“arte e humanização - os efeitos terapêuticos do origami”hc.fm.usp.br/humaniza/pdf/arte e...
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“Arte e Humanização - Os Efeitos Terapêuticos do Origami”
A dermatite atópica é uma doença crônica caracterizada por lesões na pele e coceira
intensa, que se intensificam no calor. Além de interferir na qualidade de vida, o
paciente sofre com o preconceito e a falta de informação - é o que explica o
dermatologista Dr. Roberto Takaoka, do Departamento de Dermatologia do Hospital
das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Como parte do cuidado aos pacientes portadores de dermatite atópica em tratamento
no HC, o Departamento de Dermatologia em parceria com a AADA – Associação de
Apoio a Dermatite Atópica, organização sem fins lucrativos que promove a saúde do
portador da doença por intermédio da arte, da ciência e da educação – promoveu
encontros com a realização de oficinas de origami.
A concentração e o relaxamento proporcionados pelo origami fazem com que o
portador da dermatite atópica se coce menos. Além disso, a arte de dobrar papel
melhora a autoestima, exercita o raciocínio e a criatividade, relata Tarcila Campos,
psicóloga da Dermatologia.
As obras confeccionadas por pacientes e profissionais do ambiente hospitalar ao longo
das oficinas resultaram na exposição “Arte e Humanização - Os Efeitos Terapêuticos do
Origami” - organizada pela Clínica de Dermatologia do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da USP. A exposição montada no espaço do hall de acesso do
Instituto Central do Hospital das Clínicas (ICHC) enfeitou o ambiente durante final do
ano de 2012. Alguns origamis foram também utilizados para adornar a árvore de Natal
do Instituto.
O cerimonial de inauguração da exposição contou com as presenças ilustres do
Professor Dr. Wilson Pollara (Diretor Executivo do ICHC), Sra. Maria Teresa Di Sessa
(Diretora do Serviço Social do ICHC), Dr. Roberto Takaoka (médico do Departamento
de Dermatologia do HC e Presidente da Associação de Apoio à Dermatite Atópica) e
Sra. Mari Kanegae (Professora de Origami da Aliança Cultural Brasil – Japão).
Segundo Dr. Roberto Takaoka, a arte é um dos instrumentos mais poderosos no
processo de humanização. “É ir além da doença. É enxergar o ser humano que está
atrás da doença".
O projeto também conta com o apoio da professora Mari Kanegae, estudiosa da arte
do origami no Brasil.
Adaptado das publicações:
Assessoria de Imprensa – CCI - Instituto Central do HC Bete Subires
http://www.ichc.hcnet.usp.br/interna.aspx?portalid=@LDKSNWN&areaid=DMHCROOL&pagid=EOMKMRWM&navid=-1&menuid=-1&
Dermatousp News
Fotos: Nicéia Francisca da Silva e Alexandre Vargas do Setor de Fotografia da Dermatologia. http://www.dermatousp.com.br/blog/highlights/galeria-de-fotos-da-exposicao-%E2%80%93-
arte-e-humanizacao/