regimento interno do tce-to, de 04.12.2002_em vigor (atualizado em 02_12_2014 consolidado...

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Regimento Interno Consolidado REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS PUBLICAÇÃO Data: 04/12/2002 D.O.E. Nº 1329 Página: 31876 Aprovado pela Resolução Normativa nº 002/2002 e Alterado pelas Resoluções Normativas nºs 001/2003, no art. 332, incisos I e II; 004/2003, no parágrafo único do art. 53, alínea “b” do inciso II do art. 68, art. 109, caput, parágrafo único do art. 204, § 4º do art. 213, art. 214, caput, § 3º do art. 217 e art. 252, caput; 001/2004, no § 1º do art. 372; 001/2005 revoga o art. 370; 002/2005, nos arts. 378. 379 e 383, §2º; 003/2005, no § 1º do art. 296 e incisos I e II do art. 332; 005/2005, no §4º do art. 292, 001/2006 no §2º do art.383; 002/2006 no §1º do art.296 e os incisos I e II do art.332; 004/2006, no caput do art. 192; 005/2006, no caput do art. 296, no caput do art. 341 e seus § 1º, 2º, 3º, 5º e 6º, incluindo o § 7º e os incisos de I a IV no § 5º; no caput do art. 342, incluindo os § 1º e 2º; o caput do art. 343 incluindo os incisos de I a IV; o caput do art. 347 e o inciso I do art. 360; 006/2006, no § 4º do art. 57, art. 58, caput, excluindo o parágrafo único, art. 105, caput, §1º e §2º, incluindo o §3º e art. 355 no parágrafo único; 001/2007 nos arts. 378 e 379. 002/2007 no caput e no parágrafo único do art. 143. 003/2007 dá nova redação aos §§ 1º, 2º, 5º, 6º, 7º e 8º do art. 121, à alínea h, do inciso III, do art. 340, e revoga os §§ 3º e 4º do art. 121. 004/2007 Altera a redação do inciso XVIII do art. 294 e acrescenta inciso ao art. 295; 005/2007 Acrescenta o § 8º ao artigo 218. 006/2007 altera o § 2 º do art. 147. 007/2007 altera o § 3º do art. 383. 001/2008 altera a redação do § 1º e revoga o § 2º do art. 205. 002/2008 Altera a redação dos artigos 65, § 3º, 71, §§ 1º e 3º, 139, § 3º e art. 301, acresce os §§ 6º, 7º e 8º ao art. 68, dando nova redação e numeração aos §§ 4º e 5º, altera a redação do “caput” do artigo 73, acresce os §§ 1º, 2º, 3º, 4º e 5º, e revoga o parágrafo único, altera a redação do “caput” do art. 76, acresce os §§ 1º, 2º, 3º e 4º, e revoga o parágrafo único, altera a redação do “caput” do art. 140, acresce os incisos I, II, III e IV, os §§ 1º, 2º, 3º, 4º, 5º e 6º, e revoga o parágrafo único, acresce os §§ 4º, 5º, 6º, 7º, 8º e 9º ao artigo 254 e 373, 003/2008 altera a redação do art. 387; 004/2008 altera a redação do art. 26; 005/2008 altera dispositivos dos arts. 275, 350, 378 e 379, 001/2009 Altera os incisos I, II, III, IV, V, VI e VII e revoga os incisos VIII, IX e X do art. 159; 002/2009 altera os incisos I e II do art. 332 ; 001/2010 altera a redação do art. 40, § 2º do art. 42, caput e §§ 1º e 2º do art. 95, caput do art. 96, art. 97, caput e parágrafo único do art. 165, parágrafo único do art. 167, art. 168; altera a redação do § 3º e revoga o § 4º do art. 169; altera a redação do § 1º, § 3º e § 4º do art. 336; altera a redação do inciso V e parágrafo único do art. 355; altera a redação do inciso II do art. 382. 001/2011 altera o caput e os incisos I e II do artigo 159; 002/2011 acresce a Seção VIII Dos Critérios para elaboração da lista tríplice ao Capítulo V do Título VI, com a redação do artigo 366-A, e seus §§ 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º e 9º; 001/2012 acresce os parágrafos 3º e 4º ao artigo 159, 002/2012 Altera a redação do § 4° do artigo 298. 001/2013 altera o inciso I do art. 332, 002/2013 Altera a redação dos incisos II, III do artigo 77, altera a redação do artigo 158.003/2013 Altera o § 6º do artigo 366-A. 004/2013 Altera o inciso I do artigo 332. 005/2013 Altera o caput do artigo 165. 006/2013 Altera a redação do § 2º art. 73; Revoga o § 3º, do art. 73, § 2º do art. 100, art. 102, § 6º do art. 140, § 1º do art. 149 e § 4º do art. 65. Modifica o art. 101; § 2º do art. 108; § 1º do art. 109 e § 2º do art. 140, 001/2014 Acresce o capítulo IX-A e respectivo artigo (142-A), incisos e paragrafo único ao título II, 002/2014 Altera a redação do parágrafo único do art. 85, 003/2014 Altera a redação do inciso II e § 1º do art. 21 e inciso III do art. 22. Revogado no art. 370 pela Resolução Normativa nº 001/2005.

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  • TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    Regimento Interno Consolidado

    REGIMENTO INTERNO

    DO

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    PUBLICAO

    Data: 04/12/2002

    D.O.E. N 1329

    Pgina: 31876

    Aprovado pela Resoluo Normativa n 002/2002 e Alterado pelas Resolues Normativas ns

    001/2003, no art. 332, incisos I e II; 004/2003, no pargrafo nico do art. 53, alnea b do inciso II do art. 68, art. 109, caput, pargrafo nico do art. 204, 4 do art. 213, art. 214, caput, 3 do art.

    217 e art. 252, caput; 001/2004, no 1 do art. 372; 001/2005 revoga o art. 370; 002/2005, nos arts.

    378. 379 e 383, 2; 003/2005, no 1 do art. 296 e incisos I e II do art. 332; 005/2005, no 4 do

    art. 292, 001/2006 no 2 do art.383; 002/2006 no 1 do art.296 e os incisos I e II do art.332;

    004/2006, no caput do art. 192; 005/2006, no caput do art. 296, no caput do art. 341 e seus 1, 2, 3, 5 e 6, incluindo o 7 e os incisos de I a IV no 5; no caput do art. 342, incluindo os 1 e 2; o caput do art. 343 incluindo os incisos de I a IV; o caput do art. 347 e o inciso I do art. 360;

    006/2006, no 4 do art. 57, art. 58, caput, excluindo o pargrafo nico, art. 105, caput, 1 e 2,

    incluindo o 3 e art. 355 no pargrafo nico; 001/2007 nos arts. 378 e 379. 002/2007 no caput e no

    pargrafo nico do art. 143. 003/2007 d nova redao aos 1, 2, 5, 6, 7 e 8 do art. 121,

    alnea h, do inciso III, do art. 340, e revoga os 3 e 4 do art. 121. 004/2007 Altera a redao do inciso XVIII do art. 294 e acrescenta inciso ao art. 295; 005/2007 Acrescenta o 8 ao artigo 218. 006/2007 altera o 2 do art. 147. 007/2007 altera o 3 do art. 383. 001/2008 altera a redao do

    1 e revoga o 2 do art. 205. 002/2008 Altera a redao dos artigos 65, 3, 71, 1 e 3, 139, 3 e art. 301, acresce os 6, 7 e 8 ao art. 68, dando nova redao e numerao aos 4 e 5, altera a redao do caput do artigo 73, acresce os 1, 2, 3, 4 e 5, e revoga o pargrafo nico, altera a redao do caput do art. 76, acresce os 1, 2, 3 e 4, e revoga o pargrafo nico, altera a redao do caput do art. 140, acresce os incisos I, II, III e IV, os 1, 2, 3, 4, 5 e 6, e revoga o pargrafo nico, acresce os 4, 5, 6, 7, 8 e 9 ao artigo 254 e 373, 003/2008

    altera a redao do art. 387; 004/2008 altera a redao do art. 26; 005/2008 altera dispositivos dos

    arts. 275, 350, 378 e 379, 001/2009 Altera os incisos I, II, III, IV, V, VI e VII e revoga os incisos VIII, IX e X do art. 159; 002/2009 altera os incisos I e II do art. 332 ; 001/2010 altera a redao do art. 40, 2 do art. 42, caput e 1 e 2 do art. 95, caput do art. 96, art. 97, caput e pargrafo nico do art. 165, pargrafo nico do art. 167, art. 168; altera a redao do 3 e revoga o 4 do art. 169; altera a redao do 1, 3 e 4 do art. 336; altera a redao do inciso V e pargrafo nico do

    art. 355; altera a redao do inciso II do art. 382. 001/2011 altera o caput e os incisos I e II do artigo

    159; 002/2011 acresce a Seo VIII Dos Critrios para elaborao da lista trplice ao Captulo V do Ttulo VI, com a redao do artigo 366-A, e seus 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9; 001/2012

    acresce os pargrafos 3 e 4 ao artigo 159, 002/2012 Altera a redao do 4 do artigo 298.

    001/2013 altera o inciso I do art. 332, 002/2013 Altera a redao dos incisos II, III do artigo 77, altera

    a redao do artigo 158.003/2013 Altera o 6 do artigo 366-A. 004/2013 Altera o inciso I do artigo 332. 005/2013 Altera o caput do artigo 165. 006/2013 Altera a redao do 2 art. 73; Revoga o 3, do art. 73, 2 do art. 100, art. 102, 6 do art. 140, 1 do art. 149 e 4 do art. 65. Modifica o

    art. 101; 2 do art. 108; 1 do art. 109 e 2 do art. 140, 001/2014 Acresce o captulo IX-A e

    respectivo artigo (142-A), incisos e paragrafo nico ao ttulo II, 002/2014 Altera a redao do

    pargrafo nico do art. 85, 003/2014 Altera a redao do inciso II e 1 do art. 21 e inciso III do art. 22. Revogado no art. 370 pela Resoluo Normativa n 001/2005.

  • 2

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    PALMAS-TO

  • 3

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    TTTCCCEEE --- TTTOOO

    Conselheiro HERBERT CARVALHO DE ALMEIDA Presidente

    Conselheiro JOS WAGNER PRAXEDES Vice-Presidente

    Conselheiro JOS JAMIL FERNANDES MARTINS

    PPPRRROOOMMMOOOTTTEEECCC

    Conselheiro Jos Jamil Fernandes Martins Coordenador Geral

    Auditor Fernando Csar Malafaia

    Coordenador Tcnico

    Auditor Moiss Vieira Labre Coordenador Administrativo-Financeiro

    CCCooommmiiissssssooo dddeee EEElllaaabbbooorrraaaooo

    Procuradora de Contas Litza Leo Gonalves Auditora Mrcia Adriana da Silva Ramos Varrone

    Auditor Moiss Vieira Labre Procuradora de Contas Raquel Medeiros Sales de Almeida

    Consultor Tcnico Ronaldo Lucas Inspetor de Controle Externo Sandro Rogrio Ferreira

  • 4

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    RESOLUO NORMATIVA N 002/2002, Palmas, 04 de dezembro de 2002.

    Aprova o Regimento Interno do Tribunal de Contas do

    Estado do Tocantins.

    O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS, no uso da

    atribuio que lhe conferem o 4 do artigo 35 da Constituio Estadual e o artigo 159 da Lei

    Estadual n 1.284/2002, de 17 de dezembro de 2001,

    R E S O L V E:

    Art. 1 - Aprovar o Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado do

    Tocantins, para regular seu funcionamento, dispor sobre sua organizao e operacionalizar as

    normas previstas em lei pertinentes s relaes com seus jurisdicionados, nos termos da

    Constituio Estadual e na forma da Lei Estadual n1284/2002, de 17 de dezembro de 2001.

    Art. 2 - Esta Resoluo ser publicada no Dirio Oficial do Estado e

    disponibilizada para acessos a meio eletrnico na Internet.

    Art. 3 - Esta Resoluo entrar em vigor nesta data.

    Art. 4 - Ficam revogadas a Resoluo Normativa n 005/1996, de 23 de outubro

    de 1996 e as demais disposies em contrrio.

    Sala das Sesses Plenrias do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, em

    Palmas, Capital do Estado, aos 04 de dezembro de 2002.

    Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida

    Presidente

    Conselheiro Jos Wagner Praxedes

    Vice-Presidente

    Conselheiro Jos Jamil Fernandes Martins Relator

    Fui Presente: Alberto Sevilha

    Procurador-Geral de Contas

  • 5

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    S U M R I O Artigos Pginas

    TTULO I Da Sede, Misso, Jurisdio e Competncia do Tribunal 1 a 6 001

    TTULO II

    Do Exerccio do Controle Externo ............... 001

    CAPTULO I

    Das Disposies Gerais 7 a 12 001

    CAPTULO II

    Da Apreciao de Contas ............... 004

    Seo I Das Contas do Governador 13 a 24 004

    Seo II Das Contas dos Prefeitos 25 a 36 009

    CAPTULO III

    Do Julgamento de Contas 37 e 38 015

    Seo I Da Prestao de Contas dos Administradores e Demais Responsveis 39 a 45 015

    Subseo I Das Contas dos Servidores do Fisco 46 e 47 018

    Subseo II Da Prestao de Contas de Adiantamento 48 a 53 018

    Subseo III Das Contas dos Encarregados da Movimentao de Fundos Rotativos 54 a 56 021

    Subseo IV Das Contas da Aplicao de Subvenes, Auxlios e Outras Contribuies 57 a 60 022

    Subseo V Das Contas de Recursos Atribudos a Organizaes No Governamentais e

    de Outros Responsveis

    61 e 62

    024

    Seo II Da Tomada de Contas e Tomada de Contas Especial 63 a 65 024

    Seo III Dos Processos de Prestao, Tomada de Contas e Tomada de Contas

    Especial

    66 a 70

    027

    Seo IV Das Decises em Processos de Prestao, Tomada de Contas ou Tomada de

    Contas Especial

    71 a 74

    029

    Subseo I

  • 6

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    S U M R I O Artigos Pginas Das Contas Regulares 75 030

    Subseo II

    Das Contas Regulares com Ressalvas 76 030

    Subseo III Das Contas Irregulares 77 a 80 030

    Subseo IV Das Contas Iliquidveis 81 e 82 033

    Seo V Da Execuo das Decises 83 a 89 033

    CAPTULO IV

    Da Fiscalizao dos Atos Administrativos 90 e 91 038

    Seo I Das Licitaes e Contratos 92 a 103 040

    Seo II Das Dispensas e Inexigibilidades de Licitao 104 044

    Seo III Da Fiscalizao dos Convnios, Acordos, Ajustes ou outros Instrumentos

    Congneres

    105

    045

    Seo IV Dos Atos Administrativos Sujeitos a Registro ............... 045

    Subseo I Da Admisso de Pessoal 106 a 111 045

    Subseo II Das Aposentadorias, Reformas e Penses 112 a 117 048

    CAPTULO V

    Da Fiscalizao da Receita 118 e 119 049

    CAPTULO VI

    Da Fiscalizao da Gesto Fiscal 120 e 121 051

    CAPTULO VII

    Da Fiscalizao Exercida por Iniciativa do Poder Legislativo 122 053

    Seo I Dos Emprstimos e Operaes de Crdito 123 054

    Seo II Dos Indcios de Despesas no Autorizadas 124 054

    CAPTULO VIII

  • 7

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    S U M R I O Artigos Pginas

    Seo I Das Auditorias e Inspees 125 a 133 054

    Seo II Dos Mtodos e tica do Exerccio do Controle Externo 134 a 141 058

    CAPTULO IX

    Das Denncias 142 a 149 061

    CAPTULO X

    Das Consultas 150 a 155 063

    CAPTULO XI

    Das Sanes e Medidas Cautelares ............... 065

    Seo I Das Sanes 156 e 157 065

    Seo II Da Gradao da Multa 158 a 161 067

    Seo III Das Medidas Cautelares 162 a 164 070

    CAPTULO XII

    Do Rol de Responsveis 165 a 168 071

    CAPTULO XIII

    Da Expedio de Certido 169 073

    TTULO III

    Das Normas Processuais ............... 074

    CAPTULO I

    Das Disposies Gerais 170 a 173 074

    CAPTULO II

    Do Recebimento, Protocolizao, Autuao, Numerao, Tramitao,

    Certificao, Arquivamento e Demais Atos em Processos e Documentos

    ...............

    075

    Seo I Do Recebimento e Protocolizao de Processos e Documentos 174 e 175 075

    Seo II Da Autuao de Processos 176 a 178 076

    Seo III Da Numerao das Peas Processuais 179 a 181 079

    Seo IV

  • 8

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    S U M R I O Artigos Pginas Da Tramitao dos Processos 182 a 185 080

    Seo V Da Certificao dos Atos nos Processos e Documentos 186 082

    Seo VI Da Eliminao de Processos ou Documentos 187 083

    Seo VII Da Restaurao e Recomposio de Processos 188 a 190 083

    CAPTULO III

    Da Distribuio Processual 191 a 193 084

    CAPTULO IV

    Da Instruo 194 a 201 086

    CAPTULO V

    Da Diligncia 202 a 204 089

    CAPTULO VI

    Da Comunicao dos Atos Processuais 205 a 208 089

    CAPTULO VII

    Da Contagem de Prazos 209 092

    CAPTULO VIII

    Do Exerccio do Contraditrio e do Direito de Defesa 210 e 211 093

    Seo I Das Partes no Processo 212 094

    Seo II Do Chamamento ao Processo 213 e 214 095

    Seo III Das Respostas 215 096

    Seo IV Da Revelia 216 096

    Seo V Do Ingresso de Interessado no Processo 217 097

    Seo VI Da Concesso de Vista, Fornecimento de Cpia de Processos e Juntada de

    Documentos

    218 e 219

    097

    Seo VII Dos Procuradores das Partes 220 098

    Seo VIII Da Sustentao Oral 221 099

  • 9

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    S U M R I O Artigos Pginas

    CAPTULO IX

    Dos Recursos Ordinrio, Pedido de Reconsiderao, Agravo, Embargos de

    Declarao e Pedido de Reexame

    ............... 099

    Seo I Das Disposies Comuns 222 a 227 099

    Seo II Do Recurso Ordinrio 228 a 231 101

    Seo III Do Pedido de Reconsiderao 232 a 236 102

    Seo IV Do Agravo 237 102

    Seo V Dos Embargos de Declarao 238 a 243 103

    Seo VI Do Pedido de Reexame 244 a 250 104

    CAPTULO X

    Das Aes de Reviso de Julgado 251 a 257 104

    TTULO IV

    Da Uniformizao de Jurisprudncia, dos Processos Incidentes, dos

    Prejulgados e das Smulas

    ...............

    106

    CAPTULO I

    Da Uniformizao de Jurisprudncia 258 a 262 106

    CAPTULO II

    Dos Incidentes de Inconstitucionalidade 263 e 264 107

    CAPTULO III

    Dos Prejulgados 265 a 267 108

    CAPTULO IV

    Das Smulas 268 a 274 108

    CAPTULO V

    Da Comisso Permanente de Jurisprudncia 275 109

    TTULO V

    Da Apreciao de Projetos ............... 110

  • 10

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    S U M R I O Artigos Pginas

    CAPTULO I

    Da Apreciao e Aprovao de Projetos de Enunciado de Smula, Instruo

    e Resoluo Normativa

    276 a 286

    110

    CAPTULO II

    Da Apresentao, Apreciao e Aprovao de Projetos Referentes ao

    Regimento Interno

    287 a 290

    112

    TTULO VI Da Organizao do Tribunal

    ............... 113

    CAPTULO I Da Composio 291 113

    CAPTULO II

    Do Funcionamento do Tribunal 292 e 293 114

    Seo I Da Competncia do Tribunal Pleno 294 114

    Seo II Das Competncias das Cmaras 295 117

    Seo III Das Sesses do Pleno 296 a 330 119

    Seo IV Das Sesses das Cmaras 331 a 335 130

    Seo V Das Pautas do Plenrio e das Cmaras 336 a 338 131

    Seo VI Dos Processos Constantes de Relao 339 132

    Seo VII Da Deliberao 340 a 343 133

    CAPTULO III

    Da Alta Administrao do Tribunal de Contas ............... 135

    Seo I Da Direo do Tribunal 344 a 348 135

    Seo II Das Atribuies do Presidente 349 138

    Seo III Das Atribuies do Vice-Presidente 350 142

    Seo IV Das Atribuies do Corregedor 351 142

  • 11

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    S U M R I O Artigos Pginas

    CAPTULO IV

    Das Atribuies dos Presidentes de Cmaras 352 144

    CAPTULO V

    Dos Conselheiros ............... 144

    Seo I Da Nomeao e Posse 353 e 354 144

    Seo II Das Atribuies 355 145

    Seo III Dos Deveres, Impedimentos e Incompatibilidade 356 a 358 146

    Seo IV Dos Vencimentos, Direitos e Vantagens 359 147

    Seo V Das Frias e Licenas 360 a 362 147

    Seo VI Da a Aposentadoria 363 a 365 148

    Seo VII Da Substituio 366 149

    CAPTULO VI

    Dos Auditores e suas Competncias 367 a 371 149

    CAPTULO VII

    Do Ministrio Pblico Especial junto ao Tribunal 372 a 377 150

    CAPTULO VIII

    Da Estrutura Tcnico-Administrativa Bsica 378 a 380 153

    CAPTULO IX

    Do Controle Interno 381 166

    TTULO VII

    Dos Servidores do Tribunal ............... 166

    CAPTULO I

    Das Regras Gerais 382 e 383 166

    CAPTULO II

    Da Conduta dos Servidores 384 e 385 168

  • 12

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    S U M R I O Artigos Pginas

    TTULO VIII

    Das Disposies Finais e Transitrias 386 a 403 169

  • 1

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    TTULO I

    DA SEDE, MISSO, JURISDIO E COMPETNCIA DO TRIBUNAL

    Art. 1 - O Tribunal de Contas do Estado do Tocantins tem sede na Capital do

    Estado.

    Art. 2 - A misso do Tribunal de Contas do Tocantins satisfazer as

    necessidades da sociedade, quanto correta aplicao dos recursos pblicos,

    garantindo um transparente, eficiente e eficaz sistema de fiscalizao da gesto

    pblica.

    Art. 3 - O Tribunal tem jurisdio prpria e privativa em todo o territrio do

    Estado do Tocantins e abrange as pessoas fsicas, rgos ou entidades previstas no

    art. 5, 1, incisos I a VIII, da Lei Estadual n 1.284, de 17 de dezembro de 2001.

    Art. 4 - O Tribunal de Contas tem competncias especficas em relao ao

    controle externo dos rgos e entidades da administrao direta e indireta, bem

    como das fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico do Estado e dos

    Municpios, nos termos das Constituies Federal e Estadual e da sua Lei

    Orgnica.

    Art. 5 - As competncias constitucionais e legais conferidas ao Tribunal de

    Contas so de natureza judicante, consultiva, verificadora, inspecional,

    fiscalizatria, informativa, coercitiva, reformatria, suspensiva, declaratria e

    auditorial.

    Art. 6 - No exerccio de sua competncia, o Tribunal ter irrestrito acesso a todas

    as fontes de informaes disponveis em rgos e entidades da administrao

    estadual e municipal, inclusive a sistemas eletrnicos de processamento de dados.

  • 2

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    TTULO II

    DO EXERCCIO DO CONTROLE EXTERNO

    CAPTULO I

    DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 7 - O controle externo tem por escopo a vigilncia e orientao prvias e

    correes posteriores de atos, decises e atividades materiais da administrao,

    tendo em vista o cumprimento dos princpios constitucionais e administrativos.

    Art. 8 - Constituem elementos da funo de controle externo:

    I - a verificao ou constatao de atos e fatos da administrao;

    II - o juzo de legalidade e de mrito, considerando os princpios da legitimidade,

    economicidade, razoabilidade e moralidade;

    III - a orientao pedaggica de carter preventivo ou da eventual providncia a

    ser adotada pela administrao.

    1 - O Tribunal de Contas dever manter os Poderes pblicos informados das

    irregularidades e ilegalidades apuradas, ensejando a adoo de medidas

    saneadoras com vistas a evitar ou reduzir o dano administrao pblica, sem

    prejuzo da aplicao das sanes previstas em lei e neste Regimento, aos

    responsveis ou interessados.

    2 - O Tribunal de Contas dever orientar seus jurisdicionados a respeito da

    aplicao de normas relativas administrao financeira, contbil, oramentria e

    patrimonial, sem prejuzo da fiscalizao prevista em lei e neste Regimento.

    Art. 9 - Para os fins deste Regimento, no que diz respeito ao exerccio do

    controle externo pelo Tribunal de Contas dos atos e fatos administrativos,

    considera-se:

  • 3

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    I - legalidade, a conformidade dos atos e fatos da administrao com a lei, na

    consecuo do interesse pblico;

    II - legitimidade, o atendimento do interesse pblico e da cidadania;

    III - economicidade, a otimizao da aplicao dos recursos pblicos, inclusive

    em face da relao custo/benefcio;

    IV - razoabilidade, o ajustamento da motivao racionalidade em funo do

    senso comum aceitvel na coletividade;

    V - moralidade, a submisso do agente pblico ao conjunto de regras de conduta

    inerentes disciplina interior e aos valores da Administrao Pblica.

    Art. 10 - O controle externo da administrao pblica ser exercido em todos os

    nveis, inclusive pelo acompanhamento da execuo dos programas, projetos e

    atividades e da movimentao de recursos oramentrios e extra oramentrios,

    compreendidos fundos especiais ou de natureza contbil, com a finalidade de

    avaliar os resultados quanto eficincia, eficcia e efetividade da gesto

    financeira, oramentria, contbil, patrimonial e operacional, dos rgos e

    entidades sob jurisdio do Tribunal de Contas do Estado, e o respeito aos

    princpios constitucional-administrativos estabelecidos.

    Art. 11 - No exerccio do controle externo o Tribunal de Contas considerar:

    I - a estrutura e o funcionamento dos rgos e entidades jurisdicionados;

    II - as peculiaridades das autarquias e fundaes, bem como os objetivos,

    mtodos, normas e natureza das empresas pblicas e sociedades de economia

    mista;

    III - os nveis de endividamento dos entes fiscalizados, com a discriminao de

    suas fontes e usos, prazos de carncia, de amortizao, juros e respectivo perfil da

    dvida;

    IV - a anlise da aplicao de recursos provenientes de operao de crditos, com

    o objetivo de observar sua produtividade e seus reflexos na economia estadual ou

    municipal;

  • 4

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    V - os resultados da ao governamental tendo em vista sua eficincia e eficcia;

    VI - o impacto da ao do Poder Pblico sobre a economia, o meio ambiente e a

    sociedade.

    Art. 12 - A ao de controle externo considerar, tambm, o grau de

    confiabilidade do sistema de controle interno a quem cabe:

    I - avaliar o cumprimento das metas do plano plurianual, a execuo do programa

    de governo e do oramento;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto eficincia, eficcia e

    efetividade da gesto oramentria, financeira, patrimonial e contbil dos rgos e

    entidades da administrao direta e indireta;

    III - exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem como dos

    haveres e direitos do Estado;

    IV - apoiar o controle externo no exerccio de sua misso institucional.

    CAPTULO II

    DA APRECIAO DE CONTAS

    SEO I

    DAS CONTAS DO GOVERNADOR

    Art. 13 - O Tribunal apreciar as contas prestadas anualmente pelo Governador do

    Estado, s quais sero includas as dos Poderes Legislativo e Judicirio, do

    Ministrio Pblico Estadual e do Tribunal de Contas, mediante parecer prvio,

    separadamente, a ser elaborado em sessenta dias a contar da data de seu

    recebimento, observado o disposto no 2 do art. 56 da Lei Complementar Federal

    n 101/00, de 04 de maio de 2000.

    Art. 14 - O Conselheiro designado Relator das contas do Governador compor, de

    imediato, uma comisso formada por tcnicos do Tribunal de Contas, para

    assessor-lo no acompanhamento e na anlise das contas do exerccio, propondo,

  • 5

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    ainda, ao Presidente do Tribunal de Contas, a adoo de providncias necessrias

    ao desempenho de sua funo.

    1 - A critrio do Conselheiro designado Relator das contas do Governador, um

    dos auditores vinculados sua Relatoria coordenar os trabalhos da comisso a

    que se refere o caput deste artigo, emitindo, aps, o respectivo parecer.

    2 - Com o fim de buscar subsdios para emisso de seu parecer sobre a

    prestao de contas do Governador, o Procurador-Geral poder indicar um

    Procurador de Contas para acompanhar os trabalhos da comisso de que trata o

    caput deste artigo, propondo, ao Relator, a adoo de providncias necessrias ao

    desempenho de suas funes.

    Art. 15 - As contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado consistiro

    no Balano Geral do Estado e no relatrio do rgo central do sistema de controle

    interno do Poder Executivo, sobre a execuo dos oramentos de que trata o art.

    80, 4, da Constituio Estadual.

    Pargrafo nico - O relatrio do rgo central do sistema de controle interno do

    Poder Executivo que acompanha as Contas do Governo Estadual dever conter, no

    mnimo, os seguintes elementos:

    I - consideraes sobre matrias econmica, financeira, administrativa e social

    relativas ao Estado;

    II - descrio analtica das atividades dos rgos e entidades do Poder Executivo e

    execuo de cada um dos programas includos no oramento anual, com indicao

    das metas fsicas e financeiras previstas e das executadas;

    III - observaes concernentes situao da administrao financeira estadual;

    IV - anlise da execuo dos oramentos fiscal, da seguridade social e de

    investimento das empresas em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a

    maioria do capital social com direito a voto;

    V - balanos e demonstraes da posio financeira e patrimonial do Governo

    Estadual nas entidades da administrao indireta e nos fundos da administrao

    direta;

  • 6

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    VI - execuo da programao financeira de desembolso;

    VII - demonstrao da dvida ativa do Estado e dos crditos adicionais abertos no

    exerccio;

    VIII - notas explicativas que indiquem os principais critrios adotados no

    exerccio, em complementao s demonstraes contbeis;

    IX - dados e informaes solicitados, com antecedncia, pelo Relator.

    Art. 16 - O parecer prvio do Tribunal consistir em apreciao geral e

    fundamentada da gesto oramentria, patrimonial, financeira e fiscal do

    exerccio, devendo demonstrar se o Balano Geral representa adequadamente a

    posio financeira, oramentria e patrimonial do Estado em 31 de dezembro, bem

    como se as operaes esto de acordo com os princpios fundamentais de

    contabilidade aplicados administrao pblica estadual, concluindo pela

    aprovao ou rejeio das contas.

    1 - A Programao de Auditoria prevista no pargrafo nico do art. 126 deste

    Regimento ser compatibilizada, no que couber, com eventual roteiro proposto

    pelo Relator e aprovado pelo Plenrio at 31 de maro do exerccio a que se

    referirem as contas.

    2 - Na elaborao do parecer prvio no sero considerados os atos de

    responsabilidade dos administradores e demais responsveis de unidades gestoras

    por dinheiro, bens e valores, os quais constituem objeto de julgamento do Tribunal

    de Contas, conforme disposto no Captulo III, deste Ttulo, deste Regimento.

    Art. 17 - O parecer prvio ser elaborado com base nos elementos constantes do

    relatrio feito pelos tcnicos do Tribunal de Contas integrantes da equipe referida

    no art. 14 deste Regimento.

    Art. 18 - O relatrio tcnico conter informaes sobre:

    I - a observncia s normas constitucionais, legais e regulamentares na execuo

    dos oramentos pblicos estaduais;

    II - o cumprimento dos programas previstos na lei oramentria anual quanto

    legalidade, legitimidade, economicidade, eficincia, eficcia e alcance de metas,

  • 7

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    assim como a consonncia dos mesmos com o plano plurianual e a lei de diretrizes

    oramentrias;

    III - o reflexo da administrao financeira e oramentria estadual no

    desenvolvimento econmico e social do Estado;

    IV - as atividades inerentes aos Poderes Legislativo e Judicirio, ao Ministrio

    Pblico Estadual e ao Tribunal de Contas, relativas execuo dos respectivos

    programas includos no oramento anual.

    V - outras informaes previamente solicitadas pelo Relator.

    1 - As Diretorias de Controle Externo procedero ao acompanhamento

    sistemtico das contas das unidades gestoras da administrao estadual,

    periodicamente, no decorrer do exerccio financeiro a que se referem, para fins de

    obteno de subsdios para a elaborao do relatrio tcnico sobre as contas

    anuais do Governo do Estado, sem prejuzo da observncia das diretrizes que

    forem estabelecidas pelo Relator.

    2 - O Tribunal obter dos dirigentes dos rgos dos Poderes Legislativo,

    Judicirio e do Ministrio Pblico Estadual, at o dia 31 de dezembro do ano a que

    se referirem as contas, as informaes que se fizerem necessrias para os fins

    previstos no inciso IV, do caput deste artigo.

    3 - O relatrio tcnico ser concludo no prazo de trinta dias contados da data

    do recebimento do processo de Prestao de Contas, devendo ser entregue ao

    Relator no prazo de vinte e quatro horas aps o vencimento do prazo para

    concluso.

    4 - Recebido o relatrio tcnico, o Relator:

    I - abrir vista, pelo prazo de 05 (cinco) dias, ao Procurador-Geral do Ministrio

    Pblico Especial junto ao Tribunal de Contas para a emisso de parecer;

    II - encaminhar cpia ao Presidente e aos Conselheiros, para conhecimento.

    Art. 19 - Recebidos os autos, o Relator elaborar o projeto de parecer prvio e o

    relatrio respectivo sobre as contas prestadas pelo Governador, no prazo de dez

    dias contados do seu recebimento.

  • 8

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    1 - O projeto de parecer prvio deve conter os elementos previstos no art. 16

    deste Regimento, as ressalvas e recomendaes do Relator, se necessrias, e a

    concluso fundamentada recomendando a aprovao ou a rejeio das contas.

    2 - Constituem ressalvas as observaes de natureza restritiva em relao a

    certos fatos verificados no exame das contas, quer porque se discorda do que foi

    registrado, quer porque tais fatos no esto em conformidade com as normas e leis

    aplicveis.

    3 - Recomendaes so medidas sugeridas para a correo das falhas e

    deficincias verificadas no exame de contas.

    Art. 20 - O relatrio do Relator conter:

    I - a identificao do processo;

    II - consideraes sobre os aspectos formais do processo de prestao de contas

    anuais;

    III - breve comentrio sobre as questes suscitadas no projeto de parecer prvio e

    sobre as ressalvas e recomendaes que o Relator entender cabveis e oportunas.

    Art. 21 - Concludo o projeto de parecer prvio no prazo previsto no art. 19 deste

    Regimento, o Relator encaminhar um exemplar, com as concluses, as ressalvas e

    recomendaes, se existentes, acompanhado de seu relatrio:

    I - ao Presidente, aos Conselheiros e ao Procurador-Geral do Ministrio Pblico

    Especial junto ao Tribunal de Contas;

    II - ao Governador do Estado, com cincia ao Secretrio-Chefe da Controladoria

    do Estado para, querendo, apresentar contra-razes ou os esclarecimentos que

    julgar necessrios, no prazo de cinco dias do seu recebimento. (NR) (Resoluo Normativa TCE/TO n 3, de 14 de novembro de 2014, Boletim Oficial do TCE/TO n 1295, de 26/11/2014).

    1 - O Governador do Estado pode ser representado, perante o Tribunal de

    Contas, pelo Secretrio-Chefe da Controladoria do Estado. (NR) (Resoluo Normativa TCE/TO n 3, de 14 de novembro de 2014, Boletim Oficial do TCE/TO n 1295, de 26/11/2014).

  • 9

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    2 - Se a manifestao do Governador do Estado implicar na alterao do projeto

    de parecer prvio, o Relator distribuir um exemplar com as respectivas

    modificaes s pessoas indicadas no inciso I deste artigo, vinte e quatro horas

    antes da sesso de apreciao das contas.

    Art. 22 - O Presidente do Tribunal, recebendo do Relator o relatrio tcnico, os

    pareceres do Auditor e da Procuradoria-Geral de Contas, o projeto de parecer

    prvio e o relatrio do Relator, na forma prevista nos artigos antecedentes, adotar

    as seguintes providncias:

    I - designar o dia e a hora da sesso do Tribunal Pleno para apreciao das contas

    prestadas pelo Governador;

    II - convocar os Conselheiros e o Procurador-Geral do Ministrio Pblico

    Especial junto ao Tribunal de Contas para a sesso de que trata o artigo anterior;

    III - comunicar ao Governador do Estado, com cincia ao Secretrio-Chefe da

    Controladoria do Estado. [grifo nosso] (NR) (Resoluo Normativa TCE/TO n 3, de 14 de novembro de 2014, Boletim Oficial do TCE/TO n 1295, de 26/11/2014).

    Art. 23 - A apreciao das Contas prestadas pelo Governador do Estado far-se-

    em sesso especial do Tribunal Pleno, a ser realizada com antecedncia mnima de

    quarenta e oito horas do trmino do prazo constitucional para a remessa do

    processo, acompanhado do parecer prvio, Assemblia Legislativa.

    1 - O processo da prestao de contas anual ser submetido ao Tribunal Pleno

    acompanhado do relatrio tcnico, dos pareceres do Auditor e da Procuradoria-

    Geral de Contas junto ao Tribunal, do projeto de parecer prvio, do relatrio do

    Relator e da manifestao do Governador do Estado, por escrito, se houver.

    2 - assegurado aos Conselheiros e ao Procurador-Geral junto ao Tribunal de

    Contas o direito de vista do processo, pelo prazo de at vinte e quatro horas, que

    ser concedido em comum, quando solicitado por mais de um Conselheiro,

    permanecendo o processo na Secretaria do Plenrio.

    3 - O pedido de vista no obstar a que os demais Conselheiros profiram desde

    logo o seu voto, caso se sintam habilitados a faz-lo.

  • 10

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    4 - Ser indeferido pelo Presidente qualquer requerimento que possa implicar,

    por seu efeito protelatrio, na impossibilidade do Tribunal emitir o parecer prvio

    no prazo constitucional.

    Art. 24 - O Tribunal, no prazo previsto no art. 13 deste Regimento, encaminhar

    Assemblia Legislativa o processo relativo s contas prestadas pelo Governador,

    acompanhado dos documentos previstos no 1 do artigo anterior e das

    declaraes de voto emitidas pelos demais Conselheiros, se houver.

    Pargrafo nico - O parecer prvio ou sua verso simplificada ser divulgado em

    meios eletrnicos de acesso pblico no prazo de at noventa dias da entrega da

    Prestao de Contas Assemblia Legislativa, e a ata da sesso de apreciao das

    contas ser publicada no Dirio Oficial do Estado e/ou no rgo oficial de

    imprensa do Tribunal.

    SEO II

    DAS CONTAS DOS PREFEITOS

    Art. 25 - O Tribunal apreciar as contas prestadas anualmente pelo Prefeito, s

    quais sero includas as do Poder Legislativo, mediante parecer prvio,

    separadamente.

    Pargrafo nico O Relator, nas contas consolidadas prestadas pelo chefe do

    Executivo da Capital do Estado, observar os prazos previstos na seo anterior e,

    nas contas consolidadas prestadas pelos chefes de Executivo dos demais

    Municpios, observar os prazos previstos nos 1 e 2 do artigo 57 da Lei

    Complementar Federal n 101/00, de 04 de maio de 2000.

    Art. 26 As contas prestadas anualmente pelo Prefeito, at o dia 15 de abril do

    exerccio seguinte, consistiro no Balano Geral do Municpio e no relatrio do

    rgo central do sistema de controle interno do Poder Executivo sobre a execuo

    dos oramentos de que trata o art. 165, 5. da Constituio Federal. (NR) (Resoluo Normativa TCE-TO N 004/2008).

    Art. 27 - O relatrio do rgo central do sistema de controle interno do Poder

    Executivo que acompanha as Contas do Governo Municipal dever conter, no

    mnimo, os seguintes elementos:

  • 11

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    I - consideraes sobre matrias econmica, financeira, administrativa e social

    relativas ao Municpio;

    II - descrio analtica das atividades dos rgos e entidades do Poder Executivo e

    execuo de cada um dos programas includos no oramento anual, com indicao

    das metas fsicas e financeiras previstas e das executadas;

    III - observaes concernentes situao da administrao financeira municipal;

    IV - anlise da execuo dos oramentos fiscal, da seguridade social e de

    investimento das empresas em que o Municpio, direta ou indiretamente, detenha a

    maioria do capital social com direito a voto;

    V - balanos e demonstraes da posio financeira e patrimonial do Governo

    Municipal nas entidades da administrao indireta e nos fundos da administrao

    direta;

    VI - execuo da programao financeira de desembolso;

    VII - demonstrao da dvida ativa do Municpio e dos crditos adicionais abertos

    no exerccio;

    VIII - notas explicativas que indiquem os principais critrios adotados no

    exerccio, em complementao s demonstraes contbeis;

    IX - informaes sobre as atividades inerentes ao Poder Legislativo relativas

    execuo dos respectivos programas includos no oramento anual.

    Art. 28 - O parecer prvio do Tribunal consistir em apreciao geral e

    fundamentada da gesto oramentria, patrimonial, financeira e fiscal havida no

    exerccio, devendo demonstrar se o Balano Geral representa adequadamente a

    posio financeira, oramentria e patrimonial do Municpio em 31 de dezembro,

    bem como se as operaes esto de acordo com os princpios fundamentais de

    contabilidade aplicados administrao pblica Municipal, concluindo pela

    aprovao ou no das contas.

    1 - No parecer prvio no sero considerados os atos de gesto do Prefeito

    Municipal, do Presidente de Cmara Municipal e demais responsveis de unidades

    gestoras por dinheiro, bens e valores, os quais ficam sujeitos ao julgamento do

  • 12

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    Tribunal de Contas, conforme disposto no Captulo IV, deste Ttulo, deste

    Regimento.

    2 - Verificadas, no exame de contas anuais, irregularidades decorrentes de atos

    de gesto sujeitos a julgamento do Tribunal, ser determinada a formao de

    processo apartado com o objetivo de:

    I - quantificar o dano e imputar o dbito ao responsvel se verificada

    irregularidade de que resulte prejuzo ao errio;

    II - determinar a adoo de providncias com vistas a sanar as impropriedades de

    atos passveis de correo;

    III - aplicar multas por infrao norma legal ou regulamentar de natureza

    oramentria, financeira, operacional e patrimonial, se for o caso.

    3 - As irregularidades de que resulte dano ao errio sero examinadas em

    processo administrativo e as demais constituiro processos conforme a sua

    natureza, na forma prevista neste Regimento ou em Instruo Normativa.

    4 - A formao de processo apartado dar-se- mediante a juntada da deciso que

    determinar a sua constituio e de peas do processo originrio ou reproduo de

    cpias necessrias sua instruo.

    5 - A formao de processo apartado para os fins do disposto no inciso I do 2

    deste artigo no afasta a recomendao de rejeio das contas.

    6 - O Presidente de Cmara de Vereadores que administre recursos

    oramentrios e financeiros e assuma, em conseqncia, a condio de ordenador

    de despesa, ter suas contas julgadas pelo Tribunal na forma prevista no art. 1,

    inciso II, da Lei Estadual n 1.284, de 17 de dezembro de 2001 e no Captulo IV,

    deste Ttulo, deste Regimento.

    Art. 29 - O parecer prvio sobre as contas municipais ser elaborado com base em

    relatrio tcnico preparado pelo rgo competente.

    Art. 30 - O relatrio tcnico conter informaes sobre:

  • 13

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    I - a observncia s normas constitucionais, legais e regulamentares na execuo

    dos oramentos pblicos municipais;

    II - o cumprimento dos programas previstos na lei oramentria anual quanto

    legalidade, legitimidade, economicidade e atingimento de metas, assim como a

    consonncia dos mesmos com o plano plurianual e a lei de diretrizes

    oramentrias;

    III - o reflexo da administrao financeira e oramentria municipal no

    desenvolvimento econmico e social do Municpio;

    IV - o resultado de inspees, de auditorias e de processos de tomada de contas

    especial concludos no exerccio ou em tramitao no Tribunal de Contas;

    V - outras informaes solicitadas pelo Relator.

    Art. 31 - O relatrio do Relator conter:

    I - a identificao do processo;

    II - consideraes sobre os aspectos formais do processo de prestao de contas

    anuais;

    III - breve comentrio sobre as questes suscitadas no projeto de parecer prvio e

    sobre as ressalvas e recomendaes que o Relator entender cabveis e oportunas.

    Art. 32 - O projeto de parecer prvio das contas municipais far remisso anlise

    geral e fundamentada do relatrio tcnico, com as ressalvas e recomendaes do

    Relator, se existentes, devendo concluir pela aprovao ou rejeio.

    1 - Constituem ressalvas as observaes do Relator de natureza restritiva em

    relao a certos fatos verificados no exame das contas, quer porque discorda do

    que foi registrado, quer porque tais fatos no esto em conformidade com as

    normas e leis aplicveis.

    2 - Recomendaes so medidas sugeridas pelo Relator para a correo das

    falhas e deficincias verificadas no exame de contas.

  • 14

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    Art. 33 - O Tribunal comunicar Cmara de Vereadores o resultado da

    deliberao no processo de contas anuais do municpio, esclarecendo que o

    referido processo permanecer no Tribunal at esgotar o prazo para apresentao

    de pedido de reexame.

    1 - Esgotados os prazos e no tendo sido interpostos recursos, o processo ser

    encaminhado Cmara Municipal, para julgamento, no prazo de dez dias aps

    espirado o prazo para a interposio do pedido de reexame.

    2 - Na hiptese de interposio de quaisquer dos recursos cabveis, o processo

    ser encaminhado Cmara aps a deliberao, observando-se o prazo previsto no

    art. 35, II deste Regimento.

    3 - O parecer prvio ou sua verso simplificada ser divulgado em meios

    eletrnicos de acesso pblico no prazo de at trinta dias do encaminhamento do

    parecer prvio Cmara Municipal.

    Art. 34 - Do parecer prvio emitido sobre as contas municipais caber pedido de

    reexame:

    I - pelo prefeito ou ex-prefeito, no prazo de trinta dias da publicao do parecer

    prvio no rgo oficial de imprensa do Tribunal ou no Dirio Oficial do Estado,

    no que diz respeito s contas do perodo de seu mandato;

    II - pela Cmara Municipal respectiva, no prazo do inciso anterior, contados do

    recebimento do processo relativo s contas, acompanhado do parecer prvio do

    Tribunal.

    1 - Se o Prefeito ou a Cmara apresentarem pedido de reexame nos respectivos

    prazos, o processo ser encaminhado Diretoria de Controle Externo Municipal

    para exame das preliminares de admissibilidade e anlise de mrito.

    2 - Finda a instruo, o processo ser encaminhado ao Relator aps a

    manifestao de Auditor e do Ministrio Pblico Especial junto ao Tribunal de

    Contas.

    3 - A deliberao do Tribunal Pleno no pedido de reexame apresentado pela

    Cmara Municipal no prazo fixado no inciso II deste artigo constituir a ltima e

    definitiva manifestao do Tribunal a respeito da matria.

  • 15

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    Art. 35 - O Tribunal encaminhar Cmara Municipal, para julgamento, o

    processo referente s contas municipais acompanhado do parecer prvio, dos

    pareceres do Auditor e do Ministrio Pblico Especial junto ao Tribunal de

    Contas, do relatrio tcnico, do relatrio do Relator e das declaraes de voto

    emitidas pelos demais Conselheiros, se houver, nos seguintes prazos:

    I - dez dias aps expirado o prazo para interposio de pedido de reexame;

    II - trinta dias aps a deciso Plenria prolatada no pedido de reexame apresentado

    pelo Prefeito.

    Pargrafo nico - A Cmara Municipal remeter ao Tribunal de Contas cpia dos

    atos de julgamento das contas do Municpio.

    Art. 36 - Comprovada a omisso na prestao de contas consolidadas, o Tribunal:

    I - aplicar a multa prevista no art. 159, I deste Regimento Interno;

    II - oficiar Cmara Municipal, ao Ministrio Pblico Estadual e ao Governador

    do Estado para os fins de mister ;

    III - oficiar ao Ministrio da Fazenda, Banco do Brasil e Caixa Econmica

    Federal para o bloqueio de repasses federais;

    IV - instaurar, ex-ofcio, tomada de contas especial.

    CAPTULO III

    DO JULGAMENTO DE CONTAS

    Art. 37 - As contas dos administradores e demais responsveis por dinheiros, bens

    e valores pblicos sero submetidas a julgamento do Tribunal sob a forma de

    processo de prestao de contas, tomada de contas ou tomada de contas especial.

    Pargrafo nico - Esto sujeitas prestao de contas, tomadas de contas e

    tomadas de contas especial as pessoas indicadas nos incisos I a VIII do art. 5 da

    Lei Estadual n 1.284, de 17 de dezembro de 2001 e s por deciso do Tribunal de

    Contas do Estado podem ser liberadas dessa responsabilidade.

  • 16

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    Art. 38 - Instruo Normativa estabelecer critrios de formalizao dos

    respectivos processos, tendo em vista a racionalizao, a simplificao do exame e

    do julgamento das prestaes, tomadas de contas e tomadas de contas especiais

    pelo Tribunal, devendo considerar a materialidade dos recursos pblicos geridos, a

    sua natureza e importncia.

    SEO I

    DA PRESTAO DE CONTAS DOS ADMINISTRADORES E DEMAIS

    RESPONSVEIS

    Art. 39 - A Prestao de Contas, prevista no artigo 74, inciso I da Lei Estadual n

    1.284, de 17 de dezembro de 2001 poder ser:

    a) Anual realizada anualmente e referente ao exerccio financeiro;

    b) Extraordinria elaborada por ocasio de extino, ciso, fuso, incorporao, transformao, liquidao ou privatizao de entidades da administrao indireta,

    inclusive as fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico Estadual.

    Art. 40 - Ser encaminhada ao Tribunal a prestao de Contas das entidades da

    administrao direta, da administrao indireta, inclusive de Fundao instituda

    pelo Poder Pblico, relativa aos atos e fatos de natureza oramentria, financeira,

    operacional e patrimonial praticados pelos agentes responsveis, referentes ao

    exerccio ou perodo de sua gesto, e guarda de bens e valores pblicos sob sua

    responsabilidade. (NR) (Resoluo Normativa TCE-TO N 001/2010)

    Art. 41 - As contas dos rgos e fundos indicados no art. 119, 2 deste

    Regimento devero ser acompanhadas de demonstrativos que expressem as

    situaes dos projetos e instituies beneficiadas por renncia de receitas, bem

    como do impacto scio-econmico de suas atividades, objetivando atender s

    determinaes da Lei Complementar Federal n 101/00, de 04 de maio de 2000.

    Art. 42 - As prestaes de contas dos ordenadores de despesas dos rgos da

    administrao direta, entidades autrquicas, fundacionais e de fundos especiais

    consistiro em demonstrativos que evidenciem, relativamente ao perodo da

    prestao, os atos de gesto oramentria, financeira e patrimonial, segundo o

    Plano Plurianual, Lei das Diretrizes Oramentrias e Lei Oramentria Anual.

  • 17

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    1 - Os documentos comprobatrios dos atos e fatos que compem os

    demonstrativos mencionados no caput deste artigo devero ficar disponibilizados

    no rgo.

    2 - Salvo disposio legal ou regulamentar em contrrio, as prestaes de

    contas devero ser encaminhadas, anualmente, no prazo mximo de 60 (sessenta)

    dias, contados do encerramento do correspondente exerccio financeiro. (NR) (Resoluo Normativa TCE-TO n 001/2010)

    3 - Devero ser apresentados os demonstrativos relativos a bens e valores no

    monetrios.

    Art. 43 - Integraro a prestao de contas:

    I - relatrio de gesto;

    II - relatrio e certificado de auditoria emitido pelo dirigente do rgo de controle

    interno, contendo informaes sobre as irregularidades ou ilegalidades

    eventualmente constatadas e as medidas adotadas para corrigi-las;

    III - pronunciamento do dirigente mximo do rgo gestor ou autoridade por ele

    delegada.

    Art. 44 - Alm dos elementos previstos no artigo anterior, os processos de

    prestao de contas devero conter:

    I - as demonstraes financeiras exigidas em lei;

    II - demonstrativo do recebimento e aplicao de todos os recursos oramentrios

    e extra-oramentrios geridos direta ou indiretamente pela unidade ou entidade;

    III - outros demonstrativos especificados em Instruo Normativa que evidenciem

    a boa e regular aplicao dos recursos pblicos e a observncia a outros

    dispositivos legais e regulamentares aplicveis.

    Art. 45 - As prestaes de contas dos administradores das empresas econmicas

    com personalidade jurdica de direito privado, cujo capital pertena, exclusiva ou

    majoritariamente, ao Estado ou ao Municpio, consistiro das demonstraes

    financeiras e demais demonstrativos disciplinados em Instruo Normativa.

  • 18

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    1 - As prestaes de contas referidas neste artigo devero ser encaminhadas,

    anualmente, ao Tribunal, at 30 de junho do ano que imediatamente se seguir ao

    das contas prestadas.

    2 - Deve o Tribunal respeitar as peculiaridades de organizao e funcionamento

    das entidades e levar em conta os seus objetivos, natureza empresarial e mtodos

    de operao, prprios do setor privado da economia e do regime de mercado, sem

    impor normas ou procedimentos que lhes possam tolher a competitividade.

    3 - Os dirigentes e administradores de que trata este artigo so obrigados a

    comunicar ao Tribunal de Contas, at 30 dias da ocorrncia, a sua investidura no

    respectivo mandato, com cpia autenticada da ata comprobatria de sua eleio.

    SUBSEO I

    DAS CONTAS DOS SERVIDORES DO FISCO

    Art. 46 - Os responsveis abaixo discriminados prestaro suas contas Secretaria

    da Fazenda, que as manter sob sua guarda e disposio do controle externo, at

    a aprovao das contas anuais do ordenador de despesa:

    I - os tesoureiros, fiis, auxiliares, prepostos e pagadores, pelos dinheiros, bens e

    valores que receberem;

    II - os arrecadadores, coletores, exatores e outros responsveis, pelos

    recebimentos que fizerem de dinheiros pblicos; pelos pagamentos que com estes

    efetivarem; pelos repasses de numerrio aos agentes financeiros oficiais; e pelos

    saldos em seu poder.

    Art. 47 - Sempre que o responsvel deixar de apresentar as contas, no prazo

    estatudo pela Secretaria da Fazenda, ou que de seu exame sejam constatados

    indcios de prejuzo ao errio, a Administrao promover tomada de contas ou

    tomada de contas especial.

    SUBSEO II

    DA PRESTAO DE CONTAS DE ADIANTAMENTO

  • 19

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    Art. 48 - Todo servidor que receber valores a ttulo de adiantamento dever

    prestar contas autoridade que lhe seja superior, conforme a legislao pertinente.

    Art. 49 - Os dirigentes dos rgos de controle interno mantero sob sua guarda as

    prestaes de contas de adiantamentos que considerem regulares, submetendo ao

    Tribunal, no prazo de cinco dias teis, contados da apresentao, as que

    contiverem irregularidades insanveis pela prpria administrao, sob pena de

    responsabilidade solidria, incorrendo, na omisso, os responsveis nas sanes

    cabveis.

    1 - A anlise do adiantamento, conforme formulrio especfico a ser preenchido

    pelo responsvel do controle interno, dever ficar anexado ao processo de

    prestao de contas para exame pelas equipes de auditoria e inspees do

    Tribunal.

    2 - Sempre que o responsvel deixar de apresentar, no prazo, a devida prestao

    de contas, ou que de seu exame resultem indcios de prejuzo ao errio, a

    administrao instaurar tomada de contas ou determinar ao controle interno a

    instaurao de tomada de contas especial.

    3 - Na falta de prestao de contas da aplicao do adiantamento e verificada a

    impossibilidade de se quantificar os valores recebidos pelo responsvel, a

    Administrao adotar as providncias para calcular o dbito e apurar

    responsabilidades, se houver, comunicando o fato ao Tribunal de Contas.

    4 - Na prestao de contas de adiantamentos apurar-se- se o processo da

    despesa est regular e se existe vcio de origem que contamine a realizao dos

    pagamentos, tendo em vista o interesse pblico e a finalidade do ato.

    5 - O Tribunal far apurar, atravs de auditoria ou inspeo, onde e quando

    julgar oportuno, a exatido e a legitimidade de qualquer documento que integre a

    prestao de contas, se assim considerar necessrio para seu pronunciamento.

    Art. 50 - O Tribunal de Contas, por ocasio das auditorias e inspees, verificar a

    situao das prestaes de contas de adiantamentos consideradas regulares junto

    ao rgo de controle interno.

  • 20

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    Pargrafo nico - As prestaes de que trata o caput deste artigo devero ser

    analisadas, por amostragem, em percentual compatvel com os resultados e a

    eficcia do rgo de controle interno.

    Art. 51 O perodo de aplicao do adiantamento ser de at noventa dias

    consecutivos, contados a partir da data do recebimento do numerrio, respeitado o

    limite do exerccio financeiro.

    1 - A prestao de contas do adiantamento dar-se- no prazo de trinta dias

    consecutivos, contados do trmino do perodo de aplicao.

    2 - Decorridos sessenta dias, aps o prazo fixado no pargrafo anterior, ou trinta

    dias do encerramento do exerccio financeiro, o responsvel ser considerado em

    alcance.

    3 - A inobservncia dos prazos estabelecidos neste artigo sujeitar os

    responsveis:

    I - multa prevista no art. 159, VIII deste Regimento;

    II - juros de mora de 1% ao ms sobre o saldo recolhido fora do prazo e despesas

    glosadas.

    4 - Verificado o alcance, nos termos do pargrafo 2 deste artigo, o responsvel

    dever recolher, no prazo de trinta dias, aos cofres do Estado ou do Municpio, o

    seu dbito acrescido de multa, juros de mora previstos em lei, incidentes sobre o

    seu valor e calculados a partir da data da ocorrncia do fato.

    5 - Sero cobrados juros de mora dos valores dos adiantamentos no aplicados

    tempestivamente, sujeitando-se o responsvel sano de multa.

    6 - A aplicao intempestiva, de forma regular e sem desvio de finalidade, de

    recursos recebidos em adiantamento, ensejar a imposio de multa pelo

    descumprimento de normas financeiras e oramentrias previstas no art. 159, VIII

    deste Regimento, sem cobrana de juros de mora.

    7 - Instruo Normativa regulamentar os demais critrios de concesso,

    aplicao e prestao de contas de adiantamento.

  • 21

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    Art. 52 - Julgadas irregulares as contas, poder ser decretado o impedimento do

    responsvel para receber, aplicar ou guardar bens e valores do Estado, mediante

    proposta do Relator e deliberao da Cmara, sem prejuzo de quaisquer sanes

    previstas em lei.

    1 - O impedimento referido no caput deste artigo ser comunicado ao rgo

    competente da Secretaria da Fazenda e ao Ordenador de Despesa da Unidade a que

    pertence o responsvel, para adoo das providncias cabveis.

    2 - A concesso de adiantamento a servidor impedido ser da responsabilidade

    do ordenador de despesa ou gestor, a quem cabe o cumprimento das exigncias

    previstas neste Regimento Interno e na legislao pertinente, sob pena de sujeitar-

    se s sanes legais.

    3 - O responsvel apresentar, mediante protocolo, a prestao de contas do

    adiantamento ao seu chefe imediato, que logo a encaminhar para anlise do setor

    de finanas ou rgo equivalente para encaminhamento ao controle interno.

    Art. 53 - So considerados em alcance os responsveis em cujos processos de

    prestao contas de adiantamento se verifiquem:

    I - despesas glosadas pelo Tribunal de Contas;

    II - diferenas verificadas para menos na receita ou para mais nas despesas;

    III - diferenas, faltas ou extravios, verificados em valores, materiais, bens ou

    operaes de qualquer espcie;

    IV - adiantamentos ou outras antecipaes de recursos cuja aplicao no tenha

    sido devidamente comprovada no prazo legal;

    V - saldo em poder do responsvel, aps esgotado o prazo de prestao de contas;

    VI - saldos no escriturados devidamente.

    Pargrafo nico -. No havendo defesa no prazo de 15 (quinze) dias, ou se ela for

    julgada improcedente, o Tribunal de Contas declarar o alcance, atribuindo-lhe o

    valor com base nos elementos que dispuser, sujeitando-se o responsvel s

    sanes previstas em lei e neste Regimento. (NR) (Resoluo Normativa TCE-TO N 04/2003).

  • 22

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    SUBSEO III

    DAS CONTAS DOS ENCARREGADOS DA MOVIMENTAO DE

    FUNDOS ROTATIVOS

    Art. 54 - Os encarregados da movimentao de fundos rotativos so obrigados

    prestao trimestral das contas de movimentao dos recursos confiados a sua

    administrao.

    Art. 55 - Nenhum fundo rotativo poder ser criado, nem utilizado, sem lei anterior

    que lhe estabelea o valor e estipule as espcies de despesas susceptveis de serem

    pagas por ele, evidenciando ainda, objetivamente, sua finalidade, ficando restrito a

    situaes comprovadamente especiais.

    1 - No caso de constar do oramento da unidade oramentria o cdigo

    especfico para Integralizao a Fundos Rotativos, sua criao ou elevao poder

    ser efetuada mediante ato especfico dos Poderes constitudos, evidenciando os

    dados do caput deste artigo.

    2 - A menos que a lei de sua criao disponha diferentemente, os fundos sero

    rotativos, a eles retornando, como reposies de tesouraria ou outro rgo

    competente, os valores deles destacados para o pagamento regular de despesas.

    Art. 56 - As contas de movimentao dos fundos rotativos de que cogita esta

    seo, exigveis trimestralmente, devem ser apresentadas ao Tribunal at o 30

    (trigsimo) dia de cada um dos meses de abril, julho, outubro e janeiro.

    1 - O Tribunal poder manter sob inspeo, a qualquer tempo, a existncia e o

    emprego dos recursos referentes a fundos rotativos.

    2 - O Tribunal disciplinar em Instruo Normativa a forma de apresentao e

    fiscalizao das contas a que se refere esta seo.

    SUBSEO IV

    DAS CONTAS DA APLICAO DE SUBVENES, AUXLIOS E

    OUTRAS CONTRIBUIES

  • 23

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    Art. 57 - Quem receber, de rgo ou entidade da administrao estadual ou

    municipal direta ou indireta, subveno, auxlio ou outra contribuio obrigado a

    prestar contas da aplicao de todo o numerrio recebido, sendo ou no o repasse

    resultante de convnio, acordo, ajuste ou outro ato semelhante firmado entre

    Estado e Municpio; Estados; Municpios; Estado ou Municpio e Distrito Federal.

    1 - A prestao de contas do recurso recebido dever ser encaminhada ao rgo

    ou entidade repassadora dos recursos para a verificao da sua regular aplicao.

    2 - A unidade tcnica do rgo ou entidade concedente deve analisar, avaliar e

    emitir parecer sobre os seguintes aspectos:

    I - quanto execuo fsica e alcance dos objetivos do ajuste, podendo o setor

    competente valer-se de laudos de vistorias e informaes obtidas junto a

    autoridades pblicas do local de execuo do ajuste;

    II - quanto correta e regular aplicao dos recursos do ajuste;

    III - quanto comprovao da aplicao da contrapartida estabelecida no ajuste.

    3 - Considerando as contas regulares, o gestor dever declarar expressamente

    que os recursos transferidos tiveram boa e regular aplicao e encaminhar ao

    responsvel pelo controle interno para conhecimento, avaliao e emisso de

    parecer.

    4 - No caso de omisso no dever de prestar contas ou quando constatar

    irregularidade na aplicao dos recursos transferidos, sob pena de

    responsabilidade solidria, o gestor dever adotar imediatas providncias com

    vistas instaurao de tomada de contas ou tomada de contas especial, cujos

    procedimentos, aps o cumprimento das etapas do artigo 64 e uma vez concludos,

    devero ser imediatamente encaminhados ao Tribunal de Contas para julgamento,

    independentemente do valor do dano ao errio apurado. (NR) (Resoluo Normativa TCE-TO N 006/2006).

    Art. 58 A fiscalizao pelo Tribunal da aplicao de recursos transferidos sob a modalidade de subveno, auxlio e contribuio compreender as fases de

    recebimento, utilizao e prestao de contas e ser realizada pelo Tribunal, por

    meio de levantamentos, auditorias e inspees, bem como por ocasio do exame

    dos processos de prestao de contas anual, tomada de contas ou tomada de contas

  • 24

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    especial do rgo ou entidade transferidora dos recursos.(NR) (Resoluo Normativa TCE-TO N 006/2006).

    Pargrafo nico. (Revogado) (Resoluo Normativa TCE-TO N 006/2006).

    Art. 59 - A prestao de contas dever estar, necessariamente, instruda de modo

    exaustivo, inclusive com todos os documentos das despesas pagas, em original e

    sem rasuras.

    1 - As empresas pblicas e sociedades de economia mista podero encaminhar

    cpia dos documentos referidos neste artigo, autenticada por sua Diretoria.

    2 - Alm dos documentos citados dever conter, ainda, os relatrios e pareceres

    mencionados no art. 43 deste Regimento.

    Art. 60 - Enquanto em dbito, por prazo vencido, de prestao a seu cargo, a

    pessoa ou entidade beneficiria no poder receber novo repasse de recursos da

    administrao estadual ou municipal direta ou indireta.

    Pargrafo nico - Compete a cada unidade dos poderes do Estado e dos

    Municpios e das entidades da administrao indireta, includas as fundaes,

    empresas de economia mista e sociedades institudas e mantidas pelo Estado ou

    pelos Municpios, adotar as medidas indispensveis ao efetivo cumprimento do

    disposto neste artigo.

    SUBSEO V

    DAS CONTAS DE RECURSOS ATRIBUDOS A ORGANIZAES NO

    GOVERNAMENTAIS E A OUTROS RESPONSVEIS

    Art. 61 - As instituies e entidades, inclusive as de natureza no governamental

    sem fins lucrativos, que recebam recursos pblicos, prestaro contas ao Tribunal

    de Contas, dentro de trinta dias do trmino do prazo para sua aplicao.

    1 - A prestao de contas referida no caput deste artigo ser feita atravs do

    rgo que lhes repassou os fundos.

  • 25

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    2 - A aplicao dos recursos estaduais ou municipais pelas organizaes no

    governamentais se far em obedincia aos princpios da moralidade,

    economicidade, isonomia e transparncia.

    Art. 62 - Esto obrigados a prestar contas ao Tribunal todos quanto, desde que

    recebedores de numerrios e bens da administrao estadual ou municipal, direta

    ou indireta, houverem, para o fim do recebimento, firmado prvio compromisso de

    provar o destino do numerrio e dos bens recebidos.

    SEO II

    DA TOMADA DE CONTAS E TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

    Art. 63 - Nos termos do artigo 74, incisos II e III da Lei Estadual n 1.284, de 17

    de dezembro de 2001, a tomada de contas e a tomada de contas especial so aes

    desempenhadas, em carter de urgncia, para apurar a responsabilidade de pessoa

    fsica, rgo ou entidade que deixarem de prestar contas e das que derem causa a

    perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte, ou possa resultar, dano ao

    errio, devidamente quantificado.

    1 - Cabe, tambm, a tomada de contas nos casos de falecimento, priso ou

    abandono de cargo, emprego ou funo pelo responsvel, vacncia, ou em outra

    circunstncia, desde que no tenham sido apresentadas as contas ao Tribunal, no

    prazo previsto em lei.

    2 - A tomada de contas a ao desempenhada pela prpria autoridade

    administrativa.

    3 - A tomada de contas especial ser instaurada:

    I - pelo Controle Interno, ex-ofcio, por determinao da autoridade administrativa

    competente ou do Tribunal de Contas;

    II - pelo Tribunal de Contas, ex-ofcio.

    Art. 64 - Os processos de tomada de contas e de tomada de contas especial

    instaurados por determinao da autoridade administrativa ou do Tribunal devero

    conter os elementos indicados nos arts. 43 e 44 deste Regimento, quando for o

    caso, outros especificados em Instruo Normativa e os seguintes:

  • 26

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    I - relatrio do tomador das contas ou da comisso, indicando de forma

    circunstanciada, o motivo determinante da instaurao da tomada de contas ou da

    tomada de contas especial, os fatos apurados, as normas legais e regulamentares

    desrespeitadas, os respectivos responsveis e as providncias que devem ser

    adotadas pela autoridade competente para resguardar o errio;

    II - certificado, emitido pelo rgo de controle interno, acompanhado do

    respectivo relatrio, contendo manifestao acerca dos seguintes quesitos:

    a) adequada apurao dos fatos, indicando as normas ou regulamentos

    eventualmente infringidos;

    b) correta identificao do responsvel;

    c) precisa quantificao do dano e das parcelas eventualmente recolhidas.

    III - outras peas que permitam aferir a responsabilidade ou no pelo prejuzo

    verificado.

    Pargrafo nico - Acompanhar o processo de tomada de contas ou tomada de

    contas especial relatrio da comisso de sindicncia ou de inqurito, quando for o

    caso.

    Art. 65 - So fatos ensejadores da instaurao de tomada de contas ou de tomada

    de contas especial:

    I - a omisso do dever de prestar contas, caracterizada pela no comprovao da

    aplicao dos recursos repassados pelo Estado ou pelos Municpios;

    II - desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores pblicos;

    III - prtica de qualquer ato ilegal, ilegtimo ou antieconmico de que resulte dano

    ao errio.

    1 - No prazo mximo de 10 (dez) dias do conhecimento do fato, a autoridade

    administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidria, dever adotar

    as providncias com vistas instaurao da tomada de contas ou tomada de contas

    especial para apurao dos fatos, identificao dos responsveis e quantificao do

    dano, dando conhecimento ao Tribunal.

  • 27

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    2. No providenciado o disposto no pargrafo anterior, o Tribunal determinar a

    instaurao de tomada de contas especial, fixando prazo para cumprimento dessa

    deciso.

    3. Esgotadas todas as medidas ao alcance da autoridade administrativa e do

    rgo do controle interno, visando apurao dos fatos irregulares, a perfeita

    identificao dos responsveis e ao ressarcimento do errio, a tomada de contas ou

    a tomada de contas especial, ser imediatamente encaminhada ao Tribunal para

    julgamento, se o dano ao errio for de valor igual ou superior quantia para esse

    efeito fixada a cada ano civil pelo Tribunal de Contas. (NR) (Resoluo Normativa TCE-TO N 002/2008).

    4 - (Revogado) (Resoluo Normativa n 06, de 25 de setembro de 2013, Boletim Oficial do TCE/TO de 26/09/2013).

    5 - Na ocorrncia de perda, extravio ou outra irregularidade sem que se

    caracterize m-f de quem lhe deu causa, se o dano for imediatamente ressarcido,

    a autoridade administrativa competente dever, em sua prestao de contas anual,

    comunicar o fato ao Tribunal, que deliberar acerca da dispensa de instaurao da

    tomada de contas ou da tomada de contas especial.

    SEO III

    DOS PROCESSOS DE PRESTAO, TOMADA DE CONTAS E TOMADA

    DE CONTAS ESPECIAL

    Art. 66 - Os processos de prestao de contas iniciar-se-o com o oferecimento,

    pelos prprios responsveis, sua Unidade Oramentria, das contas que devem

    prestar.

    Art. 67 - Os processos de tomada de contas e tomada de contas especial sero

    iniciados observando-se os termos da Lei Estadual n 1.284, de 17 de dezembro de

    2001, as disposies dos arts. 63 a 65 deste Regimento e as normas estabelecidas

    pelo Tribunal em Instruo Normativa.

    1 - Na fase de instruo, a cargo dos rgos tcnicos do Tribunal, ser

    verificada a regularidade, correo e legalidade das contas, cabendo aos mesmos

    indicarem a soluo que se lhes afigure adequada.

    2 - O Ministrio Pblico Especial junto ao Tribunal de Contas funcionar em

    seguida, para propor o que entender de direito.

  • 28

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    Art. 68 - Recebido o processo, cabe ao Relator, preliminarmente:

    I - verificar a regularidade da instruo determinando as diligncias que julgar

    necessrias;

    II - constatando a existncia de irregularidade nas contas:

    a) definir, em carter provisrio, a responsabilidade individual ou solidria de

    quem encontrado em culpa;

    b) ordenar a citao do responsvel para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar

    defesa ou recolher o valor do dbito, se houver. (NR) (Resoluo Normativa TCE-TO N 004/2003).

    1 - dispensvel a citao se verificado que o responsvel j se manifestou

    sobre os mesmos fatos ou teve oportunidade de faz-lo, comprovado por seu

    ciente nos autos, caso em que apenas se lhe d vista do despacho do Relator, pelo

    prazo de 05 (cinco) dias.

    2 - Se o responsvel no atender citao declarado revel, mediante

    certificado de revelia da Coordenadoria de Diligncias e em despacho do Relator.

    3 - Oferecida a defesa ou verificada a revelia, o Relator determinar a audincia

    que julgar necessria e, aps, abrir vista dos autos ao Ministrio Pblico Especial

    junto ao Tribunal de Contas.

    4. Na oportunidade da resposta citao, ser examinada a ocorrncia de boa f

    na conduta do responsvel e a inexistncia de outras impropriedades graves. (NR) (Resoluo Normativa TCE-TO N 002/2008).

    5. Comprovados esses requisitos e subsistindo o dbito o Tribunal proferir,

    mediante acrdo, deliberao de rejeio das alegaes de defesa e dar cincia

    ao responsvel para que, em novo e improrrogvel prazo de quinze dias, recolha a

    importncia devida. (NR) (Resoluo Normativa TCE-TO N 002/2008).

    6. Na hiptese do pargrafo anterior, a liquidao tempestiva do dbito

    atualizado monetariamente sanear o processo se no houver sido observada outra

    irregularidade nas contas. (AC) (Resoluo Normativa TCE-TO N 002/2008).

  • 29

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    7. A notificao que der cincia ao responsvel da rejeio das alegaes de

    defesa dever conter expressamente informao sobre o disposto no pargrafo

    anterior. (AC) (Resoluo Normativa TCE-TO N 002/2008).

    8. Expirado o prazo concedido para recolhimento da importncia devida, com

    ou sem o ressarcimento, o Relator levar o processo de prestao, tomada de

    contas ou tomada de contas especial a julgamento. (NR). (Resoluo Normativa TCE-TO N 002/2008).

    Art. 69 - Para fins do disposto no artigo anterior, bem como da notificao do

    responsvel, nos termos do artigo 27, pargrafo nico, inciso III, da Lei Estadual

    n 1.284, de 17 de dezembro de 2001, considera-se dbito o valor apurado em

    processo de prestao de contas, tomada de contas, tomada de contas especial e

    processos administrativos apartados, decorrente de:

    I - dano ao errio proveniente de ato de gesto ilegtimo ou antieconmico

    injustificado;

    II - desfalque, desvio de dinheiros, bens ou valores pblicos;

    III - renncia ilegal de receita.

    Art. 70 - Nos processos de que trata este Captulo sero sempre assegurados os

    princpios do devido processo legal, do contraditrio e da ampla defesa, nos

    termos do inciso LV do artigo 5, da Constituio Federal.

    SEO IV

    DAS DECISES EM PROCESSOS DE PRESTAO, TOMADA DE

    CONTAS OU TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

    Art. 71 - A deciso em processo de prestao ou tomada de contas e de tomada de

    contas especial pode ser preliminar, definitiva ou terminativa.

    1. Preliminar a deciso pela qual o Relator ou o Tribunal, antes de pronunciar-

    se quanto ao mrito das contas, resolve sobrestar o julgamento, ordenar a citao

    ou a audincia dos responsveis ou interessados, rejeitar as alegaes de defesa e

    fixar novo e improrrogvel prazo para recolhimento do dbito ou, ainda,

  • 30

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    determinar outras diligncias necessrias ao saneamento do processo. (NR) (Resoluo Normativa TCE-TO N 002/2008).

    2 - Definitiva a deciso pela qual o Tribunal julga as contas regulares,

    regulares com ressalva, ou irregulares.

    3. Terminativa a deciso pela qual o Tribunal ordena o trancamento ou a

    extino do processo, sem julgamento de mrito, por serem as contas consideradas

    iliquidveis, ou determina o seu arquivamento pela ausncia de pressupostos de

    constituio e desenvolvimento vlido e regular do processo, ou por

    racionalizao administrativa e economia processual, nos termos dos artigos 81,

    82, 73, 5 e 88 deste regimento e nos termos da lei. (NR) (Resoluo Normativa TCE-TO N 002/2008).

    Art. 72 - As decises terminativa e definitiva, acompanhadas de seus respectivos

    fundamentos, sero publicadas no rgo oficial de imprensa do Tribunal ou no

    Dirio Oficial do Estado.

    Pargrafo nico - A deciso preliminar poder, a critrio do Relator, ser

    publicada.

    Art. 73. Reconhecida pelo Tribunal a boa-f, no havendo outra irregularidade

    grave nas contas e comprovado a liquidao tempestiva do dbito atualizado

    monetariamente, o Tribunal julgar as contas regulares com ressalva. (NR) (Resoluo Normativa TCE-TO N 002/2008).

    Pargrafo nico. Revogado. (Resoluo Normativa TCE-TO N 002/2008).

    1. No reconhecida a boa f do responsvel ou havendo outras irregularidades

    graves, o Tribunal proferir, desde logo, o julgamento definitivo de mrito pela

    irregularidade das contas. (AC) (Resoluo Normativa TCE-TO N 002/2008).

    2. A deciso definitiva em processo de Prestao, Tomada de Contas ou

    Tomada de Contas Especial Anual no constituir fato impeditivo da aplicao de

    multa ou imputao de dbito em outros processos nos quais constem como

    responsveis os mesmos gestores, salvo se a matria tiver sido examinada de

    forma expressa e conclusiva, hiptese na qual o seu reexame depender do

    conhecimento de eventual ao de reviso interposta pelo Ministrio Publico de

    Contas, na forma dos artigos 251 a 257 deste regimento.

    (NR) (Resoluo Normativa n 6 de 25 de setembro de 2013, Boletim Oficial do TCE/TO de 26/09/2013).

  • 31

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    3. (Revogado) (Resoluo Normativa n 06, de 25 de setembro de 2013, Boletim Oficial do TCE/TO de 26/09/2013).

    4. Ato normativo disciplinar a tramitao dos processos a que se refere este

    artigo. (AC) (Resoluo Normativa TCE-TO N 002/2008).

    5. O Tribunal determinar o arquivamento do processo de prestao ou tomada

    de contas, mesmo especial, sem julgamento do mrito, quando verificar a ausncia

    de pressupostos de constituio e de desenvolvimento vlido e regular do

    processo. (AC) (Resoluo Normativa TCE-TO N 002/2008).

    Art. 74 - Ao julgar as contas, o Tribunal decidir se estas so regulares, regulares

    com ressalva, irregulares ou iliquidveis.

    SUBSEO I

    DAS CONTAS REGULARES

    Art. 75 - As contas sero julgadas regulares quando expressarem, de forma clara e

    objetiva, a exatido dos demonstrativos contbeis, a legalidade dos atos, contratos,

    convnios ou instrumentos congneres, a legitimidade e a economicidade dos atos

    de gesto do responsvel.

    Pargrafo nico - Quando julgar as contas regulares, em processo de prestao

    ou tomada de contas, inclusive tomada de contas especial, a deciso definitiva ser

    formalizada por acrdo, cuja publicao no rgo oficial de imprensa do Tribunal

    ou no Dirio Oficial do Estado constituir certificado de quitao plena do

    responsvel para com o errio.

    SUBSEO II

    DAS CONTAS REGULARES COM RESSALVA

    Art. 76. As contas sero julgadas regulares com ressalva quando evidenciarem

    impropriedades ou qualquer outra falta de natureza formal, ou ainda a prtica de

    ato de gesto ilegal, ilegtimo ou antieconmico de pouca expressividade no

    contexto do conjunto de atos de gesto do perodo envolvido e que no resulte

    dano ao errio. (NR) (Resoluo Normativa TCE-TO N 002/2008).

    Pargrafo nico. Revogado. (Resoluo Normativa TCE-TO N 002/2008).

  • 32

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    1. Quando julgar as contas regulares com ressalva, o Tribunal poder aplicar ao

    responsvel as sanes previstas neste regimento. (AC) (Resoluo Normativa TCE-TO N 002/2008).

    2. Quando julgar as contas regulares com ressalva, sem aplicao de multa, o

    Tribunal emitir certificado de quitao do responsvel para com o errio e lhe

    determinar, ou a quem lhe haja sucedido, a adoo de medidas necessrias

    correo das impropriedades ou faltas identificadas, de modo a prevenir a

    ocorrncia de outras semelhantes. (AC) (Resoluo Normativa TCE-TO N 002/2008).

    3. No caso de contas regulares com ressalva, com aplicao de multa,

    determinar a obrigao do responsvel de recolher a multa aplicada na forma

    prevista no art. 83 deste regimento e lhe determinar, ainda, ou a quem lhe haja

    sucedido, a adoo de medidas necessrias correo das impropriedades ou faltas

    identificadas, de modo a prevenir a ocorrncia de outras semelhantes. (AC) (Resoluo Normativa TCE-TO N 002/2008).

    4. O acrdo de julgamento dever indicar, resumidamente, os motivos que

    ensejam a ressalva das contas. (AC) (Resoluo Normativa TCE-TO N 002/2008).

    SUBSEO III

    DAS CONTAS IRREGULARES

    Art. 77 - O Tribunal julgar as contas irregulares quando comprovada qualquer

    das seguintes ocorrncias:

    I - omisso no dever de prestar contas, nos termos da alnea "a" do inciso III, do

    artigo 85 da Lei Estadual n 1.284, de 17 de dezembro de 2001;

    II - prtica de ato de gesto ilegal, ilegtimo, antieconmico, ou infrao norma

    constitucional, legal ou regulamentar de natureza contbil, financeira,

    oramentria, operacional ou patrimonial; (NR) (Resoluo Normativa TCE-TO N 002, de 22 de maio de 2013, Boletim Oficial do TCE/TO de 27/05/2013).

    III - dano ao errio, decorrente de ato de gesto ilegtimo ou antieconmico; (NR) (Resoluo Normativa TCE-TO N 002, de 22 de maio de 2013, Boletim Oficial do TCE/TO de 27/05/2013).

    IV - desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores pblicos;

  • 33

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    V - ofensa aos princpios do planejamento, eficincia e transparncia da gesto

    fiscal responsvel.

    Pargrafo nico - O Tribunal poder julgar irregulares as contas no caso de

    reincidncia no descumprimento de determinao ou de recomendao de que o

    responsvel tenha tido cincia, feita em decises proferidas em processos de

    prestao ou tomada de contas, inclusive tomada de contas especial.

    Art. 78 - Nas hipteses dos incisos III e IV do artigo anterior, o Tribunal, ao julgar

    irregulares as contas, fixar a responsabilidade solidria:

    I - do agente pblico que praticou o ato irregular; e

    II - do terceiro que, como contratante ou parte interessada na prtica do mesmo

    ato, de qualquer modo haja concorrido para a ocorrncia do dano apurado.

    1 - Verificado desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores pblicos, o

    Tribunal remeter imediatamente cpia da documentao pertinente ao Ministrio

    Pblico Estadual.

    2 - Julgando as contas irregulares, havendo dbito, o Tribunal condenar o

    responsvel ao pagamento do respectivo valor atualizado monetariamente,

    acrescido dos juros de mora devidos, podendo, ainda, aplicar-lhe a multa prevista

    no caput do art. 158 deste Regimento, valendo o instrumento da deciso como

    ttulo executivo para fundamentar a respectiva ao de execuo.

    3 - No havendo dbito, mas comprovada qualquer das ocorrncias previstas

    nos incisos I, II e V do caput do artigo anterior, o Tribunal aplicar ao responsvel

    a multa prevista no inciso I do art. 159, deste Regimento.

    Art. 79 - No caso de omisso ou retardamento na prestao de contas,

    caracterizados pelo atraso no seu encaminhamento por prazo superior a sessenta

    dias, o Tribunal instaurar, ex-ofcio, ou determinar a instaurao de tomada de

    contas especial.

    1 - Obtida a prestao de contas por meio de tomada de contas especial e

    verificada a regularidade na aplicao dos recursos ou o recolhimento integral do

    dbito, mas caracterizada a m-f, bem como o descaso para com a Corte de

    Contas, assim como o desinteresse por matria de sua exclusiva responsabilidade,

  • 34

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    o Tribunal julgar irregulares as contas e aplicar multa ao responsvel, nos

    termos do art. 159, I deste Regimento Interno.

    2 - Obtida a prestao de contas por meio de tomada de contas especial e

    verificada a regularidade na aplicao dos recursos ou o recolhimento integral do

    dbito, as contas podero ser julgadas regulares com ressalva, nos termos do art.

    76 deste Regimento, desde que reconhecida a boa-f do responsvel.

    3 - No obtida a prestao de contas por meio de tomada de contas especial as

    contas sero julgadas irregulares, aplicando-se ao responsvel os dbitos e as

    multas cabveis, encaminhando cpias dos autos s autoridades responsveis ou

    representando aos Poderes competentes para os fins de mister.

    4 - No caso do pargrafo anterior as contas sero presumidamente irregulares.

    Art. 80 - Julgando as contas irregulares, a deciso definitiva no processo de

    prestao ou tomada de contas, inclusive tomada de contas especial, ser

    formalizada por acrdo, cuja publicao no rgo oficial de imprensa do Tribunal

    ou no Dirio Oficial do Estado constituir:

    I - obrigao de o responsvel, no prazo de trinta dias contados da notificao,

    comprovar, perante o Tribunal, que recolheu aos cofres pblicos a quantia

    correspondente ao dbito que lhe tiver sido imputado ou multa cominada ou que

    fez a reposio do bem;

    II - ttulo executivo para a cobrana judicial da dvida decorrente do dbito ou da

    multa, se no recolhida no prazo pelo responsvel;

    III - fundamento para que a autoridade competente proceda execuo das

    medidas cautelares previstas nos arts. 11 a 20 da Lei Estadual 1.284 de 17 de

    dezembro de 2001 e nos arts. 162 a 164 deste Regimento.

    SUBSEO IV

    DAS CONTAS ILIQUIDVEIS

    Art. 81 - As contas sero consideradas iliquidveis quando caso fortuito ou

    motivo de fora maior, comprovadamente alheio vontade do responsvel, tornar

  • 35

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    impossvel o julgamento de mrito a que se refere o art. 85 da Lei Estadual n

    1.284, de 17 de dezembro de 2001.

    Art. 82 - O Tribunal ordenar o trancamento do processo cujas contas forem

    consideradas iliquidveis e o seu conseqente arquivamento.

    1 - O Tribunal, no prazo de at cinco anos contados da publicao da deciso

    terminativa no seu rgo oficial de imprensa ou no Dirio Oficial do Estado,

    poder, vista de novos elementos que considerar suficientes, determinar o

    desarquivamento do processo, para que se ultime a respectiva tomada ou prestao

    de contas.

    2 - Transcorrido o prazo referido no pargrafo anterior sem que tenha havido

    nova deciso, o processo dever ser extinto, emitindo-se ao responsvel certido

    de quitao, se requerida.

    SEO V

    DA EXECUO DAS DECISES

    Art. 83 - Julgando as contas irregulares, havendo dbito e/ou multa, o instrumento

    da deciso constitui ttulo executivo para fundamentar a respectiva ao de

    execuo.

    1 - O responsvel ser notificado, na forma prevista no art. 28 da Lei Estadual

    n 1.284, de 17 de dezembro de 2001, para efetuar e comprovar o recolhimento do

    dbito e/ou multa no prazo de 30 (trinta) dias.

    2 - O valor do dbito imputado pelo Tribunal ser recolhido:

    I - ao Tesouro do Estado, quando se tratar de recursos repassados pela

    administrao direta dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio, do

    Ministrio Pblico Estadual e do Tribunal de Contas, suas autarquias, fundos e

    fundaes;

    II - conta corrente de estabelecimento bancrio ou tesouraria da unidade

    repassadora dos recursos, quando se referir a recursos repassados por empresas

    pblicas e sociedades de economia mista;

  • 36

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    III - conta corrente de estabelecimento bancrio ou tesouraria do Municpio

    quando se tratar de recursos repassados pela administrao direta dos Poderes

    Executivo e Legislativo Municipal, suas autarquias, fundos e fundaes.

    3 - O valor da multa aplicada pelo Tribunal ser recolhido conta especial do

    Fundo de Aperfeioamento Profissional e Reequipamento Tcnico do Tribunal de

    Contas, nos termos dos artigos 167, 168, inciso III e 169 da Lei Estadual n 1.284,

    de 17 de dezembro de 2001.

    Art. 84 - facultado ao Tribunal, em qualquer etapa do processo, autorizar o

    recolhimento de dbito ou de multa em at 24 (vinte e quatro) parcelas mensais e

    sucessivas, mediante requerimento do responsvel dirigido ao Relator ou ao

    Presidente.

    1 - Autorizado o pagamento parcelado, incidiro sobre cada parcela, corrigida

    monetariamente, os correspondentes acrscimos legais.

    2 - A falta de recolhimento de qualquer parcela importar no vencimento

    antecipado do saldo devedor.

    Art. 85 - Comprovado o recolhimento integral, o Tribunal expedir quitao do

    dbito ou da multa.

    Pargrafo nico. O recolhimento integral do dbito ou da multa, aps a deciso

    do Tribunal, no modificar o julgamento proferido anteriormente. (NR) (Resoluo Normativa TCE/TO n 2, de 19 de novembro de 2014, Boletim Oficial do TCE/TO n 1295, de 26/11/2014).

    Art. 86 - Expirado o prazo a que se refere o 1 do art. 83 deste Regimento, sem

    manifestao do responsvel, o Tribunal autorizar a cobrana judicial da dvida,

    por intermdio do Ministrio Pblico Especial junto ao Tribunal de Contas, que

    encaminhar Procuradoria de Justia ou Procuradoria do Estado ou outro rgo

    que a lei indicar, nos termos do art. 145, VIII, da Lei Estadual n 1.284, de 17 de

    dezembro de 2001, os seguintes documentos:

    I - cpia autenticada da deciso condenatria;

    II - demonstrativo de dbito, com a atualizao monetria e os juros legais;

  • 37

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

    III - informaes pessoais do responsvel em que conste, entre outras, as

    referentes identificao, qualificao, endereo e repartio ou rgo em que

    praticou o ato causador do dbito ou da multa;

    IV - outros documentos considerados necessrios para a interposio da ao de

    execuo.

    Pargrafo nico - O Ministrio Pblico Especial junto ao Tribunal de Contas

    encaminhar os documentos cobrana judicial, no prazo de sessenta dias

    contados da data do seu recebimento.

    Art. 87 - Tratando-se de Municpio, bem como de empresa pblica, sociedade de

    economia mista da administrao pblica estadual ou municipal que possuam

    servio jurdico prprio, os documentos referidos no artigo anterior podero ser

    remetidos diretamente entidade interessada, que promover a execuo da

    dvida, ou Procuradoria de Justia, caso o ente Municipal ou os rgos da

    administrao indireta referidos neste artigo no tenham estrutura administrativa

    para esse efeito.

    Art. 88 - A ttulo de racionalizao administrativa e economia processual, e com o

    objetivo de evitar que o custo da cobrana seja superior ao valor do ressarcimento,

    o Tribunal poder determinar o arquivamento do processo sem cancelamento do

    dbito, a cujo pagamento continuar obrigado o devedor para lhe ser dada

    quitao.

    1 - Para fins do disposto no caput, ser arquivado, por deciso definitiva do

    Tribunal Ple