reflexoes sobre crescimento - boletim 14

10
1 T T T r r r a a a d d d u u u ç ç ç ã ã ã o o o d d d e e e c c c o o o r r r t t t e e e s s s i i i a a a REFLEXÕES SOBRE O CRESCIMENTO - Número 14 – Outubro 2006 Visitas aos Lares (II) – Contribuindo para uma Cultura Espiritual. Em maio de 2004, a segunda edição deste noticioso focalizou nas visitas aos lares. Esta atividade no Plano de Cinco Anos anterior surgiu de um componente prático do Livro 2 do Instituto Ruhi, e então evoluiu para tornar-se um elemento chave tanto para o trabalho de expansão e como de consolidação em agrupamentos avançados. Desde o nosso enfoque inicial sobre este assunto em 2004, muitas experiências foram ganhas sobre como realizar as visitas aos lares. O ambiente familiar de um lar tornou possível compartilhar a Mensagem de Bahá´u´lláh com amigos e vizinhos, como também tratar de outros temas de aprofundamento com os crentes recém declarados. Laços de amizade foram criados com buscadores e bahá´ís mais antigos foram reavivados. A importância das visitas aos lares na atual estrutura de crescimento chega ao âmago do que significa construir uma comunidade bahá´í e uma nova civilização. Embora a criação de uma nova ordem mundial esteja preocupada com governança e outros princípios sociais, ela consiste, fundamentalmente, da construção de uma sociedade global baseada em justiça e amor. Seria suficiente convidar as pessoas a uma sede e esperar que compareçam, ou precisamos visitar uns aos outros e falar sobre assuntos e aspirações espirituais? As visitas aos lares provaram ser efetivas porque permitem a promoção de uma conversação bahá´í – a abordagem de assuntos espirituais que fortalecem os laços de amizade, amor e unidade. Visitar os amigos é uma prática bem estabelecida na Fé, mas durante o último Plano assumiu dimensões adicionais e tornou-se um processo mais sistemático. Em um relato de serviços prestados por um crente, no livro Tributo aos Fiéis, ´Abdu´l-Bahá escreveu: “Ao longo do caminho em sua viagem com seus dois filhos... ele parou em todas as montanhas, em todas as planícies, aldeias e povoados para visitar os amigos.” Shoghi Effendi, repetidamente refere-se a “visitas” como um elemento de consolidação e de desenvolvimento sistemático de uma comunidade. Através da guia, ajuda, encorajamento e visitas freqüentes sempre que possível, a comunidade dos crentes de ... deve ser nutrida e preparada para desincumbir-se adequadamente de suas sagradas responsabilidades... Ele (o Guardião) urge que você faça um esforço especial para visitar os amigos em outros lugares onde você parar, não importa quão curto seja o tempo, porquanto as notícias sobre o progresso da Fé em geral irão encorajar e acalentar os amigos. Embora nos primeiros dias da Fé, os instrutores viajantes fossem mais freqüentemente os crentes que realizavam um programa de visitas, Shoghi Effendi, ao tratar dos desafios do

Upload: comunidade-bahai-de-campinas

Post on 17-Sep-2015

215 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Visitas aos lares (II): contribuindo para uma cultura espiritual.

TRANSCRIPT

  • 1

    TTTrrraaaddduuuooo dddeee cccooorrrttteeesssiiiaaa

    REFLEXES SOBRE O CRESCIMENTO - Nmero 14 Outubro 2006 Visitas aos Lares (II) Contribuindo para uma Cultura Espiritual.

    Em maio de 2004, a segunda edio deste noticioso focalizou nas visitas aos lares. Esta atividade no Plano de Cinco Anos anterior surgiu de um componente prtico do Livro 2 do Instituto Ruhi, e ento evoluiu para tornar-se um elemento chave tanto para o trabalho de expanso e como de consolidao em agrupamentos avanados. Desde o nosso enfoque inicial sobre este assunto em 2004, muitas experincias foram ganhas sobre como realizar as visitas aos lares. O ambiente familiar de um lar tornou possvel compartilhar a Mensagem de Bahullh com amigos e vizinhos, como tambm tratar de outros temas de aprofundamento com os crentes recm declarados. Laos de amizade foram criados com buscadores e bahs mais antigos foram reavivados.

    A importncia das visitas aos lares na atual estrutura de crescimento chega ao mago do que significa construir uma comunidade bah e uma nova civilizao. Embora a criao de uma nova ordem mundial esteja preocupada com governana e outros princpios sociais, ela consiste, fundamentalmente, da construo de uma sociedade global baseada em justia e amor. Seria suficiente convidar as pessoas a uma sede e esperar que compaream, ou precisamos visitar uns aos outros e falar sobre assuntos e aspiraes espirituais? As visitas aos lares provaram ser efetivas porque permitem a promoo de uma conversao bah a abordagem de assuntos espirituais que fortalecem os laos de amizade, amor e unidade.

    Visitar os amigos uma prtica bem estabelecida na F, mas durante o ltimo Plano assumiu dimenses adicionais e tornou-se um processo mais sistemtico. Em um relato de servios prestados por um crente, no livro Tributo aos Fiis, Abdul-Bah escreveu: Ao longo do caminho em sua viagem com seus dois filhos... ele parou em todas as montanhas, em todas as plancies, aldeias e povoados para visitar os amigos. Shoghi Effendi, repetidamente refere-se a visitas como um elemento de consolidao e de desenvolvimento sistemtico de uma comunidade.

    Atravs da guia, ajuda, encorajamento e visitas freqentes sempre que possvel, a comunidade dos crentes de ... deve ser nutrida e preparada para desincumbir-se adequadamente de suas sagradas responsabilidades... Ele (o Guardio) urge que voc faa um esforo especial para visitar os amigos em outros lugares onde voc parar, no importa quo curto seja o tempo, porquanto as notcias sobre o progresso da F em geral iro encorajar e acalentar os amigos.

    Embora nos primeiros dias da F, os instrutores viajantes fossem mais freqentemente os crentes que realizavam um programa de visitas, Shoghi Effendi, ao tratar dos desafios do

  • 2

    Plano global, deixou claro que todo crente, por mais humilde e inexperiente que seja, deve sentir a obrigao de fazer o seu papel, e convocava os amigos a apoiarem o trabalho de ensino atravs da freqncia de suas visitas.

    O Guardio enfatizou o ponto de que nenhum sentimento de superioridade deve transparecer na atitude de um crente quando realiza uma visita com o propsito de aprofundar um companheiro de f:

    Instrutores viajantes... sua tarefa encorajar e inspirar os crentes, ampliar e aprofundar sua viso sobre a tarefa a ser feita. E isso no em virtude de qualquer direito espiritual inerente, mas em esprito de simples e sincera cooperao.

    A citao acima destaca a importncia de se cultivar atitudes apropriadas para realizar este ato de servio. Este aspecto tratado em profundidade no Livro 2, que prepara os participantes para realizarem visitas aos lares com eficincia e amor. No somente importante visitar os buscadores e crentes para compartilhar com eles os ensinamentos da F, mas os amigos devem tambm exemplificar com humildade a alegria que sentem tendo o privilgio de compartilhar a Mensagem de Deus com os outros.

    A experincia dos ltimos cinco anos demonstrou que quando os bahs visitam os lares dos buscadores, os novos crentes ou crentes que atualmente no participam das atividades comunitrias, freqentemente outros membros da famlia e amigos esto presentes ou se juntam ao grupo e se tornam atrados F. Muitos deles desejam ingressar em um curso do instituto. Desta forma, ficou claro que as visitas aos lares tm grande potencial como um meio de atingir e ampliar nossa comunidade de interesse e para o trabalho de ensino em geral. Mais e mais crentes que completaram os Livros 4 e 6 tem percebido que as visitas aos lares lhes oferecem um ambiente favorvel para compartilharem histrias sobre Bahullh ou, por exemplo, o material da apresentao de Ana. Assim, o ato de servio praticado em conexo com o Livro 2 criou a base para inmeras atividades de expanso e consolidao, tanto em reas urbanas como em reas rurais, e em agrupamentos em diferentes estgios de desenvolvimento.

    Os relatos de visitas aos lares que se seguem representam uma variedade de contextos. Algumas visitas foram realizadas para aprofundar novos crentes, outras, para atrair contatos s atividades centrais, e ainda outras, so componentes dos esforos de ensino direto em programas intensivos de crescimento.

    * * * * * * O servio de compartilhar temas de aprofundamento apresentados no Livro 2 do Instituto Ruhi tem sido a motivao para muitas visitas aos lares e tem provado ser um forte componente do trabalho de ensino e consolidao em muitos pases. A experincia mostrou que as visitas aos lares tm sido eficazes mesmo em situaes em que os amigos estavam inicialmente inseguros de sua habilidade de realizar este ato de servio.

  • 3

    Reino Unido

    Esta histria demonstra que quando os amigos decidem realizar a prtica dos componentes associados com os cursos do instituto e so ajudados por seus facilitadores, eles ganham confiana e habilidade, e conseguem resultados surpreendentes.

    Como muitos facilitadores, quando eu era participante em um crculo de estudo do Livro 2, no fazamos as visitas aos lares. Talvez nenhum de ns se dava conta de quo importante era tal prtica, ou talvez porque no sabamos por onde comear. Alguns de ns pensavam que no era muito britnico se convidar para a casa de algum, e muitos de ns no conhecamos nenhum novo bah para visitar. Assim, quando fui facilitadora do Livro 2 pela primeira vez, repeti o mesmo padro com meus participantes. Falei para eles que visitas aos lares eram uma parte essencial do curso, mas deixei a cargo deles encontrar e organizar as visitas. No foi surpresa que dos dez participantes, nenhum deles realizou a prtica. Com o gradual aprendizado compartilhado atravs da Inglaterra e da guia amorosa e paciente oferecida em encontros de facilitadores e em conferncias de facilitadores, ganhei mais confiana quanto s visitas aos lares. A prxima vez que facilitei o Livro 2, dediquei algum tempo para consultar com os participantes como funcionariam as visitas aos lares. Juntos, chegamos concluso que seria perfeitamente aceitvel na Inglaterra visitar o lar de outra pessoa, mas usual esperar, primeiro, por um convite da pessoa. Assim, superando temores de estar quebrando um costume cultural, eles visitaram uma nova crente e compartilharam com ela um dos temas de aprofundamento. A nova crente havia sido recentemente eleita para a Assemblia Espiritual Local e perguntou se os visitantes poderiam voltar na semana seguinte e ajud-la a aprofundar-se naquele tpico! Esses mesmos participantes, ao chegarem ao Livro 4, estavam muito menos hesitantes para tentar o elemento da prtica e dirigiram-se ao lar de um casal recm declarado para compartilhar a histria da vida do Bb. O casal ficou muito entusiasmado com a apresentao, demonstrando-se ansioso pelo retorno dos visitantes para compartilhar, ento, a histria da vida de Bahullh. Como facilitadora, meu papel em tudo isso era prover aos participantes tempo e espao para conversarem sobre seus planos e temores, e ento lhes assegurar que identificassem pessoas para visitar e que marcassem a data da visita. A experincia mais til que tive com as visitas aos lares, porm, foi com as que eu mesma fiz. Quando realizava este ato de servio, achava sempre maravilhoso e pleno de confirmaes. Um exemplo em particular merece destaque. Durante a recente campanha intensiva de ensino na Grande Londres, consegui arranjar um tempo e visitei uma amiga que sempre demonstrava razovel interesse na F. Durante vrios anos fiz convites a essa amiga para participar de vrios eventos bahs e ela demonstrava interesse, mas nunca aproximou-se da F. Desde que o foco de nossa atividade era visitar lares, fui sua casa e passei o dia inteiro com ela. Levara comigo um livro de oraes, e sugeri que lssemos uma orao para seu

  • 4

    novo beb. Ela ficou to feliz, e lemos juntas vrias oraes. Ento me disse estar muito interessada na F, aps o que tivemos uma longa conversa a respeito. Na semana seguinte, visitei-a novamente. Falamos sobre suas dvidas restantes (eu tentando responder como Ana faria) e ento na outra semana ela se declarou bah! Ela e seu marido participam agora de um crculo de estudo do Livro 1.

    Hungria

    A histria seguinte descreve como os amigos de um crculo de estudos atuaram em equipes para realizar uma visita a um lar. Oferece tambm um exemplo inspirador de uma nova crente que foi aprofundada atravs das visitas ao lar, seguiu avante e ingressou nos cursos do Instituto, tornando-se eficiente na apresentao dos temas de aprofundamento quando ela mesma realizou visitas aos lares.

    Tive a alegria de ser facilitador do Livro 2 em um crculo de estudo. Embora ame esse livro, para ser franco, dei-me conta de que, na realidade, no tnhamos aprofundado um participante sequer usando todos os temas de aprofundamento. Como resultado de nossas consultas, uma das participantes de nosso crculo de estudo contatou uma bah recentemente declarada que fazia o Livro 1 num crculo de estudo com seu esposo, que ainda no bah. Para estimular a ambos, decidimos fazer palestras em duplas. O marido de uma de nossas participantes, recentemente declarado bah, que normalmente viaja a servio, coincidiu de estar em casa. Perguntou se podia trazer a me dele, que catlica mas se sente bem prxima dos bahs. ramos seis presentes na visita ao lar, incluindo os dois buscadores. Havamos combinado que faramos as apresentaes dos primeiros dois temas de aprofundamento do Livro 2. Eu falaria sobre O Convnio Eterno de Deus e outra amiga falaria sobre a Vida de Bahullh. Apoiando-nos, encontrava-se minha esposa (tambm integrante do crculo de estudo), que se ofereceu para cuidar de nosso filho de dois anos e de outra criana presente, possibilitando que todos os adultos ficassem livres para realizar a visita programada. A atmosfera era calorosa e amistosa, e o casal que visitamos demonstrou grande alegria com nossa visita. Aps alguns salgados e um delicioso ch verde, fizemos oraes e cantamos algumas canes. Isso elevou realmente a atmosfera. Ento, aps algumas palavras sobre o nosso crculo de estudo e as coisas que estamos aprendendo juntos, comecei com o primeiro tema. Eu no queria apenas ler o texto, mas falar sobre o mesmo com palavras do fundo do meu corao. Mas certamente queria ater-me s idias e pensamentos expressados de forma to bela no livro sobre aquele tema de aprofundamento. Quando contemplamos a introduo ao texto, que exalta ser Deus o Criador de todas as coisas, pensei na orao Bem-aventurado o lugar.... porquanto menciona tantas coisas que Deus criou, a mais importante delas o corao humano. Assim, entoamos tambm essa orao. A me, que era buscadora, ficou muito comovida com as oraes e com a beleza e simplicidade das idias e analogias contidas no tema de aprofundamento. Durante a

  • 5

    apresentao, ela compartilhou muitas experincias de sua vida, inclusive sobre o falecimento de seu esposo. Naquele momento, fizemos uma reflexo sobre o significado do sofrimento dos Manifestantes de Deus, e todos sentimos a potncia das Palavras de Bahullh. Aps a primeira palestra, nossa querida amiga, uma bah recm declarada, fez a sua apresentao sobre a Vida de Bahullh. Antes, ela falou que estava nervosa, pois era a primeira vez que falaria sobre a F, embora estivesse bem preparada e tivesse reunido algumas citaes dos Escritos de Bahullh e uma descrio, em Suas prprias palavras, dos dias que passou no Sihh-Chl. No momento em que comeou a falar, seu nervosismo desapareceu completamente. Foi realmente maravilhoso. Ela falou do corao mas com coerncia e clareza cristalina. Ouvindo-a fala, era como estar vendo um filme, to vvida foi a forma como referiu-se aos eventos inspiradores da vida do Manifestante de Deus para o nosso dia e poca. Aqui, encontrava-se algum que ficara to emocionada com a majestade da vida de Bahullh que ela extraiu as aplavras, internalizou, tomou-as para si e, ento, compartilhou conosco o mais significativo dos temas de uma forma sincera, envolvente e natural. Tanto quanto sei, ela uma das primeiras amigas da Hungria que recebeu visitas aos lares aps ter se tornado bah, inclundo alguns temas de aprofundamento do Livro 2. Agora, ela alcanou o Livro 2 e faz apresentaes em visitas a outros lares, usando os mesmos materiais.

    Estamos planejando a prxima visita casa desse mesmo casal e tambm a outros lares. Tendo passado por essa experincia, nosso nvel de energia muito elevado. No importa qual seja a experincia de outra pessoa, por fim, sente-se que o corao humano est sedento e buscando a verdade, a beleza e o conhecimento. Uma visita a um lar uma arena na qual o corao pode reconhecer e receber a verdade quando esta compartilhada de uma forma bondosa, radiante e com pureza de inteno. Nossos esforos esto longe da perfeio e precisamos fazer essas coisas muitas e muitas vezes, mas medida que fazemos, e no apenas falamos em fazer, as confirmaes do alto vm, nossos olhos se abrem a novas realidades e crescemos em confiana, entendimento e efetividade.

    Cidades Nrdicas

    Uma srie de campanhas de visitas aos lares em alguns pases da Europa foi realizada, revelando as seguintes reflexes daqueles que delas participaram: Eu estava nervoso, mas acabei comprovando no ser difcil e doravante ser fcil. Conhecer o exato propsito da realizao da visita tornou fcil. Estava pensando em fazer uma visita ao lar agora que fiz, estou determinado a

    continuar. Sensibilidade e flexibilidade so importantes com relao s necessidades daqueles

    que visitamos. O que parecia ser algo chocante e impossvel em nosso pas provou ser inteiramente

    possvel. As pessoas esto anelando tais visitas e prontas para conversar sobre oraes.

  • 6

    importante que o propsito da visita seja claramente definido, enfatizando que no se trata de uma visita social.

    De acordo com a recomendao da Casa Universal de Justia s Assemblias Espirituais Nacionais, as visitas aos lares tm provado serem eficazes para reavivar amizades com bahs que no so vistos h algum tempo e para reacender sua f. Knia

    O coordenador do Instituto nacional relatou que no agrupamento de Ndivisi Webuye, as visitas aos lares foram realizadas para compartilhar os temas de aprofundamento sobre o Convnio Eterno e sobre a Festa de Dezenove Dias com crentes menos ativos. Trs comunidades locais que haviam sido desativadas foram reavivadas, uma aula para crianas e dois grupos de pr-jovens formados, e ensinados 20 membros da comunidade de interesse. Dez deles foram recrutados para participar de crculos de estudo e agora esto estudando o Livro 3. Outros foram convidados para firesides, para ensino adicional. Dez dos bahs esto agora participando integralmente das atividades centrais aps as visitas feitas aos seus lares. O relatrio tambm descreve o impacto das visitas aos lares no agrupamento Bumula, onde trs Assemblias Espirituais Locais foram eleitas no ltimo ano. Depois das visitas aos lares, cinco Assemblias Espirituais Locais foram eleitas este ano. O coordenador acrescenta: uma campanha de instituto [foi] estabelecida e agora os crentes [esto] seguindo inteiramente a seqncia. Cinco aulas de crianas foram tambm formadas como resultado das visitas aos lares, e trs buscadores ingressaram num curso do instituto. O coordenador do instituto conclui:

    As visitas aos lares esto servindo como um meio de reunir e unir os bahs e um meio para atingir o mundo externo... A visita ao lar, para mim, uma forma de despertar os bahs adormecidos e tambm um caminho para ensinar s massas que esto a espera.

    Ilhas Marshall

    Existe um esprito renovado em ao no agrupamento de Majuro. Durante algum tempo, o progresso das atividades centrais tinha sido moderadamente lento e o padro de crculos de estudo de alguma forma irregular. Porm, os eventos comearam a mudar com a introduo do conceito de visita aos lares. Na reunio do agrupamento, as consultas resultaram em um plano de visita aos lares que focalizou primeiro a visita aos bahs que estavam inativos h algum tempo. A resposta deles s visitas aos seus lares foi de entusiasmo. Em vrios casos, membros no-bahs das famlias bahs participaram das conversaes e, tambm, se envolveram, desta forma expandindo a comunidade de interesse. Algumas das comunidades deram prosseguimento a este sucesso, iniciando crculos de estudo, outras deram incio a aulas para as crianas, e ainda outras desenvolveram ambas as atividades, alm das reunies devocionais. Era comum encontrar cinco ou seis crculos de estudo em andamento numa nica noite.

  • 7

    Na comunidade de Rairok, o sucesso das visitas aos lares produziu vrios resultados

    significativos. Trouxe ao processo de instituto a participao de um nmero relativamente grande de pessoas, incluindo adultos, jovens e crianas, quase que dobrando o nmero de crentes ativos na comunidade. Do novo grupo de crentes surgiu um coral que escreveu e interpretou suas prprias msicas e canes baseadas nos Escritos Sagrados constantes dos livros do Instituto Ruhi. Um resultado adicional das visitas aos lares foi a descoberta de receptividade entre o grupo minoritrio do povo de I-Kiribati que vive nas Ilhas Marshall. Outro resultado alentador foi que cinco dos crentes que no eram ativos foram reavivados e agora participam regularmente das Festas de Dezenove Dias, dos Dias Sagrados e das reunies devocionais. As visitas aos lares proporcionaram um ambiente confortvel para ampliar os convites aos amigos, famlias, vizinhos e colegas de trabalho para participarem das atividades centrais. Azerbaijan A meio caminho do terceiro ciclo de seu programa intensivo de crescimento, os amigos do agrupamento de Baku comearam uma campanha de visita aos lares com a meta de visitar 80 lares. O relatrio inicial aps somente seis dias de atividades revelou que 18 equipes tinham visitado 28 lares, resultando em trs novos crculos de estudo. Romenia

    A fase de expanso de duas semanas do primeiro ciclo do programa intensivo de crescimento em Bucareste concentrou-se principalmente em visita aos lares. Mais de 91 lares foram visitados por 13 equipes de ensino, levando de imediato a um aumento na comunidade de interesse de 31 pessoas, o comeo de 6 novos crculos de estudo, e a outros 25 buscadores que ingressaram em atividades centrais um pouco mais tarde no ciclo, elevando o nmero da comunidade de interesse para 56. Muitos dos relatrios agora recebidos sobre as visitas aos lares descrevem as visitas realizadas em conexo com os projetos de ensino. Os crentes esto demonstrando a confiana e as habilidades ganhas ao terem completado o estudo dos Livros 2 e 6. Colmbia

    Um relatrio chegou, provindo de uma rea predominantemente rural, que demonstrou receptividade especial F por muitos anos e que tem 49 Assemblias Espirituais Locais. Ao final de trs semanas de ensino intensivo no agrupamento do Norte de Cauca, foi relatado que 94 instrutores tinham visitado 530 pessoas e 292 novos crentes abraaram a Causa. Essas realizaes foram o resultado de esforos em cinco comunidades. Uma comunidade havia superado suas prprias metas em dois dias e meio da fase de expanso.

  • 8

    Reino Unido

    Um relatrio sobre o programa intensivo de crescimento em Londres compartilhou este testemunho de uma bah:

    Perguntamos a uma amiga, que se encontrava j bem prxima da F, se podamos lhe fazer uma visita no sbado de manh. Como ela no se sente muito confortvel com suas colegas de apartamento, perguntamos se no preferia vir nossa casa. Planejamos seguir o modelo da Apresentao de Ana com ela e nos preparamos para isso na noite anterior. Estvamos conscientes de que ela iria nos fazer algumas perguntas de seu interesse. Quando ela chegou, algo aconteceu que comeamos a falar da F de imediato e, embora no tenhamos seguido exatamente o padro da seqncia como est no Livro 6, pudemos mencionar todo o texto da Apresentao de Ana e muito mais. Foi tudo muito natural e entremados com seus comentrios e perguntas. Foi extraordinrio para ns vermos como algum pode to facilmente cobrir toda a apresentao de Ana em poucas horas. Nossa amiga ficou muito feliz com nossa conversa. Est ansiosa para fazer o Livro 1 conosco e concordou em perguntar a algumas de suas amigas se teriam interesse em participar.

    Tanznia

    Membros de uma famlia bah de origem hindu que se tornou bah recentemente, estavam estudando o Livro 2 quando desejaram realizar um ato de servio em apoio ao programa intensivo de crescimento de seu agrupamento. Sentaram juntos e fizeram uma lista com nomes de pessoas que podiam visitar e compartilhar com elas alguns temas sobre a F. Os nomes eram de pessoas que j haviam convidado para reunies devocionais e que demonstraram algum interesse. Antes de realizarem as visitas, a famlia se reuniu e orou pedindo ajuda divina. Das trs famlias que visitaram, uma delas o marido, a esposa e o filho mostraram-se especialmente atrados pela beleza dos ensinamentos e fizeram muitas perguntas. Trataram dos temas do Convnio de Deus, e Deus e Seus Manifestantes. Como a famlia que visitavam era tambm de origem indiana, levaram consigo fotos do Templo do Ltus na ndia. Na visita seguinte, os bahs convidaram outros amigos para irem juntos. Toda a famlia, incluindo um filho de 14 anos, tornou-se bah. Os pais comearam o estudo do Livro 1 e o filho est freqentando uma aula para jovens. Agora que a fase de consolidao do programa intensivo de crescimento comeou, a famlia que est estudando o Livro 2 j marcou outra visita famlia recm-declarada para compartilhar outros temas espirituais. Os seguintes relatos sobre dois programas intensivos de crescimento mostra exemplos de quando as visitas aos lares so utilizadas como parte da fase de consolidao aps uma campanha de ensino. Neste enfoque, os amigos compartilharam com os novos crentes os temas de aprofundamento apresentados no Livro 2, os quais, ento, mostraram-se inspirados a tambm participar dos cursos de Instituto.

  • 9

    India

    No estado de Tamil Nadu na ndia, os amigos que haviam completado o Livro 2 foram sistematicamente alocados para realizar visitas aos lares, sendo excelentes os resultados alcanados:

    Durante o recente ciclo de crescimento nos agrupamentos de Sivakasi e Thiruvannamalai, observou-se haver ainda um bom nmero de novos crentes que tinha que ser matriculado nos cursos de Instituto, e sentimos a necessidade de sistematizar campanhas de visitas aos lares. As seguintes medidas foram ento adotadas: (1) Compilar as listas de novos crentes moradores em vilas que deviam ainda ingressar nos cursos do Instituto; (2) Compilar uma lista dos que haviam concludo o Livro 2 do Instituto Ruhi nas reas onde residiam os novos crentes; e (3) Organizar um programa para estudar novamente os sete temas de aprofundamento com esses graduados, seguido de um planejamento detalhado de quem poderia visitar quais novos crentes, as datas das visitas e como compartilhar cada um dos temas de aprofundamento. Em Ramalingapuram (Sivakasi), um crente que atuava como facilitador em um crculo de estudo do Livro 2 em uma vila prxima, levou os participantes com ele para visitarem quatro novos crentes e compartilhar com eles o tema de aprofundamento sobre o Convnio e parte do segundo tema sobre a Vida de Bahullh. Isso resultou em que todos os quatro crentes inscreveram-se para fazer o Livro 1. Da mesma forma, dois outros amigos levaram trs dos que haviam concludo o Livro 2 para visitar oito crentes e compartilhar com eles o primeiro dos temas de aprofundamento. Todos os oito crentes expressaram pronto interesse em comear o estudo do Livro 1 e esses amigos iro em breve estabelecer um crculo de estudo para eles. Em outra parte de Sivakasi, Almarathupatti, trs amigos compartilharam o primeiro tema de aprofundamento sobre o Convnio com 12 novos crentes, os quais se mostraram muitos felizes e interessados. Enquanto sete deles iniciaram o estudo do Livro 1, cinco outros comearam a participar de reunies devocionais. Um programa similar de visita aos lares foi organizado no agrupamento de Thiruvannamalai durante a recente fase de consolidao de seu programa intensivo de crescimento. Seguindo-se a um curso de reviso dos primeiros trs temas de aprofundamento do Livro 2, oito pessoas que concluram este livro criaram um plano para visitar 60 novos crentes da vila de Pandithapattu, cada um deles planejando visitar quatro a nove novos crentes com os quais compartilhariam os primeiros trs temas de aprofundamento durante trs visitas. At agora visitaram 40 novos crentes e estudaram junto com eles os temas de aprofundamento. Vinte e cinco desses novos crentes esto agora prontos para estudar o Livro 1 e seus nomes foram dados ao coordenador do instituto. Igualmente, na vila de Nallavanpalayam, cinco pessoas que concluram o Livro 2 se reuniram com 25 crentes e at agora compartilharam com eles trs temas de aprofundamento. Agora, quinze desses novos crentes esto prontos para o Livro 1.

  • 10

    Monglia

    Ao final da fase de ensino intensivo do primeiro ciclo do programa intensivo de crescimento no agrupamento Murum, a F havia sido ensinada a 780 pessoas. Desses, 140 adultos se declararam e 60 jovens e pr-jovens expressaram o desejo de fazer parte da comunidade. Esforos foram feitos para comear imediatamente o aprofundamento desses 200 novos crentes e integr-los nas atividades centrais.

    Durante as semanas seguintes da fase de consolidao, ateno particular foi dada visita aos lares. Durante um perodo de 21 dias, 19 grupos de ensino visitaram 59 lares, compartilhando temas de aprofundamento com 247 pessoas. Isso provou ser um meio eficaz de gradualmente levar estes novos amigos ao processo de Instituto. Preaparado sob os auspcios do Centro Internaional de Ensino para a Instituio dos Conselheiros. Extratos dos relatrios citados podem ser editados para melhor correo gramatical, clareza ou extenso do texto. Sua reproduo, total ou parcial, pode ser distribuda dentro da comunidade bah sem permisso prvia do Centro Internacional de Ensino.