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REGULAMENTO INTERNO - Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL) Quinta do Boial1.ª Edição 2.ª Versão

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REGULAMENTO INTERNO -

Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL) –

“Quinta do Boial”

1.ª Edição – 2.ª Versão

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SANTARÉM

REGULAMENTO INTERNO – CATL – QUINTA DO BOIAL

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Documento Revisto pelo Gabinete Jurídico integrado no DRH da

SCMS, em 11 de março de 2016.

O Regulamento Interno do Centro de Atividades de Tempos

Livres (CATL) “Quinta do Boial” é composto por 48 artigos e 1

anexo.

As alterações ao Regulamento, aprovado em reunião da Mesa

Administrativa de 13/07/2015, são aprovadas em reunião da

Mesa Administrativa de ___ /___ /___ conforme o Compromisso

da Misericórdia de Santarém.

O Provedor

______________________________________

Mário Augusto Carona Henriques Rebelo

(Eng.º Civil)

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Índice

Capítulo I - Denominação e Fins da Resposta Social

Artigo 1.º - Denominação e Âmbito de Aplicação 9

Artigo 2.º - Objetivos do Regulamento 9

Artigo 3.º - Objetivos do CATL “Quinta do Boial” 9

Artigo 4.º - Serviços Prestados e Atividades Desenvolvidas 10

Capítulo II - Processo de Candidatura e Admissão dos(as) Clientes/Utentes

Artigo 5.º - Condições de Admissão 11

Artigo 6.º - Critérios Prioritários de Admissão 11

Artigo 7.º - Admissões Excluídas 12

Artigo 8.º - Candidatura ao CATL “Quinta do Boial” 12

Artigo 9.º - Competência para a Admissão 13

Artigo 10.º - Processo de Admissão 13

Artigo 11.º - Processo Individual da Criança 14

Artigo 12.º - Lista de Espera 16

Capítulo III - Instalações e Regras de Funcionamento

Artigo 13.º - Local das Instalações 16

Artigo 14.º - Instalações 16

Artigo 15.º - Lotação 17

Artigo 16.º - Horário de Funcionamento 17

Artigo 17.º - Refeições 18

Artigo 18.º - Objetivos da Prestação de Serviços 19

Artigo 19.º - Atividades e Serviços Prestados 19

Artigo 20.º - Procedimentos Internos 20

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Artigo 21.º - Resolução de Conflitos e Permanência na Resposta Social 23

Capítulo IV - Direitos e Deveres

Artigo 22.º - Direitos dos(as) Responsáveis Legais das Crianças 23

Artigo 23.º - Deveres dos(as) Responsáveis Legais das Crianças 24

Artigo 24.º - Direitos do Estabelecimento 24

Artigo 25.º - Deveres do Estabelecimento 25

Artigo 26.º - Direitos dos(as) Trabalhadores(as) do Estabelecimento 25

Artigo 27.º - Deveres dos(as) Trabalhadores(as) do Estabelecimento 26

Artigo 28.º - Direitos dos(as) Voluntários(as) 26

Artigo 29.º - Deveres dos(as) Voluntários(as) 26

Artigo 30.º - Livro de Reclamações 27

Capítulo V - Pagamento e Cobrança da Comparticipação Familiar e da Mensalidade

Artigo 31.º - Fontes de Receita 27

Artigo 32.º - Comparticipação Familiar Mensal (C.F.M.) 28

Artigo 33.º - Mensalidade 30

Artigo 34.º - Prova de Rendimentos e Despesas para Cálculo da Comparticipação Familiar 31

Artigo 35.º - Revisão da Comparticipação Familiar Mensal 31

Artigo 36.º - Alteração aos Valores da Comparticipação Familiar e da Mensalidade 32

Artigo 37.º - Pagamento 33

Artigo 38.º - Cobrança 34

Capítulo VI - Vigência e Cessação do Contrato de Prestação de Serviços

Artigo 39.º - Vigência do Contrato 34

Artigo 40.º - Cessação do Contrato 35

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Capítulo VII - Organização Institucional do Estabelecimento

Artigo 41.º - Supervisão e Tutela 36

Artigo 42.º - Direção do Estabelecimento 36

Artigo 43.º - Quadro de Pessoal 37

Capítulo VIII - Disposições Finais

Artigo 44.º - Realização de Eventos 39

Artigo 45.º - Legislação Aplicável 39

Artigo 46.º - Alterações ao Regulamento 39

Artigo 47.º - Integração de Lacunas 40

Artigo 48.º - Aprovação e Vigência 40

Anexos

Anexo I – Alterações ao Regulamento 41

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Capítulo I

Denominação e Fins da Resposta Social

Artigo 1.º

Denominação e Âmbito de Aplicação

1. A Misericórdia de Santarém (SCMS) é uma instituição particular de utilidade pública,

reconhecida como uma Instituição Particular de Solidariedade Social, com sede em Santarém.

2. O presente Regulamento destina-se a definir as normas de funcionamento do Centro de

Atividades de Tempos Livres (CATL) – “Quinta do Boial”.

3. O CATL – “Quinta do Boial” é uma resposta social na área da infância da SCMS, vocacionado

para o apoio à família e à criança. Destina-se à ocupação dos tempos não letivos,

proporcionando atividades de lazer a crianças a partir dos 6 anos de idade (ou a partir dos 5

anos de idade se a criança se encontrar a frequentar o Ensino Básico). Desenvolvendo-se

através de diferentes modelos de intervenção, nomeadamente: acompanhamento/inserção;

prática de atividades específicas e multiatividades.

4. Sempre que se faça referência à criança, no presente regulamento, está-se a referir o(a)

cliente/utente e vice-versa. O termo responsável(eis) legal(ais) abrange pais, mães ou outros

representantes legais da criança.

Artigo 2.º

Objetivos do Regulamento

O presente Regulamento Interno visa:

a) Promover o respeito pelos direitos dos(as) clientes/utentes e demais interessados(as);

b) Assegurar a divulgação e o cumprimento das regras de funcionamento do CATL –

“Quinta do Boial”;

c) Promover a participação ativa dos(as) clientes/utentes e/ou seus(suas) representantes

legais ao nível da gestão da resposta social.

Artigo 3.º

Objetivos do CATL

A resposta social tem como objetivos:

a) Proporcionar às crianças experiências que ajudem ao seu crescimento como pessoa,

satisfazendo as suas necessidades de ordem física, intelectual, afetiva e social;

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b) Criar um ambiente propício ao desenvolvimento da personalidade de cada criança, por

forma a ser capaz de se situar e expressar num clima de compreensão, respeito e aceitação;

c) Favorecer a interligação família-escola/comunidade-CATL, em ordem a uma valorização,

aproveitamento e recuperação de todos os recursos do meio;

d) Colaborar na socialização de cada criança através da participação na vida em grupo;

e) Proporcionar atividades integradas num projeto de animação sociocultural, em que as

crianças possam escolher e participar voluntariamente, considerando as características dos

grupos e tendo por base o maior respeito pela pessoa;

f) Melhorar a situação socioeducativa e a qualidade de vida das crianças;

g) Potenciar a interação e a inclusão social das crianças com deficiência, em risco e em

exclusão social e familiar.

Artigo 4.º

Serviços Prestados e Atividades Desenvolvidas

1. O CATL – “Quinta do Boial” tem condições para prestar os seguintes serviços:

a) Cuidados adequados à satisfação das necessidades das crianças;

b) Nutrição e alimentação adequada, qualitativa e quantitativamente, à idade da criança,

sem prejuízo de dietas especiais em caso de prescrição médica (Almoço e Lanche);

c) Atendimento individualizado, de acordo com as necessidades e competências das

crianças;

d) Apoio às atividades de consolidação curricular (apoio na execução dos Trabalhos de

Casa);

e) Disponibilização de informação, à família, sobre o funcionamento do CATL e

desenvolvimento da criança.

2. O CATL – “Quinta do Boial” pode, ainda, assegurar outros serviços, designadamente:

a) Atividades de animação:

i. Atividades de expressão plástica, corporal e musical;

ii. Ateliês recreativos e lúdicos: expressão dramática, culinária, entre outros;

iii. Jogos e outras brincadeiras adequadas à idade da criança.

b) Transporte escolar (acompanhamento das crianças à escola à hora de almoço e à tarde,

exceto nos dias de visitas de estudos promovidas pela escola, mediante disponibilidade de

serviço);

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c) Desenvolvimento de outras atividades em conjunto com outros serviços e respostas

sociais da SCMS.

Capítulo II

Processo de Candidatura e Admissão dos(as) Clientes/Utentes

Artigo 5.º

Condições de Admissão

1. São condições cumulativas obrigatórias de admissão no CATL – “Quinta do Boial” da

Misericórdia de Santarém:

a) A criança ter idade compreendida entre os 6 (ou 5 anos de idade se estiver a frequentar

o Ensino Básico) e os 12 anos;

b) O CATL - “Quinta do Boial” ter capacidade de resposta;

c) Os meses de julho, agosto e 1.ª quinzena de setembro são considerados períodos de

férias escolares, o CATL aceita inscrições para estes períodos desde que existam vagas

disponíveis, nesta situação, é fixada anualmente uma data e uma mensalidade que é

publicitada nos meios de comunicação da SCMS.

2. A admissão de crianças portadoras de deficiência está sujeita à avaliação dos(as)

técnicos(as)especialistas que prestam apoio, tendo em atenção:

a) O parecer da equipa de apoio técnico sempre que a houver ou dos serviços

especializados da SCMS;

b) A admissão deve ser feita o mais precocemente possível tendo em conta as

necessidades das crianças e dos(as) responsáveis legais;

c) A admissão ao longo do ano é feita quando tal se verifique absolutamente necessário.

Artigo 6.º

Critérios Prioritários de Admissão

1. As crianças têm admissão prioritária no CATL - “Quinta do Boial” de acordo com os critérios

e ordenação seguinte:

a) Crianças cujos(as) responsáveis legais são trabalhadores(as) da SCMS e os(as) filhos(as) e

netos(as) dos(as) Irmãos(ãs) efetivos(as) da SCMS;

b) Crianças com irmãos a frequentar a Creche, o Pré-Escolar “Os Amiguinhos” ou o CATL;

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c) Ausência ou indisponibilidade do(as) responsáveis legais em assegurar aos filhos os

cuidados necessários;

d) Crianças de famílias monoparentais ou famílias numerosas;

e) Crianças em situação de risco;

f) Crianças cujos(as) responsáveis legais trabalham na área geográfica do CATL – “Quinta

do Boial”;

g) Crianças que frequentem Estabelecimento de Ensino na área geográfica do CATL –

“Quinta do Boial”;

h) Crianças com NEE (Necessidades Educativas Especiais).

2. Em igualdade de circunstâncias a deficiência constitui fator de prioridade. Caso não se

verifique a existência de deficiência ou mesmo assim se verifique uma situação de empate, a

candidatura com a data de inscrição mais antiga tem prioridade.

Artigo 7.º

Admissões Excluídas

A admissão da criança não é aceite pelo CATL – “Quinta do Boial” quando se verifique

sonegação de dados ou tentativa de iludir o estabelecimento.

Artigo 8.º

Candidatura ao CATL – “Quinta do Boial”

1. Para efeitos de candidatura ao CATL – “Quinta do Boial”, os(as) responsáveis legais da(s)

criança(s) devem dirigir-se às instalações dos Serviços Administrativos da SCMS, no edifício sito

no Largo Cândido dos Reis, 17, Santarém, ou às instalações do CATL, na Quinta do Boial, no

horário de atendimento do serviço que se encontra afixado em local visível.

2. Considera-se candidatura a intenção de frequência ou de renovação de frequência da(s)

criança(s) no CATL.

3. A primeira inscrição para frequência da(s) criança(s) no CATL pode ser efetuada ao longo do

ano letivo, mediante o preenchimento de ficha própria.

4. A inscrição para renovação de frequência da(s) criança(s) no CATL deve ser feita durante o

mês de maio, com data exata a definir anualmente e divulgada nos meios de comunicação da

SCMS, mediante preenchimento de ficha própria, desde que estejam regularizadas todas as

comparticipações familiares ou mensalidades anteriores.

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Artigo 9.º

Competência para a Admissão

1. Recebida a candidatura a mesma é analisada pelo(a) técnico(a) a quem está atribuída a

competência para elaborar e instruir a proposta de admissão da criança no CATL.

2. É competente para decidir a proposta de admissão o(a) Coordenador(a) Geral da Instituição

de acordo com os preceitos estabelecidos no presente regulamento.

3. Da decisão é dado conhecimento aos(às) responsáveis legais da(s) criança(s), por escrito,

num prazo que não deve exceder os 30 dias, após a receção da candidatura.

4. Nas instalações do CATL – “Quinta do Boial” é afixada a listagem das crianças não admitidas

com a indicação do respetivo motivo de não admissão.

5. Caso não seja possível proceder à admissão, por inexistência de vagas, este facto é

comunicado aos(às) responsáveis legais da criança, de acordo com o n.º 3, sendo também

comunicado que o mesmo foi inserido na lista de espera do serviço.

6. O processo de admissão termina com a celebração do contrato de prestação de serviços,

que é assinado por representantes legais da SCMS e por um(a) responsável legal da criança, o

qual deve também incluir um(a) fiador(a) por estes indicado(a).

Artigo 10.º

Processo de Admissão

1. Após o conhecimento da decisão de admissão da criança no CATL – “Quinta do Boial”,

os(as) responsáveis legais devem dirigir-se aos Serviços Administrativos ou ao CATL – Quinta

do Boial onde devem entregar os documentos comprobatórios das declarações efetuadas na

candidatura, nomeadamente os seguintes:

a) Fotocópia do Cartão de Cidadão de todos os elementos do agregado familiar (inclusive

da criança);

ou

b) Fotocópia do Bilhete de Identidade de todos os elementos que constituem o agregado

familiar;

c) Fotocópia do Cartão de Contribuinte de todos os elementos que constituem o agregado

familiar;

d) Fotocópia do Cartão de Beneficiário da Segurança Social de todos os elementos que

constituem o agregado familiar;

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e) Fotocópia do Cartão de Utente do Serviço Nacional de Saúde da criança e do subsistema

de saúde da mesma, caso se aplique;

e

f) Fotocópia do último recibo de vencimento ou declaração de rendimentos de trabalho de

todos os elementos do agregado familiar que contribuam para o pagamento da

comparticipação familiar mensal;

g) Fotocópia dos valores recebidos mensalmente referente a pensões, subsídios de doença

ou subsídios de desemprego;

h) Fotocópia do recibo de renda de casa ou comprovativo de despesa mensal/empréstimo

bancário para habitação;

i) Comprovativo da declaração de IRS e nota de liquidação do ano corrente ou do ano

transato, quando aplicável;

j) Fotocópia de recibos de gastos fixos mensais com transportes públicos;

k) Recibos de farmácia dos últimos 3 meses referente ao gasto mensal com medicamentos

de uso continuado, em caso de doença crónica, com respetiva declaração médica;

l) Declaração médica comprovativa do estado de saúde da criança e outras informações

consideradas relevantes tais como dieta especial, medicamentos, alergias;

m) Comprovação da situação das vacinas (Boletim de Vacinas Atualizado) e grupo

sanguíneo;

n) Declaração assinada pelos(as) responsáveis legais da criança em como autoriza a

informatização dos dados pessoais para efeitos de elaboração do processo de

cliente/utente da criança;

o) Declaração assinada pelos(as) responsáveis legais da criança em como autoriza a

publicação da sua imagem em fotografias de papel ou suporte digital para divulgação de

atividades do CATL (nomeadamente no site e/ou nas redes sociais da SCMS);

p) Fotocópia do Acordo de Regulação das Responsabilidades Parentais, quando aplicável.

2. No caso de renovação de frequência, o CATL – “Quinta do Boial” solicita apenas os

documentos que considere necessários.

3. Deve, ainda, ser entregue cópia dos documentos da alínea a) ou b) e c) do n.º 1, do(a)

fiador(a) do contrato de prestação de serviços.

Artigo 11.º

Processo Individual da Criança

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1. No estabelecimento existe, para cada criança, um processo onde consta a identificação

pessoal, elementos sobre a situação sociofamiliar, necessidades específicas, hábitos de vida,

gostos, interesses e história de vida.

2. O processo da criança é individual, confidencial, permanentemente atualizado e, instruído

pelo(a) Técnico(a) do Estabelecimento.

3. No processo individual devem constar os seguintes documentos:

a) Ficha de Inscrição da criança;

b) Fotocópia da Carta de Admissibilidade e Aprovação ou da Carta de Não Admissibilidade;

c) Ficha e Relatório de Avaliação Diagnóstica;

d) Ficha de Admissão da criança onde constem os critérios de admissão aplicados [onde

devem constar a identificação, endereço e telefone da(s) pessoa(s) a contactar em caso de

necessidade, a identificação e contacto do(a) médico(a) da criança];

e) Cópia dos documentos referidos no artigo 10.º do Capítulo II;

f) O Contrato de Prestação de Serviços;

g) Exemplar da apólice de seguro escolar;

h) Horário habitual de permanência da criança no CATL;

i) Autorização devidamente assinada pelos(as) responsáveis legais, com identificação das

pessoas a quem a criança pode ser entregue;

j) Autorização devidamente assinada pelos(as) responsáveis legais para tiragem e

exposição de fotografias da criança em contexto de festas/atividades do CATL;

k) As autorizações devidamente assinadas pelos(as) responsáveis legais para passeios

organizados pelo CATL com as crianças;

l) Declaração médica comprovativa do estado de saúde da criança e outras informações

tais como dieta, medicamentos, alergias;

m) Comprovação da situação das vacinas e grupo sanguíneo;

n) Plano Individual de Cuidados;

o) Registos de períodos de ausência do serviço, bem como de ocorrência de situações

anómalas e outros considerados necessários;

p) Programa de Acolhimento Inicial e Relatório;

q) Plano Individual/Relatório;

r) Plano de Atividades e Desenvolvimento Pessoal da Criança;

s) Motivo da Cessação do Contrato de Prestação de Serviços, com indicação da data de

cessação.

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4. O processo individual é arquivado no estabelecimento, em local adequado e de fácil acesso

à(ao) Técnico(a) responsável, assegurando sempre o respeito pela confidencialidade a que está

obrigado.

5. A consulta ao processo deve ser facultada sempre que os(as) responsáveis legais da criança

o solicitem, mediante disponibilidade do(a) Técnico(a) responsável.

Artigo 12.º

Lista de Espera

1. O estabelecimento procede à elaboração de uma listagem de todas as candidaturas de

admissão ao Estabelecimento que não possam ser satisfeitas, listagem que pode ser

consultada presencialmente pelos(as) interessados(as).

2. A listagem é atualizada por cada admissão concretizada, candidatura nova aceite ou

desistência dos(as) inscritos(as) nessa listagem.

3. São critérios de exclusão desta listagem elaborada pelo Estabelecimento:

a) Morte do(a) Candidato(a);

b) Desistência do(a) Candidato(a);

c) A Integração do(a) Candidato(a) noutro Estabelecimento, desde que os(as)

responsáveis legais manifestem essa vontade.

Capítulo III

Instalações e Regras de Funcionamento

Artigo 13.º

Local das Instalações

1. O CATL – “Quinta do Boial” da Misericórdia de Santarém funciona no prédio sito no

Caminho Rural do Boial (Casal do Boial) – “Quinta do Boial”, em Santarém.

2. O serviço é prestado por pessoal qualificado, com formação específica, sob orientação e

supervisão do(a) Técnico(a) responsável pelo Estabelecimento.

Artigo 14.º

Instalações

As instalações do CATL – “Quinta do Boial” são as seguintes:

a) Gabinete do(a) Técnico(a) Responsável – 1;

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b) Refeitório – 1;

c) Sala Polivalente – 1;

d) Salas de Grupo – 2;

e) Pátio Interior – 1;

f) Instalações Sanitárias – 2;

g) Outras Instalações Sanitárias – 2;

h) Zona de Cabides – 2;

i) Despensa – 3;

j) Copa – 1;

k) Espaço Exterior ajardinado delimitado por muro e um portão – 1;

l) Todas as restantes áreas são comuns aos restantes serviços da Instituição (serviços

administrativos; recursos humanos; nutrição e cozinha, lavandaria e outros).

Artigo 15.º

Lotação

O CATL – “Quinta do Boial” tem capacidade para 50 crianças, e o número de crianças

abrangidas pelo Acordo de Cooperação estabelecido entre a SCMS e a Segurança Social

encontra-se afixado.

Artigo 16.º

Horário de Funcionamento

1. O CATL – “Quinta do Boial” funciona de segunda-feira a sexta-feira das 08h30m às 19h00m

durante os dias úteis, todo o ano.

2. O ano letivo no CATL inicia-se no mês de setembro e termina no mês de junho/julho do ano

seguinte, os dias exatos de início e fim serão comunicados no final de cada ano letivo para o

ano letivo seguinte. O período entre o final de cada ano letivo e o início do novo ano letivo é

considerado período não letivo.

3. A entrada das crianças pode ser feita a partir as 08h30m tendo em consideração o seu

horário escolar.

4. Sempre que haja alterações do horário escolar, os(as) responsáveis legais devem informar o

CATL com uma antecedência mínima de 24 horas, sempre que possível.

5. As entradas e saídas no CATL são efetuadas, exclusivamente, pelo portão de acesso.

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6. Ao entrar no CATL a criança deve ser acompanhada por um adulto e entregue ao(à)

trabalhador(a) destacado(a) para esse fim.

7. Nenhuma criança deve permanecer no CATL depois das 19h00m.

8. Se os(as) responsáveis legais não vierem buscar a criança ao CATL no horário estipulado

para a saída é cobrado um acréscimo ao valor da comparticipação familiar ou da mensalidade,

cujos valores se encontram afixados e estão sujeitos a revisão anual.

9. O horário de permanência de cada criança no CATL é combinado com os(as) responsáveis

legais na feitura do contrato ou da renovação (aditamento) anual do contrato, tendo em conta

as necessidades de cada família e o bem-estar da criança.

10. O horário de atendimento do(a) Técnico(a) responsável pelo CATL está afixado em local

visível.

11. Na sede do CATL existe um Livro de Ocorrências, este serve para registar informações

importantes referentes aos(às) clientes/utentes, ou outras alterações referentes ao

funcionamento do serviço, é um instrumento de comunicação entre os(as) colaboradores(as) e

o(a) Técnico(a) responsável pelo Estabelecimento.

12. O Livro de Ocorrências deve ser consultado no início do horário de serviço pelo(a)

Técnico(a) responsável pelo Estabelecimento e restantes colaboradores(as).

13. O(a) Técnico(a) responsável deve rubricar o Livro de Ocorrências no dia em que toma

conhecimento das informações.

Artigo 17.º

Refeições

1. O horário de refeições no CATL é o seguinte:

a) Almoço – das 12h30m às 14h00m;

b) Lanche – das 15h00m às 16h30m.

2. Os regimes de alimentação especial (p.e. alergia ou doença gástrica crónica) obedecem a

prescrição médica e podem ter encargos suplementares a serem suportados pelos(as)

responsáveis legais.

3. As necessidades alimentares das crianças são satisfeitas de acordo com as necessidades

relativas às diferentes fases do crescimento.

4. A ementa semanal é afixada em local próprio e visível, de fácil acesso aos(às) responsáveis

legais da criança.

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5. Em casos especiais de doença gástrica ocasional é facultado o prato de dieta, nestas

situações, os(as) responsáveis legais devem alertar um(a) trabalhador(a) do CATL até às

10h00m do dia em causa.

6. Sempre que a criança não necessite da refeição diária o CATL deve ser avisado até às

10h00m do dia em causa.

Artigo 18.º

Objetivos da Prestação de Serviços

A prestação de serviços obedece a um planeamento ajustado às reais necessidades das

crianças do CATL, de modo a proporcionar-lhes:

1. A prestação de cuidados adequados à satisfação das suas necessidades.

2. O desenvolvimento da sua autonomia e da independência.

3. Uma alimentação adequada (serviço de refeições - Almoço e Lanche).

4. Atividades promotoras da qualidade de vida.

5. A realização de atividades que fomentam o desenvolvimento cognitivo e atividades

lúdicas que contribua para um clima de crescimento e relacionamento saudável entre as

crianças.

6. Um ambiente sereno, confortável e humanizado.

7. Serviços de higiene do ambiente.

8. Convivência social, através do relacionamento entre crianças e destas com os seus

familiares e amigos(as), com os(as) trabalhadores(as) da Instituição e com a própria

Comunidade.

Artigo 19.º

Atividades e Serviços Prestados

As atividades e serviços desenvolvidos no estabelecimento pautam-se pelas seguintes regras:

1. Atividades Desenvolvidas:

a) As atividades com as crianças são previamente programadas tendo em atenção a sua

idade, nível de desenvolvimento, realidade sociocultural do meio em que se inserem, e

estão de acordo com o plano de atividades definido anualmente, sujeito a avaliações

periódicas;

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b) As atividades diárias asseguram as necessidades físicas, afetivas e cognitivas da

criança, nomeadamente, no que respeita à sua segurança física e emocional,

alimentação, estimulação social e intelectual, e atividades lúdicas;

c) Todas as atividades exteriores ao edifício do CATL (ex.: piscinas, passeios, idas ao

cinema entre outras) são custeadas pelos(as) responsáveis legais e não estão incluídas

no valor da comparticipação familiar ou da mensalidade.

2. Seguro Escolar:

Só após a confirmação da admissão do(a) cliente/utente no CATL é efetuado o

pagamento da inscrição e do seguro escolar, cujos valores estão sujeitos a revisão anual.

3. Férias:

Para permitir um maior reforço da relação parental, o CATL aconselha os(as)

responsáveis legais das crianças a gozar um período de férias com estas, de pelo menos

10 dias consecutivos, durante o ano letivo, mediante as férias das respetivas famílias.

4. Cuidados de Higiene Pessoal:

Os(as) responsáveis legais devem assegurar que a criança vem para o CATL em boas

condições de higiene pessoal e de vestuário.

Artigo 20.º

Procedimentos Internos

1. Acolhimento do(a) cliente/utente no início do ano letivo:

a) Antes do início de cada ano letivo realiza-se uma reunião com os(as) responsáveis legais

das crianças admitidas, para conhecimento das instalações e do funcionamento do CATL;

b) Nesta reunião é pedido aos(às) responsáveis legais o seu endereço eletrónico, para onde

é enviado o Regulamento Interno do CATL, o mesmo encontra-se disponível no site da

SCMS. Aos(às) responsáveis legais que não disponibilizem endereço eletrónico, o

Regulamento é fornecido em formato de papel;

c) No início da frequência do(a) cliente/utente no CATL, os(as) responsáveis legais devem

entregar a Ficha de Avaliação Diagnóstica do(a) cliente/utente, nessa altura, realiza-se uma

entrevista com os(as) responsáveis legais da criança com o objetivo de permitir um melhor

conhecimento desta e elaborar a sua Ficha de Processo Individual.

2. Receção/Saída das Crianças:

a) As crianças só podem ser entregues na saída do CATL aos(às) responsáveis legais ou a

alguém por estes(as) expressamente autorizado na Ficha de Avaliação Diagnóstica;

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b) Os(as) trabalhadores do CATL recusam a entrega da criança a qualquer pessoa

desconhecida ou não autorizada pelos(as) responsáveis legais, ou ainda, não autorizadas

por ordem judicial;

c) Caso alguém que não está autorizado(a), na Ficha de Avaliação Diagnóstica do(a)

cliente/utente, vier buscar a criança ao CATL, tem obrigatoriamente de apresentar um

documento de identificação e uma declaração assinada pelos(as) responsáveis legais do(a)

cliente/utente;

d) A troca de informações no ato da receção/saída dos(as) clientes/utentes (cuidados

especiais, situações de exceção, ou outras de interesse para a segurança, saúde e

desenvolvimento da criança) devem ser anotados nas respetivas folhas de entradas e saídas

e, sempre que possível e/ou necessário, com a assinatura da pessoa que entregou/levou a

criança.

3. Roupa:

O(a) cliente/utente deve trazer uma mochila, devidamente identificada, com uma muda de

roupa, a utilizar em caso de necessidade.

4. Materiais Diversos:

Os(as) responsáveis legais são responsáveis pela aquisição de artigos de uso pessoal das

crianças que se mostrem necessários.

5. Objetos de Valor:

Os(as) clientes/utentes não devem trazer consigo para o CATL nenhum objeto de valor,

caso isso aconteça o CATL não se responsabiliza por qualquer perda ou dano.

6. Contactos com os(as) responsáveis legais:

Deve privilegiar-se o contacto com as famílias, nomeadamente através de reuniões

periódicas, contactos individuais durante o acolhimento e entrega das crianças. Deve ainda

promover-se a participação dos(as) responsáveis legais na vida do CATL, sempre que se

considere oportuno.

7. Transporte das Crianças em Viaturas da SCMS:

a) O transporte das crianças nas viaturas da SCMS obedece a todas as normas legais

estabelecidas para o transporte coletivo de crianças;

b) A SCMS assegura o transporte das crianças das Escolas para o CATL e deste para a Sala

de Acolhimento sito na Rua Lopo de Sousa Coutinho, onde funciona a Creche e o Pré-

Escolar;

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c) Em período de férias escolares a SCMS assegura o transporte das crianças da Sala de

Acolhimento para o CATL e deste para a Sala de Acolhimento;

d) As crianças têm de estar na Sala de Acolhimento até às 9h00m da manhã.

8. Transportes das Crianças em Passeios ao Exterior:

a) Os passeios do CATL são realizados mediante a autorização escrita dos(as) responsáveis

legais;

b) As crianças devem estar devidamente identificadas, nomeadamente com o seu nome, a

identificação do CATL e o respetivo contato telefónico.

9. Medicamentos:

É da responsabilidade dos(as) responsáveis legais o fornecimento de medicamentos que a

criança esteja a tomar, acompanhados de fotocópia da receita médica, e indicação das

dosagens e horários de administração.

10. Cuidados de Saúde:

a) Caso a criança esteja com febre, ou apresente outros sintomas de doença não pode

permanecer ou dar entrada no CATL sem uma declaração médica atestando a inexistência

de qualquer perigo para a própria ou de risco de contágio para as restantes;

b) Sempre que a criança permaneça doente mais de 5 dias não pode voltar a frequentar o

CATL sem uma declaração médica a atestar a inexistência de qualquer perigo, ou

possibilidade de contágio;

c) Não é administrado à criança qualquer medicamento sem a respetiva cópia da receita

médica e a assinatura de um termo de responsabilidade por parte dos(as) responsáveis

legais;

d) Numa situação de emergência (sintomas de doença súbita/acidentes/quedas): a criança

é levada para a unidade de saúde mais próxima, avisando-se de imediato os(as)

responsáveis legais;

e) Não é permitida a frequência do CATL por criança que apresente piolhos ou lêndeas,

durante o período de possível contagio aos(às) restantes crianças e trabalhadores(as) do

CATL;

f) Não podem dar entrada no CATL, as crianças com as seguintes doenças: Difteria;

Escarlatina; Febres Tifóides e Paratifóides; Hepatite A e B; Impétigo; Infeções

Meningocócicas; Parotidite Epidémica; Poliomielite; Rubéola; Sarampo; Tinha; Tosse

Convulsa; Tuberculose Pulmonar; Varicela; Conjuntivite viral e/ou bacteriana. (Decreto

Regulamentar n.º 3/95, de 27 de janeiro).

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Artigo 21.º

Resolução de Conflitos e Permanência na Resposta Social

Quando se verifiquem comportamentos ou atitudes geradoras de conflitualidade na vida do

CATL – “Quinta do Boial”, mau relacionamento com o pessoal ao serviço ou quaisquer outras

circunstâncias perturbadoras do ambiente e se esgotarem todas as diligências para a correção

desses comportamentos, cessam as condições de prestação de serviços ao elemento

perturbador, devendo este deixar de receber apoio do CATL.

Capítulo IV

Direitos e Deveres

Artigo 22.º

Direitos dos(as) Responsáveis Legais das Crianças

Os(as) responsáveis legais das crianças gozam, entre outros, dos seguintes direitos:

1. Ter conhecimento do Regulamento Interno do CATL.

2. Receber continuadamente toda a informação sobre a integração e evolução da sua

criança no CATL.

3. Frequentar e participar nas reuniões promovidas pelo CATL.

4. Participar nas festas e acontecimentos do CATL.

5. Esclarecer todas as dúvidas relativamente ao Regulamento Interno e funcionamento do

CATL.

6. Ter assegurada a confidencialidade dos serviços prestados, sendo a vida privada da

criança e dos(as) responsáveis legais respeitada e preservada.

7. Beneficiar de tratamento igual ao de todos(as) os(as) outros(as) clientes/utentes.

8. Os(as) responsáveis legais e as crianças podem participar em todas as atividades e festas

do CATL, as crianças podem participar em todos os passeios e férias promovidas pelo CATL,

em especial, e pela Instituição, em geral, de acordo com os seus gostos e preferências,

tendo em conta as suas capacidades e motivações e o número de pessoas a envolver na

atividade.

9. Ser informado sobre as questões relacionadas com a vida da criança na Instituição.

10. Apresentar reclamações e sugestões para a melhoria do serviço utilizando para o efeito

os meios ao dispor.

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11. Todos os demais direitos conferidos pela Carta de Direitos e Deveres do(a)

Cliente/Utente da SCMS.

Artigo 23.º

Deveres dos(as) Responsáveis Legais das Crianças

Os(as) responsáveis legais das crianças devem respeitar os seguintes deveres:

1. Respeitar as normas que regem a vida no CATL.

2. Zelar pela saúde e higiene da criança.

3. Informar o CATL sobre qualquer problema que esteja a afetar a criança.

4. Cumprir os horários estabelecidos ou informar os serviços, quando isso não for possível.

5. Manter respeito e urbanidade para com os(as) trabalhadores(as) do CATL, em especial, e

da SCMS, em geral.

6. Pagar os custos da manutenção da criança no CATL, de acordo com o estabelecido no

contrato de prestação de serviços e neste regulamento, procedendo ao pagamento da

comparticipação familiar ou da mensalidade.

7. Não exigir dos(as) trabalhadoras(es) a prestação de funções que não sejam da sua

competência.

8. Acompanhar permanentemente a integração e evolução da sua criança no CATL.

9. Prestar informação de toda e qualquer alteração aos rendimentos do agregado familiar

ou a composição do agregado familiar que possam influir no valor da comparticipação

familiar mensal.

10. Participar tanto quanto possível na execução das atividades proporcionadas pelo CATL.

11. Todos os demais deveres estabelecidos pela Carta de Direitos e Deveres do(a)

Cliente/Utente da SCMS.

Artigo 24.º

Direitos do Estabelecimento

São direitos do CATL:

1. Receber na data estipulada as comparticipações familiares e as mensalidades acordadas.

2. O tratamento dos(as) seus(suas) colaboradores(as) com respeito e urbanidade.

3. Fazer cumprir com o que foi acordado no ato da admissão, de forma a respeitar o bom

funcionamento do CATL.

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4. Ter informação atualizada de dados referentes à situação socioeconómica e familiar

dos(as) clientes/utentes.

5. Uma utilização correta dos equipamentos por parte dos(as) clientes/utentes e dos(as)

trabalhadores(as) do CATL.

6. O CATL pode interromper a prestação deste serviço, sempre que os(as) responsáveis

legais das crianças, de forma grave e/ou reiteradamente, violem as regras constantes no

presente regulamento, de forma muito particular, quando ponham em causa ou

prejudiquem a boa organização dos serviços, as condições e o bom ambiente necessário à

eficaz prestação dos mesmos.

Artigo 25.º

Deveres do Estabelecimento

São deveres do CATL:

1. Proceder à seleção e admissão das crianças.

2. Garantir a segurança das crianças dentro e fora das instalações.

3. Garantir o conforto necessário ao bem-estar das crianças.

4. Garantir a qualidade e o bom funcionamento dos serviços.

5. Calcular as respetivas comparticipações familiares mensais, de acordo com as regras

estabelecidas no presente regulamento e orientações normativas da Segurança Social.

6. Privilegiar o contacto com as famílias das crianças.

Artigo 26.º

Direitos dos(as) Trabalhadores(as) do Estabelecimento

São direitos dos(as) trabalhadores(as) do CATL:

1. Ser tratado(a) com respeito e urbanidade no exercício das suas funções de modo a

preservar a sua dignidade pessoal e profissional.

2. Frequentar formação profissional.

3. Participar, de acordo com a lei geral, nas reuniões de pessoal do CATL, para discussão de

temas relacionados com o serviço.

4. Exercer livremente a sua atividade sindical de acordo com a legislação em vigor.

5. Ser informado(a) de todos os assuntos que lhe digam diretamente respeito.

6. Ser atendido(a) nas suas solicitações e esclarecido(a) nas suas dúvidas pelos serviços

competentes da SCMS.

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Artigo 27.º

Deveres dos(as) Trabalhadores(as) do Estabelecimento

São deveres dos(as) trabalhadores(as) do CATL:

1. Apresentar registo criminal específico que ateste a inexistência de crimes contra

menores. Os(as) trabalhadores(as) têm de entregar o registo criminal, anualmente, até ao

último dia útil do mês de janeiro.

2. Contribuir para o seu bom funcionamento.

3. Tratar com respeito e urbanidade todos(as) os(as) trabalhadores(as) que prestam

serviços no CATL e nos restantes serviços da SCMS, os(as) superiores hierárquicos(as),

os(as) clientes/utentes do CATL e demais clientes/utentes da SCMS, bem como os

familiares e visitas dos(as) clientes/utentes.

4. Cumprir este regulamento e quaisquer outras diretrizes da direção do estabelecimento

e da Administração da SCMS.

5. Cumprir com as obrigações e normas de ética e conduta em vigor na SCMS.

6. Não fumar no interior das instalações do CATL, nem nas restantes áreas interiores das

instalações da SCMS.

7. Atender com diligência e respeito todo(a) aquele(a) que a si recorra para pedir

esclarecimentos.

Artigo 28.º

Direitos dos(as) Voluntários(as)

São direitos dos(as) voluntários(as):

1. Ter acesso a programas de formação, da responsabilidade da SCMS.

2. Ter um Cartão de Identificação de Voluntário(a) e respetivo uniforme, fornecidos pela

SCMS, quando o serviço ou resposta social em que está inserido(a) o exija.

3. Estar protegido(a) por seguro contra acidentes ou doença contraída no exercício do

voluntariado.

4. Cumprir o programa de voluntariado acordado com a SCMS.

5. Exercer o seu voluntariado em condições de higiene e segurança.

Artigo 29.º

Deveres dos(as) Voluntários(as)

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São deveres dos(as) voluntários(as):

1. Apresentar registo criminal específico que ateste a inexistência de crimes contra

menores. Os(as) voluntários(as) têm de entregar o registo criminal, anualmente, até ao

último dia útil do mês de janeiro.

2. Respeitar as disposições regulamentares e as deliberações dos órgãos coordenadores.

3. Comparecer às reuniões onde seja solicitada a sua presença.

4. Cumprir os horários estabelecidos no programa de voluntariado.

5. Manter uma conduta de urbanidade com os(as) clientes/utentes, com as famílias, e com

os(as) trabalhadores(as) do CATL e da restante SCMS.

6. Não se fazer passar por trabalhador(a) da SCMS.

7. Registar sempre a sua presença, através dos meios disponibilizados para o efeito.

8. Preencher/responder aos inquéritos de avaliação/satisfação previstos.

9. Desempenhar a sua ação de voluntariado com zelo e dedicação, mantendo em bom

estado de conservação os materiais ao seu dispor.

Artigo 30.º

Livro de Reclamações

Nos termos da legislação em vigor, este estabelecimento possui livro de reclamações, que

pode ser solicitado junto dos(as) trabalhadores(as) do CATL sempre que desejado, pelos(as)

responsáveis legais da criança ou por outras pessoas diretamente interessadas nas crianças.

Capítulo V

Pagamento e Cobrança da Comparticipação Familiar e da Mensalidade

Artigo 31.º

Fontes de Receita

A manutenção do CATL – “Quinta do Boial” é assegurada pelas seguintes receitas:

1. Comparticipações do Estado através de Acordos de Cooperação, nos termos dos

Protocolos assinados com a União das Misericórdias Portuguesas e o Estado Português.

2. Comparticipações familiares e mensalidades dos(as) responsáveis legais das crianças.

3. Recursos económicos da SCMS.

4. Doações e Donativos entregues à SCMS.

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Artigo 32.º

Comparticipação Familiar Mensal (C.F.M.)

1. A ocupação de vaga que esteja abrangida pelo Acordo de Cooperação entre a SCMS e a

Segurança Social é obrigatoriamente comparticipada pelos(as) responsáveis legais da criança.

2. O pagamento dessa comparticipação é efetuada mensalmente. Essa comparticipação

designa-se de comparticipação familiar mensal e é fixada de acordo com o rendimento “per

capita” do agregado familiar, em função das normas e legislação em vigor.

3. Para a resposta social CATL o agregado familiar a considerar é a criança e o conjunto de

pessoas ligadas entre si por vínculo de parentesco, afinidade ou outras situações similares,

desde que vivam em economia comum, de acordo com a Orientação Técnica, Circular n.º 4, da

Direção Geral da Segurança Social, designadamente:

a) Cônjuge ou pessoa em união de facto há mais de dois anos;

b) Parentes e afins maiores, na linha reta e na linha colateral, até ao 3.º grau;

c) Parentes e afins menores na linha reta e na linha colateral;

d) Tutores e pessoas a quem a criança esteja confiado por decisão judicial e administrativa;

e) Adotados e tutelados por qualquer dos elementos do agregado familiar e crianças e

jovens confiados por decisão judicial ou administrativa a qualquer dos elementos do

agregado familiar.

4. Para o cálculo da C.F.M. é seguida a seguinte fórmula, conforme legislação atualmente em

vigor, RC (rendimento “per capita” mensal) é igual a RAF a dividir por 12 menos D (sendo que

RAF é o rendimento do agregado familiar anual ou anualizado e o D as despesas mensais fixas),

a dividir por n (número de elementos do agregado familiar):

5. O cálculo das comparticipações compete ao(à) técnico(a) responsável, a quem os(as)

responsáveis legais das crianças devem apresentar os documentos necessários.

6. O valor da comparticipação familiar mensal determina-se pela aplicação de uma

percentagem sobre o rendimento “per capita” do agregado familiar, tendo em consideração

diferentes escalões indexados à RMMG1 para o continente, nomeadamente:

a) Clássico Sem Almoço:

1 Retribuição Mínima Mensal Garantida.

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b) Clássico Com Almoço:

7. Para cálculo da C.F.M. têm-se em conta a situação socioeconómica do agregado familiar da

criança, nos termos da lei.

8. Para efeitos de determinação do montante de rendimento do agregado familiar

consideram-se, consoante a situação, os seguintes rendimentos, discriminados na Orientação

Técnica, Circular n.º 4, da Direção Geral da Segurança Social:

a) Do trabalho dependente;

b) Do trabalho independente;

c) De pensões;

d) De prestações sociais (exceto as atribuídas por encargos familiares e por deficiência);

e) Bolsas de estudo e formação (só se aplica para as bolsas pós-licenciatura);

f) Prediais;

g) De capitais;

h) Outras fontes de rendimento (exceto os apoios decretados pelo Tribunal aos menores,

no âmbito das medidas de promoção em meio natural de vida).

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9. Para efeitos de determinação do montante de rendimento disponível do agregado familiar,

consideram-se, consoante existam ou não, as seguintes despesas fixas:

a) O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido;

b) Renda de casa ou prestação devida pela aquisição de habitação própria e permanente;

c) Despesas com transportes, até ao valor máximo da tarifa de transporte da zona de

residência;

d) Despesas com saúde e aquisição de medicamentos de uso continuado em caso de

doença crónica.

10. Ao somatório das despesas referidas nas alíneas b), c) e d) do número anterior é aplicado

um limite máximo do total das despesas a considerar de valor igual à retribuição mínima

mensal garantida (RMMG) para o continente. Nos casos em que essa soma é inferior à RMMG

é considerado o valor real da despesa.

11. A comparticipação familiar tem como valor máximo o custo médio real do(a)

cliente/utente verificado na resposta social, por Orientação Normativa da Segurança Social,

apurado de acordo com o número seguinte.

12. Considera-se custo médio real do cliente/utente o valor calculado em função do valor das

despesas com funcionamento do CATL verificadas no ano anterior, atualizado com índice de

inflação verificado e número de clientes/utentes que frequentaram a resposta social nesse

ano.

Artigo 33.º

Mensalidade

1. As crianças que não estejam abrangidas pelo Acordo de Cooperação celebrado entre a

SCMS e a Segurança Social e ocupem vagas privadas pagam pela frequência do CATL uma

mensalidade.

2. O valor da mensalidade é definido de acordo com o custo médio real dos(as)

clientes/utentes no ano anterior, nos termos do n.º 12 do art.º 32, este valor encontra-se

afixado no placar informativo.

3. O valor da mensalidade é atualizado anualmente, por norma no início do ano civil.

4. Para responder a ocorrências imprevistas nas famílias e desde que atempadamente

informado, o CATL disponibiliza-se, após avaliação da situação, a acolher pontualmente

crianças que não frequentem regularmente o equipamento, caso as condições de

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funcionamento interno o permitam e após pagamento do seguro e da mensalidade por parte

dos(as) responsáveis legais.

5. Para as situações previstas no número anterior é estabelecido um preçário, nomeadamente

com o valor de uma diária, de uma refeição, entre outras situações de apoio. Estas situações e

valores estão afixados numa tabela de preços e sujeitas a revisão anual.

Artigo 34.º

Prova de Rendimentos e Despesas para Cálculo da Comparticipação Familiar

1. A prova dos rendimentos declarados, para efeitos de cálculo da comparticipação familiar, é

feita mediante a apresentação de documentos que comprovem, de forma rigorosa, as

declarações prestadas.

2. Sempre que surjam dúvidas sobre a veracidade das declarações de rendimento

apresentadas, são tomadas as diligências que se considerem adequadas ao apuramento da

verdade. O CATL pode, durante este processo e até à regularização da situação, aplicar o

montante de comparticipação familiar máximo.

3. Caso os documentos solicitados, para prova dos rendimentos e despesas do agregado

familiar, não sejam entregues no prazo concedido para o efeito, o CATL determina a fixação da

comparticipação familiar máxima, até à regularização da situação.

4. A prova dos rendimentos e das despesas deve ser feita mediante a apresentação de

documentos atualizados. No que respeita aos comprovativos de despesas com a aquisição de

medicamentos de uso continuado é necessário entregar comprovativos referentes aos últimos

três meses.

Artigo 35.º

Revisão da Comparticipação Familiar Mensal

1. O valor da comparticipação familiar é revisto anualmente, no início de cada ano letivo2,

sendo obrigatória a entrega dos comprovativos de rendimentos e despesas do agregado

familiar do(a) cliente/utente.

2. Sempre que ocorra alteração das circunstâncias que estiveram na base da definição da

C.F.M., designadamente, alterações ao nível da prestação de serviços, composição do

agregado familiar e rendimentos do agregado familiar, pode o CATL proceder à revisão da

comparticipação familiar, desde que tal seja solicitado.

2 Nos termos do ponto 10.1 do Anexo da Portaria n.º 196-A/2015, de 1 de julho.

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3. Os(as) responsáveis legais têm o dever de informar o(a) técnico(a) responsável da SCMS de

quaisquer alterações aos seus rendimentos que interfiram com a definição dos valores da

comparticipação familiar.

4. Este pedido de revisão intra-anual deve ser efetuado por escrito, acompanhado dos

respetivos comprovativos. Esta revisão só é considerada, se o valor da comparticipação tiver

uma oscilação no valor igual ou superior a 20%.

5. Da aplicação da nova fórmula de cálculo da C.F.M., constante do art.º 32.º n.º 4 deste

regulamento e estabelecida pela Circular n.º 4, da Direção Geral da Segurança Social, não

podem resultar aumentos superiores a 5% dos valores das comparticipações familiares

resultantes dos critérios anteriormente estabelecidos.

Artigo 36.º

Alteração aos Valores da Comparticipação Familiar e da Mensalidade

Só são feitos descontos nas comparticipações familiares e nas mensalidades desde que a não

utilização do serviço seja devidamente justificada e se verifique uma das situações seguintes:

1. O(a) cliente/utente esteja ausente do serviço por um período de tempo superior a 15

dias seguidos, o que determina uma redução de 10% no valor da comparticipação familiar e

da mensalidade.

2. Sempre que houver lugar às reduções previstas no número anterior, o desconto é

efetuado sobre o valor da comparticipação familiar ou da mensalidade do mês seguinte

àquele em que o(a) cliente/utente esteve ausente.

3. Em caso de óbito do(a) cliente/utente, se o óbito ocorrer até ao dia 15 inclusive do

respetivo mês, deve pagar 50% do valor da comparticipação familiar ou da mensalidade, se

o óbito ocorrer após o dia 15 é devido o valor total da comparticipação familiar ou da

mensalidade.

4. Se os valores da comparticipação familiar ou da mensalidade não estiverem

regularizados, em caso de óbito do(a) cliente/utente, os responsáveis legais devem

proceder à regularização até ao dia 10 do mês seguinte.

5. Se a C.F.M. não estiver regularizada, em caso de óbito/desistência, o responsável direto

deve proceder à regularização até ao dia 10 do mês seguinte.

6. Os(as) responsáveis legais que tenham mais de uma criança a frequentar a Creche, o

Pré-Escolar ou o CATL da SCMS beneficiam de um desconto de 20% sobre o valor da

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comparticipação familiar ou mensalidade da segunda e seguintes crianças, sem prejuízo do

número seguinte.

7. Os(as) responsáveis legais que paguem pela frequência da criança a comparticipação

familiar mínima não beneficiam de nenhum desconto, mesmo que tenham outras crianças

a frequentar a Creche, o Pré-Escolar ou o CATL.

8. Os descontos efetuados no último mês do ano letivo em curso, só são considerados, se

os comprovativos forem entregues até ao dia 20 de julho, exceto por motivo de doença.

9. A ausência injustificada da criança por um período de tempo superior a 30 dias confere

ao CATL o direito de denunciar o contrato de prestação de serviços.

10. Por ausência justificada entende-se a ausência da criança por motivos de doença

devidamente comprovada através de declaração médica, ou por férias dos pais e /ou avós,

também justificadas através da apresentação da declaração emitida pela entidade patronal.

11. Os filhos dos(as) trabalhadores(as) da Instituição, que frequentem o CATL apenas na

época de férias escolares, têm direito a um desconto de 20% no valor do preço estipulado

em tabela, este desconto não acumula com o desconto previsto no número 6.

Artigo 37.º

Pagamento

1. Antes do início do ano letivo deve ser pago o valor da inscrição, apenas pelos(as)

responsáveis legais das crianças que iniciem a frequência pela primeira vez na Instituição.

2. O valor do seguro anual é pago sempre no início de cada ano letivo.

3. O pagamento da comparticipação familiar e da mensalidade é efetuado até ao dia 10 de

cada mês, através de transferência bancária3 ou no serviço de tesouraria4 da SCMS.

4. No caso de a data de admissão não coincidir com o início do mês, o(a) cliente/utente paga o

correspondente ao número de dias que vai usufruir do serviço nesse mês tendo por base de

cálculo a comparticipação ou a mensalidade acordada, sem prejuízo do n.º 8:

a) De acordo com a comparticipação familiar ou mensalidade acordada, é encontrado o

valor diário, este é multiplicado pelo número de dias que usufrui do serviço, sendo esse o

valor a aplicar;

3 Sempre que se efetuem pagamentos por transferência bancária, devem ser enviados os comprovativos de transferência para o

email [email protected] com a indicação do nome e do número de processo do(a) cliente/utente. 4 O horário de atendimento da tesouraria está disponível nos placares informativos do CATL.

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b) Os(as) responsáveis legais dos(as) clientes/utentes têm de efetuar o pagamento da

primeira comparticipação familiar ou mensalidade e do valor da inscrição na data de

admissão.

5. Atrasos no pagamento das comparticipações familiares ou das mensalidades implicam um

acréscimo ao valor da comparticipação familiar ou da mensalidade acordada, nos termos

seguintes:

a) Entre 1 e 5 (inclusive) dias - corresponde um acréscimo de 10% na comparticipação

familiar ou mensalidade;

b) Mais de 5 dias - corresponde um acréscimo de 20% sobre o valor da comparticipação

familiar ou mensalidade acordada.

6. Os atrasos superiores a 60 dias conferem ao CATL o direito de suspender, imediatamente e

sem aviso prévio, a prestação de serviços ao(à) cliente/utente.

7. Até ao décimo dia útil do mês de agosto o pagamento das comparticipações familiares e

das mensalidades deve estar regularizado. Caso esta situação não se verifique, a SCMS tem o

direito de não permitir a inscrição no ano letivo seguinte.

8. A denúncia do contrato de prestação de serviços pelos(as) responsáveis legais das crianças

deve ser comunicada, com pelo menos 15 dias de antecedência. O não cumprimento deste

prazo implica o pagamento da totalidade da comparticipação familiar ou da mensalidade do

mês em causa. Caso o prazo de aviso prévio seja cumprido deve aplicar-se a regra de cálculo

prevista na alínea a) do n.º 4.

Artigo 38.º

Cobrança

O controlo da cobrança dos pagamentos referidos no Capítulo V é da competência da Direção

Técnica do CATL e dos serviços administrativos e financeiros da Instituição.

Capítulo VI

Vigência e Cessação do Contrato de Prestação de Serviços

Artigo 39.º

Vigência do Contrato

1. O contrato de prestação de serviços, previsto no artigo 11.º n.º 3 alínea f), é celebrado por

tempo determinado. As minutas dos contratos constam de impressos devidamente aprovados.

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2. O contrato de prestação de serviços é feito em duplicado, sendo que ambos têm valor de

original. O contrato deve ser assinado por dois representantes da Misericórdia de Santarém,

por um(a) responsável legal da criança e pelo(a) fiador(a).

3. Um exemplar do contrato fica arquivado na SCMS, e o outro exemplar fica para o(a)

responsável legal da criança.

4. O(a) fiador(a) pode ficar com uma cópia do contrato se assim o solicitar.

Artigo 40.º

Cessação do Contrato

1. O(a) responsável legal da criança pode denunciar o contrato de prestação de serviços, a

todo o momento, devendo comunicar essa intenção à SCMS com uma antecedência mínima de

15 dias em relação à data em que pretende abandonar o estabelecimento.

2. Caso se verifique incumprimento do contrato de prestação de serviços, este pode ser

denunciado pela SCMS ou pelo(a) responsável legal da criança, devendo comunicar essa

intenção à outra parte, com uma antecedência mínima de 15 dias em relação à data em que

pretende que a denúncia produza efeito.

3. A denúncia do contrato implica a liquidação de todas as despesas imputáveis ao(à)

responsável legal da criança até à data em que este(a) deixa o estabelecimento.

4. A Direção do Estabelecimento pode aceitar um prazo diferente para a denúncia do contrato

de prestação de serviços por parte do(a) responsável legal da criança, em casos excecionais

devidamente justificados. No entanto, tal aceitação só pode ocorrer após autorização de um(a)

representante legal da SCMS.

5. O contrato de prestação de serviços caduca caso se verifique a morte do(a) cliente/utente,

ou o termo do prazo do contrato de prestação de serviços por tempo determinado.

6. Em casos excecionais, como seja o de um comportamento muito violento, observado de

acordo com o “homem médio”, por parte do(a) responsável legal da criança, a denúncia do

contrato e abandono do estabelecimento pode ter efeitos imediatos após processo sumário de

averiguações, a ser levado a cabo pela Direção do Estabelecimento.

7. As comunicações previstas neste artigo são efetuadas por carta registada com aviso de

receção.

Capítulo VII

Organização Institucional do Estabelecimento

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Artigo 41.º

Supervisão e Tutela

A Direção do Estabelecimento do CATL – “Quinta do Boial” é supervisionada pelo(a)

Coordenador(a) Geral da Instituição e tutelada pela Mesa Administrativa da SCMS.

Artigo 42.º

Direção do Estabelecimento

1. O CATL “Quinta do Boial” é dirigido por um(a) Técnico(a) Superior, licenciado(a) numa das

áreas permitidas por lei para ocupar funções de direção de um serviço de CATL.

2. O(a) Técnico(a) responsável é nomeado(a) pela Mesa Administrativa da SCMS, sob proposta

do(a) Coordenador(a) Geral.

3. 0(a) Técnico(o) responsável pelo CATL é responsável pelo bom funcionamento e eficiência

dos serviços, pelo cumprimento das normas do presente regulamento e do contrato

celebrado, e pelas instruções superiores.

4. A Técnica responsável dirige o CATL dentro do espírito definido pela Instituição e com

respeito pelas normas estipuladas no presente regulamento, cabendo-lhe nomeadamente:

a) Gerir a Resposta Social, através do planeamento e desenvolvimento de atividades

inerentes ao bom funcionamento do serviço;

b) Elaborar um programa de atividades e desenvolver o relatório anual de atividades;

c) Proceder à receção, aceitação ou não aceitação de candidaturas /inscrições;

d) Propor a admissão de clientes/utentes, de acordo com o processo de seleção;

e) Formalizar o Processo Individual do(a) Cliente/Utente e Contratos de Prestação de

Serviços;

f) Promover reuniões com os(as) responsáveis legais das crianças, para que estes(as)

participem na elaboração do Plano de Atividades de Desenvolvimento Pessoal do(a)

cliente/utente;

g) Acompanhar psicossocialmente as crianças e seus familiares;

h) Incentivar a relação entre as crianças, os seus familiares e a SCMS;

i) Organizar e manter atualizado os processos individuais dos(as) clientes/utentes;

j) Orientar todo o trabalho de acolhimento no CATL;

k) Zelar pela qualidade de vida dos(as) clientes/utentes no CATL;

l) Gerir conflitos que possam surgir;

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m) Manter registos informáticos diversos, referentes à dinâmica processual de

clientes/utentes e referentes aos(às) colaboradores(as);

n) Dinamizar as atividades e coordenar a ação dos(as) colaboradores(as), através, da

elaboração de escalas de serviço, elaboração e organização de vários tipos de grelhas para

orientação dos(as) colaboradores(as) na prestação de serviços aos(às) clientes/utentes;

o) Planear e realizar reuniões mensais com os(as) colaboradores(as), e organizar o

procedimento de avaliação de desempenho;

p) Dinamizar as atividades, coordenando a ação do pessoal envolvido, promovendo

reuniões para o efeito;

q) Elaborar horários e mapas de férias de todo o pessoal, de acordo com a legislação em

vigor;

r) Participar na seleção do pessoal qualificado, semiqualificado e não qualificado, de

acordo com as normas laborais pelas quais a SCMS se orienta, para o CATL e

incentivar/promover o seu aperfeiçoamento técnico e profissional, em articulação com o

serviço de recursos humanos e com o serviço de formação certificada da SCMS;

s) Promover uma boa articulação com o Departamento de Recursos Humanos, os Serviços

Administrativos e as diferentes respostas sociais da SCMS;

t) Participar nas ações desenvolvidas a nível do concelho, com a Direção Técnica dos

Estabelecimentos de outras I.P.S.S. e com o Centro Distrital da Segurança Social, sempre

que solicitado;

u) Informar o Departamento de Recursos Humanos, mensalmente, das alterações relativas

ao pessoal do CATL.

Artigo 43.º

Quadro de Pessoal

1. O quadro de pessoal do CATL – “Quinta do Boial” encontra-se afixado em local visível e

contem a indicação do número de recursos humanos, formação e conteúdo funcional, definido

de acordo com a legislação/normativos em vigor.

2. O serviço é prestado por profissionais, com formação específica, sob orientação e

supervisão da Direção Técnica do Estabelecimento.

3. O quadro de pessoal é estabelecido de modo a garantir a qualidade e eficácia dos serviços,

devendo-se observar os seguintes requisitos:

a) Possuir formação necessária e adequada à realização das funções que desempenha no

conjunto dos serviços prestados;

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b) Ter conhecimentos que garantam uma intervenção adequada em situações específicas;

c) Dispor de capacidade de comunicação e fácil relacionamento que lhe permita adotar

uma atitude de escuta e observação quanto às necessidades do(a) cliente/utente;

d) Ter capacidade de prestar as informações necessárias e ajustadas ao plano de cuidados

do(a) cliente/utente;

e) Ter elevado sentido de responsabilidade e capacidade para autoavaliação.

4. São competências das diversas Categorias Profissionais, nomeadamente, as seguintes:

a) Educador(a) Social:

i. Prestar ajuda técnica com carácter educativo e social a grupos, em ordem ao

aperfeiçoamento das suas condições de vida;

ii. Realizar e apoiar atividades de grupo, de carácter recreativo para crianças e jovens;

iii. Desempenhar outras tarefas não especificadas que se enquadrem no âmbito da sua

categoria profissional.

b) Animador(a) Cultural:

i. Promover o desenvolvimento global da criança, contribuindo para o seu

desenvolvimento físico, psíquico e social;

ii. Organizar, coordenar e desenvolver atividades de animação e desenvolvimento

sociocultural junto dos(as) clientes/utentes no âmbito dos objetivos do CATL;

iii. Acompanhar e procurar desenvolver o espírito de pertença, cooperação e solidariedade

dos(as) clientes/utentes;

iv. Proporcionar o desenvolvimento das capacidades de expressão e realização dos(as)

clientes/utentes, utilizando para tal métodos pedagógicos e de animação;

v. Desempenhar outras tarefas não especificadas que se enquadrem no âmbito da sua

categoria profissional.

c) Trabalhador(a) dos Serviços Gerais:

i. Proceder à limpeza e arrumação das instalações;

ii. Assegurar o transporte de alimentos e outros artigos;

iii. Desempenhar funções de estafeta;

iv. Servir refeições;

v. Desempenhar outras tarefas não especificadas que se enquadrem no âmbito da sua

categoria profissional.

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d) Outros Serviços:

Todos os restantes serviços são comuns a toda a Instituição e a definição das categorias

profissionais encontra-se estabelecida no descritivo de funções e no ACT da SCMS.

Capítulo VIII

Disposições Finais

Artigo 44.º

Realização de Eventos

1. O espaço físico da “Quinta do Boial” pode, pontualmente, ser arrendado para realização de

eventos (festas de aniversário, jantares, entre outros), com ou sem animação infantil. A

realização destes eventos ocorre fora do horário de funcionamento do CATL, ou seja, aos fins-

de-semana, feriados ou fora do horário diário de funcionamento estabelecido no artigo 16.º

deste regulamento.

2. Os trabalhadores da Instituição que contratem os serviços previstos no número anterior

têm 5% de desconto no preço fixado em tabela.

3. A tabela de preços encontra-se devidamente afixada em local apropriado e disponível para

consulta.

Artigo 45.º

Legislação Aplicável

O CATL – “Quinta do Boial” rege-se, pelo presente regulamento interno, pelos restantes

regulamentos aplicáveis da SCMS, pela legislação para as IPSS, em geral, e para as

Misericórdias, em especial, que se encontre em vigor, pelo Despacho Normativo que

estabelece a Cooperação entre a Segurança Social e as IPSS, pela Orientação Normativa da

Direção Geral da Segurança Social, pelos Acordos celebrados entre a SCMS e a Segurança

Social e ainda, pela legislação geral em vigor.

Artigo 46.º

Alterações ao Regulamento

1. Nos termos deste regulamento e da legislação em vigor, a SCMS deve informar os(as)

responsáveis legais das crianças sobre quaisquer alterações ao presente regulamento com a

antecedência mínima de 30 dias relativamente à data da sua entrada em vigor, sem prejuízo

do direito à resolução do contrato que a estes(as) assiste.

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2. Estas alterações devem ser comunicadas, no mesmo prazo, à entidade competente para o

licenciamento/acompanhamento técnico da resposta social.

Artigo 47.º

Integração de Lacunas

Em caso de eventuais lacunas, as mesmas são supridas pela SCMS, tendo em conta a

legislação/normativos em vigor sobre a matéria.

Artigo 48.º

Aprovação e Vigência

1. O Regulamento Interno do CATL – “Quinta do Boial” é assinado pelo Provedor da Santa

Casa da Misericórdia de Santarém, na página 3 do presente regulamento, após aprovação do

mesmo em reunião da Mesa Administrativa.

2. Procede-se à alteração e republicação do Regulamento Interno do CATL, nos termos do

Anexo I.

3. A nova fórmula de cálculo da C.F.M. passou a ser aplicada nas respostas sociais 90 dias após

a data em que foi dado conhecimento do teor da Circular n.º 4, de 16 de dezembro de 2014, às

instituições pelos Centros Distritais do Instituto da Segurança Social, Instituto Público.

4. A republicação do regulamento entra em vigor no dia seguinte à sua aprovação nos termos

do n.º 1, no entanto as alterações só têm aplicação após o cumprimento do estipulado no art.º

46.º do Regulamento.

As alterações e respetiva republicação do Regulamento são ratificadas em reunião da

Assembleia Geral, de ____/____/____.

A Mesa da Assembleia Geral,

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Anexo I

Alterações ao Regulamento

EDIÇÃO VERSÃO DATA ALTERAÇÕES

1 1 13/07/2015 Edição inicial

1 2 __/__/____ Alterações ao art.º 1.º n.º 4; art.º 6.º n.º 2; art.º 8.º n.º 1 e

4; art. 9.º n.º 1, 3, 5 e 6; art.º 10.º n.º 2; art.º 11.º n.º 2, 3

als. b) e s), 4 e 5; art.º 13.º n.º 2; art.º 14.º al. a) e l); art.º

16.º n.º 4, 8, 11, 12 e 13; art.º 17.º n.º 5; art.º 18.º n.º 2, 3 e

7; art.º 19.º n.º 1 al. c); art.º 20.º n.º 1 al.b), n.º 2 al. c); art.º

n.º 23.º n.º 6; art.º 24.º n.º 1 e 6; art.º 25.º n.º 2, 4 e 5; art.º

26.º n.º 6; art.º 27.º n.º 1; art.º 29.º n.º 1; art.º 30.º; art.º 31

n.º 2, 3, 4; art.º 32.º; art.º 33.º; art.º 34; art.º 35; art.º 36.º;

art.º 37.º; art.º 38.º; art.º 39.º; art.º 40.º; art.º 41.º; art.º

42.º; art.º 43.º; art.º 44.º; art.º 45.º, art.º 46.º e art.º 47.º.

Supressão da alínea i) do n.º 1 do art.º 6.º; do n.º 5 do art.º

8.º.

Nota 1: Supressão do termo “valência” e substituição do

termo “funcionário” por “trabalhador(a)”.

Nota 2: Aplicação de estrutura que promova a igualdade de

género.

Nota 3: As alterações obrigaram a renumeração /

aditamento / suprimento artigos, números e alíneas.

Nota 4: Alteração ao layout.

Elaborado por Aprovado por Data da aprovação

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Contactos:

Centro de Atividade de Tempos Livres (CATL) - “Quinta do Boial” da Misericórdia de Santarém

Morada (CATL):

Caminho Rural do Boial

Casal do Boial (“Quinta do Boial”)

Morada (Sede da SCMS)

Largo Cândido dos Reis, 17

Apartado 23

2001-901 Santarém

Telefone (Serviços Administrativos):

243 305 260

Fax (Serviços Administrativos):

243 205 269

E-mail (Serviços Administrativos):

[email protected]