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TCMRJ SECRETARIA DE CONTROLE EXTERNO
4ª IGE
RELATÓRIO DE
INSPEÇÃO ORDINÁRIA
SECRETARIA MUNICIPAL DE ESPORTES E
LAZER
Abril/04
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
TITULAR DO ORGÃO:
RUY CÉSAR MIRANDA REIS
ÉPOCA DA INSPEÇÃO :
05/04/2004 A 07/05/2004
PERÍODO ABRANGIDO:
ABRIL/03 A MAR/04
EQUIPE INSPECIONANTE:
MARCELO DA SILVA RIBEIRO
ASSESSOR
MATRÍCULA Nº 40/901.243
ÂNGELO ROBERTO PINGITORE
AUXILIAR DE CONTROLE EXTERNO
MATRÍCULA Nº 40/900.293
CHRISTIANO LACERDA GHUERREN
TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO
MATRÍCULA Nº 40/901.384
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. DADOS FINANCEIROS DOS CONVÊNIOS
4. VISITA ÀS UNIDADES ATIVAS OBJETO DA INSPEÇÃO
4.1 CENTRO ESPORTIVO MIÉCIMO DA SILVA
4.2 VILA OLÍMPICA CLARA NUNES E NÚCLEO JÚLIO SIMÕES
4.3 VILA OLÍMPICA MESTRE ANDRÉ
5. ANÁLISE DAS COOPERATIVAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS
5.1 ASPECTOS PRELIMINARES
5.2 CONCEITO DE COOPERATIVA DE TRABALHO
5.3 ACORDO ENTRE O MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO E A
ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO.
5.4 POSIÇÃO DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO
5.5 DISPOSITIVOS LEGAIS
5.6 REGIME PREVIDENCIÁRIO DAS COOPERATIVAS E DOS COOPERADOS
5.7 ANÁLISE DA COOPERATIVA LABOR RIO
5.8 ANÁLISE DA COOP. MÚLTIPLA DE PREST. DE SERVIÇOS (COOMPS)
5.9 COMENTÁRIOS FINAIS
6. COOPERADOS QUE ATUAM NA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA SMEL
7. FEDERAÇÕES QUE NÃO FIRMARAM CONVÊNIO, MAS QUE ATUAM NAS VILAS.
8. VERIFICAÇÃO DO ALMOXARIFADO CENTRAL
8.1 ANÁLISE DAS REQUISIÇÕES DE MATERIAL
9. ANÁLISE DOS PROCESSOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS
10. CONCLUSÃO
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
1. INTRODUÇÃO.
§ FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
A Inspeção Ordinária de que trata o presente relatório tem sua legitimidade
conferida pela Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, art. 88, inciso IV, pela
Deliberação nº 034/1983 (Regimento Interno do Tribunal de Contas do Município do
Rio de Janeiro), art. 37, inciso III, bem como pelo Plenário desta Corte em Sessão
Ordinária, de 28 de Janeiro de 2004, a qual aprovou o calendário de Inspeções
Ordinárias para o Exercício de 2004.
“Art. 88. O controle externo, a cargo da Câmara Municipal, será exercido com o
auxílio do Tribunal de Contas do Município, ao qual compete:
IV – realizar, por iniciativa própria, da Câmara Municipal, de comissão técnica ou
de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo e
Executivo e demais entidades referidas no inciso II; ”
“Art. 37. Para o exercício da auditoria financeira e orçamentária dos órgãos da
Administração direta e autarquias, o Tribunal de Contas:
III - promoverá a realização de inspeções.”
2. OBJETIVOS.
Os objetivos da Inspeção foram definidos no Memorando nº 01/2004, de 02/04/04,
a saber:
§ Verificar a execução operacional dos Convênios celebrados com a Federação de
Basquetebol/RJ e Federação Aquática/RJ;
§ Verificar os almoxarifados das Vilas Olímpicas e o modelo adotado pelo órgão para
a aquisição de materiais utilizados nas Vilas;
§ Avaliar a prestação de serviços envolvendo aspectos operacionais e de custos da
Fed. de Basquete nas unidades do Município e na Vila Olímpica da Mangueira.
A Inspeção em tela foi realizada através de um programa consubstanciado em
papéis de trabalho e toda a documentação encontra-se arquivada nesta IGE, para
eventuais consultas.
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
3. DADOS FINANCEIROS DOS CONVÊNIOS
Considerando que um dos objetivos da Inspeção foi verificar os Convênios
celebrados com as Federações Aquática e de Basquete nas unidades ativas do
Município, é oportuno abordar os aspectos financeiros dos instrumentos extraídos do
Sistema de Acompanhamento da Gestão Orçamentária e Financeira (SAGOF) em
03/05/04, conforme a seguir.
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DOS CONVÊNIOS SMEL X FARJ (SAGOF – ABRIL/04)
Processo Conv. VILA Valor (R$) vigência Total
empenhado
Total
liquidado Total pago
15/4560/02 02/03 CEMS 2.229.531,84 01/01/03 – 31/01/05 1.300.560,24 1.207.663,08 1.207.663,08
15/2658/02 13/03 Clara
Nunes 516.104,19 01/04/03 – 31/12/04 368.645,85 344.069,46 344.069,46
15/2657/02 22/03 Carlos
Castilho 516.104,19 01/04/03 – 31/12/04 368.645,85 344.069,46 344.069,46
15/1636/02 42/02 Mestre
André 619.382,16 30/08/02 – 30/08/04 490.344,21 464.536,62 464.536,62
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DOS CONVÊNIOS SMEL X FBERJ (SAGOF – ABRIL/04)
Processo Conv. VILA Valor (R$) vigência Total
empenhado
Total
liquidado Total pago
15/4784/02 03/03 CEMS 1.103.312,88 01/02/03 – 31/01/05 643.599,18 597.627,81 597.627,81
15/2653/02 11/03 Clara
Nunes 282.270,66 01/04/03 – 31/12/04 201.621,90 188.180,44 188.180,44
15/2654/02 18/03 Carlos
Castilho 282.270,66 01/04/03 – 31/12/04 201.621,90 188.180,44 188.180,44
15/1661/02 44/02 Mestre
André 282.761,28 30/08/02 – 30/08/04 223.852,68 212.070,96 212.070,96
Confrontando os valores proporcionais, considerando o período compreendido
entre a data inicial dos Convênios e 31/04/04, e os valores efetivamente pagos até esta
última data, verifica-se que há um atraso de dois meses no repasse para pagamento
dos cooperados. A título exemplificativo, no caso do processo 15/4784/02, o valor
proporcional previsto é de R$ 689.569,99 (1.103.312,88 ÷ 24 x 15). No entanto, o valor
efetivamente pago foi de R$ 597.627,81. Ou seja, uma diferença total de R$ 91.942,18,
que equivale a dois meses de trabalho sem o respectivo pagamento, tendo em vista
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
que o valor proporcional mensal é de R$ 45.971,37.
Durante as visitas ao Centro Esportivo Miécimo da Silva, a Equipe desta Corte
constatou o atraso de pagamento. Durante as entrevistas realizadas na Coordenação
de Informática, onde são exercidas exclusivamente atividades administrativas, alguns
cooperados não estavam presentes, em função de rodízio que a Coordenação Técnica
do Miécimo viu-se obrigada a implementar, pois os cooperados alegavam falta de
recursos financeiros para se deslocarem ao CEMS.
No caso dos cooperados prestadores de serviços à Confederação de Triathlon,
que continuam atuando mesmo com a rescisão do Convênio, o atraso no pagamento
era próximo de quatro meses.
4. VISITA ÀS UNIDADES ATIVAS OBJETO DA INSPEÇÃO
4.1 - CENTRO ESPORTIVO MIÉCIMO DA SILVA.
Visitamos o Centro Esportivo Miécimo da Silva com o objetivo de acompanhar a
execução dos convênios assinados com as Federações Aquática e de Basquete.
Também prestam serviços as Federações de Vôlei, Judô, Futebol Society, Esportes de
Praia e Associação Regional de Deficientes Físicos (ARDEM), sem, no entanto, haver
um instrumento formal (Convênio), regulando a relação jurídica existente entre o órgão
e essas Federações. Este assunto será tratado em item específico deste Relatório.
4.1.1. CONVÊNIO SMEL X FEDERAÇÃO AQUÁTICA.
De acordo com o plano de trabalho previsto para o convênio nº 02/03, são 101 os
profissionais integrantes do mesmo, com carga horária de 16 horas semanais,
distribuídos da seguinte forma:
Plano de Trabalho Coordenador Geral 1 Coordenador 4 Subcoordenador 4 Instrutor 46 Assistente Técnico 10 Supervisor 10 Auxiliar Técnico 10 Estagiário 16 Total 101
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
Preliminarmente, é oportuno mencionar que as Federações Esportivas, com o
objetivo de operacionalizar os Convênios, celebraram contratos de prestação de
serviços com as Cooperativas Labor Rio e COOMPS, encarregadas de disponibilizar os
profissionais cooperados requeridos no plano de trabalho, a fim de que estes atuem
nas Vilas Olímpicas da Prefeitura. A Secretaria repassa os recursos para as
Federações conforme previsão em Convênio, que, por sua vez, efetuam o pagamento
às cooperativas em virtude da prestação de serviços, comprovada pela emissão de
Nota Fiscal inserida nos processos de liquidação.
A fim de verificar a presença dos cooperados, solicitamos ao órgão a relação
nominal dos profissionais, contendo a grade de horário e os dias em que trabalham.
O Coordenador Técnico do CEMS forneceu uma listagem com 66 pessoas.
Questionado quanto à diferença de 35 cooperados, o coordenador mencionou que
havia profissionais vinculados ao Convênio que estavam atuando na estrutura
administrativa da Secretaria (Av. Presidente Vargas), porém não sabia seus nomes.
Em relação aos 66 cooperados, a exemplo do ocorrido com os Convênios SMEL x
CBTRI (processados sob os nos 40/1552/03, 40/2837/03, 40/2838/03), muitos atuam em
modalidades que não se relacionam com a FARJ, quais sejam badminton, futsal,
ginástica olímpica, handball, dança de salão. Há que se destacar que consta da
referida relação uma parcela significativa de cooperados que, em tese, seriam
instrutores, supervisores, assistentes técnicos e auxiliares técnicos. Todavia, de fato,
exercem atividades administrativas de apoio.
Da comparação das informações da Coordenação de Apoio Técnico da SMEL
com as obtidas da Coordenação do Centro Esportivo Miécimo da Silva, verifica-se que
há divergências em relação à função de alguns cooperados. Exemplificando, a Sra.
Aline Nunes Ferreira consta no quadro a seguir como instrutora e estagiária, o que gera
reflexos financeiros, já que a remuneração é distinta, cabendo ao órgão esclarecer as
diferenças existentes no quadro comparativo. Outrossim, a FARJ disponibiliza médicos,
engenheiro químico, fisioterapeuta, sem que haja previsão no plano de trabalho do
Convênio para tais profissionais. Desta forma, parece-nos que houve desvirtuamento
do previamente pactuado, pois o plano de trabalho menciona que a Federação
Aquática gerenciaria todas as atividades referentes a sua modalidade. A cláusula
primeira do Convênio define como objeto do instrumento a implantação do projeto de
natação no Centro Esportivo Miécimo da Silva.
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
É oportuno ressaltar que durante a Inspeção os trabalhos foram desenvolvidos
segundo as relações dos cooperados vinculados à FARJ e FBERJ, fornecidas
diretamente no CEMS, com a devida ciência e orientação da SMEL, uma vez que as
unidades ativas têm um acompanhamento mais efetivo dos profissionais que atuam
nas mesmas.
No último dia da Inspeção (07/05/04), a Coordenação Técnica da SMEL forneceu-
nos novas listagens referentes às Vilas Olímpicas visitadas, alegando que estariam
mais atualizadas.
Ao confrontarmos as duas relações (uma da Vila Olímpica, que tem o
acompanhamento diário das atividades, e outra da Coordenação da SMEL), notamos
muitas distorções entre elas. Apesar das distorções, a Equipe desta Corte decidiu
trabalhar com as duas listagens, visto que não faria sentido desprezar a documentação
fornecida nas Vilas e no CEMS à época das visitas. Por outro lado, não se poderia
menosprezar a documentação fornecida pela Coordenação Técnica da SMEL, ainda
que com relativo atraso, no último dia da Inspeção. Sendo assim, entendemos que as
diferenças devem ser esclarecidas pelo órgão. O quadro a seguir denota as atividades
vinculadas à FARJ, além de confrontar a relação fornecida pela Coordenação do
CEMS e Coordenação Técnica da SMEL.
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Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
Da listagem fornecida pela Coordenação Técnica da SMEL (80 cooperados),
apenas 29 exercem funções pertinentes a FARJ (17 instrutores de natação, 4
instrutores de hidroginástica e 8 guardiões de piscina). Outrossim, são 23 os
cooperados que exercem funções administrativas, alguns deles prestando serviço nas
dependências da SMEL.
As fotos a seguir denotam as atividades integrantes do Convênio.
Ginástica Rítmica. Ginástica Localizada.
Badminton. Dança de Salão.
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
Natação. Hidroginástica.
Ginástica Artística Coord. Informática – inscrição dos
interessados em participar das atividades do CEMS.
Deptº. Médico
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
4.1.2. CONVÊNIO SMEL X FEDERAÇÃO DE BASQUETE.
De acordo com o plano de trabalho previsto para o Convênio nº 03/03, são 51 os
profissionais integrantes do mesmo, com carga horária de 16 horas semanais,
distribuídos da seguinte forma:
Plano de Trabalho
Coordenador Geral 1Coordenador 2Subcoordenador 2Instrutor 18Assistente Técnico 6Supervisor 6Auxiliar Técnico 6Estagiário 10
Total 51
A fim de verificar a presença dos cooperados, solicitamos ao órgão a relação
nominal dos profissionais, contendo a grade de horário e os dias em que trabalham.
O Coordenador Técnico do CEMS forneceu uma listagem com 33 pessoas.
Questionado quanto à diferença de 18 cooperados, o coordenador mencionou que
havia profissionais vinculados ao Convênio que estavam atuando na estrutura
administrativa da Secretaria (Av. Presidente Vargas), porém não sabia seus nomes.
Em relação aos 33 cooperados, a exemplo do ocorrido com o Convênio SMEL x
FARJ, muitos atuam em modalidades que não se relacionam com a Federação de
Basquete, quais sejam vôlei, handebol, badminton, futebol e jiu-jitsu. Há que se
destacar que consta da referida relação uma parcela significativa de cooperados que,
em tese, seriam instrutores, supervisores, assistentes técnicos e auxiliares técnicos.
Todavia, de fato, exercem atividades administrativas de apoio. Desta forma, parece-nos
que houve desvirtuamento do previamente pactuado, pois o plano de trabalho
menciona que a Federação de Basquete gerenciaria todas as atividades referentes a
sua modalidade. A cláusula primeira do Convênio define como objeto do instrumento a
implantação do projeto de basquete no Centro Esportivo Miécimo da Silva.
Conforme ocorrido em relação à FARJ, a Coordenação de Apoio Técnico da
SMEL forneceu-nos nova relação dos cooperados vinculados à Federação de
Basquete, com 42 cooperados, alegando que estariam mais atualizadas. Sendo assim,
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
utilizamos as duas listagens, uma fornecida pela coordenação do CEMS (que tem o
acompanhamento diário das atividades) à época das visitas, com 33 cooperados, e
outra da Coordenação de Apoio Técnico da SMEL (disponibilizada no último dia da
Inspeção em 07/05/04), pelos motivos já anteriormente expostos.
O quadro a seguir denota as atividades vinculadas à FARJ, além de confrontar a
relação fornecida pela Coordenação do CEMS e Coordenação Técnica da SMEL.
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Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
Dos quarenta e dois profissionais constantes da relação fornecida pela
Coord.Técnica da SMEL, apenas oito ministram aula de basquete; quinze cooperados
exercem funções administrativas, sendo que alguns destes trabalham nas
dependências da SMEL. Por fim, daquele total, oito não possuem modalidades
definidas. As fotos a seguir denotam as atividades integrantes do Convênio.
Futsal Handebol.
Badminton basquete
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
Vôlei
Em função das distorções apresentadas nos Convênios celebrados com a FARJ e
a FBERJ, decidimos verificar as modalidades esportivas em que as outras seis
Federações atuam no CEMS, sendo que quatro destas não celebraram o Instrumento
de Convênio (este assunto será tratado em item específico do Relatório). Com base
nos documentos fornecidos pela Coordenação de Apoio Técnico da SMEL, foi possível
elaborar o quadro a seguir. Através deste, verifica-se que as Federações atuam em
qualquer modalidade, fazendo com que os Convênios percam o sentido. A título
ilustrativo, cabe mencionar o que ocorre com a atividade de dança: do total de oito
profissionais envolvidos, um pertence à ARDEM; dois vinculam-se à FARJ; dois
relacionam-se à FEPERJ; e três pertencem à Federação de Vôlei. Em relação às
atividades administrativas, todas as Federações fornecem quantidades significativas de
cooperados. Do total de 325 profissionais que atuam no CEMS (segundo os
documentos fornecidos pela SMEL), 115 cooperados exercem atividades
administrativas, representando 35% em termos percentuais.
Em relação à FARJ, do total de 80 cooperados, apenas 29 estão atuando em
modalidades que se relacionam com esta Federação, o que equivale a 36%.
Quanto à Federação de Basquete, a situação também se repete. Do total de 42
cooperados, apenas 8 atuam na modalidade basquete, o que representa 19%.
É oportuno ressaltar, que o total de profissionais previsto no Convênio com a FARJ
é de 101. No caso da Federação de Basquete, o quantitativo é de 53 profissionais.
Cabe, portanto, ao órgão justificar a diferença.
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
FEDERAÇÃO
MODALIDADE ARDEM CBTri FARJ FEPERJ FBERJ Judô Society Volei Total Global 3ª idade 4 2 2 2 10 adm 12 13 23 21 15 8 11 12 115 atletismo 15 15 Badminton 1 2 1 1 5
basquete 8 8
capoeira 3 2 5 Dança 1 2 2 3 8 Dança de Salão 1 1 2 estatística 1 1 folclore 1 1 futebol 1 1 10 1 13 futsal 1 6 7 G.R.D. 2 1 3 ga 2 2 ga/ grd 1 1 Geral 1 1 ginastica localizada 1 1 2
ginastica olímpica 5 1 6 handebol 1 2 1 1 5 Hidroginástica 4 4
Natação 1 17 1 1 20 Guardião 8 1 9 jiu jitsu 6 1 7 judô 1 5 2 8 karatê 2 2 4 lutas 1 1 P.P.D. 8 2 10 quadra 3 3 recreação 1 1 sócio educ. 1 1 volei 1 4 1 6 xadrez 1 1 (em branco) 2 3 12 4 8 5 3 3 40 Total Global 30 40 80 57 42 20 30 26 325
As informações do quadro anterior podem ser visualizadas de outra forma. O
gráfico a seguir enfatiza as Federações e as modalidades ligadas a elas. Tomamos o
cuidado de agrupar modalidades afins ou com relativa proximidade para facilitar a
visualização. A título ilustrativo, natação/hidroginástica/guardião de piscinas formaram
um único conjunto, assim como capoeira/jiu-jitsu/karatê/judô fazem parte de um mesmo
grupo. O mesmo ocorre com futebol e futebol de salão (futsal).
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
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ARDEM
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FARJ
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FBERJ
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Society
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adm (em branco) 3ª idade
atletismo Badminton basquete
Dança futebol e futsal ginasticas
handebol lutas-capoeira-jiu jitsu-judô-karate Natação-Hidro-Guardião
P.P.D. quadra outros
volei
Observando o gráfico acima, podemos perceber o percentual de profissionais de
cada federação que está exercendo função administrativa (amarelo claro).
Os retângulos azuis (em tom mais vivo) indicam o percentual de profissionais
que não tem sua modalidade de atuação determinada, situação coincidente com a
anterior onde se conclui que o profissional não está ministrando aula, seja na
modalidade pertinente, seja em outra qualquer.
A FARJ e FBERJ têm, respectivamente, 44% e 55% de seus profissionais
utilizados em função fora da atividade docente. Destaca-se o caso da Federação de
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
Judô que chega a ter mais de 60% de seus profissionais utilizados em função fora da
atividade docente.
Enquanto isso, apenas 36,3% e 19% dos profissionais vinculados à FARJ e à
FBERJ, respectivamente, estão atuando em modalidades pertinentes. A situação
menos grave é a da Federação Society que tem 53,3% de seus profissionais dando
aula na sua modalidade pertinente.
Quanto mais colorido o gráfico de uma federação, maior a dispersão de seus
profissionais por modalidades diferentes. No gráfico acima, a FARJ está com seus
profissionais distribuídos por oito modalidades, além da sua própria e as funções
administrativas e em branco. A FBERJ está distribuída por sete modalidades.
Considerando que a Comissão Inspecionante ampliou o escopo dos trabalhos no
CEMS, confrontamos as relações dos cooperados de todas as Federações, que
estariam trabalhando no Miécimo da Silva, fornecidas pelo Coordenador Técnico em
04/05/04 com a relação entregue pela Coordenação de Apoio Técnico da SMEL em
07/05/04. Do resultado desta comparação, verificamos uma diferença de 49
cooperados sem nenhuma justificativa. Cabe destacar que já foram considerados os
profissionais que estão trabalhando nas dependências da Secretaria, os quais
naturalmente não podem aparecer na relação do CEMS. Sendo assim, cabe ao órgão
esclarecer aquela discrepância de 49 cooperados. Às folhas 01/18 em anexo, consta o
quadro que confronta as duas relações, bem como a listagem dos profissionais que
merece ser justificada.
4.2 VILA OLÍMPICA CLARA NUNES
Visitamos a Vila Olímpica de Acari em 13/04/04 a fim de acompanhar os trabalhos
desenvolvidos através dos Convênios assinados com as Federações Aquática e de
Basquete. Fomos então recebidos pelos Srs. Clóvis de Almeida Gil (responsável pela
Coordenação Administrativa) e Adilson Pereira (Coordenador Técnico da Vila).
Conforme já mencionado anteriormente, para operacionalizar as atividades
desenvolvidas pelos profissionais cooperados, as duas Federações celebraram
contratos de prestação de serviço com a Cooperativa Múltipla de Prestação de
Serviços Ltda (COOMPS).
Além da Vila em tela, os Núcleos Esportivos Parque Royal (Ilha do Governador) e
Júlio Simões (Santa Cruz) também integram os Convênios nos 13/03 e 11/03,
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
celebrados com as Federações Aquática e de Basquete, respectivamente, razão pela
qual discriminamos os cooperados pelas unidades a que pertencem. Tendo em vista
que a maioria dos cooperados atua na Vila Clara Nunes, consumindo em conseqüência
a maior parte dos recursos financeiros dos Convênios, nossos trabalhos dirigiram-se
predominantemente a essa Vila.
Tendo em vista que obtivemos duas listagens distintas em momentos diferentes,
uma da Coordenação de Apoio Técnico da SMEL, outra da Coordenação da Vila
Olímpica Clara Nunes, a exemplo do que ocorreu no CEMS, a Equipe desta Corte
confrontou as duas listagens, sendo detectadas várias distorções entre as mesmas. O
quadro a seguir evidencia o exposto.
Com o objetivo de verificar a presença dos cooperados nos respectivos dias e
horários, a atuação dos mesmos, bem como confrontar o quantitativo previsto nos
Convênios com os profissionais que efetivamente atuam na unidade, solicitamos a
relação nominal dos profissionais segundo o Convênio, bem como relação de pessoal e
respectiva grade de horário dos cooperados que atuam na Vila.
Em relação à Federação Aquática, do quantitativo de 27 profissionais previstos no
Convênio nº 13/03, apenas três ministram aulas de natação. No plano de trabalho
elaborado pela própria Federação, cita-se o seguinte:
“A Federação Aquática do Estado do Rio de Janeiro gerenciará todas as
atividades referentes a sua modalidade. Os recursos humanos utilizados
compreenderão coordenadores, subcoordenadores, supervisores, instrutores,
estagiários, assistentes e auxiliares técnicos”. No entanto, quando da visita à Vila
Olímpica e através da documentação obtida junto ao órgão, verificamos que a maioria
dos cooperados atua em atividades administrativas, que nada têm a ver com o que foi
descrito no plano de trabalho, deixando dúvidas quanto à efetiva função da FARJ no
Convênio. A título exemplificativo, o cargo constante no plano de trabalho para a
cooperada Andréia da Rocha Lima é de instrutor (professor de educação física), no
entanto sua função é de Secretária, sendo que seu local de atuação é na própria
Secretaria de Esportes e Lazer. Casos análogos ocorrem com os cooperados
Janaina Barros De Souza (que aparece como instrutora, mas que atua como
recepcionista) e Teresa Maria Linhares De Almeida (que consta como instrutora, no
entanto sua função efetiva é de médica).
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
Cabe ressaltar que o total previsto em Convênio é de 27 profissionais, todavia na
relação fornecida pelo órgão consta o quantitativo de 24.
Quanto à Federação de Basquete, a situação não é diferente do que já foi
mencionado para a FARJ. Dos quinze cooperados compreendidos na relação fornecida
pela SMEL, apenas dois atuam na modalidade basquete, e quatro do total dos
cooperados estão trabalhando em atividades administrativas na estrutura administrativa
da Secretaria (Av. Presidente Vargas). Os quadros e as fotos a seguir evidenciam o
exposto.
Em relação ao plano de trabalho previsto no Convênio nº 11/03, também se
menciona que a Federação gerenciará todas as atividades referentes a sua
modalidade, utilizando os mesmos recursos humanos mencionados em relação à
Federação Aquática.
Quanto à atuação das duas Federações, consoante informado pelos
coordenadores da Vila em análise, elas não fazem visitas à Vila, de forma a
acompanhar os trabalhos desenvolvidos sob sua coordenação. A atuação das
Federações se limita às reuniões na sede da Secretaria (Av. Presidente Vargas) com
os coordenadores das vilas (que também são cooperados). Por meio delas, as
Federações tomam ciência dos aspectos operacionais ocorridos nas unidades ativas e
discutem planos e eventos a serem implementados nas Vilas.
Plano de Trabalho – Convênio nº
13/03 SMEL x FARJ – Vila Clara
Nunes.
Plano de Trabalho – Convênio nº
11/03 SMEL x Federação de
Basquete – Vila Clara Nunes.
Função Quant. Função Quant.
Coordenador Geral 1 Coordenador Geral 1
Coordenador 1 Coordenador 0
Subcoordenador 1 Subcoordenador 0
Instrutor 10 Instrutor 7
Assistente Técnico 2 Assistente Técnico 2
Supervisor 2 Supervisor 2
Auxiliar Técnico 2 Auxiliar Técnico 0
Estagiário 8 Estagiário 2 Total 27 Total 14
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Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
4.3 VILA OLÍMPICA MESTRE ANDRÉ.
Visitamos a Vila Olímpica Mestre André a fim de acompanhar a execução dos
Convênios assinados com as Federações Aquática e de Basquete. Também prestam
serviço na unidade através de Convênio as Federações de Vôlei, Judô, Society,
FEPERJ (esportes de praia) e ARDEM (deficientes físicos). No entanto, neste trabalho,
o escopo ficou restrito à FARJ e à FBERJ.
4.3.1 CONVÊNIO SMEL X FEDERAÇÃO AQUÁTICA.
De acordo com o plano de trabalho previsto para o convênio nº 42/02, são 35 os
profissionais integrantes do mesmo, com carga horária de 12 horas semanais,
distribuídos da seguinte forma:
Plano de Trabalho Coordenador Geral 1Coordenador 1Subcoordenador 1Instrutor 12Assistente Técnico 2Supervisor 4Auxiliar Técnico 2Estagiário 12Total 35
A fim de verificar a presença dos cooperados, solicitamos ao órgão a relação
nominal dos 35 profissionais, contendo a grade de horário e os dias em que trabalham.
O Coordenador Técnico da Vila forneceu uma listagem com 28 cooperados,
sendo que alguns destes exercem atividades administrativas de secretária, gerente
administrativo, chefe de almoxarifado, recepcionista, entre outras. A Cooperativa
também disponibiliza, à Federação Aquática, médico e fisioterapeuta. No entanto, não
há previsão no plano de trabalho do Convênio o fornecimento destes profissionais, bem
como daqueles que atuam em atividades administrativas de apoio.
Quando às modalidades esportivas, a Federação Aquática atua na hidroginástica
e na natação, estando, portanto, mais aderente ao objeto do Convênio.
Durante a Inspeção, os trabalhos foram desenvolvidos segundo as relações dos
cooperados vinculados à FARJ e FBERJ, fornecidas diretamente na Vila Mestre André,
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
com a devida ciência e orientação da SMEL. No último dia da Inspeção (07/05/04), a
Coordenação Técnica da SMEL forneceu-nos novas listagens referentes às Vila
Olímpica em tela, alegando que estariam mais atualizadas.
Ao confrontarmos as duas relações (uma da Vila Olímpica, e outra da
Coordenação da SMEL), notamos algumas distorções entre elas, as quais devem ser
esclarecidas pelo órgão.
O quadro e as fotos a seguir denotam as atividades integrantes do Convênio,
além de confrontar a relação fornecida pela Coordenação do CEMS e Coordenação
Técnica da SMEL.
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Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
4.3.2 CONVÊNIO SMEL X FEDERAÇÃO DE BASQUETE.
De acordo com o plano de trabalho previsto para o Convênio nº 44/02, são 13 os
profissionais integrantes do mesmo, com carga horária de 12 horas semanais,
distribuídos da seguinte forma:
Plano de Trabalho Coordenador Geral 1Coordenador 1Subcoordenador 1Instrutor 4Assistente Técnico 0Supervisor 2Auxiliar Técnico 0Estagiário 4
Total 13
A fim de verificar a presença dos cooperados, solicitamos ao órgão a relação
nominal dos 13 profissionais, contendo a grade de horário e os dias em que trabalham.
O Coordenador Técnico da Vila forneceu uma listagem com 8 cooperados, sendo
que alguns destes exercem atividades administrativas de secretária. A Cooperativa
também disponibiliza, à Federação Aquática, médico e enfermeiro. No entanto, não há
previsão no plano de trabalho do Convênio o fornecimento destes profissionais, bem
como daqueles que atuam em atividades administrativas de apoio.
Quando às modalidades esportivas, a Federação de Basquete atua na
hidroginástica e na natação, estando, portanto, mais aderente ao objeto do Convênio.
Como já mencionado, os trabalhos foram desenvolvidos segundo a relação dos
cooperados vinculados à Federação de Basquete, fornecidas diretamente na Vila
Mestre André, com a devida ciência e orientação da SMEL. No último dia da
prorrogação da Inspeção (07/05/04) a Coordenação Técnica da SMEL forneceu-nos
uma nova listagem, alegando que estariam mais atualizadas.
Ao confrontarmos as duas listagens (uma da Vila Olímpica, e outra da
Coordenação da SMEL), notamos algumas distorções entre elas, as quais devem ser
justificadas pelo órgão.
O quadro e as fotos a seguir denotam as atividades integrantes do Convênio,
além de confrontar a relação fornecida pela Coordenação do CEMS e Coordenação
Técnica da SMEL.
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
Quanto aos cooperados, da mesma maneira que ocorre no CEMS, os mesmos
migraram, por volta de julho/03, da Cooperativa Aliança para a Labor Rio, sendo que
muitos deles ainda mantêm o vínculo com a Aliança.
Aula de Basquete.
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Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
5. ANÁLISE DAS COOPERATIVAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS NAS
UNIDADES ATIVAS DA SMEL.
5.1 ASPECTOS PRELIMINARES.
Durante a Inspeção Especial realizada na jurisdicionada, em Julho/03, envolvendo
os Convênios celebrados com a Confederação Brasileira de Triathlon, foi informado
pelos vários cooperativados entrevistados que um representante da Aliança
Cooperativa, da qual eles participavam, foi ao Centro Esportivo Miécimo da Silva
avisá-los de que seriam transferidos para a Cooperativa Labor Rio, já que a
Aliança deixaria de prestar serviços à CBTRI (grifos nossos).
Recentemente, a Cooperativa Labor-Rio foi citada em possíveis irregularidades
nos Convênios de que participam indiretamente, ensejando a instauração de inquérito
policial e de uma Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Municipal do Rio de
Janeiro, além de várias reportagens nos jornais e na revista Isto É.
Frise-se que as cooperativas não têm, em tese, uma relação jurídica direta com o
Município. Como já sabido, a SMEL celebrou Convênios com as Federações Aquática
(FARJ) e de Basquete do Estado do Rio de Janeiro (FBERJ), as quais ajustaram
contratos de prestação de serviços com a Cooperativa Labor Rio e com a Cooperativa
Múltipla de Prestação de Serviços Ltda (COOMPS), conforme o caso, com a ciência e
autorização da Secretaria. Tais cooperativas arregimentam profissionais para atuarem
nas unidades da Prefeitura.
É notório que a prestação de serviços por cooperativas é polêmica, sendo muitas
delas consideradas fraudulentas, simples intermediadoras de mão-de-obra, não
atendendo, por conseguinte, à Lei 5.764/71. Sendo assim, os trabalhadores que delas
participam seriam, na realidade, meros empregados e não cooperados, o que poderia
gerar para o Município uma responsabilidade subsidiária em decorrência de demandas
judiciais pleiteando direitos trabalhistas previstos na C.L.T. Considerando o exposto e
as informações obtidas durante a Inspeção Especial, decidimos nos debruçar sobre o
assunto, com o intuito de verificar se a entidades Labor Rio e COOMPS são
cooperativas em sua essência. Para tal, durante o planejamento da presente Inspeção,
a presente Comissão coletou vasto material sobre cooperativas de trabalho, dando
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
ênfase às decisões judiciais, aos acórdãos do Tribunal de Contas da União, aos
Pareceres da Procuradoria Geral do Município do Rio de Janeiro e à posição do
Ministério do Trabalho.
5.2 CONCEITO DE COOPERATIVA DE TRABALHO.
Apesar de já revogado, o Decreto nº 22.239/32 estabeleceu um conceito às
cooperativas de trabalho, o qual foi incorporado pela Lei 5.764/71, a saber:
Cooperativas de trabalho são “aquelas que, constituídas entre operários de uma
determinada profissão ou ofício, ou de ofícios vários de uma mesma classe, têm como
finalidade primordial melhorar o salário e as condições de trabalho pessoal de seus
associados e, dispensando a intervenção de um patrão ou empresário, se propõem a
contratar obras, tarefas, trabalhos ou serviços públicos e particulares, coletivamente
por todos ou por grupos de alguns”.
5.3 ACORDO FIRMADO ENTRE O MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO E A
ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO.
Em Junho de 2003, o Juiz da 20ª Vara do Trabalho de Brasília/DF homologou um
acordo entre o Ministério Público do Trabalho e a Advocacia Geral da União, por meio
do qual a União se comprometeu a não mais contratar cooperativas de mão-de-obra
para trabalho subordinado, seja na atividade fim ou atividade meio.
Assinaram o acordo, como testemunhas, os presidentes da Associação Nacional
de Procuradores do Trabalho (ANPT), da Associação Nacional dos Magistrados da
Justiça do Trabalho (Anamatra) e da Associação dos Juízes Federais do Brasil
(AJUFE).
A conciliação foi celebrada nos autos de ação civil pública movida pelo Ministério
Público do Trabalho contra a União por contratação de empregados por meio de
cooperativas fraudulentas.
Conforme consta do Acordo firmado entre os dois órgãos, alguns serviços não
podem ser contratados via cooperativa de mão-de-obra, pelo fato de já estar implícito a
relação de subordinação, em função da natureza das atividades, a saber: limpeza;
conservação; segurança, vigilância e de portaria; recepção; copeiragem; reprografia;
telefonia; manutenção de prédios, de equipamentos, de veículos e de instalações;
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
secretariado e secretariado executivo; auxiliar de escritório; auxiliar administrativo;
office boy (contínuo); digitação; assessoria de imprensa e de relações públicas;
motorista, no caso de os veículos serem fornecidos pelo próprio órgão licitante;
ascensorista; enfermagem, e agentes comunitários de saúde.
5.4 POSIÇÃO DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO.
A Procuradoria Geral do Município, ao analisar o processo nº 11/000.192/1999,
manifestou-se pelo cancelamento do contrato celebrado com a Cooperativa Rio 2000 (
Cooperativa de Serviços de Mão de Obra Especializada), vencedora do certame
licitatório para prestação de serviços de recepção à própria P.G.M1.
Entendeu o órgão que a natureza dos serviços contratados não se compatibilizava
com a forma de prestação em condições de autonomia, o que descaracterizava a
cooperação. Ao agenciar ditos serviços, a Cooperativa atuava como empresa de
intermediação de mão-de-obra subordinada, e não como cooperativa de trabalho
autônomo, sendo que tal circunstância induzia afronta ao Direito do Trabalho.
Fundamentando sua opinião, a Procuradoria abordou preliminarmente (portanto
antes de analisar o caso in concreto) temas como a responsabilidade subsidiária do
Poder Público em razão da existência de subordinação ou de quaisquer outros indícios
de que há relação de emprego entre a cooperativa e seus pretensos associados; a
necessidade da existência de “affectio societatis”; a diferenciação tênue entre
terceirização de mão-de-obra (empregado) e de serviço, valendo-se da Doutrina, de
decisões judiciais da justiça trabalhista e de decisões da própria PGM. Manifestou-se
desta forma a Procuradoria Geral do Município, processo nº 11/000.192/1999, in verbis.
5.4.1
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“Esta Procuradoria Geral já se pronunciou, a respeito das questões de Direito do
Trabalho concernentes às cooperativas, por ocasião do Parecer PG/PTA/30/1998/FMC,
de lavra da ilustre Procuradora Fátima Martins Couto, que concluiu pela possibilidade
da delegação da execução de serviços públicos a cooperativas, com atenção
1 Promoção PG/PCG/003/1999/MMC, de 05/07/99. Ementa: Natureza do serviço prestado por cooperativa deve ser compatível com o conceito de trabalho autônomo, sob pena de fraude ao Direito do Trabalho e à Lei n.º 5764/1971
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
para o regular funcionamento dessas sociedades. A irregularidade em relação ao
regime do trabalho pode levar ao reconhecimento da responsabilidade subsidiária do
Poder Público, inobstante a previsão do parágrafo único do artigo 442 da CLT
(acrescentado pela Lei n.º 8949/1994): (grifos nossos).
“Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não
existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e
os tomadores de serviço daquela”.
Tal se deve porque o cooperativismo pressupõe o trabalho autônomo, requisito
para a livre associação. Na hipótese de o objeto da cooperativa corresponder a
trabalho subordinado, que implica em vínculo empregatício, a forma de cooperativa
seria fraudulenta, tendo sido assumida apenas para o fim de fugir aos encargos sociais
devidos. Nesse caso, estar-se-ia diante de uma simples empresa de prestação de
serviços, o que gera a responsabilidade subsidiária do Poder Público em relação às
obrigações trabalhistas na forma do item IV do Enunciado n.º 331 do TST:
“O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador,
implica a responsabilidade subsidiária do tomador de serviços quanto
àquelas obrigações, desde que este tenha participado da relação processual
e conste também do título executivo judicial.”
“A contratação de cooperativa, de acordo com os diplomas legais que regem o
assunto (a Lei n.º 5764/1971, os dispositivos pertinentes da Lei n.º 8987/1995 e o
parágrafo único do artigo 442 da Consolidação das Leis do Trabalho), em princípio, não
gera responsabilidade trabalhista para o Município, pois não há vínculo empregatício
entre ela e os associados, tampouco entre estes e o tomador de trabalho.
Cautela, todavia, deve ser tomada em relação à regularidade da natureza jurídica
da cooperativa. Como a existência de subordinação, ou de quaisquer outros indícios de
que há relação de emprego entre a cooperativa e seus pretensos “associados” pode
acarretar, de acordo com certas decisões da Justiça Trabalhista, a responsabilidade do
Poder Público, faz-se necessário um atento exame dos estatutos das entidades com
que se contratará e da efetiva rotina de trabalho dos associados.”
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
5.4.2 QQuuaannttoo àà nneecceessssiiddaaddee ddaa eexxiissttêênncciiaa ddee ��aaffffeeccttiioo ssoocciieettaattiiss��
“Corresponde fraude à lei trabalhista a prática de forçar trabalhadores a se
filiarem a uma cooperativa vencedora de licitação para que continuem a prestar
serviços para a mesma entidade pública:” (grifos nossos).
“Na hipótese em que o prestador de serviços, para manter-se em seu antigo
posto, é compelido a associar-se à cooperativa vitoriosa no processo
licitatório, há evidente burla, restando patente a desigualdade entre os
associados; a inexistência da affectio societatis, que é a vontade de
associação como genuíno cooperado e, ainda, a constatação inequívoca de
que os novos associados prestam serviços à empresa tomadora, motivo pelo
qual aderiram à cooperativa.”
5.4.3 QQuuaannttoo àà ddiiffeerreenncciiaaççããoo eennttrree tteerrcceeiirriizzaaççããoo ddee mmããoo--ddee--oobbrraa
((eemmpprreeggaaddoo)) ee ddee sseerrvviiççoo..
Insignes juristas entendem que as cooperativas de trabalho – aquelas que têm,
sem especialização ou atividade própria, como objeto a arregimentação de serviços
para os seus associados – não são lícitas, porque terceirizam empregados e não
serviços, configurando fraude à lei trabalhista:
“O objetivo das cooperativas de trabalho, assim chamadas aquelas que não
se dedicam a uma atividade definida, limitando-se a fornecer mão-de-obra
para terceiros, de acordo com eventuais solicitações destes, é ilícito em
nossa ordem jurídica, que não permite a intermediação de mão-de-obra.”
(VIANA, Maria Julieta Mendonça. Cooperativas de Trabalho: Terceirização
de empregados ou terceirização de serviços? Revista LTr, São Paulo, 61
(11), p. 1478, nov. 1997.). (grifos nossos).
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
5.5 DISPOSITIVOS LEGAIS
A Constituição Federal de 1988 dispõe no art. 174, §2º que a “Lei apoiará e
estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo”.
A Lei 5.764/71, principal diploma legal sobre as cooperativas e recepcionada pela
Carta Magna, define em seu art.4º que as cooperativas são sociedades de pessoas,
com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas à falência,
constituídas para prestar serviços aos associados, distinguindo-se das demais
sociedades. Dentre as características previstas nos incisos deste artigo, estão adesão
voluntária, quorum para o funcionamento e deliberação da Assembléia Geral baseado
no número de associados e não no capital, retorno das sobras líquidas do exercício,
proporcionalmente às operações realizadas pelo associado, salvo deliberação em
contrário da Assembléia Geral.
A CLT por sua vez foi aditada com um parágrafo ao art. 442, através da Lei nº
8.949/94 dispondo que “qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade
cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre
estes e os tomadores de serviços daquela”. Inserido na lei sem apontar sua motivação,
grande perplexidade causou esse parágrafo no meio jurídico trabalhista, sendo
classificado por alguns de inconstitucional, ilegal e fraudulento quanto aos seus
objetivos2. Apesar do dispositivo acrescentado ao art. 442, não se deve excluir de
imediato a possibilidade da existência de vínculo empregatício entre seus associados e
os contratantes de seus serviços, pelo simples fato de a sociedade civil estar
constituída sob a forma de cooperativa. Por outro lado, não se deve prejulgar que toda
cooperativa de trabalho é fraudulenta, pois este entendimento importaria na abolição
dessa espécie de sociedade do meio social.
5.6 REGIME PREVIDENCIÁRIO DAS COOPERATIVAS E DOS COOPERADOS.
Segundo os arts. 1º e 3º da Lei Complementar nº 84/96, o encargo previdenciário
de responsabilidade das cooperativas de trabalho, a contar de maio de 1996, é de 15%
do total das importâncias pagas, distribuídas ou creditadas a seus cooperados, a título
de remuneração ou retribuição pelos serviços prestados a pessoas jurídicas por
intermédio delas.
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
Os cooperados, por sua vez, como pessoas físicas, são considerados autônomos
perante a Previdência Social (Decreto nº 2.173/97, art. 10, IV, “c”, 4) e assim recolhem
suas contribuições sobre o salário-base, por meio de carnê.
A tomadora de serviços de cooperados pertencentes a sociedades cooperativas,
devidamente registradas nos órgãos competentes e autorizadas a funcionar, desde que
contrate com a cooperativa e que não haja os elementos que configurem vínculo
empregatício, não se responsabilizará pelos encargos sociais, decorrentes dos
serviços prestados (contribuição previdenciária, 13º salário, férias, FGTS, etc.).
5.7 ANÁLISE DA COOPERATIVA LABOR RIO.
A Federação Aquática do Estado do Rio de Janeiro assinou dois contratos de
prestação de serviços, um com a Labor Rio, outro com a COOMPS. Tratemos
especificamente da entidade em tela.
Consoante a cláusula primeira do contrato de prestação de serviços n° 056/03
(fls.20/25 em anexo), a Cooperativa Labor Rio obrigou-se a disponibilizar pessoal
especializado em administração esportiva à FARJ, definindo em sua cláusula quinta os
profissionais nele compreendidos. Tal definição não é exaustiva, já que se utilizou o
termo “ou outros a especificar”, o que pode significar terceirização de mão-de-obra
(empregado) e não de serviços, de acordo com o contido no Parecer da P.G.M.
Conforme o item 2.1.4, a Cooperativa obrigou-se a substituir o cooperado do
serviço que, porventura, venha a ser considerado inadequado, por motivos de ordem
técnica, moral ou disciplinar. Segundo os itens 2.1.5 e 2.1.6 do Contrato, os
cooperados têm direito a plano de saúde básico e seguro de vida em grupo,
respectivamente.
Fundamentada no Manual de Cooperativas elaborado pelo Ministério do Trabalho
em 1997, que traça com precisão e praticidade as características principais das
cooperativas de trabalho, a Equipe Inspecionante elaborou um questionário de
perguntas a serem feitas aos cooperados nas Vilas Olímpicas do Município (fls. 37/39
em anexo), a fim de verificar e avaliar a cooperativa em questão.
2 Opinião constante do Manual de Cooperativas, elaborado pelo Ministério do Trabalho em 1997.
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
5.7.1 VISITA AO CENTRO ESPORTIVO MIÉCIMO DA SILVA E VILA OLÍMPICA
MESTRE ANDRÉ.
Entrevistamos vários cooperados a fim de obtermos uma amostra significativa,
gerando, por conseguinte, maior confiabilidade nas informações colhidas, as quais são
semelhantes e que detalharemos a seguir, procurando fazer uma correlação com as
características e dispositivos legais das entidades ditas cooperativas.
5.7.1.1 INGRESSO NA COOPERATIVA PARA QUE PUDESSEM TRABALHAR NAS
UNIDADES DO MUNICÍPIO (INEXISTÊNCIA DE AFFECTIO SOCIETATIS).
A utilização de cooperativas no Centro Esportivo Miécimo da Silva vem de longa
data. Alguns cooperados entrevistados vinculados a FBERJ e a FARJ já atuam no
CEMS há cerca de sete anos, sendo que a primeira cooperativa de que participaram foi
a Cooperativa Nacional Multidisciplinar de Serviços, no início de 1998. Após o término
do contrato entre o Município e esta entidade, aproximadamente no ano de 2000, eles
se filiaram à Cooperativa Aliança, nela permanecendo até Julho/03, quando, então,
novamente mudaram de cooperativa, agora para a Labor Rio, que atualmente fornece
profissionais para todo o CEMS e para a maioria das Vilas Olímpicas da Prefeitura,
incluindo a Vila Mestre André, também visitada pela Comissão desta Corte. É possível
que haja muitos outros cooperados que trabalham no Miécimo por todo esse tempo,
pois eles estão inseridos em um grupo que vem sendo remanejado desde a primeira
cooperativa, em 1998.
Segundo informações dos cooperados entrevistados, não houve pagamento por
parte da Cooperativa Aliança da quota-parte quando da transferência para a Labor Rio,
e muitos continuam, em tese, vinculados à Aliança, estando, portanto, filiados a duas
cooperativas simultaneamente.
Essa mudança de cooperativas também foi detectada na Vila Olímpica Mestre
André. Em entrevista com um dos cooperados, informou-se sobre a transferência da
Cooperativa Aliança para a Cooperativa Labor Rio, também por volta de Julho/03.
Tais relatos revelam que os cooperados estão muito mais preocupados em
manter suas atividades no CEMS, sendo as cooperativas um instrumento acessório,
porém obrigatório para que eles lá permaneçam. Sendo assim, parece-nos que um dos
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
elementos basilares do cooperativismo inexiste, qual seja o “affectio societatis”3, o
elemento subjetivo da inserção do associado na sociedade cooperativa: o
elemento volitivo, a vontade de se tornar um membro da sociedade cooperativa,
de forma a contribuir para a consecução de resultados positivos e participar dos
resultados obtidos na proporção do esforço despendido (grifos nossos).
5.7.1.2 INEXISTÊNCIA DE PARTICIPAÇÃO NAS ASSEMBLÉIAS.
Segundo os cooperados, eles não foram convocados para participarem das
assembléias da cooperativa, nem mesmo tomam conhecimento das decisões.
Conforme o art. 4º, VI da Lei 5.764/71, as decisões são tomadas por Deliberação
da Assembléia Geral, havendo quórum para o funcionamento, baseado no número de
associados e não no capital. Determina o art. 40, I dessa Lei que o quórum de
instalação, em primeira convocação, nas Assembléias Gerais é de 2/3 (dois terços) do
número de associados. Porém, em terceira convocação, segundo o inciso III desse
artigo, o quórum mínimo é de 10 associados. Isso torna a decisão da Assembléia Geral
pouco representativa, possibilitando o controle da cooperativa por poucos.
Quanto aos contratos de prestação de serviços entre a cooperativa e as
Federações Esportivas, os cooperados informaram que não tinham nenhum
conhecimento do conteúdo dos mesmos.
5.7.1.3 INEXISTÊNCIA DE RETORNO DAS SOBRAS LÍQUIDAS.
Segundo informado pelos cooperados, não há nenhum tipo de remuneração a
título de retorno de sobras líquidas. Eles recebem apenas sua remuneração fixa de
R$ 700,00 no caso de instrutor (conforme ajustado no contrato de prestação de
serviços e no plano de trabalho referente ao Convênio, com a definição de carga
horária semanal de 12 horas), e não têm conhecimento de qualquer retorno de sobras
líquidas.
Como se sabe, o art. 44, I da Lei do cooperativismo obriga as cooperativas à
prestação de contas após o término do exercício social, compreendendo o
3 Affectio Societatis – conceito extraído do Acórdão TCU n° 1815/2003 (Plenário), Processo
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
demonstrativo das sobras apuradas ou das perdas decorrentes da insuficiência das
contribuições para cobertura das despesas, fazendo-se a destinação das mesmas em
Assembléia Geral, após a dedução das parcelas constituídas a título de fundos
obrigatórios.
Compulsando o Voto do Exm° Sr. Ministro Relator Benjamin Zymler, há uma
passagem que espelha o exposto, a saber:
“Relativamente às cooperativas, sabe-se (art. 442, parágrafo único, CLT) que
todos os seus membros são autônomos, inexistindo vínculo empregatício entre elas e
seus associados, cujos contratos pressupõem obrigação de contribuir com bens ou
serviços para o exercício de uma atividade econômica, de proveito comum, sem objeto
de lucro (art. 3º, Lei nº 5.764/71), prestando serviços aos associados (art. 7º, mesma
Lei), num relacionamento em que o cooperado entrega serviços e deles se beneficiam
diante da prestação que a cooperativa lhe confere. Não há lugar nessas entidades para
a subordinação, vez que todos os cooperados devem estar no mesmo plano, sem
dever de obediência, sem sujeitar a qualquer poder disciplinar, havendo apenas de
respeitar os estatutos construídos em proveito de todos os que ali, fraternalmente,
cooperam. Não há trabalho sob dependência da Cooperativa, não há salário fixo em
valor previamente estipulado, visto competir a cada qual contribuir com seu
trabalho para a formação de um montante que, livre as diversas despesas que
enfrenta a entidade, será repartido.”(grifos nossos).
.....................................
“Afasta-se do conceito de cooperativa e tendo assume postura de prestação de
serviços, aquela que, composta de uma cúpula gestora, realiza contratos com outros
entes para a colocação de pessoal, assim como os realiza com trabalhadores,
colocando-os como patentes empregados na tomadora de seus serviços, onde se
encontram sujeitos ao cumprimento de jornada, submetidos às ordens de
prepostos e a salário fixo e imutável.” (grifos nossos).
016.860/2002-0. Voto do Ministro Relator Benjamin Zymler, em Sessão de 26/11/03.
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5.7.1.4 EXISTÊNCIA DE CONTROLE DE FREQÜÊNCIA E DE CARGA HORÁRIA.
Conforme documentos obtidos pela Comissão Inspecionante junto à Coordenação
Técnica do CEMS (fls.40/49 em anexo), os cooperados possuem controle de
freqüência manual, em que eles assinam a hora de entrada e saída.
A utilização de cartões de ponto é pouco recomendável, pois se trata de
instrumento de controle de horário advindo do vínculo empregatício.
5.7.1.5 NÃO-EVENTUALIDADE.
Os cooperados já atuam no CEMS, em média, há quatro anos, com horários e
dias definidos, e o ingresso à Cooperativa Labor Rio ocorreu aproximadamente em
Julho/03. Porém, há aqueles que estão no Miécimo desde 1998. Sendo assim, parece-
nos caracterizada a não-eventualidade. Nossa opinião funda-se na doutrina de
Maurício Godinho Delgado, em Curso do Direito do Trabalho.
No dizer do renomado autor, para que haja relação empregatícia é necessário
que o trabalho prestado tenha caráter de permanência (ainda que por um curto período
determinado), não se qualificando como trabalho esporádico.
As principais teorias informadoras da noção de eventualidade (e
conseqüentemente de não-eventualidade) são: teoria da descontinuidade, teoria do
evento, teoria dos fins do empreendimento e teoria da fixação jurídica.
Considerando que a teoria dos fins do empreendimento é a mais prestigiada,
tratemos da mesma, segundo os ensinamentos do eminente autor, a saber:
“Informa tal teorização que eventual será o trabalhador chamado a realizar tarefa
não inserida nos fins normais da empresa – tarefas, que, por essa mesma razão,
serão esporádicas e de estrita duração. Délio Maranhão adere a tal teoria, sustentando que:
Circunstâncias transitórias, porém, exigirão algumas vezes que se admita o
trabalho de alguém que se destina a tender a uma necessidade, que se apresenta com
caráter de exceção dentro do quadro das necessidades normais do empreendimento.
Os serviços prestados serão de natureza eventual e aquele que os prestar, trabalhador
eventual, não será empregado.” (grifos nossos).
Note-se que um dos vetores constantes da Resolução SMEL nº 025/2001, de 10
de janeiro de 2001, é o da intervenção social alternativa à marginalidade infanto-juvenil,
o qual se operacionaliza através da oferta de atividades esportivas e lazer à
comunidade nas Vilas Olímpicas da Prefeitura, utilizando, para tal, cooperados
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
contratados pelas Federações. Sendo assim, parece-nos que o labor desenvolvido por
estes está intimamente ligado aos próprios objetivos da Secretaria, não possuindo perfil
de exceção ou transitoriedade.
O quadro a seguir demonstra os cooperados entrevistados e o respectivo tempo
de trabalho no CEMS.
COOPERADO FUNÇÃO TEMPO DE SERVIÇO
Alessandro de Andrade Fernandes Guardião 3 anos
Marcia Gonçalves da Graça Inst. Hidrogin. 4 anos
Verônica Dantas Gamaio Inst. Hidrogin. 7 anos
André Fernandes Pacheco Inst. Natação 1 ano e 6 meses
Aline Tavares Ribeiro Estagiária 2 anos e 6 meses
Jaqueline Guimarães Moreira Guardião 3 anos e 2 meses
Marcia C. da S. Rodrigues Inst. Hidrogin. 6 anos
Monica de Oliveira Souza Inst. Hidrogin. 4 anos
Leandro Carvalho Christianes Inst. badminton 2 anos e 6 meses
Ederson Luiz Antunes Inst. Basquete 7 anos
Giani Souza Lima de Freitas Inst. Basquete 7 anos
Daniele Aragão Filippo Estagiária 4 anos
5.7.1.6 SUBORDINAÇÃO.
Antes de tratarmos da situação in concretu, é oportuno citar o conceito de
subordinação, a saber:
“Consiste na situação jurídica derivada do contrato de trabalho, pela qual o
empregado comprometer-se-ia a acolher o poder de direção empresarial no modo de
realização de sua prestação de serviços. Traduz, em suma, na situação em que se
encontra o trabalhador, decorrente da limitação contratual da autonomia de sua
vontade, para o fim de transferir ao empregador o poder de direção sobre a atividade
que desempenhará4.
No Direito do Trabalho, a subordinação é encarada sob um prisma objetivo, pois
atua sobre o modo de realização da prestação e não sobre a pessoa do trabalhador.
4 Maurício Godinho Delgado. Curso do Direito do Trabalho. Pág.302/303. Editora LTR (SP). 3ª Edição.
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Conforme já devidamente demonstrado no item 4.1.2 do presente trabalho, cerca
de 30% e 35% dos cooperados vinculados, respectivamente, à FARJ e à FBERJ estão
desempenhando atividades puramente administrativas, o que configura, além de
desvirtuar os Convênios, uma relação de subordinação, já que tais atividades se
enquadram entre aquelas constantes no acordo firmado entre o Ministério Público do
Trabalho e a Advocacia Geral da União. Outrossim, há vários cooperados que atuam
na sede da Secretaria exercendo funções administrativas essenciais ao seu
funcionamento, recaindo na mesma situação (este assunto será tratado em item
específico deste Relatório).
5.8 ANÁLISE DA COOP. MÚLTIPLA DE PREST. DE SERVIÇOS LTDA (COOMPS).
A Federação Aquática do Estado do Rio de Janeiro assinou dois contratos de
prestação de serviços, um com a Labor Rio, outro com a COOMPS. Tratemos
especificamente da entidade em tela.
Consoante o anexo I do contrato n° 06/02 (fls.26/36 em anexo), firmado entre a
FARJ x COOMPS, foram disponibilizados serviços esportivos envolvendo as funções
de coordenador geral, coordenador, instrutor, assistente técnico, supervisor, auxiliar
técnico e estagiário. Porém, os serviços em que essa cooperativa atua são diversos,
abrangendo serviços para condomínios (porteiro, vigia, manobrista, eletricista,
bombeiro hidráulico), serviços de limpeza (faxineiro, jardineiro), serviços de escritório
(office boy, auxiliar administrativo, telefonistas, recepcionistas, auxiliar de serviços
gerais), dentre outros.
Considerando que muitos desses serviços (ou todos) por sua natureza envolvem
subordinação, conforme já fora mencionado, talvez já seria possível concluir, em tese,
que a COOMPS não represente uma cooperativa em essência. No entanto, tratemos
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
do caso in concreto, já que as atividades desenvolvidas por professores de educação
física, coordenadores e estagiários não estão enquadradas naquelas atividades que
envolvem necessariamente subordinação.
5.8.1 VISITA À VILA OLÍMPICA CLARA NUNES (ACARI).
Entrevistamos os cooperados vinculados à FBERJ, José Werner da Silva Neto e
Rosângela Maria Pinho. As informações prestadas por ambos são semelhantes em
quase todos os pontos. Em relação àquelas diferentes, trataremos de forma individual,
conforme a seguir:
Considerando que os aspectos doutrinários já foram abordados, quando da
análise da Cooperativa Labor Rio, trataremos das situações de fato verificadas in loco,
a fim de não sermos redundantes.
5.8.1.1 INGRESSO NA COOPERATIVA PARA QUE PUDESSEM TRABALHAR NA
VILA OLÍMPICA.
Segundo o Sr. Werner, não houve critério de seleção para preenchimento da vaga
de professor de educação física (modalidade natação), sua vaga deu-se por indicação.
A Sra Rosângela, por sua vez, entregou currículo na Vila, sendo posteriormente
convocada para uma entrevista. Inobstante as declarações diferentes, ambos
informaram que assinaram um contrato com a cooperativa, tendo em vista a
necessidade de integrá-la para que pudessem laborar na Vila Clara Nunes.
Tais relatos revelam a inexistência do “affectio societatis, já objeto de nossa
análise anterior.
5.8.1.2 INEXISTÊNCIA DE PARTICIPAÇÃO NAS ASSEMBLÉIAS.
Segundo os cooperados, eles não são convocados para participarem das
assembléias da cooperativa, nem mesmo tomam conhecimento das decisões.
Quanto aos contratos de prestação de serviços entre a cooperativa e as
Federações Esportivas, os cooperados informaram que não tinham nenhum
conhecimento do conteúdo dos mesmos.
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5.8.1.3 INEXISTÊNCIA DE RETORNO DAS SOBRAS LÍQUIDAS.
Segundo informado pelos cooperados, não há nenhum tipo de remuneração a
título de retorno de sobras líquidas. Eles recebem apenas sua remuneração fixa de
R$ 700,00 no caso de instrutor (conforme ajustado no contrato de prestação de
serviços e no plano de trabalho referente ao Convênio, com a definição de carga
horária semanal de 12 horas), e não têm conhecimento de qualquer retorno de sobras
líquidas.
5.8.1.4 EXISTÊNCIA DE CONTROLE DE FREQÜÊNCIA E DE CARGA HORÁRIA.
Embora a Coordenação Técnica da Vila tenha informado que não havia controle
de freqüência (controle de ponto), não foi o informado pela cooperada Rosângela Maria
Pinho. O controle de sua freqüência era feito por dois outros cooperados (Meiry ou
Isabel). A utilização de cartões de ponto é pouco recomendável, pois se trata de
instrumento de controle de horário advindo do vínculo empregatício.
5.9 COMENTÁRIOS FINAIS.
Ao longo do item 5, a Equipe desta Corte colheu evidências com vistas a verificar
se as entidades Labor Rio e COOMPS são efetivamente cooperativas de trabalho
em sua essência.
De acordo com o exposto, parece-nos que as referidas entidades não se
enquadram nos princípios e dispositivos definidos pela Lei 5.764/71, sendo, portanto
irregulares.
Ainda que o Município do Rio de Janeiro não sofra demandas judiciais
trabalhistas por parte de cooperados que buscam indenizações em função de um
possível vínculo empregatício, a Administração Pública deve obediência ao Princípio da
Legalidade. Sendo assim, não nos parece adequado que a Secretaria Municipal de
Esportes e Lazer mantenha cooperativas irregulares nas Vilas Olímpicas da Prefeitura,
devendo buscar outras parcerias para atingir seus objetivos.
Mesmo que o vínculo de emprego não se aperfeiçoe, em função do Enunciado nº
363 do Tribunal Superior do Trabalho, afastando o pagamento de 13º salário, férias,
FGTS e aviso prévio indenizado, tal fato geraria uma distorção, uma vez que a
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
Prefeitura seria a única beneficiada de uma situação irregular, ao manter um
trabalhador atuando na SMEL por meio de cooperativas. Nesse sentido, estaria sendo
também violado o Princípio da Moralidade Administrativa.
Enunciado nº 363, TST:
“A contratação de servidor público, após a Constituição de 1988, sem
prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no seu art. 37, II, e §
2º, somente conferindo-lhe direito ao pagamento da contraprestação
pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o salário-
mínimo/hora."
6. COOPERADOS QUE TRABALHAM NA ESTRUTURA DA SMEL.
O presente tópico tem relação direta com aqueles que buscaram traçar o perfil
das cooperativas, e poderia estar neles incluso. Todavia devido à sua relevância,
optamos tratá-lo em separado. Na avaliação daqueles entes, é mister que se proceda à
análise de todos aspectos em conjunto, incluindo este que iremos detalhar.
Na visita ao Centro Esportivo Miécimo da Silva, objetivou-se verificar, dentre
outros, a presença dos cooperados que deveriam estar presentes no dia da visita. De
posse da relação de todos os profissionais envolvidos nos Convênios celebrados com a
FARJ e a FBERJ, fornecida pela Coordenação do CEMS, detectamos que havia uma
diferença entre o quantitativo previsto no plano de trabalho dos Convênios (101
profissionais) e na relação fornecida pela Coordenação do CEMS (66 profissionais). Tal
fato também ocorreu em relação à FBERJ. A previsão em Convênio é de 51
profissionais, porém a listagem fornecida dos profissionais em atividade é de 38.
Para termos certeza de que os Convênios estavam sendo executados em sua
íntegra, conforme previsão em plano de trabalho, verificamos o detalhamento do valor
da nota fiscal, fornecido pelo setor de prestação de contas, e concluímos que os
Convênios estão sendo implementados segundo o previsto.
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
Em função das divergências mencionadas, questionamos o Coordenador Técnico
do CEMS, que nos informou que os profissionais que ali não atuavam prestavam
serviço na Secretaria (Av. Presidente Vargas) e, portanto, não possuía a relação
nominal dos mesmos. Por conseguinte, a Equipe desta Corte solicitou através de
memorando à Diretoria de Administração da SMEL a relação dos cooperados que
estariam trabalhando na sede do órgão, com o objetivo de facilitar a verificação in loco
nos três andares ocupados pela jurisdicionada e identificar todas as pessoas que
laboram na Secretaria, sejam elas cooperadas, oriundas de outro órgão ou regidas pela
C.L.T. O procedimento abrangeu as pessoas presentes ou ausentes no dia da
verificação, registrando-se, portanto, todos que ali atuam. O Diretor Administrativo do
órgão colaborou com nossos trabalhos e acompanhou a Equipe desta Corte em todas
as divisões da SMEL. Os quadros a seguir evidenciam o exposto, a saber.
RELAÇÃO DE PESSOAL ATUANTE NA SMEL Nome Matrícula Função Divisão SMEL
10º ANDAR 01 Losina Áurea da Costa Venturine Labor Rio Secretária Diret. Administração 02 Suely Abecaciss da Silva 60/210.724-1 Secretária Diret. Administração
03 Felipe Augusto Braga Labor Rio Apoio Serv.Gerais Smel Diret. Administração 04 Osawa dos Reis Labor Rio Apoio ao Orçamento Orçamento 05 Paula Roberta Pinto Oliveira Labor Rio Apoio ao Orçamento Orçamento 06 Carlos Frederico 11/202.831-4 Assessor de Orçamento Orçamento 07 Gilmar Marins Teixeira 10/095.404-0 Pesquisa de Preços Div. de Compras 08 Marçal Afonso Ribeiro Junior Labor Rio Pesquisa de Preços Div. de Compras 09 Luciano de E.S.Carneiro Junior Labor Rio Motorista Div. de Compras 10 Sheila Maria Braga Castro Labor Rio Pesquisas de Preços Div. de Compras 11 Elisabheth Estevan Bacrichensky 12/170.591-2 Pesquisas de Preços Div. de Compras 12 Adalgisa Martins de Medeiros Labor Rio Apoio Comis.Licitação Com.Perm. Licitação 13 Fátima Andrade Pinto Labor Rio Apoio Comis.Licitação Com.Perm. Licitação 14 Isaura Maria Mota dos Santos 85/214.523-3 Pres.Com.Licitação Com.Perm. Licitação 15 Marcio Aires Antonelli Coomps Assistente Ouvidor Ouvidoria 16 Mendel Herszenhut 85/099.317-0 Ouvidoria 17 Gioconda Antonelli 60/199.266-8 Coordenador II Ouvidoria 18 Claudia dos Santos Capelli Coomps Técnica em Planejamento Div de Planejamento 19 Gustavo Novaes Helito Labor Rio Técnico em Planejamento Div de Planejamento 20 José Maurício Elias da Silva Coomps Técnico em Planejamento Div de Planejamento
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RELAÇÃO DE PESSOAL ATUANTE NA SMEL Nome Matrícula Função Divisão SMEL
21 Walkir Ventura Rego Labor Rio Apoio a Contratos Div. de Contratos 22 Francisco José Santiago Peixoto 85/112.133-4 Advogado Div. de Contratos 23 João Carlos Rodrigues Loureiro Labor Rio Pesquisa de Preços Div. de Compras 24 Paulo Roberto Anastácio Carneiro Labor Rio Pesquisa de Preços Div. de Compras 25 Ivo Martins Henrique 20/133537-1 Pesquisa de Preços Div . de Compras 26 Elaine Labor Rio Pesquisa de Preços Div . de Compras 27 Marta Cristina de Paula Ferreira 60/230.812-0 Pesquisa de Preços Div . de Compras 11º ANDAR 28 Carlos Eduardo N.Menezes Coomps Apoio Adiministrativo Subchefia A.Técnicos 29 Robson Tadeu Moreira da Silva Coomps Apoio Administrativo Subchefia A.Técnicos 30 Carmen Lúcia Lino Coomps Apoio Administrativo Subchefia A.Técnicos 31 Daniela Calucio Coomps Instrutora Ass. Comunicação 32 Selma Grunfeld 60/210.753-0 Assessor II Ass. Comunicação 33 Vânia Regina Dias Madeira 60/210.725-8 Assessor II Ass. Comunicação 34 Wagner Azevedo Coe 60/231.796-4 Assessor III Div.Marketing 35 Juliana Rezende Coomps Proj.Viva Volei Div. de Marketing 36 José Alves Calzans Coomps Proj.Gol de Placa Div. de Marketing 37 Bruno Queiroz Coomps Proj.Viva Volei Div. de Marketing 38 Gabriela Pupe Coomps Proj. Viva Volei Div. de Marketing 39 Valdenia Borges de Oliveira 60/210.762-1 Coor.Projetos Ppd Coord. de PPD 40 Maria Angélica P.de Oliveira Labor Rio Ass.da Coord.Ppd Coord. de PPD 41 Regilsa Aleluia Coomps Apoio Adm da Ppd Coord. de PPD 42 Eduardo Santos 60/231.664-4 Coord.Técnico Smel Coord.ApoioTec 43 Artur Gomes Martins Vevon (Maré) Sub.Coord.Técnico Coord..ApoioTec 44 Eliane Câmara de L.B.de Oliveira Labor Rio Apoio a Eventos Div. de Eventos 45 Regina Célia Amaro Oliveira 69/505.677-9 Apoio a Eventos Div. de Eventos 46 Ulisses da Silva Andrade Labor Rio Apoio Técnico Proj.Espec. Div.Bolsa Esporte 47 Iraina Nunes da Silva Labor Rio Apoio Técnico Proj.Espec. Div.Bolsa Esporte 48 Marcela Fernandes dos Santos Labor Rio Aux.Adm Div.Proj.Sócio-
Educacional 49 Isabele Freire Labor Rio Coordenadora de projeto Div.Proj.Sócio-
Educacional 50 Fernado Sá Freire Cargo
Comissão Div. Ativ de Lazer
51 Renato Dutra Mello Emílio 10/086.460-3 Ag. Administrativo Div. Ativ de Lazer 52 Lucia Helena Figueira Coomps Secretária Div. Ativ de Lazer 53 Luiz Antonio Miranda Reis 60/191.733-5 Assessor II Div. Prest.Contas 54 Maria da Conceição Bastos 70/173.161-1 Assessor de Planejamento Div. Prest.Contas 55 Augusto Luiz Ribeiro Alves 72/2505675-5 Pres.Com.Prest.Contas Div. Prest.Contas 56 Eliane Xavier Coomps Apoio Div. Prest.Contas 57 Adriana Galucio Labor Rio Apoio Div. Prest.Contas 58 Rosa Maria da Silva Santos 43/2505016-9 Secretária Gabinete 59 Andréia Rocha Lima Coomps Secretária Gabinete 60 Áurea Regina Martins de Oliveira Labor Rio Secretária Gabinete
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61 Ângela Cid Loureiro 60/210.740-7 Secretária Gabinete RELAÇÃO DE PESSOAL ATUANTE NA SMEL
Nome Matrícula Função Divisão SMEL 62 José Giovane Peterle 21/089.060-8 Chefe de Gabinete Gabinete
3º ANDAR 63 Luiz Gustavo S. Queiroz Pedruco Labor Rio Ag.Administrativo Protocolo 64 Edézio Barbosa 20/103.909-8 Ag.Administrativo Protocolo 65 Ramona Soares Coomps Ag.Administrativo Protocolo 66 Ronaldo Bachur Abokater 20/127.678-1 Ag.Administrativo Protocolo 67 Mario Martins 10/116.482-1 Ag.Adiministrativo Reprografia 68 Maria Helena Francisca Celetista Ag.Adiministrativo Reprografia 69 Sulamita Felix da Silva 12/099.178-6 Assistente II Div. Pessoal 70 Alex Nunes de Souza 60/230.811-2 Assistente II Div. de Pessoal 71 Patrícia Vita dos Santos 60/226.400-0 Ag.Bens Móveis Bens Móveis 72 Josefa da Silva Pontes 40/620627-0 Adm. Notes Ass. Informática 73 Antonio G.Santos Barros Labor Rio Analista de Suporte Ass. Informática 74 Jakson Augusto da Silva Coomps Tec. De Suporte Ass. Informática 75 Fernando Antonio S,Mastrangioli Labor Rio Ger. De Suporte Ass. Informática 76 Paulo Célio Innecco Labor Rio Adm. de Rede Ass. Informática 77 Fernando César Pestana Oliveira Coomps Proj. de Rede Ass. Informática 78 Jaqueline G.Lima Labor Rio Sec/Aux.Adm Ass. Informática 79 Paula Vilela de O.Silva Labor Rio Ass. Informática 80 Daniel Gustavo C.Bouzada Labor Rio Programador Ass. Informática 81 Ediwiges Silva Lima Labor Rio Aux.Adm Ass. Informática 82 José Carlos Reis Iplanrio Anal.Sistema Ass. Informática 83 Gustavo da Silveira P. da Silva Iplanrio Anal.Sistema Ass. Informática 84 Raimundo Á. dos Santos Rego Barros 11/160.995-7 Ass.Desv..Institucional Ass. Informática 85 Gustavo Miranda Rodrigues 11/156.395-6 Coordenador Ass. Informática
Conforme demonstrado no quadro anterior, as cooperativas COOMPS e Labor
Rio atuam em setores essenciais da Administração, exercendo funções
administrativas relevantes ao seu funcionamento, havendo 49 cooperados, dentre o
total de 86 pessoas, o que representa 57%.
Quanto ao tema, é oportuno citar o Voto do Exmº Conselheiro Relator Nestor
Baptista do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, em função de consulta formulada
por Município para contratação de pessoal por intermédio de cooperativas de trabalho.
A Diretoria de Assuntos Técnicos e Jurídicos apontou para a impossibilidade da
contratação consultada. Esclareceu que a contratação de cooperativas seria possível
para o exercício de funções não essenciais do Poder Público.
Em seu Voto, o Conselheiro Relator cita que vários Municípios do Estado estão
lançando mão da contratação de cooperativas de trabalho para disponibilizar serviço
público interno e externo.5
5 Serviço Público Interno: Atende a uma demanda burocrática interna da Administração.
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
Em relação ao serviço público interno, discorre o Exmº Conselheiro Nestor
Baptista, in verbis:
“As contratações a serem efetuadas deverão dar-se para a prestação de serviços
à Administração, e não para mera terceirização de serviços públicos. Existem serviços
públicos que compõem o arcabouço estrutural da Administração Pública, seu
núcleo essencial e que não podem ser intermediados por terceiros, como bem
salientou a Procuradoria, às folhas 9 e 10. É perfeitamente exigível dos Municípios que
tenham uma estrutura permanente de funções organizadas em carreira, que dê
estabilidade e continuidade à atividade administrativa pública. Nestas funções,
conforme dispõe o art. 37,II da CF/88, a investidura dependerá de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e
complexidade do cargo ou emprego”. (grifos nossos).
Discorrendo sobre servidor público, José dos Santos Carvalho Filho6 classifica-o
em “comum” e em “especiais”, a natureza das funções exercidas e o regime jurídico
que disciplina a relação entre o servidor e o poder público. Quanto ao primeiro, assim
entende o autor:
“Servidores públicos comuns são aqueles a quem incumbe o exercício das
funções administrativas em geral e o desempenho das atividades de apoio aos
objetivos básicos do Estado. Formam a grande massa dos servidores, podendo ser
estatutários ou trabalhistas”.
As atividades desempenhadas por cooperados nas Divisões de Orçamento,
Administração, Compras e Licitação, e prestação de contas, dentre outras, são
essenciais à Administração, havendo, portanto, o caráter imperativo de preenchimento
das vagas por servidores públicos.
Serviço Público Externo: Atende diretamente à comunidade. . 6 José dos Santos Carvalho Filho. Direito Administrativo. 8ª edição. Pág.453.
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
7. FEDERAÇÕES QUE NÃO FIRMARAM CONVÊNIO, MAS QUE ATUAM NAS
VILAS.
Durante os trabalhos no CEMS, detectamos a atuação da Federação de Futebol
Society, da Federação de Judô, da Federação de Vôlei e da Associação Regional de
Desporto para Deficientes Mentais (ARDEM). Todavia, ao pesquisar o Sistema de
Controle de Processos desta Corte, não encontramos nenhum processo referente a
Convênios com essas entidades, a exemplo de outras Federações.
As entidades já mencionadas elaboraram seus respectivos planos de trabalho,
com as grades de horários e planilha mensal de custos. Todavia, o Exmº Sr. Secretário
Municipal de Esportes e Lazer autorizou a contratação com aquelas entidades pelo
prazo de apenas dois meses, promovendo, entretanto, sucessivas prorrogações. Os
processos autuados na SMEL datam de Junho/03 e tais entidades continuam atuando
no CEMS até o presente momento. Sendo assim, o órgão deveria ter celebrado os
correspondentes Convênios em Junho/03, como o fez com as demais Federações,
remetendo os Instrumentos a esta Corte, em observância à Deliberação TCM nº 142,
de 05/03/02, a saber:
Art. 1º - .............................................................
VI – dentro de dez dias a contar da publicação, cópia dos convênios, acordos e outros instrumentos congêneres.” (NR)
Nada impediria o órgão de celebrar os Instrumentos pelo período de doze meses.
Entendendo que não seria oportuno mantê-los após dois meses, haveria a denúncia
dos mesmos, pois há previsão em cláusula específica dos Convênios.
Para fins de liquidação e pagamento, o órgão os faz através de empenho, com a
vinculação ao processo de origem, não havendo contrato/convênio correspondente. Os
quadros a seguir demonstram as liquidações e pagamentos efetuados às Federações,
evidenciando a continuidade do acordo original celebrado, bem como os valores
mensais previstos nos planos de trabalho das Federações não contempladas por
Instrumento de Convênio.
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
PLANILHA MENSAL DE CUSTOS DO PLANO DE TRABALHO ORIGINAL (JUNHO/03)
FUNÇÃO FED. JUDÔ (R$) FED. FUT. SOCIETY ARDEM FED. VÔLEI
Coordenador Geral --- --- --- 2.000,00
Coordenador 2.000,00 4.000,00 3.000,00 2.000,00
Subcoordenador 1.600,00 3.200,00 3.200,00 1.600,00
Instrutor 4.200,00 4.200,00 5.600,00 4.200,00
Assistente Técnico 3.000,00 3.000,00 4.000,00 3.000,00
Supervisor --- 2.400,00 900,00 2.400,00
Auxiliar Técnico 1.800,00 1.800,00 2.400,00 1.800,00
Estagiário 1.500,00 1.500,00 2.000,00 1.500,00
Total 14.100,00 20.100,00 21.100,00 18.500,00
Encargos (*) 8.718,66 11.785,68 12.296,85 10.967,81
Taxa de Administ. 1.200,00 1.678,19 1.757,73 1.550,94
Total do Projeto 24.019,64 33.563,87 35.154,58 31.018,74
(*) O FATES estava inserido no grupo “encargos”, o qual foi retirado dos custos das
cooperativas. O valor da taxa de administração também sofreu alteração. Com tais
modificações, ocorridas em março de 2004, houve uma ligeira redução no custo total
do projeto.
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
SAGOF - FEDERAÇÃO JUDÔ – EMPENHOS E LIQUIDAÇÕES (SEM CONTRATO) – PROC. 15/002.499/03
Exercício Empenho Data
Empenho Empenho Anul
ParcialAnul Total
Total Liquidado Total Pago Valor Bruto
Data Liquidação
2004 243-3 30/04/04 20.277,62 0,00 0,00 20.277,62 0,00 2004 221-9 29/04/04 20.152,19 0,00 20.152,19 0,00 0,00 2004 134-4 27/02/04 24.019,64 0,00 0,00 20.277,62 20.277,62 20.277,62 29/04/04 2003 649-2 14/11/03 48.039,28 0,00 0,00 48.039,28 48.039,28 24.019,64 25/11/03 2003 649-2 14/11/03 48.039,28 0,00 0,00 48.039,28 48.039,28 24.019,64 05/12/03 2003 620-3 29/10/03 24.019,64 0,00 24.019,64 0,00 0,00 2003 500-7 05/09/03 48.039,28 0,00 0,00 48.039,28 48.039,28 24.019,64 09/09/03 2003 500-7 05/09/03 48.039,28 0,00 0,00 48.039,28 48.039,28 24.019,64 28/10/03 2003 382-0 30/06/03 48.039,28 0,00 0,00 48.039,28 48.039,28 24.019,64 04/07/03 2003 382-0 30/06/03 48.039,28 0,00 0,00 48.039,28 48.039,28 24.019,64 07/08/03
SAGOF – FEDERAÇÃO DE VÔLEI – EMPENHOS E LIQUIDAÇÕES (SEM CONTRATO) – PROC. 15/002.290/03
Exercício Empenho Data
Empenho Empenho Anul
ParcialAnul Total
Total Liquidado Total Pago Valor Bruto
Data Liquidação
2004 220-1 29/04/04 26.605,38 0,00 0,00 26.605,38 0,00 2004 138-5 27/02/04 31.018,74 0,00 0,00 26.605,38 0,00 2004 135-1 27/02/04 33.563,87 0,00 33.563,87 0,00 0,00 2004 32-0 02/01/04 62.037,48 0,00 0,00 62.037,48 62.037,48 31.018,74 27/02/04 2004 32-0 02/01/04 62.037,48 0,00 0,00 62.037,48 62.037,48 31.018,74 27/02/04 2003 647-6 14/11/03 62.037,48 0,00 0,00 62.037,48 62.037,48 31.018,74 25/11/03 2003 647-6 14/11/03 62.037,48 0,00 0,00 62.037,48 62.037,48 31.018,74 05/12/03 2003 622-9 29/10/03 31.018,74 0,00 31.018,74 0,00 0,00 2003 501-5 05/09/03 62.037,48 0,00 0,00 62.037,48 62.037,48 31.018,74 09/09/03 2003 501-5 05/09/03 62.037,48 0,00 0,00 62.037,48 62.037,48 31.018,74 07/10/03 2003 348-1 20/06/03 62.037,48 0,00 0,00 62.037,48 62.037,48 31.018,74 07/07/03 2003 348-1 20/06/03 62.037,48 0,00 0,00 62.037,48 62.037,48 31.018,74 07/08/03
SAGOF - ARDEM – EMPENHOS E LIQUIDAÇÕES (SEM CONTRATO) – PROC. 15/002.306/03
Exercício Empenho Data
Empenho Empenho Anul
Parcial Anul Total
Total Liquidado Total Pago Valor Bruto
Data Liquid.
2004 222-7 29/04/04 30.344,52 0,00 0,00 30.344,52 0,00 2004 137-7 27/02/04 35.154,58 0,00 0,00 30.344,52 30.344,52 30.344,52 29/04/04 2004 35-3 02/01/04 70.309,16 0,00 0,00 70.309,16 70.309,16 35.154,58 02/01/04 2004 35-3 02/01/04 70.309,16 0,00 0,00 70.309,16 70.309,16 35.154,58 27/02/04 2003 646-8 14/11/03 70.309,16 0,00 0,00 70.309,16 70.309,16 35.154,58 25/11/03 2003 646-8 14/11/03 70.309,16 0,00 0,00 70.309,16 70.309,16 35.154,58 05/12/03 2003 613-8 29/10/03 35.154,58 0,00 35.154,58 0,00 0,00 2003 499-2 05/09/03 70.309,16 0,00 0,00 70.309,16 70.309,16 35.154,58 09/09/03 2003 499-2 05/09/03 70.309,16 0,00 0,00 70.309,16 70.309,16 35.154,58 03/10/03 2003 366-3 24/06/03 70.309,16 0,00 0,00 70.309,16 70.309,16 35.154,58 04/07/03 2003 366-3 24/06/03 70.309,16 0,00 0,00 70.309,16 70.309,16 35.154,58 07/08/03
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
SAGOF – FED.FUTEBOL SOCIETY – EMPENHOS E LIQUIDAÇÕES (SEM CONTRATO) – PROC. 15/002.435/03
Exercício Empenho Data
Empenho Empenho Anul
Parcial Anul Total
Total Liquidado
Total Pago
Valor Bruto
Data Liquid.
2004 219-3 29/04/04 28.906,40 0,00 0,00 0,00 0,00 2004 139-3 27/02/04 33.563,87 0,00 0,00 0,00 0,00 2004 136-9 27/02/04 31.018,74 0,00 31.018,74 0,00 0,00 2004 34-6 02/01/04 67.127,74 0,00 0,00 67.127,74 67.127,74 33.563,87 05/04/04 2004 34-6 02/01/04 67.127,74 0,00 0,00 67.127,74 67.127,74 33.563,87 06/04/04 2003 648-4 14/11/03 67.127,74 0,00 0,00 67.127,74 67.127,74 33.563,87 04/12/03 2003 648-4 14/11/03 67.127,74 0,00 0,00 67.127,74 67.127,74 33.563,87 05/12/03 2003 603-9 29/10/03 33.563,87 0,00 33.563,87 0,00 0,00 2003 498-4 05/09/03 67.127,74 0,00 0,00 67.127,74 67.127,74 33.563,87 09/09/03 2003 498-4 05/09/03 67.127,74 0,00 0,00 67.127,74 67.127,74 33.563,87 21/10/03 2003 384-6 30/06/03 67.127,74 0,00 0,00 67.127,74 67.127,74 33.563,87 04/07/03 2003 384-6 30/06/03 67.127,74 0,00 0,00 67.127,74 67.127,74 33.563,87 07/08/03
QUADRO SINTÉTICO – EMPENHOS, LIQUIDAÇÕES E PAGAMENTOS.
Entidade Total empenhado Total liquidado Total pago
F.VÔLEI 370.356,65 301.360,68 248.149,92
F.F.SOCIETY 395.563,84 268.510,96 268.510,96
ARDEM 381.890,32 341.925,68 311.581,16
F.JUDÔ 232.586,93 184.673,08 164.395,46
TOTAL GERAL 1.380.397,74 1.096.470,4 992.637,5
8. VERIFICAÇÃO DO ALMOXARIFADO CENTRAL.
O almoxarifado central da SMEL, situado no Centro Esportivo Miécimo da Silva,
visa a atender, segundo informado pela Diretoria Administrativa da SMEL e pelo
responsável pelo almoxarifado, às Vilas Olímpicas, aos Núcleos Esportivos e aos
Núcleos dos Programas desenvolvidos pela Secretaria, disponibilizando, por meio de
notas de requisição de saída de material, materiais (troféus, medalhas, uniformes,
bolas, etc.) utilizados diariamente nesses locais.
Considerando que o maior volume de saída de materiais em termos de recursos
financeiros ocorreu em Dezembro/03, a equipe desta Corte solicitou todos os
documentos que respaldaram a saída dos materiais. Quando da verificação dos
mesmos, a Comissão identificou vários pedidos de material formulados por
Associações de Moradores e Conselhos Comunitários, os quais não possuem , ao que
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
nos parece, nenhuma ligação com os programas da Secretaria, levando-se em
consideração o teor dos pedidos, pois não consta nenhuma evidência que as
atividades e eventos realizados pelas Associações são atendidos por algum dos
programas da SMEL. Por conseguinte, solicitamos ao órgão cópia de todas as notas de
requisição de Dezembro/03, incluindo os pedidos das Associações de Moradores e
Conselhos Comunitários que estavam em anexo e que deram origem às notas de
requisição.
Quando da entrega das cópias, a comissão desta Corte verificou que os pedidos
dessas Associações anteriormente verificados não se faziam presente. Decidimos,
então, formalizar nova solicitação, através de memorando (fls.50 em anexo), desses
pedidos. Considerando a morosidade do órgão em fornecer o solicitado, a comissão
desta Corte, em nova visita ao almoxarifado central, requisitou e obteve os mesmos
documentos referentes aos meses de março e maio/03.
8.1 ANÁLISE DAS REQUISIÇÕES DE MATERIAL.
Da análise dos documentes correspondentes a esses dois meses, identificamos
que a SMEL também fornece, através de pedido formulado ao Exmº. Sr. Secretário,
materiais para diversas Associações de Moradores e Conselhos Comunitários, ainda
que não haja uma atuação específica nas comunidades (através de seus programas ou
núcleos), levando-se em consideração o teor dos documentos obtidos no almoxarifado
central. Com a autorização dada pelo Chefe de Gabinete, Sr. José Giovani Péterle, no
próprio pedido das Associações, o responsável pelo almoxarifado promove a saída dos
materiais do estoque.
Da análise da Nota de requisição nº 1174/03 (fls.51/52 em anexo), emitida em
29/05/03, verifica-se que houve saída de 200 camisetas regatas, 05 cones plásticos.
Todavia, o pedido do Presidente da Escolinha de Futebol Jardim Bela Vista, autorizado
pelo Chefe de Gabinete da SMEL, não faz referência a nenhum desses materiais.
Outrossim, foram solicitadas 02 bolas de campo, porém foram fornecidas 03.
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
Em relação à requisição nº 953/03, de 14/03/03, a Associação Atlética “Custou
Mas Saiu” solicitou troféus, medalhas e jogos de camisa para a realização de torneios
de futebol, sem mencionar quantidades. O responsável pelo almoxarifado central
disponibilizou os quantitativos ali indicados, de acordo com sua discricionariedade, ao
que parece.
Quanto à requisição nº 1163/03, verifica-se que houve saída de três bolas de
vôlei, não compreendidas no pedido original.
Sobre a requisição nº 1159/03, consta a saída do estoque de oito bolas de futsal,
que também não estavam abrangidas na solicitação da Associação de Moradores.
No tocante à requisição nº 959/03, houve a saída de cinqüenta medalhas que
também não faziam parte do pedido original.
O que se quer mostrar e destacar em relação às divergências entre as
requisições e os correspondentes pedidos não é o aspecto financeiro, até porque as
saídas sem justificativa são pouco representativas, mas, sobretudo, a fragilidade de
controle na movimentação de materiais, pois as evidências indicam que a liberação dos
mesmos fica sob a discricionariedade do responsável pelo almoxarifado.
9. ANÁLISE DOS PROCESSOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS
Analisamos os processos de liquidação dos Convênios correspondentes aos
meses de outubro/03 e dezembro/03, com o objetivo de verificar se os custos
estabelecidos no plano de trabalho dos Convênios celebrados com a Federação
Aquática e com a Federação de Basquete estavam devidamente comprovados. Tendo
em vista que naqueles processos não havia a discriminação das despesas que dizem
respeito às Cooperativas Labor Rio e COOMPS (que prestam serviços às Federações),
solicitamos, por meio do memorando n° 06/04, à Divisão de Prestação de Contas da
SMEL que detalhasse os componentes que integram os valores das Notas Fiscais.
Conforme documentação datada 19/04/04 (fls.54/55 em anexo), as notas fiscais
possuíam a seguinte composição:
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
DISCRIMINAÇÃO DA NOTA FISCAL LABOR RIO (CONVÊNIO FBERJ - CEMS).
IMPOSTO DE RENDA – R$ 569,65
FATES – R$ 7.607,88
PESSOAL – 27.900,00 (valor constante no plano de trabalho)
ISS – 1.898,82 (5% x 37.976,35)
TOTAL DA NOTA FISCAL – R$ 37.976,35
DISCRIMINAÇÃO DA NOTA FISCAL LABOR RIO (CONVÊNIO FARJ - CEMS).
IMPOSTO DE RENDA – R$ 1.151,12
FATES – R$ 14.352,95
PESSOAL – R$ 57.400,00 (valor constante no plano de trabalho)
ISS – R$ 3.837,06 (5% x 76.741,13)
TOTAL DA NOTA FISCAL – R$ 76.741,13
No caso do FATES, há que se destacar que no processo 40/1553/03 consta a
informação assinada (em 30/04/04) pelo Exm° Sr. Ruy César de que tal item teria sido
retirado dos custos, por orientação da Controladoria Geral do Município (fl.53 em
anexo). Tal informação também consta de dois processos de liquidação mais recentes,
referentes ao mês de março/04. Em função das divergências, solicitamos, por meio de
fax em 20/05/04, à Divisão de Prestação de Contas que ratificasse ou retificasse o
informado anteriormente. Em resposta, o órgão esclareceu que houve alteração dos
elementos que compõem a Nota Fiscal, sem citar de forma expressa que o FATES
havia sido retirado. Porém, considerando o informado pelo Exm° Sr. Secretário e os
processos de liquidação de março/04, parece-nos que o FATES efetivamente foi
excluído do custos dos Convênios, o que vai gerar uma redução significativa de
despesa.
Quanto ao Imposto Sobre Serviços (ISS), não foi possível verificar a comprovação
de recolhimento do tributo em cada processo de liquidação, de acordo com a nota fiscal
nele presente, pois as Cooperativas recolhem o imposto com base em seus respectivos
movimentos econômicos mensais, aplicando-se a alíquota de 5% sobre a Nota Fiscal.
Vale dizer, a legislação tributária dificulta a verificação do recolhimento do ISS por guia
própria, tomando-se por base a nota fiscal emitida mensalmente que integra o processo
de liquidação. É oportuno citar o disposto no art. 33 do Decreto nº 10.514/91, a saber:
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
“O pagamento do imposto será feito por guia própria, uma para cada
alíquota aplicada, segundo modelo aprovado pelo Secretário Municipal de
Fazenda.(grifos nossos).
Destaque-se que a Equipe desta Corte não tem por presunção fiscalizar o tributo,
mas tão somente verificar o procedimento administrativo de prestação de contas
adotado pelo órgão, de competência desta Corte.
È notório que o Tribunal de Contas verifica a economicidade dos gastos públicos.
Ao tentar comprovar o recolhimento do ISS, a Equipe desta Corte procura dar um outro
enfoque, qual seja o do ingresso de receitas para os cofres públicos do Município.
Considerando que a Cooperativa Labor Rio presta serviços no Centro Esportivo
Miécimo da Silva (CEMS), nas Vilas Olímpicas Mestre André (VOMA), Carlos Castilho
(VOCC), desde Julho/03, gerando uma receita bruta mensal significativa, conforme
quadro a seguir, sugerimos que o item 09 do presente relatório, juntamente com as
notas fiscais às fls.56/65 em anexo, seja encaminhado por cópia à Secretaria Municipal
de Fazenda, para que tome as medidas que julgar necessárias, informando
posteriormente a esta Corte as providências adotadas, no que couber.
NOTAS FISCAIS MENSAIS EMITIDAS PELA COOPERATIVA LABOR RIO Nota
Fiscal (nº) Emissão Valor N.F (R$) ISS (5%) Local de
Prestação Tomador do
Serviço Processo de Liquidação
116 26/09/2003 27.726,68 1.386,33 CEMS Fed. Society 15/003.779/03
229 16/12/2003 11.103,81 555,19 VOCC FBERJ 15/005.402/03
238 23/12/2003 28.605,13 1.430,26 CEMS ARDEM 15/005.752/03
240 23/12/2003 76.741,13 3.837,06 CEMS FARJ 15/005.565/03
230 17/12/2003 21.319,31 1.065,97 VOMA FARJ 15/005.566/03
244 23/12/2003 19.842,31 992,12 CEMS Fed. Judô 15/005.748/03
248 23/12/2003 25.624,18 1.281,21 CEMS Fed. Voley 15/005.774/03
250 23/12/2003 37.976,35 1.898,82 CEMS FBERJ 15/005.433/03
228 16/12/2003 9.732,73 486,64 VOMA FBERJ 15/005.432/03
258 19/01/2004 20.302,23 1.015,11 VOCC FARJ 15/005.787/03
Total mensal 278.973,86 13.948,69
Não há nas notas fiscais de prestação de serviços o valor expresso do ISS, já que
o art. 14 do Decreto nº 10.514/91 não prevê essa obrigatoriedade, quando assim
dispõe:
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
“Art.14. O imposto é parte integrante e indissociável do preço do serviço,
constituindo o seu destaque nos documentos fiscais mera indicação para fins de
controle e esclarecimento ao usuário do serviço.” (grifos nossos).
Para efeito de base de cálculo do ISS, consideramos os cálculos elaborados pela
própria cooperativa, conforme já fora mencionado, bem como o disposto no art. 10 do
Decreto nº 10.514/91, alterado pelo Decreto nº 23.753, de 02.12.2003, a saber:
“Art. 10. A base de cálculo é o preço do serviço.
§ 1º - Para os efeitos deste artigo, considera-se preço tudo o que for cobrado
em virtude da prestação do serviço, em dinheiro, bens, serviços ou direitos,
seja na conta ou não, inclusive a título de reembolso, reajustamento,
doação, contribuição, patrocínio ou dispêndio de qualquer natureza, sem
prejuízo do disposto neste Capítulo e no Capítulo IX deste Título”.
Em relação à alíquota, os serviços prestados pela Cooperativa Labor Rio nas
Vilas Olímpicas não se enquadram em nenhum dos casos do inciso II do art.19 do
referido Decreto, aplicando-se, portanto, a alíquota genérica de 5%.
Ressalte-se que a Equipe desta Corte não teve por objetivo calcular o valor
exato do ISS devido pela Cooperativa, pois o escopo da Inspeção foi verificar os
Convênios celebrados pela SMEL com as Federações Aquática e de Basquete nas
Vilas Clara Nunes, Mestre André e Carlos Castilho e no Centro Esportivo Miécimo da
Silva. No caso específico deste último, ampliamos o objeto da Inspeção, devido à sua
relevância, analisando os processos de liquidação de todas as Federações a quem a
Cooperativa Labor Rio presta serviços.
Na Vila Olímpica Carlos Castilho, a Cooperativa em tela presta serviços a todas
as oito Federações conveniadas com a SMEL (FARJ, FED.BASQUETE, FEPERJ,
ARDEM, FED.VÔLEI, FED.JUDÔ, FED.TRIATHLON, FED.FUT.SOCIETY), sendo que
foram abordados apenas os processos de liquidação (e por conseqüência as
notas fiscais) correspondentes às duas primeiras. Em relação à Vila Olímpica
Mestre André, a Cooperativa em análise presta serviços às Federações mencionadas
anteriormente, com exceção da Federação de Triathlon.
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
Apesar de não possuirmos as Notas Fiscais de prestação de serviços emitidas
pela Labor Rio, referentes às Vilas Olímpicas Mestre André e Carlos Castilho, das
outras Federações, é possível aproximar os valores dessas notas e, por conseguinte,
do ISS, considerando o valor total de pagamento de pessoal, conforme documentação
fornecida pela SMEL (fls.66/81 em anexo), e o valor da nota fiscal constante nos
processos de liquidação e em informação da própria cooperativa (fls.54/55 em anexo),
conforme discriminado a seguir.
RELAÇÃO ENTRE A FOLHA DE PESSOAL E A NOTA FISCAL – LABOR RIO
LOCAL Folha de pessoal
(FP)
Total da Nota
Fiscal (NF)
Tomador do
serviço
Relação em %
entre FP/NF
CEMS 27.900,00 37.976,73 FED.BASQ. 73,46%
VOMA 7.175,32 9.732,73 FED.BASQ 73,72%
VOCC 8.200,00 11.103,81 FED.BASQ 73,85%
CEMS 57.400,00 76.741,13 FARJ 74,79%
VOMA 15.709,47 21.319,31 FARJ 73,68%
VOCC 15.200,00 20.302,23 FARJ 74,87%
Em função do quadro acima, utilizaremos o percentual de 73%, a fim de obtermos
o ISS referente aos serviços prestados às outras Federações que não foram objeto da
inspeção. O quadro a seguir mensura por estimativa o valor do imposto mensal.
CÁLCULO ESTIMADO DO ISS DA COOP. LABOR RIO PARA OS DEMAIS CONVÊNIOS Convênio Tomador de
Serviço Local Total de
Pessoal (R$) Estimativa do Total da Nota Fiscal (R$)(*)
Estimativa do Valor de ISS (R$)
15/2003 ARDEM VOCC 10.400,00 14.246,58 712,33 17/2003 FEPERJ VOCC 8.650,00 11.849,32 592,47 18/2003 Fed. Basquete VOCC 8.200,00 11.232,88 561,64 20/2003 Fed. De Volley VOCC 8.700,00 11.917,81 595,89 21/2003 Fed. De Triathlon VOCC 8.700,00 11.917,81 595,89 22/2003 FARJ VOCC 15.200,00 20.821,92 1.041,10 23/2003 Fed. Society VOCC 9.400,00 12.876,71 643,84 24/2003 Fed. de Judô VOCC 8.450,00 11.575,34 578,77 39/2002 Fed. Society VOMA 7.850,00 10.753,42 537,67 40/2002 Fed. De Volley VOMA 4.750,00 6.506,85 325,34 41/2002 FEPERJ VOMA 8.550,00 11.712,33 585,62 42/2002 FARJ VOMA 15.750,00 21.575,34 1.078,77 43/2002 ARDEM VOMA 11.250,00 15.410,96 770,55 44/2002 Fed. Basquete VOMA 7.100,00 9.726,03 486,30 45/2002 Fed. de Judô VOMA 6.600,00 9.041,10 452,05
Total 49.250,00 67.465,75 3.373,29 (*) Total de Pessoal (fornecido pela SMEL) = 73% do Total da Nota Fiscal. Total da Nota Fiscal = (Total de pessoal / 0,73).
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Quer se mostrar, com isso, que o valor do ISS devido à Prefeitura é significativo,
podendo ser próximo de 17.321,98 mensais (3.373,29 + 13.948,69), segundo os
quadros anteriores, justificando a remessa do Relatório à Secretaria Municipal de
Fazenda.
10. CONCLUSÃO.
Em face do exposto, sugerimos que o presente Relatório seja enviado à
Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, a fim de que:
§ Justifique por que os cooperados ainda continuam prestando serviços à
Confederação Brasileira de Triathlon no CEMS, segundo verificado em Maio/04,
apesar de o Convênio já ter sido rescindido, em função do Voto do Exmº Sr.
Conselheiro Fernando Bueno Guimarães, informando também se os pagamentos
continuam sendo feitos com atraso médio de dois meses, quanto aos profissionais
que prestam serviços às demais Federações;
§ Justifique as divergências entre a relação de pessoal fornecida pelos Coordenadores
das Vilas Olímpicas Clara Nunes, Mestre André e do CEMS e pela Coordenação de
Apoio Técnico da SMEL. Adicionalmente, esclareça por que o quantitativo previsto
no plano de trabalho dos Convênios é diferente do constante nas relações
fornecidas pela Secretaria, considerando que a Secretaria executa, em termos
financeiros, os Convênios integralmente. Ademais, esclareça o exposto às folhas 18
em anexo referente à comparação entre a listagem dos cooperados de todas as
Federações (constantes no quadro de horários fornecido pelo Coordenador Técnico
Miécimo da Silva em 04/05/04) e a relação de todas Federações e respectivos
cooperados entregue pela Coordenação de Apoio Técnico da SMEL em 07/05/04;
§ Promova de imediato os ajustes necessários, de forma que todas as Federações
(Federação de Vôlei, Federação de Futebol Society, Federação de Judô, Federação
de Basquete, FEPERJ, Federação Aquática e ARDEM) atuem na modalidade
correspondente a sua atividade fim, reduzindo, por conseguinte, o quantitativo de
profissionais previsto no plano de trabalho. A título exemplificativo, conforme
evidenciado no gráfico constante no item 4.1.2, da relação fornecida pelo órgão e
devidamente verificado pela Equipe deste Tribunal, apenas 36% dos cooperados
atuam em atividades relacionadas com a FARJ. Sendo assim, sugerimos que esta
Inspeção Ordinária SMEL – Abril/04
Corte estabeleça prazo razoável a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer para
que as distorções existentes em todas as Federações sejam corrigidas em todas as
Vilas Olímpicas;
§ Promova a realização de Concurso Público e/ou requisite servidores de outros
órgãos, com o objetivo de substituir todos os cooperados que trabalham na estrutura
administrativa da Secretaria, em face do exposto no item 6;
§ Formalize a prestação de serviços com as Federações de Futebol Society, de Judô,
de Vôlei e da Associação Regional de Desporto para Deficientes Mentais (ARDEM),
observando-se as modalidades inerentes a cada entidade, enviando-os a este
Tribunal de Contas, juntamente com os documentos a eles correspondentes, em
função do apontado no item 7, ou, ainda promova licitação pública a fim de escolher
uma entidade responsável pela administração esportiva do CEMS, abrangendo o
fornecimento de profissionais incumbidos de ministrar as modalidades esportivas
nele praticadas.
§ Informe o valor mensal pago individualmente a todas as Federações atuantes no
Centro Esportivo Miécimo da Silva, a partir de Abril04, tendo em vista a exclusão do
FATES dos custos das cooperativas e a eliminação da taxa de administração paga
às Federações, tendo em vista o exposto no item 9.
§ Esclareça a relação existente entre a Secretaria e as Associações de Moradores,
que justifique a doação de materiais a essas entidades. Ademais, aprimore os
controles de saída de materiais, considerando o mencionado no item 8.
Sugerimos que seja enviada cópia do presente Relatório à Procuradoria Geral do
Município, a fim de que se manifeste sobre os itens 5 (e seus subitens) e 6, informando
a esta Corte as medidas que pretende adotar, no que couber.
Considerando o valor significativo mensal do Imposto sobre Serviços, no total
aproximado de R$ 17.000,00, sugerimos que seja enviada cópia do item 9 do Relatório
à Secretaria Municipal de Fazenda, juntamente com as fls.54/81 em anexo, a fim de
que esta adote as providências que julgar cabíveis, com vistas a verificar se a
Cooperativa Labor Rio recolhe o tributo adequadamente, complementando o
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procedimento de verificação dos processos de prestação de contas de competência
deste Tribunal, informando posteriormente a esta Corte as providências adotadas.
Marcelo da Silva Ribeiro
Assessor
Matrícula nº 40/901.243
Ângelo Roberto Pingitore
Auxiliar de Controle Externo
Matrícula nº 40/900.293
Christiano Lacerda Ghuerren
Técnico de Controle Externo
Matrícula nº 40/901.384