manual fiscalizacao ceee v2014

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  • 7/23/2019 Manual Fiscalizacao CEEE v2014

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    Cmara Especializada de Engenharia Eltrica

    Manual de Orientao Fiscalizao

    Antenas - coletivas, parablicas e afins 2

    reas classificadas 4

    Controle e automao industrial 6

    Controle e automao residencial e comercial 8

    Distribuio de energia eltrica 10

    Eficincia energtica 13

    Entradas, cabines de energia e postos de transformao em alta tenso (AT) 16

    Equipamentos de comunicao-telecomunicao 20

    Estao rdio-base ERB 22

    Gerao de energia eltrica 24

    Gerao distribuda por fontes renovveis 26

    Instalaes eltricas temporrias em obras de construo, eventos e parques 28

    Linhas de transmisso de energia eltrica 31

    Linhas e redes de telecomunicaes 33Medio eletroeletrnica 35

    Painis publicitrios 37

    Pronturio de instalaes eltricas - PIE da NR10 39

    Radiodifuso 41

    Redes de computadores 48

    Registradores eletrnicos de velocidade 51

    Sistema de proteo contra descargas atmosfricas SPDA 53

    Sistemas de baixa tenso 57

    Sistemas de comunicao por fibra ptica 59

    Sistemas de deteco e alarme de incndio 61

    Sistemas de gerao prpria de energia 63

    Sistemas de iluminao pblica 65

    Sistemas de mdia e alta tenso 67

    Sistemas de segurana patrimonial 69

    Sistemas de sonorizao 72

    Sistemas eletroeletrnicos odonto-mdicos 74

    Tubulaes de infraestrutura de telecomunicaes 76

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    ANTENAS - COLETIVAS, PARABLICAS E AFINS

    DESCRIO

    Antena parablica uma antena refletora utilizada para sinais de rdio, televiso e dados. Antenacoletiva ou antena comunitria so antenas que compem sistemas de distribuio de contedosaudiovisuais de televiso, rdio FM, internet e de outros servios.

    EXEMPLOS DE ONDE FISCALIZAR

    Residncias;

    Comrcios; Supermercados; Grandes lojas; Bancos; Hospitais; Hotis; Indstrias.

    ATIVIDADES TCNICAS PERTINENTES

    Projeto; Fabricao;

    Instalao; Manuteno.

    PARMETROS PARA A FISCALIZAO

    Em havendo a existncia de antenas no empreendimento fiscalizado, questionar sobre a existnciade pessoa fsica ou jurdica responsvel pelas atividades tcnicas envolvendo os equipamentos, com aposterior verificao da existncia de ART.

    Se no empreendimento fiscalizado for localizada documentao comprobatria de prestao deservio cujo custo unitrio seja limitado at o valor mximo da ART na data da fiscalizao, abrir relatrio defiscalizao para fins de rastreabilidade no Conselho, arquivar o processo como abaixo do parmetro erealizar fiscalizao in loco na pessoa jurdica prestadora de servio a fim de se obter as notas fiscais

    emitidas pela empresa em questo, orientando-a sobre a possibilidade de regularizao por meio de ARTMltipla Mensal (ARTMM).Caso a prestadora de servio no possua registro no Conselho, a documentao comprobatria

    encontrada na fiscalizao deve servir como parmetro para abertura de processo administrativo contra apessoa jurdica (por exerccio ilegal ou por falta de registro, conforme a instruo do processo),independentemente do valor do servio prestado.

    As atividades tratadas neste documento devero estar a cargo de pessoa fsica ou jurdica,devidamente registrada no Crea-PR, tendo como responsvel tcnico profissional da rea da EngenhariaEltrica (engenheiro, engenheiro de operao, tecnlogo ou tcnico), respeitados os limites de suaformao e que possua em Ficha Cadastral atribuies para atuar em:-Telecomunicaes (sistemas de comunicao e telecomunicaes).

    DOCUMENTAO COMPROBATRIA

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    So os documentos aceitos para comprovar que o servio foi realizado, de fato, pelo fiscalizado.1. ART;2. Cpia do Projeto;3. Contrato de Prestao de Servios;4. Nota Fiscal ou recibo que ateste a realizao de atividade tcnica;5. Declarao assinada pelo proprietrio;6. Declarao assinada pelo executor da obra;7. Declarao assinada do mestre de obras ou encarregado;8. Fotografia.

    EXIGNCIA DE ART

    Uma ART para cada contrato de servios firmado entre as partes.

    Uma ART de Cargo ou Funo para cada profissional integrante do quadro de empresa registradano Crea-PR e que realize atividades tcnicas no exerccio da profisso.

    ART Mltipla Mensal:o DESCRIO: 40 Antenas Coletivas Parablicas e Afinso SERVIO CONTRATADO: Instalao/Manuteno

    IDENTIFICAO DE IRREGULARIDADES

    Verificar procedimento padro vigente.

    LEGISLAO PERTINENTE

    Lei n 5.194/1966

    Lei n 6.496/1977

    Lei n 6.839/1980

    OBSERVAES

    Os parmetros acima so orientativos.

    Os casos omissos ou no previstos devero ser encaminhados aos Ncleos de Fiscalizao e,persistindo a dvida, por meio de consulta tcnica Cmara Especializada de Engenharia Eltrica.

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    REAS CLASSIFICADAS

    DESCRIO

    rea (regio ou espao tridimensional) na qual uma atmosfera explosiva de gs est presente, oupode ser provvel de estar presente, em quantidades tais que requeiram precaues especiais para aconstruo, instalao e utilizao dos equipamentos.

    EXEMPLOS DE ONDE FISCALIZAR

    Indstrias;

    Usinas de lcool e acar; Distribuidoras de combustvel; Postos de combustvel; Moinhos de trigo.

    ATIVIDADES TCNICAS PERTINENTES

    Projeto; Execuo; Certificao; Inspeo; Laudo.

    PARMETROS PARA A FISCALIZAO

    Verificar se o estabelecimento possui reas classificadas, mediante contato com setores deengenharia, produo, manuteno ou responsveis pela segurana do trabalho. Caso positivo, questionarse houve estudo de reas classificadas, projeto e manuteno. Caso tais atividades tenham ocorrido,questionar pessoa fsica ou jurdica responsvel pelo servio, com a posterior verificao de existncia de

    ART.

    As atividades de instalao eltrica tratadas neste documento devero estar a cargo de pessoafsica ou jurdica, devidamente registrada no Crea-PR, tendo como responsvel tcnico profissional da reada Engenharia Eltrica (engenheiro, engenheiro de operao, tecnlogo ou tcnico), respeitados os limitesde sua formao e que possua em Ficha Cadastral atribuies para atuar em:

    -Eletrotcnica (utilizao de energia eltrica).

    DOCUMENTAO COMPROBATRIA

    So os documentos aceitos para comprovar que o servio foi realizado, de fato, pelo fiscalizado.1. ART;2. Cpia do Projeto;3. Contrato de Prestao de Servios;4. Nota Fiscal ou recibo que ateste a realizao de atividade tcnica;5. Declarao assinada pelo proprietrio;6. Declarao assinada pelo executor da obra;7. Declarao assinada do mestre de obras ou encarregado;8. Fotografia.

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    EXIGNCIA DE ART

    Uma ART para cada contrato de servios firmado entre as partes.

    Uma ART de Cargo ou Funo para cada profissional integrante do quadro de empresa registradano Crea-PR e que realize atividades tcnicas no exerccio da profisso.

    IDENTIFICAO DE IRREGULARIDADES

    Verificar procedimento padro vigente.

    LEGISLAO PERTINENTE

    Lei n 5.194/1966

    Lei n 6.496/1977

    Lei n 6.839/1980

    OBSERVAES

    Os parmetros acima so orientativos.

    Os casos omissos ou no previstos devero ser encaminhados aos Ncleos de Fiscalizao e,

    persistindo a dvida, por meio de consulta tcnica Cmara Especializada de Engenharia Eltrica.

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    CONTROLE E AUTOMAO INDUSTRIAL

    DESCRIO

    Automao industrial o uso de qualquer dispositivo mecnico ou eletroeletrnico para controlarmquinas e processos industriais. Entre os dispositivos eletroeletrnicos pode-se utilizar computadores ououtros dispositivos lgicos, como controladores lgicos programveis (CLP) ou comando numricocomputadorizado (CNC).

    EXEMPLOS DE ONDE FISCALIZAR

    Indstrias; Metalrgicas; Montadoras automobilsticas; Siderrgicas; Alimentcias; Petroqumicas e qumicas.

    ATIVIDADES TCNICAS PERTINENTES

    Projeto; Instalao; Manuteno; Execuo; Inspees; Operao.

    PARMETROS PARA A FISCALIZAO

    Em havendo a existncia de servios em controle e automao industrial no empreendimentofiscalizado, questionar sobre a existncia de pessoa fsica ou jurdica responsvel pelas atividades tcnicasenvolvendo o servio, com a posterior verificao da existncia de ART.

    As atividades tratadas neste documento devero estar a cargo de pessoa fsica ou jurdica,devidamente registrada no Crea-PR, tendo como responsvel tcnico profissional da rea da EngenhariaEltrica (engenheiro, engenheiro de operao, tecnlogo ou tcnico), respeitados os limites de sua

    formao e que possua em Ficha Cadastral atribuies para atuar em:-Controle e Automao (controle e automao de equipamentos, processos, unidades e sistemas deproduo);-Eletrotcnica (sistemas de medio e controle eltricos);-Eletrnica (sistemas de medio e controle eltrico e eletrnico).

    DOCUMENTAO COMPROBATRIA

    So os documentos aceitos para comprovar que o servio foi realizado, de fato, pelo fiscalizado.1. ART2. Cpia do Projeto3. Contrato de Prestao de Servios4. Nota Fiscal ou recibo que ateste a realizao de atividade tcnica

    5. Declarao assinada pelo proprietrio6. Declarao assinada pelo executor da obra

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    7. Declarao assinada do mestre de obras ou encarregado8. Fotografia

    EXIGNCIA DE ART

    Uma ART para cada contrato de servios firmado entre as partes.

    Uma ART de Cargo ou Funo para cada profissional integrante do quadro de empresa registradano Crea-PR e que realize atividades tcnicas no exerccio da profisso.

    IDENTIFICAO DE IRREGULARIDADES

    Verificar procedimento padro vigente.

    LEGISLAO PERTINENTE

    Lei n 5.194/1966

    Lei n 6.496/1977

    Lei n 6.839/1980

    OBSERVAES

    Os parmetros acima so orientativos.

    Os casos omissos ou no previstos devero ser encaminhados aos Ncleos de Fiscalizao e,persistindo a dvida, por meio de consulta tcnica Cmara Especializada de Engenharia Eltrica.

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    CONTROLE E AUTOMAO RESIDENCIAL E COMERCIAL

    DESCRIO

    Atualmente, possvel definir trs nveis de interao: Sistemas Autnomos, Integrao deSistemas, e a Residncia Inteligente:

    -Nos Sistemas Autnomos podemos ligar ou desligar um subsistema ou um dispositivo especficode acordo com um ajuste pr-definido. Porm, neste esquema, cada dispositivo ou subsistema tratadoindependentemente, sem que dois dispositivos tenham relao um com o outro.

    -A Integrao de Sistemas projetada para ter mltiplos subsistemas integrados a um nicocontrolador. A limitao deste sistema est em que cada subsistema deve ainda funcionar unicamente naforma a qual o seu fabricante pretendia. Esta integrao j permite uma ampla gama de benefcios aos

    usurios e lhe garante a mxima eficincia no aproveitamento dos recursos utilizados.-Na Residncia Inteligente o produto manufaturado pode ser personalizado para atender s

    necessidades do proprietrio. O Integrador de Sistemas em conjunto com o proprietrio delinearoinstrues especficas para modificar o uso do produto. Assim, o sistema torna-se um gerenciador ao invsde apenas um controlador remoto. Os sistemas residenciais inteligentes dependem de comunicao demo-dupla e feedback de status entre todos os subsistemas para um desempenho acurado.Fonte:

    Os nveis de interao citados, para fins desta orientao fiscalizao, podem ser generalizadospara ambientes comerciais.

    EXEMPLOS DE ONDE FISCALIZAR

    Residncias. Comrcios; Supermercados; Grandes lojas; Bancos; Hospitais; Hotis.

    ATIVIDADES TCNICAS PERTINENTES

    Projeto; Instalao; Manuteno; Execuo; Inspees; Operao.

    PARMETROS PARA A FISCALIZAO

    Em havendo a existncia de servios em controle e automao industrial no empreendimentofiscalizado, questionar sobre a existncia de pessoa fsica ou jurdica responsvel pelas atividades tcnicasenvolvendo o servio, com a posterior verificao da existncia de ART.

    As atividades tratadas neste documento devero estar a cargo de pessoa fsica ou jurdica,

    devidamente registrada no Crea-PR, tendo como responsvel tcnico profissional da rea da Engenharia

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    Eltrica (engenheiro, engenheiro de operao, tecnlogo ou tcnico), respeitados os limites de suaformao e que possua em Ficha Cadastral atribuies para atuar em:-Controle e Automao (controle e automao de equipamentos, processos, unidades e sistemas deproduo);-Eletrotcnica (sistemas de medio e controle eltricos);-Eletrnica (sistemas de medio e controle eltrico e eletrnico).

    DOCUMENTAO COMPROBATRIA

    So os documentos aceitos para comprovar que o servio foi realizado, de fato, pelo fiscalizado.1. ART2. Cpia do Projeto

    3. Contrato de Prestao de Servios4. Nota Fiscal ou recibo que ateste a realizao de atividade tcnica5. Declarao assinada pelo proprietrio6. Declarao assinada pelo executor da obra7. Declarao assinada do mestre de obras ou encarregado8. Fotografia

    EXIGNCIA DE ART

    Uma ART para cada contrato de servios firmado entre as partes.

    Uma ART de Cargo ou Funo para cada profissional integrante do quadro de empresa registradano Crea-PR e que realize atividades tcnicas no exerccio da profisso.

    IDENTIFICAO DE IRREGULARIDADES

    Verificar procedimento padro vigente.

    LEGISLAO PERTINENTE

    Lei n 5.194/1966

    Lei n 6.496/1977

    Lei n 6.839/1980

    OBSERVAES

    Os parmetros acima so orientativos.

    Os casos omissos ou no previstos devero ser encaminhados aos Ncleos de Fiscalizao e,persistindo a dvida, por meio de consulta tcnica Cmara Especializada de Engenharia Eltrica.

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    DISTRIBUIO DE ENERGIA ELTRICA

    DESCRIO

    A energia eltrica, e o seu desenvolvimento tecnolgico, desde a sua descoberta at atingir oestgio atual, sempre foi de importncia para a sociedade, tendo em vista o vnculo existente entre aqualidade de vida e principalmente dos produtos e dos servios relacionados essa modalidade de energia,que por sua vez dependem de como as Concessionrias de Eletricidade ou Distribuidoras, projetam,operam e mantm os seus sistemas eltricos de distribuio.

    Ao conjunto de instalaes eltricas e equipamentos instalados ao longo do territrio nacional paraproduzir, transmitir e distribuir a energia eltrica, d-se o nome de Sistema Eltrico Nacional, e tipicamentedividido em segmentos bem distintos, como a Gerao de energia (produo), representada pelas Usinas

    Hidroeltricas, Transmisso de energia em alta tenso representada pelas Linhas de Transmisso,Distribuio de energia representada pelas redes de distribuio nas localidades e por fim aComercializao da energia representada pelo faturamento e arrecadao da energia distribuda.

    A distribuio de energia eltrica, composta pelos servios de construo, operao emanuteno de toda a infraestrutura de distribuio que constituda pelos posteamentos, transformadoresde distribuio (dispositivos instalados em postes) e redes de distribuio area (cabos de alumnioinstalados nos postes) e redes de distribuio subterrneas (cabos instalados no solo), necessria disponibilizao da energia eltrica aos usurios finais, ou consumidores estes que se classificam emresidenciais, comerciais, industriais, rurais e poderes pblicos.

    A distribuio de energia eltrica um servio pblico federal, autorizado pela Unio sconcessionrias, permissionrias e autorizadas de distribuio de energia eltrica por meio de contratos deconcesso, permisso ou autorizao. Tais empresas devem disponibilizar livre acesso para as unidadesconsumidoras e geradoras de energia, alm de outras concessionrias, permissionrias ou autorizadas.

    O sistema de distribuio de energia eltrica aquele ramificado ao longo de ruas, avenidas eestradas, e chega a todas as unidades consumidoras e geradoras. composto por condutores eltricos,transformadores e equipamentos de medio, controle e proteo, que podero ser de propriedade dosacessantes de gerao ou das prprias concessionrias. As redes eltricas podero ser areas (suportadaspor postes) ou subterrneas (cabos enterrados em dutos subterrneos).

    A principal concessionria de distribuio de energia eltrica no Paran a Copel, que estpresente na maioria dos municpios. As excees esto nos municpios de Campo Largo (Cocel), Coronel

    Vivida (Forcel) e Guarapuava (CFLO).Existem ainda as cooperativas de eletrificao rural, que podem ser autorizadas ou permissionrias

    de energia eltrica. No Paran as permissionrias so a Ceral (Arapoti) e Eletrorural (Castro). Asautorizadas so a Cercho (Chopinzinho), Cercar (Mal. Cndido Rondon), Cerme (Medianeira), Cernopi(Santo Antnio da Platina) e Cerpa (Palotina)

    EXEMPLOS DE ONDE FISCALIZAR

    Concessionrias, Permissionrias e Autorizadas de distribuio de energia; Prestadoras de servio; Empresas projetistas e de consultoria na rea; Novos loteamentos; Stios, fazendas e outras propriedades rurais; Indstrias.

    ATIVIDADES TCNICAS PERTINENTES

    Projeto;

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    Execuo; Operao; Inspeo; Manuteno.

    PARMETROS PARA A FISCALIZAO

    As concessionrias, permissionrias e autorizadas desenvolvem uma srie de atividadesrelacionadas a projeto, operao e manuteno de redes de distribuio, sendo que as atividades maiscomuns fiscalizadas pelo CREA so a construo e a manuteno de redes de distribuio e, para estescasos, deve ser verificada a existncia de responsvel tcnico pela execuo do servio.

    No caso da Copel, no h necessidade de emisso de Auto de Infrao para projeto de redes dedistribuio, tendo em vista existir procedimento sistematizado com o CREA, que, por meio de Fiscalizaesde Empreendimentos em Funcionamento (FEF), desenvolve as atividades de fiscalizao de forma maiseficiente e abrangente.

    Para as demais concessionrias, permissionrias, autorizadas e empresas executoras de serviosem sistemas de distribuio de energia, as atividades tratadas neste documento devero estar a cargo depessoa fsica ou jurdica, devidamente registrada no Crea-PR, tendo como responsvel tcnico profissionalda rea da Engenharia Eltrica (engenheiro, engenheiro de operao, tecnlogo ou tcnico), respeitados oslimites de sua formao e que possua em Ficha Cadastral atribuies para atuar em:-Eletrotcnica (distribuio de energia eltrica).

    DOCUMENTAO COMPROBATRIA

    So os documentos aceitos para comprovar que o servio foi realizado, de fato, pelo fiscalizado.1. ART;2. Cpia do Projeto;3. Contrato de Prestao de Servios;4. Nota Fiscal ou recibo que ateste a realizao de atividade tcnica;5. Declarao assinada pelo proprietrio;6. Declarao assinada pelo executor da obra;7. Declarao assinada do mestre de obras ou encarregado;8. Fotografia.

    EXIGNCIA DE ART

    Uma ART para cada contrato de servios firmado entre as partes.

    Para as concessionrias, permissionrias e autorizadas, a ART de Cargo ou Funo do profissionalresponsvel pelas atividades tcnicas fiscalizadas, integrante do quadro de empresa registrada noCrea-PR, e que realize tais atividades no exerccio da profisso.

    IDENTIFICAO DE IRREGULARIDADES

    Verificar procedimento padro vigente.

    LEGISLAO PERTINENTE

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    Lei n 5.194/1966

    Lei n 6.496/1977

    Lei n 6.839/1980

    OBSERVAES

    Os parmetros acima so orientativos.

    Os casos omissos ou no previstos devero ser encaminhados aos Ncleos de Fiscalizao e,persistindo a dvida, por meio de consulta tcnica Cmara Especializada de Engenharia Eltrica.

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    EFICINCIA ENERGTICA

    DESCRIO

    A eficincia energtica, de maneira geral, mede a qualidade no uso da energia para os fins a queela serve sociedade. Qualquer atividade atualmente exercida pela sociedade moderna s possvelatravs do uso de uma ou mais formas de energia, provenientes das diversas fontes disponveis paraproduo deste bem imprescindvel.

    Das inmeras formas de energia disponveis e apresentadas nos balanos energticos Nacional eEstaduais, interessam em particular aquelas processadas pelas grandes companhias transformadoras ecolocadas disposio da sociedade consumidora, tais como a eletricidade proveniente das diversas fontes(Hidrulica, Elica, Solar) os combustveis (Gasolina, lcool, Diesel, etc), o carvo, Biomassa, Biogs, entre

    outros energticos menos intensos porm utilizados na produo de energia.O consumo de energia por parte da populao se d em diversos nveis de intensidade, de acordo

    com questes que levam em conta aspectos geogrficos (clima, localizao), socioeconmicos(Demogrficos, PIB per capta, PIB Setorial) e os indicadores ditos tecnolgicos, que so (rendimentos deequipamentos, taxa de penetrao de novas tecnologias, Intensidade Energtica de Sistemas de Energia).

    As pessoas ento escolhem um conjunto de bens e servios para satisfazer as suas necessidades, e queestejam de acordo com suas condies, que vo desde alimentos a itens de conforto, passando pormobilidade e questes culturais.

    A energia de forma geral utilizada em aparelhos domsticos simples (lmpadas, televisores,pequenos motores eltricos) ou em sistemas compostos de outros mais complexos, que renem diversosequipamentos como (geladeiras, freezers, automveis).

    Os equipamentos e sistemas mencionados durante sua operao transformam formas de energia,sendo que parte desta energia inevitavelmente perdida, devido justamente s condies do ambiente e scaractersticas dos materiais utilizados durante esse processo.

    Por exemplo, no caso da lmpada, que transforma eletricidade em luz e calor, e tem o objetivo deiluminar. Uma medida da sua eficincia obtida melhorando a tecnologia dos materiais das lmpadas emelhorando o uso de forma racional, pelo melhor aproveitamento da luz natural.

    Desta forma a conservao de energia deve ser entendida como a utilizao de uma menorquantidade de energia, para obteno de um mesmo produto ou servio atravs, da eliminao dedesperdcios. Neste aspecto o uso de equipamentos eficientes e o aprimoramento de processos produtivos,bem como a conscincia no uso destes sistemas, surgem como cerne da concepo sustentvel do modelode eficincia energtica.

    EXEMPLOS DE ONDE FISCALIZAR

    Indstrias; Residncias; Condomnios; Comrcios; Shoppings; Hotis; Locais com utilizao de piscinas; Hospitais.

    ATIVIDADES TCNICAS PERTINENTES

    Projeto;

    Fabricao; Instalao;

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    Manuteno; Laudo ou Inspeo; Ensaios; Calibrao.

    PARMETROS PARA A FISCALIZAO

    Verificar se foram realizados estudos envolvendo anlise tarifria de energia eltrica,diagnstico/planejamento energtico ou utilizao de fontes renovveis de energia eltrica. Caso taisatividades sejam constatadas, questionar sobre a existncia de pessoa fsica ou jurdica responsvel, com aposterior verificao da existncia de ART.

    As atividades tratadas neste documento devero estar a cargo de pessoa fsica ou jurdica,devidamente registrada no Crea-PR, tendo como responsvel tcnico profissional da rea da EngenhariaEltrica (engenheiro, engenheiro de operao, tecnlogo ou tcnico), respeitados os limites de suaformao e que possua em Ficha Cadastral atribuies para atuar em:-Eletrotcnica (gerao e/ou utilizao de energia eltrica).

    DOCUMENTAO COMPROBATRIA

    So os documentos aceitos para comprovar que o servio foi realizado, de fato, pelo fiscalizado.1. ART;2. Cpia do Projeto;3. Contrato de Prestao de Servios;4. Nota Fiscal ou recibo que ateste a realizao de atividade tcnica;5. Declarao assinada pelo proprietrio;6. Declarao assinada pelo executor da obra;7. Declarao assinada do mestre de obras ou encarregado;8. Fotografia.

    EXIGNCIA DE ART

    Uma ART para cada contrato de servios firmado entre as partes.

    Uma ART de Cargo ou Funo para cada profissional integrante do quadro de empresa registradano Crea-PR e que realize atividades tcnicas no exerccio da profisso.

    IDENTIFICAO DE IRREGULARIDADES

    Verificar procedimento padro vigente.

    LEGISLAO PERTINENTE

    Lei n 5.194/1966

    Lei n 6.496/1977

    Lei n 6.839/1980

    OBSERVAES

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    Os parmetros acima so orientativos.

    Os casos omissos ou no previstos devero ser encaminhados aos Ncleos de Fiscalizao e,persistindo a dvida, por meio de consulta tcnica Cmara Especializada de Engenharia Eltrica.

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    ENTRADAS, CABINES DE ENERGIAE POSTOS DE TRANSFORMAO EM ALTA TENSO (AT)

    DESCRIO

    Conjunto de cabos eltricos/condutores (suspensos em postes ou subterrneos em tubulaes),isoladores, disjuntores, eletrodutos desde a Rede Pblica de Distribuio de Energia em Alta Tenso atquadro de medio/proteo mltiplo, ou seja, onde h vrios medidores, incluindo o Posto deTransformao interno, na propriedade do consumidor.

    Alta Tenso (AT): tenso superior a 1.000V (volt) em corrente alternada ou 1.500V (volt) em

    corrente contnua, entre fases ou entre fase e terra, conforme a Norma Regulamentadora (NR) 10 doMinistrio do Trabalho e Emprego.

    Postos de transformao so transformadores instalados em postes, dentro da propriedade doconsumidor. Servem para transformar a energia em AT distribuda pela concessionria em BT parautilizao no local.

    Cabine um conjunto que consiste em uma estrutura em alvenaria ou metal destinada a abrigarequipamentos eltricos, tais como: transformadores, medidores, quadros de energia. Pode ser parteintegrante da edificao ou isolada, possuir um ou vrios transformadores.

    Posto de transformao at 300kVA, inclusive, e acima disto so consideradas cabines de energia.

    ONDE FISCALIZAR

    Shopping centers; Indstrias; Hospitais; Condomnios; Edifcios residenciais e comerciais; Conjuntos habitacionais; Instalaes agroindustriais; Portos, aeroportos e terminais de transporte; Frigorficos; Estaes de tratamento de gua e esgoto.

    ATIVIDADES TCNICAS PERTINENTES

    Projeto; Fabricao; Instalao; Manuteno; Laudo; Inspeo; Ensaios; Calibrao.

    PARMETROS PARA A FISCALIZAO

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    Devido ao risco que os postos de transformao de energia eltrica oferecem, mesmo ao pessoaltreinado, quando so projetados/realizados/mantidos sem ateno as normas tcnicas de segurana e semos conhecimentos especficos da rea de eletrotcnica.

    As atividades tratadas neste documento devero estar a cargo de pessoa fsica ou jurdica,devidamente registrada no Crea-PR, tendo como responsvel tcnico profissional da rea da EngenhariaEltrica (engenheiro, engenheiro de operao ou tecnlogo), respeitados os limites de sua formao e quepossua em Ficha Cadastral atribuies para atuar em:-Eletrotcnica (transmisso, distribuio e/ou utilizao de energia eltrica).

    DOCUMENTAO COMPROBATRIA

    So os documentos aceitos para comprovar que o servio foi realizado, de fato, pelo fiscalizado.1. ART;2. Cpia do Projeto;3. Contrato de Prestao de Servios;4. Nota Fiscal ou recibo que ateste a realizao de atividade tcnica;5. Declarao assinada pelo proprietrio;6. Declarao assinada pelo executor da obra;7. Declarao assinada do mestre de obras ou encarregado;8. Fotografia.

    EXIGNCIA DE ART

    Uma ART para cada contrato de servios firmado entre as partes.

    Uma ART de Cargo ou Funo para cada profissional integrante do quadro de empresa registradano Crea-PR e que realize atividades tcnicas no exerccio da profisso.

    IDENTIFICAO DE IRREGULARIDADES

    Verificar procedimento padro vigente.

    LEGISLAO PERTINENTE E NORMAS AUXILIARES

    Lei n 5.194/1966

    Lei n 6.496/1977

    Lei n 6.839/1980

    Deciso Normativa n 57/1995, Confea

    DECISO NORMATIVA N 057, DE 06 OUT 1995Dispe sobre a obrigatoriedade do registro das pessoas fsicas e jurdicas que prestam servios demanuteno em subestaes de energia eltrica, a anotao dos profissionais por eles responsveis e doutras providncias.

    O Plenrio do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, em sua Sesso Ordinria n1.258, realizada em Braslia-DF, nos dias 04 a 06 de outubro de 1.995, ao apreciar sugesto da

    Coordenao Nacional de Cmaras Especializadas de Engenharia Eltrica, na forma do inciso X do artigo59 do Regimento Interno aprovado pela Resoluo 373 de 16 de dezembro de 1992;

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    Considerando o nmero crescente de subestaes de energia eltrica no Pas, cuja manuteno se faznecessria para garantir a segurana da populao e o bom funcionamento das mesmas;Considerando que o servio de manuteno de subestaes de energia eltrica , tipicamente, umaatividade do mbito da Engenharia Eltrica;Considerando que essa atividade deve ser realizada por profissional legalmente habilitado, ou sob aorientao do mesmo;Considerando que as empresas que procedem manuteno de subestao de energia eltrica nemsempre utilizam profissionais habilitados para esse fim;

    D E C I D E :

    Art. 1 - Esto obrigadas ao registro nos CREAs as pessoas fsicas e jurdicas que prestam servios de

    manuteno em subestao de energia eltrica.Art. 2 - As atividades de manuteno de subestao de energia eltrica devero ser executadas atravs depessoa jurdica devidamente registrada nos CREAs, sob a responsabilidade tcnica de profissional da reade Engenharia Eltrica.

    Art. 3 - As atividades de manuteno de subestaes de energia eltrica devero ser executadas porprofissionais Engenheiro Eletricista (com atribuies do Art. 33, do Decreto Federal n 23.569/33,Engenheiro Eletricista (Modalidade Eletrotcnica ou Eletrnica, de conformidade com a Resoluo n218/73), Engenheiro de Operao - Modalidade Eletrotcnica (com atribuies do Art. 22 da Resoluo n218/73-CONFEA), Tcnico de Nvel Superior ou Tecnlogo, Modalidade Eletrotcnica (com atribuies do

    Art. 23 da Resoluo n 218/73-CONFEA), Tcnico de 2 Grau, Modalidade Eletrotcnica (com atribuiesdo Art. 24 da Resoluo n 218/73-CONFEA, combinado com o inciso 4.3., do item 4., do Art. 2, daResoluo n 262/79-CONFEA).Pargrafo nico - Os profissionais Engenheiro de Operao, Tcnico de Nvel Superior ou Tecnlogo e

    Tcnico de 2 Grau ficam limitados tenso mxima de 13,8 kV, inclusive, para exercerem as atividades demanuteno de subestao de energia eltrica, sem a superviso de Engenheiro Eletricista, acima datenso mxima de 13,8 kV, somente devero exercer com a superviso do Engenheiro Eletricista.

    Art. 4 - Para cada contrato de manuteno dever ser anotada uma ART correspondente. Se o perodo devigncia do contrato for indeterminado dever ser recolhida uma ART anualmente.

    Art. 5 - Havendo modificao ou alterao contratual, que implique no aumento do volume ou nacomplexidade dos servios, dever ser gerada um ART complementar, correspondentes aos serviosacrescidos.

    Art. 6 - Quando o contrato for extinto por resciso, trmino ou por fora de Lei, o profissional que assumiu aresponsabilidade tcnica pelos servios, dever requerer baixa da responsabilidade tcnica ao CREAcorrespondente.

    Art. 7 - A substituio do responsvel tcnico, obriga ao recolhimento de nova ART.Art. 8 - No caso, das Subestaes de Energia Eltrica existentes e interligadas aos Sistemas de Energia

    Eltrica das Concessionrias, na data da entrada em vigor, desta Deciso, seus proprietrios, ouresponsveis devero no prazo mximo de 180 (cento e oitenta) dias, anotar e registrar nos CREAs de suajurisdio uma ART, conforme o item 1. acima.Art. 9 - Para as Subestaes de Energia Eltrica que vierem a ser interligadas aos Sistemas de EnergiaEltrica das Concessionrias, aps entrada em vigor desta Deciso, devero seus proprietrios anotar eregistrar nos CREAs de sua jurisdio uma ART, conforme Item 1. acima.

    Art. 10 - Ficam os CREAs, atravs das Cmaras Especializadas de Engenharia Eltrica, responsveis empropor convnio com as Concessionrias de Energia Eltrica, visando facilitar e aprimorar o processo defiscalizao proposto nesta Deciso Normativa.

    OBSERVAES

    Os parmetros acima so orientativos.

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    Os casos omissos ou no previstos devero ser encaminhados aos Ncleos de Fiscalizao e,persistindo a dvida, por meio de consulta tcnica Cmara Especializada de Engenharia Eltrica.

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    EQUIPAMENTOS DE COMUNICAO/TELECOMUNICAO

    DESCRIO

    Equipamentos para telecomunicaes abrangem um amplo leque de produtos que incluem, dentreoutros, os seguintes equipamentos: central de comutao, modems, hubs, switches, gateways, aparelhosde telefonia fixa ou mvel.

    So equipamentos que se destinam a comunicao em estaes de telecomunicaes ou eminstalaes de usurios.

    EXEMPLOS DE ONDE FISCALIZAR

    Empresas de telecomunicao; rgos pblicos; Indstria e Comrcio; Redes permanentes de emissoras (TV, rdio AM / FM); Estaes transmissoras e retransmissoras; Empresas operadoras de telecomunicaes; Empresas que executam instalao e/ou manuteno.

    ATIVIDADES TCNICAS PERTINENTES

    Projeto; Fabricao; Instalao; Manuteno.

    PARMETROS PARA A FISCALIZAO

    Em havendo a existncia de equipamentos de comunicao/telecomunicao no empreendimentofiscalizado, questionar sobre a existncia de pessoa fsica ou jurdica responsvel pelas atividades tcnicasenvolvendo os equipamentos, com a posterior verificao da existncia de ART.

    Se no empreendimento fiscalizado for localizada documentao comprobatria de prestao deservio cujo custo unitrio seja limitado at o valor mximo da ART na data da fiscalizao, abrir relatrio defiscalizao para fins de rastreabilidade no Conselho, arquivar o processo como abaixo do parmetro e

    realizar fiscalizao in loco na pessoa jurdica prestadora de servio a fim de se obter as notas fiscaisemitidas pela empresa em questo, orientando-a sobre a possibilidade de regularizao por meio de ARTMltipla Mensal (ARTMM).

    Caso a prestadora de servio no possua registro no Conselho, a documentao comprobatriaencontrada na fiscalizao deve servir como parmetro para abertura de processo administrativo contra apessoa jurdica (por exerccio ilegal ou por falta de registro, conforme a instruo do processo),independentemente do valor do servio prestado.

    As atividades tratadas neste documento devero estar a cargo de pessoa fsica ou jurdica,devidamente registrada no Crea-PR, tendo como responsvel tcnico profissional da rea da EngenhariaEltrica (engenheiro, engenheiro de operao, tecnlogo ou tcnico), respeitados os limites de suaformao e que possua em Ficha Cadastral atribuies para atuar em:-Telecomunicaes (sistemas de comunicao e telecomunicaes).

    DOCUMENTAO COMPROBATRIA

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    So os documentos aceitos para comprovar que o servio foi realizado, de fato, pelo fiscalizado.1. ART;2. Cpia do Projeto;3. Contrato de Prestao de Servios;4. Nota Fiscal ou recibo que ateste a realizao de atividade tcnica;5. Declarao assinada pelo proprietrio;6. Declarao assinada pelo executor da obra;7. Declarao assinada do mestre de obras ou encarregado;8. Fotografia.

    EXIGNCIA DE ART

    Uma ART para cada contrato de servios firmado entre as partes.

    Uma ART de Cargo ou Funo para cada profissional integrante do quadro de empresa registradano Crea-PR e que realize atividades tcnicas no exerccio da profisso.

    ART Mltipla Mensal:o DESCRIO: 683 Central telefnica - pequeno porteo SERVIO CONTRATADO: Manuteno/Conservao/Reparao

    o DESCRIO: 473 Equipamentos eletroeletrnicoso SERVIO CONTRATADO: Assistncia/Inspeo/ Instalao/Manuteno

    IDENTIFICAO DE IRREGULARIDADES

    Verificar procedimento padro vigente.

    LEGISLAO PERTINENTE

    Lei n 5.194/1966

    Lei n 6.496/1977

    Lei n 6.839/1980

    OBSERVAES

    Os parmetros acima so orientativos.

    Os casos omissos ou no previstos devero ser encaminhados aos Ncleos de Fiscalizao e,persistindo a dvida, por meio de consulta tcnica Cmara Especializada de Engenharia Eltrica.

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    ESTAO RDIO-BASE ERB

    DESCRIO

    Estao Rdio-Base ERB o conjunto de equipamentos e infraestrutura que faz conexo, porondas de rdio, com os dispositivos mveis de comunicao. As ERB fazem a ligao com as Centrais deComutao e Controle CCC.

    Uma ERB tpica composta dos seguintes elementos, que devem ser verificados na fiscalizao eque so afetos das devidas modalidades:

    -Local onde ser implantada (denominado site pelas empresas envolvidas);-Infraestrutura para a instalao dos equipamentos de telecomunicao incluindo a parte civil

    (dutos, fundao da torre, base em concreto para equipamentos, delimitao do terreno), eltrica (antenas,cabos de energia, comunicao, pra-raios e malhas de aterramento, equipamentos de telecomunicao),climatizao da cabine dos equipamentos e energia eltrica com autonomia em caso de sua falta atravs debaterias e, em alguns casos, Grupo Motor Gerador (GMG);

    -Torres e postes;-Antenas;-Equipamentos de telecomunicaes;-Cabos de interligao metlicos ou pticos.

    EXEMPLOS DE ONDE FISCALIZAR

    Quando da construo da ERB;

    Concessionrias de telefonia; Empresas de consultoria, projeto e gerenciamento.

    ATIVIDADES TCNICAS PERTINENTES

    Projeto; Execuo; Instalao; Laudo; Vistoria; Manuteno.

    PARMETROS PARA A FISCALIZAO

    Em havendo a existncia de Estao Rdio-Base ERB no empreendimento fiscalizado, questionarsobre a existncia de pessoa fsica ou jurdica responsvel pelas atividades tcnicas envolvendo oequipamento, com a posterior verificao da existncia de ART.

    As atividades tratadas neste documento devero estar a cargo de pessoa fsica ou jurdica,devidamente registrada no Crea-PR, tendo como responsvel tcnico profissional da rea da EngenhariaEltrica (engenheiro, engenheiro de operao, tecnlogo ou tcnico), respeitados os limites de suaformao e que possua em Ficha Cadastral atribuies para atuar em:-Telecomunicaes (sistemas de comunicao e telecomunicaes).

    DOCUMENTAO COMPROBATRIA

    So os documentos aceitos para comprovar que o servio foi realizado, de fato, pelo fiscalizado.

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    1. ART;2. Cpia do Projeto;3. Contrato de Prestao de Servios;4. Nota Fiscal ou recibo que ateste a realizao de atividade tcnica;5. Declarao assinada pelo proprietrio;6. Declarao assinada pelo executor da obra;7. Declarao assinada do mestre de obras ou encarregado;8. Fotografia.

    EXIGNCIA DE ART

    Uma ART para cada contrato de servios firmado entre as partes.

    Uma ART de Cargo ou Funo para cada profissional integrante do quadro de empresa registradano Crea-PR e que realize atividades tcnicas no exerccio da profisso.

    IDENTIFICAO DE IRREGULARIDADES

    Verificar procedimento padro vigente.

    LEGISLAO PERTINENTE

    Lei n 5.194/1966

    Lei n 6.496/1977 Lei n 6.839/1980

    OBSERVAES

    Os parmetros acima so orientativos.

    Os casos omissos ou no previstos devero ser encaminhados aos Ncleos de Fiscalizao e,persistindo a dvida, por meio de consulta tcnica Cmara Especializada de Engenharia Eltrica.

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    GERAO DE ENERGIA ELTRICA

    DESCRIO

    A produo de energia eltrica denominada comumente no Setor Eltrico de GERAO, econsiste basicamente na transformao em energia eltrica de qualquer outra modalidade de energia, sejaqual for sua fonte ou origem, tendo em vista de que a energia eltrica propriamente dita, no se encontradisponvel para aproveitamento de forma natural, exige para cada modalidade de fonte uma transformaoespecfica.

    Deste modo, as empresas geradoras de energia eltrica (Usinas), realizam a transformao dediferentes formas de energia (hidrulica, cintica, qumica, solar, elica, nuclear ou biomassa) em energiaeltrica para posterior utilizao. As diferentes usinas geradoras de energia eltrica so denominadas

    levando se em considerao a fonte primria de energia utilizada. Dessa forma, fala-se em Usina Trmica(gs, carvo, leos combustveis etc.), Hidrulica (gua), Nuclear (tipo especial de usina trmica) eRenovvel (elica, solar, biomassa, geotrmica, martima, biogs, clula a combustvel).

    No Brasil, cerca de 70% da energia eltrica obtida a partir de usinas hidreltricas, pelatransformao da energia cintica associada ao movimento da gua nos rios. As usinas termeltricas soconstrudas para operar em regime de complementao s usinas hidrulicas, devido ao elevado custo comleo combustvel ou gs natural.

    Uma usina poder ser um Produtor Independente de Energia (PIE), um Autoprodutor de Energia ouuma Concessionria ou Permissionria de Servio Pblico.

    EXEMPLOS DE ONDE FISCALIZAR

    Usinas hidrulicas, incluindo as Pequenas Centrais Hidreltricas (PCH); Usinas trmicas; Concessionrias de Energia; Empresas de Projeto; Empresas especializadas em construo, manuteno e operao de usinas; Fabricantes de equipamentos; Empresas que prestam consultoria na rea; Empresas que possuem gerao para consumo prprio (autoprodutores); Instalaes de gerao distribuda.

    ATIVIDADES TCNICAS PERTINENTES

    Projeto; Fabricao / Montagem; Execuo; Manuteno; Operao; Inspeo; Consultoria.

    PARMETROS PARA A FISCALIZAO

    Para usina que utilize qualquer fonte de energia, verificar a pessoa fsica ou jurdica responsvelpelas atividades de operao e manuteno da planta, alm da existncia de ART correspondentes.

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    Quando a fiscalizao ocorrer no estgio de construo do empreendimento, devem ser fiscalizadasas empresas responsveis pelo projeto, construo, manuteno, operao, consultoria em atividadesrelacionadas a usinas.

    As atividades tratadas neste documento devero estar a cargo de pessoa fsica ou jurdica,devidamente registrada no Crea-PR, tendo como responsvel tcnico profissional da rea da EngenhariaEltrica (engenheiro, engenheiro de operao, tecnlogo ou tcnico), respeitados os limites de suaformao e que possua em Ficha Cadastral atribuies para atuar em:-Eletrotcnica (gerao de energia eltrica).

    DOCUMENTAO COMPROBATRIA

    So os documentos aceitos para comprovar que o servio foi realizado, de fato, pelo fiscalizado.1. ART;2. Cpia do Projeto;3. Contrato de Prestao de Servios;4. Nota Fiscal ou recibo que ateste a realizao de atividade tcnica;5. Declarao assinada pelo proprietrio;6. Declarao assinada pelo executor da obra;7. Declarao assinada do mestre de obras ou encarregado;8. Fotografia.

    EXIGNCIA DE ART

    Uma ART para cada contrato de servios firmado entre as partes.

    Uma ART de Cargo ou Funo para cada profissional integrante do quadro de empresa registradano Crea-PR e que realize atividades tcnicas no exerccio da profisso.

    IDENTIFICAO DE IRREGULARIDADES

    Verificar procedimento padro vigente.

    LEGISLAO PERTINENTE

    Lei n 5.194/1966

    Lei n 6.496/1977

    Lei n 6.839/1980

    OBSERVAES

    Os parmetros acima so orientativos.

    Os casos omissos ou no previstos devero ser encaminhados aos Ncleos de Fiscalizao e,persistindo a dvida, por meio de consulta tcnica Cmara Especializada de Engenharia Eltrica.

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    GERAO DISTRIBUDA POR FONTES RENOVVEIS

    DESCRIO

    Gerao Distribuda por Fontes Renovveis aquela originria de fontes energticas naturais, quepossuem capacidade de regenerao. As fontes de energia renovvel so alternativas aos sistemasconvencionais de gerao e, via de regra, causam menor impacto ao meio ambiente. Quando oempreendimento fiscalizado tiver as caractersticas a seguir apresentadas, utiliza-se este cdigo.

    -Energia Solar a energia obtida atravs da converso direta da luz em eletricidade por meio declulas fotovoltaicas. importante destacar que painis fotovoltaicos so distintos de painiscoletores solares para aquecimento de gua, que no geram energia e sim transferem para a gua

    o calor gerado pela radiao solar (neste caso utilizar cdigo especfico de aquecedor solar).

    -Energia Elica a energia obtida pela converso da energia cintica dos ventos em eletricidadepor meio de sistemas compostos por geradores acoplados a grandes palhetas auto ajustveis, queoperam de acordo com a posio e velocidade do vento. No Paran, na cidade de Palmas,encontra-se a Centrais Elicas do Paran Ltda., que fornece 2500kW.

    - Biogs O biodigestor um sistema utilizado para a produo de gs natural (Metano CH4),que usado como combustvel para produo de energia eltrica, atravs de um processoanaerbio na degradao de polmeros orgnicos derivados de matria biodegradvel, resduosalimentcios, esgoto, substrato da cana-de-acar, vinhaa, esterco orgnico e demais materiaisbiodegradveis.

    -Biomassa: Energia que gerada por meio da decomposio a partir de materiais orgnicos. Soutilizados materiais como biomassa arborcola, sobra de serragem, vegetais e frutas, bagao decana e alguns tipos de esgotos. Ela transformada em energia por meio dos processos decombusto, gaseificao, fermentao ou na produo de substncias lquidas.

    EXEMPLOS DE ONDE FISCALIZAR

    Usinas, Empresas de projeto, construo, manuteno e operao de usinas; Fabricantes de equipamentos; Empresas que prestam consultoria na rea; Instalaes que possuem gerao para consumo prprio; Condomnios; Shoppings; Hotis; Hospitais.

    ATIVIDADES TCNICAS PERTINENTES

    Projeto; Fabricao; Execuo; Manuteno; Inspeo;

    Empresas de consultoria.

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    PARMETROS PARA A FISCALIZAO

    Para usina que utilize qualquer fonte de energia, verificar a pessoa fsica ou jurdica responsvelpelas atividades de operao e manuteno da planta, alm da existncia de ART correspondentes.

    Quando a fiscalizao ocorrer no estgio de construo do empreendimento, devem ser fiscalizadasas empresas responsveis pelo projeto, construo, manuteno, operao, consultoria em atividadesrelacionadas a usinas.

    As atividades tratadas neste documento devero estar a cargo de pessoa fsica ou jurdica,devidamente registrada no Crea-PR, tendo como responsvel tcnico profissional da rea da EngenhariaEltrica (engenheiro, engenheiro de operao, tecnlogo ou tcnico), respeitados os limites de suaformao e que possua em Ficha Cadastral atribuies para atuar em:

    -Eletrotcnica (gerao de energia eltrica).

    DOCUMENTAO COMPROBATRIA

    So os documentos aceitos para comprovar que o servio foi realizado, de fato, pelo fiscalizado.1. ART;2. Cpia do Projeto;3. Contrato de Prestao de Servios;4. Nota Fiscal ou recibo que ateste a realizao de atividade tcnica;5. Declarao assinada pelo proprietrio;6. Declarao assinada pelo executor da obra;7. Declarao assinada do mestre de obras ou encarregado;8. Fotografia.

    EXIGNCIA DE ART

    Uma ART para cada contrato de servios firmado entre as partes.

    Uma ART de Cargo ou Funo para cada profissional integrante do quadro de empresa registradano Crea-PR e que realize atividades tcnicas no exerccio da profisso.

    IDENTIFICAO DE IRREGULARIDADES

    Verificar procedimento padro vigente.

    LEGISLAO PERTINENTE

    Lei n 5.194/1966

    Lei n 6.496/1977

    Lei n 6.839/1980

    OBSERVAES

    Os parmetros acima so orientativos.

    Os casos omissos ou no previstos devero ser encaminhados aos Ncleos de Fiscalizao e,persistindo a dvida, por meio de consulta tcnica Cmara Especializada de Engenharia Eltrica.

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    INSTALAES ELTRICAS TEMPORRIASEM OBRAS DE CONSTRUO, EVENTOS E PARQUES

    DESCRIO

    So instalaes eltricas de carter temporrio, para eletrificao de equipamentos, aparelhoseltricos, eletrnicos ou eletromecnicos, iluminao, motores, geradores, sonorizao e demais usos.

    ONDE FISCALIZAR

    Parques de diverses; Circos; Estandes; Eventos pblicos; Shows; Comcios; Feiras; Obras de construo.

    ATIVIDADES TCNICAS PERTINENTES

    Projeto; Execuo;

    Instalao; Manuteno; Vistoria; Laudo.

    PARMETROS PARA A FISCALIZAO

    Em havendo a existncia de instalaes eltricas temporrias em obras de construo, eventos eparques no empreendimento fiscalizado, questionar sobre a existncia de pessoa fsica ou jurdicaresponsvel pelas atividades tcnicas envolvendo o servio, com a posterior verificao da existncia de

    ART.A fim de evitar os riscos oriundos de instalaes eltricas executadas sem os conhecimentos

    tcnicos necessrios e sem atender as normas de segurana, sendo que so instaladas em reas degrande trfego de pessoas.

    Para as aes de fiscalizao envolvendo canteiros de obras, o foco da fiscalizao deve ser obrasde porte e complexas, ou seja, sem direcionamento prioritrio aos cdigos 001, 002 e 005 (001 Habitaounifamiliar at 100m; 002 Habitao unifamiliar acima de 100m; 005 Comercial at 100m). Nessasaes de fiscalizao, deve estar explcita na ART a instalao eltrica temporria, sob responsabilidadetcnica de profissional da rea de Engenharia Eltrica.

    As atividades tratadas neste documento devero estar a cargo de pessoa fsica ou jurdica,devidamente registrada no Crea-PR, tendo como responsvel tcnico profissional da rea da EngenhariaEltrica (engenheiro, engenheiro de operao, tecnlogo ou tcnico), respeitados os limites de suaformao e que possua em Ficha Cadastral atribuies para atuar em:-Eletrotcnica (utilizao de energia eltrica).

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    DOCUMENTAO COMPROBATRIA

    So os documentos aceitos para comprovar que o servio foi realizado, de fato, pelo fiscalizado.1. ART;2. Cpia do Projeto;3. Contrato de Prestao de Servios;4. Nota Fiscal ou recibo que ateste a realizao de atividade tcnica;5. Declarao assinada pelo proprietrio;6. Declarao assinada pelo executor da obra;7. Declarao assinada do mestre de obras ou encarregado;8. Fotografia.

    EXIGNCIA DE ART

    Uma ART para cada contrato de servios firmado entre as partes.

    Uma ART de Cargo ou Funo para cada profissional integrante do quadro de empresa registradano Crea-PR e que realize atividades tcnicas no exerccio da profisso.

    IDENTIFICAO DE IRREGULARIDADES

    Verificar procedimento padro vigente.

    LEGISLAO PERTINENTE

    Lei n 5.194/1966

    Lei n 6.496/1977

    Lei n 6.839/1980

    Deciso Normativa n 52/1994, Confea

    DECISO NORMATIVA N 052, DE 25 AGO 1994"Dispe sobre a obrigatoriedade de responsvel tcnico pelas instalaes das empresas que exploramparques de diverses."

    O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, em sua Sesso Ordinria n 1.248, realizadaem Braslia-DF, ao aprovar a Deliberao n 056/94, da COS - Comisso de Organizao do Sistema, naforma do inciso III, do artigo 10 do Regimento do CONFEA aprovado pela Resoluo n 373, de 16 DEZ1992,Considerando a Deciso AD-047/88 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia -CONFEA, de 27 MAIO 1988,CONSIDERANDO as disposies da Lei Federal n 6.496, de 27 DEZ 77, que institui a Anotao deResponsabilidade Tcnica - ART, referente a execuo de obras e/ou servios de engenharia,CONSIDERANDO a necessidade de definir e apurar responsabilidades e objetivando garantir a segurana econforto dos usurios de parques de diverses e similares,

    DECIDE:

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    Art. 1 - Define-se como parque de diverses todas as instalaes de diverses que utilizem-se deequipamentos mecnicos e eletromecnicos, rotativos ou estacionrios, mesmo que de formacomplementar atividade principal, a exemplo de circos, teatros ambulantes, que possam por mau uso oum conservao causar risco a funcionrios e/ou usurios.

    Art. 2 - As prefeituras municipais dos Estados, atravs de seus rgos competentes devem exigir, quandoda concesso de alvars de instalao e funcionamento de parques de diverses, uma via da Anotao deResponsabilidade Tcnica - ART, firmada por profissional habilitado e registrado no CREA, assumindo aResponsabilidade Tcnica pela montagem e boas condies de funcionamento dos diversos equipamentose instalaes, de forma a garantir a segurana e o conforto dos usurios.

    Art. 3 - Os parques de diverses ou similares, j instalados ou a instalar-se devero apresentar um LaudoTcnico circunstanciado, emitido por profissional habilitado e registrado no CREA, acerca das condies deoperacionalidade e de qualidade tcnica de montagem e instalao, sem os quais no podero obter a

    permisso Municipal para iniciar ou permanecer em atividade.Pargrafo Primeiro - Os Laudos Tcnicos e as respectivas ARTs devero ser renovadas semestralmente.Pargrafo Segundo - Para o entendimento no disposto neste artigo inicialmente, todos os parques dediverses tero um prazo de trs meses a contar da data da publicao desta Deciso Normativa, para seregularizarem perante os CREAs.

    Art. 4 - Adota-se o Livro de Ocorrncias segundo padres especificados pelo CREA, e fornecidos pelocontratante aos profissionais, onde sero registradas de acordo com o que segue:I. os termos de abertura e de encerramento lavrados pelo CREA;II. as irregularidades constatadas pelos usurios no funcionamento dos equipamentos;III. as condies anormais detectadas pelo profissional, bem como a indicao das providncias tomadas ounecessrias liberao e permanncia em atividades;IV. o Livro de Ocorrncia ser de guarda e posse do contratante e de livre acesso ao profissional e aosusurios.

    Art. 5 - Os profissionais habilitados para assumirem a Responsabilidade Tcnica pelas atividades referidasnos artigos anteriores so os Engenheiros Mecnicos, Metalurgistas, de Armamento, de Automveis,Aeronuticos, Navais, bem como os Engenheiros Industriais, de Produo, de Operao e os Tecnlogos,todos desta modalidade.

    Art. 6 - Nos parques de diverses onde houver subestao de energia eltrica dever haver umResponsvel Tcnico pela manuteno da mesma, sendo objeto este servio de Anotao deResponsabilidade Tcnica - ART, renovvel anualmente, firmada por profissional habilitado e registrado noCREA.Pargrafo nico - Os profissionais habilitados para responsabilizar-se pelos servios citados no "caput"deste, sero os Engenheiros Eletricistas, Eletrnicos, Eletrotcnicos, de Comunicao ouTelecomunicaes, Eletricistas, modalidade Eletrotcnica e Eletrnica, bem como os EngenheirosIndustriais, de Produo, de Operao e os Tecnlogos, todos desta modalidade.

    Art. 7 - Para cumprimento do que estabelece os artigos 5 e 6, a critrio do CREA, podero se habilitar os

    Tcnicos de 2 Grau cujas atribuies sejam inerentes as atividades referentes aos parques de diverses.Art. 8 - Revogam-se as disposies em contrrio.

    OBSERVAES

    Os parmetros acima so orientativos.

    Os casos omissos ou no previstos devero ser encaminhados aos Ncleos de Fiscalizao e,persistindo a dvida, por meio de consulta tcnica Cmara Especializada de Engenharia Eltrica.

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    LINHAS DE TRANSMISSO DE ENERGIA ELTRICA

    DESCRIO

    O transporte da energia eltrica entre a produo e os centros de consumo, denominado deTRANSMISSO, e consiste no escoamento da energia eltrica gerada pelas Usinas Geradoras ssubestaes distribuidoras que normalmente se localizam nas cidades. No mbito do Setor Eltrico, pode-se afirmar que as Empresas de Transmisso, detm a responsabilidade, de construir, operar e manter todaa infraestrutura de transporte da energia eltrica, que so constitudas de torres (metlicas ou de concretoarmado) necessrias ao escoamento da energia eltrica. No Brasil o Sistema de Transmisso de Energia chamado de Sistema Interligado Nacional, e interliga as regies Sul, Centro Oeste, Sudeste e Nordeste dopas.

    As linhas de transmisso so empregadas para transportar grandes blocos de energia entre asusinas geradoras e os centros consumidores de energia. As linhas de transmisso so compostasbasicamente por torres de transmisso, que podem ser metlicas ou em concreto, por condutores deenergia eltrica (cabos eltricos) e isoladores. Para a converso de nveis de tenso entre linhas detransmisso distintas so utilizados transformadores de potncia (para elevao ou reduo da tenso), osquais se encontram normalmente nas subestaes.

    A grande maioria das linhas de transmisso opera em corrente alternada. A transmisso emcorrente contnua ainda exceo no pas, existindo no Paran apenas duas linhas operando nessamodalidade e esto conectadas usina de Itaipu.

    EXEMPLOS DE ONDE FISCALIZAR

    Transmissoras de Energia Eltrica Pblicas e Privadas; Concessionrias de energia; Prestadoras de servio; Empresas projetistas e de consultoria na rea.

    ATIVIDADES TCNICAS PERTINENTES

    Projeto; Execuo; Manuteno.

    PARMETROS PARA A FISCALIZAO

    Para linha de transmisso que esteja em operao, verificar a pessoa fsica ou jurdica responsvelpelas atividades de operao e manuteno, alm da existncia de ART correspondentes.

    Quando a fiscalizao ocorrer no estgio de construo do empreendimento, devem ser fiscalizadasas empresas responsveis pelo projeto, construo, manuteno, operao, consultoria em atividadesrelacionadas.

    As atividades tratadas neste documento devero estar a cargo de pessoa fsica ou jurdica,devidamente registrada no Crea-PR, tendo como responsvel tcnico profissional da rea da EngenhariaEltrica (engenheiro, engenheiro de operao, tecnlogo ou tcnico), respeitados os limites de suaformao e que possua em Ficha Cadastral atribuies para atuar em:-Eletrotcnica (transmisso de energia eltrica).

    DOCUMENTAO COMPROBATRIA

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    So os documentos aceitos para comprovar que o servio foi realizado, de fato, pelo fiscalizado.1. ART;2. Cpia do Projeto;3. Contrato de Prestao de Servios;4. Nota Fiscal ou recibo que ateste a realizao de atividade tcnica;5. Declarao assinada pelo proprietrio;6. Declarao assinada pelo executor da obra;7. Declarao assinada do mestre de obras ou encarregado;8. Fotografia.

    EXIGNCIA DE ART

    Uma ART para cada contrato de servios firmado entre as partes.

    Uma ART de Cargo ou Funo para cada profissional integrante do quadro de empresa registradano Crea-PR e que realize atividades tcnicas no exerccio da profisso.

    IDENTIFICAO DE IRREGULARIDADES

    Verificar procedimento padro vigente.

    LEGISLAO PERTINENTE

    Lei n 5.194/1966 Lei n 6.496/1977

    Lei n 6.839/1980

    OBSERVAES

    Os parmetros acima so orientativos.

    Os casos omissos ou no previstos devero ser encaminhados aos Ncleos de Fiscalizao e,persistindo a dvida, por meio de consulta tcnica Cmara Especializada de Engenharia Eltrica.

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    LINHAS E REDES DE TELECOMUNICAES

    DESCRIO

    So sistemas que, interligados, transmitem informao para diversos pontos. As informaespodem ser udio e/ou dados. Os meios em que sero transmitidas so: par metlico ou ptico eradiofrequncia.

    EXEMPLOS DE ONDE FISCALIZAR

    Empresas de telecomunicao;

    rgos pblicos.

    ATIVIDADES TCNICAS PERTINENTES

    Projeto; Fabricao; Instalao; Manuteno; Laudo; Vistoria.

    PARMETROS PARA A FISCALIZAO

    Em havendo a existncia de linhas e redes de telecomunicaes no empreendimento fiscalizado,questionar sobre a existncia de pessoa fsica ou jurdica responsvel pelas atividades tcnicas envolvendoo equipamento, com a posterior verificao da existncia de ART.

    As atividades tratadas neste documento devero estar a cargo de pessoa fsica ou jurdica,devidamente registrada no Crea-PR, tendo como responsvel tcnico profissional da rea da EngenhariaEltrica (engenheiro, engenheiro de operao, tecnlogo ou tcnico), respeitados os limites de suaformao e que possua em Ficha Cadastral atribuies para atuar em:-Telecomunicaes (sistemas de comunicao e telecomunicaes).

    DOCUMENTAO COMPROBATRIA

    So os documentos aceitos para comprovar que o servio foi realizado, de fato, pelo fiscalizado.1. ART;2. Cpia do Projeto;3. Contrato de Prestao de Servios;4. Nota Fiscal ou recibo que ateste a realizao de atividade tcnica;5. Declarao assinada pelo proprietrio;6. Declarao assinada pelo executor da obra;7. Declarao assinada do mestre de obras ou encarregado;8. Fotografia.

    EXIGNCIA DE ART

    Uma ART para cada contrato de servios firmado entre as partes.

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    Uma ART de Cargo ou Funo para cada profissional integrante do quadro de empresa registradano Crea-PR e que realize atividades tcnicas no exerccio da profisso.

    IDENTIFICAO DE IRREGULARIDADES

    Verificar procedimento padro vigente.

    LEGISLAO PERTINENTE

    Lei n 5.194/1966

    Lei n 6.496/1977

    Lei n 6.839/1980

    OBSERVAES

    Os parmetros acima so orientativos.

    Os casos omissos ou no previstos devero ser encaminhados aos Ncleos de Fiscalizao e,persistindo a dvida, por meio de consulta tcnica Cmara Especializada de Engenharia Eltrica.

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    MEDIO ELETROELETRNICA

    DESCRIO

    a atividade de medir grandezas fsicas por meio de equipamentos eletroeletrnicos.

    EXEMPLOS DE ONDE FISCALIZAR

    Onde h gerao prpria de energia; Subestaes; Concessionrias de energia;

    Indstrias; Laboratrios.

    ATIVIDADES TCNICAS PERTINENTES

    Projeto; Fabricao; Execuo; Instalao; Vistoria; Calibrao; Laudo.

    PARMETROS PARA A FISCALIZAO

    Em havendo a existncia de medio eletroeletrnica no empreendimento fiscalizado, questionarsobre a existncia de pessoa fsica ou jurdica responsvel pelas atividades tcnicas envolvendo o servio,com a posterior verificao da existncia de ART.

    Tais dispositivos quando mal instalados, ou dimensionados fora das especificaes de norma,podem acarretar erro na medio. A consequncia do erro na avaliao das grandezas pode trazer risco aintegridade fsica dos envolvidos no processo. Assim o acompanhamento tcnico de profissional habilitado necessrio.

    As atividades tratadas neste documento devero estar a cargo de pessoa fsica ou jurdica,devidamente registrada no Crea-PR, tendo como responsvel tcnico profissional da rea da Engenharia

    Eltrica (engenheiro, engenheiro de operao, tecnlogo ou tcnico), respeitados os limites de suaformao e que possua em Ficha Cadastral atribuies para atuar em:-Controle e Automao (controle e automao de equipamentos, processos, unidades e sistemas deproduo);-Eletrotcnica (sistemas de medio e controle eltricos);-Eletrnica (sistemas de medio e controle eltrico e eletrnico).

    DOCUMENTAO COMPROBATRIA

    So os documentos aceitos para comprovar que o servio foi realizado, de fato, pelo fiscalizado.1. ART2. Cpia do Projeto3. Contrato de Prestao de Servios

    4. Nota Fiscal ou recibo que ateste a realizao de atividade tcnica5. Declarao assinada pelo proprietrio

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    6. Declarao assinada pelo executor da obra7. Declarao assinada do mestre de obras ou encarregado8. Fotografia

    EXIGNCIA DE ART

    Uma ART para cada contrato de servios firmado entre as partes.

    Uma ART de Cargo ou Funo para cada profissional integrante do quadro de empresa registradano Crea-PR e que realize atividades tcnicas no exerccio da profisso.

    ART Mltipla Mensal:o DESCRIO: 473 Equipamentos eletroeletrnicoso SERVIO CONTRATADO: Assistncia/Inspeo/ Instalao/Manuteno

    IDENTIFICAO DE IRREGULARIDADES

    Verificar procedimento padro vigente.

    LEGISLAO PERTINENTE

    Lei n 5.194/1966

    Lei n 6.496/1977

    Lei n 6.839/1980

    OBSERVAES

    Os parmetros acima so orientativos.

    Os casos omissos ou no previstos devero ser encaminhados aos Ncleos de Fiscalizao e,persistindo a dvida, por meio de consulta tcnica Cmara Especializada de Engenharia Eltrica.

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    PAINEIS PUBLICITRIOS

    DESCRIO

    Painis Publicitrios so painis em geral constitudos por chapas (que podem ser de diversos tiposde materiais), fixadas em estruturas metlicas treliadas ou tubulares que constituem o sistema desustentao e fixao de forma a garantir a estabilidade estrutural do conjunto.

    Estes painis podem causar risco populao e s edificaes quando instalados sem osconhecimentos tcnicos necessrios.

    I. DEFINIES:1 - LETREIRO: painel publicitrio correspondente indicao colocada no prprio local onde a

    atividade comercial exercida, desde que contenha somente o nome do estabelecimento, a marca e/oulogotipo, a atividade principal, endereo e telefone, diferenciando-se quanto ao tipo de fixao de acordocom a seguinte classificao:

    1.1) Letreiro de fachada: painel cuja fixao ocorre diretamente na fachada da edificao, paralelaou perpendicular a esta;

    1.2) Letreiro no recuo frontal: painel cuja sustentao ocorre atravs de suporte prprio, fixadodiretamente no solo, na faixa correspondente ao recuo frontal da edificao;

    So permitidos somente para estabelecimentos localizados no pavimento trreo.2 - ANNCIO: placa, cartaz, painel ou similar, correspondente indicao e divulgao de produtos,

    servios ou atividades, instalado em local estranho onde a atividade econmica exercida.

    ONDE FISCALIZAR

    Locais que possuam painis publicitrios conforme parmetros deste documento.

    ATIVIDADES TCNICAS PERTINENTES

    Projeto; Execuo; Manuteno; Instalao; Laudo.

    PARMETROS PARA A FISCALIZAO

    As atividades de instalao eltrica tratadas neste documento devero estar a cargo de pessoafsica ou jurdica, devidamente registrada no Crea-PR, tendo como responsvel tcnico profissional da reada Engenharia Eltrica (engenheiro, engenheiro de operao, tecnlogo ou tcnico), respeitados os limitesde sua formao e que possua em Ficha Cadastral atribuies para atuar em:-Eletrotcnica (utilizao da energia eltrica).

    DOCUMENTAO COMPROBATRIA

    So os documentos aceitos para comprovar que o servio foi realizado, de fato, pelo fiscalizado.1. ART;2. Cpia do Projeto;3. Contrato de Prestao de Servios;

    4. Nota Fiscal ou recibo que ateste a realizao de atividade tcnica;5. Declarao assinada pelo proprietrio;

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    6. Declarao assinada pelo executor da obra;7. Declarao assinada do mestre de obras ou encarregado;8. Fotografia.

    EXIGNCIA DE ART

    Uma ART para cada contrato de servios firmado entre as partes.

    Uma ART de Cargo ou Funo para cada profissional integrante do quadro de empresa registradano Crea-PR e que realize atividades tcnicas no exerccio da profisso.

    Para os servios tcnicos de projeto, instalao, montagem, manuteno, fabricao e demais

    atividades do art. 1, da Resoluo n. 218, de 1973, e Anexos I e II da Resoluo n. 1.010, de 2005, parapainis publicitrios, obrigatria a Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART), sendo pessoa fsica ou

    jurdica.Dever ser anotada uma ART para cada obra.Em caso de repetio dever ser anotada uma ART por projeto padro. necessrio o registro de ART para os seguintes casos:1. Para os LETREIROS instalado com altura superior a 4,50m (contada desde o solo). Utilizar o tipode obra NNN-PAINEL PUBLICITRIO-LETREIRO.1.1 Para este tipo de LETREIROS, na renovao do alvar, uma vez que a Municipalidade exigeLaudo Tcnico quanto s condies de estabilidade e segurana, dever ser registrada a devidaART do Laudo.2. Para LETREIROS que possuam anteparo que lhes sirva de fundo, ART referente instalao daestrutura do anteparo.

    3. Para os ANNCIOS, quaisquer as suas dimenses e tipos de estruturas. Utilizar o tipo de obraNNN-PAINEL PUBLICITRIO-ANNCIO.

    IDENTIFICAO DE IRREGULARIDADES

    Verificar procedimento padro vigente.

    LEGISLAO PERTINENTE

    Lei n 5.194/1966

    Lei n 6.496/1977

    Lei n 6.839/1980

    OBSERVAES

    Os parmetros acima so orientativos.

    Os casos omissos ou no previstos devero ser encaminhados aos Ncleos de Fiscalizao e,persistindo a dvida, por meio de consulta tcnica Cmara Especializada de Engenharia Eltrica.

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    PRONTURIO DE INSTALAES ELTRICAS PIE DA NR10

    DESCRIO

    Define-se por pronturio o sistema organizado de forma a conter uma memria dinmica deinformaes pertinentes s instalaes e aos trabalhadores.

    Para que as informaes sobre a instalao eltrica no fiquem dispersas, foi estabelecido que serenam essas informaes e documentos em um PRONTURIO, que poder ser uma pasta, um manual,uma gaveta de arquivo, um arquivo, um sistema microfilmado ou mesmo um sistema informatizado, ou acombinao destes, desde que o seu contedo seja imediatamente acessvel, quando necessrio,respeitadas as limitaes de capacidade, autorizao e rea de atuao dos envolvidos.

    O Pronturio de Instalaes Eltricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou

    pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer disposio dos trabalhadoresenvolvidos nas instalaes e servios em eletricidade.

    EXEMPLOS DE ONDE FISCALIZAR

    Indstrias; Cooperativas; Clubes esportivos e recreativos; Ginsios e estdios de esportes; Comrcios; Shoppings; Hotis; Hospitais.

    ATIVIDADES TCNICAS PERTINENTES

    Execuo; Inspeo; Laudo.

    PARMETROS PARA A FISCALIZAO

    Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75kW devem constituir e manter o Pronturiode Instalaes Eltricas (PIE).

    Em havendo o pronturio de instalaes eltricas da NR10 no empreendimento fiscalizado,questionar sobre a existncia de pessoa fsica ou jurdica responsvel pelas atividades tcnicas envolvendoo servio, com a posterior verificao da existncia de ART.

    As atividades tratadas neste documento devero estar a cargo de pessoa fsica ou jurdica,devidamente registrada no Crea-PR, tendo como responsvel tcnico profissional da rea da EngenhariaEltrica (engenheiro, engenheiro de operao, tecnlogo ou tcnico), respeitados os limites de suaformao e que possua em Ficha Cadastral atribuies para atuar em:-Eletrotcnica (utilizao de energia eltrica).

    DOCUMENTAO COMPROBATRIA

    So os documentos aceitos para comprovar que o servio foi realizado, de fato, pelo fiscalizado.

    1. ART;2. Cpia do Projeto;

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    3. Contrato de Prestao de Servios;4. Nota Fiscal ou recibo que ateste a realizao de atividade tcnica;5. Declarao assinada pelo proprietrio;6. Declarao assinada pelo executor da obra;7. Declarao assinada do mestre de obras ou encarregado;8. Fotografia.

    EXIGNCIA DE ART

    Uma ART para cada contrato de servios firmado entre as partes.

    Uma ART de Cargo ou Funo para cada profissional integrante do quadro de empresa registrada

    no Crea-PR e que realize atividades tcnicas no exerccio da profisso.

    IDENTIFICAO DE IRREGULARIDADES

    Verificar procedimento padro vigente.

    LEGISLAO PERTINENTE

    Lei n 5.194/1966

    Lei n 6.496/1977

    Lei n 6.839/1980

    OBSERVAES

    Os parmetros acima so orientativos.

    Os casos omissos ou no previstos devero ser encaminhados aos Ncleos de Fiscalizao e,persistindo a dvida, por meio de consulta tcnica Cmara Especializada de Engenharia Eltrica.

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    RADIODIFUSO

    DESCRIO

    Radiodifuso o servio de telecomunicaes que permite a transmisso de sons (radiodifusosonora) ou a transmisso de sons e imagens (televiso).

    Inclui TV por assinatura que um sistema de distribuio de contedos audiovisuais de TV, FM,telefonia e de outros servios atravs de cabos ou antenas.

    EXEMPLOS DE ONDE FISCALIZAR

    Redes permanentes de emissoras (TV, rdio AM / FM); Estaes transmissoras e retransmissoras; Empresas operadoras de telecomunicaes; Empresas que executam instalao e/ou manuteno; Transmisses externas.

    ATIVIDADES TCNICAS PERTINENTES

    Projeto; Execuo; Manuteno; Laudos; Inspeo.

    PARMETROS PARA A FISCALIZAO

    Em havendo a existncia de servios em radiodifuso no empreendimento fiscalizado, questionarsobre a existncia de pessoa fsica ou jurdica responsvel pelas atividades tcnicas envolvendo o servio,com a posterior verificao da existncia de ART.

    Devem ser observados os seguintes itens: transmissores; linhas de transmisso; antenas; SPDA;sistemas auxiliares ancilares (recursos e aes que garantem a continuidade do fornecimento, seguranado sistema e manuteno).

    As atividades tratadas neste documento devero estar a cargo de pessoa fsica ou jurdica,devidamente registrada no Crea-PR, tendo como responsvel tcnico profissional da rea da Engenharia

    Eltrica (engenheiro, engenheiro de operao, tecnlogo ou tcnico), respeitados os limites de suaformao e que possua em Ficha Cadastral atribuies para atuar em:-Telecomunicaes (sistemas de comunicao e telecomunicaes).

    DOCUMENTAO COMPROBATRIA

    So os documentos aceitos para comprovar que o servio foi realizado, de fato, pelo fiscalizado.1. ART;2. Cpia do Projeto;3. Contrato de Prestao de Servios;4. Nota Fiscal ou recibo que ateste a realizao de atividade tcnica;5. Declarao assinada pelo proprietrio;6. Declarao assinada pelo executor da obra;

    7. Declarao assinada do mestre de obras ou encarregado;8. Fotografia.

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    EXIGNCIA DE ART

    Uma ART para cada contrato de servios firmado entre as partes.

    Uma ART de Cargo ou Funo para cada profissional integrante do quadro de empresa registradano Crea-PR e que realize atividades tcnicas no exerccio da profisso.

    IDENTIFICAO DE IRREGULARIDADES

    Verificar procedimento padro vigente.

    LEGISLAO PERTINENTE

    Lei n 5.194/1966

    Lei n 6.496/1977

    Lei n 6.839/1980

    Deciso Normativa n 56/1995, Confea

    Deciso Normativa n 65/1999, Confea

    DECISO NORMATIVA N 056, DE 05 MAIO 1995.Dispe sobre o Registro, Fiscalizao e Anotao de Responsabilidade Tcnica de Redes de Emissoras deTeleviso, Rdio AM e Rdio FM e d outras providncias.

    O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA, considerando o Artigo 27 alnea "f"da Lei 5.194 de 24 de dezembro de 1966;Considerando a Lei 6.839 de 31 de outubro de 1980 e Resoluo n 336 de 27 de outubro de 1989 que tratado registro de pessoas jurdicas nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia -CREAs;Considerando a Lei 6.496 de 07 de dezembro de 1977 e Resoluo n 307 de 28 de fevereiro de 1986, 322de 22 de maio de 1987 e 346 de 27 de agosto de 1980 que tratam sobre a Anotao de ResponsabilidadeTcnica - ART;

    Considerando os artigos 2, 3, 12, 39, 55 e 66, da Lei 8078 de 11 de setembro de 1990, que institui oCdigo de Defesa do Consumidor;Considerando a Lei 4.117 de 27 de agosto de 1962 que institui o Cdigo Brasileiro de Telecomunicaes;Considerando o Decreto 52.795 de 31 de outubro de 1963 que aprova o Regulamento dos Servios deRadiodifuso e trata das definies bsicas na rea;Considerando o Decreto-Lei 236 de 28 de fevereiro de 1967 que modifica a Lei 4.117/62, definindo onmero de emissoras por entidade;Considerando a Portaria 160 de 09 de junho de 1987 do Ministrio das Comunicaes - MINICOM, queenquadra as emissoras de radiodifuso sonora e de imagens e som nos seguintes grupos, para efeito daobrigatoriedade de manterem responsvel tcnico, e portanto se registrarem nos CREAs:GRUPO I - emissoras de radiodifuso de sons e imagens classe A ou Especial, geradoras de seus prpriosprogramas;GRUPO II - emissoras de radiodifuso de sons e imagens classe B, de programas gerados por outras

    entidades geradoras; emissoras de radiodifuso sonora em ondas hectomtricas e decamtricas compotncia igual ou superior a 50 kW diurnos;

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    GRUPO III - emissoras de radiodifuso sonora em ondas hectomtricas e decamtricas com potncia igualou superior a 10 kW diurnos e em frequncia modulada classe Especial ou A;GRUPO IV - emissoras de radiodifuso sonora em ondas hectomtricas com potncia entre 2,5 kW e 10 kWdiurnos ou igual ou superior a 1 kW noturno e em frequncia modulada classe B;GRUPO V - emissoras de radiodifuso sonora em ondas hectomtricas e decamtricas com potncia igualou inferior a 2,5 kW diurnos e em frequncia modulada classe C;Considerando a Portaria 1.072 de 17 de agosto de 1993 do Ministrio das Comunicaes;Considerando a necessidade de serem definidos critrios e parmetros para o registro, a ART e a aofiscalizadora dos Conselhos Regionais, sobre as atividades tcnicas das emissoras de radiodifuso sonorae de imagens, eConsiderando a Resoluo 336 de 27/10/89, que dispe sobre o registro de pessoas jurdicas nosConselhos Regionais, especificamente em seu artigo 18, pargrafo nico;

    DECIDE:

    Art. 1 - Para efeito desta Deciso Normativa so consideradas as seguintes definies bsicas:RADIODIFUSO: o servio de telecomunicaes que permite a transmisso de sons (radiodifusosonora) ou a transmisso de sons e imagens (televiso) destinado a ser direta e livremente recebido pelopblico.REDE NACIONAL DE RADIODIFUSO: o conjunto de todas as estaes radiodifusoras instaladas nopas, organizado em cadeia, para a transmisso simultnea de uma mesma programao.REDE LOCAL DE RADIODIFUSO: o conjunto de todas as estaes radiodifusoras instaladas em umadeterminada localidade, organizado em cadeia, para a transmisso simultnea de uma mesmaprogramao.ESTAO GERADORA: a estao radiodifusora que realiza emisses portadoras de programas que tm

    origem em seus prprios estdios.ESTAO RADIODIFUSORA: o conjunto de equipamentos, incluindo instalaes acessrias, necessrioa assegurar o servio de radiodifuso.ESTAO REPETIDORA: o conjunto de equipamentos, incluindo instalaes acessrias, capaz de captarsinais de som e/ou imagem de uma estao geradora, ou outra estao repetidora e retransmiti-los.EMISSORA LDER OU CABEA DE REDE: aquela responsvel pela gerao dos sinais de imagem e/ousom que sero retransmitidos pelas afiliadas ou participantes da rede.REDE PERMANENTE: aquela constituda de forma habitual e peridica, em espao de tempo contnuo ouintercalado, para transmitir eventos de natureza sistemtica.REDE EVENTUAL: aquela constituda de forma espordica para transmisso de eventos nosistemticos.

    Art. 2 - Para efeito de registro nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia-CREAs,considerando os artigos 59 e 60 da Lei 5.194/66, so os seguintes os tipos de redes de emissoras de

    radiodifuso:I - REDES PERMANENTES DE EMISSORAS (TV, RDIO AM, RDIO FM)So constitudas da forma seguinte:a) um grupo de emissoras geradoras ou uma nica emissora geradora, com suas estaes repetidoras ouestaes retransmissoras, cujo proprietrio uma nica pessoa fsica ou jurdica, ou um grupo de pessoasfsicas ou jurdicas, constituindo uma entidade nos termos do Artigo 12 do Decreto-Lei 236 de 28 defevereiro de 1967, possuindo uma emissora lder ou cabea de rede.b) uma nica emissora geradora, com suas estaes repetidoras ou estaes retransmissoras, cujoproprietrio uma pessoa fsica ou um grupo de pessoas fsicas, ou ainda uma pessoa jurdica, que se filiaa uma rede para retransmisso de sua programao, cuja emissora lder da rede ou cabea de rede possuias caractersticas descritas no item "a".II - REDE EVENTUAL DE EMISSORAS (TV, RDIO AM, RDIO FM)So constitudas da forma seguinte:

    a) Nos termos das definies do item I - a e b, para transmisso de eventos obrigatrios como a Voz doBrasil, programas partidrios e eleitorais ou transmisses equivalentes.

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    b) Nos termos das definies do Item I - a e b, para eventos relevantes como as olimpadas, copa domundo, visitas de personalidades internacionais ou transmisses equivalentes.Pargrafo nico - A formao de redes de emissoras de TV, rdio AM e rdio FM, dever obedecer asdeterminaes do Ministrio das Comunicaes - MINICOM, e ser registrada nos CREA's correspondentes.

    Art. 3 - Para efeito de responsabilidade tcnica, devero ser observadas as seguintes determinaes:I) Para redes permanentes de emissoras de TV, como descritas no item I do artigo 2, ser exigido umengenheiro eletricista, com atribuies do artigo 9 da Resoluo 218/73 do CONFEA, ou atribuiesequivalentes, sendo a ART registrada no CREA da sede da emissora lder ou cabea da rede.II) Para redes permanentes de emissoras de rdio FM ou AM, como descritas no item I-a do artigo 2, serexigido um engenheiro eletricista, com atribuies do artigo 9 da Resoluo 218/73 do CONFEA, ouatribuies equivalentes, sendo a ART registrada no CREA da sede da emissora lder ou cabea da rede.III) Para redes permanentes de emissoras de rdio FM ou AM, como descritas no item I-b do artigo 2, ser

    exigido um engenheiro eletricista, com atribuies do artigo 9 da Resoluo 218/73 do CONFEA, ouatribuies equivalentes; ou ainda um tcnico de eletrnica ou telecomunicaes, com atribuies do artigo4 da Resoluo 278/83 do CONFEA, ou atribuies equivalentes, com ART registrada nos CREAs dassedes de cada uma das repetidoras ou retransmissoras.IV) Para redes eventuais de emissoras de TV, rdio FM e rdio AM, como descritas no item II do artigo 2,ser exigido um engenheiro eletricista, com atribuies do artigo 9 da Resoluo 218/73 do CONFEA, ouatribuies equivalentes, sendo a ART registrada no CREA da sede da emissora lder ou cabea da rede.

    Art. 4 - Para registro e fiscalizao da rede, dever ser preenchida uma ART de cargo e funo dosprofissionais do quadro tcnico da emissora lder ou cabea de rede, no CREA onde estiver situada suasede.Pargrafo 1 - Dever ser preenchida tambm uma ART de cargo e funo dos profissionais do quadrotcnico de cada uma das emissoras integrantes da rede, nos respectivos CREAs.Pargrafo 2 - O valor da ART corresponder a taxa mnima.

    Pargrafo 3 - A adio de uma nova emissora a uma rede implicar uma ART nos termos do pargrafo 1.Pargrafo 4 - O desligamento de uma emissora de uma rede deve ser comunicado tanto pela emissora quese desliga, como pela emissora cabea de rede, aos CREAs das respectivas sedes.

    Art. 5 - Os casos no previstos referentes a rede de emissoras de TV, AM e FM, devero ser analisadosnas Cmaras Especializadas de Engenharia Eltrica - CEEE dos CREAs, ou pelo Plenrio dos CREAs,onde a CEEE no existir.

    Art. 6 - A presente Deciso Normativa entra em vigor na data de sua publicao.Art. 7 - Revogam-se as disposies em contrrio.

    DECISO NORMATIVA N 065, DE 27 NOV 1999.Dispe sobre registro nos CREAs e fiscalizao de empresas prestadoras das diferentes modalidades de

    Servios de Distribuio de Sinais de TV por Assinatura e d outras providncias

    O Plenrio do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA, em sua SessoExtraordinria n 004, realizada em Braslia (DF) nos dias 25, 26 e 27 de novembro de 1999, ao aprovar aDeliberao n 136/99, da COS Comisso de Organizao do Sistema, na forma do inciso III do artigo 10do Estatuto Provisrio do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, aprovado pelaResoluo n 420, de 30 de junho de 1998,Considerando a Lei n 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispe sobre o registro de empresas nasentidades fiscalizadoras do exerccio de profisses, assim como a Resoluo n 336-CONFEA, de 27 deoutubro de 1989, que trata do registro de empresas nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e

    Agronomia - CREAs;Considerando a Lei n 6.496, de 7 de dezembro de 1977, e a Resoluo n 425-CONFEA, de 18 dedezembro de 1998, que tratam sobre a Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART;

    Considerando os artigos 2, 3, l2, 39, 55 e 66 da Lei n 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispesobre a proteo do consumidor, e d outras providncias;

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    Considerando a Lei n 8.977, de 6 de janeiro de 1995, que dispe sobre o Servio de TV a Cabo;Considerando a Lei n 9.472, de 16 de julho de 1997, que dispe sobre a organizao dos servios detelecomunicaes, a criao e funcionamento de um rgo regulador e outros aspectos institucionais;Considerando o Decreto n 95.744, de 23 de fevereiro de 1988, que aprova o Regulamento do ServioEspecial de Televiso por Assinatura - TVA;Considerando o Decreto n 2.196, de 8 de abril de 1997, que aprova o Regulamento de Servios Especiais;Considerando o Decreto n 2.206, de 14 de abril de 1997, que aprova o Regulamento do Servio de TV aCabo;Considerando a Portaria n 250, de 13 de dezembro de 1989, do Ministrio das Comunicaes, queregulamenta a Distribuio dos Sinais de Televiso DISTV, por meios fsicos a usurios;Considerando a Portaria n 254, de 16 de abril de 1997, do Ministrio das Comunicaes, que aprova anova redao da Norma do Servio de Distribuio de Sinais Multiponto Multicanal (MMDS) N 002/94

    REV/97;Considerando a Portaria n 256, de 18 de abril de 1997, do Ministrio Das Comunicaes, que aprova anova redao da Norma do Servio de TV a Cabo N 013/96-REV/97;Considerando a Portaria n 321, de 21 de maio de 1997, do Ministrio das Comunicaes, que aprova aNorma do Servio de Distribuio de Sinais de Televiso e de udio por Assinatura Via Satlite (DTH) N008/97,

    DECIDE:

    Art. 1 Devem-se registrar, nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, as empresasprestadoras de servios de TV por assinatura que operem com as seguintes modalidades:Servio Especial de Televiso por Assinatura (TVA);Servio de Distribuio de Sinais Multiponto Multicanal (MMDS);

    Servio de TV a Cabo;Servio de Distribuio de Sinais de Televiso e de udio por Assinatura via Satlite (DTH);Art. 2 Para efeito de responsabilidade tcnica devero ser observadas as seguintes determinaes:para os servios tcnicos de gerao e distribuio de sinais atravs das modalidades relacionadas no itemanterior ser exigido, como Responsvel Tcnico, um Engenheiro Eletricista - Telecomunicaes ouEletrnico, com atribuies do art. 9 da Resoluo 218, de 1973 CONFEA, sendo as respectivas ARTsde projeto e execuo registradas nos CREAs;as empresas "Fornecedoras de Sinais" devero proceder os seus registros nos CREAs, apresentandoresponsvel tcnico conforme inciso 2.1 retro;para os servios tcnicos de projeto de instalao, execuo e desempenho dos sistemas, assim como asocupaes realizadas em postes da rede pblica, ser exigido como Responsvel Tcnico um EngenheiroEletricista - Telecomunicaes ou Eletrnico, com atribuies do art. 9 da Resoluo 218, de 1973 CONFEA, sendo a ART de projeto registrada nos CREAs;

    para os servios tcnicos de instalao e manuteno das Redes de Transporte de Telecomunicaes eRedes Locais de Distribuio de Sinais de TV, em comunidades abertas ou fechadas, ser exigido comoResponsvel Tcnico um Engenheiro Eletricista - Telecomunicaes ou Eletrnico, com atribuies do art.9 as Resoluo 218, de 1973 CONFEA, ou um Tecnlogo em Telecomunicaes com atribuio daResoluo n 313, de 1986 CONFEA, ou um Tcnico em Eletrnica ou Telecomunicaes com atribuiesdo artigo 4 da Resoluo n 278/83, do CONFEA, ou atribuies equivalentes, sendo a(s) ART(s) deinstalao e manuteno registrada(s) nos CREAs.

    Art. 3 Para efeito desta Deciso Normativa, so consideradas as seguintes definies:I Servio Especial de Televiso por Assinatura (TVA): o servio de telecomunicaes destinado adistribuir sons e imagens a assinantes, por sinais codificados, mediante utilizao de canais do espectroradioeltrico, permitida, a critrio do poder concedente, a utilizao parcial sem codificao;II - Servio de Distribuio de Sinais Multiponto Multicanal (MMDS): uma das modalidades de ServiosEspeciais, regulamentados pelo Decreto n 2.196, de 1997, que se utiliza de faixas de microondas para

    transmitir sinais a serem recebidos em pontos determinados dentro da rea de prestao do servio. Os

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    sinais a serem transmitidos podero estar associados a qualquer forma de telecomunicao tecnicamentedisponvel;III - Servio de TV a Cabo: o conjunto de equipamentos e instalaes que possibilitam a recepo e/ougerao de sinais e sua distribuio, atravs de meios fsicos, a assinantes localizados dentro da rea deprestao do servio. O sistema constitudo de um cabeal, da rede e do terminal do assinante;IV - Servio de Distribuio de Sinais de Televiso e de udio por assinatura via Satlite (DTH): outramodalidade de Servio Especial regulamentado pelo Decreto n 2.196, de 1997, que tem como objetivo adistribuio de sinais de televiso ou de udio, bem como de ambos, atravs de satlites, a assinanteslocalizados na rea de prestao do servio. Os assinantes do Servio so os usurios finais daprogramao distribuda;

    V - Entidade Permissionria: aquela a quem o Ministrio das Comunicaes outorga permisso paraexplorao de servio especial de que trata a presente Deciso Normativa, mediante ato, do qual devem

    constar, alm de outras informaes julgadas pertinentes, o nome ou d