relatório - grupo galvão · relatório anual 2011 2007 2008 2009 2010 2011 2.995 2.426 5.235...

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Relatório ANUAL 2011

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RelatórioANUAL 2011

AtuaçãoEngenharia

Divisão InfraestruturaDivisão Engenharia IndustrialDivisão Internacional

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Maputo-Moçambique

Lima - Peru

Bogotá - Colômbia

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Lima-Peru

Bogotá - Colômbia

Maputo-Moçambique

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Internacional

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sumário

Perfil organizacionalPrincipais indicadoresMensagem da administraçãoMissão, Visão e ValoresGestão estratégicaGestão de riscoGovernança corporativaOperaçõesAnálise econômico-financeiraRelacionamentosGestão ambientalBalanço social IbaseSobre o relatórioÍndice remissivo GRIDemonstrações financeirasInformações corporativas

48

12161822263036425458606266

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Centro de Eventos - CE

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Nossa carteira de clientes inclui prefeituras, governos e empresas públicas e privadas nas áreas de energia, petróleo, mineração e saneamento, dentre outras. Desde a

fundação, em 1996, até o presente, temos projetado e construído obras consideradas indispensáveis à melhoria da qualidade de vida das pessoas, tais como: linhas de metrô e rodovias; usinas hidroelétricas ou parques eólicos; estações de tratamento de água e esgoto; além de várias outras obras de infraestrutura importantes para o progresso de nosso País.

Como empresa privada que contribui para o desenvolvimento da sociedade, a Galvão Engenharia atua em sinergia ao lado de outras companhias que compõe o portfólio de ativos do Grupo Galvão, interagindo com estas de acordo com uma bem sucedida estratégia de unir o foco de curto-médio prazo da atividade de engenharia e construção com uma visão de longo prazo por meio de um modelo de negócios que integra sua atividade com a de concessão e gestão de serviços públicos, como a operação de serviços de saneamento.

Nossa estrutura operacional compreende três divisões que atuam de acordo com as características específicas de seus mercados: a Divisão de Infraestrutura atende a grandes obras públicas; a Divisão de Engenharia Industrial realiza obras para as indústrias de petróleo, gás e petroquímica, e tem como principal cliente a Petrobras, uma das

maiores empresas do mundo no setor; e a Divisão Internacional concentra-se em obras realizadas no exterior, estando atualmente em Colômbia, Moçambique e Peru.

Dadas as características de nossas operações, naestrutura de capital há predominância de capital próprio. Ao final do exercício de 2011, o capital totalinvestido de R$ 506,2 milhões era formado por R$ 642,1 milhões de capital próprio e um valor de R$ 135,9 milhões de excedente de caixa.

Na Divisão de Infraestrutura, consideramos quatro grandes regiões onde realizamos nossas operações: Sul, Centro-Leste, Norte e Nordeste, que incluem os 13 Estados onde atualmente temos obras contratadas.

Nossos esforços para prestar serviços com elevada qualidade e responsabilidade socioambiental têm tido o reconhecimento da sociedade e de entidades de classe. Em 2010, recebemos o destaque de “Melhor Empresa do Setor de Construção”, conforme o ranking das “Melhores e Maiores” da Revista Exame e, também, fomos considerados a “Melhor Empresa” na categoria Engenharia, Construção e Imobiliário da edição “As Melhores da Dinheiro” da Revista ISTO É Dinheiro.

A GAlvão EnGEnhAriA S.A. EStá EntrE AS dEz mAiorES EmprESAS brASilEirAS dE EnGEnhAriA E conStrução. com SEdE Em São pAulo-Sp, AtuAmoS Em todo o brASil E Em mAiS trêS pAíSES dA AméricA lAtinA E áfricA. contávAmoS com 5.689 colAborAdorES Ao finAl dE 2011 E fAturAmoS nEStE Ano r$ 2,4 bilhõES, movimEntAndo umA cAdEiA produtivA com SiGnificAtivo impActo nA GErAção dE riquEzA pArA todoS oS públicoS dE intErESSE.

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Galvão Participações

Galvão Engenharia S.A.

(100% do capital)

Divisão de InfraestruturaBrasil

Divisão de Engenharia IndustrialBrasil

Divisão InternacionalColômbia, Moçambique

e Peru

ESTRUTURA OPERACIONAL

CONTROLE ACIONÁRIO

ETE Angra dos Reis - RJ

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ETE Angra dos Reis – RJReplan – SP

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Indicadores econômicos

Itens selecionados(R$ milhões)

Receita operacional líquidaLucro brutoLucro líquido

Lucro antes do resultado financeiro e impostos(-) Resultado de equivalência patrimonial (+) Depreciação e amortizaçãoEBITDA

2.343,9484,984,7

192,20,4

19,6 211,4

2.224,4286,9

2,4

85,81,2

18,6 103,2

100,0%12,9%0,1%

3,9%0,1%0,8%4,6%

- 5,1%- 40,8%- 97,2%

-55,4%-

-5,1%-51,2%

100,0%20,7%3,6%

8,2%0,0%0,8%9,0%

2010 2011Variação2011/2010

2007* 20102008* 20112009

1.018

539

2.298

2.5442.400

REcEIta bRuta(R$ milhões)

Locação de equipamentos1%

Vendas de materiais7%

Obras públicas71%

Obras privadas21%

Composição da reCeita bruta

2011 = R$ 2,4 bilhões

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* sem aplicação de IFRS/CPC BRGAAP

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PatRImônIo líquIDo(R$ milhões)

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lucRo líquIDo(R$ milhões)

2007 20102008 20112009

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2.300

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SalDo Da caRtEIRa DE contRatoS(R$ milhões)

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6.709

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total DE colaboRaDoRES DIREtoS

2008 20112009 2010

6.940

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12.551

13.000

InVEStImEntoS ambIEntaIS(R$ mil)

Financiadores12,48%

Colaboradores60,04%

Acionistas0,06%

Lucros obtidos 0,18%

Governo27,24%

distribuição do valor adiCionado

(2011 = R$ 991 milhões)

Perfil de colaboradores (31.12.2011)

Participação de mulheres no quadro de colaboradores

Participação de mulheres em cargos de chefia

Participação de colaboradores com mais de 50 anos no total de colaboradores

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Indicadores socioambientais

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A SuStEntAbilidAdE Em SuAS trêS dimEnSõES é tEmA rEcorrEntE Em todAS AS noSSAS dEciSõES EStrAtéGicAS ASSim como A prEocupAção dE mAntê-lA prESEntE no diA A diA dE todA A orGAnizAção.

E m 16 anos de atividades, conquistamos uma posição de destaque entre as empresas brasileiras líderes em projeto e construção de obras de infraestrutura. Construímos rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, hidrelétricas, oleodutos, obras de saneamento e outras, e temos dado nossa contribuição para que o País possa

reduzir seu déficit de infraestrutura e, com isso, promover maior crescimento econômico e elevar a qualidade de vida da população.

Aceitamos e vencemos desafios, e tornamo-nos confiáveis num mercado de alto dinamismo que exige grande agilidade das empresas construtoras que dele participam. Desenvolvemos e acumulamos conhecimento, formamos equipes competentes, aperfeiçoamos os processos operacionais e atravessamos fronteiras levando nossa experiência para outros Países.

Da semente que plantamos, novas empresas surgiram para formar o atual portfólio que compõe o Grupo Galvão. Em sinergia com essas empresas, tornamo-nos peça chave na estratégia de aproveitar a capacidade que temos de gerar caixa no curto prazo para desenvolver negócios geradores de receitas estáveis no longo prazo, em áreas importantes para o desenvolvimento socioeconômico da nação.

Adotamos como foco estratégico a busca pela excelência de qualidade em todas as fases de nossas obras, o que requer ações contínuas em diferentes áreas da organização e um enorme comprometimento de todas as nossas equipes. Como resultado, temos ganhado a confiança e o reconhecimento dos clientes, como atesta o prêmio de melhor empresa do setor conquistado em 2010.

Ao longo dos dois últimos anos, em especial em 2011, concentramos grande parte de nossos esforços na reprogramação da empresa para o futuro, tendo em vista que o mercado de obras de infraestrutura passou a requerer, cada vez mais, empresas capazes de operar projetos estruturados de alta complexidade e atender de maneira ampla aos requisitos

socioambientais.

No ano que passou, nosso foco direcionou-se a quatro frentes distintas: a reorganização da gestão, para fortalecimento da governança corporativa; o aperfeiçoamento dos processos operacionais e o treinamento das equipes, para obtenção de máxima qualidade na gestão das obras; a renegociação de contratos, para eliminar déficits e elevar a qualidade do portfólio de obras, sob o ponto de vista da rentabilidade; e a redução de custos indiretos, com impacto na lucratividade futura.

Isso foi essencial para que possamos atingir as metas traçadas para os próximos anos de ampliar a participação de mercado e assegurar a sustentabilidade dos negócios, elevando a rentabilidade da empresa e a geração de valor para todos os públicos de interesse. Entretanto, num primeiro momento, essas ações geraram despesas extraordinárias, não recorrentes, que incidiram sobre os resultados de 2011, ano em que a economia brasileira cresceu menos do que vinha crescendo.

Nesse contexto, nossa receita operacional líquida, de R$ 2.224 milhões, foi 5% inferior à de 2010 e o EBITDA, de R$ 103 milhões, 51% menor.

Dentre várias ações tomadas ao longo de 2011, cabe destacar a evolução do modelo de governança. Com a ajuda da consultoria Bain & Company, concluímos um importante trabalho de definição do modelo de crescimento, ritmo, controle de risco e interface com as empresas do Grupo.

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Demos início a um trabalho de aproximação e apoio aos líderes de nossas regionais, com o objetivo de assegurar um padrão de excelência nas obras compatível com o aumento da complexidade dos projetos desenvolvidos, com as expectativas dos clientes e com os objetivos fixados no planejamento estratégico.

O tema sustentabilidade continuou parte integrante do dia a dia de nossos colaboradores. A ampliação, em 2010, do escopo das certificações para todas as nossas obras (ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001) foi uma conquista, que trouxe, em 2011, o desafio de disseminar a visão do economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto em todas as instâncias corporativas. A base desse caminho foi a consolidação do Sistema de Gestão Integrada (SGI), baseado nas práticas de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade (SSMQ) e sintonizado com os conceitos de sustentabilidade.

Como prestamos serviços e dependemos essencialmente de pessoas, o processo de gestão é decisivo para o nosso sucesso empresarial. Em 2011, investimos em treinamento e capacitação para formar talentos e disseminar nossa cultura de trabalho em equipe, compartilhamento de conhecimento e transparência no relacionamento profissional. Aperfeiçoamos nossos processos de gestão de pessoas para garantir planos de carreira motivadores, qualificação técnica à altura do cargo, capacidade de integração de equipes e agilidade na execução.

No âmbito operacional, várias obras importantes foram conquistadas, iniciadas ou concluídas em 2011, conforme descrito no capítulo “Operações”, incluindo obras que já são referência no exterior, onde, aos poucos, vamos conquistando espaço para uma futura atuação em outras nações emergentes, principalmente da América do Sul e África. Queremos não apenas

construir estradas ou executar obras de saneamento, mas nos integrar às regiões onde atuamos, gerando melhores soluções de planejamento, engenharia e estruturação financeira, com vistas ao progresso dessas regiões.

Continuamos a desenvolver parcerias com importantes empresas internacionais, que nos têm fortalecido em termos de qualificação técnica e financeira na participação em concorrências locais ou no exterior.

Os contratos de Engeneering, Procurement and Construction (EPC), mediante os quais desenvolvemos toda a engenharia executiva, asseguramos o fornecimento de insumos e materiais e realizamos a

prEStAmoS SErviçoS dE GrAndE complExidAdE E dEpEndEmoS ESSEnciAlmEntE dA quAlificAção, compEtênciA E AplicAção dE noSSAS EquipES.

Terminal Aquaviário de Ilha Comprida - RJ

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1DaRIo GalVÃo

Presidente do Conselho de Administração

GIlbERto ValEntImPresidente da Divisão de Infraestrutura

ERton mEDEIRoSPresidente da Divisão de Engenharia Industrial

caRloS namuRPresidente da Divisão Internacional

construção propriamente dita, vêm sendo uma alternativa para ampliar o mercado de obras de infraestrutura.

Nossa experiência e qualificação técnica, logística e comercial nos permite operar projetos com alta complexidade, como é o caso do projeto de ampliação de capacidade da Refinaria de Paulínia (Replan) da Petrobrás, que mobilizou 200 engenheiros e 2.000 colaboradores diretos e da construção em regime de PPP do estádio do Castelão, em Fortaleza, que receberá jogos da Copa das Confederações em 2013 e da Copa do Mundo de 2014.

Há no País uma enorme demanda reprimida que, a longo prazo, terá que ser resolvida. A Petrobrás, sozinha, deverá realizar grandes investimentos na exploração da camada do pré-sal. O mercado brasileiro começa a abrir-se para operações de project finance com a participação de grandes Fundos de Pensão e investidores internacionais, o que nos parece essencial para alavancar os investimentos em infraestrutura. De certo modo, o lucro futuro está associado à atração de investidores para oportunidades que poderemos criar, mediante uma atitude proativa em relação aos investimentos que o País precisa e que deverão ser feitos.

Encerramos o ano certos de que o trabalho realizado no período foi decisivo para elevar nosso patamar de qualidade corporativa e convictos de estarmos melhor estruturados para enfrentar os desafios e poder aproveitar eficientemente as oportunidades de mercado. Acreditamos que a nossa garra, acima de tudo, a nossa cultura são os diferenciais competitivos que nos impulsionarão rumo aos objetivos planejados e à perenidade.

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MissãoGerenciar a implementação de projetos de infraestrutura, adicionando valor para seus colaboradores, clientes, parceiros, sociedade e acionistas.

VisãoEstar entre as empresas líderes do setor de construção e serviços de infraestrutura.

Sustentabilidade éa prática dos nossos valores∙ Valorização das pessoas∙ Gestão ágil e compartilhada∙ Excelência no serviço ao cliente∙ Compromisso com resultados∙ Responsabilidade com o meio ambiente e a comunidade∙ Promoção da saúde e segurança∙ Compromisso com a transparência e a ética

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Escritório – SP

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Como empresa do Grupo Galvão, seguimos a orientação estratégica delineada para todas as empresas do Grupo e exercemos nosso papel de forma condizente com

nossa característica de geradora de caixa no curto prazo, contribuindo para a expansão das atividades geradoras de receitas recorrentes no longo prazo, como as de gestão de serviços.

Para atingirmos nossas metas, seguimos a orientação definida em nosso planejamento estratégico, que abrange um conjunto de sete ações:

1) ampliar o padrão de excelência e execução de projetos, garantindo a satisfação dos clientes com a qualidade da obra e com seu prazo de entrega, em linha com a rentabilidade;

2) consolidar as operações nos mercados atuais e expandir a atuação em serviços, ampliando o atendimento a clientes privados e melhorando nosso nível de rentabilidade;

3) implantar uma gestão eficaz da cadeia de valor, para eficiência nas operações;

4) aprimorar as práticas de responsabilidade socioambiental, além da mensuração de seus indicadores de desempenho;

5) contribuir para o desenvolvimento de fornecedores;

6) fortalecer as práticas de governança; e

7) avançar na capacitação e no desenvolvimento profissional dos colaboradores.

noSSA mEtA é colocAr A GAlvão EnGEnhAriA EntrE AS mAiorES EmprESAS brASilEirAS dE EnGEnhAriA E conStrução Até 2020. pArA AtinGí-lA, prEtEndEmoS rEforçAr A prESEnçA Em obrAS dE infrAEStruturA no brASil, ExpAndir A AtuAção intErnAcionAl Em pAíSES EmErGEntES dA AméricA lAtinA E áfricA E ocupAr umA poSição dE dEStAquE no SEGmEnto dE ólEo E GáS no brASil, quE AprESEntA ExcElEntE potEnciAl Em virtudE dA ExplorAção do pré-SAl.

Essas ações são monitoradas por um sistema de Balanced Scorecard (BSC) que integra as variáveis de influência mais relevantes e dá apoio às decisões em todos os níveis de complexidade da organização.

um ano de consolidação de mudanças fundamentais

Em linha com nosso planejamento estratégico, consolidamos uma importante mudança na estrutura de gestão, que nos deu maior agilidade de decisão, elevou a produtividade do negócio, fortaleceu a governança e passou a oferecer maior segurança e sustentabilidade às nossas atividades. Essa mudança contribuiu também para o aperfeiçoamento dos processos e para o aumento da sinergia entre as Divisões de Infraestrutura, Engenharia Industrial e Internacional, que integram a companhia.

A Divisão de Infraestrutura passou por uma reformulação que transformou suas unidades de negócio em quatro grandes regionais: (1) Regional Sul, que inclui São Paulo; (2) Regional Centro-Leste, que engloba Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul; (3) Regional Nordeste, que atua no Recife; e (4) Regional Norte, que abrange Fortaleza. O projeto de Belo Monte, dada a sua dimensão, passou a ser tratado separadamente.

A Divisão de Engenharia Industrial, que se dedica a projetos no segmento de óleo e gás, teve seu foco centrado na execução de obras para a Petrobras.

A Divisão Internacional, que administra com autossuficiência os contratos fora do território brasileiro e é um dos pilares de crescimento da empresa, direcionou seu foco para os mercados emergentes da América do Sul e África, em especial Peru e Moçambique.

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Na nova configuração da estrutura de gestão, cada divisão passou a responder diretamente ao presidente da holding do Grupo.

Uma importante medida de agilização e otimização de recursos foi a criação do Centro de Soluções Compartilhadas (CSC), com o objetivo de consolidar os processos ligados às áreas de suporte aos negócios, melhorar o fluxo de informações e buscar sinergia entre as áreas de apoio. Com a criação do CSC e a absorção dos serviços que eram executados por várias outras áreas em cada uma das empresas do Grupo houve uma significativa redução de custos e um ganho de agilidade e produtividade.

A criação do CSC também contribuiu para o aprimoramento dos processos e a elevação de qualidade dos serviços oferecidos internamente, aumentando a segurança empresarial. Os serviços prestados pelo CSC abrangem: Recursos Humanos, Administração de Pessoal, Controladoria, Finanças, Administração e Serviços Gerais, Tecnologia da Informação e Jurídico.

Aumento de eficiência em gestão de custos e receitas

Mudanças importantes têm ocorrido no mercado de

engenharia e construção, que abrem espaço para as empresas capazes de atuar em projetos estruturados com alta complexidade, como a Galvão Engenharia.

Nesse contexto promovemos um avanço em nossos sistemas de Tecnologia de Informação, integrando as áreas de Planejamento, Suprimentos e Construção, fundamentais para garantir a eficiência na gestão de empreendimentos complexos nas áreas de Infraestrutura e Engenharia Industrial. Com esse propósito montamos uma equipe voltada para o estudo e implementação de soluções que integram as operações desde o estudo de soluções de engenharia até a entrega de cada projeto, com sistemas e processos de trabalho estruturados.

Através dessa visão integrada e da implantação de software de gestão de documentos, garantimos a rastreabilidade de documentos e insumos aplicados aos projetos.

O foco da área de Tecnologia da Informação tem sido a proximidade com as áreas de negócios, de forma a entender os desafios de cada projeto e a entrega de soluções específicas que agregam valor às nossas operações e garantam segurança na gestão dos empreendimentos.

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Terminal Aquaviário de Ilha Comprida – RJ

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Aconstrução de grandes obras, como todo negócio, esta sujeita a inúmeros riscos, que existem em todas as fases da obra e com naturezas diferentes.

Para analisar os fatores de riscos operacionais nos empreendimentos e, assim, avaliar, detectar e classificar os riscos de acordo com a probabilidade de sua ocorrência e o impacto que podem causar, a Galvão Engenharia utiliza a metodologia do Project Management Institute (PMI), que é mundialmente consagrada, além da norma ISO 31000 de Gestão de Riscos.

Desde o surgimento da norma ISO 31000 em 2009, temos procurado alinhar nossa ferramenta para Gestão de Riscos (PGR) aos princípios e diretrizes dessa norma, integrando esse programa aos objetivos estratégicos da empresa. O PGR, desenvolvido internamente, é a principal ferramenta que utilizamos para monitorar e criar ações de mitigação de riscos nos projetos que desenvolvemos. Sua abrangência inclui tanto os riscos externos, como entraves legais que retardam o início das obras, postergação por parte do contratante de projetos programados, e revisões orçamentárias, quanto os riscos internos inerentes ao projeto, como condições climáticas desfavoráveis que afetam o ritmo das obras, erros e alterações de projeto não previstos e greves.

O gerenciamento de riscos na obra é feito por uma equipe responsável pelo acompanhamento diário ou

noSSA buScA pElA ExcElênciA nA GEStão dAS obrAS privilEGiA A SEGurAnçA do pESSoAl nAS frEntES dE SErviço E oS cuidAdoS com o mEio AmbiEntE, Além dA ExEcução dA obrA dE Acordo com o SEu EScopo, prAzo, cuStoS, quAlidAdE E ASpEctoS Econômico-finAncEiroS.

semanal dos riscos aos quais aquele empreendimento específico está vulnerável. Profissionais do Grupo Galvão, ao qual pertencemos, integram a Comissão de Estudo Especial para Gestão de Riscos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Isso nos ajuda a manter nossos procedimentos voltados para o atendimento dessas normas, tanto em relação à gestão de riscos voltada aos negócios, quanto à avaliação de riscos dos processos internos da empresa, garantindo mais qualidade à governança.

Existem diferentes alternativas para o tratamento dos riscos operacionais, dentre elas :

∙ Aceitação - onde o risco é pequeno, não pode ser controlado ou o custo do tratamento do risco não pode ser justificado (custo > dano);

∙ Prevenção - eliminar um problema potencial, eliminando ou evitando a causa do risco;

∙ Mitigação - procura reduzir a probabilidade de ocorrência e/ou o impacto de um evento de risco para níveis aceitáveis;

∙ Transferência - a responsabilidade de um risco é transferida a uma outra parte, como por exemplo, um seguro.

De forma complementar à Gestão de Riscos operacionais o Grupo Galvão constituiu, em 2011, uma área específica de seguros para atender a todas

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as empresas que o compõe. Esta área passou a fazer a gestão de todos os seguros do grupo, dentre as quais de performance contratual, seguros garantia e cartas fiança para licitação, seguros de risco de engenharia e responsabilidade civil. Passou também a nos representar junto ao mercado segurador, com ganhos de escala na relação com as seguradoras.

Por meio de uma política de seguros própria e da análise de risco de cada empreendimento, definimos quais riscos serão assumidos pela Galvão Engenharia e quais serão transferidos ao mercado segurador.

Esta análise de risco contempla seguros ligados ao bem-estar dos colaboradores (vida e saúde), responsabilidade civil e proteção ao patrimônio, todos

os nossos empreendimentos contam com seguros. No ano de 2011, o valor total segurado foi de R$ 1,1 bilhão.

De forma geral, o ano de 2011 mostrou uma redução na emissão de apólices de garantia de licitação e aumento nas apólices de performance, mostrando o estágio de maturação dos projetos, uma vez que em 2010 nossa carteira de contratos cresceu de forma significativa e esses projetos tiveram boa parte da execução ao longo de 2011.

Nossa busca pela excelência na gestão das obras privilegia a segurança do pessoal nas frentes de serviço e os cuidados com o meio ambiente, além da execução da obra de acordo com o seu escopo, prazo,

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custos, qualidade e aspectos econômico-financeiros.

Fazem parte da rotina dos serviços na obra rígidos cuidados com a segurança no trabalho. Nossa atividade cotidiana começa com o Diálogo Diário de Segurança (DDS), do qual participam todos os operários das frentes de serviços. É nesse momento que todos tomam conhecimento dos serviços a serem realizados no dia e revisam os cuidados necessários a serem tomados.

Do mesmo modo, seguimos as melhores práticas ambientais, procurando sempre atuar preventivamente. Todas as nossas obras possuem um levantamento de impactos ambientais e um plano de ações prioritárias que visam à conservação dos recursos naturais. Na execução, adotamos um plano de gerenciamento de resíduos que controla sua geração, identificação, coleta, classificação e destinação final. Possuímos programas de redução de consumo de combustível fóssil e de emissão de gases, programa de coleta seletiva e realizamos campanhas periódicas.

Como dependemos da tecnologia da informação para tomarmos decisões, a segurança de nossa rede e de nossos sistemas é outro risco que temos que gerenciar. Nosso Sistema de Gestão da Segurança da Informação (SGSI) é um conjunto de diretrizes documentadas que inclui políticas e processos para resolver questões como gerenciamento de acessos, uso de softwares, gerenciamento de vulnerabilidades e classificação da informação. O SGSI também prevê ações disciplinares para os casos de descumprimento das diretrizes gerais.

A partir do SGSI, a área de Segurança da Informação estrutura ações como implementação de novas tecnologias e conscientização dos usuários do sistema. O Guia de Segurança da Informação, desenvolvido internamente, é um instrumento de formação entregue a todo colaborador que ingressa na empresa. Esta ação estruturada parte do conceito de que o fator humano é um elo fundamental na questão da segurança da informação, por isso nossa preocupação em investir continuamente na melhor tecnologia disponível (firewalls e demais sistemas de proteção), mas principalmente de fomentar o bom uso das tecnologias pelas pessoas que compõem nossa instituição, em prol da segurança ampliada de todos.

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Visão geral

Mesmo sendo uma empresa de capital fechado com controle familiar, procuramos adotar as melhores práticas de governança corporativa, fundamentadas na prestação de contas, transparência, equidade e responsabilidade corporativa. Esses valores são essenciais para a sustentabilidade do negócio e, por isso, procuramos sempre aperfeiçoar nosso modelo de governança de maneira a conciliar os interesses de Acionistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditores Independentes e outros públicos que se relacionam conosco por decorrência de nossas atividades. Com essa visão, queremos construir o melhor para a Empresa e para a Sociedade.

Destaques do ano

Fizemos importantes mudanças na composição da cúpula diretiva, que contribuíram para reforçar a governança corporativa da organização. Essas mudanças compuseram um conjunto de medidas que abrangeram a reorganização de todo o Grupo Galvão, do qual fazemos parte, e que foram essenciais para adaptar a gestão às condições de um mercado bastante dinâmico como o que atuamos. Dentre as mudanças que são relevantes do ponto de vista da governança, cabe destacar a criação de duas divisões na Galvão Engenharia: a de Infraestrutura e da Engenharia Industrial, mantendo-se a Divisão Internacional. Assim, estas divisões passam a responder diretamente ao Presidente da holding. Outra mudança significativa foi a criação do Centro de Soluções Compartilhadas (CSC), que gerou uma redução de custos, tornando a companhia mais competitiva

acionistas

A Assembleia Geral de Acionistas é a instância suprema por meio da qual os acionistas deliberam sobre os assuntos de interesse da Sociedade, conforme determina a Lei das S.A.. Entre outras atribuições, a Assembleia elege os membros do Conselho de Administração e aprova as contas. Cada ação possuída dá direito a um voto.

conselho de administração

O Conselho de Administração é composto atualmente por seis membros. De acordo com o Estatuto Social, sua composição deve ter no mínimo três e no máximo nove membros, eleitos com mandato de três anos, sendo permitida a reeleição. O Conselho reúne-se obrigatoriamente a cada trimestre, mas podem ocorrer reuniões extraordinárias, convocadas pelo seu Presidente ou pela maioria dos seus integrantes. O Presidente do Conselho é escolhido por maioria de votos dos seus membros.Centro de Eventos - CE

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Dentre outras atribuições, é de competência do Conselho de Administração: fixar a orientação geral dos negócios da companhia; eleger, destituir e substituir os diretores da companhia; atribuir a cada diretor as respectivas funções e fiscalizar sua gestão; apreciar as contas do exercício; escolher os auditores independentes; aprovar o planejamento estratégico e acompanhar sua execução.

Diretoria Executiva

A Diretoria é composta por nove diretores eleitos pelo Conselho de Administração para um mandato de três anos, sendo permitida a reeleição. Os diretores reúnem-se obrigatoriamente uma vez por mês para revisar e monitorar o desenvolvimento do plano operacional, ou a qualquer tempo mediante convocação de um diretor.

Cabe ao Diretor Presidente coordenar o órgão executivo responsável pelos negócios das três divisões (Infraestrutura, Engenharia Industrial e Internacional). Dentre outras atribuições, cabe à Diretoria: zelar pela observância da Lei, do Estatuto Social e de qualquer Acordo de Acionistas, e também pelo cumprimento das deliberações da Assembleia Geral e das Reuniões do Conselho de Administração; administrar e supervisionar os negócios, formulando e propondo ao Conselho de Administração o Planejamento Estratégico e os planos operacionais, incluindo as necessidades de recursos humanos financeiros e materiais; expedir regimentos internos, regulamentos e outras normas relativas à administração da companhia.

Centro de Eventos - CE

nome

José Gilberto de Azevedo Branco Valentim

Ricardo Cordeiro de Tolêdo

André Bezerra de Melo Coutinho

Ângelo Araújo de Freitas

Marcus Vunicius Innocêncio Picanço

Silvana Rodrigues da Costa

Erton medeiros Fonseca

Fábio Yazigi Sabbag

carlos Fernando namur

Silvimar Fernandes Reis

cargo

Diretor Presidente da Divisão de Infraestrutura

Diretor da Regional Centro-leste

Diretor da Regional Nordeste

Diretor da Regional Norte

Diretor de Projetos Estruturados

Diretora Corporativa

Diretor Presidente da Divisão de Engenharial Industrial

Diretor de Suprimentos

Diretor Presidente da Divisão Internacional

Diretor de logística

Eleição

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2011

2011

2011

2011

2011

2011

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composição da Diretoria

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Castelão - CE

auditoria Externa Independente

É escolhida pelo Conselho de Administração e tem como atribuição acompanhar e fiscalizar as demonstrações financeiras do exercício e expedir parecer sobre as mesmas. Os auditores não prestam consultoria de modo relevante à empresa e devem submeter-se ao sistema de rodízio periódico.

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Várias obras foram conquistadas, iniciadas ou concluídas em 2011 e empregaram mais de 5.300 colaboradores diretos. A seguir, acompanhe um panorama das nossas principais realizações nesse período:

Divisão Infraestrutura

Reforma do Estádio Castelão

Palco de jogos da Copa do Mundo de 2014, o Estádio Plácido Aderaldo Castelo, mais conhecido como Castelão, em Fortaleza, está sendo totalmente reformado pela Galvão Engenharia, em um projeto de Parceria Público-Privada (PPP) com o governo do estado do Ceará. Por esse modelo, nossa empresa não apenas se responsabiliza pela obra como será a administradora do estádio nos cinco anos seguintes à sua reinauguração. Com capacidade para 65 mil pessoas, a nova arena será a maior e mais moderna do Nordeste. Ao final de 2011, o Castelão era o estádio com obras mais adiantadas entre todos os projetos para a Copa de 2014. Tal condição contribuiu para a escolha do estádio como uma das sedes da Copa das Confederações de 2013. Nas várias fases que compõem a obra, temos cerca de 600 colaboradores atuando no empreendimento, que absorve investimentos de R$ 518,6 milhões.

Centro de Eventos

Outro destaque da nossa atuação em Fortaleza é a construção do Centro de Eventos do Ceará (CEC), espaço multiuso que, segundo projeções do Estado, vai gerar com serviços, aluguel de área e realização de eventos diversos, recursos da ordem de R$ 840 milhões, o equivalente a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará, atualmente em torno de R$ 84 bilhões.

Usina Hidroelétrica de Belo Monte

O crescimento do consumo de energia elétrica no Brasil é estimado em 98% entre 2009 e 2019, conforme

plano Decenal de Expansão de Energia 2019,com a necessidade de ingresso de cerca de 71.300 MW médios na capacidade instalada neste período. Neste cenário, a geração de energia elétrica a partir da Usina de Belo Monte, atualmente em construção no Estado do Pará, torna-se bastante importante, com sua potência instalada de 11.233 MW. A implantação da UHE Belo Monte adicionará 4.571 MW médios de energia ao sistema elétrico brasileiro.

Em julho de 2011, o consórcio construtor do qual fazemos parte, iniciou a mobilização de pessoal e equipamentos. Paralelamente a construção da infraestrutura necessária para alojar os trabalhadores, foram iniciadas as escavações da estrutura da Casa de Força principal e, a implantação do acesso aos sítios Canais e Pimental, o travessão 27. Este acesso com 42 km era vital para permitir o trânsito no período chuvoso, sendo executado em seis meses.

Ferrovia de Interligação Oeste-Leste

Em consórcio com a construtora OAS, estamos realizando a construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, que dinamizará o escoamento da produção do Estado da Bahia e servirá de ligação dessa região com outros polos do país, por intermédio de conexão com a Ferrovia Norte-Sul. Incluída entre as prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Ferrovia de Integração Oeste-Leste terá 1.527 km de extensão e envolverá investimentos estimados em R$ 7,43 bilhões até 2014.

A ferrovia ligará as cidades de Ilhéus, Caetité e Barreiras – no estado da Bahia – a Figueirópolis, no estado do Tocantins, formando um corredor de transporte que otimizará a operação do Porto Sul e ainda abrirá nova alternativa de logística para portos no norte do país atendidos pela Ferrovia Norte-Sul e Estrada de Ferro Carajás.

Linha 5 – Metrô de São Paulo

A Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo é constituída pelo trecho compreendido entre as estações Capão Redondo

o Ano dE 2011 foi AltAmEntE dESAfiAdor pArA nóS, à mEdidA quE oS projEtoS cAdA vEz mAiS complExoS quE ASSumimoS noS últimoS AnoS EvoluírAm Em SEuS cronoGrAmAS. nA árEA opErAcionAl, A dEciSão dE rEvEr A cArtEirA dE contrAtoS conduziu-noS A um trAbAlho bAStAntE difícil, mAS bEm SucEdido, quE rESultou numA SiGnificAtivA mElhoriA dE quAlidAdE do noSSo portfólio dE obrAS, com EvidEntE impActo SobrE A rEntAbilidAdE futurA.

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e Largo Treze. Prevê-se, para 2015, sua integração com a Linha 1-Azul, na Estação Santa Cruz, e com a Linha 2-Verde, na Estação Chácara Klabin. Quando concluída, a linha formará, em conjunto com as Linhas 1 , 2 e 9 (da CPTM), uma malha de alta capacidade ligando o bairro de Santo Amaro a importantes polos de atividades terciárias, como Moema, Vila Mariana e Brooklin. A Galvão Engenharia participa do Lote 2 que consiste na construção das estações Alto da Boa Vista e Borba Gato, reforçando, assim, sua vocação para contribuir com soluções de infraestrutura para as grandes cidades brasileiras.

Túnel Avenida Jornalista Roberto Marinho

Em 2011, vencemos a licitação de um dos lotes do Projeto de extensão da Avenida Roberto Marinho até o início da Rodovia dos Imigrantes. Este importante projeto vai contribuir para a ligação da Avenida Marginal Pinheiros com a Baixada Santista.

Além de um túnel, o projeto prevê a execução de um parque Linear de 600 mil m² e da construção de 4 mil unidades habitacionais para atender à população que hoje reside nas favelas da região. O contrato tem valor estimado de R$ 460 milhões.

Túnel Rua Sena Madureira

No mesmo contexto de melhoria da malha viária paulistana, fomos escolhidos para executar um túnel na Avenida Sena Madureira, passando sob a rua Domingo de Moraes, ligando, dessa forma, a região do Ibirapuera à Avenida Ricardo Jafet. O valor estimado do contrato é de R$ 170 milhões.

Acesso Suape

Obra estratégica para o Complexo Industrial Portuário de Suape, em Pernambuco, que fará a ligação com a

Ferrovia Transnordestina e será o principal acesso aos estaleiros já existentes e em desenvolvimento. Nossa atribuição no projeto é a execução das obras e serviços de engenharia para implantação de acesso rodo-ferroviário à Ilha de Cocaia, em um complexo de 13 km de rodovia e 10,5 km de ferrovia.

O Complexo Industrial de Suape, situado nos municípios de Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, região metropolitana do Recife, pode ser considerado o maior empreendimento econômico do Estado de Pernambuco. Situado numa área de 13,5 mil hectares, Suape possui dezenas de empresas instaladas, que trazem investimentos para o Estado da ordem de bilhões de reais. Entre os destaques de engenharia da obra, todos a cargo da Galvão, estão a construção de um viaduto ferroviário, um viaduto rodoviário e duas pontes sobre o Rio Massagana, além do cruzamento da ferrovia coma rodovia.

Transposição do Rio São Francisco

A transposição do Rio São Francisco é um empreendimento do Governo Federal, sob responsabilidade do Ministério da Integração. São 600 Km, divididos em dois eixos (Norte e Leste), ao longo de quatro estados: Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte.

A principal finalidade da transposição é disponibilizar água para a população do semi-árido brasileiro, onde o regime de chuvas é muito irregular, dificultando o seu armazenamento para desenvolvimento das atividades econômicas. Com a obra, será possível gerar empregos e renda na região, beneficiando as atividades, da agroindústria, pecuária e carcinicultura (criação de camarões).

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Divisão de Engenharia Industrial

Refinaria de Paulínia (Replan)

No segmento de Óleo & Gás, em 2011 prosseguimos com nossa participação no projeto de ampliação da capacidade da Refinaria de Paulínia (Replan), um dos mais importantes em receitas e complexidade. O investimento feito pela Petrobras, na Replan, no processo de modernização, chega a US$ 4,5 bilhões até 2014.

A Galvão Engenharia é responsável por duas obras na Replan que, apesar de acontecerem concomitantemente, possuem escopos diferentes, sendo uma voltada à gasolina e outra, ao diesel. A obra da gasolina consiste no fornecimento de bens e prestação de serviços relativos ao projeto executivo, construção civil e montagem eletromecânica, condicionamento, testes, assistência à pré-operação, partida e operação assistida das Unidades de

Hidrotratamento de Nafta de Coque (U-3283), Reforma Catalítica (U-1230), Subestação (SE-1230/3283) e Casa de Controle Local. O contrato é um EPC – Engeneering, Procurement and Construction, que engloba projeto, compras e construção do que foi projetado.

Um destaque da Galvão Engenharia na obra da Replan foi a montagem, em tempo recorde, do equipamento conhecido como CCR - Catalyst Continue Regeneration. Um feito inédito no mundo que reduziu o tempo de montagem de quinze para sete dias.

A obra do diesel tem como escopo o fornecimento de projeto executivo, construção civil, montagem eletromecânica, condicionamento, testes, assistência a pré-operação, partida e operação assistida das Unidades de Hidrotratamento, Geração de Hidrogênio e Tratamento de Águas Ácidas da carteira do diesel. Assim como a Gasolina, o Diesel também é um contrato tipo EPC.

O principal desafio da obra é a montagem de uma cobertura insuflável, avaliada como a maior do mundo em extensão, totalizando cerca de 52.000 m² e 57 m de altura. Serão duas coberturas interligadas, sendo uma para cobrir a Unidade de Hidrotratamento (HDT) e outra para Unidade de Geração de Hidrogênio (UGH). A tenda tem como principal objetivo permitir o trabalho contínuo sem que a obra sofra intempéries naturais e cumprir o prazo no contrato. A previsão de conclusão da montagem da tenda é o 1° semestre de 2012. Para o cliente, a Petrobras, as duas obras fazem parte do projeto de modernização das refinarias, visando à produção de gasolina e diesel com redução do percentual de enxofre, atendendo assim, exigências de órgãos e legislações ambientais regulamentadoras.

Refinaria Premium I

Localizada no Estado do Maranhão, a obra realizada para a Petrobras tem como principal desafio o grande volume de terraplenagem a ser executado em um curto período, devido ao regime de chuvas do local. Inclui escavação, aterro, construção de canais de drenagem, canaletas, drenos subsuperficiais, bueiros. Uma solução de engenharia adotada para mitigar a questão das chuvas foi a execução de parte da construção dos canais de forma mecanizada, obtendo-se ganhos

em produtividade e em redução de custos. Outro ponto de destaque da obra é a preocupação com as comunidades do entorno, que tem sua economia local incrementada mensalmente, além da valorização da força de trabalho, com 70% de mão de obra local.

Cerca de 3.700 colaboradores do consórcio liderado pela Galvão são responsáveis por finalizar a obra que, para o cliente, terá os seguintes objetivos:

a Galvão enGenharia adota os

melhores sistemas de teCnoloGia

da informação nas obras de epC

(enGineerinG, proCurement and

ConstruCtion). o objetivo é a

inteGração das prinCipais fases

que este tipo de empreendimento

apresenta: a enGenharia, a Compra

de suprimentos e a Construção. Com

isto, é possível Garantir a qualidade

do serviço e o prazo de entreGa, Com

o GerenCiamento e Controle de toda a

Cadeia do empreendimento.

nA obrA dA rEfinAriA dE pAulíniA (rEplAn), A GAlvão EnGEnhAriA concluiu A montaGem de um equipamento ConheCido Como CCr - Catalyst Continue reGeneration Em tEmpo rEcordE no mundo. o prAzo dE montAGEm dEStE EquipAmEnto é dE, AproximAdAmEntE quinzE diAS E A GAlvão concluiu A montAGEm Em SEtE diAS.

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- Expandir a atuação integrada em refino, comercialização, logística e distribuição aproveitando as instalações portuárias do Maranhão;

- Aumentar a exportação de petróleo refinado nacional;

- Exportar derivados de elevada qualidade e alta margem;

- Reduzir importação de produtos leves (diesel, querosene de aviação-QAV, nafta petroquímica, gás liquefeito de petróleo-GLP, bunker e coque) atendendo principalmente o mercado do Atlântico Norte ;

- Reduzir custos logísticos na exportação de petróleo e na importação de derivados;

- Consequente aumento do PIB Brasileiro com geração de empregos, fomento à industria metal-mecânica e a melhoria na infra-estrutura;

- Desenvolvimento Social com a melhoria da renda, elevação da escolaridade e saúde.

- Minimização dos impactos ambientais, com a produção de diesel nos padrões exigidos pelo mercado Europeu.

Comperj-RJ

Localizada no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (IECOMPERJ), no município de Itaboraí, a obra faz parte do projeto da Unidade de Hidrotratamento de Destilados Médios U-2500, Unidade de Hidrotratamento de Querosene U-2600 e subestações elétricas dessas unidades SE–2500 e SE–2600.

O contrato é executado no formato de EPC, abrangendo o fornecimento de bens, prestação de serviços, elaboração de projeto executivo, construção civil, montagem eletromecânica, interligações, testes e comissionamento (condicionamento, pré-operação, partida e operação assistida) da Unidade de Hidrotratamento de Destilados Médios U-2500, Unidade de Hidrotratamento de Querosene U-2600 e subestações elétricas dessas unidades SE–2500 e SE–2600.

O prazo previsto de término é junho de 2013.

Terminal Aquaviário da Ilha Comprida (Taic)

Nossa atuação na obra inclui elaboração de projeto, fornecimento de materiais, construção, montagem, testes, comissionamento, pré-operação e operação assistida do novo Terminal Aquaviário da Ilha Comprida

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(Taic) e Revamp do Terminal Aquaviário da Ilha Redonda (Tair)

A obra compreende a construção de um novo terminal de GLP (gás liquefeito de petróleo) e a ampliação da capacidade instalada do terminal de GLP da Ilha Redonda (TAIR), projetos do PLANGAS (Plano Nacional de Gás) que tem por objetivo otimizar a produção de gás natural, diminuindo os riscos associados ao fornecimento de gás da Bolívia. As obras, após concluídas, permitirão o armazenamento e o escoamento, através de navios, do GLP produzido em diversas unidades da Petrobras, para outras regiões do País, e ainda exportar o excedente. Trata-se de uma obra multidisciplinar, de alta complexidade, contratada no formato EPC, em que todo projeto, suprimento, construção e montagem eletromecânica, testes, comissionamento, pré-operação e operação assistida estão sob responsabilidade da Galvão Engenharia.

Refinaria Abreu e Lima (RNEST)

Projeto de infraestrutura civil e interligações elétricas da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), no município de Ipojuca, região metropolitana do Recife. O escopo do serviço inclui análise de consistência de projeto, elaboração de projeto executivo, fornecimento de materiais, fabricação de peças pré-moldadas (canaletas, galerias, caixas de passagem, tampas etc.) e execução da infraestrutura de redes underground das disciplinas Elétrica, Instrumentação, Telecomunicação, Iluminação Viária, Drenagens, Água e Esgoto, além da passagem de cabos e testes, em todo a área off-site da refinaria. Com término previsto para setembro de 2013, a obra contou com obras de engenharia especiais, como fabricação de canaletas pré-moldadas com máquina extrusora, que agilizaram bastante o processo construtivo e a instalação de tendas insufláveis durante o período chuvoso com o objetivo de eliminar o impacto das chuvas nas frentes mobilizadas.

Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) de Angra dos Reis

Em 2011, atuamos na construção da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), da área auxiliar do Terminal Aquaviário de Angra dos Reis (TA-AR), operado pela Transpetro. O contrato inclui análise da consistência do projeto básico; complementação do Projeto Básico de Engenharia; elaboração do Projeto Executivo de Engenharia; fornecimento de todos os materiais e equipamentos; demolição de estruturas e retirada de equipamentos existentes para a limpeza da área; constução civil, englobando concretagem e terraplenagem; montagem de eletromecânica, com a instalação de instrumentos; interligações elétricas,

mecânicas e eletromecânicas; testes de todos os sistemas de controle e automação das instalações; treinamento e assistência à operação.

Entre os principais benefícios da obra pode-se citar o aumento da segurança contra possíveis vazamentos de água contaminada, onde o transbordo da água de formação em navios deixará de existir, sendo 100% dos efluentes tratados e enquadrados dentro das normas ambientais antes de serem lançados diretamente no mar, preservando o meio ambiente da região, que vive da pesca e do turismo. Os principais desafios do empreendimento foram o planejamento e a execução das frentes de serviços multidisciplinares (civil, elétrica, mecânica, instrumentação, tubulação), com sobreposição das diversas atividades, em um espaço físico limitado. Além disso, o processo de operação da estação de tratamento de efluentes conta com tecnologias inovadoras no mercado.

UFN3

O Consórcio UFN III, liderado pela Galvão Engenharia, é responsável pela construção de uma unidade industrial de fabricação de fertilizantes nitrogenados denominada Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN) III, da Petrobras, no Município de Três Lagoas.

Esta unidade deverá produzir aproximadamente 2.200 toneladas de amônia por dia e 3.600 toneladas de uréia por dia, ou seja, essa será a maior fábrica de fertilizantes nitrogenados no Brasil. Os fertilizantes produzidos pela UFN III ajudarão a reduzir a dependência das importações de fertilizantes, uma vez que, atualmente, o Brasil importa cerca de 70% do fertilizante que consome, contribuindo para o crescimento e melhoria da produtividade agrícola nacional. O consórcio UFN III foi contratado para fornecimento de bens e prestação de serviços, incluindo projeto executivo, construção, montagem, comissionamento, pré-operação, partida e operação assistida (EPC) e tem previsão de término para março de 2015.

Divisão Internacional

No âmbito internacional, demos andamento ao primeiro projeto firmado com a estatal de saneamento básico Servicio de Agua Potable y Alcantarillado de Lima (Sedapal), que consiste na distribuição de água potável para os municípios San Juan de Lurigancho, Chosica-Luriganch, Los Olivos, San Martin de Porres, Comas, beneficiando uma população de aproximadamente 1,6 milhões de habitantes.

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AmbiEntE mAcroEconômico E SEtoriAl

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Em 2011, a economia brasileira registrou desaceleração, com o crescimento de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) ficando abaixo dos 7,5% registrados no ano anterior. A

demanda doméstica continuou sendo o principal fator indutor do crescimento do PIB, com o consumo das famílias crescendo 3,4%, estimulado pela moderada expansão do crédito, pela geração de empregos e pelo aumento da renda. Indicativo disso são as vendas nominais do comércio varejista, que cresceram 11,5% no ano. Por outro lado, o setor externo teve influência negativa, com maior crescimento das importações relativamente às exportações, devido ao consumo interno e ao complexo ambiente internacional.

A Construção Civil cresceu 3,6% (11,6% em 2010) e sua participação no Valor Agregado Bruto a preços-base (VABpb) total foi de 5,8% (5,7% em 2010). Apesar do menor crescimento do setor em 2011, os investimentos na construção civil continuaram relativamente elevados, com uma participação de 41,36% no total dos investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) em 2011, contra 40,65% em 2010.

O futuro da economia brasileira depende em grande parte dos investimentos em infraestrutura fundamentais para alcançar maior produtividade das atividades econômicas e maior bem estar para a população.

No segmento de infraestrutura, a demanda atual por investimentos atinge montante da ordem de centenas de bilhões de dólares e abrange áreas diversificadas, como:

∙ transporte (rodovias, ferrovias, portos e aeroportos);energia (petróleo, gás natural, energia elétrica e biocombustíveis);∙ complexo urbano (saneamento, transporte urbano e edificações comerciais);∙ infraestrutura agropecuária (agronegócio);∙ infraestrutura industrial (mineração, insumos básicos, mecânica, química, farmacêutica, bens de consumo, etc.);∙ cultura, esportes e turismo (centros culturais, estádios esportivos, complexos turísticos, etc.).

A Galvão Engenharia está entre as empresas líderes do País na construção de rodovias, usinas hidrelétricas, portos, obras ferroviárias, pontes e viadutos, aeroportos, oleodutos e gasodutos, obras metroviárias e obras de saneamento, além de ser qualificada para atuar em outros segmentos de infraestrutura.

Apesar da desaceleração em 2011, a economia brasileira continua com sólidos fundamentos e um mercado interno robusto. O nível de atividade ganhou impulso ao final do ano, apontando para um crescimento de ritmo em 2012. A taxa de investimento (Formação Bruta de Capital Fixo/PIB) manteve-se acima dos 19%, indicando a confiança dos empresários na continuidade do atual ciclo de crescimento.

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rESultAdoS quAdro rESumo - GAlvão EnGEnhAriA S.A. (conSolidAdo, r$ milhõES)

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Resultados e geração de caixa

Receita de obras públicasReceita de obras privadasVenda de materiaisLocação de equipamentos

Receita operacional bruta(-) Impostos sobre vendas

Receita operacional líquida (-) Custo com pessoal (-) Materiais (-) Serviços contratados (-) Depreciação e amortização (-) Outros custos(-) custo das vendas e serviços

Lucro bruto(-) Despesas administrativas(-) Outras despesas (receitas)(+) Resultado de equivalência patrimonial

Lucro antes do resultado financeiro e impostos(+) Resultado financeiro

lucro antes dos impostos(-) Imposto de renda e contribuição sociallucro líquido

Lucro antes do resultado financeiro e impostos(-) Resultado de equivalência patrimonial(+) Depreciação e amortização

EbItDa

1.398,2 927,1

206,612,5

2.544,4200,5

2.343,9403,9592,3643,317,6

201,91.859,0

484,9267,225,90,4

192,2(23,6)

168,683,984,7

192,2 0,4

19,6

211,4

1.696,6506,3165,431,7

2.400,0175,6

2.224,4558,4526,9621,214,1

216,91.937,5

286,9203,9(1,6)

1,2

85,8(38,2)

47,645,22,4

85,81,2

18,6

103,2

100,0%17,2%25,3%27,4%0,8%8,6%

79,3%

20,7%11,4%1,1%0,0%

8,2%-1,0%

7,2%3,6%

3,6%

8,2%0,0%0,8%

9,0%

100,0%25,1%23,7%27,9%0,6%9,8%

87,1%

12,9%9,2%

-0,1%0,1%

3,9%-1,8%

2,1%2,0%

0,1%

3,9%0,1%0,8%

4,6%

+6,0% -44,0%-20,0%

+184,0%

-6,0%-12,0%

-5,1%38,3%

-11,0%-3,4%

-19,9%7,4%

4,2%

-40,8%- 23,7%

--

-55,4%61,9%

-71,8%-46,1%

-97,2%

-55,4%-

-5,1%

-51,2%

2010 2011Variação2011/2010

2.2 - Receita

A receita líquida de 2011 atingiu R$ 2,2 bilhões e ficou 5% abaixo do registrado no ano anterior. Este resultado foi impactado pela renegociação e eventual rescisão amigável de alguns contratos. A decisão de rever e renegociar esses contratos exigiu agilidade de decisão e capacidade de negociação compatível com o porte dessas obras e com a característica de dinamismo do mercado em que atuamos.

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2.3 - custos

Os custos cresceram 4,2% no período, principalmente devido à alta de 38,3% do item “pessoal”, que em 2011 representou 25,1% da receita operacional líquida (17,2% em 2010), um aumento que se deu, em parte, pela razão mencionada no item anterior. Como consequência desse aumento de custos, a “margem bruta” caiu 7,8 pontos percentuais (de 20,7% em 2010 para 12,9% em 2011), afetando a rentabilidade do ano.

2.3 - Despesas operacionais

As despesas operacionais foram 31,0% menores, principalmente devido à redução de 23,7% das despesas administrativas, refletindo as medidas que tomamos, que incluem a criação do Centro de Soluções Compartilhadas (CSC) para dar apoio a todas as empresas do Grupo. Graças a isso, a redução da “margem de lucro antes do resultado financeiro e impostos” foi de apenas 4,3 pontos percentuais (de 8,2% em 2010 para 3,9% em 2011), menor do que a da margem bruta.

2.4 - Resultado financeiro

O resultado financeiro foi negativo em R$ 38,2 milhões, um aumento de 61,9% no ano. Embora esse crescimento tenha contribuído para reduzir a margem de lucro em 0,8 pontos porcentuais, seu impacto foi relativamente pequeno comparado com o do aumento dos custos das vendas e serviços.

2.5 - lucro

O lucro líquido do exercício de 2011 situou-se em R$ 2,4 milhões, um valor 97,2% menor do que os R$ 84,7 milhões do exercício anterior, enquanto a margem líquida ficou em 0,1%, representando uma redução de 3,5 pontos percentuais em relação à de 3,6% de 2010.

2.6 - EbItDa

O lucro antes do resultado financeiro e impostos mais depreciação e amortização (EBITDA) foi de R$ 103,2 milhões, uma redução de 51,2% em relação aos R$ 211,4 milhões de 2010. A “margem EBITDA” registrou uma redução de 4,4 pontos percentuais, passando de 9,0% para 4,6%, uma consequência da queda de receita e do aumento de custos já comentados.

Centro de Eventos – CE

40

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

EStruturA dE cApitAl E rEtorno SobrE cApitAl invEStido

poSição finAncEirA

3

4

Galvão Engenharia(consolidado, valores em R$ milhões)

(a) Dívida bruta(b) Caixa e equivalentes de caixa(c) Dívida líquida (a-b)(d) Patrimônio líquido + Partic. Minoritária(e) capital total investido (c+d)

68,4164,7-96,3638,3542,0

101,8237,7

-135,9642,1506,2

48,3%44,3%41,4%0,6%

-6,6%

-17,8%118%

-26,8%126,8%

31/12/2010 31/12/2011 Var. 2011/2010

Nossa estrutura de capital é predominantemente formada por capital próprio, conforme se observa no quadro abaixo, com as disponibilidades de caixa sendo maior do que a dívida bruta.

5.1 - Liquidez e solvência

Com índices de liquidez corrente (ativo circulante/passivo circulante) de 2,08 e geral (ativo circulante + realizável a longo prazo/passivo circulante + exigível de longo prazo) de 1,51, encerramos o ano numa posição de liquidez bastante confortável.

5.2 - Perfil da dívida

O gráfico abaixo mostra o perfil da dívida em relação aos prazos de vencimento dos empréstimos e financiamentos. Nele é possível observar que os maiores pagamentos incidem nos próximos cinco anos e seu valor médio anual de R$ 15,2 milhões.

2012 20172015 20202013 20182016 20212014 2019

15,0 15,3 15,314,6

9,2 7,85,9

2,71,2

15,9

PERFIl Da DíVIDa(R$ milhões)

Perfil2.8

41

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

pErSpEctivAS

5

Com as modificações feitas em 2011, esperamos resultados melhores nos próximos anos, especialmente em 2012. Nossa carteira de pedidos atingiu R$ 6,6 bilhões ao final de 2011, um crescimento de 39,8% em relação ao final de 2010. Há uma enorme demanda reprimida nos segmentos em que atuamos, que, para ser atendida, exigirá investimentos públicos e privados em obras de infraestrutura. Esses investimentos, se realizados, aquecerão o mercado e manterão o atual ciclo de crescimento.

ETE Angra dos Reis – RJ

Terminal Aquaviário de Ilha Comprida - RJ

42

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

rela

cio

nam

en

tos

42

43

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

Pessoas

Para a Galvão Engenharia, as pessoas são a chave para nosso diferencial competitivo, por isso estamos sempre empenhados na construção de um ambiente profissional dinâmico e desafiador, além de investirmos continuamente em capacitação técnica, benefícios e recompensas salariais.

Em 2010, a Galvão realizou o mapeamento de seus públicos prioritários (internos e externos) para fins de estruturação de um processo de engajamento e da definição de ações a eles direcionadas, considerando-se critérios de influência e dependência. Desse trabalho,resultou a elaboração do “Mapa de Stakeholders” daempresa, que é atualizado periodicamente.

Em 2011, as ações de RH do Grupo Galvão foram unificadas em uma área central cuja missão é atuar no alinhamento das diretrizes de recursos humanos e disseminação da cultura corporativa, permitindo que a visão estratégica atual permeie as práticas do RH e, principalmente, a relação de líderes e liderados.Uma das principais atribuições da área foi trabalhar pontos de melhoria levantados pela nossa Pesquisa

* Os públicos priorizados pela Galvão para o engajamento em 2011 foram:- colaboradores;- clientes;- comunidades;- acionistas.

Com base nos resultados, foram traçadas estratégias para a harmonização e o direcionamento dos esforços, visando á definição de um plano de trabalho, a ser desenvolvido no âmbito do Programa de Sustentabilidade da empresa, e de indicadores associados à ferramenta Balanced Scorecard (BSC).

Perfil4.144.15

noSSA rEdE dE rElAcionAmEntoS

pArcEiroS dE nEGócioS SindicAto

podEr público - ExEcutivo, lEGiSlAtivo E judiciário concorrEntES

conSorciAdAS

mídiA

cliEntES

fAmíliA doS colAborAdorES E AdminiStrAdorES

orGAnizAçõES dA SociEdAdE civil dE intErESSE público (oScipS)

fornEcEdorES (mAtEriAiS, SErviçoS E EquipAmEntoS)

AcioniStAS

colAborAdorES E AdminiStrAdorES

movimEntoS SociAS orGAnizAdoS

comunidAdES circunvizinhAS

bAncoS, AGEntES dE finAnciAmEnto E SEGurAdorAS

EntidAdES dE clASSE

44

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

de Engajamento de 2011, como, por exemplo, o aprimoramento do Programa de Desenvolvimento de Liderança, a troca do nosso software de Avaliação de Desempenho, o plano de ação para desenvolver avaliação por metas e a elaboração do Plano de Carreiras. A cultura Galvão como prática diária foi mais uma vez fortalecida, sendo reforçada nos encontros do RH com as lideranças, promovidos para cada operação ou corporativamente.

Cientes de que nossos líderes inspiram e motivam nossas equipes e que o feedback dos líderes para os integrantes de suas equipes era um ponto a ser melhorado, traçamos um plano de ação e colocamos em prática ao longo de 2011, a fim de aumentar a percentagem dos colaboradores que recebem o feedback em suas avaliações de desempenho (30%). Duas ações principais foram realizadas: a primeira foi a divulgação e a discussão com cada obra ou operação, envolvendo os líderes de cada uma, discutindo os resultados da Galvão e o resultado de cada Regional, Divisão ou Empresa; em seguida os grupos

Divisão Infraestrutura

Regional Sul

Regional Norte

Regional Nordeste

Regional Centro Leste

Divisão Engenharia Industrial

Divisão Internacional

Sede

total

Divisão Infraestrutura

Regional Sul

Regional Norte

Regional Nordeste

Regional Centro Leste

Divisão Engenharia Industrial

Divisão Internacional

Sede

total

2536

413

3396

177

187

6.709

491

113

100

66

4582

138

199

5.689

5

4

2

0

0

11

0

2

1

0

1

0

0

4

2526

411

3388

177

186

6.688

491

109

99

66

4.566

138

195

5.664

10

2

8

0

7

27

0

4

1

0

16

0

4

25

2531

409

3394

177

187

6.698

491

111

99

66

4.581

138

199

5.685

total

total

Estagiários

Estagiários

Colaboradores diretos (em regime clt por

tempo indeterminado)

Colaboradores diretos (em regime clt por

tempo indeterminado)

tipo de emprego(Período Integral)

tipo de emprego(Período Integral)

tipo de emprego(meio Período)

tipo de emprego(meio Período)

Divisão/Regional

Divisão/Regional

2010

2011

Número de colaboradores

apresentaram as propostas que poderiam ser efetivadas em suas obras ou propostas que teriam atendimento corporativo; as propostas formaram o direcionamento de várias ações do RH. Uma delas foi a criação de um mailing de líderes, que permite a criação de conteúdos específicos e que atendam às demandas de gestão de pessoas, ações práticas do dia a dia e que possam ser usadas pelos líderes na gestão de suas equipes.

Também realizamos a revisão do Procedimento de Gestão, modernizando e ampliando os processos de Administração de Pessoal e Gestão de Pessoas, oferecendo aos líderes e profissionais que atuam diretamente nesses processos mais agilidade e controle, além de mais transparência e segurança aos colaboradores. Na Gestão do Engajamento, foram realizadas ações diretas com os líderes e in loco em cada operação, apresentando os resultados da pesquisa estratificados por obra/empresa, sendo incentivada a criação de Planos de Ação e ações concretas, principalmente relacionadas à comunicação e relação de líderes e liderados.

la12

la1

45

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

Proporção de líderes por gênero - 2011

Feminino

Masculino

Total

Diretor

1

7%

13

93%

14

Gerente

12

8%

135

92%

147

assessor

0

0%

1

100%

1

coordenador

33

6%

506

94%

539

número de líderes por faixa etária - 2011

< 30 anos

30 a 50 anos

> 50 anos

Total

Diretor

0

5

9

14

Gerente

0

106

41

147

assessor

0

1

0

1

coordenador

59

357

123

539

Colaboradores por faixa etária

< 30 anos

30 a 50 anos

> 50 anos

2010

35%

53%

12%

2011

35%

54%

11%

Participação da liderança no total de colaboradores

Líderes

Total

% líderes

2010

876

6.709

13%

2011

701

5.689

12%

Colaboradores por gênero

Mulheres

Homens

2010

9%

91%

2011

9%

91%

Perfil dos colaboradores

la13

la1

Norte

Nordeste

Centro - Oeste

Sudeste

Sul

Peru

Total

2010

402

328

94

5.493

224

168

6.709

2011

30

1.508

71

3.851

107

122

5.689

Número de colaboradores por país e região

46

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

Feminino

Masculino

Diferença % Salário médio feminino x masculino

2.756

3.494

-27%

7.610

8.583

-13%

11.643

10.917

6%

1.172

1.441

-23%

3.214

3.912

-22%

2.693

3.017

-11

7.320

7.901

-7

10.699

10.052

6

960

1.194

-20

2.690

2.739

-2

Média Salarial por Gênero e Categoria

Gênero administrativo

2011 2011 2011 2011 20112010 2010 2010 2010 2010

operacional técnicosliderançaEngenheiros Especialistas

Função

admissões, demissões e rotatividade

Admitidos

Demitidos

Divisões

Divisão Infraestrutura

Regional Sul

Regional Norte

Regional Nordeste

Regional Centro Leste

Divisão Engenharia Industrial

Divisão Internacional

Sede

2010

301

120

2011

60,63%

19,05%

42,42%

47,37%

29,23%

13,04%

35,00%

2011

213

317

2010

16,51%

2,04%

29,63%

40,85%

19,18%

-

8,60%

Por região

Centro-Oeste

Nordeste

Norte

Peru

Sudeste

Sul

2011

16%

30%

42%

0%

27%

33%

2010

28%

8%

12%

0%

15%

18%

Por faixa etária

Até 30 anos

De 30 a 50 anos

Acima de 50 anos

2011

38%

38%

47%

2010

12%

13%

21%

Por gênero

Mulheres

Homens

2011

33%

37%

2010

9%

14%

Rotatividade de colaboradores

Taxa de rotatividade

la2

la14

47

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

Terminal Aquaviário de Ilha Comprida - RJ

Centro de Eventos – CE

Apoio à capacitação

Na Galvão, o estímulo à qualificação profissional começa com o apoio à evolução escolar dos nossos colaboradores. Com iniciativas como o Programa de Incentivo à Educação, oferecemos suporte financeiro aos profissionais interessados em avançar em sua formação escolar (graduação e pós-graduação). Também para a conclusão do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, contamos com o Programa Construindo o Saber, cujo número total de inscritos em 2011 foi de 97 colaboradores, sendo que entre estes também haviam profissionais terceirizados. Os números totais do programa estão em 353 inscritos desde 2007 e 153 formados até 2011. Já o Programa Construindo o Futuro visa formar profissionais que estão atuando nas obras ou aqueles que ainda não possuem vínculo empregatício, para viabilizar eventuais novas contratações. Com vistas à formação das novas lideranças, também mantemos uma iniciativa de formação voltada para trainees, o programa Construindo Novos Talentos, voltado para profissionais recém-formados nas carreiras de Engenharia e Administração de Empresas.Devido às mudanças realizadas na estrutura de gestão, em 2011 colocamos foco no treinamento das lideranças, disseminando e fortalecendo a visão de Grupo. Foram treinados 800 colaboradores do quadro estratégico, com uma média anual de 1,55 hora por colaborador.

la10

48

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

Alimentação

Encargos sociais compulsórios

Previdência privada

Saúde

Segurança e saúde no trabalho

Capacitação e desenv. profissional

Participação nos resultados

Outros

Total

2010

16.890

103.333

4.699

12.347

3.191

1.643

15.155

23.145

180.403

2011

22.230

117.756

4.828

19.163

3.194

1.517

13.754

34.177

216.619

Benefícios exclusivos a colaboradores de tempo integral (r$ mil)

Previdência e benefícios

Todos os colaboradores da nossa empresa têm acesso ao Galvão Prev, plano corporativo de previdência privada,retroativo à fundação da empresa, em 1996. Os benefícios oferecidos aos colaboradores da Galvão são equivalentes às boas práticas do mercado. Também oferecemos programas de qualidade de vida com iniciativas como ginástica laboral, quick massage, estímulo à prática esportiva e incentivo à alimentação saudável.

Remuneração e participação nos resultados

Nossa política salarial equipara-se às melhores práticas do mercado. Não fazemos distinção etária ou de gênero em nossas contratações ou no nosso sistema de remuneração. As diferenças salariais entre profissionais do mesmo cargo estabelecem-se por critérios objetivos (complexidade da função, diferenças regionais etc.). Também mantemos uma ampla política de participação nos resultados, abrangendo todos os colaboradores.

Diversidade

A preocupação com diversidade também esteve presente em nossas ações no âmbito das pessoas, com a inclusão de mão de obra de perfis diversos. Como exemplo, podemos citar o trabalho da obra do Castelão na contração de pedreiras e da “prefeita” da obra (Encarregada de Administração e Serviços Gerais).

Saúde e Segurança no Trabalho

A Galvão Engenharia possui práticas de prevenção e controle dos riscos, atendendo todas as exigências legais. Existem programas de Saúde Ocupacional voltado à assistência dos seus colaboradores, como campanhas de vacinação, exames médicos periódicos, palestras sobre temas variados (DST/AIDS, tabagismo e alcoolismo), programas de acompanhamento de pacientes hipertensos

Ec3

la3

Divisão de Infraestrutura

Regional Sul

Regional Norte

Regional Nordeste

Regional Centro-Leste

Sede

Divisão Internacional

Divisão Engenharia Industrial

Escritório brasilia

Divisão de Infraestrutura

Regional Sul

Regional Norte

Regional Nordeste

Regional Centro-Leste

Sede

Divisão Internacional

Divisão Engenharia Industrial

Escritório brasilia

1,2

1,06

1,06

1,06

1,8

4,16

1,00

2,36

1,78

1,00

1,24

1,31

1,78

7,15

1,22

2,45

Salários e benefícios a colaboradores

Regional/Divisão

2010

Regional/Divisão

2011Ec5

la8

49

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

Saúde e segurança no trabalho

Total de horas/homens trabalhadas

Total de acidentes com afastamento

Total de acidentes sem afastamento

Taxa de frequência com afastamento

Taxa de gravidade

Total de óbitos

2011

30.123.803

79

117

2,62

514

2

2010

22.967.128

44

98

1,92

291,68

0

Estatísticas de acidentes

TFCA

TFSA

TG

2011

2,62

3,88

514

2010

1,92

4,27

292

2009

1,9

5,92

480

2008

2,89

10,2

1217

2007

8,18

8,58

2706

ano

Sudeste

Centro-Oeste

Nordeste

Sul

Norte

Internacional

Total

2011

41,38

270,09

12,01

37,47

68,59

0,00

33,83

2011

3,75

1,89

1,33

0

0

0

2,92

2010

26,54

19,93

11,84

40,22

0

0

22,92

2010

3,89

2,1

6,8

0

0

0

3,35

Região aux. Doença aux. acidente

Auxílio / mil colaboradores

Sudeste

Centro-Oeste

Nordeste

Sul

Norte

Total

2011

503

-

13804

0

0

14307

2011

1066

-

116

0

0

1182

2011

1569

-

13920

0

0

15489

2011

3,07

-

2,04

0,00

0,00

2,62

2011

4,63

-

2,41

7,60

0,00

3,88

2011

84,56

-

1292,13

0,00

0,00

514

2010

334

33

61

0

0

428

2010

1087

274

60

0

0

1421

2010

1421

307

121

0

0

1849

2010

1,82

1,73

3,03

0

0

1,92

2010

4,57

4,04

0,00

16,69

9,64

4,27

2010

367

177

37

0

0

292

RegiãoPerdidos totaltransportados

Dias tFcaTFCA: numero

de acidentes ca x 1000000 / hht

tFSaTFSA: numero

de acidentes sa x 1000000 / hht

tGTG: (dias perdidos + dias

debitados + transportados) x 1000000 / hht

la9

la7

“Onde: HHT: homem hora trabalhada. TF: Taxa de frequência; CA: Com Afastamento; SA: Sem Afastamento Dias Perdidos: dias em que trabalhadores não puderam trabalhar em função de afastamento proveniente de acidente ou doença ocupacional. A contagem é iniciada no dia seguinte ao acidente.Dias debitados: dias que se debitam por morte ou incapacidade permanente, total ou parcial para cálculo de gravidade, conforme NBR 14.280.”

e diabéticos e campanha de Proteção de Mãos e Pés e Campanha do Dia Mundial de Prevenção a Acidentes.

Com base no cadastro de acidentes da Galvão Engenharia, na comparação dos anos de 2010 e 2011, tivemos um aumento de 44 acidentes com afastamento em 2010 para 79 acidentes em 2011, já nos acidentes sem afastamento, houve crescimento de 98 acidentes em 2010 para 117 acidentes em 2011.

Para diminuir este número, adotamos um procedimento no que se refere ao Comportamento Seguro dos colaboradores. Este procedimento foi implantado visando consolidar uma cultura de comportamento seguro na Galvão Engenharia, promovendo o comprometimento com a saúde e segurança, prevenção de acidentes, preservação do meio ambiente e garantia da qualidade.

Além disso, a Galvão Engenharia garante em todos os canteiros de obras um bom estado de conservação das instalações sanitárias, a obrigatoriedade de fornecimentode uniformes e equipamentos de proteção individual em função dos riscos identificados, o desenvolvimento de programas de saúde e segurança e o direito dos trabalhadores de recusarem atuação profissional quandoda constatação de risco grave e iminente de acidente de trabalho. O monitoramento das condições de saúde e segurança estende-se também aos trabalhadores que não pertencem aos quadros da empresa mas prestam aela serviços, os quais são instruídos a atender às normasde conduta previstas. A conformidade é avaliada em inspeções de campo e auditorias internas e externas.

50

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

Mapeamos nossos processos e atividades com o objetivo de avaliar os impactos na saúde e segurança ocorridosnas principais etapas do ciclo de vida de nossos serviçosde engenharia e construção. Esse acompanhamentocontempla as fases de prospecção de negócios,execução dos serviços e pós-entrega. Realizamos açõespreventivas constantes, tais como análise preliminarde riscos, campanhas e treinamento, bem como averificação da conformidade em todas as etapas.

Para a totalidade das nossas obras, é realizado o registro de todos os acidentes no formulário RIAI – Relatório de Investigação de Acidentes e Incidentes, conforme procedimento específico. Para situações de emergência, o acionamento é realizado por meio do PAE – Plano de Atendimento a Emergência. 100% dos funcionários da Galvão Engenharia são representados em comitês formais de segurança e saúde ocupacional.Todas as obras da Galvão possuem uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, conforme determina a legislação brasileira. Além do cuidado com nossos colaboradores diretos, todos os prestadores de serviço são orientados a atender as normas e condutas da Galvão, seguindo as diretrizes do Sistema de Gestão Integrada.

Comunicação interna

No setor de Comunicação Interna, vivenciamos em 2011 uma grande mudança na estrutura organizacional, com a unificação da área para atender a todas as empresas do Grupo Galvão. Além disso, durante todo o processo de reestruturação de 2011, os canais de comunicação com o colaborador foram atualizados de maneira a mantê-los informados sobre as movimentações, com transparência, ética e responsabilidade sobre o que era divulgado, como forma de manter o comprometimento dos colaboradores. Outro destaque importante é o Mural, que foi reestruturado para atender à demanda atual, com editorias e periodicidade definida.

Engajamento de fornecedores a direitos humanos e compras locais

Total de contratos com valor igual ou superior a R$ 250 mil

Contratos com valor igual ou superior a R$ 250 mil com cláusula de DH

% de contratos com cláusulas de DH

2010

654

576

88%

2011

870

793

91%

contratos com cláusulas relativas a direitos humanos (dh)

Total de gastos com a compra de bens e serviços

Gastos com fornecedores locais

Porcentagem de gastos com a compra de bens e a contratação de serviços

em fornecedores locais

2010

862.635

407.249

47,2%

2011

1.640.546

659.706

40,21%

Gastos com aquisição de bens e contratação de serviços (em r$ mil)

Fornecedores

Acreditamos firmemente que o sucesso das nossas operações é resultado da influência positiva que podemos exercer em toda nossa cadeia produtiva. Por isso, o foco no desenvolvimento da relação com nossos fornecedores é permanente na nossa empresa. Na Galvão Engenharia, o orçamento de compras é gerido de forma descentralizada, ou seja, as Divisões Infraestrutura e Engenharia Industrial ao momento que participam de um projeto em fase licitatória (concorrência) elaboram suas próprias propostas técnicas/comerciais e por consequência definem o orçamento (verbas) para a aquisição de bens e serviços.

Não há na Galvão Engenharia a definição de um percentual pré-fixado e específico de gastos que deva ser despendido com a aquisição de bens e serviços por meio de fornecedores locais (UF). Por questões da proximidade e logística, seja de transporte ou atendimento, preferimos contratar fornecedores locais, desde que apresentem qualificação, capacitação e estrutura adequadas para atender as necessidades das nossas obras.

A Galvão Engenharia entende e concede a importância necessária à possibilidade de contratar fornecedores locais, não somente pela questão da proximidade e logística com a obra em si, mas também em função do fator sócio-econômico local, pois possibilitará a geração de empregos diretos e indiretos nas localidades do entorno da obra, o desenvolvimento dos fornecedores locais, a manutenção da população em seu domicílio, a arrecadação de impostos e demais benefícios que são gerados para a região com a possibilidade de contratação dos fornecedores locais.

No aspecto do respeito aos direitos humanos, incluímos cláusulas específicas em nossos contratos com fornecedores e prestadores de serviço, que devem observá-las, aplicá-las e cumprí-las, a fim de se manterem em nossos quadros de parceiros comerciais. Estas

Ec6 Ec7

la6

PR1

HR2

Ec7

HR2

51

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

ETE Angra dos Reis – RJ

cláusulas estão baseadas nos próprios valores do Grupo Galvão e são levadas ao conhecimento das empresas parceiras e potenciais fornecedores por meio de nossas diretrizes de responsabilidade social, entregues no momento da apresentação do pedido de compras. A prática da inclusão das cláusulas de direitos humanos e a entrega das diretrizes já datam de março de 2007.

clientes

Estabelecemos parâmetros e diretrizes para monitorar a percepção dos clientes em relação ao cumprimento dos requisitos contratuais e ao grau de satisfação com os serviços realizados. Utilizamos esses resultados para tomar decisões com o propósito de aumentar a satisfação dos clientes.

As pesquisas são realizadas semestralmente para as obras da Divisão de Infraestrutura e com uma maior frequência nas obras da Divisão de Engenharia Industrial, que varia de acordo com o contrato. A partir de 2011, todas as pesquisas foram estratificadas, com o objetivo de entender melhor a percepção do cliente em relação aos requisitos de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade.

PR5

52

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

Governos

Uma política federal desenvolvimentista, como o PAC, que visa não apenas a construção civil, mas diversos setores necessitados de novos investimentos, revela o desejo do povo brasileiro e do seu governo de crescimento e desenvolvimento sustentável. Essas políticas são bem vistas pelo Grupo Galvão, controlador da Galvão Engenharia, não apenas por gerarem expectativas de novos contratos, mas por compartilharmos desse mesmo anseio de crescimento e progresso para o País.

So6

PR5

PR2

Índices de Satisfação Geral dos Clientes *

* Retorno: 91,3% (21 clientes, de um total de 23 responderam a pesquisa)

2010

2011

2010

2011

9,2

8,9

7,6

7,2

Infraestrutura Engenharia Industrial

Percepção do cliente em relação a SSMQ

2011 20119,3 7,7

Infraestrutura

Mantemos relacionamento com o governo, legítimo, legal e institucional, por compartilharmos dos mesmos objetivos de progresso e desenvolvimento sustentável para o Brasil. Sempre estamos prontos a expor e propor novos temas à agenda de decisão do governo via representação legitima. Participamos de negociações corporativas tripartites com o objetivo de encontrarmos o ótimo comum; e ainda somos implementadores de políticas públicas, quando executores de serviços públicos, via contratos de concessão.Nas relações com as Entidades Reguladoras e os Governos Municipais, Estaduais e Federal, comprometemo-nos a:∙ Atender as exigências legais ∙ Honrar os compromissos assumidos ∙ Promover o desenvolvimento de novas normas ∙ Desenvolver Parcerias Público-Privadas ∙ Fornecer informações consistentes ∙ Estabelecer regras claras e relacionamentos transparentes ∙ Contribuir para o crescimento do País

Doações a partidos políticos

Agimos de acordo com uma política de contribuição financeira a partidos políticos, obedecendo a legislação relativa ao tema. Somando os valores das doações aoscomitês financeiros e candidatos brasileiros, o montante é de R$ 1.625.000,00.

Sociedade

Atuando em diversos segmentos, e em regiões distintas do Brasil, assumimos responsabilidades de caráter social em muitos níveis, contribuindo com as comunidades do entorno das nossas obras, em iniciativas próprias ou apoiando programas de outros parceiros, como governos e organizações não-governamentais. Esta atuação social acontece via programas corporativos e também pela iniciativa de nossas equipes, nas várias obras e projetos que mantemos simultaneamente.

Engenharia Industrial

Em 2011, não tivemos casos de não-conformidades com regulamentos e códigos relacionados aos impactos causados aos trabalhadores.

53

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

Escritório – RJ

Castelão – CE

Estas ações sociais são moldadas e executadas a fim de atender necessidades diversas, da subsistência à formação profissional, estimulando o engajamento dos nossos próprios colaboradores. Os esforços da empresa frequentemente são somados à experiência de ONGs, entidades assistenciais e ações públicas. Entre as ações de responsabilidade social da Galvão Engenharia, destacam-se:

Programa de Respeito à Diversidade – Visa a conscientizar os colaboradores sobre a importância do respeito às diferenças e à individualidade no ambiente de trabalho, estimulando uma convivência harmoniosa.

Programa Construindo o Futuro – Iniciativa de interação com as comunidades no entorno das obras, com palestras, campanhas educativas, orientação profissional, além da oportunidade de conhecer as atividades da empresa.

Construindo o Saber – Inicialmente voltado para cursos de alfabetização, o programa criado em 2007 já disponibiliza todo o currículo do Ensino Fundamental e algumas turmas de Ensino Médio.

Multiplicando o Saber – Baseado em aulas ministradas por multiplicadores internos, incentiva o aprendizado de profissionais nos canteiros de obras.

Além destes, apoiamos iniciativas locais em manifestações culturais, patrocínios a eventos comunitários e projetos esportivos, além da organização de festas beneficentes, doação de materiais recicláveis a cooperativas e de equipamentos a instituições sociais.

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Rel

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io A

nual

2

01

1

gest

ão a

mb

ien

tal

54

Terminal Aquaviário de Ilha Comprida – RJ

55

Rel

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io A

nual

2

01

1

A visão holística, reforçada por nossa Diretriz Empresarial, é a base do nosso Sistema de Gestão Integrada, que reúne em uma mesma sistemática as iniciativas de qualidade, meio ambiente, saúde e segurança no trabalho e responsabilidade social. Desde 2010, mantemos as certificações em todas as obras (NBR ISO 9001:2008 - Sistema de Gestão da Qualidade; NBR ISO 14001:2004 - Sistema de Gestão Ambiental, OHSAS 18001:2007 - Sistema de Gestão em Saúde e Segurança Ocupacional; PBQP-H - Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat, nos Subsetores Edificações, Saneamento Básico, Obras Viárias e de Arte Especiais).

O Sistema de Gestão Integrada contempla diretrizes ambientais, como por exemplo:

· Levantamento dos aspectos e impactos ambientais para que sejam priorizadas ações de eliminação ou mitigação que visam à conservação dos recursos naturais;

· Plano de Gerenciamento de Resíduos, que estabelece sistemática de gerenciamento dos resíduos sólidos gerados nos processos e atividades, definindo a

metodologia e os critérios utilizados para o controle na geração, identificação, coleta, classificação e destinação final;

· Redução do consumo de combustível fóssil e potencial de emissão de gases;

· Programa de Coleta Seletiva;

· Ações de redução de impacto ambiental;

· Realização de campanhas de SSMQ (Saúde e Segurança, Meio Ambiente e Qualidade);

· Diálogos Diários de Segurança (DDS).

Atestando a evolução do desempenho e a maturidade da organização, a manutenção das certificações e a consolidação do nosso Sistema de Gestão Integrada também atuam como agente mobilizador, reforçando nosso espírito de equipe e o envolvimento de toda a corporação em torno do objetivo comum de preservação do meio ambiente e de valorização da vida dos colaboradores.

Ao longo de 2011, realizamos diversas ações de caráter ambiental, com os seguintes destaques:

concurso de Gestão Sustentável

Aberto às obras da Galvão Engenharia, o objetivo do concurso foi reconhecer as iniciativas adotadas nas obras e operações e que contribuíram para a melhoria do desempenho econômico, social e ambiental, além de promover o benchmark entre obras e operações.

As iniciativas apresentadas foram avaliadas de acordo com as seguintes categorias: Respeito ao meio ambiente, Cuidado e responsabilidade pela saúde e segurança do

nA GAlvão EnGEnhAriA, SuStEntAbilidAdE é um ExErcício cotidiAno, poiS EntEndEmoS quE A formA dE AlcAnçá-lA é vivEnciAr noSSoS vAlorES corporAtivoS.

Atestando a evolução do desempenho e a maturidade da organização, a manutenção das certificações e a consolidação do nosso Sistema de Gestão Integrada também atuam como agente mobilizador, reforçando nosso espírito de equipe e o envolvimento de toda a corporação em torno do objetivo comum de preservação do meio ambiente e de valorização da vida dos colaboradores.

56

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

trabalhador, Práticas trabalhistas, Padrões para a cadeia de fornecedores, Relacionamento com a comunidade circunvizinha. Com o tema “Ações Sustentáveis na Gestão das Obras”, a edição teve a participação de treze operações, que se inscreveram e demonstraram alinhamento ao conceito de sustentabilidade proposto. O vencedor do concurso foi a obra do estádio do Castelão, em Fortaleza, Ceará.

Dia Mundial da Água e Semana do Meio Ambiente - “ano Internacional das Florestas”

As divisões Infraestrutura, Engenharia Industrial e Internacional da Galvão Engenharia destacaram-se pelas atividades desenvolvidas na Semana do Meio Ambiente, que ocorreu entre os dias 6 e 10 de junho, em comemoração ao dia do Meio Ambiente (5 de junho). Foram realizadas palestras, Diálogos Diários de Segurança, exposição de materiais recicláveis, concursos

de frases e ações de interação com a comunidade sobre diversos temas relacionados ao meio ambiente. Os colaboradores foram envolvidos e tiveram a oportunidade de absorver as informações sobre a importância da preservação ambiental, coleta seletiva, gestão de resíduos e sustentabilidade.

Aperfeiçoamento do sistema de gestão nas obras e realização de auditorias médicas

A iniciativa foi uma oportunidade de estreitar o relacionamento com o público interno e fortalecer a importância da ação para ser utilizada como ferramenta de gestão e, com isto, melhorar a qualidade de vida dos colaboradores da empresa. O trabalho realizado pela empresa conquistou o 3º lugar durante o Congresso Paulista de Medicina do Trabalho, na categoria Tema Livre, concorrendo com outros 24 trabalhos.

Consumo energético

Frota própria

Frota terceirizada

Total

Litros

5.596.888

1.558.268

7.155.156

Litros

4.458.920

5.371.177

9.830.098

Litros

6.931.866

16.174.351

23.106.217

Gigajoules

214.623

59.755

274.378

Gigajoules

170.986

205.968

376.954

Gigajoules

265.816

620.236

886.052

consumo de energia direta

2009 2010 2011

En3

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io A

nual

2

01

1

ETE Angra dos Reis – RJ

Terminal Aquaviário de Ilha Comprida - RJ

R$ 5.905.017,15 R$ 7.048.132,14 R$ 3.000,00 R$ 12.956.149,29

Total de investimentos em proteção ambiental - 2011

Disposição de resíduos, tratamento de emissões e custos de remedição

custos de prevenção e gestão ambiental

Programas e/ou projetos externos totalEn30

Desde 2008, a Galvão Engenharia desenvolve projetos

ambientais na recuperação de fragmentos florestais

da Mata Atlântica, por meio do plantio de árvores

nativas, como forma de compensar as emissões de

carbono de parte de suas atividades.

No segundo semestre de 2011, foi realizado um diagnóstico de responsabilidade social nas obras da Galvão Engenharia. O objetivo foi identificar pontos de melhoria relacionados às práticas socialmente responsáveis.

Nossa responsabilidade com o meio ambiente não se esgota em nossa própria atividade. Com relação à nossa cadeia produtiva, também adotamos medidas de preservação do meio ambiente, por exemplo, em relação à compra de matérias-primas, insumos e contratação de serviços.

A Galvão Engenharia contrata fornecedores após uma qualificação que exige todo o atendimento legal, incluindo os fornecimentos envolvidos com a extração de recursos naturais, visando a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade.

58

Rel

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io A

nual

2

01

1

58ba

lanç

o so

cial I

base

ETE Angra dos Reis – RJ

59

Rel

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io A

nual

2

01

1

1. base de cálculo

Receita Líquida (RL)Resultado Operacional (RO)Folha de Pagamento Bruta (FPB)

2. Indicadores Sociais Internos

AlimentaçãoEncargos sociais compulsóriosPrevidência privadaSaúdeSegurança e saúde no trabalhoEducaçãoCulturaCapacitação e desenvolvimento profissionalCreches ou auxílio-crecheParticipação nos lucros ou resultadosOutrosTotal - Indicadores sociais internos

3. Indicadores Sociais Externos

EducaçãoCulturaSaúde e saneamentoEsporteCombate à fome e segurança alimentarOutrosTotal das contribuições para a sociedadeTributos (excluídos encargos sociais)Total - Indicadores sociais externos

4. Indicadores Ambientais

Investimentos relacionados com a produção/operação da empresaInvestimentos em programas e/ou projetos externosTotal dos investimentos em meio ambiente“Quanto ao estabelecimento de “”metas anuais”” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/operação e aumentar a eficácia na utilização dos recursos naturais, a empresa”

5. Indicadores do corpo Funcional

Número de empregados(as) ao final do períodoNúmero de admissões durante o períodoNúmero de empregados(as) terceirizados(as)Número de estagiários(as)Número de empregados acima de 45 anosNúmero de mulheres que trabalham na empresa% de cargos de chefia ocupados por mulheresNúmero de negros(as) que trabalham na empresa% de cargos de chefia ocupados por negros(as)Número de pessoas com deficiência ou necessidades especiais

6. Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresaNúmero total de acidentes de trabalhoOs projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por:

Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interno dos (as) trabalhadores(as), a empresa:A previdência privada contempla:

A participação nos lucros ou resultados contempla:

Na seleção de fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$):Distribuição do Valor Adicionado (DVA):

7. outras Informações

ibASE - bAlAnço SociAl AnuAl 2011

% sobre FPB

6,3%33,4%1,4%5,4%0,9%0,1%0,0%0,4%0,0%3,9%9,7%61,6%

% sobre RO

0,0%0,0%0,0%0,0%0,0%0,0%0,0%0,0%0,0%

% sobre RO

28,9%0,0%

28,9%

% sobre FPB

5,74%35,14%1,60%4,20%1,09%0,23%0,00%0,56%0,00%5,15%7,87%61,58%

% sobre RO

0,0%0,0%0,0%0,0%0,0%0,0%0,0%0,0%0,0%

% sobre RO

7,93%0,02%7,95%

(x)direçãoe gerências

( )todos(as) empregados(as)

(x)segue as normas da OIT

( )direção e gerências

( )direção e gerências

(x)serão sugeridos

(x)apóiano Procon:0no Procon:0

(x)direçãoe gerências

( )todos(as) empregados(as)

(x)segue as normas da OIT

( )direção e gerências

( )direção e gerências

(x)serão sugeridos

(x)apóiano Procon:0no Procon:0

2011 (mil Reais)

2.106.141 44.824 352.302

2010 (mil Reais)

2.241.539 157.837 294.079

2011

5.689213

1.7254

1.106524

0,80%5409%10

2011

151,8105

2010

6.7098.5753.591

111.177582

9,02%3.157

29,72%17

2010

171,8644*

Governo27,24%

Governo34,06%

Colaboradores60,04%

Colaboradores45,56%

Financiadores12,48%

Financiadores11,76%

Retido0,18%

Retido8,62%

Acionistas0,06%

991.616

Valor (mil Reais)

22.230117.7564.82819.1633.1944430

1.51712

13.75434.177217.074

Valor (mil Reais)

000000000

Valor (mil Reais)

12.9560

12.956

Valor (mil Reais)

16.890103.3334.69912.3473.1916830

1.6434

15.15523.145181.090

Valor (mil Reais)

000000000

Valor (mil Reais)

12.51833

12.551

( )direção

( )direção e gerências

( )não se envolve( )direção

( )direção

( )não são considerados

( )não se envolvena empresa: 0na empresa:0

( )direção

( )direção e gerências

( )não se envolve( )direção

( )direção

( )não são considerados

( )não se envolvena empresa: 0na empresa:0

% sobre RL

1,1%5,6%0,2%0,9%0,2%0,0%0,0%0,1%0,0%0,7%1,6%10,3%

% sobre RL

0,0%0,0%0,0%0,0%0,0%0,0%0,0%0,0%0,0%

% sobre RL

0,6%0,0%0,6%

% sobre RL

0,75%4,61%0,21%0,55%0,14%0,03%0,00%0,07%0,00%0,68%1,03%8,08%

% sobre RL

0,0%0,0%0,0%0,0%0,0%0,0%0,0%0,0%0,0%

% sobre RL

0,56%0,00%0,56%

( )todos(as) empregados(as)

(x)todos(as) + CIPA

( )incentiva e segue a OIT

(x)todos(as) empregados(as)

(x)todos(as) empregados(as)

( )são exigidos

( )organiza e incentivana Justiça: 0na Justiça: 0

( )todos(as) empregados(as)

(x)todos(as) + CIPA

( )incentiva e segue a OIT

(x)todos(as) empregados(as)

(x)todos(as) empregados(as)

( )são exigidos

( )organiza e incentivana Justiça: 0na Justiça: 0

( )não possui metas ( )cumpre de 51% a 75% (x)cumpre de 0 a 50% ( )cumpre de 76% a 100%

( )não possui metas ( )cumpre de 51% a 75% (x)cumpre de 0 a 50% ( )cumpre de 76% a 100%

* Esse número é válido para acidentes com afastamento. Os acidentes sem afastamento somaram 98 em 2010.

60

Rel

atór

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nual

2

01

1

60so

bre

o re

lató

rio

Metrô linha 5 – SP

61

Rel

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2

01

1

Sucede o relatório anual publicado anteriormente referente ao exercício de 2010. Pelo quinto ano consecutivo, publicamos nosso relatório anual de acordo com as diretrizes

da Global Reporting Initiative (GRI) em sua versão G3. Dúvidas em relação a este relatório podem ser esclarecidas enviando e-mail para o endereço eletrônico [email protected].

Na definição do conteúdo do relatório, selecionamos os temas, organizados em capítulos, considerados mais relevantes para todos os públicos com os quais a organização se relaciona, especialmente seus acionistas, colaboradores, prestadores de serviços, parceiros, clientes, fornecedores de materiais e equipamentos, investidores e fornecedores de capital, além de prefeituras, governos e comunidades dos locais onde nossas atividades são exercidas. A determinação da materialidade que fundamentou o conteúdo deste relatório vem sendo feita desde 2010, quando, pela primeira vez, realizamos um extenso trabalho descrito em detalhes no relatório anual daquele ano.

A determinação da materialidade que fundamentou o conteúdo deste relatório consistiu na identificação de temas e abordagens relevantes a partir da visão dos públicos e da organização.

Divididos por grupos temáticos, os assuntos levantados nas duas etapas foram submetidos à

verificação de gestores de diversas áreas, para fins de aplicação do Teste de Viabilidade. Tal procedimento buscou verificar a disponibilidade, no ambiente interno, de informações relativas aos assuntos abordados, bem como a confiabilidade e a rastreabilidade dos dados. Acreditamos que os conteúdos atendem a esses parâmetros e aos critérios de materialidade. Alguns dados tiveram sua metodologia alterada. Cada mudança está exposta nas legendas dos gráficos e tabelas.

As informações deste relatório anual abrangem as atividades da Galvão Engenharia e de sua controlada Galvão Logística, não incluindo indicadores relativos a outras subsidiárias, coligadas ou organizações que exerçam influência sobre nossas operações ou sejam por elas influenciadas.

O processo de definição dos limites do relatório foi complementado pela definição de critérios relativos aos projetos da Galvão. Foram levados em conta a influência e o controle que a empresa tem sobre as obras desenvolvidas, considerando-se os impactos sociais, ambientais e econômicos.

O contéudo deste relatório anual tem versões impressas em português, inglês e espanhol. Disponibilizamos em nosso website www.galvao.com o arquivo em PDF para consulta. Coordenado pela área de Comunicação, o relatório alcançou o nível de aplicação “C” das diretrizes GRI.

EStE rElAtório AnuAl dA GAlvão EnGEnhAriA S.A. rEfErE-SE Ao ExErcício dE 2011, iniciAdo Em 1º dE jAnEiro dE 2011 E concluído Em 31 dE dEzEmbro dE 2011.

nivel de aplicação do Relatório

co

nte

úd

o d

o R

ela

tóri

o

RES

ult

aD

oR

ES

ult

aD

oR

ES

ult

aD

o

Perfil da G3

Informações sobre a Forma de Gestão da G3

Indicadores de Desempenho da G3 & Indicadores de Desempenho do Suplemento Setorial

Com

Ver

ifica

ção

Exte

rna

Responda aos itens:1.1;2.1 a 2.10;3.1 a 3.8, 3.10 a 3.12;4.1 a 4.4, 4.14 a 4.15.

Responda a um mínimo de 10 Indicadores de Desempenho, incluindo pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: Social, Econômico e Ambiental.

Não exigido

c c+

Com

Ver

ifica

ção

Exte

rna

Responda a todos os critérios elencados para o Nível C mais: 1.2;3.9, 3.13;4.5 a 4.13; 4.16 a 4.17.

Informações sobre a Forma de Gestão para cada Categoria de Indicador

Responda a um mínimo de 20 Indicadores de Desempenho, incluindo pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: Econômico, Ambiental, Direitos Humanos, Práticas Trabalhistas, Sociedade, Responsabilidade pelo Produto.

b b+Com

Ver

ifica

ção

Exte

rna

O mesmo exigido para o nivel B

Forma de Gestão divulgada para cada Categoría de Indicador

Responda a cada Indicador essencial da G3 e do Suplemento Setorial com a devida consideração ao Princípio da Materialidade de uma das seguintes formas: (a) respondendo ao indicador ou (b) explicando o motivo da omissão.

a a+

Perfil3.13.23.33.4

Perfil3.5 3.63.73.8

3.10 3.11

* Setorial em sua versão final

62

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

62ín

dice

rem

issi

vo g

ri

63

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

ETE Angra dos Reis – RJ

64

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

índice dos indicadores GRI

rEfErênciA

perfil

rEportAdo páGinA

1. Estratégia e análise

2. Perfil Organizacional

3. Parâmetros para o Relatório

4. Governança, compromissos e Engajamento

1.1 Declaração do presidente sobre a relevância da sustentabilidade totalmente

totalmentetotalmentetotalmentetotalmentetotalmentetotalmentetotalmentetotalmentetotalmentetotalmente

totalmentetotalmentetotalmentetotalmentetotalmentetotalmente

totalmentetotalmentetotalmentetotalmente

totalmentetotalmente

27-29282727

4343

totalmente 64

616161616161

totalmentetotalmentetotalmentetotalmente

61616161

13, 14, 15

555

5, contra-capa5, contra-capa

5, 272, 5 e 31

5,6,9-11,31-35,38,4013, 19, 27

5

pErfil do rElAtório

GovErnAnçA

EnGAjAmEnto doS StAKEholdErS

EScopo E limitE do rElAtório

Sumário dE contEúdo dA Gri

2.1 Nome da organização2.2 Principais serviços2.3 Estrutura operacional da organização2.4 Localização da sede2.5 Países em que a organização opera 2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade 2.7 Mercados atendidos 2.8 Porte da organização2.9 Mudanças de porte, estrutura ou participação acionária2.10 Prêmios recebidos no período

3.1 Período coberto pelo relatório 3.2 Data do relatório anterior mais recente 3.3 Ciclo de emissão de relatórios 3.4 Dados para contato

4.1 Estrutura de governança da organização4.2 Indicação caso o presidente do conselho seja um diretor executivo 4.3 Declaração do número de membros independentes ou não executivos 4.4 Mecanismos para recomendações ao mais alto órgão de governança

4.14 Relação de grupos de stakeholders engajados 4.15 Base para engajamento de stakeholders

3.5 Processo para a definição do conteúdo do relatório3.6 Limite do relatório 3.7 Declaração sobre limitações 3.8 Joint-ventures, subsidiárias e terceirizadas que possam afetar a comparabilidade3.10 Consequências de quaisquer reformulações de informações e suas razões3.11 Mudanças de escopo, limite ou métodos de medição

3.12 Tabela que identifica a localização das informações no relatório

Perfil3.12

65

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

InDIcaDoRES GRIIndicadores de Desempenho Econômico

Indicadores de Desempenho Ambiental

Indicadores de Desempenho Referentes a Práticas Trabalhistas

Indicadores de Desempenho Referentes a Direitos Humanos

Indicadores de Desempenho Referentes à Responsabilidade pelo Produto

Indicadores de Desempenho Social Referente à Sociedade

dESEmpEnho Econômico

EnErGiA

EmprEGo

práticAS dE invEStimEnto E dE procESSoS dE comprA

SAúdE E SEGurAnçA do cliEntE

políticAS públicAS

rotulAGEm dE produto S E SErviçoS

SAúdE E SEGurAnçA no trAbAlho

trEinAmEnto E EducAção

divErSidAdE E iGuAldAdE dE oportunidAdES

GErAl

prESEnçA no mErcAdo

Ec1. Valor econômico direto gerado e distribuídoEc3. Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício Ec4. Ajuda financeira significativa recebida do governo

En3. Consumo de energia direta

la 1. Trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e regiãola 2. Número total e taxa de rotatividade de empregadosla 3. Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral e temporários

HR 1. Contratos de investimentos com cláusulas de direitos humanos HR 2. Contratadas e fornecedores avaliados em relação a direitos humanos

PR1. Impactos na saúde e segurança no ciclo de serviçosPR2. Não conformidade a regulamentos de saúde e segurança

So 6. Contribuições financeiras a partidos políticos

PR5. Práticas relacionadas à satisfação do cliente

la 6. Empregados representados em comitês de segurança e saúdela 7. Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos la 8. Programas de educação em relação a doenças gravesla 9. Temas relativos a segurança e saúde cobertos por acordos sindicais

la 10. Média de horas de treinamento la 12. Análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira

la 13. Composição dos grupos responsáveis pela governança la 14. Proporção de salário base entre homens e mulheres

En30. Investimentos e gastos em proteção ambiental

Ec5. Salário mais baixo comparado ao salário mínimo localEc6. Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locaisEc7. Procedimentos para contratação local

parcialmenteparcialmente

não recebemos ajuda financeira do governo durante o ano

totalmentetotalmente

parcialmente

parcialmentetotalmentetotalmente

totalmentetotalmente

parcialmentetotalmente

totalmentetotalmente

totalmentetotalmente

totalmentetotalmente

totalmente

totalmente

totalmentetotalmente

totalmente

totalmente

1148

485050

444648

50494949

4744

5050

5052

52

52

4546

56

57

66

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

dem

onst

raçõ

es fi

nan

ceir

as

66

Replan - SP

67

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

Em 31 dE dEzEmbro dE 2011 E 2010

ConteúdoRelatório da administração

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

Balanços patrimoniais

Demonstrações de resultados

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

Demonstrações dos fluxos de caixa

Notas explicativas às demonstrações financeiras

68

69

70

71

72-73

74

75-111

68

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

Em atendimento às disposições legais e estatuárias, submetemos à apreciação dos senhores acionistas as

Demonstrações Financeiras, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011. Tais informações

vêm acompanhadas pelo relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras,

que foi discutido e revisado pela Administração. Estas demonstrações são elaboradas de acordo com as

práticas contábeis adotadas no Brasil e refletem a posição patrimonial e os resultados apurados.

relatório da administração

a administraçãosão paulo, 10 de abril de 2012

Castelão - CE

69

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Galvão Engenharia S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que

compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria

que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas (bRGaaP)

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Galvão Engenharia S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Ênfase

Conforme apresentado na nota explicativa nº 16 às demonstrações financeiras, a Companhia mantém relações e operações em montantes significativos com partes relacionadas. Consequentemente, os resultados de suas operações podem ser diferentes daqueles que seriam obtidos de transações efetuadas apenas com partes não relacionadas. Nossa opinião não contém ressalva relacionada a esse assunto.

rElAtório doS AuditorES indEpEndEntES SobrE AS dEmonStrAçõES finAncEirAS

AoS conSElhEiroS E AcioniStAS dA GAlvão EnGEnhAriA S.A. São pAulo – Sp

KPmG auditores Independentes

Avenida Presidente Vargas, 2.12114° Andar – Sala 1403 - Jardim América14020-260 - Ribeirão Preto - SP - BrasilCaixa Postal 457 14001-970 - Ribeirão Preto, SP - BrasilTelefone: 55 (16) 3323-6650Fax: 55 (16) 3323-6651Internet: www.kpmg.com.br

ribEirão prEto, 10 dE Abril dE 2012

KpmG AuditorES indEpEndEntES

crc 2Sp014428/o-6

AlbErto brESSAn filho

contAdor crc – 1Sp144380/o-7

70

Rel

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io A

nual

2

01

1

bAlAnçoS pAtrimoniAiS

em 31 de dezembro de 2011 e 2010

(Em milhares de Reais)

ativoCaixa e equivalentes de caixaContas a receber e outros recebíveisEstoquesImpostos e contribuições a recuperarDespesas antecipadasTotal do ativo circulanteContas a receber e outros recebíveisAtivos fiscais diferidosInvestimentosImobilizadoIntangívelTotal do ativo não circulanteTotal do Ativo

PassivoFornecedores e outras contas a pagarEmpréstimos e financiamentosProvisões e encargos trabalhistasObrigações fiscaisAdiantamento de clientesTotal do passivo circulanteFornecedores e outras contas a pagarEmpréstimos e financiamentosObrigações fiscaisPassivos fiscais diferidosProvisões para contingênciasTotal do passivo não circulantePatrimônio líquidoCapitalAdiantamento para futuro aumento de capitalReservasAjustes de avaliação patrimonialPatrimônio líquido atribuível aos controladoresParticipação de não controladoresTotal do patrimônio líquidoTotal do passivo e patrimônio líquido

2010

164.677778.82938.88238.69512.960

1.034.0432.2693.9926.029

144.6702.632

159.5921.193.635

2010

175.21321.60447.79072.19477.436394.237

61247.7854.13898.8999.663

161.097

285.52814.500304.23434.020638.282

19638.301

1.193.635

2011

237.673891.00568.12640.6316.101

1.243.5368.5378.2394.437

210.2083.884

235.3051.478.841

2011

236.81515.01373.85988.873183.341597.9017.87387.8742.558

125.83914.722238.866

302.000-

311.57828.490642.068

6642.074

1.478.841

2010

144.383714.82327.490 37.07212.156935.9247.228 3.99274.85815.5962.593

104.2671.040.191

2010

130.62312.58746.95365.22448.993304.3801.493997

4.13881.2389.66397.529

285.52814.500304.23434.020638.282

-638.282

1.040.191

67

78910

1113

1512

111315817

18

2011

213.446879.81755.69236.2954.432

1.189.68210.2478.23977.59490.0953.845

190.0201.379.702

2011

226.8044.14872.30078.480163.723545.45513.378 52.0942.558

109.42714.722192.179

302.000-

311.57828.490642.068

-642.068

1.379.702

Índice de endividamentoÍndice de Liquidez correnteÍndice de Liquidez geral

0,532,181,64

0,572,081,51

0,393,072,36

0,472,621,87

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

controladora

controladora

nota

nota

consolidado

consolidado

71

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

ReceitasCusto das vendas e serviçosLucro brutoDespesas administrativasOutras receitas (despesas)Resultado de equivalência patrimonialResultado antes das receitas (despesas) financeiras liquidas e impostos Receitas financeirasDespesas financeirasReceita (despesas) financeiras líquidasResultado antes dos impostosImposto de renda e contribuição social correnteImposto de renda e contribuição social diferidoResultado do exercício antes da participação dos acionistas não controladoresResultado atribuível aos:Acionistas controladoresAcionistas não controladoresResultado do exercícioResultado do exercício pela quantidade de ações ordinárias do dia 31 de dezembro

20102.343.864

(1.858.988)484.876

(267.150)(25.935)

403

192.19418.886

(42.449)(23.563)168.631(21.165)(62.782)

84.684

83.766918

84.684

20112.224.378

(1.937.498)286.880

(203.891)1.6301.180

85.79937.755

(75.991)(38.236)47.563

(22.497)(22.693)

2.373

2.386(13)2.373

20102.241.539

(1.799.116)442.423

(253.012)(27.280)19.811

181.9427.708

(31.813)(24.105)157.837(11.794)(62.277)

83.766

83.766-

83.766

0,29

1920

20

9 a)

21

88

20112.106.141

(1.840.512)265.629

(189.191)3.7992.288

82.52535.995

(73.696)(37.701)44.824

(18.496)(23.942)

2.386

2.386-

2.386

0,01

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

controladoranota consolidado

dEmonStrAçõES dE rESultAdoS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010

(Em milhares de Reais)

Terminal Aquaviário de Ilha Comprida – RJ

72

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

Saldo em 1º de janeiro de 2009Resultado do exercícioRealização do ajuste de avaliação patrimonialReserva legalProposta de reserva especial de lucrosProposta de reserva de lucros a realizarTransações com acionistas registradas diretamente no patrimônio líquidoContribuições dos acionistas:Aumento de capital conforme AGE de 30 e 31 de dezembro de 2010Adiantamento para futuro aumento de capitalParticipação de não controladoresSaldo em 31 de dezembro de 2010Resultado do exercícioRealização do ajuste de avaliação patrimonialReserva legalProposta de reserva de lucros a realizarTransações com acionistas registradas diretamente no patrimônio líquidoContribuições e distribuições para os acionistas:Integralização de capital conforme AGE de 30 de agosto de 2011Subscrição e integralização de capital conforme AGE de 17 de novembro de 2011Distribuição de dividendosSaldo total em 31 de dezembro de 2011

200.000

87.500

287.500

14.500

302.000

(1.972)

(1.972)

1.972

200.000

85.528

285.528

1.97214.500

302.000

14.500

14.500

(14.500)

18

18

socialnota

a integralizar

capital

subscrito e integralizado

adiantamentopara futuro

aumento de capital

dEmonStrAçõES dAS mutAçõES do pAtrimônio líquido

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010

(Em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

73

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

14.032

3.809

17.841

119

17.960

206.612

59.792

266.404

(5)266.399

19.989

19.989

7.230

27.219

41.440

(7.420)

34.020

(5.530)

28.490

(7.596)83.7667.420

(3.809)(19.989)(59.792)

2.3865.530(119)

(7.230)

(567)

454.48883.766

85.52814.500

638.2822.386

1.972

(572)642.068

2.922918

(3.821)19

(13)

6

457.41084.684

85.52814.500(3.821)638.3012.373

1.972

(572)642.074

legal de lucrosa realizar

Reservas

especialde lucros

ajustes deavaliação

patrimonial

total do patrimôniolíquido atribuído

aos controladores

Participaçãode não

controladores

total do patrimônio líquido

consolidadolucros

acumulados

Terminal Aquaviário de Ilha Comprida – RJ

74

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

Fluxo de caixa das atividades operacionaisResultado do exercícioAjustes para Resultado

Redução (aumento) em contas ativasAumento em contas passivas

(Redução) em participações de acionistas não controladoresJuros pagos de empréstimos e financiamentosImpostos sobre o lucro pagos

Fluxo de caixa liquido decorrente das atividades operacionais

Fluxo de caixa de atividades de investimentoVenda de controlada menos disponibilidades líquidas na vendaAquisição de investimentosAquisições de ativo imobilizadoAquisições de ativo intangívelDividendos recebidos

Fluxo de caixa decorrente das atividades de investimento

Fluxo de caixa de atividades de financiamentoEmpréstimos e financiamentosAumento de capital de acionistasAdiantamento para futuro aumento de capitalPagamento de dividendosPartes relacionadas

Caixa proveniente (usado em) atividades de financiamento

Aumento (redução) líquida em caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro

Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro

23 a)

23 b)

2011

2.38688.824

15.450248.405

-(32.476)

(665)

321.924

-(15.485)(55.743)(2.151)2.238

(71.141)

8.832--

(572)(189.980)

(181.720)

69.063

144.383

213.446

2011

2.373119.965

61.480213.463

(13)(38.915)(4.978)

353.375

-(12.830)(57.274)(2.151)

852

(71.403)

(4.176)

--

(572)(204.228)

(208.976)

72.996

164.677

237.673

2010

83.766132.811

(378.552)48.187

-(7.076)(16.458)

(137.322)

-(10.038)(9.269)(2.094)4.602

(16.799)

11.90685.52814.500

-(22.147)

89.787

(64.334)

208.717

144.383

2010

84.684112.376

(514.898)99.947

(2.903)(16.825)(16.458)

(254.077)

21.835(5.326)(23.322)(2.115)

-

(8.928)

40.86185.528 14.500

-37.290

178.179

(84.826)

249.503

164.677

ControladoraNota Consolidado

Demonstrações Dos fluxos De caixa

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010(Em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

75

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

notAS ExplicAtivAS àS dEmonStrAçõES finAncEirAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010

contExto opErAcionAl

(Em milhares de Reais)

A Companhia localizada na Rua Gomes de Carvalho nº 1.510, 2º andar, São Paulo – SP, é uma sociedade anônima de capital fechado e o objeto social abrange: (a) execução de obras e serviços de engenharia civil, por conta própria ou de terceiros; (b) exploração da indústria da construção civil e construção pesada; (c) execução de estradas vicinais; (d) abastecimento de água, saneamento, drenagem e irrigação; (e) aluguel de equipamentos, comércio e representação de materiais para construção; (f) sinalização de vias em geral; (g) pesquisa, lavra, beneficiamento e comercialização de substâncias minerais, em todo território nacional; (h) serviços de dragagem, transporte e navegação lacustre, fluvial e marítima; (i) varrição, coleta, remoção e incineração de resíduos sólidos; (j) serviços de elaboração de projetos para obras de construção civil e construção pesada, projeto, construção, execução, implantação e operação de aterros sanitários; (k) execução de obras e serviços de engenharia elétrica, por conta própria ou de terceiros; (I) construção e montagem de gasodutos e oleodutos, montagem industrial de plantas diversas, inclusive petroquímicas e refinarias de petróleo, construção e montagem de plataformas marítimas para exploração de petróleo; (m) prestação de serviços de operação, implantação, manutenção, assistência técnica e todos e quaisquer outros serviços complementares, auxiliares, conexos e/ou correlatos relacionados à distribuição de gás natural e de combustíveis em geral; (n) armazenamento de materiais de construção civil e de materiais de redes de gás de propriedade de terceiros; (o) importação e exportação de materiais para construção, máquinas e equipamentos aplicáveis a qualquer das atividades relacionadas no presente objeto, bem como de suas peças e partes; (p) importação e exportação de serviços de engenharia civil em geral, em especial a execução de projetos e a construção e implantação de todo tipo de obra, por conta própria ou de terceiros; (q) participação em outras sociedades, comerciais, civis e concessionárias de serviços públicos, como sócia, acionista ou cotista, bem como em consórcios que tenham por objeto quaisquer das atividades mencionadas nos itens (a) a (p) acima.

As operações da Companhia são representadas substancialmente pela sua participação nas Empresas a seguir relacionadas:

a) SCP Calha do Tietê Lote V, o objeto social da empresa é a execução dos serviços complementares em atendimento as exigências ambientais da Ampliação da Calha do Rio Tietê – Fase II, referente ao projeto de Despoluição da Bacia do Rio Tietê, nos municípios de Pirapora do Bom Jesus, Cabreúva e Itu, Estado de São Paulo de acordo com o contrato firmado entre a sócia ostensiva e o DAEE doravante denominada simplesmente de SCP Tietê – Lote 5. Empresa consolidada proporcionalmente e avaliada pelo método de equivalência patrimonial com participação de 50%. Devido ao término da obra, a empresa foi encerrada em dezembro de 2011 com a liquidação do mútuo que possuía com a Construtora Triunfo S.A. (vide nota explicativa 2 e 9).

b) 5 Vias Participações Ltda., empresa que tem como objeto social a participação em outras sociedades, empresárias ou não empresárias, nacionais ou estrangeiras, como sócia, acionista ou quotista. Empresa consolidada proporcionalmente e avaliada pelo método de equivalência patrimonial com participação de 32,71% (vide nota explicativa 2 e 9).

c) Galvão Logística, Exportação e Importação Ltda., a Empresa tem por objeto: a) locação de máquinas e equipamentos, tratores, caminhões, veículos automotivos em geral, gruas, para terraplanagem, pavimentação, mineração e construção, com e sem operação; b) comércio atacadista, importação e exportação de máquinas e tratores, caminhões, veículos automotivos em geral, gruas, bem como de suas peças e partes, para terraplanagem, pavimentação, mineração e construção; matérias-primas, vegetais e minerais e produtos manufaturados, para uso próprio ou revenda; c) manutenção e reparação de máquinas e equipamentos, tratores, caminhões, veículos automotivos em geral, gruas para terraplanagem, pavimentação, mineração e construção; d) representação de outras sociedades, nacionais ou estrangeiras, por conta própria ou de terceiros; e) a representação comercial de bens de terceiros; f) serviços de terraplanagem e pavimentação; g) prestação de serviços de logística e administração de cadeia integrada à distribuição; h) prestação de serviços técnicos comerciais especializados nas áreas de engenharia, mineração e construção; e i) treinamento para operação de máquinas e equipamentos, tratores, caminhões, sistemas operacionais integrados, sistemas e procedimentos de

1

76

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2

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1

qualidade. Empresa controlada, consolidada e avaliada pelo método de equivalência patrimonial com participação de 99,99% (vide nota explicativa 2 e 9).

d) CAB - Sistema Produtor Alto Tietê S.A., iniciou suas operações em 18 de junho de 2008, com a assinatura do Contrato de Concessão de Parceria Público-Privada, na modalidade administrativa, para a prestação de serviços de manutenção de barragens, inspeção e manutenção de túneis e canais de interligação de barragens, manutenção civil e eletromecânica em unidades integrantes do sistema, tratamento e disposição final do lodo gerado na produção de água tratada, serviços auxiliares, ampliação da capacidade da estação de tratamento de água de Taiaçupeba, construção das adutoras e de outras utilidades até 2024. Empresa ligada sob controle comum, com a participação de 5% (vide nota explicativa 9).

e) AGT Comércio Varejista de Equipamentos e Materiais para Construção Ltda., a Empresa tem como objeto social a comercialização atacadista, incluindo importação e exportação, de materiais e equipamentos para construção, abrangendo aquisição, compra e venda de materiais e equipamentos para construção em geral. Empresa consolidada proporcionalmente e avaliada pelo método de equivalência patrimonial com participação de 33,33% (vide nota explicativa 2 e 9).

f) Galvão Engenharia S.A. - Sucursal del Peru constituída em março de 2009 e tem como objeto social o mesmo da controladora Galvão Engenharia S.A. Localizada na cidade de Lima – Peru. Empresa controlada com autonomia administrativa, consolidada e avaliada pelo método de equivalência patrimonial com participação de 100% (vide nota explicativa 2 e 9).

g) Galvão Engenharia S.A. - Sucursal de Angola constituída em novembro de 2009 e tem como objeto social o mesmo da controladora Galvão Engenharia S.A. Localizada em Luanda – Angola. Empresa controlada com autonomia administrativa, consolidada e avaliada pelo método de equivalência patrimonial com participação de 100% (vide nota explicativa 2 e 9).

h) Galvão Engenharia S.A. - Sucursal de Moçambique constituída em março de 2011 e tem como objeto social o mesmo da controladora Galvão Engenharia S.A. Localizada em Moçambique. Empresa controlada com autonomia administrativa, consolidada e avaliada pelo método de equivalência patrimonial com participação de 100% (vide nota explicativa 2 e 9).

i) Indústria Naval de Pernambuco S.A., a Empresa tem por objeto a construção, produção e reparo naval de embarcações do tipo navio, plataformas e embarcações de apoio, destinadas ás operações de exploração, perfuração e produção de petróleo e gás natural incluindo módulos. Empresa consolidada proporcionalmente e avaliada pelo método de equivalência patrimonial com participação de 50,00% (vide nota explicativa 2 e 9).

j) Arena Castelão Operadora de Estádio S.A., constituída em outubro de 2010, com objeto social a reforma, ampliação, adequação, operação e manutenção do Estádio Plácido Aderaldo Castelo (Castelão) na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, para recebimento de partidas da Copa do Mundo de 2014, conforme determinações da FIFA, bem como para a construção, operação e manutenção de edifício de estacionamento de veículos, conforme recomendações da FIFA e a construção e manutenção do edifício-sede da Secretaria do Esporte do Estado do Ceará, conforme Edital de Concorrência no. 20090004 de Parceria Público-Privada. Empresa controlada, consolidada e avaliada pelo método de equivalência patrimonial com participação de 93% (vide nota explicativa 2 e 9).

k) Norte Energia S.A., constituída em julho de 2010, é uma sociedade de propósito específico que tem por objeto social exclusivo a implantação, operação, manutenção e exploração da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, localizada no Estado do Pará, e das instalações de transmissão de interesse restrito a central geradora. Empresa ligada avaliada pelo método de custo, com a participação de 1,25%. Em novembro de 2011, a Companhia vendeu toda a participação por R$ 15.736, gerando um ganho de R$ 986. (vide nota explicativa 9).

77

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

a) Declaração de conformidade (com relação às normas do cPc)

As presentes demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP).

A emissão das demonstrações financeiras individuais e consolidadas foi autorizada pela Administração em 10 de abril de 2012.

b) Base de mensuração

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histórico.

c) moeda funcional e moeda de apresentação

Essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

d) uso de estimativas e julgamentos

A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as normas CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.

Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados.

As informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes notas explicativas:

∙ Nota 7 – Provisão para crédito de liquidação duvidosa∙ Nota 8 – Ativos e passivos fiscais diferidos∙ Nota 10 – Ativo imobilizado∙ Nota 17 – Provisões para contingências∙ Nota 19 – Reconhecimento de contratos de construção

controladas e controladas em conjunto relevantes

SCP Calha do Tietê Lote V5 Vias Participações Ltda.Galvão Logística, Exportação e Importação Ltda.AGT Comércio Varejista de Equipamentos e Materiais para Construção Ltda.Galvão Engenharia S.A. – Sucursal del PeruGalvão Engenharia S.A. – Sucursal de AngolaGalvão Engenharia S.A. – Sucursal de MoçambiqueIndústria Naval de Pernambuco S.A.Arena Castelão Operadora de Estádio S.A.

PaísBrasilBrasilBrasilBrasilPeru

AngolaMoçambique

BrasilBrasil

2011-

32,71%99,99%33,33%100,00%100,00%100,00%50,00%93,00%

201050,00%32,71%99,99%33,33%100,00%100,00%

-50,00%93,00%

Porcentagem de participação

EntidAdES dA controlAdorA

2

bASE dE prEpArAção

3

ETE Angra dos Reis – RJ

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2

01

1

As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas.

a) base de consolidação

i. controlAdAS E controlAdAS Em conjunto

As demonstrações financeiras de controladas e controladas em conjunto são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle, controle compartilhado, se inicia até a data em que o controle, controle compartilhado, deixa de existir. As políticas contábeis de controladas e controladas em conjunto estão alinhadas com as políticas adotadas pela Companhia.

Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeiras de controladas e controladas em conjunto, assim como as coligadas, são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial.

ii. opErAçõES controlAdAS Em conjunto

Operações controladas em conjunto são empreendimentos sobre cujas atividades a Companhia controla, direta ou indiretamente, em conjunto com outro(s) investidor(es), por meio de acordo contratual que exige consentimento unânime para as decisões financeiras e operacionais. Uma operação controlada em conjunto é uma operação na qual cada empreendedor utiliza seus próprios ativos com o objetivo de realizar operações em conjunto. As demonstrações financeiras consolidadas incluem os ativos que a Companhia controla e os passivos nos quais ele incorre durante o curso das atividades, visando à operação conjunta, bem como as despesas nas quais a Companhia tenha incorrido e sua participação nas receitas que aufere da operação conjunta.

iii. trAnSAçõES EliminAdAS nA conSolidAção

Saldos e transações intragrupo, e quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações intragrupo, são eliminados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas. Ganhos não realizados oriundos de transações com investidas registrado por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da Companhia na investida.

principAiS políticAS contábEiS

4

Castelão – CE

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Rel

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nual

2

01

1

b) Instrumentos financeiros

i. AtivoS finAncEiroS não dErivAtivoS

A Companhia e suas controladas reconhecem os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram originados. Os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento.

A Companhia e suas controladas desreconhecem um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia e suas controladas transferem os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia e suas controladas nos ativos financeiros são reconhecidos como um ativo ou passivo individual.

Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, a Companhia e suas controladas detenham o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

A Companhia e suas controladas classificam os ativos financeiros não derivativos nas seguintes categorias: ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado, contas a receber e outros recebíveis.

Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado

Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja mantido para negociação, ou seja, designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia e suas controladas gerenciam tais investimentos e tomam decisões de compra e venda baseada em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos. Os custos da transação, são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício.

caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com

vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor e são utilizados na gestão das obrigações de curto prazo.

Contas a receber e outros recebíveis

Contas a receber e outros recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. (Veja nota 4(g) (i)).

As contas a receber e outros recebíveis abrangem clientes e outros créditos, incluindo os recebíveis oriundos de acordos de serviços de construção.

ii. pASSivoS finAncEiroS não dErivAtivoS

A Companhia e suas controladas reconhece passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia e suas controladas se tornam uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia e suas controladas baixam um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou vencida.

Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos.

A Companhia e suas controladas tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos e financiamentos, fornecedores e outras contas a pagar.

iii. cApitAl SociAl

ações ordinárias

As ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido.

Os dividendos mínimos obrigatórios são de 25% conforme definido no Estatuto da Companhia (vide nota explicativa 18h).

c) Imobilizado

i. rEconhEcimEnto E mEnSurAção

Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas.

O custo inclui gastos que são diretamente atribuível à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria companhia inclui:

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nual

2

01

1

- O custo de materiais e mão de obra direta;

- Quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condição necessários para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela Administração;

- Os custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados; e

- Custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis.

O software comprado que seja parte integrante da funcionalidade de um equipamento é capitalizado como parte daquele equipamento.

Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado.

Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras receitas/despesas operacionais no resultado.

ii. cuStoS SubSEquEntES

Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os gastos serão auferidos pela Companhia e suas controladas. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado.

iii. dEprEciAção

Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica estimada de cada componente. Ativos arrendados são depreciados pelo menor período entre a vida útil estimada do bem e o prazo do contrato, a não ser que seja certo que a Companhia e suas controladas obterá a propriedade do bem ao final do arrendamento. Terrenos não são depreciados.

Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização.

As vidas úteis estimadas para o exercício corrente e comparativos são as seguintes:

- Máquinas, aparelhos e equipamentos: 10 anos - Móveis e utensílios: 10 anos- Computadores e periféricos: 5 anos- Equipamentos de campo: 17 anos- Veículos: 17 anos

- Instalações: 8 anos- Equipamentos especiais: 11 anos- Edificações: 25 anos

Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis.

d) ativos intangíveis

i. outroS AtivoS intAnGívEiS

Outros ativos intangíveis que são adquiridos pela Companhia e suas controladas e que têm vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas.

ii. GAStoS SubSEquEntES

Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando eles aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados no ativo específico ao quais se relacionam. Todos os outros gastos são reconhecidos no resultado conforme incorridos.

iii. AmortizAção

A amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear baseada nas vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso. As vidas úteis estimadas para o período corrente e comparativo são as seguintes:

- Softwares: 5 anos

Métodos de amortização, vidas úteis e valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e ajustados caso seja adequado.

e) ativos arrendados

Os arrendamentos em cujos termos a Companhia e suas controladas assumem os riscos e benefícios inerentes a propriedade são classificados como arredamentos financeiros. No reconhecimento inicial o ativo arrendado é medido pelo valor igual ao menor valor entre o seu valor justo e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil. Após o reconhecimento inicial, o ativo é registrado de acordo com a política contábil aplicável ao ativo.

Os outros arrendamentos mercantis são arrendamentos operacionais e, não são reconhecidos no balanço patrimonial da Companhia e suas controladas.

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nual

2

01

1

f) Estoques

Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. Os estoques são avaliados ao custo médio de aquisição que não excede o valor de mercado.

g) Redução ao valor recuperável (impairment)

i. AtivoS finAncEiroS (incluindo rEcEbívEiS)

Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável.

A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título.

Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado

A Companhia e suas controladas consideram evidências de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado (para recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento) tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Ativos individualmente significativos são avaliados quanto a perda de valor específico. Todos os recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Ativos individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto a perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares.

Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva, a Companhia e suas controladas utilizam tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da administração quanto às premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas.

Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro mensurado pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em

Equipe de Corrida – RJ

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1

uma conta de provisão contra recebíveis. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado.

A Administração da Companhia e de suas controladas não identificou qualquer existência que justificasse a necessidade de provisão para recuperabilidade em 31 de dezembro de 2011.

ii. AtivoS não finAncEiroS

Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia e de suas controladas, que não o estoque e o imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é determinado.

O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de impostos que reflita as condições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo.

Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. As perdas de valor recuperável são revertidas somente na condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida.

A Administração da Companhia e de suas controladas não identificou qualquer existência que justificasse a necessidade de provisão para recuperabilidade em 31 de dezembro de 2011.

h) benefícios a empregados

i. plAnoS dE contribuição dEfinidA

Um plano de contribuição definida é um plano de benefícios pós-emprego sob o qual uma entidade paga contribuições fixas para uma entidade separada (Fundo de previdência) e não tem nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de pensão de contribuição definida são reconhecidas como despesas de benefícios a empregados no resultado nos exercícios durante os quais serviços são prestados pelos empregados. Contribuições pagas antecipadamente são reconhecidas como um ativo mediante a condição de que haja o ressarcimento

de caixa ou a redução em futuros pagamentos esteja disponível. As contribuições para um plano de contribuição definida cujo vencimento é esperado para 12 meses após o final do período no qual o empregado presta o serviço são descontadas aos seus valores presentes.

ii. bEnEfícioS dE curto prAzo A EmprEGAdoS

Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado.

O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob os planos de bonificação em dinheiro ou participação nos lucros de curto prazo se a Companhia e suas controladas tem uma obrigação legal ou construtiva de pagar esse valor em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável.

i) Provisões

Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Companhia e suas controladas têm uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada

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nual

2

01

1

de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação.

Provisão perdas com obras:

Quando for provável que os custos totais do contrato venham a exceder a receita total do contrato, a perda esperada deverá ser reconhecida imediatamente no resultado. A quantia de tal perda é determinada independentemente:

(a) de haver ou não sido iniciado o trabalho relativo ao contrato;

(b) da fase de execução do contrato; ou

(c) da quantia de lucros esperada em outros contratos que não sejam tratados como contrato de construção único.

j) Receita operacional

i. vEndA dE bEnS

A receita operacional da venda de bens no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da

contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes a propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a Companhia e suas controladas, de que os custos associados e a possível devolução de mercadorias pode ser estimada de maneira confiável, de que não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurada de maneira confiável. Caso seja provável que descontos serão concedidos e o valor possa ser mensurado, então o desconto é reconhecido como uma redução da receita operacional conforme as vendas são reconhecidas.

O momento correto da transferência de riscos e benefícios varia dependendo das condições individuais do contrato de venda.

ii. SErviçoS

A receita de serviços prestados é reconhecida no resultado com base no estágio de conclusão do serviço na data de apresentação das demonstrações financeiras.

A fase de execução de um contrato é determinada de acordo com a medição do trabalho executado.

iii. contrAtoS dE conStrução

A receita do contrato compreende o valor inicial acordado no contrato acrescido de variações decorrentes de solicitações adicionais, na condição em que seja provável que elas resultem em receita e possam ser mensuradas de forma confiável. Portanto, a receita do contrato é reconhecida no resultado à medida do estágio de conclusão do contrato, exceto para as obras da Sucursal del Peru que é contabilizado pelo custo mais margem, sendo essa de 7% e da Arena Castelão Operadora de Estádio S.A. detentora de uma obra com margem de 0,5%. Ambas as margens foram definidas no plano de negócio. Despesas de contrato são reconhecidas quando incorridas.

O estágio de conclusão é avaliado pela referência do levantamento dos trabalhos realizados. Perdas em um contrato são reconhecidas imediatamente no resultado.

k) arrendamentos

i. pAGAmEntoS dE ArrEndAmEntoS

Os pagamentos efetuados sob arrendamentos operacionais são reconhecidos no resultado pelo método linear pelo prazo do arrendamento.

Os pagamentos mínimos de arrendamento efetuados sob

Escritório – RJ

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nual

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01

1

arrendamentos financeiros são alocados entre despesas financeiras e redução do passivo em aberto. As despesas financeiras são alocadas a cada período durante o prazo do arrendamento visando a produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo.

l) Receitas financeiras e despesas financeiras

As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos, variações cambiais ativas e variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos.

As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos e financiamentos, líquidas do desconto a valor presente das provisões, variações cambiais passivas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (impairment) reconhecidas nos ativos financeiros. Custos de empréstimo que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são mensurados no resultado através do método de juros efetivos.

m) Imposto de renda e contribuição social

O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real.

As controladas Galvão Logística, Exportação e Importação Ltda. e 5 Vias Participações Ltda., para a apuração do imposto de renda e contribuição social, utilizam-se o regime de apuração com base no lucro presumido, calculados com base nas alíquotas de 15% acrescida do adicional de 10% sobre o lucro presumido tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro presumido tributável para contribuição social, correspondente a 32% da receita.

A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados a itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido.

O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, as taxas de impostos decretadas ou substantivamente

decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores.

O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias e créditos tributários entre os valores contábeis de ativos e passivos e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras.

Na determinação do imposto de renda corrente e diferido a Companhia e suas controladas levam em consideração o impacto de incertezas relativas a posição fiscais tomadas e se o pagamento adicional de imposto de renda e juros tenha que ser realizado. A Companhia e suas controladas acreditam que a provisão para imposto de renda no passivo está adequada para com relação a todos os períodos fiscais em aberto baseada em sua avaliação de diversos fatores, incluindo interpretações das leis fiscais e experiência passada. Essa avaliação é baseada em estimativas e premissas que podem envolver uma série de julgamentos sobre eventos futuros. Novas informações podem ser disponibilizadas o que levariam a Companhia e suas controladas a mudarem o seu julgamento quanto a adequação da provisão existente; tais alterações impactarão a despesa com imposto de renda no ano em que forem realizadas.

Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação.

Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizados quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados.

Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data de relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável.

n) Aspectos ambientais

As instalações da Companhia e de suas controladas consideram que suas atividades estão sujeitos a regulamentações ambientais. Para tanto riscos associados aos assuntos ambientais já estão sendo reduzidos por procedimentos operacionais. A Companhia e suas controladas acreditam que nenhuma provisão para perdas relacionadas a assuntos ambientais é requerida atualmente, baseada nas atuais leis e regulamentos em vigor.

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1

Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia e de suas controladas exigem a determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação baseados nos métodos abaixo. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas aquele ativo ou passivo.

i. cAixA E EquivAlEntES dE cAixA

Os valores contábeis informados no balanço patrimonial aproximam-se dos valores justos em virtude do curto prazo de vencimento destes instrumentos.

ii. contAS A rEcEbEr E outroS rEcEbívEiS

O valor justo de contas a receber e outros créditos, excluindo obra em andamento, mas incluindo recebíveis de contratos de concessão de serviços e construção, é estimado como valor presente de fluxos de caixas futuros, descontado pela taxa de 13,69%, apurados na data de apresentação que se equiparam ao valor contábil.

iii. imobilizAdo

O valor justo dos itens do ativo imobilizado é baseado na abordagem de mercado e nas abordagens de custos através de preços de mercado cotados para itens semelhantes, quando disponíveis, e custo de reposição quando apropriado.

iv. AtivoS intAnGívEiS

O valor justo de outros ativos intangíveis é baseado nos fluxos de caixa descontados que se espera que derivem do uso e possível venda dos ativos.

v. pASSivoS finAncEiroS não dErivAtivoS

O valor justo, que é determinado para fins de divulgação, é calculado baseando-se no valor presente do principal e fluxos de caixa futuros, descontados pela taxa de mercado dos juros apurados na data de apresentação das demonstrações financeiras. Para arrendamentos financeiros, a taxa de juros é apurada por referência a contratos de arrendamento semelhantes.

dEtErminAção do vAlor juSto

5

Caixas e bancosAplicações financeirasCaixa e equivalentes de caixa na demonstração dos fluxos de caixa

modalidadeCertificados de depósito bancárioOperações com compromissadasLetras financeiras do tesouroFundos de investimentosDepósitos a prazo

Os saldos em caixa e equivalentes de caixa estão representados por depósitos à vista e aplicações em fundos de investimentos, CDB e operações compromissadas.

201116.015197.431213.446

201149.577138.730

6398.485

-197.431

100 % do CDI91 % do CDI

100% da SELIC95% do CDI

3,33%

201124.132213.541237.673

201149.577138.730

6398.48516.110213.541

201010.202134.181144.383

201017.402116.779

---

134.181

201030.496134.181164.677

201017.402116.779

---

134.181

controladora

controladora

taxa de juros média a.a.

consolidado

consolidado

cAixA E EquivAlEntE dE cAixA

A composição das aplicações financeiras é representada como segue:

6

86

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

As cotas dos fundos de investimento são valorizadas pelo valor informado pelo próprio administrador dos fundos e já considera o seu ajuste a valor de mercado, sendo que no ano de 2011, a rentabilidade foi de 95% do CDI. Os Certificados de Depósitos Bancários - CDBs e as operações compromissadas de debêntures são consideradas como equivalentes de caixa por terem alta liquidez e são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Tendo como contraparte bancos de primeira linha, seu valor contábil pode ser considerado como valor justo.

A exposição da Companhia e de suas controladas a riscos de taxas de juros e uma análise de sensibilidade para ativos e passivos financeiros são divulgadas na nota explicativa 14.

A Companhia e suas controladas avaliaram o ajuste a valor presente dos seus saldos de contas a receber de clientes nas datas de 31 de dezembro de 2011 e 2010 e concluiu que os valores não são materiais para ajuste nas demonstrações financeiras, pois o giro de suas contas a receber é de curto prazo.

A taxa de juros média é utilizada para descontar o fluxo de caixa é de 13,69% a.a (14,93% a.a. em 2010) na data das demonstrações financeiras, calculada através da média ponderada dos empréstimos e financiamentos.

A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir as perdas prováveis na realização de contas a receber de clientes, e o seu cálculo tem por base a avaliação da situação individual de cada cliente, considerando atrasos acima de 360 dias.

A exposição da Companhia e de suas controladas a riscos de crédito e moeda e perdas por redução no valor recuperável relacionadas às contas a receber de clientes, são divulgadas na nota explicativa 14.

Contas a receber – privadoContas a receber – públicoProvisão para crédito de liquidação duvidosa

Adiantamentos – subempreiteirosAdiantamentos – fornecedoresAdiantamentos – colaboradoresAdiantamentos – consórcios

Partes relacionadas – nota 16Outras contasTotal

CirculanteNão circulante

2011 277.474 562.220 (1.676) 838.018

1.434 25.415 1.084

399 28.332 5.390

18.324 890.064

(879.817)10.247

2011 279.922 572.239 (3.688) 848.473

1.43426.187 1.147 399

29.167 3.44218.460 899.542

(891.005)8.537

2010 248.760 383.709 (1.659) 630.810 181 21.088 479 51.226 72.974 5.572

12.695 722.051

(714.823)7.228

2010 259.312 434.078 (1.659) 691.731

183 24.147

499 51.226 76.055

53112.781 781.098

(778.829)2.269

controladora consolidado

contAS A rEcEbEr E outroS rEcEbívEiS

7 Centro de Eventos – CE

87

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

Terminal Aquaviário de Ilha Comprida – RJ

Equipe de Corrida – RJ

88

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

controladoraImposto de renda e contribuição socialContas a receber - diferimento de venda para órgão públicoAjuste de depreciação – vida útil CPC 27Provisão para contingênciasProvisão para perda com obrasProvisão para crédito de liquidação duvidosa

Total

2011- -

5.006 2.669564

8.239

2010- -

3.286142564

3.992

2011(27.354)

(835)1.7202.527

-

(23.942)

2011108.592

835---

109.427

201081.238

----

81.238

2010(64.191)

-2.119 (769)564

(62.277)

ativos Passivos Resultado

consolidadoImposto de renda e contribuição socialContas a receber – imobilizado líquido contratos de concessão Ajuste de depreciação – vida útil CPC 27Custo atribuídoContas a receber - diferimento de venda para órgão públicoProvisão para contingênciasAjuste diferido net dos ingressos e custos das obras do Peru - POCProvisão para perda com obrasProvisão para crédito de liquidação duvidosa

Total

2011

- ---

5.006

- 2.669564

8.239

2010

- ---

3.286

-142564

3.992

2011

- (835)2.985

(27.354)1.720

(1.736) 2.527

-

(22.693)

2011

- 835

14.676108.592

-

1.736--

125.839

2010

- -

17.66181.238

-

---

98.899

2010 (4.327)

-3.822

(64.191)2.119

-

(769) 564

(62.782)

ativos Passivos Resultado

AtivoS E pASSivoS fiScAiS difEridoS

8

Impostos diferidos de ativos, passivos e resultado foram atribuídos da seguinte forma:

Terminal Aquaviário de Ilha Comprida – RJ

89

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

Reconciliação da taxa efetiva

Resultado do exercício antes dos impostosAlíquota nominal Despesa com imposto a alíquota nominal Ajuste do imposto de renda e contribuição socialEquivalência patrimonialDespesas não dedutíveisResultado SCPOutras Imposto correnteImposto diferido

2011 44.824

34%

(15.240)

1.249(1.190)(27.715)

458(42.438)(18.496)(23.942)

2011 47.56334%

(16.171)

(401)(1.361)(27.715)

458(45.190)(22.497)(22.693)

2010 157.837

34%

(53.665)

(2.355)(10.035)(7.733)(283)

(74.071)(11.794)(62.277)

2010 168.631

34%

(57.335)

(137)(18.459)(7.733)(283)

(83.947)(21.165)(62.782)

controladora consolidado

SCP Calha do Tietê Lote V5 Vias Participações Ltda. Galvão Logística, Exportação e Importação Ltda. CAB Sistema Produtor Alto Tietê S.A.AGT Comércio Varejista de Equipamentos e Materiais para Construção Ltda. Galvão Engenharia S.A. – Sucursal del PeruGalvão Engenharia S.A. – Sucursal de AngolaGalvão Engenharia S.A. – Sucursal de MoçambiqueIndústria Naval de Pernambuco S.A.Arena Castelão Operadora de Estádio S.A.Norte Energia S.A.

2011 -

1.44355.9633.5504.9736.312(52)537(2)

4.870 -

77.594

2010 894778

56.9283.2203.5981.788365-1

5.0362.250

74.858

A Companhia registrou um ganho de R$ 2.288 em 2011 (R$ 19.811 em 2010) de equivalência patrimonial de suas controladas.

Nenhuma das companhias contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial tem suas ações negociadas em bolsa de valores.

invEStimEntoS

9

O quadro abaixo apresenta um resumo das informações financeiras em controladas, coligadas e empreendimentos controlados em conjunto.

Escritório – RJ

90

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

2010SCP Calha do Tietê Lote V (a)5 Vias Participações Ltda. (a)Galvão Logística, Exportação e Importação Ltda. (b)CAB Sistema Produtor Alto Tietê S.A. (c)AGT Com. Var. de Eqto. Matl. Constr. Ltda.. (a)Galvão Engenharia S.A. – Sucursal del Peru (b)Galvão Engenharia S.A. – Sucursal de Angola (b)Indústria Naval de Pernambuco S.A. (a)Arena Castelão Operadora de Estádio S.A. (b)

50,00%32,71%99,99%91,44%33,33%100,00%100,00%50,00%93,00%

--

11.049-

42.34034.640

6271

37.690126.347

2.0002.393

128.461--

64787--

133.588

2.0002.393

139.510-

42.34035.287

7141

37.690259.935

2011SCP Calha do Tietê Lote V (a)5 Vias Participações Ltda. (a)Galvão Logística, Exportação e Importação Ltda. (b)AGT Com. Var. de Eqto. Matl. Constr. Ltda.. (a)Galvão Engenharia S.A. – Sucursal del Peru (b)Galvão Engenharia S.A. – Sucursal de Moçambique (b)Galvão Engenharia S.A. – Sucursal de Angola (b)Indústria Naval de Pernambuco S.A. (a)Arena Castelão Operadora de Estádio S.A. (b)

(a) Empresa consolidada proporcionalmente.(b) Empresa controlada.(c) Representa apenas os 6 meses da empresa na Galvão Engenharia S.A., pois a partir de parte de sua venda em julho de 2010, ela passou a ser avaliada a custo.

-32,71%99,99%33,33%100,00%100,00%100,00%50,00%93,00%

-55

1.26745.67432.380

2342821

32.104111.997

-4.430

124.361-

900346179-

128130.344

-4.485

125.62845.67433.280

5804611

32.232242.341

ativos circulantesParticipação total de

ativos

a) Dados sobre as participações - controladora

ativos não circulantes

91

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

212-

13.408-

31.54433.188

--

32.641110.993

-19

69.168--

311349--

69.847

21219

82.576-

31.54433.499

349-

32.641180.840

1.7882.37456.934

-10.7961.7883651

5.04979.095

-679

38.49597.95750.92717.025

--

33.921239.004

--

(34.106)(87.374)(32.458)(17.572)

(253)-

(33.742)(205.505)

-679

4.38910.58318.469(547)(253)

-179

33.499

-222

4.3899.6776.156(547)(253)

-167

19.811

--

12.67630.75025.233

394192

33.889103.008

-73

56.983-

1.736495-

(6.527)52.364

-73

69.65930.75026.969

435142

27.362155.372

-4.41255.96914.9246.311537(53)(1)

4.87086.969

--

30.5588.93850.181

---

214.425304.102

1065.692

(31.523)(10.504)(46.670)

(803)(734)(2)

(214.604) (299.042)

1065.692(965)

(1.566)3.511(803)(734)(2)

(179)5.060

1061.862(965)(522)3.511(803)(734)(1)

(166)2.288

Passivos circulantes

Patrimônio liquido

lucro ou prejuízo

total de passivos

DespesasPassivos não circulantes

Receitas Equivalência Patrimonial

b) Investimentos avaliados pelo método de custo - consolidado

Norte Energia S.A.CAB – Sistema Produtor Alto Tietê S.A.GSMP S.A. (investimento da 5 Vias Participações Ltda.)

2011 -

3.550

8874.437

20102.250

3.220

5596.029

Terminal Aquaviário de Ilha Comprida – RJ

92

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

imobilizAdo

10

4.11934.358(1.836)

(37)36.604

(1.096)(1.193)

37123

(1.895)

3.02334.709

4.16834.589(1.843)

(37)36.877

(1.100)(1.207)

37123

(1.913)

3.06834.964

2.6922.897(106)

-5.483

(719)(385)22-

(1.082)

1.9734.401

2.8133.017(106)

-5.724

(728)(402)28-

(1.102)

2.0854.622

5.1002.453(300)

-7.253

(1.039)(1.210)

137-

(2.112)

4.0615.141

5.3032.532(304)

-7.531

(1.137)(1.233)

138-

(2.232)

4.1665.299

1.0641.293(147)37

2.247

(98)(147)20

(23)(248)

9661.999

87.15813.995(3.705)

3797.485

(30.618)(5.759)2.114(23)

(34.286)

56.54063.199

76518.910(98)

-19.577

(200)(1.394)

40-

(1.554)

56518.023

93.65119.284(9.534)

-103.401

(25.383)(7.311)1.214

-(31.480)

68.26871.921

computadores e periféricos

máquinas, aparelhos e equipamentoscontroladora móveis e

utensíliosVeículosEquipamentos

de campo

custoSaldo em 31 de dezembro de 2010AdiçõesBaixasTransferênciasSaldo em 31 de dezembro de 2011 DepreciaçãoSaldo em 31 de dezembro de 2010Depreciação do períodoBaixasTransferênciasSaldo em 31 de dezembro de 2011 Valor contábilSaldo em 31 de dezembro de 2010Saldo em 31 de dezembro de 2011consolidadocustoSaldo em 31 de dezembro de 2010AdiçõesBaixasTransferênciasSaldo em 31 de dezembro de 2011 DepreciaçãoSaldo em 31 de dezembro de 2010Depreciação do períodoBaixasTransferênciasSaldo em 31 de dezembro de 2011 Valor contábilSaldo em 31 de dezembro de 2010Saldo em 31 de dezembro de 2011

93

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

3.640546

(961)-

3.225

(414)(376)107-

(683)

3.2262.542

3.933687

(961)-

3.659

(481)(595)107-

(969)

3.4522.690

36913.596(33)

-13.932

(25)(802)

5-

(822)

34413.110

9.11613.806(2.255)

-20.667

(3.463)(1.197)1.336

-(3.324)

5.65317.343

191383--

574

-(78)

--

(78)

191496

191383--

574

-(78)

--

(78)

191496

841---

841

-----

841841

841---

841

-----

841841

4068.734(307)

-8.833

-----

4068.833

4068.734(307)

-8.833

-----

4068.833

19.18783.170(3.788)

-98.569

(3.591)(5.585)

702-

(8.474)

15.59690.095

207.58097.027

(19.015)-

285.592

(62.910)(17.782)5.308

-(75.384)

144.670210.208

Instalações terrenosEdificaçõesEquipamentos especiais

adiantamentos a fornecedores total

ETE Angra dos Reis - RJ

94

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

A Companhia e suas controladas avaliaram o ajuste a valor presente dos seus saldos de fornecedores nas datas de 31 de dezembro de 2011 e 2010 e concluiu que os valores não são materiais para ajuste nas demonstrações financeiras.

A taxa de juros média é utilizada para descontar o fluxo de caixa é de 13,69% a.a (14,93% a.a. em 2010) na data das demonstrações financeiras, calculada através da média ponderada dos empréstimos e financiamentos.

A exposição da Companhia e de suas controladas para os riscos de moeda e de crédito relacionados a fornecedores e outras contas a pagar é divulgada na nota explicativa 14.

Referem-se a valores recebidos dos clientes para compra de ativos imobilizados, materiais para produção e estoques a ser aplicado em suas respectivas obras.

fornEcEdorES E outrAS contAS A pAGAr

AdiAntAmEnto dE cliEntES

11

12

Fornecedores – empreiteirosFornecedores - subempreiteirosPartes relacionadas – nota 16Outras contas a pagar

CirculanteNão circulante

2011 145.57916.9365.52872.139240.182

(226.804)13.378

2011 148.91618.744

1977.009244.688

(236.815)7.873

2010 100.18020.073

88110.982132.116

(130.623)1.493

2010111.08652.511

-12.228175.825

(175.213)612

controladora consolidado

Norte Energia S.A.Petrobrás S.A.Servicio de Agua Potable y Alcantarillado de Lima – SEDAPALOutros

2011 86.94375.200

-1.580

163.723

2011 86.94375.200

8.77612.422183.341

2010 -

40.384

-8.60948.993

2010-

40.384

21.34315.70977.436

controladora consolidado

Centro de Eventos – CE

95

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

Esta nota explicativa fornece informações sobre os termos contratuais dos empréstimos e financiamentos com juros, que são mensurados pelo custo amortizado.

EmpréStimoS E finAnciAmEntoS

13

LeasingFINAMECédula de crédito bancárioCrédito direto ao consumidorPartes relacionadas – nota 16

CirculanteNão circulante

(a)(b)(c)(d)

CDI + 2,33%TJLP + 5,36%115% do CDI

8,34%

2011 226

27.23010.15411.0537.57956.242(4.148)52.094

2011 3.46677.16210.15411.0531.052

102.887(15.013)87.874

2010--

12.587-

99713.584

(12.587)997

20104.97250.83312.587

-997

69.389(21.604)47.785

controladoralinha de crédito Juros médios (a.a.) consolidado

Para mais informações sobre a exposição da Companhia e de suas controladas a riscos de taxa de juros e liquidez, veja nota explicativa 14.

A seguir, estão as maturidades contratuais dos passivos financeiros, incluindo pagamentos de juros estimados:

20112012201320142015201620172018201920202021

2011-

4.14814.3088.8809.0598.6563.6243.6242.0901.133720

56.242

2011-

15.01315.91215.32615.26514.5659.2027.8265.8892.6811.208

102.887

201012.587

997-------

-13.584

201021.60412.0417.6815.6355.3955.0984.7663.3902.981798-

69.389

controladora consolidado

cronograma de amortização da dívida

(a) Refere-se aos contratos da Galvão Logística, Exportação e Importação Ltda. e da Galvão Engenharia S.A. de máquinas, equipamentos e veículos com garantia do bem em alienação fiduciária.

(b) A Companhia e a controlada Galvão Logística, Exportação e Importação Ltda. possuem contratos do Programa BNDES de sustentação do investimento – BNDES PSI – Produto Finame, os quais são atualizados de 4,5% a.a. até TJLP + 6,78% a.a. O contrato tem como garantias a alienação fiduciária dos bens objeto do contrato do financiamento.

(c) A obra Belo Monte firmou com a Caterpillar a partir de 30 de novembro de 2011 para compra de máquinas e equipamentos pesados. O contrato é atualizado por 115% do CDI. Possui como garantia as máquinas e equipamentos e a responsabilidade das consorciadas limitadas ao seu percentual no consórcio, no caso 10%.

(d) A obra Belo Monte realizou a partir de 17 de junho de 2011 crédito direto ao consumidor com o banco Mercedes para fins de compra de seus caminhões através de taxa pré-fixada de 8,34% a.a.. Possui como garantia os caminhões e a responsabilidade das consorciadas limitadas ao seu percentual no consórcio, no caso 10%.

96

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

Gerenciamento dos riscos financeiros

viSão GErAl

A Companhia e suas controladas estão expostas aos seguintes riscos:

∙ Risco de crédito;

∙ Risco de liquidez; e,

∙ Risco de mercado.

Esta nota apresenta informações sobre a exposição da Companhia e suas controladas para cada um dos riscos acima, os objetivos da Companhia e de suas controladas, políticas e processos de mensuração e gerenciamento de riscos e gerenciamento do capital da Companhia e de suas controladas.

Estrutura do gerenciamento de risco

A Administração é responsável pelo acompanhamento das políticas de gerenciamento de risco da Companhia e suas controladas, e os gestores de cada área se reportam regularmente sobre as suas atividades.

As políticas de gerenciamento de risco da Companhia e de suas controladas são estabelecidas para identificar e analisar os riscos enfrentados pela Companhia e

A Companhia e suas controladas têm atualmente recebíveis nos segmentos de construção.

No segmento de construção o principal mitigador é trabalhar com clientes de baixo risco de crédito, em geral empresas de capital aberto, muitas vezes com classificações de grau de investimento feitas por agências renomadas, tais como Petrobras - Petróleo Brasileiro S/A. Nos contratos com instituições públicas há risco de atraso, mas não há histórico na Companhia e suas controladas de perda integral desses recebíveis. No restante dos casos onde tem risco de recebimento, esses valores estão provisionados no balanço. Além

inStrumEntoS finAncEiroS

14

suas controladas, para definir limites e controles de riscos apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. As políticas e sistemas de gerenciamento de riscos são revisados frequentemente para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades da Companhia e suas controladas. A Companhia e suas controladas, através de suas normas e procedimentos de treinamento e gerenciamento, objetiva desenvolver um ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual todos os empregados entendem os seus papéis e obrigações.

Risco de crédito

Risco de crédito é o risco da Companhia e suas controladas incorrer em perdas decorrentes de um cliente ou de uma contraparte em um instrumento financeiro, decorrentes da falha destes em cumprir com suas obrigações contratuais. O risco é proveniente das contas a receber de clientes e de outros recebíveis conforme apresentado abaixo.

Exposição a risco de crédito

O valor contábil dos ativos financeiros representa a exposição máxima do crédito. A exposição máxima do risco do crédito na data das demonstrações financeiras foi:

disso, temos como um indicador manter um saldo de contratos em carteira não inferior a 24 meses.

A Companhia estabelece uma provisão para perda com recuperação que representa sua estimativa de despesas incorridas com as contas a receber e outros recebíveis. O principal componente desta provisão é o item de perda especifico relacionado a exposições individuais, e a uma perda coletiva estabelecida para grupos de ativos similares com relação a perdas que já foram incorridas, porém ainda não identificadas. A perda coletiva é baseada nas taxas históricas de perda para ativos similares.

Caixa e equivalentes de caixaContas a receber e outros recebíveisTotalCirculanteNão circulante

2011 213.446890.064

1.103.510 (1.093.263)

10.247

2011 237.673899.542

1.137.215(1.128.678)

8.537

2010 144.383722.051 866.434

(859.206)7.228

2010164.677781.098 945.775

(943.506)2.269

controladora consolidado

97

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

A provisão para redução ao valor recuperável é realizada com base no histórico de inadimplência global para constituição dessa provisão, o que corresponde os títulos vencidos há mais de 360 dias, que indicam que os clientes não devem conseguir pagar seus saldos pendentes.

A Companhia acredita que nenhuma provisão será necessária com relação ao contas a receber não vencido.

caixa e equivalentes de caixa

A Companhia e suas controladas detinham caixa e equivalentes de caixa de R$ 213.446 e R$ 237.673 em 2011 (R$ 144.383 e R$ 164.677 em 2010), respectivamente, os quais representam sua máxima exposição de crédito sobre aqueles ativos. O caixa e equivalentes de caixa são mantidos com bancos e instituições financeiras, as quais são consideradas de primeira linha.

Garantias

A política da Companhia e de suas controladas é a de fornecer garantias financeiras apenas para empresas do grupo.

O movimento na provisão para perdas por redução no valor recuperável em relação ao contas a receber de clientes durante o exercício foi o seguinte:

riSco dE liquidEz

Risco de liquidez é o risco em que a Companhia e suas controladas irão encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia e de suas controladas na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia e de suas controladas.

Não é esperado que fluxos de caixa, incluídos nas análises de maturidade da Companhia e de suas controladas, possam ocorrer significantemente mais cedo ou em montantes significantemente diferentes. No setor de construção o principal mitigador do risco de liquidez é a vinculação dos principais contratos de fornecimento de insumos e serviços aos recebimentos dos clientes.

A seguir, estão os vencimentos contratuais de passivos financeiros, incluindo pagamentos de juros estimados:

A vencerVencido de 1 a 30 diasVencido de 31 a 90 diasVencido de 91 a 120 diasVencido de 121 a 180 diasVencido de 181 a 360 diasVencido há mais de 360 dias

Saldo em 1º de janeiro de 2011Provisão para redução ao valor recuperável reconhecido

Saldo em 31 de dezembro de 2011

2011 812.76813.8921.5523.556806

1.0716.049

839.694

Provisão acumulada 1.659

17

1.676

Provisão acumulada 1.6592.029

3.688

2011 823.22313.8921.5523.556806

1.0718.061

852.161

2010 607.048

6.69211.566

5891.1682.7732.633

632.469

2010667.9696.69211.566

5891.1682.7732.633

693.390

controladora

controladora

consolidado

consolidado

pErdAS por rEdução no vAlor rEcupErávEl

A composição por vencimento das contas a receber de clientes na data das demonstrações financeiras para os quais não foram reconhecidos perdas por redução no valor recuperável era o seguinte:

98

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

31 de dezembro de 2011Passivos financeiros não derivativosEmpréstimos bancários garantidos

31 de dezembro de 2010Passivos financeiros não derivativosEmpréstimos bancários garantidos

31 de dezembro de 2011Passivos financeiros não derivativosEmpréstimos bancários garantidos

31 de dezembro de 2010Passivos financeiros não derivativosEmpréstimos bancários garantidos

Valor contábil

48.663 48.663

12.58712.587

Valor contábil

101.835101.835

68.392 68.392

0-12 meses

4.148 4.148

12.587 12.587

0-12 meses

15.013 15.013

21.604 21.604

1-2 anos

6.729 6.729

--

1-2 anos

14.860 14.860

14.86014.860

5-6 anos

12.28012.280

--

5-6 anos

23.76723.767

10.493 10.493

2-4 anos

17.939 17.939

--

2-4 anos

30.591 30.591

13.316 13.316

7-8 anos

5.714 5.714

--

7-8 anos

13.715 13.715

8.156 8.156

9-10 anos

1.8531.853

--

9-10 anos

3.8893.889

3.779 3.779

controladora

consolidado

riSco dE mErcAdo

Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio e taxas de juros têm nos resultados da Companhia e de suas controladas ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno.

riSco dE tAxA dE juroS

As operações da Companhia e de suas controladas estão expostas às taxas de juros indexadas ao Certificado de Depósito Interbancário – CDI e TJLP. Devido à principal taxa adotada não oscilar relevantemente, o risco das oscilações de mercado não é significativo.

pErfil

Na data das demonstrações financeiras, o perfil dos instrumentos financeiros remunerados por juros da Companhia e de suas controladas eram:

Ativos financeirosCaixa e equivalentes de caixaPassivos financeirosEmpréstimos e financiamentos

2011

197.431

(56.242)

2011

213.541

(102.887)

2010

134.181

(13.584)

2010

134.181

(69.389)

controladora consolidado

99

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

AnáliSE dE SEnSibilidAdE dE fluxo dE cAixA pArA inStrumEntoS dE tAxA vAriávEl

Com base no saldo do endividamento, no cronograma de desembolsos e nas taxas de juros dos empréstimos e financiamentos e dos ativos, efetuamos uma análise de sensibilidade de quanto teria aumentado (reduzido) o patrimônio líquido e o resultado do exercício de

acordo com os montantes mostrados a seguir. O Cenário 1 corresponde ao cenário considerado mais provável nas taxas de juros, na data das demonstrações financeiras. O Cenário 2 corresponde a uma alteração de 25% nas taxas e o Cenário 3 corresponde a uma alteração de 50% nas taxas. Separamos os efeitos em apreciação e depreciação nas taxas conforme as tabelas a seguir.

ETE Angra dos Reis - RJCentro de Eventos – CE

Castelão – CE

100

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

InstrumentoAtivos financeirosCaixa e equivalentes de caixaPassivos financeirosLeasingFINAME Cédula de Crédito BancárioCrédito Direto ao ConsumidorResultado financeiro líquido (estimado)Impacto no resultado e no patrimônio (variação)

InstrumentoAtivos financeirosCaixa e equivalentes de caixaPassivos financeirosLeasingFINAME Cédula de Crédito BancárioCrédito Direto ao ConsumidorResultado financeiro líquido (estimado)Impacto no resultado e no patrimônio (variação)

InstrumentoAtivos financeirosCaixa e equivalentes de caixaPassivos financeirosLeasingFINAME Cédula de Crédito BancárioCrédito Direto ao ConsumidorResultado financeiro líquido (estimado)Impacto no resultado e no patrimônio (variação)

InstrumentoAtivos financeirosCaixa e equivalentes de caixaPassivos financeirosLeasingFINAME Cédula de Crédito BancárioCrédito Direto ao ConsumidorResultado financeiro líquido (estimado)Impacto no resultado e no patrimônio (variação)

%

11,60%

11,60%6,00%11,60%8,34%

%

11,60%

11,60%6,00%11,60%8,34%

%

11,60%

11,60%6,00%11,60%8,34%

%

11,60%

11,60%6,00%11,60%8,34%

Valor

197.431

22627.23010.15411.053

Valor

213.541

3.46677.16210.15411.053

Valor

197.431

22627.23010.15411.053

Valor

213.541

3.46677.16210.15411.053

%

14,49%

14,49%7,50%16,66%8,34%

%

14,49%

14,49%7,50%16,66%8,34%

%

8,70%

8,70%4,50%10,01%8,34%

%

8,70%

8,70%4,50%10,01%8,34%

%

17,39%

17,39%9,00%20,00%8,34%

%

17,39%

17,39%9,00%20,00%8,34%

%

5,80%

5,80%3,00%6,67%8,34%

%

5,80%

5,80%3,00%6,67%8,34%

Valor

22.983

(16)(2.280)(1.354)(922)18.41117.174

Valor

24.786

(516)(6.429)(1.354)(922)15.5654.077

Valor

22.983

(16)(2.280)(1.354)(922)18.41117.174

Valor

24.786

(516)(6.429)(1.354)(922)15.5654.077

Risco

CDI

CDITJLPCDIPré

Risco

CDI

CDITJLPCDIPré

Risco

CDI

CDITJLPCDIPré

Risco

CDI

CDITJLPCDIPré

Valor

28.616

(16)(2.366)(1.693)(922)23.61922.472

Valor

30.961

(610)(6.841)(1.693)(922)20.8959.407

Valor

17.169

(16)(2.194)(1.016)(922)13.02111.874

Valor

18.578

(423)(6.017)(1.016)(922)10.200(1.288)

Valor

34.339

(16)(2.452)(2.031)(922)28.91827.771

Valor

37.158

(704)(7.253)(2.031)(922)26.24814.760

Valor

11.446

(16)(2.108)(677)(922)7.7236.576

Valor

12.385

(329)(5.606)(677)(922)4.851

(6.637)

cenário 1

cenário 1

cenário 1

cenário 1

cenário 2

cenário 2

cenário 2

cenário 2

cenário 3

cenário 3

cenário 3

cenário 3

cenários - controladora

cenários - controladora

cenários - consolidado

cenários - consolidado

riSco dE tAxA dE juroS SobrE AtivoS E pASSivoS finAncEiroS – AprEciAção dAS tAxAS.

riSco dE tAxA dE juroS SobrE AtivoS E pASSivoS finAncEiroS – dEprEciAção dAS tAxAS.

Fontes: as curvas de CDI foram construídas com as taxas referenciais da BM&FBOVESPA com a data base do último dia útil de 2011, e a TJLP com informações do BNDES.

Metrô Linha 5 - SP

101

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

GEStão dE cApitAl

A gestão de capital da Companhia e de suas controladas é feita para equilibrar as fontes de recursos próprios e terceiros, balanceando o retorno para os acionistas e o risco para acionistas e credores.

Valor justo versus valor contábil

Os valores contábeis, referentes aos instrumentos financeiros constantes no balanço patrimonial, quando comparados com os valores que poderiam ser obtidos na sua negociação em um mercado ativo ou, na ausência destes, com o valor presente líquido ajustado com base na taxa vigente de juros no mercado, se aproximam, substancialmente, de seus correspondentes valores de mercado.

Os seguintes métodos e premissas foram adotados na determinação do valor justo:

Caixa e equivalentes de caixa – São definidos como ativos destinados à negociação. Os valores contábeis informados no balanço patrimonial aproximam-se dos valores justos em virtude do curto prazo de vencimento desses instrumentos.

Contas a receber e outros recebíveis, fornecedores e outras contas a pagar decorrentes diretamente das operações da Companhia e de suas controladas, estão sendo contabilizados pelo seu custo amortizado, deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável. Os valores contábeis informados no balanço patrimonial aproximam-se dos valores justos na data da apuração.

Os empréstimos e financiamentos estão classificados como outros passivos financeiros e estão contabilizados pelos seus custos amortizados. Para fins de divulgação, os saldos contábeis são equivalentes aos valores justos, por se tratarem de captações com características exclusivas, decorrentes de fontes de financiamento específicas, indexados às taxas prefixadas.

Hierarquia de valor justo

Os ativos avaliados por valor justo são representados, na Companhia e suas controladas, somente pelas aplicações em fundos de investimento. O seu valor justo se equipara substancialmente aos valores contábeis apresentados nos balanços de 31 de dezembro de 2011 e 2010 devido ao fato de estarem avaliados pelo nível 1,ou seja, a preços de mercado.

A dívida da Companhia e de suas controladas para relação ajustada do capital ao final do exercício é apresentada a seguir:

Total do passivo(-) Caixa e equivalentes de caixa(=) Passivo líquido (A)

Total do patrimônio líquido atribuível aos controladores (B)Relação passivo líquido sobre capital ajustado (A)/(B) em 31/Dez

2011 737.634213.446524.188

642.0680,82

2011836.767237.673599.094

642.0680,93

2010401.909144.383257.526

638.2820,40

2010555.334164.677390.657

638.2820,61

controladora consolidado

102

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

obriGAçõES fiScAiS

15

IR a recolherCSL a recolherISS a recolherCofins a recolherPis a recolherParcelamento Especial PAES (RefisII) (i)Parcelamento Lei 11.941/09 (ii)INSS retido a recolherIR, ISS,CSL, PIS, COFINS retidos a recolherOutros

CirculanteNão circulante

2011 --

13.59438.3378.3323.074535

1.0689.4216.67781.038

(78.480)2.558

20113.3231.11013.66638.5168.3713.074535

1.07113.1588.60791.431

(88.873)2.558

2010665-

11.66634.3577.4454.2781.540733

7.975703

69.362

(65.224)4.138

20104.3161.33711.77434.5227.4824.2781.540737

8.0992.24776.332

(72.194)4.138

controladora consolidado

(i) Refere-se a débitos de PIS e COFINS próprios e débitos de PIS, COFINS, IR e CSL da empresa Engibrás Comercial Ltda., incorporada em 28 de fevereiro de 2005.

(ii) Refere-se a débitos de PIS, COFINS, IR e CSL da Empresa J. Ferreira Engenharia e Construção Ltda., incorporada em 18 de abril de 2007, que será homologado pela Secretaria da Receita Federal.

Terminal Aquaviário de Ilha Comprida - RJCentro de Eventos - CE

103

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

pArtES rElAcionAdAS

16

Vale refeiçãoParticipação nos lucrosConvênio médicoPrevidência privadaAuxilio mobilidadeOutros

2011 (22.230)(13.754)(19.163)(4.828)

-(12.526)(72.501)

2011(22.555)(13.758)(19.301)(4.894)(104)

(12.563)(73.175)

2010(16.890)(15.155)(12.347)(4.699)

(30)(9.312)(58.433)

2010(17.328)(15.272)(12.604)(4.758)

(74)(9.390)(59.426)

controladora consolidado

Controladora e parte controladora final

A parte controladora final da Companhia é a Galvão Participações S.A.

operações com pessoal-chave da administração

rEmunErAção dE pESSoAl-chAvE dA AdminiStrAção

Em 2011, a remuneração do pessoal-chave da administração, que contempla Direção da Controladora, totalizou R$ 8.170 (R$ 10.721 em 2010) e para o consolidado totalizou o montante de R$ 8.170 (R$ 11.284 em 2010), registrados no grupo de despesas administrativas e inclui salários, honorários, remunerações variáveis e benefícios diretos e indiretos.

A Companhia e suas controladas não possui outros tipos de remuneração, tais como, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo ou benefícios de rescisão de contrato de trabalho.

bEnEfícioS A EmprEGAdoS

A Companhia e suas controladas, fornecem aos seus

colaboradores benefícios que englobam basicamente: plano de previdência privada com contribuição definida administrado pela Bradesco Previdência Privada, seguro de vida, assistência médica, assistência odontológica, e o fornecimento de vale refeição e transporte.

A Companhia inclui em suas políticas de recursos humanos, o Plano de Participação nos Resultados (PPR), sendo elegíveis todos os colaboradores com vínculo empregatício formal. As metas e critérios de definição e distribuição da verba de premiação são acordados entre as partes, incluindo os sindicatos que representam os colaboradores, com objetivos de ganhos de produtividade, de competitividade e de motivação e engajamento dos participantes.

O Plano de Participação nos Resultados para o exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, não foi provisionado devido à falta de premissas concretas e seguras.

Os montantes referentes a benefícios a empregados estão apresentados abaixo:

outrAS trAnSAçõES com pArtES rElAcionAdAS

Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 bem como as transações que influenciaram o resultado do exercício, relativas a operações com partes relacionadas, decorrem principalmente de transações acionistas e empresas ligadas do mesmo grupo econômico.

Escritório – RJ

104

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

não circulante

Em contas a receber e outros recebíveis

Galvão Engenharia S.A. - Sucursal del Peru - mútuo (f)

5 Vias Participações Ltda.- custo com serviços compartilhados (a)

Galvão Investimentos S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

Galvão Energia S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

Galvão Engenharia S.A. - Sucursal de Angola - Aumento de capital (g)

Galvão Óleo e Gás Participações S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

CAB Piquete S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

Empresa de Saneamento de Palestina ESAP S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

CAB Guaratingueta S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

Saneamento de Mirassol - SANESSOL S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

CAB Águas de Paranaguá S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

CAB MT Participações Ltda. - custo com serviços compartilhados (a)

Águas de Alta Floresta Ltda. - custo com serviços compartilhados (a)

Águas de Comodoro Ltda. - custo com serviços compartilhados (a)

Colider Agua e Saneamento Ltda. - custo com serviços compartilhados (a)

Água de Pontes e Lacerda Ltda - custo com serviços compartilhados (a)

Águas de Andradina S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

Águas de Castilho S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

CAB Canarana Ltda. - custo com serviços compartilhados (a)

Galvão Finanças S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

CAB Investimentos e Projetos de Saneamento - custo com serviços compartilhados (a)

Dreen Participações em Investimentos S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

AGT Comércio Varejista de Equipamentos e Materiais para Construção Ltda. - custo com

serviços compartilhados (a)

Galvão Logística, Exportação e Importação Ltda. – locação de bens (c)

Galvão Participações S.A. – custo com serviços compartilhados (a)

Outros

Em fornecedores e outras contas a pagar

SCP Calha do Tietê Lote V – conta corrente (i)

Galvão Participações S.A. – custo com serviços compartilhados (j)

Galvão S.A. – locação de imóvel (d)

CAB – Sistema Produtor Alto Tietê S.A.- construção e empreitada (e)

Galvão Logística, Exportação e Importação Ltda. – locação de bens (c)

Outros

Em empréstimos e financiamentos

Companhia de Águas do Brasil – CAB ambiental - mútuo (h)

Arena Castelão Operadora de Estádio S.A. – mútuo (b)

Galvão Participações S.A. – empréstimo (l)

2011

(nota 7)

374

9

11

131

95

92

11

10

38

30

123

8

14

9

11

12

26

9

9

257

656

461

2.030

-

962

2

5.390

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2011

(nota 11)

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-

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-

-

-

5.524

4

5.528

(nota 13)

1.052

6.527

-

7.579

2011

65

9

(21)

131

95

92

11

10

38

30

123

8

14

9

11

12

26

9

9

257

656

460

-

-

962

-

-

20.417

(235)

59.278

(27.627)

-

(76)

(70.416)

-

2011

(nota 7)

309

-

-

-

349

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

4.721

-

193

5.572

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2011

(nota 11)

-

-

-

-

-

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-

-

-

-

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-

-

-

-

-

-

-

-

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-

-

-

-

-

-

881

-

-

-

-

-

881

(nota 13)

732

-

265

997

2011

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

(14.765)

(252)

78.343

(27.386)

-

-

-

(4.783)

ativocontroladora Passivo Resultado

105

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

não circulante

Em contas a receber e outros recebíveis

Galvão Investimentos S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

Galvão Energia S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

Galvão Óleo e Gás Participações S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

Galvão Finanças S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

Construtora Triunfo S.A. – conta corrente (k)

CAB Piquete S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

Empresa de Saneamento de Palestina ESAP S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

CAB Guaratinguetá S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

Saneamento de Mirassol - SANESSOL S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

CAB Águas de Paranaguá S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

CAB MT Participações Ltda. - custo com serviços compartilhados (a)

Águas de Alta Floresta Ltda. - custo com serviços compartilhados (a)

Águas de Comodoro Ltda. - custo com serviços compartilhados (a)

Colider Agua e Saneamento Ltda. - custo com serviços compartilhados (a)

Água de Pontes e Lacerda Ltda. - custo com serviços compartilhados (a)

Águas de Andradina S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

Águas de Castilho S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

CAB Canarana Ltda. - custo com serviços compartilhados (a)

CAB Investimentos e Projetos de Saneamento - custo com serviços compartilhados (a)

Dreen Participações em Investimentos S.A. - custo com serviços compartilhados (a)

Galvão Participações S.A. – custo com serviços compartilhados (a)

Outros

Em fornecedores e outras contas a pagar

Galvão S.A. – locação de imóvel (d)

CAB – Sistema Produtor Alto Tietê S.A.- construção e empreitada (e)

Galvão Participações S.A. – custo com serviços compartilhados (j)

Outros

Em empréstimos e financiamentos

Companhia de Águas do Brasil – CAB ambiental - mútuo (h)

Galvão Participações S.A. – empréstimo (l)

2011

(nota 7)

11

131

92

257

-

11

10

38

30

123

8

14

9

11

12

26

9

9

656

461

962

562

3.442

-

-

-

-

-

-

-

2011

(nota 11)

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

19

19

(nota 13)

1.052

-

1.052

2011

(21)

131

92

257

-

11

10

38

30

123

8

14

9

11

12

26

9

9

656

460

962

-

(235)

54.438

20.417

-

(76)

-

2011

(nota 7)

-

-

-

-

119

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

412

531

-

-

-

-

-

-

-

2011

(nota 11)

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

(nota 13)

732

265

997

2011

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

(252)

41.026

(14.765)

-

-

(4.783)

ativoconsolidado Passivo Resultado

Em 27 de dezembro de 2011 a Companhia pagou seu mútuo no passivo não circulante com base em um “Contrato de cessão de direitos creditórios e outras avenças”, repassando o montante de R$ 153.364 registrado no contas a receber referente a direitos a faturar, de forma irrevogável e retratável, cedendo esses direitos creditórios a Galvão Participações S.A., em caráter definitivo e sem direito de regresso.

Em 27 de dezembro de 2011 Companhia firmou um “Contrato de cessão de direitos creditórios e outras avenças”, repassando o montante de R$ 53.060 registrado no contas a receber referente a direitos a faturar, de forma irrevogável e retratável, cedendo esses direitos creditórios a Galvão Recebíveis S.A., em caráter definitivo e sem direito de regresso.

(a) Prestação de serviços operacionais – CSC prestados pela Galvão Engenharia S.A..

(b) Concessão de mútuo realizado pela Arena Castelão Operadora de Estádio S.A. e Galvão Engenharia S.A., sem incidência de juros.

(c) Locação de bens da Galvão Logística, Exportação e Importação Ltda. para a sua controladora Galvão Engenharia S.A.

(d) A Galvão Engenharia S.A. possui imóvel comercial situado à Rua Gomes de Carvalho, 1.510 - conjunto 192 – 19º andar – Vila Olimpia, Edifício Atrium VI, alugado da Galvão S.A. (Empresa do grupo). O prazo de locação é de 5 anos, com início em 02 de janeiro de 2008 e término em 2 de janeiro de 2013. O valor mensal do aluguel é de R$ 19, reajustado anualmente pela variação de valor do IGP-M. Em 01 de julho de 2010 houve a alteração contratual transferindo com expressa anuência da locadora Galvão S.A., todos os seus direitos e obrigações relativos ao contrato para empresa Galvão Participações S.A..

(e) A Galvão Engenharia S.A mantém contrato particular de construção e empreitada global com a CAB - Sistema Produtor Alto Tietê S.A. no montante de R$ 365.000. Até 31 de dezembro de 2011, o montante contabilizado desse contrato por meio de medição do contrato físico e financeiro é de R$ 348.084 (R$ 288.806 em 2010), registrados como receita dos contratos de construção.

(f) Concessão de mútuo realizado pela Galvão Engenharia S.A. a sua Sucursal no Peru, sem incidência de juros.

(g) Refere-se ao numerário em trânsito de aumento de capital em 30 de dezembro de 2010 na sua sucursal em Angola.

(h) Mútuo entre a Companhia de Águas do Brasil – CAB ambiental e a Companhia referente à integralização de capital na CAB - Sistema Produtor Alto Tietê S.A., sem incidência de juros.

(i) Conta corrente que será encerrado no final do consórcio através de encontro de contas entre as partes.

(j) Gestão corporativa da controladora Galvão Participações S.A. iniciado em janeiro de 2010.

(k) Conta corrente referente à SCP Calha Lote V que será encerrado no final do consórcio através de encontro de contas entre as partes.

(l) Saldo de empréstimo recebido de sua controladora Galvão Participações S.A., com incidência de juros a uma remuneração correspondente à variação acumulada das taxas médias diárias dos depósitos interfinanceiros – DI de um dia, “extra grupo”, expressa de forma percentual ao ano, base 252 dias úteis, capitalizadas de um spread ou sobretaxa, equivalente a 2,5% ao ano.

106

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

Fornecimento de garantias, avais ou fianças

Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia forneceu os seguintes avais para suas controladas e controladora:

A Companhia e suas controladas é parte em processos judiciais envolvendo contingências trabalhistas e cíveis. Para fazer face às perdas futuras vinculadas a esses processos foi constituída provisão em valor considerado pela administração da Companhia e de suas controladas como suficiente para cobrir as perdas avaliadas como prováveis. A Controladora e suas controladas classificam o risco de perda nos processos legais como “remotos”, “possíveis” ou “prováveis”. A avaliação da probabilidade de perda nessas ações, assim como a apuração dos montantes envolvidos, foi realizada considerando-se os pedidos dos reclamantes, a posição jurisprudencial acerca das matérias e a opinião dos consultores jurídicos da Companhia e de suas controladas.

As principais informações dos processos estão assim apresentadas:

Contingências passivas não provisionadas

As contingências passivas não reconhecidas nas demonstrações financeiras são processos avaliados pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível, no montante de R$ 62.475

(R$ 43.405 em 2010), para os quais nenhuma provisão foi constituída tendo em vista que as práticas contábeis adotadas no Brasil não requerem sua contabilização.

AvalAvalAvalAvalAvalGarantiaGarantia

Galvão Logística Exp. e Imp. Ltda.Dreen Brasil Investimentos e Participações S.A.

CAB Águas de Paranaguá S.A.Galvão Participações S.A.

Companhia de Águas do Brasil - CAB ambientalGalvão Participações S.A.

CAB – Sistema Produtor Alto Tietê S.A.

DiretaIndiretaIndireta

ControladoraIndireta

ControladoraIndireta

76.188783

86.00015.45275.000

2.117.01825.000

2.395.441

76.188783

86.00015.45275.000

2.117.01825.000

2.395.441

ligaçãotipo a favor de consolidadocontroladora

proviSõES pArA continGênciAS

17

Saldo em 31 de dezembro de 2010ComplementoSaldo em 31 de dezembro de 2011

8.1655.059

13.224

1.498-

1.498

9.6635.059

14.722

Trabalhistas cíveis total

ETE Angra dos Reis – RJ

107

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

a) capital social

O Capital social da Companhia é de R$ 302.000 subscrito e integralizado (R$ 287.500 subscrito e R$ 285.528 integralizado em 2010). Está representado por 302.000.000 (287.500.000 em 2010) ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal, pertencentes ao seguintes acionistas:

pAtrimônio líquido (controlAdorA)

18

Galvão Participações S. A.Pessoas físicasTotal

2011301.999.990

10302.000.000

2010287.499.990

10287.500.000

ações ordinárias

b) Capital a integralizar

No dia 30 de agosto de 2011, foi integralizado R$ 1.972 por parte da Galvão Participações S.A.. Sendo capitalizado através de créditos no valor de R$ 1.972 (1.972.000 ações ordinárias nominativas).

c) adiantamento para futuro aumento de capital

No dia 17 de novembro de 2011, foi subscrito o adiantamento para futuro aumento de capital no valor de R$ 14.500 (14.500.000 ações ordinárias nominativas) por parte da Galvão Participações S.A..

d) Reserva legal

Foi constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social.

e) Reserva especial de lucros

A Administração da Companhia nos termos do art. 202 da Lei nº 6.404/76, propôs a retenção dos lucros acumulados, depois da constituição da reserva legal à constituição da reserva especial de lucros de 31 de dezembro de 2010, e foi aprovada na AGO – Ata Geral Ordinária de 27 de abril de 2011. O montante de R$ 7.230 registrado em 31 de dezembro de 2011 está à disposição dos acionistas e será distribuído/aprovado na próxima AGO/E – Ata Geral Ordinária/Extraordinária.

f) Reserva de lucros a realizar

A Administração da Companhia nos termos do art. 202 da Lei n° 6.404/76, propôs a retenção dos lucros acumulados, depois da constituição da reserva legal e

da reserva especial de lucros, à constituição da reserva de lucros a realizar de 31 de dezembro de 2010, e foi aprovada na próxima AGO – Ata Geral Ordinária de 27 de abril de 2011.

g) ajustes de avaliação patrimonial

A reserva para ajuste de avaliação patrimonial inclui os ajustes por adoção do custo atribuído do ativo imobilizado na data de transição da controladora Galvão Logística, Exportação e Importação Ltda.

Os valores registrados em ajustes de avaliação patrimonial são reclassificados para o resultado do exercício integral ou parcialmente, quando da alienação dos ativos a que elas se referem.

h) Dividendos

O Estatuto Social da Controladora determina a distribuição de um dividendo mínimo obrigatório de 25% do resultado no exercício, ajustado na forma da lei. No exercício findo em 31 de dezembro de 2011 a Companhia distribuiu dividendo superior ao mínimo obrigatório no montante de R$ 5, utilizando da reserva de lucros a realizar registrada em exercícios anteriores.

Escritório – RJ

108

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

rEcEitAS

GAStoS por nAturEzA

19

20

Receitas obras públicasReceitas obras privadasReceitas a faturarVendas de materiaisLocação de equipamentosReceita bruta(-) Impostos sobre vendas

Custo com pessoalMateriaisServiços contratadosDepreciação e amortizaçãoOutros custos

Despesa com pessoalServiços contratadosDepreciação e amortizaçãoOutras despesas

20111.268.530468.968358.450161.860

-2.257.808(151.667)2.106.141

2011556.044519.506 576.309 2.721 185.932

1.840.512

2011(115.105) (56.493) (3.698) (13.895)

(189.191)

20111.331.911519.149350.570165.41732.953

2.400.000(175.622)2.224.378

2011558.387526.878621.22414.114216.895

1.937.498

2011(122.629)(59.862) (4.502)(16.898) (203.891)

20101.182.822904.915148.847186.324

-2.422.908(181.369)2.241.539

2010397.212582.886691.084

61127.873

1.799.116

2010(116.500) (53.364) (1.481) (81.667) (253.012)

20101.254.436921.968149.793206.59211.595

2.544.384(200.520)2.343.864

2010403.915592.258643.26617.634201.915

1.858.988

2010(124.567) (56.287)(1.993)(84.303)(267.150)

controladora

controladora

controladora

consolidado

consolidado

consolidado

A receita de contratos de construção em sua grande maioria foi determinada com base no método de POC (método da percentagem completada), ou seja, os engenheiros especializados verificam o estágio de conclusão da obra pelo levantamento dos trabalhos realizados (vide nota explicativa 4j).

custos das vendas e serviços

Despesas administrativas

109

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

rEcEitAS finAncEirAS E dESpESAS finAncEirAS rEconhEcidAS nA dEmonStrAção dE rESultAdoS

21

Despesas financeirasJuros pagos e incorridosDespesas com derivativosDescontos financeiros concedidosVariação cambialOutras

Receitas financeirasJuros de aplicações financeirasDescontos financeiros obtidosResultado com operações de mútuoVariação cambialOutras

2011(56.197)(14.643)(1.066)

(6)(1.784)(73.696)

23.6682.252

-10.051

2435.995

(37.701)

2011(56.336)(14.643)(1.084)

(6)(3.922)(75.991)

23.7112.282

910.0511.70237.755

(38.236)

2010(25.193)

-(5.395)

-(1.225)(31.813)

3.8702.820

--

1.0187.708

(24.105)

2010(35.714)

(5.398)-

(1.337)(42.449)

4.9232.983116-

10.86418.886

(23.563)

controladora consolidado

cobErturA dE SEGuroS (não AuditAdo)

22

Risco de engenhariaSeguro garantiaResponsabilidade civil Patrimonial (riscos diversos - equipamentos)

2011215.686

1.077.46019.000 19.426

1.331.572

2010763.243430.55335.130 86.591

1.315.517

consolidado

A Companhia e suas controladas adotam a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de risco adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente não foram analisadas pelos nossos auditores independentes.

A Companhia e suas controladas adotam como prática fazer análise de risco individual para cada obra. Para atender plenamente esses objetivos, a Companhia mantém em sua estrutura organizacional um departamento específico de análise de risco.

As coberturas de seguros são compostas por:

110

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

dEmonStrAção doS fluxoS dE cAixA - conSolidAdo

23

Caixa e equivalentes de caixaContas a receber e outros recebíveisEstoquesPartes relacionadasImobilizadoIntangívelDiferidoEmpréstimos e financiamentosFornecedores e outras contas a pagarProvisões e encargos trabalhistasObrigações fiscaisPartes relacionadasPassivos fiscais diferidos

Preço total de venda

Disponibilidades das controladas

Fluxo de caixa da aquisiçãomenos disponibilidades das controladas

19.646 4.109 81 335 160.437 25 1.868

(120.556) (21.408) (347) (1.923) (246) (540)

41.481

(19.646)

21.835

cab - Sistema Produtos alto

Tietê S.A.

A demonstração do fluxo de caixa foi elaborada de acordo com a Resolução CFC nº 1.125/08.

a) Venda de empresa

No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, a Companhia vendeu a participação de 86,45% na empresa: CAB – Sistema Produtor Alto Tietê S.A., a qual destacamos a seguir:

b) Ativo imobilizado

Durante o exercício de 2011, a Companhia adquiriu ativo imobilizado ao custo total de R$ 83.170 dos quais R$ 27.427 por meio de financiamentos e arrendamentos. Pagamentos em caixa de R$ 55.743 foram feitos para aquisição de imobilizado. Além disso, a Companhia e suas controladas adquiriram ativo imobilizado ao custo total de R$ 97.027 (R$ 42.891 em 2010) dos quais R$ 39.753 (R$ 19.569 em 2010) por meio de financiamentos e arrendamentos. Pagamentos em caixa de R$ 57.274 (R$ 32.995 em 2010) foram feitos para aquisição de imobilizado.

Terminal Aquaviário de Ilha Comprida - RJ

111

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

presidente

Conselheiros

Composição da diretoria

dirEtor prESidEntE dA diviSão dE infrAEStruturA

dirEtor dA rEGionAl cEntro-lEStE

dirEtor dE projEtoS EStruturAdoS

dirEtor dE SuprimEntoS

dirEtor dA rEGionAl nordEStE

dirEtorA corporAtivA

dirEtor prESidEntE dA diviSão intErnAcionAl

dirEtor dA rEGionAl nortE

dirEtor prESidEntE dA diviSão dE EnGEnhAriA induStriAl

dirEtor dE loGíSticA

Contadora

Composição do Conselho de Administração

José Rubens Goulart Pereira

José Gilberto de Azevedo Branco Valentim

Ricardo Cordeiro de Tolêdo

Marcus Vinicius Innocêncio Picanço

Fábio Yazigi Sabbag

André Bezerra de Melo Coutinho

Silvana Rodrigues da Costa

Carlos Fernando Namur

Ângelo Araújo de Freitas

Erton Medeiros Fonseca

Silvimar Fernandes Reis

Dario de Queiroz GalvãoMário de Queiroz GalvãoErton Medeiros Fonseca

Jean Alberto Luscher Castro

Silvana Rodrigues da CostaCRC – 1SP195518/0-4

112

Rel

atór

io A

nual

2

01

1

Global Reporting Initiative

Galvão Engenharia S/A - Divisão Infraestrutura

Rua Gomes de Carvalho, 1.510 - 2º e 16º andares

Vila Olímpia - CEP 04547-005

São Paulo - SP

Tel: + 55 11 2199 0500

[email protected]

Galvão Engenharia S/A - Divisão Internacional

Rua Gomes de Carvalho, 1.510 - 16º andar

Vila Olímpia - CEP 04547-005

São Paulo - SP

Tel: + 55 11 2199 0500

[email protected]

Galvão Engenharia S/A - Divisão Engenharia Industrial

Rua Santa Luzia, 651 - 33º andar

Centro - CEP 20030-041

Rio de Janeiro - RJ

Tel: + 55 21 2136 6250

Escritório de Fortaleza

Rua Vicente Linhares, 500 - 4º andar

Edifício Office Plaza Aldeota

CEP 60135-270

Fortaleza - CE

Tel: + 55 85 3306 8100

Escritório de Recife

Rua Antônio Lumack do Monte, 128 - Sala 1006

CEP 51020-350

Recife - PE

Tel: + 55 81 3073 5500

Escritório de Belo Horizonte

Rua Felipe dos Santos, 901 - Salas 601/602 - 6º andar

Santo Agostinho

CEP 30180-160

Belo Horizonte - MG

Tel: + 55 31 3303 9650 / + 55 31 3303 9698

INFORMAÇÕES CORPORATIVAS

Escritório de Brasília

Setor Hoteleiro Sul - Quadra 06

Conj. A - Bloco A - Sala 604

Edifício Centro Empresarial Brasil 21

CEP 70316-000

Brasilia - DF

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Agradecemos a todos os colaboradores que ajudaram a produzir este Relatório.

Coordenação geralEquipe de Comunicação Corporativa

Apoio

RLC Comunicação e IdeiasEquipe de Sustentabilidade

Produção de textos

Letra DeltaRm4 inteligentsia

Revisão

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Projeto gráfico e diagramaçãoP-per Comunicação

Fotografia

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Impressão

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O papel utilizado nesse material provém de florestas plantadas, de fontes renováveis e segue

padrões e normas próprios.