regulamento - curso de licenciatura em direito da fduc
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REGULAMENTO DO CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO DA FACULDADE DE
DIREITO DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 1.º
Objecto
O presente Regulamento estabelece as normas aplicáveis ao curso de Licenciatura
em Direito (1.º Ciclo de Estudos) da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
(Faculdade).
Artigo 2.º
Conceitos
Entende-se por:
a) «Unidade curricular» a unidade de ensino com objectivos de formação próprios
que é objecto de inscrição administrativa e de avaliação, traduzida numa classificação final;
b) «Crédito» a unidade de medida do trabalho do aluno, sob todas as suas formas,
designadamente a participação nas aulas, a orientação pessoal, o estudo e a avaliação;
c) «Unidades curriculares obrigatórias» as unidades curriculares incluídas no plano
de estudos que o aluno está obrigado a frequentar e nas quais tem de obter aproveitamento,
sem possibilidade de substituição por outras;
d) «Unidades curriculares optativas» as unidades curriculares que o aluno pode
escolher de entre um elenco limitado.
Artigo 3.º
Licenciatura em Direito
1 – A obtenção do grau de licenciado em Direito depende da obtenção de 240
créditos, segundo o sistema europeu de transferência e acumulação de créditos (ECTS),
distribuídos por quatro anos escolares.
2 – Os créditos referidos no número anterior são conseguidos através da aprovação
em unidades curriculares organizadas num plano de estudos:
a) 216 ECTS em unidades curriculares obrigatórias;
b) 24 ECTS em unidades curriculares optativas.
3 – As unidades curriculares obrigatórias e as unidades curriculares optativas que
integram o plano de estudos constam do Anexo I ao presente Regulamento.
CAPÍTULO II
CALENDÁRIO ESCOLAR E ENSINO
Artigo 4.º
Ano escolar e calendário escolar
1 – Entende-se por ano escolar o período de tempo que se inicia a 1 de Setembro
de um ano civil e termina no dia 31 de Agosto do ano seguinte.
2 – Em cada ano escolar e até final do mês de Março, o Director da Faculdade
publica um calendário (escolar), que deve incluir:
a) As datas de início e fim do período lectivo de cada semestre;
b) As férias lectivas;
c) O início e o termo das épocas de exames.
3 – A fixação definitiva do calendário de exames é precedida da divulgação de um
mapa provisório sobre o qual é ouvido o Conselho Pedagógico e são consultados os
docentes e o Núcleo de Estudantes de Direito da Associação Académica de Coimbra
(NED).
Artigo 5.º
Inscrição nas unidades curriculares
1 – A inscrição nas unidades curriculares é feita no início de cada ano escolar,
reportando-se a todo o ano ou a um semestre.
2 – A inscrição realiza-se, preferencialmente, através da Internet em endereço
criado para o efeito. Em situações excepcionais, a inscrição pode ser efectuada
presencialmente na Secretaria-Geral da Universidade.
3 – Por opção do aluno, a inscrição pode ser efectuada regime de tempo integral ou
em regime de tempo parcial.
Artigo 6.º
Inscrição em regime de tempo integral
1 – Tendo em consideração o plano de estudos, o aluno em regime de tempo
integral deve inscrever-se em unidades curriculares obrigatórias e, ou optativas que lhe
permitam obter 60 ECTS por ano escolar.
2 – O aluno em regime de tempo integral transita para o ano seguinte quando tenha
obtido aprovação em todas as unidades curriculares ou quando as unidades curriculares em
que não tiver obtido aprovação correspondam no máximo a 24 ECTS.
Artigo 7.º
Inscrição em regime de tempo parcial
1 – No ano escolar ou em cada semestre, o aluno pode inscrever-se num número
de unidades curriculares a que corresponda, respectivamente, um máximo de 30 ou de 15
ECTS.
2 – A inscrição a tempo parcial é contabilizada em 0,5 para efeitos de aplicação do
regime de prescrição.
Artigo 8.º
Horários
Os horários das unidades curriculares são divulgados antes da abertura do período
de inscrições e depois de ouvido o Conselho Pedagógico.
Artigo 9.º
Regime lectivo
1 – Em cada unidade curricular podem ser leccionadas aulas teóricas e práticas ou
teórico-práticas.
2 – A divisão dos alunos em turmas teóricas, práticas ou teórico-práticas é feita
pelos Serviços Académicos, que procedem à afixação dos respectivos avisos.
Artigo 10.º
Frequência das aulas no regime de avaliação contínua
1 – Os alunos que optem pelo regime de avaliação contínua devem frequentar as
aulas das turmas teóricas, práticas ou teórico-práticas respectivas.
2 – A assistência dos alunos as aulas é obrigatória, ficando registada através dos
meios adequados.
Artigo 11.º
Sumários e outros elementos de estudo
1 – Os docentes devem elaborar um sumário da matéria leccionada e disponibilizá-
lo para consulta na plataforma digital usada pela Faculdade no prazo máximo de três dias
úteis após cada aula.
2 – Os docentes devem disponibilizar na Plataforma digital usada pela Faculdade,
antes do início das actividade lectiva, o programa das unidades curriculares pelas quais são
responsáveis, do qual constarão os conteúdos, objectivos de ensino e competências a
desenvolver, número de aulas previstas, metodologia de avaliação e bibliografia
fundamental.
CAPÍTULO III
AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS
SECÇÃO I
PRINCÍPIOS GERAIS
Artigo 12.º
Regimes de avaliação
1 – O regime normal de avaliação de conhecimentos é o de exame final.
2 – Mediante aprovação pelo Conselho Científico, sob proposta do regente da
respectiva unidade curricular, pode ser adoptado o regime da avaliação contínua.
3 – Ainda mediante aprovação pelo Conselho Científico, sob proposta do regente
da respectiva unidade curricular, podem ser adoptados outros regimes de avaliação, desde
que não envolvam encargos administrativos suplementares.
4 – Os alunos podem optar por um dos regimes previstos nos números anteriores,
desde que o número de docentes de cada unidade curricular e as instalações disponíveis
permitam assegurar essas formas de avaliação.
5 – A opção pela avaliação contínua, nas unidades curriculares em que possa
funcionar, depende de expressa manifestação de vontade dos alunos, até duas semanas
após o início das aulas, através do preenchimento de ficha própria, disponibilizada para o
efeito nos Serviços Académicos e na página da Faculdade na internet.
6 – Não sendo feita a opção referida no número anterior, os alunos ficam sujeitos
ao regime de avaliação por exame final.
Artigo 13.º
Classificação final da unidade curricular
A avaliação final de uma unidade curricular é expressa através de uma classificação
na escala numérica de 0 a 20 valores, considerando-se aprovado o aluno que tenha obtido
um mínimo de 10 valores.
SECÇÃO II
AVALIAÇÃO POR EXAME FINAL
SUBSECÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE PROVAS DE EXAME
Artigo 14.º
Tipos de provas
1 – A avaliação por exame final comporta uma prova escrita e uma prova oral.
2 – Ficam dispensados da prova oral os alunos classificados com nota igual ou
superior a 10 valores na prova escrita.
3 – São automaticamente admitidos à prova oral os alunos classificados com nota
de 8 ou 9 valores na prova escrita.
Artigo 15.º
Duração das provas
1 – As provas escritas de exame final têm a duração de duas horas.
2 – As provas orais têm duração variável, não devendo, porém, ser inferior a quinze
nem superior a 60 minutos.
3 – Tanto as provas escritas como as orais não podem, em caso algum, prolongar-
se para além das vinte horas e trinta minutos.
Artigo 16.º
Júri das provas
1 – A avaliação de conhecimentos é feita sob a responsabilidade do regente da
unidade curricular.
2 – O Conselho Científico pode autorizar o desdobramento dos júris de exame,
encarregando da regência, para este efeito, os docentes indicados pelo regente da unidade
curricular, que estabelece com aqueles os critérios a seguir na avaliação.
3 – As provas orais devem, em regra, ser realizadas perante um júri constituído por,
pelo menos, dois docentes e presidido pelo encarregado da regência para efeito de exame.
Artigo 17.º
Publicitação da classificação
1 – A classificação das provas deve ser publicitada nos locais de estilo e,
simultaneamente, disponibilizada na plataforma digital usada pela Faculdade.
2 – A classificação das provas deve ser divulgada até dez dias úteis após a realização
das mesmas.
3 – Se a decisão de comparecer a uma prova depender de provas já realizadas, a
classificação destas deve ser divulgada com uma antecedência mínima de dois dias úteis.
4 – Se o prazo referido no número anterior não for cumprido, o aluno tem direito a
nova prova de avaliação à unidade curricular em causa, desde que o requeira no prazo
máximo de dois dias úteis a contar da data da divulgação da classificação.
Artigo 18.º
Alunos deficientes ou acidentados
1 – Os alunos invisuais, os deficientes motores ou acidentalmente incapacitados de
escrever devem declarar esse facto no acto de inscrição nas provas.
2 – Tratando-se de prova escrita de exame final, o aluno efectua apenas prova oral,
com a possibilidade de aceder ao recurso dessa prova, caso não tenha aprovação à mesma.
3 – A incapacidade acidental referida no n.º 1 obriga à apresentação de uma
justificação médica, prestada por entidade reconhecida pelo Director da Faculdade.
4 – As regras constantes dos artigos anteriores não prejudicam a aplicação das
normas de protecção dos discentes que se encontrem ao abrigo de ensino especial.
Artigo 19.º
Intervalo mínimo entre provas
1 – Os alunos têm direito a um intervalo mínimo de 24 horas entre a realização de
provas escritas e de provas orais ou entre provas orais.
2 – O aluno apenas goza do direito ao intervalo mínimo relativamente a uma prova
anterior para a qual se encontra inscrito se efectivamente a realizar.
3 – Havendo coincidência entre uma prova escrita e uma prova oral, fica esta
adiada; se a coincidência se verificar entre provas orais, prevalece a que tenha sido marcada
em primeiro lugar, adiando-se a segunda.
4 – O adiamento a que se referem os números anteriores depende de requerimento
a apresentar pelo aluno interessado
SUBSECÇÃO II
PROVAS ESCRITAS
Artigo 20.º
Inscrição em provas escritas
1 – A prestação de provas escritas de exame final depende de inscrição prévia, que
deve ser efectuada nos Serviços Académicos, nos quiosques electrónicos ou no site da
Faculdade, até três dias úteis antes da realização de cada prova.
2 – Só são admitidas as inscrições dos alunos inscritos nas respectivas unidades
curriculares no ano escolar a que as provas dizem respeito.
3 – Salvo para efeitos de conclusão de licenciatura, o aluno não pode inscrever-se
para prova escrita de uma unidade curricular quando, no mesmo ano escolar, já se tenha
submetido duas vezes a provas da mesma unidade curricular.
Artigo 21.º
Âmbito das provas escritas
1 – As provas escritas de exame final só podem incidir sobre matéria leccionada até
oito dias úteis antes da sua realização.
2 – Não há limites quanto à extensão das respostas dadas pelos alunos nas provas.
Artigo 22.º
Organização e prestação das provas escritas
1 – Uma vez terminado o prazo de inscrição para a prova escrita de cada disciplina,
são afixadas pautas, ordenadas por ordem alfabética com os alunos que prestam prova em
cada uma das salas.
2 – Os alunos só podem entrar na sala onde vai decorrer a prova à hora marcada e
desde que esteja presente o docente encarregado da sua fiscalização.
3 – Os alunos devem ser portadores de um documento fidedigno de identificação,
como o Cartão de Aluno, o Bilhete de Identidade, o Cartão de Cidadão, o Passaporte, a
Carta de Condução ou outro similar.
4 – Se não dispuser de documento de identificação, nos termos do número anterior,
o aluno pode prestar provas, mas a eficácia destas fica dependente da apresentação, nos 2
dias úteis seguintes, do documento em falta junto dos Serviços Académicos, implicando o
incumprimento deste ónus a ineficácia da prova.
5 – Os alunos devem ser portadores do recibo ou documento comprovativo da
inscrição na respectiva prova, o qual, em caso de litígio é o único meio de prova de
inscrição.
6 – É permitido aos alunos o uso de legislação própria, desde que apenas contenha
o texto da lei ou remissões, impressas ou manuscritas, para outras normas.
7 – Todos os elementos de estudo cuja utilização não seja permitida devem ser
colocados, pelos alunos, na primeira fila das carteiras.
8 – Durante a realização das provas, não é permitido o uso de telemóveis, BIPS ou
quaisquer outros meios de comunicação.
9 – Qualquer fraude ou tentativa de fraude é punida com a anulação da prova e
com o impedimento de realização do exame da unidade curricular em causa no mesmo ano
escolar.
10 – Os alunos que pretendam desistir da prova devem declará-lo por escrito no
rosto da respectiva folha de prova podendo anunciar a sua desistência desde o início até ao
momento em que ela é declarada finda.
11 – Durante as provas escritas, o aluno pode ausentar-se da sala, para utilizar os
sanitários. A ausência, bem como a sua duração, é registada na folha da prova e rubricada
pelo docente em serviço de vigilância, ficando o aluno, porém, sujeito a prestar prova oral,
mesmo que obtenha classificação igual ou superior a dez valores, se assim o entender o
docente encarregado da regência das aulas teóricas.
12 – Os alunos devem obrigatoriamente preencher o destacável da folha de exame
e dá-lo a assinar ao docente vigilante, servindo tal documento como comprovativo da
realização da prova.
Artigo 23.º
Critérios de correcção
Entre o fim do exame e a publicação das notas, o docente responsável pela unidade
curricular deve disponibilizar na plataforma digital usada pela Faculdade uma grelha
contendo os critérios de correcção aplicáveis.
Artigo 24.º
Consulta das provas
1 – Após a publicitação da classificação, os alunos têm o direito de consultar as suas
provas.
2 – Com a publicitação da classificação, o docente responsável pela unidade
curricular deve tornar público o dia, hora e local em que os alunos podem consultar as
provas, antes do início das provas orais ou de recurso, dentro do prazo máximo de 15 dias.
SUBSECÇÃO III
PROVAS ORAIS
Artigo 25.º
Inscrição em provas orais
1 – A realização de prova oral pelos alunos classificados com nota de 8 ou 9 valores
na prova escrita não depende de requerimento de inscrição.
2 – Os alunos que tenham sido dispensados da prova oral podem requerer a sua
realização, nos Serviços Académicos, para efeito de melhoria da classificação, dentro dos
dois dias úteis subsequentes à publicação dos resultados da prova escrita.
3 – No caso previsto no número anterior, a classificação não pode ser inferior à
obtida na prova escrita.
Artigo 26.º
Marcação de provas orais
1 – Os Serviços Académicos procedem à marcação das provas orais, indicando na
respectiva pauta com os resultados da prova escrita, bem como na plataforma digital usada
pela Faculdade, à frente do nome do aluno, o dia, a hora e a sala em que aquele deve
apresentar-se.
2 – Os Serviços Académicos indicam na pauta o dia e hora a que procedem à
afixação da mesma.
3 – A realização das provas orais só pode ter início 2 dias úteis após a data da
afixação da pauta com os resultados da prova escrita.
4 – Se no momento da afixação da pauta com os resultados da prova escrita não se
proceder logo à marcação das orais, esta é feita com a antecedência mínima de 2 dias úteis
em relação ao início da realização das provas e devem também ser publicadas na
plataforma digital usada pela Faculdade.
5 – As provas orais são marcadas conforme o seguinte horário:
a) Até às 12h30 horas, para as provas cuja chamada tenha lugar na manhã
seguinte;
b) Até às 16 horas, para as provas cuja chamada tenha lugar na tarde do dia
seguinte.
6 – Salvo havendo requerimento de antecipação de exame, as provas orais para
efeito de melhoria de classificação realizam-se preferencialmente após as orais dos alunos
que tenham obtido classificação de 8 ou 9 valores na prova escrita.
SUBSECÇÃO IV
MELHORIA DE CLASSIFICAÇÃO
Artigo 27.º
Repetição de exame para melhoria de classificação
1 – Mediante autorização do Reitor da Universidade de Coimbra, os alunos podem
realizar exame de repetição às unidades curriculares em que tenham obtido aprovação.
2 – O aluno que pretenda melhorar a classificação final de qualquer unidade
curricular deve requerer nova prova oral de avaliação na época de recurso do mesmo
semestre do ano subsequente àquele em que tiver obtido aprovação na unidade curricular
em causa, caso esta se mantenha em funcionamento.
3 – O requerimento deve ser entregue na Secretaria-Geral da Universidade até três
dias úteis antes da data da realização da respectiva prova escrita.
4 – Na prova oral não pode ser atribuída classificação inferior à anteriormente
obtida.
5 – Os estudantes em situação de mobilidade não perdem o direito a efectuar
melhorias de classificação, desde que o exerçam nas duas épocas de recurso subsequentes à
data do regresso à Faculdade, mesmo que se trate de unidades curriculares cuja avaliação
decorreu no ano lectivo anterior ao da mobilidade.
6 – Nas duas épocas de recurso subsequentes à conclusão da licenciatura, o aluno
pode requerer repetição de exame para melhoria de classificação a um máximo de seis
unidades curriculares semestrais do plano de estudos, desde que sejam leccionadas nesse
ano escolar e não tenham sido ainda objecto de repetição de exame para melhoria de
classificação.
7 - A repetição de exame para melhoria de classificação às unidades curriculares do
1.º semestre realiza-se na época de recurso de Fevereiro e às unidades curriculares do 2.º
semestre na época de recurso de Julho.
SUBSECÇÃO V
FALTA ÀS PROVAS
Artigo 28.º
Falta
1 – A falta a qualquer prova verifica-se pela não comparência do aluno no dia, hora
e sala indicados para a respectiva realização.
2 – No caso de provas orais, a falta é verificada por funcionário ou por um dos
docentes que integram o júri, depois de efectuada, antes do início das provas, a chamada
dos alunos inscritos.
Artigo 29.º
Justificação de faltas
Consideram-se causas justificativas de faltas às provas:
a) Falecimento do cônjuge ou unido de facto, ou parente ou afim em qualquer grau
da linha recta e no 2.º grau da linha colateral;
b) Parto que ocorra ou que se preveja possa ocorrer durante a época de exames;
c) Doença infecto-contagiosa, internamento hospitalar ou outras situações
incapacitantes devidamente comprovadas;
d) Cumprimento de obrigações legais;
e) Coincidência de exames.
Artigo 30.º
Justificação por nôjo
A justificação da falta com fundamento da alínea a) do artigo anterior só tem lugar
se a mesma se verificar até ao 5.º dia útil subsequente ao falecimento e se, no mesmo prazo,
for apresentado o necessário requerimento, instruído com a respectiva certidão de óbito e o
documento comprovativo do parentesco ou afinidade, passado pela competente Junta de
Freguesia.
Artigo 31.º
Justificação por parto
1 – Desde que o requeiram, as alunas parturientes podem beneficiar, em qualquer
altura ou nos cinco dias subsequentes à falta a qualquer exame, de um período de dispensa
de 120 dias.
2 – Se o parto ocorrer antes de iniciada a época de exames, a aluna beneficia do
mesmo período máximo de 120 dias, contado a partir da data do parto.
3 – O requerimento, dirigido ao Director da Faculdade, deve ser instruído com o
competente atestado médico que confirme o estado de gravidez ou a data do parto.
4 – A dispensa referida no n.º 1 deve ser gozada sem interrupção.
Artigo 32.º
Justificação por doença infecto-contagiosa, internamento hospitalar ou outras
situações incapacitantes devidamente comprovados
1 – O aluno cuja justificação da falta tenha como o fundamento na alínea c) do
artigo 28.º deve entregar, no prazo máximo de 5 dias úteis após ter cessado o impedimento,
requerimento dirigido ao Director da Faculdade, instruído com os respectivos documentos
comprovativos.
2 – No caso de internamento hospitalar, o documento comprovativo deve atestar
que o aluno esteve retido no estabelecimento de saúde por um período de tempo igual ou
superior a 24 horas.
Artigo 33.º
Justificação por cumprimento de obrigações legais
O aluno cuja justificação da falta tenha como o fundamento na alínea d) do artigo
28.º deve entregar, no prazo máximo de 5 dias úteis após ter cessado o impedimento,
requerimento dirigido ao Director da Faculdade, instruído com os respectivos documentos
comprovativos.
Artigo 34.º
Atraso na apresentação à prova oral
1 – Os alunos que não compareçam à prova oral, mas se apresentem nos Serviços
Académicos dentro do horário de expediente e no próprio dia da prova, podem expor as
razões que os impediram de comparecer à hora marcada em requerimento dirigido ao
presidente do júri respectivo, que, perante as razões apresentadas, pode considerar
justificado o atraso.
2 – Em caso de deferimento, o presidente do júri ordena a realização da prova no
mesmo dia ou, excepcionalmente, em caso de absoluta impossibilidade, no dia seguinte.
SUBSECÇÃO VI
ÉPOCAS DE EXAME
Artigo 35.º
Épocas de exame
1 – Os exames realizam-se nas seguintes épocas:
a) Épocas normais;
b) Época de recurso;
c) Épocas especiais
2 – A tabela das épocas de exame consta do Anexo II ao presente Regulamento.
Artigo 36.º
Épocas normais
1 – As épocas normais de exame são em Janeiro e Fevereiro e em Junho e Julho.
2 – Em Janeiro e Fevereiro realizam-se as provas correspondentes a unidades
curriculares do 1.º semestre e em Junho e Julho as provas correspondentes a unidades
curriculares do 2.º semestre.
Artigo 37.º
Época de recurso
1 – As épocas de recurso são em Fevereiro e em Julho.
2 – As épocas de recurso destinam-se à realização de provas de exame final pelos
alunos que não tenham obtido aprovação na avaliação contínua, bem como aos que não
tenham comparecido ou não tenham sido aprovados nas épocas normais de exame.
3 - Não existem limitações quanto ao número de exames que podem ser realizados
em cada época de recurso.
4 – A prestação de provas escritas de exame final de recurso depende de inscrição
prévia, nos termos do artigo 20.º do Regulamento.
Artigo 38.º
Épocas especiais
1 – As épocas especiais são, em regra, em Março e em Outubro; há ainda uma
época especial em Setembro para conclusão da licenciatura.
2 – Apenas podem realizar exame nas épocas especiais os alunos que se encontrem
em condições de beneficiar de regimes especiais, nos termos da subsecção seguinte.
3 - À excepção da época especial para conclusão da licenciatura, os alunos referidos
no n.º 2 não podem, no mesmo ano lectivo, realizar exames às mesmas unidades
curriculares em épocas normais e especiais.
4 - A inscrição para exames em épocas especiais é obrigatória e decorre em prazo a
fixar, em cada semestre, pelos Serviços Académicos.
5 – O mapa de exames das épocas especiais deve ser estabelecido até ao 5.º dia útil
após o termo do prazo de inscrição a que se refere o número anterior.
SUBSECÇÃO VII
REGIMES ESPECIAIS
Artigo 39.º
Alunos que beneficiam de regimes especiais
Beneficiam de regimes especiais os alunos nas seguintes situações:
a) Alunos em condições de concluir a licenciatura;
b) Alunos em mobilidade;
c) Alunos com necessidades educativas especiais;
d) Alunos com estatuto de atletas de alta competição;
e) Estudante-atleta da Universidade de Coimbra;
f) Trabalhadores-estudantes;
g) Mães e pais estudantes;
h) Dirigentes associativos;
i) Dirigentes associativos juvenis;
j) Bombeiros;
l) Militares.
Artigo 40.º
Alunos em condições de concluir a licenciatura
1 – Exclusivamente para efeito de conclusão da licenciatura, os alunos gozam de
uma época especial, a realizar em Setembro.
2 – Não é permitida a inscrição em mais de quatro unidades curriculares do 1.º ou
do 2.º semestre.
Artigo 41.º
Alunos em mobilidade
1 - Na época especial de Março, os estudantes em mobilidade podem realizar
exames às unidades curriculares do 1.º Semestre, em que estejam regularmente inscritos e
ainda não tenham sido avaliados no ano lectivo em curso, desde que respeitem o limite
máximo de ECTS autorizados a frequentar anualmente na Universidade de Coimbra.
2 – Quando o programa de estudos em mobilidade tiver duração anual, os exames
referidos no n.º 1 serão excepcionalmente realizados na época especial de Outubro.
3 – Na época especial de Outubro, os estudantes em mobilidade podem realizar
exames às unidades curriculares do 2.º Semestre, em que estejam regularmente inscritos e
ainda não tenham sido avaliados no ano lectivo em curso, desde que respeitem o limite
máximo de ECTS autorizados a frequentar anualmente na Universidade de Coimbra.
4 – Em caso algum, o somatório de ECTS obtidos nas universidades de
acolhimento e de origem por estudantes em mobilidade pode ultrapassar o limite máximo
previsto na tabela reguladora de matrículas.
Artigo 42.º
Alunos com necessidades educativas especiais
1 – Consideram-se estudantes com necessidades educativas especiais os que
constem das comunicações nominativas enviadas aos Serviços Académicos pelo Gabinete
de Apoio Técnico-Pedagógico ao Estudante com Deficiência da Universidade de Coimbra
(GATPED).
2 – Quando a comunicação do GATPED expressamente o recomendar, os
estudantes com necessidades educativas especiais podem realizar exames das unidades
curriculares do 1.º Semestre na época especial de Março e exames das unidades curriculares
do 2.º Semestre na época especial de Outubro.
3 – A comunicação do GATPED deve discriminar os exames das unidades
curriculares que cada estudante com necessidades educativas especiais pode realizar em
época especial, bem como indicar expressamente os recursos técnicos imprescindíveis à
prestação das provas.
Artigo 43.º
Atletas de alta competição
1 – Consideram-se estudantes com estatuto de atletas de alta competição os que
constem da lista nominativa, anualmente enviada pelo Instituto do Desporto.
2 - Quando os períodos de preparação ou de participação em competições
desportivas coincidirem com os exames das épocas normal, de recurso ou especial para
conclusão de licenciatura, os estudantes com estatuto de atletas de alta competição podem
realizar os exames das unidades curriculares do 1.º semestre na época especial de Março e
os exames das unidades curriculares do 2.º Semestre na época especial de Julho.
3 – Os estudantes com estatuto de atletas de alta competição devem apresentar, nos
Serviços Académicos, declarações comprovativas das coincidências mencionadas no
número anterior, emitidas pelo Instituto do Desporto, até três dias úteis antes da realização
dos exames a que estão impedidos de comparecer.
Artigo 44.º
Atletas da Universidade de Coimbra
1 – Considera-se estudante-atleta da Universidade de Coimbra todo o estudante que
represente a Universidade de Coimbra e/ou a Associação Académica de Coimbra nas
competições reconhecidas pelo Observatório do Desporto da Universidade de Coimbra
(ODUC).
2 – Até 30 de Novembro de cada ano, o ODUC remete aos serviços académicos
centrais e da Faculdade a listagem com os nomes dos alunos que beneficiam da Estatuto de
Estudante Atleta da Universidade de Coimbra, indicando o curso em que os mesmos se
encontram inscritos.
3 – Ao longo do ano, o ODUC remete aos serviços académicos centrais e da
Faculdade as actualizações das listagens referidas no número anterior.
4 – Para além dos exames realizados nas épocas normal e de recurso, os alunos a
que se refere o presente artigo podem realizar até dois exames de unidades curriculares do
1.º semestre, na época especial de Março, e até dois exames de unidades curriculares do 2.º
semestre, na época especial de Outubro.
Artigo 45.º
Trabalhadores-estudantes
1 - Os alunos que pretendam usufruir do estatuto de trabalhador-estudante, devem
cumprir os procedimentos previstos no artigo 16.º do Regulamento Académico da
Universidade de Coimbra.
2 - A manutenção do estatuto de trabalhador-estudante depende de aproveitamento
escolar no ano lectivo anterior.
3 - Considera-se aproveitamento escolar a transição de ano, definida nos termos do
artigo 6.º, n.º 2; tem igualmente aproveitamento escolar o trabalhador que não satisfaça o
disposto no citado preceito devido a acidente de trabalho ou doença profissional, doença
prolongada, licença em situação de risco clínico durante a gravidez, ou por ter gozado
licença parental inicial, licença por adopção ou licença parental complementar por período
não inferior a um mês.
4 – Para além dos exames realizados nas épocas normal e de recurso, os
trabalhadores-estudantes podem realizar até dois exames de unidades curriculares do 1.º
semestre, na época especial de Março, e até dois exames de unidades curriculares do 2.º
semestre, na época especial de Outubro; todavia, em cada ano escolar, só podem inscrever-
se duas vezes para a realização de exame à mesma unidade curricular.
Artigo 46.º
Mães e pais estudantes
1 – As mães e pais estudantes cujos filhos tenham até 3 anos de idade podem
realizar exames nas épocas especiais, nas seguintes condições:
a) Na época especial de Março, exames das unidades curriculares do 1.º Semestre,
desde que estejam regularmente inscritos na época normal, de recurso ou especial de
conclusão de licenciatura e tenham faltado à prova escrita, por força de consultas pré-
natais, período de parto, amamentação, doença e assistência a filhos;
b) Na época especial de Outubro, exames das unidades curriculares do 2.º Semestre,
desde que estejam regularmente inscritos na época normal, de recurso ou especial de
conclusão de licenciatura e tenham faltado à prova escrita, por força de consultas pré-
natais, período de parto, amamentação, doença e assistência a filhos.
2 – As alunas que pretendam beneficiar do regime previsto neste artigo, no período
anterior ao parto, devem entregar, nos serviços Académicos, até quinze dias antes do início
da época normal de exames, um atestado emitido pelo respectivo médico assistente.
3 - Os alunos que pretendam beneficiar do regime previsto neste artigo devem
entregar, nos serviços Académicos, até quinze dias antes do início da época normal de
exames, uma Certidão de Registo de Nascimento dos filhos menores de 3 anos.
4 – Compete aos Serviços Académicos verificar a regular inscrição dos alunos nos
exames das épocas normais, de recurso ou especial de conclusão de licenciatura, confirmar
as faltas e certificar a recepção dos documentos previstos nos números 2 e 3.
5 – Os alunos devem fazer a prova dos motivos previstos no n.º 1, entregando a
justificação das faltas aos exames, conjuntamente com a inscrição para os exames da época
especial.
Artigo 47.º
Dirigentes associativos
1 – São dirigentes associativos os estudantes eleitos para o Conselho Geral e o
Senado da Universidade de Coimbra, para a Direcção Geral, a Assembleia Magna e o
Conselho Fiscal da Associação Académica de Coimbra e para o Núcleo de Estudantes de
Direito.
2 – Os serviços de apoio ao Conselho Geral e ao Senado, a Direcção Geral da
Associação Académica de Coimbra e a Direcção do Núcleo de Estudantes de Direito
devem enviar para os Serviços Académicos, no prazo de 30 dias após a eleição, listas
nominativas completas dos alunos referidos no n.º 1.
3 – Para além dos exames realizados nas épocas normal e de recurso, os alunos
constantes das listas nominativas mencionadas no n.º 2 podem realizar até três exames de
unidades curriculares do 1.º semestre, na época especial de Março, e até três exames de
unidades curriculares do 2.º semestre, na época especial de Outubro; todavia, em cada ano
escolar, só podem inscrever-se duas vezes para a realização de exame à mesma unidade
curricular.
4 – Exclusivamente para efeito de conclusão da licenciatura, os alunos a que se
refere o presente artigo podem acumular o benefício previsto no número anterior com o
disposto no artigo 39.º.
5 – Os direitos conferidos neste artigo podem ser exercidos no prazo de um ano
após o termo do mandato como dirigentes, desde que este prazo não seja superior ao
tempo em que foi efectivamente exercido o mandato.
6 – Os serviços de apoio ao Conselho Geral e ao Senado, a Direcção Geral da
Associação Académica de Coimbra e a Direcção do Núcleo de Estudantes de Direito
devem enviar para os Serviços Académicos, no prazo de 30 dias após o termo do mandato
como dirigentes, listas nominativas completas dos alunos referidos no n.º 5, que
discriminem individualmente as datas de início e de termo de cada mandato.
Artigo 48.º
Dirigentes associativos juvenis
1 – Beneficiam do estatuto do dirigente associativo jovem os membros dos órgãos
sociais das associações de jovens sediadas no território nacional e inscritas no Registo
Nacional do Associativismo Jovem (RNAJ), cabendo à direcção da associação comunicar
quais os dirigentes que gozam do respectivo estatuto.
2 – As direcções das associações devem enviar para os serviços académicos, uma
cópia dos Estatutos, uma cópia da acta da tomada de posse dos dirigentes associativos e
uma cópia da informação prestada ao Instituto Português da Juventude (IPJ), nos termos
do artigo 23.º, n.º 8, da Lei n.º 23/2006, de 23 de Junho.
3 – Os Serviços Académicos podem, a todo o tempo, solicitar a confirmação e a
actualização dos dados junto do RNAJ.
4 – Para além dos exames realizados nas épocas normal e de recurso, os alunos a
que se refere o presente artigo podem realizar até três exames de unidades curriculares do
1.º semestre, na época especial de Março, e até três exames de unidades curriculares do 2.º
semestre, na época especial de Outubro; todavia, em cada ano escolar, só podem inscrever-
se duas vezes para a realização de exame à mesma unidade curricular.
5 – Exclusivamente para efeito de conclusão da licenciatura, os alunos a que se
refere o presente artigo podem acumular o benefício previsto no número anterior com o
disposto no artigo 39.º.
6 - Os direitos conferidos neste artigo podem ser exercidos no prazo de um ano
após o termo do mandato como dirigentes, desde que este prazo não seja superior ao
tempo em que foi efectivamente exercido o mandato.
7 – As direcções das associações devem enviar para os serviços académicos, no
prazo de 30 dias após o termo do mandato como dirigentes, listas nominativas completas
dos alunos referidos no n.º 6, que discriminem individualmente as datas de início e de
termo de cada mandato.
Artigo 49.º
Bombeiros
1 – Beneficiam do estatuto de bombeiro os membros dos corpos profissionais,
mistos ou voluntários, com pelo menos dois anos de serviço efectivo.
2 – Compete aos comandos das respectivas corporações de bombeiros
comunicarem aos Serviços Académicos o nome dos Alunos que reúnam as condições
previstas no artigo 6.º, n.º 2, do Decreto-Lei n.º 241/2007, de 21 de Junho.
3 – Os alunos interessados devem entregar nos Serviços Académicos uma cópia do
cartão de identificação de bombeiro, emitido segundo modelo aprovado pela Autoridade
Nacional de Protecção Civil (ANPC).
4 – Os Serviços Académicos podem, a todo o tempo, solicitar a confirmação e a
actualização dos dados junto da Direcção Nacional de Bombeiros; podem ainda solicitar a
confirmação da veracidade dos dados junto da Autoridade Nacional da Protecção Civil.
5 – Para além dos exames realizados nas épocas normal e de recurso, os alunos a
que se refere o presente artigo podem realizar até três exames de unidades curriculares do
1.º semestre, na época especial de Março, e até três exames de unidades curriculares do 2.º
semestre, na época especial de Outubro; todavia, em cada ano escolar, só podem inscrever-
se duas vezes para a realização de exame à mesma unidade curricular.
6 – Exclusivamente para efeito de conclusão da licenciatura, os alunos a que se
refere o presente artigo podem acumular o benefício previsto no número anterior com o
disposto no artigo 39.º.
7 - Os direitos conferidos neste artigo terminam com a cessação ou suspensão da
actividade de bombeiro.
Artigo 50.º
Militares
1 - Aos militares em Regimes de Contrato (RC) e em Regime de Voluntariado (RV)
aplica-se, com as necessárias adaptações, o regime especial dos trabalhadores-estudantes.
2 – Os militares em RC e RV que, pelos motivos previstos nos n.ºs 7 e 8 do artigo
3.º do Decreto-Lei n.º 320-A/2000, de 15 de Dezembro, alterado pelo Decreto -Lei n.º
118/2004, de 21 de Maio, não possam prestar provas de avaliação nas épocas normal, de
recurso ou especial de conclusão de licenciatura têm direito a fazê-lo na época especial de
Março, relativamente às unidades curriculares do 1.º Semestre, e na época especial de
Outubro, relativamente às unidades curriculares do 2.º semestre.
SECÇÃO III
AVALIAÇÃO CONTÍNUA
Artigo 51.º
Elementos de avaliação
1 – No regime de avaliação contínua devem ser tomados em consideração os
seguintes elementos:
a) Assiduidade e participação nas aulas;
b) Apresentação de trabalhos ou relatórios;
c) Discussão e debate de temas;
d) Realização de testes escritos.
2 – A avaliação contínua é conduzida autonomamente pelos docentes da unidade
curricular, sob a orientação do regente ou professor coordenador.
3 – Sem prejuízo do disposto no número anterior, a realização dos testes escritos
prevista na alínea d) do n.º 1 é obrigatória.
4 – O aluno pode desistir da avaliação contínua até ao termo da quarta semana
lectiva, mediante uma declaração datada e assinada entregue ao docente, considerando-se,
desde então, sujeito ao regime de avaliação final.
Artigo 52.º
Classificação na avaliação contínua
1 – A classificação na avaliação contínua resulta da ponderação global dos
elementos a que se refere o n.º 1 do artigo anterior.
2 – Os coeficientes a atribuir a cada um dos elementos de avaliação podem variar
consoante a unidade curricular, devendo ser fixados pelos respectivos docentes e
publicitados nos locais de estilo e na plataforma digital usada pela Faculdade no início do
semestre lectivo, tendo em consideração o disposto no número seguinte.
3 – Às provas escritas referida na alínea d) do artigo anterior não pode ser atribuído
um coeficiente inferior a 30% nem superior a 50%.
4 – A classificação na avaliação contínua deve ser publicitada até três dias úteis
antes da realização do exame da época de recurso.
Artigo 53.º
Falta de aproveitamento
1 – Consideram-se reprovados os alunos que se encontrem numa das seguintes
situações:
a) Não compareçam a um mínimo de 75% das aulas leccionadas em cada unidade
curricular;
b) Não apresentem, nos prazos fixados, os elementos de avaliação requeridos;
c) Obtenham nos testes escritos uma classificação média inferior a 8 valores;
d) Obtenham na avaliação contínua uma classificação inferior a 8 valores.
2 – Os alunos que tenham reprovado podem fazer exame final na época de recurso.
Artigo 54.º
Provas orais
1 – Ficam dispensados da prova oral os alunos que obtenham classificação igual ou
superior a 10 valores na avaliação contínua.
2 – São admitidos à prova oral os alunos que obtenham classificação de 8 ou 9
valores na avaliação contínua.
3 – Os alunos que tenham sido dispensados da prova oral podem requerer a sua
prestação, nos Serviços Académicos, para efeito de melhoria de nota, dentro dos dois dias
úteis subsequentes à publicação da classificação da avaliação contínua.
4 – O regime das provas orais rege-se pelas normas que regulam a realização das
mesmas provas no regime de avaliação por exame final.
CAPÍTULO IV
CÁLCULO DA MÉDIA FINAL
Artigo 55.º
Escala de classificação final
A classificação final da Licenciatura em Direito é expressa em valores, no intervalo
de 10 a 20 da escala numérica inteira de 0 a 20, bem como no seu equivalente na escala
europeia de comparabilidade de classificações, e é determinada de acordo com os artigos
seguintes.
Artigo 56.º
Cálculo da média final de Licenciatura
A classificação final corresponde à média aritmética das classificações obtidas em
todas as unidades curriculares, de acordo com o seu peso relativo em ECTS.
Artigo 57.º
Arredondamentos
A classificação final apresenta-se em números inteiros, sendo as décimas
arredondadas à unidade imediatamente superior ou inferior, conforme o excesso seja
igual/superior ou inferior a cinco décimas.
Artigo 58.º
Votação da classificação final
1 – Quando da aplicação das regras antecedentes resultar uma classificação igual ou
superior a 14 valores, pode o Conselho Científico, oficiosamente ou a requerimento do
interessado, votar uma classificação final mais elevada.
2 – Para os efeitos previstos no número anterior, o Conselho Científico deve ter em
conta, designadamente:
a) A qualidade dos trabalhos realizados pelo aluno ao longo do curso;
b) A intervenção efectiva em conferências, seminários ou actividades similares;
c) A obtenção de, no mínimo, nove classificações das unidades curriculares
obrigatórias ou optativas iguais ou superiores à classificação final apurada nos termos dos
artigos anteriores.
3 – Deve ser fundamentada a decisão do Conselho Científico que decida de modo
diferente da prática habitualmente seguida na resolução de casos semelhantes.
Artigo 59.º
Bonificação da classificação final
Aos alunos que no ano lectivo de 2006/2007 se encontravam inscritos no 1.º, 2.º,
3.º e 4.º ano é atribuída uma bonificação na classificação final da Licenciatura em Direito
de, respectivamente, 0,25, 0,5, 0,75 e 1,0 valores.
Artigo 60.º
Casos omissos
Os casos não previstos no presente Regulamento serão resolvidos pelo Director da
Faculdade.
Artigo 61º.
Entrada em vigor
O presente regulamento entra em vigor no ano lectivo de 2011/2012.
Este Regulamento foi aprovado pela Assembleia da Faculdade, na sessão de 4 de
Maio de 2011.
Anexo I
Ano Semestre Unidade Curricular ECTS Observação:
1º 1º Introdução ao Direito I 6 Obrigatória
1º 1º Economia Política I 6 Obrigatória
1º 1º Direito Romano 6 Obrigatória
1º 1º Direito Constitucional I 6 Obrigatória
1º 1º Direito Internacional Público I 6 Obrigatória
1º 2º Introdução ao Direito II 6 Obrigatória
1º 2º Economia Política II 6 Obrigatória
1º 2º História do Direito Português 6 Obrigatória
1º 2º Direito Constitucional II 6 Obrigatória
1º 2º Direito Internacional Público II 6 Optativa
1º 2º Introdução ao Pensamento Jurídico Contemporâneo 6 Optativa
1º 2º Inglês Jurídico I 6 Optativa
2º 1º Teoria Geral do Direito Civil I 6 Obrigatória
2º 1º Direito Administrativo I 6 Obrigatória
2º 1º Direito da União Europeia I 6 Obrigatória
2º 1º Direito do Trabalho I 6 Obrigatória
2º 1º Finanças Públicas I 6 Obrigatória
2º 2º Teoria Geral do Direito Civil II 6 Obrigatória
2º 2º Direito Administrativo II 6 Obrigatória
2º 2º Direito da União Europeia II 6 Obrigatória
2º 2º Direito Fiscal I 6 Obrigatória
2º 2º Finanças Públicas II 6 Optativa
2º 2º Direito do Trabalho II 6 Optativa
2º 2º Inglês Jurídico II 6 Optativa
2º 2º Alemão Jurídico 6 Optativa
3º 1º Direito das Obrigações I 6 Obrigatória
3º 1º Direito Penal I 6 Obrigatória
3º 1º Direito da Família e dos Menores 6 Obrigatória
3º 1º Direito Processual Civil I 6 Obrigatória
3º 1º Direito Administrativo III 6 Obrigatória
3º 2º Direito das Obrigações II 6 Obrigatória
3º 2º Direito Penal II 6 Obrigatória
3º 2º Direito das Coisas 6 Obrigatória
3º 2º Direito Processual Civil II 6 Obrigatória
3º 2º Contratos Civis 6 Optativa
3º 2º Contratos Públicos 6 Optativa
3º 2º Direito Fiscal II 6 Optativa
4º 1º Direito Comercial I 6 Obrigatória
4º 1º Metodologia do Direito 6 Obrigatória
4º 1º Direito Penal III 6 Obrigatória
4º 1º Direito Internacional Privado 6 Obrigatória
4º 1º Medicina Legal 3 Obrigatória
4º 1º Organização Judiciária 3 Obrigatória
4º 2º Direito Comercial II 6 Obrigatória
4º 2º Direito Processual Civil III (Processo Executivo) 6 Obrigatória
4º 2º Direito Processual Penal 6 Obrigatória
4º 2º Direito Patrimonial da Família e das Sucessões 6 Obrigatória
4º 2º Contratos Civis 6 Optativa
4º 2º Contratos Públicos 6 Optativa
4º 2º Direito dos Registos e do Notariado 6 Optativa
Anexo II
ÉPOCAS DE
EXAME
Época
normal do
1.º
Semestre
Época de
recurso do 1º
Semestre
Época
especial do
1.º Semestre
Época
normal do
2.º Semestre
Época de
recurso do
2º Semestres
Época
especial do
2.º Semestre
Época
especial de
conclusão
de
licenciatura
Janeiro /
Fevereiro Fevereiro Março
Junho /
Julho Julho Outubro Setembro
Qualquer
estudante
Qualquer
unidade
curricular
do 1.º
Semestre
Qualquer
unidade
curricular do
1.º Semestre
Qualquer
unidade
curricular do
2.º Semestre
Qualquer
unidade
curricular do
2.º Semestre
Estudante em
conclusão de
licenciatura
Até 4
unidades
curriculares
do 1º
Semestre ou
do 2º
Semestre
Estudante em
mobilidade
Qualquer
unidade
curricular do
1.º Semestre,
em que esteja
regularmente
inscrito e
ainda não
tenha sido
avaliado no
ano lectivo
em curso,
desde que
respeite o
limite
máximo de
ECTS
autorizado a
frequentar
anualmente
na UC.
Excepcional
mente,
quando o
Qualquer
unidade
curricular do
2.º Semestre,
em que esteja
regularmente
inscrito e
ainda não
tenha sido
avaliado no
ano lectivo
em curso,
desde que
respeite o
limite
máximo de
ECTS
autorizado a
frequentar
anualmente
na UC.
programa de
mobilidade
tiver duração
anual, os
exames do 1.º
Semestre
podem
realizar-se na
época
especial do
2.º Semestre.
Estudante
com
necessidades
educativas
especiais
Qualquer
unidade
curricular do
1.º Semestre,
discriminada
pelo
GATPED,
desde que
não
ultrapasse o
limite anual
de 2 exames
por disciplina
Qualquer
unidade
curricular do
2.º Semestre,
discriminada
pelo
GATPED,
desde que
não
ultrapasse o
limite anual
de 2 exames
por disciplina
Estudante
com estatuto
de atleta de
alta
competição
Qualquer
unidade
curricular do
1.º Semestre
cujo exame
da época
normal, de
recurso ou
especial de
conclusão de
licenciatura
coincida com
períodos de
preparação
ou de
participação
em
competições
desportivas
Qualquer
unidade
curricular do
2.º Semestre
cujo exame
da época
normal, de
recurso ou
especial de
conclusão de
licenciatura
coincida com
períodos de
preparação
ou de
participação
em
competições
desportivas
Estudante
com estatuto
de atleta da
UC
Até 2
unidades
curriculares
do 1º
Semestre,
desde que
Até 2
unidades
curriculares
do 2º
Semestre,
desde que
não
ultrapasse o
limite anual
de 2 exames
por disciplina
não
ultrapasse o
limite anual
de 2 exames
por disciplina
Trabalhadores
-Estudantes
Até 2
unidades
curriculares
do 1º.
Semestre,
desde que
não
ultrapasse o
limite anual
de 2 exames
por disciplina
Até 2
unidades
curriculares
do 2.º
Semestre,
desde que
não
ultrapasse o
limite anual
de 2 exames
por disciplina
Mãe e Pai
estudante
Qualquer
unidade
curricular do
1º Semestre,
cuja falta ao
exame da
época
normal, de
recurso ou
especial de
conclusão de
licenciatura
seja
justificada
por motivo
de consulta
pré-natal,
período de
parto,
amamentação
, doença e
assistência a
filhos até 3
anos
Qualquer
unidade
curricular do
2º Semestre,
cuja falta ao
exame da
época
normal, de
recurso ou
especial de
conclusão de
licenciatura
seja
justificada
por motivo
de consulta
pré-natal,
período de
parto,
amamentação
, doença e
assistência a
filhos até 3
anos
Dirigente
associativo
Até 3
unidades
curriculares
do 1º.
Semestre,
desde que
não
ultrapasse o
limite anual
Até 3
unidades
curriculares
do 2.º
Semestre,
desde que
não
ultrapasse o
limite anual
de 2 exames
por disciplina
de 2 exames
por disciplina
Dirigente
associativo
juvenil
Até 3
unidades
curriculares
do 1º
Semestre,
desde que
não
ultrapasse o
limite anual
de 2 exames
por disciplina
Até 3
unidades
curriculares
do 2º
Semestre,
desde que
não
ultrapasse o
limite anual
de 2 exames
por disciplina
Bombeiro
Até 3
unidades
curriculares
do 1º
Semestre,
desde que
não
ultrapasse o
limite anual
de 2 exames
por disciplina.
Até 3
unidades
curriculares
do 2º
Semestre,
desde que
não
ultrapasse o
limite anual
de 2 exames
por disciplina.
Militar
Qualquer
unidade
curricular do
1º Semestre
cujo exame
da época
normal, de
recurso ou
especial de
conclusão de
licenciatura
coincida com
a participação
em exercícios,
manobras e
missões de
natureza
operacional
ou de apoio
directo a
operações em
curso
Qualquer
unidade
curricular do
2º Semestre
cujo exame
da época
normal, de
recurso ou
especial de
conclusão de
licenciatura
coincida com
a participação
em exercícios,
manobras e
missões de
natureza
operacional
ou de apoio
directo a
operações em
curso