legislaÇÃo bÁsica do setor elÉtrico brasileiro

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LEGISLAÇÃO BÁSICA DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO ORGANIZAÇÃO: ANDRÉ PATRUS AYRES PIMENTA Especialista em Regulação Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira SFF Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL [email protected] Atualizado em 11/06/2010

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  • LEGISLAO BSICA DO

    SETOR ELTRICO BRASILEIRO

    ORGANIZAO:

    ANDR PATRUS AYRES PIMENTA Especialista em Regulao Superintendncia de Fiscalizao Econmica e Financeira SFF Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL [email protected]

    Atualizado em 11/06/2010

    mailto:[email protected]

  • FONTE:

    Stio da Presidncia da Repblica Federativa do Brasil na Internet, seo Legislao. Link: http://www.planalto.gov.br/leg.asp

    ATENO:

    A presente compilao, realizada nos termos da Portaria n 1.091, de 16 de junho de 2003, do Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidncia da Repblica, tem por nico objetivo facilitar a consulta s normas que compem o marco regulatrio bsico do Setor de Energia Eltrica Brasileiro, destinando-se exclusivamente a uso pessoal. Dessa forma, a presente compilao no se constitui em documento de cunho oficial, no substituindo o contedo originalmente publicado no Dirio Oficial da Unio. O organizador no se responsabiliza pela atualidade e correo do contedo ora compilado, recomendando, no caso de uso jurdico, a consulta s fontes oficiais.

    http://www.planalto.gov.br/leg.asp

  • ndice: Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988 ........................................................................................ 5

    Lei n 12.212, de 20 de janeiro de 2010. ............................................................................................................... 18

    Lei n 12.111, de 9 de dezembro de 2009. ............................................................................................................ 22

    Lei n 11.943, de 28 de maio de 2009. .................................................................................................................. 30

    Lei n 11.488, de 15 de junho de 2007. ................................................................................................................. 36

    Lei n 10.848, de 15 de maro de 2004. ................................................................................................................ 51

    Lei n 10.847, de 15 de maro de 2004. ................................................................................................................ 69

    Lei n 10.762, de 11 de novembro de 2003. ......................................................................................................... 74

    Lei n 10.604, de 17 de dezembro de 2002........................................................................................................... 83

    Medida Provisria n 64, de 26 de agosto 2002. .................................................................................................. 86

    Lei n 10.438, de 26 de abril de 2002. .................................................................................................................. 89

    Lei n 10.433, de 24 de abril de 2002. ................................................................................................................ 110

    Lei n 10.310, de 22 de novembro de 2001. ....................................................................................................... 112

    Medida Provisria n 2.227, de 4 de setembro de 2001. .................................................................................... 113

    Medida Provisria n 2.209, de 29 de agosto de 2001. ...................................................................................... 114

    Medida Provisria n 2.198-5, de 24 de agosto de 2001. ................................................................................... 116

    Lei n 10.192, de 14 de fevereiro de 2001. ......................................................................................................... 125

    Lei n 9.993, de 24 de julho de 2000. .................................................................................................................. 129

    Lei n 9.991, de 24 de julho de 2000. .................................................................................................................. 132

    Lei n 9.648, de 27 de maio de 1998. .................................................................................................................. 137

    Lei n 9.478, de 6 de agosto de 1997. ................................................................................................................. 152

    Lei n 9.433, de 8 de janeiro de 1997. ................................................................................................................. 176

    Lei n 9.427, de 26 de dezembro de 1996. .......................................................................................................... 190

    Lei n 9.074, de 7 de julho de 1995. .................................................................................................................... 205

    Lei n 8.987, de 13 de fevereiro de 1995. ........................................................................................................... 218

    Lei n 8.631, de 4 de maro de 1993. .................................................................................................................. 233

    Lei n 8.001, de 13 de maro de 1990. ................................................................................................................ 239

    Lei n 7.990, de 28 de dezembro de 1989. .......................................................................................................... 243

    Decreto-Lei n 2.432, de 17 de maio de 1988. .................................................................................................... 247

    Lei n 5.899, de 5 de julho de 1973. .................................................................................................................... 253

    Lei n 5.655, de 20 de maio de 1971. .................................................................................................................. 257

    Lei n 3.890-A, de 25 de abril de 1961. ............................................................................................................... 265

    Decreto n 7.204, de 8 de junho de 2010. .......................................................................................................... 273

    Decreto n 7.154, de 9 de abril de 2010. ............................................................................................................ 274

    Decreto n 6.353, de 16 de janeiro de 2008. ...................................................................................................... 277

    Decreto n 6.160, de 20 de julho de 2007. ......................................................................................................... 280

    Decreto n 6.026, de 22 de janeiro de 2007. ...................................................................................................... 282

    Decreto n 5.911, de 27 de setembro de 2006. .................................................................................................. 283

    Decreto n 5.909, de 27 de setembro de 2006. .................................................................................................. 286

    Decreto n 5.879, de 22 de agosto de 2006. ....................................................................................................... 287

    Decreto n 5.826, de 29 de junho de 2006. ........................................................................................................ 288

  • Decreto n 5.597, de 28 de novembro de 2005. ................................................................................................. 291

    Decreto n 5.249 de 20 de outubro de 2004. ..................................................................................................... 294

    Decreto n 5.184 de 16 de agosto de 2004. ........................................................................................................ 295

    Decreto n 5.177 de 12 de agosto de 2004. ........................................................................................................ 313

    Decreto n 5.175 de 9 de agosto de 2004. .......................................................................................................... 319

    Decreto n 5.163 de 30 de julho de 2004. .......................................................................................................... 322

    Decreto n 5.146, de 20 de julho de 2004. ......................................................................................................... 348

    Decreto n 5.081, de 14 de maio de 2004. ......................................................................................................... 350

    Decreto n 5.070, de 6 de maio de 2004. ........................................................................................................... 354

    Decreto n 5.029, de 31 de maro de 2004. ....................................................................................................... 356

    Decreto n 5.025, de 30 de maro de 2004. ....................................................................................................... 358

    Decreto n 4.970, de 30 de janeiro de 2004. ...................................................................................................... 368

    Decreto n 4.932 de 23 de dezembro de 2003. .................................................................................................. 369

    Decreto n 4.873, de 11 de novembro de 2003. ................................................................................................. 370

    Decreto n 4.855, de 9 de outubro de 2003. ...................................................................................................... 373

    Decreto n 4.767, de 26 de junho de 2003. ........................................................................................................ 375

    Decreto n 4.758, de 21 de junho de 2003. ........................................................................................................ 376

    Decreto n 4.667, de 4 de abril de 2003. ............................................................................................................ 377

    Decreto n 4.613, de 11 de maro de 2003. ....................................................................................................... 380

    Decreto n 4.562, de 31 de dezembro de 2002. ................................................................................................. 385

    Decreto n 4.550, de 27 de dezembro de 2002. ................................................................................................. 391

    Decreto n 4.541, de 23 de dezembro de 2002. ................................................................................................. 400

    Decreto n 4.538, de 23 de dezembro de 2002. ................................................................................................. 414

    Decreto n 4.475, de 20 de novembro de 2002. ................................................................................................. 416

    Decreto n 4.336, de 15 de agosto de 2002 ........................................................................................................ 418

    Decreto n 3.867, de 16 de julho de 2001. ......................................................................................................... 420

    Decreto n 3.739, de 31 de janeiro de 2001. ...................................................................................................... 422

    Decreto n 3.520, de 21 de junho de 2000. ........................................................................................................ 424

    Decreto n 3.371, de 24 de fevereiro de 2000. ................................................................................................... 431

    Decreto n 2.655, de 2 de julho de 1998. ........................................................................................................... 433

    Decreto n 2.410, de 28 de novembro de 1997. ................................................................................................. 441

    Decreto n 2.335, de 6 de outubro de 1997. ...................................................................................................... 445

    Decreto n 2.003, de 10 de setembro de 1996. .................................................................................................. 462

    Decreto n 1.717, de 24 de novembro de 1995. ................................................................................................. 469

    Decreto n 915, de 6 de setembro de 1993. ....................................................................................................... 475

    Decreto n 774, de 18 de maro de 1993. .......................................................................................................... 478

    Decreto n 62.724, de 17 de maio de 1968. ....................................................................................................... 488

    Decreto n 41.019, de 26 de fevereiro de 1957 .................................................................................................. 497

    Decreto-Lei n 852, de 11 de novembro de 1938. .............................................................................................. 546

    Decreto n 24.643, de 10 de julho de 1934. ....................................................................................................... 551

  • Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988

    Organizao: Andr Patrus Ayres Pimenta Especialista em Regulao / ANEEL

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    Presidncia da Repblica Casa Civil

    Subchefia para Assuntos Jurdicos

    Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988

    (...)

    CAPTULO II DA UNIO

    Art. 20. So bens da Unio:

    (...)

    III - os lagos, rios e quaisquer correntes de gua em terrenos de seu domnio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros pases, ou se estendam a territrio estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;

    (...)

    VIII - os potenciais de energia hidrulica;

    (...)

    1 - assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios, bem como a rgos da administrao direta da Unio, participao no resultado da explorao de petrleo ou gs natural, de recursos hdricos para fins de gerao de energia eltrica e de outros recursos minerais no respectivo territrio, plataforma continental, mar territorial ou zona econmica exclusiva, ou compensao financeira por essa explorao.

    (...)

    Art. 21. Compete Unio:

    (...)

    XI - explorar, diretamente ou mediante concesso a empresas sob controle acionrio estatal, os servios telefnicos, telegrficos, de transmisso de dados e demais servios pblicos de telecomunicaes, assegurada a prestao de servios de informaes por entidades de direito privado atravs da rede pblica de telecomunicaes explorada pela Unio.

    XI - explorar, diretamente ou mediante autorizao, concesso ou permisso, os servios de telecomunicaes, nos termos da lei, que dispor sobre a organizao dos servios, a criao de um rgo regulador e outros aspectos institucionais;(Redao dada pela Emenda Constitucional n 8, de 15/08/95:)

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorizao, concesso ou permisso:

    a) os servios de radiodifuso sonora, e de sons e imagens e demais servios de telecomunicaes;

    a) os servios de radiodifuso sonora, e de sons e imagens;(Redao dada pela Emenda Constitucional n 8, de 15/08/95:)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc08.htm#art21xihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc08.htm#art21xihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc08.htm#art21xihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc08.htm#art21xiiahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc08.htm#art21xiiahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc08.htm#art21xiia

  • Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988

    Organizao: Andr Patrus Ayres Pimenta Especialista em Regulao / ANEEL

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    b) os servios e instalaes de energia eltrica e o aproveitamento energtico dos cursos de gua, em articulao com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergticos;

    c) a navegao area, aeroespacial e a infra-estrutura aeroporturia;

    d) os servios de transporte ferrovirio e aquavirio entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Territrio;

    e) os servios de transporte rodovirio interestadual e internacional de passageiros;

    f) os portos martimos, fluviais e lacustres;

    (...)

    XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hdricos e definir critrios de outorga de direitos de seu uso;

    (...)

    XXIII - explorar os servios e instalaes nucleares de qualquer natureza e exercer monoplio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrializao e o comrcio de minrios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princpios e condies:

    a) toda atividade nuclear em territrio nacional somente ser admitida para fins pacficos e mediante aprovao do Congresso Nacional;

    b) sob regime de concesso ou permisso, autorizada a utilizao de radioistopos para a pesquisa e usos medicinais, agrcolas, industriais e atividades anlogas; c) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existncia de culpa;

    b) sob regime de permisso, so autorizadas a comercializao e a utilizao de radioistopos para a pesquisa e usos mdicos, agrcolas e industriais; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 49, de 2006)

    c) sob regime de permisso, so autorizadas a produo, comercializao e utilizao de radioistopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 49, de 2006)

    d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existncia de culpa; (Includa pela Emenda Constitucional n 49, de 2006)

    (...)

    Art. 22. Compete privativamente Unio legislar sobre:

    (...)

    IV - guas, energia, informtica, telecomunicaes e radiodifuso;

    (...)

    XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;

    XXVII - normas gerais de licitao e contratao, em todas as modalidades, para a administrao pblica, direta e indireta, includas as fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, nas diversas esferas de governo, e empresas sob seu controle;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1

  • Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988

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    7

    XXVII - normas gerais de licitao e contratao, em todas as modalidades, para as administraes pblicas diretas, autrquicas e fundacionais da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas pblicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, 1, III; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)

    (...)

    Pargrafo nico. Lei complementar poder autorizar os Estados a legislar sobre questes especficas das matrias relacionadas neste artigo.

    Art. 23. competncia comum da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios:

    (...)

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histrico, artstico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notveis e os stios arqueolgicos;

    (...)

    VI - proteger o meio ambiente e combater a poluio em qualquer de suas formas;

    (...)

    XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concesses de direitos de pesquisa e explorao de recursos hdricos e minerais em seus territrios;

    (...)

    Pargrafo nico. Lei complementar fixar normas para a cooperao entre a Unio e os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, tendo em vista o equilbrio do desenvolvimento e do bem-estar em mbito nacional.

    Pargrafo nico. Leis complementares fixaro normas para a cooperao entre a Unio e os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, tendo em vista o equilbrio do desenvolvimento e do bem-estar em mbito nacional. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 53, de 2006)

    Art. 24. Compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributrio, financeiro, penitencirio, econmico e urbanstico;

    (...)

    VI - florestas, caa, pesca, fauna, conservao da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteo do meio ambiente e controle da poluio;

    (...)

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artstico, esttico, histrico, turstico e paisagstico;

    (...)

    1 - No mbito da legislao concorrente, a competncia da Unio limitar-se- a estabelecer normas gerais.

    2 - A competncia da Unio para legislar sobre normas gerais no exclui a competncia suplementar dos Estados.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc53.htm#art1

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    3 - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercero a competncia legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    4 - A supervenincia de lei federal sobre normas gerais suspende a eficcia da lei estadual, no que lhe for contrrio.

    Seo II DAS ATRIBUIES DO CONGRESSO NACIONAL

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sano do Presidente da Repblica, no exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matrias de competncia da Unio, especialmente sobre:

    (...)

    Art. 49. da competncia exclusiva do Congresso Nacional:

    (...)

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegao legislativa;

    (...)

    X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, includos os da administrao indireta;

    (...)

    XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares;

    (...)

    XVI - autorizar, em terras indgenas, a explorao e o aproveitamento de recursos hdricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;

    (...)

    TTULO VI Da Tributao e do Oramento

    CAPTULO I DO SISTEMA TRIBUTRIO NACIONAL

    Seo I DOS PRINCPIOS GERAIS

    (...)

    Art. 149-A Os Municpios e o Distrito Federal podero instituir contribuio, na forma das respectivas leis, para o custeio do servio de iluminao pblica, observado o disposto no art. 150, I e III. (Includo pela Emenda Constitucional n 39, de 2002)

    Pargrafo nico. facultada a cobrana da contribuio a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia eltrica.(Includo pela Emenda Constitucional n 39, de 2002)

    (...)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc39.htm#art149ahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc39.htm#art149a

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    Seo IV DOS IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir: I - impostos sobre: (...)

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redao dada pela Emenda Constitucional n 3, de 1993)

    (...)

    II - operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem no exterior;(Redao dada pela Emenda Constitucional n 3, de 1993)

    (...)

    2. O imposto previsto no inciso II atender ao seguinte: (Redao dada pela Emenda Constitucional n 3, de 1993)

    I - ser no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao relativa circulao de mercadorias ou prestao de servios com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;

    II - a iseno ou no-incidncia, salvo determinao em contrrio da legislao:

    a) no implicar crdito para compensao com o montante devido nas operaes ou prestaes seguintes;

    b) acarretar a anulao do crdito relativo s operaes anteriores;

    III - poder ser seletivo, em funo da essencialidade das mercadorias e dos servios;

    IV - resoluo do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da Repblica ou de um tero dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecer as alquotas aplicveis s operaes e prestaes, interestaduais e de exportao;

    V - facultado ao Senado Federal:

    a) estabelecer alquotas mnimas nas operaes internas, mediante resoluo de iniciativa de um tero e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;

    b) fixar alquotas mximas nas mesmas operaes para resolver conflito especfico que envolva interesse de Estados, mediante resoluo de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois teros de seus membros;

    VI - salvo deliberao em contrrio dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, "g", as alquotas internas, nas operaes relativas circulao de mercadorias e nas prestaes de servios, no podero ser inferiores s previstas para as operaes interestaduais;

    VII - em relao s operaes e prestaes que destinem bens e servios a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-:

    a) a alquota interestadual, quando o destinatrio for contribuinte do imposto;

    b) a alquota interna, quando o destinatrio no for contribuinte dele;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art1552http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art1552http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art1552

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    VIII - na hiptese da alnea "a" do inciso anterior, caber ao Estado da localizao do destinatrio o imposto correspondente diferena entre a alquota interna e a interestadual;

    IX - incidir tambm:

    a) sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo fixo do estabelecimento, assim como sobre servio prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o estabelecimento destinatrio da mercadoria ou do servio;

    a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa fsica ou jurdica, ainda que no seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o servio prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domiclio ou o estabelecimento do destinatrio da mercadoria, bem ou servio;(Redao dada pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)

    b) sobre o valor total da operao, quando mercadorias forem fornecidas com servios no compreendidos na competncia tributria dos Municpios;

    X - no incidir:

    a) sobre operaes que destinem ao exterior produtos industrializados, excludos os semi-elaborados definidos em lei complementar;

    a) sobre operaes que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre servios prestados a destinatrios no exterior, assegurada a manuteno e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operaes e prestaes anteriores; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)

    b) sobre operaes que destinem a outros Estados petrleo, inclusive lubrificantes, combustveis lquidos e gasosos dele derivados, e energia eltrica;

    c) sobre o ouro, nas hipteses definidas no art. 153, 5;

    d) nas prestaes de servio de comunicao nas modalidades de radiodifuso sonora e de sons e imagens de recepo livre e gratuita; (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)

    XI - no compreender, em sua base de clculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operao, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado industrializao ou comercializao, configure fato gerador dos dois impostos;

    XII - cabe lei complementar:

    a) definir seus contribuintes;

    b) dispor sobre substituio tributria;

    c) disciplinar o regime de compensao do imposto;

    d) fixar, para efeito de sua cobrana e definio do estabelecimento responsvel, o local das operaes relativas circulao de mercadorias e das prestaes de servios;

    e) excluir da incidncia do imposto, nas exportaes para o exterior, servios e outros produtos alm dos mencionados no inciso X, "a"

    f) prever casos de manuteno de crdito, relativamente remessa para outro Estado e exportao para o exterior, de servios e de mercadorias;

    g) regular a forma como, mediante deliberao dos Estados e do Distrito Federal, isenes, incentivos e benefcios fiscais sero concedidos e revogados.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1552ixahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1552ixahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1552ixahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1552xahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1552xahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1552xahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1552xd

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    h) definir os combustveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidir uma nica vez, qualquer que seja a sua finalidade, hiptese em que no se aplicar o disposto no inciso X, b; (Includa pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)

    i) fixar a base de clculo, de modo que o montante do imposto a integre, tambm na importao do exterior de bem, mercadoria ou servio. (Includa pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)

    3 exceo dos impostos de que tratam o inciso I, b, do "caput" deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro tributo incidir sobre operaes relativas a energia eltrica, combustveis lquidos e gasosos, lubrificantes e minerais do Pas. 3. exceo dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro tributo poder incidir sobre operaes relativas a energia eltrica, servios de telecomunicaes, derivados de petrleo, combustveis e minerais do Pas. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 3, de 1993)

    3 exceo dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poder incidir sobre operaes relativas a energia eltrica, servios de telecomunicaes, derivados de petrleo, combustveis e minerais do Pas.(Redao dada pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)

    4 Na hiptese do inciso XII, h, observar-se- o seguinte: (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)

    I - nas operaes com os lubrificantes e combustveis derivados de petrleo, o imposto caber ao Estado onde ocorrer o consumo; (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)

    II - nas operaes interestaduais, entre contribuintes, com gs natural e seus derivados, e lubrificantes e combustveis no includos no inciso I deste pargrafo, o imposto ser repartido entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operaes com as demais mercadorias; (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)

    III - nas operaes interestaduais com gs natural e seus derivados, e lubrificantes e combustveis no includos no inciso I deste pargrafo, destinadas a no contribuinte, o imposto caber ao Estado de origem; (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)

    IV - as alquotas do imposto sero definidas mediante deliberao dos Estados e Distrito Federal, nos termos do 2, XII, g, observando-se o seguinte: (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)

    a) sero uniformes em todo o territrio nacional, podendo ser diferenciadas por produto; (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)

    b) podero ser especficas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o valor da operao ou sobre o preo que o produto ou seu similar alcanaria em uma venda em condies de livre concorrncia; (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)

    c) podero ser reduzidas e restabelecidas, no se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.(Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)

    5 As regras necessrias aplicao do disposto no 4, inclusive as relativas apurao e destinao do imposto, sero estabelecidas mediante deliberao dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do 2, XII, g. (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)

    6 O imposto previsto no inciso III: (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)

    I - ter alquotas mnimas fixadas pelo Senado Federal; (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)

    II - poder ter alquotas diferenciadas em funo do tipo e utilizao.(Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1552xiihhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1552xiihhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1552xiihhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1552xiihhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art1553http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art1553http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art1553http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1553http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1553http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1553http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1554http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1554http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1554http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1554http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1554http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1554http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1554http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1554http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1554http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1554http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1554http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1554http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1554http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1555http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1556http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1556http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1556http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1556http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1556http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1556http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1556

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    (...)

    TTULO VII Da Ordem Econmica e Financeira

    CAPTULO I DOS PRINCPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONMICA

    Art. 170. A ordem econmica, fundada na valorizao do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existncia digna, conforme os ditames da justia social, observados os seguintes princpios:

    I - soberania nacional;

    II - propriedade privada;

    III - funo social da propriedade;

    IV - livre concorrncia;

    V - defesa do consumidor;

    VI - defesa do meio ambiente;

    VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e servios e de seus processos de elaborao e prestao; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)

    VII - reduo das desigualdades regionais e sociais;

    VIII - busca do pleno emprego;

    IX - tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno porte.

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constitudas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administrao no Pas. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 6, de 1995)

    Pargrafo nico. assegurado a todos o livre exerccio de qualquer atividade econmica, independentemente de autorizao de rgos pblicos, salvo nos casos previstos em lei.

    Art. 171. So consideradas: (Revogado pela Emenda Constitucional n 6, de 1995) I - empresa brasileira a constituda sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administrao no Pas; II - empresa brasileira de capital nacional aquela cujo controle efetivo esteja em carter permanente sob a titularidade direta ou indireta de pessoas fsicas domiciliadas e residentes no Pas ou de entidades de direito pblico interno, entendendo-se por controle efetivo da empresa a titularidade da maioria de seu capital votante e o exerccio, de fato e de direito, do poder decisrio para gerir suas atividades. Revogado pela Emenda Constitucional n 6, de 15/08/95 1 - A lei poder, em relao empresa brasileira de capital nacional: I - conceder proteo e benefcios especiais temporrios para desenvolver atividades consideradas estratgicas para a defesa nacional ou imprescindveis ao desenvolvimento do Pas; II - estabelecer, sempre que considerar um setor imprescindvel ao desenvolvimento tecnolgico nacional, entre outras condies e requisitos: a) a exigncia de que o controle referido no inciso II do "caput" se estenda s atividades tecnolgicas da empresa, assim entendido o exerccio, de fato e de direito, do poder decisrio para desenvolver ou absorver tecnologia; b) percentuais de participao, no capital, de pessoas fsicas domiciliadas e residentes no Pas ou entidades de direito pblico interno. 2 - Na aquisio de bens e servios, o Poder Pblico dar tratamento preferencial, nos termos da lei, empresa brasileira de capital nacional.(Revogado pela Emenda Constitucional n 6, de 1995)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art170vihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art170vihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art170vihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art3

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    Art. 172. A lei disciplinar, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivar os reinvestimentos e regular a remessa de lucros.

    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituio, a explorao direta de atividade econmica pelo Estado s ser permitida quando necessria aos imperativos da segurana nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    1 - A empresa pblica, a sociedade de economia mista e outras entidades que explorem atividade econmica sujeitam-se ao regime jurdico prprio das empresas privadas, inclusive quanto s obrigaes trabalhistas e tributrias.

    1 A lei estabelecer o estatuto jurdico da empresa pblica, da sociedade de economia mista e de suas subsidirias que explorem atividade econmica de produo ou comercializao de bens ou de prestao de servios, dispondo sobre: (Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)

    I - sua funo social e formas de fiscalizao pelo Estado e pela sociedade; (Includo pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)

    II - a sujeio ao regime jurdico prprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigaes civis, comerciais, trabalhistas e tributrios; (Includo pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)

    III - licitao e contratao de obras, servios, compras e alienaes, observados os princpios da administrao pblica; (Includo pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)

    IV - a constituio e o funcionamento dos conselhos de administrao e fiscal, com a participao de acionistas minoritrios; (Includo pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)

    V - os mandatos, a avaliao de desempenho e a responsabilidade dos administradores.(Includo pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)

    2 - As empresas pblicas e as sociedades de economia mista no podero gozar de privilgios fiscais no extensivos s do setor privado.

    3 - A lei regulamentar as relaes da empresa pblica com o Estado e a sociedade.

    4 - A lei reprimir o abuso do poder econmico que vise dominao dos mercados, eliminao da concorrncia e ao aumento arbitrrio dos lucros.

    5 - A lei, sem prejuzo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurdica, estabelecer a responsabilidade desta, sujeitando-a s punies compatveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econmica e financeira e contra a economia popular.

    Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econmica, o Estado exercer, na forma da lei, as funes de fiscalizao, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor pblico e indicativo para o setor privado.

    1 - A lei estabelecer as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual incorporar e compatibilizar os planos nacionais e regionais de desenvolvimento.

    2 - A lei apoiar e estimular o cooperativismo e outras formas de associativismo.

    3 - O Estado favorecer a organizao da atividade garimpeira em cooperativas, levando em conta a proteo do meio ambiente e a promoo econmico-social dos garimpeiros.

    4 - As cooperativas a que se refere o pargrafo anterior tero prioridade na autorizao ou concesso para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpveis, nas reas onde estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo com o art. 21, XXV, na forma da lei.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art1731http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art1731http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art1731http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art1731http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art1731http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art1731http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art1731http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art1731http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art1731http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art1731http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art1731http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art1731http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art1731

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    Art. 175. Incumbe ao Poder Pblico, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concesso ou permisso, sempre atravs de licitao, a prestao de servios pblicos.

    Pargrafo nico. A lei dispor sobre:

    I - o regime das empresas concessionrias e permissionrias de servios pblicos, o carter especial de seu contrato e de sua prorrogao, bem como as condies de caducidade, fiscalizao e resciso da concesso ou permisso;

    II - os direitos dos usurios;

    III - poltica tarifria;

    IV - a obrigao de manter servio adequado.

    Art. 176. As jazidas, em lavra ou no, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidrulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de explorao ou aproveitamento, e pertencem Unio, garantida ao concessionrio a propriedade do produto da lavra.

    1 - A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere o "caput" deste artigo somente podero ser efetuados mediante autorizao ou concesso da Unio, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa brasileira de capital nacional, na forma da lei, que estabelecer as condies especficas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indgenas.

    1 A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere o "caput" deste artigo somente podero ser efetuados mediante autorizao ou concesso da Unio, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa constituda sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administrao no Pas, na forma da lei, que estabelecer as condies especficas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indgenas. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 6, de 1995)

    2 - assegurada participao ao proprietrio do solo nos resultados da lavra, na forma e no valor que dispuser a lei.

    3 - A autorizao de pesquisa ser sempre por prazo determinado, e as autorizaes e concesses previstas neste artigo no podero ser cedidas ou transferidas, total ou parcialmente, sem prvia anuncia do poder concedente.

    4 - No depender de autorizao ou concesso o aproveitamento do potencial de energia renovvel de capacidade reduzida.

    Art. 177. Constituem monoplio da Unio:

    I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petrleo e gs natural e outros hidrocarbonetos fluidos;

    II - a refinao do petrleo nacional ou estrangeiro;

    III - a importao e exportao dos produtos e derivados bsicos resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores;

    IV - o transporte martimo do petrleo bruto de origem nacional ou de derivados bsicos de petrleo produzidos no Pas, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petrleo bruto, seus derivados e gs natural de qualquer origem;

    V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrializao e o comrcio de minrios e minerais nucleares e seus derivados.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art1

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    V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrializao e o comrcio de minrios e minerais nucleares e seus derivados, com exceo dos radioistopos cuja produo, comercializao e utilizao podero ser autorizadas sob regime de permisso, conforme as alneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 desta Constituio Federal. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 49, de 2006)

    1 O monoplio previsto neste artigo inclui os riscos e resultados decorrentes das atividades nele mencionadas, sendo vedado Unio ceder ou conceder qualquer tipo de participao, em espcie ou em valor, na explorao de jazidas de petrleo ou gs natural, ressalvado o disposto no art. 20, 1.

    1 A Unio poder contratar com empresas estatais ou privadas a realizao das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condies estabelecidas em lei.(Redao dada pela Emenda Constitucional n 9, de 1995)

    2 A lei a que se refere o 1 dispor sobre: (Includo pela Emenda Constitucional n 9, de 1995)

    I - a garantia do fornecimento dos derivados de petrleo em todo o territrio nacional; (Includo pela Emenda Constitucional n 9, de 1995)

    II - as condies de contratao; (Includo pela Emenda Constitucional n 9, de 1995)

    III - a estrutura e atribuies do rgo regulador do monoplio da Unio; (Includo pela Emenda Constitucional n 9, de 1995)

    2 - A lei dispor sobre o transporte e a utilizao de materiais radioativos no territrio nacional.

    3 A lei dispor sobre o transporte e a utilizao de materiais radioativos no territrio nacional.(Renumerado de 2 para 3 pela Emenda Constitucional n 9, de 1995)

    4 A lei que instituir contribuio de interveno no domnio econmico relativa s atividades de importao ou comercializao de petrleo e seus derivados, gs natural e seus derivados e lcool combustvel dever atender aos seguintes requisitos: (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)

    I - a alquota da contribuio poder ser: (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)

    a) diferenciada por produto ou uso; (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)

    b)reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, no se lhe aplicando o disposto no art. 150,III, b; (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)

    II - os recursos arrecadados sero destinados: (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)

    a) ao pagamento de subsdios a preos ou transporte de lcool combustvel, gs natural e seus derivados e derivados de petrleo; (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)

    b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indstria do petrleo e do gs; (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)

    c) ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes. (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)

    (...)

    CAPTULO III DA POLTICA AGRCOLA E FUNDIRIA E DA REFORMA AGRRIA

    (...)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1774http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1774http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1774http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1774http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1774http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1774http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1774http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1774http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1774http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1774http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1774http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1774http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art1774

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    Art. 187. A poltica agrcola ser planejada e executada na forma da lei, com a participao efetiva do setor de produo, envolvendo produtores e trabalhadores rurais, bem como dos setores de comercializao, de armazenamento e de transportes, levando em conta, especialmente:

    (...)

    VII - a eletrificao rural e irrigao;

    (...)

    CAPTULO VI DO MEIO AMBIENTE

    Art. 225. Todos tm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Pblico e coletividade o dever de defend-lo e preserv- lo para as presentes e futuras geraes.

    1 - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Pblico:

    I - preservar e restaurar os processos ecolgicos essenciais e prover o manejo ecolgico das espcies e ecossistemas; (Regulamento)

    II - preservar a diversidade e a integridade do patrimnio gentico do Pas e fiscalizar as entidades dedicadas pesquisa e manipulao de material gentico; (Regulamento) (Regulamento)

    III - definir, em todas as unidades da Federao, espaos territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alterao e a supresso permitidas somente atravs de lei, vedada qualquer utilizao que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteo; (Regulamento)

    IV - exigir, na forma da lei, para instalao de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradao do meio ambiente, estudo prvio de impacto ambiental, a que se dar publicidade; (Regulamento)

    V - controlar a produo, a comercializao e o emprego de tcnicas, mtodos e substncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; (Regulamento)

    VI - promover a educao ambiental em todos os nveis de ensino e a conscientizao pblica para a preservao do meio ambiente;

    VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as prticas que coloquem em risco sua funo ecolgica, provoquem a extino de espcies ou submetam os animais a crueldade. (Regulamento)

    2 - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com soluo tcnica exigida pelo rgo pblico competente, na forma da lei.

    3 - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitaro os infratores, pessoas fsicas ou jurdicas, a sanes penais e administrativas, independentemente da obrigao de reparar os danos causados.

    4 - A Floresta Amaznica brasileira, a Mata Atlntica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira so patrimnio nacional, e sua utilizao far-se-, na forma da lei, dentro de condies que assegurem a preservao do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

    5 - So indisponveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por aes discriminatrias, necessrias proteo dos ecossistemas naturais.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11105.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11105.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11105.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm

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    6 - As usinas que operem com reator nuclear devero ter sua localizao definida em lei federal, sem o que no podero ser instaladas.

    (...)

    TTULO X ATO DAS DISPOSIES CONSTITUCIONAIS TRANSITRIAS

    (...)

    Art. 34. O sistema tributrio nacional entrar em vigor a partir do primeiro dia do quinto ms seguinte ao da promulgao da Constituio, mantido, at ento, o da Constituio de 1967, com a redao dada pela Emenda n 1, de 1969, e pelas posteriores.

    (...)

    9 - At que lei complementar disponha sobre a matria, as empresas distribuidoras de energia eltrica, na condio de contribuintes ou de substitutos tributrios, sero as responsveis, por ocasio da sada do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra unidade da Federao, pelo pagamento do imposto sobre operaes relativas circulao de mercadorias incidente sobre energia eltrica, desde a produo ou importao at a ltima operao, calculado o imposto sobre o preo ento praticado na operao final e assegurado seu recolhimento ao Estado ou ao Distrito Federal, conforme o local onde deva ocorrer essa operao.

    (...)

    12 - A urgncia prevista no art. 148, II, no prejudica a cobrana do emprstimo compulsrio institudo, em benefcio das Centrais Eltricas Brasileiras S.A. (Eletrobrs), pela Lei n 4.156, de 28 de novembro de 1962, com as alteraes posteriores.

  • Lei n 12.212, de 20 de janeiro de 2010.

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    Presidncia da Repblica Casa Civil

    Subchefia para Assuntos Jurdicos

    Lei n 12.212, de 20 de janeiro de 2010.

    Mensagem de veto

    Dispe sobre a Tarifa Social de Energia Eltrica; altera as Leis n

    os 9.991, de 24 de julho de 2000,

    10.925, de 23 de julho de 2004, e 10.438, de 26 de abril de 2002; e d outras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1o A Tarifa Social de Energia Eltrica, criada pela Lei n

    o 10.438, de 26 de abril de 2002, para

    os consumidores enquadrados na Subclasse Residencial Baixa Renda, caracterizada por descontos incidentes sobre a tarifa aplicvel classe residencial das distribuidoras de energia eltrica, ser calculada de modo cumulativo, conforme indicado a seguir:

    I - para a parcela do consumo de energia eltrica inferior ou igual a 30 (trinta) kWh/ms, o desconto ser de 65% (sessenta e cinco por cento);

    II - para a parcela do consumo compreendida entre 31 (trinta e um) kWh/ms e 100 (cem) kWh/ms, o desconto ser de 40% (quarenta por cento);

    III - para a parcela do consumo compreendida entre 101 (cento e um) kWh/ms e 220 (duzentos e vinte) kWh/ms, o desconto ser de 10% (dez por cento);

    IV - para a parcela do consumo superior a 220 (duzentos e vinte) kWh/ms, no haver desconto.

    Art. 2o A Tarifa Social de Energia Eltrica, a que se refere o art. 1

    o, ser aplicada para as

    unidades consumidoras classificadas na Subclasse Residencial Baixa Renda, desde que atendam a pelo menos uma das seguintes condies:

    I - seus moradores devero pertencer a uma famlia inscrita no Cadastro nico para Programas Sociais do Governo Federal - Cadnico, com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salrio mnimo nacional; ou

    II - tenham entre seus moradores quem receba o benefcio de prestao continuada da assistncia social, nos termos dos arts. 20 e 21 da Lei n

    o 8.742, de 7 de dezembro de 1993.

    1o Excepcionalmente, ser tambm beneficiada com a Tarifa Social de Energia Eltrica a

    unidade consumidora habitada por famlia inscrita no Cadnico e com renda mensal de at 3 (trs) salrios mnimos, que tenha entre seus membros portador de doena ou patologia cujo tratamento ou procedimento mdico pertinente requeira o uso continuado de aparelhos, equipamentos ou instrumentos que, para o seu funcionamento, demandem consumo de energia eltrica, nos termos do regulamento.

    2o A Tarifa Social de Energia Eltrica ser aplicada somente a uma nica unidade consumidora

    por famlia de baixa renda.

    3o Ser disponibilizado ao responsvel pela unidade familiar o respectivo Nmero de

    Identificao Social - NIS, acompanhado da relao dos NIS dos demais familiares.

    4o As famlias indgenas e quilombolas inscritas no Cadnico que atendam ao disposto nos

    incisos I ou II deste artigo tero direito a desconto de 100% (cem por cento) at o limite de consumo

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Msg/VEP-35-10.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8742.htm#art20http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8742.htm#art21

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    de 50 (cinquenta) kWh/ms, a ser custeado pela Conta de Desenvolvimento Energtico - CDE, criada pelo art. 13 da Lei n 10.438, de 26 de abril de 2002, conforme regulamento.

    5o (VETADO)

    Art. 3o Com a finalidade de serem beneficirios da Tarifa Social de Energia Eltrica, os moradores

    de baixa renda em reas de ocupao no regular, em habitaes multifamiliares regulares e irregulares, ou em empreendimentos habitacionais de interesse social, caracterizados como tal pelos Governos municipais, estaduais ou do Distrito Federal ou pelo Governo Federal, podero solicitar s prefeituras municipais o cadastramento das suas famlias no Cadnico, desde que atendam a uma das condies estabelecidas no art. 2

    o desta Lei, conforme regulamento.

    Pargrafo nico. Caso a prefeitura no efetue o cadastramento no prazo de 90 (noventa) dias, aps a data em que foi solicitado, os moradores podero pedir ao Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome as providncias cabveis, de acordo com o termo de adeso ao Cadnico firmado pelo respectivo Municpio.

    Art. 4o O Poder Executivo, as concessionrias, permissionrias e autorizadas de servios e

    instalaes de distribuio de energia eltrica devero informar a todas as famlias inscritas no Cadnico que atendam s condies estabelecidas nos incisos I ou II do art. 2

    o desta Lei o seu

    direito Tarifa Social de Energia Eltrica, nos termos do regulamento.

    Pargrafo nico. O Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome e a Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL devero compatibilizar e atualizar a relao de cadastrados que atendam aos critrios fixados no art. 2

    o desta Lei.

    Art. 5o Sob pena da perda do benefcio, os cadastrados na Tarifa Social de Energia Eltrica,

    quando mudarem de residncia, devero informar o seu novo endereo para a distribuidora de energia eltrica, que far as devidas alteraes, comunicando Aneel.

    Art. 6o Quando solicitado e desde que tecnicamente possvel, as distribuidoras de energia eltrica

    devero instalar medidores de energia para cada uma das famlias que residam em habitaes multifamiliares regulares e irregulares de baixa renda.

    Pargrafo nico. A Aneel regulamentar a aplicao da Tarifa Social de Energia Eltrica para moradores de habitaes multifamiliares regulares e irregulares de baixa renda onde no for tecnicamente possvel a instalao de medidores para cada uma das famlias residentes.

    Art. 7o As unidades consumidoras atualmente classificadas na Subclasse Residencial Baixa

    Renda, nos termos da Lei n 10.438, de 26 de abril de 2002, e que no atendam ao que dispem os incisos I ou II do art. 2

    o desta Lei deixaro de ter direito ao benefcio da Tarifa Social de Energia

    Eltrica.

    1o A Aneel definir os procedimentos necessrios para, dentro do prazo de at 24 (vinte e

    quatro) meses, contado a partir da entrada em vigncia desta Lei, excluir do rol dos beneficirios da Tarifa Social de Energia Eltrica as unidades consumidoras a que se refere o caput.

    2o A incluso de novas unidades consumidoras que atendam aos critrios de elegibilidade dos

    incisos I ou II do art. 2o desta Lei s poder ser feita a partir de 180 (cento e oitenta) dias da data de

    sua entrada em vigor, exceto para os indgenas e quilombolas de que trata o 4o do art. 2

    o desta Lei.

    Art. 8o As concessionrias, permissionrias e autorizadas de servios e instalaes de

    distribuio de energia eltrica devero discriminar nas faturas de seus consumidores os valores dos tributos e encargos incidentes sobre as tarifas de energia eltrica, conforme regulamento da Aneel.

    Pargrafo nico. Nas faturas de energia eltrica enviadas s unidades consumidoras beneficiadas pelos descontos previstos no art. 1

    o desta Lei dever constar, em destaque, no canto

    superior direito, que a Tarifa Social de Energia Eltrica foi criada pela Lei n 10.438, de 26 de abril de 2002.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm#art13http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Msg/VEP-35-10.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm

  • Lei n 12.212, de 20 de janeiro de 2010.

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    Art. 9o Os critrios para a interrupo do fornecimento de energia eltrica por falta de pagamento

    pelas unidades consumidoras beneficiadas pela Tarifa Social de Energia Eltrica, bem como o parcelamento da dvida, devero ser objeto de resoluo emitida pela Aneel.

    Art. 10. O Poder Executivo poder vincular a concesso do benefcio tarifrio, quando cabvel, adeso da unidade consumidora de baixa renda a programas de eficincia energtica.

    Art. 11. O art. 1o da Lei n

    o 9.991, de 24 de julho de 2000, passa a vigorar com a seguinte

    redao:

    Art. 1o .................................................

    I - at 31 de dezembro de 2015, os percentuais mnimos definidos no caput deste artigo sero de 0,50% (cinquenta centsimos por cento), tanto para pesquisa e desenvolvimento como para programas de eficincia energtica na oferta e no uso final da energia;

    ...............................................................

    III - a partir de 1o de janeiro de 2016, para as concessionrias e permissionrias cuja

    energia vendida seja inferior a 1.000 (mil) GWh por ano, o percentual mnimo a ser aplicado em programas de eficincia energtica no uso final poder ser ampliado de 0,25% (vinte e cinco centsimos por cento) para at 0,50% (cinquenta centsimos por cento);

    ........................................................................

    V - as concessionrias e permissionrias de distribuio de energia eltrica devero aplicar, no mnimo, 60% (sessenta por cento) dos recursos dos seus programas de eficincia para unidades consumidoras beneficiadas pela Tarifa Social.

    Pargrafo nico. (VETADO) (NR)

    Art. 12. Os arts. 1o e 3

    o da Lei n

    o 10.438, de 26 de abril de 2002, passam a vigorar com a seguinte

    redao:

    Art. 1o .................................................

    1 O rateio dos custos relativos contratao de capacidade de gerao ou potncia (kW) referidos no caput no se aplica ao consumidor beneficiado pela Tarifa Social de Energia Eltrica, integrante da Subclasse Residencial Baixa Renda.

    ........................................................................... (NR)

    Art. 3o .................................................

    I - ................................................................

    ......................................................................................

    c) o valor pago pela energia eltrica adquirida na forma deste inciso, os custos administrativos e financeiros e os encargos tributrios incorridos pela Eletrobrs na contratao sero rateados, aps prvia excluso do consumidor beneficiado pela Tarifa Social de Energia Eltrica, integrante da Subclasse Residencial Baixa Renda, entre todas as classes de consumidores finais atendidas pelo Sistema Eltrico Interligado Nacional, proporcionalmente ao consumo verificado;

    ....................................................................................

    II - ...............................................................

    ....................................................................................

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9991.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9991.htm#art1i.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9991.htm#art1iii.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9991.htm#art1vhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Msg/VEP-35-10.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm#art11.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm#art3ic.

  • Lei n 12.212, de 20 de janeiro de 2010.

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    i) o valor pago pela energia eltrica adquirida na forma deste inciso, os custos administrativos e financeiros e os encargos tributrios incorridos pela Eletrobrs na contratao sero rateados, aps prvia excluso do consumidor beneficiado pela Tarifa Social de Energia Eltrica, integrante da Subclasse Residencial Baixa Renda, entre todas as classes de consumidores finais atendidas pelo Sistema Eltrico Interligado Nacional, proporcionalmente ao consumo verificado.

    ............................................................................ (NR)

    Art. 13. (VETADO)

    Art. 14. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 15. Ficam revogados os 5, 6 e 7 do art. 1 da Lei n 10.438, de 26 de abril de 2002.

    Braslia, 20 de janeiro de 2010; 189o da Independncia e 122

    o da Repblica.

    LUIZ INCIO LULA DA SILVA Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto Guido Mantega Edison Lobo Lus Incio Lucena Adams

    Este texto no substitui o publicado no DOU de 21.1.2010

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm#art3ii.i.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Msg/VEP-35-10.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm#art15

  • Lei n 12.111, de 9 de dezembro de 2009.

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    Presidncia da Repblica Casa Civil

    Subchefia para Assuntos Jurdicos

    Lei n 12.111, de 9 de dezembro de 2009.

    Converso da Medida Provisria n 466, de 2009

    Mensagem de veto

    Dispe sobre os servios de energia eltrica nos Sistemas Isolados; altera as Leis n

    os 9.991, de 24 de

    julho de 2000, 9.074, de 7 de julho de 1995, 9.427, de 26 de dezembro de 1996, e 10.848, de 15 de maro de 2004; revoga dispositivos das Leis n

    os 8.631, de 4

    de maro de 1993, 9.648, de 27 de maio de 1998, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003; e d outras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1o As concessionrias, permissionrias e autorizadas de servios e instalaes de

    distribuio de energia eltrica nos denominados Sistemas Isolados devero atender totalidade dos seus mercados por meio de licitao, na modalidade de concorrncia ou leilo, a ser realizada, direta ou indiretamente, pela Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL, de acordo com diretrizes do Ministrio de Minas e Energia.

    1o Na hiptese de o atendimento por meio de licitao ser invivel ou o procedimento

    licitatrio resultar deserto, a forma de contratao de energia eltrica para atender obrigao prevista no caput ser definida em regulamento, garantidas a publicidade e a transparncia na contratao.

    2o A contratao de energia eltrica, nos termos do caput, depender da prestao de

    garantias financeiras pelas concessionrias, permissionrias e autorizadas de servios e instalaes de distribuio de energia eltrica.

    3o Os empreendimentos destinados a produzir energia eltrica nos Sistemas Isolados a partir

    de biomassa j autorizados pela Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL at 30 de julho de 2009, data de publicao da Medida Provisria n

    o 466, de 29 de julho de 2009, tero sua produo

    adquirida mediante leilo especfico para biomassa a ser realizado em at 120 (cento e vinte) dias.

    Art. 2o Os contratos de suprimento de energia eltrica, ou equivalentes, nos Sistemas Isolados,

    vigentes em 30 de julho de 2009, data de publicao da Medida Provisria n 466, de 29 de julho de 2009, no podero ser objeto de aditamento para promover a prorrogao de prazos ou aumento das quantidades.

    Pargrafo nico. O disposto no caput no se aplica aos casos de comprometimento do suprimento de energia eltrica, hiptese em que o aditamento somente ser permitido para aumento de quantidade e de prazo, limitado a 36 (trinta e seis) meses, no prorrogveis, conforme dispuser regulao da Aneel.

    Art. 3o A Conta de Consumo de Combustveis - CCC, de que tratam o 3 do art. 1 e o art. 8

    da Lei n 8.631, de 4 de maro de 1993, passar a reembolsar, a partir de 30 de julho de 2009, o montante igual diferena entre o custo total de gerao da energia eltrica, para o atendimento ao servio pblico de distribuio de energia eltrica nos Sistemas Isolados, e a valorao da quantidade correspondente de energia eltrica pelo custo mdio da potncia e energia comercializadas no Ambiente de Contratao Regulada - ACR do Sistema Interligado Nacional - SIN, conforme regulamento.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Quadro/_Quadro%20Geral.htm#466-09http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Quadro/_Quadro%20Geral.htm#466-09http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Msg/VEP-1003-09.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8631.htm#art13http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8631.htm#art8http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8631.htm#art8http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8631.htm#art8

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    1o No custo total de gerao de energia eltrica nos Sistemas Isolados, de que trata o caput,

    devero ser includos os custos relativos:

    I - contratao de energia e de potncia associada;

    II - gerao prpria para atendimento ao servio pblico de distribuio de energia eltrica;

    III (VETADO);

    IV - aos encargos do Setor Eltrico e impostos; e

    V - aos investimentos realizados.

    2o Incluem-se, tambm, no custo total de gerao previsto no caput os demais custos

    diretamente associados prestao do servio de energia eltrica em regies remotas dos Sistemas Isolados, caracterizadas por grande disperso de consumidores e ausncia de economia de escala, conforme especificados em regulamento.

    3o O reembolso relativo aos novos contratos de compra e venda de potncia e de energia

    eltrica firmados nos Sistemas Isolados, a partir de 30 de julho de 2009, data de publicao da Medida Provisria n 466, de 29 de julho de 2009, ser feito s concessionrias, permissionrias e autorizadas de servios pblicos e instalaes de distribuio de energia eltrica.

    4o O reembolso relativo aos contratos de compra e venda de potncia e de energia eltrica,

    firmados e submetidos anuncia da Aneel at 30 de julho de 2009, data de publicao da Medida Provisria n 466, de 29 de julho de 2009, ser feito ao agente que suportar os respectivos custos de gerao.

    5o O direito ao reembolso previsto no caput permanecer sendo feito ao agente definido nos

    3o e 4

    o durante toda a vigncia dos contratos de compra de potncia e energia eltrica, incluindo

    suas prorrogaes, e ter durao igual vigncia dos contratos, mantendo-se, inclusive, este reembolso aps a data prevista de interligao ao SIN, neste caso condicionado ao atendimento do disposto no 1

    o do art. 4

    o desta Lei.

    6o O direito ao reembolso relativo gerao prpria das concessionrias, permissionrias e

    autorizadas de servios pblicos e instalaes de distribuio de energia eltrica vigorar, aps a interligao ao SIN, at a extino da autorizao ou concesso da respectiva instalao de gerao desde que atendido o disposto nos 1

    o e 2

    o do art. 4

    o desta Lei.

    7o O direito de reembolso, aps a interligao ao SIN, no alcanar as eventuais

    prorrogaes das autorizaes ou concesses das respectivas instalaes de gerao.

    8o No caso de efetivo aproveitamento de crditos tributrios referentes a valores

    reembolsados pela CCC, o agente dever ressarcir a este mecanismo o montante integral do crdito tributrio aproveitado.

    9o No caso de impostos, o clculo do valor mximo a ser reembolsado considerar as

    alquotas e bases de clculo vigentes em 30 de julho de 2009, data de publicao da Medida Provisria n 466, de 29 de julho de 2009.

    10. Na hiptese de as alquotas e bases de clculo serem modificadas de forma a resultar em valores de impostos superiores ao mximo previsto no 9

    o, a diferena entre o valor mximo e o

    resultante da modificao referida ser considerada como custo e repassada tarifa da concessionria do servio pblico de distribuio de energia eltrica que sofrer impacto decorrente da modificao.

    11. Os recursos arrecadados pela CCC devero ser compatveis com o montante a ser desembolsado, ficando asseguradas a publicidade e a transparncia na aplicao dos recursos.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Msg/VEP-1003-09.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htm

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    12. O regulamento previsto no caput dever prever mecanismos que induzam eficincia econmica e energtica, valorizao do meio ambiente e utilizao de recursos energticos locais, visando a atingir a sustentabilidade econmica da gerao de energia eltrica nos Sistemas Isolados.

    13. Permanece vlido e eficaz o direito sub-rogao no reembolso da CCC, previsto no 4o

    do art. 11 da Lei no 9.648, de 27 de maio de 1998, devendo a Aneel regular o exerccio desse direito,

    que, a partir de 30 de julho de 2009, deve ser adequado nova sistemtica de reembolso, tal como disposto neste artigo.

    14. Enquanto houver reduo de dispndio com a CCC pela substituio de energia termoeltrica que utilize derivados de petrleo, nos sistemas isolados a serem interligados ao SIN, nos termos do art. 4

    o desta Lei, os empreendimentos de gerao de energia eltrica de que trata o

    inciso I do art. 26 da Lei no 9.427, de 26 de dezembro de 1996, sub-rogar-se-o no direito de usufruir

    dos benefcios do rateio da CCC, cujo reembolso dar-se- em parcelas mensais a partir da entrada em operao comercial ou da autorizao do benefcio, o que ocorrer primeiro, proporcionais energia gerada efetivamente utilizada para reduo do dispndio da CCC, conforme especificado em regulamento.

    15. Os empreendimentos de que trata o 14 deste artigo so aqueles localizados nos Sistemas Isolados com concesso, permisso ou autorizao outorgados at a data de interligao ao SIN prevista no caput do art. 4

    o desta Lei, independentemente de constar do referido ato o

    reconhecimento do usufruto do benefcio de rateio da CCC.

    Art. 4o Os agentes dos Sistemas Isolados sero considerados integrados ao SIN e submetidos

    s suas regras a partir da data prevista no contrato de concesso para a entrada em operao da linha de transmisso de interligao dos Sistemas, sendo assegurado, via encargo de servio do sistema, o atendimento aos compromissos oriundos dos contratos a serem firmados em decorrncia do disposto no 7

    o-A do art. 2

    o da Lei n

    o 10.848, de 15 de maro de 2004, cuja usina, estando

    implantada, no possa fornecer para o SIN com a ausncia da referida interligao.

    1o Os agentes devero providenciar a adequao de suas instalaes fsicas, de seus

    contratos comerciais, rotinas de operao e outras medidas prvias, conforme regulao da Aneel, sem prejuzo dos contratos existentes.

    2o As pessoas jurdicas concessionrias, permissionrias e autorizadas de distribuio e de

    gerao de energia eltrica que se interligarem ao SIN devero atender ao disposto no art. 20 da Lei n 10.848, de 15 de maro de 2004, a contar da data de integrao ao SIN.

    Art. 5o As concessionrias, permissionrias e autorizadas de servios e instalaes de

    distribuio de energia eltrica e demais agentes que atuem nos Sistemas Isolados que no cumprirem as obrigaes estabelecidas nesta Lei estaro sujeitos s penalidades previstas na legislao geral do setor eltrico.

    Art. 6o A Lei n

    o 9.991, de 24 de julho de 2000, passa a vigorar com as seguintes alteraes:

    (Produo de efeito)

    Art. 1o ................................................

    Pargrafo nico. As pessoas jurdicas referidas no caput ficam obrigadas a recolher ao Tesouro Nacional, at 31 de dezembro de 2012, o adicional de 0,30% (trinta centsimos por cento) sobre a receita operacional lquida. (NR)

    Art. 4o Os recursos para pesquisa e desenvolvimento, previstos nos arts. 1

    o a 3

    o, exceto

    aquele previsto no pargrafo nico do art. 1o, devero ser distribudos da seguinte forma:

    ............................................................................... (NR)

    Art. 4o-A. Os recursos previstos no pargrafo nico do art. 1

    o devero ser recolhidos ao

    Tesouro Nacional para ressarcimento de Estados e Municpios que tiverem eventual perda de

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9648cons.htm#art114http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9648cons.htm#art114http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9427cons.htm#art26ihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.848.htm#art27ahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.848.htm#art20http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.848.htm#art20http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.848.htm#art20http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12111.htm#art15http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9991.htm#art1phttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9991.htm#art4.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9991.htm#art4a

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    receita decorrente da arrecadao de ICMS incidente sobre combustveis fsseis utilizados para gerao de energia eltrica, ocorrida nos 24 (vinte e quatro) meses seguintes interligao dos respectivos Sistemas Isolados ao Sistema Interligado Nacional - SIN.

    1o O disposto no caput aplica-se somente s interligaes dos Sistemas Isolados ao Sistema

    Interligado Nacional - SIN ocorridas aps 30 de julho de 2009.

    2o O montante do ressarcimento a que se refere o caput ser igual diferena, se positiva,

    entre o valor decorrente da aplicao da alquota de referncia do ICMS sobre o custo do combustvel fssil utilizado para gerao de energia eltrica nos Sistemas Isolados do Estado, nos 24 (vinte e quatro) meses que antecederam a interligao, e o valor decorrente da aplicao da alquota de referncia do ICMS sobre o custo do combustvel fssil utilizado para a gerao de energia eltrica, nos 24 (vinte e quatro) meses seguintes interligao.

    3o A alquota de referncia de que trata o 2

    o ser a menor entre a alquota mdia do ICMS

    nos 24 (vinte e quatro) meses que antecederam a interligao, a alquota vigente em 30 de julho de 2009 ou a alquota vigente no ms objeto da compensao.

    4o O ressarcimento ser transitrio e repassado s unidades da Federao aps a

    arrecadao dos recursos necessrios, na forma disposta pelo 5o.

    5o O ressarcimento ser calculado e repassado a cada unidade da Federao nos termos da

    regulamentao a ser expedida pela Aneel, respeitados o critrio de distribuio disposto no inciso IV do art. 158 da Constituio Federal e a Lei Complementar n

    o 63, de 11 de janeiro de

    1990.

    6o As receitas de que trata este artigo devero ser aplicadas nas seguintes atividades do

    setor eltrico:

    I - em programas de universalizao do servio pblico de energia eltrica;

    II - no financiamento de projetos socioambientais;

    III - em projetos de eficincia e pesquisa energtica; e

    IV - no pagamento de faturas de energia eltrica de unidades consumidoras de rgos estaduais e municipais.

    7o Eventuais saldos positivos em 1

    o de janeiro de 2014 sero devolvidos s concessionrias

    e permissionrias de servios pblicos de distribuio, na proporo dos valores por elas recolhidos, e revertidos para a modicidade tarifria.

    8o O Poder Executivo poder reduzir a alquota de que trata o pargrafo nico do art. 1

    o, bem

    como restabelec-la.

    Art. 7o O empreendimento de gerao de energia eltrica referido no 7-A do art. 2 da Lei n

    10.848, de 15 de maro de 2004, que vier a garantir em leilo o direito de firmar Contrato de Comercializao de Energia no Ambiente Regulado - CCEAR ter o prazo de sua autorizao ou concesso prorrogada, de forma a ficar coincidente com seu contrato de comercializao.

    Art. 8o Os arts. 17 e 23 da Lei n

    o 9.074, de 7 de julho de 1995, passam a vigorar com as

    seguintes alteraes:

    Art. 17. O poder concedente dever definir, dentre as instalaes de transmisso, as que se destinam formao da rede bsica dos sistemas interligados, as de mbito prprio do concessionrio de distribuio, as de interesse exclusivo das centrais de gerao e as destinadas a interligaes internacionais.

    .........................................................................................

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.848.htm#art27ahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.848.htm#art27ahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9074cons.htm#art17.

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    6o As instalaes de transmisso de energia eltrica destinadas a interligaes internacionais

    outorgadas a partir de 1o de janeiro de 2011 e conectadas rede bsica sero objeto de

    concesso de servio pblico de transmisso, mediante licitao na modalidade de concorrncia ou leilo, devendo ser precedidas de Tratado Internacional.

    7o As instalaes de transmisso necessrias aos intercmbios internacionais de energia

    eltrica outorgadas at 31 de dezembro de 2010 podero ser equiparadas, para efeitos tcnicos e comerciais, aos concessionrios de servio pblico de transmisso de que trata o 6

    o,

    conforme regulao da Aneel, que definir, em