relatório 2006-2007
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Relatóriode Atividades
20062007
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Presidente Paulo Marchiori Buss
Vice-PresidentesPaulo Ernani Gadelha VieiraAry Carvalho de MirandaMaria do Carmo LealReinaldo Guimarães e José Carvalheiro
DiretoraTania Cremonini Araújo-Jorge
Vice-diretoresChristian NielClaude PirmezElizabeth RangelRicardo Lourenço
Missão: Promover política, gestão e ações de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, ensino, informação e
serviços de referência no campo da pesquisa biomédica, visando à saúde da população.
Visão de Futuro: O IOC será um Instituto de Pesquisa e Tecnologia internacional de excelência, formador de cientistas e técnicos,
reconhecido pela qualidade de sua ação de referência de diagnóstico, assistência e vigilância epidemiológica e capaz de responder às demandas na área de saúde com rapidez e confiabilidade.
Relatório de Atividades 20062007
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Mensagem da Diretoria
É com grande satisfação que apresentamos à comunidade do Instituto o relatório de atividades relativo ao biê-nio 2006-2007. Neste período, o IOC passou por uma grande transformação institucional, aliando tradição
e inovação como norte neste processo. A construção desta política esteve ancorada na pesquisa desenvolvida nos laboratórios de pesquisa, nos trabalhos das diversas câmaras técnicas, grupos de trabalho, comissões internas, na organização de encontros temáticos e no papel desempenhado pelo nosso Conselho Deliberativo, cuja ampliação das representações, a partir de maio de 2007, firma o compromisso com a transparência, dando maior capilaridade às decisões tomadas. Nosso reconhecimento aos representantes destas instâncias e todo o corpo diretivo e técnico do Instituto pelo trabalho desempenhado neste período.
Tania Cremonini Araújo-JorgeChristian NielClaude PirmezElizabeth RangelRicardo Lourenço
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Representações
Direção GeralTania Cremonini Araújo-Jorge
Secretaria Geral – SEGERDalila Piloupas de Melo
Coordenação de Cooperação Mariza Gonçalves Morgado
Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental – LAPSADarcílio Fernandes Baptista
Laboratório de AIDS e Imunologia Molecular – LABAIDSMariza Gonçalves Morgado
Laboratório de Biodiversidade Entomológica – LABEJane Margaret Costa Von Sydow
Laboratório de Biologia Celular – LBCMaria de Nazaré Correia Soeiro
Laboratório de Biologia de Tripanossomatídeos – LABTRIPAna Maria Jansen Franken
Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios – LABPMRPaulo Sergio D´Andrea
Laboratório de Biologia Estrutural - LBEHelene Santos Barbosa
Laboratório de Biologia Molecular Aplicada em Micobactérias – LABMAMPhilip Noel Suffys
Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus – LABMOFMyrna Cristina Bonaldo
Laboratório de Biologia Molecular de Insetos - LABIMIAlexandre Afrânio Peixoto
Laboratório de Biologia Molecular de Tripanossomatídeos e Flebotomíneos - LABITFYara Maria Traub-Cseko
Laboratório de Biologia Molecular e Doenças Endêmicas – LABIMDOEConstança Felícia de Paoli de Carvalho Britto
Laboratório de Bioquímica de Proteínas e Peptídeos – LABIPSalvatore Giovanni de Simone
Laboratório de Bioquímica de Tripanossomatídeos – LBQTMarilene Marcuzzo do Canto Cavalheiro
Laboratório de Bioquímica e Fisiologia de Insetos – LABFISIPatrícia de Azambuja Penna
Laboratório de Comunicação Celular – LCCLuiz Anastácio Alves
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Laboratório de Desenvolvimento Tecnológico em Virologia – LADTVAna Maria Coimbra Gaspar
Laboratório de Díptera - LABDIP Anthony Érico da Gama Guimarães
Laboratório de Doenças Parasitárias – LABDPJosé Rodrigues Coura
Laboratório de Ecoepidemiologia de Doença de Chagas – LEDOCMarli Maria Lima
Laboratório de Ecoepidemiologia e Controle da Esquistossomose e Geohelmintose – LECEGTereza Cristina Favre
Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde – LEASSimone Souza Monteiro
Laboratório de Enterobactérias – LABENTDalia dos Prazeres Rodrigues
Laboratório de Enterovírus – LEVEdson Elias da Silva
Laboratório de Epidemiologia de Malformações Congênitas - LEMC Eduardo Enrique Castilla
Laboratório de Epidemiologia Molecular de Doenças Infecciosas – LEMDIAdeilton Alves Brandão
Laboratório de Esquistossomose Experimental – LEEMiriam Tendler
Laboratório de Farmacologia Neurovascular - LABCARDIOEduardo Vera Tibiriçá
Laboratório de Fisiologia Bacteriana – LFBLeon Rabinovitch
Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores – LAFICAVEDenise Valle
Laboratório de Flavivírus – LABFLARita Maria Ribeiro Nogueira
Laboratório de Genética Humana – LGHPedro Hernan Cabello Acero
Laboratório de Genética Molecular de Microorganismos – LGMMAna Carolina Paulo Vicente
Laboratório de Genômica Funcional e Bioinformática – LAGFBLeila de Mendonça Lima
Laboratório de Hanseníase – LAHANEuzenir Nunes Sarno
Laboratório de Hantavirose e Riquetsiose – LABHRElba Regina Sampaio de Lemos
Laboratório de Helmintos Parasitos de Peixes – LHPPAnna Kohn Hoineff
Laboratório de Helmintos Parasitos de Vertebrados – LHPVDelir Correa Gomes Maues da Serra Freire
Laboratório de Hepatites Virais – LAHEPClara Fumiko Tachibana Yoshida /Elizabeth Lampe (a partir de maio de 2007)
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Laboratório de Imunofarmacologia – LIMUNOFARHugo Caire de Castro Faria Neto
Laboratório de Imunologia Clínica – LICLuiz Roberto Ribeiro Castello Branco
Laboratório de Imunologia Viral – LIVClaire Fernandes Kubelka
Laboratório de Imunomodulação – LAIMUNOMOKatia da Silva Calabrese
Laboratório de Imunoparasitologia - LIPSergio Coutinho Furtado de Mendonça
Laboratório de Imunopatologia – LABIMAda Maria de Barcelos Alves
Laboratório de Inflamação – LABINFLAMarco Aurélio Martins
Laboratório de Malacologia – LABMALSilvana Aparecida Rogel Carvalho Thiengo
Laboratório de Microbiologia Celular - LAMICELMaria Cristina Vidal Pessolani
Laboratório de Patologia – LABPATMarcelo Pelajo Machado
Laboratório de Pesquisa em Autoimunidade e Imunorregulação - LABAIIRJoseli Lannes Vieira
Laboratório de Pesquisa em Leishmaniose – LPLGabriel Grimaldi Filho
Laboratório de Pesquisa em Malária – LPMClaudio Tadeu Daniel Ribeiro
Laboratório de Pesquisa sobre o Timo – LPTWilson Savino
Laboratório de Simulídeos e Oncocercose – LRNSOMarilza Maia Herzog
Laboratório de Sistemática Bioquímica - LASIBIRaquel da Silva Pacheco
Laboratório de Taxonomia, Bioquímica e Bioprospecção de Fungos – LTBBFÁurea Maria Lage de Moraes
Laboratório de Toxinologia - LATOXJonas Enrique Perales Aguilar
Laboratório de Toxoplasmose – LABTOXOMaria Regina Reis Amendoeira
Laboratório de Transmissores de Hematozoários – LATHEMAMarcia Gonçalves de Castro
Laboratório de Transmissores de Leishmanioses - LTLMauricio Luiz Vilela
Laboratório de Ultraestrutura Celular – LUCMaria de Nazareth Silveira Leal de Meirelles
Laboratório de Virologia Comparada – LVCJosé Paulo Gagliardi Leite
Relatório de Atividades 20062007
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Laboratório de Virologia Molecular – LVMSelma de Andrade Gomes
Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo – LVRSMarilda Agudo Mendonça Teixeira de Siqueira
Laboratório de Zoonoses Bacterianas – LABZOOErnesto Hofer
Laboratório Nacional e Internacional de Referência em Taxonomia de Triatomíneos - LNIRTTJosé Jurbert
Vice-Diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e InovaçãoChristian Maurice Gabriel Niel
Assessoria Técnica de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação - AT PDIMariza Conde
Núcleo de Inovação Tecnológica - NITÁlvaro Funcia
Centro de Experimentação Animal – CEACarlos Alberto Muller
Departamento de Apoio Técnico e Tecnológico - DATTThereza Christina Benévolo de Andrade
Vice-Diretoria de Desenvolvimento Institucional e GestãoClaude Pirmez
Comissão Interna de Biossegurança - CI-BIOHermann Gonçalves Schatzmayr
Comissão Interna de Gestão Ambiental - CI-GAMBMartha Macedo de Lima Barata
Departamento de Suporte e Infraestrutura a Laboratórios - DESIEMônica Márcia Martins de Oliveira
Departamento de Gestão Administrativa - DGAJosé Damasceno Fernandes
Serviço de Planejamento e Orçamento - SPOFátima Rocha
Serviço de Gestão do Trabalho - SEGETMônica Jandira dos Santos
Vice-Diretoria de Serviços de Referência e ColeçõesElizabeth Ferreira Rangel
Serviço de Referência de Cólera e outras Enteroinfecções BacterianasDalia dos Prazeres Rodrigues
Serviço de Referência de DengueRita Maria Ribeiro Nogueira
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Serviço de Referência de Febre AmarelaRita Maria Ribeiro Nogueira
Serviço de Referência da Rede Nacional da Resistência de Aedes aegypti a inseticidasDenise Valle
Serviço de Referência em CD4, Carga Viral e GenotipagemMariza Gonçalves Morgado
Serviço de Referência em Diagnóstico Molecular e Histopatológico de Leishmanioses (LABIM)Claude Pirmez
Serviço de Referência em Diagnóstico Molecular e Histopatológico de Leishmanioses (LEMDI)Otávio Fernandes da Silva Filho
Serviço de Referência em Diagnóstico Sorológico e Histopatológico da Leishmaniose CaninaSylvio Celso Gonçalves da Costa
Serviço de Referência em Epidemiologia de Malformações CongênitasEduardo Enrique Castilla
Serviço de Referência em HanseníaseEuzenir Nunes Sarno
Serviço de Referência em Malacologia MédicaSilvana Aparecida Rogel Carvalho Thiengo
Serviço de Referência em Oncocercose, Mansonelose e SimulídeosVerônica Marchon Silva
Serviço de Referência em Pesquisa, Diagnóstico e Treinamento em Malária (LPM) Claudio Tadeu Daniel Ribeiro
Serviço de Referência em Pesquisa, Diagnóstico e Treinamento em Malária (LTH)Ricardo Lourenço de Oliveira
Serviço de Referência em Taxonomia de Triatomíneos José Jurberg
Serviço de Referência em Taxonomia e Diagnóstico de Reservatórios Silvestres das Leishmanioses (LABPMR)Paulo Sergio D´Andrea
Serviço de Referência em Taxonomia e Diagnóstico de Reservatórios Silvestres das Leishmanioses (LABTRIP)Ana Maria Jansen Franken
Serviço de Referência em Tipagem de LeishmaniaElisa Cupolillo
Serviço de Referência em Vigilância Entomológica: Taxonomia e Ecologia de Vetores das LeishmaniosesMaurício Luiz Vilella
Serviço de Referência para CarbúnculoLeon Rabinovitch
Serviço de Referência para Diagnóstico Parasitológico e Sorológico para HidaditoseRosângela Rodrigues e Silva
Serviço de Referência para EnterovirosesEdson Elias da Silva
Serviço de Referência para Gastroenterites de Etiologia ViralJosé Paulo Gagliardi Leite
Serviço de Referência para HantavirosesElba Regina Sampaio Lemos
Serviço de Referência para Hepatites ViraisClara Fumiko Tachibana Yoshida
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Serviço de Referência para InfluenzaMarilda Agudo Mendonça Teixeira de Siqueira
Serviço de Referência para LeptospiroseMartha Maria Pereira
Serviço de Referência para Poliomielite e outras Enteroviroses Edson Elias da Silva
Serviço de Referência para RiquetsiosesElba Regina Sampaio de Lemos
Serviço de Referência para Síndrome Respiratória Aguda GraveMarilda Agudo Mendonça Teixeira de Siqueira
Serviço de Referência para Vetores das RiquétsiasGilberto Salles Gazeta
Serviço de Referência para Viroses ExantemáticasMarilda Agudo Mendonça Teixeira de Siqueira
Coleção de Culturas de BactériasMarise Dutra Asensi
Coleção de Culturas de FungosMaria Inez de Moura Sarquis
Coleção de Culturas do Gênero Bacillus e Gêneros CorrelatosLeon Rabinovitch
Coleção de Febre AmarelaMarcelo Pelajo Machado
Coleção de Fungos Potencialmente Produtores de Micotoxinas e de Interesse em Saúde ColetivaMario Jorge de Araujo Gatti
Coleção de Leishmania Elisa Cupolillo
Coleção MalacólogicaSilvana Aparecida Rogel Carvalho Thiengo
Coleção Entomológica Jane Margaret Costa Von Sydow
Coleção Helmintológica Marcelo Knoff
Coleção de TripanossomatídeosMaria Auxiliadora de Souza
Vice-Diretoria de Ensino, Informação e ComunicaçãoRicardo Lourenço de Oliveira
Secretaria Acadêmica – SEACEvelyse Lemos (2006 a janeiro de 2007), Lúcia Rotenberg (janeiro de 2007 a junho de 2007) e Gláucia Guarany (junho de 2007 em diante)
Coordenação de Pós–graduação Stricto Sensu em Medicina TropicalMárcio Neves Bóia
Coordenação de Pós–graduação Stricto Sensu em Biologia Celular e MolecularElisa Cupolillo /Milton Ozório Moraes
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Coordenação de Pós–graduação Stricto Sensu de Biologia ParasitáriaAna Carolina Paulo Vicente (jul/05 a jun/07) e Ana Gaspar (2007)
Coordenação de Pós–graduação Stricto Sensu em Biociências e SaúdeJulio Vianna Barbosa
Coordenação de PG Lato Sensu em EntomologiaAnthony Érico Guimarães e Rubens Pinto Mello
Coordenação de PG Lato Sensu em MalacologiaSilvana Aparecida Rogel Carvalho Thiengo
Coordenação de PG Lato Sensu em Biociências e Saúde Milton Ozório Moraes
Coordenação de Curso Técnico em Biologia ParasitáriaMaria Regina Reis Amendoeira
Departamento de Tecnologia da Informação - DTIGilberto Ferreira
Serviço de Produção e Tratamento de Imagens - SPTIGenilton José Vieira
Serviço de Jornalismo e Comunicação - SEJORRaquel Aguiar
Editoria Executiva das Memórias do Instituto Oswaldo CruzHikmat Abrahim Zein
Conselho Deliberativo - 25 de maio de 2007
Representantes da DireçãoTania Cremonini Araújo-Jorge – Diretora do IOC
Representantes dos Laboratórios
AIDS e Imunologia MolecularTitular – Mariza Gonçalves MorgadoSuplente – José Couto Fernandes
Avaliação e Promoção da Saúde AmbientalTitular – Darcílio Fernandes BaptistaSuplente – César Luiz Ayres Coelho da Silva
Biodiversidade EntomológicaTitular – Jane Margaret Costa Von SydowSuplente – Márcio Félix
Biologia CelularTitular – Maria de Nazaré Correia SoeiroSuplente – Solange Lisboa de Castro
Biologia EstruturalTitular – Helene Santos BarbosaSuplente – Suzana Côrte-Real Faria
Biologia Molecular Aplicada em MicobactériasTitular – Philip Noel SuffysSuplente – Harrison Magdinier Gomes
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Biologia Molecular e Doenças EndêmicasTitular – Constança Felícia Paoli de Carvalho BrittoSuplente – Carlos Roberto Alves
Biologia Molecular de FlavivírusTitular – Myrna BonaldoSuplente – Adriana Lima Vallochi
Bioquímica de Proteínas e PeptídeosTitular – Salvatore Giovanni de SimoneSuplente – Floriano Paes Silva Júnior
Biologia Molecular de InsetosTitular – Alexandre Afrânio PeixotoSuplente – Ricardo Cunha Machado
Biologia Molecular de Tripanosomatídeos e FlebotomíneosTitular – Yara Maria Traub-CsekoSuplente – Alberto Martin Rivera D’Ávila
Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres ReservatóriosTitular – Paulo Sérgio D’AndreaSuplente – Arnaldo Maldonado Júnior
Biologia de TripanossomatídeosTitular – Ana Maria Jansen FrankenSuplente – Valquíria Trajano de Menezes
Bioquímica, Fisiologia de InsetosTitular – Patrícia de Azambuja PennaSuplente – Reginaldo Peçanha Brasil
Bioquímica de TripanosomatídeosTitular – Marilene Marcuzzo do Canto CavalheiroSuplente – Eduardo Caio Torres dos Santos
Comunicação CelularTitular – Luiz Anastácio AlvesSuplente – Cristina Alves Magalhães de Souza
Desenvolvimento Tecnológico em VirologiaTitular – Ana Maria Coimbra GasparSuplente – Marcelo Alves Pinto
DípteraTitular – Anthony Érico GuimarãesSuplente – Jerônimo Augusto Fonseca Alencar
Doenças ParasitáriasTitular – José Rodrigues CouraSuplente – José Borges Pereira
Ecoepidemiologia de Doença de ChagasTitular – Marli Maria LimaSuplente – Marina Vianna Braga
Ecoepidemiologia e Controle da Esquistossomose e GeohelmintosesTitular – Tereza Cristina FavreSuplente – Otávio Sarmento Pieri
Educação em Ambiente e SaúdeTitular – Simone Monteiro de SouzaSuplente – Lúcia Rotenberg
EnterobactériasTitular – Dália dos Prazeres RodriguesSuplente – Marise Dutra Asensi
EnterovírusTitular – Edson Elias da SilvaSuplente – Eliane Veiga da Costa
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Epidemiologia Malformações CongênitasTitular – Maria da Graça DutraSuplente – Eduardo Castilla
Epidemiologia Molecular de Doenças InfecciosasTitular – Adeilton Alves BrandãoSuplente – Otávio Fernandes da Silva Filho
Esquistossomose ExperimentalTitular – Miriam TendlerSuplente – Mônica Magno Vilar
Farmacologia NeurocardiovascularTitular – Eduardo Vera TibiriçáSuplente – Marcos Adriano da Rocha Lessa
Fisiologia BacterianaTitular – Leon RabinovitchSuplente – Clara de Fátima Cavados
Fisiologia Controle de Artrópodes VetoresTitular – Denise ValleSuplente – José Bento Pereira da Silva
FlavivírusTitular – Rita Maria Ribeiro NogueiraSuplente – Hermann Gonçalves Schatzmayr
Genética HumanaTitular – Pedro Hernan Cabello AceroSuplente – Giselda Maria Kalil
Genética Molecular de MicroorganismosTitular – Ana Carolina Paulo VicenteSuplente – Alena Mayo Iniguez
Genômica Funcional e BioinformáticaTitular – Leila de Mendonça LimaSuplente – Antônio Basílio de Miranda
HanseníaseTitular – Euzenir Nunes SarnoSuplente – Elizabeth Pereira Sampaio
Hantavirose e RickttesiosesTitular – Elba Regina Sampaio de LemosSuplente – Renata Carvalho de Oliveira Pires dos Santos
Helmintos Parasitos de PeixesTitular – Anna Kohn HoineffSuplente – Simone Chinicz Cohen
Helmintos Parasitos de VertebradosTitular – Delir Correa Gomes Maués de Serra FreireSuplente – Marcelo Knoff
Hepatites ViraisTitular – Elisabeth LampeSuplente – Clara Fumiko Tachibana Yoshida
ImunofarmacologiaTitular – Hugo Caire de Castro Faria NetoSuplente – Patrícia Torres Bozza
Imunologia ClínicaTitular – Luiz Roberto Vieira Castello BrancoSuplente – Rosa Teixeira de Pinho
Imunologia ViralTitular – Claire Fernandes KubelkaSuplente – Elzinandes Leal Azeredo
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ImunoparasitologiaTitular – Sergio Coutinho Furtado de MendonçaSuplente – Álvaro Luiz Bertho
Imunopatologia Titular – Ada Maria de Barcelos AlvesSuplente – Márcia Pereira de Oliveira
InflamaçãoTitular – Renato Sergio Balão CordeiroSuplente – Marco Aurélio Martins
MalacologiaTitular – Silvana Aparecida Rogel Carvalho ThiengoSuplente – Aline Carvalho de Mattos
Microbiologia CelularTitular – Maria Cristina Vidal PessolaniSuplente – Maria Helena Saad
Nacional e Internacional Ref. em Taxonomia de TriatomíneosTitular – Cleber Galvão FerreiraSuplente – José Jurberg
PatologiaTitular – Marcelo Pelajo MachadoSuplente – Ester Maria Mota
Pesquisa em Autoimunidade e ImunorregulaçãoTitular – Joseli Lannes VieiraSuplente – Danielle Grynzspan
Pesquisa em LeishmanioseTitular – Gabriel Grimaldi FilhoSuplente – Elisa Cupolillo
Pesquisa sobre o TimoTitular – Wilson SavinoSuplente – Déa Maria Villa Verde
Pesquisa em MaláriaTitular – Cláudio Tadeu Daniel RibeiroSuplente – Maria Fátima Ferreira da Cruz
ImunomodulaçãoTitular – Kátia da Silva CalabreseSuplente – Sylvio Celso Gonçalves da Costa
Simulídeos e OncocercoseTitular – Marilza Maia HerzogSuplente – Verônica Marchon da Silva
Sistemática e BioquímicaTitular – Raquel da Silva PachecoSuplente – Viviane Zahner
Taxonomia, Bioquímica e Bioprospecção de FungosTitular – Áurea Maria Lage de MoraesSuplente – Cíntia de Moraes Borba
ToxinologiaTitular – Jonas Enrique Perales AguilarSuplente – Ana Gisele da Costa Neves Ferreira
ToxoplasmoseTitular – Maria Regina Reis AmendoeiraSuplente – João Carlos Araújo Carreira
Transmissores de HematozoáriosTitular – Monique de Albuquerque MottaSuplente – André de Figueiredo Barbosa
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Ultraestrutura CelularTitular – Mirian Cláudia de Souza PereiraSuplente – Maria de Nazareth Silveira Leal de Meirelles
Virologia ComparadaTitular – José Paulo Gagliardi LeiteSuplente – Eduardo Volotão
Virologia MolecularTitular – Selma de Andrade GomesSuplente – Caroline Cordeiro Soares
Vírus Respiratório e SarampoTitular – Marilda Agudo Mendonça Teixeira de SiqueiraSuplente – Fernando Couto Motta
Zoonoses BacterianasTitular – Ernesto HoferSuplente – Ana Luzia Lauria Filgueiras
Representantes de Categoria profissional
PesquisadoresTitular: Danielle GrynzspanSuplente: Marcia Leite Baptista
Assistentes em Ciência & Tecnologia Titular: Tânia Maria Melo da Silva Suplente: Adalberto Francisco de Carvalho
Analistas em Ciência & Tecnologia Titular: Mônica Jandira dos Santos Suplente: Maria Eveline de Castro Pereira
Tecnologistas Titular: Válber da Silva Frutuoso Suplente: Thereza Christina Benévolo de Andrade
TécnicosTitular: Valéria Trajano Suplente: Marcos Meuser Batista
AlunosTitular: Priscilla Olsen Suplente: Bruno Damasceno
Cursos de Pós-GraduaçãoTitular: Marcio Boia Suplente: Milton Moraes
Representantes de Gestão Ambiental, Qualidade e BiossegurançaTitular: Hermann Gonçalves Schatzmayr Suplente: Martha Barata
Membros e Representantes do Conselho Deliberativo em 2006
Dália dos Prazeres Rodrigues Departamento de BacteriologiaJúlio Vianna Barbosa Departamento de BiologiaLeila Mendonça Lima Departamento de Bioquímica e Biologia MolecularElizabeth Ferreira Rangel/Jacenir Mallet Departamento de EntomologiaRenato Sergio Balão Cordeiro Departamento de Fisiologia e FarmacodinâmicaMaria da Graça Figueiredo Pereira Dutra Departamento de Genética
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Delir Correa Gomes Manues da Serra-Freire Departamento de HelmintologiaClaudio Tadeu Daniel Ribeiro Departamento de ImunologiaLygia dos Reis Corrêa Departamento de MalacologiaJosé Rodrigues Coura Departamento de Medicina TropicalEuzenir Nunes Sarno Departamento de MicobacteriosesCíntia de Moraes Borba Departamento de MicologiaMarcelo Pelajo Machado Departamento de PatologiaSylvio Celso Gonçalves da Costa Departamento de ProtozoologiaSuzana Côrte-Real Faria Departamento de Ultraestrutura e Biologia CelularAna Maria Coimbra Gaspar Departamento de VirologiaMariza Conde/Evelyse Lemos/ Lúcia Rotenberg Departamento de EnsinoHermann Gonçalves Schatzmayr Comissão Interna de BiossegurançaYara Maria Traub Cseko Representante de Categoria de Pesquisador TitularDanielle Grynszpan Representante de Categoria de Pesquisador AdjuntoAna Luzia Lauria Filgueiras Representante de Categoria de Pesquisador AssociadoCesar Luiz Pinto Ayres Coelho da Silva Representante de Categoria de Assistente de PesquisaMonica Jandira dos Santos Representante de Categoria de Assistentes em C&TGenilton José Vieira Representante de Categoria de Analistas em C&TValéria Trajano Representante de Categoria de TécnicosValber da Silva Frutuoso Representante de Categoria de TecnologistasJosélio Araújo Representante dos alunos de Pós-Graduação
Câmara Técnica de Gestão e Recursos Humanos (segundo Portaria de agosto de 2005).Elizabeth Ferreira Rangel CoordenadoraMonica Jandira dos Santos Vice-coordenadoraClaude Pirmez Representante da DiretoriaÂngela Maria Castillo Coimbra MembroCarla Moura Lima MembroJosé Damasceno Fernandes MembroLeila de Mello Yanez Nogueira MembroMarcos José de Azevedo MembroMonica Cesário Fernandes MembroMonica Marcia Martins de Oliveira MembroMoisés Gomes Franco Membro
Câmara Técnica de Serviços de Referência (segundo Portaria de agosto de 2005).Martha Pereira Coordenadora; permaneceu como coordenadora até dezembro de 2007Claude Pirmez Representante da Diretoria; substituída por Elizabeth Ferreira Rangel a partir de abril de 2007Clara Yoshida MembroElba Regina Lemos MembroHermann Schamartz MembroJorge Pereira Membro; até março de 2007Marcia Leite MembroMaria Eugênia Gallo MembroMarilda Siqueira Membro
Câmara Técnica de Coleções e Acervos CientíficosCláudia Chamas Coordenadora até 2006Elisa Cupolilo Coordenadora a partir de 2007Delir Freire Vice-coordenadoraRicardo Lourenço Representante da Diretoria; substituído por Elizabeth F. Rangel em abril de 2007Angela Volpini Membro; até março de 2007Arion Aranda Membro a partir de abril de 2007Clara de Fátima Cavados MembroJane Margaret Costa Von Sydow MembroJosé Jurberg MembroLeon Rabinovitch Membro
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Marcelo Pelajo MembroMaria da Conceição Messias Membro; saiu em março de 2007Maria Inez de Moura Sarquis MembroMarilza Herzog MembroMario Jorge Gatti MembroMarise Asensi MembroSilvana Aparecida Rogel Carvalho Thiengo Membro
Câmara Técnica de EnsinoLuiz Fernando Rocha Ferreira da Silva CoordenadorAna Maria Jansen Franken Vice-CoordenadoraRicardo Lourenço de Oliveira Representante da DiretoriaAna Carolina Paulo Vicente Membro até junho de 2007Ana Maria Coimbra Gaspar MembroAnthony Érico Guimarães MembroElisa Cupolillo MembroEvelyse Lemos Membro de 2006 a janeiro de 2007Glaucia Guarany Membro após junho de 2007Joselio Maria Galvão de Araújo MembroJulio Vianna Barbosa MembroLúcia Rotenberg Membro de janeiro de 2007 a junho de 2007Luiz Cláudio Muniz Pereira MembroMárcio Neves Bóia MembroMaria Regina Reis Amendoeira MembroMilton Ozório Moraes MembroPatrícia de Azambuja Penna MembroRodrigo Braz de Macêdo MembroRubens Pinto de Mello MembroSilvana Aparecida Rogel Carvalho Thiengo Membro
Câmara Técnica de PesquisaEuzenir Sarno CoordenadoraChristian Niel Representante da DiretoriaAdeilton Brandão MembroElisabeth Lampe MembroJoseli Lannes Vieira MembroLúcia Rotenberg MembroMarco Aurélio Martins MembroMarisa Morgado MembroPaulo Sergio d’Andrea MembroYara Maria Traub-Cskeo Membro
Câmara Técnica de Informação, Comunicação e InformáticaHelene Santos Barbosa CoordenadoraGenilton José Vieira Vice-coordenadorClaude Pirmez Representante da DiretoriaÁlvaro Funcia Leme MembroClaudia Jurberg MembroClaudia Risso MembroDanielle Pereira de Castro MembroJeorgina Gentil Rodrigues MembroJorge Luis Aires Pereira MembroOrtrud Monika Barth Schatzmayr MembroVera Lúcia Michel MembroWagner Barbosa de Oliveira MembroWin Mauritis Degrave Membro
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Sumário
IOC ontem e hoje. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18
Modernização do Instituto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20
Gestão orçamentária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24
Os profissionais que fazem o IOC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .26
Qualidade, Biossegurança e Gestão Ambiental (QBA) em foco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .28
Pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .32
Produção científica do IOC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42
Formação de recursos humanos para a área de ciência, tecnologia e saúde pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .50
Referência em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .52
Coleções Científicas: Memória e futuro da ciência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .56
Informação e Comunicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .60
Cooperação técnica nacional e internacional em ciência e tecnologia em saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .62
Destaques: Prêmios e homenagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .66
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IOC ontem e hoje
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC) é a célula mater da pesquisa biomédica da Fundação Oswaldo Cruz (Fio-
cruz), tendo sido criado em 1900 como uma iniciativa pioneira no país para a produção de vacinas. Em sua
trajetória centenária, o IOC diversificou suas ações e hoje é uma das unidades técnico-científicas de destaque na
Fiocruz, investindo forte e continuadamente tanto nas linhas tradicionais quanto nas fronteiras do conhecimento
em saúde, alinhando estes saberes à geração de produtos e métodos na área de inovação. Sua história, marcada pela
interface entre ciência, tecnologia e saúde, desenhando sua vocação na integração da pesquisa, ensino, serviços de
referência e comunicação na solução dos problemas de saúde da população brasileira, lhe configura o status da mais
complexa e diversificada unidade da Fiocruz.
A partir de 2007 sua estrutura básica foi organizada em 66 laboratórios, articulados em Áreas de Pesquisa, De-
senvolvimento e Inovação, segundo as metas e prioridades do Ministério da Saúde. Até então os laboratórios esta-
vam distribuídos em 15 Departamentos específicos.
O IOC mantém serviços de referência para diagnóstico de doenças infecciosas e genéticas e controle de vetores,
atuando na capacitação de recursos humanos para o Sistema Único de Saúde (SUS), sempre amparado pela ação de
comissões internas responsáveis por garantir os padrões de biossegurança, de qualidade e de gestão ambiental. Em
hepatites e hanseníase, os serviços de referência prestados pelo IOC incluem também o atendimento ambulatorial,
numa interface direta com a população.
Os acervos biológicos que compõem as Coleções Científicas do IOC formam um conjunto de amostras de valor
estratégico para o estudo de diversas doenças, incluindo algumas das coleções mais completas e antigas da América
Latina. Na área de pós-graduação, são oferecidos cursos em programas Lato Sensu (3) e Stricto Sensu (5), além de
cursos técnicos voltados para a educação profissional. As ações de informação e comunicação completam as ações
do IOC a serviço da população brasileira.
Relatório de Atividades 20062007
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Modernização do Instituto
O desafio de qualquer gestão à frente do IOC é dar sustentabilidade e ampliar o tradicional nível de excelência das ações desenvolvidas no âmbito do Instituto no atendimento às reais necessidades da saúde pública brasileira. Frente a estes objetivos, buscou–se o fortalecimento integrado da capacidade institucional, através de forte inves-timento na gestão coletiva solidária dentro do Instituto com o estabelecimento de reuniões mensais do Conselho Deliberativo, implementação de 5 câmaras técnicas (Pesquisa, Serviços de Referência, Coleções Científicas, Ensino, Informação e Comunicação), 3 Comissões Internas (Biossegurança, Gestão Ambiental, Obras e Espaços), Colegia-do de Doutores vinculado à área de pós-graduação do Ensino e de inúmeros grupos de trabalho convocados para responder a questões estratégicas institucionais.
Diante da reforma organizacional deflagrada a partir do V Congresso Interno da Fiocruz, o IOC estruturou o Planejamento Estratégico Situacional, que contou com a realização de 2 Encontros institucionais, com a participa-ção de mais de 100 pesquisadores e representantes da área de gestão, que, entre outras atividades, deram conta dos momentos explicativo, normativo e estratégico do planejamento da mudança organizacional e da elaboração do plano plurianual (plano diretor) da unidade. A diretriz na concepção destas proposições esteve alinhado ao Plano Plurianual do Governo Federal, e cotejando estas propostas, ao cenário delineado no Plano Quadrienal da Fiocruz e às mudanças na Política Nacional de Ciência e Tecnologia.
O II Encontro do IOC, realizado em março de 2006, teve a participação de 140 profissionais com o propósito de discutir diretrizes para o futuro do Instituto, sua estrutura organizacional e o Plano Diretor de ações até 2009. Como principais perspectivas de futuro , o documento final do II Encontro sintetiza o desejo por um instituto de pesquisa ousado, desburocratizado, flexível, ágil e inovador, com laboratórios fortes e um sistema de gestão de pro-jetos em redes temáticas e programas integrados, preservando a diversidade da pesquisa e de serviços institucionais. Seu Plano Diretor 2005-2009 também foi revisto neste encontro e sintetiza 85 ações nas áreas de desenvolvimento
Relatório de Atividades 20062007
21
institucional e gestão, pesquisa e inovação, serviços de referência, informação, coleções, ensino, comunicação, edito-
ria científica, e administração, que nortearão as atividades do IOC nos próximos anos. O III Encontro do IOC, em
novembro de 2006, reuniu mais de 100 profissionais para debater temas fundamentais, como mudanças da estrutura
organizacional – o que implicou a definição de um novo organograma –, a criação de coordenações horizontais de
pesquisa e de novas estruturas de apoio administrativo, além dos critérios de composição do novo Conselho De-
liberativo. Todas as recomendações dos Encontros foram posteriormente submetidas à deliberação no Conselho
Deliberativo do IOC.
O diagnóstico institucional produzido pelos Encontros, mencionados acima, indicou que a estrutura departa-
mental era insuficiente para fazer frente às novas demandas das políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I)
e à nova dinâmica organizacional da Pesquisa no Instituto. A ampliação das funções gerenciais administrativas sob
responsabilidade dos Departamentos ocorrida ao longo dos anos, reduzia, sobremaneira, sua capacidade de articu-
lação e coordenação científico-tecnológica e de implementação de políticas de C,T&I. Neste sentido, foram priori-
zadas instâncias horizontais de integração em redes em substituição à tradicional compartimentalização vertical de
instâncias executivas. Os resultados deste processo foram os seguintes:
Consolidação dos laboratórios de pesquisa como base da estrutura, extinguindo-se os antigos departamentos; •
Coordenações científicas horizontais independentes da gestão administrativa; •
Fortalecimento do apoio administrativo e de infraestrutura, com vistas a garantir a sustentabilidade da pesquisa •e a prestação de serviços do IOC.
A opção pelos laboratórios de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I) como base estruturante, fez emer-
gir também um desenho inovador de agregação de laboratórios e de pesquisadores em torno de temas e problemas
relacionados às prioridades do Ministério da Saúde: as Áreas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação ou, mais
resumidamente, as Áreas de Pesquisa do IOC, cuja implementação poderá ser utilizada pela Fiocruz como modelo
para a reorganização das demais Unidades técnico-científicas com forte componente de P,D&I na área biomédica.
A proposta de criação de 15 Áreas de Pesquisa levou em conta: (a) a densidade da pesquisa nos diferentes temas,
22
evidenciada por estudo dos projetos em desenvolvimento no IOC; (b) os objetivos do PPA do Ministério da Saúde;
(c) o quadro de morbi-mortalidade da população brasileira; e (d) considerações estratégicas de diversas ordens,
como no caso da opção pela criação das Áreas de Dengue, Febre Amarela e outras Arboviroses; de Doenças Crô-
nicas, Degenerativas e Genéticas; e de Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS, visando ao fortalecimento da
pesquisa sobre estes problemas de saúde.
A partir do processo de recredenciamento dos laboratórios de pesquisa (2004-2008) foram confirmados na es-
trutura 66 laboratórios de pesquisa nos quais se executam mais de 300 macroprojetos alinhados ao plano estratégico
da Fiocruz e do Ministério da Saúde. Esses laboratórios se relacionam diretamente com a Diretoria do IOC, e com
suas 4 vice-diretorias: (1) Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação; (2) Ensino, Informação e Comu-
nicação; (3) Serviços de Referência e Coleções; (4) Gestão e Desenvolvimento Institucional. Na vice-direção de
Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, mantiveram-se 2 departamentos técnicos de apoio [(a) Apoio
Técnico e Tecnológico ; (b) Centro de Experimentação Animal], o Núcleo de Inovação Tecnológica previsto pela
lei de Inovação, e as 15 Áreas de Pesquisa que agregam tematicamente os projetos dos 66 laboratórios. É mister
salientar que em 2007 foi aprovado um novo processo de credenciamento e recredenciamento de laboratórios de-
liberado na última reunião do Conselho Deliberativo deste ano e que será válido para o período de 2009 a 2014. O
edital do documento apreciado pelo CD-IOC foi elaborado pela Câmara Técnica de Pesquisa, após exaustivo traba-
lho, e validado pela diretoria. Este processo é reconhecido pelo CD-Fiocruz como exemplo para as demais unidades
técnico-científicas da Fundação.
Na área da Vice-Diretoria de Gestão e Desenvolvimento Institucional, foi organizado ainda o II Encontro Ad-
ministrativo, com vistas à construção de desenho organizacional de novos setores de suporte às áreas finalísticas, a
saber: Serviço de Apoio Predial, Serviço de Apoio Laboratorial e Serviço de Gestão de Projetos, vinculados dire-
tamente ao Departamento de Infraestrutura Laboratorial. Um investimento estratégico foi a ampliação de bolsistas
pró-gestão para apoiar o ciclo de modernização do Instituto. O Sistema Coleta/IOC vinculado à área de Planeja-
mento também foi aprimorado, possibilitando o registro e acompanhamento do desempenho de diversas áreas do
Instituto. Outro destaque importante na área da gestão foi a realização do concurso da Fiocruz, onde recebemos, em
novembro de 2006, 80 profissionais e, posteriormente, mais 8 novas incorporações. Total: 88 com a distribuição de
vagas Analistas em C&T Júnior 9, Assistentes de Pesquisa 43,Técnicos 11,Tecnologistas Júnior,25.
O I Plano Diretor de Ocupação Racional e Adequação de Espaços do IOC foi organizado em parceria estreita
com a Dirac e priorizou, neste período, o investimento nos Pavilhões Carlos Chagas, Hélio Peggy e Pereira , Rocha
Lima e salas de lavagem do Pavilhão 26.
Relatório de Atividades 20062007
23
Organograma IOC
Núcleo de Inovação Tecnológica
Departamento de ApoioTécnico e Tecnológico
Centro de ExperimentaçãoAnimal
Coordenações de Áreasde Pesquisa
Gestão do Trabalho
Planejamento e Orçamento
Depto. de Suporte eInfra-estrutura Laboratorial
Depto. de GestãoAdministrativa
Diretoria do IOC
Comissões InternasCâmaras Técnicas
Conselho Deliberativo
Vice-Diretoria de Ensino, Informação e Comunicação
Vice-Diretoria de Pesquisa, DesenvolvimentoTecnológico e Inovação
Vice-Diretoria de DesenvolvimentoInstitucional e Gestão
Vice-Diretoria de Serviços de Referênciae Coleções
Secretaria Cooperação
Jornalismo e Comunicação
Produção de Imagem
Secretaria Acadêmica
Editoria Científicadas Memórias do IOC
Coordenação de Programas de Ensino
Depto. de Tecnologiada Informação
Editoria Científicadas Memórias do IOC
Lab. de Referência Nacional
Lab. de Referência Nacional e Internacional
Lab. de Referência Internacional
Lab. de Referência Regional
10 Coleções Científicas
Cultura de Bactérias
Cultura de Fungos
Culturas do Gênero Bacilluse Gêneros Correlatos
Entomológica
Febre Amarela
Fungos Potencialmente Produtores de Micotoxinas e de Interesse emSaúde Coletiva
Helmintológica
Leishmania
Malacológica
Tripanossomatídeos
Serv. de Apoio Laboratorial
Serv. de Apoio Predial
Serv. de Gestão de Projetos
Laboratórios CredenciadosAvaliação e Promoção da Saúde Ambiental AIDS e Imunologia MolecularBiodiversidade Entomológica Biologia CelularBiologia de TripanossomatídeosBiologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres ReservatóriosBiologia EstruturalBiologia Molecular Aplicada em Micobactérias Biologia Molecular de FlavivírusBiologia Molecular de InsetosBiologia Molecular de Tripanossomatídeos e Flebotomíneos Biologia Molecular e Doenças Endêmicas Bioquímica de Proteínas e Peptídeos Bioquímica de Tripanossomatídeos Bioquímica e Fisiologia de InsetosComunicação Celular Desenvolvimento Tecnológico em Virologia Díptera Doenças ParasitáriasEcoepidemiologia de Doença de Chagas Ecoepi. e Cont. da Esquistossomose e Geohelmintose Educação em Ambiente e Saúde Enterobactérias EnterovírusEpidemiologia de Malformações Congênitas Epidemiologia Molecular de Doenças InfecciosasEsquistossomose Experimental Farmacologia Neurovascular Fisiologia BacterianaFisiologia e Controle de Artrópodes VetoresFlavivírus Genética Humana
Serviços de ReferênciaMalformação Congênita
Influenza
Poliomielite e outras enteroviroses
Tipagem de Leishmaniose
Viroses Exantemáticas
Carbúnculo
CD4, Carga Viral e Genotipagem
Cólera e outras Doenças Bacterianas
Diag. Molec. e Histo. de Leishmaniose Tegumentar
Hanseníase
Hepatites Virais
Hidatidose
Leishmaniose Canina
Leptospirose
Malacologia Médica
Rede Nacional da Resistência de Aedes aegypti a inseticidas
Rickettioses
Simulídeos e Oncocercose
Síndrome Respiratória Aguda Grave
Taxo. e Diag. de Reservatorios Silvestres das Leishmanioses
Taxonomia de Triatomíneos
Vig. Ento.: Taxonomia e Ecologia de Vetores de Leishmanioses
Dengue
Febre Amarela
Gastroenterite Viral
Hantaviroses
Malária - Pesquisa, Diagnóstico e Tratamento
Transmissores de Hematozoários
Vetores de Rickettisioses
Genética Molecular de MicroorganismosGenômica Funcional e Bioinformática HanseníaseHantavirose e Riquetsiose Helmintos Parasitos de PeixesHelmintos Parasitos de Vertebrados Hepatites Virais Imunofarmacologia Imunologia Clínica Imunologia Viral Imunomodulação Imunoparasitologia ImunopatologiaInflamação Malacologia Microbiologia CelularNac. e Inter. de Ref. em Taxo. de TriatomíneosPatologia Pesquisa em Autoimunidade e Imunorregulação Pesquisa em LeishmaniosePesquisa em MaláriaPesquisa sobre o Timo Simulídeos e OncocercoseSistemática BioquímicaTaxo., Bioquímica e Bioprospecção de FungosToxinologia Toxoplasmose Transmissores de Hematozoários Transmissores de Leishmanioses Ultraestrutura CelularVirologia ComparadaVirologia Molecular Vírus Respiratório e Sarampo Zoonoses Bacterianas
24
Gestão orçamentária
O investimento na qualificação da gestão do IOC, implicou na revisão dos indicadores de produtividade do
Instituto. Este processo contou com a coordenação de um Grupo de Trabalho específico, com o suporte das Câma-
ras Técnicas de Serviços de Referência, de Coleções Científicas e da Pesquisa, tendo sua proposta final ratificada
no Conselho Deliberativo no ano de 2006. Esta estratégica se associou ao processo de segmentação orçamentária,
também aprovado pelo CD, que definiu os seguintes percentuais para distribuição dos recursos da Fonte Tesouro,
alocados segundo o Plano Anual de Objetivos e Metas (POM): 51% diretoria, 40% laboratório, 7,5% serviços de
referência e 1,5% Coleções Científicas. Tal fato coloca o desafio de monitorar pari e passu a efetividade desta seg-
mentação, avaliando essa estratégia ao longo do tempo.
Relatório de Atividades 20062007
25
Apresentamos, abaixo, o gráfico do orçamento IOC- Tesouro, demonstrando a evolução do orçamento do Insti-tuto ao longo do período analisado.
Evolução do orçamento de Fonte POM executado pelo IOC período 2002 a 2007
2002 2003 2004 2005 2006 200710000000,00
15000000,00
20000000,00
25000000,00
11.081.314
15.312.344
17.852.243 17.980.410
22.082.825
16.643.182
Fonte: Defin/ Dirad
26
Os profissionais que fazem o IOC
No ano de 2007 a força de trabalho no IOC totalizou 1.164 profissionais, apresentando pequena variação com-parada ao ano anterior – 1.125. A composição dos vínculos segue a tendência histórica da instituição, onde os servi-dores representam a maioria do quadro funcional, 46% em 2006 e 45% em 2007. Quando analisamos o número de terceirizados, identificamos que não houve alteração em termos percentuais nesta relação, o que reafirma o desafio de regularização da nossa força de trabalho. Há um aumento no número de bolsistas, 29% em 2007 contra 26% em 2006.
Distribuição da Força de Trabalho IOC, segundo Vínculo
2006 2007
46%Sevidores
21%Terceirizados
5%Outros
2%Programa Social
(Feneis)
26%Programa
de Fomento Cientí�coem Bolsas
45%Sevidores
20%Terceirizados
4%Outros2%
Programa Social
(Feneis)
29%Programa
de Fomento Cientí�coem Bolsas
A distribuição da força de trabalho está concentrada em sua maior parte na área laboratorial - 942 em 2007 e 963 em 2006. Na área de gestão, houve uma estabilização neste quadro: 163 em 2006 contra 168 em 2007. Já em 2007, com a desconcentração das ações administrativas nos laboratórios, temos 54 profissionais lotados na área de suporte técnico administrativo.
Distribuição da Força de Trabalho IOC, segundo Vínculo por Laboratório, Gestão e Apoio Técnico Administrativo
2006 2007
Programa Social
Programa deFomentoCientí�co
Terceirizados Servidores Outros0
100
200
300
400
500
14 14 11
285
171
65
442
72 511
Laboratório Gestão
Programa Social
Programa deFomentoCientí�co
Terceirizados Servidores Outros
Laboratório Gestão Apoio Técnico Administrativo
0
100
200
300
400
500
14 8 0
315
17 0
12278
36
443
6418
481 0
Relatório de Atividades 20062007
27
Na variável de escolaridade predomina, em termos absolutos, a formação em doutorado (349 em 2007 e 325 em 2006), confirmando a expectativa de qualificação desejada para um instituto de pesquisa. Entre os servidores ativos, mais de 50% têm titulação, destacando-se o aumento do número de servidores com doutorado no ano de 2007.
Distribuição da Força de Trabalho IOC, segundo Escolaridade
2006 2007
325Doutorado
1Aperfeiçoamento
71Especialização
142Mestrado
263Graduação
2Livre-docência
218Ensino médio
(2° Grau)
12Técnico de nível médio
20Técnico
pro�ssionalizante18Especialização
técnica de nível médio
54Ensino fundamental
(1° Grau)
349Doutorado
1Aperfeiçoamento
91Especialização
138Mestrado
268Graduação
2Livre-docência
217Ensino médio
(2° Grau)
15Técnico de nível médio
22Técnico
pro�ssionalizante14Especialização
técnica de nível médio
47Ensino fundamental
(1° Grau)
Número de Servidores Ativos, segundo nível de escolaridade
2006 2007
217Doutorado
40Especialização
83Mestrado
79Graduação
71Ensino médio
(2° Grau)
3Técnico de nível médio
5Técnico
pro�ssionalizante
9Especialização
técnica de nível médio
7Ensino fundamental
(1° Grau)
228Doutorado
49Especialização
78Mestrado
74Graduação
73Ensino médio
(2° Grau)
4Técnico de nível médio
5Técnico
pro�ssionalizante
8Especialização
técnica de nível médio
6Ensino fundamental
(1° Grau)
Observamos no gráfico dos servidores ativos, por cargo, que a maior parte é pesquisador seguido dos técnicos e tecnologistas. Já na área de gestão, há poucos analistas, com pequena variação entre 2006 e 2007, respectivamente 38 e 41 profissionais.
Número de Servidores Ativos por Cargo
2006 2007175
Pesquisador
54Assistente de Pesquisa
2Guarda de Endemias
37Assistente
Técnico de Gestão
1Biólogo
1Médico Veterinário
92Tecnologista
38Analista
113Técnico
1Médico
173Pesquisador
57Assistente de Pesquisa
2Guarda de Endemias
39Assistente
Técnico de Gestão
1Biólogo
1Médico Veterinário
98Tecnologista
41Analista
112Técnico
1Médico
28
Qualidade, Biossegurança e Gestão Ambiental (QBA) em foco
Os componentes de gestão da qualidade, gestão ambiental e biossegurança têm papel decisivo na construção
da modernização da Unidade. Foi desenvolvido um conjunto de políticas institucionais, visando a melhoria das
condições de trabalho, adoção de procedimentos técnicos com maior segurança, aumento do desempenho e da
competitividade institucional. As Comissões Internas de Biossegurança (CIBIO), Gestão Ambiental (CIGAMB)
têm fomentado uma série de estratégias para implantação destas políticas, contando com o suporte fundamental dos
pesquisadores e chefes de laboratórios neste processo. A área de qualidade, apesar de não ter uma Comissão formal-
mente constituída, tem recebido crescente investimento, mostrando a relevância deste campo na vida do Instituto.
Tendo como referência o Modelo de Excelência do Prêmio Nacional da Qualidade,organizado no âmbito da
Associação Brasileira de Instituto de Pesquisa Tecnológica (ABIPTI) e, considerando o estado da arte da gestão,
diversas iniciativas foram implementadas no contexto do Projeto Excelência. Entre elas destacam-se os cursos de
Relatório de Atividades 20062007
29
capacitação, que envolveram cerca de 120 profissionais de diversas áreas. Esta proposta contou com o apoio da
Vice-Presidência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Fiocruz e se estendeu a outras Unidades da Insti-
tuição, que corresponderam ao convite do IOC para participar da capacitação, impulsionando o intercâmbio entre
áreas de gestão. Em face da importância das parcerias e intercâmbios, em especial para a utilização de benchmarking,
diversas reuniões e seminários foram realizados visando a apresentação do Projeto e das atividades desenvolvidas
pelo IOC.
Os critérios que constituem o Modelo de Excelência são: liderança, estratégias e planos, clientes, sociedade,
informação e conhecimento, pessoas, processos e resultados. O investimento na aplicação da Abordagem por Pro-
cessos, amplamente utilizada por organizações de alto desempenho, considerada como um dos pilares da moderna
gestão organizacional será efetuado em 2008. Com a perspectiva de agilizar, reduzir o custo, aumentar a qualidade
e melhorar continuamente os processos de suporte às atividades finalísticas, espera-se contribuir para o aumento do
desempenho institucional.
Destaque ainda nesta área foi o investimento na implantação da Gestão da Qualidade dos Serviços de Referên-
cia, o que requereu o desenvolvimento de um projeto, onde se formou um Grupo Assessor de Bolsistas no ano de
2007, com o objetivo de prestar suporte a estes Serviços, segundo os requisitos gerenciais e técnicos contidos na
norma NIT-DICLA 083, visando a sua adequação à Portaria Ministerial no. 70 de 24/12/2004. Neste ano, a Coor-
denação Geral de Laboratórios do Ministério da Saúde iniciou o processo de auditorias nos Serviços de Referência
e, como resultado, o Serviço de Referência em Leptospirose foi avaliado e habilitado. No ano de 2008, as auditorias
serão mantidas, o que demonstra a relevância dos investimentos nesta área.
Uma das iniciativas de maior visibilidade dentro da política da QBA no Instituto é a CIBIO, cujo objetivo é
orientar a padronização de condutas de segurança, qualidade e ética, que previnam e minimizem os riscos que
comprometem a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente e da qualidade das atividades de pesquisa, en-
sino, desenvolvimento tecnológico e de serviços de referência. Os enfrentamentos para implantação da Gestão da
Biossegurança são complexos, envolvendo aspectos de natureza cultural, infraestrutura, investimentos financeiros
permanentes, monitoramento e avaliação. A resposta para dar conta deste quadro foi a organização do trabalho nos
seguintes componentes: (i) análise de projetos de pesquisa vinculados à manipulação de organismos e animais ge-
neticamente modificados (OGM/AnGM), (ii)inspeção aos laboratórios para avaliação da estrutura, (iii) fomento
da prática de educação permanente aos profissionais da Unidade alinhada à ação Saúde do Trabalhador da Política
de Educação Permanente do Ministério da Saúde,(iv) fornecimento de equipamentos de proteção individual e co-
letiva, (v) disseminação da cultura de segurança através da parceria com o Serviço de Jornalismo e Comunicação e
da participação em eventos da área de Biossegurança.
Na área de desenvolvimento de capital humano, destacamos a estruturação, em 2006, do Programa de Capaci-
tação em Biossegurança com as temáticas de Transporte de Material Biológico e do I Curso de Biossegurança em
Laboratório de Pesquisa Biomédica estruturado em módulos e voltado para o profissional de nível superior. Em
2007, o II Curso de Transporte de Material Biológico capacitou 99 profissionais e o Curso de Biossegurança am-
pliou a captação de alunos na fase introdutória, tendo 113 alunos, enquanto que, em 2006, foram 74. Além disso, foi
oferecida para os alunos de pós-graduação a disciplina de biossegurança . O Programa de Qualidade, Biossegurança
30
e Ambiente foi desenhado, em 2007, com a parceria do Programa de Educação à Distância da Escola Nacional de
Saúde Pública da Fiocruz e será ofertado em 2008. Neste biênio, foram realizados ainda o I Encontro de Qualidade
Biossegurança e Ambiente e o I Seminário de Organismos Geneticamente Modificados do IOC.
O Caderno de Estudo Avançado sobre Biossegurança foi organizado pela CIBIO, contribuindo para dissemina-
ção da cultura de segurança no Instituto.
Sua produção científica é sintetizada no quadro abaixo:
Atividade 2006 2007
Palestras internas 03 06
Palestras externas 13 02
Mesa Redonda 03 01
Trabalhos em eventos 06 19
Aulas ministradas 23 29
A CIBIO tem um papel estratégico na avaliação das condições de infraestrutura laboratorial. Com objetivo de
antecipar e reconhecer os riscos são realizadas inspeções, emitindo pareceres e propostos leiaute das obras de ade-
quação realizadas pela Diretoria de Administração do Campus Manguinhos, priorizando os laboratórios que mani-
pulam OGM/AnGM e os de referência nacional da rede de vigilância epidemiológica e ambiental em saúde. Neste
biênio, foram avaliados uma série de setores com uma equipe multiprofissional do IOC, envolvendo ainda outras
unidades da Fiocruz: Laboratório de Timo, Coleção de Febre Amarela, Laboratório de Biologia Molecular de Inse-
tos, Laboratório de Biologia de Flavivírus, Coleção Micológica, Laboratório de Malacologia, Ambulatório de He-
patites, Laboratório de Epidemiologia Molecular de Doenças Parasitárias, Pavilhão Cardoso Fontes, Laboratório de
Imunologia Clínica, Pavilhão Arthur Neiva (área laboratorial e do Ensino), Laboratório de Helmintos Parasitários
de Vertebrados, Memórias do IOC, Pavilhão 47, salas de lavagem e esterilização de diversos pavilhões.
A Certificação de Qualidade em Biossegurança (CQB) de projetos que envolvem OGM/AnGM é coordenada
por um grupo de trabalho permanente e, que avalia os projetos de pesquisa e realiza inspeções prévias de forma
a aprovar os projetos com OGM classe de risco 1 e encaminhar à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança
(CTNBio) aqueles com classe de risco igual ou superior a 2. Em 2007, o GT aprovou três projetos classe de risco1,
avaliou 7 projetos de pesquisa classe de risco 2, sendo que quatro foram encaminhados á CTNBio e os outros três
projetos dependem de adequação laboratorial para atender a Resolução Normativa (RN) 02/06, além de submeter
para aprovação prévia da CTNBio três pedidos de importação.
Propor políticas de gestão ambiental para curto, médio e longo prazo são as funções assumidas pela CIGAMB
em estreita parceria com a Dirac. O contexto de suas propostas se alicerça no Programa da Agenda Ambiental na Ad-
ministração Pública (A3P), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), que se propõe a implementar
Relatório de Atividades 20062007
31
tecnologias mais limpas e ecoeficientes, que poupem matéria-prima, água e energia, reduzam a geração de resíduos e
busquem a sua reciclagem nas diversas áreas coordenadas pelo estado. Entre as diretrizes da Comissão, destacamos:
(i) a disseminação da cultura de Pesquisa mais Limpa (P+L) dentros do laboratórios e nos trabalhos de campo;
desenvolvimento de linhas de pesquisa em Gestão Ambiental em Instituição de Pesquisa da Administração Pública
Federal e formação de Recursos Humanos, com ênfase no tema de Saúde Ambiental.
As atividades desenvolvidas neste período foram: (i) implantação do Programa “IOC Livre do Tabaco” através
de parceria com o Núcleo de Saúde do Trabalhador da Fiocruz, do Instituto Nacional do Câncer e do Fioprev, (ii)
coordenação do Programa de Gerenciamento de Substâncias Químicas nos 66 laboratórios através de questioná-
rios, visitas técnicas a 61% dos laboratórios de pesquisa e organização do CD-ROM “Manual para Gerenciamento
de Substâncias Químicas – IOC 2007”; (iii) implantação do Programa “Reciclando no IOC” para a coleta de papel
e papelão para reciclagem, tendo como resultado o recolhimento em torno de 6,5 toneladas de papel e 1,1 toneladas
de papelão, (iv) sensibilização para adoção da política da (A3P) através de distribuição de cartilhas e outras formas
de sensibilização do conjunto da força de trabalho , (v) organização da disciplina de Gestão Ambiental nos cursos
de lato e strictu senso do IOC e (vi) formação do Grupo de Pesquisa junto ao CNPq: “Planejamento e gestão para a
saúde ambiental”.
32
Pesquisa Os laboratórios de pesquisa do IOC geram um volume expressivo de publicações científicas para comunicação
de novos conhecimentos obtidos por meio de seus projetos de pesquisa, e desenvolvem diversos programas de ensi-no que formam, anualmente, mais de 100 mestres e doutores, além de grande número de especialistas e técnicos.
A atividade inovadora no IOC também merece destaque. Diversos projetos de pesquisa e desenvolvimento tec-nológico dos laboratórios do Instituto integram o Programa de Desenvolvimento Tecnológico de Insumos em Saú-de (PDTIS) da Fiocruz, que visa à obtenção de vacinas, medicamentos e reativos para diagnóstico, representando parcela importante dos projetos deste Programa. Ainda no campo da inovação, cabe destacar que, nos últimos 10 anos, o IOC foi a unidade da Fiocruz com maior participação nos processos de requerimento e de concessão de pa-tentes da Fiocruz, tendo participado, individualmente ou em parceria, com outras unidades em inúmeros processos. Nos anos de 2006 e 2007 tivemos, respectivamente, 61 e 72 projetos vinculados à área de desenvolvimento tecnoló-gico com os seguintes resultados: 11 depósitos de patentes na área internacional e 5 na área nacional, 2 patentes in-ternacionais concedidas e 2 patentes nacionais concedidas, 4 patentes nacionais mantidas, 1 depósito internacional mantido e 1 depósito nacional mantido.
O Instituto encontra-se hoje em fase de reestruturação organizacional, e a experiência de implantação de Co-ordenações de Áreas temáticas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação alinhadas aos objetivos do Ministério da Saúde é recente, tendo sido iniciada em maio de 2007. Visa aprimorar o sistema da gestão científico-tecnológica e promover um ambiente criativo e inovador que potencialize as sinergias e otimize as atividades e os resultados al-cançados pelos laboratórios de P,D&I. Em 2007, foram realizados reuniões iniciais para a constituição das 15 áreas indicadas pelos pesquisadores para compor uma comissão de implantação em cada área. Ao identificar sintonias e diversidade, cabe a cada área definir posteriormente sua coordenação definitiva e seu plano de trabalho para o perí-odo vindouro. O quadro apresentado abaixo apresenta o potencial de cada área proposta.
Relatório de Atividades 20062007
33
Área 01 - Doença de Chagas
No de laboratórios associados: 17
Laboratórios Características da áreaBiodiversidade Entomológica•
Biologia Celular•
Biologia de Tripanossomatídeos•
Biologia Molecular de Doenças Endêmicas•
Biologia Molecular de Tripanossomatídeos e Flebotomíneos•
Bioquímica, Fisiologia e Imunologia de Insetos•
Bioquímica de Tripanosomatídeo•
Ecoepidemiologia da doença de Chagas•
Genômica Funcional e Bioinformática•
Imunologia Clínica•
Imunomodulação•
Imunoparasitologia•
Referência em Taxonomia de Triatomíneos •
Pesquisas em Autoimunidade e Imunorregulação•
Sistemática e Bioquímica•
Transmissores de Leishmaniose•
Ultraestrutura Celular•
A área apresenta espectro amplo em atividades de pesquisa no reconhecimento dos vetores, do agente etiológico, sobre reservatórios silvestres e em infecções experimental e humana. As abordagens utilizadas contemplam técnicas moleculares de reconhecimento, diagnóstico e emprego de técnicas microscópicas de análise, busca, produção e seleção de compostos e protocolos para tratamento e reconhecimento de marcadores de prognósticos da evolução da patologia. Seus laboratórios participam ativamente do Programa Integrado de Pesquisa em Doenças de Chagas da Fiocruz Esta é uma área que agrega especialistas em taxonomia, epidemiologia, biologia, bioquímica e iconologia. As atividades de pesquisa sobre a doença de Chagas, abordam, ainda, aspectos educacionais e de formação especializada, objetivando a melhoria dos serviços prestada a população principalmente em áreas de risco.
Área 02 - Leishmaniose
No de laboratórios associados: 17
Laboratórios Características da área
Biologia de Tripanossomatídeos•
Biologia Estrutural•
Biologia Molecular de Insetos•
Biologia Molecular de Tripanossomatídeos e Flebotomíneos•
Biologia Molecular e Doenças Endêmicas•
Bioquímica de Proteínas e Peptídeos•
Bioquímica de Tripanosomatídeos•
Bioquímica, Fisiologia e Imunologia de Insetos•
Genômica Funcional e Bioinformática•
Imunomodulação•
Imunoparasitologia•
Imunopatologia•
Pesquisas em Leishmaniose•
Sistemática e Bioquímica•
Toxoplasmose•
Transmissores de Leishmanioses•
Ultraestrutura Celular•
Esta área apresenta sua atividade em pesquisas sobre o agravo e na Referência em Tipagem de Leishmania, em Diagnóstico Molecular e Histopatológico de Leishmanioses e em Diagnóstico Sorológico e Histopatológico da Leishmaniose Canina e na Vigilância em Vetores. As atividades de pesquisa orientam-se nos agentes etiológicos, vetores, na epidemiologia, nos hospedeiros silvestres e definitivos, na identificação de alvos moleculares, nas interações imunológicas entre parasito-hospedeiro e na busca de novas terapias e protocolos de tratamento. Os especialistas da área utilizam modernas abordagens metodológicas de investigação nas áreas abordadas.
34
Área 03 - Malária, toxoplasmose e outras protozoosesNo de laboratórios associados: 7
Laboratórios Características da área
Pesquisa em Malária•
Biologia de Tripanosomatídeos •
Biologia Estrutural •
Biologia Molecular de Insetos •
Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores •
Imunomodulação•
Toxoplasmose•
Transmissores de Hematozoários•
As Áreas de Pesquisa em Malária, Toxoplasmose e outras Protozooses têm como principais objetivos, realizar a pesquisa dos mecanismos imunológicos envolvidos na patologia e na imunidade da malária; o estudo do controle genético da resposta imune e do polimorfismo genético de genes e antígenos do Plasmodium falciparum; o desenvolvimento de modelos experimentais para estudos da patogenia, dos mecanismos de imunidade e de antígenos de Plasmodium falciparum candidatos a compor uma vacina antimalárica; o desenvolvimento de métodos alternativos para o diagnóstico e detecção de quimiorresistência. Além disso, esta Área de Pesquisa realiza desenvolvimento tecnológico, inovação e formação de recursos humanos nas áreas de biologia celular, ultraestrutura e interação molecular parasita-célula hospedeira, com ênfase em Toxoplasmose (diagnóstico, epidemiologia, profilaxia e imunorregulação da infecção por Toxoplasma gondii e controle da protozoose), imunoparasitologia (com ênfase na imunidade celular em infecções nos modelos de parasitos de macrófagos) e Malariologia, visando promover melhor conhecimento dessa endemia e aumentar a qualidade de vida da população.
Área 04 - HelmintosesNo de laboratórios associados: 8
Laboratórios Características da área
Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental•
Biologia e Parasitologia de Mamíferos •Silvestres Reservatórios
Bioquímica de Proteínas e Peptídeos•
Ecoepidemiologia e controle da •Esquistossomose e Geohelmintoses
Helmintos Parasitos de Vertebrados•
Malacologia•
Patologia•
Simulídeos e Oncocercose•
A área de Pesquisa em Helmintoses realiza atividades laboratoriais especializadas, abrangendo estudos relacionados à biologia, epidemiologia e controle de organismos vetores e epidemiologia de doenças parasitárias de interesse médico e veterinário, empreendendo atividades de apoio a ações do Ministério da Saúde. Dentro deste grupo é realizada pesquisa visando o desenvolvimento de produtos terapêuticos, diagnósticos e de vacina anti-helmíntica multivalente e realização de estudos fazendo a correlação entre as infecções por helmintos e os diferentes vertebrados, com ênfase em aspectos relacionados a reservatórios potencialmente patogênicos. Outro estudo de grande importância dentro da área é a pesquisa que envolve situações complexas de baixa endemicidade da esquistossomose e outras helmintoses e ainda pesquisas em imunopatologia e patogenia de doenças infecto-parasitárias. O grupo realiza uma atividade de alta relevância que engloba a divulgação e orientação para a população sobre doenças parasitárias e os Serviços de Referência que prestam consultoria a unidades de saúde e instituições de pesquisa e promovem a formação de recursos humanos para a Rede Oficial de Laboratórios de Saúde Pública e instituições públicas.
Relatório de Atividades 20062007
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Área 05 - Dengue, febre amarela e outras arbovirosesNo de laboratórios associados: 10
Laboratórios Características da área
Biologia Molecular de Flavivírus•
Biologia Molecular de Insetos•
Bioquímica de Proteínas e Peptídeos•
Desenvolvimento Tecnológico em Virologia•
Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores•
Flavivírus•
Hantaviroses e Rickettsioses•
Imunologia Viral•
Imunopatologia•
Transmissores de Hematozoários•
A Área Temática de Dengue concentra-se em projetos de epidemiologia, diagnóstico, biologia celular e molecular, vetores, imunopatologia e vacinas. O potencial desta área está relacionado: (i) ao desenvolvimento de vacinas de DNA e de vírus vacinais da febre amarela quiméricos, expressando proteínas de dengue que promovam uma resposta protetora e de longa duração, (ii) a investigação das respostas inata e adaptativa visando a determinação de desfecho final da doença causada pelo vírus da dengue e o correlacionamento destes perfis aos que serão estabelecidos para diferentes cepas virais, (iii) ao mapeamento de epítopos virais reativos aos linfócitos T CD4 e aos T CD8, capazes de induzir resposta protetora à dengue e, em contrapartida, outros epítopos envolvidos na resposta inflamatória, podendo, assim, discriminar a resposta patológica da protetora. No estudo do vetor Aedes aegypti poderão ser efetuados os seguintes estudos:(i) identificação da capacidade vetorial em diferentes populações de mosquito, (ii) análise visando a antecipação da dinâmica de resistência a inseticidas em populações naturais, (iii) análises de atividade transcricional variadas permitindo a elucidação das bases moleculares do relógio circadiano de Aedes aegypti e, dessa forma, contribuir para um maior entendimento da fisiologia deste vetor.
Área 06 – Doenças virais e rickettsiosesNo de laboratórios associados: 9
Laboratórios Características da área
Biologia Molecular de Flavivírus •
Desenv. Tecnológico em Virologia •
Enterovírus •
Hantaviroses e Rickettsioses •
Hepatites Virais •
Imunologia Viral •
Virologia Comparada •
Virologia Molecular •
Vírus Respiratório e Sarampo•
As principais temáticas abordadas pelos pesquisadores desta área são: hepatites, febre hemorrágica, hantaviroses, rickettsioses, gastroenterites, vírus respiratórios e sarampo, enterovírus e poxvírus. Alguns laboratórios são Serviços de Referência para o Ministério da Saúde, com boa interlocução com a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e a Coordenação Nacional de Hepatites. Os laboratórios trabalham em parceria com diversas instâncias de pesquisa na Fiocruz, especialmente com Bio-Manguinhos. Outras parcerias externas são realizadas com o Administración Nacional de Laboratorios e Institutos de Salud (ANLIS), na Argentina, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e a Financiadora de estudos e projetos (FINEP), através do programa INOVABIO. Dentre as principais propostas dessa área, estão a criação de redes/programas de linhas temáticas de grande importância para a área como: pesquisa clínica, projeto Amazônia, febre hemorrágica e hepatites, entre outros.
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Área 07 - Doenças bacterianas e fúngicasNo de laboratórios associados: 10
Laboratórios Características da área
Biologia Molecular Aplicada em Micobactérias•
Enterobactérias•
Fisiologia Bacteriana•
Hanseníase•
Imunologia Clínica•
Imunoparasitologia•
Microbiologia Celular•
Sistemática e Bioquímica•
Taxonomia Bioquímica e Bioprospecção de Fungos•
Zoonoses Bacterianas•
A Área de Pesquisa em Doenças Bacterianas desenvolve pesquisa dentro de 5 principais linhas. São elas: imunologia, diagnóstico clínico, resistência a drogas, epidemiologia e bioprospecção. O trabalho de pesquisa abrange os seguintes agravos: hanseníase, tuberculose, listerioses, enterobacterioses, zoonoses bacterianas, esporotricose, além da caracterização morfológica e bioquímica de fungos em geral.
Área 08 - DST/AIDSNo de laboratórios associados: 9
Laboratórios Características da área
Aids e Imunologia Molecular•
Biologia Molecular e Doenças Endêmicas•
Educação em Ambiente e Saúde•
Enterobactérias•
Genética Molecular de Microorganismos•
Imunologia Clínica•
Imunoparasitologia•
Imunopatologia•
Virologia Molecular•
Os laboratórios integrantes da área realizam pesquisa básica e aplicada, desenvolvimento tecnológico, inovação e formação de recursos humanos em DST/AIDS, atuando também no diagnóstico, epidemiologia e controle destes agravos. Alguns dos laboratórios são serviços de referência para essa temática em âmbito nacional e internacional e vários de seus pesquisadores prestam assessoria ao Programa Nacional de DST/AIDS, contribuindo, desta forma, para o avanço da ciência neste campo tão relevante para a saúde pública no Brasil. Os temas dos projetos desenvolvidos por esses laboratórios envolvem: hepatite B, tricomoníase, sexualidade, gênero, relações raciais, coinfecção, epidemiologia molecular do HIV, resistência do vírus, desenvolvimento de vacinas, vigilância, aspectos educativos e socioculturais da doença.
Relatório de Atividades 20062007
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Área 09 - Doenças crônicas, degenerativas e genéticasNo de laboratórios associados: 4
Laboratórios Características da área
Biologia Celular•
Epidemiologia de Malformações Congênitas•
Genética Humana•
Pesquisas em Autoimunidade e •Imunorregulação
Esta área de pesquisa realiza estudos que englobam o desenvolvimento tecnológico, inovação e formação de recursos humanos em doenças Crônicas, Degenerativas e Genéticas. É composta por quatro laboratórios que trabalham com agravos diferentes, contemplando, desta forma, uma diversidade de modelos de estudo e técnicas. Os pesquisadores trabalham no sentido de promover ações de saúde, destacando temas como: prevenção primária de malformações congênitas através do estudo de fatores genéticos e ambientais na causalidade das anomalias; pesquisa básica relativa a fatores hereditários; epidemiologia molecular de doenças com herança complexa e desenvolvimento de técnicas moleculares para diagnóstico de doenças de etiologia genética como a Fibrose Cística. A hipertensão arterial, doenças neuromusculares e câncer, também são temas concentrados neste grupo. Completando este quadro de linhas de pesquisa de grande importância, ainda podemos citar a distrofia muscular de Duchenne, etiologia da Colite Ulcerativa e imunopatologia e imunorregulação de doenças autoimunes.
Área 10 - Genômica FuncionalNo de laboratórios associados: 15
Laboratórios Características da área
Biologia de Tripanossomatídeos•
Biologia Estrutural•
Biologia Molecular Aplicada em Micobactérias•
Biologia Molecular de Flavivírus•
Biologia Molecular de Insetos•
Biologia Molecular de Tripanosomatídeos e •Flebotomíneos
Biologia Molecular e Doenças Endêmicas•
Bioquímica de Proteínas e Peptídeos•
Bioquímica, Fisiologia e Imunologia de Insetos•
Epidemiologia Molecular de Doenças Infecciosas•
Genética Humana•
Genética Molecular de Microorganismos•
Genômica Funcional e Bioinformática•
Hanseníase•
Virologia Molecular•
A Área de Pesquisa em Genômica Funcional constitui-se, principalmente, por laboratórios que utilizam a biologia molecular, proteômica e a genômica funcional e computacional como escopo de sua pesquisa. As linhas de pesquisa desenvolvidas na área abrangem a genômica comparativa, biologia estrutural, avaliação da expressão gênica, organização de genomas, taxonomia, paleoparasitologia, diagnóstico e avaliação da resistência a antimicrobianos. Por ser uma Área de Pesquisa de abordagens, essa Área engloba desde o estudo de modelos de doenças crônicas e degenerativas como câncer até o estudo das doenças infectoparasitárias, como leishmaniose, tuberculose, malária, toxoplasmose, leptospirose e flaviviroses.
38
Área 11 - Mecanismos imunológicos e estratégias de proteçãoNo de laboratórios associados: 11
Laboratórios Características da área
AIDS e Imunologia Molecular •
Biologia Molecular e Doenças Endêmicas•
Bioquímica de Proteínas e Peptídeos•
Bioquímica de Tripanossomatídeos•
Comunicação Celular•
Esquistossomose •
Imunologia Clínica•
Imunoparasitologia•
Pesquisas em Malária•
Pesquisas sobre o Timo•
Zoonoses Bacterianas•
Os projetos da Área têm ênfase na pesquisa e produção de vacinas e alternativas terapêuticas para a leptospirose, dengue, malária, esquistossomose, fasciolose, leishmaniose, tuberculose, toxoplasmose, hepatites, esporotricose e outras doenças infecciosas.
Área 12 - Saúde humana e ambiental, educação e sociedadeNo de laboratórios associados : 11
Laboratórios Características da área
Biologia Celular •
Comunicação Celular •
Díptera•
Ecoepidemiologia e controle da esquistossomose •e geohelmintoses
Educação em Ambiente e Saúde•
Enterobactérias•
Fisiologia Bacteriana•
Pesquisa em Autoimunidade e Imunorregulação•
Simulídeos e Oncocercose •
Taxonomia, Bioquímica e Bioprospecção de •Fungos
Zoonoses Bacterianas•
A Área de Pesquisa em Saúde Humana e Ambiental, Educação e Sociedade tem como principais objetivos realizar pesquisas voltadas para a produção de conhecimentos técnico-científicos na área da educação, promoção da saúde e meio ambiente, relacionados à saúde sexual e reprodutiva, à divulgação científica, à cronobiologia humana e ao controle de doenças, além de educação em biociências. Dentre suas principais linhas de pesquisa constam: Cronobiologia aplicada à saúde do trabalhador; Sexualidade, Reprodução e Gênero e Saúde, Corpo e Gênero, bem como a realização de projetos interdisciplinares e intersetoriais para a avaliação de indicadores, o desenvolvimento metodológico e a intervenção na busca de soluções para questões de saúde que emergem de situações socioecológicas complexas.
Relatório de Atividades 20062007
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Área 13 - Farmacologia, fisiopatologia, inovações terapêuticas e bioprodutosNo de laboratórios associados : 15
Laboratórios Características da área
Biologia Estrutural •Biologia Celular•Biologia Molecular Aplicada em •Micobactérias Bioquímica de Proteínas e Peptídeos •Bioquímica de Tripanossomatídeos •Comunicação Celular •Díptera•Farmacologia Neurocardiovascular •Fisiologia Bacteriana •Imunofarmacologia•Imunologia Clínica •Inflamação•Patologia•Taxonomia, Bioquímica e Bioprospecção de •Fungos Toxinologia•
A Área de Pesquisa em Farmacologia, Fisiopatologia, Inovações Terapêuticas e Bioprodutos realiza pesquisas sobre fisiopatologia e terapêutica de doenças alérgicas, infecciosas ou degenerativas, cardiovasculares, desenvolve e aplica tecnologias proteômicas com o objetivo de ampliar a compreensão dessas doenças e de identificar novos alvos terapêuticos. Tem como principais objetivos realizar pesquisa, desenvolvimento tecnológico, inovação e formação de recursos humanos na área de bioquímica estrutural-funcional de microorganismos patogênicos, empreendendo conhecimentos estruturais e funcionais de proteínas e peptídeos de agentes infecciosos e parasitários, com projetos pesquisas que visem ao desenvolvimento de produtos quimioterápicos, microbicidas, diagnósticos ou vacinantes. Além disso, aborda a fisiopatologia e a terapêutica de doenças cardiovasculares relevantes na Saúde Pública brasileira além de analisar a bioquímica de doenças infectoparasitárias e o envenenamento por toxinas animais, com ênfase na abordagem proteômica.
Área 14 - Taxonomia e BiodiversidadeNo de laboratórios associados : 16
Laboratórios Características da área
Avaliação e Promoção da Saúde •Ambiental
Biodiversidade Entomológica•
Biologia e Parasitologia de •Mamíferos Silvestres Reservatórios
Díptera•
Doenças Parasitárias•
Ecoepidemiologia da Doença de •Chagas
Fisiologia Bacteriana•
Helmintos Parasitos de Peixes•
Helmintos Parasitos de Vertebrados•
Malacologia•
Referência em Taxonomia de •Triatomíneos
Simulídeos e Oncocercose•
Sistemática e Bioquímica•
Taxonomia, Bioquímica e •Bioprospecção de Fungos
Transmissores de Hematozoários•
Transmissores de Leishmanioses•
A área se caracteriza por sua transversalidade e potencial para estabelecer parcerias com diferentes linhas de pesquisa: Entomologia, Helmintologia e Malacologia, Microbiologia, Reservatórios Vertebrados e Saúde Ambiente. Dentre as competências, produtos e serviços desenvolvidos na Área, podemos citar: Coleções biológicas fiéis depositárias (Entomológica, Helmintológica, Malacológica, Fungos filamentosos, Micológica, Bacillus e gêneros correlatos); Serviços de referência nacionais e/ou internacionais (Taxonomia de Triatomíneos, Simulídeos e Oncocercose, Vetores das Riquétsias, Malacologia médica - esquistossomose); Formação de recursos humanos através de cursos de pós-graduação, extensão e treinamentos em serviços; Estudos sobre a biodiversidade brasileira em vários grupos taxonômicos; Taxonomia, biologia e ecologia de artrópodes vetores de patógenos; Taxonomia, biologia e ecologia de reservatórios e hospedeiros intermediários; Taxonomia, biologia e ecologia de patógenos e parasitos; Pesquisa e desenvolvimento de ferramentas para entomologia forense; Desenvolvimento de bioinseticidas e outros métodos de controle natural de vetores; Atuação em pesquisas de doenças emergentes e reemergentes; Avaliação de riscos à saúde humana através de biomonitoramento ambiental; Desenvolvimento de procedimentos de avaliação de impactos ambientais em ecossistemas aquáticos; Análise da qualidade de alimentos através da identificação de patógenos e parasitos de importância sanitária; Atuação em educação ambiental, científica , gestão ambiental e utilização de recursos biológicos.
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Área 15 – Epidemiologia, vigilância e diagnóstico em saúdeNo de laboratórios associados : 15
Laboratórios Características da área
AIDS e Imunologia Molecular•
Biologia Molecular Aplicada em Micobactérias•
Biologia Molecular e Doenças Endêmicas•
Doenças Parasitárias•
Enterobactérias•
Epidemiologia Molecular de Doenças Infecciosas•
Fisiologia Bacteriana•
Hantaviroses e Rickettsioses•
Hepatites Virais•
Malacologia•
Simulídeos e Oncocercose •
Sistemática e Bioquímica•
Toxoplasmose•
Transmissores de Leishmanioses•
Zoonoses Bacterianas•
A área de pesquisa temática em Epidemiologia, Vigilância e Diagnóstico em Saúde é uma das áreas transversais de investigação do Instituto Oswaldo Cruz que tem, entre suas atribuições, proceder à pesquisa e vigilância de doenças infecciosas, sendo Serviços de Referência em âmbito nacional, regional ou local para o Ministério da Saúde, especialmente através da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) e para as secretarias estaduais e municipais de saúde no Brasil. Esta área engloba estudos em pelo menos 16 agravos à saúde humana e muitos de seus laboratórios participam também de programas nacionais do Ministério da Saúde, tais como o Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis (PNDST/AIDS) e o Programa Brasileiro de Eliminação da Oncocercose, entre outros. Além dos serviços de vigilância epidemiológica e de controle de endemias, os laboratórios integrantes da área realizam pesquisa básica e aplicada, desenvolvimento tecnológico, inovação e formação de recursos humanos em várias temáticas, com enfoque nas doenças bacterianas, virais e parasitárias.
Relatório de Atividades 20062007
41
42
Produção científica do IOC
Foram publicados 329 artigos em 2006 no IOC, sendo 320 indexados e, em 2007, chegou-se a um total de 410 publicações em 2007, sendo 387 em periódicos indexados. Os dados obtidos confirmam um aumento significativo da produção de artigos científicos do IOC nos últimos anos. O gráfico abaixo apresenta a evolução da produção no período de 2002 a 2007, evidenciando um crescimento sustentado da produção no período. Os 387 artigos indexa-dos publicados em 2007, representam um crescimento de 21% em relação aos 319 indexados publicados em 2006. Estes artigos revelaram novos taxos: gêneros 4 e espécies = 18. O acesso integral às publicações do Instituto poderão ser acessadas pelo site www.ioc.fiocruz.br clicando em link “publicações”.
Total de Artigos Indexados/IOC
100
200
300
400
500
2002 2003 2004 2005 2006 2007
262288
307 311 319
387
Fonte: Áreas PDI / IOC
Relatório de Atividades 20062007
43
Artigos Indexados por Área de PDI/IOC 2006 - 2007
0102030405060708090
Áreas PDI/IOC
20062007
Fonte: Áreas PDI / IOC
44
Apresentamos a seguir os quadros da produção científica por setor do IOC
Produção dos laboratórios de pesquisa/setor segundo natureza selecionada 2006
SubunidadesArtigos
Divulgação científica
Artigos Indexados (<0,65 e não
impactadas no ISI)
Artigos Indexados
(> 0,65 a 2,0)
Artigos Indexados
(>2,0 a 4,0)
Artigos Indexados
(>4,0)
Artigos Não-
indexados
Autoria de livro
Organização de livro
Capítulo de livro
Trabalho em evento
Comissão Interna de Bios-segurança 2 0 0 0 0 0 0 0 2 6
Comissão Interna de Gestão Ambiental 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4
Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental
0 2 8 1 0 2 0 0 1 14
Laboratório de AIDS e Imunologia Molecular 0 1 3 2 1 0 0 0 1 9
Laboratório de Biodiversida-de Entomológica 0 1 0 0 0 1 0 0 0 12
Laboratório de Biologia Celular 0 0 6 4 1 3 0 0 6 76
Laboratório de Biologia Celular de Microorganismos 0 0 3 0 0 0 0 0 0 14
Laboratório de Biologia de Tripanossomatídeos 0 0 3 1 0 0 0 0 0 8
Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios
1 3 5 1 0 3 0 0 6 39
Laboratório de Biologia Estrutural 0 1 6 0 0 1 0 0 0 28
Laboratório de Biologia Molecular Aplicada em Micobactérias
0 0 1 3 1 0 0 0 0 19
Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus 0 0 0 1 0 0 0 0 0 5
Laboratório de Biologia Molecular de Insetos 0 0 0 2 3 0 0 0 0 14
Laboratório de Biologia Molecular de Tripanossoma-tídeos e Flebotomíneos
0 1 1 2 0 0 0 0 0 20
Laboratório de Biologia Molecular e Doenças Endêmicas
0 0 2 2 0 0 0 0 0 22
Laboratório de Bioquímica de Proteínas e Peptídeos 0 1 3 3 0 0 0 0 0 15
Laboratório de Bioquímica de Tripanossomatídeos 0 0 2 3 0 0 0 0 0 16
Laboratório de Bioquímica, Fisiologia e Imunologia de Insetos
18 1 7 2 0 0 1 0 1 5
Laboratório de Comunica-ção Celular 0 0 0 1 0 0 0 0 0 11
Laboratório de Desenvol-vimento Tecnológico em Virologia
0 0 8 0 0 0 0 0 0 17
Laboratório de Díptera 15 4 0 0 0 1 1 0 0 24
Laboratório de Doenças Parasitárias 0 15 6 0 0 2 0 0 1 19
Relatório de Atividades 20062007
45
Produção dos laboratórios de pesquisa/setor segundo natureza selecionada 2006
SubunidadesArtigos
Divulgação científica
Artigos Indexados (<0,65 e não
impactadas no ISI)
Artigos Indexados
(> 0,65 a 2,0)
Artigos Indexados
(>2,0 a 4,0)
Artigos Indexados
(>4,0)
Artigos Não-
indexados
Autoria de livro
Organização de livro
Capítulo de livro
Trabalho em evento
Laboratório de Ecoepide-miologia de Doença de Chagas
0 2 2 1 0 0 0 0 0 15
Laboratório de Ecoepi-demiologia e Controle da Esquistossomose e Geohel-mintose
0 0 7 0 0 0 0 0 1 7
Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde 1 5 0 2 0 1 0 1 2 17
Laboratório de Enterobac-térias 2 3 1 2 0 1 0 0 1 25
Laboratório de Enterovírus 1 1 2 2 2 1 0 0 0 7
Laboratório de Epidemio-logia de Malformações Congênitas
1 2 3 0 2 0 0 0 0 1
Laboratório de Epidemiolo-gia Molecular de Doenças Infecciosas
0 1 7 2 0 0 0 0 0 0
Laboratório de Esquistosso-mose Experimental 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1
Laboratório de Farmacologia Neurocardiovascular 0 0 2 3 0 0 0 0 0 17
Laboratório de Fisiologia Bacteriana 0 1 0 0 0 0 0 0 0 4
Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores
0 0 1 1 0 0 1 0 0 13
Laboratório de Flavivírus 1 1 4 2 1 0 0 1 1 11
Laboratório de Genética Humana 0 2 5 2 0 0 0 0 1 10
Laboratório de Genética Molecular de Microorga-nismos
1 1 1 2 1 0 0 0 3 14
Laboratório de Genômica Funcional e Bioinformática 0 4 1 1 1 0 0 0 0 17
Laboratório de Hanseníase 0 3 2 2 1 0 0 0 0 13
Laboratório de Hantavirose e Riquetsiose 1 0 1 0 0 0 0 0 1 11
Laboratório de Helmintos Parasitos de Peixes 0 4 1 0 0 0 0 0 0 10
Laboratório de Helmintos Parasitos de Vertebrados 2 6 8 0 0 0 0 0 0 17
Laboratório de Hepatites Virais 0 2 5 0 0 0 0 0 0 25
Laboratório de Imunofar-macologia 0 0 3 8 4 0 0 0 1 36
Laboratório de Imunologia Clínica 0 1 1 2 1 0 0 0 0 10
Laboratório de Imunologia Viral 0 0 1 1 0 0 0 0 1 7
Laboratório de Imunomo-dulação 0 1 1 1 0 0 0 0 0 12
46
Produção dos laboratórios de pesquisa/setor segundo natureza selecionada 2006
SubunidadesArtigos
Divulgação científica
Artigos Indexados (<0,65 e não
impactadas no ISI)
Artigos Indexados
(> 0,65 a 2,0)
Artigos Indexados
(>2,0 a 4,0)
Artigos Indexados
(>4,0)
Artigos Não-
indexados
Autoria de livro
Organização de livro
Capítulo de livro
Trabalho em evento
Laboratório de Imunopara-sitologia 0 0 3 3 0 0 0 0 1 34
Laboratório de Imunopa-tologia 0 0 3 4 0 1 0 0 0 16
Laboratório de Inflamação 0 0 0 3 3 0 0 0 0 32
Laboratório de Ixodídes 0 2 2 0 0 2 1 0 0 25
Laboratório de Malacologia 2 1 5 0 0 0 0 0 1 1
Laboratório de Microbiolo-gia Celular 0 0 3 2 0 0 0 0 0 12
Laboratório de Patologia 0 0 6 1 0 0 0 0 0 28
Laboratório de Pesquisa em Malária 1 0 4 0 0 0 0 0 0 27
Laboratório de Pesquisas em Autoimunidade e Imu-norregulação
5 1 1 1 0 0 0 0 1 23
Laboratório de Pesquisas em Leishmaniose 0 1 3 1 0 0 0 0 0 11
Laboratório de Pesquisas sobre o Timo 0 1 1 3 1 0 0 0 0 35
Laboratório de Simulídeos e Oncocercose 5 6 0 0 0 3 0 0 0 13
Laboratório de Sistemática Bioquímica 0 1 3 0 0 0 0 0 0 4
Laboratório de Taxonomia de Triatomíneos 1 3 0 0 0 0 0 0 1 3
Laboratório de Taxonomia, Bioquímica e Bioprospecção de Fungos
0 1 3 0 0 0 0 0 0 19
Laboratório de Toxinologia 0 0 0 3 1 0 0 0 0 19
Laboratório de Toxoplas-mose 0 0 0 0 0 2 0 0 0 6
Laboratório de Transmisso-res de Hematozoários 0 2 6 2 0 0 0 0 0 12
Laboratório de Transmisso-res de Leishmanioses 0 3 3 2 2 0 0 0 0 30
Laboratório de Ultraestrutu-ra Celular 0 0 1 4 0 0 0 0 0 26
Laboratório de Ultraestru-tura Viral 0 1 2 2 0 4 0 0 0 17
Laboratório de Virologia Comparada 0 0 4 2 0 1 0 0 0 26
Laboratório de Virologia Molecular 1 0 4 1 0 0 0 0 0 17
Laboratório de Vírus Respi-ratório e Sarampo 0 4 1 3 0 0 0 0 0 10
Laboratório de Zoonoses Bacterianas 1 3 2 1 0 2 0 0 0 14
Total 62 100 183 101 26 31 4 2 34 1157
Fonte: Coleta 2006
Dados com duplicidade, considerando a produção efetuada em conjunto entre os setore.
Relatório de Atividades 20062007
47
Produção dos laboratórios de pesquisa/setor segundo natureza selecionada 2007
SubunidadeArtigos
(Divulgação científica)
Artigos Indexados (<0,65 e não
impactadas no ISI)
Artigos Indexados
(>0,65 a 2,0)
Artigos Indexados
(>2,0 a 4,0)
Artigos Indexados
(>4,0)
Artigos Não-
indexados
Autoria de livro
Organização de livro
Capítulo de livro
Trabalho em evento
Comissão Interna de Gestão Ambiental 0 1 0 0 0 2 0 0 0 7
Coordenação de Jornalismo e Comunicação Institucional 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2
Direção Geral 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental
0 4 8 0 0 1 0 0 2 38
Laboratório de AIDS e Imunologia Molecular 0 6 3 5 0 0 0 0 0 32
Laboratório de Biodiversidade Entomológica 1 11 1 0 0 2 1 0 2 59
Laboratório de Biologia Celular 7 3 7 3 6 0 0 0 3 46
Laboratório de Biologia Celular de Microorganismos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Laboratório de Biologia de Tripanossomatídeos 12 0 6 3 0 0 0 1 9 8
Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios
0 3 8 3 0 0 0 0 1 21
Laboratório de Biologia Estrutural 0 2 4 0 0 1 0 0 0 32
Laboratório de Biologia Molecular Aplicada em Micobactérias
0 0 1 1 1 0 0 0 0 2
Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus 0 1 1 1 0 0 0 0 0 11
Laboratório de Biologia Molecular de Insetos 1 0 1 1 0 0 0 0 0 9
Laboratório de Biologia Molecular de Tripanossomatídeos e Flebotomíneos
0 0 2 2 0 0 0 0 0 16
Laboratório de Biologia Molecular e Doenças Endêmicas
2 0 5 3 1 1 0 0 0 31
Laboratório de Bioquímica de Proteínas e Peptídeos 0 1 3 1 0 1 0 0 0 14
Laboratório de Bioquímica de Tripanossomatídeos 0 0 3 2 1 0 0 0 0 21
Laboratório de Bioquímica, Fisiologia e Imunologia de Insetos
10 0 8 2 0 0 0 0 0 16
Laboratório de Comunicação Celular 0 0 2 1 1 0 0 0 0 8
Laboratório de Desenvolvimento Tecnológico em Virologia
0 0 2 1 0 1 0 0 0 23
Laboratório de Díptera 43 7 4 0 1 1 0 0 0 17
Laboratório de Doenças Parasitárias 0 9 9 3 1 0 0 0 4 20
48
Produção dos laboratórios de pesquisa/setor segundo natureza selecionada 2007
SubunidadeArtigos
(Divulgação científica)
Artigos Indexados (<0,65 e não
impactadas no ISI)
Artigos Indexados
(>0,65 a 2,0)
Artigos Indexados
(>2,0 a 4,0)
Artigos Indexados
(>4,0)
Artigos Não-
indexados
Autoria de livro
Organização de livro
Capítulo de livro
Trabalho em evento
Laboratório de Ecoepidemiologia de Doença de Chagas
0 3 3 0 0 0 0 0 4 18
Laboratório de Ecoepidemiologia e Controle da Esquistossomose e Geohelmintose
0 1 0 0 0 0 0 1 2 8
Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde 2 4 0 0 0 3 0 1 4 37
Laboratório de Enterobactérias 1 7 0 1 0 1 0 0 0 30
Laboratório de Enterovírus 0 1 2 2 0 0 0 0 0 3
Laboratório de Epidemiologia de Malformações Congênitas 0 0 0 8 0 0 0 0 0 12
Laboratório de Epidemiologia Molecular de Doenças Infecciosas
0 1 4 2 1 0 0 0 0 5
Laboratório de Esquistossomose Experimental
0 0 1 0 0 0 0 0 0 7
Laboratório de Farmacologia Neurocardiovascular 0 1 1 1 0 0 0 0 0 13
Laboratório de Fisiologia Bacteriana 0 0 0 0 0 1 0 0 0 15
Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores
3 3 2 1 0 0 0 0 0 2
Laboratório de Flavivírus 0 4 2 1 0 1 0 0 3 10
Laboratório de Genética Humana 0 6 3 1 1 0 0 0 0 6
Laboratório de Genética Molecular de Microorganismos
0 0 3 4 1 0 0 0 1 32
Laboratório de Genômica Funcional e Bioinformática 0 1 2 2 3 4 1 0 1 17
Laboratório de Hanseníase 0 3 4 7 3 2 0 0 0 27
Laboratório de Hantavirose e Riquetsiose 0 3 2 1 0 3 1 0 7 28
Laboratório de Helmintos Parasitos de Peixes 0 1 1 0 0 0 1 1 0 18
Laboratório de Helmintos Parasitos de Vertebrados 0 5 5 1 0 0 0 0 0 16
Laboratório de Hepatites Virais 0 0 5 2 2 0 0 0 0 23
Laboratório de Imunofarmacologia 0 1 2 4 5 0 1 1 4 24
Laboratório de Imunologia Clínica 0 0 1 1 1 0 0 0 1 21
Laboratório de Imunologia Viral 0 1 2 0 0 0 0 0 0 4
Laboratório de Imunomodulação 0 0 2 0 0 0 0 0 0 13
Relatório de Atividades 20062007
49
Produção dos laboratórios de pesquisa/setor segundo natureza selecionada 2007
SubunidadeArtigos
(Divulgação científica)
Artigos Indexados (<0,65 e não
impactadas no ISI)
Artigos Indexados
(>0,65 a 2,0)
Artigos Indexados
(>2,0 a 4,0)
Artigos Indexados
(>4,0)
Artigos Não-
indexados
Autoria de livro
Organização de livro
Capítulo de livro
Trabalho em evento
Laboratório de Imunoparasitologia 1 0 5 5 2 0 0 0 1 34
Laboratório de Imunopatologia 0 0 2 2 1 0 0 0 1 14
Laboratório de Inflamação 0 1 1 2 4 0 0 0 0 58
Laboratório de Malacologia 13 0 0 1 0 0 0 2 8 12
Laboratório de Microbiologia Celular 0 4 1 5 0 0 0 0 0 10
Laboratório de Patologia 0 0 1 2 0 0 0 0 0 18
Laboratório de Pesquisa em Leishmaniose 0 2 2 4 1 0 0 0 0 7
Laboratório de Pesquisa em Malária 0 0 3 1 0 0 0 0 0 26
Laboratório de Pesquisas em Autoimunidade e Imunorregulação
0 0 0 1 1 1 0 1 2 44
Laboratório de Pesquisas sobre o Timo 0 0 2 4 4 0 0 0 1 23
Laboratório de Simulídeos e Oncocercose 0 4 1 0 0 0 0 0 0 19
Laboratório de Sistemática Bioquímica 0 2 1 1 0 0 1 0 0 11
Laboratório de Taxonomia de Triatomíneos 0 3 3 1 0 0 0 0 0 9
Laboratório de Taxonomia, Bioquímica e Bioprospecção de Fungos
0 0 1 3 0 1 0 0 0 28
Laboratório de Toxinologia 0 0 4 4 0 0 0 0 1 24
Laboratório de Toxoplasmose 0 2 1 0 0 0 0 0 0 19
Laboratório de Transmissores de Hematozoários 0 3 9 3 0 0 0 0 0 5
Laboratório de Transmissores de Leishmanioses 0 3 5 1 0 0 0 0 0 17
Laboratório de Ultra0Estrutura Celular 0 0 5 1 2 0 0 0 2 13
Laboratório de Ultraestrutura Viral 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Laboratório de Virologia Comparada 0 2 4 9 0 0 0 0 0 19
Laboratório de Virologia Molecular 1 1 3 2 0 0 0 0 0 13
Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo 0 1 2 0 0 0 0 0 0 9
Laboratório de Zoonoses Bacterianas 0 3 3 0 0 0 0 0 0 25
Total 98 125 184 123 44 27 6 8 64 1279
Fonte: Coleta 2007Dados com duplicidade, considerando a produção efetuada em conjunto entre os setore.
50
Formação de Recursos Humanos para área de ciência, tecnologia e saúde pública
O biênio foi extremamente fértil no campo da gestão organizacional para o Ensino. Em consonância com a pro-posta de reestruturação do IOC, iniciado pela atual Vice-diretoria, o Ensino implementou uma série de ações:
Criação do setor de atendimento ao cliente;1.
Reestruturação da recepção do Ensino, revendo o perfil profissional para o posto, suas atribuições e respon-2. sabilidades;Criação do setor de Bolsas e Passagens e do setor de Gestão de Disciplinas;3.
Mapeamento dos processos das atividades realizadas na Recepção, solicitação de Diárias e Passagens e nas 4. secretarias dos programas de Pós-Graduação, dos papéis e funções de alguns cursos;Separação da secretaria de 5. Lato Sensu das secretarias de Stricto Sensu;Implementação da Coordenação de Estágios, articulando projetos de iniciação cientifica (PIBIC), de estágio 6. curricular em curso de graduação e projeto de vocação cientifica nível médio (Provoc);Consolidação do uso da plataforma Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (Siga-Fiocruz) como banco de 7. dados;Consolidação de diversos dados do Ensino para a realização de relatório de avaliação dos programas Stricto 8. Sensu para Capes;Padronização da documentação acadêmica.9.
Finalizamos o ano de 2007 , comemorando o aumento da nota Capes 6 dos Cursos de Pós-Graduação de Biolo-gia Parasitária e de Biologia Celular e Molecular. Além disso, aprovamos na Capes dois novos programas de pós-gra-duação, com cursos de mestrado acadêmico e doutorado: Biologia Computacional e Sistemas e Políticas Públicas e Estratégias e Desenvolvimento organizado em parceira com o Centro de Desenvolvimento e Tecnologia em Saúde (Fiocruz) e o Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Relatório de Atividades 20062007
51
O setor de ensino, nos 27 anos de funcionamento desde o primeiro curso, em 1980, titulou 1.471 alunos, pro-movendo a formação de 55 profissionais/ano, em média. No biênio de 2006 e 2007, houve um grande crescimento na demanda por cursos de capacitação profissional em serviço (CPS) iniciada em outubro de 2005. As CPS se con-solidaram, sendo implementadas 118 novas inscrições neste biênio, 59 em cada ano.
Ao estabelecermos um comparativo entre os anos de 2006 e 2007, registramos uma constância na demanda por alunos novos nos Programas de Mestrado, aumento importante no Programa de Doutorado e nos Programas de Iniciação Científica (PIBIC), Programa de Iniciação Tecnológica (PIBIT), Programa de Vocação Cientifica (PRO-VOC) e Estágio Curricular (PEC). Houve uma queda considerável nos cursos de especialização - 123 alunos em 2006 para 49 em 2007, sinalizando a necessidade de se dar maior visibilidade na área de formação de especialistas dentro do IOC, com especial ênfase na divulgação dos cursos apropriados ao Sistema Único de Saúde.
Tabela I: Modalidades de programas/tipos de formação segundo alunos - 2006 a 2007
Modalidades 2006 2007
Mestrado (alunos novos) 66 63
Doutorado (alunos novos) 36 55
Lato Sensu (Especialização + CPS) - alunos novos 182 (123+59) 108 (49+59)
Curso Técnico (alunos novos) 22 (*) 32 (**)
Total de Alunos Novos 306 258
PIBIC + PIBIT+ PROVOC + PEC 217 285
Alunos Ativos vindos de anos anteriores 370 324
Total Alunos Matriculados (alunos anos anteriores + novos) 893 867 Fonte: Siga/ENSINO IOC ( * ) Especialização técnica (**) Curso técnico
Tabela 2: Número de egressos do Instituto Oswaldo cruz/Fiocruz 2003 a 2007
Egressos 2003 2004 2005 2006 2007
Egressos Doutores 44 42 42 42 42
Egressos Mestres 60 57 48 85 63
Especialização - - - 12 26
Egressos Técnicos 29 * 19 ** 37* 15 ** 26 *
Total 133 118 127 154 157
Fonte: Siga-Ensino/IOC ( * ) Cursos de especialização técnica (**) Cursos de nível técnico.
Quando analisamos o número de egressos, identificamos um aumento progressivo ao longo dos anos. Nos pro-gramas Stricto Sensu, notadamente na área de mestrado, houve um aumento importante em 2006. Podemos inferir que este aumento esteve vinculado ao atendimento de uma demanda reprimida na formação em Ensino em Bioci-ências e Saúde atendida, gradualmente, de 2000 a 2004, diminuindo, proporcionalmente, a entrada de alunos nos anos subsequentes. Todos os resumos das dissertações e teses podem ser acessados no Catálogo de Teses Virtual no site da Coordenação de Ensino http://ensino.ioc.fiocruz.br/ensino.
A oferta de disciplinas nos Programas de Ensino, no período de 2005 a 2007 manteve-se estável. É relevante destacar a demanda de disciplinas isoladas por parte de alunos externos ao Instituto.
DISCIPLINAS 2005 2006 2007
Quantidade 128 122 125
Alunos externos (disciplina isolada) 50 51 51
52
Referência em saúde
A Fiocruz possui o maior conjunto de laboratórios da Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica, coor-
denada pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e, dentro deste universo, o IOC tem um
número expressivo de laboratórios. O padrão de excelência destes Serviços está vinculado diretamente ao reco-
nhecimento da qualidade da pesquisa realizada no Instituto, possibilitando que, além das referências nacionais,
alguns sejam credenciados formalmente como de referência internacional. Estes Serviços são responsáveis pela
realização de diagnósticos e ensaios de referência, atendimento a pacientes, prestação de assessoria técnica e
consultoria nas esferas federal, estadual e municipal, capacitação de técnicos da rede pública, estabelecimento
de materiais de referência, validação e transferência de metodologias, sendo um componente privilegiado de
interlocução do IOC com o Sistema Único de Saúde. Os representantes dos Serviços de Referência têm também
uma participação ativa e propositiva na formulação de políticas nacionais na área de saúde e alguns deles têm uma
colaboração estratégica junto aos organismos de saúde internacionais. É mister destacar que, em 2007, mais uma
subunidade foi estruturada nesta rede com a incorporação do Serviço de Referência para diagnóstico parasitoló-
gico e sorológico para Hidatidose, em 2007.
Relatório de Atividades 20062007
53
Apresentamos, abaixo, o quadro dos Serviços de Referência existentes e seu âmbito de referência:
Serviço de Referência Âmbito de Atuação
Malformação Congênita Internacional
Poliomielite e outras Enteroviroses Internacional e Nacional
Influenza Internacional e Nacional
Tipagem de Leishmaniose Internacional e Nacional
Viroses Exantemáticas Internacional e Nacional
Carbúnculo Nacional
CD4, Carga Viral e Genotipagem Nacional
Cólera e outras Doenças Bacterianas Nacional
Diagnóstico Molecular e Histopatológico de Leishmaniose Tegumentar Nacional
Taxonomia de Triatomíneos Nacional
Malacologia Médica Nacional
Rede Nacional da Resistência de Aedes aegypti a inseticidas Nacional
Hanseníase Nacional
Hepatites Virais Nacional
Hidatidose Nacional
Leishmaniose Canina Nacional
Leptospirose Nacional
Rickettioses Nacional
Simulídeos e Oncocercose Nacional
Síndrome Respiratória Aguda Grave Nacional
Taxonomia e Diagnóstico de Reservatórios Silvestres das Leishmanioses Nacional
Vigilância Entomológica: Taxonomia e Ecologia de Vetores de Leishmanioses Nacional
Dengue Regional
Febre Amarela Regional
Gastroenterite Viral Regional
Hantaviroses Regional
Malária - Pesquisa, Diagnóstico e Tratamento Regional
Transmissores de Hematozoários Regional
Vetores de Riquétsias Regional
54
O total da produção de exames de referência para diagnóstico laboratorial de casos humanos não apresentou variações nos anos analisados, conforme apresentado na tabela abaixo.
Distribuição de exames de diagnóstico laboratorial de referência em humanos segundo patologia/agravo IOC/Fiocruz 2006 e 2007
AGRAVOS 2006 (%) 2007 (%)
AIDS e coinfecções endêmicas 13430 16,11 11007 12,57
Carbúnculo 78 0,09 31 0,04
Dengue 8005 9,60 7089 8,10
Enteroinfecções bacterianas 14064 16,87 4999 5,71
Febre amarela 242 0,29 399 0,46
Gastroenterites virais 7363 8,83 4101 4,68
Gripe 3045 3,65 5087 5,81
Hanseníase e outras micobacterioses 4103 4,92 2666 3,05
Hantaviroses 4120 4,94 7855 8,97
Hepatites virais 7567 9,07 16934 19,34
Hidatidose 0,00 90 0,10
Leishmaniose 296 0,35 1235 1,41
Leptospirose 1803 2,16 2490 2,84
Malária 2296 2,75 1464 1,67
Mansonelose 526 0,63 2288 2,61
Oncocercose 324 0,39 273 0,31
Poliomielite e outras enteroviroses 1344 1,61 7608 8,69
Rickettsioses 3807 4,57 1538 1,76
Viroses exantemáticas 10970 13,19 10389 11,87
TOTAL 83383 100 87543 100
Fonte: Coleta/IOC 2006-2007
Para além da atividade específica dos Serviços de Referência, há ainda a atenção especializada aos pacientes por-tadores de hepatites e hanseníase. Nos anos de 2006 e 2007, atendemos, respectivamente, 4.067 e 5.107 pacientes no ambulatório Souza Araújo e 2.800 e 3.206 no ambulatório de hepatites.
Relatório de Atividades 20062007
55
56
Coleções Científicas: Memória e futuro da ciência
O IOC possui coleções científicas que representam um patrimônio genético e cultural inestimável, guardando o registro da biodiversidade em contextos históricos e científicos específicos. Articulam o passado e o futuro numa relação dinâmica com a sociedade, democratizando o acesso e socializando o conhecimento através das visitas e consultas feitas ao acervo. Sua centralidade e importância podem ser compreendidas pelas atividades desenvolvidas: depósito, doação, empréstimo, isolamento de amostras, identificação e caracterização de material, publicação de manuais técnicos, assessoria e consultoria a diversas instituições, sendo uma ferramenta estratégica para o desen-volvimento de pesquisas dentro e fora da Fiocruz, além da realização de serviços de referência junto ao Ministério da Saúde.
O quadro a seguir apresenta o acervo valioso destas coleções, através da análise relativa aos anos de 2006 e 2007.
Coleção RelevânciaIntegração com outras coleções, instituições de pesquisa ou de difusão de informação
Entomológica1901
Natureza: Zoológica
Quantidade: 5 milhões de exemplares.
Um dos mais ricos da América Latina, tendo no seu acervo insetos da fauna brasileira e de outras regiões do mundo, representando quase todas as ordens estabelecidas.
Helmintológica1913
Natureza: Zoológica
Quantidade: 37 mil amostras
Acervo representativo de espécies das Américas, Ásia, África Europa e Oceania. Maior coleção de helmintos da América do Sul, abrangendo todos os ecossis-temas do Brasil, incluindo parasitos de animais silvestres, inclusive aqueles sob ameaça de extinção.
Sociedade Americana de Parasitologia, no Centro de Referência em Informação Ambiental (CRIA) e no Guia de Coleções Parasitológicas do Mundo.
Cultura de Fungos Filamentosos1922
Natureza: Microbiológica
Quantidade: 2100 cepas, totalizando 52.500 linhagens de fungos filamentosos.
É um centro de conservação de recur-sos genéticos de cepas de diferentes grupos taxonômicos isolados de diver-sos substratos, visando o conhecimento da biodiversidade fúngica.
Sistema de Informação de Coleções de Interesse Biotecnológico (SICOL)
Relatório de Atividades 20062007
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Coleção RelevânciaIntegração com outras coleções, instituições de pesquisa ou de difusão de informação
Febre AmarelaDécada de 30
Natureza: Histopatológica
Quantidade: 498.000 amostras de fígado (blocos de parafina, lâminas histológicas)
Uma das maiores coleções de referência histopatológica de fígado do mundo, com material de procedência de todo o território brasileiro e de alguns países vi-zinhos. Seu acervo documental registra as atividades para erradicação da febre amarela urbana no Brasil.
Cultura de bactérias1938
Natureza: Microbiológica
Quantidade: 80.840 bactérias patogê-nicas (80.000 isolados e 840 cepas de referência).
Seu acervo guarda bactérias de inte-resse das áreas médica, veterinária e ambiental, fundamental para o desenvol-vimento tecnológico na saúde.
Credenciada na World Federation for Culture Collections (WFCC)
Malocológica1948
Natureza: Zoológica
Quantidade: 5.000 lotes, representando aproximadamente 150.000 espécimes.
Reúne amostras de conchas e respec-tivos animais de águas continentais, provenientes dos Estados Unidos à Terra do Fogo, assim como de vários países de outros continentes.
Cultura de bactérias do Gênero, Bacillus e gêneros correlatos1979
Natureza: Microbiológica
Quantidade: 1250 estirpes lifolizadas, perfazendo um total de 12.500 cópias em conservação.
Inclui amostras de interesse biotecno-lógico, vigilância sanitária e controle epidemiológico, incluíndo o agente etio-lógico do carbúnculo. Além de linhagens para a produção de bioinseticidas para controle de vetores.
Credenciada na World Federation for Culture Collections (WFCC)
Leishmania1980
Natureza: Microbiológica
Quantidade: 1.000 cepas para cada um dos 3 subgêneros e 30 espécies.
Cepas provenientes de diversas loca-lidades e hospedeiros, sendo a maior parte da América do Sul, englobando protozoários do gênero Leishmania re-presentando as espécies reconhecidas e genótipos específicos da biodiversidade em Leishmanias neotropicais.
Credenciada na World Federation for Culture Collections (WFCC) e na CRIA - Centro de Referência em Informação Ambiental
Tripanossomatídeos1995
Natureza: Microbiológica
Quantidade: 500 amostras/cepas distri-buídas em gêneros de interesse médico.
Constituída principalmente de amostras de gêneros de interesse médico (Trypa-nossoma, eishmania e Endotrypanum).
Fungos potencialmente produtores de micotoxinas e de interesse em saúde coletiva1997
Natureza: Microbiológica
Quantidade: 446 amostras de culturas fúngicas, distribuídos em 18 gêneros e 54 espécies, totalizando 3620 cópias.
É composta de culturas fúngicas isola-das de gêneros agrícolas, de rações uti-lizadas na produção animal e de casos clínicos em humanos e animais domés-ticos e de fungos usados em referência em ensaios biológicos e toxicológicos.
58
Analisando o desenvolvimento das ações deste segmento, observamos que no decorrer de 2007, o estudo mor-
fológico e a identificação taxonômica foram responsáveis por 73% da produção, seguida da doação/empréstimo de
amostras – 16,00 %. Já em 2006, o isolamento também representou a maior parte da produção da área, responden-
do por 47% do total, seguido da atividade de depósito ou empréstimo de amostra. A doação de material neste ano
representou 28,60% de toda produção. As atividades de publicação técnica foram bastante diversificadas, e incluem
manual técnico, catálogo de coleção cientifica, apostila de procedimentos e boletim.
Produção Coleção, segundo natureza
2006 2007
47%Isolamento e/ou identi�cação
e/ou caracterização de amostra
12%Depósito e/ou guarda de
amostra de espécie já descrita,oriunda de lab. externo
2%Depósito e/ou
guarda de amostra de espécie nova
4%Depósito e/ou guarda
de amostra de espécie já descrita, oriunda do IOC
28,6%Doação/empréstimo
de amostra
8%Consulta
73%
Isolamento e/ou identi�cação e/ou caracterização de material biológico
10%Depósito de material biológico para o ano
de referência16%
Doação/empréstimode material biológico
para o ano de referência
2%Consulta documentada
Com vistas ao aprimoramento da qualidade dos serviços oferecidos, foram investidos recursos externos con-
templando algumas áreas específicas: (i) modernização da infraestrutura laboratorial e implantação do sistema de
gerenciamento de banco de dados - Coleção de Culturas de Fungos Filamentosos, de Culturas do Gênero Bacillus
e Gêneros Correlatos, de Fungos Potencialmente Produtores de Micotoxinas e de Interesse de saúde coletiva, Co-
leção de Leishmania, Coleção de Tripanossomatídeos, Coleção de Culturas de Bactérias - (ii) armazenamento e
conservação dentro da padronização internacional, digitalização do acervo científico, bibliográfico e catalográfico
- Coleção Entomológica, Helmintológica, Malacológica e da Febre Amarela; (iii) gestão ambiental – todas as Cole-
ções. Destaque entre estes investimentos foi a aprovação do projeto de estruturação do Centro de Recursos Bioló-
gicos em Saúde e Ambiente envolvendo todas as Coleções Microbiológicas, com vistas à sua adequação às normas
nacionais de Serviços de Referência e de Biossegurança, ampliando a participação da Fiocruz na Rede Brasileira de
Coleções e Serviços.
Relatório de Atividades 20062007
59
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Informação e comunicação
Um verdadeiro patrimônio histórico e científico para o IOC e para a ciência brasileira, a Revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, se dedica à publicação de artigos científicos desenvolvidos por pesquisadores do Brasil e do mundo. Nos últimos dois anos a revista mostrou que, apesar de centenária, está preparada para os novos tempos das tecnologias digitais. Prova disso é que foi identificada, pelo Institute for Scientific Information (ISI) como a revista científica de maior impacto na América Latina e passou a disponibilizar a submissão online de artigos, tornando mais simples e rápido o processo de publicação. Outra novidade foi o lançamento do Memórias online, banco de dados virtual, inaugurado no final de 2007, que reúne todo o conteúdo publicado nos 98 anos de história da revista. Assim, o IOC disponibiliza estudos e ilustrações científicas históricas, de grande relevância, que podem servir para orientar a comunidade científica e possibilitar o desenvolvimento de novos estudos. Outra publicação do Instituto, a revista Kinetoplastid Biology and Disease, editada pelo pesquisador Alberto Dávila, do Laboratório de Genética Funcional e Bioinformática também se destacou e cresceu em fator de impacto nesses dois anos.
Realizado todas as sextas-feiras durante o período de ano letivo, o Centro de Estudos recebe pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), de outras Unidades da Fiocruz e de outras instituições de ensino e pesqui-sa do Brasil e do mundo, para debater e trocar experiências sobre temas relacionados às questões mais atuais da rea-lidade da pesquisa científica brasileira. Além disso, é palco de comemorações e eventos que relembraram a história de grandes conquistas do IOC e de seus pesquisadores. As 65 edições do Centro de Estudos realizadas em 2006 e 2007, foram palco de eventos como as comemorações dos 20 anos do isolamento do vírus da Aids no Brasil por pes-quisadores do IOC e dos 25 anos do Curso Técnico de Pesquisa em Biologia Parasitária do IOC, da comemoração do lançamento das Memórias Online, arquivo digital da centenária revista Memórias do IOC; e das palestras iniciais do ciclo que comemorará, em 2009, o centenário da descoberta da Doença de Chagas.
Atividades bastante intensas neste biênio foram efetuadas pelo Serviço de Produção e Tratamento de Imagens, usando a computação gráfica para apoiar diretamente os pesquisadores e estudantes do IOC na digitalização, fo-tografia digital e captura de imagens em microscopia, na produção de ilustrações e arte final - que acompanham artigos, capítulos de livros, dissertações, teses e monografias, apoio à programação visual em projetos gráficos para eventos coordenados pelo IOC: logomarca, cartaz, folder, certificado e outros impressos que complementem o con-teúdo, e projetos gráficos de materiais educativos - revistas e jogos. O reconhecimento do filme “O Mundo Macro e Micro do Aedes aegypti”, com a premiação em festivais de filmes internacionais científicos neste período, repercutiu na disseminação das informações sobre a dengue com a distribuição de 540 cópias do filme em DVD/cassete
Relatório de Atividades 20062007
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O total de trabalhos apresentados em 2007 dá a expressão deste trabalho:
Imagens capturadas em microscópio: 2600 imagens•
Imagens capturadas em lupa estereoscópica: 150 imagens•
Scanner de negativo e positivos: 650 peças•
Fotografia digital: 500 fotos•
Pranchas para artigos e teses: 130 pranchas•
Ilustrações: 40 ilustrações•
Pôster para apresentação de eventos científicos: 35 pôsteres•
Impressões laser: 45.000 impressões.•
Estrategicamente adotando o preceito de comunicação integrada no IOC, o Serviço de Jornalismo atuou em cinco atividades básicas: Comunicação Interna, Comunicação Externa, Programação Visual e Web, Fale Conosco e Ouvidoria e Apoio a Eventos e teve os seguintes resultados em 2007:
Comunicação Interna: 36 edições do Informe IOC;•
Mais de 500 e-mails na rede IOC;•
Comunicação Externa:Mais de 1.700 atendimentos à mídia nacional e internacional; •
580 reportagens publicadas na imprensa;•
102 reportagens publicadas no site do IOC;•
mais de 500 pautas fotojornalísticas •
Programação Visual e Web: integração do site do IOC com o Portal Fiocruz, através da migração para a ferramenta Publique (parceria • com o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde - Fiocruz);
15 campanhas de mídia•
Serviço Fale Conosco:842 atendimentos à população, contando com 42 colaboradores no Instituto •
Eventos:apoio e planejamento operacional e logístico a 18 eventos•
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Cooperação técnica nacional-internacional em ciência e tecnologia em saúde
As ações de cooperação fazem parte da tradição do Instituto Oswaldo Cruz ao longo da sua história, seja no âm-
bito nacional e internacional, investindo no fortalecimento de instituições de saúde e de ciência e tecnologia através
de transferência de conhecimentos e tecnologias, estruturação de redes de diagnósticos, produção de projetos de
pesquisa e capacitação de recursos humanos.
Tendo como diretriz governamental o fortalecimento das cooperações na área da saúde no cenário internacio-
nal, tivemos como destaque de nossa atuação as parcerias implementadas nos continentes europeu e americano. O
investimento nesta área esteve concentrado nestes dois anos na área de desenvolvimento de projetos (42 em 2006
e 81 em 2007), seguido da participação em redes colaborativas. As universidades e os Institutos de Pesquisa foram
os principais setores de cooperação neste período, confirmando os numerosos laços de cooperação em pesquisa
envolvendo o IOC no mundo da ciência.
Relatório de Atividades 20062007
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Frequência das ações de cooperação IOC por continente
2006 2007
50%Europeu
5%Africano1%
Asiático
44%Americano
45%Europeu
6%Africano
1%Oceania
2%Asiático
46%Americano
Fonte: Coleta 2006 Fonte: Coleta 2007
Distribuição das ações de cooperação Internacional, segundo natureza
2006 200742
Projeto emdesenvolvimento
3Tecnologia transferida
13Visita de
assessoria/consultoria20
Participação emorganismos e redes
colaborativas internacionais
20Formação de
recursos humanos
7Convênio assinado
4Disseminação da informação
(Evento realizado)
81Projeto em
desenvolvimento
5Tecnologia transferida
18Visita de
assessoria/consultoria
50Participação em
organismos e redescolaborativas internacionais
23Curso no exterior
8Disseminação da informação
(Evento realizado)
Frequência por tipo de instituição cooperada
2006 200744%
Universidade
9%Outros
8%Redes
Colaborativas
17%Instituto
de pesquisa
3%Museus
12%Órgão
governamental6%
Órgãos das Nações Unidas
1%Hospital
35%Universidade
8%Outros
5%Redes
Colaborativas17%
Instituto de pesquisa
4%Museus
16%Órgão
governamental
8%Órgãos das
Nações Unidas
2%Hospital
2%Órgão não
governamental
3%Empresa privada
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Na área de cooperação nacional, a região Sudeste, seguida da região Nordeste, responde pela maior quantidade
de atuações do Instituto, tanto nas ações gerenciadas pelas Coleções Científicas como também nas dos Serviços
de Referência. A principal clientela na área de Coleções Científicas foram as Unidades de Ensino e Pesquisa. Já os
Serviços de Referência tiveram como foco maior de atenção os órgãos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS),
seguido das Unidades de Ensino e Pesquisa e das Unidades de Vigilância Epidemiológica e/ou Ambiental.
Clientes das Coleções científicas distribuídas pelas regiões brasileiras 2006-2007
ClientesRegião Norte Região Nordeste Região Centro Oeste Região Sudeste Região Sul
Total2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007
Empresa Privada 1 1 2 2 6
Instituto de Pesquisa 1 2 1 2 2 8
Órgão Gestor do SUS 1 1 2
Outra Instituição Pública 1 1 1 3 1 7
Unidade de Ensino/Pesquisa Público 2 3 7 4 3 4 13 19 7 10 72
Unidade de Saúde das Forças Armadas 1 1 1 3
Unidade Laboratorial da Vigilância Epide-miológica e/ou Ambiental 1 3 2 1 3 10
Unidades de Serviços de SaúdeSetor Privado 2 3 5
Unidades de Serviços de SaúdeSetor Público 1 3 7 11
Total 3 7 11 7 5 8 26 36 7 14 124
Fonte: Coleta 2006 - 2007
Clientes dos Serviços de referências distribuídos pelas regiões brasileiras 2006-2007
ClientesRegião Norte Região Nordeste Região Centro Oeste Região Sudeste Região Sul
Total2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007
Instituto de Pesquisa 1 1 1 1 4
Órgão Gestor do SUS 2 1 6 4 4 9 25 24 2 77
Órgão Governamental 1 1 3 4 5 14
Outras Instituições Públicas 2 1 4 4 9 1 21
Unidade de Ensino/Pesquisa Público 1 4 5 3 6 8 13 3 3 46
Unidade de Saúde das Forças Armadas 1 1 2
Unidade Laboratorial da Vigilância Epide-miológica e/ou Ambiental 1 2 10 3 5 7 3 3 34
Unidades de Serviços de SaúdeSetor Privado 1 5 6
Unidades de Serviços de SaúdeSetor Público 1 28 48 2 79
Total 4 9 20 14 12 20 77 108 8 11 283
Fonte: Coleta 2006 - 2007
Relatório de Atividades 20062007
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Na área de qualificação de profissionais externos, foram capacitadas 92 pessoas em 2006, havendo um aumento
exponencial neste registro em 2007, chegando ao número de 656 profissionais. A modalidade de capacitação princi-
pal nesses dois anos foi o treinamento externo de campo, confirmando o papel estratégico do Instituto junto à rede
de saúde pública.
Número de pessoas externas qualificadas segundo modalidade de treinamento
2006 2007
49Treinamento externo
de campo em atividades de SR
13Treinamento em atividades de CC
18Estágio no laboratório
em atividades de SR
12Curso de atualização de laboratório em a
tividades de SR
491Treinamento externo
de campo em atividades de SR
8Treinamento em atividades de CC
42Estágio no laboratório
em atividades de SR
115Curso de atualização de laboratório em a
tividades de SR
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Destaques- Prêmios e homenagens
2006Pesquisador do IOC coleciona títulos de honra ao mérito
O ano de 2006 foi de grande reconhecimento para uma das figuras mais tradicionais do IOC, o pesquisador José Rodrigues Coura, do Laboratório de Doenças Parasitárias. O especialista recebeu Diploma de Honra ao Mérito Nacional da Sociedade Brasileira de Higiene, Medalha de Honra ao Mérito Médico Roched Abib Seba, concedido pela Academia Fluminense de Medicina e o título de Professor Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Na Fiocruz, foi ainda homenageado como Pesquisador Emérito da Fundação por proposta da diretoria do IOC e do CD-IOC
Prêmio Capes em dose dupla Em sua primeira edição, o Prêmio Capes, que destaca as melhores teses de doutorado aprovadas por cursos re-
conhecidos pelo MEC, premiou dois trabalhos desenvolvidos pelo Instituto: ”Aspectos Epidemiológicos da Malária no Parque Nacional do Jaú, Amazonas, Brasil”, desenvolvido pela estudante Simone Ladeia Andrade sob orientação do pesquisador José Rodrigues Coura no Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical, e “Migração de células infla-matórias para o tecido cardíaco durante a fase aguda precoce da infecção experimental pelo Trypanosoma cruzi: identifica-ção de alvos terapêuticos”, desenvolvido pela estudante Ana Paula Maia Peixoto Marino sob orientação da pesquisadora Joseli Lannes no Programa de Pós-graduação em Biologia Parasitária.
Aedes aegypti em documentário premiado internacionalmente O documentário “O mundo macro e micro do mosquito Aedes aegypti – para combatê-lo é preciso conhecê-lo”, pro-
duzido pelo Setor de Produção e Tratamento de Imagem do IOC e dirigido por Genilton Vieira, conquistou reco-nhecimento internacional. O documentário foi contemplado com o segundo lugar do tradicional Festival de Cine y Vídeo Científico MIF-SCIENCES en la Habana, em Cuba, concorrendo com 116 produções audiovisuais de diversos países. Em novembro, recebeu menção honrosa da Associação Mundial de Filmes de Medicina e Saúde, durante o 15º Festival de Cinema sobre Medicina, Saúde e Telemedicina (VIDEOMED), na Espanha.
Livro de PesoO livro “Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias”, organizado pelo parasitologista José Rodrigues Coura,
conquistou, em agosto, o segundo lugar do 48º Prêmio Jabuti, na categoria Melhor Livro de Ciências Naturais e Ciências da Saúde. O Jabuti é o mais importante prêmio de literatura no país.
Enfermagem e direito das mulheresDesenvolvido no Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde do IOC em parceria com a UERJ, o estudo “A quem
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pertence o tempo da mulher?” - Reflexões sobre o cotidiano de profissionais de enfermagem que trabalham à noite em um hospital público no Rio de Janeiro recebeu o 2º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, concedido pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pelos Ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação e pelo Fundo de Desen-volvimento das Nações Unidas para a Mulher. A estudante Flaviany Ribeiro foi orientada pelas pesquisadoras Anna Paula Uziel, da UERJ, e Lúcia Rotenberg, do IOC.
Destaque entre a produção dos estudantes na FiocruzRealizada durante a V Bienal de Pesquisa da Fiocruz, a 17ª Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC) elegeu
os dez melhores trabalhos do ano, além de reconhecer destaques e menções honrosas. Seis bolsistas do IOC foram contemplados por estudos sobre prevalência oculta da hepatite B, desenvolvimento embrionário do Schistossoma mansoni, cistos teciduais de Toxoplasma gondii, interação materno-fetal, caracterização molecular do Bacillus thuringien-sis e células epiteliais tímicas e timocitos humanos.
Diagnóstico rápido para o rotavírus O desenvolvimento de um teste diagnóstico rápido para detecção de rotavírus conferiu ao estudante Waldemir
de Castro Silveira o Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o Sistema Único de Saúde (SUS). O estudo foi conduzido durante o Mestrado Profissional em Tecnologia de Imunobiológicos de Bio-Manguinhos, realizado em convênio com o Mestrado em Biologia Celular e Molecular do IOC, sob orientação dos pesquisadores Jussara Pereira do Nascimento, pesquisadora de Bio-Manguinhos, e José Paulo Gagliardi Leite, chefe do Laboratório de Virologia Comparada do IOC.
Trabalhos do IOC fazem sucesso da XIV RAICDentro dos muros da Fiocruz, os jovens pesquisadores do IOC repetiram, em 2006, o seu histórico de sucessos.
Foram três trabalhos selecionados entre os melhores apresentados na XIV Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC), desenvolvidos pelo Laboratório de Biologia Estrutural, pelo Laboratório de Virologia Molecular do Insti-tuto e pelo Laboratório de Patologia do Instituto.
Destaque entre as instituições de ensino de Rio de JaneiroEm eventos promovidos pelas diversas instituições de ensino do Rio de Janeiro, o IOC manteve seu ótimo de-
sempenho. Dois estudos, um do Laboratório de Ecoepidemiologia e Controle da Esquistossomose e Geohelmin-tose e outro do Laboratório de Farmacologia Neurocardiovascular receberam menções honrosas no 4º Workshop de Extensão da UENF e na XII Semana de Microbiologia e Imunologia da UFRJ, respectivamente. Uma pesquisa do Laboratório de Biologia de Tripanossomatídeos também recebeu o VIII Prêmio de Iniciação Científica, na XV Jornada de Iniciação Científica, promovida pela UFRJ e outra, do Laboratório de Imunoparasitologia, conquistou, ainda, o Prêmio Souza Marques, da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques.
Estudo indicado como melhor trabalho da semana da revista Science STKESempre publicando estudos em revistas internacionais, o IOC teve uma destas pesquisas premiadas em 2006.
Desenvolvido no Laboratório de Inflamação, o trabalho “Cytokine receptor-mediated trafficking of preformed IL-4
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in eosinophils identifies an innate immune mechanism of cytokine secretion” recebeu indicação para melhor traba-lho da semana na revista Science Signal Transduction Knowledge Environment (Science STKE).
Laboratório de Inflamação é sucesso em Congresso de Farmacologia e Terapêutica ExperimentalNo 38º Congresso da Sociedade Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Experimental, mais uma vez o IOC
ocupou lugar de destaque. No total, foram três trabalhos premiados como melhor pôster, todos do Laboratório de Inflamação.
Investigação sobre surto de febre maculosa de 2005 Compromissado com a Saúde Pública, o IOC se destaca no estudo de surtos que afetam a população brasileira.
Desenvolvido pelo Laboratório de Ixodídes, um desses trabalhos recebeu o Prêmio Adolfo Lutz e Vital Brasil pelo mérito de investigação de surto e intervenção em saúde pública do trabalho. A pesquisa investigou as condições que envolveram o surto de Rickettisiose do Grupo Febre Maculosa, ocorrido no Rio de Janeiro, em 2005.
Pesquisador do IOC é homenageado pela Fiocruz e pelo CNPqPelas décadas de dedicação ao estudo da malacologia e pelas importantes contribuições que fez à área, o pes-
quisador Wladimir Lobato Paraense, do Laboratório de Malacologia, recebeu diversas homenagens. Durante a ce-rimônia de posse dos novos servidores da Fundação Oswaldo Cruz, foi condecorado como Pesquisador emérito da FIOCRUZ. Recebeu, ainda, o título de pesquisador emérito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Pesquisas com malária rendem prêmios nacionais e internacionais no InstitutoDiversos estudos do Laboratório de Pesquisa em Malária tiveram trabalhos premiados em eventos nacionais e
internacionais. Um deles conquistou, no XLII Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, o 1º lugar na área de fisiopatologia e outro, o 2º lugar, no 1º simpósio sobre HLA e Doenças. Um terceiro trabalho foi, ainda, premiado com o Travel Award recipient da 55th American Society of Tropical Medicine and Hygiene Meeting (ASTMH meeting).
Ações de promoção e popularização da ciência. O Laboratório de Pesquisas em Autoimunidade e Imunorregulação, recebeu o prêmio Cultura Nota 10, promo-
vido pelas Secretarias Estaduais de Cultura, de Educação e de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. O projeto ABC na Educação Científica – “Mão na Massa: explorando a resistência do fio de cabelo” recebeu a premiação du-rante Feira de Ciências do Estado do Rio de Janeiro.
Pesquisa sobre mosquitos recebe o prêmio do Howard Hughes Medical Institute O Laboratório de Biologia Molecular de Insetos recebeu o International Research Scholar, prêmio concedido
pelo Howard Hughes Medical Institute. A pesquisa realizou uma análise molecular e evolutiva do ritmo cardíaco de mosquitos.
Relatório de Atividades 20062007
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Estudo que pode ajudar a criação de fármacos recebe prêmio de honra ao méritoO sistema NOS/arginase como alvo em potencial para novos fármacos, desenvolvida no Laboratório de Bioquí-
mica de Tripanossomatídeos, foi premiada em 2006 com o prêmio de honra ao mérito, concedido pela Fundação Graça Aranha.
Estudos de pós-doutorado ganham prêmios nacionais e internacionais Estudo do Laboratório de Farmacologia Neurocardiovascular foi escolhido entre os melhores na categoria pôs-
ter, durante o International Symposium on Extracelular Matrix. Outro estudo, do Laboratório de Pesquisas sobre o Timo, conseguiu, ainda, o Prêmio de melhor resumo de estagiários de pós-doutoramento no XIII Congresso da Sociedade Brasileira de Biologia Celular e IX Simpósio Brasileiro de matriz extracelular.
Laboratório de Imunofarmacologia recebe prêmios em diversos encontros científi-cos nacionais
Com uma ampla gama de linhas de pesquisa, o Laboratório de Imunofarmacologia recebeu o prêmio de melhor trabalho no Congresso SEPSE 2006, um prêmio de Honra ao mérito da Sociedade Brasileira de Imunologia, no XXXI Meeting of Brazilian Society of Immunology, além do prêmio SBBq, na XXXV Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular.
Estética surpreendente Aumentada 40 vezes em microscópio, a imagem da Megabalanus azoricus, popularmente conhecida como craca
de navio, transformou o fotógrafo Rodrigo Méxas, do setor de Produção e Tratamento de Imagem do IOC, no único brasileiro a conquistar um prêmio no Concurso Anual de Fotografia Científica da Nikon 2005/2006. A fotografia ficou entre as 60 melhores da categoria Imagens of Distinction. O IOC teve ainda outra imagem premiada, no Con-curso Fotografia Científica, realizado no Congresso Brasileiro Entomologia. A autora foi Ana Laura Carbajal de la Fuente, do Laboratório de Transmissores de Leishmanioses
Trabalho do Laboratório de Biologia Estrutural entre os melhores em reunião de Biologia Experimental
Dos 62 trabalhos apresentados em neuromorfologia na XXI Reunião Anual da Federação de Sociedades de Bio-logia Experimental (FeSBE), um representante do IOC foi escolhido entre os cinco melhores. O estudo, “Schwann and Schwannoma Cells Express a Mannose Receptor-Like Protein”, foi desenvolvido pelo Laboratório de Biologia Estrutural e recebeu uma menção honrosa no evento.
Pesquisa sobre o Timo recebe prêmio de melhor trabalho de Vocação Científica da Fiocruz
Um dos trabalhos desenvolvidos no Laboratório de Pesquisas sobre o Timo, que estudou características molecu-lares da adesão entre células epiteliais tímicas e timócitos humanos, foi agraciado com o prêmio de Melhor trabalho de Vocação científica da Fiocruz em 2006.
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Congresso sobre Medicina Tropical premia estudos de dois laboratóriosOutro evento que marcou o ano de sucessos do IOC foi o XLII Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina
Tropical, que premiou dois estudos desenvolvidos no Instituto. O primeiro deles, do Laboratório de Pesquisa em Malária, conquistou o 1º lugar na área de fisiopatologia e o outro, do Laboratório de Biologia Estrutural, foi 2° Me-lhor Trabalho de Iniciação Científica apresentado no evento.
Pesquisadores do IOC são homenageados pela Faperj e pelo IbexOs pesquisadores Philip Noel Suffys, do Laboratório de Biologia Molecular Aplicada em Micobactérias, e Elisa
Cupolillo, do Laboratório de Pesquisas em Leishmaniose receberam o título de Cientista do Nosso Estado, ofere-cido pela Faperj. Do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores, a pesquisadora Márcia Guedes Adegas também recebeu o Diploma de Amiga do Instituto de Biologia do Exército (IBEx), pelos serviços prestados à instituição militar.
Educação em Saúde rende prêmio ao IOCO estudo do Laboratório de Biologia Celular foi escolhido entre os três melhores do Concurso Alimentos 2006,
promovido pela Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas. O trabalho tinha como tema Ações Educativas para a Promoção da Saúde e da Segurança do Trabalho em Restaurantes Comerciais.
2007Produto à base de algas desenvolvido no IOC selecionado como candidato potencial à produção de microbicida contra Aids.
Uma substância estudada pelo Instituto, extraída de uma espécie de alga marinha, foi o único composto sulame-ricano entre os 30 aceitos pela Aliança para o Desenvolvimento de Microbicidas, organização internacional apoiada pela Fundação Bill & Melinda Gates, como candidatos potenciais à produção de um microbicida.
Documentário do IOC sobre mosquito vetor da dengue continua trajetória de suces-so internacional
O documentário “O mundo macro e micro do mosquito Aedes aegypti – para combatê-lo é preciso conhecê-lo”, pro-duzido no IOC, continuou sua trajetória de sucesso e reconhecimento científico e artístico iniciada no ano anterior. Além de ser um dos destaques do Festival Internacional de Cinema Científico de Atenas e do 15º Festival de Cinema sobre Medicina, Saúde e Telemedicina (VIDEOMED), o filme recebeu menção honrosa em outro evento cinema-tográfico ligado à divulgação científica, o TECHFILM, realizado na cidade de Praga, na República Tcheca.
Congresso de Farmacologia e Terapêutica Experimental premiam quatro trabalhos do IOCRepresentantes da renovação dentro do IOC, os estudantes de pós-graduação do Instituto receberam os seguin-
tes prêmios: no 39º Congresso Nacional de Farmacologia e Terapêutica Experimental foram quatro painéis selecio-nados entre os melhores, todos do Laboratório de Inflamação do IOC. Renato Cordeiro, pesquisador do mesmo laboratório, também foi homenageado na conferência de encerramento do evento.
Relatório de Atividades 20062007
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XX Congresso Brasileiro de ParasitologiaSempre presente em congressos e convenções científicas brasileiros, o IOC teve lugar de destaque também no
XX Congresso Brasileiro de Parasitologia. No total, foram dois trabalhos premiados na categoria pôster e um ter-ceiro lugar na categoria apresentação oral, que reforçam a importância da instituição como fonte de inovação em pesquisa científica e como formadora de novos pesquisadores.
Prêmio Scopus Brasil A pesquisadora Patricia Bozza, do Laboratório de Imunofarmacologia, recebeu o prêmio Scopus Brasil, direcio-
nado a pesquisadores brasileiros com produção científica de destaque e excelência em diferentes áreas do conheci-mento. A premiação individual é, também, um reconhecimento à formação abrangente e qualificada dos profissio-nais que integram os laboratórios da instituição.
Qualidade reconhecida dentro dos muros da Fiocruz O IOC foi a unidade que acumulou o maior número de premiações na X Jornada Científica de Pós-Graduação e
XV Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC), organizada pela Fiocruz. No total, foram 7 trabalhos reconheci-dos entre os melhores apresentados durante o evento.
Destaque na premiação de projetos com potencial aplicação pelo SUS Pela importância das pesquisas em Saúde Pública que desenvolve o IOC novamente fez sucesso no Prêmio de
Incentivo em Ciência e Tecnologia para o Sistema Único de Saúde, concedido a pesquisas científicas com alto po-tencial de aplicação pelo SUS. Foram quatro estudos premiados com menções honrosas, nas categorias mestrado, doutorado e trabalho publicado.
Imagem científica produzida no IOC concorre novamente a prêmio mundial de foto-grafia científica
Pela terceira vez consecutiva, uma foto produzida pelo fotógrafo Rodrigo Mexas, do Setor de Produção e Trata-mento de Imagem do Instituto, foi selecionada para concorrer ao grande prêmio do Concurso Anual de Fotografia Científica da Nikon, na categoria Imagens of Distinction. Vencedor da categoria nos dois anos anteriores, o tricampeonato não veio por pouco: a imagem do parasito Hysterolecitha brasiliensis acabou ficando com o 15º, entre os 97 concorren-tes.
Homenagens e mais homenagens a eméritos pesquisadores do IOC Pela importância de suas publicações e sua atuação científica destacada, o pesquisador Luis Rey recebeu o título
de Pesquisador Emérito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Presidente da Comissão Interna de Biossegurança (CIBIO/IOC), o virologista Hermann Schatzmayr, também recebeu reco-nhecimento pelo seu trabalho de âmbito nacional no campo da biossegurança, homenagem prestada pela Associa-ção Nacional Biossegurança durante a cerimônia de abertura do V Congresso Brasileiro de Biossegurança.
Créditos
Coordenação
Tania Cremonini Araújo-Jorge
Equipe técnica
Christian Niel
Claude Pirmez
Fátima Rocha
Flávia de Carvalho
Gutemberg Brito
Luis Henrique Amorim
Raquel Aguiar
Ricardo Lourenço
Rodrigo Ávila
Rodrigo Braz de Macedo
Roseni Victoriano
Sérgio de Azevedo Marinho