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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

1

GOVERNO DO EstaDO Da Bahia

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DOPPA PARTICIPATIVO 2016 – 2019

aNO i – 2016

saLVaDOR, 2017

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

GOVERNO DO EsTADO DA BAhIA

Rui COsta DOs saNtOsGOVERNADOR

JOãO FELipE DE sOuza LEãOVICE-GOVERNADOR

CíCERO DE CaRVaLhO MONtEiROChEfE DE GABINETE DO GOVERNADOR

BRuNO DaustER MaGaLhãEs E siLVaCAsA CIVIL

CEL pM CaRLOs auGustO GOMEs sOuza E siLVaCAsA MILITAR DO GOVERNADOR - CMG

pauLO MORENO CaRVaLhOPROCURADORIA GERAL DO EsTADO – PGE

EDELViNO Da siLVa GóEs FiLhOsECRETARIA DA ADMINIsTRAÇÃO – sAEB

NEstOR DuaRtE NEtOsECRETARIA DE ADMINIsTRAÇÃO PENITENCIÁRIA E REssOCIALIZAÇÃO – sEAP

JOãO VitOR DE CastRO LiNO BONFiMsECRETARIA DA AGRICULTURA PECUÁRIA, IRRIGAÇÃO, PEsCA E AQUICULTURA – sEAGRI

aNDRé NasCiMENtO CuRVELLOsECRETARIA DE COMUNICAÇÃO sOCIAL – sECOM

MaNOEL GOMEs DE MENDONça NEtOsECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO – sECTI

aNtôNiO JORGE pORtuGaLsECRETARIA DE CULTURA – sECULT

JORGE FONtEs hEREDasECRETARIA DE DEsENVOLVIMENTO ECONÔMICO – sDE

JERôNiMO RODRiGuEs sOuzasECRETARIA DE DEsENVOLVIMENTO RURAL – sDR

CaRLOs MaRtiNs MaRquEs DE saNtaNasECRETARIA DE DEsENVOLVIMENTO URBANO – sEDUR

WaLtER piNhEiROOsWaLDO BaRREtO FiLhO

sECRETARIA DA EDUCAÇÃO – sEC

MaNOEL VitóRiO Da siLVa FiLhOsECRETARIA DA fAZENDA – sEfAZ

MaRCus BENíCiO FOLtz CaVaLCaNtisECRETARIA DE INfRAEsTRUTURA – sEINfRA

CássiO RaMOs pEixOtOsECRETARIA DE INfRAEsTRUTURA hÍDRICA E sANEAMENTO – sIhs

JOsé GERaLDO DOs REis saNtOssECRETARIA DE JUsTIÇA, DIREITOs hUMANOs E

DEsENVOLVIMENTO sOCIAL – sJDhDs

EuGêNiO spENGLERsECRETARIA DO MEIO AMBIENTE – sEMA

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

JOãO FELipE DE sOuza LEãOsECRETARIA DO PLANEJAMENTO – sEPLAN

MaRia OLíVia saNtaNasECRETARIA DE POLÍTICAs PARA As MULhEREs – sPM

FaBya REisVERa LúCia Da CRuz BaRBOsa

sECRETARIA DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL – sEPROMI

JOsias GOMEs Da siLVasECRETARIA DE RELAÇÕEs INsTITUCIONAIs – sERIN

FáBiO ViLas-BOas piNtOsECRETARIA DA sAÚDE – sEsAB

MauRíCiO tELEs BaRBOsasECRETARIA DA sEGURANÇA PÚBLICA – ssP

JOsé áLVaRO FONsECa GOMEssECRETARIA DO TRABALhO, EMPREGO, RENDA E EsPORTE – sETRE

JOsé aLVEs pEixOtO JúNiORsECRETARIA DE TURIsMO – sETUR

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

GOVERNO DO EstaDO Da Bahia

Relatório de Execução do ppa participativo 2016 – 2019Ano I – 2016 • Copyright secretaria do planejamento

superintendência de Monitoramento e avaliação

Rui COsta GOVERNADOR

JOãO FELipE DE sOuza LEãOsECRETÁRIO DO PLANEJAMENTO – sEPLAN

CLáuDiO RaMOs pEixOtOChEfE DE GABINETE – sEPLAN

ELiaNa MaRia saNtOs BOaVENtuRaDIRETORIA GERAL DA sEI

MaRia LúCia CuNha DE CaRVaLhOsUPERINTENDÊNCIA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO – sMA

VERENa DE CaRVaLhO RaMOs COORDENAÇÃO DO RELATÓRIO

Equipe Técnica:

GERaLDO Dias aBBEhusEN DIRETOR GERAL – DG sEPLAN

aLFREDO JaiRO DOs saNtOs AssEssORIA DE COMUNICAÇÃO - AsCOM

DiLMa saNtaNa DE JEsusAssEssORIA DE PLANEJAMENTO E GEsTÃO – APG

sMA

aNtôNiO LEOpOLDO MEiRa AssEssORIA

MaRia apaRECiDa FORtEs DE aLMEiDa pREsíDiODIRETORIA DE MONITORAMENTO – DAM

JaMiLLE saNtOs DOs saNtOs LiMaCOORDENAÇÃO DE MONITORAMENTO

Técnicos:

aLaCiR DaNtas aNa suELy quEiROz FERREiRa

DORa NEuhaus MatEus saNtOs siLVa

NaDya MaRia saNtaNa FiGuEiREDOROBERLiNDa RiBEiRO saNtOs

VERaLíCia DE FátiMa MaRquEs MENDONça DE BRitO

aLExaNDRE VasCONCELOs JuNquEiRaCOORDENAÇÃO DE sIsTEMATIZAÇÃO DA INfORMAÇÃO

Técnicos:

ERiKa OLiVEiRa pORtO Maia

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

LORENa saNtOs Da siLVashEiLy MaRia BastOs DE MaCêDO

CRistiNa xaViER FERREiRaDIRETORIA DE AVALIAÇÃO

LENaLDO azEVEDO DOs saNtOsCOORDENAÇÃO DE EsTATÍsTICA E ANÁLIsE

Técnicos:

suzaNa VasCONCELOsJaiLsON aLVEs DOs saNtOs

LaéRCiO Da CONCEiçãO NasCiMENtOCOORDENAÇÃO DE PEsQUIsA

Técnicos:

FáBia saNtOs aLVEsMaRCELO MENEzEs CORDEiRO

sEI

DIRETORIA DE EsTATÍsTICA/COORDENAÇÃO DE ACOMPANhAMENTO CONJUNTURAL

aRthuR sOuza CRuzCaRLa JaNiRa sOuza DO NasCiMENtO

ELissaNDRa aLVEs BRittO Luiz MáRiO RiBEiRO ViEiRa

MaRCOs saNtOs DE OLiVEiRa JuNiORpEDRO MaRquEs DE saNtaNa

DIRETORIA DE PEsQUIsAs

aNtôNiO MaRCOs BaRREtO

aRMaNDO aFFONsO DE CastRO NEtOGuiLLERMO JaViER pEDREiRa EtKiN JONatas siLVa DO EspíRitO saNtO

LuaNa GaBRiELa Da siLVa RODRiGuEsLuCiGLEiDE NasCiMENtO

Luiz FERNaNDO DE aRaúJO LOBO

AssEssOREs DE PLANEJAMENTO E GEsTÃO – APG

RONaLD DE aRaNtEs LOBatO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . CAsA CIVILhiLDa KahN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . PGEWiLsON MOREiRa CaRDOsO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sAEB JaCKsON CERquEiRa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sEAPLuiz GERaLDO tELEs FREiRE GuiMaRãEs . . . . . . . . . . . . . . . . . . sEAGRI MaRCELa BRittO DE sOuza FREitas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sECOMMaRia DE FátiMa siLVEiRa FERREiRa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sECTI DaNiEL uChOa pEixOtO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sECULT VaLéRia BaRREtO pERuNa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sDEEDsON VaLaDaREs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sDRJOsé aDELsON MattOs RaMOs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sEDURLuiz hENRiquE siLVa pEREiRa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sECaNDRé Luis saNtOs CORDEiRO DE aLMEiDa . . . . . . . . . . . . . . . . sEfAZ aDRiaNO sOuza DE OLiVEiRa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sEINfRA NiNON FONsECa FERNaNDEs Da siLVa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sIhs iaRa MaRtiNs iCó sOusa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sJDhDs RôMuLO DE sOuza CRaVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sEMA DiLMa saNtaNa DE JEsus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sEPLAN yOLaNDa DE sOuza ChECCuCCi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sPM MaRia apaRECiDa DOs saNtOs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sEPROMI Osias ERNEstO LOpEs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sERIN FERNaNDO MáRiO piREs DaLtRO JuNiOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . sEsABsiLVaNa saLOMãO GóEs FONtEs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ssP MaRistELa LOpEs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sETRE Rita EsCOLástiCa CaRNEiRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sETUR

secretaria do planejamento – sEpLaNavenida Luiz Viana Filho, 2ª avenida, 250 – Centro administrativo da Bahia

Cep 41746-900 – salvador-Bahia-Brasiltel .: (71) 3115-3674 – Fax: (71) 3115-3528 – http://www .seplan .ba .gov .br

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

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SUMÁRIO

1 . apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

2 . introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13

3 . indicadores socioeconômicos e perspectivas do Estado da Bahia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17

3 .1 . Cenário internacional – impactos sobre a Economia Brasileira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19 3 .2 . Economia Baiana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 3 .3 . Considerações Finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .34

4. Plano Plurianual 2016–2019 — Modelo, Inovação e Principais Reflexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37

5 . planejamento e participação social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .71

6 . Gestão Financeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .83

7 . Desempenho dos programas: Evolução dos indicadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .93

8 . análise da Execução dos programas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107

8 .1 . Desempenho Orçamentário-Financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110 8 .2 . Realizações de Destaque em 2016 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117

anexo i – Desempenho dos programas por Componentes do ppa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125200 – saúde Mais perto de Você . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127201 – Ciência, tecnologia e inovação para o Desenvolvimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167202 – Cultura e identidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195203 – Desenvolvimento produtivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 217

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

204 – infraestrutura para o Desenvolvimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 265205 – pacto pela Vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 293206 – Desenvolvimento Rural sustentável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 331207 – Meio ambiente e sustentabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 365208 – Bahia trabalho Decente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 391209 – Desenvolvimento urbano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 403210 – turismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 429211 – Mulher Cidadã . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 441212 – Educar para transformar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 455213 – água para todos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 511214 – igualdade Racial, povos e Comunidades tradicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 543215 – Cidadania e Direitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 563216 – Vida Melhor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 603217 – Esporte e Lazer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 625218 – Gestão participativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 637

anexo ii – situação da Execução Física dos programas por território de identidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 697200 – saúde Mais perto de Você . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 699201 – Ciência, tecnologia e inovação para o Desenvolvimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 777202 – Cultura e identidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 833203 – Desenvolvimento produtivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 859204 – infraestrutura para o Desenvolvimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 937205 – pacto pela Vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1013206 – Desenvolvimento Rural sustentável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1115207 – Meio ambiente e sustentabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1315208 – Bahia trabalho Decente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1349209 – Desenvolvimento urbano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1373210 – turismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1411211 – Mulher Cidadã . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1439212 – Educar para transformar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1471213 – água para todos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1683214 – igualdade Racial, povos e Comunidades tradicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1805215 – Cidadania e Direitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1837216 – Vida Melhor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1993217 – Esporte e Lazer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2049218 – Gestão participativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2075

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

9

as diretrizes, programas e entregas do Plano Plurianual Participativo 2016-2019, refletem o compromisso do Governo do Estado com a população baiana de exe-cutar políticas públicas efetivas que venham a incluir parcelas à margem do desenvolvimento, considerando, também, extratos já possuidores de condições de

vida digna com cidadania .

O Plano vem sendo fortalecido pela escuta social, que contribui para a definição e hierarquização das prioridades do governo, pelo controle social e pela construção de uma visão compartilhada, qual seja: implantar um modelo de desenvolvimento para enfrentar os problemas de desemprego, renda, distribuição, logística, serviços, educação, habitação, segurança pública e saúde, entre outros .

O Relatório da Execução do plano plurianual participativo 2016-2019, ora apresentado, é o instrumento legal (Lei nº 13 .468 de 29 de dezembro de 2015) por intermédio do qual o Governo do Estado torna público as ações realizadas, durante esse ano, no âmbito dos programas do poder Executivo .

Consoante com a palavra do Governador Rui Costa, na apresentação do ppa participativo: “ o ppa é fruto de um intenso processo de discussão que começou ainda em 2014, durante a campanha eleitoral, quando realizamos o programa de Governo participativo – pGp, mobilizando milhares de baianos nos 27 territórios de iden-tidade . ( . . .) posteriormente, a partir da nossa posse em 1º de janeiro de 2015, demos início à discussão para a elaboração do ppa, utilizando como principal referência o pGp . Essa iniciativa constitui um fato inédito no Brasil: jamais o planejamento esteve tão alinhado com a participação social, com o debate coletivo e com o fortale-cimento da democracia e de suas instituições. O Plano Plurianual Participativo 2016-2019, portanto, reflete os anseios, os desejos e as expectativas dos milhares de baianos que apostaram no sonho de uma Bahia mais democrática, mais inclusiva e mais desenvolvida” . (Bahia: 2015, p . 11)

Vale registrar a realização, em 2015, de uma nova Escuta social nos 27 territórios de identidade, com o objetivo de referendar o conteúdo de escutas anteriores e coletar novas proposições para a elaboração do plano plurianual . Esse processo alcançou 2 .298 participantes e selecionou 1 .080 propostas, sendo 48% destas incor-poradas aos programas do ppa participativo 2016-2019 .

O resultado da Escuta social resultou na elaboração de um ppa com objetivos mais estratégicos e programas voltados para aprofundar os avanços alcançados recen-temente pelo estado .

1. APRESENTAÇÃO

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Vale ressaltar que, apesar das severas restrições fiscais, a rede e o tecido governamentais não se imobilizaram. O enfrentamento da crise tem razão de ser na perse-verança de cumprir a missão política e constitucional assumida pela equipe do atual governo .

Em 2016, o Governo do Estado continuou perseguindo o objetivo de manter o equilíbrio das contas públicas, resultando em um nível de endividamento estadual den-tro dos limites estabelecidos pelo senado Federal e pela Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF . a relação entre a Dívida Consolidada Líquida – DCL (R$ 16,5 bilhões) e a Receita Corrente Líquida-RCL (R$ 28,7 bilhões) – correspondeu a 0,57 em 2016, bem inferior ao limite fixado pelo Senado Federal de duas vezes a RCL.

Em face do cenário fiscal extremante grave, o governo, em atendimento ao que preconiza a legislação vigente, procedeu a um contingenciamento da ordem de R$ 1 bilhão em recursos do tesouro Estadual, no âmbito da administração direta e indireta do poder Executivo, consolidando ainda mais a prática da racionalidade, controle e contenção dos gastos no serviço público baiano .

Entre outras medidas, ressalta-se as que contribuíram para a melhoria da gestão, destacando-se a atuação do Conselho de qualidade do serviço público – CONquaLi, que vem possibilitando a formação de parceria com os órgãos e entidades da administração pública, focada na qualidade da prestação do serviço público, de acordo com as metas de governo. Com efeito, nos dias atuais, a produção e oferta de bens e serviços devem buscar economicidade, eficiência e qualidade, sejam bens públi-cos ou privados .

Essas medidas, diretamente relacionadas com as atividades meio, permitiram a abertura de novas frentes de trabalho na produção de bens e serviços diretamente ligados aos cidadãos .

as novas frentes se concretizaram, pois os investimentos públicos não só foram mantidos, como cresceram 45% em 2016 . O total de investimento em 2015 registrou o montante de R$ 2,2 bilhões, e elevou-se para cerca de R$ 3,2 bilhões em 2016 .

Desse modo, foi possível viabilizar um conjunto de obras para a modernização e ampliação da mobilidade urbana da capital e Região Metropolitana de salvador – RMs em 2016 . O sistema metroviário, com a entrega da Linha 01 (Lapa – acesso Norte; Estações Retiro, Bom Juá, Bonocô e pirajá), e a implementação dos trechos da Linha 02 (acesso Norte-pernambués e pernambués – aeroporto), já com primeiro trecho entregue este ano, são exemplos de aderência ao planejamento realizado .

No que tange à infraestrutura, o Governo do Estado vem articulando com o Banco Mundial-BIRD/Banco Europeu de Investimento – BEI a contratação de financiamento no montante de us$ 300 milhões para a execução da obra de conservação e manutenção de, aproximadamente, 2 .400 km de rodovias a serem iniciadas no primeiro trimestre de 2017 .

Constitui outra ação importante, a execução da obra da Ferrovia de integração Oeste-Leste – FiOL (us$ 1,8 bilhão) em negociação com o Governo Federal e com empresários e investidores da República popular da China . O Governo da Bahia fornecerá o suporte técnico e realizará a licitação do trecho ilhéus-Caetité . Existem estratégias elaboradas para financiar a FIOL, no mínimo, até o Rio São Francisco, com o objetivo de facilitar o escoamento da produção de grãos do Oeste.

Com efeito, empresas chinesas permanecem interessadas em outros projetos estruturantes do Governo, a exemplo da construção e exploração da ponte salvador – itaparica, orçada inicialmente em R$ 7,2 bilhões, além do Veículo Leve sobre trilho – VLt .

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a consolidação do princípio de territorialidade do ppa-p materializa-se, principalmente, pela agenda territorial da Bahia – aG-tER, projeto elaborado pela sEpLaN, contemplando os 27 territórios de identidade do Estado e já iniciado nos territórios Baixo sul, irecê, Velho Chico e Litoral sul . O objetivo principal da agenda é a arti-culação de ações que visem propiciar oportunidades de desenvolvimento dos territórios de identidade do Estado mediante a integração de esforços entre diversos atores públicos e privados de diferentes segmentos, fomentando a cultura empreendedora para promover a geração de renda e a melhoria da condição de vida da população baiana, bem como o incremento da arrecadação do estado nos territórios de identidade .

a prioridade do governo com futuras gerações materializa-se com a formulação e implantação do projeto Estadual de incentivo à Concessão de Estágio e primeira Experiência Profissional – Programa Primeiro Emprego. O projeto objetiva preencher 9 mil vagas até novembro de 2018 voltado para jovens egressos da Rede Estadual de Educação Profissional, formados a partir de 2015. A meta é preencher, apenas no setor público, 4,5 mil vagas até 2017, e outras 4,5 mil até novembro de 2018.

trata-se de um projeto prioritário do governo, instituído pela Lei Estadual nº 13 .459 de 10 de dezembro de 2015 e regulamentado pelo Decreto nº 16 .761 de 07 de ju-nho de 2016, que registrou, até novembro de 2016, a adesão de 96 empresas, gerando um total de 1 .567 novas vagas de Menor aprendiz, Estágio e primeiro Emprego .

Já o programa de Convivência com a seca teve continuidade com suas ações ampliadas em 2016 . a construção de açudes e sistemas de abastecimento na Bahia está garantida com os recursos autorizados pelo Ministério da Integração Nacional e as obras fazem parte do Programa Água para Todos que tem beneficiado os territó-rios, garantindo água potável, sobretudo, para a população da zona rural do semiárido, que sofre com a estiagem prolongada .

a instituição da política Estadual de Convivência com o semiárido e o sistema Estadual de Convivência com o semiárido, por meio da Lei nº 13 .572 de 30 de agosto de 2016, constitui, sem dúvida, um marco importante para legitimar e consolidar as ações estratégicas de convivência com o semiárido .

O presente relatório é publicizado através do site da sEpLaN e por meio dos representantes de conselhos setoriais e representativos da sociedade civil que participa-ram ativamente da formulação do ppa participativo 2016-2019 .

ao disponibilizar à sociedade as informações sobre o desempenho dos programas, o poder Executivo contribui para a melhoria da gestão governamental e assegura a transparência da gestão pública, fortalecendo a democracia representativa na Bahia .

João Leãosecretário do planejamento

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2. INTRODUÇÃO

Este primeiro Relatório anual de Governo, denominado Relatório de Execução do ppa participativo 2016-2019, apresenta algumas mudanças em relação aos re-latórios anteriores, com o objetivo de facilitar a leitura da atuação governamental, ao integrar, em um só bloco, as informações mais relevantes decorrentes dos

processos de acompanhamento, Monitoramento e avaliação coordenados pela sEpLaN e que dão materialidade, entre outros processos, ao sistema Estadual de pla-nejamento e Gestão – sEpEGE . são avanços que resultam da experiência dos participantes da formulação do relatório nos últimos quatro anos e do amadurecimento dos processos mencionados, iniciados em 2012 .

O relatório é apresentado em um volume impresso com dois anexos, que trazem o desempenho do ppa por programa de Governo e o demonstrativo da execução física da ação governamental por programa e território de identidade, pela primeira vez, em mídia digital .

a nova proposta foi conhecida, em setembro de 2016, por todas as assessorias de planejamento e Gestão – apG, responsáveis pela coordenação setorial do relatório, quando foram apresentados o cronograma abaixo e os procedimentos de trabalho para a sua elaboração . Em continuidade, no período de 10 a 21 de outubro de 2016, a sEpLaN realizou a capacitação das equipes das apG e das entidades da administração indireta, envolvendo 300 servidores, com ênfase na integração dos processos de Monitoramento e avaliação e na necessidade de manutenção de suas bases de dados permanentemente atualizadas, uma vez que o Relatório de Execução do ppa participativo 2016-2019 seria extraído diretamente do sistema integrado de planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado da Bahia – FipLaN .

O FipLaN tem sido aperfeiçoado, ano a ano, com o desenvolvimento dos módulos que sustentam as atividades de planejamento, acompanhamento e Monitoramento da sEpLaN, de modo a contribuir para a disseminação tempestiva das informações na administração Estadual, bem como para a transparência e publicização da ação governamental . a partir de 2017, também os processos de avaliação e Revisão passarão a integrar o sistema, apontando para a possibilidade de, em breve, o Estado da Bahia, dispor de uma importante ferramenta informacional para a melhoria das políticas públicas .

Assim, este Relatório reflete o esforço continuado do governo do estado em busca da excelência na gestão e na comunicação com a sociedade, com avanços signifi-cativos em relação aos relatórios anteriores .

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assim 69 compromissos foram selecionados para compor o escopo do moni-toramento, escolha baseada em variáveis quantitativas, diretamente ligadas à situações passíveis de mensuração, e observando também as variáveis qualita-tivas associadas ao desenho e conteúdo do programa . para esses compromis-sos o Relatório traz informações das ações realizadas para o cumprimento das metas com execução, total ou parcial, no exercício, pactuadas em 30 reuniões de monitoramento, realizadas de 7 de novembro a 7 de dezembro de 2016, envolvendo todos os órgãos e entidades responsáveis pelos compromissos, objeto do monitoramento .

No que diz respeito à avaliação, além de restrita à análise da evolução dos indicadores dos programas, a maior limitação está, ainda, na capacidade dos indicadores representarem o programa como um todo, vinculados que são a poucos compromissos, como se verá no capítulo que trata do tema . é preciso ressaltar, entretanto, que também nesse aspecto houve um grande avanço em relação ao ppa anterior . Os indicadores, por sua vez, são mais representati-vos dos compromissos aos quais estão vinculados, e houve um envolvimento maior, dos órgãos, no seu registro .

O Relatório está estruturado em sete capítulos . No primeiro é feito uma análise do desempenho da economia baiana em 2016, considerando seus indicadores eco-nômicos e sociais no contexto do cenário internacional e da economia brasileira .

por sua vez, comenta-se como foi a elaboração do ppa, seus princípios e diretri-zes estratégicas, destacando a transversalidade e territorialidade dos programas .

No item referente ao planejamento e participação social, analisam-se os avanços da política territorial em nosso estado, referência nacional quando se fala em escuta social, e a contribuição dos territórios de identidade no que tange aos arranjos territoriais que legitimam e viabilizam o acompanhamento e controle da execução dos programas e suas ações . Essa dimensão, desde a publicação do marco legal que institui a política de Desenvolvimento territorial do Estado da Bahia, em 2015, tende a consolidar-se como eixo espacial direcionador das políticas públicas .

No capítulo que trata da Gestão Financeira, são apresentados os números da Receita, Despesa e Dívida Líquida do estado .

CRONOGRAMA DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 / Ano I - 2016

Atividade Data

ATIVIDADE QUE ANTECEDE O PROCEssO DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

Capacitações (orientações acerca da sistemática de elaboração do relatório) 10 a 21/10

APURAÇÃO DE INDICADOREs (PROCEssO DE AVALIAÇÃO - Coordenação DAV)

E-mail da sMa disponibilizando planilha para registro dos valores apurados dos indicadores até 17/10

Envio à seplan da planilha com o registro da apuração dos indicado-res - data de corte 30/10 até 16/11

Validação da versão preliminar da avaliação anual dos programas do ppa 2016 (indicadores) até 06/01

APURAÇÃO DAs METAs (PROCEssO DE MONITORAMENTO - Coordenação DAM)

primeira etapa da apuração da meta no submódulo de Monitora-mento/planejamento da Meta (data de corte 30/09) 12 a 31/10

Registro das ações que contribuíram para o alcance da meta no submódulo de Monitoramento / ação de Governamental até 02/12

APURAÇÃO DAs METAs (PROCEssO DE MONITORAMENTO - Coordenação DAM)

apreciação, por parte da seplan, das ações que contribuíram para o alcance das metas no submódulo de Monitoramento/ação Governa-mental (análise e recomendações)

05 a 16/12

Atualização e Validação, por parte das secretarias, das “ações que contribuíram para o alcance das metas” no submódulo de Monitora-mento/ação Governamental

até 05/01

Apuração final da meta no Submódulo de Monitoramento/Planeja-mento da Meta (data de corte 30/12) até 10/01

EXECUÇÃO fÍsICA (PROCEssO DE ACOMPANhAMENTO - coordenação DAM)

Atualização final da apuração da execução física no Submódulo de acompanhamento (data de corte 30/12) até 10/01

EMIssÃO/ EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÃO DO RELATÓRIO

Emissão do Relatório do Fiplan pela sMa/seplan 11/01

Envio do conteúdo à Editora 11/01

Entrega do Relatório impresso à Casa Civil 30/01

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Já o desempenho geral do conjunto dos programas e de cada programa isoladamente foi classificado como (i) desempenho bom, quando 50% ou mais indicadores registraram evolução satisfatória ou sem alteração, pela inexistência de ações programadas para o exercício; e (ii) desempenho regular, quando menos de 50% dos indicadores registraram essas condições . Em face das limitações da avaliação, já mencionadas, não é possível ampliar o leque de conceitos atribuídos ao desempenho .

a execução geral dos programas será mostrada de forma sintética no Capítulo 7 com destaque para os programas com maior orçamento e as suas principais ações que materializaram as metas dos compromissos planejados no ppa-p 2016-2019 .

Em seguida apresenta-se o escopo de cada programa com compromissos e ações viabilizadoras .

O Anexo I retrata a execução dos programas do PPA por meio da aferição dos indicadores de programas, da apuração das metas e da execução orçamentário-financei-ra . pela primeira vez o relatório traz informações sobre a apuração da meta, o que permite observar o seu comportamento anual (abaixo do esperado, de acordo com o esperado e acima do esperado) ao longo dos quatro anos do ppa, trazendo informações valiosas para a gestão dos programas . Neste anexo, o conteúdo referente às “ações que contribuem para o alcance da meta” se apresenta só para os 69 compromissos monitorados .

por último, no anexo ii, o Relatório traz a execução física de todos os programas de Governo por território de identidade em nível de compromisso, meta, iniciativa e entrega de bens e serviços . Esse anexo, do Relatório, disponibiliza informações que permitem localizar espacialmente a entrega de bens e serviços de todos os 19 programas do ppa 2016-2019, permitindo aos órgãos e às representações territoriais avaliarem o cumprimento do princípio de territorialidade do plano plurianual .

Ressalte-se que, em face ao prazo legal estabelecido no art . 10 da Lei nº 13 .468/15, que obriga o Executivo a encaminhar ao Legislativo (cuja abertura se dá no início de fevereiro), o relatório de avaliação parcial da execução do ppa participativo 2016-2019, as informações prestadas pelas secretarias referentes à execução dos pro-gramas de Governo foram emitidas do sistema FipLaN em 11/01/2017 .

Com efeito, o trabalho coordenado pela sEpLaN, em conjunto, com todas as assessorias de planejamento e Gestão dos órgãos, a sEFaz, a sEi e as equipes envolvidas com o planejamento e a gestão dos programas, foram responsáveis, por apresentar um Relatório mais fiel em mostrar o planejado, o executado e as restrições ao cumprimento das metas pactuadas no processo de monitoramento .

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CapítuLO 3indicadores socioeconômicos e perspectivas do Estado da Bahia

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3. Indicadores socioeconômicos e Perspectivas do Estado da Bahia

O Governo da Bahia, em 2016, atravessou um cenário econômico adverso, mas manteve o equilíbrio fiscal, assegurando a continuidade dos investimentos, principalmente em infraestrutura e na área social. Na área financeira, monitorou a

qualidade do gasto público e atuou no sentido de tornar o fisco mais eficiente no combate à sonegação.

Em meio a um cenário de crise fiscal, a Bahia ainda conseguiu atingir metas po-sitivas com intuito de obter novos investimentos e a retomada do crescimento econômico . O empenho do governo em priorizar grandes obras de mobilidade urbana, a exemplo da construção do metrô e das vias estruturantes em salva-dor, demonstra um esforço significativo, no sentido de preservar o investimento público e, com isso, proporcionar maior desenvolvimento, integração espacial e qualidade de vida à população .

Outro foco foi manter parcerias com o setor privado para que obras de infraes-trutura e logística na Bahia pudessem avançar, sem deixar de garantir estabili-dade e segurança aos investidores. Isso se reflete no alinhamento das obras da Ferrovia de integração Oeste Leste – FiOL e o porto sul, que irão receber mais investimentos para retomarem a sua implantação .

3.1 CENÁRIO INTERNACIONAL – IMPACTOs sOBRE A ECONOMIA BRAsILEIRA

No plano internacional, os efeitos da crise financeira de 2008 ainda persistem so-bre a economia mundial, retardando a plena retomada das atividades econômicas

nas economias avançadas. De acordo com o relatório de inflação do Banco Central do Brasil – BaCEN, a economia global “permaneceu frágil e heterogênea” durante o segundo trimestre de 2016 . O baixo ritmo de crescimento econômico e os riscos de-flacionários das economias desenvolvidas, notadamente dos Estados Unidos – EUA, zona do Euro e Japão, são ainda os principais sinais de incerteza do cenário interna-cional . Com isso, os bancos centrais dessas economias mantiveram as políticas de estímulos monetários com juros reduzidos e compra massiva de títulos públicos .

O Fundo Monetário internacional – FMi, através de seu World Economic Outlook, projeta crescimento econômico global a uma taxa de 3,1% em 2016 . as econo-mias avançadas têm previsão de alta de 1,6% . para as economias emergentes e em desenvolvimento, o crescimento esperado é de 4,2% . Entre as últimas, China e índia apresentaram perspectivas de elevação do produto interno Bruto – piB de 6,6% e 7,6%, respectivamente . por outro lado, para a região da américa Latina e Caribe, a atividade econômica deve sofrer retração de 0,6%, sendo que para o Brasil o Fundo estima recuo de 3,3% .

Nos Eua, o Comitê Federal de Mercado aberto – FOMC do Federal Reserve – Fed, em sua reunião de novembro, manteve a taxa de juros de curto prazo entre

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0,25% e 0,5% a.a., fixadas desde dezembro do ano passado. A instituição sinaliza para um possível aumento da meta da taxa de juros dos fundos federais, desde que os futuros indicadores da economia americana apontem para uma trajetó-ria em direção ao pleno emprego e à taxa de inflação de 2,0%, perseguida no longo prazo . apesar do lento ritmo de recuperação desde a Grande Recessão de 2008, a economia americana vem dando sinais positivos, de acordo com o Bureau de análise Econômica, do Departamento de Comércio: após o modesto crescimento de 0,8% no primeiro trimestre, no segundo e terceiro trimestres do ano o crescimento foi de 1,4% e 2,9%, respectivamente, na comparação com o mesmo período de 2015 . além de importante motor da economia mundial, as expectativas sobre o futuro da política monetária nos Eua e seus efeitos, sobre a liquidez internacional, são aguardadas com bastante ansiedade pelas economias emergentes e em desenvolvimento .

Na Europa persistem as preocupações com a deflação e a baixa capacidade de reação das economias da região frente aos efeitos duradouros da crise financeira internacional deflagrada em 2008 . No terceiro trimestre, encer-rado em setembro, o piB da zona do euro cresceu a uma taxa anualizada de 1,6%, de acordo com a Eurostat, agência oficial de estatísticas da união Europeia . ainda que se mantenha positivo, o ritmo de crescimento da região continua bastante modesto, insuficiente para gerar pressões inflacionárias significativas . a agência também divulgou, para o mesmo mês, uma taxa de desemprego em 10,0%, que, apesar da tendência de declínio, mantém-se em patamares elevados . Nesse contexto, o Banco Central Europeu – BCE decidiu pela manutenção da política monetária expansionista de compra de títulos de dívida pública e de taxa de juros próximo a zero, pelo menos até março de 2017 . O chamado Brexit, a retirada do Reino unido da zona do euro, após plebiscito, não provocou no curto prazo impactos negativos sobre a atividade econômica, entretanto o desdobramento desse processo ainda desperta fortes incertezas .

para 2017, as projeções do FMi apontam baixo crescimento para as economias avançadas . Em média, os países desenvolvidos devem crescer 1,8% . Nos mer-cados emergentes, a instituição estima uma alta de 4,6%, tendo China (6,2%) e índia (7,6%) como principais fontes de dinamismo . O crescimento esperado para o Brasil e a América Latina ficou, respectivamente, em 0,5% e 1,6%. Por-tanto, observa-se que uma saída definitiva da crise global e a retomada mais

robusta do crescimento mundial, com impactos substantivos sobre os preços das commodities dos quais dependem a maioria das economias não desenvol-vidas do planeta, persistem como um horizonte indefinido.

a economia brasileira encontra-se num ciclo econômico recessivo, que se iniciou no terceiro trimestre de 2014, aprofundou-se em 2015 com queda de 3,8% do piB e se manteve ao longo de 2016, em meio a um forte cenário de incertezas do ponto de vista econômico e político . além da grave crise institucional, as políticas fiscais e creditícias aprofundaram a deterioração das condições macroeconômi-cas, retardando o processo de recuperação do crescimento econômico .

Entre os fatores que contribuíram para retardar a recuperação da atividade eco-nômica, podem ser elencados: o elevado endividamento dos consumidores e das empresas; a alta ociosidade de capacidade produtiva da indústria; e as con-dições restritivas para oferta de crédito e juros reais em níveis elevados .

O piB nacional atingiu o valor corrente de R$ 1,58 trilhão no terceiro trimestre do ano, o que representou uma contração de 2,9% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior . No acumulado do ano até setembro, a retração foi de 4,0%, já no acumulado dos últimos quatro trimestres, a atividade econômica recuou 4,4% . Na decomposição dos resultados, sob a ótica da oferta, o setor que apresentou maior contração foi o agropecuário, que reduziu seu valor adicionado em 6,0%, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, e de 6,9% no acumulado do ano . a indústria teve queda de 2,9% no terceiro trimestre e de 4,3% no acumula-do do ano . Já o setor de serviços, apresentou recuo de 2,2% e 2,8%, respectiva-mente, nas mesmas bases de comparação .

Entre os fatores que contribuíram para retardar a recu-peração da atividade econômica, podem ser elencados: o elevado endividamento dos consumidores e das empresas; a alta ociosidade de capacidade produtiva da indústria; e as condições restritivas para oferta de crédito e juros reais em níveis elevados

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Pela análise da demanda interna, verificou-se que todos os seus componentes apre-sentaram resultado negativo na comparação com igual período do ano anterior . No terceiro trimestre de 2016, a despesa de consumo das famílias caiu 3,4%, resultado explicado pelo comportamento da inflação, do crédito e do nível de emprego e renda no período. A formação bruta de capital fixo sofreu contração de 8,4% no terceiro trimestre de 2016, sendo a décima queda consecutiva . O recuo deveu-se, principal-mente, à queda das importações e da produção interna de bens de capital, sendo influenciado ainda pelo desempenho negativo do segmento da construção civil neste período . O consumo do governo, por sua vez, caiu 0,8% em relação ao terceiro trimes-tre de 2015 . as exportações de bens e serviços registraram alta de 0,2%, enquanto as importações caíram 6,8% . a valorização de 8,5% na taxa de câmbio e o desempenho da atividade econômica, no período, influenciaram os resultados do setor externo.

No acumulado do ano, destacam-se as quedas de 11,6% na formação bruta de capital fixo, de 4,7% na despesa de consumo das famílias e 0,7% no consumo do governo . por sua vez, as importações apresentaram queda de 13,1%, ao passo que as exportações apresentaram resultado favorável de 5,2% .

Outros indicadores do nível de atividade compõem o cenário recessivo da eco-nomia brasileira em 2016: a produção industrial registrou queda de 8,8%, no acumulado até setembro, e o volume de serviços teve resultado 4,5% inferior na mesma base de comparação . Comportamento semelhante foi observado no comércio varejista ampliado, com decréscimo de 9,2% no volume de vendas e de 0,6% da receita nominal. Os resultados refletem o comportamento dos segmen-tos de veículos, motos, partes, peças e material de construção, cujo volume de vendas caiu 14,6% e 12,0%, respectivamente .

No setor externo, a balança de transações correntes apresentou déficit de us$ 16,9 bilhões de janeiro a outubro deste ano . No mesmo período do ano passado, o déficit havia sido de us$ 53,4 bilhões . No acumulado dos 12 meses, o déficit representa 1,25% do piB, enquanto foi de 4,0% em 2015, denotando um forte ajuste do setor externo da economia . O dado positivo é o superávit da balança comercial, calculado em us$ 43,3 bilhões no acumulado até novembro deste ano . O resultado é recorde para a série histórica do comércio exterior e reflete uma forte retração das importações, em função do ajuste recessivo da economia, e uma melhora da competitividade das exportações nacionais devido à desvalorização cambial dos últimos anos .

Diante do cenário macroeconômico, o Banco Central do Brasil – BaCEN iniciou um processo de “flexibilização monetária”, com queda gradual da taxa Selic. Na reunião de novembro, última realizada em 2016, o Comitê de política Monetária – COPOM definiu a meta da taxa básica de juros da economia em 13,75% ao ano. Na avaliação da instituição, o ritmo de desinflação dos preços domésticos, assim como a volatilidade financeira internacional, justificariam cautela ao processo de afrouxamento da política monetária .

Um dado positivo tem sido o arrefecimento da aceleração inflacionária ao longo do ano, ocorrido pela diluição dos choques provocados pelo reajuste de preços administrados em 2015, e pela alta dos preços de alimentos afetados pela estia-gem. Outro fator relevante para a desinflação é o fraco desempenho da ativida-de econômica, evidenciado pela alta capacidade ociosa da economia e elevada taxa de desocupação da força de trabalho . O Banco Central projeta cenário de referência com inflação em torno de 6,6% no ano corrente e de 4,4% em 2017.

No terceiro trimestre de 2016, a taxa de desocupação alcançou o nível de 11,8% e o estoque de desocupados chegou a 12,0 milhões, de acordo com a pesquisa Nacional por amostra de Domicílios Contínua – pNaD Contínua/iBGE . O número de ocupações reduziu em 2,3 milhões em relação ao total existente no mesmo trimestre de 2015 . ainda sobre o mercado de trabalho nacional, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CaGED apontaram extinção de 858 .333 postos de trabalho no país, de janeiro a novembro de 2016 . setorial-mente, o comércio e a construção civil lideraram a queda do emprego formal em âmbito nacional, apresentando saldo negativo de 276 .092 e 231 .593, respectiva-mente . Já os setores de agropecuária (35 .418 postos) e administração pública (11 .077 postos), foram os únicos a apresentar saldos positivos no período .

No tocante à política fiscal, o governo federal aposta no Projeto de Emenda Consti-tucional – PEC aprovado pelo Congresso Nacional, cujo objetivo é fixar limites para o crescimento das despesas orçamentárias da união, nos próximos 20 anos . a pers-pectiva é de que o congelamento, em termos reais, das despesas federais torne a trajetória de crescimento da dívida pública sustentável no longo prazo, o que faria aumentar a confiança de investidores nacionais e estrangeiros na economia brasi-leira . além disso, é preocupante o efeito desse ajuste das despesas públicas sobre a recuperação da atividade econômica, haja vista o papel dos efeitos multiplicadores dos gastos públicos, em especial do investimento, sobre a economia nacional .

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No acumulado do ano, até outubro, o déficit primário do setor público foi de R$ 45,9 bilhões, sendo que nos últimos 12 meses a cifra alcançou R$ 137,2 bi-lhões, representando 2,2% do piB . a dívida líquida do setor público atingiu R$ 2,72 trilhões, 44,2% do piB em outubro; já a dívida bruta do governo geral foi de R$ 4,33 trilhões, cerca de 70,3% do piB .

Em resumo, as estatísticas oficiais disponíveis não permitem vislumbrar o retor-no do crescimento econômico no curto prazo . a resistência dos empresários em investir, expresso na forte queda da formação bruta de capital fixo associada ao custo elevado do crédito e ao processo de desalavancagem financeira dos seto-res público e privado, põem em xeque a capacidade de recuperação imediata da economia . No entanto, com a base de comparação já bastante deprimida, as projeções apontam para uma taxa positiva de crescimento do piB, em 2017, ainda que não deva ser maior do que 1,0% .

3.2 ECONOMIA BAIANA

Indicadores Econômicos

O ano de 2016, como se vê, ficou marcado pela grave crise econômica no país, que se refletiu na retração do nível de atividade com efeitos desestabilizadores sobre o mercado de trabalho e as finanças públicas. Assim, esse conhecimento dos desafios enfrentados pela economia mundial e nacional é fundamental para a análise do desempenho da economia baiana .

O piB baiano apresentou novamente retração, neste ano, após declinar a uma taxa de 3,2% em 2015 . No acumulado do ano até o terceiro trimestre, a atividade econômica baiana caiu 5,1% (Tabela 1). O resultado reflete principalmente a que-da no nível de atividade nacional. O cenário macroeconômico de inflação alta,

restrição de crédito e aumento do desemprego afetou o consumo das famílias, consequentemente reduzindo as expectativas de crescimento do setor de servi-ços . a demanda contida e as taxas de juros elevadas também inibiram a produ-ção industrial, especialmente a indústria da transformação e a construção civil . O setor agropecuário, por sua vez, apresentou desempenho ruim, influenciado principalmente pela longa estiagem .

a queda do valor adicionado do setor foi de 27,0%, no acumulado de janeiro a setembro, contrastando com os resultados favoráveis que vinham sen-do obtidos nos anos recentes . além dos prejuízos provocados pela seca ao segmento da pecuária, o principal determinante para o resultado foi a forte queda generalizada da produção agrícola . a quebra de produção das prin-cipais lavouras do estado decorreu, principalmente, das altas temperaturas e da irregularidade na distribuição das chuvas verificadas de forma quase homogênea em todas as regiões do estado, atribuídas ao fenômeno climá-tico do El Niño .

TABELA 1 PRODUTO INTERNO BRUTO E VALOR ADICIONADOBahia,

Jan.-Set./2016

Atividade %

agropecuária -27,0indústria -5,9 indústria de transformação -1,3 prod . e distrib . de eletr . e gás, água, esg . e limp . urbana -7,6 Extrativa mineral -16,3 Construção civil -5,0serviços -2,4 Comércio -7,9 transportes -8,1

Atividade %

aluguel -7,2

administração pública (apu) 0,2

Valor adicionado básico -5,1

imposto sobre o produto -4,8

piB -5,1fonte: sEiNota: Dados preliminares, sujeitos a revisão .

Com a base de comparação já bastante deprimida, as pro-jeções apontam para uma taxa positiva de crescimento do PIB, em 2017, ainda que não deva ser maior do que 1,0%.

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Atividade Agrícola

as lavouras baianas haviam gerado, em 2015, um valor bruto estimado em R$ 17,2 bilhões, obtidos em 4,9 milhões de hectares colhidos, de acordo com a pesquisa agrícola Municipal – paM, realizado pelo iBGE . a cifra representou um crescimento nominal de 6,5% em relação ao valor obtido em 2014 . Com isso, o estado manteve a sétima posição no ranking da produção nacional, tendo parti-cipação de 6,4% em todo valor produzido pela agricultura nacional . Em relação ao Nordeste, a Bahia foi responsável por cerca de 50,0% da produção regional .

O município de são Desidério, localizado no oeste do estado, no território de identi-dade da Bacia do Rio Grande, liderou mais uma vez o ranking nacional dos municípios com o valor da ordem de R$ 2,8 bilhões, produzido pelas suas atividades agrícolas . as culturas do algodão e da soja foram as principais responsáveis pelo desempenho, que superou em 23,2% o resultado do ano anterior . a produção algodoeira representou 52,9% do valor produzido, enquanto a soja, cuja produção física apresentou cresci-mento de 57,5% entre a safra 2014 e 2015, teve participação de 39,6% .

O Levantamento sistemático da produção agrícola – Lspa, realizado pelo iBGE, relativo ao mês de outubro, prevê retração da safra de grãos na Bahia da ordem de 35,0%, na comparação entre as safras de 2015 e 2016 . Estima-se uma produ-ção da ordem de 5,9 milhões de toneladas, numa área plantada de 3,1 milhões de hectares, 9,7% menor em relação a 2015 . a área colhida, por sua vez, estima-da em 2,9 milhões de hectares, ficou 11,1% menor que a de 2015. Dessa forma, a produtividade média da lavoura de grãos sofreu declínio de 26,9% com relação à safra anterior (tabela 2) .

a safra da soja, principal grão produzido no estado, recuou aproximadamente 30,0% em relação à safra anterior, alcançando 3,2 milhões de toneladas . a queda de rendimento da lavoura foi de 33,0% em razão das altas temperaturas e escas-sez de chuvas no oeste baiano, comprometendo o desenvolvimento e a qualida-de do grão, sobretudo na área de produção não irrigada (sequeiro) .

O algodão acumulou perdas de 33,6% em relação à safra anterior . sua produção presumida ficou em 795 mil toneladas, numa área de 257 mil hectares colhidos, 22,7% menor em relação a 2015 .

a previsão para a safra de milho apontou um volume de 1,5 milhão de toneladas em 697 mil hectares, um declínio de 42,4% . a primeira safra, colhida entre maio e julho, foi a mais prejudicada pelas adversidades climáticas, totalizando 1,3 mi-lhão de toneladas, o que apresenta uma queda de 37,2% . a segunda safra, colhi-da entre outubro e novembro, declinou 58,5% em comparação à safra anterior, alcançando 272 mil toneladas .

As duas safras anuais do feijão, um dos vilões da inflação este ano, totalizaram 171 mil toneladas, de acordo com as projeções do IBGE. As perdas acumuladas ficaram em torno de 60,0% em relação à safra do ano passado . O principal fator foi o forte recuo de área plantada (36,0%), totalizando 361 mil hectares . a safra de verão foi a mais atingida pela estiagem, com produção de 85,2 mil toneladas, o que represen-tou encolhimento de 62,1% em relação a 2015 . a segunda safra (inverno), por sua vez, estimada em de 85,7 mil toneladas, acumulou perdas de 54,8% .

O rendimento médio da lavoura cafeeira sofreu forte queda de 35,0% devido à ausên-cia de chuvas nos períodos adequados à floração e desenvolvimento do fruto. Com isso, a produção, estimada em 135 mil toneladas, representou uma perda 35,6% .

Em relação a outras culturas importantes do estado, destaque-se a queda da produção de mandioca. A estimativa para o tubérculo ficou em torno de 1,9 mi-lhão de toneladas, 10,9% inferior à safra anterior . a produção de cana de açúcar alcançou 5,6 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 9,7% . a safra prevista de cacau foi de 116 mil toneladas, representando uma redução

Em relação ao Nordeste, a Bahia foi responsável por cerca de 50,0% da produção regional.

A safra da soja, principal grão produzido no estado, recuou aproximadamente 30,0% em relação à safra anterior, al-cançando 3,2 milhões de toneladas. A queda de rendimen-to da lavoura foi de 33,0% em razão das altas temperatu-ras e escassez de chuvas no oeste baiano

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de 24,2% . O rendimento de 215 kg/ha da lavoura cacaueira foi cerca de 28,0% inferior à de 2015 .

Atividade Industrial

O valor adicionado pela indústria caiu 5,9% no acumulado até o terceiro trimes-tre do ano . a indústria de transformação recuou 1,3% em termos de valor adicio-nado . Os dados da pesquisa industrial Mensal do iBGE de 2016 apontaram que, no acumulado de janeiro a setembro, a produção desse setor contraiu-se 3,7% (tabela 3) . O resultado pode ser parcialmente explicado pela demanda retraída tanto interna como externamente . portanto, quase todos os setores relevantes da indústria baiana registraram queda em 2016, reproduzindo o padrão nacional .

O fraco desempenho da indústria de transformação decorreu da contração na pro-dução de Derivados do petróleo e Biocombustíveis (-8,4%) pressionada, especialmen-te, pela menor produção de óleos combustíveis, óleo diesel e naftas para petroquími-ca . a queda no segmento de Veículos automotores (-19,1%) é explicada pela menor produção de automóveis e de painéis para instrumentos dos veículos automotores . O segmento de Minerais não metálicos tiveram queda de 18,5% em razão da queda

na produção de massa de concreto preparada para construção, cimentos “portland”, argamassas e ladrilhos, placas e azulejos de cerâmica para pavimentação ou reves-timento. O resultado de produtos de borracha e de material plástico (-4,4%) ficou pressionado pela menor produção de pneus novos de borracha para ônibus e cami-nhões, reservatórios, caixas d’água e artefatos semelhantes de plástico e filmes de material plástico para embalagem, segundo a pesquisa industrial Mensal do iBGE .

Em sentido oposto, exerceram as contribuições positivas mais importantes so-bre o total da indústria baiana, os ramos de metalurgia (9,2%) impulsionado pela maior fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre; de produtos químicos (3,7%), influenciado pela maior produção de amoníaco (amô-nia), ureia e policloreto de vinila (pVC) e produtos alimentícios (5,0%), em razão do aumento na produção de açúcar cristal, carnes de bovinos frescas ou refrige-radas, leite em pó e massas alimentícias secas .

TABELA 3 PRODUÇÃO FÍSICA INDUSTRIALBahia, Jan.-Set./2016

Classes e Gêneros %

indústria geral -4,7

indústrias extrativas -20,1

indústrias de transformação -3,7

produtos alimentícios 5

Bebidas 10

Couros, artigos para viagem e calçados 3,1

Celulose, papel e produtos de papel -0,2

Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis -8,4

Classes e Gêneros %

Outros produtos químicos 3,7

produtos de borracha e de material plástico -4,4produtos de minerais não metálicos -18,5Metalurgia 9,2Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos -15,4Veículos automotores, reboques e carrocerias -19,1

fonte: iBGE – pesquisa Mensal da indústria Elaboração: CaC/sEi

TABELA 2 ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO FÍSICA, ÁREAS PLANTADAS E COLHIDA E RENDIMENTOS DOS PRINCIPAIS PRODUTOS

Bahia – 2015/2016

Produtos/safras

Produção física (mil t)

Área Plantada (mil ha)

Área Colhida (mil ha)

Rendimento (kg/ha) (3)

2015 (1) 2016 (2) Var. (%) 2015 (1) 2016 (2) Var.

(%) 2015 (1) 2016 (2) Var. (%) 2015 (1) 2016 (2) Var.

(%)

Mandioca 2 .099 1 .870 -10,9 195 227 16,4 190 170 -10,4 11 .057 11 .000 -0,5Cana de açúcar 6 .228 5 .625 -9,7 105 121 15,4 105 111 6,0 59 .477 50 .676 -14,8Cacau 153 116 -24,2 514 560 9,0 514 540 5,1 298 215 -27,9Grãos 9 .152 5 .951 -35,0 3 .440 3 .107 -9,7 3 .263 2 .901 -11,1 2 .805 2 .052 -26,9algodão 1 .197 795 -33,6 333 257 -22,7 333 257 -22,7 3 .599 3 .092 -14,1Café 209 135 -35,6 167 175 4,8 164 162 -1,0 1 .276 830 -35,0Feijão 414 171 -58,8 565 361 -36,0 506 324 -36,0 819 528 -35,5Milho 2 .683 1 .546 -42,4 814 697 -14,4 702 546 -22,2 3 .824 2 .833 -25,9soja 4 .514 3 .213 -28,8 1 .440 1 .527 6,0 1 .440 1 .527 6,0 3 .134 2 .104 -32,9sorgo 135 92 -32,3 121 90 -25,7 118 85 -28,3 1 .142 1 .079 -5,5TOTAL – – – 4.254 4.015 -5,6 4.071 3.722 -8,6 – – –fonte: iBGE – LspaElaboração: CaC – sEi .(1) paM/iBGE safra 2015(2) Lspa/iBGE previsão de safra 2016 (out . 2016)(3) Rendimento = produção física/área colhida .

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O valor adicionado pela indústria Extrativa declinou 16,3% no acumulado até o ter-ceiro trimestre do ano e o setor de serviços industriais de utilidade pública também contribuiu negativamente para o piB, pois o valor adicionado pelo setor recuou 7,6% no acumulado até o terceiro trimestre do ano . O consumo de energia elétrica no estado reduziu 1,9% no acumulado de janeiro a setembro de 2016, com base nos dados da Coelba e da Chesf . também a geração de energia reduziu 13,3%, mesmo com a expansão de 65,8% da geração de energia eólica no acumulado de janeiro a setembro de 2016, de acordo com o Operador Nacional do sistema Elétrico – ONs .

O menor nível de atividade também foi observado na Construção Civil, cujo valor adicionado caiu 5,0% no acumulado até o terceiro trimestre . Nos úl-timos anos, o segmento vinha sendo beneficiado pela conjuntura favorável de expansão da renda e do crédito, aliada às políticas públicas de acesso a moradias, como programa Minha Casa Minha Vida, e obras de infraestrutu-ra financiadas com recursos subsidiados pelo Tesouro Nacional. Entretanto, com a retração do nível de atividade e a escassez de crédito, o setor entrou em ritmo de retração .

Comércio e serviços

Na atividade comercial, o volume de negócios no varejo registrou, até setem-bro, uma queda de 12,9%, acompanhado por todos os ramos de atividade, de acordo com pesquisa Mensal de Comércio do iBGE (tabela 4), fortemente pre-judicado pela inflação, elevadas taxas de juros, crédito seletivo e redução da renda . Em termos de valor adicionado, observou-se uma queda de 7,9% no período em análise .

a análise por atividade indica que, em 2016, o setor mais comprometido no âm-bito do Comércio varejista restrito foi o de Combustíveis e lubrificantes, seguido

por Móveis e eletrodomésticos . No ampliado, que inclui o varejo e mais as ativi-dades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, identifica-se como a mais comprometida atividade referente às vendas de Material para construção .

No caso de Móveis e eletrodomésticos, a queda sistemática no ritmo de ven-das é percebida desde dezembro de 2014 e Material de Construção desde julho de 2015. O comportamento desses segmentos encontra justificativa por serem mais sensíveis ao nível de confiança, já que exigem um planejamento mais estru-

TABELA 4 VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTABahia, Jan.-Set./2016(1)

Atividade %

Comércio Varejista -12,91 – Combustíveis e lubrificantes -17,92 – hipermercados, supermercados, produtos alimentícios,bebidas e fumo -9

2 .1 – hipermercados e supermercados -5,1

3 – tecidos, vestuário e calçados -13,6

4 – Móveis e eletrodomésticos -17,2

4 .1 – Móveis -13,2

4 .2 – Eletrodomésticos -19

5 – artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria -7,76 – Equipamentos e material de escritório, informática ecomunicação -0,4

7 – Livros, jornais, revistas e papelaria -17,7

8 – Outros artigos de uso pessoal e doméstico -15,1

Comércio Varejista ampliado² -12,2

9 – Veículos, motos, partes e peças -10,3

10 – Material de construção -12,7fonte: iBGE – pesquisa Mensal do Comércio Elaboração: CaC/sEiNotas: ¹ Compara a variação acumulada do período de referência com igual período do ano anterior² O indicador do comércio varejista ampliado é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 10

Também a geração de energia reduziu 13,3%, mesmo com a expansão de 65,8% da geração de energia eólica no acu-mulado de janeiro a setembro de 2016, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS

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turado . assim, diante das incertezas, os consumidores preferem adiar a compra dos produtos comercializados por esses ramos, concentrando atenção nos pro-dutos indispensáveis .

Os estabelecimentos comerciais como hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, segmentos de maior peso para o indicador de volume de vendas do Comércio Varejista também sentiu os efeitos da retração econômica . as taxas apresentadas foram negativas, consecutivamente, desde maio de 2015 . Esse desempenho reflete a con-juntura adversa vivenciada pelo país, pois o segmento comercializa produ-tos de primeira necessidade .

O setor de serviços registrou recuo de 2,4% no valor adicionado no acumulado até setembro . Considerando-se os resultados da pesquisa Mensal de serviços do iBGE (tabela 5), houve queda de 9,2% no volume de serviços no acumulado até setembro . tal resultado é atribuído à queda em todas as atividades do setor, em especial transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-13,3%) e serviços prestados às famílias (-6,8%) .

Comércio Exterior

O fraco desempenho da atividade econômica no estado, especialmente da agri-cultura e da indústria, conforme visto, também refletiu-se nas exportações esta-duais . até outubro, as vendas externas baianas registraram uma queda de 13,6% nas receitas e de 8,9% no volume embarcado .

Os produtos básicos, sobretudo as commodities agrícolas, são os principais responsáveis pela retração das exportações estaduais, registrando as maiores quedas no ano comparado a igual período de 2015 . O agregado recuou 30,0%, enquanto que os produtos agropecuários caíram 23,8% . O desempenho foi in-fluenciado pela seca, que reduziu a produção agrícola do estado, levando a uma queda de 22,3% das quantidades embarcadas no período .

TABELA 6EXPORTAÇÕES BAIANAS POR PRINCIPAIS SEGMENTOS

Bahia,Jan./Out. – 2015/2016

segmentosValores (Us$ 1000 fOB) Var. Part. Var. %

Preçomédio2015 2016 % %

químicos e petroquímicos 1 .070 .072 989 .880 -7,49 17,14 -19,21

papel e Celulose 1 .185 .150 960 .227 -18,98 16,63 -17,31

soja e Derivados 1 .222 .532 732 .174 -40,11 12,68 -11,59

Metalúrgicos 725 .373 722 .021 -0,46 12,5 -25,94

segmentosValores (Us$ 1000 fOB) Var. Part. Var. %

Preçomédio2015 2016 % %

petróleo e Derivados 475 .407 380 .648 -19,93 6,59 -24,26

Metais preciosos 225 .163 295 .301 31,15 5,11 47,79

Cacau e Derivados 203 .134 250 .083 23,11 4,33 10,35

algodão e seus subprodutos 253 .388 222 .122 -12,34 3,85 -4,83

Borracha e suas Obras 168 .448 173 .750 3,15 3,01 -15,74

Frutas e suas preparações 114 .873 108 .083 -5,91 1,87 7,72

Minerais 139 .095 100 .826 -27,51 1,75 -29,67

Couros e peles 105 .297 81 .323 -22,77 1,41 -41,26

sisal e Derivados 98 .347 75 .199 -23,54 1,3 -14,6

Café e Especiarias 99 .501 63 .591 -36,09 1,1 4,66

TABELA 5 VOLUME DE SERVIÇOSBahia, Jan.-Set./2016

Atividades de serviços

Total -9,2

serviços prestados às famílias -6,8

serviços de informação e comunicação -5,8

Serviços profissionais, administrativos e complementares -6,5

transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio -13,3

Outros serviços -12,2fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Serviços Elaboração: CaC/sEi

A análise por atividade indica que, em 2016, o setor mais comprometido no âmbito do Comércio varejista restrito foi o de Combustíveis e Lubrificantes

Continua

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as vendas de produtos industrializados também caíram 6,7% no acumulado até outubro . Contribuíram para a perda de margem dos exportadores, com-prometendo o desempenho do agregado, a valorização do real em 19,0% no ano, o recuo de 5,2% em média nos preços de exportação e a alta em torno dos 10,0% dos custos de produção . a exceção é o setor automotivo que apre-sentou crescimento de 9,2%. Além de intensificar os embarques a clientes tradicionais, como a Argentina, as vendas do setor se intensificaram para ou-tros mercados da américa Latina como Colômbia, Chile e peru, permitindo es-coar parte da produção não absorvida pela demanda doméstica . a estratégia contribuiu para que o setor registrasse raro desempenho positivo dentre os segmentos da pauta baiana .

a redução nos valores dos produtos de exportação do estado, em relação a 2015, foi outro fator que contribuiu para o desempenho negativo das vendas exter-nas . No caso da soja, por exemplo, o preço foi em média 12,0% menor que o de um ano atrás . a celulose caiu 17,3%, os petroquímicos 19,2%, os derivados de petróleo 24,3% e os metalúrgicos 26,0% tiveram a maior depreciação dentre os principais produtos da pauta .

todo esse cenário negativo foi potencializado pelo cenário externo que perma-nece com um crescimento ligeiramente em queda frágil e, certamente, não ali-mentado pelo comércio . as transações comerciais globais irão crescer apenas 1,7% em 2016, bem abaixo da projeção de 2,8% (estimativa, em meados do ano, da Organização Mundial do Comércio – OMC) .

trata-se da menor expansão do comércio e da produção mundial desde a crise financeira global de 2009.

a fragilidade do crescimento dos volumes do comércio internacional é, em gran-de medida, resultado da desaceleração econômica sincronizada vivida pelas eco-nomias avançadas e emergentes, como as da China e do Brasil .

O ímpeto rumo a uma maior integração e crescimento da economia mundial estacionou, e sob alguns aspectos assumiu trajetória oposta . a economia glo-bal continua presa à armadilha do baixo crescimento, com medíocres expecta-tivas de expansão, deprimindo o comércio, os investimentos, a produtividade e os já fracos salários .

Nesse quadro, as importações baianas também registraram queda no acumula-do do ano até outubro de aproximadamente 23,0% .

A retração das importações foi liderada pelos bens intermediários que ficaram 22,5% menores em relação a igual período de 2015, refletindo a baixa taxa de crescimento da economia e a queda da demanda, evidenciada no piB no perío-do . há uma queda da renda real e da atividade econômica, que vem pautando o ritmo das importações durante todo o ano .

O único fato positivo em relação ao desempenho das importações são as com-pras de bens de capital (máquinas e equipamentos) apresentando crescimento pelo sexto mês consecutivo, e indicando que a crise não arrefeceu investimentos privados no estado, principalmente na área de energia eólica e infraestrutura .

As transações comerciais globais irão crescer apenas 1,7% em 2016, bem abaixo da projeção de 2,8%. (estimativa, em me-ados do ano, da Organização Mundial do Comércio - OMC

Calçados e suas partes 39 .185 57 .489 46,71 1 -7,12

Máquinas, aparelhos e Materiais Mecânicos e Elétricos 46 .614 38 .179 -18,1 0,66 -15,27

Fumo e Derivados 23 .628 22 .582 -4,43 0,39 2,12Carne e Miudezas de aves 7 .351 6 .271 -14,68 0,11 11,48Milho e Derivados 18 .462 4 .010 -78,28 0,07 -3,99Demais segmentos 111 .581 106 .610 -4,46 1,85 -20,52Total 6.684.635 5.774.746 -13,61 100 -5,17fonte: MDiC/sECEx, dados coletados em 08/11/2016Elaboração: sEi – superintendência de Estudos Econômicos e sociais da Bahia

Continuação

Nesse quadro, as importações baianas também registra-ram queda no acumulado do ano até outubro de aproxi-madamente 23,0%

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Embora com desempenho positivo nos últimos meses, a categoria ainda segue 10,1% inferior ao mesmo período de 2015 (tabela 7) .

O quadro geral de dificuldades também atinge o mercado de trabalho baiano, com elevação do desemprego, eliminação de vínculos formais e redução dos rendimentos . Em 2016, observaram-se as três maiores taxas trimestrais de de-socupação desde o início da pesquisa, conforme dados disponibilizados pela pNaD Contínua . a taxa do terceiro trimestre, estimada em 15,9% da população economicamente ativa (pEa), representa o maior patamar alcançado, 3,1 pon-tos percentuais acima da taxa do mesmo trimestre de 2015, quando ficou em 12,8% . O rendimento médio real, habitualmente recebido pelas pessoas ocu-padas, no terceiro trimestre do ano, foi estimado em R$ 1 .314,00 segundo me-nor registro da série, acima apenas ao observado no trimestre imediatamente anterior (R$ 1 .302,00) .

O mercado de trabalho formal, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged (tabela 8), no acumulado até novembro, apresentou um saldo negativo de 50 .912 postos de trabalho, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo . Enfatiza-se que os resultados do interior do estado e da RMs foram também negativos . O in-terior eliminou 9 .055 postos, enquanto a RMs perdeu 41 .857 posições de trabalho com carteira assinada .

seis setores contabilizaram saldos negativos: serviços (-21 .541 postos), Comércio (-14 .018 postos), Construção Civil (-13 .450 postos), indústria de transformação (-3 .352 postos), serviços indústria de utilidade pública (-1 .207 postos) e Extrativa mineral (-1 .005 postos) . Dois setores apresentaram saldos acumulados positivos: agropecuária, Extrativa Vegetal, Caça e pesca (3 .145 postos) e administração pú-blica (516 postos) .

Dos 27 territórios de identidade, apenas nove registraram saldos positivos de emprego, entre janeiro e outubro de 2016, com destaque para: sertão do são Francisco (3 .865 postos), Médio sudoeste da Bahia (846 postos) e Cha-pada Diamantina (650 postos) . Em contrapartida, Metropolitano de salvador (-41 .857 postos), portal do sertão (-4 .448 postos) e Litoral sul (-1 .910) foram os principais territórios de identidade a registrar redução de trabalhadores com carteira assinada .

Em síntese, em 2016, as variáveis exógenas, que fogem da alçada dos gover-nos regionais, foram determinantes para os resultados econômicos regis-trados no Estado da Bahia . Os reflexos da orientação macroeconômica do governo federal reduziram a dinâmica do setor industrial, traduzida na de-saceleração dos níveis de atividade verificada no país e, consequentemente, na Bahia .

TABELA 7 IMPORTAÇÕES BAIANAS POR CATEGORIAS DE USOBahia,

Jan./Out. – 2015/2016

(Valores em Us$ 1.000 fOB)

Discriminação 2015 2016 Var. % Part. %

Bens intermediários 2 .747 .636 2 .128 .209 -22,54 38,93

Combustíveis e lubrificantes 2 .365 .272 1 .858 .246 -21,44 33,99

Bens de capital 1 .220 .881 1 .097 .457 -10,11 20,08

Bens de consumo duráveis 660 .678 301 .160 -54,42 5,51

Discriminação 2015 2016 Var. % Part. %

Bens de consumo não duráveis 91 .558 81 .204 -11,31 1,49Total 7.086.025 5.466.276 -22,86 100fonte: MDiC/sECExDados coletados em 07/11/2016Elaboração: sEi – superintendência de Estudos Econômicos e sociais da BahiaObs.: importações efetivas, dados preliminares .

TABELA 8 SALDO DE EMPREGO FORMAL POR SETOR DE ATIVI-DADE ECONÔMICA

Bahia, Nov/2016

Atividades Jan.- Nov. 2016 ¹

Extrativa mineral -1 .005

indústria de transformação -3 .352

serviços industr de utilidade pública -1 .207

Construção Civil -13 .450

Comércio -14 .018

servicos -21 .541

administração pública 516

agropecuária, extr vegetal, caça e pesca 3 .145

Total -50.912fonte: Mtb-Caged .Dados sistematizados pela sEi/DipEq/COpEs,2016 .Notas: Dados contam com o ajuste das declarações realizadas fora do prazo .

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INDICADOREs sOCIAIs

as políticas sociais foram fundamentais para aliviar o impacto da crise sobre a população do estado . Com base na pesquisa Nacional por amostra de Do-micílios – pNaD 2015, cuja cobertura abrange todo o território nacional, esta seção reúne algumas das principais características sobre a realidade social baiana. Os indicadores selecionados levam em conta aspectos demográficos, educação, ocupação, renda e condições de moradia . Os avanços sociais do estado não foram freados pela crise econômica . Os principais destaques ob-servados para o Estado da Bahia, entre os anos de 2014 e 2015, foram: a redução da taxa de analfabetismo; o ensino quase universalizado de jovens de 6 a 14 anos, tanto na zona rural como na zona urbana; o maior número de famílias beneficiadas pelo Programa Bolsa Família entre os estados brasi-leiros; o aumento no acesso à água canalizada na zona rural; e a cobertura de 99% dos domicílios baianos com energia elétrica, além do crescimento na posse de bens duráveis .

importante comentar o cumprimento e até a superação, pela Bahia, das metas dos Objetivos do Milênio que, de certo modo, pode-se afirmar, não deixou o es-tado vulnerável aos efeitos da crise econômica .

a maioria dos indicadores, a ser comentado, constitui as Metas do Milênio em que o Estado da Bahia registrou importantes avanços sociais no período de análise con-templado pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) . a agenda dos ODM está em consonância com o acordo assinado pelo Brasil e mais 190 países durante a Cúpula do Milênio, promovida pela ONu, em Nova iorque, no ano 2000 .

Reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população com renda abaixo da linha da pobreza do nível de 1990 é uma das metas do Milênio, e entre 1995 e 2015 houve redução de 70,4% da proporção da população vivendo sob condição de extrema pobreza na Bahia, ou seja, a meta foi superada com a retirada de cerca de 1,7 milhão de pessoas dessa condição .

Múltiplos fatores impulsionaram esta trajetória, a exemplo dos programas de distribuição de renda, como o Bolsa Família – pBF, Benefício de prestação Con-tinuada da assistência social – BpC e programas de distribuição de alimentos, entre outros .

Em outra Meta do Milênio, a Bahia também apresentou resultados favoráveis pela redução de 94,1% na proporção da população de até 2 anos de idade que sofre de desnutrição, entre 1998 (ano de início da série) e 2015 estimulado, cla-ramente, pelos programas de distribuição de renda capitaneados pela união .

a Meta 3 quer garantir que, até 2015, as crianças de todos os países, de ambos os sexos, terminem um ciclo completo de ensino . a Bahia aproximou-se da uni-versalização com a frequência de jovens entre 6 e 14 anos alcançando em 2015, o percentual de 90,3% .

a redução, até 2015, da mortalidade na infância a 2/3 do nível de 1990, Meta 4 dos ODM, foi cumprida pela Bahia ao registrar uma redução de 40,1% na taxa de mortalidade infantil entre 1996 (ano de início da série) e 2016 .

uma redução a 2/3 do nível do início da série implicaria alcançar uma taxa de 17,1 (redução de 33%) significando que a meta não só foi alcançada, mas ultrapassada. Contribuíram para esse número, entre outros, o fortalecimento da atenção básica, os programas de transferência de renda e suas condicionalidades, a exemplo da realização de sete ou mais consultas pré-natal para recebimento da Bolsa Família .

Em 2015, 70,4% da população possuíam acesso à rede coletora e fossa séptica para 29,4% em 1990 . a Meta 10 estabeleceu a redução pela metade (ano base 1990), até 2015, da proporção da população sem acesso à água potável e ao esgotamento sanitário . No quesito esgotamento sanitário, a Bahia alcançou a meta estabelecida ao incluir cerca de 7,2 milhões de pessoas no sistema de es-gotamento sanitário adequado .

No quesito acesso à água através de rede geral de distribuição, a Bahia superou a meta . Em 1990, 53,3% das pessoas residiam em domicílios particulares perma-nentes com rede geral de distribuição de água, enquanto em 2015 este percentu-al atingiu 85,0% da população, significando que cerca de 6,6 milhões de pessoas passaram a contar com o serviço no período .

População e educação

Verifica-se, entre 2014 e 2015, aumento da população idosa e redução da pro-porção dos jovens, seguindo a tendência de envelhecimento da população baia-

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na . Em 2015, na Bahia, a população de jovens (0 a 14 anos) correspondia a 22,8% da população do estado, e a população de idosos (60 anos ou mais) representava 13,4%, enquanto em 2005 esses grupos etários representavam 29,0% e 9,2%, respectivamente . Em dez anos houve um aumento de quase 45,0% da população de idosos na Bahia e uma redução de 21,3% na população de jovens baianos .

a taxa de analfabetismo para 15 anos ou mais foi da ordem de 13,5%, sendo que a da área urbana estava em 9,2% e a da área rural em 26,5% (tabela 9) . a taxa de analfabetismo, entre 2006 e 2015, na Bahia apresentou redução de 5,0 pontos percentuais .

A partir de 2003, ano em que se intensificaram as políticas sociais e de distribui-ção de renda no país e, em especial, na Região Nordeste, houve uma elevação do

acesso dos jovens entre 6 e 14 anos à escola, o que promoveu uma diminuição da diferença percentual entre a área urbana e rural nos anos seguintes . assim, em 2015, o ensino se encontrava quase universalizado e sem diferenças significativas no acesso dos jovens de 6 a 14 anos à escola entre as zonas rural e urbana .

Ocupação e renda

a taxa de desocupação, na semana de referência, das pessoas de 15 anos ou mais, na Bahia em 2015, foi de 10,9%, um aumento de 2,1 pontos percentuais em relação à taxa de 2014, que havia sido de 8,8% – seguindo, assim, a mesma trajetória das demais unidades da Federação, excetuando-se o acre .

Os dados da pNaD mostraram que a taxa de desocupação na Bahia reduziu à medida que a idade avançou . assim, em 2015, os grupos populacionais mais jo-vens exibiram as maiores taxas . a taxa de desocupação foi de 27,5% para aqueles de 15 a 17 anos de idade e de 20,8% para os que possuíam de 18 a 24 anos . por outro lado, os grupos etários de 25 a 49 anos e de 50 anos ou mais apresentaram taxas de 9,8% e 3,2%, respectivamente . No que se refere à questão de gênero, a disparidade permaneceu significativa em 2015. Enquanto a taxa de desocupação para os homens foi de 8,1%, a taxa para as mulheres ficou em 14,4%. Levando em conta o número de anos de estudo, a taxa de desocupação mais elevada se deu entre os trabalhadores do grupo com oito a dez anos de estudo (16,4%) .

TABELA 9 TAXA DE ANALFABETISMO DA POPULAÇÃO 15 ANOS OU MAIS POR SITUAÇÃO DE DOMICÍLIO

Nordeste, Bahia, 2006, 2014 e 2015

Região / Uf / situação censitária 2006 2014 2015

Nordeste 20,7 16,6 16,2 urbano 15,3 12,4 11,9 Rural 35,3 29,0 28,3

Bahia 18,5 14,7 13,5 urbano 12,4 10,2 9,2 Rural 32,1 28,9 26,5

fonte: iBGE, pesquisa Nacional por amostra de Domicílios: 2006, 2014 e 2015Elaboração: sEi/ DipEq/ COpEsp . Dados sistematizados a partir dos Microdados reponderados com base nas projeções populacionais (revisão 2013) .

GRÁFICO 1

Fonte: IBGE - PNAD

TAXA DE ESCOLARIZAÇÃO BRUTA DAS PESSOAS DE 6 A 14 ANOS POR SITUAÇÃO DO DOMICÍLIO

Brasil, Bahia e RMS, 2006,2014 e 2015

95,095,5

2006 2014 2015

97,797,6

98,3

98,4

96,0

97,0

98,0

99,0

100,0

98,398,598,2

98,4

UrbanoBahiaRural

No quesito acesso à água através de rede geral de distribui-ção, a Bahia superou a meta. Em 1990, 53,3% das pesso-as residiam em domicílios particulares permanentes com rede geral de distribuição de água, enquanto em 2015 este percentual atingiu 85,0% da população, significando que cerca de 6,6 milhões de pessoas passaram a contar com o serviço no período.

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a população de 15 anos ou mais de idade na Bahia, ocupada na semana de referência, totalizou 6 .683 mil pessoas em 2015 – redução de, aproximadamente, 412 mil indiví-duos em relação ao montante do ano anterior . Entre os ocupados, 57,6% eram ho-mens e 42,4%, mulheres, sendo que 244 mil possuíam mais de um trabalho à época .

assim, do conjunto de ocupados, 6 .683 mil pessoas, ou seja, 34,6% encontravam-se formalizados e 52,7% não . Nesse contexto, havia 189 mil empregadores, o que correspondia a 2,8% dos ocupados . por outro lado, aproximadamente 664 mil pessoas (ou 9,9%) ocuparam posições não remuneradas .

Não houve rotatividade no trabalho para 34,6% (2 .310 mil pessoas) dos ocupa-dos, pois o tempo de permanência no trabalho principal era de dez anos ou mais . a jornada de trabalho no trabalho principal foi majoritariamente a de 40 a 44 horas por semana, abarcando 44,5% dos ocupados (2 .974 mil pessoas) .

Entre 2014 e 2015, o índice de Gini, que mede o grau de concentração de renda, variando de zero (perfeita igualdade) a um (desigualdade máxima), permaneceu numa trajetória decrescente, passando de 0,518 em 2014 para 0,498 em 2015 (tabela 10) . O referido índice para o Nordeste, região mais desigual do Brasil, ao recuar de 0,501 para 0,498 no período observado, também apontou redução da desigualdade na distribuição de renda . a Bahia reduziu a desigualdade em inten-sidade superior à média da região entre 2014 e 2015, redução de cerca de 3,9% contra um recuo de cerca de 0,5%, respectivamente .

Corroborando os resultados vistos acima, que apontam uma redução na desi-gualdade da renda de todos os trabalhos, o Gráfico 2 abaixo apresenta avanço no percentual da renda apropriada pelos 40% mais pobres da população . Esse estrato populacional aumentou a apropriação da renda de todos os trabalhos entre 2014 e 2015, saindo de 13,0% para 13,4% no período (mantendo a trajetó-ria ascendente – em 2006 era de 11,5%) .

O rendimento médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas de 15 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de tra-balho, em 2015, na Bahia conforme tabela 11, foi estimado em R$ 1 .232, valor 11,2% inferior ao de 2014 (R$ 1 .388) .

O rendimento médio mensal de todos os trabalhos registrou redução real tanto para o grupo dos 10% de menor rendimento mensal de todos os trabalhos (1º decil) quanto para o grupo dos 10% com maiores rendimentos (10º decil) .

TABELA 10 ÍNDICE DE GINI DO RENDIMENTO MENSAL DE TO-DOS OS TRABALHOS E VARIAÇÃO PERCENTUAL

Nordeste e Bahia

2014 e 2015

Região / Uf 2014 2015 Variação (%) 2014 – 2015

Nordeste 0,501 0,498 -0,48Bahia 0,518 0,498 -3,89fonte: iBGE – pNaD .

A Bahia reduziu a desigualdade em intensidade superior à média da região entre 2014 e 2015, redução de cerca de 3,9% contra um recuo de cerca de 0,5%, respectivamente.

TABELA 11 RENDIMENTO MÉDIO MENSAL REAL DE TODOS OS TRABALHOS DAS PESSOAS DE 15 ANOS OU MAIS

Nordeste e Bahia,

2006 – 2015

Região / Uf 2014 2015 Variação (%) 2006-2015

Nordeste 1 .294 1 .223 -5,5Bahia 1 .388 1 .232 -11,2fonte: iBGE – pNaD . Cálculos da sEi .Nota: Valores inflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC com base em setembro de 2015.

GRÁFICO 2

Fonte: IBGE - PNAD

PERCENTUAL DA RENDA APROPRIADA PELOS 40% MAIS POBRES DA POPULAÇÃO

Bahia, 2006, 2014 e 2015

2006 2014 2015

11,5

13,013,4

10

11

12

13

14

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

sob a ótica das políticas públicas de transferência de renda do governo federal, se-gundo informações do Ministério de Desenvolvimento social – MDs, a Bahia é o estado brasileiro com maior número de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (pBF) – 13,1% do existente no país em outubro de 2016 . De 2010 a 2016 hou-ve um aumento de 162.477 no total de famílias beneficiárias do PBF na Bahia, que passou de 1 .662 .069 para 1 .824 .546 famílias – um acréscimo equivalente a 9,8% no período (tabela 12) . Enquanto isso, Nordeste e Brasil apresentaram crescimento de 8,2% e 9,2% no número de famílias com benefícios do pBF, respectivamente .

Do valor total repassado, de janeiro a outubro de 2016, através do pBF às famí-lias beneficiárias em todo o Brasil (R$ 23,6 bilhões), aproximadamente R$ 3,1 bilhões foram direcionados à Bahia – um quarto do total destinado à região Nor-deste (R$ 12,3 bilhões) . No intervalo de 2010 a 2015 (em 2016 as informações vão até outubro), o repasse anual de recursos do pBF para a Bahia apresentou aumento real de 32,1% e nominal de 61,0% . Nesse intervalo, o ano de 2014 foi o que contou com o maior número de famílias beneficiárias (1.808.376) e, também, com o maior montante real repassado (R$ 4 .167,59) .

No intervalo entre 2014 e 2015, houve aumento no contingente de pessoas em situação de pobreza extrema (4,9% para 6,4% da população) . a extrema pobreza aumentou tanto no meio urbano como no rural . No entanto, quando analisado um período mais longo (2006 e 2015), verifica-se que, aproximadamente, 717 mil pessoas se afastaram da situação de extrema pobreza, uma redução de 42,4% no número de extremamente pobres: em 2006 havia 1,7 milhão de pessoas que se encontravam em condição de extrema pobreza, já em 2015 eram 974 mil nessa condição . Com relação à população total, a proporção de indivíduos extremamen-te pobres, no estado, passou de 11,8%, em 2006, para 6,4% em 2015 .

a diminuição da extrema pobreza ocorreu, de forma mais relevante, na zona rural do que na urbana, com reduções de 53,0% e 30,2%, respectivamente, de 2006 a 2015. Assim, apesar do aumento de 1,4 ponto percentual entre 2014 e 2015, reflexo da crise política e econômica nacional, saíram da condição de extrema pobreza nos últimos dez anos (2006 e 2015), aproximadamente, 482 mil pessoas no meio rural .

O percentual de extremamente pobres no total da população urbana passou de 3,3% para 4,8% entre 2014 e 2015 . Já nos últimos dez anos passou de 8,1%, em

GRÁFICO 3

Fonte: IBGE - PNAD. Cálculos da SEI.

PERCENTUAL DA POPULAÇÃO VIVENDO SOB CONDIÇÃO DE POBREZA EXTREMA

Bahia, 2006, 2014 e 2015

2006 2014 2015

11,8

4,9 6,4

2006 2014 2015 2006 2014

TOTAL URBANO RURAL

2015

19,6

9,5 10,9

0

5

10

15

20

25

8,1

3,3 4,8

TABELA 12 NÚMERO DE FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS E VALOR TOTAL RE-PASSADO PELO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA (R$ milhões)

Bahia,2010 a 2016

Ano famíliasBeneficiárias

Repasse real(R$ Milhões¹)

Repasse nominal(R$ Milhões¹)

2010 1 .662 .069 2 .899 3 .124

2011 1 .752 .766 3 .188 3 .600

2012 1 .808 .346 3 .644 3 .521

2013 1 .800 .055 4 .095 3 .258

2014 1 .808 .376 4 .168 2 .745

2015 1 .797 .610 3 .829 2 .262

2016² 1 .824 .546 3 .124 1 .939fonte: Matriz de informações socias/Ministério de Desenvolvimento social (MDs) Dados sistematizados pela sEi/Dipeq/Copes 2016 ¹ Os valores monetários estão expressos em R$ de outubro de 2016 com base no iNpC² Dados até outubro de 2016

Sob a ótica das políticas públicas de transferência de rendado governo federal, segundo informações do Ministério deDesenvolvimento Social - MDS, a Bahia é o estado brasileirocom maior número de famílias beneficiárias do ProgramaBolsa Família (PBF) – 13,1% do existente no País emoutubro de 2016.

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

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2006, para 4,8% em 2015 – representando a saída de, aproximadamente, 236 mil indivíduos da condição de extrema pobreza nesta área .

Condição dos domicílios

Em relação aos domicílios com rede coletora de esgoto, observou-se um cresci-mento de 1,2 ponto percentual, saindo de 52,4%, em 2014, para 53,6% em 2015, conforme ilustra a tabela 13 . O percentual de domicílios na Bahia, sem qualquer tipo de esgotamento sanitário, diminuiu entre 2014 e 2015, saindo de 4,0%, em 2014, para 3,7% em 2015 . Nesse quesito, merece destaque a zona rural, cujo percentual correspondente saiu de 13,3%, em 2014, para 12,9% em 2015, uma queda de 0,4 ponto percentual, no período .

O percentual de domicílios com canalização interna aumentou de 91,0% para 91,4% entre 2014 e 2015, com destaque para a zona rural da Bahia, que aumen-tou de 67,6%, em 2014, para 71,0% em 2015 (tabela 14) .

No período, o acesso à energia elétrica nos domicílios manteve-se próximo à universalização, tendo a zona rural se aproximado do percentual da zona ur-bana (97,2% contra 99,9%, respectivamente) em 2015 (tabela 15) . Na área rural baiana, em 2014, 96,3% dos domicílios tinham acesso à energia elétrica e, em 2015, esse percentual foi ampliado para 97,2%, totalizando um crescimento de 0,9 ponto percentual. O aumento mostra que os programas de eletrificação rural avançaram no estado . Como um todo, o acesso à energia elétrica dos domicílios baianos passou de 99,0%, em 2014, para 99,3% em 2015 .

TABELA 14PERCENTUAL DE DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES, POR ABASTECIMENTO DE ÁGUA, SEGUNDO SITUAÇÃO DO DOMICÍLIO

Bahia, 2005, 2014 e 2015

formas deAbastecimento

2014 2015TOTAL URBANA RURAL TOTAL URBANA RURAL

Com canalização interna 91,0 98,3 67,6 91,4 98,2 71,0

Com rede geral 82,8 95,5 42,1 83,5 96,5 44,6sem rede geral 8,2 2,7 25,5 7,9 1,7 26,4

sem canalização interna 9,0 1,7 32,4 8,6 1,8 29,0

Com rede geral 1,6 0,7 4,7 1,6 0,5 4,8sem rede geral 7,4 1,1 27,7 7,0 1,2 24,2

fonte: iBGE – pNaD . Cálculos da sEi .

TABELA 13PERCENTUAL DE DOMICÍLIOS PARTICULARES PER-MANENTES, POR TIPO DE ESGOTAMENTO SANITÁ-RIO, SEGUNDO SITUAÇÃO DO DOMICÍLIO

Bahia, 2005, 2014 e 2015

Tipo deEsgotamento

2014 2015TOTAL URBANA RURAL TOTAL URBANA RURAL

Rede coletora 52,4 67,5 4,1 53,6 70 4,4

Fossa séptica 13,6 12,1 18,1 17,4 14,5 26,2

Outro1 30,1 19,3 64,6 25,3 14,9 56,6

Não tinha 4,0 1,1 13,3 3,7 0,6 12,9fonte: iBGE – pNaD . Cálculos da sEi .Dados sistematizados pela sEi/Dipeq/Copes 2016 Nota: ¹ a categoria Outros inclui: Fossa Rudimentar, Vala, Direto para o rio, lago ou mar e outra forma .

Assim, apesar do aumento de 1,4 ponto percentual entre 2014 e 2015, reflexo da crise política e econômica nacio-nal, saíram da condição de extrema pobreza nos últimos dez anos (2006 e 2015), aproximadamente, 482 mil pesso-as no meio rural

TABELA 15 PERCENTUAL DE POR EXISTÊNCIA DE ENERGIA ELÉTRICA, SEGUNDO SITUAÇÃO DO DOMICÍLIO

Bahia, 2014 e 2015

situação doDomicílio

2014 2015Tem Não Tem Tem Não Tem

Domic. % Domic. % Domic. % Domic. %

Total 4.924.418 99,0 49.129 1,0 4.973.569 99,3 36.838 0,7

urbano 3 .781 .886 99,9 4 .898 0,1 3 .756 .414 99,9 2 .352 0,1

Rural 1 .142 .532 96,3 44 .231 3,7 1 .217 .155 97,2 34 .486 2,8 fonte: iBGE – pNaD . Cálculos da sEi .

Como um todo, o acesso à energia elétrica dos domicílios baianos passou de 99,0%, em 2014, para 99,3% em 2015.

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a posse de geladeira, entre 2014 e 2015, registrou um acréscimo percentual (ta-bela 16) . Em 2014, 93,7% dos domicílios da Bahia contavam com geladeira, sendo que em 2015 esse percentual subiu para 94,7% . Em contrapartida, a posse de tV registrou uma redução, passando de 95,6%, em 2014, para 95,5% em 2015 . Vale destacar que o meio rural da Bahia registrou um aumento do percentual de domicílios que possuem esses eletrodomésticos .

Ocorreu ampliação do acesso a bens de consumo na zona rural do estado . En-quanto o percentual de domicílios com geladeira na zona rural para o período passou de 84,9%, em 2014, para 86,6% em 2015, o percentual de domicílios no meio rural baiano com tV saiu de 88,8% para 89,9%, entre 2014 e 2015 .

houve uma redução na proporção de domicílios particulares permanentes com microcomputadores (tabela 17) . Em 2015, o índice foi de 32,5% ante 35,9% em 2014 . Em compensação, dos lares com microcomputador, aqueles com acesso à internet, em 2014, foram de 85,7%, ante 87,0%, em 2015 .

3.3 CONsIDERAÇÕEs fINAIs

a análise da conjuntura macroeconômica atual e as perspectivas futuras para a economia mundial, brasileira e baiana, a partir de estudos elaborados pela sE-pLaN/superintendência de Estudos Econômicos e sociais da Bahia – sEi, eviden-ciam que o atual cenário nacional de crise econômica, com queda na produção, nas vendas, na geração de empregos e inflação alta deve ser superado a partir de 2017, com uma retomada modesta do crescimento .

Tendo em vista a significativa retração da atividade agropecuária em 2016, a contribuição do setor para o crescimento no próximo ano deverá voltar a ser positiva . O retorno das chuvas, no período de plantação, de lavouras como soja, algodão, milho e feijão, em importantes regiões produtoras do estado, justifica as perspectivas favoráveis para a safra 2017 . as primeiras estimativas da Compa-nhia Nacional de abastecimento – CONaB apontam para uma taxa de crescimen-to em torno de 45,0% da produção baiano de grãos na próxima temporada . a recuperação da pecuária, por sua vez, deverá ser mais lenta, haja vista a enorme perda de planteis durante a longa estiagem .

Na indústria, a perspectiva de fraca atividade ainda persiste, tendo como pano de fundo a retração da demanda interna, juros elevados, deterioração das condi-ções do mercado de trabalho e restrições no mercado externo .

Esse cenário sinaliza para o desempenho de lenta recuperação, a despeito da baixa base de comparação . Destaca-se que mesmo uma taxa de câmbio mais

TABELA 17PROPORÇÃO DE DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES, POR EXISTÊNCIA DE MICROCOMPUTADOR E TELEFONE

Bahia,2014 e 2015.

Microcomputador e Telefone 2014 2015

tem Microcomputador 35,9 32,5Microcomputador com acesso à internet 85,7 87,0

Não tem Microcomputador 64,1 67,5Telefone fixo 20,5 18,8telefone celular 87,9 86,9

fonte: iBGE – pNaD . Cálculos da sEi .

TABELA 16PERCENTUAL DE DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES POR EXISTÊNCIA DE ALGUNS BENS DURÁVEIS, SEGUNDO SITUAÇÃO DO DOMICÍLIO

Bahia,2014 e 2015.

Béns Duráveis2014 2015

TOTAL URBANA RURAL TOTAL URBANA RURAL

Fogão 98,4 98,8 96,9 98,7 99,1 97,5televisão 95,6 97,7 88,8 95,5 97,4 89,9Geladeira 93,7 96,5 84,9 94,7 97,3 86,6Máquina de lavar roupa 25,7 32,3 4,7 28,2 35,3 7,1

fonte: iBGE – pNaD . Cálculos da sEi .

Ocorreu ampliação do acesso a bens de consumo na zona rural do estado. Enquanto o percentual de domicílios com geladeira na zona rural para o período passou de 84,9%, em 2014, para 86,6% em 2015, o percentual de domicílios no meio rural baiano com TV saiu de 88,8% para 89,9%, entre 2014 e 2015

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desvalorizada não deverá ser suficiente para reverter esse cenário, haja vista a situação dos principais parceiros comerciais da Bahia inspirar algumas preo-cupações, como medidas protecionistas que podem ser adotadas pelo governo americano .

O principal fator a compensar esse cenário está na atração de investimentos, que poderá influenciar o desempenho de setores importantes para a indús-tria baiana, a exemplo da indústria petroquímica que pretende mudar a ma-téria-prima básica de nafta para etano e o setor eólico que se encontra em franca expansão .

as perspectivas para o setor de serviços e comércio estão pautadas pela queda da inflação e da taxa de juros, flexibilização do crédito e geração de empregos. Os dois primeiros devem ser revertidos ainda no primeiro semestre de 2017, enquanto a geração de emprego deve ser retomada apenas no segundo semes-tre . portanto, esses setores deverão apresentar taxas expressivas no segundo semestre . Nesse contexto, a taxa de crescimento da economia baiana tende a se aproximar da média nacional em 2017 .

Espera-se assim que, em 2017, os fatores não econômicos sejam soluciona-dos, possibilitando a retomada da confiança pelos agentes econômicos e que, ao mesmo tempo, os investimentos públicos, sobretudo em infraestrutura (portos, aeroportos, ferrovias e rodovias), possam alavancar o crescimento da economia baiana nos próximos anos .

além desses, outros fatores poderão contribuir para essa retomada do crescimento quais sejam: a conclusão de reformas (fiscal, da previdência, renegociação da dívida dos estados); inflação próxima do centro da meta; taxas de juros mais baixas e dólar em patamar competitivo . todos esses condicionantes deverão criar um ambiente favorável à retomada dos inves-timentos em infraestrutura, principalmente a partir do plano de concessões do governo federal .

Na indústria, a perspectiva de fraca atividade ainda per-siste, tendo como pano de fundo a retração da deman-da interna, juros elevados, deterioração das condições do mercado de trabalho e restrições no mercado externo.

O principal fator a compensar esse cenário está na atração de investimentos, que poderá influenciar o desempenho de setores importantes para a indústria baiana, a exemplo da indústria petroquímica que pretende mudar a matéria-pri-ma básica de nafta para etano e o setor eólico que se en-contra em franca expansão.

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PROGRAMA 200

CapítuLO 4plano plurianual 2016–2019 — Modelo, inovação ePrincipais Reflexos

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4. PLANO PLURIANUAL 2016-2019 – MODELO, INOVAÇÕEsE PRINCIPAIs REfLEXOs

A partir de 2008, a Bahia buscou fortalecer o Plano Plurianual – PPA como instrumento de planejamento. Por meio de mudanças conceituais e metodológicas no seu processo de elaboração, potencializou as características estratégicas para

conformar uma visão de futuro para o estado. Aprofundou a transversalidade das ações governamentais conferindo maior adequação do instrumento à realidade das políticas públicas.

Houve significativos avanços na participação social, ao adotar os Territórios de identidade como unidade de planejamento com a realização da escuta social em todos os territórios. A integração dos sistemas de planejamento, finanças e contabilidade, através do Fiplan, contribuiu para a gestão do plano ganhar relevo com melhorias no processo de acompanhamento, monitoramento e avaliação das políticas públicas .

O ppa participativo 2016-2019 possui 14 Diretrizes Estratégicas, resultantes de um amplo processo consultivo que congregou as diretrizes do pGp – plano de Governo participativo, construído nos 27 territórios de identidade . O estudo dos Cenários prospectivos para a Bahia 2015-2030 apontou tendências consolidadas e incertezas críticas desafiadoras para o Estado, resultando em visões de médio e longo prazos, que ampliaram o debate sobre os rumos do desenvolvimento para a Bahia . as diretrizes estratégicas formuladas, a partir desses e outros do-cumentos e que nortearam a elaboração do plano, encontram-se plenamente alinhadas com a agenda de Desenvolvimento sustentável 2030 – ODs da ONu .

Conceitualmente, o modelo do ppa participativo 2016-2019 manteve o ali-nhamento metodológico com o ppa da união, ao fortalecer a dimensão es-tratégica integrando-a com as dimensões tática e operacional . Mais uma vez a Bahia inovou metodologicamente ao conduzir rodadas de mesas temáticas e, posteriormente, de mesas programáticas com significativa participação dos técnicos governamentais . Nas mesas temáticas, os Compromissos foram estabelecidos à luz de 14 temas estratégicos (vide matriz estratégica), o que assegurou o fio condutor que uniria a base estratégica à dimensão tática-ope-racional (compromissos, metas e inciativas) do plano .

Os temas foram o abrigo das formulações de políticas públicas, que deram origem aos programas transversais de governo . Mas somente nas mesas pro-gramáticas, momento posterior de concertação das propostas entre as secreta-rias, o conjunto de políticas agregadas (programa) recebeu o seu nome caracte-rístico . Essa condução permitiu uma concepção mais ampla dos programas de Governo, para não permanecer atrelado a secretarias específicas, ensejando a

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

transversalidade das ações governamentais . Nesse sentido, a estrutura trans-versal do ppa participativo 2016-2019 possibilitou maior articulação e integra-ção das políticas públicas, possibilitando racionalidade na entrega de bens e serviços públicos à sociedade .

a Lei do ppa, nº 13 .468/2015, nasceu de um amplo diálogo com a sociedade e de uma nova concepção sobre planejamento, voltada para assegurar o caráter estratégico do plano, a transversalidade das políticas públicas, bem como o seu acompanhamento e monitoramento . Nessa direção, ampliou-se também o en-tendimento da necessidade de uma gestão do ppa, no seu período de vigência, mais abrangente e alinhada com a realidade local e mundial . uma gestão que aprimore o processo de retroalimentação do ciclo de planejamento no Estado fazendo-o ocorrer de forma mais eficiente e satisfatória.

assim, por meio do Decreto nº 16 .664/2016, foi instituído o Modelo de Gestão do ppa participativo 2016-2019, com o objetivo de viabilizar a melhoria contínua das políticas públicas expressas no plano por meio do processo de acompanhamento e monitoramento dos programas, observando, dentre outros princípios, a gestão estratégica e sistêmica, a transparência, a territorialidade e a participação social .

Visando ainda o constante aperfeiçoamento do instrumento, verificou-se a im-portância de que o plano plurianual seja revisto a cada ciclo orçamentário anu-al, com o objetivo de realizar correções e melhorias que o torne mais aderente à realidade, mantendo a interligação entre o planejamento de médio e longo prazos e os instrumentos orçamentários de curto prazo . O objetivo é, tendo como base os resultados obtidos nas etapas anteriores do ciclo, refletir a estra-tégia e conceder certo grau de flexibilidade ao planejamento em um processo contínuo de melhoria .

para o ppa participativo 2016-2019 foi desenvolvida uma metodologia para a realização da Revisão que pode acontecer em três distintos momentos: i) na ela-boração de uma lei específica de revisão, II) na elaboração da Lei Orçamentária anual – LOa e iii) na abertura de crédito adicional . assim, foi possível implemen-tar o primeiro processo de revisão do ppa do Estado da Bahia, a partir dos resul-tados obtidos na institucionalização dos processos de monitoramento e avalia-ção, juntamente com as adequações orçamentárias e o diálogo permanente com as unidades responsáveis pela execução do plano .

a Revisão está prevista na Lei do ppa nº 13 .468/2015, e tem como pressupostos a preservação do caráter estratégico do plano e a transversalidade, e como ho-rizonte a melhoria dos programas e seus atributos, considerando as propostas pactuadas pela escuta social . Como resultado do processo de revisão, registra-se que 71% das demandas corresponderam a seis secretarias; 57% dos pareceres concedidos pela superintendência de planejamento estratégico – spE, coorde-nadora do processo de Revisão e não foram favoráveis à mudança; as revisões acatadas não descaracterizaram a transversalidade e não comprometeram o caráter estratégico do plano . Vale salientar que nesse processo foi criado o pro-grama – “primeiro Emprego” – em perfeita coerência com a base estratégica, for-talecendo assim o ppa como instrumento de planejamento .

Concluída essa etapa, o ppa participativo 2016-2019 estrutura-se com 19 pro-gramas temáticos finalísticos e um de gestão do executivo, além dos programas correlacionados aos outros poderes . Finalmente, a conformação dos programas revelou a perspectiva do estado em consultar e buscar atender às demandas sociais, tendo em vista a distribuição dos recursos por grandes áreas do plano, uma vez que 82% dos recursos no ppa estão associados à área social, 16% a área econômica e 2% para a gestão .

Com o intuito de seguir aperfeiçoando a gestão do plano e possibilitando melho-rias para o próximo ciclo de planejamento, o ppa 2020-2023 instituiu-se o Grupo técnico sobre indicadores de planejamento e Gestão Estratégica, Gt-ipGE, com participação de membros da superintendência de planejamento Estratégico – spE, da superintendência de Monitoramento e avaliação – sMa e da superinten-dência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia – SEI, com o fito de prover os indicadores necessários aos processos do ciclo de planejamento do estado .

todo esse esforço coloca a Bahia entre os poucos estados que avançam nas ati-vidades de planejamento como forma de alocar os recursos públicos de modo a institucionalizar ritos e procedimentos que assegurem a consolidação do sEpEGE . Os números apresentados neste Relatório mostram que os projetos prioritários estão sendo entregues ou em curso .

Considerando o cenário de crise que afeta aos entes subnacionais, a organização desse processo tem contribuído para a boa colocação relativa da Bahia em rela-ção a outros estados .

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MatRiz EstRatéGiCatema - programa - Compromisso

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PPA 2016-2019TEMA – PROGRAMA – COMPROMISSO

tema • 1 . POBREZA, INCLUsÃO sOCIOPRODUTIVA EMUNDO DO TRABALhO

Programa • 201 . Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento

Compromisso

3 . apoiar projetos de tecnologias sociais e ambientais e ações que visem à inovação para a solução de problemas socioeconômicos e ambientais8 . promover a inclusão digital, visando atender à população de menor renda do estado, com a disseminação dos recursos da informática e do acesso à internet9 . promover a inovação e o acesso à tecnologia com foco na agricultura fami-liar, assentamentos de reforma agrária e povos e comunidades tradicionais10 . apoiar projetos de tecnologias sociais e ambientais que visem à inovação para a solução de problemas socioeconômicos e ambientais, por meio da dis-ponibilização de crédito

Programa • 203 . Desenvolvimento Produtivo

Compromisso

16 . promover a inclusão socioprodutiva e em bases sustentáveis na cadeia de mineração21 . Fomentar o associativismo nos diversos setores da economia como um dos meios de inclusão social e desenvolvimento microrregional27 . Qualificar as equipes técnicas para atendimento a agricultores, pecuaris-tas, pescadores e marisqueiras

Programa • 205 . Pacto pela Vida

Compromisso

5 . promover ações de proteção, promoção social e garantia de direitos, for-talecendo a cidadania e a qualidade de vida das populações em situação de vulnerabilidade, nas áreas críticas e/ou prioritárias

7 . Garantir o cumprimento das medidas socioeducativas restritivas de liber-dade e ações para reinserção de egressos12 . Ofertar acolhimento, cuidado e alternativas de reinserção social para pes-soas com transtornos decorrentes do uso de substâncias psicoativas, suas famílias e outros grupos vulneráveis14 . implementar ações de proteção social para crianças, adolescentes, jovens e suas famílias que se encontram em situação de risco pessoal e social nas áreas críticas e/ou prioritárias da segurança pública

Programa • 206 . Desenvolvimento Rural Sustentável

Compromisso

7 . ampliar a infraestrutura e serviços rurais para a agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais e assentados da reforma agrária8 . Fomentar a agroindustrialização, a comercialização, a gestão, a organização, o empreendedorismo, o cooperativismo da agricultura familiar e economia soli-dária, dos povos e comunidades tradicionais, assentados de reforma agrária, jo-vens e mulheres, considerando as particularidades e potencialidades territoriais12 . promover o desenvolvimento socioeconômico e sustentável da agricultu-ra familiar, povos e comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária, garantindo a transição agroecológica14 . promover o acesso à terra para assentamento de famílias de trabalhado-res rurais17 . promover a universalização do acesso à energia elétrica em todo o meio rural, com ênfase no semiárido18 . promover a universalização do acesso aos meios de telecomunicação em todo o meio rural

Programa • 208 . Bahia Trabalho Decente

Compromisso

2 . Promover ações de qualificação para empreendedores individuais e de micro e pequenos negócios

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

7 . Fortalecer ações de emprego, trabalho e renda, ampliando a rede de servi-ços e promovendo ações de qualificação social e profissional8 . promover o trabalho decente na geração de mais e melhores empregos, com respeito à adversidade e igualdade de oportunidades, fortalecendo o di-álogo social, garantindo condições de liberdade, saúde, segurança, dignidade humana e proteção social, de acordo com as diretrizes da agenda Bahia do trabalho Decente

Programa • 209 . Desenvolvimento Urbano

Compromisso

4 . promover o acesso à moradia digna na área urbana e rural, visando a redu-ção do déficit habitacional, priorizando os segmentos populacionais de maior vulnerabilidade, considerando especificidade e características locais7 . promover o acesso à moradia digna nas áreas urbanas e rurais, visando a redução da inadequação habitacional, priorizando os segmentos populacio-nais e regiões de maior vulnerabilidade8 . Executar ações de regularização fundiária urbana nas áreas de habitação de interesse social9 . promover a implantação do sistema Estadual de habitação de interesse social (sEhis), e fortalecer os municípios para implementação dos sistemas Municipais de habitação de interesse social (sMhis)

Programa • 210 . Turismo

Compromisso

7 . Fortalecer o processo de enfrentamento à exploração sexual no setor de turismo

Programa • 211 . Mulher Cidadã

Compromisso

1 . ampliar oportunidades de negócios para mulheres com foco nas áreas de ciência, tecnologia e inovação2 . promover o fortalecimento e integração das ações de assistência à mulher e de prevenção à violência

3 . promover a autonomia social e econômica da mulher5 . promover a inserção no mundo do trabalho de jovens mulheres em situa-ção de vulnerabilidade social6 . promover segurança e saúde ocupacional para grupos produtivos de mu-lheres pescadoras e marisqueiras

Programa • 212 . Educar para Transformar

Compromisso

3 . Fortalecer a educação profissional na rede estadual8 . Fortalecer a alfabetização e a educação de jovens, adultos e idosos, que não concluíram a educação básica no tempo correto13 . promover consolidação e ampliação de ações de assistência estudantil para a educação superior, volta à democratização do acesso, efetiva perma-nência e sucesso, com vistas a uma formação integral e qualificada17 . articular ações educacionais voltadas para a correção e reparação de desigualdades sociais abrigando as diversidades raciais, étnicas, culturais, de gênero e de povos e comunidades tradicionais22 . implementar políticas de educação no campo, educação ambiental e atendimento à diversidade, nas unidades escolares da educação básica na rede estadual

Programa • 214 . Igualdade Racial, Povos e Comunidades Tradicionais

Compromisso

4 . promover acesso à terra e permanência nos territórios tradicionais dos povos e comunidades tradicionais7 . promover o desenvolvimento socioeconômico sustentável de povos e co-munidades tradicionais, contribuindo assim para a redução das desigualda-des e melhoria da qualidade de vida dos mesmos14 . promover o empreendedorismo de negros e mulheres15 . promover a inclusão social e a autonomia dos jovens negros, re-duzindo a vulnerabilidade da juventude negra em situação de violência física e simbólica

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

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Programa • 215 . Cidadania e Direitos

Compromisso

1 . Fortalecer a ressocialização do interno e egresso do sistema penitenciário, por meio de atividades de educação, profissionalização, trabalho, de assis-tência social, religiosa e saúde, resguardando as especificidades de gênero, identidade e igualdade racial4 . Ampliar a oferta de vagas de qualificação profissional para as pessoas pri-vadas de liberdade visando à inserção produtiva5 . promover o acesso ao direito humano à alimentação adequada e saudável e a segurança alimentar e nutricional às famílias em situação de vulnerabili-dade e risco social19 . Fortalecer o sistema Estadual de Defesa Civil com ações emergenciais e preventivas, para garantir a integridade física do cidadão

Programa • 216 . Vida Melhor

Compromisso

1 . promover o desenvolvimento da economia popular e solidária, conside-rando as diversidades dos territórios, das cadeias produtivas, as necessida-des de gênero, raça/etnia, das comunidades tradicionais e das pessoas em situação de vulnerabilidade social2 . promover a formação, a inovação tecnológica e a cultura do cooperativis-mo e do associativismo3 . promover o comércio justo de produtos e serviços das cooperativas, asso-ciações e empreendimentos de economia popular e solidária4 . Promover o microcrédito e a implantação do sistema de finanças solidárias como instrumento de inclusão socioprodutiva e desenvolvimento de econo-mias territoriais5 . Promover a qualificação social e profissional de trabalhadores (as) e jovens em situação de insegurança alimentar e nutricional6 . ampliar a participação da produção da agricultura familiar, de povos e comunidades tradicionais, e de assentados da reforma agrária na política es-tadual de segurança alimentar e nutricional7 . promover o desenvolvimento do artesanato baiano8 . Apoiar o financiamento para o empreendimento individual, de micro e peque-nas empresas e de economia solidária, por meio da disponibilização de crédito

9 . Apoiar o financiamento para o crescimento e desenvolvimento das ativi-dades produtivas organizadas como empreendimentos individuais, micro e pequenas empresas e empreendimentos de economia solidária, por meio da disponibilização de crédito10 . promover a inclusão socioprodutiva de empreendimentos individuais e familiares dos setores populares, prioritariamente inscritos no Cadúnico14 . Fortalecer as atividades de pesca e aquicultura no Estado

Programa • 217 . Esporte e Lazer

Compromisso

11 . Fomentar o esporte de alto rendimento, com apoio aos atletas e paratletas

Programa • 218 . Gestão Participativa

Compromisso

33 . aprimorar o planejamento e a gestão dos recursos destinados a viabilizar a execução das políticas públicas voltadas ao combate e à erradicação da pobreza

Programa • 219 . Primeiro Emprego

Compromisso

1 . Promover a inserção de egressos e estudantes da rede de Educação Profis-sional no mundo do trabalho2 . promover a permanência no Ensino superior do estudante em situação de vulnerabilidade socioeconômica3 . Reduzir as assimetrias existentes entre a oferta de qualificação profissional e a demanda dos principais setores estratégicos da economia

tema • 2 . DEsENVOLVIMENTO RURAL E AGRICULTURA fAMILIAR

Programa • 201 . Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento

Compromisso

8 . promover a inclusão digital, visando atender à população de menor renda do estado, com a disseminação dos recursos da informática e do acesso à internet

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

9 . promover a inovação e o acesso à tecnologia com foco na agricultura fami-liar, assentamentos de reforma agrária e povos e comunidades tradicionais

Programa • 203 . Desenvolvimento Produtivo

Compromisso

2 . Fortalecer os segmentos turísticos e a Cadeia produtiva associada nas zonas turísticas4 . ampliar a oferta de infraestrutura adequada para promover a segurança no consumo de gêneros alimentícios em mercados municipais8 . apoiar a agroindústria, o comércio e serviços, a indústria e mineração e suas cadeias produtivas, por meio da disponibilização de crédito9 . Fomentar a ampliação da biomassa energética a fim de viabilizar a produ-ção de biocombustíveis, biogás, briquetes e pellets10 . promover maior competitividade e agregação de valor aos produtos das principais cadeias produtivas do agronegócio baiano, com vistas a ampliar sua inserção nos mercados nacional e internacional11 . Fortalecer as câmaras setoriais, como instrumento de planejamento, ar-ticulação e implementação das políticas públicas para o agronegócio baiano13 . apoiar a agroindústria, comércio e serviços, indústria e mineração e suas cadeias produtivas por meio da disponibilização de crédito e soluções financeiras18 . promover a implantação de infraestrutura produtiva para os segmentos Estratégicos prioritários do Estado26 . Melhorar a gestão do agronegócio com uso de tecnologia dà informação e comunicação27 . Qualificar as equipes técnicas para atendimento a agricultores, pecuaris-tas, pescadores e marisqueiras28 . promover a divulgação de informações do agronegócio, garantindo à so-ciedade conhecimento e transparência das ações de governo

Programa • 204 . Infraestrutura para o Desenvolvimento

Compromisso

3 . promover a infraestrutura urbana e rural para o desenvolvimento susten-tável no estado

5 . Diversificar a matriz de transportes do estado, aumentando a integração entre os modais6 . Promover a diversificação da matriz energética estadual, com ênfase nas fontes renováveis, visando o desenvolvimento socioeconômico9 . articular junto aos agentes do setor elétrico as expansões e reforços dos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica, para assegurar a oferta e permitir a conexão com novas usinas geradoras, com ênfase para fontes renováveis

Programa • 206 . Desenvolvimento Rural Sustentável

Compromisso

2 . promover a sanidade na agropecuária no estado por meio da ampliação e intensificação das vigilâncias epidemiológicas3 . Ampliar a fiscalização do comércio e uso de agrotóxicos consolidando o Estado da Bahia como referência nacional4 . ampliar o serviço de inspeção Estadual (siE) para produtos de origem animal5 . promover ações de educação sanitária para defesa agropecuária6 . promover o desenvolvimento de tecnologias e inovações para cadeias pro-dutivas estratégicas, com ênfase no semiárido7 . ampliar a infraestrutura e serviços rurais para a agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais e assentados da reforma agrária8 . Fomentar a agroindustrialização, a comercialização, a gestão, a organiza-ção, o empreendedorismo, o cooperativismo da agricultura familiar e econo-mia solidária, dos povos e comunidades tradicionais, assentados de reforma agrária, jovens e mulheres, considerando as particularidades e potencialida-des territoriais9 . Disponibilizar serviços de assistência técnica e Extensão Rural – atER para a agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais, assentados de refor-ma agrária, jovens, negros e mulheres10 . Fomentar os sistemas produtivos sustentáveis da agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária, jovens e mulheres, considerando as particularidades e potencialidades territoriais12 . promover o desenvolvimento socioeconômico e sustentável da agricultu-ra familiar, povos e comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária, garantindo a transição agroecológica

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

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13 . promover processos de planejamento, integração e gestão do desenvol-vimento rural sustentável dos territórios de identidade, considerando as di-mensões de gênero, etnia, geração, povos tradicionais e de terreiros14 . promover o acesso à terra para assentamento de famílias de trabalhado-res rurais17 . promover a universalização do acesso à energia elétrica em todo o meio rural, com ênfase no semiárido18 . promover a universalização do acesso aos meios de telecomunicação em todo o meio rural21 . promover a regularização fundiária das áreas ocupadas, priorizando agri-cultores familiares, povos e comunidades tradicionais

Programa • 207 . Meio Ambiente e Sustentabilidade

Compromisso

9 . promover sustentabilidade na produção de organismos aquáticos de inte-resse para a pesca e aquicultura do estado

Programa • 212 . Educar para Transformar

Compromisso

11 . promover a integração da universidade com a sociedade, visando o de-senvolvimento econômico, social, cultural, turístico e ambiental da região na qual ela se insere22 . implementar políticas de educação no campo, educação ambiental e atendimento à diversidade, nas unidades escolares da educação básica na rede estadual

Programa • 213 . Água para Todos

Compromisso

17 . ampliar a infraestrutura hídrica de uso múltiplo, garantindo a transição agroecológica para o desenvolvimento rural

Programa • 214 . Igualdade Racial, Povos e Comunidades Tradicionais

Compromisso

4 . promover acesso à terra e permanência nos territórios tradicionais dos povos e comunidades tradicionais16 . ampliar a oferta de água em áreas de povos e comunidades tradicionais e em assentamentos rurais

Programa • 215 . Cidadania e Direitos

Compromisso

19 . Fortalecer o sistema Estadual de Defesa Civil com ações emergenciais e preventivas, para garantir a integridade física do cidadão

Programa • 216 . Vida Melhor

Compromisso

1 . promover o desenvolvimento da economia popular e solidária, conside-rando as diversidades dos territórios, das cadeias produtivas, as necessida-des de gênero, raça/etnia, das comunidades tradicionais, e das pessoas em situação de vulnerabilidade social2 . promover a formação, a inovação tecnológica e a cultura do cooperativis-mo e do associativismo3 . promover o comércio justo de produtos e serviços das cooperativas, asso-ciações e empreendimentos de economia popular e solidária6 . ampliar a participação da produção da agricultura familiar, de povos e comunidades tradicionais, e de assentados da reforma agrária na política es-tadual de segurança alimentar e nutricional14 . Fortalecer as atividades de pesca e aquicultura no estado

Programa • 219 . Primeiro Emprego

Compromisso

1 . Promover a inserção de egressos e estudantes da rede de Educação Profis-sional no mundo do trabalho

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

tema • 3 . DEsENVOLVIMENTO URBANO E REDE DE CIDADEs

Programa • 202 . Cultura e Identidades

Compromisso

3 . preservar o patrimônio cultural, propiciando o acesso ao conhecimento e a memória com vistas à sua sustentabilidade e o atendimento à sua função sociocultural9 . Qualificar o atendimento na área cultural, proporcionando à sociedade serviços e informações de qualidade

Programa • 204 . Infraestrutura para o Desenvolvimento

Compromisso

2 . promover a mobilidade urbana e interurbana, contemplando transporte sobre trilhos, infraestrutura e equipamentos necessários, visando à implanta-ção do sistema Estrutural de transporte público3 . promover a infraestrutura urbana e rural para o desenvolvimento susten-tável no estado4 . ampliar o acesso à banda larga para o desenvolvimento socioeconômico sustentável5 . Diversificar a matriz de transportes do estado, aumentando a integração entre os modais6 . Promover a diversificação da matriz energética estadual, com ênfase nas fontes renováveis, visando o desenvolvimento socioeconômico7 . Realizar ações integradas de segurança viária para reduzir acidentes de trânsito8 . Promover a utilização racional e eficiente de energia elétrica nos setores público e privado9 . articular junto aos agentes do setor elétrico as expansões e reforços dos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica para assegurar a oferta e permitir a conexão com novas usinas geradoras, com ênfase para fontes renováveis10 . Fortalecer a regulação e a fiscalização dos serviços públicos delegados a terceiros na área de transporte, garantindo a qualidade, a eficiência e a mo-dacidade tarifária

11 . acompanhar a política energética por meio dos principais indicadores de situação de evolução do sistema energético12 . Expandir o mercado de gás natural com ênfase na interiorização, massificação e diversificação dos segmentos industrial, automotivo, comercial e residencial

Programa • 205 . Pacto pela Vida

Compromisso

2 . promover melhorias urbanas em áreas com maiores índices de violência20 . Fortalecer a infraestrutura física do sistema Estadual de segurança pública21 . Fortalecer o funcionamento do sistema Estadual de segurança pública

Programa • 209 . Desenvolvimento Urbano

Compromisso

1 . Fortalecer a gestão municipal na área de desenvolvimento urbano2 . promover a integração das políticas setoriais e territoriais de desenvolvi-mento urbano, com ênfase na gestão participativa3 . implementar ações de planejamento e de integração da gestão pública das regiões metropolitanas e aglomerações urbanas do estado4 . promover o acesso à moradia digna na área urbana e rural, visando a redu-ção do déficit habitacional, priorizando os segmentos populacionais de maior vulnerabilidade, considerando especificidade e características locais5 . promover a mobilidade e acessibilidade por meio de implantação de infra-estrutura e equipamentos necessários em áreas urbanas e rurais, valorizan-do o meio de transporte coletivo e não motorizado6 . promover a implantação do sistema Estadual de Mobilidade urbana, por meio da instituição de políticas e planos de mobilidade urbana sustentável7 . promover o acesso à moradia digna nas áreas urbanas e rurais, visando a redução da inadequação habitacional, priorizando os segmentos populacio-nais e regiões de maior vulnerabilidade8 . Executar ações de regularização fundiária urbana nas áreas de habitação de interesse social9 . promover a implantação do sistema Estadual de habitação de interesse social (sEhis) e fortalecer os municípios para implementação dos sistemas Municipais de habitação de interesse social (sMhis)10 . apoiar o desenvolvimento urbano dos municípios baianos por meio da disponibilização de crédito

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12 . implementar o plano de Reabilitação do Centro antigo de salvador em suas dimensões urbano-ambiental, habitacional, social, cultural, turístico e econômico14 . promover a educação e segurança no trânsito, com foco nos municípios com alto adensamento populacional15 . Melhorar os serviços públicos qualificando as obras de construção e re-forma dos bens móveis do Estado16 . Valorizar o servidor garantindo acesso à moradia digna e segurança familiar

Programa • 210 . Turismo

Compromisso

1 . promover melhorias para o desenvolvimento da atividade turística de for-ma sustentável3 . promover a divulgação intersetorial do destino Bahia nos mercados emis-sores nacional e internacional18 . Fortalecer as áreas turísticas, garantindo a infraestrutura urbana e a qua-lificação de novos espaços urbanos19 . Fortalecer o sistema estadual de gestão do turismo

Programa • 212 . Educar para Transformar

Compromisso

11 . promover a integração da universidade com a sociedade, visando o de-senvolvimento econômico, social, cultural, turístico e ambiental da região na qual ela se insere19 . prover a infraestrutura e suprimentos adequados na rede escolar esta-dual

Programa • 213 . Água para Todos

Compromisso

1 . promover a inovação da gestão estadual do saneamento básico2 . Reestruturar a atividade de regulação e fiscalização dos serviços públicos de saneamento básico, garantindo a eficiência, a qualidade e o bom atendimento6 . ampliar a cobertura de esgotamento sanitário, compreendendo coleta, tratamento e destinação adequados

7 . ampliar a infraestrutura hídrica para a oferta de água de uso múltiplo e sustentável, com qualidade e em quantidade suficiente, visando, principal-mente, a universalização do abastecimento humano8 . implantar soluções hídricas emergenciais para viabilizar a convivência com a estiagem9 . implementar ações a partir de pesquisas e estudos técnicos para viabilizar soluções sustentáveis e inovadoras na área de saneamento básico13 . Reduzir o déficit hídrico através do aproveitamento de água subterrânea com elevado teor de sal para uso múltiplo e sustentável, no âmbito do pro-grama água Doce14 . implementar a política Estadual de Resíduos sólidos15 . promover o manejo das águas pluviais, em parcerias com os municípios, priorizando as áreas de maior sensibilidade e risco ambiental, bem como aqueles objetos de implantação de infraestrutura urbana e turística17 . ampliar a infraestrutura hídrica de uso múltiplo, garantindo a transição agroecológica para o desenvolvimento rural

Programa • 215 . Cidadania e Direitos

Compromisso

19 . Fortalecer o sistema Estadual de Defesa Civil com ações emergenciais e preventivas, para garantir a integridade física do cidadão

Programa • 218 . Gestão Participativa

Compromisso

13 . aprimorar a qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão, com ênfase na desburocratização, na simplificação de processos e na impessoali-dade do atendimento29 . promover o consorciamento de municípios, com vistas ao planejamento, à regulação e à execução de serviços públicos, em cooperação com o estado40 . Disponibilizar aos cidadãos, com qualidade, de forma ágil e descentraliza-da os serviços do Departamento Estadual de trânsito – Detran, previstos no Código Nacional de trânsito – CNt

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

tema • 4 . sAÚDE E AssIsTÊNCIA sOCIAL

Programa • 200 . Saúde Mais Perto de Você

Compromisso

1 . Fortalecer as ações de vigilância à saúde para promoção e proteção da saúde, prevenção de doenças/agravos e controle de riscos2 . Consolidar as ações e serviços de saúde da atenção básica, com resolutividade3 . ampliar o acesso da população às ações e serviços de saúde da atenção espe-cializada ambulatorial e hospitalar, com resolutividade, fortalecendo a regulação do Sistema de Saúde, com ganho de eficiência e garantia da segurança do paciente4 . promover a integração das ações e serviços de saúde por meio das Redes de atenção à saúde5 . promover a equidade e a humanização no cuidado à saúde das populações historicamente excluídas, discriminadas e/ou estigmatizadas6 . Fortalecer a gestão da assistência farmacêutica, assegurando o acesso aos medicamentos e apoiando a produção de insumos estratégicos para a saúde7 . Fortalecer a Rede de hematologia e hemoterapia do Estado da Bahia, para atender à demanda do sistema único de saúde (sus-Ba)8 . Fortalecer a gestão do trabalho e educação na saúde, valorizando o traba-lho e o trabalhador do sus-Ba9 . Fortalecer a capacidade de gestão estadual do SUS, qualificando as ações de sistematização,monitoramento e fiscalização, ampliando os canais de diá-logo com a sociedade e o exercício do controle social

Programa • 205 . Pacto pela Vida

Compromisso

5 . promover ações de proteção, promoção social e garantia de direitos, for-talecendo a cidadania e a qualidade de vida das populações em situação de vulnerabilidade, nas áreas críticas e/ou prioritárias11 . Modernizar os Centros sociais urbanos e os Centros integrados de apoio à Criança e ao adolescente12 . Ofertar acolhimento, cuidado e alternativas de reinserção social para pes-soas com transtornos decorrentes do uso de substâncias psicoativas, suas famílias e outros grupos vulneráveis

14 . implementar ações de proteção social para crianças, adolescentes, jovens e suas famílias, que se encontram em situação de risco pessoal e social nas áreas críticas e/ou prioritárias da segurança pública

Programa • 206 . Desenvolvimento Rural Sustentável

Compromisso

2 . promover a sanidade na agropecuária do estado por meio da ampliação e intensificação das vigilâncias epidemiológicas3 . Ampliar a fiscalização do comércio e uso de agrotóxicos, consolidando o Estado da Bahia como referência nacional 4 . ampliar o serviço de inspeção Estadual (siE) para produtos de origem animal

Programa • 209 . Desenvolvimento Urbano

Compromisso

4 . promover o acesso à moradia digna na área urbana e rural, visando a redução do déficit habitacional, priorizando os segmentos populacio-nais de maior vulnerabilidade, considerando especificidade e caracte-rísticas locais9 . promover a implantação do sistema Estadual de habitação de interesse social (sEhis) e fortalecer os municípios para implementação dos sistemas Municipais de habitação de interesse social (sMhis)

Programa • 211 . Mulher Cidadã

Compromisso

2 . promover o fortalecimento e integração das ações de assistência à mulher e de prevenção à violência6 . promover a segurança e saúde ocupacional para grupos produtivos de mulheres pescadoras e marisqueiras7 . articular ações de assistência social para promoção da diversidade, dos direitos de mulheres vítimas de violência e outras situações de vulnerabili-dade social

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

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Programa • 213 . Água para Todos

Compromisso

6 . ampliar a cobertura de esgotamento sanitário, compreendendo coleta, tratamento e destinação adequados9 . implementar ações a partir de pesquisas e estudos técnicos, para viabilizar soluções sustentáveis e inovadoras na área de saneamento básico

Programa • 214 . Igualdade Racial, Povos e Comunidades Tradicionais

Compromisso

13 . promover o combate ao racismo, à intolerância religiosa e ao racismo institucional, segundo o Estatuto da igualdade Racial e intolerância Religiosa

Programa • 215 . Cidadania e Direitos

Compromisso

1 . Fortalecer a ressocialização do interno e egresso do sistema penitenciário, por meio de atividades de educação, profissionalização, trabalho, assistência social, religiosa e saúde, resguardando as especificidades de gênero, identi-dade e igualdade racial2 . Fortalecer os mecanismos de aplicação de penas e medidas alternati-vas, seu efetivo acompanhamento e o reconhecimento de sua legitimidade pela sociedade e operadoras do direito, como medidas punitivas de cará-ter educativo3 . promover a modernização e a melhoria contínua do sistema peni-tenciário, com ênfase na racionalização da gestão, das práticas opera-cionais e no aprimoramento das condições materiais e de segurança do interno11 . Estruturar ações estratégicas para articulação intersetorial dos órgãos e instituições integrantes da rede de políticas públicas nos municípios, com ausência ou insuficiência de rede socioassistencial12 . Fortalecer as ações de proteção social voltadas ao público em situação de vulnerabilidade e risco social18 . Fortalecer a gestão descentralizada e participativa do sistema único de assistência social – suas

Programa • 217 . Esporte e Lazer

Compromisso

14 . promover o esporte de participação, as práticas esportivas tradicionais e não tradicionais, preservando a cultura, o desenvolvimento integral e a forma-ção da cidadania, permitindo o acesso dos povos e comunidades tradicionais

Programa • 218 . Gestão Participativa

Compromisso

21 . Fortalecer a gestão de pessoas através da modernização de seus proces-sos e da qualificação do servidor público47 . Ampliar a assistência à saúde dos beneficiários do Planserv, priorizando a qualificação dos serviços e a interiorização do acesso

tema • 5 . EDUCAÇÃO, CONhECIMENTO, CULTURA E EsPORTE

Programa • 200 . Saúde Mais Perto de Você

Compromisso

8 . Fortalecer a gestão do trabalho e educação na saúde, valorizando o traba-lho e o trabalhador do sus-Ba

Programa • 201 . Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento

Compromisso

1 . apoiar o desenvolvimento de projetos, pesquisa e infraestrutura na área de ciên-cia, tecnologia e inovação, para a consolidação e diversificação da economia baiana2 . Promover a ampliação e o fortalecimento da base científica, tecnológica e de inovação, através do apoio à formação e à capacitação de recursos huma-nos, de acordo com as necessidades do estado5 . Fortalecer o sistema de parques tecnológicos, com ênfase na interiorização da área de Ciência, tecnologia e inovação – Ct&i7 . promover a aproximação entre a sociedade e a área de Ciência, tecnologia e inovação – Ct&i

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

8 . promover a inclusão digital, visando atender à população de menor renda do estado, com a disseminação dos recursos da informática e do acesso à internet9 . promover a inovação e o acesso à tecnologia com foco na agricultura fami-liar, assentamentos de reforma agrária e povos e comunidades tradicionais14 . promover o desenvolvimento do setor mineral com ampliação do conhe-cimento geológico, prospecção e pesquisa mineral, potencializando o desen-volvimento socioeconômico do Estado da Bahia

Programa • 202 . Cultura e Identidades

Compromisso

3 . preservar o patrimônio cultural propiciando o acesso ao conhecimento e à memória com vistas à sua sustentabilidade e o atendimento à sua função sociocultural4 . promover o acesso aos bens e serviços artísticos e culturais, com vistas à sua universalização6 . promover o desenvolvimento territorial da cultura respeitando a diversida-de de expressões presentes em todo o estado7 . promover a participação da comunidade cultural, e da sociedade em geral nas políticas de cultura, fortalecendo a institucionalidade do segmento e as instâncias de consulta, controle e participação social9 . Qualificar o atendimento na área cultural, proporcionando à sociedade serviços e informações de qualidade10 . ampliar o investimento em cultura, consolidando e aperfeiçoando os me-canismos de financiamento, com o objetivo de democratizar o acesso e con-templar diferentes expressões artístico-culturais11 . Qualificar o artesanato baiano para torná-lo mais competitivo, por meio do estímulo à produção de excelência e aos princípios da responsabilidade socioambiental14 . preservar a memória do artesanato baiano

Programa • 203 . Desenvolvimento Produtivo

Compromisso

2 . Fortalecer os segmentos turísticos e a Cadeia produtiva associada nas zonas turísticas

3 . incentivar o empreendedorismo de base tecnológica e projetos de pesqui-sa e de desenvolvimento de produtos e serviços inovadores, para melhorar a competitividade empresarial, de acordo com as vocações econômicas e as identidades territoriais do estado6 . promover a economia da cultura como área estratégica de desenvolvi-mento

Programa • 205 . Pacto pela Vida

Compromisso

5 . promover ações de proteção, promoção social e garantia de direitos, for-talecendo a cidadania e a qualidade de vida das populações em situação de vulnerabilidade, nas áreas críticas e/ou prioritárias7 . Garantir o cumprimento das medidas socioeducativas restritivas de liber-dade e ações para reinserção de egressos

Programa • 208 . Bahia Trabalho Decente

Compromisso

2 . Promover ações de qualificação para empreendedores individuais e de micro e pequenos negócios7 . Fortalecer ações de emprego, trabalho e renda, ampliando a rede de servi-ços e promovendo ações de qualificação social e profissional

Programa • 210 . Turismo

Compromisso

1 . promover melhorias para o desenvolvimento da atividade turística de for-ma sustentável3 . promover a divulgação intersetorial do destino Bahia nos mercados emis-sores nacional e internacional7 . Fortalecer o processo de enfrentamento à exploração sexual no setor de turismo

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

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Programa • 211 . Mulher Cidadã

Compromisso

4 . promover a transversalização da temática de gênero e suas intersecções na gestão e execução das políticas públicas

Programa • 212 . Educar para Transformar

Compromisso

1 . Fortalecer o regime de colaboração entre a união, Estado e municípios, visando ao desenvolvimento da educação3 . Fortalecer a educação profissional na rede estadual5 . Fortalecer a integração família-escola, a fim de promover avanços no fun-cionamento das escolas e no desempenho dos estudantes8 . Fortalecer a alfabetização e a educação de jovens, adultos e idosos, que não concluíram a educação básica no tempo correto10 . promover a modernização e ampliação da infraestrutura das universida-des estaduais, observando parâmetros técnicos11 . promover a integração da universidade com a sociedade, visando o de-senvolvimento econômico, social, cultural, turístico e ambiental da região na qual ela se insere12 . promover a consolidação e ampliação de ações de ensino, pesquisa e extensão nas universidades estaduais13 . promover a consolidação e ampliação de ações de assistência estudantil para a educação superior, voltadas à democratização do acesso, efetiva per-manência e sucesso, com vistas a uma formação integral e qualificada14 . aprimorar a qualidade e o alcance do sinal oferecidos à população, am-pliando e modernizando o sistema de radiodifusão pública da Bahia15 . promover o acesso gratuito a conteúdos audiovisuais de interesse públi-co, com a colaboração e interatividade da sociedade, valorizando a educação, cidadania, arte e culturas17 . articular ações educacionais voltadas para a correção e reparação de desigualdades sociais abrigando as diversidades raciais, étnicas, culturais, de gênero e povos e comunidades tradicionais19 . prover a infraestrutura e suprimentos adequados na rede escolar estadual20 . Contribuir para a elevação do índice de aprovação e redução do índice de abandono na educação básica na rede estadual de ensino

21 . Fortalecer a gestão democrática e participativa no órgão central, nos nú-cleos regionais de educação das unidades escolares da educação básica22 . implementar políticas de educação no campo, na educação ambiental e atendimento à diversidade, nas unidades escolares da educação básica na rede estadual

Programa • 214 . Igualdade Racial, Povos e Comunidades Tradicionais

Compromisso

6 . promover o reconhecimento e o fortalecimento das identidades de povos e comunidades tradicionais13 . promover o combate ao racismo, à intolerância religiosa e ao racismo institucional, segundo o Estatuto da igualdade Racial e intolerância Religiosa14 . promover o empreendedorismo de negros e mulheres15 . promover a inclusão social e a autonomia dos jovens negros, reduzindo a vulnerabilidade da juventude negra em situação de violência física e simbólica

Programa • 215 . Cidadania e Direitos

Compromisso

1 . Fortalecer a ressocialização do interno e egresso do sistema penitenciário, por meio de atividades de educação, profissionalização, trabalho, de assis-tência social, religiosa e saúde, resguardando as especificidades de gênero, identidade e igualdade racial4 . Ampliar a oferta de vagas de qualificação profissional para as pessoas pri-vadas de liberdade visando à inserção produtiva5 . promover o acesso ao direito humano à alimentação adequada e saudável e à segurança alimentar e nutricional às famílias em situação de vulnerabili-dade e risco social6 . assegurar ações de promoção, popularização e educação para os direitos hu-manos, com ênfase em práticas restaurativas e comunitárias, visando ao acesso à justiça e ao fortalecimento da cidadania de grupos estratégicos e vulneráveis7 . promover o protagonismo juvenil através da articulação e da execução de políticas, para a garantia da vida, com dignidade e sem violência9 . assegurar ações de proteção e reinserção social de grupos estratégicos vulneráveis e seus familiares que se encontram em situação de risco pessoal e de violações de direitos

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

16 . ampliar o acesso à informação e proteção entre os participantes das re-lações de consumo

Programa • 216 . Vida Melhor

Compromisso

2 . promover a formação, a inovação tecnológica e a cultura do cooperativis-mo e do associativismo

Programa • 217 . Esporte e Lazer

Compromisso

4 . ampliar a oferta de infraestrutura adequada para a prática de lazer e es-porte propiciando a saúde física e mental11 . Fomentar o esporte de alto rendimento, com apoio aos atletas e paratletas14 . promover o esporte de participação, as práticas esportivas tradicionais e não tradicionais, preservando a cultura, o desenvolvimento integral e a forma-ção da cidadania, permitindo o acesso dos povos e comunidades tradicionais15 . promover a melhoria da infraestrutura esportiva necessária ao desenvol-vimento do desporto, paradesporto e lazer, dentro dos princípios de acessibi-lidade, sustentabilidade e ação social20 . Fortalecer o sistema público de esporte e lazer

Programa • 218 . Gestão Participativa

Compromisso

2 . promover a democratização da comunicação na perspectiva da universali-zação do direito à informação, educação e cultura28 . promover a governança territorial, com o suporte aos espaços de parti-cipação e consertação e o acompanhamento da política de Desenvolvimento territorial do Estado da Bahia

Programa • 219 . Primeiro Emprego

Compromisso

1 . Promover a inserção de egressos e estudantes da rede de Educação Profis-sional no mundo do trabalho

2 . promover a permanência no Ensino superior do estudante em situação de vulnerabilidade socioeconômica3 . Reduzir as assimetrias existentes entre a oferta de qualificação profissional e a demanda dos principais setores estratégicos da economia

tema • 6 . sEGURANÇA PÚBLICA CIDADÃ

Programa • 205 . Pacto pela Vida

Compromisso

1 . Dotar o sistema penitenciário de infraestrutura física capaz de atender às necessidades das pessoas privadas de liberdade, humanizando o sistema2 . promover melhorias urbanas em áreas com maiores índices de violência5 . promover ações de proteção, promoção social e garantia de direitos, for-talecendo a cidadania e a qualidade de vida das populações em situação de vulnerabilidade, nas áreas críticas e/ou prioritárias7 . Garantir o cumprimento das medidas socioeducativas restritivas de liber-dade e ações para reinserção de egressos10 . ampliar o emprego de soluções de tecnologia dà informação e Comunicação – tiC11 . Modernizar os Centros sociais urbanos e os Centros integrados de apoio à Criança e ao adolescente12 . Ofertar acolhimento, cuidado e alternativas de reinserção social para pes-soas com transtornos decorrentes do uso de substâncias psicoativas, suas famílias e outros grupos vulneráveis14 . implementar ações de proteção social para crianças, adolescentes, jovens e suas famílias que se encontram em situação de risco pessoal e social nas áreas críticas e/ou prioritárias da segurança pública15 . promover a formação, a capacitação, a valorização e a qualidade de vida dos servidores do sistema Estadual de segurança pública16 . Fortalecer o sistema de garantia de direitos, a promoção da cultura da paz e a ampliação da polícia Comunitária, inclusive com ações de enfrentamento à violência contra grupos em situação de vulnerabilidade17 . Ampliar a repressão qualificada ao crime organizado18 . Fortalecer a gestão organizacional do sistema Estadual de segurança pública19 . aperfeiçoar mecanismos de controle, prevenção e repressão aos desvios de conduta e atos ilícitos atribuídos aos servidores policiais, consolidando a

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

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imagem de confiança e credibilidade da sociedade no Sistema Estadual de segurança pública20 . Fortalecer a infraestrutura física do sistema Estadual de segurança pública21 . Fortalecer o funcionamento do sistema Estadual de segurança pública22 . Fortalecer a gestão estratégica, dà informação, monitoramento e avalia-ção do sistema de Defesa social

Programa • 210 . Turismo

Compromisso

7 . Fortalecer o processo de enfrentamento à exploração sexual no setor de turismo

Programa • 211 . Mulher Cidadã

Compromisso

2 . promover o fortalecimento e integração das ações de assistência à mulher e de prevenção à violência7 . articular ações de assistência social para promoção da diversidade, dos direi-tos de mulheres vítimas de violência e outras situações de vulnerabilidade social

Programa • 214 . Igualdade Racial, Povos e Comunidades Tradicionais

Compromisso

13 . promover o combate ao racismo, à intolerância religiosa e ao racismo institucional, segundo o Estatuto da igualdade Racial e intolerância Religiosa15 . promover a inclusão social e a autonomia dos jovens negros, re-duzindo a vulnerabilidade da juventude negra em situação de violência física e simbólica

Programa • 215 . Cidadania e Direitos

Compromisso

6 . assegurar ações de promoção, popularização e educação para os direitos hu-manos, com ênfase em práticas restaurativas e comunitárias, visando ao acesso à justiça e ao fortalecimento da cidadania de grupos estratégicos e vulneráveis

8 . Fortalecer o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente, visando a assegurar a sua proteção integral em consonância com a política estadual de direitos humanos da criança e do adolescente9 . assegurar ações de proteção e reinserção social de grupos estratégicos vulneráveis e seus familiares que se encontram em situação de risco pessoal e de violações de direitos

Programa • 218 . Gestão Participativa

Compromisso

21 . Fortalecer a gestão de pessoas através da modernização de seus proces-sos e da qualificação do servidor público

tema • 7 . ConSoLIDAção E DIVERSIfICAção DA MATRIzPRODUTIVA EsTADUAL

Programa • 201 . Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento

Compromisso

1 . apoiar o desenvolvimento de projetos, pesquisa e infraestrutura na área de ciência, tecnologia e inovação, para a consolidação e diversificação da eco-nomia baiana2 . Promover a ampliação e o fortalecimento da base científica, tecnológica e de inovação, através do apoio à formação e à capacitação de recursos huma-nos, de acordo com as necessidades do estado3 . apoiar projetos de tecnologias sociais e ambientais e ações que visem à inovação para a solução de problemas socioeconômicos e ambientais4 . Fomentar o desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras para modernização de cidades e órgãos de gestão pública5 . Fortalecer o sistema de parques tecnológicos, com ênfase na interiorização da área de Ciência, tecnologia e inovação – Ct&i6 . Fortalecer o sistema estadual de inovação para o aumento da competitivi-dade e o desenvolvimento da economia13 . promover a redução de perdas e aumento de competitividade por meio do fortalecimento dà tecnologia industrial Básica – tiB14 . promover o desenvolvimento do setor mineral com ampliação do conhe-

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cimento geológico, prospecção e pesquisa mineral, potencializando o desen-volvimento socioeconômico do Estado da Bahia

Programa • 203 . Desenvolvimento Produtivo

Compromisso

2 . Fortalecer os segmentos turísticos e a Cadeia produtiva associada nas zonas turísticas3 . incentivar o empreendedorismo de base tecnológica e projetos de pesqui-sa e de desenvolvimento de produtos e serviços inovadores para melhorar a competitividade empresarial, de acordo com as vocações econômicas e as identidades territoriais do estado6 . promover a economia da cultura como área estratégica de desenvolvimento8 . apoiar a agroindústria, o comércio e serviços, a indústria e mineração e suas cadeias produtivas, por meio da disponibilização de crédito9 . Fomentar a ampliação da biomassa energética a fim de viabilizar a produ-ção de biocombustíveis, biogás, briquetes e pellets10 . promover maior competitividade e agregação de valor aos produtos das principais cadeias produtivas do agronegócio baiano, com vistas a ampliar sua inserção nos mercados nacional e internacional11 . Fortalecer as câmaras setoriais, como instrumento de planejamento, ar-ticulação e implementação das políticas públicas para o agronegócio baiano13 . apoiar a agroindústria, comércio e serviços, indústria e mineração e suas cadeias produtivas por meio da disponibilização de crédito e soluções financeiras14 . Custear a realização de estudos técnicos que visem a implantação de empreendimentos públicos e privados relacionados ao desenvolvimento eco-nômico e social16 . promover a inclusão socioprodutiva e em bases sustentáveis na cadeia de mineração17 . promover ações para atração de Novos investimentos e Empreendimen-tos na área de Mineração e Metalurgia18 . promover a implantação de infraestrutura produtiva para os segmentos Estratégicos prioritários do Estado19 . Promover a simplificação, legalização e regionalização do registro mercantil21 . Fomentar o associativismo nos diversos setores da economia como um dos meios de inclusão social e desenvolvimento microrregional

23 . Criar oportunidades de negócios para o setor de comércio e serviços a partir de necessidades identificadas nas cadeias produtivas estratégicas.24 . Divulgar as potencialidades do estado para atração de empreendimentos em cadeias produtivas estratégicas26 . Melhorar a gestão do agronegócio com uso de tecnologia dà informação e comunicação

Programa • 204 . Infraestrutura para o Desenvolvimento

Compromisso

5 . Diversificar a matriz de transportes do estado aumentando a integração entre os modais6 . Promover a diversificação da matriz energética estadual, com ênfase nas fontes renováveis, visando o desenvolvimento socioeconômico9 . articular junto aos agentes do setor elétrico as expansões e reforços dos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica para assegurar a oferta e permitir a conexão com novas usinas geradoras, com ênfase para fontes renováveis12 . Expandir o mercado de gás natural com ênfase na interiorização, mas-sificação e diversificação dos segmentos industrial, automotivo, comercial e residencial13 . promover a implantação de infraestrutura produtiva para os segmentos estratégicos prioritários do Estado

Programa • 206 . Desenvolvimento Rural Sustentável

Compromisso

2 . promover a sanidade na agropecuária no estado por meio da ampliação e intensificação das vigilâncias epidemiológicas6 . promover o desenvolvimento de tecnologias e inovações para cadeias pro-dutivas estratégicas, com ênfase no semiárido8 . Fomentar a agroindustrialização, a comercialização, a gestão, a organiza-ção, o empreendedorismo, o cooperativismo da agricultura familiar e econo-mia solidária, dos povos e comunidades tradicionais, assentados de reforma agrária, jovens e mulheres, considerando as particularidades e potencialida-des territoriais

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9 . Disponibilizar serviços de assistência técnica e Extensão Rural – atER para a agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais, assentados de refor-ma agrária, jovens, negros e mulheres10 . Fomentar os sistemas produtivos sustentáveis da agricultura fami-liar, povos e comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária, jovens e mulheres, considerando as particularidades e potencialidades territoriais

Programa • 207 . Meio Ambiente e Sustentabilidade

Compromisso

7 . promover o uso sustentável dos resíduos oriundos das principais cadeias produtivas

Programa • 210 . Turismo

Compromisso

1 . promover melhorias para o desenvolvimento da atividade turística de for-ma sustentável3 . promover a divulgação intersetorial do destino Bahia nos mercados emis-sores nacional e internacional19 . Fortalecer o sistema estadual de gestão do turismo

Programa • 212 . Educar para Transformar

Compromisso

3 . Fortalecer a educação profissional na rede estadual14 . aprimorar a qualidade e o alcance do sinal oferecidos à população, am-pliando e modernizando o sistema de radiodifusão pública da Bahia

Programa • 218 . Gestão Participativa

Compromisso

37 . promover o Ordenamento territorial, por meio do zoneamento Ecológico Econômico – zEE

tema • 8 . InfRAESTRUTURA PARA o DESEnVoLVIMEnTo INTEGRADO E sUsTENTÁVEL

Programa • 201 . Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento

Compromisso

7 . promover a aproximação entre a sociedade e a área de Ciência, tecnologia e inovação – Ct&i

Programa • 203 . Desenvolvimento Produtivo

Compromisso

9 . Fomentar a ampliação da biomassa energética a fim de viabilizar a produ-ção de biocombustíveis, biogás, briquetes e pellets17 . promover ações para atração de Novos investimentos e Empreendimen-tos na área de Mineração e Metalurgia18 . promover a implantação de infraestrutura produtiva para os segmentos Estratégicos prioritários do Estado

Programa • 204 . Infraestrutura para o Desenvolvimento

Compromisso

2 . promover a mobilidade urbana e interurbana, contemplando transporte sobre trilhos, infraestrutura e equipamentos necessários visando a implanta-ção do sistema Estrutural de transporte público3 . promover a infraestrutura urbana e rural para o desenvolvimento susten-tável no estado4 . ampliar o acesso à banda larga para o desenvolvimento socioeconômico sustentável5 . Diversificar a matriz de transportes do estado aumentando a integração entre os modais6 . Promover a diversificação da matriz energética estadual, com ênfase nas fontes renováveis, visando o desenvolvimento socioeconômico7 . Realizar ações integradas de segurança viária para reduzir acidentes de trânsito8 . Promover a utilização racional e eficiente de energia elétrica nos setores público e privado

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9 . articular junto aos agentes do setor elétrico as expansões e reforços dos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica para assegurar a oferta e permitir a conexão com novas usinas geradoras, com ênfase para fontes renováveis10 . Fortalecer a regulação e a fiscalização dos serviços públicos delegados a terceiros na área de transporte, garantindo a qualidade, a eficiência e a mo-dacidade tarifária11 . acompanhar a política energética por meio dos principais indicadores da situação de evolução do sistema energético12 . Expandir o mercado de gás natural com ênfase na interiorização, massificação e diversificação dos segmentos industrial, automotivo, comercial e residencial13 . promover a implantação de infraestrutura produtiva para os segmentos estratégicos prioritários do Estado

Programa • 206 . Desenvolvimento Rural Sustentável

Compromisso

3 . Ampliar a fiscalização do comércio e uso de agrotóxicos consolidando o Estado da Bahia como referência nacional7 . ampliar a infraestrutura e serviços rurais para a agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais e assentados da reforma agrária8 . Fomentar a agroindustrialização, a comercialização, a gestão, a organização, o empreendedorismo, o cooperativismo da agricultura familiar e a economia soli-dária, dos povos e comunidades tradicionais, assentados de reforma agrária, jo-vens e mulheres, considerando as particularidades e potencialidades territoriais17 . promover a universalização do acesso à energia elétrica em todo o meio rural, com ênfase no semiárido18 . promover a universalização do acesso aos meios de telecomunicação em todo o meio rural21 . promover a regularização fundiária das áreas ocupadas, priorizando agri-cultores familiares, povos e comunidades tradicionais

Programa • 207 . Meio Ambiente e Sustentabilidade

Compromisso

7 . promover o uso sustentável dos resíduos oriundos das principais cadeias produtivas

Programa • 209 . Desenvolvimento Urbano

Compromisso

5 . promover a mobilidade e acessibilidade por meio de implantação de infra-estrutura e equipamentos necessários em áreas urbanas e rurais, valorizan-do o meio de transporte coletivo e não motorizado6 . promover a implantação do sistema Estadual de Mobilidade urbana, por meio da instituição de políticas e planos de mobilidade urbana sustentável7 . promover o acesso à moradia digna nas áreas urbanas e rurais, visando a redução da inadequação habitacional, priorizando os segmentos populacio-nais e regiões de maior vulnerabilidade

Programa • 210 . Turismo

Compromisso

1 . promover melhorias para o desenvolvimento da atividade turística de for-ma sustentável3 . promover a divulgação intersetorial do destino Bahia nos mercados emis-sores nacional e internacional19 . Fortalecer o sistema estadual de gestão do turismo

Programa • 212 . Educar para Transformar

Compromisso

11 . promover a integração da universidade com a sociedade, visando o desenvolvi-mento econômico, social, cultural, turístico e ambiental da região na qual ela se insere14 . aprimorar a qualidade e o alcance do sinal oferecidos à população, am-pliando e modernizando o sistema de radiodifusão pública da Bahia

Programa • 213 . Água para Todos

Compromisso

6 . ampliar a cobertura de esgotamento sanitário compreendendo coleta, tra-tamento e destinação adequados7 . ampliar a infraestrutura hídrica para a oferta de água de uso múltiplo e sustentável, com qualidade e em quantidade suficiente, visando principal-mente a universalização do abastecimento humano

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9 . implementar ações a partir de pesquisas e estudos técnicos para viabilizar soluções sustentáveis e inovadoras na área de saneamento básico17 . ampliar a infraestrutura hídrica de uso múltiplo, garantindo a transição agroecológica para o desenvolvimento rural

Programa • 218 . Gestão Participativa

Compromisso

26 . promover projetos especiais propulsores do desenvolvimento econômico e social sustentável do estado

tema • 9 . INsERÇÃO COMPETITIVA E INTEGRAÇÃO COOPERATIVA ECONÔMICA NACIONAL E INTERNACIONAL

Programa • 201 . Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento

Compromisso

1 . apoiar o desenvolvimento de projetos, pesquisa e infraestrutura na área de ciência, tecnologia e inovação, para a consolidação e diversificação da eco-nomia baiana2 . Promover a ampliação e o fortalecimento da base científica, tecnológica e de inovação, através do apoio à formação e à capacitação de recursos huma-nos, de acordo com as necessidades do estado4 . Fomentar o desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras para modernização de cidades e órgãos de gestão pública5 . Fortalecer o sistema de parques tecnológicos, com ênfase na interiorização da área de Ciência, tecnologia e inovação – Ct&i6 . Fortalecer o sistema estadual de inovação para o aumento da competitivi-dade e o desenvolvimento da economia9 . promover a inovação e o acesso à tecnologia com foco na agricultura fami-liar, assentamentos de reforma agrária e povos e comunidades tradicionais13 . promover a redução de perdas e aumento de competitividade por meio do fortalecimento dà tecnologia industrial Básica – tiB14 . promover o desenvolvimento do setor mineral com ampliação do conhe-cimento geológico, prospecção e pesquisa mineral, potencializando o desen-volvimento socioeconômico do Estado da Bahia

Programa • 202 . Cultura e Identidades

Compromisso

11 . Qualificar o artesanato baiano para torná-lo mais competitivo, por meio do estímulo à produção de excelência e aos princípios da responsabilidade socioambiental

Programa • 203 . Desenvolvimento Produtivo

Compromisso

2 . Fortalecer os segmentos turísticos e a Cadeia produtiva associada nas zonas turísticas3 . incentivar o empreendedorismo de base tecnológica e projetos de pesqui-sa e de desenvolvimento de produtos e serviços inovadores para melhorar a competitividade empresarial, de acordo com as vocações econômicas e as identidades territoriais do estado6 . promover a economia da cultura como área estratégica de desenvolvimento8 . apoiar a agroindústria, o comércio e serviços, a indústria e mineração e suas cadeias produtivas, por meio da disponibilização de crédito10 . promover maior competitividade e agregação de valor aos produtos das principais cadeias produtivas do agronegócio baiano, com vistas a ampliar sua inserção nos mercados nacional e internacional11 . Fortalecer as câmaras setoriais, como instrumento de planejamen-to, articulação e implementação das políticas públicas para o agronegó-cio baiano13 . apoiar a agroindústria, comércio e serviços, indústria e mineração e suas ca-deias produtivas, por meio da disponibilização de crédito e soluções financeiras14 . Custear a realização e estudos técnicos que visem a implantação de empreen-dimentos públicos e privados, relacionados ao desenvolvimento econômico e social 16 . promover a inclusão socioprodutiva e em bases sustentáveis na cadeia de mineração17 . promover ações para atração de Novos investimentos e Empreendimen-tos na área de Mineração e Metalurgia18 . promover a implantação de infraestrutura produtiva para os segmentos Estratégicos prioritários do estado19 . Promover a simplificação, legalização e regionalização do registro mercantil

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21 . Fomentar o associativismo nos diversos setores da economia como um dos meios de inclusão social e desenvolvimento microrregional24 . Divulgar as potencialidades do estado para atração de empreendimentos em cadeias produtivas estratégicas26 . Melhorar a gestão do agronegócio com uso de tecnologia dà informação e comunicação27 . Qualificar as equipes técnicas para atendimento a agricultores, pecuaris-tas, pescadores e marisqueiras28 . promover a divulgação de informações do agronegócio, garantindo à so-ciedade conhecimento e transparência das ações de governo

Programa • 206 . Desenvolvimento Rural Sustentável

Compromisso

3 . Ampliar a fiscalização do comércio e uso de agrotóxicos consolidando o Estado da Bahia como referência nacional

Programa • 218 . Gestão Participativa

Compromisso

26 . promover projetos especiais propulsores do desenvolvimento econômico e social sustentável do estado

tema • 10 . MEIO AMBIENTE, sEGURANÇA hÍDRICA, ECONOMIAVERDE E sUsTENTABILIDADE

Programa • 201 . Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento

Compromisso

3 . apoiar projetos de tecnologias sociais e ambientais e ações que visem à inovação para a solução de problemas socioeconômicos e ambientais9 . promover a inovação e o acesso à tecnologia com foco na agricultura fami-liar, assentamentos de reforma agrária e povos e comunidades tradicionais10 . apoiar projetos de tecnologias sociais e ambientais que visem à inovação para a solução de problemas socioeconômicos e ambientais, por meio da dis-ponibilização de crédito

Programa • 203 . Desenvolvimento Produtivo

Compromisso

9 . Fomentar a ampliação da biomassa energética a fim de viabilizar a produ-ção de biocombustíveis, biogás, briquetes e pellets10 . promover maior competitividade e agregação de valor aos produtos das principais cadeias produtivas do agronegócio baiano, com vistas a ampliar sua inserção nos mercados nacional e internacional11 . Fortalecer as câmaras setoriais, como instrumento de planejamento, ar-ticulação e implementação das políticas públicas para o agronegócio baiano16 . promover a inclusão socioprodutiva e em bases sustentáveis na cadeia de mineração

Programa • 205 . Pacto pela Vida

Compromisso

5 . promover ações de proteção, promoção social e garantia de direitos, for-talecendo a cidadania e a qualidade de vida das populações em situação de vulnerabilidade, nas áreas críticas e/ou prioritárias

Programa • 206 . Desenvolvimento Rural Sustentável

Compromisso

3 . Ampliar a fiscalização do comércio e uso de agrotóxicos consolidando o Estado da Bahia como referência nacional4 . ampliar o serviço de inspeção Estadual (siE) para produtos de origem animal7 . ampliar a infraestrutura e serviços rurais para a agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais e assentados da reforma agrária8 . Fomentar a agroindustrialização, a comercialização, a gestão, a organiza-ção, o empreendedorismo, o cooperativismo da agricultura familiar e econo-mia solidária, dos povos e comunidades tradicionais, assentados de reforma agrária, jovens e mulheres, considerando as particularidades e potencialida-des territoriais10 . Fomentar os sistemas produtivos sustentáveis da agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária, jovens e mulheres, considerando as particularidades e potencialidades territoriais

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12 . promover o desenvolvimento socioeconômico e sustentável da agricultu-ra familiar, povos e comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária, garantindo a transição agroecológica

Programa • 207 . Meio Ambiente e Sustentabilidade

Compromisso

2 . promover a restauração das áreas prioritárias e estratégicas para conser-vação e uso da biodiversidade e dos recursos hídricos3 . Fortalecer os sistemas estaduais de meio ambiente e recursos hídricos4 . aprimorar a qualidade e o controle ambiental7 . promover o uso sustentável dos resíduos oriundos das principais cadeias produtivas9 . promover sustentabilidade na produção de organismos aquáticos de inte-resse para a pesca e aquicultura do estado10 . Fortalecer a governança ambiental e participativa nas bacias, unidades de conservação, territórios e colegiados estaduais

Programa • 209 . Desenvolvimento Urbano

Compromisso

12 . implementar o plano de Reabilitação do Centro antigo de salvador em suas dimensões urbano-ambiental, habitacional, social, cultural, turístico e econômico

Programa • 213 . Água para Todos

Compromisso

1 . promover a inovação da gestão estadual do saneamento básico2 . Reestruturar a atividade de regulação e fiscalização dos serviços públicos de saneamento básico, garantindo eficiência, qualidade e bom atendimento6 . ampliar a cobertura de esgotamento sanitário, compreendendo coleta, tratamento e destinação adequados7 . ampliar a infraestrutura hídrica para a oferta de água de uso múltiplo e sustentável, com qualidade e em quantidade suficiente, visando principal-mente a universalização do abastecimento humano

8 . implantar soluções hídricas emergenciais para viabilizar a convivência com a estiagem9 . implementar ações a partir de pesquisas e estudos técnicos para viabilizar soluções sustentáveis e inovadoras na área de saneamento básico13 . Reduzir o déficit hídrico através do aproveitamento de água subterrânea com elevado teor de sal para uso múltiplo e sustentável no âmbito do progra-ma água Doce14 . implementar a política Estadual de Resíduos sólidos15 . promover o manejo das águas pluviais, em parcerias com os municípios, priorizando as áreas de maior sensibilidade e risco ambiental, bem como aqueles objetos de implantação de infraestrutura urbana e turística17 . ampliar a infraestrutura hídrica de uso múltiplo, garantindo a transição agroecológica para o desenvolvimento rural

Programa • 214 . Igualdade Racial, Povos e Comunidades Tradicionais

Compromisso

6 . promover o reconhecimento e o fortalecimento das identidades de povos e comunidades tradicionais16 . ampliar a oferta de água em áreas de povos e comunidades tradicionais e em assentamentos rurais

Programa • 216 . Vida Melhor

Compromisso

1 . promover o desenvolvimento da economia popular e solidária, conside-rando as diversidades dos territórios, das cadeias produtivas, das necessida-des de gênero, raça/etnia, das comunidades tradicionais e das pessoas em situação de vulnerabilidade social6 . ampliar a participação da produção da agricultura familiar, de povos e comunidades tradicionais e de assentados da reforma agrária na política es-tadual de segurança alimentar e nutricional14 . Fortalecer as atividades de pesca e aquicultura no estado

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

Programa • 218 . Gestão Participativa

Compromisso

37 . promover o Ordenamento territorial, por meio do zoneamento Ecológico Econômico – zEE

tema • 11 . MULhEREs, GÊNERO E DIVERsIDADE

Programa • 200 . Saúde Mais Perto de Você

Compromisso

5 . promover a equidade e a humanização no cuidado à saúde das populações historicamente excluídas, discriminadas e/ou estigmatizadas

Programa • 206 . Desenvolvimento Rural Sustentável

Compromisso

9 . Disponibilizar serviços de assistência técnica e Extensão Rural – atER para a agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais, assentados de refor-ma agrária, jovens, negros e mulheres13 . promover processos de planejamento, integração e gestão do desenvol-vimento rural sustentável dos territórios de identidade, considerando as di-mensões de gênero, etnia, geração, povos tradicionais e de terreiros21 . promover a regularização fundiária das áreas ocupadas, priorizando agri-cultores familiares, povos e comunidades tradicionais

Programa • 210 . Turismo

Compromisso

7 . Fortalecer o processo de enfrentamento à exploração sexual no setor de turismo

Programa • 211 . mulher Cidadã

Compromisso

1 . ampliar oportunidades de negócios para mulheres com foco nas áreas de ciência, tecnologia e inovação2 . promover o fortalecimento e integração das ações de assistência à mulher

e de prevenção à violência3 . promover a autonomia social e econômica da mulher4 . promover a transversalização da temática de gênero e suas intersecções na gestão e execução das políticas públicas5 . promover a inserção no mundo do trabalho de jovens mulheres em situa-ção de vulnerabilidade social6 . promover a segurança e saúde ocupacional para grupos produtivos de mulheres pescadoras e marisqueiras7 . articular ações de assistência social para promoção da diversidade, dos di-reitos de mulheres vítimas de violência e outras situações de vulnerabilidade social

Programa • 212 . Educar para Transformar

Compromisso

14 . aprimorar a qualidade e o alcance do sinal oferecidos à população, am-pliando e modernizando o sistema de radiodifusão pública da Bahia17 . articular ações educacionais voltadas para a correção e reparação de desigualdades sociais abrigando as diversidades raciais, étnicas, culturais, de gênero e de povos e comunidades tradicionais22 . implementar políticas de educação no campo, educação ambiental e atendimento à diversidade, nas unidades escolares da educação básica na rede estadual

Programa • 214 . Igualdade Racial, Povos e Comunidades Tradicionais

Compromisso

7 . promover o desenvolvimento socioeconômico sustentável de povos e co-munidades tradicionais, contribuindo assim para a redução das desigualda-des e melhoria da qualidade de vida dos mesmos14 . promover o empreendedorismo de negros e mulheres

Programa • 215 . Cidadania e Direitos

Compromisso

1 . Fortalecer a ressocialização do interno e egresso do sistema penitenciário, por meio de atividades de educação, profissionalização, trabalho, de assis-

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

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tência social, religiosa e à saúde, resguardando as especificidades de gênero, identidade e igualdade racial6 . assegurar ações de promoção, popularização e educação para os direitos humanos, com ênfase em práticas restaurativas e comunitárias, visando o acesso à justiça e ao fortalecimento da cidadania de grupos estratégicos e vulneráveis9 . assegurar ações de proteção e reinserção social de grupos estratégicos vulneráveis e seus familiares que se encontram em situação de risco pessoal e violações de direitos12 . Fortalecer as ações de proteção social voltadas ao público em situação de vulnerabilidade e risco social

Programa • 216 . Vida Melhor

Compromisso

1 . promover o desenvolvimento da economia popular e solidária, conside-rando as diversidades dos territórios, das cadeias produtivas, as necessida-des de gênero, raça/etnia, das comunidades tradicionais e das pessoas em situação de vulnerabilidade social 2 . promover a formação, a inovação tecnológica e a cultura do cooperativis-mo e do associativismo6 . ampliar a participação da produção da agricultura familiar, de povos e comunidades tradicionais e de assentados da reforma agrária na política es-tadual de segurança alimentar e nutricional

Programa • 218 . Gestão Participativa

Compromisso

28 . promover a governança territorial, com o suporte aos espaços de parti-cipação e concertação e acompanhamento da política de Desenvolvimento territorial do Estado da Bahia

tema • 12 . IGUALDADE RACIAL E IDENTIDADEs

Programa • 200 . Saúde Mais Perto de Você

Compromisso

5 . promover a equidade e a humanização no cuidado à saúde das populações historicamente excluídas, discriminadas e/ou estigmatizadas

Programa • 201 . Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento

Compromisso

9 . promover a inovação e o acesso à tecnologia com foco na agricultura fami-liar, assentamentos de reforma agrária e povos e comunidades tradicionais

Programa • 202 . Cultura e Identidades

Compromisso

3 . preservar o patrimônio cultural propiciando o acesso ao conhecimento e à memória com vistas à sua sustentabilidade e o atendimento à sua função sociocultural4 . promover o acesso aos bens e serviços artísticos e culturais, com vistas à sua universalização6 . promover o desenvolvimento territorial da cultura, respeitando a diversi-dade de expressões presentes em todo o estado

Programa • 203 . Desenvolvimento Produtivo

Compromisso

16 . promover a inclusão socioprodutiva e em bases sustentáveis na cadeia de mineração

Programa • 206 . Desenvolvimento Rural Sustentável

Compromisso

7 . ampliar a infraestrutura e serviços rurais para a agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais e assentados da reforma agrária

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9 . Disponibilizar serviços de assistência técnica e Extensão Rural – atER para a agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais, assentados de refor-ma agrária, jovens, negros e mulheres10 . Fomentar os sistemas produtivos sustentáveis da agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária, jovens e mulheres, considerando as particularidades e potencialidades territoriais12 . promover o desenvolvimento socioeconômico e sustentável da agricultu-ra familiar, povos e comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária, garantindo a transição agroecológica13 . promover processos de planejamento, integração e gestão do desenvol-vimento rural sustentável dos territórios de identidade, considerando as di-mensões de gênero, etnia, geração, povos tradicionais e de terreiros21 . promover a regularização fundiária das áreas ocupadas, priorizando agri-cultores familiares, povos e comunidades tradicionais

Programa • 211 . Mulher Cidadã

Compromisso

2 . promover o fortalecimento e integração das ações de assistência à mulher e de prevenção à violência3 . promover a autonomia social e econômica da mulher

Programa • 212 . Educar para Transformar

Compromisso

14 . aprimorar a qualidade e o alcance do sinal oferecidos à população, am-pliando e modernizando o sistema de radiodifusão pública da Bahia17 . articular ações educacionais voltadas para a correção e reparação de desigualdades sociais abrigando as diversidades raciais, étnicas, culturais, de gênero e de povos e comunidades tradicionais22 . implementar políticas de educação no campo, educação ambiental e atendimento à diversidade, nas unidades escolares da educação básica na rede estadual

Programa • 214 . Igualdade Racial, Povos e Comunidades Tradicionais

Compromisso

4 . promover acesso à terra e permanência nos territórios tradicionais dos povos e comunidades tradicionais6 . promover o reconhecimento e o fortalecimento das identidades de povos e comunidades tradicionais7 . promover o desenvolvimento socioeconômico sustentável de povos e co-munidades tradicionais, contribuindo assim para a redução das desigualda-des e melhoria da qualidade de vida dos mesmos13 . promover o combate ao racismo, à intolerância religiosa e ao racismo institucional, segundo o Estatuto da igualdade Racial e intolerância Religiosa14 . promover o empreendedorismo de negros e mulheres15 . promover a inclusão social e a autonomia dos jovens negros, reduzindo a vulnerabilidade da juventude negra em situação de violência física e simbólica16 . ampliar a oferta de água em áreas de povos e comunidades tradicionais e em assentamentos rurais

Programa • 215 . Cidadania e Direitos

Compromisso

1 . Fortalecer a ressocialização do interno e egresso do sistema penitenciário, por meio de atividades de educação, profissionalização, trabalho, de assis-tência social, religiosa e à saúde, resguardando as especificidades de gênero, identidade e igualdade racial6 . assegurar ações de promoção, popularização e educação para os direitos hu-manos, com ênfase em práticas restaurativas e comunitárias, visando ao acesso à justiça e ao fortalecimento da cidadania de grupos estratégicos e vulneráveis9 . assegurar ações de proteção e reinserção social de grupos estratégicos vulneráveis e seus familiares que se encontram em situação de risco pessoal e de violações de direitos12 . Fortalecer as ações de proteção social voltadas ao público em situação de vulnerabilidade e risco social

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Programa • 216 . Vida Melhor

Compromisso

1 . promover o desenvolvimento da economia popular e solidária, conside-rando as diversidades dos territórios, das cadeias produtivas, as necessida-des de gênero, raça/etnia, das comunidades tradicionais e das pessoas em situação de vulnerabilidade social6 . ampliar a participação da produção da agricultura familiar, de povos e comunidades tradicionais e de assentados da reforma agrária na política es-tadual de segurança alimentar e nutricional

Programa • 217 . Esporte e Lazer

Compromisso

14 . promover o esporte de participação, as práticas esportivas tradicionais e não tradicionais, preservando a cultura, o desenvolvimento integral e a forma-ção da cidadania, permitindo o acesso dos povos e comunidades tradicionais

Programa • 218 . Gestão Participativa

Compromisso

28 . promover a governança territorial, com suporte aos espaços de partici-pação e concertação e o acompanhamento da política de Desenvolvimento territorial do Estado da Bahia

tema • 13 . GERAÇÃO, CIDADANIA E DIREITOs hUMANOs

Programa • 200 . Saúde Mais Perto de Você

Compromisso

3 . ampliar o acesso da população às ações e serviços de saúde da atenção especializada ambulatorial e hospitalar, com resolutividade, fortalecendo a regulação do Sistema de Saúde, com ganho de eficiência e garantia da segu-rança do paciente

Programa • 201 . Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento

Compromisso

7 . promover a aproximação entre a sociedade e a área de Ciência, tecnologia e inovação – Ct&i8 . promover a inclusão digital, visando atender à população de menor renda do estado, com a disseminação dos recursos da informática e do acesso à internet

Programa • 202 . Cultura e Identidades

Compromisso

3 . preservar o patrimônio cultural propiciando o acesso ao conhecimento e à memória com vistas à sua sustentabilidade e o atendimento à sua função sociocultural4 . promover o acesso aos bens e serviços artísticos e culturais, com vistas à sua universalização6 . promover o desenvolvimento territorial da cultura respeitando a diversida-de de expressões presentes em todo o estado7 . promover a participação da comunidade cultural e da sociedade em geral nas políticas de cultura, fortalecendo a institucionalidade do segmento e as instâncias de consulta, controle e participação social9 . Qualificar o atendimento na área cultural proporcionando à sociedade ser-viços e informações de qualidade

Programa • 205 . Pacto pela Vida

Compromisso

1 . Dotar o sistema penitenciário de infraestrutura física capaz de atender às necessidades das pessoas privadas de liberdade, humanizando o sistema5 . promover ações de proteção, promoção social e garantia de direitos, for-talecendo a cidadania e a qualidade de vida das populações em situação de vulnerabilidade, nas áreas críticas e/ou prioritárias7 . Garantir o cumprimento das medidas socioeducativas restritivas de liber-dade e ações para reinserção de egressos11 . Modernizar os Centros sociais urbanos e os Centros integrados de apoio à Criança e ao adolescente

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12 . Ofertar acolhimento, cuidado e alternativas de reinserção social para pes-soas com transtornos decorrentes do uso de substâncias psicoativas, suas famílias e outros grupos vulneráveis14 . implementar ações de proteção social para crianças, adolescentes, jovens e suas famílias que se encontram em situação de risco pessoal e social nas áreas críticas e/ou prioritárias da segurança pública16 . Fortalecer o sistema de garantia de direitos, a promoção da cultura da paz e a ampliação da polícia Comunitária, inclusive com ações de enfrentamento à violência contra grupos em situação de vulnerabilidade

Programa • 206 . Desenvolvimento Rural Sustentável

Compromisso

13 . promover processos de planejamento, integração e gestão do desenvol-vimento rural sustentável dos territórios de identidade, considerando as di-mensões de gênero, etnia, geração, povos tradicionais e de terreiros14 . promover o acesso à terra para assentamento de famílias de trabalhado-res rurais21 . promover a regularização fundiária das áreas ocupadas, priorizando agri-cultores familiares, povos e comunidades tradicionais

Programa • 208 . Bahia Trabalho Decente

Compromisso

7 . Fortalecer ações de emprego, trabalho e renda ampliando a rede de servi-ços e promovendo ações de qualificação social e profissional8 . promover o trabalho decente na geração de mais e melhores empregos, com respeito à adversidade e igualdade de oportunidades, fortalecendo o diálogo so-cial, garantindo condições de liberdade, saúde, segurança, dignidade humana e proteção social, de acordo com as diretrizes da agenda Bahia do trabalho Decente

Programa • 209 . Desenvolvimento Urbano

Compromisso

4 . promover o acesso à moradia digna na área urbana e rural, visando a redu-ção do déficit habitacional, priorizando os segmentos populacionais de maior vulnerabilidade considerando especificidade e características locais

5 . promover a mobilidade e acessibilidade por meio de implantação de infra-estrutura e equipamentos necessários em áreas urbanas e rurais, valorizan-do o meio de transporte coletivo e não motorizado7 . promover o acesso à moradia digna nas áreas urbanas e rurais, visando a redução da inadequação habitacional, priorizando os segmentos populacio-nais e regiões de maior vulnerabilidade9 . promover a implantação do sistema Estadual de habitação de interesse social (sEhis) e fortalecer os municípios para implementação dos sistemas Municipais de habitação de interesse social (sMhis)

Programa • 210 . Turismo

Compromisso

1 . promover melhorias para o desenvolvimento da atividade turística de for-ma sustentável3 . promover a divulgação intersetorial do destino Bahia nos mercados emis-sores nacional e internacional7 . Fortalecer o processo de enfrentamento à exploração sexual no setor de turismo19 . Fortalecer o sistema estadual de gestão do turismo

Programa • 211 . Mulher Cidadã

Compromisso

2 . promover o fortalecimento e integração das ações de assistência à mulher e de prevenção à violência5 . promover a inserção no mundo do trabalho de jovens mulheres em situa-ção de vulnerabilidade social7 . articular ações de assistência social para promoção da diversidade, dos direitos de mulheres vítimas de violência e outras situações de vulnerabili-dade social

Programa • 212 . Educar para Transformar

Compromisso

8 . Fortalecer a alfabetização e a educação de jovens, adultos e idosos que não concluíram a educação básica no tempo correto13 . promover consolidação e ampliação de ações de assistência estudantil

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para a educação superior, voltadas à democratização do acesso, efetiva per-manência e sucesso, com vistas a uma formação integral e qualificada14 . aprimorar a qualidade e o alcance do sinal oferecidos à população, am-pliando e modernizando o sistema de radiodifusão pública da Bahia17 . articular ações educacionais voltadas para a correção e reparação de desigualdades sociais abrigando as diversidades raciais, étnicas, culturais, de gênero e de povos e comunidades tradicionais22 . implementar políticas de educação no campo, na educação ambiental e atendi-mento à diversidade, nas unidades escolares da educação básica na rede estadual

Programa • 214 . Igualdade Racial, Povos e Comunidades Tradicionais

Compromisso

6 . promover o reconhecimento e fortalecimento das identidades de povos e comunidades tradicionais15 . promover a inclusão social e autonomia dos jovens negros, reduzindo a vulnerabilidade da juventude negra em situação de violência física e simbólica

Programa • 215 . Cidadania e Direitos

Compromisso

1 . Fortalecer a ressocialização do interno e egresso do sistema penitenciário, por meio de atividades de educação, profissionalização, trabalho, de assis-tência social, religiosa e à saúde, resguardando as especificidades de gênero, identidade e igualdade racial2 . Fortalecer os mecanismos de aplicação de penas e medidas alternati-vas, seu efetivo acompanhamento e o reconhecimento de sua legitimidade pela sociedade e operadoras do direito como medidas punitivas de caráter educativo3 . promover a modernização e a melhoria contínua do sistema penitenciário com ênfase na racionalização da gestão das práticas operacionais e no apri-moramento das condições materiais e de segurança do interno4 . Ampliar a oferta de vagas de qualificação profissional para as pessoas pri-vadas de liberdade visando à inserção produtiva5 . promover o acesso ao direito humano à alimentação adequada e saudável e à segurança alimentar e nutricional às famílias em situação de vulnerabili-dade e risco social

6 . assegurar ações de promoção, popularização e educação para os direitos humanos, com ênfase em práticas restaurativas e comunitárias, visando ao acesso à justiça e ao fortalecimento da cidadania de grupos estratégicos e vulneráveis7 . promover o protagonismo juvenil através da articulação e da execução de políticas, para a garantia da vida, com dignidade e sem violência8 . Fortalecer o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente, visando a assegurar a sua proteção integral em consonância com a política estadual de direitos humanos da criança e do adolescente9 . assegurar ações de proteção e reinserção social de grupos estratégicos vulneráveis e seus familiares que se encontram em situação de risco pessoal e de violações de direitos11 . Estruturar ações estratégicas para articulação intersetorial dos órgãos e instituições integrantes da rede de políticas públicas nos municípios com ausência ou insuficiência de rede socioassistencial12 . Fortalecer as ações de proteção social voltadas ao público em situação de vulnerabilidade e risco social14 . Fortalecer as ações voltadas ao acesso da população com perfil ao CadÚ-nico, aos programas de transferência de renda e aos benefícios sociais15 . promover o acesso as políticas públicas do estado, às pessoas com deficiência e necessidades especiais, nos municípios polos dos Territórios de identidade16 . ampliar o acesso à informação e proteção entre os participantes das re-lações de consumo18 . Fortalecer a gestão descentralizada e participativa do sistema único de assistência social – suas19 . Fortalecer o sistema Estadual de Defesa Civil com ações emergenciais e preventivas, para garantir a integridade física do cidadão

Programa • 217 . Esporte e Lazer

Compromisso

4 . ampliar a oferta de infraestrutura adequada para a prática de lazer e es-porte propiciando a saúde física e mental11 . Fomentar o esporte de alto rendimento, com apoio aos atletas e paratletas14 . promover o esporte de participação, as práticas esportivas tradicionais e não tradicionais, preservando a cultura, o desenvolvimento integral e a forma-ção da cidadania, permitindo o acesso dos povos e comunidades tradicionais

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Programa • 218 . Gestão Participativa

Compromisso

2 . promover a democratização da Comunicação na perspectiva da universali-zação do direito à informação, educação e cultura17 . promover mecanismos de integração de informações institucionais21 . Fortalecer a gestão de pessoas através da modernização de seus proces-sos e da qualificação do servidor público35 . Modernizar a gestão logística de suprimentos, priorizando a utilização de tecnologias estruturantes47 . Ampliar a assistência à saúde dos beneficiários do Planserv, priorizando a qualificação dos serviços e a interiorização do acesso

tema • 14 . GEsTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA sOCIOECONÔMICA

Programa • 200 . Saúde Mais Perto de Você

Compromisso

8 . Fortalecer a gestão do trabalho e educação na saúde valorizando o traba-lho e o trabalhador do sus-Ba9 . Fortalecer a capacidade de gestão estadual do SUS, qualificando as ações de sistematização, monitoramento e fiscalização, ampliando os canais de diá-logo com a sociedade e o exercício do controle social

Programa • 201 . Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento

Compromisso

4 . Fomentar o desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras para modernização de cidades e órgãos de gestão pública

Programa • 203 . Desenvolvimento Produtivo

Compromisso

27 . Qualificar as equipes técnicas para atendimento a agricultores, pecuaris-tas, pescadores e marisqueiras

28 . promover a divulgação de informações do agronegócio, garantindo à so-ciedade conhecimento e transparência das ações de governo

Programa • 204 . Infraestrutura para o Desenvolvimento

Compromisso

10 . Fortalecer a regulação e a fiscalização dos serviços públicos delegados a terceiros na área de transporte, garantindo a qualidade, a eficiência e a mo-dacidade tarifária11 . acompanhar a política energética por meio dos principais indicadores de situação de evolução do sistema energético

Programa • 205 . Pacto pela Vida

Compromisso

5 . promover ações de proteção, promoção social e garantia de direitos, for-talecendo a cidadania e a qualidade de vida das populações em situação de vulnerabilidade, nas áreas críticas e/ou prioritárias10 . ampliar o emprego de soluções de tecnologia dà informação e Comu-nicação – tiC15 . promover a formação, a capacitação, a valorização e a qualidade de vida dos servidores do sistema Estadual de segurança pública16 . Fortalecer o sistema de garantia de direitos, a promoção da cultura da paz e a ampliação da polícia Comunitária, inclusive com ações de enfrentamento à violência contra grupos em situação de vulnerabilidade17 . Ampliar a repressão qualificada ao crime organizado18 . Fortalecer a gestão organizacional do sistema Estadual de segurança pública19 . aperfeiçoar mecanismos de controle, prevenção e repressão aos desvios de conduta e atos ilícitos atribuídos aos servidores policiais, consolidando a imagem de confiança e credibilidade da sociedade no Sistema Estadual de segurança pública21 . Fortalecer o funcionamento do sistema Estadual de segurança pública22 . Fortalecer a gestão estratégica, dà informação, monitoramento e avalia-ção do sistema de Defesa social

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Programa • 207 . Meio Ambiente e Sustentabilidade

Compromisso

3 . Fortalecer os sistemas estaduais de meio ambiente e recursos hídricos4 . aprimorar a qualidade e o controle ambiental10 . Fortalecer a governança ambiental e participativa nas bacias, unidades de conservação, territórios e colegiados estaduais

Programa • 208 . Bahia Trabalho Decente

Compromisso

8 . promover o trabalho decente na geração de maiores e melhores empre-gos, com respeito à adversidade e igualdade de oportunidades, fortalecendo o diálogo social, garantindo condições de liberdade, saúde, segurança, digni-dade humana e proteção social de acordo com as diretrizes da agenda Bahia do trabalho Decente

Programa • 209 . Desenvolvimento Urbano

Compromisso

1 . Fortalecer a gestão municipal na área de desenvolvimento urbano2 . promover a integração das políticas setoriais e territoriais de desenvolvi-mento urbano, com ênfase na gestão participativa3 . implementar ações de planejamento e de integração da gestão pública das regiões metropolitanas e aglomerações urbanas do Estado10 . apoiar o desenvolvimento urbano dos municípios baianos por meio da disponibilização de crédito14 . promover a educação e segurança no trânsito, com foco nos municípios com alto adensamento populacional15 . Melhorar os serviços públicos qualificando as obras de construção e re-forma dos bens móveis do estado

Programa • 210 . Turismo

Compromisso

19 . Fortalecer o sistema estadual de gestão do turismo

Programa • 213 . Água para Todos

Compromisso

1 . promover a inovação da gestão estadual do saneamento básico14 . implementar a política Estadual de Resíduos sólidos15 . promover o manejo das águas pluviais, em parcerias com os municípios, priorizando as áreas de maior sensibilidade e risco ambiental, bem como aqueles objeto de implantação de infraestrutura urbana e turística

Programa • 215 . Cidadania e Direitos

Compromisso

6 . assegurar ações de promoção, popularização e educação para os direitos humanos, com ênfase em práticas restaurativas e comunitárias, visando ao acesso à justiça e ao fortalecimento da cidadania de grupos estratégicos e vulneráveis11 . Estruturar ações estratégicas para articulação intersetorial dos órgãos e instituições integrantes da rede de políticas públicas nos municípios com ausência ou insuficiência de rede socioassistencial18 . Fortalecer a gestão descentralizada e participativa do sistema único de assistência social – suas

Programa • 216 . Vida Melhor

Compromisso

6 . ampliar a participação da produção da agricultura familiar, de povos e comunidades tradicionais e de assentados da reforma agrária na política es-tadual de segurança alimentar e nutricional

Programa • 218 . Gestão Participativa

Compromisso

2 . promover a democratização da Comunicação na perspectiva da universali-zação do direito à informação, educação e cultura4 . promover a segurança jurídica e o controle da legalidade, exercendo a re-presentação judicial e extrajudicial, consultoria e assessoramento do estado

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5 . aperfeiçoar a cobrança judicial e extrajudicial de débitos tributários e não tributários, permitindo a recuperação dos créditos6 . Promover a prevenção e redução da litigiosidade, diminuindo os conflitos envolvendo a administração pública8 . Aprimorar a gestão dos recursos financeiros do estado, para viabilizar a execução das políticas públicas, mantendo o equilíbrio fiscal e contribuindo para o aperfeiçoamento da qualidade do gasto público9 . Otimizar as receitas tributárias, melhorando a produtividade da fiscaliza-ção, fortalecendo a recuperação do crédito tributário e disseminando a polí-tica de educação fiscal10 . Modernizar a Empresa Gráfica da Bahia – EGBA, tornando seu processo produtivo mais eficiente e eficaz11 . Fortalecer as ações de relações internacionais como suporte ao desenvol-vimento estadual em consônancia com a política externa brasileira13 . aprimorar a qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão, com ênfase na desburocratização, na simplificação de processos e na impessoali-dade do atendimento14 . Intensificar o uso de Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC para facilitar o acesso à informação e qualificar a prestação de serviços públicos15 . Aperfeiçoar a gestão patrimonial, qualificando a utilização dos bens imó-veis do Executivo16 . Qualificar as obras e serviços de engenharia nos prédios públicos do Executivo17 . promover mecanismos de integração de informações institucionais18 . aprimorar o intercâmbio e a articulação com os demais entes federativos e a sociedade civil organizada, garantindo-se o diálogo social e a participação popular nas ações governamentais19 . aperfeiçoar os processos organizacionais, para melhorar a qualidade dos serviços prestados .20 . aprimorar os modelos institucionais da administração pública21 . Fortalecer a gestão de pessoas através da modernização de seus proces-sos e da qualificação do servidor público22 . prover informações necessárias ao conhecimento da realidade socioeco-nômica da Bahia, bem como para subsidiar a análise, a formulação e a avalia-ção de políticas públicas, planos e programas de desenvolvimento do Estado23 . Prover o Estado de geoinformação oficial de referência e temática, de qualidade e em escalas compatíveis com os temas relacionados, visando atender as demandas dos projetos e ações do Governo e sociedade civil24 . Modernizar as estruturas das unidades da procuradoria Geral do Estado – pGE25 . Modernizar a plataforma tecnológica a serviço do planejamento e da

gestão estratégica, possibilitando uma maior qualidade e disponibilidade das informações para o governo e sociedade26 . promover projetos especiais propulsores do desenvolvimento econômico e social sustentável do estado27 . implantar o sistema estadual de planejamento e gestão estratégica, com o aprimoramento dos seus processos, a integração das funções do ciclo de planejamento e o fortalecimento da dimensão territorial, da participação so-cial e da atuação em rede28 . promover a governança territorial, com o suporte aos espaços de parti-cipação e concertação e o acompanhamento da política de Desenvolvimento territorial do Estado da Bahia29 . promover o consorciamento de municípios, com vistas ao planejamento, à regulação e à execução de serviços públicos, em cooperação com o Estado33 . aprimorar o planejamento e a gestão dos recursos destinados a viabilizar a execução das políticas públicas voltada ao combate e à erradicação da pobreza34 . Viabilizar, junto a organismos nacionais e internacionais, financiamentos reembolsáveis e não reembolsáveis, promovendo o desenvolvimento econô-mico e social do estado35 . Modernizar a gestão logística de suprimentos, priorizando a utilização de tecnologias estruturantes37 . promover o Ordenamento territorial, por meio do zoneamento Ecológico Econômico – zEE38 . Disponibilizar a infraestrutura adequada para o funcionamento de edifi-cações administrativas40 . Disponibilizar aos cidadãos, com qualidade, de forma ágil e descentraliza-da os serviços do Departamento Estadual de trânsito – Detran, previstos no Código Nacional de trânsito – CNt42 . Promover a qualificação dos servidores e empregados públicos, objeti-vando a melhoria dos serviços prestados43 . Modernizar institucionalmente os órgãos do Executivo, mediante o apor-te de novas tecnologias de gestão44 . Fortalecer o suporte organizacional para as ações de gestão fazendária e a transparência fiscal46 . implementar um processo de gestão da estratégia formalizado e perma-nente para acompanhamento de resultados e avaliação de desempenho47 . Ampliar a assistência à saúde dos beneficiários do Planserv, priorizando a qualificação dos serviços e a interiorização do acesso48 . Consolidar a Gestão Estratégica, aprimorando as ações da procuradoria Geral do Estado para alcance d os seus objetivos institucionais

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CapítuLO 5 planejamento e participação social

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5. PLANEJAMENTO E PARTICIPAÇÃO sOCIAL

A participação social no Sistema Estadual de Planejamento do Estado da Bahia está estreitamente vinculada à Política de Desenvolvimento Territorial, introduzida pelo estado, principalmente a partir de 2007 na elaboração do PPA 2008-2011.

Portanto, para conhecer o processo de participação social no planejamento se faz necessário compreender essa política.

A POLÍTICA TERRITORIAL, sEUs INsTRUMENTOs E A PARTICIPAÇÃO sOCIAL

a adoção dos territórios de identidade foi um grande avanço para o planeja-mento público na Bahia, pois, não apenas, revela e considera toda a diversidade (cultural, ambiental, econômica e social) existente no estado, como também es-tabelece um novo paradigma na formulação das políticas públicas: em vez de o Governo planejar para a sociedade, passa a fazer isto com a sociedade . E, para tanto, precisa respeitar a organização espacial a qual a população se sente per-tencer e naturalmente estabelece seus vínculos e inter-relações .

Desta forma, ao longo dos últimos anos, o Governo do Estado da Bahia vem ado-tando instrumentos que articulam as suas políticas públicas com os territórios, promovendo uma maior aderência às distintas necessidades territoriais e am-pliando assim a efetividade das suas ações governamentais, além de promover o fortalecimento de uma democracia mais participativa .

Com isso, a fim de tratar a política territorial como uma política não mais go-vernamental, mas de Estado, em 29 de dezembro de 2014, foi publicada a

Lei nº 13 .214, que dispõe sobre os princípios, diretrizes e objetivos da política de Desenvolvimento territorial do Estado da Bahia, instituindo também, através desta Lei, o Conselho Estadual de Desenvolvimento territorial – CEDEtER e os Colegiados territoriais de Desenvolvimento sustentável – CODEtER .

CONsELhO EsTADUAL DE DEsENVOLVIMENTO TERRITORIAL – Cedeter

O Conselho Estadual de Desenvolvimento territorial – Cedeter é um órgão de caráter consultivo e de assessoramento, vinculado à Seplan, com a finalidade de subsidiar a elaboração de propostas de políticas públicas e estratégias para o desenvolvimento territorial sustentável e solidário do Estado da Bahia . Foi, pri-meiramente, instituído pelo Decreto nº 12 .354, de 25 de agosto de 2010 e, poste-riormente, pela Lei nº 13 .2014/14 . Para reafirmar a importância da iniciativa e a incorporação de instrumentos de controle e participação social na Bahia, o Governo do Estado estabeleceu uma composição paritária entre poder público e sociedade Civil, através da represen-tação de oito secretarias de Estado e oito membros dos Colegiados territoriais .

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

O Cedeter é uma proposta pioneira no país, sendo a Bahia o primeiro es-tado a institucionalizar esse instrumento de gestão participativa . a inicia-tiva consolida o modelo e estabelece novas bases para o planejamento e execução de políticas públicas que fortalecem a inclusão e a participação social . O Cedeter é composto pelas secretarias de saúde (sesab), Educação (sEC), Cultura (secult), Desenvolvimento urbano (sedur), Relações institucionais (serin), agricultura (seagri), Meio ambiente (sema), infraestrutura hídrica e saneamento (sihs), segurança pública (ssp), Desenvolvimento Rural (sDR), que exerce a vice-presidência, e a secretaria do planejamento (seplan), que preside o Conselho .

O Cedeter já discutiu e encaminhou questões importantes para a política terri-torial, a exemplo das alterações de toponímias e limites dos territórios de iden-tidade, o processo de mobilização da escuta social do ppa, o debate sobre os projetos de leis da política de Desenvolvimento territorial do Estado da Bahia e do zoneamento Ecológico-Econômico – zEE, homologação dos Codeter e a im-plantação da agenda territorial da Bahia aG-tER .

COLEGIADO TERRITORIAL DE DEsENVOLVIMENTO sUsTENTÁVEL – Codeter

O fortalecimento das políticas territoriais no Brasil, a partir de 2003, favoreceu o surgimento e a consolidação dos colegiados, o que significou uma nova etapa na forma de construção de políticas públicas, tornando-a mais democrática, trans-parente e participativa .

O Codeter é o fórum de discussão e de participação social presente em todos os territórios de identidade . trata-se de um espaço de planejamento, cogestão e concertação de políticas públicas, programas e projetos . Cada território de iden-tidade possui um colegiado, composto por representantes de organizações da sociedade, que devem representar toda a diversidade social do território, e de órgãos e instituições públicas municipais, estaduais e federais . O Codeter tem composição paritária com, pelo menos, 50% da sociedade civil e, no máximo de, 50% do poder público .

PLANO PLURIANUAL PARTICIPATIVO – PPA-P E CONsELhO DE ACOMPANhAMENTO DO PPA – Cappa

O primeiro plano plurianual participativo – ppa-p na Bahia ocorreu em 2007, fruto de uma iniciativa até então inédita no Brasil e que teve o objeti-vo de assegurar maior diálogo entre Estado e sociedade para a construção de políticas públicas, e mais transparência nas ações do governo . Naquela oportunidade, 16 cidades da Bahia foram sedes de plenárias que reuniram representantes dos 26 territórios de identidade, entre os meses de maio e junho . No total, mais de 12 mil pessoas participaram das plenárias ter-ritoriais e cerca de 40 mil se envolveram nas reuniões preparatórias nos territórios .

após o ppa 2008-2011, os planos subsequentes, 2012-2015 e 2016-2019, tam-bém foram construídos com a participação social nos 271 territórios de identida-de, contando com a introdução de novos arranjos e instrumentos para aprimo-ramento do seu processo de Escuta social .

assim, além de promover a construção de um plano mais sintonizado com as demandas da sociedade, o governo fortaleceu os instrumentos de transparência, com a criação do Conselho de acompanhamento do plano plurianual – Cappa, composto por representantes da sociedade eleitos nas plenárias territoriais do ppa, e cuja função é acompanhar a execução do plano e mediar o diálogo entre a sociedade e o estado .

também para a elaboração do ppa 2016-2019, a participação social teve des-taque. O fluxo, a seguir, sistematiza todo o processo de escuta social do PPA participativo 2016-2019 .

Apreciando o fluxo, destacamos os avanços e processos da metodologia para a participação social:

¥ ampliação da escuta social para duas dimensões: a territorial e a setorial (antes era apenas territorial) .

¥ Reunião dos Conselhos Estaduais para discutir temas transversais .

1 – a partir do ppa 2012-2015 foi criado o 27º território, a partir da divisão do território Extremo sul, sendo criado o território Costa do Descobrimento .

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

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¥ sistematização das propostas históricas elaboradas pelos Codeter, Conse-lhos Estaduais e entidades do setor produtivo para a formulação de pro-postas Estratégicas .

¥ inserção das propostas Estratégicas no sistema integrado de planejamen-to, Contabilidade e Finanças do Governo do Estado da Bahia – Fiplan .

¥ possibilidade de associação das propostas Estratégicas aos Compromis-sos e Metas do PPA a fim de permitir a emissão de relatórios sobre o seu aproveitamento na formulação do ppa (inclusão/não-inclusão) e execução dos programas através do monitoramento das Leis Orçamentárias anuais – LOa .

assim, o processo de escuta social do ppa participativo 2016-2019 avançou pro-gressivamente, garantindo uma maior efetividade em suas ações . ao todo, o processo alcançou 2 .298 participantes e selecionou 1 .080 propostas, sendo 48% destas incorporadas aos programas do ppa participativo 2016-2019 .

a tabela 1, a seguir, demonstra o quanto das propostas advindas da escuta so-cial do ppa foram associadas aos compromissos e metas do atual ppa .

TABELA 1PROPOSTAS DA ESCUTA SOCIAL DO PPA 2016-2019 POR TERRITÓRIO DE IDENTIDADE

Bahia, 2016

Território Propostas Indicadas

PropostasAssociadas % de Propostas

Associadastotal parcial

sertão do são Francisco 43 16 8 55,8%

Bacia do Rio Grande 51 18 7 49,0%

Bacia do Baramirim 47 21 5 55,3%

sertão produtivo 40 18 10 70,0%

piemonte do paraguaçú 40 18 8 65,0%

Bacia do Jacuípe 42 21 6 64,3%

piemonte da Diamantina 32 14 4 56,3%

semiárido do Ne ii 40 14 8 55,0%

Litoral Norte e agreste Baiano 50 14 13 54,0%

irêce 39 15 7 71,8%

Velho Chico 40 20 7 67,5%

Chapada Diamantina 40 16 13 72,5%

sisal 42 18 10 66,7%

Litoral sul 43 17 11 65,1%

Baixo sul 43 17 6 53,5%

Extremo sul 41 14 6 48,8%

Médio sudoeste 40 9 11 50,0%

Vale do Jiquiriçá 43 18 10 65,1%

portal do sertão 41 11 9 48,8%

Vitória da Conquista 40 17 8 62,5%

Recôncavo 42 15 4 45,2%

Médio Rio de Contas 44 13 10 52,3%

Bacia do Rio Corrente 43 15 8 53,5%

itaparica 42 13 10 54,8%

piemonte Norte do itapicuru 40 12 8 50,0%

tMs 41 14 13 65,9%

Costa do Descobrimento 43 11 13 55,8%

TOTAL 1.132 419 233 57,6%fonte: Fiplan 2016

FLUXO DA ESCUTA SOCIAL

Territorial

Plenárias

Fiplan

SistemaPropostasEstratégicas

Conferências/Planos

Reuniões/Documentos...

PGP/PTDSPPA-P...

Devolutivas

MesasTemáticas

Apreciação dassecretarias

PPA

Setorial

Reunião(Inter) conselhos

CODETER

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DIÁLOGOs TERRITORIAIs

Os primeiros Diálogos territoriais ocorreram entre os meses de abril e ju-nho de 2010 e foram promovidos pelo Cappa e pela Coordenação Estadual dos territórios – CEt, com o apoio das secretarias do planejamento – seplan e de Relações institucionais – serin, nos 26 territórios de identidade, com a participação de, aproximadamente, 2,6 mil pessoas . O objetivo do evento foi promover uma discussão sobre política territorial, o fortalecimento do papel dos membros do Cappa com maior integração junto aos colegiados territoriais e, também, a prestação de contas das ações de governo, desde 2007, nos territórios de identidade .

Em 2013, ocorreu a segunda rodada dos Diálogos territoriais em 20 terri-tórios de identidade, desta vez promovida pela secretaria do planejamento – seplan .

PLANO TERRITORIAL DE DEsENVOLVIMENTO sUsTENTÁVEL – PTDs

O ptDs é o principal instrumento orientador das estratégias e intervenções no território, tendo como objetivo facilitar a articulação e a implementação de pro-gramas e projetos que viabilizem o desenvolvimento territorial sustentável . Ele é resultado do amplo processo de sensibilização, mobilização e construção coleti-va dos principais atores do território, tanto do poder público como da sociedade civil organizada .

é importante ressaltar que o ptDs é um instrumento elaborado pelo terri-tório, para o território, qualificando, significativamente, as suas demandas e proposições para os órgãos públicos nas diversas esferas . também é fonte de informação para a elaboração/revisão do seu planejamento Estratégico, do zoneamento Ecológico-Econômico – zEE, da Escuta social do ppa e de outros planos setoriais .

Nesse ano de 2016, se está elaborando e requalificando os PTDS dos 27 Territó-rios de identidade do Estado da Bahia .

ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO – ZEE O zEE é um instrumento de gestão utilizado para orientar os investimentos pú-blicos e privados, com o objetivo de viabilizar o desenvolvimento sustentável a partir da compatibilização do desenvolvimento socioeconômico com a conserva-ção ambiental .

O território baiano foi dividido em 36 zonas que reúnem características físicas, ambientais e socioeconômicas similares . são propostas diretrizes gerais e espe-cíficas visando o uso e a conservação da biodiversidade e dos recursos naturais, com orientações relacionadas ao uso e ocupação do solo em cada zona, consi-derando a sua vulnerabilidade natural e social, fragilidade ambiental e potencia-lidades socioeconômicas .

sua importância para a Bahia está em apontar:

¥ As áreas adequadas à implantação de arranjos socioprodutivos específicos; ¥ Os locais que devem ser protegidos devido à maior vulnerabilidade am-

biental; ¥ as regiões que se encontram degradadas ou em estado de degradação

que deverão ser objeto de ações de recuperação .

Desde promulgação da sua Constituição Estadual (1989), a Bahia vive com este vazio legal: a ausência do zEE2 . Esse fato responde por parcela significativa dos conflitos existentes entre os investimentos de médio e grande portes propostos para o estado, e a necessidade de preservação do meio ambiente, estabelecendo um inseguro e demorado processo de licenciamento ambiental .

sob a coordenação da seplan e da secretaria do Meio ambiente – sema, em 2013, iniciou-se o processo de consulta popular que findou em abril de 2014, com a realização de 27 consultas territoriais, 14 audiências públicas em dife-rentes regiões, reuniões em diversos conselhos estaduais (Ceplan, CONERh, Cedeter, CEDRs etc .) e segmentos empresariais, além da comunidade acadêmi-ca, para a discussão das diretrizes estabelecidas para o zoneamento .

2 – Maiores informações sobre o zEE acesse: www .zee .ba .gov .br .

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CONsÓRCIO PÚBLICO

Os consórcios públicos são uma modalidade de associação entre entes federa-tivos (união, Estado e Municípios) com vistas ao planejamento, à regulação e à execução de atividades de um modo geral ou de serviços públicos de interesse comum de alguns ou de todos os consorciados . são autarquias que compõem a administração indireta dos entes consorciados .

Desde 2009, a seplan vem trabalhando em conjunto com as demais secretarias do Estado para estimular e apoiar a formação de consórcios públicos na Bahia, reunindo-se com prefeitos, associações municipais e colegiados territoriais . O objetivo é introduzir na política territorial esse poderoso instrumento de coo-peração federativa, que atua como braço executivo do território de identidade, uma vez que os Codeter são espaços de representação política, mas não execu-tam políticas públicas .

trata-se, portanto, de um importante instrumento que viabiliza a melhoria da gestão pública e a racionalização no uso do dinheiro público, uma vez que a so-lução de problemas comuns se dá por meio de políticas e ações compartilhadas

e em escala territorial mais viável . a criação de consórcios públicos possibilita ainda a descentralização da prestação de serviços, maior racionalidade na ela-boração e implementação das políticas públicas, e promove a visão territorial do desenvolvimento .

a Bahia possui, hoje, 34 consórcios públicos formalizados, a maioria apoiado pelo Governo do Estado e com abrangência territorial .

Cabe destacar que esses consórcios foram formados atendendo a três premis-sas básicas:

a . Múltipla finalidade – O consórcio poderá atuar em diversas áreas, como pla-nejamento regional, saneamento, transporte urbano e intermunicipal, infra-estrutura, turismo, trânsito, assistência social, educação, meio ambiente, de-senvolvimento rural, apoio à gestão municipal etc .

b . território de identidade como referência espacial .c . Controle social – prévio estabelecimento, no contrato do consórcio público,

de conselho consultivo formado, exclusivamente, por representantes da so-ciedade civil responsável por monitorar e opinar sobre as atividades desen-volvidas pelo consórcio .

Nos últimos anos a política de apoio à formação de consórcios públicos pelo Go-verno da Bahia vem conseguindo bons resultados, a exemplo da liderança dos consórcios da Bahia na captação de recursos federais, por meio de convênios, como pode ser visto na tabela seguinte:

Como pode ser visto, entre 2013 e 2015, o Governo Federal repassou mais de R$ 330 milhões, tendo a Bahia captado mais de R$ 206 milhões, o que representa 62% do total de recursos repassados .

Os consórcios também atuam celebrando parcerias com órgãos do governo es-tadual implementando ações nas áreas de:

¥ Gestão ambiental compartilhada; ¥ infraestrutura hídrica (enfrentamento dos efeitos da seca); ¥ Regularização fundiária; ¥ Cadastro florestal;

TABELA 2VALORES REPASSADOS PELO GOVERNO FEDERAL AOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS POR ESTADO NO PERÍODO DE 2013 A 2015

Bahia, 2015

EstadoValor de Repasse (R$)

2013 2014 2015

Ba 115 .975 .448,31 88 .737 .229,73 1 .489 .740,03pR 14 .425 .533,70 5 .630 .485,73 7 .828 .190,08pE 5 .773 .946,75 5 .339 .078,04 –sC 4 .518 .926,60 2 .967 .149,00 4 .069 .886,43Rs 4 .967 .922,52 1 .613 .628,72 10 .747 .060,84Ms 650 .697,32 1 .519 .122,26 494 .460,00Mt 1 .471 .205,67 1 .280 .000,00 850 .000,00sp 1 .946 .098,12 735 .000,00 –RN – – 396 .000,00pB – – 350 .000,00MG 42 .875 .523,35 698 .547,00 321 .814,36

TOTAL 192.605.347,34 111.183.281,48 26.547.151,74fonte: siconv

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

¥ Manutenção de estradas; ¥ planos de saneamento; ¥ Entre outras .

Como parte da estratégia de consolidação do desenvolvimento territorial em cur-so na Bahia, em 2012, foi criado pelos representantes dos consórcios intermuni-cipais o Fórum dos Consórcios públicos da Bahia com o objetivo de implementar ações de fortalecimento e articulação dos Consórcios públicos territoriais . Em julho de 2016 foi formalizada a Federação dos Consórcios públicos da Bahia – FECBahia, associação formada por 22 Consórcios públicos .

AGENDA TERRITORIAL DA BAhIA – AG-TER

a agenda territorial da Bahia – aG-tER é o mais novo instrumento da política de Desenvolvimento territorial do Estado da Bahia . implementado pelo Decreto nº 16 .792 de 17 de junho de 2016, a aG-tER é uma iniciativa do Governo do Estado da Bahia (seplan) através da articulação de ações que buscam propiciar oportu-nidades de desenvolvimento dos territórios de identidade do Estado, mediante a integração de esforços entre diversos atores públicos e privados de diferentes segmentos, fomentando a cultura empreendedora para promover a geração de renda e a melhoria da condição de vida da população baiana .

a agenda trabalha nas seguintes áreas de atuação: ¥ Identificação e execução de projetos produtivos; ¥ Ampliação de operações de crédito e financiamento bancário; ¥ implantação de projetos estruturantes; ¥ Disseminação do empreendedorismo; ¥ aprimoramento dos serviços públicos de assistência técnica; e ¥ Dinamização do ambiente de negócio .

Na promoção de seus objetivos, a aG-tER atuará sob a coordenação da se-cretaria do planejamento – sEpLaN e terá como estruturas de governança: o Grupo de Gestão integrada – GGi (formada por secretários de Estado), o Grupo de parceiros institucionais – Gpi (integrado por instituições que for-malizaram a parceria), o Grupo técnico de trabalho – Gt (formado por téc-nicos indicados pelas secretarias) e os Comitês territoriais da agenda – Cta (formado pelos atores locais, tais como representantes do setor produtivo e da sociedade civil, além dos governos federal, estadual e municipal, agentes financeiros, instituições de ensino, consórcios públicos, agentes de apoio ao empreendedorismo, entre outros) .

a aG-tER iniciou os seus trabalhos em quatro territórios pilotos: Baixo sul, Litoral sul, Velho Chico e irecê . Em pouco tempo de execução, já conseguiu uma ampla mobilização institucional com a participação dos bancos públicos de financiamen-to e fomento (BB, BNB, Caixa Econômica Federal e Desenbahia), sebrae, todas as universidades públicas (estaduais e federais), ucsal, institutos federais, representa-ções municipais (upB e Fecbahia), além de órgãos dos governos estadual e federal .

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MAPA 1 MUNICÍPIOS POR TERRITÓRIOS DE IDENTIDADE Bahia, 2016

Fonte: SEI, 2016

01 • Irecê . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (20)

02 • Velho Chico . . . . . . . . . . . . . . . (16)

03 • Chapada Diamantina . . . . . . . . . . (24)

04 • Sisal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (20)

05 • Litoral Sul . . . . . . . . . . . . . . . . . (26)

06 • Baixo Sul . . . . . . . . . . . . . . . . . (15)

07 • Extremo Sul . . . . . . . . . . . . . . . (13)

08 • Médio Sudoeste da Bahia . . . . . . . (13)

09 • Vale do Jiquiriçá . . . . . . . . . . . . . (20)

10 • Sertão do São Francisco . . . . . . . . (10)

11 • Bacia do Rio Grande . . . . . . . . . . (14)

12 • Bacia do Paramirim . . . . . . . . . . . (08)

13 • Sertão Produtivo . . . . . . . . . . . . (20)

14 • Piemonte do Paraguaçu . . . . . . . . (13)

15 • Bacia do Jacuípe . . . . . . . . . . . . . (15)

16 • Piemonte da Diamantina . . . . . . . . (09)

17 • Semiárido Nordeste II . . . . . . . . . . (18)

18 • Litoral Norte e Agreste Baiano . . . . . (20)

19 • Portal do Sertão . . . . . . . . . . . . . (17)

20 • Sudoeste Baiano . . . . . . . . . . . . (24)

21 • Recôncavo . . . . . . . . . . . . . . . . (19)

22 • Médio Rio de contas . . . . . . . . . . (16)

23 • Bacia do Rio Corrente . . . . . . . . . . (11)

24 • Itaparica . . . . . . . . . . . . . . . . . (06)

25 • Piemonte Norte do Itapicuru . . . . . (09)

26 • Metropolitano de Salvador . . . . . . . (13)27 • Costa do Descobrimento . . . . . . . . (08)

Territórios de Identidade • (Número de Municípios)

22

08

27

05

07

13

20

11

23

02

06

09

2621

18

04

1725

10

24

19

15

16

03

01

14

12

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MUNICÍPIOS POR TERRITÓRIOS DE IDENTIDADE Bahia, 2016

Território de Identidade Municípios

01 Irecê

américa Dourada – Barra do Mendes – Barro alto – Cafarnaum – Canarana – Central – Gentio do Ouro – ibipeba – ibititá – ipupiara – irecê – itaguaçu da Bahia – João Dourado – Jussara – Lapão – Mulungu do Morro – presidente Dutra – uibaí – são Gabriel – xique-xique .

02 Velho Chico

Barra – Bom Jesus da Lapa – Brotas de Macaúbas – Carinhanha – Feira da Mata – ibotirama – igaporã – Malhada – Matina – Morpará – Muquém do são Francisco – Oliveira dos Brejinhos – paratinga – Riacho de santana – serra do Ramalho – sítio do Mato .

03 Chapada Diamantina

abaíra – andaraí – Barra da Estiva – Boninal – Bonito – ibicoara – ibitiara – iramaia – iraquara – itaetê – Jussiape – Lençóis – Marcionílio souza – Morro do Chapéu – Mucugê – Nova Redenção – Novo horizonte – palmeiras – piatã – Rio de Contas – seabra – souto soares – utinga – Wagner .

04 sisal

araci – Barrocas – Biritinga – Candeal – Cansanção – Conceição do Coité – ichu – itiúba – Lamarão – Monte santo – Nordestina – queimadas – quijingue – Retirolândia – santaluz – são Domingos – Serrinha – Teofilândia – Tucano – Valente.

05 Litoral sul

almadina – arataca – aurelino Leal – Barro preto – Buerarema – Camacan – Canavieiras – Coaraci – Floresta azul – ibicaraí – ilhéus – itabuna – itacaré – itaju do Colônia – itajuípe – itapé – itapitanga – Jussari – Maraú – Mascote – pau-Brasil – santa Luzia – são José da Vitória – ubaitaba – una – uruçuca .

06 Baixo sul

aratuípe – Cairu – Camamu – Gandu – ibirapitanga – igrapiúna – ituberá – Jaguaripe – Nilo peçanha – piraí do Norte – presidente tancredo Neves – taperoá – teolândia – Valença – Wenceslau Guimarães .

07 Extremo-Sul

alcobaça – Caravelas – ibirapoã – itamaraju – itanhém – Jucuruçu – Lajedão – Medeiros Neto – Mucuri – Nova Viçosa – prado – teixeira de Freitas – Vereda .

08 Médio Sudoeste da Bahia

Caatiba – Firmino alves – ibicuí – iguaí – itambé – itapetinga – itarantim – itororó – Macarani – Maiquinique – Nova Canaã – potiraguá – santa Cruz da Vitória .

09 Vale do Jiquiriçá

amargosa – Brejões – Cravolândia – Elísio Medrado – irajuba – itaquara – itiruçu – Jaguaquara – Jiquiriçá – Lafayette Coutinho – Laje – Lajedo do tabocal – Maracás – Milagres – Mutuípe – Nova itarana – planaltino – santa inês – são Miguel das Matas – ubaíra .

10 sertão do são franciscoCampo alegre de Lourdes – Canudos – Casa Nova – Curaçá – Juazeiro – pilão arcado – Remanso – sento sé – sobradinho – uauá .

11 Bacia do Rio Grande

angical – Baianopolis – Barreiras – Buritirama – Catolândia – Cotegipe – Cristopolis – Formosa do Rio preto – Luís Eduardo Magalhães – Mansidão – Riachão das Neves – santa Rita de Cássia – são Desidério – Wanderley .

12 Bacia do ParamirimBoquira – Botuporã –Caturama – Erico Cardoso – ibipitanga – Macaúbas – paramirim – Rio do pires .

13 sertão Produtivo

Brumado – Caculé – Caetité – Candiba – Contendas do sincorá – Dom Basílio – Guanambi – ibiassucê – ituaçu – iuiu – Lagoa Real – Livramento de Nossa senhora – Malhada de pedras – palmas de Monte alto – pindaí – Rio do antônio – sebastião Laranjeiras – tanhaçu – tanque Novo – urandi .

14 Piemonte do Paraguaçu

Boa Vista do tupim – iaçu – ibiquera – itaberaba – itatim – Lajedinho – Macajuba – Mundo Novo – piritiba – Rafael Jambeiro – Ruy Barbosa – santa terezinha – tapiramutá .

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

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15 Bacia do Jacuípe

Baixa Grande – Capela do alto alegre – Capim Grosso – Gavião – ipirá – Mairi – Nova Fátima – pé de serra – pintadas – quixabeira – Riachão do Jacuípe – são José do Jacuípe – serra preta – Várzea da Roça – Várzea do poço .

16 Piemonte da DiamantinaCaém – Jacobina – Miguel Calmon – Mirangaba – Ourolândia – saúde – serrolândia – umburanas – Várzea Nova .

17 Semiárido nordeste II

adustina – antas – Banzaê – Cícero Dantas – Cipó – Coronel João sá – Euclides da Cunha – Fátima – heliópolis – Jeremoabo – Nova soure – Novo triunfo – paripiranga – pedro alexandre – Ribeira do amparo – Ribeira do pombal – santa Brígida – sítio do quinto .

18 Litoral norte e Agreste Baiano

acajutiba – alagoinhas – aporá – araçás – aramari – Cardeal da silva – Catu – Conde – Crisópolis – Entre Rios – Esplanada – inhambupe – itanagra – itapicuru – Jandaíra – Olindina – Ouriçangas – pedrão – Rio Real – sátiro Dias .

19 Portal do sertão

água Fria – amélia Rodrigues – anguera – antônio Cardoso – Conceição da Feira – Conceição do Jacuípe – Coração de Maria – Feira de santana – ipecaetá – irará – santa Bárbara – santanópolis – santo Estêvão – são Gonçalo dos Campos – tanquinho – teodoro sampaio – terra Nova .

20 sudoeste Baiano

anagé – aracatu – Barra do Choça – Belo Campo – Bom Jesus da serra – Caetanos – Cândido sales – Caraíbas – Condeúba – Cordeiros – Encruzilhada – Guajeru – Jacaraci – Licínio de almeida – Maetinga – Mirante – Mortugaba – piripá – planalto – poções – presidente Jânio quadros – Ribeirão do Largo – tremedal – Vitória da Conquista .

21 Recôncavo

Cabaceiras do paraguaçu – Cachoeira – Castro alves – Conceição do almeida – Cruz das almas – Dom Macedo Costa – Governador Mangabeira – Maragogipe – Muniz Ferreira – Muritiba – Nazaré – salinas da Margarida – santo amaro – santo antônio de Jesus – são Felipe – são Félix – sapeaçu – saubara – Varzedo .

22 Médio Rio de Contas

aiquara – apuarema – Barra do Rocha – Boa Nova – Dário Meira – Gongogi – ibirataia – ipiaú – itagi – itagibá – itamari – Jequié – Jitaúna – Manoel Vitorino – Nova ibiá – ubatã .

23 Bacia do Rio Corrente

Brejolandia – Canapolis – Cocos – Coribe – Correntina – Jaborandi – santa Maria da Vitória – santana – são Félix do Coribe – serra Dourada – tabocas do Brejo Velho .

24 Itaparicaabaré – Chorrochó – Glória – Macururé – paulo afonso – Rodelas .

25 Piemonte Norte do Itapicuruandorinha – antônio Gonçalves – Caldeirão Grande – Campo Formoso – Filadélfia – Jaguarari – Pindobaçu – Ponto Novo – Senhor do Bonfim.

26 Metropolitano de salvador

Camaçari – Candeias – Dias D'ávila – itaparica – Lauro de Freitas – Madre de Deus – Mata de são João – pojuca – salvador – são Francisco do Conde – são sebastião do passé – simões Filho – Vera Cruz .

27 Costa do DescobrimentoBelmonte – Eunápolis – Guaratinga – itabela – itagimirim – itapebi – porto seguro – santa Cruz Cabrália .

fonte: sEi

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

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CapítuLO 6 GestãoFinanceira

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

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6. GEsTÃO fINANCEIRA

Um dos objetivos globais da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia é equilibrar as contas públicas, gerando recursos para fazer face às despesas de custeio e aos investimentos, visando à melhoria na qualidade do gasto

público do estado e, dentro deste contexto, o resultado apresentado referente ao exercício de 2016, demonstra que o estado vem mantendo o equilíbrio fiscal, cumprindo os limites estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF e atendendo às metas estabelecidas no Programa de Ajuste Fiscal.

O portal transparência Bahia é um instrumento de consulta e acompanhamento “on-line” das ações governamentais e da aplicação dos recursos públicos . No por-tal, estão disponíveis informações da receita e da despesa, dos limites estabeleci-dos pela Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, incluindo os gastos com educação e saúde, e os pagamentos feitos aos fornecedores e prestadores de serviço . O cidadão pode acessá-lo através do portal www .sefaz .ba .gov .br e nos sites das secretarias, demais órgãos e entidades da administração pública estadual .

Dentro do portal, é disponibilizado ainda o módulo “Convênios”, com a legislação pertinente e informações sobre a situação dos convênios/conve-

nientes (adimplência ou inadimplência das prefeituras e Organizações Não Governamentais–ONGs) .

Receitas Públicas

as receitas realizadas em 2016, nelas compreendidas as Receitas Cor-rentes e de Capital, totalizaram R$ 42,05 bilhões, alcançando 93,16% da previsão anual . Comparando os resultados apurados com o exercício de 2015, observa-se um crescimento nominal na ordem de 7,22%, conforme se observa na tabela 1 .

TABELA 1 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO DA RECEITA Bahia, 2013-2016

Receitas Previsão AtualizadaRealizado (R$1.000,00)

Realização % Variação % 2016/20152016 2015 2014 2013

Receitas Correntes 39.977.498 40.200.250 37.657.504 35.283.622 31.869.180 100,56 6,75Receita tributária 20 .768 .675 20 .501 .902 19 .630 .984 17 .625 .956 18 .476 .906 98,72 4,44

iCMs 16 .742 .588 16 .421 .373 15 .636 .440 14 .824 .193 15 .682 .058 98,08 5,02Outras tributárias 4 .026 .087 4 .080 .528 3 .994 .544 2 .801 .763 2 .794 .848 101,35 2,15

Continua

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

Receitas Correntes

Correspondem às receitas realizadas pelo estado, suas autarquias, funda-ções, fundos e empresas estatais dependentes, através de impostos, taxas, transferências constitucionais, legais e outras . Em 2016, foram arrecadadas nessa categoria R$ 40,20 bilhões, representando uma realização de 100,56% das receitas correntes previstas no ano e um crescimento nominal de 6,75% em relação a 2015. O Gráfico 1 traz a composição das Receitas Correntes.

as Receitas tributárias, principal item das Receitas Correntes, representam 51,00% destas, e totalizaram R$ 20,50 bilhões em 2016, sendo que a arre-

cadação do imposto sobre a Circulação de Mercadorias e sobre a prestação de serviços de Comunicação de transporte interestadual e intermunicipal – iCMs representou 40,85% do total das receitas correntes .

Arrecadação do ICMs

as receitas provenientes do iCMs, que equivalem a 80,10% da receita tri-butária, apresentaram arrecadação de R$ 16,42 bilhões em 2016, conforme demonstrado no Gráfico 2. Esse montante representa um crescimento no-minal de 5,02% em comparação com 2015 .

Receitas Previsão AtualizadaRealizado (R$1.000,00)

Realização % Variação % 2016/20152016 2015 2014 2013

Receita de Contribuições 2 .548 .399 2 .605 .276 2 .232 .630 2 .000 .960 2 .107 .309 102,23 16,69Receita patrimonial 557 .460 826 .945 979 .432 1 .545 .962 447 .586 148,34 –15,57Receita agropecuária 747 239 394 483 569 31,93 –39,50Receita industrial 210 266 – – 9 127 – Receita de serviços 174 .506 158 .248 150 .478 145 .111 172 .097 90,68 5,16transferências Correntes 11 .721 .195 11 .704 .595 10 .874 .906 10 .795 .818 11 .251 .057 99,86 7,63

FpE 6 .292 .459 6 .485 .613 5 .741 .614 5 .457 .892 6 .260 .708 103,07 12,96Outras transferências 5 .428 .736 5 .218 .981 5 .133 .292 5 .337 .926 4 .990 .349 96,14 1,67

Outras Receitas Correntes 987 .332 1 .133 .125 918 .137 764 .202 941 .491 114,77 23,42Conta Retificadora¹ – – – – –3 .765 .068 – – Receitas intra-Orçamentárias Correntes 3 .218 .974 3 .269 .655 2 .870 .542 2 .405 .132 2 .237 .225 101,57 13,90

Receitas de Capital 5.153.184 1.845.557 1.555.666 2.654.209 3.354.797 35,81 18,63Operações de Crédito 3 .289 .580 907 .500 1 .015 .196 1 .422 .046 2 .657 .101 27,59 –10,61

Operações de Crédito internas 2 .000 .420 726 .405 937 .130 465 .102 1 .341 .035 36,31 –22,49Operações de Crédito Externas 1 .289 .160 181 .095 78 .066 956 .944 1 .316 .066 14,05 131,98

alienação de Bens 14 .249 10 .865 18 .416 17 .042 20 .176 76,25 –41,00amortização de Empréstimos 237 .052 168 .959 168 .821 182 .397 170 .999 71,28 0,08transferências de Capital 1 .611 .756 758 .233 353 .233 1 .032 .725 506 .521 47,04 114,66Outras Receitas de Capital 546 – – – – – –

TOTAL 45.130.682 42.045.807 39.213.170 37.937.831 35.223.977 93,16 7,22 fonte: FipLaN/sEFaz/saF/COpaFNotas: A partir do exercício de 2014 as deduções de receitas (conta retificadora) encontram-se abatidas nas respectivas contas de receitas.

Continuação

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O iCMs incide sobre operações realizadas por empresas que atuam em diver-sos segmentos de mercado. O Gráfico 3 demonstra a participação percentual dos três grandes setores econômicos na arrecadação total desse imposto . No exercício de 2016 ocorreu um crescimento no setor de comércio (+8,03%), serviços (+3,34%) e indústria (+2,64%), os quais contribuíram para um melhor desempenho da arrecadação do iCMs em relação a 2015 . No

setor de indústria, o segmento petróleo apresentou uma variação nominal negativa de (1,00%) . No setor de Comércio, o segmento varejista obteve variação nominal positiva de 2,57%, e o setor atacadista apresentou uma variação nominal positiva de 15,16%, se comparados ao mesmo período do ano anterior .

Arrecadação do IPVA

O ipVa apresentou, no ano de 2016, uma variação nominal positiva de 4,63% quando comparado com o realizado de 2015, sendo arrecadados R$ 935,85 milhões .

Receitas do fundo de Participação dos Estados – fPE

as transferências Correntes representam 29,12% das Receitas Corren-tes realizadas, e são compostas pelas transferências constitucionais e legais da união, destacando-se o FpE que participa com 55,41% do total realizado de transferências e apresentou em 2016 uma variação nominal positiva de 12,96% em relação a 2015, atingindo o montan-te de R$ 6,49 bilhões . O Gráfico 4 apresenta a evolução do FpE nos últimos quatro anos .

Fonte: FIPLAN/SEFAZ/SAF/COPAF

GRÁFICO 1 COMPOSIÇÃO DE RECEITAS CORRENTES Bahia, 2016

40,85%

10,15%

29,12%

19,88%

ICMS . . . . . . . . . . . . . . 40,85%

Outras Tributárias . . . . . . 10,15%

Transferências Correntes . . 29,12%

Outras Receitas Correntes . . 19,88%

GRÁFICO 2

Fonte: FIPLAN/SEFAZ/SAF/COPAFNota: No gráfico 2, os valores realizados de ICMS, do período 2013-2016, estão informados com as respectivas deduçõesdas Contas retificadoras de receitas (restituições, FUNDEB), uniformizando o quadro comparativo desta conta, considerandoque este procedimento tornou-se obrigatório a partir de 2014 pela Secretaria do Tesouro Nacional.

EVOLUÇÃO DO ICMS – VALORES NOMINAIS(em milhões)

Bahia, 2013-2016

2013 2014 2015 20160

5

10

15

20

13.391 14.824 15.636 16.421

GRÁFICO 3

Fonte: PGM/SEFAZ/COPAF

ARRECADAÇÃO DO ICMS POR SETOR ECONÔMICO Bahia, 2016

19,55%

37,77%

Setor Industrial . . . . . . . . 42,68%

Setor Comércio . . . . . . . . 37,77%

Setor Serviços . . . . . . . . . 19,55%

42,68%

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Receitas de Capital

as Receitas de Capital totalizaram, em 2016, R$ 1,85 bilhão e referem-se aos ingressos de Operações de Crédito para aplicação nos programas de investi-mentos governamentais (R$ 907,50 milhões), de alienações de Bens (R$ 10,87 milhões), as amortizações de Empréstimos (R$ 168,96 milhões) e transferên-cias de Capital (R$ 758,23 milhões) . Foi realizada nessa rubrica 35,81% da previsão anual . a composição das Receitas de Capital estão apresentadas no Gráfico 5.

Receita Corrente Líquida – RCL

a Receita Corrente Líquida – RCL é um parâmetro previsto na Lei de Res-ponsabilidade Fiscal – LRF, e é sobre este parâmetro que se calculam os limites das despesas com pessoal e dívida pública . Em 2016, conforme o Gráfico 6, essa receita apresentou um crescimento da ordem de 5,54% em relação a 2015, representando um montante de R$ 28,71 bilhões .

Comportamento das Despesas Públicas

a Despesa total do Estado da Bahia prevista para o exercício de 2016 foi de R$ 48,83 bilhões, apresentando um valor realizado de R$ 42,76 bilhões, o que representa uma realização de 87,57% e um crescimento de 8,44% quando comparado ao ano anterior .

para o poder Executivo, a despesa total prevista no exercício foi de R$ 44,61 bilhões, tendo apresentado um valor realizado de R$ 38,61 bilhões, o que representa uma realização de 86,55% . Desse total, as Despesas Correntes totalizaram R$ 34,39 bilhões e as Despesas de Capital R$ 4,22 bilhões .

as Despesas Correntes são compostas pelos gastos de caráter permanente e continuados da atividade governamental . No exercício em análise, as despesas correntes atingiram o montante de R$ 38,48 bilhões, representando 89,07% do total gasto pelo estado, com realização de 94,39% da dotação atualizada .

GRÁFICO 4

Fonte: SICOF/FIPLAN/SEFAZ/SAF/COPAF

EVOLUÇÃO DO FPE – VALORES NOMINAIS(em milhões)

Bahia, 2013-2016

20162015201420130

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000 6.2615.458 5.742

6.486

GRÁFICO 6

Fonte: SICOF/FIPLAN/SEFAZ/SAF/COPAF

EVOLUÇÃO DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA(em milhões)

Bahia, 2013-2016

20162015201420130369

12151821242730

23.08125.871 27.208 28.714

GRÁFICO 5

Fonte: FIPLAN/SEFAZ/SAF/COPAF

COMPOSIÇÃO DAS RECEITAS DE CAPITAL Bahia, 2013-2016

Operações de Crédito . . . . 49,17%

Alienação de Bens . . . . . . . 0,59%

Amortização de Empréstimos . 9,15%

Transferências de Capital . . 41,08%

41,08%

49,17%

0,59%

9,15%

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as despesas com pessoal e Encargos sociais somaram R$ 21,69 bi-lhões, os Juros e Encargos da Dívida totalizaram R$ 556,60 milhões e as Outras Despesas Correntes com um total realizado de R$ 16,24 bilhões .

as Despesas de Capital totalizaram R$ 4,28 bilhões com uma realização de 53,11% do valor orçado no ano . Essa categoria é representada pelos investimentos com valor de R$ 3,24 bilhões, seguida da amortização da Dívida e inversões Financeiras com R$ 788,44 milhões e R$ 250,44 milhões, respectivamente . O Gráfico 7 demonstra a composição das despesas em 2016 .

Pessoal e Encargos

As despesas com Pessoal e Encargos Sociais representam as mais signifi-cativas no conjunto das despesas, e se mantiveram em relação à Receita Corrente Líquida dos 12 últimos meses, abaixo do limite máximo permitido pela LRF, conforme evidencia a tabela 3 .

Aplicações de Recursos em Manutenção e Desenvolvimento do Ensino

Consideram-se despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino,

aquelas relativas à remuneração do magistério, a manutenção e desenvol-

GRÁFICO 7

Fonte: IBGE - PNAD

COMPOSIÇÃO DAS DESPESASBahia,

2013-2016

Pessoal e Encargos Sociais . . 50,72%

Juros e Encargos da Dívida . . . 1,30%

Outras Despesas Correntes . 37,97%

Investimentos . . . . . . . . . . 7,58%

Inversões Financeiras . . . . . 0,59%

Amortização da Dívida . . . . . 1,84%

50,72%

37,97%

0,59%7,58%

1,30%

1,84%

TABELA 2 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO DA DESPESA Bahia, 2013-2016

Receitas Previsão AtualizadaRealizado (R$1.000,00)

Realização % Variação % 2016/20152016 2015 2014 2013

Despesas Correntes 40.770.941 38.481.711 35.907.395 32.676.847 29.869.150 94,39 7,17pessoal e Encargos sociais 22 .315 .527 21 .687 .895 20 .431 .063 17 .893 .409 16 .027 .930 97,19 6,15Juros e Encargos da Dívida 557 .101 556 .602 633 .857 543 .166 497 .804 99,91 -12,19Outras Despesas Correntes 17 .898 .312 16 .237 .214 14 .842 .474 14 .240 .272 13 .343 .416 90,72 9,40

transf . Const . aos Municípios 5 .443 .224 5 .356 .068 5 .147 .555 4 .814 .879 4 .453 .587 98,40 4,05Demais Despesas Correntes 12 .455 .088 10 .881 .146 9 .694 .920 9 .425 .393 8 .889 .829 87,36 12,24

Despesas de Capital 8 .059 .212 4 .280 .406 3 .528 .084 3 .637 .598 4 .368 .658 53,11 21,32investimentos 6 .781 .903 3 .241 .531 2 .292 .138 2 .540 .216 2 .037 .263 47,80 41,42inversões Financeiras 488 .732 250 .438 281 .031 300 .195 649 .861 51,24 -10,89amortização da Dívida 788 .577 788 .437 954 .915 797 .187 1 .681 .534 99,98 -17,43

Reservas de Contingência 4 – – – – – –Reservas de Contingência 48.830.157 42.762.117 39.435.478 36.314.445 34.237.808 87,57 8,44fonte: FipLaN/sEFaz/saF/COpaF

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vimento do ensino de educação básica, profissional e superior, além de investimentos para expansão e melhoria da qualidade de ensino .

a tabela 4 demonstra que, do total da Receita Líquida sobre impostos e transferências Constitucionais, o Governo do Estado aplicou em 2016 um total de R$ 6,57 bilhões nas despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino, correspondendo a 26,06% destas receitas, significando o cumpri-mento do limite legal de 25% .

Aplicações de Recursos em Ações e Serviços de Saúde

Consideram-se despesas com ações e serviços públicos de saúde aquelas com pessoal, custeio ou investimentos, financiadas pelo Governo do Estado, relacionadas a programas finalísticos e de apoio, inclusive administrativo, que atendam a critérios específicos e que estejam alocadas em Fundo de Saúde.

Os gastos com saúde totalizaram R$ 3,15 bilhões, em 2016, correspondendo a 12,49% da Receita Líquida de impostos e transferências, cumprindo o limite de 12% estabelecido pela Lei Complementar nº 141/2012 . a tabela 5 apresenta a aplicação de recursos em ações e serviços de saúde nos últimos quatro anos .

Dívida Pública Com o objetivo de manter o equilíbrio das contas públicas, o Governo da Bahia vem conservando o nível de endividamento estadual dentro dos limites estabelecidos pelo senado Federal e pela Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF .

Conforme tabela 6, a relação entre a Dívida Consolidada Líquida – DCL e a Receita Corrente Líquida – RCL correspondeu a 0,57 no exercício de 2016, bem inferior ao limite fixado pelo Senado Federal de duas vezes a RCL.

Conforme observado na tabela 7, entre 2009 e 2014, temos como ten-dências o alongamento do prazo médio de vencimento e a redução da

TABELA 3 DESPESAS DE PESSOAL x RECEITA CORRENTE LÍQUIDA Bahia, 2013-2016

Poder % Limite Prudencial

% Limite Máximo

% Despesa de Pessoal Realizada/RCL2016 2015 2014 2013

Executivo e Defensoria 46,17 48,60 46,32 47,61 45,48 45,34

fonte: FipLaN/sEFaz/saF/COpaFRCL 2016 = R$ 28 .714 .179 mil

TABELA 4 APLICAÇÃO DE RECURSOS EM MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO Bahia, 2013-2016

DescriçãoRealizado (Em mil Reais)

Limite Constitucional2016 2015 2014 2013

Receita Líquida de impostos 25 .212 .835 23 .715 .743 21 .459 .306 19 .774 .147

total da Despesa Aplicada para fins de Limite Constitucional

6 .570 .136 6 .630 .691 5 .929 .151 5 .555 .184

% Aplicado na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino

26,06% 27,96% 27,63% 28,09% 25,00%

fonte: FipLaN/sEFaz/saF/COpaF

TABELA 5 APLICAÇÃO DE RECURSOS EM AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE Bahia, 2013-2016

DescriçãoRealizado ( Em mil Reais)

Limite Constitucional2016 2015 2014 2013

Receita Líquida de impostos 25 .212 .835 23 .715 .743 21 .459 .306 19 .774 .147

total das Despesas próprias com saúde 3 .149 .567 3 .010 .066 2 .851 .554 2 .429 .191

% Aplicado nas Despesas Próprias com Saúde

12,49% 12,69% 13,29% 12,28% 12,00%

fonte: FipLaN/sEFaz/saF/COpaF

TABELA 6 RELAÇÃO DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA / RCL Bahia, 2013-2016

Ano Dívida / RCL

2013 0,472014 0,442015 0,592016 0,57

fonte: sEFaz/saF/COpaF

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taxa de juros média da dívida pública, o que configura uma melhora no perfil de endividamento ao longo dos anos avaliados. Essas tendências, explicadas principalmente pelo desembolso de recursos de operações de crédito externas, contratadas em expressivo volume no período 2012-2014, com longos prazos de resgate e taxas de juros declinantes, apre-sentaram uma discreta reversão a partir do ano de 2016, em razão da redução das contratações e dos desembolsos destas mesmas operações de crédito externas, cujas taxas de juros também entraram em elevação a partir do final do ano de 2014.

Resultado Primário

O Resultado primário demonstra a capacidade do estado em honrar o paga-mento do serviço da sua dívida . a tabela 8 demonstra que, no exercício de 2016, a Bahia obteve o resultado primário negativo de (R$ 1,12 bilhão), supe-rior à meta estabelecida na LDO/LOa no valor negativo de (R$ 1,99 bilhão) .

TABELA 7 EVOLUÇÃO ANUAL DE PRAZOS E TAXAS DE JUROS MÉDIOS Bahia, 2009-2016

Descrição 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Dívida Externaprazo Médio 12,85 12,47 12,18 17,18 18,86 20,18 19,67 19,23Juros Médios 2,68% 2,32% 2,26% 1,60% 1,40% 1,27% 1,48% 1,56%

Dívida internaprazo Médio 12,77 12,43 12,30 12,16 13,40 13,14 13,31 13,80Juros Médios 5,66% 5,81% 5,81% 5,85% 5,79% 5,82% 5,89% 5,97%

Dívida totalprazo Médio 12,79 12,44 12,27 13,80 15,65 16,34 16,59 16,33Juros Médios 5,03% 5,11% 5,06% 4,46% 3,99% 3,75% 3,62% 3,92%

fonte: sEFaz/saF/DEpat/GEpuB (sistema da Dívida pública(spD)

TABELA 8 RESULTADO PRIMÁRIO Bahia, 2013-2016

Receitas fiscaisReceitas Realizadas ( Em mil Reais )

2016 2015 2014 2013

Receitas Fiscais Cor-rentes 39 .448 .023 36 .743 .194 34 .831 .619 31 .542 .296

Receitas Fiscais de Capital 758 .233 353 .233 1 .032 .725 506 .521

Receitas Fiscais 40 .206 .256 37 .096 .427 35 .864 .344 32 .048 .818

Despesas FiscaisDespesas Liquidadas

2016 2015 2014 2013Despesas Fiscais Correntes 37 .925 .109 35 .273 .538 32 .133 .681 29 .371 .346

Despesas Fiscais de Capital 3 .398 .985 2 .393 .376 2 .602 .800 2 .376 .596

Reserva de Contin-gência – – – –

Despesas Fiscais 41 .324 .094 37 .666 .914 34 .736 .481 31 .747 .942 Resultado Primário (1.117.839) (570.487) 1.127.862 300.875 fonte: FipLaN/sEFaz/saF/COpaFLDO/LOa - Meta do Resultado primário para o ano de 2016 = R$ (1 .988 .790) mil

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CapítuLO 7Desempenho dos programas:Evolução dos indicadores

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7. DESEMPEnHo DoS PRoGRAMAS:EVOLUÇÃO DOs INDICADOREs

CRITÉRIOs UTILIZADOs E LIMITAÇÕEs DA AVALIAÇÃO ANUAL 2016

O desempenho anual dos programas do Executivo Estadual integrantes do ppa 2016-2019 é aferido pela evolução dos indicadores de programas . O desejável é que a evolução de todos os indicadores ocorra conforme as respectivas polari-dades, que determinam o sentido em que os indicadores devem evoluir – se a polaridade for positiva, o valor assumido pelo indicador deverá ser crescente ao longo do quadriênio; ao contrário, se a polaridade for negativa, esse valor deverá ser decrescente .

Conforme a evolução do indicador, no exercício, tenha ocorrido ou não no senti-do da sua polaridade, a avaliação realizada atribui os seguintes conceitos: (i) sa-tisfatória (evolução no sentido da polaridade), (ii) sem alteração (evolução nula), (iii) insatisfatória (evolução contrária ao sentido da polaridade) e (iv) evolução não programada para o exercício .

O desempenho geral do conjunto dos programas e de cada programa, isolada-mente, é classificado de acordo com os seguintes critérios:

¥ desempenho bom – 50% a 100% dos indicadores registram evolução “sa-tisfatória” ou “não programada para o exercício”;

¥ desempenho regular – menos de 50% dos indicadores registram evolução “satisfatória” ou “não programada para o exercício” .

Dezenove dos vinte e sete programas que integram o ppa 2016-2019 são de res-ponsabilidade do Executivo Estadual . Esses programas possuem, em conjunto, 971 indicadores que devem, em princípio, permitir a aferição de desempenho, observadas as ressalvas expressas ao final deste tópico.

Dentre os 97 indicadores de programas, 82 apresentaram dados válidos, aptos a se-rem considerados para avaliação . Os demais enquadraram-se nas seguintes situações:

a . indicadores com dados inexistentes (provenientes de pesquisas com resulta-dos não divulgados até 31 de outubro de 20162) – cinco;

b . indicadores com dados desconhecidos (não informados pela fonte respon-sável) – dois;

c . indicadores excluídos da avaliação por não corresponderem a qualquer com-promisso (publicados no ppa 2016-2019 por equívoco) – dois;

d . indicadores com dados do ano de referência e do ano de aferição não compará-veis, por possuírem fórmula de cálculo incompatível com o critério de aferição da evolução ou, ainda, por terem sido consideradas variáveis diferentes nos cálculos dos valores para o ano de referência e para o ano de aferição – seis .

Para estabelecer a ordem de classificação dos programas, segundo a evolução dos seus indicadores, realizou-se uma ponderação, considerando (i) a quanti-1 – há dois programas que utilizam um mesmo indicador (programas 206 – Desenvolvimento Rural sustentável e 216 – Vida Melhor), computado apenas uma vez no total de 97 indicadores .2 – Data de corte para apuração dos valores dos indicadores, na avaliação anual .

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dade de indicadores de cada programa e (ii) a quantidade total de indicadores válidos para avaliação . Em seguida, partindo-se do total de indicadores válidos, foi feita a distribuição relativa para estabelecer a contribuição de cada progra-ma, obtendo-se o fator de correção de 0,012048, que se refere à divisão da contribuição do programa pela sua quantidade de indicadores . a depender do conceito atribuído à evolução do indicador, o fator de correção foi acrescido ou subtraído, obtendo-se o ranking final pela soma dos percentuais corrigidos de evolução satisfatória com evolução não programada para o exercício3 .

Três ressalvas devem ser feitas para que fiquem claros os limites da avaliação. Em primeiro lugar, desde que totalmente aderente ao objetivo do(s) compromis-so(s), o indicador é considerado como indicador de resultado, e a avaliação será de eficácia, ou do grau de alcance dos objetivos dos programas expressos nos seus compromissos. A avaliação de eficácia será, a cada ano, parcial, comple-tando-se ao final do quadriênio, quando será possível verificar se as metas que sensibilizam o indicador foram atingidas ou não .

por outro lado, apesar da grande melhoria na qualidade em relação ao ppa 2012-2015, os indicadores, em geral, estão vinculados especialmente a alguns com-promissos e não à totalidade do programa – assim, um conceito eventualmente insatisfatório estará referido a algumas ações enfeixadas em um compromisso, e não ao programa como um todo .

Por fim, os valores registrados para os indicadores referem-se, no máximo, a 31 de outubro de 2016, data de corte assumida na avaliação anual . assim, esses valores 3 – Evolução “satisfatória”, “insatisfatória” ou “sem alteração” – ao percentual representado pelo conceito foi acrescido o fator de correção multiplicado por esse mesmo percentual: [% de participação do conceito no programa + (fator de correção x % de participação do conceito no programa)] . Evolução “não programada para o exercício” – do percentual representado pelo con-ceito foi subtraído o fator de correção multiplicado por esse mesmo percentual (a evolução não programada do indicador deve ter peso menor que os demais conceitos na avaliação): [% de participação do conceito no programa – (fator de correção x % de participação do conceito no programa)] .

são preliminares, e, em alguns casos, parciais . Os números consolidados para 2016 serão apresentados quando da avaliação dos programas no exercício de 2017 .

DEsEMPENhO GERAL DOs PROGRAMAs

Os indicadores com dados válidos obtiveram os conceitos mostrados no quadro abaixo, atribuídos de acordo com os critérios expressos no tópico anterior, ou seja, conforme a evolução, no exercício, tenha ocorrido ou não no sentido da sua polaridade .

as restrições que ensejaram a evolução insatisfatória ou a evolução nula não prevista dos indicadores foram, em 51,43% dos casos, de caráter orçamentário (contingenciamento total ou parcial dos recursos orçamentários destinados às ações que sensibilizam os indicadores); em três casos, ou 8,57% do total, o de-sempenho insatisfatório deveu-se à escassez de pessoal técnico especializado; fatores externos como estiagem prolongada e retração do mercado de trabalho; queda de demanda por cursos de pós-graduação lato sensu e falta de adesão municipal também foram justificativas referidas.

Nessas circunstâncias, e aplicados os critérios de avaliação com a devida pon-deração em função do número de indicadores de cada programa, cerca de 32% (6/19) dos programas do Executivo Estadual apresentaram 50% ou mais indica-dores com evolução satisfatória ou não programada para o exercício, conforme o quadro a seguir .

Os indicadores, em geral, estão vinculados especialmente a alguns compromissos, assim, um conceito eventualmen-te insatisfatório estará referido a algumas ações enfeixadas em um compromisso, e não ao programa como um todo.

QUADRO 1 evolução dos indicadores com dados válidos Bahia, 2016

EvoluçãoIndicadores com dados válidos

Quantidade %

satisfatória 41 50,00

sem alteração (evolução nula) 10 12,20

insatisfatória 25 30,49

Não programada para o exercício 6 7,31

TOTAL 82 100,00fonte: Diretoria de avaliação – DaV / sMa / seplan

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assim, desde que sejam levadas em conta as limitações da avaliação, particular-mente no que diz respeito à representatividade dos indicadores com relação aos compromissos dos respectivos programas, é possível afirmar, sobre o desempe-nho geral dos programas no exercício de 2016, que:

¥ 57,31% dos indicadores válidos registraram evolução satisfatória (50,00%) ou não programada para o exercício (7,31%);

¥ quando avaliados pela evolução dos seus indicadores, seis programas re-

gistraram desempenho bom, dez programas tiveram desempenho regular e três programas não apresentaram condições para aplicação, neste exer-cício, dos critérios adotados na avaliação anual;

¥ considerando-se o número médio de compromissos por indicador vá-lido, de modo a reduzir distorções decorrentes da maior ou menor re-presentatividade dos indicadores, seis dos dez programas avaliados com desempenho regular apresentam médias de compromissos por indicador inferiores à média geral, de 2,75, sugerindo maior representatividade dos

QUADRO 2 Classificação dos programas do executivo estadual conforme a evolução dos indicadores Bahia, 2016

Programa Nº total de indicadores

Nº de indicadores válidos

Nº de indicadores válidos com evolução

satisfatória

Nº de indicadores válidos com evolução

não programada para o exercício

Ponderação(1)

% corrigido de indicadores com

evolução satisfatória ou não programada

para o exercício

204 – infraestrutura para o Desenvolvimento 4 3 3 0 0,0361 83,3205 – pacto pela Vida 6 6 5 0 0,0723 70,0200 – saúde mais perto de Você 5 5 4 0 0,0602 67,2207 – Meio ambiente e sustentabilidade 10 9 7 0 0,1084 65,3212 – Educar para transformar 7 7 5 0 0,0843 60,0203 – Desenvolvimento produtivo 5 4 2 0 0,0482 58,0218 – Gestão participativa 6 6 2 1 0,0723 44,4214 – igualdade Racial, povos e Comunidades tradicionais 6 6 3 0 0,0723 42,0

206 – Desenvolvimento Rural sustentável 4 4 2 0 0,0482 42,0211 – Mulher Cidadã 4 4 2 0 0,0482 42,0215 – Cidadania e Direitos 4 4 2 0 0,0482 42,0208 – Bahia trabalho Decente 3 2 1 0 0,0241 41,8201 – Ciência, tecnologia e inovação para o Desenvolvimento 4 4 1 0 0,0482 21,0

216 – Vida Melhor 5 5 1 0 0,0602 16,8

202 – Cultura e identidades 4 4 0 1 0,0482 16,4

210 - turismo 5 4 0 1 0,0482 16,4

209 – Desenvolvimento urbano(2) 4 3 1 2 - -

213 – água para todos(3) 7 1 0 0 - -

217 – Esporte e Lazer(4) 5 2 1 0 - -fonte: Diretoria de avaliação – DaV / sMa / seplan .Notas:(1)Distribuição por indicador válido – 0,0120 .(2)programa não avaliado por ter a maioria dos indicadores válidos com evolução não programada para o exercício de 2016 .(3)programa não avaliado por ter cinco indicadores sem valores apurados para 2016 (quatro com dados ainda não publicados; um por desatualização da fonte), e um com fórmula de cálculo incompatível com o critério de aferição da evolução .(4)programa não avaliado por ter a maioria dos indicadores não válidos .

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indicadores: programas 214 – igualdade Racial, povos e Comunidades tra-dicionais (1,17); 211 – Mulher Cidadã (1,75); 208 – Bahia trabalho Decente (1,50); 216 – Vida Melhor (2,20); 202 – Cultura e identidades (2,00); e 210 – turismo (1,25);

¥ de modo inverso, dois dos seis programas avaliados com desempenho bom apresentam médias de compromissos por indicador superiores à média geral, sugerindo menor representatividade dos indicadores: pro-gramas 204 – infraestrutura para o Desenvolvimento (4,00) e 203 – Desen-volvimento produtivo (5,25);

¥ o programa 218 – Gestão participativa apresenta a maior média de com-promissos por indicador (6,00), o que sugere a menor representatividade dos indicadores dentre os programas do Executivo Estadual .

DEsTAQUEs

Programa 204 – Infraestrutura para o Desenvolvimento

O programa 204 contempla 12 compromissos, dentre os quais quatro guardam vinculação com os indicadores . O programa registrou um desempenho bom no exercício de 2016, quando avaliado pela evolução dos seus quatro indicadores, satisfatória para três deles .

Os dois primeiros indicadores do programa, indicador 1 – índice de pontos de acesso à banda larga e indicador 2 – Velocidade média contratada de enlaces da infovia Digital da Bahia, estão vinculados ao Compromisso 4 – “ampliar o acesso à banda larga para o desenvolvimento socioeconômico sustentável”, particular-mente à meta que projeta disponibilizar 1 .000 acessos em banda larga acima de 25Mbps em unidades públicas até 2019, com a iniciativa de “implantar e operar acessos de última milha” .

a evolução satisfatória do indicador 1 se deve a um incremento próprio do setor de telecomunicações, uma vez que as ações específicas do Estado da Bahia voltadas para a banda larga ainda não têm impacto significati-vo . quanto ao indicador 2, a velocidade média, em megabit por segundo (mbps), é obtida a partir da relação entre o somatório da velocidade indi-vidual e a quantidade de pontos contratados (Mbps contratados/quanti-

dade de pontos contratados) – em 2016 foram 5 .705 mbps e 428 pontos contratados, o que resulta em uma velocidade média de 13,33 mbps . Não existiam pontos contratados em 2015, o que explica a evolução satisfatória do indicador .

O indicador 3 – participação da produção de energia renovável na produção total de energia primária reflete os resultados obtidos no âmbito dos Compromissos 6 – “Promover a diversificação da matriz energética estadual, com ênfase nas fontes renováveis, visando o desenvolvimento socioeconômico”, e 9 – “articu-lar junto aos agentes do setor elétrico as expansões e reforços dos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica para assegurar a oferta e permitir a conexão com novas usinas geradoras, com ênfase para fontes renováveis”, par-ticularmente a meta que projeta, para 2019, aumentar em 7% o percentual de participação das fontes renováveis na estrutura da matriz energética do Estado da Bahia, do Compromisso 6 .

a queda na produção de concentrado de urânio e o aumento na geração de energia elétrica, a partir da fonte eólica, devem contribuir para a evolução satis-fatória em 2016, em relação à situação constatada no ano de referência, mas os dados estarão disponíveis apenas no primeiro semestre de 2017, quando publi-cado o Balanço Energético do Estado da Bahia 2016 .

O último indicador do programa, o indicador 4 – índice de extensão da malha de gasoduto, por sua vez, vincula-se ao Compromisso 12 – “Expandir o mercado de gás natural com ênfase na interiorização, massificação e diversificação dos segmentos industrial, automotivo, comercial e residencial” e à meta referente ao aumento ou otimização do volume diário de distribuição de gás natural, que projeta atingir, em 2019, 736 .000 m³/dia . a evolução satisfatória do indicador de-correu da expansão da malha de gasoduto, que no ano de 2016 alcançou 850,62 km, em um incremento de cerca de 10% em relação à malha existente em 2014, ano de referência (771,06 km) .

Programa 205 – Pacto pela Vida

Com 16 compromissos, sete dos quais guardam vinculação com os indicadores, o programa 205 apresentou desempenho bom em 2016, uma vez que cinco dos seus seis indicadores tiveram evolução satisfatória no exercício .

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O único indicador que apresentou evolução insatisfatória foi o indicador 1 – Des-pesas com capacitação de servidores do sistema Estadual de segurança pública . Diretamente vinculado ao Compromisso 15 – “promover a formação, a capaci-tação, a valorização e a qualidade de vida dos servidores do sistema Estadual de Segurança Pública”, reflete a meta consistente em “Implementar plano de formação e capacitação de servidores e candidatos habilitados em concurso do sistema de segurança pública” .

O valor do indicador é obtido a partir da relação entre as despesas liquidadas com capacitação de servidores do sistema Estadual de segurança pública e o total de despesas liquidadas na secretaria de segurança pública, incluindo todas as unidades Orçamentárias, no ano de aferição . a evolução insatisfatória deveu-se à restrição orçamentária no exercício de 2016, que impactou diretamente na realização dos eventos de capacitação .

O indicador 2 – índice do número de apreensões de armas de fogo registrou um incremento de mais de 5% em 2016, apresentando, portanto, uma evolução satisfatória em relação ao exercício de 2015, com o total de 3 .583 armas apreen-didas em 2016 e de 3 .411 armas em 2015, considerando-se, em ambos os casos, o período de janeiro a agosto .

a evolução desse indicador está relacionada ao Compromisso 21 – “Forta-lecer o funcionamento do sistema Estadual de segurança pública” . Con-tribuíram, particularmente, para a evolução do indicador as iniciativas voltadas à viabilização do funcionamento das unidades e à realização de atividades do sistema de segurança – o resultado satisfatório deveu-se, principalmente, ao esforço operacional das unidades, em face das limita-ções orçamentárias e financeiras que o estado enfrenta . também decisiva para o resultado foram as aquisições de equipamentos e insumos, além da adequação da frota, com a aquisição, por meio de recursos do programa prosegurança, de 330 automóveis para policiamento ostensivo e 294 para policiamento velado, três caminhões guincho e um caminhão-tanque, en-tre outros equipamentos .

O indicador 3 – índice do número de inquéritos concluídos com autoria também apresentou evolução satisfatória, registrando, em 2016, um incremento de cerca de 11% em relação ao ano de referência, 2015 .

Cinco compromissos estão vinculados a esse indicador, com as metas que contri-buíram, particularmente, para a sua evolução satisfatória: (i) o Compromisso 10 (soluções de tecnologia da informação e Comunicação – tiC), com as metas que projetam, para 2019, implantar o plano Estratégico de tecnologia da informação; ampliar para 68 o número de unidades de segurança pública com o sistema in-tegrado de Gestão da informação policial – siGip; e ampliar em 13% a capacidade de atendimento anual com identificação criminal; (ii) o Compromisso 15 (capaci-tação de servidores), com a meta consistente em implementar plano de forma-ção e capacitação de servidores e candidatos habilitados em concurso do siste-ma Estadual de Segurança Pública; (iii) o Compromisso 17 (repressão qualificada ao crime organizado), com as metas que prevêem, até 2019, aumentar em 3% a capacidade anual de atendimento do núcleo de inteligência policial; modernizar o arquivo Criminal; e implantar o plano de fortalecimento da Rede de Gestão da informação e análise Criminal da segurança pública; (iv) o Compromisso 20 (for-talecimento da infraestrutura física do sistema estadual de segurança pública), com as metas que projetam, no quadriênio, expandir, em mais 29, o número de unidades da rede física do Sistema Estadual de Segurança Pública; e requalificar 87 unidades da rede física do Sistema Estadual de Segurança Pública; por fim, (v) o Compromisso 21 (funcionamento do sistema Estadual de segurança pública), com as metas consistentes em implementar o projeto de aquisições de equipa-mentos e insumos do sistema Estadual de segurança pública; e implementar o funcionamento das unidades do sistema Estadual de segurança pública .

Destacam-se, em 2016, no âmbito do Compromisso 21, a aquisição de mobiliário e equipamentos para os cinco Distritos integrados de segurança pública (DisEp), inaugurados entre janeiro e dezembro; a instauração de 45,9 mil inquéritos po-liciais, nos 27 territórios de identidade; o registro, por meio da Delegacia Digital, de 89,0 mil ocorrências de fatos não delituosos (como perda e extravio de do-cumentos e objetos, desaparecimento e aparecimento de pessoas) e delituosos (a exemplo de furto de veículos e furtos e roubos de menor gravidade que não exijam providências presenciais); e o acompanhamento do desempenho dos ser-vidores nas unidades policiais integrantes do Departamento de polícia Metropo-litana (DEpOM) .

O indicador 4 – índice do número de laudos emitidos apresentou, igualmen-te, evolução satisfatória, registrando, em 2016, um incremento de cerca de 3% em relação ao ano de referência, com o total de 109 .822 laudos em 2016 e de

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106 .462 laudos em 2015, considerando-se, em ambos os casos, o período de janeiro a julho .

Seis compromissos do programa têm reflexos sobre o indicador – além dos Compromissos 10 (soluções de tecnologia da informação e Comunicação); 15 (capacitação de servidores); 17 (repressão qualificada ao crime organizado); 20 (fortalecimento da infraestrutura física) e 21 (fortalecimento do funcionamento do sistema Estadual de segurança pública), já referidos, o Compromisso 18 (for-talecimento da gestão organizacional do sistema Estadual de segurança pública) .

No âmbito desses compromissos, destacam-se as seguintes contribuições, no exercício de 2016: formação de 137 profissionais entre Peritos Criminais, Peritos Médicos Legistas e peritos técnicos aprovados no Concurso público realizado em 2014, visando ampliar o quadro funcional do Departamento de polícia técnica (Dpt), com a nomeação de 66 deles distribuídos nas Macro Regionais com sedes nos municípios de Barreiras, Feira de santana, itabuna, irecê, Juazeiro e Vitória da Conquista (Compromisso 15); melhoria da estrutura física do Departamento de polícia técnica (Dpt), com a reforma na rede elétrica da sede de Feira de santana, reparos na estrutura da sede no município de Brumado, reparos na sala de geladeiras de conservação de cadáveres, e reforma, em parceria entre o Dpt e a secretaria da saúde (sesab), de uma das alas da sala de necropsia do instituto Médico Legal Nina Rodrigues (iMLNR); construção e implementação dos Distritos integrados de segurança pública (DisEp) inaugurados até dezembro de 2016 nos municípios de serrinha, Bom Jesus da Lapa e itapetinga, sendo este último unidade exclusiva do Dpt (Compromisso 20); adequação da frota de veí-culos com a doação, pela secretaria Nacional de segurança pública do Ministério da Justiça (sENasp/MJ), de 31 viaturas customizadas para perícia criminal (cinco unidades entregues em novembro de 2016; 26 unidades com entrega prevista para janeiro de 2017); e implantação de serviço de identificação civil no Serviço de atendimento ao Cidadão (saC) em Guanambi e de ponto Cidadão nos mu-nicípios de Bom Jesus da Lapa, Ribeira do pombal, Euclides da Cunha, Barra da Estiva e xique-xique, com emissão de 1 .269 .864 carteiras de identidade em todo o território baiano .

O indicador 5 – índice do número de vagas no sistema penitenciário registrou evolução satisfatória, com um incremento de cerca de 20% em relação a 2015 . O valor apurado em 2016 superou as expectativas iniciais devido às ampliações

concluídas, em dezembro de 2015, nas unidades de paulo afonso, Juazeiro, ita-buna, Cadeia pública, Feira de santana e Conjunto penal de Vitória da Conquista, que resultaram no acréscimo total, até 30/10/2016, de 1 .738 vagas no sistema penitenciário . O indicador é vinculado ao Compromisso 1 – “Dotar o sistema pe-nitenciário de infraestrutura física capaz de atender às necessidades das pessoas privadas de liberdade, humanizando o sistema”, particularmente às metas que projetam, para 2019, (i) criar 3 .100 vagas carcerárias, e (ii) reformar nove unida-des do sistema penitenciário .

por último, o indicador 6 – taxa de cobertura do Corpo de Bombeiros Militar também apresentou evolução satisfatória em relação ao ano de referência, 2014 . Dois compromissos estão vinculados a esse indicador, os Compromissos 15 (ca-pacitação de servidores) e 20 (fortalecimento da infraestrutura física), particular-mente às metas e iniciativas que projetam, até 2019, (i) implementar plano de formação de candidatos habilitados em concurso do sistema Estadual de segu-rança pública por meio da realização de eventos de formação para bombeiros militares habilitados em concurso; e (ii) expandir o número de unidades da rede física do sistema Estadual de segurança pública, com a construção de unidades do Corpo de Bombeiros Militar . O valor do indicador corresponde à relação entre a soma da população dos municípios distantes em um raio de até 35km da sede do município onde se localiza uma unidade Operacional do CBMBa e a popula-ção do estado estimada para o ano de apuração . Em 2016, a população estimada de municípios distantes de até 35km de sedes de municípios onde há unidades Operacionais do CBMBa foi de 8 .030 .081 habitantes, e a população estimada residente no estado de 15 .276 .566 habitantes, o que resulta no índice de Co-bertura de 52,56%, superior, portanto, ao valor registrado no ano de referência, 2014, de 51,49% .

Programa 200 – Saúde Mais Perto de Você

O programa 200 contempla nove compromissos, quatro desses relacionados mais diretamente aos indicadores . O programa registrou um desempenho bom no exercício de 2016, quando avaliado pela evolução dos seus cinco indicadores, satisfatória para quatro deles .

O indicador 1 – Cobertura vacinal de pentavalente em menores de um ano, único que teve evolução insatisfatória em 2016 . Com um percentual de 61,88%, menor,

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portanto, que o percentual registrado em 2015, de 91,51%, reflete os resultados obtidos no âmbito do Compromisso 1 – “Fortalecer as ações de Vigilância à saúde para promoção e proteção da saúde, prevenção de doenças/agravos e controle de riscos”, especificamente a meta que projeta, para o quadriênio, apoiar tecni-camente 417 municípios nas ações de imunização, com a iniciativa de “Qualificar o programa Estadual de imunização nos Municípios” . De acordo com a sEsaB, os seguintes problemas têm influenciado os resultados da cobertura vacinal: (i) rotatividade dos profissionais responsáveis pela imunização nos municípios, (ii) erro na exportação dos dados do sistema de informações do programa Nacional de imunizações – si-pNi e (iii) falha na digitação do si-pNi e na avaliação do pro-grama de imunização (apiWEB) .

O indicador 2 – percentual de atendimento às solicitações de hemocomponentes recebidas pela Fundação hEMOBa registrou evolução satisfatória, vinculada aos resultados obtidos no âmbito do Compromisso 7 – “Fortalecer a rede de hema-tologia e hemoterapia do estado da Bahia para atender à demanda do sistema único de saúde (sus-Ba)”, particularmente à meta que visa captar, no quadriê-nio, 696 mil candidatos à doação de sangue . Em 2016 foram captados 142 .313 candidatos .

O indicador 3 – proporção de internações por condições sensíveis à atenção tam-bém apresentou evolução satisfatória, com um incremento de 5,2% em relação a 2014, refletindo resultados obtidos do Compromisso 2 – “Consolidar as ações e serviços de saúde da atenção Básica, com resolutividade,” especialmente a meta que projeta ampliar para 82% a cobertura da atenção Básica mediante o apoio institucional a 378 municípios .

O indicador 4 – proporção de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de pré-natal, com evolução satisfatória em 2016, vincula-se ao Compromisso 4 – “promover a integração das ações e serviços de saúde por meio das redes de atenção à saúde” . Destacam-se, particularmente, os avanços registrados na meta que prevê o apoio a 417 municípios para desenvolver ações de saúde na atenção à mulher, homem, criança, adolescente, jovem e idosos – em 2016 foram apoia-dos 224 municípios baianos .

Por fim, o Indicador 5 – Proporção de registro de óbitos com causa básica defini-da, também com evolução satisfatória, reflete os resultados obtidos do Compro-

misso 1 – “Fortalecer as ações de Vigilância à saúde para promoção e proteção da saúde, prevenção de doenças/agravos e controle de riscos”, com a meta quadrie-nal que projeta desenvolver ações de vigilância em saúde nos 417 municípios, conforme resolução da Comissão intergestora Bipartite (CiB) – 309 municípios realizaram ações de cinco áreas de vigilância (sanitária, saúde ambiental, infor-mação em saúde, epidemiológica e saúde do trabalhador) no exercício de 2016 .

Programa 207 – Meio Ambiente e Sustentabilidade

O programa 207 também registrou um desempenho bom em 2016, quando ava-liado pela evolução dos seus nove indicadores válidos, satisfatória para sete de-les . integrado por seis compromissos, três deles vinculados aos indicadores, o programa 207 também recebe contribuições do Compromisso 37 – “promover o ordenamento territorial, por meio do zoneamento Ecológico Econômico – zEE” do programa 18 – Gestão participativa .

O indicador 1 – área total em restauração registrou evolução satisfatória, uma vez que houve, em 2016, um incremento de cerca de 40% em relação a 2015 (ano de referência)4 . O indicador está vinculado ao Compromisso 2 – “promover a ampliação e restauração das áreas prioritárias e estratégicas para conservação e uso da biodiversidade e dos recursos hidricos”, em particular à meta de imple-mentar programa de restauração florestal em áreas prioritárias e estratégicas; e ao Compromisso 4 – “aprimorar a qualidade e o controle ambiental”, em espe-cial à meta que projeta, até 2019, cadastrar 680 .000 imóveis rurais da agricultu-ra familiar para apoiar a regularização ambiental . Em 2016 foram regularizados 31 .336 imóveis rurais .

O indicador 2 – passivo de Fiscalização ambiental apresentou evolução insatis-fatória, uma vez que o número de processos formados existentes em 2016 su-perou em cerca de 39% o número de processos formados (processos criados, com numeração própria, a cada ano) existentes em 2014 . Considerando-se um período mais extenso, o número de processos formados no período 2015/2016 aumentou em 68% quando comparado com o período de 2010/2014, enquanto que o número de processos finalizados (processos concluídos, arquivados e can-

4 – houve equívoco no valor para 2015 publicado no ppa 2016-2019 - o valor correto é 273 .423,94 ha, e não 121 .255,17 ha . Como o valor apurado em 2016 foi de 382 .974,62, o incremento foi de 40,07% . são computadas as áreas de preservação permanente e de Reserva Legal com passivo de restauração e plano de Restauração cadastrado no Cadastro Estadual Florestal de imóveis Rurais (CEFiR) .

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celados em determinado período) aumentou em apenas 26% . também vincula-do ao Compromisso 4, o indicador relaciona-se à meta que projeta, para 2019, realizar 7.600 fiscalizações ambientais de atividades e empreendimentos. Em 2016 foram realizadas 2.912 fiscalizações ambientais, cerca de 38% a mais que no ano de 2015. Apesar desse aumento no número de fiscalizações, no mesmo período houve redução no quadro de técnicos do instituto do Meio ambiente e Recursos hídricos (iNEMa), com impactos sobre o número de processos analisa-dos, ampliando, assim, o passivo existente .

O indicador 3 – passivo de Licenciamento ambiental (exceto atos Florestais, atos Declaratórios e outorgas), evoluiu satisfatoriamente em relação ao ano de refe-rência, com uma redução de 24% do passivo acumulado até 30/10/2016 . igual-mente vinculado ao Compromisso 4, reflete os resultados das ações tendentes a concretizar a meta que projeta, para 2019, realizar 16 .015 regularizações am-bientais de atividades e empreendimentos . até 30/10/2016 e 31/12/2016 foram realizados, respectivamente, 3 .058 e 4 .474 atos de regularização ambiental .

O indicador 4 – proporção da implementação de instrumentos de gestão de Recursos Hídricos (PERH), também com evolução satisfatória em 2016, reflete ações realizadas no âmbito do Compromisso 3 – “Fortalecer os sistemas estadu-ais de meio ambiente e recursos hídricos”, particularmente as ações relaciona-das à meta que projeta, para 2019, implementar sete instrumentos para a gestão dos recursos hídricos . Em 2016 foram implementados 21 instrumentos – 8 (oito) planos de bacias hidrográficas, 8 (oito) enquadramentos, 2 (dois) cadastros de usuários, 1 (uma) outorga de direito de uso, o plano Estadual de Recursos hídri-cos e o sistema Estadual de informações ambientais .

O indicador 5 – proporção das etapas de planejamento e Ordenamento territo-rial ambiental concluídas, também com evolução satisfatória em 2016, guarda vinculação com compromissos integrantes de dois programas do ppa 2016-2019: além do Compromisso 3 – “Fortalecer os sistemas estaduais de meio ambiente e recursos hídricos” do programa 207, o Compromisso 37 – “promover o ordena-mento territorial, por meio do zoneamento Ecológico Econômico – zEE” do pro-grama 218 – Gestão participativa . O indicador traduz particularmente as metas que projetam, para 2019, (i) implementar sete instrumentos para a gestão dos recursos hídricos, por meio da iniciativa consistente em elaborar dez planos de bacias hidrográficas, incluindo o enquadramento de corpos hídricos (Programa

207), e (ii) elaborar o zoneamento Ecológico Econômico Costeiro – zEEC (progra-ma 218). Em 2016 foram contratados 8 (oito) planos de bacias hidrográficas.

O indicador 6 – proporção de áreas da agricultura familiar cadastradas no CEFiR registrou evolução satisfatória . O indicador está vinculado ao Compromisso 4 – “aprimorar a qualidade e o controle ambiental”, em particular à meta consistente em cadastrar, no quadriênio, 680 .000 propriedades de agricultura familiar, para apoiar a regularização ambiental . a evolução do indicador deveu-se, basicamen-te, ao cadastro de imóveis com até quatro Módulos Fiscais . O caráter obrigatório do cadastro garante, dentre outras regulamentações, o financiamento agrícola. O valor do indicador corresponde à relação entre o total, em hectares (ha), das áreas de pequenas propriedades rurais cadastradas e o total das áreas de pe-quenas propriedades rurais cadastráveis pelo estado . Em 2016 foram apurados 2 .328 .071 ha de pequenas propriedades rurais cadastradas contra 9 .955 .563 ha de pequenas propriedades cadastráveis pelo estado .

O indicador 7 – proporção de áreas prioritárias para conservação da biodiversi-dade – apCB com estratégia de conservação implementada apresentou evolu-ção satisfatória, uma vez que o valor registrado em 2016 é superior ao de 2015, ano de referência . é necessário ressaltar, entretanto, que limitações do Cadastro Estadual Florestal de imóveis Rurais (CEFiR) em 2015, sanadas em 2016, acarre-taram diferenças entre as variáveis consideradas no cálculo desses valores, a serem consolidados em 2017 . O indicador está relacionado ao Compromisso 2 – “promover a ampliação e restauração das áreas prioritárias e estratégicas para conservação e uso da biodiversidade e dos recursos hídricos”, particularmente às metas que projetam, para 2019, (i) realizar ação para estimular o mercado de cotas de reserva ambiental em áreas prioritárias para a conservação, e (ii) pro-mover o fortalecimento de sistema Estadual de unidades de Conservação .

Deseja-se saber quanto de área que necessita de medidas protetivas nas áreas prioritárias para Conservação da Biodiversidade – apCB já possuem estratégias de conservação – assim, o valor do indicador corresponde à relação percentu-al entre o total de áreas prioritárias para Conservação da Biodiversidade com estratégias de conservação (área de preservação permanente – app e Reserva Legal – RL) e o total de áreas prioritárias para Conservação da Biodiversidade . Em 2015, o projeto áreas prioritárias para Conservação da Biodiversidade estava em fase de finalização e as informações de superfície de APP e RL não estavam

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disponíveis, motivo pelo qual foram considerados dados preliminares para apCB (20 .550 .135,7 ha) e área de unidades de Conservação – uC estaduais com sobre-posição (2 .591 .525,26 ha) . O cálculo atual leva em consideração a nova área de apCB, app, RL e uC, a saber, (i) até 31/07/2015, 90 .695,66 ha de app e 197 .563,90 ha de RL, totalizando 288 .259,5 ha; e (ii) até 30/10/2016, 215 .746,27 ha de app e 866 .964,82 haa de RL, totalizando 1 .082 .711,09 ha, com 6 .102 .214,54 ha de superfície de unidade de Conservação estadual em sobreposição com as áreas prioritárias para Conservação da Biodiversidade .

O indicador 8 – proporção de Lista de espécies e planos de ação concluídos re-gistrou evolução satisfatória em 2016, refletindo a elaboração de um Plano de ação Nacional que contempla três espécies da lista de espécies ameaçadas do Estado da Bahia . assim como o indicador 7, é vinculado ao Compromisso 2, par-ticularmente à meta que projeta, para 2019, a implementação de cinco planos de ação e de recuperação de espécies da fauna e flora ameaçadas de extinção – três planos de ação nacionais, que contemplarão espécies ameaçadas na Bahia, a serem elaborados em conjunto com o instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, e dois planos de ação estaduais, contemplando espécies que não estão incluídas nos planos de ação nacionais . Em 2016 foi elaborado o plano de ação Nacional papagaios da Mata atlântica .

O indicador 9 – proporção de municípios aderentes à Gestão ambiental Compar-tilhada (GAC), igualmente com evolução satisfatória em 2016, reflete ações reali-zadas no âmbito do Compromisso 3 – “Fortalecer os sistemas estaduais de meio ambiente e recursos hídricos”, vinculando-se especialmente à meta consistente em promover, no quadriênio, a estruturação da gestão ambiental compartilhada em 300 municípios do estado . Em 2016 foram registrados 258 municípios com adesão à GaC .

Por fim, o Indicador 10 – Proporção de Unidades de Conservação Estaduais com planos de Manejo e Conselho Gestor ativo registrou evolução insatisfatória em 2016, com apenas 11% das 45 unidades de Conservação estaduais com plano de Manejo e Conselho Gestor ativo em 2016, quando este percentual, em 2015, chegou a 25% . O indicador é vinculado ao Compromisso 2 – “promover a am-pliação e restauração das áreas prioritárias e estratégicas para conservação e uso da biodiversidade e dos recursos hídricos”, particularmente à meta que visa promover o fortalecimento do sistema Estadual de unidades de Conservação até

2019, que teve a execução das ações correspondentes comprometida em razão de contingenciamento de recursos orçamentários . Ressalta-se que a utilização de recursos provenientes da Compensação Ambiental para esse fim está em pro-cesso de regulamentação .

Programa 212 – Educar para Transformar

avaliado pela evolução dos seus sete indicadores, satisfatória para cinco des-ses, o programa 212 apresentou um desempenho bom no exercício de 2016 . O programa é integrado por 15 compromissos, quatro dos quais relacionados aos indicadores .

Com evolução satisfatória em 2016, o indicador 1 – Número de bolsas de ini-ciação científica, tecnológica e de inovação ofertadas na rede estadual guarda vinculação com o Compromisso 12 – “Consolidar e ampliar as ações de ensino, pesquisa e extensão nas universidades estaduais, em prol da melhoria da qua-lidade de vida da população baiana”, especificamente com a meta que prevê a oferta de 1.065 bolsas de iniciação científica, tecnológica e de inovação até 2019.

O indicador 2 – Número de cursos de graduação ofertados na rede estadual tam-bém registrou evolução satisfatória no exercício . O indicador traduz os resulta-dos relacionados à meta do Compromisso 12, que projeta ofertar 259 cursos de graduação presencial até 2019 . Em 2016 foram ofertados 33 novos cursos, totalizando 241 cursos de graduação na rede estadual5 . segundo a secretaria de Educação, o comportamento do indicador está de acordo com o planejado, considerando que as universidades têm adotado uma postura de consolidação e estruturação dos cursos de graduação já existentes, em vista do contexto de restrições orçamentárias .

O indicador 3 – Número de cursos de pós-graduação ofertados na rede estadual registrou evolução insatisfatória em 2016, com 179 cursos de pós-graduação ofer-tados, contra 282 cursos de pós-graduação ofertados em 2013, ano de referência . aqui é considerado o total de cursos de pós-graduação na modalidade presencial, incluindo os cursos de especialização (pós-graduação lato sensu) e os cursos de

5 – O indicador se refere exclusivamente a cursos de graduação na modalidade presencial ofertados pelas universidades esta-duais da Bahia, não computados os cursos de graduação na modalidade a distância e de oferta especial . houve um equívoco no valor de referência constante do anexo deste Relatório - o número de cursos de graduação na modalidade presencial ofertados na rede estadual em 2013 era de 208, e não de 2 .233 .

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mestrado e doutorado (pós-graduação stricto sensu) – a redução em 2016 ocorreu em função da redução do número de cursos de especialização, cuja oferta não é contínua. Por outro lado, ocorreu um aumento significativo no número de cur-sos de mestrado e doutorado, refletindo o esforço das universidades estaduais na melhoria da qualidade do ensino da pós-graduação em um período de extrema contenção orçamentária e financeira. O indicador é vinculado à meta do Compro-missos 12 referente à oferta de 234 cursos de pós-graduação até 2019 . Em 2016 foram ofertados 102 cursos presenciais de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) e 77 cursos de pós-graduação presenciais lato sensu (especialização)6 . Ressalte-se que os cursos stricto sensu têm maior relevância para a avaliação das universidades e para a produção científica do estado.

O indicador 4 – Número de estudantes do 3º ano do Ensino Médio da rede pú-blica estadual no programa universidade para todos (upt) também registrou evolução insatisfatória em 2016, refletindo o menor número de municípios que solicitaram a implementação do programa em relação a 2013 . Vinculado ao Compromisso 20 – “Contribuir para a elevação do índice de aprovação e redu-ção do índice de abandono na educação básica na rede estadual de ensino”, o indicador traduz a meta que projeta ampliar a oferta no programa universidade para todos em 90 .400 vagas até 2019 . Em 2016, 22 .281 pessoas se inscreveram no programa – dessas, 6 .708 são alunos regularmente matriculados no 3º ano do ensino médio e 15 .573 são egressas da rede pública estadual .

O Indicador 5 – Número de matrículas na educação profissional da rede esta-dual apresentou evolução satisfatória, com a oferta de 100 .924 vagas em 2016 . Vinculado aos Compromissos 3 – “Fortalecer a educação profissional na rede estadual” e 19 – “prover infraestrutura e suprimentos adequados na rede es-colar estadual”, traduz diretamente a meta que prevê a ampliação da oferta na educação profissional em 150.000 vagas até 2019 (Compromisso 3), guar-dando relação, também, com a meta de construir três centros de educação profissional no quadriênio (Compromisso 19). Ressalte-se que o valor correto do indicador em 2013 (ano de referência) era de 67 .083 matrículas, e não de 28 .753, como publicado no ppa 2016-2019 . Os valores não incluem matrículas em turmas de atividade complementar e atendimento educacional especializa-do (aEE) e exclusivas de educação especial .

6 – houve um equívoco no valor de referência constante do anexo deste Relatório - o número de cursos de pós-graduação ofertados na rede estadual em 2013 era de 282, e não de 152 .

O indicador 6 – Número de vagas do Ensino Médio com intermediação tecnológi-ca (EMitEC) na rede estadual também registrou evolução satisfatória, com a ofer-ta de 20 .191 vagas, cerca de 27% maior que em 2013 (ano de referência) e 5,7% maior que em 2015 . Vinculado ao Compromisso 20 – “Contribuir para a elevação do índice de aprovação e redução do índice de abandono na educação básica na rede estadual de ensino”, reflete a meta de ampliar em 1.900 vagas a oferta do Ensino Médio com intermediação tecnológica – EMitEC até 2019 .

Por fim, o Indicador 7 – Proporção de unidades escolares estaduais com Sistema de Bibliotecas Escolares implantado também apresentou evolução satisfatória, registrando, em 2016, 77 unidades escolares com bibliotecas implantadas, 56,7% a mais que em 2013 (ano de referência) e 37,5% a mais que em 2015 . Vincula-se diretamente à meta do Compromisso 20, que projeta implantar o sistema de Bibliotecas Escolares na educação básica até 2019 .

Programa 203 – Desenvolvimento Produtivo

O programa 203 contempla 21 compromissos, três deles relacionados aos indi-cadores . avaliado pela evolução dos seus quatro indicadores válidos7, satisfató-ria em dois casos e sem programação para o exercício em um caso, o programa 203 apresentou um desempenho bom em 2016 .

O valor do indicador 1 – índice de produção de biomassa é desconhecido, e, portanto, nada é possível afirmar sobre a sua evolução em 2016. O indicador é vinculado ao Compromisso 9, particularmente às metas que projetam, no qua-driênio, (i) implantar 12 indústrias de produção de biodiesel à base de rejeitos do processamento de pescado; (ii) instalar unidade piloto para produção de biomas-sa; e (iii) fomentar a instalação de seis máquinas e equipamentos inovadores em unidades básicas de beneficiamento agrícola para produção de biocombustíveis e biomassa energética . a execução de ações referentes a essas metas não foi programada para o exercício de 2016 .

O indicador 3 – índice do número médio de dias para abertura de empresas na JuCEB apresentou evolução satisfatória, uma vez que o tempo médio para

7 – No anexo deste Relatório constam cinco indicadores para o programa 203 – Desenvolvimento produtivo . Entretanto, o “indi-cador 2 - índice de produção de etanol através da moagem de cana de açúcar” não foi considerado válido, uma vez que houve equívoco na sua inclusão no ppa 2016-2019 .

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abertura de empresa em 2014 (ano de referência) era de cinco dias e, em 2016, de 3,5 dias. O indicador reflete os resultados obtidos no âmbito do Compro-misso 19 – “Promover a simplificação, legalização e regionalização do registro mercantil”, particularmente no que se refere à meta que projeta, até 2019, pro-mover a informatização do processo de registro mercantil para reduzir o tem-po de abertura de empresas .

O indicador 4 – produção de grãos na Bahia registrou evolução insatisfatória em decorrência da estiagem prolongada que atingiu, de forma mais ou menos homo-gênea, todas as regiões, afetando a produção dos principais grãos produzidos no estado – soja, milho, caroço de algodão, feijão, sorgo, mamona, arroz e amendoim . as altas temperaturas e a irregularidade das chuvas, ao longo dos primeiros meses do ano, contribuíram para a quebra de produção das principais lavouras . O indi-cador é vinculado particularmente ao Compromisso 8 – “apoiar a agroindústria, o comércio e serviços, a indústria e mineração e suas cadeias produtivas por meio da disponibilização de crédito”, com a meta que projeta, para o quadriênio, dis-

ponibilizar 14 linhas de financiamento para custeio e/ou investimentos fixos à im-plantação e ampliação de empreendimentos agropecuários, comércio e serviços, e para empresas que atuem nos setores de indústria e comércio .

Por fim, o Indicador 5 – Proporção de municípios conveniados com a Redesim apresentou evolução satisfatória, com um total de 49 municípios conveniados em 2016, ou 11,75% dos municípios baianos, contra 44 municípios conveniados em 2014, ano de referência . O indicador guarda relação com o Compromisso 19 – “Promover a simplificação, legalização e regionalização do registro mercantil”, especificamente à meta que projeta, até 2019, implantar o Sistema Integrador Estadual de Registro Mercantil nos 100 municípios de maior piB per capita, por meio das iniciativas de (i) realizar parcerias voltadas à implantação do sistema integrador Estadual de Registro Mercantil e de (ii) integrar municípios à Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negó-cios (Redesim) . O número de municípios conveniados superou as expectativas, especialmente em decorrência da parceria com o sEBRaE .

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CapítuLO 8 análise da Execução dos programas

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8. AnÁLISE DA ExECUção DoS PRoGRAMAS

A prática da transversalidade, com ações compartilhadas e intersetorialidade, tem se confirmado como estratégia vitoriosa na construção de democracia e desenvolvimento. Estabelecer marcos de políticas públicas de reparação e compensação

social que elevem a qualidade de vida da população é caminho da agenda de um governo democrático e popular.(Revista Terra Mãe, ano II)

Os objetivos deste capítulo são o de proporcionar uma visão geral dos aspectos da execução orçamentário-financeiro, assim como o de ressaltar as principais realizações governamentais em 20161 .

Cabe enfatizar que as variáveis orçamentário-financeiras, possuem em si as evidên-cias de resolutividade de conflitos, não antagônicos, de interesses inerentes a cada um dos diversificados atores sociais, que lutam por um espaço no campo da cidadania. Na apresentação deste relatório, um expressivo grupo de atores passou a participar ativamente na arena estatal para afirmação de uma cidadania há séculos inacessível.

porém, um axioma merece ser destacado: em uma publicação sobre as possibili-dades e perspectivas de análise de bases orçamentárias, talvez a premissa mais importante a ser asseverada seja a de que o orçamento público não tem valor in-trínseco . Ele não estabelece agendas, não mobiliza ação, não produz resultados, não controla atos . O orçamento público não dita regras, não as faz cumprir . Não cria organizações, não engendra comportamentos, não altera culturas2 .

1 – algumas variáveis possuem comparações nos últimos dez anos, assim como outras se referem aos dois anos da atual gestão .2 – Rita de Cássia L . F . santos O impacto de decisões orçamentárias na conformação de eventos sociais: um programa de pesquisas a partir da investigação de bases de dados do orçamento iN associação Nacional dos auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil Orçamento e políticas públicas: condicionantes e externalidades / organizado por Flávio tonelli Vaz e Floriano José Martins – Brasília: associação Nacional dos auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil e Fundação aNFip de Estudos da seguridade social, 2011 .

Entretanto, o orçamento público reflete, em seu processo de elaboração e exe-cução, o ciclo de todas as políticas públicas em vigência e consigna, em seus demonstrativos, quadros e programações, as oportunidades e os riscos associa-dos às decisões tomadas para cada política . Nessa condição, ele se torna, indivi-dualmente, o instrumento mais importante para a compreensão dos processos decisórios e dos resultados produzidos na sociedade . (saNtOs 2011, p . 26)

O atual governo elegendo como primazia o social, e tendo como mote a inclu-são socioprodutiva, engendrou a concepção de um modelo de desenvolvimento que não atrela o social ao econômico, mas internaliza a concepção como variá-vel endógena do modelo as dimensões do social e mais ainda, propõe um novo olhar sobre os atores que ficaram à margem dos frutos de desenvolvimento no passado e que agora passaram a ser mais protagonistas, disputando espaços na arena política e, sobretudo na agenda das políticas públicas . O Colegiado de Desenvolvimento territorial – Codeter é um exemplo emblemático .

a certeza desse modelo pode ser vislumbrado a partir da agricultura familiar e seu papel dinamizador e inclusivo no estado . atuando como forte elemento garantidor de renda para 70% do território baiano, foi foco de ações que bus-caram fortalecer as cadeias produtivas do setor, melhorando a qualidade dos

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produtos e a capacidade de produção e gestão . é sempre bom lembrar que 77% dos alimentos saudáveis que chegam à mesa dos baianos são provenien-tes desse circuito produtivo .

as análises e comentários, a seguir, tomam como ponto de partida um recurso público, que, em 2016, atingiu a cifra de R$ 55,0 bilhões, considerando os três orçamentos do ponto de vista do orçamento atual, sendo que 92,2% foram alo-cados ao poder Executivo .

tomando como base o Valor Liquidado, no montante de R$ 28,7 bilhões, pode-se verificar que o orçamento fiscal participa com 67,7% e com um grau de execução total de 79,3% e desagregando, tem-se para o Fiscal 87,1% e 92,5% para a seguri-dade social . a tabela 1B revela os resultados para o poder Executivo . inicialmente, cabe ressaltar que um importante aspecto, de relevância extrema quando se trata de políticas públicas com elevado grau de transversalidade, é dotar o gasto público de atributos que promovam o alinhamento das ações dos atores diretamente envolvidos no resultado da política . Créditos orçamentários

crescentes ao longo do tempo, e espacialmente distribuídos conforme necessi-dades apuradas, podem, ainda assim, resultar em baixa efetividade quando a coordenação entre atores não se exerce de forma efetiva .

No setor público, essa questão é particularmente problemática, tendo em vista o pressuposto inadvertidamente disseminado de que o governo é uma entidade monolítica, ou seja, de que o governo pode sempre contar com o tecido governa-mental para efetivar estratégias de ação .

No próximo item serão elaborados comentários e breves análises sobre os di-versos olhares a respeito do orçamento, em que cada ângulo destaca alguns aspectos não considerados pelos demais .

8.1 DEsEMPENhO ORÇAMENTÁRIO-fINANCEIRO

O ppa participativo 2016-2019, em seu primeiro ano de vigência, apresentou um grau de execução financeira total, em torno, de 78,4%. Tal indicador revela um comportamento Bom, ao utilizar a métrica da associação Brasileira de Orçamen-

TABELA 1A EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA-FINANCEIRA DOS ORÇAMENTOS FISCAL, DA SEGURIDADE SOCIAL E INVESTIMENTO DAS EMPRESAS - TODOS OS PODERES Bahia, 2016

Esfera Orçamentária Orçado Inicial (R$1.000,00) (A)

Orçado Atual (R$1.000,00)

(B)

Contingênciado (R$1.000,00) (C)

Empenhado (R$1.000,00)

(D)

Liquidado (R$1.000,00)

(E)

Pago (R$1.000,00)

(f)

Part % Coluna (G) = (E)/ Total

Execução Liq/Plan - Cont (h)

= (E)/(B-C)

Fiscal 28 .767 .372 33 .874 .185 906 .038 28 .953 .246 28 .714 .028 28 .589 .813 67,7 87,1investimento 5 .719 .577 5 .719 .577seguridade social 13 .125 .271 14 .955 .971 126 .140 13 .808 .871 13 .714 .925 13 .638 .243 32,3 92,5Total Geral 47.612.220 54.549.734 1.032.178 42.762.117 42.428.953 42.228.056 100 79,3

fonte: Fiplan 13/01/2017

TABELA 1B EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA-FINANCEIRA DOS ORÇAMENTOS FISCAL, DA SEGURIDADE SOCIAL E INVESTIMENTO DAS EMPRESAS - PODER EXECUTIVO Bahia, 2016

Esfera OrçamentáriaOrçado Inicial (R$1.000,00)

(A)

Orçado Atual (R$1.000,00)

(B)

Contingênciado (R$1.000,00) (C)

Empenhado (R$1.000,00)

(D)

Liquidado (R$1.000,00) (E)

Pago (R$1.000,00) (f)

Part % (G) = (E)/Total

Execução Liq/Plan - Cont (h)

= (E)/(B-C)

Fiscal 25 .110 .108 29 .657 .339 906 .038 24 .803 .117 24 .588 .195 24 .469 .989 48,9 85,5investimento 5 .719 .577 5 .719 .577seguridade social 13 .119 .527 14 .952 .353 126 .140 13 .805 .348 13 .711 .401 13 .634 .882 27,2 92,5Total Geral 43.949.212 50.329.269 1.032.178 38.608.464 38.299.596 38.104.871 76,1 77,7

fonte: Fiplan 13/01/2017

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

111

to público – aBOp ampliada . porém, desagregando os dados, tem-se que a média do grau de execução ficou em torno de 54% e com Desvios Médio e Padrão iguais a 22% e 26%, respectivamente, evidenciando uma forte dispersão das variáveis . Exemplo dessa afirmação é o Programa 214 com 14,6% de execução e o Progra-ma 205 com 95%, conforme tabela 2 .

utilizando a régua da aBOp ampliada para mensurar o grau de desempenho financeiro, de acordo com o Quadro 1, nota-se que os Programas 205 (95,2%); 215 (92,1%); 217 (92%) e 200 (90,2%) enquadraram-se num nível de desem-penho ótiMO . pela ordem, têm-se três programas dentro da escala BOM: o programa 212, Educar para transformar, (89,8%); 202, Cultura e identidade

TABELA 2 EXECUÇÃO DO PPA 2016-2019 POR PROGRAMA Bahia, 2016

Nº Programa

Ppa 2016-2019

(R$1.000,00) (A)

Orçado Inicial

(R$ 1.000,00) (B)

Orçado Atual (R$ 1.000,00)

(D)

Contingênciado (R$ 1.000,00) (E)

Empenhado (R$ 1.000,00)

(f)

Liquidado (R$ 1.000,00)

(G)

Pago (R$ 1.000,00)

(I)

Part % Linha/

Liquidado (L)

% Execução financeira (M)

= (I) / (D-E) * 100

% Execução PPA / Liquidado

(N)

Programas finalísticos 83.306.067 18.952.625 23.676.366 963.181 18.072.464 17.915.485 17.808.312 100 78,4 21,5

205 pacto pela Vida 20 .781 .093 4 .136 .383 4 .961 .099 162 .597 4 .640 .493 4 .609 .606 4 .568 .915 26,1 95,2 22,2

215 Cidadania e Direitos 1 .776 .170 404 .386 490 .685 16 .331 440 .486 439 .531 437 .069 2,5 92,1 24,7

217 Esporte e Lazer 670 .581 176 .151 222 .833 20 .160 187 .315 186 .572 186 .470 1,1 92,0 27,8

200 saúde Mais 17 .683 .820 4 .159 .971 4 .818 .783 42 .000 4 .349 .359 4 .318 .283 4 .308 .572 24,1 90,2 24,1

212 Educar p/transformar 17 .423 .655 4 .162 .550 5 .210 .511 10 .675 4 .768 .411 4 .706 .849 4 .669 .604 25,5 89,8 25,9

202 Cultura e identidade 387 .776 86 .623 149 .587 17 .691 109 .567 108 .621 107 .253 0,6 81,3 28,0

218 Gestão participativa 2 .611 .229 535 .542 551 .834 46 .703 396 .472 382 .984 382 .267 2,2 75,7 14,7

201 Ciência, tecnologia 723 .280 158 .012 121 .141 24 .771 67 .250 67 .126 66 .994 0,4 69,5 9,3

216 Vida Melhor 727 .660 133 .747 163 .330 19 .215 96 .014 96 .014 95 .850 0,5 66,5 13,2

209 Desenv . urbano 3 .397 .014 980 .500 1 .157 .680 113 .900 641 .088 640 .128 640 .056 3,6 61,3 18,8

207 Meio ambiente e sust 244 .485 85 .581 128 .456 21 .950 59 .720 58 .969 58 .878 0,3 55,3 24,1

204 infraestrutura para 6 .014 .514 2 .020 .951 3 .218 .127 267 .152 1 .518 .786 1 .516 .022 1 .514 .677 8,6 51,3 25,2

206 Desenvolvimento Rura 1 .798 .802 338 .035 455 .775 69 .327 202 .552 199 .019 198 .149 1,1 51,3 11,1

211 Mulher Cidadã 55 .991 7 .877 11 .338 6 .340 2 .942 2 .443 2 .443 0,0 48,9 4,4

213 água para todos 6 .171 .483 778 .405 1 .130 .355 68 .388 400 .879 394 .072 384 .371 2,2 36,2 6,4

210 turismo 270 .611 107 .408 101 .219 22 .448 26 .272 25 .513 25 .512 0,1 32,4 9,4

208 Bahia trabalho Decen 95 .489 21 .805 64 .435 5 .500 18 .807 18 .038 17 .793 0,1 30,2 18,9

Continua

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

(81,3%); 218, Gestão participativa, (75,7%) . seis programas registraram um grau de execução regular como os de números 201, 216, 209, 207, 204 e 206; os que apresentaram uma situação deficiente, com grau de execução na fai-xa maior que 30% e inferior a 50% foram quatro programas: 211, 213, 210 e 208 . Dois programas enquadram-se numa faixa de desempenho altamente deficiente: 203 e 214.

Destarte, visualizando pela ótica da utilização de recursos, percebe-se que 53,7% dos recursos encontram-se no nível ótiMO; 28,3% na faixa considerada BOM; 14,6% na escala REGULAR, 2,5 na ordem escalar considerada DEFICIENTE e, fi-

nalmente, 0,9% situa-se na métrica aLtaMENtE DEFiCiENtE . Essa informação minimiza a avaliação do programa pelo grau de execução, pois aqueles que se apresentam altamente deficitários absorveram, apenas, cerca de 1% dos recur-sos financeiros.

Cabe observar as limitações do uso do grau de execução para medir o grau de desempenho de um programa . para robustecer essa categoria, utilizou-se o grau de desempenho dos programas sob a ótica dos indicadores e calculou-se o coe-ficiente de correlação.

Os coeficientes revelam um grau de correlação bem fraca, seja para o teste de Kendall, cujo coeficiente é denominado tau-b de Kendall, que apresentou um resultado igual a 0,147, ou seja, o coeficiente de correlação entre o grau de exe-cução dos programas em relação ao desempenho pelo critério dos indicadores .

O mesmo resultado pode ser verificado ao se utilizar o teste de Spearman, cujo coeficiente Rho foi de 0,197, denotando mais uma vez uma correlação bem fraca .

Nº Programa

PPA 2016-2019

(R$1.000,00) (A)

Orçado Inicial

(R$ 1.000,00) (B)

Orçado Atual (R$ 1.000,00)

(D)

Contingênciado (R$ 1.000,00) (E)

Empenhado (R$ 1.000,00)

(f)

Liquidado (R$ 1.000,00)

(G)

Pago (R$ 1.000,00)

(I)

Part % Linha/

Liquidado (L)

% Execução financeira (M)

= (I) / (D-E) * 100

% Execução PPA / Liquidado

(N)

Programas finalísticos 83.306.067 18.952.625 23.676.366 963.181 18.072.464 17.915.485 17.808.312 100 78,4 21,5

203 Desenv . produtivo 2 .397 .189 650 .549 705 .569 23 .211 144 .744 144 .388 142 .158 0,9 20,8 6,9

214 igualdade Racial 75 .225 8 .150 13 .610 4 .820 1 .308 1 .306 1 .281 0,0 14,6 1,7

Programas Meio 24.996.587 26.652.904 68.997 20.536.000 20.384.112 20.296.559 100 76,35

502ações de apoio administração do Executivo

17 .302 .041 17 .782 .157 66 .497 12 .151 .085 12 .074 .977 11 .987 .636 59,2 67,67

900 Operação Especial 7 .669 .546 8 .870 .742 2 .500 8 .384 .915 8 .309 .134 8 .308 .923 40,8 93,69

999 Reserva de Contingên 25 .000 4 0 0 0 0 –

TOTAL GERAL 83.306.067 43.949.212 50.329.269 1.032.178 38.608.464 38.299.596 38.104.871 77,30

fonte: Fiplan 13/01/2017

Continuação

QUADRO 1 ÍNDICE DE DESEMPENHO Bahia, 2016

ótiMO > 90BOM > 70 < 90REGuLaR > 50 < 70DEFiCiENtE > 30 < 50aLtaMENtE DEFiCiENtE < 30

fonte: adaptação do índice aBOp

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

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COMPATIBILIDADE ENTRE PPA E A LOA

De uma forma menos formal, pode-se afirmar existir uma relação entre a estru-tura programática do ppa 2016-2019 e a distribuição dos recursos entre os 19 programas executados por meio da Lei Orçamentária anual – LOa 2016 .

A Tabela 4 demonstra os valores do coeficiente de correlação Rho de Spearman3 . Foi calculado a correlação bivariado, ou seja, entre os valores dos programas no ppa e Valores inicial, atual, Empenhado, Liquidado e pago da Execução Orça-mentária. Para todo par envolvido calcula-se o coeficiente de correlação. Dessa forma, temos que, entre a dotação do ppa e o valor da dotação do ppa para os programas, o coeficiente será necessariamente 1.

O importante a ressaltar é a existência de forte correlação significativa no nível 0,01 (bilateral) para todos os pares .

O Gráfico 1 permite uma melhor visualização e revela um achado. Quanto maior for o distanciamento do valor orçamentário menor é o grau de correlação . Em-bora todas mantenham uma robusta correlação positiva e significativa.

3 – O Coeficiente de Correlação de Spearman é o mais antigo e também o mais conhecido para variáveis mensuradas em nível ordinal, chamado também de Coeficiente de Correlação por Postos de Spearman, designado “rhô” e representado por Ρs. Quan-do as amostras são pequenas, este método deve ser usado em substituição ao Coeficiente de Correlação do Momento Produto.

QUADRO 2 MÉTRICA PARA CORRELAÇÃO Bahia, 2016

Valor de ρ (rho) (+ ou -) Interpretação 0 .00 a 0 .19 uma correlação bem fraca0 .20 a 0 .39 uma correlação fraca0 .40 a 0 .69 uma correlação moderada0 .70 a 0 .89 uma correlação forte 0 .90 a 1 .00 uma correlação muito forte

TABELA 4 COEFICIENTES DE CORRELAÇÃO DE SPEARMAN RHO Bahia, 2016

CORRELAÇÃO PPA 2016/2019 Orçado Inicial Orçado Atual Empenhado Liquidado Pagoppa 2016-2019 1,0000 1,0000 0,9790 0,9560 0,9560 0,9560ORçaDO iNiCiaL 1,0000 1,0000 0,9790 0,9560 0,9560 0,9560ORçaDO atuaL 0,9790 0,9790 1,0000 0,9700 0,9700 0,9700EMpENhaDO 0,9560 0,9560 0,9700 1,0000 1,0000 1,0000LiquiDaDO 0,9560 0,9560 0,9700 1,0000 1,0000 1,0000paGO 0,9560 0,9560 0,9700 1,0000 1,0000 1,0000fonte: Fiplan (elaboração assessoria da sMa/sEpLaN)

GRÁFICO 1

Fonte: Fiplan 13/01/2017

COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO DE SPEARMAN Brasil, 2016

PPA2016-2019

ORÇADOINICIAL

ORÇADOATUAL

EMPENHADO LIQUIDADO PAGO

0,9560 0,9560 0,9560

0,9790

1,0000 1,0000

0,9377

0,9455

0,9533

0,9611

0,9688

0,9766

0,9844

0,9922

1,0000

TABELA 3COEFICIENTES DE CORRELAÇÃO DE KENDALL E SPEARMAN ENTRE GRAU DE EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS PROGRAMAS DO PPA

Bahia, 2016

EXECUÇÃO DEsEMPENhO

ExECuçãOCorrelation Coefficient 1,000 0,114sig . (2-tailed) 0,516N 18 18

DEsEMpENhOCorrelation Coefficient 0,114 1,000sig . (2-tailed) 0,516N 18 18

ExECuçãOCorrelation Coefficient 1,000 0,147sig . (2-tailed) 0,561N 18 18

DEsEMpENhOCorrelation Coefficient 0,147 1,000sig . (2-tailed) 0,561

18 18fonte: Elaboração Diretoria de avaliação - DaV e assessoria (sMa/sEpLaN)

Kend

all’s

tau_

bsp

earm

an’s

rho

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

a forma de apresentação da execução dos programas do ppa encontra-se no contexto global do orçamento executado . Como pode ser visualizada na tabela 2, a execução orçamentária apresenta um Valor inicial em cerca de R$ 44,0 bilhões, enquanto que os investimentos pelo critério do ppa (proje-tos e atividades finalísticas) correspondem a 43% do Orçado Inicial (R$ 19,0 bilhões), 47% do Orçado atual, 48% dos valores empenhados, liquidados e pagos .

para o Governo implementar as políticas públicas torna-se necessário que um conjunto de processos meios sejam rodados, concomitantemente, com a defini-ção da agenda, planejamento, implementação, execução e monitoramento das políticas voltadas para a produção e oferta dos bens e serviços públicos . Dois grupos de despesas enquadram-se nesses processos: ações de apoio adminis-trativo do poder Executivo e a denominada Operação Especial .

as ações de apoio administrativo do poder Executivo compreendem grupos de des-pesas de manutenção, transferências e serviços da dívida . Os maiores valores cor-respondem a pessoal, R$ 8,2 bilhões e transferência a municípios, R$ 2,8 bilhões .

Outro Grupo de despesa denominado Operações Especiais4 não contribui para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços .

CLAssIfICAÇÃO DA AÇÃO

Essa ótica pode ser mais bem elucidada se visualizada por outra forma de apresen-tação dos valores orçamentário – financeiros. A Tabela 5 apresenta a execução do orçamento por classificação da ação, que revela a execução orçamentária dos inves-

4 – Exemplos desse tipo de despesa são o pagamento de dívidas, ressarcimentos, sentenças judiciais, transferências, indeni-zações, financiamentos e contribuições a entidades.

TABELA 5 EXECUÇÃO DO PPA 2016-2019 POR CLASSIFICAÇÃO DA AÇÃO Bahia, 2016

Classificação da AçãoOrçado Inicial (R$1.000,00)

(A)

Orçado Atual (R$1.000,00)

(B)

Contingênciado (R$1.000,00)

(C)

Empenhado (R$1.000,00)

(E)

Liquidado (R$1.000,00)

(f)

Valor Pago (R$1.000,00)

(G)% Liquidado

Ações Incluídas no PPA 18.278.817 23.002.558 963.181 17.974.652 17.817.672 17.710.499 46,5atividade Finalística de Custeio 3 .830 .927 4 .968 .007 39 .196 4 .679 .563 4 .616 .315 4 .609 .940 12,1

atividade Finalística de pessoal Folha 7 .886 .263 8 .748 .147 0 8 .670 .097 8 .670 .097 8 .598 .853 22,6

atividade Finalística de pessoal Reda 299 .233 312 .970 0 312 .108 312 .108 307 .613 0,8

projeto e atividades Finalísticas 6 .262 .394 8 .973 .434 923 .985 4 .312 .883 4 .219 .151 4 .194 .093 11,0

Ações Classificadas como Atividades Meio 25.670.395 27.326.712 68.997 20.633.812 20.481.924 20.394.371 52,8

Custeio 7 .966 .806 8 .389 .067 14 .707 3 .243 .955 3 .167 .847 3 .163 .328 8,3

Operação Especial 8 .343 .354 9 .544 .550 2 .500 8 .482 .727 8 .406 .947 8 .406 .735 22,1

pessoal Folha 9 .122 .647 9 .241 .984 51 .791 8 .770 .973 8 .770 .973 8 .690 .576 22,8

pessoal Reda 212 .588 151 .106 0 136 .157 136 .157 133 .732 0,4Reserva de Contingência 25 .000 4 0 0 0 0

TOTAL GERAL 43.949.212 50.329.269 1.032.178 38.608.464 38.299.596 38.104.871 100fonte: Flipan 13/01/2017

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

115

timentos (de acordo com a classificação no PPA), bem como a manutenção que se dá ao tecido governamental sob o olhar da classificação da ação, ou seja: Atividades Finalísticas de Custeio, de pessoal, Folha e REDa; projeto e atividades Finalísticas cujos Valores Empenhados, foram R$ 4,7; R$ 8,7 ; R$ 0,3 e R$ 4,3 bilhões, respectivamente .

para que esses investimentos fossem executados (liquidados) no valor de, apro-ximadamente, R$ 18,0 bilhões, tornou-se necessário a realização de processos governamentais pelos diversos órgãos que resultou num gasto em custeio e pes-soal no valor de R$ 19,4 bilhões, correspondendo a um percentual de 52,0% do valor total liquidado .

a tabela 6 demonstra, de forma sintética, os tipos de ação orçamentária para o exercício de 2016 . sendo que os projetos alcançaram o montante de R$ 38,3 bilhões, correspondendo a 69% e 22% couberam ao item Operação Especial .

A fUNCIONAL PROGRAMÁTICA

Enfrentar as adversidades, sem perder de vista as diretrizes nor-teadoras que entendem a política social não como uma compen-sação no processo de desenvolvimento, e sim como uma peça fundamental para fomentá-lo. Rota traçada, mãos firmes no ti-mão, o Governo da Bahia fecha o segundo ano de trabalho com um resultado alcançado por poucos. Destaque nacional em equi-líbrio financeiro, hoje consegue manter o nível de investimentos e assegurar a continuidade de obras e de serviços estruturantes. (Revista Terra Mãe, Ano II)

Os valores mencionados, anteriormente, também podem ser apresentados sob a ótica das áreas e funções do governo, evidenciada na tabela 7, onde é demonstra-do a evolução da execução no período 2012 a 2016, sob a visão do valor liquidado .

TABELA 6 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA POR TIPO DA AÇÃO Bahia, 2016

Tipo de Ação Orçado Inicial (R$1.000,00)

Orçado Atual (R$1.000,00)

Contngênciado (R$1.000,00)

Empenhado (R$1.000,00)

Liquidado (R$1.000,00)

Pago (R$1.000,00) % Liquidado

atividade 30 .320 .874 33 .010 .687 266 .552 26 .595 .387 26 .448 .804 26 .276 .066 69,1Operação Especial 8 .343 .354 9 .544 .550 2 .500 8 .482 .727 8 .406 .947 8 .406 .735 22,0projeto 5 .259 .984 7 .774 .028 763 .126 3 .530 .350 3 .443 .846 3 .422 .069 9,0Reserva de Contingência 25 .000 4 - - - - 0total Geral 43 .949 .212 50 .329 .269 1 .032 .178 38 .608 .464 38 .299 .596 38 .104 .871 100

fonte: Fiplan 13/01/2017

TABELA 7 EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO EXECUTIVO POR FUNÇÃO Bahia, 2012-2016

função Liquidado (R$1.000,00) Taxa de Cresc. anual

(%) 2012-20162012 2013 2014 2015 2016Função social 14 .027 .850 15 .592 .579 17 .110 .998 16 .563 .898 19 .522 .926 8,6 saúde 4 .871 .585 5 .068 .751 5 .818 .211 5 .611 .930 6 .495 .661 7,5 Educação 4 .013 .953 4 .590 .279 4 .963 .228 4 .518 .948 6 .206 .794 11,5 previdência social 3 .906 .161 4 .654 .719 4 .973 .340 5 .236 .161 5 .539 .621 9,1 assistência social 414 .779 320 .385 303 .607 331 .153 469 .494 3,1 Dir da Cidadania 262 .041 340 .711 467 .137 391 .935 312 .328 4,5 Desporto e Lazer 243 .759 312 .233 241 .965 169 .036 211 .376 (-3,5) Cultura 200 .732 228 .560 252 .299 227 .906 192 .716 (-1,0) trabalho 114 .840 76 .942 91 .211 76 .829 94 .936 (-4,6)Função típica de Estado 3 .127 .777 3 .441 .199 4 .111 .251 3 .837 .920 4 .974 .119 12,3 segurança pública 3 .026 .145 3 .338 .245 3 .999 .564 3 .710 .550 4 .842 .791 12,5

Continua

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

No período ocorre uma taxa de crescimento de 2,6% ao ano, sendo que a área social teve um crescimento anual expressivo de 8,6% . um setor que se destaca é o educacional, onde se tem uma taxa de 11,5% de crescimento ao ano .

uma observação importante diz respeito à diferença de valores entre a função e os programas . No caso da saúde, por exemplo, o Valor Liquidado do programa saúde Mais Você foi R$ 4,3 bilhões e a função saúde apresenta um valor de R$ 6,4

bilhões. Tal diferença deve-se ao fato de que na classificação funcional progra-mática entram todos os projetos, atividades e Operação Espacial – paOE da área .

por último, tem-se a demonstração do orçamento por Fontes de Recursos, onde 14 fontes financiam 88% do orçamento. A principal Fonte é a 100, Recur-so Ordinário do tesouro, que participa com 34,7%, conforme está registrado na tabela 8 .

TABELA 8 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA-FINANCEIRA POR FONTES DE RECURSOS Bahia, 2016

Nº fonte de Recurso Orçado Inicial (R$1.000,00)

Orçado Atual (R$1.000,00)

Empenhado (R$1.000,00)

Liquidado (R$1.000,00)

Pago (R$1.000,00) % Liquidado

100 ORDiNáRiO 12 .920 .789 13 .088 .356 12 .919 .114 12 .727 .029 12 .434 .717 34,37102 iCMs/MuNiCípiO 4 .792 .900 4 .792 .900 4 .270 .637 4 .270 .637 4 .270 .637 11,53241 FuNpREV 3 .355 .670 3 .399 .170 3 .170 .377 3 .170 .377 3 .107 .922 8,56130 ViNC saúDE 2 .929 .552 3 .010 .487 3 .005 .771 2 .962 .792 2 .880 .720 8,00107 FuNDEB 2 .834 .021 2 .834 .021 2 .834 .021 2 .695 .631 2 .652 .641 7,28242 pLaNsERV 1 .348 .991 1 .593 .109 1 .568 .019 1 .508 .386 1 .508 .081 4,07114 ViNC EDuCaçãO 1 .500 .647 1 .646 .297 1 .565 .456 1 .506 .633 1 .485 .374 4,07281 tR sus-BL atEN MaC 1 .379 .990 1 .379 .990 1 .275 .719 1 .274 .073 1 .273 .708 3,44

Essencial à Justiça 101 .632 102 .954 111 .686 127 .370 131 .328 6,6Função infraestrutura 1 .658 .331 1 .635 .363 1 .985 .882 2 .107 .718 2 .876 .616 14,8transporte 634 .685 498 .191 670 .517 473 .399 390 .598 (-11,4) urbanismo 432 .184 464 .352 506 .144 756 .869 1 .656 .712 39,9 saneamento 298 .501 415 .402 585 .733 542 .700 7 .464 (-60,2) habitação 145 .947 123 .274 52 .355 192 .679 466 .575 33,7 Comunicações 108 .587 112 .320 144 .893 123 .010 205 .245 17,3 Energia 38 .427 21 .824 26 .240 19 .061 150 .023 40,6Função de produção 1 .116 .768 1 .254 .454 1 .220 .120 889 .837 883 .891 (-5,7) agricultura 538 .700 537 .524 595 .661 344 .999 162 .084 (-25,9) indústria 275 .826 206 .610 139 .310 136 .581 445 .038 12,7 Comércio e serviços 194 .409 404 .158 352 .255 301 .229 156 .724 (-5,2) Ciência e tecnologia 103 .948 102 .120 129 .517 99 .275 96 .786 (-1,8) Organização agrária 3 .884 4 .042 3 .377 7 .753 23 .259 56,4 Encargos Especiais 5 .757 .064 7 .241 .952 6 .572 .256 7 .137 .020 8 .297 .948 9,6 administração 1 .257 .911 1 .431 .236 1 .555 .651 1 .434 .276 1 .562 .645 5,6 Gestão ambiental 133 .595 145 .620 154 .962 174 .291 181 .452 8,0 Relações Exteriores 37 485 - 130 TOTAL 27.079.033 30.742.889 32.711.120 32.145.089 38.299.596 9,1

fonte: Fiplan 13/01/2017

Continuação

Continua

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8.2 REALIzAçõES DE DESTAqUE EM 2016

Saúde: expansão e inovação à disposição da população O governo da Bahia aplicou cerca de R$ 5,0 bilhões em obras, serviços e recursos humanos na área da saúde em 2016 . para tanto, o governo baiano investiu na qualificação da gestão e, em dois anos, abriu, aproximadamente, 500 leitos em todo o estado .

Em 2016, a capital baiana ganhou o hospital Geral do Estado 2 – hGE 2, referência no atendimento a queimados e a urgência e emergência de trauma . Já o hospital da Mulher, maior unidade do Norte e Nordeste especializada no atendimento à saúde feminina, entra em funcionamento na primeira quinzena de 2017 . Foram mais de R$ 110 milhões investidos nas duas unidades, que acrescentam 297 no-vos leitos à rede estadual .

No interior do estado foram inauguradas duas unidades de pronto atendimento 24 horas – upas, uma em Feira de santana e outra em Vitória da Conquista, com capacidade de atender, diariamente, até 450 pacientes de baixa e média comple-xidade em cada unidade .

Outra estratégia adotada para regionalizar o atendimento à população e abrir novos leitos, foi a contratação de serviços nas redes privada e filantrópica, com foco nos serviços de média e alta complexidade, tais como hemodiálise, hemodi-nâmica e cardiologia, ensejando a realização de procedimentos, como cateteris-mo, angioplastia e implante de marca-passo .

O serviço de rastreamento do câncer de mama realizou cerca de 103 mil exames de mamografia, beneficiando mulheres de 50 a 69 anos nos municípios de Tei-xeira de Freitas, Feira de santana, Camaçari, irecê, alagoinhas, Jequié, itaberaba, Salvador, Jacobina e Senhor do Bonfim.

para as mulheres com diagnóstico positivo, o tratamento cirúrgico, quimioterápico ou radioterápico é realizado em unidades de alta complexidade em oncologia, na sede do município de residência das pacientes . Em síntese, esta é uma ferramenta de acesso da mulher ao diagnóstico precoce e tratamento do câncer de mama .

Com o objetivo de ampliar e qualificar o acesso à assistência odontológica, o governo estadual tem, simultaneamente, investido em ações nos municípios com carência nessa especialidade e em comunidades na situação de vulne-

Continuação

121 OCi/MOEDa 1 .161 .450 2 .001 .453 719 .874 719 .525 719 .525 1,94321 OCi/MOEDa - Ex aNt 0 653 .521 596 .341 571 .915 569 .332 1,54131 tR VOL FEDERaL/DiR 1 .379 .649 1 .617 .997 555 .521 554 .664 553 .199 1,50213 RDa iNDiR 6 .066 .233 6 .340 .424 550 .184 547 .227 545 .371 1,48658 BapREV - Ex aNt 0 551 .546 521 .546 521 .546 521 .546 1,41103 ipVa/MuNiCipiO 531 .732 531 .732 511 .226 511 .226 511 .226 1,38

PRINCIPAIs fONTEs 40.201.624 43.441.004 34.063.807 33.541.660 33.033.998 88 OUTRAs fONTEs 3.747.588 6.888.266 4.544.657 4.757.936 5.070.872 12 Total Geral 43.949.212 50.329.269 38.608.464 38.299.596 38.104.871 100

fonte: Fiplan 13/01/2017

Governo investe cerca de R$ 5 bilhões, em 2016, garantin-do novos hospitais e policlínicas, cumprindo o compromis-so de regionalizar o atendimento à população.

As próximas policlínicas serão construídas nos municípios de Salvador, Alagoinhas, Feira de Santana, Valença, Simões Filhos e Santo Antônio de Jesus, sendo a capital baiana a única com duas unidades.

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rabilidade social . Em 2016, o número de crianças, adultos e idosos, incluindo pessoas com algum tipo de deficiência, ultrapassou 71 mil atendimentos, em 95 cidades .

Consórcio de saúde – uma concertação que trouxe inovação

quatro policlínicas regionais de saúde estão em construção e com obras acele-radas em Jequié, teixeira de Freitas, irecê e Guanambi . Com previsão de inau-guração no primeiro semestre de 2017, as unidades serão geridas de forma compartilhada entre municípios e o estado, por meio de consórcio de saúde . a meta é construir 28 policlínicas até o final de 2018, o que possibilitaria, simulta-neamente, ampliar a oferta de serviços de média complexidade e descentralizar a assistência na Bahia .

Cada policlínica tem um custo estimado em cerca de R$ 20 milhões, entre obras e equipamentos, que serão assumidos integralmente pelo governo estadual . Já a manutenção mensal será compartilhada entre o estado, que financiará 40% dos custos, e os municípios consorciados, que vão cobrir os 60% restantes proporcio-nalmente à sua população .

somente nas cidades de Jequié, Guanambi, teixeira de Freitas e irecê, que no mês de dezembro estavam com, respectivamente, 32%, 30%, 24% e 27% das obras concluídas, a previsão é que as policlínicas sejam referência para, apro-ximadamente, 2 milhões de baianos que residem em 98 municípios do estado .

Outras obras também estão em ritmo acelerado . O hospital Regional da Costa do Cacau, em ilhéus; o hospital da Chapada, em seabra; e o hemocentro de Bar-reiras, entrarão em funcionamento em 2017 .

No ano de 2016, o governo, através da secretaria de saúde – sEsaB, aumentou em 47% a aplicação de recursos para aquisição de medicamentos da atenção Básica, que são distribuídos aos municípios em relação ao mesmo período (ja-neiro a outubro) do ano anterior . Já em relação aos medicamentos da atenção Especializada, este aumento foi de 109% em relação ao mesmo período .

a partir de 2017, serão investidos us$ 285,0 milhões no fortalecimento do sis-tema Único de Saúde – SUS na Bahia, sendo US$ 200,0 milhões financiados pelo

Banco interamericano de Desenvolvimento – BiD e us$ 85,0 milhões de contra-partida estadual . Esse montante será investido, simultaneamente, na estrutura-ção do sistema de atenção integral de saúde para superar vazios assistenciais em áreas prioritárias, no fortalecimento da regulação para a assistência à saúde, garantindo o acesso adequado dos usuários do sus na Região Metropolitana de salvador – RMs e no fortalecimento institucional da sEsaB .

serão construídas, ampliadas e reformadas unidades de saúde nas cidades de Candeias, Camaçari, alagoinhas, Dias D’ávila, itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Mata de são João, salvador, pojuca, são Francisco do Conde, são se-bastião do passé, Vera Cruz, santo antônio de Jesus, Valença e Feira de santana .

hospital da Mulher

Com investimento de R$ 33 milhões entre obras e equipamentos, o hospital da Mulher, em salvador, ganha destaque como o maior hospital especializado no atendimento à saúde da mulher do Norte-Nordeste . são dez salas cirúrgicas e 136 leitos, distribuídos da seguinte forma: 97 destinados à internação, dez lei-tos de uti e 29 leitos para hospital dia . O centro de diagnóstico está equipado com tomógrafo computadorizado, ultrassom, doppler scan, raio-x e laboratório 24 horas .

a unidade, que começa a funcionar no início de 2017, conta também com aten-dimento na área da reprodução humana . Não apenas com serviço de contra-cepção, mas também com suporte a casais com dificuldades para engravidar, serviço inédito no âmbito dos sus na Bahia, além da área de oncologia, com diagnóstico e tratamento do câncer integrado a uma unidade de alta Complexi-dade em Oncologia (unacon) .

Bahiafarma

por meio da Bahiafarma, o maior destaque em inovação foi para os testes so-rológicos para diagnóstico rápido, em parceria com o laboratório sul-coreano GenBody, com o qual o governo baiano havia celebrado acordo em 2015 . Os dispositivos para identificação de infecção por Zika Vírus (Zika IgG / IgM Combo

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e zika Ns1) e de Febre Chikungunya (Chikungunya igM) foram os primeiros do gênero produzidos no Brasil a obter registro na agência Nacional de Vigilância sanitária – anvisa . Outros testes rápidos, como os paradiagnóstico de dengue e sífilis, também já foram desenvolvidos e aguardam a publicação do registro pela Anvisa. Práticos, seguros e com alto índice de confiabilidade, os testes rápidos da Bahiafarma também chamaram a atenção do mercado pelo baixo custo de pro-dução . Levantamento feito pelo Ministério da saúde apontou que o preço de um dos dispositivos, o zika igG/igM Combo, é menos da metade do que o praticado pelos concorrentes internacionais .

Ensino Profissionalizante

a rede educacional avançou nos últimos anos . O Ensino Básico foi universalizado, a rede de Ensino superior Federal e Estadual foi expandida, e conta hoje com dez universidades . O Ensino técnico Federal – iFBas foi expandido em 35 unidades .

para os cursos técnicos foram abertas 100 mil vagas em 2016 nas modalidades: Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio – Proeja Médio (Educação Pro-fissional de Jovens e Adultos), Educação Profissional em Tempo Integral – EPITI e Cursos técnicos subsequentes ao Médio, tendo um total de 72,2 mil alunos matriculados . Os cursos foram ofertados em 115 municípios de 27 territórios de identidade com investimento de R$ 7,6 milhões .

Houve também, na Educação Profissional, ampliação das vagas dos cursos em tempo integral – Epiti, passando de 350 em 2015 para 2,2 mil vagas ofertadas, em 2016, com 1 .345 estudantes matriculados nos referidos cursos . Os cursos de Epiti contemplam estudantes de 25 municípios em 16 territórios de identida-de . Foram utilizados, aproximadamente, R$ 700 mil dos recursos existentes nos Centros de Educação Profissional. Por tudo isso a Bahia dispõe hoje da segunda maior rede de Educação Profissionalizante do Brasil.

Programa formação pela Escola

Em 2016, efetivou-se o programa Formação pela Escola, com a participação direta de 20 .020 cursistas de 255 municípios parceiros, com foco para mobiliza-ção e controle social das políticas públicas, em parceria com o Fundo Nacional

de Desenvolvimento para a Educação – FNDE/MEC . através de assessoramento para elaboração, monitoramento e avaliação dos planos Municipais de Edu-cação, atendemos a 1.600 profissionais dos 27 Territórios de Identidade, em parceria com o Ministério da Educação – MEC e união Nacional dos Dirigentes Municipal de Educação – undime . Na mesma parceria, foi possível o assessora-mento para elaboração ou adequação dos planos de Carreira e Remuneração dos Profissionais de Educação, atendendo a 1.500 profissionais dos 27 Territó-rios de identidade .

Em 2016, formaram-se 915 professores e educadores da Educação Profissional, realizando acompanhamento, apoio e orientações pedagógicas a 120 turmas do programa Nacional de acesso ao Ensino técnico e Emprego – pronatec e progra-ma Nacional de inclusão de Jovens – projovem em todos os territórios de identi-dade, com investimento de R$ 316 mil .

Cultura e Identidade

a Bahia possui uma grande diversidade, sendo multicultural, e a preservação do seu patrimônio cultural e memória tem o objetivo de ampliar a função so-ciocultural, garantindo a democratização e o acesso do povo à sua identidade . Nesse sentido, diversos equipamentos estão em pleno funcionamento, como a dinamização de oito Museus, 17 Espaços Culturais, teatro Castro alves – tCa, Centro de Formação em artes – CFa, Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia – Funceb, duas salas de cinema, Bibliotecas públicas Estaduais, arquivo público do Estado da Bahia – apeb e Centro de Memória da Bahia – CMB, que ampliam espaços importantes de cultura e arte .

para apoiar e divulgar a cultura, a arte, a história e a memória da Bahia, foram realizadas 48 ações gratuitas, bem como o incentivo ao livro e à leitura através de diferentes linguagens e suportes, alcançando um público estimado em 21 mil pessoas na capital e no interior do estado, que prestigiaram eventos, como o Projeto Encontro com o Escritor, Oficinas Literárias, Saraus Poéticos e Contação de histórias .

ações de tratamentos técnicos em 909 .735 documentos foram realizadas para a preservação dos acervos do arquivo público do Estado da Bahia – apEB, Biblio-tecas Estaduais da Bahia e Centro de Memória da Bahia – CMB, custodiados pela

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Fundação pedro Calmon – FpC . Foram ampliados os acervos do arquivo público da Bahia – apEB e das Bibliotecas públicas Estaduais através da doação de mais de 5 mil exemplares de livros, periódicos e multimeios (CD, DVD e vinil) .

Ocorreram 165 eventos culturais, a exemplo de apresentações da Orquestra sin-fônica da Bahia – OsBa, apresentações do Balé do teatro Castro alves – BtCa e projetos como “Eu sou Concha” e “Domingo no tCa” .

tais ações preservam a memória da Bahia e promovem o acesso aos bens e ser-viços artísticos e culturais, com vista à sua universalização e ao desenvolvimento territorial da cultura .

Segurança Pública: Polícia Cidadã

Os investimentos programados e já realizados visam a consolidação de uma po-lícia Cidadã e mostram a convicção de que, para melhorar a segurança pública e dar maior tranquilidade à população, é preciso que as polícias trabalhem de forma integrada, articulada e parceira .

Nessa área destaca-se, dentre outras importantes realizações, a inauguração do Centro de Operações e inteligência de segurança pública 2 de Julho, que é consi-derado o maior centro de operações policiais da américa do sul, sendo respon-sável por monitorar e coordenar as ações integradas de combate à criminalidade em toda a Bahia . sua construção representou um investimento de R$ 260 mi-lhões, e conta com a participação integrada de todas as forças de segurança do estado, agregando também órgãos federais e municipais .

também foram inaugurados, em 2016, mais três Distritos integrados de segu-rança pública – Disep, com unidades do Departamento de polícia técnica – Dpt e Delegacias territoriais, localizadas nos municípios de Juazeiro, salinas da Mar-garida e Serrinha, beneficiando cerca de 318 mil pessoas e representando um investimento global de R$ 11,4 milhões . iniciado em 2014, o projeto prevê a cons-trução de 32 unidades em 31 municípios até o final de 2017.

para a ampliação da corporação, foi realizado o Curso de Formação de soldados, no qual mais de 1 .160 policiais militares passaram a fazer parte das forças de segu-

rança da Bahia . Em março de 2016, outros 615 policiais militares já haviam se for-mado, reforçando ainda mais o quadro de segurança da Bahia. Esses profissionais, incorporados, correspondem ao compromisso feito pelo executivo baiano, no co-meço da sua gestão, quando convocou os 2 mil aprovados no concurso de 2012 .

Foram formados de 554 policiais civis aprovados em concurso público, distri-buídos nos seguintes cargos: 98 Delegados de polícia, 48 Escrivães e 408 inves-tigadores, no período de janeiro a outubro, que atuarão nos 27 territórios de identidade, ampliando a capacidade investigativa da polícia Civil . também fo-ram formados 66 peritos Criminais, peritos Médicos Legistas e peritos técnicos aprovados no concurso público realizado em 2014, visando ampliar o quadro funcional do Departamento de polícia técnica – Dpt nas Macrorregionais com sedes nos municípios de Barreiras, Feira de santana, itabuna, irecê Juazeiro e Vitória da Conquista .

A Territorialização do Desenvolvimento

Na busca de integrar investimentos produtivos e tecnologias sociais, destaca-se a implementação da agenda territorial da Bahia – aG-tER, que tem por objetivo propiciar oportunidades de desenvolvimento para os territórios de identidade do Estado da Bahia, mediante a integração de esforços entre diversos atores públicos e privados de diferentes segmentos para viabilizar a implantação de empreendimentos produtivos e fomento à cultura empreendedora, a fim de pro-mover a geração de renda e a melhoria do padrão de vida da população baiana . inicialmente foram mobilizados os territórios Baixo sul, irecê, Velho Chico e Lito-ral sul, onde foram realizadas três reuniões em cada um destes territórios, com a participação de diversos parceiros, entre universidades, instituições financeiras e empreendedores, tendo sido identificados diversos projetos produtivos.

Agricultura familiar

para o fortalecimento da agricultura familiar, foram desenvolvidas ações para garantir acesso à água e à terra, mecanização rural sustentável, assistência téc-nica e extensão rural – atER, apoio às cadeias produtivas, à agroindustrialização e à comercialização . as iniciativas são estratégicas para que a produção da agri-cultura familiar seja reconhecida, valorizada e gere renda para esse segmento, dinamizando a economia nos municípios e em todo o estado .

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

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Com recursos que totalizaram R$ 7,3 milhões, foram beneficiadas famílias dos 32 municípios de atuação do pró-semiárido nos territórios da Bacia de Jacuí-pe, piemonte da Diamantina, piemonte Norte do itapicuru, sisal e sertão do são Francisco com, aproximadamente, 7,9 mil atendimentos em 460 comunidades e prestação de atER, para ações de consolidação em municípios do projeto Gente de Valor .

Destaca-se que a equipe de atER atendeu um público com a elaboração de diag-nósticos, planos e projetos de investimentos para realização de convênios . tam-bém envolveu-se diretamente na elaboração da proposta técnica para o acordo entre o governo do estado e o Fundo internacional para o Desenvolvimento agrí-cola – FiDa para atendimento ao perímetro irrigado de ponto Novo, com ações de implantação do dispositivo fusegate, fruticultura irrigada, piscicultura e produ-ção de sementes; e prestou assistência técnica especializada para construção e funcionamento da Unidade de Beneficiamento de Frutas da Cooperativa Agrope-cuária Familiar de Canudos, uauá e Curaçá – COOpERCuC, em uauá .

Outra ação importante foi a execução de serviços de assistência técnica e Exten-são Rural a 43 .423 agricultores Familiares e Comunidades tradicionais – pCts de 197 municípios em 24 territórios de identidade . Saneamento Básico: Mais Saúde para a População

Outro conjunto de entregas refere-se ao saneamento, compreendendo coleta, tratamento e destinação adequados, pois contribuem, significativamente, para a saúde do povo e do meio ambiente . Dez sistemas de Esgotamento sanitário – sEs estão em andamento nos municípios de arembepe, Baixa Grande, Barreiras, Conde, ipirá, iaçú, ilhéus/pontal, ipiaú, Lauro de Freitas e Rio do antônio, bene-ficiando 801,5 mil habitantes, com investimento total de R$ 492 milhões. Foram ampliados sEs nos municípios de Feira de santana/Bacia do Jacuípe, Vitória da Conquista, Camaçari/Mata de São João, Candeias e Salvador, beneficiando 85,2 mil habitantes, com investimento total de R$ 76,4 milhões .

Água para Todos: Mais Vida e Produção

a infraestrutura hídrica para a oferta de água de uso múltiplo e sustentável, com qualidade e em quantidade suficiente, visando principalmente a univer-

salização do abastecimento humano, compõe mais uma preocupação com a população e as regiões . situada no município de itapé, no litoral sul do es-tado, as obras da Barragem do Rio Colônia foram iniciadas em fevereiro de 2016 com finalização prevista para o segundo semestre de 2017. O equipa-mento, com recursos do governo federal e estadual, da ordem de R$ 120 mi-lhões, irá garantir o abastecimento regular de água tratada para mais de 350 mil moradores da região . a Barragem do Rio Colônia terá 25 quilômetros de lâmina d’água, eixo com comprimento de 124 metros e altura de 21,4 metros . quando chegar ao seu máximo, possuirá volume total de mais de 62 milhões de metros cúbicos de água .

Mobilidade e Acessibilidade Urbana: Qualidade de Vida Para a População

Com relação à Mobilidade e à acessibilidade urbana, o governo do estado vem promovendo significativos aportes, a partir de parcerias que envolvem também o governo federal . Entre as principais intervenções em salvador, estão as Linhas azul, que serão corredores alimentadores interligando a avenida pinto de aguiar à avenida Gal Costa, e a Linha Vermelha, que interligará a BR-324 à avenida Otá-vio Mangabeira, na orla marítima da capital . quando forem entregues, as obras facilitarão, significativamente, a mobilidade urbana na capital, permitindo que soteropolitanos e visitantes percorram significativas distâncias dentro de Salva-dor com expressiva economia de tempo .

o Avanço de um Transporte de Massa Moderno e Eficiente

as obras do metrô avançam a passos largos . Foi entregue a Linha 1 do metrô, com extensão de 12Km e que permite o deslocamento da Lapa a pirajá, e já em sua fase experimental transportou 10 milhões de passageiros, com média diária de 45 mil pessoas . iniciou-se também, as obras da Linha 2 nos trechos acesso Norte-pernambués e pernambués-aeroporto, com obras em execução ao longo de boa parte da avenida paralela . quando for concluída, a Linha 2 terá extensão total de 21Km, beneficiando cerca de três milhões de pessoas. O valor total do investimento é de R$ 3,6 bilhões . a integração das Linhas 1 e 2 permitirá a im-plantação do sistema Metroviário salvador-Lauro de Freitas: uma revolução na forma de locomoção da população de salvador e de Lauro de Freitas .

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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPA PARTICIPATIVO 2016-2019 - ANO I 2016

Completando os investimentos no âmbito da mobilidade urbana na capital baia-na, estão em andamento os estudos para a licitação do Veículo Leve sobre tri-lhos – VLt, que vai interligar o bairro do Comércio, no centro da capital, a paripe, no subúrbio Ferroviário de salvador .

Em Feira de santana estão em andamento as obras de implantação do viaduto que vai interligar a avenida Nóide Cerqueira à BR-324 . Com 95m de extensão e 9,2m de largura, o empreendimento encontra-se com 54,35% de avanço físico em 2016, com total aplicado de R$ 5,9 milhões, e beneficiará uma população aproximada de 556 mil pessoas .

A fIOL e o Porto sul: Mais Produção e Renda

No que concerne à dinamização da infraestrutura baiana, negociações estão em fran-co desenvolvimento para a construção e operação do porto sul e Ferrovia Oeste-Leste – FiOL, por meio de parceria com o Fundo Chinês para investimento na américa Lati-na, em associação com o governo da Bahia e a Bahia Mineração, com recursos estima-dos em R$ 2,6 bilhões . é clara a relevância dessas obras para a integração econômica do estado, uma vez que reduzirá o custo dos insumos e possibilitará o escoamento da produção em melhores condições, ampliando a competitividade baiana .

A Ponte salvador Itaparica

Outra obra relevante, em fase avançada de levantamento financeiro, o Projeto SVO pretende criar um novo vetor de desenvolvimento na Bahia, beneficiando, diretamen-te, 4,4 milhões de habitantes em 45 municípios e, indiretamente, quase 10 milhões de pessoas em 250 municípios nas regiões Oeste, sudoeste e sul do estado . se os bene-fícios imediatos estão no campo da logística, os ganhos econômicos de longo prazo se estendem aos setores industrial, agrícola, comercial e, notadamente, turístico .

O orçamento atualizado do projeto é de R$ 7,9 bilhões, sendo R$ 6,1 bilhões para a ponte e R$ 1,8 bilhão para o resto do sistema viário . O prazo de construção está estimado em quatro anos .

O sVO é um dos mais maduros megaprojetos de infraestrutura de transportes do Brasil . Já conta com projeto básico de engenharia e com estudos correlatos, inclusive sondagens físicas e sísmicas, hidráulica marítima, tráfego e navegabili-

dade na Baía de todos-os-santos . Destaca-se em 2016 a publicação da licença prévia do empreendimento e a conclusão dos estudos urbanísticos realizados para a ilha de itaparica, que incluem um plano urbanístico intermunicipal e a revisão dos pDDus dos municípios de itaparica e Vera Cruz e dos decretos de utilidade pública para fins de desapropriação na Ilha de Itaparica, readequando-os às faixas de domínio das rodovias previstas e às diretrizes dos novos pDDus .

Por fim, vale a pena ressaltar que prosseguem as negociações tanto com o gover-no Federal (Ministério dos transportes, secretaria Executiva do ppi, CEF, suDE-NE) quanto com empresas internacionais interessadas no projeto . No primeiro caso, uma vitória importante foi obtida com a redefinição pelo DNIT do traçado planejado da BR-420, que passou, em 2016, a coincidir com parte do desenho do sVO . No segundo, avançou-se, particularmente, nas discussões com empresas chinesas interessadas em financiar e construir a ponte e o novo conjunto viário.

Infraestrutura Logística

No âmbito da infraestrutura de transportes, os investimentos contemplam os modais rodoviário, hidroviário e aeroviário . pelo modal aeroviário, realizou-se obras para o aeroporto de Vitória da Conquista, com investimentos no exercício de R$ 7,6 milhões, que beneficiará cerca de um milhão de habitantes dos mu-nicípios de Vitória da Conquista, anagé, Barra do Choça, Cândido sales, itambé, planalto e Belo Campo .

Diante da extensão territorial do estado, é de grande relevância a ênfase no modal hidroviário como forma de reduzir distâncias e custos de transporte . Nesse senti-do, está em fase de conclusão o Terminal Hidroviário de Saubara, que beneficiará cerca de 10 mil pessoas e tem investimento no exercício de R$ 1,4 milhão . tam-bém a viabilização de ações para a recuperação e dinamização da hidrovia do Rio são Francisco nos seus 1 .371Km de extensão, entre pirapora (MG) e Juazeiro, com prioridade para o trecho de 573 quilômetros, entre ibotirama e Juazeiro, inclusive a criação do 1º Batalhão de Engenharia hidroviário do Exército . Realizou-se ainda, a recuperação dos terminais hidroviários de Camamu, são Joaquim e Bom Despa-cho, visando assegurar maior conforto e segurança para os passageiros .

O governo deu ênfase para a recuperação de diversas rodovias baianas . um dos destaques foi a pavimentação da Ba-351, no trecho entre Barra e Buritirama, com

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extensão de 26,6Km e investimento total de R$ 20,6 milhões . só em 2016 já foram aplicados R$ 2,2 milhões . Outra intervenção importante foi a recuperação de 24 km na Ba-156, que liga Botuporã a Caturama, o que facilitará o transporte inter-municipal de passageiros e o escoamento da produção . Com investimentos no exercício de R$ 2,9 milhões, a obra beneficia, aproximadamente, 20 mil pessoas. E ainda, a recuperação de 17Km na Ba-398 da estrada que liga o Entroncamento da BR-110 a Crisópolis, com investimentos, no exercício, de R$ 3,3 milhões .

Foram realizadas, ainda, obras para implantação de 13,5km de acessos ro-doviários interligando diversos municípios à malha rodoviária do Estado e beneficiando mais de 80 mil pessoas. Já foram investidos R$ 12,2 milhões em 2016 . De modo geral, as intervenções envolvem reparos no revestimento das rodovias, entre outras ações, voltadas para garantir a segurança e a como-didade de quem trafega pelas rodovias baianas, num total de R$ 82 milhões investidos em 2015 .

Em relação a telecomunicações, realizou-se a implantação de acesso de última milha, em banda larga, em 151 unidades da administração pública do estado, incluindo 85 unidades educacionais na cidade de Salvador, beneficiando 28 ór-gãos, com aplicação de recursos de R$ 5,0 milhões .

Energia: Em Busca de Novas fontes

Com o compromisso de promover a universalização do acesso à energia elé-trica em todo o meio rural, com ênfase no semiárido, o governo do estado, em parceria com o governo federal, viabilizou mais 7,3 mil novas ligações de energia elétrica, com investimento total de R$ 99,5 milhões através do progra-ma Luz para Todos. Outra intervenção importante foi a eficientização de 104

pontos de iluminação pública, em apoio a municípios baianos, beneficiando uma população estimada de 27,6 mil habitantes . Nessa intervenção foram aplicados R$ 1,2 milhão .

Mais cinco mil clientes foram interligados à rede de distribuição de gás no segmento residencial, com investimento de R$ 3,5 milhões . também foram concluídas as obras no gasoduto-tronco entre itabuna e ilhéus, no qual foram aplicados R$ 17,4 milhões . Nesses municípios, clientes dos setores industrial e automotivo estão sendo atendidos, o que exigiu investimento de R$ 1,6 milhão em infraestrutura .

No tocante à energia eólica, até 2018, a Bahia deve liderar o setor no país: atu-almente é o terceiro maior produtor do Estado, ficando atrás do Rio Grande do Norte e Rio Grande do sul . O território baiano é o que mais possui usinas eólicas em construção . Em 2016 entraram em operação comercial 21 parques eólicos, em sete municípios, com um incremento de mais 517,73MW na capacidade ins-talada, com investimentos da ordem de R$ 1,82 bilhão, ampliando assim a sua participação na matriz de geração da Bahia de 14% em 2015 para 18% em 2016 . O grande diferencial baiano é ter bons ventos e sol intenso justamente onde a economia é mais pobre, possibilitando que os investimentos tenham impactos significativos na geração de emprego e renda no semiárido.

O estado também começa a se destacar na produção de energia fotovoltaica – a partir da fonte solar – com a construção de três parques com capacidade instala-da total de 84MW e investimentos da ordem de R$ 469,9 milhões, no município de tabocas do Brejo Velho, com previsão de entrada em operação comercial para outubro de 2017 . Esses resultados positivos contribuem para assegurar a diversificação da matriz energética da Bahia.