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    EXPEDIENTE

    Cruz de Malta. 2016.1Estudos Bblicos para Jovens Revista do/aaluno/a

    Publicado sob a coordenao doDepartamento Nacional de Escola Dominical

    da Igreja Metodista. Produzido peloDepartamento Editorial da Associao daIgreja Metodista - Angular Editora.

    Secretaria EditorialJoana DArc Meireles

    Coordenao Nacional de Educao CristEber Borges da Costa

    Departamento Nacional de Escola Dominical

    Andreia Fernandes OliveiraLuiz Virglio Batista da Rosa Bispo Assessor

    Equipe de RedaoAndria Fernandes OliveiraFabiana de Oliveira Ferreira

    Colaboradores/asEber Borges da CostaFabiano PereiraLeandro Cypriano QueirozRicardo Pereira da Silva

    Robson AlmeidaRosana PiresRoseli OliveiraSilvio Cezar Jos Pereira GomesVanderson Nascimento

    RevisoNeusa Cezar da Silva

    Projeto Grfico e EditoraoAlixandrino Design

    Departamento Nacional de Escola Dominical:Av. Piassanguaba, 3031 Planalto Pauli sta04060-004 So PauloTel. (11) 2813-8600 Fax. (11) [email protected]: http://ed.metodista.org.br/

    ESTUDOS

    Relembrar e viver as Escrituras

    Abro: f em resposta a fidelidade deDeus

    xodo: livres para viver

    As pedras no caminho

    Enfim, chegamos a Cana!

    Juzes: unir, cuidar e relembrar

    Queremos um rei!

    Profecias: anncios e denncias

    O reino est dividido

    Ams: denunciar as injustias

    Obstculos na adorao

    O desafio do arrependimento

    Reformar para no desmoronar

    Ative o antivrus

    Deus ouve o lamento do seu povo

    Resistir ao imprio

    Neemias: pragmatismo solidrio

    tempo de rever prioridades!

    O que falar nessas horas?

    A quem e por que devemos louvar?

    Prolas de sabedoria

    O amor est no ar!

    H esperana!

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    PALAVRA DA REDAOIluminado por tuas palavras, consigo enxergar o caminho; elaslanam facho de luz sobre a estrada escura. Assumi um compro-misso, e no voltarei atrs: viver conforme tuas justas orientaes(Salmo 119.105-109 verso: A Mensagem).

    Graa e paz!

    Essa edio da Cruz de Malta apresenta o tema do Antigo Testa-mento. Nossa inteno no analisar livro por livro, mas revisitar atrajetria do povo de Deus relatada no primeiro Testamento. Assim,a partir do chamado de Abrao at a esperana gerada por Deusno corao de Zacarias, a respeito do Messias, relembraremos o

    agir de Deus na vida do seu povo, destacados nas Escrituras Sa-gradas.

    Como a nossa abordagem ser cronolgica e no livro a livro, par-tilhamos antes das lies algumas informaes gerais sobre a Bbliae sua composio.

    Nossa ideia alimentar cada vez mais em nossa juventude, o de-sejo de conhecer e aprender mais sobre a Palavra de Deus, instru-

    mento primordial de orientao para o nosso viver e testemunho.O conhecimento bblico renova a nossa mente, trazendo muitaspossibilidades.A sabedoria adquirida por meio dele nos auxilia nodesenvolvimento da nossa espiritualidade, levando-nos a um com-promisso srio com Deus e com o prximo.

    Ao relembrarmos as Escrituras, descobrimos que somos filhos e filhasde Deus e que em Seu amor Ele sempre busca reconciliar consigoo povo. Portanto, esperamos e oramos para que, com estes estu-dos, voc e sua classe cresam e se desenvolvam espiritualmente,aproximando-se cada vez mais de Deus e das pessoas.

    No amor de Cristo,Equipe de Redao da Revista Cruz de Malta

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    4 - Cruz de Malta

    A BBLIA:A Bblia, na verso que a igreja protestante usa, composta peloAntigo Testamento (com seus 39 livros escritos antes do nascimentode Jesus) e pelo Novo Testamento (com 27 livros escritos ps-nascimento de Jesus). A maior parte do Antigo Testamento foi escritaem hebraico, mas alguns textos, foram em aramaico. A histria noAntigo Testamento est dividida da seguinte forma:

    LEI (Pentateuco)O termo Pentateuco deriva de pente (cinco) e teuchos (rolo), emgrego e, dessa forma, descreve os nmeros dos escritos e no o seucontedo. Estes livros tambm so chamados de Tor (torah emhebraico), que quer dizer Lei, que se baseia no verbo Yarah, que

    significa ensino. Por isso, tambm conhecido como Lei ou livros daLei.

    Nome Abrev. Significado

    GnesisxodoLevtico

    NmerosDeuteronmio

    GnxLv

    NmDt

    ComeoSadaLivro dos levitas (leis, ordem dos cultos)

    No deserto (Censo do povo de Israel)Segunda Lei (Ampliao da lei)

    HistricosNarram a histria do povo de Deus e de seus lderes.

    Nome Abrev. Significado

    JosuJuzesRute

    1 e 2 Samuel1 e 2 Reis1 e 2 Crnicas

    Esdras

    JsJzRt

    1 e 2 Sm1 e 2 Rs1 e 2 Cr

    Ed

    O Senhor Salvao (Sucessor de Moiss)Lderes militares e civis escolhidos por Deus

    Pedido de DeusHistria dos reis de IsraelOs eventos cronolgicos

    Aquele que ajuda

    Recebe seu nome por dedicao afamlia e a Deus

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    Nome Abrev. Significado

    NeemiasEster

    NmEt

    Confortado por DeusHadassa (Estrela)

    Poticos e de SabedoriaNa Bblia tambm encontramos ensinamentos na poesia e nasabedoria popular. Nos Salmos, o registro das emoes expressasem oraes, louvor, lamentos, perplexidade pessoal ou apreo averdade de Deus. Provrbios nos apresenta a beleza da sabedoriapopular. Cntico dos Cnticos celebra a alegria da vida e doromance. J e Eclesiastes nos conduzem profundidade das mazelashumanas e ao mesmo tempo ao valor da f e da espiritualidade.

    Nome Abrev. Significado

    JSalmosProvrbiosEclesiastes

    JSlPvEcCt

    Voltando sempre pra DeusSaltrio ou hinrio do culto IsraelitaDitados ou Sabedoria popularPregador (Algum que chama)Melhor CnticoCnticos dos

    Cnticos

    Profetas MaioresOs livros profticos, segundo a tradio, so divididos em ProfetasMaiores e Profetas Menores, e o critrio para diviso o tamanho dolivro e no o peso da profecia.

    Nome Abrev. Significado

    IsaasJeremiasLamentaesEzequielDaniel

    IsJr

    LmEzDn

    O Senhor SalvaoRecebe o nome do autor (Jav envia)De Jeremias (Choro em voz alta)Fortalecido por DeusBeltessazar (Deus Juiz)

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    Profetas MenoresA Bblia hebraica trata os Profetas Menores como nico livro,classificando-os na mesma ordem que a nossa. Os Profetas Menoresapresentam a mesma mensagem que reafirma o amor e os planosde Deus para o povo de Israel, para alm do julgamento contra opecado do povo. O termo menor usado apenas em relao

    ao tamanho do contedo, quando comparado, por exemplo, comIsaas, Jeremias e Ezequiel.

    Nome Abrev. Significado

    OsiasJoelAmsObadiasJonasMiquiasNaumHabacuqueSofoniasAgeuZacariasMalaquias

    OsJl

    AmObJnMqNaHcSf

    AgZcMl

    SalvaoO Senhor DeusAquele que carrega um fardoServo de Deus (Viso)Pombo, filho da verdade.Quem como o Senhor?Cheio de consoloLivro: Sentena / Nome: Que abraaO Senhor escondeCriana festivaO Senhor lembraMeu mensageiro

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    TEMPO CRONOLGICO:

    Data Evento

    2200 a 1300 a.C. Patriarcas (Reino novo).

    1580 a 1250 a.C. Israel no Egito: 18 dinastias.1250 a.C. Rumo terra prometida.

    1400 a 500 a.C. De Moiss ao ps-exlico.

    1200 a.C. Israel em Cana. Travessia do Jordo. 19dinastias.

    1200 a 1050 a.C. Perodo dos Juzes.

    1050 a 1035 a.C. Do reino dividido at exlio Babilnico/Monarquia Unida.

    1009 a 922 a.C.(?)

    H controvrsias da datao de J,mas possivelmente tenha sido escrito noReinado de Salomo.

    965 a.C Reinado de Salomo.

    764 a 739 a.C Monarquia dividida.

    755 a 710 a.C. Reino dividido.

    722 a 538 a.C Perodo de restaurao/volta do Exlio.

    640 a 609 a.C. Reinado de Josias sobre Jud.

    640 a 580 a.C. Reinado de Josias.

    605 a 562 a.C. Cativeiro Babilnico.

    586 a 538 a.C. Cativeiro Babilnico.

    537 a.C. Ps-exlico.

    520 a.C. Retomada da reconstruo do templo.

    423 a 455 a.C. Volta dos exilados Jerusalm e governodos Persas.

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    Estudo 01: Relembrar eviver as Escrituras

    Texto bblico: Salmo 77.11-14

    Recordo os feitos do Senhor, pois me lembro dastuas maravilhas da antiguidade (v.11).

    A Bblia, Palavra de Deus, so vrios livros reunidos em um s quetrazem o relato da ao de Deus na vida do seu povo e das expe-rincias que o povo viveu em seu relacionamento com Deus.

    O povo de Deus, em sua trajetria rumo Terra Prometida, a cadadificuldade, se esquecia dos feitos do Senhor e acabava perecen-do por isso. Precisamos estar atentos/as, para no cometermos omesmo erro, pois a falta de conhecimento nos faz perecer (Osias

    4.3). Por meio da intimidade com a Palavra de Deus, atingimos amaturidade crist to necessria a quem deseja manter-se fiel aJesus Cristo. Ao relembrar a formao e trajetria do povo de Deus,podemos perceber o constante agir divino na histria.

    Relembrar as Escrituras

    Os versos destacados nesse salmo formam um hino de louvor aDeus, pois recordam as aes realizadas por Ele em favor do Seu

    povo. A Bblia mostra como Deus tem-se revelado, a princpio, nahistria de um povo, e depois de toda a humanidade.

    A Bblia dividida em dois grandes blocos: o Antigo Testamento(AT) e Novo Testamento (NT). O AT contm os livros escritos antes deCristo e o NT, os escritos a partir de Cristo. A palavra testamentosignifica aliana e refere-se antiga aliana estabelecida entreDeus e o seu povo (no Antigo Testamento) e a nova aliana feitacom Jesus (Novo Testamento).

    PENTATEUCO

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    O AT foi escrito aos poucos, ao longo de quase mil anos; um tra-balho feito a muitas mos e que levou muito tempo para chegar verso final. A maior parte dos textos foi escrita em hebraico, e suma bem pequena foi escrita em aramaico. Temos 39 livros no AT enossa verso difere das Bblias hebraica, catlica e ortodoxa.

    A verso catlica da Bblia apresenta 46 livros, 7 livros a mais: To-bias, Judite, 1 Macabeus, 2 Macabeus, Eclesistico, Sabedoriae Baruque. Eles so considerados apcrifos, palavra que em suaorigem significa o que mantido escondido. Na nossa tradioprotestante, esses livros foram considerados como no inspiradospor Deus e, por muito tempo, abominados por nossa teologia; mashoje, a teologia bblica protestante j reconhece o seu valor paraos estudos da religio e para a pesquisa bblica.

    O AT est organizado em: Pentateuco, Livros Histricos, Livros Poti-cos e Livros Profticos (Profetas Maiores e Profetas Menores):

    - Pentateuco:abrange os livros de Gnesis a Deuteronmio;

    - Histricos:Josu, Juzes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crni-cas, Esdras, Neemias, Ester;

    - Poticos:J, Salmos, Provrbios, Eclesiastes, Cantares;

    - Profticos:Profetas Maiores: Isaas, Jeremias, Lamentaes, Eze-quiel e Daniel. Profetas menores:Osias, Joel, Ams, Obadias, Jo-nas, Miquias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Mala-quias.

    A mensagem do Pentateuco, conhecido como Torah (Lei), mostraum Deus que deseja retido e santidade das pessoas, que fiele poderoso para cumprir com Suas promessas e que se identificacom o Seu povo e o liberta da opresso.

    Os livros Histricos narram os acontecimentos do povo hebreu des-de a chegada a Terra Prometida at o perodo do cativeiro naBabilnia. Esses acontecimentos revelam que Deus o Senhor dahistria. Ele intervm, age, transforma e liberta o Seu povo. A ideiacentral desses livros apresentar o povo entrando, conquistando ese organizando em Cana.

    Os Livros Poticos contemplam aspectos da espiritualidade, dos

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    sentimentos, das emoes e das coisas prticas da vida do povo

    de Deus. Muitas das suas narrativas so feitas em forma de cnticose poemas a Deus.

    Os Livros Profticos anunciam e denunciam o pecado e procla-mam o juzo de Deus. Eles apresentam pessoas comuns que foramchamadas por Deus para falarem das injustias e ajudarem o povona caminhada de f. Pessoas que sofreram pela misso, testemu-nharam das verdades divinas e receberam inspirao, coragem efora do prprio Deus para seguirem adiante.

    A Bblia das primeiras comunidades crists era organizada apenascom AT. O NT no existia ainda e a Igreja Primitiva se referia Pa-lavra de Deus como: a Escritura (Joo 13.18); as Escrituras (Mateus21.42); lei (Romanos 3.19), a Lei e os Profetas (Mateus 7.12); a lei deMoiss, os profetas e os salmos.

    Muito tempo depois, o monge alemo Martinho Lutero, professorde Bblia, cone da Reforma Protestante, teve um papel significati-

    vo no acesso do povo s Escrituras. Foi na Alemanha, em 1452, sob

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    a coordenao de Johannes Gutenberg que a primeira Bblia foiimpressa.

    Conhecer as Escrituras

    O universo bblico encantador, nele conhecemos a trajetria do

    povo de Deus: os patriarcas e matriarcas; a escravido e liberta-o do povo; sua trajetria no deserto; a organizao em tribos; osurgimento da monarquia e do profetismo; a diviso e destruiodo Reino; os exlios do povo; o retorno do exlio babilnico e a re-construo do Templo; a chegada de Jesus Cristo, o Messias; a res-surreio de Jesus; a formao das primeiras comunidades cristse a expanso do Evangelho pelo mundo.

    preciso ter cuidado na interpretao da Bblia, pois uma inter-pretao irresponsvel se transforma numa arma opressora. Jesuscombateu radicalmente isso. Foi para nos ajudar a entender me-lhor esse precioso universo que a cincia bblica surgiu. H muitarejeio a essa cincia, mas nem todas as pessoas que se debru-am sobre a Bblia tm a inteno de questionar sua veracidade,h quem trabalhe duro para nos ensinar a compreend-la.

    Viver as Escrituras

    O AT no est em contradio com o NT, pois tanto num como nooutro, a vida eterna oferecida gratuitamente humanidade porCristo Jesus, nico mediador entre Deus e o ser humano (Romanos3.23; 4.1-25). Portanto, mesmo que a Lei dada por Deus a Moiss,quanto s cerimnias e ritos, no se aplique a ns, cristos e crists,ainda temos um compromisso com essa palavra e um dever paracom Deus em obedecer e cumprir os mandamentos nela apresen-

    tados. Devemos ler e estudar toda a Bblia, pois ela nos aproximade Deus e contm tudo o que necessrio para a nossa salvao.

    A base da f e da prtica da tradio wesleyana a Bblia. JooWesley dizia: Meu fundamento a Bblia. Sim, sou intransigente afavor da Bblia. Sigo-a em todas as coisas, grandes ou pequenas.A regra crist do certo ou do errado a Palavra de Deus os es-critos do Antigo e do Novo Testamento, tudo o que os profetas e oshomens santos da antiguidade escreveram quando eram movidos

    pelo Esprito Santo; toda a Escritura que foi dada pela inspirao de

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    Deus que realmente proveitosa para a doutrina ou para ensinartoda a vontade de Deus, para a reprovao do que lhe contr-rio, para a correo do erro, para instruir-nos e treinar-nos na justia(2 Timteo 3.16).

    Concluso

    Enquanto algumas pessoas querem rejeitar o AT, defendendo serele ultrapassado, outras, infelizmente, sem se aprofundarem emseus ensinos, detm-se demais em algumas de suas antigas prti-cas. Infelizmente, vemos igrejas com prticas judaizantes e isso no novo; em Glatas captulos 3 e 4, Paulo alerta para esse perigo.As prticas que hoje vemos: bandeiras do estado de Israel (queno o Israel bblico), pessoas com vestes sacerdotais, que se de-

    nominam patriarcas, o uso do quip (chapu usado pelos judeus)etc., so frutos de uma compreenso equivocada e apontam anecessidade de investigao acurada, como fez Lucas ao es-crever o Evangelho (Lucas 1.1-4). No se limite s aulas da Esco-la Dominical, procure estudar e ler o Antigo Testamento durantea semana e faa dessa oportunidade um tempo de relembrar asEscrituras para viv-las com mais entendimento.

    12 - Cruz de Malta

    Bate-papo

    Quais as suas dificuldades em relao ao estudo da Bblia? Pensecom o grupo formas de resolv-las. Quais as contribuies que elatraz para nossa vida individual e coletiva?

    Leia durante a semana:: Segunda-feira:Salmo 119.97-105:: Tera-feira: 2 Tessalonicenses 2.15:: Quarta-feira:2 Timteo 3.14-17:: Quinta-feira: 2 Pedro 1.16-21:: Sexta-feira:Hebreus 4.12:: Sbado:Mateus 22.29

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    Estudo 02: Abro: f emresposta a fidelidade deDeus

    Texto bblico: Gnesis 15.1-21

    No temas, Abro, eu sou teu escudo e teu galardo ser sobre-

    modo grande (15.1b).

    Na histria do povo hebreu, encontramos a orientao de quepais e mes deveriam falar a seus filhos e filhas sobre os atos salvfi-cos de Deus. Com o incio do exlio, essa tradio foi se perdendo esurgiu a ideia de se fazer o registro dos principais acontecimentos,para que as futuras geraes conhecessem o agir de Deus na his-tria do Seu povo.

    Gnesis, alm de ser um livro que apresenta o comeo de tudo(Gnesis 1 e 2), tambm registra a origem dos povos, com seuspatriarcas e matriarcas. Abro e Sara so os primeiros dessa linha-gem. Deus estabeleceu Sua aliana com esse casal e a perpetuoupor meio de Isaque e Jac.

    Deus que promete

    A histria do povo de Deus comea a ser escrita a partir do cha-mado de Deus a Abro, desafiando-o a sair da sua terra para viveraquilo que Deus tinha preparado para ele numa terra desconheci-da: Cana (Gnesis 12.1).

    Abro e sua esposa, Sarai, no tinham filhos nem filhas, e j eramidosos (Gnesis 17.16-17); por isso, diante da promessa de Deus queo faria pai de uma grande nao (Gnesis 12.1), surgiram algumas

    inquietaes em seu corao: Como isso poderia acontecer? J

    PENTATEUCO

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    somos avanados em idade, como Deus far isso?. Alguns acon-tecimentos se deram durante o tempo em que Abro esperou ocumprimento das promessas e, por isso, o medo e a desesperanainvadiram o seu corao. Deus ento o animou (Gnesis 15.1b),reafirmando Sua promessa e declarando que ele e sua esposa te-riam um filho (Gnesis 15.4).

    A aliana entre Deus e Abro

    Em todos os tempos, vemos Deus falando com o seu povo. Assim foicom Abro. Era comum naquela poca as pessoas estabeleceremalianas entre si atravs de sacrifcios de animais. Os animais sacri-ficados eram partidos ao meio e colocados um ao lado do outro.As pessoas envolvidas na aliana deveriam passar por entre essaspartes, afirmando, assim, que o no cumprimento por parte delasna aliana, implicaria em consequncias drsticas, tais como asocorridas com os animais ofertados (cf. Jeremias 34.18). Ao esta-belecer sua aliana com Abro, o prprio Deus passou pelo meiodo sacrifcio (Gnesis 15.17), comprometendo-se em cumprir Suapalavra. Vejamos detalhes dessa aliana:

    Peregrinando em terra estranha: Deus fez Abro dormir um sonoprofundo e em sonhos lhe revelou que antes que Seu povo viesse

    a possuir aquela terra, ele seria peregrino em terra estranha. Deusreferia-se ao tempo de escravido no Egito que duraria 400 anos(Gnesis 15.13). Esse tempo de exlio teve incio com a ida dos filhosde Jac ao Egito, em decorrncia dos anos de seca e fome (G-nesis 42.1-2)na regio da Judeia e no Egito. Na busca por alimento,o povo se tornaria escravo de Fara, dando incio aos tempos desofrimento e s aps a sua libertao, retornaria Terra Prometida.

    Deus estaria atento:Deus afirma a Abro que estaria atento a tudo

    que acontecesse ao seu povo e que um dia lhe faria justia, jul-gando as aes dos egpcios, libertando os hebreus e cumprindoSuas promessas, dando-lhe a posse da nova terra (Gnesis 15.14).

    Deus honra Sua palavra:As promessas estabelecidas na aliana deDeus com Abro so firmadas diante dos animais oferecidos comosacrifcio no altar. A presena de Deus, representada pelo fogo epela tocha que passou entre as partes dos animais, atestava queDeus se comprometera com sua palavra e que no tempo certo,

    tudo se cumpriria (Gnesis 15.16-17).

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    Deus que cumpre

    Tudo o que Deus havia prometido a Abro, com base na sua con-fiana e f, mesmo em meio s desesperanas da vida, se cumpriu.Abro creu, ao mesmo tempo em que se colocou disposiodaquilo que Deus queria fazer. Por causa da sua f e fidelidade aDeus, se tornou referncia para o seu povo para todas as pessoas

    depois de sua poca: o caso de Abrao, que creu em Deus, eisso lhe foi imputado como justia. Sabei, pois, que os da f queso filhos de Abrao(Glatas 3.6-7).

    Abro soube expressar sua f e confiana e em nenhum momen-to negou o seu chamado. Embora houvessem dvidas diante dofuturo incerto (Gnesis 15.2-3) e medo pela revelao recebida(Gnesis 15.12-13), ele facilmente se animou com as palavras deesperana vindas de Deus.

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    Atravs de Abro, aprendemos que Deus um Deus de alianas eque Ele cumpre as Suas promessas. Todavia, necessrio crer comconfiana e esperar, sabendo que, no tempo certo, as promessasde Deus para ns tambm se cumpriro. Na aliana com Deus,Abro e Sarai tiveram seus coraes transformados, suas vidas enomes alterados: Abro passou a chamar-se Abrao (pai de mul-

    tides) e Sarai, Sara (Princesa) (Gnesis 17). Logo depois, chegouIsaque, o filho esperado, como prova da fidelidade de Deus.

    Concluso

    Assim como Abro, somos desafiados/as a ter esperana em meios frustraes da vida. Muitas vezes, temos a mesma viso que ele,em relao ao seu futuro incerto: [...] o que ser do amanh, seno tenho quem caminhe comigo hoje (Gnesis 15.2)?. As incer-tezas quanto ao amanh so frutos da nossa frgil humanidade,mas tambm podem nascer da falta de reflexo sobre o cuidadoconstante de Deus em todo tempo nas nossas vidas passado e pre-sente. No reconhecer a fidelidade de Deus nos traz ansiedadesna espera do cumprimento de Suas promessas; e, assim, no con-seguimos descansar o nosso corao e crer.

    Da mesma forma que Deus animou Abro (Gnesis 15.1), Sua Pa-

    lavra tambm nos anima. Por mais difcil que seja a situao, pre-cisamos confiar, com esperana, no Senhor. Olhar ao nosso redore contemplar a grandeza de Deus nos ajuda a perceber que Ele,mesmo sendo to grande e majestoso, se importa com cada serhumano, com nossas histrias, caminhos e descaminhos e, comcerteza, pode preparar o necessrio e o suficiente para o nossofuturo. dessa forma que renovamos nossa f para cumprirmos ochamado de Deus.

    Abro teve que ter esperana contra a desesperana. Seguindoseu exemplo, quando nos encontramos sem esperana ou aba-tidos/as, devemos olhar para Deus. Contemplar a majestade deDeus com todas as suas obras magnficas (Gnesis 15.5)nos farenxergar muito mais que nossas limitaes, e nos trar memriao poder do Criador. Quem cria cada uma das inmeras estrelas dofirmamento, certamente poder atender as nossas splicas.

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    Cruz de Malta - 17

    Bate-papo

    Como a promessa de Deus feita a Abro e a Sara pode nos ajudara lidar com as incertezas do futuro?

    Leia durante a semana

    :: Segunda-feira:Gnesis 12. 1-2: Confiar em Deus.:: Tera-feira: Gnesis 13.1-13: H tempo para todas as coisas.:: Quarta-feira:Gnesis 16: Deus no precisa de ajuda.:: Quinta-feira: Gnesis 21.1-7:No tempo certo!

    :: Sexta-feira:Gnesis 22.1-19: At que ponto h fidelidade?:: Sbado:Gnesis 24.52-67: E Deus faz tudo novo de novo!

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    PENTATEUCO

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    As parteiras, porm, temeram a Deus e no fizeram como lhes

    ordenara o rei do Egito; antes, deixaram viver os meninos (1.17).

    Do anonimato eternidadeO povo hebreu, no Egito, crescia e se multiplicava. Mesmo o rigo-roso e cruel regime de escravido no permitia que o povo pere-cesse: Mas, quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavame tanto mais se espalhavam [...] (xodo 1.12). O rei do Egito temeua grandeza do povo e, por isso, o escravizava cada vez mais. Almdisso, tambm ordenou a morte de todos os meninos recm-nas-

    cidos, para que o povo no pudesse formar um exrcito contra anao egpcia. Essa ordem foi dada s parteiras hebreias, e entreelas estavam Sifr e Pu que, por temor a Deus, desafiaram a auto-ridade do Fara. Fara era conhecido por sua crueldade, e essasparteiras, at ento desconhecidas, assumiram um valor muito im-portante na perpetuao do povo de Deus.

    Lutar pela vida obedecer a Deus

    No meio de uma ordem para morte, deparamo-nos com a cora-gem dessas parteiras. Elas desobedeceram a ordem do Fara e,ao lutarem pela vida, demonstraram que sua obedincia estavaprimeiramente voltada vontade e aos desgnios de Deus. Paraelas, os filhos e filhas eram ddivas de Deus e a vida pertencia aEle (v.15-17); suas aes seguiam a tica divina. Elas, assim, agirampor temor ao Senhor.

    O temor a Deus no deve ser entendido como medo, mas res-

    Estudo 03: xodo: livrespara viver

    Texto bblico: xodo 1.15-22 e 2.1-10

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    peito e apego aos princpios de Deus (leia o Salmo 111.10). A f emDeus inspirava um modo de ser (uma tica) pautado pelo respeito vida e pelo servio ao prximo, ainda que isso significasse riscos vida.

    Se Fara era capaz de ordenar a morte de recm-nascidos ino-

    centes, o que no faria com mulheres desobedientes? Mesmo sa-bendo dos perigos, elas no desistiram. Lutaram pela vida e ven-ceram a morte.

    O Fara logo descobriu que suas ordens no estavam sendo cum-pridas risca e chamou as parteiras, mas elas alegaram que afertilidade e a vitalidade das mulheres hebreias prejudicavam otrabalho delas, j quedavam luz com facilidade e muitas vezessem necessitar das parteiras (xodo 1.19).

    Fara no desistiu de seu intento. Sem a ajuda das parteiras, en-volveu seu povo e seus empregados no projeto de exterminar osmeninos, e os lanava no rio Nilo. Mesmo com tudo isso, o rei dosegpcios no pde impedir a multiplicao do povo que, alm denumeroso, tornou-se muito forte (v.20). Se o Fara no pde im-pedir o plano de Deus de libertar Seu povo, as parteiras puderamcolaborar nesse projeto libertador.

    Se elas tivessem obedecido ao Fara, poderiam ter matado Moissou qualquer menino que pudesse fazer o que ele fez. Moiss, possi-velmente, nasceu pouco tempo depois do decreto e teve sua vidaprotegida. Joquebede, Miri e a filha de fara foram outras ousa-das mulheres que colaboraram para que o recm-nascido tivessegarantido o seu direito vida (2.1-10).

    As parteiras, ao renunciarem a prpria segurana, tornaram pos-

    svel a histria de Moiss. Deus no s aprovou a atitude dessasmulheres como garantiu um futuro digno s mesmas (1.21).

    O que lembraro de ns?

    So as nossas aes e at omisses que determinam a forma comoas pessoas se lembram de ns. Nossa memria sobre o Fara e asparteiras baseia-se em suas atitudes contra e a favor do ser huma-no, da vida, da dignidade humana. Assim tambm conosco.

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    O egosmo, a correria, os diversos e inmeros compromissos, acruel concorrncia no mercado de trabalho, o mau uso das re-des sociais, a preferncia por conversas online e no ao vivo nosafetam e, assim, corremos riscos de no conhecermos ou no nospreocuparmos com o nosso prximo, suas necessidades e aflies.Muitas vezes, sabemos do que ocorre em todas as partes do mun-

    do, mas no percebemos quem chora ao nosso lado.

    Existem pessoas aprisionadas, sentenciadas morte pela frieza einjustia deste mundo, que esperam a manifestao dos filhos deDeus (Romanos 8.19)para fazerem justia. Que, com a Graa deDeus, seja essa a nossa opo. Como desejamos que lembrem dens?

    tica e justia a favor da vida

    O texto bblico nos coloca diante de uma questo tica importan-te que diz respeito resposta das parteiras ao Fara (xodo 1.17-19).Elas mentiram? Mentir no pecar? Ao fazer isso elas desobedece-ram a uma ordem do prprio Deus?

    Na Bblia, o conceito de verdade est mais ligado justia do queao relato exato dos fatos, como em 1 Corntios 13.6 em que verda-

    de colocada em contraposio injustia. Verdade sinnimode andar com Deus e fazer o que lhe agrada: Ensina-me, Senhor,o teu caminho, e andarei na tua verdade; dispe-me o coraopara s temer o teu nome(Salmo 86.11).

    Neste caso, o que elas fizeram no pode ser considerado um erroou pecado. Pecado seria se fossem coniventes com os erros doFara. Prova disso que Deus as recompensou: Portanto Deus fezbem s parteiras. E o povo aumentou, e se fortaleceu muito. E por-

    que as parteiras temeram a Deus, ele lhes constituiu famlia(xodo1.20-21). O conceito bblico de justia est relacionado com a pre-servao da vida, com aes que garantam melhores formas devida para quem sofre.

    Uma pessoa moralista, com certeza, desaprovaria a atitude dessasparteiras, mas na perspectiva da tica, a preservao da vida temvalor maior; e em funo dela que agimos.

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    Bate-papo

    O que temos feito para melhorar a vida das pessoas ao nosso redor?Quais os perigos de uma atitude moralista esvaziada dos princpiosticos? At que ponto estamos disponveis para arriscar a nossavida, nossa segurana e tranquilidade em favor de outras pessoas?

    Leia durante a semana

    :: Segunda-feira:xodo 3.7-8: Deus v as nossas aflies.:: Tera-feira: xodo 4.10-12: Deus quem chama.:: Quarta-feira:xodo 6.2-11: No desista!:: Quinta-feira: xodo 13.1-3: Lembra-te dos feitos do Senhor.

    :: Sexta-feira:xodo 13. 17-22: Deus est conosco.:: Sbado:xodo 15.20-21: Cante um novo cntico!

    Concluso

    O que significa an-dar na contramodo mundo? No agir em rebeldia ourevolta, mas sim agircontra as injustiasdeste mundo. O quenos guiar neste pro-psito o temor aDeus, pois o temordo Senhor o prin-cpio da sabedoria

    (Provrbios 9.10); e esta sabedoria nos ajudar a levar vida ondereina a morte, paz em meio ao caos, esperana a quem sofre in-justia.

    Sifr, Pu e at mesmo a filha do Fara tomaram uma deciso ou-sada, mas zelaram pela vida. E ns, o que temos feito? Ser quetemos vivido alienados em relao s necessidades do prximo,ou temos ajudado as pessoas a se libertarem daquilo que as apri-siona? Que faamos como essas mulheres, obedecendo a Deus elutando pela vida.