relatorio das oficinas licenciamento ambiental de assentamentos 2009

MINISTRIO DO MEIO AMBIENTE MMA MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRRIO MDA INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAO E REFORMA AGRRIA INCRA

RELATRIO DAS OFICINAS SOBRE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOS PROJETOS DE ASSENTAMENTO DO PROGRAMA NACIONAL DE REFORMA AGRRIA

Elaborao Fabola Vianna Diretoria de Obteno de Terras / INCRA Ins Carib Nunes Marques DLAA / MMA Joo Daldegan Diretoria de Obteno de Terras / INCRA Luiz Rodrigues de Oliveira DRS / MMA Thelma Santos de Mlo TAL Ambiental / SECEX / MMA

BRASLIA / DF Abril / 2009

Ministro do Desenvolvimento Agrrio Guilherme Cassel Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc Presidente do Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria Rolf Hackbart Secretria-Executiva do MMA Izabella Mnica Vieira Teixeira Secretria de Mudanas Climticas e Qualidade Ambiental do MMA Suzana Kahn Ribeiro Secretrio de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentvel Egon Krakhecke Diretor de Licenciamento e Avaliao Ambiental do MMA Volney Zanardi Diretor de Desenvolvimento Rural Sustentvel do MMA Paulo Guilherme Cabral Diretor de Obteno de Terras e Implantao de Projetos de Assentamento do INCRA Celso Lisboa de Lacerda Coordenadora-Geral de Meio Ambiente e Recursos Naturais do INCRA Eliani Maciel Lima (at 05.11.2008) Rita de Cssia Cerqueira Cond de Piscoya (a partir de 06.11.2008) Coordenadora do Projeto TAL Ambiental do MMA Fernanda Costa Corezola Equipe Tcnica do INCRA Ana Paula Ferreira de Carvalho Cristian Gergem (arte capa) Daniel Soler Huet Dbora Mabel Nogueira Guimares Dalton Arajo Antunes Edgar Paulino de Souza Fabola de Freitas Vianna Joo Daldegan Sobrinho Joseth Filomena de Jesus Souza Leonarda Cristina Melo Rufino de Sousa Melina Silva Pereira Laboissiere Regina Lcia de Alcntara Ges Reginaldo Marcos Aguiar (reviso / diagramao) Silvio Marco Cosme de Menezes Stela Maris Alves Asceno Equipe Tcnica do MMA Antnio Alberto da Silva Elvira Xavier Vieira Fernanda Cunha Ins Carib Nunes Marques Luciana de Oliveira Rosa Machado Luiz Rodrigues de Oliveira Marcelo Peres Facas Thelma Santos de Melo Equipe Administrativa Cristina Damasceno Soto de Costa MMA Edio Costa de Freitas INCRA Leylanne de Lima Ribeiro INCRA Nbia Maria de Castro Rodrigues INCRA

Catalogao na Fonte Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis R382 RelatriodasoficinassobrelicenciamentoambientaldosprojetosdeassentamentodoPrograma Nacional de Reforma Agrria / Ministrio do Meio Ambiente; Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria. Braslia: MMA/INCRA, 2009. 116p.;

1. Relatrio (documento). 2. Licenciamento ambiental. 3. Assentamento ambiental. 4. Reforma agrria. I. Vianna, Fabola. II. Marques, Ins Carib Nunes. III. Daldegan, Joo. IV. Oliveira, Luiz Rodrigues de. V. Melo, Thelma Santos de. VI. Ministrio do Meio Ambiente MMA. VII. Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria INCRA. VIII. Ttulo. CDU(2.ed.)504.064

APRESENTAOAqualificaodaspolticaspblicasimplementadaspeloGovernoFederal,Estadosemunicpios uma condio para o fortalecimento da democracia e do desenvolvimento do Brasil. O enfrentamento desta questo exige o compromisso e a ateno constante de todos os setores da sociedade para que na formulao das polticas sejam considerados no s os aspectos econmicos, mas tambm os de justia social e ambiental. No entanto, somente este compromisso nosuficiente.Acomplexidadedaimplementaodepolticastransversais,comoocasoda PolticadeReformaAgrria,exigeaconstruopactuadadocomofazer,dadefiniodeuma estratgia que pontue os recursos, os papis, a capacidade institucional do Estado e o constante acompanhamento da sua implementao pela sociedade. Este documento apresenta o relatrio das Oficinas sobre Licenciamento dos Projetos de Assentamento do Programa Nacional de Reforma Agrria, realizadas entre agosto e novembro de2008.AideiadarealizaodasoficinassurgiuapartirdanecessidadedoINCRAdeestruturar um plano de ao ambiental que viesse atender a demanda de regularizao dos assentamentos realizados ainda de forma precria em dcadas passadas , e de planejar uma nova carteira de projetos, que contemplassem desde a sua concepo at a dimenso ambiental. O plano foi apresentado e discutido nas oficinas que contaram com a participao de representantes dos diferentes rgos de reforma agrria e ambiental das trs esferas de governo, Tribunal de Contas daUnio,MinistrioPblicoFederal,MinistrioPblicodosEstados,movimentossociais,entre outros.AsoficinasforamapoiadascomrecursosdoProjetoTALAmbiental,doMinistriodo Meio Ambiente. Comoresultado,asoficinasidentificaramvriosaspectosinstitucionais,legais,decapacitao, modelo de assentamento, entre outros. Estes aspectos vo alm do licenciamento ambiental e devero compor uma agenda conjunta com o objetivo de facilitar e apoiar a implementao do PlanoAmbientaldoINCRA.Destaforma,asoficinascontriburamparaoentendimentodeque o estabelecimento pelo INCRA de um Plano Ambiental torna o licenciamento ambiental, no um entraveaserultrapassado,masuminstrumentodequalificaodosProjetosdeAssentamento de Reforma Agrria. Volney Zanardi Junior Diretor do Departamento de Licenciamento e Avaliao Ambiental do MMA Celso Lacerda Diretor de Obteno de Terras e Implantao de Assentamentos do INCRA

TAL AmbientalIncluir a sustentabilidade ambiental na formulao das polticas do Governo Federal o objetivo do Projeto de Assistncia Tcnica para a Agenda da Sustentabilidade Ambiental Projeto TAL Ambiental. Para tanto, o projeto apia a realizao de estudos, diagnsticos, anlises e capacitaestcnicas,aesnecessriasspolticaspblicasdedesenvolvimentosustentvel. EspecificamentesobreoMDA,odilogoeaaoconjuntatmbuscadoharmonizarprocedimentos para o licenciamento ambiental dos assentamentos e dissemin-los entre os atores sociais que intervm no processo de regularizao ambiental desses projetos. O TAL Ambiental contribui com esse objetivo por meio de elaborao de estudo para a recuperao de reas degradadas com vistas regularizao ambiental dos assentamentos de reforma agrria, localizados nos diferentes biomas brasileiros. Essa contribuio, se d tambm pela realizaodeoficinassobrelicenciamentoambientalenvolvendorgosestaduaisdemeioambiente, MMA,MDA,Incra,Ibama,MinistrioPblico,TribunaisdeContasemovimentossociais.

Sumrio

Pg. APRESENTAO ................................................................................................................................. 3 TAL AMBIENTAL ................................................................................................................................. 4 NDICE DOS QUADROS .................................................................................................................... 5 LISTA DE SIGLAS: ............................................................................................................................... 7 1 - INTRODUO............................................................................................................................... 11 2 AS OFICINAS................................................................................................................................. 13 2.1 OBJETIVOS ........................................................................................................................... 13 2.2 PBLICO ALVO .................................................................................................................. 13 2.3 PROGRAMAO PADRO ............................................................................................. 13 2.4 METODOLOGIA ................................................................................................................. 13 3. TRATAMENTO E ANLISE DAS INFORMAES .............................................................. 15 3.1. DEFINIO E ANLISE DOS EIXOS AGLUTINADORES........................................ 17 4. RESULTADOS E RECOMENDAES ................................................................................... 21 5 - CONSIDERAES FINAIS......................................................................................................... 24 ANEXOS ................................................................................................................................................ 25 ANEXOI-Sistematizaoetratamentodasinformaesobtidasnasoficinas .................. 26 ANEXOIIMatrizesdasoitooficinasdelicenciamentoambiental .................................... 68 ANEXO III Relao das Superintendncias Regionais do INCRA................................... 114

ndice dos QuadrosPg. Quadro1.Cidadessedesdasoficinas,Estadosparticipantesedatas ........................................... 10 Quadro 2. Matriz, problema e soluo............................................................................................... 12 Quadro3.Resumodosproblemasidentificadosduranteasoficinas ........................................... 14


LISTA DE SIGLASADEMA Administrao Estadual do Meio Ambiente/SE AEF Autorizao de Explorao Florestal APA rea de Proteo Ambiental APP rea de Proteo Permanente APPM Associao Piauiense de Municpios AQC Autorizao de Queima Controlada ART Anotao de Responsabilidade Tcnica ASCOM Assessoria de Comunicao ATCS Atestado de Condio Sanitria ATER Assistncia Tcnica e Extenso Rural ATES Assessoria Tcnica, Social e Ambiental BACEN Banco Central do Brasil BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social CECA Comisso Estadual de Controle Ambiental/RJ CEDRS Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentvel/AM CEFET Centro Federal de Educao Tecnolgica CEPLAC Comisso Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira CETAM Centro de Educao Tecnolgica do Amazonas CEUC Centro Estadual de Unidades de Conservao/AM CGPNCM/MSCoordenaoGeraldoProgramaNacionaldeControledaMalriadoMinistriodaSade CIEARO Comisso Interinstitucional de Educao Ambiental de Rondnia CIEA Comisso Interinstitucional de Educao Ambiental/RR CMN Conselho Monetrio Nacional CODEVASF Companhia de Desenvolvimento dos Vales do So Francisco e do Parnaba COEMA Conselho Estadual do Meio Ambiente/TO CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente CONTAG Confederao Nacional dos Trabalhadores na Agricultura CONSEMA Conselho Superior Temtico de Meio Ambiente/PE CPRH Agencia Estadual de Meio ambiente e Recursos Hdricos/PE CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais / Servio Geolgico do Brasil CPT Comisso Pastoral da Terra/AM CREA Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CTGA Comisso Tcnica de Garantia Ambiental CVS Centro de Vigilncia Sanitria/AP DRS/MMA Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentvel do MMA DF Diviso Fundiria DLAA/MMA Departamento de Licenciamento e Avaliao Ambiental do MMA DT Diretoria de Obteno de Terras e Implantao de Projetos de Assentamento DTM Coordenao Geral de Meio Ambiente e Recursos Naturais EIA/RIMA Estudo de Impacto Ambiental/ Relatrio de Impacto Ambiental EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria EMPAER Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistncia e Extenso Rural S/A EPAGRI Empresa de Pesquisa Agropecuria e Extenso Rural de Santa Catarina S/A FATMA Fundao do Meio Ambiente/SC FEEMA Fundao Estadual de Engenharia e Meio Ambiente/RJ FEMACT Fundao Estadual de Meio Ambiente Cincia e Tecnologia/RR FEPAM Fundao Estadual de Proteo Ambiental Henrique Luiz Roessler/RS

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MMA - MDA - INCRAFETAGRI Federao dos Trabalhadores na Agricultura FETRAECE Federao dos Trabalhadores da Agricultura do Estado do Cear FETRAF Federao dos Trabalhadores na Agricultura Familiar FUNAI Fundao Nacional do ndio FUNPEC Fundao Norte-rio-grandense de Pesquisa e Cultura FUNTEPE Fundo de Terra do Estado de Pernambuco FVSFundaodeVigilnciaemSade/AM GIS/CAD Geographic Information System/Computer-Aided Design (nome genrico de sistemas computacionais para facilitar projeto e desenho tcnicos) GPS Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global) GT Grupo de Trabalho GTI Grupo Tcnico Interinstitucional IAP Instituto Ambiental do Paran IBAMA Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renovveis IBGEInstitutoBrasileirodeGeografiaeEstatstica ICMBio Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade IDAF Instituto de Defesa Agropecuria e Florestal/ES IDAM Instituto de Desenvolvimento Agropecurio/AM IDEMA Instituto de Defesa do Meio Ambiente/RN IDRISI softwarequereneferramentasnasreasdeprocessamentodeimagens,sensoriamentoremoto,sistemade informaogeogrfica,geoestatstica IEMA Instituto Estadual do Meio Ambiente/ES IEPAInstitutodePesquisaCientficaeTecnolgicadoEstadodoAmap IGARN Instituto de Gesto das guas do Estado do Rio Grande do Norte IMA/AL Instituto de Meio Ambiente IMA/BA Instituto de Meio Ambiente IMAP Instituto do Meio Ambiente e Ordenamento Territorial/AP IMASUL Instituto de Meio Ambiente/MS IN Instruo Normativa INCRA Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria INPA Instituto Nacional de Pesquisas da Amaznia INTERMAT Instituto de Terras do Mato Grosso do Sul INTERPI Instituto de Terras do Piau IPA Instituto Agronmico de Pernambuco IPAAM Instituto de Proteo Ambiental do Amazonas ITCGInstitutodeTerras,CartografiaeGeocincias/PR ITEAM Instituto de Terras no Amazonas ITERJInstitutodeTerraseCartografiadoRiodeJaneiro ITERPA Instituto de Terras do Par ITESP Instituto de Terras de So Paulo LA Licenciamento Ambiental LAF Laudo Agronmico de Fiscalizao LAPM Laudo de Avaliao do Potencial Malargeno LFPR Licenciamento Florestal da Propriedade Rural LIO Licena de Instalao e Operao LP Licena Prvia LPM Laudo de Potencial Malargeno MAPA Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento MDA Ministrio do Desenvolvimento Agrrio

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RELATRIO DAS OFICINAS SOBRE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOS PROJETOS DE ASSENTAMENTO DO PROGRAMA NACIONAL DE REFORMA AGRRIAMEC Ministrio da Educao MMA Ministrio do Meio Ambiente MPMinistrioPblico MPEMinistrioPblicoEstadual MPFMinistrioPblicoFederal MPOG Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto MPUMinistrioPblicodaUnio MSMinistriodaSade MST Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra NATURATINS Instituto Natureza do Tocantins OEMA rgo Estadual do Meio Ambiente ONG Organizao No Governamental PA Projeto de Assentamento PAA Plano de Ao Ambiental PAE Projeto de Assentamento Agro Extrativista PAF Projeto de Assentamento Florestal PARA Projeto de Assentamento de Reforma Agrria PARNA Parque Nacional PB Projeto Bsico PCS Plano de Cargos e Salrios da SEDAM/RO PDA Plano de Desenvolvimento do Assentamento PDS Projeto de Desenvolvimento Sustentvel PFE Procuradoria Federal Especializada PGE Procuradoria Geral do Estado PJ Procuradoria Jurdica PMFS Plano de Manejo Florestal Sustentvel PNC Programa Nacional de Capacitao PNCM/MSProgramaNacionaldePrevenoeControledaMalriadoMinistriodaSade PNEA Programa Nacional de Educao Ambiental PPA Plano Plurianual PRA Projeto de Recuperao Ambiental PRAD Plano de Recuperao de reas Degradadas PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PRONERA Programa Nacional de Educao na Reforma Agrria RA Reforma Agrria RASRelatrioAmbientalSimplificado REDA Regime Especial de Direito Administrativo RL Reserva Legal RURALTINS Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins RURAP Instituto de Desenvolvimento Rural do Amap RVA Relatrio de Viabilidade Ambiental SDA Secretaria de Desenvolvimento Agrrio/CE SAF Sistema Agro Florestal SEDR/MMA Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentvel do MMA SDS Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel/AM SEAB Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento/PR SECEX/MMA Secretria Executiva do MMA SEDAM Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental/RO SEDRS/MMA Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentvel do MMA

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MMA - MDA - INCRASEDUC Secretaria de Educao e Cultura/TO SEED Secretaria de Estado da Educao/SE SEFAZ Secretaria de Fazenda SEGESPSecretariadeEstadodaGestoPblica/AL SEMA/AP Secretaria de Estado do Meio Ambiente SEMA/MA Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais SEMA/PA Secretaria de Estado do Meio Ambiente SEMA/RS Secretaria Estadual do Meio Ambiente SEMA/MT Secretaria de Estado do Meio Ambiente SEMACE Superintendncia Estadual do Meio Ambiente do Cear SEMAR Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais/PI SEMARH/DF Secretaria do Meio Ambiente e de Recursos Hdricos SEMARH/GO Secretaria do Meio Ambiente e de Recursos Hdricos SEMARH/SE Secretaria de Estado do Meio Ambiente e de Recursos Hdricos SEMARH/AL Secretaria de Estado do Meio Ambiente e de Recursos Hdricos SENAC Servio Nacional de Aprendizagem Comercial SEPROR Secretaria de Estado da Produo Agropecuria, Pesca e Desenvolvimento Rural Integrado/AM SES/AMSecretariadeEstadodaSade SES/RRSecretariadeEstadodaSade SES/ACSecretariadeEstadodaSade SESASecretariadeEstadualdeSadedoAmap SESAU/ROSecretariadeEstadodaSade SESAU/TOSecretariadeEstadodaSade SESPASecretariaEstadualdeSadedoPar SICONV Sistema de Gesto de Convnio, Contrato de Repasse e Termo de Parceria SIGSistemadeInformaesGeogrficas SIPAM Sistema de Proteo da Amaznia SIPRA Sistema de Informao de Projetos de Reforma Agrria SISLEG Sistema de Manuteno, Recuperao e Proteo da Reserva Florestal Legal e reas de Preservao Permanente SISNAMA Sistema Nacional do Meio Ambiente SMCQA/MMA Secretaria de Mudanas Climticas e Qualidade Ambiental do MMA SR Superintendncia Regional SUDEMA Superintendncia de Administrao do Meio Ambiente/PB SVSSecretariadeVigilnciaemSade TAC Termo de Ajustamento de Conduta TACA Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental TAL Ambiental Projeto de assistncia tcnica de apoio agenda da sustentabilidade ambiental do MMA TCT Termo de Cooperao Tcnica TCU Tribunal de Contas da Unio TR Termo de Referncia UC Unidade de Conservao UERR Universidade Estadual de Roraima UFAL Universidade Federal de Alagoas UFAM Universidade Federal do Amazonas UFRR Universidade Federal de Roraima UFS Universidade Federal de Sergipe UNEAL Universidade Estadual de Alagoas ZAS Zoneamento Ambiental para Atividades de Silvicultura ZEE Zoneamento Ecolgico-Econmico

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1 INTRODUOMuito tempo se passou desde que a primeira norma legal, editada em 19641, reconhecesse a necessidade de interao entre a questo ambiental e o sucesso das polticas agrrias e agrcolas. Esta necessidade foi evidenciada no conceito de funo social da propriedade rural e, posteriormente,reconhecidanasmaisdiversasnormaslegaiscomeandopelaConstituiodaRepblica,de1988,eseguindoporoutrasnormasespecficas. A exigncia do licenciamento ambiental dos Projetos de Assentamento de Reforma Agrria estabelecida e detalhada, respectivamente, pelas Resolues CONAMA n 237/1997 e n 289/20012, e tambm pela assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), em 2003, entre MDA/ INCRA e MMA/IBAMA, com o objetivo de buscar a regularizao do licenciamento ambiental, enquanto instrumento de defesa e preservao do meio ambiente , levou o INCRA a iniciar uma profunda mudana de paradigma na implementao da Poltica de Reforma Agrria no Pas. Esteprocessodemudana,somadosexignciasdoMinistrioPblicoFederal(MPF),doTribunal de Contas da Unio (TCU) e determinao do governo de integrao de polticas, levou o INCRAaproporaoMinistriodoMeioAmbiente(MMA,)arealizaodeoitooficinasregionais para discutir o Plano de Ao Ambiental (PAA) deste Instituto, no mbito do Projeto de Assistncia Tcnica para a Agenda de Sustentabilidade Ambiental TAL Ambiental3. AsoficinasforamplanejadascomafinalidadedesubsidiaroINCRAnoaperfeioamentodoseu Plano de Ao Ambiental, que prev a implementao do Licenciamento Ambiental e da sustentabilidadedetodososProjetosdeAssentamento(PA),bemcomoidentificarosprincipaisfatores que interferem neste processo. A construo e realizao desses eventos, ocorridos de agosto a novembro de 2008, foi um processo conjunto entre a Coordenao Geral de Meio Ambiente e Recursos Naturais do INCRA, os departamentos de Licenciamento e Avaliao Ambiental (DLAA) e de Desenvolvimento Rural Sustentvel (DRS) do MMA, sob a coordenao do Projeto TAL Ambiental. Os eventos foram realizados em oito capitais brasileiras que receberam outros Estados, escolhidos de acordo com as proximidades e peculiaridades das Superintendncias Regionais do INCRA (Quadro 1). Asoficinasmobilizaramcercade500participantesentreosdiversosrgosenvolvidoscomolicenciamento ambiental e a sustentabilidade dos PA. Estiveram presentes tcnicos e dirigentes das Superintendncias Regionais do INCRA, dos rgos Estaduais de Meio Ambiente (OEMA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis (IBAMA), Instituto ChicoMendesdeBiodiversidade(ICMBio),MMA,MPF,MinistrioPblicoEstadual,TCU,CoordenaoGeraldoProgramaNacionaldeControledaMalriadoMinistriodaSade(CGPNCM/ MS),SecretariasdeSadedosEstadosAmaznicos,ConfederaoNacionaldosTrabalhadores

1 - Estatuto da Terra, Lei n. 4.504 de 30/11/1964, arts. 12, 13, 18, 20 e 57; recepcionada pela Constituio de 1988, art. 5. 186 e 225; e a Lei de Poltica Agrcola n. 8.171 de 17/01/1191, atrs. 2, 3, 4, 22. 23, 25, 99 104. 2 - Esta Resoluo foi substituda pela de n 387/2006, em conseqncia do Seminrio Nacional sobre licenciamento Ambiental de Projetos de Assentamento de Reforma Agrria, promovido pelo MMA, e de sugestes do grupo de trabalho institudo no mbito da Cmara Tcnica do CONAMA. 3 - Projeto TAL Ambiental apia aes de sustentabilidade ambiental na formulao, desenvolvimento e implementao das polticas do Governo Federal.

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MMA - MDA - INCRAna Agricultura (CONTAG), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e Federao Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil FETRAF. Com a realizao desse trabalho, obteve-se uma gama de informaes, revelando uma diversidade de problemas, procedimentos e solues. Neste contexto, foi criado um Grupo Tcnico Interinstitucional GTI , integrado pela Coordenao Geral de Meio Ambiente e Recursos Naturais, da Diretoria de Obteno de Terras e Implantao de Projetos de Assentamento do INCRA, pelos Departamentos de Licenciamento e Avaliao Ambiental, de Desenvolvimento Rural Sustentvel e pelo Projeto TAL Ambiental, do MMA. As informaes foram tratadas, sistematizadas e analisadas, gerando este Relatrio que busca retratar os principais problemas e solues para a implementao do licenciamento ambiental dos PA, com base na sustentabilidade dos mesmos. Esse documento se apresenta estruturado em:Introduo;Asoficinas;Tratamentoeanlisedasinformaes;Resultadoserecomendaes; Consideraesfinais.HaindaosAnexosI(Sistematizaoetratamentodasinformaesobtidas nasoficinas)eII(Matrizesdasoitooficinasdelicenciamentoambiental). O presente trabalho no tem a pretenso de esgotar todos os questionamentos referentes ao licenciamento ambiental de Projetos de Assentamento de Reforma Agrria, mas to somente registrar o processo resolutivo desenvolvido. E assim, busca consolidar um novo patamar da construo do desenvolvimento sustentvel da Poltica Nacional de Reforma Agrria, servindo de base para a implementao de aes, a continuidade das discusses, o aprimoramento do Plano de Ao Ambiental do INCRA e dos procedimentos de licenciamento ambiental.

Quadro 1 Cidades sedes das oficinas, datas e Estados participantesCidade/UF Florianpolis/SC Rio de Janeiro/RJ Fortaleza/CE Macei/AL Manaus/AM Belm/PA Campo Grande/MS Braslia/DF Belo Horizonte/MG Data 14 e 15 /08/ 2008 28 e 29 /08/ 2008 11 e 12 /09/ 2008 25 e 26 /09/ 2008 09 e 10 /10/ 2008 23 e 24 /10/ de 2008 13 e 14 /11/ de 2008 20 e 21 /11/ de 2008 2 bimestre de 20094

Estados participantes Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paran Rio de Janeiro, So Paulo e Esprito Santo Cear, Maranho, Piau, Rio Grande do Norte e Paraba Alagoas, Bahia, Sergipe e Pernambuco Amazonas, Acre, Rondnia e Roraima Par e Amap Mato Grosso do Sul, Tocantins e Mato Grosso Distrito Federal e Gois Minas Gerais4

4 InicialmenteestavaprevistoqueoestadodeMinasGeraisparticipariadaoficinadeBraslia/DF,masissonofoi possveldevidoaproblemasdelogstica.Poressarazo,foiacordadaarealizaodeumaoficinaextra,emBelo Horizonte, para incorporar a contribuio mineira.

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2 AS OFICINAS2.1 OBJETIVOSAsOficinasSobreLicenciamentodeProjetosdeAssentamentodeReformaAgrriativeramcomo objetivos: conhecer o Plano de Ao Ambiental do INCRA para efetivar o licenciamento e o desenvolvimento ambiental sustentvel dos Projetos de Assentamentos de Reforma Agrria e, discutir estratgias para a sua implementao; e identificarproblemasesoluesregionaisparaolicenciamentoeadequaoambiental dos Projetos de Assentamentos de Reforma Agrria.

2.2 PBLICO ALVODirigentes e tcnicos dos rgos: Superintendncias Regionais do INCRA; rgos estaduais de Meio Ambiente; Superintendncias Regionais do IBAMA; movimentos sociais; Coordenao Geral do Programa Nacional de Controle da Malria (CGPNCM), do MinistriodaSade(MS),esecretariasestaduaisdesadedaAmazniaLegal(nas oficinasqueenvolveramEstadosdaAmazniaLegal). Participaram ainda como convidados, representantes do MPF, MPE, TCU e ICMBio.

2.3 PROGRAMAO PADRO 1 Dia: abertura; palestra dos representantes do INCRA e MMA sobre Reforma Agrria e Licenciamento Ambiental; apresentaes da Coordenao de Meio Ambiente e Recursos Naturais do INCRA - Sede, daSuperintendnciaRegionaldoINCRA,doOEMA,abordandoatemticadaoficina; debates entre os participantes. 2 Dia: trabalho em grupo; apresentaodosresultados,debateeconsolidaododocumentofinal; encaminhamentos e encerramento.

2.4 METODOLOGIAAsoficinasforamrealizadasemdoisdiasedivididasemduasetapas.Aprimeiraetapafoidedicada ao fornecimento de subsdios s discusses e construo coletiva da proposta de soluo, com:

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MMA - MDA - INCRA A contextualizao das polticas de Reforma Agrria e de Meio Ambiente e suas inter-relaes, ao encargo dos dirigentes das instituies que lideram este processo, o INCRA e o MMA; apresentao do Plano de Ao Ambiental do INCRA por sua Coordenao Geral de Meio Ambiente e Recursos Naturais; exposio aos participantes de dois diagnsticos da situao do licenciamento ambiental dos assentamentos de Reforma Agrria: sob o ponto de vista do INCRA, pela Superintendncia Regional, e sob o ponto de vista do rgo licenciador estadual, por seu representante; e exposio, pela Coordenadoria Geral do Programa Nacional de Controle da Malria, sobre este programa, sobre a emisso de Atestado de Condio Sanitria (ATCS) para os assentamentos - como documento exigido no licenciamento -, e a evoluo do dilogo entreasSecretariasEstaduaisdeSadeeoINCRA,nasoficinasqueenvolveramos Estados da Amaznia Legal. A segunda etapa foi dedicada aos trabalhos em grupo, por Estado, envolvendo os tcnicos executores das Polticas de Meio Ambiente e de Reforma Agrria, representantes dos assentamentos, dosmovimentossociaiseconvidados.Ofocodestaetapafoidirecionadoparaidentificaodos problemas e possveis solues para viabilizao do licenciamento ambiental. Para realizao dos trabalhos em grupo foi elaborada uma planilha a ser preenchida com problema, proposta de soluo, responsvel, envolvidos e aes em andamento, denominada Matriz Problema e Soluo Quadro 2. Nessa etapa, os participantes foram orientados a priorizarem os problemas no preenchimento da matriz.Aausnciadealgumproblemasignificaapenasqueelenofoipriorizadonaquelemomento. Osresultadosdosgruposforamapresentadosemumaplenriafinal,maisumavezdiscutidos, validados e serviram de base para as anlises e recomendaes propostas neste relatrio. Asoficinascontaramcomserviodemoderaofeitoporprofissionalqualificadoecontratado especificamenteparaestafuno.Osgruposdetrabalhosestaduaistambmcontaramcommoderao e secretaria exercidas por tcnicos do MMA e do INCRA. Modelodeplanilhatrabalhadanasoficinas

Quadro 2 Matriz Problema e SoluoProblema Proposta Responsvel Envolvidos Aes em andamento

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3 - TRATAMENTO E ANLISE DAS INFORMAESOobjetivodotratamentoeanlisedasinformaesobtidasduranteasoficinasfoiaconstruo do retrato da problemtica do licenciamento e sua relao com a sustentabilidade ambiental dos PA. Esse retrato se destina, em princpio, aos dirigentes dos rgos envolvidos com a reforma agrria e com a proteo do meio ambiente, em todas suas esferas, e tambm a todos envolvidos noprocessoemsuasmltiplasdimenses. Os problemas identificados nas oficinas estaduais (280 problemas) foram reunidos em eixos e tiveramcomocritriodeaglutinaoagnesedoproblema.Identificaram-se,destaforma,seis eixos: Capacitao institucional; Articulao institucional; Aspectos normativos; Passivo ambiental; Capacitao e extenso rural; e Modelo de assentamento. Paracadaeixofoiconstrudaumadefinioquecaracterizaostiposdeproblemasalielencados. Dentrodecadaeixo,identificaram-seproblemassemelhantes,queforamclassificadoserelacionados s correspondentes propostas de soluo e s aes j adotadas. Isso resultou na construodeumnovoquadro,contendoasistematizaodetodasasinformaesobtidas,identificadas porUnidadedaFederao,duranteasoficinas(AnexoI,Quadro4Resultadodasistematizao dasinformaesobtidasnasoficinas). Aps esta primeira aglutinao, percebeu-se que aqueles problemas, embora guardassem caractersticas comuns na sua formao, deveriam ser sintetizados para melhor aprofundar seu entendimentoeexpressarasdificuldadesdosprocessosdelicenciamentoidentificadasnasoficinas. Destaforma,cadaeixooriginouossub-eixoschamadosdeclassificaodosproblemas,apresentadosnoQuadro3-Resumodosproblemasidentificadosduranteasoficinas. Este quadro visa facilitaraformulaodepolticaspblicasqueeliminemoumitiguemosproblemasidentificados.

Resumo dos problemas identificados durante as Oficinas (aglutinao por eixos)Classificao dos problemas

Quadro 3

Eixos

Subeixos

Sntese dos problemas levantadosInfraestrutura das instituies governamentais e no governamentais (tais como recurso humano, tcnico, financeiro e logstico) insuficientes para atender demanda dos processos de licenciamento ambiental. Ausncia de normativos internos que atendam s peculiaridades locais Falta de gesto das reas do INCRA (monitoramento precrio dos PA)

A

1 Capacitao institucional

B C D E F G

Processos de licenciamento ambiental comprometidos por insuficincia de apoio logstico,dificuldadesoperacionaisemorosidadenosprocedimentosadministrativos. Dificuldade na obteno e implementao dos Laudos de Avaliao do Potencial Malargeno, alm da necessidade de investigao de outras endemias. Dadoscartogrficosinsuficientesparainstruirosprocessosdelicenciamentoambiental. Processos de licenciamento ambiental prejudicados por ausncia ou insuficincia de informaes e dados tcnicos. Instrumentosdecooperaoerepassederecursosinsuficientesouinexistentes. Descumprimento do contrato de assentamento (INCRA x parceleiro)

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MMA - MDA - INCRAA B C D E F G H I J K A Dificuldadesnaobtenodaanunciamunicipal. Baixa integrao e pouca credibilidade entre as entidades envolvidas no licenciamento ambiental. EnvolvimentoinsuficientedosassentadosnoplanejamentodoProjetodeAssentamento. InsuficinciaderecursosfinanceirosparaassentamentosforadosTerritriosdaCidadania. Localizao do Servio de Meio Ambiente, dentro da Diretoria de Obteno de Terras; no compartilhamento de produtos e informaes georreferenciadas nos setores do INCRA; e pouca transversalidade da questo ambiental entre os mesmos. No priorizao do zoneamento ecolgico econmico por parte do Estado. Necessidade de descentralizao dos rgos ambientais para cidades plos. Procedimentos de licenciamento distintos para SR, que abrange mais de um Estado. Perseguio e depreciao da imagem dos assentados e o uso de instrumentos de licenciamento ambiental com conotaes poltico-ideolgicas. GestodepolticaspblicasnoadequadasrealidadefisiogrficadoEstado. Licena Prvia como pr-requisito para a obteno de imveis. No priorizao do licenciamento ambiental de PA; tratamento no diferenciado entre o agronegcio e os assentamentos e excesso de burocracia pelos rgos Estaduais de Meio Ambiente (OEMA). IndefinioderesponsabilidadesinstitucionaisparaimplantaodoPlanodeControle da Malria; curto prazo para sua elaborao e demora em sua apresentao ao OEMA. Pequeno prazo de validade das licenas. Indefinioe/oufaltadeclarezanosprocedimentosparaolicenciamentoeausncia de Termos de Referencia. Inexistnciaoudescumprimentodaslegislaesestadualefederalespecficasparao licenciamento ambiental dos PA ou, quando existentes, so inadequadas. Alto custo do processo de licenciamento ambiental (taxa pagamento de licenas). Reservas Legais (RL) no averbadas, no demarcadas, com reas insuficientes ou com concepes diferenciadas sobre seu uso; reas de Preservao Permanente (APP)nopreservadasouqueapresentamdificuldadesnasuarecuperao. Ausncia de controle das reas de RL e PMFS averbados, APP ocupadas irregularmente e remanejamento de famlias em lotes com restries ambientais. Dificuldadenaregularizaodeassentamentosjimplantados. Deficinciae/ouausnciadeserviodeATES. Ausncia de capacitao continuada para os agentes envolvidos no licenciamento e no crdito e, para os assentados, em educao, legislao ambiental e prticas de agricultura sustentvel. Baixaqualidadedosestudosambientaisegrandeburocraciaoudeficincianagesto de convnios e contratos. Atividades no compatveis com a modalidade do assentamento. Fragilidade ambiental nos assentamentos Ocupao dos PA acima de sua capacidade Ocupao prvia dos imveis, antes da criao dos PA PA abrangidos por Unidades de Conservao Rediscusso do Programa Nacional de Reforma Agrria

2 Articulao institucional

B 3 Aspectos normativos C D E F A 4 Passivo ambiental

B C A

5 Capacitao e extenso rural

B

C A B 6 Modelo de assentamento C D E F

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3.1 DEFINIO E ANLISE DOS EIXOS AGLUTINADORESDistribudososproblemaseidentificadososeixos,foipossvelconstruiradefinioparacadaum deles,retratandoasituaoalicaracterizada.Naseqncia,apsadefiniodecadaeixo,segue uma breve anlise da situao, baseada na sntese dos problemas apresentados no Quadro 2. EIXO 1 - Capacidade institucional So carncias presentes nas instituies envolvidas direta ou indiretamente com o processo de licenciamento ambiental dos Projetos de Assentamentos de Reforma Agrria. As fragilidades identificadas so de carter financeiro, logstico, recursos humanos, recursos tcnicos, entre outras. Asoficinaslevantaramumconjuntodedificuldadesrelacionadascapacidadeinstitucionaldos rgos envolvidos com o processo de licenciamento ambiental, representando 29% do total de problemasidentificados.Demodogeral,socarnciasderecursosfinanceirosedepessoalqualificadoparafazerfrentesdemandassurgidasapartirdainserodadimensoambientalnos processos de criao e de desenvolvimento dos assentamentos. As limitaes em decorrncia da carncia de recursos humanos foram recorrentes em todas as oitooficinas,refletindoarealidadetantodoINCRAquantodosrgosestaduaisdemeioambienteresponsveispelolicenciamentoambiental.Apesardosconcursospblicosjrealizados, persisteacarnciadepessoalqualificadoesensibilizadoparaastarefasambientais. Da mesma forma, a escassez de recursos financeiros foi apontada como fator decisivo para se alcanar a regularizao ambiental dos assentamentos. Neste campo, h que se reconhecer os avanos na previso e execuo oramentria, principalmente na estrutura do INCRA a partir de2003,masaindainsuficienteparafazerfrentedemandaporestudosambientais,represada norgoaolongodedcadas.NocasodoOEMA,oproblemasemostraaindamaisdesafiador, visto que a maioria dos Estados s foi despertada para a questo do licenciamento ambiental dos assentamentos de reforma agrria recentemente. Existeainda deficinciaouausncia de procedimentosadministrativosclarosqueorientem os agentes do licenciamento e potencialize esforos, tanto do licenciado quanto do licenciador, frequentemente acusado por morosidade na liberao das licenas. A insuficincia ou a falta de compartilhamento da base de dados geogrficos dos Projetos de Assentamento,principalmentecartogrficos,noINCRA,foiapontadapelosparticipantesdasoficinas como um dos principais obstculos para melhorar a qualidade dos processos de solicitao das licenas. A carncia de dados sistematizados do PA leva a uma rotina de visitas de campo burocrtica e onerosa e demora na instruo dos processos. EmboapartedosEstadosjexistemtermosdecooperaofirmadosentreoOEMAeoINCRA, visando ao licenciamento ambiental dos Projetos de Assentamento. Mas, a maioria, restringe-se a disciplinar o compartilhamento de veculos e ao pagamento de dirias para a realizao de visitas de campo. Asoficinasapontaramocurtoalcancedostermosdecooperaoexistenteseaausnciadestes emalgunsEstadoscomofatordedificuldadenolicenciamentoambientaldosProjetosdeAssentamento. Este instrumento, apontado como ferramenta-chave para a soluo de problemas.

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MMA - MDA - INCRAAinda nocampo dascapacidadesinstitucionais,as oficinas realizadasna regiodaAmaznia Legal apontam a carncia de condies mnimas para o cumprimento da Resoluo Conama n 387/06, no tocante elaborao de Laudos de Avaliao do Potencial Malargeno pela Secretaria deVigilnciaemSadeSVS/MS.Aexignciatemesbarradonafaltadeestruturadorgoresponsvel pela expedio do documento que, na maioria dos casos, tem se socorrido na estrutura do INCRA para realizar os levantamentos de campo. EIXO 2 - Articulao institucional So questes que extrapolam a gerncia operacional das instituies isoladamente, pois dependem de decises e aes de outros rgos envolvidos nos processos de licenciamento ambiental. Neste eixo esto elencadas as dificuldades na obteno das certides municipais, baixa articulao e integrao institucional e baixo envolvimento dos movimentos sociais no processo de licenciamento ambiental. Consideram as questes que, mesmo normatizadas, no so aplicadas, e tambm aquelas no normatizadas que dependem de decises interinstitucionais. Respondendopor20%dosproblemaslevantadosnasoficinasregionais,obaixograudearticulao entre as instituies envolvidas no processo de licenciamento foi apontado como um dos principais impeditivos para a regularizao ambiental dos assentamentos. Em grande medida, oproblemadescendedaculturadeauto-suficinciadoINCRAnotratodostemasdareforma agrria. UmpontorecorrentefoiadificuldadenaobtenodaDeclaraoMunicipaldeConformidade com a Legislao de Uso e Ocupao do Solo 5.Osparticipantesdasoficinasrelataramque,na maioria dos casos, a declarao negada pelas prefeituras baseado apenas em critrios polticos partidrios, ignorando impactos sociais e econmicos positivos do assentamento. A baixa integrao sentida tanto entre os rgos responsveis pelo licenciamento quanto internamente em cada instituio. Um caso citado por vrios Estados foi o fato do Servio de Meio Ambiente das Superintendncias Regionais do INCRA estar localizado na Diretoria de Obteno deTerras,oqueestariadificultandoocompartilhamentodeferramentaseinformaesessenciais na fase de implementao dos assentamentos, cujas atribuies so da Diretoria de Desenvolvimento. No mesmo sentido, a baixa capilaridade ou a baixa descentralizao dos rgos estaduais demeioambientefoiapontadacomoumadificuldadeamaisnoprocessodelicenciamentoambiental dos Projetos de Assentamento. Ainsuficinciaderecursosoramentriosefinanceirosparaasaesdareformaagrria,especialmente para os Projetos de Assentamento ainda no abrangidos pelo programa Territrios da Cidadania, tambm foi enfatizada. Todavia, foi lembrado que esse problema tende a perder importncia na medida em que os 60 novos territrios forem implementados no perodo 2009-2010. Tambm foram apontados nas oficinas, como fatores que tm contribudo para o acmulo de Passivos scio-ambientais nos Projetos de Assentamento, a inobservncia dos zoneamentos ecolgicos econmicos dos Estados. Isso, no processo de planejamento e instalao dos Projetos de Assentamento,assimcomoaprecariedadenagestodaspolticaspblicas,semconsideraradequadamentearealidadefisiogrficadecadaregio.

5 - Anexo I da Resoluo Conama n 387 de 27 de dezembro de 2006.

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RELATRIO DAS OFICINAS SOBRE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOS PROJETOS DE ASSENTAMENTO DO PROGRAMA NACIONAL DE REFORMA AGRRIA Outroproblemaapresentadopelosparticipantesdasoficinas,foiaexignciadelicenaprvia como requisito para a obteno de imveis destinados ao Programa de Reforma Agrria. Isso porque, em alguns casos, o rgo licenciador exige vistoria in loco para conceder a licena, tornando os processos ainda mais demorados e caros. Mesmo sendo uma questo que remete ao licenciamentogeral,enoapenasdosassentamentos,essepontofoiidentificadocomorelevante6. Porfim,abaixaarticulaoinstitucionalentreosrgosenvolvidosnoprocessodelicenciamento ambiental dos Projetos de Assentamento tem contribudo para a depreciao da imagem dos assentados e do prprio Programa Nacional de Reforma Agrria. At mesmo o passivo ambiental acumulado ao longo do tempo, fruto da incapacidade dos diferentes nveis de governo de se relacionarem e atuarem conjuntamente na soluo dos problemas, e a exigncia de licenciamento ambiental dos Projetos de Assentamento, so vistos pelos participantes como tentativa polticoideolgica de conter a expanso da reforma agrria no Pas. EIXO 3 - Aspectos normativos So problemas relacionados s normas internas e externas dos rgos envolvidos no licenciamento ambiental. Trata de diversos aspectos, como: indefinio e ausncia de procedimentos e responsabilidades, nas instituies e entre elas; necessidade de reviso e criao de normas adequadas; excesso de burocracia; prazos exguos e o custo elevado das licenas ambientais. Outro eixo aglutinador de problemas e solues foi denominado pelo grupo de sistematizao de aspectos normativos, ao qual esto relacionados 17% dos obstculos apontados pelos participantes das oficinas. So questes relacionadas ao sistema de normatizao do processo de licenciamento dos Projetos de Assentamento, principalmente na esfera estadual e, internamente, nas instituies responsveis pela instruo dos processos, concesso das licenas e cumprimento das condicionantes. Demodogeral,foiconstatadoquepersistemmuitasdvidasentreostcnicossobreasnormativasespecficasparaolicenciamentoambientaldeProjetosdeAssentamento.Trata-sedeindefinies ou falta de clareza sobre competncias e responsabilidades das instituies quanto ao processo de licenciamento. Problema que mais presente nos Estados que ainda no possuem nenhum termo de cooperao. ApesardaResoluoConaman387/2006estabelecerregramentoespecficoparaolicenciamentodeProjetodeAssentamento,ficouevidentenasoficinasquealgumasUnidadesdaFederao ainda no criaram procedimentos administrativos diferenciados e no priorizam essa modalidade de licenciamento. O valor das taxas de licenciamento ambiental cobrado em alguns Estados (at R$ 40 mil) e reduzidos prazos de validade das referidas licenas tambm foram apontados como questes que precisam ser solucionadas. EIXO 4 - Passivo ambiental So problemas relativos Reserva Legal (RL) e s reas de Preservao Permanente (APP) no que se refere ao no cumprimento da legislao (Cdigo Florestal) e ao no atendimento das condicionantes exigidas no processo de licenciamento ambiental. Relata questes que vo da ausncia insuficincia destas reas, ocupao inadequada, aquisio de imveis com Passivo ambiental e ao alto custo para recuperao.

6

Decreto n 99.274, de 6 de junho de 1990, art. 19, inciso I; e Resoluo Conama n 237, de 19 de dezembro de 1997, art. 8, inciso I que regulamentam os aspectos do licenciamento ambiental estabelecidos na Poltica Nacional do Meio Ambiente (Lei n 6.938/1981).

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MMA - MDA - INCRAO Passivo ambiental nos assentamentos responde por 15% do total de problemas apontados nas oficinas,refletindoassimarealidadeambientaldosPAantigos,heranadeumapolticaquedesconsiderou a dimenso ambiental da reforma agrria, deixando de cumprir a legislao vigente desde 1964. OprincipalpontoaausnciaouainsuficinciadereasdeReservaLegalaverbadaseousoinadequado destas e de reas de Preservao Permanentes. Em alguns casos o problema tem origem no prprio ato de criao e parcelamento do PA que no previa Reserva Legal como determina o Cdigo Florestal Brasileiro. Em outros, a ocupao desordenada e a falta de informao por parte dos assentados levaram a ocupao das reas legalmente protegidas. A restaurao das reas de Preservao Permanente e a recomposio/averbao da Reserva Legal em Projetos de Assentamento, principalmente nos mais antigos, interferem diretamente no equilbrio scio-econmico dos assentados, uma vez que implica em uma mudana - em alguns casos radical - dos sistemas de produo praticados e do modo de vida das famlias. Foiconstatadopelosparticipantesdasoficinasquenoh,porpartedorgogestordoPrograma de Reforma Agrria, uma sistematizao de informaes sobre o quantitativo de reas de Reserva Legal averbadas ou sobre o estado de conservao das reas de Preservao Permanente dosProjetosdeAssentamentos.Estadificuldadenasistematizaodeinformaes,aliadaaausncia de critrios mais rigorosos na escolha dos imveis destinados aos assentamentos, estaria na origem do preocupante passivo ambiental. EIXO 5 - Capacitao e extenso rural - So as carncias dos assentados, das reas tcnicas dos rgos envolvidos e das reas de assistncia e extenso rural (ATES), no que diz respeito capacitao, conhecimento tecnolgico e metodolgico e acesso extenso rural. So reportados a esse eixo problemas como: baixa capacitao tcnica; baixo conhecimento sobre a reforma agrria; desconhecimento de normas e do licenciamento; deficincia do sistema de ATES; desconhecimento das famlias sobre o licenciamento e questes ambientais; at a ausncia de educao ambiental. Este eixo aglutina os problemas relacionados com a capacitao e a formao tanto dos assentadosquantodosagentesqueatuamnaqualificaodosassentamentos,representando15%do total. O programa de assistncia tcnica e extenso rural nos assentamentos, (programa de ATES do INCRA), foi considerado frgil e insuficiente para superar a carncia de conhecimento das polticasedetecnologianosassentamentos.Segundoosparticipantesdasoficinas,oPlanode Desenvolvimento dos Assentamentos (PDA), elaborado pelas equipes de ATES e que constitui a principal pea tcnica do processo de licenciamento ambiental, no tem atendido s exigncias do rgo licenciador devido s inconsistncias no seu processo de elaborao. Emoutroscasos,oINCRA,comocontratantedoservio,temapresentadodificuldadesnagesto dos contratos de ATES, contribuindo para a m qualidade dos produtos entregues. Em pelo menos umadasoficinas,representantesdorgoinformaramqueosPDAentreguespelasprestadorasde servios no esto sendo analisados e validados por falta de pessoal capacitado para a tarefa. Dessa forma, em muitos casos, falhas na construo dos PDA s so percebidas pelo rgo licenciador. Outropontorecorrentefoiainsuficinciadeaesdeeducaoambientaledecapacitaocontinuada para os agentes envolvidos no licenciamento ambiental e no crdito rural, incluindo-se as lideranas e os prprios assentados. A carncia de educao ambiental sentida na falta de com-

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RELATRIO DAS OFICINAS SOBRE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOS PROJETOS DE ASSENTAMENTO DO PROGRAMA NACIONAL DE REFORMA AGRRIA promisso dos assentados com as questes ambientais do assentamento, tornando a tarefa do licenciamento ambiental ainda mais difcil, principalmente na fase de cumprimento das condicionantes. Jainsuficinciadeformaocontinuada,comcontedosespecficossobreoprocessodelicenciamento ambiental dos Projetos de Assentamento, reclamada por tcnicos tanto do INCRA quanto dos OEMA envolvidos diretamente com licenciamento dos PA, por tratar-se de uma modalidade nova de licenciamento, cujo empreendimento guarda especificidades sociais que em muito o distingue da atividade empresarial de cunho essencialmente econmico. EIXO 6 - Modelo de assentamento So questes referentes necessidade de implantao de modelos de assentamentos da Reforma Agrria adequados s caractersticas ambientais regionais, s aptides agrcolas e econmicas das diversas regies do Pas. Apesardofocoprincipaldasoficinasestarrelacionadoaosprocedimentosparaolicenciamento ambiental, cerca de 4% dos problemas apontados esto associados ao modelo de assentamento que implementado no Brasil. A ocupao prvia das reas, destinadas a Projetos de Assentamento e o superpovoamento foram apontados como obstculos ao planejamento adequado do empreendimento, onde a dimenso ambiental deva ser base do desenvolvimento sustentvel. Destaque tambm para a fragilidade ambiental das reas destinadas ao programa de reforma agrria j degradadas devido aos usos inadequados do solo e dos demais recursos naturais. Esses problemas podem ser agravados aps a implantao do PA, por atividades econmicas incompatveis com a capacidade de uso dos recursos naturais da rea e com a modalidade do assentamento. A sobreposio de PA e de Unidades de Conservao (UC) de uso integral e suas zonas de amortecimentofoitambmidentificada.Estasituaoimpedificuldadesadicionaisparaolicenciamentoambiental,poisesteficacomprometidocomamudanadedestinaodareaeeventuaisindenizaes. Nas zonas de amortecimento o licenciamento prejudicado pela inexistncia do plano de manejo para a maioria das UC, responsabilidade do rgo gestor da UC, tido como requisito bsico para manifestao do rgo gestor da unidade naquele procedimento.

4 RESULTADOS E RECOMENDAESNesteitemdescritooentendimentodoGTIdosresultadosobtidosnasoficinas,avaliadosaps o tratamento e sistematizao das informaes. Para cada eixo aglutinador foi elencada uma recomendao, entendida como condio inicial para tratar o problema. A recomendao pretende encaminhar a soluo do conjunto de problemas apontados por eixo, de forma a abranger ao mximo todas as Unidades da Federao. As solues especficas esto sistematizadas e mantidas na ntegra do que foi construdo nas oficinas e encontram-se no Anexo I Quadro 1: Resultado da sistematizao das informaes obtidasduranteasoitooficinas.Comafinalidadedefacilitaraconsultadassoluessugeridas, encontram-se tambm anexos a este relatrio os quadros elaborados por Unidade da Federao

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MMA - MDA - INCRA(Anexo II: Quadro 2 Matriz Problema/Soluo por Estado). Recomenda-se aos gestores das polticaspblicaselderesdosmovimentossociaisobservaremeavaliaremassoluespropostas, contidas nos Anexos I e II deste documento. Oobjetivodasoficinasnofoiesgotarotema.Adiversidadeeacomplexidadedosassuntostratados fazem com que seja necessria a criao de outros momentos para tal aprofundamento. Foi sugerida a criao de Grupos de Trabalho Estaduais Interinstitucionais para dar prosseguimento a estas discusses, com foco direcionado s peculiaridades estaduais pelos gestores locais da poltica. Deumamaneirageral,asoficinasseapresentaramcomoumadaspoucasoportunidadesnaqual sereuniramosdiferentesagentesdoprocessodeimplementaodepolticaspblicas,nocaso da gesto ambiental, onde estavam presentes os gestores da poltica (INCRA e OEMA), os beneficirios(assentadosemovimentossociais)eosresponsveispeloseucontroleefiscalizao (TCU e MPF), dispostos a discutirem o licenciamento e a sustentabilidade dos Assentamentos de Reforma Agrria. De imediato, proporcionou a aproximao, aprofundamento das discusses e abertura do dilogo entre os rgos e entidades participantes. A realizao desses eventos tambm propiciou a montagem de uma rede de contatos entre os atores envolvidos diretamente no licenciamento dos Projetos de Assentamentos. Isso fundamental melhoria das relaes institucionais pois facilita a apresentao de resultados prticos de negociaes, acordos e termos de cooperao entre os gestores da Reforma Agrria e da Poltica Ambiental. Quanto ao INCRA, isso possibilitou a troca de informaes e alteraes de procedimentos. Comoresultadoprincipal,asoficinasoportunizaramaidentificaodasituaoatualdolicenciamento ambiental dos Projetos de Assentamento de Reforma Agrria de todo o Brasil7. Evidenciou-se a existncia de seis eixos aglutinadores de mesma origem dos problemas que inviabilizam o licenciamento ambiental, conforme apresentado nos quadros e anexos deste documento,cujasproporessorepresentadasnaFigura1:grficodemonstrativodospercentuais dos problemas levantados por eixos aglutinadores. Figura1.Grficodemonstrativodospercentuaisdosproblemaslevantadosporeixosaglutinadores

7 - Exceto Minas Gerais prevista para 2009.

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RELATRIO DAS OFICINAS SOBRE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOS PROJETOS DE ASSENTAMENTO DO PROGRAMA NACIONAL DE REFORMA AGRRIA Recomendaes: Para o eixo 1 - Capacidade institucional, responsvelpor29%dosproblemasidentificadoseque envolve todos os Estados, recomenda-se uma ao poltica de mbito federal: elaborao de um Plano de Ao que assegure previso oramentria, alocao de recursos humanos e qualificao do sistema de gesto ambiental dos assentamentos, incluindo os OEMA. Para o eixo 2 - Articulao institucional, que aglutina 20% das 280 questes, recomenda-se: instituio de fruns estaduais interinstitucionais de apoio ao Plano de Ao Ambiental do INCRA e aprimoramento da coordenao e articulao das instituies envolvidas na gesto ambiental dos Projetos de Assentamento de Reforma Agrria. Para o eixo 3 - Aspectos normativos, que responsvel por 17% dos 280 problemas listados, recomenda-se: 1) verificao da aplicao da Resoluo Conama n 387/2006 nos procedimentos de licenciamento ambiental nos Estados; e 2) avaliao das normas estaduais visando reduo de custos, ampliao dos prazos de validade das licenas, bem como a harmonizao com a Resoluo Conama n 387/06. Para o eixo 4 - Passivo ambiental, que responde por 15% dos 280 problemas elencados e trata dos problemas mais polmicos, complexos, de difcil soluo e que demandam uma articulao interinstitucional permanente, recomenda-se: incluso do levantamento da situao das Reservas Legais e reas de Preservao Permanente no Plano de Ao Ambiental do INCRA e coordenao de aes com vistas sua regularizao. Para o eixo 5 Capacitao e extenso rural, que refleteascarnciasdosassentados,dasreas tcnicas dos rgos envolvidos e das reas de assistncia e extenso rural (ATES), no mbito do conhecimento tcnico e normativo, conseqncia do baixo acesso a extenso rural e educao ambiental, alm de responder por 15% dos problemas levantados recomenda-se: 1) qualificar a poltica de capacitao do INCRA contemplando a dimenso ambiental; 2) incorporar ao programa de ATES a dimenso da sustentabilidade ambiental; 3) assistncia tcnica continuada; e 4) montar um programa de capacitao especfico para o Sistema de Gesto da Informao e Geoprocessamento. Para o eixo 6 Modelo de assentamento, apresentou problemas que exigem o repensar da poltica de reforma agrria, dos modelos de assentamentos e de sua adequao ambiental aptido agrcola e econmica, sugerindo o aprofundamento da discusso em outros fruns, alm de representar 4% dos problemas elencados, recomenda-se: 1) promoo de eventos com a finalidade de discutir os modelos de assentamentos atuais e propor novas modalidades, que sejam mais adequadas ambientalmente em nvel de biomas; e 2) levantamento de assentamentos adequados ambientalmente que sirvam de parmetro s discusses s novas modalidades. Com a explanao dos resultados obtidos e as recomendaes sugeridas torna-se evidente que para atingir o objetivo do licenciamento ambiental e do Plano de Ao Ambiental do INCRA necessrio que os formuladores e executores das duas polticas analisem os problemas e as solues propostas e priorizem sua execuo.

23

MMA - MDA - INCRA

5 - CONSIDERAES FINAISComo estes encaminhamentos so frutos da reflexo do grupo de trabalho, balizados nas discussesduranteasoficinas,deveroserencaminhadoscomopropostadosgestoresfederais daspolticasdeReformaAgrriaedeMeioAmbienteafimdeatendersproposiesdasoficinas: encaminhar aos rgos competentes (OEMA, SR, SVS, entre outros citados nas planilhas) este relatrio para conhecimento e providncias; criao de GT interinstitucional de carter federal e estadual para acompanhar a execuo das propostas sugeridas, caso aprovadas pelo rgo competente; apresentarnaplenriadoCONAMAoresultadodestetrabalhocomafinalidadede dar transparncia aos OEMA, entidades civis e outros rgos do governo realidade de executar o licenciamento de PA. realizao de oficinas estaduais para aprofundar as discusses da viabilidade e implementao das solues apresentadas.

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ANEXOS

25

26Responsveis Propostas apresentadas INCRA OEMA SR SEDE AC Descentralizao do processo de licenciamento. X MMA/ IBAMA e ICMBio Aes em andamento Outros Carter da proposta Artic. Operac. Norm. Estados X AL Ampliar quadro tcnico por concurso pblico;investirnaestruturafsica;estabelecer parcerias mediante convnio. X X X Convnio celebrado entre IMA e INCRA. MPOG/ SEGESP/ UFAL/ UNEAL X AL Ampliarnmerodeprojetosbsicos ambientais; destinar recursos no PPA do INCRA SR-AL para apoiar os projetos bsicos ambientais. X Realizar reunies entre INCRA e IMA para estabelecimento de prazos e metas. X Ampliao do aporte de recursos para 2009 INCRA/Sede. X AL X X AM Incremento de recursos fsicos, humanosfinanceirosnosrgoscompatveis com as metas. Readequar as metas capacidade operacional do INCRA; fortalecer processo de melhoria da estrutura. Concursos realizados e em fase de contratao. Execuo de convnios X X X X AM X MDA X AP Realizaodeconcursopblico(INCRA e IMAP); Aquisio de equipamentos (IMAP) Locao de novo espao (IMAP); Plano de cargos e salrios (SEMA/ IMAP). X X X Gov.Est. do Amap/ MPOG X MDA/ MPOG X X CE Aumentar os investimentos em recursos tecnolgicos

ANEXO I Sistematizao e tratamento das informaes obtidas nas oficinas

Classif. dos problemas

Eixos

Itens

Problemas levantados

1

1

A

Ausncia de estrutura do IBAMA para licenciar os PA Interestaduais.

2

1

A

Carncia de estrutura fsica e de pessoal para diagnose do meio e monitoramento (rgos ambientais e entidades de ATES).

3

1

A

Insuficinciaderecursosfinanceiros para aplicao de projetos bsicos ambientais.

MMA - MDA - INCRA

4

1

A

Incompatibilidade dos prazos para o cumprimento das condicionantes devido incapacidade operacional.

5

1

A

Pouca capacidade operacional dos rgos.

6

1

A

Metas e estrutura do INCRA.

7

1

A

Carncia de recursos humanos (INCRAeIMAP),financeiroseespao fsico (IMAP).

8

1

A

Limitao de recursos tecnolgicos

Responsveis Propostas apresentadas INCRA OEMA SR SEDE Outros Norm. MMA/ IBAMA e ICMBio Aes em andamento Operac.

Estados


Eixos ES Solicitar subgerncia de licenciamento do IEMA a disponibilizao de tcnicos. X Solicitar ao INCRA Sede mais tcnicos para a rea de Meio Ambiente. X X ES ES Alterao do Manual do INCRA para permitir a construo / recuperao de estradasmaisadequadassespecificidades locais; disponibilizar mais recursos humanos(engenheirocivil)efinanceirospara agilizar o comprimento das condicionantes, com relao s obras de infraestrutura. O comprimento de prazo j est sendo discutido com o IEMA. X MA Concurso com aumento salarial; remanejamento de servidores; gesto do superintendente junto ao governador para alocar servidores para a SEMA; audincia com governador, INCRA, MMA, SEMA, movimentos sociais, MPF para discutir a contratao de servidores, visando agilizar os processos de licenciamento ambiental. X X X X MPF/ mov. sociais/ Governo Estadual PA Concursospblicoseestruturaodas instituies. SEMA - est se estruturando com mais tcnicos e equipamentos. X X MDA/ SESPA/ Governo Estadual / MPOG PB Concurso e aumento de salrio. Governos Federal / Estadual e Municipais


Itens


Carter da proposta Artic.

9

1

A

Indisponibilidade de tcnicos do IEMA, em tempo integral, para os processos de licenciamento dos PA.

X

10

1

A

Insuficinciadetcnicoserecursosno Setor de Meio Ambiente da SR-20.

X

11

1

A

Dificuldadesemcumprirascondicionantes (prazo, recurso, infraestatura).

X

12

1

A

Quadro reduzido de servidores da SEMA e do INCRA e estrutura fsica inadequada da SEMA.

X

13

1

A

Insuficinciaderecursosmateriaise humanos nas instituies.

X

14

1

A

Insuficinciadepessoalebaixaremunerao.

X

27

28Responsveis Propostas apresentadas INCRA Norm. OEMA SR SEDE PB Maior investimento. Gov. Fed. Est. Mun. Outros Operac. MMA/ IBAMA e ICMBio Aes em andamento Artic. Carter da proposta Estados X PE Ampliar quadro de pessoal; assinar Termo de Cooperao Tcnica entre INCRA e Governo de Pernambuco. X X Concurso para CPRH em andamento; Termo pronto para ser assinado. X Governo Estadual / MPOG X PI Gesto junto ao Governo do Estado. Mov. sociais/ MPU X X X PI Aquisio de novos equipamentos. Em licitao. PI Concursopblico. Acordo de cooperao tcnica com o IBAMA. X X MDA/ MPOG/ Gov. Estadual X RJ Contratao de engenheiro civil; criao dencleoespecficonaFEEMApara licenciar assentamentos de reforma agrria; dotar de infraestrutura os rgos envolvidos na RA; redistribuio deservidoresparaserviosdoncleo de meio ambiente. Contato com outras regionais e comunicado Sede. X X X X RO RealizarConcursosPblicos(INCRA e SESAU), em longo prazo; realizar contratao emergencial para a rea de meio ambiente; fortalecimento das reas tcnicas envolvidas (INCRA e SESAU). ConcursoPblico e PCS SEDAM; INCRA, SEDAM e SESAU - aquisio de veculos. X X X SESAU X


Eixos

Itens


15

1

A

Falta de recursos e infraestrutura operacional das instituies.

16

1

A

Carncia operacional de recursos humanos e materiais (CPRH / INCRA).

17

1

A

Corpotcnicoinsuficiente,dificultandoadefiniodeprioridadeaosPA.

18

1

A

Falta de equipamentos necessrios ao desenvolvimento dos trabalhos (computadores, GPS, mquinas, etc;)

MMA - MDA - INCRA

19

1

A

Equipe pequena; INCRA.

20

1

A

Falta de infraestrutura dos rgos.

21

1

A

Insuficinciadepessoaleequipamentos.


Estados


Eixos RR Capacitao continuada dos servidores; criao de fora tarefa para licenciar o 1assentamentoedefiniodecronograma para os demais; concursos regionalizados; maior importncia das metas ambientais do INCRA. X X X X Oficializaoatravs de portaria de grupo tcnico apto a emitir LPM e ATCS, na SES/ RR; GT criado para apoiar as aes do LA (criado fev|2008); grupo de trabalho interno OEMA/ INCRA, com TR oficializado. MDA/ UERR / SVS RS Viabilizar termo de cooperao INCRA/SEMA. Discusso prvia j realizada com proposta de minuta de termo. X X FEPAM SE Estruturar os rgos (INCRA, ADEMA e SEMARH) com recursos humanos, financeirosemateriaispermanentes. Proposta de transformar a ADEMA em autarquia especial. X X X X MDA/ SEMARH SP Aumento da dotao oramentria. X X X X BA Pleitear o aumento de recursos para os rgos ambientais no oramento da Bahia. Ao coordenada entre governo e INCRA/SRs. Terceirizar os servios. X X X X AP PR X


Itens



22

1

A

Insuficinciaderecursosfinanceiros, humanos e de infraestrutura.

X

23

1

A

FEPAM-Estruturadeficiente(pessoal e equipamentos) para realizao de vistorias.

X

24

1

A

Estruturaoinsuficientedosrgos licenciadores e licenciados.

X

25

1

A

Dificuldadesderecursoshumanose financeirosnoINCRAenosrgos ambientais.

X

26

1

A

Destinaodeficitriadosrecursos financeirosparaosrgosambientais.

X

27

1

A

Inexistncia de ATES nos Projetos de Assentamento.

X

28

1

A

Deficincialogstica,tcnicaepessoal para o georreferenciamento.

X

29

30Responsveis Propostas apresentadas INCRA Norm. OEMA SR SEDE Outros Operac. MMA/ IBAMA e ICMBio Aes em andamento Artic. Carter da proposta Estados PR Realizar convnio com CREA-PR; realizar Termo de Cooperao Tcnica (TCT) com INCRA; capacitao. X X Previso oramentria para concurso pblicoeinvestimento. X X Previso oramentria anual. Convnio IAP/ CREA; discusso interna no INCRA sobre TCT. CREA-PR X MT X MS DefinirumaequipetcnicadoIMASUL especficaparaolicenciamentodosPA; firmarconvnioentreoIBAMAeIMASUL e INCRA; contrataes por meio deconcursospblicos. X X Propor ampliao oramentria para aes ambientais. X X X X X TO X X X TO Ampliar o quadro de servidores e o fornecimento de recursos materiais. X X X X Gov. Federal/ Gov. Estadual X Prestadoras de servios X TO Contratao de servio de terceiros e capacitao de servidores. X DF/ GO Fazer gesto visando contratao de servidorespormeiodeconcursopblico; remanejar servidores para rea de licenciamento; capacitar/sensibilizar os servidores visando maior envolvimento nas questes ambientais e licenciamento dos PA. TCUfaagestesafimdegarantira alocao de recursos para cumprimento das metas estabelecidas. X X X X MPOG/ SEFAZ/ mov. sociais X RN X X X MDA/ TCU X


Eixos

Itens


29

1

A

Deficincialogstica,tcnicaedepessoal do IAP.

30

1

A

Insuficinciaderecursoshumanos, tcnicos e logstico do INCRA e SEMA.

31

1

A

Estruturainsuficiente(recursoshumanos e materiais); morosidade para anlise e expedio de licenas.

32

1

A

DisponibilizaoinsuficientederecursosfinanceirosparaoINCRAeNATURATINS executarem aes ambientais.

MMA - MDA - INCRA

33

1

A

Nmeroreduzidodetcnicosede materiais nos rgos envolvidos no processo de licenciamento ambiental.

34

1

A

Capacidade limitada de produo de arquivos digitais LFPR.

35

1

A

Baixa capacidade operacional dos rgos envolvidos.

36

1

A

Faltaderecursosfinanceiros.


Estados


Eixos RN Remanejamento de tcnicos; contratao de servidores temporrios (emergencial); criao de vagas para cargos efetivos no INCRA e IDEMA. X X TCT, INCRA e Governo. TCT, INCRA e IBAMA/ RN MPOG RN Criao de um fundo com recursos do desconto do passivo ambiental para suprir emergencialmente a carncia. X RN Assimilao de ordenamento, no mbito do Estado, do marco regulatrio. X TAC, 2 TCT, Lei Estadual, Instruo Tcnica. X X IGARN X AM Implantao de um modelo de gesto ambiental e de conservao dos recursos naturais dos PA, PAE, PDS, PAF. Formao de agentes ambientais voluntrios e acordos de pesca. X X CE Realizarconcursospblicosparasuprir necessidades dos rgos envolvidos com LA na Reforma Agrria; X X AL Agilizar liberao de recursos considerando os prazos legais. Procedimentos j existentes (negociaes com prefeituras). X BA Estabelecer um programa de gesto ambiental no momento de legitimao do PA. X Assentados/ mov. sociais/ IMA X X X SESAU RO Criar GTI para analisar os PDA e emitir parecer.


Itens



37

1

A

Falta de recursos humanos (quantitativamente).

X

38

1

A

Falha no cumprimento de metas por problemas administrativos (oramento).

X

39

1

A

Ausncia de normativos internos que atenda as peculiaridades locais.

40

1

A

Falta de gesto das reas do INCRA (monitoramento precrio dos PA).

X

41

1

A

Deficinciasdepessoalequalificao tcnica.

X

42

1

B

Inexistnciae/oudeficinciaquanto infraestrutura mnima nos assentamentos para cumprimento das condicionantes.

X

43

1

B

Dificuldadesnocumprimentodecondicionantes.

X

44

1

B

No homologao dos PDA elaborados.

X

31

32Responsveis Propostas apresentadas INCRA Norm. OEMA SR SEDE Outros Operac. MMA/ IBAMA e ICMBio Aes em andamento Artic. Carter da proposta Estados SE O INCRA apresentar um programa de infraestrutura mais ousado para capitao de recursos; apresentar a demanda para o rgo ambiental, estabelecer cronograma de anlise e autorizao para as obras. X X Proposta de convnio com o Governo do Estado para elaborao de projeto de infraestrutura; CODEVASF executar 21 projetos de gua encanada nos PA. Iniciada a informatizao dos processos (SEMA) X X SEMARH/Gov. Estadual/ EMBRA PA/ CODEVASF X MA Informatizao da SEMA. X AP Identificaodoresponsvelecapacitao. X DF/ GO Especificarmelhorosprodutosaserem contratados no termo de referncia; tornar a monitoria dos contratos/convniosmaisefetivaeeficiente. Comisso de PDA. X Contratados/ con- X veniados AM Discutir no GT de licenciamento um TACA O TACA prev compromissos de adimplncias. X X X RO Realizar reunio INCRA, SEDAM e SESAU para criar Procedimento Padro. X X SESAU X AC Destacar outras enfermidades no Atestado de Condio Sanitria . SVS/SES


Eixos

Itens


45

1

B

Ausncia/dificuldadesnaimplantao de infraestrutura nos Projetos de Assentamentos.

46

1

B

Lentido na tramitao de processos na SEMA.

47

1

B

Lentido no processo de publicao das licenas pelo INCRA.

MMA - MDA - INCRA

48

1

B

M qualidade e/ou demora na entrega dos estudos e peas tcnicas necessrios ao licenciamento.

49

1

C

No cumprimento do Plano de Ao de Controle da Malria (Laudo de Potencial Malargeno).

50

1

C

Dificuldadeematenderasrecomendaes do Laudo de Potencial Malargeno.

51

1

C

Ausncia de foco das outras enfermidades pela SES no processo de licenciamento dos PA.


Estados


Eixos TO Disponibilizar para a SESAU informaes atualizadas periodicamente; criar coluna no SIPRA com o nome do imvel que deu origem ao assentamento. X X SESAU TO Disponibilizar informaes para o acesso aos imveis. X X Elaborar planos de georreferenciamento dos imveis e assentamentos. X Em fase de contratao de empresa. SESAU AM PA Integraodasbasescartogrficas;georreferenciamento dos assentamentos. H um Grupo de Trabalho/Centro de Integrao do Governo alinhando os sistemas de cartografia;SESPAj utiliza georreferenciamento em alguns assentamentos; entretanto, o sistema no compatvel com a necessidade do licenciamento. X Governo Estadual / Sec. Integrao RS Definirescalademapeamento1/1000. X SC Disponibilizaoderecursosfinanceiros e humanos. Esto sendo elaborados Projetos Bsicos com georreferenciamento. X


Itens



52

1

C

Lista de imveis em licenciamento desatualizadanaSecretariadeSade para solicitao do Laudo de Avaliao do Potencial Malargeno

X

53

1

C

Dificuldadedeacessoaosassentamentos para avaliao do potencial malargeno.

X

54

1

D

BaseCartogrficaegeorreferenciamento dos lotes, APP e RL.

X

55

1

D

BasecartogrficadoINCRAinsuficiente.

X

56

1

D

Escala dos mapas inadequada para visualizao de APP e RL.

X

57

1

D

Exigncia do georreferenciamento pelos cartrios para averbao da RL.

X

33

34Responsveis Propostas apresentadas INCRA Norm. OEMA SR SEDE Outros Operac. MMA/ IBAMA e ICMBio Aes em andamento Artic. Carter da proposta Estados MT Treinar equipe tcnica do INCRA. Programa de treinamento dos responsveis tcnicos pela SEMA. X X Aquisio de software - porm com uso restrito. X X RS Ao efetiva coordenada pela DF/fundiria. X PE Propor mudana na legislao estadual. Propostas de convnios: INCRA/ IPA, PA Miguel Arraes; Secretaria Estadual de Agricultura; ONG e MS para elaborao de PDA. X Mov. sociais X AC Atualizar base de dados em sistema compatvel com rgos do SISNAMA. Em execuo a converso dos arquivos analgicos por digitais pelo INCRA. X X X X AL Criar e alimentar banco de dados digital (em plataforma web); compartilhar informaes entre rgos competentes. Processo de implantao do SIPRA ambiental e criao de banco de dados institucional. X X AM Concentrar dados disponveis; intensificarlevantamentosedisponibilizaros dados. Proposta do SIPAM em andamento. GT X


Eixos

Itens


58

1

D

Inadequao dos arquivos digitais (formato Shapes).

59

1

D

Informaes descentralizadas e no sistematizadas (INCRA).

60

1

E

ContedodosPDAinsuficientespara anlise do processo de licenciamento.

MMA - MDA - INCRA

61

1

E

Base de dados do INCRA desatualizada.

62

1

E

Banco de Dados e de Informao insuficientes(impactosambientais,sustentabilidade econmica dos assentados).

63

1

E

Poucos dados sobre Amaznia.


Estados


Eixos BA Fazer consulta ao ICMBIO e INCRA/ DTM. X X X ES Elaborao de TR para IN do IEMA, explicitando/simplificando requisito para Licenciamento. X X ES O IEMA est adquirindo o levantamento areo do estado do ES, com resoluo de 1 m. O Estado est elaborando o ZEE. X Governo Estadual MA Haver check-list no INCRA (ao sair o processo) e na SEMA (ao entrar). No INCRA o check-list j foi implementado. X X PI Fora tarefa (INCRA/SEMAR) para reviso dos processos. Sistematizar as informaes existentes e produzir as inexistentes. X X PI X RJ Aumento dos valores pagos ATES; aumentodonmerodetcnicosde ATESxnmerodefamliasatendidas; maior acompanhamento por parte do INCRA; maior interao com ATES. Reunies mensais X X Mov. sociais / ATES


Itens



64

1

E

Impreciso da resposta do IBAMA consulta do INCRA no processo de obteno.

X

65

1

E

Pedidos de licena com peas tcnicas incompletas e/ou insatisfatrias.

X

66

1

E

Insuficinciadeinformaesfisiogrficas atualizadas do Estado para embasar as anlises dos processos.

X

67

1

E

Processos formalizados com documentao incompleta.

X

68

1

E

Processos no instrudos.

X

69

1

E

Desinformaes sobre os PA; permetros, mapas, fontes hdricas.

X

70

1

E

Deficinciadaspeastcnicasque subsidiam o licenciamento.

X

35

36Responsveis Propostas apresentadas INCRA Norm. OEMA SR SEDE RO Realizar reunio INCRA, SEDAM e SESAU para criar Procedimento Padro. X X X Ajustamento do roteiro do PDA SESAU Outros Operac. MMA/ IBAMA e ICMBio Aes em andamento Artic. Carter da proposta Estados X RR GT executar o checklist dos processos X X SVS X SE Fazer reviso criteriosa pelo INCRA dos processos antes de serem enviados para o rgo ambiental. X X SP Criao de um GT interno no INCRA. X X MT Celebrar convnio entre INCRA e SEMA para realizao do diagnstico ambiental. Anlise da proposta do convnio. X X X X MS Unificaroentendimentodoteordos estudos ambientais apresentados para o licenciamento. X X X TO Aprimorar o processo de elaborao dos Estudos Ambientais RVA. X X X AC Celebrao de convnios e TCT. Reviso do Termo de Cooperao existente. X X X


Eixos

Itens


71

1

E

Dificuldadeemapresentartodasas peas tcnicas.

72

1

E

Insuficinciadedocumentaomnima para anlise e andamento dos processos na OEMA/RR.

73

1

E

Processos de licenciamento (peas tcnicas) incompletos e / ou divergentes.

74

1

E

Demora no atendimento s requisies de informao complementar.

MMA - MDA - INCRA

75

1

E

Ausncia de diagnstico ambiental dos PA.

76

1

E

Estudos ambientais em desconformidade com Termo de Referncia.

77

1

E

Estudos ambientais do INCRA em desacordo com o Termo de Referencia fornecido pelo NATURATINS.

78

1

F

Ausncia de um instrumento para o repasse de recursos do INCRA para o OEMA.


Estados


Eixos CE Realizar reunio entre INCRA, SEMACE e Secretaria de Desenvolvimento Agrrio (SDA) para encontrar soluo. X X SDA/ MST/ FETRAECE AM Acompanhar e rever os contratos periodicamente. Alguns diagnsticos de situao dos lotes foram realizados. GT Adaptar a redao da solicitao de Anuncia da Prefeitura, com prazo para BA resposta; eliminar a exigncia da anuncia municipal; consultar PFE / SEDE. X X X X X Contratao emergencial de pessoal qualificadoparaatendernecessidades CE imediatas dos rgos envolvidos com o LA dos assentamentos. X X MDA/ MPOG/ mov. sociais/ Governo Estadual ES Solicitar alterao da Conama 387, visando dispensa da Anuncia da Prefeitura; Solicitar ao IEMA que na ausncia da ART a solicitao desta junto ao CREA seja documento hbil continuidade do processo. X PB Mudana desse item na legislao. X X X mov. sociais/ CONAMA / Procuradoria do INCRA


Itens



79

1

F

Limitao do Termo de Cooperao Tcnica.

X

80

1

G

Descumprimento do contrato de assentamento (INCRA x parceleiro).

X

81

2

A

Anuncia Municipal.

82

2

A

Morosidade das prefeituras em conceder as declaraes municipais de conformidade.

X

X

83

2

A

Dificuldadesparaconseguirtodaa documentao (ART, declarao da Prefeitura).

X

84

2

A

DificuldadedeobtenodaCertido de Uso junto s prefeituras.

X

37

38Responsveis Propostas apresentadas INCRA Norm. OEMA SR SEDE Outros Operac. MMA/ IBAMA e ICMBio Aes em andamento Artic. Carter da proposta Estados PE Acionar o municpio por ao declaratria em caso de omisso e; impetrar Mandado de Segurana por negativa injustificada. X Revogar exigncia da legislao (387/2006). X X MDA Prefeituras X RS X Levar para o CEDRS a discusso sobre interaodaspolticaspblicasparao Articulaes em AM licenciamento e desenvolvimento sustenandamento. tvel dos assentamentos - incluir FVS e a SES no CEDRS. SEPROR / SDS Criao de um frum permanente para discusso de polticas de desenvolviTAC; Termo de AP mentodoPA;inclusodasadenoTAC Referncia. (SESA). X X X IMAP/ MPF/ MPE/ RURAP SESA / Pastoral X da Terra/ Batalho Ambiental / prefeituras/ mov. sociais X ES Interlocuo entre MMA / IBAMA / INCRA visando maior envolvimento do IBAMA no licenciamento dos PA interestaduais. Reunio entre a SR-20 e IBAMA/ES. X X X X Rever e implementar termos de cooperaTAC; compromisso PA o entre instituies; efetivar o GT exisestabelecido. tente com reunies quinzenais. X X SESPA X X


Eixos

Itens


85

2

A

Dificuldadedeobtenodaanuncia do Municpio.

86

2

A

Prefeitura no expede certido para criao do PA.

87

2

B

Polticaspblicasdissociadas.

MMA - MDA - INCRA

88

2

B

Pouca articulao e integrao dos rgos envolvidos.

89

2

B

DificuldadesnoslicenciamentodosPA Interestadual.

90

2

B

Integraoinsuficientedasinstituies que participam do processo de licenciamento em Reforma Agrria.


Estados


Eixos Definirumgestordelicenciamentono IAP; procedimento continuado para PR uniformizao e atualizao das aes; formar e capacitar os tcnicos do IAP para as questes agrrias. X X X SE Criar grupo de trabalho visando solucio- Reunies j foram nar os problemas gerados pelo processo. realizadas. X X SEMARH / mov. X sociais AC Unificaodasbasesdedados. Os shapes do ZEE j foram disponibilizaX dos pelo Estado ao INCRA. MDA Incluir no GT de licenciamento (IPAAM e INCRA) os rgos envolvidos Lei (taxas) foi reviAM na temtica (IBAMA, IDAM, FVS e FEsada. TAGRI). BA Programaroficinasentreosrgospara estabelecer procedimentos. X X X SDS/ IDAM X X X PI Criar espaos de discusso GT inter setorial;realizaodeumaoficinaestadual. Proposta de evento da SR-24 previsto para outubro. X X X X mov. sociais/ APPN/ INTERPI / Crdito Fundirio /TCU PR X X X


Itens



91

2

B

Baixacredibilidadeentrergospblicos e entre estes e os assentados.

X

92

2

B

Dificuldadesdeintegraoentreos atores envolvidos no processo de licenciamento.

93

2

B

Ausncia de compartilhamento das bases de dados do INCRA e do OEMA.

X

94

2

B

Desentrosamentoentrergosafins.

X

95

2

B

Deficinciadecomunicaoentrergos envolvidos.

96

2

B

Pouca integrao entre os entes envolvidos com a questo ambiental, com o licenciamento e o INCRA.

X

97

2

B

Falta de envolvimento do IAP na elaborao do PDA.

39

40Responsveis Propostas apresentadas INCRA Norm. OEMA SR SEDE Outros Operac. MMA/ IBAMA e ICMBio Aes em andamento Artic. Carter da proposta Estados Realizar reunies interinstitucionais em instncias polticas e tcnicas; discusso PR na Cmara Tcnica de Melhoria da Qualidade Ambiental dos Assentamentos da Reforma Agrria. X X X Cmara Tcnica de Melhoria da Qualidade Ambiental dos Assentamentos da Reforma Agrria existente. MPE X RR Elaborao de um banco de dados geogrficosnico. X Troca de informaes INCRA/ OEMA. X X SVS/ FEMACT /UFRR X RJ Acordo de Cooperao Tcnica INCRA x Reunies realizadas FEEMA para agilizao dos licenciamen(FEEMA, INCRA e tos (especializao de tcnicos envolvimov. sociais) dos,criaodencleoespecfico,GT). X X X X MDA/ mov. sociais/ ITERJ X SP Criao de um Grupo de Trabalho Interinstitucional. X X X mov. sociais/ ITESP X AP PautaespecficaparaoFrum. X X IMAP/ SESA/ Prefeituras Realizar reunio poltica entre IBAMA, DF/ SEMARH, MPF, MPE, INCRA (SR 04 e GO SR 27). Realizao de reunio tcnica, no dia 11/12, envolvendo IBAMA, SEMARH, MPF, MPE e INCRA. X X X X MPE/ MPF X


Eixos

MMA - MDA - INCRA

100

101

102

103

Itens


98

2

B

Relao do IAP, INCRA e IBAMA com oMinistrioPblicoprecria.

99

2

B

Pouca integrao entre os rgos ambientais nas aes /informaes do licenciamento ambiental.

2

B

Falta de sincronia entre as atividades do INCRA e FEEMA.

2

B

ComunicaoineficienteentreINCRA, OEMA e outros rgos ambientais.

2

B

Conflitodecompetncias.

2

B

Demora na anlise e assinatura do TAC.


Estados


Eixos DF/ GO Criar GT entre SR-28, IBAMA/DF, movimentos sociais para encaminhar solues que melhorem a comunicao entre os rgos. Criao de GT institucional para elabora- Minuta de TAC em MT o do TAC. discusso. X X X X MPE/ MPF/ mov. sociais Criar um Grupo de Trabalho com a MS participao das entidades envolvidas no licenciamento. X X X MPE/ MPF/ mov. sociais X Realizar reunio envolvendo OEMA, DF/ IBAMAeINCRAcomafinalidadede GO adequar procedimentos respeitando as especificidadeslegais. X X X X MDA Realizar reunies peridicas conforme o TAC. X X MPF/ MPE/ mov. sociais BA Concluir o regimento da CTGA do INCRA; apoio do IMA na formao do CTGA. X X Mov. sociais/ assentados BA Realizar seminrio para sensibilizao da questo ambiental. Seminrio para segunda semana de outubro. X X X X MDA

104

105

106

107

108

109


110

Itens


Carter da proposta Artic. X

2

B

Deficincianacomunicaoentreos rgos no DF.

2

B

Ausncia de TAC para os PA do INCRA/MT.

X

2

B

Desarticulao entre entidades (INCRA / IBAMA / IMASUL / MPF / MPE / mov. sociais; legislao incoerente com ofluxodeimplantaodosPA;normas interpretadas de formas distintas.

2

B

Diversidade de procedimentos.

X

2

B

MonitoramentopeloMinistrioPblico TO Federal das aes assumidas no TAC.

X

2

B

DificuldadesnaimplantaodoCTGA (Comisso tcnica de garantia ambiental).

X

2

C

Pouca prioridade dos movimentos sociais em relao ao meio ambiente.

X

41

42Responsveis Propostas apresentadas INCRA Norm. OEMA SR SEDE Outros Operac. MMA/ IBAMA e ICMBio Aes em andamento Artic. Carter da proposta Estados TO Criar e implantar comisso de acompanhamento conforme o TAC. X X ATES/ MPF/ mov. sociais IMAP X AP Promover seminrio para incluso dos assentados no processo de licenciamento ambiental. X X X PR Buscar estratgias para ampliar a participao. X Nova metodologia de elaborao de planos adotada. X Assentados X RR Incluir representao dos assentados no GT; realizar reunies peridicas nos PA sobreoLAeoutrostemas;definirregras / critrios que incluam a educao ambiental nos PA. Disponibilizao de recursos para todos os territrios. X X FEMACT / CIEA X BA X X MDA X CE Criar novos Territrios priorizando os Assentamentos. X MDA/ Gov. Estadual/ Mov. sociais X MA Criao de 2 novos Territrios da Cidadania. PI Dar prosseguimento ao plano de ao do INCRA. Licitao de ATES. X X


Eixos

111

112

113

114

MMA - MDA - INCRA

115

116

117

118

Itens


2

C

Pequena participao dos assentados nas diversas etapas do Licenciamento Ambiental.

2

C

Pouca participao dos assentados no processo de licenciamento ambiental.

2

C

Baixa participao dos assentados na elaborao do PDA (estudos).

2

C

Pouca participao dos assentados no processo de licenciamento ambiental.

2

D

Concentraes de recursos nos Territrios da Cidadania.

2

D

Assentamentos Fora dos Territrios da Cidadania.

2

D

InsuficinciaderecursosforadosTerritrios da Cidadania.

2

E

Pouca interao entre os servios do INCRA (ATES, infra estrutura).


Estados


Eixos BA Vincular o Servio do Meio Ambiente diretamente ao GAB; Criar uma Diviso. X X X PR Realizar Termo de Cooperao Interinstitucional para compartilhamento de produtoscartogrficoseinformaes georreferenciadas + agenda para tanto. X X X ITCG RS Criao de uma diretoria ambiental - aes integradas nas divises do INCRA. X Oficinasambientais e tratamento demandas pontuais. X DF/ GO Reforar o oramento do INCRA nas aes de desenvolvimento dos PA e na recuperao ambiental. X MPOG TO Implementar uma agenda ambiental na SR- 26-TO. X X X X X AM Priorizar as reas de assentamentos para a elaborao do ZEE. X X CEDRS/ Comisso Estadual do ZEE PA Descentralizao da anlise dos processos para os plos onde o INCRA esta sediado. Compromisso do INCRA em apoiar as aes da SEMA. X X X

119

120

121

122

123

124


125

Itens



2

E

Servio de Meio Ambiente localizado na Obteno.

2

E

No compartilhamento interinstitucionaldeprodutoscartogrficoseinformae

relatorio das oficinas licenciamento ambiental de assentamentos 2009

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