relatÓrio de actividades 2009 - fasl.pt · definido para o sector na tabela da cnis. e...

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  • 1

    RELATRIO DE ACTIVIDADES

    2009

    Lisboa, 12 de Abril 2010

  • 2

    RELATRIO DE ACTIVIDADES 2009

  • 3

    MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Na gnese deste Relatrio e Contas est hoje o grande fantasma da escassez de

    meios um fantasma que apoquenta, em todos os tempos, as comunidades humanas

    concretas e que por si justifica uma Cincia a Cincia Econmica.

    Tudo o que escasso exige escolhas, controle e racionalidade.

    Eis expresses da nossa experincia colectiva, que em muito enriquecem e densificam

    o princpio da solidariedade.

    O ano econmico de 2009 foi, a nvel global, um ano catastrfico com efeitos

    generalizados a todos os sectores de actividade e com profundos danos colaterais nos

    sistemas sociais.

    Mas a Sociedade no est no fim da histria, pelo contrrio, cada vitria do homem

    sobre o seu meio ou sobre si mesmo, representa o termo de um equilbrio a substituir

    por outro.

    Eis que a Fundao Antnio Silva Leal, chamada do cerrar de fileiras contra a crise,

    tambm soube dizer - Presente!

    A consolidao econmico-financeira que, com transparncia, ressalta das suas

    contas anuais, traduz e releva a nossa resposta colectiva s dificuldades e desafios

    com que nos deparamos.

    No s conseguimos consolidar de uma forma equilibrada e sustentvel as nossas

    Respostas Sociais, como que desafimos o pessimismo reinante, aumentando o

    nmero de colaboradores, e mantendo o rigoroso cumprimento das obrigaes fiscais

    e contribuies Sociais, bem como as actualizaes salariais, em conformidade com o

    definido para o Sector na tabela da CNIS.

    E continumos a crescer.

    Com a construo da nova Creche Malta Pequena em Faro, no mbito do Programa

    Pares, vamos alargar a nossa rede da Infncia.

  • 4

    Tambm, agora em fase terminal de licenciamento camarrio, preparamo-nos para o

    arranque em Albufeira da construo do mega-empreendimento Residncia da

    Amendoeira no reforo do apoio rea dos idosos, atravs do novo Lar, Centro de

    Dia e Apoio Domicilirio.

    Esta a responsabilidade social de uma organizao que constri o futuro com

    perseverana, dedicao e empenho.

    Claro que este tem sido o desiderato de um esforo colectivo onde queremos salientar

    a cooperao institucional com os Organismos do Estado, a colaborao participada

    das instituies bancrias com quem trabalhamos e, acima de tudo, os homens e

    mulheres que vestem a camisola da Fundao e que com a sua entrega Causa so a

    razo de ser dos nossos xitos em prol da comunidade que servimos.

    Bem Hajam!

    O Conselho de Administrao

  • 5

    INTRODUO

    O presente relatrio ir descrever as diferentes actividades da Instituio,

    na perspectiva do seu desempenho operacional, focando alguns

    indicadores de gesto considerados mais relevantes.

    Durante o ano de 2009, a Fundao no s consolidou a estrutura de

    algumas das suas respostas sociais mais antigas, como implementou

    novas actividades no seguimento da estratgia j adoptada no exerccio

    anterior pelo Conselho de Administrao que visa o crescimento e

    progressivo desenvolvimento, tendo porm presente a necessria

    sustentabil idade para no colocar em risco a estrutura organizacional da

    Instituio.

    DESCRIO DAS ACTIVIDADES E DESEMPENHO OPERACIONAL

    DESCRIO DAS ACTIVIDADES

    Passa-se a descrever as respostas sociais e respectivas actividades

    desenvolvidas neste perodo, referindo alteraes ocorridas e outros

    aspectos considerados relevantes:

    ALBUFEIRA

    EQUIPAMENTO O BZIO

    Centro Infantil

    A Fundao Antnio Silva Leal iniciou a gesto do equipamento social O

    Bzio, situado em Albufeira no ano de 1993. .

    O Centro Infantil O Bzio, parte integrante do Equipamento Social supra

    referido, cuja gesto foi cedida Fundao em 1993, sofreu em 1996

    obras de ampliao do seu espao, merc da crescente procura sentida

    relativamente a este t ipo de equipamento. Este espao destina-se a

  • 6

    receber crianas at aos 6 anos de idade, distribudas por duas

    Respostas Sociais: CRECHE e PRE-ESCOLAR.

    Este equipamento tem Acordo de Cooperao celebrado entre o Centro

    Distrital de Solidariedade e Segurana Social de Faro e esta instituio,

    que prev o apoio f inanceiro para 25 utentes em Creche e 105 no Pr-

    escolar.

    O Centro Infantil tem como objectivo principal dar uma resposta de mbito

    scio-educativo, proporcionando s crianas condies adequadas a um

    desenvolvimento saudvel. Visa, ainda, o bem-estar e o desenvolvimento

    integral das crianas num clima de segurana afectiva e f sica, durante o

    afastamento parcial do seu meio familiar atravs de um atendimento

    personalizado e em estreita colaborao com as famlias, numa parti lha

    de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo das

    crianas.

    Todo o processo educativo em desenvolvimento no Centro orientado

    com base no respeito por todas as potencialidades de cada criana, pelo

    seu desenvolvimento f sico, emocional, intelectual e social, atravs de

    experincias individuais e em grupo, numa comunho entre a

    aprendizagem e a expresso dos seus interesses. .

    Enquadramento:

    Dado o forte investimento na qualif icao dos servios prestados aos

    seus utentes pelo Centro Infantil O Bzio no ano de 2008, o ano de

    2009 foi a imagem de continuidade e de confirmao da estratgia

    delineada tendo isso sido verif icado no Relatrio das Reunies de Pais

    apresentado ao Conselho de Administrao.

    O actual contexto do sector da Educao no Concelho de Albufeira exige

    que, cada vez mais, sejam tidos em conta determinados aspectos para

    que sejamos capazes de melhorar o servio que prestamos aos nossos

    utentes, acompanhando de forma sustentvel o nvel de exigncia dos

    mesmos.

  • 7

    O presente clima de competit ividade entre estabelecimentos do sector,

    em certa forma desigual, prev alteraes na dinmica e organizao

    deste equipamento, que s sero evidenciadas no prximo relatrio e

    contas, sendo de salientar este ano a previso e antecipao da

    sustentabil idade do mesmo.

    Iniciativas / Investimentos

    Para alm das actividades normais de um estabelecimento desta natureza

    e constantes no Plano Anual de Actividades presente no Projecto

    Educativo deste estabelecimento, so de salientar algumas

    iniciativas/investimentos:

    - Pintura e arranjo exterior do edif cio e anexos;

    Devido situao geogrf ica do estabelecimento e consequente

    exposio a factores climatricos mais agressivos, este edif cio

    evidenciava j muito desgaste na pintura, assim como, algumas f issuras.

    Este ano procedeu-se ao seu arranjo exterior e pintura, dando uma nova

    imagem ao mesmo.

    - Renovao e regulamentao da instalao de gs;

    Dada a necessidade de renovao do Certif icado das Instalaes de Gs

    foi necessria a reestruturao da mesma, tendo para tal a Direco

    tcnica deste equipamento tomado todas as providncias para se

    efectuarem as obras com o mnimo custo para a instituio. Foi ento

    solicitado empresa fornecedora de gs que procedesse sua

    regulamentao uma vez que era tambm sua responsabilidade a

    conformidade da rede desde o depsito at ao aparelho.

    - Contratao de novos funcionrios;

    No ano de 2009 e relativamente a alguns funcionrios destacados pela

    Segurana Social que estavam includos no Acordo de Gesto e que se

    aposentaram ou foram dispensados os seus servios, a Fundao

    procedeu sua substituio.

  • 8

    -Formao continua;

    No ano transacto continuou a aposta de continua formao dos nossos

    colaboradores com vista melhoria de desempenho e consequente

    aumento da qualidade dos servios prestados. De salientar a aposta da

    instituio no aproveitamento nos recursos qualif icados que possui nos

    seus quadros de pessoal.

    - Instalao de alarme;

    Devido ao ambiente de instabil idade criado por uma srie de furtos ao

    Centro Infantil O Bzio, a direco tcnica props ao Conselho de

    Administrao a instalao de um disposit ivo de alarme, o qual tem um

    custo mensal de manuteno.

    - Instalao de Barreira de Acesso;

    Dada o uso indevido do nosso parque de estacionamento por pessoas

    alheias FASL, foi instalada uma barreira automtica de acesso ao

    recinto do Centro Infantil O Bzio. Este equipamento favorece a

    privacidade e segurana do estabelecimento constituindo assim uma mais

    valia qualidade dos servios prestados.

    EQUIPAMENTO COLNIA DE FRIAS

    A colnia de frias um equipamento que recebe grupos organizados de

    todo o pas, caracterizados por utentes provenientes de meios

    carenciados, famlias desestruturadas e/ou institucionalizados,

    abrangendo todas as faixas etrias. assim uma resposta que possibil ita

    a nica oportunidade dos mais carenciados usufrurem de uma realidade

    que lhes to distante como uns dias frias com actividades apropriadas

    sua idade, visitar espaos temticos e ldico-educativos, efectuar

    passeios pela regio, desfrutar do lazer da praia e da piscina e de festas

    organizadas durante a sua estadia neste espao.

  • 9

    De modo a proporcionar uma melhor qualidade dos servios prestados,

    em termos de inovao e investimento neste equipamento no ano de 2009

    pode-se enumerar:

    - Requalif icao do espao interior da colnia no que respeita a pinturas

    e efeitos decorativos com tons alegres e apelativos a um ambiente de

    frias visando um efeito acolhedor e familiar de quem hospedamos.

    - Rentabil izao de um espao da colnia de frias transformado em sala

    de formao, onde se realizam as aces de formao contnua interna a

    todos os colaboradores da FASL do Algarve

    - Finalizao da requalif icao de toda a rea circundante ao

    equipamento da colnia de frias pelo Programa Polis, o que permitiu e

    facil itou as acessibil idades de todos os utentes nomeadamente

    acessibil idade exterior e jardim, com um aumento da rea pedonal e a

    criao de melhores condies de espaos verdes na envolvncia

    - Recolha de todo o tipo de donativos de diversas entidades e particulares

    doadores, valores e gneros, que so depois reencaminhados para as

    diferentes respostas da FASL e populao carenciada da regio.

    Refeitrio Social O Bzio

    O Refeitrio Social O Bzio uma resposta social da Fundao Antnio

    Silva Leal criada em Julho de 1996 com o objectivo de constituir um apoio

    social de primeira l inha a pessoas em situao de extrema carncia

    econmica e social, tais como pessoas sem-abrigo ou em risco de

    marginalizao, temporria ou permanente com incapacidade para

    assegurar as suas necessidades bsicas.

    Para assegurar o apoio especf ico a estas pessoas em situao de grande

    carncia, o Refeitrio Social O Bzio proporciona alimentao, higiene

    pessoal e tratamento de roupa, procurando ainda entabular um processo

    de comunicao que visa a realizao de um diagnstico

    social/concretizao de projecto de vida de incluso social.

  • 10

    Actualmente, esta valncia constitui uma resposta social para a

    populao economicamente desfavorecida de um conjunto de apoios de

    mbito social, que a seguir se enumeram:

    So servidas 25 refeies dirias (cerca de 6.600/ano) constitudas

    por sopa, prato quente, bebida, po e sobremesa, acrescida de

    lanche ou de jantar (caso possuam casa onde possam acondicionar

    a refeio);

    facultada a realizao de higiene pessoal a pessoas sem-abrigo

    ou que no possuem condies habitacionais, com disponibil izao

    de gel banho, champ, pasta e escova de dentes, toalhas, lminas

    de barbear, gel de barbear (cerca de 792 pessoas/ano);

    entregue gneros alimentares a 44 famlias carenciadas (100

    indivduos) para confeco de refeies no seu domicl io duas vezes

    por ms;

    Foi organizado um Banco de Roupas, no qual so recolhidos

    donativos de artigos de vesturio que so distribudos por 20 a 25

    beneficirios do Refeitrio Social e ainda a 44 famlias carenciadas

    (100 indivduos).

    Atendendo ao acentuado crescimento populacional do concelho de

    Albufeira, fruto da forte atractividade deste territrio, o que

    conjuntamente com razes especf icas da conjuntura scio-econmica

    actual, permite compreender a confluncia de indivduos ou famlias sem

    retaguarda familiar, faz aumentar os riscos de excluso social face a

    contextos de sazonalidade do emprego, baixas qualif icaes escolares

    e/ou prof issionais e outros fenmenos de desafil iao.

    Atendimento Psicossocial

    Esta resposta social possui uma ligao muito forte com a resposta social

    Refeitrio Social, a qual encaminha para a primeira os utentes que

    indiciam necessidades especf icas de Apoio Psicossocial.

  • 11

    EQUIPAMENTO CRECHE OS AMENDOINHAS

    Em 2009, a Creche Os Amendoinhas realizou uma srie de actividades

    de acordo com o Projecto Educativo Crescer Saudvel que visa a

    problemtica da Alimentao na vertente da Educao da Sade

    Alimentar, procurando criar um conjunto de directrizes e objectivos

    saudveis para o bom desenvolvimento da criana atravs de projectos

    curriculares de sala. Todos eles estiveram centrados nas competncias

    pessoais e sociais das crianas e nas dinmicas de interveno parental.

    Todas as actividades estiveram de acordo com Plano Anual de

    Actividades e Calendrio Escolar, so considerados momentos mais

    relevantes:

    Comemorao do So Martinho Contmos com o apoio voluntrio

    da me de um utente para assar castanhas;

    Festas Natal e Final de Ano - Contmos com apoio incondicional da

    Cmara Municipal de Albufeira na cedncia do Auditrio, por forma

    a realizarmos as festas e com apoio do Sr. Carlos Bastos na

    apresentao do programa das festas;

    No dia Mundial da Criana Contmos com o apoio da D. Viviane

    Quintino que nos proporcionou o aluguer do insuflvel a um preo

    reduzido;

    Esta resposta social tem apenas 82 utentes abrangidos em acordo,

    apesar de ter capacidade para 99 utentes.

  • 12

    ALBUFEIRA/GUIA

    EQUIPAMENTO N. SR. DA VISITAO

    O Lar N Sr. da Visitao localiza-se na freguesia da Guia, concelho de

    Albufeira e destina-se populao idosa. A gesto do edif cio foi

    entregue Fundao Antnio Silva Leal, atravs de protocolo, pela

    Cmara Municipal de Albufeira em 1997.

    Situa-se numa zona de caractersticas rurais, onde possvel avistar

    espaos verdes e usufruir de um ambiente calmo e sereno, tornando-se

    deste modo num local aprazvel e acolhedor.

    Dirigido a toda a populao idosa e privilegiando sempre os mais

    carenciados, proporciona aos seus utentes a possibil idade de viver com

    dignidade e qualidade a fase mais vulnervel das suas vidas e de os

    proteger de situaes dramticas de excluso social.

    A MISSO do Lar N Sr. da visitao promover a prestao de servios

    humanizados e de qualidade aos utentes, garantindo a resposta s suas

    necessidades bio psicossociais, tendo como valor principal a tica e o

    respeito pelo utente.

    Este Equipamento desenvolve vrias actividades de apoio populao

    idosa, atravs das seguintes respostas sociais:

    Lar de Idosos

    O Lar de Idosos N. Sr. da Visitao uma residncia que responde

    globalmente s necessidades do idoso que no tem possibil idade de se

    manter no seu meio familiar ou social em situao definit iva.

    Durante o ano de 2009 foram concretizadas diversas aces em especial

    a nvel do Equipamento e dos Recursos Humanos que tiveram como

    objectivo principal melhorar e qualif icar os servios prestados aos

    utentes.

  • 13

    de referir a admisso de mais uma funcionria para o turno da noite,

    garantindo desta forma um melhor atendimento e segurana aos utentes

    durante esse perodo.

    Esta necessidade imps-se na sequncia do aumento do grau de

    dependncia dos utentes em internato.

    Na rea da animao, procurou-se dar nfase s actividades inter

    geracionais, bem como participar e colaborar em todas as que foram

    propostas pela comunidade.

    Na rea Social destacamos a realizao de um questionrio de satisfao

    dos servios, aplicado aos utentes de Lar e Centro de Dia o qual

    evidenciou um grau de satisfao de 80.03%.

    Por ult imo de realar a rea Donativos de Entidades Publicas e

    Privadas, nomeadamente no que se refere ao apoio dirio do Pingo

    Doce com gneros alimentares, contribuindo para uma reduo gradual e

    efectiva das despesas a nvel alimentar.

    A lotao deste equipamento durante o ano de 2009 manteve-se

    totalmente ocupada, registando-se ainda uma lista de espera bastante

    extensa, situao comum a este t ipo de respostas sociais.

    Das principais actividades desenvolvidas, destacamos:

    AREA ACO ACTIVIDADE OBJECTIVOS PARCERIAS

    EQ

    UIP

    AM

    EN

    TO

    S

    RE

    PA

    RA

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    UT

    EN

    O D

    E

    EQ

    UIP

    AM

    EN

    TO

    Substituio de mdulos de gavetas dos roupeiros dos

    quartos

    Melhoramento devido a

    deteriorao

    A cargo da instituio

    Substituio de campainhas de alarme

    Substituio de tomadas

    elctricas

    Substituio de estores de janelas

  • 14

    Substituio de torneiras

    AQ

    UIS

    I

    O D

    E E

    QU

    IPA

    ME

    NT

    O

    Equipar a Cozinha com: - Arca congeladora

    - Maquina de lavar loua - Grelhador a gs

    - Mquina de descascar batatas

    - Suprimir

    necessidades a nvel de

    congelao

    - Substituio devido a

    deteriorao

    A cargo da instituio

    Equipar dispensas com estantes

    Reorganizao e

    Melhoramento das dispensas

    de servio Adquirir txteis novos:

    - Atoalhados - Lenis e resguardos de cama

    - Toalhas de mesa

    Substituio devido a

    deteriorao

    Adquirir termo ventiladores

    Adequar as condies

    trmicas nos quartos e WC dos banhos

    Colocao de um estrado em WC

    Melhoramento das condies

    para a mudana das

    fraldas

    A cargo da instituio Adquirir 2 monitores de

    computador para escritrio

    Substituio devido a

    deteriorao e melhor

    aproveitamento do espao

    Adquirir termos para acondicionamento de refeies

    do Apoio Domicilirio

    Substituio devido a

    deteriorao

  • 15

    Equipar a Enfermaria com: - Computador

    - Medidores de Tenso Arterial

    -

    Informatizao dos

    procedimentos de

    enfermagem e mdicos

    - Suprimir

    necessidades

    EQ

    UIP

    AM

    EN

    TO

    S

    AQ

    UIS

    I

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    E

    EQ

    UIP

    AM

    EN

    TO

    Adquirir Material de proteco individual e colectiva:

    - Dispensadores fixos e amovveis de soluo alcolica

    - Kits de proteco - Material especfico de

    desinfeco

    No mbito do Plano de

    Contingncia interno da Gripe A

    A cargo da instituio

    Instalao de 1 aparelho de Ar Condicionado na Sala de

    Convvio

    Substituio por avaria e

    melhoramento das condies

    trmicas

    Cmara Municipal de

    Albufeira

    OB

    RA

    S

    RE

    MO

    DE

    LA

    O

    DE

    ES

    PA

    O

    S

    Reparao do cho da Lavandaria - Material

    - Mo-de-obra

    Para melhoria na circulao

    A cargo da instituio

    com o apoio da

    Junta de Freguesia da

    Guia

    RE

    CU

    RS

    OS

    HU

    MA

    NO

    S

    CE

    LE

    BR

    A

    O

    DE

    PR

    OT

    OC

    OL

    OS

    Candidatura a 2 POCs de: - Cozinha

    - Auxiliar de Servios Gerais

    Reforo da qualificao da prestao de cuidados aos

    idosos

    A cargo da instituio

    com o apoio da

    IEFP - Albufeira

    Integrao de trabalhadora em regime de prestao de

    servios a favor da comunidade (3 meses)

    Auxilio nas actividades de

    animao

    Direco geral de

    Reinsero Social Direco

    Regional do Algarve

    Admisso de Estgio Curricular Auxiliar de Aco Mdica

    (2 meses)

    Reforo da qualificao da prestao de cuidados aos

    idosos em SAD

    Ensilis, SA entidade

    instituidora do ISLA

  • 16

    Admisso de Estgio Curricular final Tcnica de Servio

    pessoal e Comunidade (6 meses)

    Reforo da qualificao da prestao de cuidados aos idosos em Lar e CD (apoio

    Sade; Animao e Secretaria)

    IEFP Albufeira

    CO

    OP

    ER

    A

    O

    CO

    M E

    NT

    IDA

    DE

    S

    P

    BL

    ICA

    S E

    PR

    IVA

    DA

    S

    Integrao de 7 formandas do Curso de Tcnico de Servio

    Pessoal e Comunidade nvel III (Planificao de Actividades de Animao para Idosos II)

    II)

    Cedncia de espao e

    equipamento / formao In Loco 40

    horas

    IEFP Albufeira /

    Loul

    Integrao de 1 aluna do Curso de Psicologia nvel V (psicologia

    social

    Investigao

    INUAF Instituto

    Superior Dom Afonso III

    Integrao de 1 aluna do Curso de Terapia Ocupacional nvel V(

    monografia)

    Estudo

    Escola Superior de Sade do Alcoito

    Integrao de 3 alunas do Curso Tecnolgico de

    Animao (Trabalho Final) Investigao

    Escola Secundria de Albufeira

    RE

    CU

    RS

    OS

    HU

    MA

    NO

    S

    AL

    AR

    GA

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    O D

    O Q

    UA

    DR

    O D

    E

    PE

    SS

    OA

    L

    Contratao de mais uma funcionria para o turno da

    noite

    Melhoria do funcionamento e da prestao dos cuidados

    (situao tambm

    detectada no questionrio de satisfao aplicado aos

    utentes)

    A cargo da instituio

    Contratao da enfermeira em regime de prestao de

    servios

    Melhoria do funcionamento e da prestao dos cuidados

    A cargo da instituio

    AN

    IMA

    O

    AC

    TIV

    IDA

    DE

    S

    OR

    GA

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    AD

    AS

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    A

    INS

    TIT

    UI

    O

    FESTAS: Janeiras

    12 Aniversrio do Lar Baile de Carnaval

    Dia da Famlia (Concurso de Dana e Jogos Tradicionais)

    Arraial de So Joo Baile do Dia da 3 Idade

    -Convvio

    -Recreao -Assinalar

    datas -Interaco

    com familiares e/ou

    - ACRODA - Junta de

    Freguesia da Guia

    - Cmara Municipal de

    Albufeira

  • 17

    Magusto Festa de Natal

    comunidade - LUEL

    ACTIVIDADES INTER-GERACIONAIS

    Dia Mundial do Livro Sesso de Contos

    Pscoa Caa ao Ovo

    Dia do Idoso

    -Convvio

    -Recreao -Assinalar

    datas -Interaco / Cooperao

    entre geraes

    Escola EB1

    da Guia

    Centro de estudos -

    Explicanimarte

    PASSEIOS Carnaval de Loul

    Ovibeja Vila Real de Santo Antnio/

    Ayamonte Fiesa

    -Convvio -Recreao -Assinalar

    datas -Interaco

    com familiares e/ou

    comunidade

    - Cmara Municipal de

    Albufeira - Cmara

    Municipal de Loul

    - ACOS - FIESA

    AC

    TIV

    IDA

    DE

    S P

    RO

    PO

    ST

    AS

    P

    EL

    A C

    OM

    UN

    IDA

    DE

    Ida ao Cinema de Faro Amlia O Filme

    -Convvio -Recreao

    Fundao Irene Rolo

    Aco de Sensibilizao Vagas de Calor

    Informao Sensibilizao Esclareciment

    o

    Proteco Civil

    Ida ao Circo Dallas (Albufeira) Dia Mundial da 3 Idade

    -Convvio -Recreao

    Clube Av

    Aco de Sensibilizao Burlas

    Informao Sensibilizao Esclareciment

    o

    GNR

    SO

    CIA

    L

    DIA

    GN

    S

    TIC

    O D

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    NE

    CE

    SS

    IDA

    DE

    S

    Aplicao de um Questionrio de Satisfao interno aos

    utentes

    Levantamento e avaliao

    das necessidades dos utentes

    em lar e Centro de Dia para futura interveno

    A cargo da instituio

  • 18

    DO

    NA

    TIV

    OS

    DE

    EN

    TID

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    DO

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    S P

    ON

    TU

    AIS

    APOIO NAS FESTAS Bolos

    Frangos

    Bebidas

    Outros gneros alimentares

    Suprimir

    necessidades

    Criao de redes de ajuda

    com a comunidade envolvente

    Pastelarias

    Locais Restaurantes

    Locais - Empresas do ramo das

    Bebidas - Familiares e

    amigos REFORO ALIMENTAR

    Gneros alimentares de larga validade

    Suprimir necessidades

    -PCAAC

    DO

    A

    E

    S

    DI

    RIO

    S REFORO ALIMENTAR

    Bolos

    Gneros alimentares

    - Suprimir necessidades - Criao de

    redes de ajuda com a

    comunidade envolvente

    Pastelaria

    Boca Doce

    Pingo Doce

    DO

    A

    E

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    EQ

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    UT

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    EN

    S BANCO DE DONATIVOS

    Colches

    Produtos de Desgaste

    Vesturio e outros

    - Suprimir necessidades - Criao de

    redes de ajuda com a

    comunidade envolvente

    Picolin

    atravs do Hotel Falsia

    Pingo doce

    Doaes

    particulares

    Centro de Dia

    O Centro de Dia do Lar N. Sr. da Visitao um espao de acolhimento

    para idosos e est organizado de forma a poder oferecer aos seus

    utentes actividades permanentes, variadas e ldicas que contribuem para

    um envelhecimento saudvel.

    Considerando que os idosos so, nos dias de hoje, um grupo cada vez

    mais signif icativo da populao, a existncia deste Equipamento torna-se

    crucial para a qualidade de vida dos mesmos e para as suas famlias e

    comunidade em geral.

    Deste modo, o Centro de Dia tem constitudo uma resposta ef icaz s

    necessidades sentidas pela populao idosa, mantendo-os no seu meio

  • 19

    familiar, retardando o deslocamento para Lares residenciais, evitando o

    isolamento e proporcionando-lhes um salutar convvio com outros utentes.

    Nesta resposta social, verif icou-se no ano de 2009 uma taxa de ocupao

    na ordem dos 70%.

    Apoio Domicilirio

    A resposta social de Apoio Domicil irio foi implementada no lt imo

    trimestre do ano 2000, tendo atingido durante o ano 2001 e seguintes, um

    nvel de prestao de servios bastante adequado aos objectivos f ixados,

    onde se destaca:

    Contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e

    famlia, adiando ou evitando o processo de internamento;

    Prevenir situaes de dependncia e promover a autonomia;

    Prestar cuidados de ordem fsica e apoio psicossocial aos utentes e

    famlias, de modo a contribuir para o seu equilbrio e bem-estar;

    Apoiar os utentes e famlias na satisfao das necessidades bsicas

    e actividades da vida prtica.

    Para a prossecuo dos objectivos mencionados, o Servio de Apoio

    Domicil irio proporciona um conjunto diversif icado de servios em

    funo das necessidades das pessoas, nomeadamente:

    Cuidados de higiene e conforto pessoal;

    Manuteno e limpeza da habitao;

    Distribuio de refeies;

    Tratamento de roupas;

    Acompanhamento ao exterior;

    Aquisio de gneros alimentcios e outros artigos.

  • 20

    Pretende-se com a prestao destes servios ao domicl io, estabelecer

    uma relao personalizada, se possvel de familiaridade, que ultrapasse a

    mera relao prof issional.

    UNIDADE DE LONGA DURAO E MANUTENO DE

    ALBUFEIRA

    A Fundao Antnio Silva Leal abraou um novo projecto que visa dar

    apoio a pessoas com doenas ou processos crnicos, com diferentes

    nveis de dependncia que necessitam de cuidados clnicos, de

    manuteno e de apoio psicossocial em regime de internamento de longa

    durao.

    Desta forma, foi em Novembro de 2007 que, a Fundao Antnio Silva

    Leal em parceria com a Administrao Regional de Sade do Algarve e o

    Instituto de Segurana Social e, no mbito da Rede Nacional de Cuidados

    Continuados Integrados (RNCCI), inaugurou a Unidade de Longa Durao

    e Manuteno de Albufeira (ULDMA).

    A ULDMA uma unidade de internamento, de carcter temporrio ou

    permanente, que dispe de 20 camas, sendo uma dessas camas

    destinada vaga de Descanso do Cuidador. Durante o perodo de

    internamento so proporcionados cuidados que previnam e retardem o

    agravamento da situao de dependncia, favorecendo o conforto e a

    qualidade de vida dos utentes.

    A ULDMA dispe de uma Equipa Interdisciplinar (Director Tcnico,

    Mdico, Enfermeiro, Fisioterapeuta, Tcnico Superior de Servio Social,

    Animador Scio-Cultural, Psiclogo, Auxil iares de Aco Directa) que

    acompanham a evoluo do utente e elabora um plano individual de

    interveno, durante o perodo de internamento, conjuntamente com o

    utente e/ou familiar responsvel de forma a garantir uma interveno e

    encaminhamento adequados s suas necessidades.

    Neste sentido, no ano 2009 realizaram-se algumas actividades com o

    objectivo primordial de promover momentos familiares e de qualidade que

  • 21

    potenciassem a participao dos utentes em situao de dependncia, a

    optimizao do conforto, funo e suporte social aos doentes, bem como

    a promoo da sua autonomia e a satisfao das suas necessidades

    psicossociais.

    ACTIVIDADES 2009:

    Comemoraes:

    Aniversrios.

    Janeiro

    Dia dos Reis, Actuao gratuita do Grupo de cantares das Janeiras

    ACRODA Lanche Convvio;

    Fevereiro

    Baile de Mscaras Concurso de Mscaras de Carnaval e actuao

    de palhaos Lanche Convvio;

    Incio de 2 Estgios de Integrao aos Cuidados de Sade

    Diferenciados I, inseridos no 3 Ano do Curso de Licenciatura em

    Enfermagem da Escola Superior de Sade Jean Piaget/Algarve (com

    termino no ms de Maro);

    Maro

    Atelier de Origami Decorao de Primavera;

    Abril

    Pintura de ovos da Pscoa e elaborao de peas decorativas;

    Maio

    Dia da Famlia, Actuao gratuita do Grupo de Cantares LUEL -

    Lanche Convvio;

  • 22

    Junho

    Entrega do trabalho Boas Vindas feito pelos utentes nos ateliers

    de animao para participao em concurso promovido pela Rede

    Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

    Julho/ Agosto

    Realizao de trabalhos com areia

    Visita e almoo na Colnia de Frias.

    Setembro

    Actividades de Decorao de Outono;

    Celebrao das Cartas de Compromisso das ECCI do Algarve e

    entrega de prmios do Concurso da RNCCI referente aos trabalhos

    desenvolvidos pelos utentes das Unidades.

    Outubro

    Dia Internacional da 3 Idade Lanche Convvio;

    Novembro

    Incio de 2 estgios em Campos de Ensino Clnico Fundamentos

    de Enfermagem, inseridos no 2 Ano do Curso de Licenciatura em

    Enfermagem da Escola Superior de Sade Jean Piaget/Algarve (com

    termino no ms de Fevereiro 2010);

    Visita de Estudo Unidade, dos alunos do 1 ano do Curso de

    Educao e Formao em Geriatria Nvel 2 Prestao de

    Cuidados Pessoa Idosa em lares e Centro de Dia do

    Agrupamento de Albufeira Poente.

    Incio das actividades de Natal: Decorao, Elaborao de postais,

    prendas.

  • 23

    Dezembro

    Finalizao dos trabalhos de Natal;

    Festa de Natal com actuao Gratuita do Grupo de Danas de Salo

    LUEL, actuao As Moas Nagragadas apoiada pela Junta de

    Freguesia de Albufeira Lanche Convvio.

    FARO

    EQUIPAMENTO SOL NASCENTE

    Creche Sol Nascente

    Jardim-de-infncia Sol Nascente

    Este equipamento f ica situado na Urbanizao Santo Antnio do Alto,

    estando desde o seu incio direccionado para os agregados familiares

    carenciados do Bairro da Atalaia e da Horta da Areia.

    Dadas as condies socio-econmicas, o valor mdio de

    comparticipaes pagos nestas duas respostas sociais baixo, o que

    coloca dif iculdades econmicas na sustentabil idade operacional do

    Equipamento.

    CASA ABRIGO SOL NASCENTE

    objectivo geral desta resposta social de acolhimento temporrio,

    fornecer aos seus util izadores um espao securizante onde estejam

    garantidas todas as necessidades bsicas elementares: alojamento,

    alimentao, higiene pessoal, tratamento de roupas de uso comum e

    fornecimento de todos os gneros de primeira necessidade como sejam

    roupas e produtos de higiene. Concomitantemente, prestado o apoio

    psicolgico, social e jurdico no processo de reformulao dos projectos

    de vida das uti l izadoras.

  • 24

    O trabalho com estes utentes tem-se situado, numa primeira fase, na

    interveno em situao de crise, restabelecimento do equilbrio

    emocional e psicolgico das mulheres e crianas vt imas de violncia

    domstica e, numa segunda fase, promover e apoiar a criao de

    condies para a insero social e prof issional das uti l izadoras com vista

    autonomizao.

    Assim, desde a abertura desta resposta social que continuamos a

    desenvolver aces e actividades muito direccionadas para aquisio de

    competncias a todos os nveis da populao alvo- Mulheres e Crianas

    mas, tambm dirigida a necessidades especif icas de cada grupo, de cada

    agregado e de cada utente.

    A actividade da Casa Abrigo Santo Antnio Sol Nascente enquadrada-

    se no mbito das atribuies e competncias previstas no Decreto

    Regulamentar 1/2006 de 25 Janeiro, da nova lei 112/2009 de 16 de

    Setembro que estabelece o regime jurdico aplicvel preveno da

    violncia domstica, proteco e assistncia das suas vt imas, bem

    como ao Plano Nacional Contra a Violncia Domstica (2007-2010):

    procuramos com a nossa aco combater a violncia contra as mulheres,

    considerando violncia em razo do sexo nomeadamente a violncia

    domstica, como um dos principais obstculos ao pleno gozo dos direitos

    humanos das mulheres e das liberdades funcionais.

    Insistimos na consolidao de uma polt ica de preveno e combate

    violncia domstica, atravs da promoo de uma cultura para a

    cidadania e para a igualdade, conjuntamente com uma interveno

    direccionada para reinsero e autonomia. Assim sendo todas as

    actividades desenvolvidas foram ao encontro destas necessidades e

    objectivos.

    Recursos Materiais

    Apesar de todas as despesas f icarem a cargo da instituio, bem como a

    maior parte de todos os artigos de todos os gneros, este ano denotou-se

    um acrscimo das doaes, nomeadamente de gneros alimentares e de

  • 25

    produtos de higiene pessoal e domstica, comparativamente com os

    lt imos meses do ano transacto.

    Da ptica Conde Redondo em Lisboa foi doado um cheque no valor de

    250 Euros para despesas ldicas no perodo de frias de Vero.

    Actividades Desenvolvidas no mbito do Plano de

    Actividades

    JANEIRO

    Actividades em Famlia: Concretizao de vista ao Museu Municipal de

    Faro. Esta aco visava diminuir os danos de um contexto vivencial

    violento e aumentar a proximidade entre mes e f i lhos, bem como

    proporcionar um momento de lazer e pedaggico.

    Actividades com as Crianas: Atelier de actividades plsticas para

    assinalar o dia de Reis. Esta actividade com carcter meramente ldico,

    cumpriu os objectivos propostos, concretamente o de incentivar a

    participao a participao de todas as crianas e reduzir os processos

    de excluso entre o grupo de pares.

    Actividades para Colaboradores: Participao nos encontros de Casas

    Abrigo. Este encontro teve com principal objectivo discutir apresentar o

    plano de preveno contra a violncia domstica, para o ano de 2009. A

    participao da Casa Abrigo nestas reunies tem-se revelado proveitosa

    no sentido de alargar a rede de contactos com outras entidades

    direccionadas problemtica da violncia domstica.

    Fevereiro:

    Actividades com as Util izadoras: Visita ao centro de Novas Oportunidades

    de Faro. Esta actividade foi importante e teve boa aceitao por parte das

    uti l izadoras principalmente para definir objectivos no processo de procura

    de emprego e aumento da escolaridade. Reflectiram sobre a pr-

    actividade e empenho pessoal na procura de emprego. Foi profcuo no

    apoio a esta populao no sentido em que tomaram conscincia dos seus

  • 26

    direitos e orientadas para locais onde podero obter mais informao

    nessa matria.

    Actividades com as Crianas: ReciclArte- Atelier de mscaras de

    Carnaval. Esta aco visava sensibil izar as crianas e as mes para a

    importncia de reciclar e reaproveitar materiais, num sentido ldico e

    pedaggico, promovendo igualmente um momento de parti lha criativa,

    relaxamento e convvio entre todos.

    Maro:

    Actividades em Famlia: Sinalizao do dia da Pscoa. semelhana do

    que se sucede em anos anteriores, preparada uma mesa especial para

    comemorao da Sexta-Feira Santa. Revela-se importante esta

    sinalizao pois promove o convvio e as relaes interpessoais entre as

    uti l izadoras.

    Cinefalante- Visionamento e discusso de um f i lme. Consiste num

    projecto de visionamento de f i lmes sobre um tema elegido pelas utentes

    (drogas, violncia, sexualidade, infncia, etc.). O objectivo, de despertar

    o sentido crt ico sobre o tema escolhido e com isso criar um espao de

    debate e ref lexo. A actividade foi bem aceite pelas uti l izadoras.

    Actividades com as Util izadoras: Sinalizao do dia Internacional da

    Mulher. Foram distribudas f itas brancas pelas uti l izadoras.

    ABRIL:

    Actividades para Crianas: Frias escolares Actividades em parceria

    com o Projecto CRIA -Programa Escolhas. Foi importante a integrao

    das crianas num plano de actividades durante o perodo de frias da

    Pascoa, pois permitiu que as mes no necessitassem de assegurar o

    acompanhamento dos f i lhos 24H/por dia. Ao nvel do relacionamento

    interpessoal tambm vantajoso uma vez que promove o contacto com

    outras crianas e estimula as relaes interpessoais, a imaginao e

    aprendizagem.

  • 27

    MAIO:

    Actividades para Colaboradoras: Colaborao com a CESIS. Foi realizado

    um trabalho de cooperao entre o Centro de Estudos para a Interveno

    Social, que consistia na aplicao de questionrios s uti l izadoras (1

    questionrio entrada e 1 sada da Casa Abrigo) a f im de avaliar e

    melhorar o apoio prestado s mulheres que recorrem s Casas Abrigo.

    Actividade realizada s uti l izadoras admitidas e que cessaram

    acolhimento de 25 de Maio a 15 Outubro.

    Formao Externa em Educao Parental para a Psicloga. Traduziu-se

    numa efectiva troca de informao para melhor acompanhamento

    integrado das util izadoras.

    JUNHO:

    Actividades em Famlia: Cinefalante- Visionamento e discusso de um

    f i lme. Consiste num projecto de visionamento de f i lmes sobre um tema

    elegido pelas utentes (drogas, violncia, sexualidade, infncia, etc.). O

    objectivo, de despertar o sentido crt ico sobre o tema escolhido e com

    isso criar um espao de debate e ref lexo. A actividade foi bem aceite

    pelas uti l izadoras.

    Sadas para a Praia de Faro 09H s 11H30. As sadas para a praia tem

    como objectivo a ocupao de tempos livres das crianas no perodo de

    interrupo escolar, uma vez que constitui como constrangimento a

    ausncia de equipamentos de ATLs pblicos.

    Actividades para Crianas: Frias escolares Actividades em parceria

    com o Projecto CRIA -Programa Escolhas. Foi importante a integrao

    das crianas num plano de actividades durante o perodo de frias do

    vero que consistiu num campo de frias com actividades ldico

    pedaggicas e num intercmbio juvenil em Moura com jovens do

    Programa Escolhas de Moura.

    Estas aces permitiram que a dilatao da rede informal e o

    relacionamento interpessoal.

  • 28

    Sinalizao do Dia da Criana. Distribuio simblica de presentes.

    Actividades para Colaboradoras: Pedido de informao s escolas. No f im

    de cada perodo a Casa Abrigo solicita s escolas informao respectiva

    aos alunos, para avaliar o grau de desenvolvimento/comportamento,

    estado emocional e grau de integrao no meio escolar. O objectivo desta

    aproximao com a escola consistia em melhorar a articulao entre a

    Casa Abrigo e a escola, favorecendo o aproveitamento escolar a todos os

    nveis.

    JULHO:

    Actividades para Crianas: Frias escolares Actividades em parceria

    com o Projecto CRIA -Programa Escolhas. Foi dada continuidade s

    colnias de frias iniciadas em Junho.

    Actividades em Famlia: Colnias de Ferias de Vero. No perodo de 24

    de Julho a 30 de Julho a Colnia de Frias o Bzio recebeu 2 mes e 5

    crianas da Casa Abrigo, com o objectivo de proporcionar momentos e

    actividades em famlia, contribundo para uma relao de proximidade

    entre as usurias e os f i lhos e promovendo um sentido de grupo. As

    actividades propostas concretizam-se devido doao de entradas das

    empresas intervenientes. Assim realizou-se visitas ao Zoomarine, ao

    Cinema Castelo Lopes Guia, Passeio a bordo de um catamaram,

    Aqualand, Fiesa. Contudo foram sentidas algumas dif iculdades em manter

    a estabil idade do grupo e a participao activa de todos os elementos.

    AGOSTO:

    Actividades para Crianas: Actividades para Crianas: Frias escolares

    Actividades em parceria com o Projecto CRIA -Programa Escolhas.

    Prossecuo das colnias de frias iniciadas em Junho.

    SETEMBRO:

    Actividades para Crianas: Elaborao/Celebrao do compromisso

    escolar. Estabeleceu-se um compromisso escolar entre os alunos e a

    Casa Abrigo, com o objectivo de responsabilizar as crianas pela sua

  • 29

    performance acadmica.

    Actividades em Famlia: Cinefalante- Visionamento e discusso de um

    f i lme. Consiste num projecto de visionamento de f i lmes sobre um tema

    elegido pelas utentes (drogas, violncia, sexualidade, infncia, etc.). O

    objectivo, de despertar o sentido crt ico sobre o tema escolhido e com

    isso criar um espao de debate e ref lexo. A actividade foi bem aceite

    pelas uti l izadoras.

    Actividades para Util izadoras: Preparao e Orientao para o inicio do

    ano lectivo. A sesso cumpriu com os objectivos de esclarecer algumas

    dvidas levantadas pelas mes, no que respeita a horrios e

    procedimentos para matrculas.

    Actividades para Colaboradores: Aces de Formao Interna tica e

    Deontologia Prof issionalcom a durao de 35 horas. O objectivo foi

    cumprido por todos os colaboradores que participaram.

    Reunio com o Programa para a preveno e E l iminao de explorao

    do Trabalho Infantil /(PETI). Foi estabelecido contacto com o PETI no

    sentido de integrar um aluno numa turma Programa Integrado de

    Educao e Formao, este aluno preenchia os critrios para a frequncia

    de currculos alternativos. O pedido foi aceite e a equipa do PETI esteve

    sempre muito receptiva e atenta em auxil iar o aluno.

    OUTUBRO:

    Actividades em Famlia: Sinalizao do Dia das Bruxas. A confeco de

    doce de abbora f icou a cargo das uti l izadoras e as crianas participaram

    reaproveitando a cabaa da abbora para decorao tpica deste festejo.

    Actividades para Colaboradores: Aco de Formao interna Introduo

    higiene e Segurana no trabalho com a durao de 35 horas. O

    objectivo foi cumprido por todos os colaboradores que participaram.

    NOVEMBRO:

    Actividades em Famlia: Magusto. Para comemorao do magusto foram

  • 30

    assadas castanhas.

    Actividades para Colaboradores: Sinalizao do Dia Internacional para a

    Eliminao da Violncia Contra as Mulheres. O Director Tcnico, a

    convite no Ncleo Hospitalar de Crianas e Jovens em Risco de Faro,

    efectuou uma comunicao no dia 25 de Novembro. O objectivo foi

    sinalizar o referido dia e divulgar o trabalho da Casa Abrigo na

    problemtica da Violncia Domstica. Os contactos com a entidade supra

    referida e com as outras entidades que estavam representadas, revelou-

    se como um espao privilegiado para a transmisso de experincias,

    parti lha de dif iculdades e de casos de sucesso.

    DEZEMBRO:

    Actividades em Famlia: Organizao da Ceia de Natal e distribuio de

    presentes para as mulheres e crianas.

    Actividades para Colaboradoras: Pedido de informao s escolas. No f im

    de cada perodo a Casa Abrigo solicita s escolas informao respectiva

    aos alunos, para avaliar o grau de desenvolvimento/comportamento,

    estado emocional e grau de integrao no meio escolar. O objectivo desta

    aproximao com a escola consistia em melhorar a articulao entre a

    Casa Abrigo e a escola, favorecendo o aproveitamento escolar a todos os

    nveis.

    PROTOCOLOS

    Prossecuo dos protocolos estabelecidos no ano transacto,

    nomeadamente com o Pingo Doce. Dado a receptividade da referida

    empresa, foi possvel alargar o protocolo a outras lojas Pingo Doce, que

    passaram a doar mais gneros alimentares, secos mas tambm produtos

    de limpeza e higiene.

    Continuidade do protocolo com a Cli-Faro para a prestao de servios de

    medicina dentria.

    Continuidade do Protocolo com o Centro de Prteses Dentarias;

    Continuidade da colaborao e participao em Encontros e Grupos de

  • 31

    Trabalho promovidos pela CIG Delegao de Lisboa, em projectos ou

    programas de mbito nacional ou local e, para os quais o nosso

    contributo, atravs da experiencia e Know How nos seja solicitado.

    Continuidade da parceria como CRIA Programa Escolhas para

    desenvolvimento de actividades ldico-pedaggicas para as crianas.

    Dados Estatsticos/Caractersticas de Permanncia

    Populao acolhida em 2009

    Populao N de Pessoas

    Mulheres 29

    Crianas 32

    Total 61

    Populao acolhida que transitou de 2008 para 2009

    Populao N de Pessoas

    Mulheres 5

    Crianas 10

    Total 15

    Grupo etrio de maior incidncia em mulheres em 2009

    Idade N de Pessoas

    18 30 anos 29

    Mdia de tempo de permanncia na Casa Abrigo

    Mdia

    6 meses

  • 32

    CENTRO COMUNITRIO DA HORTA DA AREIA

    Ao longo do ano de 2009 procedeu-se concretizao do Programa

    Bienal 2008/2010 de Interveno do Centro Comunitrio Horta da Areia

    que previu, entre servios e projectos, as seguintes reas:

    A/A

    I*

    Aces em destaque Entidades Envolvidas

    Red

    e S

    oci

    al

    o Mediao Escola/Famlia Escola/Aluno

    EB23 Dr. Joaquim Magalhes EB1 Bom Joo EB23 Alto de Santo Antnio

    o Orientao de trabalhos acadmicos e estgios curriculares

    Mestrado em Psicologia Escola Profissional D. Francisco

    Gomes dAvelar; Escola de Santo Antnio do Alto

    (Curso EFA); Liceu de Faro;

    o Angariao e redistribuio de donativos pelas valncias da FASL e por outros parceiros institucionais, entre eles:

    Centro Infantil Sol Nascente (FASL);

    Casas Abrigo (FASL); Colgio D. Dinis (FASL); Lar Nossa Sr.a da Visitao

    (FASL); Cmara Municipal de Faro

    (Aco Social); Junta de Freguesia de S. Pedro; Comisso de Proteco de

    Crianas e Jovens de Faro; MAPS; Congregao das Irms de

    Calcut em Faro; Casa das Raparigas;

    Centro Social da Fuzeta

    Pingo Doce; C&A; Banco Alimentar Contra a Fome

    do Algarve; Cadeia de Hotis D. Pedro

    (Vilamoura); Outros

  • 33

    o Acolhimento de 2 indivduos

    condenados a prestar servio comunitrio

    Instituto de Reinsero Social

    Encaminhamento e redistribuio de 170 camas e colches no bairro Horta da Areia e junto de outras entidade locais e regionais

    Cmara Municipal de Faro (Aco Social)

    Junta de Freguesia de S. Pedro

    Sa

    de

    Apresentao de proposta de candidatura para a 2 fase do Projecto de Sade Infantil e Comunitria - Mdicis ;

    Centro de Sade de Faro

    Em

    pre

    go

    e

    Fo

    rma

    o

    Pro

    fiss

    ion

    al

    o Participao na Feira da Formao, Emprego e Empreendorismo IN FORMA 09, em Loul;

    Rede Europeia Anti-pobreza

    Inte

    rven

    o

    Urb

    ana

    e

    Req

    ual

    ific

    ao

    Am

    bie

    nta

    l

    o Solicitao de diversas intervenes:

    Aces de desratizao e desbaratizao; Limpeza dos espaos envolventes; Intervenes ao nvel do saneamento; Solicitao de colocao de brita para livre circulao de pees em tempos de chuva (inundaes);

    Solicitao de plsticos para cobertura das habitaes (pr-poca de chuva)

    Cmara Municipal de Faro

    Act

    ivid

    ades

    Cu

    ltu

    rais

    &

    Rec

    reat

    ivas

    o Diversas exibies pblicas do Grupo Infantil de Dana Cigana do Centro Comunitrio Las Nias

    Vrios

    o Realizao de Peddy Paper no Bairro Horta da Areia envolvendo crianas e jovens do da Escola EB1 Bom Joo e residentes no Bairro Horta da Areia

    Escola EB1 Bom Joo; INUAF

    CP

    CJ

    de

    Far

    o

    Organizao da I Semana Aberta da Comisso de Proteco de Crianas e Jovens em Risco de Faro;

    Participao na Organizao do 20 aniversrio da conveno dos direitos da criana;

    Comisso de Proteco de Crianas e Jovens em Risco de Faro;

    Equipas de acompanhamento do RSI;

    ISSS

    No

    vos

    Pro

    ject

    os

    o Parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa Delegao de Faro no mbito do Programa: Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS)

    Cruz Vermelha Portuguesa Delegao de Faro

  • 34

    OUTRAS ACTIVIDADES E PROJECTOS (FARO)

    PROJECTO CRIA

    O protocolo de cooperao entre O Projecto Cria e a Fundao Antnio

    Silva Leal, terminou em Novembro de 2009, como inicialmente havia sido

    estabelecido. Concluram-se trs anos de trabalho conjunto, em que os

    objectivos inicialmente propostos foram largamente atingidos, registando-

    se alguns casos de sucesso de crianas em risco de abandono escolar e

    de famlias multiproblemticas que adquiriram competncias e maior

    estabil idade.

    Assim com o processo de maturao do projecto, foi possvel diversif icar

    e melhorar a capacidade de resposta.

    O reconhecimento da evoluo do Projecto Cria, promoveu em 2009, mais

    uma conquista na amplif icao de resposta, surgindo o convite para

    participar/dinamizar as actividades do Campo de Frias Minis em Aco,

    atravs da Diviso de Educao da Cmara Municipal de Faro. Este

    convite surgiu num objectivo de congregao de recursos e destinatrios,

    de forma a conseguir alargar a interveno e conseguir abranger um

    maior nmero de crianas durante a pausa lectiva do vero.

    Actividades

    Em termos de planeamento as actividades propostas abrangiam vrias

    reas, o que tornava o projecto enriquecedor. Sendo este um projecto-

    piloto, os resultados dos trs anos, foram satisfatoriamente alcanados.

    Seria vantajoso ter-se aproveitado as propostas dos tcnicos, expressas

    nas reunies semanais de avaliao, para proceder a ajustamentos e

    melhorias.

    Em relao aos materiais das actividades, classif icam-se como sofrveis.

    Recursos Humanos

    No que respeita aos recursos humanos, consideramos que a sua

    quantidade era suf iciente para o nmero de crianas efectivamente

    abrangidas pelo projecto. Houve um esforo da parte dos monitores para

    que os objectivos fossem cumpridos, ponderando sempre os interesses

  • 35

    das crianas e a sua disponibil idade mental para o cumprimento do

    planeado. O bom relacionamento e colaborao entre monitores,

    auxil iares e dinamizadores foi um factor posit ivo para o funcionamento

    das actividades. A relao da equipa com o coordenador do projecto

    pautou-se por uma comunicao assertiva e amvel, o que constitui um

    aspecto posit ivo, que facil itou bom funcionamento do projecto.

    UNIDADE DE FORMAO PROFISSIONAL

    A Fundao Antnio Silva leal, na qualidade de entidade formadora

    acreditada pela DGERT (Direco Geral do Emprego e das Relaes de

    Trabalho) reiniciou a actividade dos Servios de Formao em Julho de

    2009.

    Estando cientes de que a formao prof issional dos recursos humanos

    uma ferramenta fundamental no desenvolvimento e na qualidade dos

    servios prestados pelas instituies, bem como, da exigncia, cada vez

    maior, da sociedade que obriga qualquer prof issional e instituio a uma

    constante actualizao das competncias e dos conhecimentos, o Servio

    de Formao dinamizou no ano 2009 um conjunto de aces de formao,

    com os seguintes objectivos:

    Assegurar a formao contnua dos funcionrios dos equipamentos

    sociais, em cumprimento do estipulado no Art 131 do Cdigo do Trabalho

    (Lei 7/2009 de 12 de Fevereiro);

    Promover o desenvolvimento de competncias pessoais e prof issionais

    dos respectivos colaboradores.

    O plano de formao do ano 2009 teve incio no ms de Setembro e

    constituiu-se pelas seguintes aces:

    7 Aces do Curso de Higiene e Segurana no Trabalho, num total de 109

    formandos, decorridas em Albufeira, Estoril, Beja e Almodvar;

  • 36

    1 Aco do Curso de Desenvolvimento Pessoal e Social, com 13

    formandos, decorrida no Estoril;

    7 Aces do Curso de tica e Deontologia Prof issionais, num total de 125

    formandos, decorridas em Albufeira;

    Os Servios de Formao da FASL asseguraram as 35 horas anuais da

    formao interna dos seus equipamentos, tendo tambm formalizado

    protocolos de formao com entidades externas.

    A Fundao Antnio Silva Leal tem o Curso de Formao Pedaggica

    Inicial de Formadores homologado pelo IEFP, IP, tendo desenvolvido 2

    aces no 2 semestre de 2009, num total de 24 formandos, as quais

    decorreram em Faro. Para a realizao destas aces a FASL contou com

    a colaborao da Junta de Freguesia de S. Pedro e da Cmara Municipal

    de Faro, atravs da cedncia de espaos formativos.

    Em Outubro do mesmo ano, concretizou-se uma parceria com a empresa

    Gabinae - Gabinete de Apoio ao Empresrio, Lda., sediada em Caldas da

    Rainha, para a realizao de uma aco de formao do Curso de

    Tcnicas de Aco Educativa, no mbito do POPH, Tipologia de

    Interveno 8.2.2., em Albufeira.

  • 37

    PROGRAMA PARES CRECHE MALTA PEQUENA.

    Na sequncia do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos

    Sociais (PARES), a Fundao Antnio Silva Leal apresentou no ano de

    2008 uma candidatura construo de raiz de uma creche na cidade de

    Faro, num terreno cedido pela Cmara Municipal para esse f im.

    No f inal de 2008 foi aprovada a candidatura tendo sido a mesma

    adjudicada em 14/04/2009 pelo valor de 263.419,62 empresa Martins

    Gago e Filhos Lda.

    O edifcio ser composto:

    Hall 7.8 m2

    Secretaria 13.4 m2

    Sala de Pessoal / Zona de isolamento 8.7 m2

    I.S. Deficientes 5.5 m2

    Distribuio 14.4 m2

    Berrio 23.0 m2 (Correspondente ao acolhimento de 8 crianas, dos

    trs meses e meio aquisio da marcha)

    Sala Parque 24.7 m2 (Idm)

    Copa de Leite 4.10 m2

    Zona de Higiene 4.10 m2

    Sala de Educadores 10.5 m2

    Arrumos 7.8 m2

    Sala de Actividades 1/2 Anos 36.85 m2 (Correspondente ao acolhimento

    de 10 crianas, da aquisio da marcha aos 24 meses)

    Sala de Actividades A 2/3 Anos 40.25 m2 (Correspondente ao

    acolhimento de 15 crianas, dos 24 aos 36 meses)

    Sala de Actividades B 2/3 Anos 40.25 m2 (Correspondente ao

    acolhimento de 15 crianas, dos 24 aos 36 meses)

    Sala de Refeies 33.0 m2

    Copa 12.4 m2

    Dispensa 1.4 m2

    I.S. / Vestirios de Funcionrios Masculinos 6.4 m2

  • 38

    I.S. / Vestirios de Funcionrios Femininos 6.4 m2

    I.S. Crianas 30.2 m2

    Circulao 65.5 m2

    Sistema de gua Quente 2.0 m2

    Sistema de gua Quente 2.0 m2

    Arrumos de Bacios 2.0 m2

    Este equipamento vai ter a capacidade para 48 utentes, encontrando-se

    numa fase de construo bastante avanada, estando prevista a sua

    abertura para em Setembro de 2010

    BANCO ALIMENTAR / DONATIVOS FARO

    Em Junho de 2007, a Fundao celebrou com o Banco Alimentar contra a

    fome do Algarve um acordo na qualidade de Associao Beneficiria.

    Esta parceria visa proporcionar os meios tcnicos humanos e

    conhecimento social da cidade de Faro para que se faa uma distribuio

    ef icaz dos bens alimentares disponibil izados pelo Banco Alimentar.

    O saldo desta parceria mostra-se posit iva, atendendo a que desta forma a

    Fundao consegue dar resposta s carncias sociais existentes no

    concelho que, de outra forma, seria muito dif cil de responder.

    A par desta parceria e de certa forma interligada, a Fundao iniciou no

    ano de 2008 a criao do Banco de Donativos, que visa a recolha da

    sociedade civil de todos os donativos no alimentares e canalizando-os

    para as famlias mais carenciadas do concelho.

    Estas duas iniciativas permitiram aumentar o j importante papel de

    interveno social que a Fundao desenvolve no concelho de Faro.

    No ano de 2009, esta resposta no f inanciada, mostrou ser de primordial

    importncia para a populao da cidade de Faro, que recorreu cada vez

    em maior nmero.

  • 39

    SINTRA

    EQUIPAMENTO LAR QUINTA DO OITO

    O Lar Quinta do Oito, propriedade do Centro Distrital de Segurana

    Social de Lisboa, localizado em So Pedro de Sintra, foi responsabilizado

    Fundao Antnio Silva Leal, atravs de Acordo de Gesto celebrado

    em 1998. Este Equipamento, para alm de instalaes adequadas e de

    uma localizao privilegiada, dispe de 2 respostas sociais: Lar de Idosos

    e Apoio Domicil irio, tendo terminado no ano de 2008 a valncia de

    Centro de Dia.

    A estratgia de melhoria regular das infra estruturas do Lar, conduziu a

    alguns investimentos prioritrios, neste contexto destacam-se:

    - O polimento e envernizamento do pavimento, permitindo dar outra

    imagem do Lar aos utentes e seus familiares;

    - A construo da arrecadao permitiu criar um novo espao para o

    arrumo das cadeiras de rodas, deixando o Hall de entrada livre.

    - A reparao do algeroz e o arranjo do Tecto da Cozinha colocaram esta

    valncia dentro dos parmetros de segurana exigidos;

    - O arranjo das Fossas um investimento obrigatrio para a manuteno

    do saneamento bsico, bem como o arranjo dos elevadores;

    - O Reaproveitamento da porta da secretaria e sua localizao (nova

    porta) transformaram as acessibil idades da zona administrativa;

    - A Nova porta de Lar aumentou as condies de segurana para os

    utentes e funcionrios;

    Lar de Idosos

    O Lar de Idosos Quinta do Oito confere aos seus utentes uma habitao

    digna, de forma a proporcionar-lhes uma vida tranquila e confortvel.

    Dispe de uma equipa prof issional que zela pela prestao dos cuidados

  • 40

    bsicos, que lida com as mais diferentes incapacidades dos utentes sem

    interferir com a sua privacidade e contribui, recorrendo a vrias

    actividades e animao, para a manuteno da sade mental e

    retardamento de factores inerentes ao processo de envelhecimento. So

    desenvolvidas neste mbito, actividade ldica, recreativas, de animao,

    pedaggicas, desportivas e ainda de f isioterapia e reabil itao.

    A lotao deste equipamento, durante o ano de 2009, manteve-se

    totalmente ocupada.

    Apoio Domicilirio

    O servio de Apoio Domicil irio consiste na prestao de cuidados

    temporrios ou permanentes personalizados a idosos, quando estes se

    encontrem incapacitados para desenvolver actividades e funes bsicas

    do quotidiano.

    Ciente das dif iculdades na prestao de cuidados dirios, geralmente por

    impedimentos prof issionais, no permitindo a conveniente e adequada

    disponibil idade para assegurar cuidados mnimos de sade, higiene ou

    necessidades bsicas dos utentes, o Lar Quinta do Oito disponibil iza um

    Servio de Apoio Domicil irio efectuado por colaboradores empenhados e

    dedicados, disponvel durante todos os dias da semana, permitindo

    manter o idoso integrado no seu espao fsico e familiar.

    Esta resposta social tem previsto em acordo 30 utentes, tendo-se

    registado no ano de 2009 uma frequncia mdia de 14 utentes. Dado o

    nmero elevado de Instituies no concelho de Sintra a oferecer este t ipo

    de servio, e uma vez que esta resposta social foi das lt imas a ser

    implantada, tem sido bastante dif cil o cumprimento do acordo no que

    concerne ao nmero de utentes efectivos.

  • 41

    LISBOA

    ESCOLA PROFISSIONAL IDS

    Em 1 de Janeiro de 2003, a Fundao integrou na sua estrutura a Escola

    Prof issional IDS Instituto para o Desenvolvimento Social, a qual foi

    transferida da Fundao para a Inovao e Desenvolvimento Social-FIDS.

    O IDS uma instituio de ensino integrada no sistema de ensino

    portugus, de natureza privada, sem f ins lucrativos, que goza de

    autonomia pedaggica, administrativa e f inanceira, sujeita tutela do

    Ministrio da Educao

    O IDS encontra-se sediado no espao Quinta da Luz, em Carnide desde o

    incio de 2006.

    No ano lectivo de 2008/2009, a escola ministrou o Curso Prof issional de

    Animador Sociocultural a cerca de 120 alunos, realizando vrias

    actividades de acordo com o seu Plano Anual de Actividades e Calendrio

    Escolar. O Plano de Actividades operacionaliza o Projecto Educativo da

    escola de forma a prosseguir os seguintes objectivos gerais:

    Promoo da realizao pessoal e futuro prof issional dos alunos;

    Promoo de uma maior aproximao entre a escola e o mundo do

    trabalho, atravs da planif icao, acompanhamento e avaliao da

    Formao em Contexto de Trabalho (estgios); visitas a entidades e

    instituies sociais; participao de entidades locais em colquios,

    conferncias realizados pela escola, participao no conselho

    consultivo da escola, na avaliao da prova de aptido prof issional,

    etc.

    Promoo do desenvolvimento tico, moral e social dos alunos.

  • 42

    Os animadores socioculturais j formados, fazem hoje um trabalho

    insubstituvel na luta contra a pobreza, no apoio s crianas,

    adolescentes e idosos e na dinamizao das diversas vertentes do

    desenvolvimento comunitrio. A presena da escola uma mais valia

    para a freguesia de Carnide trazendo dinamismo, jovens, que tm

    participado activamente em projectos e eventos promovidos pela Junta de

    Freguesia tais como: os Festejos de Carnaval e a Feira das Expresses.

    CENTRO DE ACOLHIMENTO TEMPORRIO/EMERGNCIA CASA

    DA LUZ

    O Centro de Acolhimento Temporrio/Unidade de Emergncia Casa da

    Luz consistia num espao pr-fabricado construdo de raiz e foi pensado

    para o acolhimento de jovens e crianas em risco, tendo sido ocupado no

    dia 03 de Abril de 2002. Nessa altura, a Casa da Luz era uma estrutura

    dependente do Centro Distrital de Lisboa, Instituto de Segurana Social,

    IP. (ISS.IP). Posteriormente, o ISS.IP efectuou um acordo transferindo

    este Equipamento para a Fundao Antnio Silva Leal, pelo que a partir

    do dia 01 de Maio de 2004, o quotidiano da Casa da Luz passou a ser

    organizado pela equipa da FASL.

    Este Equipamento tem por objectivo o acolhimento de jovens do sexo

    feminino, entre os 12 e os 18 anos, que se encontrem em situao de

    risco, e jovens do sexo feminino e masculino, com menos de 12 anos,

    desde que f i lhos ou irmos das supra-referidas jovens.

    Pretende proporcionar todos os cuidados bsicos essenciais enquanto

    que uma equipa tcnica multidisciplinar procede ao estudo com vista

    definio de solues tendencialmente mais adequadas para o

    encaminhamento de cada criana e/ou jovem. A equipa tcnica tem como

    f im proteger e promover a insero dos jovens na sociedade, atravs do

    delineamento de um projecto de vida futura.

    A Casa da Luz tem como objectivo principal dar uma resposta imediata e

    urgente s crianas e jovens em perigo, cuja manuteno no meio familiar

  • 43

    no possvel a curto prazo, por situaes de negligncia, maus-tratos

    ou inexistncia de contedo familiar minimamente estruturado. No caso

    deste encaminhamento ser a permanncia em Instituio, as crianas e

    jovens devem ser rapidamente orientadas para Lares, com condies de

    vida mais adequadas s suas necessidades, permitindo uma avaliao

    mais profunda de cada situao, bem como a consequente organizao

    de um projecto de promoo e proteco.

    Esta resposta social tem capacidade para 30 utentes do sexo feminino,

    colocadas em regime de internato.

    No ano de 2009 correspondeu mudana das instalaes, continuando

    integrada na Quinta da Luz, mas num edif cio adaptado para o efeito.

    Esta mudana signif icou uma melhoria substancial nas condies de

    conforto proporcionadas aos utentes, uma vez que, as anteriores

    instalaes eram num edif cio pr-fabricado.

    Das inmeras actividades desenvolvidas no ano de 2009 destaca-se:

    FORMAO ESCOLAR E PROFISSIONAL

    Este projecto/actividade tem como objectivo integrar as nossas

    crianas/jovens na escola ou em cursos de formao prof issional, dando-

    lhes assim ferramentas para que no futuro possam estar preparadas para

    integrar o mundo do trabalho. Este trabalho feito atravs do

    acompanhamento do percurso escolar das crianas/jovens, assim como

    com contactos regulares com a escola e com os respectivos directores de

    turma.

    SALA DE ESTUDO E ATELIER

    Este projecto/actividade tem como objectivo implementar os hbitos de

    estudo, motivando desta forma para a aquisio dos contedos

    programticos das diferentes disciplinas.

    A dinamizao do atelier tem como principal objectivo promover a

    entreajuda e o esprito de grupo, assim como desenvolver as capacidades

    artsticas.

  • 44

    INTEGRAO NA COMUNIDADE

    Integrar as nossas crianas/jovens na comunidade tem como objectivo

    criar espaos e tempos de aprendizagem que possam ajudar as

    crianas/jovens a encontrar vias de expresso das suas vivncias,

    competncias e saberes prticos, assim como desenvolver o sentimento

    de pertena e de entre ajuda.

    A integrao das nossas utentes na comunidade contribui de forma a

    reforar os princpios e os valores sociais, promovendo o

    desenvolvimento de uma boa relao entre pessoas e criando contextos

    ldicos e educativos que satisfaam as necessidades afectivas, cognitivas

    e ideolgicas das nossas jovens, assegurando desta forma momentos de

    confiana e desinibio, assim como a elevao do nvel de auto-estima.

    Acreditamos que assim estamos a formar cidados intervenientes, crt icos

    e responsveis, assim como estamos a fomentar o gosto pela vida e pela

    amizade.

    ASSEGURAR O CONTACTO COM A FAMLIA

    O Centro de Acolhimento Temporrio/Emergncia Casa da Luz

    funciona, sempre que possvel, em articulao com as famlias das

    crianas e jovens que sero mantidas informadas da sua evoluo

    devendo promover-se, sempre que possvel e necessrios encontros

    regulares com os seus familiares dentro e fora da instituio.

    No caso em que os laos familiares existentes sejam tnues ou mesmo

    em situao de ruptura, deve ser estimulado o fortalecimento ou

    restabelecimento das relaes familiares, sempre que benfico ao

    superior interesse da criana/jovem, com vista ao equilbrio afectivo e

    emocional das crianas ou jovens, desde que essa relao no se mostre

    desaconselhvel ou no haja deciso judicial em contrrio.

  • 45

    ATELIERS DE CULINRIA

    O Projecto/actividade Ateliers de Culinria tem como objectivo

    assegurar os meios necessrios ao desenvolvimento pessoal da

    criana/jovem, assim como desenvolver capacidades culinrias, promover

    o esprito de entreajuda e o esprito de grupo.

    O INSTITUTO ADOLFO COELHO

    O ISS,IP proprietrio da Quinta da Luz, cedeu FASL a gesto de parte

    do estabelecimento integrado no Instituto Adolfo Coelho mediante prvio

    acordo de gesto, assinado em 27 de Outubro de 2004.

    A referida cedncia destina-se a permitir a realizao, por parte da

    Fundao, de actividades e servios de apoio a crianas e jovens do sexo

    feminino em risco de excluso social, com idades compreendidas entre os

    12 e os 18 anos, no mbito da resposta social de Lar de Crianas e

    Jovens.

    Com uma capacidade de 30 residentes, este espao tem como objectivo

    proporcionar os meios que contribuam para a valorizao pessoal das

    jovens, ou seja, promover durante a permanncia no Lar as suas aptides

    pessoais, prof issionais e sociais, susceptveis de evitar situaes de

    excluso social e tendo em vista a sua efectiva (re) insero social.

    As actividades desenvolvidas nesta valncia so similares s realizadas

    na Valncia do Centro de Acolhimento de Emergncia, sendo em muitas

    situaes desenvolvidas em conjunto.

    COLGIO D. DINIS

    Este equipamento, situado no concelho de Leiria, destina-se ao

    acolhimento de jovens do sexo masculino, em risco de excluso social. O

    Lar de Crianas e Jovens resulta do protocolo de cedncia realizado entre

    o Instituto da Segurana Social, a entidade proprietria do Equipamento,

    e a Fundao Antnio Silva Leal.

  • 46

    Com uma capacidade para 25 utentes, o Colgio D. Dinis acolhe crianas

    e jovens com necessidade de substituio da famlia natural, com o

    objectivo de lhes garantir a estrutura e assistncia mais prxima do que

    consideramos ser a que deviam garantir as famlias, com vista a

    conseguir um desenvolvimento e crescimento harmonioso.

    Foi mantida a parceria com Cmara Municipal que visa proporcionar aos

    utentes do colgio aulas de equitao para os 25 de utentes durante 10

    meses por ano.

    Espao Internet

    Os rapazes do Colgio D. Dinis adoram navegar na internet e jogar

    online. Por isso ir ao espao internet no Mercado Santana sempre do

    agrado de todos. Desta vez no foi excepo.

    Reabertura da sala de estudo

    Apesar de j existir anteriormente, a sala de estudo voltou para servir

    novas util izaes. Para alm de ser um espao de estudo e para

    realizao dos deveres escolares, esta sala passou a receber tambm

    actividades ldico-recreativas e a ser um espao privilegiado para o

    debate de questes relativas vida escolar dos jovens do Internato.

    Convvio na Cruz Vermelha

    No mbito do projecto LAPIS, o grupo de voluntrios da juventude da

    Cruz Vermelha de Leiria organizou uma tarde de convvio nas instalaes

    da respectiva delegao. Os participantes foram os rapazes do Colgio D.

    Dinis, as meninas do Lar Santa Isabel e os prprios voluntrios.

    O convvio contou com muita animao e envolvimento de todos em jogos

    de mmica, desenho, msica, jogo da forca e karaoke.

    Sesso de esclarecimento sobre os efeitos do lcool

    Novamente no mbito do projecto LAPIS, teve lugar nas instalaes do

    Colgio D. Dinis uma sesso de esclarecimento sobre os efeitos do

    consumo de bebidas alcolicas.

  • 47

    A sesso estava adaptada para pessoas mais velhas e condutores no

    entanto, com o auxlio da Educadora presente, foi reformulada e

    readaptada ao pblico-alvo.

    Laserquest

    Por gostarem tanto do Laserquest, tentamos sempre que possvel repetir

    a experincia com os nossos jovens.

    Apesar de se tratar de um jogo simples, tem a capacidade de fomentar a

    unio do grupo e o trabalho de equipa, pois cada jogador tem que colocar

    a sua habilidade pessoal no trabalho com a equipa criando estratgias

    para vencer a equipa adversria.

    Workshop de Ilustrao

    Seis rapazes da instituio participaram num workshop de ilustrao

    orientado pela professora Sandra Portela. A professora comeou por ler

    um conto sobre o Castelo de bidos e de seguida pediu ao grupo que

    ilustrasse o que tinha ouvido com recurso a qualquer t ipo de materiais.

    Os resultados foram surpreendentes e muito heterogneos, e provaram

    que a criatividade dos jovens do Colgio estava em alta.

    Frias da Pscoa na Colnia O Bzio

    Terminado o 2 Perodo lectivo e com a chegada da Primavera, chegam

    tambm as to esperadas interrupes da Pscoa. Nestes dias, todos os

    que frequentaram a Colnia de Frias O Bzio puderam participar em

    actividades variadas que permitiram o estreitamento de relaes e a

    parti lha de experincias. atravs de actividades ldico-pedaggicas

    como as que se descrevem em seguida que se pretende aumentar a

    cumplicidade entre todos os nossos jovens e tambm entre os

    prof issionais com os quais parti lham o dia-a-dia.

    Para alm das incontornveis Praia e piscina da Colnia, das quais

    ningum abdica apesar das temperaturas amenas, foram realizados

    diversos passeios pedonais tanto pela Vila de Albufeira como ao longo do

    areal, Torneios de Futebol, seres de Bingo, Paintball, passeio nocturno

  • 48

    zona comercial de Albufeira (s barraquinhas), jogos de cartas, karaoke

    ou simplesmente, tertlias onde os assuntos no poderiam ser mais

    diversos. Para alm disso, de referir que, foi implementado novamente

    o concurso dos Chefes de quarto com um resultado bastante posit ivo.

    Este pseudo-concurso consistia na eleio de pares que teriam sua

    responsabilidade a organizao e limpeza diria das camaratas, de forma

    alternada.

    de salientar que, estes dias repletos de actividades realizadas em

    conjunto, e tambm o contacto com outros grupos de jovens oriundos de

    outras zonas do pas, resulta tambm num claro estreitamento da

    sensao de pertena a um grupo. Para alm do indivduo em si, feita

    uma importante apredizagem acerca de como o nosso grupo interage

    com grupos diferentes.

    Frias da Pscoa com o Acadmico Clube de Leiria e o

    Instituto Portugus da Juventude

    Em paralelo com o Abril Juvenil, o ACL e o IPJ organizaram uma

    semana repleta de actividades para ocupao de tempos livres durante as

    interrupes escolares da Pscoa. Durante esta semana, todos os jovens

    que no estavam inseridos em Ateliers ou Workshops do Abril Juvenil,

    t iveram a oportunidade de realizar actividades to diversas como a

    Natao, o Tnis, Caminhadas, Paintball, Corridas de carros a pedais,

    corridas de motos de quatro rodas, entre outras.

    Estas actividades decorriam das 09h30m s 18h30m, sob a superviso de

    monitores das entidades organizadoras que para alm do transporte,

    ofereciam tambm alimentao.

    Estas iniciativas tiveram uma adeso bastante grande, sendo que todos

    os jovens do Internato Masculino de Leiria estiveram inseridos em

    diversas actividades de ocupao de tempos livres e de desenvolvimento

    das suas capacidades fsicas e cognitivas.

  • 49

    Alimentao saudvel

    Mais uma vez o grupo de voluntrios da juventude da Cruz Vermelha se

    juntou a ns numa divertida actividade. Desta vez o objectivo era que os

    jovens do Colgio D. Dinis aprendessem de uma forma activa e criativa o

    que fazer uma alimentao saudvel.

    A actividade consistiu na elaborao e confeco de uma ementa

    saudvel para o almoo. Preparada pelos jovens em conjunto com alguns

    funcionrios da instituio e com os voluntrios, esta refeio consistiu

    numa sopa de legumes, seguida de arroz de cenoura com carne de porco

    grelhada e fruta ou gelatina. Para beber havia suma de laranja natural.

    Foi uma agradvel surpresa ver a adeso e alegria de tantos rapazes

    enquanto preparavam o almoo. E, embora o arroz tivesse alguma falta

    de sal, todos tiveram uma refeio aprazvel e saudvel em conjunto.

    Entrega de Insgnias de Cadete

    Os nossos jovens Lus Silva e Alexandre viram neste dia o seu esforo de

    vrios meses recompensado. Aps vrios meses a abdicar dos seus f ins-

    de-semana para frequentar a Escola de Cadetes dos Bombeiros

    Voluntrios de Leiria, foram, neste dia, receber as suas insgnias de

    Cadete. Foi um dia cheio de emoes e os nossos jovens tiveram de

    aguentar vrias horas de p, em formao, sob um calor trrido de mais

    de 38C, para obter as bem merecidas insgnias. Para todos os presentes

    foi um orgulho muito grande e apenas temos a dizerPARABENS

    RAPAZES!

  • 50

    INDICADORES DE GESTO

    N. de utentes nas Valncias

    N DE UTENTES Data de referncia 31/12/2009

    VALNCIA

    C/ACORDO

    S/ACORDO

    TOTAL

    Creche O Bzio 25 0 25

    Jardim-de-Infncia O Bzio 105 0 105

    Creche Os Amendoinhas 82 13 95

    Colnia de Frias O Bzio 48 0 48

    Refeitrio Social O Bzio 40 0 40

    Lar de Idosos N. Sra. Visitao 36 9 45

    Centro de Dia N. Sra. Visitao 19 0 19

    Apoio Domicilirio N. Sra. Visitao 26 0 26

    Lar de Idosos Quinta do Oito 29 0 29

    Apoio Domicilirio Quinta do Oito 15 0 15

    IDS- Escola Profissional 121 0 121

    Creche Sol Nascente 17 0 17

    Jardim-de-Infncia Sol Nascente 20 0 20

    Centro Comunitrio Horta da Areia 60 0 60

    Casa Abrigo Sol Nascente 18 0 18

    CAT/Emergncia Casa da Luz 30 0 30

    Lar de Jovens Inst. Adolfo Coelho 30 0 30

    ULMDA 20 0 20

    Lar de Jovens Colgio D. Dinis 25 0 25

  • 51

    Recursos Humanos

    Composio Recursos Humanos 2009

    Homens Mulheres Total

    Trabalhadores com contrato sem termo; 28 182 210

    Trabalhadores com contrato a termo certo; 0 11 11

    Trabalhadores com contrato a termo incerto; 2 19 21

    Trabalhadores em Estgio Profissional; 0 2 2

    N de Trabalhadores em Programas Ocupacionais; 0 4 4

    Total de trabalhadores 30 218 248

    N. Mdio de trabalhadores 218

    No que respeita estrutura organizativa, a hierarquia da Fundao est construda

    segundo uma ptica funcional, direccionada para apoiar os objectivos estratgicos

    fixados.

    O modelo adoptado traduz-se numa estrutura simples com poucos nveis, baseada em

    princpios de descentralizao, delegao, flexibilidade e dinamismo, condies que se

    consideram essenciais para gerir em tempos de mudana, sem perder de vista o

    fomento da criatividade e da inovao.

    O ano de 2009 manteve-se um investimento significativo ao nvel de formao dos

    trabalhadores tendo-se realizado aces de formao interna e externa.