relatório 2015 - hospital das clínicas da faculdade de ...hc.fm.usp.br/humaniza/pdf/relatorio nth...

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1 Relatório 2015 D D i i r r e e t t o o r r i i a a C C l l í í n n i i c c a a S S u u p p e e r r i i n n t t e e n n d d ê ê n n c c i i a a H H C C F F M M U U S S P P N N ú ú c c l l e e o o T T é é c c n n i i c c o o e e C C i i e e n n t t í í f f i i c c o o d d e e H H u u m m a a n n i i z z a a ç ç ã ã o o

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1

Relatório 2015

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2

Diretora Clínica: Profa. Dra. Eloisa Silva Dutra de Oliveira Bonfá

Superintendente: Engenheiro Antonio José Rodrigues Pereira

Coordenadora do NTH e Rede Humaniza FMUSPHC: Dra. Izabel Cristina Rios

Equipe do NTH:

Ana Maria Fernandes Ambrogi

Danielle Yuri Takauti Saito

Eliana Tiemi Uemura

Gabriela de Souza Zemel

Kelly Almeida Lacerda Tabanela

Pedro Afonso Braz de Resende

Secretaria do NTH: Roseli Simões da Silva Lima

Colaboradores da Coordenação da Rede Humaniza FMUSPHC

Dr. Massayuki Yamamoto (Superintendência)

Terezinha Simões da Cruz (Diretoria Clínica)

Coordenadores de GTH e participantes

PA – Gabriela de Souza Zemel

ICr – Jussara Siqueira de Oliveira Zimmermann

InRad – Roberta Mari de Oliveira Pereira

IPq – Ilse de Carvalho Salles Vasconcelos

InCor – Dra. Vera Lúcia Bonato e Kátia Regina Valesan

IMREA/Rede Lucy Montoro – Dra. Arlete Camargo de Melo Salimene

IOT – Miriam de Fátima Angélico Magalhães

ICESP – Maria Helena da Cruz Sponton

ICHC – Katia Cilene Oliveira da Silva (articuladora) e Nísia do Val Rodrigues Roxo

Guimarães (coordenadora)

HAS – Edimiciana Vieira Rocha

HU – Ligia Minami

LIM – Maria Cristina Coelho de Nadai

CSE – Beatriz Pereira e Dra. Dulce Maria Senna

Voluntariado – Danielle Yuri Takauti Saito

Ouvidoria Central do HC – Fátima Solange Pasini

NGP – Claudia Mayu Konuma

3

Este relatório apresenta os principais resultados da gestão do Núcleo

Técnico e Científico de Humanização (NTH) e da gestão da Rede Humaniza

FMUSPHC realizada pelo NTH no ano de 2015.

(...) Todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje (...).

Temos de saber o que fomos, para saber o que seremos. Paulo Freire

4

Sumário

Produtividade NTH .......................................................................................................... 5 1. A Rede Humaniza FMUSPHC ............................................................................... 7 2. O NTH e a Gestão da Rede Humaniza FMUSPHC .............................................. 9

2.1 Estrutura Física e de Recursos Humanos - NTH .................................................. 10 2.2 Diretrizes .............................................................................................................. 10

2.3 Monitoramento das Ações de Humanização ........................................................ 10 2.4 Ações Educacionais na Rede ................................................................................ 14 2.5 Gestão Participativa e Ações Educacionais na Comissão de Humanização ........ 19 2.6 Indicadores de Humanização ................................................................................ 23 2.7 Treinamento Sistema MV – Indicadores de Humanização .................................. 24

2.8 Pesquisa de Experiência do Paciente com a Humanização .................................. 25 2.9 Comunicação e Interatividade .............................................................................. 25 2.10 Produção Técnica e/ou Científica e de Divulgação do NTH.............................. 28

2.11 Prêmio Mario Covas ........................................................................................... 29 3. Projeto Acolher HC - Acolhimento no HCFMUSP ............................................. 30

3.1 Acolhimento com Avaliação de Risco nas Unidades de Emergência

Referenciadas do HCFMUSP ..................................................................................... 31 3.1.1 Equipes SOS Emergência .................................................................................. 32 3.1.2 Visitas de Monitoramento das Equipes de Acolhimento................................... 33

3.2 Educação Popular ................................................................................................. 34 3.3 Acolhimento aos Pacientes que Chegam aos Ambulatórios ................................ 36

3.4 Acolhimento aos Pacientes que Chegam para Internação .................................... 36 3.5 Encontro Acolher .................................................................................................. 37

4. Linha de Educação em Humanização ................................................................. 37

4.1 Oficinas para Desenvolvimento Humano e Profissional em Humanização ....... 37 4.1.1 Oficinas para Desenvolver o Atendimento de Porta no Acolhimento nas

Unidades de Emergência Referenciada ...................................................................... 37

4.1.2 Oficinas de Humanização para Sensibilização de Empatia na Unidade de

Emergência Referenciada do Instituto Central ........................................................... 38 4.1.3 Oficinas de Casos Hipotéticos do Ambiente Hospitalar ................................... 38

4.2 Programa HumanizaR ......................................................................................... 39 4.2.1 Especialização em Gestão da Humanização em Serviços de Saúde ................. 39

5. Projeto Arte e Cultura ........................................................................................... 42 5.1 Biblioteca “PA Cultural” ...................................................................................... 43 5.2 Parceria ImageMagica .......................................................................................... 43 5.3 Parceria Canto Cidadão ........................................................................................ 44

6. Grupo de Trabalho de Humanização – Voluntariado ........................................ 46

7. Grupo de Trabalho de Humanização da Faculdade de Medicina da USP ....... 47 8. Grupo de Pesquisa em Humanidades e Humanização na Saúde ....................... 48 9. Cultura de Humanização ....................................................................................... 48

10. Na Roda da Rede, uma Rede e Ações ................................................................. 49 ANEXOS ........................................................................................................................ 50

5

Produtividade NTH

Atividade por Projeto Resultado

Projeto Acolher HC -

Acolhimento no

Hospital das Clínicas

da FMUSP

Relatórios de Indicadores das Unidades que

Implantaram o Acolhimento

23 relatórios de

resultados

Visitas de Monitoramento às Unidades de

Emergência Referenciada: ICHC, InCor, IOT e ICr 147 visitas

Linha de Educação

em Humanização

Oficinas para Desenvolver o Atendimento de Porta

no Acolhimento nas Unidades de Emergência

Referenciada

7 oficinas

Oficinas de Humanização para Sensibilização de

Empatia na Unidade de Emergência Referenciada

do Instituto Central

15 oficinas

246 pessoas

Oficinas de Casos Hipotéticos do Ambiente

Hospitalar

9 oficinas

123 pessoas

Curso “Especialização em Gestão da Humanização

em Serviços de Saúde”

430 horas

37 alunos finalizados

Atividades

Institucionais

Comissão de Ética

62 sessões Comissão de Bioética

Comissão de Humanização

Comissão de Acesso

Eixo Temático da Superintendência: Ambiente de

Trabalho 9 encontros

Gerência e Gestão e Desenvolvimento de Pessoas

(NGP) 4 reuniões

Integração Corporativa – novos funcionários 9 apresentações

FMUSP 2020

4 reuniões de

planejamento do

evento FMUSP 2020

de 2016

Projeto Arte e

Cultura

Biblioteca do Prédio da Administração

1.765 livros doados

ao acervo

812 empréstimos em

2015

Parceria ImageMagica - Enfermarias de

Reumatologia, de Urologia e de Geriatria e

Instituto da Criança

309 participantes

Parceria Canto Cidadão – Unidades HCFMUSP:

InRad, IPq, ICESP, ICHC, PAMB, ICr, IOT, InCor

e HAS

3.190 pessoas

atingidas

Gestão do NTH Reuniões de Planejamento e Acompanhamento do

NTH 180 horas

6

Artigos Publicados em Mídias Eletrônicas 27 artigos

Palestras e Apresentações em Eventos 13

Apresentação Oral

de Trabalhos do

NTH em Eventos

Científicos

Conferência organizada pelo Departamento de

Otorrinolaringologia do HCFMUSP

3 conferências e 1

mesa redonda

IV Congresso Internacional de Especialidades

Pediátricas

2º Congresso Brasileiro Todos Juntos Contra o

Câncer

Produção Técnica e

Científica

Relatório “Gestão da Rede Humaniza FMUSPHC –

2014”

13 produtos

Relatório Consolidado das Ações de Humanização

da Rede Humaniza - 2015

Relatórios Quadrimestrais das Ações de

Humanização da Rede Humaniza

Guia Técnico-político para o Desenvolvimento da

Humanização das Práticas de Saúde - 2015”

(revisão)

Projeto “Acolher HC – Escuta qualificada e

orientação para os pacientes que procuram o

HCFMUSP – 2015” (revisão)

Linha de Educação em Humanização: Programa

Desenvolvimento Humano e Profissional em

Humanização & Programa HumanizaR

Programa “Código H”

Artigo “Humanização das práticas hospitalares –

Um método de gestão”

Artigo “A Humanização no Ensino de Graduação

em Medicina: o Olhar dos Estudantes”

Premiação “Modelo Estratégico de Gestão da

Humanização do Núcleo Técnico e Científico de

Humanização do HCFMUSP" – 11° Prêmio Mario

Covas

Projeto de Pesquisa “Avaliação do estresse

ocupacional e percepções dos profissionais das

equipes SOS Emergência da UER do HFMUSP

sobre seu trabalho”

Publicação em

Revista Científica

Artigo submetido em revista científica 1 artigo

Artigo publicado em revista científica

1 artigo na Revista

Brasileira de

Educação Médica

7

1. A Rede Humaniza FMUSPHC

A Rede Humaniza FMUSPHC, ligada diretamente à Diretoria Clínica e

Superintendência do Hospital das Clínicas, está estruturada como rede de colaboração,

formada por: uma instância de coordenação, o Núcleo Técnico de Humanização (NTH),

e 14 Grupos de Trabalho de Humanização (GTH): Instituto de Medicina de

Reabilitação/Rede Lucy Montoro (IMREA/Lucy), Instituto de Psiquiatria (IPq),

Instituto do Coração (InCor), Instituto Central (ICHC), Instituto de Ortopedia e

Traumatologia (IOT), Instituto de Radiologia (InRad), Instituto da Criança (ICr),

Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), Hospital Auxiliar de Suzano

(HAS), LIMs (Laboratórios de Investigação Médica do HC), Prédio da Administração

do HC (PA), Hospital Universitário (HU), Centro de Saúde Escola Butantã (CSE) e

Voluntariado (V). O Hospital Auxiliar de Cotoxó (HAC) está desativado para reforma,

portanto desde o início de 2015 não faz mais parte da estrutura da Rede Humaniza. Já o

Projeto Região Oeste (PRO) integrava a Rede Humaniza até o primeiro quadrimestre de

2015, quando desligou-se da Fundação Faculdade de Medicina.

O NTH, um representante da Diretoria Clínica e outro da Superintendência, a

Ouvidora Geral, um representante do Núcleo de Gestão de Pessoas e coordenador e

vice-coordenador de cada GTH formam a Comissão de Humanização, instância de

integração gestora da Rede (Figura 1).

8

Figura 1 – Estrutura da Rede Humaniza FMUSPHC

Fonte: HCFMUSP, NTH 2016.

No quadro 1, apresenta-se os elementos da cultura da humanização expressos na

missão, visão, valores e objetivos elaborados e definidos coletivamente pelos

integrantes da Rede, descritos no seu Regimento Interno (HCFMUSP, 2012).

Quadro 1 – Elementos da cultura institucional da humanização

Missão

Implantar política de humanização no Sistema FMUSPHC, envolvendo gestores,

trabalhadores e usuários para o desenvolvimento da cultura da humanização em todas as

práticas de atenção, gestão e ensino.

Visão

Constituir-se como referência em Humanização na Área da Saúde.

Valores

A vida humana e suas expressões

9

A dimensão subjetiva e social das pessoas

A ética e os direitos

Participação e responsabilidade

Comunicação

Trabalho em equipe e redes cooperativas

A qualidade das práticas

Objetivos

- Desenvolver a cultura da humanização

- Contribuir para a produção de conhecimento em humanização

- Fortalecer assistência que reforce a qualidade técnica e ética do cuidado

- Valorizar o profissional da saúde e estimular a educação permanente

- Assessorar as lideranças para ações de impacto em humanização

- Contribuir para a melhoria das relações de trabalho

2. O NTH e a Gestão da Rede Humaniza FMUSPHC

A Rede Humaniza FMUSPHC foi criada em agosto de 2010 e, em junho de

2012, o Núcleo Técnico e Científico de Humanização (NTH).

O objetivo é desenvolver a humanização no Sistema FMUSPHC, visando a

sustentação de uma cultura institucional baseada no ‘ethos’ da humanização:

o Princípios: respeito à vida e à dignidade da pessoa humana.

o Valores: responsabilidade para com o bem do outro e do coletivo; consideração

à subjetividade e direitos das pessoas.

o Conceitos-chave: aprimoramento das relações interpessoais pelo agir

comunicativo.

o Comportamentos: colaboração, acolhimento, diálogo e empatia.

o Métodos: práticas de inclusão das pessoas (profissionais, pacientes e sociedade)

nas ações de atenção e gestão em saúde. O agir ético em todas as práticas de

saúde.

10

2.1 Estrutura Física e de Recursos Humanos - NTH

Durante 2015, o NTH trabalhou com a estrutura física e equipe conforme

descritos nos quadros 2 e 3:

Quadro 2 – Área física e equipe do NTH – 1º semestre de 2015

Área Física: 2 salas do Prédio da Administração (aproximadamente 60 m²)

Equipe:

­ 1 coordenadora médica

­ 5 assistentes (1 médico, 1 enfermeira, 1 psicóloga, 1 educadora

em saúde e 1 administrador)

­ 2 oficiais administrativos

Quadro 3 – Área física e equipe do NTH – 2º semestre de 2015

Área Física: 3 salas do Prédio da Administração (aproximadamente 80 m²)

Equipe:

­ 1 coordenadora médica

­ 4 assistentes (1 enfermeira, 2 psicólogas e 1 administrador)

­ 2 oficiais administrativos

2.2 Diretrizes

Quadro 4 – Diretrizes da Rede Humaniza FMUSPHC

• Atuar nos três eixos principais da humanização: usuário (pacientes e alunos),

trabalhadores da saúde e gestão;

• Fazer diagnósticos no ambiente de trabalho e propor ações/projetos para sua

melhoria;

• Trabalhar com métodos que permitam a participação das pessoas e o planejamento

estratégico adotado pelo HC;

• Fortalecer e articular as iniciativas de humanização já existentes;

• Monitorar ações/projetos de humanização.

2.3 Monitoramento das Ações de Humanização

Desde 2014 a periodicidade de envio dos relatórios de humanização é

quadrimestral (até 2013 eram trimestrais). Assim, a cada quatro meses cada GTH envia

ao NTH uma planilha com breve descritivo das ações de humanização de sua unidade.

Tais planilhas são consolidadas e a análise dos dados, publicada. Essas informações são

11

importantes porque fazem parte do plano de metas pactuado entre a Secretaria de Estado

da Saúde e o HC para repasse de verbas (Plano Operativo FFM/FZ), e também porque

permitem o acompanhamento da humanização na Rede. Acompanha-se as ações de

humanização segundo tipo de ação, público a que se destina, e continuidade das ações,

por GTH e o total da Rede.

O monitoramento das ações de humanização é realizado por meio dos relatórios

enviados pelos GTH e da metodologia elaborada e publicada no Guia Técnico-político

para o Desenvolvimento da Humanização das Práticas de Saúde. Em 2015, este Guia

foi atualizado conceitualmente e reestruturado visualmente, refinando a definição das

ações de humanização e a respectiva classificação destas por âmbito. As mudanças

foram realizadas de forma processual, primeiramente discutiu-se criteriosamente todo

conteúdo do Guia Técnico-político entre os Assistentes e a Coordenação do NTH. Em

seguida, as propostas elaboradas foram apresentadas à Comissão de Humanização (CH),

seguindo o modelo de gestão participativa colaborativa da Rede. Consideradas as

contribuições trazidas pela CH, o NTH finalizou o novo Guia Técnico-político para o

Desenvolvimento da Humanização das Práticas de Saúde – 2015.

O quadro 5 a seguir sintetiza as novas definições conceituais das ações de

humanização para sua classificação por âmbito:

Quadro 5 – Definições de ações de Humanização para a Rede Humaniza FMUSPHC

Âmbito da Ação Critérios de Classificação e Características da Ação

Acolhimento

1) Espaços/recursos de escuta na recepção do usuário nos serviços de

saúde;

2) Acolhimento com avaliação de risco nos Prontos-Socorros;

3) Devolutiva aos problemas diagnosticados no acolhimento.

Práticas Inclusivas de

Gestão

1) Espaços/recursos/dispositivos de inclusão e participação dos

trabalhadores;

2) Espaços/recursos/dispositivos de inclusão e participação dos usuários;

3) Ações em resposta às demandas de usuários e colaboradores;

4) Ação de apoio à gestão participativa;

5) Aprimoramento e organização de processos de trabalho para a

humanização;

12

6) Incentivo e aprimoramento de equipes/trabalho interdisciplinar.

Ambiência

1) Ações sobre o ambiente físico e relacional;

2) Eventos comemorativos e festividades;

3) Atividades desenvolvidas com finalidade entretenimento.

Ações Educativas e

Educação

Permanente

1) Ações pontuais ou contínuas desenvolvidas a partir de necessidades observadas;

2) Ações de educação em saúde.

Arte e Cultura

Popular

Ações pontuais ou contínuas que utilizam elementos artístico ou da

cultura popular como recurso comunicacional, de interação ou de

expressão das sensações humanas;

Práticas de Cuidado Ações coadjuvantes ao projeto terapêutico singular.

Práticas de Bem-

Estar e Qualidade de

Vida

Ações voltadas à promoção de autocuidado estético e/ou qualidade de vida.

Outros Nenhuma das anteriores, mas que se enquadram nos princípios e

metodologia da humanização.

Fonte: Guia Técnico-político para o Desenvolvimento da Humanização das Práticas de Saúde, 2015

A seguir, apresentam-se os gráficos com o número de ações da Rede, e também

por Instituto, no tempo:

Gráfico 1 – Total de ações de humanização da Rede Humaniza FMUSPHC no tempo,

em números absolutos, do 4º quadrimestre de 2014 ao 3º quadrimestre de 2015

13

No gráfico 1, observa-se uma gradual redução quantitativa do número de ações

de humanização: do 1º Quadrimestre de 2015 em relação ao 3º Quadrimestre de 2014 e

do 2º Quadrimestre de 2015 em relação ao 1º Quadrimestre de 2015. Tais resultados

podem ser explicados pelos seguintes fatores:

­ revisão do Guia Técnico-político para o Desenvolvimento da Humanização das

Práticas de Saúde - algumas ações consideradas rotina do serviço deixaram de

constar do relatório;

­ desativação do Projeto Região Oeste – em função da desativação também se

extinguiu o mapeamento das ações de humanização nas suas unidades.

O considerável aumento do número de ações de humanização no 3º

Quadrimestre de 2015 justifica-se pelo “IPq Portas Abertas” promovido pelo Instituto

de Psiquiatria, em que durante um dia todo são realizadas cerca de 200 ações (em sua

maioria educativas) no Instituto abertas à comunidade HC e à população em geral.

A Rede Humaniza FMUSPHC contabilizou 1.646 ações de humanização em

2015, sendo 807 com periodicidade contínua. Nos próximos gráficos, apresenta-se este

consolidado do total de ações de humanização em 2015, por categoria de classificação

(âmbito da ação) e por Grupo de Trabalho de Humanização da Rede Humaniza:

Gráfico 2 – Total de ações de humanização por categoria de classificação na Rede

Humaniza FMUSPHC em 2015 (N. Total= 1.646; N. Contínuas= 807)

14

Gráfico 3 – Total de ações de humanização por Grupo de Trabalho de Humanização

da Rede Humaniza FMUSPHC em 2015 (N. Total= 1.646; N. Contínuas= 807)

Os resultados aqui apresentados evidenciam projetos/ações em várias temáticas

da humanização. São ações de humanização desenvolvidas pelos próprios GTHs ou

pelas áreas, mapeadas por meio de visitas técnicas. A maioria absoluta de ações

contínuas pode estar associado a uma mudança no caráter das ações humanizadoras,

tendência verificada desde 2012. A distorção causada pelo Evento “IPq Portas Abertas”

sobre começo no gráfico 3, porém ao analisarmos o mesmo gráfico com foco nas ações

de periodicidade contínua. A presença do PRO nos resultados da Rede deve-se ao fato

de que o Projeto Região Oeste fez parte da Rede durante o 1º Quadrimestre de 2015.

O acompanhamento do trabalho na Rede também se faz por meio de visitas

técnicas do NTH aos Institutos e às reuniões dos GTHs, quando se faz a observação

direta de projetos e ações e a escuta dos funcionários e usuários, com objetivo de

compreender as situações locais e se necessário assessorar os serviços em projetos

específicos. Em 2015 adotou-se a estratégia de “apadrinhamento”, em que cada

assistente do NTH ficou responsável (padrinho/madrinha) por promover projetos

institucionais do NTH e assessorar determinados GTHs, conforme divisão estabelecida.

2.4 Ações Educacionais na Rede

Periodicamente o NTH e os GTHs promovem encontros, oficinas e cursos sobre

temáticas da humanização, destinados aos profissionais da área da saúde. Nos quadros 6

e 7 listamos os principais eventos educacionais realizados com tal finalidade.

15

Quadro 6 – Ações educacionais para sustentabilidade da Rede promovidas pelo NTH

em 2015

Núcleo Técnico e Científico de Humanização

Atividade Descrição Responsável

Visita Secretaria

Municipal de Saúde de

Barueri

Apresentação "Rede Humaniza FMUSPHC, Projeto Acolher

HC, Acolhimento com Avaliação de Risco nas Unidades de

Emergência Referenciada do HCFMUSP" e Visita à UER do

Instituto Central.

NTH

Especialização em

Gestão da

Humanização em

Serviços de Saúde

Curso de Especialização com aulas presenciais e atividades

EAD com o objetivo de promover conhecimento de conceitos,

práticas e técnicas da gestão da humanização como política nos

serviços de saúde.

NTH

Integração Corporativa

Na Integração Corporativa realiza-se apresentação sobre

"Humanização", abordando os principais princípios da

humanização e a Rede Humaniza FMUSPHC.

NGP

Recepção aos

Preceptores 2015 Palestra: “Humanização no HCFMUSP” DC

Conferência Conferência "Humanização da assistência hospitalar no

HCFMUSP" Dpto. Otorrino

Oficina

Atividade didático-pedagógica para desenvolvimento de

pessoas para a assistência odontológica centrada em valores da

humanização em saúde.

NTH e SESC

Ciclo de palestras Palestra: "Caminhos da Humanização, o que fazer?"

Programa

GEROSAÚDE

do Serviço de

Geriatria do HC

Palestra Palestra para alunos da pós-graduação da ECAUSP FFLCH-USP

Simpósio Evento do ciclo de eventos em Diretos Humanos NEADH-

FMUSP

Entrevista para o

Jornal Folha de São

Paulo

Entrevista por telefone para Juliana Vines, jornalista da Folha

de São Paulo, sobre o ensino de empatia e uma postura mais

humana na formação do médico.

Jornal Folha de

São Paulo

Palestra FMUSP - Comissão de benefícios Diretoria

FMUSP

IV Congresso

Internacional de

Especialidades

Pediátricas

Palestra "Comunicação e arte na formação do profissional de

saúde" Hospital Pequeno

Príncipe - PR Conferência “Formação humanística e medicina”

Curso da

Superintendência Aula e atividade de estudo de caso

Superintendência

HCFMUSP

Inauguração da

Biblioteca Cultural do

Instituto Central

Espaço de fala à Dra. Izabel Rios que contextualizou a

Biblioteca como Ação de Humanização, relatando o caso de

sucesso da Biblioteca PA Cultural.

ICHC

16

Visita de Alunos do

PROHASA

Alunos do PROAHSA - Programa de Estudos Avançados em

Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde - tem em sua

grade de estágio atividades junto ao NTH. Na ocasião,

apresenta-se os principais conceitos de humanização e os

principais projetos do NTH e da Gestão da Rede Humaniza

FMUSPHC.

PROHASA

Evento FASM Palestra na Faculdade de Santa Marcelina – curso medicina FASM

Encontro

"Projeto Acolher HC:

Educação Popular"

Apresentação "Resultados do Projeto Acolher HC: Educação

Popular" e entrega de certificado de participação aos

integrantes do Projeto.

NTH

Encontro

"Acolher HC" 2015

Apresentação "Acolhimento na Rede Humaniza FMUSPHC"

e Roda de Conversa "Como foi o acolhimento na sua unidade

este ano?"

NTH

11° Prêmio Mario

Covas

Apresentação oral “Modelo Estratégico de Gestão da

Humanização do Núcleo Técnico e Científico de Humanização

do Hospital das Clínicas da FMUSP” para banca avaliadora.

Governo do

Estado de São

Paulo e FIA

Homenagem Jeito HC

de Atender

Espaço de fala à Dra. Izabel Rios sobre a importância do

Programa Jeito HC de Atender sob o ponto de vista da

Humanização.

NGP

Laboratório de

Atenção Integral Saúde

Visita ao Memorial da Inclusão Social da Pessoa com

Deficiência e discussão. NTH

Visita Técnica Visita da equipe do Hospital Pequeno Príncipe ao NTH NTH

VI Jornada de

Psicologia no Hospital

Municipal Dr. Ignácio

Proença de Gouvêa

Palestra "O trabalho multiprofissional nos serviços de saúde:

Princípios compartilhados e pactos negociados".

Hospital

Municipal Dr.

Ignácio Proença

de Gouvêa

Curso SUS Curso sobe o SUS para os residentes da Residência

Multiprofissional de Fisiatria. IMREA

Disciplina Cidadania e

Medicina Disciplina da graduação da FMUSP.

Profa.

Dra.Linamara

Rizzo Battistella

Ciclo de oficinas

“Oficinas para Desenvolver o Atendimento de Porta no

Acolhimento nas Unidades de Emergência Referenciada". NTH

"Oficinas de Humanização para Sensibilização de Empatia na

Unidade de Emergência Referenciada do Instituto Central". NTH

"Casos hipotéticos do ambiente hospitalar". NTH

2º Congresso

Brasileiro Todos

Juntos Contra o Câncer

Participação em mesa de debate sobre humanização e cuidado. ABRALE

I Simpósio de Práticas

Hospitalares

Humanizadas

Palestra "Diretrizes do Núcleo Técnico e Científico de

Humanização do Hospital das Clínicas". ICESP

SIPAT 2015 Palestra "Humanização para o Colaborador". CIPA

17

3º Fórum Intolerância e

Preconceito: A

Humanização como

valor para o

enfrentamento

Palestra "A Ética da Humanização na Saúde".

Local: Teatro da FMUSP.

EEP, Univ.

Aberta, Diretoria

e o Núcleo de

Estudos e Ações

em Direitos

Humanos da

FMUSP

I Curso de

Acolhimento e

Humanização em

Saúde

Aula "Escuta qualificada, acolhimento e humanização no

HCFMUSP".

Faculdade de

Ciências

Farmacêuticas da

USP

Visita Hospital Pérola

Byington

Apresentação "Rede Humaniza FMUSPHC, Projeto Acolher

HC, Acolhimento com Avaliação de Risco nas Unidades de

Emergência Referenciada do HCFMUSP" e Visita à UER do

Instituto Central.

NTH

Total de ações educacionais: 32

Quadro 7 – Ações educacionais para a sustentabilidade da Rede promovidas pelos

GTHs em 2015

Grupos de Trabalho de Humanização

Atividade Descrição Responsável

Bem-vindo ao IOT

Recepção dos novos funcionários, com intuito de mostrar o

funcionamento da Instituição. Na ocasião apresenta-se o

conceito de Humanização.

IOT

Integração InRad

Integração de novos colaboradores. Nesta ocasião, o InRad

segue uma programação com os gestores das áreas chaves do

instituto a fim de acolher e ambientar os profissionais novos.

Também se apresenta o conceito de Humanização.

InRad

Integração de novos

colaboradores

Recepção aos novos colaboradores do ICr, apresentação da

Instituição, de informações e esclarecimento dos direitos e

deveres. Na ocasião apresenta-se o conceito de Humanização.

ICr

Integração do

Colaborador

Atividade para os colaboradores que ingressaram na instituição

recentemente. Na ocasião trabalha-se o conceito de

Humanização e é realizado um "passeio" pelo IPq para

apresentar-lhes as diversas áreas e serviços prestados.

IPq

Atividade de

integração ao

colaborador recém-

admitido

Reuniões quinzenais de integração. Na ocasião, introduz-se o

conceito de Humanização aos novos colaboradores. ICHC

18

Programa de

Integração

Institucional

Programa com objetivo de propiciar condições aos

funcionários recém-admitidos para que conheçam a instituição.

É constituído de aulas sobre a história, missão e valores do

InCor, Direitos, Deveres, Benefícios e Atendimento ao Cliente.

No período da tarde é trabalhado questões de humanização

durante a aula de Atendimento ao Cliente.

InCor

Integração Corporativa

Na Integração Corporativa realiza-se apresentação sobre

"Humanização", abordando os principais princípios da

humanização e a Rede Humaniza FMUSPHC. No dia seguinte

tem a Integração no PA, onde é realizada uma conversa com a

responsável pela Integração e depois o recém-admitido é

levado para visitar cada Núcleo no PA e por fim é apresentado

ao responsável pelo Núcleo que ele irá trabalhar.

PA

Workshop de Gestão

O objetivo deste projeto foi para alinhar as estratégias da

superintendência e definir as ações internas do ICHC. Em

2015 o projeto de desenvolvimento das lideranças terá

continuidade para apoiar os projetos do planejamento

estratégico atuando no desenvolvimento das lideranças através

da parceria com o Dr. Walmir Cedotti. O que foi desenvolvido

no Workshop foram temas: Engajamentos de pessoas,

desenvolvimento de lideranças, administração e redução de

custos de toda ordem, utilização de recursos de forma

sustentável e humanização entre outros.

ICHC

Oficinas

Reuniões trimestrais com colaboradores das equipes de

enfermagem e SOS Emergência. São oficinas promovidas pela

humanização, trabalhando-se os temas associados ao conceito

de humanização em função das principais necessidades das

equipes de trabalho.

ICHC

Encontros -

Mapeamento

Objetiva promover o desenvolvimento coletivo no que diz

respeito a Política de Humanização - Nacional e Estadual -

alinhada a proposta da Rede Humaniza e Gestão de

Humanização no HU-USP.

HU

Oficina de

Sensibilização

Oficina de Sensibilização do envelhecimento saudável com

demonstrações de atitude, palestra explicativas para alertar e

educar os funcionários de como cuidar bem do idoso familiar e

o paciente internado. Em ambiente preparado para vivência

experimental e simulação do processo de envelhecimento, foi

criado uma estação em que o tema humanização era abordado

em sua essência conceitual e prática.

InCor

ImageMagica

Realização de Oficinas de Humanização Hospitalar utilizando

a fotografia como ferramenta. No encerramento, apresentam-se

os resultados e debate-se o tema "cuidar" do ponto de vista da

humanização, promovendo conceitos de humanização.

ICESP

ImageMagica

Realização de Oficinas de Humanização Hospitalar utilizando

a fotografia como ferramenta. No encerramento, apresentam-se

os resultados e debate-se o tema "cuidar" do ponto de vista da

humanização, promovendo conceitos de humanização.

ICHC

19

Dia Nacional de

Humanização

“Humanização Hospitalar” foi o tema da campanha que o

ICHC desenvolveu no dia 29 de novembro, Dia Nacional de

Humanização. Atividades educativas, oficinas e grupos de

teatro e de palhaços foram algumas das atividades promovidas

durante o dia no Instituto.

ICHC

Humaniza InRad, por

você e com você!

Espaço de comunicação entre o GTH e colaboradores InRad

para a inclusão dos mesmos nas decisões do grupo, na

disseminação das atividades e do tema nas suas áreas e

avaliação das ações e projetos em andamento. Mais um canal

para falar e promover a humanização.

InRad

Evento "Jeito HC de

Atender"

O evento foi elaborado para fazer uma homenagem aos

colaboradores que trabalharam no Projeto Jeito HC de Atender

como multiplicadores repassando os conteúdos do Guia aos

colaboradores de linha de frente do Complexo HC. Como o

NTH foi parceiro na construção do Projeto, a Humanização

teve protagonismo no Evento e espaço de fala.

PA

Programa de

desenvolvimento

humano e profissional

em humanização

Trabalha-se temas essenciais à humanização. O objetivo é

valorizar o profissional, promover a integração entre os

profissionais, estimular o autoconhecimento e reflexão de

condutas e comportamentos no trabalho. Tema: Empatia.

ICHC

Treinamento em

Competências

Comportamentais da

Arte Despertar

Incentivar os colaboradores da saúde a repensarem seu papel

dentro da instituição e melhorar aspectos relacionados a

empatia, comunicação e relacionamento, entre outros. Sempre

associando as temáticas à humanização hospitalar.

HU

Atividade com alunos

da FMUSP - disciplina

Cidadania e Medicina

Apresentação do Instituto e das ações de humanização

praticadas, contribuindo com a formação de futuros médicos

IOT, IPq,

ICHC, IMREA,

ICESP, ICr e

InRad

Disseminação de Boas

Práticas de Gestão

Humanizada

Inclusão do módulo sobre Política de Humanização e Boas

Práticas de Gestão Humanizada nos Cursos EAD de Dor

Incapacitante e Reabilitação do paciente Amputado.

IMREA

Simpósio de Práticas

Hospitalares

Humanizadas

Criar um espaço de interlocução e disseminação de práticas em

humanização refletindo a excelência de ações desenvolvidas

em diferentes segmentos hospitalares.

ICESP

Palestra Outubro Rosa

e Novembro Azul em

empresas e escolas

Frente a uma das metas do Planejamento Estratégico da

Instituição, as equipes de humanização, de psicologia e de

enfermagem, foram a escolas e indústrias focando na

prevenção do câncer de mama e de próstata.

ICESP

Total de ações educacionais: 22

2.5 Gestão Participativa e Ações Educacionais na Comissão de Humanização

Quinzenalmente, a Comissão de Humanização se reúne para compartilhar

experiências e informações e desenvolver processos de educação permanente e gestão

20

participativa que sustentam a política de humanização, conforme preconiza a Política

Nacional de Humanização do Ministério da Saúde. Na ocasião, a partir de programação

prévia, são apresentados projetos de humanização dos diversos Institutos e Hospitais do

Sistema FMUSPHC, bem como diretrizes e projetos institucionais liderados pelo NTH.

Em 2015, foram realizadas 18 reuniões da Comissão de Humanização, com uma

média de presença de aproximadamente 17 membros (para um total de 35 membros

convidados), conforme quadro 8 a seguir:

Quadro 8 – Reuniões da Comissão de Humanização – 2015

Data N° Pessoas

Presentes Projetos/Temas discutidos

05/03/2015 20 Resultados e Indicadores da Rede Humaniza 2014 - NTH

Diretrizes da Humanização para 2015 - NTH

19/03/2015 22 Case - Campanha Qualidade de Vida - GTH-ICHC

02/04/2015 17 Projeto Acolher HC

Acolhimento no Hospital das Clínicas da FMUSP - NTH

16/04/2015 18 Projeto: Espaço de Humanização - GTH-InRad

30/04/2015 14 Projeto GTH Voluntariado

Voluntários em Ação na Humanização - NTH

14/05/2015 18 Programa de Intervenções Assistidas por Cães - GTH-IPq

Oficinas de Prevenção ao Burnout - GTH-PRO

28/05/2015 15

Resultados e Indicadores da Humanização 1º Quadrimestre 2015 - NTH

Revisão: Guia Técnico-político para o Desenvolvimento da

Humanização das Práticas de Saúde - NTH

11/06/2015 24

ICr Idiomas - GTH-ICr

As Linhas de Ação dentro do Trabalho Voluntário no ICESP - GTH-

ICESP

25/06/2015 16 Aula: Indicadores - NTH

16/07/2015 18

Oficinas Terapêuticas Recreativas - GTH-HAS

Direitos das Pessoas Servidas - GTH-IMREA

Considerações: Guia Técnico-político para o Desenvolvimento da

Humanização das Práticas de Saúde - NTH

30/07/2015 14 Disciplina FMUSP: Cidadania e Medicina - NTH

Educação Popular - Projeto Acolher HC - NTH

13/08/2015 22

Voluntariado Colégio São Luis - GTH-IOT

Programa de Humanização para Crianças, Pais e Familiares na Unidade

de Cardiopediatria (5º andar) - InCor

27/08/2015 16 Plano de Comunicação Institucional da Humanização - NTH

10/09/2015 16 Gestão da Humanização no Instituto de Radiologia - GTH-InRad

24/09/2015 17 HumanizaR: Educação Permanente e Apoio Técnico para Projetos de

Humanização - NTH

15/10/2015 22 HUmanizAÇÃO - HU em Ação - GTH-HU

21

A Humanização na Enfermaria de Cuidados Paliativos HCFMUSP -

Núcleo de Cuidados Paliativos

29/10/2015 11 Resultados e Indicadores da Humanização 2º Quadrimestre 2015 - NTH

12/11/2015 - Reunião Cancelada - Motivo: Eventos Concomitantes (Outubro Rosa)

26/11/2015 - Reunião Cancelada - Motivo: Realização do Treinamento

"Indicadores de Humanização e Análise Crítica"

17/12/2015 13 Resultados do Núcleo Técnico e Científico de Humanização em 2015

Confraternização de Encerramento do Ano

Um dos indicadores da Comissão de Humanização é o índice de presença de

cada GTH nas reuniões da Comissão. Na ausência da coordenadora de humanização do

GTH, ela deve indicar algum representante para substituí-la. É estipulado como meta

que cada GTH esteja presente em 80% das reuniões no ano. As faltas devem ser

previamente justificadas por escrito.

Gráfico 4 – Índice de presença nas reuniões da Comissão de Humanização em 2015,

por GTH, em números relativos, n=18 reuniões

Em relação ao gráfico acima, fica a ressalva quanto ao índice de presença do

PRO e HU. Em 2015, o GTH-PRO estava em processo de desativação, funcionando em

formato especial. Já o GTH-HU passou por uma grande reestruturação em 2015. Em

relação aos demais GTHs, apenas ICHC, IMREA e PA atingiram a meta estabelecida.

As reuniões da Comissão de Humanização configuram-se como espaços de

troca. Os projetos compartilhados são passíveis de serem replicados, além de

proporcionar interação entre as coordenadoras. No quadro 9, a seguir, apresenta-se as

ações reaplicadas pelos GTHs a partir das apresentações na Comissão de Humanização

22

e, no quadro 10, as ações desenvolvidas a partir das diretrizes e ofertas institucionais

transmitidas pelo NTH:

Quadro 9 – Ações reaplicadas pelos GTHs oriundas da Comissão de Humanização – 2015

GTH Especificação das ações aproveitadas

InRad Espaço do colaborador (apresentação ICESP - realização de benchmarking)

IMREA Dia da Família (organização do NGP)

ICESP Parceria em andamento com a ONG TAC - Terapia Assistida por Cães (apresentação IPq)

InCor Indicadores de Humanização (benchmarking InRad)

InCor Ampliação da Brinquedoteca do InCor (doação ICr)

Quadro 10 – Ações desenvolvidas a partir das diretrizes e ofertas do NTH – 2015

GTH Especificação das ações desenvolvidas

InRad Parceria Canto Cidadão - Intervenção Cultural "Arte em todo Canto"

InRad Atividade com alunos da FMUSP - disciplina Cidadania e Medicina

InRad Programação Outubro Rosa - Palestra: "Moda e Você, dicas de tendências e uso dos lenços

para pacientes da Radioterapia", por Danielle Ferraz

ICr Parceria ImageMagica - Projeto Imagem da Arte

ICr Projeto Acolher HC: Acolhimento com Classificação de Risco na Unidade de Urgência e

Emergência Referenciada do ICr (implantação)

ICr Projeto Acolher HC: Acolhimento aos pacientes que chegam aos ambulatórios (em

desenvolvimento)

ICr Visita do elenco da novela Cúmplices de um Resgate (Rede SBT)

ICr Parceria Canto Cidadão - Intervenção Cultural "Arte em todo Canto"

ICr Atividade com alunos da FMUSP - disciplina Cidadania e Medicina

ICr Voluntários do Projeto Dobrando Alegrias

HAS Parceria Canto Cidadão - Intervenção Cultural "Arte em todo Canto"

HAS Parceria Canto Cidadão - Intervenções lúdicas com palhaços

ICHC Oficinas em Humanização

ICHC Parceria Canto Cidadão - Intervenção Cultural "Arte em todo Canto"

ICHC Projeto Acolher HC: Acolhimento aos pacientes que chegam aos ambulatórios e

enfermarias (expansão)

ICHC Parceria ImageMagica - Projeto Imagem da Arte

ICHC Projeto Acolher HC: Educação Popular

ICHC Parceria Doutores Atrapalhadores

ICHC Atividade com alunos da FMUSP - disciplina Cidadania e Medicina

IOT Parceria Canto Cidadão - Intervenção Cultural "Arte em todo Canto"

IOT Atividade com alunos da FMUSP - disciplina Cidadania e Medicina

InCor Parceria Canto Cidadão - Intervenção Cultural "Arte em todo Canto"

IPq Parceria Canto Cidadão - Intervenção Cultural "Arte em todo Canto"

23

IPq Atividade com alunos da FMUSP - disciplina Cidadania e Medicina

IMREA Atividade com alunos da FMUSP - disciplina Cidadania e Medicina

ICESP Parceria Canto Cidadão - Intervenção Cultural "Arte em todo Canto"

ICESP Atividade com alunos da FMUSP - disciplina Cidadania e Medicina

2.6 Indicadores de Humanização

Em 2014 estabeleceu-se entre o Núcleo de Planejamento e Gestão (NPG) e NTH

uma rotina de reuniões para discutir a humanização dentro do modelo corporativo de

gestão. Tal parceria permaneceu ao longo do ano de 2015, quando foram introduzidos

os indicadores operacionais de humanização no Soul MV - Sistemas Estratégicos

(ferramenta utilizada pelo HCFMUSP) para o monitoramento de tendências e controle

dos resultados.

A Rede adota os indicadores de humanização estratégicos, táticos e operacionais

como apresentado no quadro 11:

Quadro 11 – Indicadores de humanização da Rede Humaniza FMUSPHC

Indicadores estratégicos – em estudo com o Núcleo de Planejamento e Gestão

­ Indicador de favorabilidade de comunicação com o usuário

­ Indicador de favorabilidade do ambiente de trabalho

­ Índice de satisfação com humanização

Indicadores táticos - em estudo com o Núcleo de Planejamento e Gestão, Ouvidoria e Núcleo

de Gestão de Pessoas

1. N° ações educacionais com inserção de tema padrão de humanização/n° total de ações

educacionais

2. N° de manifestações recorrentes da ouvidoria/n° total de manifestações na categoria

3. N° de pessoas atingidas pelo grupo de acolhimento/N° de pessoas previstas

Indicadores operacionais – em desenvolvimento pelo NTH

­ N° ações contínuas/n° total de ações

­ N° ações de acolhimento/n° total de ações (meta de 20% do total)

­ N° ações de ambiência/n° total de ações

­ N° ações de arte e cultura popular/n° total de ações

­ N° ações de práticas inclusivas de gestão/n° total de ações

­ Nº ações de educativas e educação permanente/nº total de ações (meta de 20% do total)

­ Nº ações de práticas de cuidado/nº total de ações (meta de 20% do total)

­ N° ações práticas de bem-estar e qualidade de vida/n° total de ações

­ N° de pessoas alcançadas pelas ações de humanização/nº de pessoas previstas

24

­ Índice de satisfação com o Projeto Acolher HC

­ N° ações contínuas de acolhimento/n° total de ações contínuas

­ N° ações contínuas de ambiência/n° total de ações contínuas

­ N° ações contínuas de arte e cultura popular/n° total de ações contínuas

­ N° ações contínuas de práticas inclusivas de gestão/n° total de ações contínuas

­ Nº ações contínuas de educativas e educação permanente/nº total de ações contínuas

­ Nº ações contínuas de práticas de cuidado/nº total de ações contínuas

­ N° ações contínuas de práticas de bem-estar e qualidade de vida/n° total de ações

contínuas

2.7 Treinamento Sistema MV – Indicadores de Humanização

Como relatado anteriormente, em 2015 foram introduzidos os indicadores

operacionais de humanização no Soul MV. Esta ferramenta de gestão permite

integração da Rede através do compartilhamento de informações e resultados, bem

como permite que os GTHs analisem seus indicadores operacionais de humanização e

desenvolvam planos de ação para corrigir resultados que não atinjam as metas

estabelecidas.

A fim de capacitar e instrumentalizar pessoas para gestão da humanização no

Soul MV, cada GTH indicou um representante para participar de um treinamento sobre

os indicadores de humanização e funcionamento do Soul MV. O treinamento prático foi

realizado em novembro de 2015 em parceria com o Núcleo de Informação em Saúde -

que ministrou a oficina, e com o Núcleo Especializado em Tecnologia de Informação -

que cedeu a utilização da sala com computadores e gerou as senhas de acesso para cada

GTH. Ao todo, 13 pessoas participaram do treinamento.

Figura 2 – Treinamento Sistema MV – Indicadores de Humanização

25

2.8 Pesquisa de Experiência do Paciente com a Humanização

A Pesquisa de Experiência do Paciente com a Humanização (Anexo 1) elaborada

pelo NTH tem a finalidade de avaliar as impressões de pacientes e acompanhantes de

determinada Unidade do Hospital das Clínicas quanto à humanização.

Os dados são coletados antes do início do projeto e a cada seis meses de sua

implantação.

O índice de insatisfação em humanização bem como média e mediana da nota

atribuída por pacientes e acompanhantes para tal Unidade do HCFMUSP, obtidas a

partir da Pesquisa de Experiência do Paciente com a Humanização, compõe o Painel de

Indicadores da Humanização da Unidade.

2.9 Comunicação e Interatividade

No site da Rede Humaniza FMUSPHC, no portal da Rede HumanizaSUS, no

Jornal HC OnLine, no Twitter HC e no Facebook da Rede Humaniza FMUSPHC, são

periodicamente publicados artigos divulgando as ações dos vários integrantes da Rede.

Todos os artigos são assinados pelos autores e responsáveis por tais ações, dando

visibilidade não só às ações, mas também às pessoas nelas envolvidas.

Foram 27 artigos publicados sobre projetos e ações da Rede Humaniza

FMUSPHC em 2015, conforme apresentado no quadro 12:

Quadro 12 – Artigos publicados sobre projetos e ações da Rede - 2015

Artigos publicados pela Rede Humaniza FMUSPHC Responsável

Projeto de Educação Nutricional na Enfermaria de Comportamento Impulsivo

(ECIM) do Instituto de Psiquiatria HCFMUSP IPq

Grupo Acolhida - Orientação para Pacientes e Acompanhantes que serão

Submetidos à Radioterapia InRad

Projeto S.M.I.L.E.: Servir, Motivar, Interagir, Lapidar e Entusiasmar IOT

Programa "Visite Nossa Cozinha": Integração entre Clientes de Creche e

Colaboradores da Unidade de Nutrição e Dietética do Instituto Central ICHC

Projeto Sala de Espera – Ação Humanizada na Radiologia InRad

O Senso de Time entre os Responsáveis pelo Desenvolvimento dos Funcionários

no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP PA

Implementação de Atividades e de Ensino Visando à Qualidade Assistencial do

Trinômio Pai-Mãe e Recém-nascido ICHC

26

Colaboradores do Projeto Região Oeste participam de oficinas de Burnout Jornal da FFM

PRO

Projeto Patas no Divã – Terapia Assistida por Animais no Hospital Auxiliar de

Suzano

HC em

Notícias

HAS

Contornos Humanísticos em Gestão - Instituto Central ICHC

Brincando na Espera no Ambulatório do Instituto de Ortopedia e Traumatologia IOT

A Experiência do Serviço Social do Instituto da Criança junto aos Jovens com

HIV em seu Processo de Transferência para um Ambulatório de Infectologia

Adulto

ICr

Humanização na Prática em Cuidados Prolongados - Hospital Auxiliar de Suzano HAS

Projeto Inclusão Digital – Lan House - Instituto Central ICHC

Levando a Cozinha Hospitalar ao Paciente: Uma Estratégia para Sensibilizar

Funcionários e Conquistar Pacientes - Instituto do Coração InCor

Roda de Histórias na Radioterapia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo ICESP

Sala de Espera: Uma Experiência no Serviço de Onco-Hematologia Pediátrica do

Instituto da Criança do HCFMUSP ICr

A Importância de Redes de Ajuda no Desenvolvimento de Projetos de

Humanização e Qualidade de Vida para Colaboradores - Instituto da Criança ICr

Internalizar a Voz do Cidadão e Transformá-la em Informação Estratégica na

Gestão de Serviços de Saúde Hospitalar

Ouvidoria

Geral

HCFMUSP

Expressão Cinésiorritmica: Exploração das Possibilidades de Movimento, Som e

Ritmo para Promoção da Consciência Corporal, Interação Social e Autonomia na

Saúde Mental

IPq

Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP oferece auxílio espiritual

para pacientes e colaboradores

Jornal da FFM

ICHC

Brinquedoteca e a importância do brincar - Instituto de Psiquiatria Jornal da FFM

IPq

Cardiopediatria do InCor cada vez mais humanizada InCor

Projeto: Campanha Qualidade de Vida no ICHC ICHC

IMREA HCFMUSP - Transformando os Direitos dos Pacientes em Práticas

Humanizadas IMREA

Oficinas Terapêuticas Recreativas do Hospital Auxiliar de Suzano – HCFMUSP HAS

Instituto do Câncer do Estado de São Paulo investe no bem-estar dos

colaboradores

Jornal da FFM

ICESP

A repercussão da publicação dos artigos, bem como de outros materiais

referentes à Humanização, é acompanhada pela quantidade de acessos por mês no site e

no Facebook da Rede Humaniza FMUSPHC. As médias mensais de acessos no ano de

2015 foram de 496 e 2.549 visitantes no site e no Facebook, respectivamente.

Os resultados podem ser observados nos gráficos 5 e 6, a seguir:

27

Gráfico 5 – Número de visitantes no site da Rede Humaniza FMUSPHC, em números

absolutos, no tempo - Janeiro a Dezembro de 2015

Gráfico 6 – Número de acessos ao perfil do Facebook da Rede Humaniza FMUSPHC,

em números absolutos, no tempo - Janeiro a Dezembro de 2015

O alcance e número de acessos ao Site e ao Facebook sofrem influência direta de

diversas variáveis - que justificam oscilações tão intensas - como atualização e

quantidade de informações inseridas, além do interesse específico pelas notícias

compartilhadas e também da divulgação realizada.

28

2.10 Produção Técnica e/ou Científica e de Divulgação do NTH

No próximo quadro está listada a produção técnica e/ou científica e de

divulgação do NTH e no quadro seguinte os artigos submetido e publicado em revistas

científicas:

Quadro 13: Produção técnica e/ou científica e de divulgação do NTH - 2015

Relatório “Gestão da Rede Humaniza FMUSPHC – 2014”;

“Guia Técnico-político para o Desenvolvimento da Humanização das Práticas de Saúde -

2015” (revisão);

Projeto “Acolher HC – Escuta qualificada e orientação para os pacientes que procuram o

HCFMUSP – 2015” (revisão);

Relatório de acompanhamento das ações locais de Acolhimento com Classificação de

Risco nas Unidades de Urgência e Emergência Referenciadas do Hospital das Clínicas da

FMUSP; Relatório de acompanhamento das ações locais do Projeto Acolher HC no Ambulatório

de Otorrinolaringologia do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP; Relatório de acompanhamento das ações locais do Projeto Acolher HC na Enfermaria de

Reumatologia do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP; Relatório de acompanhamento das ações locais do Projeto Acolher HC na Enfermaria de

Urologia do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP; Relatório de acompanhamento das ações locais do Projeto Acolher HC nas Enfermarias

de Gastroenterologia e Cirurgia & Transplantes do Aparelho Digestivo do Instituto

Central do Hospital das Clínicas da FMUSP;

Programa “Código H”; Artigo “Humanização das práticas hospitalares – Um método de gestão”;

Artigo “A Humanização no Ensino de Graduação em Medicina: o Olhar dos Estudantes”; Projeto de Pesquisa “Avaliação do estresse ocupacional e percepções dos profissionais

das equipes SOS Emergência da Unidade de Emergência Referenciada do Hospital das

Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo sobre seu trabalho”;

Linha de Educação em Humanização: Programa Desenvolvimento Humano e

Profissional em Humanização & Programa HumanizaR

Premiação “Modelo Estratégico de Gestão da Humanização do Núcleo Técnico e

Científico de Humanização do Hospital das Clínicas da FMUSP” – 11° Prêmio Mario

Covas – 2015.

29

Quadro 14: Artigos submetido e publicado em revista científica

Título do artigo Revista

Artigo publicado em

revista: científica:

A Humanização no Ensino de

Graduação em Medicina: o Olhar dos

Estudantes

Revista Brasileira de

Educação Médica -

RBEM

Artigo submetido em

revista científica:

Artigo “Humanização das práticas

hospitalares – Um método de gestão”

2.11 Prêmio Mario Covas

O Núcleo Técnico e Científico de Humanização participou com o “Modelo

Estratégico de Gestão da Humanização do Núcleo Técnico e Científico de

Humanização do Hospital das Clínicas da FMUSP” do 11° Prêmio Mario Covas e

chegou às etapas finais da premiação, sendo agraciado com menção honrosa no campo

temático “Inovação em Processos Organizacionais” da categoria Gestão Estadual.

Ao todo, foram 244 inscrições, sendo 200 para a categoria Gestão Estadual e 44

para Gestão Municipal. Destas, foram selecionadas 59 iniciativas finalistas (37

concorrendo em Gestão Estadual e 22 em Gestão Municipal) que melhor atendiam aos

critérios de elegibilidade: inovação; resultados; parcerias; uso eficiente dos recursos e

mecanismos de transparência, participação ou controle social. Na última etapa de

avaliação, as iniciativas finalistas foram avaliadas e arguidas em apresentação oral para

bancas examinadoras compostas por especialistas em Administração Pública. A

cerimônia de entrega do 11° Prêmio Mario Covas aconteceu no dia 05/11/15 no Palácio

dos Bandeirantes.

30

Figura 3 – Menção honrosa – 11º Prêmio Mario Covas

3. Projeto Acolher HC - Acolhimento no HCFMUSP No conjunto de ações de humanização no HC, propõe-se o alinhamento e

desenvolvimento de práticas de acolhimento no Complexo, segundo um modelo comum

adequado às características e necessidades locais dos Institutos.

O modelo proposto, chamado de Acolher HC, compõe-se de metodologias para

o acolhimento nos seguintes cenários de práticas:

1. atendimento nos serviços de emergência referenciada;

2. pacientes que chegam aos ambulatórios;

3. pacientes que chegam para internação ou recebem alta nas enfermarias.

A estrutura básica de acolhimento proposta prevê a criação de Equipes de

Acolhimento adequadas ao tipo de atendimento de cada serviço, organizadas e

capacitadas para sua atuação dentro dos princípios da Humanização. Tal equipe será

responsável pelo desenvolvimento de atenção individual ou em grupo para os pacientes

que chegam aos serviços, compreensão de suas demandas e orientação de respostas no

âmbito do HC ou da Rede SUS.

No quadro 15 observa-se o desenvolvimento do Projeto Acolher HC de seu

início, em 2012, até o final de 2015.

31

Quadro 15: Desenvolvimento do Acolhimento no HCFMUSP

Unidade Fase

Emergência Referenciada Instituto Central Monitoramento

Emergência Referenciada Instituto do Coração Monitoramento

Emergência Referenciada Instituto da Criança Monitoramento

Enfermarias: Gastroclínica e Gastrocirurgia Monitoramento

Ambulatório Otorrino Monitoramento

Enfermaria Transplante de Fígado Monitoramento

Enfermaria Reumatologia Monitoramento

Enfermaria Urologia Monitoramento

Enfermaria Cuidados Paliativos Monitoramento

Ambulatório Obstetrícia Implantação

AGD - Ambulatório Geral e Didático Implantação

Enfermarias Instituto da Criança Implantação

Ambulatório Instituto da Criança Implantação

Enfermaria Clínica Médica Implantação

Enfermaria Neurologia Inicial

Enfermarias Instituto de Psiquiatria Inicial

Enfermarias Instituto do Coração Inicial

3.1 Acolhimento com Avaliação de Risco nas Unidades de Emergência

Referenciadas do HCFMUSP

Em 2012, a Diretoria Clínica do HCFMUSP junto ao Serviço de Emergência

Referenciada do ICHC implantou o Projeto de Acolhimento com Avaliação de Risco -

processo de trabalho técnico e administrativo para a gestão do acesso dos pacientes a

esse serviço. No ano de 2014, o processo foi implantado também nas Unidades de

Emergência Referenciadas (UERs) do InCor e do IOT. E, em 2015, o Acolhimento com

Avaliação de Risco teve início na Unidade de Emergência Referenciada do Instituto da

Criança.

Recursos e ações que compõem o Acolhimento com Avaliação de Risco:

­ equipe de acolhimento na chegada ao serviço;

­ equipe de apoio comunicacional e organizativo (Equipe SOS);

­ protocolo de avaliação e classificação de risco;

­ tecnologia de avaliação laboratorial local (Point of Care);

­ uniformes privativos com cores diferentes por categoria profissional;

32

­ pulseiras de identificação dos pacientes por cor segundo classificação de

risco.

No Projeto de Acolhimento com avaliação de risco nas UERs compete ao NTH

as ações para o desenvolvimento de habilidades comunicacionais das equipes locais,

conforme apresentado no quadro 16:

Quadro 16: Competências do NTH no Projeto de Acolhimento com avaliação de risco

nas Unidades de Emergência Referenciadas do HCFMUSP

Ações de educação permanente das equipes de acolhimento;

Apoio técnico para a seleção, composição e educação permanente das equipes SOS;

Ações de comunicação interna dos resultados do projeto junto às equipes locais (oficinas

de resultados);

Ações de monitoramento da qualidade comunicacional das equipes de acolhimento e SOS.

3.1.1 Equipes SOS Emergência

No ano de 2014 foram criadas equipes de apoio comunicacional denominadas de

Equipes SOS Emergência, primeiramente no Instituto Central e, em seguida, no

Instituto do Coração. O objetivo de tais equipes é aprimorar os laços comunicacionais

entre profissionais da saúde entre si e entre estes e os usuários. A Equipe SOS

Emergência é composta por auxiliares administrativos ou de serviços, para atuar em três

frentes:

1. orientação ou acompanhamento de pacientes nos locais de atendimento,

espera, e realização de exames;

2. facilitação da comunicação dos pacientes e acompanhantes com a equipe de

saúde, buscando respostas para suas dúvidas junto aos profissionais do

serviço;

3. auxílio na manutenção da organização dos processos de trabalho dentro da

unidade de emergência.

O Núcleo Técnico e Científico de Humanização participou ativamente dos

processos seletivos de contratação destes funcionários, realiza visitas de monitoramento

para observação comportamental e é responsável pelos ciclos de oficina de educação

permanente das Equipes.

33

3.1.2 Visitas de Monitoramento das Equipes de Acolhimento

O monitoramento é realizado pelos técnicos do NTH em visitas semanais às

UERs dos Institutos, em dias e horários diferentes. Os dados são coletados a partir de

observação direta, seguindo um roteiro fechado (quadro 18), e a partir dos comentários

realizados pelos profissionais locais. A finalidade é monitorar e realizar ajustes finos do

Projeto Acolher nas UERs do HC.

Tal proposta de monitoramento teve início em agosto de 2014, e até o

encerramento do ano foram realizadas 147 visitas, com a seguinte distribuição:

Quadro 17: Visitas de monitoramento do acolhimento nas unidades de emergência

referenciada do HCFMUSP

43 visitas à unidade de emergência referenciada do IOT;

43 visitas à unidade de emergência referenciada do ICHC;

43 visitas à unidade de emergência referenciada do InCor;

18 visitas à unidade de urgência e emergência do ICr.

Quadro 18: Roteiro de observação direta do acolhimento nas unidades de emergência

referenciada do HCFMUSP

1. O acolhimento é constituído de equipes ou profissionais que

recebem os pacientes que chegam aos serviços? Sim Não

NA

2. A Equipe faz uso de uniforme corporativo de cores

diferentes para cada grupo profissional? Sim Não

NA

3. É realizada avaliação de risco clínico segundo protocolo

próprio ou de referência? Sim Não

NA

4. O fluxo programado de atendimento do acolhimento com

avaliação de risco é respeitado? Sim Não

NA

5. A Equipe responsável pela avaliação de risco cumprimenta e

se apresenta ao paciente?

0 1 2 3 4

NA

6. A Equipe responsável pela avaliação de risco se direciona ao

paciente de forma educada e respeitosa?

0 1 2 3 4

NA

7. A Equipe responsável pela avaliação de risco escuta o

paciente com atenção, interesse e atitude empática –

estimulando a interação?

0 1 2 3 4

NA

8. O local em que se realiza o Acolhimento é adequado e possui

infraestrutura para tal finalidade? (Na opinião do

profissional)

0 1 2 3 4

NA

9. São oferecidas, pela Equipe responsável pela avaliação de

risco, informações sobre a Instituição e os serviços nela

prestados?

0 1 2 3 4

NA

34

Os resultados das Visitas de Monitoramento das Equipes de Acolhimento das

Unidades de Emergência Referenciada realizadas em 2015 constam em relatório próprio.

3.2 Educação Popular

Em julho de 2015 o NTH coordenou uma ação de comunicação com a população

que transita pelas ruas do HC. Pelo projeto, batizado de “Educação Popular”, foram

instalados pelo Núcleo de Comunicação Institucional quatro totens na Avenida Dr.

Enéas de Carvalho Aguiar: Instituto da Criança, Metrô Clínicas, Instituto de Radiologia

e próximo à Passarela Rebouças. Em cada totem, os pedestres podem se localizar na

área do complexo HC, têm acesso a folhetos com perguntas e respostas sobre as

Unidades de Emergência Referenciada do HC e, ainda, conhecer endereços de UBSs,

AMAs, Prontos-Atendimentos de Especialidades da capital, divididos por região, e de

UPAs da Grande São Paulo.

Conjuntamente, durante três semanas (entre julho e agosto), equipes formadas

por funcionários do ICHC, IPq, InCor, PA, ICr, ICESP e InRad sob orientação do NTH,

identificadas com colete verde, informaram 1.680 pessoas sobre o funcionamento do

SUS e do Complexo do Hospital das Clínicas, outras 313 pessoas buscaram

informações sobre a localização de algum Instituto na área do Complexo. A seguir,

pode-se observar no quadro a participação dos funcionários do HCFMUSP na Educação

Popular e, na sequência, o gráfico com os resultados do Projeto:

10. São oferecidas, pela Equipe responsável pela avaliação de

risco, informações sobre a Rede SUS?

0 1 2 3 4

NA

11. São oferecidas, pela Equipe responsável pela avaliação de

risco, orientações e encaminhamentos específicos de cada

área/serviço?

0 1 2 3 4

NA

12. São oferecidas, pela Equipe responsável pela avaliação de

risco, respostas adequadas às perguntas dos pacientes?

0 1 2 3 4

NA

13. A Equipe SOS segue as orientações sobre referenciamento

na recepção ao paciente?

0 1 2 3 4

NA

14. A Equipe SOS cumprimenta e se apresenta ao paciente?

0 1 2 3 4

NA

15. A Equipe SOS se direciona ao paciente de forma educada e

respeitosa?

0 1 2 3 4

NA

16. A Equipe SOS escuta o paciente com atenção, interesse e

atitude empática?

0 1 2 3 4

NA

17. A Equipe SOS é presente e pró ativa na Sala de Espera? 0 1 2 3 4 NA

35

Quadro 19: Número de funcionários e de horas dedicadas à Educação Popular por

Unidade HCFMUSP

Unidade N. Colaboradores N. Horas Dedicadas

NTH 4 95

InCor 7 71

PA 2 23

ICHC 10 67

IPq 7 18

ICr 2 6

InRad 1 10

ICESP 1 9

Total 37 299

Gráfico 7 – Número de pessoas informadas sobre o funcionamento do SUS e do

Complexo HCFMUSP (n=1.680) - 13/07/15 a 24/07/15

1680

313

0 500 1000 1500 2000

Nº pessoas informadas sobre o SUS e o

funcionamento do HCFMUSP

Nº pessoas informadas sobre a localização

das Unidades HCFMUSP

Encerradas as abordagens diretas à população, realizou-se um encontro de

encerramento, ocasião em que foram apresentados os resultados finais da ação e entregue

um certificado de participação a cada integrante do Projeto.

Figura 4 – Encontro de encerramento das atividades – Educação Popular

36

3.3 Acolhimento aos Pacientes que Chegam aos Ambulatórios

O acolhimento nos ambulatórios tem como finalidades receber os pacientes de

forma mais próxima e cordial, promover melhor comunicação interna entre pacientes e

equipes, e orientar os pacientes sobre a regulação no sistema de saúde.

Em 2013, foi implantado o modelo com Equipes de Acolhimento no

Ambulatório da Otorrinolaringologia. Durante o ano de 2014 o acolhimento se firmou

como prática neste ambulatório, sendo realizado com periodicidade semanal.

Os resultados do Acolhimento aos pacientes que chegam aos ambulatórios e

avaliação dos pacientes sobre os encontros realizados em 2015 constam em relatório

próprio.

3.4 Acolhimento aos Pacientes que Chegam para Internação

Com o objetivo de minimizar o estranhamento, ansiedade e possíveis angústias

dos pacientes (e familiares) quanto ao momento de internação hospitalar, implantou-se o

acolhimento de pacientes e acompanhantes ingressantes na enfermaria. O modelo é o de

Equipes de Acolhimento, constituído de profissionais da equipe de saúde. A cada

semana, um profissional da Equipe de Acolhimento realiza um encontro com pacientes

que foram internados naquela semana e seus familiares ou acompanhantes para explicar

a Instituição, os serviços prestados, a Rede SUS de referência e as rotinas da enfermaria,

além de responder às dúvidas, estimulando sua participação.

O modelo com Equipes de Acolhimento iniciou-se em 2013 nas Enfermarias

Gastrocirurgia e Gastroclínica do ICHC. Em 2014 as rotinas foram agrupadas, sendo o

acolhimento realizado conjuntamente. Posteriormente, a elas integrou-se também a

Enfermaria de Transplante de Fígado. Em 2015 o Projeto de Acolhimento foi iniciado

nas enfermarias:

­ Enfermaria Reumatologia;

­ Enfermaria Urologia;

­ Enfermaria Cuidados Paliativos.

Os resultados do Acolhimento aos pacientes que chegam para internação e

avaliação dos pacientes sobre os encontros realizados em 2015 constam em relatório

próprio.

37

3.5 Encontro Acolher

No final do ano de 2015 foi realizado no anfiteatro Berilo Langer, no Instituto

Central, o Encontro Acolher. Para este Encontro foram convidados todos membros das

equipes participantes do Acolhimento aos pacientes que chegam aos ambulatórios e

Acolhimento aos pacientes que chegam para internação para discussão da evolução do

Projeto, integração das equipes, apresentação dos resultados e, principalmente, ouvir a

devolutiva dos profissionais de saúde envolvidos, referente aos aspectos positivos e

oportunidades de aperfeiçoamento da rotina do acolhimento.

Ao todo, 21 pessoas participaram do Encontro.

4. Linha de Educação em Humanização

A Linha de Educação em Humanização tem o objetivo de desenvolver,

implantar e aprimorar projetos educacionais a fim de produzir conhecimento e práticas

segundo diretrizes da humanização.

Os projetos propostos, quer sejam cursos, oficinas, palestras e demais ações

educativas são definidas a partir da necessidade observada por gestores e trabalhadores

no cotidiano de trabalho, sendo assim ações que ganham sentido para todos os

profissionais nelas envolvidos. As necessidades apontadas surgem por meio de rodas

de conversas, oficinas e reuniões nas quais se discutem problemas específicos e

propostas de soluções e até mesmo mudanças intitucionais sustentáveis.

4.1 Oficinas para Desenvolvimento Humano e Profissional em Humanização

A oficina é uma das estratégias didático-pedagógicas utilizada pelo NTH que

preconiza o ensino por meio de metodologia ativa de ensino.

Em 2015, foram realizadas 31 oficinas de humanização com abordagem de

diversos temas e para vários públicos.

4.1.1 Oficinas para Desenvolver o Atendimento de Porta no Acolhimento nas

Unidades de Emergência Referenciada

Com objetivo de apresentar mudanças nas Unidades Referenciadas de

Emergências do HC e a Rede de Urgência e Emergência do SUS, além de explicar

38

como funciona o referenciamento e contra-referenciamento da Rede SUS para orientar

os usuários que procuram o HC, foram realizadas 6 oficinas no Instituto Central e 1

oficina do Instituto da Criança, tendo o público-alvo: equipe SOS, equipe de

enfermagem, serviço social, seguranças, porteiros e registro.

Após apresentação do conteúdo e esclarecimento de dúvidas, foi entregue aos

participantes um roteiro de fala para nortear a conversa de orientação ao paciente ou

acompanhante que procurar o serviço da Unidade de Emergência Referenciada.

4.1.2 Oficinas de Humanização para Sensibilização de Empatia na Unidade de

Emergência Referenciada do Instituto Central

Com objetivo de sensibilizar os profissionais das Equipes SOS e de enfermagem

da UER do Instituto Central, foram realizadas 15 oficinas, totalizando 246 participantes,

em parceria com a Associação Arte Despertar que utilizou recursos artísticos para

trabalhar os temas: Empatia e Pró-atividade.

Quadro 20: Informações gerais das Oficinas de Humanização para Sensibilização

Quando Quem Quantos Onde Tema

06/04/2015

Equipe SOS e Enfermagem

da UER-ICHC

M-12

T-11

N-15

Centro de

Convenções

Rebouças

Empatia e Pró-

atividade

07/04/2015 Equipe SOS e Enfermagem

da UER-ICHC

M-14

T- 17

N-23

Centro de

Convenções

Rebouças

Empatia e Pró-

atividade

08/04/2015 Equipe SOS e Enfermagem

da UER-ICHC

M-14

T-11

N-22

Centro de

Convenções

Rebouças

Empatia e Pró-

atividade

09/04/2015 Equipe SOS e Enfermagem

da UER-ICHC

M-20

T-14

N-18

Centro de

Convenções

Rebouças

Empatia e Pró-

atividade

10/04/2015 Equipe SOS e Enfermagem

da UER-ICHC

M-28

T-11

N-16

Centro de

Convenções

Rebouças

Empatia e Pró-

atividade

Legenda: M: manhã | T: tarde | N: noite

4.1.3 Oficinas de Casos Hipotéticos do Ambiente Hospitalar

Com objetivo de promover reflexão acerca do comportamento humano em

situações do cotidiano de trabalho, foram realizadas 9 oficinas de humanização,

totalizando 123 participantes, com o tema: Empatia em situação do cotidiano hospitalar.

39

A abordagem das oficinas foi a partir da construção de 3 casos de

problematização hipotéticos envolvendo aspectos comunicacionais e de relações

interpessoais que podem ocorrer em qualquer setor do ambiente hospitalar.

Quadro 21: Informações gerais das Oficinas de casos hipotéticos do ambiente

hospitalar

Quando Quem Quantos Onde Condução Tema

19/08/2015 Equipe

multiprofissional

M-16

T-8

N-3

Berilo

Langer

Danielle Saito - NTH

Ana Benevide – CGP-ICHC

Katia Cilene – GTH-ICHC

Giba Rizzo - Amigos do

nariz vermelho

Empatia

16/09/2015 Equipe

multiprofissional

M-24

T-13

Berilo

Langer

Danielle Saito - NTH

Ana Benevide – CGP-ICHC

Katia Cilene – GTH-ICHC

Empatia

14/10/2015 Equipe

multiprofissional

M-9

T-6

Berilo

Langer

Danielle Saito - NTH

Katia Cilene – GTH-ICHC Empatia

25/11/2015 Equipe

multiprofissional

M-27

T-17

Auditório

do PA

Danielle Saito - NTH

Katia Cilene – GTH-ICHC Empatia

Legenda: M: manhã | T: tarde | N: noite

4.2 Programa HumanizaR

Alinhado à diretriz de sustentabilidade técnica e econômica da Diretoria Clínica

e Superintendência e de disseminação de conhecimentos construídos no HC, o NTH

desenvolveu o Programa HumanizaR.

O HumanizaR consiste em atividades de educação em humanização junto ao

público interessado desenvolvidas fora da grade horária de trabalho. Os recursos são

captados para viabilizar projetos e infraestrutura do NTH. Dentro desta modalidade,

desenvolveu-se a Especialização em Gestão da Humanização em Serviços de Saúde.

4.2.1 Especialização em Gestão da Humanização em Serviços de Saúde

O curso de Especialização em Gestão da Humanização em Serviços de Saúde foi

uma iniciativa do Núcleo Técnico e Científico de Humanização em parceria com a

Escola de Educação Permanente do HCFMUSP.

O público alvo foi profissionais graduados na área da saúde, administração e

educação. Ao total, o curso teve duração de 12 meses (setembro de 2014 a agosto de

40

2015) e totalizou 430 horas, sendo 80 horas presenciais, 280 horas à distância e 60 horas

para o TCC.

A metodologia consistiu em aulas presenciais, uma vez por mês e aos sábados

(com 8 horas de duração), durante 10 meses. Utilizou-se ainda recursos pedagógicos de

ensino à distância através de tarefas semanais. Os conteúdos foram trabalhados em aulas

expositivas, apresentação e discussão de experiências práticas, jogos dramáticos,

problematização de casos, visitas técnicas e exercícios práticos com instrumentos de

gestão da humanização.

A Especialização teve por objetivo promover conhecimento de conceitos,

práticas e técnicas da gestão da humanização como política nos serviços de saúde, assim

como desenvolver lideranças para sua condução institucional. A proposta do curso pode

ser observada no quadro 22 e os resultados gerais no quadro 23:

Quadro 22: Proposta do Curso de Especialização em Gestão da Humanização

em Serviços de Saúde

Apresentar conceitos de humanização;

Apresentar experiências práticas de humanização na saúde;

Apresentar as principais ferramentas de gestão para a humanização;

Apresentar conceitos e práticas de liderança de grupos;

Instrumentalizar para a organização e funcionamento de GTH estratégico;

Instrumentalizar para a atuação como coordenador de GTH ou líder de processos de

humanização;

Assessorar a elaboração de plano de trabalho de humanização de cada aluno.

Quadro 23: Números e Resultados da Especialização em Gestão da Humanização em

Serviços de Saúde

Nº de inscritos: 53

Nº de alunos matriculados: 47

Nº de alunos que concluíram a Especialização: 37

Nº de alunos aprovados: 29

Nº de bolsas 100% concedidas pelo NTH: 6

Nº de bolsas 50% concedidas pelo NTH: 5

Nº de bolsas 50% concedidas pelo NTH: 3

Nº de bolsas 100% concedidas pelos Institutos HC: 6

Percentual de alunos com bolsa: 38%

41

Abaixo, no quadro 24, pode-se verificar a síntese do planejamento das aulas

presenciais do curso, passível de adaptações conforme desenvolvimento das atividades e

necessidades dos alunos:

Quadro 24: Planejamento pedagógico das aulas presenciais do curso de

Especialização em Gestão da Humanização em Serviços de Saúde

Módulo Data Aulas - Atividades

O cuidar em saúde

e a humanização

Aula 1

13/09/2014

Atividade: Conversando sobre a experiência do adoecer

Aula: A condição humana no adoecimento e a necessidade do

cuidado

Atividade: O trabalho em saúde

Conferência: O trabalho em saúde

Oficina de Sensibilidade

Aula 2

11/10/2014

Aula: Conceitos e políticas públicas de humanização em saúde

Atividade: Vídeo do Congresso: Políticas de Humanização e

debate

Oficina de Sensibilidade

Aula 3

08/11/2014

Atividade: Painel de ações de humanização para o cuidar

Atividade: Filme Helium e discussão

Aula: Comunicação e empatia nas relações interpessoais

Oficina de Sensibilidade

Aula 4

13/12/2014

Atividade: utilização de fotos para abordagem dos conceitos de

comunicação e empatia

Aula: Ética e Humanização

Aula: Trabalho Acadêmico de Conclusão de Curso

Gestão da

humanização nos

serviços de saúde

Aula 5

21/02/2015

Estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso

Atividade: caracterização e interpretação de personagens de um

serviço de saúde a partir de roteio proposto

Aula: Gestão participativa pelo ponto de vista da Humanização

na Saúde

Aula: Revisão de Literatura

Aula 6

21/03/2015

Aula: Planejamento estratégico no contexto da humanização

Atividade: Planejamento de uma ação de humanização

Aula: A Rede Humaniza FMUSPHC

Aula 7

18/04/2015

Aula: Ações de Humanização na Rede Humaniza FMUSPHC

Atividade: Classificação de ações de humanização

Aula: Indicadores

Aula 8

16/05/2015

Aula: Cultura Institucional da Humanização

Mesa redonda: GTH

Acolhimento Aula 9 Aula: Acolhimento - A essência da Humanização na saúde

42

20/06/2015 Aula: Equipe SOS Emergência e a comunicação no PS

Depoimento da Anadete – coordenadora da Equipe SOS do ICHC

Humanização e

arte

Aula 10

18/07/2015

Aula: Ambiência

Atividade: Encontro consigo mesmo pela arte

Encerramento

Através de parceria entre NTH e Diretores Executivos dos Institutos do

Complexo, foram ofertadas bolsas de estudo para colaboradores criteriosamente

selecionados e envolvidos com a humanização no HC. A seguir, a relação dos alunos

comtemplados pela política de bolsas, por Instituto:

Quadro 25: Colaboradores HC beneficiados com bolsas de estudos para o Curso de

Especialização em Gestão da Humanização em Serviços de Saúde

Nome Instituição

Jussara Siqueira de Oliveira Zimmermann ICr

Rosali Rodrigues de Lima Silva ICr

Mônica Cristina dos Santos Kourani ICHC

Patrícia Midões de Matos ICHC

Anadete Moreira De Souza ICHC

Amanda Gonçalves Carriço ICHC

Maria Cristiane dos Santos Praxede ICHC

Maria Elisangela Vasconcelos Augusto ICHC

Lisandra Stein Bernardes Ciampi de Andrade ICHC

Claudia Helena de Azevedo Cernigoy IOT

Miriam de Fátima Angélico Vieira Santos IOT

Margareth Velasco Prado PA

Katia Rodrigues Alves de Azevedo PA

Maria Aparecida Silva Rodrigues HU

Angela Maria Agostinho de Melo Silva InRad

Kelly Almeida Lacerda Tabanela InRad

Liliane da Silva IMREA

5. Projeto Arte e Cultura

Arte e cultura são hoje consideradas mais que atividades lúdicas que amenizam

o ambiente de trabalho, são também estratégias para o cultivo da sensibilidade das

pessoas, do refinamento sensorial para perceber uns aos outros, da competência

43

empática para a boa comunicação em saúde. A seguir, os projetos de Arte e Cultura

desenvolvidos com envolvimento direto do NTH.

5.1 Biblioteca “PA Cultural”

Projeto iniciado em abril de 2013 e visa promoção da leitura através da doação e

troca de livros entre os colaboradores do Prédio da Administração e Anexos. No quadro

26 apresentamos sinopse que inclui os números da Biblioteca em 2015:

Quadro 26: Biblioteca PA Cultural – Cuidando de Você

Início da campanha de doação de livros: fevereiro/2013;

Início da Biblioteca nas prateleiras da recepção do 3° andar: abril/2013;

Inauguração da Sala de Leitura da Biblioteca PA Cultural: novembro/2013;

Nº de livros doados: 1.765 do início em 2013 até dezembro de 2015;

Total de livros retirados: 812 no ano de 2015;

Mensalmente é elaborado o ranking “Os + lidos” e enviado por e-mail para os

colaboradores do PA.

5.2 Parceria ImageMagica

A ImageMagica é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público,

sem fins lucrativos, criada em 1995 e que tem como missão promover a educação,

cultura e saúde. Em hospitais, o trabalho é voltado à humanização na área da saúde,

razão pela qual o NTH firmou parceria formalmente reconhecida pelo Núcleo

Especializado em Direito do HCFMUSP (NUDI) para o desenvolvimento do Programa

Saúde e Cultura.

O objetivo é documentar através da arte e da fotografia o dia a dia de pacientes

do Hospital das Clínicas, acompanhantes e profissionais de saúde, em Oficinas de

Imagens e registros fotográficos realizados pelos próprios participantes. Esse trabalho

consiste em convidar profissionais da saúde, pacientes e acompanhantes a fotografar

aquilo que representa o cuidar para cada um deles, promovendo uma valorização da

prática de cuidado humanizado em saúde.

44

O Programa conta com educadores experientes e treinados para o contato com os

profissionais da saúde, e principalmente para como se relacionar com os pacientes -

tendo o respeito, sigilo e discrição como características fundamentais.

As Oficinas de Imagens foram iniciadas em dezembro de 2014 na Enfermaria da

Geriatria do ICHC e estendeu-se por 2015. Também no ano de 2015, o Programa foi

implantado em outras Unidades do HC, conforme pode-se observar no quadro a seguir:

Quadro 27: Programa Saúde e Cultura - ImageMagica

Instituto - Enfermaria Início Término Nº Participantes

ICHC - Geriatria 19/11/2014 20/05/2015 180

ICHC - Urologia 28/04/2015 15/10/2015 65

ICHC - Reumatologia 28/05/2015 15/10/2015 14

Instituto da Criança 05/11/2015 10/12/2015 50

Figura 5 – Programa Saúde e Cultura - ImageMagica

Fonte: ImageMagica, 2015.

5.3 Parceria Canto Cidadão

O Canto Cidadão é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público que

tem por objetivo provocar e sensibilizar pessoas através de apresentações teatrais em

hospitais, em ação voluntária.

No Hospital das Clínicas da FMUSP, através do Programa “Arte nos Hospitais”, o

Grupo “Canto Cidadão” apresentou espetáculos escolhidos do gênero comédia indicado

para todos os públicos e faixas etárias.

45

A parceria entre HCFMUSP e Canto Cidadão tem a intenção de proporcionar

momentos de descontração aos pacientes, acompanhantes e profissionais da saúde, em

meio às situações desafiadoras vivenciadas cotidianamente.

Ressalta-se que as peças apresentadas não possuem caráter religioso ou político,

tendo como mensagem principal as relações humanas, com abordagens que respeitem a

diversidade presente em uma unidade hospitalar, buscando a promoção da ambiência

hospitalar - através de recursos artísticos que promovam melhora do clima relacional

entre as pessoas.

A seguir, apresentamos o quadro com o total de pessoas impactadas pelas 138

apresentações realizadas nos diversos Institutos e Hospitais que constituem o Complexo

HCFMUSP:

Quadro 28: Público atingido pelas apresentações teatrais, de Junho a Outubro de

2015, em números absolutos

JUN JUL AGO SET OUT

InRad 289 - - 148 - 437

IPq - - - - 200 200

ICESP - 274 - - - 274

ICHC - 127 101 219 144 591

PAMB - 258 405 309 - 972

Icr - 123 - - - 123

IOT - - 112 - - 112

InCor - - - - 370 370

HAS - - 111 - - 111

Total 289 782 729 676 714 3.190

Figura 6 – Programa “Arte nos Hospitais” – Canto Cidadão

Fonte: Canto Cidadão, 2015.

46

6. Grupo de Trabalho de Humanização – Voluntariado

Há vários anos que Organizações Não Governamentais (ONG) ligadas à saúde

atuam no HC. Em 2014, algumas delas procuraram o NTH com a demanda de se

ligarem à Rede Humaniza FMUSPHC e alinhar suas atividades às da humanização. O

GTH-Voluntariado (V), sob coordenação do NTH, teve início em setembro de 2014,

quando foi realizada a primeira reunião com algumas das organizações e associações de

voluntários.

Para formação do GTH, foi realizado entre os meses de abril e dezembro de

2015 o Mapeamento do Voluntariado para a Humanização a nível do Sistema

FMUSPHC, e os respondentes convidados a compor o GTH-Voluntariado.

Assim, o GTH-V consolidou-se como parte integrante da Rede em 2015. É

composto por 17 grupos de voluntários e, no ano de 2015, foram realizadas 10 reuniões

– periodicidade mensal.

Quadro 29: Grupos de voluntários que compõem o GTH-Voluntariado

AVOHC | Criarte | Conselho Familiar | AVHUSP | CARE | TAC | Amigos do Nariz

Vermelho | Mad Alegria | ImageMagica | Canto Cidadão | Arte Despertar | Viva e Deixe

Viver | Colégio São Luís | Doutores da Alegria | Cão Terapeuta | Associação Amigos do

Coração | Esparatrapo.

Figura 7 – Primeira reunião do GTH-Voluntariado

47

Quadro 30: Ações para implantação do GTH-Voluntariado na Rede Humaniza FMUSPHC

Reuniões mensais – conforme agenda estabelecida;

Mapeamento do voluntariado no Sistema FMUSPHC – por meio de instrumento de

pesquisa para identificação de pessoas, grupos, associações e organizações atuantes

como voluntários;

Termo de parceria – contrato padronizado para atuação como voluntário no Sistema

FMUSPHC, assim como estabelecimento de fluxo comum a todos;

Alinhamento dos voluntários aos projetos do NTH;

Integração dos novos voluntários;

Seminário/Simpósio – lançamento do GTH-Voluntariado

7. Grupo de Trabalho de Humanização da Faculdade de Medicina da USP

O Grupo de Trabalho de Humanização da Faculdade de Medicina da

Universidade de São Paulo (GTH-FMUSP) foi criado em 2015 com a tarefa de realizar

o aprimoramento das práticas de humanização:

no âmbito do ensino, fomentar processos educacionais de extensão, e estimular o

desenvolvimento da humanização nos cenários de práticas;

no âmbito da pesquisa, promover parcerias para o desenvolvimento de pesquisas

operacionais e acadêmicas, e estimular a produção de conhecimento em

humanização, assim como sua divulgação.

Para atingir tais objetivos, foi formado uma Equipe Executiva do GTH-FMUSP,

com uma agenda de reuniões semanais a fim de pensar projetos estratégicos e implantá-

los. Em 2015, concluiu-se o mapeamento das ações de humanização entre setores de

alunos e funcionários e construção dos indicadores de humanização FMUSP conforme

metodologia da Rede Humaniza FMUSPHC.

A apresentação da Equipe Executiva, assim como os resultados do Grupo de

Trabalho de Humanização da FMUSP e o status das ações programadas e realizadas

constam em relatório próprio.

48

8. Grupo de Pesquisa em Humanidades e Humanização na Saúde

O Grupo de Pesquisa em Humanidades e Humanização na Saúde foi criado

como desenvolvimento das linhas de pesquisa “Humanização na área da saúde” e

“Formação humanística em medicina” da Profa. Dra. Izabel Rios, professora no

Programa de Pós-graduação do Departamento de Medicina Preventiva da FMUSP e da

Disciplina Cidadania e Medicina da graduação da FMUSP pelo Departamento de

Medicina Legal, Ética Médica, Medicina do Trabalho e Social.

Em 2015 foram 10 encontros para discussão dos temas:

­ Organização de um grupo de pesquisa;

­ Revisão Bibliográfica;

­ Metodologia Quantitativa;

­ Metodologia Qualitativa;

­ Estudos de Intersubjetividade;

­ Escrita Científica;

­ Elaboração de artigos científicos.

9. Cultura de Humanização

A Avaliação de Cultura Institucional para Humanização Hospitalar – Cultura de

Humanização – objetiva desenvolver tecnologia de avaliação da cultura organizacional

referente à humanização com o propósito de aperfeiçoar as práticas e gestão da

humanização nos serviços. E avaliar, através de abordagens quantitativa e qualitativa,

com predomínio dessa pela característica específica da humanização, o grau da

efetivação da cultura institucional de humanização até a data de realização da avaliação.

Para tanto, a metodologia da Avaliação estruturou-se em 6 técnicas e

instrumentos, são eles:

Quadro 31: Metodologia de Avaliação da Cultura de Humanização

1. Exame documental;

2. Visita técnica à Unidade - observação direta;

3. Entrevista semiestruturada com responsável pela humanização;

4. Entrevista semiestruturada com colaboradores;

49

5. Entrevista semiestruturada com gestores e

6. Entrevista semiestruturada com pacientes e acompanhantes.

O Projeto “Cultura de Humanização” encontra-se em estágio piloto, em que serão

testados os instrumentos e as técnicas de avaliação.

10. Na Roda da Rede, uma Rede e Ações

A humanização pode ser pensada em diferentes perspectivas teóricas e

metodológicas. Do nosso ponto de vista, sua essência é a construção coletiva de

compromissos éticos e técnicos que se expressam em ações para o cuidado ao paciente e

melhoria das relações de trabalho entre os profissionais da saúde.

O desenvolvimento da humanização nos serviços será um longo caminho de

maturação da cultura institucional para valores e atitudes, envolvendo cada vez mais

pessoas nesse modo de ser e fazer em Saúde.

A Rede Humaniza FMUSPHC, formada por profissionais da saúde capacitados

para atuar no âmbito da gestão dos serviços, se apresenta como dispositivo para o

aprimoramento das diversas práticas de saúde, senão em todos, certamente nos

principais setores da Instituição.

A Rede identifica e procura dar visibilidade, ou desenvolve ações de

humanização voltadas ao público interno (colaboradores e equipes) e ao público externo

(pacientes e familiares) que o Núcleo Técnico acompanha e se solicitado assessora. Tais

ações podem ser pontuais ou de caráter contínuo, podem virar programas e ao longo do

tempo ser incorporados à rotina dos serviços.

© 2016 Núcleo Técnico e Científico de Humanização.

Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde

que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.

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ANEXOS

ANEXO 1 – PESQUISA DE EXPERIÊNCIA DO PACIENTE COM A HUMANIZAÇÃO

QUESTIONÁRIO DE EXPERIÊNCIA DO PACIENTE COM A

HUMANIZAÇÃO

Data aplicação:_________

Dia de internação do paciente:_________

Perfil do Usuário

Idade:

Acompanhante/responsável ( ) Usuário ( )

Área de Atendimento: ( ) UER ( ) Ambulatório ( ) Enfermaria

Especificar local _______________________________________

Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino

Escolaridade: ( ) Analfabeto ( ) Básico (1ª à 4ª série)

( ) Fundamental (5ª a 8ª série) ( ) Médio (2º grau)

( ) Superior ( ) Pós-graduação

Pergunta 1:

O que o (a) Sr. (a) acha que é um atendimento humanizado?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Pergunta 2:

Em relação à humanização nesta unidade do Hospital das Clínicas, o (a) Sr. (a) se

sente:

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

Pergunta 3:

Os profissionais desta unidade apresentaram-se para o (a) Sr. (a)?

( )Sim ( )Não

Pergunta 3a:

Em relação à essa atitude, como o (a) Sr.(a) se sente?

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

Pergunta 4:

Em relação aos profissionais desta unidade do Hospital das Clínicas como o (a) Sr.

(a) se sente quanto a:

Educação:

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

Respeito:

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

Atenção:

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

Pergunta 5:

Em relação ao atendimento que está recebendo nesta unidade, como o (a) Sr. (a) se

sente?

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

Pergunta 6:

Em relação às informações recebidas pelo (a) Sr. (a) a respeito do funcionamento

desta unidade do Hospital das Clínicas, o (a) Sr. (a) se sente:

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

51

Pergunta 7:

O (a) Sr. (a) sentiu-se à vontade para fazer perguntas aos profissionais que lhe

atenderam?

( )Sim ( )Não

Pergunta 7a:

Em relação a essa situação, como o (a) Sr. (a) se sente?

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

Pergunta 8:

O (a) Sr. (a) ficou satisfeito com o espaço que lhe deram para explicar seus

problemas?

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

Pergunta 9:

Em relação à facilidade para conseguir informações, como o (a) Sr. (a) se sente?

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

Pergunta 10:

O (a) Sr. (a) sabe quem são os profissionais que cuidam do seu caso?

( )Sim ( )Não

Pergunta 10a:

Em relação a essa situação, como o (a) Sr. (a) se sente?

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

Pergunta 11:

Em relação às orientações recebidas pelo (a) Sr. (a) a respeito do tratamento, o (a)

Sr. (a) se sente:

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

Pergunta 12:

Em relação à segurança dos procedimentos realizados pela equipe de saúde, como

o (a) Sr. (a) se sente?

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

Pergunta 13:

Em relação ao atendimento pela equipe de saúde para suas necessidades, como o

(a) Sr. (a) se sente?

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

Pergunta 14:

O Sr. (a) recebeu informações sobre a existência de um local para fazer

reclamações, críticas, elogios e sugestões?

( )Sim ( )Não

Pergunta 14a:

Como o Sr. (a) se sente em relação a esse serviço?

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

As questões 15 e 16 são para pacientes que estão em ambulatório.

Pergunta 15:

Em relação ao tempo de espera para receber o primeiro atendimento, o (a) Sr. (a)

se sente:

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

Pergunta 16: Em relação aos esclarecimentos que recebeu sobre o tempo de espera

para o atendimento, como o (a) Sr.(a) se sente?

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

52

Pergunta 17: Utilizando uma escala de 1 a 10, em que 1 é a pior avaliação e 10 é a

melhor, o quanto o (a) Sr. (a) recomendaria esta unidade do Hospital das Clínicas

a um familiar ou amigo?

( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 6 ( ) 7 ( ) 8 ( ) 9 ( ) 10

Pergunta 18: O que ou quem (profissional e/ou equipe) fez com que o (a) Sr (a)

ficasse satisfeito com a humanização nesta unidade?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Pergunta 19: O que ou quem (profissional e/ou equipe) fez com que o (a) Sr (a)

ficasse insatisfeito com a humanização nesta unidade?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

53

ANEXO 2 – AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DO USUÁRIO COM O ACOLHIMENTO

AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DO USUÁRIO COM O ACOLHIMENTO

O Senhor (a) é: ( )Paciente ( ) Acompanhante

Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino

Data:

Pergunta 1:

O profissional da equipe de acolhimento apresentou-se antes de iniciar a

atividade?

( ) Sim ( ) Não

Pergunta 1a:

Em relação à essa atitude, como o (a) Sr.(a) se sente?

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

Pergunta 2:

Em relação à facilidade de entender as informações que foram ditas, como o (a) Sr.

(a) se sente?

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

Pergunta 3:

Em relação a sentir-se à vontade para fazer perguntas durante o acolhimento,

como o (a) Sr. (a) se sente?

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

Pergunta 4:

Em relação ao esclarecimento de suas dúvidas, como o (a) Sr.(a) se sente?

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

Pergunta 5:

Em relação à atenção e gentileza do membro da equipe de acolhimento, como o (a)

Sr.(a) se sente?

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

Pergunta 6:

Em relação à utilidade das informações recebidas no acolhimento, como o (a) Sr.

(a) se sente?

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

54

Pergunta 7:

Em relação à sala em que aconteceu o acolhimento, como o Sr. (a) se sente?

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

Pergunta 8:

Em relação ao tempo de duração do acolhimento, como o Sr. (a) se sente?

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

Pergunta 9:

Em relação a este acolhimento, como o (a) Sr. (a) se sente?

( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito

Pergunta 10:

O (a) Sr. (a) gostaria de fazer algum comentário sobre a maneira como foi acolhido

nessa unidade?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

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______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

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