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RELATÓRIO DE CONJUNTURA: EMPRESAS Junho de 2009 Nivalde J. de Castro Bianca de Souza Lima Orsi Bianca Hoffmann Maria Eugênia Pitombo Douglas Tolentino de Sá Santos Hugo Homem Macedo PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS– FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

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RELATÓRIO DE CONJUNTURA:

EMPRESAS

Junho de 2009

Nivalde J. de Castro Bianca de Souza Lima Orsi

Bianca Hoffmann Maria Eugênia Pitombo

Douglas Tolentino de Sá Santos Hugo Homem Macedo

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS–FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

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PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES

SOBRE O SETOR ELÉTRICO

RELATÓRIO MENSAL

ACOMPANHAMENTO DA CONJUNTURA: EMPRESAS

JUNHO de 2009

Nivalde J. de Castro Bianca de Souza Lima Orsi

Bianca Hoffmann Maria Eugênia Pitombo

Douglas Tolentino de Sá Santos Hugo Homem Macedo

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS – FINANCEIRAS DO SETOR

ELÉTRICO

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Índice 1 – ABB............................................................................................................................ 5 2 – AES Brasil ................................................................................................................. 6 3 – AES Eletropaulo ....................................................................................................... 6 4 – AES Elpa ................................................................................................................... 7 5 – AES Sul...................................................................................................................... 8 6 – AES Tietê................................................................................................................... 8 7 – AES Uruguaiana....................................................................................................... 9 8 – Ampla......................................................................................................................... 9 9 – Atiaia Energia ........................................................................................................... 9 10 – Bandeirante ........................................................................................................... 10 11 – Brascan .................................................................................................................. 11 12 – Brasiliana............................................................................................................... 11 13 – Brennard Energia ................................................................................................. 11 14 – Caiuá...................................................................................................................... 12 15 – CEB........................................................................................................................ 12 16 – CEEE ..................................................................................................................... 13 17 – Celesc ..................................................................................................................... 14 18 – CELG..................................................................................................................... 16 19 – Celtins .................................................................................................................... 17 20 – Cemar .................................................................................................................... 17 21 – Cemig ..................................................................................................................... 18 22 – Cepisa..................................................................................................................... 22 23 – Ceran ..................................................................................................................... 23 24 – CESP...................................................................................................................... 23 25 – CFLO ..................................................................................................................... 23 26 – Chesf ...................................................................................................................... 24 27 – Cocel....................................................................................................................... 25 28 – Coelba .................................................................................................................... 25 29 – Coelce..................................................................................................................... 26 30 – Comen.................................................................................................................... 26 31 – Coomex .................................................................................................................. 27 32 – Copel ...................................................................................................................... 27 33 – Cosan ..................................................................................................................... 29 34 – CPFL...................................................................................................................... 29 35 – Cteep ...................................................................................................................... 32 36 – Demei ..................................................................................................................... 35 37 – DMEPC ................................................................................................................. 35 38 – Duke Energy.......................................................................................................... 36 39 – EBTE ..................................................................................................................... 36 40 – Energias do Brasil................................................................................................. 36 41 – Elektro ................................................................................................................... 37 42 – Eletrobràs .............................................................................................................. 38 43 – Eletrocar................................................................................................................ 42 44 – Eletronorte ............................................................................................................ 42 45 – Eletrosul................................................................................................................. 43 46 – Enercan.................................................................................................................. 43 47 – Energisa ................................................................................................................. 44 48 – Eólica Icaraizinho................................................................................................. 45

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49 – EFB ........................................................................................................................ 45 50 – Forcel ..................................................................................................................... 46 51 – Furnas .................................................................................................................... 46 52 – Indaial Energética ................................................................................................ 48 53 – Itapebi .................................................................................................................... 48 54 – Kroma Energia ..................................................................................................... 49 55 – Light....................................................................................................................... 49 56 – Maggi ..................................................................................................................... 50 57 – MPX Energia ........................................................................................................ 50 58 – Neoenergia............................................................................................................. 51 59 – Ônix........................................................................................................................ 52 60 – Petrobras ............................................................................................................... 52 61 – Porto das Pedras .................................................................................................. 52 62 – Rede Energia......................................................................................................... 53 63 – RGE ....................................................................................................................... 54 64 – São Pedro............................................................................................................... 55 65 – Tractebel................................................................................................................ 55 66 – Transsen ................................................................................................................ 56 67 – Vale Verde............................................................................................................. 56

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Relatório Mensal de Acompanhamento da Conjuntura: Empresas(1)

Nivalde J. de Castro(2)

Bianca de Souza Lima Orsi(3) Douglas Tolentino de Sá Santos(3)

Bianca Hoffmann, (3) Maria Eugênia Pitombo (3) Hugo Homem Macedo (3)

1 – ABB ABB fornece para LTs A ABB fechou um contrato de US$ 52 milhões com a Abengoa para o fornecimento de transformadores e reatores. Os equipamentos serão destinados a três projetos da Manaus Transmissora de Energia. As linhas de transmissão Oriximiná-Itacoatiara, entre os estados do Pará e Amazonas, a LT Itacoatiara-Cariri, no Amazonas e a LT Ribeiro Gonçalves-Balsas entre Piauí e Maranhão, que antes tinham uma tensão de 230 kV, passarão a operar em 500 kV com a instalação dos componentes. A tecnologia adotada pela empresa espanhola possui uma baixa taxa de manutenção por conta da região dos empreendimentos ser de difícil acesso. (24.06.2009) (1) Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro. (2) Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (3) Assistente de Pesquisa do GESEL-IE-UFRJ

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2 – AES Brasil AES Brasil investirá R$ 127 mi em projeto de P&D até dezembro de 2010 As três empresas do grupo AES Brasil investirão R$ 127 milhões em novas carteiras de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento até dezembro de 2010. A AES Eletropaulo, a AES Tietê e a AES Uruguaiana realizaram, em maio, a prospecção para a abertura de novos projetos. Entre os projetos da Eletropaulo estão o Gerenciamento de Eventos na Rede de Distribuição e o Sistema Inteligente de Alocação de Banco de Capacitor em redes de distribuição subterrâneas. Segundo o grupo AES Brasil, as três empresas já investiram mais de R$ 150 milhões em seus programas de P&D de 1999 a 2008. Informações como prazo e endereços eletrônicos para envio das propostas de projetos de P&D, podem ser obtidas nos sites das empresas. (29.05.2009) AES Brasil tem mudanças em conselhos de administração de subsidiárias Empresas do grupo AES Brasil tiveram mudanças no quadro de executivos. Na AES Eletropaulo (SP), os executivos Jeffery Atwood Safford, Alexandre Cesar Innecco e Roberto Mário Di Nardo apresentaram carta de renúncia aos respectivos cargos no conselho de administração da companhia, segundo informações divulgadas pela empresa na última quarta-feira, 3. Safford era membro efetivo do conselho, enquanto Innecco e Di Nardo eram suplentes. Já na Brasiliana, Cibele Castro apresentou carta de renúncia ao cargo de conselheira suplente. Ainda de acordo com a AES Brasil, Innecco e Teresa Cristina Querino Vernaglia foram reeleitos para novo mandato na Diretoria Executiva da AES Com, subsidiária da AES Brasil na área de telecomunicações. (04.06.2009) 3 – AES Eletropaulo AES Eletropaulo inaugura nova estação de distribuição nesta terça A ETD Cidade Tiradentes, na Zona Leste do município de São Paulo, será inaugurada nesta terça-feira (2), com a presença do presidente da AES Eletropaulo, Britaldo Soares. A ETD Cidade Tiradentes vai beneficiar mais de 300 mil pessoas dos bairros Cidade Tiradentes, Guaianases, José Bonifácio e Iguatemi e assim fornecer energia elétrica com mais qualidade e atender a demanda de crescimento, principalmente, nos segmentos de comércio e de serviços. Apenas em Cidade Tiradentes, considerada o maior complexo de conjuntos habitacionais da América Latina, a concessionária distribui energia elétrica para aproximadamente 220 mil moradores. Resultado de um investimento de R$ 30 milhões, a construção da nova subestação contou com a instalação de equipamentos de última geração, sendo totalmente digitalizada e automatizada. (01.06.2009) Aneel aprova atualização nas tarifas da Eletropaulo

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Foi aprovada nesta terça-feira (16) pela Aneel a atualização da revisão tarifária aplicada para a Eletropaulo em julho de 2007, que determinava uma redução de 7,59% nas tarifas da distribuidora. Esse percentual foi revisado, ficando agora em 8,07%. De acordo com a Aneel, a diferença será compensada pela elevação nas tarifas que será definido ainda no fim deste mês e que deverá entrar em vigor em julho. Com isso, o aumento nas contas de energia para os consumidores será "amortecido". A Agência explicou que a alteração decorre de uma mudança na metodologia no cálculo das revisões tarifárias, definida em novembro do ano passado. Desde então, a Aneel vem atualizando as revisões mais recentes. (16.06.2009) AES destina R$ 127 mi a P&D De 2009 a 2010, a AES Tietê, AES Uruguaiana e AES Eletropaulo vão investir R$ 127 milhões em P&D, montante apenas 11,8% menor em relação ao valor que as três companhias aplicaram juntas entre 1999 e 2008, que somou R$ 150 milhões. As empresas recebem até o dia 26 as propostas de projetos, de acordo com o indicado nos respectivos sites. O diretor de Regulação de Serviço das AES Brasil, André Luiz Gomes da Silva, informa que algumas propostas, como aproveitamento de biogás para geração de energia na AES Uruguaiana e sistema inibidor de presença de peixes em trabalhos de manutenção em turbinas nas hidrelétricas da AES Tietê, já foram aprovadas. (23.06.2009) Curtas A AES Eletropaulo é uma das empresas integrantes do consórcio que viabilizou o projeto do primeiro ônibus movido a célula de combustível a hidrogênio na América Latina. Segundo a companhia, o uso do hidrogênio permite que o veículo devolva ao meio ambiente vapor de água em vez de resíduos poluentes. (29.06.2009) 4 – AES Elpa Brasiliana estuda fechar o capital da AES Elpa Em comunicado ao mercado, a Companhia Brasiliana de Energia informou que estuda a possibilidade de fechar o capital de sua controlada AES Elpa, empresa que detém 77,8% das ações ordinárias da AES Eletropaulo. No documento, a Brasiliana alega que a possibilidade de fechar o capital da AES Elpa está ancorada na baixa liquidez no mercado secundário e no número reduzido de ações daquela empresa em circulação no mercado. A companhia informou que qualquer decisão será "devidamente divulgada". (26.06.2009) AES Elpa com capital fechado A AES Elpa poderá ter o seu capital fechado por baixa liquidez no mercado. A Companhia Brasiliana de Energia, holding controladora da empresa, emitiu um

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comunicado ao mercado nesta sexta-feira (26/6), em que informa que a viabilidade econômico-financeira da operação estaria sendo estudada pelo Conselho de Administração. A Elpa, que detém 30,97% do total de ações da AES Eletropaulo, estaria com um número reduzido de ações em circulação no mercado, em torno de 1,7%. A operação resolveria de forma rápida o problema da energética e daria o retorno necessário de forma eficiente, mas não causaria nenhum impacto aos acionistas da Eletropaulo, esclareceu a empresa por meio de sua assessoria de imprensa. O prazo para a divulgação da confirmação do fechamento, no entanto, ainda não foi estabelecido. (26.06.2009) AES Elpa poderá fechar capital A administração da Brasiliana e da AES Elpa está estudando a conveniência e a viabilidade econômico-financeira de proceder ao fechamento de capital da controlada AES Elpa. A medida seria tomada em função da baixa liquidez no mercado secundário e do número reduzido de ações em circulação no mercado, assegurando os direitos aos acionistas, segundo comunicado ao mercado da AES Elpa. (29.06.2009) 5 – AES Sul Distribuidoras gaúchas investirão R$ 3 mi em eficiência energética As distribuidoras gaúchas AES Sul, CEEE e RGE investirão R$ 3 milhões em ações de eficiência energética no RS até o final deste ano. Na última terça-feira, 9 de junho, as empresas assinaram termo de cooperação de eficientização de energia elétrica de escolas estaduais. O documento faz parte do programa gaúcho de eficientização energética e reforça o compromisso das três concessionárias em investir em ações que melhorem o uso da energia elétrica nas escolas públicas do estado. Cada empresa aplicará R$ 1 milhão será, que deverá ser destinado a diagnósticos e projetos de melhoria dos equipamentos de iluminação em cerca de 40 prédios de instituições de ensino. Após o acerto do termo, próxima etapa será o recebimento de sugestões para construir as diretrizes de eficiência energética. (12.06.2009) 6 – AES Tietê AES destina R$ 127 mi a P&D De 2009 a 2010, a AES Tietê, AES Uruguaiana e AES Eletropaulo vão investir R$ 127 milhões em P&D, montante apenas 11,8% menor em relação ao valor que as três companhias aplicaram juntas entre 1999 e 2008, que somou R$ 150 milhões. As empresas recebem até o dia 26 as propostas de projetos, de acordo com o indicado nos respectivos sites. O diretor de Regulação de Serviço das AES Brasil, André Luiz Gomes da Silva, informa que algumas propostas, como aproveitamento de biogás para geração de energia na AES Uruguaiana e sistema inibidor de presença de peixes em trabalhos de

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manutenção em turbinas nas hidrelétricas da AES Tietê, já foram aprovadas. (23.06.2009) 7 – AES Uruguaiana AES destina R$ 127 mi a P&D De 2009 a 2010, a AES Tietê, AES Uruguaiana e AES Eletropaulo vão investir R$ 127 milhões em P&D, montante apenas 11,8% menor em relação ao valor que as três companhias aplicaram juntas entre 1999 e 2008, que somou R$ 150 milhões. As empresas recebem até o dia 26 as propostas de projetos, de acordo com o indicado nos respectivos sites. O diretor de Regulação de Serviço das AES Brasil, André Luiz Gomes da Silva, informa que algumas propostas, como aproveitamento de biogás para geração de energia na AES Uruguaiana e sistema inibidor de presença de peixes em trabalhos de manutenção em turbinas nas hidrelétricas da AES Tietê, já foram aprovadas. (23.06.2009) 8 – Ampla Light e Ampla alertam consumidor A Alerj aprovou ontem (4/6) o projeto de lei que determina que a Light e Ampla alertem o consumidor, na conta de luz, sobre o direito a reparo ou indenização por danos em eletrodomésticos, causados pela falta ou oscilação de energia. O projeto de lei 619/07 é de autoria do deputado Rodrigo Neves (PT). A proposta diz que as faturas deverão vir com a publicação do seguinte aviso: "O consumidor de energia elétrica tem direito a receber indenização ou conserto de seus aparelhos elétricos danificados por falta de energia elétrica, queda ou aumento da tensão da mesma. Em caso de dúvidas ligar para 144 (Aneel) ou 0800 2827060 (Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj)". Para Neves, a mensagem garantirá aos consumidores o conhecimento do benefício. Ampla e Light ficam, assim, obrigadas a fazer o anúncio nas faturas. (05.06.2009) 9 – Atiaia Energia Atiaia Energia assume controle da Empresa Energética Porto das Pedras A Rio Água Clara Energia foi autorizada pela Aneel a transferir o controle societário direto do produtor independente de Energia Elétrica Empresa Energética Porto das Pedras para a Atiaia Energia, que incorporará a Rio Água Clara. O 0,01% restante, do sócio Carlos Eugênio, também será transferido para a Atiaia, que possuirá 100% do

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capital social da empresa Porto das Pedras. A EEPP possui autorização para atuar como produtor independente explorando a PCH Porto das Pedras, com capacidade de 28 MW, localizada no rio Sucuriú (MS). (01.06.2009) 10 – Bandeirante Bandeirante investe R$ 163 mi A Bandeirante, distribuidora paulista controlada pela EDP Energias do Brasil, está desenbolsando R$ 163 milhões em investimentos ao longo deste ano, dos quais R$ 83 milhões se destinam a expansão da rede. Os demais R$ 80 milhões vão para recapacitação de sistemas, projetos especiais, automação e recomposição de frota, entre outros itens de menor monta. O diretor técnico da concessionária, Newton Caseri, destaca que na parte de expansão do sistema da concessionária R$ 22 milhões estão reservados para rede de distribuição, R$ 9,3 milhões para linhas de transmissão, R$ 28 milhões para subestações e R$ 23,2 milhões para obras de ligação, medição e ramais de serviços. Em recapacitação, R$ 14,5 milhões se destinam a reformas com melhorias de qualidade, R$ 9,5 milhões na distribuição, R$ 5 milhões em linhas de transmissão e R$ 18,7 milhões em recomposição e manutenção. (29.05.2009) Bandeirante inicia captação de R$ 230 mi em notas promissórias A Bandeirante Energia anunciou nesta quarta-feira, 3 de junho, o início da distribuição pública de R$ 230 milhões em notas promissórias da terceira emissão. Segundo a distribuidora, serão emitidas 230 notas, com prazo de vencimento de 360 dias, com possibilidade de resgate antecipado a partir do 180° dia. A remuneração das notas será pela taxa DI mais spread de 1,30% ao ano over. O pagamento dos juros e do principal da operação será feita na data do vencimento. O lançamento, de acordo com a Bandeirante, tem rating BR-1, pela Moody's, e o HSBC é o coordenador líder. (04.06.2009) Bandeirante Energia encerra emissão de R$ 230 mi em notas promissórias A Bandeirante Energia anunciou nesta sexta-feira, 5 de junho, o encerramento da distribuição de R$ 230 milhões em notas promissórias da terceira emissão. Segundo a empresa, 53 subscritores adquiriram os 230 papéis com valor unitário de R$ 1 milhão, sendo que 52 fundos de investimento subscreveram 220 notas promissórias. Uma entidade de previdência privada adquiriu 10 notas. A operação tem rating BR-1 e o HSBC foi o coordenador líder da operação. (05.06.2009)

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11 – Brascan Brascan Energética muda de nome A partir desta terça-feira (23) a empresa Brascan Energética muda de nome e passa a se chamar Brookfield Energia Renovável. A modificação faz parte de uma estratégia de mercado adotada pela Brookfield. A nova marca, Brookfield Energia Renovável, está alinhada com a da controladora da empresa, Brookfield Renewable Power, que também atua no Canadá e Estados Unidos. Com 532 megawatts de capacidade instalada em 30 PCHs e duas usinas hidrelétricas em operação, outras duas usinas em construção, e 700 megawatts em projetos a serem desenvolvidos nos próximos anos, a Brookfield Energia Renovável foi a primeira empresa do setor no Brasil a gerar créditos de carbono. (23.06.2009) 12 – Brasiliana Brasiliana estuda fechar o capital da AES Elpa Em comunicado ao mercado, a Companhia Brasiliana de Energia informou que estuda a possibilidade de fechar o capital de sua controlada AES Elpa, empresa que detém 77,8% das ações ordinárias da AES Eletropaulo. No documento, a Brasiliana alega que a possibilidade de fechar o capital da AES Elpa está ancorada na baixa liquidez no mercado secundário e no número reduzido de ações daquela empresa em circulação no mercado. A companhia informou que qualquer decisão será "devidamente divulgada". (26.06.2009) 13 – Brennard Energia Brennard Energia assume controle societário de três PCHs A Aneel aprovou, nesta semana, a transferência do controle societário dos produtores independentes de energia elétrica Ouro Energética, Planalto Energética e Santa Gabriela para a empresa Brennard Energia. O controle dos PIEs é exercido atualmente pela BK Energia Participações e pelas pessoas físicas José Jaime Monteiro Brennand, Ricardo C. de Almeida Brennand Filho, Antônio de Almeida Brennand e André Lefki Brennand. O prazo para implementação da transferência é de 90 dias e a documentação comprobatória deverá ser encaminhada à Aneel até 30 dias após a efetivação da transferência. Os PIEs foram autorizados a atuar na implantação e na exploração das

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PCHs Ouro (RS), com 12 MW de capacidade instalada, Planalto (GO/MS), com 17,1 MW, e Santa Gabriela (MT/MS), com 24 MW. Para conferir como ficará a composição do capital social das três empresas, clique aqui. (08.06.2009) 14 – Caiuá Caiuá tem projeto enquadrado no Reidi O MME enquadrou projetos de melhorias e expansão de instalações de distribuição no Reidi. As obras serão realizadas em 24 municípios de São Paulo. A decisão foi publicada na portaria 238 do DOU desta segunda-feira, 22 de junho, e beneficia a Caiuá Distribuição de Energia S.A. A empresa realizará melhorias no sistema de distribuição de baixa, média e alta tensão. Entre os projetos estão a aquisição de ramais de ligações de unidades consumidoras, medidores de energia e equipamentos registradores de tensão e corrente. Além disso, serão feitas construções de redes de distribuição e substituição de transformadores de distribuição. (22.06.2009) 15 – CEB Ceb terá grupo de trabalho para estudar possibilidades de negociação de suas ações O Governo do Distrito Federal, acionista majoritário da Ceb, criou um grupo de trabalho para a realização de estudos sobre a possibilidade e o eventual procedimento para a negociação envolvendo ações novas ou já existentes da companhia. Por meio do decreto 30.434, ficou estabelecido que os estudos terão como princípio a manutenção do controle acionário da Ceb pelo governo do Distrito Federal. As despesas decorrentes das atividades desenvolvidas pelo grupo de trabalho ficarão a cargo da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal, inclusive os custos decorrentes da contratação da avaliação econômico-financeira da companhia. (03.06.2009) Revisão tarifária: Ceb, Forcel e Elektro terão índices definitivos em consulta pública A Aneel abriu consulta pública para as propostas dos índices definitivos do segundo ciclo de revisão tarifária da Ceb (DF), da Forcel (PR) e da Elektro (SP). As concessionárias Ceb e Forcel passaram pelo ciclo de revisão em 2008, e a Elektro realizou a etapa no ano anterior. Segundo a Aneel, os índices definitivos propostos são os seguintes: -21,03% para a Elektro; -5,47% para a Ceb; e -7,17% para a Forcel.Os percentuais que foram aprovados provisoriamente são de -19,60% (Elektro), -4,77% (Ceb) e -5,25% (Forcel). Os índices provisórios aplicados pela Aneel se devem ao aperfeiçoamento da metodologia de cálculo do segundo ciclo de revisão tarifária. A agência agora está abrindo consulta pública para recebimento de contribuições de agentes, associações do setor e consumidores. (08.06.2009)

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16 – CEEE Rede Energia e CEEE-GT têm projetos enquadrados no Reidi O MME aprovou o enquadramento de cinco projetos de reforços, melhorias e expansão de instalações de distribuição e transmissão de energia no Reidi. De acordo com o MME, as portarias beneficiam distribuidoras da Rede Energia e a CEEE-GT. Foram enquadrados os projetos das seguintes distribuidoras da Rede Energia: EEVP, Companhia Força e Luz do Oeste, Empresa Elétrica Bragantina e Cemat. Os reforços estão previstos, respectivamente, para SP, PR, MG e MT. Em todas estas empresas, as melhorias incluem a construção de redes de distribuição para atender novas cargas nos perímetros urbano e rural no sistema de distribuição de média tensão. Foi incluído também no regime a CEEE-GT, que realizará reforços em instalações de transmissão de energia. (29.05.2009) CEEE reforça subestação A CEEE vai investir R$ 12,8 milhões no reforço da subestação Maçambará, no Rio Grande do Sul. A unidade conta hoje com um transformador de 25 MVA e receberá um segundo transformador de 83 MVA. A expectativa é que a obra esteja concluída em maio de 2010. "Em seis meses, pudemos prometer e cumprir R$ 360 milhões de investimento em energia. A CEEE está produzindo porque fez gestão e deu lucro", disse a governadora Yeda Crusius. Os investimentos do Grupo CEEE em 2009 estão orçados em R$ 315 milhões. Deste total, R$ 60 milhões destinam-se à modernização das unidades geradoras e ao aporte nas parcerias em hidrelétricas, como Ceran e Foz do Chapecó; R$ 130 milhões, a reforços no sistema de transmissão, com obras em todo o Estado; e R$ 125 milhões, ao segmento de Distribuição, que abrange 72 municípios das regiões Sul e Sudeste do RS. (- 01.06.2009) Geradoras preparam-se para pagar por suas hidrelétricas Desde que a tentativa frustrada de venda da Cesp pelo governo paulista expôs o problema do fim das concessões, as empresas geradoras de energia começaram a preparar-se para pagar pela manutenção dos seus ativos. O governo federal ainda não se decidiu se vai retomar as concessões e fazer um leilão por menor preço de energia ou se vai permitir uma prorrogação onerosa. Mas o fato é que até a Cesp já aceita esta última alternativa, segundo disse o presidente da empresa, Guilherme Augusto Cirne de Toledo.A estatal gaúcha CEEE tem usinas com capacidade de cerca de mil MW vencendo em 2015 e a paranaense Copel pouco mais de 200 MW. As duas apostam em um sistema que têm chamado de máquina a máquina, ou seja, um leilão por cada ativo da usina e não pela usina completa. (08.06.2009) Empresas pagarão R$ 1,761 mi em multas A Aneel analisou, negou os recursos e manteve multas aplicadas de 11 empresas, no total de R$ 1,761 milhão. Com a decisão da diretoria, não há mais possibilidade de recurso das empresas na esfera administrativa. A Eletronorte, a Celg (GO), a CEEE-D (RS), a Ganhães Energia, a Usina Pumaty S/A e a Eólica Gravatá Geradora de Energia

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pagarão um total da ordem de R$ 1,576 milhão em penalidades.As transmissoras Ente, Eate, Ecte, Etep e Erte tiveram as multas mantidas pela agência e pagarão um total de R$ 185,107 mil. Segundo a Aneel, a fiscalização constatou que as cinco empresas firmaram contratos referentes ao compartilhamento de infra-estrutura e pessoal, mas não os encaminharam para anuência da Aneel. Outras duas tiveram decisões diferentes. O DME Poços de Caldas (MG) teve recurso parcialmente acatado. A empresa Industrial Porto Rico foi punida por operar a usina UTE Porto Rico sem prévia autorização da Aneel. (08.06.2009) Distribuidoras gaúchas investirão R$ 3 mi em eficiência energética As distribuidoras gaúchas AES Sul, CEEE e RGE investirão R$ 3 milhões em ações de eficiência energética no RS até o final deste ano. Na última terça-feira, 9 de junho, as empresas assinaram termo de cooperação de eficientização de energia elétrica de escolas estaduais. O documento faz parte do programa gaúcho de eficientização energética e reforça o compromisso das três concessionárias em investir em ações que melhorem o uso da energia elétrica nas escolas públicas do estado. Cada empresa aplicará R$ 1 milhão será, que deverá ser destinado a diagnósticos e projetos de melhoria dos equipamentos de iluminação em cerca de 40 prédios de instituições de ensino. Após o acerto do termo, próxima etapa será o recebimento de sugestões para construir as diretrizes de eficiência energética. (12.06.2009) 17 – Celesc Celesc fará análise técnica de 58 projetos para ciclo 2008/2009 de P&D A Celesc iniciou a etapa B da seleção de projetos de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo 2008/2009. De acordo com a empresa, foram escolhidos 58 projetos de 93 instituições acadêmicas, fundações, empresas e institutos de pesquisa de todo país que entregaram a documentação na primeira etapa do processo. Na segunda fase, acontecerá a análise técnica dos projetos. A Celesc informou que as instituições que tiveram seus documentos indeferidos podem entrar com recurso até o dia 18 de junho. O início das pesquisas dependerá ainda da avaliação da Aneel. Atualmente, 27 projetos estão em andamento pelo programa de P&D da companhia. (15.06.2009) Celesc anuncia nova composição de diretoria-executiva A Celesc informou nesta terça-feira, 16 de junho, a composição da nova diretoria executiva, a primeira formada após a desverticalização da estatal. Segundo a empresa, Eduardo Pinho Moreira é o presidente da holding. O diretor de Planejamento será Ricardo Alves Rabelo. Ele ocupará interinamente a diretoria de Relações Institucionais e com Investidores. Na Celesc Distribuição, o diretor presidente será Sérgio Rodrigues Alves e para o cargo de diretor de Gestão Corporativa, o executivo indicado foi Gilberto Odilon Eggers. Já na Celesc Geração o novo diretor técnico e comercial será Paulo Roberto Meller, enquanto a diretoria Administrativa e Financeira será ocupada por Marco Aurélio de Andrade Dutra. O diretor presidente da geradora será ocupada pelo presidente da holding, Eduardo Pinho Moreira. (16.06.2009)

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Celesc-D inaugura linha de transmissão e subestação A Celesc inaugura nesta quarta-feira, 24 de junho, a SE Caçador Castelhano e a linha de transmissão, que ligará a nova unidade à SE Caçador. Com investimentos de R$ 7,5 milhões, a nova subestação vai operar na tensão de 138 kV, mesma tensão da linha, que terá 11,62 km de extensão e recebeu investimentos de R$ 5,5 milhões, totalizando aportes de R$ 13 milhões nos dois empreendimentos. De acordo com a companhia, os novos ativos foram implantados com o objetivo de ampliar a qualidade e confiabilidade do fornecimento de energia para Caçador e outros quatro municípios da região. A unidade aumentará em 50% a capacidade instalada para atendimento da região. Antes da nova subestação, a região era atendida por outra localizada no bairro Sorgato. Essa SE operava próximo do seu limite, necessitando de apoio para atender a crescente demanda. (23.06.2009) Celesc realiza leilão para venda de energia A Celesc promove no dia 30 de junho um leilão para vender a energia proveniente de suas PCHs. O certame será aberto à comercializadoras, geradores e consumidores livres convencionais. Será ofertado um produto com modulação Flat e com a energia disponibilizada no período compreendido entre a zero hora do dia 1º de junho de 2009 até as 24 horas do dia 30 de junho de 2009. A quantidade de energia ofertada e o preço mínimo para venda serão divulgados aos proponentes habilitados até as 15h30 do dia do certame, no site da Empresa. O leilão será composto de apenas uma rodada, que será realizada das 16 às 17h, e as propostas serão recebidas via fax. O resultado de cada lance poderá ser acompanhado pelos proponentes habilitados no site da Celesc Geração. (25.06.2009) Curtas A Celesc cancelou a cerimônia de inauguração da subestação Caçador Castelhano (138 kV), que seria realizada ontem (24/6), por conta do mau tempo na região. A empresa informou por meio de sua assessoria de imprensa, que a solenidade ainda não tem uma nova data para acontecer. (25.06.2009) Celesc tem leilão de curto prazo A Celesc Geração promove na próxima terça-feira (30/06) leilão para venda de energia elétrica proveniente de suas PCHs. Será ofertado um produto de modulação flat, com energia disponibilizada entre a zero hora do dia 1º de junho 2009 até as 24 horas do dia 30 de junho de 2009. A concorrência será aberta a comercializadoras, geradores e consumidores livres convencionais. A quantidade de energia ofertada e o preço mínimo para venda serão divulgados aos proponentes habilitados no dia do leilão. A concorrência será composta de apenas uma rodada. Os interessados no leilão deverão providenciar habilitação até às 15 horas do dia 30. (26.06.2009)

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18 – CELG Celg e Cemig recebem declarações de utilidade pública A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão e geração. As decisões favorecem a Celg (GO) e a Cemig-D (MG). Os terrenos foram declarados para fins de servidão administrativa. As faixas de terra em Goiás, que têm entre 16 e 20 metros de largura, servirão para passagem da linha de transmissão Itapaci - Serra do Ouro 2. Com cerca de 66,3 quilômetros de extensão, o empreendimento será localizado nos municípios de Itapaci, Guarinos e Crixás. Além de servidão administrativa, terrenos foram declarados de utilidade pública para fins de desapropriação. A empresa Linhas de Xingu Transmissora de Energia Ltda. implantará as subestações Xingu e Jurupari nos municípios de Anapu e Almeirim, respectivamente, no Pará. As SEs terão 19,1 e 41,6 hectares, respectivamente. (01.06.2009) Empresas pagarão R$ 1,761 mi em multas A Aneel analisou, negou os recursos e manteve multas aplicadas de 11 empresas, no total de R$ 1,761 milhão. Com a decisão da diretoria, não há mais possibilidade de recurso das empresas na esfera administrativa. A Eletronorte, a Celg (GO), a CEEE-D (RS), a Ganhães Energia, a Usina Pumaty S/A e a Eólica Gravatá Geradora de Energia pagarão um total da ordem de R$ 1,576 milhão em penalidades.As transmissoras Ente, Eate, Ecte, Etep e Erte tiveram as multas mantidas pela agência e pagarão um total de R$ 185,107 mil. Segundo a Aneel, a fiscalização constatou que as cinco empresas firmaram contratos referentes ao compartilhamento de infra-estrutura e pessoal, mas não os encaminharam para anuência da Aneel. Outras duas tiveram decisões diferentes. O DME Poços de Caldas (MG) teve recurso parcialmente acatado. A empresa Industrial Porto Rico foi punida por operar a usina UTE Porto Rico sem prévia autorização da Aneel. (08.06.2009) Segunda revisão tarifária da Celg é submetida à audiência pública A proposta para a segunda revisão tarifária periódica da concessionária Celg - D foi aprovada hoje (23/06) pela diretoria da Aneel. A revisão da Celg estará em audiência pública da próxima quinta-feira (25/06) até o dia 29 de julho deste ano, com sessão presencial em Goiânia no dia 30 de julho próximo.O efeito médio preliminar da proposta para os consumidores da Celg é de um aumento de 7,12%, caso a distribuidora se torne adimplente com o pagamento de diversos encargos do setor elétrico. Os consumidores de residências devem pagar a mais, cerca de 4,55%, enquanto que as indústrias devem pagar 12,62% a mais na tarifa. O percentual proposto para as tarifas da Celg foi impactado, dentre outros fatores, pelo aumento dos custos com a compra de energia decorrente dos leilões de energia nova e dos custos com encargos setoriais. (23.06.2009)

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19 – Celtins Revisão tarifária: Celtins tem reposicionamento de -7,24% A Aneel homologou nesta terça-feira, 16 de junho, os resultados definitivos da segunda revisão tarifária da Celtins (TO). Durante reunião semanal, os diretores da Aneel decidiram por um reposicionamento tarifário de -7,24%, cujo índice será aplicado nas tarifas de fornecimento de energia e nas Tusd. A diretora-relatora do processo, Joísa Campanher Dutra, determinou para o componente Xe do Fator X, um percentual de 0,83%. Para as perdas técnicas foi estabelecido um índice de 10,7%, enquanto as perdas não técnicas foi definida uma trajetória iniciando-se em 11,6% até chegar em 3,9% no final do período da revisão. Os investimentos considerados para o período chegam a R$ 183,374 milhões. (16.06.2009) Áreas de terras para sete empresas recebem declaração A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão nos estados de MG, MT, PB e TO. As decisões beneficiam as seguintes empresas: Cemig-D (MG), EBTE, Energisa Paraíba, Hidrelétrica Malagone, Celtins (TO) e Tupan Energia Elétrica - esta junto com a Hidropower Energia. A Cemig-D aproveitará as terras para a passagem das linhas de transmissão Lajinha-Manhuaçu e Monte Alegre de Minas - Prata 2. A Hidrelétrica Malagone recebeu declaração para a linha que interliga a PCH Malagone à subestação Uberlândia 1.A EBTE utilizará as terras para a passagem da LT Parecis - Brasnorte. A Energisa Paraíba (PB), construir a LT Campina Grande II - Aroeiras. A Celtins (TO) tem permitida a passagem da LT Palmas II - Palmas III - Taquaralto. A Tupan e a Hidropower receberam declaração que permitirá a construção da LT PCH Engenheiro José Gelásio da Rocha - PCH Rondonópolis. (22.06.2009) 20 – Cemar Segunda revisão tarifária da Cemar é submetida à audiência pública A proposta para a segunda revisão tarifária periódica da distribuidora Cemar foi aprovada hoje (16/06) pela diretoria da Aneel. A revisão da Cemar estará em audiência pública da próxima quinta-feira (18/06) até o dia 22 de julho deste ano. O efeito médio preliminar da proposta para os consumidores da Cemar é de um aumento de 4,99%. Os índices serão aplicados de forma diferenciada por classe de consumo. Consumidores de baixa tensão tiveram efeito médio preliminar de 5,89%. Já os consumidores de alta tensão A1, A3, A3a e A4 tiveram um efeito preliminar médio de 4,4%, 2,43%, -22,83% e -2,06% respectivamente. (16.06.2009)

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21 – Cemig Celg e Cemig recebem declarações de utilidade pública A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão e geração. As decisões favorecem a Celg (GO) e a Cemig-D (MG). Os terrenos foram declarados para fins de servidão administrativa. As faixas de terra em Goiás, que têm entre 16 e 20 metros de largura, servirão para passagem da linha de transmissão Itapaci - Serra do Ouro 2. Com cerca de 66,3 quilômetros de extensão, o empreendimento será localizado nos municípios de Itapaci, Guarinos e Crixás. Além de servidão administrativa, terrenos foram declarados de utilidade pública para fins de desapropriação. A empresa Linhas de Xingu Transmissora de Energia Ltda. implantará as subestações Xingu e Jurupari nos municípios de Anapu e Almeirim, respectivamente, no Pará. As SEs terão 19,1 e 41,6 hectares, respectivamente. (01.06.2009) Cemig paga R$ 139 por energia do Madeira O contrato de compra e venda de energia fechado entre a Cemig e a concessionária Santo Antônio Energia superou as expectativas do mercado e tende a pressionar os preços da estatal mineira. O valor acertado foi de R$ 139,47 o MW hora, segundo despacho da Aneel publicado no DOU de segunda-feira, e responde por 17% da energia a ser gerada pela usina de Santo Antônio. O negócio vai gerar uma receita anual superior a R$ 475 milhões, por menos de um quinto da potência da hidrelétrica. Em 15 anos, prazo do contrato, a receita somada é de R$ 7,2 bilhões. Metade do valor a ser investido na usina. "O preço (da energia vendida à Cemig) é muito elevado", diz o presidente da Abrace, Ricardo Lima. "Os consumidores livres não estavam dispostos a pagar esse preço". Nem a Cemig nem a concessionária Santo Antônio Energia quiseram se pronunciar sobre o assunto. (03.06.2009) GESEL: Nivalde de castro fala sobre Cemig e Madeira O professor Nivalde de Castro, do Grupo de Estudos do Setor de Energia Elétrica (GESEL) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), lembra que não é à toa que as sociedades firmadas para levar adiante grandes empreendimentos hidrelétricos têm entre seus sócios geradoras de energia elétrica. "Essa geradora tem a capacidade de incorporar a energia livre ao seu portfólio e negociar com experiência", afirma o professor. No caso da Cemig, Castro lembra que ela é uma empresa verticalizada pelo fato de estar sob o controle de uma holding e pode fazer um movimento entre suas três empresas: de distribuição, geração e transmissão. (03.06.2009) Lajida consolidado da Cemig deve ficar entre R$ 4,5 bi e R$ 5,1 bi em 2009 A Cemig espera obter um Lajida consolidado entre R$ 4,551 bilhões e R$ 5,1 bilhões em 2009. No ano passado, o mesmo valor ficou em R$ 4,099 bilhões, ficando dentro da faixa prevista entre R$ 4 bilhões e R$ 4,3 bilhões. Para a distribuidora, o Lajida previsto deverá ficar entre R$ 1,48 bilhão e R$ 1,716 bilhão em 2009. A Cemig GT e a Cemig Participações terão seus Lajidas situados entre R$ 2,267 bilhões e R$ R$ 2,501 bilhões, e entre R$ 904 milhões e R$ 969 milhões, respectivamente. Em 2010, a previsão é que o Lajida consolidado fique entre R$ 4,935 bilhões e R$ 5,4 bilhões. No ano seguinte, a

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projeção atual é de Lajida consolidado entre R$ 5,505 bilhões e R$ 6,054 bilhões. Para 2012, o Lajida consolidado deve ficar entre R$ 6,075 bilhões e R$ 6,714 bilhões, de acordo com o Guidance 2009-2012. (05.06.2009) Cemig-GT aumentará receita em mais de 36% com revisão tarifária de transmissão A primeira revisão tarifária de transmissão pode contribuir para uma crescimento estimado em 36,3% na receita de transmissão da Cemig GT neste ano, em relação ao ano passado. De acordo com as projeções financeiras da companhia para os próximos três anos, essa receita deve evoluir dos R$ 545 milhões obtidos em 2008 para R$ 743 milhões em 2009. Essa projeção, segundo a Cemig, se deve à revisão tarifária da transmissão e ao incremento de reforços em novas instalações no período. O primeiro ciclo de revisão tarifária da Cemig GT está em audiência pública, com efeitos retroativos a junho de 2005. O resultado da audiência pública substituirá os valores fixados pela Resolução Homologatória 493/2007, da Aneel. A proposta da Aneel é de índice de reposicionamento tarifário de 13,95%. Com a revisão, a Receita Anual Permitida total passaria para R$ 360,192 milhões. (05.06.2009) Cemig-D prevê estabilidade de seu mercado cativo em 2009 O mercado cativo da Cemig-D (MG) deve se manter estável este ano. Segundo as projeções financeiras 2009-2012 da companhia, a demanda deve ficar entre 19,8 TWh e 22,3 TWh, mesma previsão da empresa para 2008. O balanço projeta que haverá recuperação a partir de 2010, quando a faixa de consumo deve ficar entre 21,1 TWh e 23,8 TWh. Em 2011, as projeções são de que o mercado fique entre 21,8 TWh e 24,5 TWh. Já para o ano seguinte, valor projetado de demanda deve ficar entre 22,0 TWh e 24,8 TWh, segundo as projeções. De acordo com o Guidance 2009-2012 da empresa, o crescimento da demanda em 2011 e 2012 devem ficar próximos ao do PIB previsto de 3,9% para o cenário 2010-2012. Em 2009, a energia total distribuída (cativo + livre) pela Cemig-D ficará numa faixa entre 35,9 TWh e 38,5 TWh, segundo as projeções, contra demanda situada entre 35,9 TWh e 38,4 TWh, verificada no ano passado. (08.06.2009) Cemig diz que pode levantar recursos no mercado interno A Cemig, empresa de energia controlada pelo governo de Minas Gerais, pode obter todos os recursos que precisa para se financiar neste ano no mercado brasileiro, disse nesta quarta-feira o vice-presidente financeiro da companhia, Luiz Fernando Rolla. Rolla, porém, não descartou a possibilidade de uma emissão de bônus no exterior se "a oportunidade no mercado internacional estiver muito boa". O governador de Minas Gerias, Aécio Neves (PSDB), disse que a Cemig tem sido procurada por bancos para oferecer capital suficiente para financiar futuras aquisições da estatal mineira. (10.06.2009) Cemig GT investe em P&D A Cemig GT, UTE Barreiro e UTE Sá Carvalho vão investir, de modo cooperativo, R$ 10,3 bilhões em projetos de eficiência energética, ainda referentes ao ciclo 2006/2007. A resolução, com a aprovação da Aneel, foi publicada no Diário Oficial da União desta

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sexta-feira (12/6). As empresas do setor são obrigadas por lei a investir 0,4% da receita operacional líquida (ROL) nesses projetos. A ROL da Cemig GT foi de quase R$ 2,25 bilhões no período 2006/2007. A Aneel determinou ainda que o Programa seja iniciado até 1º de agosto de 2009 e concluído até 31 de julho de 2010. (12.06.2009) Cemig quer disputar Belo Monte O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, afirmou que a Cemig negocia participar de um dos consórcios que disputarão a concessão da hidroelétrica Belo Monte, que o governo federal pretende licitar em setembro deste ano. Não foram citados possíveis parceiros para o consórcio. A Cemig tem participação de 10% na concessionária que está construindo Santo Antônio. (15.06.2009) TBE: BNDES aprova compra de participação da Brookfield pela Cemig O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social aprovou na última quarta-feira, 10 de junho, a aquisição da participação da Brookfield na Transmissoras Brasileiras de Energia (TBE) pela Cemig. A empresa mineira afirmou, em comunicado, que, com aval do BNDES, já conta com todas as autorizações necessárias para o negócio. Com isso, a Cemig espera concluir a operação, anunciada em setembro passado, nos próximos 15 dias. A TBE controla as concessionárias Empresa Amazonense de Transmissão de Energia, Empresa Paraense de Transmissão de Energia, Empresa Norte de Transmissão de Energia, Empresa Regional de Transmissão de Energia e Empresa Catarinense de Transmissão de Energia. (- 12.06.2009) P&D: aprovado programa conjunto de três empresas para ciclo 2006/2007 A Aneel aprovou o programa de P&D apresentado de modo cooperativo pela Cemig GT, Usina Termelétrica Barreiro e a Sá Carvalho S.A para o ciclo 2006/2007. As empresas aplicarão um total da ordem de R$ 10,31 milhões. A Cemig GT será a proponente e deve aplicar cerca de 10,062 milhões, enquanto a UTE Barreiro e a Sá Carvalho farão aportes de R$ 48 mil e R$ 200 mil, respectivamente. De acordo com despacho 2.173 publicado no Diário Oficial da União da última sexta-feira, 12 de junho, a Aneel estabeleceu que o programa seja iniciado até agosto deste ano e concluído até o mês de 2010. A agência determinou ainda que sejam acrescidos aos investimentos mínimos dos programas de P&D dessas três empresas para o ciclo 2007/2008, os rendimentos da Selic incidentes sobre o saldo disponível nas respectivas contas de P&D a partir de junho de 2006. (15.06.2009) Cemig confirma que quer usina solar no Mineirão O interesse da Cemig no projeto da usina solar do Mineirão foi confirmado pelo vice-presidente da estatal, Arlindo Porto. Segundo ele, um levantamento sobre a luminosidade do local e a capacidade de geração de energia já está sendo feito. O estudo preliminar, elaborado pelo Ideal em parceria com a UFSC, aponta a possibilidade de construir, em uma área de 15,8 mil metros quadrados, uma cobertura de 20 mil placas solares, com gerador de 2.250 kW de potência - o suficiente para suprir a demanda de 2 mil residências. A energia de 3,29 GWh por ano poderá ser aproveitada também no sistema elétrico quando houver excedentes. O Secretário de Desenvolvimento

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Econômico de Minas Gerais, Sérgio Barroso, confirmou que já existe um banco alemão interessado em financiar o projeto. (17.06.2009) Elétricas já negociam para disputar Belo Monte As empresas estatais e privadas preparam-se para disputar a concessão de Belo Monte. Companhias como CPFL Energia, Cemig e Tractebel (GDF Suez) manifestaram interesse pelo empreendimento e já planejam formar consórcios para participar da licitação. No momento, as empresas mantêm mistério sobre os futuros sócios para disputar o leilão, previsto pelo governo para o fim de setembro. Apenas a Cemig revelou que negocia parceria com a Andrade Gutierrez. A CPFL Energia, por sua vez, disse que planeja deter uma participação de 25% no empreendimento. Além das incertezas sobre a data do leilão, outra dúvida é o valor do investimento. Segundo consta no último balanço do PAC, o custo do empreendimento é estimado em R$ 7 bilhões. Já os cálculos preliminares da CPFL Energia indicam um montante em torno de R$ 20 bilhões. Já a previsão da Cemig é R$ 26 bilhões. (19.06.2009) Áreas de terras para sete empresas recebem declaração A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão nos estados de MG, MT, PB e TO. As decisões beneficiam as seguintes empresas: Cemig-D (MG), EBTE, Energisa Paraíba, Hidrelétrica Malagone, Celtins (TO) e Tupan Energia Elétrica - esta junto com a Hidropower Energia. A Cemig-D aproveitará as terras para a passagem das linhas de transmissão Lajinha-Manhuaçu e Monte Alegre de Minas - Prata 2. A Hidrelétrica Malagone recebeu declaração para a linha que interliga a PCH Malagone à subestação Uberlândia 1.A EBTE utilizará as terras para a passagem da LT Parecis - Brasnorte. A Energisa Paraíba (PB), construir a LT Campina Grande II - Aroeiras. A Celtins (TO) tem permitida a passagem da LT Palmas II - Palmas III - Taquaralto. A Tupan e a Hidropower receberam declaração que permitirá a construção da LT PCH Engenheiro José Gelásio da Rocha - PCH Rondonópolis. (22.06.2009) Cemig sugere licitação com direito de preferência Com 15% de seus ativos de geração vencendo em 2015 e toda a concessão de sua distribuição em MG terminando em 2016, a Cemig está tratando de perto o tema com o governo federal. O diretor de finanças, relações com investidores e controle de participações da empresa, Luiz Fernando Rolla, diz que o governo dá todos os sinais de que irá renovar as concessões, pelo menos das distribuidoras. À Cemig interessa ter sua concessão renovada, mas Rolla lança até mesmo a ideia de uma licitação com direito de preferência aos atuais donos das companhias. Com isso, garantiria a manutenção da concessão e ainda teria oportunidade de comprar outras distribuidoras pelo país. Em Belo Monte, a Cemig acredita que quanto mais parceiros se associarem ao projeto, melhor. Isso porque o projeto é mais arriscado que as usinas do Madeira e a eficiência é menor. (24.06.2009) Cemig GT: reajuste tarifário A Aneel aprovou reajuste tarifário de 5,35% sobre toda a base de ativos de transmissão da Cemig GT . O reajuste foi baseado na RAP da empresa no ciclo 2005/2006, de R$

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158,09 milhões, e passará a vigorar a partir de 1º de julho deste ano. A decisão foi anunciada nesta terça-feira (23/06), em reunião da diretoria da agência. Paralelamente à decisão, a Aneel negou pedido de reconsideração interposto pela Cemig GT. A geradora discordava de alguns critérios utilizados para estabelecer a revisão tarifária, como a aplicação dos juros sobre obras em andamento nos custos de referência. (23.06.2009) Cemig deve emitir R$ 2,5 bi nos próximos dois meses O diretor de finanças da Cemig, Luiz Fernando Rolla, diz que a emissão a ser feita pela companhia não deve superar o prazo de três anos. Isso porque os juros, segundo ele, não compensariam. A companhia deve emitir R$ 2,5 bi nos próximos dois meses porque precisa efetivar a compra da Terna Participações. "Não queremos esgotar nosso caixa nessa operação", diz Rolla. "E ainda não definimos se a emissão será feita no mercado interno ou externo." (29.06.2009) 22 – Cepisa Tarifas da Cepisa e EPB serão revistas A Aneel iniciou o processo de revisão das tarifas de energia das empresas Cepisa e EPB. As mudanças levam em conta as diferenças classe de consumo. A proposta de revisão tarifária da Cepisa estará em audiência pública até 10 de julho e a proposta prevê uma variação média de 2,36% para os consumidores da empresa piauiense. Já a audiência das tarifas da EPB se inicia na sexta-feira (5) e terá uma variação média de -7,91%. No caso da Cepisa, os consumidores de baixa tensão, como as residências devem arcar com um aumento de 2,09% enquanto que os consumidores de alta tensão poderão ter redução de 0,36% ou aumento de 3,07%, dependendo da classe de consumo. Já no caso da EPB, as residências deverão ter redução de 12,31% e para as indústrias, o índice varia de um aumento de 0,34% a até 1,6%. (02.06.2009) Cepisa inaugura subestação A Cepisa inaugurou nesta terça-feira (16/6) a subestação Canto de Buriti (12,5 MVA) em Teresina (PI), que vai reforçar o sistema elétrico da região para atender o aumento da demanda com as instalações do Luz para Todos. A SE custou R$ 12 milhões, financiados pelo Governo Federal através da Eletrobrás. A nova SE, somada à outra unidade que já está em operação, a subestação de Rio Grande (6,25 MVA), vai garantir o suprimento de energia da região, regularizar os níveis de tensão e confiabilidade do sistema e aumentar a oferta de energia. Segundo o gerente de planejamento da Cepisa, Nonato Moura, a nova linha de transmissão reduziu as perdas da companhia em 8.763 MWh/ano. A Cepisa já prevê economizar R$ 2,85 milhões em um ano. (17.06.2009)

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23 – Ceran Enercan, Ceran e Praia do Morgado tiveram os recursos a multas revistos pela Aneel A diretoria da Aneel analisou os recursos interpostos pelas empresas Enercan, Ceran e Praia do Morgado a multas aplicadas pela fiscalização. A Enercam foi punida em função do não cumprimento das regras e procedimentos estabelecidos para instalações de geração. A Aneel negou o provimento ao recurso interposto e decidiu manter a multa estabelecida pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração para a empresa no valor de R$ 184.449,49. A Ceran e a Praia do Morgado receberam punições devido ao descumprimento do cronograma. A primeira pelo atraso da implantação da hidrelétrica 14 de Julho e a segunda pelo atraso na entrega da eólica Praia do Morgado. A Aneel decidiu aceitar o recurso apresentado pela Ceran e retirou a multa no valor de R$ 343.431,42. Já a multa, no valor de R$ 42.586,51, para a empresa Praia do Morgado foi mantida após a negação do recurso apresentado. (12.06.2009) 24 – CESP Geradoras preparam-se para pagar por suas hidrelétricas Desde que a tentativa frustrada de venda da Cesp pelo governo paulista expôs o problema do fim das concessões, as empresas geradoras de energia começaram a preparar-se para pagar pela manutenção dos seus ativos. O governo federal ainda não se decidiu se vai retomar as concessões e fazer um leilão por menor preço de energia ou se vai permitir uma prorrogação onerosa. Mas o fato é que até a Cesp já aceita esta última alternativa, segundo disse o presidente da empresa, Guilherme Augusto Cirne de Toledo.A estatal gaúcha CEEE tem usinas com capacidade de cerca de mil MW vencendo em 2015 e a paranaense Copel pouco mais de 200 MW. As duas apostam em um sistema que têm chamado de máquina a máquina, ou seja, um leilão por cada ativo da usina e não pela usina completa. (08.06.2009) 25 – CFLO Companhia Força e Luz do Oeste tem reposicionamento tarifário de -6,6% A Aneel homologou os resultados definitivos da segunda revisão tarifária da Companhia Força e Luz do Oeste (PR) durante reunião da diretoria, que aconteceu nesta terça-feira, 2 de junho. A companhia teve um reposicionamento tarifário de -6,6% a serem aplicados nas tarifas de fornecimento de energia e de Uso do Sistema de Distribuição. De acordo com o diretor-relator do processo, Romeu Donizete Rufino,

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para o componente Xe do Fator X foi definido um índice de 0,47%. As perdas técnicas ficaram em 2,56% e as perdas não técnicas em 0%. Os investimentos considerados para o período 2008-2012 são de R$ 8,538 milhões, de acordo com a agência. (02.06.2009) Aneel aprova reajuste tarifário das distribuidoras Cocel, CFLO e DMEPC A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (23/06), em reunião pública, o reajuste tarifário anual das distribuidoras Cocel, CFLO e DMEPC. O efeito médio a ser percebido pelo consumidor cativo é de 12,17% para a Cocel, 4,85% para a CFLO e -3,62% para a DMEPC. Os consumidores de baixa tensão da Cocel terão índice de 10,79%, enquanto seus clientes de alta tensão terão índice médio de reajuste de 13,70%, sendo 14,38% para a classe A3a e 13,68% para a classe A4. No caso da DMEPC, o índice de baixa tensão é de -3,73% e o de alta tensão -3,52%. Já a CFLO ficou com reajuste de 6,82% para baixa tensão e de 1,82% para alta tensão, sendo 2,37% para a classe A3a e 1,65% para a classe A4. Os percentuais de reajuste das distribuidoras refletem, dentre outros fatores, a variação do IGP-M. Outros fatores que contribuíram para os valores aprovados foram o aumento da compra de energia suprida pela Copel e o aumento da cotação do dólar. (23.06.2009) 26 – Chesf Chesf inscreve 6 projetos em leilão de energia eólica A Chesf inscreverá seis projetos com 28,8 MW de potência instalada cada um no leilão de energia eólica da Aneel, a ser realizado pela primeira vez no Brasil em 25 de novembro. Além dos seis projetos, nos quais a empresa entrará sozinha, a Chesf pretende atuar em consórcio, como minoritária, em outros empreendimentos. A companhia lançou na sexta-feira chamada pública com prazo até 7 de junho com vistas a buscar potenciais parcerias no setor privado. A principal condição da Chesf para entrar nos projetos é que eles tenham no mínimo 25 MW de potência e que já estejam autorizados pela Aneel a se inscreverem no leilão. De acordo com o chefe do departamento de Tecnologia de Geração da Chesf, Pedro Bezerra, a empresa não tem definido ainda o montante disponível para investimentos no leilão. Segundo ele, quem define o quanto a subsidiária poderá investir em projetos inscritos no certame é a holding Eletrobrás (01.06.2009) Chesf realizará leilão de venda de energia na próxima terça-feira, 9 A Chesf vai realizar na próxima terça-feira, 9 de junho, um leilão para venda de energia no Ambiente de Contratação Livre. O leilão será destinado ao submercado Nordeste, com período de entrega entre os dias 1ª de maio até 31 de maio de 2009, e terá flexibilidade e modulação flat. O preço mínimo de venda será em percentual médio do submercado Nordeste e será anunciado no início do leilão. A Chesf definirá, ao final do leilão, a quantidade a ser contratada por cada proponente comprador vencedor do processo, estando limitada pelo montante disponibilizado, não divulgado pela empresa. O certame será do tipo aberto onde os proponentes compradores poderão ofertar no

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produto e substituir as ofertas já realizadas. Após a rodada aberta, segundo o edital do leilão, há a possibilidade de ocorrer uma etapa fechada, a critério da companhia. Para ter acesso ao edital do leilão, clique aqui. (04.06.2009) 27 – Cocel Aneel aprova reajuste tarifário das distribuidoras Cocel, CFLO e DMEPC A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (23/06), em reunião pública, o reajuste tarifário anual das distribuidoras Cocel, CFLO e DMEPC. O efeito médio a ser percebido pelo consumidor cativo é de 12,17% para a Cocel, 4,85% para a CFLO e -3,62% para a DMEPC. Os consumidores de baixa tensão da Cocel terão índice de 10,79%, enquanto seus clientes de alta tensão terão índice médio de reajuste de 13,70%, sendo 14,38% para a classe A3a e 13,68% para a classe A4. No caso da DMEPC, o índice de baixa tensão é de -3,73% e o de alta tensão -3,52%. Já a CFLO ficou com reajuste de 6,82% para baixa tensão e de 1,82% para alta tensão, sendo 2,37% para a classe A3a e 1,65% para a classe A4. Os percentuais de reajuste das distribuidoras refletem, dentre outros fatores, a variação do IGP-M. Outros fatores que contribuíram para os valores aprovados foram o aumento da compra de energia suprida pela Copel e o aumento da cotação do dólar. (23.06.2009) 28 – Coelba Coelba investe R$ 100 mi A Coelba, do grupo Neoenergia, vai investir R$ 100 milhões em obras de subtransmissão e distribuição de energia até 2010. Ao todo, serão construídas quatro novas subestações e 1,1 mil km de linhas de subtransmissão e distribuição no oeste baiano. Os empreendimentos aumentarão a potência instalada da região em 106,4 MVA, o que proporcionará a ligação de novas cargas, principalmente na área da irrigação. Os projetos também visam melhorar a qualidade do fornecimento de energia aos municípios de Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Formosa do Rio Preto, Santa Rita de Cássia, Mansidão, Correntina, Cocos e Jaborandi. (17.06.2009)

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29 – Coelce Coelce inicia lançamento de R$ 245 mi em notas promissórias A Coelce iniciou nesta quarta-feira, 3 de junho, a distribuição pública de R$ 245 milhões em notas promissórias comerciais da sétima emissão. Segundo a empresa, a oferta é composta por 490 notas promissórias. O valor nominal unitário das notas será de R$ 500 mil, em série única, com remuneração pela taxa DI, mais spread de 1,60% ao ano over. O prazo de vencimento das notas é de 360 dias. Os recursos da captação, destaca a Coelce, serão destinados ao resgate antecipado das notas promissórias da sexta emissão. O pagamento das notas acontecerá na data do vencimento. Ainda de acordo com a Coelce, o rating da operação é brA-1, pela Standard & Poors, o coordenador líder da operação é o Itaú BBA e o Santander atua como coordenador da operação. (CanalEnergia - 04.06.2009) Coelce protocola pedido de registro de R$ 245 mi A Coelce comunicou que foi protocolado no último dia 16 de junho, perante a Associação Nacional dos Bancos de Investimento, o pedido de registro de 24.500 debêntures simples da segunda emissão da companhia. As debêntures não são conversíveis em ações e terão valor nominal unitário de R$ 10 mil na data de emissão, que é 15 de julho, perfazendo o valor total de R$ 245 milhões. As ações terão vencimento em 15 de julho de 2011 e 15 de julho de 2014. (18.06.2009) 30 – Comen Compra da Comem reforça presença da ABB em distribuição A fabricante suíça de bens de capital ABB adquiriu a italiana Comem SpA, especializada na produção de componentes para transformadores utilizados na distribuição de energia. A companhia italiana, por sua vez, possui uma filial no Brasil, localizada em Indaiatuba, no interior de São Paulo. Com isso, a ABB passa a atuar também neste mercado, já que nos segmentos de geração e transmissão disputa com Voith Siemens, Areva, entre outros, os grandes projetos em curso no país. Para o diretor da divisão de transformadores da ABB no Brasil, Wilson Sanchez, os três segmentos do setor de energia - geração, transmissão e distribuição - movimentam em torno de R$ 2 bilhões ao ano em equipamentos, sendo que entre e 30% e 40% desse montante é originado na área onde a Comem atua. "O mercado de transmissão está acontecendo exatamente agora e o próximo será o de distribuição", afirmou o executivo, ao ressaltar que a linha de produtos da Comem atende principalmente aos padrões europeus, conhecidos como IEC. Atualmente, dois dos grandes projetos em que a ABB está presente nos segmentos de geração e transmissão são no complexo do rio Madeira, em Rondônia. Além das linhas de transmissão, a fabricante de equipamentos participa do consórcio da usina hidrelétrica de Santo Antonio. (09.06.2009)

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31 – Coomex Coomex realiza leilão para venda de energia A Coomex realiza na próxima terça-feira, 23 de junho, leilão de venda de energia no ambiente de contratação livre. O certame terá dois produtos, ambos com lote padrão de 0,5 MWmed, e com centro de gravidade no submercado Sudeste. O envio do termo de adesão e da ficha cadastral poderá ser feito até as 18 horas da próxima sexta-feira, 19 de junho. A divugação dos proponentes compradores qualificados será no dia 22 de junho e o resultado será divulgado até as 20 horas do dia do certame. O produto 1 tem prazo de entrega de 1º de julho a 31 de dezembro de 2009. O segundo produto tem período de suprimento com início em 1º janeiro de 2010 e término em 31 de dezembro de 2012. Clique aqui para ver o edital e os documentos relacionados ao leilão. (18.06.2009) 32 – Copel Copel tem revisão de tarifa de energia negativa em 7,49% A Copel Distribuidora conheceu o índice definitivo para a sua segunda revisão tarifária, que foi homologado pela Aneel que aprovou uma redução de 7,49%, esse índice será aplicado nas tarifas de fornecimento de energia e nas Tusd. A decisão foi tomada ontem durante reunião semanal dos diretores da agência. Em junho do ano passado, a autarquia já havia estabelecido os resultados provisórios da segunda revisão tarifária periódica da companhia paranaense, que era também negativo em 7,17%. Para as perdas técnicas foi estabelecido um índice de 7,43%, enquanto as perdas não técnicas ficaram em 3,15%. (03.06.2009) Copel inicia operação comercial de duas linhas de transmissão A Copel colocou em operação comercial 2 linhas de transmissão que demandaram investimentos da ordem de R$ 25,2 milhões. Os novos circuitos conectam a subestação do Distrito Industrial de São João dos Pinhais aos empreendimentos de Gralha Azul e Santa Mônica, no Paraná. As linhas operam em 230 kV. Na construção da LT que interliga as subestações Santa Mônica e a do distrito industrial, a empresa investiu R$10,25 milhões. Segundo a companhia, a linha é sustentada por 82 estruturas metálicas e tem 25 km de extensão. Outros R$15 milhões foram utilizados para a implementação da LT que interliga as subestações Gralha Azul e a de São José dos Pinhais. A extensão da linha é de 30 km. (03.06.2009) Geradoras preparam-se para pagar por suas hidrelétricas Desde que a tentativa frustrada de venda da Cesp pelo governo paulista expôs o problema do fim das concessões, as empresas geradoras de energia começaram a preparar-se para pagar pela manutenção dos seus ativos. O governo federal ainda não se

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decidiu se vai retomar as concessões e fazer um leilão por menor preço de energia ou se vai permitir uma prorrogação onerosa. Mas o fato é que até a Cesp já aceita esta última alternativa, segundo disse o presidente da empresa, Guilherme Augusto Cirne de Toledo.A estatal gaúcha CEEE tem usinas com capacidade de cerca de mil MW vencendo em 2015 e a paranaense Copel pouco mais de 200 MW. As duas apostam em um sistema que têm chamado de máquina a máquina, ou seja, um leilão por cada ativo da usina e não pela usina completa. (08.06.2009) Aneel autoriza Copel GT A Aneel autorizou reforços em instalações de transmissão da Copel GT. Os reforços autorizados para a Copel GT integram a Rede Básica e Demais Instalações de Transmissão do SIN. A empresa terá direito a RAP de R$ 5,1 milhões para melhorar atendimento no Paraná. A estatal fará melhorias nas linhas de transmissão Campo Comprido - Umbará e Cidade Industrial de Curitiba - Gralha Azul, ambas em tensão de 230 kV, além das subestações Pato Branco, Ponta Grossa Sul, Foz do Chopim e Posto Fiscal. Os reforços integram a Consolidação de Obras de Rede Básica e Rede Básica de Fronteira 2009-2011, com exceção dos reforços na SE Ponto Fiscal. (08.06.2009) Copel avisa que não repassará reajuste para consumidores A Copel não vai repassar o reajuste das tarifas, que entrará em vigor no dia 24 de junho, por determinação do governo do Estado do Paraná, acionista controlador da companhia. O governo quer "efeito nulo" para os consumidores. O índice de reajuste vai ser votado pela diretoria da Aneel provalvemente na próxima reunião pública prevista para a próxima terça-feira, 23. Segundo Rubens Ghilardi, presidente da Copel, a empresa está negociando com a Aneel a adoção de mecanismos de amortecimento para que o reajuste não tenha impacto para os consumidores. Ele acrescentou ainda que a tarifa média permanece praticamente a mesma desde junho de 2006, já que os aumentos posteriores foram baixos ou negativos.O governador Roberto Requião disse que a meta de seu governo é que o Paraná tenha a energia mais barata do país. (16.06.2009) Copel não vai repassar reajuste de cerca de 13% Autorizada pela Aneel a promover reajuste médio de 12,98% nas suas tarifas, a Copel reafirmou que não vai aplicar o aumento aos cerca de 3,5 milhões de consumidores atendidos por ela. A medida atende recomendação do governador do Estado, Roberto Requião (PMDB), que em anos anteriores já havia impedido altas nas contas de luz e, na semana passada, adiantou que as contas não terão aumento, com o argumento de que a medida irá estimular a economia em período de crise e atrair investimentos para o Estado. O reajuste deveria entrar em vigor hoje e, para consumidores de baixa tensão a tarifa seria elevada em 11,5%. Para clientes de alta tensãoforam autorizados repasses de percentuais que variam entre 14,39% a 18,44%. A Copel informou que "está avaliando os mecanismos que serão adotados para amortecer e absorver o percentual autorizado". (24.06.2009)

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33 – Cosan BNDES aprova financiamento de R$ 788 mi para Cosan O BNDES aprovou financiamento de R$ 788 milhões para a Cosan para implantação dos projetos Jataí, em Goiás, e Gasa, em São Paulo, ambos com unidades de cogeração. No caso de Jataí, o BNDES vai liberar R$ 639 milhões para o projeto greenfield. E para Gasa serão R$ 149 milhões. Os valores correspondem a aproximadamente 65% e 78% do total a ser investido em Jataí e Gasa, respectivamente, por um prazo de até 12 anos. A unidade goiana entra em operação para a safra 2009/2010 e terá capacidade de moagem de 4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar e, quando atingir a capacidade plena, produzirá mais de 370 milhões de litros de etanol por safra. Jataí vendeu energia no leilão de reserva para biomassa, no qual se comprometeu a entregar 4,090 milhões de MWh por 15 anos. A unidade de Gasa firmou contrato bilateral com a CPFL Brasil pelo qual fornecerá 3,6 milhões MWh por um prazo de 15 anos. (26.06.2009) Cosan: prejuízo de R$ 40,2 mi no quatro trimestre A Cosan reportou prejuízo de R$ 40,2 milhões no quatro trimestre do ano fiscal de 2009, contra prejuízo de R$ 5,8 milhões no mesmo trimestre fiscal anterior. No ano, o prejuízo foi de R$ 474,4 milhões, ante R$ 50,2 milhões no ano fiscal de 2008. A receita líquida do quatro trimestre fiscal ficou em R$ 2,349 bilhões, acima dos R$ 843 milhões no mesmo período anterior. A receita líquida do ano fiscal 2009 ficou em R$ 6,270 bilhões, 129,2% superior a do ano fiscal de 2008, quando faturou R$ 2,736 bilhões. O Ebtida ficou em R$ 165,9 milhões no quarto trimestre fiscal, acima dos R$ 49,9 milhões de igual período anterior. O ano fiscal fechou com Ebtida de R$ 718 milhões, 292,6% a mais que os R$ 182,9 milhões de 2008. A empresa investiu no ano R$ 1,346 bilhão. (26.06.2009) Cosan: reserva de linha de crédito de até R$ 1,1 bi A Cosan anunciou ainda que conseguiu uma reserva de linha de crédito, junto ao Banco Bradesco, no valor de até R$ 1,1 bilhão para re-financiamento de notas promissórias com vencimento em 12 de novembro deste ano, para aquisição da Esso. Com isso, as notas poderão ter o prazo alongado por um ano a partir do vencimento. (26.06.2009) 34 – CPFL CPFL Paulista prepara captação de R$ 175 mi em debêntures A CPFL Paulista teve aprovada pelo conselho de administração nesta sexta-feira, 29 de maio, a 4ª emissão de debêntures, em série única, da espécie subordinada, não conversíveis em ações. A emissão tem valor de R$ 175 milhões dividida em 175 mil debêntures com valor unitário de R$ 1 mil. Os papéis são garantidos por fiança da holding CPFL Energia. As debêntures terão prazo de vencimento de dois anos a contar

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da data de emissão. A amortização dos papéis será feita em duas parcelas, sendo a primeira em 1º de julho de 2010 e corresponderá a um pagamento equivalente a R$ 65 milhões. A segunda parcela será amortizada na data do vencimento, equivalente ao saldo devedor. A taxa de remuneração, que será paga semestralmente, será definida em procedimento de bookbuilding. (29.05.2009) CPFL Jaguari fará emissão de R$ 10 mi em debêntures A CPFL Jaguari fará emissão de debêntures, nominativas e escriturais, em série única, de espécie subordinada, no valor de R$ 10 milhões. Serão emitidos 1 mil debêntures com valor unitário de R$ 10 mil. O prazo de vencimento é de dois anos. Já a remuneração será determinada após procedimento de bookbuilding e será paga semestralmente, contando a partir da data de emissão em 1º de julho. (02.06.2009) CPFL diversifica atuação e inaugura call center Para oferecer a outros segmentos de mercado seu know-how e sua expertise em serviços de contact center e relacionamento com o cliente, a CPFL Energia ingressou em um novo ramo de atuação com a criação da empresa de call center CPFL Atende Centro de Contatos e Atendimento. O grupo adotou a plataforma thin computing da Wyse - já conhecida pela CPFL, que a implementou em meados de 2008 nas 55 posições das salas de seu centro de treinamento em Campinas (SP). A nova companhia, inicialmente com 125 estações com os terminais Wyse, prestará serviços de atendimento às oito distribuidoras do grupo, que atendem São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Até o final do ano, a CPFL Atende tem planos de chegar a cerca de 430 postos de atendimento. (03.06.2009) CPFL Brasil realiza leilão simultâneo de compra e venda de energia A CPFL Brasil realiza na próxima quarta-feira, 4 de junho, leilão simultâneo de compra e venda de energia, com duração de uma hora, iniciando-se às 15 horas. Segundo a empresa, os interessados devem enviar termos de Adesão e de Declaração de Agente na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica até às 10 horas de amanhã. Segundo a empresa, cada credenciado poderá atuar apenas em um dos produtos disponíveis. Serão negociados quatro produtos, de fontes convencionais de energia, com lote padrão de 1 MWmed. Todos eles têm duração de fornecimento de um mês - entre 1° de maio e 31 de maio - com ponto de entrega em cada um dos quatro submercados do país. Para mais detalhes a respeito do leilão, clique aqui. (03.06.2009) S&P's atribui classificações às empresas de energia A agência de classificação Standard & Poor's atribuiu à 4ª emissão de debêntures da espécie quirografária, no valor de R$ 185 milhões, da RGE, o rating "brAA+" . Para a CPFL, a S&P's atribuiu os ratings "brAA" à 4ª emissão de debêntures da espécie subordinada, no montante de R$ 175 milhões; e à 2ª emissão de debêntures da espécie quirografária, no montante de R$ 315 milhões, da CPFL Geração de Energia. "Todas as emissões acima referidas contarão com a garantia fidejussória da empresa holding CPFL Energia para pagamento de principal e juros durante todo seu período de vigência", afirmou o relatório da agência. (05.06.2009)

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Elétricas já negociam para disputar Belo Monte As empresas estatais e privadas preparam-se para disputar a concessão de Belo Monte. Companhias como CPFL Energia, Cemig e Tractebel (GDF Suez) manifestaram interesse pelo empreendimento e já planejam formar consórcios para participar da licitação. No momento, as empresas mantêm mistério sobre os futuros sócios para disputar o leilão, previsto pelo governo para o fim de setembro. Apenas a Cemig revelou que negocia parceria com a Andrade Gutierrez. A CPFL Energia, por sua vez, disse que planeja deter uma participação de 25% no empreendimento. Além das incertezas sobre a data do leilão, outra dúvida é o valor do investimento. Segundo consta no último balanço do PAC, o custo do empreendimento é estimado em R$ 7 bilhões. Já os cálculos preliminares da CPFL Energia indicam um montante em torno de R$ 20 bilhões. Já a previsão da Cemig é R$ 26 bilhões. (19.06.2009) CPFL Energia estuda dois projetos eólicos para leilão A CPFL Energia está estudando a participação no leilão de energia eólica previsto para 25 de novembro. A empresa está avaliando a viabilidade de dois parques no Nordeste, que tem capacidade total de cerca de 100 MW. Segundo Mauro Magalhães, diretor comercial da CPFL Energia, a empresa estuda se entrará sozinho no leilão ou em consórcio. "Estamos analisando possíveis parcerias", afirmou o executivo nesta quinta-feira, 18 de junho, em São Paulo. Magalhães adiantou, sem dar detalhes, que outro parque no Sul do país também esta sendo avaliado. (18.06.2009) CPFL capta R$ 315 mi A CPFL iniciará no dia 1º de julho a emissão de R$ 315 milhões em debêntures simples. A operação, aprovada no dia 29 de maio pelo Conselho de Administração da companhia, tem o objetivo de captar até R$ 1 bilhão. Os papéis têm vencimento em dois anos e a previsão é de que taxa de remuneração fique em, no máximo, 125% do CDI. As demais operações serão de CPFL Paulista (R$ 175 milhões), RGE (R$ 185 milhões), CPFL Sul Paulista (R$ 16 milhões), CPFL Leste Paulista (R$ 24 milhões), CPFL Jaguari (R$ 24 milhões) e CPFL Brasil (R$ 165 milhões). (25.06.2009) Geradoras fizeram captações importantes Também as geradoras fizeram captações importantes. Caso da Tractebel, que emitiu debêntures com vencimento em dois anos, pagando 117% do CDI e captou R$ 600 milhões em fevereiro. Na fila das emissões, estão cerca de R$ 1,6 bilhões sendo preparadas. Uma das maiores é da CPFL Geração, de R$ 315 milhões. (29.06.2009) Subsidiárias da CPFL pedem registro de distribuição de R$ 675 mi em debêntures Três empresas do grupo CPFL apresentaram pedido de registro de distribuição pública de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirográfica, em série única, na Associação Nacional dos Bancos de Investimento, com valor unitário nominal de R$ 1 mil. As operações envolvem a CPFL Geração, CPFL Paulista e a RGE e totalizam R$ 675 milhões. A remuneração será de 125% do CDI e o coordenador líder será o HSBC, com coordenação da UBS Pactual. A Standard & Poors atribuiu rating 'brAA' às emissões de debêntures das subsidiárias CPFL Brasil (R$ 165 milhões), CPFL

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Leste Paulista (R$ 24 milhões), CPFL Sul Paulista (R$ 16 milhões) e CPFL Jaguari (R$ 10 milhões). As operações terão garantia fidejussória da CPFL Energia. Segundo a agência de classificação de risco, os ratings estão fundamentados na garantia corporativa da holding, ou seja, em caso de mudança no rating da CPFL Energia, a classificação das debêntures poderão seguir a movimentação. Do mesmo modo que a CPFL Paulista, RGE e CPFL Geração, as debêntures terão prazo de dois anos, e os recusros serão destinados para pré-pagamento das notas promissórias recém-emitidas. A CPFL Brasil também utilizará a arrecadação para reforçar o capital de giro. (26.06.2009) CPFL Geração: registro de distribuição de 315 mil debêntures A CPFL Geração pediu registro de 315 mil debêntures simples, no total R$ 315 milhões. A data de emissão será 1º de julho e o prazo de vencimento será de dois dois anos, com vencimento em 1º de julho de 2011. O pagamento da remuneração será feito semestralmente, sendo que o primeiro pagamento será no dia 1º de janeiro de 2010. Os recursos serão destinados ao resgate das notas promissórias da primeira emissão, de R$ 85 milhões. Parcela equivalente a R$ 49 milhões será investida em Foz do Chapecó e outros R$ 96 milhões será direcionado ao reforço do capital de giro da empresa. A empresa aplicará ainda parcela de R$ 85 milhões no pagamento da primeira emissão de debêntures da companhia, ocorrida em dezembro de 2003. (26.06.2009) Acordo evita cortes de energia da CPFL Paulista O Departamento de Defesa do Consumidor/Procon Valinhos e a CPFL Paulista firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para evitar que cortes de energia prejudiquem comerciantes do centro e do bairro São Cristóvão. Dois incidentes de falta de luz ocorridos em 24 de maio e 5 de junho - em ambos os casos, com mais de oito horas de duração - trouxeram prejuízos ao setor. Segundo o diretor do Departamento, João Maurício Ibañez, o TAC prevê que os próximos dois cortes de energia programados pela Companhia sejam feitos sempre aos sábados, a partir das 12, atendendo as necessidades dos comerciantes. "Em caso de descumprimento, a CPFL estará sujeita a multa diária de R$ 30 mil", destacou. A TAC foi motivada pelo fato que esses cortes ocorreram sem comunicação prévia, descumprindo a obrigação legal de avisar esses tipos de ocorrência com antecedência de cinco dias. (29.06.2009) 35 – Cteep Cteep vai emitir ações com valor total de R$ 70,550 mi O Conselho de Administração da Cteep aprovou o aumento do capital social no montante de R$ 70,550 milhões mediante a emissão privada de novas ações. O preço da ação, de acordo com a companhia, será definido em Assembléia Geral Extraordinária com base na média do valor de negociação das ações preferenciais, considerando os dois meses anteriores ao último pregão realizado antes da assembléia. A quantidade e espécie das ações a serem emitidas será determinada no momento da fixação do preço de emissão, sendo que serão emitidas ações preferenciais e ordinárias na proporção do

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capital social atual. A Cteep informou ainda que os acionistas da empresa terão direito de preferência para subscrever as ações emitidas, na proporção do capital por eles detida e por espécie de ação, cujo exercício deverá se dar até 30 dias antes do início do período de subscrição. (02.06.2009) Curtas O diretor de empreendimentos da Cteep, Jorge Rodríguez, afirmou que o Consórcio Madeira Transmissão pretende iniciar em maio de 2010 as obras do primeiro circuito da linha de transmissão que conectará Porto Velho (RO) a Araraquara (SP). A Cteep detém 51% no Linhão, em parceria com Furnas e Chesf. (05.06.2009) Com ativos vencendo em 2015, Cteep também disputará outras companhias Apesar de estar disposta a recomprar seus próprios ativos, que vencem em 2015, e ainda dar lances também para adquirir as linhas de outras companhias, o ideal para a Cteep seria ter a concessão renovada para evitar uma discussão que preocupa tanto as transmissoras quanto as distribuidoras: a indenização dos ativos. Até 2012 a companhia vai investir R$ 1,3 bilhão em ampliação e renovação da sua rede, e consequentemente estes investimentos não estarão amortizados quando a concessão vencer. As diferentes associações do setor ou os executivos da empresa podem ter interesses diversos por uma ou outra solução, mas eles são unânimes ao dizer que o governo federal precisa resolver rapidamente a questão e estabelecer regras claras. Principalmente de como os investimentos serão indenizados. (08.06.2009) Cteep aprova aumento do capital social em até R$ 70,5 mi A Cteep comunicou que foi aprovado em Assembléia Geral Extraordinária realizada na última terça-feira, 16 de junho, o aumento do capital social da empresa no montante de até R$ 70.550.957,84, mediante a emissão privada de novas ações. Do valor total do aumento, R$ 26.429.471,64 caberão a acionista majoritária, ISA Capital do Brasil, que serão integralizados mediante a capitalização do benefício fiscal auferido pela Cteep com a amortização parcial da reserva especial do ágio no exercício social de 2008. De acordo com a Cteep, serão emitidas até 1.534.717 novas ações, sendo 643.131 ações ordinárias e 891.586 ações preferenciais e o preço de emissão de cada ação será de R$ 45,97. Os acionistas poderão exercer o direito de preferência pelo período de 30 dias a contar desta quarta-feira, 17, encerrando-se em 17 de julho. (18.06.2009) Cteep energiza Jupiá A Cteep energizou o Complexo de subestações Jupiá, 470 MVA, no interior de São Paulo. Com investimento de aproximadamente R$ 40 milhões, o empreendimento amplia a capacidade de transmissão de energia elétrica da região e permite o acesso de novas conexões de usinas a biomassa. As obras fazem parte do programa de ampliação e reforços da companhia e atendem a região de Ilha Solteira e os municípios de Andradina, Castilho, Mirandópolis, Pereira Barreto, Palmeira D'Oeste, Selviria e Três Lagoas. Para esse ano estão previstas aproximadamente 56 energizações em todo o estado de São Paulo, em investimentos de aproximadamente R$ 547,8 milhões. (18.06.2009)

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CTEEP investe R$ 130 mi no interior A CTEEP investiu neste ano R$ 130 milhões em obras de melhoria e ampliação de sua rede no interior de SP. O montante, aplicado em Vale do Paraíba e Jupiá, faz parte de programa de investimentos da empresa para o triênio 2009-2011, que soma R$ 2,1 bilhões. Somente neste ano, a companhia destinará R$ 547 milhões para o reforço de seu sistema. Em 2010 e 2011 serão destinados R$ 505,2 milhões e R$ 258,4 milhões, respectivamente. No mês que vem, a reforma do último trecho do complexo do Vale do Paraíba será concluída. Com investimentos de R$ 90 milhões, a capacidade da linha aumentará em 250%. As obras no Complexo de Jupiá, concluídas em fevereiro último, demandaram R$ 40 milhões em investimentos e ampliaram em 130% a capacidade da rede. O investimento foi realizado também por conta tráfego adicional de energia. (22.06.2009) Reforço no Vale do Paraíba A Cteep coloca em operação no próximo mês reforço no sistema de transmissão do Vale do Paraíba, no interior de São Paulo. O conjunto de projetos, orçado em R$ 90 milhões, vai ampliar a capacidade de transformação em 500 MVA. O sistema possui seis trechos de linhas de transmissão de 230 kV, de Mogi das Cruzes, passando por São José dos Campos, Taubaté e Aparecida, à subestação Santa Cabeça, em Cachoeira Paulista. O projeto consumiu 1.655 km de cabos e 3.700 t de aço para as estruturas das novas torres. "A obra vai proporcionar um aumento de aproximadamente 250% na capacidade instalada da rede elétrica, garantindo o atendimento aos consumidores, pelo menos para os próximos 10 anos", afirmou o gerente de Planejamento da Expansão da Cteep, Luiz York Giro. A transmissora vai investir R$ 2,1 bilhões nos próximos três anos. (22.06.2009) Cteep paga R$ 63,9 mi em juros sobre capital próprio A Cteep iniciará a partir de 1º de julho o pagamento de juros sobre capital próprio aos acionistas da empresa referente ao segundo trimestre deste ano. Segundo a Cteep, a proposta foi aprovada pelo conselho de administração na última sexta-feira, 19 de junho. O valor total de dividendos é de R$ 63,938 milhões, correspondentes a 0,428297 por ação de ambas as classes (ON ou PNB) com ex-direito em 23 de junho. O pagamento será efetuado através do Banco Itaú S.A. diretamente em conta corrente para seus correntistas, e por meio de DOCs/TEDs para correntistas dos demais bancos. (22.06.2009) Cteep emitirá R$ 200 A CTEEP divulgou ontem as informações relativas à emissão de R$ 200 milhões em Notas Promissórias Comerciais. Serão emitidos 400 papéis no valor unitário de R$ 500 mil, segundo as informações prestadas pela companhia. O prazo de vencimento das Notas é de 180 dias a partir da data de emissão. A remuneração dos papéis, de acordo com a CTEEP, será de 115% do Depósito Interfinanceiro, que baliza as operações de empréstimos entre bancos e tem como base a Selic. A emissão mostra uma retomada do mercado de dívida privada, que ficou praticamente paralisado com a crise financeira mundial. Outras emissões devem ser anunciadas nos próximos dias no setor de energia.

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A companhia energética paulista pretende captar R$ 200 milhões por meio de Notas Promissórias Comerciais. (24.06.2009) Cteep finaliza a Subestação Sumaré A Cteep finalizou as obras do sistema de abastecimento da região de Sumaré, no interior de São Paulo. A subestação homônima recebeu investimentos de R$ 5,3 milhões para a instalação de dois bancos capacitores de 138 kV (50 MVAr), que permitirá o melhor controle de tensão do sistema de transmissão de energia da região onde o equipamento está disponível. Com capacidade instalada de 43.069 MVA, a empresa está presente em 12 estados brasileiros. Sua infraestrutura de transmissão compreende 12.140 km de linhas de transmissão e 102 subestações com tensão até 550 KV. (29.06.2009) 36 – Demei Aneel aprova os índices finais da revisão tarifária de duas distribuidoras Eletrocar e Demei A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (23/06) os índices finais da segunda revisão tarifária periódica das distribuidoras gaúchas Eletrocar e Demei. As novas tarifas entrarão em vigor no próximo dia 29 de junho. O efeito médio da revisão para os consumidores atendidos pela Eletrocar é de um aumento de 2,38%. Para os consumidores da Demei será uma redução média de - 4,36%. Os índices serão aplicados de forma diferenciada por classe de consumo. . No caso da Demei, os clientes de baixa tensão terão índices de -2,36%, enquanto que, para os de alta tensão, o percentual ficou em -12,33%. A Eletrocar tem percentuais de 3,20%, para baixa tensão, e 0,61% para alta tensão. (23.06.2009) 37 – DMEPC Aneel aprova reajuste tarifário das distribuidoras Cocel, CFLO e DMEPC A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (23/06), em reunião pública, o reajuste tarifário anual das distribuidoras Cocel, CFLO e DMEPC. O efeito médio a ser percebido pelo consumidor cativo é de 12,17% para a Cocel, 4,85% para a CFLO e -3,62% para a DMEPC. Os consumidores de baixa tensão da Cocel terão índice de 10,79%, enquanto seus clientes de alta tensão terão índice médio de reajuste de 13,70%, sendo 14,38% para a classe A3a e 13,68% para a classe A4. No caso da DMEPC, o índice de baixa tensão é de -3,73% e o de alta tensão -3,52%. Já a CFLO ficou com reajuste de 6,82% para baixa tensão e de 1,82% para alta tensão, sendo 2,37% para a classe A3a e 1,65% para a classe A4. Os percentuais de reajuste das distribuidoras refletem, dentre outros fatores, a variação do IGP-M. Outros fatores que contribuíram para os valores aprovados foram o aumento da compra de energia suprida pela Copel e o aumento da cotação do dólar. (23.06.2009)

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38 – Duke Energy Aneel mantém multa de R$ 14 mi à Duke Energy A diretoria da Aneel manteve a multa de R$ 14,2 milhões aplicada pela Superintendência de Fiscalização da Geração (SFG) da Agência em março deste ano à Duke Energy International Geração Paranapanema S/A. A decisão da diretoria da Agência esgota a possibilidade de recurso da concessionária na esfera administrativa. De acordo com a Aneel, a Duke foi punida por não assinar o Cusd com as distribuidoras paulistas Elektro e EEVP e pelo não pagamento do passivo financeiro acumulado entre julho de 2004 a abril de 2009 referente às Tusdg. Amparada por uma liminar concedida pela Justiça Federal, a geradora estava desobrigada a assinar os Contratos com as duas distribuidoras e quitar a dívida de cerca de R$ 94,8 milhões. A liminar foi cassada no final de janeiro após a manifestação da Procuradoria Federal junto à Aneel. (29.05.2009) 39 – EBTE Áreas de terras para sete empresas recebem declaração A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão nos estados de MG, MT, PB e TO. As decisões beneficiam as seguintes empresas: Cemig-D (MG), EBTE, Energisa Paraíba, Hidrelétrica Malagone, Celtins (TO) e Tupan Energia Elétrica - esta junto com a Hidropower Energia. A Cemig-D aproveitará as terras para a passagem das linhas de transmissão Lajinha-Manhuaçu e Monte Alegre de Minas - Prata 2. A Hidrelétrica Malagone recebeu declaração para a linha que interliga a PCH Malagone à subestação Uberlândia 1.A EBTE utilizará as terras para a passagem da LT Parecis - Brasnorte. A Energisa Paraíba (PB), construir a LT Campina Grande II - Aroeiras. A Celtins (TO) tem permitida a passagem da LT Palmas II - Palmas III - Taquaralto. A Tupan e a Hidropower receberam declaração que permitirá a construção da LT PCH Engenheiro José Gelásio da Rocha - PCH Rondonópolis. (22.06.2009) 40 – Energias do Brasil Petrobras em leilão com EDP

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A Petrobras vai firmar parceria com a EDP Renováveis Brasil no leilão de energia eólica, marcado para 25 de novembro. A subsidiária do grupo português EDP é um dos dois parceiros com os quais a petroleira negocia a formação de consórcios no leilão. O nome do outro parceiro não é revelado. "Não sei ao certo quanto vamos ofertar, mas não queremos pouco. Se o leilão negociar 250 MW, queremos vender 50 MW. Se vendermos 100 MW, será melhor ainda", disse a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster. Já a EDP Renováveis Brasil quer vender cerca de 300 MW no leilão, afirmou o diretor-presidente Miguel Setas. Além da Petrobras, o grupo também pretende fechar parceria com a Cemig. (08.06.2009) EDP: captação externa voltou a ser uma boa opção O diretor de finanças da EDP, Carlos Andrade, diz que a captação externa voltou a ser uma boa opção, já que os investidores estrangeiros têm mostrado boa receptividade por papéis brasileiros. Isso em função da economia brasileira não ter sido tão afetada pela crise e também pelo grau de investimento obtido pelo país. Em meio à crise, a EDP tomou um empréstimo com o Bradesco no valor de R$ 250 milhões para pagar o direito de recesso na operação de troca de ativos que fez com o grupo Rede. O chamado de direito de recesso foi exercido pelos acionistas da companhia justamente porque o mercado passava por uma grande crise de liquidez. A EDP não pôde usar o caixa porque ele estava centrado nas controladas e a solução foi recorrer a um banco comercial. O custo ficou em 130% do CDI, com vencimento em um ano. As emissões agora chegam a 110% do CDI e o mercado já começa a negociar prazos de até dois anos. (29.06.2009) 41 – Elektro Revisão tarifária: Ceb, Forcel e Elektro terão índices definitivos em consulta pública A Aneel abriu consulta pública para as propostas dos índices definitivos do segundo ciclo de revisão tarifária da Ceb (DF), da Forcel (PR) e da Elektro (SP). As concessionárias Ceb e Forcel passaram pelo ciclo de revisão em 2008, e a Elektro realizou a etapa no ano anterior. Segundo a Aneel, os índices definitivos propostos são os seguintes: -21,03% para a Elektro; -5,47% para a Ceb; e -7,17% para a Forcel.Os percentuais que foram aprovados provisoriamente são de -19,60% (Elektro), -4,77% (Ceb) e -5,25% (Forcel). Os índices provisórios aplicados pela Aneel se devem ao aperfeiçoamento da metodologia de cálculo do segundo ciclo de revisão tarifária. A agência agora está abrindo consulta pública para recebimento de contribuições de agentes, associações do setor e consumidores. (08.06.2009)

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42 – Eletrobràs Eletrobrás investe R$ 1,170 bi até abril O Grupo Eletrobrás realizou investimentos de R$ 1,170 bilhão até abril, o equivalente a 16,2% dos R$ 7,243 bilhões previstos para 2009, segundo portaria nº 9 do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão publicada no DOU desta segunda-feira, 1º de junho. No segundo bimestre do ano, a empresa investiu de R$ 656,355 milhões. Furnas realizou o maior investimento do grupo, com aplicações de R$ 415,512 milhões, o equivalente a 26% dos R$ 1,6 bilhão programado para todo o ano. Por outro lado, a Eletrosul teve o maior desembolso proporcional, 32,8% do orçamento anual de R$ 526,320 milhões. A estatal investiu R$ 172,401 milhões nos primeiros quatro meses do ano, sendo R$ 113,533 milhões no segundo bimestre.Já a Chesf desembolsou R$ 168,853 milhões de janeiro a abril e a Eletronuclear, por sua vez, investiu R$ 115,906 milhões. (01.06.2009) Presidente da Eletrobrás participa de reunião do E8 O presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz, participa nesta quinta-feira (4), em Roma, na Itália, de reunião do e8, grupo formado pelas dez maiores empresas do setor elétrico em países do G8. Representantes do Brasil, China, México e África do Sul foram convidados para o encontro com o objetivo de intensificar a colaboração entre os membros do e8 e os países emergentes no debate sobre as mudanças climáticas e na busca de soluções conjuntas para o desenvolvimento energético sustentável. É a primeira vez que a Eletrobrás participa da reunião anual do e8. Segundo Muniz, a aproximação com essas empresas pode estimular a construção de parcerias e a troca de experiências para o processo de internacionalização do Brasil. (04.06.2009) Funcionários do Grupo Eletrobrás farão paralisação na próxima segunda-feira, 8 Os funcionários de todas as empresas do grupo Eletrobrás farão uma paralisação de 24 horas na próxima segunda-feira, 8 de junho, em protesto ao baixo índice de reajuste salarial. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Energia do Rio de Janeiro - Sintergia -, os reajustes oferecidos foram bem menores do que a inflação do período. A paralisação foi decidida em assembléia realizada na última quinta-feira, 4 de junho. Ainda segundo informações do Sintergia, nos dias 18 e 19 de junho está programada uma reunião de negociação para tratar dos reajustes. O Sindicato dos Eletricitários de São Paulo também infromou que caso não haja avanço nas propostas durante essa reunião, está ainda programada uma paralisação de 48 horas nos dias 22 e 23 de junho e de 72 horas, a partir de 6 de julho. (05.06.2009) Eletrobrás apoia eficiência energética na Paraíba O diretor de Tecnologia da Eletrobrás, Ubirajara Rocha Meira, e o governador da Paraíba, José Targino Maranhão, assinam, nesta sexta-feira (5), um Protocolo de Intenções de Cooperação Técnica entre a empresa e o governo do estado da Paraíba, em Campina Grande. O protocolo, incluído no âmbito do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), tem duração prevista de 36 meses, tem o propósito de identificar ações conjuntas para a implementação de projetos de eficiência energética nos vários setores da sociedade local. Durante a solenidade, o diretor da

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Eletrobrás apresentará ainda uma palestra sobre a atuação da empresa no campo das energias renováveis. (05.06.2009) Eletrobrás busca até US$ 1 bi no exterior até o fim de julho A Eletrobrás pretende fazer, até o fim de julho, uma captação financeira internacional de US$ 600 milhões "que pode se estender a até US$ 1 bilhão, se o mercado for receptivo". A informação foi dada pelo diretor financeiro da estatal, Astrogildo Quental. Segundo ele, a Eletrobrás já tinha no ano passado uma autorização do conselho administrativo para captar US$ 400 milhões no mercado internacional. Mas, com a eclosão da crise financeira, em setembro, a empresa decidiu esperar. A Eletrobrás ainda depende de uma autorização do Tesouro Nacional para captar além dos US$ 400 milhões que já estavam autorizados. Quental afirmou que os bônus serão emitidos nos Estados Unidos e na Europa e terão prazo de 10 anos. A ideia é fazer a captação até o fim de julho, mas, segundo ele, se isso não for possível, a emissão se dará logo no início do segundo semestre. (18.06.2009) Furnas aguarda decisão da Eletrobrás para decidir participação em Belo Monte Furnas está aguardando uma decisão da Eletrobrás para decidir como será sua participação no leilão de Belo Monte (PA, 11.233 MW). O impasse se deve às alegações da holding de que as subsidiárias não mais deveriam participar dos leilões separadas, como aconteceu no certame do Rio Madeira, onde Furnas participou junto com a Odebrecht; a Eletrosul com a Suez; e a Chesf com a CPFL Energia e a Camargo Corrêa. O MME prevê dois cenários para a participação da Eletrobrás no leilão. O primeiro, seria o de utilizar as empresas da holding para a criação de pelo menos dois consórcios, com medo de que empresas privadas como CPFL Energia, Tractebel e Neoenergia se unissem na disputa. O outro cenário seria o de utilizar a Eletrobrás como sócia estratégica no grupo vencedor, colaborando com os investimentos em troca de participação acionária no projeto. (18.06.2009) Eletrobrás moderniza laboratório Com R$ 1,2 milhão, oriundos de financiamento da Eletrobrás e da Global Environment Facility (GEF), ligada ao BID, e de recursos próprios, a TÜV Rheinland do Brasil modernizou seu laboratório de ensaios de lâmpadas, aquecedores e demais equipamentos elétricos, em São Paulo. A divisão UCIEE da empresa é responsável pela validação de qualidade, durabilidade, segurança e eficiência energética desses produtos no âmbito do selo Procel e em consonância com normas internacionais. Do total aplicado, R$ 916,5 mil foram provenientes do convênio, assinado com a Eletrobrás, visando atendimento ao Procel. O restante foi desembolsado pela própria TÜV Rheinland do Brasil para adequar e ampliar a infraestrutura física do laboratório às exigências do Inmetro. (18.06.2009) Federais longe da privatização A futura privatização das distribuidoras do grupo Eletrobrás pode estar cada vez mais longe de sair do papel. A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara apreciou de forma conclusiva projeto de lei que retira essas empresas do Plano Nacional de Desestatização, decidindo por sua aprovação, com

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emenda do relator, o deputado Miguel Corrêa (PT-MG). A proposta ainda será analisada, de forma conclusiva, pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. O autor do PL 3192/08, o parlamentar Eduardo Valverde (PT-RO), argumenta que não houve sucesso no caso da privatização do setor elétrico. A prática de "enxugamento" da folha de pagamento pós privatização, segundo ele, penalizou os trabalhadores com transferência de renda para os empregadores. (19.06.2009) Eletrobrás pagará dividendos retidos nos anos 1970 e 1980 A Eletrobrás deve pagar neste ano aos acionistas dividendos retidos nas décadas dos anos 1970 e 1980, afirmou o presidente da estatal, José Antonio Muniz.A Eletrobrás reteve dividendos que deveriam ter sido pagos aos donos de ações ordinárias, para a realização de investimentos.Cerca de um quinto dos dividendos refere-se à parcela de acionistas minoritários.Muniz descartou que a emissão de bônus global em andamento -uma operação de até US$ 1 bilhão- seja para pagar os dividendos. O dinheiro, diz, irá para o fundo das subsidiárias da holding. Segundo o diretor financeiro e de Relações com os Investidores da Eletrobrás, Astrogildo Quental, dos cerca de R$ 10 bilhões em dividendos retidos, de R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões serão pagos em dinheiro, e o resto em ações. (20.06.2009) Eletrobrás pagará dividendos retidos nos anos 1970 e 1980 A Eletrobrás deve pagar neste ano aos acionistas dividendos retidos nas décadas dos anos 1970 e 1980, afirmou o presidente da estatal, José Antonio Muniz.A Eletrobrás reteve dividendos que deveriam ter sido pagos aos donos de ações ordinárias, para a realização de investimentos.Cerca de um quinto dos dividendos refere-se à parcela de acionistas minoritários.Muniz descartou que a emissão de bônus global em andamento -uma operação de até US$ 1 bilhão- seja para pagar os dividendos. O dinheiro, diz, irá para o fundo das subsidiárias da holding. Segundo o diretor financeiro e de Relações com os Investidores da Eletrobrás, Astrogildo Quental, dos cerca de R$ 10 bilhões em dividendos retidos, de R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões serão pagos em dinheiro, e o resto em ações. (20.06.2009) STJ julga empréstimo compulsório de energia feito pela Eletrobrás Será julgado no próximo dia 12 de agosto pelo STJ o recurso especial sobre o empréstimo compulsório de energia feito pela Eletrobrás entre 1977 e 1993. O REsp 1.028.592 - RS, ajuizado em fevereiro de 2008, discute a prescrição do pedido de devolução do empréstimo compulsório de energia feito pela estatal. O adiamento da decisão para o dia 12 foi feito pela Primeira Seção do STJ nesta terça (24/06). O processo em questão, o REsp 1.028.592 - RS, tem como recorrentes a empresa Máquinas Condor S/A, a Fazenda Nacional e a própria Eletrobrás. O resultado de seu julgamento pode representar um impacto de bilhões aos cofres da estatal de energia. Além disso, o processo foi submetido ao procedimento dos recursos repetitivos, ou seja, quando for decidido pelo Tribunal, servirá como referência para processos que tratem de questões semelhantes. (25.06.2009) Eletrobrás será minoritáriana disputa por Belo Monte

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A Eletrobrás deve atuar como minoritária em consórcios que disputarão o leilão da Usina de Belo Monte, autorizado esta semana pelo CNPE. Segundo o presidente da estatal, José Antônio Muniz, a falta de regulamentação da MP 450, que liberou a empresa da Lei de Licitações, poderia prejudicar a atuação de um consórcio controlado por alguma das companhias do grupo. Segundo ele, a empresa prefere optar por uma parceria minoritária com o setor privado na disputa pelo projeto, garantindo maior agilidade ao consórcio responsável pela obra. Ainda não há definição, porém, de como se dará essa parceria. Segundo Muniz, a empresa aguarda orientação do governo, seu acionista controlador, antes de iniciar o processo de conversa com possíveis sócios. (26.06.2009) Eletrobrás quer emitir bônus em dólar frequentemente A Eletrobrás está querendo se estabelecer como uma emissora frequente de bônus em dólares e tem a intenção de acessar o mercado internacional todos os anos. No momento, a estatal está buscando aprovação para emissão de até US$ 1 bilhão em bônus de 10 anos, após ter conseguido autorização inicial para uma oferta de US$ 600 milhões. 15:03 - 26/06/2009 (26.06.2009) Eletrobrás realizará estudo sobre conservação de água e energia em prédios da CGU O presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz, e o ministro do Controle e da Transparência, Jorge Hage Sobrinho, assinaram documento para a realização de estudos sobre conservação de energia e água. O trabalho tem como objetivo identificar oportunidades para o uso eficiente destes insumos nos edifícios administrados pela Controladoria Geral da União. De acordo com o Procel EPP-Prédios Públicos, medidas de eficiência energética podem reduzir em até 30% o consumo de energia nos prédios existentes. Se considerar estas ações desde a concepção de projeto, a economia pode chegar a 50%. O protocolo foi assinado na última terça-feira, 23 de junho. (26.06.2009) Fitch atribui rating "BBB-" à Eletrobrás; perspectiva é estável A Fitch atribuiu rating "BBB-" à Eletrobrás, no primeiro degrau do chamado grau de investimento. A perspectiva da nota é estável, segundo comunicado da agência de classificação de risco nesta segunda-feira. De acordo com a Fitch, o balanço da Eletrobrás está "moderadamente alavancado", mas compatível com a categoria do rating. Por outro lado, a agência de risco observa que a liquidez da empresa é forte, "tanto no nível consolidado como na holding". A qualidade do crédito da Eletrobrás poderá sofrer pressões se a dívida aumentar mais do que o esperado, em meio ao plano de investimentos de R$ 30,2 bilhões de 2009 a 2012 para aumentar sua capacidade instalada em 3.587 MW até 2012 e em 2.500 MW em seguida, disse a Fitch. (29.06.2009)

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43 – Eletrocar Aneel aprova os índices finais da revisão tarifária de duas distribuidoras Eletrocar e Demei A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (23/06) os índices finais da segunda revisão tarifária periódica das distribuidoras gaúchas Eletrocar e Demei. As novas tarifas entrarão em vigor no próximo dia 29 de junho. O efeito médio da revisão para os consumidores atendidos pela Eletrocar é de um aumento de 2,38%. Para os consumidores da Demei será uma redução média de - 4,36%. Os índices serão aplicados de forma diferenciada por classe de consumo. . No caso da Demei, os clientes de baixa tensão terão índices de -2,36%, enquanto que, para os de alta tensão, o percentual ficou em -12,33%. A Eletrocar tem percentuais de 3,20%, para baixa tensão, e 0,61% para alta tensão. (23.06.2009) 44 – Eletronorte Furnas e Eletronorte: RAP para reforço na transmissão A Aneel estabeleceu a receita anual permitida referente a instalação de reforços na malha de transmissão de Furnas e Eletronorte. Os valores definidos ficaram em R$ 8,99 milhões e R$ 776 mil, respectivamente. O reforço na rede da Eletronorte consiste na instalação de um autotransformador trifásico provisório na SE Barra do Peixe (MS) para suprir a crescente demanda de energia para novos consumidores na região. Até que o transformador definitivo (50 MVA) seja instalado, a Cteep vai emprestar o transformador que seria alocado da SE de Jurumirim como reserva fria. A utilização provisória ocorrerá até que decorra o prazo estipulado em resolução para entrada em operação comercial do transformador definitivo, ainda a ser autorizado. Furnas vai reforçar as instalações das subestações Mascarenhas (MG), Samambaia (DF) e Barro Alto (GO). (03.06.2009) Aneel libera Eletronorte para reforços de transmissão A Aneel autorizou reforços em instalações de transmissão da Eletronorte. A Eletronorte terá direito a parcelas da RAP no valor aproximado de R$ 776 mil. Os reforços na SE Barra do Peixe visam melhorar o atendimento no Mato Grosso. As melhorias que serão realizadas pela Eletronorte integram a Consolidação de Obras de Rede Básica e Rede Básica de Fronteira período 2009 a 2011. (08.06.2009) Empresas pagarão R$ 1,761 mi em multas A Aneel analisou, negou os recursos e manteve multas aplicadas de 11 empresas, no total de R$ 1,761 milhão. Com a decisão da diretoria, não há mais possibilidade de

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recurso das empresas na esfera administrativa. A Eletronorte, a Celg (GO), a CEEE-D (RS), a Ganhães Energia, a Usina Pumaty S/A e a Eólica Gravatá Geradora de Energia pagarão um total da ordem de R$ 1,576 milhão em penalidades.As transmissoras Ente, Eate, Ecte, Etep e Erte tiveram as multas mantidas pela agência e pagarão um total de R$ 185,107 mil. Segundo a Aneel, a fiscalização constatou que as cinco empresas firmaram contratos referentes ao compartilhamento de infra-estrutura e pessoal, mas não os encaminharam para anuência da Aneel. Outras duas tiveram decisões diferentes. O DME Poços de Caldas (MG) teve recurso parcialmente acatado. A empresa Industrial Porto Rico foi punida por operar a usina UTE Porto Rico sem prévia autorização da Aneel. (08.06.2009) Curtas A Eletronorte abriu licitação para a implantação de um banco de autotransformadores na subestação Imperatriz, no Maranhão. Serão três dispositivos com potência de 150 MVA cada. O edital está disponível no site da companhia. (25.06.2009) 45 – Eletrosul STJ rejeita pedido de indenização de agricultores gaúchos contra Eletrosul O STJ negou o pedido de recurso de agricultores do RS contra a Eletrosul, que pediam o aumento de indenização pelo uso de terras para passagem de linhas de transmissão de energia feito pela companhia elétrica.A Eletrosul havia arrendado parte das terras de pequenas propriedades rurais para a construção e passagem de linhas de transmissão de força e o valor de indenização pela concessão, acertado na época, foi pago. Os agricultores alegaram que eles não teriam instrução, portanto, não teriam condições de avaliar se o valor acertado com a Eletrosul era correto. No entanto, o TJ-RS decidiu manter o valor pago na indenização. Após pedido de recurso dos advogados dos agricultores contra a decisão do TJ gaúcho, a Primeira Turma do STJ considerou que não houve aumento da área de servidão para as linhas de transmissão e, por isso, a indenização paga pela Eletrosul seria adequada. (23.06.2009) 46 – Enercan Enercan, Ceran e Praia do Morgado tiveram os recursos a multas revistos pela Aneel

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A diretoria da Aneel analisou os recursos interpostos pelas empresas Enercan, Ceran e Praia do Morgado a multas aplicadas pela fiscalização. A Enercam foi punida em função do não cumprimento das regras e procedimentos estabelecidos para instalações de geração. A Aneel negou o provimento ao recurso interposto e decidiu manter a multa estabelecida pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração para a empresa no valor de R$ 184.449,49. A Ceran e a Praia do Morgado receberam punições devido ao descumprimento do cronograma. A primeira pelo atraso da implantação da hidrelétrica 14 de Julho e a segunda pelo atraso na entrega da eólica Praia do Morgado. A Aneel decidiu aceitar o recurso apresentado pela Ceran e retirou a multa no valor de R$ 343.431,42. Já a multa, no valor de R$ 42.586,51, para a empresa Praia do Morgado foi mantida após a negação do recurso apresentado. (12.06.2009) 47 – Energisa Aneel aprova reajuste tarifário de distribuidoras do grupo Energisa A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (16/06), em reunião pública, o reajuste tarifário anual das distribuidoras Energisa Minas Gerais S/A e Energisa Nova Friburgo S/A. As novas tarifas entrarão em vigor na próxima quinta-feira (18/06), após serem publicadas no DOU. Os consumidores de baixa tensão da Energisa Minas Gerais terão um aumento de 1,81% nas contas de luz. Enquanto que para os clientes de alta tensão, as tarifas ficarão em média 3,49% mais caras. Já para os clientes residenciais da Energisa Nova o aumento na tarifa será de 1,23%. Os consumidores industriais pagarão em média 8,32% a mais pela energia. (16.06.2009) Vendas da Energisa crescem 1,9% em maio A Energisa informou hoje que as vendas consolidadas de energia elétrica, que ao longo dos primeiros quatro meses de 2009 vinham gradativamente apresentando significativos crescimentos, arrefeceu seu crescimento no mês de maio em relação aos meses anteriores do ano. As vendas consolidadas de energia da empresa aumentaram 1,9% em maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado, atingindo 523,5 GWh. No acumulado dos cinco meses de 2009, o consumo consolidado de energia dos consumidores cativos atendidos pelo Grupo Energisa cresceu 4,3%, em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo 2.703,9 GWh. A receita bruta consolidada da companhia atingiu R$ 1,078 bilhão no acumulado em cinco meses do ano, ou seja, um acréscimo de 7,4% em relação à igual período de 2008. (22.06.2009) Áreas de terras para sete empresas recebem declaração

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A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão nos estados de MG, MT, PB e TO. As decisões beneficiam as seguintes empresas: Cemig-D (MG), EBTE, Energisa Paraíba, Hidrelétrica Malagone, Celtins (TO) e Tupan Energia Elétrica - esta junto com a Hidropower Energia. A Cemig-D aproveitará as terras para a passagem das linhas de transmissão Lajinha-Manhuaçu e Monte Alegre de Minas - Prata 2. A Hidrelétrica Malagone recebeu declaração para a linha que interliga a PCH Malagone à subestação Uberlândia 1.A EBTE utilizará as terras para a passagem da LT Parecis - Brasnorte. A Energisa Paraíba (PB), construir a LT Campina Grande II - Aroeiras. A Celtins (TO) tem permitida a passagem da LT Palmas II - Palmas III - Taquaralto. A Tupan e a Hidropower receberam declaração que permitirá a construção da LT PCH Engenheiro José Gelásio da Rocha - PCH Rondonópolis. (22.06.2009) 48 – Eólica Icaraizinho Mantidas R$ 280,5 mil em multas para geradoras A Aneel manteve um total de R$ 280,594 mil em multas aplicadas às empresas Eólica Icaraizinho Geração e Comercialização de Energia S/A, Ônix Geração de Energia S/A e Vale Verde Empreendimentos Agrícolas Ltda. A agência negou os recursos apresentados pelas empresas. A maior penalidade, no valor de R$ 155,363 mil, foi aplicada à Ônix em razão do descumprimento do cronograma da implantação da PCH Alto Sucuriú, no RS. As outras duas multas também foram aplicadas por descumprimento nos cronogramas de implantação de empreendimentos de geração. A Eólica Icaraizinho não implantou dentro do prazo a central eólica Icaraizinho, localizada em Amontada, no CE. A multa é de R$ 82,425 mil. A Vale Verde pagará R$ 42,806 mil por não implantar a térmica Baía Formosa, no RN, dentro do limite estabelecido. (01.06.2009) 49 – EFB Tarifas da Cepisa e EPB serão revistas A Aneel iniciou o processo de revisão das tarifas de energia das empresas Cepisa e EPB. As mudanças levam em conta as diferenças classe de consumo. A proposta de revisão tarifária da Cepisa estará em audiência pública até 10 de julho e a proposta prevê uma variação média de 2,36% para os consumidores da empresa piauiense. Já a audiência das tarifas da EPB se inicia na sexta-feira (5) e terá uma variação média de -

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7,91%. No caso da Cepisa, os consumidores de baixa tensão, como as residências devem arcar com um aumento de 2,09% enquanto que os consumidores de alta tensão poderão ter redução de 0,36% ou aumento de 3,07%, dependendo da classe de consumo. Já no caso da EPB, as residências deverão ter redução de 12,31% e para as indústrias, o índice varia de um aumento de 0,34% a até 1,6%. (02.06.2009) 50 – Forcel Revisão tarifária: Ceb, Forcel e Elektro terão índices definitivos em consulta pública A Aneel abriu consulta pública para as propostas dos índices definitivos do segundo ciclo de revisão tarifária da Ceb (DF), da Forcel (PR) e da Elektro (SP). As concessionárias Ceb e Forcel passaram pelo ciclo de revisão em 2008, e a Elektro realizou a etapa no ano anterior. Segundo a Aneel, os índices definitivos propostos são os seguintes: -21,03% para a Elektro; -5,47% para a Ceb; e -7,17% para a Forcel.Os percentuais que foram aprovados provisoriamente são de -19,60% (Elektro), -4,77% (Ceb) e -5,25% (Forcel). Os índices provisórios aplicados pela Aneel se devem ao aperfeiçoamento da metodologia de cálculo do segundo ciclo de revisão tarifária. A agência agora está abrindo consulta pública para recebimento de contribuições de agentes, associações do setor e consumidores. (08.06.2009) 51 – Furnas Furnas e Eletronorte: RAP para reforço na transmissão A Aneel estabeleceu a receita anual permitida referente a instalação de reforços na malha de transmissão de Furnas e Eletronorte. Os valores definidos ficaram em R$ 8,99 milhões e R$ 776 mil, respectivamente. O reforço na rede da Eletronorte consiste na instalação de um autotransformador trifásico provisório na SE Barra do Peixe (MS) para suprir a crescente demanda de energia para novos consumidores na região. Até que o transformador definitivo (50 MVA) seja instalado, a Cteep vai emprestar o transformador que seria alocado da SE de Jurumirim como reserva fria. A utilização provisória ocorrerá até que decorra o prazo estipulado em resolução para entrada em operação comercial do transformador definitivo, ainda a ser autorizado. Furnas vai reforçar as instalações das subestações Mascarenhas (MG), Samambaia (DF) e Barro Alto (GO). (03.06.2009) Furnas reforça subestações Furnas vai realizar reforços nas subestações Mascarenhas de Moraes (MG), Barro Alto (GO) e Samambaia (DF). As obras começam ainda este ano. A empresa não revela o valor do investimento. Na terça-feira, a Aneel aprovou a receita anual permitida

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referente aos reforços, de R$ 8,99 milhões. Na SE Mascarenhas de Moraes, será instalado o segundo banco de autotransformadores 345/138-13,8 kV - 400 MVA, elevando para 800 MVA a potência em transformação instalada. Na SE Barro Alto, será instalado o segundo banco de transformadores 230/69-13,8 kV - 50 MVA, previsto para junho de 2011, elevando para 100 MVA a potência em transformação instalada. Na SE Samambaia, o 3º banco de autotransformadores 345/138-13,8 kV - 225 MVA está previsto para operar em junho de 2011, elevando para 675 MVA a potência instalada em transformação para estes níveis de tensão. (04.06.2009) Enerpeixe recebe duas certificações ambientais por ações na UHE Peixe Angical A Enerpeixe, composta pela EDP Energias do Brasil (60%) e por Furnas Centrais Elétricas (40%), anunciou a obtenção de certificações no Sistema de Gestão Ambiental e no Sistema de Saúde e Segurança do Trabalho, em função das ações destinadas à proteção ambiental, saúde e segurança do trabalho na hidrelétrica Peixe Angical (TO). A companhia é a primeira na Bacia do Rio Tocantins a receber essas certificações. A empresa desenvolveu coleta seletiva de lixo, gerenciamento de resíduos sólidos, monitoramento de flora e fauna, controle de emissões de fumaça preta, monitoramento de riscos e impactos que possam afetar a operação da usina, uso de equipamentos de proteção individual e coletiva, gerenciamento de produtos perigosos e contenção de pequenos vazamentos, entre outras medidas. (04.06.2009) Furnas recebe autorização para reforços de transmissão A Aneel autorizou reforços em instalações de transmissão de Furnas. As melhorias são integrantes da Rede Básica do SIN no Sudeste e Centro-Oeste e integram os projetos de Consolidação de Obras da Rede Básica e a Rede Básica da Fronteira período 2009-2011. A estatal terá direito a parcelas da Receita Anual Permitida no valor total aproximado de R$ 8,9 milhões até julho de 2015. Após esta data, esse valor sobe para R$ 9,6 milhões. Com duração de 24 meses, os reforços serão feitos nas subestações Mascarenhas de Moraes, Samambaia e Barro Alto. (08.06.2009) Furnas aguarda decisão da Eletrobrás para decidir participação em Belo Monte Furnas está aguardando uma decisão da Eletrobrás para decidir como será sua participação no leilão de Belo Monte (PA, 11.233 MW). O impasse se deve às alegações da holding de que as subsidiárias não mais deveriam participar dos leilões separadas, como aconteceu no certame do Rio Madeira, onde Furnas participou junto com a Odebrecht; a Eletrosul com a Suez; e a Chesf com a CPFL Energia e a Camargo Corrêa. O MME prevê dois cenários para a participação da Eletrobrás no leilão. O primeiro, seria o de utilizar as empresas da holding para a criação de pelo menos dois consórcios, com medo de que empresas privadas como CPFL Energia, Tractebel e Neoenergia se unissem na disputa. O outro cenário seria o de utilizar a Eletrobrás como sócia estratégica no grupo vencedor, colaborando com os investimentos em troca de participação acionária no projeto. (18.06.2009)

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52 – Indaial Energética Indaial Energética é autorizada a atuar em SC A Indaial Energética S/A foi autorizada pela Aneel a estabelecer-se como produtora independente de energia elétrica por meio da instalação e exploração da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Estação Indaial, localizada no rio Itajaí-Açu, em Santa Catarina. O empreendimento terá 27 MW de capacidade instalada e previsão de entrada em operação em julho de 2011. A PCH terá redução de 50% nas TUST e TUSD que incidirá na produção e no consumo da energia elétrica comercializada, desde que a potência injetada não seja superior a 30 MW. (29.05.2009) Indaial Energética aprovada como produtora independente de energia elétrica A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou o estabelecimento da Indaial Energética como produtora independente de energia elétrica, através da instalação e exploração da PCH Estação Indaial (SC). O empreendimento, com 27 MW de capacidade instalada, tem entrada em operação prevista para julho de 2011. A PCH se beneficiará de economia de 50% nas tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e distribuição, o que incidirá na produção e no consumo da energia elétrica comercializada, desde que a potência injetada não seja maior que 30 MW. (01.06.2009) 53 – Itapebi R$ 1,3 mi para P&D da Itapebi Geração de Energia A Aneel aprovou o programa de P&D da Itapebi Geração de Energia S/A, a qual deve aplicar recursos no valor aproximado R$ 1,347 milhão referentes ao ciclo 2006/2007. A receita operacional líquida da empresa (ROL) no período foi de cerca de R$ 308,531 milhões. A resolução foi publicada no DOU desta quarta-feira (17/06). O valor do P&D estipulado pela Aneel refere-se a 0,40% da ROL da Itapebi S/A mais o correspondente à correção pela taxa Selic. A agência estabeleceu ainda que o programa deverá ser iniciado em 1 de agosto de 2009 e concluído até 31 de julho de 2010. (17.06.2009) Itapebi Geração aplicará R$ 1,347 mi em ciclo de P&D A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou o programa de pesquisa e desenvolvimento ciclo 2006/2007 da Itapebi Geração de Energia. A empresa, que pertence ao grupo Neoenergia, deve aplicar R$ 1,347 milhão, sendo R$ 1,234 milhão correspondentes a 0,4000% da receita operacional líquida da empresa, no valor de R$ 308,531 milhões. Os R$ 113,480 mil restante correspondem à correção pela taxa Selic, segundo despacho 2.225 publicado no Diário Oficial da União da última quarta-feira, 17 de junho. A Aneel estabeleceu ainda que o programa deverá ser iniciado em 1º de agosto e concluído até 31 de julho de 2010. (18.06.2009)

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54 – Kroma Energia Kroma Energia associa-se à Abraceel O conselho de administração da Associação Brasileira de Agentes Comercializadores de Energia Elétrica aprovou na última segunda-feira, 15 de junho, o pedido de filiação apresentado pela comercializadora Kroma Energia, localizada no Recife. Com a medida, a entidade passa a contar com 40 empresas no seu quadro de associados, o maior número desde a criação da Abraceel, em março de 2000. A Kroma Energia surgiu em junho de 2008 como desdobramento das atividades de uma empresa do mesmo grupo que, desde os anos 90, já se dedicava a diversos empreendimentos, com foco em consultoria técnica, geração e gestão de energia, inclusive com desenvolvimento de projetos de termeletricidade. (16.06.2009) 55 – Light Light e Ampla alertam consumidor A Alerj aprovou ontem (4/6) o projeto de lei que determina que a Light e Ampla alertem o consumidor, na conta de luz, sobre o direito a reparo ou indenização por danos em eletrodomésticos, causados pela falta ou oscilação de energia. O projeto de lei 619/07 é de autoria do deputado Rodrigo Neves (PT). A proposta diz que as faturas deverão vir com a publicação do seguinte aviso: "O consumidor de energia elétrica tem direito a receber indenização ou conserto de seus aparelhos elétricos danificados por falta de energia elétrica, queda ou aumento da tensão da mesma. Em caso de dúvidas ligar para 144 (Aneel) ou 0800 2827060 (Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj)". Para Neves, a mensagem garantirá aos consumidores o conhecimento do benefício. Ampla e Light ficam, assim, obrigadas a fazer o anúncio nas faturas. (05.06.2009) Light protocola pedido de oferta de ações A Light protocolou pedido de análise simplificada para registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de oferta secundária de ações ordinárias de titularidade da BNDESPar e da EDF International. A oferta será realizada no Brasil, com esforço de venda no exterior. O preço será fixado após a finalização do procedimento de bookbuilding. A empresa observa que a realização da oferta estará sujeita às condições favoráveis do mercado nacional e internacional. (15.06.2009) Light protocola pedido da sexta distribuição de debêntures

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A Light comunicou que foi protocolado na Associação Nacional de Bancos de Investimentos o pedido de análise simplificada e a solicitação à CVM do registro de distribuição pública da sexta emissão de debêntures. Serão distribuidas, segundo a companhia, 250 mil debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, todas escriturais, da espécie quirografária, com garantia adicional representada por fiança prestada pela Light S.A. As ações terão valor unitário de R$ 1 mil. De acordo com a empresa, os coordenadores da oferta realizarão procedimento de bookbuilding para verificação, junto aos investidores interessados, da demanda pelas debêntures em diferentes níveis de remuneração. (15.06.2009) Standard & Poors eleva ratings da Light A Standard & Poor's elevou na última segunda-feira, 15 de junho, o rating corporativo da Light, de 'brA' para 'brA+', na escala nacional. Ao mesmo tempo, a agência de classificação de risco fixou em 'brA+' o rating da sexta emissão de debêntures, que a empresa fará, no montante de R$ 250 milhões. A perspectiva do rating é estável.A agência projeta que a Light preservará a atual estrutura de capital e liquidez nos próximos anos, com índices de alavancagem financeira acima dos observados em 2008, mesmo com as dívidas adicionais para financiar os investimentos. No caso das debêntures, os recursos captados serão utilizados para pagamento das notas promissórias e financiar capital de giro da empresa. (16.06.2009) 56 – Maggi Maggi Energia ampliará atuação e investirá R$ 450 mi Com investimentos estimados em R$ 450 milhões e que serão aplicados nos próximos três anos, a Maggi Energia anuncia a ampliação da capacidade de geração elétrica em Mato Grosso. Atualmente, com duas PCHs em operação, localizadas em Sapezal (Santa Lúcia I e II), a empresa gera 12,5 MW de energia. Até 2012, a quantidade de energia gerada será ampliada em 620%, já que a projeção é chegar aos 90 MW, com a adição de outras quatro usinas, todas localizadas em Sapezal. O diretor-superintendente da Maggi Energia, Roberto Rubert, afirma que a construção da primeira PCH está programada para agosto deste ano, que terá capacidade para gerar 10,8 MW. A segunda terá início em março de 2010, porém a geração prevista ainda não foi definida. (26.04.2009) 57 – MPX Energia MPX Energia efetuará pagamento de dividendos A MPX Energia informou hoje que efetuará, a partir de 26 de junho de 2009, o pagamento de dividendos, no montante de R$ 48.468.289,24, correspondendo a R$ 7,0952 por ação, com base no resultado ajustado do exercício social findo em 31 de dezembro de 2008. O pagamento será feito pelo valor declarado, não havendo retenção de Imposto de Renda na Fonte. (22.06.2009)

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MPX Energia aprova proposta de desdobramento de ações O conselho de administração da MPX Energia aprovou a proposta de desdobramento de ações ordinárias da companhia na proporção de 20 ações ordinárias em substituição a cada ação ordinária existente. Além disso, foi aprovado o desdobramento dos GDRs emitidos pela companhia na proporção de cinco para um, de modo que um GDR passe a corresponder a uma ação ordinária. O conselho também aprovou a concessão de garantia com relação as obrigações da MPX Comercializadora de Combustíveis, relativa as operações de hedge das UTEs Porto do Pecém I, Porto do Pecém II e/ou Porto do Itaqui. No caso de Pecém I, a concessão da garantia está limitada a 50%, equivalente ao percentual de participação da empresa no empreendimento. (22.06.2009) 58 – Neoenergia Curtas A Neoenergia e a CEF assinaram na última terça-feira, 2 de junho, acordo para a doação de aquecedores solares, lâmpadas e geladeiras para famílias de baixa renda, por meio do programa de habitação "Minha Casa, Minha Vida". (04.06.2009) Neoenergia anuncia pagamento de juros A Neoenergia informou hoje que, em 17 de junho de 2009, serão creditados a cada acionista de forma individualizada os valores correspondentes ao montante de R$ 50.624.000,00, sendo R$ 0,0086527342 por ação ordinária, referentes ao juros sobre capital próprio do quarto trimestre de 2008. De acordo com o comunicado da empresa, o crédito correspondente será feito sem atualização monetária, com base na posição acionária de 30 de dezembro de 2008, sendo as ações serão negociadas ex-juros a partir de 02 de janeiro de 2009. (16.06.2009) Neoenergia concluirá PCH Sítio Grande em outubro A Neoenergia pretende concluir em setembro as obras de implantação da PCH Sítio Grande (25 MW), que está sendo instalada no município de São Desidério, a 887 km de Salvador, na Bahia. A usina, que terá 19,6 MW firmes, está sendo instalada no rio das Fêmeas e deve entrar em operação comercial em outubro. O governador baiano Jaques Wagner visitou nesta segunda-feira (14/6) as obras da usina, com projeto orçado em R$ 130 milhões. Outras duas PCHs devem ser construídas pela Neoenergia na região: Palmeiral (10,3 MW) e a Jatobá (11 MW), ambas situadas no rio Grande e em processo de licenciamento ambiental. De acordo com o presidente da Neoenergia, Marcelo

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Correia, até 2010 serão construídas pela Coelba quatro subestações e 1,1 mil km de linhas de subtransmissão e distribuição. As subestações serão implantadas em Luís Eduardo Magalhães, Cocos, Jaborandi e em Formosa do Rio Preto. (15.06.2009) 59 – Ônix Mantidas R$ 280,5 mil em multas para geradoras A Aneel manteve um total de R$ 280,594 mil em multas aplicadas às empresas Eólica Icaraizinho Geração e Comercialização de Energia S/A, Ônix Geração de Energia S/A e Vale Verde Empreendimentos Agrícolas Ltda. A agência negou os recursos apresentados pelas empresas. A maior penalidade, no valor de R$ 155,363 mil, foi aplicada à Ônix em razão do descumprimento do cronograma da implantação da PCH Alto Sucuriú, no RS. As outras duas multas também foram aplicadas por descumprimento nos cronogramas de implantação de empreendimentos de geração. A Eólica Icaraizinho não implantou dentro do prazo a central eólica Icaraizinho, localizada em Amontada, no CE. A multa é de R$ 82,425 mil. A Vale Verde pagará R$ 42,806 mil por não implantar a térmica Baía Formosa, no RN, dentro do limite estabelecido. (01.06.2009) 60 – Petrobras Petrobras em leilão com EDP A Petrobras vai firmar parceria com a EDP Renováveis Brasil no leilão de energia eólica, marcado para 25 de novembro. A subsidiária do grupo português EDP é um dos dois parceiros com os quais a petroleira negocia a formação de consórcios no leilão. O nome do outro parceiro não é revelado. "Não sei ao certo quanto vamos ofertar, mas não queremos pouco. Se o leilão negociar 250 MW, queremos vender 50 MW. Se vendermos 100 MW, será melhor ainda", disse a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster. Já a EDP Renováveis Brasil quer vender cerca de 300 MW no leilão, afirmou o diretor-presidente Miguel Setas. Além da Petrobras, o grupo também pretende fechar parceria com a Cemig. (08.06.2009) 61 – Porto das Pedras Atiaia Energia assume controle da Empresa Energética Porto das Pedras A Rio Água Clara Energia foi autorizada pela Aneel a transferir o controle societário direto do produtor independente de Energia Elétrica Empresa Energética Porto das

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Pedras para a Atiaia Energia, que incorporará a Rio Água Clara. O 0,01% restante, do sócio Carlos Eugênio, também será transferido para a Atiaia, que possuirá 100% do capital social da empresa Porto das Pedras. A EEPP possui autorização para atuar como produtor independente explorando a PCH Porto das Pedras, com capacidade de 28 MW, localizada no rio Sucuriú (MS). (01.06.2009) 62 – Rede Energia Rede Energia e CEEE-GT têm projetos enquadrados no Reidi O MME aprovou o enquadramento de cinco projetos de reforços, melhorias e expansão de instalações de distribuição e transmissão de energia no Reidi. De acordo com o MME, as portarias beneficiam distribuidoras da Rede Energia e a CEEE-GT. Foram enquadrados os projetos das seguintes distribuidoras da Rede Energia: EEVP, Companhia Força e Luz do Oeste, Empresa Elétrica Bragantina e Cemat. Os reforços estão previstos, respectivamente, para SP, PR, MG e MT. Em todas estas empresas, as melhorias incluem a construção de redes de distribuição para atender novas cargas nos perímetros urbano e rural no sistema de distribuição de média tensão. Foi incluído também no regime a CEEE-GT, que realizará reforços em instalações de transmissão de energia. (29.05.2009) Rede Energia vai recomprar R$ 300 mi em bônus no exterior A Rede Energia anunciou o ínicio no exterior de recompra de bônus perpétuos, emitidos em 2007, no valor de US$ 575 milhões. A operação está limitada ao valor total de R$ 300 milhões. Os recursos da operação serão obtidos em captações financeiras, sob regime de garantia firme de subscrição e colocação. A empresa salientou que a realização da recompra e a efetivação das captações financeiras estão sujeitas às condições do mercado local e internacional. (02.06.2009) Moody's mantém revisão para rebaixamento da Rede Energia A Moody's, agência de classificação de riscos, anunciou esta semana que manterá a revisão, para possível rebaixamento, dos ratings do grupo Rede Energia e subsidiárias, após a oferta de recompra feita pela companhia de R$ 300 milhões dos US$ 575 milhões em bônus perpétuos sem garantia real. Para a Moody's as condições da operação de recompra tem características de uma renegociação em condições de dificuldades financeiras. A Moody's salientou que é provável que vá rebaixar o rating dos bônus para Ca de Caa3. A agência subsequentemente irá revisar a nova estrutura de capital juntamente com outros fatores de risco, focando principalmente nas medidas para melhorar o futuro perfil de liquidez e a estrutura de capital. A realização da oferta de recompra está programada para o próximo dia 26 de junho e será financiada em empréstimos a serem fornecidos por instituições financeiras locais. (05.06.2009) Rede Energia emitirá R$ 320 mi em notas promissórias

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O grupo Rede Energia pretende fazer captação de R$ 320 milhões em notas promissórias, com prazo de vencimento de 360 dias e em série única. Segundo a empresa, o valor nominal e a quantidade de notas ainda será definida pela empresa. A remuneração, segundo a holding, será de 120% da taxa DI, e terão aval da Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema (SP). Os recursos serão destinados ao pagamento da operação de recompra de R$ 300 milhões em bônus perpétuos emitidos no exterior e o restante será utilizado para pagamento de dívidas do Rede Energia. O lançamento das nots promissórias foi aprovado pelo conselho de administração da empresa nesta semana. (08.06.2009) Distribuidoras da Rede Energia têm fixados valores da RGR A Aneel determinou que sejam pagos ou devolvidos a quatro distribuidoras da Rede Energia de São Paulo os valores dos ajustes das quotas anuais da RGR, de 2007. De acordo com o despacho 2.190, publicado no DOU desta segunda-feira, 15 de junho, a Bragantina receberá R$ 17,416 mil e a Caiuá, R$ 5,745 mil. A Nacional pagará R$ 51,825 mil e a Vale Paranapanema R$ 62,379 mil. Os valores deverão ser pagos, compensados ou devolvidos, em parcelas mensais, iguais e sucessivas, a partir de hoje. A Eletrobrás será a gestora dos recursos. A Aneel também fixou as quotas anuais e os duodécimos correspondentes da RGR no período de maio de 2009 a abril de 2010 das quatro distribuidoras. A agência estabeleceu que o recolhimento das quotas mensais terá início na última segunda-feira, 15, e que a Eletrobrás será a gestora de recursos. A maior quota será da Bragantina, no valor de R$ 1,213 milhão. Nacional, Caiuá e Vale Paranapanema teão quotas de R$ 338,914 mil, R$ 1,015 bilhão e R$ 694,683 mil, respectivamente. Clique aqui para ver as tabelas no Diário Oficial. (16.06.2009) 63 – RGE RGE aprova 4ª emissão de debêntures no valor de R$ 185 mi A RGE aprovou, durante reunião do Conselho de Administração, a 4ª emissão de debêntures no valor de R$ 185 milhões. A companhia pretende distribuir 185 mil debêntures simples, nominativas e escriturais, não conversíveis em ações da emissora, com valor nominal unitário de R$ 1 mil. As debêntures, de acordo com a empresa, estão previstas para serem emitidas no dia 1º de julho deste ano e terão prazo de vencimento de dois anos a contar da data de emissão. Os valores relativos a remuneração das debêntures serão pagos semestralmente, também a partir da data de emissão. Ainda segundo a empresa, as debêntures não serão objeto de resgate antecipado. (01.06.2009) Distribuidoras gaúchas investirão R$ 3 mi em eficiência energética As distribuidoras gaúchas AES Sul, CEEE e RGE investirão R$ 3 milhões em ações de eficiência energética no RS até o final deste ano. Na última terça-feira, 9 de junho, as empresas assinaram termo de cooperação de eficientização de energia elétrica de escolas estaduais. O documento faz parte do programa gaúcho de eficientização

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energética e reforça o compromisso das três concessionárias em investir em ações que melhorem o uso da energia elétrica nas escolas públicas do estado. Cada empresa aplicará R$ 1 milhão será, que deverá ser destinado a diagnósticos e projetos de melhoria dos equipamentos de iluminação em cerca de 40 prédios de instituições de ensino. Após o acerto do termo, próxima etapa será o recebimento de sugestões para construir as diretrizes de eficiência energética. (12.06.2009) RGE: registro de distribuição de R$ 185 mi em debêntures A RGE solicitou à Anbid o registro da distribuição pública de R$ 185 milhões em debêntures. A data de emissão será 1º de julho e as debêntures terão prazo de vencimento de dois anos. O pagamento da remuneração será semestral, com primeiro repasse em 1º de janeiro de 2010. A operação visa ao resgate das notas promissórias comerciais da terceira emissão de notas promissórias comerciais da companhia, no valor de R$ 185 milhões. (26.06.2009) 64 – São Pedro São Pedro Energia recebe autorização para PCH A Aneel autorizou o início da operação comercial das unidades geradoras 1 e 2 da PCH São Pedro, no Espírito Santo. As unidades da usina, localizada no município de São Domingos Martins, têm 15 MW de capacidade instalada cada, segundo despacho 2.195 publicado no D.O.U. da última terça-feira. O empreendimento pertence à São Pedro Energia. Na mesma publicação, por meio do despacho 2.192, a Aneel autorizou o início da operação comercial da unidade geradora 1, de 9 MW de potência instalada, da PCH Retiro Velho. A usina pertence à Retiro Velho Energética e está localizada em Aporé, Goiás. (18.06.2009) 65 – Tractebel Tractebel estuda geração distribuída fotovoltáica A Tractabel Energia vai inaugurar três sistemas fotovoltáicos em Santa Catarina. Cada sistema terá 2 kW, integrados a edificações urbanas e conectados a rede elétrica em locais diferentes. Os protótipos estão sendo instalados na UFSC, duas unidades, e no Aeroporto Internacional de Florianópolis. Segundo Carlos Alberto Gothe, gerente de Desenvolvimento da Tractebel Energia, o projeto está em nível de pesquisa e desenvolvimento, chamado de Avaliação Econômica da Geração Fotovoltáica Distribuída em Sistemas Instalados em Edifícios Conectados à Rede Elétrica. Os sistemas vão usar a tecnologia de filmes finos, tecnologia mais moderna na captação da energia solar. O projeto vai avaliar os custos atuais e as projeções para a instalação dos sistemas. (16.06.2009)

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Elétricas já negociam para disputar Belo Monte As empresas estatais e privadas preparam-se para disputar a concessão de Belo Monte. Companhias como CPFL Energia, Cemig e Tractebel (GDF Suez) manifestaram interesse pelo empreendimento e já planejam formar consórcios para participar da licitação. No momento, as empresas mantêm mistério sobre os futuros sócios para disputar o leilão, previsto pelo governo para o fim de setembro. Apenas a Cemig revelou que negocia parceria com a Andrade Gutierrez. A CPFL Energia, por sua vez, disse que planeja deter uma participação de 25% no empreendimento. Além das incertezas sobre a data do leilão, outra dúvida é o valor do investimento. Segundo consta no último balanço do PAC, o custo do empreendimento é estimado em R$ 7 bilhões. Já os cálculos preliminares da CPFL Energia indicam um montante em torno de R$ 20 bilhões. Já a previsão da Cemig é R$ 26 bilhões. (19.06.2009) Geradoras fizeram captações importantes Também as geradoras fizeram captações importantes. Caso da Tractebel, que emitiu debêntures com vencimento em dois anos, pagando 117% do CDI e captou R$ 600 milhões em fevereiro. Na fila das emissões, estão cerca de R$ 1,6 bilhões sendo preparadas. Uma das maiores é da CPFL Geração, de R$ 315 milhões. (29.06.2009) 66 – Transsen Transsen instala coletores A Transsen Energia Solar venceu licitação da CDHU do estado de São Paulo para o fornecimento e instalação de equipamentos solares para 2.500 residências em construção da empresa nas regiões de Araçatuba e São José do Rio Preto, no interior do estado. Os primeiros equipamentos foram instalados esta semana em um conjunto habitacional em Auriflama. As duas empresas estão realizando testes de instalação, análise de desempenho e dados gerais dos equipamentos em uma casa-piloto do conjunto habitacional. O sistema piloto é composto por um reservatório de 200 l e por um coletor tipo Copacabana, horizontal (2m x 1m). Segundo a Transsen, o conjunto atenderá à demanda de quatro a cinco banhos diários, com alta eficiência energética e significativa redução em consumo de água. (24.06.2009) 67 – Vale Verde Mantidas R$ 280,5 mil em multas para geradoras

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A Aneel manteve um total de R$ 280,594 mil em multas aplicadas às empresas Eólica Icaraizinho Geração e Comercialização de Energia S/A, Ônix Geração de Energia S/A e Vale Verde Empreendimentos Agrícolas Ltda. A agência negou os recursos apresentados pelas empresas. A maior penalidade, no valor de R$ 155,363 mil, foi aplicada à Ônix em razão do descumprimento do cronograma da implantação da PCH Alto Sucuriú, no RS. As outras duas multas também foram aplicadas por descumprimento nos cronogramas de implantação de empreendimentos de geração. A Eólica Icaraizinho não implantou dentro do prazo a central eólica Icaraizinho, localizada em Amontada, no CE. A multa é de R$ 82,425 mil. A Vale Verde pagará R$ 42,806 mil por não implantar a térmica Baía Formosa, no RN, dentro do limite estabelecido. (01.06.2009)