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MARINES TORRES DE SOUZA REFLEXOES SOBRE A QUALIDADE DE ENSINO: RESPONSABILIDADE E ENVOLVIMENTO Monografia apresentada ao Curso de EspecializBQ.30 em Gerencia de Recursos Humanos da Universidade Tuiuti do Parana, como requisito a obtenc;ao do Grau de Especialista. Orientadora: Prof. a Olga Maria Silva Mattos CURITIBA 2002

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MARINES TORRES DE SOUZA

REFLEXOES SOBRE A QUALIDADE DE ENSINO:

RESPONSABILIDADE E ENVOLVIMENTO

Monografia apresentada ao Curso deEspecializBQ.30 em Gerencia de RecursosHumanos da Universidade Tuiuti doParana, como requisito a obtenc;ao doGrau de Especialista.Orientadora: Prof. a Olga Maria SilvaMattos

CURITIBA

2002

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A GRANDEZA DE UM PAis NAo DEPENDE DA EXTENSAo DE SEU

TERRITORIO, MAS SIM DO CARTATER DE SEU POVO.

COLBERT

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Oedicat6ria

Oedico este estudo a minha querida e insubstitulvel mae,

minha primeira e maior educadora, pela incansavel dedica<;8o

em todos os momentos de minha vida, com quem aprendi 0

que e SER HUMANO.

iii

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Agradecimentos

A Deus pela sua presenya constante em minha vida.

A minha mae, pela minha vida.

Ao meu marida, pela colaboraC;:8o, amor e carinho.

Ao meu filho, que e a razao da minha vida.

A Viviane Kregenski, a Sueli Terezinha Gaspar e a tantos outros colegas,

pelo auxilio na concretiz8C;:80 deste trabalho.

A Olga Mattos, minha professora orientadora, pela dedicac;:ao.

Aos professores do curso de Pedagogia da Gestao Empresarial, par esta

caminhada.

Aos professores que participaram da entrevista, pel a valiosa contribuic;:ao.

A todos que direta au indiretamente auxiliaram na realiz8c;ao deste trabalho.

"Se cheguei ande estou, e porque me apoiei em om bros de gigantes"

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SUMARIO

1.INTRODUc;:AO..... . 01

2. PREOCUPAC;:AO E ENVOLVIMENTO COM A EDUCAc;:Ao -

TENDENCIAS ... .. 03

3. UM ESTUDO DA QUALIDADE DO ENSINO DE CIENCIAS E

MATEMATICA ... .. 10

3.1. UMA cRiTICA A QUALIDADE DE ENSINO: ANALISE DOS

RESULTADO DA PESQUISA ... ..11

3.2. QUESTOES RESPONDIDAS PELOS ENTREVISTADOS.. ..14

4. MAIS ALGUMAS REFLEXOES SOBRE A QUALIDADE DE

ENSINO ...

CONCLUSAO ...

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

.. 19

....23

................. 24

ANEXOS ... .. 27

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RESUMO

A presente pesquisa procurou levant8r elementos para uma reflex80 sabre a

necessidade de preocupa980 e envolvimento para com a melhoria da qualidade

de ensina, at raves de fundamentagao te6rica e pesquisa de campo. Com as

seguintes questionamentos: Sera que as professores percebem a necessidade do

comprometimento para a melhoria da qualidade de ensina e contribuem para a

mesma? Como eles veern a preocupa9E1o e 0 envolvimento dos diferentes

segmentos da sociedade com relayeo a melhoria da qualidade de ensina?

Foi elaborado urn questionario cnde professores da regiao de Curitiba que

lecionam Ciemcias e Matematica puderam expressar suas opini6es sabre 0

assunto levantado. Os resultados foram analisados estatlstica e graficamente,

mostrando que os professores estao preocupados e envolvidos com a melhoria da

qualidade de ensino, ah~m de enfatizar que a participa~o de loda a sociedade eimportante para que haja uma educa9ao de boa qualidade.

vi

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INTRODUC;AO

Na presente pesquis8, procurou-se levantar elementos para uma reflexao

sabre a necessidade de preocupacyao e envolvimento para com a mel haria da

qualidade de ensina, especial mente com professores estaduais da regi80 de

Curitiba que lecionam Matematica e que lecionam Ciencias.

Foram abordadas, par um lado, as opini5es de diferentes autores e

professores sabre 0 tema em tela, buscando mastrar que, independente da forma

como S8 colocam diante do mesma, lodos intentam melhorar a qualidade de

ensina, e par Qutro, a necessidade de S8 ter consciencia da grande

responsabilidade de cada pessoa para com a qualidade de ensino.

Esta tornando-se um habito considerar 0 professor culpado por qualquer

problema enfrentado pela educ8<;ao. Sera que a educ8C;80 S8 da samente dentro

da sala de aula, dentro da escola? Neste trabalho a discussao se dare. em tarna

da educac;ao como um todo, ou seja, considerar-se-ao todos as segmentos da

sociedade response.veis pel a educac;ao. Uma educac;ao de boa qualidade exige a

participac;aa efetiva e constante de todos as segmentas da saciedade.

Refere-se tambem este trabalho, il propria trajetoria de educa,ao das

pessoas que formam a sociedade, visto que a maiaria foi educada dentro de

concepc;6es conservadoras, a que nao as impede e/au isenta de trabalhar dentro

de concepc;6es transformadoras para a melhoria con stante da qualidade de

ensino. A qualidade de ensina de urn pars e apresentada pelo seu pava, 0 qual

vive um processo dialetico, pois contribui para a educac;ao da sociedade e e por

ela.

Enfatiza-se, neste trabalho, que para construir uma sociedade

humanarnente cientifica e necessario ensinar humanamente, viver humanamente.

Considerando-se 0 que vern sendo exposto ate 0 momenta, a presente

trabalho procurara auxiliar na conscientizac;ao das pessoas de que todos estao

completa e intrinsecamente ligados a qualidade de ensino, sao responsaveis pel a

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mesma. 0 ensino de qualidade, uma educa9ao humanamente cientifica depende

de cada urn e de todos.

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2 PREOCUPAC;;AO E ENVOLVIMENTO COM A EDUCAC;;AO

TENDENCIAS

A consciencia da necessidade do comprometimento com a educ8gao e tema

de relevante importancia. Muitos autores fazem referencias 80 mesmo em seus

trabathos.

Mesma que entre educadores S8 perce bam diferen98s com respeito ao

papsl da educ8gBo escolar no atual contexto s6cia - economico - politico e

cultural, caracterizadas par posturas mais conservadoras au mais

transformadoras, todos concordam com a necessidade de S8 melhorar a qualidade

do ensino.

Segundo as concep90es mais conservadoras, em linhas gerais, pode-s8

dizer que a educ8r.;:80 dada nas institui<,;oes de ensina consiste na transmissao de

conhecimentos acumulados pela humanidade, fornecendo aD estudante aquilo

que e considerado como a verdade absoluta. A educar;ao e, neste caso, um

mecanismo de ajuste do homem a sociedade. 0 conteudo e trabalhado pelo

professor em fun980 do que e vatorizado peta sociedade, pelo segmento

dominante desta, sem preocupar;ao com os interesses sociais e com muitas das

necessidades concretas dos alunos. Parte-se do pressuposto de que 0 dominio

do conhecimento jil elaborado e suficiente para que 0 individuo integre-se asociedade, de um lado. Par outro lado, segundo as tendencias que se orientam

mais para a transformar;ao, a educaryao escolar deve provocar e criar condir;6es

para que se desenvolva no aluno uma atitude de reflexao, de critica,

comprometida com a ar;ao e, consequentemente, com a transformac;ao social. A

educar;ao e concebida "como um processo de humanizar;ao dos homens, mas

inseridos no contexto de suas reta90es sociais" (LiSANIO, 1987, p. 68). Os

conteudos trabalhados na escola devem ser vivos e dinamicos e devem ter

relar;ao direta com a experiencia de vida dos estudantes, competindo aos proprios

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alunos a analise da sua vivencia, com vistas a retirar da mesma os conteudos a

serem reelaborados, mediante a auxflio do professor.

A defini9ao da tao almejada qualidade de ensino varia, por assim dizer, de

acordo com 0 contexto socia - economico - politico e cultural vigente.

Quando a tecnologia ~invadiun° mundo, a educayao voltou-se para 0

paradigma tecnologico, instrumentalizando as institui96es educacionais com TV's,

videos, em computadores em atgumas escolas, equipamentos eletronicos, os

quais auxiliam - e muito na missao de educar pessoas que pertencem a um

mundo onde todos estes equipamentos estao inseridos. Porem nao basta a

instrurnentalizayao, faz-se necessario tarnbern a educa9aO para a forma9ao

integral do homem, como diz Ernani Maria Fiori:

Uo mundo nao e urn espetaculo de inteligencia, nemmodelagem de a9aOcega: e obra de maos inteligentes.Nao so as ideias fazern a historia, nem so as maos queas fazem, mas as maos inteligentes!"

Uma das conceP96es com a qual quase que a totalidade das pessoas

compartilham e a tradicional, esta de tal maneira impregnada nas mesmas que 0

desvencilhamento de suas ideias radicais e muito dificil. Educadores que nao

concordam com 0 radicalismo e autoritarismo desta concepc;aopropuseram outras

como por exemplo, a Tendencia Escolanovista.:.cuja ideia principal e que a pessoa

sinta-se bem, pressupondo-se que a partir dai haja 0 aprendizado; 0 Paradigma

moderno.:.segundo 0 qual a qualidade de ensino traduz-se por assumir a ideologia,

o sistema dominante (defende-se a escola publica como unico caminho para

democratiza9ao do saber); 0 Paradigma Pas - Moderno... neste a escola de

qualidade e diversificada, nao trabalha com preconceitos nem com curriculos

unificados; 0 Paradigma Psicanalftico.•.que defende educar como ensinar 0

individuo a viver 0 momento, fazendo-o perceber as belezas intrinsecas no

mesmo; 0 Paradigma Popular - Libertador. preocupa-se com a alfabetiza<;<'io,

considera que urn pais de analfabetos nao tern qualidade, a qualidade de ensina

traduz-se por lutar pela educa9ao para todos; 0 Paradigma da Qualidade Total.

para a escola assemelha-se a uma empresa, e necessaria analisar qual deve ser

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o produto final, para saber como prepara-Io durante a processo (vale fazer um

alerta de que qualidade total em uma empresa e diferente de qualidade total na

educagao, logo nao significa que serao "criadas" pessoas descartaveis); a

Paradigma da Terceirizagao, ve a educagao como a busca de reciprocidade,

complementaridade, parcerias; 0 Paradigma da Escola - Cidada, segundo 0 qual

a escola de qualidade e a que esta atenta a democratiza9ao de sua gestao, do

acesso a escola implementagao de um ensino com metodologia participativas e acolaboragao com os movimentos populares na luta contra 0 analfabetismo.

Estes e outros paradigmas fazem parte do processo educacional, cada qual

com enfase em determinados periodos historicos, porem todos procurando

melhorar 0 ensino. Vale lembrar que a sociedade faz parte do processo

educacional, logo estes paradigmas nao sao percebidos e trabalhados somente

dentro das instituig6es educacionais. Vale reafirmar que use a escola e integrante

do todo social, agir dentro dela e tambem agir no rumo da transformagao da

realidade" (LiSANEO, 1986, p. 39).

Para uma educagao de boa qualidade e necessaria promaver a homem, e

"se promover 0 homem significa liberta-Io de toda e qualquer forma de dominayao;

se, nas sociedades em que vigora 0 mundo de produgao capitalista, a domina<;ao

se manifesta concretamente como dominagao de ciasse, entao, educar, isto e,

promover a homem, significa liberta-Io da dominayao de c1asse, vale dizer, superar

a divisao da sociedade em c1asse antagonicas e atingir 0 estagio da sociedade

regulada" (SAVIANI, 1987, prefacio).

Para decidir sobre a tipo de homem que se quer formar e sobre os meios

que serao utilizados na formagao deste, precisa-s8 ter clara a necessidade de

trabalhar com a todo e com as partes ao mesmo tempo, e alem disso "sera preciso

ter claro que a qualidade devera ser conduzida ana a ana, serie a serie, de modo

que beneficie no curto prazo os que ja estao na escoia, e que fagamos ja andando

e juntos, 0 caminho mais a longo prazo para a escola que queremos" (MELLO,

1989, p. 42), logo, para a educayao que queremos.

Tem-s8 que promov8r 0 homem, pais "0 indivfduo possui, na sua

personalidade, elementos de dinamismo, movimento e responsabilidade que 0

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capacitam a viver como um integrante adequado, que traz sua contribui<;ao para 0

mundo de que faz parte" (BERMAN, 1979, p.11).

Pensar em melhoria da qualidade de ensino implica tambem em priorizar 0

pensar e a fazer curriculo. E 0 curricula que especifican3, a priori, de modo claro

e amplo, as rumas que se pretende dar a educa<;ao.

Convencionalmente, 0 conceito de curricula que orienta a pratica pedag6gica

brasileira e entendido como "um conjunto preestabelecido de conteudos de

ensino, escalonados em tempo que se estima capaz de assegurar a sua

assimilac;ao"(CHAGAS,1978, p. 131). Considerando-o assim, ele passa a ter

muito mais a conota<;80 de urn dacumento formal, naa correspondendo,

geralmente, aos avan<;os te6ricos educacionais assim como aos avan<;os

tecnol6gicos da sociedade na qual sera colocado em pratica.

No entanto, 0 curriculo deve ser pensado em fun<;ao dos avan<;os te6ricos

no campo educacional, os quais revelam as necessidades advindas das

transforma<;oes que ocorrem na sociedade e busca de processos para atende-Ias.

Os curriculos devem incorporar as necessidades e os anseios de sua

clientela, 0 que, segundo Snyders, e sugerido por Makarenko, em vista do que

deve mesmo "...manter uma rela<;ao direta da comunidade ... , este objetivo deriva

das necessidades sociais, das aspira<;6es do povo, dos fins e sentidos da nossa

luta, da nossa hist6ria, da nossa vida social" (SNYDRES, 1974, p. 165).

Para que 0 curriculo produza os efeitos desejados, nao basta um texto bem

elaborado, "0 mais importante e construirmos 0 envolvimento e 0 crescimento das

pessoas atraves da participa9ao efetiva" (VASCONCELLOS, 1993), este deve

possibtlitar ao academico (aluno) a aquisi<;ao de desempenhos que 0 levem a

desenvolver competencias indispensaveis para a vida no trabalho e no lazer, na

continuidade dos estudos, em ultima instancia, no preparo para a cidadania.

E importante lembrar que ~de nada adianta definir corretamente os objetivos

se usarmos meios que nao levern a eles. Par outro lado, sem a definic;ao de

objetivos sera impossivel a escolha dos meios adequados" (SAVIANI, 1980, p.

64). Esta e mais uma grande raziio para 0 trabalho em conjunto.

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o trabatho linear com rela,8o aos conteudos deve ser superado. Este

trabalho deve acompanhar, entre Qutros, 0 processo social, 0 processo cultural, 0

processo de conhecimento cientifico. Esta supera980 e urn dos desafios para 0

profissional da educag8o, uma vez que, em sua formag8o nao teve acesso a ests

conhecimento e nem desenvolveu habilidade pratica para tal.

Apresenta-se claramente, frente ao que fol exposto, a necessidade de

discutir e melhorar as curSDS de formag8o dos profissionais (que tambem sao e

sempre serao responsaveis pela qualidade de ensino). Toda e qualquer pessoa erespons8vel pala qualidade do ensina, logo os cursos a serem melhorados naD

sao somente aqueles relacionados a licenciatura, nem somente os curses

universitarios, mas sim todo 0 sistema educacional, Ensino Fundamental, Ensino

Medio, 3° Grau, Pas - Graduagao e outros.

Arnaldo Niskier (1935, p.19), apes a participa,ao no Seminerio de Ensino

Superior, em Brasilia, no qual foram discutidos os rumos da educagao de 3° grau,

afirma que os especialistas de instituigoes de Pernambuco, Brasilia, Parana, Rio

Grande do Sui e alguns outros Estados praticamente repetiram 0 que falta para se

atingir a sonhada qualidade de ensino: 0 en sino de 2° grau de melhor nivel; 0

aperfeigoamento do 1° cicio universitario (cicio basico); a estruturac;:ao da carreira

de magisterio superior, com a extinc;:ao progressiva do grande numero de leigos, e

a consequente valorizagao dos cursos de mestrado e doutorado; a realizac;:ao de

um amplo programa de pesquisas identificadas com as necessidades do

desenvolvimento brasileiro, para 0 que se torna indispensavel 0 equacionamento

da carreira de pesquisador.

Heloisa LOck(1994) afirma que 0 desafio apresentado a educa,ao, a fim de

que se contribua para a formag80 de pessoas capazes de se defrontarem com os

problemas do seu ambiente cultural e natural, consiste em que se apresente como

uma educativa dinamica e dialetica, visando desenvolver entre seus participantes

a consciencia da realidade humana e social.

Celso S. Vasconcellos (1995) afirma que a questao a ser enfrentada e: 0 que

de qualidade ao ensinar? Entendemos, afirma Vasconcelos, que a qualidade do

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ensino vern do compromisso do coletivo de educadores com a forma9ao da plena

cidadania, pela media,iio da efetiva constru,iio do conhecimento.

Procurando-se melhorar a qualidade do ensino, querendo evilar ambientes

de indisciplina, hostilidade, insubordinaC;8o , preguic;a, acreditou-se em

autoritarismo e imitaC;ao, implantando disciplina rigida para com as alunos,

obediencia, subordina,iio, sele,iio dos melhores, amoldagem, exposi,iio oral

(aulas expositivas), decora9iio e reprodu9iio, porem se gerou violencia, revolta,

servilismo, farsa, imita98o, discurso vazio, corrupc;ao, pregui9GI mental.

Isto tudo e refletido na sociedade, tornando 0 trabalho da mudan,a e da

melhoria da qualidade do ensina urn pauco mais ardua, pais 0 que se deseja e

uma sociedade de pessoas respansaveis, justas, criativas, aut6nomas que saibam

tamar decisoes, que tenham autodominia e autodisciplina.

Mesmo com boas intenc;:oes, erra-se muito quanta aos pracedimentos

tornados, parem sernpre sao validos a preocupaC;ao e a ernpenho para com a

melhoria da qualidade do ensino. S6 e passivel contribuir para esta melhoria -

sem cameter nova mente os mesmos erras - porque eles ja existiram. Vale dizer

que nada e em vao, sempre se aprende com as situac;:oes vividas.

E importante lembrar que "muitas vezes", quando vamos fazer

considerac;:oes sabre a realidade, temos a tendencia de apontar apenas os

aspectos negativos, pOiS sao as que mais nos incomodam. No entanto, temos que

resgatar a sua contraditoriedade; conseguir perceber as aspectos positivos e

fundamental, pois podem nos apontar as caminhos e fortalecer para a luta"

(VASCONCELLOS, 1993, p. 38).

Apresenta-se a seguir urn quadro que mostra a situaC;ao ha pouco

explicitada.

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Querendo evitar Acreditou em Enlao Que gerou Seria melhor

ambientes de: implanlou implanlar

Disciplina Violencia Autodisciplina

Indisciplina Autoritarismo Obediencia Revolta Autodomlnio

Hoslilidade Subordinay80 Servilismo Responsabilida

Seley80 Farsa de

Amoldagem Imitay80 Criatividade

Insubordina~ao Imita9ao Exposiy80 oral Discurso vazio Fluencia verbal

Pregui~a Reproduy80 COrrUpy80 Tomada de

DeCOray80 Preguiya decisao

mental Aprender a

aprender

Programa para 0 Enslno Fundamental- 1994 Secretana de Estado de Minas

Gerais

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3 UM ESTUDO DA QUALIDADE DO ENSINO DE CIENCIAS E

MATEMATICA

Este trabalho foi desenvolvido par meio de pesquisa de campo com

professores estaduais da regiao de Curitiba dos Co1E~gios Estaduais: Joao de

Oliveira Franco; Arlinda Carvalho de Amorim; Jaime Canet Junior; que lecionam

Matematica e Ciencias, durante 0 ano de 2001 e 2002.

o problema da pesquisa pode ser colocado como: Sera que as professores

(estaduais de Matematica e de Ciencias da regiao de Curitiba) percebem a

necessidade do comprometimento para a melhoria da qualidade de ensina e

contribuem para a mesma? Como eles veem a preocupac;ao e 0 envolvimento

dos diferentes segmentos da saciedade com relac;ao a melhoria da qualidade de

ensina?

Sao feitos questionamentos para identificar qual e a opini8o destes

professores em relaC;8o a preocupaC;flo com a melhoria da qualidade de ensina,

quais as segmentos da sociedade que realmente preocupam-se com a mesma,

como se percebe 0 engajamento dos segmentos da sociedade para com 0 tema

Procura-se saber qual a importancia dada por esse professores para a discuss80

do tema, questionam-se os professores com relagao a sua contribuiy80 assim

como a do Estado para a educay8o. Tambem procurou-se saber qual a opini8o

dos mesmos quanto a sua formay8.o academica no aspecto da contribuiy80 para a

melhoria da qualidade de ensino.

A tabulay8o, analises estatisticas e grafica dos resultados serao comentados

no item 3.1 e apresentados nos anexos 1,2,3,4,5,6 e 7.

Este estudo pretende reunir elementos para conscientizar as pessoas de que

todos estao completa e intrinsecamente ligados a qualidade do ensino, sao

responsaveis por ele, e de que a ensino de qualidade depende de cada um e de

todos.

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3.1. UMA cRiTICA A QUALIDADE DE ENSINO: ANALISE DOS

RESULTADOS DA PESQUISA

o presente item tem por finalidade, alem de trabalhar com quest6es

referentes ao tema em tela, analisar atitudes em diferentes situayees, assim como

comentar os resultados da pesquisa de campo.

Com relac;ao ao tema sao Vari8S as hipoteses que poderiam ser levantadas,

tais como:

- Nao S8 percebe urna melhoria na qualidade do ens ina porque poucas

pessoas comprometem-se com a mesma;

- A educac;ao a qual muitas pessoas fcram "submetidas" 1 faz com que estas

nao S8 sintam responsaveis pel a rnelhoria da qualidade do ensina;

- Grande parte da sociedade nao S8 sente inserida no processo educacional,

logo nao S8 considera responsavel pela qualidade do ensina;

- Para 0 governo, e interessante dar a falsa impressao que esta preocupado

com a qualidade do ensino, porem na realidade isso nao acontece, pois assim emais facil manipular a sociedade;

- Para que haja urna rnelhoria na qualidade do ensino, urn dos alvos

irnportantes e a instituigao de ensino superior, conscientizando professores e

academicos desta;

- A cantribui98a dada a mel haria da qualidade de ensino e urn dos principais

fatores determinantes de uma sociedade mais demacratica e justa.

Sera que uma boa qualidade de ensino, pensando em termos escolares, eaquele em que 0 academico (aluno) assimila todo 0 conteudo trabalhado e/ou para

ele durante 0 ana na institui9aa de ensino, independente de par quanta tempo

detera este conhecimento?

Faz-se necessaria tamar evidente qual e a abjeta da educay8o. Jacques

Maritain (1966) afirma que 0 objetivo da educa9ao e guiar 0 homem no

desenvalvimento dinamico no curso do qual se constituira como pessoa humana,

dotada das armas do conhecimento, do poder de julgar e das virtudes morais,

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transmitindo-Ihe ao mesma tempo 0 patrimonio espiritual da nat;ao e da civilizac;ao

as quais pertence e conservando a heran98 secular das geray6es.

Par Dutro lado, 0 mesma autor afirma que a educ8y80 da escola e da

universidade e apenas urn setor da educa980 ... nao ha ilusao mais prejudicial do

que procurar encerrar no microcosmo da educ8yao escolar a processD inteiro da

forma98o do ser humano, como S8 a sistema das escolas e universidades fosse

uma grande fabrica por cuja porta de entrada a crian<;a seria introduzida como

uma materia-prima, para sair, jovem, no esplendor de seus vinte anos, pela porta

de saida, como homem rnanufaturado.

Existem varios cursos, seminarios, palestras, entre Qutras estrategias que

procuram alertar e conscientizar as pessoas para a necessidade da melhoria

con stante da qualidade do ensino. Porem, nao se esta atingindo a maioria ..

Geralmente quem mais se preocupa sao as pessoas que se sentem mais

intima mente ligadas ao tema.

Mas, por que? Sera que nao sao todas as pessoas responsaveis pela

melhoria da qual ida de de ensino, pela melhoria da qualidade de vida?

E necessario parar de reclamar sem colaborar, todos tem condi90es e

devem auxiliar na forma9aO de cidadaos responsaveis, criticos e inteiramente

participantes da construc;ao de uma sociedade justa, democratica, humana, uma

sociedade com a qual (IOOos) identifiquem-se.

Sem duvida devem-se priorizar 0 crescimento e 0 aprimoramento individual

para poder contribuir constante e evolutivamente para 0 progresso da sociedade,

para 0 progresso da educa9ao, enfim para 0 progresso de cada ser humano.

Urn dos fatores que contribuem para a retardamento da melhoria da

qualidade do ensino e facilmente percebido ao se observar em muitos (cursos,

encontros de profissionais, seminaries, etc.) urna grande falta de respeito tanto

para com a pessoa que esta ministrando quanta para com as proprios colegas e,

contraditoriamente, estas pessoas querem exigir respelto.

o que tam bern contribui para 0 desgaste do professor, 0 enfraquecimento do

ser humano e empobrecirnente da educac;ao e a falta de sinceridade por parte de

muitos - as pessoas deixam de falar para um colega (au discutir com ele) as

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pontcs que poderiam sar melhorados em $8U trabalho, preferindo simplesmente

considera-Io "intelectualmente inferior "seria islo causado por amissao,

incompetencia au ma-fa?) -, assim como a falta de capacidade para ouvir uma

critica.

Urn outro problema muito serio e que a "estrategia dos dirigentes que naD

querem efetivamente a mudanya pareee ser a seguinte: deixa 0 pavo talar 0 que

quiser, nos escrevemos em termos bern genericos (,belas palavras') de forma que

naD tenha fors;a de instrumento de cobranya das transformat;6es"

(VASCONCELLOS, 1995, p. 27).

Percebe-se tambem que as professores ha mais tempo no magisterio estao

desanimados, e mesma que nao intencionalmente, transmitem seu desanimo para

as mais novos professores.

o desanimo e relativo a educa~o no ambito geral, logo, se EU estou

fazendo 0 melhor que posso, nao tenho 0 direito de Ubrigar" comigo mesmo, 0 que

posso e ter certeza de que a educa~o, de que 0 mundo e um pouco melhor com

a rninha presen~ nele.

Maria Lucia Aranha (1989), ao contar urn pouco da his tori a da educa<;iio,

afirma que jil em 1834 sao muitas as criticas it baixa qualidade do ensino, com

professores improvisados, ...e, devido aos baixos salarios, sao obrigados a ser

dedicarem a outras atividades ao mesmo tempo.

Ao ler 0 paragrafo anterior talvez se pense que nada mudou, porem

atualmente tem-se muito mais possibilidade de mudanc;:a. Pode-se discutir

abertamente ° assunto, portanto nao se tern 0 direito de "cruzar os brac;os" e nada

fazer, sob a alegac;:ao de que sempre toi assim, pois esta atitude e covarde e

demostra muita falta de confianc;:a, principalmente em si mesmo. Uma atitude

imprescindivel para a melhoria da qualidade de ensino e da qualidade de vida, e

que infelizmente e ainda multo rara, e duvidar de si mesmo e analisar sem isenc;:aa

o proprio trabalho.

A maieria das pessoas afirma que e necessaria discutir sobre educac;:ao para

que surjam novas ideias, para que haja progresso, porem que nao se limite a

discutir e tambem se faga.

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14

Em cada conversa sabre a assunto, ja hi! cresci mento, e existe a

possibilidade de mudanC;8 no modo de agir; e assim que S8 evolui. Quando S8 diz

que e precise fazer, este fazer e urn trabalho conjunto de pais, professores,

academicos, sociedade em geral. Claro que ja S8 progrediu muito, pois disGute-

S8 0 assunto. E preciso conscientizar-se de que, querendo ou nao, todos fazem

parte do processo. E interessante notar que, muitas vezes, imagina-se que ~os

Qutrosn nao saberao Quvir au discutir sabre 0 assunto; qual e a surpresa quando,

ao conversar, percebe-se que ate as ideais de educaC;Elo sao semelhantes?

Uma atitude que S8 deve tamar e nao menosprezar uma pessoa, pOis todos

sao seres humanos. Se ela tivesse a mesma idade e condic;6es de vida (cia sse

social, escolaridade, etc.). talvez surpreende-se, e muito aquele que a

menosprezou.

Sera que se tem que pagar um prec;o tao alto pela vida, vi venda tristes em

alguns momentos? As vezes esquece-se do ser um ser humane, de aproveitar as

oportunidades surgidas - a que tanto se defende mas quase nunca e colocado em

protica.

Uma atitude impertante e ouvir a si mesmo, po is 0 ideal da educaC;ao esta

dentro de cada pessoa e e ai, indubitavelmente, 0 ponto de partida para uma real

e constante melhoria do ensino.

Ao se lerem os questionarios e possivel perceber que as professores estao,

sim, preocupados e esforc;ando-se para melhorar a qualidade do ensino, para

formar cidadaos conscientes, criticos, que se respeitem mutua mente como seres

humanos.

A seguir serao discutidas as quest6es da pesquisa de campo e seus

resultados, bern como alguns comentarios extrafdos dos questionarios. As

analises estatisticas e graficas estao, como indicado supra, nos anexos de 1 a 7.

3.2 QUESTOES RESPONDIDAS PELOS ENTREVISTADOS

1) Quem voce considera que real mente esta preocupado com a melhor;a da

qualidade do ensino?

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A maioria dos professores enfatizou que em todas as categorias assinaladas

somente algumas pessoas real mente preocupadas com a mel haria da qualidade

do ensino, nao sendo possivel generalizar. Nota-se que 98,25% dos entrevistados

inclui os professores como urn dos segmentos que real mente S8 preocupam com

a mel haria da qualidade do ensina.

2) Como voce percebe 0 engajamento destes para com a melhoria da

qualidade do ens ina?

o interesse humanistico aparece em 84,31% e 0 interesse ideol6gico edestacado como urn ponto importante para a melhoria que S8 pretende realizar.

"Os professores e universidades possuem urn ideal mais humano, enquanto

que os outros possuem ideal financeiro." (Carlos Roberto, 2001)

3) Voce considera importante discutir este tema? Par que?

Nota-se, atraves dos questionarios, que a maioria dos professores considera

importante discutir a tema para que se possam definir diretrizes para a melharia da

qualidade do ensina.

"E importante discutir 0 tema, porque e 0 futuro de muitas pessoas Gavens)

que esta em jogo. A busca do conhecimento e uma necessidade cada vez mais

prioritaria." (Gilson Jose, 2001)

UOiscutir, mas em conjunto com as autaridades, para poder chegar a algum

lugar." (Jacob, 2001)

UPorque a Educac;ao e a chave da dinamica social, muito embora procurem

mostrar diferente. Precisamos trazer uma outra forma de discussao, fugindo urn

pouco da questao salarial e partindo-se para ° lado da qualidade do ensino."

(Maisa, 2001 )

" Acredito que 56 a discussao deste tema levara ou criara novas

consciencias na Educa<;80 e se tamara urn trabalho conjunto/social, ai sim um dia

politicos, universidades, professores, pais, alunos, empresas estaraa falando da

mesma 'Educa\"'io' ••(Ana Maria, 2001)

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"Sim, pais para ter sucesso garantido e preciso ter como ideal a valorizayao

da pessoa humana, na constru<;ao dos inumeros caminhos que levarn cada urn de

nos aD topa da dignidade humana. Para quando olharmos para dentro de nos

mesmas, encontrarmo-nos com a plena realiz8980 humana, fluindo entaD a

vontade de servir, ensinar, aprender, enfim de viver." (Libertina, 2001)

4) Cite (comenta se quiser) tres fatores que, na sua opiniao, sao necessarios

para conscientizar as pessoas de que todas sao responsaveis e devem contribuir

para a melhoria constante da qualidade do ensine.

E interessante notar que poucos professores referiram-se a salaria, citando

primordialmente, (atares relacionados mais diretamente ao S8r humano e as

rela96es sociais.

"Envolvimento e cobranr;:a por parte dos pais e alunos, envolvimento dos

professores (compromisso), curso de licenciatura que real mente forme

educadores." (Anonimo, 2001)

"Consciencia de que melhoria da qualidade de ensino e educar melhor.

Cidadao educado forma sociedade sem v;olenc;a, com responsabilidade, com

respeito a vida." (Catarina, 2001)

"Incentivar os especialistas da educar;:ao, responsabilizar os pais, 0 governo

caminhar junto com os especialistas, mas nao com fins politicos.n (Carlos, 2001)

~Fazer urn trabalho de conscilmcia junto aos pais, haver urn real interesse

dos politicos e governantes, rnelhoria nas instalar;:oes da escola com instalar;:6es

de laboratorios, onde os alunos possam desenvolver 0 seu potencial." (Anonimo,

2001)

"Profissionais com melhor qualifica990, melhor distribuir;:ao de renda,

melhoria na qualidade de ensino."(Anonimo, 2001 )

5) Como voce vern contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino?

E unanime quanto a esta questao 0 cornprometimento com a melhoria da

qualidade do ensino na medida do possivel e que nao se faz mais somente pela

falta de recursos.

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"Tentando conscientizar os alunos da importancia do ensine publico ou

particular, em sal a de aula ou fora da mesma tentando buscar noves

conhecimentos para inovar 0 ensino, etc." (Paulo, 2001)

"Tomando consciencia de cada 'aluno' e antes de tudo urn individuo que esta

ali com um objetivo: ADQUIRIR CONHECIMENTOS e, que nao esta para ser

colocado um pre90: a nota. Quanto vale 0 ou 10? Acho que partindo do

principio que devemos deixar a nota para depois e partir para a busca da

aprendizagem, ja e uma grande contribuic;:ao; pOis na vida de cada urn, nao seracobrado notas e sim atitudes." (Ugia, 2001)

uQuase nada, 56 fa90 0 passivel para dar uma boa aula. Nao sabra tempo

para pesquisa e estudo, sinto estar defasando meu ensino." (An animo, 2001)

"Venho esfon;ando-me ao maximo, fazendo 0 impassive I para melhorar a

educ8C;:80, sinto-rne muitas vezes limitada com tantas barreiras que impedem 0

verdadeiro papel de um mestre."(Ubertina, 2001)

6) Que condi90es 0 Estado proporciona ao professor, a escola a educa9iio

em geral a mel haria da qualidade do ensina?

A maiaria considera que a contribuiyao estadual e minima, dig a-58, 0 minima

suficiente para satisfazer "politicamente" a sociedade.

"Promove curso (alguns tem falhas, mas no todo ha um bom

aproveitamento). Ha uma certa distribuiyao de recursos financeiros, para que as

escolas possam comprar materiais." (Denise, 2001)

"Cursos de capacita~oJ vale - saber, Faxinal do Ceu, escolas

razoavelmente equipadas, fundo rotativo, etc. Porem precisa tambem a boa

vontade de cada professor." (Ananimo, 2001)

uO estado contribui com 0 discurso, com a pratica e a realidade muito pouco

(quase nada)." (Ananimo,2001)

"Ele apenas mantem os professores e as minimas condic;oes para que se

reunam os alunos com lapis, caneta, caderno. E pouco. Falta vontade politica e

objetividade, ou melhor, ter um objetivo na educa9ao." (Silvia,2001)

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"Nenhuma. Pais 0 Estado nao paga urn salario digno para 0 professor.

Muitas escolas estao sem condi¢es necessarias para urn born trabalho, sem

salas de aula, sem material, etc. Alinal a Estado s6 sabe discutir problemas,

soluciona-Ios nem pensar, 56 fica no papel e em discursos beles e ilus6rios.~

(Anonimo,2001)

7) Sua lorma"ao academica contnbuiu para a melhoria da qualidade do

ens ina de forma eficiente, satisfatoria, deficiente ou nula:

A maior parte dos professores considera que sua formac;ao contribuiu ate

que satisfatoriamente, porem 56 obteve 0 aprendizado no dia - a - dia.

"Alem de contribuir para a formaC;8:o especifica, trouxe condic;6es para

aquisiyao de noves conhecimentos e melhoria no curricula." (Jacob, 2001)

"Oigo satisfatoria, porque 0 interesse em melhorar 0 ensina esta no

profissional, a formaryaoajuda mas naG resolve S8 eada um de nos nao aeatar.

(Anonimo, 2001)

Estes encontros de profissionais onde se pensa coletivamente sobre a

educagao, como par exemplo as cursos de capacitagao docente sao

extremamente valiosos. uNoentanto a estar juntos apenas nao e a suficiente. Epreciso que haja um projeto comum, a defini9ao de um eaminho leGrieo e dos

modos de caminhar, para que possam se estabelecidos criterios para 0 repensar

do trabalho pedag6gico." (VASCONCELLOS,1995, p. 65).

A discussao do tema se deve dar entre lodos as niveis da soeiedade,

"trabalhadares que nao se comunicam, para a reflexao se sua pn3ticaprofissional,

tendem a uma visao parcial, Iruncada, do proeesso de Irabalho, perdendo a

capacidade de controle sabre esse processo." (MURAMOTO, 1989, p. 37).

Esta pesquisa possibilitou um repensar de atitudes Irente a educagso,

proporcionando, intencionalmente, discussoes sobre a mesma, e fazendo

perceber que a todo instante esla-se colaborando com a educayao, eSla-S8

construindo 0 projeto educacional, que ninguem esla isento da participagao.

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4 MAIS ALGUMAS REFLEXOES SOBRE A QUALIDADE DE

ENSINO

Considerando que urna tentativa de articulac;ao entre 0 saber academico e 0

aprendido a partir da experiencia pessoal deve refletir urn comportamento

coerente par parte do profissional educador, nao e demais reafirmar que urna ac;ao

e reflexao grupal S8 faz necessaria, par parte dos professores, para a

compreensao desses problemas e impasses da experiemcia cotidiana. A

desarticulaC;8o e a nao - interferencia de toda urna linha te6riea estudada ao

longo dos cursos de formaC;8o, cursos de ext en sao e qualificac;ao de professores,

levarn a urna pn3tica pedag6gica isenta de discusseo e reflexao.

Para que haja urna melhoria na qualidade do ensina, as academicos, os

professores, a sociedade em geral precisam aprender a aprender, aprender a

pesquisar (tema tambem defendido par Pedro Demo).

Pesquisar e proprio do ser humano, basta instiga-Io, pais ele pode e deve

manejar e produzir conhecimento, melhorando seu mundo e nao simplesmente

deixando esse prazer nas maos de poucas pessoas para, so entao, reeeber as

descobertas a titulo de informac;:ao, sem poder muda-Ias e/ou melhora-Ias.

A melhoria da qualidade do ensino "13urn eompromisso historico. Ela visa

um homem e uma sociedade mais humana, mais eonseiente, mais ativa, mais

eognosdvel. Ela implica uma modificayao de atividade e de atitude pessoal;

implica em se abandonar as ayoes de retina e se partir para despender a maior

energia possivel para uma forma de pensamento e de a98o" (BACIUK, 1991, P

24).

Nos ultimos anos deu-se maior enfase a necessidade da construc;:ao do

conhecimento, de aprender a pensar, aprender a pesquisar. 0 que se ensina

hoje pode caducar au sofrer profundas transformac;oes num curto espac;o de

tempo. Assim sendo, e preciso perceber 0 efeito do conteudo e nao somente 0

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conteudo em si, e preciso compreender para entaD poder manejar 0

conhecimento.

Pedro Demo em um Congresso realizado em Curitiba sabre qualidade de

ensina em 1996, define qualidade formal como sendo a perfeic;ao, a intensidade

dos instrumentos, na qual tem-S8 0 manejo do conhecimento; e define qualidade

politica como 0 lado dos fins dos valores da etica.

o mesmo autor ressalta que e preciso haver concomitancia entre qualidadeformal e qualidade politica. Enuncia, ainda, algumas qualidades que S9 esperam

do professor:

Que saiba manejar conhecimento, seja urn pesquisador, "f898" 0 aluno

aprender.

pesquisa.Que tenha capacidade de elaborar, pois no fundo 56 S8 muda 0 que S9

E preciso saber ocupar espago, descobrir 0 valor educativo da

elaborou.

Que consiga teorizar as praticas.

Que saiba trabalhar com a rela.yao teoria e pratica.

Que se atualize-se permanentemente, tenha capacidade de se renovar dia-

a-dia.

Nao S8 pode esquecer que 0 professor e um profissional da aprendizagem e

nao do ensino, pais ambos, academico (aluno) e professor aprendem juntos.

A condic;ao para se mudar a pratica e ser 8specialista em processos de

construc;ao e nao em dar respostas certas. 0 hornem naturalmente busca a

unidade, estudando e encontrando relac;6es nos fragmentos.

Sem 0 aperfeic;oamento constante e tanto um direito quanta urn dever do

professor, a mesmo acaba, sem intenc;ao, atrapalhando a aluno, colocando-o de

costas para a futuro. Infelizmente, a falta de tempo para estudar e uma das

reclamac;6es dos professores, mas isso nao quer dizer que S8 abstenham do

estudo.

A afirmayao da SEED de que "os cursos de capacitayao docente,

promovidos pela Secretaria de Estado da Educayao do Parana, tem revelado que

a professor paranaense encontra-se sensfvel as mudanc;as de praticas, avido para

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estudar, transformando as conceitos te6ricos numa realidade concreta na sala de

aula, procurando entender como poderc:1l contribuir de maneira eficaz para 0

sucesso dos alunos que atende" (SEED, 1993, p.10) vem corroborar 0 resultado

dos questionarios dos professores com re18980 a sua contribuigao para a

educa<;ao.

o periodo hist6rico atual exige a pratica interdisciplinar. Considerando

interdiscjplinaredade como sendo Uo processo que envolve a integra<;8o e 0

engajamento de educadores, num trabalho conjunto, de interac;ao das disciplinas

do curricula escolar entre 5i e com a realidade, de modo a superar a fragmenta<;ao

do ensina, objetivando a formaC;8o integral dos alunos, a fim de que possam

exercer criticamente a cidadani8, mediante uma visao global de mundo e serem

capazes de enfrentar os problemas complexos, amplos e globais da realidade

atual" (LOCK, 1994, p. 64).

No entanto, essa ideia provoca "uma sobrecarga de trabalho, um certo medo

de errar, de perder privilegios e direitos estabelecidos (por menores que sejam);

implica em romper hiJbitos e acomoda,oes" (LOCK, 1994). A interdisciplinaridade

contribui positivamente para uma educagao de boa qualidade. Para envolver -se

com este trabalho tem-se que estar disposto a enfrentar desafios e saber que e

preciso enfrentiJ-los. As pessoas ainda trabalham muito fragmentadamente, hiJ a

" ...necessidade de se promover e superar essa fragmentagao, em busca de uma

visao e a,ao globalizadora e mais humana" (LOCK, 1994, p. 14). Nao hiJ por que

se preocupar pois a interdisciplinaridade e intrinseca a vida do homem: basta agir

natural mente, sem criar barreiras desnecessarias que atrapalham, as vezes em

demasia, 0 decorrer natural do conhecimento, da aprendizagem, e em ultima

instancia da vida humana.

E fundamental ver 0 academico (aluno) como um ser social e politico, sujeito

do seu proprio desenvolvimento. 0 professor nao precisa necessariamente mudar

suas tecnicas, seus metodos de trabalho; precisa simplesmente ver a aluno como

alguem capaz de estabelecer uma relagao cognitiva e afetiva com a meio

circundante, mantendo uma agao interativa capaz de uma transformagao

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libertadora, que propicie uma vivencia harmoniosa com a realidade pessoal que a

envolve.

E importante considerar que a pessoa e unica, indivisivel, logo naD e

possivel apoderar-se dela no periodo (ano, semestre,...) em que se esta

trabalhando com ela. Deve-s8 ter consciencia de que em tal perlodo 0 que S8 faz

e contribuir para sua forma98o, a qual ja vern sendo construfda em toda sua

trajetoria de vida.

E habitual preocupar-se com 0 que e fundamental para se poder medir,

porem e imprescindivel pres tar atenc;ao aos indicios. Nao e uma tarefa muito facil

para as pessoas que geralmente consideram 0 processo como mera detalhe,

preocupando-se apenas com as resultados finais. Entretanto este procedimento

e importante, pois conhecimento e inteligemcia nem sempre podem enunciar a

verdade. E necessaria ter sensibilidade, estar atento aos indicios de

competfmcia.

A uniao de todos para a constru~ao de um mundo HUMANAMENTE

CIENTiFICO e urgentee indispensavel.

E claro que podemos construi-Io: basta coragem, forga, persistencia, enfim

uniao, luta por um mesmo ideal, comprometimento com uma melhoria constante

na qualidade do en sino.

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CONCLusAo

Ap6s a realiza9ao deste pesquisa foi possivel constatar que os professores

entrevistados estao, sem duvida, preocupados e envolvidos com a melhoria da

qualidade de ensino.

No entanto, nao se pode perder de vista que a participa9ao de toda a

sociedade e indispensavel. Uma real preocupagao, envoi vim en to, e dedica980 de

todos sao necessarios para que haja uma educa9ao real mente de boa qualidade.

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12 LOCK, Heloisa. Pedagoqia Interdisciplinar: Fundamentos Te6rico -

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13 MARITAIM, Jacques. Rumos da Educaciio. Rio de Janeiro, Livraria Agir

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14 MELLO, Guiomar N. de et alii. Educacao e transicao democratica. Sao

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15 MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Educayao. Programa para 0

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16 MONROE, Paul. Historia da educaciio. Sao Paulo, Nacional. 1979.

17 NERICI, Imideo Giuseppe. Atividades extraclasse no ensino de 1° 2° e 3°

~. Rio de janeiro. Livros Tecnicos e Cientificos, 1979.

18 NISKIER, Arnoldo. Educaciio para que? Rio de Janeiro, Bloch, 1980.

19 PARANA Secretaria de Estado da EduC8yao, Avaliacao Escolar um

compromisso etico. Curitiba. SEED, 1986.

20 . Superintendencia da Educayao. Departamento de Ensino de

Primeiro Grau. Curriculo basi co para a escola publica do estado do Parana.

Curitiba, 1990.

21 PILEDI, Claudino. Filosofia da educacao. Atica, 1990.

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22 PILEDI, Nelson. Hist6ria da educacao no Brasil. Sao Paulo,1990

23 RODRIGUES, Neidson. Por uma nova escola 0 transtorno e 0 permanente

na educacao. Sao Paulo. Cortez, 1986.

24 SANDRINI, P. Marcos. Qualidade total na educacao. In: Revista de

Educa9ao. Curitiba, AEC, JulhofSetembro, 1994.

25 SAVIANI, Dermeval. Educacao brasileira estrutura e sistema. Sao Paulo.

Cortez, 1987.

26 Pedagogia historico - critica primeiras aproximacoes. Sao Paulo,

1991.

27 SOUSA, Sandra Maria Zakia Lian. Avaliacao de Novos Paradigmas. In:

Revista de Educayao da Associa9ao de Educayao Cat61ica do Brasil - Ano

24 - nO94. Sao Paulo, AEC, 1995.

28 VASCONCELOS, Celso S. Concepcao Dialetica: Libertadora do Processo

de Avaliacao Escolar. Sao Paulo, Libertad, 1995.

29 WACHWICZ, Lilian Anna. 0 metodo dialetico na didatica. Campinas.

Papirus, 1991.

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ANEXO 1

QUEM VOCE CONSIDERA QUE REALMENTE ESTA PREOCUPADO COM A

MELHORIA DA QUALIDADE DO ENSINO?

Na analise estatistica e gn3fica foram utilizados c6digos para cada item e/au

combinay8o de itens.

[1] polilicos [3] universidades

[2] empresas

7- [3,4]

8- [4,6]9- [1,4]

10- [3,4,5,6]

11- [1 ,2,3,4,5,6]

12-[4,5]

13- [3,4,5]

14- [1 ,3,4,5,6J

15- [3,4,6J

16- [2,3,4,5,6]

17-[1,3,4J

18-[4,5,6]

19- [1,2,3,4]

Os itens acrescentados fcram apresentados em outro gn3ficQ, os c6digos sao:

[4J professores

[5] academicos

[6J pais

1- igreja

2- comunidade

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r-------------- FREQUENCY DISTRIBUTIONS --------------------~ DATA FOR: A:MARLENE LABEL: qualidade do ensinofR OF CASES: 57 NUMBER OF VARIABLES: 11

VARIABLE: 1. a

r=i~~S<LIMITS;~;;I 2.00 < 3.00. 3.00 < 4.00! 4.00 < 5.00

1

5.00 < 6.006.00 < 7.007.00 < 8.00

·8.00 < 9.009.00 < 10.00

10.00 < 11.0011.00 < 12.0012.00 < 13.0013.00 < 14.0014.00 < 15.0015.00 < 16.0016.00 < 17.0017.00 < 18.00

-<---18.00< 19.0019.00 < 20.00

TOTAL

FREQUENCYo1o

25oo5613424111111

57

-CLASS LIMITS== FREQUENCY1.00 < 2.00 02.00 < 3.00 13.00 < 4.00 a4.00 < 5.00 255.00 < 6.00 06.00 < 7.00 07.00 < 8.00 58.00 < 9.00 69.00 < 10.00 1

10.00 < 11.00 311.00 < 12.00 412.00 < 13.00 213.00 < 14.00 414.00 < 15.00 115.00 < 16.00 116.00 < 17.00 117.00 < 18.00 118.00 < 19.00 119.00 < 20.00 1

PERCENT.001.75.00

43.86.00.00

8.7710.531.755.267.023.517.021.751. 751. 751.751. 751. 75

100.00

....CUMULATIVE ...FREQUENCY PERCENT

o .001 1.751 1.75

26 45.6126 45.6126 45.6131 54.3937 64.9138 66.6741 71. 9345 78.9547 82.4651 89.4752 91. 23

~~ ~::~~55 96.4956 98.2557 100.00

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· - - -- --.--- _' ,;'\,.•.••••.•.••..:.••'t\ ••.:; !..I':'':>':'_''-':''::lJ'J. ':'U!'j':; --------------------

~ DATA FOR: A:MARLENE LABEL: qualidade do ensino~ OF CASES: 57 NUMBER OF VARIABLES: 11

lVARIABLE:2. b

r-CLASSLIMITS~~ FREQUENCY1.00 < 2.00 12.00 < 3.00 2

TOTAL 3~SES WERE OUTSIDE SPECIFIED CLASS LIMITS

PERCENT33.3366.67

100.00

-CLASS LIMITS~~- 1.00 < 2.002.00 < 3.00

....CUMULATIVE...FREQUENCY PERCENT

1 33.333 100.00

FREQUENCY •..•.....•.•........•.••..••.~ I==~~=:::-==~~~=~=~

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ANEXO 2

COMO VOCE PERCEBE 0 ENGAJAMENTO DESTES PARA COM A

MELHORIA DA QUALIDADE DO ENSINO?

Na analise estatistica e grafica foram utilizados c6digos para cada item e/au

combinar;80 de itens.

(1) interesse politico

(2) interesse ideol6gico

[31 interesse humanistico

4- [1,3)

5- [2,3)

As consideragoes feitas pelos professores tambem foram codificadas.

1- professores qualificando-se

2- universidades aprimorando-se, indo a comunidade

3- academicos pesquisando, querendo aprender rna is

4- pais (procurando a escola para saber 0 que estao fazendo e como podem

colaborar)

5- politicos, para a obten<;8.o de voto somente

6- pessoas que dao tudo ou quase tudo de si pela causa

7- empresas com escolas para funcionarios

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,--------------- FREQuENCY Dl.::;'l'.xLwv.l·.1......'.'•.::: -----------------~--

~ DATA FOR: A:MARLENE LABEL: qualidade do ensino~ OF CASES: 57 NUMBER OF VARIABLES: 11

VARIABLE: 3. c

FCLASS LIMITS====1.00 < 2.002.00 < 3.003.00 < 4.004.00 < 5.005.00 < 6.00

TOTAL

FREQUENCY17

233

1751

PERCENT1.96

13.7345.105.88

33.33100.00

.•..CUMULATIVE .•.FREQUENCY PERCENT

1 1.968 15.69

31 60.7834 66.6751 100.00

IISESWERE OUTSIDE SPECIFIED CLASS LIMITSI,=CLASS LIMITS====I 1.00 < 2.002.00 < 3.003.00 < 4.004.00 < 5.005.00 < 6.00

FREQUENiY I';' .

:~~ -:::::=~=:=::==~

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:---------------- ~ .Kc.l,JUJ:."'L:': D.l.::..1:~.l..cu·.l.·.!.vrl:::: --------------------

JERDATA FOR: A:MARLENE LABEL: qualidade do ensinoloROF CASES: 57 NUMBER OF VARIABLES: 11

VARIABLE: 4. d

F~CLASS LIMITS~~~ FREQUENCY PERCENT1.00 < 2.00 11 55.002.00 < 3.00 0 .003.00 < 4.00 0 .004.00 < 5.00 0 .005.00 < 6.00 3 15.00

I ~:gg: ~:gg i 2;:gg! TOTAL 20 100.00ICASESWERE OUTSIDE SPECIFIED CLASS LIMITS

'~CLASS LIMITS~~1.00 < 2.002.00 < 3.003.00 < 4.004.00 < 5.00

..•.CUMULATIVE...FREQUENCY PERCENT

11 55.0011 55.0011 55.0011 55.0014 70.0019 95.0020 100.00

6.00 <7.00 <

"""":i'I';;;""'-"""'~~;'i I~=:=~~7.00

8.00

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ANEXO 3

VOCE CONSIDERA IMPORTANTE DISCUTIR ESTE TEMA? POR QUE?

Na analise estatistica e grafica foram utilizados c6digos para cada item e/au

combina98o de itens.

[1] sim

[2[ nao

As considerac;6es feitas pelos professores tambem fcram codificadas.

1- para determinar metas e objetivQs para melhoria da qualidade de ensina

2- sim, mas nao 56 discutir, esta na hara de comeC;ar a fazer

3- sim, pais 56 assim S8 obtern esdarecimentos e novas ideias para 0

desenvolvimento

4- porque 0 ensina esta cada vez pior

5- porque e a futuro de muitas pessoas que esta em ;090

6- para formar melhores cidadaos

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mR DATA FOR: A:MARLENE LABEL: qualidade de ensineIER OF CASES: 57 NUMBER OF VARIABLES: 11

VARIABLE: 5. e

VALUE.00

1.00

;==CLASS LIMITS====.00

1.00

FREQUENCY2

55TOTAL 57

PERCENT3.51

96.49100.00

....CUMULATIVE ...FREQUENCY PERCENT

2 3.5157100.00

FREQUENCY .5~ 1===========· ===="

,--------------- FREQUENCY DISTRIBUTIONS --------------------~ DATA FOR: A:MARLENE LABEL: qualidade de ensineP' OF CASES: 57 NUMBER OF VARIABLES: 11

VARIABLE: 6. f

==CLASS LIMITS====, 1.00 < 2.002.00 < 3.003.00 < 4.004.00 < 5.005.00 < 6.006.00 < 7.00

TOTAL

FREQUENCY63

14718

39

PERCENT15.387.69

35.9017.952.56

20.51100.00

...•CUMULATIVE •..FREQUENCY PERCENT

6 15.389 23. 08

23 58.9730 76.9231 79.4939 100.00

CASES WERE OUTSIDE SPECIFIED CLASS LIMITS

!r=CLASS LIMITS====; 1.00 < 2.00

2.00 < 3.003.00 < 4 ..004.00 < 5.005.00 < 6.006.00 <

FREQUENCY63

1471

7.00

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ANEXO 4

CITE (COMENTE SE QUISER) TRES FATORES QUE, NA SUA OPINIAO, sAo

NECESsARIOS PARA CONSCIENTIZAR AS PESSOAS DE QUE TODAS SAO

RESPONSAvEIS E DEVEM CONTRIBUIR PARA A MELHORIA CONSTANTE

DA QUALIDADE DO ENSINO.

Na analise estatistica e grafica as diferentes considera96es dos professores

foram codificadas.

1- maior rela<;ao SEED - professores - pais- alunos- sociedade

2- melhoria da qualidade de vida

3- valorizac;ao do individuo como pessoa. respeito par tudo e par todos

4- profissionais com melhor qualifica~ao

5- responsabilidade

6- cursos de capacitac;ao

7- valoriz8C;8o do profissional da educ8y80

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ER DATA FOR: A:MARLENE LABEL: qualidade do ensino~R OF CASES: 57 NUMBER OF VARIABLES: 11

VARIABLE: 7. g

~~CLASS LIMITS===1.00 < 2.002.00 < 3.003.00 < 4.004.00 < 5.005.00 < 6.006.00 < 7.007.00 < 8.00

TOTAL

FREQUENCY8

1263533

40

PERCENT20.0030.0015.007.50

12.507.507.50

100.00

•...CUMULATIVE...FREQUENCY PERCENT

8 20.0020 50.0026 65.0029 72.5034 85.0037 92.5040 100.00

CASES WERE OUTSIDE SPECIFIED CLASS LIMITS

,=CLASSLIMITS=1.00 < 2.002.00 < 3.003.00 < 4;004.00 < 5.005.00 < 6.006.00 < 7.007.00 < 8.00

FREQUENCY8

12635 ~~~-~

; 1=::=

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ANEXO 5

COMO VOCE VEM CONTRIBUINDO PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DO

ENSINO?

Na analise estatistica e grafica as diferentes considerac;6es dos fcramcodificadas.

1- participando de cursos, palestras

2- esfor~ando-meao maximo3- acompanhado 0 desenvolvimento do aluno

4- exercendo minha profissao comprometido (a) com a educa<;;ao

5- conscientizando pais, professores. alunos da importancia da educa~o

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• .• _"" __ •..•• - ""~ , __ ..... - _ .....•• -.0 -- ------------------

)ER DATA FOR: A:MARLENE LABEL: qualidade do ensino3ER OF CASES: 57 NUMBER OF VARIABLES: 11

VARIABLE: 8. h

~CLASS LIMITS====1.00 < 2.002.00 < 3.003.00 < 4.004.00 < 5.005.00 < 6.00

TOTAL

FREQUENCY1121210852

PERCENT21.1540.383.8519.2315.38100.00

••.•CUMULATIVE ...FREQUENCY PERCENT

11 21.1532 61.5434 65.3844 84.6252 100.00

;ASES WERE OUTSIDE SPECIFIED CLASS LIMITS

~CLASS LIMITS====1.00 < 2.002.00 < 3.003.00 < 4.004.00 < 5.005.00 < 6;00

FREQUE~iYI~·~~~~~~~~~~··············212 =10==8 =======

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----------------- FR~QUENCY DISTRIBu~ICNS --------------------DER DATA FOR: A:MARLENE LABEL: qualidade do ensinoBER OF CASES: 57 NUMBER OF VARIABLES: 11

VARIABLE: 10. j

===CLASS LIMITS====1.00 < 2.002.00 < 3.003.00 < 4.004.00 < 5.00

TOTAL

FREQUENCY5

33171

56

PERCENT8.93

58.9330.361.79

100.00

....CUMULATIVE ...FREQUENCY PERCENT

5 8.9338 67.8655 98.2156100.00

CASES WERE OUTSIDE SPECIFIED CLASS LIMITS

===CLASS LIMITS====1.00 < 2.002.00 < 3.003.00 < 4.004.00 < 5.00

FREQUE:~YI~~~~~~~~~~~~~~~~~~~·171

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ANEXO 6

QUE CONDI~()ES 0 ESTADO PROPORCIONAAO PROFESSOR, A ESCOLA,

A EDUCA~Ao EM GERAL PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DO ENSINO

Na analise estatistica e grafica as diferentes considera96es dos professores

foram codificadas.

1- nenhuma

2- proporciona alguns cursos, seminarios, vale - saber3- verbas para compras necessarias: merenda, etc.

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'---------------- FREQUENCY DISTRIBUTIONS --------------------,PERDATA FOR: A:MARLENE LABEL: qualidade do ensino~ER OF CASES: 55 NUMBER OF VARIABLES: 11

VARIABLE: 9. i

~~~CLASS LIMITS~~~1.00 < 2.002.00 < 3.003.00 < 4.00

TOTAL

FREQUENCY14302

46

PERCENT30.4365.224.35

100.00

....CUMULATIVE ...FREQUENCY PERCENT

14 30.4344 95.6546 100.00

HISSING DATA CASES ENCOUNTERED.

CASES WERE OUTSIDE SPECIFIED CLASS LIMITS

~CLASS LIMITS~1.00 < 2.002.00 < 3.003.00 < 4.00

FREQUENCY ••...•..•..••••......•••..•..~6 I:-::::::=====- ==~~=~~2 ~ I

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ANEXO 7

SUA FORMA<;:AO ACADEMICA CONTRIBUIU PARA A MELHORIA DA

QUALIDADE DO ENSINO DE FORMA

Na analise estatfstica e gn3fica foram utilizados c6digos para cada item e/au

combinag.3o de itens.

[1] eficiente

[2] satisfatoria

[3] deficiente

[4] nula

POR QUE?

As consideragoes feitas pelos professores tambem fcram codificadas.

1- deu embasamento para ministrar aulas

2- 56 aprendi no dia - a - dia, as universidades nao querem formar bons

profissionais

3- a formag.3o ajuda a profissional a melhorar 0 ensina

4- otimo, foi 0 ponto que me levou a especializ8g80 pedag6gica, desenvolveu 0

espfrito cientffico

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\DER DATA FOR: A:MARLENE LABEL: qualidade do ensino~BER OF CASES: 57 NUMBER OF VARIABLES: 11

VARIABLE: 11. k

====CLASS LIMITS=--==1.00 < 2.002.00 < 3.003.00 < 4.004.00 < 5.00

TOTAL

FREQUENCY7

2384

42

PERCENT16.6754.7619.059.52

100.00

CASES WERE OUTSIDE SPECIFIED CLASS LIMITS

~===CLASS1.00 <2.00 <3.00 <4.00 <

LIMITS====2.003.004.005.00

•.•.CUMULATIVE ...FREQUENCY PERCENT

7 16.6730 71. 4338 90.4842 100.00

FREQUEN~YI···~~~·····················238 ======4 =====