relatório de atividades 2013

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1 SINDICATO DOS ARQUITETOS NO MINAS GERAIS SINARQ MG “Arquitetura, Atribuição de Arquitetos.” RELATÓRIO DE ATIVIDADES Incorpora ações e propostas para a gestão 2014 1º e 2º SEMESTRES DE 2013 APROVADO NA 2ª reunião ordinária gestão de 2014

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Relatório de Atividades do Sindicato dos Arquitetos de Minas Gerais no ano de 2013 - Gestão 2013/2016

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Page 1: Relatório de Atividades 2013

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SINDICATO DOS ARQUITETOS NO MINAS GERAIS – SINARQ MG

“Arquitetura, Atribuição de Arquitetos.”

RELATÓRIO DE ATIVIDADES Incorpora ações e propostas para a gestão – 2014

1º e 2º SEMESTRES DE 2013

APROVADO NA 2ª reunião ordinária – gestão de 2014

Page 2: Relatório de Atividades 2013

2

SUMÁRIO

PÁGs

I - BREVE HISTÓRIA E POLÍTICA DE ATUAÇÃO DO SINARQ MG 03

II - ELEIÇÃO DA ATUAL DIRETORIA 05

III - EXPOSIÇÃO PRELIMINAR DOS FATOS DA ATUAL GESTÃO 06

IV - ESTATUTO - A ENTIDADE E SUAS CARACTERÍSTICAS,

PERFIL DOS ASSOCIADOS, AÇÕES, ATUAÇÕES,

HOMOLOGAÇÕES, NOTIFICAÇÕES, PARTICIPAÇÕES, ACORDOS

COLETIVOS / MOVIMENTO SINDICAl,

07

4.1 - Estatuto – A entidade e suas características e perfil dos

associados

07

4.2 - Atuações, Homologações, Negociações, Notificações,

Participações, Acoro Acordos coletivos e movimentos sindical

07

Acordos Coletivos e Movimento Sindical

V - AÇÕES / DEMANDAS JUDICIAIS, NOTIFICAÇÕES,

MOVIMENTOS ambientais, sociais e populares

07

(ambientais, sociais e populares)

5.1 - Principais ações e encaminhamentos jurídicos 07

5.2 - Movimento FICA FICUS 09

VI - PARTICIPAÇÕES EM FEDERAÇÕES, CONSELHOS E

INSTITUTOS, CONGRESSOS, CONFERÊNCIAS, ENCONTROS,

SEMINÁRIOS E CONTRIBUIÇÕES DA DIRETORIA COM

PALESTRAS

10

CONGRESSOS, CONFERÊNCIAS, ENCONTROS, SEMINÁRIOS E

PALESTRAS

PALESTRAS

6.1 - CONSELHO MUNICIPAL DE POLÍTICA URBANA – COMPUR 10

6.2 - CONSELHO METROPOLITANO RMBH 14

6.3 – CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO – CAU / MG 14

6.4 – CONFERÊNCIA NACIONAL DE CIDADES 14

6.5 – DIRETORIA EXECUTIVA DA FEDERAÇÃO NACIONAL DE

ARQUITETOS E URBANISTAS - FNA

14

ARQUITETOS / FNA

6.6 – MOBILIDADE URBANA Construindo Cidades Inteligentes 16

VII – AGENDA DE TRABALHOS, PERSPECTIVAS POLÍTICAS,

PREMIAÇÕES

16

PREMIAÇÕES E OUTROS

7.1 – Agenda de trabalhos (encaminhamentos e atividades propostas) 16

7.2 – Projetos premiados 22

7.3 – Participação em eventos, congressos, seminários e cursos 22

7.4 – Atuações em defesa da sociedade civil

23

VIII – AÇÕES E RESULTADOS 24

IX - AÇÕES A SEREM PROPOSTAS 24

Page 3: Relatório de Atividades 2013

3

I - BREVE HISTÓRIA E POLÍTICA DE ATUAÇÃO DO SINARQ MG

O Sindicato dos Arquitetos no Estado de Minas Gerais – SINARQ/MG luta pelo

cumprimento e respeito às atividades e atribuições profissionais do Arquiteto e

Urbanista, habilitados em três grandes áreas: PLANEJAMENTO, PROJETO E OBRA,

considerando a importância da profissão na ocupação do território, na construção da

morada humana e de nossas cidades, espaço de encontro, traduzido em qualquer

momento de convivência no espaço urbano, seja no trabalho, no lazer, no transporte e

na perspectiva de uma mobilidade urbana sustentável; na busca pela universalização

de acesso à Arquitetura e Urbanismo de qualidade nas cidades; pela valorização

profissional e cumprimento do Salário Mínimo Profissional; pela defesa da Sociedade,

traduzida em diversas atuações e participações elencadas ao longo deste relatório.

Esta postura reflete o trabalho dessa diretoria – gestão 2013-2016, afirmando seu

papel por meio de suas prerrogativas dispostas no estatuto.

O SINARQ/MG, além da defesa e representação da nossa classe profissional, trabalha

e apoia entidades da sociedade civil, utilizando-se de suas prerrogativas em diversos

eventos:

- Nos últimos anos, participou ativamente de discussões sobre a Reforma Urbana e

sobre iniciativas para a preservação de nosso patrimônio histórico cultural, dentre

outros temas;

- Apoiou os movimentos populares na luta por moradia para todos com qualidade

arquitetônica;

- Participou efetivamente de conselhos e conferências deliberativas, que dentre as

maiores conquistas, estão o Fundo Nacional para Habitação de Interesse Social

(FNHIS), a aplicação de instrumentos do Estatuto da Cidade e a promulgação da Lei

11.888/08, conhecida como Lei de Assistência Técnica. Esta última apelidada de

"SUS" da arquitetura, cria mecanismos que possibilitam as famílias carentes o direito

gratuito para projetos de arquitetura para construções novas ou mesmo reformas.

Temos hoje representantes da sociedade civil no Conselho Metropolitano e

participamos efetivamente do Colegiado Metropolitano, onde temos atuado de forma

decisiva na construção e implantação do Plano de Desenvolvimento Integrado da

Região Metropolitana de Belo Horizonte – PDDI.

O SINARQ/MG apesar de todas as suas dificuldades, dentre elas a natural

desmobilização da categoria, particularmente dos autônomos, fenômeno geral que

pode ser observado entre outras categorias, é uma entidade que paulatinamente

amplia sua atuação. Consolida-se como um canal de defesa da categoria dos

arquitetos, de seus direitos trabalhistas, profissionais, bem como trabalha para a

produção e formação de “uma cidade mais humana”, justa e democrática, quando se

disponibiliza, apóia e participa das lutas e debates que consolidam uma participação

democrática na gestão da cidade de Belo Horizonte.

Page 4: Relatório de Atividades 2013

4

O SINARQ/MG defende os interesses profissionais da categoria dos Arquitetos, em

especial àqueles relativos às suas atividades e atribuições profissionais exclusivas,

dispostas na Lei de criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU

BR (Lei N° 12.378, de dezembro de 2010) e na RESOLUÇÃO 21, de 5 de abril de

2012 – que dispõe sobre as atividades e atribuições profissionais do arquiteto e

urbanista.

Na Câmara de Arquitetura do CREA-MG, quando os arquitetos faziam parte do

CONFEA através dos seus representantes, não só discutia questões de ética

profissional, mas promoveu e liderou debates sobre a intromissão da Câmara de

Engenharia do CREA-MG na atribuição de arquitetura. Constatou que o CREA-MG

outorgava indiscriminadamente a Engenheiros atribuições exclusivas de Arquitetos,

contrariando a Legislação Federal e às Resoluções do Conselho Federal de

Arquitetura – CONFEA1, apesar das contestações da Câmara de Arquitetura do

CREA/MG desde o ano 2000, que resultaram em 2004 numa decisão do mesmo

CONFEA, o PL 484/04, obrigando a todos os CREAs a respeitarem as atribuições e

atividades exclusivas dos Arquitetos.

As solicitações formais da Câmara de Arquitetura para que o CREA-MG cumprisse as

normas e leis foram solenemente ignoradas por muitos anos, apesar da publicação da

Lei Nº 12.378 / 10 . Em 2011, o SINARQ/MG acionou judicialmente o CREA-MG,

obtendo no início deste ano uma grande vitória, que foi a aceitação de Tutela

Antecipada, que impede ao CREA-MG de emitir novas concessões de atribuições

profissionais de Arquitetura a Engenheiros Civis. Sabe-se que estes vinham

normalmente recebendo-as, totalizando hoje mais de 1200 profissionais com

atribuições irregulares e concorrendo deslealmente e ilegalmente com os Arquitetos.

Durante este processo, o SINARQ/MG percebeu que o CREA-MG era omisso com

relação aos Arquitetos, que por constituírem uma minoria no universo dos

Engenheiros, eram sistematicamente derrotados nas Plenárias, inclusive em matérias

notoriamente de sua exclusividade e interesse.

Visando mudar esta situação, o SINARQ/MG participou ativamente, liderando uma

intensa luta de libertação, que redundou na criação do Conselho de Arquitetura e

1 O Confea surgiu oficialmente em 11 de dezembro de 1933, por meio do Decreto nº 23.569, promulgado pelo

Presidente da República Getúlio Vargas. Em sua concepção atual, trata-se somente do Conselho de Engenharia e

Agronomia, regido pela Lei 5.194 de 1966, e representa também os geógrafos, geólogos, meteorologistas, tecnólogos

dessas modalidades, técnicos industriais e agrícolas e suas especializações. Após a criação do Conselho Federal de

Arquitetura e Urbanismo por meio da Lei Nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010, que regulamenta o exercício da

Arquitetura e Urbanismo; cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU/BR e os Conselhos de

Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal CAUs, os arquitetos passaram a ter seu próprio conselho.

Page 5: Relatório de Atividades 2013

5

Urbanismo – CAU/BR, através da Lei Federal 12.378/2010, que regulamenta o

exercício da Arquitetura e Urbanismo; cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do

Brasil – CAU / BR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do

Distrito Federal – CAUs, após inúmeras audiências públicas junto à sociedade e a

categoria e intenso trabalho no Congresso, junto com outras entidades representativas

dos Arquitetos, da Arquitetura e das Empresas de Arquitetura. Nos debates para a

construção do CAU/BR, o SINARQ-MG contribuiu para que fosse introduzido na Lei o

que havia de mais avançado no antigo Sistema que era nosso ANEXO I da

RESOLUÇÃO 1010/2005 do CONFEA, que reconhecia e identificava as nossas

atribuições profissionais exclusivas.

Apesar de todos os problemas naturais, num percurso de um trabalho hercúleo, nosso

novo Conselho não só vingou, como decolou, fazendo uma invejável eleição nos

Estados e na Federação, de maneira moderna, utilizando a seu favor a tecnologia, que

resultou de uma representatividade de mais de 70% de participantes.

O fato é que temos um promissor, novo e moderno Conselho profissional, cuja Lei é

muito clara com relação à exclusividade de nossas atividades e atribuições, cujo

lema, sem dúvidas é: “Arquitetura, atribuição de Arquitetos.”

II - ELEIÇÃO DA ATUAL DIRETORIA

A eleição da atual diretoria ocorreu em dezembro de 2012.

Em 30 de janeiro de 2013, o SINARQ/MG realizou Assembléia Geral Extraordinária

para referendar e empossar os candidatos da chapa única à direção do Sindicato,

assim composta:

Eduardo Fajardo Soares (EAU/UFMG) Presidente

Maria Auxiliadora A. Alvarenga

Empresária Vice-Presidente

Maria Del Mar Ferrer Jordá Poblet PBH Diretor Tesoureira

Amélia Maria da Costa Silva BHTRANS Diretora Secretária

Sérgio Luis Manini de Castro BHTRANS Diretor Exercício Profissional

Célia Silveira Cardoso CAU/MG Diretora Sindical

Daniela L. Nunes Coelho BHTRANS Diretora Suplente

Tiago Castelo Branco Lourenço Autônomo Diretor Suplente

German Dario Chichila Ceron Autônomo Diretor Suplente

Hamilton M. Ferreira

CEF Conselho Fiscal

Karina M. de Castro Simão EAU/UFMG Conselho Fiscal

Vera Maria N.C. Mascarenhas Araújo CAU/MG Conselho Fiscal

Dulce Maria M. Pereira SUDECAP Suplente de Conselho Fiscal

Verônica F. Lago de Souza PBH Suplente de Conselho Fiscal

Bernardo Capute Isabela Hendrix Suplente de Conselho Fiscal

* Diretoria Executiva do SINARQ MG – Triênio 2013 - 2016OBRE O SI

Page 6: Relatório de Atividades 2013

6

III - EXPOSIÇÃO PRELIMINAR DOS FATOS DA ATUAL GESTÃO

Completou-se o primeiro ano do triênio da gestão 2013 -2016 da atual diretoria do

Sindicato dos Arquitetos no Estado de Minas Gerais – SINARQ MG, com sede na rua

Mestre Lucas, nº 70 – Bairro Cruzeiro, na cidade de Belo Horizonte / MG, em pleno

exercício de suas atividades administrativas e das atribuições que lhe são conferidas

por seu estatuto, averbado sob o Nº 179, em 27 / 09 / 2010 no registro 82004, do Livro

A, do Registro Civil das Pessoas Jurídicas. Este período trabalhado, coincidiu com o

início (3º ano) das atividades do Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU,

recentemente criado por meio da Lei Nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010, que

regulamentou o exercício da Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU / BR e os

Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal – CAUs, com

repercussões no coditiano da vida dos profissionais de Arquitetura e Urbanismo,

amparada, ainda, na Resolução Nº 21, de 5 de abril de 2012, que dispõe sobre as

atividades e atribuições profissionais do arquiteto e urbanista e dá outras providências.

Uma conquista histórica para a categoria, que há cinco décadas lutava para ter um

Conselho próprio.

O CAU caracteriza-se como uma autarquia dotada de personalidade jurídica de direito

público. Possui a função de “orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de

arquitetura e urbanismo, zelar pela fiel observância dos princípios de ética e disciplina

da classe em todo o território nacional, bem como pugnar pelo aperfeiçoamento do

exercício da arquitetura e urbanismo” (§ 1º do Art. 24º da Lei 12.378/2010).

Nesta fase histórica, a autarquia enfrentou e enfrenta algumas dificuldades e dias

difíceis, especialmente pelas circunstâncias e conjunturas que foram desencadeadas

devido aos arranjos institucionais, às mudanças advindas do respeito a uma nova

ordem legal, como a confirmação das atribuições profissionais, que provocaram e

ameaçaram àqueles que vinham desempenhando de forma ilegal sua atividade

profissional. O novo conselho, agora com vida própria, teve uma fase de transição

complexa: repasse de banco de dados, baixa confiabilidade constatada em muitos

cadastros de arquitetos e empresas recebidos do antigo conselho, como CPF errados

e datas de registros incompatíveis, além de contestação na justiça de Resoluções que

dispunham sobre as atribuições privativas dos arquitetos dentre outras questões, a

exemplo do Salário Mínimo Profissional.

No referente ao cadastro dos profissionais de Arquitetura e Urbanismo, somente no

final do mês de dezembro de 2013, foi possível receber uma cópia do banco de dados

– arquivo em excell, em atendimento a um ofício encaminhado pelo SINARQ/MG. A

partir desse momento, foi possível fazer um trabalho mais coerente em relação ao

quadro de profissionais no Estado de Minas Gerais, inclusive por idade e sexo.

Todas essas externalidades repercutiram no trabalho do SINARQ/MG e em todas as

outras entidades. Geraram ações e foram pauta de reuniões no Sindicato, conforme

pôde ser constatado no QUADRO II – Agenda de trabalho: Reuniões

internas/externas / Atas, ofícios, pareceres, homologações e encaminhamentos e no

QUADRO III – Planejamento estratégico 2014 – SINARQ/MG, que sintetiza uma

Page 7: Relatório de Atividades 2013

7

densidade de discussões e atitudes interessantes na perspectiva de apoio

incondicional aos profissionais de Arquitetura e Urbanismo, na cobrança e solicitação

ao CAU/MG de uma série de medidas para garantir e dar curso a respeito ao disposto

na nova legislação.

IV – O ESTATUTO - A ENTIDADE E SUAS CARACTERÍSTICAS

4.1 Estatuto – a entidade e suas características e o perfil dos associados

Durante a gestão 2011-2013, bem como durante o primeiro ano da gestão 2013 –

2016, não ocorreram alterações no estatuto da entidade. Apesar disso algumas

melhorias deverão ser implementadas, como a criação de uma estrutura jurídica mais

efetiva e um sistema de comunicação do sindicato, que envolve uma melhor

apresentação do site. O estatuto encontra-se exposto no site do SINARQ/MG

(www.sinarqmg.org.br).

O arquivo contendo o banco de dados dos profissionais de Arquitetura e Urbanismo foi

solicitado ao CAU/MG. A intenção do SINARQ/MG é adequar e trabalhar este banco

para facilitar a comunicação do sindicato com seus filiados.

O profissional faz sua filiação preenchendo uma ficha cadastral e enviando-a para o

SINARQMG. A intenção é fazer uma sistematização desses dados, como por

exemplo, nº de filiados, idade, sexo e as CSU’s quitadas.

4.2 Atuações, Homologações e Negociações, Notificações, Participações, Acordos

coletivos e Movimento Sindical

As atuações do SINARQ MG podem ser constatadas no Quadro II - Agenda de

trabalho: reuniões internas e externas / atas; ofícios . Quanto às homologações e

recisões de contrato, ocorreram, aproximadamente, 20 por ano:

. Patrimar Engenharia - 25 de fevereiro de 2013 – Prática na empresa de remuneração

inferior ao salário mínimo profissional (com grande desrespeito aos profissionais,

sempre valorizando os patrões). Destacou que há ressalvas no acerto.

. Urbe Consultoria e Projetos Ltda.

. Consominas Engenharia Ltda, outros.

V - AÇÕES / DEMANDAS JUDICIAIS, NOTIFICAÇÕES, MOVIMENTOS (ambientais,

sociais e populares)

5.1 - Principais ações e encaminhamentos jurídicos

Conforme Relatório de Assessoria e Consultoria Jurídica, apresentado pela Drª Letícia

Jünger – OAB/MG 101.301 – de 12 de Março de 2013 - 2014, a prestação dos

serviços jurídicos contempla as seguintes atividades:

I - Participação em reuniões; respostas a emails e contatos telefônicos; definição de

estratégias de atuação do Sindicato considerando riscos jurídicos.

II – Consultoria jurídica aos associados do SINARQ MG.

Page 8: Relatório de Atividades 2013

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III – Outro (vide QUADRO I).

QUADRO I – PRINCIPAIS AÇÕES E ENCAMINHAMENTOS JURÍDICOS

Ações / demandas / atividades jurídicas

Atividades desenvolvidas

Encaminhamentos / Resultados

1. Impugnação ao Edital da SUDECAP (serv. não fat.)

Impugnação realizada e “Negativa da SUDECAP” em considerar as questões impugnadas.

Mandado de segurança interposto pelo SENGE / MG com ciência do SINARQ MG

2. Parecer para obtenção de recursos advindos do Chamamento público do Fundo Metropolitano da RMBH (serv. não fat.)

Parecer enviado.

Foi garantida a obtenção dos recursos para o projeto apresentado pelo SINARQ MG que ganhou o concurso: Cartilhas para “Mobilidade Urbana Sustentável” Política, Plano e Pacto Social – em 22 de fevereiro de 2013.

3. Orientação e revisão de notificação a PBH. Busca de lista de projetos iniciais e de regularização, com base na Lei de Transparência (serv. não fat.).

Notificação Realizada. Ofício nº - de fevereiro de 2013

http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?app=acessoinformacao. Ver lista que foi publicada com o CAU MG

4. Orientação e revisão do texto da notificação enviada ao CAU MG. (serv. não fat.). OBJETO: Divulgação da obrigatoriedade da quitação da Contribuição Sindical.

Notificação Realizada. Acordo de divulgação no site firmado entre a Diretora Secretária do SINARQ MG e o Presidente do CAU MG

5. Impugnação ao concurso do CAU MG. Aprovação para impugnar perante a empresa que realiza o concurso. Enviada após a plenária.

Relatório da plenária encaminhado em março de 2014;

6. SINARQ MG X Estado de Minas Gerais e Prefeitura de Belo Horizonte – Circuito da Pça da Liberdade. Contrato de prest. Quitado.

RECURSO DE INTERPELAÇÃO INTERPOSTO.

Julgado improcedente o pedido sem resolução do mérito, uma vez que na petição inicial não há pedido de demolição, mas apenas para impedir a obra, e o Museu encontrava-se em funcionamento. Aguardando encaminhamento para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Processo iniciado pelo Sr. Mário Jorge de Las Casas. Custas processuais: pendentes de quitação.

7.SINARQ MG X CXª Econômica Federal Contr. Prest. Serv. quitado

Recurso de Agravo de Instrumento interposto para determinar o recebimento da Apelação.

Decisão pela improcedência do pedido do SINARQ MG.Processo iniciado pelo Advogado Mário Jorge de Las Casas

8. SINARQ MG X CREA MG – PL 484

Processo encaminhado para o Tribunal Regional Federal de Minas Gerais – aguarda julgamento.

Custas recursais: pendentes de quitação

Pedido julgado parcialmente procedente, confirmando a tutela antecipada concedida, para impedir a concessão de atribuições pelo CREA MG em desconformidade com a Resolução 218. Apelação interposta para fins de buscar a revisão de todas as atribuições concedidas indevidamente.

9. Bloqueio Judicial realizado

equivocadamente na conta do SINARQ MG.

Requerimento de desbloqueio judicial

Intimação a parte autora, Máxima Turismo, que diante da ausência de manifestação, realizou o desbloqueio.

10. Fiscalização de empresas que estão pagando abaixo do piso da categoria estabelecido em lei.

Requerimentos junto ao Ministério Público do

Trabalho – MTE.

Acionadas as seguintes empresas: KALLIEL COMERCIO E SERVIÇOS LTDA; CONSTRUTORA OLIVEIRA BARBOSA LTDA; PHV ENG. LTDA; ZOPONE ENGENHARIA E COMERCIO LTDA; CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO ULISSES; CONSTRUTORA CASTOR LTDA; MRV; CONSTRUTORA DIAGONAL

Page 9: Relatório de Atividades 2013

9

11. Defesa em Recurso Ordinário interposto por M. de Las Casas em face da decisão proferida em mandado de segurança impetrado pelo SINARQ MG.

Defesa em Recurso Ordinário

Aguardando encaminhamentos judiciais.

12. Defesa do Presidente em ação de indenização distribuída na Comarca de Cambuí, decorrente do exercício do cargo de presidência.

Defesa em ação de indenização

Aguardando encaminhamentos judiciais

13. Solicitação de esclarecimentos em relação ao andamento da representação na OAB MG em face de Mário de Las Casas.

Requerimento à OAB MG Em fase de prosseguimento

5.2 O movimento “FICA FICUS” – SINOPSE DO MOVIMENTO FICAFICUS por Maria Del Mar

A participação do SINARQ MG nesse movimento foi muito interessante e contou com

a participação de uma das diretoras do sindicato: Maria Del Mar Ferrer Jordá Poblet.

Por meio de uma sinopse, podem ser observados que o movimento cresceu e foi

muito fortalecido por várias entidades e representantes da sociedade civil.

“Há quase um ano, no dia 19 de fevereiro de 2013, o movimento Fica Fícus nasceu

para proteger a Floresta de Fícus da Bernardo Monteiro e obteve ampla adesão local,

nacional e internacional. Pessoas vindas de diversos setores ambientalistas e

independentes se uniram para defender nosso patrimônio biológico, sócio-ambiental e

histórico e nossos espaços públicos, em tese, e no caso específico e urgente, para

defender os Ficus da Avenida Bernardo Monteiro, plantados em 1902 pela prefeitura

de Belo Horizonte.

Ao longo desse período, nos mobilizamos para assegurar que toda essa área não

fosse atingida por projetos desenvolvimentistas da Prefeitura, em função de obras

para grandes eventos, que priorizam o trânsito de automóveis ou viabilizam vagas de

Figura 1 - Imagem das pupas de insetos identificadas nos FICUS.

Page 10: Relatório de Atividades 2013

10

estacionamento com a diminuição de canteiros centrais e de passeios, exterminando

árvores em toda a cidade.

Estamos acompanhando a atuação da Prefeitura no combate à infestação da mosca

branca do fícus, iniciada a partir da nossa mobilização. Inicialmente participamos de

reuniões de uma comissão inter-setorial da PBH, mas percebemos então, que nossas

posições não eram consideradas nas decisões tomadas internamente e resolvemos

então não mais participar destas reuniões. Observamos é que a PBH fez uma opção

por abandonar a região e o cuidado com os Fícus da alameda tombada demonstrado

por: não aplicam mais o óleo de Nim, não estão adubando as árvores, não irrigam

diariamente como o prometido, não realizam pesquisas científicas para melhor

identificar as causas do adoecimento das árvores. Tudo indica que a profilaxia

adotada pela PBH tem sido simplesmente a poda, de forma radical, até o extermínio

total das árvores.

Em um sábado, dia 18/1/2014, a PBH realizou uma poda drástica nas árvores da

Bernardo Monteiro, no quarteirão entre as ruas Padre Rolim e Otoni, retirando galhos

com brotos verdes e deixando galhos visivelmente mortos sob a rua.

O movimento Fica Fícus acompanhou tudo de perto e decidimos convidar a população

para mais uma ocupação desse espaço, com vistas a defendê-lo!

Estamos elaborando um projeto de revitalização paisagística da Avenida Bernardo

Monteiro, que inclui todas as fases da vida dos Fícus, como parte do seu tombamento.

Queremos aprender a conviver com o velho, com todas as fases da vida de uma

cidade. Chega de Nova BH!

Para maiores informações e interlocução, acompanhem o movimento em nossa

página no facebook: Fica Fícus!

VI - PARTICIPAÇÕES EM FEDERAÇÕES, CONSELHOS E INSTITUTOS,

CONGRESSOS, CONFERÊNCIAS, ENCONTROS, SEMINÁRIOS E PALESTRAS

6.1. COMPUR – CONSELHO MUNICIPAL DE POLÍTICA URBANA

O Representante do SINARQ MG é o Arquiteto e Urbanista Hamilton M. Ferreira –

CAU / MG 38.098 – 9. Por meio do Relatório de Atividades junto ao Conselho

Municipal de Política Urbana de Belo Horizonte é possível avaliar o desempenho do

nosso representante no COMPUR.

Page 11: Relatório de Atividades 2013

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Page 12: Relatório de Atividades 2013

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Page 13: Relatório de Atividades 2013

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6.2 CONSELHO METROPOLITANO

Page 14: Relatório de Atividades 2013

14

6.2 Conselho Metropolitano - RMBH

O SINARG MG é representado pela Arquiteta Urbanista Dorinha Alvarenga, no

Conselho Metropolitano - RMBH. Reconduzido por mais 2 (dois) anos como membro

do Conselho Metropolitano- RMBH, como representante da sociedade civil, no biênio

2014/2015, juntamente com a representação no CONEDRU e para delegados na

Conferência Nacional de Cidades.

Desta forma, o SINARQ_MG mostra que o Desenvolvimento e Reforma Urbana são

mais do que falas, caracteriza-se como um compromisso ativo em prol da cidadania e

gestão participativa.

6.3. Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais – CAU / MG

Representante do SINARQ MG: Eduardo Fajardo Soares – CAU / MG 26.494-6 –

Presidente do Sindicato dos Arquitetos no Estado de Minas Gerais.

Principais atuações: - Criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas

Gerais – CAU / MG; - Discussões sobre a estrutura do órgão; Papel do profissional de

arquitetura e urbanismo; - Reuniões ordinárias e extraordinárias.

6.4 - 5ª Conferência Municipal de Cidades

6.5 – Diretoria Executiva da Federação Nacional dos Arquitetos / FNA

Participaram desse evento/processo como

representantes do SINARQ MG: Maria Auxiliadora

A. Alvarenga – Vice-presidente; German Dario

Chichila Ceron e Verônica F. Lago de Souza – da

diretoria executiva

A FNA realizou durante o 37º Encontro Nacional de Arquitetos e Urbanistas – ENSA (Goiânia), o Seminário Nacional "REFORMA URBANA: O ARQUITETO E URBANISTA E A TRANSFORMAÇÃO DAS CIDADES". A Plenária Nacional de Sindicatos tratará de políticas de valorização da profissão, enquanto o seminário terá como objetivo fazer uma reflexão sobre a relação da profissão de arquiteto e urbanista com a sociedade, abordando os temas principais da Conferência Nacional das Cidades. É um seminário para reafirmarmos a nossa capacidade de contribuir com propostas de qualidade para as políticas públicas.

Page 15: Relatório de Atividades 2013

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Em 2013, foi eleita a atual diretoria executiva da FNA, com a participação do SINARQ

MG. São dois os representantes do SINARQ MG:

. 2º Vice – Presidente: Eduardo Fajardo Soares – Presidente do SINARQ MG;

. Secretaria de Políticas Públicas e Relações Institucionais – Amélia Maria da Costa

Silva – Diretora Secretaria do SINARQ MG.

6.6 - MOBILIDADE URBANA Construindo Cidades Inteligentes

O evento foi promovido pela Assembléia Legislativa de Minas Gerais – ALMG com o

apoio da sociedade civil e outras entidades como os sindicatos. O SINDICATO DOS

ARQUITETOS NO ESTADO DE MINAS GERAIS participou ativamente por meio de

sua diretoria, Amélia Maria da Costa Silva, Sérgio Luis Manini de Castro, Daniela

Lima Coelho, Sueli Prado Cordeiro e Maria Auxiliadora Alvarenga. Os dois primeiros

diretores do SINARQ MG colaboraram com o evento, na interiorização da discussão,

sobre os TERMOS DE REFERÊNCIA para a elaboração dos Planos de Mobilidade.

Portanto, este evento apresentou uma estrutura muito interessante e produziu um

documento final contendo as diretrizes apresentadas no evento em Betim: Encontro

da Região Metropolitana de Belo Horizonte – produzido durante uma dinâmica de

grupos. Os diretores Amélia Costa e Sérgio Manini participaram das três etapas dos

trabalhos que foram precedidas por uma consulta pública

((http://www.almg.gov.br/acompanhe/eventos/hotsites/2013/mobilidade_urbana/ciclo_d

e_debates/index.html):

1, CICLO DE DEBATES Mobilidade Urbana - Construindo Cidades Inteligentes

Page 16: Relatório de Atividades 2013

16

Realizado dias 13 e 14/6/2013, no Plenário da Assembleia de Minas - um dos eventos

preparatórios do fórum técnico promovido pela ALMG e parceiros. Os objetivos do

ciclo foram mobilizar poder público e sociedade civil, discutir os temas do fórum e dar

subsídios para os participantes fazerem suas sugestões.

2. Encontro da Região Metropolitana de Belo Horizonte - A população discute e

vote propostas que contemplam a realidade da região, além de escolher

representantes para a etapa estadual.

VII - AGENDA DE TRABALHOS, PERSPECTIVAS POLÍTICAS, PREMIAÇÕES E

OUTROS

7.1 - Agenda de trabalhos / encaminhamentos / atividades propostas

A agenda de trabalhos da atual diretoria do SINARQ MG foi muito densa. Os assuntos

/ temas atrairam a participação quase que integral da diretoria, que se dedicou muito

para a produção de ofícios contendo encaminhamentos importantes para a defesa da

categoria. O QUADRO II – Agenda de trabalho do SINARQ MG apresenta um perfil

básico das atividades desenvolvidas pela entidade.

QUADRO II - Agenda de trabalho

1º ANO - 2013

ATAS Data / reunião

Assuntos tratados Encaminhamentos / atividades a serem implementadas e participações

Nº 1 18/02/2013 Informes sobre a reunião na ALMG – Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, a respeito da questão metropolitana, convocada pelo Paulo Lamac.

PL Nº 3078/13 (Projeto de Lei proposto – origem: Agência Metropolitana – trata do uso e ocupação do solo metropolitano) E CONFERÊNCIA DAS CIDADES;

AMAM – associação mãe das associações de moradores de BH + SINARQ ganharam uma causa da rua, no Santa Lúcia;

Reunião no IAB - dia 19/02/2013.

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Salário Mínimo Profissional (utilização de resoluções

1). A Resolução nº 38 / 2012

dispõe sobre o mínimo profissional (O CAU quer invalidar a Resolução nº 38).

Sérgio Manini ficou de reunir material sobre a questão do Salário Mínimo Profissional para 25 /02/ 2013.

Seminário do CAU / BR sobre Reforma Urbana no Rio de Janeiro - entre 27/02 a 01/03/2013;

Dois diretores foram selecionados. Participação em evento;

1 Resolução:

As resoluções são atos administrativos normativos que partem de autoridade superiores, mas não do

chefe do executivo, através das quais disciplinam matéria de sua competência específica. As resoluções

não podem contrariar os regulamentos e os regimentos, mas explicá-los. As resoluções podem produzir

efeitos externos.

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Participação do SINARQ MG no processo seletivo de projetos – EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO nº 001 /2012 - Fundo de Desenvolvimento Metropolitano da RMBH - Conselho Deliberativo de Desenvolvimento Metropolitano da RMBH.

Projeto 1: Eixo “Mobilidade Urbana”: os diretores Amélia Costa, Daniela Lima e Sérgio Manini ficaram responsáveis pelo desenvolvimento e apresentação de um projeto de produção de uma série de três cartilhas voltados para o tema

3.

Projeto 2: EIXO/ MACRODIRETRIZ: Ordenamento Territorial – Projeto ÁGUA LIMPA (centralidade sul do PDDI): A diretora Dorinha Alvarenga (SINARQ MG) ficou responsável por desenvolver o projeto em parceria com o IAB – MG e IEDS - Instituto de Estudos de Desenvolvimento Sustentável.

Exercício ilegal da profissão – casos de percentual significativos de aprovação de projetos de arquitetura na PBH – por engenheiros (aproximadamente 90% dos casos de aprovação são realizadas por esses profissionais).

Foi sugerida uma reunião com prefeito de BH, além de reforço à campanha: “PREFEITURA COM MAIS ARQUITETURA DO IAB “.

Nº 02 25/02/2013 Continuidade dos trabalhos sobre o PL 3048 – contém 30 alterações pelo COLEGIADO- trata, dentre outras questões do uso do solo metropolitano – definições de centralidades – proposto para que nas áreas das centralidades dentro do perímetro urbano – compartilhar uso do espaço;

Ficou definido que Dorinha Alvarenga – nossa Vice-Presidente irá apresentar o que o colegiado já fez na construção do texto da proposição do PL;

Representante / participação do SINARQ MG no Conselho Metropolitano (Conselheira: Dorinha Alvarenga)

Informações sobre a reunião da Diretoria Executiva da FNA;

3 Ressalta-se que “mobilidade urbana” é atribuição do profissional com formação superior em Arquitetura

e Urbanismo, explícita no Art. 2º., parágrafo primeiro, inciso V da lei federal No 12.378, DE 31 DE

DEZEMBRO DE 2010, que “Regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo; cria o Conselho de

Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e

do Distrito Federal - CAUs; e dá outras providências” e da RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE

ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL - CAU/BR Nº 21 DE 05.04.2012 (D.O.U.: 23.04.2012).

Todas as atribuições e atividades constantes dessas legislações profissionais têm sua origem na Lei Nº

5.194, de 24 de dezembro de 1966 (que regula o exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e

de engenheiro agrõnomo; na RESOLUÇÃO Nº 1.010, de 22 de agosto de 2005 – que dispõe sobre a

regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do

âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema Confea/Crea, para efeito de fiscalização do

exercício profissional – subsidiado pelo ANEXO I DA RESOLUÇÃO Nº 1010 DE 22 DE AGOSTO DE

2005 - SISTEMATIZAÇÃO DAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS - 2005 do sistema CREA / CONFEA (ver

Categoria: ARQUITETURA e Categoria: URBANISMO), dentre outras.

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Composição da Comissão Preparatória para a Conferência Municipal de Cidades . A PBH compôs a Comissão para elaborar os trabalhos em Belo Horizonte – e a partir desse processo instalado, definir as diretrizes para o evento em Brasília em novembro. Foi definida a participação de cada setor da sociedade ( 30%);

Foram enviados pelo SINARQ MG três delegados (as) para participar da 5ª Conferência Nacional de Cidades em Brasília: Maria Auxiliadora A. Alvarenga, Verônica F. Lago de Souza e German Dario Chichila com direito a voto e voz.

Fajardo informou sobre homologação da Patrimar, onde a remuneração é inferior ao salário mínimo profissional (com grande desrespeito aos profissionais no acerto;

Homologação: ressalvas no acerto.

Contribuição Sindical Urbana - CSU. Quem não pagar pode ser acionado judicialmente? A CLT – Consolidação das Leis do Trabalho atualizada – menciona os Conselhos – traz exibilidade. Então, seria compulsório?

Reunião especifica da CSU por ser uma questão importante na definição do papel do sindicato. Remessa para o CAU MG: OF Nº 10 SINARQ MG em 22 de outubro de 2013.

Sergio Manini – Diretor de Exercício Profissional / SINARQ – argumentou sobre o resgate de material, dentre eles o PARECER 41 /2012 – CAU / MG - Ementa: Questionamento da Presidência. Sociedade de serviços. Sócio de serviço. Arquitetos e urbanistas. Código Civil de 2002. Lei 12.378/2010. Salário mínimo profissional. ADPF nº 53. Entendimento do TST. Reclamação 13825 MC/DF no STF, observando que “é bem completo, contém todas as súmulas). Argumentou também sobre o check list contendo itens de verificação, que apresentará para ajudar em questões judiciais, no sentido de responder as indagações de Célia Cardoso – CAU / MG - Diretora Sindical. Considera, ainda, que as ações judiciais para pleitear o salário mínimo profissional devem ser individuais e não coletivas, pois cada caso é um caso. Segundo o diretor, nas ações coletivas fica pressuposto que cada membro terá que comprovar. Então, enquanto não fecha o problema de todos, não fecha a ação. É complexo. Tem que comparecer, nesse caso, individualmente o desempenho profissional.

Foi produzido um parecer do SINARQ MG pelo Diretor de Exercício Profissional.

Nº 03 11/03/ 2013 Organização da sala do SINARQ-MG, catalogação de documentos, livros, periódicos etc.

Contratar uma secretária e um profissional para organizar documentos e biblioteca

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Contribuição Sindical – O SINARQ-MG encaminhou o OF 10 - de 23 de outubro de 2013, fazendo mencionando a ausência de manifestação do CAU MG a respeito da CSU ,- que fere a deterrminação expresssa da NOTA

TÉCNICA/ SRT / MTE / Nº 201 / 20094.

Há pouco esclarecimento do CAU-MG a respeito da Contribuição Sindical. A NOTA TÉCNICA Nº 201 / 2009 é clara no que se refere às obrigações do Conselho sobre a Contribuição Sindical;

Remessa de correspondência para o CAU MG: OF Nº 10 SINARQ MG em 22 de outubro de 2013; Confirmada reunião com o presidente do CAU MG, para tratar da possibilidade de postar no site do conselho uma nota sobre a exigência da CSU em 10 ./ 02 / 2014.

Exposição pelo Presidente Eduardo Fajardo: reunião do Rio de Janeiro – Q + 20 – Seminário de Política Urbana I – Quitandinha + 50;

Atribuição profissional dos arquitetos e urbanistas

Cobrar do CAU retorno do 2° Ofício referente à Atribuição Profissional.

Presidente informa sobre documento apresentado por Juiz de Fora / MG – exige procedimento de filiação e perspectiva de selecionar um delegado sindical;

Presidente do SINARQ MG foi a Juiz de Fora para entregar documento para o Prefeito sobre SMP – Salário Mínimo Profissional.

4 NOTA TÉCNICA/SRT/MTE/Nº 201 /2009 - MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO -

SECRETARIA DE RELAÇÕES DO TRABALHO

Em virtude da necessidade de esclarecimentos acerca do disposto nos artigos 585, 599 e 608 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, esta nota tem por objeto fixar a interpretação acerca dessas regras para propiciar o seu fiel cumprimento.

2. O recolhimento da contribuição sindical do profissional liberal empregado deve ter por base o cálculo previsto no inciso I do artigo 580 da CLT, que consiste no valor de um dia da remuneração percebida no emprego, mesmo que o profissional utilize a faculdade, prevista no art. 585 da CLT, de optar pelo pagamento diretamente à entidade sindical representativa da categoria, conforme esclarece a Nota Técnica nº 21/2009.

3. Em face dos prazos legais para o recolhimento da contribuição sindical, os conselhos de fiscalização de profissões devem encaminhar, até o dia 31 de dezembro de cada ano, às confederações representativas das respectivas categorias ou aos bancos oficiais por elas indicados, relação dos profissionais neles registrados, com os dados que possibilitem a identificação dos contribuintes para fins de notificação e cobrança.

4. Sempre que a fiscalização dos respectivos conselhos vier a encontrar, no curso de qualquer diligência, algum profissional liberal inadimplente com o recolhimento da contribuição sindical obrigatória, deve ser apresentada denúncia ao órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE para as devidas providências.

5. De acordo com o art. 599 da Consolidação das Leis do Trabalho, é prerrogativa dos conselhos de fiscalização de profissões a aplicação da penalidade de suspensão do registro profissional aos profissionais liberais inadimplentes com a contribuição sindical obrigatória, antes ou após qualquer providência tomada pelo MTE.

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Reunião do CAU-MG – resultados com controvérsias. A liminar - resolução n ° 41 não garante direito – não é lei. O poder da liminar do ministro Ricardo Lewandoswski

5

pode ser fato a ser considerado em decisões em nível superior.

Problematização feita por Verônica - a respeito da questão da liberação de horas. Qual a lei dos conselhos que esclarece quanto à liberação de horas (Verônica Lago)?

Posição da diretoria sobre eventos (comprometimento, disponibilidade e envolvimento com o tema)

Particpações no Q+ 50: Amélia Costa – Manaus eVerônica Lago em Salvador.

EDITAL DO CONCURSO DA BHTRANS – Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte

Enviado ofício para o CAU-MG, alegando descaso do CAU-MG e não respeito ao salário Mínimo profissional; Fajardo sugeriu destacar o quadro com as atribuições. A lei Federal de criação do CAU e na Resolução 21;

CAU MG encaminhou nota para a BHTRANS;

Padronização de documentos. Padronização de documentos. Produção do LOGO do SINARQ MG em extensão GIF e outras.

Ocupação de vagas representando o SINARQ MG em conselhos, entidades e

O Presidente fez um relato sobre os representantes.

5 A C Ó R D Ã O (1ª Turma) GMWOC/fc/dbs/af

RECURSO DE REVISTA. SALÁRIO MÍNIMO. FIXAÇÃO DO SALÁRIO PROFISSIONAL DE ENGENHEIROS. LEI Nº 4.950-A/66. SÚMULA VINCULANTE Nº 04 DO STF.

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que a fixação do piso salarial em múltiplos do salário mínimo ofende o art. 7º, IV, da Constituição Federal e a Súmula Vinculante nº 4 (ARE 689583/RO, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 15/06/2012). Assim, impõe-se o provimento do recurso de revista, em face do disposto no art. 103-A da Carta Magna.

Recurso de revista conhecido e provido.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Revista n° TST-RR-41-09.2010.5.05.0371 (convertido de Agravo de Instrumento de mesmo número), em que é Recorrente EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO S.A. - EMBASA e Recorrido DÉCIO RICARDO RODRIGUES GAMA.

A Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, mediante decisão às fls. 216-218, negou

seguimento ao recurso de revista interposto pela reclamada, com fundamento nas Súmulas nºs 126, 221,

II, e 333 e na Orientação Jurisprudencial nº 71 da SBDI-2, todas do TST.

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movimentos;

Preparação de um seminário pela ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE MINAS GERAIS: Mobilidade Urbana: Construindo Cidades Inteligentes.

Participação de dois diretores do SINARQ MG: Amélia Costa e Sérgio Manini.

Nº 15 12/08/2013

Negociações e campanhas salariais na Administração direta e indireta do Município;

Política de Comunicação do SINARQ MG

Eleição de delegados – 5ª conferência das Cidades – Fase Estadual;

Participação nas reuniões dos órgãos(SUDECAP, URBEL e BHTRANS).

Nº 16 26/08/2013

Exposição de Vera Carneiro – Conselho fiscal do SINARQ MG – Diretora Geral do CAU MG – sobre a legislação profissional e a nova postura das entidades;

Notificação do SINARQ MG à Prefeitura do Belo Horizonte para cumprir o disposto na Lei de Acesso à informação para que passe a constar nos alvarás concedidos para a aprovação de projetos de arquitetura e urbanismo – no DOM e no portal de transparências (Portal de Serviços), com os seguintes dados: Nome do contratante, endereço da obra, nome do profissional, nome do projeto, Registro profissional no conselho da categoria, Anotação de Responsabilidade Técnica, Nº do alvará, tipo de projeto, se inicial ou levantamento.

NOTA: Solicitamos que as outras atividades sejam consultadas no CADERNO DE ATAS DO SINARQ MG. Foram apresentadas apenas partes destes registros – com o objetivo de mostrar uma parte desta atuação que é, verdadeiramente, muito maior do que o próprio registro das mesmas.

7.2 – Projetos premiados

Projeto “CARTILHAS PARA “MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL”, aprovado no

Edital de Chamamento Público Nº 001/2012 pelo Conselho Deliberativo de

Desenvolvimento Metropolitano, em 18 de abril de 2013.

7.3 - Participações em eventos: Congressos, Seminários, Cursos, etc.

7.3.1- Seminário Quitandinha Q+50 em Belo Horizonte, promovido pelo IAB MG –

com o apoio profissional do SINARQ MG;

7.3.2 -Seminário Q+50 Manaus: A AMAZÔNIA URBANA – apoiando o IAB MG (vide

relatório de participação no evento de autoria de Amélia Maria da Costa Silva) –

realizado em 30 e 31 de agosto de 2013, no CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO

DE MANAUS – CEULM / ULBRA – Av. Carlos Drumond de Andrade, 1460, Conj. Atílio

Andreazza, Japlim. Manaus, AM, Brasil – coordenado pelo Presidente do Instituto de

Arquitetos do Brasil, Departamento do Amazonas – IAB / AM, o Arg. Claudemir José

Andrade.

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7.3.3 - Q+50 é um evento comemorativo de 50 anos do histórico Seminário Nacional

de Reforma Urbana, realizado no Hotel Quitandinha (Petrópolis, RJ), e visa reforçar

decisivamente a agenda política das cidades e das metrópoles brasileiras. O evento

também comemora os 50 anos do histórico Seminário Nacional de Habitação e

Reforma Urbana, realizado no Hotel Quitandinha, em 1963.

7.3.4 - 37º ENSA;

7.3.5 - Reuniões externas com: ALMG; CEFET MG; CAU MG; BHTRANS; SEMGE;

MP etc.

7.3.6 - Produção e encaminhamento de, aproximadamente, 25 ofícios e elaboração de

pareceres;

7.3.7 - Palestras realizadas por diretores do SINARQ MG

7.4 - Atuações em defesa da sociedade civil

- Janeiro de 2013, a entidade obteve duas vitórias significativas:

7.4.1 – RUA MUSAS – em Belo Horizonte;

Com a participação e colaboração de moradores, ajudou na conquista de uma liminar

do Ministério Público – MP - que suspendeu a construção de um hotel com uma torre

de 27 pavimentos.

(Rua Musas – Localização: Entre os bairros Belvedere e Santa Lúcia - BH)

7.4.2 - Recebeu apoio do CAU MG em ação movida contra o CREA-MG, para que

este ficasse impedido de conceder atribuições profissionais específicas de

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arquitetura a engenheiros. A decisão, em 2012, foi favorável ao Sinarq-MG. O Juiz,

com base na Resolução CONFEA 218/73, deferiu parcialmente o pedido de tutela

antecipada, ou seja, com antecipação dos efeitos. A ação prossegue e o SINARQ MG,

por meio de sua assistência jurídica, acompanha o processo, que já surtiu seus

resultados.

VIII - AÇÕES E RESULTADOS

Das principais ações e resultados alcançados, ressalta-se:

8.1 - Realização de 28 reuniões ordinárias, nas quais foram tratados diversos

assuntos, e propostos encaminhamentos conforme TABELA 01 - Agenda de trabalho:

reuniões internas e externas / atas; ofícios; pareceres; homologações etc.

8.2 - Participação em eventos, congressos, seminários;

8 .2.1 - Ciclo de debates “Mobilidade urbana: construindo cidades inteligentes”

IX - AÇÕES A SEREM PROPOSTAS

9.1 - a criação de uma estrutura jurídica mais efetiva;

9.2 – estruturação do sistema de comunicação do SINARQ MG.