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Pró-Reitoria de Graduação Relatório de Gestão 2007-2011

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Pró-Reitoria de GraduaçãoRelatório de Gestão 2007-2011

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

RELATÓRIO DE GESTÃO 2007-2011

Natal/RN

Maio 2011

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Reitor

Prof. José Ivonildo do Rêgo

Vice-Reitora

Profa. Ângela Maria Paiva Cruz

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

Pró-Reitora de Graduação

Profa. Virgínia Maria Dantas de Araújo

Pró-Reitora Adjunta de Graduação

Profa. Mirza de Medeiros Santos

Diretora do Departamento de Administração Escolar

(Diretoria de Administração e Controle Acadêmico)

Profa. Mirza de Medeiros Santos

Vice-Diretora do Departamento de Administração Escolar

Maria Gorete de Lima Araújo (até maio de 2010)

Vanessa de Souza Chaves (a partir de maio 2010)

Coordenadora Didático-Pedagógica (Diretoria de Administração Pedagógica)

Profa. Maria Lucia Santos Ferreira da Silva

Setor de Programas e Projetos

Camilo Thiago Amorim Fernandes

Wendell de Oliveira Miranda

Setor de Acompanhamento dos Cursos de Graduação

Andreza Souza Santos

Christianne Medeiros Cavalcante

Francisco Jean Carlos da Silva

Ivone Braga Albino

Juliana de Lima Figueredo

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Assessoras Pedagógicas

Profa. Angelina Ângela de Oliveira Sales

Profa. Elizama Rodrigues da Cunha

Profa. Maria Carmozi de Souza Gomes

Profa. Maria do Carmo Dias de Almeida

Assessores Técnicos

Nostradamos de Medeiros Lins

Profa. Heloiza Henê Marinho da Silva

Técnicos de apoio à implantação do REUNI

Jocineide Silva da Costa

Eliza Cristina Morais Pereira

Divisão de Administração e Cadastro (Setor de Administração e Cadastro)

José Idalino Soares de Carvalho (Chefi a)

Pablo Everton Macêdo do Nascimento

Jean Kelber Bezerra de Medeiros

Marcelo Dantas Cavalcanti

Divisão de Controle Acadêmico (Setor de Registro Acadêmico)

Helena Maria Lima da Nóbrega (Chefi a)

Eliane Cristina Alves de Souza

Maria das Graças Santos

Divisão de Registro e Expedição de Documentos

(Setor de Registro e Expedição de Documentos)

Ângelo José Roncarly Pedro (Chefi a)

Eugênia Araújo Miranda de Souza

Maria das Graças Chaves Oliveira

Márcio Roberto Guedes Vianna

Protocolo (Coordenadoria de Atendimento)

Jussara Maria Medeiros Câmara (Chefi a)

Arthur Emanoel Cássio da Silva e Souza

Juliana Melo Martins de Góis

João Vicente Rêgo Costa

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Arquivo (Setor de Arquivo Ativo)

Sandra Cristina de Santana (Chefi a)

Erivan Gomes Rocha

Francisco de Assis dos Santos

Tiago Teixeira da Silva Santos

Secretária da Câmara de Graduação

Sônia Regina Pereira dos Santos

Secretários Administrativos

Maria Lúcia Chianca

João Maria Alves da Silva Junior

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APRESENTAÇÃO 11

INTRODUÇÃO 13

1 – POLÍTICA DE AMPLIAÇÃO DA OFERTA DE VAGAS E

PERMANÊNCIA NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO 17

1.1 Ampliação da Oferta de Vagas 18

1.2 Redução da Taxa de Evasão 25

1.3 Ocupação de Vagas Ociosas nos Cursos Existentes 32

2 – POLÍTICAS DE INCLUSÃO E ARTICULAÇÃO COM A REDE BÁSICA DE ENSINO 35

2.1 Ampliação de Isenção da Taxa do Vestibular para Alunos da Rede Pública 36

2.2 Argumento de Inclusão 36

2.3 Adoção da Matriz Curricular do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM 38

2.4 Curso Preparatório para o Vestibular 39

2.5 Programa de Divulgação Institucional junto à Comunidade 44

2.6 Programa de Acessibilidade na Educação Superior - INCLUIR 51

3 – POLÍTICA DE MELHORIA DA QUALIDADE DO ENSINO DE GRADUAÇÃO 55

3.1 Programa de Elaboração e Atualização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos 56

3.2 Acompanhamento e Assessoramento do Sistema de Orientação Acadêmica 59

3.3 Regulamentação e Redimensionamento dos Estágios Obrigatório e Não Obrigatório 61

3.4 Avaliação de Cursos de Graduação – Índices do INEP (ENADE/CPC/IGC) 64

3.5 Programa de Atualização Pedagógica – PAP 72

3.5.1 Projeto Piloto de Formação Continuada 78

3.6 Programa de Apoio à Melhoria da Qualidade de Ensino de Graduação 80

3.7 Programa de Fomento ao Uso das Tecnologias da Comunicação e Informação 83

3.8 Formação de Professores para o Ensino Básico 86

Sumário

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3.8.1 Programa de Consolidação das Licenciaturas – PRODOCÊNCIA 86

3.8.2 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID 89

3.8.3 Programa de Licenciaturas Internacionais – PLI 93

3.8.4 Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR 94

3.9 Programa de Monitoria 95

3.10 Programas de Educação Tutorial – PET 98

3.10.1 PET SESU 99

3.10.2 PET Conexões de Saberes 100

3.10.3 PET Saúde da Família 101

3.10.4 PET Vigilância em Saúde 101

3.10.5 PET Saúde Mental 102

3.11 Programa de Bolsas REUNI de Assistência ao Ensino 102

3.12 Política de Mobilidade Estudantil 108

4 – POLÍTICA DE GESTÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO 111

4.1 Administração, controle e registros dos eventos acadêmicos

do ensino de graduação presencial 112

4.2 Atualização do Regulamento dos Cursos Regulares de Graduação 114

4.3 Elaboração e Publicação do Manual de Procedimentos Acadêmicos 116

4.4 Fórum de Coordenadores de Cursos de Graduação 116

4.5 Reestruturação Administrativa e Física da PROGRAD 118

4.6 Participação da PROGRAD em Colegiados, Conselhos, Comissões e Outros 121

4.7 Participação da PROGRAD em Eventos 122

5 – REFERÊNCIAS 132

ANEXOS 13

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APRESENTAÇÃO

Em maio de 2007, no fi nal do segundo mandato do Prof. José Ivonildo do Rêgo (1995-

1999; 2003-2007 e 2007-2011), o Governo Federal, através do Ministério da Educação,

sinalizou com o Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REU-

NI, que continha propostas para o ensino de graduação, com o qual nos identifi camos.

O Prof. José Ivonildo colocou-nos o desafi o de assumir a Pró-Reitoria de Gradua-

ção - PROGRAD, cujas diretrizes principais alinhavam-se com questões que marcaram

nossa trajetória de produção acadêmica e de compromissos sociais: o desenvolvimento

de um amplo programa de expansão e melhoria das atividades de ensino de graduação,

reformulando ou atualizando os currículos dos cursos, de modo a integrar as atividades

de ensino, pesquisa e extensão na formação acadêmica; valorização do ensino e do

trabalho docente na graduação; o desenvolvimento da competência pedagógica dos

docentes da UFRN; a inclusão de jovens oriundos de classes sociais menos favorecidas

na universidade e a formação de professores para a Educação Básica.

Nos quatro anos de gestão (junho/2007 a maio/2011), os encaminhamentos e as

ações desenvolvidas pela PROGRAD no campo acadêmico e administrativo foram am-

plamente apoiados por todas as demais Pró-Reitorias e seus diversos setores, soman-

do-se às contribuições dos Diretores dos Centros e de Unidades Acadêmicas Especia-

lizadas, Chefes de Departamentos, Coordenadores de Cursos, do Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão – CONSEPE, da Câmara de Graduação e pelas Comissões e Gru-

pos de Trabalho, constituídos por integrantes da comunidade universitária em geral, e

do Reitor Prof. José Ivonildo do Rêgo e da Vice-Reitora Profa. Ângela Maria Paiva Cruz.

A colaboração da Pró-Reitora Adjunta, Profa. Mirza de Medeiros Santos, da Coor-

denadora Pedagógica, Profa. Maria Lucia Santos Ferreira da Silva, dos Assessores, Pro-

fa. Angelina Ângela de Oliveira Sales, Profa. Elizama Rodrigues da Cunha, Profa. Heloiza

Henê Marinho da Silva, Profa. Maria Carmozi de Souza Gomes, Profa. Maria do Carmo

Dias de Almeida, Nostradamos de Medeiros Lins, de todo o corpo técnico e administra-

tivo da PROGRAD foram essenciais para o cumprimento dos compromissos assumidos.

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O presente Relatório de Gestão apresenta uma síntese do esforço realizado, não

como um resultado a ser mensurado, nem para destacar uma ação em detrimento de

outra, mas para dar a dimensão do trabalho realizado por todos, colaborando no pro-

cesso de EXPANSÃO do ensino de graduação com QUALIDADE na UFRN.

Natal, maio de 2011

Profa. Virgínia Maria Dantas de Araújo

Pró-Reitora de Graduação

Gestão 2007-2011

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INTRODUÇÃO

A política para o ensino de graduação presencial da UFRN, pautada no Plano de

Gestão 2007-2011 (UFRN, 2007), foi a norteadora das ações da Pró-Reitoria de Gradu-

ação - PROGRAD, com vistas à melhoria da qualidade acadêmica dos cursos, pautada

nos princípios da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, da interdiscipli-

naridade, da fl exibilização e da articulação teoria e prática.

A indissociabilidade fundamenta-se em referenciais científi cos, técnicos, éticos e

políticos, e a conjugação desses referenciais permite que a universidade atinja, na for-

mação do aluno, as dimensões acadêmica, profi ssional e cidadã. Os Projetos Peda-

gógicos dos Cursos devem prever uma articulação da graduação com os projetos de

pesquisa e extensão e com a pós-graduação. Desde o início do curso, os alunos devem

tomar conhecimento e se envolver com projetos de pesquisa e de extensão, desenvol-

vidos no âmbito do curso e da universidade.

A interdisciplinaridade é uma das bases metodológicas na busca da aproximação

e complementaridade dos saberes, condição necessária para o desenvolvimento de

competências e habilidades no processo de formação profi ssional. Signifi ca o rompi-

mento com a prática individual dos professores, considerando que a integração de co-

nhecimentos e práticas supõe o diálogo entre os componentes curriculares do curso.

Novos itinerários formativos propostos para os cursos de graduação exigem o exercício

da prática coletiva dos docentes, como também a associação do professor e do aluno

no processo de apreender o conhecimento.

A fl exibilização curricular não pode ser considerada como um mero cumprimento

dos dispositivos legais presentes na Lei de Diretrizes e Base – LDB - 9.394/1996 e no

Plano Nacional de Educação, Lei 10.172/2001. O seu signifi cado está vinculado ao

avanço do conhecimento e da tecnologia e às demandas para a formação profi ssional

decorrentes das novas relações de produção e de trabalho. Ela aponta para uma con-

fi guração global e não linear do conhecimento e propõe uma nova concepção de ensi-

nar. Baseada no caráter dinâmico do saber que ultrapassa o aparente, e no processo

de reorganização das relações de trabalho, a fl exibilização curricular propõe que os cur-

sos de graduação possibilitem ao aluno a ampliação dos horizontes do conhecimento e

a aquisição de uma visão crítica que lhe permita extrapolar a aptidão específi ca de seu

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campo de atuação profi ssional. Nesse sentido, a fl exibilização não se restringe a uma

diminuição de carga horária nem dos pré-requisitos, ela representa uma nova concep-

ção de professor e de aluno.

A articulação entre teoria e prática, inerente à produção e apreensão do conhe-

cimento, signifi ca estabelecer relações entre o teórico existente e o real, prática fun-

damental no processo de formação do discente. Não se trata de uma aplicação de

conhecimentos teóricos à realidade a ser defrontada pelo profi ssional. O avanço do

conhecimento e da tecnologia exige que se prepare o aluno para acompanhar as mu-

danças, participando do processo de criação e descobertas, extraindo da prática as

fontes para repensar o conhecimento e, em sentido inverso, buscando através da teoria

orientar a prática.

A instância colegiada responsável pelo curso é um dos fóruns privilegiados de dis-

cussão da política de ensino e das práticas pedagógicas que, norteadas por esses prin-

cípios, possibilitaram a melhoria do ensino de graduação na universidade.

Baseados nesses pressupostos, foram defi nidos os seguintes objetivos para ope-

racionalizar a política do ensino de graduação na Gestão 2007-2011:

1) promover a expansão sistemática da oferta do ensino de graduação, oferecendo

oportunidades de inclusão social aos vários segmentos da sociedade;

2) promover a melhoria dos cursos de licenciatura, tendo como parâmetro as neces-

sidades dos sistemas da Educação Básica;

3) criar as condições para promover um ensino de graduação de qualidade, que pos-

sibilite a formação de profi ssionais com competências e habilidades exigidas pelo

processo de desenvolvimento científi co e tecnológico, pela área de atuação profi s-

sional, pelo mercado de trabalho e pelas demandas sociais;

4) aperfeiçoar a gestão acadêmica em consonância com o avanço do conhecimento

e da tecnologia, de forma a atender às demandas do ensino.

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Portando, o presente relatório está estruturado conforme as quatro grandes políti-

cas adotadas na PROGRAD ao longo da Gestão 2007-2011:

1) política de ampliação da oferta de vagas e permanência nos cursos de graduação;

2) políticas de inclusão e articulação com a rede básica de ensino;

3) política de melhoria da qualidade do ensino de graduação;

4) política de gestão dos cursos de graduação.

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1 – POLÍTICA DE AMPLIAÇÃO DA OFERTA

DE VAGAS E PERMANÊNCIA NOS

CURSOS DE GRADUAÇÃO

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1.1 Ampliação da Oferta de Vagas

A estratégia para expandir os cursos de graduação e pós-graduação durante o ano

de 2007 com a adesão da UFRN ao Programa de Expansão e Reestruturação (REU-

NI) se deu por meio da negociação que a Administração Central fez junto aos centros

acadêmicos, com a participação de todos os segmentos da comunidade universitária,

tendo em vista a criação de novos cursos e aumento de vagas que foram consolidados

a partir de 2008. O foco das mudanças pretendidas estava voltado para a melhoria da

graduação, oportunizando a redução das taxas de retenção e evasão; a implementação

de ações que repercutissem na formação didático-pedagógica do corpo docente, de

maneira que fossem incorporadas novas metodologias informacionais às atividades de

ensino; a avaliação de experiências didático-pedagógicas bem-sucedidas e a institucio-

nalização de políticas de melhoria da Educação Básica.

Para promover a democratização do acesso ao Ensino Superior, o Ministério da

Educação – MEC, por meio da Secretaria de Educação Superior – SESU, criou polí-

ticas estratégicas, elevando a oferta de vagas e garantindo qualidade do ensino nas

Instituições Federais de Ensino Superior – IFES. Para dar sustentabilidade à expansão

com qualidade da instituição, o Programa REUNI apresentou-se como uma das opor-

tunidade para a UFRN realizar a expansão com qualidade prevista no seu Plano Geral

de Gestão.

É nesse cenário que a UFRN executa políticas, programas governamentais e plane-

ja internamente as suas prioridades de ação que se encontram em seu Plano de Gestão

(2007/2011) “A UFRN e os novos desafi os” (UFRN, 2007).

A estratégia utilizada pela Reitoria da UFRN para elaborar seu Plano de Expansão

e Reestruturação foi promover diversas reuniões e articulações com os setores da ins-

tituição nas quais foram divulgados os objetivos, bem como discutidas e detalhadas as

ações decorrentes. Outra estratégia foi constituir comissões para garantir a agilidade e

objetividade das diversas frentes de trabalho.

No Acordo de Metas nº 016, celebrado entre a Universidade Federal do Rio Gran-

de do Norte e a União representada pelo Ministério da Educação, em abril de 2008, foi

pactuado que o Plano de Reestruturação e Expansão - REUNI/UFRN (UFRN, 2007) de-

veria promover a revisão da estrutura acadêmica, de modo a possibilitar a elevação da

mobilidade estudantil, a criação de vagas, especialmente no período noturno, e o com-

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pleto aproveitamento da estrutura física e de recursos humanos existentes, otimizando

a relação aluno/docente e o número de concluintes dos cursos de graduação, fi xando

as seguintes grandes metas:

• elevação gradual da taxa de conclusão média dos cursos de graduação

presenciais para noventa por cento;

• e da relação de alunos de graduação em cursos presenciais por professor

para dezoito, ao fi nal de cinco anos, a contar do início da assinatura do re-

ferido termo.

Naquele momento, no Rio Grande do Norte, apenas 9,8% dos jovens entre 18 e 24

anos conseguiam se matricular em curso de nível superior e os egressos da rede pública

tinham bastante difi culdade de acesso, especialmente aqueles que trabalhavam duran-

te o dia e necessitavam estudar à noite. Essa foi uma das preocupações do Programa

de Apoio aos Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais do

Ministério da Educação, que teve como objetivo dotar as universidades federais de con-

dições necessárias para a ampliação do acesso e permanência na educação superior.

O Plano da UFRN apresentou metas no âmbito das seis dimensões do Programa

REUNI: ampliação da oferta no ensino superior; reestruturação acadêmico-curricular;

renovação pedagógica; mobilidade intra e interinstitucional; compromisso social da ins-

tituição; e suporte da pós-graduação ao desenvolvimento e aperfeiçoamento qualitati-

vos dos cursos de graduação.

O aspecto diferencial do Plano da UFRN para o REUNI foi o novo modelo de for-

mação em ciclo proposto pelo Bacharelado em Ciências e Tecnologia – BCT, com du-

ração de três anos. O referido curso permite a formação de um bacharel generalista que

poderá ingressar no mercado de trabalho e também ingressar automaticamente em

cursos de Engenharia ou das Ciências Exatas para sua formação profi ssional em dois a

três anos, além de permitir acesso à pós-graduação.

Para o VESTIBULAR de 2008 foram ofertadas 79 (setenta e nove) novas vagas,

sendo 60 (sessenta) para os novos cursos diurnos: Geofísica (30) e Química do Petró-

leo (30); e na expansão de vagas nos cursos existentes no Campus Central: Ciências

Econômicas (4) e Filosofi a-Licenciatura (5); e no Campus do Centro Regional de Ensino

do Seridó – CERES: Pedagogia-Licenciatura (5), Turismo (5).

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Para o VESTIBULAR de 2009 foram criadas 1.643 (mil seiscentas e quarenta e

três) novas vagas, representando 41% de acréscimo em relação às vagas de 2008, as-

sim distribuídas:

• 845 (oitocentas e quarenta e cinco) vagas em novos cursos noturnos, sendo

715 (setecentos e quinze) vagas em 10 (dez) novos cursos no Campus Central: Co-

municação Social - Publicidade e Propaganda (80); Dança - Licenciatura (40); Ges-

tão de Políticas Públicas (60); Língua Espanhola - Licenciatura (40); Bacharelado em

Ciências e Tecnologia (250); Ciências Atuariais (40); Engenharia de Produção (45);

Biomedicina (30); Farmácia (90); Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde (40). No

Campus do Centro Regional de Ensino do Seridó – CERES foram disponibilizadas

130 (cento e trinta) novas vagas noturnas em 03 (três) cursos, Geografi a - Bachare-

lado (40); História - Bacharelado (40); e Língua Espanhola - Licenciatura (50).

• 560 (quinhentas e sessenta) vagas em novos cursos diurnos, sendo 430

(quatrocentos e trinta) vagas em 05 (cinco) cursos no Campus Central: Design (40);

Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde (60); Bacharelado em Ciências e Tecno-

logia (250); Engenharia Florestal (40); Fonoaudiologia (40); 50 (cinquenta) vagas no

curso de Sistema de Informação, no CERES, e 80 (oitenta) na FACISA - Campus de

Santa Cruz, nos cursos de Fisioterapia (40) e Nutrição (40).

• 54 (cinquenta e quatro) vagas em 8 (oito) cursos noturnos existentes no

Campus Central: Filosofi a - Licenciatura (5); Filosofi a - Bacharelado (5); História - Li-

cenciatura (4); Música - Licenciatura (5); Física - Licenciatura (10); Matemática - Li-

cenciatura (10); Química - Licenciatura (5); Ciências Biológicas (10).

• 224 (duzentas e vinte e quatro) vagas em 20 (vinte) cursos diurnos existen-

tes: Ciências Contábeis (40); Artes Visuais - Licenciatura (15); Geografi a - Bacha-

relado (10); História - Bacharelado (2); História - Licenciatura (4); Música - Bachare-

lado (6); Serviço Social (14); Teatro - Licenciatura (5); Ciências da Computação (3);

Engenharia Química (10); Engenharia Têxtil (15); Geofísica (15); Química - Licencia-

tura (5); Química do Petróleo (20); Aquicultura (10); Biomedicina (10); Fisioterapia

(10); Zootecnia (20); 5 vagas no Curso de Direito do CERES e 5 vagas no Curso de

Enfermagem da FACISA, no Campus de Santa Cruz.

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Menos 40 (quarenta) vagas deixaram de ser ofertadas no Curso de Engenharia

de Materiais, já que a ingresso nesse curso passou a se processar em 2009 através do

Curso de Bacharelado em Ciências e Tecnologia.

Para o VESTIBULAR de 2010 foram criadas 659 (seiscentos e cinquenta e

nove) novas vagas, representando 12% de acréscimo em relação às vagas de 2009,

assim distribuídas: 40 (quarenta) vagas em um novo curso noturno de Ecologia; 40

(quarenta) vagas em um novo curso diurno de Engenharia de Software. Ampliação

de 315 (trezentas e quinze) vagas em cursos existentes noturnos no Campus

Central: Música - Licenciatura (5); Bacharelado em Ciências e Tecnologia (310). Amplia-

ção de 410 (quatrocentas e dez) vagas nos seguintes cursos existentes diurnos:

Teatro (5); Bacharelado em Ciências e Tecnologia (310); Ecologia - Bacharelado (10);

Enfermagem (16); Gestão em Sistemas e Serviços de Saúde (10); Medicina (10); Nu-

trição (36); Odontologia (8); e no CERES: Turismo (5). Menos 146 (cento e quarenta

e seis) vagas deixaram de ser ofertadas nos Cursos de Engenharia Mecânica (80) e

Engenharia da Computação (66), já que os ingressos nesses cursos passaram a se pro-

cessar em 2010 através do Curso de Bacharelado em Ciências e Tecnologia.

Através da Resolução No 118/2010, de 15/06/2010, o Conselho de Ensino, Pes-

quisa e Extensão – CONSEPE determinou que os processos seletivos para ingresso

nos cursos de graduação da UFRN no ano de 2011 seriam realizados através do Vesti-

bular e do Sistema de Seleção Unifi cada – SiSU.

O SiSU é o sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação, por

meio do qual as instituições públicas de educação superior participantes selecionam

novos estudantes exclusivamente pela nota obtida no Exame Nacional de Ensino Médio

(Enem).

Para os Processos Seletivos (Vestibular e Sistema de Seleção Unifi cada -

SiSU) de 2011 foram criadas 77 (setenta e nove) novas vagas, representando ape-

nas 1,2% em relação ao Vestibular de 2010. Especifi camente, para o Vestibular 2011

foram disponibilizadas 6.139 (seis mil cento e trinta e nove) vagas, representan-

do 168 (cento e sessenta e oito) vagas a menos do que para o Vestibular 2010. Foram

disponibilizadas 5 (cinco) novas vagas no curso noturno de História - Bacharelado do

CERES e 20 (vinte) novas vagas nos seguintes cursos diurnos existentes no Campus

Central: Biblioteconomia (5); Teatro (5); Engenharia Têxtil (10). Além dessas, foram dis-

ponibilizadas 15 (quinze) novas vagas em cursos diurnos do CERES: Direito (5), Mate-

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mática - Bacharelado (5) e Administração (5). Menos 3 (três) vagas deixaram de ser

ofertadas no Curso de Ciências da Computação. Por fi m, o Curso de Engenharia de

Aquicultura foi criado com 40 vagas, mas em compensação o Curso de Aquicultura,

que oferecia 40 vagas foi desativado.

Para o processo seletivo do SiSU no primeiro semestre a UFRN disponibi-

lizou 245 (duzentas e quarenta e cinco) vagas para ingresso nos seguintes cursos

no primeiro semestre de 2011: Agronomia (40); Engenharia Florestal (40); Engenharia

de Software (40); Geofísica (45); Zootecnia (40); Gestão Hospitalar (40). Dentre esses,

Agronomia e Gestão Hospitalar constituem-se em novos cursos diurnos ofertados para

o ano de 2011.

Em maio de 2011, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE apro-

vou a oferta de 51 (cinqüenta e uma) vagas para o processo seletivo do SiSU para

ingresso nos seguintes cursos no segundo semestre do corrente ano: Engenharia de

Alimentos (10); Biomedicina (10); Gestão Hospitalar (25) e Zootecnia (6).

Os gráfi cos das Figuras 01 e 02 demonstram o total da oferta de vagas e o número

de cursos ofertados nos processos seletivos para os cursos de graduação presenciais

da UFRN no período 2007-2011.

Figura 01 – Evolução do número de vagas ofertadas no vestibular e no SiSU (a partir de 2011), nos cursos de graduação presenciais da UFRN no período 2007-2011

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A PROGRAD vem trabalhando nas metas pactuadas no Acordo fi rmado entre a UFRN

e o MEC, coordenando os processos de aberturas de vagas de ingresso através dos seus

processos seletivos – Vestibular, SiSU, Reingresso e Convênio PEC-G, nos novos cursos

e nos seus cursos existentes, diurnos e noturnos (Ver Planilhas dos Anexos 01, 02 e 03).

Para o ano de 2010 não foram ofertadas vagas para reingresso, em função da polê-

mica gerada quanto à extinção do “reingresso automático”, previsto no Regulamento dos

Cursos Regulares de Graduação da UFRN, aprovado através da Resolução Nº 227/2009

- CONSEPE, de 03/12/2009. O preenchimento das 50 (cinquenta) vagas disponibilizadas

para reingresso ocorreu em caráter excepcional apenas no Curso de Engenharia de Petró-

leo. Tal reingresso excepcional ocorreu com a criação do Curso de Engenharia de Petró-

leo através da Resolução 228/2009 - CONSEPE, de 08/12/2009, a aprovação do projeto

pedagógico através da Resolução 229/2009 - CONSEPE, de 08/12/2010 e dos Editais

do Departamento de Administração Escolar – DAE/PROGRAD, restrito aos portadores de

diplomas em Engenharia, Geologia, Física, Matemática e Química, através de processo se-

letivo realizado sob a supervisão da PROGRAD, constando de prova escrita e pelo índice

de rendimento acadêmico - IRA, mediante média aritmética entre os dois resultados.

Figura 02 – Evolução do número de cursos ofertados no vestibular e SiSU (a partir de 2011), nos cursos de graduação presenciais da UFRN no período 2007-2011

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Para o ano de 2011 foram ofertadas inicialmente para reingresso 205 (duzentas e

cinco) vagas e para o Convênio PEC-G 69 (sessenta e nove) vagas. Entretanto, em fun-

ção das metas pactuadas no Acordo fi rmado entre a UFRN e o MEC, foram aprovadas

pelo CONSEPE, em maio de 2011, mais 279 (duzentas e setenta e nove) vagas para

reingresso extraordinário no segundo semestre do referido ano.

A Tabela 01 e os gráfi cos das Figuras 03 e 04 demonstram os indicadores de va-

gas anuais pactuadas e executadas nos cursos de graduação através dos processos

seletivos no período 2007-2011.

Tabela 01 – Indicadores de vagas anuais totais e noturnas pactuadas e executadas nos cursos de graduação

Indicadores 2007 2008 2009 2010 2011

Graduação

Pac

tuad

o

Exe

cuta

do

Pac

tuad

o

Exe

cuta

do

Pac

tuad

o

Exe

cuta

do

Pac

tuad

o

Exe

cuta

do

Pac

tuad

o

Exe

cuta

do

Vagas AnuaisTotal 4.183 4.088 4.263 4.169 6.049 5.805 6.642 6.487 6.807 6.988

Noturno 1.049 1.036 1.014 994 1.959 1.902 2.259 2.246 2.260 2.319

Fonte: SESU/MEC e SIGAA/UFRN.

Figura 03 – Número de vagas anuais totais pactuadas e executadas nos cursos de graduação no período 2007-2011

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Figura 04 – Número de vagas anuais no turno noturno pactuadas e executadas nos cursos de graduação no período 2007-2011

Em 2007, foram pactuadas 1.049 (mil e quarenta e nove) vagas em cursos notur-

nos, tendo sido ofertadas 1036 (mil e trinta e seis) vagas, representando 99% (noventa

e nove por cento) da oferta projetada. Em 2008, foram pactuadas 1.014 (mil e quatorze)

vagas em cursos noturnos, tendo sido ofertadas 994 (novecentas e noventa e quatro)

vagas, representando 98% (noventa e oito por cento) da oferta projetada. Em 2009, fo-

ram pactuadas 1.959 (mil novecentas e cinquenta e nove) vagas em cursos noturnos,

tendo sido disponibilizadas 1.902 (mil novecentas e duas) vagas, representando 97%

(noventa e sete por cento) da oferta projetada. Em 2010, foram pactuadas 2.259 (duas

mil duzentas e cinquenta e nove) vagas em cursos noturnos, tendo sido ofertadas 2.246

(duas mil duzentas e quarenta e seis) vagas, representando 99% (noventa e sete por

cento) da oferta projetada. E em 2011, foram pactuadas 2.260 (duas mil duzentas e ses-

senta) vagas em cursos noturnos, tendo sido ofertadas 2.319 (duas mil trezentas e de-

zenove) vagas, representando 3% (três por cento) a mais da oferta projetada (Figura 04).

1.2 Redução da Taxa de Evasão

No Acordo de Metas celebrado entre a UFRN e a União representada pelo MEC foi

pactuado uma redução de 25% na taxa de evasão nos cursos de graduação presencias

no período de 2008 a 2012.

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As Tabelas 02 e 03 e o gráfi co da Figura 05 demonstram que até o presente a

UFRN está cumprindo a meta pactuada de redução da evasão em relação ao total de

alunos de graduação matriculados no período 2007.2 a 2010.

Tabela 02 – Quantidade de alunos evadidos e o percentual em relação ao total de alunos de graduação presencial matriculados na UFRN nos períodos letivos 2007.2 a 2010.2

Evadidos 2007.2 2008.1 2008.2 2009.1 2009.2 2010.1 2010.2

Abandono 3.428 1.068 2.239 1.172 1.477 1.120 1.236

Efetivação de Novo Cadastro 236 315 166 454 134 436 234

Falecimento 1 1 0 0 2 4 0

Solicitação Espontânea 28 46 56 130 73 200 112

Transferência para outras IES 88 88 58 56 44 45 23

Total 3.781 1.518 2.519 1.812 1.730 1.805 1.605

Média Anual de Evadidos – 2.019 1.771 1.705

Matriculados 21.647 19.563 18.958 20.281 20.561 21.581 21.296

Média Anual de Matriculados – 19.261 20.421 21.439

% Evadidos/Matriculados 18% 11% 9% 8%

Fonte: SIGAA.

Tabela 03 - Redução da evasão relativa ao total de alunos de graduação matriculados

Ano 2008 2009 2010

% Pactuado de redução da evasão relativa ao número

total de matriculados2 4 5

% Realizado de redução da evasão relativa ao número

total de alunos de graduação matriculados7 2 1

% Acumulado de redução da evasão relativa ao núme-

ro total de alunos de graduação matriculados- 9 10

Fonte: SIGAA.

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Figura 05 – Percentual de alunos evadidos em relação aos alunos matriculados nos períodos letivos de 2007.2 a 2010.2

Ao aderir ao REUNI, a UFRN assumiu o compromisso de realizar as mudanças de

forma planejada e participativa, tendo como suporte estudos, diagnósticos e resultados

da autoavaliação institucional. Nesse sentido, a realização de estudos sobre a evasão

na graduação tornou-se uma necessidade imediata. Os resultados indicaram que os

alunos iniciavam um curso e não o concluíam no tempo defi nido, não caracterizando

uma situação de evasão, mas de retenção, o que comprometia o melhor desempenho

da taxa de conclusão da graduação. Em estudos realizados tendo como referências

os dados obtidos no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas - SIGAA

e nas ofi cinas de autoavaliação dos cursos de graduação, fi cou evidenciado que as

maiores incidências de reprovações e de trancamentos de disciplinas e de programa

ocorrem nos primeiros períodos do processo formativo.

Essa realidade mostrou-se mais evidente nos cursos da área tecnológica e das Ci-

ências Exatas. A análise e refl exão sobre os dados da retenção evidenciaram a comple-

xidade da questão, que apresentava determinantes internos e externos. Os de ordem

interna compreendiam os componentes individuais e institucionais; e os de ordem ex-

terna abrangiam os seguintes aspectos: situação socioeconômica, defi ciência do Ensi-

no Médio, problemas de família, as poucas perspectivas para ingresso no mercado de

trabalho oferecidas pelo curso.

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Nessa perspectiva, a UFRN desenvolveu uma política de permanência do aluno

com qualidade acadêmica, estimulando a melhoria da taxa de graduação, tomando

como referência os dados obtidos nos estudos realizados. Nos aspectos individuais

referentes aos determinantes internos, foram relacionadas como difi culdades apresen-

tadas pelos alunos: não adaptação à nova situação de aprendizagem e à estrutura

universitária; incompatibilidade de horário; excesso de disciplinas no semestre; desinte-

resse pela disciplina; não acompanhamento à disciplina; não identifi cação com o curso.

Interpelados em ofi cinas de autoavaliação, professores e alunos identifi caram como

maiores fatores de retenção e desestímulo do aluno no seu percurso acadêmico: a não

incorporação do Projeto Pedagógico do Curso - PPC ao cotidiano de trabalho do pro-

fessor, pois as aulas e atividades desenvolvidas não estabelecem relações com o cur-

so e com a profi ssão; impessoalidade do professor na relação com os alunos; e pouca

disponibilidade do professor para atender ao aluno.

Na análise das difi culdades decorrentes da instituição, foram identifi cados como

problemas que interferiam no sucesso do aproveitamento acadêmico dos cursos:

• falta de orientação acadêmica, pois o aluno ingressante na universidade depara-se

com uma nova realidade e precisa de apoio para estabelecer relações de fi liação

com a instituição e sem essa orientação o aluno não tem a quem se dirigir para ex-

por suas difi culdades;

• fragilidade na fl exibilização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, pois as estrutu-

ras rígidas dos cursos difi cultam a relação entre o teórico existente e o real, não mo-

tivando o aluno para a leitura da realidade e para a necessidade de estudar sempre;

• pouca incorporação da atividade complementar ao curso; os alunos participam de

congressos, de grupos de pesquisa e de programas de monitoria, mas não há no

curso um espaço para socializar as experiências com os colegas;

• falta de um maior rigor no trancamento de disciplina e de programa;

• acervo insufi ciente do sistema de bibliotecas;

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• problemas de gestão, que são visualizados no despreparo do coordenador de cur-

so para assumir as suas funções, como falta de planejamento das turmas e de co-

nhecimento da situação dos alunos a partir da análise de seus itinerários formativos.

Com base nos estudos e dados levantados, foram adotadas as seguintes estratégias:

1) discussões referentes à evasão nos fóruns acadêmicos, explicitando a complexida-

de de fatores que a determinam, em especial, o desempenho acadêmico, organiza-

ção curricular, as expectativas em relação à carreira, condições socioeconômicas,

entre outros;

2) defi nição de estratégias tomadas pela universidade para prevenir a retenção e eva-

são dos alunos, tais como: a adoção de políticas de apoio/assistência estudantil; po-

líticas de inclusão; conscientização de docentes acerca do novo perfi l de estudantes

e seus processos de aprendizagem; adoção de políticas de acolhida e atenção aos

estudantes, especialmente ingressantes; investimento em programas de orientação

profi ssional com vistas a facilitar a escolha do curso superior pelos jovens.

Para o cumprimento dessas estratégias, foram realizadas as seguintes ações:

1) Levantamento dos componentes curriculares com maiores retenções. A partir dos

resultados obtidos, foi planejada uma ação conjunta, envolvendo: o Programa de

Educação Tutorial – PET, o Programa de Monitoria, o Programa de bolsas REUNI de

Assistência ao Ensino, em articulação com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação, e o

Programa de Melhoria da Qualidade do Ensino de Graduação, tendo como objetivo

a superação das difi culdades diagnosticadas. Por meio desses programas, foram

realizados: cursos de nivelamento para os alunos ingressantes, atendimento indivi-

dual aos alunos com difi culdades de aprendizagem, plantões de dúvida e melhoria

nas condições de ensino e de aprendizagem.

2) Recepção dos calouros pelas coordenações de curso, com a apresentação da es-

trutura universitária e do projeto pedagógico do curso.

3) Realização de ofi cinas para implementação efetiva da Orientação Acadêmica, com

base em dados de um levantamento realizado junto às coordenações de curso.

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4) Ajustes nos Planos Trienais dos Departamentos buscando a melhoria do ensino da

graduação.

5) Discussão com os coordenadores e colegiados dos cursos sobre os resultados da

avaliação da docência e da avaliação do ENADE. Nesses encontros, cada curso

defi niu estratégias para melhoria do ensino, tendo como ponto de partida a revisão

do projeto pedagógico.

6) Expansão do Programa de Atualização Pedagógica – PAP, tendo em vista superar

as fragilidades na formação pedagógica dos docentes. Foram realizadas ofi cinas de

atualização pedagógica dos professores, tendo como referência a análise dos da-

dos da avaliação da docência e as sugestões apresentadas pelos professores nas

ofi cinas de autoavaliação dos cursos. Para incentivar a participação dos docentes

na programação do PAP sem prejuízo da carga horária em sala de aula, foram inclu-

ídas no calendário universitário todas as atividades previstas pelo programa. Tam-

bém foi desenvolvido um Projeto Piloto de Formação Continuada para a Docência.

7) Incentivo à criação das Empresas Juniores.

8) Incentivo à análise e acompanhamento do percurso acadêmico dos alunos pelas

coordenações de curso, através do Observatório da Vida do Estudante Universitário

– OVEU <www.comperve.ufrn.br>.

9) Publicação de edital associado para projetos (ensino, pesquisa e extensão) com

aumento de bolsas (monitoria, iniciação científi ca, iniciação à docência, inovação

tecnológica, extensão e de apoio ao estudante carente).

10) Adoção de um banco de dados (cadastro único) para apoio ao estudante carente.

11) Implementação das bolsas REUNI de Assistência ao Ensino, com implementação

do Programa de Capacitação Pedagógica para atuação dos bolsistas na gradua-

ção em programas de complementação de estudos, em cursos de nivelamento e

atendimento individual, realizados por monitores/tutores.

12) Realização de cursos de férias, priorizando componentes curriculares com maiores

quantidades de trancamentos e reprovações.

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13) Atualização dos projetos pedagógicos para atender às fragilidades detectadas em

ofi cinas de autoavaliação e em reuniões dos colegiados dos cursos.

14) Realização da Mostra de Profi ssões, que tem por objetivo possibilitar que os alunos

do Ensino Médio conheçam os cursos e façam suas escolhas de forma mais cons-

ciente e segura. O evento, realizado anualmente a partir de 2009, conta com a parti-

cipação de alunos e professores da graduação, além da participação de egressos e

de profi ssionais reconhecidos no mercado, constando de palestras interativas, tour

pelo campus e visitas guiadas aos vários espaços de aprendizagem.

15) Publicação da revista “Escolha@UFRN”, contendo informações sobre os atuais cur-

sos de graduação ofertados pela UFRN, a qual também tem o objetivo de esclare-

cer aos jovens sobre as suas escolhas para o vestibular, prevenindo, portanto, as

frustrações na fase de ingresso na universidade.

16) Atualização do Regulamento dos Cursos Regulares de Graduação – 2010, nor-

matizando em um dos seus capítulos a questão do trancamento de disciplinas

e de programa.

17) Utilização da Turma Virtual do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Aca-

dêmicas – SIGAA como ferramenta pedagógica, facilitando o diálogo entre pro-

fessor e aluno.

18) Implementação de um sistema de solicitação de livros por docentes e discentes

através do SIGAA, além do levantamento da demanda através da bibliografi a cons-

tante nos planos de curso dos componentes curriculares do SIGAA.

19) Criação do Núcleo de Apoio a Estudantes com Necessidades Educacionais

Especiais – CAENE.

20) Ampliação do Programa de Mobilidade Estudantil, por se constituir em estratégia de

construção de novos saberes e de vivência de outras culturas, e reconhecimento

dessa prática no nível nacional e internacional.

21) Implementação de um plano de apoio pedagógico com o objetivo de dar suporte

aos estudantes recém aprovados na universidade, notadamente nas áreas de Quí-

mica, Física, Matemática e Língua Portuguesa. Nesse sentido, foi criado o Instituto

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de Línguas, Literatura e Culturas Modernas – ÁGORA, que está ofertando cursos de

línguas estrangeiras aos professores, técnicos administrativos e alunos da UFRN e

cursos de Língua Portuguesa a professores e estudantes estrangeiros.

1.3 Ocupação de Vagas Ociosas nos Cursos Existentes

A UFRN, sob a responsabilidade da PROGRAD, realizou um monitoramento con-

tínuo das vagas ociosas, tendo em vista o Acordo de Metas acerca da ocupação de

vagas ociosas. Com base no monitoramento, estão sendo realizados estudos sobre as

vagas ociosas nos cursos de graduação, cruzando dados do SIGAA, dos relatórios da

avaliação da docência e de ofi cinas de autoavaliação dos cursos, com as informações

coletadas junto aos coordenadores dos cursos, professores e alunos.

Para o ano de 2011, o Processo Seletivo de Transferência Voluntária foi modifi cado

através de Resolução do CONSEPE, passando a ser considerados para efeito de se-

leção: o cálculo da Média de Componentes Curriculares do candidato na instituição de

origem - MCC (70%); o Índice Geral de Cursos da instituição de origem do candidato

- IGC (15%); e o Conceito Preliminar de Curso – CPC (15%). Estes dois últimos índices

obtidos no site do INEP. Tal mudança possibilitou um maior preenchimento das vagas

disponibilizadas, já que a seleção proposta não implica locomoção do candidato para

realização de prova.

Nesse sentido, o gráfi co da Figura 06 e os dados constantes do Anexo 04 mostram

o número de vagas pactuadas e disponibilizadas para o período 2008-2011 através dos

processos de Transferência Voluntária.

Tabela 04 – Número de vagas anuais totais pactuadas e executadas para ocupação de vagas ociosas através da Transferência Voluntária nos cursos de graduação no período 2008-2011

Ocupação de Vagas

Ociosas

2008 2009 2010 2011

Pac

tuad

a

Exe

cuta

da

Pac

tuad

a

Exe

cuta

da

Pac

tuad

a

Exe

cuta

da

Pac

tuad

a

Exe

cuta

da

Total 94 94 150 96 150 377 150 308

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A elevação da taxa de conclusão dos cursos resulta de um efi ciente sistema de ocu-

pação de vagas ociosas através do processo de transferência voluntária e a PROGRAD

vem realizando estudos sistemáticos com base nos seguintes indicadores institucionais

por curso: evolução do número de vagas e ingressantes nos processos seletivos; a eva-

são por abandono, por efetivação de novo cadastro, falecimento e transferência para

outra IES; número de cancelamentos por prazo máximo; avaliação do Exame Nacional

de Desempenho de Estudantes - ENADE; número de alunos inscritos em disciplina por

departamento/ número de reprovados por nota/ número de reprovados por falta/ nú-

mero de trancamentos por turno; perfi l socioeconômico dos alunos ingressantes dos

cursos; notas nas provas discursivas por área e curso no vestibular; o planejamento

do ensino de graduação, tomando como referência os projetos pedagógicos dos cur-

sos; utilização dos dados do Observatório da Vida do Estudante Universitário – OVEU;

cálculo do número dos possíveis concluintes por semestre; levantamento dos motivos

dos trancamentos por componente curricular, cujos resultados foram trabalhados pela

Comissão Própria de Avaliação – CPA, com análise dos depoimentos dos estudantes,

dentre outros.

A PROGRAD tem orientado ainda as coordenações dos cursos para identifi car alu-

nos com possibilidades de conclusão, visando garantir a oferta de componentes curri-

culares correspondentes em horários adequados, bem como ensinos individualizados,

além de estimular a interação com os alunos, motivando-os, e identifi cando eventuais

difi culdades para poder contorná-las.

Figura 06 – Ocupação de vagas ociosas pactuadas e executadas no período 2008-2011

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A Tabela 05 e o gráfi co da Figura 07 mostram as metas pactuadas e a evolução da

taxa de conclusão dos cursos de graduação média na UFRN no período 2008-2010 e

a projeção até 2012.

Tabela 05 – Evolução da taxa de conclusão dos cursos de graduação média no período 2008-2010

Taxas 2008 2009 2010 2011 2012

Pactuadas 0,68 0,71 0,75 0,78 0,90

Executadas 0,65 0,73 0,74 - -

Fonte: SIGAA.

Figura 07 – Evolução da taxa de conclusão dos cursos de graduação média da UFRN no período 2008-2010

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2 – POLÍTICAS DE INCLUSÃO

E ARTICULAÇÃO COM A

REDE BÁSICA DE ENSINO

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36

2.1 Ampliação de Isenção da Taxa do Vestibular para Alunos da Rede Pública

O número de alunos da rede pública inscritos para isenção da taxa do vestibular

passou de 10.846 (dez mil oitocentos e quarenta e seis) no vestibular de 2008 para

14.404 (quatorze mil quatrocentos e quatro) em 2011 (Tabela 06).

Tabela 06 – Número de inscritos e de isenções da taxa do vestibular para os alunos da rede pública

AnoInscritos Isentos

(B/A)Rede Pública (A) Isentos (B)

2008 10.846 7.052 65,0%

2009 12.491 6.735 53,9%

2010 13.301 6.910 52,0%

2011 14.404 6.919 48,0%

Fonte: COMPERVE.

Pelos dados da Tabela 06, observa-se um incremento de inscritos da população

da rede pública em decorrência da expansão de vagas empreendida pela instituição

através do REUNI e do trabalho de ampla divulgação institucional realizado a partir de

2008, coordenado pela Administração Central com ampla participação da PROGRAD.

Os estudos revelam que há uma população da rede pública que tem mérito para

ascender aos cursos da educação superior e que muitos já entram em desvantagem

no vestibular por apresentarem condições socioeconômicas e educacionais precárias

para arcar com a taxa de inscrição. Para tanto, a isenção dessa taxa oportuniza maiores

chances desses candidatos a se inscreverem no vestibular.

2.2 Argumento de Inclusão

O Argumento de Inclusão foi concebido para alunos da rede pública e foi implan-

tado a partir do vestibular de 2006. O Argumento de Inclusão é um sistema de pontua-

ção adicional, diferenciado, que toma como referência critérios socioeconômicos e de

desempenho dos candidatos da rede pública no vestibular. Constitui-se em uma ação

que objetiva ampliar o acesso dos alunos da rede pública que, mesmo apresentando

um desempenho médio e acima deste no vestibular, se colocam em desvantagem em

relação aos alunos da rede privada.

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O Cálculo do Argumento de Inclusão era baseado em um estudo que tomou como

base dados da demanda e do desempenho dos candidatos da rede pública nos últi-

mos processos seletivos da UFRN. Essa política foi aplicada no vestibular de 2006 e foi

sendo aprimorada nos vestibulares subsequentes.

No vestibular de 2008, os alunos da rede pública se benefi ciaram do Argumento

de Inclusão, defi nido para grupos de cursos cujos requisitos para que o candidato se

benefi ciasse era ter cursado, com aprovação, na modalidade regular, o último ano do

Ensino Fundamental e todo o Ensino Médio na Rede Pública.

No vestibular de 2009, em função da criação de muitos novos cursos, estes não

foram contemplados com o Argumento de Inclusão, o que levou a COMPERVE a reali-

zar estudos para aprimoramento no vestibular de 2010.

A partir do vestibular de 2010, os alunos da Rede Pública puderam se benefi ciar do

Argumento de Inclusão defi nido como um fator multiplicativo, no valor de 1,1, igual para

todos os cursos. Em 2011, também foram benefi ciados pelo Argumento de Inclusão os

candidatos que cursaram, com aprovação, na modalidade regular, os três últimos anos

do Ensino Fundamental e todo o Ensino Médio na rede pública.

Os dados da Tabela 07 demonstram o incremento de isentos da taxa do vestibular

matriculados nos cursos de graduação e ingressantes através do Argumento de Inclu-

são no período 2008-2011.

Tabela 07 – Número de alunos da rede pública matriculados, isentos da taxa de vestibular e ingressan-tes através do Argumento de Inclusão no período 2008-2011

AnoMatriculados

Isentos Argumento de Inclusão

2008 777 151

2009 988 208

2010 1.214 765

2011 1.331 770

Fonte: COMPERVE.

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A Tabela 08 mostra a evolução do número de alunos inscritos e matriculados oriun-

dos exclusivamente da rede pública em função das ações afi rmativas implantadas pela

UFRN na Gestão 2007-2011.

Tabela 08 – Dados comparativos dos números de alunos inscritos e matriculados oriundos da rede pú-blica e rede privada no período 2008-2011

AnoInscritos Matriculados Percentual de Matriculados

Rede Pública Rede Privada Rede Pública Rede Privada Rede Pública Rede Privada

2008 10.846 10.761 1.345 2.390 33,6% 59,7%

2009 12.491 10.975 2.013 3.255 35,7% 57,7%

2010 13.301 11.844 2.678 3.238 42,5% 51,4%

2011 14.404 11.689 2.702 3.055 44,0% 49,8%

Fonte: COMPERVE.

2.3 Adoção da Matriz Curricular do Exame Na-cional do Ensino Médio – ENEM

No âmbito do Projeto Acadêmico da COMPERVE, o vestibular/UFRN tem sido um

dos temas mais estudados por ser um instrumento de avaliação e seleção para aceder

à UFRN, além de indutor de conhecimento para o Ensino Médio.

Ao longo dos últimos anos, mudanças signifi cativas no exame seletivo do vestibu-

lar aconteceram em sua estrutura, como natureza das questões/itens das provas, entre

outras, para torná-lo mais pertinente ao que é veiculado pelos documentos ofi ciais do

Ensino Médio (PCN, DCNEM). O objetivo perseguido foi o de tornar o vestibular não

apenas indutor de conhecimento, mas um instrumento que orientasse o processo de

ensino e de aprendizagem dos conteúdos/conhecimentos que compõem o programa

nas áreas do Ensino Médio.

Com a institucionalização do novo Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, pas-

saram-se a desenvolver estudos comparando as provas do referido exame com as dos

vestibulares da UFRN para se identifi car pontos de convergência e divergências entre

os dois processos. Desses estudos resultou a tomada de posição da universidade em

manter, em 2011, o vestibular como processo seletivo universal em razão da aceitação

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e interlocução que mantém com as escolas (redes pública e privada), induzindo refe-

rências e promovendo orientações para o ensino e a aprendizagem dos conteúdos do

Ensino Médio.

Por outro lado, a Matriz de Competências e Habilidades do ENEM passou a ser o

programa do vestibular 2011 da UFRN, uma vez que ambos os processos apresenta-

vam-se convergentes. A ideia foi tornar os dois processos bem alinhados, de maneira

que o vestibular contribuísse para dar peso ao ENEM e que este, uma vez consolidado,

pudesse vir a ser adotado como uma das etapas do vestibular da UFRN. Para tanto,

realizou-se no ano de 2010 03 (três) seminários com os professores das redes de en-

sino, por área do conhecimento, para se chegar a um melhor entendimento sobre as

implicações da adoção da citada matriz.

A PROGRAD, juntamente com a COMPERVE, após a decisão da adoção da Matriz

Curricular do ENEM, discutiu os pontos de corte que foram defi nidos segundo o Edital

Vestibular 2011.

2.4 Curso Preparatório para o Vestibular

O curso preparatório para o vestibular foi criado inicialmente com a denominação

de Programa Complementar de Estudos para Estudantes de Ensino Médio (PROCE-

EM). Em 2006 e 2007, desenvolveu-se em parceria fi nanceira com a Secretaria de Es-

tado da Educação, recebendo, ainda, recursos da Secretaria de Educação Continuada,

Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (SECAD/MEC). A partir de 2008,

foi mantido apenas com recursos fi nanceiros da UFRN. Sua origem, portanto, vincula-

se ao compromisso institucional de democratizar o acesso de alunos à universidade pú-

blica, estabelecido por ocasião da elaboração do Programa de Expansão e Qualifi cação

do Ensino, da Pesquisa e da Extensão (período de 2003 a 2007) e ratifi cado pelo Plano

Geral de Ação, gestão 2007–2011, através do Programa de Ação Estudantil.

O Cursinho da UFRN é um projeto da PROGRAD que consiste no oferecimento de

curso preparatório para o vestibular da UFRN. Seu objetivo é ampliar as expectativas e

oportunidades de acesso dos estudantes de escolas públicas à universidade. É, por-

tanto, dirigido aos estudantes do Ensino Médio (concluintes ou cursando o 3º ano) de

escolas públicas, sendo a docência exercida por estudantes da graduação nas áreas

objeto do vestibular – Ciências Biológicas, Geografi a, Física, História, Letras – Portu-

guês, Letras – Inglês, Letras – Espanhol, Matemática e Química (Tabela 09).

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Tabela 09 – Número de bolsistas do Cursinho da PROGRAD/UFRN no período 2008-2011

Ano Nº de Bolsistas

2008 40

2009 45

2010 55

2011 55

O documento da Comissão Permanente do Vestibular (COMPERVE, 2011), divul-

gado por ocasião do Seminário de Avaliação do Vestibular da UFRN 2011, indica o

maior índice de matrículas de alunos da rede privada sobre a pública na Universidade

Federal do Rio Grande do Norte. No entanto, o número absoluto de alunos matricula-

dos na rede pública de ensino é mais de seis vezes superior ao da rede privada. Dados

da Secretaria de Estado da Educação do Rio Grande do Norte indicam 125.395 (cento

e vinte e cinco mil trezentas e noventa e cinco) matrículas iniciais na rede pública es-

tadual de ensino, em 2010. No que pese esse imenso quantitativo de estudantes no

Ensino Médio em escolas públicas, apenas 14.254 (quatorze mil duzentos e cinquenta

e quatro) alunos egressos da rede pública de ensino (estadual e federal) se inscreveram

no vestibular da UFRN 2011 e, desses, 2.664 (dois mil seiscentos e sessenta e quatro)

foram matriculados na UFRN.

Nesse sentido, o esforço institucional relativo à política de inclusão social para am-

pliação das oportunidades de acesso à UFRN através do Cursinho pode ser resumido

na Tabela 10.

Tabela 10 – Número de inscritos e aprovados do Cursinho da PROGRAD/UFRN no período 2008-2011

Ano Inicial Inscritos Inscritos Vestibular Aprovados Vestibular

2008 450 320 45

2009 700 400 90

2010 1.000 686* 127*

2011 1.000 728* 136*

* Dados fornecidos pela Setor de Estatística da COMPERVE/UFRN.

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A Tabela 10 permite destacar a evolução do número inicial de inscritos, do total de

inscritos e aprovados no vestibular, melhor visualizado no gráfi co da Figura 08.

No período 2008-2011, houve evolução no número de matrículas iniciais, número

de inscritos no vestibular e número de aprovados por ano. Pequena diminuição pode

ser observada no ano 2008, quando iniciaram-se as aulas apenas no 2º semestre com

450 inscritos. Já no período 2010-2011, o número inicial de vagas oferecidas pelo Cur-

sinho permaneceu em 1000.

Figura 08 - Evolução do número inicial de inscritos no Cursinho PROGRAD/UFRN, inscritos no Vestibu-lar e aprovados por ano, no período 2008-2011

Os dados mais recentes fornecidos pela COMPERVE identifi caram 728 (setecentos e

vinte e oito) inscritos no Vestibular 2011 que afi rmaram ter cursado o Cursinho da UFRN,

identifi cados através do questionário socioeconômico aplicado por ocasião da inscrição

no Vestibular. Desses, 136 (cento e trinta e seis) foram aprovados, sendo este o melhor

índice de aprovação registrado no período, conforme destacado no gráfi co da Figura 09.

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Figura 09 – Evolução do número de aprovados no Cursinho PROGRAD/UFRN período 2008-2011

O requisito fundamental para ingresso no Cursinho da PROGRAD/UFRN é o inte-

ressado ter cursado seus estudos em escolas públicas ou esteja cursando o terceiro

ano do Ensino Médio. Entre esses há muitos trabalhadores que já concluíram o Ensino

Médio há anos e retornam à escola na esperança de ingressar em um curso superior.

Também há aqueles que permanecem no local de aula durante dois turnos para conci-

liar o horário da aula com o horário das aulas do Cursinho.

Em pesquisa realizada por Rodrigues (2010) sobre a renda familiar entre alunos do

Cursinho, constatou-se que 68% (sessenta e oito por cento) possuem renda mensal de

1 a 2 (um a dois) salários mínimos e 32% (trinta e dois por cento) declararam renda de

apenas 1 (um) salário mínimo (Figura 10).

Figura 10 – Renda familiar dos estudantes do Cursinho da PROGRAD/UFRN 2010

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A mesma pesquisa apontou que a faixa etária dos alunos do Cursinho é constituída

por alunos jovens, com idade que varia de 16 a 24 anos, conforme pode ser visto no

gráfi co da Figura 11.

Figura 11 – Faixa etária dos estudantes do Cursinho PROGRAD/UFRN 2010

A pesquisa também revelou que 44% dos alunos entrevistados estão prestando o

vestibular pela 1ª vez. Já 37% prestaram vestibular pelo menos 2 vezes e 19% 3 vezes

ou mais, conforme indica o gráfi co da Figura 12.

Figura 12 – Gráfi co do número de vezes que os estudantes do Cursinho PROGRAD/UFRN prestaram vestibular em 2010

As aulas do Cursinho são sediadas em escolas estaduais (de acordo com o núme-

ro total de alunos concluintes do Ensino Médio e a distribuição espacial) e nas depen-

dências do campus da UFRN, conforme pode ser visto no Quadro 01.

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Quadro 01 – Locais de realização de aulas do Cursinho da UFRN no período 2008-2011

Ano Local

2008Colégio Atheneu, EE Ana Júlia Mousinho, EE Francisco Ivo Cavalcanti, EE Maria

Queiroz, UFRN (DDRH e Setor de aulas V).

2009Colégio Atheneu, EE Ana Júlia Mousinho, EE Dom Nivaldo Monte, EE Francisco Ivo

Cavalcanti, EE Walfredo Gurgel, UFRN (EAJ, DDRH, Setores de aulas I e II).

2010Colégio Atheneu, EE Ana Júlia Mousinho, EE Dom Nivaldo Monte, EE Francisco Ivo

Cavalcanti, EE Régulo Tinoco, UFRN (EAJ, DDRH, Setor de aulas I).

2011EE Ana Júlia Mousinho, EE Dom Nivaldo Monte, EE Francisco Ivo Cavalcanti, EE

Régulo Tinoco, UFRN (DDRH, Setor de aulas I).

Legenda:

EE – Escola Estadual; EAJ – Escola Agrícola de Jundiaí; DDRH – Departamento de Recursos Humanos.

Em linhas gerais, o desafi o institucional de inclusão de alunos da rede pública de

ensino vem sendo cumprido por meio da isenção da taxa de inscrição do vestibular,

do Argumento de Inclusão e do Cursinho da UFRN, cujo percentual de alunos da rede

pública matriculados na UFRN chegou ao índice mais alto – 43,4%. O desafi o é manter

a política a médio e longo prazo na perspectiva da ampliação dos resultados já alcan-

çados. Em 2011, está sendo retomada a negociação com a Secretaria de Estado da

Educação com vistas a ampliação das atividades do Cursinho PROGRAD/UFRN.

2.5 Programa de Divulgação Institucional junto à Comunidade

A divulgação institucional no período de 2007-2011 incluiu ações variadas, obje-

tivando levar ao conhecimento de alunos do Ensino Médio e público em geral a oferta

dos cursos de graduação, as vias de acesso e a política de inclusão institucional.

Em 2008, em função do REUNI – Plano de Reestruturação e Expansão das Univer-

sidades Federais, a divulgação institucional dos cursos e do processo seletivo vestibu-

lar tornou-se uma atividade de maior importância na medida em que foram criados 21

(vinte e um) novos cursos acarretando um acréscimo de 1.643 vagas, dentre os quais

o curso de Bacharelado em Ciências e Tecnologia, introduzindo na instituição um novo

modelo de formação em dois ciclos.

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Nesse sentido, as ações de divulgação deram ênfase aos novos cursos gerados

pelo Projeto REUNI ofertados no vestibular 2009. A divulgação exigiu a produção de

material e de estratégias específi cas, dentre as quais se destacaram: elaboração de

material impresso de divulgação (fôlder, cartazes, cartilha de cursos, banners), produ-

ção de multimídia, vídeos, atualização do site da PROGRAD, criação de um e-mail para

dúvidas e treinamento de equipe para divulgação nas escolas. Além disso, realizou-se

a divulgação através das diversas mídias.

Tabela 11 – Dados da divulgação institucional em 2008 para o vestibular 2009

Ano Evento Período MunicípiosEscolas Alunos

atendidosPúblicas Privadas

2008Divulgação

nas escolas

01/07 a

11/08

Natal, Macaíba,

Santa Cruz,

Currais Novos,

Mossoró, Pau

dos Ferros

44 29 7.085

Total 73 7.085

Tabela 12 – Dados da divulgação institucional em 2009 para o vestibular 2010

Ano Evento Período MunicípiosEscolas Alunos

atendidosPúblicas Privadas

2009

Divulgação

nas escolas

15 a

30/08

Natal, Macaíba,

Santa Cruz,

Currais Novos,

Mossoró

47 26 5.000

I Mostra de

Profi ssões

20 a

22/10Natal 58 14 3.500

Total105 40

8.500145

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Em relação à divulgação nas escolas, a ideia inicial foi priorizar a divulgação nas

50 (cinquenta) escolas públicas e privadas que mais inscreveram alunos no vestibular

2007, porém, o apoio dos docentes permitiu que esse número fosse ampliado. Tam-

bém foram realizadas várias ações de divulgação com distribuição de material impresso

em eventos internos realizados nos vários centros e demais espaços da UFRN.

A divulgação a partir de 2009 desenvolveu-se em duas perspectivas: a universida-

de vai às escolas e o momento em que os alunos vêm à universidade.

A estratégia para a ida da UFRN às escolas objetivou a divulgação dos cursos de

baixa demanda e das políticas afi rmativas de inclusão. Naquele momento foi realizada

vasta distribuição de cartazes e fôlderes com quadro de vagas e catálogos de novos

cursos (Figura 13), além de apresentação dos cursos pela equipes de divulgação com-

posta por 11 (onze) professores dos vários departamentos e da equipe da PROGRAD.

Figura 13 – Fotos do fôlder com o quadro de vagas para o vestibular 2009 e catálogo de novos cursos

A vinda de alunos à universidade viabilizou-se através da execução da I Mostra de

Profi ssões que foi planejada para que os alunos do Ensino Médio pudessem percorrer

os espaços físicos da universidade, reconhecer e se apropriar desse espaço e ao mes-

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mo tempo esclarecer dúvidas sobre as áreas de formação ofertadas na UFRN. O obje-

tivo foi possibilitar que os alunos conhecessem os cursos e fi zessem suas escolhas de

forma mais consciente e segura.

O evento exigiu a construção do site <www.ufrn.br/mostradeprofi ssao> contendo

dados e texto sobre cada um dos cursos e informações sobre o evento. Além disso,

precedeu o evento a divulgação nas escolas públicas e privadas. Durante Seminário de

Avaliação, destacamos a realização de 215 (duzentas e quinze) palestras e a participa-

ção de 588 (quinhentas e oitenta e oito) pessoas no evento, entre professores, alunos

da graduação e técnicos da PROGRAD.

Em 2010, as experiências acumuladas nos anos anteriores permitiram avançar em

direção à criação de um Programa de Divulgação Institucional que se desenvolveu no

período de maio a novembro e incluiu a execução de variadas ações ao longo do ano,

conforme se pode observar na Tabela 13.

Tabela 13 – Dados da divulgação institucional em 2010 para o vestibular e SiSU de 2011

Ano Evento Período MunicípiosEscolas Alunos

atendidosPúblicas Privadas

2010

Feira de Emprego e Estágio 27 a 29/04 Natal - - 5.000

I Mostra de Profi ssões/

CERES07 a 10/06 Caicó - - 55

Divulgação dos cursos com

entrada pelo ENEM/SiSU05 a 09/07

Natal, Macaíba,

Parnamirim7 - 750

Mostra de Cursos/

CIENTEC19 a 23/07 Natal 19 6 2.000

Divulgação do Vestibular 2011 10 a 27/08 Natal, Macaíba 14 - 890

II Mostra de Profi ssões 20 a 22/10 Natal 58 13 2.500

Total98 19

11.195 117

Todas as ações foram registradas em um programa de extensão junto à PROEX e,

no total, as 6 (seis) grandes ações realizadas atingiram aproximadamente 11.195 (onze

mil cento e noventa e cinco) alunos da rede básica de ensino. É importante ressaltar que

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a divulgação de todos os eventos se deu através de contato direto com as escolas (alu-

nos e professores da graduação) ou através de ofícios. As fotos da Figura 14 mostram

o folder com o quadro de vagas para o Vestibular 2010 e catálogos com informações

dos novos cursos.

Dentre as ações efetivadas, a Mostra de Profi ssões planejada e realizada dentro

das atividades da Semana de Integração Acadêmica do CERES - de 07 a 10 de junho

de 2010 foi a ação de menor alcance, tendo em vista falhas na divulgação junto aos alu-

nos e escolas de Ensino Médio. Porém, o pequeno grupo de alunos que compareceu

levantou questões sobre o mercado de trabalho e a área de atuação dos cursos. Muitos

desconheciam o Argumento de Inclusão para alunos da escola pública e demonstraram

satisfação com as informações recebidas.

Figura 14 – Fotos do fôlder com o quadro de vagas para o vestibular 2010 e catálogo de novos cursos

A Mostra de Profi ssões realizada no campus de Natal, no período de 20 a 22 de

outubro, constituiu-se numa das melhores realizações empreendidas pela PROGRAD

no ano de 2010. A divulgação em 71 (setenta e uma) escolas públicas e privadas trou-

xe para o evento 2.500 (dois mil e quinhentos) alunos que puderam participar das pa-

lestras, realizaram tour pelo campus, visitaram a Biblioteca Zila Mamede, o Museu de

Morfologia e o Laboratório de Geologia.

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Para a execução desse programa, tornou-se necessária a produção de materiais

diferenciados, dentre os quais se destacaram: programas de interface para computa-

dor; construção de estandes; multimídias: fôlder, cartazes e construção de site; elabo-

ração da Revista Escolha@UFRN, contendo informações sobre os 76 (setenta e seis)

cursos de graduação ofertados pela UFRN.

Essa proposta de divulgação foi executada com a participação de professores e

alunos dos vários cursos, particularmente dos alunos do Centro Acadêmico (CA) de

Letras, do curso de Turismo e das Empresas Juniores: UNIVERSITUR, RN JUNIOR,

PRODUTIVA, CONCIVI, GEOLOGUS JUNIOR, ADMCONSULT, TECHFOODS, 59MIL.

Em Seminário de Avaliação realizado após a Mostra, destacou-se que os resulta-

dos positivos podem ser traduzidos na participação e interesse dos alunos do Ensino

Médio nas atividades propostas, assim como no empenho das equipes na preparação

e execução do evento. Para isso, é importante salientar a estratégia de envolver alunos

e professores dos cursos de graduação para a realização das palestras. Nos registros

das equipes em seus relatórios houve depoimentos afi rmando que participar desse

evento gerou uma grande motivação para aprender ainda mais sobre seus cursos e

sobre as possibilidades de sua área.

Figura 15 – Foto do fôlder com o quadro de vagas para o vestibular 2011

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Com relação aos pontos frágeis, destacam-se: a difi culdade dos alunos de escolas

públicas em comparecerem aos eventos na UFRN; pouca assistência de alunos em algu-

mas palestras; a difi culdade da divulgação nas escolas (não há envolvimento de diretores

e professores das escolas públicas); a coincidência com o JERNS (Jogos Estudantis).

Em 2011, no momento do fechamento deste relatório, está sendo realizada a di-

vulgação da III Mostra de Profi ssões, que este ano ocorrerá no período de 03 a 05 de

maio. Dentre as ações efetuadas, destacam-se: o envio da Revista Escolh@UFRN (Fi-

gura 15) e de convites para a Mostra para 380 (trezentas e oitenta) escolas de Ensino

Médio do Estado do RN; o envio de ofícios e cartazes para 68 (sessenta e oito) escolas

privadas; e o envio de cartazes e equipes de divulgação para as escolas de Natal e da

grande Natal. A expectativa para este ano é a realização de 200 (duzentas) palestras

para um público de 5.000 (cinco mil) alunos, sobretudo em função do período de reali-

zação do evento, que ocorrerá antes do período da inscrição do vestibular/2012.

Portanto, reafi rma-se a importância da continuidade das ações de extensão de di-

vulgação institucional, sobretudo junto às escolas da rede pública de ensino, pois nes-

ses espaços se observa a baixa autoestima dos alunos, os quais não se sentem capa-

zes de ser aprovados nos cursos da UFRN por desconhecerem as áreas de formação

ofertadas e as políticas de inclusão. Nesse sentido, observamos que a sistematização

das ações é fundamental para manter o resultado positivo em relação ao aumento

do número de inscritos no vestibular oriundos da escola pública, que em 2006 foi de

43,4% e em 2011 aumentou para 50,7%, segundo dados da COMPERVE.

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Figura 16 – Foto da capa da revista Escolh@UFRN

2.6 Programa de Acessibilidade na Educação Superior - INCLUIR

Desde 2002, a UFRN desenvolve um trabalho de inclusão com algumas ações vol-

tadas para a acessibilidade de alunos com defi ciência, notadamente para com os que

apresentavam defi ciência visual. No entanto, foi em 2006 que a UFRN, após concorrer

ao edital do INCLUIR, conseguiu aprovação do seu projeto que visava à acessibilidade

da Biblioteca Central Zila Mamede – BCZM. O desenvolvimento desse projeto ocorreu

em 2007, envolvendo gestores, professores, alunos e técnicos da BCZM.

A demanda reprimida dos cursos de graduação por uma atenção institucional mais

estruturada às pessoas com necessidades educacionais especiais motivaram a elabo-

ração do 2º projeto que concorreu ao INCLUIR 2008. Esse projeto tinha como produto

fi nal a criação de um núcleo de apoio ao estudante com necessidades educacionais

especiais na UFRN.

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Para discutir e elaborar a proposta de criação desse núcleo, foi realizado um

workshop sob a assessoria de professoras da Universidade Estadual de Londrina –

UEL e da Universidade de São Paulo – USP. Esse evento contou com a participação

de 25 pessoas, incluindo professores da UFRN com experiência na temática, repre-

sentantes da COMPERVE e membros das Pró-Reitorias envolvidas com o ensino,

extensão e administração.

Após a sua criação, a proposta do núcleo foi apresentada à PROGRAD para dar

andamento ao processo de institucionalização. Em 14 de março de 2010, conforme

Portaria Nº 203/10-R, foi instituída a Comissão Permanente - Núcleo de Apoio ao Es-

tudante com Necessidade Educacional Especial - CAENE, com a fi nalidade de orientar,

apoiar e acompanhar a política de inclusão do estudante com necessidades educacio-

nais especiais na UFRN, instalado provisoriamente no prédio da Reitoria, nas depen-

dências da PROGRAD.

Para divulgação do trabalho e das ações desenvolvidas, foi elaborado um fo-

lheto informativo e uma página virtual através da qual o coordenador e o professor

poderiam entrar em contato com a CAENE. Também foi publicada a Resolução Nº

193/2010-CONSEPE, de 21 de setembro de 2010, que dispõe sobre o atendimento ao

estudante com necessidade educacional especial na UFRN. Todas essas ferramentas

foram apresentadas nos Fóruns de Coordenadores dos Cursos de Graduação, realiza-

dos em 26/08 e 16/12/2010.

Em parceria com a Promotoria Pública do Estado do Rio Grande do Norte, foi re-

alizado um curso sobre Acessibilidade Ambiental com foco na Norma 9050 da ABNT.

Esse curso visava capacitar os profi ssionais da Superintendência de Infraestrutura -

SINFO e alunos do curso de graduação de Arquitetura e Urbanismo e da pós-gradua-

ção de Engenharia de Produção. Também contou com a participação de profi ssionais

da Secretaria de Mobilidade - SEMOB da Prefeitura da Cidade do Natal, bem como

de arquitetos da Promotoria Pública e membros da CAENE, contabilizando no total 47

(quarenta e sete) participantes.

No segundo semestre de 2010, iniciou-se um programa de visitas às Coordena-

ções de Curso (Medicina, Serviço Social, Ciências da Computação e Bacharelado em

Engenharia de Software) e o atendimento direto aos alunos por meio de triagem por

parte da equipe da CAENE.

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Com o objetivo de tornar o sistema de informatização da instituição acessível ao

usuário com defi ciência visual, foi realizado um conjunto de ações, tais como: contra-

tação, por meio de um serviço de terceirização, de um profi ssional cego da área de

informática para tornar o SIGAA acessível ao usuário com defi ciência visual; aquisição

de equipamentos e recursos na informática, ainda em processo, para atendimento ao

usuário com defi ciência visual; e a criação do Laboratório de Acessibilidade na BCZM,

para prestação de serviço ao usuário com defi ciência visual.

Destacam-se, também, outras atividades formativas com rebatimento na melhoria

dos espaços de aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais,

descritas a seguir.

• I Curso de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, em parceria com o Departamento

de Recursos Humanos - DDRH/UFRN, com carga horária de 180 (cento e oitenta)

horas, atendendo 25 (vinte e cinco) servidores que lidam diretamente com o público

na instituição. Também foram criadas 15 (quinze) bolsas para alunos do curso de

Arquitetura e Urbanismo e Geofísica, com a fi nalidade de fazer um diagnóstico da

acessibilidade do Campus Central da UFRN.

• Semana de Atividades de Formação Continuada para atendimento ao estudante

com necessidades educacionais especiais, perfazendo um total de 42 (quarenta e

duas) horas, contando com o apoio do Programa de Atualização Pedagógica - PAP

(parceria da PROGRAD com a PRH).

• Realização de 4 (quatro) Ofi cinas de Sensibilização e Orientação no atendimento

às pessoas que têm necessidades educacionais especiais, contando com a parti-

cipação de 80 (oitenta) pessoas, incluindo professores de alunos com defi ciência,

alunos e secretários de departamentos e de cursos.

• Realização da 1ª Jornada sobre Inclusão de Estudantes com Necessidades Educa-

cionais Especiais na UFRN, contando com um público de 100 (cem) pessoas.

• Realização de Minicurso de Capacitação em Tecnologia Assistiva para uso de softwares

e equipamentos voltados para a acessibilidade de pessoas com defi ciência visual,

com 30 (trinta) participantes, sendo que a maioria foi constituída de bibliotecários.

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• Participação da equipe da CAENE na elaboração e discussão do Plano de Desen-

volvimento Institucional – PDI, no que se refere à política de inclusão de estudantes

com necessidades educacionais especiais na UFRN.

Em atendimento ao Edital Nº 8/2010, houve a aprovação do Projeto Institucional,

do Programa INCLUIR do MEC/SESu/SEESP, que tem como objetivo o fortalecimento

de ações voltadas para o atendimento ao estudante com defi ciência visual, o que pos-

sibilitará a aquisição de equipamentos, formação continuada de docentes na área da

defi ciência visual e adequação ambiental da Escola de Música da UFRN, previstos no

período de dezembro de 2010 a dezembro de 2011.

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3 – POLÍTICA DE MELHORIA DA QUALIDADE

DO ENSINO DE GRADUAÇÃO

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3.1 Programa de Elaboração e Atualização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos

No período de 2007 a 2011, impulsionada pelo programa REUNI, a UFRN desen-

volveu um conjunto de atividades visando promover a elaboração e a reestruturação

dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação presenciais.

Foram elaborados e analisados 35 (trinta e cinco) projetos pedagógicos, sendo 19

(dezenove) – 54% – no período noturno e 16 (dezesseis) – 46% – no turno diurno, como

demonstra o Quadro 02.

Quadro 02 – Dados dos projetos pedagógicos dos novos cursos aprovados no período 2007-2011

Centro /

UnidadeCurso Turno

Aprovação do

Projeto Pedagógico

Resolução do CONSEPE

CCET

Bacharelado em Engenharia de Software Diurno 096/2009

Ciências Atuariais Noturno 077/2008

Geofísica Diurno 022/2007

Química do Petróleo Diurno 024/2007

CBBiomedicina Noturno 082/2008

Engenharia de Aquicultura Diurno 089/2010

CCHLA

Dança (Licenciatura) Noturno 073/2008

Design Diurno 094/2008

Gestão de Políticas PúblicasDiurno

107/2008Noturno

Letras - Língua Espanhola (Licenciatura) Noturno 066/2008

Comunicação Social - Publicidade e Propaganda Noturno 071/2008

CCS

Farmácia Noturno 087/2008

Fonoaudiologia Diurno 086/2008

Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde Noturno 081/2008

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CT

Engenharia Ambiental Diurno 041/2011

Engenharia Biomédica Noturno 043/2011

Engenharia de Materiais Noturno 177/2010

Engenharia de Petróleo Diurno 229/2009

Engenharia de Produção Noturno 070/2008

Engenharia de Telecomunicação Noturno 039/2011

Engenharia Mecânica Noturno Em processo de aprovação

Engenharia Mecatrônica Diurno Em processo de aprovação

ECT Bacharelado em Ciências e TecnologiaDiurno

084/2008Noturno

CERES

Geografi a (Bacharelado) Noturno 063/2008

História (Bacharelado) Noturno 064/2008

Letras - Língua Espanhola (Licenciatura) Noturno 065/2008

Sistemas de Informação Diurno 079/2008

EAJAgronomia Diurno 094/2010

Engenharia Florestal Diurno 075/2008

FACISAFisioterapia Diurno 091/2008

Nutrição Diurno 089/2008

Fonte: CDP/PROGRAD.

Além dos cursos de Farmácia e Biomedicina, foram também criados turnos notur-

nos nos cursos de Ecologia e Engenharia Mecânica, signifi cando dois novos cursos.

Concomitante ao processo de expansão dos cursos, foi realizado um trabalho de

elaboração dos projetos pedagógicos de 11 (onze) cursos adequados às Diretrizes Cur-

riculares Nacionais – DCN (Quadro 03). Encontram-se em processo fi nal de elaboração

dos projetos pedagógicos os cursos de Direito e Administração do CERES e Engenha-

ria Civil do CT.

A fase inicial do processo de elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos

compreendeu a realização de ofi cinas de autoavaliação e de reuniões com professores

que integram os colegiados dos respectivos cursos. Essas ofi cinas seguiam a seguinte

metodologia: em um primeiro momento, professores e alunos em ambientes distintos

discutiam sobre o objetivo do curso, o perfi l do formando, a organização dos conteú-

dos na estrutura curricular, a relação professor–aluno, a infraestrutura, dentre outros,

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indicando suas fragilidades e potencialidades; em um segundo momento, com base

no relatório diagnóstico produto do momento anterior, professores e representação dos

alunos, integrando um só grupo, elaboravam as propostas de superação das fragilida-

des. A partir de então, estavam delineadas as coordenadas para a elaboração do pro-

jeto pedagógico de curso.

Quadro 03 – Dados dos cursos com projetos pedagógicos elaborados conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais

Centro /

UnidadeCurso

Resolução do CONSEPE/

Aprovação do Projeto Pedagógico

CCSACiências Contábeis 181/2007

Pedagogia 139/2009

CCSEnfermagem 111/2008

Nutrição 092/2008

CT

Engenharia Química 067/2008

Engenharia de Materiais 177/2010

Engenharia de Produção 069/2008

Engenharia Têxtil 220/2010

EAJ Zootecnia 068/2008

CERESCiências Contábeis 045/2007

Pedagogia 065/2007

Fonte: CDP/PROGRAD.

Nas reuniões com os membros do colegiado e com professores da equipe de ela-

boração da proposta, a metodologia adotada foi a de discutir a proposta vigente e, a

partir de suas fragilidades e das demandas colocadas para o curso, elaborar o desenho

da nova proposta.

Conforme as DCN, para os cursos com projetos pedagógicos atualizados, a PRO-

GRAD realizou um assessoramento visando sua atualização e revisão. O avanço do

conhecimento e da tecnologia, as demandas do mercado, as políticas de melhoria da

qualidade do ensino, além das fragilidades detectadas no desenvolvimento do projeto

se constituíram nos fatores determinantes do processo de revisão e atualização dos

projetos pedagógicos. Foram revisados 21 (vinte e um) projetos pedagógicos de curso.

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Além da revisão desses projetos, foi feita uma orientação a todos os cursos sobre

a documentação a ser anexada referente aos estágios, ao trabalho de conclusão, à

Orientação Acadêmica e ao cumprimento das atividades complementares.

O processo de assessoria e acompanhamento aos cursos de graduação, no perí-

odo de 2003 a 2007, foi desenvolvido mediante a realização das seguintes atividades:

70 (setenta) ofi cinas de autoavaliação dos cursos e 107 (cento e sete) reuniões com

professores e/colegiados dos cursos.

Ainda no período 2007-2011, foram analisados e aprovados os projetos pedagógi-

cos dos cursos de graduação a distância (Quadro 04).

Quadro 04 – Dados dos projetos pedagógicos do cursos de graduação a distância aprovados no período 2007-2011

Unidade CursoResolução do CONSEPE/

Aprovação do Projeto Pedagógico

SEDIS

Geografi a 33/2007

Ciências Biológicas 100/2008

Administração Pública 74/2009

Filosofi a 110/2009

Educação Física 202/2010

Pedagogia 213/2010

Letras 217/2010

História 218/2010

Fonte: CDP/PROGRAD.

3.2 Acompanhamento e Assessoramento do Sistema de Orientação Acadêmica

Ao aderir ao REUNI, a UFRN adotou como uma de suas políticas basilares a Me-

lhoria da Qualidade do Ensino de Graduação. Essa política tem como um dos seus

eixos a qualidade da permanência do aluno no curso, que apresenta como condições

preliminares: a fi liação do aluno à instituição, a sua integração ao curso e o bom de-

sempenho acadêmico.

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Nesse cenário, a Orientação Acadêmica foi considerada como uma das principais

estratégias para se atingir a qualidade no percurso acadêmico do aluno. E, com esse

propósito, a PROGRAD desenvolveu um conjunto de ações voltadas para a regulamen-

tação e estruturação da Orientação Acadêmica nos projetos pedagógicos dos cursos.

Preliminarmente, a Coordenação Didático-Pedagógica – CDP realizou um trabalho

junto a todas as coordenações de curso para sensibilizá-las sobre a sua importância na

formação do aluno, como também da sua obrigatoriedade, considerando que o Regu-

lamento dos Cursos de Graduação, aprovado pela resolução Nº 103/2006 e atualizado

em dezembro de 2009 pela resolução Nº 227/CONSEPE, determinava que em todos

os cursos a Orientação Acadêmica deveria ser exercida por professores, orientadores

acadêmicos, mediante indicação dos colegiados de curso, ouvidos os departamentos

ou unidades acadêmicas especializadas. Com esse propósito, a PROGRAD, por meio

do Programa de Atualização Pedagógica, promoveu a realização de ofi cinas em cada

um dos centros acadêmicos e unidades especializadas.

Após a realização dessas ofi cinas, a CDP solicitou de cada curso a regulamentação

da Orientação Acadêmica, devendo constar como um dos anexos do projeto pedagó-

gico do curso.

Para conhecer o funcionamento da Orientação Acadêmica nos cursos de gradu-

ação, a CDP, em 2009.1, elaborou um questionário destinado às coordenações de

curso em que os resultados serviriam de subsídio a um trabalho a ser realizado com

os gestores e colegiados de curso. Foram enviados questionários para 73 (setenta

e três) cursos, incluindo aqueles que funcionarão após o BCT, e se obteve resposta

de 45 (quarenta e cinco). Dentre estes, 56,2% afi rmaram funcionar em seu curso a

Orientação Acadêmica.

Na coleta de dados também foi utilizado o relatório quantitativo de orientações aca-

dêmicas por curso, disponível no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadê-

micas - SIGAA. Para analisar a importância da Orientação Acadêmica na permanência

dos alunos, fez-se um cruzamento entre a taxa de sucesso dos cursos de graduação

e a utilização da Orientação Acadêmica, com base nos dados fornecidos pelo Censo

da Educação Superior referentes a 2008. A partir da relação estabelecida entre os da-

dos da taxa de sucesso e os da Orientação Acadêmica, foi constatado que todos os

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cursos com taxa de sucesso superior a 90,0% têm Orientação Acadêmica. Dentre os

cursos com taxa de sucesso inferior a 60,0%, apenas um oferta esse serviço a todos

os alunos.

Questionados sobre a contribuição da Orientação Acadêmica para a melhoria do

ensino, os professores destacaram como aspectos importantes, dentre outros: - ofere-

ce a possibilidade de acompanhar e orientar o aluno no seu percurso acadêmico, inclu-

sive nas opções de estágio, de bolsas de pesquisa e do desenvolvimento das ativida-

des complementares; - contribui para a melhoria do ensino a partir das informações dos

alunos; - possibilita a melhoria da taxa de sucesso porque o aluno fl ui mais rapidamente

na estrutura curricular do curso.

Como principais difi culdades, os professores destacaram: a concentração da Orien-

tação Acadêmica na coordenação de curso; falta de disposição e vontade dos professo-

res em assumir a Orientação Acadêmica; falta de uma cultura de orientação acadêmica

entre professores e alunos.

O resultado desse estudo foi apresentado e discutido em um Fórum de Coordena-

dores e em 13 (treze) cursos de graduação que solicitaram uma ofi cina sobre a Orien-

tação Acadêmica para seus professores.

Por solicitação de coordenadores de curso, foi disponibilizado material informativo

sobre a Orientação Acadêmica, apresentando a sua importância para a qualidade do

ensino e o melhor desempenho do aluno no curso, e também sugerindo uma metodo-

logia para facilitar a sua operacionalidade.

3.3 Regulamentação e Redimensionamento dos Estágios Obrigatório e Não Obrigatório

No cumprimento da política institucional Melhoria da Qualidade do Ensino de Gra-

duação, a PROGRAD, no período de 2007 a 2011, priorizou a regulamentação do está-

gio nos projetos pedagógicos dos cursos, tendo em vista a sua importância na forma-

ção acadêmica, profi ssional e cidadã do aluno.

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No processo formativo, o estágio introduz o aluno no campo profi ssional e, por

isso, é na sua realização que mais se evidenciam as pressões advindas do mercado,

das novas relações do trabalho, do desemprego e da desregulamentação das profi s-

sões. Todas essas pressões se traduzem em demandas concretas para os projetos

pedagógicos dos cursos.

Ações desenvolvidas pela PROGRAD em atendimento a essas demandas:

1) Estudo sobre a realidade dos estágios nos cursos de graduação - Com as coorde-

nações de curso, a PROGRAD buscou analisar o estágio nos projetos pedagógicos

dos cursos sob três aspectos: o estágio na organização dos conhecimentos da

estrutura curricular; a contribuição do estágio à formação profi ssional; e os fatores

que difi cultam a realização do estágio como atividade de ensino. Nas 69 (sessenta

e nove) ofi cinas de autoavaliação realizadas com professores e alunos dos cursos

de graduação no período de 2007 a 2010, entre outros aspectos discutidos, essas

questões foram debatidas e tornaram-se objeto de proposições para revisão dos

projetos pedagógicos dos cursos.

2) Aprovação do Regulamento dos Cursos Regulares de Graduação - Para atender

à necessidade de uma normatização institucional, foi revisado o Regulamento dos

Cursos Regulares de Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte,

através da Resolução Nº 227/2009, para adaptá-lo à nova lei do estágio. O Regu-

lamento considera o estágio como uma atividade acadêmica específi ca, defi nido

como o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de traba-

lho, e que visa à preparação de educando para o trabalho produtivo (Regulamento

dos Cursos Regulares de Graduação – Artigo 65).

3) Criação da Central Virtual de Estágio - Após a aprovação do Regulamento, outras

difi culdades relacionadas às prerrogativas legais dos convênios e às difi culdades de

gestão dos estágios enfrentadas pelas coordenações de curso, notadamente após

a aprovação da Lei de Estágio Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, precisavam

ser superadas. A situação era complexa e exigia a implementação de uma estrutura

administrativa que desse suporte institucional à realização dos estágios.

Na tentativa de se construir essa estrutura, no 2º semestre de 2010, a PROGRAD,

juntamente com o setor de convênios da Pró-Reitoria de Planejamento - PROPLAN,

iniciou um estudo sobre a viabilidade de funcionamento de uma Central Virtual de Es-

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tágio. O resultado desses estudos foi objeto de discussão em 04 (quatro) Fóruns de

Coordenadores de Curso, nos quais foram analisadas as difi culdades e possibilidades

de aperfeiçoamento do acompanhamento e supervisão dos estágios. Nesses fóruns, a

criação de uma Central Virtual de Estágio se apresentou como uma proposta plausível

frente à superação dos problemas, uma vez que garante uma maior efi cácia e efi ciência

ao acompanhamento e controle das atividades de estágio pelo professor orientador,

pelo coordenador do curso e pelo supervisor de campo.

As decisões desses fóruns resultaram na criação da Central Virtual de Estágio que

propôs, para todos os cursos de graduação, a utilização de uma fi cha de avaliação do

aluno estagiário pelo supervisor e orientador do estágio e de um relatório padrão a ser

preenchido pelos alunos ao término de cada período.

Em março de 2011, foi concluído o projeto de criação da Central Virtual de Estágio,

entretanto, ainda não está em funcionamento. Para que seja operacionalizada, serão

necessários treinamentos envolvendo gestores, professores orientadores e funcioná-

rios. Assim sendo, fi ca evidente a necessidade de se criar um setor responsável que

englobe todas as ações referentes aos estágios, incluindo a celebração dos convênios

entre a universidade e as instituições concedentes.

4) Criação do ESCAMBO DE SABERES – Em reuniões realizadas com os cursos de

Licenciatura em Música, Artes Visuais, Teatro e Dança, foram constatados alguns

problemas, tais como: baixa taxa de sucesso do curso de Artes Visuais; difi culdade

dos alunos realizarem estágio nas escolas da rede pública; difi culdade dos alunos

elaborarem o Trabalho de Conclusão de Curso – TCC; pouco domínio dos docentes

a respeito das questões relacionadas ao ensino das licenciaturas.

Com base nesse diagnóstico, foram discutidas algumas estratégias de superação

em que o estágio quase sempre se fazia presente. A atuação do aluno no estágio foi vis-

ta como um fator importante para melhorar o seu envolvimento com o curso e ter uma

maior visibilidade de sua prática profi ssional. Até mesmo para a elaboração dos TCC, o

estágio daria ao aluno a oportunidade de fazer uma leitura teórica de sua experiência.

A possibilidade de integração entre ensino e extensão no cumprimento do estágio

proposta pelo coordenador do estágio do Curso de Teatro foi discutida e analisada pe-

los cursos como uma possibilidade de realizar um estágio de qualidade nas escolas da

rede pública. Após 3 reuniões com representantes dos cursos de Artes Visuais, Teatro,

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Dança e Música, das Pró-Reitorias de Graduação e de Extensão, da Secretaria Muni-

cipal de Educação e da 1ª DIRED, e de professores da rede pública envolvidos com

o ensino das artes, foi construído o ESCAMBO DE SABERES, projeto que estabelece

uma parceria entre a universidade e as Secretarias Municipal e Estadual de Educação.

Esse projeto tem como objetivo geral: elaborar uma proposta de ação interinstitucional

que, tendo como referência o estágio supervisionado de formação de professores nas

áreas de Teatro, Dança, Música e Artes Visuais da UFRN, vise desencadear um pro-

cesso mútuo de formação, contemplando os licenciandos e os professores de Artes da

rede pública.

O início da operacionalização do ESCAMBO DE SABERES está previsto para o iní-

cio do mês de abril, com a introdução dos alunos nas escolas. Em fevereiro e março de

2011, foram realizados 3 encontros, contando com um público de aproximadamente

120 (cento e vinte) pessoas, constituído por professores da rede básica, coordenadores

de curso e professores da UFRN. Esses encontros estão sendo decisivos para a imple-

mentação da experiência.

3.4 Avaliação de Cursos de Graduação – Índices do INEP (ENADE/CPC/IGC)

A avaliação dos cursos de graduação tem se constituído objeto de estudos e aná-

lises contínuas realizadas pela PROGRAD juntamente com a Pró-Reitoria de Planeja-

mento - PROPLAN e coordenações de cursos. Essas análises são subsidiadas pelos

resultados dos processos de avaliação interna, através do trabalho desenvolvido pela

Comissão Própria de Avaliação Própria – CPA, e pelos resultados da avaliação externa

dos processos coordenados pelo INEP.

Os indicadores que são obtidos a partir das notas dos estudantes no Exame Na-

cional de Desempenho dos Estudantes - ENADE são: Conceito ENADE, Conceito IDD

-Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado, CPC - Concei-

to Preliminar de Curso e IGC - Índice Geral de Cursos. Esses conceitos instituídos pelo

MEC foram criados em 2004 e seguem sendo reformulados para melhor atender aos

objetivos. Os resultados desse processo são expressos pela atribuição de uma nota na

escala de 1 a 5.

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É importante destacar que a PROGRAD tem atuado fortemente no acompanha-

mento desses processos, participando dos seminários regionais de avaliação do INEP,

assessorando as Coordenações de Cursos em todas as etapas do processo, ou seja:

na orientação para a inscrição dos alunos; na realização de ofi cinas e seminários; na

divulgação e discussão dos resultados com os docentes; e até nos encaminhamentos

de recursos de avaliação.

Esse trabalho de assessoramento se iniciou em 2007 no contexto das metas REU-

NI para a melhoria da qualidade da graduação e se intensifi cou no período do relato

(2007-2011), considerando, sobretudo, a ampliação e a complexidade do processo em

nível nacional, exigindo da instituição reestruturação e investimentos específi cos para

atender às demandas legais. Para efeitos deste relatório, optou-se pela focalização nos

resultados e nas análises referentes ao período 2007-2011.

Quadro 05 – Cursos avaliados no período 2007-2011

Ano de Avaliação Cursos

2007Serviço Social, Zootecnia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem,

Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Odontologia e Medicina.

2008

Pedagogia, Ciências Sociais, Geografi a, Filosofi a, História, Ciências

Biológicas, Letras, Ciências da Computação, Física, Matemática,

Química, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Engenharia de

Computação, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Produção,

Engenharia Elétrica, Engenharia Química, Engenharia Mecânica,

Engenharia de Materiais e Engenharia Têxtil.

2009

Administração, Biblioteconomia, Ciências Contábeis, Ciências

Econômicas, Direito, Turismo, Comunicação Social (Jornalismo,

Radialismo, Publicidade e Propaganda), Psicologia, Teatro, Música

(licenciatura e bacharelado), Estatística.

2010Serviço Social, Zootecnia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem,

Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Odontologia e Medicina.

2011 (previsão)

Pedagogia, Ciências Sociais, Geografi a, Filosofi a, História, Ciências

Biológicas, Letras, Ciências da Computação, Física, Matemática,

Química, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Engenharia de

Computação, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Produção,

Engenharia Elétrica, Engenharia Química, Engenharia Mecânica,

Engenharia de Materiais e Engenharia Têxtil.

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O objetivo do ENADE em 2007 era avaliar o curso de graduação. A formulação

desse conceito incluiu grupos de estudantes selecionados por amostragem, nas ca-

tegorias Ingressantes e Concluintes. Sua operacionalização utiliza dois instrumentos:

um questionário e uma prova. A fi nalidade da aplicação do Questionário de Avaliação

Discente da Educação Superior, apesar de ser voluntário, é a de compor o perfi l dos

estudantes, integrando informações do seu contexto às suas percepções sobre a IES.

Os resultados do ENADE em 2007 foram considerados bastante satisfatórios, con-

siderando que 70% dos cursos avaliados obtiveram conceito 4 e 5, sendo que 5 é o

conceito máximo para todos os indicadores de avaliação (INEP).

Tabela 14 – Desempenho dos cursos no conceito ENADE em 2007

Cursos Conceito ENADE

Serviço Social 4

Zootecnia 3

Biomedicina 5

Educação Física 4

Enfermagem 4

Farmácia 4

Fisioterapia/NATAL SC

Medicina SC

Nutrição 4

Odontologia 5

Observa-se que o curso de Zootecnia embora tenha recebido conceito 3, me-

lhorou o seu desempenho, haja vista que no primeiro ano da avaliação (2004) havia

obtido conceito 2.

Os cursos de Fisioterapia e Medicina, apesar de terem participado do ENADE com

alunos ingressantes e concluintes, não tiveram seus conceitos computados/divulgados

em função de problemas operacionais na inscrição dos alunos.

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Considerando que as áreas do conhecimento são avaliadas a cada três anos, os

cursos que participaram do ENADE em 2007 foram novamente avaliados em 2010, po-

rém, até o fechamento deste relatório não tiveram seus resultados divulgados.

Em 2008, a formulação dos conceitos sofre alterações, passando o ENADE a ser

um indicador da qualidade do egresso, correspondendo à média dos concluintes.

O Conceito Preliminar de Curso - CPC foi criado para orientar a visita de renovação

de reconhecimento dos cursos, de modo que compreende a média ponderada de di-

versas medidas relativas à qualidade de um curso, sendo composto por Nota do Con-

cluinte (0,15), a Nota do Ingressante (0,15), o Índice de Desempenho Esperado – IDD

(0,30), Nota da Qualidade do Corpo Docente (0,30), Nota de Infraestrutura Escolar e

Organização Didático-Pedagógica (0,10).

Através do cálculo do IDD é possível mensurar quanto o curso contribuiu para a

formação do aluno, sendo calculado através de uma equação composta pela média

dos ingressantes do curso, proporção de ingressantes do curso cujo pai e/ou a mãe

tem nível superior de escolaridade e razão entre o número de concluintes e o número

de ingressantes no curso.

Tabela 15 - Desempenho dos cursos no conceito ENADE e CPC em 2008

Cursos Conceito ENADE Conceito CPC

Arquitetura e Urbanismo 4 4

Ciências da Computação 2 3

Ciências Biológicas 4 4

Ciências Sociais 3 3

Engenharia Civil 5 4

Engenharia de Alimentos SC SC

Engenharia de Computação 5 5

Engenharia de Materiais 2 3

Engenharia de Produção 2 3

Engenharia Elétrica 3 3

Engenharia Mecânica 3 3

Engenharia Química 3 3

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Engenharia Têxtil 1 3

Filosofi a 2 3

Física 3 3

Geografi a/CERES 3 4

Geografi a/NATAL 4 4

História/CERES 4 4

História/NATAL 4 4

Letras/CERES 3 4

Letras/NATAL 4 4

Matemática 3 3

Matemática/CERES 2 2

Pedagogia 5 5

Pedagogia/CERES 4 4

Química 2 3

Os dados variáveis de insumo – referentes a corpo docente, infraestrutura e orga-

nização didático-pedagógico – são formados a partir das informações do Censo da

Educação Superior e de respostas ao questionário socioeconômico do estudante.

Em relação aos resultados obtidos no ENADE (nota de concluintes), observa-se

que dos 27 cursos de graduação avaliados, 40% obtiveram conceito 4 e 5; 30% con-

ceito 3; 26% obtiveram conceito 1 e 2 e 4% Sem Conceito (SC).

O resultado sofrível de 26% dos cursos avaliados desencadeou uma série de medi-

das institucionais, cabendo à PROGRAD acompanhar e orientar esse processo:

• Os cursos que obtiveram conceito 1 e 2 no ENADE (Engenharia Têxtil, Engenharia

de Materiais, Engenharia de Produção, Química e Filosofi a), mesmo tendo obtido

CPC 3, receberam orientação para que realizassem avaliação dos projetos peda-

gógicos de curso.

• O curso de Ciências da Computação, que obteve conceito 2 no ENADE, após

análise do resultado, remeteu recurso ao INEP, considerando que os alunos foram

inscritos em habilitação inexistente. Porém, o INEP não considerou o recurso de

revisão, considerando que o processo de inscrição é de inteira responsabilidade da

coordenação de curso.

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• O curso de Matemática do CERES, que obteve ENADE e CPC 2, em razão deste

último, recebeu a visita de avaliadores externos (MEC) no período de 10 a 13 de

novembro de 2010, objetivando atender ao ato Regulatório referente à Renova-

ção de Reconhecimento do Curso. A Comissão avaliou o curso considerando as

dimensões: organização didático-pedagógica (Conceito 3), corpo docente, corpo

discente e corpo técnico-administrativo (Conceito 2) e instalação física (Conceito 3).

Também avaliou os requisitos legais, considerando que todos foram atendidos. Ao

fi nal, aferiu Conceito 3, reafi rmando o perfi l satisfatório do curso.

Dos 17 cursos que participaram da avaliação em 2009, observa-se que 52% ob-

tiveram conceito ENADE 4 e 5; 29,4% conceito 3; 11,7% não tiveram seus conceitos

expressos em função da não existência de concluintes e 5,88% obtiveram conceito 2.

Em relação ao CPC, 58,9% obtiveram conceito 4; 29,4% obtiveram conceito 3 e

11,76% não tiveram seus conceitos expressos em função da não existência de alunos

concluintes.

Comparando os dois conceitos, que expressam de modo particular e distinto a

avaliação dos cursos, observa-se ligeira vantagem no percentual do CPC em relação ao

percentual do ENADE, o que é visto como positividade, considerando que o CPC é um

conceito mais amplo, na medida em que engloba aspectos relativos à qualidade docen-

te, infraestrutura e organização didático-pedagógica, além de nota de desempenho dos

estudantes ingressantes, concluintes e valor agregado no curso (IDD).

Tabela 16 – Desempenho dos cursos no conceito ENADE e CPC em 2009

Cursos Conceito ENADE Conceito CPC

Administração 5 4

Administração/CERES 4 4

Biblioteconomia 3 4

Ciências Contábeis 4 4

Ciências Contábeis/CERES 3 3

Ciências Econômicas 3 3

Comunicação Social - Jornalismo 4 4

Comunicação Social - Radialismo 3 3

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Comunicação Social - Publicidade e Propaganda SC SC

Direito 5 4

Direito/CERES 4 3

Estatística 2 3

Música - Canto/Instrumento/Licenciatura 3 4

Psicologia 5 4

Teatro 5 4

Turismo/NATAL 4 4

Turismo/CERES SC SC

O curso de Estatística, que obteve conceito 2 no ENADE em 2009, já iniciou ativi-

dades de estudo e avaliação dos resultados, mobilizando o corpo docente e discente.

A PROGRAD assessora essas atividades participando das reuniões de Colegiado de

Curso e de Ofi cinas de Avaliação.

Tabela 17 – Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição - IGC em 2007, 2008 e 2009

Triênio Conceito

2005-2006-2007 4

2006-2007-2008 4

2007-2008-2009 4

O IGC é um indicador de qualidade de instituições de educação superior que con-

sidera, em sua composição, a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação

(mestrado e doutorado). No que se refere à graduação, é utilizado o CPC e no que se

refere à pós-graduação, é utilizada a Nota Capes. O resultado fi nal é divulgado trienal-

mente, em valores contínuos que vão de 0 a 500 e em faixas de 1 a 5.

Tabela 18 – Realização de eventos para docentes e discentes no período 2007-2011

Evento 2007 2008 2009 2010 2011(previsão)

Ofi cinas para Coordenadores

de Curso e docentes10 15 15 16 10

Seminários para discentes 09 19 13 08 10

Total 19 34 28 24 20

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Analisando-se o “IGC Contínuo” das IFES, observa-se que a UFRN se mantém

como a segunda melhor colocada no Nordeste, embora, em nível nacional, tenha saído

da 20ª posição em 2007 para a 23ª colocação em 2009. No Rio Grande do Norte, a

UFRN continua sendo a melhor Instituição de Ensino Superior – IES, com 341 pontos

no IGC Contínuo em 2009.

O maior desafi o da PROGRAD tem sido creditar a avaliação externa junto aos do-

centes como um momento privilegiado de refl exão sobre o curso e oportunidade para

o realinhamento dos respectivos projetos pedagógicos.

Tabela 19 – Número de participações docente e discente no período de 2007-2011

Evento 2007 2008 2009 2010 2011 (previsão)

Docentes 78 35 22 20 25

Discentes 700 1.019 935 522 1.200

Total 778 1.054 957 542 1.225

Dentre as atividades previstas e realizadas para os docentes e discentes para sen-

sibilização quanto aos instrumentos de avaliação, destacam-se as ofi cinas e seminários

enfocando os aspectos mais relevantes do Sistema Nacional de Avaliação da Educa-

ção Superior – SINAES, que avalia os cursos através do Conceito Preliminar de Curso

– CPC, a instituição, com o Índice Geral de Cursos – IGC e os estudantes, através do

Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE.

Junto aos discentes, é possível observar de forma esporádica e pontual atitudes de

protesto e ameaças de boicote ao Exame. Em 2007, os Centros Acadêmicos dos cur-

sos de Fisioterapia, Enfermagem e Nutrição manifestaram-se contra o Exame, porém,

sem prejuízo para a participação dos estudantes.

O trabalho da PROGRAD junto aos alunos é realizar o esclarecimento do proces-

so, levando-os a romper com a visão da participação descompromissada em função

da obrigatoriedade e avançar no sentido de assumir a participação cidadã responsável,

objetivando colaborar com o processo de avaliação gestado pelo Ministério da Educa-

ção que busca a melhoria da educação em nível superior.

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Nesse sentido, tem se observado maior interesse e compromisso por parte dos

alunos, que durante as palestras demonstram compreender o objetivo do ENADE e

conscientizam-se da participação responsável, reconhecendo a importância da avalia-

ção para a melhoria da qualidade do ensino na instituição.

O que vem sendo observado de positivo nesse processo é antes de tudo a facili-

dade para inscrever os alunos junto ao INEP, processo esse simplifi cado pelo SIGGA,

que libera lista de ingressantes e concluintes, minimizando os riscos de equívocos em

relação aos cálculos e percentuais. Além disso, as recentes discussões em torno dos

resultados do ENADE realizadas nos fóruns de coordenadores e colegiados de cursos

têm oportunizado um maior envolvimento dos gestores que estão mais atentos ao pro-

cesso, despertando para a utilização do resultado do ENADE nas revisões dos projetos

pedagógicos de cursos.

3.5 Programa de Atualização Pedagógica – PAP

Em consonância com a LDB/1996, que preconiza a oferta de programas de for-

mação continuada e o aperfeiçoamento profi ssional dos professores (Art. 63, inciso III;

Art.67, inciso II), as Pró-Reitorias de Graduação e de Recursos Humanos desenvolvem

o Programa de Atualização Pedagógica – PAP – com objetivos de atender às exigências

da nova confi guração curricular e às demandas do desenvolvimento científi co, tecnoló-

gico e do mercado de trabalho.

O Programa de Atualização Pedagógica – PAP – iniciou suas atividades em 2003,

como um Projeto, integrando o Plano de Gestão da UFRN para o período 2003-2007.

Foi redimensionado em 2008, no contexto da implantação do REUNI e consolidado

como um Programa. Tem como centro das ações o professor, que deve estar em bus-

ca constante de aprofundamento das ciências, da formação continuada e melhoria do

ensino. Fundamenta-se na necessidade de atualização pedagógica e nos princípios de

profi ssionalização da prática docente, continuidade das ações, respeito aos saberes

docentes, abertura à critica, avaliação e aperfeiçoamento.

Focado no professor da educação superior na UFRN, o PAP está estruturado para

desenvolver cursos, ofi cinas pedagógicas, seminários, minicursos, estudos, pesquisas

e projetos que contribuam para a formação continuada. No período de 2003 a 2011, o

PAP realizou cursos, ofi cinas pedagógicas, minicursos e seminários com os seguintes

objetivos:

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• atender às necessidades de atualização pedagógica para compreensão da nova

confi guração curricular do ensino de graduação exigidas pelas Diretrizes Curricula-

res Nacionais;

• fomentar a discussão das demandas do mercado de trabalho, do desenvolvimento

científi co e tecnológico;

• oferecer subsídios aos professores sobre o planejamento da prática docente, da

execução do ensino de graduação e da avaliação da aprendizagem dos estudan-

tes, pautados na ética profi ssional e no compromisso social da instituição.

O Curso de Atualização Pedagógica é obrigatório para os professores ingressantes

na UFRN, durante o período de seu estágio probatório, em cumprimento à resolução nº

083/2006 – CONSEPE, que dispõe sobre o acompanhamento e avaliação dos servido-

res docentes em estágio probatório.

Com 40 horas/aulas presenciais, o Curso de Atualização Pedagógica trata de con-

teúdos como: tendências da educação superior no Brasil; cenários e perspectivas da

UFRN; ensino de graduação na UFRN; avaliação institucional e da aprendizagem dos

estudantes; atuação didática e postura profi ssional do professor. Considerando que os

professores podem cumprir com a exigência do curso PAP obrigatório durante os 3

anos do estágio probatório, é signifi cativo que a maioria já o tenha feito no primeiro ano

de sua atuação docente no ensino de graduação.

De junho/2007 a abril/2011, foram contratados 820 professores efetivos, destes,

695 participaram dos 14 cursos oferecidos pelo PAP (Figura 17). O número elevado de

participantes observado em 2009 se explica pelo número de contratações no período.

As ofi cinas pedagógicas, os minicursos e os seminários têm duração de 4 ho-

ras/aulas; são oferecidos por solicitação dos departamentos e, sistematicamente, nos

meses de maio e setembro, a partir de 2009, passaram a ser incluídos no Calendário

Universitário, aprovado pelo Conselho de Administração – CONSAD. A participação

nessas atividades se dá por livre escolha dos docentes.

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Figura 17 – Gráfi co do número de participantes dos cursos de Atualização Pedagógica no período 2007-2011

Fonte: PAP-PRH/DDRH.

Nos eventos de setembro de 2009 e de maio e setembro de 2010, 524 docentes da

UFRN participaram das atividades, tendo sido realizadas 1782 inscrições, com a participa-

ção efetiva de 1037 docentes em todos os eventos.

Com maior divulgação e diversidades de eventos e a inserção nas atividades do Calen-

dário Universitário, observa-se um maior número de docentes participantes das atividades

do PAP, conforme pode-se observar no gráfi co da Figura 18 a distribuição dos professores

participantes por Centro Acadêmicos e Unidades Acadêmicas Especializadas.

A temática das atividades do PAP é diversifi cada para atender às áreas de conhecimen-

to e necessidades dos professores. Os números das inscrições demonstram aumento do in-

teresse da comunidade docente pelas atividades oferecidas. Entretanto, vêm se observando

difi culdades dos professores comparecerem às atividades nas quais se inscreveram. Muitos

enviam e-mail para o PAP, justifi cando-se pela impossibilidade de comparecimento, por mo-

tivos que incluem, principalmente, viagens para participação em eventos, participação em

bancas, plenárias dos departamentos, aulas, reuniões de grupos de pesquisa.

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Figura 18 – Gráfi co da distribuição dos professores participantes das Ofi cinas, dos Minicursos e Semi-nários/PAP por Centro e Unidades Acadêmicas Especializadas em maio e setembro de 2010

A Tabela 20 apresenta os temas das atividades oferecidas pelo PAP no período de

2007 a 2011.

Dentre as atividades, predominam os temas e conteúdos sobre a saúde vocal do

professor, o SIGAA, processos de aprendizagem, procedimentos de ensino e de avalia-

ção da aprendizagem, a ética e a atuação profi ssional do professor. Cada atividade tem

as seguintes formas de registro: programa, folha de avaliação, certifi cado de participa-

ção e relatórios com os resultados das avaliações.

Tabela 20 - Atividades Pedagógicas do PAP entre setembro/2007 a Maio/2011

ATIVIDADESNº de

oferta

Desenvolvimento de competências na formação profi ssional. 2

Seleção e apresentação de conteúdos para formação profi ssional. 2

Estratégias de ensino que facilitam a aprendizagem. 2

Métodos criativos na formação profi ssional. 2

Controle do processo da aprendizagem: signifi cados das notas e dos resultados da avaliação. 2

Prática profi ssional do professor: uma questão de ética. 2

Avaliação da aprendizagem dos alunos: importância e limites dos instrumentos, das notas e

dos resultados.2

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Avaliação da aprendizagem do estudante universitário: signifi cados e práticas 1

Estratégias de ensino que facilitam a aprendizagem dos alunos. 2

O SIGAA como ferramenta pedagógica. 4

O SIGAA como ferramenta pedagógica: procedimentos básicos e a turma virtual. 3

O SIGAA como ferramenta pedagógica: procedimentos avançados. 1

Saúde vocal do professor: cuidados e prevenção. 7

Metodologias ativas no ensino de graduação: práticas e experiências. 1

Uso de softwares livres na dinamização do ensino de graduação. 1

Metodologias ativas no ensino de graduação: dos fundamentos à prática. 1

Planejamento da ação docente com base no ensino por competências. 1

Elaboração de questões de prova e de outros instrumentos de avaliação da aprendizagem. 1

Relações interpessoais no cotidiano da sala de aula. 1

Elaboração de mapas conceituais como alternativa de aprendizagem do aluno. 1

Dinâmica de grupo como ferramenta pedagógica na dinamização do ensino de graduação. 2

Aula expositiva no ensino de graduação: importância, limites e papel do professor. 1

Experiências de metodologias ativas no ensino de graduação. 1

Dinâmica de grupo na dinamização do ensino de graduação. 2

Elaboração e correção de provas objetivas e discursivas no ensino de graduação. 1

Elaboração de projetos para pesquisa e extensão na UFRN. 1

Desenvolvimento de competências e aprendizagens signifi cativas: papel do professor na

graduação.2

Elaboração de projetos para monitoria e apoio à melhoria do ensino de graduação na

UFRN.1

Informática aplicada ao ensino de graduação: recursos e possibilidades. 1

Procedimentos para registro e controle acadêmicos dos cursos de graduação do CCS. 1

Procedimentos alternativos para avaliação da aprendizagem do estudante universitário. 1

Procedimentos de ensino que facilitam a aprendizagem dos estudantes. 2

Portfólio como instrumento de acompanhamento e avaliação da aprendizagem do aluno. 2

Educação a distância e ensino de graduação presencial: interfaces, alternativas e recursos

tecnológicos.2

Processos de aprendizagem dos estudantes universitários e papel do professor. 2

Aprendizagem cooperativa: aspectos teóricos e a experiência em uma universidade pública. 1

As tecnologias da informação como recursos didáticos facilitadores da aprendizagem. 1

Atuação do professor em ambientes de aprendizagem com turmas numerosas. 2

TICs e ensino superior: a tecnologia no ensino de graduação presencial. 1

Docência universitária: lições da experiência. 1

TOTAL 67

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Em cumprimento ao princípio de abertura à crítica, as atividades do PAP foram

avaliadas. Dentre outras informações, buscou-se a opinião dos participantes sobre os

pontos fortes e as fragilidades das atividades, como forma de introduzir melhorias que

atendam às necessidades da comunidade docente e ao aperfeiçoamento do programa.

Os resultados das avaliações apontaram que as atividades atenderam às expec-

tativas dos participantes por promoverem a discussão de assuntos sobre a saúde do

professor, a avaliação da aprendizagem, alternativas metodológicas para melhoria das

aulas e questões sobre a atuação ética e profi ssional do professor universitário. Uma

abordagem generalizada aos temas, o pouco tempo, e o caráter predominantemente

teórico das atividades, foram as fragilidades mais indicadas pelos professores.

Em síntese, observa-se que o interesse da comunidade docente pelas atividades

oferecidas pelo PAP aumentou signifi cativamente no período 2007-2010. Pode-se con-

cluir que a obrigatoriedade de curso de atualização pedagógica para os professores

ingressantes; a inclusão de ações do projeto a cada semestre letivo no Calendário Uni-

versitário; a articulação do PAP com a Comissão Própria de Avaliação – CPA; a parceria

da PROGRAD com a PRH; o reconhecimento pela comunidade docente; o aumento

crescente de solicitações das chefi as de departamentos e coordenadores de curso de

graduação; a atualidade e pertinência dos conteúdos; a organização e a metodologia

das ações; o desenvolvimento de uma pesquisa e de uma monografi a sobre o tema:

“Formação do docente: um estudo referente ao Projeto de Atualização Pedagógica”,

por professores e um aluno do curso de Ciências Contábeis; o aumento crescente de

participantes nas ações do PAP; as sugestões e os apelos dos professores para dis-

ponibilização de um espaço virtual de articulação focado na dimensão pedagógica da

ação docente, resultando na criação do PortalPAP (Figura 19), são indicadores que ex-

pressam o impacto e a credibilidade do programa, na comunidade universitária.

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Figura 19 – Tela do Portal do Programa de Atualização Pedagógica – PortalPAP

Na avaliação dos professores participantes do curso e das atividades, o PAP aten-

de às suas expectativas pelo alto nível na abordagem dos temas, pelo grau de compro-

metimento dos professores envolvidos, pelo acolhimento aos professores novatos na

UFRN, pela abertura à crítica, pelo respeito aos saberes docentes e pela oportunidade

da troca de experiências.

Com o apoio do REUNI ao PAP e a aceitação desse projeto pela comunidade do-

cente, a UFRN avança de modo crítico e criativo na defi nição de uma política de forma-

ção continuada para seus professores da educação superior.

3.5.1 Projeto Piloto de Formação Continuada

A partir de 2010, no contexto da implantação do REUNI, o PAP passou a desenvol-

ver o Projeto Piloto de Formação Continuada destinado aos professores efetivos recém

contratados na UFRN, com objetivos de compreender a importância da atuação didá-

tica e postura profi ssional no ensino de graduação e da atualização permanente dos

aspectos didático-pedagógicos da prática docente, assim como aprofundar estudos

sobre a educação superior buscando alternativas teórico-metodológicas para melhoria

acadêmica do ensino de graduação.

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Em 2010, esse projeto piloto atendeu a 54 professores, pertencentes aos Departa-

mentos de Psicologia, Economia, Ciências Contábeis, Direito Público, Educação Física,

Nutrição, Odontologia, Medicina Integrada, Cirurgia, Engenharia de Computação, En-

genharia de Petróleo, Engenharia Química, Engenharia de Materiais, Engenharia Mecâ-

nica, Geofísica e da Escola de Ciências e Tecnologia.

Figura 20 – Capa da Coleção Pedagógica N° 10 da PROGRAD

Com prioridade para os professores contratados entre 2009-2010, as atividades

foram oferecidas de forma fl exível, respeitando-se a carga horária dos docentes de-

dicada ao ensino, à pesquisa, à extensão e à gestão. Foram realizados 59 encontros

presenciais, e, de acordo com a metodologia prevista, os temas e conteúdos tinham

como foco as demandas dos professores. Esses encontros centraram-se na reorgani-

zação dos programas de ensino, na sistematização de instrumentos de avaliação e em

leituras críticas sobre o ensino desenvolvido. Conforme fora previsto e negociado com

os participantes, a experiência foi sistematizada para publicação do Nº 10 da Coleção

Pedagógica da PROGRAD, com o título “Comunidade de aprendizagem no ensino su-

perior: diversidade de experiências e saberes” (Figura 20).

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3.6 Programa de Apoio à Melhoria da Qualidade de Ensino de Graduação

O Programa de Apoio à Melhoria da Qualidade do Ensino de Graduação foi insti-

tuído em 2006 como forma de permitir o fi nanciamento de projetos inovadores para o

ensino de graduação e de preencher uma lacuna que existia em relação às dimensões

da pesquisa e da extensão, visto que estas já possuíam fontes permanentes de fi nan-

ciamento. O aporte de recursos para a graduação ocorria ocasionalmente por meio de

editais do MEC, não havendo um programa permanente e sistemático de fi nanciamento

de projetos para o referido nível de ensino.

O programa consiste de aquisição de equipamentos, material de consumo e exe-

cução de serviços de terceiros que possuam repercussão em componentes curricula-

res do ensino de graduação e, para sua execução, é obrigatório que seja apresentado

um projeto, de acordo com edital, por um professor coordenador. O projeto pode ser

concebido como sendo de componentes curriculares de departamentos ou unidades

acadêmicas especializadas distintas.

Algumas difi culdades foram observadas durante a execução desse programa, re-

ferentes à aquisição do material solicitado pelos professores, através do Pregão da

UFRN, e à falta de um acompanhamento pedagógico ao desenvolvimento dos projetos.

Para superá-las, foi organizada, no EDITAL UFRN/PROGRAD/PROPESQ/PROEX

No 02/2009, para 2010, uma estratégia que consistiu na especifi cação dos pedidos de

material auxiliados pelos setores de execução orçamentária dos respectivos centros

e unidades acadêmicas especializadas. Quanto ao acompanhamento pedagógico, foi

designado um grupo de trabalho da CDP/PROGRAD para redimensionar o programa,

reformulando-o desde os procedimentos de submissão e incluindo-se o acompanha-

mento pedagógico.

No Edital para 2010, foram propostas como inovação as “Ações Acadêmicas As-

sociadas” que contemplaram, obrigatoriamente, na sua metodologia: atividades das

três dimensões acadêmicas – ensino, pesquisa e extensão; ou pelo menos duas dimen-

sões, por exemplo: ensino e pesquisa; ensino e extensão; pesquisa e extensão. No en-

tanto, observaram-se problemas de compreensão por parte da comunidade universitá-

ria, como também a inclusão de todos os demais programas de apoio das Pró-Reitorias

Acadêmicas. Era necessário que o proponente cadastrasse subprojetos de acordo com

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a dimensão de ensino, pesquisa e extensão, e a administração fi caria a cargo de cada

pró-reitoria específi ca. Muitos problemas administrativos surgiram dessa confi guração,

como, por exemplo, o tempo de vigência de bolsa diferente em cada pró-reitoria, o que

difi cultou a execução dos projetos.

Para o ano de 2011, as Pró-Reitorias Acadêmicas, após avaliação e ampla discus-

são do processo e avaliação do ano anterior, publicaram o EDITAL UFRN/PROGRAD/

PROPESQ/PROEX N° 01/2010 - Seleção Pública para Apoio a Projetos de Ações Aca-

dêmicas com Associação entre as Dimensões de Ensino, Pesquisa e Extensão, enten-

dendo-se como o conjunto de atividades acadêmicas processuais e contínuas, com

objetivos específi cos, de natureza educativa, científi ca, tecnológica, social e artístico-

cultural, com priorização de práticas acadêmicas interdisciplinares e multiprofi ssionais.

Ao contrário do ano de 2010, cada pró-reitoria disponibilizou 50 (cinquenta) bolsas

para o edital associado, totalizando 150 (cento e cinquenta) bolsas, sendo essa bolsa

caracterizada como “ação associada”. O projeto é cadastrado de forma integral, não

se exigindo mais os subprojetos, o que facilitou a compreensão dos proponentes e a

execução de forma unifi cada. Também foram disponibilizados R$ 300.000,00 (trezentos

mil reais) dos Fundos de Graduação, Pesquisa e Extensão, sendo R$ 100.000,00 (cem

mil reais) de cada um. Foram submetidas 180 (cento e oitenta) propostas e contempla-

das 66 (sessenta e seis), sendo que os recursos foram concedidos à base de até R$

7.500,00 (sete mil e quinhentos reais) se o projeto contempla as 3 (três) dimensões, e

de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) se contempla 2 (duas) dimensões. As propostas foram

analisadas por avaliadores ad-hoc e por membros do Comitê de Ensino, Pesquisa e

Extensão (CIEPE).

No Projeto associado, deveria constar, obrigatoriamente, a descrição de procedi-

mentos específi cos das 03 (três) dimensões acadêmicas ensino-pesquisa-extensão;

ou das três diferentes possibilidades de combinação entre essas dimensões: ensino-

pesquisa; ensino-extensão ou pesquisa-extensão.

O referido edital teve como objetivos: fomentar no âmbito da UFRN o desenvolvi-

mento, de forma indissociada, do ensino, da pesquisa e da extensão, mediante apoio

fi nanceiro e concessão de bolsas a projetos com interação entre essas dimensões aca-

dêmicas, estimulando práticas interdisciplinares e multiprofi ssionais; potencializar e am-

pliar os patamares de qualidade das ações acadêmicas, projetando sua natureza e a

missão da UFRN; contribuir com a melhoria do processo de formação profi ssional de

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discentes da UFRN; e estimular o desenvolvimento social e o espírito crítico dos estu-

dantes, bem como a atuação profi ssional pautada na cidadania. No entanto, decidiu-se

que os demais programas de apoios acadêmicos voltariam a ser publicados isolada-

mente, mas todos na mesma data, facilitando a compreensão e diminuindo as difi cul-

dades dos proponentes.

Nesse sentido, a PROGRAD publicou para o ano de 2011 o Edital Nº 02/2010-PRO-

GRAD, de 24 de agosto de 2010, com a Chamada de Projetos voltados para o Progra-

ma de Apoio à Melhoria da Qualidade do Ensino de Graduação na UFRN.

Ainda, as Pró-Reitorias de Graduação (PROGRAD), Pós-Graduação (PPG), Pesqui-

sa (PROPESQ) e Extensão (PROEX), publicaram o Edital N° 03/2010, de 08 de outubro

de 2010, com vistas à Seleção Pública para Apoio à Realização de Cursos e Eventos,

tendo por objetivo fomentar a realização de cursos e eventos, promovidos por unida-

des acadêmicas e/ou departamentos, programas de graduação e pós-graduação e

por grupos de pesquisa com vistas à formação e/ou atualização científi ca, cultural e

tecnológica de discentes, técnicos, docentes da UFRN e de outras IES, do Ensino Fun-

damental e Médio e da comunidade em geral.

De acordo com os dados de execução do Programa de Apoio à Melhoria da Qua-

lidade do Ensino de Graduação, constantes da Tabela 21, vê-se que, no ano de 2008,

por difi culdades advindas de questões operacionais, considerando ser o ano da implan-

tação do Programa REUNI, não houve edital para a execução do programa, fi cando os

recursos destinados para o ano de 2009.

Tabela 21 – Dados do Programa de Apoio à Melhoria da Qualidade do Ensino de Graduação no período 2007-2011

Ano Recursos (R$)Projetos

Executados

Professores

Envolvidos

Número de Componentes

Curriculares Envolvidos

2007 250.000,00 38 108 168

2009 500.000,00 58 241 331

2010 167.000,00 19 86 105

2011 307.000,00 35 132 194

Fonte: CDP/PROGRAD.

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No ano de 2010, verifi ca-se uma diminuição de recursos e projetos porque parte

dos valores (R$ 123.000,00), ou seja, 42,4%, foi alocada para os projetos associados

de ensino-pesquisa-extensão. No ano de 2011, a quantidade alocada para os projetos

associados foi de R$ 100.000,00 (24,5%) o que permitiu um certo retorno para os pro-

jetos isolados.

3.7 Programa de Fomento ao Uso das Tecnologias da Comunicação e Informação

Em 2010, a UFRN obteve aprovação de um projeto na Fundação Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, objeto do Edital Nº15/2010,

para Fomento ao Uso das Tecnologias da Comunicação e Informação nos Cursos de

Graduação. A Proposta da UFRN foi elaborada conjuntamente pela PROGRAD e a Co-

ordenação da UAB, com a participação da Secretaria de Ensino a Distância – SEDIS,

da Escola de Ciência e Tecnologia – ECT, do Departamento de Educação – DEPED,

através da Coordenação das Disciplinas Pedagógicas dos Cursos de Licenciatura, da

Diretoria de Sistemas da Superintendência de Informática e da Coordenação do Projeto

de Atualização Pedagógica – PAP.

A proposta institucional foi composta por 5 (cinco) projetos articulados por objeti-

vos de incentivo e apoio ao à utilização das TICs no ensino de graduação presencial na

UFRN, conforme as seguintes linhas de fi nanciamento: um projeto na plataforma virtual

de aprendizagem; dois projetos na oferta de disciplinas com uso de tecnologias de in-

formação e comunicação para cursos de graduação presencial; um projeto na produ-

ção de conteúdos educacionais e materiais didáticos; e um projeto na capacitação de

recursos humanos.

Em função do prazo de um ano de vigência da proposta institucional, optou-se

por experiências piloto no ensino da Linguagem Brasileira de Sinais – Libras, como um

componente curricular ministrado nos 21 cursos de licenciatura na UFRN e 24 com-

ponentes curriculares do curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia da Escola de

Ciências e Tecnologia – ECT.

De outubro de 2010 a abril de 2011, o projeto Implantação da Central de Materiais

Didáticos coordenado pela SEDIS, através de sua equipe de revisão e produção de

materiais didáticos, tem atendido aos professores produzindo material para os projetos

da oferta de componentes curriculares da ECT e do ensino de Libras oferecido pelo

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DEPED. Nesse período, foram produzidos os seguintes materiais: a) materiais impres-

sos para as disciplinas de Álgebra, Libras, Ciência, Tecnologia e Sociedade I e Química

Tecnológica; b) material interativo para as disciplinas de Computação Numérica, Quí-

mica Tecnológica, Princípios e Fenômenos Eletromagnéticos, Informática Fundamental,

Cálculo Aplicado, Álgebra Linear e Ciência, Tecnologia e Sociedade; c) videoaulas para

as disciplinas Computação Numérica, Princípios e Fenômenos da Mecânica e Libras.

Em 15/04/2011, foi realizado o Encontro Presencial de Abertura da disciplina EDE-

0200.2011.1: Libras - Língua Brasileira de Sinais, no Auditório da Biblioteca Central

Zila Mamede, com a participação dos alunos das licenciaturas e convidados externos,

como o presidente da Associação de Surdos de Natal.

Quanto ao projeto Ambiente Virtual, que prevê a melhoria e o aperfeiçoamento das

Turmas Virtuais no SIGAA, a equipe vem trabalhando desde o início do projeto, colhen-

do informações para o aprimoramento da ferramenta, como um espaço de apoio aos

professores do ensino de graduação presencial. Nesse sentido, estão sendo processa-

das diversas mudanças, de forma a atender a antigas solicitações da comunidade do-

cente e às novas exigências desencadeadas durante o curso de capacitação na utiliza-

ção das TICs. Dessas mudanças, pode-se destacar a disponibilização de questionários

com várias possibilidades de utilização; a modernização dos fóruns; enfi m, ferramentas

dinâmicas que possibilitam ao professor a otimização das atividades pedagógicas e

da interação com os alunos. No momento, aguarda-se a fi nalização de protótipo para

a nova Turma Virtual e sua apresentação à comunidade docente da UFRN, a partir do

mês de maio.

Em relação ao projeto Capacitação em Tecnologias da Informação e Comunicação

no Ensino de Graduação Presencial, as ações estão sendo desenvolvidas de acordo

com a metodologia defi nida. A capacitação está sendo realizada por meio de ofi cinas

pedagógicas, seminários e um curso, cuja estrutura modular, inclui atividades presen-

ciais e a distância.

Em ação conjunta com a SEDIS na execução do projeto Implantação da Central de

Materiais Didáticos, foram realizadas 10 ofi cinas pedagógicas sobre os fundamentos,

as questões técnicas e pedagógicas dos temas: Projeto Institucional; Material Didáti-

co para Educação a Distância; Produção de Videoaulas; Materiais Digitais; Expressão

gráfi ca em 3D; Ferramentas do SIGAA para o projeto TICs; Sensibilização das equipes.

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Conforme programado, após o momento das ofi cinas pedagógicas, em 18/03/2011

foi iniciado o Curso de Capacitação na Utilização das TICs no Ensino de Graduação

Presencial. Considerando que os professores envolvidos nos 5 projetos têm prioridade

e participação garantida no curso, inicialmente, foram abertas 30 vagas para a comuni-

dade docente, por meio do Projeto de Atualização Pedagógica – PAP. Diante do retorno

à chamada de inscrição para as 30 vagas abertas, o Comitê Gestor optou pelo aten-

dimento a todas solicitações de inscrição para o curso. Nesse sentido, as estratégias

de execução foram revistas e adaptadas para atender a 166 professores. Foram orga-

nizadas duas turmas, sendo uma turma no período da manhã e outra a tarde, com a

fl exibilidade do professor alternar de horário, conforme sua disponibilidade.

O curso de capacitação tem como objetivos: formação de professores no uso das

tecnologias da informação e comunicação, especialmente na produção de materiais e

conteúdos didáticos, utilização sistemática destas tecnologias no ensino-aprendizagem

e na vivência de práticas da educação a distância e o desenvolvimento de uma cultura

acadêmica que tenha no uso de recursos tecnológicos avançados um instrumento útil

para a otimização da gestão universitária. Nessa direção, aborda os seguintes temas:

Gestão e Tecnologia; Plataforma Virtual de Aprendizagem; Tecnologias da Informação

e Comunicação – TICs; Materiais e Conteúdos Didáticos; TIC, Projeto Pedagógico e o

Ensino de Graduação Presencial; Educação a Distância e Ensino de Graduação Pre-

sencial. Os professores estão discutindo questões pertinentes a sua realidade no ensino

presencial, construindo interfaces com as tecnologias da informação e da comunica-

ção, buscando alternativas de práticas pedagógicas inovadoras para melhoria do ensi-

no de graduação presencial.

Estruturado em 3 módulos, o curso realizou, de 18/03 a 15/04/2011, os 5 encon-

tros presenciais programados, com frequência variando entre 79 a 125 professores por

encontro. A estrutura modular do curso está pautada em uma organização fl exível, em

que os professores poderão participar das atividades, de acordo com sua disponibili-

dade e área de interesse. No fi nal do curso, foi emitido certifi cado aos professores, de

acordo com sua participação.

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3.8 Formação de Professores para o Ensino Básico

O Programa de Consolidação das Licenciaturas – PRODOCÊNCIA, o Programa

Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID e o Programa de Licenciatu-

ras Internacionais – PLI, são ações institucionais resultantes da aprovação de projetos

submetidos a editais federais, executados sob a responsabilidade da PROGRAD. Cada

projeto tem a sua especifi cidade, mas há pontos comuns em suas propostas que se

relacionam à formação de professores para o Ensino Básico.

3.8.1 Programa de Consolidação das Licenciaturas – PRODOCÊNCIA

O Programa de Consolidação das Licenciaturas – PRODOCÊNCIA – visa contribuir

para elevar a qualidade dos cursos de licenciatura, por meio de fomento a projetos ins-

titucionais, na perspectiva de valorizar a formação e reconhecer a relevância social dos

profi ssionais do magistério da Educação Básica.

Implantado em 2006, o PRODOCÊNCIA, no período de 2007 a 2011, deu continui-

dade às ações voltadas para a melhoria da qualidade dos cursos de licenciatura. Com

esse propósito, realizou no período de 2007 a 2008 uma pesquisa nas escolas campos

de estágio, diagnosticando suas condições estruturais e funcionais. Também viabilizou

a criação de um Portal do Educador, onde a produção intelectual dos professores pu-

desse ser permanentemente acessada e enriquecida, permitindo somar esforços para

a construção de uma escola popular de qualidade.

O PRODOCÊNCIA esteve presente às ações de avaliação, revisão e reformulação

dos projetos de cursos da licenciatura da UFRN, que possibilitaram a ampliação da

oferta de vagas, a articulação com as redes de ensino, o fortalecimento da qualifi cação

dos professores e a melhoria das condições formativas. Destacam-se, neste esforço, a

consolidação, na UFRN, da Educação a Distância, com a oferta de novas Licenciaturas,

e a criação do Centro de Educação.

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O PRODOCÊNCIA, ao dar continuidade à implementação da proposta institucional

da UFRN, promoveu a realização de encontros com professores e gestores das escolas

(campos de estágio) envolvidas no convênio com o estado e o município de Natal, com

a participação de 300 (trezentos) professores da rede básica e da UFRN. Esses encon-

tros tiveram como objetivos:

• apresentar e discutir a minuta de convênio;

• propor a realização de um conjunto de ações visando à melhoria dos cursos de li-

cenciatura;

• promover a integração dos professores dos cursos de licenciatura da UFRN e dos

licenciandos com os professores da rede básica;

• discutir e aprovar o Regulamento das Atividades Especiais Coletivas – Estágio Su-

pervisionado de Formação de Professores nos Cursos de Licenciatura da UFRN.

A conclusão e implantação do Regulamento dos Estágios Supervisionados de For-

mação de Professores contribuíram para a transição do modelo formativo anterior para

o atual, no qual se incluíram os desafi os de quadruplicar a carga horária para os está-

gios obrigatórios e consolidar no esforço formativo o novo conceito de prática como

componente curricular. Tais aspectos incidiram, igualmente, na conclusão de um novo

Projeto Curricular para a Licenciatura em Pedagogia do Campus Central, o qual servirá

de parâmetro para os demais cursos da instituição.

As ações desenvolvidas pelo PRODOCÊNCIA contaram com a participação dos

Cursos de Licenciatura que têm atuação nos níveis: Ensino Fundamental, Ensino Médio

e Educação Infantil (Quadro 06).

Sobre a temática “Prática como Componente Curricular”, foram promovidas 2

(duas) ofi cinas pedagógicas para os professores dos cursos de licenciatura do CERES

(Currais Novos e Caicó), em que se discutiram os aspectos acadêmicos, administrati-

vos e legais”, atendendo a 16 (dezesseis) docentes.

As ações da UFRN, vinculadas ao PRODOCÊNCIA 2008 e efetivadas nos anos

de 2009 e 2010, focaram a aproximação com a Secretaria Municipal de Educação de

Natal e as dos Municípios em que os Campi da UFRN estão instalados, defi nindo as

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instâncias co-formadoras nas escolas de Educação Infantil e de Ensino Fundamental,

e ampliando as possibilidades asseguradas no convênio, já vigente, com a Secreta-

ria de Educação do Estado. Destaca-se, também, nesta fase mais recente, o esforço

pela articulação formativa entre as diversas licenciaturas da instituição (Campus Central,

Campi e Educação a Distância), representada pela implantação do Fórum permanente

de coordenadores dos cursos de licenciatura, a partir do segundo semestre de 2010.

Quadro 06 – Licenciaturas participantes do PRODOCÊNCIA

Licenciaturas Participantes

Nível de Atuação

Ensino

Fundamental

Ensino

Médio

Educação

Infantil

Artes Visuais X X

Ciências Sociais X X

Ciências Biológicas (presencial e a distância) X X

Dança X X

Artes Plásticas X X

Artes Cênicas X X

Educação Artística X X

Educação Física X X

Filosofi a X X

Física (presencial e a distância) X X

Geografi a X X

História X X

Letras X X

Matemática (presencial e a distância) X X

Música X X

Pedagogia X X X

Química (presencial e a distância) X X

Teatro X X

Internamente, o PRODOCÊNCIA contribuiu com o desenvolvimento das propostas

de instalação do Laboratório em Ensino-Aprendizagem (LEA) e do Laboratório de Po-

líticas para a Educação (LAPE), unidades complementares, articuladoras dos ensinos

de graduação e de pós-graduação. Esses laboratórios visam desenvolver atividades

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formativas, tanto para os alunos das licenciaturas como para os professores das redes

de Educação Básica, além de possibilitarem a efetivação de apoio e de acompanha-

mento à iniciação à docência. O LAPE já apresenta uma feição mais acabada, operan-

do de forma experimental. A concretização do LEA será viabilizada com a implantação

do Centro de Educação, que assegurará a infraestrutura ao seu funcionamento.

Em síntese, a participação das ações do PRODOCÊNCIA, tendo como público alvo

professores da rede básica de ensino e alunos da UFRN dos Cursos de licenciatura no

período 2007 a 2010, é apresentada na Tabela 22.

Tabela 22 – Síntese da participação das Ações do PRODOCÊNCIA no período 2007-2010

Ano AçõesNúmero de

Participantes

2007 III Seminário de Formação de Professores 214

2008

Encontro com Professores dos Cursos de Licenciatura 127

Encontro sobre Projeto de Estágio e sobre Consolidação das

Licenciaturas na UFRN81

2008/2009

Minicursos para professores da rede básica de ensino, siste-

ma Estadual e Municipal, e licenciandos do Campus Central,

Caicó e Currais Novos, totalizando 35 temas

1200

2009 Ofi cinas para professores do Ensino Básico 152

2009/2010

Ofi cinas “Prática de Ensino como Componente Curricular” para

professores das Licenciaturas da UFRN, Natal, Caicó e Currais

Novos

33

Total 1807

3.8.2 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência lançado pelo Edital

MEC/CAPES/FNDE em 2007, vem ao encontro dos anseios da UFRN no sentido de

promover a articulação da universidade com a escola da rede básica na perspectiva

de valorização da docência e da promoção de experiências signifi cativas no âmbito da

formação inicial e continuada de professores, tendo como objetivo a melhoria da quali-

dade da educação.

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A UFRN reconhece que a formação inicial e continuada do professor exige que a

instituição, enquanto campo formativo e de ações de extensão, dê especial atenção

à Educação Básica e a projetos envolvendo as redes Estadual e Municipal de ensino.

Reconhece, também, que a melhoria da qualidade da Educação Básica depende da

adequada formação dos licenciandos que atuarão nesses níveis de ensino e das opor-

tunidades oferecidas aos docentes em exercício nas escolas públicas.

Em razão disso, a UFRN concorreu aos Editais PIBID em 2007, 2009 e 2011, sen-

do contemplada em todos eles. No Edital 2007, foram atendidos 8 (oito) cursos de li-

cenciatura, em 2009, 6 (seis), e em 2011, 8 (oito) (Tabela 23). Em 2009, no contexto do

REUNI, foram implementadas 35 bolsas de iniciação à docência, que foram destinadas

para o curso de Pedagogia, que atuou em escolas do município, porém, sem acom-

panhamento do supervisor de área, já que esse recurso não estava previsto no REUNI/

UFRN. Com a aprovação do Projeto Institucional no Edital 2011, 15 (quinze) dessas

bolsas passarão a ser CAPES e os supervisores nas escolas receberão bolsas.

Outras 70 (setenta) bolsas REUNI de iniciação à docência se somaram à cota de

35 iniciais, totalizando 105 (cento e cinco) bolsas REUNI vinculadas ao Programa PIBID

na UFRN. Esse total será distribuído entre os diversos cursos de licenciaturas contem-

plados nos editais 2009 e 2011.

Tabela 23 – Síntese dos projetos aprovados por Área/Licenciaturas PIBID/CAPES

Edital/ AnoÁreas/

Licenciaturas

Coord.

de área

Número de

BolsistasEscolas

Superv. de

Escolas

Edital Nº

1/2007 - MEC/

CAPES/FNDE

Física, Química, Matemá-

tica, Biologia, Matemática

(CERES-Caicó), Língua Por-

tuguesa, Língua Portuguesa

(CERES – Currais Novos),

Música

8 49 8 8

Total 8 8 49 8 8

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Edital Nº

02/2009

CAPES/

DEB

Filosofi a, Geografi a, Ciên-

cias Sociais, Pedagogia,

História, História (CERES –

Caicó)

6 124 6 12

Total 6 6 124 6 12

Edital Nº

001/2011 –

CAPES

Física, Química, Matemáti-

ca, Biologia, Língua Portu-

guesa, Língua Portuguesa

– Currais Novos, Música e

Pedagogia

8 123 15 16

Total 8 8 123 15 16

Fonte: Relatórios e Projetos PIBID.

O projeto PIBID na condição de projeto de articulação da universidade com a Edu-

cação Básica tem um diferencial na medida em que se desenvolve no espaço da es-

cola, com a participação de alunos bolsistas de graduação e professores supervisores

que atuam nas escolas selecionadas. Estes desenvolvem os respectivos planos de tra-

balhos sob a supervisão de professores da UFRN que atuam como coordenadores de

área. O trabalho dessa equipe é acompanhado por uma coordenação institucional que

faz a gestão pedagógica e fi nanceira do projeto, que inclui pagamento de bolsas dentre

outros recursos previstos.

A formação de professores representa um esforço institucional permanente da

UFRN. Nesse sentido, os Projetos Institucionais construídos consideraram as necessi-

dades da Educação Básica pública, bem como a busca de uma melhor qualidade na

formação dos licenciandos da UFRN. Para isso, os Planos de Trabalho foram pautados

pela concepção de educação como processo construtivo e permanente, esperando-se

que essa experiência formativa contribua para elevar a qualidade da formação dos fu-

turos professores para a Educação Básica, especialmente para o Ensino Médio; motive

os estudantes que optem pela carreira docente e potencialize a melhoria dos cursos

de licenciatura. Assim, ganhou destaque a necessária articulação entre a UFRN e o sis-

tema público de ensino apoiado em projetos de esforço mútuo que oportunizem uma

sólida formação para aos licenciandos, ao mesmo tempo em que ampliem a qualidade

do ensino nas escolas da rede pública.

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Ao longo da implementação dos projetos, as equipes se empenharam para realizar

ações de naturezas diversas, a saber: estudos e leituras formativas na universidade,

planejamento coletivo das atividades e elaboração de projetos de ensino, diagnóstico

da realidade das escolas, atividades de iniciação à docência, reforço escolar, interação

com a comunidade escolar, desenvolvimento e aplicação de metodologias inovado-

ras de ensino-aprendizagem, criação de materiais didáticos, encontros integrativos da

equipe PIBID, participação e apresentação de trabalhos em eventos científi cos, criação

de sites e outras formas de comunicação e divulgação dos diversos subprojetos.

De modo geral, pode-se afi rmar que o desenvolvimento do Projeto proporcionou a

consolidação de uma equipe coesa de trabalho nas diversas áreas, a partir do conhe-

cimento coletivo dos diversos subprojetos, da realidade das escolas conveniadas e dos

documentos curriculares ofi ciais. A qualifi cação da formação inicial dos licenciandos

foi incentivada, resultando em maior envolvimento e comprometimento dos bolsistas

de graduação com seus respectivos cursos. A participação de futuros professores, e

também de professores em exercício, em ações e experiências didático-pedagógicas

articuladas e integradas à realidade das escolas participantes proporcionou ricas ex-

periências de formação para os licenciandos. Foi possível desenvolver experiências,

focadas na prática docente, que buscaram a superação de problemas identifi cados no

processo ensino-aprendizagem, de modo a contribuir para a melhoria da qualidade da

formação docente nas áreas de abrangência deste Projeto. Houve criação de materiais

didáticos voltados à realidade das escolas e sistematização de experiências na forma

de trabalhos acadêmicos.

As ações realizadas nas diversas áreas evidenciam o esforço efetuado na busca da

melhoria da qualidade da Educação Básica presencial, assim como na direção de uma

maior articulação entre a Educação Básica e o Ensino Superior. A formação docente,

tanto inicial quanto continuada, foi favorecida pelas atividades e experiências realizadas

no desenvolvimento deste Projeto.

Considera-se que o ano de 2011 é um momento privilegiado para a continuidade

e fortalecimento do Projeto na instituição na medida em que se acumulou experiências

importantes no sentido da aquisição de uma cultura de compromisso com os resulta-

dos dos projetos. O Projeto aprovado prevê o envolvimento de cento e vinte e três (123)

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estudantes de graduação; 9.955 (nove mil novecentos e cinquenta e cinco) alunos da

rede pública; dezesseis (16) professores de escolas públicas e oito (8) professores de

diferentes departamentos acadêmicos da UFRN.

Conforme consta nos relatórios específi cos enviados a CAPES no período 2007-

2010, destaca-se a relevância dos projetos aprovados e implementados na instituição,

sem negar a ocorrência de uma série de difi culdades para a gestão do Projeto, seja no

diálogo com a CAPES, seja na relação com as escolas ou com a própria IES. Porém, os

fatores limitantes não tiram a relevância e o mérito do Programa, sendo possível afi rmar,

sem dúvida, que o PIBID-UFRN conquistou um espaço inequívoco no conjunto de licen-

ciaturas da UFRN participantes da proposta, contribuindo efetivamente para a melho-

ria da qualidade da formação inicial de professores e da escola pública de nível médio,

assim como para uma maior articulação entre a Educação Básica e o Ensino Superior.

3.8.3 Programa de Licenciaturas Internacionais – PLI

O Programa de Licenciaturas Internacionais (PLI) trata-se de um programa de inter-

câmbio de estudantes de graduação em licenciaturas, em nível de graduação sanduí-

che, nas áreas de Química, Física, Matemática, Biologia, Português, Artes e Educação

Física, gerenciada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

– CAPES, por meio de sua Diretoria de Relações Internacionais, com base no convênio

fi rmado entre a CAPES e a Universidade de Coimbra em 2010.

O PLI consiste em uma iniciativa de melhoria na formação de professores promo-

vendo o intercâmbio de estudantes dos cursos de Licenciatura de universidades brasi-

leiras para realizarem seus estudos na Universidade de Coimbra. O estudante selecio-

nado terá dupla formação, recebendo titulação (diploma) das duas instituições (Brasil e

Portugal), além de bolsa e outros auxílios.

O Edital para os alunos da UFRN concorrerem à seleção nacional foi publicado

conjuntamente pela PROGRAD e a Assessoria de Assuntos Internacionais, em 2010,

em atendimento ao Edital nº35/2010 CAPES/UC.

A UFRN submeteu um projeto institucional, de acordo com os critérios exigidos no

edital acima mencionado, envolvendo 5 (cinco) cursos de Licenciaturas presenciais e

um na modalidade a distância: Letras, Ciências Biológicas (presencial e a distância), Fí-

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sica, Química, tendo sido selecionados 7 (sete) alunos e recomendados outros 7 (sete).

No momento, 9 (nove) alunos já se encontram desenvolvendo seus estudos na Univer-

sidade de Coimbra.

Em 2011, a UFRN publicou edital com a fi nalidade de pré-selecionar candidatos

para efetuarem mobilidade estudantil entre a Universidade Federal do Rio Grande do

Norte (UFRN) e a Universidade de Coimbra (UC) de acordo com o edital n. 008/2011

CAPES/UC do Programa de Licenciaturas Internacionais. Neste sentido, a UFRN enca-

minhou dois projetos “Experiências de intercâmbio: mobilidade internacional de licen-

ciandos das áreas de Ciências e Matemática da UFRN para a Universidade de Coim-

bra” e “Inovação e avanço na formação de professores de Artes, Letras e Educação Física:

mobilidade estudantil entre a UFRN e a Universidade de Coimbra”, que se encontram em

avaliação na CAPES.

3.8.4 Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR

O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR – é

resultado de um conjunto de ações do Ministério da Educação – MEC, em colaboração

com as secretarias de educação dos estados e municípios e as instituições públicas de

Educação Superior neles sediadas, para ministrar cursos superiores gratuitos e de qua-

lidade a professores em exercício das escolas públicas sem formação adequada à Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, de dezembro de 1996. Cada pro-

fessor deve fazer sua pré-inscrição aos cursos por meio de um sistema informatizado

criado pelo MEC, denominado Plataforma Paulo Freire, onde poderá também cadastrar

e atualizar seu currículo.

Os cursos de licenciaturas das áreas de conhecimento da Educação Básica se-

rão ministrados no PARFOR, nas modalidades presencial e a distância, nas seguintes

formas: cursos de 1ª Licenciatura para professores sem graduação; de 2ª Licenciatura

para licenciados atuando fora da área de formação; e de Formação Pedagógica para

bacharéis sem licenciatura.

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Na UFRN, no vestibular para cursos a distância em 2010, foram reservadas 15 va-

gas para cada curso de Química, Física, Matemática, Ciências Biológicas e Geografi a.

Para o ano de 2011, o Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão da UFRN aprovou

a criação dos cursos de Segunda Licenciatura, na Modalidade Presencial, e de seus res-

pectivos Projetos Pedagógicos, com currículos adaptados a essa proposta (Quadro 07).

Quadro 07 – Dados dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação de Segunda Licenciatura, na Modalidade Presencial, para oferta através do PARFOR

Centro /

UnidadeCurso

Resolução do CONSEPE/

Aprovação do Projeto Pedagógico

CERESLetras – Licenciatura em Línguas Estrangeiras

(Espanhol e Inglês) e Literaturas246/2010

CCSLicenciatura em Física 247/2010

Licenciatura em Matemática 248/2010

CCS Educação Física 249/2010

CCHLALetras – Licenciaturas em Línguas Estrangeiras

(Espanhol e Inglês) e Literaturas002/2011

Fonte: CDP/PROGRAD.

3.9 Programa de Monitoria

No período 2007 – 2011, o Programa de Monitoria teve um forte impulso com: a

informatização através do SIGAA, a qual possibilitou uma otimização no seu controle e

administração; o aporte de 410 bolsas advindas do Programa REUNI; as ações desen-

volvidas pela Coordenação Didático-Pedagógica; e o lançamento da Coleção Pedagó-

gica N° 9 da PROGRAD sobre o tema Monitoria, com relato de experiências exitosas,

resgate histórico e refl exões (Figura 21).

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A Tabela 24 e o gráfi co da Figura 22 mostram a evolução do número de bolsas de

monitoria, o número de projetos aprovados, o número de monitores remunerados e não

remunerados, o total de monitores, número de docentes envolvidos nos projetos e o

número de componentes curriculares atendidos no período 2007-2011.

Tabela 24 – Dados síntese do Programa de Monitoria no período 2007-2011

Ano Bolsas ProjetosMonitores remunerados

e não-remuneradosDocentes

Componentes

Curriculares

2007 120 69 329 173 87

2008 153 115 298 254 105

2009 290 86 504 219 89

2010 290 73 491 321 126

2011 300 168 477 509 210

Total 1153 511 2099 1476 617

Fonte: SIGAA.

Figura 21 – Foto da Capa da Coleção Pedagógica N° 9 da PROGRAD

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Figura 22 – Evolução do número de bolsistas no Programa de Monitoria no período 2007-2011

O Seminário de Iniciação à Docência - SID se consolidou, nos últimos anos, como

um espaço privilegiado de divulgação dos resultados do Programa de Monitoria, de

possibilidade de apresentação de trabalhos para alunos e de troca de conhecimentos.

Entre os anos de 2007 a 2009, ele se realizou em um dia e constou de uma aber-

tura com o Magnífi co Reitor, seguida de uma conferência ou mesa-redonda com par-

ticipação de convidado(s) sobre temática atual em educação universitária, na parte da

manhã. As temáticas tratadas nas conferências de aberturas dos seminários estão

apresentadas no Quadro 08.

Quadro 08 – Temas dos Seminários de Iniciação à Docência no período 2007-2010

Ano Tema Convidados

2007 A Docência no Ensino Superior Profª Betânia Leite Ramalho

2008A Monitoria na UFRN: um Resgate His-

tórico (Mesa Redonda)

Prof. José Ivonildo do Rego

Prof. Raimundo Nonato Araújo da Rocha

Prof. George Dantas de Azevedo

Ex-aluna Aryana Lima Costa

2009O Programa de Monitoria e a Melhoria

do Ensino de Graduação

Profª Virgínia Maria Dantas de Araújo

Profª Maria Lúcia Santos Ferreira da Silva

2010Processos de Aprendizagem do Estu-

dante Universitário e Papel do ProfessorProfª Léa das Graças Camargos Anastisiou

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À tarde, ocorreu a apresentação de trabalhos sob a forma de pôsteres (um por

projeto) por alunos dos projetos de monitoria, avaliados por uma comissão composta

por membros da Comissão Permanente de Monitoria e outros professores e técnicos

de nível superior convidados. Paralelamente, houve reuniões com coordenadores de

projetos e com monitores que não estavam apresentando pôsteres. Ao fi nal, foram en-

tregues premiações (uma por centro acadêmico) para os melhores pôsteres.

No ano de 2010, o seminário inovou abrindo espaço para o Programa Institucional

de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, que também fez apresentação de pôsteres

e obteve premiações específi cas. Também em 2010, o SID aconteceu em dois dias,

sendo que no primeiro dia teve lugar a programação comum aos outros anos e, no dia

seguinte, houve uma mesa redonda com relatos de experiências dos dois programas. A

Tabela 25 mostra os quantitativos de participação no SID nos anos 2007-2011.

Tabela 25 – Dados dos Participantes dos Seminários de Iniciação à Docência no período 2007-2011

Ano Pôsteres Alunos Participantes

2007 73 155

2008 53 100

2009 88 207

2010 90* 455**

*78 do Programa de Monitoria e 12 do PIBID

** 311 do Programa de Monitoria e 144 do PIBID

No ano de 2010, o aumento no número de participantes se justifi ca pelo fato de ser

o primeiro ano que os monitores das bolsas de monitoria REUNI participaram, posto

que elas foram instituídas em 2009.

3.10 Programas de Educação Tutorial – PET

Todos os Programas de Educação Tutorial têm como referência a melhoria da qua-

lidade acadêmica dos cursos de graduação sob a perspectiva de integração com a

pesquisa e a extensão. Cada PET tem a sua especifi cidade, mas há pressupostos co-

muns que norteiam as ações, quais sejam: qualidade do ensino de graduação; produ-

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ção do conhecimento; responsabilidade social; e formação cidadã. O desenvolvimento

das ações dos PETs Saúde da Família, Conexões de Saberes, Vigilância na Saúde e

Saúde Mental é realizado em parceria com a Pró-Reitoria de Extensão.

3.10.1 PET SESU

No período de 2007 a 2011 foram criados 3 (três) novos grupos PET nos Cursos

de Filosofi a, Engenharia Elétrica e Engenharia de Produção, somando-se aos demais

grupos existentes na UFRN (Ciência da Computação; Ciências Sociais, Engenharia Quí-

mica, Estatística, Física, Geografi a, Matemática, Medicina e Química), totalizando 144

bolsistas e 12 tutores atualmente.

A atuação desses grupos tem como referência as políticas institucionais voltadas

para a melhoria da qualidade do ensino de graduação e da permanência com qualidade

do aluno no curso. Nesse sentido, os grupos têm realizado:

• acompanhamento individualizado aos alunos que apresentam difi culdades;

• ofi cinas de reforço para alunos que cursam disciplinas com altas taxas de reprova-

ção e/ou trancamento;

• plantão de dúvidas, que consiste basicamente no assessoramento prestado pelos

alunos do PET aos alunos recém-egressos no curso, elucidando dúvidas existentes

e dando orientações, tanto no nível de procedimentos acadêmicos quanto em rela-

ção a conteúdos das disciplinas por eles cursadas em cada período letivo;

• cursos de nivelamento ministrado no início de cada semestre pelos bolsistas-PET

de Física, Química, Engenharia Elétrica e Engenharia Química, para alunos ingres-

santes nos cursos de Física, Química, Engenharia Química, Engenharia Elétrica e

demais Engenharias. Conforme dados do SIGAA, a avaliação do desempenho dos

alunos que frequentaram o Curso de Nivelamento demonstra taxas menores de re-

provação e de trancamento com relação aos que não fi zeram o curso;

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• participação do Grupo PET de Medicina na implementação das ações do projeto

Pró-Saúde e nas discussões referentes à reformulação do Projeto Pedagógico e do

modelo de gestão do curso. Como resultado dessas discussões, foi criada a disci-

plina optativa de “Medicina e Arte” no Projeto Pedagógico do Curso e foi um reforço

às atividades de consolidação do Laboratório de Habilidades Clínicas da UFRN;

• participação em eventos científi cos com apresentação de trabalhos;

• organização de eventos científi cos para os estudantes da universidade.

3.10.2 PET Conexões de Saberes

O PET Conexões de Saberes foi instituído em 2010 e a UFRN foi contemplada com

5 grupos, sendo 3(três) em comunidades urbanas e 2 (dois) em comunidades rurais,

num total de 5 tutores e 60 bolsistas, com os seguintes objetivos propostos no edital:

• desenvolver atividades acadêmicas em padrões de qualidade e de excelência, me-

diante grupos de aprendizagem tutorial de natureza coletiva e interdisciplinar;

• contribuir para a elevação da qualidade da formação dos estudantes de graduação,

da diminuição da evasão e promoção do sucesso acadêmico, valorizando a articu-

lação das atividades de ensino, pesquisa e extensão;

• promover a formação de profi ssionais e docentes de elevada qualifi cação acadêmi-

ca, científi ca, tecnológica e cultural;

• formular novas estratégias de desenvolvimento e modernização do ensino superior

no país;

• estimular o espírito crítico, bem como a atuação profi ssional pautada pela ética,

pela cidadania ativa e pela função social da educação superior;

• estimular a vinculação dos grupos a áreas prioritárias e a políticas públicas e de

desenvolvimento, assim como a correção de desigualdades sociais, regionais e a

interiorização do programa.

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3.10.3 PET Saúde da Família

O Projeto PET – Saúde Natal, coordenado pela UFRN, em parceria com a Secre-

taria Municipal de Saúde de Natal – SMS/Natal, compreende o desenvolvimento de

atividades multiprofi ssionais e interdisciplinares, com ênfase na Estratégia Saúde da

Família – ESF, envolvendo profi ssionais dos serviços de atenção básica em saúde e pro-

fessores, monitores e alunos de 8 (oito) cursos de graduação na área da saúde – Enfer-

magem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Biomedicina, Gestão de Sistemas

e Serviços Saúde e Odontologia, com ações desenvolvidas em 11 unidades de saúde.

Os grupos desenvolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão. Com relação

ao ensino, os grupos PET deram uma grande contribuição à revisão dos projetos peda-

gógicos dos cursos, incluindo em suas estruturas curriculares componentes curricula-

res referentes à Atenção Básica em Saúde. O que motivou essa revisão foi a exigência

colocada pelo PET em se formar profi ssionais da saúde comprometidos com o Sistema

Único de Saúde. Como atividade de pesquisa, foi feito um estudo sobre o índice de sa-

tisfação da população com relação aos serviços de saúde. Os resultados dessa pesqui-

sas foram discutidos com as unidades de saúde e os relatórios foram enviados para o

Ministério da Saúde, como parte do relatório fi nal das atividades. A extensão é o ponto

forte do trabalho, tendo em vista que todas as ações são realizadas em parceria com a

comunidade, sendo as atividades registradas na Pró-Reitoria de Extensão.

3.10.4 PET Vigilância em Saúde

A UFRN foi contemplada em 2010 com 3(três) grupos no PET Vigilância cujos ob-

jetivos são:

• contribuir para a inserção de conteúdos e práticas de Vigilância em Saúde na estru-

tura curricular dos diversos cursos envolvidos no projeto;

• contribuir para o avanço da integração educação/trabalho, considerando a indisso-

ciabilidade ensino, pesquisa e extensão, bem como a necessária articulação entre

teoria e prática;

• contribuir para a formação de profi ssionais de saúde com perfi l crítico, pautada em

preceitos ético-humanísticos e adequada às necessidades sociais e epidemiológi-

cas da população e ao Sistema Único de Saúde;

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• mobilizar nos alunos um conjunto de conhecimentos e habilidades no campo das

relações interpessoais que possibilite o trabalho em equipe multiprofi ssional e inter-

disciplinar;

Cada grupo tutorial tem a seguinte formação: 01 tutor (professor da UFRN); 01

preceptor (profi ssional da saúde da SMS de Natal e 01 profi ssional da saúde da Secre-

taria Estadual de Saúde do RN (SESAP-RN)); e 8 estudantes matriculados nos diversos

períodos dos diferentes cursos de graduação, a saber: Medicina, Enfermagem, Farmá-

cia, Fisioterapia, Nutrição, Odontologia, Biomedicina, Serviço Social, Fonoaudiologia e

Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde. Aprovado pelo Ministério da Saúde, o projeto

iniciou as suas atividades em agosto de 2010.

3.10.5 PET Saúde Mental

Aprovado ao fi nal do ano de 2010, o PET Saúde Mental está em fase de consti-

tuição. A equipe já foi constituída por 2 tutores (professores da UFRN), 6 preceptores

(profi ssionais da saúde mental das Secretarias Municipal e Estadual da Saúde) e 24

bolsistas dos cursos de graduação da UFRN escolhidos após um processo de seleção.

Os cursos envolvidos com o Projeto são: Medicina, Gestão em Sistemas e Serviços de

Saúde, Farmácia, Odontologia, Psicologia, Enfermagem, Serviço Social, Artes Visuais

e Dança.

3.11 Programa de Bolsas REUNI de Assistência ao Ensino

As Bolsas REUNI de Assistência ao Ensino resultam da construção do projeto de

Expansão e Reestruturação REUNI com o objetivo de contribuir para a melhoria da

qualidade de ensino na graduação e ao mesmo tempo fortalecer a formação docente

de alunos de pós-graduação em nível de mestrado e doutorado por meio de atividades

pedagógicas na graduação. São objetos da Portaria Ministerial nº 582, de 14 de maio

de 2008, e têm suas concessões reguladas na UFRN pela Resolução nº 135/2008 do

CONSEPE/UFRN.

O referido edital previa para o período 2008-2012, a implementação de 200 (du-

zentas) bolsas REUNI, 50 por ano, sendo 20 de mestrado e 30 de doutorado. A primei-

ra cota foi implementada em maio de 2008 e a atuação dos bolsistas de pós-gradua-

ção objetivava contribuir com o diagnóstico das difi culdades e o acompanhamento da

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aprendizagem dos alunos da graduação. A tabela 26 mostra a evolução da distribuição

das bolsas REUNI de assistência ao ensino no período 2008-2011, observando-se que

as cotas vão se ajustando ao longo do período, objetivando atender a utilização do sal-

do de bolsas, bem como a transformação de bolsas de doutorado em bolsas de mes-

trado na proporção de 1 para 3.

Tabela 26 – Distribuição de Bolsas REUNI de Assistência ao Ensino no período 2008-2011

Bolsas/Nível 2008 2009 2010 2011 Total

Mestrado 20 70 99 122 122

Doutorado 27 40 64 92 92

Total 47 110 163 214 214

Ao longo do período 2008-2011, assinala-se o crescimento do Programa tanto no

que se refere ao número de bolsas quanto à ampliação da atuação junto aos compo-

nentes curriculares dos cursos de graduação (Tabela 27).

Tabela 27 – Número de componentes curriculares dos cursos de graduação contemplados no período 2008-2011

Componentes Contemplados 2008 2009 2010 2011 Total

Mestrado 10 38 26 22 96

Doutorado 09 18 31 33 91

Total 19 56 57 55 187

No ano de 2008, a gestão das Bolsas REUNI de Assistência ao Ensino foi realizada

pelo Comitê Gestor e executada com o apoio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação – PPg,

Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD, através da Coordenação Didático-Pedagógi-

ca – CDP, Comissão Própria de Avaliação – CPA e docentes colaboradores envolvidos

no projeto REUNI. O edital apresentava apenas a linha de Ação 1, indicando a atuação

dos bolsistas prioritariamente em componentes curriculares como índice de retenção e

evasão superior a 10%, conforme dados levantados pelos setores competentes, atra-

vés do SIGAA.

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A tabela 28 mostra a distribuição das bolsas no período 2008-2011 por nível de

pós-graduação. Nesse sentido, ressalta-se que em 2008, aparece apenas a linha de

Ação 1, observando-se o saldo de três bolsas de doutorado. Em 2009, foram imple-

mentadas seis bolsas a mais além da previsão inicial (50), considerando a transforma-

ção de 12 bolsas de doutorado e em 18 bolsas de mestrado. Em 2010, foram pactu-

adas 58 bolsas em virtude do saldo de bolsas não utilizadas em 2009; e, em 2011, a

implementação de 55 bolsas objetivou zerar o total de bolsas previstas para o período

2008-2012 (tabela 28).

Em Edital próprio, previa-se a atuação dos bolsistas prioritariamente em compo-

nentes curriculares com índices de retenção e evasão superior a 10%. – Linha de Ação

1, conforme dados levantados pelos setores competentes, através do Sistema Integra-

do de Gestão de Atividades Acadêmicas – SIGAA. A Tabela 28 mostra a distribuição

das bolsas em 2008 por nível de pós-graduação e na Linha de ação 1.

Tabela 28 – Distribuição de Bolsas no Ano de 2008-2011, por Ano, Nível e Linha de Ação

AnoLinha de Ação 1 Linha de Ação 2

Mestrado Doutorado Mestrado Doutorado

200820 27 - -

47 -

200927 07 11 11

34 22

201010 19 16 12

29 28

201108 14 14 19

22 33

Durante a implantação do processo, percebeu-se que muitos dos bolsistas sele-

cionados não tinham perfi l para alguns dos componentes da Linha de Ação 1, de modo

que foi facultada a atuação dos bolsistas nos componentes pré-defi nidos, abrindo-se

a possibilidade de atuação em componentes diferentes daqueles selecionados desde

que fosse apresentada uma justifi cativa coerente com o perfi l do aluno e as metas do

REUNI, as quais previam ações de impacto para a melhoria da graduação.

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Desse modo, atuaram, em 2008, 47 bolsistas em 35 componentes curriculares,

realizando a docência assistida em 46 turmas da graduação, sendo que atuaram nos

componentes curriculares com índice de retenção e evasão superior a 10% apenas 19

bolsistas (45%), assistindo 9 componentes distintos num total de 19 turmas, e 23 (55%)

bolsistas atuaram em componentes justifi cados.

É importante assinalar que a atuação dos bolsistas condicionou-se à participação

no Programa de Capacitação Pedagógica, sendo marcada pela realização de ofi cinas

pedagógicas com o objetivo de planejar as ações a serem implementadas, a partir do

diagnóstico de dados institucionais relativos aos componentes curriculares apontados

pela PROGRAD.

O resultado desse trabalho materializa-se na construção da elaboração de planos

de atuação do bolsista para a assistência ao ensino, com carga horária mínima de 12

horas semanais, conforme determinação da Resolução nº 135/2008-CONSEPE.

Esses planos foram elaborados em conjunto com o professor titular ou submetidos

à sua apreciação. De um modo geral, propunham a atuação dos bolsistas nas seguin-

tes atividades: assistência ao professor em sala de aula (contribuição com as discus-

sões de textos) ou extra-sala (monitoria); proferimento de palestras de temas relativos

aos conteúdos trabalhados na disciplina; observação da aula e auxílio ao professor na

preparação do material didático; análise das avaliações aplicadas pelos professores no

componente curricular; leitura e estudo do referencial sobre difi culdades de aprendiza-

gem e erros conceituais; plantão de dúvidas para os alunos; realização de aulas extras

nos sábados; elaboração de programa de leitura em grupo de estudos; seminário sobre

a elaboração de um projeto científi co; coleta, seleção e envio de material bibliográfi co

aos alunos; produção de banco de material para aulas práticas.

A partir de 2009, o planejamento, a execução e o acompanhamento da formação

dos bolsistas REUNI passaram a ser executados diretamente pela Coordenação de

Apoio Técnico e Pedagógico da PPg, instituída através da Portaria nº 288/2009-R, de

10 de março de 2009, com os objetivos de propor a formação dos bolsistas REUNI

e acompanhar as ações integradoras entre os níveis de ensino de graduação e pós-

graduação.

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O edital N° 01/2009 solicitava aos Programas de Pós-Graduação o envio de pro-

postas para atuação em duas linhas de ação: Linha 1 – visando à melhoria da qualidade

do ensino de graduação da UFRN através da atuação de pós-graduandos, prioritaria-

mente, em componentes curriculares com elevado índice de retenção; Linha 2 – visan-

do à implantação de novas metodologias de ensino-aprendizagem no Bacharelado em

Ciências e Tecnologia (BCT) através da atuação de pós-graduandos nas áreas de Ma-

temática, Física, Química, Informática, Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade, Meio

ambiente e Produção de Texto.

Ainda, destaca-se que o Programa de Capacitação Pedagógica foi estruturado

com uma carga horária de 70 horas de formação em duas etapas: a formação inicial,

com 30 horas, e a formação continuada, com 40 horas. Essas etapas foram cadastra-

das no SIGAA sob a denominação de Programa de Capacitação Pedagógica I, com 2

créditos e Programa de Capacitação Pedagógica II, com 3 créditos respectivamente,

para efeito de registro no histórico do bolsista, sendo facultado ao Programa de Pós-

Graduação de origem do bolsista utilizar os créditos como parte do curso.

O curso de formação inicial foi organizado a partir da avaliação da experiência do

ano anterior visando integrar ao processo de formação docente os novos bolsistas e

atender aos aspectos pedagógicos de atuação em componentes diversifi cados. Em ra-

zão disso, abordaram-se temáticas relativas às questões de organização institucional e

aportes pedagógicos sobre a organização do ensino superior e de cada área específi ca.

A formação continuada consistiu no acompanhamento das atividades de assistên-

cia à docência realizadas pelos pós-graduandos nos cursos de Graduação, com a re-

fl exão sobre as ações desenvolvidas e o (re)planejamento das atividades em função do

processo de avaliação contínua da atuação dos bolsistas nos componentes.

Nesse sentido, foram desenvolvidas atividades distintas, tais como: ciclo de de-

bates entre os bolsistas de 2008 e 2009; colóquio pedagógico; palestras e mesas re-

dondas com docentes da UFRN de diferentes áreas do conhecimento e convidados de

outras IFES com experiência na Formação Docente; ofi cinas organizadas por área de

conhecimento; encontro de discussão de avaliação dos bolsistas e o seminário integra-

lizador para o término das atividades.

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Em 2010 e 2011, mantém-se a continuidade do trabalho, com as mesmas carac-

terísticas anteriores, privilegiando-se o diálogo entre as Pró-Reitorias de Graduação e

de Pós-Graduação, com destaque para os fóruns de formação através dos cursos de

Atualização Pedagógica inicial e de Formação Continuada.

As estratégias utilizadas ao longo do período permitem a avaliação contínua desse

Programa de Bolsas. Na visão dos bolsistas, são inúmeras as difi culdades dos alunos

de graduação para acompanhar os conteúdos e seguir no curso, dentre elas, desta-

cam-se: falta de conhecimentos prévios e conceitos básicos em disciplinas do Ensino

Médio, básicas para os primeiros períodos; os alunos não conseguem manter as leitu-

ras dos textos em dia, apesar de reconhecerem que isso é necessário; os alunos não

acreditam no curso e acham que não estão sendo preparados para a profi ssão; o aluno

tem difi culdade de escrever; difi culdades relacionadas à leitura e compreensão dos tex-

tos; pouca maturidade intelectual para os conteúdos abordados: os egressos do Ensi-

no Médio chegam à universidade com difi culdade para pensar logicamente e solucionar

problemas; difi culdade de fazer a relação entre teoria e prática.

A implementação das Bolsas REUNI, sobretudo no ano de implantação, revelou

uma série de difi culdades, muitas vezes impeditivas para a realização das atividades

propostas, dentre elas, destacam-se: conquistar a confi ança dos alunos da gradua-

ção; difi culdade de acesso dos alunos à universidade para aulas extras aos sábados;

conciliar as atividades da bolsa REUNI com as atividades da Pós-Graduação; falta de

comunicação entre o Comitê Gestor e o professor do componente curricular; atuação

após início do semestre; os alunos da graduação não dispunham de horário para plan-

tão de dúvidas, pois se tratava de alunos do turno noturno que trabalhavam durante o

dia; pouco referencial teórico sobre os temas discutidos em sala; pouco interesse (por

parte de alguns alunos) pelos temas discutidos; formação incipiente dos alunos em re-

lação à pesquisa científi ca.

Segundo os relatórios apresentados pela equipe pedagógica da PPG, os resulta-

dos da ação dos bolsistas na graduação são tímidos, sobretudo no que refere à eleva-

ção dos índices de desempenho acadêmico dos alunos nos componentes curriculares

assistidos (notas, número de matricula, participação, experiências de leituras, entre ou-

tros). Embora os resultados obtidos sejam observados em componentes diferenciados,

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aparentemente isolados, é possível inferir um gérmen de uma rede de mudanças que

em cada componente representa uma nova mentalidade institucional na busca de aten-

der ao compromisso social de uma Universidade Pública.

O Programa acumula ainda experiências signifi cativas para uma melhor integração

entre bolsistas, professores e alunos do componente de atuação, assim como para as

ações de formação, acompanhamento e avaliação estabelecidas pelo Comitê Gestor

e executadas com o apoio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação – PPG, Pró-Reitoria de

Graduação – PROGRAD, através da Coordenação Didático-Pedagógica - CDP, Comis-

são Própria de Avaliação – CPA e docentes colaboradores envolvidos no projeto REUNI.

Por último, aponta-se para o fato de que o forte percentual de bolsistas aprova-

dos em concurso se apresenta como aspecto positivo na formação para a docência,

manifestando-se concretamente que as ações de formação e redimensionamento da

prática pedagógica não são ações isoladas e oportunizam uma nova relação com a

prática pedagógica. Nesse sentido, podemos destacar que aproximadamente 20 (vinte)

bolsistas, correspondendo a 18,2% (dezoito vírgula dois por cento) do total de bolsistas

do programa, foram aprovados em concursos em Instituições Públicas.

3.12 Política de Mobilidade Estudantil

O REUNI previa a implantação de uma política de mobilidade estudantil na UFRN

até 2012, inclusive com a aprovação de uma resolução. Embora isso não tenha se

concretizado, são inegáveis os avanços que houve com a mobilidade na UFRN, princi-

palmente no plano internacional, considerando o bom trabalho de articulação da PRO-

GRAD com a Assessoria Internacional, hoje Secretaria de Relações Internacionais.

Uma comissão foi instalada no ano de 2009, com vistas a propor essa política,

composta por membros das Pró-Reitorias Acadêmicas, da Pró-Reitoria Estudantil, da

Pró-Reitoria de Recursos Humanos e da Assessoria Internacional. Ela tratou dos se-

guintes temas: estrutura física e organizacional para a mobilidade; qualidade do acolhi-

mento; normas; fi nanciamento; e levantamento de dados.

As propostas apresentadas pela comissão foram: inserção da dimensão “mobili-

dade” no regulamento de graduação, que foi aprovada pelo CONSEPE; proposta para

que fosse inserida no Regulamento da Pós-Graduação; defi nição de uma estrutura or-

ganizacional necessária para a implementação da mobilidade nacional e internacional,

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com a proposta de transformação da Assessoria Internacional em Secretaria de Rela-

ções Internacionais e Interinstitucionais; defi nição de responsabilidades dos diversos

setores; defi nição dos trâmites (procedimentos) necessários para a mobilidade estu-

dantil; projetos de qualidade do acolhimento; nivelamentos dos participantes sobre os

quadros internos e externos relacionados à mobilidade; identifi cação da necessidade

de maior apoio dos sistemas da UFRN às questões de mobilidade; e a necessidade

de existência de convênio ou acordo entre as instituições nacionais e internacionais. A

organização proposta trouxe impacto positivo, pois os procedimentos estão padroni-

zados, os setores sabem qual serão as suas funções no processo, as normas estarão

defi nidas, o que facilitou a gestão e o desenvolvimento da mobilidade.

No âmbito internacional, a UFRN se inseriu na mobilidade por meio de diversos pro-

gramas. Destacam-se o Programa de Bolsas Luso-Brasileiras Santander-Universidades

(instituições portuguesas), os Programas CAPES/BRAFITEC (instituições francesas), CA-

PES/BRANETEC (instituições holandesas), BRAFAGRI de intercâmbio acadêmico fran-

co-brasileiro, o Acordo MARCA (MERCOSUR), e o Programa de Licenciaturas Interna-

cionais (Universidade de Coimbra). O intercâmbio de alunos em mobilidade internacional

cresceu sobremaneira nos anos 2007-2011, de acordo com os dados da Tabela 29.

Tabela 29 – Dados da Mobilidade Estudantil Internacional no período 2007-2011

AnoAlunos da UFRN em

Mobilidade Internacional

Alunos do Exterior em

Mobilidade na UFRN

2007 2 4

2008 21 10

2009 32 20

2010 46 26

2011 17 9

Total 101 69

No âmbito da mobilidade nacional, o que permanece funcionando é o Programa

ANDIFES entre as instituições federais, o qual teve um impulso com a introdução de

bolsas pelo Banco Santander para os alunos participantes do programa que são sele-

cionados por meio de um edital anual. Inicialmente, foram 10 bolsas para a UFRN em

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2008 e 2009, as quais foram reduzidas para 6 em 2010 e 2011. A UFRN tem começa-

do a discutir a possibilidade de alocar bolsas para a mobilidade estudantil. A Tabela 30

mostra os dados da mobilidade nacional na UFRN no período 2007-2011.

Tabela 30 – Dados da Mobilidade Estudantil Nacional no período 2007-2011

AnoAlunos da UFRN em

Mobilidade Nacional

Alunos de outras IFES em

Mobilidade Nacional na UFRN

2007 11 20

2008 22 13

2009 20 26

2010 13 13

2011 10 14

Total 76 86

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4 – POLÍTICA DE GESTÃO

DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

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4.1 Administração, controle e registros dos eventos acadêmicos do ensino de gradua-ção presencial

Durante o período de 2007 a 2011, desenvolveram-se atividades de rotina cons-

tantes no Calendário Universitário sob a responsabilidade do Departamento de Admi-

nistração Escolar – DAE, quais sejam: processamento dos pedidos de matrícula em

componentes curriculares, de alunos especiais; gerenciamento das matrículas on line

em componentes curriculares; processamento e implantação dos aproveitamentos de

estudos; processamento dos cancelamentos de programa; processamento dos ensi-

nos individualizados em componentes curriculares; cadastramento e matrícula em com-

ponentes curriculares dos alunos regulares ingressantes; processamento do reingres-

so automático; processamento das permutas de turno, mudanças de habilitação, de

modalidade e de currículo; processamento e publicação de aberturas de vagas para o

vestibular e ENEM/SISU, convênio PEC_G, transferência voluntária, reopção e mobili-

dade interna voluntária; processamento de colações de grau e diplomas; revalidação

de diplomas estrangeiro; e registro de diplomas de cursos de graduação de faculdades.

A Tabela 31 mostra o número de processos/ano gerados ou encaminhados às ins-

tâncias competentes com destaque para os processos apreciados na Câmara de Gra-

duação do CONSEPE, cujo controle e registros são de responsabilidade da Secretaria

da respectiva Câmara, com a Assessoria Técnica da Secretaria e Direção do DAE, sob

a Presidência do Pró-Reitor de Graduação.

Tabela 31 – Número de processos/ano encaminhados e ou gerados na PROGRAD

Ano Nº de processos Câmara de Graduação do CONSEPE

2007 7521 1842

2008 8514 0782

2009 6894 0890

2010 7741 1163

2011* 4050 0416

*Dados até 29/04/2011

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Um grande diferencial na melhoria da gestão da graduação foi a implantação do SI-

GAA em 2007 do Módulo Graduação. A equipe do DAE e CDP participou ativamente

do desenvolvimento desse módulo assessorando a Superintendência de Informática

no tocante ao funcionamento das atividades. Foram realizadas cerca de 50 (cinquenta)

encontros/reuniões/treinamentos entre a SINFO e o DAE e CDP. Dentre as inovações

trazidas com o SIGAA, destacam-se: a solicitação e cadastramento de turmas, a matrí-

cula on line e o registro de diploma.

Os sistemas desenvolvidos pela UFRN causaram tamanha repercussão, inclusive

nacional, o que levou à cessão de utilização dos sistemas para 7 (sete) instituições de

ensino. A PROGRAD teve participação na transmissão do módulo graduação por meio

de videoconferências, ofi cinas e reuniões que trataram do funcionamento do sistema,

do modelo de gestão de graduação adotado na UFRN e das normas regulamentares

somando-se 25 (vinte cinco) encontros presenciais ou virtuais.

Com o objetivo de diminuir o atendimento individual pelo DAE e CDP às coorde-

nações de cursos e departamentos acadêmicos, bem como o número de processos

enviados à PROGRAD, iniciou-se, em 2008, reuniões de procedimentos administrativos

relacionados às rotinas acadêmicas com a participação de coordenadores de cursos,

chefes de departamento, diretores de centro e unidades acadêmicas especializadas,

secretários de departamentos e de coordenações de cursos.

Em 2008, nos meses de maio a junho, foram realizadas 08 (oito) reuniões, uma por

centro acadêmico e uma na Escola de Musica com frequência média de 25 (vinte e cin-

co) participantes por reunião.

Em 2009, foram realizadas 7 (sete) reuniões para tratar de rotinas acadêmicas nas

várias instâncias, entre os meses de abril e maio, com a participação de coordenadores

de cursos, chefes de departamento, diretores de centro e unidades acadêmicas espe-

cializadas, secretários de departamentos e de coordenações de cursos, com frequên-

cia média de 28 (vinte e oito) participantes por reunião.

Em 2010, no período de 05 de abril a 11 de maio, foram realizadas 8 (oito) reuniões,

sendo uma por centro acadêmico e uma com as unidades acadêmicas especializadas,

com a participação de coordenadores de cursos de graduação, chefes de departamen-

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tos e servidores das coordenações de cursos e departamentos, além de diretores e

vice- diretores de centros e diretores de unidades acadêmicas em alguns casos, abran-

gendo um público total de 150 (cento e cinquenta) participantes.

4.2 Atualização do Regulamento dos Cursos Regulares de Graduação

O Regulamento dos Cursos de Graduação Presenciais trata-se de um instrumento

de gestão, considerando que ele compreende toda a normatização da instituição sobre

o ensino de graduação. As coordenações de curso de graduação têm, no Regulamen-

to, o fi o condutor do processo de gestão dos cursos.

A revisão do Regulamento realizada no ano de 2009 atendeu a uma necessidade

da instituição que precisava de um instrumento regulador que permitisse a adequação

dos projetos pedagógicos dos cursos às exigências da política e da gestão universitária.

Além disso, vários aspectos do Regulamento revogados estavam obsoletos em relação

às normas hierarquicamente superiores e era necessário promover essa atualização.

O processo de revisão foi realizado por uma comissão instituída em março/2009

pelo Magnífi co Reitor, com a participação de 8 (oito) componentes representantes dos

segmentos docente, discente e técnico-administrativo, para a elaboração do novo

Regulamento. Foram realizadas 12 (doze) reuniões no período de março a setembro,

quando, no início do mês de outubro, foi realizado um fórum ampliado de coordenado-

res de cursos, chefes de departamento, diretores de centro e unidades acadêmicas es-

pecializadas, secretários de departamentos e de coordenações de cursos. Após esse

fórum, o anteprojeto foi posto em consulta pública. Após as contribuições da comuni-

dade universitária, foi encaminhado ao CONSEPE em novembro e foi aprovado através

da Resolução N° 227/2009-CONSEPE, de 03 de dezembro de 2009 (Figura 23).

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115

Figura 23 – Capa do Regulamento dos Cursos de Graduação da UFRN

O novo Regulamento promoveu diversos avanços nas normas da UFRN, no sen-

tido de que: foram retirados diversos dispositivos que envolviam procedimentos buro-

cráticos, tornando-os mais ágeis, alguns, inclusive, já informatizados; ampliou as pos-

sibilidades de estruturação dos projetos pedagógicos dos cursos, ao criar uma ampla

possibilidade de componentes curriculares multifacetados; adequou-se às normas hie-

rarquicamente superiores, bem como às diretrizes das políticas do MEC, quando, por

exemplo, criou normas que promovam mais responsabilidade dos alunos na condução

do seu curso de graduação, enfrentando diretamente a questão da retenção.

Atrelada ao Regulamento, havia a elaboração do Manual de Procedimentos,

considerando que o regulamento aprovado concede, nas suas disposições transi-

tórias, um prazo máximo de 6 (seis) meses, após a entrada em vigor, para a elabo-

ração desse manual.

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116

4.3 Elaboração e Publicação do Manual de Procedimentos Acadêmicos

Em atendimento ao que determinou a Resolução nº 227/2009 – CONSEPE sobre a

elaboração do Manual de Procedimentos Acadêmicos, foi realizado um treinamento com

os servidores do DAE/PROGRAD para elaboração do manual de procedimentos aca-

dêmicos do ensino de graduação com o objetivo de cada setor descrever suas rotinas.

Um grupo de trabalho foi formado e coordenado pela Direção do DAE e Assessoria

Técnica, que distribuiu os procedimentos entre os setores da PROGRAD, que elabora-

ram cada procedimento levando em conta, principalmente, os aspectos da defi nição do

procedimento, sua base normativa, procedimento propriamente dito, documentação e

requisitos. Os setores devolveram o material para a Direção do DAE e Assessoria Técni-

ca que, junto a um representante dos servidores, estão trabalhando na sistematização

fi nal do manual.

4.4 Fórum de Coordenadores de Cursos de Graduação

O Fórum de Coordenadores de Cursos de Graduação foi criado em 1997, por meio

da Resolução nº 06/97 – CONSEPE, de 14/01/1997, com a denominação de Comissão

de Coordenadores de Cursos de Graduação, inicialmente para discussão de matérias de

natureza administrativa. Com o passar dos anos, o fórum foi se dinamizando e assumiu

o caráter de discussão mais acadêmica. O fórum não tem caráter deliberativo, mas de-

vido ao caráter democrático na sua condução, seus encaminhamentos são sempre bem

acatados, havendo inclusive propostas para que haja uma regulamentação mais formal.

Ao longo da gestão 2007- 2011, até o momento foram realizados 22 (vinte e duas) reu-

niões do fórum com uma média de participantes em torno de 38 (trinta e oito) pessoas.

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Tabela 32 – Dados dos Fóruns de Coordenadores de cursos de graduação realizados no período 2007-2011

Data AssuntoNúmero de

Participantes

28/06/2007Apresentação do Portal do Coordenador de Cursos de Graduação

no SIGAA.26

23/08/2007

Implantação do SIGAA

(fórum ampliado com chefes, secretários de departamentos e se-

cretários de coordenações de cursos).

104

08/11/2007Apresentação do Projeto de Expansão e Reestruturação das Uni-

versidades Federais – REUNI/UFRN.30

06/12/2007Matrícula on-line para o período letivo 2008.1;

Inclusão de pessoas com defi ciência na UFRN.34

24/04/2008 Atividades Complementares. 34

05/06/2008Atividades Acadêmicas Específi cas (Trabalho de Conclusão de

Curso – TCC, Estágio e Atividades Complementares).23

25/09/2008 Execução do Projeto Pedagógico e a Orientação Acadêmica. 36

18/12/2008 Nova Lei de Estágio. 24

19/03/2009 Taxa de Sucesso dos Cursos de Graduação. 47

18/06/2009 Ensino a Distância. 44

27/08/2009 Mostra de Profi ssões. 35

04/03/2010Planejamento do Ensino de Graduação em 2010 tomando como

referência os Projetos Pedagógicos de Cursos.40

06/05/2010 Estágio e outras Atividades. 56

20/05/2010

Relato dos Colóquios realizados no Fórum Nacional de Pró-Reitores

das Universidades Brasileiras – ForGRAD. 2010

- Tema 1 - Permanência e Evasão;

- Tema 2 - Formação Docente das IES;

- Tema 3 - Regulamentação do Estágio;

- Tema 4 - Relação Educação Básica X Educação Superior;

- Tema 5 - Novas formas de Acesso;

- Tema 6 - Avaliação da Educação Superior.

38

17/06/2010 Regulamentação do Estágio. 49

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118

26/08/2010

Central Virtual de Estágios.

Núcleo de Apoio a Estudantes com Necessidades Educacionais

Especiais.

Apresentação e discussão da Prática como Componente Curricular.

42

30/09/2010Processo de Formação de Competências e Habilidades para a

Atividade Profi ssional da Docência.39

04/11/2010Novos índices de Rendimento acumulado para o Ensino de Gradu-

ação.36

16/12/2010

Núcleo Docente Estruturante – NDE.

Apresentação das novas funcionalidades do SIGAA: Central de

Estágio; Necessidades Educacionais Especiais.

Avaliação do planejamento anual das atividades da Graduação.

35

17/03/2011Tecnologias da informação e comunicação (TICs) no ensino de

graduação presencial.35

28/04/2011 Atividade Integradora de Ensino e Extensão. 34

19/05/2011Apresentação do Relatório de Gestão da PROGRAD 2007-2011 e

dos Novos Gestores 2011-2015.Por realizar

Fonte: PROGRAD.

4.5 Reestruturação Administrativa e Física da PROGRAD

A PROGRAD, diretamente subordinada à Reitoria, é o órgão responsável pelo

planejamento, supervisão, coordenação e controle das atividades de ensino de gra-

duação da UFRN.

Compete à Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD – assessorar o Reitor na for-

mulação, execução e avaliação da política de ensino de graduação; planejar, coordenar,

organizar e controlar as atividades de ensino de graduação, com base no plano de de-

senvolvimento institucional, no plano geral de ação e nos planos de trabalho dos Cen-

tros e Unidades Acadêmicas Especializadas; participar da avaliação do desempenho

do corpo docente e do respectivo quadro de auxiliares na execução das atividades de

ensino a seu cargo, bem como planejar, elaborar e executar atividades de capacitação

pedagógica para docentes; solicitar e acompanhar os pedidos de reconhecimento e

renovação de reconhecimento de cursos de graduação.

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Além dessas funções, cabe à PROGRAD coordenar, supervisionar e executar os serviços

de registro e controle de registros das atividades relacionadas ao ensino de graduação; as-

sessorar os órgãos da administração acadêmica, em todos os níveis, sobre legislação de en-

sino superior e assuntos de natureza didático-pedagógica; assessorar os Centros e Unidades

Acadêmicas Especializadas na criação, implantação e funcionamento de cursos de gradua-

ção; coordenar programas e projetos voltados ao ensino de graduação, desde o acesso até

o acompanhamento de egressos; realizar atos de natureza técnico-didática ou administrativa

que se fi zerem necessários ao desenvolvimento das atividades do ensino de graduação.

Neste sentido, durante o ano de 2010 foi realizado um estudo de acordo com as dire-

trizes propostas pela assessoria responsável pela elaboração do novo Regimento Interno da

Reitoria, reestruturando em diretorias, coordenadorias e setores a estrutura existente.

A Estrutura administrativa da PROGRAD encaminhada junto ao Projeto do Regimento da

Reitoria da UFRN propõe a seguinte reestruturação mostrada no organograma da Figura 24.

Figura 24 – Organograma Administrativo da Pró-Reitoria de Graduação proposto para o novo Regimento Interno da Reitoria da UFRN

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1) O Departamento de Administração Escolar – DAE – passa a Diretoria de Adminis-

tração e Controle Acadêmico.

2) A Coordenação Didático Pedagógica – CDP – passa a Diretoria de Desenvolvimen-

to Pedagógico.

3) A Divisão de Administração e Cadastro da atual estrutura do DAE passa a Setor de

Admissão e Cadastro.

4) A Divisão de Controle Acadêmico da atual estrutura do DAE passa a Setor de Re-

gistro Acadêmico.

5) A Divisão de Registro e Expedição de Diplomas da atual estrutura do DAE passa a

Setor de Registro e Expedição de Documentos.

6) O Protocolo, atualmente na estrutura do DAE, passa a ser a Coordenadoria de

Atendimento ligada diretamente ao Pró-Reitor, no mesmo nível da Secretaria Exe-

cutiva desta Pró-Reitoria.

7) O Setor de Programas e Projetos e o Setor de Acompanhamento dos Cursos de

Graduação foram criados subordinados à proposta de Diretoria de Desenvolvimen-

to Pedagógico.

Concomitantemente, foram realizados projetos de adequação da estrutura física à

nova estrutura administrativa, bem como atualização de equipamentos informacionais.

Um estudo de novo layout e aquisição de novo mobiliário para a maioria dos setores,

compatível com as atividades administrativas, foi adquirido ao longo do ano de 2010 e

início de 2011.

Além dessas medidas, no início de 2010, o Arquivo Ativo do Departamento de Ad-

ministração Escolar-DAE (Diretoria de Administração e Controle Acadêmico) foi amplia-

do com a aquisição e instalação de sistemas deslizantes, ampliando sua capacidade

em 50% (cinquenta por cento), ocupando 100% (cem por cento) da área a ele destina-

da, havendo necessidade de medidas para ampliação e digitalização de documentos.

Por fi m, a obra de reforma dos banheiros e da copa está sendo executada, melho-

rando as condições ambientais da Pró-Reitoria de Graduação.

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4.6 Participação da PROGRAD em Colegiados, Conselhos, Comissões e Outros

A PROGRAD esteve representada no período 2007-2011 nos seguintes Colegia-

dos, Conselhos e Comissões:

• Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE, Profa. Virgínia Maria

Dantas de Araújo (titular) e a Profa. Mirza de Medeiros Santos (suplente);

• Câmara de Graduação do CONSEPE, Profa. Virgínia Maria Dantas de Araújo

(presidente) e a Profa. Mirza de Medeiros Santos (vice-presidente);

• Conselho Editorial da Editora da UFRN – EDUFRN, Profa. Virgínia Maria Dantas

de Araújo (membro titular) e a Profa. Mirza de Medeiros Santos (membro suplente);

• Comissão Própria de Avaliação – CPA, Profa. Maria Lucia Santos Ferreira da

Silva e Profa. Maria Carmozi de Souza Gomes;

• Comissão de Elaboração do Plano de Reestruturação e Expansão da Uni-

versidade Federal do Rio Grande do Norte – REUNI/UFRN, Portaria N° 621/07-

R, de 30/08/2007, Prof. Virgínia Maria Dantas de Araújo;

• Delegação de Competência para Assinar Convênios e Acordos de Coope-

ração Técnica fi rmados com a UFRN cujo objetivo é defi nir a realização de

estágios obrigatórios e não obrigatórios, Portaria N° 710/07-R, de 25/09/2007,

Profa. Virgínia Maria Dantas de Araújo (Pró- Reitora de Graduação) e a Profa. Mirza

de Medeiros Santos (Diretora do Departamento de Administração Escolar);

• Comissão de Desenvolvimento Acadêmico – CDA da ANDIFES (2008-2009),

Profa. Virgínia Maria Dantas de Araújo;

• Comitê Gestor para Coordenar as Ações de Articulação da Pós-Graduação

e da Graduação na UFRN, Portaria N° 384/2008-R, de 30/05/2008, Prof. Virgínia

Maria Dantas de Araújo;

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• Comissão Especial para Análise dos Planos de Trabalho Submetidos ao Pro-

cesso Seletivo para Contratação de Professor Visitante, Portaria N° 1005/08-

R, de 24/11/2008, Profa. Virgínia Maria Dantas de Araújo;

• Comitê Gestor de Bolsas REUNI de Assistência ao Ensino, Portaria N° 836/09-

R, de 13/06/2009, Profa. Virgínia Maria Dantas de Araújo;

• Comissão para Tratar das Normas para Concurso Público de Provas e Tí-

tulos para Cargo de Professor Titular da UFRN, Portaria N° 754/009-R, de

25/06/2009, Profa. Virgínia Maria Dantas de Araújo;

• Coordenação da Regional Nordeste da Gestão 2009-2010, do Fórum de

Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras – ForGRAD, Pro-

fa. Virgínia Maria Dantas de Araújo;

• Comissão de Atividades Curriculares Complementares de Extensão, Porta-

ria 207/09 – R, de 18/02/2009, Nostradamos de Medeiros Lins.

• Comissão do Revisão do Regulamento dos Cursos Regulares de Gradua-

ção da UFRN (2009), Portaria N° 517/09-R, de 30/04/2009, Profa. Mirza de Me-

deiros Santos (presidente) e Nostradamos de Medeiros Lins;

• Comissão para elaborar proposta de regulamentação de mobilidade intra

e interinstitucional para docentes e discentes na Universidade Federal do

Rio Grande do Norte, Portaria N° 946/09 – R, de 06/08/2009, Nostradamos de

Medeiros Lins;

• Comitê de Ensino, Pesquisa e Extensão – CIEPE/UFRN (2009-2011), Nostra-

damos de Medeiros Lins.

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4.7 Participação da PROGRAD em Eventos

A PROGRAD esteve representada pela Pró-Reitora, pela Pró-Reitora Adjunta e As-

sessores em eventos locais, regionais, nacionais e internacionais.

2007

Desde o início da gestão em 2007, a Pró-Reitoria participou ativamente da propos-

ta de Reestruturação e Expansão – REUNI/UFRN, tendo a Pró-Reitora integrado a Co-

missão de Elaboração do referido Plano. Durante esse processo, a PROGRAD esteve

representada nos seguintes eventos:

• 23/05/2007 – Reunião para apresentação do REUNI e da Portaria que trata do Pro-

fessor Equivalente aos Diretores dos Centros da UFRN;

• 30/05/2007 – Reunião para apresentação do REUNI aos Gestores da UFRN (Chefes

de Departamentos e Coordenadores de Curso de Graduação e Pós-Graduação);

• 31/05 a 13/06/2007 – Presença de membros da comissão em reunião nos centros

CCHLA, CB, CCS e CCET, para esclarecimentos sobre o REUNI;

• 14/06/2007 – Realização de ofi cina com todos os gestores da UFRN para propor

ações preliminares para o REUNI;

• 20/06/2007 – Reunião com o Diretório Central de Estudantes – DCE – e Centros

Acadêmicos – CA – para incentivar a participação do corpo discente na discussão

da proposta institucional do REUNI;

• 18/06 a 28/06/2007 – Reunião para apresentação da Proposta do Plano de Gestão

2007-2011 e propostas das unidades para o REUNI nos Conselhos dos Centros –

CONSEC´s;

• 04/07 a 27/08/2007 – Acompanhamento na elaboração dos projetos REUNI das

unidades acadêmicas da UFRN;

• 05 e 06/07/2007 – Participação do Seminário dos Coordenadores de Cursos de

Graduação das Áreas da Saúde e Agrárias, MEC, em Recife/PE;

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• 31/07/2007 – Discussão com a Associação dos Docentes da UFRN – ADURN –

sobre o REUNI;

• 07/08/2007 – Participação da apresentação dos princípios do REUNI na ANDIFES,

em Brasília;

• 16/08/2007 – Participação da apresentação do REUNI no Fórum de Pró-Reitores

de Graduação das Universidades Brasileiras – ForGRAD, em Brasília/DF;

• 28/08/2007 – Entrega dos projetos do REUNI das unidades acadêmicas da UFRN;

• 03/09/2007 – Instalação da Comissão de Elaboração do Plano de Reestruturação

e Expansão da UFRN;

• 03/09 a 28/09/2007 – Análise dos projetos e discussão das propostas e critérios

em todos os centros acadêmicos da UFRN;

• 01 a 15/10/2007 – Reunião com todos os segmentos representativos da UFRN para

apresentação e discussão da Proposta de Reestruturação e Expansão da UFRN;

• 01 a 15/10/2007 – Reuniões de negociações com os grupos proponentes e siste-

matização da proposta preliminar do REUNI da UFRN;

• 07/10/2007 – Redação da proposta do Plano de Reestruturação e Expansão da

REUNI/UFRN;

• 24/10/2007 – Apreciação do Plano REUNI/UFRN pelo Conselho Universitário -

CONSUNI da UFRN;

• 29/10/2007 – Envio do Plano de Reestruturação e Expansão da UFRN à Secretaria

de Ensino Superior – SESu/MEC;

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• 21 a 23/12/2007 – Participação de Mesa Redonda sobre “Evasão na Universidade:

Políticas e Alternativas Pedagógicas” no Fórum de Pró-Reitores de Graduação das

Universidades Brasileiras - ForGRAD NORDESTE, em Salvador/BA.

2008

Durante o ano de 2008, a Pró-Reitoria desenvolveu o trabalho de articulação com

vistas à implementação das metas previstas no Plano de Gestão 2007-2011 e do Plano

REUNI/UFRN, destacando-se os seguintes eventos:

• 28 e 29/01/2008 – Reunião SESu/MEC sobre os Bacharelados Interdisciplinares,

em Brasília/DF;

• 05/03/2008 – Reunião da Comissão de Desenvolvimento Acadêmico – CDA da

ANDIFES em Brasília/DF;

• 06 e 07/03/2008 – Participação do II Seminário Nacional do Reuni sobre “Gestão

Administrativa” – Brasília/DF;

• 31/03/2008 – Palestrante do II Encontro Técnico do Reuni sobre “Articulação da

Graduação e Pós-Graduação”, em Brasília/DF;

• 01/04/2008 – Participação do Painel “Articulação da Graduação com a Pós-Gradu-

ação” no II Encontro Técnico do REUNI, SESu/MEC, Brasília/DF;

• 08/04/2008 – Audiência com a Secretaria de Estado de Educação sobre projetos

de interesse da UFRN e da SEED/RN;

• 12/04/2008 – Seminário de Avaliação do Vestibular 2008 com as Escolas de 2º.

Grau;

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• 16/04/2008 – Audiência com a Governadora e Presidente do CONFEA represen-

tando a UFRN;

• 18/04/2008 – Audiência com a Gerente do Banco Santander sobre Programa de

Mobilidade Estudantil;

• 25/04/2008 – Participação do Encontro do Programa PRODOCÊNCIA;

• 29/04/2008 – Reunião sobre o Edital das Becas Luso-Brasileiras do Banco Santander;

• 13 e 14/05/2008 – Participação no III Seminário Nacional do REUNI sobre “Inova-

ções Acadêmicas: Reestruturação e Impactos Administrativos”, em Natal/RN;

• 19 e 20/05/2008 – Participação do Fórum Nacional de Pró-Reitores das Universida-

des Brasileiras – ForGRAD NACIONAL, em Florianópolis/SC;

• 03/06/2008 – Entrevista na InterTV sobre o BCT;

• 04/07/2008 – Entrevista na InterTV sobre os novos cursos da UFRN;

• 04/07/2008 – Reunião com a Gerente do Banco Santander sobre Bolsas de Mobi-

lidade Nacional e Outros;

• 07/07/2008 – Entrevista na TV Notícias – TVU sobre os novos cursos da UFRN;

• 10 e 11/07/2008 – Participação do IV Seminário Nacional do REUNI sobre “Licen-

ciaturas Presenciais Diurnas, Noturnas e com Educação a Distância: Respostas às

Demandas de Formação de Professores”, em Belo Horizonte/MG;

• 31/07/2008 - Entrevista TVU sobre o início do Período Letivo 2008.2;

• 06/08/2008 – Participação da abertura do workshop INCLUIR;

• 06/08/2008 - Entrevista na InterTV sobre Vestibular;

• 06/08/2008 - Abertura do PROCEEM e reunião com os bolsistas selecionados;

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• 11/08/2008 – Reunião da Comissão de Desenvolvimento Acadêmico - CDA da AN-

DIFES, em Brasília/DF;

• 26 e 27/08/2008 – Seminário sobre Bacharelados Interdisciplinares com a partici-

pação da UFRN, UFERSA e UFABC;

• 06 e 07/10/2008 – Seminário de Extensão do REUNI, em Natal/RN;

• 07/10/2008 – Palestrante na disciplina Introdução à Engenharia de Alimentos, do

Curso de Engenharia de Alimentos do CT/UFRN sobre “Pró-Reitoria de Graduação

(PROGRAD): objetivos e desafi os”, UFRN;

• 21/10/2008 – Abertura da I Jornada de Inclusão de Estudantes com Necessidades

Especiais;

• 27/11/2008 – Participação na reunião com representantes do Banco Santander so-

bre o Programa Santander Universidades, em São Paulo/SP;

• 28/10/2008 – Reunião com representantes da Prefeitura do Natal sobre o PET-

Saúde/UFRN;

• 10 e 11/11/2008 – Visita de Auditores da SESu/MEC sobre as metas do REUNI/

UFRN.

2009

Em 2009, a Pró-Reitoria participou ativamente nas discussões locais e nacionais,

tendo a Pró-Reitora em junho sido eleita representante da Região NORDESTE do Fó-

rum Nacional de Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras – ForGRAD,

e a PROGRAD tendo sido representada em eventos locais, regionais e nacionais.

• 02/04/2009 – Participação da reunião com representantes do Banco Santander

sobre o Programa Santander Universidades, em São Paulo/SP;

• 19 a 21/04/2009 – XXV Encontro de Pró-Reitores de Graduação da Região Nordes-

te “Expansão do Ensino Superior: Contextos, Desafi os e Possibilidades”, ForGRAD

NORDESTE, em Recife/PE;

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• 07 a 09/06/2009 – XXII Encontro Nacional do Fórum de Pró-Reitores de Gradua-

ção, ForGRAD NACIONAL, em Goiânia/GO;

• 08/07/2009 – Participação do Seminário Regional do ENADE/2009, em Salvador/BA;

• 23/07/2009 – Capacitação dos Avaliadores do BASis no Instrumento de Avalia-

ção Institucional Externa. Capacitação dos Avaliadores do BASis no Instrumento de

Avaliação Institucional Externa, em Brasília/DF;

• 13 a 15/08/2009 – Participação do VI Fórum de Metodologias Ativas de Ensino-

Aprendizagem, Universidade Anhanguerra/UNIDERP, em Campo Grande/MS;

• 27 a 29/09/2009 – XXIII Encontro de Pró-Reitores de Graduação das Regiões Norte

e Centro Oeste “Desafi os do Ensino de Graduação no Contexto Atual”, ForGRAD

NORTE E CENTRO-OESTE, em Bonito/MS;

• 23/10/2009 – Participação da Mesa Redonda “O Programa de Monitoria e a Melho-

ria do Ensino de Graduação” no 6° Seminário de Iniciação à Monitoria, UFRN, em

Natal/RN;

• 15 a 17/11/2009 – Coordenação Geral do XXVI Encontro de Pró-Reitores de Gra-

duação da REGIÃO NORDESTE sobre “Desafi os do Acesso e da Permanência no

Ensino Superior”, em Natal/RN.

2010

Em 2010, a Pró-Reitoria continua participando nas discussões locais, regionais,

nacionais e internacionais, sendo a Pró-Reitora ainda representante da Região NOR-

DESTE do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras

– ForGRAD até o mês de maio.

• 27 a 29/01/2010 – Participação do 8° Seminário Nacional do REUNI “Consolida-

ção e Expansão 2011-2010 – Subsídios para o Plano Nacional de Educação”, em

Brasília/DF;

• 22 e 23/02/2010 – Participação do VIII Seminário Nacional do REUNI sobre Bacha-

relados Interdisciplinares, em Brasília/DF;

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• 05/03/2010 – Participação da Mesa Redonda “O Projeto Pedagógico do Curso de

Arquitetura e Urbanismo da UFRN” na XIV Semana de Arquitetura e Urbanismo da

UFRN, em Natal/RN;

• 17 a 19/03/2010 – Participação do Encontro de Grupo de Trabalho Nacional para

Defi nição de Termos de Referência para os Bacharelados Interdisciplinares em

Grandes Áreas e Cursos com Diplomações Intermediários, em Santo André/ SP;

• 21 a 23/03/2010 – Participação do XXIII Fórum de Pró-Reitores de Graduação Re-

gião Sul - ForGRAD SUL 2010, em São Leopoldo/RS;

• 11 a 13/03/2010 – Participação do XXIII Encontro de Pró-Reitores de Graduação

das Universidades da REGIÃO SUDESTE, Rio de Janeiro/RJ;

• 23 e 24/03/2010 – Participação do Seminário Regional de MARCA do Programa

de Mobilidad Academica Regional de Carreras Acreditadas Del MERCOSUR, em

Assunção/PARAGUAI;

• 20 a 23/04/2010 – Participação no XV Encontro Nacional de Didática e Prática de

Ensino – Convergências e Tensões no Campo da Formação e do Trabalho Docente:

políticas e práticas, UFMG, em Belo Horizonte/MG;

• 11/05/2010 – Palestrante da I Jornada de Gestão do Ensino de Graduação na

UERN sobre “Desafi os para o Ensino Superior no Contexto Atual: A Experiência da

UFRN”, em Mossoró/RN;

• 16 a 19/05/2010 – Participação do XXIII Fórum Nacional de Pró-Reitores de Gradu-

ação das Universidades Brasileiras – ForGRAD NACIONAL, Porto de Galinhas/PE;

• 24 e 25/05/2010 – Participação do Seminário Regional ENADE/2010, em Brasília/DF;

• 07 a 10/06/2010 – Realização da Semana de integração acadêmica do CERES, em

Caicó/RN;

• 22 e 23/07/2010 – Participação da Reunião do Grupo de Trabalho Ampliado dos

Bacharelados e Licenciaturas Interdisciplinares, em Florianópolis//SC;

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130

• 06 e 07/08/2010 – Participação do IV Congresso Nordestino de Educação Médica.

III Congresso Multiprofi ssional da Saúde, UFRN, em Natal/RN;

• 18/08/2010 – Participação da Ofi cina PET - Edital 9/2010 e Portaria MEC 976/2010,

promovido pelo ForGRAD, em Brasília/DF;

• 13 a 15/09/2010 – Participação da capacitação para operar o Sistema de Seleção

Unifi cada – SiSU, em Brasília/DF;

• 17/09/2010 – Palestrante do Encontro Nacional das Licenciaturas com o tema “Re-

latos sobre Experiências Interdisciplinares da Universidade Federal do Rio Grande

do Norte”, em Manaus/AM;

• 09/12/2010 – Participação do Ciclo de Palestras sobre: Regulamentação do Está-

gio Curricular Obrigatório e Não-Obrigatório; Cadastro E-Mec e Referenciais Nacio-

nais de Cursos de Graduação; SISU/ENEM: Encaminhamentos para 2011; Plano

Nacional de Educação 2011-2020: Avanços e Perspectivas, promovido pelo For-

GRAD, em Brasília/DF.

• 14/12/2010 – Participação do Seminário Integrador “As Interfaces na Formação de

Professores para Educação Básica”, SEEC/RN, NUFERN, Natal/RN.

2011

• 26/01/2010 – Reunião com a Secretária de Estado de Educação sobre o Programa

de Bolsas de Iniciação à Docência;

• 28/01/2011 – Palestrante do Treinamento Introdutório para novos docentes sobre

“Ensino e Extensão na UFRN”;

• 10/02/2011 – Participação do Encontro sobre o Sistema de Seleção Unifi cada –

SiSU, em Brasília/DF;

• 14 a 18/02/2011 – Participação na Comissão de Análise de Solicitação de Dispensa

no ENADE – INEP, em Brasília/DF;

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131

• 15/03/2011 – Participação de Reunião de Trabalho sobre Pactuação de Vagas do

REUNI na SESU/MEC, em Brasília/DF;

• 01/04/2011 – Participação da Aula Magna “As Fronteiras da Física Fundamental”,

UFRN;

• 12/04/2011 - Abertura do VII Seminário de Metodologia para Projeto de Extensão e

do V Seminário de Extensão Universitária da UFRN, Natal/RN;

• 16 a 18/02/2011 – Participação do XVII Encontro Regional de Pró-Reitores de Gra-

duação da Região Nordeste, na Ilha de Itamaracá/PE;

• 28/02/2011 – Entrevista no SBT sobre Argumento de Inclusão;

• 08/04/2011 – Palestrante do Programa de Capacitação Pedagógica sobre “Articu-

lação Graduação e Pós-Graduação: o que é Sucesso na Taxa de Sucesso”, UFRN;

• 11/04/2011 – Participação do Seminário Motores do Desenvolvimento do Rio Gran-

de do Norte, em Natal/RN;

• 29/04/2011 – Participação do Encontro de Integração do Programa de Educação

Tutorial – PET, UFRN;

• 02/05/2011 – Lançamento do Portal do Programa de Atualização Pedagógica –

PortalPAP, UFRN;

• 03/05/2011 – Entrevista na TVU sobre a expansão do ensino de graduação na

UFRN;

• 12/05/2011 – Participação de Reunião sobre as novas funcionalidades do SiSU, em

Brasília/DF.

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132

5 – REFERÊNCIAS

COMPERVE. Seminário de Avaliação do Vestibular UFRN 2011. Disponível em >http://

www.comperve.ufrn.br/conteudo/observatorio/arquivos/seminarios/SeminarioPS2011.pdf.<.

Acessado em abril de 2011.

RODRIGUES, Ana Louise de Oliveira. O Cursinho Pré Vestibular da UFRN: Política de

acesso ao ensino superior público. Monografi a (Graduação em Pedagogia) – Universidade

Federal do Rio Grande do Norte), 2010.

SESU/MEC. Acordo de Metas n.º 016. Brasília: 2008.

UFRN. Plano de Gestão (2007/2011) - A UFRN e os Novos Desafi os. Natal: 2007.

UFRN. Projeto de Reestruturação e Expansão – REUNI/UFRN. Natal: 2007.

UFRN. Regulamento dos Cursos Regulares de Graduação da UFRN. Natal: 2009.

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ANEXOS

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134

ANEXO 01 - QUADRO DE VAGAS DOS VESTIBULARES 2007 A 2011

Cursos (Área

Humanística I)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Administração M B 90 90 90 90 90

Administração N B 90 90 90 90 90

Biblioteconomia T B 35 35 35 - -

Ciências Contábeis M B 50 50 90 90 90

Ciências Contábeis N B 80 80 80 80 80

Ciências Econômicas M B 50 52 52 52 52

Ciências Econômicas N B 50 52 52 52 52

Turismo T B 80 80 80 80 80

Subtotal - - 525 529 569 534 534

Cursos (Área Humanística II) Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Artes Visuais MT L 25 25 40 40 40

Biblioteconomia T B - - - 35 40

Ciências Sociais M B 50 50 50 50 50

Ciências Sociais N L 50 50 50 50 50

Comunicação Social - Jornalismo T B 40 40 40 40 40

Comunicação Social - Jornalismo N B 40 40 40 40 40

Comunicação Social - Radialismo T B 30 30 30 30 30

Comunicação Social - Radialismo N B 30 30 30 30 30

Comunicação Social - Publicidade

e PropagandaN B - - 80 80 80

Dança N L - - 40 40 40

Design MT B - - 40 40 40

Direito M B 90 90 90 90 90

Direito N B 90 90 90 90 90

Filosofi a N L 25 30 35 35 35

Filosofi a N B 30 30 35 35 35

Geografi a M B 30 30 40 40 40

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135

Geografi a N L 40 40 40 40 40

Gestão de Políticas Públicas N B - - 60 60 60

Gestão de Políticas Públicas T B - - 60 60 60

História M B 20 20 22 22 22

História M L 30 30 34 34 34

História N L 50 50 54 54 54

Letras – Língua Espanhola N L - - 40 40 40

Letras – Língua Francesa M L 20 20 20 20 20

Letras – Língua Inglesa M L 20 20 20 20 20

Letras – Língua Portuguesa M L 30 30 30 30 30

Letras – Língua Portuguesa N L 40 40 40 40 40

Música MT B 20 20 26 - -

Música - Instrumento MT B - - - 24 24

Música - Canto MT B - - - 2 2

Música N L 30 30 35 40 40

Pedagogia T L 80 80 80 80 80

Pedagogia N L 80 80 80 80 80

Psicologia MT F 45 45 45 45 45

Serviço Social M F 40 40 47 47 47

Serviço Social T F 40 40 47 47 47

Teatro M L 25 25 30 35 40

Subtotal - - 1.140 1.145 1.540 1.585 1.595

Cursos (Área Tecnológica I) Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Arquitetura e Urbanismo MTN F 40 40 40 40 40

Subtotal - - 40 40 40 40 40

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136

Cursos (Área Tecnológica II) Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Bacharelado em Ciências e

Tecnologia T B - - 250 560 560

Bacharelado em Ciências e

TecnologiaN B - - 250 560 560

Ciências Atuariais N B - - 40 40 40

Ciências da Computação MT B 50 50 53 53 50

Engenharia Agronômica MT F - - - - 40

Engenharia Civil MTN F 100 100 100 100 100

Engenharia de Alimentos N F 40 40 40 40 40

Engenharia de Computação MTN F 66 66 66 - -

Engenharia de Produção TN F 45 45 45 45 45

Engenharia de Produção N F - - 45 45 45

Engenharia de Software MT B - - - 40 40

Engenharia de Materiais MT F 40 40 0 - -

Engenharia Elétrica MTN F 90 90 90 90 90

Engenharia Florestal MT F - - 40 40 40

Engenharia Mecânica MTN F 80 80 80 - -

Engenharia Química MTN F 60 60 70 70 70

Engenharia Têxtil TN F 45 45 60 60 70

Estatística M F 50 50 50 50 50

Física MT B 50 50 50 50 50

Física N L 50 50 60 60 60

Geofísica MT B - 30 45 45 45

Geologia MT F 30 30 30 30 30

Matemática MT B 20 20 20 20 20

Matemática MT L 30 30 30 30 30

Matemática N L 50 50 60 60 60

Química M B 45 45 45 45 45

Química M L 45 45 50 50 50

Química N L 45 45 50 50 50

Química do Petróleo MT B - 30 50 50 50

Subtotal - - 1.031 1.091 1.769 2.283 2.330

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137

Cursos (Área Biomédica) Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Aquicultura MT B 30 30 40 40 -

Biomedicina MT B 30 30 40 40 40

Biomedicina N B - - 30 30 30

Ciências Biológicas MT B 40 40 40 40 40

Ciências Biológicas MT L 30 30 30 30 30

Ciências Biológicas N L 60 60 70 70 70

Ecologia MT B 30 30 30 40 40

Ecologia N B - - - 40 40

Educação Física MT L 40 40 40 40 40

Educação Física TN B 40 40 40 40 40

Enfermagem MT F 84 84 84 100 100

Engenharia de Aquicultura MT F - - - - 40

Farmácia MT F 90 90 90 90 90

Farmácia N F - - 90 90 90

Fisioterapia MT F 30 30 40 40 40

Fonoaudiologia MT F - - 40 40 40

Gestão em Sistemas e

Serviços de SaúdeN F - - 40 50 50

Gestão Hospitalar TN T - - - - 40

Medicina MTN F 90 90 90 100 100

Nutrição MT F 44 44 44 80 80

Odontologia MT F 72 72 72 80 80

Zootecnia MT F 60 60 80 80 40

Subtotal - - 770 770 1.030 1.160 1.160

Cursos (CERES -

Campus Caicó)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Ciências Contábeis MN B 45 45 45 45 45

Direito TN B 40 40 45 45 50

Geografi a MT L 45 45 45 45 45

Geografi a N B - - 40 40 40

História MT L 45 45 45 45 45

História N B - - 40 40 45

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138

Matemática MN L 40 40 40 40 45

Pedagogia MT L 40 45 45 45 45

Sistemas de Informa-

çãoMT B - - 50 50 50

Subtotal - - 255 260 395 395 410

Cursos (CERES -

Campus Currais Novos)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Administração TN B 45 45 45 45 50

Letras - Língua Portuguesa e

LiteraturaTN L 45 45 45 45 45

Letras - Língua Espanhola N L - - 50 50 50

Turismo MT B 40 45 45 50 50

Subtotal - - 130 135 185 190 195

Cursos (Campus Santa Cruz) Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Enfermagem MT F 35 35 40 40 40

Fisioterapia MT F - - 40 40 40

Nutrição MT F - - 40 40 40

Subtotal - - 35 35 120 120 120

Áreas/Campi 2007 2008 2009 2010 2011

Humanística I (Campus Central) 525 529 569 534 534

Humanística II (Campus Central) 1.140 1.145 1.540 1.585 1.595

Tecnológica I (Campus Central) 40 40 40 40 40

Tecnológica II (Campus Central) 1.031 1.091 1.769 2.283 2.330

Biomédica (Campus Central) 770 770 1.030 1.160 1.160

Ceres (Campus Caicó) 255 260 395 395 410

Ceres (Campus Currais Novos) 130 135 185 190 195

Campus Santa Cruz 35 35 120 120 120

Total 3.926 4.005 5.648 6.307 6.384

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139

ANEXO 02 - QUADRO DE VAGAS DE REINGRESSO 2007 a 2011

Cursos (Área Huma-

nística I)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Administração M B 0 0 0 0 0

Administração N B 0 0 0 0 0

Biblioteconomia T B 0 0 0 0 0

Ciências Contábeis M B 0 0 0 0 0

Ciências Contábeis N B 0 0 0 0 0

Ciências Econômicas M B 0 0 2 0 1

Ciências Econômicas N B 0 0 2 0 1

Turismo T B 0 0 0 0 0

Subtotal - - 0 0 4 0 2

Cursos (Área Huma-

nística II)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Artes Visuais MT L 0 0 0 0 0

Biblioteconomia T B 0 0 0 0 0

Ciências Sociais M B 2 2 2 0 2

Ciências Sociais N L 2 2 2 0 2

Comunicação Social -

JornalismoT B 0 0 0 0 2

Comunicação Social -

JornalismoN B 0 0 0 0 2

Comunicação Social -

RadialismoT B 0 0 0 0 2

Comunicação Social -

RadialismoN B 0 0 0 0 2

Comunicação Social

- Publicidade e Propa-

ganda

N B 0 0 0 0 2

Dança N L 0 0 0 0 0

Design MT B 0 0 0 0 0

Direito M B 0 0 0 0 0

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140

Direito N B 0 0 0 0 0

Filosofi a N L 5 0 0 0 2

Filosofi a N B 0 0 0 0 1

Geografi a M B 2 0 1 0 5

Geografi a N L 2 0 1 0 5

Gestão de Políticas

Públicas N B 0 0 0 0 0

Gestão de Políticas

PúblicasT B 0 0 0 0 0

História M B 0 0 0 0 1

História M L 0 0 0 0 1

História N L 0 0 0 0 1

Letras – Língua Espa-

nhola N L 0 0 0 0 0

Letras – Língua Francesa M L 0 0 0 0 1

Letras – Língua Inglesa M L 2 0 0 0 1

Letras – Língua Portu-

guesaM L 3 2 2 0 2

Letras – Língua Portu-

guesaN L 2 2 2 0 2

Música MT B 4 0 2 0 0

Música - Instrumento MT B 0 4 0 0 1

Música - Canto MT B 0 0 0 0 1

Música N L 4 4 5 0 4

Pedagogia T L 0 0 0 0 0

Pedagogia N L 0 0 0 0 0

Psicologia MT F 10 0 5 0 0

Serviço Social M F 1 1 0 0 0

Serviço Social T F 1 1 0 0 0

Teatro M L 0 0 0 0 0

Subtotal - - 40 18 22 0 42

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141

Cursos (Área Tecnoló-

gica I)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Arquitetura e Urbanismo MTN F 0 0 0 0 0

Subtotal - - 0 0 0 0 0

Cursos (Área Tecnoló-

gica II)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Bacharelado em Ciências

e Tecnologia T B 0 0 0 0 0

Bacharelado em Ciências

e TecnologiaN B 0 0 0 0 0

Ciências Atuariais N B 0 0 0 0 5

Ciências da Computação MT B 0 4 1 0 0

Engenharia Agronômica MT F 0 0 0 0 0

Engenharia Civil MTN F 4 4 4 0 4

Engenharia de Alimentos N F 0 0 0 0 10

Engenharia de Compu-

taçãoMTN F 0 0 0 0 0

Engenharia de Produção TN F 0 0 0 0 0

Engenharia de Produção N F 0 0 0 0 0

Engenharia de Software MT B 0 0 0 0 0

Engenharia de Materiais MT F 0 1 0 0 0

Engenharia Elétrica MTN F 2 1 1 0 4

Engenharia Florestal MT F 0 0 0 0 0

Engenharia Mecânica MTN F 0 0 0 0 0

Engenharia Química MTN F 3 3 4 0 6

Engenharia Têxtil TN F 5 4 4 0 3

Estatística M F 2 2 2 0 5

Física MT B 2 2 2 0 3

Física N L 2 2 2 0 2

Geofísica MT B 0 0 0 0 0

Geologia MT F 0 2 2 0 2

Matemática MT B 5 5 5 0 5

Matemática MT L 5 5 5 0 5

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142

Matemática N L 5 5 5 0 5

Química M B 1 2 0 0 0

Química M L 2 2 0 0 0

Química N L 2 2 0 0 0

Química do Petróleo MT B 0 0 0 0 0

Subtotal - - 40 46 37 0 59

Cursos (Área Biomédica) Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Aquicultura MT B 0 0 0 0 0

Biomedicina MT B 0 0 3 0 5

Biomedicina N B 0 0 5 0 5

Ciências Biológicas MT B 8 8 3 0 15

Ciências Biológicas MT L 2 2 0 0 0

Ciências Biológicas N L 0 0 2 0 10

Ecologia MT B 1 2 2 0 1

Ecologia N B 0 0 0 0 1

Educação Física MT L 2 2 0 0 4

Educação Física TN B 2 2 4 0 4

Enfermagem MT F 10 20 20 0 2

Engenharia de Aquicultura MT F 0 0 0 0 20

Farmácia MT F 0 0 0 0 0

Farmácia N F 0 0 0 0 0

Fisioterapia MT F 0 0 0 0 0

Fonoaudiologia MT F 0 0 0 0 0

Gestão em Sistemas e Servi-

ços de SaúdeN F 0 0 0 0 1

Gestão Hospitalar TN 0 0 0 0 0

Medicina MTN F 0 0 0 0 0

Nutrição MT F 0 0 0 0 0

Odontologia MT F 0 0 0 0 0

Zootecnia MT F 0 0 0 0 4

Subtotal - - 25 36 39 0 72

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143

Cursos (CERES - Cam-

pus Caicó)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Ciências Contábeis MN B 0 0 0 0 0

Direito TN B 0 0 0 0 0

Geografi a MT L 0 0 0 0 3

Geografi a N B 0 0 0 0 0

História MT L 2 2 2 0 2

História N B 0 0 0 0 7

Matemática MN L 0 0 0 0 2

Pedagogia MT L 2 0 2 0 0

Sistemas de Informação MT B 0 0 0 0 2

Subtotal - - 4 2 4 0 16

Cursos (CERES - Campus

Currais Novos)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Administração TN B 0 0 0 0 4

Letras - Língua Portuguesa e

LiteraturaTN L 0 0 1 0 5

Letras - Língua Espanhola N L 0 0 0 0 3

Turismo MT B 0 0 0 0 2

Subtotal - - 0 0 1 0 14

Cursos (Campus Santa

Cruz)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Enfermagem MT F 0 0 0 0 0

Fisioterapia MT F 0 0 0 0 0

Nutrição MT F 0 0 0 0 0

Subtotal - - 0 0 0 0 0

Áreas/Campi 2007 2008 2009 2010 2011

Humanística I (Campus Central) 0 0 4 0 2

Humanística II (Campus Central) 40 18 22 0 42

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144

Tecnológica I (Campus Central) 0 0 0 0 0

Tecnológica II (Campus Central) 40 46 37 0 59

Biomédica (Campus Central) 25 36 39 0 72

Ceres (Campus Caicó) 4 2 4 0 16

Ceres (Campus Currais Novos) 0 0 1 0 14

Campus Santa Cruz 0 0 0 0 0

Total 109 102 107 0 205

ANEXO 03 - QUADRO DE VAGAS DO PEC-G 2007 a 2011

Cursos (Área Huma-

nística I)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Administração M B 0 0 0 0 0

Administração N B 0 0 0 0 0

Biblioteconomia T B 2 2 2 0 0

Ciências Contábeis M B 1 2 0 1 1

Ciências Contábeis N B 0 0 0 0 0

Ciências Econômicas M B 0 0 4 6 3

Ciências Econômicas N B 0 0 0 0 0

Turismo T B 0 0 0 2 2

Subtotal - - 3 4 6 9 6

Cursos (Área Huma-

nística II)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Artes Visuais MT L 0 0 0 0 0

Biblioteconomia T B 0 0 0 2 2

Ciências Sociais M B 2 0 0 0 0

Ciências Sociais N L 0 0 0 0 0

Comunicação Social -

JornalismoT B 1 1 1 1 3

Comunicação Social -

JornalismoN B 0 0 0 0 0

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145

Comunicação Social -

RadialismoT B 1 1 1 1 3

Comunicação Social -

RadialismoN B 0 0 0 0 0

Comunicação Social

- Publicidade e Propa-

ganda

N B 0 0 0 0 0

Dança N L 0 0 0 0 0

Design MT B 0 0 0 0 0

Direito M B 2 2 2 2 2

Direito N B 0 0 0 0 0

Filosofi a N L 0 0 0 0 0

Filosofi a N B 0 0 0 0 0

Geografi a M B 2 2 2 2 2

Geografi a N L 0 0 0 0 0

Gestão de Políticas

Públicas N B 0 0 0 0 0

Gestão de Políticas

PúblicasT B 0 0 0 0 0

História M B 0 1 0 1 1

História M L 0 0 0 1 1

História N L 0 0 0 0 0

Letras – Língua Espa-

nhola N L 0 0 0 0 0

Letras – Língua Francesa M L 1 1 1 1 1

Letras – Língua Inglesa M L 1 1 0 1 1

Letras – Língua Portu-

guesaM L 1 1 2 2 2

Letras – Língua Portu-

guesaN L 0 0 0 0 0

Música MT B 2 0 0 0 0

Música - Instrumento MT B 0 2 1 1 1

Música - Canto MT B 0 0 0 0 0

Música N L 0 0 0 0 0

Pedagogia T L 4 4 4 4 4

Pedagogia N L 0 0 0 0 0

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146

Psicologia MT F 2 0 0 0 0

Serviço Social M F 2 2 2 2 2

Serviço Social T F 2 2 2 2 2

Teatro M L 0 0 0 0 2

Subtotal - - 23 20 18 23 29

Cursos (Área Tecno-

lógica I)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Arquitetura e Urbanis-

moMTN F 2 2 2 2 2

Subtotal - - 2 2 2 2 2

Cursos (Área Tecnoló-

gica II)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Bacharelado em Ciências

e Tecnologia T B 0 0 0 0 0

Bacharelado em Ciências

e TecnologiaN B 0 0 0 0 0

Ciências Atuariais N B 0 0 0 0 0

Ciências da Computação MT B 5 2 0 0 0

Engenharia Agronômica MT F 0 0 0 0 0

Engenharia Civil MTN F 2 2 2 4 2

Engenharia de Alimentos N F 0 0 0 1 0

Engenharia de Compu-

taçãoMTN F 4 4 4 0 0

Engenharia de Produção TN F 0 0 0 0 0

Engenharia de Produção N F 0 0 0 0 0

Engenharia de Software MT B 0 0 0 0 0

Engenharia de Materiais MT F 0 1 0 0 0

Engenharia Elétrica MTN F 0 2 2 2 2

Engenharia Florestal MT F 0 0 0 0 0

Engenharia Mecânica MTN F 0 4 4 4 4

Engenharia Química MTN F 0 3 0 4 0

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147

Engenharia Têxtil TN F 0 0 0 0 0

Estatística M F 1 2 0 1 0

Física MT B 0 0 0 2 2

Física N L 0 0 0 0 0

Geofísica MT B 0 0 0 0 0

Geologia MT F 0 2 0 2 0

Matemática MT B 1 1 1 1 1

Matemática MT L 1 1 1 1 1

Matemática N L 0 0 0 0 0

Química M B 0 0 0 0 0

Química M L 0 0 0 0 0

Química N L 0 0 0 0 0

Química do Petróleo MT B 0 0 0 0 0

Subtotal - - 14 24 14 22 12

Cursos (Área Biomé-

dica)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Aquicultura MT B 0 0 0 0 0

Biomedicina MT B 0 0 1 2 1

Biomedicina N B 0 0 0 2 0

Ciências Biológicas MT B 1 1 0 0 0

Ciências Biológicas MT L 1 1 0 0 0

Ciências Biológicas N L 0 0 0 0 0

Ecologia MT B 1 1 1 2 1

Ecologia N B 0 0 0 0 0

Educação Física MT L 0 0 0 0 0

Educação Física TN B 0 0 0 0 0

Enfermagem MT F 0 0 0 0 2

Engenharia de Aquicul-

turaMT F 0 0 0 0 0

Farmácia MT F 2 2 2 0 0

Farmácia N F 0 0 0 0 0

Fisioterapia MT F 0 0 0 0 0

Fonoaudiologia MT F 0 0 0 0 0

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148

Gestão em Sistemas e

Serviços de SaúdeN F 0 0 0 0 0

Gestão Hospitalar TN T 0 0 0 0 0

Medicina MTN F 2 2 2 0 1

Nutrição MT F 1 1 1 1 1

Odontologia MT F 0 0 1 1 1

Zootecnia MT F 0 0 0 4 4

Subtotal - - 8 8 8 12 11

Cursos (CERES - Cam-

pus Caicó)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Ciências Contábeis MN B 0 0 0 0 0

Direito TN B 0 0 0 1 0

Geografi a MT L 0 0 0 2 1

Geografi a N B 0 0 0 2 0

História MT L 0 1 1 1 2

História N B 0 0 0 0 0

Matemática MN L 0 0 0 5 3

Pedagogia MT L 3 3 1 1 1

Sistemas de Informação MT B 0 0 0 0 2

Subtotal - - 3 4 2 12 9

Cursos (CERES - Cam-

pus Currais Novos)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Administração TN B 0 0 0 0 0

Letras - Língua Portugue-

sa e LiteraturaTN L 0 0 0 0 0

Letras - Língua Espa-

nholaN L 0 0 0 0 0

Turismo MT B 0 0 0 0 0

Subtotal - - 0 0 0 0 0

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149

Cursos (Campus Santa

Cruz)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Enfermagem MT F 0 0 0 0 0

Fisioterapia MT F 0 0 0 0 0

Nutrição MT F 0 0 0 0 0

Subtotal - - 0 0 0 0 0

Áreas/Campi 2007 2008 2009 2010 2011

Humanística I (Campus Central) 3 4 6 9 6

Humanística II (Campus Central) 23 20 18 23 29

Tecnológica I (Campus Central) 2 2 2 2 2

Tecnológica II (Campus Central) 14 24 14 22 12

Biomédica (Campus Central) 8 8 8 12 11

Ceres (Campus Caicó) 3 4 2 12 9

Ceres (Campus Currais Novos) 0 0 0 0 0

Campus Santa Cruz 0 0 0 0 0

Total 53 62 50 80 69

ANEXO 04 - QUADRO DE VAGAS DE TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS

2007 a 2011

Cursos (Área Huma-

nística I)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Administração M B 0 0 0 9 9

Administração N B 0 0 0 9 4

Biblioteconomia T B 1 1 1 0 0

Ciências Contábeis M B 5 3 0 9 2

Ciências Contábeis N B 0 3 0 8 8

Ciências Econômicas M B 10 6 6 5 5

Ciências Econômicas N B 0 4 4 5 5

Turismo T B 0 0 0 8 8

Subtotal - - 16 17 11 53 41

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150

Cursos (Área Huma-

nística II)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Artes Visuais MT L 0 0 0 4 2

Biblioteconomia T B 0 0 0 3 3

Ciências Sociais M B 4 2 2 5 3

Ciências Sociais N L 4 2 2 5 5

Comunicação Social -

JornalismoT B 0 0 0 4 4

Comunicação Social -

JornalismoN B 0 0 0 4 4

Comunicação Social -

RadialismoT B 0 0 0 3 2

Comunicação Social -

RadialismoN B 0 0 0 3 3

Comunicação Social

- Publicidade e Propa-

ganda

N B 0 0 0 0 3

Dança N L 0 0 0 0 0

Design MT B 0 0 0 0 0

Direito M B 0 0 0 4 1

Direito N B 0 0 0 9 6

Filosofi a N L 1 1 1 3 2

Filosofi a N B 0 0 1 3 1

Geografi a M B 2 1 1 4 2

Geografi a N L 2 1 1 4 2

Gestão de Políticas

Públicas N B 0 0 0 0 0

Gestão de Políticas

PúblicasT B 0 0 0 0 0

História M B 1 1 1 2 2

História M L 1 1 1 3 1

História N L 1 1 1 5 1

Letras – Língua Espa-

nhola N L 0 0 0 0 0

Letras – Língua Francesa M L 1 1 1 2 1

Letras – Língua Inglesa M L 1 1 0 2 1

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151

Letras – Língua Portu-

guesaM L 3 2 1 3 1

Letras – Língua Portu-

guesaN L 2 2 1 4 2

Música MT B 4 0 1 0 0

Música - Instrumento MT B 0 2 0 2 2

Música - Canto MT B 0 0 0 0 0

Música N L 0 2 0 3 3

Pedagogia T L 0 0 0 4 5

Pedagogia N L 0 0 0 8 5

Psicologia MT F 0 0 0 3 2

Serviço Social M F 2 2 2 2 2

Serviço Social T F 2 2 2 2 2

Teatro M L 0 0 0 3 3

Subtotal - - 31 24 19 106 76

Cursos (Área Tecno-

lógica I)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Arquitetura e Urbanis-

moMTN F 0 0 0 4 2

Subtotal - - 0 0 0 4 2

Cursos (Área Tecnoló-

gica II)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Bacharelado em Ciências

e Tecnologia T B 0 0 0 0 0

Bacharelado em Ciências

e TecnologiaN B 0 0 0 0 0

Ciências Atuariais N B 0 0 0 0 5

Ciências da Computação MT B 0 0 0 5 5

Engenharia Agronômica MT F 0 0 0 0 0

Engenharia Civil MTN F 4 4 4 10 4

Engenharia de Alimentos N F 0 0 0 4 1

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152

Engenharia de Compu-

taçãoMTN F 0 0 0 0 4

Engenharia de Produção TN F 0 0 0 2 0

Engenharia de Produção N F 0 0 0 1 0

Engenharia de Software MT B 0 0 0 0 0

Engenharia de Materiais MT F 0 1 0 0 0

Engenharia Elétrica MTN F 2 2 2 9 5

Engenharia Florestal MT F 0 0 0 0 2

Engenharia Mecânica MTN F 4 4 4 0 4

Engenharia Química MTN F 3 0 2 7 4

Engenharia Têxtil TN F 0 1 1 6 3

Estatística M F 2 2 2 5 2

Física MT B 2 2 0 5 3

Física N L 2 2 0 6 3

Geofísica MT B 0 0 0 1 0

Geologia MT F 0 2 2 2 2

Matemática MT B 2 2 2 2 2

Matemática MT L 2 2 2 3 2

Matemática N L 2 2 2 6 2

Química M B 0 0 0 4 4

Química M L 0 0 0 5 5

Química N L 0 0 0 5 5

Química do Petróleo MT B 0 0 0 0 2

Subtotal - - 25 26 23 88 69

Cursos (Área Biomé-

dica)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Aquicultura MT B 0 0 0 4 0

Biomedicina MT B 3 0 2 5 3

Biomedicina N B 0 0 3 0 5

Ciências Biológicas MT B 0 0 0 4 0

Ciências Biológicas MT L 0 0 0 3 0

Ciências Biológicas N L 0 0 0 7 0

Ecologia MT B 1 1 1 4 3

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153

Ecologia N B 0 0 0 0 3

Educação Física MT L 1 1 2 4 1

Educação Física TN B 1 1 2 4 1

Enfermagem MT F 0 0 0 4 5

Engenharia de Aquicul-

turaMT F 0 0 0 0 0

Farmácia MT F 0 0 4 9 9

Farmácia N F 0 0 0 0 0

Fisioterapia MT F 3 8 0 4 2

Fonoaudiologia MT F 0 0 0 0 0

Gestão em Sistemas e

Serviços de SaúdeN F 0 0 0 0 0

Gestão Hospitalar TN T 0 0 0 0 0

Medicina MTN F 0 0 0 2 0

Nutrição MT F 0 0 3 8 2

Odontologia MT F 0 0 0 7 4

Zootecnia MT F 4 4 4 8 9

Subtotal - - 13 15 21 77 47

Cursos (CERES - Campus

Caicó)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Ciências Contábeis MN B 5 3 5 5 5

Direito TN B 0 0 0 4 5

Geografi a MT L 1 2 3 5 3

Geografi a N B 0 0 0 5 3

História MT L 3 2 2 4 10

História N B 0 0 0 1 14

Matemática MN L 0 2 5 5 3

Pedagogia MT L 3 1 1 5 4

Sistemas de Informação MT B 0 0 0 0 4

Subtotal - - 12 10 16 34 51

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154

Cursos (CERES - Cam-

pus Currais Novos)Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Administração TN B 0 0 2 4 4

Letras - Língua Portugue-

sa e LiteraturaTN L 0 2 2 2 2

Letras - Língua Espa-

nholaN L 0 0 0 2 2

Turismo MT B 0 0 0 3 2

Subtotal - - 0 2 4 11 10

Cursos (Campus Santa Cruz) Turno Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011

Enfermagem MT F 0 0 2 4 8

Fisioterapia MT F 0 0 0 0 3

Nutrição MT F 0 0 0 0 1

Subtotal - - 0 0 2 4 12

Áreas/Campi 2007 2008 2009 2010 2011

Humanística I (Campus Central) 16 17 11 53 41

Humanística II (Campus Central) 31 24 19 106 76

Tecnológica I (Campus Central) 0 0 0 4 2

Tecnológica II (Campus Central) 25 26 23 88 69

Biomédica (Campus Central) 13 15 21 77 47

Ceres (Campus Caicó) 12 10 16 34 51

Ceres (Campus Currais Novos) 0 2 4 11 10

Campus Santa Cruz 0 0 2 4 12

Total 97 94 96 377 308

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156