relatÓrio anual 2009 - infraprev.org.br · 26 de março, que regulou o direito à aposentadoria...

RELATÓRIO ANUAL 2009

RELATÓRIO ANUAL INFRAPREV 2009 2

SUMÁRIO

Papel Social da Previdência

Educação faz bem ao País

Palavra do Diretor-Superintendente

Educação Previdenciária e Financeira

Destaques da Gestão

Seguridade

Investimentos

Sustentabilidade

Demonstrações Contábeis

34589

12142226


A previdência é um dos pilares da Seguridade Social. A

Constituição Federal de 1988, no item “Da Ordem So-

cial”, traz disposições sobre a Seguridade Social, dividida

em três áreas: saúde, previdência e assistência social,

com princípios e objetivos diferentes.

A diferença primordial entre os pilares é que a assistên-

cia social e a saúde independem de contribuição e a pre-

vidência pressupõe contribuição. Por meio do pagamento

de uma parcela do seu salário, o trabalhador contribui

para que a Previdência Social cubra benefícios como

aposentadoria, pensão, pecúlio, auxílio-doença e auxílio-

reclusão, entre outros.

A preocupação com o futuro dos trabalhadores não é algo

recente. Começou em 1988, com o Decreto nº 9.912-A, de

26 de março, que regulou o direito à aposentadoria dos

empregados dos Correios. Nos anos seguintes até 1919,

foram criadas entidades de previdência para segmentos

específi cos de trabalho.

Mas o ponto de partida da Previdência Social no Brasil foi

a Lei Elói Chaves, como era conhecido o Decreto n° 4.682,

de 24 de janeiro de 1923, que determinou a criação de

uma caixa de aposentadoria dos ferroviários, que acabou

sendo estendido a outras categorias.

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do

IBGE, de 2008, revela que 65,9% da população brasilei-

ra economicamente ativa está amparada pelo sistema, o

que equivale a 55,36 milhões de pessoas de 16 a 59 anos.

Também estão protegidos 81,7% dos idosos com 60 anos

ou mais, ou seja, 17,2 milhões.

O pagamento de benefícios previdenciários equivale a

6,91% do PIB nacional. A PNAD revela, ainda, que 30%

dos brasileiros vivem abaixo da linha de pobreza (1/2

salário mínimo por pessoa). Esse número seria maior

caso não existisse a previdência.

O que se constata que o trabalho é uma maneira de al-

cançar o bem-estar social e de reduzir as desigualdades

sociais, desde que haja amparo na terceira idade.

A Constituição Federal de 1988 prevê no artigo 6º os direi-

tos sociais: educação, saúde, trabalho, moradia, lazer,

segurança, previdência social, proteção à maternidade e

à infância e assistência aos desamparados.

Nota-se que a Previdência Social está presente em to-

dos os outros itens, à medida que amplia a cobertura

previdenciária para segmentos até então des protegidos,

como por exemplo: os trabalhadores rurais. Na redis-

tribuição de renda, a previdência contribui para a educa-

ção e para todos os outros direitos sociais determinados

na Constituição.

PAPEL SOCIAL DA PREVIDÊNCIA

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O que determina se uma localidade, um estado e um

país são desenvolvidos é a educação. Ela faz parte do

processo de socialização, porque o ser humano está em

um aprendizado constante, que amplia o seu conheci-

mento e o seu olhar para o outro.

Educar é alterar hábitos e atitudes a partir dos conheci-

mentos e aptidões adquiridos. É um processo que vai

além da alfabetização (ler, escrever e interpretar). É a

formação de um cidadão, de sua adequação à sociedade

que resulta na imagem da população de um país e mais

do que isso, no seu crescimento.

A educação começa na família, passa pelo Estado que

deve proporcionar ensino de qualidade e de acesso a to-

dos e hoje atinge as grandes corporações. As empresas

já perceberam a importância de gerir o conhecimento

de seus empregados para obter bons resultados fi nan-

ceiros. O treinamento passou a ser sistemático e repre-

senta um índice de desempenho.

O ministério da Educação foi criado em 1930, logo após

a chegada de Getúlio Vargas ao poder. Com o nome de

ministério da Educação e Saúde Pública, a instituição

desenvolvia atividades pertinentes a vários ministérios

como saúde, esporte, educação e meio ambiente. So-

mente em 1995 a instituição passa a ser responsável

apenas pela área da educação.

No entanto, a educação hoje está também na pauta do

ministério da Previdência. O órgão criou o Programa de

Educação Previdenciária, desenvolvido pelo INSS, que

consiste em ações de informação e conscientização

sobre direitos e deveres previdenciários. Ir a sociedade

para esclarecer, ampliar o conhecimento do brasileiro

sobre tudo aquilo que a previdência pública, enquanto

sistema de proteção social, pode oferecer.

Seguindo esse mesmo caminho, os fundos de pensão

começaram a trabalhar a educação tanto previden-

ciária como fi nanceira de seus empregados, partici-

pantes e dependentes. É o compromisso do sistema de

previdência complementar de ampliar o conhecimento

e a visão de futuro de seus segurados.

EDUCAÇÃOFAZ BEM AO PAÍS

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O tema deste relatório é educação. Mas não escolhe-

mos o assunto apenas porque o INFRAPREV implantou

política e programa de educação previdenciária e finan-

ceira. Acreditamos que a educação faz a dife rença na

formação do ser humano, no seu comportamento, na

comunidade, nas empresas, na sociedade e no país.

Com a educação, as pessoas adquirem conhecimento e

desenvolvem habilidades para lidar com os desafi os do

mercado e contribuem para o seu crescimento e o do

país. Desde 2003, o INFRAPREV intensifi cou o progra-

ma de treinamento. Oferece aos empregados que não

têm ensino médio a oportunidade de conclusão. Como

aprimoramento e expansão do conhecimento, incentiva

a graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado.

As empresas sempre se preocupam em capacitar

seu quadro de empregados, visando resultados mais

competitivos. Necessita também de cumprir com

o seu papel social oferecendo aqueles que não pu-

deram fazer o estudo regular, cursarem os anos que

faltam. Isso provoca motivação, eleva a auto-estima e

abre um leque de opções.

Hoje o Brasil tem 98% das crianças de 7 a 14 anos na

escola. Um dado comparado com países desenvolvi-

dos. No entanto, a qualidade ainda é baixa. Muitas

ações estão sendo implementadas. Uma delas é uma

prática comum nas empresas.

O ministério da Educação (MEC) criou o Prêmio Pro-

fessores do Brasil, com o apoio de instituições par-

ceiras, com o objetivo de reconhecer os méritos dos

professores das escolas públicas. É levado em consid-

eração a melhoria da qualidade da educação básica,

por meio de experiências pedagógicas bem-sucedi-

das, criativas e inovadoras. Os primeiros resultados já

estão surgindo e divulgados na imprensa nacional.

Outro princípio de gestão adotado pelo MEC foi o

Índice de Desenvolvimento da Edu cação Básica (Ideb),

criado em 2007. O índice

é medido a cada dois

anos e o objetivo é que o

Brasil, a partir do alcance

das metas municipais e

estaduais, tenha nota 6

em 2022, correspondente

à qualidade do ensino em

países desenvolvidos.

Assim como o ensino está

se valendo das ações do

meio empresarial, pre-

cisamos utilizar todos os recursos que os meios

acadêmicos nos ofertam para contribuir com a edu-

cação de nossos empregados, clien tes e até mesmo

seus familiares. O despertar para a instrução já é um

grande passo.

Cabe ao sistema de previdência complementar instru-

ir as pessoas sobre assuntos como previdência, finan-

ças, a importância de poupar para o futuro e de terem

entendimento básico sobre investimentos para que

possam procurar novas informações no mercado.

Com a educação o país encurta as diferenças, erradi-

ca a miséria, faz com que as pessoas conheçam mais

seus direitos e trabalhem para uma sociedade mais

justa e humana.

O sistema de previdência complementar deve des-

pertar para o cuidado com o futuro, de tudo o que a

educação proporciona de melhoria para a sociedade e

que pode acarretar em qualidade de vida na terceira

idade, no momento em que mais o ser humano neces-

sita de apoio.

Carlos Frederico Aires DuqueDiretor-Superintendente

Miguel Alexandre da Conceição DavidDiretor de Administração e Finanças

Diblaim Carlos da SilvaDiretor de Benefícios

EDUCAÇÃO PROPORCIONA CRESCIMENTO

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MISSÃOAdministrar planos de benefícios previdenciários com efi ciência e transparência, de forma a contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos participantes e benefi ciários, agregando valor à política de recursos humanos dos patrocinadores.

CONSELHO DELIBERATIVO

Marisa Santos VillagraPRESIDENTA

Jairo ResendeJosé Francisco Marinho FreireMargareth Lyses Rabelo MendesTITULARES

Carlos Eduardo Guapindaia CamposRailton Edson dos SantosOscar Julio MuraroRicardo de Castro BrumSUPLENTES DIRETORIA EXECUTIVA

Carlos Frederico Aires DuqueDIRETOR-SUPERINTENDENTE

Miguel Alexandre da Conceição David DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

Diblaim Carlos da SilvaDIRETOR DE BENEFÍCIOS

CONSELHO FISCAL

Joel Alves RamiresPRESIDENTE

Aramis da Silva GomesKeite de Souza Viana PrazerAilton Antonio da SilvaTITULARES

Délio Santos LimaJurandyr Machado da CunhaMiguel Ferreira da SilvaSUPLENTES

PATROCINADORAS

Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – INFRAEROInstituto Infraero de Seguridade Social - INFRAPREV

VALORES• Resguardar os interesses do INFRAPREV

no processo decisório.

• Garantir alto nível de segurança na gestão do patrimônio dos planos de benefícios previdenciários.

• Manter alto nível de cordialidade no tratamento dos participantes e benefi ciários.

• Manter alto nível de transparência das informações sobre a gestão dos planos de benefícios previdenciários.

• Manter ambiente participativo, justo e ético.

• Reconhecer a contribuição individual e de grupo.

• Comprometer-se com os princípios de sustentabilidade.

• Privilegiar em seu portfólio de investimentos as empresas socialmente responsáveis.

• Inovar, buscando internalizar processos e tecnologias de ponta em todos os níveis do INFRAPREV.

VISÃOSer reconhecido como um fundo de pensão inovador, competitivo e cada vez mais comprometido com os participantes, patrocinadores e sociedade, com base nos princípios de crescimento sustentável.


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO INFRAPREV DE 2009

CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL DO INFRAPREV

PERSPECTIVAFINANCEIRA

PERSPECTIVA CLIENTE

PERSPECTIVAPROCESSOSINTERNOS

PERSPECTIVA APRENDIZADO E APRIMORAMENTO

1.Criar condições para o multipatrocínio 2. Aumentar o desempenho dos investimentos 3. Aumentar a produtividade operacional

4. Remodelar o plano de benefícios atual 5. Criar novos produtos e serviços – realizar parcerias para novos planos de benefícios 6. Intensifi car a comunicação com o mercado 7. Agregar valor à marca INFRAPREV

8. Adequar os processos ao multipatrocínio 9. Aperfeiçoar normas e controles para o multipatrocínio

10. Defi nir as novas competências organizacionais11. Estruturar programas de capacitação, o quadro funcional

e a política salarial adequados às novas competências12. Adequar o PDTI ao novo escopo organizacional13. Adequar a Governança Corporativa ao novo cenário14. Implantar gerenciamento de risco corporativo15. Criar política de educação fi nanceira, previdenciária

e sustentabilidade (participantes, empregados, patrocinadores e empresas co-relacionadas)


O INFRAPREV elaborou, em 2009, uma política e um pro-

grama de educação previdenciária e fi nanceira com pro-

postas a curto, médio e longo prazos. O objetivo desse

trabalho foi criar um processo de educação permanente

no Instituto por meio do reforço das ações de comunica-

ção e relacionamento com os seus públicos-alvos.

A política estabelece diretrizes e o programa um conjun-

to de ações voltadas aos participantes ativos e assisti-

dos, empregados, representantes e dirigentes. As ações

só vieram reforçar as já existentes como publicação no

portal do INFRAPREV de simuladores de aposentadoria,

contribuição, resgate e empréstimo, palestras dos diri-

gentes nas unidades da INFRAERO, quiz para aumentar

o conhecimento dos participantes sobre o Instituto, pu-

blicações impressas e digitais para participantes, em-

pregados e representantes, pesquisa e canais de rela-

cionamento por telefone e via web.

HOTSITE

Em outubro de 2009, entrou no ar no portal do Instituto

o hotsite “Educação Previdenciária e Financeira”. O con-

teúdo educativo possibilita aos participantes ampliar seus

conhecimentos sobre previdência e obter informações de

como investir e garantir um futuro fi nanceiro saudável.

No espaço há ainda um curso gratui to de Educação Fi-

nanceira, glossário com o signifi cado dos principais ter-

mos de previdência e fi nanças, clipping e artigos sobre o

tema, além de testes para avaliar o perfi l de investidor do

participante.

PALESTRA SOBRE INVESTIMENTOS

Para informar os empregados do INFRAPREV sobre or-

çamento familiar, investimentos e economia doméstica, o

Instituto convidou no mês de outubro a empresa Geração

Futuro para apresentar a palestra “Planeje sua vida fi -

nanceira”. Os profi ssionais apresentaram a importância

de poupar a longo prazo, as diferentes opções de inves-

timentos, noções do atual cenário econômico de juros

baixos, além de tirar dúvidas dos empregados.

QUIZ EDUCAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Em novembro foi lançado o quiz de Educação Previden-

ciária e Financeira. Os participantes ativos, assistidos e

empregados podem testar seus conhecimentos sobre

previdência e os princípios básicos de fi nanças até 2010,

quando a atividade se encerra. São três fases, com dura-

ção de aproximadamente três meses cada. O vencedor

será quem acertar o maior número de questões no so-

matório dos dois módulos: previdenciário e fi nanceiro.

SEMINÁRIO PARA CONSELHEIROS

O Instituto organizou o 1º Seminário de Educação Pre-

videnciária e Financeira para membros dos Conselhos

Fiscal e Deliberativo, em dezembro, no auditório. Os res-

ponsáveis das áreas jurídica, de investimento, atuária e

contábil apresentaram aos conselheiros os assuntos per-

tinentes a cada setor, tais como atualização da legis lação

previdenciária, estrutura da carteira de investimentos,

detalhamento dos planos de benefícios, situação atuarial

e novo plano contábil.

CARTILHA DO PARTICIPANTE

A publicação foi criada para oferecer informações objeti-

vas sobre previdências, plano de benefício do Instituto e

a importância de poupar para ter um futuro melhor. Com

uma linguagem simples, objetiva e através de ilustrações,

a nova cartilha apresenta as vantagens que o plano de

benefícios oferece ao participante e seus dependentes.

EDUCAÇÃOPREVIDENCIÁRIAE FINANCEIRA

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Composto de cartilha, CD de apresentação do Plano CV, carta institucional, folder sobre regime de tributação, termo de adesão e envelope carta resposta. Entregue na admissão dos novos empregados na INFRAERO.


GESTÃO DE PESSOAS

Para honrar com qualidade os compromissos fi rmados com seus participantes, o

INFRAPREV investiu em seus empregados. Proporcionou acesso a programas de treina-

mento, capacitando-os para trilhar o caminho que o Instituto está percorrendo que é o

da modernidade. A área de Recursos Humanos está empenhada em promover o cresci-

mento profi ssional dos empregados alinhados com os objetivos estratégicos. O Instituto

promoveu, em média, 115 horas de treinamento por empregado em 2009, o que resulta

em uma média mensal de 9,58 horas. É como se cada empregado, tivesse uma jornada

de 8 horas e mais 1,5 hora a cada mês dedicados a sua capacitação.

DESTAQUESDA GESTÃO

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Tecnologia da Informação (TI) é hoje o agente propulsor de mudanças no comporta-

mento das organizações transformando a maneira como as atividades são executadas.

É o que o INFRAPREV constata após a implantação da ferramenta de Business Intel-

ligence (BI) e de Gerenciamento Eletrônico de Documentos, totalmente integrados ao

Sistema de Gestão Previdenciária, ferramentas que vem melhorando alguns procedi-

mentos internos.

Essas evoluções tornaram a disponibilidade e integridade dos recursos tecnológicos

fator crítico para o desempenho das atividades do INFRAPREV e em 2009 houve inves-

timentos em TI que mitigam os riscos de interrupção dos recursos e implantação de

ferramentas que permitem o monitoramento contínuo do ambiente.

Kit Adesão

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Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus fi lhos, poucos pais desejam que seus fi lhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário. (...) Aos professores, fi ca o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafi os, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.

RELACIONAMENTO COM PARTICIPANTES

Atendimento

A Central de Atendimento efetuou 17.788 atendimentos através do 0800, do atendi-

mento pessoal e do Fale Conosco. Em comparação a 2008, houve um aumento de

30,41% nos atendimentos por telefone efetuados pelos operadores, enquanto o aten-

dimento pessoal teve um crescimento de 54,72%.

Do total de 13.714 ligações efetuadas para a Central e Atendimento, 93.49% foram

resolvidas pelos atendentes no primeiro contato, não gerando demanda às áreas. No

ano de 2008, este percentual foi de 80,66%.

O Fale Conosco registrou uma redução de 61,86% nas consultas efetuadas por email.

A maioria dos acessos registrados no Fale Conosco no ano anterior foi para solici-

tação de senha e login. Em 2009, o INFRAPREV disponibilizou no portal aos partici-

A gestão tecnológica está alinhada aos desafi os

de crescimento sustentável do INFRAPREV. Foram

promovidas palestras sobre o uso racional dos re-

cursos de tecnologia, a fi m de evitar desperdícios.

A digitalização de documentos que compõe o

arquivo de participantes proporcionou agilidade

nos processos de atendimento e consulta aos

documentos exigidos pela legislação.

Destaque também para alteração na plataforma

tecnológica que suporta o portal INFRAPREV,

proporcionando a criação de diversas campanhas

e premiações entre os participantes do Instituto.

O Planejamento para 2010 acena para adequa-

ções na infraestrutura de TI necessárias para

manutenção da agilidade dos processos sistêmi-

cos, através de tecnologias de vanguarda aliadas

a práticas de utilização dos recursos de forma

efi ciente, em conformidade com os desafi os de

crescimento sustentável do INFRAPREV.

LEGISLAÇÃO

O ano de 2009 foi marcado por mudanças nas nor-

mas que regem o sistema fechado de previdência

complementar. A edição da Resolução nº 3.792, de

24 de setembro de 2009, pelo Conselho Monetário

Nacional, trouxe mudanças nas diretrizes de in-

vestimentos do segmento e propiciou revisões das

políticas de aplicação dos recursos pelas entidades

fechadas de previdência privada, considerando as

mudanças ocorridas no cenário econômico.

As novas diretrizes de aplicação viabilizam a dis-

tribuição dos investimentos nos veículos disponíveis


para o segmento, de forma a garantir o equilíbrio atuarial dos planos de benefícios, com

adoção de metodologias e critérios de avaliação prévia dos riscos envolvidos.

Outro grande avanço registrado foi a criação da Superintendência Nacional de Previ-

dência Complementar (Previc), através da Lei nº 12.154, de 23 de dezembro de 2009.

A criação de uma Superintendência Nacional dotada de autonomia orçamentária, ad-

ministrativa e fi nanceira para o exercício das atividades de fi scalização e controle das

entidades fechadas de previdência complementar, representa o aprimoramento insti-

tucional, estabilidade e segurança para o crescimento do segmento no Brasil.

DESPESAS ADMINISTRATIVAS

ESTATÍSTICAS DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS

2003 2004 2005 2006 2007 2008 20095,0%

7,0%

9,0%

11,0%

13,0%

15,0%

13,07% 13,11%11,33% 11,89% 11,77% 12,35%

11,47%

PAULO FREIRE

(1921 – 1997)

Educador e advogado. Suas

principais obras foram: Pedagogia

do oprimido; Educação e mudança;

Alfabetização - Leitura do mundo,

leitura da palavra; Pedagogia da

Autonomia entre outras.


pantes a ferramenta intitulada “Lembrar minha senha“, na qual a senha e login são

enviados automaticamente para o email do participante.

VISITAS AO PORTAL

2005 2006 2007 2008 20090

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

Pesquisa

A avaliação atribuída ao INFRAPREV pelos seus participantes na quinta pesquisa de satis-

fação continua bastante positiva. 93% consideram o fundo de pensão ótimo ou bom.

A imagem do INFRAPREV, forças e fragilidades, os principais atributos associados ao

Instituto, conhecimento e avaliação dos serviços, benefícios, canais e veículos de comu-

nicação, assim como a gestão foram os pontos avaliados por 1200 participantes.

No que diz respeito aos atributos de imagem pesquisados, em todos os casos o grau de

associação é superior a 93% e há um crescimento signifi cativo em relação ao ano ante-

rior, em especial, a inovação do Instituto. A inovação passou de 49% em 2008 para 93% em

2009. Modernidade fi cou com 98%, efi ciência 97%, transparência 96% e solidez 95%.

Os participantes perceberam a evolução do INFRAPREV no último ano. E associam,

principalmente, à quantidade e qualidade de informações disponibilizadas pelo Insti-

tuto e à qualidade do atendimento (atenção, cordialidade e agilidade) dispensado aos

participantes. Em contrapartida, as principais críticas, ainda que poucas, referem-se

às mudanças feitas nos planos de aposentadoria.

Jan0

500

1000

1500

2000

2500

Fale Conosco Central 0800Atendimento pessoal

Fev Mar Abr JunMai Jul

2009

Ago Set Out Nov Dez

TOTAL DE ATENDIMENTOS EFETUADOS

2006 2007 2008 20090

5000

10000

15000

20000

Dados do Portal

Em 2009 foram registradas 81.365 visitas ao portal, um aumento de 2,34% se com-

parado ao ano anterior. A aferição de audiência foi medida pela ferramenta Google

Analytics, que contabiliza diversas variáveis referentes ao acesso dos participantes.

Em média foram acessadas quatro páginas por usuário e o tempo médio de visita foi

de cinco minutos. Depois da home, Planos é a página mais consultada, onde tem o

simulador de aposentadoria, seguida de Empréstimo.

íNDICE DE SATISFAÇÃO DO PARTICIPANTE

2005 2006 2007 2008 20090

20

40

60

80

100

O INFRAPREV realiza palestras nas unidades da INFRAERO para apresentação dos resultados e para tirar dúvidas dos participantes sobre benefícios e investimentos. As últimas palestras foram feitas pelos diretores do Instituto.


O INFRAPREV desenvolveu, em 2009, o kit de adesão do Plano de Contribuição Variá-

vel, que foi encaminhado aos órgãos de Recursos Humanos/Pessoal da INFRAERO,

visando sua disponibilização aos novos empregados no momento da admissão.

Quanto ao processo de novos entrantes, o Instituto encerrou o ano com um percentual

de adesão de participantes da ordem de 89% de um total de 11.252 empregados dos

patrocinadores INFRAERO e INFRAPREV. Atualmente apenas 11% não participam do

plano de benefícios.

A campanha de alteração de contribuição, realizada anualmente, registrou 799 altera-

ções, tendo 85% dos participantes aumentado o percentual.

Palestras

SEGURIDADE

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DEMONSTRATIVO DE PARTICIPANTES

PARTICIPANTES DEZEMBRO/2009 DEZEMBRO/2008 VARIAÇÃO

Ativos 9.856 10.018 -1,62%

Assistidos 2.439 2.253 8,26%

TOTAL 12.295 12.271

PLANO DE 31/12/2008 CONCESSÃO CESSAÇÃO 31/12/2009BENEFíCIO 2009 2009DEFENIDO

BENEFÍCIOS

Aposentadoria por invalidez 24 0 0 24

Aposentadoria. por tempo 38 11 2 47

de contribuição

Aposentadoria por idade 11 1 2 10

Aposentadoria especial 3 0 0 3

Auxílio-doença 2 10 8 4

Auxílio-reclusão 0 0 0 0

Pensão 67 5 4 68

Pecúlio por morte 2 2 2 2

TOTAL 147 29 18 158

PARTICIPANTES EM DEZEMBRO DE 2009

TIPO DE PLANO ATIVOS ASSISTIDOS TOTAL

Plano CV 9.762 2.283 12.045

Plano BD I 90 128 218

Plano BD II 4 28 32

TOTAL 9.856 2.439 12.295

PLANO DE 31/12/2008 CONCESSÃO CESSAÇÃO 31/12/2009CONTRIBUIÇÃO 2009 2009VARIÁVEL

BENEFÍCIOS

Aposentadoria 219 12 11 220

por invalidez

Aposentadoria por tempo 643 90 12 721

de contribuição normal

Aposentadoria por tempo 348 97 2 443

de contribuição antecipada

Aposentadoria por idade 180 2 22 160

Aposentadoria especial normal 50 1 0 51

Aposentadoria especial antecipada 12 0 2 10

Auxílio-doença 115 426 441 100

Auxílio-reclusão 0 0 0 0

Pensão 541 42 5 578

Aposentadoria de pagamento único 0 1 0 1

Pecúlio por morte 47 36 47 36

TOTAL 2.155 707 542 2.320

Os representantes do INFRAPREV nas unidades da INFRAERO recebem treinamento. Para apoio as suas atividades contam com um manual e o boletim enviado mensalmente por email com as novidades e mudanças.


POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

A Política de Investimentos tem o objetivo de estabelecer um plano de gestão dos

Recursos Garantidores das Reservas Técnicas confiados ao INFRAPREV e traça as

diretrizes que devem reger os investimentos de forma a garantir segurança, liqui-

dez e rentabilidade necessárias preservando os benefícios dos seus participantes

ativos e assistidos.

O documento é revisado anualmente e apresenta uma programação econômico-fi -

nanceira que estabelece os fundamentos e hipóteses a serem utilizados na defi nição

da alocação ótima dos recursos garantidores, em conformidade com as característi-

cas e especifi cidades dos planos de benefícios e considerando também as possibili-

dades de mercado.

Destaca-se na Política de Investimentos itens como os princípios de governança, a

alo cação estratégica dos ativos em função do passivo atuarial, as diretrizes de alo-

cação dos ativos, o controle e o monitoramento dos diversos riscos aos quais os re-

cursos dos planos de benefícios estão expostos, dentre eles os riscos de crédito, de

mercado, de liquidez, operacional e legal.

O controle de riscos em planos de previdência passa necessariamente pela identi-

fi cação de seu passivo atuarial, que consiste em obrigações futuras ou expectativas

de retorno, de acordo com os tipos e objetivos dos planos de benefícios. O estudo de

Asset Liability Management (ALM) - gestão integrada do ativo com o passivo - tem o

objetivo de defi nir a macroalocação ótima dos investimentos de acordo com as ne-

Encontro de Representantes

INVESTIMENTOS

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A educação nova, alargando a sua fi nalidade para além dos limites das classes assume, com uma feição mais humana, a sua verdadeira função social, preparando-se para formar a hierarquia democrática pela hierarquia das capacidades, recrutadas em todos os grupos sociais, a que se abrem as mesmas oportunidades de educação. Ela tem por objeto organizar e desenvolver os meios de ação durável com o fi m de dirigir o desenvolvimento natural e integral do ser humano em cada uma das etapas do seu crescimento, de acordo com uma certa concepção do mundo.

FERNANDO AZEVEDO

(1894 – 1970)

Professor, educador, crítico,

ensaísta e sociólogo. No campo

das ciências sociais e da pedagogia,

produziu trabalhos que lhe

asseguraram posto relevante

entre grandes educadores do país.


ciando em 12,75% e encerrando em 8,75%. A taxa de câmbio continuou apreciada

fechando o ano cotada a R$ 1,7412, após indicativas de redução desse patamar, ape-

sar do IOF ter gerado uma série de tensões no mercado. A infl ação em 2009 fi cou sob

controle, com os IGPs fechando o ano com defl ação.

O ano de 2009 terminou marcado como um dos períodos de maior retorno para as

carteiras de crédito no mercado de renda fi xa local. A partir do choque de liquidez

provocado por problemas nas economias dos principais países desenvolvidos, o fl uxo

de recursos disponível para novos empréstimos foi signifi cativamente reduzido ao

redor do mundo no fi nal do ano anterior, provocando o começo de um movimento de

desalavancagem forçada para muitas empresas e instituições fi nanceiras de médio

porte no mundo e também no Brasil.

DESEMPENHO DOS INVESTIMENTOS

O INFRAPREV encerrou 2009 com uma rentabilidade agregada em todos os segmentos de

investimentos de 21,95%, fi cando 110,65% acima da meta atuarial, que registrou 10, 42%.

Obteve resultados positivos em seus cinco segmentos de atuação. A Renda Fixa ob-

teve variação de 7,63%; a Renda Variável de 61,73%; os Investimentos Estruturados

tiveram o desempenho de 1,66% avaliados somente nos três últimos meses do ano

em função da criação do segmento em setembro de 2009; os Imóveis obtiveram ren-

tabilidade de 67,94% e os Empréstimos 35,81%.

Os destaques do bom desempenho foram nas carteiras de Renda Variável, Imóveis e

Empréstimos. No segmento de Imóveis a rentabilidade refl ete a reavaliação dos imó veis

e reajuste em seus contratos de aluguéis. Em Empréstimos o resultado deveu-se a oferta

de taxas de juros mais atrativas e do volume de concessões realizadas no ano.

cessidades do plano, de forma a maximizar a

probabilidade de formação de superávit.

O INFRAPREV adota, no processo de tomada de

decisão, regras para observância dos princí-

pios socioambientais, conforme estabelece o

Principles for Responsible Investment (PRI) -

Princípios para o Investimento Responsável ,

uma iniciativa das Nações Unidas.

CENÁRIO ECONÔMICO

O ano de 2009 fechou com a Balança Comer-

cial acumulando um saldo de US$ 24,615 bi-

lhões. Foi um ano marcado pela recuperação

do mercado acionário brasileiro. A Bolsa de

Valores de São Paulo iniciou o ano com 37.550

pontos e encerrou com 68.588 pontos. O

Ibovespa acumulou valorização de 82,66% e a

Bovespa registrou entrada líquida de R$ 20,5

bilhões de capital externo.

A recuperação da bolsa doméstica susten-

tou-se em função do movimento contínuo de

redução da aversão ao risco por parte dos in-

vestidores e da valorização das commodities

no mercado internacional.

A superação da recessão a partir do 2º tri-

mestre e a sustentação da forte recuperação

da economia brasileira ao longo do ano - em

ritmo mais acelerado que seus pares - impul-

sionaram o fl uxo de recurso estrangeiro apor-

tado no mercado nacional.

A Taxa Selic apresentou trajetória de queda

de 4 pontos percentuais ao longo do ano, ini-


ALOCAÇÃO DOS RECURSOS GARANTIDORES POR INDEXADOR – R$ MILDISTRIBUIÇÃO DOS INVESTIMENTOS POR CARTEIRA – R$ MIL

ATIVO 2009 % 2008 %

RENDA FIXA 846.914 57,37 787.480 66,64

PRÉ FIXADA 40.061 2,71 23.520 1,99

INDEXADA IGPM 106.723 7,23 138.037 11,68

INDEXADA PTAX 0 0 7.927 0,67

INDEXADA TR 5.989 0,41 0 0

INDEXADA A SELIC 0 0 22.744 1,92

INDEXADA IPCA 464.358 31,45 336.361 28,46

FUNDO DE INVESTIMENTOS - RF 202.792 13,74 217.778 18,43

INDEXADA CDI 18.275 1,24 32.878 2,78

OUTROS 8.716 0,59 8.235 0,70

RENDA VARIÁVEL 356.313 24,14 241.155 20,41

AÇÕES À VISTA 324.012 21,95 215.052 18,20

EMPRÉSTIMOS DE AÇÕES 32.301 2,19 21.116 1,79

FUNDOS DE PARTICIPAÇÕES 0 0 4.987 0,42

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 113.879 7,71 216.957 18,36

FUNDOS DE PARTICIPAÇÕES 91.733 6,21 0 0

FUNDOS IMOBILIÁRIOS 22.147 1,50 0 0

IMÓVEIS 59.143 4,01 63.826 5,40

FUNDOS DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 0 0 24.180 2,05

IMÓVEIS 59.143 4,01 39.646 3,35

OPERAÇÃO COM PARTICIPANTES 100.036 6,78 89.305 7,56

EMPRÉSTIMOS 100.036 6,78 89.305 7,56

INVESTIMENTOS TOTAIS 1.476.285 92,29 1.181.766 100

DESCRIÇÃO 2009 Δ % 2008 Δ %

Renda Fixa 846.914 57,4 787.479 66,6

Títulos Governamentais 544.113 36,9 474.855 40,2

Créditos Securitizados 21.754 1,5 22.326 1,9

Letras Financeiras do Tesouro 0 0 22.744 1,9

Notas do Tesouro Nacional 516.369 35,0 421.858 35,7

Bônus do Tesouro Nacional 5.989 0,4 7.927 0,7

Instituições Financeiras e 302.802 20,5 312.625 26,5

Outros Títulos de Renda Fixa

Certifi cado de Depósito Bancários 0 0 18.041 1,5

Debêntures 76.734 5,2 45.938 3,9

Quotas Fundo Investimento Financeiro 202.792 13,7 217.778 18,4

Cédula de Créditos Bancários 23.275 1,6 30.868 2,6

Renda Variável 356.313 24,1 241.155 20,4

Ações/ Mercado à vista 324.012 21,9 215.052 18,2

Empréstimos de ações 32.301 2,2 21.116 1,8

Fundos de Participação 0 0 4.987 0,4

Investimentos Estruturados 113.879 7,7 0 0

Fundos em Participações 91.733 6,2 0 0

Fundos Imobiliários 22.147 1,5 0 0

Imóveis 59.143 4,0 63.826 5,4

Fundos de Investimentos Imobiliários 0 0 24.180 2,0

Imóveis 59.143 4,0 39.646 3,4

Operações com Participantes 100.036 6,8 89.305 7,6

TOTAL 1.476.285 100 1.181.766 100


DEMONSTRATIVO DOS INVESTIMENTOS – POR PLANO DE BENEFÍCIO

DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS PLANO CV PLANO BD I PLANO BD II

Veiculo de Investimento Valor Financeiro % Sobre Valor Financeiro % Sobre Valor Financeiro% % Sobre

(em R$) o Total (em R$) o Total (em R$) o Total

Depósitos 71.793,48 0,01 4.687,33 0,01 2.328,47 0,03

Títulos de Renda Fixa 809.332.433,93 57,22 32.410.550,83 60,19 4.927.622,90 60,86

Títulos Públicos 520.117.582,62 36,77 20.828.644,27 38,69 3.166.737,45 39,11

Títulos Privados 95.366.254,60 6,74 3.819.039,87 7,09 580.637,71 7,17

Fundos de Investimentos 193.848.596,71 13,71 7.762.866,69 14,41 1.180.247,74 14,58

Bradesco Fundo de Invest. Multimercado Infraprev Atuarial Plus I 71.989.533,24 5,09 2.882.895,00 5,35 438.308,48 5,41

Infraprev Global Capital Green - Crédito Privado - FIRF 64.577.288,91 4,57 2.586.064,04 4,80 393.179,01 4,86

Santander FI Multimercado Infraprev Atuarial Plus 57.281.774,56 4,05 2.293.907,65 4,26 348.760,25 4,31

Ações 339.639.778,50 24,01 13.601.224,73 25,26 2.067.897,80 25,54

Investimentos Estruturados 108.857.388,32 7,70 4.359.306,20 8,10 662.778,49 8,18

Fundos de Investimentos em Participações 87.687.102,50 6,20 3.511.520,31 6,53 533.883,15 6,59

BR Educacional Fundo de Investimento em Participações 4.050.485,97 0,29 162.205,88 0,30 24.661,39 0,30

FIF Brasil Energia 6.847.767,32 0,48 274.225,89 0,51 41.692,65 0,51

FIP Caixa Ambiental 375.786,32 0,03 15.048,75 0,03 2.287,97 0,03

FIP Coliseu 11.026.626,31 0,78 441.572,60 0,82 67.135,64 0,83

Florestas do Brasil Fundo de Investimento em Participações 2.121.949,22 0,15 84.975,64 0,16 12.919,49 0,16

Global Equity Properties FIP 7.596.333,60 0,54 304.203,00 0,56 46.250,29 0,57

Multiner Fundo de Investimento de Investimento em Participações 55.668.153,76 3,93 2.229.288,55 4,15 338.935,72 4,19

Fundos de Investimentos Imobiliário 21.170.285,82 1,50 847.785,89 1,57 128.895,34 1,59

Fundo Imobiliário Panamby 18.604.545,23 1,32 745.038,17 1,38 113.273,82 1,40

Fundo Imobiliário Via Parque Shopping 2.565.740,59 0,18 102.747,72 0,19 15.621,52 0,19

Carteira Imobiliária 56.003.860,34 3,96 2.240.893,37 4,16 340.460,59 4,21

Empréstimos e Financiamentos 98.742.928,53 6,98 1.197.925,39 2,22 94.650,19 1,17

Valores a Pagar e Valores a Receber 1.655.665,65 0,12 33.895,34 0,06 569,34 0,01

Total dos Recursos Garantidores das Reservas Técnicas 1.414.303.848,75 100 53.848.483,19 100 8.096.307,78 100


DEMONSTRATIVO DOS INVESTIMENTOS – POR PLANO DE BENEFÍCIO

INFRAPREV CONSOLIDADO

Veiculo de Investimento Valor Financeiro % Sobre

(em R$) o Total

Depósitos 78.809,28 0,01

Títulos de Renda Fixa 846.670.607,74 57,35

Títulos Públicos 544.112.964,33 36,85

Títulos Privados 99.765.932,22 6,76

Fundos de Investimentos 202.791.711,19 13,74

Bradesco Fundo de Invest. Multimercado Infraprev Atuarial Plus I 75.310.736,73 5,10

Infraprev Global Capital Green - Crédito Privado - FIRF 67.556.531,98 4,58

Santander FI Multimercado Infraprev Atuarial Plus 59.924.442,48 4,06

Ações 355.308.901,04 24,07

Investimentos Estruturados 113.879.473,13 7,71

Fundos de Investimentos em Participações 91.732.506,05 6,21

BR Educacional Fundo de Investimento em Participações 4.237.353,25 0,29

FIF Brasil Energia 7.163.685,87 0,49

FIP Caixa Ambiental 393.123,05 0,03

FIP Coliseu 11.535.334,57 0,78

Florestas do Brasil Fundo de Investimento em Participações 2.219.844,36 0,15

Global Equity Properties FIP 7.946.786,91 0,54

Multiner Fundo de Investimento de Investimento em Participações 58.236.378,04 3,93

Fundos de Investimentos Imobiliário 22.146.967,08 1,50

Fundo Imobiliário Panamby 19.462.857,24 1,32

Fundo Imobiliário Via Parque Shopping 2.684.109,84 0,18

Carteira Imobiliária 58.585.214,30 3,97

Empréstimos e Financiamentos 100.035.504,11 6,78

Valores a Pagar e Valores a Receber 1.690.130,12 0,11

Total dos Recursos Garantidores das Reservas Técnicas 1.476.248.639,72 100


CUSTOS PARA GESTÃO DOS INVESTIMENTOS

CUSTOS PARA ADMINISTRAÇÃO PREVIDENCIAL

EVOLUÇÃO DOS INVESTIMENTOS – R$ MIL

Em dezembro de 2009, os investimentos atingiram o total de R$ 1.476.285 mil, dis-

tribuídos em Renda Fixa, Renda Variável, Investimentos Estruturados, Imóveis e Em-

préstimos.

RECEITA LÍQUIDA DAS APLICAÇÕES – R$ MIL

A receita líquida dos investimentos apresentou um saldo de R$ 256.580 mil no fi nal

do ano.

EVOLUÇÃO DOS RECURSOS GARANTIDORES - R$ MIL / 2009

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

1.500.000

1.450.000

1.400.000

1.350.000

1.300.000

1.250.000

1.200.0001.205.752

1.476.285

1.150.000

1.100.000

EVOLUÇÃO DA RECEITA LÍQUIDA DOS INVESTIMENTOS - R$ MIL / 2009

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

40.000

35.000

30.000

25.000

20.000

15.000

10.000

36.988

5.000

0

-5.000

10.000

17.668

CUSTOS – Em R$ Acumulado

Administração Previdencial 5.164.689,17

Pessoal e Encargos 4.032.173,26

Serviços de Terceiros 1.132.515,91

Despesas Gerais 1.014.948,38

Depreciações e Amortizações 404.670,61

Outras Despesas-Adm. Previdencial 931.772,61

TOTAL 7.516.080,77

CUSTOS – Em R$ Acumulado

Administração dos Investimentos 5.128.340,64

Pessoal e Encargos 3.067.967,51

Serviços de Terceiros 1.115.859,99

Despesas Gerais 685.578,68

Depreciações e Amortizações 253.708,85

Outras Despesas-Adm. dos Invest. 5.225,61

Subtotal Programa Investimentos 854.053,27

TOTAL 5.982.393,91


PERFORMANCE DOS INVESTIMENTOS – R$ MIL

Resultados alcançados sobre o aspecto da rentabilidade bruta dos investimentos.

Descrição 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Nos últimos Nos últimos (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) 3 anos 7 anos 2007/2009 (%) 2003/2009 (%)

Renda Fixa 22,05 15,71 12,19 14,42 12,45 10,74 7,63 34,02 142,97

Renda Variável 72,19 16,90 27,15 27,08 49,70 -32,63 61,73 63,11 430,51

Investimentos 0 0 0 0 0 0 1,66 1,66 1,66

Estruturados

Imóveis 6,43 34,86 6,71 23,44 15,75 11,88 67,94 117,48 311,17

Operações com 24,86 24,48 24,35 21,66 20,92 22,77 35,81 101,61 374,06

Participantes

Rentabilidade Bruta 24,32 18,85 16,35 19,18 22,64 -0,24 21,95 49,20 205,69

Meta Atuarial - 17,01 12,50 11,34 8,98 11,47 13,64 10,42 39,87 123,41

INPC+6%aa

Rentabilidade Bruta / 6,25 5,64 4,50 9,36 10,02 -12,21 10,44 6,67 36,83Meta Atuarial

EVOLUÇÃO DA RENTABILIDADE X META ATUARIAL

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

250%205,69%

0%

50%

100%

150%

200%

Rentabilidade Acumulada Meta Atuarial Acumulada

123,41%

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O Patrimônio Líquido dos Planos de benefícios em 2009 atingiu a importância

de R$ 1.491.491.342,72, representando um acréscimo de 20,80% em relação aos

R$ 1.195.047.032,04 do exercício anterior, com uma rentabilidade de 0,96%.

DESCRIÇÃO PLANO BDI PLANO BDII PLANO CV CONSOLIDADO

( + ) Provisões 47.973.584,73 5.876.122,38 1.189.064.272,93 1.242.913.980,04

Matemáticas

Benefícios Concedidos 20.373.451,80 3.563.854,00 448.482.055,98 472.419.361,78

Benefícios a Conceder 30.108.823,55 2.418.906,84 877.467.929,28 909.995.659,67

Provisões Matemáticas (2.508.690,62) (106.638,46) (136.885.712,33) (139.501.041,41)

a Constituir

(+/-) Superávit (Déficit) 0 1.325.290,47 159.710.230,37 161.035.520,84

Técnico Acumulado

(+/-) Fundos 5.806.491,02 889.294,47 80.846.056,35 87.541.841,84

Fundo Previdencial 0 0 30.388.205,64 30.388.205,64

Fundo Administrativo 5.416.417,08 820.206,10 46.883.739,76 53.120.362,94

Fundo de Investimentos 390.073,94 69.088,37 3.574.110,95 4.033.273,26

( = ) Patrimônio Líquido 53.780.075,75 8.090.707,32 1.429.620.559,65 1.491.491.342,72

ATIVO LÍQUIDO

DESCRIÇÃO PLANO BDI PLANO BDII PLANO CV CONSOLIDADO

( + ) Ativo Total 54.629.795,49 8.362.944,95 1.431.806.687,11 1.494.799.427,55

( - ) Exigível Operacional (676.618,21) (240.527,00) (1.284.969,71) (2.202.114,92)

( - ) Exigível Contingencial (173.101,53) (31.710,63) (901.157,75) (1.105.969,91)

( = ) Ativo Líquido 53.780.075,75 8.090.707,32 1.429.620.559,65 1.491.491.342,72


CARTEIRA IMOBILIÁRIA

Os investimentos imobiliários do INFRAPREV obtiveram excelente rentabilidade. Em

2009, alcançaram 67,94% de valorização, superando a meta atuarial em 52,09%. Os

principais fatores que contribuíram para esse resultado foram o aumento da demanda

por aluguel de imóveis, que fez com que os preços sofressem elevação, e a avaliação

da carteira imobiliária realizada em novembro, que captou a valorização dos imóveis,

em especial na cidade do Rio de Janeiro, onde o Instituto concentra 95% dos seus

imóveis para renda.

EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO X META ATUARIAL

20042003 2005 2006 2007 2008 2009

123,41%

228,87%250%

0%

50%

100%

150%

200%

Evolução do PL Acumulada Meta Atuarial Acumulada

RENTABILIDADE X META ATUARIAL

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

350,00

50,00

0,00

150,00

100,00

200,00

250,00

300,00

Rentabilidada Acumulada Meta Atuarial Acumulada

123,41%

311,17%

RENTABILIDADE X META ATUARIAL

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

400%372,13%

0%

50%

100%

150%

200%

250%

300%

350%

Rentabilidade Acumulada Meta Atuarial Acumulada

123,41%

CARTEIRA DE EMPRÉSTIMO

A rentabilidade da carteira de empréstimos em 2009 foi de 35,63% e a meta atuarial

de 10,42%. O resultado alcançado fi cou acima da meta em 241,94%. De 2003 a 2009,

a rentabilidade chegou a 372,13% para uma meta atuarial de 123,41%. O crescimento

da carteira nesse período atingiu 201,54%.

A carteira começou o ano tendo que aplicar as novas alíquotas do IOF que entraram

em vigor em 4 de janeiro. A medida do governo impactou os empréstimos, mas mes-

mo com o aumento do IOF a taxa continuou sendo uma boa alternativa de crédito.

A crise econômica internacional também afetou os empréstimos. O INFRAPREV pre-

cisou promover ajustes. Foram adotadas regras um pouco mais conservadoras e al-

gumas medidas transitórias.


Informações, dúvidas e sugestões podem ser obtidas pela Central de Atendimento. Além do atendimento telefônico, os participantes podem fazer solicitações por email, através do Fale Conosco no portal INFRAPREV.

As empresas não podem fugir mais desse movimento natural do desenvolvimento

sustentável. Uma questão desafi adora que proporciona benefícios para a própria em-

presa, a sociedade e o planeta.

O INFRAPREV por ser um fundo de pensão, investidor de longo prazo, que trabalha

para oferecer bem-estar, tranquilidade e manutenção do padrão de vida aos seus

participantes na terceira idade por meio de benefícios previdenciários, tem que ter o

compromisso com o crescimento sustentável.

O desenvolvimento sustentável não é ambientalismo nem apenas ambiente, mas sim

um processo de equilíbrio entre as perspectivas econômicas, financeiras, ambientais

e sociais.

Sustentabilidade para o INFRAPREV passou a ser uma ação estratégica. Desde a ade-

são aos Princípios de Investimentos Responsáveis o assunto passou a ter um papel

signifi cativo no planejamento estratégico.

O Instituto participa da comissão de sustentabilidade da Associação Brasileira das

Entidades de Previdência Complementar (Abrapp). O objetivo da comissão é com-

partilhar experiências e apoiar o desenvolvimento dos princípios de sustentabilidade

no âmbito dos fundos de pensão.

Em 2009 foi criado um Comitê de Sustentabilidade para coordenar todas as ações do

Instituto e propor uma política e programa de trabalho para os próximos anos.

SUSTENTABILIDADE

Central de Atendimento

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RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

Compensação de CO2

O INFRAPREV aderiu pelo segundo ano consecutivo ao Programa Carbon Free da ONG

Iniciativa Verde, com o propósito de neutralizar as suas emissões de CO2. O Instituto

compensará as emissões de gases de efeito estufa (GEE) realizados em 2009. Serão

neutralizadas 130,76 toneladas de CO2 por meio do plantio de 826 árvores em área da

Mata Atlântica em 2010.

Para avaliar as emissões de CO2 no Instituto, a Iniciativa Verde coletou uma série de in-

formações do Instituto como consumo de luz, material descartável, de escritório, trans-

porte aéreo, produção de lixo, meio de transporte dos empregados dentre outras.

Pelo engajamento ambiental, o Instituto recebeu da Iniciativa Verde o selo “Carbon

Free” que atesta a sua contribuição para a redução do aquecimento global e para a

recuperação e conservação da Mata Atlântica.

Ações internas de sustentabilidade

A proposta do INFRAPREV é incentivar os empregados, por meio de gestos simples,

a por em prática a consciência ambiental e contribuir para o menor impacto possível

ao meio ambiente.

RESPONSABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA

Investimentos Responsáveis

O INFRAPREV, como um dos signatários brasileiro do Principles for Responsible In-

vestment (PRI) – Princípios para o Investimento Responsável –, uma iniciativa das

Organizações das Nações Unidas, defi niu em sua Política de Investimentos os setores

prioritários para realização de alocação de recursos.

Com a adesão ao PRI, o Instituto prioriza os investimentos em empresas que tenham

boa governança corporativa e também a preocupação com a sustentabilidade.

Em 2009, o Instituto fi rmou compromisso de investimentos que totalizam 18,19% de

seu patrimônio distribuído em ativos de empresas que integram o Índice de Sustenta-

bilidade Empresarial (ISE), divulgado pela Bolsa de Valores de São Paulo e os Fundos

de Investimentos em Participações (FIP’s) que atuam no segmento de investimentos

socioambientais.

O ISE atua como promotor das boas práticas no ambiente empresarial e busca refl etir

o retorno de uma carteira composta por ações de empresas com reconhecido com-

prometimento socioambiental.

No encerramento de 2009, a Carteira de Ações do INFRAPREV possuía 3,91% aloca-

dos em ativos que compõem o ISE e os recursos destinados a investimentos socioam-

bientais se encontravam alocados nos seguintes fundos:

FUNDO OBJETIVO

FIP Brasil Energia Atua no setor de geração e transmissão de energia

e fontes renováveis

FIP Caixa Ambiental Prioriza investimentos na área de saneamento básico

FIP Florestas do Brasil Atua no desenvolvimento de projetos de fl orestamento

e refl orestamento.

FIP BR Educacional Atua em empresas desenvolvedoras de tecnologias no setor

de educação.

FIP Multiner Atua em desenvolvimento de projetos de geração, transmissão e

comercialização de energia.

FIP Coliseu Atua no setor de transmissão, geração e distribuição de Energia.

FIP Global Equity Atua no desenvolvimento imobiliário, priorizando projetos

habitacionais.

8,15%

Carteira Ações ISE

FIP Brasil Energia

FIP Caixa Ambiental

FIP Florestas do Brasil

FIP BR Educacional

FIP Multiner

FIP Coliseu

FIP Global Equity0,54%

0,68%

0,68%1,35%

3,88%

1,22%

1,69%

Só uma escola nova, concebida com o compromisso de atender as condições objetivas em que se apresenta o alunado oriundo das classes menos favorecidas, educará o Brasil. Só uma escolarização de dia completo, com professores especialmente preparados e de rotina educativa competentemente planejada, acabará com o menor abandonado, que só existe no Brasil. Assim é porque só aqui se nega à infância pobre a escola que integrou na civilização letrada a infância de todas as nações civilizadas.

DARCY RIBEIRO

(1922 – 1997)

Educador, sociólogo, etnólogo,

poeta, romancista, antropólogo,

político. Algumas de suas obras:

O processo civilizatório, Estudos

de antropologia da civilização, O

povo brasileiro, o romance Maíra.


Site da Google Eco-Planet

Buscas na internet são comuns no cotidiano de boa parte dos empregados nas em-

presas. Por essa razão, a Gerência de Administração sugeriu aos empregados, a uti-

lização de uma nova ferramenta de busca da Google denominado “eco4planet”. O site

predominantemente na cor preta, já com o propósito de gerar economia de energia

20% menor se comparada à tela branca, contabiliza a quantidade de CO2 gasta e

efetua o plantio de árvores de acordo com número de acessos ao portal.

Brindes

A Assessoria de Comunicação reforçou as ações de sustentabilidade do INFRAPREV

na comemoração ao Dia das Crianças. Foi entregue a todos os pais e mães, com fi lhos

até 14 anos, um kit-ecológico numa sacola de poliéster de pet reciclado contendo: re-

presentando a fauna - acessórios da Associação Mico-Leão-Dourado e a fl ora - um kit

jardinagem, com jardineira, um saco de terra, três pacotes de sementes e uma pá.

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Doação ONG REMER

Os empregados foram incentivados a fazer doação em prol ao Dia das Crianças à

ONG REMER (Refúgio dos Meninos de Rua), especializada no atendimento à crian-

ças e adolescentes carentes do bairro Engenho Novo, no Rio de Janeiro. No mês de

outubro, três empregados foram à ONG entregar os brinquedos e roupas doados à

instituição que servirão para compor uma brinquedoteca. A REMER cuida de cerca de

80 crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social.

Doação Creche Gente Inocente

A Campanha de Natal, realizada em dezembro, contribuiu com alimentos não-

perecíveis à Creche Escola Gente Inocente, em Padre Miguel, Rio de Janeiro. A insti-

tuição cuida em horário integral de 155 crianças, 105 delas com idades de 1 a 6 anos

e outras 50, de 7 a 14 anos, atendidas pelo reforço escolar. A entrega foi registrada por

três empregados que representaram o Instituto.

Papel reciclado

Com a utilização do papel reciclado, princi-

palmente em suas publicações, o INFRAPREV

poupou 180 árvores só em 2009. O número é

seis vezes maior que em 2007.

Ao todo, foram mais de 1,330 milhão de fo-

lhas de papel branqueadas do tamanho A4

que o Instituto deixou de usar. Uma árvore

com sete anos de vida – idade propícia para

o corte – rende cerca de 10.500 folhas do

tamanho A4. Produzir papel reciclado ainda

consome de 70 a 90% menos energia do que

o papel comum.

O Instituto adere desde 2007 a utilização de pa-

pel reciclado e o papel branco certifi cado, que

na sua produção não agride o meio ambiente.

Eco-font

Desde outubro de 2009 a Assessoria de Tec-

nologia da Informação disponibiliza uma fonte

utilizada nos aplicativos MS-Offi ce (Word, Ex-

cel, Power Point) que reduz em 20% o consu-

mo de tinta das impressoras. A recomendação

interna é de a eco-font, denominada Sprang

Eco Sans, seja utilizada em documentos in-

ternos e rascunhos. Criada por uma agência

holandesa, a eco-font reduz o consumo por

possuir uma série de pequenos pontos em

branco que não são preenchidos pela tinta no

momento da impressão.

O verdadeiro papel da escola primária é o de adaptar os futuros cidadãos, material e moralmente, às necessidades vindouras, desde que estas possam ser previstas com segurança. Essa integração da criança na sociedade resume toda a função da escola gratuita e obrigatória, e explica, por si só, a necessidade da educação como função pública. (...) A escola deve preparar para a vida real, pela própria vida.

MANOEL LOURENÇO FILHO

(1897 -1970)

Professor, escritor e um

estudioso de assuntos didático-

pedagógicos. Além de lecionar,

trabalhou no Jornal do

Comércio, no Estado de SP

e na Revista do Brasil ao

lado de Monteiro Lobato.


Pró-labore

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcio-

nais (APAE) de Duque de Caxias recebeu o pró-

labore no valor de R$ 1.313,40 na última semana

de dezembro. A quantia foi gerada pela efetua-

ção do seguro de carro pelos participantes, no

ano de 2009, através da Chibra/Porto Seguro. A

doação contribuiu para o trabalho social com

defi cientes que abrange fi sioterapia, análise

com psicólogos, alfabetização dentre outras

especialidades.

Pró-equidade

O Instituto participou ao lado de mais oito

entidades de previdência do II Encontro Pró-

Equidade de Gênero Raça e Diversidade

dos Fundos de Pensão, em 7 de dezembro,

no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio

de Janeiro. As entidades Real Grandeza,

Eletros, Geap, Petros, Serpros, Funcef e Va-

lia completaram o time de organizadores do

evento, com o tema “A Declaração Universal

dos Direitos Humanos, o Papel da Mulher,

as Cotas Raciais e Sociais: O Debate da In-

clusão”. O Diretor-Superintendente, Carlos

Frederico Aires Duque, participou de painel

sobre as expectativas dos fundos de pensão,

junto com demais diretores das entidades.


No Portal INFRAPREV os participantes podem fazer simulações de aposentadoria, empréstimos e resgate, além de obter informações sobre o plano de benefícios e investimentos, entre outros assuntos.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Portal

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ATIVO 2009 2008

DISPONÍVEL 79 60

REALIZÁVEL 1.487.454 1.194.516

PROGRAMA PREVIDENCIAL 10.049 11.742

PROGRAMA ADMINISTRATIVO 1.120 1.008

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 1.476.285 1.181.766

Renda Fixa 846.914 787.479

Renda Variável 448.045 241.156

Investimentos Imobiliários 81.290 63.826

Operações com Participantes 100.036 89.305

PERMANENTE 7.266 3.206

IMOBILIZADO 6.013 1.663

DIFERIDO 1.253 1.543

TOTAL DO ATIVO 1.494.799 1.197.782

PASSIVO 2009 2008

EXIGÍVEL OPERACIONAL 2.202 1.810

PROGRAMA PREVIDENCIAL 747 207


PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 115 329

EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 1.106 925

PROGRAMA PREVIDENCIAL 792 700

PROGRAMA ADMINISTRATIVO 314 225

EXIGÍVEL ATUARIAL 1.242.914 1.140.301

PROVISÕES MATEMÁTICAS 1.242.914 1.140.301

Benefícios Concedidos 472.419 413.415

Benefícios a Conceder 909.996 878.202

( - ) Provisões Matemática a Constituir (139.501) (151.316)

RESERVAS E FUNDOS 248.577 54.746

EQUILÍBRIO TÉCNICO 161.036 (15.854)

RESULTADOS REALIZADOS 161.036 (15.854)

Superávit Técnico Acumulado 161.036 -

( - ) Déficit Técnico Acumulado - (15.854)

FUNDOS 87.541 70.600

PROGRAMA PREVIDENCIAL 30.388 24.758


PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 4.033 3.288

TOTAL DO PASSIVO 1.494.799 1.197.782

BALANÇO PATRIMONIALEM 31 DE DEZEMBRO Valores Expressos em Reais Mil

BALANÇO


DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIOEM 31 DE DEZEMBRO Valores Expressos em Reais Mil

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS FINANCEIROSEM 31 DE DEZEMBRO Valores Expressos em Reais Mil

DEMONSTRAÇÕES DEMONSTRAÇÕES

DESCRIÇÃO 2009 2008

PROGRAMA PREVIDENCIAL

( + ) Recursos Coletados 110.202 92.290

( - ) Recursos Utilizados (58.681) (40.517)

(-/+) Constituições/Reversões de Contingências (130) (181)

( - ) Custeio Administrativo (12.585) (10.446)

( + ) Recursos Oriundos do Programa Administrativo 3.400 -

(+/-) Resultados dos Investimentos Previdenciais 242.927 (15.857)

(-/+) Constituições/Reversões de Provisões Atuariais (102.613) (109.268)

(-/+) Constituições/Reversões de Fundos (5.630) 68.274

( = ) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 176.890 (15.705)

PROGRAMA ADMINISTRATIVO

( + ) Recursos Oriundos de outros Programas 17.283 15.143

( + ) Receitas 1.075 -

( - ) Despesas (12.644) (11.402)

(-/+) Constituições/Reversões de Contingências (200) (72)

( - ) Recursos Transferidos para o Programa Previdencial

(3.400) -

(+/-) Resultados dos Investimentos Administrativos 8.453 (785)

( = ) Constituições (Reversões) de Fundos 10.567 2.884

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS

(+/-) Renda Fixa 61.255 75.534

(+/-) Renda Variável 149.686 (112.166)

(+/-) Investimentos Imobiliários 25.810 7.234

(+/-) Operações com Participantes 19.829 17.712

(+/-) Relacionados com o Disponível - (1)

(-/+) Constituições/Reversões de Contingências 243 132

( - ) Custeio Administrativo (4.698) (4.697)

(+/-) Resultados Recebidos/Transferidos de Outros Programas

(251.380) 16.642

( = ) Constituições (Reversões) de Fundos 745 390


(+/-) PROGRAMA PREVIDENCIAL 53.717 50.391

( + ) ENTRADAS 112.539 91.207

( + ) Recursos Coletados 110.202 92.290

(+/-) Recursos a Receber 840 (1.083)

( + ) Outros Realizáveis / Exigibilidades 1.497 -

( + ) Constituições / Reversões de Contingências - -

( - ) SAÍDAS (58.822) (40.816)

( - ) Recursos Utilizados (58.681) (40.517)

(+/-) Utilizações a Pagar 8 (17)

(+/-) Utlizações Futuras (111) (38)

( - ) Outros Realizáveis / Exigibilidades - (233)

( - ) Constituições / Reversões de Contingências (38) (11)

(+/-) PROGRAMA ADMINISTRATIVO (15.787) (12.641)

( + ) ENTRADAS 1.075 -

( + ) Receitas 1.075 -

( + ) Outros Realizáveis/Exigibilidades - -

( - ) SAÍDAS (16.862) (12.641)

( - ) Despesas (12.644) (11.402)

(+/-) Despesas a Pagar 170 39

(+/-) Despesas Futuras (92) 10

( - ) Permanente (4.061) (774)

( - ) Outros Realizáveis / Exigibilidades (124) (239)

( - ) Constituições/Reversões de Contingências (111) (275)

(+/-) PROGRAMA DE INVESTIMENTOS (37.911) (37.742)

(+/-) Renda Fixa 1.820 (46,205)

(+/-) Renda Variável (57.444) (12.446)

(+/-) Investimentos Imobiliários 8.329 6.327

(+/-) Operações com Participantes 9.123 14.444

(+/-) Relacionados com o Disponível 18 (1)

(+/-) Relacionados com Tributos - 6

(+/-) Constituições/Reversões de Contingências 243 133

( = ) FLUXO NAS DISPONIBILIDADES 19 8

( + ) DISPONIBILIDADE FINAL 79 60

( - ) DISPONIBILIDADE INICIAL (60) (52)

( = ) VARIAÇÃO NAS DISPONIBILIDADES 19 8


ATIVO 2009 2008

DISPONÍVEL 4.687,33 10.291,70

CONTAS A RECEBER 345.259,80 497.347,01

APLICAÇÕES 53.847.666,38 44.330.941,77

Renda Fixa 32.416.579,79 31.022.779,20

Renda Variável 17.123.803,86 9.500.977,95

Imóveis 3.109.357,34 2.514.550,78

Empréstimos 1.197.925,39 1.292.633,84

BENS DE USO PRÓPRIO 432.181,98 553.524,38

TOTAL DO ATIVO 54.629.795,49 45.392.104,86

PASSIVO 2009 2008

CONTAS A PAGAR 676.618,21 244.386,95

VALORES EM LITÍGIO 173.101,53 199.324,25

COMPROMISSOS COM

PARTICIPANTES E ASSISTIDOS

47.973.584,73 39.963.775,12

FUNDOS 5.806.491,02 4.984.618,54

EQUILÍBRIO TÉCNICO 0,00 0,00

RESULTADOS REALIZADOS 0,00 0,00

Déficit Técnico Acumulado 0,00 0,00

TOTAL DO PASSIVO 54.629.795,49 45.392.104,86

RESULTADOS 2009 2008

( + ) Contribuições 1.364.700,14 1.114.374,20

( - ) Benefícios (1.764.081,30) (1.430.787,88)

(+/-) Rendimentos das Aplicações 9.430.991,30 (3.031.122,55)

( = ) Recursos Líquidos 9.031.610,14 (3.347.536,23)

( - ) Despesas com Administração (211.722,76) (208.653,05)

(-/+) Formação (Utilização) de Valores em Litígio

11.794,71 1.135,77

(-/+) Formação (Utilização) dos Compro-missos com Participantes e Assistidos

(8.009.809,61) 3.482.288,04

(-/+) Formação (Utilização) de Fundos para Riscos Futuros

(821.872,48) 222.195,75

( = ) Superávit (Défi cit) Técnico do Exercício 0,00 149.430,28

Comentários:

a)a) A entidade adota a estrutura unifundo onde as aplicações são compartilhadas. Dessa forma, a rentabilidade do Patrimônio Líquido foi negativa em 20,80%, ou seja, igual a INPC mais 9,40% (0,96% = INPC - 7,61% em 2008).

b)b) O custeio Administrativo Previdencial do Plano foi de 10,10% (11,01% em 2008) dos Recursos Coletados, estando, portanto, dentro do limite estabelecido no Plano de Custeio Anual.

DEMONSTRAÇÃO PATRIMONIAL E DE RESULTADOSPLANO I DE BENEFÍCIO DEFINIDO - BD IValores Expressos em Reais

DEMONSTRAÇÕES


ATIVO 2009 2008

DISPONÍVEL 2.328,47 2.354,45

CONTAS A RECEBER 51.391,99 70.220,37

APLICAÇÕES 8.094.534,77 6.830.529,42

Renda Fixa 4.926.583,31 4.866.774,56

Renda Variável 2.600.894,30 1.490.406,74

Imóveis 472.406,97 394.452,05

Empréstimos 94.650,19 78.896,07

BENS DE USO PRÓPRIO 214.689,72 126.630,58

TOTAL DO ATIVO 8.362.944,95 7.029.734,82

PASSIVO 2009 2008

CONTAS A PAGAR 240.527,00 53.507,67


COMPROMISSOS COM

PARTICIPANTES E ASSISTIDOS

5.876.122,38 5.771.385,51

FUNDOS 889.294,47 836.685,53

EQUILÍBRIO TÉCNICO 1.325.290,47 388.941,49

RESULTADOS REALIZADOS 1.325.290,47 388.941,49

Déficit Técnico Acumulado 1.325.290,47 388.941,49

TOTAL DO PASSIVO 8.362.944,95 7.079.734,82


( + ) Contribuições 64.439,84 61.750,83

( - ) Benefícios (339.636,09) (327.890,58)

(+/-) Rendimentos das Aplicações 1.432.505,56 (645.673,28)

( = ) Recursos Líquidos 1.157.309,31 (911.813,03)

( - ) Despesas com Administração (12.726,51) (12.542,00)


(888,01) (19.003,11)


(104.736,87) 911.158,97


(52.608,94) 371.140,66

( = ) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 986.348,98 338.941,49

Comentários:


b)b) O custeio Administrativo Previdencial do Plano foi de 12,86% (11,94% em 2008) dos Recursos Coletados, estando, portanto, dentro do limite estabelecido no Plano de Custeio Anual.

DEMONSTRAÇÃO PATRIMONIAL E DE RESULTADOSPLANO II DE BENEFÍCIO DEFINIDO - BD IIValores Expressos em Reais

DEMONSTRAÇÕES


ATIVO 2009 2008

DISPONÍVEL 71.793,48 46.963,88

CONTAS A RECEBER 10.772.474,38 12.182.638,82

APLICAÇÕES 1.414.342,900,45 1.130.604,546,65

Renda Fixa 809.571.322,54 751.589.658,60

Renda Variável 428.320.349,37 230.164.039,29

Imóveis 77.708.300,01 60.916.982,78

Empréstimos 98.742.928,53 87.933.865,98

BENS DE USO PRÓPRIO 6.619.518,80 2.525.885,08

TOTAL DO ATIVO 1.431.806.687,11 1.145.360.034,43

PASSIVO 2009 2008

CONTAS A PAGAR 1.284.969,71 1.512.398,56


COMPROMISSOS COM PARTICIPANTES

E ASSISTIDOS

1.189.064,272,93 1.094.565,501,08

FUNDOS 80.846.056,35 64.779.163,69

EQUILÍBRIO TÉCNICO 159.710.230,37 (16.193.038,92)

RESULTADOS REALIZADOS 159.710.230,37 (16.193.038,92)

TOTAL DO PASSIVO 1.431.806.687,11 1.145.360.034,43


( + ) Contribuições 108.772.773,12 91.114.102,77

( - ) Benefícios (56.577.111,21) (38.758.286,23)

(+/-) Rendimentos das Aplicações 245.716.302,10 (8.010.520,30)

( = ) Recursos Líquidos 297.911.964,01 44.345.296,24

( - ) Despesas com Administração (11.345.100,43) (11.180.612,22)


(97.929,78) (102.241,13)


(94.498.771,85) 113.661.186,50


(16.066.892,66) 64.405.704,69

( = ) Superávit (Défi cit) Técnico do Exercício 175.903.269,29 (16.193.038,92)

Comentários:


b) b) O custeio Administrativo Previdencial do Plano foi de 6,78% (7,22% em 2008) dos Recursos Coletados, estando, portanto, dentro do limite estabelecido no Plano de Custeio Anual.

DEMONSTRAÇÃO PATRIMONIAL E DE RESULTADOSPLANO DE APOSENTADORIA DE CONTRIBUIÇÃO VARIÁVEL - CVValores Expressos em Reais

DEMONSTRAÇÕES


NOTA 1. CONSTITUIÇÃO E CONTEXTO OPERACIONAL

O Instituto Infraero de Seguridade Social – INFRAPREV, constituído de conformidade

com a Lei Complementar nº. 109, de 29/05/2001, regulamentada pelo Decreto nº.

4.206, de 26/04/2002, é uma entidade fechada de previdência complementar, sem fins

lucrativos, autorizada pela Portaria SPC nº. 453, de 25/05/1998, obedece as normas

expedidas pelo Ministério da Previdência Social, através do Conselho de Gestão de

Previdência Complementar e da Secretaria de Previdência Complementar e as reso-

luções específicas do Banco Central do Brasil.

O Instituto Infraero de Seguridade Social - INFRAPREV, é a partir de 13/07/1998,

sucessor do Instituto Arsa de Seguridade Social - ARSAPREV, autorizado pela Por-

taria MPAS nº. 3.030, de 29/06/1982, conforme atos cons titutivos arquivados no Re-

gistro Civil das Pessoas Jurídicas - RCPJ.

A Entidade tem como objetivo principal conceder a seus participantes e respectivos

beneficiários complementação de benefícios previdenciais.

Os recursos de que a Entidade dispõe para seu funcionamento são representados por

contribuições de suas patrocinadoras, participantes, assistidos e autofinanciados, e

dos rendimentos resultantes das aplicações desses recursos, que obedecem ao dis-

posto na Resolução nº. 3.792, de 25/09/2009, do Conselho Monetário Nacional.

NOTA 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as normas e pro-

cedimentos contábeis, da Secretaria de Previdência Complementar e do Conselho

de Gestão de Previdência Complementar – Ministério da Previdência Social, para

as entidades fechadas de previdência complementar, constantes da Resolução

MPAS/CGPC nº. 05, de 30/01/2002, alterada pela Resolução MPAS/CGPC nº. 10, de

05/07/2002, e estão sendo apresentadas de forma comparativa com os números do

exercício de 2008.

Pela Lei nº. 9.249, de 26/12/1995 e do Ofício Circular nº. 7 / SPC / GAB, da Secretaria

de Previdência Complementar, de 08/07/1996, deixou de ser aplicado o sistema de

correção monetária de balanço.

2.1. BALANÇO PATRIMONIAL

Os saldos das contas de balanço foram mantidos pelos seus montantes originais. A

carteira de ações negociáveis em Bolsa de Valores e as quotas de fundos foram atu-

alizadas ao valor de mercado.

2.2. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DE EXERCÍCIO

Os componentes da demonstração de resultados de exercício foram ajustados e com-

plementados quanto aos seguintes aspectos: encargos referentes à depreciação e

amortização, apurados em registros auxiliares de acordo com a legislação em vigor.

Programas Previdencial e de Investimentos

O item “Custeio Administrativo” representa as importâncias transferidas ao Progra-

ma Administrativo para a cobertura dos seus respectivos custos administrativos.

Programa Administrativo

O item “Recursos oriundos de outros Programas” representa a soma das importân-

cias recebidas dos Programas Previdencial e de Investimentos para cobertura dos

custos administrativos.

Programas Previdencial e Administrativo

Os itens “Resultados dos Investimentos Previdenciais” e “Resultados dos Investimentos Admi-

nistrativos” representam o valor líquido das importâncias transferidas do Programa de Investi-

mentos aos demais Programas a título de remuneração dos seus respectivos investimentos.

Programa de Investimentos

O item “Resultados Recebidos/Transferidos de outros Programas” representa a soma

das transferências acima mencionadas.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISDE 31 DE DEZEMBRO DE 2009Valores Expressos em Reais Mil

NOTAS


2.3. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS FINANCEIROS

Os saldos do fluxo financeiro derivam das variações ocorridas nos respectivos Pro-

gramas Previdencial, Administrativo e de Investimentos. Nos Programas Previdencial

e Administrativo, as entradas e saídas foram apresentadas em separado, ao passo

que no Programa de Investimentos, foram apresentadas por subgrupos de contas.

NOTA 3. PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS

Os principais procedimentos, normas e princípios adotados nas demonstrações con-

tábeis, bem como a legislação pertinente estão resumidos a seguir:

3.1. APROPRIAÇÕES DAS RECEITAS E DESPESAS

As receitas e despesas são reconhecidas contabilmente segundo o Princípio da Com-

petência dos exercícios.

3.2. RENDA FIXA

São operações com rendas definidas, pré ou pós-fixadas lastreadas em títulos públi-

cos (federais, estaduais e municipais) e privados emitidos por instituições financei-

ras ou por empresas.

a) Os títulos pré-fixados de qualquer natureza foram demonstrados, por oca sião de

sua aquisição, pelo valor desembolsado, evidenciando-se os juros decorridos, ágio e

deságio, sendo as receitas correspondentes registradas em conta de resultado apro-

priadas até o vencimento da operação, observado o critério “pro-rata temporis”.

b) Os títulos pós-fixados foram demonstrados, por ocasião de sua aquisição, pelo

valor desembolsado, evidenciando-se o valor nominal de sua emissão, atualização

monetária, juros decorridos, ágio ou deságio, quando adquiridos após as datas de

suas emissões. Os rendimentos destes títulos foram apropriados mensalmente ob-

servando-se o critério “pro-rata temporis”.

c) O ágio e deságio dos títulos pré ou pós-fixados, amortizados “pro-rata temporis”

pelo critério exponencial, foram atualizados mensalmente, pelo mesmo indexador

dos respectivos títulos.

d) A entidade classificou os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira

própria em “Títulos para Negociação” e “Títulos Mantidos até o Vencimento” de con-

formidade com a Resolução MPAS / CGPC nº. 04, de 30/01/2002, alterada pela Reso-

lução MPAS / CGPC nº. 22, de 25/09/2006, conforme demonstrado na Nota 17.

3.3. RENDA VARIÁVEL

a) MERCADO DE AÇÕES – À VISTA

Neste mercado, as ações foram escrituradas pelo custo de aquisição, acrescido das

despesas diretas de taxas e corretagens, ajustado ao preço de mercado determinado

pela cotação média das ações, no último pregão do ano da Bolsa de Valores de São

Paulo – Bovespa.

A variação decorrente do confronto entre o valor contábil e o da avaliação foi apro-

priada diretamente à conta de resultado.

As ações que não tenham sido negociadas em Bolsa de Valores por período supe-

rior a seis meses, assim como as ações de companhias com registro exclusivamente

para negociação no mercado de balcão, foram avaliadas pelo último valor patrimo-

nial publicado ou valor de custo, dos dois o menor.

b) MERCADO DE AÇÕES – OPÇÕES

Foram escrituradas as operações com direito de compra e venda de uma quantidade

de ações, por um preço preestabelecido, até a data do vencimento. As despesas de

taxas e corretagens foram registradas na conta de resultado.

O valor do prêmio recebido por ocasião do lançamento da opção foi escriturado

no Ativo em conta retificadora. A avaliação dessa carteira obedeceu a cotação

média da ação-objeto divulgada no dia da última negociação registrada em Bol-

sas de Valores em que tenha havido maior volume de negócios.

c) BOLSA DE MERCADORIAS E DE FUTUROS

Foi escriturado o valor dos contratos de liquidação futura, os chamados derivativos,

utilizados na administração de riscos contra oscilações de preços e taxas.

A operação é registrada no Ativo pelo valor do contrato, em contrapartida de con-

ta retificadora do próprio ativo, os ajustes dos contratos são diários e as variações

positivas ou negativas registradas em conta de resultado. Diaria mente são feitos os


ajustes do valor inicial do contrato e sua retificadora a fim de demonstrar as oscila-

ções sofridas.

As taxas e emolumentos pagos neste mercado foram registrados em conta de resul-

tado deste próprio mercado.

d) FUNDOS DE INVESTIMENTOS

Foram demonstrados pelo valor nominal da cota, ajustados com os ganhos ou perdas

correspondentes ao período.

3.4. INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS

Os investimentos imobiliários estão demonstrados pelo custo de aquisição, corri-

gidos monetariamente pela variação da UFIR até dezembro de 1995, deduzidas as

depreciações acumuladas (exceto terrenos), calculadas pelo método linear e com as

taxas ajustadas em função do prazo de vida útil remanescente constante do laudo

técnico de reavaliação, atendendo o disposto no Anexo “E”, Item V, da Resolução

MPAS/CGPC nº. 05, de 30/01/2002, alterada pela Resolução MPAS/CGPC nº. 10, de

05/07/2002.

3.4.1. REAVALIAÇÕES DOS IMÓVEIS

No exercício de 2009, em atendimento à legislação vigente, foram procedidas re-

avaliações dos investimentos imobiliários, conforme laudos técnicos emitidos por

profissionais e/ou empresas legalmente habilitados.

A conclusão do processo de reavaliação imobiliária acarretou num incremento

patrimonial no montante de R$ 20.356 mil, que foi contabilizado no Ativo – Inves-

timentos Imobiliários, em contrapartida à conta de rendas / variações positivas

e/ou deduções / variações negativas, no resultado do exercício.

Em conformidade com a referida legislação, nova reavaliação deverá ocorrer, no

máximo, até dezembro de 2012.

A composição dos valores reavaliados é demonstrada a seguir:

DATA DA

AVALIAÇÃO

DESCRIÇÃO DO

IMÓVEL

VALOR DA

REAVALIAÇÃO

VALOR DA

CONTÁBIL

AJUSTE DE

REAVALIAÇÃO

01/12/2009 Rua das Marrecas, 39 05 vagas(*) 31 27 4

01/12/2009 Rua da Assembléia, 10/1412 639 386 253

01/12/2009 Rua da Assembléia, 10/1413 1.022 570 452

01/12/2009 Rua da Assembléia, 10/2412 639 366 273

01/12/2009 Rua da Assembléia, 10/2613 1.022 546 476

01/12/2009 Rua das Marrecas, 39 05 vagas 32 28 4

01/12/2009 Rua Conde de Baependi, 24 2.700 2.218 482

01/12/2009 Praia de Botafogo, 501 Bloco I 19.540 12.107 7.433

01/12/2009 Praia de Botafogo, 501 Bloco II 20.120 12.467 7.653

01/12/2009 Rua 1° de Março, 23 6° andar 984 4784 506

01/12/2009 Rua 1° de Março, 23 7° andar 984 478 506

01/12/2009 Av. Rio Branco, 103 19° andar 739 531 208

01/12/2009 Av. Rio Branco, 116 11°, 12° e 16° 3.300 2.339 961

01/12/2009 Av. Santo Amaro, 526 São Paulo 6.730 5.585 1.145

01/12/2009 TOTAL 58.482 38.126 20.356

(*) Uso Próprio do Programa de Investimentos


3.4.2 – COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA DE IMÓVEIS

A composição da carteira imobiliária é demonstrada como segue:

3.5 – OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES

As operações com participantes representavam os empréstimos concedidos pelo va-

lor principal, acrescidos dos rendimentos auferidos até 31/12/2009 e 2008, deduzidas

as amortizações. No ato da concessão foi cobrada a cota de fundo garantidor de 1%

sobre o montante concedido, vertida à constituição do fundo de investimentos para

garantia dos empréstimos nos casos de quitação por morte, e 1% para cobertura das

operações de empréstimos em atraso e de suas respectivas ações de cobrança.

Este fundo registrou em 31/12/2009 um aumento de R$ 745 mil (R$ 390 mil,

em 31/12/2008) e apresentava para este exercício, saldo de R$ 4.033 mil

(R$ 3.288 mil, em 31/12/2008), conforme demonstrado na nota 16.

Até junho de 2008, o segmento de empréstimos a Participantes e Assistidos foi conta-

bilizado de forma consolidada, cuja distribuição de cotas entre os Planos de Benefícios

se deu através de segregação virtual. A partir de julho de 2008, em função da entrada

em operação do módulo contábil do sistema Trustprev, passou a ser possível a conta-

bilização desse segmento de investimento ao seu respectivo Plano de Benefício.

3.6 – PERMANENTE

Está demonstrado pelo custo de aquisição acrescido de correção monetária, até

dezembro de 1995, ajustados por depreciações ou amortizações acumuladas (exceto

direito de uso), calculadas pelo método linear, e com as taxas estabelecidas em fun-

ção do tempo de vida útil e por espécie de bens de acordo com o Anexo “E”, Item V da

Resolução MPAS/CGPC nº. 05, de 30/01/2002, alterada pela Resolução MPAS/CGPC

nº. 10, de 05/07/2002.

A composição dos saldos e das movimentações desta rubrica é demonstrada a seguir

com as respectivas taxas de depreciações/amortizações:


EDIFICAÇÕES DE USO PRÓPRIO 31 0

TERRENOS 14 0

CONSTRUÇÕES 18 0

DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS (1) 0

EDIFICAÇÕES LOCADAS A TERCEIROS 59.112 39.646

TERRENOS 32.951 15.278

CONSTRUÇÕES 29.695 27.022

INSTALAÇÕES 27 27

DEPRECIAÇÕES ACUMULADA (4.119) (3.499)

PROVISÃO PARA PERDAS – ALUGUÉIS (56) (56)

ALUGUÉIS A RECEBER 614 874

FUNDOS DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 22.147 24.180

VALOR LÍQUIDO 81.290 63.826

CONTATAXADEPR.

31 / 12/ 09 31 / 12/ 08

CUSTO CORRIGIDO

DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO

VALOR LÍQUIDO

VALOR LÍQUIDO

BENS MÓVEIS

INSTALAÇÕES - 316 (188) 128 156

MÓVEIS E UTENSÍLIOS 10% 258 (140) 118 132

MAQUINAS E EQUIPAMENTOS 10% 113 (51) 62 53

VEÍCULOS 20% 61 (6) 55 15

COMPUTADORESE PERIFÉRICOS 20% 687 (549) 138 188

SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES 10% 47 (29) 18 20

DIREITO DE USO DE TELEFONES

- 43 - 43 43

BENS IMÓVEIS

TERRENOS - 2.951 - 2.951 496

CONSTRUÇÕES 2% 2.606 (125) 2.481 536

INSTALAÇÕES 10% 29 (10) 19 24

7.111 (1098) 6.013 1.663

IMOBILIZADO


3.7. OBRIGAÇÕES

A composição das contas que compõem esta rubrica do Exigível Operacional é

demonstrada como segue:

NOTA 4. CONTINGÊNCIAS

A Administração do INFRAPREV considerou necessária a constituição de provisão

para os processos ajuizados relacionados às áreas trabalhistas e previdenciais, os

quais, deduzidos os depósitos judiciais, montam a importância de R$ 1.106 mil na

posição de 31/12/2009 (R$ 925 mil em 2008).

Foram provisionados os valores das ações de natureza cíveis e trabalhistas de acordo

com a classificação de nossos assessores jurídicos externos.

NOTA 5. GARANTIA DAS RESERVAS TÉCNICAS E DOS FUNDOS

Os recursos garantidores das reservas técnicas dos planos de benefícios das enti-

dades fechadas de previdência complementar, constituídos de acordo com os cri-

térios fixados pelo Conselho de Gestão de Previdência Complementar, bem como,

aqueles de qualquer origem ou natureza, correspondentes às demais reservas, fun-

dos e provisões, foram aplicados conforme as diretrizes do regulamento anexo à

Resolução CMN n° 3.792, de 25/09/2009.

Consideram-se recursos garantidores dos planos de benefícios administrados pela

entidade, os ativos do Programa de Investimentos (grupo 1.2.4), adicionados das dis-

ponibilidades (grupo 1.1.0) e deduzidos os valores a pagar classificados no exigível

operacional (grupo 2.1.4) do referido programa.

CONTA TAXADEPR.

31 / 12/ 09 31 / 12/ 08

CUSTO CORRIGIDO

DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO

VALOR LÍQUIDO

VALOR LÍQUIDO

SOFTWARE 20% 544 (366) 178 156

DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS - 1.540 (655) 885 1.121

REORGANIZAÇÃO DE SETORES - 26 (23) 3 8

ORGANIZAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE ENTIDADE

20% 381 (194) 187 258

2.491 (1.238) 1.253 1.543

TOTAL 9.602 (2.336) 7.266 3.206

DIFERIDO


ENCARGOS SOCIAIS 755 615

FORNECEDORES 392 238

CRÉDITOS DE PATROCINADOR 10 52

CAUÇÃO LOCATÍCIA 45 91

APLICAÇÃO DE RENDA VARIÁVEL A LIQUIDAR 58 298

ENCARGOS S/IMÓVEIS LOCADOS A TERCEIROS 3 20

EMPRÉSTIMOS A PAGAR A PARTICIPANTES 0 5

OBRIGAÇÕES FISCAIS 677 209

ASSISTÊNCIA MÉDICA – PAMI 199 206

BENEFÍCIOS A PAGAR 12 4

CRÉDITOS A CLASSIFICAR 51 72

OUTROS 0 0

TOTAL 2.202 1.810


Em 31 de dezembro a Entidade possuía as seguintes aplicações:

NOTA 6. PROVISÕES MATEMÁTICAS

As Provisões Matemáticas e os Fundos Previdenciais foram constituídos e consigna-

dos contabilmente com base em cálculos atuariais elaborados por consultoria atu-

arial externa, Mercer Human Resource Consulting Ltda., conforme parecer atuarial

datado de 28 de janeiro de 2010.

As provisões matemáticas de benefícios concedidos destinam-se à cobertura dos

compromissos da Entidade com os benefícios de prestação continuada concedidos a

seus participantes e beneficiários em gozo de tais benefícios.

As provisões matemáticas de benefícios a conceder, destinam-se à cobertura de

eventos futuros, com pessoal da geração atual, ou seja, participantes e beneficiários

que ainda não se encontram em gozo de benefícios de prestação continuada.

As provisões matemáticas a constituir são as parcelas a serem integrali zadas ao

Patrimônio Liquido do Plano, decorrente de “Serviço Passado” e “Défi cit Equacionado”.

Representam o valor atual das Contribuições Extraordinárias futuras, já vigentes no

mês da avaliação atuarial, referentes ao serviço passado e ao de Défi cit Equacionado.

As alterações ocorridas nos valores das Provisões Matemáticas dos planos previden-

ciários decorrem dos seguintes fatores:

a) A hipótese de crescimento salarial real foi alterada de 3% para 2%, conforme orien-

tação da Patrocinadora. Esta alteração já estava refl etida nos resultados da avaliação

extraordinária realizada na data-base de março de 2009;

b) O reequilíbrio atuarial do Plano I de Benefício Definido, após aprovação dos Órgãos

de Controle da Patrocinadora quanto à forma de equacionamento do déficit técnico;

c) A rentabilidade dos Ativos Garantidores dos Planos de benefícios adminis trados

pelo INFRAPREV ter sido bem superior a meta atuarial no exercício em face da com-

posição de seus investimentos;

d) Alteração da Tábua de entrada em invalidez de Light Forte para Álvaro Vindas com

base nos resultados obtidos nos estudos de aderência das hipóteses atuariais; e

e) O Plano de Custeio dos planos previdenciários passa a vigorar a partir de 1º de abril

de 2010, permanecendo no período de janeiro a março de 2010 o plano de custeio do

exercício anterior apurado na avaliação atuarial extraordinária, cuja data-base foi

março de 2009.

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 2009 2008

RENDA FIXA 846.914 787.479

TÍTULOS DE RESPONSABILIDADE

DO GOVERNO FEDERAL

544.113 474.854

Bônus do Tesouro Nacional 5.990 7.926

Notas do Tesouro Nacional 516.369 421.858

Letras Financeiras do Tesouro 0 22.744

Créditos Securitizados do Tesouro Nacional 21.754 22.326

APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 276.140 292.258

Certifi cados de Depósitos Bancários 0 18.041

Quotas de FIF – Renda Fixa 202.792 217.778

Debêntures não Conversíveis Inst. Financeiras 50.073 25.571

Outras Aplicações em Instituições Financeiras 23.275 30.868

TÍTULOS DE EMPRESAS 26.661 20.367

Debêntures não Conversíveis 26.661 20.367

RENDA VARIÁVEL 448.045 241.156

AÇÕES MERCADO À VISTA 324.012 215.053

EMPRÉSTIMOS DE AÇÕES 32.301 21.116

QUOTAS DE FUNDOS DE AÇÕES 91.732 4.987

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 81.290 63.826

EDIFICAÇÕES 59.143 39.646

FUNDOS DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 22.147 24.180

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 100.036 89.305

EMPRÉSTIMOS 100.036 89.305

TOTAL DO PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 1.476.285 1.181.766


6.1 – COMPOSIÇÃO CONSOLIDADA DO EXIGÍVEL ATUARIAL

NOTA 7. PROVISÕES

7.1 – PROVISÕES DIVERSAS

A Entidade adota a sistemática de provisões em atendimento ao disposto na Resolu-

ção MPAS/CGPC n° 05, de 30/01/2002, alterada pela Resolução MPAS/CGPC nº. 10,

de 05/07/2002 e ao Princípio Contábil do Regime de Competência, na proporção de

01/12 avos mensais para as seguintes rubricas:

a) Provisão para Férias;

b) Provisão para 13° Salário;

c) Provisão das Contribuições a Receber das Patrocinadoras e Participantes; e

d) Provisão do Abono Anual dos Benefícios Devidos.

7.2 – PROVISÕES PARA PERDAS NA REALIZAÇÃO DE ATIVOS

Sem Prejuízo da constituição integral de provisão, por ocasião de constatação de in-

solvência do devedor, os registros contábeis de provisão para créditos de liquidação

duvidosa obedecem ao seguinte critério:

O Instituto constituiu provisão para perdas na realização de elementos do seu Ativo

conforme abaixo:

a) Debêntures Não Conversíveis de emissão da Empresa Al Car Empreendimentos

e Participações S/A.

Essas debêntures foram adquiridas em dezembro de 1998 e provisionadas, por mo-

tivo de insolvência, em 100% do seu valor de R$ 27.537 mil para o exercício de 2009

(R$ 22.672 mil em 2008).

O Instituto ingressou em 21/11/2003, com Ação de Execução na 9ª Vara Cível de São

Paulo conforme Processo nº. 000.03.148422-0.

b) Debêntures Não Conversíveis de emissão da Empresa CEL Participações Ltda.

Essas debêntures foram adquiridas em março, junho, julho, agosto e se tembro de

1998 e provisionadas, por motivo de atraso, superior a 360 dias, de seus encargos em

100% do seu valor de R$ 9.032 mil para o exercício de 2009 (R$ 8.177 mil em 2008).

O Instituto ingressou com Ação de Execução, em 2001, na 20ª Vara Cível do Rio de

Janeiro – RJ, conforme Processo 2001.011.088895-1, tendo sido distribuída, em

05/04/2004, a referida Ação para a 2ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro – RJ.

c) Ações do Mercado à Vista de emissão da empresa Américas Empreendimentos

Artísticos S/A.

Essas ações foram adquiridas em junho de 1997 e provisionadas, por motivo de in-

solvência, em 100% do seu valor de R$ 3.100 mil para os exercícios de 2009 e 2008.


BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 472.419 413.415

BENEFÍCIOS DO PLANO 472.419 413.415

Contribuição Defi nida 9.124 1.300

Benefício Defi nido 463.295 421.415

BENEFÍCIO A CONCEDER 909.996 878.202

BENEFÍCIOS DO PLANO COM A GERAÇÃO ATUAL

954.482 928.774

Contribuição Defi nida 742.187 634.252

Benefício Defi nido 212.295 294.522

(-) Outras Contribuições da Geração Atual (44.486) (50.572)

PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR (139.501) (151.316)

(-) Serviço Passado (137.163) (147.624)

(-) Déficit Equacionado (2.338) (3.692)

TOTAL DO EXIGÍVEL ATUARIAL 1.242.914 1.140.301

PERÍODO DE ATRASO NO RECEBIMENTO DE CRÉDITO

% APROVISIONADO SOBRE OS CRÉDITOS

ENTRE 61 E 120 DIAS 25%



ACIMA DE 360 DIAS 100%


d) Aluguéis e Encargos a receber em atraso da Holding do Brasil Corretora de Seguros

Os aluguéis encontram-se atrasados, em seu primeiro vencimento, desde

31/01/2000 e foram provisionados, em 100% do seu valor de R$ 56 mil para os

exercícios de 2009 e 2008.

O Instituto ingressou com Ação de Despejo, em 25/08/2000, na 38ª Vara Cível do Rio

de Janeiro – RJ, conforme Processo 2000.001.117.056-5, atualmente em fase de Exe-

cução da dívida.

e) Cédulas de Créditos Bancários

Títulos adquiridos em junho de 2006 e provisionados em 100% do seu valor de R$

29.599 mil para e exercício de 2009, (R$ 25.228 mil em 31/12/2008) face declaração

da falência, Proc. Nº 152.01.2007.007476-5, da Empresa Eletrodireto S.A., emissora

das CCB's - Cédulas de Créditos Bancários, junto à 3ª Vara Cível da Comarca de Cotia

– SP, em 20/05/2008.

Foram adotadas pelo INFRAPREV as providências necessárias à defesa de seus in-

teresses e distribuída, em 21/09/2007, Ação de Execução contra os Avalistas da Ope-

ração – Proc. 583.00.2007.228369-1, em tramitação junto à 4ª. Vara Cível – SP, tendo

em vista o pedido de Recuperação Judicial em 04/07/2007.

O Instituto ingressou ainda, em abril de 2008, com habilitação de crédito na ação de

recuperação judicial na 3ª Vara Cível da Comarca de Cotia – SP, conforme Processo

152.01.2007.007476-4/001, atualmente aguardando a formação do quadro geral de

credores, em virtude da declaração de falência da emissora.

f) Cédulas de Créditos Bancários de emissão da empresa EBATE Construtora Ltda.

Trata-se de parcela a receber referente uma Cédula de Crédito Bancário adquirida

em março de 2007 e provisionada para perdas em 100% do seu valor de R$ 81 mil no

exercício de 2009. Essa CCB foi vendida em 21/07/2009 ao fundo INFRAPREV Global

Capital Green – Crédito Privado – Fundo de Investimento em Renda Fixa.

g) Debêntures Não Conversíveis de emissão da empresa Universidade Luterana do

Brasil - ULBRA

Trata-se do ingresso em nossa carteira de 191 Debêntures provenientes do regate total do

fundo BB INFRAPREV Atuarial Plus Fundo de Investimento Multimercado – Crédito

Privado em julho de 2008 e provisionadas para perdas, por motivo de insolvência, em

100% de seu valor de R$ 147 mil para o exercício de 2009.

Existe Ação de Execução de Título Extrajudicial proposta pela Planner Corretora de

Valores S/A em face da ULBRA, em decorrência de descumprimento de obrigações

assumidas na emissão de Debêntures, conforme Processo 583.00.2009.141772-0

NOTA 8. CUSTEIO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIAL

O custeio administrativo previdencial da Entidade engloba todas as despesas efetu-

adas com a administração previdencial, utilizando-se para sua cobertura parte dos

recursos coletados correntes (grupo 3.1.1.0.00.00) para os Planos I e II de Benefício

Definido, e o valor das contribuições extras para o Plano de Contribuição Variável,

previstos nos respectivos planos de custeio anual pelo Atuário Externo.

8.1 - DESPESAS ADMINISTRATIVAS / RECURSOS COLETADOS

As Despesas Administrativas total representavam 11,47% dos Recursos Coletados

Correntes, sendo 6,82% com a Administração Previdencial e 4,65% com a Adminis-

tração dos Investimentos, estando, portanto, dentro das limitações legais.

8.2 - FUNDO DO PROGRAMA ADMINISTRATIVO

O Programa Administrativo foi superavitário, registrando um aumento na formação

do fundo desse programa na ordem de R$ 10.567 mil (R$ 2.884 mil em 31/12/2008)

que incorporados ao exercício anterior apresenta saldo de R$ 53.120 mil para este

exercício (R$ 42.554 mil em 31/12/2008), conforme demonstrado na nota 16.

NOTA 9. CUSTEIO ADMINISTRATIVO DOS INVESTIMENTOS

A entidade utiliza-se de recursos dos investimentos para cobertura das despesas

com a administração e controle do Programa de Investimentos de acordo com crité-

rio de rateio estabelecido e aprovado pela Diretoria Executiva do Instituto.

A metodologia de cálculo para apuração da rentabilidade bruta e líquida foi determi-

nada conforme modelo de cotas mencionado na Instrução Normativa SPC nº. 30, de

06/12/2001, que estabelece:


a) As cotas por segmento devem refletir a rentabilidade bruta de IRRF e custos ad-

ministrativos da entidade, exceto as taxas de administração e performance que terão

tratamento diferenciado;

b) As cotas por segmento devem refletir a rentabilidade líquida de taxa de admi-

nistração e performance que devem estar apropriadas por regime de competência

diária; e

c) As cotas consolidadas da entidade devem refletir as rentabilidades ponderadas

dos diversos segmentos e, adicionalmente, devem refletir o impacto dos custos ad-

ministrativos globais da entidade que devem estar apropriados por regime de com-

petência mensal.

A rentabilidade bruta e a rentabilidade líquida (deduzido o custeio administrativo),

por segmento de investimento é demonstrada a seguir:

9.1 – RENTABILIDADE BRUTA

9.2 – RENTABILIDADE LÍQUIDA

NOTA 10. RESULTADO LÍQUIDO DOS INVESTIMENTOS

A remuneração dos programas previdencial e administrativo, pelo programa de in-

vestimentos, é calculada proporcionalmente de acordo com a participação de cada

Programa nos investimentos totais da Entidade, de acordo a Resolução CGPC nº. 05,

de 30/01/2002.

Esta remuneração se dá pela transferência de recursos para os Programas Previden-

cial e Administrativo decorrente do resultado positivo ou negativo dos investimentos,

observada a participação de cada programa no montante aplicado.

O resultado positivo dos investimentos somou a importância de R$ 251.380 mil no

exercício de 2009 (negativo de R$ 16.642 mil em 31/12/2008). O resultado negativo

dos investimentos em 31/12/2008 foi influenciado pelo comportamento do Mercado

Acionário Brasileiro em face à crise financeira internacional.

NOTA 11. RESULTADOS REALIZADOS

Plano I de Benefício Definido

A forma de equacionamento do déficit foi recentemente aprovada pelos Órgãos de

Controle da Patrocinadora, por meio do Ofício nº 840/DEST – MP, de 04/12/2009.

A redução do Déficit Equacionado registrado em 31/12/2009, para o montante de

R$ 2.338 mil (R$ 3.692 mil em 2008) foi influenciada, principalmente, pela rentabili-

dade dos investimentos ter sido bem superior a meta atuarial em face da composição

dos ativos do plano.

Considerando a aprovação do equacionamento do déficit pelos Órgãos de Controle da

Patrocinadora, a Mercer, na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atu-

arial do plano, em conformidade com a legislação vigente, propôs a manutenção da

contribuição extraordinária para amortização do referido déficit, conforme: a partir

de 2010, a contribuição extraordinária será recalculada anualmente de forma que a

integridade do déficit esteja constituída no período de 6,9 anos (contados a partir de

31/12/2009), prazo para sua completa amortização.

Assim, considerando a redução do Déficit Equacionado, conforme anteriormente

mencionado, foi possível reduzir a contribuição extraordinária necessária a ma-

nutenção do equilíbrio atuarial do plano.

Para a Patrocinadora e Participantes Ativos, a contribuição será escalonada em fun-

SEGMENTOS 2009 2008

RENDA FIXA 61.255 75.534

RENDA VARIÁVEL 149.686 (112.166)



TOTAL 256.580 (11.686)

SEGMENTOS 2009 2008

RENDA FIXA 60.133 73.865

RENDA VARIÁVEL 146.945 (114.643)



TOTAL 251.881 (16.383)


ção do salário e para os Assistidos a contribuição será um percentual sobre o valor

do benefício, conforme descrito no Parecer Atuarial.

Plano II de Benefício Definido

O Plano II de Benefício Defi nido encontra-se equilibrado, apresentando Superávit Téc-

nico, no valor de R$ 1.325 mil em 31/12/2009 (R$ 339 mil em 2008).

A elevação do Superávit Técnico em relação aos resultados de 31/12/2008 deve-se

a rentabilidade dos investimentos ter sido bem superior a meta atuarial em face da

composição dos ativos do Plano.

Este superávit está integralmente contabilizado na subconta Reserva de Contingên-

cia, em atendimento à legislação vigente.

Plano de Contribuição Variável

O superávit registrado em 31/12/2009, no valor de R$ 159.710 mil (déficit de R$ 16.193

mil em 31/12/2008), teve como principal causa a rentabilidade dos investimentos ter

sido bem superior meta atuarial em face da composição dos ativos do Plano.

O Superávit Técnico apurado foi contabilizado na rubrica Reserva de Contingência até

o limite de 25% das Provisões Matemáticas relativas à parcela de benefício definido

do plano e o excedente foi contabilizado na rubrica Reserva para Ajuste do Plano, em

conformidade com o previsto na Resolução CGPC nº 26, de 29/09/2009.

Destaca-se que em função da adequação da Tábua de entrada em invalidez, o plano

de custeio, relativamente aos benefícios de risco, para os participantes não funda-

dores foi redefinido de forma a atender o equilíbrio das Provisões Matemáticas, fato

que resultou numa redução do nível contributivo.

NOTA 12. FUNDO DO PROGRAMA PREVIDENCIAL

Plano de Aposentadoria de Contribuição Variável

Os recursos alocados ao Fundo Previdencial em 31/12/2009, no valor de R$ 30.388

mil (R$ 24.758 mil em 2008) foram segregados em conformidade com a legislação

vigente, com a finalidade de custear os impactos decorrentes do aumento da longevi-

dade populacional.

NOTA 13. CRITÉRIO DE RATEIO PARA AS DESPESAS COMUNS

O critério de rateio utilizado pelo INFRAPREV para distribuição das despesas comuns

às Administrações Previdencial e dos Investimentos baseiam-se, ordinariamente,

nas tarefas desempenhadas por cada empregado. Conhecendo-se essa participação,

foi determinado o peso de cada atividade desenvolvida na formação do custo total,

que é aplicada à Administração Previdencial e dos Investimentos, denominada taxa

de absorção das despesas comuns de cada Administração, cujo resultado e apresen-

tado a seguir:

NOTA 14. SEGREGAÇÃO DAS CONTAS DE RESULTADO

PROGRAMA PREVIDENCIAL

Os Recursos Coletados e os Recursos Utilizados do Programa Previdencial, conside-

rados como fluxos primários de recursos, já se encontram obrigatoriamente regis-

trados na sua origem distinguindo-se os respectivos Planos de Benefício.

PROGRAMA ADMINISTRATIVO

As Receitas e Despesas do Programa Administrativo são rateadas proporcionalmente

ao valor do Custeio Administrativo (Sobrecarga Administrativa), para os Planos de

Benefícios I e II (% aplicado sobre o movimento mensal das contribuições recebidas),

e para o Plano de Aposentadoria de Contribuição Variável – CV, o valor do movimento

mensal das contribuições extras, as quais são destinadas a esse fim.

Estes valores correspondem a percentuais determinados pelo Atuário na Reavalia-

ção Atuarial Anual, que serão aplicados sobre o valor das contribuições recebidas

dos Planos I e II, e sobre o Salário de Participação do Plano CV para se calcular as

contribuições extras. O Custeio Administrativo é a base que melhor representa equi-

tativamente o total das Despesas Administrativas em cada plano.

ADMINISTRAÇÃO PREVIDENCIAL 60,00%

ADMINISTRAÇÃO DOS INVESTIMENTOS 40,00%

TOTAL 100,00%


PROGRAMA DE INVESTIMENTOS

As Variações Positivas (Rendas) e as Variações Negativas (Deduções) no Programa

de Investimentos são rateadas de acordo com o valor dos investimentos líquidos per-

tencente a cada Plano de Benefício em relação ao montante aplicado pela entidade,

conforme cálculo efetuado pelo sistema automatizado de Cotização. O investimento

líquido é a base que melhor representa equitativamente o resultado dos investimen-

tos em cada plano.

NOTA 15. SEGREGAÇÃO DAS CONTAS PATRIMONIAIS

A entidade adota a estrutura UNIFUNDO, que caracteriza uma gestão compartilhada

dos investimentos, implicando na existência de solidariedade na aplicação dos recur-

sos. Utiliza as contas denominadas “Segregação de Planos”, para registro da partici-

pação de cada plano no montante aplicado.

As contas do Ativo e Passivo foram ajustadas mensalmente de modo que no balan-

cete de operações comuns, apresentem saldos nulos.

NOTA 16. DEMONSTRATIVO DE MOVIMENTAÇÃO DOS RESULTADOS

DISCRIMINAÇÃO RESULTADO ACUMULADO

FUNDO PREVIDENCIAL

FUNDO ADM.

FUNDO DE INV. TOTAIS

SALDO EM 31.12.2007 (149) 93.032 39.669 2.898 135.450

FORMAÇÃO /(REVERSÃO) FUNDO PREVIDENCIAL - (68.274) - - (68.274)

FORMAÇÃO / (REVERSÃO)FUNDO ADMINISTRATIVO - - 2.884 - 2.884

FORMAÇÃO / (REVERSÃO)FUNDO DE INV. - - - 390 390

FORMAÇÃO / (REVERSÃO)DÉFICIT TÉCNICO (15.705) - - - (15.705)

FORMAÇÃO / (REVERSÃO)SUPERÁVIT TÉCNICO - - - - -

SALDO EM 31/12/2008 (15.854) 24.758 42.554 3.288 54.746

EM 2008

DISCRIMINAÇÃO RESULTADO ACUMULADO

FUNDO PREVIDENCIAL

FUNDO ADM.

FUNDO DE INV. TOTAIS

SALDO EM 31.12.2008 (15.854) 24.758 42.553 3.288 54.746

FORMAÇÃO /(REVERSÃO) FUNDO PREVIDENCIAL - 5.630 - - 5.630

FORMAÇÃO / (REVERSÃO)FUNDO ADMINISTRATIVO - - 10.567 - 10.567

FORMAÇÃO / (REVERSÃO)FUNDO DE INV - - - 745 745

FORMAÇÃO / (REVERSÃO)DÉFICIT TÉCNICO 15.854 - - - 15.854

FORMAÇÃO / (REVERSÃO)SUPERÁVIT TÉCNICO 161.036 - - - 161.036

SALDO EM 31/12/2009 161.036 30.388 53.120 4.033 248.577

EM 2009


NOTA 17. CLASSIFICAÇÃO DOS INVESTIMENTOS

Reclassificação em abril de 2008 das Debêntures BNDESPAR de Títulos de Empresa

para Aplicações em Instituições Financeiras.

O INFRAPREV definiu através do estudo de ALM-Asset Liability Management, cons-

tante de sua Política de Investimentos para 2010, quais seriam seus ativos mantidos

até o vencimento e quais os ativos elegíveis à negociação de modo a permitir o fiel

cumprimento de seus compromissos atuariais.

Na categoria de títulos mantidos até o vencimento (custo atualizado acresci-

dos dos rendimentos auferidos) o INFRAPREV detém R$ 560.952 mil

(R$ 468.435 mil em 2008), cuja manutenção não compromete a capacidade de aten-

dimento das necessidades de liquidez da Entidade.

NOTA 18. EVENTOS SUBSEQUENTES

a) O INFRAPREV definiu na sua Política de Investimentos – 2010, a composição de

seus ativos financeiros segundo os critérios de precificação, tais como, títulos para

negociação e títulos mantidos até o vencimento. Esses critérios visam atender a Re-

solução nº. 3.792, de 25/09/2009, no tocante ao mecanismo de proteção para o fluxo

financeiro do Passivo Previdenciário (Hedge Atuarial) do INFRAPREV.

O INFRAPREV buscará ao longo do exercício de 2010, a execução dessa estratégia

de investimento.

b) A partir de 1º de janeiro de 2010 entra em vigor a Resolução MPAS/CGPC Nº. 28,

de 26/01/2009 que altera o plano de contas das EFPC e a Resolução CGPC Nº. 29, de

31/08/2009, que dispõem sobre o novo modelo de custeio administrativo conforme (PGA).

Carlos Frederico Aires DuqueDiretor-SuperintendenteCPF: 828.953.507-44

Diblaim Carlos da SilvaDiretor de BenefíciosCPF: 030.093.007-00

TIPO/ NATUREZA FAIXA DE SALDO EM 2009

SALDO EM 2008

I - TÍTULOS PARA NEGOCIAÇÃO 732.717 556.736

FUNDOS DE INVESTIMENTO - RENDA FIXA Até 31.12.2010 202.792 217.778

MERCADO DE AÇÕES À VISTA Até 31.12.2010 355.348 232.872

FUNDO INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÃO – R .VARIÁVEL Até 31.12.2010 91.733 4.987

CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO – CDB Até 31.12.2010 0,00 18.041

BÔNUS DO TESOURO NACIONAL – BTN Até 31.12.2010 834 0,00

BÔNUS DO TESOURO NACIONAL – BTN Acima de 01.01.2011 5.155 7.927

LETRAS FINANCEIRAS DO TESOURO Acima de 01.01.2010 0,00 22.744

OUTROS TÍTULOS DE RENDA FIXA – CCB Até 31.12.2010 1.001 0,00

OUTROS TÍTULOS DE RENDA FIXA – CCBDe 01.01.2011

a 31.12.2016 21.949 30.700

DEBÊNTURES NÃO CONVERSÍVEIS DE INST. FINANCEIRAS

Até 31.12.2010 34.700 19.977

DEBÊNTURES NÃO CONVERSÍVEIS DE INST. FINANCEIRAS Acima de 01.01.2011 9.598 0,00

DEBÊNTURES NÃO CONVERSÍVEIS DE EMPRESAS Até 31.12.2010 1.308 281

DEBÊNTURES NÃO CONVERSÍVEIS DE EMPRESAS Acima de 01.01.2011 8.299 1.429

II - TÍTULOS MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO 560.952 468.435

TÍTULOS SECURITIZADOS – CFTE Acima de 01.01.2011 21.754 22.326

DEBÊNTURES NÃO CONVERSÍVEIS DE EMPRESAS Até 31.12.2010 5.047 0,00

DEBÊNTURES NÃO CONVERSÍVEIS DE EMPRESAS Acima de 01.01.2011 12.007 18.657

DEBÊNTURES NÃO CONVERSÍVEISDE INST. FINANCEIRAS Acima de 01.01.2010 5.775 5.594

NOTAS DO TESOURO NACIONAL – NTN – C Acima de 01.01.2011 65.496 91.091

NOTAS DO TESOURO NACIONAL – NTN – BDe 01.01.2012

a 31.12.2015 37.061 34.434

NOTAS DO TESOURO NACIONAL – NTN – B Acima de 01.01.2016 413.812 296.333

TOTAL 1.293.669 1.025.171

Miguel Alexandre da Conceição DavidDiretor de Administração e FinançasCPF: 496.736.377-68

Valdir VasquesContador CRC-RJ 34.995-4CPF: 289.400.917-87


Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano de Aposen-

tadoria de Contribuição Variável, mantido pelo Instituto Infraero de Seguridade So-

cial - INFRAPREV, apresentamos nosso parecer sobre a situação atuarial do citado

plano, referente às Patrocinadoras da Entidade, em 31/12/2009.

Ressaltamos que este documento é um Parecer Atuarial simplificado refe rente ao

encerramento do exercício de 2009. Informações mais detalhadas sobre os resulta-

dos da avaliação atuarial de encerramento do referido exercício podem ser consul-

tadas no Parecer Atuarial que integra o Demonstrativo dos Resultados da Avaliação

Atuarial (DRAA).

Certifi camos ser a seguinte a composição do exigível atuarial desse plano, em 31/12/2009,

determinadas a partir de avaliação atuarial procedida com base em hipóteses e métodos

atuariais aceitos, respeitando-se a legislação vigente:

Os valores apresentados foram obtidos considerando os dados individuais dos par-

ticipantes e beneficiários do plano, posicionados em 31/08/2009, fornecidos pelo

INFRAPREV à Mercer que, após a realização de testes apropriados e devidos acer-

tos efetuados em conjunto com a Entidade, considerou-os adequados para fins

desta avaliação atuarial. Também foram considerados os dados financeiros e pa-

trimoniais fornecidos pelo INFRAPREV à Mercer, bem como os valores dos Fundos

Administrativos e de Investimentos e os valores totais dos saldos de contas, posi-

cionados em 31/12/2009.

PLANO DE APOSENTADORIA DE CONTRIBUIÇÃO VARIÁVEL

PARECER ATUARIAL

CONTINUAÇÃO

CONTA NOME R$

2.3.1.3.03. POR AJUSTES DAS CONTRIBUIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS

0,00

2.4. RESERVAS E FUNDOS 240.556.286,72

2.4.1. EQUILÍBRIO TÉCNICO 159.710.230,37

2.4.1.1. RESULTADOS REALIZADOS 159.710.230,37

2.4.1.1.01. SUPERÁVIT TÉCNICO ACUMULADO 159.710.230,37

2.4.1.1.01.01. RESERVA DE CONTINGÊNCIA 143.659.542,99

2.4.1.1.01.02. RESERVA PARA REVISÃO DO PLANO 16.050.687,38

2.4.1.1.02. DÉFICIT TÉCNICO ACUMULADO (-) 0,00

2.4.2. FUNDOS 80.846.056,35

2.4.2.1. PROGRAMA PREVIDENCIAL 30.388.205,64

2.4.2.1.01. FUNDO PARA ADEQUAÇÃO DE TÁBUA 27.337.063,81

2.4.2.2. PROGRAMA ASSISTENCIAL 3.051.141,83

2.4.2.3. PROGRAMA ADMINISTRATIVO 0,00

2.4.2.4. PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 46.883.739,76

CONTA NOME R$

2.3. EXIGÍVEL ATUARIAL 1.189.064.272,93

2.3.1. PROVISÕES MATEMÁTICAS 1.189.064.272,93

2.3.1.1. BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 448.482.055,98

2.3.1.1.01. BENEFÍCIOS DO PLANO 448.482.055,98

2.3.1.1.01.01. CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA 9.124.308,89

2.3.1.1.01.02. BENEFÍCIO DEFINIDO 439.357.747,09

2.3.1.2. BENEFÍCIOS A CONCEDER 877.467.929,28

2.3.1.2.01. BENEFÍCIOS DO PLANO COM A GERAÇÃO ATUAL 917.544.676,22

2.3.1.2.01.01. CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA 742.187.504,43


2.3.1.2.03. OUTRAS CONTRIBUIÇÕES DA GERAÇÃO ATUAL (-) 40.076.746,94

2.3.1.3. PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR (-) 136.885.712,33

2.3.1.3.01. SERVIÇO PASSADO (-) 136.885.712,33

2.3.1.3.02. DÉFICIT EQUACIONADO (-) 0,00


As principais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas na apuração do Exigível

Atuarial foram:PLANO DE CUSTEIO E CONTRIBUIÇÕES

Certificamos que, de acordo com a legislação vigente, os patrocinadores e os partici-

pantes deverão efetuar contribuições com base nos seguintes níveis:HIPÓTESE HIPÓTESE ADOTADA

TAXA REAL DE JUROS 1 6,00% a.a.

PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO REAL DE SALÁRIO 1 2 2,00% a.a.

PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO REAL DO MAIOR SALÁRIO DE BENEFÍCIO DO INSS 1 0,00% a.a.

PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO REAL DOS BENEFÍCIOS DO PLANO 1 0,00% a.a.

FATOR DE DETERMINAÇÃO DO VALOR REAL AO LONGO DO TEMPO (SALÁRIOS) 1,00

FATOR DE DETERMINAÇÃO DO VALOR REAL AO LONGO DO TEMPO (BENEFÍCIOS) 1,00

HIPÓTESE SOBRE ROTATIVIDADE 3 Experiência INFRAPREV

TÁBUA DE MORTALIDADE GERAL AT-83, segregada por sexo

TÁBUA DE MORTALIDADE DE INVÁLIDOS IAPB-57 ajustada

TÁBUA DE ENTRADA EM INVALIDEZ Álvaro Vindas Agravada em 50%

OUTRAS HIPÓTESES BIOMÉTRICASUTILIZADAS 4

Entrada em Aposentadoria,Opção pelosInstitutos e Composição Familiar

NOTAS1 O indexador utilizado, para fins de definição da hipótese de inflação para a meta atuarial, é o INPC do IBGE.

2 A hipótese adotada de crescimento salarial foi definida pela Patrocinadora levando em consideração a sua expectativa futura

de concessão de aumentos salariais reais de longo prazo.3 Pela experiência INFRAPREV, a rotatividade varia de acordo com a idade: Até 30 anos: 2,5% a.a./ De 31 a 40 anos: 1,0% a.a/ De 41 a 58 anos: 0,5% a.a/ Demais idades: Nula.A hipótese de rotatividade adotada foi definida com base em estudos elaborados a partir de informações históricas e expectativa futura da Patrocinadora.4 Entrada em aposentadoria: 100% na primeira elegibilidade ao benefício integral. Percentual de Participantes Ativos casados na data da aposentadoria: 100% e diferença de idade entre os cônjuges: 4 anos. Adota-se a hipótese de que o Participante já é elegível ao INSS na primeira elegibilidade ao benefício integral. Foi utilizada a hipótese de que 100% dos Participantes que irão se desligar do Plano antes de atingir a elegibilidade ao benefício de aposentadoria optarão pelo Benefício Proporcional Diferido.

DESCRIÇÃO VALOR

CONTRIBUIÇÃO PRINCIPALConforme Art. 32 do Regulamento do Plano

CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA

PARA AMORTIZAÇÃO DA PROVISÃO A CONSTITUIR - SUBCONTA SERVIÇO PASSADO

Parcela mensal equivalente a R$ 1.408.537,02

CONTRIBUIÇÃO ADMINISTRATIVA (PARA COBER-

TURA DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS)1,33% da folha salarial total, sendo:

- 1,47% sobre a folha salarial dos Participantes Fundadores

- 1,105% sobre a folha salarial dos Participantes Não Fundadores

CONTRIBUIÇÃO ESPECÍFICA (PARA CUSTEIO DO

PECÚLIO POR MORTE)

Equivalente ao total das contribuições dos Participantes Não Fundadores para custeio destes benefícios

CONTRIBUIÇÃO ESPECIAL (PARA CUSTEIO DOS

BENEFÍCIOS DE INVALIDEZ, AUXÍLIO-DOENÇA E

PENSÃO POR MORTE)

Equivalente ao total das contribuições dos Participantes Não Fundadores para custeio destes benefícios

CONTRIBUIÇÕES DE PATROCINADOR

CONTRIBUIÇÕES DE PARTICIPANTES ATIVOS NÃO FUNDADORES

NOTA

O prazo remanescente para a amortização da Provisão a Constituir - Subconta Serviço Passado corresponde a 10,9 anos, em 31/12/2009.

DESCRIÇÃO VALOR

CONTRIBUIÇÃO BÁSICA Conforme Art. 22 do Regulamento do Plano

CONTRIBUIÇÃO ADMINISTRATIVA (PARA COBERTURA DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS)

1,105% da folha salarial

CONTRIBUIÇÃO ESPECÍFICA (PARA CUSTEIO DO PECÚLIO POR MORTE)

X * 0,037% do Salário, onde X equivale ao valor escolhido pelo Participante conforme Artigo 93 do Regulamento do Plano.

CONTRIBUIÇÃO ESPECIAL (PARA CUSTEIO DOS BENEFÍCIOS DE INVALIDEZ, AUXÍLIO-DOENÇA E PENSÃO POR MORTE)

1,93% da parcela do Salário que exceder o Teto de Contribuição do INSS


CONTRIBUIÇÕES DE PARTICIPANTES AUTOPATROCINADOS

Os Participantes Autopatrocinados deverão efetuar, além de suas contribuições, as

contribuições que seriam feitas pela Patrocinadora, destinadas ao custeio de seu

benefício, e a contribuição destinada à cobertura das despesas administrativas, ob-

servando as características de Participantes Fundadores e Não Fundadores descri-

tas neste Plano de Custeio.

PARTICIPANTES EM BENEFÍCIO PROPORCIONAL DIFERIDO

Os Participantes Vinculados deverão efetuar as contribuições efetuadas por Partici-

pantes Ativos e Patrocinadores para custeio das despesas administrativas, obser-

vando as características de Participantes Fundadores e Não Fundadores descritas

neste Plano de Custeio, em conformidade com o regulamento do Plano.

PARTICIPANTES ASSISTIDOS

Os Participantes Assistidos não deverão efetuar contribuições para o Plano ao longo

do próximo exercício.

O plano de custeio apresentado neste Parecer passa a vigorar a partir de 1º de abril

de 2010, permanecendo no período de janeiro de 2010 a março de 2010 o custeio do

exercício anterior apurado na avaliação atuarial extraordinária de março de 2009.

Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano I de Benefí-

cios mantido pelo Instituto Infraero de Seguridade Social - INFRAPREV, apresenta-

mos nosso parecer sobre a situação atuarial do citado plano, referente às Patrocina-

doras da Entidade, em 31/12/2009.

Ressaltamos que este documento é um Parecer Atuarial simplificado referente ao


dos da avaliação atuarial de encerramento do referido exercício podem ser consul-


Atuarial (DRAA).

Certifi camos ser a seguinte a composição do exigível atuarial desse Plano, em

31/12/2009, determinadas a partir de Avaliação Atuarial procedida com base em hipóte-

ses e métodos atuariais aceitos, respeitando-se a legislação vigente:

CONTRIBUIÇÕES DE PARTICIPANTES ATIVOS FUNDADORES

DESCRIÇÃO VALOR

CONTRIBUIÇÃO BÁSICA Conforme Art. 22 do Regulamento do Plano

CONTRIBUIÇÃO ADMINISTRATIVA (PARA COBERTURA DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS) 0,74% da folha salarial

Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 2010

Mercer Human Resource Consulting Ltda.

Maria da Fé da Costa PintoM.I.B.A. nº 746

Plano I de Benefício Defi nidoPARECER ATUARIAL

CONTA NOME R$

2.3. EXIGÍVEL ATUARIAL 47.973.584,73

2.3.1. PROVISÕES MATEMÁTICAS 47.973.584,73



2.3.1.1.01.01. CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA 0,00






2.3.1.2.03. OUTRAS CONTRIBUIÇÕES DA GERAÇÃO ATUAL (-) 4.146.720,75

2.3.1.3. PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR (-) 2.508.690,62

2.3.1.3.01. SERVIÇO PASSADO (-) 170.594,93

2.3.1.3.02. DÉFICIT EQUACIONADO (-) 2.338.095,69

2.3.1.3.03. POR AJUSTES DAS CONTRIBUIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS 0,00








Administrativos e de Investimentos.


Atuarial foram:CONTINUAÇÃO

CONTA NOME R$


2.4.1. EQUILÍBRIO TÉCNICO 0,00

2.4.1.1. RESULTADOS REALIZADOS 0,00

2.4.1.1.01. SUPERÁVIT TÉCNICO ACUMULADO 0,00

2.4.1.1.01.01. RESERVA DE CONTINGÊNCIA 0,00

2.4.1.1.01.02. RESERVA PARA REVISÃO DO PLANO 0,00


2.4.2. FUNDOS 5.806.491,02

2.4.2.1. PROGRAMA PREVIDENCIAL 0,00

2.4.2.2. PROGRAMA ASSISTENCIAL 0,00

2.4.2.3. PROGRAMA ADMINISTRATIVO 5.416.417,08

2.4.2.4. PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 390.073,94

HIPÓTESE HIPÓTESE ADOTADA












Entrada em Aposentadoria,Opção pelos Insti-tutos e Composição Familiar





PLANO DE CUSTEIO E CONTRIBUIÇÕES


pantes deverão efetuar contribuições com base nos seguintes níveis:




benefício, e a contribuição destinada à cobertura das despesas administrativas.


Os Participantes Vinculados deverão efetuar contribuições para custeio das despe-

sas administrativas, de acordo com regras que deverão ser estabelecidas pelo Con-

selho Deliberativo do INFRAPREV.



exercício anterior apurado na avaliação atuarial extraordinária de março de 2009,

e que foi implementado após aprovação dos órgãos de controle da Patrocinadora

por meio do Ofício nº 15430/SEORI da Secretaria de Organização Institucional, do

Ministério da Defesa, do Ofício nº 840/DEST-MP e da Nota Técnica nº 401/CGINP-MP

ambos do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais.

DESCRIÇÃO VALOR

CONTRIBUIÇÃO NORMALEquivalente ao total das contribuições normais efetuadas pelos Participantes Ativos



2,022% da folha salarial dos Participantes

PARA AMORTIZAÇÃO DA PROVISÃO A CONSTITUIR - SUBCONTA DÉFICIT EQUACIONADO

Equivalente ao total das contribuições extraordinárias efetuadas pelos Participantes Ativos


NOTA O prazo remanescente para a amortização da Provisão a Constituir - Subconta Serviço Passado corresponde a 2,67 anos e para a amortização da Provisão a Constituir - Subconta Déficit Equacionado corresponde a 6,9 anos, em 31/12/2009.

CONTRIBUIÇÕES DE PARTICIPANTES ATIVOS

CONTRIBUIÇÕES DE PARTICIPANTES ASSISTIDOS

NOTA O prazo remanescente para a amortização da Provisão a Constituir - Subconta Déficit Equacionado corresponde a 6,9 anos, em 31/12/2009.

NOTA O prazo remanescente para a amortização da Provisão a Constituir - Subconta Défi cit Equacionado corresponde a 6,9 anos, em 31/12/2009.

DESCRIÇÃO VALOR

CONTRIBUIÇÃO NORMAL, DE ACORDO

COM A FAIXA SALARIAL:

SALÁRIO DE PARTICIPAÇÃO 2,18%

SALÁRIO DE PARTICIPAÇÃO - TETO DO INSS/2 3,85%

SALÁRIO DE PARTICIPAÇÃO - TETO DO INSS 12,82%

CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA,

DE ACORDO COM A FAIXA SALARIAL:

PARA AMORTIZAÇÃO DA PROVISÃO A CONSTITUIR

SUBCONTA DÉFICIT EQUACIONADO

SALÁRIO DE PARTICIPAÇÃO 1,59%



DESCRIÇÃO VALOR

CONTRIBUIÇÃO NORMAL2,18% do valor do benefício pago pelo INFRAPREV


PARA AMORTIZAÇÃO DA PROVISÃO A CONSTITUIR SUBCONTA DÉFICIT EQUACIONADO

1,63% do valor do benefício pago pelo INFRAPREV





Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano II de Benefí-

cios mantido pelo Instituto Infraero de Seguridade Social - INFRAPREV, apresenta-

mos nosso parecer sobre a situação atuarial do citado plano, referente às Patrocina-

doras da Entidade, em 31/12/2009.

Ressaltamos que este documento é um Parecer Atuarial simplificado referente ao


dos da Avaliação Atuarial de encerramento do referido exercício podem ser consul-


Atuarial (DRAA).

Certificamos ser a seguinte a composição do exigível atuarial desse Plano, em

31/12/2009, determinadas a partir de avaliação atuarial procedida com base em

hipóteses e métodos atuariais aceitos, respeitando-se a legislação vigente:







Administrativos e de Investimentos.

Plano II de Benefício Defi nidoPARECER ATUARIAL

CONTINUAÇÃO

CONTA NOME R$

2.4.1. EQUILÍBRIO TÉCNICO 1.325.290,47

2.4.1.1. RESULTADOS REALIZADOS 1.325.290,47

2.4.1.1.01. SUPERÁVIT TÉCNICO ACUMULADO 1.325.290,47

2.4.1.1.01.01. RESERVA DE CONTINGÊNCIA 1.325.290,47

2.4.1.1.01.02. RESERVA PARA REVISÃO DO PLANO 0,00


2.4.2. FUNDOS 889.294,47

2.4.2.1. PROGRAMA PREVIDENCIAL 0,00

2.4.2.2. PROGRAMA ASSISTENCIAL 0,00

2.4.2.3. PROGRAMA ADMINISTRATIVO 820.206,10

2.4.2.4. PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 69.088,37

CONTA NOME R$

2.3. EXIGÍVEL ATUARIAL 5.876.122,38

2.3.1. PROVISÕES MATEMÁTICAS 5.876.122,38









2.3.1.2.03. OUTRAS CONTRIBUIÇÕES DA GERAÇÃO ATUAL (-) 263.170,20

2.3.1.3. PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR (-) 106.638,46

2.3.1.3.01. SERVIÇO PASSADO (-) 106.638,46

2.3.1.3.02. DÉFICIT EQUACIONADO (-) 0,00

2.3.1.3.03. POR AJUSTES DAS CONTRIBUIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS 0,00




Atuarial foram:

HIPÓTESE HIPÓTESE ADOTADA












Entrada em Aposentadoria,Opção pelos Institutos e Composição Familiar




PLANO DE CUSTEIO E CONTRIBUIÇÕES


pantes deverão efetuar contribuições com base nos seguintes níveis:

DESCRIÇÃO VALOR

CONTRIBUIÇÃO NORMALEquivalente ao total das contribuições normais efetuadas pelos Participantes Ativos.


PARA AMORTIZAÇÃO DA PROVISÃO A CONSTITUIRSUBCONTA SERVIÇO PASSADO

3,55% da folha salarial dos Participantes

NOTA O prazo remanescente para a amortização da Provisão a Constituir - Subconta Serviço Passado corresponde a 8,33 anos, em 31/12/2009.

NOTA O prazo remanescente para a amortização da Provisão a Constituir - Subconta Serviço Passado corresponde a 8,33 anos, em 31/12/2009.


CONTRIBUIÇÕES DE PARTICIPANTES ATIVOS

DESCRIÇÃO VALOR

CONTRIBUIÇÃO NORMAL,


SALÁRIO DE PARTICIPAÇÃOMínimo (1,65%+ (0,055%*(Idade de Inscrição no Plano 18; 3, 3%)



CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA,



SALÁRIO DE PARTICIPAÇÃOMínimo(0,85%+(0,03%*(Idade de Inscrição no Plano-18; 1,75%)







benefício, e a contribuição destinada à cobertura das despesas administrativas.


Os Participantes Vinculados deverão efetuar contribuições para custeio das despe-

sas administrativas, de acordo com regras que deverão ser estabelecidas pelo Con-

selho Deliberativo do INFRAPREV.



exercício anterior apurado na avaliação atuarial extraordinária de março de 2009.

1. Examinamos o balanço patrimonial do Instituto Infraero de Seguridade Social -

INFRAPREV, levantado em 31 de dezembro de 2009, e as respectivas demonstrações

do resultado e do fluxo financeiro correspondentes ao exercício findo naquela data,

elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é

a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.

2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil

e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos sal-

dos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Entidade;

(b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam

os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das

estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Entidade,

bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas representam, ade-

quadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira do

Instituto Infraero de Seguridade Social - INFRAPREV, em 31 de dezembro de 2009, e o

resultado de suas operações e a movimentação do fl uxo fi nanceiro correspondentes ao

exercício fi ndo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

4. As demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2008, cujos

valores estão apresentados para fins de comparação, foram examinadas por outros

auditores independentes, que emitiram parecer sem ressalvas, datado de 30 de ja-

neiro de 2009, contendo comentários em parágrafos de ênfases quanto a: a) exame

do cumprimento das disposições da Resolução CMN nº 3456, de 01 de junho de 2007;

e b) validação das bases de dados e hipóteses utilizadas no cálculo atuarial dos pla-

nos administrados pelo Instituto Infraero de Seguridade Social – INFRAPREV.




Rio de Janeiro, 3 de fevereiro de 2010

Boucinhas, Campos & ContiAuditores Independentes S/SCRC-SP-5.528/O-S-RJ

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Toshio NishiokaContador-CRC-SP-104.690/O-S-RJ


ATA DA DIRETORIA EXECUTIVA PARECER DO CONSELHO FISCAL

Às 9 horas, do dia 05 de fevereiro de 2010, de acordo com o Art. 36 do Estatuto, reu-

niram-se, extraordinariamente, os membros da Diretoria Executiva do INFRAPREV,

na sede do Instituto à Avenida Almirante Barroso, 54 – 4º andar – Centro – Rio de Ja-

neiro – RJ. A Reunião contou com a presença do Diretor Superintendente, Sr. Carlos

Frederico Aires Duque; do Diretor de Administração e Finanças, Sr. Miguel Alexandre

da Conceição David e do Diretor de Benefícios, Sr. Diblaim Carlos da Silva, Inicia-

dos os trabalhos, deliberou a Diretoria Executiva sobre o seguinte assunto: Análise

e aprovação das Demonstrações Contábeis do encerramento do exercício de 2009

e respectivas Notas Explicativas; dos Pareceres Atuariais; dos Demonstrativos dos

Resultados da Avaliação Atuarial – DRAA e dos planos de custeio para o exercício de

2010. A Diretoria Executiva procedeu à análise do Balanço Patrimonial e das Demons-

trações Contábeis e Financeiras relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro

de 2009, bem como, dos Pareceres Atuariais do Plano I de Benefícios - BD I; Plano

II de Benefícios – BD II e Plano de Aposentadoria de Contribuição Variável – Plano

CV, elaborados pela empresa Mercer Human Resource Consulting Ltda. e do Pare-

cer das Demonstrações Contábeis e de Gestão dos Investimentos, elaborado pela

empresa RSM Boucinhas, Campos & Conti Auditores Independentes SS. Concluída a

análise, a Diretoria Executiva aprova, sem ressalvas, as Demonstrações Contábeis do

Encerramento do Exercício de 2009 e respectivas Notas Explicativas; os Pareceres

Atuariais dos Planos de Benefícios administrados pelo INFRAPREV; os Demonstra-

tivos dos Resultados da Avaliação Atuarial – DRAA e os Planos de Custeio dos Planos

de Benefícios para o exercício de 2010, deliberando pelo encaminhamento do expedi-

ente à apreciação e aprovação pelos Conselhos Deliberativo e Fiscal do INFRAPREV.

Nada mais havendo a tratar o Diretor Superintendente deu por encerrada a reunião,

lavrando-se a presente ata assinada pelos diretores presentes.

Carlos Frederico Aires DuqueDiretor-Superintendente

Miguel Alexandre da Conceição DavidDiretor de Administração e Finanças

Diblaim Carlos da SilvaDiretor de Benefícios

Os membros do Conselho Fiscal do Instituto Infraero de Seguridade Social -

INFRAPREV, abaixo assinados, cumprindo a atribuição estabelecida no artigo 51 do

Estatuto, após análise do Balanço Patrimonial e das demais Demonstrações Finan-

ceiras do Instituto, referentes ao Exercício de 2009, e levando em consideração o

Parecer apresentado pela empresa RSM Boucinhas, Campos & Conti Auditores Inde-

pendentes S/S e os Pareceres Atuariais emitidos pela empresa Mercer Human Re-

source Consulting Ltda, referentes aos Planos BD I; BD II e CV, administrados pelo

INFRAPREV, entendem que as referidas demonstrações retratam adequadamente a

posição do Instituto em 31 de dezembro de 2009.

Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 2010

Joel Alves RamiresPresidente

Aramis da Silva GomesTitular

Keite de Souza Vianna PrazerTitular

Miguel Ferreira da SilvaSuplente


ATA DO CONSELHO DELIBERATIVO

Ata da Reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo do INFRAPREV, realizada

no dia 10 de fevereiro de 2010, na Sede do Instituto, à Avenida Almirante Barroso,

54 – 4º andar – Centro – RJ. A reunião iniciou-se às 10 horas, contando com a

presença dos seguintes membros titulares: Marisa Santos Villagra, José Francisco

Marinho Freire, Margareth Lyses Rabelo Mendes e Jairo Resende. Na qualidade de

Presidenta da Mesa assumiu a direção dos trabalhos a Conselheira Marisa Santos

Villagra, que designou a mim, Margareth Lyses Rabelo Mendes, para secretariá-la.

Iniciados os trabalhos, deliberaram sobre os seguintes assuntos: 1) Aprovação das

Demonstrações Contábeis do encerramento do exercício de 2009; dos Pareceres

Atuariais; dos Demonstrativos dos Resultados da Avaliação Atuarial – DRAA; e dos

planos de custeio para o exercício de 2010. Após apreciação dos documentos apre-

sentados, nos termos do artigo 21 do Estatuto do INFRAPREV, o Conselho Delibe-

rativo aprovou o Balanço Patrimonial e as Demonstrações Contábeis e Financeiras

relativas ao exercício findo em 31/12/2009, levando em consideração os Pareceres

Atuariais dos Planos de Benefícios administrados pelo Instituto: Plano I de Benefí-

cios – Plano BD I; Plano II de Benefícios – Plano BD II e Plano de Aposentadoria de

Contribuição Variável – Plano CV, elaborados pela empresa de Assessoria Atuarial

externa, Mercer Human Resource Consulting Ltda. e o Parecer das Demonstrações

Contábeis e de Gestão dos Investimentos, elaborado pela empresa RSM Boucinhas,

Campos & Conti Auditores Independentes S/S, apreciados e aprovados pelo Con-

selho Fiscal em sua última reunião. Em prosseguimento, o Conselho Delibera-

tivo aprova os respectivos Demonstrativos dos Resultados da Avaliação Atuarial

e Planos de Custeio para o exercício de 2010 dos Planos I de Benefícios – Plano

BD I; Plano II de Benefícios – Plano BD II e Plano de Aposentadoria de Contribui-

ção Variável – Plano CV administrados pelo INFRAPREV. 2) Divulgação: O Conselho

Deliberativo recomenda que seja procedida ampla divulgação dos resultados aos

participantes, em forma de Relatório Anual do Exercício 2009, no Jornal Futuro

e mediante disponibilização na Internet e home page do Instituto, a exemplo dos

procedimentos observados em exercícios anteriores. Nada mais havendo a tratar,

declarou-se encerrada a reunião às 16h40min, sendo lavrada a presente ata, que

após lida e achada conforme, foi por todos assinada.

Marisa Santos VillagraPresidenta

José Francisco Marinho Freire Titular

Margareth Lyses Rabelo MendesTitular

Jairo ResendeTitular


COORDENAÇÃO EDITORIAL

Antônia Maynart

Chefe da Assessoria de Comunicação

REDAÇÃO

Antônia Maynart e Ludmila Benevides

REVISÃO

Denise Marins e Ludmila Benevides

PROJETO GRÁFICO

Grevy Conti Comunicação+Design

FOTOGRAFIA

Marco Antônio Gambôa (Página 5)

REPRODUÇÃO DE CD

Global Mídia

IMPRESSÃO

Stilgraf

relatÓrio anual 2009 - infraprev.org.br · 26 de março, que regulou o direito à aposentadoria...

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