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Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica – CEEE-D
RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE
2012
RELATÓRIO ANUAL
E DE
SUSTENTABILIDADE
CEEE-D
2014
COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
PRESIDÊNCIA - GRUPO CEEE
ABRIL DE 2014
2
SUMÁRIO
|1.1| MENSAGEM DO DIRETOR-PRESIDENTE ..................................................................................4
1 PERFIL DA CEEE-D.........................................................................................................................7
1.1 RECONHECIMENTOS, PRÊMIOS E CERTIFICAÇÕES .................................................................. 10
2 DIRECIONADORES EMPRESARIAIS .............................................................................................. 12
2.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES ............................................................................................ 12
2.2 GESTÃO DE QUALIDADE ......................................................................................................... 13
2.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ............................................................................................... 14
2.4 POLÍTICAS ................................................................................................................................ 15
2.5 ATIVOS INTANGÍVEIS ............................................................................................................... 16
2.6 TECNOLOGIAS E INOVAÇÕES .................................................................................................. 16
3 GOVERNANÇA CORPORATIVA .................................................................................................... 19
3.1 CÓDIGO DE ÉTICA .................................................................................................................... 20
3.2 ASSEMBLEIA GERAL ................................................................................................................. 20
3.3 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ............................................................................................ 21
3.4 CONSELHO FISCAL ................................................................................................................... 23
3.5 DIRETORIA COLEGIADA ........................................................................................................... 23
3.6 CONSELHO DE CONSUMIDORES ............................................................................................. 25
3.7 AUDITORIA INTERNA E CONTROLES INTERNOS ...................................................................... 26
3.8 AUDITORIA INDEPENDENTE .................................................................................................... 26
3.9 GRUPOS DE TRABALHO E ASSESSORAMENTO ........................................................................ 27
3.10 RELACIONAMENTO COM OS PÚBLICOS DE INTERESSE ........................................................... 28
3.11 PARTICIPAÇÃO EM ASSOCIAÇÕES E INSTITUIÇÕES ................................................................. 30
4 DESEMPENHO OPERACIONAL ..................................................................................................... 31
4.1 CENÁRIO ECONÔMICO ............................................................................................................ 31
4.2 PERFORMANCE NO MERCADO ............................................................................................... 33
4.3 COMPRA DE ENERGIA ............................................................................................................. 38
4.4 QUALIDADE TÉCNICA E CONTINUIDADE DO FORNECIMENTO ............................................... 39
3
4.5 GESTÃO DE PERDAS................................................................................................................. 41
4.6 CONSUMIDORES ..................................................................................................................... 42
4.7 INVESTIMENTOS ...................................................................................................................... 44
5 DESEMPENHO ECONÔMICO E FINANCEIRO ................................................................................. 44
5.1 RESULTADOS DO EXERCÍCIO ............................................................................................................ 44
5.3 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DOS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 e 201346
5.4 ENDIVIDAMENTO .............................................................................................................................. 48
5.5 INGRESSOS EXTRA-OPERACIONAIS ................................................................................................... 49
6 DESEMPENHO SOCIAL ................................................................................................................ 49
6.1 PÚBLICO INTERNO ................................................................................................................... 50
6.2 SOCIEDADE .............................................................................................................................. 71
6.1 RELAÇÃO COM OS FORNECEDORES ........................................................................................ 76
7 DESEMPENHO AMBIENTAL ......................................................................................................... 77
7.1 CONSUMO DE MATERIAIS ....................................................................................................... 78
7.2 CONSUMO DE ENERGIA .......................................................................................................... 78
7.3 CONSUMO DE ÁGUA ............................................................................................................... 78
7.4 GESTÃO DOS IMPACTOS NA BIODIVERSIDADE ....................................................................... 79
7.5 EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS ........................................................................................ 83
7.6 PRODUTOS E SERVIÇOS ........................................................................................................... 85
7.7 CONFORMIDADE LEGAL .......................................................................................................... 85
7.8 TRANSPORTE ........................................................................................................................... 85
7.9 TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO ..................................................................................... 85
8 TABELAS DA ANEEL - INDICADORES QUANTITATIVOS – CEEE D .............................................. 90
ÍNDICE REMISSIVO GRI .................................................................................................................. 116
ÍNDICE REMISSIVO PRINCÍPIOS DO PACTO GLOBAL ................................................................... 127
ÍNDICE REMISSIVO METAS DO MILÊNIO ...................................................................................... 127
INFORMAÇÕES CORPORATIVAS ................................................................................................... 128
4
|1.1| MENSAGEM DO DIRETOR-PRESIDENTE
O ano de 2014 foi de muitas realizações para a Companhia Estadual de Distribuição de
Energia Elétrica (CEEE-D). Foi marcado pela ampliação dos serviços junto aos seus clientes,
com reforço de ações visando segurança energética, confiabilidade e qualidade no
fornecimento de energia aos seus mais de 1,6 milhão de clientes em 72 municípios das
regiões Sul e Sudeste do RS. Todas as ações desenvolvidas pela empresa foram realizadas de
forma integrada com o Governo do Estado, com compromissos e princípios éticos,
sustentáveis, seguros, voltados à excelência técnica e à valorização das pessoas.
A Subestação Menino Deus e a Linha de Transmissão PAL 10 – Menino Deus, que
melhoraram o atendimento para 150 mil clientes de cinco bairros das proximidades, são
exemplos do conjunto de obras executadas nesse ano. Essas construções renderam elogio do
Ministério de Minas e Energia e, como contemplaram as necessidades durante a Copa do
Mundo, serão referência para a Vila Olímpica, no Rio de Janeiro. Além disso, a aquisição de
duas subestações móveis de 30 MVA permitiu maior flexibilidade técnica para a execução das
obras e atendimento a emergências. Em paralelo ao incremento da infraestrutura energética,
melhorias no atendimento e na proximidade com antigos e novos clientes também
integraram de forma sistemática as ações da CEEE-D em 2014. Nesse sentido, o Programa
Energia Legal, além de proporcionar conforto e inclusão social para milhares de famílias,
beneficia a empresa pela redução de perdas e proporciona melhor qualidade no
fornecimento aos clientes da região onde um determinado projeto é implementado.
As modificações desafiadoras do modelo do setor elétrico aplicadas às concessionárias
repercutiram diretamente no Grupo CEEE, exigindo modernização da gestão, como foi o caso
do Projeto Convex, que integra o desenvolvimento dos novos sistemas corporativos. Esse
trabalho é considerado a maior modernização tecnológica já vivenciada pelo Grupo CEEE nos
seus 72 anos de história.
Além disso, o protagonismo de 2014 foi marcado pelo Programa de Recuperação Financeira
(PRF IV), que intensificou o foco da gestão na assertiva do investimento prudente e
regulatório, marcando a certeza de ter preparado a empresa para a renovação da concessão,
reforçando o compromisso de empresa pública que presta um serviço essencial à população
e ao desenvolvimento socioeconômico do Rio Grande do Sul.
Gerson Carrion de Oliveira Diretor-Presidente do Grupo CEEE/2014
5
SOBRE ESTE RELATÓRIO
|3.2||3.3| O relatório anual de Sustentabilidade é a principal ferramenta de
comunicação do desempenho social, ambiental e econômico das organizações, adquirindo
caráter obrigatório para alguns setores. A CEEE-D, pelo quarto ano consecutivo apresenta o
Relatório Anual e de Sustentabilidade conforme diretrizes da Global Reporting Initiative
(GRI), metodologia que é atualmente a mais difundida no mundo, seguindo, da mesma forma
as orientações do Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade
Socioambiental da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Para esta edição o nível de
aplicação do Relatório Anual e de Sustentabilidade mantém C da GRI/G3.
|3.1||3.6| O presente relatório representa o desempenho da Companhia no período
de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014. Os dados apresentados referem-se somente à
Empresa CEEE-D, exceto quando mencionado no texto.
A consolidação do Relatório Anual e de Relatório de Sustentabilidade permite que a
empresa apresente às partes interessadas um conjunto de informações mais detalhadas a
respeito do perfil, governança corporativa, estratégia e das ações e planos para os
desempenhos econômico, social e ambiental.
|4.14| Através da metodologia GRI, são apresentadas aos stakeholders (empregados,
clientes, fornecedores, investidores, órgãos governamentais e comunidade), de forma
consolidada, informações detalhadas a respeito do perfil da Empresa, assim como suas ações
e planos para as dimensões: Ambiental (EN), Direitos Humanos (HR), Econômica (EC),
Trabalhista (LA), Responsabilidade do Produto (PR) e Social (SO), temas relacionados à
governança corporativa e estratégia.
|4.12| Em consonância com este objetivo, o Relatório Anual e de Sustentabilidade
da CEEE-D, descreve os resultados das ações desenvolvidas enfatizando seu alinhamento às
Metas do Milênio e Pacto Global, propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU),
como forma de realçar o comprometimento da Empresa com estas importantes iniciativas
em prol do crescimento sustentável e da cidadania.
6
|3.13| Os indicadores e as informações relatadas no modelo GRI não passarão por
processo de asseguração. No entanto, considerando que o relatório atenderá também à
divulgação de informações constantes no Relatório de Administração, parte das informações
passará por verificação externa.
|3.4| Dúvidas, críticas e sugestões podem ser direcionadas à Coordenadoria de
Comunicação Social do Grupo CEEE por meio dos endereços disponibilizados no final deste
relatório. O relatório está disponível no site da empresa: www.ceee.com.br.
Materialidade para o relatório
|3.5||4.14| Para a etapa de preparação e engajamento do Relatório Anual e de
Sustentabilidade de 2014, foi mantida a estrutura de consulta junto aos stakeholders
internos, houve encontros para o planejamento e organização dos trabalhos pelos relatores
de cada área ao longo do ano, tendo este como referência as diretrizes da Global Reporting
Initiative (GRI) e o Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade
Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica. Como resultado dos trabalhos para o ano
de 2014 obtivemos 73 indicadores de desempenho, além de 12 indicadores setoriais, tendo
estes o objetivo de apresentar com transparência o desempenho e as práticas de gestão
adotadas pela Empresa.
Análise de materialidade
O conceito de materialidade leva em conta a identificação e priorização de temas
essenciais para o relato da sustentabilidade, refletindo os impactos econômicos, sociais e
7
ambientais relevantes para a empresa ou que possam influenciar de forma significativa as
avaliações e decisões dos stakeholders.
|4.17| Os assuntos considerados de alta relevância foram mantidos para o ano de
2014 e estão elencados no quadro abaixo:
ASSUNTOS
Investimentos/novos projetos
Saúde e segurança
Energia
Atendimento aos clientes
Qualidade do fornecimento
Cuidados com resíduos e efluentes
Treinamentos e desenvolvimento
Impactos ambientais das redes de distribuição
Programa de eficiência energética
Uso da água
Uso e reciclagem de materiais
Desenvolvimento de tecnologias / P&D
Universalização/Luz para Todos
Os conteúdos deste relatório referentes aos indicadores da GRI, indicadores setoriais,
os Princípios do Pacto Global e as Metas do Milênio apresentam marcações em destaque ao
longo do texto, que facilitam a sua localização e a associação ao indicador ou princípio
correspondente.
|3.12| O Índice Remissivo de Indicadores GRI, indicadores setoriais, os Princípios do
Pacto Global e as Metas do Milênio (no final deste relatório) apresentam um sumário de toda
a informação disponível no relatório, organizado de forma sintética.
1 PERFIL DA CEEE-D
|2.1||2.2||2.6| A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica, CEEE-D, é uma
empresa de economia mista, responsável pelo serviço público de distribuição de energia elétrica,
originada do processo de reestruturação societária da Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio
Grande do Sul (CEEE), concluído em novembro de 2006.
8
|2.4| O Grupo CEEE, composto também pela Companhia Estadual de Energia Elétrica
Participações - CEEE-Par e Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE-
GT tem o Estado do Rio Grande do Sul como acionista majoritário. A sede administrativa da CEEE-D
está localizada na cidade de Porto Alegre, na Avenida Joaquim Porto Villanova, n° 201.
Considera-se como o início da história da CEEE, a
data da instituição, em 1º de fevereiro de 1943, da
Comissão Estadual de Energia Elétrica – CEEE, através do
Decreto-Lei Estadual nº 328, como autarquia, para atuar
nas áreas de distribuição, transmissão e geração de
energia elétrica. No ano de 1961, o governo recebeu
autorização para organizar uma sociedade de economia
mista para projetar, construir e explorar sistemas de
produção, transmissão e distribuição, dando origem, em
1963, à Companhia Estadual de Energia Elétrica. A CEEE
passou a ser responsável pela geração e transmissão de
energia elétrica em todo Estado do RS e pela distribuição direta a 89% do território gaúcho. Na
década de 90, porém, acompanhando a tendência do setor elétrico brasileiro, o poder executivo do
Rio Grande do Sul recebeu autorização para começar um processo de reestruturação societária e
patrimonial da CEEE.
Em 1º de fevereiro de 2014, dia em que também é comemorado o dia do eletricitário
gaúcho, a CEEE completou 72 anos de fundação. Além de registrar fatos relevantes da história do
Estado nessas sete décadas, o aniversário da CEEE é um estímulo para reforçar os compromissos da
empresa pelos próximos 30 anos para prestação dos serviços de geração, transmissão e distribuição
de energia elétrica no Estado.
|2.2||2.5||2.7||2.8||EU3||EU4| A CEEE-D atende a 1,6 milhão de unidades consumidoras
em sua área de concessão, que compreende a região Metropolitana, região Sul, região do Litoral e da
Campanha Gaúcha, abrangendo 73.627 km², o que corresponde, aproximadamente, a 34% do
mercado consumidor do Rio Grande do Sul, através de seus 55.321 km de redes urbanas e rurais.
|2.2||2.7| A Companhia Estadual De Distribuição De Energia Elétrica (CEEE-D) tem
como objetivo projetar, construir e operar sistemas de distribuição de energia elétrica,
prestar serviços de natureza pública e privada no setor, bem como explorar a respectiva
infraestrutura para a prestação de outros serviços previstos em seu contrato de concessão.
|2.7| O mapa apresenta a localização dos municípios de abrangência da CEEE-D.
Foto: Acervo Grupo CEEE
9
|2.9| A Composição acionária da CEEE-D, representada a seguir, demonstra a distribuição
dos acionistas da Empresa entre os Governos Estadual, Federal e Municipal, além do sistema
financeiro e outros, que perfazem o conjunto de controladores da Empresa.
A composição do capital social da Empresa, em 31 de dezembro de 2014 é a seguinte:
ACIONISTA
ORDINÁRIAS PREFERENCIAIS TOTAL
QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE %
CEEE-PAR 255.232.851 67,05 43.495 0,06 255.276.346 65,92
ELETROBRAS 122.681.434 32,23 3.505.584 53,44 126.187.018 32,59
MUNICÍPIOS 1.323.371 0,34 2.030.636 30,95 3.354.007 0,87
BMF&BOVESPA S.A. 1.404.802 0,37 913.055 13,92 2.317.857 0,60
OUTROS 26.812 0,01 67.788 1,03 94.600 0,02
TOTAL 380.669.270 100,00 6.560.558 100,00 387.229.828 100,00
Fonte: Banco Itaú S/A – Diretoria de Serviços para o Mercado de Capitais / Unidade de Atendimento para
Empresas.
10
|2.3| A estrutura organizacional da CEEE-D é representada conforme organograma:
1.1 RECONHECIMENTOS, PRÊMIOS E CERTIFICAÇÕES
A marca do Grupo CEEE subiu na preferência e lembrança dos empresários gaúchos,
conforme a mais recente pesquisa Marcas de Quem Decide: é a Empresa de energia elétrica
mais lembrada e preferida e, no quesito Empresa Pública, apresentou significativo
crescimento, ficando atrás apenas da Petrobras.
Em 2014, a CEEE Distribuição ficou em 12º lugar no ranking da Associação das
Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee). Esse ranking é medido pelo Índice de Satisfação
com a Qualidade Percebida – ISQP, em pesquisa realizada com as grandes distribuidoras do
Brasil.
Além disso, outras duas premiações recebidas pelo Grupo CEEE foram referentes à
atuação do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo. O Troféu Amigo do Livro, que foi entregue
pela Câmara Rio-Grandense do Livro em 2014. Esse prêmio foi concedido em função do
trabalho de preservação, difusão e disponibilização do acervo de Erico Verissimo, pela
programação literária oferecida ao público e pela parceria com a Câmara Rio-Grandense do
11
Livro na realização de atividades da Feira do Livro de Porto Alegre em seus espaços. E o
prêmio “Humanidades 2014”, concedido pelo Instituto Brasileiro de Defesa à Pessoa, em
razão da “abertura ao novo, ao diferente e à preservação das manifestações artísticas, assim
como a disponibilidade às ações de desenvolvimento social”.
|2.10| No quadro abaixo, os prêmios e certificações recebidos no ano de 2014 pelo
Grupo CEEE e a CEEE-D:
PRÊMIO CATEGORIA CONCEDENTE DESCRIÇÃO
Marcas de
Quem Decide
Empresa
Pública
Jornal do
Comércio
A 16ª edição do Marcas de Quem envolveu mais de 100 setores de
produtos, serviços e empresas, além das três categorias especiais: Grande
Marca Gaúcha, Preservação do Meio Ambiente e Grande Marca Brasileira.
A amostragem envolveu 47 municípios gaúchos.
Troféu Amigo
do Livro
Amigo do
Livro
Câmara Rio-
Grandense do
Livro
A Câmara Rio-Grandense do Livro promove, desde 2005, a Semana do
Livro, com a adesão de parceiros de várias regiões do Estado, que aceitam
o desafio de realizar atividades que coloquem o livro e a leitura em
destaque, no período. O ponto culminante da Semana é a solenidade pelo
Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor, em que a CRL homenageia
pessoas e entidades que se destacaram pela realização ou apoio a ações
em prol do livro e da leitura no ano anterior. Assim, fazem jus a troféus a
Personalidade do Ano, a Biblioteca do Ano e até cinco pessoas físicas ou
organizações, na categoria "Amigo do Livro".
Prêmio
Humanidades
Centro
Cultural
Instituto
Brasileiro de
Defesa à
Pessoa - IBDP
O IBDP, percebendo a necessidade de valorizar e estimular àqueles que
atuam na ampliação de espaços, na busca de conhecimentos, na
preservação dos direitos cidadãos, na oferta de melhores programas e
projetos para pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade, criou o
PRÊMIO HUMANIDADES, tendo sua primeira edição em 2014.
Projeto Social
SESC Social
Sistema
Fecomércio-
RS/Sesc
O projeto foi implementado em 22 de março de 2010, e visa doar
materiais e uniformes descartados pelo Grupo CEEE, para que sejam
reaproveitados para outras finalidades. O produto destas doações
oportuniza oficinas de customização de roupas, oficinas de corte e
costura, oficina de artesanato em geral, confecção de produtos (roupas,
bolsas, tapetes, acolchoados, etc.) pintura em tecido, oficina de
patchwork, biscuit e EVA, tais produtos posteriormente são
comercializados e revertidos em recursos financeiros para o público
beneficiado. As doações, até a presente data, perfazem um total de 17,88
toneladas de materiais doados beneficiando 1.675 pessoas e sete
12
Instituições.
2 DIRECIONADORES EMPRESARIAIS
A CEEE-D norteia suas ações, estratégias e relações internas, bem como a busca da
melhoria contínua dos seus processos, a partir de um conjunto de direcionadores que
orientam e alinham suas práticas de gestão e o planejamento estratégico.
Nesse sentido, a visão, missão e valores constituem os guias-mestre para a condução
dos negócios da empresa.
2.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES
|4.8| A CEEE-D integra o Grupo CEEE, que possui identidade corporativa própria, a
qual foi estabelecida no âmbito da revisão do Planejamento Estratégico. De maneira
sinérgica e alinhada ao Grupo CEEE, a CEEE-D tem seus direcionadores estratégicos definidos,
que são apresentados a seguir:
Missão
Contribuir para o desenvolvimento e bem-estar da sociedade, distribuindo energia elétrica
com qualidade segurança, sustentabilidade e rentabilidade.
Visão
Ser reconhecida na sociedade pela excelência na prestação dos serviços de distribuição de
energia elétrica.
Valores
Ética: agir com transparência e honestidade, respeitando as pessoas, buscando a contínua
melhoria das relações entre a empresa e os diferentes públicos com os quais interage.
Excelência Técnica: cultivar a capacidade de buscar soluções aos processos do negócio, por
meio do desenvolvimento de melhores práticas, da contínua capacitação profissional e o
permanente aperfeiçoamento tecnológico.
13
Segurança: executar nossas atividades preservando a integridade física dos trabalhadores e
da população em geral, minimizando os riscos associados aos processos de trabalho.
Sustentabilidade: assumir o compromisso de desenvolver uma cultura corporativa que
considere o equilíbrio entre os aspectos econômicos, sociais e ambientais, respeitando a vida
presente e das futuras gerações.
Valorização das Pessoas: respeitar as individualidades e as diferenças, reconhecendo e
valorizando a contribuições de nossos trabalhadores, apoiando as práticas permanentes de
equidade de gênero e garantira de livre-associação sindical, bem como combatemos a
corrupção, trabalho infantil e infanto-juvenil, assédio moral e sexual, visando à satisfação e
ao desenvolvimento profissional e humano.
2.2 GESTÃO DE QUALIDADE
|EU6| A CEEE-D confirmou, em 2014, a manutenção da certificação ISO 9001 do seu
sistema de gestão, conforme o escopo orientado pela Agência Nacional de Energia Elétrica -
ANEEL, através da Resolução Normativa Nº 414/2010 e do PRODIST - Procedimentos de
Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional.
O escopo certificado na CEEE-D, que envolve 13 processos e 6 (seis) Regionais, é
composto por: Coleta dos dados e apuração dos padrões de atendimento comercial;
Tratamento de reclamações dos consumidores; Coleta dos dados e apuração dos indicadores
de continuidade, individuais e coletivos, do fornecimento de energia elétrica; e Avaliação
técnica de medidores. Para a Empresa, a certificação desses processos representa um ganho
expressivo, facilitando a integração com os processos que respondem pela gestão
empresarial, bem como a padronização e otimização de diversas atividades relacionadas à
prestação dos serviços regulados, resultando em um maior controle e monitoramento dos
prazos de execução dos serviços.
Para o ano de 2015, a ANEEL exigiu a certificação ISO 9001 de mais um processo:
Coleta e geração dos dados para apuração dos indicadores de qualidade do atendimento
telefônico. Este processo será auditado pelo órgão certificador até julho de 2015, resultando
em uma ampliação do escopo certificado na CEEE-D.
Para o consumidor de energia elétrica, este sistema de gestão representa um ganho
de qualidade, à medida que a Empresa trata cada vez mais os seus processos e seus
14
resultados em um ambiente controlado e pautado pela melhoria contínua, com foco no
cliente e na qualidade dos serviços, além de estar gerenciando e operando de forma
sistematizada, apurando e atuando sobre os desvios verificados, através de ações corretivas
e de melhoria dos processos.
2.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
No decorrer do ano de 2014 a CEEE-D concentrou esforços no desenvolvimento e
implementação das ações de equilíbrio econômico-financeiro, descritas no Programa de
Recuperação Financeira - PRF IV. Dentre as ações desse Programa, podemos citar a
continuidade do Programa de Desligamento Incentivado, a alienação de materiais inservíveis
e o controle de horas-extras como medidas que visam à redução do custo operacional.
A conclusão dos projetos de expansão na planta elétrica da região metropolitana
relacionados ao atendimento da demanda em função da realização da Copa do Mundo da
FIFA 2014 em Porto Alegre permitiu que os jogos ocorressem dentro de um ambiente de
segurança energética planejado. Destaque especial para a Subestação Menino Deus, com
tecnologia moderna, a nova subestação é compacta – com tecnologia GIS (Gas Insulated
Switchgear) e isolada a gás SF6, teve projeto arquitetônico alinhado com o novo Estádio Beira
Rio e o prédio da Fundação Iberê Camargo.
O ano de 2015 representará um marco histórico com a renovação da concessão. A
elevação dos padrões de qualidade na prestação dos serviços será suportada com a
modernização tecnológica advinda da implantação do novo sistema corporativo CONVEX
adquirido em 2013 que iniciará sua operação em 03/11/2015. Confiança, Convergência,
Convicção, Construção e Excelência são alguns dos pilares que sustentam estes novos
sistemas, alinhando pessoas, processos e sistemas integrados.
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2.4 POLÍTICAS
|4.8| A CEEE-D adota uma série de políticas que pautam suas relações e suas ações
frente às partes interessadas nos negócios, dentre os quais se destacam:
POLÍTICA DESCRIÇÃO DAS POLÍTICAS INTERNAS
De Responsabilidade
Ambiental
Reconhecer as responsabilidades da Empresa frente ao meio ambiente, pautando suas
atividades na proteção dos recursos naturais, na busca da melhoria contínua, e no
atendimento à legislação e normas aplicáveis.
Corporativa de Segurança
no Trabalho e Saúde
Ocupacional
Zelar pela segurança e saúde no trabalho de seus empregados e parceiros, preservando a
integridade física e prevenindo as doenças decorrentes do trabalho.
De Excelência em Gestão
Atuar com ética na relação com todos os públicos com os quais se relaciona - acionistas,
empregados, fornecedores, clientes e a sociedade em que se insere - buscando a
sustentabilidade dos seus negócios.
De Gestão do
Conhecimento Gerenciar o conhecimento organizacional transformando-o em recurso estratégico.
De Incentivo às
Manifestações Artísticas e
Culturais dos Empregados
(PIPDE)
Incentivar os empregados a realizar atividades artísticas e culturais, com o intuito de
desenvolver e disseminar a cultura, o lazer, a autonomia, a integração, a liderança, a
saúde integral, o estabelecimento e a busca de metas, a fim de valorizar e apoiar o público
interno.
De Patrocínio
Apoiar financeiramente projetos de iniciativas de terceiros, com o objetivo de divulgar
atuação, fortalecer conceito, agregar valor à marca, gerar reconhecimento ou ampliar o
reconhecimento de patrocinador com seus públicos de interesse.
De Responsabilidade Social
Promover a inserção do conceito de responsabilidade social em todos os processos que
compõem sua gestão empresarial, apoiando ações socialmente responsáveis junto a seus
diversos públicos.
De Incentivo às Práticas
Desportivas aos
Empregados (PIMACE)
Incentivar os empregados a realizar práticas desportivas, de caráter competitivo e
amador, com intuito de desenvolver a saúde integral, a autonomia, a integração, a
liderança, o estabelecimento e a busca de metas, a fim de valorizar e apoiar o público
interno.
De Sucessão Gerencial
Garantir que a Empresa se mantenha inovadora, buscando o desenvolvimento pleno do
potencial de seus recursos humanos, gerando oportunidade para o desenvolvimento de
talentos.
De Gestão Documental Estabelece as diretrizes para a produção, tramitação, uso, avaliação, destinação e
preservação dos documentos a fim de que sejam confiáveis, autênticos e acessíveis para a
16
Empresa, de modo a apoiar suas funções e atividades.
Da Qualidade da CEEE-D
Promover a satisfação e o atendimento das necessidades dos clientes, empregados e
sociedade em geral, através da busca permanente da excelência de seus serviços,
da melhoria contínua dos processos e da eficácia do sistema de gestão da qualidade.1
2.5 ATIVOS INTANGÍVEIS
2.5.1 Valor da Marca
Consolidada no setor elétrico há 72 anos, a empresa agrega uma marca que confere
um status de uma organização sólida, confiável, que presta relevantes serviços ao seu
público. A solidez e o reconhecimento da marca CEEE vêm sendo construídos ao longo do
tempo, por meio da postura profissional e ética e, principalmente, em decorrência das ações
positivas a ela associadas.
Nesse contexto, a empresa desenvolve, promove e apoia projetos, campanhas e
eventos que reforçam os valores intrínsecos à sua marca. Além disso, estimula e participa de
empreendimentos, principalmente nas áreas energética, de responsabilidade social,
científica e ambiental.
Com o trabalho realizado por sete décadas, a marca da empresa está associada ao
crescimento estadual, sendo que as pesquisas realizadas neste segmento nos últimos anos
apontam que os gaúchos associam a empresa à energia, ao conforto e ao desenvolvimento.
2.6 TECNOLOGIAS E INOVAÇÕES
2.6.1 Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)
A concorrência de mercado cada vez mais acirrado, fez com que a maioria das
empresas despertasse para inovação. Objetivando maior competitividade, as empresas
buscam inovar cada vez mais em seus produtos e processos, vislumbrando reduzir seus
custos e/ou aumentar suas receitas.
1 Aprovada pela RD CEEE-D nº 055/2013, em 21/03/2013
17
Pac
to G
lob
al
Pri
ncí
pio
9
A inovação no setor elétrico segue a mesma tendência inovadora dos outros setores.
A aproximação das universidades, centros de pesquisas e empresas inovadoras com as
concessionárias de energia, possibilita a realização de projetos inovadores que impactem em
melhorias diretas no sistema elétrico, o que consequentemente traz benefícios para a
sociedade em geral. Nesse sentido, o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) das
concessionárias de energia elétrica cumpre a função de fomentar o desenvolvimento da
sociedade, através de bolsas de estudos para formação de mestres e doutores, vinculada aos
seus projetos, assim como no desenvolvimento de novas tecnologias para as concessionárias,
o que resulta na melhoria dos seus serviços, e na criação de novos produtos que possam ser
ofertados no mercado, criando desta forma, novas fontes de receita.
Investimentos em 2014.
|EU8| Ao longo do ano de 2014 a CEEE-D investiu em projetos de P&D o montante de
R$ 1,5 milhão, concluindo um projeto, conforme demonstra a tabela abaixo:
CONTRATO NOME
9945184 Materiais alternativos para células a combustível: Geração de energia renovável barata com
elevada eficiência.
Também foi iniciado mais um projeto de P&D na CEEE-D, este cooperado com mais
dezenove concessionárias de energia, totalizando valores na ordem de R$ 1,7 milhão, dos
quais a CEEE-D participa com aproximados R$ 103.000,00. Durante o ano de 2014, podemos
destacar os seguintes projetos em execução:
Projeto: Usina de Biogás
Projeto com previsão de execução em 30 meses e orçamento de R$ 3,5 milhões visa
desenvolver uma Usina modular de Biogás, para operação na CEASA/RS aproveitando os
resíduos de alimentos. Com potência estimada de 660 Kva deverá ter gerenciamento remoto,
atendendo aos conceitos de Smart Grid. O Projeto ainda prevê o desenvolvimento de
subprodutos que deverão ser patenteados e oferecidos no mercado.
18
Projeto: Gestão de Projetos de Inovação na CEEE
Projeto com duração de 24 meses e valor aproximado de R$ 0,6 milhão tem como
objetivo desenvolver e implantar um sistema de inovação na empresa, que contemplará um
software em que o funcionário poderá ingressar com ideias de melhorias de processo,
produto, gerenciais ou de marketing. O sistema será composto por diversos indicadores que
auxiliarão na classificação da ideia, conforme seu grau de inovação, retorno econômico e
enquadramento com o planejamento estratégico da empresa.
Na tabela abaixo são demonstrados os valores investidos em P&D na CEEE-D.
2011 2012 2013 2014
R$ 4.904.656,31 R$ 3.974.310,00 R$ 4.857.846,38 R$ 4.787.540,00
Propriedade Intelectual
O desenvolvimento de novas tecnologias, fez com que muitas empresas
desenvolvessem a cultura de proteger suas invenções, a fim de garantir o direito de
exploração sobre ela. A CEEE-D durante o ano de 2014 realizou junto ao Instituto Nacional da
Propriedade Intelectual (INPI) um depósito de pedido de patente de invenção e um de
registro de software.
Projeto Convex
O Grupo CEEE está em processo de atualização tecnológica através da aquisição de novos
equipamentos e ferramentas de tecnologia da informação. Foram adquiridos servidores,
sistemas de armazenamento/backup e os sistemas de gestão empresarial e de gestão
comercial, visando melhor prestação de serviços para o cliente, maior alinhamento entre
estratégias e operações, maior produtividade e acesso dos profissionais às informações
corporativas, automatização das tarefas e otimização dos recursos. O processo de aquisição
das novas soluções teve início em 2009, quando houve uma movimentação na empresa para
levantamento dos requisitos de sistema, retomada em 2011 para a construção do edital que,
financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID e Agência Francesa de
Desenvolvimento - AFD, teve sua contratação viabilizada em 2014. No mesmo ano, foi criada
19
a Coordenadoria de Implantação dos novos sistemas de gestão empresarial - ERP e de gestão
comercial – SGC, e respectivamente em 03 de julho e 15 de setembro, foi assinada pelo
Governador a ordem de início dos trabalhos e um grupo de funcionários foi deslocado para o
Centro Técnico de Aperfeiçoamento e Formação - Cetaf para desenvolver o trabalho focado
na parametrização das novas soluções, com previsão de término em 03/11/2015. A
implantação dos sistemas é divida em seis fases, das quais duas, Preparação e Business
Blueprint (desenho das Soluções), foram concluídas em 2014. Estes novos sistemas
corporativos contém o que há de mais moderno no mercado de inteligência em tecnologia da
informação e o maior investimento em tecnologia da informação - TI realizado pelo Grupo
CEEE nos últimos quinze anos. Confiança, Convergência, Convicção, Construção e Excelência
são alguns dos pilares que sustentam estes novos sistemas e que foram agregados na
composição de seu nome: Convex.
3 GOVERNANÇA CORPORATIVA
|4.1|O modelo de governança corporativa da Empresa tem como objetivo a plena
transparência e publicidade dos atos da administração contribuindo para o efetivo controle
social da gestão pública.
A CEEE-D em consonância com o Nível 1 de Governança Corporativa da BMF &
Bovespa, assim como normas legais aplicáveis, disponibiliza de forma transparente todas as
informações através de seu site de Relações com Investidores, bem como na Comissão de
Valores Mobiliários – CVM.
A estrutura da administração da Empresa é constituída pela Assembléia Geral,
Conselho de Administração, Diretoria Colegiada, Conselho Fiscal e Conselho de
Consumidores. Além disso, completa a estrutura de governança a Auditoria Interna, a
auditoria independente, os comitês de assessoramento à Diretoria e os canais de
comunicação da Empresa com suas partes interessadas.
20
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3.1 CÓDIGO DE ÉTICA
|4.6||4.8| A preocupação com a ética nos ambientes empresariais tem relevância, e
justifica-se, pelo efeito positivo que seus valores criam ao perenizar práticas moralmente
sustentáveis nas suas razões e relações de ordem organizacionais, econômicas e de direito.
Por meio de seu conjunto de valores e princípios éticos, o Código de Ética da CEEE-D
estabelece diretrizes básicas para a conduta requerida para todos os dirigentes, empregados
e partes interessadas, independente da área de atuação e do nível hierárquico por estes
ocupados.
Entre os princípios que fundamentam tais relações, CEEE- D adota como prioritários:
o da justiça, da legalidade, da responsabilidade, da imparcialidade, da honestidade, da
privacidade e da transparência. O Código de Ética está disponível a todos os interessados no
site do Grupo CEEE.
Para reforçar a aplicação do Código de Conduta, o Comitê de Ética, constituído desde
o final do ano de 2013, composto por 3 (três) membros indicados pela Diretoria e 3 (três)
escolhidos por meio de processo eletivo direto, atua nas situações nas quais se verifique
conflitos ou dilemas éticos a fim de avaliar e orientar os dirigentes da CEEE-D quanto aos
procedimentos a serem adotados.
A Companhia assegura a manutenção de canais de relacionamento, internos e externos, para
o recebimento de consultas e denúncias de práticas irregulares ou consideradas ilegais e
contrárias aos valores e princípios éticos, disponíveis para a sociedade, clientes,
fornecedores, investidores e empregados.
3.2 ASSEMBLEIA GERAL
Em 2014, a Assembleia Geral da Empresa reuniu-se em duas oportunidades, sendo
que a primeira reunião ordinária foi realizada para a tomada das contas dos administradores,
eleição e reeleição dos Conselheiros Fiscais e de Administração e alteração de jornal para
publicação dos atos societários; e a segunda para a rerratificação da primeira Assembleia
Geral realizada no ano de 2014.
21
3.3 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
|4.1||4.10||EU6| O Conselho de Administração é um órgão de deliberação da Diretoria
Colegiada, que possui entre outras competências:
1 - Fixar a orientação geral dos negócios da Empresa;
2 - Eleger e destituir os Diretores da Empresa, fixando-lhes as atribuições em
consonância com o disposto neste estatuto;
3 - Aprovar o plano de gestão, bem como suas revisões, que deverá conter o
planejamento estratégico de longo prazo, os fundamentos, metas, objetivos e resultados a
serem perseguidos e atingidos pela Empresa e sua política de dividendos, nos quais se
basearão os planos, projeções, atividades, estratégias, investimentos e despesas a serem
incorporados no Plano Plurianual e Estratégico da Empresa e no orçamento anual elaborados
e aprovados de acordo com o estatuto social.
|4.2||4.3|O Conselho de Administração é composto por seu Presidente e mais sete
membros titulares, sendo um destes, obrigatoriamente, o Diretor-Presidente da Empresa, e
seus respectivos suplentes, eleitos e destituíveis pela Assembleia Geral. Sendo sempre
assegurado à minoria acionária, o direito de eleger um dos membros do conselho, ou o
número que lhe couber pelo voto múltiplo.
O Conselho de Administração se reúne ordinariamente uma vez por mês, e
extraordinariamente, sempre que as circunstâncias o exigirem, deliberando pelo voto de
maioria, e cabendo ao Presidente também o de desempate.
Com relação ao período do mandato dos Conselheiros de Administração, há que se
observar que na Assembleia Geral Extraordinária de 23 de março de 2012, com o intuito de
incluir as cláusulas mínimas obrigatórias, estabelecidas pela BM&F BOVESPA no Regulamento
de Listagem do Nível 1 de Governança Corporativa os acionistas deliberaram por alterar a
redação do Art. 15, § 2º, que passou a ter a seguinte redação: “Art. 15, § 2º - Os Conselheiros
de Administração possuirão mandato unificado de 2 anos, sendo permitida a reeleição, e
deverão exercer suas funções até a data da posse dos respectivos sucessores”.
O Conselho de Administração da CEEE-D realizou 20 reuniões durante este exercício,
sendo 12 encontros de forma ordinária e 8 encontros extraordinários.
22
|4.6| Convém esclarecer que o Conselho de Administração não possui comitês
formados por seus membros. Contudo, em 09 de setembro de 2013, foi apresentado estudo
sobre a adequação administrativa necessária, segundo a qual a Ouvidoria passou a ser
diretamente subordinada ao Conselho de Administração, sendo assim, autorizada a alteração
do organograma da Empresa no que concerne à supervisão dos atos do órgão transferido,
devendo a operação administrativa do órgão permanecer subordinada ao Diretor-Presidente.
3.3.1 Remuneração dos Conselheiros de Administração e dos Diretores
|4.5| Sobre a remuneração dos Conselheiros, o Comitê de Governança Corporativa
das Empresas Estatais, através do disposto no artigo 5º da Resolução 02/2009, em 20 de
janeiro de 2009, fixou o teto mensal para pagamento de jeton aos Conselheiros de
Administração e Fiscal nos percentuais de 20% (vinte por cento) e 15% (quinze por cento),
respectivamente, da média da remuneração mensal da Diretoria.
A remuneração percebida, a partir de 15 de maio de 2012, pelos Conselheiros de
Administração, Conselheiros Fiscais e Diretores, fixada em Assembleias Gerais, é
demonstrada no quadro abaixo:
Honorários Diretor-
Presidente (R$) Diretores (R$)
Conselheiros de
Administração
(R$)
Conselheiros
Fiscais (R$)
Remuneração - Honorários 8.927,97 8.035,18 - - - - - - -
Verba de Representação 8.927,97 8.035,18 - - - - - - -
Remuneração - Jeton - - - - - - - 3.265,08 2.448,81
23
3.4 CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal da CEEE-D é composto de, no mínimo três e, no máximo, cinco
membros titulares e seus respectivos suplentes, acionistas ou não, eleitos anualmente pela
Assembleia Geral, podendo ser reeleitos.
O Conselho Fiscal em 2014 realizou 13 reuniões tendo como principal objetivo a
permanente fiscalização e controle da gestão em consonância com o que estabelece o
regimento.
3.5 DIRETORIA COLEGIADA
A Diretoria do Grupo CEEE foi reeleita e tomou posse no dia 20 de maio de 2013, em
complementação de mandato. Compõe-se de sete membros, sendo um destes o Diretor-
Presidente, e os demais Diretores sem designação específica, eleitos pelo Conselho de
Administração, com mandato de dois anos, podendo ser reeleitos e devendo exercer suas
funções até a data da posse dos respectivos sucessores.
O Diretor-Presidente, Sr. Gerson Carrion de Oliveira, eleito e empossado no dia 04 de
outubro de 2013, administrador de empresas, empregado de carreira da CEEE, foi Diretor da
Fundação CEEE e ocupava a Diretoria Financeira e de Relações com Investidores do Grupo
CEEE.
Senhor Guilherme Toledo Barbosa, Diretor de Distribuição, eleito e empossado no
dia 04 de outubro de 2013, engenheiro civil, empregado de carreira da CEEE, exerceu a
função de Secretário Executivo do Conselho Estadual de Habitação e Saneamento, exerceu a
função de Diretor de Saneamento da Secretaria Estadual de Habitação e Saneamento.
A Diretora Financeira e de Relações com Investidores, Sra. Emilia Maria do Carmo
Magalhães Mazoni, eleita e empossada no dia 04 de outubro de 2013, advogada e contadora,
exerceu a função de subchefe Administrativa do Governo do Estado do RS de 2011 a 2013,
exerceu a função de Assessora Administrativa da Empresa de Saneamento do Paraná
(SANEPAR) de 2005 a 2010, foi membro do Conselho de Administração do Banco do Estado
do RS – BANRISUL de 1993 a 2000.
24
O Diretor Administrativo, Sr. Halikan Daniel Dias, administrador, empregado de
carreira da CEEE. Esteve cedido à Eletrobras - CGTEE (Companhia de Geração Térmica de
Energia) onde exerceu o cargo de assessor da Presidência.
O Diretor de Planejamento e Projetos Especiais, Sr. Luiz Antônio Tirello, engenheiro,
administrador e empresário.
O Diretor de Transmissão, Sr. Gilberto Silva da Silveira, empregado de carreira da
CEEE, graduado em gestão financeira, exercia suas funções na área de Transmissão.
O Diretor de Geração, Sr. Carlos Ronaldo Vieira Fernandes, empregado de carreira da
CEEE, economista, indicado pela Eletrobras, exerceu o cargo de Diretor da área de Geração
na Empresa na gestão de 2003 a 2006.
Gerson Carrion de Oliveira Diretor-Presidente
Guilherme Toledo Barbosa Diretor de Distribuição
Emilia Maria do Carmo Magalhães Mazoni
Diretora Financeira e de Relações com Investidores
Halikan Daniel Dias Diretor Administrativo
Luiz Antônio Tirello Diretor de Planejamento e
Projetos Especiais
Gilberto Silva da Silveira Diretor de Transmissão
Carlos Ronaldo Vieira Fernandes Diretor de Geração
25
3.6 CONSELHO DE CONSUMIDORES
|EU19| Instituído na Empresa em 1998, o Conselho de Consumidores de Energia
Elétrica da CEEE-D é um órgão sem personalidade jurídica, de caráter consultivo, formado
por representantes das principais classes consumidoras.
O Conselho é formado por, no mínimo, seis membros titulares e seis suplentes,
indicados por entidades que representam as classes: Rural (Farsul – Federação da Agricultura
do rio Grande do Sul), Industrial (Fiergs - Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul),
Comercial (Federasul - Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do
Sul), Residencial (Fracab – Federação Rio-grandense de Associações Comunitárias de
Moradores de Bairros), Poder Público (Famurs – Federação das Associações dos Municípios
do Rio Grande do Sul) e Procon/RS.
As condições gerais para criação, organização e funcionamento dos Conselhos de
Consumidores de Energia Elétrica foram regulamentadas na Resolução Normativa nº 451, de
27 de setembro de 2011, da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica.
Compete ao Conselho opinar sobre assuntos relacionados à prestação do serviço
público de energia elétrica, bem como analisar, debater e propor soluções para assuntos que
envolvam a coletividade de uma ou mais classes de unidades consumidoras.
Em 2014, além de se reunir mensalmente através de reuniões ordinárias, o Conselho
participou de Encontros Estaduais, Regionais e Nacionais de Conselhos de Consumidores de
Energia Elétrica promovidos pela ANEEL, bem como de reuniões específicas junto ao
Regulador para capacitação e ampliação de sua atuação junto aos direitos dos consumidores.
Os membros do Conselho de Consumidores, no ano de 2014, atuaram junto a
Distribuidora em assuntos como a implantação das bandeiras tarifárias, de maneira a
capacitar-se às discussões com a comunidade, e participaram de pesquisa referente ao grau
de satisfação percebido por cada uma das classes consumidoras que compõe o Conselho com
relação aos serviços prestados pela CEEE Distribuição durante o ano de 2014, tendo sido
avaliados itens como Fornecimento de Energia, Informação e Comunicação, Conta de
Energia, Atendimento ao Cliente, Imagem da Empresa e Preço da Energia. O resultado da
pesquisa permite a Distribuidora identificar fatores positivos existentes em sua prestação de
serviço, bem como pontos que necessitam de atenção e providências para melhorias.
26
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Destaca-se também a atenção dispensada pelo Conselho às tarifas de energia
elétrica, através do acompanhamento do Reajuste Tarifário e das discussões a respeito da
metodologia das Revisões Tarifárias, tema que será amplamente abordado pela ANEEL,
inclusive em audiências públicas, durante o ano de 2015.
3.7 AUDITORIA INTERNA E CONTROLES INTERNOS
Trata-se de um importante componente de controle das corporações na busca da
melhor alocação dos recursos do contribuinte, não só atuando para corrigir desperdícios,
impropriedades, disfunções, negligência e omissão, mas principalmente, antecipando-se a
essas ocorrências, buscando garantir os resultados pretendidos, além de destacar os
impactos e benefícios sociais advindos, em especial sob a dimensão da equidade,
intimamente ligada ao imperativo de justiça social.
A Auditoria Interna, como órgão estratégico da Empresa, tem por objetivo auxiliar a
administração a atingir as metas a que se propõe, com maior efetividade possível. A
Auditoria Interna na Empresa é subordinada ao Conselho de Administração. Todos os
sistemas, processos, operações, funções e atividades da Empresa estão sujeitos às avaliações
amostrais dos auditores internos, na conformidade do planejamento anual dos trabalhos de
auditoria.
3.8 AUDITORIA INDEPENDENTE
|3.13|Em atendimento a Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, a
Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) informa que utiliza os
serviços de Auditoria Independente da Pricewaterhousecoopers Auditores Independentes
para elaboração de suas demonstrações financeiras, cuja Concorrência n° Grupo
CEEE/2012052290 foi assinada em 10 de abril de 2013, no valor de R$ 436,2 mil. O prazo de
execução dos serviços é de 12 (doze) meses, a contar da data de assinatura do instrumento,
podendo haver renovações sucessivas, limitadas ao máximo de 60 meses.
Neste contrato, além dos serviços normais de Auditoria Independente na elaboração
de demonstrações financeiras está contemplado os Serviços de Auditoria Independente nas
27
Demonstrações Contábeis Regulatórias e auditoria do Relatório de Controle Patrimonial -
RCP.
A política na contratação de bens e serviços é elaborada através de licitação pública e
quanto a contratação de serviços não relacionados à auditoria externa, junto ao auditor
independente, fundamentam-se nos princípios de preservar a independência do auditor,
quais sejam: a) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho; b) o auditor não deve
exercer funções gerenciais no seu cliente; e c) o auditor não deve promover os interesses de
seu cliente.
3.9 GRUPOS DE TRABALHO E ASSESSORAMENTO
|4.9| A Empresa conta com diversos grupos de assessoramento. Entre os quais
podem ser destacados:
Comitê de
Planejamento
Estratégico (CPE)
Este comitê fornece o apoio necessário para garantir, assegurar e comprometer as
diferentes áreas da CEEE-D para implementação o acompanhamento, a integração dos
planos e metas definidos pelo planejamento estratégico.
Comitê Gestor da
Concessão CEEE-D
Este comitê é responsável pela coordenação e acompanhamento do Sistema de
Gestão da Qualidade implantado na Empresa, conforme estabelece a Legislação do
Setor Elétrico e a ABNT NBR ISO 9001.
Comitê Executivo do
Projeto de
Implantação dos
Sistemas ERP e SGC
Este comitê fiscaliza a realização das metas, objetivos de longo prazo e diretrizes
estratégicas a serem observadas pelo Projeto, promovendo o estabelecimento de
prioridades, aprovando o fechamento do escopo e resolvendo questões do âmbito
estratégico.
Comitê de Ética
Este comitê tem a responsabilidade de garantir que as políticas e práticas da
organização mantenham-se alinhadas e coerentes com os princípios éticos defendidos
pela CEEE-D.
28
Comitê Gestor do
Orçamento
Este comitê se destina a atender às diretrizes para elaboração do planejamento
orçamentário, do orçamento das empresas do Grupo CEEE.
3.10 RELACIONAMENTO COM OS PÚBLICOS DE INTERESSE
A CEEE-D desenvolve e aprimora constantemente o relacionamento com seus
diversos públicos de interesse: sociedade, consumidores, acionistas e mercado financeiro
recebem da empresa permanente atenção. Os clientes, em especial, têm à disposição 29
agências comerciais, 66 postos de atendimento (onde podem ser solicitados serviços e
esclarecidas dúvidas sobre o fornecimento de energia elétrica) e três departamentos de
recuperação de créditos (onde são oferecidos serviços relativos à quitação de débitos). Além
disso, para maior comodidade, há a central do cliente na Internet, a equipe do
teleatendimento (0800.721.2333) além do serviço de atendimento via torpedo (SMS), estes
últimos funcionando durante as 24 horas do dia.
A Ouvidoria é mais um canal de comunicação entre a sociedade e a Distribuidora de
Energia, atuando como segunda instância para as demandas não solucionadas pelos demais
canais de atendimento, acolhendo e tratando as manifestações dos consumidores, na busca
de soluções efetivas e direcionando ações de melhorias na gestão da empresa.
|4.4||4.14||4.16||EU24| A seguir, são apresentadas as ações e ferramentas que
favorecem a comunicação com cada um dos públicos da Empresa.
PARTE INTERESSADA CANAL DE
RELACIONAMENTO DESCRITIVO PERIODICIDADE
ACIONISTAS Assembléias gerais Reuniões com a participação dos
acionistas. Anual
CLIENTES
Central de
Teleatendimento 0800
721 2333
Central telefônica para atendimento ao
consumidor com ligação gratuita. 24 horas por dia
29
Unidades de atendimento
presencial
Locais de atendimento presencial em
66 pontos de atendimento com
horários diferenciados.
Mais informações
sobre horários e
endereços estão no
site da CEEE
Site (www.ceee.com.br) Oferece informações técnicas,
comerciais e notícias. On-line, 24 horas
Torpedo (SMS) 27307 Ingresso de comunicação de falta de
luz. 24 horas por dia
URA (unidade de resposta
audível)
Oferece aos clientes três serviços de
forma totalmente eletrônica: ingresso
de comunicação de falta de luz,
religação normal e de urgência e
informação sobre o valor da conta.
24 horas por dia
Central de
Teleatendimento para
deficientes auditivos e de
fala 0800 642 2333
Central telefônica para atendimento ao
consumidor com necessidade especial,
com ligação gratuita.
24 horas por dia
Ouvidoria
0800 642 4900
Atendimento ao consumidor via email
e por telefone.
De segunda a sexta-
feira, das 8h
as 18h
FORNECEDORES Página na internet
(www.ceee.com.br)
Oferece informações técnicas,
comerciais e notícias. On-line, 24 horas
MERCADO FINANCEIRO Site
(www.ceee.com.br)
Disponibiliza informações relevantes
para o mercado financeiro, acionistas e
investidores.
On-line
SOCIEDADE
Central de
Teleatendimento
0800-721-2333
Central telefônica para atendimento ao
cidadão para informações, registros de
ocorrências ou denúncias. A ligação é
gratuita.
24 horas por dia
Página na internet
www.ceee.com.br
Oferece informações técnicas,
comerciais e notícias. On-line, 24 horas
Anúncios em veículos de
comunicação social
Publicidade institucional em rádio, TV,
jornal e sites. Sob demanda
30
3.11 PARTICIPAÇÃO EM ASSOCIAÇÕES E INSTITUIÇÕES
|4.13| As associações e instituições das quais a Empresa participa estão relacionadas
abaixo:
Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL
Associação Brasileira de Recursos Humanos – ABRH
Associação Comercial de Porto Alegre – ACPA
Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS - AGERGS
Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica - ABRADEE
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE
Companhia Energética Rio das Antas - CERAN
Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica - CIGRÉ
Comissão de Integração Energética Regional - CIER
Comitê Brasileiro da Comissão de Integração Energética Regional - BRACIER
Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos
Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica - ABCE
Câmara Americana de Comércio - AMCHAM Brasil
Campos Novos Energia SA – ENERCAN
Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica - ABCE
Cooperativa de Economia de Crédito dos Eletricitários - CRECE
Operador Nacional do Sistema Elétrico – NOS
Empresa de Pesquisa Energética – EPE
Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul - FEDERASUL
Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul - FIERGS
Foz do Chapecó Energia S/A
Fronteira Oeste Transmissora de Energia - FOTE
Fundação Comitê de Gestão Empresarial - COGE
31
Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI
Serviço Social da Indústria - SESI-RS
4 DESEMPENHO OPERACIONAL
4.1 CENÁRIO ECONÔMICO
De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética – EPE o ano de 2014 terminou com
o consumo de energia elétrica na rede registrando a marca de 473,4 TWh, anotando um
crescimento de 2,2% em relação a 2013. Foi a menor taxa de crescimento desde 2009,
quando o consumo total retraiu 1,1% em razão da crise econômica global que eclodiu em fins
de 2008.
Esta aceleração deve-se principalmente pelo aumento do consumo das residências e
do setor de serviços. Desta forma, os resultados das classes Residencial e Comercial
destacam-se positivamente em todas as regiões geográficas, totalizando 5,7% e 7,3% de
aceleração no consumo, respectivamente. Certamente contribuiu para estes resultados a
expansão da posse e intensificação do uso de condicionadores de ar, fato que ficou
evidenciado na forte elevação do consumo de energia nos meses de janeiro e fevereiro,
sobretudo no Sul e Sudeste do país. Outros fatores, de natureza estrutural, também
contribuíram para expansão do consumo de energia comercial. Entre eles, destacam-se
expansão das áreas brutas locáveis (ABL) de shoppings centers; modernização e crescimento
do movimento em aeroportos; expansão da rede hoteleira.
Em contrapartida, o consumo de energia elétrica na indústria, como era de se
esperar, mostrou desaceleração de -3,6%. A EPE destaca como principais causas desta
retração do consumo industrial o fraco desempenho do setor de metalurgia, que vem
sofrendo com os baixos preços no mercado internacional, e do setor automobilístico, em
função da queda na produção de veículos, segundo dados da ANFAVEA. O consumo de
energia em vários outros setores industriais (alimentos, têxtil, produtos de borracha e
plástico e papel e celulose) também refletiu o quadro macroeconômico e a retração da
produção.
32
As demais classes de consumo apresentaram aceleração de 5,2%, de acordo com os
dados da EPE.
Entretanto, segundo perspectivas da EPE e ONS, nos próximos cinco anos, espera-se
um aumento dos investimentos, o que traz perspectivas favoráveis para a economia
brasileira. No entanto, vale ressaltar que nos anos iniciais o crescimento econômico poderá
ser limitado pela necessidade de realização de reformas estruturais.
4.1.1 Regulação
A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL (agência regulatória e fiscalizadora do
setor de energia elétrica, vinculada ao Ministério de Minas e Energia) e o Ministério de Minas
e Energia (MME) instituíram instrumentos normativos, além da abertura de audiências e
consultas públicas, relevantes para a CEEE-D e para o segmento de distribuição de energia
elétrica em 2014, com destaque para:
Resolução Homologatória n° 1.834/2014: homologou as tarifas de energia e
de uso do sistema de distribuição da CEEE-D, vigentes a partir de 05 de dezembro de
2014, resultantes do reajuste tarifário anual da Companhia.
(http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh20141834.pdf).
Resolução Normativa n° 547, de 16 de abril de 2013: referente às bandeiras
tarifárias; a ANEEL estabeleceu os procedimentos comerciais para aplicação do
sistema. No artigo 6° dessa Resolução, ficou estabelecido que o período teste
encerrasse em dezembro de 2014, sendo a aplicação das bandeiras efetivamente
operacionalizada pela Distribuidora a partir de janeiro de 2015.
(http://www.aneel.gov.br/cedoc/ren2013547.pdf).
Resolução Normativa ANEEL n° 593, de dezembro de 2013: alterou a REN n°
547/2013, adiando a aplicação das bandeiras tarifárias pelas distribuidoras a partir de
janeiro de 2015. Essa mesma REN alterou o submódulo 7.1 dos Procedimentos de
Regulação Tarifária redefinindo as faixas de acionamento das bandeiras tarifárias.
(http://www.aneel.gov.br/cedoc/ren2013593.pdf)
Audiência Pública n° 023/2014: com o objetivo de obter subsídios para o
estabelecimento das metodologias e critérios gerais para as revisões tarifárias
33
periódicas das concessionárias de distribuição de energia elétrica.
(http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/audiencia/arquivo/2014/023/documento/integ
ra_aviso_presencial_ap_023_2014.pdf)
Nota Técnica nº 022, de janeiro 2015: apesar de ter sido publicada em 2015,
apresenta o resultado da primeira fase da AP 023/2014 quanto a metodologia e os
critérios gerais para definição do custo de capital a ser utilizado no cálculo da
remuneração dos investimentos efetuados pelas concessionárias de distribuição por
ocasião da Revisão Tarifária Periódica, definindo o WACC real depois de impostos em
8,09% a.a. a ser aplicado no 4º ciclo de Revisões Tarifárias.
(http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/audiencia/arquivo/2014/023/resultado/nt_22_
2015_sgt_custo_de_capital.pdf)
Estes aprimoramentos regulatórios são medidas que integram o modelo brasileiro
com foco na melhoria contínua e aprimoramentos tecnológicos.
4.2 PERFORMANCE NO MERCADO
|2.7||2.8| A Companhia fechou o ano de 2014 com 1.604.245 unidades
consumidoras, representando um acréscimo de 2,0% em relação a 2013, ou seja 30.997
novas unidades consumidoras. Durante o ano houve migrações de consumidores cativos para
o mercado livre, dentre esses foram cinco consumidores industriais e cinco comerciais.
O consumo faturado de energia elétrica, considerando consumidores livres,
apresentou um acréscimo de 5,0% quando comparado ao consumo faturado total do ano de
2013. Essa variação deu-se principalmente pelas altas temperaturas verificadas no início do
ano, o que impulsionou o consumo das classes residencial e comercial, principalmente no
mês de fevereiro. Esse fator fez com que as duas classes de maior representatividade,
residencial (34% do total) e comercial (27% do total) apontassem um crescimento anual no
consumo de 8,0% e 6,5%, respectivamente.
O consumo industrial total (cativo+livre) apresentou uma variação de -0,9% em
relação ao ano anterior. Destaca-se a queda de 0,6% na fabricação de alimentos, cuja
atividade representa 23% do consumo industrial total da distribuidora. Outros ramos de
34
atividades que se destacaram negativamente, impactando o consumo industrial, foram a
metalurgia que apontou queda de 11,7% em relação a 2013 e a fabricação de veículos
automotores, reboques e carrocerias com retração de 10,8%, as quais representam 16% e 5%
do consumo industrial da CEEE-D. Por outro lado, o ramo de fabricação de bebidas foi o
maior destaque positivo para o consumo industrial do ano de 2014, quando apresentou um
crescimento de 9,3% em relação a 2013, sendo que sua participação é de 5% do consumo
industrial faturado da companhia.
Em 2014 o consumo comercial total (cativo+livre) da distribuidora, incluindo
consumidores livres, mostrou um acréscimo de 7,3% em relação à 2013, que havia
apresentado um fraco crescimento perante 2012, 1,5%. Essa aceleração do consumo
comercial é explicada principalmente em função da busca pelo conforto térmico, o que
elevou o consumo nos primeiros meses do ano em função das altas temperaturas na área de
concessão da distribuidora. Nota-se esse efeito principalmente no ramo do comércio
varejista, que apresentou uma aceleração de 35% do seu consumo faturado, sendo que esta
atividade representa 28% do consumo comercial da CEEE-D.
O consumo rural fechou o ano com um acréscimo de 4,4% e as demais classes,
menos representativas, somaram uma variação de 3,4%.
|2.8| Tabela: Consumo Faturado (GWh)
Regional Residencial ∆% Industrial ∆% Comercial ∆% Rural ∆%
METROPOLITANA 1.835 7,7% 800 -6,7% 1.824 5,4% 64 8,3%
LITORAL NORTE 425 9,8% 88 -18,9% 194 11,8% 121 8,9%
SUL 370 7,7% 172 0,5% 178 10,9% 118 2,1%
CAMPANHA 130 8,5% 56 -53,3% 52 8,0% 56 -1,1%
CENTRO-SUL 108 10,1% 100 -2,1% 51 10,8% 111 11,1%
LITORAL SUL 201 5,8% 102 -0,2% 139 6,0% 99 -3,6%
Total CEEE-D 3.067 8,0% 1.460 -9,8% 2.437 6,5% 568 4,4%
35
|2.8| Tabela: Consumo Faturado (GWh)
Regional Outros ∆% Total ∆% Livres ∆% Total c/
Livres ∆%
METROPOLITANA 485 4,1% 5.006 4,0% 460 8,3% 5.467 4,3%
LITORAL NORTE 119 8,5% 945 6,4% 28 0,0% 973 9,5%
SUL 67 -2,9% 904 5,2% 0 0,0% 904 5,2%
CAMPANHA 28 2,9% 322 -13,4% 130 100,0% 452 3,7%
CENTRO-SUL 32 3,2% 401 6,6% 2 0,0% 403 7,0%
LITORAL SUL 54 -3,9% 595 2,2% 135 13,7% 730 4,1%
Total CEEE-D 785 3,4% 8.174 3,6% 755 24,2% 8.929 5,0%
34%
15%27%
7%9%
8%
Participação das Classes no Consumo Faturado Total CEEE-D
Residencial
Industrial
Comercial
Rural
Outros
Livres
4.2.1 Reajuste Tarifário
Em Resolução Homologatória n° 1.834, de 05 de dezembro de 2014, publicada pela
ANEEL, foram homologadas as tarifas a serem praticadas pela Distribuidora a partir do
Reajuste Tarifário Anual de 2014. As tarifas de aplicação homologadas são válidas até 25 de
outubro de 2015. Entretanto, essas passaram a ser aplicadas a partir da publicação da
referida Resolução Homologatória, ou seja, 08 de dezembro de 2014. Assim, ao longo de
2014, foram aplicadas as tarifas homologadas pela Resolução Homologatória n° 1.639, de 22
de outubro de 2013, publicada pela ANEEL, cujo efeito médio percebido pelo consumidor
está resumido na tabela abaixo:
GRUPO DE CONSUMO VARIAÇÃO TARIFÁRIA
AT – Alta Tensão ( > 2,3kV ) 16,61%
BT – Baixa Tensão ( < 2,3kV ) 13,45%
Efeito Tarifário Médio AT+BT 14,57%
Fonte: Nota Técnica n°464/2013 – SRE/ANEEL
36
Com relação às novas tarifas homologadas que começaram a vigorar a partir de 08
de dezembro de 2014, o reajuste tarifário anual econômico foi de 22,49%. O reajuste relativo
aos componentes financeiros pertinentes foi de 5,79%. Assim, as tarifas de base econômica
ficam, em média, reajustadas em 28,28%. O efeito tarifário médio a ser percebido pelo
consumidor foi compilado, conforme segue:
GRUPO DE CONSUMO VARIAÇÃO TARIFÁRIA
AT – Alta Tensão ( > 2,3kV ) 25,60%
BT – Baixa Tensão ( < 2,3kV ) 22,39%
Efeito Tarifário Médio AT+BT 23,51%
Fonte: Nota Técnica n°360/2014 – SRE/ANEEL
4.2.2 Expansão de Rede
|2.9| Atendendo às exigências da ANEEL, que estabelece os procedimentos de
distribuição (PRODIST), a Empresa elaborou seu Plano de Desenvolvimento da Distribuidora
(PDD). No ano de 2014, do total investido pela Empresa, 239,4 milhões destinaram-se a esse
plano, em obras para expansão, melhoria, renovação, bem como em Universalização e no
Programa Luz para Todos (PLT).
4.2.3 Modernização
Devolução Eletrônica
A partir de setembro/2014 a CEEE-D implantou a devolução eletrônica das faturas,
segundas vias e refaturamentos. O sistema permite um controle mais efetivo da entrega das
faturas, qualificando o tratamento de reclamações de consumidores em busca da satisfação.
O recurso utiliza o sistema dos Correios para Controle Eletrônico de Devolução de
Objetos (CEDO) e não possui custos entre as empresas.
|EN26| Desde julho de 2013 a CEEE-D passou a exibir suas fatura de energia elétrica
impressas o selo Forest Stewardship Council (FSC), reconhecimento de que o papel utilizado é
produzido de forma responsável e sustentável.
Esta certificação do papel garante a rastreabilidade desde a produção da matéria-
prima, que sai das florestas, até chegar à gráfica. A organização certificadora é a Forest
37
Stewardship Council, que no Brasil é representada pelo Conselho Brasileiro de Manejo
Florestal.
Conta por e-mail
Em 2013 foi implantado o envio da fatura de energia elétrica por e-mail, em
substituição à fatura impressa. O consumidor que desejar receber sua conta por e-mail
poderá optar por esta modalidade de entrega acessando o site www.ceee.com.br, a central
de teleatendimento 0800-721-2333 ou no atendimento presencial.
|EN26| Foram cadastrados 14.783 consumidores em 2014 nesta modalidade. A conta
por e-mail possui agilidade na entrega da fatura e garante maior comodidade ao cliente,
além de contribuir para redução de custos e preservação do meio ambiente, através da
redução do consumo de papel.
Melhorias no torpedo SMS de falta de luz
|PR5| Em março de 2013 foram implantadas melhorias que qualificaram a
informação repassada ao cliente que utiliza o torpedo SMS para falta de luz. A primeira
melhoria se refere a confirmar ao cliente o endereço para o qual está registrando a falta de
luz. A segunda melhoria consiste em enviar um segundo torpedo SMS informando ao cliente
o tempo médio de atendimento do circuito elétrico ao qual pertence. Quando a energia é
restabelecida e a ocorrência finalizada no sistema técnico o cliente recebe um terceiro
torpedo SMS contendo esta informação, sendo esta a terceira melhoria implantada.
Depósito de documentos
|EN26| Desde meados de 2012 a CEEE Distribuição reduziu o dispêndio de papel
utilizado na abertura e instrumentalização de expedientes internos para formalização de
contratos de parcelamentos de dívidas. Tal redução foi possível através do desenvolvimento
de mecanismo de sistema informatizado que permite o registro totalmente eletrônico de
parcelamentos formalizados através de contratos de adesão. Além da racionalização do
processo de trabalho, a Empresa deixa de abrir e instrumentalizar 12 mil expedientes
internos físicos por ano.
38
4.3 COMPRA DE ENERGIA
A compra de energia pelas Distribuidoras somente poderá ocorrer através de leilões
no Ambiente de Contratação Regulada. Os Leilões de Compra de Energia Elétrica estão
previstos no Decreto nº 5.163, de 30/07/2004 e têm por objetivo o atendimento às
necessidades de mercado das distribuidoras.
O portfólio de contratos da CEEE-D é composto por Contratos de Compra no
Ambiente Regulado (CCEAR), Itaipu, Proinfa, Contratos Bilaterais, cotas de Angra I e II
(eletronuclear) e cotas de garantia física de usinas que tiveram a antecipação da renovação
da concessão, pela MP 579.
Em 2014 a CEEE-D participou dos Leilões “A”, A-1, e A-5.
O leilão “A” foi realizado em 30/04/2014, sendo fornecida energia com início em
01/05/2014 a 31/12/2019. Neste leilão a CEEE-D adquiriu 123,293 MWm ao preço médio de
R$ 268,48/MWh.
No leilão A-5, destinado a suprir energia a partir de 01/01/2019, a CEEE-D adquiriu
151 MWm ao preço médio de R$ 196,11/MWh.
No Leilão A-1, para suprir energia a partir de 01/01/2015, destinada a atender a
reposição de parte dos montantes contratuais encerrados em 31/12/2014 que não seriam
cobertos pelos contratos de Cotas Garantia Física com início em 2015.
Foram ofertados os produtos quantidade (fonte hídrica) e disponibilidade (fonte
térmica) com duração de 3 anos. O preço médio do leilão foi de R$ 197,09 por MWh. A CEEE-
D obteve um montante de 35,425 MWm para reposição, ou seja 54,2% da declaração de
necessidade para reposição. A frustração verificada de 45,8% passou a fazer parte da
declaração do leilão de ajuste realizado em 15/01/2015.
Devido às condições desfavoráveis de hidrologia no ano de 2014, e da ausência de
cobertura tarifária às distribuidoras das exposições involuntárias ao mercado de curto prazo,
estas receberam recursos provenientes da CDE em janeiro, e da Conta ACR a partir de
fevereiro de 2014. Em janeiro a CEEE-D recebeu R$ 71.876.657,27 da CDE, e de fevereiro a
junho R$ 417.176.533,88 da Conta ACR. O PLD médio verificado foi de R$ 661,63/MWh.
39
4.4 QUALIDADE TÉCNICA E CONTINUIDADE DO FORNECIMENTO
|EU28||EU29| A qualidade de fornecimento de energia elétrica compreende a
avaliação da tensão de entrega do produto e da continuidade de fornecimento, e destacam-
se no aspecto da continuidade do serviço os indicadores coletivos, a Duração Equivalente de
Interrupção por Consumidor (DEC) e a Freqüência Equivalente de Interrupção por
Consumidor (FEC). Estes indicadores são apurados mensalmente pela Companhia e
monitorados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
O DEC corresponde ao intervalo de tempo que o consumidor permanece sem
energia, em casos de interrupção do fornecimento, tanto imprevistas como programadas.
A ANEEL sinaliza com redução anual do limite do DEC a melhoria contínua do
desempenho da qualidade dos serviços prestados. Neste contexto, a redução dos limites,
concomitantemente aos eventos climáticos e aos desligamentos programados para
melhorias remetem aos resultados do indicador no ano de 2014 apresentado no gráfico DEC.
As causas são relativas ao desempenho do sistema elétrico, que geram um grande
número de ocorrências, sendo este número influenciado pelas elevadas temperaturas
ambiente registradas nos primeiros meses de 2014, greve dos eletricitários, eventos
climáticos e redução do custeio, por consequência houve aumento interrupções imprevistas
distribuição e das interrupções imprevistas externas.
Sob outro aspecto ao número elevado de ocorrências se atribui a retração da
execução de manutenção preventiva principalmente originada da disponibilidade insuficiente
de material para realização dos projetos nos ativos de média e baixa tensão.
Decorrente do número elevado de ocorrências há recorrente aumento do indicador
TMAE (Tempo Médio de Atendimento a Emergência), merecendo atenção um dos seus
componentes o TMP (Tempo Médio de Preparação), que mede a capacidade de reação
frente ao registro de um evento.
O desempenho dos centros de operação e equipes de eletricistas que resultam nos
indicadores TMAE têm sinalizado impacto por requerer gestão otimizada para despachos das
atividades, o que é apontado com a necessidade de implantação de um sistema
automatizado que contemple controle em tempo real a gestão de serviços e equipes.
40
DEC – Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
O indicador FEC mede o número de vezes que são atendidas ocorrências em um período.
A redução de limites regulatórios associados à retração de realização de manutenção
preventiva tem contribuído para redução do seu desempenho, mesmo com as melhorias
realizadas em 2014, apresentado no gráfico FEC.
Outro fator pode ser atribuído à característica da repetitibilidade dos serviços de
manutenção emergencial, que tem prejudicada sua aferição de eficiência por necessidade de
implantação de uma ferramenta de medição da qualidade da realização do serviço, exigível a
um sistema de gestão de serviços e equipes.“
FEC – Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
41
4.5 GESTÃO DE PERDAS
A diferença apurada entre o total da energia faturada e a energia adquirida pela
Distribuidora é caracterizado como perdas elétricas, decorrentes do transporte físico da
energia na rede e do consumo irregular de energia.
|EU12| O índice médio de perdas verificado no ano de 2014, de 16,7%, registra uma
redução de 0,8% em relação a 2013.
O resultado decorre de diversas ações adotadas pela Empresa, com destaque ao
programa de regularização de ligações clandestinas em áreas de complexidade social
(Energia Legal), a estrutura dedicada no combate às perdas e a melhoria contínua do
processo de cobrança das irregularidades na medição.
4.5.1 Programa de Redução de Perdas Comerciais
Fiscalização
Para as atividades de fiscalização de unidades
consumidoras, principal ferramenta para o combate às
perdas comerciais, a CEEE-D conta com equipes próprias
dedicadas exclusivamente a essa atividade, as quais,
durante o ano de 2014, realizaram 39,4 mil inspeções,
notificaram 16,5 mil unidades consumidoras que
apresentaram problemas na correta medição de energia elétrica.
Nos casos mais graves, as equipes de fiscalização, que monitoram aqueles clientes
que têm rede passando pela frente de suas casas ou estabelecimentos, mas optam por furtar
energia, recebem o auxílio da Delegacia de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio e
Serviços Delegados (DRCP). Equipe da Delegacia de Repressão aos Crimes contra o
Patrimônio e Serviços Delegados (DRCP) acompanha a ação e, quando a Empresa constata o
Foto: Fernando C. Vieira
42
furto (principlalmente nos casos reincidentes), aciona apoio ao flagrante e à perícia, para
laudo técnico isento. Confirmado o desvio, se o proprietário for encontrado, é levado para a
delegacia para depoimento. A partir disso, o delegado responsável pelo flagrante estabelece
a pena ou a fiança.
As ações de fiscalização resultaram no ingresso de R$ 14,8 milhões aos cofres da
Empresa, além do incremento do faturamento estimado em R$ 12,6 milhões.
Equipamentos de medição
Em 2014, foram investidos R$ 14,4 milhões em equipamentos de medição, sendo
adquiridos 130.516 medidores e 3.566 transformadores para instrumentos (transformadores
de corrente e de potencial), para possibilitar a realização dos diversos serviços comerciais,
entre os quais está a ligação de novos consumidores, a realização da atividade fiscalização de
unidades consumidoras e a atualização do parque de medição, com a substituição de 17 mil
medidores eletromecânicos por medidores eletrônicos.
Regularização - Energia em vilas da Capital
O Programa Energia Legal se destina à regularização de ligações clandestinas em
áreas de complexidade social regularizadas pelo ente municipal ou declaradas de interesse
social. Em 2014, a CEEE-D atuou em 22 comunidades sendo a maioria na região
metropolitana, onde investiu R$ 3 milhões na construção de redes de distribuição e na
aquisição de materiais para a execução das entradas de energia, beneficiando 2,6 mil
unidades consumidoras. Como resultado dessas ações, a CEEE-D arrecadou até o momento
R$ 4,4 milhões e deverá reduzir 11.160 MWh de perdas comerciais ao ano. Ao todo já foram
regularizados no Programa mais de 6 mil unidades consumidoras com arrecadação na ordem
de R$ 6,7 milhões e adimplência de 88%.
4.6 CONSUMIDORES
A CEEE Distribuição, sempre preocupada em oferecer um atendimento cada vez mais
qualificado a seus clientes, tem, constantemente, buscado agregar tecnologia a seus canais
de atendimento, tornando-os mais ágeis, modernos e eficientes no que concerne ao
43
recebimento das demandas, buscando ser reconhecida pela excelência na prestação de
serviços.
Com este propósito, durante o ano de 2014 foram realizados aproximadamente oito
milhões de atendimentos, através das diversas formas de contato disponibilizados pela
Companhia. Apresentamos abaixo os números apurados nos últimos quatro anos.
2014 2013 2012
Central de Teleatendimento 0800 721 2333 2.960.527 2.487.379 2.968.318
Unidade de Resposta Audível (URA)¹ 414.752 266.746 90.596
Comunicação de falta de energia via SMS (Torpedo)¹ 1.955.826 1.111.508 846.118
Site (www.ceee.com.br) 1.583.329 1.129.031 2.045.908
Unidades de atendimento presencial 993.541 953.330 891.488
¹ Serviços disponibilizados a partir de 2011.
Além destes canais de atendimento, a CEEE Distribuição disponibiliza em suas três
Gerências Regionais os Departamentos de Recuperação de Créditos, que são unidades de
atendimento presencial com o objetivo de possibilitar aos clientes a negociação de débitos
pendentes junto a Companhia.
Em 2014, as unidades de Porto Alegre, Pelotas e Osório realizaram 32.989
atendimentos e negociaram, entre pagamentos à vista e parcelamentos, R$ 37,3 milhões.
4.6.1 Reclamações
A CEEE Distribuição recebe reclamações de seus clientes através de suas Agências e
Postos de Atendimento, bem como através da Central de Teleatendimento, buscando
sempre a ágil análise e resolução das demandas. O processo de atendimento e tratamento
das reclamações é certificado através da NBR ISO 9001 e orientado pela NBR ISO 10002,
demonstrando transparência e comprometimento com sua qualidade, sempre visando à
satisfação de seus clientes.
44
NÚMERO DE RECLAMAÇÕES DE CONSUMIDORES ENCAMINHADAS
2014 2013 2012
Reclamações Comerciais 47.435 28.194 33.464
4.7 INVESTIMENTOS
|EC8| Os investimentos realizados pela CEEE-D ao longo de 2014 foram
principalmente em redes de distribuição e subtransmissão de energia, visando o
atendimento do crescimento do mercado, a qualidade do fornecimento de energia elétrica e
dos serviços prestados, atingindo, cerca de R$241,2 milhões.
No que se refere ao sistema de subtransmissão, estão em andamento a implantação
de 16 novas subestações e 5 ampliações de subestações existentes. Foi concluída a nova
subestação de São Jerônimo e em especial, no município de Porto Alegre, que recebeu jogos
da Copa do Mundo FIFA 2014, foi concluída também a subestação Menino Deus e
disponibilizadas duas novas subestações móveis, que garantiram o atendimento do mercado
durante o evento.
5 DESEMPENHO ECONÔMICO E FINANCEIRO
5.1 RESULTADOS DO EXERCÍCIO
|2.8| A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica – CEEE-D encerrou o
exercício de 2014 com um prejuízo de R$445,3 milhões, representando um aumento do
prejuízo de 94,81% em relação ao resultado do exercício de 2013 que foi um prejuízo de R$
228,5 milhões.
Em 2014, o custo com a energia comprada apresentou aumentos de 19,89%
passando de R$1.564 milhões para R$1.875 milhões. Este aumento deve-se, principalmente
pela elevação do preço da energia – PLD - no mercado de curto prazo e pelo acionamento
das usinas térmicas devido as condições hidro-energéticas desfavoráveis.
As despesas operacionais apresentaram um aumento de 11,22% devido,
principalmente a constituição de provisão para devedores duvidosos para os créditos de
Energia Livre no montante de R$45,9 milhões.
45
Além da questão operacional, contribuiu para o prejuízo do exercício a retração do
resultado financeiro da Companhia que reduziu 101,51% comparativamente ao exercício de
2013, devido a queda do valor justo dos títulos disponíveis para venda, NTN-B´s.
O quadro abaixo apresenta os resultados e indicadores econômico-financeiros:
5.2 LAJIDA/EBITDA
O LAJIDA (Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização), usualmente
denominado pelo mercado como EBTIDA representa o quanto a empresa gera de recursos
considerando apenas as suas atividades operacionais, isto é, o lucro antes dos juros,
impostos, depreciação e amortização.
O EBITDA foi apurado pela Companhia observando as disposições da Instrução CVM
nº 527, de 04 de outubro de 2012.
Analisando os efeitos ocorridos nas despesas operacionais e no custo do serviço de energia
elétrica, comentados anteriormente, o EBITDA teve uma variação de 40,36%, passando de
R$(232,2) milhões em 2013, para R$(325,9) milhões em 2014.
46
A margem do EBITDA apresentou uma variação negativa, passando de -10,26% em
2013 para -11,44% em 2014.
(*) Na composição das Despesas/Receitas Operacionais não são consideradas as receitas e despesas
financeiras.
5.3 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DOS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE
2014 E 2013
5.3.1 Receita Operacional Bruta
A receita operacional bruta é o valor faturado pela empresa em suas operações. A
Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica – CEEE-D encerrou o exercício de
2014 com uma receita operacional bruta de R$ 3.700,4 milhões, representando um aumento
de 22,28% em relação ao mesmo período do ano anterior, que foi de R$ 3.026,2 milhões.
47
O aumento da receita de 2014 deve-se ao Reajuste Tarifário Anual vigente no período de
2013 e 2014, aprovado pela ANEEL através da Resolução Homologatória nº 1.639/2013, onde
o efeito médio do reajuste para os consumidores foi de 14,57%.
5.3.2 Deduções da Receita Operacional
As deduções da receita operacional são os valores deduzidos diretamente do
faturamento, tais como os impostos sobre venda e os encargos intrassetoriais. As deduções
da receita operacional aumentaram 11,66%, passando de R$762,4 milhões em 2013 para
R$851,3 milhões em 2014. As deduções referem-se a impostos calculados com base em
percentual do faturamento e as variações decorrem, substancialmente, da evolução da
receita.
5.3.3 Receita Operacional Líquida
A receita operacional líquida representa a diferença entre a receita bruta e as
deduções. A receita líquida, de 2014 foi maior em 25,86%, em comparação com o mesmo
período do ano anterior, aumentando de R$2.849 milhões em 2013 para R$2.263,7 milhões
em 2014.
5.3.4 Custos e Despesas Operacionais
O Custo do Serviço de Energia Elétrica compreende os custos necessários para a
realização dos objetivos da atividade da empresa, inclui todos os gastos incorridos
diretamente na produção e na prestação de serviços, e divide-se em Custo com Energia
Elétrica e Custo de Operação.
Custo com Energia Elétrica – O custo com energia elétrica apresentou um aumento de
19,89%, passando de R$1.564,3 milhões em 2013 para R$1.875,4 milhões em 2014 devido
aos seguintes fatores:
o A energia comprada para revenda apresentou um aumento de 40,14% quando comparados
ao mesmo período do ano anterior, sendo R$1.588,6 milhões em 2013 e R$2.226,4 milhões
em 2014. Este aumento deve-se ao aumento do PLD da energia comprada no mercado de
curto prazo (CCEE) e pelo acionamento das usinas térmicas devido às condições hidro-
energéticas desfavoráveis.
48
o As compensações do custo de energia referente aos valores aportados de CDE e Conta ACR
apresentaram um aumento de 241,84%, passando do R$145,6 milhões em 2013 para
R$497,9 milhões em de 2014.
o O Encargo de Uso do Sistema passou de R$121,2 milhões em 2013 para R$146,9 milhões em
2014. Aumento percentual de 21,18%.
Custo de Operação – O Custo de Operação apresentou um aumento de 28,43%, passando de
R$734,7 milhões em 2013 para R$943,8 milhões em 2014.
As despesas operacionais são os gastos para a manutenção da atividade da empresa, inclui as
despesas com vendas, administrativas e outras despesas operacionais. As despesas
operacionais tiveram um aumento de 11,22% em 2014, totalizando R$397,4 milhões, sendo
que em 2013 foi de R$357,2 milhões.
Resultado Financeiro
O resultado financeiro apresentou uma redução de 101,51% se comparado ao
mesmo período do ano anterior devido às seguintes variações:
Receita Financeira – Em 2014, as receitas totalizaram R$235 milhões, havendo um aumento
de 22% se comparado com o mesmo período do ano anterior, no qual as receitas totalizaram
R$192 milhões.
Despesa Financeira – Aumento de 78,08%, passando de R$132 milhões em 2013, para R$234
milhões em 2014. O aumento resulta principalmente da rubrica correção monetária e juros
(apropriação juros e multa referente a tributos).
5.4 ENDIVIDAMENTO
Em 2014, o saldo da dívida da CEEE-D totalizou em R$ 384.652 milhões, distribuídos
conforme tabela, contemplando contratos financeiros com agentes nacionais e
internacionais, demonstrados a seguir:
CEEE-D Indexador Saldo (R$ Mil) Participação no Total
(%)
Saldo Devedor da Dívida Interna 147.294 38,29%
Moeda Nacional - Eletrobrás - RGR RGR 30.818 8,01%
49
Moeda Nacional - FIDC CDI 37.635 9,78%
Moeda Nacional - FIDC IPCA 17.998 4,68%
Moeda Nacional - CEF CDI 21.833 5,68%
Moeda Nacional - Santander CDI 7.431 1,93%
Moeda Nacional - Máxima IPCA 31.579 8,21%
Moeda Nacional - BNDES TJLP - -
Saldo Devedor da Dívida Externa 237.358 61,71%
Moeda Externa - AFD Dólar/Libor 139.101 36,16%
Moeda Externa - BID Dólar/Libor 98.257 25,54%
Saldo Devedor da Dívida 384.652 100,00%
*Posição em 31/12/2014
5.5 INGRESSOS EXTRA-OPERACIONAIS
Em setembro de 2014, a CEEE-D recebeu nova parcela do desembolso no valor de R$
37,0 milhões, resultante do financiamento firmado junto ao Banco Interamericano de
Desenvolvimento – BID, com objetivo de financiar o Programa Pró Energia RS D (Programa de
Expansão e Modernização do Sistema Elétrico da Região Metropolitana de Porto Alegre e
Áreas de Abrangência da CEEE-D).
Nos meses de maio e setembro de 2014 a Companhia recebeu o valor de R$ 30,2
milhões e R$ 34,2 milhões, respectivamente, em contrapartida ao contrato de empréstimo
entre a CEEE-D e a Agência Francesa de Desenvolvimento – AFD.
6 DESEMPENHO SOCIAL
A CEEE-D, alinhada aos valores e princípios organizacionais do Grupo CEEE, atua no
sentido de buscar o equilíbrio entre as dimensões ambiental, econômica e social,
incorporando-as à sua visão.
50
A estratégia social da CEEE-D abrange a relação com a público interno, sociedade,
governo e os fornecedores, além da responsabilidade frente aos produtos e serviços e o
respeito e zelo pelos direitos humanos. A atuação da Empresa busca integrar o
desenvolvimento territorial e humano, envolvendo múltiplos públicos interessados.
6.1 PÚBLICO INTERNO
6.1.1 Perfil
|LA1||LA13| A força de trabalho da Empresa é formada, majoritariamente, por
eletricistas, técnicos e engenheiros, profissões que, historicamente, são exercidas por
homens. Isso se reflete diretamente no quadro de empregados, dos quais 22,77% são
mulheres e 77,23% são homens.
A maior parte dos empregados (45,65%) se encontra na faixa de idade entre 31 e 40
anos. Do universo total, 29,56% tem nível superior e 7,65% possuem algum tipo de pós-
graduação (especialização, mestrado, doutorado). A maioria 58,08%, tem ensino médio e
3,88% concluíram o ensino fundamental.
Grupos de empregados por categoria
CATEGORIAS PLANO DE CARGOS TOTAL CAPITAL INTERIOR
Diretor Empregado Superior 2 2 0
Gerentes
Administrativo 91
205 164 Operacional 91
Técnico 111
Superior 76
Executores
Administrativo 809
1231 1182 Operacional 1027
Técnico 366
Superior 211
Total de empregados 2784
Adidos 0 0
Estagiários 226 117 109
51
|LA13| A CEEE-D acompanha a composição dos grupos de empregados por categoria,
de acordo com gênero e faixa etária, no sentido de mapear oportunidades de melhoria em
programas destinados garantir o princípio de igualdade de oportunidades.
CATEGORIAS GÊNERO RAÇA QUANTIDADE
Diretor empregado Masculino Branca 2
Gerentes
Feminino
Amarela 1
Branca 51
Negra 1
Parda 5
Masculino
Amarela 0
Branca 274
Indígena 2
Não Informado 9
Negra 15
Parda 11
Adidos Feminino Branca 0
Masculino Branca 0
Empregados
Feminino
Amarela 2
Branca 508
Indígena 1
Não Informado 8
Negra 24
Parda 33
Masculino
Amarela 3
Branca 1.529
Indígena 11
Não Informado 66
Negra 97
Parda 131
Estagiários
Feminino Branca 0
Não Informado 128
Masculino Branca 0
Não Informado 98
Em 2014, 226 estudantes estagiaram na CEEE-D. Em 31 de dezembro de 2014 a
Empresa contou com um total de 226 estagiários (8,12% em relação ao total de
3
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empregados), dos quais, 64 cursavam ensino superior, 142 cursavam ensino médio e 20
cursavam ensino técnico.
|2.8| A CEEE-D encerrou o ano com 2.784 empregados. Durante o ano de 2014
tivemos apenas 75 admissões, através de concurso externo e 229 empregados foram
desligados.
A tabela apresenta a rotatividade dos empregados por faixa etária.
ROTATIVIDADE ANO Até 30
anos
Entre 31 e
40 anos
Entre 41 e
50 anos
Acima de
50 anos TOTAL
Empregados no início do período 413 1.305 621 597 2.936
Empregados portadores de deficiência no início do
período 2 18 11 20 51
Demissões: Voluntárias e Não Voluntárias 41 e 0 49 e 3 7 e 1 128 e 0 229
Admissões 39 25 6 5 75
Aposentadorias 0 0 0 0 0
Empregados no final do período 332 1.271 645 536 2.784
Empregados portadores de deficiência no final do período 1 18 12 18 49
A taxa de rotatividade (turnover) é historicamente baixa e como nos anos anteriores
manteve este padrão ficando em 0,42% como taxa média do ano de 2014.
|EC7| Por se tratar de uma empresa de economia mista, há a necessidade legal de
realização de concursos públicos para a contratação de novos empregados na CEEE-D. Por
isto, não existe uma diretriz para contratados locais.
6.1.2 Diversidade e Igualdade
A empresa respeita a diversidade e não permite qualquer tipo de discriminação por
razão de raça, cor, sexo, ideologia, nacionalidade, religião ou qualquer outra condição
pessoal, física ou social de seus profissionais. Em 2014, não houve casos de discriminação
encaminhados por meio dos canais de comunicação relativos ao Código de Ética.
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5
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Durante o ano, a Empresa realizou diversas ações para difundir o seu compromisso
da diversidade entre todos os empregados, utilizando os meios de comunicação interna e
eventos presenciais para envolvê-los na temática.
|SO4||HR4||HR9| No período de abrangência do presente relatório não ocorreram,
na Empresa, registros de demissão, suspensão ou advertência de empregado por corrupção
ou discriminação. Não ocorreram, da mesma forma, registros de violação de direito dos
povos indígenas.
|LA13| Cabe destacar que em seus concursos públicos, a CEEE-D faz a reserva de
10% do total de vagas cabíveis para pessoas portadoras de necessidades especiais. Há no
quadro pessoal 49 portadores de deficiência o que representa 1,76% do total de
empregados.
6.1.3 Remuneração
|LA12| A CEEE-D conta com um Plano de Cargos e Salário (PCS) que prevê
promoções por antiguidade em anos pares e por merecimento em anos ímpares.
As promoções por desenvolvimento profissional ocorrem mensalmente, de acordo
com a existência de vagas e as demais exigências estabelecidas em seu regulamento.
Os empregados podem acompanhar sua situação funcional, relativa às promoções,
pelo sistema corporativo.
No ano de 2014 foram promovidos 44 empregados, conforme segue:
CARREIRA PLENO SÊNIOR GERAL
Administrativa 25 0 25
Operacional 3 2 5
Técnica 5 9 14
Superior 0 0 0
TOTAIS 33 11 44
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A CEEE-D adota o modelo de remuneração flexível que relaciona o desempenho dos
empregados ao alcance de metas e resultados estabelecidos para um determinado período
de tempo.
O Programa de Participação nos Resultados foi distribuído exclusivamente em folgas
no ano de 2014.
Avaliação de desempenho
|LA12| O indicador de Avaliação de Desempenho é monitorado através do sistema
corporativo, considerando o número de avaliações satisfatórias e insatisfatórias para um
determinado período.
A Empresa tem interesse que todos os seus empregados realizem avaliação de
desempenho, uma vez que isto contribui para o crescimento da Empresa e gera
oportunidades de identificação de melhorias.
A avaliação de desempenho é um dos critérios obrigatórios para que os empregados
habilitem-se às promoções.
CONCEITO Nº DE EMPREGADOS % DO TOTAL DE
EMPREGADOS
Satisfatório 2.624 94,25
Insatisfatório 4 0,14
Não Avaliados 156 5,61
O processo de avaliação de desempenho ocorre em datas fixas e pré-estabelecidas.
Aqueles empregados que se encontram afastados (licenças de saúde, maternidade, acidente
de trabalho) realizam suas avaliações quando do retorno as suas atividades.
|LA14||EC5| A política de remuneração da CEEE-D não diferencia homens e
mulheres. As diferenças de remuneração estão relacionadas à dinâmica estabelecida no PCS.
Para acompanhar este indicador e a referida dinâmica, a Empresa utiliza o sistema
coorporativo, verificando a proporção do salário base entre homens e mulheres por
categoria funcional.
3
55
CATEGORIA Qtd.
SALÁRIO BASE
H/M
REMUNERAÇÃO
H/M
Homens Qtd. Mulheres Homens Mulheres
Diretor Empregado 2 12.682,53 0 0 0 51.919,04 0 0
Função Gerencial 311 3.997,31 58 4.270,09 0,94 9.244,28 8.471,12 1,09
Empregados sem Função
Gerencial 1.837 3.139,74 568 2.891,65 1,09 6.139,64 4.512,32 1,36
6.1.4 Programa de Desligamento Incentivado (PDI)
|EC3||LA11| Este programa visa contribuir com a adequação dos recursos humanos
às necessidades da empresa, auxiliando no equilíbrio da maturidade profissional e
incentivando financeiramente àqueles empregados que anseiam por novas oportunidades
fora das Empresas do Grupo CEEE.
Em 2014, até o mês de dezembro, foram desligados 151 empregados da CEEE-D,
distribuídos entre as áreas da empresa. Os dados apresentados referem-se aos
desligamentos até 10 de dezembro.
O valor despendido com o Programa de Desligamento Incentivado foi de R$ 21,74
milhões na CEEE-D e este valor engloba valores de incentivo, verbas de rescisão e respectivos
encargos.
A tabela e os gráficos a seguir retratam a distribuição de custo por Área e o número
de empregados desligados pelo Programa, distribuídos por carreira.
ÁREA CUSTO COM PDI NÚMERO DE
DESLIGADOS
PERCENTUAL DE CUSTO POR
ÁREA
Área da Presidência 3.513.237,22 27 16,16%
Área Administrativa 1.798.054,74 9 8,27%
Área de Planejamento 817.547,75 2 3,76%
Área Financeira 1.778.557,61 9 8,18%
Área de Distribuição 13.837.714,37 104 63,64%
TOTAL 21.745.111,65 151 100%
56
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CARREIRA DESLIGAMENTOS PDI
POR CARREIRA (%)
DESLIGAMENTOS PDI POR
CARREIRA (EMPREGADOS)
Administrativa 47,02% 71
Superior 17,22% 26
Técnica 19,21% 29
Operacional 16,56% 25
TOTAL 100% 151
6.1.5 Relações Sindicais
|HR5| A CEEE-D reconhece que as entidades sindicais são representantes legítimas
de seus empregados, respeita as opções de filiação de seus empregados e mantém uma
interação constante com as entidades sindicais por meio de uma gerência instituída para esta
finalidade.
57
A CEEE-D possui empregados representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na
Indústria de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul, Sindicato dos Engenheiros no Estado do
Rio Grande do Sul e outros. A totalidade dos empregados é abrangida pelos acordos coletivos
firmados entre a Empresa e essas entidades. Também estão previstas liberações
permanentes e esporádicas de dirigentes e representantes sindicais para as atividades
sindicais permitidas e o procedimento para que se realizem nas instalações da Empresa,
dentre outras questões. São garantidas atividades sindicais dentro das instalações da
Empresa, desde que seja feita solicitação, com exposição de motivos e pauta, com
antecedência, à Diretoria Administrativa.
|LA3| Além dos benefícios determinados pela legislação trabalhista, o acordo
coletivo prevê auxílio-creche, assistência aos empregados com filhos portadores de
necessidades especiais, previdência complementar, patrocínio de cursos de pós-graduação a
empregados enquadrados em cargos de nível superior, plano de saúde, plano odontológico,
180 dias de licença maternidade e participação nos lucros e resultados.
|LA4| Anualmente a CEEE-D realiza a negociação do acordo coletivo de trabalho
abrangendo todos os empregados ativos e inativos. As negociações ocorrem entre a Diretoria
da Empresa e os sindicatos, que, conforme demonstrativo abaixo, representam, no corrente
ano, 2.784 empregados ativos.
NOME DO SINDICATO QUANTIDADE DE
EMPREGADOS %
Contabilistas 35 1,26
Jornalistas 6 0,21
SAERGS (Arquitetos) 3 0,11
SENERGISUL 2.079 74,68
SENGE (Engenheiros) 108 3,88
SIMERS (Médicos) 1 0,04
SINDAERGS (Administradores) 45 1,62
SINDARS (Advogados) 42 1,5
SINDECON (Economistas) 8 0,29
SINDITEST (Técnico de Segurança do Trabalho) 15 0,54
SINTEC (Técnico Industrial de Nível Médio) 440 15,80
SIPERGS (Psicólogos) 2 0,07
TOTAL 2.784 100
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Em 2014, a CEEE-D realizou inúmeras reuniões com as entidades sindicais, visando à
celebração do acordo coletivo de trabalho e do acordo coletivo específico relativo à
participação nos lucros e resultados. As questões envolvendo os demais acordos específicos
também foram discutidas, possibilitando a renovação dos mesmos.
|LA5| No que concerne ao direito de greve, numa área de atuação cujos serviços são
considerados essenciais à população, deve haver uma comunicação formal pelas entidades
sindicais ou pelos trabalhadores com 72 horas de antecedência ao evento, conforme
estabelecido pela Lei nº 7.783/99.
6.1.6 Saúde, Bem Estar e Segurança
A Política Corporativa de Segurança no Trabalho e Saúde Ocupacional visa a zelar
pela segurança e saúde no trabalho de seus trabalhadores e parceiros, preservando a
integridade física e prevenindo as doenças decorrentes do trabalho.
A atividade de distribuição de energia elétrica exige uma atuação preventiva
permanente quanto aos riscos com o pessoal próprio,
os empregados terceirizados e a comunidade.
|LA8| Na CEEE-D, a segurança do trabalho, saúde ocupacional e qualidade de vida
são temas tratados de forma transversal, e a sua gestão é realizada de forma contínua e
integrada. Há o serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do
trabalho além de dezessete Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA), cobrindo
todos os departamentos da Empresa, na capital e no interior do Estado.
Saúde e Bem Estar
Programa de prevenção e tratamento de dependência química - O foco do programa
foi levar informação para empregados e chefias através de palestras na Semana Interna de
Prevenção de Acidentes de Trabalho, explanando como o assunto é tratado na Empresa,
formas de abordagem e encaminhamentos e papéis de chefias e empregados no
enfrentamento do problema.
Ginástica laboral - Oferecida em diversos setores da CEEE D,
tem como objetivo a prevenção de doenças osteomusculares e o
6
7
Foto: Guga Marques
59
estímulo à prática de atividades físicas, contribuindo para a integração e a melhoria do clima
organizacional. Sessões de 15 minutos, três vezes na semana, ajudam a cuidar da saúde a
partir de exercícios físicos que previnem o estresse e doenças ocupacionais. Dentre as
vantagens de praticar ginástica laboral, estão o aumento da circulação sanguínea, maior
oxigenação dos músculos e tendões, diminuição do ácido lático e da tensão muscular. A
prática é responsável, ainda, pela melhora da postura e prevenção das lesões provocadas por
esforços repetitivos.
Campanha de vacinação 2014 contra a gripe H1N1 e sazonal - A CEEE-D vem, nos
últimos anos promovendo, no período que antecede aos invernos, campanhas de vacinação
contra a gripe. Os resultados obtidos têm sido satisfatórios, mantendo seus empregados
imunizados e em plena condição de atividade laboral.
A vacina disponibilizada consistiu de uma dose única trivalente contra a gripe H1N1,
H3N2 e Influenza B. Foram vacinados, nas dependências da Empresa, na capital e no interior
1716 empregados próprios da Empresa.
Resumo da campanha de vacinação 2014 contra a gripe H1N1 e sazonal:
2014 2013 2012
DOSES APLICADAS 1.716 1885 1790
MODALIDADE Vacinação na
empresa
Vacinação na
Empresa
Vacinação na
Empresa
Acompanhamento Psicossocial - Visando a promoção da saúde mental e autonomia
a prevenção do estresse, bem como a melhoria na qualidade de vida no ambiente laboral, o
acompanhamento psicossocial atua no desenvolvimento de equipes, (buscando integração e
desenvolvimento profissional), no atendimento a chefias, e no acompanhamento do
trabalhador, sobretudo àqueles que apresentam dificuldades de adaptação ao trabalho
(inclusive atendimento a familiares, quando necessário).
O acompanhamento psicossocial possui caráter preventivo ao tentar atuar no cerne
dos fatores que propiciam satisfação com o trabalho, visando aumento de produtividade
aliado ao cuidado integral da saúde e segurança do empregado. Assim, também, nos casos de
7
7
6
60
acidentes de trabalho, o foco continua sendo o fortalecimento de atitudes de segurança de
chefias e empregados, buscando transformar a situação do acidente em aprendizado,
evitando assim que se repita.
Além disso, atendemos também as solicitações oriundas do Setor de Reabilitação
Profissional da Previdência Social, no que tange a readaptação profissional dos empregados
do Grupo CEEE que estejam passando por esse processo, visando facilitar o processo de
adaptação ao novo trabalho, assim como preparar a equipe que recebe o empregado
readaptado, e, muitas vezes também os familiares deste.
Acompanhamento odontológico - Em 2014 a CEEE-D ofertou aos seus empregados, o
exame periódico odontológico, com consultas de revisão e manutenção da saúde bucal. O
foco desta ação é a avaliação do estado de saúde oral dos empregados e a educação em
saúde, com a transmissão de informações sobre saúde oral, prevenção de cárie e doença
periodontal e diagnóstico precoce de câncer bucal. Além das consultas clínicas, foram
realizadas palestras de educação em saúde objetivando a promoção de saúde e prevenção de
doenças bucais. A questão do tabagismo foi abordada em Semanas Internas de Prevenção de
Acidentes (SIPAT) e ofertado apoio aos trabalhadores que demonstraram interesse em parar
de fumar. No mês de maio foi realizada uma Campanha contra o Câncer Bucal – Maio
Vermelho – onde foram realizadas palestras no interior e capital, disponibilizando o exame
aos empregados interessados.
Segurança
Comissão Interna de Prevenção de Acidente (CIPA)
|LA6| Compostas por representantes eleitos pelos empregados e representantes
designados pelo empregador. No final de 2014, 15 Cipas representavam a totalidade dos
empregados da CEEE-D, atuando com autonomia e independência na prevenção de acidentes
e doenças ocupacionais.
|LA7| Com relação à segurança no ambiente de trabalho, em 2014, a CEEE-D
registrou dezesseis acidentes com afastamento e cinco sem afastamento. A média de
acidentes de trabalho reduziu em 27% em relação ao ano passado. Com terceirizados, foram
registrados dez acidentes ao longo de 2014. A CEEE-D está intensificando os programas de
61
segurança e saúde ocupacional com o intuito de disseminar a cultura de segurança e reduzir
o número de acidentes.
Os dois indicadores mais importantes são as Taxas de Frequência (TF) e de Gravidade
(TG) dos acidentes. A primeira diz respeito ao número de acidentes com afastamento em
relação ao número de horas/homem trabalhadas. A TG refere-se ao tempo de afastamento,
ao número de dias perdidos (fora da empresa em função do acidente) e de dias debitados
(acidente grave que resulta em perda de membro ou morte, conforme a norma).
CEEE-D
2014 2013 2012
TF TG TF TG TF TG
2,77 34 3,64 147 175 1560
DIAS PERDIDOS OU DEBITADOS 198 891 9827
Em relação ao ano passado, os indicadores de taxa de gravidade, taxa de frequência e
dias perdidos ou debitados apresentaram uma redução expressiva, sendo estas 76,8%, 23,9%
e 78,1% respectivamente. Embora nossos indicadores de acidentes tenham evoluído
significativamente neste ano, não obstante as ações estabelecidas pela Divisão de Saúde e
Segurança Ocupacional (DSSO), não foi possível atingir a meta de reduzir em 75% o número
de acidentes com afastamento. A meta, em 2015, é manter a não ocorrência de acidentes
graves ou fatais e eliminar o número de acidentes com afastamento.
Programa acidente zero (PAZ)
É um programa de caráter preventivo que visa eliminar a causa dos acidentes,
mediante o desenvolvimento de um conjunto de ações voltadas para a motivação e
sensibilização dos trabalhadores e chefias do Grupo CEEE sobre questões de preservação da
saúde e integridade física. O aprendizado contínuo de como administrar os riscos inerentes
às atividades tem como meta a ser alcançada o índice de Acidente Zero.
O resultado esperado é o compromisso de todos os trabalhadores com a segurança e
a saúde ocupacional, redução dos custos com acidentados e dos acidentes com afastamento
e, principalmente, a eliminação dos acidentes graves e fatais.
7
62
Curso de Reciclagem NR-10 EAD
O CETAF, em parceria com a DSSO, desenvolveu curso de reciclagem NR-10 EAD que
atendeu o total de 208 empregados ao longo de 2013. O objetivo deste curso é manter
regularizada a exigência de reciclagem da Norma Regulamentadora Nº 10 - Segurança em
Instalações e Serviços em Eletricidade a cada 2 anos.
O ano de 2014 foi determinante para atendimento com a Reciclagem de NR-10 EAD a
todos os empregados que trabalham em área de risco. Ocorreram 15 promoções no período
de 8 meses com a atualização de conhecimentos para o total de 1534 empregados.
A Semana da Segurança
No ano de 2012 foi implementada a Semana da Segurança no Grupo CEEE, através da
Divisão de Segurança e Saúde Ocupacional em conjunto com a Coordenadoria de
Comunicação Social e CIPAs que promoveram em todas as unidades da empresa no Estado
do Rio Grande do Sul. Até o momento, foram realizadas três edições.
Em 2014, a campanha teve como objetivo sensibilizar os empregados para a
evolução da segurança e à saúde ocupacional, com o tema “Nada muda se você não mudar”.
Foram realizados mais de 50 eventos descentralizados sob a responsabilidade da DSSO e das
CIPAs. Sendo a peça da Campanha:
Campanha em 2014
63
Capacitação e Desenvolvimento Profissional
Estrutura
|EU14| A CEEE-D promove a capacitação profissional dos seus empregados através da
realização de treinamentos voltados para o desenvolvimento das competências
(conhecimentos, habilidades e atitudes) necessárias para a execução das atividades da
Empresa.
Através do Centro Técnico de Aperfeiçoamento e Formação-CETAF, a CEEE-D
promove a realização dos programas de capacitação dos empregados. A infraestrutura do
CETAF conta com salas de aula, auditório, refeitório, laboratórios técnicos, pátio para a
prática de redes de distribuição, linhas de transmissão e combate a incêndio, subestação,
pórtico para prática de escalada e resgate e é utilizada principalmente nos cursos presenciais
que contenham aulas práticas.
Para manter-se sustentável, o CETAF firmou parceria com a Universidade Estadual do
Rio Grande de Sul-UERGS, disponibilizando seu espaço ocioso à Universidade mediante o
pagamento mensal das despesas de manutenção do imóvel e o fornecimento de cursos para
o desenvolvimento de seus empregados, como pós-graduação e idioma, promovendo uma
capacitação atualizada e de qualidade.
Público e Investimento
Em 2014, a CEEE-D promoveu 6.066 participações de empregados em treinamentos
focados nos eixos temáticos Regulatório, Legal e Estratégico, totalizando 60.683 homens
horas treinadas (hht), focados na melhoria dos indicadores operacionais, técnicos e de saúde
e segurança, em consonância com as exigências dos diferentes órgãos reguladores e
fiscalizadores.
|LA10| O Índice de Capacitação Profissional (ICP) apresenta a média de horas de
treinamento por ano por empregado ativo, segmentado por categoria funcional. O indicador
é apurado e acompanhado mensalmente através da reunião de acompanhamento.
64
Em 2014, o desembolso com capacitação e desenvolvimento profissional dos
empregados da CEEE-D foi de R$ 81.963,10.
Capacitações
|EU14| Em relação ao desenvolvimento profissional dos seus empregados, a
Empresa estabelece as competências profissionais que resultam na estruturação,
desenvolvimento e condução dos programas de aprendizagem.
Em 2014, a CEEE-D viabilizou programas de treinamentos relacionados às atividades
desenvolvidas, classificados em eixos temáticos (Regulatório, Legal e Estratégico). Dentre as
capacitações realizadas destacamos:
Projeto de Regulação – EAD
O objetivo principal é promover cursos de capacitação que resultem em melhorias dos
indicadores estabelecidos pela Aneel, dentre os quais estão itens operacionais, comerciais,
técnicos, qualidade, entre outros. A iniciativa vem ao encontro dos interesses da Empresa,
uma vez que este processo precisa ser melhor compreendido pelos empregados. A proposta
do Projeto é atender a Empresa em toda a sua abrangência, por intermédio do Ensino à
Distância (EAD), com carga horária diferenciada, conforme o módulo a ser desenvolvido e
com, no máximo, 150 empregados, com acesso simultâneo.
Módulo Introdutório: NOÇÕES BÁSICAS DE ELETRICIDADE – apresenta conhecimentos
básicos de eletricidade (importância da eletricidade, definições, relacionamento das
grandezas elétricas). N° de participações: 676;
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Módulo Geral: O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO- nivela conhecimentos sobre o Setor Elétrico
Brasileiro (setores econômicos, estrutura organizacional do setor elétrico, tipos de
consumidores, modicidade tarifária, relações intrasetoriais). N° de participações: 537.
Atualização de Normativas Comerciais – objetiva propiciar a atualização permanente de
empregados quanto às normativas comerciais da CEEE Distribuição, com foco nos escopos
dos processos com certificação ISO 9001 pelo Sistema de Gestão da Qualidade da CEEE
Distribuição. N° de participações: 173.
Atendimento à Certificação da CEEE-D - A CEEE-D ampliou o escopo de certificação da ISO
9001 necessitando disseminar conhecimentos a todos os envolvidos. Os treinamentos em
Verificação Eventual de Medidores (9 participações) e Ressarcimento de Danos (416
participações).
Curso de Reciclagem NR-10 EAD - O objetivo deste curso é de manter regularizada a
exigência de reciclagem da Norma Regulamentadora Nº 10 - Segurança em Instalações e
Serviços em Eletricidade a cada 2 anos. N° de participações: 961 participações.
Atendimento ao cliente – EAD - tem por objetivo aperfeiçoar habilidades quanto ao
atendimento aos clientes. N° de participações: 63 participações.
Intervenções programadas - EAD – Capacita os empregados no registro de pedidos de
intervenções no sistema SGD, indicadores de continuidade, intervenções programadas. N° de
participações: 104 participações.
Programa de Formação de Prepostos - O Programa de Preposto Civil e Trabalhista busca
treinar empregados de qualquer cargo ou função que exerçam o encargo de preposto da
Empresa perante a Justiça. N° de participações: 44 participações.
Curso de Avaliação de Fornecedores – o curso foi desenvolvido em parceria com a
Coordenadoria Jurídica com o objetivo de capacitar os empregados da CEEE-D a realizarem a
avaliação de fornecedores. Os Administradores de Contratos e empregados que prestam
apoio administrativo da CEEE-D também estão qualificados conforme as prerrogativas da ISO
9001 da Empresa. N° de participações: 190 participações.
Projeto Prata da Casa - Projeto desenvolvido para qualificar e compartilhar o conhecimento
da área jurídica interna, fortalecer o posicionamento técnico e institucional do Jurídico sobre
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as matérias que lhe são submetidas à análise. N° de participações: 491.
NR35 e reciclagem NR10SEP – Realizar treinamento periódico para trabalhos em altura,
conforme determina a NR 35 da Portaria 3214/78 do TEM, para empregados lotados nas
áreas operacionais. N° de participações: 305.
Ressarcimento de danos – Propicia a atualização de empregados quanto às normativas da
CEEE Distribuição relacionadas ao ingresso e tratamento de reclamações de dano elétrico e
não elétrico, dentro dos processos certificados ISO 9001:2008. N° de participações: 414.
Através da parceria com a UERGS, foi oportunizada aos empregados a primeira turma
do Curso de Especialização em Gestão Pública. O curso tem o objetivo de fornecer uma visão
geral sobre o fenômeno estatal, a administração pública direta e indireta e elementos
teóricos e práticos que auxiliem na compreensão acerca da relevância dos serviços públicos
para o desenvolvimento econômico e social. A primeira edição conta com a participação de
20 empregados de diversas áreas, sem nenhum desembolso financeiro, conforme prevê a
parceria estabelecida. Os empregados apresentaram propostas de trabalhos aplicáveis à
Empresa para serem desenvolvidos ao longo do curso, cuja conclusão está prevista para o
segundo semestre de 2015. Também foi disponibilizado o Curso de inglês gratuito, onde os
selecionados passaram por entrevistas para definição do nível de cada aluno. A carga horária
de cada nível é de 45 horas/aula.
Ambiente Virtual de Aprendizagem
|EU14| O CETAF desenvolveu alternativas para atender as necessidades da Empresa
utilizando os cursos no formato de Ensino à Distância-EAD. Além de reduzir os custos com o
treinamento, a metodologia facilita a disseminação do conhecimento a um maior número de
empregados num menor espaço de tempo.
O ambiente virtual, oferecido através de uma plataforma livre, disponibiliza aos
empregados diversos serviços na área de treinamento, tais como: inscrições em cursos,
avaliação de reação, eficácia e instrutoria, emissão de certificados de treinamentos internos,
material didático, etc. Com a medida, evita-se a impressão do material didático, reduzindo
custos, e otimiza-se o tempo na busca das informações.
Administração do acervo bibliográfico da CEEE pela UERGS
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Como parte do acordo firmado entre CEEE e UERGS, o acervo da Biblioteca passou a
ser administrado pela Universidade, com o objetivo de guarda e zelo. Já os títulos de
literatura passaram para o gerenciamento do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo e estão à
disposição do público em geral.
Cabe salientar que a CEEE continua tendo acesso aos seus volumes, acrescidos dos 50
mil volumes da UERGS devidamente atualizados, ou seja, os empregados tiveram um
acréscimo do material à sua disposição.
6.1.7 Canais de Relacionamento com o Público Interno
|4.16| As ações de relacionamento promovidas pela Coordenadoria de Comunicação
Social buscam modernizar a interação com os empregados. Cada vez mais o
compartilhamento de informações e a transparência são evocados em uma construção
interativa, onde o empregado indica, opina e decide o que quer saber sobre a empresa. Na
tabela a seguir, podemos elencar as diversas ferramentas que materializam o sistema de
comunicação da empresa com seu público interno.
O quadro materializa as ferramentas do sistema de comunicação da empresa com
seu público interno.
CANAL DE
RELACIONAMENTO DESCRITIVO PERIODICIDADE
Canal Direto E-mail para sugestões, críticas, dúvidas e elogios. On-line
Circuito Interno
Jornal mural com os eventos e fatos da semana, como
obras, investimentos, projetos sociais, processos internos,
participação de empregados em eventos. Também é
enviado por e-mail.
Semanal
Clipagem eletrônica Recorte das notícias sobre a empresa, o setor elétrico e
energia. Enviadas às chefias, assistentes e Diretores.
Diário, em duas
edições
r
E-mail corporativo com as notícias mais urgentes,
mensagens da diretoria, etc. On-line
Comunicação
administrativa Circulares e Resoluções de Diretoria. Por demanda
Micro Notícias CEEE (MNC)
Newsletter virtual enviado a todos os empregados da
empresa nos dias úteis, com informações sobre datas
comemorativas e feriados municipais, assunto do dia,
notícias do setor elétrico, cultura, assuntos externos de
Diário
68
interesse dos empregados ou dos acionistas, aniversários
de empregados ativos.
[email protected] E-mail sobre doação de sangue, nascimentos e
falecimentos. On-line
6.1.8 Comunicação Interna
O Sistema de Comunicação Interna do Grupo CEEE desenvolveu, nos últimos anos,
ações focadas em promover a integração entre pessoas e seus ambientes de trabalho em
busca de maior engajamento em temáticas relevantes para a instituição. A partir desse
movimento, buscou-se fomentar o protagonismo do público interno em prol de ações
capazes de gerar melhores resultados para o Grupo CEEE. A premissa edificante desta
estratégia foi a busca pela internalização de custos e a eficiência na produção de ações de
comunicação com a redução de mais de 80% no orçamento. Somente no ano de 2014 a
economia com o não acionamento da agência de Publicidade para criação de peças e
ações/eventos promocionais ultrapassou a casa dos R$ 800 mil reais.
Pessoas integradas trabalham melhor em equipe, aprendem a respeitar o próximo
enquanto individuo, e constroem um clima favorável para o desenvolvimento de suas
atividades. A integração entre os empregados denota o início de uma relação sadia para a
Empresa, e consequentemente um ambiente propício para a busca por melhores resultados.
O Programa de Comunicação Interna promoveu nos últimos anos a integração do público
interno, principalmente, através do calendário anual de datas comemorativas com destaque
para as ações que produziram grande mobilização interna, tais como o Outubro Rosa e o
Novembro Azul. Datas de mobilização mundial em prol do diagnóstico precoce do câncer de
mama e próstata.
A busca pelo engajamento do público interno em temáticas relevantes para a
Empresa vem apresentando resultados positivos. O esforço de traduzir temáticas relevantes
para a Empresa pode ser exemplificado a partir das Campanhas Internas de Segurança
realizadas anualmente. Buscando inovar a cada ano, as campanhas trazem temáticas
diferentes de acordo com as necessidades específicas do momento.
Em 2014, a campanha trabalhou o slogan “Nada muda se você não mudar” com foco
na atitude e no compromisso individual com a evolução da segurança no trabalho. No total,
foram realizados 56 eventos em 20 cidades, entre os dias 18 de outubro e 4 de dezembro,
69
mobilizando diretamente um público de mais de 1.700 empregados impactando pelo menos
3.800 através das demais ações. O início da implantação dos novos sistemas do Grupo CEEE
foi destaque em 2014. Em 11 de dezembro de 2014 todos os empregados conheceram o
Convex, o nome escolhido para as novas soluções. A estratégia de lançamento foi baseada na
expectativa em torno de um novo filme a ser lançado: um trailer do lançamento mais
esperado de 2015. A sede do projeto, localizada no Cetaf, foi totalmente ambientada para
receber os colegas responsáveis diretamente pela implantação dos novos sistemas.
Como parte integrante do Sistema de Comunicação Interna estão os veículos de
comunicação. No Grupo CEEE são editados o Circuito Interno, um informativo digital que
debate os assuntos relevantes da organização atuando enquanto uma agenda positiva dos
resultados empresariais.
Além do Circuito Interno, a newsletter digital diária chamada de MNC (Micro Notícias
CEEE) tem o papel fundamental de pautar os assuntos diários do Grupo CEEE, além de trazer
dados do Mercado de Energia para conhecimento e acompanhamento do Público Interno.
A segunda edição da Pesquisa de Avaliação dos Instrumentos de Comunicação Interna
aferiu o grau de satisfação dos empregados com o Sistema de Comunicação Interna do Grupo
CEEE. Aplicada em agosto de 2014 a pesquisa contou com 1838 respondentes e um índice de
satisfação geral (ótimo+bom) de 70,25%.
Clima Organizacional
A Pesquisa de Clima Organizacional constitui-se em uma ferramenta de recursos
humanos para coleta de dados junto ao corpo funcional visando aferir os níveis de satisfação
com a organização e o ambiente de trabalho.
A Pesquisa de Clima Organizacional no Grupo CEEE surgiu como Ação do
Planejamento Estratégico da Companhia e sua primeira aplicação ocorreu em 2011. A
pesquisa de 2014, além de manter a continuidade do processo, permitiu comparar os índices
de satisfação com os obtidos na pesquisa anterior.
Para a aplicação da pesquisa, buscou-se a percepção dos empregados a partir de
dimensões predefinidas, quais sejam: Institucional, Comunicação Interna, Liderança,
Relações de Trabalho, Ambiente de Trabalho, Remuneração e Benefícios, Treinamento e
Desenvolvimento, Saúde e Segurança.
Para aplicação da Pesquisa de Clima 2014, um grupo de profissionais da Divisão de
Recursos Humanos (DRH) e Divisão de Segurança e Saúde Ocupacional (DSSO) reuniu-se,
70
periodicamente, desde o mês de novembro de 2012 a fim de revisar o material produzido na
pesquisa anterior, aprofundar os conhecimentos sobre o tema, reformular o questionário,
operacionalizar a coleta de respostas e analisar os resultados obtidos.
Entre os meses de outubro e novembro de 2014 aplicou-se um questionário-
piloto, que contou com a participação de 139 empregados, e que permitiu testar a coleta e
análise de respostas, bem como, reunir sugestões para aprimoramento do questionário.
Na etapa de divulgação da Pesquisa, a Coordenadoria de Comunicação Social
contribuiu com os trabalhos elaborando peças que foram divulgadas nos meios de
comunicação da Empresa: Circuito Interno, Intranet e e-mail da Comunicação Social.
O questionário da Pesquisa de Clima foi elaborado utilizando-se o software Lime
Survey, instalado na rede interna da Companhia, e a aplicação se deu 100% de forma
eletrônica.
O público-alvo da pesquisa foram todos os empregados ativos da CEEE-D,
excluindo-se os cedidos a órgãos externos.
Na CEEE-D foram respondidos 1152 questionários (41,28% do total de
convidados). Foram considerados válidos os questionários que tiveram, pelo menos, as
perguntas obrigatórias respondidas.
A coleta de respostas ocorreu entre os dias 18 e 31 de agosto de 2014, também
através do Lime Survey, que possibilita que os usuários acessem o questionário eletrônico
através de link enviado pelo e-mail corporativo.
Foram realizadas comparações entre os índices obtidos nas pesquisas de 2011 e
de 2014. Em que pese as questões e as escalas de respostas não serem idênticas, a
metodologia de apuração dos índices é semelhante, o que permite a comparação enquanto
análise macro. Os resultados são mostrados na tabela abaixo:
DIMENSÃO Índice de Satisfação %
2014
Índice de Satisfação %
2011
Institucional 70,2 77,6
Comunicação Interna 69,0 72,0
Liderança 75,1 79,1
Relações de Trabalho 77,9 75,1
Ambiente de Trabalho 66,1 74,8
Remuneração e Benefícios 64,3 66,3
Treinamento e Desenvolvimento 69,7 52,4
Saúde e Segurança 78,3 78,7
71
GERAL 71,3 72,0
Tabela 1 - Índices de Satisfação por Dimensão 2011 e 2014.
Fonte: Grupo Pesquisa de Clima
O índice geral de satisfação encontrado na pesquisa de 2014 apresentou pouca
variação em relação a 2011. Isoladamente, no entanto, algumas dimensões apresentaram
variação mais significativa, como Institucional (-7,4), Ambiente de Trabalho (-8,7), e
Treinamento e Desenvolvimento (+17,3). As comparações devem ser analisadas com
parcimônia, uma vez que os questionários aplicados não foram idênticos e, assim sendo, a
forma como as questões são apresentadas, as opções de resposta e o próprio conteúdo das
perguntas podem contribuir para variações mais acentuadas.
A Área Administrativa identificou através da pesquisa de clima organizacional
realizada em 2011, a necessidade de criação de um canal de comunicação para ouvir os
empregados.
A fim de atender essa necessidade foi elaborada uma ação de melhoria que
resultou no e-mail [email protected], este canal tem como finalidade receber as
manifestações dos empregados, as quais são classificadas, para melhor tratamento e análise
em: sugestões, comentários, dúvidas e reclamações.
O Canal Fala Empregado foi implantado em 08 abril de 2013 e teve, no ano de
2014, cerca de 91 manifestações.
6.2 SOCIEDADE
6.2.1 Comunidade
A Empresa possui um forte relacionamento com a comunidade local, principalmente
através dos programas ambientais, desenvolvidos pela Empresa que serão apresentados de
Desempenho Ambiental.
6.2.2 Ações Sociais e Educacionais
A Coordenadoria de Comunicação Social do Grupo CEEE, como responsável pela
programação do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (CCCEV), em 2014, manteve suas
portas abertas ao público no período de 2 de janeiro a 20 de dezembro, de terças a sábado,
sempre com visitação gratuita aos espaços expositivos, ao Museu de Eletricidade de Rio
Grande do Sul (MERGS), ao Memorial Erico Veríssimo (MEV), totalizando 34.787 visitantes.
72
Construído entre os anos de 1926 e 1928, pelo engenheiro Adolfo Stern, em 1929
recebeu a inscrição Força & Luz na fachada. Ao todo, são 2.775 m² de área construída em
plena Rua dos Andradas, região central de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Em
estilo eclético, mas com influência francesa do início do século XX, o edifício foi tombado em
1994 pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do RS. O CCCEV foi
inaugurado em 17 de dezembro de 2002, é o resultado da iniciativa do Grupo
CEEE, patrocinador do projeto através da Lei de Incentivo à Cultura. Ao todo, são seis andares
de muita cultura e bastante energia:
1° andar: Sala O Arquipélago (exposições), Espaço Institucional CEEE e mezanino para
café;
2° andar: Museu da Eletricidade do Rio Grande do Sul e a Sala Eng° Noé de Mello
Freitas;
3° andar: Memorial Erico Verissimo;
4° andar: Auditório Barbosa Lessa e a Sala O Retrato;
5° andar: Direção Geral e salas da administração
6° andar: Memorial Erico Verissimo e salas para diversas atividades;
Sua programação ofereceu exposições de artes, visitas guiadas, sessões de cinema,
lançamentos de livros, palestras, espetáculos de dança, música, teatro e saraus, que
permitiram a formação de professores, estudantes e interessados para toda a comunidade
com entrada franca. Além disso, oportunizou espaço de exibição para manifestações
culturais de diferentes grupos sociais que integraram a programação do CCCEV, recebendo
todo o tratamento de divulgação e infraestrutura necessária.
O Memorial Erico Verissimo é composto pelo conjunto de objetos e ações viabilizadas
a partir da aquisição e institucionalização dos acervos de Mario Lima e Flávio Loureiro
Chaves. São originais datilografados com inúmeras observações manuscritas, cadernos de
anotações, desenhos, correspondências e fotos, complementados por rica fortuna crítica,
ocupando dois andares do CCCEV. Os ambientes do MEV levam os visitantes a conhecer vida
e obra de Erico por meio de vitrines, paineis, estruturas interativas e outros recurso visuais,
sonoros e táteis. Uma experiência singular para quem deseja conhecer um pouco mais sobre
o autor de o Tempo e o Vento, de Incidente em Antares e outros clássicos que posicionam
este escritor entre os maiores da nossa literatura.
73
Fundado em 1º de fevereiro de 1977, o Museu da Eletricidade foi pioneiro no setor
elétrico brasileiro, servindo de modelo para que várias outras concessionárias brasileiras
criassem os seus museus. Seu acervo é constituído de duas mil peças oriundas de vários
municípios gaúchos. Nele, encontram-se peças e curiosidades a respeito dos primórdios da
iluminação no Rio Grande do Sul, bem como máquinas e equipamentos, utensílios,
numismática, documentos, bibliografias e filmes. Todo esse material está à disposição para
consulta pelos visitantes. Com a proposta de interagir com o público, o MERGS evoluiu no
conceito de explicar a história da energia elétrica. Através de experimentos interativos, os
visitantes aprendem os princípios da energia estática, como funciona uma pilha, a dinâmica
de um motor elétrico, entre outros conceitos. Sempre aliando o conhecimento com a
participação dos visitantes.
A tabela abaixo apresenta os resultados das atividades socioculturais desenvolvidas
em 2014:
ATIVIDADES CCCEV 2014
TIPO PÚBLICO Nº EVENTOS
ABERTURA/LANÇAMENTOS/FORMATURAS/PREMIAÇÕES 2020 22
CAMPANHA DE VACINAÇÃO * 27 1
CINEMA/TV/DOCUMENTÁRIO 4400 78
CURSO/OFICINA/PALESTRA 1610 186
DANÇA 1634 55
FEIRA DO LIVRO 4302 100
LITERATURA 190 8
MÚSICA 1219 17
REUNIÃO 187 9
SARAU 369 10
SEMINÁRIO 1433 25
74
TEATRO 2186 80
VISITA GUIADA 1933 55
VISITAÇÃO A EXPOSIÇÕES 13277 28
TOTAL 34787 674
*O local foi utilizado como posto de vacinação para Empregados do Grupo CEEE na campanha de vacinação
contra a Gripe A.
Nas atividades citadas, recebem destaque os seguintes eventos:
A parceria com o Projeto Cinema Petrobras em Movimento 2014 – proporcionou
acesso ao cinema para aproximadamente 3,8 mil estudante de escolas de Porto Alegre e
região Metropolitana.
Doações de livros – O CCCEV doou a 56 bibliotecas de diversos municípios do Estado,
mais de 3 mil títulos. Estes livros são exemplares de contrapartidas de projetos culturais, ou
lançamentos de obras realizadas no CCCEV.
A parceria com a Câmara Rio Grandense do Livro responsável pela Feira do Livro de
Porto Alegre, na edição número 60 disponibilizou mais de 100 eventos no CCCEV, entre
palestras, cursos e oficinas, apresentações musicais, totalizando 4302 pessoas.
As ações supracitadas foram realizadas por meio de parcerias com as instituições,
permitindo a viabilização dos projetos, sem a necessidade de utilização de recursos
financeiros da CEEE-D.
Ao longo de 2014, foram realizadas 674 atividades, que abrangeram um público de
34.787 pessoas. Mais informações em www.cccev.com.br.
Política de Patrocínio
Em função da necessária adequação da CEEE-D ao disposto na Lei nº 12.783, de 11
janeiro de 2013 (que estabeleceu as condições para renovação das concessões públicas dos
serviços de geração, transmissão e distribuição de eletricidade), a Diretoria Colegiada
deliberou por suspender a análise e a concessão de todo e qualquer patrocínio desde 1º de
novembro de 2012.
75
6.3 GOVERNO E SOCIEDADE
|2.6||SO6| A CEEE-D é majoritariamente controlada pelo Estado do Rio Grande do
Sul e União, por meio da Eletrobras. Como principal expressão de sua contribuição ao
governo e à sociedade está o zelo no repasse contínuo e permanente dos tributos e impostos
municipais, estaduais e federais devidos. Devido a sua condição, a CEEE-D não faz doações
para partidos políticos e instituições relacionadas.
6.3.1 Inclusão Social
Programa de Eficientização Energética (PEE)
|EU23||EN6|A CEEE-D, em cumprimento às
determinações do órgão regulador, investe em ações
educacionais e tecnológicas que colaboram para a
formação de cidadãos conscientes em relação ao uso
racional da energia elétrica e dos recursos naturais.
Em 2014 foi realizada mais uma etapa do
programa CEEE Distribuição nos prédios públicos, onde trinta e nove unidades consumidoras
vinculadas à administração pública estadual e do município de Porto Alegre tiveram suas
lâmpadas, reatores e luminárias de baixo rendimento trocadas por equipamentos mais
eficientes.
Somadas, as ações propiciaram a substituição
de 6.161 pontos de iluminação, proporcionando uma
redução de 139,66 kW na demanda do horário de
ponta e uma economia de energia de 636,77
MWh/ano, equivalente ao consumo médio mensal de
300 residências.
Programa Energia Legal
|EU24| O Programa Energia Legal se destina à
regularização de ligações clandestinas em áreas de
complexidade social regularizadas pelo ente municipal
ou declaradas de interesse social.
A importância desse programa está ligada à
redução dos custos com a energia elétrica perdida nas
Fotos: Fernando C. Vieira
Sala de aula antes do processo de
eficientização.
Mesmo ambiente, depois do processo de
eficientização. Redução em 30% no consumo de energia e melhoria nos índices de luminosidade.
s
8
76
Pac
to G
lob
al
Pri
ncí
pio
s 1
, 2, 4
,
5, 6
, 7, 8
, 9 e
10
ligações clandestinas, com a preservação do sistema elétrico e com a garantia de qualidade
aos consumidores regulares.
A conscientização e a mudança de comportamento só ocorrem a partir da
informação e do conhecimento. Por isso, o investimento no trabalho de campo, dedicado e
exclusivo para o atendimento dos consumidores localizados em comunidades com baixo
poder aquisitivo, é uma etapa importante do processo.
6.1 RELAÇÃO COM OS FORNECEDORES
|EC6| Em 2014, a CEEE-D consolidou seu sistema de avaliação de fornecedores,
conforme preconiza a política de qualidade baseada na norma NBR ISO:9001-2008. Todos os
contratos acima de R$ 16.000,00 (dezesseis mil reais) são objeto de avaliação permanente, o
que pode gerar a elaboração e aplicação de planos de ação, visando ao aprimoramento dos
procedimentos do fornecedor. Tal sistema possibilita uma análise integral do fornecedor,
independentemente do número de contratos, o que se traduz num processo de melhoria
contínua na prestação dos serviços.
Como a regularidade trabalhista é fator de extrema relevância, a CEEE-D, visando a
minimizar a precarização das relações de trabalho, bem como a atender à legislação
pertinente, adota como requisito obrigatório em cadastro de fornecedores e nos processos
de seleção, a apresentação da declaração de regularidade perante o Ministério do Trabalho,
considerando as vedações estabelecidas no artigo 7° inciso XXXIII da Constituição Federal -
proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de 18 anos e de qualquer
trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos. Além
disso, a CEEE-D realiza análise documental plena acerca da regularidade trabalhista nos
contratos em que há cessão de mão-de-obra.
Em função da sua natureza jurídica – sociedade de economia mista – e consequente
subordinação à Lei federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a CEEE-D não pode estimular e
promover distinções e preferências para contratação de fornecedores em razão da
naturalidade, sede ou domicílio dos mesmos, exceto se houver previsão legal específica.
|EU16||EN26||HR6||HR7| Os processos licitatórios, respectivos contratos, sua
gestão e avaliação asseguram a existência dos requisitos legais que visam garantir o
cumprimento da legislação trabalhista, de segurança, higiene e saúde no trabalho e a
7
77
Pac
to G
lob
al
8
preservação do meio ambiente. Assim, todos os contratos de prestação de serviços
contemplam cláusulas relacionadas à saúde, bem-estar e meio ambiente.
7 DESEMPENHO AMBIENTAL
A empresa busca obter desempenho ambiental em conformidade com sua Política
Ambiental, sendo a mesma apresentada abaixo:
"Reconhecer as responsabilidades da empresa frente ao meio ambiente, pautando suas
atividades na proteção dos recursos naturais, na busca da melhoria contínua, e no
atendimento à legislação e normas aplicáveis."
Os objetivos gerais da empresa visam a proteção dos recursos naturais e
atendimento da legislação, estando estes objetivos expressos na Política Ambiental, que está
disponível para o público externo no seguinte link:
www.ceee.com.br/pportal/ceee/Component/Controller.aspx?CC=5959.
No Grupo CEEE o cargo mais alto com responsabilidade operacional sobre aspectos
ambientais é a chefia da Coordenadoria de Meio Ambiente (CMA), tendo sido esta estrutura
criada em junho de 2011, por meio da Resolução de Diretoria RD CEEE-D nº 121-2011. A CMA
está vinculada diretamente à Presidência do Grupo CEEE, fato que demonstra o
comprometimento da alta gestão com a preservação ambiental, bem como possibilita
facilidade na integração com as demais áreas da empresa para a obtenção da melhoria
contínua nos processos de controle dos impactos sócio-ambientais.
A atual estrutura organizacional da Coordenadoria de Meio Ambiente (CMA) decorre
da Resolução de Diretoria RD CEEE-D nº 097-2013, aprovada em 27/06/2013. A CMA está
estruturada em três Setores, conforme figura apresentada abaixo:
Estrutura organizacional da Coordenadoria de Meio Ambiente do Grupo CEEE
A CMA executa trabalhos que possibilitam que as atividades das empresas do Grupo
CEEE sejam realizadas em conformidade com a legislação ambiental, tendo como principais
processos de trabalho a obtenção e gestão de licenças ambientais, suporte técnico para
7 8
78
demais áreas da empresa, investigação e gestão de áreas com passivos, fiscalização da
conservação no entorno de reservatórios, descarte de resíduos perigosos, monitoramentos
de fauna e qualidade da água em reservatórios. O quadro técnico da CMA é diversificado,
abrangendo profissionais de Biologia, Administração, Direito, Engenharias Florestal, Civil,
Ambiental e Química, e também da formação em Técnico Agrícola e em Química.
A seguir são apresentadas informações específicas sobre a gestão ambiental na CEEE-D,
com foco sobre aspectos ambientais.
7.1 CONSUMO DE MATERIAIS
Na atividade administrativa da empresa os principais materiais consumidos são o
papel e tonner para impressoras, enquanto que nas atividades de manutenção e operação do
sistema elétrico são consumidos isoladores, pneus, medidores de energia, cabos,
transformadores, postes de madeira e concreto e ferragens.
7.2 CONSUMO DE ENERGIA
7.2.1 Consumo de combustíveis
|EN3||EN1| A frota de veículos próprios da empresa utiliza os combustíveis Diesel,
gasolina e álcool, sendo apresentados abaixo os consumos destes combustíveis.
Dados de consumo de combustíveis pela frota de veículos da empresa
Tipo de combustível Volumes consumidos (L) em cada ano
2014 2013 2012
Diesel 1.460.233 1.474.624 1.246.854
Gasolina 271.345 301.935 125.801
Álcool 835 1.758 87.053
7.3 CONSUMO DE ÁGUA
|EN8| O uso de água pela empresa é predominante para fins administrativos,
abrangendo funcionamento de instalações sanitárias, consumo humano e para limpeza de
prédios e veículos. A fonte de fornecimento de água geralmente é a rede pública de
abastecimento, e quando esta não existe ocorre a utilização de poços artesianos.
79
Pac
to G
lob
al
Pri
ncí
pio
s 7
e 8
7.4 GESTÃO DOS IMPACTOS NA BIODIVERSIDADE
|EN14| Para que a energia elétrica chegue até os consumidores, se faz necessária a
implantação de linhas de transmissão, redes de distribuição de energia, subestações, entre
outros empreendimentos que compõem o sistema elétrico da CEEE-D. Estes
empreendimentos muitas vezes acarretam em inevitáveis intervenções que afetam a
biodiversidade, por esta razão, são adotadas medidas para evitar, reduzir e mitigar os
impactos ambientais.
7.4.1 Licenciamento ambiental
|EN14| A CEEE-D obtém os licenciamentos ambientais para as atividades de
operação e expansão de seu sistema elétrico, através de estudos e levantamentos de campo
realizados por equipes técnicas próprias. No processo de licenciamento há grande
compromisso da empresa para evitar, reduzir e mitigar os impactos na biodiversidade, sendo
que no ano de 2014 o processo foi eficaz pelo fato de que a empresa conseguiu obter
licenciamentos sem conflitos com Órgãos Ambientais.
O atendimento das condicionantes estabelecidas nas licenças é considerado de
grande relevância pela empresa, pois várias exigências destas têm relação direta com a
preservação da biodiversidade, e por isso este trabalho é realizado por recursos humanos
especializados da própria empresa.
7.4.2 Ações relacionadas com preservação da fauna
Nas redes de distribuição e transmissão de energia existe o risco de acidentes com
animais que entrem em contato com os cabos condutores de energia. Acidentes com aves e
primatas podem ocasionar perda de espécimes devido às descargas elétricas ou colisões com
os cabos condutores de energia, razão pela qual estão sendo tratados com grande relevância
e comprometimento ambiental.
|EN13|No intuito de minimizar a incidência de óbitos e ferimentos em animais, nas
áreas de sensibilidade, a empresa utiliza redes compactas e isoladas, e ainda, modifica suas
estruturas, utilizando postes mais altos e cruzetas maiores para evitar choques elétricos,
principalmente em primatas. Estas práticas estão associadas principalmente a áreas
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protegidas, como no entorno da Reserva Biológica do Lami José Lutzenberger, localizada na
zona sul de Porto Alegre.
Panorâmica da rede compacta. Panorâmica da rede isolada.
|EN14||EN26| A empresa realiza registros dos acidentes que são constatados em
relação à fauna, com vistas ao fornecimento de subsídios para o planejamento de ações para
controle destes impactos.
Registros de ocorrências de acidentes que envolvem fauna.
Tipos de acidentes com fauna Número de ocorrências
2014 2013 2012
Colisões e eletrocussão de avifauna com cabos de
instalações do Sistema Elétrico 0 2 ND
Acidentes com mamíferos no Sistema Elétrico 0 ND ND
|EN26| Com vistas a minimizar impactos causados à avifauna, a CEEE-D realiza
estudos prévios nos traçados onde deverá instalar Linhas de Transmissão para identificar
eventuais impactos às aves que habitam aqueles ecossistemas. Estes estudos são realizados
principalmente em rotas migratórias ou com grande incidência de aves. Caso os estudos
identifiquem conflitos, a Empresa instala sinalizadores em suas redes elétricas, de forma a
evitar que ocorram colisões das aves com os cabos condutores de energia. Após a
implantação dos sinalizadores de avifauna a Empresa realiza monitoramentos periódicos,
enviando relatórios para órgão ambiental, que possuem informações sobre constatações e
análise da eficácia dos sinalizadores.
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Instalação de sinalizadores de avifauna. Sinalizador de avifauna usado nos cabos de Linhas
de Transmissão
7.4.3 Conservação da flora
|EN12||EN26| Entre os riscos para o funcionamento de redes de distribuição de
energia elétrica da CEEE-D, se destacam as interrupções que podem ocorrer através do
contato das árvores com os cabos, pois resultam em curto circuito. Para evitar a ocorrência
deste problema, em áreas urbanas, a empresa realiza nas árvores podas preventivas e
corretivas, enquanto que em áreas rurais são realizadas e podas e supressões, trabalho que é
chamado de “limpeza de faixa de passagem”.
A interferência da empresa na flora é relevante para a Sociedade, principalmente em
relação ao impacto visual de podas em áreas urbanas, e para minimizar este impacto os
serviços são executados por equipes próprias e terceirizadas especializadas neste tipo de
atividade.
A grande maioria das árvores suprimidas pertence às espécies florestais
exóticas, como Pinus, Eucalipto e Acácia-negra, em função de plantios de maciços florestais
que invadem a faixa de passagem das linhas, não sendo possível resolver o problema apenas
com podas, devido ao rápido crescimento e grande porte destas espécies.
Para minimização de impactos em áreas de maior sensibilidade ambiental, a exemplo
de Parques, Reservas ou outras Unidades de Conservação, a CEEE-D vem adotando a
implantação ou substituição das redes existentes por redes compactas, as quais reduzem a
necessidade de intervenções na vegetação.
Compatibilização de Vegetação com Redes de Energia
|EN12||EN26| As redes de distribuição de energia elétrica frequentemente
apresentam conflitos com vegetação. Esta incompatibilidade acarreta a necessidade de
manutenções e intervenções nas árvores que entram em contato com a rede de energia
elétrica, determinando a realização de atividades de poda como a única ação imediata capaz
de evitar a interrupção do fornecimento de energia elétrica à sociedade.
Importante salientar que um dos maiores fatores de interrupção no fornecimento é
decorrente de conflitos entre vegetação e redes aéreas de energia elétrica. A exemplo das
demais concessionárias do setor, as maiores práticas utilizadas pela Empresa para a
82
minimização do problema ainda consistem na realização de podas preventivas e corretivas,
as quais, embora fundamentais para o bom funcionamento do sistema elétrico, podem
acarretar impactos visuais relevantes. Porém, em áreas de conflito onde as redes elétricas
estão inseridas em locais protegidos, a exemplo de Parque, Reservas ou outras Unidades de
Conservação, a CEEE-D vem adotando a implantação ou substituição das redes existentes por
redes compactas, as quais reduzem a necessidade de intervenções na vegetação.
Exemplo de poda corretiva. Exemplo de poda preventiva.
Para realização dos manejos, a CEEE-D utiliza equipes próprias e terceirizadas
treinadas e especializadas neste tipo de atividade, as quais executam as podas nos indivíduos
que apresentem interferência nas linhas de distribuição e transmissão situadas em áreas
urbanas, e podas e supressões, também chamado de limpeza de faixa de passagem, nas
áreas rurais.
Os cuidados durante a execução destes trabalhos visam basicamente evitar acidentes
como choques elétricos, preservar a integridade da população por meio de sinalização dos
locais de trabalho e minimizar os impactos à vegetação arbórea utilizando as melhores
técnicas de poda, de forma a preservar ao máximo a estrutura da vegetação.
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7.5 EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS
7.5.1 Emissões atmosféricas
|EN16| A CEEE-D não apresenta emissões atmosféricas significativas em seus
processos, sendo o montante mais expressivo o decorrente de sua frota de veículos. Os
veículos movidos a Diesel são monitorados quanto à emissão de fumaça preta, sendo
enviados para manutenção quando apresentam ineficiência.
|EN17| Outra fonte menos expressiva de emissões decorre de pequenos vazamentos
de gás hexafluoreto de enxofre (SF6), em função de avarias em equipamentos elétricos.
7.5.2 Gestão de resíduos Classe II (não perigosos)
|EN22| A principal forma de gestão de resíduos Classe II (não perigosos) ocorre
através da realização de leilões, através dos quais a empresa comercializa sucatas metálicas,
cabos, veículos, equipamentos, postes, equipamentos de informática, sucata de medidores e
isoladores, móveis e outros bens inservíveis.
Resíduos gerados em escritórios, tais como papéis, plásticos e restos de alimentação,
geralmente são dispostos para coleta e destinação pelo sistema público de limpeza. Na Sede
da empresa, em Porto Alegre é mantido o Programa Recicle CEEE, através do qual a empresa
mantém convênio com o Centro de Educação Ambiental da Vila Pinto (CEA), entidade
responsável pela coleta de lixo seco e sucata de papel dos prédios do Centro Administrativo
Eng. Noé de Mello Freitas (CAENMF).
Resultados do Programa Recicle CEEE
Toneladas de resíduos secos e sucatas de papel para reciclagem
2014 2013 2012
16,6 23,5 ND
7.5.3 Gestão de resíduos Classe I (perigosos)
|EN22| A gestão dos resíduos Classe I (perigosos) é realizada através da contratação
de empresas especializadas em descarte, específicas para cada tipo de resíduo e
devidamente licenciadas pelos Órgãos Ambientais.
84
Os principais resíduos Classe I (perigosos) gerados são lâmpadas fluorescentes e
materiais contaminados com óleo. Informações sobre descartes de resíduos constam nas
tabelas apresentadas abaixo.
Tipos de descartes Quantitativos de descartes
2014 2013 2012
Descartes realizados com base em toneladas 46,56 46,2 ND
Descartes realizados com base em m³ 16,3 13 ND
Descartes de lâmpadas fluorescentes com
base em unidades 8.000 4.800 ND
7.5.4 Atendimento de emergências ambientais
|EN23| Nas atividades realizadas pela empresa podem acontecer emergências que
resultem em impactos ambientais, sendo o maior risco referente à possibilidade de
vazamentos de óleos isolantes utilizados em transformadores de energia.
As emergências são tratadas de acordo com procedimentos apropriados para cada situação,
sendo os trabalhos acompanhados e orientados por técnicos especializados em controle de
impactos ambientais.
As emergências que ocorrem são analisados quanto à causa que deu origem às
mesmas, e depois são adotadas medidas preventivas e corretivas para que seja evitada a
reincidência. Na tabela apresentada abaixo constam informações sobre emergências
ambientais ocorridas nos últimos anos.
Informações sobre emergências ambientais
Tipos de emergência Número de emergências em cada ano
2014 2013 2012
Vazamento de óleo 1 1 1
Vazamento de outros produtos químicos 0 0 0
Incêndio 1 1 0
Total 2 2 1
7.5.5 Efluentes
|EN21| Nas atividades administrativas da empresa ocorre a geração de efluentes
provenientes de instalações sanitárias, os quais geralmente são tratados por processos
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convencionais (sistemas de fossa, filtro anaeróbio e sumidouro), ou então, através de
conexão com redes de tratamento de esgoto cloacal.
7.6 PRODUTOS E SERVIÇOS
7.6.1 Gestão de passivos ambientais
|EN26| Em relação à gestão de passivos ambientais, em 2014 a CEEE-D aplicou
recursos para remediação na área da antiga Usina de Preservação de Madeira de Barreto e
no Horto Florestal Renner, ambos localizados no município de Triunfo. Para os próximos anos
existe a previsão de investigações de passivos em 6 áreas.
7.7 CONFORMIDADE LEGAL
|EN28| Nas diversas atividades realizadas pela empresa, ainda que sejam realizadas
ações preventivas, existem riscos de não conformidades com regulamentos ambientais.
Quando há alguma não conformidade é realizada análise e adoção de medidas corretivas,
visando evitar sua reincidência. Na tabela apresentada abaixo constam informações sobre a
situação de não conformidades nos últimos anos.
Informações sobre não conformidades com regulamentos ambientais
Informações sobre multas 2012 2013 2014
Número de multas recebidas 2 3 0
Valor total de multas recebidas R$ 1.000 R$ 31.283 -
7.8 TRANSPORTE
|EN29| Nas atividades da empresa o principal impacto ambiental associado ao
transporte é referente ao consumo de combustíveis por veículos, havendo impacto pela
geração de poluição atmosférica. Os dados de consumo de combustíveis constam no item
6.2. A CEEE-D possuiu frota de 693 veículos.
7.9 TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO
7.9.1 Treinamentos de meio ambiente para o público interno
|EU14| A CEEE-D inclui conteúdos de meio ambiente nos principais treinamentos
ministrados para seus empregados, abrangendo temas como a gestão de resíduos, técnicas
para manejo de vegetação, procedimentos para atuação em emergências, conhecimento
86
sobre áreas protegidas pela legislação, preservação da fauna, legislação e licenciamento
ambiental. Na tabela apresentada abaixo constam informações sobre treinamentos de meio
ambiente para o público interno.
Treinamentos de meio ambiente para o público interno.
Informações sobre treinamentos 2012 2013 2014
Número de empregados treinados ND 242 51
Número de horas de treinamento
ambiental ND 29 40
7.9.2 Programa de Educação Ambiental (PEA)
|EN26| O Programa de Educação Ambiental - PEA visa divulgar conhecimentos sobre
geração, transmissão e distribuição de energia, e apresenta aos seus públicos de interesse
como a empresa trata das questões relacionadas ao meio ambiente, além de atender as
exigências estabelecidas nas licenças de operação dos seus empreendimentos emitidas pela
FEPAM (Fundação Estadual de Proteção Ambiental), e demais órgãos ambientais quando
necessário.
O PEA busca inserir alunos e professores nas ações de educação ambiental
desenvolvidas pela Empresa, propiciando aos indivíduos o despertar de uma consciência
ecológica, na qual todos possam identificar o ser humano como parte integrante do meio
ambiente, atuando de forma responsável em relação ao mesmo.
O Programa desenvolve diversas ações como palestras, atividades artísticas e
interativas. As palestras contam com o auxílio da reprodução de vídeos de sensibilização
ambiental e abordam diversas temáticas como o uso eficiente da água, o uso racional de
energia elétrica, informações sobre a fauna e flora, características da região, além da
explanação do trabalho desenvolvido pela CEEE.
No ano de 2014 o programa visitou o Instituto Santa Luzia em Porto Alegre e
apresentou suas atividades para 62 alunos e acompanharam as mesmas 3 professores.
87
Registro fotográfico da Palestra realizada no Instituto Santa Luzia
O Programa também incluiu ações de sensibilização para os profissionais de
empreiteiras terceirizadas que atuaram em obras da empresa CEEE-D e atingiram um público
de 122 trabalhadores.
Registro fotográfico de Palestra de Sensibilização em Canteiros de Obras
Resultados do Programa de Educação Ambiental - PEA na CEEE-D
Resultados no PEA na CEEE-D Anos
2014 2013 2012
Nº de municípios visitados no ano 1 10 4
Nº de escolas visitadas pelo PEA 1 19 13
Nº de alunos que participaram das atividades 62 3766 1407
Nº de professores que acompanharam os alunos e avaliaram o programa 3 60 60
Nº de profissionais de empreiteiras terceirizadas que receberam palestras
ambientais pela CEEE 122 99 ND
88
7.10 MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO
7.10.1 Diretrizes ambientais para contratações
|EN26| Todos os contratos, tanto da aquisição de materiais e equipamentos como de
serviços, são analisados individualmente quanto aos possíveis riscos ambientais de seus
objetos. Nas contratações com possibilidade de impactos ambientais relevantes são
estabelecidos documentos de diretrizes ambientais, nos quais constam os cuidados
ambientais que as empresas contratadas devem ter nas atividades que realizam para a
empresa, além disso, são exigidas documentações que devem ser apresentadas para
comprovação de atendimento da legislação ambiental.
Quando ocorrem falhas no atendimento das diretrizes ambientais são adotadas medidas
corretivas e preventivas, através dos dispositivos previstos nos contratos, tais como
advertências e multas.
7.11 INFORMAÇÕES GERAIS
7.11.1 Recursos aplicados em meio ambiente
|EN30| Em 2014, a aplicação de recursos relacionados com a preservação do meio
ambiente se destaca em ações como a gestão de passivos ambientais, gastos com a
manutenção da estrutura de gestão ambiental, descarte de resíduos contaminados com PCB
e outros tipos de resíduos perigosos.
A consolidação dos recursos aplicados na preservação ambiental é apresentada no
Balanço Social da Empresa.
90
8 TABELAS DA ANEEL - INDICADORES QUANTITATIVOS – CEEE D
INDICADORES OPERACIONAIS E DE PRODUTIVIDADE
Dados técnicos
(insumos, capacidade de produção, vendas, perdas) 2014 2013 2012
Número de Consumidores Atendidos – Cativos 1.604.207 1.573.221 1.534.093
Número de Consumidores Atendidos – Livres 38 27 14
Número de Localidades Atendidas (municípios) 72 72 72
Número de Empregados Próprios 2.784 2938 3.055
Número de Empregados Terceirizados - DLC 1076 1436 423
Número de Escritórios Comerciais 77 77 65
Energia Gerada (GWh) NA NA NA
Energia Comprada (GWh) 9.636 9.266 9.3672
1) Itaipu 1.944 1.824 1.830
2) Contratos Inicias 0 0 0
3) Contratos Bilaterais 718 771 677
3.1) Com Terceiros 0 0 0
3.2) Com Parte Relacionada 718 771 677
4) Leilão NA NA NA
5) PROINFA 202 203 209
6) CCEAR 6.373 6.468 5.211
7) Mecanismo de Comercialização de Sobras e Déficits - MCSD 0 0 1.440
Perdas Elétricas Globais (GWh) 1.785 1.805 1.816
Perdas Elétricas - Total (%) sobre o requisito de energia 16,7 17,52 17,96
Perdas Técnicas - (%) sobre o requisito de energia 6,47 6,47 6,47
Perdas Não Técnicas - (%) sobre o requisito de energia 10,23 11,05 11,49
Energia Vendida (GWh) 8.166 7.885 7.831
Residencial 3.067 2.840 2.696
Industrial 1.317 1.460 1.650
Comercial 2.437 2.289 2.277
Rural 568 565 584
Poder Público 308 295 296
Iluminação Pública 229 233 222
Serviço Público 212 202 196
Subestações (em unidades) 59 57 553
2 Não inclui montante de 539 GWh liquidados no mercado de curto prazo na CCEE.
91
Capacidade Instalada (MVA) 1.986 1.868 1.7704
Linhas de Transmissão (em km) 1.865 1.845,89 1.849,21
Rede de Distribuição (em km) 55.321 72.138 53.474,42
Transformadores de Distribuição (em unidades) 60.578 58.479 56.364
Venda de Energia por Capacidade Instalada (GWh/MVA*No
horas/ano) 0,000482 0,0003494
Energia Vendida por Empregado 2683 2.566
Número de Consumidores por Empregado 576 535 502
Valor Adicionado/GWh Vendido N.D. N.D. N.D.
DEC 27,45 23,11 19,33
FEC 17,69 15,70 12,93
3 O dado apresentado considera os postos de seccionamento das Subestações particulares
4 O dado apresentado foi obtido considerando apenas as Subestações de propriedade da CEEE-D
92
INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS - DETALHAMENTO DA DVA
GERAÇÃO DE RIQUEZA (R$ Mil) 2014 2013 2012
R$ Mil (%) (%) R$ Mil (%) (%) R$ Mil (%) (%)
RECEITA OPERACIONAL (Receita bruta de vendas de energia e serviços)
Fornecimento de Energia 1.174.019 100,00 -1,14 1.047.825 100,00 -4,40 1.187.503 100,00 8,35
Residencial 449.657 38,30 1,62 383.763 36,62 -1,98 442.477 37,26 13,02
Comercial 348.005 29,64 5,44 302.572 28,88 -8,80 330.057 27,79 -0,51
Industrial 237.688 20,25 -3,47 231.365 22,08 -0,44 246.229 20,74 5,96
Rural 57.775 4,92 8,41 50.842 4,85 11,93 53.291 4,49 17,32
Iluminação pública 17.803 1,52 -1,14 16.262 1,55 -4,55 18.008 1,52 5,69
Serviço público 11.921 1,02 -77,17 19.507 1,86 -46,88 52.222 4,40 42,21
Poder público 51.170 4,36 13,16 43.514 4,15 5,69 45.219 3,81 9,83
Disponibilidade da Rede Elétrica 1.852.042 -5,77 1.612.694 -7,21 1.965.499 13,09
Energia de Curto Prazo 128.818 22.780,64 21.401 7382,87 563 96,85
Serviços 531.212 344,96 336.805 117,40 119.383 -22,94
(-) INSUMOS (Insumos adquiridos de terceiros: compra de energia, material, serviços de terceiros etc.) -2.501.517 32,12 -1.996.059 35,34 -1.893.560 28,39
Outras Receitas e Despesas -20.255 -108,84 100.627 2,64 229.203 133,79
1.164.319 -27,62 1.123.293 -30,33 1.608.591 -0,24
( - ) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO (depreciação, amortização e Prov. P/ Contingências) -151.993 -19,22 -131.337 -55,18 -127.487 -56,50
1.012.326 -31,65 991.956 -24,81 1.481.104 12,26
+ VALOR ADICIONADO TRANSFERIDO (Receitas financeiras, resultado da equivalência patrimonial) 234.905 -16,62 192.541 126,49 281.714 231,39
1.247.231 -29,25 1.184.497 -15,65 1.762.818 25,53
93
Distribuição da Riqueza - Por Partes Interessadas 2014 2013 2012 - Reapresentado
R$ Mil (%) R$ Mil (%) R$ Mil (%)
EMPREGADOS 475.017 29,36 449.636 22,44 361.591 -1,53
GOVERNO (impostos, taxas e contribuições e encargos setoriais) 972.648 -8,00 822.648 -22,19 1.443.662 36,55
FINANCIADORES 244.848 33,97 140.784 -22,97 178.268 -2,46
ACIONISTAS -445.282 119,63 -228.571 12,66 -220.703 8,78
1.247.231 -11,21 1.184.497 -15,65 1.762.818 25,53
Distribuição da Riqueza - Governo e Encargos Setoriais
2014 2013 2012
R$ Mil (%) R$ Mil (%) R$ Mil (%)
TRIBUTOS/TAXAS/CONTRIBUIÇÕES 739.914 25,95 714.287 -8,34 587.460 -24,62
ICMS 691.536 -1,60 605.499 -4,14 702.773 11,26
PIS/PASEP 18.199 -44,88 18.876 -28,35 33.018 25,32
COFINS 86.615 -30,49 86.634 -28,61 124.600 2,68
ISS - - - - - -
IRPJ a pagar do exercício -41.498 100,00 2.410 100,00 -204.920 -100,00
CSSL a pagar do exercício -14.939 100,00 868 100,00 -68.011 -100,00
ENCARGOS SETORIAIS 57.764 -77,31 58.908 -73,95 254.623 22,49
RGR - -100,00 1.307 -87,83 24.170 125,03
CCC 88 -99,92 5.231 -95,10 107.664 0,75
CDE 26.240 -70,27 24.367 -69,09 88.272 11,96
PROINFA 4.705 -44,65 3.151 -58,79 8.500 11,17
TFSEE 2.718 -40,82 4.425 6,40 4.593 10,44
ESS - - - - -
P&D 24.013 -12,08 20.427 13,92 21.424 19,48
797.678 -5,27 773.195 -23,10 842.083 -16,25
94
Inadimplência Setorial 2014 2013 2012
R$ Mil (%) R$ Mil (%) R$ Mil (%)
ENERGIA COMPRADA - Energ. Itaipú - - - -
ENCARGOS SETORIAIS - - - -
RGR - - - -
CCC - - - -
CDE - - - -
CFURH - - - -
TFSEE - - - -
ESS - - - -
P&D - - - -
Total (A) - - - -
Percentual de inadimplência - -
Total da inadimplência (A) / receita operacional líquida - - - -
95
INVESTIMENTOS 2014 2013 2012
R$ Mil (%) R$ Mil (%) R$ Mil (%)
Expansão da Distribuição/ Transmissão
(expansão reforço) 70.561,45
-
44,67% 127.546,42 22,86% 55.786,70 -0,68%
Renovação da Distribuição/Transmissão 47.917,83 11,36% 42.145,32 -0,92% 45.776,50 18,62%
Subtransmissão 122.639,10 78,93% 68.539,84 27,29% 25.110,86 -0,89%
Outros indicadores 2014 2013 2012
valor (%) valor (%) valor (%)
Receita Operacional Bruta (R$ Mil) 3.700.400 12,15 3.026.211 -0,12 3.299.371 22,09
Deduções da Receita (R$ Mil) -851.396 -23,33 -762.492 -23,85 -1.110.421 26,06
Receita Operacional Líquida (R$ Mil) 2.849.004 30,15 2.263.719 11,60 2.188.950 20,17
Custos e Despesas Operacionais do
Serviço (R$ Mil) -3.216.689 30,02 -2.656.320 18,80 -2.561.925 27,15
Receitas Irrecuperáveis (R$ Mil) -49.459 67,01 -5.825 -35,55 -29.615 378,82
Resultado do Serviço (R$ Mil) -387.940 595,30 -291.974 166,65 -143.772 -17,56
Resultado Financeiro (R$ Mil) -905 -100,84 60.125 -164,38 108.023 -630,88
IRPJ/ CSSL (R$ Mil) -56.437 100,00 3.278 100,00 -272.931 100,00
Lucro Líquido (R$ Mil) -445.282 101,76 -228.571 12,66 -308.680 100,00
Juros sobre o Capital Próprio (R$ Mil) - - - - - -
Dividendos Distribuídos (R$ Mil) - - - - - -
Custos e Despesas Operacionais por MWh
vendido (R$ Mil) N.D. - N.D. N.D. N.D. N.D
Riqueza (valor adicionado líquido) por
Empregado (R$ Mil) 364 -25,00 338 -23,36 485 32,15
Riqueza (valor a distribuir) por Receita
Operacional (%) 33,71 -36,92 39,14 -15,55 53,4 20,27
EBITDA ou LAJIDA (R$ Mil) -325.979 -
2.730,04
-232,245 692,13 -75.449 -20,76
Margem do EBITDA ou LAJIDA (%) -11,447 -
2.120,71
-10,26 609,82 -3,45 -34,03
Liquidez Corrente
(ativo circulante / passivo circulante) 0,70 -59,52 0,86 -31,00 1,72 286,52
Liquidez Geral
(ativo circ.+ ñ circ. / passivo circ. + ñ circ.) 1,03 -16,69 1,21 -13,82 1,221 -11,78
Margem Bruta
(lucro líquido / receita operacional bruta)
(%)
-12,03 79,89 -7,55 12,79 -9,36 29,82
Margem líquida
(lucro líquido / receita operacional
líquida) (%)
-15,63 55,01 -10,10 0,95 -14,10 31,90
Rentabilidade do Patrimônio Líquido -505,95 1.434,7
4 -44,70 140,61 -29,25 114,60
96
(lucro líquido/ patrimônio líquido) (%)
Capital próprio (%) (PL / Ativo Total) 2,97 -84,50 17,06 -40,19 30,21 -20,27
Capital de terceiros oneroso (%)
(empréstimo e financ.+ enc. dívida curto e
longo / Passivo Total)
13,04 -20,43 15,05 15,76 16,39 3,80
Inadimplência de Clientes
(contas vencidas até 90 dias / Receita
Operacional bruta nos últimos 12 meses)
- - - - -
97
INDICADORES SOCIAIS INTERNOS
EMPREGADOS/ EMPREGABILIDADE/ADMINISTRADORES
a) Informações gerais 2014 2013 2012
Número total de empregados 2.784 2.938 3.055
Empregados até 30 anos de idade (%) 11,93 14,09 19,38
Empregados com idade entre 31 e 40 anos (%) 45,65 44,45 40,98
Empregados com idade entre 41 e 50 anos (%) 23,17 21,10 20,75
Empregados com idade superior a 50 anos (%) 19,25 20,36 18,89
Número de mulheres em relação ao total de empregados (%) 22,77 23,42 23,57
Mulheres em cargos gerenciais –
em relação ao total de cargos gerenciais (%) 15,72 15,80 18,39
Empregadas negras (pretas e pardas) –
em relação ao total de empregados (%) 2,26 2,28 2,29
Empregados negros (pretos e pardos) –
em relação ao total de empregados (%) 11,39 11,23 8,94
Empregados negros (pretos e pardos) em cargos gerenciais –
em relação ao total de cargos gerenciais (%) 8,67 8,99 9,17
Estagiários em relação ao total de empregados (%) 8,12 6,47 7,46
Empregados do programa de contratação de aprendizes (%) 1,19 0,85 2,06
Empregados portadores de deficiência 49 51 61
b) Remuneração, benefícios e carreira 2014 2013 2012
(R$ Mil) (R$ Mil) (R$ Mil)
Remuneração 442.891 424.499 407.331
Folha de pagamento bruta 376.351 360.337 346.674
Encargos sociais compulsórios 66.540 64.162 60.657
Benefícios 106.131 101.157 92.333
Educação 1.212 1.752 1.299
Alimentação 28.387 28.017 26.452
Transporte 1.004 1.087 1.173
Saúde 934 731 825
Fundação (Previdência Privada) 51.087 42.342 38.005
Plano de Saúde 12.538 11.558 10.750
Inclusão Social 176 156 119
Capacitação e Desenvolvimento Profissional 2.099 3.448 3.876
Creches ou Auxílio-Creche 3.259 3.099 2.945
Cultura 0,2 3.224 0
Medicina e Segurança 3.125 3.168 4.236
Outros 2.310 2.575 2.653
98
c) Participação nos resultados 2014 2013 2012
Investimento total em programa de participação nos resultados da empresa (R$ Mil)
0 05 11.518
Valores distribuídos em relação à folha de pagamento bruta (%) - - 3,18
Ações da empresa em poder dos empregados (%) ND ND ND
Divisão da maior remuneração pela menor remuneração em espécie paga pela empresa (inclui participação nos resultados e bônus)
27,49 27,46 27,57
Divisão da menor remuneração da empresa pelo salário mínimo vigente (inclui participação nos resultados e programa de bônus)
1,56 1,58 1,63
d) Perfil da remuneração - Identificar a percentagem de empregados em cada faixa de salários Faixas (R$)
2014 2013 2012
Até R$ 1.140 1,65% 3,37% 3,47%
De R$ 1.141 a R$ 2.660 40,66% 42,00% 47,90%
De R$ 2.661 a R$ 3.800 29,78% 33,70% 29,85%
De R$ 3.801 a R$ 5.700 18,75% 12,15% 12,14%
Acima de R$ 5.700 9,16% 8,78% 6,64%
Cargos de diretoria 12.466,70 11.889,07 11.137,86
Cargos gerenciais 6.480,65 6.265,99 5.800,57
Cargos administrativos 2.553,45 2.455,12 2.243,67
Cargos de produção 2.544,08 2.425,67 2.243,33
e) Saúde e segurança no trabalho 2014 2013 2012
5 O Programa de Participação nos Resultados foi distribuído exclusivamente em folgas no ano de 2013.
99
Média de horas extras por empregado/ano 150,61 128,08 127,13
Número total de acidentes de trabalho com empregados 21 27 11
Número total de acidentes de trabalho com terceirizados / contratados
10 9 7
Média de acidentes de trabalho por empregado/ano 0,0072 0,00895 0,00349
Acidentes com afastamento temporário de empregados e/ou de prestadores de serviço (%)
0,5553 0,895 0,349
Acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à integridade física de empregados e/ou de prestadores de serviço, com afastamento permanente do cargo (incluindo LER) (%)
0 0 5,55
Acidentes que resultaram em morte de empregados e/ou de prestadores de serviço (%)
0 3,64 5,55
Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no período, para empregados
2,77 2,22 1,75
Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no período, para terceirizados/ contratados
- - -
Investimentos em programas específicos para portadores de HIV (R$ Mil)
0 0 0
Investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência (drogas e álcool) (R$ Mil)
0 0 0
100
f) Desenvolvimento profissional 2014 2013 2012
Perfil da escolaridade -- discriminar, em percentagem, em relação ao total dos empregados
Ensino fundamental incompleto 0,83 1,16 1,47
Ensino fundamental 3,88 4,49 5,07
Ensino médio 58,08 61,27 61,74
Ensino superior 29,56 25,93 25,01
Pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado) 7,65 7,15 6,68
Analfabetos na força de trabalho (%) 0 0 0,03
Valor investido em desenvolvimento profissional e educação
(R$ mil) 2.172.345,54 3.264 3.876
Quantidade de horas de desenvolvimento profissional por empregado/ano 21,40 42,04 48,69
g) Comportamento frente a demissões 2014 2013 2012
Número de empregados ao final do período 2.784 2.938 3.055
Número de admissões durante o período 75 01 178
Reclamações trabalhistas iniciadas por total de demitidos no período (%)6 ND ND ND
Montante reivindicado em processos judiciais (R$ Mil) ND ND ND
Valor provisionado no passivo (R$ Mil) ND ND ND
Número de processos existentes ND ND ND
Número de empregados vinculados nos processos ND ND ND
h) Preparação para a aposentadoria 2014 2013 2012
Investimentos em previdência complementar (R$ Mil) 51.087 42.342 29.294
Número de beneficiados pelo programa de previdência complementar 5.771 5.941 6.082
Número de beneficiados pelo programa de preparação para aposentadoria 23 37 30
i) Trabalhadores Terceirizados 2014 2013 2012
Número de trabalhadores terceirizados / contratados 1.076 1.436 423
Custo total (R$ Mil) ND ND 9.678,42
Trabalhadores terceirizados/contratados em relação ao total da força de
trabalho (%)7
27,88 32,83 12,16
Perfil da remuneração - Identificar a percentagem de empregados em cada faixa de salários
Faixas (R$) Até X ND ND ND
De X+1 a Y ND ND ND
De Y+1 a Z ND ND ND
Acima de Z ND ND ND
Perfil da escolaridade - em relação ao total de terceirizados - discriminar (em %):
Ensino fundamental ND ND ND
Ensino médio ND ND ND
Ensino superior, pós-graduação ND ND ND
6 Valor obtido considerando o nº de demitidos no período /nº processos que trabalhistas ingressados no período.
7 Considerado como total da força de trabalho o somatório de empregados próprios e terceirizados.
101
Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para empregados - 147 1.560
Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para terceirizados /
contratados - 1.999
8 386
j) Administradores 2014 2013 2012
Remuneração e/ou honorários de Diretores Empregados totais
(R$ Mil) (A) 746.753,08 711.736,94 665.857,34
Número de Diretores Empregados (B) 2 2 2
Remuneração e/ou honorários médios A/B 373.376,54 355.868,47 332.928,67
Remuneração e/ou honorários de Diretores Não Empregados totais (R$ Mil)
(A) 0 146.775,78 185.827,78
Número de Diretores Não Empregados (B) - 1 1
Remuneração e/ou honorários médios A/B - 146.775,78 185.827,78
Honorários de Conselheiros de Administração (R$ Mil) (C) 293.657,60 329.773,08 270.306,78
Número de Conselheiros de Administração (D) 9 13 10
Honorários médios C/D 32.628,62 25.367,16 27.030,67
8 Em 2013, observou-se um aumento significativo no índice de TG para prestadores de serviço em relação ao ano anterior, tendo
em vista a ocorrência de um acidente fatal.
102
INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS
CLIENTES/ CONSUMIDORES
a) Excelência no Atendimento 2014 2013 2012
Perfil de consumidores e clientes
Venda de energia por classe tarifária (GWh):
Residencial 2.778 2.573 2.508
Residencial baixa renda 268 267 188
Comercial 2.437 2.289 2.277
Industrial 1.317 1.460 1.560
Rural 568 565 560
Iluminação pública 229 233 222
Serviço público 212 202 196
Poder público 308 295 296
Satisfação do cliente
Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa IASC - ANEEL 63,51 66,19 60,30
Índices de satisfação obtidos por pesquisas de outras entidades
(ABRADEE, Vox Populi e outras) e/ou pesquisas próprias (especificar) 83,0 82,1
9 82,5
Atendimento ao consumidor
Total de ligações atendidas (Call center) 2.960.527 2.487.379 2.968.318
Número de atendimentos nos escritórios regionais 993.541 953.330 891.488
Número de atendimentos por meio da Internet 1.583.329 1.129.031 2.045.908
Reclamações em relação ao total de ligações atendidas (%) 34,18 41,08 44,51
Tempo médio de espera até o início de atendimento (h:m) 00:00:38 00:00:15 00:00:41
Tempo médio de atendimento (h:m) 00:02:06 00:01:58 00:02:22
Número de reclamações de consumidores encaminhadas
À Empresa 39.266 45.572
À ANEEL - agências estaduais / regionais 4.042 2.422 3.404.
Ao Procon ND ND ND
À Justiça ND ND ND
Reclamações Ouvidoria - Principais motivos
Reclamações referentes a prazos na execução de serviços (%) 23,15 17,61 2110
9 Dado referente ao Índice de Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP), indicador que seleciona o melhor desempenho entre todas
as distribuidoras brasileiras. O ISQP é calculado considerando 29 atributos que medem o fornecimento de energia, informação ao cliente, atendimento,conta de luz e imagem da empresa.
10 Registra-se que a Resolução Normativa ANEEL nº 414/2010 definiu nova tipologia de classificação e segmentação para as
reclamações recebidas pelas concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica. A Resolução Normativa ANEEL 470/2011 determinou o uso da mesma tipologia para as Ouvidorias. Por essa razão não foi possível relacionar os dados apresentados de 2012, com os informados em anos anteriores.
103
Reclamações referentes ao fornecimento inadequado de energia (%) 4,73 4,16 1,4
Reclamações referentes a interrupções (%) 12,95 15,73 28,7
Reclamações referentes à emergência (%) 0 0 0
Reclamações referentes ao consumo/leitura (%) 3,6 1,46 1,7
Reclamações referentes ao corte indevido (%) 0,03 0,38 0,3
Reclamações por conta não entregue (%) 0,21 0,59 0,3
Reclamações referentes a serviço mal executado (%) 0,51 11,75 0
Reclamações referentes a danos elétricos (%) 10,71 10,81 5,7
Reclamações referentes a irregularidades na medição (fraude/desvio
de energia) (%) 10,38 12,57 11,1
Outros (%)
14,23 24,93 29,5
Reclamações solucionadas
Durante o atendimento (%) 0 0 0
Até 30 dias (%) 88,86 96,71 94,1
Entre 30 e 60 dias (%) 6,75 3,05 5,9
Mais que 60 dias (%) 4,39 0,24 0
Reclamações julgadas procedentes em relação ao total de
reclamações recebidas (%) 50,25 56 52,9
Reclamações solucionadas em relação ao número de reclamações
procedentes (%) 100 100 100
Quantidade de inovações implantadas em razão da interferência do
ouvidor e/ou do serviço de atendimento ao consumidor. 2 - 2
b) Qualidade Técnica dos Serviços Prestados 2014 2013 2012
Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
(DEC.), geral da empresa - Valor apurado. 27,45 23,11 19,33
Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
(DEC.), geral da empresa - Limite. 13,48 14,54 15,26
c) Qualidade Técnica dos Serviços Prestados 2014 2013 2012
Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
(FEC), geral da empresa – Valor apurado. 17,69 15,70 12,93
Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
(FEC), geral da empresa – Limite. 12,37 13,85 15,11
d) Segurança no uso final de energia do consumidor 2014 2013 2012
Taxa de Gravidade (TG) de acidentes com terceiros por choque
elétrico na rede concessionária. - 10.187 4.147
Número de melhorias implementadas com o objetivo de oferecer
produtos e serviços mais seguros. ND ND ND
104
INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS
FORNECEDORES
Quanto a trabalho infantil, trabalho forçado e condições de saúde e segurança no trabalho etc.
a) Seleção e avaliação de fornecedores 2014 2013 2012
Fornecedores inspecionados pela empresa/total de fornecedores (%) 100 100 100
Fornecedores não qualificados (não-conformidade com os critérios de
responsabilidade social da empresa) / total de fornecedores (%) ND ND ND
Fornecedores com certificação SA 8000 ou equivalente / total de
fornecedores ativos (%) ND ND ND
b) Apoio ao desenvolvimento de fornecedores 2014 2013 2012
Número de capacitações oferecidas aos fornecedores ND ND ND
Número de horas de treinamento oferecidas aos fornecedores ND ND ND
COMUNIDADE
a) Gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de entorno 2014 2013 2012
Número de reclamações da comunidade - impactos causados pelas
atividades da empresa. ND ND ND
Número de melhoras implantadas nos processos da empresa a partir
das reclamações da comunidade. ND ND ND
b) Envolvimento da empresa em sinistros relacionados com terceiros 2014 2013 2012
Montante reinvidicado em processos judiciais ND ND ND
Valor provisionado no passivo (R$ Mil) ND ND ND
Número de processos judiciais existentes ND ND ND
Número de pessoas vinculadas nos processos ND ND ND
c) Tarifa de Baixa Renda 2014 2013 2012
Número de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda. 139.115 137.755 133.400
Total de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda em relação ao
total de clientes/consumidores residenciais (%) 10.38 10,96 10,32
d) Envolvimento da empresa com ação social 2014 2013 2012
Recursos aplicados em educação (R$ Mil) 835 739 7.641
Recursos aplicados em saúde e saneamento (R$ Mil) 0 0 0
Recursos aplicados em cultura (R$ Mil) - 3.224 3.578
Outros recursos aplicados em ações sociais (R$ Mil) - 578,46 320,896
Valor destinado à ação social (não incluir obrigações legais, nem
tributos, nem benefícios vinculados à condição de empregados da
empresa) (%)
0 0 ND
Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações 0 0 ND
105
em produtos e serviços (%).
Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações
em espécie. 0 0 ND
Do total destinado à ação social, percentual correspondente a
investimentos em projeto social próprio. 0 0 0
Empregados que realizam trabalhos voluntários na comunidade externa
à empresa / total de empregados (%). ND ND ND
Quantidade de horas mensais doadas (liberadas do horário normal de
trabalho) pela empresa para trabalho voluntário de empregados. ND ND ND
Consumidores cadastrados no Programa Bolsa Família/Número de
consumidores do segmento “baixa renda” (%). 95,58 37,73
e) Envolvimento da empresa em projetos culturais, esportivos, etc. (Lei
de Incentivo a Cultura - LIC) 2014 2013 2012
Montante de recursos destinados aos projetos (R$ Mil) 0 690,0811
4.810,92
Número de projetos beneficiados pelo patrocínio 0 1 13
Montante de recursos destinados ao maior projeto (R$ Mil) 0 690,08 1.881,88
GOVERNO E SOCIEDADE
a) Gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de entorno 2014 2013 2012
Recursos alocados em programas governamentais (não obrigados por
lei) federais, estaduais e municipais (R$ Mil). NA NA NA
Número de iniciativas / eventos / campanhas voltadas para o
desenvolvimento da cidadania (exercício de voto, consumo consciente,
práticas anticorrupção, direito das crianças etc.)
ND ND ND
Recursos publicitários destinados a campanhas institucionais para o
desenvolvimento da cidadania (R$ Mil). 578,46 1.068,48
Recursos investidos nos programas que utilizam incentivos fiscais / total
de recursos destinados aos investimentos sociais (%). ND ND NA
Universalização 2014 2013 2012
Metas de atendimento12
* * *
11
Não ocorreu a seleção de projetos no ano de 2013. O desembolso realizado foi referente a um projeto de 2012. 12 Até 2010 estávamos trabalhando com 27.000 solicitações de atendimento de ligações via Programa Luz Para Todos, conforme
meta estipulada no 2º termo de Compromisso celebrado entre MME, Governo do Estado, CEEE-D, com a interveniência da ANEEL e
da ELETROBRAS. Com a continuidade do PLT para 2011, 2012 e depois até 2013 (no Estado apenas para a conclusão dos contratos
celebrados até 2010), houve acréscimo de metas, razão pela qual em 2011 passamos a considerar nova meta de 2.529 cadastros.
106
Atendimentos efetuados (nr.) NA NA
NA
Cumprimento de metas (%) NA NA
NA
Total de municípios universalizados 72 72
72
Municípios universalizados (%) 100 100
100
Programa Luz Para Todos 2014 2013 2012
Metas de atendimento 0 239 991
Número de atendimentos efetuados (A) 0 247 752
Cumprimento de metas (%) 0 103 76
PROGRAMA LUZ PARA TODOS
Origem dos Recursos Investidos (R$ Mil) 2014 2013 2012
Governo Federal
Conta de Desenvolvimento Energético – CDE 0 96 547
Reserva Global de Reversão – RGR 0 722 3.677
Governo Estadual
Próprios (Subvenções) 0 5.388 4.826
CEEE-D próprios 0 1.095 1.950
Total dos recursos aplicados (B) 0 7.301 11.000
O&M 0 ND ND
Custo médio por atendimento (B/A) 0 29,5613
14,62
Tarifa de Baixa Renda 2014 2013 2012
Número de domicílios atendidos como “baixa renda”. 139.115 137.755 133.400
Total de domicílios “baixa renda” do total de domicílios atendidos
(clientes/consumidores residenciais) (%). 10,38 10,96 10,32
Receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” (R$ Mil). 63.303 74.34214
42,926
Total da receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” em
relação ao total da receita de faturamento da classe residencial (%). 3,74 6,36 1,95
Subsídio recebido (ELETROBRAS), relativo aos consumidores “baixa renda” (R$
Mil). 27.399 21.437 5.511
13 Em 2013 foram executadas diversas obras de instalação de equipamentos (religadores, bancos reguladores de tensão) e de
reforço/recondutoramento de alimentadores, beneficiando clientes já atendidos, o que resulta em distorção do custo médio por
atendimento, que considera apenas novos clientes.
14 Os valores são maiores que 2012, pois tivemos descadastramento massivo em 2012, ao passo que houve inclusão massiva no
final de 2012 (após cruzamento com MDS). Os valores apresentados são líquidos, sem incidência de impostos.
107
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA (PEE)
ORIGEM DOS RECURSOS - POR CLASSE DE CONSUMIDORES (R$ Mil)
2014 2013 2012
Residencial
Sem ônus para o consumidor (A) 0 0 0
Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0
Total dos recursos no segmento (C ) 0 0 0
Total de unidades atendidas no segmento (D) 0 0 0
Recurso médio por consumidor (C/D) 0 0 0
Residencial Baixa Renda
Sem ônus para o consumidor (A) 0 84,01 4.654,09
Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0
Total dos investimentos no segmento (C) 0 84,01 4.654,09
Total de unidades atendidas no segmento (D) 0 11.136 4.814
Investimento médio por consumidor (C/D) 0 0,0075 0,96678
População atendida
(nº habitantes total residencial + baixa renda) (E) 0 11.136 4.814
Investimento médio por população atendida
(custo total: residencial + baixa renda por hab.) (C/E) 0 0,0075 0,96678
Comercial
Sem ônus para o consumidor (A) 0 0 0
Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0
Total dos investimentos no segmento (C) 0 0 0
Total de unidades atendidas no segmento (D) 0 0 0
População atendida 0 0 0
Investimento médio por consumidor (C/D) 0 0 0
População atendida 0 0 0
Industrial
Sem ônus para o consumidor (A) 0 0 0
Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0
Total dos investimentos no segmento (C) 0 0 0
Total de unidades atendidas no segmento (D) 0 0 0
Investimento médio por consumidor (C/D) 0 0 0
Rural
Sem ônus para o consumidor (A) 0 0 0
Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0
Total dos investimentos no segmento (C) 0 0 0
Total de unidades atendidas no segmento (D) 0 0 0
Investimento médio por consumidor (C/D) 0 0 0
108
Iluminação Pública
Sem ônus para o consumidor (A) 0 0 0
Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0
Total dos investimentos no segmento (C) 0 0 0
Total de kW instalados (F) 0 0 0
Investimento médio por kW instalado (C/F) 0 0 0
Serviço Público
Sem ônus para o consumidor (A) 0 0 0
Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0
Total dos investimentos no segmento (C) 0 0 0
Total de unidades atendidas no segmento (D) 0 0 0
Investimento médio por consumidor (C/D) 0 0 0
População atendida 0 0 0
Poder Público
Sem ônus para o consumidor (A) 704,04 19,97 1.552,72
Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0
Total dos investimentos no segmento (C ) 704,04 19,97 1.552,72
Total de unidades atendidas no segmento (D) 39 1 125
Investimento médio por consumidor (C/D) 0,02427 0,03930 0,04086
População atendida 29.000 0,785 38.000
Origem dos Recursos (R$ Mil)
Tipo de projeto 2014 2013 2012
Gestão Energética Municipal
Recursos investidos próprios 0 0 0
Recursos investidos de terceiros 0 0 0
Total dos recursos 0 0 0
Educação - conservação e uso racional de energia
Recursos investidos próprios 0 3,15 4,63
Recursos investidos de terceiros 0 0 0
Total dos recursos 0 3,15 4,63
Aquecimento solar (para substituição de chuveiros elétricos)
Recursos investidos próprios 0 0 0
Recursos investidos de terceiros 0 0 0
Total dos recursos 0 0 0
Rural
Recursos investidos próprios 0 0 0
Recursos investidos de terceiros 0 0 0
Total dos recursos 0 0 0
Total dos Recursos em Projetos de Eficientização Energética (R$ Mil)
2014 2013 2012
Sem ônus para o consumidor 938,90 107,13 6.211,44
109
Com ônus para o consumidor 0 0 0,00
Total dos recursos 938,90 107,13 6.211,44
Participação relativa dos Recursos em Projetos de Eficientização Energética (R$ Mil)
2014 2013 2012
Por classes de consumidores
Recursos no segmento Residencial sobre Total investido no PEE (%) 0 0 0
Recursos no segmento “Baixa Renda” sobre Total investido no PEE (%) 0 78,4 74,9
Recursos no segmento Comercial sobre Total investido no PEE (%) 0 0 0
Recursos no segmento Industrial sobre Total investido no PEE (%) 0 0 0
Recursos no segmento Rural sobre Total investido no PEE (%) 0 0 0
Recursos no segmento Iluminação Pública sobre total investido no PEE (%) 0 0 0
Recursos no segmento Serviço Público sobre Total investido no PEE (%) 0 0,0 0,0
Recursos no segmento Poder Público sobre Total investido no PEE (%) 74,9 18,7 24,9
Por classes de projetos
Recursos no segmento Gestão Energética sobre Total de recursos no PEE (%) 0,0 0,0 0,0
Recursos no segmento Educação sobre Total de recursos no PEE (%) 0,0 2,9 0,2
Recursos no segmento Aquecimento Solar sobre Total de recursos no PEE (%) 0,0 0,0 0,0
Eficientização Energética 2014 2013 2012
Residencial
Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0
Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0
Custo evitado com a energia economizada 0 0 0
Residencial baixa renda
Energia economizada (em MWh) / ano 0 3.550,9 2.129,46
Redução na demanda de ponta (em MW) 0 1,36 0,75
Custo evitado com a energia economizada 0 540,65 324,23
Comercial
Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0
Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0
Custo evitado com a energia economizada 0 0 0
Industrial
Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0
Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0
Custo evitado com a energia economizada 0 0 0
Rural
Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0
Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0
Custo evitado com a energia economizada 0 0 0
Iluminação pública
Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0
Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0
110
Custo evitado com a energia economizada 0 0 0
Serviço público
Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0
Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0
Custo evitado com a energia economizada 0 0 0
Poder público
Energia economizada (em MWh) / ano 636,77 29,77 1.651,21
Redução na demanda de ponta (em MW) 0,13966 0,00069 0,2720
Custo evitado com a energia economizada 131,49 202,98 254,76
Aquecimento solar
Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0
Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0
Custo evitado com a energia economizada 0 0 0
Eficientização interna (na empresa)
Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0
Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0
Custo evitado com a energia economizada 0 0 0
Educação
Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0
Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0
111
Por temas de pesquisa (Manual de P&D - ANEEL)
Meta 2014 2014 Meta 2013 2013 Meta 2012 2012
Eficiência energética (A) N/C 0 N/C 20,92 N/C 62,94
Fonte renovável ou alternativa (B) N/C 532,02 N/C 180,23 N/C 772,59
Meio ambiente (C) N/C 903,12 N/C 0 N/C 0
Qualidade e confiabilidade (D) N/C 1.081,06 N/C 1.138,45 N/C 2.184,31
Planejamento e operação (E) N/C 819,68 N/C 718,15 N/C 19,70
Supervisão, controle e proteção (F) N/C 814,80 N/C 1.576,65 N/C 168,36
Medição (G) N/C 0 N/C 305,31 N/C 431,74
Transmissão de dados via rede elétrica (H) N/C 0 N/C 0 N/C 469,57
Novos materiais e componentes (I) N/C 739,94 N/C 568,86 N/C 206,55
Desenvolvimento de tecnologia de combate à fraude e furto (J)
N/C 0 N/C 0 N/C 0,00
Total de investimentos em P&D (K)
Recursos aplicados em Eficiência Energética (A) sobre Total investido em P&D (K) (%)
N/C 0 N/C 0,46% N/C 1,46
Recursos aplicados em Fonte Renovável ou Alternativa (B) sobre Total investido em P&D (K) (%)
N/C 10,88% N/C 4,00% N/C 17,90
Recursos aplicados em Meio Ambiente (C) sobre Total investido em P&D (K) (%)
N/C 18,47% N/C 0,00% N/C 0,00
Recursos aplicados em Qualidade e Confiabilidade (D) sobre Total investido em P&D (K) (%)
N/C 22,10% N/C 25,25% N/C 50,61
Recursos aplicados em Planejamento e Operação (E) sobre Total investido em P&D (K)
N/C 16,76% N/C 15,93% N/C 0,46
112
(%)
Recursos aplicados em Supervisão, Controle e Proteção (F) sobre Total investido em P&D (K) (%)
N/C 16,66% N/C 34,97% N/C 3,90
Recursos aplicados em Medição (G) sobre Total investido em P&D (K) (%)
N/C 0 N/C 6,77% N/C 10,00
Recursos aplicados em Transmissão de Dados Via Rede Elétrica (H) sobre Total investido em P&D (K) (%)
N/C 0 N/C 0,00% N/C 10,88
Recursos aplicados em Novos Materiais e Componentes (I) sobre Total investido em P&D (K) (%)
N/C 15,13% N/C 12,62% N/C 4,79
Recursos aplicados em Desenvolvimento de Tecnologia de Combate à Fraude e Furto (J) sobre Total investido em P&D (K) (%)
N/C 0 N/C 0,00% N/C 0,00
DIMENSÃO AMBIENTAL
INDICADORES AMBIENTAIS ANEEL
Recuperação de Áreas Degradadas 2014 2013 2012
Área preservada e/ou recuperada por manejo sustentável de vegetação sob
as linhas de transmissão e distribuição (em ha). ND ND ND
Área preservada / total da área preservada na área de concessão exigida
por lei (%). ND ND ND
Contribuição para o aumento de áreas verdes nos municípios pelo
Programa de Arborização Urbana (em ha). ND ND ND
Rede protegida isolada (rede ecológica ou linha verde) na área urbana (em
km). ND ND ND
Percentual da rede protegida isolada / total da rede de distribuição na área
urbana. ND ND ND
Gastos com gerenciamento do impacto ambiental (arborização, manejo
sustentável, com equipamentos e redes protegidas). (R$ Mil) ND 9.259 7.350
Quantidade de acidentes por violação das normas de segurança ambiental. 2 2 1
Número de autuações e/ou multas por violação de normas ambientais. 0 3 2
113
Valor incorrido em autuações e/ou multas por violação de normas
ambientais. (R$) R$ 0 R$ 31.284 R$ 1.000
Geração e tratamento de resíduos 2014 2013 2012
Emissão
Volume anual de gases do efeito estufa (CO2, CH4, N2O, HFC, PFC, SF6),
emitidos na atmosfera (em toneladas de CO2 equivalentes). ND ND ND
Volume anual de emissões destruidoras de ozônio (em toneladas de CFC
equivalentes). ND ND ND
Efluentes
Volume total de efluentes ND ND ND
Volume total de efluentes com tratamento ND ND ND
Percentual de efluentes tratados (%) 100% ND ND
Sólidos
Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados (lixo, dejetos,
entulho etc.). ND 170 76
Quantidade anual de resíduos perigosos encaminhados para descarte (em
toneladas) 46,56 ND ND
Percentual de resíduos encaminhados para reciclagem sem vínculo com a
empresa. ND ND ND
Resíduos reciclados por unidade ou entidade vinculada à empresa (projeto
específico). (ton) 16,6 23,5 14
Gastos com reciclagem dos resíduos (R$ Mil) ND ND 4,72
Percentual do material de consumo reutilizado (matérias-primas,
equipamentos, fios e cabos elétricos). ND ND ND
Gastos com destinação final de resíduos não perigosos. (R$ Mil) ND ND ND
Manejo de resíduos perigosos
Percentual de equipamentos substituídos por óleo mineral isolante sem
PCB (Ascarel). 100% 100% 100%
Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído
na empresa. 100% 100% 100%
Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído
nas unidades consumidoras. 100% 100% 100%
Gastos com tratamento e destinação de resíduos tóxicos (incineração,
aterro, biotratamento etc. (em mil) 654 52.955 27.000
Uso de recursos no processo produtivo e em processos gerenciais da
organização 2014 2013 2012
Consumo total de energia por fonte:
Hidrelétrica (em kWh) ND ND ND
Combustíveis fósseis ND ND ND
Fontes alternativas (gás, energia eólica, energia solar etc.) ND ND ND
Consumo total de energia (em kWh) 8199547 8626285 ND
Consumo de energia por kWh distribuído (vendido) ND ND ND
114
Consumo total de combustíveis fósseis pela frota de veículos da empresa
(Litros) 1732413 1778317 1459708
Diesel 1460233 1474624 1246854
Gasolina 271345 301935 125801
Álcool 835 1758 87053
Gás Natural NA NA NA
Consumo total de água por fonte (em m3): ND ND ND
abastecimento (rede pública) ND ND ND
fonte subterrânea (poço) ND ND ND
captação superficial (curso d'água) NA NA NA
Consumo total de água (em m3) ND ND ND
Redução de custos obtida pela redução do consumo de energia (R$ mil) ND ND ND
Origem dos Produtos - material de consumo
Percentual do material adquirido em conformidade com os critérios
ambientais verificados pela empresa / total de material adquirido. 100% ND ND
Percentual do material adquirido com Selo Verde ou outros (Procel,
Inmetro etc.). ND ND ND
Percentual do material adquirido com certificação florestal (Imaflora, FSC e
outros). 0 0 0
Educação e conscientização ambiental
Educação ambiental - Na organização
Número de empregados treinados nos programas de educação ambiental. 51 242 ND
Percentual de empregados treinados nos programas de educação
ambiental / total de empregados. 1,8% 12% ND
Número de horas de treinamento ambiental/ total de horas de
treinamento 0,0068 0,0068 ND
Recursos Aplicados (R$ Mil) ND ND ND
Educação ambiental - Comunidade
Número de unidades de ensino fundamental e médio atendidas. 1 19 13
Percentual de escolas atendidas / número total de escolas da área de
concessão. ND ND ND
Número de alunos atendidos. 62 3.766 1.407
Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede escolar da
área de concessão. ND ND ND
Número de professores capacitados. 3 60 60
Número de unidades de ensino técnico e superior atendidas. 0 0 ND
Percentual de escolas atendidas / número total de escolas da área de
concessão. ND ND ND
Número de alunos atendidos. 0 0 ND
Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede escolar da
área de concessão. ND ND ND
115
Recursos Aplicados (R$ Mil) ND ND ND
PEEs destinados à formação da cultura em conservação e uso racional de
energia 2014 2013 2012
Número de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa. 0 11.136 4.814
Percentual de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo
programa sobre total de domicílios do segmento baixa renda. 0 8,06 2,16
Número de equipamentos eficientes doados. 21.956 44.544 24.070
Número de domicílios atendidos para adequação das instalações elétricas
da habitação. 0 0 0
Número de profissionais eletricistas treinados pelo programa. 0 0 0
PEEs Aquecimento solar 0 0 0
Número de sistemas de aquecimento solar instalados. 0 0 0
PEEs Gestão energética municipal 0 0 0
Número de municípios atendidos pelo programa de gestão energética
municipal. 0 0 0
Percentual de municípios atendidos sobre total de municípios da área de
concessão. 0 0 0
P&D voltados ao Meio Ambiente
Recursos Aplicados (R$ Mil) 903,12 0 0
Número de Patentes Registradas 0 0 4
Cultura, Esporte e Turismo
Recursos Aplicados (R$ Mil) 0 0 0
Saúde
Recursos Aplicados (R$ Mil) 0 0 0
INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL PARA EMPRESAS DE
DISTRIBUIÇÃO 2014 2013 2012
Supressão vegetal/Poda (R$ Mil) ND 9.019 7.350
Incidências de queimadas 1 0 0
Vazamento de óleo 1 1 0
Uso de fontes de energia alternativa em áreas protegidas ambientalmente ND ND ND
Ações de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) que favoreçam a prevenção
da poluição 0 1 0
Número de podas e supressões de árvores para manutenção do Sistema
Elétrico ND 340951 157925
116
ÍNDICE REMISSIVO GRI
Legenda:
Item não obrigatório para o nível C de aplicação da GRI Indicador adicional da GRI
ITENS DE PERFIL
1. Estratégia e Análise Página
1.1.
Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão na organização (como diretor-presidente, presidente do conselho de administração ou cargo equivalente) sobre a relevância da sustentabilidade para a organização e sua estratégia. A declaração deverá apresentar a visão e a estratégia geral de curto, médio (entre três e cinco anos) e longo prazo, especialmente com relação à gestão dos principais desafios associados ao desempenho econômico, ambiental e social.
5
1.2
Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades. A organização deverá apresentar duas seções que contenham uma narrativa concisa dos principiais impactos, riscos e oportunidades. A seção 1 deve focar nos principais impactos da organização sobre a sustentabilidade e os efeitos em relação aos stakeholders, inclusive os direitos conforme definidos pela legislação nacional e normas relevantes internacionalmente aceitas. Aqui, é preciso levar em conta os vários interesses e expectativas procedentes dos stakeholders.
Não Respondido
2. Perfil Organizacional Página
2.1. Nome da organização. 8
2.2. Principais marcas, produtos e/ou serviços. A organização relatora deverá indicar a natureza de seu papel na oferta desses produtos e serviços e até que ponto faz uso de terceirização.
8 e 9
2.3. Estrutura operacional da organização, incluindo principais divisões, unidades operacionais, subsidiárias e joint ventures.
11
2.4. Localização da sede da organização. 8
2.5. Número de países em que a organização opera e nome dos países em que suas principais operações estão localizadas ou são especialmente relevantes para as questões de sustentabilidade cobertas pelo relatório.
9
2.6. Tipo e natureza jurídica da propriedade. 8 e 76
2.7. Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfica, setores atendidos e tipo de clientes/beneficiários).
9 e 34
2.8.
Porte da organização, incluindo: número de empregados; vendas líquidas (para organizações do setor privado) ou receita líquida (para organizações do setor público); capitalização total discriminada em termos de dívida e patrimônio líquido (para organizações do setor privado); quantidade de produtos ou serviços oferecidos.
9, 35, 35, 36, 45 e 53
2.9. Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referentes a porte, estrutura ou participação acionária.
10 e 37
2.10 Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório. 12
117
3. Parâmetros para o Relatório Página
Perfil do relatório
3.1. Período coberto pelo relatório (como ano contábil/civil) para as informações apresentadas. 6
3.2. Data do relatório anterior mais recente (se houver). 6
3.3. Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal, etc.). 6
3.4. Dados para contato de perguntas relativas ao relatório. 7
Escopo e Limite do Relatório
3.5. Processo para a definição do conteúdo do relatório. 7
3.6. Limite do relatório (como países, divisões, subsidiárias, instalações arrendadas, joint ventures, fornecedores). Para outras orientações, consulte o protocolo para definição de limite da GRI ("GRI Boundary Protocol").
6 e 7
3.7.
Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório. Se o limite e o escopo do relatório não abordam toda a gama de impactos econômicos, ambientais e sociais relevantes da organização, declara a estratégia e o cronograma estipulados para atingir cobertura completa.
Não respondido
3.8. Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações terceirizadas e outras organizações que possam afetar significativamente a comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações.
Não respondido
3.9 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos, incluindo hipóteses e técnicas, que sustentam as estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e outras informações do relatório.
Não respondido
3.10. Explicação das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações (como fusões ou aquisições, mudança no período ou ano-base, na natureza do negócio, em métodos de medição).
Não respondido
3.11. Mudanças significativas em comparação com anos anteriores no que se refere a escopo, limite ou métodos de medição aplicados no relatório.
Sumário do Conteúdo GRI
3.12. Tabela que identifica a localização das informações no relatório. Identificação dos números das páginas ou links para páginas na internet em que se pode encontrar os itens.
8
Verificação
3.13.
Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório. Se a verificação não for incluída no relatório de sustentabilidade, é preciso explicar o escopo e a base de qualquer verificação externa fornecida, bem como a relação entre a organização relatora e o(s) auditor(es).
7 e 27
118
4. Governança, Compromissos e Engajamento Página
Governança
4.1. Estrutura de governança da organização, incluindo comitês sob o mais alto órgão de governança responsável por tarefas específicas, tais como estabelecimento de estratégia ou supervisão da organização.
20 e 22
4.2. Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança também seja um diretor executivo (e, se for o caso, suas funções dentro da administração da organização e as razões para tal composição).
22
4.3. Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros independentes ou não executivos do mais alto órgão de governança.
22
4.4. Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações ou deem orientações ao mais alto órgão de governança.
29
4.5. Relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de governança, diretoria executiva demais executivos (incluindo acordos rescisórios) e o desempenho da organização (incluindo desempenho social e ambiental).
23
4.6. Processos em vigor no mais alto órgão de governança para assegurar que conflitos de interesse sejam evitados
21 e 23
4.7. Processo para determinação das qualificações e conhecimentos dos membros do mais alto órgão de governança para definir a estratégia da organização para questões relacionadas a temas econômicos, ambientais e sociais.
Não respondido
4.8. Declaração de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o desempenho econômico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação.
13, 16 e 21
4.9.
Procedimentos do mais alto órgão de governança para supervisionar a identificação e gestão por parte da organização do desempenho econômico, ambiental e social, incluindo riscos e oportunidades relevantes, assim como a adesão ou conformidade com normas acordadas internacionalmente, códigos de conduta e princípios.
28
4.10. Processos para a auto avaliação do desempenho do mais alto órgão de governança, especialmente com respeito ao desempenho econômico, ambiental e social.
22
Compromissos com iniciativas externas
4.11. Explicação de se e como a organização aplica o princípio da precaução. Não respondido
4.12. Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico, ambiental e social que a organização subscreve ou endossa.
6
4.13.
Participação em associações (como federações de indústrias) e/ou organismos nacionais/internacionais de defesa em que a organização:
Possui assento em grupos responsáveis pela governança corporativa;
Integra projetos ou comitês;
Contribui com recursos de monta além da básica como organização associada;
Considera estratégica sua atuação como associada.
31
119
Engajamento dos stakeholders
4.14. Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização. Exemplos de grupos de stakeholders: comunidades; sociedade civil; clientes; acionistas e provedores de capital; fornecedores; empregados, outros trabalhadores e seus sindicatos.
6, 7 e 29
4.15. Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais se deseja engajar.
4.16 Abordagens para o engajamento dos stakeholders, incluindo a frequência do engajamento por tipo e por grupos de stakeholders.
29 e 68
4.17 Principais temas e preocupações que foram levantados por meio do engajamento dos stakeholders e que medidas a organização tem adotado para tratá-los.
8
DESEMPENHO ECONÔMICO
Indicadores de Desempenho Econômico Página
Aspecto: Desempenho econômico
EC1 Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos.
EC2 Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização devido a mudanças climáticas.
Não respondido
EC3 Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício definido que a organização oferece.
56
EC4 Ajuda financeira significativa recebida do governo. Não respondido
Aspecto: Presença no Mercado
EC5 Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local em unidades operacionais importantes.
55
EC6 Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes.
77
EC7 Procedimentos para contratação local e proporção de membros de alta gerência recrutados na comunidade local em unidades operacionais importantes.
53
Aspecto: Impactos econômicos indiretos
EC8 Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestrutura e serviços oferecidos, principalmente para benefício público, por meio de engajamento comercial, em espécie ou atividade pro bono.
45
EC9 Identificação e descrição de impactos econômicos indiretos significativos, incluindo a extensão dos impactos.
Não respondido
120
DESEMPENHO AMBIENTAL
Indicadores de Desempenho Ambientais Página
Aspecto: Materiais
EN1 Materiais usados por peso ou volume 79
EN2 Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem Não respondido
Aspecto: Energia
EN3 Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária 79
EN4 Consumo de energia indireta discriminado por fonte primária Não respondido
EN5 Energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência Não respondido
EN6 Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia, ou que usem energia gerada por recursos renováveis, e a redução na necessidade de energia resultante de dessas iniciativas.
76
EN7 Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas. Não respondido
Aspecto: Água
EN8 Total de retirada de água por fonte. 79
EN9 Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água. Não respondido
EN10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada Não respondido
Aspecto: Biodiversidade
EN11 Localização e tamanho da área possuída, arrendada ou administrada dentro de áreas protegidas, ou adjacente a elas, e áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.
Não respondido
EN12 Descrição de impactos significativos na biodiversidade de atividades, produtos e serviços em áreas protegidas e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.
82
EN13 Habitats protegidos ou restaurados. 80
EN14 Estratégias, medidas em vigor e planos futuros para a gestão de impactos na biodiversidade. 80 e 81
EN15 Número de espécies na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com habitats em áreas afetadas por operações, discriminadas pelo nível de risco de extinção.
Não respondido
121
Aspecto: Emissões, Efluentes e Resíduos
EN16 Total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa, por peso. 84
EN17 Outras emissões indiretas relevantes de gases de efeito estufa, por peso. 84
EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e as reduções obtidas.
EN19 Emissões de substância destruidora da camada de ozônio, por peso. Não
respondido
EN20 NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso. Não
respondido
EN21 Descarte total de água, por qualidade e destinação. 85
EN22 Peso total de resíduos, por tipo e métodos de disposição. 84
EN23 Número e volume total de derramamentos significativos. 85
EN24 Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados perigosos nos termos da Convenção da Basiléia - Anexos I, II, III e VIII, e percentual de carregamentos de resíduos transportados internacionalmente.
Não respondido
EN25 Identificação, tamanho, status de proteção e índice de biodiversidade de corpos d'água e habitats relacionados significativamente afetados por descartes de água e drenagem realizados pela organização relatora.
Não respondido
Aspecto: Produtos e Serviços
EN26 Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução desses impactos.
37, 38, 77, 81, 82, 86, 87 e 89
EN27 Percentual de produtos e suas embalagens recuperados em relação ao total de produtos vendidos, por categoria de produto.
Não respondido
Aspecto: Conformidade
EN28 Valor monetário de multas significativas e número total de sansões não-monetárias resultantes de não-conformidade com leis e regulamentos ambientais.
86
Aspecto: Transporte
EN29 Impactos ambientais significativos do transporte de produtos e outros bens e materiais utilizados nas operações da organização bem como do transporte de trabalhadores.
86
Aspecto: Geral
EN30 Total de investimentos e gastos em proteção ambiental, por tipo. 89
122
DESEMPENHO SOCIAL
Indicadores de Desempenho de Trabalho Decente Página
Aspecto: Emprego
LA1 Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região. 51
LA2 Número total e taxa de rotatividade de empregados, por faixa etária, gênero e região. Não
respondido
LA3 Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários ou em regime de meio período discriminados pelas principais operações.
58
Aspecto: Relações entre os Trabalhadores e a Governança
LA4 Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva. 58
LA5 Prazo mínimo para notificação com antecedência referente a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento está especificado em acordos de negociação coletiva.
59
Aspecto: Saúde e Segurança no Trabalho
LA6 Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde, compostos por gestores e por trabalhadores, que ajudam no monitoramento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional.
61
LA7 Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados ao trabalho, por região.
61
LA8 Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco em andamento para dar assistência a empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves.
59
LA9 Temas relativos à segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos.
Aspecto: Treinamento e Educação
LA10 Média de horas de treinamento por ano, por funcionário, discriminadas por categoria funcional.
64
LA11 Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos empregados e para gerenciar o fim da carreira
56
LA12 Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira.
54 e 55
Aspecto: Diversidade e Igualdade de Oportunidades
LA13 Composição dos grupos responsáveis pela governança corporativa e discriminação de empregados por categoria, de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade
51, 52 e 54
LA14 Proporção de salário base entre homens e mulheres, por categoria funcional. 55
123
Indicadores de Desempenho de Direitos Humanos Página
Aspecto: Práticas de Investimento e de Processos de Compra
HR1 Percentual e número total de contratos de investimentos significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos.
Não respondido
HR2 Percentual e empresas contratadas e fornecedores críticos que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos e as medidas tomadas.
Não respondido
HR3 Total de horas de treinamento para empregados em políticas e procedimentos relativos a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo o percentual de empregados que recebeu treinamento.
Não respondido
Aspecto: Não-discriminatório
HR4 Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas. 54
Aspecto: Liberdade de Associação e Negociação Coletiva
HR5 Operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação coletiva pode estar correndo risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito.
57
Aspecto: Trabalho Infantil
HR6 Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil.
77
Aspecto: Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo
HR7 Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo.
77
Aspecto: Práticas de Segurança
HR8 Percentual do pessoal de segurança submetido a treinamento nas políticas ou procedimentos da organização relativos a aspectos de direitos humanos que sejam relevantes às operações.
Não respondido
Aspecto: Direitos Indígenas
HR9 Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas. 54
Indicadores de Desempenho de Sociedade Página
Aspecto: Comunidade
SO1 Natureza, escopo e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída.
Não respondido
Aspecto: Corrupção
SO2 Percentual e número total de unidades de negócios submetidas a avaliações de riscos relacionados a corrupção.
Não respondido
124
SO3 Percentual de empregados treinados nas políticas e procedimentos anticorrupção da organização.
Não respondido
SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção. 54
Aspecto: Políticas Públicas
SO5 Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies.
Não respondido
SO6 Valor total de contribuições financeiras e em espécie para partidos políticos, políticos ou instituições relacionadas, discriminadas por país.
76
Aspecto: Concorrência Desleal
SO7 Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e seus resultados.
Não respondido
Aspecto: Conformidade
SO8 Valor monetário de multas significativas e número total de sansões não monetárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos.
Não respondido
Indicadores de Desempenho de Responsabilidade pelo Produto Página
Aspecto: Saúde e Segurança do Cliente
PR1 Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança são avaliados visando melhoria, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a esses procedimentos.
Não respondido
PR2 Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado.
Não respondido
Aspecto: Rotulagem de Produtos e Serviços
PR3 Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por procedimentos de rotulagem, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a tais exigências.
Não respondido
PR4 Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados a informações e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado.
Não respondido
PR5 Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação.
38
125
Aspecto: Comunicações de Marketing
PR6 Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários relacionados a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio.
Não respondido
PR7 Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado.
Não respondido
Aspecto: Conformidade
PR8 Número total de reclamações comprovadas relativas a violação de privacidade e perda de dados de clientes.
Não respondido
Aspecto: Compliance
PR9 Valor monetário de multas (significativas) por não-conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços
Não respondido
Indicadores Setoriais Página
EU1 Capacidade instalada conforme fonte primária de energia e regime regulatório. Não
respondido
EU2 Produção líquida de energia, por fonte de energia. Não
respondido
EU3 Número de unidades consumidoras residenciais, industriais, institucionais e comerciais. 9
EU4 Extensão das linhas de transmissão e distribuição de superfície e subterrâneas por regime regulatório.
9
EU5 Alocação de permissões (allowances) de emissões de equivalentes de co2 discriminadas por estrutura do mercado de créditos de carbono.
Não respondido
EU6 Abordagem da gestão para garantir a disponibilidade e a confiabilidade da energia no curto e longo prazo (informação).
14 e 22
EU7 Programas de gerenciamento de demanda abrangendo consumidores residenciais, comerciais, institucionais e industriais, entre outros (informação).
Não respondido
EU8 Atividades de pesquisa e desenvolvimento e investimentos com o objetivo de prover energia confiável e promover o desenvolvimento sustentável (informação).
18
EU9 Providências para fechamento de plantas de energia nuclear (informação). Não
respondido
EU10 Capacidade planejada em comparação à projeção de demanda de eletricidade a longo prazo, discriminada por fonte de energia e sistema regulatório.
Não respondido
EU11 Eficiência média de geração de usinas termelétricas discriminadas por fonte de energia e por sistema regulatório.
Não respondido
EU12 Percentual de perda de transmissão e distribuição em relação ao total de energia. 42
EU13 Biodiversidade de habitats de substituição em comparação à biodiversidade das áreas afetadas.
Não respondido
126
EU14 Programas e processos que asseguram a disponibilização de mão de obra qualificada. 64, 65, 67 e 86
EU15 Porcentagem de empregados com direito a aposentadoria nos próximos 5 e 10 anos discriminada por categoria funcional e região.
Não respondido
EU16 Políticas e exigências referentes à saúde e segurança de empregados e de trabalhadores terceirizados e subcontratados.
77
EU17 Dias trabalhados por trabalhadores terceirizados e subcontratados envolvidos em atividades de construção, operação e manutenção.
Não respondido
EU18 Porcentagem de trabalhadores terceirizados e subcontratados submetidos a treinamento relevante de saúde e segurança.
Não respondido
EU19 Participação de stakeholders em processos decisórios referentes a planejamento energético e desenvolvimento em infraestrutura.
26
EU20 Abordagem para gestão de impactos de deslocamento. Não
respondido
EU21 Medidas para planejamento de contingência, plano de gestão e programa de treinamentos para desastres/emergências, além de planos de recuperação/restauração.
Não respondido
EU22 Número de pessoas deslocadas física e economicamente e indenização, discriminadas por tipo de projeto.
Não respondido
EU23 Programas, inclusive aqueles em parceria com o governo, visando melhorar ou manter o acesso a eletricidade e serviço de assistência ao consumidor.
76
EU24 Práticas para lidar com barreiras relacionadas a idioma, cultura, baixa escolaridade e necessidades especiais que se interpõem ao acesso a eletricidade e serviço de assistência ao consumidor, assim como ao seu uso seguro.
29 e 76
EU25 Número de acidentes e óbitos de usuários do serviço envolvendo bens da empresa, entre os quais decisões e acordos judiciais, além de casos judiciais pendentes relativos a doenças.
Não respondido
EU26 Percentual de população não atendida em áreas com distribuição ou serviço regulamentado. Não
respondido
EU27 Número de desligamentos residenciais por falta de pagamento, discriminados por duração do desligamento e por sistema regulatório.
Não respondido
EU28 Frequência das interrupções no fornecimento de energia.
EU29 Duração média das interrupções no fornecimento de energia.
EU30 Fator de disponibilidade média da usina, discriminado por fonte de energia e por sistema regulatório.
Não respondido
127
ÍNDICE REMISSIVO PRINCÍPIOS DO PACTO GLOBAL
PRINCÍPIOS DO PACTO GLOBAL Página
PRINCÍPIOS DE DIREITOS HUMANOS
Princípio 1: Respeitar e proteger os direitos humanos 21, 50, 53, 54,
55, 57, 77 e 86
Princípio 2: Impedir violações dos direitos humanos 21, 50, 53, 54,
55, 57 e 77
PRINCÍPIOS DE DIREITOS DO TRABALHO
Princípio 3: Apoiar a liberdade de associação no trabalho 21, 57 e 59
Princípio 4: Abolir o trabalho forçado 21, 27, 59 e 77
Princípio 5: Abolir o trabalho infantil 21, 27, 59 e 77
Princípio 6: Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho 21, 27, 53, 54,
55, 59 e 77
PRINCÍPIOS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
Princípio 7: Apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais 27, 77, 80, 81,
82 e 84
Princípio 8: Promover a responsabilidade ambiental 77, 78, 80, 81,
82, 84 e 86
Princípio 9: Encorajar tecnologias que não agridem o meio ambiente 18, 77 e 82
PRINCÍPIOS CONTRA A CORRUPÇÃO
Princípio 10: Combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina 21 e 27
ÍNDICE REMISSIVO METAS DO MILÊNIO
METAS DO MILÊNIO PÁGINA
1 – Acabar com a fome a Miséria 53
2 – Educação básica de qualidade para todos 21 e 53
3 – Igualdade entre sexo e valorização da mulher 21, 52, 53 e 55
4 – Reduzir a mortalidade infantil 53
5 – Melhorar a saúde da gestante 53
6 – Combater a AIDS, a malária e outras doenças 53, 59 e 60
7 – Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente 21, 53, 60, 62, 77 e 78
8 – Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento 21, 53 e 78
128
INFORMAÇÕES CORPORATIVAS
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Membros titulares:
Artur José De Lemos Júnior Paulo De Tarso Gaspar Pinheiro Machado Carlos Antônio Burigo Cristiano Roberto Tatsh Ademir Baretta Daniel Vargas De Farias Sidney Do Lago Júnior Vicente José Rauber Membros suplentes:
Janir Souza Branco Josué De Souza Barbosa Cleber Benvegnú João Carlos Mocellin José Reovaldo Oltramari Beatriz Gaspar Fagundes Fernando Augusto Macedo De Melo Egidio Schoenberger
CONSELHO FISCAL Membros Titulares
Vinícius Gomes Wu João Carlos Camargo Ferree Flávio José Helmann Da Silva Antonio Paulo Pereira Astrana Pedro Paulo Da Cunha (CEEE-GT) Vládia Viana Regis (CEEE-D)
Membros Suplentes
Bruno Scheidemandel Neto Roberto De Andrade Schuh Marcelo Roberto Model Nepomuceno Antônio Geraldo De Souza Henriques Filho Guilherme Furst (CEEE-GT) Carol Sampaio Diogo De Siqueira (CEEE-D)
129
DIRETORIA COLEGIADA Paulo de Tarso Gaspar Pinheiro Machado Diretor-Presidente Roberto Calazans Diretor Financeiro e de Relações com Investidores César Baumgratz Diretor de Planejamento e Projetos Especiais Leonardo Hoff Diretor Administrativo Júlio Hofer Diretor de Distribuição Luiz Carlos Tadiello Diretor de Transmissão Carlos Ronaldo Vieira Fernandes Diretor de Geração
130
ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE
Coordenação e Supervisão
Coordenadoria de Comunicação Social Coordenadora Larissa Roberta Limeira ([email protected]) Elaboração Angélica Pacheco ([email protected]) Mara Ione Guerra de Madeiros ([email protected])
Equipe pré-relatora do Relatório Anual e de Sustentabilidade 2014 A CEEE-D agradece especialmente aos empregados das diversas áreas que contribuíram com o fornecimento de informações para este relatório: Alexandre Fanfa Bordin - Coordenadoria de Meio Ambiente Maria Mercedes de Souza - Coordenadoria de Meio Ambiente Patricia da Silva Dimer - Secretária Geral Raquel Cristiane Rodrigues Ramos – Auditoria Interna Valter Skorupski Júnior - Coordenadoria de Tecnologia da Informação Tarcísio Roberto Steinmetz - Coordenadoria de Tecnologia da Informação Luiz Eduardo Zanoto - Divisão de Licitações e Contratos Marvin Evandro Ramgrab - Ouvidoria Cristian Hans Correa - Divisão de Planejamento Tassiara Splendor Schmitt - Divisão de Planejamento Edemar Ledur - Divisão de Planejamento Luciane Pereira Dalla Valentina – Divisão Financeira Elisângela Moura Rodrigues- Divisão Financeira Marcia Wisniewski - Divisão de Recursos Humanos Flavio Costa Silveira – Diretoria de Distribuição Gustavo Arend – Diretoria de Distribuição Vagner Edson de Andrade - Diretoria de Distribuição Francielle Carlet Tognon Amaro - Diretoria Administrativa Gilberto Luciano da Silva - Divisão de Segurança e Saúde Ocupacional Priscila Maria da Silva Pereira - CETAF José Antonio Duarte de Oliveira – Divisão Logística Suzana Vieira Ferreira - Projeto CONVEX Bruna Cersosimo Fair de Azambuja - Projeto CONVEX Luana Goulart Teixeira – Coordenadoria de Comunicação Social
Fotos Fernando Cesar Ferreira Vieira Guga Marques
Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica – CEEE-D Av. Joaquim Porto Villanova, 201, Prédio – Módulo A1, 7º andar, sala 701, Jardim Carvalho Porto Alegre – RS CEP: 91.410-400 CNPJ: 08.467.115/0001-00 Inscrição Estadual: 096/3156659 Telefone: 51 3382-4500 Fax: 51-3382-5795
131
site: www.ceee.com.br
Esclarecimentos adicionais sobre este relatório podem ser obtidos com a Coordenadoria de Comunicação Social (CCS). Telefone: (51) 3382 4535