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Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica – CEEE-D RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2012 RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE CEEE-D 2014 COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL PRESIDÊNCIA - GRUPO CEEE ABRIL DE 2014

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Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica – CEEE-D

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

2012

RELATÓRIO ANUAL

E DE

SUSTENTABILIDADE

CEEE-D

2014

COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

PRESIDÊNCIA - GRUPO CEEE

ABRIL DE 2014

2

SUMÁRIO

|1.1| MENSAGEM DO DIRETOR-PRESIDENTE ..................................................................................4

1 PERFIL DA CEEE-D.........................................................................................................................7

1.1 RECONHECIMENTOS, PRÊMIOS E CERTIFICAÇÕES .................................................................. 10

2 DIRECIONADORES EMPRESARIAIS .............................................................................................. 12

2.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES ............................................................................................ 12

2.2 GESTÃO DE QUALIDADE ......................................................................................................... 13

2.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ............................................................................................... 14

2.4 POLÍTICAS ................................................................................................................................ 15

2.5 ATIVOS INTANGÍVEIS ............................................................................................................... 16

2.6 TECNOLOGIAS E INOVAÇÕES .................................................................................................. 16

3 GOVERNANÇA CORPORATIVA .................................................................................................... 19

3.1 CÓDIGO DE ÉTICA .................................................................................................................... 20

3.2 ASSEMBLEIA GERAL ................................................................................................................. 20

3.3 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ............................................................................................ 21

3.4 CONSELHO FISCAL ................................................................................................................... 23

3.5 DIRETORIA COLEGIADA ........................................................................................................... 23

3.6 CONSELHO DE CONSUMIDORES ............................................................................................. 25

3.7 AUDITORIA INTERNA E CONTROLES INTERNOS ...................................................................... 26

3.8 AUDITORIA INDEPENDENTE .................................................................................................... 26

3.9 GRUPOS DE TRABALHO E ASSESSORAMENTO ........................................................................ 27

3.10 RELACIONAMENTO COM OS PÚBLICOS DE INTERESSE ........................................................... 28

3.11 PARTICIPAÇÃO EM ASSOCIAÇÕES E INSTITUIÇÕES ................................................................. 30

4 DESEMPENHO OPERACIONAL ..................................................................................................... 31

4.1 CENÁRIO ECONÔMICO ............................................................................................................ 31

4.2 PERFORMANCE NO MERCADO ............................................................................................... 33

4.3 COMPRA DE ENERGIA ............................................................................................................. 38

4.4 QUALIDADE TÉCNICA E CONTINUIDADE DO FORNECIMENTO ............................................... 39

3

4.5 GESTÃO DE PERDAS................................................................................................................. 41

4.6 CONSUMIDORES ..................................................................................................................... 42

4.7 INVESTIMENTOS ...................................................................................................................... 44

5 DESEMPENHO ECONÔMICO E FINANCEIRO ................................................................................. 44

5.1 RESULTADOS DO EXERCÍCIO ............................................................................................................ 44

5.3 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DOS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 e 201346

5.4 ENDIVIDAMENTO .............................................................................................................................. 48

5.5 INGRESSOS EXTRA-OPERACIONAIS ................................................................................................... 49

6 DESEMPENHO SOCIAL ................................................................................................................ 49

6.1 PÚBLICO INTERNO ................................................................................................................... 50

6.2 SOCIEDADE .............................................................................................................................. 71

6.1 RELAÇÃO COM OS FORNECEDORES ........................................................................................ 76

7 DESEMPENHO AMBIENTAL ......................................................................................................... 77

7.1 CONSUMO DE MATERIAIS ....................................................................................................... 78

7.2 CONSUMO DE ENERGIA .......................................................................................................... 78

7.3 CONSUMO DE ÁGUA ............................................................................................................... 78

7.4 GESTÃO DOS IMPACTOS NA BIODIVERSIDADE ....................................................................... 79

7.5 EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS ........................................................................................ 83

7.6 PRODUTOS E SERVIÇOS ........................................................................................................... 85

7.7 CONFORMIDADE LEGAL .......................................................................................................... 85

7.8 TRANSPORTE ........................................................................................................................... 85

7.9 TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO ..................................................................................... 85

8 TABELAS DA ANEEL - INDICADORES QUANTITATIVOS – CEEE D .............................................. 90

ÍNDICE REMISSIVO GRI .................................................................................................................. 116

ÍNDICE REMISSIVO PRINCÍPIOS DO PACTO GLOBAL ................................................................... 127

ÍNDICE REMISSIVO METAS DO MILÊNIO ...................................................................................... 127

INFORMAÇÕES CORPORATIVAS ................................................................................................... 128

4

|1.1| MENSAGEM DO DIRETOR-PRESIDENTE

O ano de 2014 foi de muitas realizações para a Companhia Estadual de Distribuição de

Energia Elétrica (CEEE-D). Foi marcado pela ampliação dos serviços junto aos seus clientes,

com reforço de ações visando segurança energética, confiabilidade e qualidade no

fornecimento de energia aos seus mais de 1,6 milhão de clientes em 72 municípios das

regiões Sul e Sudeste do RS. Todas as ações desenvolvidas pela empresa foram realizadas de

forma integrada com o Governo do Estado, com compromissos e princípios éticos,

sustentáveis, seguros, voltados à excelência técnica e à valorização das pessoas.

A Subestação Menino Deus e a Linha de Transmissão PAL 10 – Menino Deus, que

melhoraram o atendimento para 150 mil clientes de cinco bairros das proximidades, são

exemplos do conjunto de obras executadas nesse ano. Essas construções renderam elogio do

Ministério de Minas e Energia e, como contemplaram as necessidades durante a Copa do

Mundo, serão referência para a Vila Olímpica, no Rio de Janeiro. Além disso, a aquisição de

duas subestações móveis de 30 MVA permitiu maior flexibilidade técnica para a execução das

obras e atendimento a emergências. Em paralelo ao incremento da infraestrutura energética,

melhorias no atendimento e na proximidade com antigos e novos clientes também

integraram de forma sistemática as ações da CEEE-D em 2014. Nesse sentido, o Programa

Energia Legal, além de proporcionar conforto e inclusão social para milhares de famílias,

beneficia a empresa pela redução de perdas e proporciona melhor qualidade no

fornecimento aos clientes da região onde um determinado projeto é implementado.

As modificações desafiadoras do modelo do setor elétrico aplicadas às concessionárias

repercutiram diretamente no Grupo CEEE, exigindo modernização da gestão, como foi o caso

do Projeto Convex, que integra o desenvolvimento dos novos sistemas corporativos. Esse

trabalho é considerado a maior modernização tecnológica já vivenciada pelo Grupo CEEE nos

seus 72 anos de história.

Além disso, o protagonismo de 2014 foi marcado pelo Programa de Recuperação Financeira

(PRF IV), que intensificou o foco da gestão na assertiva do investimento prudente e

regulatório, marcando a certeza de ter preparado a empresa para a renovação da concessão,

reforçando o compromisso de empresa pública que presta um serviço essencial à população

e ao desenvolvimento socioeconômico do Rio Grande do Sul.

Gerson Carrion de Oliveira Diretor-Presidente do Grupo CEEE/2014

5

SOBRE ESTE RELATÓRIO

|3.2||3.3| O relatório anual de Sustentabilidade é a principal ferramenta de

comunicação do desempenho social, ambiental e econômico das organizações, adquirindo

caráter obrigatório para alguns setores. A CEEE-D, pelo quarto ano consecutivo apresenta o

Relatório Anual e de Sustentabilidade conforme diretrizes da Global Reporting Initiative

(GRI), metodologia que é atualmente a mais difundida no mundo, seguindo, da mesma forma

as orientações do Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade

Socioambiental da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Para esta edição o nível de

aplicação do Relatório Anual e de Sustentabilidade mantém C da GRI/G3.

|3.1||3.6| O presente relatório representa o desempenho da Companhia no período

de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014. Os dados apresentados referem-se somente à

Empresa CEEE-D, exceto quando mencionado no texto.

A consolidação do Relatório Anual e de Relatório de Sustentabilidade permite que a

empresa apresente às partes interessadas um conjunto de informações mais detalhadas a

respeito do perfil, governança corporativa, estratégia e das ações e planos para os

desempenhos econômico, social e ambiental.

|4.14| Através da metodologia GRI, são apresentadas aos stakeholders (empregados,

clientes, fornecedores, investidores, órgãos governamentais e comunidade), de forma

consolidada, informações detalhadas a respeito do perfil da Empresa, assim como suas ações

e planos para as dimensões: Ambiental (EN), Direitos Humanos (HR), Econômica (EC),

Trabalhista (LA), Responsabilidade do Produto (PR) e Social (SO), temas relacionados à

governança corporativa e estratégia.

|4.12| Em consonância com este objetivo, o Relatório Anual e de Sustentabilidade

da CEEE-D, descreve os resultados das ações desenvolvidas enfatizando seu alinhamento às

Metas do Milênio e Pacto Global, propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU),

como forma de realçar o comprometimento da Empresa com estas importantes iniciativas

em prol do crescimento sustentável e da cidadania.

6

|3.13| Os indicadores e as informações relatadas no modelo GRI não passarão por

processo de asseguração. No entanto, considerando que o relatório atenderá também à

divulgação de informações constantes no Relatório de Administração, parte das informações

passará por verificação externa.

|3.4| Dúvidas, críticas e sugestões podem ser direcionadas à Coordenadoria de

Comunicação Social do Grupo CEEE por meio dos endereços disponibilizados no final deste

relatório. O relatório está disponível no site da empresa: www.ceee.com.br.

Materialidade para o relatório

|3.5||4.14| Para a etapa de preparação e engajamento do Relatório Anual e de

Sustentabilidade de 2014, foi mantida a estrutura de consulta junto aos stakeholders

internos, houve encontros para o planejamento e organização dos trabalhos pelos relatores

de cada área ao longo do ano, tendo este como referência as diretrizes da Global Reporting

Initiative (GRI) e o Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade

Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica. Como resultado dos trabalhos para o ano

de 2014 obtivemos 73 indicadores de desempenho, além de 12 indicadores setoriais, tendo

estes o objetivo de apresentar com transparência o desempenho e as práticas de gestão

adotadas pela Empresa.

Análise de materialidade

O conceito de materialidade leva em conta a identificação e priorização de temas

essenciais para o relato da sustentabilidade, refletindo os impactos econômicos, sociais e

7

ambientais relevantes para a empresa ou que possam influenciar de forma significativa as

avaliações e decisões dos stakeholders.

|4.17| Os assuntos considerados de alta relevância foram mantidos para o ano de

2014 e estão elencados no quadro abaixo:

ASSUNTOS

Investimentos/novos projetos

Saúde e segurança

Energia

Atendimento aos clientes

Qualidade do fornecimento

Cuidados com resíduos e efluentes

Treinamentos e desenvolvimento

Impactos ambientais das redes de distribuição

Programa de eficiência energética

Uso da água

Uso e reciclagem de materiais

Desenvolvimento de tecnologias / P&D

Universalização/Luz para Todos

Os conteúdos deste relatório referentes aos indicadores da GRI, indicadores setoriais,

os Princípios do Pacto Global e as Metas do Milênio apresentam marcações em destaque ao

longo do texto, que facilitam a sua localização e a associação ao indicador ou princípio

correspondente.

|3.12| O Índice Remissivo de Indicadores GRI, indicadores setoriais, os Princípios do

Pacto Global e as Metas do Milênio (no final deste relatório) apresentam um sumário de toda

a informação disponível no relatório, organizado de forma sintética.

1 PERFIL DA CEEE-D

|2.1||2.2||2.6| A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica, CEEE-D, é uma

empresa de economia mista, responsável pelo serviço público de distribuição de energia elétrica,

originada do processo de reestruturação societária da Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio

Grande do Sul (CEEE), concluído em novembro de 2006.

8

|2.4| O Grupo CEEE, composto também pela Companhia Estadual de Energia Elétrica

Participações - CEEE-Par e Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE-

GT tem o Estado do Rio Grande do Sul como acionista majoritário. A sede administrativa da CEEE-D

está localizada na cidade de Porto Alegre, na Avenida Joaquim Porto Villanova, n° 201.

Considera-se como o início da história da CEEE, a

data da instituição, em 1º de fevereiro de 1943, da

Comissão Estadual de Energia Elétrica – CEEE, através do

Decreto-Lei Estadual nº 328, como autarquia, para atuar

nas áreas de distribuição, transmissão e geração de

energia elétrica. No ano de 1961, o governo recebeu

autorização para organizar uma sociedade de economia

mista para projetar, construir e explorar sistemas de

produção, transmissão e distribuição, dando origem, em

1963, à Companhia Estadual de Energia Elétrica. A CEEE

passou a ser responsável pela geração e transmissão de

energia elétrica em todo Estado do RS e pela distribuição direta a 89% do território gaúcho. Na

década de 90, porém, acompanhando a tendência do setor elétrico brasileiro, o poder executivo do

Rio Grande do Sul recebeu autorização para começar um processo de reestruturação societária e

patrimonial da CEEE.

Em 1º de fevereiro de 2014, dia em que também é comemorado o dia do eletricitário

gaúcho, a CEEE completou 72 anos de fundação. Além de registrar fatos relevantes da história do

Estado nessas sete décadas, o aniversário da CEEE é um estímulo para reforçar os compromissos da

empresa pelos próximos 30 anos para prestação dos serviços de geração, transmissão e distribuição

de energia elétrica no Estado.

|2.2||2.5||2.7||2.8||EU3||EU4| A CEEE-D atende a 1,6 milhão de unidades consumidoras

em sua área de concessão, que compreende a região Metropolitana, região Sul, região do Litoral e da

Campanha Gaúcha, abrangendo 73.627 km², o que corresponde, aproximadamente, a 34% do

mercado consumidor do Rio Grande do Sul, através de seus 55.321 km de redes urbanas e rurais.

|2.2||2.7| A Companhia Estadual De Distribuição De Energia Elétrica (CEEE-D) tem

como objetivo projetar, construir e operar sistemas de distribuição de energia elétrica,

prestar serviços de natureza pública e privada no setor, bem como explorar a respectiva

infraestrutura para a prestação de outros serviços previstos em seu contrato de concessão.

|2.7| O mapa apresenta a localização dos municípios de abrangência da CEEE-D.

Foto: Acervo Grupo CEEE

9

|2.9| A Composição acionária da CEEE-D, representada a seguir, demonstra a distribuição

dos acionistas da Empresa entre os Governos Estadual, Federal e Municipal, além do sistema

financeiro e outros, que perfazem o conjunto de controladores da Empresa.

A composição do capital social da Empresa, em 31 de dezembro de 2014 é a seguinte:

ACIONISTA

ORDINÁRIAS PREFERENCIAIS TOTAL

QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE %

CEEE-PAR 255.232.851 67,05 43.495 0,06 255.276.346 65,92

ELETROBRAS 122.681.434 32,23 3.505.584 53,44 126.187.018 32,59

MUNICÍPIOS 1.323.371 0,34 2.030.636 30,95 3.354.007 0,87

BMF&BOVESPA S.A. 1.404.802 0,37 913.055 13,92 2.317.857 0,60

OUTROS 26.812 0,01 67.788 1,03 94.600 0,02

TOTAL 380.669.270 100,00 6.560.558 100,00 387.229.828 100,00

Fonte: Banco Itaú S/A – Diretoria de Serviços para o Mercado de Capitais / Unidade de Atendimento para

Empresas.

10

|2.3| A estrutura organizacional da CEEE-D é representada conforme organograma:

1.1 RECONHECIMENTOS, PRÊMIOS E CERTIFICAÇÕES

A marca do Grupo CEEE subiu na preferência e lembrança dos empresários gaúchos,

conforme a mais recente pesquisa Marcas de Quem Decide: é a Empresa de energia elétrica

mais lembrada e preferida e, no quesito Empresa Pública, apresentou significativo

crescimento, ficando atrás apenas da Petrobras.

Em 2014, a CEEE Distribuição ficou em 12º lugar no ranking da Associação das

Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee). Esse ranking é medido pelo Índice de Satisfação

com a Qualidade Percebida – ISQP, em pesquisa realizada com as grandes distribuidoras do

Brasil.

Além disso, outras duas premiações recebidas pelo Grupo CEEE foram referentes à

atuação do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo. O Troféu Amigo do Livro, que foi entregue

pela Câmara Rio-Grandense do Livro em 2014. Esse prêmio foi concedido em função do

trabalho de preservação, difusão e disponibilização do acervo de Erico Verissimo, pela

programação literária oferecida ao público e pela parceria com a Câmara Rio-Grandense do

11

Livro na realização de atividades da Feira do Livro de Porto Alegre em seus espaços. E o

prêmio “Humanidades 2014”, concedido pelo Instituto Brasileiro de Defesa à Pessoa, em

razão da “abertura ao novo, ao diferente e à preservação das manifestações artísticas, assim

como a disponibilidade às ações de desenvolvimento social”.

|2.10| No quadro abaixo, os prêmios e certificações recebidos no ano de 2014 pelo

Grupo CEEE e a CEEE-D:

PRÊMIO CATEGORIA CONCEDENTE DESCRIÇÃO

Marcas de

Quem Decide

Empresa

Pública

Jornal do

Comércio

A 16ª edição do Marcas de Quem envolveu mais de 100 setores de

produtos, serviços e empresas, além das três categorias especiais: Grande

Marca Gaúcha, Preservação do Meio Ambiente e Grande Marca Brasileira.

A amostragem envolveu 47 municípios gaúchos.

Troféu Amigo

do Livro

Amigo do

Livro

Câmara Rio-

Grandense do

Livro

A Câmara Rio-Grandense do Livro promove, desde 2005, a Semana do

Livro, com a adesão de parceiros de várias regiões do Estado, que aceitam

o desafio de realizar atividades que coloquem o livro e a leitura em

destaque, no período. O ponto culminante da Semana é a solenidade pelo

Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor, em que a CRL homenageia

pessoas e entidades que se destacaram pela realização ou apoio a ações

em prol do livro e da leitura no ano anterior. Assim, fazem jus a troféus a

Personalidade do Ano, a Biblioteca do Ano e até cinco pessoas físicas ou

organizações, na categoria "Amigo do Livro".

Prêmio

Humanidades

Centro

Cultural

Instituto

Brasileiro de

Defesa à

Pessoa - IBDP

O IBDP, percebendo a necessidade de valorizar e estimular àqueles que

atuam na ampliação de espaços, na busca de conhecimentos, na

preservação dos direitos cidadãos, na oferta de melhores programas e

projetos para pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade, criou o

PRÊMIO HUMANIDADES, tendo sua primeira edição em 2014.

Projeto Social

SESC Social

Sistema

Fecomércio-

RS/Sesc

O projeto foi implementado em 22 de março de 2010, e visa doar

materiais e uniformes descartados pelo Grupo CEEE, para que sejam

reaproveitados para outras finalidades. O produto destas doações

oportuniza oficinas de customização de roupas, oficinas de corte e

costura, oficina de artesanato em geral, confecção de produtos (roupas,

bolsas, tapetes, acolchoados, etc.) pintura em tecido, oficina de

patchwork, biscuit e EVA, tais produtos posteriormente são

comercializados e revertidos em recursos financeiros para o público

beneficiado. As doações, até a presente data, perfazem um total de 17,88

toneladas de materiais doados beneficiando 1.675 pessoas e sete

12

Instituições.

2 DIRECIONADORES EMPRESARIAIS

A CEEE-D norteia suas ações, estratégias e relações internas, bem como a busca da

melhoria contínua dos seus processos, a partir de um conjunto de direcionadores que

orientam e alinham suas práticas de gestão e o planejamento estratégico.

Nesse sentido, a visão, missão e valores constituem os guias-mestre para a condução

dos negócios da empresa.

2.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES

|4.8| A CEEE-D integra o Grupo CEEE, que possui identidade corporativa própria, a

qual foi estabelecida no âmbito da revisão do Planejamento Estratégico. De maneira

sinérgica e alinhada ao Grupo CEEE, a CEEE-D tem seus direcionadores estratégicos definidos,

que são apresentados a seguir:

Missão

Contribuir para o desenvolvimento e bem-estar da sociedade, distribuindo energia elétrica

com qualidade segurança, sustentabilidade e rentabilidade.

Visão

Ser reconhecida na sociedade pela excelência na prestação dos serviços de distribuição de

energia elétrica.

Valores

Ética: agir com transparência e honestidade, respeitando as pessoas, buscando a contínua

melhoria das relações entre a empresa e os diferentes públicos com os quais interage.

Excelência Técnica: cultivar a capacidade de buscar soluções aos processos do negócio, por

meio do desenvolvimento de melhores práticas, da contínua capacitação profissional e o

permanente aperfeiçoamento tecnológico.

13

Segurança: executar nossas atividades preservando a integridade física dos trabalhadores e

da população em geral, minimizando os riscos associados aos processos de trabalho.

Sustentabilidade: assumir o compromisso de desenvolver uma cultura corporativa que

considere o equilíbrio entre os aspectos econômicos, sociais e ambientais, respeitando a vida

presente e das futuras gerações.

Valorização das Pessoas: respeitar as individualidades e as diferenças, reconhecendo e

valorizando a contribuições de nossos trabalhadores, apoiando as práticas permanentes de

equidade de gênero e garantira de livre-associação sindical, bem como combatemos a

corrupção, trabalho infantil e infanto-juvenil, assédio moral e sexual, visando à satisfação e

ao desenvolvimento profissional e humano.

2.2 GESTÃO DE QUALIDADE

|EU6| A CEEE-D confirmou, em 2014, a manutenção da certificação ISO 9001 do seu

sistema de gestão, conforme o escopo orientado pela Agência Nacional de Energia Elétrica -

ANEEL, através da Resolução Normativa Nº 414/2010 e do PRODIST - Procedimentos de

Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional.

O escopo certificado na CEEE-D, que envolve 13 processos e 6 (seis) Regionais, é

composto por: Coleta dos dados e apuração dos padrões de atendimento comercial;

Tratamento de reclamações dos consumidores; Coleta dos dados e apuração dos indicadores

de continuidade, individuais e coletivos, do fornecimento de energia elétrica; e Avaliação

técnica de medidores. Para a Empresa, a certificação desses processos representa um ganho

expressivo, facilitando a integração com os processos que respondem pela gestão

empresarial, bem como a padronização e otimização de diversas atividades relacionadas à

prestação dos serviços regulados, resultando em um maior controle e monitoramento dos

prazos de execução dos serviços.

Para o ano de 2015, a ANEEL exigiu a certificação ISO 9001 de mais um processo:

Coleta e geração dos dados para apuração dos indicadores de qualidade do atendimento

telefônico. Este processo será auditado pelo órgão certificador até julho de 2015, resultando

em uma ampliação do escopo certificado na CEEE-D.

Para o consumidor de energia elétrica, este sistema de gestão representa um ganho

de qualidade, à medida que a Empresa trata cada vez mais os seus processos e seus

14

resultados em um ambiente controlado e pautado pela melhoria contínua, com foco no

cliente e na qualidade dos serviços, além de estar gerenciando e operando de forma

sistematizada, apurando e atuando sobre os desvios verificados, através de ações corretivas

e de melhoria dos processos.

2.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

No decorrer do ano de 2014 a CEEE-D concentrou esforços no desenvolvimento e

implementação das ações de equilíbrio econômico-financeiro, descritas no Programa de

Recuperação Financeira - PRF IV. Dentre as ações desse Programa, podemos citar a

continuidade do Programa de Desligamento Incentivado, a alienação de materiais inservíveis

e o controle de horas-extras como medidas que visam à redução do custo operacional.

A conclusão dos projetos de expansão na planta elétrica da região metropolitana

relacionados ao atendimento da demanda em função da realização da Copa do Mundo da

FIFA 2014 em Porto Alegre permitiu que os jogos ocorressem dentro de um ambiente de

segurança energética planejado. Destaque especial para a Subestação Menino Deus, com

tecnologia moderna, a nova subestação é compacta – com tecnologia GIS (Gas Insulated

Switchgear) e isolada a gás SF6, teve projeto arquitetônico alinhado com o novo Estádio Beira

Rio e o prédio da Fundação Iberê Camargo.

O ano de 2015 representará um marco histórico com a renovação da concessão. A

elevação dos padrões de qualidade na prestação dos serviços será suportada com a

modernização tecnológica advinda da implantação do novo sistema corporativo CONVEX

adquirido em 2013 que iniciará sua operação em 03/11/2015. Confiança, Convergência,

Convicção, Construção e Excelência são alguns dos pilares que sustentam estes novos

sistemas, alinhando pessoas, processos e sistemas integrados.

15

2.4 POLÍTICAS

|4.8| A CEEE-D adota uma série de políticas que pautam suas relações e suas ações

frente às partes interessadas nos negócios, dentre os quais se destacam:

POLÍTICA DESCRIÇÃO DAS POLÍTICAS INTERNAS

De Responsabilidade

Ambiental

Reconhecer as responsabilidades da Empresa frente ao meio ambiente, pautando suas

atividades na proteção dos recursos naturais, na busca da melhoria contínua, e no

atendimento à legislação e normas aplicáveis.

Corporativa de Segurança

no Trabalho e Saúde

Ocupacional

Zelar pela segurança e saúde no trabalho de seus empregados e parceiros, preservando a

integridade física e prevenindo as doenças decorrentes do trabalho.

De Excelência em Gestão

Atuar com ética na relação com todos os públicos com os quais se relaciona - acionistas,

empregados, fornecedores, clientes e a sociedade em que se insere - buscando a

sustentabilidade dos seus negócios.

De Gestão do

Conhecimento Gerenciar o conhecimento organizacional transformando-o em recurso estratégico.

De Incentivo às

Manifestações Artísticas e

Culturais dos Empregados

(PIPDE)

Incentivar os empregados a realizar atividades artísticas e culturais, com o intuito de

desenvolver e disseminar a cultura, o lazer, a autonomia, a integração, a liderança, a

saúde integral, o estabelecimento e a busca de metas, a fim de valorizar e apoiar o público

interno.

De Patrocínio

Apoiar financeiramente projetos de iniciativas de terceiros, com o objetivo de divulgar

atuação, fortalecer conceito, agregar valor à marca, gerar reconhecimento ou ampliar o

reconhecimento de patrocinador com seus públicos de interesse.

De Responsabilidade Social

Promover a inserção do conceito de responsabilidade social em todos os processos que

compõem sua gestão empresarial, apoiando ações socialmente responsáveis junto a seus

diversos públicos.

De Incentivo às Práticas

Desportivas aos

Empregados (PIMACE)

Incentivar os empregados a realizar práticas desportivas, de caráter competitivo e

amador, com intuito de desenvolver a saúde integral, a autonomia, a integração, a

liderança, o estabelecimento e a busca de metas, a fim de valorizar e apoiar o público

interno.

De Sucessão Gerencial

Garantir que a Empresa se mantenha inovadora, buscando o desenvolvimento pleno do

potencial de seus recursos humanos, gerando oportunidade para o desenvolvimento de

talentos.

De Gestão Documental Estabelece as diretrizes para a produção, tramitação, uso, avaliação, destinação e

preservação dos documentos a fim de que sejam confiáveis, autênticos e acessíveis para a

16

Empresa, de modo a apoiar suas funções e atividades.

Da Qualidade da CEEE-D

Promover a satisfação e o atendimento das necessidades dos clientes, empregados e

sociedade em geral, através da busca permanente da excelência de seus serviços,

da melhoria contínua dos processos e da eficácia do sistema de gestão da qualidade.1

2.5 ATIVOS INTANGÍVEIS

2.5.1 Valor da Marca

Consolidada no setor elétrico há 72 anos, a empresa agrega uma marca que confere

um status de uma organização sólida, confiável, que presta relevantes serviços ao seu

público. A solidez e o reconhecimento da marca CEEE vêm sendo construídos ao longo do

tempo, por meio da postura profissional e ética e, principalmente, em decorrência das ações

positivas a ela associadas.

Nesse contexto, a empresa desenvolve, promove e apoia projetos, campanhas e

eventos que reforçam os valores intrínsecos à sua marca. Além disso, estimula e participa de

empreendimentos, principalmente nas áreas energética, de responsabilidade social,

científica e ambiental.

Com o trabalho realizado por sete décadas, a marca da empresa está associada ao

crescimento estadual, sendo que as pesquisas realizadas neste segmento nos últimos anos

apontam que os gaúchos associam a empresa à energia, ao conforto e ao desenvolvimento.

2.6 TECNOLOGIAS E INOVAÇÕES

2.6.1 Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)

A concorrência de mercado cada vez mais acirrado, fez com que a maioria das

empresas despertasse para inovação. Objetivando maior competitividade, as empresas

buscam inovar cada vez mais em seus produtos e processos, vislumbrando reduzir seus

custos e/ou aumentar suas receitas.

1 Aprovada pela RD CEEE-D nº 055/2013, em 21/03/2013

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A inovação no setor elétrico segue a mesma tendência inovadora dos outros setores.

A aproximação das universidades, centros de pesquisas e empresas inovadoras com as

concessionárias de energia, possibilita a realização de projetos inovadores que impactem em

melhorias diretas no sistema elétrico, o que consequentemente traz benefícios para a

sociedade em geral. Nesse sentido, o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) das

concessionárias de energia elétrica cumpre a função de fomentar o desenvolvimento da

sociedade, através de bolsas de estudos para formação de mestres e doutores, vinculada aos

seus projetos, assim como no desenvolvimento de novas tecnologias para as concessionárias,

o que resulta na melhoria dos seus serviços, e na criação de novos produtos que possam ser

ofertados no mercado, criando desta forma, novas fontes de receita.

Investimentos em 2014.

|EU8| Ao longo do ano de 2014 a CEEE-D investiu em projetos de P&D o montante de

R$ 1,5 milhão, concluindo um projeto, conforme demonstra a tabela abaixo:

CONTRATO NOME

9945184 Materiais alternativos para células a combustível: Geração de energia renovável barata com

elevada eficiência.

Também foi iniciado mais um projeto de P&D na CEEE-D, este cooperado com mais

dezenove concessionárias de energia, totalizando valores na ordem de R$ 1,7 milhão, dos

quais a CEEE-D participa com aproximados R$ 103.000,00. Durante o ano de 2014, podemos

destacar os seguintes projetos em execução:

Projeto: Usina de Biogás

Projeto com previsão de execução em 30 meses e orçamento de R$ 3,5 milhões visa

desenvolver uma Usina modular de Biogás, para operação na CEASA/RS aproveitando os

resíduos de alimentos. Com potência estimada de 660 Kva deverá ter gerenciamento remoto,

atendendo aos conceitos de Smart Grid. O Projeto ainda prevê o desenvolvimento de

subprodutos que deverão ser patenteados e oferecidos no mercado.

18

Projeto: Gestão de Projetos de Inovação na CEEE

Projeto com duração de 24 meses e valor aproximado de R$ 0,6 milhão tem como

objetivo desenvolver e implantar um sistema de inovação na empresa, que contemplará um

software em que o funcionário poderá ingressar com ideias de melhorias de processo,

produto, gerenciais ou de marketing. O sistema será composto por diversos indicadores que

auxiliarão na classificação da ideia, conforme seu grau de inovação, retorno econômico e

enquadramento com o planejamento estratégico da empresa.

Na tabela abaixo são demonstrados os valores investidos em P&D na CEEE-D.

2011 2012 2013 2014

R$ 4.904.656,31 R$ 3.974.310,00 R$ 4.857.846,38 R$ 4.787.540,00

Propriedade Intelectual

O desenvolvimento de novas tecnologias, fez com que muitas empresas

desenvolvessem a cultura de proteger suas invenções, a fim de garantir o direito de

exploração sobre ela. A CEEE-D durante o ano de 2014 realizou junto ao Instituto Nacional da

Propriedade Intelectual (INPI) um depósito de pedido de patente de invenção e um de

registro de software.

Projeto Convex

O Grupo CEEE está em processo de atualização tecnológica através da aquisição de novos

equipamentos e ferramentas de tecnologia da informação. Foram adquiridos servidores,

sistemas de armazenamento/backup e os sistemas de gestão empresarial e de gestão

comercial, visando melhor prestação de serviços para o cliente, maior alinhamento entre

estratégias e operações, maior produtividade e acesso dos profissionais às informações

corporativas, automatização das tarefas e otimização dos recursos. O processo de aquisição

das novas soluções teve início em 2009, quando houve uma movimentação na empresa para

levantamento dos requisitos de sistema, retomada em 2011 para a construção do edital que,

financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID e Agência Francesa de

Desenvolvimento - AFD, teve sua contratação viabilizada em 2014. No mesmo ano, foi criada

19

a Coordenadoria de Implantação dos novos sistemas de gestão empresarial - ERP e de gestão

comercial – SGC, e respectivamente em 03 de julho e 15 de setembro, foi assinada pelo

Governador a ordem de início dos trabalhos e um grupo de funcionários foi deslocado para o

Centro Técnico de Aperfeiçoamento e Formação - Cetaf para desenvolver o trabalho focado

na parametrização das novas soluções, com previsão de término em 03/11/2015. A

implantação dos sistemas é divida em seis fases, das quais duas, Preparação e Business

Blueprint (desenho das Soluções), foram concluídas em 2014. Estes novos sistemas

corporativos contém o que há de mais moderno no mercado de inteligência em tecnologia da

informação e o maior investimento em tecnologia da informação - TI realizado pelo Grupo

CEEE nos últimos quinze anos. Confiança, Convergência, Convicção, Construção e Excelência

são alguns dos pilares que sustentam estes novos sistemas e que foram agregados na

composição de seu nome: Convex.

3 GOVERNANÇA CORPORATIVA

|4.1|O modelo de governança corporativa da Empresa tem como objetivo a plena

transparência e publicidade dos atos da administração contribuindo para o efetivo controle

social da gestão pública.

A CEEE-D em consonância com o Nível 1 de Governança Corporativa da BMF &

Bovespa, assim como normas legais aplicáveis, disponibiliza de forma transparente todas as

informações através de seu site de Relações com Investidores, bem como na Comissão de

Valores Mobiliários – CVM.

A estrutura da administração da Empresa é constituída pela Assembléia Geral,

Conselho de Administração, Diretoria Colegiada, Conselho Fiscal e Conselho de

Consumidores. Além disso, completa a estrutura de governança a Auditoria Interna, a

auditoria independente, os comitês de assessoramento à Diretoria e os canais de

comunicação da Empresa com suas partes interessadas.

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3.1 CÓDIGO DE ÉTICA

|4.6||4.8| A preocupação com a ética nos ambientes empresariais tem relevância, e

justifica-se, pelo efeito positivo que seus valores criam ao perenizar práticas moralmente

sustentáveis nas suas razões e relações de ordem organizacionais, econômicas e de direito.

Por meio de seu conjunto de valores e princípios éticos, o Código de Ética da CEEE-D

estabelece diretrizes básicas para a conduta requerida para todos os dirigentes, empregados

e partes interessadas, independente da área de atuação e do nível hierárquico por estes

ocupados.

Entre os princípios que fundamentam tais relações, CEEE- D adota como prioritários:

o da justiça, da legalidade, da responsabilidade, da imparcialidade, da honestidade, da

privacidade e da transparência. O Código de Ética está disponível a todos os interessados no

site do Grupo CEEE.

Para reforçar a aplicação do Código de Conduta, o Comitê de Ética, constituído desde

o final do ano de 2013, composto por 3 (três) membros indicados pela Diretoria e 3 (três)

escolhidos por meio de processo eletivo direto, atua nas situações nas quais se verifique

conflitos ou dilemas éticos a fim de avaliar e orientar os dirigentes da CEEE-D quanto aos

procedimentos a serem adotados.

A Companhia assegura a manutenção de canais de relacionamento, internos e externos, para

o recebimento de consultas e denúncias de práticas irregulares ou consideradas ilegais e

contrárias aos valores e princípios éticos, disponíveis para a sociedade, clientes,

fornecedores, investidores e empregados.

3.2 ASSEMBLEIA GERAL

Em 2014, a Assembleia Geral da Empresa reuniu-se em duas oportunidades, sendo

que a primeira reunião ordinária foi realizada para a tomada das contas dos administradores,

eleição e reeleição dos Conselheiros Fiscais e de Administração e alteração de jornal para

publicação dos atos societários; e a segunda para a rerratificação da primeira Assembleia

Geral realizada no ano de 2014.

21

3.3 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

|4.1||4.10||EU6| O Conselho de Administração é um órgão de deliberação da Diretoria

Colegiada, que possui entre outras competências:

1 - Fixar a orientação geral dos negócios da Empresa;

2 - Eleger e destituir os Diretores da Empresa, fixando-lhes as atribuições em

consonância com o disposto neste estatuto;

3 - Aprovar o plano de gestão, bem como suas revisões, que deverá conter o

planejamento estratégico de longo prazo, os fundamentos, metas, objetivos e resultados a

serem perseguidos e atingidos pela Empresa e sua política de dividendos, nos quais se

basearão os planos, projeções, atividades, estratégias, investimentos e despesas a serem

incorporados no Plano Plurianual e Estratégico da Empresa e no orçamento anual elaborados

e aprovados de acordo com o estatuto social.

|4.2||4.3|O Conselho de Administração é composto por seu Presidente e mais sete

membros titulares, sendo um destes, obrigatoriamente, o Diretor-Presidente da Empresa, e

seus respectivos suplentes, eleitos e destituíveis pela Assembleia Geral. Sendo sempre

assegurado à minoria acionária, o direito de eleger um dos membros do conselho, ou o

número que lhe couber pelo voto múltiplo.

O Conselho de Administração se reúne ordinariamente uma vez por mês, e

extraordinariamente, sempre que as circunstâncias o exigirem, deliberando pelo voto de

maioria, e cabendo ao Presidente também o de desempate.

Com relação ao período do mandato dos Conselheiros de Administração, há que se

observar que na Assembleia Geral Extraordinária de 23 de março de 2012, com o intuito de

incluir as cláusulas mínimas obrigatórias, estabelecidas pela BM&F BOVESPA no Regulamento

de Listagem do Nível 1 de Governança Corporativa os acionistas deliberaram por alterar a

redação do Art. 15, § 2º, que passou a ter a seguinte redação: “Art. 15, § 2º - Os Conselheiros

de Administração possuirão mandato unificado de 2 anos, sendo permitida a reeleição, e

deverão exercer suas funções até a data da posse dos respectivos sucessores”.

O Conselho de Administração da CEEE-D realizou 20 reuniões durante este exercício,

sendo 12 encontros de forma ordinária e 8 encontros extraordinários.

22

|4.6| Convém esclarecer que o Conselho de Administração não possui comitês

formados por seus membros. Contudo, em 09 de setembro de 2013, foi apresentado estudo

sobre a adequação administrativa necessária, segundo a qual a Ouvidoria passou a ser

diretamente subordinada ao Conselho de Administração, sendo assim, autorizada a alteração

do organograma da Empresa no que concerne à supervisão dos atos do órgão transferido,

devendo a operação administrativa do órgão permanecer subordinada ao Diretor-Presidente.

3.3.1 Remuneração dos Conselheiros de Administração e dos Diretores

|4.5| Sobre a remuneração dos Conselheiros, o Comitê de Governança Corporativa

das Empresas Estatais, através do disposto no artigo 5º da Resolução 02/2009, em 20 de

janeiro de 2009, fixou o teto mensal para pagamento de jeton aos Conselheiros de

Administração e Fiscal nos percentuais de 20% (vinte por cento) e 15% (quinze por cento),

respectivamente, da média da remuneração mensal da Diretoria.

A remuneração percebida, a partir de 15 de maio de 2012, pelos Conselheiros de

Administração, Conselheiros Fiscais e Diretores, fixada em Assembleias Gerais, é

demonstrada no quadro abaixo:

Honorários Diretor-

Presidente (R$) Diretores (R$)

Conselheiros de

Administração

(R$)

Conselheiros

Fiscais (R$)

Remuneração - Honorários 8.927,97 8.035,18 - - - - - - -

Verba de Representação 8.927,97 8.035,18 - - - - - - -

Remuneração - Jeton - - - - - - - 3.265,08 2.448,81

23

3.4 CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da CEEE-D é composto de, no mínimo três e, no máximo, cinco

membros titulares e seus respectivos suplentes, acionistas ou não, eleitos anualmente pela

Assembleia Geral, podendo ser reeleitos.

O Conselho Fiscal em 2014 realizou 13 reuniões tendo como principal objetivo a

permanente fiscalização e controle da gestão em consonância com o que estabelece o

regimento.

3.5 DIRETORIA COLEGIADA

A Diretoria do Grupo CEEE foi reeleita e tomou posse no dia 20 de maio de 2013, em

complementação de mandato. Compõe-se de sete membros, sendo um destes o Diretor-

Presidente, e os demais Diretores sem designação específica, eleitos pelo Conselho de

Administração, com mandato de dois anos, podendo ser reeleitos e devendo exercer suas

funções até a data da posse dos respectivos sucessores.

O Diretor-Presidente, Sr. Gerson Carrion de Oliveira, eleito e empossado no dia 04 de

outubro de 2013, administrador de empresas, empregado de carreira da CEEE, foi Diretor da

Fundação CEEE e ocupava a Diretoria Financeira e de Relações com Investidores do Grupo

CEEE.

Senhor Guilherme Toledo Barbosa, Diretor de Distribuição, eleito e empossado no

dia 04 de outubro de 2013, engenheiro civil, empregado de carreira da CEEE, exerceu a

função de Secretário Executivo do Conselho Estadual de Habitação e Saneamento, exerceu a

função de Diretor de Saneamento da Secretaria Estadual de Habitação e Saneamento.

A Diretora Financeira e de Relações com Investidores, Sra. Emilia Maria do Carmo

Magalhães Mazoni, eleita e empossada no dia 04 de outubro de 2013, advogada e contadora,

exerceu a função de subchefe Administrativa do Governo do Estado do RS de 2011 a 2013,

exerceu a função de Assessora Administrativa da Empresa de Saneamento do Paraná

(SANEPAR) de 2005 a 2010, foi membro do Conselho de Administração do Banco do Estado

do RS – BANRISUL de 1993 a 2000.

24

O Diretor Administrativo, Sr. Halikan Daniel Dias, administrador, empregado de

carreira da CEEE. Esteve cedido à Eletrobras - CGTEE (Companhia de Geração Térmica de

Energia) onde exerceu o cargo de assessor da Presidência.

O Diretor de Planejamento e Projetos Especiais, Sr. Luiz Antônio Tirello, engenheiro,

administrador e empresário.

O Diretor de Transmissão, Sr. Gilberto Silva da Silveira, empregado de carreira da

CEEE, graduado em gestão financeira, exercia suas funções na área de Transmissão.

O Diretor de Geração, Sr. Carlos Ronaldo Vieira Fernandes, empregado de carreira da

CEEE, economista, indicado pela Eletrobras, exerceu o cargo de Diretor da área de Geração

na Empresa na gestão de 2003 a 2006.

Gerson Carrion de Oliveira Diretor-Presidente

Guilherme Toledo Barbosa Diretor de Distribuição

Emilia Maria do Carmo Magalhães Mazoni

Diretora Financeira e de Relações com Investidores

Halikan Daniel Dias Diretor Administrativo

Luiz Antônio Tirello Diretor de Planejamento e

Projetos Especiais

Gilberto Silva da Silveira Diretor de Transmissão

Carlos Ronaldo Vieira Fernandes Diretor de Geração

25

3.6 CONSELHO DE CONSUMIDORES

|EU19| Instituído na Empresa em 1998, o Conselho de Consumidores de Energia

Elétrica da CEEE-D é um órgão sem personalidade jurídica, de caráter consultivo, formado

por representantes das principais classes consumidoras.

O Conselho é formado por, no mínimo, seis membros titulares e seis suplentes,

indicados por entidades que representam as classes: Rural (Farsul – Federação da Agricultura

do rio Grande do Sul), Industrial (Fiergs - Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul),

Comercial (Federasul - Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do

Sul), Residencial (Fracab – Federação Rio-grandense de Associações Comunitárias de

Moradores de Bairros), Poder Público (Famurs – Federação das Associações dos Municípios

do Rio Grande do Sul) e Procon/RS.

As condições gerais para criação, organização e funcionamento dos Conselhos de

Consumidores de Energia Elétrica foram regulamentadas na Resolução Normativa nº 451, de

27 de setembro de 2011, da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica.

Compete ao Conselho opinar sobre assuntos relacionados à prestação do serviço

público de energia elétrica, bem como analisar, debater e propor soluções para assuntos que

envolvam a coletividade de uma ou mais classes de unidades consumidoras.

Em 2014, além de se reunir mensalmente através de reuniões ordinárias, o Conselho

participou de Encontros Estaduais, Regionais e Nacionais de Conselhos de Consumidores de

Energia Elétrica promovidos pela ANEEL, bem como de reuniões específicas junto ao

Regulador para capacitação e ampliação de sua atuação junto aos direitos dos consumidores.

Os membros do Conselho de Consumidores, no ano de 2014, atuaram junto a

Distribuidora em assuntos como a implantação das bandeiras tarifárias, de maneira a

capacitar-se às discussões com a comunidade, e participaram de pesquisa referente ao grau

de satisfação percebido por cada uma das classes consumidoras que compõe o Conselho com

relação aos serviços prestados pela CEEE Distribuição durante o ano de 2014, tendo sido

avaliados itens como Fornecimento de Energia, Informação e Comunicação, Conta de

Energia, Atendimento ao Cliente, Imagem da Empresa e Preço da Energia. O resultado da

pesquisa permite a Distribuidora identificar fatores positivos existentes em sua prestação de

serviço, bem como pontos que necessitam de atenção e providências para melhorias.

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.

Destaca-se também a atenção dispensada pelo Conselho às tarifas de energia

elétrica, através do acompanhamento do Reajuste Tarifário e das discussões a respeito da

metodologia das Revisões Tarifárias, tema que será amplamente abordado pela ANEEL,

inclusive em audiências públicas, durante o ano de 2015.

3.7 AUDITORIA INTERNA E CONTROLES INTERNOS

Trata-se de um importante componente de controle das corporações na busca da

melhor alocação dos recursos do contribuinte, não só atuando para corrigir desperdícios,

impropriedades, disfunções, negligência e omissão, mas principalmente, antecipando-se a

essas ocorrências, buscando garantir os resultados pretendidos, além de destacar os

impactos e benefícios sociais advindos, em especial sob a dimensão da equidade,

intimamente ligada ao imperativo de justiça social.

A Auditoria Interna, como órgão estratégico da Empresa, tem por objetivo auxiliar a

administração a atingir as metas a que se propõe, com maior efetividade possível. A

Auditoria Interna na Empresa é subordinada ao Conselho de Administração. Todos os

sistemas, processos, operações, funções e atividades da Empresa estão sujeitos às avaliações

amostrais dos auditores internos, na conformidade do planejamento anual dos trabalhos de

auditoria.

3.8 AUDITORIA INDEPENDENTE

|3.13|Em atendimento a Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, a

Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) informa que utiliza os

serviços de Auditoria Independente da Pricewaterhousecoopers Auditores Independentes

para elaboração de suas demonstrações financeiras, cuja Concorrência n° Grupo

CEEE/2012052290 foi assinada em 10 de abril de 2013, no valor de R$ 436,2 mil. O prazo de

execução dos serviços é de 12 (doze) meses, a contar da data de assinatura do instrumento,

podendo haver renovações sucessivas, limitadas ao máximo de 60 meses.

Neste contrato, além dos serviços normais de Auditoria Independente na elaboração

de demonstrações financeiras está contemplado os Serviços de Auditoria Independente nas

27

Demonstrações Contábeis Regulatórias e auditoria do Relatório de Controle Patrimonial -

RCP.

A política na contratação de bens e serviços é elaborada através de licitação pública e

quanto a contratação de serviços não relacionados à auditoria externa, junto ao auditor

independente, fundamentam-se nos princípios de preservar a independência do auditor,

quais sejam: a) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho; b) o auditor não deve

exercer funções gerenciais no seu cliente; e c) o auditor não deve promover os interesses de

seu cliente.

3.9 GRUPOS DE TRABALHO E ASSESSORAMENTO

|4.9| A Empresa conta com diversos grupos de assessoramento. Entre os quais

podem ser destacados:

Comitê de

Planejamento

Estratégico (CPE)

Este comitê fornece o apoio necessário para garantir, assegurar e comprometer as

diferentes áreas da CEEE-D para implementação o acompanhamento, a integração dos

planos e metas definidos pelo planejamento estratégico.

Comitê Gestor da

Concessão CEEE-D

Este comitê é responsável pela coordenação e acompanhamento do Sistema de

Gestão da Qualidade implantado na Empresa, conforme estabelece a Legislação do

Setor Elétrico e a ABNT NBR ISO 9001.

Comitê Executivo do

Projeto de

Implantação dos

Sistemas ERP e SGC

Este comitê fiscaliza a realização das metas, objetivos de longo prazo e diretrizes

estratégicas a serem observadas pelo Projeto, promovendo o estabelecimento de

prioridades, aprovando o fechamento do escopo e resolvendo questões do âmbito

estratégico.

Comitê de Ética

Este comitê tem a responsabilidade de garantir que as políticas e práticas da

organização mantenham-se alinhadas e coerentes com os princípios éticos defendidos

pela CEEE-D.

28

Comitê Gestor do

Orçamento

Este comitê se destina a atender às diretrizes para elaboração do planejamento

orçamentário, do orçamento das empresas do Grupo CEEE.

3.10 RELACIONAMENTO COM OS PÚBLICOS DE INTERESSE

A CEEE-D desenvolve e aprimora constantemente o relacionamento com seus

diversos públicos de interesse: sociedade, consumidores, acionistas e mercado financeiro

recebem da empresa permanente atenção. Os clientes, em especial, têm à disposição 29

agências comerciais, 66 postos de atendimento (onde podem ser solicitados serviços e

esclarecidas dúvidas sobre o fornecimento de energia elétrica) e três departamentos de

recuperação de créditos (onde são oferecidos serviços relativos à quitação de débitos). Além

disso, para maior comodidade, há a central do cliente na Internet, a equipe do

teleatendimento (0800.721.2333) além do serviço de atendimento via torpedo (SMS), estes

últimos funcionando durante as 24 horas do dia.

A Ouvidoria é mais um canal de comunicação entre a sociedade e a Distribuidora de

Energia, atuando como segunda instância para as demandas não solucionadas pelos demais

canais de atendimento, acolhendo e tratando as manifestações dos consumidores, na busca

de soluções efetivas e direcionando ações de melhorias na gestão da empresa.

|4.4||4.14||4.16||EU24| A seguir, são apresentadas as ações e ferramentas que

favorecem a comunicação com cada um dos públicos da Empresa.

PARTE INTERESSADA CANAL DE

RELACIONAMENTO DESCRITIVO PERIODICIDADE

ACIONISTAS Assembléias gerais Reuniões com a participação dos

acionistas. Anual

CLIENTES

Central de

Teleatendimento 0800

721 2333

Central telefônica para atendimento ao

consumidor com ligação gratuita. 24 horas por dia

29

Unidades de atendimento

presencial

Locais de atendimento presencial em

66 pontos de atendimento com

horários diferenciados.

Mais informações

sobre horários e

endereços estão no

site da CEEE

Site (www.ceee.com.br) Oferece informações técnicas,

comerciais e notícias. On-line, 24 horas

Torpedo (SMS) 27307 Ingresso de comunicação de falta de

luz. 24 horas por dia

URA (unidade de resposta

audível)

Oferece aos clientes três serviços de

forma totalmente eletrônica: ingresso

de comunicação de falta de luz,

religação normal e de urgência e

informação sobre o valor da conta.

24 horas por dia

Central de

Teleatendimento para

deficientes auditivos e de

fala 0800 642 2333

Central telefônica para atendimento ao

consumidor com necessidade especial,

com ligação gratuita.

24 horas por dia

Ouvidoria

0800 642 4900

Atendimento ao consumidor via email

e por telefone.

De segunda a sexta-

feira, das 8h

as 18h

FORNECEDORES Página na internet

(www.ceee.com.br)

Oferece informações técnicas,

comerciais e notícias. On-line, 24 horas

MERCADO FINANCEIRO Site

(www.ceee.com.br)

Disponibiliza informações relevantes

para o mercado financeiro, acionistas e

investidores.

On-line

SOCIEDADE

Central de

Teleatendimento

0800-721-2333

Central telefônica para atendimento ao

cidadão para informações, registros de

ocorrências ou denúncias. A ligação é

gratuita.

24 horas por dia

Página na internet

www.ceee.com.br

Oferece informações técnicas,

comerciais e notícias. On-line, 24 horas

Anúncios em veículos de

comunicação social

Publicidade institucional em rádio, TV,

jornal e sites. Sob demanda

30

3.11 PARTICIPAÇÃO EM ASSOCIAÇÕES E INSTITUIÇÕES

|4.13| As associações e instituições das quais a Empresa participa estão relacionadas

abaixo:

Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL

Associação Brasileira de Recursos Humanos – ABRH

Associação Comercial de Porto Alegre – ACPA

Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS - AGERGS

Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica - ABRADEE

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE

Companhia Energética Rio das Antas - CERAN

Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica - CIGRÉ

Comissão de Integração Energética Regional - CIER

Comitê Brasileiro da Comissão de Integração Energética Regional - BRACIER

Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos

Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica - ABCE

Câmara Americana de Comércio - AMCHAM Brasil

Campos Novos Energia SA – ENERCAN

Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica - ABCE

Cooperativa de Economia de Crédito dos Eletricitários - CRECE

Operador Nacional do Sistema Elétrico – NOS

Empresa de Pesquisa Energética – EPE

Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul - FEDERASUL

Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul - FIERGS

Foz do Chapecó Energia S/A

Fronteira Oeste Transmissora de Energia - FOTE

Fundação Comitê de Gestão Empresarial - COGE

31

Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI

Serviço Social da Indústria - SESI-RS

4 DESEMPENHO OPERACIONAL

4.1 CENÁRIO ECONÔMICO

De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética – EPE o ano de 2014 terminou com

o consumo de energia elétrica na rede registrando a marca de 473,4 TWh, anotando um

crescimento de 2,2% em relação a 2013. Foi a menor taxa de crescimento desde 2009,

quando o consumo total retraiu 1,1% em razão da crise econômica global que eclodiu em fins

de 2008.

Esta aceleração deve-se principalmente pelo aumento do consumo das residências e

do setor de serviços. Desta forma, os resultados das classes Residencial e Comercial

destacam-se positivamente em todas as regiões geográficas, totalizando 5,7% e 7,3% de

aceleração no consumo, respectivamente. Certamente contribuiu para estes resultados a

expansão da posse e intensificação do uso de condicionadores de ar, fato que ficou

evidenciado na forte elevação do consumo de energia nos meses de janeiro e fevereiro,

sobretudo no Sul e Sudeste do país. Outros fatores, de natureza estrutural, também

contribuíram para expansão do consumo de energia comercial. Entre eles, destacam-se

expansão das áreas brutas locáveis (ABL) de shoppings centers; modernização e crescimento

do movimento em aeroportos; expansão da rede hoteleira.

Em contrapartida, o consumo de energia elétrica na indústria, como era de se

esperar, mostrou desaceleração de -3,6%. A EPE destaca como principais causas desta

retração do consumo industrial o fraco desempenho do setor de metalurgia, que vem

sofrendo com os baixos preços no mercado internacional, e do setor automobilístico, em

função da queda na produção de veículos, segundo dados da ANFAVEA. O consumo de

energia em vários outros setores industriais (alimentos, têxtil, produtos de borracha e

plástico e papel e celulose) também refletiu o quadro macroeconômico e a retração da

produção.

32

As demais classes de consumo apresentaram aceleração de 5,2%, de acordo com os

dados da EPE.

Entretanto, segundo perspectivas da EPE e ONS, nos próximos cinco anos, espera-se

um aumento dos investimentos, o que traz perspectivas favoráveis para a economia

brasileira. No entanto, vale ressaltar que nos anos iniciais o crescimento econômico poderá

ser limitado pela necessidade de realização de reformas estruturais.

4.1.1 Regulação

A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL (agência regulatória e fiscalizadora do

setor de energia elétrica, vinculada ao Ministério de Minas e Energia) e o Ministério de Minas

e Energia (MME) instituíram instrumentos normativos, além da abertura de audiências e

consultas públicas, relevantes para a CEEE-D e para o segmento de distribuição de energia

elétrica em 2014, com destaque para:

Resolução Homologatória n° 1.834/2014: homologou as tarifas de energia e

de uso do sistema de distribuição da CEEE-D, vigentes a partir de 05 de dezembro de

2014, resultantes do reajuste tarifário anual da Companhia.

(http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh20141834.pdf).

Resolução Normativa n° 547, de 16 de abril de 2013: referente às bandeiras

tarifárias; a ANEEL estabeleceu os procedimentos comerciais para aplicação do

sistema. No artigo 6° dessa Resolução, ficou estabelecido que o período teste

encerrasse em dezembro de 2014, sendo a aplicação das bandeiras efetivamente

operacionalizada pela Distribuidora a partir de janeiro de 2015.

(http://www.aneel.gov.br/cedoc/ren2013547.pdf).

Resolução Normativa ANEEL n° 593, de dezembro de 2013: alterou a REN n°

547/2013, adiando a aplicação das bandeiras tarifárias pelas distribuidoras a partir de

janeiro de 2015. Essa mesma REN alterou o submódulo 7.1 dos Procedimentos de

Regulação Tarifária redefinindo as faixas de acionamento das bandeiras tarifárias.

(http://www.aneel.gov.br/cedoc/ren2013593.pdf)

Audiência Pública n° 023/2014: com o objetivo de obter subsídios para o

estabelecimento das metodologias e critérios gerais para as revisões tarifárias

33

periódicas das concessionárias de distribuição de energia elétrica.

(http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/audiencia/arquivo/2014/023/documento/integ

ra_aviso_presencial_ap_023_2014.pdf)

Nota Técnica nº 022, de janeiro 2015: apesar de ter sido publicada em 2015,

apresenta o resultado da primeira fase da AP 023/2014 quanto a metodologia e os

critérios gerais para definição do custo de capital a ser utilizado no cálculo da

remuneração dos investimentos efetuados pelas concessionárias de distribuição por

ocasião da Revisão Tarifária Periódica, definindo o WACC real depois de impostos em

8,09% a.a. a ser aplicado no 4º ciclo de Revisões Tarifárias.

(http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/audiencia/arquivo/2014/023/resultado/nt_22_

2015_sgt_custo_de_capital.pdf)

Estes aprimoramentos regulatórios são medidas que integram o modelo brasileiro

com foco na melhoria contínua e aprimoramentos tecnológicos.

4.2 PERFORMANCE NO MERCADO

|2.7||2.8| A Companhia fechou o ano de 2014 com 1.604.245 unidades

consumidoras, representando um acréscimo de 2,0% em relação a 2013, ou seja 30.997

novas unidades consumidoras. Durante o ano houve migrações de consumidores cativos para

o mercado livre, dentre esses foram cinco consumidores industriais e cinco comerciais.

O consumo faturado de energia elétrica, considerando consumidores livres,

apresentou um acréscimo de 5,0% quando comparado ao consumo faturado total do ano de

2013. Essa variação deu-se principalmente pelas altas temperaturas verificadas no início do

ano, o que impulsionou o consumo das classes residencial e comercial, principalmente no

mês de fevereiro. Esse fator fez com que as duas classes de maior representatividade,

residencial (34% do total) e comercial (27% do total) apontassem um crescimento anual no

consumo de 8,0% e 6,5%, respectivamente.

O consumo industrial total (cativo+livre) apresentou uma variação de -0,9% em

relação ao ano anterior. Destaca-se a queda de 0,6% na fabricação de alimentos, cuja

atividade representa 23% do consumo industrial total da distribuidora. Outros ramos de

34

atividades que se destacaram negativamente, impactando o consumo industrial, foram a

metalurgia que apontou queda de 11,7% em relação a 2013 e a fabricação de veículos

automotores, reboques e carrocerias com retração de 10,8%, as quais representam 16% e 5%

do consumo industrial da CEEE-D. Por outro lado, o ramo de fabricação de bebidas foi o

maior destaque positivo para o consumo industrial do ano de 2014, quando apresentou um

crescimento de 9,3% em relação a 2013, sendo que sua participação é de 5% do consumo

industrial faturado da companhia.

Em 2014 o consumo comercial total (cativo+livre) da distribuidora, incluindo

consumidores livres, mostrou um acréscimo de 7,3% em relação à 2013, que havia

apresentado um fraco crescimento perante 2012, 1,5%. Essa aceleração do consumo

comercial é explicada principalmente em função da busca pelo conforto térmico, o que

elevou o consumo nos primeiros meses do ano em função das altas temperaturas na área de

concessão da distribuidora. Nota-se esse efeito principalmente no ramo do comércio

varejista, que apresentou uma aceleração de 35% do seu consumo faturado, sendo que esta

atividade representa 28% do consumo comercial da CEEE-D.

O consumo rural fechou o ano com um acréscimo de 4,4% e as demais classes,

menos representativas, somaram uma variação de 3,4%.

|2.8| Tabela: Consumo Faturado (GWh)

Regional Residencial ∆% Industrial ∆% Comercial ∆% Rural ∆%

METROPOLITANA 1.835 7,7% 800 -6,7% 1.824 5,4% 64 8,3%

LITORAL NORTE 425 9,8% 88 -18,9% 194 11,8% 121 8,9%

SUL 370 7,7% 172 0,5% 178 10,9% 118 2,1%

CAMPANHA 130 8,5% 56 -53,3% 52 8,0% 56 -1,1%

CENTRO-SUL 108 10,1% 100 -2,1% 51 10,8% 111 11,1%

LITORAL SUL 201 5,8% 102 -0,2% 139 6,0% 99 -3,6%

Total CEEE-D 3.067 8,0% 1.460 -9,8% 2.437 6,5% 568 4,4%

35

|2.8| Tabela: Consumo Faturado (GWh)

Regional Outros ∆% Total ∆% Livres ∆% Total c/

Livres ∆%

METROPOLITANA 485 4,1% 5.006 4,0% 460 8,3% 5.467 4,3%

LITORAL NORTE 119 8,5% 945 6,4% 28 0,0% 973 9,5%

SUL 67 -2,9% 904 5,2% 0 0,0% 904 5,2%

CAMPANHA 28 2,9% 322 -13,4% 130 100,0% 452 3,7%

CENTRO-SUL 32 3,2% 401 6,6% 2 0,0% 403 7,0%

LITORAL SUL 54 -3,9% 595 2,2% 135 13,7% 730 4,1%

Total CEEE-D 785 3,4% 8.174 3,6% 755 24,2% 8.929 5,0%

34%

15%27%

7%9%

8%

Participação das Classes no Consumo Faturado Total CEEE-D

Residencial

Industrial

Comercial

Rural

Outros

Livres

4.2.1 Reajuste Tarifário

Em Resolução Homologatória n° 1.834, de 05 de dezembro de 2014, publicada pela

ANEEL, foram homologadas as tarifas a serem praticadas pela Distribuidora a partir do

Reajuste Tarifário Anual de 2014. As tarifas de aplicação homologadas são válidas até 25 de

outubro de 2015. Entretanto, essas passaram a ser aplicadas a partir da publicação da

referida Resolução Homologatória, ou seja, 08 de dezembro de 2014. Assim, ao longo de

2014, foram aplicadas as tarifas homologadas pela Resolução Homologatória n° 1.639, de 22

de outubro de 2013, publicada pela ANEEL, cujo efeito médio percebido pelo consumidor

está resumido na tabela abaixo:

GRUPO DE CONSUMO VARIAÇÃO TARIFÁRIA

AT – Alta Tensão ( > 2,3kV ) 16,61%

BT – Baixa Tensão ( < 2,3kV ) 13,45%

Efeito Tarifário Médio AT+BT 14,57%

Fonte: Nota Técnica n°464/2013 – SRE/ANEEL

36

Com relação às novas tarifas homologadas que começaram a vigorar a partir de 08

de dezembro de 2014, o reajuste tarifário anual econômico foi de 22,49%. O reajuste relativo

aos componentes financeiros pertinentes foi de 5,79%. Assim, as tarifas de base econômica

ficam, em média, reajustadas em 28,28%. O efeito tarifário médio a ser percebido pelo

consumidor foi compilado, conforme segue:

GRUPO DE CONSUMO VARIAÇÃO TARIFÁRIA

AT – Alta Tensão ( > 2,3kV ) 25,60%

BT – Baixa Tensão ( < 2,3kV ) 22,39%

Efeito Tarifário Médio AT+BT 23,51%

Fonte: Nota Técnica n°360/2014 – SRE/ANEEL

4.2.2 Expansão de Rede

|2.9| Atendendo às exigências da ANEEL, que estabelece os procedimentos de

distribuição (PRODIST), a Empresa elaborou seu Plano de Desenvolvimento da Distribuidora

(PDD). No ano de 2014, do total investido pela Empresa, 239,4 milhões destinaram-se a esse

plano, em obras para expansão, melhoria, renovação, bem como em Universalização e no

Programa Luz para Todos (PLT).

4.2.3 Modernização

Devolução Eletrônica

A partir de setembro/2014 a CEEE-D implantou a devolução eletrônica das faturas,

segundas vias e refaturamentos. O sistema permite um controle mais efetivo da entrega das

faturas, qualificando o tratamento de reclamações de consumidores em busca da satisfação.

O recurso utiliza o sistema dos Correios para Controle Eletrônico de Devolução de

Objetos (CEDO) e não possui custos entre as empresas.

|EN26| Desde julho de 2013 a CEEE-D passou a exibir suas fatura de energia elétrica

impressas o selo Forest Stewardship Council (FSC), reconhecimento de que o papel utilizado é

produzido de forma responsável e sustentável.

Esta certificação do papel garante a rastreabilidade desde a produção da matéria-

prima, que sai das florestas, até chegar à gráfica. A organização certificadora é a Forest

37

Stewardship Council, que no Brasil é representada pelo Conselho Brasileiro de Manejo

Florestal.

Conta por e-mail

Em 2013 foi implantado o envio da fatura de energia elétrica por e-mail, em

substituição à fatura impressa. O consumidor que desejar receber sua conta por e-mail

poderá optar por esta modalidade de entrega acessando o site www.ceee.com.br, a central

de teleatendimento 0800-721-2333 ou no atendimento presencial.

|EN26| Foram cadastrados 14.783 consumidores em 2014 nesta modalidade. A conta

por e-mail possui agilidade na entrega da fatura e garante maior comodidade ao cliente,

além de contribuir para redução de custos e preservação do meio ambiente, através da

redução do consumo de papel.

Melhorias no torpedo SMS de falta de luz

|PR5| Em março de 2013 foram implantadas melhorias que qualificaram a

informação repassada ao cliente que utiliza o torpedo SMS para falta de luz. A primeira

melhoria se refere a confirmar ao cliente o endereço para o qual está registrando a falta de

luz. A segunda melhoria consiste em enviar um segundo torpedo SMS informando ao cliente

o tempo médio de atendimento do circuito elétrico ao qual pertence. Quando a energia é

restabelecida e a ocorrência finalizada no sistema técnico o cliente recebe um terceiro

torpedo SMS contendo esta informação, sendo esta a terceira melhoria implantada.

Depósito de documentos

|EN26| Desde meados de 2012 a CEEE Distribuição reduziu o dispêndio de papel

utilizado na abertura e instrumentalização de expedientes internos para formalização de

contratos de parcelamentos de dívidas. Tal redução foi possível através do desenvolvimento

de mecanismo de sistema informatizado que permite o registro totalmente eletrônico de

parcelamentos formalizados através de contratos de adesão. Além da racionalização do

processo de trabalho, a Empresa deixa de abrir e instrumentalizar 12 mil expedientes

internos físicos por ano.

38

4.3 COMPRA DE ENERGIA

A compra de energia pelas Distribuidoras somente poderá ocorrer através de leilões

no Ambiente de Contratação Regulada. Os Leilões de Compra de Energia Elétrica estão

previstos no Decreto nº 5.163, de 30/07/2004 e têm por objetivo o atendimento às

necessidades de mercado das distribuidoras.

O portfólio de contratos da CEEE-D é composto por Contratos de Compra no

Ambiente Regulado (CCEAR), Itaipu, Proinfa, Contratos Bilaterais, cotas de Angra I e II

(eletronuclear) e cotas de garantia física de usinas que tiveram a antecipação da renovação

da concessão, pela MP 579.

Em 2014 a CEEE-D participou dos Leilões “A”, A-1, e A-5.

O leilão “A” foi realizado em 30/04/2014, sendo fornecida energia com início em

01/05/2014 a 31/12/2019. Neste leilão a CEEE-D adquiriu 123,293 MWm ao preço médio de

R$ 268,48/MWh.

No leilão A-5, destinado a suprir energia a partir de 01/01/2019, a CEEE-D adquiriu

151 MWm ao preço médio de R$ 196,11/MWh.

No Leilão A-1, para suprir energia a partir de 01/01/2015, destinada a atender a

reposição de parte dos montantes contratuais encerrados em 31/12/2014 que não seriam

cobertos pelos contratos de Cotas Garantia Física com início em 2015.

Foram ofertados os produtos quantidade (fonte hídrica) e disponibilidade (fonte

térmica) com duração de 3 anos. O preço médio do leilão foi de R$ 197,09 por MWh. A CEEE-

D obteve um montante de 35,425 MWm para reposição, ou seja 54,2% da declaração de

necessidade para reposição. A frustração verificada de 45,8% passou a fazer parte da

declaração do leilão de ajuste realizado em 15/01/2015.

Devido às condições desfavoráveis de hidrologia no ano de 2014, e da ausência de

cobertura tarifária às distribuidoras das exposições involuntárias ao mercado de curto prazo,

estas receberam recursos provenientes da CDE em janeiro, e da Conta ACR a partir de

fevereiro de 2014. Em janeiro a CEEE-D recebeu R$ 71.876.657,27 da CDE, e de fevereiro a

junho R$ 417.176.533,88 da Conta ACR. O PLD médio verificado foi de R$ 661,63/MWh.

39

4.4 QUALIDADE TÉCNICA E CONTINUIDADE DO FORNECIMENTO

|EU28||EU29| A qualidade de fornecimento de energia elétrica compreende a

avaliação da tensão de entrega do produto e da continuidade de fornecimento, e destacam-

se no aspecto da continuidade do serviço os indicadores coletivos, a Duração Equivalente de

Interrupção por Consumidor (DEC) e a Freqüência Equivalente de Interrupção por

Consumidor (FEC). Estes indicadores são apurados mensalmente pela Companhia e

monitorados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

O DEC corresponde ao intervalo de tempo que o consumidor permanece sem

energia, em casos de interrupção do fornecimento, tanto imprevistas como programadas.

A ANEEL sinaliza com redução anual do limite do DEC a melhoria contínua do

desempenho da qualidade dos serviços prestados. Neste contexto, a redução dos limites,

concomitantemente aos eventos climáticos e aos desligamentos programados para

melhorias remetem aos resultados do indicador no ano de 2014 apresentado no gráfico DEC.

As causas são relativas ao desempenho do sistema elétrico, que geram um grande

número de ocorrências, sendo este número influenciado pelas elevadas temperaturas

ambiente registradas nos primeiros meses de 2014, greve dos eletricitários, eventos

climáticos e redução do custeio, por consequência houve aumento interrupções imprevistas

distribuição e das interrupções imprevistas externas.

Sob outro aspecto ao número elevado de ocorrências se atribui a retração da

execução de manutenção preventiva principalmente originada da disponibilidade insuficiente

de material para realização dos projetos nos ativos de média e baixa tensão.

Decorrente do número elevado de ocorrências há recorrente aumento do indicador

TMAE (Tempo Médio de Atendimento a Emergência), merecendo atenção um dos seus

componentes o TMP (Tempo Médio de Preparação), que mede a capacidade de reação

frente ao registro de um evento.

O desempenho dos centros de operação e equipes de eletricistas que resultam nos

indicadores TMAE têm sinalizado impacto por requerer gestão otimizada para despachos das

atividades, o que é apontado com a necessidade de implantação de um sistema

automatizado que contemple controle em tempo real a gestão de serviços e equipes.

40

DEC – Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora

O indicador FEC mede o número de vezes que são atendidas ocorrências em um período.

A redução de limites regulatórios associados à retração de realização de manutenção

preventiva tem contribuído para redução do seu desempenho, mesmo com as melhorias

realizadas em 2014, apresentado no gráfico FEC.

Outro fator pode ser atribuído à característica da repetitibilidade dos serviços de

manutenção emergencial, que tem prejudicada sua aferição de eficiência por necessidade de

implantação de uma ferramenta de medição da qualidade da realização do serviço, exigível a

um sistema de gestão de serviços e equipes.“

FEC – Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora

41

4.5 GESTÃO DE PERDAS

A diferença apurada entre o total da energia faturada e a energia adquirida pela

Distribuidora é caracterizado como perdas elétricas, decorrentes do transporte físico da

energia na rede e do consumo irregular de energia.

|EU12| O índice médio de perdas verificado no ano de 2014, de 16,7%, registra uma

redução de 0,8% em relação a 2013.

O resultado decorre de diversas ações adotadas pela Empresa, com destaque ao

programa de regularização de ligações clandestinas em áreas de complexidade social

(Energia Legal), a estrutura dedicada no combate às perdas e a melhoria contínua do

processo de cobrança das irregularidades na medição.

4.5.1 Programa de Redução de Perdas Comerciais

Fiscalização

Para as atividades de fiscalização de unidades

consumidoras, principal ferramenta para o combate às

perdas comerciais, a CEEE-D conta com equipes próprias

dedicadas exclusivamente a essa atividade, as quais,

durante o ano de 2014, realizaram 39,4 mil inspeções,

notificaram 16,5 mil unidades consumidoras que

apresentaram problemas na correta medição de energia elétrica.

Nos casos mais graves, as equipes de fiscalização, que monitoram aqueles clientes

que têm rede passando pela frente de suas casas ou estabelecimentos, mas optam por furtar

energia, recebem o auxílio da Delegacia de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio e

Serviços Delegados (DRCP). Equipe da Delegacia de Repressão aos Crimes contra o

Patrimônio e Serviços Delegados (DRCP) acompanha a ação e, quando a Empresa constata o

Foto: Fernando C. Vieira

42

furto (principlalmente nos casos reincidentes), aciona apoio ao flagrante e à perícia, para

laudo técnico isento. Confirmado o desvio, se o proprietário for encontrado, é levado para a

delegacia para depoimento. A partir disso, o delegado responsável pelo flagrante estabelece

a pena ou a fiança.

As ações de fiscalização resultaram no ingresso de R$ 14,8 milhões aos cofres da

Empresa, além do incremento do faturamento estimado em R$ 12,6 milhões.

Equipamentos de medição

Em 2014, foram investidos R$ 14,4 milhões em equipamentos de medição, sendo

adquiridos 130.516 medidores e 3.566 transformadores para instrumentos (transformadores

de corrente e de potencial), para possibilitar a realização dos diversos serviços comerciais,

entre os quais está a ligação de novos consumidores, a realização da atividade fiscalização de

unidades consumidoras e a atualização do parque de medição, com a substituição de 17 mil

medidores eletromecânicos por medidores eletrônicos.

Regularização - Energia em vilas da Capital

O Programa Energia Legal se destina à regularização de ligações clandestinas em

áreas de complexidade social regularizadas pelo ente municipal ou declaradas de interesse

social. Em 2014, a CEEE-D atuou em 22 comunidades sendo a maioria na região

metropolitana, onde investiu R$ 3 milhões na construção de redes de distribuição e na

aquisição de materiais para a execução das entradas de energia, beneficiando 2,6 mil

unidades consumidoras. Como resultado dessas ações, a CEEE-D arrecadou até o momento

R$ 4,4 milhões e deverá reduzir 11.160 MWh de perdas comerciais ao ano. Ao todo já foram

regularizados no Programa mais de 6 mil unidades consumidoras com arrecadação na ordem

de R$ 6,7 milhões e adimplência de 88%.

4.6 CONSUMIDORES

A CEEE Distribuição, sempre preocupada em oferecer um atendimento cada vez mais

qualificado a seus clientes, tem, constantemente, buscado agregar tecnologia a seus canais

de atendimento, tornando-os mais ágeis, modernos e eficientes no que concerne ao

43

recebimento das demandas, buscando ser reconhecida pela excelência na prestação de

serviços.

Com este propósito, durante o ano de 2014 foram realizados aproximadamente oito

milhões de atendimentos, através das diversas formas de contato disponibilizados pela

Companhia. Apresentamos abaixo os números apurados nos últimos quatro anos.

2014 2013 2012

Central de Teleatendimento 0800 721 2333 2.960.527 2.487.379 2.968.318

Unidade de Resposta Audível (URA)¹ 414.752 266.746 90.596

Comunicação de falta de energia via SMS (Torpedo)¹ 1.955.826 1.111.508 846.118

Site (www.ceee.com.br) 1.583.329 1.129.031 2.045.908

Unidades de atendimento presencial 993.541 953.330 891.488

¹ Serviços disponibilizados a partir de 2011.

Além destes canais de atendimento, a CEEE Distribuição disponibiliza em suas três

Gerências Regionais os Departamentos de Recuperação de Créditos, que são unidades de

atendimento presencial com o objetivo de possibilitar aos clientes a negociação de débitos

pendentes junto a Companhia.

Em 2014, as unidades de Porto Alegre, Pelotas e Osório realizaram 32.989

atendimentos e negociaram, entre pagamentos à vista e parcelamentos, R$ 37,3 milhões.

4.6.1 Reclamações

A CEEE Distribuição recebe reclamações de seus clientes através de suas Agências e

Postos de Atendimento, bem como através da Central de Teleatendimento, buscando

sempre a ágil análise e resolução das demandas. O processo de atendimento e tratamento

das reclamações é certificado através da NBR ISO 9001 e orientado pela NBR ISO 10002,

demonstrando transparência e comprometimento com sua qualidade, sempre visando à

satisfação de seus clientes.

44

NÚMERO DE RECLAMAÇÕES DE CONSUMIDORES ENCAMINHADAS

2014 2013 2012

Reclamações Comerciais 47.435 28.194 33.464

4.7 INVESTIMENTOS

|EC8| Os investimentos realizados pela CEEE-D ao longo de 2014 foram

principalmente em redes de distribuição e subtransmissão de energia, visando o

atendimento do crescimento do mercado, a qualidade do fornecimento de energia elétrica e

dos serviços prestados, atingindo, cerca de R$241,2 milhões.

No que se refere ao sistema de subtransmissão, estão em andamento a implantação

de 16 novas subestações e 5 ampliações de subestações existentes. Foi concluída a nova

subestação de São Jerônimo e em especial, no município de Porto Alegre, que recebeu jogos

da Copa do Mundo FIFA 2014, foi concluída também a subestação Menino Deus e

disponibilizadas duas novas subestações móveis, que garantiram o atendimento do mercado

durante o evento.

5 DESEMPENHO ECONÔMICO E FINANCEIRO

5.1 RESULTADOS DO EXERCÍCIO

|2.8| A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica – CEEE-D encerrou o

exercício de 2014 com um prejuízo de R$445,3 milhões, representando um aumento do

prejuízo de 94,81% em relação ao resultado do exercício de 2013 que foi um prejuízo de R$

228,5 milhões.

Em 2014, o custo com a energia comprada apresentou aumentos de 19,89%

passando de R$1.564 milhões para R$1.875 milhões. Este aumento deve-se, principalmente

pela elevação do preço da energia – PLD - no mercado de curto prazo e pelo acionamento

das usinas térmicas devido as condições hidro-energéticas desfavoráveis.

As despesas operacionais apresentaram um aumento de 11,22% devido,

principalmente a constituição de provisão para devedores duvidosos para os créditos de

Energia Livre no montante de R$45,9 milhões.

45

Além da questão operacional, contribuiu para o prejuízo do exercício a retração do

resultado financeiro da Companhia que reduziu 101,51% comparativamente ao exercício de

2013, devido a queda do valor justo dos títulos disponíveis para venda, NTN-B´s.

O quadro abaixo apresenta os resultados e indicadores econômico-financeiros:

5.2 LAJIDA/EBITDA

O LAJIDA (Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização), usualmente

denominado pelo mercado como EBTIDA representa o quanto a empresa gera de recursos

considerando apenas as suas atividades operacionais, isto é, o lucro antes dos juros,

impostos, depreciação e amortização.

O EBITDA foi apurado pela Companhia observando as disposições da Instrução CVM

nº 527, de 04 de outubro de 2012.

Analisando os efeitos ocorridos nas despesas operacionais e no custo do serviço de energia

elétrica, comentados anteriormente, o EBITDA teve uma variação de 40,36%, passando de

R$(232,2) milhões em 2013, para R$(325,9) milhões em 2014.

46

A margem do EBITDA apresentou uma variação negativa, passando de -10,26% em

2013 para -11,44% em 2014.

(*) Na composição das Despesas/Receitas Operacionais não são consideradas as receitas e despesas

financeiras.

5.3 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DOS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE

2014 E 2013

5.3.1 Receita Operacional Bruta

A receita operacional bruta é o valor faturado pela empresa em suas operações. A

Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica – CEEE-D encerrou o exercício de

2014 com uma receita operacional bruta de R$ 3.700,4 milhões, representando um aumento

de 22,28% em relação ao mesmo período do ano anterior, que foi de R$ 3.026,2 milhões.

47

O aumento da receita de 2014 deve-se ao Reajuste Tarifário Anual vigente no período de

2013 e 2014, aprovado pela ANEEL através da Resolução Homologatória nº 1.639/2013, onde

o efeito médio do reajuste para os consumidores foi de 14,57%.

5.3.2 Deduções da Receita Operacional

As deduções da receita operacional são os valores deduzidos diretamente do

faturamento, tais como os impostos sobre venda e os encargos intrassetoriais. As deduções

da receita operacional aumentaram 11,66%, passando de R$762,4 milhões em 2013 para

R$851,3 milhões em 2014. As deduções referem-se a impostos calculados com base em

percentual do faturamento e as variações decorrem, substancialmente, da evolução da

receita.

5.3.3 Receita Operacional Líquida

A receita operacional líquida representa a diferença entre a receita bruta e as

deduções. A receita líquida, de 2014 foi maior em 25,86%, em comparação com o mesmo

período do ano anterior, aumentando de R$2.849 milhões em 2013 para R$2.263,7 milhões

em 2014.

5.3.4 Custos e Despesas Operacionais

O Custo do Serviço de Energia Elétrica compreende os custos necessários para a

realização dos objetivos da atividade da empresa, inclui todos os gastos incorridos

diretamente na produção e na prestação de serviços, e divide-se em Custo com Energia

Elétrica e Custo de Operação.

Custo com Energia Elétrica – O custo com energia elétrica apresentou um aumento de

19,89%, passando de R$1.564,3 milhões em 2013 para R$1.875,4 milhões em 2014 devido

aos seguintes fatores:

o A energia comprada para revenda apresentou um aumento de 40,14% quando comparados

ao mesmo período do ano anterior, sendo R$1.588,6 milhões em 2013 e R$2.226,4 milhões

em 2014. Este aumento deve-se ao aumento do PLD da energia comprada no mercado de

curto prazo (CCEE) e pelo acionamento das usinas térmicas devido às condições hidro-

energéticas desfavoráveis.

48

o As compensações do custo de energia referente aos valores aportados de CDE e Conta ACR

apresentaram um aumento de 241,84%, passando do R$145,6 milhões em 2013 para

R$497,9 milhões em de 2014.

o O Encargo de Uso do Sistema passou de R$121,2 milhões em 2013 para R$146,9 milhões em

2014. Aumento percentual de 21,18%.

Custo de Operação – O Custo de Operação apresentou um aumento de 28,43%, passando de

R$734,7 milhões em 2013 para R$943,8 milhões em 2014.

As despesas operacionais são os gastos para a manutenção da atividade da empresa, inclui as

despesas com vendas, administrativas e outras despesas operacionais. As despesas

operacionais tiveram um aumento de 11,22% em 2014, totalizando R$397,4 milhões, sendo

que em 2013 foi de R$357,2 milhões.

Resultado Financeiro

O resultado financeiro apresentou uma redução de 101,51% se comparado ao

mesmo período do ano anterior devido às seguintes variações:

Receita Financeira – Em 2014, as receitas totalizaram R$235 milhões, havendo um aumento

de 22% se comparado com o mesmo período do ano anterior, no qual as receitas totalizaram

R$192 milhões.

Despesa Financeira – Aumento de 78,08%, passando de R$132 milhões em 2013, para R$234

milhões em 2014. O aumento resulta principalmente da rubrica correção monetária e juros

(apropriação juros e multa referente a tributos).

5.4 ENDIVIDAMENTO

Em 2014, o saldo da dívida da CEEE-D totalizou em R$ 384.652 milhões, distribuídos

conforme tabela, contemplando contratos financeiros com agentes nacionais e

internacionais, demonstrados a seguir:

CEEE-D Indexador Saldo (R$ Mil) Participação no Total

(%)

Saldo Devedor da Dívida Interna 147.294 38,29%

Moeda Nacional - Eletrobrás - RGR RGR 30.818 8,01%

49

Moeda Nacional - FIDC CDI 37.635 9,78%

Moeda Nacional - FIDC IPCA 17.998 4,68%

Moeda Nacional - CEF CDI 21.833 5,68%

Moeda Nacional - Santander CDI 7.431 1,93%

Moeda Nacional - Máxima IPCA 31.579 8,21%

Moeda Nacional - BNDES TJLP - -

Saldo Devedor da Dívida Externa 237.358 61,71%

Moeda Externa - AFD Dólar/Libor 139.101 36,16%

Moeda Externa - BID Dólar/Libor 98.257 25,54%

Saldo Devedor da Dívida 384.652 100,00%

*Posição em 31/12/2014

5.5 INGRESSOS EXTRA-OPERACIONAIS

Em setembro de 2014, a CEEE-D recebeu nova parcela do desembolso no valor de R$

37,0 milhões, resultante do financiamento firmado junto ao Banco Interamericano de

Desenvolvimento – BID, com objetivo de financiar o Programa Pró Energia RS D (Programa de

Expansão e Modernização do Sistema Elétrico da Região Metropolitana de Porto Alegre e

Áreas de Abrangência da CEEE-D).

Nos meses de maio e setembro de 2014 a Companhia recebeu o valor de R$ 30,2

milhões e R$ 34,2 milhões, respectivamente, em contrapartida ao contrato de empréstimo

entre a CEEE-D e a Agência Francesa de Desenvolvimento – AFD.

6 DESEMPENHO SOCIAL

A CEEE-D, alinhada aos valores e princípios organizacionais do Grupo CEEE, atua no

sentido de buscar o equilíbrio entre as dimensões ambiental, econômica e social,

incorporando-as à sua visão.

50

A estratégia social da CEEE-D abrange a relação com a público interno, sociedade,

governo e os fornecedores, além da responsabilidade frente aos produtos e serviços e o

respeito e zelo pelos direitos humanos. A atuação da Empresa busca integrar o

desenvolvimento territorial e humano, envolvendo múltiplos públicos interessados.

6.1 PÚBLICO INTERNO

6.1.1 Perfil

|LA1||LA13| A força de trabalho da Empresa é formada, majoritariamente, por

eletricistas, técnicos e engenheiros, profissões que, historicamente, são exercidas por

homens. Isso se reflete diretamente no quadro de empregados, dos quais 22,77% são

mulheres e 77,23% são homens.

A maior parte dos empregados (45,65%) se encontra na faixa de idade entre 31 e 40

anos. Do universo total, 29,56% tem nível superior e 7,65% possuem algum tipo de pós-

graduação (especialização, mestrado, doutorado). A maioria 58,08%, tem ensino médio e

3,88% concluíram o ensino fundamental.

Grupos de empregados por categoria

CATEGORIAS PLANO DE CARGOS TOTAL CAPITAL INTERIOR

Diretor Empregado Superior 2 2 0

Gerentes

Administrativo 91

205 164 Operacional 91

Técnico 111

Superior 76

Executores

Administrativo 809

1231 1182 Operacional 1027

Técnico 366

Superior 211

Total de empregados 2784

Adidos 0 0

Estagiários 226 117 109

51

|LA13| A CEEE-D acompanha a composição dos grupos de empregados por categoria,

de acordo com gênero e faixa etária, no sentido de mapear oportunidades de melhoria em

programas destinados garantir o princípio de igualdade de oportunidades.

CATEGORIAS GÊNERO RAÇA QUANTIDADE

Diretor empregado Masculino Branca 2

Gerentes

Feminino

Amarela 1

Branca 51

Negra 1

Parda 5

Masculino

Amarela 0

Branca 274

Indígena 2

Não Informado 9

Negra 15

Parda 11

Adidos Feminino Branca 0

Masculino Branca 0

Empregados

Feminino

Amarela 2

Branca 508

Indígena 1

Não Informado 8

Negra 24

Parda 33

Masculino

Amarela 3

Branca 1.529

Indígena 11

Não Informado 66

Negra 97

Parda 131

Estagiários

Feminino Branca 0

Não Informado 128

Masculino Branca 0

Não Informado 98

Em 2014, 226 estudantes estagiaram na CEEE-D. Em 31 de dezembro de 2014 a

Empresa contou com um total de 226 estagiários (8,12% em relação ao total de

3

52

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, 2 e

6

empregados), dos quais, 64 cursavam ensino superior, 142 cursavam ensino médio e 20

cursavam ensino técnico.

|2.8| A CEEE-D encerrou o ano com 2.784 empregados. Durante o ano de 2014

tivemos apenas 75 admissões, através de concurso externo e 229 empregados foram

desligados.

A tabela apresenta a rotatividade dos empregados por faixa etária.

ROTATIVIDADE ANO Até 30

anos

Entre 31 e

40 anos

Entre 41 e

50 anos

Acima de

50 anos TOTAL

Empregados no início do período 413 1.305 621 597 2.936

Empregados portadores de deficiência no início do

período 2 18 11 20 51

Demissões: Voluntárias e Não Voluntárias 41 e 0 49 e 3 7 e 1 128 e 0 229

Admissões 39 25 6 5 75

Aposentadorias 0 0 0 0 0

Empregados no final do período 332 1.271 645 536 2.784

Empregados portadores de deficiência no final do período 1 18 12 18 49

A taxa de rotatividade (turnover) é historicamente baixa e como nos anos anteriores

manteve este padrão ficando em 0,42% como taxa média do ano de 2014.

|EC7| Por se tratar de uma empresa de economia mista, há a necessidade legal de

realização de concursos públicos para a contratação de novos empregados na CEEE-D. Por

isto, não existe uma diretriz para contratados locais.

6.1.2 Diversidade e Igualdade

A empresa respeita a diversidade e não permite qualquer tipo de discriminação por

razão de raça, cor, sexo, ideologia, nacionalidade, religião ou qualquer outra condição

pessoal, física ou social de seus profissionais. Em 2014, não houve casos de discriminação

encaminhados por meio dos canais de comunicação relativos ao Código de Ética.

1

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5

6

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8

53

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6

Durante o ano, a Empresa realizou diversas ações para difundir o seu compromisso

da diversidade entre todos os empregados, utilizando os meios de comunicação interna e

eventos presenciais para envolvê-los na temática.

|SO4||HR4||HR9| No período de abrangência do presente relatório não ocorreram,

na Empresa, registros de demissão, suspensão ou advertência de empregado por corrupção

ou discriminação. Não ocorreram, da mesma forma, registros de violação de direito dos

povos indígenas.

|LA13| Cabe destacar que em seus concursos públicos, a CEEE-D faz a reserva de

10% do total de vagas cabíveis para pessoas portadoras de necessidades especiais. Há no

quadro pessoal 49 portadores de deficiência o que representa 1,76% do total de

empregados.

6.1.3 Remuneração

|LA12| A CEEE-D conta com um Plano de Cargos e Salário (PCS) que prevê

promoções por antiguidade em anos pares e por merecimento em anos ímpares.

As promoções por desenvolvimento profissional ocorrem mensalmente, de acordo

com a existência de vagas e as demais exigências estabelecidas em seu regulamento.

Os empregados podem acompanhar sua situação funcional, relativa às promoções,

pelo sistema corporativo.

No ano de 2014 foram promovidos 44 empregados, conforme segue:

CARREIRA PLENO SÊNIOR GERAL

Administrativa 25 0 25

Operacional 3 2 5

Técnica 5 9 14

Superior 0 0 0

TOTAIS 33 11 44

54

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Pri

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, 2 e

6

A CEEE-D adota o modelo de remuneração flexível que relaciona o desempenho dos

empregados ao alcance de metas e resultados estabelecidos para um determinado período

de tempo.

O Programa de Participação nos Resultados foi distribuído exclusivamente em folgas

no ano de 2014.

Avaliação de desempenho

|LA12| O indicador de Avaliação de Desempenho é monitorado através do sistema

corporativo, considerando o número de avaliações satisfatórias e insatisfatórias para um

determinado período.

A Empresa tem interesse que todos os seus empregados realizem avaliação de

desempenho, uma vez que isto contribui para o crescimento da Empresa e gera

oportunidades de identificação de melhorias.

A avaliação de desempenho é um dos critérios obrigatórios para que os empregados

habilitem-se às promoções.

CONCEITO Nº DE EMPREGADOS % DO TOTAL DE

EMPREGADOS

Satisfatório 2.624 94,25

Insatisfatório 4 0,14

Não Avaliados 156 5,61

O processo de avaliação de desempenho ocorre em datas fixas e pré-estabelecidas.

Aqueles empregados que se encontram afastados (licenças de saúde, maternidade, acidente

de trabalho) realizam suas avaliações quando do retorno as suas atividades.

|LA14||EC5| A política de remuneração da CEEE-D não diferencia homens e

mulheres. As diferenças de remuneração estão relacionadas à dinâmica estabelecida no PCS.

Para acompanhar este indicador e a referida dinâmica, a Empresa utiliza o sistema

coorporativo, verificando a proporção do salário base entre homens e mulheres por

categoria funcional.

3

55

CATEGORIA Qtd.

SALÁRIO BASE

H/M

REMUNERAÇÃO

H/M

Homens Qtd. Mulheres Homens Mulheres

Diretor Empregado 2 12.682,53 0 0 0 51.919,04 0 0

Função Gerencial 311 3.997,31 58 4.270,09 0,94 9.244,28 8.471,12 1,09

Empregados sem Função

Gerencial 1.837 3.139,74 568 2.891,65 1,09 6.139,64 4.512,32 1,36

6.1.4 Programa de Desligamento Incentivado (PDI)

|EC3||LA11| Este programa visa contribuir com a adequação dos recursos humanos

às necessidades da empresa, auxiliando no equilíbrio da maturidade profissional e

incentivando financeiramente àqueles empregados que anseiam por novas oportunidades

fora das Empresas do Grupo CEEE.

Em 2014, até o mês de dezembro, foram desligados 151 empregados da CEEE-D,

distribuídos entre as áreas da empresa. Os dados apresentados referem-se aos

desligamentos até 10 de dezembro.

O valor despendido com o Programa de Desligamento Incentivado foi de R$ 21,74

milhões na CEEE-D e este valor engloba valores de incentivo, verbas de rescisão e respectivos

encargos.

A tabela e os gráficos a seguir retratam a distribuição de custo por Área e o número

de empregados desligados pelo Programa, distribuídos por carreira.

ÁREA CUSTO COM PDI NÚMERO DE

DESLIGADOS

PERCENTUAL DE CUSTO POR

ÁREA

Área da Presidência 3.513.237,22 27 16,16%

Área Administrativa 1.798.054,74 9 8,27%

Área de Planejamento 817.547,75 2 3,76%

Área Financeira 1.778.557,61 9 8,18%

Área de Distribuição 13.837.714,37 104 63,64%

TOTAL 21.745.111,65 151 100%

56

Pac

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lob

al

Pri

ncí

pio

s 1

, 2 e

3

CARREIRA DESLIGAMENTOS PDI

POR CARREIRA (%)

DESLIGAMENTOS PDI POR

CARREIRA (EMPREGADOS)

Administrativa 47,02% 71

Superior 17,22% 26

Técnica 19,21% 29

Operacional 16,56% 25

TOTAL 100% 151

6.1.5 Relações Sindicais

|HR5| A CEEE-D reconhece que as entidades sindicais são representantes legítimas

de seus empregados, respeita as opções de filiação de seus empregados e mantém uma

interação constante com as entidades sindicais por meio de uma gerência instituída para esta

finalidade.

57

A CEEE-D possui empregados representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na

Indústria de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul, Sindicato dos Engenheiros no Estado do

Rio Grande do Sul e outros. A totalidade dos empregados é abrangida pelos acordos coletivos

firmados entre a Empresa e essas entidades. Também estão previstas liberações

permanentes e esporádicas de dirigentes e representantes sindicais para as atividades

sindicais permitidas e o procedimento para que se realizem nas instalações da Empresa,

dentre outras questões. São garantidas atividades sindicais dentro das instalações da

Empresa, desde que seja feita solicitação, com exposição de motivos e pauta, com

antecedência, à Diretoria Administrativa.

|LA3| Além dos benefícios determinados pela legislação trabalhista, o acordo

coletivo prevê auxílio-creche, assistência aos empregados com filhos portadores de

necessidades especiais, previdência complementar, patrocínio de cursos de pós-graduação a

empregados enquadrados em cargos de nível superior, plano de saúde, plano odontológico,

180 dias de licença maternidade e participação nos lucros e resultados.

|LA4| Anualmente a CEEE-D realiza a negociação do acordo coletivo de trabalho

abrangendo todos os empregados ativos e inativos. As negociações ocorrem entre a Diretoria

da Empresa e os sindicatos, que, conforme demonstrativo abaixo, representam, no corrente

ano, 2.784 empregados ativos.

NOME DO SINDICATO QUANTIDADE DE

EMPREGADOS %

Contabilistas 35 1,26

Jornalistas 6 0,21

SAERGS (Arquitetos) 3 0,11

SENERGISUL 2.079 74,68

SENGE (Engenheiros) 108 3,88

SIMERS (Médicos) 1 0,04

SINDAERGS (Administradores) 45 1,62

SINDARS (Advogados) 42 1,5

SINDECON (Economistas) 8 0,29

SINDITEST (Técnico de Segurança do Trabalho) 15 0,54

SINTEC (Técnico Industrial de Nível Médio) 440 15,80

SIPERGS (Psicólogos) 2 0,07

TOTAL 2.784 100

58

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lob

al 3

, 4,

5 e

6

Pri

ncí

pio

s 1

, 2 e

4

Em 2014, a CEEE-D realizou inúmeras reuniões com as entidades sindicais, visando à

celebração do acordo coletivo de trabalho e do acordo coletivo específico relativo à

participação nos lucros e resultados. As questões envolvendo os demais acordos específicos

também foram discutidas, possibilitando a renovação dos mesmos.

|LA5| No que concerne ao direito de greve, numa área de atuação cujos serviços são

considerados essenciais à população, deve haver uma comunicação formal pelas entidades

sindicais ou pelos trabalhadores com 72 horas de antecedência ao evento, conforme

estabelecido pela Lei nº 7.783/99.

6.1.6 Saúde, Bem Estar e Segurança

A Política Corporativa de Segurança no Trabalho e Saúde Ocupacional visa a zelar

pela segurança e saúde no trabalho de seus trabalhadores e parceiros, preservando a

integridade física e prevenindo as doenças decorrentes do trabalho.

A atividade de distribuição de energia elétrica exige uma atuação preventiva

permanente quanto aos riscos com o pessoal próprio,

os empregados terceirizados e a comunidade.

|LA8| Na CEEE-D, a segurança do trabalho, saúde ocupacional e qualidade de vida

são temas tratados de forma transversal, e a sua gestão é realizada de forma contínua e

integrada. Há o serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do

trabalho além de dezessete Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA), cobrindo

todos os departamentos da Empresa, na capital e no interior do Estado.

Saúde e Bem Estar

Programa de prevenção e tratamento de dependência química - O foco do programa

foi levar informação para empregados e chefias através de palestras na Semana Interna de

Prevenção de Acidentes de Trabalho, explanando como o assunto é tratado na Empresa,

formas de abordagem e encaminhamentos e papéis de chefias e empregados no

enfrentamento do problema.

Ginástica laboral - Oferecida em diversos setores da CEEE D,

tem como objetivo a prevenção de doenças osteomusculares e o

6

7

Foto: Guga Marques

59

estímulo à prática de atividades físicas, contribuindo para a integração e a melhoria do clima

organizacional. Sessões de 15 minutos, três vezes na semana, ajudam a cuidar da saúde a

partir de exercícios físicos que previnem o estresse e doenças ocupacionais. Dentre as

vantagens de praticar ginástica laboral, estão o aumento da circulação sanguínea, maior

oxigenação dos músculos e tendões, diminuição do ácido lático e da tensão muscular. A

prática é responsável, ainda, pela melhora da postura e prevenção das lesões provocadas por

esforços repetitivos.

Campanha de vacinação 2014 contra a gripe H1N1 e sazonal - A CEEE-D vem, nos

últimos anos promovendo, no período que antecede aos invernos, campanhas de vacinação

contra a gripe. Os resultados obtidos têm sido satisfatórios, mantendo seus empregados

imunizados e em plena condição de atividade laboral.

A vacina disponibilizada consistiu de uma dose única trivalente contra a gripe H1N1,

H3N2 e Influenza B. Foram vacinados, nas dependências da Empresa, na capital e no interior

1716 empregados próprios da Empresa.

Resumo da campanha de vacinação 2014 contra a gripe H1N1 e sazonal:

2014 2013 2012

DOSES APLICADAS 1.716 1885 1790

MODALIDADE Vacinação na

empresa

Vacinação na

Empresa

Vacinação na

Empresa

Acompanhamento Psicossocial - Visando a promoção da saúde mental e autonomia

a prevenção do estresse, bem como a melhoria na qualidade de vida no ambiente laboral, o

acompanhamento psicossocial atua no desenvolvimento de equipes, (buscando integração e

desenvolvimento profissional), no atendimento a chefias, e no acompanhamento do

trabalhador, sobretudo àqueles que apresentam dificuldades de adaptação ao trabalho

(inclusive atendimento a familiares, quando necessário).

O acompanhamento psicossocial possui caráter preventivo ao tentar atuar no cerne

dos fatores que propiciam satisfação com o trabalho, visando aumento de produtividade

aliado ao cuidado integral da saúde e segurança do empregado. Assim, também, nos casos de

7

7

6

60

acidentes de trabalho, o foco continua sendo o fortalecimento de atitudes de segurança de

chefias e empregados, buscando transformar a situação do acidente em aprendizado,

evitando assim que se repita.

Além disso, atendemos também as solicitações oriundas do Setor de Reabilitação

Profissional da Previdência Social, no que tange a readaptação profissional dos empregados

do Grupo CEEE que estejam passando por esse processo, visando facilitar o processo de

adaptação ao novo trabalho, assim como preparar a equipe que recebe o empregado

readaptado, e, muitas vezes também os familiares deste.

Acompanhamento odontológico - Em 2014 a CEEE-D ofertou aos seus empregados, o

exame periódico odontológico, com consultas de revisão e manutenção da saúde bucal. O

foco desta ação é a avaliação do estado de saúde oral dos empregados e a educação em

saúde, com a transmissão de informações sobre saúde oral, prevenção de cárie e doença

periodontal e diagnóstico precoce de câncer bucal. Além das consultas clínicas, foram

realizadas palestras de educação em saúde objetivando a promoção de saúde e prevenção de

doenças bucais. A questão do tabagismo foi abordada em Semanas Internas de Prevenção de

Acidentes (SIPAT) e ofertado apoio aos trabalhadores que demonstraram interesse em parar

de fumar. No mês de maio foi realizada uma Campanha contra o Câncer Bucal – Maio

Vermelho – onde foram realizadas palestras no interior e capital, disponibilizando o exame

aos empregados interessados.

Segurança

Comissão Interna de Prevenção de Acidente (CIPA)

|LA6| Compostas por representantes eleitos pelos empregados e representantes

designados pelo empregador. No final de 2014, 15 Cipas representavam a totalidade dos

empregados da CEEE-D, atuando com autonomia e independência na prevenção de acidentes

e doenças ocupacionais.

|LA7| Com relação à segurança no ambiente de trabalho, em 2014, a CEEE-D

registrou dezesseis acidentes com afastamento e cinco sem afastamento. A média de

acidentes de trabalho reduziu em 27% em relação ao ano passado. Com terceirizados, foram

registrados dez acidentes ao longo de 2014. A CEEE-D está intensificando os programas de

61

segurança e saúde ocupacional com o intuito de disseminar a cultura de segurança e reduzir

o número de acidentes.

Os dois indicadores mais importantes são as Taxas de Frequência (TF) e de Gravidade

(TG) dos acidentes. A primeira diz respeito ao número de acidentes com afastamento em

relação ao número de horas/homem trabalhadas. A TG refere-se ao tempo de afastamento,

ao número de dias perdidos (fora da empresa em função do acidente) e de dias debitados

(acidente grave que resulta em perda de membro ou morte, conforme a norma).

CEEE-D

2014 2013 2012

TF TG TF TG TF TG

2,77 34 3,64 147 175 1560

DIAS PERDIDOS OU DEBITADOS 198 891 9827

Em relação ao ano passado, os indicadores de taxa de gravidade, taxa de frequência e

dias perdidos ou debitados apresentaram uma redução expressiva, sendo estas 76,8%, 23,9%

e 78,1% respectivamente. Embora nossos indicadores de acidentes tenham evoluído

significativamente neste ano, não obstante as ações estabelecidas pela Divisão de Saúde e

Segurança Ocupacional (DSSO), não foi possível atingir a meta de reduzir em 75% o número

de acidentes com afastamento. A meta, em 2015, é manter a não ocorrência de acidentes

graves ou fatais e eliminar o número de acidentes com afastamento.

Programa acidente zero (PAZ)

É um programa de caráter preventivo que visa eliminar a causa dos acidentes,

mediante o desenvolvimento de um conjunto de ações voltadas para a motivação e

sensibilização dos trabalhadores e chefias do Grupo CEEE sobre questões de preservação da

saúde e integridade física. O aprendizado contínuo de como administrar os riscos inerentes

às atividades tem como meta a ser alcançada o índice de Acidente Zero.

O resultado esperado é o compromisso de todos os trabalhadores com a segurança e

a saúde ocupacional, redução dos custos com acidentados e dos acidentes com afastamento

e, principalmente, a eliminação dos acidentes graves e fatais.

7

62

Curso de Reciclagem NR-10 EAD

O CETAF, em parceria com a DSSO, desenvolveu curso de reciclagem NR-10 EAD que

atendeu o total de 208 empregados ao longo de 2013. O objetivo deste curso é manter

regularizada a exigência de reciclagem da Norma Regulamentadora Nº 10 - Segurança em

Instalações e Serviços em Eletricidade a cada 2 anos.

O ano de 2014 foi determinante para atendimento com a Reciclagem de NR-10 EAD a

todos os empregados que trabalham em área de risco. Ocorreram 15 promoções no período

de 8 meses com a atualização de conhecimentos para o total de 1534 empregados.

A Semana da Segurança

No ano de 2012 foi implementada a Semana da Segurança no Grupo CEEE, através da

Divisão de Segurança e Saúde Ocupacional em conjunto com a Coordenadoria de

Comunicação Social e CIPAs que promoveram em todas as unidades da empresa no Estado

do Rio Grande do Sul. Até o momento, foram realizadas três edições.

Em 2014, a campanha teve como objetivo sensibilizar os empregados para a

evolução da segurança e à saúde ocupacional, com o tema “Nada muda se você não mudar”.

Foram realizados mais de 50 eventos descentralizados sob a responsabilidade da DSSO e das

CIPAs. Sendo a peça da Campanha:

Campanha em 2014

63

Capacitação e Desenvolvimento Profissional

Estrutura

|EU14| A CEEE-D promove a capacitação profissional dos seus empregados através da

realização de treinamentos voltados para o desenvolvimento das competências

(conhecimentos, habilidades e atitudes) necessárias para a execução das atividades da

Empresa.

Através do Centro Técnico de Aperfeiçoamento e Formação-CETAF, a CEEE-D

promove a realização dos programas de capacitação dos empregados. A infraestrutura do

CETAF conta com salas de aula, auditório, refeitório, laboratórios técnicos, pátio para a

prática de redes de distribuição, linhas de transmissão e combate a incêndio, subestação,

pórtico para prática de escalada e resgate e é utilizada principalmente nos cursos presenciais

que contenham aulas práticas.

Para manter-se sustentável, o CETAF firmou parceria com a Universidade Estadual do

Rio Grande de Sul-UERGS, disponibilizando seu espaço ocioso à Universidade mediante o

pagamento mensal das despesas de manutenção do imóvel e o fornecimento de cursos para

o desenvolvimento de seus empregados, como pós-graduação e idioma, promovendo uma

capacitação atualizada e de qualidade.

Público e Investimento

Em 2014, a CEEE-D promoveu 6.066 participações de empregados em treinamentos

focados nos eixos temáticos Regulatório, Legal e Estratégico, totalizando 60.683 homens

horas treinadas (hht), focados na melhoria dos indicadores operacionais, técnicos e de saúde

e segurança, em consonância com as exigências dos diferentes órgãos reguladores e

fiscalizadores.

|LA10| O Índice de Capacitação Profissional (ICP) apresenta a média de horas de

treinamento por ano por empregado ativo, segmentado por categoria funcional. O indicador

é apurado e acompanhado mensalmente através da reunião de acompanhamento.

64

Em 2014, o desembolso com capacitação e desenvolvimento profissional dos

empregados da CEEE-D foi de R$ 81.963,10.

Capacitações

|EU14| Em relação ao desenvolvimento profissional dos seus empregados, a

Empresa estabelece as competências profissionais que resultam na estruturação,

desenvolvimento e condução dos programas de aprendizagem.

Em 2014, a CEEE-D viabilizou programas de treinamentos relacionados às atividades

desenvolvidas, classificados em eixos temáticos (Regulatório, Legal e Estratégico). Dentre as

capacitações realizadas destacamos:

Projeto de Regulação – EAD

O objetivo principal é promover cursos de capacitação que resultem em melhorias dos

indicadores estabelecidos pela Aneel, dentre os quais estão itens operacionais, comerciais,

técnicos, qualidade, entre outros. A iniciativa vem ao encontro dos interesses da Empresa,

uma vez que este processo precisa ser melhor compreendido pelos empregados. A proposta

do Projeto é atender a Empresa em toda a sua abrangência, por intermédio do Ensino à

Distância (EAD), com carga horária diferenciada, conforme o módulo a ser desenvolvido e

com, no máximo, 150 empregados, com acesso simultâneo.

Módulo Introdutório: NOÇÕES BÁSICAS DE ELETRICIDADE – apresenta conhecimentos

básicos de eletricidade (importância da eletricidade, definições, relacionamento das

grandezas elétricas). N° de participações: 676;

65

Módulo Geral: O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO- nivela conhecimentos sobre o Setor Elétrico

Brasileiro (setores econômicos, estrutura organizacional do setor elétrico, tipos de

consumidores, modicidade tarifária, relações intrasetoriais). N° de participações: 537.

Atualização de Normativas Comerciais – objetiva propiciar a atualização permanente de

empregados quanto às normativas comerciais da CEEE Distribuição, com foco nos escopos

dos processos com certificação ISO 9001 pelo Sistema de Gestão da Qualidade da CEEE

Distribuição. N° de participações: 173.

Atendimento à Certificação da CEEE-D - A CEEE-D ampliou o escopo de certificação da ISO

9001 necessitando disseminar conhecimentos a todos os envolvidos. Os treinamentos em

Verificação Eventual de Medidores (9 participações) e Ressarcimento de Danos (416

participações).

Curso de Reciclagem NR-10 EAD - O objetivo deste curso é de manter regularizada a

exigência de reciclagem da Norma Regulamentadora Nº 10 - Segurança em Instalações e

Serviços em Eletricidade a cada 2 anos. N° de participações: 961 participações.

Atendimento ao cliente – EAD - tem por objetivo aperfeiçoar habilidades quanto ao

atendimento aos clientes. N° de participações: 63 participações.

Intervenções programadas - EAD – Capacita os empregados no registro de pedidos de

intervenções no sistema SGD, indicadores de continuidade, intervenções programadas. N° de

participações: 104 participações.

Programa de Formação de Prepostos - O Programa de Preposto Civil e Trabalhista busca

treinar empregados de qualquer cargo ou função que exerçam o encargo de preposto da

Empresa perante a Justiça. N° de participações: 44 participações.

Curso de Avaliação de Fornecedores – o curso foi desenvolvido em parceria com a

Coordenadoria Jurídica com o objetivo de capacitar os empregados da CEEE-D a realizarem a

avaliação de fornecedores. Os Administradores de Contratos e empregados que prestam

apoio administrativo da CEEE-D também estão qualificados conforme as prerrogativas da ISO

9001 da Empresa. N° de participações: 190 participações.

Projeto Prata da Casa - Projeto desenvolvido para qualificar e compartilhar o conhecimento

da área jurídica interna, fortalecer o posicionamento técnico e institucional do Jurídico sobre

66

as matérias que lhe são submetidas à análise. N° de participações: 491.

NR35 e reciclagem NR10SEP – Realizar treinamento periódico para trabalhos em altura,

conforme determina a NR 35 da Portaria 3214/78 do TEM, para empregados lotados nas

áreas operacionais. N° de participações: 305.

Ressarcimento de danos – Propicia a atualização de empregados quanto às normativas da

CEEE Distribuição relacionadas ao ingresso e tratamento de reclamações de dano elétrico e

não elétrico, dentro dos processos certificados ISO 9001:2008. N° de participações: 414.

Através da parceria com a UERGS, foi oportunizada aos empregados a primeira turma

do Curso de Especialização em Gestão Pública. O curso tem o objetivo de fornecer uma visão

geral sobre o fenômeno estatal, a administração pública direta e indireta e elementos

teóricos e práticos que auxiliem na compreensão acerca da relevância dos serviços públicos

para o desenvolvimento econômico e social. A primeira edição conta com a participação de

20 empregados de diversas áreas, sem nenhum desembolso financeiro, conforme prevê a

parceria estabelecida. Os empregados apresentaram propostas de trabalhos aplicáveis à

Empresa para serem desenvolvidos ao longo do curso, cuja conclusão está prevista para o

segundo semestre de 2015. Também foi disponibilizado o Curso de inglês gratuito, onde os

selecionados passaram por entrevistas para definição do nível de cada aluno. A carga horária

de cada nível é de 45 horas/aula.

Ambiente Virtual de Aprendizagem

|EU14| O CETAF desenvolveu alternativas para atender as necessidades da Empresa

utilizando os cursos no formato de Ensino à Distância-EAD. Além de reduzir os custos com o

treinamento, a metodologia facilita a disseminação do conhecimento a um maior número de

empregados num menor espaço de tempo.

O ambiente virtual, oferecido através de uma plataforma livre, disponibiliza aos

empregados diversos serviços na área de treinamento, tais como: inscrições em cursos,

avaliação de reação, eficácia e instrutoria, emissão de certificados de treinamentos internos,

material didático, etc. Com a medida, evita-se a impressão do material didático, reduzindo

custos, e otimiza-se o tempo na busca das informações.

Administração do acervo bibliográfico da CEEE pela UERGS

67

Como parte do acordo firmado entre CEEE e UERGS, o acervo da Biblioteca passou a

ser administrado pela Universidade, com o objetivo de guarda e zelo. Já os títulos de

literatura passaram para o gerenciamento do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo e estão à

disposição do público em geral.

Cabe salientar que a CEEE continua tendo acesso aos seus volumes, acrescidos dos 50

mil volumes da UERGS devidamente atualizados, ou seja, os empregados tiveram um

acréscimo do material à sua disposição.

6.1.7 Canais de Relacionamento com o Público Interno

|4.16| As ações de relacionamento promovidas pela Coordenadoria de Comunicação

Social buscam modernizar a interação com os empregados. Cada vez mais o

compartilhamento de informações e a transparência são evocados em uma construção

interativa, onde o empregado indica, opina e decide o que quer saber sobre a empresa. Na

tabela a seguir, podemos elencar as diversas ferramentas que materializam o sistema de

comunicação da empresa com seu público interno.

O quadro materializa as ferramentas do sistema de comunicação da empresa com

seu público interno.

CANAL DE

RELACIONAMENTO DESCRITIVO PERIODICIDADE

Canal Direto E-mail para sugestões, críticas, dúvidas e elogios. On-line

Circuito Interno

Jornal mural com os eventos e fatos da semana, como

obras, investimentos, projetos sociais, processos internos,

participação de empregados em eventos. Também é

enviado por e-mail.

Semanal

Clipagem eletrônica Recorte das notícias sobre a empresa, o setor elétrico e

energia. Enviadas às chefias, assistentes e Diretores.

Diário, em duas

edições

[email protected]

r

E-mail corporativo com as notícias mais urgentes,

mensagens da diretoria, etc. On-line

Comunicação

administrativa Circulares e Resoluções de Diretoria. Por demanda

Micro Notícias CEEE (MNC)

Newsletter virtual enviado a todos os empregados da

empresa nos dias úteis, com informações sobre datas

comemorativas e feriados municipais, assunto do dia,

notícias do setor elétrico, cultura, assuntos externos de

Diário

68

interesse dos empregados ou dos acionistas, aniversários

de empregados ativos.

[email protected] E-mail sobre doação de sangue, nascimentos e

falecimentos. On-line

6.1.8 Comunicação Interna

O Sistema de Comunicação Interna do Grupo CEEE desenvolveu, nos últimos anos,

ações focadas em promover a integração entre pessoas e seus ambientes de trabalho em

busca de maior engajamento em temáticas relevantes para a instituição. A partir desse

movimento, buscou-se fomentar o protagonismo do público interno em prol de ações

capazes de gerar melhores resultados para o Grupo CEEE. A premissa edificante desta

estratégia foi a busca pela internalização de custos e a eficiência na produção de ações de

comunicação com a redução de mais de 80% no orçamento. Somente no ano de 2014 a

economia com o não acionamento da agência de Publicidade para criação de peças e

ações/eventos promocionais ultrapassou a casa dos R$ 800 mil reais.

Pessoas integradas trabalham melhor em equipe, aprendem a respeitar o próximo

enquanto individuo, e constroem um clima favorável para o desenvolvimento de suas

atividades. A integração entre os empregados denota o início de uma relação sadia para a

Empresa, e consequentemente um ambiente propício para a busca por melhores resultados.

O Programa de Comunicação Interna promoveu nos últimos anos a integração do público

interno, principalmente, através do calendário anual de datas comemorativas com destaque

para as ações que produziram grande mobilização interna, tais como o Outubro Rosa e o

Novembro Azul. Datas de mobilização mundial em prol do diagnóstico precoce do câncer de

mama e próstata.

A busca pelo engajamento do público interno em temáticas relevantes para a

Empresa vem apresentando resultados positivos. O esforço de traduzir temáticas relevantes

para a Empresa pode ser exemplificado a partir das Campanhas Internas de Segurança

realizadas anualmente. Buscando inovar a cada ano, as campanhas trazem temáticas

diferentes de acordo com as necessidades específicas do momento.

Em 2014, a campanha trabalhou o slogan “Nada muda se você não mudar” com foco

na atitude e no compromisso individual com a evolução da segurança no trabalho. No total,

foram realizados 56 eventos em 20 cidades, entre os dias 18 de outubro e 4 de dezembro,

69

mobilizando diretamente um público de mais de 1.700 empregados impactando pelo menos

3.800 através das demais ações. O início da implantação dos novos sistemas do Grupo CEEE

foi destaque em 2014. Em 11 de dezembro de 2014 todos os empregados conheceram o

Convex, o nome escolhido para as novas soluções. A estratégia de lançamento foi baseada na

expectativa em torno de um novo filme a ser lançado: um trailer do lançamento mais

esperado de 2015. A sede do projeto, localizada no Cetaf, foi totalmente ambientada para

receber os colegas responsáveis diretamente pela implantação dos novos sistemas.

Como parte integrante do Sistema de Comunicação Interna estão os veículos de

comunicação. No Grupo CEEE são editados o Circuito Interno, um informativo digital que

debate os assuntos relevantes da organização atuando enquanto uma agenda positiva dos

resultados empresariais.

Além do Circuito Interno, a newsletter digital diária chamada de MNC (Micro Notícias

CEEE) tem o papel fundamental de pautar os assuntos diários do Grupo CEEE, além de trazer

dados do Mercado de Energia para conhecimento e acompanhamento do Público Interno.

A segunda edição da Pesquisa de Avaliação dos Instrumentos de Comunicação Interna

aferiu o grau de satisfação dos empregados com o Sistema de Comunicação Interna do Grupo

CEEE. Aplicada em agosto de 2014 a pesquisa contou com 1838 respondentes e um índice de

satisfação geral (ótimo+bom) de 70,25%.

Clima Organizacional

A Pesquisa de Clima Organizacional constitui-se em uma ferramenta de recursos

humanos para coleta de dados junto ao corpo funcional visando aferir os níveis de satisfação

com a organização e o ambiente de trabalho.

A Pesquisa de Clima Organizacional no Grupo CEEE surgiu como Ação do

Planejamento Estratégico da Companhia e sua primeira aplicação ocorreu em 2011. A

pesquisa de 2014, além de manter a continuidade do processo, permitiu comparar os índices

de satisfação com os obtidos na pesquisa anterior.

Para a aplicação da pesquisa, buscou-se a percepção dos empregados a partir de

dimensões predefinidas, quais sejam: Institucional, Comunicação Interna, Liderança,

Relações de Trabalho, Ambiente de Trabalho, Remuneração e Benefícios, Treinamento e

Desenvolvimento, Saúde e Segurança.

Para aplicação da Pesquisa de Clima 2014, um grupo de profissionais da Divisão de

Recursos Humanos (DRH) e Divisão de Segurança e Saúde Ocupacional (DSSO) reuniu-se,

70

periodicamente, desde o mês de novembro de 2012 a fim de revisar o material produzido na

pesquisa anterior, aprofundar os conhecimentos sobre o tema, reformular o questionário,

operacionalizar a coleta de respostas e analisar os resultados obtidos.

Entre os meses de outubro e novembro de 2014 aplicou-se um questionário-

piloto, que contou com a participação de 139 empregados, e que permitiu testar a coleta e

análise de respostas, bem como, reunir sugestões para aprimoramento do questionário.

Na etapa de divulgação da Pesquisa, a Coordenadoria de Comunicação Social

contribuiu com os trabalhos elaborando peças que foram divulgadas nos meios de

comunicação da Empresa: Circuito Interno, Intranet e e-mail da Comunicação Social.

O questionário da Pesquisa de Clima foi elaborado utilizando-se o software Lime

Survey, instalado na rede interna da Companhia, e a aplicação se deu 100% de forma

eletrônica.

O público-alvo da pesquisa foram todos os empregados ativos da CEEE-D,

excluindo-se os cedidos a órgãos externos.

Na CEEE-D foram respondidos 1152 questionários (41,28% do total de

convidados). Foram considerados válidos os questionários que tiveram, pelo menos, as

perguntas obrigatórias respondidas.

A coleta de respostas ocorreu entre os dias 18 e 31 de agosto de 2014, também

através do Lime Survey, que possibilita que os usuários acessem o questionário eletrônico

através de link enviado pelo e-mail corporativo.

Foram realizadas comparações entre os índices obtidos nas pesquisas de 2011 e

de 2014. Em que pese as questões e as escalas de respostas não serem idênticas, a

metodologia de apuração dos índices é semelhante, o que permite a comparação enquanto

análise macro. Os resultados são mostrados na tabela abaixo:

DIMENSÃO Índice de Satisfação %

2014

Índice de Satisfação %

2011

Institucional 70,2 77,6

Comunicação Interna 69,0 72,0

Liderança 75,1 79,1

Relações de Trabalho 77,9 75,1

Ambiente de Trabalho 66,1 74,8

Remuneração e Benefícios 64,3 66,3

Treinamento e Desenvolvimento 69,7 52,4

Saúde e Segurança 78,3 78,7

71

GERAL 71,3 72,0

Tabela 1 - Índices de Satisfação por Dimensão 2011 e 2014.

Fonte: Grupo Pesquisa de Clima

O índice geral de satisfação encontrado na pesquisa de 2014 apresentou pouca

variação em relação a 2011. Isoladamente, no entanto, algumas dimensões apresentaram

variação mais significativa, como Institucional (-7,4), Ambiente de Trabalho (-8,7), e

Treinamento e Desenvolvimento (+17,3). As comparações devem ser analisadas com

parcimônia, uma vez que os questionários aplicados não foram idênticos e, assim sendo, a

forma como as questões são apresentadas, as opções de resposta e o próprio conteúdo das

perguntas podem contribuir para variações mais acentuadas.

A Área Administrativa identificou através da pesquisa de clima organizacional

realizada em 2011, a necessidade de criação de um canal de comunicação para ouvir os

empregados.

A fim de atender essa necessidade foi elaborada uma ação de melhoria que

resultou no e-mail [email protected], este canal tem como finalidade receber as

manifestações dos empregados, as quais são classificadas, para melhor tratamento e análise

em: sugestões, comentários, dúvidas e reclamações.

O Canal Fala Empregado foi implantado em 08 abril de 2013 e teve, no ano de

2014, cerca de 91 manifestações.

6.2 SOCIEDADE

6.2.1 Comunidade

A Empresa possui um forte relacionamento com a comunidade local, principalmente

através dos programas ambientais, desenvolvidos pela Empresa que serão apresentados de

Desempenho Ambiental.

6.2.2 Ações Sociais e Educacionais

A Coordenadoria de Comunicação Social do Grupo CEEE, como responsável pela

programação do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (CCCEV), em 2014, manteve suas

portas abertas ao público no período de 2 de janeiro a 20 de dezembro, de terças a sábado,

sempre com visitação gratuita aos espaços expositivos, ao Museu de Eletricidade de Rio

Grande do Sul (MERGS), ao Memorial Erico Veríssimo (MEV), totalizando 34.787 visitantes.

72

Construído entre os anos de 1926 e 1928, pelo engenheiro Adolfo Stern, em 1929

recebeu a inscrição Força & Luz na fachada. Ao todo, são 2.775 m² de área construída em

plena Rua dos Andradas, região central de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Em

estilo eclético, mas com influência francesa do início do século XX, o edifício foi tombado em

1994 pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do RS. O CCCEV foi

inaugurado em 17 de dezembro de 2002, é o resultado da iniciativa do Grupo

CEEE, patrocinador do projeto através da Lei de Incentivo à Cultura. Ao todo, são seis andares

de muita cultura e bastante energia:

1° andar: Sala O Arquipélago (exposições), Espaço Institucional CEEE e mezanino para

café;

2° andar: Museu da Eletricidade do Rio Grande do Sul e a Sala Eng° Noé de Mello

Freitas;

3° andar: Memorial Erico Verissimo;

4° andar: Auditório Barbosa Lessa e a Sala O Retrato;

5° andar: Direção Geral e salas da administração

6° andar: Memorial Erico Verissimo e salas para diversas atividades;

Sua programação ofereceu exposições de artes, visitas guiadas, sessões de cinema,

lançamentos de livros, palestras, espetáculos de dança, música, teatro e saraus, que

permitiram a formação de professores, estudantes e interessados para toda a comunidade

com entrada franca. Além disso, oportunizou espaço de exibição para manifestações

culturais de diferentes grupos sociais que integraram a programação do CCCEV, recebendo

todo o tratamento de divulgação e infraestrutura necessária.

O Memorial Erico Verissimo é composto pelo conjunto de objetos e ações viabilizadas

a partir da aquisição e institucionalização dos acervos de Mario Lima e Flávio Loureiro

Chaves. São originais datilografados com inúmeras observações manuscritas, cadernos de

anotações, desenhos, correspondências e fotos, complementados por rica fortuna crítica,

ocupando dois andares do CCCEV. Os ambientes do MEV levam os visitantes a conhecer vida

e obra de Erico por meio de vitrines, paineis, estruturas interativas e outros recurso visuais,

sonoros e táteis. Uma experiência singular para quem deseja conhecer um pouco mais sobre

o autor de o Tempo e o Vento, de Incidente em Antares e outros clássicos que posicionam

este escritor entre os maiores da nossa literatura.

73

Fundado em 1º de fevereiro de 1977, o Museu da Eletricidade foi pioneiro no setor

elétrico brasileiro, servindo de modelo para que várias outras concessionárias brasileiras

criassem os seus museus. Seu acervo é constituído de duas mil peças oriundas de vários

municípios gaúchos. Nele, encontram-se peças e curiosidades a respeito dos primórdios da

iluminação no Rio Grande do Sul, bem como máquinas e equipamentos, utensílios,

numismática, documentos, bibliografias e filmes. Todo esse material está à disposição para

consulta pelos visitantes. Com a proposta de interagir com o público, o MERGS evoluiu no

conceito de explicar a história da energia elétrica. Através de experimentos interativos, os

visitantes aprendem os princípios da energia estática, como funciona uma pilha, a dinâmica

de um motor elétrico, entre outros conceitos. Sempre aliando o conhecimento com a

participação dos visitantes.

A tabela abaixo apresenta os resultados das atividades socioculturais desenvolvidas

em 2014:

ATIVIDADES CCCEV 2014

TIPO PÚBLICO Nº EVENTOS

ABERTURA/LANÇAMENTOS/FORMATURAS/PREMIAÇÕES 2020 22

CAMPANHA DE VACINAÇÃO * 27 1

CINEMA/TV/DOCUMENTÁRIO 4400 78

CURSO/OFICINA/PALESTRA 1610 186

DANÇA 1634 55

FEIRA DO LIVRO 4302 100

LITERATURA 190 8

MÚSICA 1219 17

REUNIÃO 187 9

SARAU 369 10

SEMINÁRIO 1433 25

74

TEATRO 2186 80

VISITA GUIADA 1933 55

VISITAÇÃO A EXPOSIÇÕES 13277 28

TOTAL 34787 674

*O local foi utilizado como posto de vacinação para Empregados do Grupo CEEE na campanha de vacinação

contra a Gripe A.

Nas atividades citadas, recebem destaque os seguintes eventos:

A parceria com o Projeto Cinema Petrobras em Movimento 2014 – proporcionou

acesso ao cinema para aproximadamente 3,8 mil estudante de escolas de Porto Alegre e

região Metropolitana.

Doações de livros – O CCCEV doou a 56 bibliotecas de diversos municípios do Estado,

mais de 3 mil títulos. Estes livros são exemplares de contrapartidas de projetos culturais, ou

lançamentos de obras realizadas no CCCEV.

A parceria com a Câmara Rio Grandense do Livro responsável pela Feira do Livro de

Porto Alegre, na edição número 60 disponibilizou mais de 100 eventos no CCCEV, entre

palestras, cursos e oficinas, apresentações musicais, totalizando 4302 pessoas.

As ações supracitadas foram realizadas por meio de parcerias com as instituições,

permitindo a viabilização dos projetos, sem a necessidade de utilização de recursos

financeiros da CEEE-D.

Ao longo de 2014, foram realizadas 674 atividades, que abrangeram um público de

34.787 pessoas. Mais informações em www.cccev.com.br.

Política de Patrocínio

Em função da necessária adequação da CEEE-D ao disposto na Lei nº 12.783, de 11

janeiro de 2013 (que estabeleceu as condições para renovação das concessões públicas dos

serviços de geração, transmissão e distribuição de eletricidade), a Diretoria Colegiada

deliberou por suspender a análise e a concessão de todo e qualquer patrocínio desde 1º de

novembro de 2012.

75

6.3 GOVERNO E SOCIEDADE

|2.6||SO6| A CEEE-D é majoritariamente controlada pelo Estado do Rio Grande do

Sul e União, por meio da Eletrobras. Como principal expressão de sua contribuição ao

governo e à sociedade está o zelo no repasse contínuo e permanente dos tributos e impostos

municipais, estaduais e federais devidos. Devido a sua condição, a CEEE-D não faz doações

para partidos políticos e instituições relacionadas.

6.3.1 Inclusão Social

Programa de Eficientização Energética (PEE)

|EU23||EN6|A CEEE-D, em cumprimento às

determinações do órgão regulador, investe em ações

educacionais e tecnológicas que colaboram para a

formação de cidadãos conscientes em relação ao uso

racional da energia elétrica e dos recursos naturais.

Em 2014 foi realizada mais uma etapa do

programa CEEE Distribuição nos prédios públicos, onde trinta e nove unidades consumidoras

vinculadas à administração pública estadual e do município de Porto Alegre tiveram suas

lâmpadas, reatores e luminárias de baixo rendimento trocadas por equipamentos mais

eficientes.

Somadas, as ações propiciaram a substituição

de 6.161 pontos de iluminação, proporcionando uma

redução de 139,66 kW na demanda do horário de

ponta e uma economia de energia de 636,77

MWh/ano, equivalente ao consumo médio mensal de

300 residências.

Programa Energia Legal

|EU24| O Programa Energia Legal se destina à

regularização de ligações clandestinas em áreas de

complexidade social regularizadas pelo ente municipal

ou declaradas de interesse social.

A importância desse programa está ligada à

redução dos custos com a energia elétrica perdida nas

Fotos: Fernando C. Vieira

Sala de aula antes do processo de

eficientização.

Mesmo ambiente, depois do processo de

eficientização. Redução em 30% no consumo de energia e melhoria nos índices de luminosidade.

s

8

76

Pac

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s 1

, 2, 4

,

5, 6

, 7, 8

, 9 e

10

ligações clandestinas, com a preservação do sistema elétrico e com a garantia de qualidade

aos consumidores regulares.

A conscientização e a mudança de comportamento só ocorrem a partir da

informação e do conhecimento. Por isso, o investimento no trabalho de campo, dedicado e

exclusivo para o atendimento dos consumidores localizados em comunidades com baixo

poder aquisitivo, é uma etapa importante do processo.

6.1 RELAÇÃO COM OS FORNECEDORES

|EC6| Em 2014, a CEEE-D consolidou seu sistema de avaliação de fornecedores,

conforme preconiza a política de qualidade baseada na norma NBR ISO:9001-2008. Todos os

contratos acima de R$ 16.000,00 (dezesseis mil reais) são objeto de avaliação permanente, o

que pode gerar a elaboração e aplicação de planos de ação, visando ao aprimoramento dos

procedimentos do fornecedor. Tal sistema possibilita uma análise integral do fornecedor,

independentemente do número de contratos, o que se traduz num processo de melhoria

contínua na prestação dos serviços.

Como a regularidade trabalhista é fator de extrema relevância, a CEEE-D, visando a

minimizar a precarização das relações de trabalho, bem como a atender à legislação

pertinente, adota como requisito obrigatório em cadastro de fornecedores e nos processos

de seleção, a apresentação da declaração de regularidade perante o Ministério do Trabalho,

considerando as vedações estabelecidas no artigo 7° inciso XXXIII da Constituição Federal -

proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de 18 anos e de qualquer

trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos. Além

disso, a CEEE-D realiza análise documental plena acerca da regularidade trabalhista nos

contratos em que há cessão de mão-de-obra.

Em função da sua natureza jurídica – sociedade de economia mista – e consequente

subordinação à Lei federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a CEEE-D não pode estimular e

promover distinções e preferências para contratação de fornecedores em razão da

naturalidade, sede ou domicílio dos mesmos, exceto se houver previsão legal específica.

|EU16||EN26||HR6||HR7| Os processos licitatórios, respectivos contratos, sua

gestão e avaliação asseguram a existência dos requisitos legais que visam garantir o

cumprimento da legislação trabalhista, de segurança, higiene e saúde no trabalho e a

7

77

Pac

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al

8

preservação do meio ambiente. Assim, todos os contratos de prestação de serviços

contemplam cláusulas relacionadas à saúde, bem-estar e meio ambiente.

7 DESEMPENHO AMBIENTAL

A empresa busca obter desempenho ambiental em conformidade com sua Política

Ambiental, sendo a mesma apresentada abaixo:

"Reconhecer as responsabilidades da empresa frente ao meio ambiente, pautando suas

atividades na proteção dos recursos naturais, na busca da melhoria contínua, e no

atendimento à legislação e normas aplicáveis."

Os objetivos gerais da empresa visam a proteção dos recursos naturais e

atendimento da legislação, estando estes objetivos expressos na Política Ambiental, que está

disponível para o público externo no seguinte link:

www.ceee.com.br/pportal/ceee/Component/Controller.aspx?CC=5959.

No Grupo CEEE o cargo mais alto com responsabilidade operacional sobre aspectos

ambientais é a chefia da Coordenadoria de Meio Ambiente (CMA), tendo sido esta estrutura

criada em junho de 2011, por meio da Resolução de Diretoria RD CEEE-D nº 121-2011. A CMA

está vinculada diretamente à Presidência do Grupo CEEE, fato que demonstra o

comprometimento da alta gestão com a preservação ambiental, bem como possibilita

facilidade na integração com as demais áreas da empresa para a obtenção da melhoria

contínua nos processos de controle dos impactos sócio-ambientais.

A atual estrutura organizacional da Coordenadoria de Meio Ambiente (CMA) decorre

da Resolução de Diretoria RD CEEE-D nº 097-2013, aprovada em 27/06/2013. A CMA está

estruturada em três Setores, conforme figura apresentada abaixo:

Estrutura organizacional da Coordenadoria de Meio Ambiente do Grupo CEEE

A CMA executa trabalhos que possibilitam que as atividades das empresas do Grupo

CEEE sejam realizadas em conformidade com a legislação ambiental, tendo como principais

processos de trabalho a obtenção e gestão de licenças ambientais, suporte técnico para

7 8

78

demais áreas da empresa, investigação e gestão de áreas com passivos, fiscalização da

conservação no entorno de reservatórios, descarte de resíduos perigosos, monitoramentos

de fauna e qualidade da água em reservatórios. O quadro técnico da CMA é diversificado,

abrangendo profissionais de Biologia, Administração, Direito, Engenharias Florestal, Civil,

Ambiental e Química, e também da formação em Técnico Agrícola e em Química.

A seguir são apresentadas informações específicas sobre a gestão ambiental na CEEE-D,

com foco sobre aspectos ambientais.

7.1 CONSUMO DE MATERIAIS

Na atividade administrativa da empresa os principais materiais consumidos são o

papel e tonner para impressoras, enquanto que nas atividades de manutenção e operação do

sistema elétrico são consumidos isoladores, pneus, medidores de energia, cabos,

transformadores, postes de madeira e concreto e ferragens.

7.2 CONSUMO DE ENERGIA

7.2.1 Consumo de combustíveis

|EN3||EN1| A frota de veículos próprios da empresa utiliza os combustíveis Diesel,

gasolina e álcool, sendo apresentados abaixo os consumos destes combustíveis.

Dados de consumo de combustíveis pela frota de veículos da empresa

Tipo de combustível Volumes consumidos (L) em cada ano

2014 2013 2012

Diesel 1.460.233 1.474.624 1.246.854

Gasolina 271.345 301.935 125.801

Álcool 835 1.758 87.053

7.3 CONSUMO DE ÁGUA

|EN8| O uso de água pela empresa é predominante para fins administrativos,

abrangendo funcionamento de instalações sanitárias, consumo humano e para limpeza de

prédios e veículos. A fonte de fornecimento de água geralmente é a rede pública de

abastecimento, e quando esta não existe ocorre a utilização de poços artesianos.

79

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s 7

e 8

7.4 GESTÃO DOS IMPACTOS NA BIODIVERSIDADE

|EN14| Para que a energia elétrica chegue até os consumidores, se faz necessária a

implantação de linhas de transmissão, redes de distribuição de energia, subestações, entre

outros empreendimentos que compõem o sistema elétrico da CEEE-D. Estes

empreendimentos muitas vezes acarretam em inevitáveis intervenções que afetam a

biodiversidade, por esta razão, são adotadas medidas para evitar, reduzir e mitigar os

impactos ambientais.

7.4.1 Licenciamento ambiental

|EN14| A CEEE-D obtém os licenciamentos ambientais para as atividades de

operação e expansão de seu sistema elétrico, através de estudos e levantamentos de campo

realizados por equipes técnicas próprias. No processo de licenciamento há grande

compromisso da empresa para evitar, reduzir e mitigar os impactos na biodiversidade, sendo

que no ano de 2014 o processo foi eficaz pelo fato de que a empresa conseguiu obter

licenciamentos sem conflitos com Órgãos Ambientais.

O atendimento das condicionantes estabelecidas nas licenças é considerado de

grande relevância pela empresa, pois várias exigências destas têm relação direta com a

preservação da biodiversidade, e por isso este trabalho é realizado por recursos humanos

especializados da própria empresa.

7.4.2 Ações relacionadas com preservação da fauna

Nas redes de distribuição e transmissão de energia existe o risco de acidentes com

animais que entrem em contato com os cabos condutores de energia. Acidentes com aves e

primatas podem ocasionar perda de espécimes devido às descargas elétricas ou colisões com

os cabos condutores de energia, razão pela qual estão sendo tratados com grande relevância

e comprometimento ambiental.

|EN13|No intuito de minimizar a incidência de óbitos e ferimentos em animais, nas

áreas de sensibilidade, a empresa utiliza redes compactas e isoladas, e ainda, modifica suas

estruturas, utilizando postes mais altos e cruzetas maiores para evitar choques elétricos,

principalmente em primatas. Estas práticas estão associadas principalmente a áreas

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protegidas, como no entorno da Reserva Biológica do Lami José Lutzenberger, localizada na

zona sul de Porto Alegre.

Panorâmica da rede compacta. Panorâmica da rede isolada.

|EN14||EN26| A empresa realiza registros dos acidentes que são constatados em

relação à fauna, com vistas ao fornecimento de subsídios para o planejamento de ações para

controle destes impactos.

Registros de ocorrências de acidentes que envolvem fauna.

Tipos de acidentes com fauna Número de ocorrências

2014 2013 2012

Colisões e eletrocussão de avifauna com cabos de

instalações do Sistema Elétrico 0 2 ND

Acidentes com mamíferos no Sistema Elétrico 0 ND ND

|EN26| Com vistas a minimizar impactos causados à avifauna, a CEEE-D realiza

estudos prévios nos traçados onde deverá instalar Linhas de Transmissão para identificar

eventuais impactos às aves que habitam aqueles ecossistemas. Estes estudos são realizados

principalmente em rotas migratórias ou com grande incidência de aves. Caso os estudos

identifiquem conflitos, a Empresa instala sinalizadores em suas redes elétricas, de forma a

evitar que ocorram colisões das aves com os cabos condutores de energia. Após a

implantação dos sinalizadores de avifauna a Empresa realiza monitoramentos periódicos,

enviando relatórios para órgão ambiental, que possuem informações sobre constatações e

análise da eficácia dos sinalizadores.

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9

Instalação de sinalizadores de avifauna. Sinalizador de avifauna usado nos cabos de Linhas

de Transmissão

7.4.3 Conservação da flora

|EN12||EN26| Entre os riscos para o funcionamento de redes de distribuição de

energia elétrica da CEEE-D, se destacam as interrupções que podem ocorrer através do

contato das árvores com os cabos, pois resultam em curto circuito. Para evitar a ocorrência

deste problema, em áreas urbanas, a empresa realiza nas árvores podas preventivas e

corretivas, enquanto que em áreas rurais são realizadas e podas e supressões, trabalho que é

chamado de “limpeza de faixa de passagem”.

A interferência da empresa na flora é relevante para a Sociedade, principalmente em

relação ao impacto visual de podas em áreas urbanas, e para minimizar este impacto os

serviços são executados por equipes próprias e terceirizadas especializadas neste tipo de

atividade.

A grande maioria das árvores suprimidas pertence às espécies florestais

exóticas, como Pinus, Eucalipto e Acácia-negra, em função de plantios de maciços florestais

que invadem a faixa de passagem das linhas, não sendo possível resolver o problema apenas

com podas, devido ao rápido crescimento e grande porte destas espécies.

Para minimização de impactos em áreas de maior sensibilidade ambiental, a exemplo

de Parques, Reservas ou outras Unidades de Conservação, a CEEE-D vem adotando a

implantação ou substituição das redes existentes por redes compactas, as quais reduzem a

necessidade de intervenções na vegetação.

Compatibilização de Vegetação com Redes de Energia

|EN12||EN26| As redes de distribuição de energia elétrica frequentemente

apresentam conflitos com vegetação. Esta incompatibilidade acarreta a necessidade de

manutenções e intervenções nas árvores que entram em contato com a rede de energia

elétrica, determinando a realização de atividades de poda como a única ação imediata capaz

de evitar a interrupção do fornecimento de energia elétrica à sociedade.

Importante salientar que um dos maiores fatores de interrupção no fornecimento é

decorrente de conflitos entre vegetação e redes aéreas de energia elétrica. A exemplo das

demais concessionárias do setor, as maiores práticas utilizadas pela Empresa para a

82

minimização do problema ainda consistem na realização de podas preventivas e corretivas,

as quais, embora fundamentais para o bom funcionamento do sistema elétrico, podem

acarretar impactos visuais relevantes. Porém, em áreas de conflito onde as redes elétricas

estão inseridas em locais protegidos, a exemplo de Parque, Reservas ou outras Unidades de

Conservação, a CEEE-D vem adotando a implantação ou substituição das redes existentes por

redes compactas, as quais reduzem a necessidade de intervenções na vegetação.

Exemplo de poda corretiva. Exemplo de poda preventiva.

Para realização dos manejos, a CEEE-D utiliza equipes próprias e terceirizadas

treinadas e especializadas neste tipo de atividade, as quais executam as podas nos indivíduos

que apresentem interferência nas linhas de distribuição e transmissão situadas em áreas

urbanas, e podas e supressões, também chamado de limpeza de faixa de passagem, nas

áreas rurais.

Os cuidados durante a execução destes trabalhos visam basicamente evitar acidentes

como choques elétricos, preservar a integridade da população por meio de sinalização dos

locais de trabalho e minimizar os impactos à vegetação arbórea utilizando as melhores

técnicas de poda, de forma a preservar ao máximo a estrutura da vegetação.

83

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7.5 EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS

7.5.1 Emissões atmosféricas

|EN16| A CEEE-D não apresenta emissões atmosféricas significativas em seus

processos, sendo o montante mais expressivo o decorrente de sua frota de veículos. Os

veículos movidos a Diesel são monitorados quanto à emissão de fumaça preta, sendo

enviados para manutenção quando apresentam ineficiência.

|EN17| Outra fonte menos expressiva de emissões decorre de pequenos vazamentos

de gás hexafluoreto de enxofre (SF6), em função de avarias em equipamentos elétricos.

7.5.2 Gestão de resíduos Classe II (não perigosos)

|EN22| A principal forma de gestão de resíduos Classe II (não perigosos) ocorre

através da realização de leilões, através dos quais a empresa comercializa sucatas metálicas,

cabos, veículos, equipamentos, postes, equipamentos de informática, sucata de medidores e

isoladores, móveis e outros bens inservíveis.

Resíduos gerados em escritórios, tais como papéis, plásticos e restos de alimentação,

geralmente são dispostos para coleta e destinação pelo sistema público de limpeza. Na Sede

da empresa, em Porto Alegre é mantido o Programa Recicle CEEE, através do qual a empresa

mantém convênio com o Centro de Educação Ambiental da Vila Pinto (CEA), entidade

responsável pela coleta de lixo seco e sucata de papel dos prédios do Centro Administrativo

Eng. Noé de Mello Freitas (CAENMF).

Resultados do Programa Recicle CEEE

Toneladas de resíduos secos e sucatas de papel para reciclagem

2014 2013 2012

16,6 23,5 ND

7.5.3 Gestão de resíduos Classe I (perigosos)

|EN22| A gestão dos resíduos Classe I (perigosos) é realizada através da contratação

de empresas especializadas em descarte, específicas para cada tipo de resíduo e

devidamente licenciadas pelos Órgãos Ambientais.

84

Os principais resíduos Classe I (perigosos) gerados são lâmpadas fluorescentes e

materiais contaminados com óleo. Informações sobre descartes de resíduos constam nas

tabelas apresentadas abaixo.

Tipos de descartes Quantitativos de descartes

2014 2013 2012

Descartes realizados com base em toneladas 46,56 46,2 ND

Descartes realizados com base em m³ 16,3 13 ND

Descartes de lâmpadas fluorescentes com

base em unidades 8.000 4.800 ND

7.5.4 Atendimento de emergências ambientais

|EN23| Nas atividades realizadas pela empresa podem acontecer emergências que

resultem em impactos ambientais, sendo o maior risco referente à possibilidade de

vazamentos de óleos isolantes utilizados em transformadores de energia.

As emergências são tratadas de acordo com procedimentos apropriados para cada situação,

sendo os trabalhos acompanhados e orientados por técnicos especializados em controle de

impactos ambientais.

As emergências que ocorrem são analisados quanto à causa que deu origem às

mesmas, e depois são adotadas medidas preventivas e corretivas para que seja evitada a

reincidência. Na tabela apresentada abaixo constam informações sobre emergências

ambientais ocorridas nos últimos anos.

Informações sobre emergências ambientais

Tipos de emergência Número de emergências em cada ano

2014 2013 2012

Vazamento de óleo 1 1 1

Vazamento de outros produtos químicos 0 0 0

Incêndio 1 1 0

Total 2 2 1

7.5.5 Efluentes

|EN21| Nas atividades administrativas da empresa ocorre a geração de efluentes

provenientes de instalações sanitárias, os quais geralmente são tratados por processos

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convencionais (sistemas de fossa, filtro anaeróbio e sumidouro), ou então, através de

conexão com redes de tratamento de esgoto cloacal.

7.6 PRODUTOS E SERVIÇOS

7.6.1 Gestão de passivos ambientais

|EN26| Em relação à gestão de passivos ambientais, em 2014 a CEEE-D aplicou

recursos para remediação na área da antiga Usina de Preservação de Madeira de Barreto e

no Horto Florestal Renner, ambos localizados no município de Triunfo. Para os próximos anos

existe a previsão de investigações de passivos em 6 áreas.

7.7 CONFORMIDADE LEGAL

|EN28| Nas diversas atividades realizadas pela empresa, ainda que sejam realizadas

ações preventivas, existem riscos de não conformidades com regulamentos ambientais.

Quando há alguma não conformidade é realizada análise e adoção de medidas corretivas,

visando evitar sua reincidência. Na tabela apresentada abaixo constam informações sobre a

situação de não conformidades nos últimos anos.

Informações sobre não conformidades com regulamentos ambientais

Informações sobre multas 2012 2013 2014

Número de multas recebidas 2 3 0

Valor total de multas recebidas R$ 1.000 R$ 31.283 -

7.8 TRANSPORTE

|EN29| Nas atividades da empresa o principal impacto ambiental associado ao

transporte é referente ao consumo de combustíveis por veículos, havendo impacto pela

geração de poluição atmosférica. Os dados de consumo de combustíveis constam no item

6.2. A CEEE-D possuiu frota de 693 veículos.

7.9 TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO

7.9.1 Treinamentos de meio ambiente para o público interno

|EU14| A CEEE-D inclui conteúdos de meio ambiente nos principais treinamentos

ministrados para seus empregados, abrangendo temas como a gestão de resíduos, técnicas

para manejo de vegetação, procedimentos para atuação em emergências, conhecimento

86

sobre áreas protegidas pela legislação, preservação da fauna, legislação e licenciamento

ambiental. Na tabela apresentada abaixo constam informações sobre treinamentos de meio

ambiente para o público interno.

Treinamentos de meio ambiente para o público interno.

Informações sobre treinamentos 2012 2013 2014

Número de empregados treinados ND 242 51

Número de horas de treinamento

ambiental ND 29 40

7.9.2 Programa de Educação Ambiental (PEA)

|EN26| O Programa de Educação Ambiental - PEA visa divulgar conhecimentos sobre

geração, transmissão e distribuição de energia, e apresenta aos seus públicos de interesse

como a empresa trata das questões relacionadas ao meio ambiente, além de atender as

exigências estabelecidas nas licenças de operação dos seus empreendimentos emitidas pela

FEPAM (Fundação Estadual de Proteção Ambiental), e demais órgãos ambientais quando

necessário.

O PEA busca inserir alunos e professores nas ações de educação ambiental

desenvolvidas pela Empresa, propiciando aos indivíduos o despertar de uma consciência

ecológica, na qual todos possam identificar o ser humano como parte integrante do meio

ambiente, atuando de forma responsável em relação ao mesmo.

O Programa desenvolve diversas ações como palestras, atividades artísticas e

interativas. As palestras contam com o auxílio da reprodução de vídeos de sensibilização

ambiental e abordam diversas temáticas como o uso eficiente da água, o uso racional de

energia elétrica, informações sobre a fauna e flora, características da região, além da

explanação do trabalho desenvolvido pela CEEE.

No ano de 2014 o programa visitou o Instituto Santa Luzia em Porto Alegre e

apresentou suas atividades para 62 alunos e acompanharam as mesmas 3 professores.

87

Registro fotográfico da Palestra realizada no Instituto Santa Luzia

O Programa também incluiu ações de sensibilização para os profissionais de

empreiteiras terceirizadas que atuaram em obras da empresa CEEE-D e atingiram um público

de 122 trabalhadores.

Registro fotográfico de Palestra de Sensibilização em Canteiros de Obras

Resultados do Programa de Educação Ambiental - PEA na CEEE-D

Resultados no PEA na CEEE-D Anos

2014 2013 2012

Nº de municípios visitados no ano 1 10 4

Nº de escolas visitadas pelo PEA 1 19 13

Nº de alunos que participaram das atividades 62 3766 1407

Nº de professores que acompanharam os alunos e avaliaram o programa 3 60 60

Nº de profissionais de empreiteiras terceirizadas que receberam palestras

ambientais pela CEEE 122 99 ND

88

7.10 MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO

7.10.1 Diretrizes ambientais para contratações

|EN26| Todos os contratos, tanto da aquisição de materiais e equipamentos como de

serviços, são analisados individualmente quanto aos possíveis riscos ambientais de seus

objetos. Nas contratações com possibilidade de impactos ambientais relevantes são

estabelecidos documentos de diretrizes ambientais, nos quais constam os cuidados

ambientais que as empresas contratadas devem ter nas atividades que realizam para a

empresa, além disso, são exigidas documentações que devem ser apresentadas para

comprovação de atendimento da legislação ambiental.

Quando ocorrem falhas no atendimento das diretrizes ambientais são adotadas medidas

corretivas e preventivas, através dos dispositivos previstos nos contratos, tais como

advertências e multas.

7.11 INFORMAÇÕES GERAIS

7.11.1 Recursos aplicados em meio ambiente

|EN30| Em 2014, a aplicação de recursos relacionados com a preservação do meio

ambiente se destaca em ações como a gestão de passivos ambientais, gastos com a

manutenção da estrutura de gestão ambiental, descarte de resíduos contaminados com PCB

e outros tipos de resíduos perigosos.

A consolidação dos recursos aplicados na preservação ambiental é apresentada no

Balanço Social da Empresa.

89

ANEXOS

90

8 TABELAS DA ANEEL - INDICADORES QUANTITATIVOS – CEEE D

INDICADORES OPERACIONAIS E DE PRODUTIVIDADE

Dados técnicos

(insumos, capacidade de produção, vendas, perdas) 2014 2013 2012

Número de Consumidores Atendidos – Cativos 1.604.207 1.573.221 1.534.093

Número de Consumidores Atendidos – Livres 38 27 14

Número de Localidades Atendidas (municípios) 72 72 72

Número de Empregados Próprios 2.784 2938 3.055

Número de Empregados Terceirizados - DLC 1076 1436 423

Número de Escritórios Comerciais 77 77 65

Energia Gerada (GWh) NA NA NA

Energia Comprada (GWh) 9.636 9.266 9.3672

1) Itaipu 1.944 1.824 1.830

2) Contratos Inicias 0 0 0

3) Contratos Bilaterais 718 771 677

3.1) Com Terceiros 0 0 0

3.2) Com Parte Relacionada 718 771 677

4) Leilão NA NA NA

5) PROINFA 202 203 209

6) CCEAR 6.373 6.468 5.211

7) Mecanismo de Comercialização de Sobras e Déficits - MCSD 0 0 1.440

Perdas Elétricas Globais (GWh) 1.785 1.805 1.816

Perdas Elétricas - Total (%) sobre o requisito de energia 16,7 17,52 17,96

Perdas Técnicas - (%) sobre o requisito de energia 6,47 6,47 6,47

Perdas Não Técnicas - (%) sobre o requisito de energia 10,23 11,05 11,49

Energia Vendida (GWh) 8.166 7.885 7.831

Residencial 3.067 2.840 2.696

Industrial 1.317 1.460 1.650

Comercial 2.437 2.289 2.277

Rural 568 565 584

Poder Público 308 295 296

Iluminação Pública 229 233 222

Serviço Público 212 202 196

Subestações (em unidades) 59 57 553

2 Não inclui montante de 539 GWh liquidados no mercado de curto prazo na CCEE.

91

Capacidade Instalada (MVA) 1.986 1.868 1.7704

Linhas de Transmissão (em km) 1.865 1.845,89 1.849,21

Rede de Distribuição (em km) 55.321 72.138 53.474,42

Transformadores de Distribuição (em unidades) 60.578 58.479 56.364

Venda de Energia por Capacidade Instalada (GWh/MVA*No

horas/ano) 0,000482 0,0003494

Energia Vendida por Empregado 2683 2.566

Número de Consumidores por Empregado 576 535 502

Valor Adicionado/GWh Vendido N.D. N.D. N.D.

DEC 27,45 23,11 19,33

FEC 17,69 15,70 12,93

3 O dado apresentado considera os postos de seccionamento das Subestações particulares

4 O dado apresentado foi obtido considerando apenas as Subestações de propriedade da CEEE-D

92

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS - DETALHAMENTO DA DVA

GERAÇÃO DE RIQUEZA (R$ Mil) 2014 2013 2012

R$ Mil (%) (%) R$ Mil (%) (%) R$ Mil (%) (%)

RECEITA OPERACIONAL (Receita bruta de vendas de energia e serviços)

Fornecimento de Energia 1.174.019 100,00 -1,14 1.047.825 100,00 -4,40 1.187.503 100,00 8,35

Residencial 449.657 38,30 1,62 383.763 36,62 -1,98 442.477 37,26 13,02

Comercial 348.005 29,64 5,44 302.572 28,88 -8,80 330.057 27,79 -0,51

Industrial 237.688 20,25 -3,47 231.365 22,08 -0,44 246.229 20,74 5,96

Rural 57.775 4,92 8,41 50.842 4,85 11,93 53.291 4,49 17,32

Iluminação pública 17.803 1,52 -1,14 16.262 1,55 -4,55 18.008 1,52 5,69

Serviço público 11.921 1,02 -77,17 19.507 1,86 -46,88 52.222 4,40 42,21

Poder público 51.170 4,36 13,16 43.514 4,15 5,69 45.219 3,81 9,83

Disponibilidade da Rede Elétrica 1.852.042 -5,77 1.612.694 -7,21 1.965.499 13,09

Energia de Curto Prazo 128.818 22.780,64 21.401 7382,87 563 96,85

Serviços 531.212 344,96 336.805 117,40 119.383 -22,94

(-) INSUMOS (Insumos adquiridos de terceiros: compra de energia, material, serviços de terceiros etc.) -2.501.517 32,12 -1.996.059 35,34 -1.893.560 28,39

Outras Receitas e Despesas -20.255 -108,84 100.627 2,64 229.203 133,79

1.164.319 -27,62 1.123.293 -30,33 1.608.591 -0,24

( - ) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO (depreciação, amortização e Prov. P/ Contingências) -151.993 -19,22 -131.337 -55,18 -127.487 -56,50

1.012.326 -31,65 991.956 -24,81 1.481.104 12,26

+ VALOR ADICIONADO TRANSFERIDO (Receitas financeiras, resultado da equivalência patrimonial) 234.905 -16,62 192.541 126,49 281.714 231,39

1.247.231 -29,25 1.184.497 -15,65 1.762.818 25,53

93

Distribuição da Riqueza - Por Partes Interessadas 2014 2013 2012 - Reapresentado

R$ Mil (%) R$ Mil (%) R$ Mil (%)

EMPREGADOS 475.017 29,36 449.636 22,44 361.591 -1,53

GOVERNO (impostos, taxas e contribuições e encargos setoriais) 972.648 -8,00 822.648 -22,19 1.443.662 36,55

FINANCIADORES 244.848 33,97 140.784 -22,97 178.268 -2,46

ACIONISTAS -445.282 119,63 -228.571 12,66 -220.703 8,78

1.247.231 -11,21 1.184.497 -15,65 1.762.818 25,53

Distribuição da Riqueza - Governo e Encargos Setoriais

2014 2013 2012

R$ Mil (%) R$ Mil (%) R$ Mil (%)

TRIBUTOS/TAXAS/CONTRIBUIÇÕES 739.914 25,95 714.287 -8,34 587.460 -24,62

ICMS 691.536 -1,60 605.499 -4,14 702.773 11,26

PIS/PASEP 18.199 -44,88 18.876 -28,35 33.018 25,32

COFINS 86.615 -30,49 86.634 -28,61 124.600 2,68

ISS - - - - - -

IRPJ a pagar do exercício -41.498 100,00 2.410 100,00 -204.920 -100,00

CSSL a pagar do exercício -14.939 100,00 868 100,00 -68.011 -100,00

ENCARGOS SETORIAIS 57.764 -77,31 58.908 -73,95 254.623 22,49

RGR - -100,00 1.307 -87,83 24.170 125,03

CCC 88 -99,92 5.231 -95,10 107.664 0,75

CDE 26.240 -70,27 24.367 -69,09 88.272 11,96

PROINFA 4.705 -44,65 3.151 -58,79 8.500 11,17

TFSEE 2.718 -40,82 4.425 6,40 4.593 10,44

ESS - - - - -

P&D 24.013 -12,08 20.427 13,92 21.424 19,48

797.678 -5,27 773.195 -23,10 842.083 -16,25

94

Inadimplência Setorial 2014 2013 2012

R$ Mil (%) R$ Mil (%) R$ Mil (%)

ENERGIA COMPRADA - Energ. Itaipú - - - -

ENCARGOS SETORIAIS - - - -

RGR - - - -

CCC - - - -

CDE - - - -

CFURH - - - -

TFSEE - - - -

ESS - - - -

P&D - - - -

Total (A) - - - -

Percentual de inadimplência - -

Total da inadimplência (A) / receita operacional líquida - - - -

95

INVESTIMENTOS 2014 2013 2012

R$ Mil (%) R$ Mil (%) R$ Mil (%)

Expansão da Distribuição/ Transmissão

(expansão reforço) 70.561,45

-

44,67% 127.546,42 22,86% 55.786,70 -0,68%

Renovação da Distribuição/Transmissão 47.917,83 11,36% 42.145,32 -0,92% 45.776,50 18,62%

Subtransmissão 122.639,10 78,93% 68.539,84 27,29% 25.110,86 -0,89%

Outros indicadores 2014 2013 2012

valor (%) valor (%) valor (%)

Receita Operacional Bruta (R$ Mil) 3.700.400 12,15 3.026.211 -0,12 3.299.371 22,09

Deduções da Receita (R$ Mil) -851.396 -23,33 -762.492 -23,85 -1.110.421 26,06

Receita Operacional Líquida (R$ Mil) 2.849.004 30,15 2.263.719 11,60 2.188.950 20,17

Custos e Despesas Operacionais do

Serviço (R$ Mil) -3.216.689 30,02 -2.656.320 18,80 -2.561.925 27,15

Receitas Irrecuperáveis (R$ Mil) -49.459 67,01 -5.825 -35,55 -29.615 378,82

Resultado do Serviço (R$ Mil) -387.940 595,30 -291.974 166,65 -143.772 -17,56

Resultado Financeiro (R$ Mil) -905 -100,84 60.125 -164,38 108.023 -630,88

IRPJ/ CSSL (R$ Mil) -56.437 100,00 3.278 100,00 -272.931 100,00

Lucro Líquido (R$ Mil) -445.282 101,76 -228.571 12,66 -308.680 100,00

Juros sobre o Capital Próprio (R$ Mil) - - - - - -

Dividendos Distribuídos (R$ Mil) - - - - - -

Custos e Despesas Operacionais por MWh

vendido (R$ Mil) N.D. - N.D. N.D. N.D. N.D

Riqueza (valor adicionado líquido) por

Empregado (R$ Mil) 364 -25,00 338 -23,36 485 32,15

Riqueza (valor a distribuir) por Receita

Operacional (%) 33,71 -36,92 39,14 -15,55 53,4 20,27

EBITDA ou LAJIDA (R$ Mil) -325.979 -

2.730,04

-232,245 692,13 -75.449 -20,76

Margem do EBITDA ou LAJIDA (%) -11,447 -

2.120,71

-10,26 609,82 -3,45 -34,03

Liquidez Corrente

(ativo circulante / passivo circulante) 0,70 -59,52 0,86 -31,00 1,72 286,52

Liquidez Geral

(ativo circ.+ ñ circ. / passivo circ. + ñ circ.) 1,03 -16,69 1,21 -13,82 1,221 -11,78

Margem Bruta

(lucro líquido / receita operacional bruta)

(%)

-12,03 79,89 -7,55 12,79 -9,36 29,82

Margem líquida

(lucro líquido / receita operacional

líquida) (%)

-15,63 55,01 -10,10 0,95 -14,10 31,90

Rentabilidade do Patrimônio Líquido -505,95 1.434,7

4 -44,70 140,61 -29,25 114,60

96

(lucro líquido/ patrimônio líquido) (%)

Capital próprio (%) (PL / Ativo Total) 2,97 -84,50 17,06 -40,19 30,21 -20,27

Capital de terceiros oneroso (%)

(empréstimo e financ.+ enc. dívida curto e

longo / Passivo Total)

13,04 -20,43 15,05 15,76 16,39 3,80

Inadimplência de Clientes

(contas vencidas até 90 dias / Receita

Operacional bruta nos últimos 12 meses)

- - - - -

97

INDICADORES SOCIAIS INTERNOS

EMPREGADOS/ EMPREGABILIDADE/ADMINISTRADORES

a) Informações gerais 2014 2013 2012

Número total de empregados 2.784 2.938 3.055

Empregados até 30 anos de idade (%) 11,93 14,09 19,38

Empregados com idade entre 31 e 40 anos (%) 45,65 44,45 40,98

Empregados com idade entre 41 e 50 anos (%) 23,17 21,10 20,75

Empregados com idade superior a 50 anos (%) 19,25 20,36 18,89

Número de mulheres em relação ao total de empregados (%) 22,77 23,42 23,57

Mulheres em cargos gerenciais –

em relação ao total de cargos gerenciais (%) 15,72 15,80 18,39

Empregadas negras (pretas e pardas) –

em relação ao total de empregados (%) 2,26 2,28 2,29

Empregados negros (pretos e pardos) –

em relação ao total de empregados (%) 11,39 11,23 8,94

Empregados negros (pretos e pardos) em cargos gerenciais –

em relação ao total de cargos gerenciais (%) 8,67 8,99 9,17

Estagiários em relação ao total de empregados (%) 8,12 6,47 7,46

Empregados do programa de contratação de aprendizes (%) 1,19 0,85 2,06

Empregados portadores de deficiência 49 51 61

b) Remuneração, benefícios e carreira 2014 2013 2012

(R$ Mil) (R$ Mil) (R$ Mil)

Remuneração 442.891 424.499 407.331

Folha de pagamento bruta 376.351 360.337 346.674

Encargos sociais compulsórios 66.540 64.162 60.657

Benefícios 106.131 101.157 92.333

Educação 1.212 1.752 1.299

Alimentação 28.387 28.017 26.452

Transporte 1.004 1.087 1.173

Saúde 934 731 825

Fundação (Previdência Privada) 51.087 42.342 38.005

Plano de Saúde 12.538 11.558 10.750

Inclusão Social 176 156 119

Capacitação e Desenvolvimento Profissional 2.099 3.448 3.876

Creches ou Auxílio-Creche 3.259 3.099 2.945

Cultura 0,2 3.224 0

Medicina e Segurança 3.125 3.168 4.236

Outros 2.310 2.575 2.653

98

c) Participação nos resultados 2014 2013 2012

Investimento total em programa de participação nos resultados da empresa (R$ Mil)

0 05 11.518

Valores distribuídos em relação à folha de pagamento bruta (%) - - 3,18

Ações da empresa em poder dos empregados (%) ND ND ND

Divisão da maior remuneração pela menor remuneração em espécie paga pela empresa (inclui participação nos resultados e bônus)

27,49 27,46 27,57

Divisão da menor remuneração da empresa pelo salário mínimo vigente (inclui participação nos resultados e programa de bônus)

1,56 1,58 1,63

d) Perfil da remuneração - Identificar a percentagem de empregados em cada faixa de salários Faixas (R$)

2014 2013 2012

Até R$ 1.140 1,65% 3,37% 3,47%

De R$ 1.141 a R$ 2.660 40,66% 42,00% 47,90%

De R$ 2.661 a R$ 3.800 29,78% 33,70% 29,85%

De R$ 3.801 a R$ 5.700 18,75% 12,15% 12,14%

Acima de R$ 5.700 9,16% 8,78% 6,64%

Cargos de diretoria 12.466,70 11.889,07 11.137,86

Cargos gerenciais 6.480,65 6.265,99 5.800,57

Cargos administrativos 2.553,45 2.455,12 2.243,67

Cargos de produção 2.544,08 2.425,67 2.243,33

e) Saúde e segurança no trabalho 2014 2013 2012

5 O Programa de Participação nos Resultados foi distribuído exclusivamente em folgas no ano de 2013.

99

Média de horas extras por empregado/ano 150,61 128,08 127,13

Número total de acidentes de trabalho com empregados 21 27 11

Número total de acidentes de trabalho com terceirizados / contratados

10 9 7

Média de acidentes de trabalho por empregado/ano 0,0072 0,00895 0,00349

Acidentes com afastamento temporário de empregados e/ou de prestadores de serviço (%)

0,5553 0,895 0,349

Acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à integridade física de empregados e/ou de prestadores de serviço, com afastamento permanente do cargo (incluindo LER) (%)

0 0 5,55

Acidentes que resultaram em morte de empregados e/ou de prestadores de serviço (%)

0 3,64 5,55

Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no período, para empregados

2,77 2,22 1,75

Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no período, para terceirizados/ contratados

- - -

Investimentos em programas específicos para portadores de HIV (R$ Mil)

0 0 0

Investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência (drogas e álcool) (R$ Mil)

0 0 0

100

f) Desenvolvimento profissional 2014 2013 2012

Perfil da escolaridade -- discriminar, em percentagem, em relação ao total dos empregados

Ensino fundamental incompleto 0,83 1,16 1,47

Ensino fundamental 3,88 4,49 5,07

Ensino médio 58,08 61,27 61,74

Ensino superior 29,56 25,93 25,01

Pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado) 7,65 7,15 6,68

Analfabetos na força de trabalho (%) 0 0 0,03

Valor investido em desenvolvimento profissional e educação

(R$ mil) 2.172.345,54 3.264 3.876

Quantidade de horas de desenvolvimento profissional por empregado/ano 21,40 42,04 48,69

g) Comportamento frente a demissões 2014 2013 2012

Número de empregados ao final do período 2.784 2.938 3.055

Número de admissões durante o período 75 01 178

Reclamações trabalhistas iniciadas por total de demitidos no período (%)6 ND ND ND

Montante reivindicado em processos judiciais (R$ Mil) ND ND ND

Valor provisionado no passivo (R$ Mil) ND ND ND

Número de processos existentes ND ND ND

Número de empregados vinculados nos processos ND ND ND

h) Preparação para a aposentadoria 2014 2013 2012

Investimentos em previdência complementar (R$ Mil) 51.087 42.342 29.294

Número de beneficiados pelo programa de previdência complementar 5.771 5.941 6.082

Número de beneficiados pelo programa de preparação para aposentadoria 23 37 30

i) Trabalhadores Terceirizados 2014 2013 2012

Número de trabalhadores terceirizados / contratados 1.076 1.436 423

Custo total (R$ Mil) ND ND 9.678,42

Trabalhadores terceirizados/contratados em relação ao total da força de

trabalho (%)7

27,88 32,83 12,16

Perfil da remuneração - Identificar a percentagem de empregados em cada faixa de salários

Faixas (R$) Até X ND ND ND

De X+1 a Y ND ND ND

De Y+1 a Z ND ND ND

Acima de Z ND ND ND

Perfil da escolaridade - em relação ao total de terceirizados - discriminar (em %):

Ensino fundamental ND ND ND

Ensino médio ND ND ND

Ensino superior, pós-graduação ND ND ND

6 Valor obtido considerando o nº de demitidos no período /nº processos que trabalhistas ingressados no período.

7 Considerado como total da força de trabalho o somatório de empregados próprios e terceirizados.

101

Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para empregados - 147 1.560

Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para terceirizados /

contratados - 1.999

8 386

j) Administradores 2014 2013 2012

Remuneração e/ou honorários de Diretores Empregados totais

(R$ Mil) (A) 746.753,08 711.736,94 665.857,34

Número de Diretores Empregados (B) 2 2 2

Remuneração e/ou honorários médios A/B 373.376,54 355.868,47 332.928,67

Remuneração e/ou honorários de Diretores Não Empregados totais (R$ Mil)

(A) 0 146.775,78 185.827,78

Número de Diretores Não Empregados (B) - 1 1

Remuneração e/ou honorários médios A/B - 146.775,78 185.827,78

Honorários de Conselheiros de Administração (R$ Mil) (C) 293.657,60 329.773,08 270.306,78

Número de Conselheiros de Administração (D) 9 13 10

Honorários médios C/D 32.628,62 25.367,16 27.030,67

8 Em 2013, observou-se um aumento significativo no índice de TG para prestadores de serviço em relação ao ano anterior, tendo

em vista a ocorrência de um acidente fatal.

102

INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS

CLIENTES/ CONSUMIDORES

a) Excelência no Atendimento 2014 2013 2012

Perfil de consumidores e clientes

Venda de energia por classe tarifária (GWh):

Residencial 2.778 2.573 2.508

Residencial baixa renda 268 267 188

Comercial 2.437 2.289 2.277

Industrial 1.317 1.460 1.560

Rural 568 565 560

Iluminação pública 229 233 222

Serviço público 212 202 196

Poder público 308 295 296

Satisfação do cliente

Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa IASC - ANEEL 63,51 66,19 60,30

Índices de satisfação obtidos por pesquisas de outras entidades

(ABRADEE, Vox Populi e outras) e/ou pesquisas próprias (especificar) 83,0 82,1

9 82,5

Atendimento ao consumidor

Total de ligações atendidas (Call center) 2.960.527 2.487.379 2.968.318

Número de atendimentos nos escritórios regionais 993.541 953.330 891.488

Número de atendimentos por meio da Internet 1.583.329 1.129.031 2.045.908

Reclamações em relação ao total de ligações atendidas (%) 34,18 41,08 44,51

Tempo médio de espera até o início de atendimento (h:m) 00:00:38 00:00:15 00:00:41

Tempo médio de atendimento (h:m) 00:02:06 00:01:58 00:02:22

Número de reclamações de consumidores encaminhadas

À Empresa 39.266 45.572

À ANEEL - agências estaduais / regionais 4.042 2.422 3.404.

Ao Procon ND ND ND

À Justiça ND ND ND

Reclamações Ouvidoria - Principais motivos

Reclamações referentes a prazos na execução de serviços (%) 23,15 17,61 2110

9 Dado referente ao Índice de Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP), indicador que seleciona o melhor desempenho entre todas

as distribuidoras brasileiras. O ISQP é calculado considerando 29 atributos que medem o fornecimento de energia, informação ao cliente, atendimento,conta de luz e imagem da empresa.

10 Registra-se que a Resolução Normativa ANEEL nº 414/2010 definiu nova tipologia de classificação e segmentação para as

reclamações recebidas pelas concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica. A Resolução Normativa ANEEL 470/2011 determinou o uso da mesma tipologia para as Ouvidorias. Por essa razão não foi possível relacionar os dados apresentados de 2012, com os informados em anos anteriores.

103

Reclamações referentes ao fornecimento inadequado de energia (%) 4,73 4,16 1,4

Reclamações referentes a interrupções (%) 12,95 15,73 28,7

Reclamações referentes à emergência (%) 0 0 0

Reclamações referentes ao consumo/leitura (%) 3,6 1,46 1,7

Reclamações referentes ao corte indevido (%) 0,03 0,38 0,3

Reclamações por conta não entregue (%) 0,21 0,59 0,3

Reclamações referentes a serviço mal executado (%) 0,51 11,75 0

Reclamações referentes a danos elétricos (%) 10,71 10,81 5,7

Reclamações referentes a irregularidades na medição (fraude/desvio

de energia) (%) 10,38 12,57 11,1

Outros (%)

14,23 24,93 29,5

Reclamações solucionadas

Durante o atendimento (%) 0 0 0

Até 30 dias (%) 88,86 96,71 94,1

Entre 30 e 60 dias (%) 6,75 3,05 5,9

Mais que 60 dias (%) 4,39 0,24 0

Reclamações julgadas procedentes em relação ao total de

reclamações recebidas (%) 50,25 56 52,9

Reclamações solucionadas em relação ao número de reclamações

procedentes (%) 100 100 100

Quantidade de inovações implantadas em razão da interferência do

ouvidor e/ou do serviço de atendimento ao consumidor. 2 - 2

b) Qualidade Técnica dos Serviços Prestados 2014 2013 2012

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora

(DEC.), geral da empresa - Valor apurado. 27,45 23,11 19,33

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora

(DEC.), geral da empresa - Limite. 13,48 14,54 15,26

c) Qualidade Técnica dos Serviços Prestados 2014 2013 2012

Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora

(FEC), geral da empresa – Valor apurado. 17,69 15,70 12,93

Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora

(FEC), geral da empresa – Limite. 12,37 13,85 15,11

d) Segurança no uso final de energia do consumidor 2014 2013 2012

Taxa de Gravidade (TG) de acidentes com terceiros por choque

elétrico na rede concessionária. - 10.187 4.147

Número de melhorias implementadas com o objetivo de oferecer

produtos e serviços mais seguros. ND ND ND

104

INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS

FORNECEDORES

Quanto a trabalho infantil, trabalho forçado e condições de saúde e segurança no trabalho etc.

a) Seleção e avaliação de fornecedores 2014 2013 2012

Fornecedores inspecionados pela empresa/total de fornecedores (%) 100 100 100

Fornecedores não qualificados (não-conformidade com os critérios de

responsabilidade social da empresa) / total de fornecedores (%) ND ND ND

Fornecedores com certificação SA 8000 ou equivalente / total de

fornecedores ativos (%) ND ND ND

b) Apoio ao desenvolvimento de fornecedores 2014 2013 2012

Número de capacitações oferecidas aos fornecedores ND ND ND

Número de horas de treinamento oferecidas aos fornecedores ND ND ND

COMUNIDADE

a) Gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de entorno 2014 2013 2012

Número de reclamações da comunidade - impactos causados pelas

atividades da empresa. ND ND ND

Número de melhoras implantadas nos processos da empresa a partir

das reclamações da comunidade. ND ND ND

b) Envolvimento da empresa em sinistros relacionados com terceiros 2014 2013 2012

Montante reinvidicado em processos judiciais ND ND ND

Valor provisionado no passivo (R$ Mil) ND ND ND

Número de processos judiciais existentes ND ND ND

Número de pessoas vinculadas nos processos ND ND ND

c) Tarifa de Baixa Renda 2014 2013 2012

Número de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda. 139.115 137.755 133.400

Total de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda em relação ao

total de clientes/consumidores residenciais (%) 10.38 10,96 10,32

d) Envolvimento da empresa com ação social 2014 2013 2012

Recursos aplicados em educação (R$ Mil) 835 739 7.641

Recursos aplicados em saúde e saneamento (R$ Mil) 0 0 0

Recursos aplicados em cultura (R$ Mil) - 3.224 3.578

Outros recursos aplicados em ações sociais (R$ Mil) - 578,46 320,896

Valor destinado à ação social (não incluir obrigações legais, nem

tributos, nem benefícios vinculados à condição de empregados da

empresa) (%)

0 0 ND

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações 0 0 ND

105

em produtos e serviços (%).

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações

em espécie. 0 0 ND

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a

investimentos em projeto social próprio. 0 0 0

Empregados que realizam trabalhos voluntários na comunidade externa

à empresa / total de empregados (%). ND ND ND

Quantidade de horas mensais doadas (liberadas do horário normal de

trabalho) pela empresa para trabalho voluntário de empregados. ND ND ND

Consumidores cadastrados no Programa Bolsa Família/Número de

consumidores do segmento “baixa renda” (%). 95,58 37,73

e) Envolvimento da empresa em projetos culturais, esportivos, etc. (Lei

de Incentivo a Cultura - LIC) 2014 2013 2012

Montante de recursos destinados aos projetos (R$ Mil) 0 690,0811

4.810,92

Número de projetos beneficiados pelo patrocínio 0 1 13

Montante de recursos destinados ao maior projeto (R$ Mil) 0 690,08 1.881,88

GOVERNO E SOCIEDADE

a) Gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de entorno 2014 2013 2012

Recursos alocados em programas governamentais (não obrigados por

lei) federais, estaduais e municipais (R$ Mil). NA NA NA

Número de iniciativas / eventos / campanhas voltadas para o

desenvolvimento da cidadania (exercício de voto, consumo consciente,

práticas anticorrupção, direito das crianças etc.)

ND ND ND

Recursos publicitários destinados a campanhas institucionais para o

desenvolvimento da cidadania (R$ Mil). 578,46 1.068,48

Recursos investidos nos programas que utilizam incentivos fiscais / total

de recursos destinados aos investimentos sociais (%). ND ND NA

Universalização 2014 2013 2012

Metas de atendimento12

* * *

11

Não ocorreu a seleção de projetos no ano de 2013. O desembolso realizado foi referente a um projeto de 2012. 12 Até 2010 estávamos trabalhando com 27.000 solicitações de atendimento de ligações via Programa Luz Para Todos, conforme

meta estipulada no 2º termo de Compromisso celebrado entre MME, Governo do Estado, CEEE-D, com a interveniência da ANEEL e

da ELETROBRAS. Com a continuidade do PLT para 2011, 2012 e depois até 2013 (no Estado apenas para a conclusão dos contratos

celebrados até 2010), houve acréscimo de metas, razão pela qual em 2011 passamos a considerar nova meta de 2.529 cadastros.

106

Atendimentos efetuados (nr.) NA NA

NA

Cumprimento de metas (%) NA NA

NA

Total de municípios universalizados 72 72

72

Municípios universalizados (%) 100 100

100

Programa Luz Para Todos 2014 2013 2012

Metas de atendimento 0 239 991

Número de atendimentos efetuados (A) 0 247 752

Cumprimento de metas (%) 0 103 76

PROGRAMA LUZ PARA TODOS

Origem dos Recursos Investidos (R$ Mil) 2014 2013 2012

Governo Federal

Conta de Desenvolvimento Energético – CDE 0 96 547

Reserva Global de Reversão – RGR 0 722 3.677

Governo Estadual

Próprios (Subvenções) 0 5.388 4.826

CEEE-D próprios 0 1.095 1.950

Total dos recursos aplicados (B) 0 7.301 11.000

O&M 0 ND ND

Custo médio por atendimento (B/A) 0 29,5613

14,62

Tarifa de Baixa Renda 2014 2013 2012

Número de domicílios atendidos como “baixa renda”. 139.115 137.755 133.400

Total de domicílios “baixa renda” do total de domicílios atendidos

(clientes/consumidores residenciais) (%). 10,38 10,96 10,32

Receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” (R$ Mil). 63.303 74.34214

42,926

Total da receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” em

relação ao total da receita de faturamento da classe residencial (%). 3,74 6,36 1,95

Subsídio recebido (ELETROBRAS), relativo aos consumidores “baixa renda” (R$

Mil). 27.399 21.437 5.511

13 Em 2013 foram executadas diversas obras de instalação de equipamentos (religadores, bancos reguladores de tensão) e de

reforço/recondutoramento de alimentadores, beneficiando clientes já atendidos, o que resulta em distorção do custo médio por

atendimento, que considera apenas novos clientes.

14 Os valores são maiores que 2012, pois tivemos descadastramento massivo em 2012, ao passo que houve inclusão massiva no

final de 2012 (após cruzamento com MDS). Os valores apresentados são líquidos, sem incidência de impostos.

107

PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA (PEE)

ORIGEM DOS RECURSOS - POR CLASSE DE CONSUMIDORES (R$ Mil)

2014 2013 2012

Residencial

Sem ônus para o consumidor (A) 0 0 0

Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0

Total dos recursos no segmento (C ) 0 0 0

Total de unidades atendidas no segmento (D) 0 0 0

Recurso médio por consumidor (C/D) 0 0 0

Residencial Baixa Renda

Sem ônus para o consumidor (A) 0 84,01 4.654,09

Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0

Total dos investimentos no segmento (C) 0 84,01 4.654,09

Total de unidades atendidas no segmento (D) 0 11.136 4.814

Investimento médio por consumidor (C/D) 0 0,0075 0,96678

População atendida

(nº habitantes total residencial + baixa renda) (E) 0 11.136 4.814

Investimento médio por população atendida

(custo total: residencial + baixa renda por hab.) (C/E) 0 0,0075 0,96678

Comercial

Sem ônus para o consumidor (A) 0 0 0

Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0

Total dos investimentos no segmento (C) 0 0 0

Total de unidades atendidas no segmento (D) 0 0 0

População atendida 0 0 0

Investimento médio por consumidor (C/D) 0 0 0

População atendida 0 0 0

Industrial

Sem ônus para o consumidor (A) 0 0 0

Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0

Total dos investimentos no segmento (C) 0 0 0

Total de unidades atendidas no segmento (D) 0 0 0

Investimento médio por consumidor (C/D) 0 0 0

Rural

Sem ônus para o consumidor (A) 0 0 0

Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0

Total dos investimentos no segmento (C) 0 0 0

Total de unidades atendidas no segmento (D) 0 0 0

Investimento médio por consumidor (C/D) 0 0 0

108

Iluminação Pública

Sem ônus para o consumidor (A) 0 0 0

Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0

Total dos investimentos no segmento (C) 0 0 0

Total de kW instalados (F) 0 0 0

Investimento médio por kW instalado (C/F) 0 0 0

Serviço Público

Sem ônus para o consumidor (A) 0 0 0

Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0

Total dos investimentos no segmento (C) 0 0 0

Total de unidades atendidas no segmento (D) 0 0 0

Investimento médio por consumidor (C/D) 0 0 0

População atendida 0 0 0

Poder Público

Sem ônus para o consumidor (A) 704,04 19,97 1.552,72

Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0

Total dos investimentos no segmento (C ) 704,04 19,97 1.552,72

Total de unidades atendidas no segmento (D) 39 1 125

Investimento médio por consumidor (C/D) 0,02427 0,03930 0,04086

População atendida 29.000 0,785 38.000

Origem dos Recursos (R$ Mil)

Tipo de projeto 2014 2013 2012

Gestão Energética Municipal

Recursos investidos próprios 0 0 0

Recursos investidos de terceiros 0 0 0

Total dos recursos 0 0 0

Educação - conservação e uso racional de energia

Recursos investidos próprios 0 3,15 4,63

Recursos investidos de terceiros 0 0 0

Total dos recursos 0 3,15 4,63

Aquecimento solar (para substituição de chuveiros elétricos)

Recursos investidos próprios 0 0 0

Recursos investidos de terceiros 0 0 0

Total dos recursos 0 0 0

Rural

Recursos investidos próprios 0 0 0

Recursos investidos de terceiros 0 0 0

Total dos recursos 0 0 0

Total dos Recursos em Projetos de Eficientização Energética (R$ Mil)

2014 2013 2012

Sem ônus para o consumidor 938,90 107,13 6.211,44

109

Com ônus para o consumidor 0 0 0,00

Total dos recursos 938,90 107,13 6.211,44

Participação relativa dos Recursos em Projetos de Eficientização Energética (R$ Mil)

2014 2013 2012

Por classes de consumidores

Recursos no segmento Residencial sobre Total investido no PEE (%) 0 0 0

Recursos no segmento “Baixa Renda” sobre Total investido no PEE (%) 0 78,4 74,9

Recursos no segmento Comercial sobre Total investido no PEE (%) 0 0 0

Recursos no segmento Industrial sobre Total investido no PEE (%) 0 0 0

Recursos no segmento Rural sobre Total investido no PEE (%) 0 0 0

Recursos no segmento Iluminação Pública sobre total investido no PEE (%) 0 0 0

Recursos no segmento Serviço Público sobre Total investido no PEE (%) 0 0,0 0,0

Recursos no segmento Poder Público sobre Total investido no PEE (%) 74,9 18,7 24,9

Por classes de projetos

Recursos no segmento Gestão Energética sobre Total de recursos no PEE (%) 0,0 0,0 0,0

Recursos no segmento Educação sobre Total de recursos no PEE (%) 0,0 2,9 0,2

Recursos no segmento Aquecimento Solar sobre Total de recursos no PEE (%) 0,0 0,0 0,0

Eficientização Energética 2014 2013 2012

Residencial

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0

Residencial baixa renda

Energia economizada (em MWh) / ano 0 3.550,9 2.129,46

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 1,36 0,75

Custo evitado com a energia economizada 0 540,65 324,23

Comercial

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0

Industrial

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0

Rural

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0

Iluminação pública

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0

110

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0

Serviço público

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0

Poder público

Energia economizada (em MWh) / ano 636,77 29,77 1.651,21

Redução na demanda de ponta (em MW) 0,13966 0,00069 0,2720

Custo evitado com a energia economizada 131,49 202,98 254,76

Aquecimento solar

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0

Eficientização interna (na empresa)

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0

Educação

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0

111

Por temas de pesquisa (Manual de P&D - ANEEL)

Meta 2014 2014 Meta 2013 2013 Meta 2012 2012

Eficiência energética (A) N/C 0 N/C 20,92 N/C 62,94

Fonte renovável ou alternativa (B) N/C 532,02 N/C 180,23 N/C 772,59

Meio ambiente (C) N/C 903,12 N/C 0 N/C 0

Qualidade e confiabilidade (D) N/C 1.081,06 N/C 1.138,45 N/C 2.184,31

Planejamento e operação (E) N/C 819,68 N/C 718,15 N/C 19,70

Supervisão, controle e proteção (F) N/C 814,80 N/C 1.576,65 N/C 168,36

Medição (G) N/C 0 N/C 305,31 N/C 431,74

Transmissão de dados via rede elétrica (H) N/C 0 N/C 0 N/C 469,57

Novos materiais e componentes (I) N/C 739,94 N/C 568,86 N/C 206,55

Desenvolvimento de tecnologia de combate à fraude e furto (J)

N/C 0 N/C 0 N/C 0,00

Total de investimentos em P&D (K)

Recursos aplicados em Eficiência Energética (A) sobre Total investido em P&D (K) (%)

N/C 0 N/C 0,46% N/C 1,46

Recursos aplicados em Fonte Renovável ou Alternativa (B) sobre Total investido em P&D (K) (%)

N/C 10,88% N/C 4,00% N/C 17,90

Recursos aplicados em Meio Ambiente (C) sobre Total investido em P&D (K) (%)

N/C 18,47% N/C 0,00% N/C 0,00

Recursos aplicados em Qualidade e Confiabilidade (D) sobre Total investido em P&D (K) (%)

N/C 22,10% N/C 25,25% N/C 50,61

Recursos aplicados em Planejamento e Operação (E) sobre Total investido em P&D (K)

N/C 16,76% N/C 15,93% N/C 0,46

112

(%)

Recursos aplicados em Supervisão, Controle e Proteção (F) sobre Total investido em P&D (K) (%)

N/C 16,66% N/C 34,97% N/C 3,90

Recursos aplicados em Medição (G) sobre Total investido em P&D (K) (%)

N/C 0 N/C 6,77% N/C 10,00

Recursos aplicados em Transmissão de Dados Via Rede Elétrica (H) sobre Total investido em P&D (K) (%)

N/C 0 N/C 0,00% N/C 10,88

Recursos aplicados em Novos Materiais e Componentes (I) sobre Total investido em P&D (K) (%)

N/C 15,13% N/C 12,62% N/C 4,79

Recursos aplicados em Desenvolvimento de Tecnologia de Combate à Fraude e Furto (J) sobre Total investido em P&D (K) (%)

N/C 0 N/C 0,00% N/C 0,00

DIMENSÃO AMBIENTAL

INDICADORES AMBIENTAIS ANEEL

Recuperação de Áreas Degradadas 2014 2013 2012

Área preservada e/ou recuperada por manejo sustentável de vegetação sob

as linhas de transmissão e distribuição (em ha). ND ND ND

Área preservada / total da área preservada na área de concessão exigida

por lei (%). ND ND ND

Contribuição para o aumento de áreas verdes nos municípios pelo

Programa de Arborização Urbana (em ha). ND ND ND

Rede protegida isolada (rede ecológica ou linha verde) na área urbana (em

km). ND ND ND

Percentual da rede protegida isolada / total da rede de distribuição na área

urbana. ND ND ND

Gastos com gerenciamento do impacto ambiental (arborização, manejo

sustentável, com equipamentos e redes protegidas). (R$ Mil) ND 9.259 7.350

Quantidade de acidentes por violação das normas de segurança ambiental. 2 2 1

Número de autuações e/ou multas por violação de normas ambientais. 0 3 2

113

Valor incorrido em autuações e/ou multas por violação de normas

ambientais. (R$) R$ 0 R$ 31.284 R$ 1.000

Geração e tratamento de resíduos 2014 2013 2012

Emissão

Volume anual de gases do efeito estufa (CO2, CH4, N2O, HFC, PFC, SF6),

emitidos na atmosfera (em toneladas de CO2 equivalentes). ND ND ND

Volume anual de emissões destruidoras de ozônio (em toneladas de CFC

equivalentes). ND ND ND

Efluentes

Volume total de efluentes ND ND ND

Volume total de efluentes com tratamento ND ND ND

Percentual de efluentes tratados (%) 100% ND ND

Sólidos

Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados (lixo, dejetos,

entulho etc.). ND 170 76

Quantidade anual de resíduos perigosos encaminhados para descarte (em

toneladas) 46,56 ND ND

Percentual de resíduos encaminhados para reciclagem sem vínculo com a

empresa. ND ND ND

Resíduos reciclados por unidade ou entidade vinculada à empresa (projeto

específico). (ton) 16,6 23,5 14

Gastos com reciclagem dos resíduos (R$ Mil) ND ND 4,72

Percentual do material de consumo reutilizado (matérias-primas,

equipamentos, fios e cabos elétricos). ND ND ND

Gastos com destinação final de resíduos não perigosos. (R$ Mil) ND ND ND

Manejo de resíduos perigosos

Percentual de equipamentos substituídos por óleo mineral isolante sem

PCB (Ascarel). 100% 100% 100%

Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído

na empresa. 100% 100% 100%

Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído

nas unidades consumidoras. 100% 100% 100%

Gastos com tratamento e destinação de resíduos tóxicos (incineração,

aterro, biotratamento etc. (em mil) 654 52.955 27.000

Uso de recursos no processo produtivo e em processos gerenciais da

organização 2014 2013 2012

Consumo total de energia por fonte:

Hidrelétrica (em kWh) ND ND ND

Combustíveis fósseis ND ND ND

Fontes alternativas (gás, energia eólica, energia solar etc.) ND ND ND

Consumo total de energia (em kWh) 8199547 8626285 ND

Consumo de energia por kWh distribuído (vendido) ND ND ND

114

Consumo total de combustíveis fósseis pela frota de veículos da empresa

(Litros) 1732413 1778317 1459708

Diesel 1460233 1474624 1246854

Gasolina 271345 301935 125801

Álcool 835 1758 87053

Gás Natural NA NA NA

Consumo total de água por fonte (em m3): ND ND ND

abastecimento (rede pública) ND ND ND

fonte subterrânea (poço) ND ND ND

captação superficial (curso d'água) NA NA NA

Consumo total de água (em m3) ND ND ND

Redução de custos obtida pela redução do consumo de energia (R$ mil) ND ND ND

Origem dos Produtos - material de consumo

Percentual do material adquirido em conformidade com os critérios

ambientais verificados pela empresa / total de material adquirido. 100% ND ND

Percentual do material adquirido com Selo Verde ou outros (Procel,

Inmetro etc.). ND ND ND

Percentual do material adquirido com certificação florestal (Imaflora, FSC e

outros). 0 0 0

Educação e conscientização ambiental

Educação ambiental - Na organização

Número de empregados treinados nos programas de educação ambiental. 51 242 ND

Percentual de empregados treinados nos programas de educação

ambiental / total de empregados. 1,8% 12% ND

Número de horas de treinamento ambiental/ total de horas de

treinamento 0,0068 0,0068 ND

Recursos Aplicados (R$ Mil) ND ND ND

Educação ambiental - Comunidade

Número de unidades de ensino fundamental e médio atendidas. 1 19 13

Percentual de escolas atendidas / número total de escolas da área de

concessão. ND ND ND

Número de alunos atendidos. 62 3.766 1.407

Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede escolar da

área de concessão. ND ND ND

Número de professores capacitados. 3 60 60

Número de unidades de ensino técnico e superior atendidas. 0 0 ND

Percentual de escolas atendidas / número total de escolas da área de

concessão. ND ND ND

Número de alunos atendidos. 0 0 ND

Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede escolar da

área de concessão. ND ND ND

115

Recursos Aplicados (R$ Mil) ND ND ND

PEEs destinados à formação da cultura em conservação e uso racional de

energia 2014 2013 2012

Número de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa. 0 11.136 4.814

Percentual de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo

programa sobre total de domicílios do segmento baixa renda. 0 8,06 2,16

Número de equipamentos eficientes doados. 21.956 44.544 24.070

Número de domicílios atendidos para adequação das instalações elétricas

da habitação. 0 0 0

Número de profissionais eletricistas treinados pelo programa. 0 0 0

PEEs Aquecimento solar 0 0 0

Número de sistemas de aquecimento solar instalados. 0 0 0

PEEs Gestão energética municipal 0 0 0

Número de municípios atendidos pelo programa de gestão energética

municipal. 0 0 0

Percentual de municípios atendidos sobre total de municípios da área de

concessão. 0 0 0

P&D voltados ao Meio Ambiente

Recursos Aplicados (R$ Mil) 903,12 0 0

Número de Patentes Registradas 0 0 4

Cultura, Esporte e Turismo

Recursos Aplicados (R$ Mil) 0 0 0

Saúde

Recursos Aplicados (R$ Mil) 0 0 0

INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL PARA EMPRESAS DE

DISTRIBUIÇÃO 2014 2013 2012

Supressão vegetal/Poda (R$ Mil) ND 9.019 7.350

Incidências de queimadas 1 0 0

Vazamento de óleo 1 1 0

Uso de fontes de energia alternativa em áreas protegidas ambientalmente ND ND ND

Ações de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) que favoreçam a prevenção

da poluição 0 1 0

Número de podas e supressões de árvores para manutenção do Sistema

Elétrico ND 340951 157925

116

ÍNDICE REMISSIVO GRI

Legenda:

Item não obrigatório para o nível C de aplicação da GRI Indicador adicional da GRI

ITENS DE PERFIL

1. Estratégia e Análise Página

1.1.

Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão na organização (como diretor-presidente, presidente do conselho de administração ou cargo equivalente) sobre a relevância da sustentabilidade para a organização e sua estratégia. A declaração deverá apresentar a visão e a estratégia geral de curto, médio (entre três e cinco anos) e longo prazo, especialmente com relação à gestão dos principais desafios associados ao desempenho econômico, ambiental e social.

5

1.2

Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades. A organização deverá apresentar duas seções que contenham uma narrativa concisa dos principiais impactos, riscos e oportunidades. A seção 1 deve focar nos principais impactos da organização sobre a sustentabilidade e os efeitos em relação aos stakeholders, inclusive os direitos conforme definidos pela legislação nacional e normas relevantes internacionalmente aceitas. Aqui, é preciso levar em conta os vários interesses e expectativas procedentes dos stakeholders.

Não Respondido

2. Perfil Organizacional Página

2.1. Nome da organização. 8

2.2. Principais marcas, produtos e/ou serviços. A organização relatora deverá indicar a natureza de seu papel na oferta desses produtos e serviços e até que ponto faz uso de terceirização.

8 e 9

2.3. Estrutura operacional da organização, incluindo principais divisões, unidades operacionais, subsidiárias e joint ventures.

11

2.4. Localização da sede da organização. 8

2.5. Número de países em que a organização opera e nome dos países em que suas principais operações estão localizadas ou são especialmente relevantes para as questões de sustentabilidade cobertas pelo relatório.

9

2.6. Tipo e natureza jurídica da propriedade. 8 e 76

2.7. Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfica, setores atendidos e tipo de clientes/beneficiários).

9 e 34

2.8.

Porte da organização, incluindo: número de empregados; vendas líquidas (para organizações do setor privado) ou receita líquida (para organizações do setor público); capitalização total discriminada em termos de dívida e patrimônio líquido (para organizações do setor privado); quantidade de produtos ou serviços oferecidos.

9, 35, 35, 36, 45 e 53

2.9. Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referentes a porte, estrutura ou participação acionária.

10 e 37

2.10 Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório. 12

117

3. Parâmetros para o Relatório Página

Perfil do relatório

3.1. Período coberto pelo relatório (como ano contábil/civil) para as informações apresentadas. 6

3.2. Data do relatório anterior mais recente (se houver). 6

3.3. Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal, etc.). 6

3.4. Dados para contato de perguntas relativas ao relatório. 7

Escopo e Limite do Relatório

3.5. Processo para a definição do conteúdo do relatório. 7

3.6. Limite do relatório (como países, divisões, subsidiárias, instalações arrendadas, joint ventures, fornecedores). Para outras orientações, consulte o protocolo para definição de limite da GRI ("GRI Boundary Protocol").

6 e 7

3.7.

Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório. Se o limite e o escopo do relatório não abordam toda a gama de impactos econômicos, ambientais e sociais relevantes da organização, declara a estratégia e o cronograma estipulados para atingir cobertura completa.

Não respondido

3.8. Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações terceirizadas e outras organizações que possam afetar significativamente a comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações.

Não respondido

3.9 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos, incluindo hipóteses e técnicas, que sustentam as estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e outras informações do relatório.

Não respondido

3.10. Explicação das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações (como fusões ou aquisições, mudança no período ou ano-base, na natureza do negócio, em métodos de medição).

Não respondido

3.11. Mudanças significativas em comparação com anos anteriores no que se refere a escopo, limite ou métodos de medição aplicados no relatório.

Sumário do Conteúdo GRI

3.12. Tabela que identifica a localização das informações no relatório. Identificação dos números das páginas ou links para páginas na internet em que se pode encontrar os itens.

8

Verificação

3.13.

Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório. Se a verificação não for incluída no relatório de sustentabilidade, é preciso explicar o escopo e a base de qualquer verificação externa fornecida, bem como a relação entre a organização relatora e o(s) auditor(es).

7 e 27

118

4. Governança, Compromissos e Engajamento Página

Governança

4.1. Estrutura de governança da organização, incluindo comitês sob o mais alto órgão de governança responsável por tarefas específicas, tais como estabelecimento de estratégia ou supervisão da organização.

20 e 22

4.2. Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança também seja um diretor executivo (e, se for o caso, suas funções dentro da administração da organização e as razões para tal composição).

22

4.3. Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros independentes ou não executivos do mais alto órgão de governança.

22

4.4. Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações ou deem orientações ao mais alto órgão de governança.

29

4.5. Relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de governança, diretoria executiva demais executivos (incluindo acordos rescisórios) e o desempenho da organização (incluindo desempenho social e ambiental).

23

4.6. Processos em vigor no mais alto órgão de governança para assegurar que conflitos de interesse sejam evitados

21 e 23

4.7. Processo para determinação das qualificações e conhecimentos dos membros do mais alto órgão de governança para definir a estratégia da organização para questões relacionadas a temas econômicos, ambientais e sociais.

Não respondido

4.8. Declaração de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o desempenho econômico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação.

13, 16 e 21

4.9.

Procedimentos do mais alto órgão de governança para supervisionar a identificação e gestão por parte da organização do desempenho econômico, ambiental e social, incluindo riscos e oportunidades relevantes, assim como a adesão ou conformidade com normas acordadas internacionalmente, códigos de conduta e princípios.

28

4.10. Processos para a auto avaliação do desempenho do mais alto órgão de governança, especialmente com respeito ao desempenho econômico, ambiental e social.

22

Compromissos com iniciativas externas

4.11. Explicação de se e como a organização aplica o princípio da precaução. Não respondido

4.12. Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico, ambiental e social que a organização subscreve ou endossa.

6

4.13.

Participação em associações (como federações de indústrias) e/ou organismos nacionais/internacionais de defesa em que a organização:

Possui assento em grupos responsáveis pela governança corporativa;

Integra projetos ou comitês;

Contribui com recursos de monta além da básica como organização associada;

Considera estratégica sua atuação como associada.

31

119

Engajamento dos stakeholders

4.14. Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização. Exemplos de grupos de stakeholders: comunidades; sociedade civil; clientes; acionistas e provedores de capital; fornecedores; empregados, outros trabalhadores e seus sindicatos.

6, 7 e 29

4.15. Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais se deseja engajar.

4.16 Abordagens para o engajamento dos stakeholders, incluindo a frequência do engajamento por tipo e por grupos de stakeholders.

29 e 68

4.17 Principais temas e preocupações que foram levantados por meio do engajamento dos stakeholders e que medidas a organização tem adotado para tratá-los.

8

DESEMPENHO ECONÔMICO

Indicadores de Desempenho Econômico Página

Aspecto: Desempenho econômico

EC1 Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos.

EC2 Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização devido a mudanças climáticas.

Não respondido

EC3 Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício definido que a organização oferece.

56

EC4 Ajuda financeira significativa recebida do governo. Não respondido

Aspecto: Presença no Mercado

EC5 Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local em unidades operacionais importantes.

55

EC6 Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes.

77

EC7 Procedimentos para contratação local e proporção de membros de alta gerência recrutados na comunidade local em unidades operacionais importantes.

53

Aspecto: Impactos econômicos indiretos

EC8 Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestrutura e serviços oferecidos, principalmente para benefício público, por meio de engajamento comercial, em espécie ou atividade pro bono.

45

EC9 Identificação e descrição de impactos econômicos indiretos significativos, incluindo a extensão dos impactos.

Não respondido

120

DESEMPENHO AMBIENTAL

Indicadores de Desempenho Ambientais Página

Aspecto: Materiais

EN1 Materiais usados por peso ou volume 79

EN2 Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem Não respondido

Aspecto: Energia

EN3 Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária 79

EN4 Consumo de energia indireta discriminado por fonte primária Não respondido

EN5 Energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência Não respondido

EN6 Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia, ou que usem energia gerada por recursos renováveis, e a redução na necessidade de energia resultante de dessas iniciativas.

76

EN7 Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas. Não respondido

Aspecto: Água

EN8 Total de retirada de água por fonte. 79

EN9 Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água. Não respondido

EN10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada Não respondido

Aspecto: Biodiversidade

EN11 Localização e tamanho da área possuída, arrendada ou administrada dentro de áreas protegidas, ou adjacente a elas, e áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.

Não respondido

EN12 Descrição de impactos significativos na biodiversidade de atividades, produtos e serviços em áreas protegidas e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.

82

EN13 Habitats protegidos ou restaurados. 80

EN14 Estratégias, medidas em vigor e planos futuros para a gestão de impactos na biodiversidade. 80 e 81

EN15 Número de espécies na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com habitats em áreas afetadas por operações, discriminadas pelo nível de risco de extinção.

Não respondido

121

Aspecto: Emissões, Efluentes e Resíduos

EN16 Total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa, por peso. 84

EN17 Outras emissões indiretas relevantes de gases de efeito estufa, por peso. 84

EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e as reduções obtidas.

EN19 Emissões de substância destruidora da camada de ozônio, por peso. Não

respondido

EN20 NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso. Não

respondido

EN21 Descarte total de água, por qualidade e destinação. 85

EN22 Peso total de resíduos, por tipo e métodos de disposição. 84

EN23 Número e volume total de derramamentos significativos. 85

EN24 Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados perigosos nos termos da Convenção da Basiléia - Anexos I, II, III e VIII, e percentual de carregamentos de resíduos transportados internacionalmente.

Não respondido

EN25 Identificação, tamanho, status de proteção e índice de biodiversidade de corpos d'água e habitats relacionados significativamente afetados por descartes de água e drenagem realizados pela organização relatora.

Não respondido

Aspecto: Produtos e Serviços

EN26 Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução desses impactos.

37, 38, 77, 81, 82, 86, 87 e 89

EN27 Percentual de produtos e suas embalagens recuperados em relação ao total de produtos vendidos, por categoria de produto.

Não respondido

Aspecto: Conformidade

EN28 Valor monetário de multas significativas e número total de sansões não-monetárias resultantes de não-conformidade com leis e regulamentos ambientais.

86

Aspecto: Transporte

EN29 Impactos ambientais significativos do transporte de produtos e outros bens e materiais utilizados nas operações da organização bem como do transporte de trabalhadores.

86

Aspecto: Geral

EN30 Total de investimentos e gastos em proteção ambiental, por tipo. 89

122

DESEMPENHO SOCIAL

Indicadores de Desempenho de Trabalho Decente Página

Aspecto: Emprego

LA1 Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região. 51

LA2 Número total e taxa de rotatividade de empregados, por faixa etária, gênero e região. Não

respondido

LA3 Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários ou em regime de meio período discriminados pelas principais operações.

58

Aspecto: Relações entre os Trabalhadores e a Governança

LA4 Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva. 58

LA5 Prazo mínimo para notificação com antecedência referente a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento está especificado em acordos de negociação coletiva.

59

Aspecto: Saúde e Segurança no Trabalho

LA6 Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde, compostos por gestores e por trabalhadores, que ajudam no monitoramento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional.

61

LA7 Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados ao trabalho, por região.

61

LA8 Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco em andamento para dar assistência a empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves.

59

LA9 Temas relativos à segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos.

Aspecto: Treinamento e Educação

LA10 Média de horas de treinamento por ano, por funcionário, discriminadas por categoria funcional.

64

LA11 Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos empregados e para gerenciar o fim da carreira

56

LA12 Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira.

54 e 55

Aspecto: Diversidade e Igualdade de Oportunidades

LA13 Composição dos grupos responsáveis pela governança corporativa e discriminação de empregados por categoria, de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade

51, 52 e 54

LA14 Proporção de salário base entre homens e mulheres, por categoria funcional. 55

123

Indicadores de Desempenho de Direitos Humanos Página

Aspecto: Práticas de Investimento e de Processos de Compra

HR1 Percentual e número total de contratos de investimentos significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos.

Não respondido

HR2 Percentual e empresas contratadas e fornecedores críticos que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos e as medidas tomadas.

Não respondido

HR3 Total de horas de treinamento para empregados em políticas e procedimentos relativos a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo o percentual de empregados que recebeu treinamento.

Não respondido

Aspecto: Não-discriminatório

HR4 Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas. 54

Aspecto: Liberdade de Associação e Negociação Coletiva

HR5 Operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação coletiva pode estar correndo risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito.

57

Aspecto: Trabalho Infantil

HR6 Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil.

77

Aspecto: Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo

HR7 Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo.

77

Aspecto: Práticas de Segurança

HR8 Percentual do pessoal de segurança submetido a treinamento nas políticas ou procedimentos da organização relativos a aspectos de direitos humanos que sejam relevantes às operações.

Não respondido

Aspecto: Direitos Indígenas

HR9 Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas. 54

Indicadores de Desempenho de Sociedade Página

Aspecto: Comunidade

SO1 Natureza, escopo e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída.

Não respondido

Aspecto: Corrupção

SO2 Percentual e número total de unidades de negócios submetidas a avaliações de riscos relacionados a corrupção.

Não respondido

124

SO3 Percentual de empregados treinados nas políticas e procedimentos anticorrupção da organização.

Não respondido

SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção. 54

Aspecto: Políticas Públicas

SO5 Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies.

Não respondido

SO6 Valor total de contribuições financeiras e em espécie para partidos políticos, políticos ou instituições relacionadas, discriminadas por país.

76

Aspecto: Concorrência Desleal

SO7 Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e seus resultados.

Não respondido

Aspecto: Conformidade

SO8 Valor monetário de multas significativas e número total de sansões não monetárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos.

Não respondido

Indicadores de Desempenho de Responsabilidade pelo Produto Página

Aspecto: Saúde e Segurança do Cliente

PR1 Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança são avaliados visando melhoria, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a esses procedimentos.

Não respondido

PR2 Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado.

Não respondido

Aspecto: Rotulagem de Produtos e Serviços

PR3 Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por procedimentos de rotulagem, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a tais exigências.

Não respondido

PR4 Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados a informações e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado.

Não respondido

PR5 Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação.

38

125

Aspecto: Comunicações de Marketing

PR6 Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários relacionados a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio.

Não respondido

PR7 Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado.

Não respondido

Aspecto: Conformidade

PR8 Número total de reclamações comprovadas relativas a violação de privacidade e perda de dados de clientes.

Não respondido

Aspecto: Compliance

PR9 Valor monetário de multas (significativas) por não-conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços

Não respondido

Indicadores Setoriais Página

EU1 Capacidade instalada conforme fonte primária de energia e regime regulatório. Não

respondido

EU2 Produção líquida de energia, por fonte de energia. Não

respondido

EU3 Número de unidades consumidoras residenciais, industriais, institucionais e comerciais. 9

EU4 Extensão das linhas de transmissão e distribuição de superfície e subterrâneas por regime regulatório.

9

EU5 Alocação de permissões (allowances) de emissões de equivalentes de co2 discriminadas por estrutura do mercado de créditos de carbono.

Não respondido

EU6 Abordagem da gestão para garantir a disponibilidade e a confiabilidade da energia no curto e longo prazo (informação).

14 e 22

EU7 Programas de gerenciamento de demanda abrangendo consumidores residenciais, comerciais, institucionais e industriais, entre outros (informação).

Não respondido

EU8 Atividades de pesquisa e desenvolvimento e investimentos com o objetivo de prover energia confiável e promover o desenvolvimento sustentável (informação).

18

EU9 Providências para fechamento de plantas de energia nuclear (informação). Não

respondido

EU10 Capacidade planejada em comparação à projeção de demanda de eletricidade a longo prazo, discriminada por fonte de energia e sistema regulatório.

Não respondido

EU11 Eficiência média de geração de usinas termelétricas discriminadas por fonte de energia e por sistema regulatório.

Não respondido

EU12 Percentual de perda de transmissão e distribuição em relação ao total de energia. 42

EU13 Biodiversidade de habitats de substituição em comparação à biodiversidade das áreas afetadas.

Não respondido

126

EU14 Programas e processos que asseguram a disponibilização de mão de obra qualificada. 64, 65, 67 e 86

EU15 Porcentagem de empregados com direito a aposentadoria nos próximos 5 e 10 anos discriminada por categoria funcional e região.

Não respondido

EU16 Políticas e exigências referentes à saúde e segurança de empregados e de trabalhadores terceirizados e subcontratados.

77

EU17 Dias trabalhados por trabalhadores terceirizados e subcontratados envolvidos em atividades de construção, operação e manutenção.

Não respondido

EU18 Porcentagem de trabalhadores terceirizados e subcontratados submetidos a treinamento relevante de saúde e segurança.

Não respondido

EU19 Participação de stakeholders em processos decisórios referentes a planejamento energético e desenvolvimento em infraestrutura.

26

EU20 Abordagem para gestão de impactos de deslocamento. Não

respondido

EU21 Medidas para planejamento de contingência, plano de gestão e programa de treinamentos para desastres/emergências, além de planos de recuperação/restauração.

Não respondido

EU22 Número de pessoas deslocadas física e economicamente e indenização, discriminadas por tipo de projeto.

Não respondido

EU23 Programas, inclusive aqueles em parceria com o governo, visando melhorar ou manter o acesso a eletricidade e serviço de assistência ao consumidor.

76

EU24 Práticas para lidar com barreiras relacionadas a idioma, cultura, baixa escolaridade e necessidades especiais que se interpõem ao acesso a eletricidade e serviço de assistência ao consumidor, assim como ao seu uso seguro.

29 e 76

EU25 Número de acidentes e óbitos de usuários do serviço envolvendo bens da empresa, entre os quais decisões e acordos judiciais, além de casos judiciais pendentes relativos a doenças.

Não respondido

EU26 Percentual de população não atendida em áreas com distribuição ou serviço regulamentado. Não

respondido

EU27 Número de desligamentos residenciais por falta de pagamento, discriminados por duração do desligamento e por sistema regulatório.

Não respondido

EU28 Frequência das interrupções no fornecimento de energia.

EU29 Duração média das interrupções no fornecimento de energia.

EU30 Fator de disponibilidade média da usina, discriminado por fonte de energia e por sistema regulatório.

Não respondido

127

ÍNDICE REMISSIVO PRINCÍPIOS DO PACTO GLOBAL

PRINCÍPIOS DO PACTO GLOBAL Página

PRINCÍPIOS DE DIREITOS HUMANOS

Princípio 1: Respeitar e proteger os direitos humanos 21, 50, 53, 54,

55, 57, 77 e 86

Princípio 2: Impedir violações dos direitos humanos 21, 50, 53, 54,

55, 57 e 77

PRINCÍPIOS DE DIREITOS DO TRABALHO

Princípio 3: Apoiar a liberdade de associação no trabalho 21, 57 e 59

Princípio 4: Abolir o trabalho forçado 21, 27, 59 e 77

Princípio 5: Abolir o trabalho infantil 21, 27, 59 e 77

Princípio 6: Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho 21, 27, 53, 54,

55, 59 e 77

PRINCÍPIOS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

Princípio 7: Apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais 27, 77, 80, 81,

82 e 84

Princípio 8: Promover a responsabilidade ambiental 77, 78, 80, 81,

82, 84 e 86

Princípio 9: Encorajar tecnologias que não agridem o meio ambiente 18, 77 e 82

PRINCÍPIOS CONTRA A CORRUPÇÃO

Princípio 10: Combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina 21 e 27

ÍNDICE REMISSIVO METAS DO MILÊNIO

METAS DO MILÊNIO PÁGINA

1 – Acabar com a fome a Miséria 53

2 – Educação básica de qualidade para todos 21 e 53

3 – Igualdade entre sexo e valorização da mulher 21, 52, 53 e 55

4 – Reduzir a mortalidade infantil 53

5 – Melhorar a saúde da gestante 53

6 – Combater a AIDS, a malária e outras doenças 53, 59 e 60

7 – Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente 21, 53, 60, 62, 77 e 78

8 – Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento 21, 53 e 78

128

INFORMAÇÕES CORPORATIVAS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Membros titulares:

Artur José De Lemos Júnior Paulo De Tarso Gaspar Pinheiro Machado Carlos Antônio Burigo Cristiano Roberto Tatsh Ademir Baretta Daniel Vargas De Farias Sidney Do Lago Júnior Vicente José Rauber Membros suplentes:

Janir Souza Branco Josué De Souza Barbosa Cleber Benvegnú João Carlos Mocellin José Reovaldo Oltramari Beatriz Gaspar Fagundes Fernando Augusto Macedo De Melo Egidio Schoenberger

CONSELHO FISCAL Membros Titulares

Vinícius Gomes Wu João Carlos Camargo Ferree Flávio José Helmann Da Silva Antonio Paulo Pereira Astrana Pedro Paulo Da Cunha (CEEE-GT) Vládia Viana Regis (CEEE-D)

Membros Suplentes

Bruno Scheidemandel Neto Roberto De Andrade Schuh Marcelo Roberto Model Nepomuceno Antônio Geraldo De Souza Henriques Filho Guilherme Furst (CEEE-GT) Carol Sampaio Diogo De Siqueira (CEEE-D)

129

DIRETORIA COLEGIADA Paulo de Tarso Gaspar Pinheiro Machado Diretor-Presidente Roberto Calazans Diretor Financeiro e de Relações com Investidores César Baumgratz Diretor de Planejamento e Projetos Especiais Leonardo Hoff Diretor Administrativo Júlio Hofer Diretor de Distribuição Luiz Carlos Tadiello Diretor de Transmissão Carlos Ronaldo Vieira Fernandes Diretor de Geração

130

ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

Coordenação e Supervisão

Coordenadoria de Comunicação Social Coordenadora Larissa Roberta Limeira ([email protected]) Elaboração Angélica Pacheco ([email protected]) Mara Ione Guerra de Madeiros ([email protected])

Equipe pré-relatora do Relatório Anual e de Sustentabilidade 2014 A CEEE-D agradece especialmente aos empregados das diversas áreas que contribuíram com o fornecimento de informações para este relatório: Alexandre Fanfa Bordin - Coordenadoria de Meio Ambiente Maria Mercedes de Souza - Coordenadoria de Meio Ambiente Patricia da Silva Dimer - Secretária Geral Raquel Cristiane Rodrigues Ramos – Auditoria Interna Valter Skorupski Júnior - Coordenadoria de Tecnologia da Informação Tarcísio Roberto Steinmetz - Coordenadoria de Tecnologia da Informação Luiz Eduardo Zanoto - Divisão de Licitações e Contratos Marvin Evandro Ramgrab - Ouvidoria Cristian Hans Correa - Divisão de Planejamento Tassiara Splendor Schmitt - Divisão de Planejamento Edemar Ledur - Divisão de Planejamento Luciane Pereira Dalla Valentina – Divisão Financeira Elisângela Moura Rodrigues- Divisão Financeira Marcia Wisniewski - Divisão de Recursos Humanos Flavio Costa Silveira – Diretoria de Distribuição Gustavo Arend – Diretoria de Distribuição Vagner Edson de Andrade - Diretoria de Distribuição Francielle Carlet Tognon Amaro - Diretoria Administrativa Gilberto Luciano da Silva - Divisão de Segurança e Saúde Ocupacional Priscila Maria da Silva Pereira - CETAF José Antonio Duarte de Oliveira – Divisão Logística Suzana Vieira Ferreira - Projeto CONVEX Bruna Cersosimo Fair de Azambuja - Projeto CONVEX Luana Goulart Teixeira – Coordenadoria de Comunicação Social

Fotos Fernando Cesar Ferreira Vieira Guga Marques

Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica – CEEE-D Av. Joaquim Porto Villanova, 201, Prédio – Módulo A1, 7º andar, sala 701, Jardim Carvalho Porto Alegre – RS CEP: 91.410-400 CNPJ: 08.467.115/0001-00 Inscrição Estadual: 096/3156659 Telefone: 51 3382-4500 Fax: 51-3382-5795

131

site: www.ceee.com.br

Esclarecimentos adicionais sobre este relatório podem ser obtidos com a Coordenadoria de Comunicação Social (CCS). Telefone: (51) 3382 4535

132

133