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RELATORIA DO XLI CONSELHO NACIONAL DE ENTIDADES ESTUDANTIS DE SERVIÇO SOCIAL CONESS TEREZA DE BENGUELA Escola sede: UFMT - CASES Realizado em 14, 15, 16 e 17 de março de 2019. Relatoria referente à 41ª edição do Conselho Nacional de Entidades Estudantis de Serviço Social - CONESS, que tem como objetivo construir coletivamente o 40º Encontro Nacional de Estudantes de Serviço Social - ENESS e contribuir para a articulação política entre as entidades de base da Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social - ENESSO. Como símbolo de resistência e de luta o XLI CONESS, organizado pela Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT e Coordenação Nacional da ENESSO, teve como tema: Tereza de Benguela, uma líder quilombola que viveu no estado de Mato Grosso e que chefiou por cerca de 20 anos o Quilombo do Piolho, também conhecido como Quariterê, localizado geograficamente entre o rio Guaporé (a atual fronteira entre Mato Grosso e Bolívia – e a atual cidade de Cuiabá). Durante o período em que Tereza foi líder do quilombo, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão. Sendo um evento nacional, participaram do encontro ____ estudantes representantes de 10 entidades estudantis do Brasil: Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT (RIV), Centro Universitário de Várzea Grande - UNIVAG (RIV), Faculdade da Amazônia - FAMA/RO (RI), Universidade Federal de Goiás - UFG (RIV), Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (RVI), Universidade Nove de Julho - UNINOVE (RVII), Centro Universitário Autônomo do Brasil - UNIBRASIL (RVI), ESTÁCIO (RIV), Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM, Pontifícia Universidade Católica - PUC/SP (RVII). 14 de março de 2019 Horário de início: 14h

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RELATORIA DO XLI CONSELHO NACIONAL DE ENTIDADES ESTUDANTIS

DE SERVIÇO SOCIAL CONESS TEREZA DE BENGUELA

Escola sede: UFMT - CASES

Realizado em 14, 15, 16 e 17 de março de 2019.

Relatoria referente à 41ª edição do Conselho Nacional de Entidades

Estudantis de Serviço Social - CONESS, que tem como objetivo construir

coletivamente o 40º Encontro Nacional de Estudantes de Serviço Social -

ENESS e contribuir para a articulação política entre as entidades de base da

Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social - ENESSO.

Como símbolo de resistência e de luta o XLI CONESS, organizado pela

Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT e Coordenação Nacional da

ENESSO, teve como tema: Tereza de Benguela, uma líder quilombola que

viveu no estado de Mato Grosso e que chefiou por cerca de 20 anos o

Quilombo do Piolho, também conhecido como Quariterê, localizado

geograficamente entre o rio Guaporé (a atual fronteira entre Mato Grosso e

Bolívia – e a atual cidade de Cuiabá). Durante o período em que Tereza foi

líder do quilombo, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão.

Sendo um evento nacional, participaram do encontro ____ estudantes

representantes de 10 entidades estudantis do Brasil: Universidade Federal do

Mato Grosso - UFMT (RIV), Centro Universitário de Várzea Grande - UNIVAG

(RIV), Faculdade da Amazônia - FAMA/RO (RI), Universidade Federal de Goiás

- UFG (RIV), Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (RVI),

Universidade Nove de Julho - UNINOVE (RVII), Centro Universitário Autônomo

do Brasil - UNIBRASIL (RVI), ESTÁCIO (RIV), Universidade Federal do

Triângulo Mineiro - UFTM, Pontifícia Universidade Católica - PUC/SP (RVII).

14 de março de 2019

Horário de início: 14h

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Mesa de abertura

Compuseram a mesa: Fernanda Versiane, Ian Nogueira, Letícia Almeida.

Nesta data e horário, iniciou-se oficialmente o CONESS, com a mesa de

abertura. Fernanda Versiane, representando a ENESSO, pautou a falta de

articulação e realização do evento sem representantes de outros estados da

CR, falou sobre ter acontecido uma discussão sobre a possibilidade do

CONESS ser realizado via Skype, e da importância do ENESS para fortalecer

as bases políticas do movimento estudantil;

Ian Nogueira, representante do CASES, fez reflexão acerca dos espaços

políticos e de organização da executiva. Falou sobre o CONESS, sendo este,

encontro de estudantes de serviço social como preparação para o encontro

nacional. Trouxe elementos para se pensar a atual conjuntura do país e do

curso. Finalizou significando o tema do 41º CONESS Tereza de Benguela, que

foi uma militante assassinada pelo estado, assim como Marielle Franco. Dia 25

de julho é comemorado o dia da mulher negra e de Tereza de Benguela.

Leticia Almeida, representando a comissão organizadora, pontuou

acerca do percurso da comissão organizadora, das estratégias e possibilidades

para a realização do encontro, desde o início buscaram construir um evento

com valor acessível. Foi marcado também, que devido à normas internas da

UFMT não poderão ocorrer culturais.

Após leitura e aprovação do Regimento Interno, Ian da Comissão

Organizadora Local, leu a proposta de metodologia do encontro, em anexo. Foi

sinalizado que teriam direito a propor somente estudantes matriculadas/os

efetivamente no Serviço Social. Adendo sobre a metodologia ter sido baseada

no último CONESS, na qual especifica a função de coordenação e relatoria.

ABC DO MESS

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Em seguida, a estudante Iohana – UFMT, realizou o ABC do MESS,

pontuando que o movimento estudantil do Serviço Social – Mess organiza e

representa as/os estudantes de serviço social, que de acordo com documentos

históricos tem indícios de que o movimento estudantil se organiza desde 1961.

Entre 1992 -1993 realiza-se um rompimento político com a UNE,

assumindo assim um formato como executiva em 2010 foi estabelecida a

ENESSO como uma unidade representativa do serviço social. A última revisão

estatutária foi no ENESS ocorrido na UFMT, em 2013. A revisão estatutária

prevista para o ENESS de 2016 não aconteceu.

A estudante fez a apresentação das siglas: MESS, ENESSO, UNE, CA,

da divisão regional, dos eixos prioritários: conjuntura e o movimento estudantil;

a importância do MESS como uma ferramenta importante para a disseminação

dos motivos de se organizar coletivamente.

Houve questionamentos sobre os contatos e discussão política com as

escolas que não conhecem o movimento estudantil de Serviço Social. É

destacada a potência do papel da Secretária de Escola e os limites financeiros

que atrapalham nessa aproximação.

Dia 15 de março de 2019

Proposta de revisão estatutária

Foi deliberado que durante o ENESS haja espaço de revisão estatutária.

Na ausência da Coordenação Nacional, a proposta de metodologia para a

revisão estatutária apoiada pela CN foi apresentada pela estudante Letícia

Fernandes, da UFTM. Tratava-se da proposta publicizada pela região VI. A

estudante da UFRGS, Angel traz para o debate que devido à realidade de

algumas regiões que não conseguem se articular e montar um ERESS para ir

para o ENESS estatutário, poderão enviar suas alterações enquanto escola. O

estudante Leone, da PUC SP, questiona onde entrariam as discussões dos

documentos da ENESSO? Pensar quais serão os documentos que vão nortear

a ENESSO? Se vai discutir no final ou durante o encontro? Para saber como

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vai ser a programação? A estudante da UFTM, Leticia Fernandes sugere que

de acordo com as seções e subseções, em relação a preocupação dos

estudantes que não participariam do encontro regional e local, pode propor que

as contribuições da regiões da escolas até 15 dias antes do encontro, mas que

priorizem o envio para coordenação nacional. A proposta de Leone foi, então,

de encaixar ao longo dos dias do evento, para não gerar acúmulos na plenária

final. A estudante Letícia Fernandes, da UFTM, propõe que no instrumento de

revisão (em anexo) seja incluído mais uma coluna de alteração do texto. A

estudante Júlia Nogueira, da UNIBRASIL, propõe que a revisão estatutária seja

enquanto escola e não enquanto região.

Foi aprovado que as escolas em nível nacional podem enviar a revisão

estatutária até 15 dias antes do evento. Para isso, a CN deve garantir que as

escolas enviem os consensos e dissensos e disponibilizar o instrumento com

uma nova aba de alteração.

Abertura da mesa “Marielle vive”

Falas de Paula Eduarda e Letícia Fernandes.

A estudante da UFTM, Leticia Fernandes – representante da região 5,

fez reflexões sobre o contexto político atual, relembrando a trajetória desde

2008; trouxe críticas ao governo atual, à ascensão da direita burguesa e

argumentou sobre a importância do estudo sobre a atual conjuntura. “O cenário

pós-eleições 2018” – governo Bolsonaro – os constantes ataques às políticas e

direitos sociais e soberania popular, as questões moralizantes e a religião

como força para o retorno da direita ao poder, assim como as forças militares

como a face desse modelo de governo. O modelo de governo ultraliberal e

lado negativo para a previdência social (ataques a idosas/os e PCDs). Ela

trouxe as principais lutas que vemos no momento, a importância de cada

comunidade.

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A estudante da UFMT, Paula Eduarda - atual gestão do centro

acadêmico apresentou-se com uma poesia de sua autoria e um vídeo de rima.

Ela trouxe um elemento que estrutura a sociedade “o racismo”, o que é e como

se expressa na vida da população negra, trouxe a questão do genocídio negro,

o genocídio da população negra é maior que as mortes em guerras. As

justificativas que o estado usa para tornar normal os atentados e mortes aos

jovens negros, a criminalização da corpo (a cor negra), o sistema carcerário

como projeto estratégico para esta população marginalizada, “combate ao

tráfico de drogas, a desculpa para manter a marginalização e o genocídio da

população negra”. A cultura do silêncio ajuda a continuar com a invisibilidade

do genocídio negro. A polícia como instrumento desse extermínio da população

negra, as desigualdades social, a questão da saúde e a precarização que ela

sofre , o encarceramento em massa dessa população, tudo no auxílio do

controle e do extermínio dos corpos da população negra, além da influência da

mídia, a pergunta que sempre volta “quem mandou matar”, a luta do

movimento negro é pela sobrevivência, as mortes das mulheres negras

importantes que ainda seguem sem respostas é só uma reafirmação disso,

uma das principais e mais recentes foi marielle, por isso ela é símbolo e

semente de prosperidade da luta contra o racismo.

Uma das estudantes da UFMT questiona quais os limites da democracia

burguesa. A resposta da mesa sobre os limites da democracia burguesa é ser

meramente representativa e apontou as diferenças da democracia participativa.

Outro estudantes traz esses limites atrelados à conjuntura atual, de crise, neste

capitalismo tardio e do novo governo. Uma das estudantes questionou a fala

sobre a democracia representativa e democracia participativa, perguntando se

democracia participativa é uma boa solução.

Outra estudante trouxe um pouco da sua experiência de estágio e como

as falas da mesa lembraram do que ela presenciou nesse processo de estágio.

Há questionamento sobre a discussão de classe, gênero e raça nos currículos.

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Uma das estudantes, Paula Eduarda, fala sobre a luta identitária dentro da luta

de classe e como a população “padrão” branca não contempla a luta e as

necessidades da população negra.

Tema do Encontro

Um dos estudantes propõe que o tema correlacionado com os 40 ANOS

da virada do CBAS, outro estudante fala sobre relacionar ao avanço da

extrema direita. Um estudante da região VII traz sobre pensar em novas bases

teóricas, buscar outras fontes da sociedade com autores latino-americanos.

Revidando, o estudante da UFMT argumenta que preocupa pensar outra base

teórica do Serviço Social se esse processo não for o congresso da virada, mas

temos o compromisso com nosso projeto ético-político, que se vincula a outro

projeto de sociedade. Em meio à crise do capital, preocupa muito esse fato,

que esse próprio fato, é precisa lembra o processo histórico que o Serviço

Social percorreu para ter o marxismo hegemonicamente. “Não vejo outro

método de análise que não contemple a classe trabalhadora em toda sua

heterogeneidade”, diz. Outra estudante, da RVI, não tem acordo com o tema

por entender que não sabe o que ENESSO, não se reconhece enquanto

movimento estudantil, se prende ao conjunto CFESS/CRESS e legitima o que

eles estão fazendo, serve de pôster, se prendendo. Entende que esse

momento é para pensar enquanto ENESSO. A representante da CN traz que

não acredita que seja necessário repensar as bases teóricas do Serviço Social,

e sim, fortalecer os documentos e textos já produzidos calcados numa

perspectiva crítica-dialética. Também pontuou sobre a necessidade de mais

pesquisas e mais publicidade acerca de temas que envolvem a Questão

Étnico-Racial, tendo em vista, que ainda é pouco discutido na profissão, se

comparado a outras temáticas. E pensando nisso, alinhado com a atual

conjuntura, propõe uma citação de um discurso de Marielle Franco.

Uma das estudantes aponta que repensar as bases teóricas seria que a

categoria profissional talvez não saiba o que é o marxismo. Acho que o

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momento é de reafirmar e trazer de volta as bases teóricas. O estatuto não é a

Executiva, o Estatuto deve ser a síntese de algo! É o instrumento de luta para

avançar, construir a executiva enquanto bandeira de luta, mas tem que ver o

que na prática não tem acontecido. Referente à fala da estudante da RVI, outro

estudante propõe que o tema fosse Movimento Estudantil, e a não-articulação,

em próprio meio acadêmico, já que no CBAS vai ser discutido de forma mais

ampla a partir da categoria profissional. Coloca algo que o movimento

estudantil está disposto. O estudante da UFMT (RIV) lembra o contexto ao qual

estamos vivendo, ao qual se repete duas vezes, o Serviço social está em

constante processo de disputa, práxis que permite que volte nessa relação

dialética e construa o processo de consciência. A representante da CN traz que

a aproximação com conjunto CFESS/CRESS tem se dado de uma forma

fenomenal na região 5, assim como na categoria tem disputa, não vou dizer

que na ENESSO não tem. Há de se repensar as questões das estratégias e

fortalecer as bases. O cotidiano profissional tem engolido, mas tem-se que

pensar as possibilidades, reconhecer alguns erros, e o Serviço Social está no

caminho, tanto no processo de formação, quanto fora, na educação

continuada.

O movimento social resiste, quais as estratégias têm-se utilizado? Por

vezes, o Serviço Social apega-se muito à ditadura, como se fosse único

momento em que houve violação direitos humanos. A proposta sobre

movimentos sociais, traz a palavra radicalidade, retirando a perspectiva de

passividade, de sair da burocracia e ir à luta. A ação se dá dentro da estrutura

estabelecida de forma radical. As propostas de temas geraram entre: As rosas

da resistências nascem do asfalto: a contribuição do MESS na construção da

unidade.

Houveram diversas propostas para o evento: tentar contemplar os eixos

em oficinas e retirar as mesas; observar as datas e o tempo de viagem para

deslocamento das escolas; não substituir oficinas por mesas (pensar em

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mesas e oficinas de maneira complementar); 6 dias, com o primeiro dia

começando a partir do meio dia; definir a quantidade de dias a partir dos títulos.

Primeiro foram discutidos os eixos, dividir os títulos agora e só após

discutir os dias. Foi consensuado que conjuntura e ME seriam os primeiros a

serem debatidos. Houve discussão sobre a limitação de eixos. É apontado que

a mesa de conjuntura deve trazer amplo debate e estratégias enquanto MESS,

pensar como se mobilizar a partir dos instrumentos de luta. Término das

atividades do dia ocorreu às 21h48.

16/03/2019

Início: 9h

Seguimento da construção da programação, ementas e convidadas/os.

A programação final ficou:

Mesa de Conjuntura

Título da mesa: “O medo não paralisa quem nunca viveu sem ele” ,

Ementa Geral:

Pautar sobre a nova dinâmica da dominação burguesa e o novo padrão de

acumulação do capital em sua dimensão internacional Ataques aos direitos e à

soberania nacional que se consolida com a eleição de Bolsonaro, evidenciando

os limites da democracia burguesa. Caracterizar o novo governo, ressaltando o

seu aspecto fascista. Papel das mídias digitais, máquinas de disparo de fake

news. Crise econômica, política, social e ética que levará ao acirramento da

luta de classes, necessidade da construção de uma frente única em defesa das

liberdades democráticas.

Eixo 1: Análise macro da conjuntura

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Apresentar um panorama sobre o atual estágio do modo de produção

capitalista considerando o cenário internacional. Situar as diferenças entre

países de economia central e periférica, apresentando as estratégias da classe

dominante para manter a vigência do modo de produção sustentado na

exploração, abordando o contexto de crise do capital. Abordar o

Neoconservadorismo e situá-lo no cenário político nacional. Desvelar as

contradições que sustentam a eleição do atual governo e as principais

ofensivas já desferidas contra os/as trabalhadores/as, bem como as

perspectivas de agudização da questão social.

Eixo 2: Privatizações e desmonte da seguridade social, considerando sua dimensão ampliada, e os impactos na vida de trabalhadores e usuários dos serviços. Apresentar o contexto da luta de classes na qual nos encontramos, situando o papel desempenhado pelos instrumentos de organização e luta da classe trabalhadora, considerando os desafios e possibilidades para transformação radical da sociedade na direção socialista. Eixo 3: O MESS frente a atual conjuntura Proposta:

● convidados/as para participar das mesas (assistente social,

pesquisador/a e estudante)

● Indicação de nomes (falar sobre o currículo e por quais entidades que

milita):

Eixo 1:

Assistente Social – CFESS – Josiane Santos (PRIORIDADE)

Assistente Social – Presidente da ABPESS - Ester Lemos

Eixo 2:

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Assistente Social – ex-militante da ENESSO – Movimento Negro e Movimento

LGBT - Fernanda Gomes (PRIORIDADE)

Assistente Social – CREAS – Municipários – Feminista Classista – Sibeli

Diefenthaler

Eixo 3:

Ex discente em ABEPSS pela região 5, atualmente da gestão de CN e Militante

do Coletivo Negro Minervino de Oliveira - Brenda Rodrigues (PRIORIDADE)

Coordenadora da região 3 da ENESSO - Militante da ENESSO e do Movimento

Negro - Vânia Mota

Proposta:

● Referente ao nome da mesa de conjuntura

● “A história se repete duas vezes a primeira como tragédia e a segunda

como farsa” (PROPOSTA RETIRADA)

● “O medo não paralisa quem nunca viveu sem ele” – Stephanie Ribeiro

(CONSENSO)

Mesa de Movimento Estudantil

Título da Mesa: “Aos que vieram e já foram e aos que ainda virão e irão”

Proposta:

“Aos que vieram e já foram e aos que ainda virão e irão” - Brenda Rodrigues

Referente ao nome da mesa de Movimento Estudantil

Ementa:

“Colocar em pauta o debate acerca da organização nacional do Movimento

Estudantil Brasileiro e as entidades nacionais de representação de estudantes

universitários na conjuntura de ataque às liberdades democráticas. O papel dos

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movimentos sociais de esquerda de modo geral e sua vinculação com a classe

trabalhadora, considerando os projetos societários em disputa e a importância

do trabalho de base no processo de consciência de classe. A articulação do

Movimento Estudantil de Serviço Social com as demais entidades de

representação estudantil geral e de outras categorias profissionais. Os desafios

e perspectivas da ENESSO na atualidade”

Eixo 1:

Contextualizar o panorama atual do movimento estudantil brasileiro,

relacionando com a conjuntura do país e internacional.

Eixo 2:

Pontuar como tem sido a articulação histórica do MESS com ME geral, bem

como outros movimentos sociais de esquerda e entidades organizativas da

classe trabalhadora

Eixo 3:

Apresentar um panorama sobre a ENESSO. Situar os principais desafios que

tem repercutido no MESS e possibilidades de resistência. Reafirmar quais são

as bandeiras de luta da ENESSO diante da atual conjuntura e discutir sobre

qual a concepção de trabalho de base que estamos prezando.

Proposta:

● Convidados/as para participar das mesas (assistente social,

pesquisador/a e estudante)

● Indicação de nomes (falar sobre o currículo e por quais entidades

que milita):

Eixo 1:

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Coordenadora Nacional da DENEM (Executiva dos Estudantes da Medicina) –

Militante da UJC - DJ

Eixo 2:

Assistente Social – Ex discente da ABEPSS – TCC foi sobre MESS – Militante

do Coletivo Negro Minervino de Oliveira - Thales (PRIORIDADE)

Assistente Social – Ex Coordenador Regional da ENESSO – Pesquisa sobre

Assistência Estudantil - Lucas Menezes (Curitiba)

Eixo 3:

Coordenadora da região 3 da ENESSO - Militante da ENESSO e do Movimento

Negro - Vânia Mota

Assistente Social – Atua no Coletivo LGBT Comunista – Atuou na ENESSO –

Ricardo (RETIROU A PROPOSTA)

Coordenação Nacional (PROPOSTA RETIRADA)

Mesa de Combate às Opressões

Título – Maldita toda a violência que devora a vida pela opressão !

Proposta de eixo – (consenso)

Ementa:

Contextualizar as perspectivas de análise acerca do sistema de opressões e

sua relação com o modo de produção da vida social, e suas repercussões na

realidade brasileira. Abordar como o debate acerca das opressões (de gênero,

raça, sexualidade, geracional, de nacionalidade) repercute na vida da classe

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trabalhadora e como a ENESSO vem discutindo essas questões através das

setoriais.

Eixo 1 – Relacionar a pauta das opressões com o atual modo de produção

capitalista

Nome – Amanda Palha – Estudante de Serviço Social, militante do Coletivo

LGBT Comunista.

Eixo 2 – Contextualizar o significado histórico e político das opressões na

realidade brasileira

Nome - Megg Rayara – Militante do Movimento LGBT de Curitiba, Docente da

UFPR.

Eixo 3 – Fazer um resgate histórico da construção do TRANSMESS,

analisando os desafios e possibilidade frente a atual forma organizativa da

ENESSO.

Nome – Ricardo Vos, Assistente Social, Compõe o CRESS, Ex militante da

ENESSO, militante do Coletivo LGBT Comunista.

Deliberação – Caso o/a convidado responda negativamente a comissão

organizadora pedira indicação de outro nome para o/a convidado.

Mesa de Formação Profissional, Universidade e Educação

Tema: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criarmos possibilidades

para sua própria produção ou construção.”

Ementa:

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Eixo 1: Trazer elementos que possibilitem apreender acerca do avanço do

conservadorismo e os rebatimentos na formação profissional em Serviço

Social;

- Tripé ensino-pesquisa-extensão

- Mercantilização do ensino

Esther Lemos/ Unioeste Toledo ABEPSS Nacional

Eixo 2: Debater acerca dos desafios da formação profissional em Serviço

Social e do MESS frente ao fortalecimento do ME conservador.

Sara Bezerra – FAMA (SP)

Jaqueline Franco PUC/PR

Eixo 3: Educação não é mercadoria: em defesa da universidade popular!

Ana Carla Costa (UFTM)

Segue a ementa:

Eixo 1. Trazer elementos que possibilitem apreender acerca do avanço do

conservadorismo e os rebatimentos na formação profissional em Serviço Social

o tripé ensino, pesquisa e extensão e a mercantilização do ensino.

Proposta de nome: Esther Lemos

Eixo 2 .Debater acerca dos desafios da formação profissional em Serviço

Social e do MESS frente ao fortalecimento do ME conservador

Eixo 3:

Trazer debate acerca do MUP/Movimento por uma Universidade Popular.

Observações:

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● Entrar em contato com as regiões que trouxeram a demanda acerca

deste assunto para indicação de possíveis nomes. (R4 (UFMT e R1

UFPA)

Oficina 2: Solidariedade Internacional: a luta anti-imperialista latinoamericana.

Gabriel Lazari – Estudante da USP e militante da Federação Mundial das

Juventudes Democráticas.

Região V ficará como responsável pela construção.

Oficina 3: Direito à Cidade

Nomes:

Andrea Braga – PUC/PR

Oficina 4: A utilização das mídias digitais na disputa ideológica.

Nomes:

Entrar em contato com TVT e mídia ninja para pensarmos em nomes.

Região 7 ficará responsável.

Nesse sentido a mesa sugere que encaminhe para a organização

das oficinas:

Sobre a oficina 1, ficou decidido que discutiria o meio ambiente, nesse

sentido propõe um debate sobre oficina de questão ambiental; É sugerido

trazer alguém do MNAB, Movimento Nacional dos Atingidos por Barragem;

Andrea Braga e/ou representação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra

- MST.

Houve debate sobre o direito à cidade e direito à terra, tendo em vista às

alternativas de produção e a questão ambiental.

Apontam-se outras sugestões de oficinas: sobre o estágio (sugestão de

estudante da RVII), no qual aponta-se uma das convidadas sugeridas como

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podendo ser um nome, por ser supervisora de estágio; sobre gravidez na

adolescência; sobre a luta anti-imperialista latino-americana e solidariedade

internacional (RV). Explica que é de suma importância que a executiva comece

a trabalhar as relações internacionais e diálogo com organizações de caráter

mundial.

É colocado a necessidade de entrar em contato com as regiões que

trouxeram a demanda acerca deste assunto para indicação de possíveis

nomes.

É apontada a proposta de construir um espaço sobre o papel da mídia.

O governo vem utilizando das mídias para mascarar suas atitudes. A estudante

da UFTM, Letícia, diz que tem nome de Brasília, ou propor alguém em mídia

ninja.

Há o encaminhamento para as regiões se responsabilizarem pelas

oficinas, visto que caso não aconteça, a CO Local do ENESS ficará

sobrecarregada. A oficina dois pode ser responsabilidade da R5; a oficina três

pode ficar com a escola sede e a oficina quatro ficará com a R7.

Sobre a programação do ENESS

Além da proposta aprovada por consenso para a distribuição da revisão

estatutária ao longo da programação, havia outra proposta, de que dos 5 dias

de evento, fossem 2 dias de estatuto e 3 dias para as outras atividades.

Chegou-se ao consenso de 5 dias, com a possibilidade de aumentar para mais

dias dependendo da programação e cronograma político que for construindo

durante o CONESS. A partir de uma discussão coletiva, pensando quem

seriam os estudantes que comporiam o evento, chegaram a um consenso de

começar o evento na segunda feira e terminar em uma sexta tendo em vista

que as estudantes da região mais distante poderiam viajar no final de semana

e a plenária poderia também ser pensada a noite.

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A Julia, membro da CO local do ENESS, solicitou uma reunião das

regiões. Todas as propostas apresentadas foram votadas e aceitas, sendo

essas: trazer uma mesa de combate às opressões; metodologia no seminário

nacional, sobre ao ABC do MESS, pois entendeu que as metodologias do ABC

não dão conta do seu objetivo, a galera entende a executiva quando a

compõem; apresentação de teses; garantir espaço para formação de chapa e

organização de brigadas; Fazer uma cultural com os temas das setoriais:

feminista, LGBT e sankofa, proposta da região.

Um dos estudantes da região VII apontou a importância de debater no

transmess sobre a teoria queer. Além disso, “tem que pensa a posição política

(questão organizativa para além do encontro)”.

Sobre a apresentação de teses, ficou indicado que se retome abertura

do edital para apresentação de teses e debates, não sendo esse um espaço

deliberativo, conforme construções históricas da Executiva, disponíveis nos

sites oficiais dos eventos. A importância disso e seu significado político se

perderam em 2016.

Ficou decidido que caso os convidados respondam negativamente a

comissão organizadora pediria indicação de outro nome para o convidado.

Para o ABC DO MESS:

A estudante Julia (RVI) coloca uma metodologia para o espaço, de fazer

a discussão a partir das perguntas entendendo onde o MESS e a ENESSO

estão hoje. Coloca a necessidade de fazer grupos para apresentar o MESS, de

acordo com a metodologia acordada com a região 6, de modo que estes

grupos não sejam os das brigadas.

Foi consenso de que o espaço traga o que é o estatuto, exposto da

seguinte maneira: A discente Nacional em ABEPSS, Jaqueline, aborde acerca

da importância da revisão estatutária.

As atividades são finalizadas às 19h03min.

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ANEXO A: REGIMENTO INTERNO DO 41º CONESS TEREZA DE

BENGUELA

EXECUTIVA NACIONAL DE ESTUDANTES DE SERVIÇO SOCIAL

REPRESENTAÇÃO DISCENTE EM ABEPSS

Escola sede UFMT

XLI CONSELHO NACIONAL DE ENTIDADES ESTUDANTIS DE SERVIÇO

SOCIAL - CONESS

REGIMENTO INTERNO

Capitulo I - Do Conselho e seus objetivos:

Art. 1º - Este CONESS parte da necessidade de discutir, avaliar e encaminhar

o caráter e a programação do XL ENESS, bem como articular o MESS no

âmbito nacional vinculando – se ao contexto geral da sociedade, visando

deliberações que unifiquem as lutas a serem travadas, pelo conjunto dos (as)

estudantes de Serviço Social.

Art. 2º - Objetivo do Encontro:

Discutir e aprovar a pauta do XXXV ENESS, a partir de uma análise de

conjuntura nacional e internacional, universidade, movimento estudantil,

formação profissional, cultura, opressões e outros temas pertinentes à

realidade social e ao Serviço Social.

Promover maior integração das entidades dos/das estudantes de Serviço

Social, privilegiando as discussões avaliativas e propositivas sobre

organização, formação crítico-política e lutas do MESS.

Capítulo II - Dos Participantes

Art. 3º - Participam do Encontro:

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Todos/as os/as estudantes matriculados/das no curso de Serviço Social em

escolas a nível nacional, devidamente inscritos no encontro, com direito a voz e

voto.

Art.4º - O processo de votação se dará pelo voto por escola, ou seja, cada

entidade terá direito a três votos.

DAS DISCUSSÕES

Art. 5° São atribuições dos/das facilitadores(as):

Abrir um período de inscrições para intervenções e encaminhamentos de

propostas a mesa.

Caso não seja consenso, será aberta discussão composta por três minutos de

defesa da proposta e três inscrições de três minutos para debate.

Se não houver novamente consenso, faremos votação por escola.

Parágrafo único - Caso alguém tenha dúvidas, poderá solicitar a mesa

esclarecimentos e, esta verificará a procedência e encaminhará para novas

defesas;

Art. 6° As questões de ordem, esclarecimentos e de encaminhamento não

necessitam inscrições, tendo duração de 1 minuto.

Art. 7° Os aportes a inscrição poderão ser concedidos a outras pessoas, sendo

que, estes terão até 1 (um) minuto e, serão descontados do tempo total da

intervenção inscrita.

Capítulo III - Da Comissão do Encontro

Art. 8º – Foi eleita no XXXIX ENESS, na UFTM em Uberaba-MG, para ser a

escola sede, comprometendo-se, juntamente com a ENESSO e ABEPSS

discente na construção e na organização do referido evento.

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Art. 9º - A comissão organizadora do encontro será formada pelas escolas

sede, ENESSO e representantes estudantis em ABEPSS, além de escolas que

se proponham a organizar o encontro.

Art. 10º - Os lucros/prejuízos serão divididos entre a ENESSO e a escola sede

segundo critérios expressos no estatuto da ENESSO.

Art. 11º - As dúvidas e casos omissos serão resolvidos pela Comissão

Organizadora considerando o Estatuto da ENESSO e se necessário será

submetido à plenária.

Art. 12º - Este regimento entra em vigor após a sua leitura e aprovação em

plenária valendo para todo o encontro até a aprovação do Regimento Interno

do XLI CONESS.

Cuiabá, 14 de março de 2019.

ANEXO B: Metodologia CONESS Tereza de Benguela

Apresentamos aqui a metodologia que será utilizada para a condução

dos trabalhos do Conselho Nacional de Entidade Estudantis de Serviço Social,

que ocorrerá em Cuiabá – Mato Grosso, para a construção do XLI Encontro

Nacional de Estudantes de Serviço Social, a ser realizado no Estado do

Paraná. Para iniciar a construção da programação política do XLI ENESS

haverá, após a mesa de abertura, ABC do MESS e aprovação de Regimento

Interno e Metodologia, uma mesa de análise de conjuntura, facilitada por duas

estudantes de Serviço Social, tendo como tema “Marielle Vive!”, em referência

a data de 1 ano do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.

MARIELLE PRESENTE! ANDERSON PRESENTE!

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No XLI Conselho Nacional de Entidades Estudantis de Serviço Social

Tereza de Benguela, as mesas serão compostas por uma

coordenadora/facilitadora de mesa e um responsável pela relatoria do espaço.

A coordenadora/facilitadora de mesa, tem responsabilidade de mediar o

espaço da programação, assim abrindo inscrições de fala, delimitar e controlar

tempo de fala, como também coordenar o processo de votação, conforme

estatuto da ENESSO, quando assim for necessário.

O relator de mesa, tem responsabilidade de relatar as discussões

ocorridas durante as mesas, registrar as propostas, quando assim feitas e

também as deliberações realizadas em plenária. A relatoria do CONESS,

também deve constar os nomes das Escolas de Serviço Social presentes e a

esquematização da programação política do Encontro Nacional de Estudantes

de Serviço Social.

O processo de votação será facilitado pela coordenadora/o de mesa.

Nos momentos que não houverem consenso em propostas pela plenária, será

aberto processo de votação, no qual, segundo estatuto da ENESSO, ocorre por

regra de 3, em que cada escola inscrita tem direito a 3 votos. Ao iniciar a

votação, a coordenadora de mesa, terá em mãos uma lista com a relação de

escolas inscritas no CONESS. Para votação, a coordenadora de mesa fará

uma chamada das escolas, em que 1 representante de cada escola inscrita vá

até a mesa, apresentar comprovante de matrícula no curso de Serviço Social,

crachá do encontro (entregue no credenciamento) e documento oficial com

foto, assim declarando os votos da respectiva escola.

No dia 15/03 pela manhã, abriremos inscrições para as escolas de

Serviço Social das regiões, fazerem repasse da conjuntura dos seus estados e

respectivas regiões da ENESSO.

Pela tarde, o espaço estará destinado a escola sede do ENESS, realizar

um repasse a respeito da construção do ENESS, desde finanças,

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possibilidades de datas, condições de alojamento dos estudantes, sua

alimentação, suas condições de higiene e segurança, a distância entre a

plenária e os alojamentos, estrutura para ENESSINHO, a condição e

infraestrutura de acessibilidade da escola sede, informações e mapeamento

dos recursos da comunidade próximos ao local do encontro, como hospitais,

farmácias, supermercados, transporte coletivo urbano para deslocamento

necessário. Após isso haverá um repasse da CN, em relação a gestão, como

também a conjuntura nacional do MESS – Movimento Estudantil de Serviço

Social -, assim realizando também um resgate do último ENESS Estatutário, o

ENESS Candango, em Brasília, na UnB, em 2016.

Após isso, realizaremos um espaço para apresentação de tema e

Metodologia do ENESS. Serão abertas inscrições para as escolas

apresentarem propostas de temas e/ou metodologias para o XLI ENESS.

Pela noite iniciaremos o espaço para a construção de programação

Política do ENESS Estatutário. Conforme estatuto, no parágrafo único do Art.

6º, da Seção II (correspondente ao Encontro Nacional de Estudantes de

Serviço Social), explicita que “Nos anos de revisão estatutária, conforme

período previsto neste documento, o encontro priorizara a discussão sobre

estatuto, sendo garantidos apenas os eixos de discussão de Conjuntura e

Movimento Estudantil, além de outros temas relevantes ao Serviço Social,

previamente definido no CONESS, permanecendo as deliberações sobre

Movimento e a Organização política das/os estudantes de Serviço Social no

país.”

Portanto durante a construção política do ENESS, definiremos os

espaços para apresentação de propostas para os eixos de Conjuntura e

Movimento Estudantil e demais temáticas deliberadas no CONESS. Fica a

critério da Plenária definir o eixo discutido em cada horário reservado para a

Construção Política do ENESS.

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As propostas de mesas deliberadas para o ENESS, devem constar eixo,

nome, proposta de palestrante e ementa.

No dia 17, pela manhã, finalizaremos as últimas questões pendentes da

Construção Política do ENESS. Após o Almoço, acontecerá o espaço de

avaliação do Encontro e Despedida.

Cuiabá, 14 de março de 2019

ANEXO C: INSTRUMENTO PARA REVISÃO ESTATUTÁRIA

INSTRUMENTO PARA REVISÃO ESTATUTÁRIA NO 40º ENCONTRO

NACIONAL DE ESTUDANTES DE SERVIÇO SOCIAL

EXECUTIVA NACIONAL DE ESTUDANTES DE SERVIÇO SOCIAL –

ENESSO

Por manutenção do texto, entenda-se: decisão de que este artigo deve

permanecer tal qual está.

Por supressão entende-se: decisão de que deve ser retirada parte do artigo ou

ele por completo. Portanto, sinalizo a que situação se refere: 1. Supressão do

texto integral do artigo, a) Supressão de palavra, expressão ou trecho do artigo;

2. Supressão de parágrafo (especificar qual), b) Supressão de palavra,

expressão ou trecho do parágrafo; 3. Supressão de subseção (especificar

qual), c) Supressão de palavra, expressão ou trecho da subseção;

Por adição, entende-se: 1. Adição integral de um artigo, a) Adição de palavra,

expressão ou trecho no artigo; 2. Adição de parágrafo, b) Adição de palavra,

expressão ou trecho no parágrafo (especificar qual); 3. Adição de subseção, c)

Adição de palavra, expressão ou trecho da subseção (especificar qual);

Ao final, a coluna da direita, identificada como alteração de texto, reserva

espaço para colocar o texto alterado.

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MANUTENÇÃO DO TEXTO

SUPRESSÃO*

ADIÇÃO* ALTERAÇÃO

DO TEXTO

Art

.

Da natureza, princípios e finalidade

Da divisão regional das escolas

Das instâncias deliberativas

Seção I- Do voto na instância deliberativa

Seção II- Do ENESS

Seção III- Do CONESS

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Seção IV- Do ERESS

10

º

Seção V- Do CORESS

11

º

Seção VI- Do SRFPMESS

12

º

Seção VII- Das representações

13

º

14

º

15

º

16

º

17

º

18

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º

19

º

20

º

21

º

22

º

23

º

24

º

25

º

26

º

27

º

Das Instâncias Organizativas

28

º

Seção I - Do ELESS

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29

º

Seção II - SNFPMESS

30

º

Das finanças e do patrimônio

31

º

32

º

33

º

Do processo de eleição

34

º

35

º

36

º

37

º

38

º

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39

º

40

º

41

º

42

º

43

º

44

º

45

º

46

º

47

º

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ANEXO D: PROGRAMAÇÃO DO 40º ENESS

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

08:00 às 12:00

Credenciamento

Leitura e Aprovação

do Regimento

Interno

Formação da

Comissão Eleitoral

Divisão das

Brigadas (Método

Josué de Castro)

08:00 às 09:00

O que é Estatuto?

08:00 às 12:00

Plenária III

(Título IV e V)

08:00 às 12:00

Plenária IV

(Título III)

Tempo

livre

09:00 às 12:00

Plenária I (Título I e

II)

14 :00 às 17:00 ABC

do MESS

14:00 às 15:00

Oficina 1 e 2

14:00 às 15:00

Oficina 3 e 4

14:00 às 18:00

Plenária IV

(Título III)

14:00

Apresent

ação de

Teses

17:00 às 18:00

Reunião das

Regiões

15:00 às 18:00

Tempo livre/

reuniões

15:00

Plenária

Final 15:00 às 18:00

Plenária II (Título

VI)

19:00 Abertura 19:30 às 22:00

Mesa de

Movimento

Estudantil

19:30 às 22:00

Mesa de

Combate às

Opressões

19:30 às 22:00

Mesa de Form.

Prof. e

Universidade e

Educação

19:30 Mesa de

Análise de

Conjuntura

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