revista ecos 2006-2007

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Revista Ecos 1 O Outro: Um Tesouro a Descobrir O azar tira, por vezes do seu sono, tesouros desde há muito soterrados; sem dúvida, em segredos sepultados, medrou por cima deles o abandono. Esvaída a memória do seu dono, não seria o melhor dos seus achados? Viverias, talvez, sem mais cuidados, como um rei, orgolhoso do seu trono... Põe de parte, porém, as incertezas; tens no «outro» um tesouro a céu aberto, e podes, se quiseres, descobri-lo. Se tropeças no « Outro», quando rezas, e vês irmão no « outro» que está perto, acharás que é bem fácil consegui-lo. (Ir. F. Iglésias)

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Revista Ecos 2006-2007

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Revista Ecos 1

O Outro: Um Tesouro a Descobrir

O azar tira, por vezes do seu sono,

tesouros desde há muito soterrados;

sem dúvida, em segredos sepultados,

medrou por cima deles o abandono.

Esvaída a memória do seu dono,

não seria o melhor dos seus achados?

Viverias, talvez, sem mais cuidados,

como um rei, orgolhoso do seu trono...

Põe de parte, porém, as incertezas;

tens no «outro» um tesouro a céu aberto,

e podes, se quiseres, descobri-lo.

Se tropeças no «Outro», quando rezas,

e vês irmão no «outro» que está perto,

acharás que é bem fácil consegui-lo.

(Ir. F. Iglésias)

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2 Revista Ecos

FICHA TÉCNICA

Coordenadores:

Carlos Novais

Gabriel Dias

João Carvalho

Agradecimentos:

Todos os colaboradores

Câmara Municipal de Barcelos

Associação de Pais

LEMA DO ANO 2006-2007

“O Outro, Um Tesouro a Descobrir”

SumárioEditorial ________________________________________________ 3

Magusto _____________________________________________ 4-5

Festa de Natal ________________________________________ 6-7

Carnaval _____________________________________________ 8-9

Semana do Fundador _________________________________ 10-19

Fotografias das Turmas _______________________________ 20-26

Visitas de Estudo ____________________________________ 27-32

Páscoa Jovem ______________________________________ 33-34

Encontro dos Grupos Cristãos __________________________ 35-36

Páscoa Jovem ______________________________________ 37-38

Pontos de Vista ______________________________________ 39-40

Projecto Bio i9 _______________________________________ 41-42

Viagem de Finalistas ____________________________________ 43

Formação __________________________________________ 44-45

Feira de Orientação Profissional ___________________________ 46

Desporto Escolar ____________________________________ 47-50

Páginas com História _________________________________ 51-53

Poesia _____________________________________________ 54-58

Poemas Visuais ________________________________________ 59

Auto-retratos ________________________________________ 60-61

Peça em Revista________________________________________ 62

Miguel Torga ___________________________________________ 63

Nobreza de Espírito _____________________________________ 64

Projecto Qual __________________________________________ 65

Passeio das Famílias ____________________________________ 66

Caminhada/Pedalada Solidária ____________________________ 67

Convívio das Turmas ____________________________________ 68

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Revista Ecos 3

Editorial

Ir. César Ruiz Martín

Tesouros que Gritam!

Um ano dedicado à descoberta do outro como tesouro pode ter dado para aumentar o baú dasnossas amizades, para encontrar novos modelos de referência ou ter feito uma experiênciamais profunda do Outro. Muitos especialistas das ciências humanas ou conhecedores dadinâmica da construção da pessoa afirmam que cada «eu» é fruto das diversas interacçõescom os outros «tu». Se a nossa identidade pessoal se constrói e se afirma nesta relação, nãopodemos duvidar da importância do lema que nos orientou neste ano lectivo.Podemos dizer que estamos em época de balanço das riquezas que fomos capazes deacrescentar ao baú que, pessoalmente ou como grupo, somos portadores ou responsáveis,com os talentos que herdamos ou fomos trabalhando. Foram muitos os momentos que marcaramo ritmo deste ano lectivo 2006-2007, e todos eles procuraram criar um espaço de reflexão evivência de alguma das dimensões ou valores subjacentes à descoberta do outro.Nesta última fase do ano quero destacar um projecto de especial importância, que foi ointercâmbio dos professores de Barcelos com a Equipa Docente e alguns Alunos do ColégioLa Salle de Palência, tendo em vista a implementação da aprendizagem cooperativa. A Festado Fundador com as diversas actividades religiosas, culturais e recreativas marcou mais umasemana lassalista que culminou com uma tarde de convívio aberta a toda a comunidadeeducativa e uma noite de Big Estrelas. Um grande obrigado a todos os que colaboraram.Há SOPROS que chegam longe e, no último Sábado de Maio, a caminhada Solidária ecooupelas freguesias de Stª Eugénia, Várzea, Gamil e outras que tiveram a sorte de ver passaruma marcha interminável a pé ou de bicicleta, aberta a todas as idades. A mensagem dasolidariedade com os mais esquecidos, sobretudo com o povo Moçambicano ficou guardadano coração dos que andaram, viram e ouviram.Os Antigos Alunos aproveitaram o dia de Portugal para o encontro anual e nos 10 anos daSOPRO uniram-se os programas. Houve tempo para celebrar 10 anos de solidariedade,conhecer as últimas novidades do Instituto e lançaram-se as bases para uma associação deâmbito nacional, aberta aos antigos alunos de Barcelos, Abrantes, Porto e Braga. Crescer edisponibilizar-se para participar em projectos lassalistas, sobretudo de âmbito educativo esolidário, foi um desafio prioritário a conseguir nos próximos tempos.Para além de todos os belos momentos que tivemos na Comunidade Educativa, quero destacarcomo acontecimento de maior relevo para o mundo lassalista, neste ano lectivo, a realizaçãodo 44º Capítulo Geral entre os dias 30 de Abril e 2 de Junho. Na mensagem final do Ir. ÁlvaroEchevarría, Superior Geral reeleito, e dos 112 Irmãos de La Salle que participaram nesteencontro em Roma, somos convidados a deixar que Jesus nos aqueça o coração e abra osnossos olhos, como aconteceu com os discípulos de Emaús, porque Deus continua a ouvir osgritos do «seu povo» e a enviar-lhe os seus mensageiros.Estou convicto que esta mensagem nos envolve a todos e aguardamos com ansiedade osdesafios que em breve nos irão ser confiados.Todos sabemos que no mundo de hoje, às vezes mesmo ao nosso lado, continuam a multiplicar--se os gritos de crianças e jovens que esperam uma resposta. São João Baptista De La Salle,deixando-se conduzir por Deus, soube escutar com seus Irmãos de Comunidade, as criançase jovens do seu tempo, respondendo-lhes com amor radical. Cada um de nós, pessoalmenteou como grupo, somos também convidados a ser mensageiros, escutar e responder aos gritos,sobretudo das crianças e jovens em abandono.

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MAGUSTO

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O Magusto - festa popular na qual as formas de celebração divergem um pouco consoante as tradições regionais. Grupos de amigos efamílias juntam-se à volta de uma fogueira onde se assam as castanhas, bebe-se a jeropiga ou vinho novo, fazem-se brincadeiras, aspessoas enfarruscam-se com as cinzas, cantam-se cantigas. O magusto realiza-se tradicionalmente no dia São Martinho.A celebração do magusto está associada a uma lenda, a qual dizia que um soldado romano, ao passar a cavalo por um mendigo quasenu, como não tinha nada para lhe dar, cortou a sua capa ao meio com a sua espada; estava um dia chuvoso e diz-se que neste precisomomento parou de chover… Daí a expressão: “Verão de São Martinho”.O nosso Colégio teve também direito a este Verão de São Martinho… sem jeropiga e vinho novo! Mas, em compensação, com muitascastanhas assadas, sumos e água!Pela noite dentro, também a Associação de Pais preparou o Magusto para os pais dos alunos! A noite estava fria, mas depressa animoue aqueceu, com a presença de muitos Encarregados de Educação e alunos que, juntos, fizeram a festa à volta do principal da noite…As Castanhas!

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6 Revista Ecos

Pelo menos, dois biliões de pessoas celebram a festa do Natal. Mas, nos velhos países cristãos, um certo número já não sabe o que elaé. O Natal é a festa do nascimento de Jesus, em Belém, na Palestina, há cerca de 2000 anos.Por sabermos disto, e para que todos nos lembremos Daquele que deu a vida por nós, cumprimos esta tradição de comemorar o Seunascimento.Pais ansiosos a fazer transbordar o Ginásio, miúdos eufóricos, professores frenéticos – todos dão vida a este momento de animação ecultura, através de números ensaiados com o maior afinco possível, utilizando todos os recursos possíveis… Antes da entrada em palcosente-se o nervosismo; quase se ouvem os corações a palpitar… Em palco presenteia-se o público com profissionalismo e dinamismo…Depois vem o alívio e a sensação do dever cumprido. E bem cumprido!A Comunidade Educativa aplaude, sentindo e partilhando as emoções vividas com todos aqueles que contribuem para este momento.No fundo, uma festa de todos e para todos, como homenagem Àquele que tudo nos merece!

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Revista Ecos 7

FESTA DE NATAL

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8 Revista EcosFESTA DE CARNAVAL

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O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar que tem suas origensna Antiguidade e recuperadas pelo Cristianismo, que começava no dia de Reis(Epifania) e acabava na Quarta-feira de cinzas, às vésperas da Quaresma. Operíodo do Carnaval era marcado pelo “adeus à carne” ou “carne nada vale”dando origem ao termo “Carnaval”. O Carnaval moderno é uma época de festejospopulares de acordo com os costumes de cada zona, através de desfiles efantasias.

Também no Colégio La Salle se vive esta festa, preparando-se a preceito oDesfile e o Baile de Carnaval. Todos se vestem a rigor para entrar num mundoonde tudo é fantasia.O dia 16 de Fevereiro foi o escolhido para dar largas à imaginação das turmasque, este ano, se regeram pelo tema dos “Países”. Assim, de acordo com astradições e culturas de cada País, previamente estudadas nas aulas de ÁreaCurriculares não Disciplinares, cada turma preparou o seu desfile de forma aconseguir o triunfo sobre as demais…A visita das escolas do 1º Ciclo ajudou também à festa, dando ainda um maiorcolorido a este momento de salutar convívio.

Pela noite dentro, os alunos maiores fizeram também a festa… Música, luz,dança, e muita alegria foram desta vez o prato forte do nosso refeitório.Soube a pouco mas… para o ano há mais!

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Adriana Oliveira - 9.º C

O Colégio La Salle tem preservado o espírito de alegria e animação que caracteriza a Semanado Fundador, a qual se festeja há muitos anos para agrado de todos os alunos que se divertem,e, principalmente, para os recém-chegados que aos poucos começam a conhecer melhor oespírito Lassalista.A Semana do Fundador, este ano, realizou-se de 7 a 11 de Maio e, logo no primeiro dia, osalunos do Colégio La Salle, como acontece todos os anos, juntaram-se em frente à estátua deJoão Batista de La Salle com o objectivo de abrir a Semana do Fundador. O resto do dia correunormalmente, mas todos tinham o espírito Lassalista mais presente do que nunca.No segundo dia houve aulas normais e o 2.º Ciclo deu início à visita às exposições (o 3º Ciclosó iria no dia seguinte). Nesse dia, os finalistas (9.º e 12.º anos) estavam atarefados com ospreparativos para o jantar e entrega das insígnias. Este é um dia importante para os finalistas.Pelo final da tarde, quando a maioria dos finalistas se encontravam já no colégio, serviu-se ojantar, acompanhado com música de violino e guitarra, a quem desde já dou os meus parabénse agradeço por terem estado presentes. Depois do jantar cantámos os parabéns a todos osfinalistas. Era chegado o momento mais esperado: a entrega das insígnias. Primeiro foram os9.º anos que, com espírito Lassalista, passaram cinco anos no colégio. De seguida, surgiu o12.º ano, cujos alunos, durante oito anos, passaram cá muitas aventuras. Agradecemos aospais, aos professores e a todos os que nos ajudaram a chegar até esta etapa.O quarto dia foi marcado pela Eucaristia Colegial, cerimónia que muito reflecte e transmite apreservação dos valores lassalistas. No final da eucaristia, já no colégio, começou o concursocultural no qual cada turma tinha uma cor: as turmas A - amarelo, as B - branco e as C - azul.Cada equipa tinha que prestar provas como: dança, cantigas, poemas, telas, cultura e arranjosflorais. Todas estas provas fizeram com que os azuis ganhassem por apenas um ponto dediferença para a equipa branca.O quinto dia foi o mais interessante porque, para além de ser o último, foi o que teve maisactividades. Para começar, tiveram lugar os Jogos Trapalhões que contaram com 6 equipasesforçadas por conseguirem ganhar, visto que os jogos eram muito “trapalhões”. De seguida,decorreu uma peça de teatro e a visita às exposições pelos alunos do 1.º Ciclo. Seguiu-se aactuação do clube de dança, clube que se estreou este ano no Colégio. Após esta actuaçãodecorreram os jogos de futebol entre os professores e os alunos que, para pena dos alunos, osprofessores ganharam por 5-2. Mas também houve o jogo de futebol entre as professoras e asalunas que foi ganho pelas alunas por 1-0. Durante a tarde, tivemos a Tarde Radical em quetínhamos BTT–Downhill. Aqui fomos presenteados com a presença de um piloto do CampeonatoNacional de Downhill - Pedro Rodrigues, da Equipa Globalbike. Não podemos deixar de referirque a pista foi construída por alunos e professores do colégio na quinta. Tivemos ainda agincana de patins em linha e a corrida de carrinhos de rolamentos.O último dia não podia terminar sem o tão esperado 5.º Big Estrelas que se repete desde 2002.Este concurso conta com cada vez mais participantes, dificultando o trabalho dos seleccionadoresdurante os “castings”, que decorrem a partir do 2.º período. No final do concurso, em 3.º lugarficaram o Sérgio e a Carolina, em 2.º lugar a Joana Lopes e em 1.º lugar a Juliana Gomes.Parabéns!Quero ainda agradecer aos Irmãos e professores, que ajudaram e fizeram o possível para queesta semana fosse um sucesso.Para todos, que a estrelinha lassalista continue a brilhar nas nossas vidas.

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SEMANA DO FUNDADOR

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Abertura da Semana7 de Maio

Ana Maria e João Carlos - 5.º B

Tesouros Lassalistas

Menina – Senhor, este ano vim para uma escola nova, o ColégioLa Salle. Aqui cresci um bocadinho e aprendi coisas novas.Deus – Minha filha, sabes que eu desejo que sejas feliz e, porisso, te dou estas coisas tão bonitas.Menina – Senhor, obrigado! Estou tão feliz!Deus – Que coisas aprendeste mais?Menina – Conheci colegas, funcionários, professores e Irmãos.E… sabes? Eles são todos tão diferentes: uns alegres, outrossisudos; uns mais brincalhões, outros mais responsáveis. Masaprendi que todos são importantes e todos me mostraram o grandetesouro que têm dentro de si.Deus – Que bom! Vejo que estás a crescer por fora, mas tambémpor dentro. Sabes alguma coisa sobre o fundador?Menina – Chama-se João Baptista de La Salle e nasceu emFrança há mais de trezentos anos.Deus – E sabes qual foi o maior tesouro que ele trouxe ao mundo?Menina – Bem, não sei se está certo…Deus – Então?! Diz lá!…Menina – Foi ter vendido todos os seus bens e criado escolaspara meninos pobres!

Flávio Oliveira - 5.º B

No dia sete de Maio de 2007 o Irmão César abriu a semana dofundador, contando com a participação de alguns alunos docolégio. Esses alunos leram algumas orações em honra de S.João Baptista de La Salle.

Deus – Esse foi apenas um dos tesouros. Com o seu amor aDeus e com o seu entusiasmo, ele conseguiu passar a sua chamaa muitos Irmãos que levaram a sua obra a mais de oitenta paísespara que muitos meninos possam receber educação na escola e,assim, serem mais livres.Menina – Tantos tesouros! Viva S. João Baptista de La Salle.

Sílvia - 12.º Ano

Neste dia tão especial para professores, alunos e funcionários,queremos agradecer os oitos anos aqui passados.Foi esta escola que nos acolheu há oito anos atrás e foi aqui que,juntamente com professores, irmãos, funcionários e colegas ,começámos a construir e a cultivar o nosso “verdadeiro ser”.Foi aqui também que criamos laços, que construímos pontes eabrimos caminhos, que prespectivámos o futuro e agora partimosem busca de um tesouro!Este tesouro, todos temos coinsciência que será difícil de encontrarmas, com a nossa boa vontade, dedicação e trabalho árduo, temosa certeza que o conseguiremos encontrar!E é com grande orgulho que saímos daqui, em busca dessetesouro, porque sentimo-nos preparados para isso.Desejamos a todos uma boa semana, vivam-na com espíritolassalista!Maria João Vieira- 9.º A

A cada dia que passa tentamos descobrir um tesouro.Sem darmos conta, que diariamente, nos cruzamos com ele,muitas vezes ele pode estar mesmo ao nosso lado. Esses tesourosnão vêem com os olhos, mas sim com coração, daí a maior partedas pessoas não o conseguirem descobrir.Para o conseguimos descobrir temos que estar atentos ao nossopróximo, à maneira como este o tenta exprimir…

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Visitas às Exposições8 e 9 de Maio

Nuno Pereira - 6.º C

Nos dias 8 e 9 de Maio, no Colégio La Salle, decorreu a Semanado Fundador.Nesta semana realizaram-se diversas actividades, mas aqui, vouapenas falar de uma delas: “A visita às exposições”.Nas exposições existiam muitos e bons trabalhos, visto que estessurgiram no âmbito da dimensão prática de todas as disciplinas.Para além dos trabalhos práticos, visitámos ainda os laboratóriosde Biologia e de Física, onde pudemos observar experiênciasinteressantes.Penso que foram actividades interessantes, que agradaram ecativaram todos aqueles que se deixaram dominar por umsentimento de profunda curiosidade, pelo que isto é extremamentevantajoso e, assim, os alunos ficam motivados para que no próximoano as possam visitar com o mesmo gosto.

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Festa de Finalistas

Entrega das Insígnias8 de Maio

Celina Vilas-Boas - 9.º A

Depois de uma semana de doidos (para alguns) a preparar mais uma importante etapa da nossa caminhada lassalista, chegou, finalmente,o Dia D.Todos muito chiquezinhos… a festa começou com os comentários parvos às roupinhas de gala e com as fotografias da praxe com osfotógrafos “profissionais” de serviço.Seguiu-se o jantar (onde ainda tivemos tempo de andar a servir, vestidos com as roupas mais caras que quisemos trazer) e o partir dobolo de comemoração dos Finalistas.À hora prevista começou a parte mais pomposa da festa, a Entrega das Insígnias aos alunos do 9.º e 12.º anos.À apresentação de cada elemento da turma, à subida ao palco dos elementos presentes (com direito a passadeira vermelha, fotógrafos,cameraman…) e à apresentação da turma preparada pela mesma, seguiu-se a entrega das insígnias aos 9.º e 12.º anos, pelos respectivosDirectores de Turma e pelo Ir. César. Houve ainda tempo para agradecer a todos aqueles que nos acompanharam ao longo da nossacaminhada, professores, directores de turma, pais…É verdade… o facto de sermos OBRIGADOS (Nota da Redação: aos alunos isto foi apenas sugerido!), literalmente (Nota da Redação:que exagero!...), a ir com um visual um pouco mais cuidado, não deu, no início, muito boa imagem à coisa mas, no fim, todos nosdivertimos (principalmente com o facto de os professores também se apresentarem todos produzidos… até porque eles também nosgozaram ; ) .

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Eucaristia e ConcursoCultural10 de MaioAna Maria e Inês Freitas – 5.º B

No dia 10 de Maio de 2007 celebrou-se uma Eucaristia onde comemorámos as acções de S. João Baptista de La Salle.Nesse mesmo dia organizou-se um concurso que dá pelo o nome de “Concurso Cultural”.Dentro desse concurso existiam dois participantes de cada turma e ano, até ao 12.º ano para as seguintes actividades: tela, dança,canção, poesia, arranjo floral e concurso cultural, propriamente dito.No Concurso Cultural houve perguntas de todas as matérias e anos.Todos os meninos da turma A traziam camisolas de cor amarela, da turma B traziam camisolas de cor branca e da turma C traziamcamisolas de cor azul.Quem ganhou foi a equipa azul, que bateu a equipa branca por um ponto.

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Jogos Trapalhões11 de MaioProfessor José Olímpio RodriguesA realização dos Jogos Trapalhões aparece inserida na Semana do Fundador com intuito de proporcionar aos alunos um momento deconvívio e de aplicação das destrezas e capacidades desenvolvida durante as aulas de Educação Física.A grande variedade de jogos realizados apelava significativamente ao espírito de equipa, sendo fundamental a colaboração de todos,desde o mais jovem até ao menos jovem, para que o resultado obtido em cada jogo contribuísse para o sucesso final da sua equipa.A actividade envolveu seis equipas constituídas por dezasseis elementos do 5.º ao 12.º ano de escolaridade.Após o nervosismo inicial do primeiro jogo, gerou-se, quer nos participantes, quer nos espectadores, uma expectativa de curiosidadeem relação aos jogos seguintes. O envolvimento dos participantes contagiou os espectadores que começaram a incentivar aqueles quede alguma forma lhes eram mais próximos: ou por serem do mesmo ano/turma ou por razões de amizade ou afinidade.Ao mesmo tempo assistimos a alguns momentos de alegria com situações inesperadas e divertidas: ver um balão rebentar enquanto oenchemos provoca várias situações que vão desde o medo até à alegria e satisfação de conseguir realizar a tarefa estabelecida.Os jogos eram constituídos por um conjunto de actividades que, na maioria dos casos, se assemelhavam às brincadeiras de ruapraticadas pelos pais dos executantes aquando da sua idade. Hoje não vemos crianças a brincar na rua às “cavalitas”, a transporobstáculos, ou a brincar à “cabra-cega”. Substituem-se essas brincadeiras pelos jogos electrónicos e pelo sedentarismo junto da televisãoou computador. Assim, com este tipo de jogos, procuraram proporcionar-se outros momentos lúdicos que propiciaram momentos deconvívio e interacção com outros ao mesmo tempo que lhe permitem desenvolver as suas capacidades e qualidades motoras.No final, ficou no ar a impressão de satisfação dos participantes e a promessa de para o ano repetir a experiência, pois também eraperceptível aquela sensação de que foi bom mas soube a pouco.

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Tarde Radical, Cavalos...11 de Maio

Pedro Santos - 5.º A e João Ribeiro - 5.º C

No dia 11 de Maio de 2007, no colégio, decorreu, uma vez mais oBig Estrelas. À hora do jantar houve uma demonstração equestredo Cube de Equitação de Barqueiros. Depois, o momento maisesperado: o Big Estrelas. A abri-lo estiveram quatro alunos que oapresentaram. Depois de doze actuações, o jurí decidiu que emterceiro lugar ficavam o Sérgio Lopes e a Carolina Lopes do 12.ºano, em segundo lugar ficava Joana Lopes do 10.º ano e emprimeiro lugar ficava a Juliana Gomes do 6.º A. O concurso terminoucom a entrega dos prémios e com mais uma dança da escolaensaiada pela professora Luísa Gilvaia. A noite terminou em festa.

Hélder Barbosa - 5.º B

No dia 11 de Maio relizaram-se dois jogos de futebol: um entre osprofessores e os alunos e outro entre as professoras e as alunas.O primeiro jogo foi ganho pelos professores por 5-2, o segundo foiganho pelas alunas por 1-0, com um golaço da Sandra do 9.º C.Depois de almoço decorreu a tarde radical com uma prova deDownhill. Contámos com a presença de um piloto desta modalidade- Pedro Rodrigues, para fazer uma demonstração. Enquanto istodecorria, houve a gincana de patins-em-linha e a corrida decarrinhos de rolamentos, junto ao campo das tílias.

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Andrea-Sophie, João Leitão e Vítor Diogo – 6.º B

No dia 11 de Maio de 2007, sexta-feira da semana do fundador,depois de uma manhã trapalhona e de uma tarde radical com osmeus colegas, perto das 17:00 começámos a preparar a nossabarraquinha com o objectivo de angariar dinheiro para os animaissem abrigo.Vários alunos da minha turma ficaram na escola para preparar anossa barraquinha.Com a ajuda do nosso Director de Turma, o professor Fernando,começámos a elaborar vários cartazes para a divulgação do nossoespaço e também para a demonstração Equestre.Prontos os cartazes, começámos por ir buscar uma toalha para abarraquinha e uma panela para pôr os vários ingredientes para asangria.Fomos também buscar algumas estrelas para a decoração.Entretanto, começou a chegar o resto da nossa turma com outrasbebidas, bolos e rebuçados.Dados os preparativos por concluídos começámos a pôr em cimada mesa as bebidas, vários bolos, guardanapos e os vários esaborosos ingredientes necessários para a sangria, tais como, alaranja, a maçã, a banana, a cereja...Depois os preços foram afixados e, por fim, o que nós maisdesejávamos, as nossas velhas amigas: As Vendas.As Vendas ocorreram às mil maravilhas, vendemos quase tudo,angariando para a disciplina de Área de Projecto, cerca de 40 •para ajudar os animais sem abrigo.Gostamos muito destas iniciativas e por isso vamos continuar aconcretizá-las para ajudar a quem precisa.

Nota da Redação: Procedemos a um inquérito interno easseguramos que a sangria só foi consumida por cidadãos maioresde idade e que a mesma escorregou muito bem por diversasgargantas secas, dizem!

...Convívio e Big Estrelas11 de Maio

Raquel Oliveira – 5.º C

No dia 11 de Maio realizou-se mais um concurso do Big Estrelas.Com organização do professor Gonçalo. Nele participaram váriosalunos desta escola, com as mais variadas canções. O públicocompareceu em grande número, para ouvir e aplaudir aparticipação de todos os concorrentes, fazendo assim desteconcurso uma grande festa. Depois da participação de todos osconcorrentes o júri nomeou o primeiro, o segundo e o terceirolugares, ficando em terceiro lugar a Carolina (12.º ano) e o Sérgio(11.º ano), com a canção Solta-se o beijo da “Ala dos Namorados”;em segundo lugar a Joana (10.º ano), com o tema Sozinho, deCaetano Veloso e em primeiro lugar a Juliana (6.º A), interpretandoO Beijo do Sol de Paula Teixeira. No final, todos aplaudiram osvencedores.Foi uma noite muito divertida que para alguns acabou já pelanoite dentro, pois havia que desmontar todos os aparelhosnecessários.

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5.º A

5.º B

5.º C

Sofia Miranda, José Carlos Lopes, Luís Pereira, Rafael Pereira,Roberto Lopes, Mário Dias, Diogo Costa, Luís Rocha, EuricoSilva, Válter Silva, Raquel Oliveira, Marta Gonçalves, AnaMonteiro, Catarina Senra, Ana Almeida, Francisca Lopes, InêsPatrício, Cristiana Santos, Madalena Lopes, Tânia Lopes, CláudiaGomes, Bruno Correia, Lucas Gonçalves, Cláudio Oliveira, RuiCosta, Pedro Santos, Diogo Meneses, Diogo Lopes e LuísFerreira. Directora de Turma: Luísa Duarte Pires

Hélder Barbosa, Luís Rocha, Sara Vicente, Paulo Matos, FlávioOliveira, Ivo Gonçalves, Renato Cardoso, Manuel Cruz, ElsaFerreira, Inês Freitas, Inês Campos, Adriana Fernandes, SaraCardoso, Flávia Miranda, Joana Neiva, Ana Cardoso, AnaRocha, Adriano Martins, Luís Pereira, João Pereira, Fábio Duarte,José Luís Mendes, Bruno Almeida, João Costa, João CarlosFigueiredo, Rui Cunha, Filipe Araújo e Rui Loureiro.Director de Turma: Carlos Novais

Juliana Santos, Luís Morant, Rudy Esteves, Sofia Morgado, FláviaRibeiro, Sana Biai, João Ribeiro, Ana Peixoto, Diogo Rodrigues,Pedro Gomes, Vitor Ferreira, Adriana Carneiro, Catarina Gomes,Manuel Lopes, Rafael Cunha, Maria Isabel Pinto, MafaldaCardoso, Raquel Oliveira, Elsa Remelhe, Miguel Vieira, RafaelMoreira, Diogo Costa, Nelson Santos, Carlos Faria, AndréFernandes, Hugo Gonçalves, Tiago Domingues, Daniel Simõese Pedro Silva.Directora de Turma: Anabela Cachetas

Page 21: Revista Ecos 2006-2007

Revista Ecos 21

6.º A

6.º B

Luís Oliveirta, Hugo Matos, Sérgio Sousa, Bruno Loureiro,Renata Ribeiro, Telma Araújo, Augusto Cunha, Luís Santos,Vitor Martins, Lília Gonçalo, Juliana Gomes, Cláudia Torres,Juliana Santos, Diana Simões, Soraia Silva, Ana Correia, AnaAraújo, Sílvia Ribeiro, Cátia Loureiro, Ana Lopes, Cátia Martins,Daniel Martins, Rui Silva, Nélson Fernandes, Pedro Fernandes,Daniel Carvalho, Miguel Figueiras, Ângelo Lopes, Filipe Silva,Fábio Dias e Rui Dias.Directora de Turma: Maria Helena Vaz

6.º C

Rafael Caravalho, Vitor Sousa, Ricardo Araújo, Nélson Loureiro,Miguel Dias, Nélson Oliveira, Pedro Lima, Nuno Araújo, VitorMiranda, Jorge Gonçalves, Ana Silva, Sara Braga, SandraPereira, Andréa-Sophie Silva, Viviane Seghers, Irene Pedras,Helena Pereira, Isabel Dias, Diana Araújo, Diana Ferreira,Cristiana Barbosa, Cátia Abreu, Catarina Coelho, PatríciaSimões, Ana Simões, Patrícia Fortuna, Sílvia Lopes, João Sousa,Alberto Pereira, João Silva, Diogo Matos e Steven Costa.Director de Turma: Fernando Gomes

Francisco Carvalho, Miguel Pontes, Manuel Ferreira, HélderGonçalves, Carlos Cruz, Vitor Carneiro, Constantino Correia,Rui Loureiro, João Duarte, Ricardo Falcão, Anabela Cardoso,Sofia Araújo, Paula Silva, Helena Silva, Inês Silva, Ana Silva,Bruna Lemos, Anabela Cruz, Sara Oliveira, Ana Araújo, VeraOliveira, Marcelo Pereira, João Fernandes, Dylan Sousa, NunoPereira, Tiago Araújo e Luís Costa.Directora de Turma: Rosa Costa

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22 Revista Ecos

7.º A

7.º B

7.º C

Ana Gomes, Cátia Lemos, Tânia Barbosa, Diana Loureiro, AnaCosta, Rui Silva, Fernando Duarte, Vitor Torres, Luís Fernandes,Bruno Sousa, Cláudio Oliveira, Célia Figueiras, João Paralvas,Cristiano Simões, Hélder Barbosa, Dennis Campos, Carlos Silva,Carlos Rodrigues, Paulo Rebelo, Rafael Figueiredo, Gabriel Faria,Leandro Campos, Joel Ferreira, Pedro Abreu, Daniela Gomes,Ana Lagarteira, Cátia Araújo, Luís Masquete, Filipe Rodrigues eJosé Falcão.Directora de Turma: Maria Júlia Martins

Pedro Sá, Rui Lopes, Daniel Fernandes, André Ramos, FilipeCortês, João Gonçalves, Ricardina Macedo, Cristiana Coelho,Adriana Pereira, Carina Veríssimo, Diogo Miranda, Jorge Esteves,Fernando Loureiro, João Gomes, João Soares, Hélder Pedrosa,Rui Araújo, Luís Simões, Adriano Silva, Emanuel Martins, FábioAraújo, Carlos Ribeiro, Marco Cabo, Mariana Lameira, AlexandraFernandes, Sara Gomes, Ana Luisa Senra, Sílvio Parga, Ivo Alves,Jorge Ferreira. .Director de Turma:João Carvalho

Cristiano Pereira, Ana Pereira, Jorge Faria, Emanuel Loureiro,Gonçalo Morant, Edgar Santos, Joel Coelho, Carlos Costa, JoséRoberto Gomes, Roberto Barbosa, Paulo Lima, Daniel Carvalho,Ana Lopes, Daniela Faria, Luís Loureiro, André Lopes, RicardoSimões, João Silva, Pedro Lima, Alexandra Silva, Sara Sousa,Catarina Pena, Sara Martins, Ana Rita Grenha, Judit Pereria,Catarina Araújo, Francisco Vaz, António Ferreria, Bernardo Freitase Mário Carvalho.Directora de Turma: Diana Ferreira

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Revista Ecos 23

8.º A

8.º B

Nídia Gomes, Maria João Novais, Sandra Lopes, HelenaSacramento, Martinha Vale, Débora Cruz, Tânia Araújo, PauloSilva, Manuel Barbosa, Tiago Guimarães, Vitor Duarte, IrmiyaParimbetova, Ana Soares, Susana Ferreira, Paulo Alvarenga,Ricardo Pereira, Rafael Oliveira, João Vicente, NélsonFernandes, Rafael Sadi, Flávio Peixoto, Jorge Mendes, GeorginaSimões, Cláudia Brito, Jorge Machado, Marco Barbosa, SérgioVilaça, João Martins, João Lemos e Bruno Silva.Director de Turma: Pedro Faria

8.º C

Daniela Simões, Magda Sousa, Paula Pratinhas, Teresa Loureiro,Pedro Matos, João Paulo Barbosa, Ana Forte, Marco Silva, PedroTorres, Hélder Rodrigues, Carlos Alves, Arnaldo Silva, DiogoPeixoto, Sandra Silva, Aline Cruz, Dulce Silva, Rita Mendes,Sandra Gomes, Raquel Martins, Marlene Peixoto, MargaridaOliveira, Ana Cunha, Daniela Figueiras, Isadora Loureiro, FilipeLoureiro, Ricardo Coelho, Diogo Silva, Álvaro Faria e José PedroMendes.Director de Turma: David Macedo

André Oliveira, André Duarte, André Gonçalves, Pedro Lopes,Jorge Duarte, Adriano Lopes, Carlos Coito, Joana Gomes,António Correia, José Leite, Ruben Costa, José Loureiro,Francisco Matos, Adriana Figueiredo, Bárbara Morant, AndreiaRocha, Jéssica Lopes, Cátia Campos, Bernardete Araújo,Patrícia Campos, Stephanie Costa, Ana Silva, Sara Duarte, SaraGomes, Lucas Coelho, Paula Correia, Angelina Costa, DianaCardoso, Eliana Carvalho, Vera Martins e Gilberto Pereira.Director de Turma: José Olímpio Rodrigues

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24 Revista Ecos

9.º A

9.º B

9.º C

Hugo Ricardo, André Pereira, André Figueiras, Marco Monteiro,César Fernandes, Adriano Gomes, Tiago Barbosa, Vitor Sá, AndréCosta, Joana Ribeiro, Lúcia Martins, Bebiana Fernandes, CelinaVilas-Boas, Ana Simões, Vânia Figueiredo, Janina Miranda,Adriana Fernandes, Liliana Cruz, Michael Lopes, Ana Rodrigues,Sandra Matos, Daniela Pontes, Melodie Piairo, Andreia Almeida,Maria João Vieria, Diana Silva e Rute Correia.Directora de Turma: Paula Lopes

Pedro Araújo; Cristiano Loureiro, Vitor Gonçalves, Carlos Cardoso,Diogo Pereira, Nelson Costa, Bruno Costa, Bruno Lopes, PedroGonçalves, Davide Leitão, Nelson Martins, Marcia Ribeiro,Arminda Silva, Ângela Loureiro, Andreia Sousa, Lídia Machado,Sara Gouveia, Ângela Silva, Adriana Vale, Cristina Costa, VitorSilva, Carlos Silva, Avelino Oliveira, Mário Fernandes, Sofia Silva,Cláudia Mendes e Nádia Coelho.Directora de Turma: Luísa Vieira

Bruno Alves, José Torres, Carlos Silva, Agostinho Silva, AndréEsteves, Diogo Araújo, Nélson Costa, Tiago Araújo, David Costa,Ricardo Veríssimo, Vânia Barbosa, Natália Faria, ChantalMiranda, Sandra Dias, Adriana Oliveira, Ângela Sousa, RaquelGomes, Andreia Gonçalves, Liliana Silva, Lara Barbosa, AdrianaSantos, Diogo Silva, Marcelo Bessa, Vitor Silva, Sérgio Campinho,Vitor Miranda e Flávio SimõesDirector de Turma: Nuno Fernandes

Page 25: Revista Ecos 2006-2007

Revista Ecos 25

10.º A

11.º A

César Silva, Emanuel Costa, Jorge Barbosa, Fábio Magalhães,João Sousa, Diogo Ferreira, Bruno Sá, Henrique Alves, PauloPedrosa, Tiago Matos, Ricardo Simões, António Silva, NídiaCosta, Dulce Sá, Helena Martins, Natália Costa, Soraia Coelho,Cátia Figueiredo, Rosana Dantas, Joana Lopes, Débora Peixoto,Juliana Cortez, Marco Cunha, Emanuela Saraiva, Vânia Faria,Patrícia Silva, Ana Dias, Cristiana Fernandes, Ana Falcão eSérgio Silva. Director de Turma: Laurindo Oliveira

Ana Loureiro, Sara Ferreira, Rosário Lopes, Diogo Matos, LuísGonçalves, Joel Figueiras, Filipe Araújo, Pedro Machado,Leonardo Coelho, Duarte Campos, Cristiana Costa, AnaFigueiras, Regina Ribeiro, Carolina Cardoso, Geny Matos, SaraOliveira, Margarida Santos, Melanie Cruz, Joana Costa, CelsoSimões, Paulo Forte, Luís Novais, Francisco Silva, VitorCardoso, Júlio Gomes e Luís Machado.Director de Turma: Sérgio Peixoto

Pedro Ferreira, Pedro Oliveira, Bruno Cortez, Jorge Oliveira,Rui Fernandes, Rui Morgado, Ricardo Faria, Nélson Sousa,Pedro Fortuna, João Pedro Sacramento, Tiago Vilas-Boas, ClaraSilva, Cristina Cortez, Anabela Rodrigues, Ana Sofia Duarte,Ana Rita Pereria, Anabela Cortez, Silne Mendes, Ana Rita Silva,Olívia Ramos e Sérgio Lopes.Director de Turma: Joaquim Cunha

12.º A

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26 Revista Ecos

Educação e Form

ação de Jovens

Logísitica e Arm

azenagem

Ana Pereira, Carla Penteado, Carla Gonçalves, Francisco Correia,Isabel Cerqueira, João Canedo, Liliana Fernandes, SandraFernandes, Sandra Lobo, Sílvia Fernandes, Sofia Fernandes,Vânia Cepa e Helena Martins.Coordenadora de Turma: Emília Torres

Ana Costa, Ana Correia, Ana Pinto, Ana Faria, André Figueiras,Andreia Silva, Bruno Lopes, Carlos Fonseca, Urânia Reis, FábioPinto, Gabriel Rodrigues, Janina Miranda, Joana Ribeiro, JoãoAndrade, José Torres, Marco Monteiro, Maria Fernandes, NelsonMartins, Pedro Gonçalves, Ricardo Veríssimo.Coordenadora de Turma: Eugénia Oliveira

Adelino Martins, Américo Oliveira, Carlos Barbosa, José Sá,Manuel da Silva, Maria Alice Araújo, Maria de Lurdes Araújo,Maria Gorete Silva, Rosa Cruz e Maria de Lurdes Cruz.Coordenadora de Turma: Emília Torres

Educação e Form

ação de Jovens

Empregado C

omercial

André Duarte, António Correia, Bárbara Morant, Bruno Silva, CarlaSilva, Cecília Martins, Célia Araújo, Cheila Costa, CláudiaMachado, Emanuel Silva, Paulo Barbosa, José Oliveira, MariaOliveira, Natália Sousa, Patrícia Martins, Pedro Oliveira, TiagoMacedo, Vanessa Guimarães e Vera Pereira.Coordenadora de Turma: Maria Alexandre Delgado

Apr

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Visita de Estudo do 5.º AnoAna Helena Monteiro - 5.º A

Embora já lá tivesse ido, no dia 16 de Março acabei por voltarnovamente à Citânia de Briteiros.Quando chegámos à porta da Citânia, o professor Carlos Novaisfez grupos que incluiam alunos das três turmas do 5.º ano. Aícomeçámos um jogo que tinha as seguintes regras: todos oselementos do grupo deviam andar juntos; todos os elementos dogrupo deviam preencher o panfleto com as respostas; ninguémpodia subir aos muros e pedras espalhadas pela Citânia porqueassim estragávamos os muros e podiamo-nos magoar; pararealizar este jogo era necessário que também utilizassemos opanfleto que nos foi dado no local. No final havia prémios para aequipa que completasse o percurso em primeiro lugar, com maisrepostas certas e que tivesse respeitado as regras.Partimos então à descoberta...Quando chegámos ao interior da Citânia, começámos a explorá--la e começámos, também, a responder às perguntas do jogo, aomesmo tempo que descobríamos coisas novas ou relembrávamosoutras.As perguntas eram:Procura descobrir o que poderá significar a existência de tantasmuralhas;Procura descobir a razão pela qual as citânias se situam em locaisdestes (no alto dos montes);Na acrópole, descobre a função deste local dentro da citânia;Descobre a utilidade do balneário.Lá havia muitas coisas tais como: casas redondas que foramreconstruídas e cobertas de colmo e outras apenas com a partede baixo, balneários, ruas...No final poderíamos comprar postais, porta-chaves, livros,crachás...O que mais gostei foram as casas redondas reconstruídas.

Da parte da tarde, vistámos o Parque Biológico de Gaia,almoçando no parque de merendas. Aqui pudemos observar umagrande variedade de animais e de plantas, ao longo de umpercurso que cumprimos com muito prazer, não só pela belezado que observámos, como também pelo magnífico estado dotempo que tivemos.

José Carlos - 5.º A

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Visita de Estudo do 6.º AnoSandra Barbosa - 6.º B

No dia 16 de Março às 8h20 fomos marcar presença na sala deaula para depois começarmos a nossa visita de estudo. O nossoprimeiro ponto de chegada foi o Palácio da Bolsa, situado no Porto.Este possui várias salas frequentadas antigamente por reis erainhas e que, hoje-em-dia, contam, cada uma delas, uma história,como por exemplo, a sala dos tribunais onde, antigamente, sejulgavam os assuntos ligados ao comércio…De seguida fomos ver, também no Porto, a Igreja de S. Francisco.O interior da Igreja foi totalmente revestido de talha dourada, tendonele sido gastos mais de 200kg de ouro. Na decoração da igrejaforam usados vários estilos como o Barroco, entre outros. Debaixoda igreja havia uma espécie de cemitério onde se enterravam aspessoas, pois já os monges, como S. Francisco de Assis, eramenterrados no interior da igreja.O almoço foi na praia, junto às rochas.De tarde fomos visitar o Centro de Ciência Viva onde assistimosa várias experiências e também vimos um filme sobre a água.

Sílvia Ribeiro - 6.º A

No dia 16 de Março de 2007, nós, o 6.º ano, tivemos uma visita deestudo ao Porto e a Vila do Conde. Quando saímos da escola, nosautocarros, íamos todos alegres, a cantar durante todo o caminho.O nosso primeiro destino foi o Palácio da Bolsa. Quando entrámos,vimos uma espécie de sala, onde, gravadas no tecto e na parede, haviamuitas datas e imagens importantes, que tinham a ver com o palácio.Vimos várias salas. As que me chamaram mais a atenção foram a Salado Comércio, que era uma espécie de tribunal para os comerciantes e oSalão Árabe, quase todo construido em madeira e pintado a ouro.Disseram-nos que este Palácio, antes de ser denominado Palácio daBolsa, era uma parte do Convento de S. Francisco, que em tempos foraqueimado.Quando saímos, lanchámos e depois fomos a pé para a Igreja de S.Francisco.Na Igreja de S. Francisco, debaixo de nós, estavam enterrados os mortos:os que em vida contribuíram para a construção da igreja e os frades. Aigreja também levava muita madeira no seu interior e talha dourada.Quando saímos da igreja fomo logo ao lado, ver umas catacumbas. Nascatacumbas, havia mortos enterrados no chão e nas paredes.Quando saímos, fomos para o autocarro que nos levou para uma praia,

onde almoçámos.Aí havia um forterodeado de areia.Em seguida fomos parao Centro da CiênciaViva, onde fizemosvárias atividades com aágua. Fomos para umaoutra sala, esta decinema, ver um filmesobre a água e apoluição. De seguida,fomos a um laboratóriofazer experiências. Napenúltima sala fizemosvários joguinhos deatenção. Também noslevaram para umasalinha com umaquário, onde tirámosuma fotografia.Regressámos aoautocarro e voltámospara a escola.Foi muito divertido!!!

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Francisco Vaz - 7.º C

No dia 13 de Março de 2007, os alunos do 7.º ano do Colégio La Salle tiveram uma visita de estudo a Espinho e ao Porto, de autocarro.Logo pela manhã visitámos o Centro Multimeios de Espinho. Quando entrámos, houve uma senhora que nos encaminhou para umasala no sentido de assistirmos a um filme sobre estrelas, galáxias e muito mais. Foi muito engraçado porque a sala não era nada igualàs que todas as pessoas estão habituadas a ver no cinema, pois o ecrã via-se no tecto e à nossa volta, e o conteúdo do filme erainteressante. Foi uma experiência diferente, assistir à visualização deste filme.Quando saímos da sala fomos para um bar que havia no Centro Multimeios. Algum tempo depois apareceu alguém para nos dizer queiríamos assistir a mais um filme noutra sala. Então eu reparei que a sala não era igual à anterior, que já descrevi. Esta sala era igual àsdos cinemas. O filme tratava de uma filosofia de vida, através da evolução da natureza, explicada por um senhor. Para mim este filmeteve também bastante interesse.De seguida, os autocarros guiaram-nos até à Reitoria da Universidade do Porto, onde almoçámos. Quando todos os alunos, professorese acompanhantes acabaram de almoçar, fomos a pé até a um Bar que se situa no Palácio de Cristal. No Bar, alguns alunos e professorescomeram gelados. Posteriormente fomos para o autocarro, dirigindo-nos ao Museu dos transportes e Comunicações. Dividimo-nos emgrupos, indo cada um para sítios diferentes. Eu, por exemplo, fui aprender como se elaboram os jornais. A explicação foi-nos dada porum jornalista que se chamava André. Gostei imenso da experiência. Outros grupos foram para a actividade da rádio, televisão elaboratórios. De seguida fomos todos ver a evolução dos automóveis. Aqui, cada grupo tinha uma monitora. Considerei muito interessanteesta explicação sobre a evolução dos automóveis, pois ficámos a conhecer a história dos mesmos desde a sua origem até à actualidade.Quando esta visita acabou, dirigimo-nos para os respectivos autocarros de regresso ao colégio.Na viagem toda a gente cantava, entusiasmados que estávamos com as visitas realizadas.Todos gostámos imenso desta visita de estudo. Espero que para o ano também seja um momento divertido e de boa disposição paratodos.

Visita de Estudo do 7.º Ano

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Visita de Estudo do 8.º Ano

Maria João e Martinha - 8.º A

As turmas do 8.º ano foram ao Porto, integradas numa visita deestudo no dia 16 de Março.Partímos do colégio por volta das 8h30, em direcção à Quinta deSanto Inácio, perto do Porto. Este é um local com grande variedadede animais, onde permanecem espécies em vias-de-extinção. Oreptilário, o insectário, o reino dos macacos, a estufa tropical, azona dos mamíferos, o bosque e o jardim romântico, foram algunsdos espaços que pudemos visitar. Assistimos ainda a umaactuação de aves de rapina e, em seguida, juntámo-nos parapartilhar o almoço. No fim da refeição, regressámos ao autocarroe dirigimo-nos às Caves do Vinho do Porto.Dividimo-nos em dois grupos: uns foram às Caves Oflley; outrosàs Caves Porto Ferreira. Aqui, tivemos uma breve explicação sobrea produção do vinho do Porto, as suas alterações com o tempo,as regiões do Douro em que é produzido e, os professores, atétiveram oportunidade de o provar.Fomos, também, ao Pavilhão da Água, onde vimos váriasexperiências como: a caixa de música, foles e órgãos de tubos,ilusões de óptica, a bomba das botas de borracha, a roda gigante,jogos com o arco-íris, o ciclone de água e o furacão.Foi uma visita de estudo muito interessante, não faltando aanimação, e que nos proporcionou um maior conhecimento sobrevários animais, os vinhos da nossa região e a importância daágua.

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Visita de Estudo do 9.º Ano

O dia 16 de Março foi uma sexta-feira diferente: foi o dia da visitade estudo a Aveiro.Depois de uma viagem de autocarro muito animada chegámosao nosso destino: Aveiro.Começámos com a visita à Fábrica da Ciência Viva onderealizámos inúmeras experiências extremamente enriquecedoras,como fazer pão (booommm!!!), jogos matemáticos, pasta dosdentes (umas mais frescas que outras…), montagem de robots,etc. E, como gostámos todos muito de escola, adivinhem ondefomos almoçar… à Universidade de Aveiro!!!Almocinho à parte, voltámos à Fábrica onde acabámos a nossavisita com as experiências que não tínhamos feito de manhã.Por fim, voltámos a Barcelos. Correu tudo muito bem.

Celina e Maria João - 9.º A

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Visita de Estudo doSecundárioHelena Martins e Dulce Sá - 10.º Ano

No dia 16 de Março realizou-se a visita de estudo dos alunos do Secundário, que se deslocaram ao Visionarium, em Santa Maria daFeira e ao museu de Serralves no Porto.No decorrer da viagem os alunos estavam ansiosos pela chegada. Riam, tiravam fotos, jogavam às cartas, conversavam…enfim,passavam o tempo!A o chegar ao Visionarium, alunos e professores saciaram a sua fome. A primeira etapa da visita consistiu na visualização de um filmeintrodutório ao tema d’ “Os descobrimentos”. De seguida reunimo-nos em grupos para tentarmos responder, durante a visita, o maisacertadamente possível aos questionários que nos foram dados, acerca das salas que iríamos ver. Visitámos várias salas temáticas,que nos ajudaram a descobrir mais sobre as várias culturas do mundo, sobre o corpo humano, a metafísica, a química, o espaço e asnovas tecnologias do mundo.As horas passavam e a fome começava a aparecer e dirigimo-nos, então, à cantina do Visionarium para almoçar.Depois de um almoço relaxado iniciámos a tarde com um peddy-paper nos espaços do Visionarium. Este consistia na detecção elocalização de placas informativas através do GPS do telemóvel. No final, foram entregues livros educativos ao grupo que conseguiuresponder a todas as questões correctamente, oferecendo-se aos restantes alunos cartões Yorn.Deslocámo-nos de seguida ao museu de Serralves, onde o tema das exposições era os “Anos 80”. A guia que nos acompanhavaexplicava, passo a passo, as obras de arte que íamos observando, sendo estas esculturas, quadros ou fotografias. Tudo tinha o seuencanto, mas, como é evidente, umas mais do que outras.No final da exposição os alunos regressaram tristes ao colégio, por a visita ter terminado, mas ao mesmo tempo alegres porqueconviveram, divertiram-se e enriqueceram a sua cultura geral.

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Uma Outra PáscoaIr. Luís Lopez

Toda a gente – mormente cá, na nossa região do Minho – conhece certas manifestações populares, específicas de esta etapa litúrgicaque se denomina «tempo pascal». Por todos é conhecido o “Compasso” ou “Visita Pascal”, realizada em muitas terras e freguesias(principalmente minhotas). Esta tradição cristã, cuja vetustez se perde na lembrança dos séculos, nasceu nas nossas comunidadescristãs – paróquias – na sequência desses “ofícios litúrgicos” que têm lugar durante o chamado «Tríduo Sacro» (três últimos dias daSemana Santa: Quinta, Sexta e Sábado). O conjunto destes eventos religiosos, que desembocam no Domingo da Páscoa, acontecem,todos os anos, já no primeiro mês da Primavera. (E, já agora, será bom saber ou recordar, como curiosidade cultural, que o tal “Dia daPáscoa” ou Domingo Pascal, vem a “calhar”, todos os anos, no primeiro Domingo logo a seguir ao primeiro “plenilúnio”(lua cheia) daPrimavera. Isto faz com que, este DOMINGO DA PÁSCOA, da Ressurreição de Cristo, bem como os outros eventos que dele dependem,sejam variáveis no Calendário. Assim, esse «Dia de Páscoa», ocorrerá sempre em qualquer uma das datas compreendidas entre o 23de Março e o 24 de Abril, portanto no espaço de um mês… Esta é a explicação do porquê é que estas datas, no Calendário, não sãofixas!).Longe de nós pensar em “menosprezar”, e ainda menos “desterrar”, aquelas tradições cristãs, carregadas de significação, que eu,pessoalmente, sempre defenderei. Embora – isso sim! – deverão ser, sempre, renovadas e actualizadas para não perderem o seuverdadeiro sentido e valor…Ora bem, o que nós, no presente artigo, apresentamos sob este título de UMA OUTRA PÁSCOA, quer significar uma ALTERNATIVApara o mundo jovem, e talvez não só!Desde logo, sabemos muito bem que esta «Páscoa Jovem» (apelidada de Barcelos/Braga) localizada em S. Caetano de Braga, e já nasua 18.ª edição, não sendo única graças a Deus, forma parte de um ramo de várias outras Páscoas semelhantes, que começam a florirem diversas regiões e ambientes cristãos…Para quem não as conhece, e tem curiosidade por espreitar um bocadinho para o interior desta Páscoa, oferecemos a seguir algunstestemunhos pessoais, ainda “de fresco”, que alguns jovens quiseram manifestar por escrito. Neles tentam reflectir, muito concisamente,a sua vivência pascal a nível pessoal e colectivo; melhor que colectivo, diríamos comunitário, uma vez que a característica mais peculiarda nossa Páscoa é: os jovens participarem nela desde os seus grupos “de origem”, como mais à frente explicamos…Antes, porém, damos como que quatro pinceladas para melhor enquadrar, quer o conteúdo e estrutura geral, quer o sentido e significadodesses testemunhos pessoais da parte de alguns participantes na Páscoa Jovem deste ano 2007, concluída faz apenas três dias:- Inspiradas – estas Páscoas – no movimento ecuménico «de Taizé» (surgido na França na Segunda Guerra Mundial, e cujo objectivoé, espalhado já por todo o mundo, promover o diálogo e entendimento entre as diversas religiões cristãs e não só – “ecumenismo”)… AsPáscoas que aqueles jovens começaram a organizar, nas últimas décadas do Século XX, inspiraram a nossa “Páscoa Jovem”…- Vivemos esses três dias (“tríduo sacro”), desde a tarde da Quinta Feira Santa até à solene Vigília Pascal do Sábado à noite, em regimeinterno e com “horários próprios” que preenchem o dia inteiro…- Os chamados “tempos fortes” são estes: Eucaristia da “Ceia do Senhor”, no fim da tarde da Quinta, que é o «dia do amor fraterno»; e,à noite, após o jantar, a Oração de Getsêmani (do Horto das Oliveiras)… Na Sexta: de manhã, uma Celebração Penitencial ou daReconciliação; de tarde, a partir das 15 h (hora de “noa”), rememora-se a “Paixão de Cristo” e a “Paixão do Mundo”, através de uma “ViaSacra” (actualizada); e à noite, depois do jantar, a que chamamos «Oração sobre a Cruz» (o mais típico de Taizé?); e é verdade que «Amorte gera Vida pela Cruz: é o Desafio…». No Sábado: de manhã, a “Experiência de Emaús”, vivência dos dois discípulos, através dadinâmica correspondente; à tarde, um testemunho de vida e vocação de alguma pessoa ou pessoas comprometidas em favor dosoutros irmãos; e à noite, a Solene VIGÍLIA PASCAL, na Ressurreição do Senhor, que costuma acabar além da meia noite, é a conclusãoda Páscoa Jovem…- Cada “Dia” tem um conteúdo temático, que orienta e envolve os diversos encontros e momentos de oração do Dia, e que é apresentadopor alguém que já viveu esta Páscoa mais do que uma vez e tem a experiência de vários anos de Voluntariado ou de CompromissoComunitário. É a chamada «Catequese» do Dia…- Conforme já adiantamos, é característico da nossa Páscoa jovem estar composta por jovens que têm já uma caminhada de váriosanos “a funcionar” em Grupos Cristãos pelo que, esses jovens, terão uma idade sempre superior aos 16-17 anos (uma vez que vivemem “grupos”, de reunião semanal, desde os 12-13 anos)… E assim, o equilíbrio entre as vivências pessoas e as relações comunitáriasé um facto patente ao longo do processo da Páscoa… (Assim, é muito raro e não aconselhável, participar alguém a título individual).

Mas os Jovens têm a palavra, de uma experiência recente, que fala por si.

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Celso Simões11.º ano - Grupo O.U.P.A

A chamada “Páscoa Jovem” é um encontro entre dezenas de jovens de diferentesidades que tem como objectivo fazer com que todos vivam a Páscoa de uma maneiradiferente: dar-lhes a oportunidade de sentir a verdadeira Páscoa de Jesus.A “Páscoa Jovem 2007” teve a duração de três dias e foi passada no colégio de S.Caetano, em Braga.Eu sou um jovem de 16 anos e este ano foi a minha primeira “Páscoa Jovem” e devodizer que a minha vida nunca mais vai ser a mesma.Desde muito cedo fui educado para os valores cristãos, pois nasci numa família cristãe praticante, mas agora que começo a atingir uma certa maturidade começo a verque os valores que fui adquirindo ao longo dos tempos não transmitiam a verdadeiramensagem de Jesus.O cristão estereótipo acha que para ser cristão basta ir à missa, fazer as suas oraçõesdiárias, dar a sua esmola, mas ser cristão é muito mais do que isso; ser cristão é verCristo no nosso irmão mais necessitado, oferecer uma mão amiga a quem mais precisa.E é este tipo de valores que iniciativas como a “Páscoa Jovem” visam transmitir, fazercom que saibamos conviver com a dor do “outro”.Esta experiência para mim atingiu o seu ponto mais alto numa das diversas oraçõesefectuadas nesses vários dias: foi na “Sexta-feira Santa”, tradicionalmente um dia detristeza pois é o dia em que Jesus morre. Essa oração teve como propósito, a títulovoluntário, partilharmos a nossa dor, ou de alguém conhecido para tentar fazer vir aode cima aquilo que Jesus sentiu nos seus últimos momentos de vida.O estar ali a pensar nas chamadas “cruzes” que pessoas conhecidas ou familiaresmeus carregam, ouvir relatos de jovens que eu já conhecia; dizerem que um dos seuspais estava com uma doença cancerígena em fase terminal… mexeu muito comigo,fez-me ver que muitas vezes nos queixamos sem razão e que existe sempre alguémque está pior do que nós.No final da experiência eu tinha um desejo: eu gostava que todas as pessoas que sedizem cristãs sem o ser, pudessem viver a Páscoa de uma forma tão intensa comonós vivemos ali, saber realmente tudo pelo que Jesus passou, já que para a maioriadas pessoas a Páscoa é limpar a casa, pôr uma mesa bonita, beijar a cruz e ir a maisuma missa, não vivendo assim o sacrifício que Jesus fez por nós.Para o próximo ano vai realizar-se novamente a “Páscoa Jovem” e, em princípio,também vou lá estar. Espero que, sinceramente, quando esse dia chegar, eu olhepara trás e veja que durante o ano que passou eu me tornei uma pessoa melhor, queviveu mais para os outros, e que não me refugiei tanto no meu egoísmo.

Luís Falcão11.º Ano - Grupo O.U.P.A.

A partir desta celebração de todo o decorrer da Paixão de Cristo, que comemorei em conjunto com vários elementos dos GruposCristãos, a Páscoa passou a ter um significado bastante diferente daquele que tinha; aliás, arrisco mais, dizendo que ganhei uma novavisão sobre toda a personagem de Jesus Cristo.Ganhei, com toda esta experiência, valores humanos e espirituais, ganhei pessoas e ganhei maturidade, ganhei confiança em mimmesmo e nos outros, sentindo assim uma força tremenda para ver Cristo na minha vida, para ser um “verdadeiro homem de obras epalavras”, dando testemunho de toda uma vida, que muito me cativou.Conheci, nesta Páscoa, um Jesus humano, um Jesus com capacidades cognitivas excepcionais, um Jesus que sabia lidar com toda asorte de homens, e foi este Jesus que me cativou a mim e a todos os que comigo estiveram; e também estes, merecem o meu apreço.Então, posso concluir que senti este ano que “quando dois ou mais estiverem reunidos em nome d’Ele, Ele estará no nosso meio”,porque só assim consigo explicar as razões que a própria razão desconhece, que me fizeram sentir o calor humano que senti, e mesmoestando no meio de jovens e adultos mais velhos que eu, todos éramos/somos irmãos.

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Encontro Luso-Galaico6.º, 7.º e 8.º ano em encontro-convívio

Ana Margarida - 8.º B

O encontro de grupos cristãos foi uma experiência única e quequero repetir. Foi a primeira vez que participei num encontro comos nossos colegas espanhóis. De início estava receosa… comoseriam?, como nos tratariam?, mas tudo correu bem!Foi no passado dia 21 de Abril que tudo aconteceu.O início de muitas histórias de amizade e de amor também!O local de encontro estava marcado para o Colégio La Salle, emBarcelos, às 11 horas mas a curiosidade era tanta que muitosconfessaram lá estar muito antes da hora marcada!Ao meio-dia fomos até ao portão principal esperar os nossoscolegas que, a pouco e pouco, foram saindo, algunsentusiasmados, outros mais tímidos, mas sem conseguiremesconder o brilho nos olhos de estarem numa escola diferente,com pessoas diferentes.Começaram a instalar-se e, muitos deles, rapidamente, fizeramnovas amizades!Perto das 13:30 fomos almoçar, num almoço em que todospartilharam o que tinham. No final do almoço tivemos um poucode tempo para convivermos, ou jogarmos voleibol, futebol ou outrojogo da nossa da preferência.Perto das 15:00 soa o apito, que é o sinal de que temos de reunir-nos, dando início ao momento mais divertido da tarde. Dirigimo--nos até à sala de audiovisuais e lá cantámos, dançámos edivertimo-nos muito.Tivemos o concurso “Dança Comigo” onde o júri foi, nomínimo,…original!Depois teve início o momento mais esperado da tarde: os jogos.Aqui, grupos de portugueses e espanhóis unidos, superavam cadaprova, com um único objectivo: mostrar qual deles sabia maissobre João Baptista de La Salle e sobre os colégios que fundou!Foram provas muito divertidas e, no final, quem levou a medalhade ouro foram…os animadores!Já cansados, mas muito entusiasmados, tivemos o lanche quemais uma vez partilhámos.Descansámos um pouco e voltámos ao trabalho. Agora íamos tera eucaristia, um momento em que íamos parar e reflectir sobretudo o que temos e o dia que estávamos a ter.No final da animada eucaristia, que se realizou na Igreja de SantaEugénia, regressámos ao Colégio para o jantar.No final do jantar, convivemos um pouco, e antes de se dar inícioao programa nocturno, convivemos, uns com as suas novasamizades, outros com as suas antigas amizades. No final dodescanso e da hora de jantar, espanhóis e portugueses foramdivididos.Os portugueses para a sala de audiovisuais e os espanhóis paraoutra sala, onde cada grupo ia ver o que todos os grupos cristãosda sua escola tinham feito no Verão, ou, por outras palavras, osacampamentos dos grupos cristãos! Foi um momento divertidoonde quem já tinha participado deu a sua opinião e quem ainda

não tinha ido ouviu com grande interesse. Algum tempo depoistiveram início os jogos nocturnos. Cada grupo mostrava os jogosque sabia e todos se divertiram! Chegou o fim do dia e já todosestávamos cansados.Domingo, 7.00 horas da manhã - foi a hora prevista para acordare foi seguida à risca!Ensonados, arrumámos os nossos haveres e os colchõesgenerosamente cedidos pelo colégio São Caetano de Braga efomos tomar o pequeno-almoço. Às 10.00 horas da manhãdirigimo-nos para Viana, onde visitámos a cidade e conversámos.Ao meio-dia estávamos de volta à estrada.Às 13.00, já no Monte de Santa Luzia, almoçámos, divertimo-nose aproveitámos as últimas horas que nos restavam juntos.Perto das 15.00 horas dissemos adeus aos nossos colegas eviemos para Barcelos. Às 16.30 estávamos no Colégio La Salle,que tinha sido o nosso ponto de partida para conhecer novaspessoas e descobrir o tesouro que há dentro delas!

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Amizade e PartilhaGrupos Cristãos de 9.º, 10.º e 11.º anos encontram-se

Bruno Figueiredo - 9.º B

No dia 26 de Maio de 2007 ocorreu no Colégio La Salle o encontro entre os grupos cristãos do 9.º, 10.º e 11.º anos.Foi um dia de actividades, jogos, caminhdas, brincadeiras,... ou seja, todos os ingredientes para passarmos um bom dia com os nossosamigos e colegas.O encontro foi constituído, principalmente, por três partes.De manhã, para começarmos frescos, participámos na “Caminha Solidária”. Fazer uma caminhada já é bom, mas nesta ainda pudemosfazer bem, não só a nós próprios como aos outros.Da parte da tarde tivemos várias actividades, desde dinâmicas, visualizar vídeos e fotografias dos acampamentos de Verão anteriores.Foi uma tarde onde também houve tempo para falar a Deus.Por fim, de noite, tivemos os jogos de equipas em que nos divertimos a fazer as mais “doces” palhaçadas e os mais “picantes” desafios(como provar pimenta). Cada grupo era mais divertido que o outro, todos a fazerem “cenas” mas a passarem um bom bocado.No final, e para nos despedirmos, estivemos a reviver uma das tradições dos Acampamentos de Verão: o chá do serão. Foi mais umbom dia passado em convívio com os amigos e de contacto com Deus.

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6.º ano Solidário em AcçãoÁrea de Projecto

Diana Ferreira e Helena Pereira - 6.º B

A ansiedade era tanta que até já víamos cães e gatos em todo olado.Quando chegámos ao Canil Municipal de Braga, o que vimos emprimeiro lugar foi um jardim magnífico.Logo depois vimos três cães que eram meigos, obedientes e muitoengraçados.Após vermos estes maravilhosos animais de quatro patas, vimosgatos de pêlo macio, muito meigos e de um miar muito doce, ouseja, eram maravilhosos. No fim, vimos outros cães que erammeigos e muito bonitos.No início, não vamos negar que tivemos um pouco de medo delhes tocar, porque eles podiam morder-nos, mas quando a senhoranos disse que eles não mordiam, a vontade de lhes tocar era tantaque já não queríamos deixá-los. Também é muito importante referirque as instalações eram muito boas e que o 6.º B deu um pequenocontributo que esperamos que eles gostem. Ficamos por aqui, àespera de um novo convite para lá voltarmos, para matarmos assaudades.

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6.º ano [novamente] emAcçãoÁrea de Projecto - Banquete Clássico

Hugo Matos - 6.º A

O 6.º A decidiu, como plano de ano em Área de Projecto, representar a época neoclássicaatravés de um teatro que foi realizado no dia 31 de Maio, quinta-feira, a partir da hora dojantar. Durante esse teatro também juntámos à festa um grande e belo banquete.Os convidados foram os encarregados de educação e demais familiares, vários professoresque nos ajudaram a concretizar este projecto. Queremos dar um muito obrigado ao IrmãoCésar pelo apoio e disponibilidade prestados.O teatro foi muito divertido - pelo menos foi o que os convidados disseram... E nós tambémachámos. Neste teatro representámos as três tentativas que os franceses fizeram paraconquistar Portugal - as Invasões Francesas.No nosso teatro, todas as tentativas foram um falhanço graças à estupidez dos francesesque, no papel deles, eram muito limitados e, por isso, a França e o seu chefe Napoleão nãoconseguiram conquistar a Portugal.No fim do teatro e do jantar entrou ainda um grupo de dança que, ao som da música,dançou muito bem uma bela dança clássica.Todo o espetáculo foi muito divertido e acho que devemos fazer mais vezes estas actividadesporque são uma maneira de todos perceberem o que se passou há muito tempo.

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Professora Luísa Duarte Pires

A Importância do Não

Sendo a leitura uma das minhas paixões, gostaria de partilhar com os leitores daRevista Ecos algumas das considerações veiculadas no livro: “O pequeno Ditador- Da Criança Mimada ao Adolescente Agressivo”, de Javier Urra, uma obra, naminha opinião, de leitura obrigatória para todos os pais e educadores.Urra, psicólogo forense no Ministério da Justiça Espanhol e um dos principaisespecialistas europeus na questão da violência e agressividade das crianças eadolescentes para com os seus progenitores traça, nesta obra, um perfilpreocupante: são jovens que têm ente 14 e 16 anos, que obtêm tudo o que desejam,

que raramente são contrariados e que não cumprem as regras que se lhes impõe; como consequência, tornam-se seres rebeldes que adoptam atitudes pautadas quer pela agressividade verbal, quer mesmo pela física paracom aqueles que os trouxeram ao mundo. Em Portugal, os dados concernentes a esta problemática sãoesclarecedores: 19 casos de pais vítimas de violência e agressividade por parte de descendentes menoreschegaram à Associação de Apoio à Vítima (APAV), em 2004; em 2006, foram apresentadas 26 queixas e,quando saltamos para o universo dos filhos maiores de idade, o número dispara de 229 para 394, entre 2004 e2006.Na opinião dos especialistas, estes são jovens que, na sua maioria, não apresentam, à partida, patologias deforo psiquiátrico, mas que, devido a problemas de educação, desenvolvem graves disfunções de personalidadecapazes de influírem negativamente na relação pais-filhos.Durante todos estes anos em que acompanho crianças e jovens no seu processo educativo, não raras vezespais e encarregados de educação me colocaram a questão: “Onde é que eu falhei?” Tentarei, antes, apresentaralgumas pistas no que respeita a uma questão mais abrangente: “Onde é que falhamos?” Pensa-se que umdos problemas é de ordem sociológica e prende-se, de forma directa, com a progressiva rejeição e, consequente,falência do modelo de educação em que a maior parte de nós foi educado baseado em demasia, é certo, noautoritarismo mas que, apesar de tudo, era um indicador do caminho a seguir neste processo tortuoso daeducação; consequentemente, gera-se uma indefinição e insegurança nos pais no que se refere à adopção deum outro modelo alternativo, capaz de traduzir a tão desejada liberdade de opção por parte dos filhos; aliada aesta insegurança surge, ainda, uma certa culpabilidade pelo tempo “roubado” à família, tentando compensar-se os filhos com bens materiais e não com a delineação de objectivos e o estabelecimento de motivações.Numa sociedade onde a percentagem de filhos únicos é bastante significativa, estes passam a ser o centro davida familiar, ocultando muitas vezes esta expressão modelos comportamentais pautados pela ausência deregras, pelo individualismo e pelo excesso de gratificações. Desta forma, estas crianças e adolescentes,desenvolvem personalidades narcísicas, que não comportam outras fontes de prazer que não a da satisfaçãoimediata das suas exigências; quando tal não sucede, aparece a frustração e, possivelmente, a agressividade.Ciente de que educar não é tarefa fácil, advogo a assunção de alguns comportamentos e atitudes que poderãoajudar no desenvolvimento saudável das crianças e dos adolescentes, tais como a coerência entre prática ediscurso, por parte dos pais e educadores, o cumprimento de certas obrigações, o respeito pelos horários dafamília, a penalização da desobediência e a definição clara de regras e normas, no que concerne às criançase adolescentes. Não se trata, obviamente, de um regresso ao passado, a sociedade mudou, mas há quegarantir responsabilidade, respeito pelo outro, valores de cidadania, entre outros, que possibilitem a integraçãoplena e co-responsabilizante nas diferentes instituições sociais.Apesar deste mundo de “pequenos ditadores ou adolescentes agressivos” ter já alguma visibilidade, apraz-meque continuem a ser uma minoria na nossa sociedade. Para que todos possamos contribuir para umdesenvolvimento saudável das nossas crianças e jovens, aqui fica o meu grito de alerta.

Pontos de Vista...

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O 43.º Capítulo Geral dos Irmãos, realizado em 2000, pôs em marcha o ambicioso projecto de colocar aMissão Educativa Lassalista nas mãos, não só dos Irmãos, mas também dos Colaboradores e Associados,de um modo estrutural, respondendo assim a uma preocupação comum com uma dupla finalidade: aocarisma da fundação e às realidades presentes.Cinco aspectos fundamentais saíram de todos os colóquios existentes no mundo lassalista: a família, aglobalização, o desenvolvimento das cidades, as novas tecnologias do saber e a transmissão da fé nos

nossos dias. Os cinco temas implicam o Instituto no seu conjunto e reflectem uma realidade mundial. Os nossos compromissos,independentemente do lugar, cruzam-se através de numerosas redes e com independência internacional ao serviço da missão, a qualé marcada pelos mesmos processos de transição da sociedade. Uma reflexão sobre a Educação Lassalista na Europa deve ter comopano de fundo este trabalho realizado durante os cinco colóquios e deve prosseguir numa séria análise, sempre articulada conforme aevolução do continente e os seus desafios específicos.Fiéis ao seu espírito pragmático, os Irmãos adaptaram-se rapidamente às consequências políticas e administrativas fruto da separaçãoentre a Igreja e o Estado e implementaram os seus colégios em lugares estratégicos conforme a sua missão.O Instituto fundou-se ao abrigo da renovação do Concílio de Trento. A contra-reforma impôs-se até ao séc. XX. O Concílio Vaticano IIdedicou-se a integrar a mutação que se produziu depois da modernidade e o século das luzes. Desde este Concílio, o diálogo insistenuma colaboração no âmbito dos grandes dilemas éticos, médicos, políticos, justiça social, o respeito pelo homem, a liberdade religiosae o desenvolvimento de um novo ecumenismo.O retorno da religião? Alguns teólogos, como o Cardeal Poupard e o Cardeal Ratzinger consideram que a secularização e a laicizaçãosão as questões mais perigosas para a Europa de hoje. Acusam os cristãos não praticantes de indiferença e de não-crença. O seudiagnóstico é severo e exige uma resposta clara e forte. Reagem contra o relativismo nihilista, o secularismo, o individualismo e olaicismo. Segundo eles, países como a Polónia podem ser os novos evangelizadores da Europa ocidental. Daí o retorno da religiãosobre a forma de uma nova evangelização, pelo aparecimento de novos movimentos religiosos, por um entusiasmo carismático, pelosmassivos encontros de movimentos da Igreja, por iniciativas das autoridades para lançar um compromisso mais convincente. A volta dareligião interpreta-se num sentido literal, conformista, como uma fidelidade pouco crítica com a ortodoxia da Igreja institucional e com asua autoridade hierárquica.Outros grupos de crentes, pensadores e praticantes mostram-se atentos ao carácter cristão inerente e ao processo de secularização.Consideram-no uma etapa na evolução do cristianismo. Não se estabelece uma ruptura com a orientação específica da fé cristã, mascom uma certa forma histórica de cristianismo que, definitivamente, já forma parte do passado.Qual é o papel da religião?As sociedades liberais e modernas deixam a opção religiosa ao indivíduo, em oposição à adesão determinada pelo nascimento. Assistimos,assim, por uma parte à co-existência da pluralidade de religiões e de sistemas ideológicos. Os países nos quais mais de 50% dapopulação se reconhece como cristã comprometida são: Irlanda, Portugal, Itália, Grécia, Polónia, Eslováquia, Croácia, Roménia eMalta…Podemos perguntar se assistimos ao renascimento da religião?A partir do ano de 1990 aparece um novo interesse pela espiritualidade. Este movimento representa uma realidade complexa. O usosecularizado dos símbolos religiosos dá a impressão de que se trata de uma espiritualidade profana. Uma espiritualidade que emergenum contexto secular seria a expressão de uma nova procura da qualidade de vida…O retorno da religião: probabilidade ou utopia? Para a Europa seria importante que não fosse uma utopia, mas sim uma necessidade,uma probabilidade, isto porque, segundo o que o Ir. Pajer dizia numa das suas intervenções, “perante um tema tão genérico e importante,assinalo quatro razões para que os estados laicos queiram apoiar este conhecimento crítico do facto religioso. Em primeiro lugar paracombater a incultura religiosa que não permite compreender a dimensão central da vida pessoal e social, assim como uma grande partedo património da cultura ocidental. Em segundo lugar, para fazer frente ao novo pluralismo religioso. Em terceiro lugar, para respondera uma procura de sentido, cada vez mais problemático após a queda das grandes ideologias, algumas delas ancestrais e finalmentepara educar para a cidadania democrática, para a tolerância, para o respeito ao “outro” e para os direitos humanos, hoje tão fragilizadosa nível mundial”.Concluindo, nesta pequena reflexão onde praticamente exponho só os tópicos, deixo a pergunta para reflectir: terá sentido, hoje,continuar a defender uma educação lassalista para a Europa? Pessoalmente, julgo que sim.

Pontos de Vista...Professor David Macedo

A Educação Lassalista na Encruzilhada da União Europeia

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Projecto Bio i9Clara Silva, Pedro Ferreira, Pedro Fortuna e Tiago VilasBoas – 12.º ano

No âmbito da nova área disciplinar constante no plano curriculardo 12.º ano, Área de Projecto, na qual os alunos devem elaborarum plano de acção para levarem a cabo durante o ano lectivocom o objectivo de desenvolver técnicas de investigação epesquisa, surgiu, no Colégio La Salle, o Projecto Bio i9. Estetem por base “as florestas” e aborda, essencialmente, temas tãodelicados como os incêndios florestais, a desflorestação e aimplementação da biomassa como fonte energética.Entre os seus objectivos principais figura a consciencializaçãodas pessoas para a realidade envolvente; a divulgação dascausas, consequências e modo de agir perante as problemáticasinerentes à floresta; a elucidação das pessoas relativamente àsconsequências destrutivas das suas acções irreflectidas; adivulgação da biomassa como energia alternativa, os seus efeitosbenéficos e as suas especificidades.Para tal, relativamente à protecção da floresta, destacamos comoponto fundamental a sensibilização das populações para o seupapel preponderante na prevenção dos incêndios florestais.Consideramos que a acção das corporações de bombeiros deveser apoiada com medidas preventivas a nível legislativo,nomeadamente o agravar das sanções, regulamentar o abatedesmedido de árvores, promover a limpeza das florestas com autilização dos resíduos como fonte energética e, acima de tudo,passar da teoria à prática, aplicando as leis já existentes aliadasa novas leis complementares, levando-as do papel para o terreno.Assim, vimos concretizando vários pontos constantes no nossoplano de acção inicial, entre eles, a realização de uma entrevistaa uma corporação de Bombeiros (B. V. de Barcelinhos) e aosvereadores do município responsáveis pelas pastas do Ambientee da Protecção Civil; um inquérito à comunidade educativa acercade algumas questões ambientais; a organização de uma Acçãode Sensibilização tendo por tema “O Comércio Justo e o Respeitopelo Ambiente”; a recente participação no concurso “Tree Parade”(uma iniciativa do Ministério da Educação), o qual se assemelhaao conhecido cowparade, tendo por objecto a decoração de umaárvore e por tema base a “Defesa da Floresta Contra Incêndios”e, finalmente, a organização de uma visita de estudo à empresaprodutora de papéis industriais Portucel Viana S.A.. A exposiçãodos processos inerentes à produção e da componente ambientalpensada ao pormenor, bem como a visita às instalações foramas bases da visita de estudo. Desta forma, os alunos tomaramconhecimento do modo como uma empresa desta envergadura(a terceira maior produtora de papel a nível mundial) - gere todosos factores envolvidos na sua actividade: abate de árvores,reciclagem, produção energética, poluição e papel como produtofinal.Creio que, graças ao nosso empenho e dedicação ao projecto,os objectivos propostos foram alcançados e esperamos que desteprojecto tenham resultado benefícios claros para a comunidadeeducativa, não esquecendo a sociedade em geral, porque omundo depende da floresta e a floresta depende de nós!

Caso surja alguma dúvida ou vontade de participar activamenteneste projecto, pode entrar em contacto connosco deixando umamensagem no nosso blog – www.projectobioi9.blogspot.com.

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Na passada sexta-feira, dia 13 de Abril, pelas 21 horas, realizou--se a tão esperada acção de sensibilização.A afluência registada por parte dos pais e encarregados deeducação, bem como dos próprios alunos e professores foi deencontro ao esperado. Cerca de 200 pessoas assistiram à acçãode sensibilização, cujo tema foi “O Comércio Justo e o Respeitopelo Ambiente”. Convidámos para levar a efeito a palestra o Prof.Dr. Nelson Areal da Universidade do Minho, que deu um contributoimportante para levar a bom porto os objectivos delineados pelogrupo de trabalho Bio i9 para esta actividade.Por sua vez, o nosso grupo não só apresentou este honroso blog,como também expôs os resultados dos inquéritos realizados àcomunidade educativa a todos os presentes.A acção de sensibilização teve um impacto muito positivo nopúblico presente, possibilitando desta forma a consciencializaçãodo mesmo para temas tão importantes e actuais como o ComércioJusto e o Respeito pelo Ambiente.Em suma, esta actividade contribuiu para a efectivação de umdos pilares fundamentais do nosso projecto: a consciencializaçãoe sensibilização da comunidade para que o trabalho desenvolvidoao longo do ano tenha um impacto realmente positivo nasociedade.

Comércio Justo e Visita àPortucel - Bio i9

No dia 19 de Abril, pelas 14 horas, os alunos do 12.º ano doColégio La Salle visitaram as instalações da empresa PortucelViana S.A., cumprindo assim um dos objectivos inicialmentepropostos, a realização de uma visita de estudo totalmenteorganizada por alunos, mais especificamente os pertencentes aogrupo Bio I9.Efectivamente, a visita foi de encontro às expectativas, superando--as em alguns aspectos, tudo pelo elevado apreço, entusiasmo ededicação que os técnicos da empresa revelaram durante amesma.A exposição dos processos inerentes à produção e da componenteambiental pensada ao pormenor, bem como a visita às instalações,foram as bases da visita de estudo. Desta forma, os alunostomaram conhecimento acerca do funcionamento de uma empresadesta envergadura (a terceira maior produtora de papel a nívelmundial).Assim, os alunos ficaram impressionados positivamente pelomegalómano projecto a que assistiram, e muito sensibilizadospela a forma como a empresa gere um ponto tão fundamentalnos dias que correm - O Ambiente. É de realçar que as políticasdesenvolvidas ao longo dos anos na empresa Portucel Viana S.A.são de extrema utilidade pública e merecedoras de exaltação,conseguindo que os efeitos nocivos para o ambiente sejamreduzidos e que as perspectivas apontem para uma melhoriasignificativa nos próximos anos.No final, a satisfação era grande e o tempo foi dado como muitobem despendido. O grupo de trabalho Bio i9 congratula-se com osucesso da actividade, estando cada vez mais ciente de que osobjectivos propostos para o projecto foram alcançados.

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Acção e Aventura9.º ano radical despede-se com estilo

Maria João Vieira – 9.º A

13 de Abril de 2007, 8 horas e 20 minutos

Estávamos nós, um pouco histéricos, com malas (trolleys incluídos)à espera de um autocarro, visto que íamos ter uma viagem definalistas.Valeu a pena termos que acordar cedo – a viagem foi maravilhosa!Depois do dito autocarro ter chegado, dirigimo-nos para a Serrad’Arga, onde fomos caminhar.Andar, pensamos nós, uns pouquinhos de metros…Mas não... Foram não sei quantos quilómetros [a redacção estimaa distancia em oito quilómetros] repletos de calhaus, árvores e mato,tudo em nome do convívio e do desporto.Estávamos nós já a chegar, supostamente, quando nosapercebemos que ainda tínhamos de subir não sei quantos metroscheios de pedras e mais pedras... e mais pedras. Apesar de tudo,até foi giro.Depois de um esforço enorme teríamos, obrigatoriamente, de reporas nossas defesas, por isso fomos almoçar.Com a barriga cheia e toda a gente mais ou menos imunda (nãotomámos banho) fomos para Viana.De volta à civilização, fomos à Igreja de St.ª Luzia, onde finalmentetínhamos um sítio para “esteriquizarmos” à vontade.Depois dirigimo-nos ao Centro Comercial, onde pudemos ver lojase comer geladitos.Finalmente, chegámos à Pousada da Juventude de Fão, ondetivemos o merecido e esperado chuveirinho para tomarmos banho.Cheirosinhos e bonitinhos, fomos jantar e depois toca a ir para as“cruzes” (versão mini) de Fão.Andámos nos carrinhos de choque, no dragão, no swing e noFórmula 1, e, depois de nos cansarmos, fomos para o Padaria Bar.WOOOW.Esteriquice total... DJ, assim, fraquito, shots de suminho e suminhosforam a nossa companhia até às duas da manhã.Quando chegámos à Pousada dirigimo-nos para os quartos onde,supostamente, iríamos dormir.Pois… Esta parte agora já não conto! É confidencial. [Nota daRedacção: asseguramos que a única anormalidade que se fez sentirdurante o tempo nocturno foi o ensurdecedor ressonar de algunsalunos].Pormenores à parte… Às 7 horas “acordámos” todos muito bem--dispostos para ir jogar paintball. Foi bonito.Almoçámos no MacDonalds e depois fomos passear para um jardimcom relvinha no centro de Famalicão.Chegados ao Colégio e de malas ao ombro, fomo-nos embora.“Ohohohooh.. Já acabou”Acabou, mas nunca nos vamos esquecer. Foi MAGNÍFICO.

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Formação

Aprendizagem Cooperativa - [Em Palência]Professores Nuno Fernandes e Paula Lopes

Nos dias 1, 2 e 3 de Maio uma equipa de professores do nosso Colégio realizou uma visita ao Colégio La Salle de Palência a fim deobservar, aprender e trocar experiências relativas ao processo ensino/aprendizagem, mais concretamente sobre o projecto deAprendizagem Cooperativa que lá têm implementado.A Aprendizagem Cooperativa pode ser definida como um vasto conjunto de técnicas, estratégias e recursos metodológicos estruturados,em que os alunos trabalham em equipa, com a finalidade de se ajudarem através de mediações de pares, professores, recursos eoutras pessoas para assim construírem o conhecimento de maneira conjunta.De acordo com o Carácter Próprio do Centros La Salle, “Os alunos de La Salle sentem-se implicados em actividades de AprendizagemCooperativa e colaboram na resolução de problemas e conflitos, na tomada de decisões, em actividades de préstimo a companheirosmais necessitados…” (4.5, pág. 13).Em Palência, para além da simpatia com que fomos recebidos, pudemos verificar algo de inovador e extraordinário. As salas de aulatinham uma disposição bastante diferente daquela que normalmente estamos habituados a ver, com um ambiente acolhedor. Nosalunos notava-se o gosto por aprender, pela forma como se envolviam nas tarefas propostas e pelas atitudes reveladas. Nos professoresera notória a satisfação por terem conseguido vencer este desafio e por estarem ligados a este projecto, que, refira-se, recebeu oprémio da Administração de Educação de Castela e Leão.Em Barcelos e à semelhança de outros Colégios La Salle, já se vai trabalhando de forma a tornar a Aprendizagem Cooperativarealidade em breve.Houve ainda a possibilidade de visitar dois outros Centros Lassalistas, o Colégio de Lourdes em Valladolid, que deslumbra pela quantidadede alunos, pelas instalações e meios tecnológicos vanguardistas de que dispõe, pelo ambiente de trabalho, além de outros aspectos, eo Centro La Salle Manágua, em Palência, direccionado para alunos problemáticos, proporcionando-lhes formação profissional.A parte cultural também não foi esquecida, pois o Ir. César, grande conhecedor da região, teve a amabilidade de servir de guia paravisitar locais que nunca esqueceremos e nos aproximar da sua própria família e das suas origens.

Professora Iva Silva

No dia vinte e seis de Abril do corrente ano, os professores responsáveis pelo Projecto da Aprendizagem Cooperativa (David, Iva, LuísaVieira, Nuno e Paula) promoveram uma acção de formação, para toda a equipa educativa do Colégio La Salle, sobre esta metodologiade ensino.A Aprendizagem Cooperativa constitui uma metodologia, que embora já aplicada em diversos países, em Portugal ainda não se encontramuito divulgada. Esta forma de aprendizagem ou de intervenção educativa desenvolve-se ensinando os alunos a aprender juntos unscom os outros, permitindo-lhes alargar os seus campos de experiências educativas, independentemente das suas condições sócio-culturais, capacidades cognitivas ou acesso ao conhecimento.Com esta formação pretendeu-se dar a conhecer as potencialidades da Aprendizagem Cooperativa, identificar os seus princípios eanalisar a formação dos grupos neste tipo de ambientes.A Professora Paula Lopes apresentou alguns aspectos da psicofisiologia humana que influenciam a aprendizagem. Concluímos que asexperiências cooperativas poderão ser facilitadoras da aprendizagem.A Docente Iva Silva enumerou as vantagens e as desvantagens inerentes a este modelo, de acordo com um vasto conjunto de autorese de documentos de investigação. Salientou que os alunos com Necessidades Educativas Especiais apresentam ganhos significativos,em termos académicos e sociais, trabalhando em salas de aula cooperativas. Acrescentou que os melhores alunos, não são no entantoprejudicados, uma vez que continuam ser reconhecidos e a desenvolverem-se de forma mais completa.A apresentação dos elementos essenciais da Aprendizagem Cooperativa foi da responsabilidade dos Professores Nuno Fernandes eLuísa Vieira. Os fundamentos desta intervenção educativa, de acordo com vários autores e tal como referido pelos formadores supracitados,são a interdependência positiva, a interacção face-a-face, a avaliação individual, o uso apropriado de capacidades interpessoais e aavaliação grupal.Por fim, o Docente David Macedo terminou a sessão de esclarecimento, abordando a formação dos grupos de trabalho cooperativos.Estes cinco professores foram incumbidos de elaborarem um projecto, de se auto-formar e de instruírem a restante equipa educativa,sobre esta temática.Em nome de toda a equipa, responsável por este projecto, deixo um muito obrigado pela atenção e pela paciência com que nosouviram. Esperamos que tenhamos sido claros, contudo as dúvidas que ainda persistirem serão esclarecidas noutras acções que seaproximam, sendo estas de carácter mais prático.

Aprendizagem Cooperativa - [Em Barcelos]

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Professores Novos emValladolid

Olimpíadas Portuguesas deMatemáticaPedro Matos Ferreira – 12.º ano

Aprender Matemática é aprender a resolver problemas e isso só se consegue resolvendo problemas. Há belíssimos problemas deMatemática cuja resolução não exige demasiados conhecimentos, mas sim engenho e arte. Na história da Matemática encontramosvários exemplos de problemas que se formulam de forma simples, mas para os quais as soluções, embora utilizando apenas conhecimentoselementares, requerem uma combinação muito precisa e imaginativa dos argumentos. Estes são os problemas mais apreciados nasOlimpíadas de Matemática porque estimulam a imaginação e o talento dos participantes. Não são problemas necessariamente fáceis,embora nem todos sejam difíceis.A maioria das vezes é preciso algum esforço, experimentação, concentração e muita quantidade de papel. Deve tentar resolver-se cadaproblema individualmente, começando por compreender bem o enunciado e ensaiando casos particulares. Frequentemente, dessaanálise, surge a ideia para a solução completa do problema.Foram estas as conclusões a que cheguei após a minha participação na Final das XXV Olimpíadas Portuguesas da Matemática onde,sobretudo, tive a oportunidade de conhecer pessoas completamente diferentes, mas com algo em comum - o gosto pela Matemática…(também recebi um beijo e os “parabéns” da Dr.ª Maria de Lurdes Rodrigues, um olhar fixo do Dr. Mariano Gago e, deixando o melhorpara o fim, fui convidado a participar no programa Delfos).Espero sinceramente que o Colégio não deixe de participar em iniciativas como esta e, se possível, com mais frequência, alargando-setambém a outras áreas, tais como a Biologia, a Química, o Ambiente, a Física… São estes momentos que nos incentivam a querersaber mais e a olhar o conhecimento de uma perspectiva totalmente diferente.

Professora Diana Ferreira

No passado mês de Maio realizou-se, em Valladolid, o último Encontro de Professores Novos deste ano lectivo, organizado pela Equipade Missão do distrito.Tal como os restantes do ano, este encontro reveste-se de um clima de descoberta de novas realidades, de partilha de experiências ede convívio entre todos os professores e auxiliares que estão presentes. A cada participante do encontro é dada a oportunidade deconhecer os colegas de profissão das escolas lassalistas do Distrito. Acaba, assim, por ser muito benéfica a partilha de ideias e derealidades entre todos, porque, no fundo, todos estamos a fazer a mesma caminhada, servindo este momento como ponto de suporteàs dúvidas que podem surgir a cada nova experiência. Tal como o convívio que se vai proporcionando ao longo do dia, as formações eas palestras que são preparadas para estes encontros são sempre muito actuais e muito indicadas para o público a que se dirigem, jáque, à medida que os meses e anos vão passando, cada participante vai sentindo a necessidade crescente de se integrar no EspíritoLassalista que é promovido nestes momentos. No encontro, também foram apresentados projectos diversos, já em curso em ColégiosLa Salle e foi interessante conhecer as ideias que podem, no futuro, vir a ser implementadas na nossa escola. Houve ainda ummomento reservado para a apresentação do filme englobador das actividades que decorreram na Semana do Fundador em Barcelos.A presença de tantos participantes, vindos de realidades distintas, enriquece o próprio encontro porque, apesar de estarmos todos emcolégios com o mesmo cariz, nunca há duas turmas iguais e temos hipótese de questionar os nossos colegas sobre os problemas quevão encontrando com os seus alunos e sobre as soluções que adoptam para chegar ao final do dia com tudo resolvido.A participação nestes encontros prova ser um ponto alto da caminhada lassalista de cada um e, sem dúvida, enriquece o nosso lequede conhecimentos do foro pessoal e pedagógico. Estar consciente das exigências do espírito impresso na nossa escola é meio caminhoandado para um ensino onde há apoio mútuo entre os professores e onde os alunos são sempre o centro das atenções.

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Feira de OrientaçãoProfissional de BarcelosO Colégio La Salle esteve presente

Paulo Nóvoa - Psicólogo Escolar

A sociedade actual tem reforçado a importância da formação eda educação para os jovens para que estes possam enfrentar osdesafios futuros e a uma efectiva e satisfatória inserção nummercado de emprego cada vez mais exigente e em constantemudança.

Para ajudar a responder ao desafio da tomada de decisão comque os alunos se deparam com a conclusão do 9.º ano deescolaridade, a Escola Profissional de Tecnologia e Gestão deBarcelos, juntamente com a Câmara Municipal de Barcelos,organizou a Feira de Orientação Profissional de Barcelos, nosdias 15 e 16 de Maio.

Com esta actividade, pretendeu-se orientar os jovens no seuprocesso de opção para a entrada no mundo do trabalho comqualificação ou no prosseguimento de estudos, e os adultos noseu percurso de formação ao longo da vida. A Feira de OrientaçãoProfissional de Barcelos, decorreu no Estádio Cidade de Barcelos,e reuniu a quase totalidade dos estabelecimentos de ensinopúblico, particular e cooperativo, e outras entidades com ofertaeducativa e formativa para jovens e adultos, com equivalênciaescolar e profissional ao nível dos ensinos básico, secundário esuperior, do concelho de Barcelos.

Para além do espaço de exposição das Instituições, a Feira contoucom áreas dedicadas à Educação Ambiental e à Educação paraa Saúde e ainda uma área exterior de animação.

Também o nosso Colégio aderiu a esta iniciativa, apresentando anossa escola à comunidade local através de um belo standdecorado com trabalhos dos nossos alunos e animado pelaprojecção em de um conjunto de imagens representativas da nossaacção educativa.

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Desporto EscolarTaça Coca-cola Ana Rita - 9.º A

Tudo começou com a formação de equipas masculinas e femininaspara jogar futebol num torneio “Taça da Coca-Cola”. Começámosvárias semanas antes a treinar para o grande dia. Os treinos eramrealizados à segunda-feira na hora do almoço e à sexta-feira aofim das aulas. O professor de Educação Física, Fernando Gomes,ajudou-nos na preparação. Os treinos iriam ser interrompidos porcausa das férias de Natal, mas os alunos, juntamente com oprofessor, organizaram dois treinos durante as férias. Esses doistreinos foram realizados no campo do Granja F.C..Depois de muito tempo de treino, finalmente chegou o dia D. Ojogo realizou-se num Domingo. Os alunos compareceram noColégio por volta das 8h00 para se dirigirem para Famalicão, localonde ia decorrer o torneio para a Taça da Coca-Cola.Chegámos ao destino e foram dados equipamentos para usarmosdurante os jogos. Iniciámos o aquecimento com a ajuda do nossomister para começarmos os jogos. As jogadoras estavam todasmuito concentradas e confiantes da vitória, o que acabou poracontecer. No final do jogo o marcador indicava 1-0 para o LaSalle Stars, nome dado à nossa equipa, tanto masculina comofeminina. Estávamos todas muito animadas com a vitória, sendoo golo marcado pela Juliana do 10.º ano.No fim do nosso jogo realizou-se o jogo masculino. Eles, tal comoas raparigas, estavam muito confiantes na vitória. Os jogadoresdo La Salle Stars estavam a jogar muito bem mas uma pequenadistracção levou-os a perder o jogo por 1-0.Passadas algumas horas, volta a haver um jogo feminino. Aconfiança e a animação eram as mesmas. Entrámos no jogobastante à vontade. A equipa adversária jogava muito bem e issodificultava a nossa posse de bola. Para infelicidade nossa, nofinal do jogo, o resultado estava empatado a zero. Mas nós, asraparigas, continuámos confiantes que iríamos passar à próximafase.Voltou a decorrer mais um jogo masculino. Como já tinham perdidoo primeiro jogo, a animação e confiança já não eram as mesmas.Assim, como já tinham sido derrotados pela primeira equipa, nãojogaram com tanto empenho e acabaram por perder o segundojogo.Por volta das catorze horas fomos todos almoçar ao MacDonald’sde Vila Nova de Famalicão.No fim do almoço voltámos ao campo de futebol para sabermosse as raparigas tinham passado à fase seguinte... Sim, porque osrapazes, como perderam os seus dois jogos, não tinham hipótesesde passar. O professor Fernando foi falar com a organização eacabou por saber que não passámos. A equipa com quemempatámos ganhou por mais golos que o LA Salle Stars.De regresso a casa, durante a viagem, foram distribuídos osdiplomas de participação.Em nome de todos os jogadores, queremos principalmenteagradecer o apoio e disponibilidade do professor Fernando Gomes,e de toda a gente que nos ajudou a participar neste torneio. Atodos o nosso obrigado.

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Emanuel Costa - 10.º ano

Um dos muitos eventos desportivos deste ano escolar, no qual oColégio La Salle fez notar a sua existência e a grande aposta nodesporto jovem, foi a Taça Coca-Cola. Dirigida pelo professorFernando, as equipas masculina e feminina do nosso Colégioforam alvo de uma intensa, entusiasmada e divertida preparaçãoque decorreu desde o início do ano lectivo, tendo em vista umaforte união e uma boa coordenação das equipas para alcançar atão desejada final no Estádio da Luz.Porém, chegado o dia da primeira fase da competição, tanto umacomo outra equipa fraquejaram e não conseguiram passar daprimeira eliminatória. Não por demérito dos nossos atletas, maspor pura falta de sorte, visto que o futebol praticado pelas nossasequipas estava vários furos acima da média, no que diz respeitoà qualidade artística e à capacidade de execução.Para nós, alunos, foi uma experiência que tão cedo nãoesqueceremos, saindo de cabeça erguida, pois o objectivoprincipal foi alcançado. O convívio e a união falaram mais altoque o desejo e a garra pela vitória, e o que parecia ter sido algodesolador tornou-se um momento sensacional de amizade.Obrigado por esta oportunidade.

FUTSAL INFANTIS MASCULINOS

Professor Fernando Azevedo

Olá amigos, nós somos o clube de Futsal e queremos que saibamque a organização e o trabalho realizado no clube de Futsal pelosalunos, pais e professor Fernando não se iniciou apenas esteano lectivo 2006/2007, mas sim já no ano lectivo 2005/2006,(primeiro ano dos infantis masculinos de Futsal aqui no ColégioLa Salle), trabalho esse realizado por todos de forma muitopositiva, conseguindo a equipa de 2005/2006 ficar apurada paraa terceira fase, onde se encontravam as quatro melhores equipasdas dezoito inscritas, conseguindo o Colégio La Salle ficar numhonroso terceiro lugar.Desta equipa, com grande carisma Lassaliano, sete alunoscontinuaram, e integram o clube neste ano lectivo. A equipa foitrabalhada e melhorada com a inclusão de algumas “contrataçõesde luxo” feitas pelo Irmão Joaquim, com o intuito de fortalecer aequipa de Futsal. Esta tem 41 alunos inscritos no clube do 5.º, 6.ºe 7.º ano de escolaridade, realizando os seus treinos

semanalmente, às segundas e terças-feiras, sendo que vinte játiveram a honra de defender as cores do seu Colégio. Este trabalhoé conseguido com a ajuda dos pais que acompanham as jornadas,quer “em casa”, quer fora, dando conforto anímico e apoio a todospara que tudo corra bem. A nossa Direcção também nos alegroucom a oferta de bolas novas, o que motivou o clube de Futsal,proporcionando a passagem da primeira até à terceira e últimafase do torneio do CAE de Braga, com o score de doze vitóriasem doze jogos realizados, e a marca notável de cento e vinte eum golos marcados e dez sofridos.Na terceira fase apurar-se-ão os primeiro, segundo e terceirolugares do torneio entre as dezassete escolas participantes. Estafase terá a participação do Colégio La Salle, da EB2, 3 de Pevidéme da EB2, 3 de Pedome, escolas que merecem o nosso respeito.Apesar disso, este ano, contamos ficar no primeiro lugar. Estanão é ainda uma certeza, mas desde já agradecemos a toda acomunidade do Colégio, de uma forma especial aos alunos, pais,professores e irmãos que nos acompanharam.

VOLEIBOL INFANTIS FEMININOS

A equipa de Voleibol Infantis Femininos

Olá! Nós somos a equipa de Voleibol Infantis Feminina do ColégioLa Salle e vamos contar-vos o que fizemos durante este anolectivo.No princípio do ano, o nosso treinador, professor Olímpio Durães,revelou-nos que as capitãs de equipa seriam a Daniela Gomesdo 7.º A e a Sara Gomes do 7.º B. Todas concordámos, poisachámos que tinha sido uma boa escolha.No início do segundo período, tivemos os nossos primeiros jogoscontra as escolas de Forjães e de Viatodos. Estávamos muitonervosas, mas o professor Olímpio acalmou-nos e conseguimosganhar os dois jogos. Os jogos continuaram e continuámos aaproximar-nos da fase final em que tudo se iria decidir. Para issotrabalhávamos arduamente nos treinos e, dia após dia, íamosmelhorando o nosso desempenho.No terceiro período tivemos horários de treino diferentes e, emalguns dias, treinávamos com a equipa das iniciadas para noshabituarmos a um nível de jogo mais exigente.

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Assim chegou a fase final, na qual defrontámos as equipas deViatodos, de Gualtar e de Lamaçães. Não conseguimos um dosnossos objectivos que era ficar em primeiro lugar e sermoscampeãs distritais mas, mesmo assim, ficamos contentes poistemos consciência de que demos o nosso melhor para o conseguir.Com Lamaçães, que se sagrou campeã distrital, vencemos um eperdemos outro jogo. Com as outras equipas conseguimos semprevitórias.Mais importante do que as vitórias foi o facto de conseguirmosser uma equipa que conviveu entre si e com as colegas das outrasescolas. Desse convívio resultaram algumas amizades.Não queremos terminar sem agradecer à pessoa que nos “aturou”neste ano lectivo: o professor Olímpio Durães, que sempre nostreinou com espírito desportivo e valores humanos que nos serão,certamente, úteis para o nossa vida pessoal no futuro.Muito obrigado.

VOLEIBOL INICIADAS FEMININOS

Adriana, Ângela e Sandra – 9.º C e Maria João - 9.º A

A equipa de voleibol iniciada do Colégio La Salle não se sagroucampeã distrital de voleibol, mas ganhou mais do que isso.Quando começámos a treinar em Outubro, éramos uma equipacom apenas quatro elementos que já tinham jogado nas iniciadas.As demais jogadoras eram todas alunas do 8.º ano, que estavampela primeira vez na equipa.Ao longo do primeiro período, fomos trabalhando as nossasdificuldades e melhorando tudo aquilo que já tínhamos aprendido.Em Janeiro começou o campeonato do Desporto Escolar.Conseguimos vencer as equipas contra quem jogámos, semprecom uma larga margem de diferença, reconhecendo, também, ovalor das outras equipas.Chegámos, assim, à fase final, com Viatodos, que nosacompanhou em todas as fases, e com Lamaçães.Infelizmente, ficamos em segundo lugar, tendo ficado em primeiroa escola de Lamaçães, com condições muito melhores e jogadorasfederadas.Não ficámos tristes - pelo contrário, ficámos muito contentes, poisao fim de cada jornada jogávamos muito melhor, com muito maisentusiasmo e força.Sendo este o último ano em que jogamos pela equipa de Voleibol,queremos mencionar que temos muito orgulho, por termos

representado o Colégio e gostaríamos que este tipo de actividadecontinuasse presente.Gostaríamos que os títulos que fomos ganhando até agoracontinuassem a ser ganhos pelas equipas futuras ou que estaspudessem obter melhores resultados que nós.Não podíamos deixar de referir que durante este tempo fomosacompanhadas por dois excelentes treinadores: Prof. OlímpioDurães e Prof. Pedro Correia. Também tivemos oacompanhamento de duas grandes árbitras: Olívia e Cristina.Durante todo este tempo nas equipas de voleibol lassalistas,jogámos com o espírito forte que nos foi transmitido ao longodestes anos.

VOLEIBOL JUVENIS FEMININOS

A Equipa

“Tudo o que é bom, dura o tempo necessário para que sejainesquecível”. É assim que retratamos a nossa passagem pelovoleibol, que, embora tenha sido não tão longa como desejávamos,fica recordada sempre com bons momentos.Não foi tarefa fácil conseguir reorganizar uma equipa de voleiboljuvenil! A tristeza foi grande quando nos foi comunicada a notíciade que não haveria equipa de voleibol para o nosso escalão. Noentanto, com a colaboração do professor Pedro Correia, o nossotreinador, por quem, todas nós, temos uma grande estima, acende--se uma luz de esperança e lá conseguimos levar avante o nossogosto por continuar a jogar voleibol.Apesar de não serem muitos, os treinos eram de grande trabalho.Éramos poucas, mas sempre com aquela energia de dar sempremais e mais no treino, aquela alegria de aprender as técnicascada vez melhor, para depois transpor toda essa euforia e trabalhono momento dos jogos.Foi uma desilusão quando vimos que estávamos em quarto lugare que já não havia mais oportunidades para passar à final.Contudo, todo este ano de esforço, significou muito para todasnós…Obrigado!

CLUBE DE DANÇA

Professora Luísa Gilvaia

A Dança está presente na vida humana em toda a sua existência.O homem primitivo dançava em todas as ocasiões: nos momentosde alegria, de sofrimento, de amor e de medo. Através demovimentos ritmados, comunicava e expressava os seussentimentos e emoções. A dança era sinónimo de vida e parteintegrante do seu dia-a-dia.Nos dias de hoje, a dança é praticada por todos, em grupos ouindividualmente. Por meio da dança, o indivíduo pode conhecer--se a si próprio e aos outros, explorar o meio envolvente, criar edescobrir novos movimentos e transpor as emoções recorrendo àimaginação.“O homem é considerado um sistema aberto em reestruturaçõessucessivas, em busca de um estágio de evolução nunca alcançadopor completo” (Nanni, 2002, p.3).

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A Educação é um processo dinâmico, que objectiva desenvolvera singularidade do homem, sendo resultado das infinitasimplicações hereditárias, especificamente genéticas.Neste sentido, torna-se pertinente a inclusão da dança no ambienteescolar e a sua funcionalidade como meio de educação, pois éum instrumento com grande teor físico, emocional e intelectual,que contribui directamente para o desenvolvimento global doindivíduo. A dança é uma arte, e como tal, faz parte da culturahumana, sendo imperativo a inclusão da mesma na escola.Deste modo o Colégio La Salle, estando na vanguarda daformação individual completa, teve este ano mais uma modalidadeno Desporto Escolar: as Actividades Rítmicas e Expressivas,representando o nosso Colégio na categoria das Danças Urbanas.No dia 10 de Fevereiro, realizou-se na Escola Secundária deBarcelinhos o 1.º Encontro Gímnico, no qual nos apresentámoscom 18 atletas, que realizaram uma coreografia com muito ritmode forma espantosa! De seguida deslocámo-nos à Escola E,B2,3 de Amares, para o 2.º Encontro Gímnico, decorrendo o 3.ºEncontro na Escola E.B. 2, 3 de Celeirós, ambos com aparticipação de cerca de 40 alunos.A competição decorreu na Universidade do Minho, onde fizemosuma brilhante apresentação, infelizmente não recompensada nosvalores atribuídos à nossa actuação.Os alunos aderiram muito entusiasticamente e foi com satisfaçãoe orgulho que representaram o nosso Colégio!Da minha parte, espero que tenham conhecido um pouco da pontado “iceberg” do que é a Dança,... um Tesouro a Descobrir!!!

BASQUETEBOL INICIADOS MASCULINOS

Bruno e Diogo - 9.º B, Hugo - 9.º A e Sérgio - 8.º A

Neste ano de 2007, muitos dos jogadores da equipa deBasquetebol do Colégio La Salle vão deixar de frequentar o clubepor já não terem idade, tal como três de nós.Têm sido cinco anos de jogos, de treinos mas, sobretudo, deamizades. Por todos os lugares por onde jogámos deixámossempre alguns novos amigos. Mas não foi só fazer amizades!Também aprendemos muitas lições e, acima de tudo, aprendemosa jogar cada vez melhor Basquetebol.Durante todo este período, pelo qual alguns de nós passaram,tivemos como treinador o professor Pedro Faria, que nos ajudoua, em cada ano, melhorar o nosso jogo e fez com que duranteesta época, sem uma única derrota, nos tornássemos CampeõesDistritais.Frequentamos este clube porque gostamos de jogar e esperamosque para os próximos jogadores o clube seja tão bom como o foipara nós.

VOLEIBOL - ARBITRAGEM

Ana Cristina - 12.º A

Neste pequeno artigo vou falar sobre a minha passagem pelovoleibol, como árbitra.Decidi inscrever-me como árbitra, pois sempre gostei de voleibole esta foi a forma que encontrei para acompanhar essamodalidade, visto que não podia jogar. No início fiquei triste, poissó ia ver outras equipas a jogar e eu não, o que era aquilo que eumais queria. Contudo, com o passar dos anos foi diferente.No primeiro ano como árbitra (10.º ano) foi difícil, pois ainda nãosabia muito bem aplicar as regras e gestos, e tinha um pouco dereceio.No 11.º ano já havia equipa para juvenis, por isso já podia jogar.Mesmo assim, quando não tinha jogos ia arbitrar.Neste último ano acompanhei a equipa das infantis do La Salle,treinada pelo professor Olímpio e foi mais fácil para mim arbitrar,pois já me sentia mais à vontade. Esta foi uma experiênciabastante gratificante.

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[dias com] HISTÓRIA

Fim-de-Semana Cultural

Mafalda Cardoso - 5.º C

Olá, eu sou a Mafalda do 5.º C, e no fim-de-semana de 2 e 3 deJunho fui visitar o Convento de Cristo em Tomar, o Castelo deAlmourol e a Vila de Óbidos.

O Convento de Cristo em Tomar é muito grande e bonito. Foifundado em 1160 por D. Gualdim Pais.

Estava dividido em várias partes que são: o Claustro do Cemitério,o Claustro da Lavagem, a Sacristia Nova, o Corpo da Igreja, aCharola, o Claustro Principal, o Dormitório, o Claustro de SantaBárbara, o Claustro da Hospedaria, o Noviciado, o Refeitório, oClaustro dos Corvos e muito mais... Neste convento fica tambéma conhecida Janela Manuelina.

O Castelo de Almourol fica situado numa ilha, no meio do RioTejo, e foi erguido em 1129. Para pena minha, eu não pude ir ládentro.

A Vila de Óbidos é muito bonita. Tem muralhas a toda a volta e umcastelo muito bonito e também muito antigo.

Foi uma visita muito bonita, num fim-de-semana diferente.

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Celina Vilas-Boas - 9.º A

Este filme de género drama-biográfico foi realizado por Roman Polansky em 2002 e é baseado naobra autobiográfica de Wladyslaw Szpilman, considerado em 1930 o mais talentoso pianista daPolónia, se não mesmo de toda a Europa. No seu livro, que serviu de inspiração a este filme,Szpilman relata a sua experiência como sobrevivente da perseguição nazi aos judeus durante aSegunda Guerra Mundial.

Desde 1941 que os alemães haviam iniciado um verdadeiro genocídio com o objectivo de alcançaro holocausto, o extremínio total dos judeus.

As vítimas da perseguição alemã eram aprisionadas em inúmeros campos de concentração criadospelos alemães (como o campo de Auschwitz, na Polónia, ou o de Ebensu, na Áustria) e sujeitos atrabalhos forçados. A maioria era, mais tarde, morta em câmaras de gás e depois cremada.

Pela mão dos nazis, só nos campos de concentração morreram cerca de seis milhões de judeus.No total, a Segunda Guerra Mundial provocou cerca de cinquenta milhões de mortos, oriundos detodos os países participantes.

O filme demosntra alguns dos crimes cometidos contra a Humanidade durante a Segunda GuerraMundial e a forma como Wladyslaw Szpilman, tal como tantos outros, teve que sobreviver àsperseguições constantes de que eram vítimas os judeus, assim como as falhas dentro do regimenazi.

Durante todo o fllme, são apresentadas inúmeras cenas, como a violência gratuita ou o fuzilamentoaleatório de diversos judeus, que nos chocam, mas que fizeram, em meados do século XX, parteda dura realidade da Segunda Guerra Mundial.

A Clandestinidade, como eram chamados aqueles que ajudaramo pianista (e muitos outros judeus) a fugir e a esconder-se donacionalismo alemão, e o general que ajudou Szpilman aesconder-se e a sobreviver durante os úlitmos momentos daresistência alemã na Polónia, e que era, afinal, judeu (o que nuncafoi descoberto pelos nazis), são os dois grandes exemplos,indicados pelo autor, da fragilidade do regime nazi. Apesar dapertensão de mostrarem os alemães como a “raça superior”, onazismo tinha, também, as suas falhas.

As dificuldades passadas por Wladyslaw Szpilman e pela suafamília são um pequeno exemplo daquilo que muitos judeus -famílias inteiras, passaram nas mãos dos nazis durante a SegundaGuerra Mundial, algo que não deve ser esquecido... pelas pioresrazões.

Ficção e Realidade em“O Pianista” de R. Polanski

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[guerras com] HISTÓRIAA Guerra doVietname

Adriano, André Pereira, Maria João e Tiago - 9.º A

A Guerra do Vietname foi um dos maiores confrontos militaresque envolveu capitalistas e socialistas no período da Guerra-Fria.Opôs o Vietname do norte e guerrilheiros pró-comunistas doVietname do sul contra o governo pró-capitalista do Vietname doSul e os Estados Unidos.

Após a convenção de Genebra (1954), o Vietname, recém--independente da França, seria dividido em duas zonas deinfluência, como a Coreia, e estas zonas seriam desmilitarizadase mantidas cada uma sob um dos regimes (capitalismo esocialismo).

Infelizmente para o Vietname do Sul, o líder do Norte, Ho ChiMinh, era muito querido entre a população, por ser um defensorpopular e herói de guerra. O governo do Vietname do Sul decidiuproibir o plebiscito que decidiria entre a reunificação do país ounão e, se sim, qual regime seria adoptado.

Ao proibir o plebiscito de ocorrer no seu território, o Vietname doSul queria manter o alinhamento com os E.U.A.. Como o Vietnamedo Norte queria a reunificação, lançaram-se numa guerra contra oSul.

O Vietname do Norte contou com o apoio da Frente de LibertaçãoNacional, ou os Vietcongs, um grupo de rebeldes do Vietname doSul. O Vietname do Sul contou, a partir de 1965, com a valiosaajuda dos E.U.A. Estes entraram na guerra para manterem ogoverno capitalista no Vietname e por temerem a ideia do “efeitodominó” que poderia causar a opção pelo comunismo por umapaís que se libertou do colonizador.

Até 1965, a guerra seguia favorável ao Vietname do Norte, mas,quando os Estados Unidos entraram na guerra, tudo parecia indiciarum grande massacre do Norte e uma fácil vitória ocidental. Noentanto, o Norte viu essa intervenção americana como umaextensão da guerra de independência que haviam acabado devencer contra a França e lutou incessantemente. Contando com oconhecimento do território, os vietnamitas conseguiram vencer osEstados Unidos, o que é visto como uma das mais vergonhosasderrotas militares dos E.U.A.. Em 1975, estes e o Vietname doNorte, assinaram os Acordos de Paz de Paris, onde os E.U.A.reconhecem a unificação do Vietname sob o regime comunista deHo Chi Minh.

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Amor

Luís Pedro – 11.º Ano

Fonte de vida que todos desejamCaminho para a morte como saídaTristeza que os profetas ditavam

Alegria que muitos vivem, mas não sentem

Mundo de incertezas, sonhos e aventurasSentimento onde o medo impera

Onde os que o desejamSofrem mais do do que os que o prendem

Haverá amor durante uma longa vida?Ou será ilusão por quem ele é vivido?

Será esse o amor de «eu»Por aqueles que nunca vivem o amor de «tu»?

Amor

Joana Costa – 11.º Ano

O amor é algo tão inexplicávelQue ninguém o consegue caracterizar

Talvez seja mais doce que o melOu, quem sabe, um sonho por sonhar.

Não sei mais o que escreverPara o poder decifrar

Só quero capacidade para perceberA simplicidade do amar.

Amor

Geny Matos – 11.º Ano

Amor é ter-te na mente a todo o momentoAmor é sentir algo no peito

Amor é sobretudo um sentimentoAmor é algo com jeito

Amor é sofrimentoAmor é emoção

Amor é entristecimentoAmor é perdição.

Mas afinal o que é o Amor?Será uma paixão?

Ou apenas será dor?

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Revista Ecos 55

Amor

Sara Cristina – 11.º Ano

Não sei o que significa o amorTalvez não tenha significado

Nunca senti o seu fervorPois acho que nada tenho amado

Se um dia o seu calorEu poder descobrirTalvez muito melhor

O possa definir

Não sei o que dele pensarAlgo nunca imaginado

Ou talvez algo muito pensado

Mas depois de tanto considerarAlgo que talvez nunca foi programadoAssim não o posso deixar ancorado

Amor

Ana Margarida – 11.º ano

Amor é caminhar sem destinoÉ dar asas ao coração

É lançar-se em queda livreSem ouvir a voz da razão.

Amar sem ser amadaÉ o maior sofrimento da vidaAmor, sentimento complicadoÉs o maior beco sem saída

Amar, amar, amarSerá possível viver

Sem nunca te alcançar?

Amar

Melanie Cruz – 11 º ano

Amar é duvidar todos os segundosÉ sofrer tristemente

É partir à descoberta de novos mundosÉ gritar profundamente

Amar é perder-se num mundo de ilusõesÉ achar um tesouro simulado

É esquecer os factos e as razõesÉ murmurar um sentimento sufocado…

Amar é percorrer um caminho infinitoÉ contar as estrelas do céuÉ saciar o coração faminto

É erguer o mais grandioso troféu.

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56 Revista Ecos

Verdade revelada

Pedro Matos Ferreira – 12.º Ano

O grito revelado na mentiraO sopro escondido na verdade

A luz que me confunde no escuroA sombra que me traz tranquilidade

O som alucinado, irreflectidoNo meu peito bate acelerado

Dando vida ao amor por mim sentidoMeu coração perdido, enclausuradoO toque dos seus dedos delicadosNeste peito que vibra vivamente

O sabor dos teus lábios, inflamadosQueimando a minha pele docementeO vidro transparente dos teus olhosOculta a minha imagem tão banalO fumo sufocante que te envolve

Dissipa-se na brisa matinal.E nisto, nasce o sol lentamente

Aquecendo a fria pedra que carregasMoldando o pensamento confundido

Tristeza

Jorge Barbosa – 10.º Ano

Há um sol que se transforma em chuva,Uma chama que se apagaUma porta que se fecha

Uma flor que murchaUm sorriso que se perde

Uma lágrima no canto do olhoUm rosto pálido e triste.

Não encontramos a motivação da nossa vidaFalta-nos algo

Mas que algo será esse?Que assim tão tristes nos deixa?Será, porém, um algo que existe?

Talvez sim, talvez nãoMas, porque não?

Então, há que procurá-lo

E quando o encontrares,Um radioso raio de alegria vai tomar conta de ti,

E tudo fará sentidoAí

Esse teu rosto vai corarA tua lágrima vai fugir,O teu sorriso vai voltar

Aquela bonita flor vai renascerAquela porta vai abrir

Aquela chama vai reacenderE as lágrimas daquela triste nuvem

Serão o rosto daquele vivo e alegre sol.

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Revista Ecos 57

Dores do coração

Sérgio Lopes – 12.º ano

Estranha agitaçãoDentro de mim acontece

Porque não seiParece que tudo arrefece

Tudo fica geladoTudo fica sombrio

As lágrimas corremBrilhantes, certeiras,

Como que quem forma um rioÉ estranha esta má sensação

Devida não sei ao quêMas que dói no coraçãoDor essa que não pára,Nem por um segundo

É uma dor tão apertadaQue chego a pensar que vai acabar o mundo

A que se deve toda a dor?Amor talvez,

A dor de amarA perfeição que Deus um dia fez

Perfeição essa que é lindaQue é bela

Faz-me desejar todos os diasQue me deixe fazer parte dela

Mas o dia não chegouNão chega, nem sei se chegará

Dou por mim a pensarSe um dia alguém, realmente, me amará

E tudo conduz à dorÀ esperada negação

Infeliz sentimentoQue se esbarra no chão

Tudo isto se resume à dorÀ triste emoção

Tudo isto se resumeÀs dores do coração

Pedro Faria – 12.º ano

Tento ser ela…Um encontro, um desejo…

Mas serão os opostos moral ou amoral?Não sei, mas por mim sê-lo-ei

O meu coração fará minha alma

O mundo olhará e silenciosamente, saberáQue certo dia, bem ou mal

Minha alma o valorizaráTanto amor para dar.

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Filosofando

Ana Rita – 12.º Ano

Dou por mim a pensarNão sei que imaginarPara esta dor passar

Dor que me está a consumirNão me deixa prevenirSinto que tenho que irPara nunca mais vir

Dou por mim angustiadaSem vontade de fazer nada

Até que a noite aconteçaProcuro uma luz no céuPara que este meu véuCaia sem deixar tristeza

E mais nenhuma dor prevaleçaExistem tantos donos de beleza

Mas nada fazem para que a felicidade cresçaA vontade que às vezes temos de fugir

Não nos deixa sorrirSomos invadidos por um desejo de partir

Todo o nosso mundo parece cairMas para quê agir?

Quando tudo parece ir e não mais virTenho medo

Mas não quero partirNão posso querer fugir

Tenho de evitar toda esta perdiçãoNão controlo a minha emoção

Sinto o palpitar do meu coraçãoQue tremenda confusão

Não quero voltar a chorarMas todo o passado tende a voltar

Todo o medo me começa a atormentarQue fazer para parar?

Que fazer para não pensar?Tenho medo

Não quero voltar a amarMeu coração tende a fechar

De novo tudo começa a voltarTenho medo de avançarDe novo voltar a amar

E também de novo tornar a magoarQue adrenalina no coração

Sinto o suspender da respiraçãoTudo não passa de uma emoção

Tudo uma eterna ilusãoJá é tarde…

Não dei pelo tempo passarA vida parece passar a voar

Nada conseguimos caracterizarPorque, tudo, parece nascer e morrer

Sem sequer chegar a viverTemos medo de sentir a felicidadeEsta nos dá um leque de liberdade

Mas tudo não passa de uma mera simplicidadeOnde tudo não passa de uma mera simplicidade

Onde tudo não passa de uma futilidadeJá nada é vivido com sentimentalidade

Tudo que fazem é para agradarTudo passa por um eterno olhar

Mas nada possa por um eterno amar…

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Auto-Retratos

Andreia Sousa - 9.º B

Cristiano Loureiro 9.º B (por Bruno Figueiredo - 9.º B)

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Maria João Vieira - 9.º A

Hugo Ricardo - 9.º A

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Peça em Revista

Helena Martins - 10.º Ano

Comentário à peça teatral D. João, de Moliére

D. João é uma personagem que transporta em si as críticas que Moliére pretende fazer à sociedadeda sua época. Torna-se uma peça atemporal, pois o que Moliére crítica prevalece ao longo dosséculos.A relação entre D. João e o seu fiel criado Esganarelo, chama bastante a atenção. É a ele que D.João confessa todos os seus desejos, todas as suas conquistas, todos os seus crimes. Esganereloreprova os actos do seu senhor, alerta as jovens donzelas que se deixam encantar e seduzir porD. João, para que não se iludam. Apesar de tentar alertar seu amo para as maldades que estecomete, este não lhe dá ouvidos, achando sempre que a razão lhe pertence.D. João tem magia, sedução, possuí uma capacidade de persuadir facilmente todos aquelesquanto deseja com as suas palavras, conseguindo sempre escapar a todos os problemas, menosao seu destino final: o Inferno.Gostei imenso de visitar o Teatro Nacional de São João, pois possui uma estrutura arquitectónicamaravilhosa. É realmente encantador entrar naquele magnífico edifício!A peça foi fantástica, o palco que se moldava a todas as situações, servindo de cenário para cada cena, as luzes, o vestuário, a música,tudo estava perfeito!A actuação das personagens foi bastante boa, desde as principais às secundárias, havendo algumas muito divertidas que animaram opúblico com uma fala bastante particular e engraçada.Gostei particularmente da actuação de Carlos Piçarro Alves que, ao longo da peça, nos envolvia numa bela melodia vinda de umclarinete.Penso que foi uma experiência que todos desejam repetir, porque é realmente um teatro que vale a pena visitar, onde podemos assistira peças com bastante qualidade.

A Obra

“O maior celerado, um cão raivoso, um irado, um herético, um porco de Epicuro que fecha os ouvidos a todas as emendas cristãs”,assim é D. Juan aos olhos do criado Esganarelo, um servo de D. João, submisso e conformado com a vida.D. João um ateu, um sedutor, um conquistador, desejoso de posse sobre a mulher, desejada em si como corpo único até ao momentoem que o amor se esgota e esvazia D. João de todo o desejo e todo o prazer. Explora sem escrúpulos os que o rodeiam, desde o pai atéao servo, passando pelo homem que lhe empresta dinheiro, acabando por ser vítima do fantasma do comendador, a quem provoca parapor à prova a sua total descrença em qualquer fé ou futuro.D. João denuncia a hipocrisia de todos - dos devotos, dos médicos, da falsa ciência, da magia, do próprio Esganarelo, da família, dasociedade - por oposição a esse valor que é a doutrina aristocrática do ponto de honra. Prefere-lhes a coragem da sua classe, quepartilha com D.Carlos, mas também a conversão mística de Dona Elvira e a santidade do mendigo, o único a respeitar a fé jurada queparece de uma natureza bem diversa da honra.D. João mente às camponesas, ao Senhor Domingos; não informa D. Carlos que é D. João, mas faz tudo isto para sair de uma alhada,e tudo isso resulta da busca do prazer, do luxo, da volúpia; por outro lado tem uma relação de verdade com Esganarelo, a quem seexprime de acordo com o seu pensamento.D. João é uma criatura que engana e que se diverte a desafiar a autoridade tudo e de todos. Não exerce nenhuma violência directa eaquilo que lhe dá gozo é precisamente o facto de cada façanha sua funcionar como uma patada desferida contra a honra das mulheresque se pretendem suas guardiãs, e lhe cedem vaidade social.Funda no artifício, na ironia e na hipocrisia a sua retórica, para escapar aos contra-sensos em que o apanham as suas seduzidasenganadas; por outro lado temos Esganarelo, directo e literal nas suas formulações nascidas do bom senso do homem.

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Miguel TorgaA propósito do centenário do seu nascimento

Rosana Dantas – 10.º Ano

No ano de 1907, nasceu um dos maiores poetas dos nossos tempos – Miguel Torga – pseudónimo literário do médico Adolfo Correia daRocha.Nasceu em S. Martinho de Anta, Trás-os-Montes e faleceu em Coimbra a 17 de Janeiro de 1995. No próximo dia 12 de Agostocompletaria 100 anos de existência. Repartiu a sua vida entre a medicina e a escrita, sendo esta última a sua verdadeira paixão. Nesteano em que se comemora o centenário do seu nascimento, tomei a iniciativa de lhe prestar uma pequena mas sincera homenagem,numa das minhas aulas de Português.O pseudónimo de Miguel Torga não foi escolhido por acaso: o nome Miguel deveu-se à admiração que o escritor sentia pelo poetagalego Miguel de Unamuno, pelo escritor castelhano Miguel de Cervantes e também pelo pintor italiano Miguel Ângelo; o apelido Torgajustifica-se por se tratar de uma variedade de urze típica de Trás-os-Montes. É uma planta silvestre, espontânea, que consegue sobreviverem condições agrestes e que não precisa de ser semeada para nascer. Ora, todas estas características correspondem, sem sombra dedúvidas, à personalidade deste tão marcante poeta. Para além destes aspectos que definem a sua personalidade, convém acrescentarque o poeta manteve uma estranha relação com Deus porque se sentia “perseguido” pelo divino, embora o tenha negado, e tambémestabeleceu uma forte relação com a Terra.Todas estas características e/ou atributos do poeta são transmitidos na sua vastíssima obra e, cada pessoa, por mais insensível queseja à poesia, consegue sentir e imaginar para além do que lá está escrito, nos seus belos poemas. Esta capacidade excepcional de pôro leitor a viajar ao ler as suas obras, faz-nos sentir leves plumas e voltar a ser crianças, nem que seja por breves instantes. Para MiguelTorga, “o poeta é uma criança que devaneia”, e é este devaneio, esta liberdade, esta pureza de alma, que se sente ao ler os seus textosliterários.Miguel Torga é um escritor “que se situa no concreto e que está ligado ao húmus natal. A sua obra é ele e a natureza, ele e Portugal”.Sobre o que escrevia afirmava “quanta ganga para extrair algum minério”. Isto mostra o quanto era exigente com ele próprio e tinha odom dos verdadeiros criadores, daqueles que a lapsos de inspiração aliam horas e horas de transpiração. A prová-lo está a suapercepção da obra poética ao considerar que “o primeiro verso era sempre oferecido mas os outros tinham que ser conseguidos”.Miguel Torga nunca será uma simples lembrança, será sempre uma memória viva.Neste ano, em que se comemoram 100 anos da sua existência, vamos ser, nem que seja por um momento, uma “criança que devaneia”,em homenagem ao eterno Miguel Torga.

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Rosana Dantas - 10.º Ano

Era uma vez um homem tão rico, tão rico que, despojado de bensmateriais, possuía apenas uma característica pouco comum nosseres humanos, o altruísmo. Era um simples pedinte, de seu nomeManel, que vagueava pelas ruas e exalava um odor fétido depobreza ao ponto de se entranhar nas pessoas que passavam.Um homem simples, humilde, sem nada mas com muito paraoferecer. A pobreza contrastava com uma riqueza interior extrema,pois era capaz de dar o melhor de si em prol de outrem. Um dia,numa das suas deambulações pelas ruas, viu uma luz que irradiavade uma janela, e quase o cegara de tão intensa que era. Quemassim brilhava era Rosalinda, uma linda e doce donzela. Cada vezque se acercava dela, sentia um leve mas profundo perfume arosas, fragrância característica dessa encantadora mulher.Rosalinda contava os dias debruçada no parapeito da janela apentear os seus doces e longos cabelos loiros. Até que de repente,interrompeu o seu sossego e o seu olhar cruzou-se com o do Manelque já a fitava há algum tempo. Por mais insignificante que fosse,este pobre homem despertou nela um sentimento de magníficoesplendor e encantamento. Tal empatia foi-se tornando mais fortee intensa à medida que se iam encontrando esporadicamente.Nunca falaram, mas comunicavam através da linguagem do amor.Afinal, olhares, gestos e sonhos são muito mais expressivos e maisintensos que uma simples e banal palavra. Mas não se ficarampelos gestos! Certo dia, Rosalinda conversou com o Manel:- Olá! Qual é a sua graça?- Olá. Eu chamo-me Manel. E a linda menina como se chama?- Rosalinda!- Tem nome e perfume de flor! E a delicadeza das pétalas!Nesse momento, Rosalinda corou, e muito envergonhada disse:- Não diga tal coisa! Meu noivo não iria gostar de o ouvir elogiar--me!- Não sabia que o seu coração pertencia a alguém! Pensava queera livre como um passarinho! É pena!Nesse mesmo instante, Rosalinda ouviu a voz de seu pai e, derepente, sem dizer mais nada, cerrou a janela! O pobre pedinteficou desolado, triste, de coração despedaçado! A sua bela amadajá estava comprometida, e ele tinha consciência de que não teriaqualquer possibilidade de competir com o noivo de Rosalinda, jáque tão bela e nobre dama, estaria destinada a um senhor defamília, também ele nobre, enquanto que Manel não passava deum pobre e humilde pedinte. Passaram-se dias, semanas, semque Rosalinda aparecesse à janela, mas Manel todos os dias seabeirava dela, na ânsia de a voltar a ver. Desde aquela altura, osdois amantes nunca mais se voltaram a ver e jamais tiveram notíciasum do outro.O pai de Rosalinda, um senhor de família, autoritário, insistia quea sua única filha teria de casar com alguém da sua condição sociale até já tinha um pretendente. Um rapaz abastado, bem formadoque, na opinião do pai, seria o par ideal para a sua Rosalinda.Nos vários encontros sociais em que participavam, Rosalindararamente privava com o seu pretenso noivo, pois este ocupava amaior parte do tempo a conversar de negócios com seu pai e os

Nobreza de Espírito

outros convivas. Quando o fazia era apenas para se elogiar,engrandecer, revelar os seus feitos e enaltecer atributos pessoais.Aos poucos Rosalinda passou a conhecê-lo melhor. Além degabarolas, tinha outros traços que a inquietavam. A indumentáriajanota que vestia escondia um homem abastado mas rude, egoísta,convencido, autoritário como o seu pai, mau carácter, feitio difícile que não lhe prestava a atenção devida. Ao saber que era a estetipo de homem que teria de jurar fidelidade eterna, deixou de terpaz interior. Apesar do desalento que sentia, nunca esteve tãoesclarecida e determinada quanto ao seu futuro. Sabia muito bemo que queria.Os anos passaram, mas nem o tempo nem a ausência apagaramdo coração de Rosalinda e de Manel o amor que sentiam. Apenasserviram para intensificar ainda mais esse sentimento que, devidoa todas estas circunstâncias, se tornou ainda mais veemente.Numa linda manhã de Primavera, Rosalinda saiu à rua e,casualmente, encontrou Manel, num jardim das imediações de suacasa. Era um dia de Maio em que o sol raiava e um leve aromaperfumado pairava no ar. As flores despontavam e mostravam já ocolorido das suas pétalas macias. Os pássaros chilreavam e davamum toque de melodia e harmonia àquele dia primaveril!Quando os seus olhares se cruzaram, tiveram uma sensaçãoindescritível. Sentiram-se como que paralisados e não disseramuma única palavra. Os olhos encarregaram-se de dizer tudo aquiloque estavam a sentir. Manel, depois deste “choque” inicial, disse--lhe:- Então? Há quanto tempo não nos víamos…- Sim, há muito mas muito tempo... Desde o dia em que falamospela primeira vez! Entretanto, estiveste sempre no meu coração!- E como foi a sua vida desde então?!- Nem imagina…- Conte lá. Quero saber tudo!Ouviu-a religiosamente, partilhando com ela a sua tristeza esofrimento.- Deve ter sido muito difícil para si! – Disse.- Sem dúvida… Foram anos difíceis mas, na verdade, nuncaconsegui apagá-lo do meu coração.- Nem eu. Algo me dizia que não devia perder a esperança. Maiscedo ou mais tarde eu sabia que voltaríamos a estar juntos paracomeçarmos uma nova vida.- Estou mesmo convencida que os bens materiais não são a soluçãopara a felicidade. Se o amor não existir, não há relação que resista.Prefiro abdicar da minha fortuna para viver consigo um grandeamor. Um amor sem medida…Algum tempo depois, Rosalinda, decidiu abandonar tudo o quetinha e embarcar numa aventura com o seu Manel. Fugiram eacabaram mesmo por selar o seu amor. Resolveram assim trilharjuntos os dias penosos desta vida, tendo o dom de os converterem momentos agradáveis e aprazíveis, reservados apenas paraaqueles que procuram e merecem a felicidade.A nobreza de carácter sobrepôs-se à avareza fútil e a escolha doamor acabou por prevalecer.

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Professora Luísa Duarte Pires

O Projecto Melhorar a Qualidade Como Ponto de Econtro Institucional

Na nossa vivência diária, e sobretudo nas últimas décadas, o termo Qualidade é cada vez mais frequente no nosso vocabulário: fala-sebastante em Qualidade de um Produto, Qualidade de um Serviço, Qualidade de Ensino, etc.. Com o aparecimento de produtos cadavez com melhor Qualidade, as pessoas adquiriram uma nova cultura e tornaram-se mais exigentes e sensíveis relativamente a pormenoresanteriormente descurados. O conceito de Qualidade, inicialmente associado ao produto em si, é agora encarado de forma mais abrangentedevido, essencialmente, à generalização do fornecimento de serviços. A Qualidade pode, então, definir-se como uma forma de estar, deconviver e de actuar, no sentido da procura incessante da obtenção de melhores resultados a partir de um melhor desempenho de cadaelemento interveniente nas diferentes actividades organizacionais.O Colégio La Salle, instituição que pensa seriamente o seu futuro estabelecendo objectivos e desenvolvendo estratégias que lhepermitem alcança-lo, que tem o envolvimento de todos os seus membros na prossecução desse mesmo futuro como uma prioridade,continua o seu percurso pelos caminhos da Qualidade. Através do Projecto Melhorar a Qualidade, a finalizar o seu terceiro ciclo de auto-avaliação, procura conhecer-se a si mesmo, compreendendo quais os seus pontos fortes e as áreas em que a melhoria torna-se umanecessidade, assim como estabelecer um plano de acções de melhoria devidamente monitorizado pela Direcção desta instituição deensino. Para obter esta fotografia institucional a auto-avaliação torna-se essencial; papel igualmente preponderante assume a procurasistemática e regular de melhoria de todas as suas actividades lectivas e não lectivas, bem como dos resultados a que estas conduzem.Para nós, a Qualidade é já um dos pilares da cultura organizacional lassalista, onde todos se empenham ao máximo para obterexcelência no trabalho e onde a prossecução dos compromissos individuais tem em vista a produção de resultados colectivos comelevada Qualidade.Neste Projecto, as pessoas constituem o capital mais importante; a importância que lhes é dada torna-se fundamental na obtenção deuma motivação acrescida para as tarefas, para o aumento da criatividade, da produtividade individual e, consequentemente, daprodutividade organizacional.

Projecto Qual

Coro dos alunos do ColégioMais uma vez, o Coro dos alunos do Colégio La Salle participou num concerto do grupo Pedra d’Água, do qual faz parte o nosso colega,o professor Gonçalo. Desta vez o concerto decorreu na Casa das Artes em Famalicão, no dia 15 de Junho, inserido num ciclo de músicatradicional portuguesa.A casa estava composta e pudemos observar que os nossos meninos andam afinados.O espéctaculo foi belíssimo e, diz quem viu, que agradou em todos os momentos.Dos “coristas” podemos dizer que estavam radiantes pelas palmas e pela consciência de que cantaram muito bem.Dos pais, asseguramos que estavam “babados”, pois nem todos os dias se pode ver um filho a brilhar num palco daquelas dimensões,numa casa com tanta importância na nossa região.

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66 Revista Ecos

Passeio das Famílias

Este ano, a Associação de Pais escolheu Valença para o Passeiodas Famílias.

Num ambiente natural magnífico, diversos alunos acompanhadospelas suas famílias, Irmãos e professores, conviveram durantetodo o dia.

Pela manhã houve tempo para uma curta paragem no centro deValença para depois todos rumarem ao Monte do Faro, ondecelebraram a Eucaristia, presidida pelo senhor padre Jorge.

Alimentado o espírito, teve lugar o alimento da alma, momentono qual todas as famílias partilharam o seu repasto.

Da parte da tarde ocorreram as variedades, com cantares aodesafio e concertinas e os tradicionais jogos, como a malha, ouas latas.

Os menos animados optaram por passear pelas redondezas edesfrutar da belíssma paisagem sobre Valença, ou adrimirar oscavalos garranos que por ali se criam.

O regresso estava marcado para as dezanove horas. Assim,todos cumpriram a romaria de volta a suas casas.

Deste passeio ficou na memória um belo dia de convívio, tãoespecial para alunos, famílias, irmãos e professores.

Já falta menos de um ano para o próximo.

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Revista Ecos 67

Miguel Novais - SOPRO

A 8.ª Caminhada Solidária, realizada no passado sábado dia 26 de Maio, organizada pela SOPRO – Solidariedade e Promoção, foi umavez mais um enorme êxito, principalmente pelo facto de se ter realizado em simultâneo a 1.ª Pedalada Solidária.Esta actividade contou com um especial apoio do Colégio La Salle e dos Amigos da Montanha, mas também com a presença das forçaspoliciais (GNR e PSP) e dos Bombeiros Voluntários (Barcelos e Barcelinhos).Com início no Largo da Porta Nova, em Barcelos, os participantes realizaram as suas inscrições, oferecendo livremente um donativomonetário e carimbando o seu cartão de recolha de donativos.Estes donativos serão destinados à concretização dos Projectos da SOPRO, que durante o Verão de 2007 pretende enviar quatrovoluntários para Belo Horizonte em Minas Gerais no Brasil, para um centro de acolhimento de crianças; dois voluntários para Moçambique,sendo um deles a longo prazo; e um voluntário para Melilla, para o trabalho com refugiados na zona Norte de Marrocos.Na Caminhada Solidária, participaram cerca de duzentas pessoas, sendo estas, principalmente, crianças e jovens, mas também estiverampresentes professores, pais e grupos de jovens. Na Pedalada Solidária, participaram cerca de sessenta betetistas, tendo uma participaçãoespecial dos “Noddys”, da escola de Manhente, e claro, dos Amigos da Montanha.Feitas as inscrições, entregues os donativos e carimbados os cartões, deu-se início ao passeio, cruzando inicialmente o centro dacidade, com os grupos em conjunto - Caminhada e Pedalada. Na zona da Estação, os grupos separaram-se e seguiram sentidosopostos. Depois de atravessada a ponte Medieval, os elementos da Caminhada pararam na capela de S. Brás, em Barcelinhos, paracarimbar os cartões e beber água, enquanto que os elementos da Pedalada foram até ao Socorro, em Areias de Vilar. O destinoseguinte, a Igreja de Gamil, era comum para os dois grupos, pois tiveram oportunidade para recuperar as forças com um descanso àsombra das árvores, recompondo o estômago com um suplemento alimentar.Uma vez realizada a maior parte do percurso, as forças retemperadas e a fotografia de grupo tirada, deu-se início à última etapa,também em sentidos opostos, mas com a meta em comum (o Largo da Porta Nova).Missão Cumprida! Chegámos ao Fim da Caminhada/Pedalada Solidária!Tudo correu bem!Assim, só nos resta agradecer a todas as crianças e jovens que recolheram inúmeros donativos e a todas as pessoas, empresas eassociações que contribuíram para que esta actividade e estas iniciativas se realizem.OBRIGADO!

A Pé ou de BTT pela SOPRO

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Boas Férias e...

...até ao próximo ano!Têm-se realizado nestes dias da última semana de aulas os convívios de turma que, como sempre, ocorrem no final do ano lectivo.Estes convívios servem para que as turmas se despeçam dos professores e Directores de Turma num momento de convívio partilhado,num local agradável, onde se gastam as últimas energias e se colocam, no seu lugar, uma grande, grande saudade antecipada. Esteano os destinos escolhidos foram muitos: os quintos anos fizeram praia em Castelo de Neiva, o sexto ano, mais caseiro, ficou-se peloparque da cidade, os sétimos anos invadiram o areal da Vila de Prado, e os oitavos repartiram-se entre Vilar de Mouros e Areias de Vilar.Depois dos jogos e do convívio, aqui ficam alguns instantâneos destes momentos que reflectem tanta alegria e saudade.