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CONGLOMERADO FINANCEIRO Relatório de Gerenciamento de Riscos Pilar III 4º Trimestre/2017 Dezembro/2017

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CONGLOMERADO FINANCEIRO

Relatório de Gerenciamento de Riscos

Pilar III

4º Trimestre/2017

Dezembro/2017

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Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III – 4T17 Documento PÚBLICO Página 2 de 28

SUMÁRIO

SUMÁRIO .......................................................................................................................................... 2

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 4

2. O CONGLOMERADO FINANCEIRO FINAXIS ................................................................................... 4

2.1. PERFIL CORPORATIVO .............................................................................................................. 4

2.2. ORGANOGRAMA ..................................................................................................................... 5

2.3. GOVERNANÇA DE RISCOS E CAPITAL ......................................................................................... 6

3. ESCOPO DE GESTÃO DE RISCOS ................................................................................................... 7

3.1. APETITE DE RISCO..................................................................................................................... 7

3.2. MAPA DE RISCOS...................................................................................................................... 7

3.3. PROCESSO CORPORATIVO DE GESTÃO DE RISCOS ...................................................................... 9

3.3.1. OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS ..................................................................................................................... 9

3.3.2. POLÍTICAS DE GESTÃO DE RISCOS E CAPITAL ........................................................................................... 10

3.3.3. ESTRUTURA DE RISCOS E CAPITAL ......................................................................................................... 10

3.3.3.1. RISCO DE CRÉDITO .......................................................................................................................... 11

3.3.3.1.1. OPERAÇÕES DE VENDA DE ATIVOS FINANCEIROS ............................................................................... 11

3.3.3.1.2. RISCO DE CRÉDITO DE CONTRAPARTE .............................................................................................. 12

3.3.3.2. RISCO DE MERCADO ........................................................................................................................ 12

3.3.3.3. RISCO DE LIQUIDEZ .......................................................................................................................... 13

3.3.3.4. RISCO OPERACIONAL ....................................................................................................................... 13

3.3.3.4.1. METODOLOGIA DE MENSURAÇÃO DO RISCO OPERACIONAL ................................................................ 14

3.3.3.5. RISCO SOCIOAMBIENTAL .................................................................................................................. 14

3.3.3.5.1. PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RISCO SOCIOAMBIENTAL .............................................................. 15

4. ACORDO DE CAPITAL DE BASILEIA ............................................................................................. 15

4.1. ACORDO DE CAPITAL DE BASILEIA – BASILEIA III ....................................................................... 16

5. GERENCIAMENTO DE CAPITAL ................................................................................................... 17

5.1. PROCESSO CORPORATIVO DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL ................................................... 17

5.2. ADEQUAÇÃO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA (PR)................................................................ 17

5.2.1. REQUERIMENTO DE CAPITAL ................................................................................................................ 18

5.2.2. DETALHAMENTO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA (PR) ........................................................................... 18

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5.2.3. DETALHAMENTO DO MONTANTE DE ATIVOS PONDERADOS PELO RISCO (RWA)........................................... 19

5.2.4. ACOMPANHAMENTO DE ÍNDICE E MARGEM ........................................................................................... 19

5.2.5. ÍNDICES ............................................................................................................................................ 20

5.2.5.1. RISCO DE CRÉDITO - RWACPAD ....................................................................................................... 20

5.2.5.2. RISCO DE MERCADO – RWAMPAD .................................................................................................. 21

5.2.5.3. RISCO DE OPERACIONAL – RWAOPAD .............................................................................................. 21

6. ANEXOS .................................................................................................................................... 21

ANEXO I – COMPOSIÇÃO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA E INFORMAÇÕES SOBRE A ADEQUAÇÃO .......................... 21

ANEXO II – RAZÃO DE ALAVANCAGEM ...................................................................................................... 21

6.1. ANEXO I – COMPOSIÇÃO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA E INFORMAÇÕES SOBRE A ADEQUAÇÃO ............... 21

6.2. ANEXO II – RAZÃO DE ALAVANCAGEM ........................................................................................... 28

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1. INTRODUÇÃO

O Conglomerado Prudencial FINAXIS (“Conglomerado”), acredita que o gerenciamento de riscos é

imprescindível para fomentar a estabilidade das instituições financeiras a longo prazo e que a

transparência na divulgação de informações referentes a esta atividade fortalece o Conglomerado,

contribuindo para a solidez do sistema financeiro nacional e a sociedade em geral.

Este relatório busca proporcionar às partes interessadas o acesso às informações do gerenciamento de

riscos do Conglomerado, apresentando de forma detalhada as suas práticas e controles dos principais

riscos aos quais está exposto, permitindo aos agentes de mercado, inclusive, avaliarem a adequação do

capital. Este relatório atende ainda as recomendações do Comitê de Basileia de Supervisão Bancária e as

determinações do Banco Central do Brasil (BCB) requeridas através da Circular 3.678.

Para maiores detalhes quanto aos produtos e serviços da FINAXIS acesse os nossos sites em

http://www.finaxis.com.br/ e http://corretora.finaxis.com.br/.

2. O CONGLOMERADO FINANCEIRO FINAXIS

2.1. PERFIL CORPORATIVO

A FINAXIS Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (“CTVM”) foi fundada em 03/08/1999 como

sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários, com foco na atuação como intermediária ao

mercado de capitais para investidores individuais. Em 2011, direcionou negócios para os serviços a fundos

de investimento.

O Banco FINAXIS (“Banco”) em 04/03/2010, foi constituído com o objetivo de fornecer produtos e serviços

estruturados voltados para fundos de investimento.

Atualmente, o Conglomerado é composto pelo Banco e a CTVM, destacando-se como especialista na

estruturação, administração e custódia de ativos, bem como na distribuição de cotas de fundos de

investimento. Ainda, presta os serviços de agente fiduciário e oferta os produtos conta corrente.

Em dezembro/2017, o Conglomerado conta com a carteira de recursos de terceiros administrada de R$

9,8 bilhões e uma carteira de custódia de R$ 12.09 bilhões (Fonte Anbima).

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A visão do Conglomerado é ser reconhecido como provedor preferencial em produtos e serviços para o

mercado de capitais, para tanto é imprescindível o efetivo monitoramento e controle dos riscos.

2.2. ORGANOGRAMA

* As auditorias Interna e Independente reportam diretamente ao líder do Conglomerado Financeiro Finaxis

Conforme demonstrado no organograma acima, o Banco FINAXIS S.A. é administrado e representado por

1 Presidência e 5 Diretorias. Adicionalmente, respondem para a Presidente, as Auditorias Interna e

Externa, garantindo a independência dos trabalhos realizados pelas mesmas.

Diretoria de Crédito

Compete à Diretoria de Crédito o suporte às responsabilidades pertinentes a administração de recursos

de terceiros quanto aos ativos de crédito com a análise das carteiras dos fundos de investimento que

contenham cessão de direitos creditórios e ativos de crédito e classificação de risco dos ativos de crédito

dos fundos de investimentos.

Diretoria de Operações

A Diretoria é responsável pelo serviço de custódia, pela prestação dos serviços de controladoria para

fundos de investimento e por serviços financeiros, conforme as melhores práticas de mercado, de forma

a garantir os interesses dos investidores e clientes.

Essas atividades visam garantir a conformidade dos serviços às normas regulatórias, a aderência às

melhores práticas de serviços de mercado.

Diretoria Jurídico, Compliance e Riscos

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A Diretoria é a responsável pela gestão dos riscos regulatórios, realizando o monitoramento e controle do

cumprimento da regulamentação aplicável ao negócio, das políticas e normas internas, o atendimento de

demandas e mediação de conflitos entre clientes e instituição, bem como de toda parte jurídica do

Conglomerado. A missão a condução adequada e regular dos negócios, proteger os interesses da

Instituição e salvaguardar o seu bem mais precioso: a reputação.

Diretoria de Administração de Recursos de Terceiros

A Diretoria de Administração de Recursos de Terceiros é responsável pela administração da carteira de

valores mobiliários e observa as regras de conduta, visando desempenhar suas atribuições de modo a

atender aos objetivos de investimento estabelecido nos regulamentos dos fundos que administra, por

meio de gestor contratado.

Tem como missão o dever de fidúcia perante aos clientes, órgãos reguladores e fiscalizadores, a condução

adequada de suas atividades, proteger os interesses dos clientes e salvaguardar sua imagem perante o

mercado financeiro e de capitais.

2.3. GOVERNANÇA DE RISCOS E CAPITAL

A Governança Corporativa do Conglomerado conta com a participação de todos os seus níveis

hierárquicos, tendo por finalidade otimizar o desempenho da companhia e proteger as partes

interessadas, agregar valor ao Conglomerado e contribuir para sua sustentabilidade, envolvendo

principalmente aspectos voltados à transparência, equidade de tratamento e prestação de contas.

Nesse contexto, o gerenciamento de riscos e capital é realizado por meio de decisões colegiadas,

apoiando-se em comitê específico. Este processo conta com a participação de todas as camadas

contempladas pelo escopo de Governança Corporativa, que compreende desde a Alta Administração até

as diversas áreas de negócios, operacionais, produtos e serviços.

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3. ESCOPO DE GESTÃO DE RISCOS

O escopo do gerenciamento de riscos do Conglomerado alcança a mais ampla visão, permitindo que os

riscos inerentes sejam devidamente identificados, mensurados, mitigados, acompanhados e reportados,

visando suportar o desenvolvimento de suas atividades.

3.1. APETITE DE RISCO

O apetite a riscos refere-se aos tipos e níveis de riscos que, de forma ampla, o Conglomerado se dispõe a

admitir na realização dos seus negócios e objetivos e está refletido na filosofia de gerenciamento de riscos

corporativos e de capital, que por sua vez influencia a cultura e o modo de atuação do Conglomerado.

Este apetite é influenciado por diversos fatores, dentre eles, a estratégia corporativa, as metas de

solvência, os índices de liquidez e a definição dos tipos de riscos não aceitos na condução dos negócios.

No Conglomerado o apetite a riscos é definido pela Alta Administração, que é subsidiado pelo Comitê de

Gestão de Riscos, sendo controlado por diversos limites de riscos.

3.2. MAPA DE RISCOS

O Conglomerado, diante de produtos e serviços oferecidos aos seus clientes, está exposto a diversos tipos

de riscos, sejam eles decorrentes de fatores internos ou externos. Portanto, é imprescindível a adoção de

um monitoramento constante de todos os riscos de forma a dar segurança e conforto a todas as partes

interessadas. Dentre os principais tipos de riscos, destacamos:

Risco Operacional

Possibilidade de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas

e sistemas ou de eventos externos, incluindo a perda associada à inadequação ou deficiência em contratos

firmados pela instituição, bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a

indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pelo Conglomerado.

Risco Legal ou de Compliance

Possibilidade de o Conglomerado não conduzir seus negócios em conformidade com leis, normas,

regulamentos e códigos de conduta aplicáveis às suas atividades, podendo, consequentemente, causar

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danos à sua imagem e prejuízos de ordem financeira decorrentes de demandas judiciais e de sanções

legais.

Risco de Estratégia

Possibilidade de insucesso no alcance dos objetivos estabelecidos decorrente de mudanças adversas no

ambiente de negócios ou de utilização de premissas inadequadas na tomada de decisão.

Risco de Reputação

Possibilidade de perda de credibilidade perante clientes, contrapartes, órgãos governamentais e mercado

de atuação ou comunidade, decorrentes de ações, atos e atitudes indevidas e impróprias.

Risco Socioambiental

Potenciais danos que uma atividade econômica pode causar à sociedade e ao meio ambiente. Os riscos

socioambientais associados às instituições financeiras são, em sua maioria, indiretos e advém das relações

de negócios, incluindo aquelas com a cadeia de fornecimento e com os clientes, por meio de atividades

de financiamento e investimento.

Risco de Mercado

Possibilidade de perda financeira por oscilação de preços e taxas de juros dos ativos financeiros do

Conglomerado, uma vez que suas carteiras ativas e passivas podem apresentar descasamentos de prazos,

moedas e indexadores.

Risco de Liquidez

Possibilidade de o Conglomerado não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações, sem afetar

suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas, bem como pela possibilidade do

Conglomerado não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado

em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade do mercado.

Risco de Concentração

Possibilidade de perda em razão de exposições significativas a uma contraparte, fator de risco, produto,

setor econômico ou região geográfica.

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Risco de Crédito

Possibilidade de ocorrer perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas

respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de

crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou

remunerações, às vantagens concedidas na renegociação, aos custos de recuperação e a outros valores

relativos ao descumprimento de obrigações financeiras da contraparte.

Risco de Crédito de Contraparte

Possibilidade de perda em razão do não cumprimento, por determinada contraparte, das obrigações

relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros.

3.3. PROCESSO CORPORATIVO DE GESTÃO DE RISCOS

3.3.1. Objetivos e Estratégias

A atividade de gerenciamento dos riscos é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade

dos serviços e produtos. O dinamismo dos mercados nos conduz a um constante aprimoramento desta

atividade.

O Conglomerado exerce o controle corporativo dos riscos de modo integrado e independente,

preservando e valorizando o ambiente de decisões, desenvolvendo e implementando metodologias,

modelos e ferramentas de mensuração e controle.

O processo de gerenciamento permite que os riscos sejam identificados, mensurados, mitigados,

acompanhados e reportados, o que se faz necessário em face da complexidade dos produtos e serviços e

do perfil de atividades do Conglomerado, sendo constituído pelas seguintes etapas:

Identificação

Consiste em identificar os riscos inerentes às atividades do Conglomerado, contemplando a avaliação e

classificação dos negócios, produtos e serviços sob a ótica de riscos.

Mensuração

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Consiste em quantificar as perdas por meio do uso de metodologias reconhecidas internacionalmente,

seja sob condições normais de mercado, seja em situações de estresse. Faz-se uso de ferramental técnico

compatível com a complexidade das operações, produtos e serviços existentes.

Mitigação

Representa as medidas tomadas pelo Conglomerado para redução dos riscos por meio da adoção de ações

que minimizem o impacto no caso de ocorrência de eventos adversos.

Acompanhamento

O Conglomerado dispõe de diversas atividades com o intuito de garantir o adequado comportamento dos

riscos, respeitando as políticas e limites definidos. Abrange também a verificação dos controles internos

e do correto desenho dos processos e suas atualizações.

Reporte

Contempla todas as ações voltadas à divulgação de informações sobre riscos e controles, permeando

todas as esferas do Conglomerado, mercado e órgãos reguladores nacionais.

3.3.2. Políticas de Gestão de Riscos e Capital

O Conglomerado dispõe de políticas, normas e procedimentos para realizar o gerenciamento dos riscos e

do capital. Estes instrumentos estabelecem as diretrizes básicas de atuação expressas pela Alta

Administração em consonância com o padrão de integridade e valores éticos da instituição e alcançam

todas as atividades do Conglomerado.

As políticas, normas e procedimentos asseguram que o Conglomerado mantenha uma estrutura de

controle compatível com a natureza de suas operações, complexidade dos seus produtos e serviços,

atividades, processos, sistemas e a dimensão de sua exposição aos riscos.

3.3.3. Estrutura de Riscos e Capital

A estrutura da atividade de gerenciamento de riscos e de capital é composta por um comitê que subsidia

a Alta Administração do Conglomerado na tomada de decisões estratégicas. O comitê é denominado de

Comitê de Gestão de Riscos, que tem por atribuição assessorar a Alta Administração no desempenho de

suas atribuições na gestão e controle dos riscos e do capital.

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3.3.3.1. Risco de Crédito

A estrutura de gerenciamento de risco de crédito é constituída pela Diretoria de Compliance e Riscos, na

qual a área de Gestão de Riscos é responsável pelo controle e avaliação, bem como validação das políticas,

cálculo de capital econômico alocado para risco de crédito e monitoramento da adequação do nível de

Patrimônio de Referência com relação ao nível de crédito assumido.

Atualmente, o Conglomerado atua no mercado financeiro na prestação de serviços fiduciários para o

Mercado de Capitais, e não possui carteira de crédito.

3.3.3.1.1. Operações de Venda de Ativos Financeiros

Apresentamos as informações relativas às operações de venda de ativos financeiros e destacamos que o

Conglomerado não possui operações relativas à aquisição e transferência de ativos financeiros.

O serviço de estruturação de CCB foi descontinuado, portanto não houveram novas operações desde

agosto/2016.

Em linha com os princípios da Resolução 3.721 do CMN, o Conglomerado possui estrutura adequada para

a complexidade das suas operações e normativo institucional de gerenciamento do risco de crédito.

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3.3.3.1.2. Risco de Crédito de Contraparte

O risco de crédito de contraparte, o qual o Conglomerado está exposto, é representado pela possibilidade

de perda em razão do não cumprimento, por determinada contraparte, das obrigações relativas à

liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros, incluindo a deterioração da

qualidade creditícia da contraparte.

3.3.3.2. Risco de Mercado

A estrutura de gerenciamento de risco de mercado é constituída pela Diretoria de Compliance e Riscos,

na qual a área de Gestão de Riscos é responsável pela identificação, mensuração e monitoramento do

risco, garantindo que o perfil de risco de mercado do Conglomerado esteja alinhado às diretrizes

estabelecidas.

Atualmente, o Conglomerado atua no mercado financeiro com estratégias conservadoras e com foco

específico no mercado de serviços para fundos de investimento. Essa estratégia permite a manutenção

de níveis baixos de exposição com relação a risco de mercado.

O Conglomerado possui somente carteira de não negociação (“banking”), em sua maioria por títulos de

alta qualidade e liquidez, sendo a carteira composta por títulos públicos e operações compromissadas

lastreadas em títulos públicos. Os riscos aos quais o Conglomerado está exposto estão relacionados à taxa

de juros e fundos.

A seguir apresentamos as exposições financeiras e os fatores de riscos das operações do Conglomerado.

O sistema utilizado para o cálculo do risco é o Luna - Maps, por meio deste é realizado o monitoramento

diário das operações.

Em linha com os princípios da Resolução 3.464 do CMN, o Conglomerado possui estrutura adequada para

a complexidade das suas operações e normativo institucional de gerenciamento do risco de mercado.

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3.3.3.3. Risco de Liquidez

A estrutura de gerenciamento de risco de liquidez é constituída pela Diretoria de Compliance e Riscos, na

qual a área de Gestão de Riscos é responsável pela identificação, mensuração e monitoramento da

liquidez, garantindo que o perfil de risco do Conglomerado esteja alinhado às diretrizes estabelecidas.

O Conglomerado dispõe de planos de contingências que são registrados em política interna e submetidos

à aprovação da Alta Administração.

Em linha com os princípios da Resolução 4.090 do CMN, o Conglomerado possui estrutura adequada para

a complexidade das suas operações e normativo institucional de gerenciamento do risco de liquidez

aprovados pela Alta Administração.

3.3.3.4. Risco Operacional

O processo de gerenciamento de risco operacional adota uma abordagem qualitativa de forma a mapear

os processos, identificar e analisar os riscos e avaliar a suficiência dos controles para a mitigar os riscos e

quando necessário solicita a implementar planos de ação com o objetivo de mitigar as perdas

operacionais. Também adota uma abordagem quantitativa, visando o monitoramento e controle dos

riscos operacionais, estudando a causa-raiz das perdas e implementando planos de ação visando a

melhoria nos processos.

Os riscos identificados, os eventos de perdas e as ações promovidas com as áreas são reportadas em

Comitê de Riscos que é composto pela Alta Administração do Conglomerado. Para isso, são realizados os

seguintes procedimentos:

Identificação, avaliação e monitoramento dos riscos operacionais inerentes às atividades do

Conglomerado, bem como de novos produtos/serviços e sua adequação aos procedimentos e

controles;

Mapeamento e tratamento dos registros de perdas operacionais para composição da base de

dados internos;

Mensuração, controle e reporte da evolução das perdas operacionais com a avaliação da

efetividade das ações mitigatórias junto às áreas de negócios/dependências;

Avaliação e cálculo da necessidade de capital para risco operacional;

Elaboração de relatórios sobre risco operacional para as áreas relacionadas ao processo de

gerenciamento, inclusive ao Comitê e à Alta Administração.

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3.3.3.4.1. Metodologia de Mensuração do Risco Operacional

Em atendimento ao disposto na Circular 3.640 do BCB, o Conglomerado adotou a abordagem do Indicador

Básico para apurar capital mínimo requerido de Risco Operacional.

Além disso, o Conglomerado utiliza os dados internos de perdas operacionais, os quais são elementos

para apuração do risco operacional. Neste contexto, o Conglomerado classifica os eventos de risco

operacional conforme abaixo.

Eventos de perdas:

Fraude interna;

Fraude externa;

Demandas trabalhistas e segurança deficiente no local do trabalho;

Práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços;

Danos ativos físicos próprios ou em uso pela instituição;

Aqueles que acarretam a interrupção das atividades da instituição;

Falhas em sistema de tecnologia da informação;

Falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades da instituição.

O risco operacional é acompanhado por área independente responsável por implementar as diretrizes e

as estratégias de risco operacional definidas em políticas internas e para isto deve-se aplicar as melhores

práticas na gestão e controle dos riscos operacionais e no Plano de Continuidade de Negócios - PCN.

3.3.3.5. Risco Socioambiental

O risco socioambiental é representado por potenciais danos que uma atividade econômica pode causar à

sociedade e ao meio ambiente. Os riscos socioambientais associados às instituições financeiras são, em

sua maioria, indiretos e advém das relações de negócios, incluindo aquelas com a cadeia de fornecimento

e com os clientes, por meio de atividades de financiamento e investimento.

Na busca contínua pelo aperfeiçoamento das estruturas organizacionais, diversas medidas foram

tomadas:

(i) a fim de cumprir a Política de Responsabilidade Socioambiental designou-se a Diretora da área de

negócios como a responsável pelo cumprimento da Resolução 4.327;

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(ii) as áreas de Compliance e Gestão de Riscos do Conglomerado Financeiro FINAXIS são responsáveis

pelo gerenciamento do risco socioambiental.

3.3.3.5.1. Processo de Gerenciamento de Risco Socioambiental

O processo de gerenciamento de risco socioambiental permite que os riscos sejam proativamente

identificados, mensurados, mitigados, reportados e acompanhados.

Importante destacar que, com a análise de prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento ao

terrorismo (“PLDFT”), o FINAXIS inseriu em seu critério a verificação de licenças ambientais para as

empresas descritas pelo CONAMA, bem como adotou em seus procedimentos que haja o registro de

perda quando decorrer de risco socioambiental.

4. ACORDO DE CAPITAL DE BASILEIA

Diante da evolução do cenário bancário mundial e da aceleração do ritmo de integração dos diversos

mercados financeiros, por meio de complexos e sofisticados instrumentos, surgiu a necessidade de

aprimoramento nas regras de exigência de capital. Em 2004, o Comitê de Basileia de Supervisão Bancária

publicou o Acordo de Capital de Basileia - Basileia II, que tem como principal característica a introdução

do conceito e importância de se utilizar as melhores práticas de gestão de riscos nas organizações, com a

recomendação de processos, estruturas e metodologias necessárias à gestão efetiva dos riscos aos quais

uma organização possa estar sujeita. Este acordo baseia-se em uma estrutura conhecida como “os três

pilares”:

Pilar I – Capital Regulatório: propõe melhorias e aperfeiçoamentos nas regras para mensuração dos riscos,

permitindo a utilização de modelos internos (abordagem avançada) para apurá-los, além da introdução

da exigência de capital para cobertura do risco operacional.

Pilar II – Supervisão: estabelece os princípios de supervisão bancária, os critérios para o tratamento dos

riscos não cobertos pelo Pilar I e definições e procedimentos de gerenciamento por parte da

administração.

Pilar III – Disciplina de Mercado: recomenda aos bancos a divulgação de um conjunto mínimo de

informações, aumentando a transparência das instituições, de modo que o mercado possa realizar uma

avaliação melhor fundamentada nos riscos incorridos.

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4.1. ACORDO DE CAPITAL DE BASILEIA – BASILEIA III

Em junho de 2011, o Comitê de Basileia publicou o documento “Basel III: A global regulatory framework

for more resilient banks and banking systems - revised”, conhecido como Basileia III, em resposta

regulatória internacional à crise financeira e bancária de 2008. O Acordo busca aumentar a qualidade e

quantidade do capital das instituições financeiras, a fim de tornar o sistema financeiro mais resiliente e

reduzir riscos e custos. Este acordo trata-se de um movimento contínuo de aprimoramento da estrutura

prudencial aplicável às instituições financeiras, tendo a definição do capital regulatório e o montante de

capital alocado como elementos primordiais. O novo acordo é bastante abrangente e propõe, entre outras

medidas:

Definição de capital mais rigorosa, visando fundamentalmente ampliar a capacidade de absorver

perdas;

Harmonização internacional da definição do capital;

Ampliação da transparência quanto à composição do capital;

Criação de duas modalidades de capital suplementar (buffers), que incentivam as instituições

financeiras a acumularem reservas adicionais de capital em períodos de rápida expansão do ciclo

econômico para serem utilizadas em momentos de estresse;

Ampliação do escopo dos riscos capturados pela estrutura de capital;

Introdução do Índice de Alavancagem, a ser aplicado como medida complementar ao

requerimento mínimo de capital;

Adoção de requerimentos mínimos quantitativos para risco de liquidez; e

Criação de modalidades de capital adicionais aplicados em bancos sistemicamente importantes.

Em março de 2013, com complemento em outubro de 2013, o CMN estabeleceu as regras de definição e

requerimento de capital regulamentar para Basileia III no Brasil, através das seguintes resoluções:

Resoluções 4.192 e 4.278, que dispõem sobre a metodologia de apuração do capital de

instituições financeiras Patrimônio de Referência (PR);

Resoluções 4.193 e 4.281, que tratam da apuração dos requerimentos mínimos de capital a serem

mantidos sob a forma de PR, de Nível I e de Capital Principal. Também institui o Adicional de

Capital Principal e estabelece as medidas a serem a dotadas no caso de este não ser cumprido;

Resolução 4.280, que trata da nova base de apuração consolidada do PR e dos requerimentos

mínimos de capital para instituições integrantes do Conglomerado Prudencial.

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Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III – 4T17 Documento PÚBLICO Página 17 de 28

Adicionalmente, foi criado pelo BCB um conjunto de circulares que determinam os procedimentos de

apuração do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA) para Risco de Crédito, de Mercado e

Operacional (abordagem padrão e interna).

As novas regras de Basileia III tiveram início em outubro de 2013 com implementação gradual até 2019.

5. Gerenciamento de Capital

5.1. PROCESSO CORPORATIVO DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL

O gerenciamento de capital é realizado de forma a proporcionar condições para o alcance dos objetivos

estratégicos do Conglomerado para fazer face aos riscos inerentes as suas atividades. Como parte do

gerenciamento de capital é elaborado o plano de capital, identificando as ações de contingência a serem

consideradas em cenários de estresse. Alinhado às diretrizes estratégicas, o Conglomerado exerce a

gestão de capital, envolvendo as áreas de controle e negócios, conforme diretrizes da Alta Administração.

A estrutura de governança do gerenciamento de capital é composta pelo Comitê e tem como órgão

máximo a Alta Administração.

A área de Planejamento realiza o planejamento estratégico e a Contabilidade Corporativa efetua a

projeção do balanço, com base nesses dados a área de Gestão de Riscos elabora o plano de capital.

A estrutura de gerenciamento de capital deve considerar também os possíveis impactos no capital do

conglomerado prudencial oriundos dos riscos associados às demais empresas controladas por integrantes

do conglomerado prudencial.

Este processo visa assegurar que o Conglomerado mantenha uma sólida base de capital para apoiar o

desenvolvimento das atividades e fazer face aos riscos incorridos, seja em situações normais ou em

condições extremas de mercado, além de atender os requerimentos regulatórios.

5.2. ADEQUAÇÃO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA (PR)

Sob a ótica do BCB, as instituições financeiras devem manter, permanentemente, capital (Patrimônio de

Referência) e adicional de capital principal compatível com os riscos de suas atividades, representado pelo

Ativo Ponderado pelo Risco (RWA), que é apurado o montante total do RWA pela soma das parcelas dos

ativos ponderados pelos riscos de crédito, risco de mercado e risco operacional.

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Além disso, o Conglomerado deve manter PR suficiente para fazer face ao risco de taxa de juros das

operações não incluídas na carteira de negociação (risco da taxa de juros da carteira Banking), o qual é

calculado por meio da metodologia de VaR paramétrico com 95% de significância.

5.2.1. Requerimento de Capital

A partir de 2017 o requerimento mínimo de patrimônio de referência passou a ser 9,25%, e decairá

gradualmente até 8% em 1º de janeiro de 2019.

Em contrapartida, as normas do BACEN estabeleceram um Adicional de Capital Principal (ACP), que

corresponde à soma das parcelas ACPConservação, ACPContracíclico e ACPSistêmico que, em conjunto

com o requerimento mínimo de patrimônio, aumentam as exigências de capital ao longo do tempo.

O ACPConservação a partir de 1º de janeiro 2017 é de 1,25% e aumentará gradualmente até 2,5%

a partir de a partir de 1º de janeiro de 2019.

O ACPContracíclico a partir de 1º de janeiro 2017 é limitado a 1,25% e aumentará gradualmente

o limite para 2,5%. No entanto, atualmente, conforme a Circular 3.769 do Bacen, o valor apurado

da parcela ACPContracíclico é igual a zero, sendo que, na hipótese de elevação da parcela, o novo

percentual vigorará doze meses após seu anúncio.

O ACPSistêmico, conforme a Circular 3.768 do Bacen é 0% para o Conglomerado, uma vez que

razão entre o valor da Exposição Total e o valor do Produto Interno Bruto (PIB) é menor que 10%.

5.2.2. Detalhamento do Patrimônio de Referência (PR)

A seguir, apresentamos o detalhamento das informações relativas ao PR do Conglomerado, sob a ótica

do Conglomerado Prudencial.

PR = Nível 1 + Nível 2

Nível 1 = Capital Principal + Capital Complementar

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5.2.3. Detalhamento do Montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA)

Apresentamos a seguir a evolução dos ativos ponderados pelo risco (RWA) do Conglomerado Prudencial,

abordagem regulamentar:

RWACPAD: parcela relativa às exposições ao risco de crédito.

RWAMPAD: parcela relativa às exposições ao risco de mercado sujeitas ao cálculo do requerimento de

capital mediante abordagem padronizada.

RWAOPAD: parcela relativa ao cálculo do capital requerido para o risco operacional.

RWA = RWACPAD + RWAMPAD + RWAOPAD

5.2.4. Acompanhamento de Índice e Margem

O Índice de Basileia é um indicador internacional definido pelo Comitê de Basileia de Supervisão Bancária.

No Brasil, em 2017 a determinação do Banco Central do Brasil é que as instituições financeiras

mantenham permanentemente capital (Patrimônio de Referência) e adicionais de capital principal

(Conservação, Contra cíclico e Sistêmico) compatíveis com os riscos de suas atividades. Os mínimos

exigidos são de 9,25% para PR, 1,25% para Adicional de Capital Principal de Conservação, 6% para Nível I

do PR e 4,5% para Capital Principal conforme regulamentação vigente (Resoluções 4.192 e 4.193 do CMN).

Apresentamos a seguir a evolução de índices e margens do Conglomerado Prudencial, abordagem

regulamentar:

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A área de Gestão de Riscos calcula e avalia a suficiência de capital, do Nível I e do Patrimônio de Referência

para suportar os riscos nos quais o Conglomerado esteja exposto.

5.2.5. Índices

5.2.5.1. Risco de Crédito - RWACPAD

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5.2.5.2. Risco de Mercado – RWAMPAD

5.2.5.3. Risco de Operacional – RWAOPAD

6. ANEXOS

Anexo I – Composição do Patrimônio de Referência e informações sobre

a adequação

Anexo II – Razão de alavancagem

6.1. ANEXO I – Composição do Patrimônio de Referência e

informações sobre a adequação

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6.2. ANEXO II – Razão de alavancagem

Em atendimento às recomendações do Comitê de Basileia, em outubro de 2015 entrou em vigor a Circular

3.748 do BCB que dispõe sobre a Razão de Alavancagem (RA). É um índice que atua em conjunto com o

Índice de Basileia na limitação do nível de exposição a risco assumido pelas instituições financeiras e avalia

a alavancagem por meio da relação entre Capital Nível I e os ativos registrados em valores contábeis,

acrescidas de exposições offbalance (limites, avais, fianças e derivativos).