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Pedro Henrique de Jesus Pereira PREFEITO REFERENCIAL CURRICULAR RCM TEOTÔNIO VILELA - AL 2013 REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA

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Pedro Henrique de Jesus Pereira

PREFEITO

REFERENCIAL CURRICULAR

RCM

TEOTÔNIO VILELA - AL

2013

REDE MUNICIPAL DE ENSINO

DE TEOTÔNIO VILELA

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

Pedro Henrique de Jesus Pereira

PREFEITO

Ivaldo de França Vilela

VICE-PREFEITO

Noêmia Maria Barroso Pereira Santos

SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Tereza Feitoza Costa da Silva

ASSESSORIA ESPECIAL

Eliene de Oliveira Santos

DIRETORA GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO

Iracilda da Silva Almeida

DIRETORA GERÊNCIA DE ENSINO

Márcia Valquíria de Jesus Leite

DIRETORA GERÊNCIA DE GESTÃO EDUCACIONAL

Lílian Cristina da Silva

DIRETORA GERÊNCIA DE INFRAESTRUTURA FÍSICA E

RECURSOS PEDAGÓGICOS

João Farias dos Santos

DIRETOR GERÊNCIA DE CULTURA

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

ASSESSORIA TÉCNICA

ASSESSORIA PEDAGÓGICA Professora Ms. Maria Vilma da Silva

COORDENAÇÃO DE ELABORAÇÃO Iracilda da Silva Almeida

COORDENAÇÃO TEMÁTICA:

GEOGRAFIA

Rosilene dos Santos Mendes

HISTÓRIA Iracélia Gomes de Oliveira Guedes

ENSINO RELIGIOSO

Maria Zenilda Costa dos Santos

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Iracélia Gomes de Oliveira Guedes

ARTE Iracilda da Silva Almeida

EDUCAÇÃO FÍSICA Wilson Luíz Ferreira

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Iracilda da Silva Almeida

Maria José Alves da Silva

EDUCAÇÃO INFANTIL

Maria José Alves da Silva

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Maria Zenilda Costa dos Santos

Rosijane dos Santos

EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA Rosilene dos Santos Mendes

EDUCAÇÃO DO CAMPO

Márcia Maria Martins de Menezes Tereza Feitoza Costa da Silva

EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE EDUCAÇÃO QUILOMBOLA

Valdineide Alves Santana Santos

LÍNGUAS: PORTUGUESA E INGLESA Salezia Magna Oliveira da Costa

MATEMÁTICA E CIÊNCIAS

Alda Maria da Silva

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

EQUIPE DE ELABORAÇÃO

CATALOGAÇÃO NA FONTE: SEMEC/TEOTÔNIO VILELA-AL

Teotônio Vilela - AL. Secretaria Municipal de Educação e Cultura – SEMEC

Referencial Curricular Rede Municipal de Ensino de Teotônio Vilela.

Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Gerência de Ensino.

1ª ed. Teotônio Vilela – AL, 2013.

Adelson Rodrigues de Sousa

Adriana Ferreira da Silva

Alda Maria da Silva

Ana Paula Alexandre dos Santos

Andréa Frasão da Silva

Antônia Givaldete da Silva

Cecília dos Santos Frasão

Celenita Trindade Santos

Cibele Silva de Ataíde

Dojenete da Silva Gonçalves

Edilma Maria de Oliveira Leandro

Eliene de Oliveira Santos

Eloína Barbosa da Silva

Gilson Marques da Silva

Giselma da Silva Gomes

Iracélia Gomes de Oliveira Guedes

Iracilda da Silva Almeida

Joseane de Almeida Alves

Josenilton Batista dos Santos

Leiliane Nobre dos Santos

Lidiane Maria de Lima

Luciana da Silva Menezes

Lucinéa Matias dos Santos

Maria Claudene dos Santos Soares

Márcia Maria Martins de Menezes

Maria das Graças Gonzaga da Silva

Maria de Fátima Barbosa

Maria Gisélia da Silva Gomes

Maria José Alves da Silva

Maria José Araújo dos Santos

Maria José Gomes

Maria Lúcia dos Santos Silva

Maria Silvana Costa Silva Albuquerque

Maria Silvonete dos Santos Silva

Maria Sineide Costa Silva

Maria Vera dos Santos

Maria Zenilda Costa dos Santos

Noêmia Maria Barroso Pereira Santos

Rosilene dos Santos Mendes

Salezia Magna de Oliveira Costa

Sandra Alves de Sales

Simônica Maria Rocha da Silva

Solange Pereira de Almeida

Sônia da Rocha

Telma Cristina Santos Alcântara

Tereza Feitoza Costa da Silva

Valdilene Inácio dos Santos

Valdineide Alves Santana Santos

Valdir Batista da Silva

Vilma da Silva

Wellytânia de Oliveira Firmino

Wilson Luiz Ferreira

Zenilda Ferreira da Silva

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

O currículo é a forma de ter acesso ao conhecimento, não

podendo esgotar seu significado em algo estático, mas

através das condições em que se realiza e se converte

numa forma particular de entrar em contato com a cultura.

(Sacristán, 2008, p.15)

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

Prezados(as) Professores(as),

Muito se tem feito pela formação e transformação humana ao longo da

história da educação em Teotônio Vilela com iniciativas que visam romper barreiras

do trabalho individualizado e das práticas pedagógicas isoladas, através de uma

visão sistêmica de educação que tem proporcionado mudanças significativas no

cotidiano escolar vilelense, diante de um cenário educacional brasileiro que anseia

por mudanças a cada dia.

Contudo, muitos são ainda os desafios a superar e os sonhos a concretizar

quando se propõe a fazer educação de qualidade para todos. Isso porque a

qualidade está intrinsecamente ligada ao contexto social em que se aplica e, no

momento atual, está relacionada a todas as possibilidades oferecidas ao educando

para construir sua emancipação, ou seja, sua transformação e de sua realidade.

É por essa razão que a Secretaria Municipal de Educação e Cultura, por

meio de um trabalho de construção coletiva com professores, diretores e

coordenadores pedagógicos, consolida o Referencial Curricular da Rede Municipal

de Ensino de Teotônio Vilela – RCM, com o intuito de subsidiar a prática docente, de

modo a elevar significativamente os indicadores educacionais deste município.

Espera-se que, sendo um referencial, venha de fato ser instrumento

norteador do processo de ação-reflexão-ação no âmbito escolar, sendo um elemento

de orientação imprescindível na elaboração e/ou revisão dos Projetos Político-

Pedagógicos das escolas e de todas as mudanças decorrentes deles.

Noêmia Maria Barroso Pereira Santos

Secretária Municipal de Educação e Cultura

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

1. ANÁLISE DOS INDICADORES EDUCACIONAIS DO MUNICÍPIO ............................................ 12

2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO REFERENCIAL CURRICULAR ........................................... 18

3. CARACTERIZAÇÃO DAS ETAPAS, MODALIDADES E DIVERSIDADES DA EDUCAÇÃO

BÁSICA ................................................................................................................................. 20

3.1. Educação Infantil ...................................................................................................... 20 3.2. Ensino Fundamental ................................................................................................. 22 3.3. Educação de Jovens e Adultos ................................................................................. 26 3.4. Educação Especial e Inclusiva .................................................................................. 28 3.5. Educação do Campo ................................................................................................. 30 3.6. Educação e Diversidade ........................................................................................... 33 3.7. Educação Quilombola .............................................................................................. 37

4. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS QUE FUNDAMENTAM O PROCESSO DE

ENSINO E APREDIZAGEM ............................................................................................. 41

4.1. A Escola e sua Função Social .................................................................................... 41 4.2. Princípios que fundamentam o processo de ensino e aprendizagem ..................... 43 4.3. Currículo Escolar e Formação Humana .................................................................... 47 4.3.1. Currículo na Educação Infantil .............................................................................. 48 4.3.2. Currículo no Ensino Fundamental ......................................................................... 52 4.3.3. Educação de Jovens e Adultos .............................................................................. 59 4.3.4. Educação Especial e Inclusiva ............................................................................... 61 4.3.5. Educação do Campo .............................................................................................. 70 4.3.6. Educação Ambiental.............................................................................................. 74 4.3.7. Educação e Diversidade ........................................................................................ 78 4.3.8. Educação Quilombola ........................................................................................... 81 4.4. Os sujeitos do processo ensino e aprendizagem ..................................................... 84 4.5. Os Tempos e Espaços do Processo de Ensino e Aprendizagem............................... 88 4.5.1. Tempo e Espaço na Educação Infantil .................................................................. 90 4.5.2. Tempo e Espaço no Ensino Fundamental ............................................................. 93

5. A ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO ESCOLAR ............................................................... 97

5.1. Multidisciplinaridade ............................................................................................... 98 5.2. Transdisciplinaridade ............................................................................................... 98 5.3. Interdisciplinaridade ................................................................................................ 98 5.4. O Ensino por Áreas do Conhecimento ..................................................................... 99 5.5. O ensino para a construção de competências e habilidades ................................ 101 5.5.1. Aprender a Conhecer ......................................................................................... 101 5.5.2. Aprender a Fazer ................................................................................................ 101 5.5.3. Aprender a Conviver .......................................................................................... 101 5.5.4. Aprender a Ser ................................................................................................... 102 5.5.5. A aprendizagem dos Conteúdos Factuais .......................................................... 105

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

5.5.6. A aprendizagem dos Conteúdos Conceituais ..................................................... 105 5.5.7. A aprendizagem dos Conteúdos Procedimentais .............................................. 106 5.5.8. A aprendizagem dos Conteúdos Atitudinais ...................................................... 107

6. PRESSUPOSTOS PARA A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DAS ETAPAS E MODALIDADES DE

ENSINO .............................................................................................................................. 109

6.1. Organização do conhecimento na educação infantil ............................................ 109 6.1.1. Formação Pessoal e Social ................................................................................. 112 6.1.2. Linguagens .......................................................................................................... 113 6.1.3. Educação Matemática ........................................................................................ 132 6.1.4. Ciências Naturais ................................................................................................ 134 6.1.5. Ciências Sociais ................................................................................................... 136 6.1.6. Habilidades e competências esperadas ao final da educação infantil .............. 138 6.1.7. Formação Pessoal e Social ................................................................................. 138 6.1.8. Linguagens .......................................................................................................... 139 6.1.9. Educação matemática ........................................................................................ 142 6.1.10. Ciências Naturais e Sociais ............................................................................... 143 6.2. Organização do conhecimento no Ensino Fundamental ...................................... 145 6.2.1. Componentes Curriculares ................................................................................. 145 6.2.1.1. Língua Portuguesa ........................................................................................... 145 6.2.1.2. Língua Estrangeira Moderna – Inglês .............................................................. 179 6.2.1.3. Arte .................................................................................................................. 191 6.2.1.4. Educação Física ............................................................................................... 217 6.2.1.5. Matemática ..................................................................................................... 239 6.2.1.6. Ciências ........................................................................................................... 274 6.2.1.7. Geografia ......................................................................................................... 286 6.2.1.8. História ............................................................................................................ 306 6.2.1.9. Ensino Religioso .............................................................................................. 322 6.2.2. Áreas de Conhecimento ..................................................................................... 334 6.2.2.1. Linguagens....................................................................................................... 334 6.2.2.2. Matemática ..................................................................................................... 337 6.2.2.3. Ciências da Natureza ....................................................................................... 341 6.2.2.4. Ciências Humanas ........................................................................................... 344 6.2.2.5. Ensino Religioso .............................................................................................. 347

7. ABORDAGENS METODOLÓGICAS........................................... ......................................... 350

7.1. Métodos de Alfabetização .................................................................................... 350 7.1.1. Métodos Sintéticos ............................................................................................ 351 7.1.2. Métodos Analíticos ............................................................................................ 352 7.2. Organização da Prática Pedagógica ...................................................................... 354 7.2.1. Projetos Didáticos .............................................................................................. 357 7.2.2. Sequências Didáticas .......................................................................................... 360

8. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ................................................................................ 363

8.1. Fundamentação Teórico-Metodológica ................................................................ 363

8.2. Estratégias e Instrumentos de Avaliação .............................................................. 368

8.3. Avaliação na Educação Infantil.............................................................................. 371

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8.3.1. Estratégias e Instrumentos de Avaliação na Educação Infantil ......................... 372

8.3.1.1. Observação...................................................................................................... 372

8.3.1.2. Discussão Coletiva ........................................................................................... 372

8.3.1.3. Trabalho Individual ......................................................................................... 373

8.3.1.4. Trabalho em Grupo ......................................................................................... 373

8.3.1.5. Debate ............................................................................................................. 373

8.3.1.6. Seminário ........................................................................................................ 373

8.3.2. Instrumentos de Registro ................................................................................... 373

8.3.2.1. Caderno de registro ........................................................................................ 373

8.3.2.2. Relatório de desempenho da criança ............................................................. 373

8.3.2.3. Parecer descritivo ........................................................................................... 373

8.3.2.4. Portfólio .......................................................................................................... 373

8.3.2.5. Diário de classe ............................................................................................... 373

8.4. Avaliação no Ensino Fundamental ........................................................................ 374

8.4.1. Estratégias e Instrumentos de Avaliação no Ensino Fundamental .................... 376

8.4.1.1. Observação...................................................................................................... 376

8.4.1.2. Trabalho Individual ......................................................................................... 376

8.4.1.3. Trabalho em Grupo ......................................................................................... 377

8.4.1.4. Debate ............................................................................................................. 377

8.4.1.5. Seminário ........................................................................................................ 378

8.4.1.6. Prova ............................................................................................................... 378

8.4.1.7. Autoavaliação .................................................................................................. 379

8.4.2. Instrumentos de Registro ................................................................................... 379

8.4.2.1. Registro no processo ....................................................................................... 379

8.4.2.1.1. Diário de Classe ........................................................................................... 379

8.4.2.1.2. Caderno de Registro ..................................................................................... 380

8.4.2.1.3. Portfólio ....................................................................................................... 380

8.4.2.1.4. Fichas de Acompanhamento Individual ....................................................... 380

8.4.2.2. Registros de resultado .................................................................................... 381

8.4.2.2.1. Parecer Descritivo ........................................................................................ 381

8.4.2.2.2. Ficha Individual ............................................................................................ 381

8.4.2.2.3. Boletim ......................................................................................................... 381

9. Promoção ................................................................................................................. 381 10. Classificação ........................................................................................................... 386 11. Reclassificação ........................................................................................................ 387 12. Recuperação ........................................................................................................... 388 13. Conselho de Classe ................................................................................................ 390

14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E WEBGRÁFICAS .......................................................... 392

15. ANEXOS ................................................................................................................... 400

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

APRESENTAÇÃO

Pensar a escola como espaço e tempo de decisões e de gestão democrática

é pensar a formação humana no bojo das atividades de investigação e intervenção.

Considerar a formação humana como fundamental para a consolidação da

democracia subtende-se que as instituições escolares sejam democráticas e

permeadas pela solidariedade, pelo diálogo, pela compreensão e pela tolerância

para com os que são, pensam e agem de forma diferente.

Dessa forma para promover essa formação com qualidade e equidade para

todos, o Referencial Curricular do Município de Teotônio Vilela visa orientar as

práticas pedagógicas, facilitando a inovação de ideias e a organização do trabalho

pedagógico escolar enquanto processo contínuo de construção, em suas etapas,

modalidades e especificidades, constituindo-se orientação de caráter teórico e

metodológico, visto que, a ação educativa é ato intencional e diversificado.

O Referencial Curricular está fundamentado nos princípios estabelecidos na

Constituição Federal do Brasil e reafirmados na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional e nas Diretrizes Curriculares Nacionais, na democracia e na

justiça social. Sua construção significou um repensar, um reorganizar da prática

educativa, e com este anseio, possibilitar o desenvolvimento de uma proposta

pedagógica inclusiva, onde todos aprendam juntos, convencionando currículo,

apoiando e valorizando o trabalho dos professores, para que desenvolvam práticas

educativas centradas na aprendizagem e adequadas às necessidades dos alunos.

É um documento que revela a intencionalidade, os objetivos educacionais,

profissionais, sociais e culturais para a educação do município.

Demonstra a reflexão que se desenvolve sobre as ações e as formas de

intervir na realidade;

Define as concepções pedagógicas e as orientações metodológicas para o

ensino e a promoção da aprendizagem que possibilite a aquisição de

competências e o desenvolvimento de habilidades;

Apresenta referências para avaliar até que ponto o ensino está contribuindo

para a formação humana pautada nos princípios éticos, políticos e estéticos;

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

Contribui para um ensino de qualidade que prime pela inclusão social, a

construção dos conhecimentos científicos, culturais e sociais nos alunos,

instigando à formação de valores e atitudes, tais como, a solidariedade, a

justiça, a responsabilidade e a democracia;

Estimula a criatividade, a curiosidade, a criticidade, a capacidade de distinguir

o provável do comprovável, a participação, a responsabilidade, a ética e a

solidariedade;

Estimula o desenvolvimento do pensamento, da reflexão, da personalidade,

da moralidade, da sociabilidade, do cuidado e autoconhecimento físico e

emocional;

Contribui para a promoção da autonomia intelectual e moral do educando em

reciprocidade e interação com o outro e com o meio;

Valoriza professores e alunos como sujeitos pesquisadores e aprendentes no

processo de ensino e aprendizagem, tendo a figura do educador como fio

condutor imprescindível entre o educando e o conhecimento.

Este Referencial Curricular se consagra revelador das intencionalidades da

educação pública no município de Teotônio Vilela, e, sendo fruto da construção

coletiva, aponta caminhos e possibilidades sem, contudo limitar a ação pedagógica.

Dessa forma, sendo documento norteador não busca esgotar a reflexão

acerca das práticas pedagógicas, mas desencadear o debate pedagógico e

científico, como ponto de partida, contribuindo com as instituições de ensino da rede

municipal na socialização do conhecimento, na recriação da cultura e na

formalização de seus Projetos Político-Pedagógicos.

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

12

1. ANÁLISE DOS INDICADORES EDUCACIONAIS DO MUNICÍPIO

Com o desenvolvimento da sociedade ao longo dos anos tem se tornado

necessário que a escola amplie seus espaços de atuação como também sua função

social. Dentro do contexto de repensar essa função, as instituições de ensino vêm

modificando seu perfil, passando de mera transmissora de conhecimento e cultura

historicamente construídos, para formadora de pessoas. A escola atual aponta como

prioridades a inclusão social, o respeito às diferenças além de preparar os egressos

para o exercício pleno da cidadania e a formação para o mundo do trabalho.

Partindo dessas prioridades que compõem o cenário educacional, o Brasil

vem buscando a melhoria da qualidade da educação, com vistas ao crescimento e

ao desenvolvimento econômico, cultural e social, pois nos últimos anos a legislação

brasileira vem tentando garantir o direito à educação de qualidade para todos. Neste

percurso algumas iniciativas merecem destaque.

No que se refere ao Ensino Fundamental a Lei 11.274, de 06 de fevereiro de

2006, instituiu a ampliação do Ensino Fundamental de 8 para 9 anos de duração

com a inserção das crianças aos 06 anos de idade, ampliando assim a possibilidade

de um maior tempo de escolaridade e desenvolvimento. Nesse momento todo o país

voltou seus olhos para a criança de 6 anos no ensino fundamental, o que exigiu dos

municípios uma preocupação quanto ao currículo do ensino fundamental para essa

faixa etária, uma vez que as crianças ingressariam na etapa de escolaridade

obrigatória mais cedo e ainda não existiam muitos materiais de referência que

tratasse do currículo para crianças de 6 anos no ensino fundamental. A partir daí

começam as surgir as publicações do governo federal para subsidiar os municípios

na implantação do ensino fundamental de 9 anos.

Na medida em que as referências chegavam ao município a SEMEC

promovia estudos com a equipe técnica e coordenadores escolares para entender o

processo, pois a ideia era que a implantação acontecesse de fato num momento

educacional em que os profissionais já compreendessem a razão da mudança

proposta pela legislação que deu aos municípios até o ano de 2010 para a

implantação. De acordo com o documento Ensino fundamental de Nove Anos:

Orientações para a Inclusão da Criança de Seis anos de Idade (2007), o principal

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

13

objetivo da ampliação do ensino fundamental é “assegurar a todas as crianças um

tempo mais longo de convívio escolar com maiores oportunidades de aprendizagem.

O ingresso dessas crianças no ensino fundamental demanda atenção ao processo

de desenvolvimento e aprendizagem, o que implica conhecimento e respeito às suas

características etárias, sociais, psicológicas e cognitivas”.

Fundamentada nesses princípios de adaptação curricular a equipe técnica

da Secretaria Municipal de Educação e Cultura - SEMEC, por sua vez, começa a

refletir acerca do currículo escolar subsidiada pelas publicações: Coleção

Indagações sobre Currículo/2008, A Criança de 6 anos, a linguagem escrita e o

Ensino Fundamental de nove anos/2009, Ensino Fundamental de nove anos: passo

a passo para o processo de implantação/2009, entre outros materiais. Todos estes

materiais vieram auxiliar o município posteriormente, tanto na implantação gradativa

do ensino fundamental de nove anos em 2010, como na implementação da

formação continuada dos profissionais da educação.

As mudanças ocorreram também no âmbito da educação infantil com a

Emenda Constitucional nº 59 de 11 de novembro de 2009, que tornou obrigatória a

matrícula da Educação Infantil a partir dos 04 anos de idade. Esta alteração legal

também abriu espaço para que, ainda em 2009, fossem publicados os Indicadores

de Qualidade para a Educação Infantil. Nesse ano, a SEMEC promove estudos com

esse material para os Coordenadores Pedagógicos que serviram de multiplicadores

para os professores. Logo depois, em 2010, foram realizados alguns estudos com as

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil/2010, como também

resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010 que fixa Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino fundamental de 9 (nove) anos, entre outros materiais.

Teotônio Vilela tem investido incessantemente na educação e o esforço vem

paulatinamente se refletindo na qualidade do ensino das escolas da rede pública

municipal que atendem da Educação Infantil ao Ensino Fundamental. Essa melhoria

registra-se no aumento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB,

conforme tabelas abaixo:

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

14

Fonte: Inep

Seguindo uma tendência nacional de avanços nos resultados, nos anos

iniciais do ensino fundamental o Ideb de 2011 foi de 3,8 ultrapassando inclusive o

índice projetado para 2013 que era de 3,6.

Fonte: Inep

Nos anos finais, o Ideb de 2011 foi de 3,0 ultrapassando o índice previsto

para esse ano que era de 2,7.

A partir dos resultados do IDEB como um dos aspectos nos quais a SEMEC

tem concentrado esforços na busca de melhoria, segue também a luta pelo aumento

de resultados de aprovação e correção de fluxo como mostram as tabelas a seguir:

RESULTADO GERAL DA SITUAÇÃO DO ALUNO

DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 1º ANO A 8ª SÉRIE

AN

OS

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2007 - - 11.003 1.667 15,15 560 - 2.227 9.227 7.567 82,00 1.660 17,90 3.327 30,23

2011 9.138 392 9.530 403 4,23 705 3 1.111 8.420 7613 90,42 807 9,58 1.210 12,70

Fonte: Educacenso 2011.

O resultado geral da situação do aluno também aponta a educação do

abandono escolar que em 2007 era de 1.677 alunos e esse número caiu para 403

alunos em 2011. Esses resultados refletem todo o empenho e investimento nas

4ª SÉRIE Ideb Observado Metas Projetadas

Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

Teotônio Vilela 2,6 3,0 3,5 3,8 2,5 3,0 3,4 3,6 3,9 4,2 4,5 4,9

8ª SÉRIE Ideb Observado Metas Projetadas

Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

Teotônio Vilela 2,0 2,3 2,6 3,0 2,1 2,3 2,7 3,2 3,7 3,9 4,2 4,5

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

15

atividades do projeto Aluno Cidadão da Secretaria Municipal de Educação e Cultura

que trabalha na localização e busca dos alunos infrequentes durante todo o ano

letivo, evitando assim que ele evada definitivamente.

Também é possível observar redução nos índices de reprovação que em

2007 era de 17,90% e em 2011 caiu para 9,58%. No entanto, apesar de algumas

melhorias, elas ainda têm sido alcançadas timidamente e o município quer mais.

Exemplo disso são os números de distorção idade-escolaridade no município.

DISTORÇÃO IDADE - ESCOLARIDADE (SÉRIES/ANOS INICAIS) – 2011

SÉRIE/ANO 1º ANO 2º ANO 3ª SÉRIE 4°ª SÉRIE TOTAL TOTAL POR SÉRIE/ANO 260 285 290 402 1.237

FONTE: EDUCACENSO 2011.

DISTORÇÃO IDADE-ESCOLARIDADE (SÉRIES FINAIS) – 2011

SÉRIES 5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE TOTAL TOTAL 411 473 390 350 1.624

FONTE: EDUCACENSO 2011

É possível observar, que, apesar da educação vilelense ter avançado em

alguns aspectos, como é o caso do Ideb, ainda é preciso avançar mais nos índices

em outros aspectos como é o caso da distorção idade/escolaridade.

Nesse panorama de necessidades, intenções pedagógicas e com uma visão

sistêmica da gestão municipal, Teotônio Vilela tem investido em ações contundentes

na busca de reversão dos resultados. O número de escolas passou de 29 no ano de

2000 para 37 em 2012. Tem investido também na implementação da Formação em

serviço, elaborando em 2010 seu próprio Projeto de Formação Continuada para os

Profissionais da Educação, reunindo todos os planos de formação em um projeto

macro de formação continuada. Desse modo, as discussões acerca de temas como

currículo escolar, planejamento e avaliação da aprendizagem se intensificaram

dentro do espaço escolar.

Também com base nos resultados educacionais, além de realizar as

avaliações externas em parceria com o governo federal, o município também aderiu

ao Sistema de Avaliação do Estado de Alagoas – SAVEAL, realizando a primeira

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avaliação nas escolas da rede municipal em 2011 e em 2012 assessorando as

escolas na análise e uso dos resultados, com a intensificação das formações, o

monitoramento mais frequente da equipe técnica da SEMEC nas escolas,

começando assim a implantar a cultura de uso dos resultados de avaliação externas

por acreditar que esses resultados das avaliações em larga escala são instrumentos

norteadores do processo de ensino e aprendizagem.

Os desafios e iniciativas para a reversão dos resultados são muitos, no

entanto, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Teotônio Vilela tem

apostado, entre outras ações, em dois grandes eixos para a mudança: a Formação

Continuada e a revisão do currículo escolar. Aliás, essas duas grandes iniciativas

são prioritariamente defendidas pela educadora Maria Helena de Castro, que

ocupou em outrora a presidência do Instituto de Pesquisas Educacionais Anísio

Teixeira – INEP como fator primordial na melhoria dos resultados. A professora

Maria Helena acredita que, dentre tantas intervenções que os estados e municípios

podem fazer para melhorar seus indicadores, currículo e formação teriam o maior

impacto na melhoria dos resultados. Defende, inclusive, um currículo básico

universal a exemplo de outros países que já o fizeram e alcançaram êxitos.

A preocupação com a construção de padrões de qualidade na educação tem

sido constante na Secretaria Municipal de Educação e Cultura e esse processo teve

um reforço maior com a elaboração dos Projetos Político-Pedagógicos das escolas

em 2002 e suas revisões a cada dois anos.

As escolas da rede municipal de ensino têm utilizado as Diretrizes Estaduais

e Nacionais como referência para a organização e o fortalecimento do currículo

escolar, embora, apesar dos avanços, ainda não tenham alcançado exatamente os

índices que gostariam. A partir desses resultados, com todas as publicações do

governo federal citadas anteriormente e das questões legais propostas pelo

Conselho Nacional de Educação - CNE tornou-se claro para a equipe da SEMEC

que era necessário fortalecer mais do que nunca o currículo escolar, tentando,

mesmo com as especificidades de cada escola, aproximar as concepções de ensino

que norteariam as práticas pedagógicas da sala de aula. Surge então a ideia de

unificar o currículo, delinear o perfil de educando que se quer formar, através da

construção de competências e habilidades próprias para cada ano/série, quais áreas

de conhecimento, componentes curriculares e conteúdos serão necessários para

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essa construção e junto a isso, a concepção de avaliação da aprendizagem coerente

com o currículo escolar. Tudo em um documento norteador do ensino e da

aprendizagem: O Referencial Curricular para as escolas da rede municipal de ensino

de Teotônio Vilela, construído coletivamente com os professores da rede municipal

em consonância com as Diretrizes e Legislações Nacionais, Estaduais e Municipais

vigentes.

A implantação do Referencial Curricular não resolverá, por si só, os

problemas educacionais. Todavia, propõe-se repensar a prática pedagógica,

conduzindo todos a uma reflexão necessária para a reconstrução da escola, como

espaço de produção de saberes e fazeres, bem como, a superação dos desafios

impostos pela contemporaneidade.

Este Referencial se justifica, portanto, num conjunto integrado de ações de

reestruturação, modernização e reorganização da educação pública vilelense, com o

intuito de promover as condições básicas necessárias para a elevação dos

indicadores de qualidade do município de Teotônio Vilela.

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18

2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO REFERENCIAL CURRICULAR

A educação no município de Teotônio Vilela vem obtendo, desde 2001,

avanços significativos no que diz respeito a investimentos tanto em recursos

materiais quanto humanos, não só na quantidade, mas principalmente na qualidade.

Porém, há uma lacuna quando se trata da organização do currículo e da avaliação,

pois não existe um referencial norteador do trabalho das escolas, levando-as a se

organizar de forma muito diferente uma da outra.

A construção do Referencial Curricular parte da necessidade de organizar a

Educação Municipal na perspectiva de que possa contribuir com as escolas na

organização do seu currículo, de forma que se torne mais próximo da realidade dos

seus educandos e consequentemente colabore para a melhoria da qualidade da

educação na rede municipal de ensino.

Para iniciar a construção do referencial, em setembro de 2009, foi formada

uma comissão com os técnicos da Secretaria Municipal de Educação e Cultura –

SEMEC e representantes do Conselho Municipal de Educação – CME sob a

assessoria técnica do CENFAP. Essa comissão foi preparada para coordenar as

discussões com os demais profissionais da educação (gestores, coordenadores

pedagógicos e professores) bem como para a elaboração do documento.

Cada encontro dessa comissão servia para estudar aspectos relevantes

que deveriam constar no documento e, a partir das orientações, a equipe discutia e

produzia os textos que eram apresentados no encontro seguinte para apreciação da

assessoria.

Pela necessidade de profissionais habilitados nas áreas de conhecimento,

foi realizada uma assembleia com os professores para instituir outras comissões.

Foram instituídas uma comissão para a etapa de Educação Infantil e nove por

componente curricular para o Ensino Fundamental com profissionais da área de

atuação. Essas comissões se reuniam para estudar e produzir material referente à

organização do conhecimento escolar por área de conhecimento e por competências

habilidades para cada ano/série como também para contribuir na elaboração da

sistemática de avaliação em cada etapa de ensino.

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

19

No processo de construção do referencial curricular foram desenvolvidas as

seguintes etapas:

Estudo da legislação educacional vigente;

Análise dos documentos norteadores existentes na SEMEC;

Pesquisa e análise de referenciais curriculares e sistemáticas de avaliação de

outros estados e municípios;

Estudos e discussões sobre as concepções de educação, de ensino e

aprendizagem, de currículo e de avaliação; abordagem do conhecimento em

cada etapa de ensino, modalidade e especificidade.

Estudos com profissionais da educação;

Seminário para apresentação e discussão das produções com os professores;

Elaboração do documento.

Após a elaboração da versão preliminar da organização curricular, pelas

comissões, foi realizado um seminário com todos os professores para que estes,

também, pudessem dar as suas contribuições. Os professores foram distribuídos,

nas salas, por área de atuação para analisar a parte do currículo pertinente a sua

área. Depois das observações feitas pelos professores as comissões reorganizaram

as produções para unificá-las no documento final.

O esforço dedicado durante esses três anos à construção desse referencial

nos faz acreditar que este contribuirá no planejamento das ações educativas, no

âmbito da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, oferecendo diretrizes mais

claras que nortearão a construção dos Projetos Pedagógicos das escolas da rede de

ensino do município de Teotônio Vilela.

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20

3. CARACTERIZAÇÃO DAS ETAPAS, MODALIDADES E DIVERSIDADES DA

EDUCAÇÃO BÁSICA

3.1. Educação Infantil

Preceitos Legais

A Educação Infantil no Brasil, embora tenha mais de um século de história

como cuidado e educação extradomiciliar, somente com a Constituição Federal de

1988 em seu artigo 208, incisos l e IV, passou a ser reconhecida como direito da

criança e dever do Estado, numa perspectiva educacional, em resposta aos

movimentos sociais em defesa dos direitos das crianças. Foi a partir daí que a

educação infantil ganhou abertura na política educacional do país. A educação

infantil, que antes tinha cunho assistencialista, no segmento creche, passou a figurar

como um direito da criança. Tal conquista foi reafirmada pelo Estatuto da Criança e

do Adolescente (ECA), de 1990 que ressalta a cidadania da criança, apresentando

mudanças na maneira de pensar a infância no país.

Contudo, ao longo da trajetória da Educação Infantil, as formas de ver as

crianças foram se modificando, emergindo uma nova concepção de criança como

criadora, capaz de estabelecer múltiplas relações, sujeitos de direitos, um ser sócio

histórico, produtor de cultura e nela inserido. Nesse contexto, a educação infantil

tornou-se pauta de diferentes fóruns de debates.

As novas concepções de criança, baseadas nas múltiplas áreas do

desenvolvimento e na condição de sujeito ativo e de direito, indicam que a educação

da criança deve promover a aprendizagem considerando a integralidade e a

indivisibilidade das dimensões de seu desenvolvimento e para garantia desse

desenvolvimento tomando como base o cuidar e o educar como processos

indissociáveis, em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação em seu artigo 29,

evidenciou a importância da Educação Infantil, colocando-a como a primeira etapa

da Educação Básica.

Ao afirmar que a educação da criança pequena é a primeira etapa da educação básica, a nova lei não está só lhe dando uma posição cronológica na pirâmide da educação, mas principalmente expressando um conceito novo sobre esse nível educacional. (...) A educação da criança de 0 a 5 anos ganha, então, significativa importância, passando a exercer uma função específica no conjunto da educação. (LOBO p.155)

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Buscando atender a essa nova demanda e estabelecer parâmetros de

qualidade para o atendimento educacional da primeira infância, o MEC (Ministério da

Educação) elaborou, ao longo dos anos, diversos documentos: Referenciais

Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (RCNEI), Parâmetros Nacionais de

Qualidade para a Educação Infantil, além do Plano Nacional de Educação (PNE) de

2001, e do PNE proposta da sociedade brasileira (1997), no que tange às ideias

inerentes à especificidade educacional da Educação Infantil.

Em 2009 são elaboradas as DCNEI (Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação Infantil) de nº 5 de 17 de dezembro, que orientam a organização das

instituições que se dedicam ao atendimento as crianças de 0 a 5 anos de idade.

Essas diretrizes, de caráter mandatório, estabelecem novas exigências para as

instituições de Educação Infantil, orientando como deve ser o currículo, os princípios

éticos, políticos e pedagógicos que devem fundamentar as propostas pedagógicas e

a adoção do planejamento participativo, inclusive com a participação das crianças.

Dessa forma fica evidente que a Educação Infantil no Brasil vem ganhando

novo significado e maior reconhecimento ao longo dos anos.

Finalidades

Como primeira etapa da Educação Básica e primeiro espaço educativo fora

do convívio familiar, a Educação Infantil perpassa pelas funções indissociáveis de

cuidar e educar tendo em vista os direitos e as necessidades próprias das crianças

no que se refere à alimentação, à saúde, à higiene, à proteção e o acesso ao

conhecimento sistematizado tendo como finalidade seu desenvolvimento integral

como expressa a Lei de Diretrizes e Bases da Educação-LDB 9.394/96:

Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade

o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos

físico, psicológico, intelectual, e social, complementando a ação da família e da

comunidade.

Sendo oferecida em creches para crianças de até três anos, pré-escolas

para as crianças de quatro e cinco anos e nos Centros de Educação Infantil que

atendem às crianças de 0 a 5 anos de idade.

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Os objetivos da educação básica para as crianças iniciam-se na educação

infantil e estendem-se ao ensino fundamental, especialmente nos três primeiros

anos.

Objetivos

Proporcionar o desenvolvimento integral da criança de até 05 anos de idade em

seus aspectos físico, psicológico, afetivo, intelectual, linguístico, social e cultural,

complementando a ação da família e da comunidade, preparando a criança para

a cidadania dentro da compreensão teórica e prática dos direitos e deveres do

aluno, da família e demais elementos que integram o convívio social,

desenvolvendo atitudes de solidariedade, diálogo, cooperação, repúdio às

injustiças e respeito mútuo.

Possibilitar à criança o conhecimento de si e do outro, proporcionando a

construção de sua identidade;

Ampliar o conhecimento de mundo da criança, partindo de seus conhecimentos,

possibilitando o contato com diversas formas de expressão artística e corporal;

Possibilitar a Compreensão do ambiente natural e social relacionando os

aspectos em que se fundamenta a sociedade;

Permitir a valorização da relação adulto/criança e criança/criança, para o

desenvolvimento da sua autonomia;

Considerar o desenvolvimento da criança, a diversidade social e cultural das

populações infantis e os conhecimentos que se pretendem universalizar.

3.2. Ensino Fundamental

Preceitos Legais

A garantia da educação como um direito constitucional abriu espaço para

assegurar também a obrigatoriedade de oferta do Ensino Fundamental que constitui

etapa obrigatória da educação básica e direito de todos como garante a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96:

Art. 5º O acesso ao ensino fundamental é direito público subjetivo, podendo

qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical,

entidade de classe ou outra legalmente constituída, e, ainda, o Ministério Público,

acionar o poder público para exigi-lo.

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23

Direito subjetivo é todo direito que o cidadão compreende como seu e assim

está garantido em lei como obrigação do poder público. Na medida em que as

pessoas compreenderam que educação se caracterizava um direito legal outras leis

também passaram a assegurar o ensino fundamental obrigatório.

Como direito público subjetivo do cidadão, o ensino fundamental representa

obrigatoriedade para o Estado também garantido no Estatuto da Criança e do

Adolescente Lei 8.069/90:

Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que não tiveram

acesso na idade própria;

§ 1º O acesso ao ensino fundamental e gratuito é direito público subjetivo;

§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta

irregular importa responsabilidade da autoridade competente.

No que diz respeito ao direito à educação, além de garantir a efetividade do

acesso e permanência do aluno no ensino fundamental, outro grande desafio é

garantir que essa etapa de ensino se torne significativamente produtiva do ponto de

vista do desenvolvimento integral. Nessa perspectiva surge então a Lei nº 11.274 de

6 de fevereiro de 2006 que, alterando o Art. 32 da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação nº 9.394/96 determina o Ensino Fundamental no Brasil passasse de oito

para nove anos de duração.

A ampliação do ensino fundamental para nove anos, iniciando aos seis anos

de idade, representa um maior tempo de convívio escolar para a criança,

possibilitando assim maiores chances de desenvolvimento levando-se em conta a

singularidade dessa faixa etária. Esta forma de organização está garantida na

resolução nº 4 de 13 de julho de 2010 que define Diretrizes Curriculares Nacionais

Gerais para a Educação Básica:

Art. 23. O Ensino Fundamental com 9 (nove) anos de duração, de matrícula

obrigatória para as crianças a partir dos 6 (seis) anos de idade, tem duas fases

sequentes com características próprias, chamadas de anos iniciais, com 5 (cinco)

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anos de duração, em regra para estudantes de 6 (seis) a 10 (dez) anos de idade; e

anos finais, com 4 (quatro) anos de duração, para os de 11 (onze) a 14 (quatorze)

anos.

Nesta forma de organização o ensino fundamental de 9 anos atenta para a

entrada da criança na escola a partir dos 6 anos de idade, o que representa também

uma parte da infância. Nesse contexto, no ensino fundamental, de acordo com a

mesma lei, acolher significa também cuidar e educar, funções indissociáveis de

acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Infantil.

Para cumprir o que determina a legislação vigente, a Resolução nº 002 de

2010 do Conselho Municipal de Educação estabelece, portanto, o Ensino

Fundamental com a seguinte organização para os anos iniciais:

Art. 9º- Organizar os 05 (cinco) primeiros anos do Ensino Fundamental em primeira

fase e segunda fase de alfabetização e letramento.

§ 1º - A primeira fase de alfabetização e letramento (correspondentes às crianças

com faixa etária entre 06 e 08 anos) compreende os três primeiros anos do Ensino

Fundamental de 09 (nove) anos de duração.

§ 2º - A segunda fase de alfabetização e letramento do ensino fundamental

(correspondentes à faixa etária entre 09 e 10 anos) compreende o quarto e o quinto

ano do Ensino Fundamental de 09 (nove) anos de duração.

Assim como os anos iniciais pode-se também organizar os anos finais do

ensino fundamental de acordo com as características de desenvolvimento humano e

faixa etária.

Além dos destaques para a organização dos anos é importante destacar

também a jornada escolar do ensino fundamental conforme a Lei de Diretrizes e

Bases da Educação 9.394/96:

Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas

de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de

permanência na escola.

§ 1º São ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alternativas de

organização autorizadas nesta lei.

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

25

§ 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, a

critério dos sistemas de ensino.

Todas as questões legais que definem o ensino fundamental obrigatório e

sua forma de organização surgem, entre outras coisas, para garantir a

universalização, a ampliação do acesso e a permanência do aluno na escola,

representando assim, possibilidades de um futuro melhor para meninos e meninas,

homens e mulheres de todo o país.

Finalidades

O Ensino Fundamental como uma das etapas da educação básica tem por

objetivo a formação do cidadão para o exercício da cidadania. Para garantir essa

formação a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96 apresenta como

objetivos para essa formação as seguintes questões:

Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de nove anos, gratuito na

escola pública, iniciando-se aos seis anos de idade, terá por objetivo a formação

básica do cidadão, mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o

pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,

das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição

de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e

de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Com base nessas finalidades, o ensino fundamental representa uma

oportunidade de desenvolvimento integral do indivíduo visando sua transformação

para a convivência competente em sociedade.

Objetivos

Proporcionar a formação integral do educando voltada para o desenvolvimento

de competências e habilidades que o capacite a enfrentar as transformações do

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

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mundo contemporâneo e seu impacto na vida social e cultural, de forma a

prepará-lo para o exercício pleno da cidadania e para o mundo do trabalho.

Criar condições para que todos os alunos desenvolvam as capacidades

necessárias para a vida em sociedade;

Permitir ao aluno exercitar sua cidadania a partir da compreensão da realidade

para que possa contribuir em sua transformação;

Melhorar a qualidade de ensino, motivando o acesso e efetivando a

permanência do aluno na escola;

Criar mecanismos de participação de todos visando a melhoria da qualidade de

ensino;

Promover a integração escola e comunidade.

3.3. Educação de Jovens e Adultos – EJA

Preceitos Legais

A Educação de Jovens e Adultos - EJA enquanto modalidade da Educação

Básica deverá garantir meios de ressocialização que oportunizem aos adolescentes,

jovens e adultos que não concluíram a escolarização na idade própria, a superação

dos preconceitos que foram absorvidos ao longo da vida, e assim desenvolverem

competências e habilidades para o trabalho e para o exercício da cidadania.

A Educação de Jovens e Adultos como obrigação do poder público e direito

subjetivo do aluno está garantida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96

da seguinte forma:

Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram

acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.

§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos,

que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais

apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições

de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.

§ 2º O poder público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do

trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

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§ 3º A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a

educação profissional, na forma do regulamento.

Considerando a dívida histórica que a sociedade tem quanto às políticas

públicas voltadas para a educação de jovens e adultos em todo o país, percebe-se o

quanto imprescindível é garantir o direito a essa educação com suas necessidades e

especificidades.

Finalidades

Segundo o parecer nº 11 de 10 de maio de 2000 do Conselho Nacional de

Educação-CNE, a educação de jovens e adultos possui três funções: reparadora,

equalizadora e qualificadora. A função reparadora diz respeito não apenas a

entrada do aluno da EJA no circuito dos direitos civis para que seja restaurado um

direito que lhe foi negado, mas sim direito a uma escola de qualidade, acesso a um

bem real, social e simbolicamente importante. A função equalizadora refere-se à

igualdade, a entrada no sistema educacional dos indivíduos que tiveram uma

interrupção, oportunidade de inserções no mundo do trabalho, na vida social, nos

espaços da estética e na abertura dos canais de participação. A função qualificadora

é a função permanente. É mais que uma função, o próprio sentido da EJA, tem como

base o potencial e desenvolvimento de adequação do ser humano, podendo obter

qualificações em quadros de aprendizagem escolar ou não escolar.

Objetivos

Garantir ao educando o início e/ou continuidade de seus estudos, contribuindo

para a formação de cidadãos conscientes, mediante o ensino dos direitos

humanos, o incentivo à participação social ativa e crítica, por meio de uma

educação que possibilite a inclusão social.

Priorizar a formação plena do educando voltada para a construção de

competências adequadas ao desenvolvimento de habilidades, acompanhando

assim as transformações da vida social e cultural;

Fortalecer no jovem e adulto a confiança na capacidade de aprender,

valorizando a educação como meio de desenvolvimento cognitivo, pessoal,

profissional e social;

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

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Estimular o respeito à diversidade cultural brasileira, valorizando as diferenças

de gênero, raça e credo;

Preparar o educando para o mundo do trabalho com melhores condições de

desempenhar sua função;

Propiciar ao educando ingresso a outros graus ou modalidades de ensino.

3.4. Educação Especial e Inclusiva

Preceitos Legais

Segundo as Diretrizes da Política Nacional de Educação Especial na

Perspectiva da Educação Inclusiva (2008, p.16)

A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os serviços e recursos próprios desse atendimento e orienta os alunos e seus professores quanto a sua utilização nas turmas comuns do ensino regular.

Para efeito de entendimento a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

9.394/96 retrata a educação especial da seguinte maneira:

Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta lei, a modalidade

de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para

educandos portadores de necessidades especiais.

§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular,

para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços

especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não

for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.

§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na

faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.

No campo do direito à educação especial, a LDB 9.394/96 diz ainda:

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Art. 59 – Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades

educacionais especiais:

I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos,

para atender as suas necessidades;

II – terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido

para a conclusão do Ensino Fundamental, em virtude de suas deficiências, e

aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os

superdotados;

III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para

atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados

para a integração desses educandos nas classes comuns;

Todas essas garantias surgem pela necessidade de romper paradigmas que

sustentam qualquer forma excludente de oferta da educação, onde uns podem e

outros não, uns têm direito e outros não. A educação é para todos.

Finalidades

Segundo a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da

Educação Inclusiva (2008) a finalidade desta é de assegurar a inclusão escolar de

alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para garantir: acesso

ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais

elevados do ensino; transversalidade da modalidade de educação especial desde a

educação infantil até a educação superior; oferta do atendimento educacional

especializado; formação de professores para o atendimento educacional

especializado e demais profissionais da educação para a inclusão; participação da

família e da comunidade; acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos

mobiliários, nas comunicações e informação; e articulação intersetorial na

implementação das políticas públicas.

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30

Ainda de acordo as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial:

(...) Se cada criança ou jovem brasileiro com necessidades educacionais especiais tiver acesso ao conjunto de conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como necessário para o exercício da cidadania, estaremos dando um passo decisivo para a constituição de uma sociedade mais justa e solidária.

Faz-se necessário dar oportunidade para que todos os alunos tenham

acesso, sucesso e permanência na escola, com vivência democrática, tendo uma

proposta pedagógica que assegure a qualidade do ensino e a autonomia do aluno

para o exercício da cidadania e o progresso pessoal e profissional.

Objetivos:

Assegurar a inclusão escolar com participação, aprendizagem e continuidade

nos níveis mais elevados do ensino aos alunos com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

Explorar as potencialidades de todos os estudantes adotando uma pedagogia

dialógica, interativa, interdisciplinar e inclusiva;

Diversificar e flexibilizar o processo de ensino- aprendizagem, de modo a

atender às diferenças individuais dos alunos;

Identificar as necessidades educacionais especiais para justificar a priorização

de recursos e meios favoráveis à sua educação;

Flexibilizar a organização e o funcionamento da escola para atender à demanda

diversificada dos alunos;

3.5. Educação do Campo Preceitos Legais

A luta pela ampliação, acesso, permanência e direito à escola pública de

qualidade no campo é uma reivindicação pela garantia do direito expresso na

Constituição Federal de 1988 no seu artigo 205 que destaca a educação como

direito de todos e artigo 206, inciso I, que garante o princípio da igualdade de

condições de acesso e permanência na escola. Nesse sentido as políticas públicas

para a educação devem ser garantidas a todos os povos sem distinção.

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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96 reconhece a

diversidade do campo, uma vez que vários artigos estabelecem orientações para

atender a essa realidade, adaptando as suas peculiaridades, como os artigos 23, 26

e 28, que tratam tanto das questões de organização escolar como de questões

pedagógicas. Especificamente para a Educação do Campo a LDB estabelece as

seguintes normas:

Art. 28 - Na oferta da educação básica para a população rural, os sistemas de

ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação, às peculiaridades

da vida rural e de cada região, especialmente:

I – Conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e

interesses dos alunos da zona rural;

II – Organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases

do ciclo agrícola e às condições climáticas;

III – Adequação à natureza do trabalho na zona rural.

Pode-se observar que a LDB garante a organização de um currículo que

atenda as especificidades da população do campo, que respeite a diversidade

sociocultural, que acolha as diferenças sem transformá-las em desigualdades.

Significa que o sistema de ensino e as escolas deverão fazer adaptações na sua

forma de organização, funcionamento e atendimento para se adequar ao que é

peculiar à realidade do campo, sem perder de vista a dimensão universal do

conhecimento e da educação. Porém o reconhecimento de que as pessoas que

vivem no campo têm direito a uma educação que atenda as suas especificidades,

ganhou força a partir da instituição, pelo Conselho Nacional de Educação, das

Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, através da

resolução nº 01/2002. Nas DOEBEC a identidade da escola do campo é definida:

(...) pela sua vinculação às questões inerentes à sua realidade, ancorando-se na temporalidade e saberes próprios dos estudantes, na memória coletiva que sinaliza futuros, na rede de ciência e tecnologia disponível na sociedade e nos movimentos sociais em defesa de projetos que associem as soluções exigidas por essas questões à qualidade social da vida coletiva no país. (art. 2º, parágrafo único CNE/CEB, 2002).

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Nesse sentido o campo é tratado como lugar de trabalho, de cultura, de

produção de conhecimento. Essa concepção se configura em considerar as

particularidades dos sujeitos não apenas sua localização espacial e geográfica, mas

numa perspectiva de educação do campo que se articula a um projeto político e

econômico de desenvolvimento local e ecologicamente sustentável, a partir da

perspectiva dos interesses dos povos que nele vivem.

Além das Diretrizes o CNE/CEB aprovou a resolução nº 02/2008 que

estabelece diretrizes complementares, normas e princípios para o desenvolvimento

de políticas públicas de atendimento da educação básica do Campo. Essa resolução

esclarece a responsabilidade de cada ente federado com a Educação do Campo

bem como a forma de organização das etapas e modalidades de ensino de forma

que os direitos desses cidadãos, presentes na Constituição Federal, sejam

garantidos.

Finalidades

A educação do campo tem como finalidade o atendimento à educação

escolar com qualidade adequada ao modo de viver, pensar e produzir da população

campesina (agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos,

assentados e acampados da Reforma Agrária, quilombolas, caiçaras, indígenas e

outros) nas etapas da Educação Básica e na Educação Profissional de Nível

Técnico, respeitando a diversidade do campo em seus aspectos sociais, culturais,

ambientais, políticos, econômicos, de gênero, geracional e de raça e etnia; com

experiências e estudos direcionados para o desenvolvimento social,

economicamente justo e ambientalmente sustentável, em articulação com o mundo

do trabalho.

Como afirma Caldart (2002, p.18)

Uma educação que deve ser no e do campo – No: o povo tem o direito de ser educado no lugar onde vive; Do: o povo tem direito a uma educação pensada desde o seu lugar e com a sua participação, vinculada à sua cultura e às suas necessidades humanas e sociais.

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Partindo desse pressuposto observa-se que a educação do Campo deve

alinhar as suas especificidades a todas as Diretrizes das diversas etapas e

modalidades de ensino de forma que não desqualifique o ensino para essa

população, ou seja, a educação deve ser contextualizada com as experiências dos

povos do campo, mas que estes tenham acesso aos conhecimentos historicamente

produzidos que todos têm direito independente da situação socioeconômica, raça ou

etnia. Significa construir uma escola do campo pensada desde o seu lugar e que os

seus sujeitos dialoguem sempre com a realidade mais ampla e com as grandes

questões da humanidade, buscando transformar a realidade onde vive.

Objetivos

• Promover um ensino de qualidade adequado ao modo de viver, pensar e

produzir das populações do campo;

• Desenvolver práticas voltadas para uma educação do campo contextualizada;

• Estimular o desenvolvimento de atividades em parceria com outras instituições e

movimentos sociais do campo;

• Incentivar ao uso de práticas que contribuam para o desenvolvimento

ecologicamente sustentável.

3.6. Educação e Diversidade Preceitos Legais

Nos dias atuais os debates sobre a educação para a diversidade são cada

vez mais intensos pela urgência das mudanças que se fazem necessárias para

oportunizar uma educação com equidade para todos. Dessa forma, busca-se discutir

uma prática que compreenda o desenvolvimento do sujeito numa dimensão

histórica, social e cultural que atenda as suas peculiaridades e respeite as

diferenças.

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34

O respeito à diversidade é um dos valores de cidadania mais importantes,

sendo fundamental valorizar cada pessoa, independente de qual grupo pertença:

social, econômico, religioso, cultural, de gênero, LGBT, étnico, com necessidades

especiais, etc.

Com o propósito de atender as necessidades de uma sociedade inclusiva de

fato e de direito, a Constituição Federal nos Art.5º, I, Art. 206, I Art. 210, Art.215 e

Art. 242, bem como, nos Art.26, 26 A e 79 B e a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional nº 9.394/96, asseguram o direito à igualdade de condições de

vida e de cidadania, assim como igual direito às histórias e culturas que compõem a

nação brasileira, além do direito de acesso às diferentes fontes da cultura nacional a

todos.

Destacando o que estabelece também a Resolução N° 7 de Dezembro de

2010 que fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9

(nove) anos, temos:

Art. 25. Os professores levarão em conta a diversidade sociocultural da população

escolar, as desigualdades de acesso ao consumo de bens culturais e a

multiplicidade de interesses e necessidades apresentadas pelos alunos no

desenvolvimento de metodologias e estratégias variadas que melhor respondam às

diferenças de aprendizagem entre os estudantes e às suas demandas.

Observando os princípios legais, deve-se enfatizar a importância da

implementação das Leis 10.639/2003, 11.645/2008 (Nacional) e 6.814/2007

(Estadual) que tornam obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Afro-

Alagoana e Indígena nos estabelecimentos de ensino da educação básica, pautando

um processo educativo que considere e respeite a diversidade das construções

humanas para melhor compreensão dos seres humanos e de suas relações. Neste

documento, socializa-se as orientações didáticas contidas no Plano Nacional de

Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações

Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana

(BRASIL, 2009).

Pensar numa educação de qualidade significa reconhecer que os indivíduos

que não são iguais, que têm especificidades de gênero, raça/etnia, religião,

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35

orientação sexual, valores e outras diferenças definidas a partir de suas histórias

pessoais.

Partindo da tomada de consciência dessa realidade, sabe-se que a cultura

da diversidade não é um simples aceitar das diferenças. É uma possibilidade de

enriquecimento e reflexão no contexto dos espaços educativos, dentre eles a escola,

apontando conhecer para atender, respeitar e integrar, aceitando as contribuições

das diversas culturas, oriundas das várias matrizes culturais presentes na

sociedade.

Portanto, assumir a diversidade é posicionar-se contra as diversas formas de

dominação, exclusão e discriminação. É entender a educação como um direito social

e o respeito à diversidade no interior de um campo político.

Finalidades

Com o objetivo de construir uma proposta educacional que contemple a

diversidade de forma responsável é fundamental que a equipe escolar tenha muito

claro os princípios norteadores desta proposta que devem estar calcados no

desenvolvimento da democracia.

Deste modo acredita-se que o professor que reconhece as diferenças em

suas aulas é capaz de reconhecer o outro e valorizá-lo de acordo com suas

especificidades e potencialidades, promovendo uma educação que valorize as

raízes de cada cultura, ou seja, uma educação multicultural, que assegure aos

alunos a equidade, ou seja, igualdade de oportunidades a todos para poderem se

desenvolver de acordo com sua realidade,

De acordo com o estabelecido no Plano Nacional de Implementação das

Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para

o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (BRASIL, 2009), segue

alguns princípios norteadores como:

Ter acesso às diversas expressões culturais provenientes do seu território e dos

demais países do mundo;

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Assumir a postura do respeito pelo ser humano, independente de religião ou

crença, tendo consciência de que cada pessoa pode fazer sua opção religiosa e

manifestar-se livremente de acordo com os princípios de cada cultura.

Fomentar a inclusão, no currículo escolar, das temáticas relativas a gênero,

identidade de gênero, raça e etnia, religião, orientação sexual, pessoas com

deficiências etc.

Apoiar a implementação no currículo e nas adaptações curriculares;

Apoiar expressões culturais cidadãs presentes nas artes e nos esportes,

originadas nas diversas formações étnicas de nossa sociedade;

Propor o reconhecimento da igual dignidade e o respeito por todas as culturas,

incluindo as das pessoas pertencentes a minorias e as dos povos indígenas.

Diante do exposto, acredita-se que a escola e o professor sejam parceiros

incondicionais no trato a diversidade.

Ciente de que essa diversidade se fortalece mediante a livre circulação de

ideias e se nutre das trocas constantes e da interação entre culturas, cabe destacar,

um cuidado necessário principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de

uma pedagogia capaz de estimular um diálogo entre sujeitos com diferenças étnicas

e culturais da sociedade brasileira.

Objetivos

Conhecer, valorizar e divulgar o patrimônio histórico-cultural afro-brasileiro e

indígena e sua contribuição para a história e cultura brasileira;

Desenvolver atitudes e valores para a vida cidadã democrática, para a igualdade

nas relações de gênero, o combate à homofobia, no contexto das relações

étnico-raciais;

Valorizar das identidades, histórias e culturas dos afro-brasileiros, dos povos

africanos e dos povos indígenas;

Reconhecer o respeito às identidades, diferenças e especificidades de cada

pessoa como um direito social;

Compreender a diversidade cultural alagoana, reconhecendo e valorizando a

realidade da população;

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37

Fazer um paralelo presente-passado-presente, estabelecendo às semelhanças e

diferenças, assim como, as mudanças e permanências deste grupo indígena e o

contato com outros povos;

Sensibilizar a sociedade em geral para a importância dos direitos humanos, da

pluralidade e da diversidade, especialmente através da visibilização de grupos

sociais vulneráveis historicamente excluídos;

Reconhecer as diversidades culturais bem como suas particularidades, através

do processo de conhecer, descobrir, interagir, crescer e apropriar-se de novos

repertórios;

Desenvolver uma postura crítica em relação aos processos desnaturalização da

diferença.

3.7. Educação Quilombola

Preceitos Legais

Estar no mundo sem fazer história, sem por ela ser feito, sem fazer cultura, sem “tratar” sua presença no mundo, sem sonhar, sem cantar, sem musicar, sem pintar, sem cuidar da terra, das águas, sem usar as mãos, sem esculpir, sem filosofar, sem pontos de vista sobre o mundo [...], sem aprender, sem ensinar, sem ideias de formação, sem politizar não é possível.

Paulo Freire

Na perspectiva de fazer valer a Constituição Federal de 1988, a Lei 9.394/96

e a Lei 10.639/03, o Conselho Nacional de Educação aprovou em 10/03/2004 as

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e

para o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

As Diretrizes Curriculares são uma resposta na área de educação que

orienta a implementação de políticas de reparações para as populações negras ao

mesmo tempo em que reconhece e valoriza a história por elas construída.

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Os princípios da educação nacional podem ser um ponto de partida para se

elaborar as referências de uma educação quilombola, porém há que se pensar a

partir da comunidade. Conforme Gomes:

A cultura negra possibilita aos negros a construção de um “nós”, de uma história e de uma identidade. Diz respeito à consciência cultural, à estética, à corporeidade, à musicalidade, à religiosidade, à vivência da negritude, marcadas por um processo de africanidade e recriação cultural. Esse “nós” possibilita o posicionamento de negro diante do outro e destaca aspectos relevantes da sua história e de sua ancestralidade. (2003, p.79):

Diante dessa realidade a educação escolar quilombola deve levar em

consideração os aspectos sociais e culturais, bem como a história e a economia

vivenciada pela comunidade. Para tanto, a escola precisa se tornar um espaço

educacional que priorize a relação entre o conhecimento científico e o conhecimento

produzido pelo grupo, pois desse modo se valorizará a sua cultura, o trabalho,

permitindo o desenvolvimento sustentável e a luta pelo direito à terra.

Portanto, para que a equidade entre esses povos se concretize é necessário

que a Proposta Pedagógica e o currículo escolar atendam as suas especificidades

possibilitando a formação integral dos sujeitos dessa comunidade.

Finalidades

No que se refere à Resolução CNE/CEB nº 04, de 2010 determina que a

Educação Quilombola seja desenvolvida em unidades educacionais inscritas em

suas terras e cultura, requerendo pedagogia própria em respeito à especificidade

étnico-cultural de cada comunidade, observando os princípios constitucionais, a

base nacional comum e os princípios que orientam a Educação Básica Brasileira, a

saber:

Consciência política e histórica da diversidade;

Fortalecimento de suas identidades e direitos;

Ações educativas de combate ao racismo e a discriminações;

A questão racial como conteúdo multidisciplinar durante o ano letivo;

Reconhecer e valorizar as constituições do povo negro;

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Abordar as situações de diversidade Étnico-racial e a vida cotidiana;

Incorporar como conteúdo escolar a história e cultura do povo negro.

Outro ponto a destacar é o Estatuto da Igualdade Racial de 2010, no

Art.11,§1ºestabelece que “Os conteúdos referentes à história da população negra no

Brasil serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, resgatando sua

contribuição decisiva para o desenvolvimento social, econômico, político e cultural

do país”.

Nesse contexto devem-se considerar três eixos pedagógicos relevantes na

Educação Escolar Quilombola:

Projeto Político Pedagógico;

Proposta Curricular;

Formação inicial e continuada de professores.

Para tanto, é importante que sejam contemplados, nas práticas

pedagógicas, os aspectos históricos e culturais dos povos dos quilombos e que os

profissionais da educação sejam devidamente qualificados no processo de

implementação da educação básica nestas comunidades, priorizando suas

especificidades dentro de seus espaços geográficos e contexto sociocultural.

Objetivos

Estabelecer a inclusão de conteúdos sobre a temática História e Cultura

Africana, Afro-brasileira e Alagoana no currículo da Educação Quilombola;

Desenvolver e orientar novas práticas e atitudes pedagógicas visando à

promoção da diversidade Étnico-racial na rede municipal de ensino;

Conhecer a história dos povos negros, sua cultura nas diferentes matrizes de

raízes africana, disseminando a sua participação e de seus antepassados na

construção da nação brasileira;

Perceber as relações sociais com base nos princípios de cidadania;

Reconhecer e compreender as diferentes culturas existentes nos grupos sociais,

suas crenças, seus mitos e a importância das lendas e tradições para

construção da cidadania de um povo;

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Compreender os fatores que permeiam a formação da identidade, dos valores e

mentalidades na Sociedade Contemporânea;

Recuperar as condições históricas que geraram os quilombos e tentar

compreender a dinâmica dessas comunidades;

Respeitar e valorizar a diversidade étnica e cultural dos diferentes povos;

Analisar as consequências das desigualdades raciais e econômicas dos

diferentes povos;

Perceber que a ação individual reflete no coletivo e vice-versa;

Conhecer alguns fatos históricos que explicam as diferenças sociais entre

brancos e negros no país.

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4. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS QUE FUNDAMENTAM O

PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

4.1. A Escola e sua Função Social

Por trás de qualquer proposta metodológica se esconde uma concepção do valor que se atribui ao ensino, assim como certas idéias mais ou menos formalizadas e explícitas em relação aos processos de ensinar e aprender. (Zabala, 1998, p.21)

Para desenhar os rumos da escola há que se buscar o entendimento de sua

função social, ou seja, suas intenções quanto à formação do indivíduo. Ter clareza

da função social da escola e do ser humano que se quer formar é fator primordial

para nortear a ação pedagógica. É certo que formar cidadão não é tarefa

exclusivamente escolar, entretanto, esta se apresenta como espaço privilegiado

onde circula o conhecimento sistematizado, que se diferencia das demais

instituições. Nesse contexto, Moretto 2005 ressalta que a “A escola deve ser um

espaço de socialização do sujeito e construção do conhecimento”.

Há muito tempo que a finalidade da escola vem se discutindo e se

modificando ao longo dos anos, pois essa finalidade acompanha as transformações

da sociedade. O que se pretendia há uma década, não mais tem a mesma

propriedade da atualidade, e, portanto, deve-se rever o papel da escola nesse

cenário. Moretto ilustra ainda tal transformação da seguinte maneira: “O papel da

escola hoje se diferencia do papel da escola de há alguns anos... orientar a

acumular informações. (...) A nova orientação é outra... Preparar os agentes das

informações”.

Para cumprir sua função social, a escola precisa considerar as práticas

dessa sociedade, conhecendo suas expectativas, valores e manifestações culturais,

ampliar novas informações, e, através desses conhecimentos instrumentalizar a

transformação do mundo.

Ao passo em que se discute a função social das instituições de ensino, se

resgata ao longo da história alguns registros acerca de como essas instituições têm

se mostrado perante a formação do indivíduo. O que se apresenta é que, enquanto

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ambiente de formação, a escola recebe pessoas dotadas de diversas capacidades

(motora, intelectual, de autonomia social, de relacionamento, entre outras). No

entanto, apesar dessa amplitude de potenciais, a escola tende a trabalhar com base

no que considera mais relevante, ou seja, apenas naquilo que lhe parece útil e

necessário para o desenvolvimento do sujeito como critério único para seu sucesso

profissional: a capacidade intelectual. Não que esta não seja fundamental, porém, as

pessoas não têm capacidades isoladas. Ao tempo em que se trabalha uma

capacidade em específico, outras estão sendo agregadas a elas e estão sendo

trabalhadas simultaneamente com vistas ao desenvolvimento da principal, e ainda

assim passam despercebidas. Zabala diz que “quando se tenta potencializar certo

tipo de capacidades cognitivas, ao mesmo tempo se está influindo nas demais

capacidades, mesmo que negativamente”.

Nesse contexto, é pertinente o seguinte questionamento: A quem pertence a

função de trabalhar todas as capacidades do indivíduo?

A esse respeito, os Parâmetros Curriculares Nacionais ilustram a função

social da escola da seguinte maneira:

A educação escolar deve constituir-se em uma ajuda intencional, sistemática, planejada e continuada para crianças, adolescentes e jovens durante um período contínuo e extensivo de tempo, diferindo de processos educativos que ocorrem em outras instâncias, como na família, no trabalho, na mídia, no lazer e nos demais espaços de construção de conhecimentos e valores para o convívio social. (Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais-1998, p. 42).

Por muito tempo o papel atribuído à escola tem sido o de priorizar algumas

capacidades cognitivas em detrimento de outras. Via de regra, aquelas que têm

relação com as disciplinas escolares, deixando para as famílias a responsabilidade

com o desenvolvimento das demais capacidades.

Atualmente defende-se a escola como espaço de Formação Integral do

indivíduo. Assim sendo, não faz sentido separar as capacidades que são próprias da

escola quando se trata de desenvolvimento integral e aquelas que pertencem à

família. Na dimensão de desenvolvimento integral, o sujeito precisa ter todos os seus

potenciais explorados e estimulados e a escola é peça fundamental nesse processo,

como diz Zabala:

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É preciso insistir que tudo quanto fazemos em aula, por menor que seja, incide em maior ou menor grau na formação dos nossos alunos. A maneira de organizar a aula, o tipo de incentivos, as expectativas que depositamos, os materiais que utilizamos, cada uma dessas decisões veicula determinadas experiências educativas, e é possível que nem sempre estejam em consonância com o pensamento que temos a respeito do sentido e do papel que hoje em dia tem a educação. (1998, p.29).

Para exercer sua função como local de oportunidades e interação do

educando com o outro e com o saber, a escola precisa ir além de suas intenções e

objetivos pessoais, precisa definir seu real papel enquanto instituição de formação

humana, como âmbito de formação de pessoas para sua inserção social.

4.2. Princípios que Fundamentam o Processo Ensino e Aprendizagem

A Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Teotônio Vilela,

comprometida com a sua missão de desenvolver um processo contínuo de

educação para o desenvolvimento integral do ser humano está fundamentada na

Constituição Federal de 1988 e na LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional Lei Nº 9.394/96 que em seu art. 2º diz:

Art. 2º. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de

liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho.

Com base na responsabilidade mútua da formação do sujeito e, atendendo

ainda ao que determinam as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Básica, este Referencial Curricular fundamenta-se ainda nos seguintes Princípios

Norteadores:

I. Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do

Respeito ao Bem Comum;

II. Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do Exercício da

Criticidade e do Respeito à Ordem Democrática;

III. Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, da Ludicidade e da

Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais.

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É fato que a educação é um fenômeno próprio dos seres humanos. Assim, a

compreensão da natureza da educação passa pela compreensão da natureza

humana, aspectos intrinsecamente ligados.

Organizar o ensino de um município com base nos princípios acima

demanda reconhecer a educação como prática da construção do conhecimento a

partir das experiências coletivas e para o crescimento dessa coletividade, ou seja,

influenciada fundamentalmente por aspectos democráticos do ensino e da

aprendizagem, em que os alunos aprendem convivendo cooperativa e

democraticamente, tendo iniciativa, agindo, opinando, pensando e sentindo.

Com vistas a esta organização e à garantia dos princípios garantidos nas

diretrizes, a ação educativa deve romper com práticas dominadoras do

conhecimento. Nesse meio, não basta ter como conteúdo escolar as questões

sociais atuais, mas é necessário que o aluno possa se reconhecer nos conteúdos e

modelos sociais apresentados para desenvolver a capacidade de processar

informações e lidar com os estímulos do ambiente buscando ampliar as experiências

e adquirir o aprendizado. É o que Saviani chama de “identificação dos elementos

culturais que precisam ser assimilados” da seguinte maneira:

Trata-se de distinguir entre o essencial e o acidental, o principal e o secundário, o fundamental e o acessório. Aqui me parece de grande importância, em Pedagogia, a noção de “clássico”. O clássico não se confunde com o tradicional e também não se opõe, necessariamente, ao moderno e muito menos ao atual. O clássico é aquilo que se firmou como fundamental, como essencial. Pode, pois, constituir-se num critério útil para a seleção dos conteúdos do trabalho pedagógico. (SAVIANI, 2008, p 14).

Compreende-se, portanto, que o ensino deve representar-se por uma prática

pedagógica que propõe uma interação entre conteúdo e realidade concreta, visando

à transformação da sociedade.

Sendo a escola parte integrante e indispensável nesse processo, deve

contribuir para essa transformação e apresentar-se como um instrumento de

apropriação do saber e agente transformador da sociedade de maneira efetiva,

oferecendo ao aluno instrumentos de aprendizado suficientes para sua inserção no

contexto social de forma organizada e ativa. Nesse contexto o professor é o

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mediador entre o aluno e o meio, produzindo uma relação horizontal na construção

do saber, pois deve buscar favorecer a relação coerente entre a teoria e a prática,

verificando o que o aluno já sabe, pois se acredita que o conhecimento novo se

apoia numa estrutura cognitiva já existente, já que, o principal papel desempenhado

pela escola nesse contexto, é o de preparar os alunos para o mundo em que vivem

tornando-os seres críticos, conscientes das contradições existentes na sociedade da

qual fazem parte, contribuindo assim para a democratização do conhecimento

historicamente produzido. Para Piaget “o conhecimento não é inato e sim fruto da

interação do sujeito com o objeto” (Assis & Assis 2000).

A mudança na perspectiva apresentada acima emerge da necessidade de

superação das visões não críticas e/ou críticas reprodutivas, surgindo assim uma

visão crítica da realidade construída a partir de análises e reflexões acerca do

contexto social e de todos os envolvidos no processo. Surge então a necessidade de

rever as concepções de ensino, de aprendizagem e de práticas pedagógicas para

alcançar as mudanças desejadas.

Para construir uma educação de qualidade fundamentada nos princípios de

democratização do ensino, é imprescindível uma estrutura educativa alicerçada

numa perspectiva de educação que implique:

I. Identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa o saber

objetivo, reconhecendo as condições de sua produção e compreendendo as

suas principais manifestações, bem como, as tendências atuais de

transformação;

II. Conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torná-lo assimilável

por todos os alunos nos diversos espaços e tempos escolares;

III. Provimento dos meios necessários para que os alunos não apenas assimilem

o saber objetivo enquanto resultado, mas apreendem o processo de sua

produção.

Tais perspectivas encontram respaldo na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional Lei 9.394/96 em seu Art. 3º, incisos X e XI tratadas da seguinte

forma:

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Art. 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

X – valorização da experiência extraescolar;

XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Desta feita, concebe-se o ensino como um processo emancipatório do

sujeito, em que os alunos aprendem a reavaliar criticamente toda aprendizagem que

recebem e todo o contexto social em que vivem. Isso é positivo na medida em que

forma seres politizados.

Prima-se por construir uma relação entre a prática vivida pelo aluno e os

conteúdos propostos pelo professor, fazendo uso de estratégias lúdicas no ato de

ensinar e aprender, dos diversos meios de tecnologias da informação e

comunicação disponíveis, ou seja, os métodos decorrem das relações estabelecidas

entre conteúdo e concepção de mundo numa visão de crescimento pessoal e social,

conforme tão bem destaca o professor Carlos Libâneo:

É em razão dessas demandas que a didática precisa incorporar as investigações mais recentes sobre modos de aprender e ensinar e sobre o papel mediador do professor na preparação dos alunos para o pensar. Mais precisamente, será fundamental entender que o conhecimento supõe o desenvolvimento do pensamento e que desenvolver o pensamento supõe metodologia e procedimentos sistemáticos do pensar. Nesse caso, a característica mais destacada do trabalho de professor é a mediação docente pela qual ele se põe entre o aluno e o conhecimento para possibilitar as condições e os meios de aprendizagem, ou seja, as mediações cognitivas. (1994, p 153).

O que está em questão é como o ensino pode impulsionar o

desenvolvimento das competências cognitivas mediante a formação de conceitos e

desenvolvimento do pensamento teórico e por quais meios os alunos podem

melhorar e potencializar sua aprendizagem na construção de competências e

habilidades. Em face disto, uma didática a serviço de uma pedagogia voltada para a

formação de sujeitos pensantes e críticos deverá salientar em suas investigações, as

estratégias pelas quais os alunos aprendem a internalizar conceitos, modos de ação

que se constituam em “instrumentalidades” para lidar praticamente com a realidade:

resolver problemas, enfrentar dilemas, tomar decisões, formular estratégias de ação,

tudo em nome da tão desejada educação de qualidade.

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4.3. Currículo Escolar e Formação Humana

Ressignificar o currículo escolar é fundamental quando se pretende

compreender a finalidade da escola. Neste campo deve-se levar em consideração

que a palavra currículo associa-se a distintas concepções, de acordo com as

diversas maneiras de como a educação é concebida historicamente.

Apresenta-se aqui o currículo como a manifestação de todas as ações da

escola, ou seja, suas intenções político-pedagógicas. Um currículo construído com

base na realidade de sua comunidade escolar e expresso em atitudes coletivas com

vistas à construção do conhecimento. Nesse sentido, o currículo deve representar de

forma clara as intenções da escola, e, nessa perspectiva, a formação escolar e a

formação humana são elementos intrínsecos.

O referencial curricular aqui defendido está orientado por princípios que

consideram a realidade social e a utilizam como elemento norteador para a

construção de novas possibilidades de conhecimento como bem expressam as

Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica em seu Art. 13:

§ 1º O currículo deve difundir os valores fundamentais do interesse social, dos

direitos e deveres dos cidadãos, do respeito ao bem comum e à ordem democrática,

considerando as condições de escolaridade dos estudantes em cada

estabelecimento, a orientação para o trabalho, a promoção de práticas educativas

formais e não formais.

§ 2º Na organização da proposta curricular, deve-se assegurar o entendimento de

currículo como experiências escolares que se desdobram em torno do

conhecimento, permeadas pelas relações sociais, articulando vivências e saberes

dos estudantes com os conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo

para construir as identidades dos educandos.

Com base nesses princípios, podemos considerar que o currículo aqui

apresentado como eixo norteador para a elaboração da proposta curricular das

escolas públicas da rede municipal de ensino de Teotônio Vilela deve possibilitar o

aprofundamento do conhecimento dos alunos, relacionando os conteúdos escolares

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e a prática social, de maneira que o aluno faça uso do conhecimento científico para

aprimorar e ampliar sua compreensão e intervenção na realidade.

Deve propor ainda, práticas pedagógicas que utilizem as diversas

linguagens (verbal e não verbal, artística, matemática, simbólica, musical,

cartográfica, corporal etc.) e meios tecnológicos como instrumentos de apropriação

do conhecimento e de compreensão da realidade apresentando diversas alternativas

de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social.

Para se ter clareza do caminho que a escola está seguindo na formação de

indivíduos, é preciso que as instituições de ensino definam de maneira consistente o

que pretendem com seus educandos. Em outras palavras, é preciso traçar

caminhos, definir o que é fundamental o aluno aprender para interferir em sua

realidade.

4.3.1. Currículo na Educação Infantil

Como primeira etapa da Educação Básica, a Educação Infantil perpassa

pela função indissociável do cuidar/educar tendo em vista os direitos e as

necessidades próprias das crianças no que se refere à alimentação, à saúde, à

higiene, à proteção e o acesso ao conhecimento sistematizado tendo como

finalidade seu desenvolvimento integral, em seus aspectos físico, psicológico,

intelectual e social complementando a ação da família e da comunidade. Sendo

oferecida em creches para crianças de até três anos, pré-escolas para as crianças

de quatro e cinco anos e nos Centros de Educação Infantil que atendem às crianças

de 0 a 5 anos de idade.

Para atender as especificidades dessa faixa etária o currículo deve ser um

conjunto sistematizado de práticas corporais, culturais, ecológicas e sociais, nas

quais se articulam os saberes e as experiências das crianças e de suas

comunidades, priorizando elementos e processos que garantam as condições

básicas para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças. Essas condições

devem ser contempladas em âmbitos de experiências/conhecimentos, articulados

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entre si, de forma interdisciplinar, atendendo as especificidades etárias e individuais

das crianças, considerando o educar, o cuidar e o brincar.

Não podendo esquecer que as brincadeiras, expressão, movimento,

organização, cuidado, ação, emoção e responsabilidade são alguns aspectos que

formam o individuo em sua totalidade, os quais vão sendo aprimorados de forma

gradativa e integrados no contato consigo mesmo, com as outras pessoas e com as

coisas do ambiente desde o início de sua vida.

Nessa perspectiva, de acordo com a Resolução nº 5 de 2009 do Conselho

Nacional de Educação que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Infantil, o currículo da Educação Infantil precisa considerar a realidade social em que

as crianças estão inseridas, as necessidades de desenvolvimento e aprendizagem

da infância e as intenções institucionais relacionadas à formação humana,

considerando alguns princípios, a saber:

I. Princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade, e do

respeito ao bem comum;

II. Princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da

criticidade e do respeito à ordem democrática;

III. Princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade, da

qualidade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais.

Sendo o currículo da Educação Infantil um conjunto sistematizado de

práticas que busca articular as experiências e os saberes das crianças com os

conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico

e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral das crianças de 0 a 5

anos de idade, construí-lo implica pensar o conjunto de atividades pedagógicas do

ponto de vista do universo da infância, isso significa conceber o mundo sob a

perspectiva das crianças em suas diferentes fases de desenvolvimento.

Dessa forma, a Proposta Curricular da Educação Infantil do Município de

Teotônio Vilela deve contemplar um currículo que considere:

A qualidade da educação comprometida com o crescimento, o desenvolvimento

integral, o cuidado, o bem - estar, a ludicidade, a ampliação cultural, os direitos

humanos, a participação e a cidadania das crianças;

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O reconhecimento da criança como sujeito histórico - cultural que, nas

interações e relações sociais que estabelece com adultos e seus pares de

diferentes idades, brinca, observa, deseja, experimenta, questiona, exerce a

imaginação e também cria cultura;

A função social e política das creches, pré-escolas e centros de educação infantil

como instituições que compartilham com a família e a comunidade a

responsabilidade de educar as crianças e de oferecer-lhes as melhores

condições e recursos constituídos culturalmente para que vivam sua infância

ampliando e diversificando suas experiências afetivas, sensoriais, lúdicas,

estéticas, cognitivas e sociais;

A efetivação de práticas intencionalmente planejadas e sistematizadas que

considerem a integralidade e indivisibilidade das dimensões expressivo-motora,

afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural das crianças;

A dimensão do cuidado no seu caráter ético, orientada pela perspectiva de

promoção da qualidade de vida e de ações educacionais sensíveis às vivências

das crianças de 0 à 5 anos de idade;

A interação social como elemento direcionador na definição e organização das

atividades curriculares a serem desenvolvidas no cotidiano da sala de aula;

A construção das aprendizagens básicas essenciais à criança para melhor

compreensão e interação no mundo em suas diversas dimensões (espaciais,

ecológicas, estéticas, sociais, históricas, linguísticas, matemáticas, etc.);

A ludicidade presente no faz de conta, nas brincadeiras, nos jogos e na fantasia,

como pressuposto fundamental no desenvolvimento das crianças pequenas e,

portanto, deve ser considerado elemento propulsor da aprendizagem;

As interações e as brincadeiras como fio condutor na organização das atividades

curriculares, de maneira a contribuir no desenvolvimento das aprendizagens

básicas, construção de conceitos, incorporação de valores e construção dos

conhecimentos que promovam uma melhor compreensão das inter-relações que

fazem a dinâmica das relações sociais mais próximas das crianças;

As transformações das brincadeiras, com o acréscimo e/ou substituições de

elementos não só exteriores que vão promovendo novas capacidades

intelectuais (associação, seriação, generalização, imaginação, percepção, etc.)

em atendimento as necessidades psicológicas, afetivas, biológicas e sociais;

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A linguagem como princípio teórico – metodológico, já que a mesma tem papel

fundamental no desenvolvimento das crianças, pois na medida em que a utilizam

como forma de interação, promove o desenvolvimento de suas funções

cognitivas e psíquicas. O uso das diversas linguagens (verbal e não verbal) é

fundamental, pois além de auxiliar a comunicação das crianças em suas

diferentes fases, contribuem para o desenvolvimento do seu processo cognitivo

e ampliam as possibilidades de interação;

A linguagem que permite ao ser humano simbolizar elementos (objetos e fatos)

da realidade, possibilitando–lhe operar na ausência de tais elementos,

desenvolvendo cada vez mais sua capacidade de abstração. O salto qualitativo

para o pensamento verbal e também para a fala intelectual é possível graças à

interação com sujeitos que já possuem uma linguagem estruturada. O uso social

da linguagem permite que a criança desenvolva seu discurso interior, com a

função de auxiliar as operações lógicas do individuo;

A criança como ser social, integral e, principalmente como ser em

desenvolvimento, isso significa ampliar suas oportunidades de descoberta,

investigação, compreensão e explicação das relações que constituem o mundo

em que vive;

A valorização da pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como

aspectos socioculturais de outros povos, e nações posicionando-se contra

qualquer discriminação;

A importância da temática ambiental e a visão integrada de mundo, tanto no

tempo como no espaço;

O respeito às diferenças socioeconômicas, de gênero, de faixa etária, étnicas,

culturais e das crianças com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento

e altas habilidades/superdotação;

Dessa forma o currículo da educação infantil do Município de Teotônio Vilela

será um conjunto de experiências significativas que possibilitará as crianças se

desenvolverem integralmente por meio de atividades diversificadas, considerando o

cuidar e o educar como aspectos indissociáveis e ainda a ludicidade e as interações

como eixos norteadores do processo de desenvolvimento da criança.

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4.3.2. Currículo no Ensino Fundamental

O ensino fundamental como etapa obrigatória da educação básica traz

também a obrigatoriedade de um ensino levando-se em consideração as

peculiaridades dessa demanda, assim como as demais.

Os anos iniciais (1º ao 5º), iniciando-se aos seis anos de idade,

caracterizam-se como o período de construção de noções e conceitos das diversas

áreas do conhecimento, com ênfase na aquisição e consolidação da alfabetização e

letramento especialmente nos três primeiros anos, enquanto que os anos finais (6º

ao 9º) representam a fase de consolidação e a ampliação dos conhecimentos

científicos, entre outras coisas. Desse modo, é relevante tratar da organização

curricular do ensino fundamental levando-se em consideração o ingresso da criança

nessa etapa de ensino a partir dos seis anos de idade.

A questão legal para a implantação do ensino fundamental de nove anos

trouxe também a preocupação quanto às adaptações didático-metodológicas para

atender a criança recém-saída da educação infantil, o que foi positivo do ponto de

vista de valorização da infância, pois nunca se falou tanto em infância quanto nos

últimos tempos. Em alguns casos, algumas crianças nem frequentaram a educação

infantil.

Levando-se em conta que nem todas as crianças têm acesso à educação

infantil, a proposta do ensino fundamental de nove anos e a entrada da criança a

partir dos seis anos de idade colabora para a queda dos índices de repetência nos

primeiros anos dessa etapa de ensino por exigir adaptações curriculares para essa

faixa etária, entendendo que a criança que entra aos seis anos de idade no ensino

fundamental está em fase de desenvolvimento da sua infância. Não que a educação

infantil seja etapa preparatória para o ensino fundamental, pois como primeira etapa

da educação básica possui objetivos próprios na perspectiva do desenvolvimento

infantil, mas é que muitas das aprendizagens adquiridas nessa etapa ocorrem por

meio das brincadeiras, daí a necessidade de não haver uma ruptura tão brusca no

ensino ao mudar de uma etapa para outra. A esse respeito a resolução nº 7 de 2010

que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos

trata da seguinte maneira:

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Art. 29 A necessidade de assegurar aos alunos um percurso contínuo de

aprendizagens torna imperativa a articulação de todas as etapas da educação,

especialmente do Ensino Fundamental com a Educação Infantil, dos anos iniciais e

dos anos finais no interior do Ensino Fundamental, bem como do Ensino

Fundamental com o Ensino Médio, garantindo a qualidade da Educação Básica.

§ 1º O reconhecimento do que os alunos já aprenderam antes da sua entrada no

Ensino Fundamental e a recuperação do caráter lúdico do ensino contribuirão para

melhor qualificar a ação pedagógica junto às crianças, sobretudo nos anos iniciais

dessa etapa da escolarização.

Trata-se de levar em consideração a faixa etária da criança no seu processo

de aprendizagem. Nesse sentido, é importante que o currículo escolar nos primeiros

anos do ensino fundamental apresente desafios com sequências didáticas

organizadas nas diferentes áreas do conhecimento e prime pelo trabalho

pedagógico de maneira lúdica, articulando os conhecimentos das Ciências

Humanas, das Ciências da Natureza, da Matemática e das linguagens, utilizando-se

dos diversos tempos e espaços pedagógicos e levando-se em consideração a

adequação desse currículo escolar às características do desenvolvimento humano e

às necessidades de aprendizagem próprias da infância na relação com o

conhecimento científico. “Os conceitos científicos, que partem de uma definição,

precisam aliar a formulação científica à experiência das crianças” (Corsino, 2007).

Garantindo a diversidade de conhecimento dentro do currículo escolar no

ensino fundamental, a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96

estabelece uma Base Nacional Comum e uma Parte Diversificada do currículo:

Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional

comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento

escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais

da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.

§ 1º Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o

estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e

natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.

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Mesmo apresentando o currículo com uma base nacional comum e uma

parte diversificada, isso não se caracteriza como organizações curriculares isolados

e independentes, como bem expressam as Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino Fundamental de 9 anos com a seguinte redação:

Art. 11 A base nacional comum e a parte diversificada do currículo do Ensino

Fundamental constituem um todo integrado e não podem ser consideradas como

dois blocos distintos.

A resolução acima ressalta ainda, que a “articulação entre a base nacional

comum e a parte diversificada do currículo do Ensino Fundamental possibilita a

sintonia dos interesses mais amplos de formação básica do cidadão com a realidade

local, as necessidades dos alunos, as características regionais da sociedade, da

cultura e da economia e perpassa todo o currículo”. Desse modo, garantem que os

conhecimentos que fazem parte da base nacional comum assegurem a

característica unitária das orientações curriculares nacionais, estaduais, municipais e

dos Projetos Político-Pedagógico das escolas. Quanto à parte diversificada, a lei

garante os conteúdos como complemento e enriquecimento do currículo de forma

contextualizada e em consonância com as diferentes realidades. Tanto na Base

Nacional Comum quanto na Parte Diversificada os conteúdos devem ter ainda,

origem nas disciplinas científicas e se articular com as diversas áreas do

conhecimento, mesmo que as peculiaridades próprias de cada componente sejam

preservadas.

Aprofundando um pouco a análise nas questões legais do currículo no

ensino fundamental, destacam-se algumas orientações quanto aos componentes

curriculares que se seguem:

No tocante ao componente de História a LDB estabelece:

Art. 26

§ 4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes

culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes

indígena, africana e europeia.

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Os conteúdos do currículo escolar se articulam com os diversos

componentes curriculares, daí a importância da organização do currículo por área do

conhecimento. Essa articulação entre os componentes pode ser vista nas DCNEF-

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos:

Art. 15

§ 3º A história e as culturas indígena e afro-brasileira, presentes, obrigatoriamente,

nos conteúdos desenvolvidos no âmbito de todo o currículo escolar e, em especial,

no ensino de Arte, Literatura e História do Brasil, assim como a História da África,

deverão assegurar o conhecimento e o reconhecimento desses povos para a

constituição da nação (conforme art. 26-A da Lei nº 9.394/96, alterado pela Lei nº

11.645/2008). Sua inclusão possibilita ampliar o leque de referências culturais de

toda a população escolar e contribui para a mudança das suas concepções de

mundo, transformando os conhecimentos comuns veiculados pelo currículo e

contribuindo para a construção de identidades mais plurais e solidárias.

Percebe-se que um dos desafios da escola é construir um currículo que

contemple a efetivação de uma pedagogia que respeite as diferenças e trate as

culturas indígena e afro-brasileira como conteúdo multidisciplinar durante todo o ano

letivo estabelecendo um diálogo entre as temáticas trabalhadas e os demais

conteúdos trabalhados na escola, como meio de transformação da escola num

ambiente de aprendizagem significativa exigindo uma mudança de postura.

Essa mudança se almeja nas diversas áreas do currículo escolar, cada uma

com suas especificidades. Vale analisar também o que as DCNEF tratam acerca da

prática de educação física ainda em seu Art. 15:

§ 5º A Educação Física, componente obrigatório do currículo do Ensino

Fundamental, integra a proposta político-pedagógica da escola e será facultativa ao

aluno apenas nas circunstâncias previstas no § 3º do art. 26 da Lei nº 9.394/96.

Desde que a disciplina Educação Física foi reconhecida como “componente

curricular” da educação básica pela LDB em 1996, muito se tem discutido sobre sua

implantação, desde a questão de carga horária, conteúdos abordados, até sobre sua

real importância dentro da escola. A Educação Física pode ser enunciada como

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componente curricular que utiliza diversos conteúdos da cultura corporal do

movimento, orientadas por processos didático-pedagógicos, com a finalidade de

desenvolver no aluno diversas competências e habilidades.

A Educação Física deve ser entendida como um dos direitos fundamentais de

todas as pessoas possibilitando o desenvolvimento das dimensões motora e afetiva,

conjuntamente com os domínios cognitivos e sociais tratando de um dos mais

preciosos recursos humanos que é o corpo.

O entendimento da Educação Física enquanto atividade curricular

pressupõe, não só em “dominar ou conhecer o corpo”, mas, em ter consciência de

que “somos um corpo” numa perspectiva cultural, social, humana e política

(Referencial Curricular de Educação Física para o Ensino Fundamental do Estado de

Alagoas, 2002).

Outra dimensão do currículo escolar é o Ensino Religioso como parte da

formação básica do indivíduo e assim o mesmo Art. 15das DCNEF destaca:

§ 6º O Ensino Religioso, de matrícula facultativa ao aluno, é parte integrante da

formação básica do cidadão e constitui componente curricular dos horários normais

das escolas públicas de Ensino Fundamental, assegurado o respeito à diversidade

cultural e religiosa do Brasil e vedadas quaisquer formas de proselitismo, conforme o

art. 33 da Lei nº 9.394/96.

Fazendo um destaque para o ensino de Arte a LDB em seu art. 26 § 2º traz

o ensino de arte como componente obrigatório e que se destine ao desenvolvimento

cultural dos alunos. Sendo parte desse desenvolvimento estão as manifestações ou

linguagens artísticas como as Artes Visuais, a Música, o Teatro e a Dança. Dentre

essas manifestações artísticas a LDB faz também um destaque para a música:

Art. 26.

§ 6º A música deverá ser conteúdo obrigatório¹, mas não exclusivo, do componente

curricular de que trata o § 2º deste artigo.

___________

1Parágrafo acrescido ao art. 26 da Lei n

o 9.394/96 pela Lei nº 11.769 de 18-8-2008

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Ao tempo em que o ensino da música tornou-se obrigatório no currículo

escolar, surgem também alguns questionamentos: Por que estudar música na

escola? Para se formar músicos? Para desenvolver a sensibilidade do ouvir

musical?

Respondendo a esses questionamentos, Celso Fareto argumenta:

“A inscrição da música na sala de aula implica lidar com duas concepções de ensino que são muito delicadas. De um lado, a concepção de que arte deve visar o talento daqueles que a exercem, e também daqueles que venham a aprender arte. E, de outro, aqueles que acham que a questão é do desenvolvimento, do que ficou conhecido como criatividade. Entretanto, isso não exclui o fato de a música, ou qualquer outra arte, estar presente na sala de aula por uma questão formativa. E é esta função que tem de ser determinada, incentivada e desenvolvida”.

O autor ressalta que o trabalho com a música atende a uma necessidade de

formação integral do indivíduo, que nesse caso, não passaria necessariamente

pelas disciplinas curriculares.

Viviane dos Santos Louro também complementa essa necessidade de

formação integral dizendo: “Não acho que o papel da música na escola é de formar

músicos. Vejo a música cumprindo um papel transformador e humanizador”.

Com base nessa concepção de formação humana, a LDB traz ainda a

necessidade de o currículo escolar garantir conteúdos que tratem dos direitos da

criança e do adolescente, conforme seu art. 32:

§ 5º O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate

dos direitos das crianças e dos adolescentes², tendo como diretriz a Lei no 8.069, de

13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada

a produção e distribuição de material didático adequado.

____________ ² Parágrafo acrescido pela Lei nº 11.525, de 25-9-2007.

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A garantia de se trabalhar, dentro do currículo escolar, conteúdos

relacionados ao Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA, reforça o conceito de

função social da escola com foco no desenvolvimento integral do indivíduo. Assim

como esse, outros conteúdos também são orientados pelas DCNEF de 9 anos:

Art. 16 Os componentes curriculares e as áreas de conhecimento devem articular

em seus conteúdos, a partir das possibilidades abertas pelos seus referenciais, a

abordagem de temas abrangentes e contemporâneos que afetam a vida humana em

escala global, regional e local, bem como na esfera individual. Temas como saúde,

sexualidade e gênero, vida familiar e social, assim como os direitos das crianças e

adolescentes, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº

8.069/90), preservação do meio ambiente, nos termos da política nacional de

educação ambiental (Lei nº 9.795/99), educação para o consumo, educação fiscal,

trabalho, ciência e tecnologia, e diversidade cultural devem permear o

desenvolvimento dos conteúdos da base nacional comum e da parte diversificada do

currículo.

Essa ampla abordagem do currículo para os conteúdos que fazem parte da

dimensão humana, social e política na formação básica do aluno, abre espaço

também, de acordo com as DCNEF, para o ensino de uma língua estrangeira:

Art.17 - Na parte diversificada do currículo do Ensino Fundamental será incluído,

obrigatoriamente, a partir do 6º ano, o ensino de, pelo menos, uma Língua

Estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar.

A obrigatoriedade do ensino de uma língua estrangeira moderna reconhece

a importância do mundo globalizado e a articulação das línguas estrangeiras com

outros componentes afins como mecanismos de acesso às questões culturais.

Essa noção de articulação curricular tomou uma proporção conceitual de

alinhamento entre os componentes quando as DCNEF de 9 anos organizam o

conhecimento por área em seu art. 15 e inclui a língua estrangeira moderna na área

de Linguagens.

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Com base em todas as considerações feitas, espera-se que o currículo

escolar seja o ponto de ligação entre teoria e prática pedagógica, fundamentado e

organizado com base nas diversas realidades socioculturais e sua condução se dê

com base nos objetivos de ensino que se quer alcançar.

4.3.3. Educação de Jovens e Adultos - EJA

A EJA é uma modalidade de ensino que pela sua especificidade exige

práticas inovadoras, oportunizando a todos que não tiveram acesso a escolarização

na idade certa oportunidade de conclusão dos estudos, bem como sucesso e

permanência no âmbito escolar, desenvolvendo um trabalho voltado para realidade

desse aluno, assegurando sua autonomia progresso pessoal e profissional.

As práticas pedagógicas da EJA devem ser pensadas a partir das

necessidades apresentadas pelos alunos sempre visando formar cidadãos

conscientes e críticos para atuar de forma significativa na sociedade. Segundo

Libâneo 1994, p.35 ‘’A escolarização constitui instrumento indispensável à

construção da sociedade democrática, porque tem como função a socialização

daquela parcela de saber sistematizado que constitui o indispensável à formação e

ao exercício da cidadania’’.

Partindo deste pressuposto, necessita-se refletir sobre um currículo que

atenda e respeite as especificidades dessa modalidade de ensino, cujo

conhecimento deve ser concebido a partir de uma construção social fundada na

interação entre teoria e prática, onde o processo ensino aprendizagem seja um meio

para ampliação dos saberes, respeito à diversidade de etnias, de manifestações

regionais e da cultura popular. Para tanto, é de fundamental importância a

valorização dos conhecimentos trazidos por estes alunos e imprescindível relacioná-

los a novos conteúdos, visando uma aprendizagem significativa, possibilitando ao

educador fazer seu planejamento fundamentado em situações reais de

aprendizagem para ampliar os conhecimentos já adquiridos pelos educandos. Os

conteúdos curriculares devem assegurar o desenvolvimento dos discentes, bem

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como atender às exigências sociais, ter funcionalidade, significativos e bem

construídos, levando sempre em consideração, as capacidades dos alunos, suas

possibilidades cognitivas e afetivas, tendo uma metodologia própria organizada para

atender a esse público específico a partir das experiências e interesses do mundo

adulto.

Com a efetivação desses princípios percebe-se que serão respeitados os

direitos de igualdade, oportunizando o desenvolvimento global sem discriminação,

como afirma a Resolução do CNE/CEB nº01/2000 em seu artigo 5º:

Parágrafo Único - Como modalidade da Educação Básica, a identidade

própria da Educação de Jovens e Adultos considerará as situações, os perfis dos

estudantes, as faixas etárias e se pautará pelos princípios de equidade, diferença e

proporcionalidade na apropriação e contextualização das Diretrizes Curriculares

Nacionais e na proposição de um modelo pedagógico próprio de modo a assegurar:

I – Quanto à equidade, a distribuição específica dos componentes

curriculares a fim de propiciar um patamar igualitário de formação e restabelecer a

igualdade de direitos e de oportunidades face ao direito à educação;

II - quanto à diferença, a identificação e o reconhecimento da alteridade

própria e inseparável dos jovens e dos adultos em seu processo formativo, da

valorização do mérito de cada qual e do desenvolvimento de seus conhecimentos e

valores;

III – quanto à proporcionalidade, a disposição e alocação adequadas dos

componentes curriculares face às necessidades próprias da Educação de Jovens e

Adultos com espaços e tempos nos quais as práticas pedagógicas assegurem aos

seus estudantes identidade formativa comum aos demais participantes da

escolarização básica.

Desse modo na elaboração do currículo deve ser levado em consideração:

Distribuição e adequação dos conteúdos curriculares, considerando a

especificação das diferentes áreas e características do discente;

Flexibilidade de forma a atender tanto as realidades específicas dos alunos, como

na organização do trabalho pedagógico (carga horária, composição de turmas,

sequenciação do ensino entre outros aspectos);

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Desenvolvimento de trabalho pedagógico que envolva conceitos de pertinência e

interdisciplinaridade.

Vale ressaltar que o currículo requer a colaboração da comunidade escolar,

para favorecer a autonomia e propiciar aos alunos a compreensão crítica da

sociedade atual, possibilitando a construção de novos conhecimentos, relações

humanas na vida e no trabalho.

4.3.4. Educação Especial e Inclusiva

A inclusão escolar requer que todos os alunos permaneçam na escola e que

nela aprendam, colocando para a instituição o compromisso que o currículo escolar

tem para desenvolver as habilidades e competências de todos os alunos. De acordo

com a concepção de vários educadores, os alunos com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, por não alcançarem o

modelo de “aluno-padrão” da escola não são trabalhados de forma a desenvolver

suas habilidades e competências e sim para a integração dos mesmos, visando

apenas à socialização com seus pares. Enganam-se com esse raciocínio, pois

qualquer sujeito que vai para a escola, busca por conhecimentos e os educadores

tem a responsabilidade de trabalhar com todos os alunos, independente de sua

condição física, psicológica e social.

De acordo com a inclusão escolar a resposta adequada às necessidades de

aprendizagem de todos os alunos, em especial os com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, requer que a escola

repense sua proposta curricular e as relações estabelecidas entre docentes,

coordenador pedagógico, gestor, pessoal de apoio e comunidade escolar, o que

resultará na construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico e consequentemente

do Currículo Escolar.

A diversidade de alunos que se estabelecem na situação escolar evidencia a

complexidade da organização de um currículo coerente à maioria. Assim sendo, a

organização de situações de inclusão e exclusão, que começam na sala de aula,

tem como base o currículo. Segundo Coll apud Minetto (2008, p.29):

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Entendemos o currículo como o projeto que preside as atividades educativas escolares, define suas intenções e proporciona guias de ação adequadas e úteis para os professores, que são diretamente responsáveis pela sua execução. O currículo proporciona informações concretas sobre o que ensinar, quando ensinar, como ensinar e o que, como e quando avaliar. Um currículo é uma tentativa de comunicar os propósitos educativos de tal forma que permaneça aberto à discussão critica e possa ser efetivamente transladado em prática.

O Município de Teotônio Vilela deve planejar o currículo tendo como base as

potencialidades, dificuldades e necessidades do alunado. Este deve ser prestigiado

com recursos materiais que terá disponível na escola e o contexto no qual vai ser

utilizado.

Para uma escola organizar um currículo inclusivo, precisa entender o

ambiente escolar como um espaço que estabelece vínculos, que contribuem para a

formação de uma identidade individual e social, reconhecendo a complexidade das

relações humanas (professor-aluno), a amplitude e os limites de seus objetivos e

ações. De acordo Minetto, (2008, p.33) “A escola preocupa-se muito com a

aprendizagem e pouco com o sujeito que está aprendendo.”.

O currículo escolar do município precisa dar sentido às necessidades de

aprendizagens dos alunos do qual o conhecimento é parte significativa e essencial

para a vida do ser humano e este deve ser comum a todos os alunos. As práticas

pedagógicas, as estratégias e as formas de avaliação deverão ser de acordo com os

diferentes níveis e percursos de aprendizagem de cada um, partindo sempre do

conhecimento real do aluno e focalizando suas potencialidades e não as suas

dificuldades. No entanto, o currículo deve contar com adaptações curriculares que

atendam a diversidade das escolas, das aulas e dos alunos.

Adaptações curriculares são modificações que se realizam nos objetivos,

conteúdos, atividades, metodologias, critérios e procedimentos de avaliação para

atender às diferenças individuais dos alunos. Pode-se realizar adaptações

significativas do currículo regular, para atender a condições específicas necessárias

de cada um, de modo a obter maior participação do aluno nas atividades curriculares

comuns e possibilitar o alcance dos objetivos definidos para cada etapa educativa.

As adaptações se distinguem em dois grupos:

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Adaptações Metodológicas e Didáticas

Sucedem sobre agrupamentos de alunos, nos métodos, nas técnicas e

estratégias de ensino-aprendizagem, na avaliação e nas atividades programadas.

Dizem respeito a:

1. Situar alunos nos grupos com os quais possa trabalhar melhor;

adotar métodos e técnicas de ensino-aprendizagem específicas para o aluno,

na operacionalização dos conteúdos curriculares, sem prejuízo para as

atividades docentes;

2. Utilizar técnicas, procedimentos e instrumentos de avaliação da classe,

quando necessário, sem alterar os objetivos da avaliação nem seu conteúdo;

3. Propiciar apoio físico, visual, verbal e gestual ao aluno impedido, temporária

ou permanentemente, em suas capacidades, de modo a permitir a realização

das atividades escolares e do processo avaliativo. O apoio pode ser oferecido

pelo professor regente, pelo professor de sala de recursos, pelo professor

itinerante ou pelos próprios colegas;

4. Introduzir atividades complementares, individuais ou em grupos, para o aluno

alcançar os objetivos comuns aos demais colegas. Essas atividades podem

realizar-se na própria sala de aula, na sala de recursos ou por meio do

atendimento itinerante, devendo realizar-se de forma conjunta com os

professores regentes das diversas áreas, a família ou os colegas;

5. Eliminar atividades que não beneficiem o aluno ou restrinjam sua

participação ativa e real ou, ainda, as que ele esteja impossibilitado de

executar;

6. Suprimir objetivos e conteúdos curriculares que não possam ser alcançados

pelo aluno em razão de sua deficiência, substituindo-os por outros acessíveis,

significativos e básicos.

Adaptações nos Conteúdos Curriculares e no Processo Avaliativo

São adaptações individuais dentro da programação regular, considerando os

objetivos, os conteúdos e os critérios de avaliação para responder às necessidades

de cada aluno.

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Consistem essas adaptações em:

1. Adequar os objetivos, conteúdos e critérios de avaliação, modificando-os de

modo a considerar, na sua consecução, a capacidade do aluno em relação

ao proposto para os demais colegas; priorizar determinados objetivos,

conteúdos e critérios de avaliação;

2. Dar ênfase a objetivos concernentes à(s) deficiência(s) do aluno não

abandonando os objetivos definidos para o seu grupo, mas acrescentando

aqueles relativos às complementações curriculares específicas, para a

minimização de suas dificuldades e desenvolvimento do seu potencial;

3. Mudar a temporalidade dos objetivos, conteúdos e critérios de avaliação de

desempenho do aluno em Língua Portuguesa, na modalidade escrita -

considerar que o aluno surdo pode alcançar os objetivos comuns do grupo,

em um período mais longo de tempo. Desse modo, deve-lhe ser concedido o

tempo necessário para o processo ensino-aprendizagem e para o

desenvolvimento das suas habilidades, considerando a deficiência que

possui.

Algumas considerações são indispensáveis:

As adaptações curriculares devem ser precedidas de uma rigorosa avaliação

do aluno nos seguintes aspectos:

I. Competência acadêmica;

II. Desenvolvimento biológico, intelectual, motor, linguístico, emocional,

competência social e interpessoal;

III. É imprescindível que se analise o contexto escolar e familiar, a fim de que

possa haver mudanças adaptativas necessárias à educação do aluno;

IV. As adaptações curriculares devem estar contextualizadas e justificadas em

registros documentais que integram a pasta do aluno;

V. As programações individuais do aluno devem ser definidas, organizadas e

realizadas de modo a não prejudicar sua escolarização, seu sucesso e

promoção escolar, bem como sua socialização.

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Estratégias

Sabe-se da importância das estratégias e materiais específicos

diversificados que cada deficiência requer. Por isso precisam estar atentas às

pesquisas recentes que tragam algum conhecimento que beneficiem a inclusão do

aluno com deficiência, transtorno global do desenvolvimento, altas

habilidades/superdotação, onde o gestor deve incentivar sua equipe a aceitar

desafios para que a escola possa ser inclusiva, tornando-se mais justa, democrática

e igualitária.

De acordo com a Política Nacional, as Diretrizes Nacionais e outros

documentos do MEC para a Educação Especial e Inclusiva, o Município de Teotônio

Vilela considera que:

Deficiência Intelectual

O aluno com deficiência intelectual, como qualquer outro aluno, precisa

desenvolver a sua criatividade, a capacidade de conhecer o mundo e a si mesmo,

pois o nosso maior engano é generalizar a dotação mental das pessoas com esta

deficiência em um nível sempre muito baixo, carregado de preconceitos sobre a

capacidade de progredirem na escola. Desse engano resultam todas as ações

educativas que desconsideram o fato de que cada pessoa tem suas limitações e

suas potencialidades, que tem experiências de vida e que sempre é capaz de

aprender e de exprimir um conhecimento a partir de intervenções feitas pela família

e escola.

A escola deve oferecer situações que envolvam ações para que o próprio

aluno tenha participação ativa na sua realização. Trabalhar a ampliação da

capacidade de abstração não significa apenas desenvolver a memória, a atenção,

as noções de espaço, tempo, causalidade, raciocínio lógico em si mesmo, como

também a valorização sobre os objetos de conhecimento para a vida pessoal e

social, onde a ação é o primeiro passo para a construção do conhecimento.

Deficiência Auditiva

As escolas comuns devem desenvolver o trabalho pedagógico com os

alunos com surdez em um ambiente bilíngue, ou seja, em um espaço em que se

utilize a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, por um interprete e a Língua

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Portuguesa, pelo professor regente. Faz-se necessário um período adicional de

horas diárias, no horário oposto, de estudo indicado para a execução do

Atendimento Educacional Especializado – AEE, em Sala de Recursos ou no Centro

de Apoio de Inclusão Escolar – CAIE, onde o trabalho é desenvolvido através de um

professor de Libras, oferecendo o estudo bilíngue. O atendimento deve ser

planejado a partir do diagnóstico do conhecimento que o aluno tem a respeito da

Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e da Língua Portuguesa.

Deficiência Física

Na deficiência física encontram-se diversos tipos e graus de

comprometimentos que requerem um diagnóstico sobre as necessidades específicas

de cada pessoa. Para que o aluno com deficiência física possa ter acesso ao

conhecimento escolar e interagir com o ambiente ao qual ele frequenta, é necessário

criar as condições de acessibilidade, seja na sua locomoção, comunicação, conforto,

aprendizagem e segurança.

Através do Atendimento Educacional Especializado - AEE, ministrado nas

Salas de Recursos Multifuncionais ou no Centro de Apoio à Inclusão Escolar - CAIE,

realizar-se-á uma seleção de recursos e técnicas adequados a cada tipo de

comprometimento para o desempenho das atividades escolares. O objetivo é que o

aluno tenha um atendimento especializado capaz de melhorar a sua comunicação e

a sua mobilidade e consequentemente a sua aprendizagem.

Deficiência Visual

O trabalho realizado com alunos com baixa visão e cegueira na escola

comum deve ser baseado no princípio de estimular não só o potencial de visão (para

os alunos com baixa visão), mas também dos sentidos remanescentes, superação

de dificuldades e conflitos emocionais.

Para que o aluno com baixa visão desenvolva a capacidade de enxergar, o

professor deve desenvolver e facilitar a exploração dirigida e organizada dos

objetos. As atividades devem ser realizadas proporcionando prazer e motivação, o

que leva a desenvolver a iniciativa e a autonomia, que são os objetivos primordiais

da estimulação para alunos com deficiência visual.

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A baixa visão e cegueira podem ocasionar conflitos emocionais, psicológicos

e sociais, e como consequência prejudica a conduta do aluno e a aprendizagem.

Sendo assim, a escola deve ser um ambiente de calma, encorajamento e confiança

contribuindo para a eficiência na melhor utilização da visão potencial (para os alunos

com baixa visão) que deve ser explorada e estimulada no ambiente educacional,

pois o desempenho visual está relacionado com a aprendizagem.

Transtorno Global do Desenvolvimento

Na maioria das crianças e adolescentes, o desenvolvimento da aquisição

das competências relativas à Cognição Social ocorre sem dificuldades visíveis e

nem sempre se torna objeto da reflexão, mediação e intervenção pedagógicas. No

entanto as crianças e adolescentes com Transtorno Global do Desenvolvimento -

TGD solicitam da escola o reconhecimento da dimensão cognitiva da aquisição do

conhecimento social e dos processos que sustentam a conduta social no âmbito da

ação escolar, pois há grandes prejuízos na aquisição destas competências. Não

podemos deixar de mencionar que tal reconhecimento necessita de intervenções

pedagógicas que favorecerão o desenvolvimento da Cognição Social de todos os

alunos.

É importante, no acolhimento ao aluno com TGD, não proporcionar vivências

que poderão prejudicá-lo no futuro. A inflexibilidade e o apego a rituais não

funcionais poderão levar a criança a construir rotinas inadequadas na escola, que

causarão dificuldades para os profissionais e para a própria criança quando forem

reformuladas, como por exemplo, fazer o acolhimento individual com acesso a

brinquedos que não é dado às demais crianças, horários reduzidos para adaptação

progressiva, permanência separada da turma em espaços como sala da

coordenação ou direção da escola, alimentação em horário diferente do restante da

turma, etc.

As diferenças individuais estão presentes, portanto, as estratégias utilizadas

devem ser desenvolvidas levando-se em consideração aquilo que é peculiar em

cada um destes alunos, suas preferências, seus interesses, seu potencial, suas

experiências e suas competências.

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Altas Habilidades/Superdotação

Falar sobre a inclusão de alunos com altas habilidades/superdotação na

escolarização comum requer enraizar a discussão das práticas educacionais no

âmbito da sala de aula comum e do atendimento educacional especializado. Através

da parceria entre educação comum e educação especial é que são promovidas as

condições necessárias para que os alunos com altas habilidades/superdotação

participem, aprendam, desenvolvam e potencializem suas habilidades e

competências, prosseguindo seus estudos nas áreas de interesse.

De acordo com o MEC/SEESP-2008, os alunos com altas

habilidades/superdotação são aqueles que demonstram potencial elevado em

qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica,

liderança, psicomotricidade e artes; também apresentam elevada criatividade,

grande envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu

interesse.

A escola comum e o AEE devem oportunizar aos alunos com altas

habilidades/superdotação a manifestação da criatividade e originalidade, novas

maneiras para cooperar com a elaboração de trabalhos na(s) área(s) de interesse e

atividades usadas para transformar os ambientes tornando-os mais adequados ao

aprendizado, fazendo intervenções para uma educação de qualidade não só aos

alunos com altas habilidades/superdotação, mas a todos os alunos, na qual a ênfase

das oportunidades escolares colabora para o processo de construção do

conhecimento e para a valorização das diversas formas do pensar.

O ensino na escola comum e no AEE devem favorecer aos alunos com altas

habilidades/superdotação a superação de possíveis dificuldades na construção do

conhecimento de forma individual e coletiva, no reconhecimento de características

de aprendizagem distintas e individuais, reconhecendo a importância da interação e

da participação de todos os alunos nos espaços comuns de aprendizagem. A

aprendizagem feita com a colaboração de todos contribui para a autonomia cognitiva

dos alunos com altas habilidades/superdotação, provocando-os a não somente

compartilhar conhecimentos na sala de aula, mas beneficiar-se dos processos de

aprendizagem coletivos.

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Deficiência Múltipla e Surdocegueira

As escolas de ensino comum apresentam diversos desafios para os alunos

com surdocegueira e com deficiência múltipla. Os educadores que conhecem as

características do ambiente educacional podem identificá-las, promovendo as

adequações que auxiliarão na participação desses alunos na turma. Devem incluir e

acolher o aluno que lhe chega como pessoa real e única, independente de ter ou

não deficiências. Essa atitude ocorre através de escuta e olhar atentos, sem pré-

julgamentos ou prognósticos de desempenho, baseados em preconceitos e/ ou

procedimentos escolares excludentes.

Faz-se necessário repensar a organização espacial da escola e da sala de

aula, para todo e qualquer educando, o que implica na mobilidade dos alunos com

surdocegueira. Os espaços escolares devem ser devidamente sinalizados em

diferentes linguagens, onde os alunos com surdocegueira devem ser incentivados a

circular neles. As salas de aulas não devem ser organizadas com carteiras em fila,

pois os alunos não se confrontam e nem mesmo se enxergam frente a frente, e isto

dificulta no clima da busca, descoberta e construção do conhecimento.

As instituições escolares e sua organização precisam refletir sobre a

acessibilidade, não só com construção de rampas, banheiros acessíveis, sinalização

e alargamento de corredores, mas com atitudes pedagógicas que estimulem a livre

circulação de todos os alunos e, especialmente, das pessoas com deficiência.

Segundo o MEC/SEESP 2010, as atividades em grupos grandes ou

pequenos são importantes para a aprendizagem. As adequações feitas e aplicadas

nas atividades em grupo auxiliam na qualidade da participação e na interação entre

eles.

Portanto, os professores da sala comum e os professores do atendimento

educacional especializado devem realizar um trabalho colaborativo e compartilhado

para garantir a aprendizagem dos alunos com deficiências, transtornos globais do

desenvolvimento, altas habilidades/superdotação. É importante a participação dos

familiares para a organização das prioridades dos alunos, pois eles deverão ser

orientados para designar oportunidades de vivências e de experiências favorecendo

na expansão de conhecimento e do mundo.

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4.3.5. Educação do Campo

Então (o camponês) descobre que, tendo sido capaz de transformar a terra, ele é capaz também de transformar a cultura, renascer não mais como objeto dela, mas também como sujeito da história. (Paulo Freire)

Compreender a educação a partir da diversidade camponesa, do modo de

vida, implica construir políticas públicas que assegurem o direito à igualdade, com

respeito às diferenças; implica a construção de uma política pública de educação na

qual a formação de professores possa contemplar esses fundamentos, pois a escola

do campo possui particularidades específicas que fazem parte da realidade

sociocultural do campo que devem ser consideradas na sua prática curricular.

Nesse sentido a organização do trabalho pedagógico deve levar em

consideração a especificidade da educação e dos sujeitos do campo, pensando a

educação como processo emancipatório. Dessa forma, a Educação do Campo deve

contribuir para a superação da dicotomia entre campo e cidade, entendendo que

existe, entre si, uma relação de interdependência.

Partindo desses pressupostos a organização do currículo das escolas do

campo deve ser fundamentada nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, Educação de Jovens e Adultos,

Educação Especial, Educação Quilombola, Educação Profissional de Nível Técnico,

mas adequando às necessidades e especificidades da sua população.

Nesse sentido as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas

Escolas do Campo – DOEBEC registram a possibilidade de:

Elaboração de Propostas pedagógicas que valorizem, na organização do ensino, a diversidade cultural e os processos de interação e transformação do campo, a gestão democrática, o acesso do avanço científico e tecnológico e respectivas contribuições para a melhoria das condições de vida e a fidelidade aos princípios éticos que norteiam a convivência solidária e colaborativa nas sociedades democráticas. . (art. 13, inciso II, CNE/CEB, 2002).

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É a partir da elaboração do Projeto Político-Pedagógico que a escola se

organiza. Nele deve contemplar todas as ações que serão desenvolvidas e de que

forma estas serão executadas, desde a gestão da escola até as práticas

pedagógicas, ou seja, a organização curricular para as escolas do campo deve

contemplar, também, as suas especificidades e como estas serão trabalhadas

durante o processo.

Nessa perspectiva o currículo escolar deve contemplar algumas

problemáticas centrais que serão contextualizadas nas aprendizagens escolares:

Trabalho – divisão social e territorial;

Cultura e identidade – diversidade social, étnica, racial e sexual, religiosa e

aspectos culturais;

Interdependência campo-cidade, questão agrária e desenvolvimento

ecologicamente sustentável, agroecologia, agrofloresta, produção e segurança

alimentar;

Organização política, movimentos sociais, políticas para o campo, democracia,

direitos sociais e cidadania;

Entre outras que tenham relação com a vida da população campesina, ou seja,

temáticas que contextualizem o modo de vida do campo onde a escola está

inserida.

Uma educação contextualizada possibilita melhor e maior aprendizado nos

alunos visto que, o conhecimento ganha significado. Segundo Menezes e Araújo a

educação contextualizada busca entender que as pessoas se constroem e

constroem seu conhecimento a partir do seu contexto, com relações mais amplas.

Ou seja, a relação ou a construção dos saberes se dá na relação das pessoas com

o mundo, consigo mesmo e com os outros.

Martins afirma que:

Os contextos não se fixam apenas ao local, a sala de aula, a comunidade local, a um território determinado. Ele se estende até um sistema de valores, que extrapolam qualquer fronteira geofísica descuidadamente traçada, uma vez que se tecem em redes de conteúdos que fundem o passado e o futuro; o local e o global; o pessoal e o coletivo; as objetividades e as subjetividades fugazes. (2006, p. 45).

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72

Dessa forma os contextos fornecem as condições que permitem a leitura de

mundo porque fornecem vários códigos linguísticos com diferentes significados que

organizam qualquer comunicação. A compreensão do mundo se dá a partir da

compreensão de si mesmo e do lugar onde vive.

Para o trabalho com a Educação do Campo propõe-se a metodologia da

Proposta Educacional de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável – PEADS

desenvolvida pelo Serviço de Tecnologia alternativa – SERTA que tem como

idealizador o Sr. Abdalaziz de Moura. Essa proposta contribui para a

contextualização do currículo das escolas do campo. A PEADS é uma metodologia

que promove o desenvolvimento de diversas competências através de ações de

sensibilização, pesquisa, problematização, desdobramentos e intervenções capazes

de transformar a realidade existente estimulando a autonomia e o protagonismo dos

sujeitos sociais da comunidade.

Essa metodologia se organiza em quatro etapas, abaixo descritas:

1ª – Pesquisa: É o momento de ver, observar, levantar informações, pesquisar,

identificar os primeiros conhecimentos que as pessoas já têm sobre um objeto. Para

isso é escolhido um tema, com base no diagnóstico levantado pela equipe escolar,

que será objeto de estudo. O tema deve estar ligado à vida no campo, à vida da

comunidade para que possam estudar uma forma de transformar a realidade

observada. É necessário que os alunos sejam orientados na elaboração de um

roteiro de perguntas para as entrevistas e outras formas de pesquisa.

2ª – Desdobramento: É o momento de analisar, desenvolver, desdobrar os dados

da pesquisa, integrando-os ao currículo escolar, ou seja, as informações serão

analisadas, sistematizando os dados levantados e comparando-os entre si e com

outros conhecimentos já produzidos e o professor fará a interação desses dados

com os conteúdos. Nessa etapa é possível fazer uso de novas pesquisas, avaliar as

dificuldades encontradas pelos alunos e refletir sobre a realidade pesquisada. É uma

etapa importante, porque compara o conhecimento do senso comum com o

conhecimento sistematizado cientificamente, no sentido de produzir outro

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conhecimento. Esse conhecimento deve possibilitar ao aluno, situar-se não apenas

na sua realidade, mas no mundo, como cidadão.

3ª – Devolução (mobilização): Momento de transformar em ação o conhecimento

constituído, de intervir na comunidade a partir do conhecimento novo, momento de

prestação de contas do que alunos e professores foram capazes de fazer com o

conhecimento adquirido nas duas etapas anteriores. É preciso mobilizar a todos –

pais, líderes comunitários e gestores municipais – para juntos refletirem sobre o

contexto local e definirem ações coletivas que venham melhorar a vida da

comunidade.

4ª – Avaliação: Momento de avaliar o processo educativo: o aprendizado dos

conteúdos, as ações de impacto na comunidade, o envolvimento do grupo, a

interação dos parceiros entre outras questões que servirão de base para definir

novas ações. A avaliação se dará em duas dimensões: autoavaliação – cada ator do

processo se autoavalia (diretor, coordenador, professor, profissionais de apoio,

alunos e pais) revendo os passos que deu, a participação que teve, as descobertas

que fez, as lições que aprendeu e as falhas que cometeu; heteroavaliação: os atores

serão avaliados uns pelos outros – os professores avaliam a caminhada dos alunos

em todos os aspectos; os alunos avaliam a metodologia utilizada pelos professores,

o tratamento dado aos alunos e aos pais; os pais, os gestores e demais profissionais

também serão avaliados.

Essa metodologia irá contribuir para o processo de construção coletiva e

individual de conhecimento, de troca de saberes, de interação entre os diversos

sujeitos sociais possibilitando, desta forma, possíveis mudanças significativas na

comunidade.

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4.3.6. Educação Ambiental

A inserção histórica e legal da Educação Ambiental no cenário político

nacional e internacional é relativamente recente com a Lei nº 9.795 de 27 de abril de

1999 que dispões sobre a Educação Ambiental (EA) e institui a Política Nacional de

Educação Ambiental (PNEA) que veio reforçar e qualificar o direito de todos à

educação ambiental, indicando seus princípios e objetivos, os atores e instâncias

responsáveis por sua implementação nos âmbitos formal e não formal e as suas

principais linhas de ação, fundamentada na Constituição Federal de 1988 que traz o

direito ao meio ambiente para todos dessa forma:

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de

uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder

público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e

futuras gerações.

No entanto, a Lei nº 6.938 de 31 de janeiro de 1981 que dispôs sobre a

Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA), foi um marco histórico no país, pois, no

inciso X do artigo 2º, já estabelecia que a educação ambiental deve ser ministrada a

todos os níveis de ensino, objetivando capacitá-la para a participação ativa na

defesa do meio ambiente. Conceitua o meio ambiente como sendo “o conjunto de

condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que

permite, abriga e rege a vida em todo o planeta”. Segundo Dias (1992, p.31), “A

educação ambiental é dimensão da educação formal que se orienta para a

resolução de problemas concretos do meio ambiente através de enfoques

interdisciplinares, e de uma participação ativa e responsável de cada indivíduo e da

coletividade”.

Também representando um marco legal para as questões ambientais a

resolução nº 2, de 15 de junho de 2012 que estabelece as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação Ambiental também trata desta participação do indivíduo

no meio ambiente:

Art. 2º A Educação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade intencional

da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social

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em sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando

potencializar essa atividade humana com a finalidade de torná-la plena de prática

social e de ética ambiental.

Assim, a finalidade do Município de Teotônio Vilela é ampliar e fazer

compreender claramente a existência e a importância da interdependência social,

política e cultural e ecologicamente sustentável de modo a promover maior

intercâmbio de sensibilização aos cuidados e preservação do meio, através de

atividades práticas que oportunizem aos indivíduos a valorizar e prevenir que os

danos causados ao meio ambiente que tem colocado em risco o bem-estar e a

qualidade de vida nas comunidades urbana e rural no município sejam minimizadas

proporcionando a todas as pessoas a adquirirem conhecimentos, hábitos e

mudanças de atitudes necessárias que os levem a criar novas formas de conduta

no que diz respeito aos cuidados e preservação do meio ambiente com base nas

seguintes intenções:

Conhecer e compreender, de modo integrado e sistêmico, as noções básicas

relacionadas ao Meio Ambiente no seu contexto;

Adotar posturas na escola, em casa e em sua comunidade que os levem a

interações construtivas, justas e ambientalmente sustentáveis.

Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada

vez mais integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente,

valorizando atitudes que contribuem para sua conservação;

Conhecer algumas manifestações culturais, de interesse, respeito e participação,

valorizando a diversidade e sustentabilidade;

Observar e analisar fatos e situações do ponto de vista ambiental, de modo

crítico, reconhecendo a necessidade e as oportunidades de atuar de modo

reativo e propositivo para garantir um meio ambiente saudável e a boa qualidade

de vida;

Perceber, apreciar e valorizar a diversidade natural e sociocultural, adotando

posturas de respeito aos diferentes aspectos e formas do patrimônio natural,

étnico e cultural.

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Dessa forma, para alcançar condutas de uma educação de preservação a

resolução nº 2 de 2012 apresenta o que deve ser assegurado nas instituições de

ensino quanto a educação ambiental:

I - abordagem curricular que enfatize a natureza como fonte de vida e relacione a

dimensão ambiental à justiça social, aos direitos humanos, à saúde, ao trabalho, ao

consumo, à pluralidade étnica, racial, de gênero, de diversidade sexual, e à

superação do racismo e de todas as formas de discriminação e injustiça social;

II - abordagem curricular integrada e transversal, contínua e permanente em todas

as áreas de conhecimento, componentes curriculares e atividades escolares e

acadêmicas;

III - aprofundamento do pensamento crítico-reflexivo mediante estudos científicos,

socioeconômicos, políticos e históricos a partir da dimensão socioambiental,

valorizando a participação, a cooperação, o senso de justiça e a responsabilidade da

comunidade educacional em contraposição às relações de dominação e exploração

presentes na realidade atual;

IV - incentivo à pesquisa e à apropriação de instrumentos pedagógicos e

metodológicos que aprimorem a prática discente e docente e a cidadania ambiental;

V - estímulo à constituição de instituições de ensino como espaços educadores

sustentáveis, integrando proposta curricular, gestão democrática, edificações,

tornando-as referências de sustentabilidade socioambiental.

A inserção da Educação Ambiental ao longo dos anos na gestão

municipal tem se tornado significativa, sendo inserida no currículo escolar como

tema transversal em todas as etapas e modalidades de ensino de forma

interdisciplinar, trabalhada por meio de projetos didáticos, mostra e amostra de

educação ambiental nas escolas, palestras, estudos de meio, fóruns de debates e

projetos de intervenção e integração da comunidade além de temas relevantes

como: Sustentabilidade, Diversidade, Recursos Hídricos, Resíduos Sólidos, Escolas

Sustentáveis e Biodiversidade, como bem expressam as Diretrizes para a Educação

Ambiental ao propor a organização curricular dentro das instituições de ensino:

Art. 16. A inserção dos conhecimentos concernentes à Educação Ambiental nos

currículos da Educação Básica e da Educação Superior pode ocorrer:

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I - pela transversalidade, mediante temas relacionados com o meio ambiente e a

sustentabilidade socioambiental;

II - como conteúdo dos componentes já constantes do currículo;

III - pela combinação de transversalidade e de tratamento nos componentes

curriculares.

Levando em consideração os pressupostos do trabalho pedagógico com

base nos fundamentos legais da metodologia de trabalho adotada pelo município, a

Educação Ambiental tornou-se prioridade no contexto pedagógico na intenção de

intervir na realidade socioambiental do município. Para tanto, considera-se que

várias mudanças vêm acontecendo ao longo do processo de construção de

saberes e práticas voltadas às necessidades presentes na comunidade instruindo

os indivíduos a construírem consciência e respeito ao meio ambiente nos quais

convivem, pois a escola é e sempre será o maior veículo de informações para que

as informações estendam-se as demais comunidades.

A educação escolar será um fator determinante para a aprendizagem de

valores e atitudes que ajudarão as demais instâncias da sociedade a construir e

elevar a consciência humana a lutar e defender o seu meio modificando e

superando gradativamente as causas ambientais presentes no cotidiano,

oferecendo meios efetivos para que os alunos compreendam e interajam com os

fatos naturais e humanos no desenvolvimento de suas potencialidades adotando

posturas pessoais de comportamentos sociais que lhes permitam viver numa

relação construtiva consigo mesmo.

Nos últimos séculos a sociedade vem tentando mobilizar os cidadãos

através da formação da consciência socioambiental de um modo comprometido

com a vida, com o bem estar de cada um e da sociedade local e global. E esse é

um grande desafio para a educação. Há outros componentes que vêm se juntar à

escola nessa tarefa: a sociedade é responsável pelo processo como um todo, mas

os padrões de comportamento da família e as informações veiculadas pela mídia

exercem especial influência sobre as informações, valores e procedimentos que

são transmitidos aos sujeitos.

Seguido dos critérios para o desenvolvimento de uma política séria de

reconhecimento às questões ambientais, é de suma importância a atuação do

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poder público no sentido de oferecer garantia da qualidade ambiental, quando da

consideração do meio ambiente como um bem de uso da coletividade e que,

portanto, merece ser assegurado e protegido de maneira eficaz.

A proposta para o desenvolvimento de ações em Educação Ambiental

deverá se efetivar em todas as etapas e modalidades de ensino da rede municipal

e intervir na sociedade para que haja participação e contribuição acerca dos

cuidados com o meio ambiente.

4.3.7. Educação e Diversidade

A história mostra, no seu percurso, a importância de transmitir os

conhecimentos de uma geração à outra, como garantia mesmo da nossa

sobrevivência enquanto espécie, e que as sociedades humanas, nos diversos

momentos da sua trajetória, criaram formas de garantir essa passagem.

O crescimento do interesse pelos Estudos Africanos e Indígenas está, sem

dúvida, associado à promulgação das leis 10.639/ 2003 e 11.645/08, que dispõe

sobre os conteúdos de História da África, Cultura Afro-Brasileira e dos povos

indígenas nos currículos do Ensino Fundamental, permitindo pensar na questão da

alteridade, e na representação do outro.

Nesse contexto permite-se indagar: Como se constrói a identidade das

crianças e jovens na experiência escolar? Como fica a sua autoimagem e

autoestima, quando o espelho oferecido é o da omissão exemplar, da falta de

prestígio social e histórico da população negra, mestiça e indígena?

É preciso olhar mais de perto as experiências escolares que as crianças e

jovens vivenciam. Portanto, a escola precisa aprender, para propor situações de

aprendizagem que considerem a presença fundamental dos negros, mestiços e

indígenas em nossa sociedade, e, com isso, no currículo cotidiano, proporcionar

outros encontros identitários, mas, dessa vez, de inclusão, de sucesso e, portanto,

de aprendizagens positivas.

Ensinar as relações Étnico-raciais possibilita conceber o conhecimento que

vai além do estabelecido pelas leis, e visa não apenas a formação de professores

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habilitados ao ensino do conteúdo nela presente, mas contribui fundamentalmente

para que se possa ajudar o educando no desenvolvimento do saber em História da

África, culturas africanas, cultura afro-brasileira e indígena, religiões de matrizes

afro-indígenas e o aclaramento sobre contribuições histórico-científicas recebidas

pela maioria das civilizações que estiveram em contato com as civilizações

africanas.

Tal contribuição implica atender as necessidades de ampliação de um

currículo escolar pautado em muitas discussões relevantes evidenciando que ele

não é meramente uma listagem de conteúdos ou uma especificação em documento

que apresenta todos os objetivos, disciplinas, conteúdos e temas a serem tratados

na escola.

Considerando que os seres humanos são constituídos por aquilo que veem,

leem, falam, ouvem e vestem, compreende-se que esses discursos produzem suas

identidades e precisam-se buscar outras construções curriculares, que incorporem a

diversidade cultural, as questões de gênero, credo, etnia, classe social, sexualidade,

corpo, consumo e ambiente, buscando compartilhar saberes e (re)construir

significados.

Enfatizando o âmbito da escola e o processo de escolarização, a diversidade

humana apresenta-se nas diferenças, nos estilos, ritmos, necessidades, interesses,

histórias de vida e motivações de cada aluno(a). Diferenças essas que devem ser

(re)conhecidas, compreendidas e valorizadas pelos docentes como um recurso

importante para ensinar a todo(a)s os estudantes. Que devem ser destacadas e

aproveitadas para enriquecer e flexibilizar o conteúdo curricular previsto no processo

ensino-aprendizagem.

Educar na diversidade significa ensinar em um contexto educacional no qual

as diferenças individuais entre todo(a)s membros do grupo (classe). Nesse cenário,

o docente oferece oportunidades variadas para o desenvolvimento acadêmico,

pessoal e social de cada um, adotando em sua prática pedagógica os princípios

orientadores da prática de ensino inclusiva, assentada nos princípios da diversidade

não em uma disciplina nova e específica, mas, direcionar a temática às disciplinas já

existentes.

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Segundo Santomé (apud Canen, 1997, p.481), todas as disciplinas possuem

aspectos em seus conteúdos que permitem prestar atenção às questões de justiça

social e diversidade.

Essa abordagem implica também em atitudes, gestos, garantindo-lhes

perceber os momentos que merecem intervenção e os conteúdos que podem ser

direcionados para o tema em uma perspectiva pluricultural articulando o Projeto

Político-Pedagógico da escola como um todo, contribuindo para a emancipação

social dos grupos, expressos nos processos sociais de aprendizagem que permeiam

todo o estar no mundo e que vão constituindo as diversas identidades.

O comprometimento da escola é imprescindível, não só para que o professor

se sinta apoiado em suas iniciativas, mas para que haja condições de execução de

um trabalho multidisciplinar, tarefa difícil, na medida em que o envolvimento dos

professores implica uma mudança de postura, uma disponibilidade para discutir e

estar aberto à incorporação de críticas e sugestões.

Neste sentido é que o conceito de currículo surge como forma de

organização do conhecimento escolar, relevante na reflexão sobre o papel social da

escola, enfatizando que as vivências curriculares não ocorrem somente no interior

das escolas, a vida cotidiana tem seus próprios currículos. Por essa razão, tornar-se

fundamental que a escola contemple o ensino da História e Cultura Africana, Afro-

brasileira, Afro-alagoana e Quilombola que tem por objetivo o reconhecimento e

valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros, bem como das

raízes africanas, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas.

Nas instituições de ensino, a educação das relações Étnico-raciais e o

estudo de história e cultura afro-brasileira, história e cultura africana, indígena e

alagoana poderão ser desenvolvidas em disciplinas e conteúdos curriculares e

atividades permanentes.

Para tanto, é necessário efetivar um currículo fundamentado na base legal

que constitui as diretrizes nacionais e alagoana, com objetivo de garantir a qualidade

do ensino e da aprendizagem tornando-o vivo, multidisciplinar e pluriétnico.

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4.3.8. Educação Quilombola

O Brasil é um país multiétnico, fruto da mistura e da herança genética e

cultural de negros, índios, brancos, orientais, árabes, e todos os grupos sociais que

compõe o mosaico racial brasileiro. Desta forma, a cultura negra brasileira e o negro

na formação da sociedade nacional destacam-se por sua contribuição em todas as

áreas: social, econômica e política, pertinentes ao nosso povo.

A valorização da cultura afro-brasileira tem sido enfocada nos dias de hoje,

como por exemplo, a partir das leis nº 10.639/2003 e a 11.645/2008, que

estabelecem a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-brasileira e

Africana na Educação Básica em todo território nacional.

Partindo desse princípio, a legislação educacional diz respeito, então, às

transformações do currículo, entendido como uma elaboração histórica impregnada

de finalidades formativas, intencionais, que se realizam em condições sociais,

políticas e culturais, cujos conteúdos são expressos nos arranjos normativos e em

suas seleções de determinações para o planejamento e execução do ensino e da

aprendizagem, interagindo com as vivências e experiências de todos os sujeitos da

cultura escolar, ao mesmo tempo sendo permeável e inoculador de crenças e formas

de representar a realidade.

Dessa forma, a transformação curricular nos orienta que a escola precisa

assumir seu papel de educar, para que pessoas se tornem cidadãs plenas,

orgulhosas da diversidade, que marca a beleza e distinção do povo brasileiro

perante o mundo, levando-se a refletir sobre o conceito de currículo, como forma de

organização do conhecimento escolar, que surge como importante reflexão sobre o

papel social da Escola e as implicações das visões sociais que o currículo oficial

produz, e a que relações ele está vinculado em nossa sociedade.

É importante ressaltar que currículo não é um elemento neutro e

desinteressado na transmissão de conteúdos do conhecimento social. Ele esteve

sempre imbricado em relações políticas de poder e de controle social sobre a

produção desse conhecimento.

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Por isso, ao transmitir visões de mundo particulares, reproduz valores que

irão participar da formação de identidades individuais e sociais no contexto atual.

Sendo assim, se faz necessário considerar que o objetivo da política de educação

voltada às comunidades quilombolas é a ampliação e qualificação da oferta de

educação básica, contemplando as especificidades da história, vivência, tradições,

cultura e a inserção no mundo do trabalho, próprios das populações quilombolas.

A partir do princípio de que as comunidades remanescentes de quilombos

possuem dimensões sociais, políticas e culturais significativas, com particularidades

no contexto geográfico brasileiro, tanto no que diz respeito à localização, quanto à

origem, considera-se a necessidade de ressaltar e valorizar as especificidades de

cada comunidade, no planejamento de ações voltadas para o desenvolvimento

sustentável das mesmas.

Além do mais, três outros pontos merecem destaque:

A construção do Projeto Político Pedagógico e da proposta curricular da escola

deverá ser espaço de troca de conhecimentos e experiências de todos aqueles

envolvidos na oferta dessa modalidade de educação em articulação com a

comunidade local;

A formação inicial e continuada dos professores com base na realidade da

comunidade quilombola na qual a escola está inserida, sem perder de vista a

relação entre o local e o nacional;

A gestão da escola deverá se efetivar autônoma e democraticamente para que o

atendimento à especificidade dessas comunidades seja um dos eixos da

educação igualitária, exigindo do sistema de ensino a garantia efetiva do direito

à educação escolar quilombola.

A educação das relações étnico-raciais está fundamentada na divulgação e

produção de conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que

eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-raciais, tornando-os capazes de

interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, respeito aos direitos

legais e valorização de identidade na busca da consolidação da democracia

brasileira.

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Ao contribuir com o disposto nas Diretrizes Nacionais para a Educação

Escolar Quilombola nos remete a refletir sobre alguns aspectos importantes que

compõem um currículo atualizado: Nossos currículos são de fato adequados? Qual é

a natureza do aprendizado? Como poderemos tornar mais fácil a tarefa de

aprender? Como proporcionar a autoestima, se o grupo está sempre sendo excluído

das decisões, soluções e é discriminado enquanto coletivo pensante? E qual a

relação entre essa omissão, consentida pelo currículo e pela escola? E os resultados

sobre a vida escolar dos alunos de ascendência africana, indígena e os de outras

orientações: religiosas, sexuais?

Nesse percurso, pode-se identificar alguns pontos fundamentais que

poderão fazer das reflexões/ações no cotidiano escolar, no sentido de tratar

pedagogicamente a diversidade racial, a visualização com dignidade do povo negro

e toda a sociedade brasileira:

a) Reconhecer e valorizar a contribuição do povo negro na formação da

sociedade brasileira;

b) Trabalhar a questão racial como conteúdo multidisciplinar durante o ano

letivo;

c) A bordar as situações de diversidade étnico-raciais e a vida cotidiana das

comunidades quilombolas nas salas de aula;

d) Combater as posturas etnocêntricas para a desconstrução de estereótipos e

preconceitos atribuídos ao grupo negro;

e) Incorporar como conteúdo do currículo escolar historia e cultura do povo

negro com recorte nos povos quilombolas.

Pautado nessa reflexão, observa-se que as escolas das comunidades

quilombolas e a experiência pedagógica devem acontecer em vários níveis de

atuação da vida, que não pode ser fruto unicamente da interação professor aluno,

mas da integração professor-aluno, aluno-família, aluno-lugar onde vive, lugar onde

vive-escola, escola-trabalho, trabalho-aluno, aluno-comunidade, comunidade-escola,

escola-sociedade, escola-mundo. Logo o processo está inserido, como palco

privilegiado da aprendizagem. Nesse sentido a escola da comunidade quilombola sai

de si mesma, reconhecendo e valorizando as práticas educativas que acontecem

fora dela, definindo a estrutura do currículo que contemple o trabalho, a cultura, a

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oralidade, a memória, as lutas pela terra e pelo território e pelo desenvolvimento

sustentável dessas comunidades.

Este currículo deve orientar a escolha dos conteúdos curriculares, tanto dos

conteúdos conceituais e temáticos, como os de valores morais, que perpassam por

todas as relações referentes à participação dos negros, indígenas, mulheres,

homossexuais, pobres e deficientes em geral na história brasileira.

4.4. Os Sujeitos do Processo de Ensino e Aprendizagem

A escola, mesmo com todos os seus entraves, ainda tem sido ao longo do

tempo o principal espaço de construção do conhecimento sistematizado, onde o

ensino e a aprendizagem estão em constante mudança.

O processo de ensino e aprendizagem é composto por duas grandes etapas:

ensinar e aprender, não necessariamente nessa ordem. Ensinar e aprender

envolvem, no âmbito escolar, dois sujeitos que estão diretamente ligados a esse

processo: o professor e o aluno. E por que não dizer o professor, o aluno e o

conhecimento? O conhecimento aqui é considerado como a ponte de ligação entre

os dois sujeitos principais, e, portanto, torna-se pertinente analisar o

desenvolvimento de cada um nesse contexto.

O conceito de “ensinar” sempre esteve ligado à noção de transmitir

conhecimento, de oferecer informações como verdades absolutas àqueles que não

tinham conhecimento, e nesse processo a relação professor-aluno sempre foi uma

relação de vertical, onde quem sabia mais era superior, e nesse caso, o professor.

A história da educação vem mostrar que ensinar sempre esteve diretamente

ligado à figura do professor, e que, aprender relaciona-se ao aluno, uma vez que em

toda a evolução da educação o professor era tido como aquela figura detentora do

saber e que o aluno era um recipiente vazio que precisava ser preenchido, como

bem ilustra Paulo Freire:

...Se o educador é o que sabe , se os educandos são os que nada sabem, cabe àquele que dar, entregar, levar, transmitir o seu saber aos segundos. Saber que deixa de ser de “experiência feito” para ser de experiência narrada ou transmitida... A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à

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memorização mecânica do conteúdo narrado. Mais ainda, a narração os transforma em “vasilhas”, em recipientes a serem “enchidos” pelo educador. Quanto mais vá “enchendo” os recipientes com seus depósitos, tanto melhor educador será. Quanto mais se deixem docilmente “encher”, tanto melhores educandos serão. Desta maneira, a educação se torna um ato de depositar, em que os educandos são os depositários e o

educador o depositante. (1987, p.33,34).

Paulo Freire chama esse tipo de educação de “educação bancária”, em que

a única opção de aprendizagem que se oferece aos educandos é a de receberem os

depósitos: “Na visão “bancária” da educação, o “saber” é uma doação dos que se

julgam sábios aos que julgam nada saber”.

Do conceito de ensinar como depositar, transmitir conhecimento, surge o

conceito de “aprender” como receber passivamente o que se transmite, sem

interagir no conhecimento em processo.

Essa ideia de ensino e de aprendizagem fundamentou e ainda fundamenta

muitas práticas pedagógicas. Porém, com as mudanças decorrentes de uma

sociedade que se transforma a todo tempo, surgiu também a necessidade de

reinventar a educação, de repensara escola e consequentemente os conceitos de

ensino e de aprendizagem, de professor e de aluno. Concebeu-se então a ideia de

que os sujeitos aprendem na convivência com o meio e com seus pares. Nesse

contexto, o professor assume um novo papel, deixa de ser o detentor do saber para

torna-se companheiro do aluno e mediador do conhecimento. O aluno por sua vez,

deixa de ser passivo no processo de aprendizagem para se tornar sujeito ativo na

construção desse conhecimento em todos os âmbitos. Isso implica dizer que é nas

relações sociais dentro e fora do espaço escolar que o aluno aprende e constrói seu

conhecimento, mas não o faz sozinho. É um processo que justifica a importância da

influência do professor para orientar a produção de conhecimento sistematizado,

visto que, para se construir conhecimento escolar se agrega conceitos e valores que

circulam socialmente e o professor é o profissional habilitado para fazer a

transposição didática do conhecimento científico.

Outro aspecto que merece um destaque é como se dá a relação desses

sujeitos com o conhecimento. Sabe-se que o conceito de “aprendizagem” sempre

fez referência à “mudança” de comportamento “observável” no indivíduo. No entanto,

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para conseguir essa mudança, o professor acreditava que o aluno precisava ouvir

passivamente o que ele tinha pra ensinar, sem questionar, sem conversar com seus

pares, sem se desviar do caminho definido para ele e que nada fugiria ao previsto,

pois tudo o que interessava para o aluno estava sob o domínio do professor e dentro

do espaço da sala de aula.

A realidade que se mostra hoje é que a aprendizagem não se dá dessa

maneira, pois o aluno está inserido em um mundo globalizado, em que as situações

sociais que se apresentam fora da escola são, na maioria das vezes, mais atrativas

e envolventes, fazendo com que o aluno construa certas expectativas didáticas em

relação à esta escola e que tudo será, didaticamente falando, dentro da escola, tão

envolvente quanto ao que acontece lá fora. Quando isso não ocorre, a tendência é

que o educando busque aquilo que se apresente mais atraente aos seus olhos.

Nesse momento há que se levar em consideração a fase de desenvolvimento do

indivíduo, sua faixa etária na relação entre ele e o conhecimento.

É frustrante para o professor algumas vezes não conseguir o entusiasmo do

aluno por aquilo que está ensinando. Espera-se que este apresente interesse por

tudo o que recebe e causa estranheza à escola as coisas não acontecerem dessa

maneira. E não é egoísmo querer que todos aprendam, mas é preciso analisar como

é a relação do aluno com o conhecimento, perceber que o professor vê o ensino de

uma forma madura, entretanto, o aluno ainda não tem a maturidade necessária para

lidar com o conhecimento com a seriedade com que se espera dele. O que se

chama a atenção aqui é que é próprio do indivíduo, criança ou adolescente enxergar

a escola diferente do professor e este precisa perceber que a relação do professor

com o ensino não é a mesma do aluno com o conhecimento, e, com base nessa

observação trabalhar mais próximo das reais necessidades dos alunos.

E o que dizer dos diferentes ritmos de aprendizagem?

A escola é formada por pessoas diferentes no jeito de ser, de pensar, de

aprender, de agir. São alunos em idade e ritmos de aprendizagem regular, alguns

em distorção idade-escolaridade, outros com necessidades educacionais especiais.

Existem alunos vindos de famílias com bases sólidas, de famílias desestruturadas,

alguns com raciocínio rápido, outros mais lentos; alunos que entraram muito cedo na

escola, outros tardiamente; alguns que tiveram muitas oportunidades de

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aprendizagem, outros, quase nenhuma. A diversidade está presente e cresce a cada

dia a dificuldade da escola em lidar com essas diferenças.

Dentre tantos desafios da escola atual, um deles é levar em consideração os

diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos, admitir que nem todos aprendem da

mesma maneira nem ao mesmo tempo. A grande questão é como organizar o

processo de ensino-aprendizagem possibilitando a todos a oportunidade de

aprender.

Levar em conta a diversidade é condição para ensinar e aproximar o aluno

da aprendizagem. É preciso que o professor atente para as diferentes formas de

aprender, pois, com base nas necessidades de aprendizagem, há também várias

maneiras de ensinar. Para isso é necessário adaptação do tempo, espaços,

conteúdos, estratégias, recursos didáticos e formas de avaliar. Cada um compatível

com o tipo de necessidade.

A escola só conseguirá proporcionar estratégias de ensino de acordo com os

diferentes ritmos de aprendizagem se o professor não criar expectativas quanto a

um modelo de aluno.

Espera-se, portanto, que o professor assuma o papel de condutor e

orientador do processo de ensino e aprendizagem, levando em consideração a

realidade prévia de todos os alunos, seus conhecimento construídos historicamente

em todos os contextos sociais aos quais pertençam e que o aluno não seja

expectador nesse processo, mas agente ativo, envolvido diretamente com aquilo

que aprende e que ensina, e que essa relação entre aluno e professor, aluno-aluno

e todos com o conhecimento se dê horizontalmente dentro e fora do espaço escolar.

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4.5. Os Tempos e Espaços do Processo de Ensino e Aprendizagem

O tempo e o espaço pedagógico têm sido dois aspectos que tem tomando

grande proporção nas discussões dentro do âmbito escolar, visto que todas as

atividades escolares se efetivam regidas por esses dois elementos, conforme

Zabala:

As formas de utilizar o espaço e o tempo são duas variáveis que, apesar de não serem as mais destacadas, têm uma influência crucial na determinação das diferentes formas de intervenção pedagógica. As características físicas da escola, das aulas, a distribuição dos alunos na classe e o uso flexível ou rígido dos horários são fatores que não apenas configuram e condicionam o ensino, como ao mesmo tempo transmitem e veiculam determinados valores: estéticos, de saúde, de gênero, etc. São muitas as horas que os alunos passam num espaço concreto e com um ritmo temporal que pode ser mais ou menos favorável para sua formação. (1998, p. 130).

Tempo é referência para a organização das ações humanas em todos os

seus sentidos e vem se firmando como um processo historicamente construído nos

diversos espaços, uma vez que dele depende a realização a curto ou longo prazo

das atividades estabelecidas pelo indivíduo.

O tempo como fator imprescindível para a realização das atividades

pedagógicas é garantido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394/96que

sugere a seguinte organização:

Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio será organizada de

acordo com as seguintes regras comuns:

I – a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um

mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluídos o tempo reservado

aos exames finais, quando houver;

Observa-se que o tempo surge como um fator fundamental para a garantia

efetiva da organização e realização das atividades curriculares, pois dele depende

também a organização do trabalho do professor que deve está em conformidade

com o tempo disponível garantido em calendário. Partindo dessa ideia, pode-se

analisar o tempo escolar em duas dimensões: administrativa e pedagógica³.

__________

³Rodrigues, Ernaldina Sousa Silva. Organização do tempo pedagógico no trabalho docente: relações entre o prescrito e o realizado / Ernaldina Sousa Silva Rodrigues – Piracicaba, 2009.

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Embora, quando se trata de escola essas duas dimensões andam interligadas, no

tocante ao tempo, é interessante destacá-lo por esses dois prismas para poder

compreender melhor a necessidade de garantir o mínimo exigido por lei e

estabelecer como a escola irá distribuir nos seus duzentos dias letivos e quatro

horas diárias de trabalho. Entretanto, mais do que isso, é analisar como o professor

irá fazer uso desse tempo ao realizar suas atividades.

Pode-se dizer que tempo numa visão administrativa está relacionado à

execução e garantia do cumprimento das atividades por meio do calendário escolar

e o tempo numa visão pedagógica refere-se à distribuição das atividades nas horas

que se têm disponíveis dedicadas ao ensino, visto que a organização do tempo

passa pela rotina diária nas atividades de trabalho da escola e o uso dele deve ser

analisado no antes, durante e depois das atividades previstas. Em outras palavras,

essa última dimensão está ligada ao uso pedagógico que se faz do tempo, ou seja,

como utilizá-lo de forma produtiva em favor da aprendizagem.

Assim como a administração do tempo, a organização dos espaços

escolares é de suma importância para a garantia de um currículo escolar vivo:

O uso de todos os espaços da escola, refletindo sobre sua forma de organização e buscando condições que promovam a aprendizagem, tem de ser uma pauta constante da equipe escolar. (Gestão Escolar, agosto de 2008).

A aprendizagem é um processo evolutivo que se dá de maneiras diferentes

de um aluno para o outro, entretanto, o bom uso que se faz dos tempos e espaços

disponíveis na escola serão determinantes para a construção das habilidades a

desenvolver, e nesse sentido, a escola precisa valorizar tanto seus tempos quanto

seus espaços e não um em detrimento do outro.

Discute-se ao longo deste documento a necessidade de conceber o currículo

escolar na concepção de desenvolvimento cognitivo, social e humano, e sendo

assim, a escola por si, é um espaço privilegiado de relações culturais e sociais, e,

portanto, precisa preocupar-se com o processo de ensino-aprendizagem em todos

os seus cantos, com todas as suas possibilidades, desde a sala de aula até o pátio

escolar, explorando o que há de melhor em cada um para contribuir no

desenvolvimento da aprendizagem explorando assim momentos dentro e fora da

sala de aula, de modo que, o que se discuta em um lugar, se intensifique no outro.

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4.5.1. Tempo e Espaço na Educação Infantil

Planejar a organização do tempo é um procedimento fundamental na

instituição de Educação infantil. A criança vive, aprende e cresce no período que

passa nesse espaço, e tudo isso depende diretamente da ação do educador, que

intencionalmente planeja ações educativas, proporcionando um ambiente

diversificado de experiências significativas.

Na Educação Infantil, há uma série de atividades que precisam estar

presentes no dia a dia da criança que se referem à satisfação de necessidades

vitais, principalmente em seus 03 primeiros anos de vida, por exemplo, o descanso,

a higiene e a alimentação. E ao mesmo tempo, também se tem uma série de

atividades importantes voltadas para a construção de vínculo com objetos, colegas e

adultos. Todas essas atividades formam o que se denomina de rotina, considerando

que elas possuem certa estabilidade diária.

A rotina na Educação Infantil possui relevância por apresentar certa

regularidade na organização do tempo tão necessária às diferentes idades. Isso

porque as atividades que se repetem regularmente passam a atuar como

reguladoras do tempo para as crianças, permitindo que elas se organizem no espaço

e no tempo por meio de referências que se tornam estáveis, como o horário do

parque, do almoço, do lanche, do sono, etc.

Se houver a garantia de que tais atividades aconteçam sempre na mesma

hora, se está permitindo que as crianças se apropriem de sua rotina na instituição,

isso se reverterá em sentimentos de segurança e confiança, fundamentais para que

se dediquem a suas aprendizagens.

Sendo essas atividades repetitivas não significa que sejam realizadas do

mesmo modo todos os dias. Buscar esta regularidade na rotina das crianças não

implica uma organização do tempo rígida e inflexível, visto que o trabalho com as

crianças apresenta uma série de situações inesperadas ao longo do dia e os

envolvidos no processo de cuidar e educar precisam estar abertos para acolhê-las e

adaptar-se a elas.

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A organização da rotina depende basicamente das necessidades das

crianças, sendo necessário que a instituição ofereça atividades que propiciem

experiências diversificadas e que invistam no desenvolvimento de diferentes

aprendizagens.

Nesta perspectiva, é importante que a rotina contemple momentos livres,

nos quais haja interação das crianças com diversos espaços abertos, fechados, e

que tenham tempo para construir brincadeiras e desenvolvê-las. Dessa forma o

objetivo de se organizar as atividades no tempo e no espaço é que as atividades

planejadas diariamente devem contar com a participação ativa das crianças

garantindo às mesmas a construção das noções de tempo e de espaço,

possibilitando-lhes a compreensão de mundo e como as situações sociais são

organizadas e, sobretudo, permitindo ricas e variadas interações sociais.

As aquisições sensoriais e cognitivas das crianças têm estreita relação com

o meio físico e social. As crianças ampliam suas possibilidades de exercitar a

autonomia, a liberdade, a iniciativa, a livre escolha, quando o espaço está

adequadamente organizado. Buscando uma perspectiva de sucesso para o

desenvolvimento e aprendizagem do educando no contexto da educação infantil o

espaço físico torna-se um elemento indispensável a ser observado.

A Resolução nº 004, de 01 de junho de 2011 do Conselho Municipal de

Educação de Teotônio Vilela registra as intenções dos espaços escolares dessa

forma:

Art. 14 - Os espaços serão projetados de acordo com o Projeto Politico Pedagógico

da instituição de Educação infantil, a fim de favorecer o desenvolvimento das

crianças de 0 a 5 anos, respeitadas as suas necessidades e capacidades.

A organização destes espaços deverá ser pensada tendo como princípio

oferecer um lugar acolhedor e prazeroso para as crianças, isto é, um lugar onde

possam brincar, criar e recriar suas brincadeiras sentindo-se assim estimuladas e

independentes. Esse ambiente infantil deve ser planejado para facilitar o trabalho do

educador de tal forma que satisfaça as necessidades das crianças, contendo e/ou

favorecendo seus movimentos corporais.

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Partindo desse pressuposto a organização do cotidiano das crianças na

instituição de educação infantil implica pensar em uma sequência básica de

atividades diárias que tem como base o resultado da leitura que se faz do grupo de

crianças, a partir, principalmente de suas necessidades. É importante observar com

o que as crianças brincam, como estas brincadeiras contribuem para seu

desenvolvimento, do que mais gostam de fazer, em que espaços preferem ficar, o

que lhes chama mais atenção, em que momentos do dia estão mais tranquilas ou

mais agitadas. Este conhecimento é fundamental para que a estruturação do espaço

tenha significado.

Observar essas dimensões no grupo de crianças garante que as atividades

realizadas não se transformem numa monótona sequência que não contribuem para

o desenvolvimento das crianças, visto que o espaço físico só será útil se promover a

aprendizagem, ajudando na estruturação das funções motoras, sensoriais,

simbólicas, lúdicas e relacionais, dessa forma, pensar em espaços para crianças é

considerar que o ambiente é composto por gosto, toque, sons, palavras, luzes,

cores, odores, mobílias, equipamentos e ritmos de vida.

O espaço não pode ser visto como um pano de fundo e sim como parte

integrante da ação pedagógica. Esses espaços podem ser delimitados com

materiais diversos: no chão podem-se definir espaços com tapetes, panos, plásticos

coloridos. Nas laterais com pequenas estantes, panos pendurados em cordas,

cortinas de bambu e outros. No teto podem-se colocar móbiles, placas informativas,

toldos com lençóis e outros. Outra forma de definir espaços é organização por

cantos: da casinha, da fantasia, da garagem, dos jogos, da música, do

supermercado, do cabelereiro, do museu, da luz e sombra, de brinquedos, de água,

de areia, da natureza, etc.

É no espaço físico que a criança consegue estabelecer relações entre o

mundo e as pessoas, transformando-o em um pano de fundo no qual se insere

emoções. Nessa dimensão o espaço é entendido como algo conjugado ao ambiente

e vice-versa. Todavia é importante esclarecer que essa relação não se constitui de

forma linear. Assim sendo, em um mesmo espaço podem-se ter ambientes

diferentes, pois a semelhança entre eles não significa que sejam iguais. Eles se

definem com a relação que as pessoas constroem entre elas e o espaço organizado.

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O espaço criado para a criança deverá estar organizado de acordo com a

faixa etária, isto é, propondo desafios cognitivos e motores que a farão avançar no

desenvolvimento de suas potencialidades.

4.5.2. Tempo e Espaço no Ensino Fundamental

A escola precisa organizar seu currículo preparando tanto para o mundo do

trabalho quanto para a formação humana e esse currículo deve se desenvolver

numa organização de tempo e espaço favoráveis à construção da aprendizagem.

No tocante ao tempo destinado para realização das atividades no ensino

fundamental a LDB 9.394/96 estabelece:

Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas

de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de

permanência na escola.

A organização do tempo escolar tornou-se fator fundamental para garantir à

escola a realização de suas atividades pensando no antes, no durante e no depois

de cada atividade e seus objetivos. Entretanto, na tentativa de interpretar e cumprir a

lei quando estabelece esse período para quatro horas diárias (salvo os casos de

tempo integral) o que se percebe são diversas práticas pedagógicas no uso e na

distribuição das atividades nessa carga horária. Zabala também faz referência ao

uso do tempo escolar:

Em geral o tempo pode parecer ser um fator intocável, já que os períodos de uma hora determinam o que é que se tem que fazer e não o contrário... Muitas das boas intenções podem fracassar se o tempo não for considerado como uma autêntica variável nas mãos dos professores, para utilizá-la conforme as necessidades educacionais que se apresentem em cada momento. (1998, p.134).

A prática que se observa em algumas escolas, é que o uso desse tempo tem

se dividido em dois momentos de atividades divididos por um intervalo no meio. Num

primeiro momento distribuição das atividades escolares tem se destinado a orientar

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uma atividade com base em um conteúdo trabalhado e no segundo momento, após

o recreio, a correção dessa atividade (nos anos iniciais). Nos anos finais esse

intervalo de tempo pode ser medido entre uma aula e outra.

O tempo escolar num modelo de educação que privilegia o controle dos

alunos realizando tarefas individuais é uma lógica que prioriza a transmissão e

acumulação de conteúdos. Esta forma de pensar a escola revela uma função

disciplinadora dentro dos espaços e tempos. Não se tem aí a intenção pedagógica

de direcionar os conteúdos e as atividades escolares de maneira a envolver o aluno

em situações de aprendizagem que se constituam em sequências didáticas e

interativas entre professor e aluno e aluno-aluno. Constitui sim, uma maneira mais

fácil de educar e de conduzir o aluno para que ele seja programado a se comportar

de modo a não prejudicar a ordem da sala de aula. Para quebrar paradigmas desse

tipo, torna-se pertinente analisar outras formas e possibilidades de organizar os

tempos escolares.

Em relação às instituições de tempo integral, a organização e uso do tempo

pedagógico segue a mesma lógica das demais instituições, tomando-se o cuidado

para que os alunos, ficando dois turnos na escola, um deles seja destinado a

aprendizagens relacionadas aos componentes curriculares e no outro realizem

atividades complementares como jogos, capoeira, teatro, dança, música, contação

de história, rodas de leitura, atividades esportivas, etc.

Os espaços escolares também merecem uma reflexão, pois é na escola que

os alunos passam boa parte do seu tempo, onde fazem amizades, interagem com o

conhecimento sistematizado e onde refletem seus anseios e angústias. Entretanto,

esses espaços geralmente se configuram em ambientes limitados, em geral à sala

de aula como único ambiente direcionado à aprendizagem, com carteiras

organizadas de frente para o quadro negro e o birô do(a) professor(a). Essa ideia de

uso dos espaços perpassa também pela lógica do controle assim como dos tempos

escolares, já que o foco da aprendizagem, o centro das atenções está focado na

figura do professor e repensar essa organização requer mudança no modo de

pensar a escola e seus espaços de modo que isso não se torne um problema ao

ensino e a aprendizagem, como analisa Zabala:

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A utilização do Espaço começa a ser um tema problemático quando o protagonismo do ensino se desloca do professor para o aluno. O centro da atenção já não é o que há no quadro negro, mas o que está acontecendo no campo dos alunos. Este simples deslocamento põe em dúvida muitas das formas habituais de se relacionar em classe, mas questiona consideravelmente o cenário. O que interessa não é o que mostra o quadro, mas o que acontece no terreno das cadeiras e, mais concretamente, em cada uma das cadeiras. (1998, p.131-132)

O autor ainda complementa:

Este deslocamento faz com que muitos dos elementos que configuram o meio físico do aluno adquiram uma grande importância. A necessidade de que o aluno viva num ambiente favorável para seu crescimento também inclui, de maneira preferencial, o ambiente em que deve se desenvolver. O estado de ânimo, o interesse e a motivação receberão a influência do meio físico da escola. Criar um clima e um ambiente de convivência e estéticos, que favoreçam as aprendizagens, se converte numa necessidade da aprendizagem e, ao mesmo tempo, num objetivo do ensino. Ao mesmo tempo, as características dos conteúdos a serem trabalhados determinarão as necessidades espaciais. (1998, p. 132)

Zabala chama a atenção para que os espaços onde a aprendizagem

aconteça sejam diversos e assim descentralize a ideia do professor como

protagonista na construção do conhecimento. Ao mesmo tempo atenta para o fato

de que os conteúdos escolares é que determinarão os espaços a serem utilizados, o

que não é necessariamente a sala de aula.

A análise que o autor faz acerca da importância dos espaços escolares não

desmerece em nenhum momento a relevância da sala de aula como espaço de

aprendizagem. Até porque, a sala de aula pode sim se transformar em vários

ambientes num mesmo espaço, fazendo-se uso de diferentes recursos para a

aprendizagem, como cartazes, quadros murais, jogos, cantinhos de aprendizagem,

tudo criado de acordo com as necessidades. É importante que esses materiais e

ambientes, quando organizados para crianças, estejam ao alcance delas e não

sejam pensados e organizados como se destinados aos jovens e/ou aos adultos.

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A sala de aula é um espaço rico para promover envolvimento harmonioso do

aluno com o conhecimento, mas não é o único. Outros espaços podem e devem ser

explorados, como a entrada da escola, o pátio, os corredores, bibliotecas ou salas

de leitura, laboratórios de informática, salas de recursos, etc. Todos eles existentes

na escola e devem ser aproveitados para a aquisição da aprendizagem e o

desenvolvimento do sujeito.

Nas bibliotecas ou salas de leitura que se configuram um lugar muito

específico: antes um espaço dedicado prioritariamente à circulação de livros, passa

agora a ser um espaço de multimídias, ou melhor, de múltiplas leituras, destinados a

alunos, professores, funcionários e membros da comunidade. Esse espaço é

destinado a oferecer ao leitor o contato com os textos que circulam socialmente, não

o limitando à leitura apenas de texto pedagógico, destinado ao ensino da leitura e da

escrita.

O laboratório de informática deve funcionar como apoio ao processo de

ensino e aprendizagem, para ilustração e enriquecimento das atividades didático-

pedagógicas. É um ambiente onde o aluno aprende a utilizar o computador como

uma ferramenta educacional para a melhoria de seu aprendizado.

Nesse espaço o computador é um elemento primordial na construção de

ambientes informatizados de aprendizagem, espaço onde o aluno pertencente a

todas as etapas da educação básica, ao mesmo tempo em que se apropria de

conteúdos que são essenciais na sua formação, constrói habilidades que lhes serão

úteis para a vida, tais como a capacidade crítica, de trabalhar de forma cooperativa,

de ser criativo. O laboratório na escola deve ser considerado como ambiente de

aprendizagem, servindo de ferramenta didática para o ensino nas diversas

disciplinas curriculares, servindo de recurso didático-pedagógico que em conjunto

com outras mídias proporcionam ao aluno o acesso a novos conhecimentos e a

apreensão das novas tecnologias contextualizando-as e fortalecendo os conceitos

de interdisciplinaridade.

Nas salas de Recursos acontecem o Atendimento Educacional

Especializado-AEE com a função de identificar, elaborar e organizar recursos

pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação

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dos alunos, considerando suas necessidades específicas. As atividades

desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciando-se daquelas

realizadas na sala de aula comum, não substituem à escolarização. Esse

atendimento complementa a formação dos alunos com deficiência, transtornos

globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, com vistas o

desenvolvimento da autonomia e independência na escola e fora dela.

Já o laboratório de aprendizagem é um espaço destinado aos alunos com

dificuldade de aprendizagem. Esse espaço de investigação e inovação não é uma

extensão da sala de aula é um ambiente diferenciado com estratégias próprias,

diversificadas e lúdicas. É neste espaço que são atendidos os alunos que

apresentam lacunas, comprometimentos no campo da aprendizagem.

Cada escola é diferente em sua estrutura, o que será determinante para o

uso dos espaços, porém é preciso explorar todas as possibilidades. É importante

adaptar os espaços que se tem às necessidades educativas, porém o que importa

não é apenas a quantidade de espaço, e sim as possibilidades de uso que se faz

deles pensando sempre no que irá favorecer a aprendizagem.

5. A ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO ESCOLAR

Uma das grandes inquietações da educação tem sido a fragmentação do

conhecimento por uma possível organização curricular que não promove a

articulação entre os conteúdos nem entre as várias disciplinas.

A organização do conhecimento escolar deve superar paradigmas

historicamente produzidos que valorizam alguns conhecimentos em relação a outros

e/ou algumas disciplinas em detrimento de outras. Deve integrar vários conteúdos e

diversas disciplinas em prol de um aprendizado também articulado por parte do

educando.

Vale, portanto, refletir acerca das várias formas que se pode organizar o

conhecimento escolar.

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5.1. Multidisciplinaridade

Entende-se por multidisciplinaridade o conjunto de disciplinas a serem

trabalhadas simultaneamente, sem necessariamente se destacar as relações

exisitentes entre elas. Essa organização curricular acontece quando um tema é

abordado por diversas disiciplinas, entretanto, as abordagens são específicas de

cada componente, sem uma relação direta entre essas disciplinas. Cada uma

contribui com informações próprias do seu campo de conhecimento, sem considerar

que existe uma integração entre si. Corresponde, portanto, a uma estrutura

tradicional de currículo escolar, em que o conhecimento está fragmentado em várias

disciplinas. A organização curricular multidisciplinar sustenta-se na ideia de que o

conhecimento pode ser dividido em partes, e, portanto, tem se apresentado pouco

eficaz, pois impede uma relação entre os vários conhecimentos.

5.2. Transdisciplinaridade

A transdisciplinaridade é uma abordagem científica mais complexa, em

que o foco não está na disciplina, mas no conhecimento. Não significa apenas que

as disciplinas colaboram entre si, mas significa também que existe um pensamento

organizador que ultrapassa as próprias disciplinas. Desta forma, procura estimular

uma nova compreensão da realidade articulando elementos que passam entre, além

e através das disciplinas, numa busca de compreensão da realidade.

A tentativa de estabelecer relações entre as disciplinas é que daria origem à

chamada interdisciplinaridade.

5.3. Interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade ocorre quando duas ou mais disciplinas relacionam

seus conteúdos para aprofundar o conhecimento. Não significa dizer que os

conteúdos não se organizam em uma disciplina, ou que elas perdem a identidade ao

passo em que o conhecimento se torna interdisciplinar. Nessa forma de organização

curricular os interesses próprios de cada disciplina são preservados, entretanto há

integração entre as disciplinas para se trabalhar os diversos conteúdos, eliminando

as barreiras existentes entre os componentes desconectados e possibilitando maior

articulação entre os conhecimentos a partir de objetivos comuns.

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5.4. O Ensino por Áreas do Conhecimento

Ao se apresentar as várias formas de organização do conhecimento escolar,

procurou-se disseminar a ideia de cooperação entre as diversas disciplinas,

destacando as possibilidades de trabalhar os conteúdos buscando relação entre si,

pois por muito tempo supervalorizou-se as disciplinas e estas foram o objeto de

aprendizagem e não o conhecimento.

Numa perspectiva de romper fronteiras dentro do conhecimento escolar sem

eliminar as especificidades de cada componente, procurou-se então dá ênfase ao

conhecimento e evidenciar a relação entre os conteúdos pertinentes a cada uma das

disciplinas, numa ideia de afinidade entre elas. Surge então a proposta de

organização do ensino por área de conhecimento, pois quanto mais se percebe o

que diferentes tipos de conhecimento têm em comum, melhor pode-se organizá-los

visando a eficácia do ensino-aprendizagem.

Com base nessas considerações sente-se a necessidade de organizar o

conhecimento escolar numa concepção de ensino que busque a quebra da

fragmentação entre os conteúdos. Surge então a ideia do ensino organizado por

área do conhecimento.

Uma das formas de aproximar as disciplinas na organização do

conhecimento é a abordagem interdisciplinar dada ao trabalho com os conteúdos.

Essa proposta de organização curricular surge nas DCNEF - Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino de 9 anos ao tratar da organização dos componentes

curriculares:

Art. 15 Os componentes curriculares obrigatórios do Ensino Fundamental serão

assim organizados em relação às áreas de conhecimento:

I – Linguagens:

a) Língua Portuguesa;

b) Língua Materna, para populações indígenas;

c) Língua Estrangeira moderna;

d) Arte; e

e) Educação Física;

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II – Matemática;

III – Ciências da Natureza;

IV – Ciências Humanas:

a) História;

b) Geografia;

V – Ensino Religioso.

Nessa perspectiva, a concepção de interdisciplinaridade está relacionada à

necessidade de construir uma visão integrada do conhecimento antes fragmentada,

interligando as disciplinas nas diversas áreas de conhecimento, por entender que os

conhecimentos próprios de uma ou outra disciplina perpassam as demais no

processo de construção do conhecimento.

As DCNEF ainda reforçam a importância dessa integração do conhecimento

como favorecimento da aproximação entre processo educativo e a vivência do

educando:

Art. 24 A necessária integração dos conhecimentos escolares no currículo favorece

a sua contextualização e aproxima o processo educativo das experiências dos

alunos.

§ 1º A oportunidade de conhecer e analisar experiências assentadas em diversas

concepções de currículo integrado e interdisciplinar oferecerá aos docentes

subsídios para desenvolver propostas pedagógicas que avancem na direção de um

trabalho colaborativo, capaz de superar a fragmentação dos componentes

curriculares.

O que se propõe é que na organização do conhecimento escolar, a

abordagem dada aos conteúdos considere a interdisciplinaridade, assim como a

transdisciplinaridade por entender que o conhecimento perpassa todas as disciplinas

e é na inter-relação entre os diversos campos do saber que se constroem

competências e habilidades.

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5.5. O Ensino para construção de Competências e Habilidades

A educação não serve, apenas, para preparar pessoas qualificadas ao mundo

da economia e do trabalho, ela deve também formar o aluno para conceber

aprendizagem ao longo de toda a vida aprofundando e enriquecendo seus

conhecimentos e adaptando-se a um mundo de mudanças e essas aprendizagens

devem ser fundadas nos Quatro Pilares da Educação:

5.5.1. Aprender a Conhecer

Deve existir a preocupação de despertar no estudante, não só processos

cognitivos, como também o desejo de desenvolver a vontade de aprender, de querer

saber mais e melhor, se trata de compreender, construir e reconstruir o

conhecimento. Sugere-se o incentivo, não apenas do pensamento dedutivo, como

também do intuitivo, porque, se é importante ensinar os métodos científicos ao

estudante, não é menos importante ensiná-lo a lidar com a sua intuição,

desenvolvendo um espírito investigativo e uma visão crítica, não apenas reproduzir

pensamentos de outros e sim que possa chegar às suas próprias conclusões.

5.5.2. Aprender a Fazer

Fazer deixou de ser puramente instrumental, refere-se à execução ou

soluções de problemas. É a formação técnico-profissional do educando, onde ele

aprende essencialmente em aplicar, na prática, os seus conhecimentos teóricos,

tornando a pessoa apta a enfrentar novas situações, com coragem de executar, de

correr riscos, de errar em busca de acertar. Não apenas reter e transmitir

informação, mas também interpretar, selecionar e refazer as suas próprias opiniões

mediante novos fatos e informações.

5.5.3. Aprender a Conviver

Este domínio da aprendizagem consiste num dos maiores desafios para os

educadores, pois atua no campo das atitudes e valores, é o desafio para a

convivência, pois se baseia em compreender e respeitar o outro, desenvolver

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percepção da interdependência, da não violência, do combate ao preconceito, as

rivalidades e principalmente desenvolver habilidades para saber administrar

conflitos.

5.5.4. Aprender a Ser

Este tipo de aprendizagem depende diretamente dos outros três. Considera-

se que a educação deve ter como finalidade o desenvolvimento total do indivíduo,

seu desenvolvimento global: corpo e mente, inteligência, sensibilidade, sentido ético,

estético e de assumir responsabilidades individuais. Pretende-se formar indivíduos

autônomos, intelectualmente ativos e independentes, capazes de expressar

opiniões, ter iniciativa e de estabelecer relações interpessoais, de comunicar e

evoluir permanentemente, de intervir de forma consciente e ativa na sociedade.

Os Pilares da Educação são princípios que visam promover uma educação

que alcance um desenvolvimento pleno e integral do indivíduo, defendendo o ensino

por competências e habilidades.

O debate sobre competência se desenvolveu inicialmente entre psicólogos e

administradores nos Estados Unidos. Nesse campo, o conceito de competência é

pensado como um conjunto de capacidades humanas (conhecimentos, habilidades e

atitudes) que justificam o alto desempenho de uma pessoa ao realizar uma tarefa.

De início, o conceito detinha-se ao indivíduo de forma isolada, mas logo se buscou

relacionar essa competência ao exercício da função desse indivíduo pela posição

ocupada em diversas organizações.

No campo educacional, o debate das competências surge com o francês

Philippe Perrenoud que trouxe à tona as fragilidades do educador propondo 10 (dez)

Novas Competências para Ensinar que vão desde organizar, dirigir e administrar as

situações de aprendizagem até a administração da própria formação, e a qual o

autor define da seguinte maneira:

Competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações, etc.) para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações. (Perrenoud, 2ooo).

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Partindo dessa premissa, muitos outros estudiosos na área de educação

buscaram trabalhar no conceito de competência destinado aos sujeitos da educação

e Moretto também traz abordagens significativas:

Competência é a capacidade do sujeito de mobilizar recursos (cognitivos) visando abordar uma situação complexa. O conceito relaciona três aspectos importantes. O primeiro é entender a competência como uma capacidade do sujeito: “Ser capaz de”. O segundo é ligado ao verbo mobilizar, que significa movimentar com força interior, o que é diferente de apenas deslocar, que seria transferir de um lado para o outro. O terceiro está ligado à palavra recursos... Por fim, o conceito de competência está ligado à sua finalidade: abordar (e resolver) situações complexas. (2005 – p. 19).

A noção de competência está, portanto, associada a palavras como saber

agir, mobilizar recursos, integrar saberes múltiplos e complexos, saber aprender,

saber engajar-se e assumir responsabilidades.

Inerente ao conceito de competência surge também o conceito de

habilidade, que em geral associa-se ao “saber fazer” algo específico. O que significa

dizer que o termo se concretiza em ações diretamente ligadas à capacidade de, por

exemplo, manipular, relacionar, correlacionar, analisar, construir... É saber realizar

algo especificamente, o que de fato se aprende, e não é inato como se pensava há

algum tempo, mas desenvolvido pelo sujeito ao longo do seu processo de

construção de competências.

O que se pretende com esta reflexão é dá um novo sentido ao currículo

escolar da rede municipal de ensino de Teotônio Vilela, propondo às escolas a

rediscussão no tocante ao que se ensina dentro do espaço escolar.

Apresenta-se, portanto, uma proposta de currículo escolar pautada na

construção de competências e habilidades de seus educandos para saber resolver

situações complexas do seu cotidiano. Um currículo escolar dentro dos Projetos

Políticos-Pedagógicos que contemple com clareza as competências básicas e

fundamentais a serem desenvolvidas pelos educandos ao final de cada ano letivo,

tomando como base o conceito de currículo como as experiências escolares que se

desdobram em torno do conhecimento.

A definição de currículo escolar nos remete ainda a uma questão intrigante

nos dias atuais quanto ao papel dos conteúdos nesse contexto de intenções político-

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pedagógicas na formação humana com base em construção de competências e

habilidades. Esta inquietação se justifica pela ênfase dada aos conteúdos

curriculares das chamadas escolas conteúdistas que ao longo da história se

tornaram sinônimo de escolas tradicionais. Na intenção de quebrar este paradigma,

alguns estudiosos e algumas escolas entraram em defesa da não elevação dos

conteúdos e passaram a questionar o que a escola deveria trabalhar e

consequentemente o que os alunos deveriam aprender. Instalaram-se aí os dois

extremos de uma questão polêmica: de um lado a valorização exacerbada do

conteúdo e de outro as práticas que visam minimizar a importância desses

conteúdos priorizando “o fazer dos alunos”.

A dialética dessa questão nos parece um tanto equivocada, uma vez que o

“saber fazer” no campo da construção de competências está ligado a alguns

conhecimentos previamente estabelecidos como critério para a execução de uma

habilidade de maneira coerente. O que significa dizer, que é preciso conhecer para

poder realizar, ou seja, o conhecimento antecede a ação, e, portanto, nesse

contexto, os conteúdos se tornam fundamentais.

O que se defende diante deste dilema é que o currículo represente os

anseios da instituição escolar quanto ao que é preciso o aluno aprender nas várias

áreas do conhecimento, ou seja, as competências necessárias ao saber fazer algo, e

só então, com as competências definidas, o professor irá elencar os conteúdos

relevantes para a construção dessas competências. Chega-se, portanto, a um

consenso dessa questão: a construção de competências e o ensino de conteúdos

precisam se dá simultaneamente, mas não de forma abstrata.

É importante ressaltar que, uma vez definidas essas competências dentro da

proposta curricular, os conteúdos selecionados. De acordo com Zabala, devem

propor a construção de conceitos, fatos, procedimentos e atitudes, e, portanto, se

apresentem em quatro dimensões: Conceituais, Factuais, Atitudinais e

Procedimentais.

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5.5.5. A aprendizagem dos Conteúdos Factuais

Entende-se por Conteúdos Factuais os conhecimentos relacionados a fatos,

acontecimentos, situações ou fenômenos concretos. Estes assumem caráter

descritivo.

O Currículo escolar está repleto de conteúdos factuais o que exige do aluno

uma competência para narrar os acontecimentos, exigindo assim a memorização

dos fatos. Ao se referir a esse tipo de conteúdo Zabala argumenta:

Tradicionalmente, os fatos têm sido a bagagem mais aparente do denominado “homem culto”, objeto da maioria de provas e inclusive concursos. Conhecimento ultimamente menosprezado, mas indispensável de qualquer forma, para poder compreender a maioria das informações e problemas que surgem na vida cotidiana e profissional. Claro, sempre que estes dados, fatos e acontecimentos disponham dos conceitos associados que permitam interpretá-los, sem os quais se converteriam em conhecimentos estritamente mecânicos. (1998, p.41)

Zabala diz que a aprendizagem desse tipo de conteúdo se dá basicamente

através de atividades de cópia mais ou menos literais, a fim de serem integradas nas

estruturas da memória, o que torna esses conteúdos relevantes, pois a memória é

condição indispensável para a aprendizagem. Esses conteúdos estão embasados

no pilar aprender a ser que defende um trabalho para o desenvolvimento da

inteligência, sensibilidade, sentido ético e estético responsabilidade pessoal,

espiritual, pensamento autônomo e crítico, imaginação, criatividade e a iniciativa e

dessa forma a promove o desenvolvimento integral do ser humano.

5.5.6. A aprendizagem dos Conteúdos Conceituais

Os conteúdos conceituais constituem todos os conceitos e definições,

informações relacionadas aos saberes construídos. Os conceitos são termos

abstratos, mas que são importantes para a execução de uma ação, pois não pode

se dizer que se aprendeu um conceito quando não se entendeu seu sentido. A esse

respeito Zabala ilustra da seguinte maneira:

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Não podemos dizer que se aprendeu um conceito ou princípio se não se entendeu o significado. Saberemos que faz parte do conhecimento do aluno não apenas quando este é capaz de repetir sua definição, mas quando sabe utilizá-lo para a interpretação, compreensão ou exposição de um fenômeno ou situação; quando é capaz de situar os fatos, objetos ou situações concretas naquele conceito que os inclui. (1998, p. 43)

Os conteúdos conceituais se caracterizam também pelo fato de serem

inacabados, ou seja, nunca se esgota a possibilidade de ampliação e

aprofundamento desses conhecimentos.

Pode-se fazer referência da aprendizagem desses conteúdos ao pilar da

educação aprender a conhecer, que deve despertar no aluno o desejo pelo

processo, o prazer de compreender, descobrir, construir e reconstruir o

conhecimento, de curiosidade e autonomia. Dessa forma requer que professor

realize a promoção de momentos complexos de elaboração e reelaboração dos

conceitos; atividades desafiadoras que promovam no aluno possibilidades de brincar

com o conhecimento, de recriá-lo, de relacioná-lo a antigos e novos conhecimentos.

Trata-se de possibilitar ao aluno construir novas ideias a partir de algumas

sugeridas, o que será mais facilmente conseguido com a orientação do professor.

5.5.7. A aprendizagem dos Conteúdos Procedimentais

Os conteúdos procedimentais, por sua vez, são aqueles que reúnem uma

gama de informações com vistas aos procedimentos para a concretização de um

objetivo. São conteúdos que incluem regras, técnicas, habilidades, procedimentos.

São, portanto, um conjunto de ações ordenadas com um fim, porém o fundamento

básico da aprendizagem desse tipo de conteúdo é o procedimento, aprender

fazendo.

Apesar da obviedade da resposta, numa escola onde tradicionalmente as propostas de ensino têm sido expositivas, esta afirmação não se sustenta. Atualmente, ainda é normal encontrar textos escolares que partem da base de que memorizando os diferentes passos de, por exemplo, uma pesquisa científica, seremos capazes de realizar pesquisas, ou pelo simples fato de conhecer as regras sintáticas saberemos escrever ou falar. (Zabala, 1998, p. 45).

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A citação acima traz à tona a preocupação com a prática que se fundamenta

na audição de conteúdos como critério principal para aprender a fazer algo

relacionado àqueles conteúdos. Zabala mostra que não basta conhecer para saber

fazer, como também não basta realizar um procedimento uma só vez para aprendê-

lo e realizá-lo adequadamente. Não se trata também de apenas repetir como feito

anteriormente. Aprender a fazer é o pilar da educação que se preocupa com a

formação profissional do aluno e para aperfeiçoar nossas ações é necessário ser

capaz de refletir sobre a maneira como se realiza.

A escola, por sua vez, é a instituição mais indicada para a construção de

procedimentos, de instigar o aluno a aprender pelo meio da realização das ações, de

agregar conhecimentos para a concretização de objetivos aprendendo através do

fazer.

5.5.8. A aprendizagem dos Conteúdos Atitudinais

Conteúdos atitudinais podem ser definidos como aqueles que objetivam a

construção de valores e atitudes no indivíduo, o que exige uma mudança de postura.

Estão ligados, portanto, à construção de competências necessárias à formação

humana assim como intencionalmente o currículo se apresenta.

As características diferenciadas da aprendizagem dos conteúdos atitudinais também estão relacionadas com a distinta importância dos componentes cognitivos, afetivos ou condutuais que contém cada um deles. Assim, os processos vinculados à compreensão e elaboração dos conceitos associados ao valor, somados à reflexão e tomada de posição que comporta, envolvem um processo marcado pela necessidade de elaborações complexas de caráter pessoal. (1998, p. 47).

O autor diz ainda:

Se adquiriu um valor quando este foi interiorizado e foram elaborados critérios para tomar posição frente àquilo que deve se considerar positivo ou negativo, critérios morais que regem a atuação e a avaliação de si mesmo e dos outros. Valor que terá um maior ou menor suporte reflexivo, mas cuja peça-chave é o componente cognitivo. (1998, p. 47)

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Desse modo, torna-se relevante pensar a organização dos conteúdos como

expressa o pilar da educação aprender a conviver, levando a escola a se organizar

dentro do currículo escolar também na dimensão de formação de valores e atitudes,

dessa maneira trabalhar sob a visão de formação integral do indivíduo.

Ao contemplar essas quatro dimensões dos conteúdos e sua relação com as

várias áreas do conhecimento, não se propõe com isso a organização do currículo

escolar de forma fragmentada, muito pelo contrário. O cerne dessa discussão é

justamente a reflexão dessa organização curricular para quebrar paradigmas

construídos historicamente em torno dos conteúdos e das disciplinas sem relação

entre si.

Nessa perspectiva, a Proposta Curricular deste referencial pretende

mobilizar as escolas municipais para que, a partir do exposto neste documento,

contemplem a construção de competências e habilidades dentro do currículo escolar

de seus Projetos Político-Pedagógicos e as dimensões dos conteúdos como

processo de humanização e realização de ações (das mais simples às mais

complexas) que garantam ao aluno a socialização e capacidade de intervenção na

realidade do mundo.

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6. PRESSUPOSTOS PARA A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DAS ETAPAS E

MODALIDADES DE ENSINO POR COMPONENTE CURRICULAR E ÁREA DE

CONHECIMENTO

Organizar o conhecimento escolar significa considerar um currículo

elaborado na dimensão da formação humana. Essa estrutura organizacional deve

levar em consideração as aprendizagens necessárias a cada etapa da Educação

Básica, compreendendo os processos educativos que acompanham essas

aprendizagens no percurso formativo de cada indivíduo e articulando coerentemente

a transposição de uma fase de desenvolvimento para outra sem rupturas bruscas. É

nessa perspectiva de desenvolvimento contínuo que o conhecimento escolar está

aqui organizado.

Com base em concepções trans e interdisciplinares propostas pelas

Diretrizes Curriculares Nacionais, apresentam-se as especificidades da Educação

Infantil ao Ensino Fundamental, de modo a organizar o conhecimento nessas duas

etapas de ensino sob um prisma de articulação entre diversos eixos de ensino,

sendo que, na segunda etapa essa organização surge com o detalhamento de todos

os componentes curriculares e em seguida a necessária articulação e organização

desses componentes em áreas de conhecimento, por entender que é necessário o

conhecimento aprofundado de cada componente para, a partir daí, buscar as

relações de afinidade existentes entre algumas disciplinas, visto que os objetivos de

ensino, assim como alguns conteúdos perpassam diferentes componentes.

6.1. Organização do Conhecimento na Educação Infantil

Na Educação Infantil, as áreas de conhecimento precisam ser entendidas

numa perspectiva interdisciplinar, já que a contribuição de todas é fundamental para

a não fragmentação do conhecimento e a formação integral da criança. Conforme as

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil de nº 5 de 17 de

dezembro de 2009as aprendizagens básicas nessa etapa de ensino devem ter como

eixo norteador a ludicidade e as interações, considerando a motricidade, a

linguagem, a afetividade e a sociabilidade como aspectos integrados que se

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desenvolvem a partir do contato das crianças com a produção cultural, artística e

tecnológica.

Dessa forma levando em consideração a necessidade de promover a

formação integral da criança, os saberes na Educação Infantil do Município de

Teotônio Vilela estão distribuídos em áreas de conhecimento, a saber:

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FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

Identidade e Autonomia: Eu e o Outro

LINGUAGENS

Interação da língua: Oralidade e Linguagem escrita;

Arte: Música, Teatro, Dança, Artes Visuais Plásticas;

Corpo e Movimento: Jogos, brinquedos e Brincadeiras.

CIÊNCIAS NATURAIS

Meio Ambiente e Corpo humano

CIÊNCIAS SOCIAIS

A Sociedade e a cultura;

A construção da história no espaço social;

Eu, sujeito do espaço.

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

Números e Operações;

Espaço e Forma;

Gráficos e Medidas;

Resolução de problemas.

Organizando o conhecimento

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6.1.1. Formação Pessoal e Social

O trabalho com a formação pessoal e social consiste na formação do

ser. Desde o nascimento as crianças se orientam prioritariamente pelo outro,

inicialmente pelo outro mais próximo, que lhes garantem a sobrevivência,

propiciando seu bem estar. A capacidade das crianças de terem confiança em si

próprias, e o fato de sentirem-se aceitas, ouvidas, cuidadas e amadas oferece

segurança para a formação pessoal e social. A possibilidade de desde muito

cedo efetuarem escolhas e assumirem pequenas responsabilidades favorece o

desenvolvimento da autoestima, essencial para que as crianças se sintam

confiantes e felizes.

Nas interações sociais se dá a ampliação dos laços afetivos que

contribuem para o reconhecimento do outro e a constatação das diferenças

entre as pessoas são valorizadas e aproveitadas para enriquecimento de si

próprias.

Diante do exposto, para a formação pessoal e social das crianças as

instituições de educação infantil devem criar condições para as crianças

conhecerem, descobrirem e ressignificarem em novos sentimentos, valores,

ideias, costumes e papéis sociais.

Elemento Constituinte: Identidade e Autonomia

Eixo: Eu e o Outro

Objetivos:

Permitir que a criança desenvolva uma imagem positiva de si;

Promover o respeito às diversidades;

Possibilitar a descoberta do próprio corpo;

Formar agentes transformadores do meio social;

Possibilitar a expressão de ideias, emoções, sentimentos, pensamentos, desejos

e necessidades;

Promover a utilização de diferentes linguagens corporais;

Promover interações entre crianças da mesma faixa etária e de faixa etária

diferente.

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EIXO: EU E O OUTRO

ÁREA ELEMENTO CONSTITUINTE

EIXO TEMÁTICO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

IDENTIDADE E AUTONOMIA

EU E O OUTRO

O Eu Estimular o conhecimento do próprio corpo diferenciando-o do outro.

Autonomia Possibilitar que as crianças realizem tarefas de livre escolha;

Atitudes e valores;

Promover no espaço educativos debates, seminários desenvolvidos pelos pelas próprias crianças com a coordenação da professora.

Respeitar a diversidade Trabalho voltado para as diversas raças

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6.1.2. Linguagens

Uma das mais importantes heranças culturais de uma sociedade é a

linguagem. A relação dos indivíduos com o mundo é mediada por sistemas

simbólicos diversos, socialmente elaborados, onde a linguagem ocupa um papel

central. E na Educação Infantil o brincar é um modo de expressão das crianças. É

uma linguagem por excelência. Para a criança se desenvolver, explorar o mundo,

ampliar a percepção sobre ele e sobre si mesma, organizar seu pensamento,

trabalhar suas emoções, sua capacidade de iniciativa, de criação e de apropriação

da cultura, a brincadeira precisa estar incluída nas experiências que compõem as

diversas aprendizagens.

A criança possui uma forma específica de ler o mundo, de relacionar-se com

ele e recriá-lo. O desenvolvimento das diversas formas de linguagem ocorre através

de trocas comunicativas da criança com seu meio sociocultural, na família, na

comunidade, nas instituições de Educação Infantil e nos diversos espaços com os

quais interage.

Para que a criança se desenvolva integralmente, é essencial que os adultos

estabeleçam comunicação com a ela, conversando, cantando, contando histórias,

repetindo sons produzidos por ela, promovendo atividades que propiciem a ampla

expressividade da criança, fazendo do diálogo um instrumento de aprendizagem,

possibilitando o contato com a diversidade textual e as diferentes formas de

interação.

Objeto do Conhecimento:

A língua nas suas diferentes formas de expressão.

Elementos Constituintes e Eixos Temáticos:

Interação da língua: Oralidade e Linguagem escrita.

Arte: Música, Teatro, Dança, Artes Visuais Plásticas.

Corpo e Movimento: Jogos, brinquedos e Brincadeiras.

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Elemento Constituinte: Interação da Língua

Eixo: Oralidade

A expressão infantil é uma forma específica de ler o mundo, de relacionar-se

com ele e recriá-lo. O desenvolvimento da linguagem oral ocorre através de trocas

comunicativas das crianças com seu meio sociocultural, na família, na comunidade e

na instituição de educação infantil.

O trabalho com a linguagem oral aparece como importante ferramenta na

partilha de ideias e caminhos percorridos pelas crianças na resolução de situações

desafiadoras encontradas no cotidiano da educação infantil. A construção da

linguagem oral implica, portanto, na verbalização e na negociação de sentidos

estabelecidos entre pessoas que buscam comunicar-se. É no contato com a

linguagem oral que as crianças se apropriam gradativamente das características

dessa linguagem, utilizando-a desde bebê através de vocalizações e tentativas de

comunicação.

Dessa forma, o desenvolvimento da fala depende das interações sociais,

das possibilidades que a criança tem de observar e participar de situações

comunicativas diversas. O trabalho com a oralidade é entendido como processo,

experiência socialmente construída e explorada em toda a sua complexidade,

garantindo às crianças o direito de acesso à cultura humana pelo falar.

Objetivo:

Possibilitar a comunicação de ideias, pensamentos e intenções de diversas

naturezas.

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ÁREA ELEMENTO

CONSTITUINTE

EIXO TEMÁTICO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

LINGUAGENS INTERAÇÃO DA LÍNGUA

LINGUAGEM ORAL

Escuta de leitura de diversos gêneros textuais;

Rodinha de conversa;

Roda de contação de histórias;

Jogos cantados; Organizar momentos no pátio e em

outros espaços na instituição;

Reconto de histórias conhecidas pelas crianças;

Organizar rodas de reconto;

Trabalhar com fantoches;

Canções de ninar;

Utilizar cd com as canções;

Contação de histórias por meio de gravuras;

Dramatização;

Brincadeiras de faz- de conta e jogos simbólicos;

Organizar cantinhos na instituição: maquiagem, casa, hospital...

Relato de experiências e vivências feito pelas crianças;

Roda de conversa

Narrativas de fatos do cotidiano; Roda de conversa

LINGUAGEM ORAL

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Eixo Temático: Linguagem Escrita

As crianças convivem com a língua escrita desde pequenas e formulam

hipóteses sobre ela. O contato com as letras e livros na educação infantil deve

ocorrer de forma a oportunizar momentos de descobertas e aprendizagens, que

possibilitem a construção do sistema de representações.

Para aprender a ler a criança lida com dois processos de aprendizagem

paralelos: o que a escrita representa e o que se usa para escrever, e essa

aprendizagem acontece através do contato com os diversos textos, é com esse

contato que as crianças constroem sua capacidade leitora.

Nesse sentido, o ambiente da educação infantil deve ser organizado de

modo a ter inúmeros materiais escritos, materiais que circulam socialmente- como

jornais, revistas, livros de literatura, cartazes, fichas com os nomes das crianças,

alfabetos, letras móveis, etc. Ou seja, deve constitui-se em ambiente letrado.

Objetivos:

Possibilitar o desenvolvimento das capacidades linguísticas de falar e de escutar;

Garantir a participação em diversas situações de comunicação;

Oferecer oportunidades de interação e expressão dos desejos, necessidades e

sentimentos.

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LINGUAGEM ESCRITA

ÁREA ELEMENTO CONSTITUINTE

EIXO TEMÁTICO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

LINGUAGENS

INTERAÇÃO DA

LÍNGUA

LINGUAGEM ESCRITA

Leitura

Diversidade textual

Disponibilizar para as crianças diversos

gêneros textuais: receitas, parlendas, poemas,

textos informativos, contos, artigos de

opinião, etc.

Produção textual

Proporcionar oportunidades de produção de

textos individual e coletiva;

Criar agendas, etc.

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Elemento Constituinte: Artes

As Artes são importantes estratégias de organização e apropriação do

pensamento simbólico em processo de constituição. Enquanto linguagens devem ser

compreendidas em suas especificidades simbólicas e materiais, não podem ser

desarticuladas das demais atividades.

O pensamento, a sensibilidade, a imaginação, a percepção, a intuição e a

cognição não existem separadamente na criança. Elas devem ser trabalhadas de

forma integrada, favorecendo o desenvolvimento das capacidades criativas e

cognitivas das crianças.

Nas instituições de educação infantil os diversos materiais para as

produções artísticas devem ser organizados de maneira a que as crianças tenham

fácil acesso a eles. Isso contribui para que elas possam cuidar dos materiais de uso

individual e coletivo, desenvolvendo noções relacionadas à sua conservação e

utilização.

Objetivos:

Possibilitar a expressão e a comunicação, permitindo a busca pessoal e/ ou

coletiva;

Articular a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao

realizar produções artísticas;

Permitir a compreensão da forma como a criança toma consciência do seu corpo

e das possibilidades de se expressar por meio desse corpo, localizando-se no

tempo e no espaço;

Acompanhar e mobilizar o desenvolvimento desta e de outras aprendizagens

futuras.

Eixo Temático: Música

A música está presente em diversas situações da vida humana. No

contexto da educação infantil vem, ao longo de sua história, atendendo a vários

objetivos, integrando aspectos sensíveis, afetivos, estéticos e cognitivos.

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Cantar para as crianças, convidá-las a cantar, são ótimas oportunidades

de proporcionar experiências de partilhar música com alegria e sensibilidade. E uma

atenção especial deve-se ter com relação ao repertório apresentado às crianças.

Precisa ser amplo e diversificado, expressar qualidade na produção para a infância

composto por canções infantis tradicionais, canções folclóricas de diferentes regiões,

obras clássicas, populares, étnicas, cantadas e instrumentais. Enfim, um repertório

amplo que qualifique a escuta das crianças e que favoreça a aprendizagem,

considerando a música como meio de expressão e forma de conhecimentos

acessíveis aos bebês e crianças, inclusive aquelas que apresentem necessidades

especiais.

Objetivos:

Desenvolver a imaginação criadora da expressão e da sensibilidade;

Explorar as capacidades estéticas das crianças no fazer musical;

Tornar o ambiente escolar mais agradável e alegre, ajudando na socialização

das crianças com seu grupo;

Desenvolver o raciocínio, a criatividade e outros dons e aptidões, por isso se

torna um relevante recurso;

Possibilitar de maneira lúdica e prazerosa a aprendizagem e o trabalho em

equipe;

Desenvolver a inteligência e a integração do ser;

Favorecer o desenvolvimento cognitivo/ linguístico, psicomotor e sócio afetivo da

criança.

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EIXO TEMÁTICO: MÚSICA

ÁREA ELEMENTO CONSTITUINTE

EIXO TEMÁTICO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

LINGUAGENS ARTES MÚSICA

SOM

Trabalho voltado para a identificação de diferentes sons;

Utilização de aparelhos de som para ouvir diversos estilos musicais

realizando intervenções para que os alunos possam identificar e

diferenciar os sons;

Promover momentos de silêncio para que todos observem a

diferença entre som e silêncio;

Confeccionar junto aos alunos instrumentos diversos que produzam

sons, utilizando materiais recicláveis;

Oportunizar aos bebês momentos de tranquilidade em cantinhos

apropriados com músicas de relaxamento.

MÚSICA COMO

PRODUTO CULTURAL (APRECIAÇÃO E

REFLEXÃO)

Utilizar letras de canções; parlendas, Cantigas de roda, Acalantos, Musica popular;

Promover momentos para cantar músicas conhecidas pela turma

para observar se os alunos acompanham a letra de forma ritmada.

FAZER MUSICAL (PRODUÇÃO)

Trabalhar a composição de música com as crianças.

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Eixo Temático: Teatro

O teatro na educação infantil apresenta duas modalidades: o teatro

com uma função pedagógica, visão que historicamente já vinha sendo

abordada, referindo-se ao desenvolvimento da criança na realização de

atividades de teatro e a outra dimensão que tem sido analisada, o teatro como

uma atividade artística.

O teatro estimula o indivíduo no seu desenvolvimento mental e

psicológico. Contribui para o desenvolvimento da expressão e comunicação e

favorece a produção coletiva de conhecimento da cultura, seja ele no valor

estético ou educativo.

Dessa forma o teatro precisa ser levado às instituições de educação

infantil como arte, assumindo o seu papel como obra de arte. Através dele, a

criança vai interagir com uma das mais antigas manifestações culturais, e

diante dessa manifestação, aprenderá e verá que o teatro discute questões

existenciais do homem no mundo. É dentro dessa perspectiva que o teatro tem

função estética, catártica, questionadora, transformadora, política e social,

expressando o homem e os seus sentimentos.

Objetivos:

Auxiliar no desenvolvimento e aprimoramento da imaginação e criatividade

das crianças;

Apresentar possibilidades que em artes cênicas em que a criança

desenvolva a espontaneidade, através da imaginação e da criatividade.

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123

TEATRO

ÁREA ELEMENTO

CONSTITUINTE

EIXO TEMÁTICO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

LINGUAGENS ARTES TEATRO

Personagens Trabalhar os personagens das histórias a serem

narradas.

Espaço cênico

Preparar o cenário junto com as crianças.

Figurinos

Produzir figurinos junto com os alunos.

Trilha sonora Escolher fragmentos musicais adequados à

narração.

Iluminação Usar a iluminação como sinal, ou para chamar a

atenção do público.

Expressão corporal Organizar os movimentos e os gestos dos

personagens no palco de forma que as cenas fiquem claras.

Produção Confecção de bonecos, máscara e outros objetos

para apresentação.

Encenação

Escolha da história a ser criada;

Estudo dos personagens;

Dramatizar.

Leitura Proporcionar a leitura de livros infantis, jornais,

revistas,... para dramatização.

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Eixo Temático: Dança

As linguagens da música e da dança acompanham o homem desde sua

origem, pois, ao produzir sons com os instrumentos que utilizava, ele também

dançava.

A dança promove um ambiente alegre e prazeroso, favorece a integração

e a concentração do grupo. Contribui para que as crianças conheçam qualidades

resultantes da combinação de espaço, peso/força, tempo.

Objetivo:

Catalisar as manifestações e expressões do movimento humano, oportunizando o

envolvimento da criança em diversas atividades Ritmicas e Expressivas do

movimento.

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125

DANÇA

ÁREA

ELEMENTO CONSTITUINTE

EIXO TEMÁTICO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

LINGUAGENS

ARTES

DANÇA

Movimento

Trabalhar com a criação de movimentos e gestos individual, em dupla.

Espaço

Explorar os espaços de acordo com a necessidade (caminhos, direções e planos).

Coreografia

Formar grupos para o desenvolvimento de coreografias de diferentes tipos de dança

Manifestações culturais.

Pesquisa junto à comunidade

Características Corporais

Forma, volume e o peso.

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Eixo Temático: Artes Visuais

As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações,

sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas,

pontos, além de volume, espaço, cor e luz na pintura, no desenho, na escultura, na

gravura, na arquitetura, nos brinquedos, etc. Ao rabiscar e desenhar, ao utilizar

materiais, ao pintar os objetos e até seu próprio corpo, a criança pode utilizar-se das

Artes Visuais para expressar experiências sensíveis.

Com base nessa interação, as Artes Visuais devem ser concebidas como

uma linguagem que tem estrutura e características próprias, cuja aprendizagem, no

âmbito prático e reflexivo, se dá por meio da articulação do fazer artístico, da

apreciação e da reflexão.

Objetivos:

Promover a ampliação de conhecimento de mundo, manipulando diferentes

objetos e materiais;

Explorar suas características, propriedades e possibilidades de manuseio e

entrando em contato com formas diversas de expressões artísticas;

Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies para

ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação.

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127

ARTES VISUAIS

ÁREA ELEMENTO

CONSTITUINTE EIXO TEMÁTICO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

LINGUAGUENS ARTES ARTES

VISUAIS

Diversidade Artística Apreciação das produções através de

observações e leitura de elementos da linguagem plástica.

Linguagem Visual Ponto, Linha, Forma, Cor, contrastes, luz e

texturas.

Fazer Artístico

Explorar materiais como lápis e pincéis de diferentes texturas e espessuras.

Explorar e reconhecer diferentes movimentos, produzindo marcas gráficas.

Pintura;

Recortes com tesouras, com as mãos;

Produzir trabalhos utilizando o desenho, a modelagem, a colagem, a reciclagem, etc.,...

Exposição dos trabalhos produzidos.

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Elemento Constituinte: Corpo e Movimento

Pelo corpo e seus movimentos, as crianças atuam, dão significado ao

ambiente em que vivem, interagem com as pessoas e objetos e são interpretadas

por seus pares e adultos. As crianças se movimentam desde que nascem, e

crescem adquirindo cada vez maior controle sobre seu próprio corpo.

A linguagem corporal constitui-se assim ponto de partida da criança de se

apropriar criativamente de sua cultura e se comunicar com o mundo, visto que, o

movimento e a expressão corporal são importantes dimensões da cultura humana.

Nesse sentido, as instituições de educação infantil devem oferecer um

ambiente físico e social que propicie a descoberta e a exploração de movimentos,

acolhendo assim as diversas manifestações motoras das crianças.

Objetivos:

Contribuir de maneira expressiva para a formação e estruturação do esquema

corporal;

Incentivar a prática do movimento.

Eixo Temático: Brincadeiras

O brincar é uma ação privilegiada no desenvolvimento humano,

principalmente na infância, por meio da brincadeira a criança aprende, se

desenvolve, explora o mundo, amplia a percepção sobre ele e sobre si mesma,

organiza seu pensamento, trabalha suas emoções, sua capacidade de iniciativa e se

apropria da cultura.

A brincadeira é, por excelência, um meio para elaboração e reelaboração do

conhecimento pela criança. Dentro dos espaços de Educação Infantil as brincadeiras

devem se constituir em atividades permanentes nas quais as crianças possam estar

em contato com temas relacionados ao mundo social e natural perpassando por

todos os eixos temáticos.

Objetivo:

Possibilitar o desenvolvimento da imaginação, construindo vínculos afetivos,

explorando habilidades e a aquisição de diversos papéis atribuindo novos

significados aos acontecimentos.

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BRINCADEIRAS

ÁREA ELEMENTO

CONSTITUINTE EIXO

TEMÁTICO CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES SUGESTÕES

METODOLÓGICAS

LINGUAGENS CORPO

E MOVIMENTO

BRINCADEIRAS

Brinquedos

Exploração de diversos brinquedos;

Disponibilizar no espaço brinquedos variados.

Regras de convivência

Organizar situações nas quais as crianças conversem sobre as brincadeiras, como se brinca e combinem algumas regras.

Faz de conta

Arrumar o espaço de forma que fiquem a disposição das crianças vários objetos.

Descoberta e exploração

de diversos movimentos

Organizar o espaço de forma que tenha túneis e outros obstáculos que permitam as crianças rolar, engatinhar, descer, correr, pular.

.

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Eixo Temático: Jogos

No âmbito educacional e especificamente na educação infantil o jogo deixa

de ser competitivo e toma sentido de divertimento, de brincadeira, passatempo. Isso

não que dizer que na educação infantil os jogos não possam incluir uma ou outra

competição, mas seu principal objetivo é estimular o crescimento e a aprendizagem,

representando relação interpessoal entre dois ou mais sujeitos.

Conforme as crianças ampliam seu domínio sobre as possibilidades de lidar

com a estrutura do faz de conta, da brincadeira tradicional e dos jogos com regras

que começam a ser muito apreciadas na medida em que elas vão se

desenvolvendo, o educador precisa estar atento às possibilidades das crianças em

lidar com regras, combinados e exclusões, proporcionando atividades desafiadoras

que possibilite o desenvolvimento integral das crianças.

Objetivo:

Possibilitar o desenvolvimento de atividades lúdicas e prazerosas, desenvolvendo

a capacidade de iniciação e ação ativa e motivadora.

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JOGOS

ÁREA ELEMENTO

CONSTITUINTE EIXO

TEMÁTICO CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES SUGESTÕES

METODOLÓGICAS

LINGUAGUENS CORPO

E MOVIMENTO

JOGOS

Jogos Cooperativos Busca-se substituição de ações competitivas e

opositivas entre sujeitos e equipes por metas solidárias.

Jogos de imitação A imitação pode ser o objetivo do jogo, onde a

criança irá imitar pelo exclusivo prazer de imitar (associado ao jogo do espelho).

Jogos simbólicos Envolvem a representação de um objeto ou

personagem ausente com sua substituição por um objeto.

Jogos de boliche Esses jogos podem ser realizados

individualmente ou coletivamente. Jogos de caça ou pega-pega

Jogos sociais

Inclui-se nessa classe, por exemplo, brincar de cavalgar usando uma vassoura ou bastão, ou brincar de motorista dirigindo com um arco. Jogos que representem situações sociais.

Jogos intelectuais (quebra-cabeça, xadrez, charadas, dominó, erros dos sete erros, jogo da memória).

Disponibilizar para as crianças diversos jogos para que elas possam escolher com que jogo quer jogar.

Jogos sensoriais. Trabalhar com os sentidos, proporcionando sensações agradáveis e desafiadoras. Jogos motores

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6.1.3 Educação Matemática

As noções matemáticas são construídas pelas crianças a partir das

experiências proporcionadas pelas interações com o meio ou com outras pessoas.

As crianças precisam ter várias experiências com o universo matemático que lhes

permitam fazer descobertas, tecer relações, organizar o pensamento, o raciocínio

lógico, situar-se e localizar-se espacialmente.

Todos os conceitos matemáticos são trabalhados de forma intencional a

partir das experiências e vivências do dia-a-dia das crianças e de suas brincadeiras.

A todo o momento, elas participam de situações que envolvem noções de grandezas

e medidas de tempo, volume, peso, contagem, relações entre quantidades, noções

de espaço e formas, leitura e escrita de números, classificações, associações e

comparações diversas, além de operações aritméticas. Suas concepções

matemáticas são frutos de situações que vivenciam em contextos significativos e

presentes em suas práticas culturais.

Objetivo:

Aprofundar e ampliar o trabalho, possibilitando e proporcionando o

desenvolvimento de várias capacidades como: noções matemáticas, contagens

orais, noções espaciais, operações numéricas e resolução de problemas, através

de experiências que permitirão as crianças realizarem descobertas que serão

utilizadas como ferramenta necessária no seu cotidiano.

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EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

ÁREA EIXOS

TEMÁTICOS CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES SUGESTÕES

METODOLÓGICAS

EDUCAÇÃO MATEMATICA

NÚMEROS E OPERAÇÕES

Contagem oral A contagem é realizada de forma divertida: na rodinha com

os alunos, através de calendário, nas brincadeiras e cantigas que incluem diferentes formas de contagem;

Noções de escrita numérica Pesquisa realizada no próprio grupo (idade, nº de calçado,

nº da roupa, altura, peso, etc.);

Noções de quantidades Trabalho com materiais concretos;

Classificação e seriação Trabalho com materiais concretos para o desenvolvimento

de atividades;

Operações matemáticas Manipulação e exploração de objetos

ESPAÇO E FORMA

Relações espaciais

Atividades de movimento, a exploração de espaços, a descrição e representação de pequenos percursos e trajetos observando pontos de referências;

Noções de orientação como: proximidade, interioridade, direcionalidade.

Forma geométrica Classificação de figuras; identificação de propriedades

geométricas de objetos e figuras;

Exploração de materiais concretos;

GRANDEZAS E MEDIDAS

Instrumentos de medidas Atividades diversificadas que envolvam diferentes unidades

de medidas (receitas, relógios, datas de eventos, aniversariantes do mês, cédulas, etc;).

Comparações de grandezas Atividades de observação, e exploração de determinados

objetos;

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Tratamento da informação Formulação e resolução de problemas simbolicamente.

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6.1.4. Ciências Naturais

O trabalho com as Ciências Naturais na educação infantil busca,

prioritariamente, a exploração do mundo, de seus aspectos naturais, do próprio

corpo e dos espaços ao quais as crianças pertencem. É um trabalho que se propõe

favorecer descobertas das transformações das coisas pela ação da natureza e pelo

trabalho do ser humano.

Ao educador, cabe tornar efetivas as possibilidades de desenvolvimentos

das crianças com a natureza e seus vários recursos, instigando-as incentivando-as

na organização interna de informações. Encorajá-las a fazer perguntas e a construir

conhecimentos por meio da observação, formulação de hipóteses, experimentação,

registro, comunicação e interpretação de resultados. A pergunta e a indagação são

os caminhos do trabalho significativo onde a criança interage com esse

conhecimento, aprendendo-o e transformando-o.

Objetivo:

Aproximar as crianças de universos naturais com suas diversidades, permitindo

que elas os explorem.

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CIÊNCIAS NATURAIS

ÁREA EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES SUGESTÕES METODOLÓGICAS

CIÊNCIAS

NATURAIS

MEIO AMBIENTE

A natureza Observação de espaços naturais;

Pesquisa;

Montagem de painéis e mapas com gravuras que representem a natureza seus fenômenos e sua preservação.

Fenômenos naturais

Preservação do meio

Lugares e paisagens

CORPO HUMANO

Corpo

Trabalho com modelagem, com figuras;

Desenho do próprio corpo;

Música;

Montagem de bonecas;

Teatro de fantoches;

Palestras.

Higiene

Roda de conversa;

Trabalho com práticas de higiene pessoal;

Gravuras;

Música;

Montagem de painéis;

Teatro.

Alimentação

Roda de conversa;

Receitas;

Seminários;

Palestras; Teatro; Música.

Saúde

Roda de conversa;

Seminários;

Teatro; Palestras; Música.

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6.1.5. Ciências Sociais

O trabalho com as Ciências Sociais visa a exploração do mundo pelas

crianças, o conhecimento e reconhecimento das relações sociais de convivência

(casa/rua/escola/comunidade, etc.), das pessoas e dos objetos que estão nelas,

suas características e usos.

Quanto menores forem às crianças, mais suas representações e noções

sobre o mundo estão associadas diretamente aos objetos concretos da realidade

conhecida, observada, sentida, vivenciada.

Na medida em que se desenvolve e sistematiza conhecimentos relativos à

cultura, a criança constrói e reconstrói noções que favorecem mudanças no seu

modo de compreender o mundo. Nesse processo, as crianças vão gradativamente

percebendo relações, desenvolvendo capacidades ligadas a percepção de

processos de transformação. Valendo-se das diferentes linguagens, nomeiam e

representam o mundo, comunicando ao outro seus sentimentos, desejos e

conhecimentos sobre o meio em que observam e vivem.

Elementos Constituintes: A Sociedade e a Cultura

Eixos Temáticos: A Construção da História no Espaço Social

Eu, Sujeito do Espaço.

Objetivo:

Possibilitar para as crianças o contato com as diferentes esferas sociais e

culturais estudando suas diversidades.

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ÁREA ELEMENTO CONSTITUINTE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

CIÊNCIAS SOCIAIS

A SOCIEDADE E A CULTURA

A Família Recorte e colagem de figuras ou desenhos de pessoas para composição de família de acordo com sua diversidade;

Identificação da criança como parte integrante deste primeiro grupo social.

A Escola Passeio por todas as dependências da escola;

Identificação dos nomes de cada uma das dependências e sua utilidade para a criança.

A sociedade e a diversidade cultural

Trabalho voltado para os diferentes papéis sociais promovendo o respeito à diversidade e sua contribuição na formação do ser.

Fatos históricos Roda de conversa;

Análise de fotos;

Visitas a ambientes culturais;

Entrevista com pessoas da comunidade.

CIÊNCIAS SOCIAIS

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6.1.6. Habilidades e Competências Esperadas ao final da Educação Infantil

Visando a necessidade da criança de apropriar-se das capacidades de

reconhecer-se e diferenciar-se do outro, a prática educativa nesse campo de

experiência deve se organizar de forma que possibilite a criança a desenvolver as

seguintes competências e habilidades:

6.1.7. Formação Pessoal e Social

Crianças de zero a três anos

• Experimentar e utilizar os recursos de que dispõe para a satisfação de suas

necessidades essenciais, expressando seus desejos, sentimentos, vontades e

desagrados e agindo com progressiva autonomia;

• Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, conhecendo progressivamente

seus limites, sua unidade e as sensações que ele produz interessando-se

progressivamente pelo cuidado com o próprio corpo, executando ações simples

relacionadas à saúde e higiene;

• Relacionar-se progressivamente com as outras crianças, com seus professores e

com demais profissionais da instituição, demonstrando suas necessidades e

interesses;

• Apresentar iniciativa para pedir ajuda nas situações em que isso se fizer

necessário;

• Respeitar as regras simples de convívio social;

• Apresentar interesse em desprender-se das fraldas e utilizar o penico e o vaso

sanitário;

• Apresentar interesse em experimentar novos alimentos e comer sem ajuda.

Crianças de quatro a cinco anos

• Ter uma imagem positiva de si, ampliando sua autoconfiança, identificando cada

vez mais suas limitações e possibilidades e agindo de acordo com elas;

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• Valorizar ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo atitudes de ajuda

e colaboração e compartilhando suas vivências;

• Adotar hábitos de autocuidado, valorizando as atitudes relacionadas com a

higiene, alimentação, conforto, segurança, proteção do corpo e cuidados com a

aparência;

• Identificar e compreender a sua pertinência aos diversos grupos dos quais

participa, respeitando suas regras básicas de convívio social e a diversidade que

os compõe;

• Utilizar o diálogo como forma de lidar com os conflitos;

• Respeitar as características pessoais relacionadas a gênero, etnia, peso,

estatura, crença, classe social, etc.

6.1.8. Linguagens

Considerando a criança um ser em constante desenvolvimento é primordial

que a prática educativa dentro do campo das Linguagens proporcione para ela

atividades que possibilitem o desenvolvimento de diferentes competências e

habilidades a saber:

Crianças de zero a três anos

• Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo;

• Coordenar os movimentos de seu corpo na realização de atividades cotidianas,

brincadeiras e jogos em função de suas intenções, desejos e vontades;

• Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se nas

brincadeiras e nas demais situações de interação e movimento;

• Deslocar-se com destreza progressiva no espaço ao andar, correr, pular etc.,

• Explorar e utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc., para o

uso de objetos diversos;

• Explorar diferentes posturas corporais, como sentar-se em diferentes inclinações,

deitar-se em diferentes posições, ficar ereto apoiado na planta dos pés com e

sem ajuda etc.

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• Expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio das diferentes

linguagens, contando suas vivências;

• Imitar, inventar e reproduzir criações musicais;

• Interpretar músicas e canções diversas;

• Interessar-se pela leitura de histórias;

• Familiarizar-se aos poucos com a escrita por meio da participação em situações

nas quais ela se faz necessária e do contato cotidiano com livros, revistas,

histórias em quadrinhos etc.

• Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e

produções musicais;

Crianças de quatro a cinco anos

Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando gestos

diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos e demais

situações de interação;

Utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc., para ampliar suas

possibilidades de manuseio dos diferentes materiais e objetos;

Apropriar-se progressivamente da imagem global de seu corpo, conhecendo e

identificando seus segmentos e elementos, desenvolvendo atitude de interesse e

cuidado com o próprio corpo;

Ampliar gradualmente o conhecimento e controle sobre o corpo e o movimento ao

correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar etc.;

Valorizar suas conquistas corporais;

Identificar sua imagem corporal, percebendo diferenças individuais e coletivas;

Identificar as estruturas básicas do corpo (membros/segmentos);

Desenvolver e compreender a lateralidade, em relação às partes do corpo e em

relação à execução/direção dos movimentos;

Compreender os movimentos em relação a sua intensidade, velocidade, e

direção;

Compreender as diversas formas de locomoção (andar, correr, rolar, engatinhar,

saltar, saltitar, desviar, girar abaixar, levantar, contornar, subir, descer);

Respeitar e valorizar os limites individuais e coletivos;

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Assumir uma postura de respeito e cooperação com os colegas, com as

atividades e como professor;

Compreender e respeitar regras;

Adquirir uma postura critica em relação às atividades vivenciadas;

Vivenciar atividades com habilidades de manipulação e estabilização;

Vivenciar jogos (simbólicos, de construção) e brincadeiras populares.

Explorar e identificar elementos da música para se expressar,

Reconhecer elementos musicais básicos: frases, partes, elementos que se

repetem etc. (a forma);

Entender que suas ideias, vontades, necessidades, sentimentos e emoções

podem ser expressas e representadas de diferentes formas (linguagem verbal e

não verbal);

Familiarizar-se com a escrita por meio do manuseio de livros, revistas e outros

portadores de texto e da vivência de diversas situações nas quais seu uso se faça

necessário;

Interessar-se por escrever palavras e textos ainda que não de forma

convencional;

Reconhecer seu nome escrito, sabendo identificá-lo nas diversas situações do

cotidiano;

Elaborar perguntas e respostas de acordo com os diversos contextos de que

participa.

Relatar experiências vividas e narrar fatos em sequência temporal e causal;

Recontar histórias conhecidas com aproximação às características da história

original no que se refere à descrição de personagens, cenários e objetos, com ou

sem a ajuda do professor;

Utilizar os elementos básicos que constituem as diversas linguagens artísticas;

Utilizar-se adequadamente das diversas linguagens artísticas como forma de

expressão e de manifestação de suas ideias, sentimentos e compreensão das

coisas (desenho, pintura, modelagem, colagem, música, dança, etc.);

Conhecer e reproduzir oralmente jogos verbais, como trava- línguas, parlendas,

adivinhas, quadrinhas, poemas e canções;

Escrever o próprio nome em situações em que isso é necessário;

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142

Produzir textos individuais e/ou coletivos ditados oralmente pelo professor;

Escrever de próprio punho, utilizando o conhecimento de que dispõe, no

momento, sobre o sistema de escrita em língua materna;

Compreender a música como um instrumento de superação e inclusão;

Tornar o ambiente escolar mais agradável e alegre, ajudando na socialização das

crianças com seu grupo escolar;

Desenvolver o raciocínio, a criatividade e outros dons e aptidões, por isso se torna

um relevante recurso;

Possibilitar de maneira lúdica e prazerosa a aprendizagem e o trabalho em

equipe.

6.1.9. Educação Matemática

Visando a necessidade das próprias crianças de construírem conhecimentos

que incidam nos mais variados domínios do pensamento, a prática educativa na

área da Matemática deve se organizar de forma que possibilite às crianças a

desenvolverem as seguintes competências e habilidades:

Crianças de zero a três anos

Estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu

cotidiano, como contagem, relações espaciais etc;

Utilizar da contagem oral, de noções de quantidade, de tempo e de espaço em

jogos, brincadeiras e músicas junto com o professor e nos diversos contextos nos

quais as crianças reconheçam essa utilização como necessária;

Descobrir as características e propriedades principais e suas possibilidades

associativas: empilhar, rolar, transvasar, encaixar etc.

Crianças de quatro a cinco anos

Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais

e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano;

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143

Comunicar ideias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados

encontrados em situações-problema relativas a quantidades, espaço físico e

medida, utilizando a linguagem oral e a linguagem matemática;

Utilizar da contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais se fizer

necessário;

Utilizar noções simples de cálculo mental como ferramenta para resolver

problemas;

Identificar a posição de um objeto ou número numa série;

Identificar números nos diferentes contextos em que se encontram;

Explorar diferentes procedimentos para comparar grandezas;

Empregar medidas de comprimento, peso, volume e tempo, pela utilização de

unidades convencionais e não convencionais;

Identificar pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço.

6.1.10. Ciências Naturais e Sociais

A prática educativa no campo das Ciências Naturais e Sociais deve

propiciar experiências que possibilitem uma aproximação ao conhecimento das

diversas formas de representação e explicação do mundo social e natural. Visando a

necessidade das próprias crianças de construírem conhecimentos, a prática

educativa deve se organizar de forma que possibilite as crianças a desenvolverem

as seguintes competências e habilidades:

Crianças de zero a três anos

Ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos

e materiais, explorando suas características, propriedades e possibilidades de

manuseio e entrando em contato com formas diversas de expressão artística;

Ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação;

Explorar o ambiente para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer

contato com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos,

manifestando curiosidade e interesse;

Observar e identificar imagens diversas.

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144

Crianças de quatro a cinco anos

Interessar-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas diversas

obras artísticas (regionais, nacionais ou internacionais) com as quais entrem em

contato, ampliando seu conhecimento do mundo e da cultura;

Produzir trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da

modelagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o

respeito pelo processo de produção e criação;

Explorar e reconhecer diferentes movimentos gestuais, visando à produção de

marcas gráficas;

Valorizar suas próprias produções, as de outras crianças e a produção de arte em

geral;

Apreciar a diversidade de produções artísticas, como desenhos, pinturas,

esculturas, construções, fotografias, colagens, ilustrações, cinema, etc;

Apreciar as suas produções e as dos outros, por meio da observação e leitura de

alguns dos elementos da linguagem plástica;

Ler obras de arte a partir da observação, narração, descrição e interpretação de

imagens e objetos;

Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando

perguntas, imaginando soluções para compreendê-lo, manifestando opiniões

próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e confrontando ideias;

Estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo

social e de outros grupos;

Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali

se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das espécies e

para a qualidade da vida humana.

Utilizar, com ajuda do professor, diferentes fontes para buscar informações, como

objetos, fotografias, documentários, relatos de pessoas, livros, mapas etc.;

Ler e interpretar registros, como desenhos, fotografias e maquetes;

Conhecer o modo de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais do presente e

do passado;

Identificar alguns papéis sociais existentes em seus grupos de convívio, dentro e

fora da instituição;

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Ampliar suas relações sociais, articulando interesses e ponto de vista, interagindo

com as demais crianças, respeitando a diversidade;

Valorizar o patrimônio cultural do seu grupo social e interessar-se por conhecer

diferentes formas de expressão cultural;

Entender-se como sujeito integrante de uma determinada sociedade;

Valorizar atitudes de manutenção e preservação dos espaços coletivos e do meio

ambiente;

6.2. Organização do Conhecimento no Ensino Fundamental

6.2.1. Componentes Curriculares

6.2.1.1. Língua Portuguesa

Histórico Sócio Filosófico

A língua portuguesa se constituiu disciplina a pouco mais de dois séculos. Ela

passou a compor o currículo escolar nas últimas décadas do século XIX, por meio de

um decreto assinado por Marques de Pombal. Até esse período, o português era

usado apenas como um instrumento alfabetizador para se ensinar a ler e a escrever.

Até o início do século XX, fase em que a linguagem era concebida como

expressão do pensamento, o ensino da língua era pautado em três dimensões de

conhecimento: retórica, gramática e poética. Nesse período, quem tinha acesso ao

conhecimento era um público seleto, configurando assim, um perfil de aluno e de

professor diferenciado.

Entre os anos 50 e 60 do século XX, com a democratização da educação,

mudanças referentes ao aumento do número de alunos e professores, ao processo

de depreciação da profissão docente, a introdução de materiais didáticos nas

escolas para auxiliar o trabalho do professor são cruciais para a constituição da

disciplina.

Entre as décadas de 70 e 80, a disciplina de Português, como todas as

demais disciplinas curriculares, sofreu uma radical mudança em decorrência da Lei

5.692/71. A nova lei punha a educação segundo os objetivos e a ideologia do

governo militar. A própria denominação da disciplina foi alterada: Comunicação e

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146

Expressão, nas séries iniciais e Comunicação em Língua Portuguesa, nas séries

finais, do então criado 1º grau. No 2º grau dividiu-se em Língua Portuguesa e

Literatura Brasileira. A concepção de linguagem como expressão do pensamento

deu lugar à concepção da linguagem como instrumento de comunicação.

Na década de 90, de acordo com o PCN de Língua Portuguesa apesar de

ainda imperar no tecido social uma atitude “corretiva” e preconceituosa em relação

às formas não canônicas de expressão linguísticas, as propostas de transformações

do ensino de Língua Portuguesa consolidaram-se em prática de ensino em que tanto

o ponto de partida quanto ao ponto de chegada é o uso da linguagem e o objeto de

ensino começa a ser modificado, pois segundo Magda Soares, “... não se trata mais

de estudo sobre a língua ou estudo da língua, mas de desenvolvimento do uso da

língua”.

Com isso, o PCN de Língua Portuguesa elenca pontos fundamentais que

permitem aos alunos a conquista de novas habilidades linguísticas considerando

que:

A razão de ser das propostas de leitura e escuta é a compreensão ativa e não a

decodificação e o silêncio;

A razão de ser das propostas de uso da fala e da escrita é a interlocução efetiva,

e não a produção de textos para serem objetos de correção;

As situações didáticas têm como objetivo levar os alunos a pensar sobre a

linguagem para poder compreendê-la e utilizá-la apropriadamente às situações e

aos propósitos definidos.

Atualmente, não cabe mais pensar o ensino de língua centrado

exclusivamente na perspectiva prescritivista, deseja-se que o aluno alcance sua

competência linguística em plenitude, lendo e escrevendo com propriedade e, mais

que isso, inserindo-se socialmente e constituindo-se sujeito no âmbito de uma

sociedade letrada, pois a língua é um sistema de signos específicos, histórico e

social, que possibilita a homens e mulheres significar o mundo e a sociedade.

Aprendê-la é aprender não somente palavras e saber combiná-las em expressões

complexas, mas apreender pragmaticamente seus significados culturais e, com eles,

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147

os modos pelos quais as pessoas entendem e interpretam a realidade e a si

mesmas.

Objeto do Conhecimento:

O Processo comunicativo através da língua.

Objetivos:

Garantir o uso competente da Língua Portuguesa nas diferentes situações de

comunicação;

Utilizar a linguagem na escuta e produção de textos orais e na leitura e produção

de textos escritos de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a

diferentes propósitos comunicativos e expressivos, e considerar as diferentes

condições de produção do discurso;

Utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade,

operando sobre as representações construídas em várias áreas do

conhecimento;

Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo

a capacidade de avaliação dos textos;

Conhecer e valorizar as diferentes variedades do português, procurando

combater o preconceito linguístico;

Reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo social como instrumento

adequado e eficiente na comunicação cotidiana, na elaboração artística e

mesmo nas interações com pessoas de outros grupos sociais que se expressem

por meio de outras variedades;

Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise linguística para

expandir sua capacidade de monitoração das possibilidades de uso da

linguagem, ampliando a capacidade de análise crítica.

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COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA 1º ANO

EIXO: ORALIDADE

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Ampliar a competência comunicativa a partir de situações de intercâmbio oral.

Compreender as Funções e finalidades da fala;

Ouvir com atenção e compreensão os textos lidos;

Identificar e respeitar as diferentes formas de falar;

Planejar a fala em situações formais;

Apreciar textos lidos ou ouvidos;

Expor opinião nos debates em sala;

Recontar histórias lidas;

Relatar fatos e acontecimentos;

Utilizar a linguagem oral, sabendo adequá-la a intenções e situações comunicativas que requeiram;

Interpretar textos orais (a partir de histórias ouvidas), gravuras, gráficos, músicas e outros;

Utilizar na comunicação alguns elementos extralinguísticos (gesto, postura corporal, expressão facial, tom de voz e entonação).

Funções e finalidades da fala;

Linguagem formal e informa;

Linguagem verbal e não verbal;

Gêneros textuais;

EIXO: LEITURA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Desenvolver comportamento leitor.

Identificar funções da leitura;

Ler mesmo sem ainda saber ler convencionalmente;

Ler e interpretar palavras e imagens;

Conhecer o alfabeto;

Identificar letras do alfabeto;

Distinguir diferentes tipos de letras;

Estabelecer relações entre unidades sonoras e suas representações gráficas;

Explorar e ler diversos gêneros textuais em diferentes suportes;

Identificar assunto principal de um texto;

Realizar inferências em textos a serem lidos em função do título e do suporte;

Antecipar e deduzir informações relativas ao conteúdo do texto que está sendo lido;

Identificar os recursos sonoros na leitura (repetições, rimas, etc.)

Ampliar o vocabulário a partir da leitura e do registro palavras significativas;

Diferenciar a linguagem verbal da não verbal.

Funções da leitura

Relação fonema / grafema

Nomes, imagens e letras;

Sistema Alfabético;

Gêneros textuais

Antecipação e inferência

Relação registro linguístico/suporte (jornal, livro, cartaz, etc.)

Recursos sonoros da leitura.

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EIXO: ESCRITA /PRODUÇÃO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Desenvolver e compreender a linguagem escrita nas diferentes situações de participação social.

Conhecer os usos e funções sociais e finalidade da escrita (intra e extraescolar);

Aprofundar seu conhecimento sobre o sistema alfabético;

Escrever segundo o princípio alfabético;

Dominar relação som e letra;

Conhecer diferentes tipos de letra;

Identificar as letras que compõem o próprio nome;

Identificar efeito de sentido decorrente do uso de sinais de pontuação ou recursos gráficos;

Reconhecer as direções e o alinhamento da escrita;

Planejar a escrita do texto, considerando o tema central e seus desdobramentos;

Organizar silaba formando palavras e frases;

Iniciar a produção de textos escritos de gêneros diversos, adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação;

Organizar os próprios textos;

Compreender a relação que as palavras mantêm com as imagens ou com o produto que nomeiam, percebendo o emprego de uma mesma palavra em contextos diferentes;

Compreender a finalidade da segmentação dos espaços em branco;

Função social da escrita

Relação fonema/grafema

Direção convencional da escrita

Símbolos utilizados na escrita;

Distinção entre letras, números e outros símbolos;

Sistema Alfabético;

Valor posicional das letras;

Direção da escrita (esquerda/direita, de cima para baixo)

Tipos de letras;

Hiper-segmentação e hipo-segmentação em produção;

Nomes próprios (identidade);

Gêneros Textuais;

Produção Textual;

Coerência e elementos de coesão

Emprego de sinais de pontuação.

EIXO: ANÁLISE LINGUÍSTICA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conhecer as variantes da língua (situações que envolvem formalidade e informalidade).

Refletir sobre o funcionamento do sistema alfabético de escrita;

Respeitar os diferentes modos de falar;

Utilizar a consciência fonológica e fonêmica para ler, escrever e estabelecer a relação entre fonemas e grafemas;

Diferenciar as unidades linguísticas (letras, palavras, textos, desenhos e números).

Compreender a direção convencional da escrita;

Reconhecer unidades fonológicas como silabas, rimas, terminações de palavras;

Compreender a necessidade dos elementos de ligação no texto (coesão);

Compreender a completude de ideias entre passagens do texto e o emprego de palavras apropriadas para a coerência textual;

Identificar marcas linguísticas que evidenciam os interlocutores de um texto

Alfabeto: relação entre letra e som;

Direção da escrita (esquerda/direita, de cima para baixo);

Elementos de coesão;

Espaçamento entre palavras, frases;

Letras maiúsculas e minúsculas;

Segmentação de palavras e frases;

Nomes próprios e comuns;

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COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA 2º ANO/1ª SÉRIE

EIXO: ORALIDADE

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Ampliar a competência comunicativa a partir de situações de intercâmbio oral.

Compreender as Funções e finalidades da fala;

Adequar a língua falada às diferentes situações;

Ouvir com atenção textos de diferentes gêneros;

Relatar fatos e acontecimentos;

Participar de debates respeitando o momento de escuta e fala;

Respeitar os diferentes modos de falar;

Identificar linguagem verbal e não verbal;

Realizar com autonomia atividades cujo desenvolvimento dependa da escuta atenta e da compreensão;

Interpretar textos orais (a partir de histórias ouvidas), gravuras, gráficos, músicas e outros.

Apropriar-se da linguagem não verbal (gestos, expressões faciais, postura corporal, imagens visuais), visando compreender os significados;

Utilizar na comunicação alguns elementos extralinguísticos (gesto, postura corporal, expressão facial, tom de voz e entonação.

Funções e finalidades da fala;

Linguagem formal e informal;

Gêneros textuais;

Linguagem verbal e não verbal;

EIXO: LEITURA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender e valorizar a leitura como mecanismo de aquisição de conhecimentos.

Perceber função social e o uso da leitura nos espaços intra e extraescolar;

Explorar e ler diversos gêneros textuais em diferentes suportes;

Identificar as finalidades da leitura em função do reconhecimento do suporte do texto;

Utilizar a leitura em diferentes situações de aprendizagem;

Identificar relações fonema/grafema (som/letra), consciência fonológica;

Distinguir diferentes tipos de letras;

Demonstrar conhecimentos sobre os usos sociais da ordem alfabética

Reconhecer a ordem das letras no alfabeto;

Reconhecer as direções e o alinhamento da escrita;

Usar estratégia de antecipação, inferência, seleção e verificação no ato de ler;

Uso, Funções e finalidades da leitura;

Gêneros textuais e seus suportes;

Alfabeto e Ordem alfabética

Diferentes tipos de letras;

Relação fonema/grafema

A direção formal da escrita

Estratégias de leitura

Pontuação expressiva (diálogo);

Sinais de pontuação na organização do texto.

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151

Ler e reconhecer gêneros textuais diversos de diferentes suportes textuais;

Desenvolver fluência em leitura;

Distinguir fala de personagens do enunciado do narrador para compreender alguns usos;

Ler silenciosamente;

Ler em voz alta;

Participar de leituras compartilhadas;

Localizar a ideia central do texto;

ESCRITA E PRODUÇÃO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender as regularidades, os procedimentos e os recursos do sistema linguístico utilizados na prática de escrita e produção de textos orais e escritos.

Compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes funções e finalidades;

Planejar a escrita, considerando tema, objetivos, interlocutores;

Produzir textos de gêneros diversos, adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação;

Compreender a natureza alfabética do sistema de escrita;

Reconhecer unidades fonológicas como sílabas, rimas, terminações de palavras, etc.

Conhecer diferentes tipos de letras;

Compreender a finalidade da segmentação dos espaços em branco;

Refletir sobre as relações entre fonemas e grafemas;

Aprender a localizar palavras no dicionário para esclarecer dúvidas

Reconhecer frases declarativas, interrogativas, exclamativas e imperativas;

Separar sílabas de palavras em textos;

Compreender a noção de sílaba, palavra e frase;

Empregar pontuação no final da frase;

Usar letra maiúscula no início da frase;

Ordenar palavra na escrita de frases, respeitando os espaços.

Funções e finalidades da escrita

Alfabeto e Ordem Alfabética;

Direção dos movimentos ao escrever as letras;

A direção formal da escrita

Unidades fonológicas: rimas, sílabas, terminações de palavras;

Tipos de letras;

Segmentação de texto em palavras e frases;

Sinais de pontuação;

Separação de sílabas;

Gêneros textuais;

Frases afirmativas, exclamativas, negativas e interrogativas;

Noção de frase e parágrafo;

Palavras em textos e frases com significações semelhantes;

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EIXO: ANÁLISE LINGUÍSTICA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender a língua como ação interlocutiva sujeita às interferências dos falantes

Analisar e comparar a variação da língua com base no seu próprio dialeto;

Refletir sobre a função das palavras em geral;

Respeitar os diferentes modos de falar;

Compreender as relações entre as palavras (forma e significado –homônimos, parônimos – som semelhante e antônimos);

Refletir sobre as relações entre fonemas e grafemas;

Perceber a quantidades de silabas em palavras ou frases;

Inferir regras de uso da língua a partir da análise de regularidades e aplicá-las em produções escritas, revisões e leituras;

Identificar marcas linguísticas que evidenciam os interlocutores de um texto.

Gêneros textuais;

Identificação de estruturas textuais (pontuação, paragrafação, coesão, coerência, segmentação, etc);

Letras maiúsculas e minúsculas;

Revisão e reestruturação de texto;

Linguagem oral X linguagem escrita;

Representação de fonemas;

Palavras que indicam ação em textos;

Concordância nominal;

Concordância Verbal;

Nome próprio (foco no uso, não na classificação);

Adjetivação e/ou atribuição de qualidade, uso contextual de palavras que dão nomes aos seres;

Sinais de Pontuação;

Acentuação gráfica.

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COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA - 3º ANO/2ª SÉRIE

EIXO: ORALIDADE

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender e interpretar discursos que circulam na sociedade.

Compreender as Funções e finalidades da fala;

Adequar o discurso à situação e intenção comunicativas.

Planejar a fala;

Expressar-se oralmente de forma clara e objetiva;

Relatar fatos e acontecimentos;

Utilizar a fala para argumentar, emitir opiniões e defender pontos de vista.

Expressar oralmente a compreensão do sentido das mensagens orais;

Participar de debates respeitando o momento de escuta e fala;

Respeitar os diferentes modos de falar;

Identificar linguagem verbal e não verbal;

Apropriar-se da linguagem não verbal (gestos, expressões faciais, postura corporal, imagens visuais) visando compreender significados;

Realizar com autonomia atividades cujo desenvolvimento dependa da escuta atenta e da compreensão;

Interpretar textos;

Reconhecer e reproduzir oralmente jogos verbais como: trava-línguas, parlendas, adivinhas, quadrinhas;

Funções e finalidades da fala;

Linguagem formal e informal;

Linguagem verbal e não verbal;

Gêneros textuais;

Linguagem Figurada;

Jogos verbais;

Argumentação e contra argumentação

EIXO: LEITURA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer a importância das diferentes linguagens e diferentes tipologias textuais como meio para expressar e

Conhecer a função e finalidade da leitura nos espaços intra e extraescolar;

Perceber a relação fonema/grafema;

Localizar informação explícita em frases/ textos;

Explorar, ler e identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros e suportes;

Identificar assunto de um texto;

Inferir o sentido de uma palavra ou expressão;

Identificar linguagem verbal e não verbal;

Compreender e interpretar diversos gêneros textuais;

Conferir significado aos textos orais por elementos não linguísticos (gestos, postura corporal

Função e finalidade da leitura;

Relação fonema / grafema

Gêneros Textuais;

Linguagem verbal e não verbal;

Paragrafação;

Sinônimos e Antônimos;

Ideia central de texto;

Estratégias de leitura;

Elementos da narrativa;

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154

comunicar ideias.

expressão facial, entonação)

Identificar elementos que constroem a narrativa

Identificar personagens, propósito, lugares nos textos trabalhados.

Compreender os aspectos temporais do texto: ontem, hoje, amanhã, antes, depois, passado, presente e futuro;

Conhecer diferentes tipos de letras;

Localizar palavras no dicionário para esclarecer dúvidas

Compreender as relações entre as palavras (forma e significado – homônimos, parônimos – som semelhante e antônimos);

Usar estratégia de antecipação, inferência, seleção e verificação no ato de ler.

Desenvolver fluência em leitura;

Ler diferentes textos, adequando a modalidades de leitura a diferentes propósitos;

Identificar efeito de sentido decorrente do uso de sinais de pontuação ou recursos gráficos;

Interpretar textos;

Reconhecer frases declarativas, interrogativas, exclamativas e imperativas;

Temporalidade e causalidade em textos;

Tipos de letras;

Relação entre palavras;

Sinais de pontuação.

EIXO: ESCRITA E PRODUÇÃO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Produzir diferentes textos selecionando o gênero mais adequado às diferentes situações comunicativas, intenções e interlocutores.

Conhecer os usos e funções sociais da escrita (intra e extraescolar);

Utilizar a linguagem escrita procurando adequá-la às diversas situações comunicativas;

Revisar textos observando a coerência e coesão textual;

Aprender a dispor, ordenar e organizar o próprio texto;

Refletir sobre o sistema de escrita na produção de texto coletivo ou em dupla;

Planejar a escrita do texto considerando o tema central, os seus objetivos e interlocutores;

Escrever utilizando a escrita alfabética;

Produzir textos exercitando a construção de parágrafos;

Adaptar a produção em relação ao interlocutor e à fina Produzir partes coerentes de poemas;

Produzir textos escritos de gêneros diversos, adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação;

Compreender a noção de sílaba, palavra e frase;

Escrever respeitando a segmentação de palavras em frases;

Gêneros Textuais;

Sistema e Ordem Alfabética;

Paragrafação;

Sinais de pontuação;

Palavras que dão nomes aos seres;

Acentuação gráfica;

Palavras que dão nomes aos seres;

Coerência e elementos de coesão;

Relação fonema/grafema;

Segmentação de texto;

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155

Utilizar os sinais de pontuação em produção textual;

Utilizar letras maiúsculas no inicio de frases, de nomes próprios e de títulos;

Usar recursos coesivos em produção escrita;

Aprender a dispor, ordenar e organizar o próprio texto;

Separar sílabas de palavras;

EIXO: ANÁLISE LINGUÍSTICA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Demonstrar capacidade de reflexão sistemática sobre a língua e a linguagem.

Analisar e comparar a variação da língua com base no seu próprio dialeto;

Refletir sobre a função das palavras em geral;

Respeitar os diferentes modos de falar;

Compreender as relações entre as palavras (forma e significado–homônimos, parônimos – som semelhante e antônimos);

Refletir sobre as relações entre fonemas e grafemas;

Perceber a quantidades de silabas em palavras ou frases;

Inferir regras de uso da língua a partir da análise de regularidades e aplicá-las em produções escritas, revisões e leituras.

Identificar marcas linguísticas que evidenciam os interlocutores de um texto

Refletir sobre a língua e suas variedades de registro;

Empregar as letras maiúsculas em nomes próprios;

Usar recursos coesivos da linguagem escrita;

Reconhecer e empregar as regularidades ortográficas;

Identificar efeito de sentido decorrente do uso de sinais de pontuação ou recursos gráficos;

Identificar finalidade de textos de diferentes gêneros e suportes.

Identificar marcas linguísticas que evidenciam os interlocutores de um texto;

Analisar recursos coesivos em produções;

Reconhecer e valorizar as variedades linguísticas regionais e culturais;

Relacionar diferentes registros linguísticos aos suportes correspondentes: jornal, livro, cartaz, convite, revista, panfleto etc.

Variedades linguísticas;

Gêneros textuais;

Estruturas textuais (pontuação, paragrafação, coesão, coerência, segmentação, etc);

Letras maiúsculas e minúsculas;

Revisão e reestruturação de texto

Linguagem oral X linguagem escrita

Representação de fonemas;

Palavras que indicam ação em textos;

Concordância nominal;

Concordância Verbal;

Nome próprio (foco no uso, não na classificação);

Adjetivação e/ou atribuição de qualidade uso contextual de palavras que dão nomes aos seres;

Sinais de Pontuação;

Acentuação gráfica.

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156

COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA - 4º ANO/3ª SÉRIE

EIXO: ORALIDADE

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer a comunicação como forma de construção e evolução social, identificando os suportes de comunicação e suas diferentes funcionalidades.

Planejar a fala em situações de uso formal da língua;

Monitorar a fala de acordo com a situação comunicativa;

Selecionar os recursos (tipo de vocabulário, pronúncia, entonação, gestos etc) adequados ao gênero oral a ser produzido;

Respeitar os intervalos da fala dos interlocutores;

Reproduzir e resumir textos lidos/ouvidos de diversos gêneros;

Respeitar os diferentes modos de falar;

Desenvolver a capacidade de argumentação, de exposição de objetos estudados e de relato de acontecimentos vividos/conhecidos através de gêneros de textos orais;

Relatar fatos e acontecimentos seguindo uma sequência lógica;

Produzir textos orais com clareza e sequência de ideias;

Reconhecer e utilizar as Linguagens formal e informal;

Distinguir o personagem do narrador ao contar histórias marcando os discursos direto e indireto com entonação adequada;

Reconhecer o significado contextual e o papel complementar de alguns elementos não linguísticos para conferir significação aos textos (gesto, postura corporal, expressão facial, tom de voz e entonação);

Argumentar e contra-argumentar;

Declamar poesias e poemas;

Reconhecer e reproduzir oralmente jogos verbais como: trava-línguas, parlendas, adivinhas, quadrinhas;

Ampliar a participação nos diversos contextos sociais da comunicação por meio da interação oral.

Linguagem formal e informal;

Variedades linguísticas (regionais e culturais);

Gêneros Textuais;

Recursos textuais;

Argumentação e contra-argumentação;

Produção textual oral;

Jogos verbais como: trava-línguas, parlendas, adivinhas, quadrinhas;

Elementos da narrativa;

Linguagem verbal e não verbal;

Narração (temporalidade e causalidade).

EIXO: LEITURA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender e interpretar texto que circulam na sociedade e perceber as diferentes

Conhecer a função e finalidade da leitura nos diversos espaços;

Ler com fluência;

Localizar informação explícita em frases/ textos;

Explorar, ler e identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros e suportes;

Funções e finalidades da leitura;

Informações explícitas e implícitas em textos;

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157

dimensões da leitura. Identificar assunto principal de um texto;

Inferir o sentido de uma palavra ou expressão;

Inferir uma informação implícita em um texto;

Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso;

Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato;

Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto;

Compreender e interpretar diversos gêneros textuais;

Conferir significado aos textos orais por elementos não linguísticos (gestos, postura corporal expressão facial, entonação);

Identificar elementos que constroem a narrativa;

Identificar personagens, propósito, lugares nos textos trabalhados;

Compreender os aspectos temporais do texto: ontem, hoje, amanhã, antes, depois, passado, presente e futuro;

Localizar palavras no dicionário para esclarecer dúvidas;

Compreender as relações entre as palavras (forma e significado –homônimos, parônimos – som semelhante e antônimos);

Usar estratégia de antecipação, inferência, seleção e verificação no ato de ler.

Ler e reconhecer, gêneros textuais diversos de diferentes suportes textuais;

Identificar finalidade de textos de diferentes gêneros e suportes;

Compreender e interpretar globalmente o texto lido;

Identificar começo, meio e fim de histórias;

Localizar os diálogos em texto;

Identificar os elementos de coesão no texto;

Estabelecer relações entre o texto e outros textos e recursos de natureza suplementar que acompanham (gráficos, tabelas, desenhos, fotos, etc.) no processo de compreensão e interpretação do texto;

Perceber figuras de linguagens (metáfora, antítese, etc.) no texto.

Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.

Gêneros Textuais;

Interpretação oral e escrita de textos estudados;

Estratégias de leitura;

Textos não verbais;

Elementos de coesão e coerência;

Linguagem não verbal;

Elementos da narrativa;

Palavras homônimas e parônimas;

Temporalidade e causalidade em textos;

Palavras homônimas e parônimas;

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ESCRITA E PRODUÇÃO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Utilizar a língua escrita como meio de informação e de transmissão de cultura e como instrumento para planejar e realizar tarefas nas diversas situações comunicativas.

Compreender a função da escrita na vida social;

Escrever utilizando a escrita alfabética;

Produzir textos em suas diversas tipologias;

Utilizar elementos de coesão, buscar a coerência e a eficácia do texto;

Elaborar textos respeitando a paragrafação;

Revisar os próprios textos com o objetivo de aprimorá-los;

Adaptar a produção em relação ao interlocutor e a finalidade de ideias a partir de um tema significativo;

Substituir nome por pronome na produção textual;

Manter a coerência textual na atribuição de títulos, na continuidade temática e no sentido geral do texto;

Utilizar letra maiúscula no inicio de frases de nomes próprios e de títulos;

Produzir textos levando em consideração a concordância verbal e nominal;

Utilizar travessão e dois pontos na separação entre discurso do narrador e discurso direto dos personagens;

Planejar a escrita do texto considerando o tema central, os seus objetivos e interlocutores;

Compreender que o texto se divide em frases e parágrafos por meio de recursos do sistema de pontuação, emprego de letra maiúscula E paragrafação;

Segmentar o texto em frases e parágrafo utilizando pontuação no final de frase;

Fazer uso dos sinais de pontuação;

Identificar e utilizar as diversas classes de palavras nas produções escritas, adequando-as ao contexto e intenções do texto.

Função social da escrita;

Paragrafação;

Gêneros Textuais;

Elementos de coesão e coerência;

Sinais de pontuação;

Linguagem formal e informal;

Acentuação gráfica;

Palavras que substituem os substantivos,

Concordância verbal e nominal;

Sinais de pontuação em textos;

Frases: afirmativas e negativas;

Classes de palavras.

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159

EIXO: ANÁLISE LINGUÍSTICA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender a regularidades, os procedimentos e os recursos do sistema linguístico utilizados na prática de escrita e produção de textos orais e escritos.

Refletir sobre a língua e suas variedades de registro;

Utilizar a variedade linguística apropriada à situação de produção e de circulação, fazendo escolhas adequadas quanto ao vocabulário e à gramática;

Identificar e analisar variantes linguísticas existentes e os preconceitos linguísticos e sociais que elas podem acarretar;

Identificar a organização textual escrita: prosa, verso, fato opinião, etc.

Identificar as diversas classes de palavras nas produções escritas, adequando-as ao contexto e intenções do texto.

Variedades linguísticas;

Gêneros textuais;

Ordem alfabética;

Fonemas/ grafemas;

Significação das palavras;

Classes de palavras;

Ortografia e Acentuação Gráfica;

Estruturas textuais;

Revisão e reestruturação de texto

Linguagem oral X linguagem escrita;

Representação de fonemas;

Concordância Verbal e nominal:

Sinais de Pontuação.

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160

COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA - 5º ANO/4ª SÉRIE

EIXO: ORALIDADE

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender e utilizar de diversos gêneros textuais presentes em situações de interação social, respeitando as diferentes manifestações da linguagem.

Expressar-se oralmente de forma clara e ordenada, adequando a linguagem a situação comunicativa e intencionalidade.

Respeitar os diferentes modos de falar;

Relatar fatos, experiências e acontecimentos considerando a temporalidade e a causalidade numa sequência lógica;

Reconhecer diferenças entre a linguagem oral e escrita.

Resumir oralmente histórias ouvidas ou lidas;

Refletir sobre a língua e suas variedades de registro;

Argumentar e contra argumentar;

Reconhecer o papel contextual e complementar de elementos não linguísticos para conferir significação aos textos (gestos, postura, entonação de voz);

Planejar a fala em situações de uso formal da língua;

Monitorar a fala de acordo com a situação comunicativa;

Selecionar os recursos (tipo de vocabulário, pronúncia, entonação, gestos etc) adequados ao gênero oral a ser produzido;

Respeitar os intervalos da fala dos interlocutores;

Reproduzir e resumir textos lidos/ouvidos de diversos gêneros;

Produzir textos orais com clareza e sequência de ideias;

Reconhecer e utilizar as Linguagens formal e informal;

Reconhecer e diferenciar linguagem verbal e não verbal em textos;

Reconhecer e reproduzir oralmente jogos verbais como: trava-línguas, parlendas, adivinhas, quadrinhas.

Diferentes modos de falar;

Planejamento da fala;

Temporalidade e a causalidade nos relatos de fatos;

Linguagem oral e escrita;

Linguagem verbal e não verbal;

Gêneros textuais;

Elementos que constituem o debate;

Tipos da comunicação;

Argumentação e contra argumentação;

Jogos verbais;

Recursos textuais;

Produção textual oral;

Jogos verbais;

Elementos da narrativa;

EIXO: LEITURA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Explorar, ler e identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros e suportes;

Reconhecer diferenças entre a linguagem oral ou escrita;

Ler com fluência;

Identificar assunto principal de um texto;

Inferir o sentido de uma palavra ou expressão;

Linguagem oral e linguagem escrita;

Linguagem formal e informal;

Linguagem verbal e Não verbal;

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161

Desenvolver o comportamento leitor e a linguagem oral e familiarizar – se com os gêneros textuais.

Localizar informações implícitas e explícitas em textos;

Interpretar texto com auxílio de material gráfico;

Identificar elementos de coerência e coesão em textos;

Compreender e interpretar diversos gêneros textuais;

Conferir significado aos textos orais por elementos não linguísticos (gestos, postura corporal expressão facial, entonação);

Identificar elementos que constroem a narrativa;

Localizar palavras no dicionário para esclarecer dúvidas;

Compreender as relações entre as palavras (forma e significado–homônimos, parônimos – som semelhante e antônimos);

Usar estratégia de antecipação, inferência, seleção e verificação no ato de ler;

Localizar os diálogos em texto;

Estabelecer relações entre o texto e outros textos e recursos de natureza suplementar que acompanham (gráficos, tabelas, desenhos, fotos, etc.) no processo de compreensão e interpretação do texto;

Perceber figuras de linguagens (metáfora, antítese, etc.) no texto.

Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios;

Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos;

Usar estratégia de antecipação, inferência, seleção e verificação no ato de ler;

Estabelecer relações entre textos;

Localizar em dicionários palavras de significados desconhecidos nos textos lidos;

Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constrói uma narrativa;

Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la;

Compreender a estrutura dos diversos gêneros textuais;

Identificar a finalidade e a funcionalidade do texto;

Identificar traços de intertextualidade;

Compreender os recursos complementares do texto (gráficos, tabelas, desenhos, fotos etc.), que auxiliam a compreensão e a interpretação.

Gêneros Textuais;

Informações explícitas e implícitas em textos;

Interpretação oral e escrita de textos estudados;

Estratégias de leitura;

Elementos de coesão e coerência;

Elementos que constituem a estrutura da narrativa;

Temporalidade e causalidade em textos;

Palavras homônimas e parônimas;

Concordância nominal e verbal;

Os elementos que compõem um texto;

Classes de palavras.

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162

EIXO: ESCRITA E PRODUÇÃO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Valorizar o uso da escrita com diferentes funções, em diferentes gêneros textuais.

Produzir textos de gêneros diversos considerando interlocutor e a finalidade;

Segmentar o texto, utilizando adequadamente a pontuação de final de frases;

Utilizar elementos de coesão e coerência em textos;

Utilizar adequadamente a acentuação gráfica;

Escrever textos, utilizando a escrita alfabética e preocupando – se com: ortografia, paragrafação, segmentação de palavras de uso da letra maiúscula;

Reescrever textos trabalhados de acordo com as características do gênero.

Escrever utilizando a escrita alfabética;

Revisar os próprios textos com o objetivo de aprimorá-los;

Produzir textos levando em consideração a concordância verbal e nominal;

Utilizar travessão e dois pontos na separação entre discurso do narrador e discurso direto dos personagens;

Identificar e utilizar as diversas classes de palavras nas produções escritas, adequando-as ao contexto e intenções do texto;

Produzir textos considerando os aspectos ortográficos.

Relação entre Grafemas e fonemas;

Paragrafação;

Gêneros Textuais;

Elementos de coesão e coerência;

Linguagem verbal e Não verbal.

Sinais de pontuação;

Linguagem formal e informal;

Acentuação gráfica;

Concordância verbal e nominal;

Tipos de frases;

Classes de palavras;

Palavras homônimas e parônimas;

Os elementos que compõem um texto;

Emprego de dígrafo;

Ortografia.

EIXO: ANÁLISE LINGUÍSTICA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Usar a variedade linguística apropriada à situação de

Refletir sobre a língua e suas variedades de registro;

Identificar e analisar variantes linguísticas existentes e os preconceitos linguísticos e sociais que elas podem acarretar;

Reconhecer os efeitos que os sinais de pontuação causam no texto;

Analisar textos considerando as concordâncias verbal e nominal;

Variedades linguísticas (regionais e culturais)

Paragrafação;

Classes de palavras;

Frase e oração;

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163

produção e de circulação.

Utilizar a variedade linguística apropriada à situação de produção e de circulação, fazendo escolhas adequadas quanto ao vocabulário e à gramática.

Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto;

Revisar o texto focalizando os aspectos estudados na análise e reflexão sobre a língua e a linguagem;

Analisar as diversas classes de palavras nas produções escritas, adequando-as ao contexto e intenções do texto;

Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e morfossintáticos.

Sujeito e predicado;

Significação das palavras:

Sinônimos, antônimos e parônimos;

Ortografia;

Linguagem formal e informal;

Linguagem verbal e não verbal;

Acentuação Gráfica;

Coerência e coesão;

Figuras de linguagem.

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164

COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA - 6º ANO/5ª SÉRIE

EIXO: ORALIDADE

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Participar de situações de intercâmbio oral que requeiram ouvir com atenção, intervir sem sair do assunto, formular e responder a perguntas justificando respostas, explicar e compreender explicações, manifestar e acolher opiniões, argumentar e contra- argumentar.

Utilizar a linguagem oral em diferentes situações de comunicação;

Expressar-se oralmente de forma clara e ordenada, adequando a linguagem a situação comunicativa e intencionalidade;

Escutar a fala do outro compreendendo o silêncio como parte da interação e respeitando os diferentes modos de falar;

Narrar fatos considerando a temporalidade e a causalidade.

Reconhecer diferenças entre a linguagem oral e escrita;

Participar de situações de uso da linguagem oral utilizando procedimento da escrita para organizar a exposição;

Resumir oralmente histórias ouvidas ou lidas;

Compreender o significado das mensagens inclusive as veiculadas pelos meios de comunicação, considerando as intenções do autor;

Reconhecer o valor dos sinais de pontuação.

Temporalidade e a causalidade nos relatos de fatos.

Gêneros da oralidade, articulando elementos linguísticos com outros de natureza não-verbal (gestos, expressões faciais, postura corporal);

Planejamento da fala de acordo com as exigências das situações comunicativas: intencionalidade do interlocutor, contexto, utilização de recursos discursivos, semânticos e gestuais;

Letras de músicas;

Textos para dramatizações;

Elementos que compõem a simulação: apresentação jornalística de rádio e televisão;

Elementos que constituem o debate, Júri simulado e entrevista.

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165

EIXO: LEITURA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender e interpretar textos de diversos gêneros e perceber as diferentes dimensões da leitura: o dever de ler, a necessidade de ler e o prazer de ler.

Compreender a estrutura dos gêneros textuais: fábula, notícia, poema, receita, bula, regra de jogo, reportagem, paródia, verbete de dicionário, biografia, conto, carta, manual de instrução, e-mail, entrevista, histórias em quadrinhos, charges, cartum e propaganda;

Identificar informações relevantes para a compreensão dos gêneros;

Identificar o tema e a ideia central dos textos;

Entender a progressão temática e encadeamento lógico do texto.

Identificar a finalidade e a funcionalidade do texto;

Inferir ideias implícitas que contribuam para compreensão textual;

Comparar textos, considerando tema, características textuais do gênero, organização das ideias, suporte e finalidade;

Identificar traços de intertextualidade;

Compreender os recursos complementares do texto (gráficos, tabelas, desenhos, fotos etc.), que auxiliam a compreensão e a interpretação;

Reconhecer a relação entre imagem e texto verbal na atribuição de sentido ao texto;

Ler em voz alta, diferentes gêneros textuais com fluência e entonação adequadas a situação comunicativa;

Reconhecer diferenças entre a linguagem oral ou escrita.

Estrutura dos gêneros textuais;

Elementos da narrativa: tempo, espaço, narrador, foco narrativo, enredo, ordenação temporal; caracterização dos personagens;

Uso de formas verbais no gerúndio, indicando continuidade do processo; uso do infinitivo como indicador de regulação de comportamento e comando; uso de advérbios para indicar o modo de realizar a ação;

A narrativa por meio de imagens, os códigos verbais e não verbais; indicadores de movimento, balões e traços.

Paráfrases.

Substantivos;

Adjetivos;

Linguagem formal e informal;

Estruturação e tipos de discursos (direto e indireto)

Paragrafação;

Tempos verbais;

Ortografia;

Acentuação;

Elementos coesivos (pronomes, advérbios e locuções adverbiais);

Classe de Palavras: pronomes, preposição e numerais.

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EIXO: ESCRITA/PRODUÇÃO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer as regularidades, os procedimentos e os recursos do sistema linguístico, utilizados como prática de escrita e produção de textos orais e escritos.

Planejar e produzir textos considerando o destinatário, sua finalidade, e as características dos gêneros, observando a organização das ideias;

Utilizar adequadamente a pontuação;

Utilizar adequadamente a acentuação gráfica;

Empregar os mecanismos discursivos e linguísticos de coerência e coesão nas produções textuais conforme o gênero e os propósitos do texto;

Reconhecer o valor e o emprego dos modos e tempos verbais;

Relacionar classe de palavra a sua funcionalidade;

Revelar o domínio da ortografia de palavras mais usuais que contenham dificuldades relativas à: /ç/ss/x/sc,s/z,g/j,r/rr,u/l,e/i,o/u,x/ch, etc.

Revisar e reescrever o próprio texto, observando: a unidade temática; o desenvolvimento do tema; uso de recursos coesivos mais próximos da linguagem escrita; a adequação necessária em função: do interlocutor, da finalidade do texto e das características do gênero;

Elementos básicos da narrativa: fato, personagens, tempo, lugar;

Estrutura narrativa: orientação, complicação, clímax e desfecho.

Elementos que constituem a produção dos gêneros: fábula, notícia, poema e receita;

Uso de letras maiúsculas;

Ortografia;

Acentuação;

Palavras oxítonas; paroxítonas e proparoxítonas.

Substantivo/artigo;

Sujeito/Predicado;

Masculino e feminino;

Plural/Singular;

Verbos (pessoa e número, conjugações).

Modos e tempos verbais;

Uso dos sinais de pontuação;

Linguagem verbal e não verbal;

Figuras de linguagem: personificação, aliteração, assonância e prosopopeia;

Classe de Palavras: pronomes, interjeição e numerais.

Sinônimos;

Conjunções;

Advérbios e locuções adverbiais;

Coerência textual;

Elementos para analisar a revisão e reescrita de textos considerando: o desenvolvimento do tema, a adequação necessária em função: do interlocutor, da finalidade do texto, as características do gênero, a segmentação do texto em frases, utilizando recursos do sistema de pontuação.

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EIXO: ANÁLISE LINGUÍSTICA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender as regularidades, os procedimentos e os recursos do sistema linguístico utilizado na prática de escuta e leitura, na produção de textos orais e escritos, ampliando sua capacidade discursiva.

Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de palavra ou de recurso expressivo (metáforas, personificações, antíteses, comparação, aliteração, etc);

Relacionar classe de palavras à sua funcionalidade;

Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e morfossintáticos;

Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação;

Estabelecer relações lógicas discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções e advérbios;

Reconhecer o valor dos modos e tempos verbais.

Frase, oração e período;

Sujeito e predicado;

Homônimos e parônimos;

Sinais de pontuação;

Paragrafação;

Emprego dos tempos e modos verbais;

Ortografia e Acentuação gráfica;

Sinônimo e antônimo;

Classes de palavras;

Onomatopeia;

Coerência e coesão;

Figuras de linguagem: metáfora, comparações, etc.

Ordem morfossintática: manutenção do tempo verbal; emprego de pronomes; flexão/concordância nominal e verbal) para manutenção da coerência e coesão textual.

Termos acessórios da oração;

Elementos coesivos: conjunção, pronomes, advérbio e locuções adverbiais, conjunção;

Elementos básicos da narrativa: fatos, personagens, tempo, lugar;

Foco narrativo: narrador observador/narrador-personagem/ narrador onisciente;

Linguagem formal e informal.

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168

COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA - 7º ANO/6ª SÉRIE

EIXO: ORALIDADE

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Utilizar a linguagem oral adequadamente em diferentes situações de intercâmbio oral.

Utilizar a linguagem oral em diferentes situações de comunicação;

Expressar-se oralmente de forma clara e ordenada, adequando a linguagem a situação comunicativa e intencionalidade;

Saber escutar a fala do outro compreendendo o silêncio como parte da interação e respeitando os diferentes modos de falar;

Narrar fatos considerando a temporalidade e a causalidade;

Exteriorizar opinião perante situações de injustiça, discriminação de negociação de acordos;

Reconhecer diferenças entre a linguagem oral e escrita;

Participar de situações de uso da linguagem oral utilizando procedimento da escrita para organizar a exposição;

Relatar opiniões, ideias, experiências e acontecimentos seguindo uma sequência lógica da narração;

Expressar seus sentimentos, experiências e ideias;

Compreender o significado das mensagens inclusive as veiculadas pelos meios de comunicação, considerando as intenções do autor.

Gêneros textuais: entrevista e seminário, debate, júri, dramatização e letra de músicas;

A temporalidade e a causalidade;

Planejamento da fala de acordo com as exigências das situações comunicativas: intencionalidade do interlocutor, contexto, utilização de recursos discursivos, semânticos e gestuais;

Elementos que constituem uma simulação: apresentação jornalística de rádio e televisão.

EIXO:LEITURA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender e interpretar textos de diversos gêneros.

Perceber as diferentes dimensões da leitura;

Compreender a estrutura dos gêneros textuais: crônica, notícia, reportagem, cordel, história em quadrinhos, propaganda, conto, e-mail, facebook, entrevista, biografia, charge;

Identificar informações relevantes para a compreensão dos gêneros;

Identificar o tema e a ideia central dos textos;

Identificar ideias explícitas que contribuam para compreensão textual;

Inferir ideias implícitas que contribuam para compreensão textual;

Inferir o sentido de palavras ou expressões a partir do contexto;

Entender a progressão temática e encadeamento lógico do texto.

Estrutura dos gêneros textuais;

Códigos verbais e não verbais sinais gráficos: balões, traços indicadores de movimento;

Paragrafação;

Pontuação;

Tempos verbais;

Ortografia;

Concordância verbal e nominal;

Acentuação;

Elementos coesivos (pronomes, advérbios e

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169

Identificar a funcionalidade e a finalidade do texto, percebendo os diferentes pontos de vista relacionados;

Compreender a leitura buscando informações, significados das palavras no texto, deduzindo a partir do contexto;

Identificar os efeitos produzidos por recursos linguísticos e/ou gráficos na caracterização do texto analisado;

Reconhecer no texto o valor expressivo dos usos dos sinais de pontuação;

Reconhecer a coesão estabelecida no texto;

Comparar texto considerando tema, características textuais do gênero, organização das ideias, suporte e finalidade;

Estabelecer relações entre informações textuais, contextuais e intertextuais na construção do sentido do texto;

Ler com entonação;

Expressar-se oralmente de forma clara e ordenada, adequando a linguagem a situação comunicativa e intencionalidade;

Reconhecer diferenças entre a linguagem oral e escrita.

conjunções);

Coerência textual.

Planejamento da fala de acordo com as exigências das situações comunicativas: intencionalidade do interlocutor, contexto, utilização de recursos discursivos, semânticos e gestuais.

ESCRITA/PRODUÇÃO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender as regularidades, os procedimentos e os recursos do sistema linguísticos utilizados na prática de escrita e produção de textos orais e escritos, ampliando sua capacidade discursiva no uso público da linguagem.

Compreender a estrutura dos gêneros: fábula, notícia, poema e memórias literárias;

Produzir textos considerando o destinatário, finalidade e as características de diversos gêneros textuais;

Expressar na escrita, opiniões e pontos de vista de forma clara e ordenada, adequando a linguagem à situação comunicativa e a intencionalidade;

Ater-se ao tema solicitado na proposta e o desenvolver com coerência;

Utilizar adequadamente a separação entre o discurso do narrador e o discurso direto dos personagens e em entrevista;

Utilizar adequadamente os mecanismos de coesão por meio de pronomes, sinônimos, advérbios e conjunções;

Observar a progressão temática em função das marcas de segmentação textual: parágrafos, títulos e subtítulos.

Revelar o domínio da ortografia de palavras mais usuais;

Estrutura de textos de diferentes gêneros;

Sinais de Pontuação;

Acentuação Gráfica;

Verbos (números, pessoas, modo e tempo);

Ortografia;

Concordância nominal (artigo e substantivo; substantivo e adjetivo; artigos e pronomes);

Concordância Verbal (Sujeito/Predicado);

Tipos de Sujeito e predicado;

Pronomes;

Sinônimos;

Conjunções;

Advérbios e locuções adverbiais;

Linguagem verbal e não verbal;

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Utilizar adequadamente a acentuação gráfica;

Obedecer às regras-padrão de concordância nominal e verbal;

Revisar e reescrever, o próprio texto, observando: a unidade temática; o desenvolvimento do tema; uso de recursos coesivos mais próximos da linguagem escrita; a adequação necessária em função: do interlocutor, da finalidade do texto e das características do gênero. Identificar e corrigir, no texto produzido, inadequações de ordem morfossintática.

Linguagem formal e informal.

Conotação e denotação;

Variação linguística;

Marcas de segmentação textual: mudança de capítulos ou de parágrafos, títulos, subtítulos e organização de estrofes e versos;

Figuras de linguagem: metáforas, antíteses, comparação, etc;

Mecanismos discursivos e linguísticos de coesão e coerência: repetição, retomada, argumentos, relevância dos tópicos e das informações em relação ao tema e ao ponto de vista assumido;

Elementos que constituem a produção de texto considerando as condições de: estrutura textual, finalidade, intencionalidade, tipo de linguagem, espaço, veículo de circulação e especificidades dos papéis dos interlocutores;

Planejamento da produção: elementos que estruturam o gênero textual, mobilização de conhecimentos prévios, organização das informações mais relevantes e edição final dos gêneros crônica, notícia, reportagem, cordel e história em quadrinhos;

Elementos para a revisão e reescrita de texto considerando: o desenvolvimento do tema, a adequação necessária em função: do interlocutor, da finalidade do texto, as características do gênero, a segmentação do texto em frases, utilizando recursos do sistema de pontuação.

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EIXO: ANÁLISE LINGUÍSTICA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender as regularidades, os procedimentos e os recursos do sistema linguístico utilizado na prática de escuta, leitura e produção, de textos orais e escritos, ampliando sua capacidade discursiva no uso público da linguagem.

Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e morfossintáticos;

Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação;

Estabelecer relações lógicas discursivas presentes no texto, arcadas por conjunções e advérbios;

Reconhecer o valor dos modos e tempos verbais.

Identificação nos textos escritos: Frase, oração e período;

Sujeito e predicado;

Homônimos e parônimos;

Sinais de pontuação;

Paragrafação;

Emprego dos tempos e modos verbais;

Ortografia;

Acentuação gráfica;

Sinônimo e antônimo;

Classes de palavras;

Onomatopeia;

Coerência e coesão;

Figuras de linguagem: metáfora, comparações, etc.

Ordem morfossintática: manutenção do tempo verbal; emprego de pronomes; flexão/concordância nominal e verbal) para manutenção da coerência e coesão textual;

Termos acessórios da oração, conotação e denotação linguística, concordância verbal e nominal;

Recursos coesivos (conjunções, pronomes, advérbios e locuções adverbiais);

Elementos básicos da narrativa: fatos, personagens, tempo, lugar;

Foco narrativo: narrador observador/narrador-personagem/ narrador onisciente.

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COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA - 8º ANO/7ª SÉRIE

EIXO: ORALIDADE

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Participar de situações de intercâmbio oral que requeiram ouvir com atenção, intervir sem sair do assunto, formular e responder a perguntas justificando respostas, explicar e compreender explicações, manifestar e acolher opiniões, argumentar e contra argumentar.

Produzir textos orais considerando o destinatário, sua finalidade, as características do gênero e do suporte, lugares preferenciais de circulação e papéis assumidos pelos interlocutores;

Utilizar a linguagem oral em diferentes situações de comunicação;

Relatar opiniões, ideias, experiências e acontecimentos seguindo uma sequência lógica da narração;

Debater o tema, posicionando-se criticamente, defendendo ou refutando, oralmente, um determinado ponto de vista;

Expressar-se oralmente de forma clara e ordenada, adequando a linguagem a situação comunicativa e intencionalidade;

Escutar a fala do outro compreendendo o silêncio como parte da interação e respeitando os diferentes modos de falar;

Narrar fatos considerando a temporalidade e a causalidade;

Reconhecer diferenças entre a linguagem oral e escrita;

Participar de situações de uso da linguagem oral utilizando procedimento da escrita para organizar a exposição;

Expressar seus sentimentos, experiências e ideias;

Compreender o significado das mensagens inclusive as veiculadas pelos meios de comunicação, considerando as intenções do autor.

Elementos que compõem o seminário, entrevista, debate, dramatização, depoimentos, vinhetas, notícias jornalísticas e radiofônicas, jingles (mensagem publicitária musicada e elaborada com um refrão simples e de curta duração, a fim de ser lembrado com facilidade);

Gêneros da oralidade, articulando elementos linguísticos com outros de natureza não verbal (gestos, expressões faciais, postura corporal);

Planejamento da fala de acordo com as exigências das situações comunicativas: intencionalidade do interlocutor, contexto, utilização de recursos discursivos, semânticos e gestuais;

Elementos que compõem o relato de fatos, considerando a temporalidade e a causalidade.

EIXO: LEITURA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender e interpretar textos de diversos gêneros e perceber as diferentes dimensões da leitura: o dever de ler, a necessidade de ler e o prazer de ler.

Identificar informações que sejam relevantes para a compreensão dos gêneros: notícia, poema, entrevista, e-mail, artigo de opinião, reportagem, biografia, charge, curriculum, chat/bate-papo, carta ao leitor, carta do Leitor, resenha, conto, propaganda, editorial, orkut, facebook;

Identificar o tema do texto;

Entender a progressão temática e encadeamento lógico do texto;

Identificar ideias explícitas que contribuam para compreensão textual.

Inferir ideias implícitas que contribuam para compreensão textual;

Inferir o sentido de palavras ou expressões a partir do contexto;

Gêneros textuais: estudo da estrutura;

Ortografia;

Acentuação;

Pontuação;

Resumo, comentários dos textos em estudo.

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Compreender a leitura buscando informações, significados das palavras no texto, deduzindo a partir do contexto e/ou consultando dicionário;

Identificar os efeitos produzidos por recursos linguísticos e gráficos na caracterização do texto analisado;

Compreender os recursos complementares do texto (gráficos, tabelas, desenhos, fotos etc.), que auxiliam a compreensão e a interpretação;

Estabelecer relação entre realidade e fantasia, interpretando gravuras, ilustrações, charges, propagandas;

Reconhecer no texto o valor expressivo dos usos dos sinais de pontuação;

Reconhecer a coesão estabelecida e a correlação dos tempos verbais;

Identificar as marcas do discurso dos narradores e das falas de personagens e entrevistados;

Comparar texto considerando tema, características textuais do gênero, organização das ideias, suporte e finalidade;

Ler em voz alta com eficácia.

EIXO: ESCRITA /PRODUÇÃO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer as regularidades, os procedimentos e os recursos do sistema linguístico utilizado na prática de escrita e produção de textos orais e escritos, ampliando sua capacidade discursiva no uso público da linguagem.

Produzir considerando o destinatário, finalidade e as características dos gêneros: resenha, conto, propaganda, editorial, Orkut, facebook, charges, cartum, notícia, memórias literárias, crônica, entrevista, verbete, e-mail, curriculum, cordel, carta ao leitor e carta do leitor;

Ater-se ao tema solicitado na proposta e o desenvolver com coerência;

Utilizar adequadamente a separação entre o discurso do narrador e o discurso direto dos personagens e entrevista;

Utilizar adequadamente os mecanismos de coesão por meio de pronomes, sinônimos, advérbios e conjunções.

Observar a progressão temática em função das marcas de segmentação textual (mudança de capítulos ou de parágrafos), títulos e subtítulos;

Revelar o domínio da ortografia de palavras mais usuais que contenham dificuldades;

Utilizar adequadamente a acentuação gráfica;

Obedecer às regras-padrão de concordância verbal e nominal;

Revisar e reescrever o próprio texto observando: o desenvolvimento do

Estrutura textual dos gêneros em estudo considerando as condições de produção, tipo de linguagem, finalidade, espaço, veículo de circulação, interlocutores e especificidade dos gêneros;

Sinais de Pontuação;

Acentuação Gráfica;

Elementos coesivos;

Verbos (números e pessoas);

Modos e tempos verbais;

Ortografia;

Mecanismos discursivos e linguísticos de coerência e coesão: repetição, retomada, argumentos, relevância dos tópicos e das informações em relação ao tema e ao ponto de vista assumido;

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tema; a segmentação do texto em frases e parágrafos, utilizando recursos do sistema de pontuação.

Linguagem verbal e não verbal;

A função das conjunções na conexão de sentido do texto;

Concordância nominal e verbal;

Colocação Pronominal;

Recursos linguísticos: Ironia e Humor;

Frase, oração e período.

Função do adjetivo, advérbio, pronome e artigo e de outras categorias como elementos do texto;

Planejamento da produção;

Elementos que constituem a produção escrita (edição final do texto): unidade de sentido;

Análise sintática – os elementos constitutivos da frase;

Figuras de linguagem: metáforas, personificações, antíteses, comparação, aliteração dentre outros;

Marcas de segmentação textual: mudança de capítulos ou de parágrafos, títulos, subtítulos e organização de estrofes e versos;

Elementos que auxiliam na revisão e reescrita do próprio texto.

EIXO: ANÁLISE LINGUÍSTICA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender as regularidades, os procedimentos e os recursos do sistema linguístico utilizado na prática de escuta e leitura, na produção de textos orais e escritos, ampliando sua capacidade discursiva no uso público da linguagem.

Obedecer a regras padrão de concordância verbal e concordância nominal (artigo e substantivo; substantivo e adjetivo) e flexão de gênero (masculino/feminino) e número (singular/plural);

Identificar nos textos analisados, emprego dos tempos verbais; de pronomes; advérbios; flexão nominal e verbal; processos derivacionais de prefixação e sufixação.

Estruturação e tipos de discurso (direto/ indireto).

Pontuação e Ortografia;

Tempos e modos verbais;

Concordância verbal e nominal;

Figuras de Linguagem;

Análise sintática – os elementos constitutivos da frase; Elementos coesivos e Coerência textual.

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175

COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA - 9º ANO/8ª SÉRIE

EIXO: ORALIDADE

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOSESTRUTURANTES

Compreender as regularidades, os procedimentos e os recursos do sistema linguístico utilizado na prática de escrita e produção de textos orais e escritos, ampliando sua capacidade discursiva no uso público da linguagem.

Produzir textos orais: Júri simulado, seminário, debate, sarau, notícia jornalística, dramatização, considerando o destinatário, sua finalidade, as características do gênero e do suporte, lugares preferenciais de circulação e papéis assumidos pelos interlocutores desses gêneros textuais;

Utilizar a linguagem oral em diferentes situações de comunicação;

Relatar opiniões, ideias, experiências e acontecimentos seguindo uma sequência lógica da narração;

Debater o tema, posicionando-se criticamente, defendendo ou refutando, oralmente, um determinado ponto de vista;

Expressar-se oralmente de forma clara e ordenada, adequando a linguagem a situação comunicativa e intencionalidade;

Saber escutar a fala do outro compreendendo o silêncio como parte da interação e respeitando os diferentes modos de falar;

Narrar fatos considerando a temporalidade e a causalidade;

Reconhecer diferenças entre a linguagem oral e escrita;

Participar de situações de uso da linguagem oral utilizando procedimento da escrita para organizar a exposição;

Compreender o significado das mensagens inclusive as veiculadas pelos meios de comunicação, considerando as intenções do autor.

Elementos que constituem o relato de fatos, considerando a temporalidade e a causalidade;

Os gêneros da oralidade em estudo, articulando elementos linguísticos com outros de natureza não-verbal (gestos, expressões faciais, postura corporal);

Planejamento da fala de acordo com as exigências das situações comunicativas: intencionalidade do interlocutor, contexto, utilização de recursos discursivos, semânticos e gestuais;

Recursos discursivos, semânticos e gestuais.

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EIXO: LEITURA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender e interpretar textos de diversos gêneros e perceber as diferentes dimensões da leitura.

Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros como: crônica, editorial, artigo de opinião, poema, conto, e-mail, memórias literárias, chat/bate-papo, requerimento, ofício, memorando, relatório, curriculum, resenha, artigo de divulgação científica, carta comercial, canção e dissertação escolar – introdução, desenvolvimento e conclusão.

Localizar informações explícitas em um texto;

Inferir o sentido de uma palavra ou expressão;

Inferir uma informação implícita em um texto;

Identificar o tema de um texto;

Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato;

Ler e interpretar imagens verbais e não verbais;

Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será concebido;

Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema;

Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto;

Identificar a tese de um texto;

Estabelecer relações entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la;

Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto;

Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa;

Estabelecer relação de causa/consequência entre partes e elementos do texto;

Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.

Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.

Os aspectos discursivos (intencionalidade do enunciador, papel social do interlocutor, finalidade, meio de circulação, suporte, sequências narrativas, descritiva e conversacional) caracterizadores dos gêneros;

Elementos básicos da narrativa: fato, personagens, tempo e lugar.

Estrutura narrativa: orientação, complicação, clímax, desfecho;

Foco narrativo: narrador observador, narrador personagem, narrador onisciente;

A descrição - informações sobre o texto: nome do autor, título completo da obra, nome da editora, lugar e data da publicação, número de páginas;

Elementos que auxiliam no resumo do conteúdo da obra ou texto lido: assunto tratado e ponto de vista adotado pelo autor (perspectiva teórica, gênero, método, etc.), comentários e julgamentos do resenhador sobre as ideias do autor, o valor da obra, etc.

Paragrafação;

Pontuação;

Concordância verbal e nominal;

Elementos coesivos (pronomes, advérbios e locuções adverbiais).

Coerência textual

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177

EIXO: ESCRITA/PRODUÇÃO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOSES TRUTURANTES

Compreender as regularidades, os procedimentos e os recursos do sistema linguístico utilizado na prática de escrita e produção de textos orais e escritos, ampliando sua capacidade discursiva no uso público da linguagem.

Produzir considerando o destinatário, a finalidade e as características dos gêneros textuais: curriculum, relatório, poema, dissertação escolar, requerimento, canção, conto, e-mail, ofício, memorando, resenha, crônica, editorial, artigo de opinião, memórias literárias, etc.

Utilizar a estrutura do texto dissertativo;

Produzir resumos, esquemas;

Expressar na escrita, opiniões de pontos de vista de forma clara e ordenada, adequando à linguagem à situação comunicativa e intencionalidade;

Ater-se ao tema solicitado na proposta textual e desenvolver com coerência;

Utilizar adequadamente os mecanismos de coesão por meio de pronomes, sinônimos, advérbios e conjunções;

Observar a progressão temática em função das marcas de segmentação textual: parágrafos, títulos e subtítulos;

Revelar o domínio da ortografia de palavras mais usuais;

Utilizar adequadamente a acentuação gráfica;

Obedecer às regras de concordância verbal e nominal;

Empregar os mecanismos discursivos e linguísticos de coerência e coesão nas produções textuais conforme o gênero e os propósitos do texto;

Revisar e reescrever o próprio texto parágrafos, utilizando recursos do sistema de pontuação.

Estrutura e elementos que auxiliem na produção dos gêneros textuais em estudo, considerando as condições de produção, finalidade, espaço, veículo de circulação, interlocutores e especificidades dos gêneros;

Estrutura do texto dissertativo: introdução, desenvolvimento e conclusão;

Estrutura e elementos de resumos e esquemas.

Concordância nominal e verbal.

Elementos que auxiliam na revisão e reescrita do próprio texto considerando: o desenvolvimento do tema; a adequação necessária em função: do interlocutor; da finalidade do texto; as características do gênero; a segmentação do texto em frases, utilizando recursos do sistema de pontuação.

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EIXO: ANÁLISE LÍNGUÍSTICA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender as regularidades, os procedimentos e os recursos do sistema linguístico utilizado na prática de escuta e leitura, na produção de textos orais e escritos, ampliando sua capacidade discursiva no uso público da linguagem.

Obedecer a regras padrão de concordância verbal e nominal (artigo e substantivo, substantivo e adjetivo) e flexão de gênero (masculino/feminino) e número (singular e plural);

Selecionar registros conforme situações interlocutivas formais ou informais;

Estabelecer relações significativas entre elementos e orações do texto, por meio de preposições e conjunções no processo de refacção textual.

Utilizar adequadamente na construção textual regras básicas de estruturação gramatical.

Coesão e coerência;

Acentuação gráfica;

Pontuação;

Regência verbal e nominal;

Conotação e denotação;

Ortografia;

Paragrafação;

Tempos e modos verbais;

Período composto: orações coordenadas e subordinadas;

Figuras de linguagem;

Colocação pronominal.

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6.2.1.2. Língua Estrangeira Moderna – Inglês

Histórico Sócio Filosófico

Com uma história de cerca de 1500 anos, a língua inglesa tem sua origem e

evolução em três períodos distintos:

OldEnglish – a primeira forma do idioma, em voga entre os séculos V e XI.

MiddleEnglish – seu desenvolvimento médio, dos séculos XI ao XVI.

ModernEnglish – a forma moderna do idioma, do século XVI aos dias atuais.

O inglês surge com os idiomas falados pelos povos germanos que a partir do

século V ocupam a atual Inglaterra, com destaque para os Anglos e os Saxões. O

idioma que começou a nascer nas ilhas britânicas a partir de então recebe o nome

de “OldEnglish”, “Anglo-Saxão” ou ainda “Englisc” no original, significando “língua

dos anglos”.

O vocabulário da língua irá evoluir gradualmente, e com a introdução do

cristianismo ocorreaprimeira influência de palavras do latim e do grego. Mais tarde,

invasores escandinavos que falavam o nórdico antigo (oldnorse, língua que

provavelmente assemelhava-se ao dialeto falado pelos povos anglo-saxões) também

irá influenciar o inglês. O OldEnglish é uma língua preservada em diferentes fontes,

como inscrições rúnicas, traduções bíblicas complexas e fragmentos diversos.

A maior diferença entre o Old e MiddleEnglish está na gramática,

especificamente, no campo sintático e no campo analítico. Acredita-se que o estágio

seguinte da língua, o MiddleEnglish inicia-se com a batalha de Hastings, em 1066,

onde o rei William o conquistador derrotou o exército dos anglo-saxões e impôs suas

leis, seu sistema de governo e sua língua, a francesa. Desse modo, novas palavras

são incorporadas à língua falada pelas pessoas comuns, isto é, por servos e

escravos. Mais tarde, muitos dos novos termos passaram a ser usados na corte e no

militarismo adquirindo, portanto, um elevado status social.

Já o inglês moderno, como conhecido pela obra de William Shakespeare,

em geral é datado a partir de 1550, quando a Grã-Bretanha se tornou um império

colonial, espalhando-se por todos os continentes.

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Em geral, a diferença entre o Old e o ModernEnglish está na forma escrita,

na pronúncia, no vocabulário e na gramática. Comparado ao inglês moderno, o

OldEnglish é uma língua quase irreconhecível, tanto na pronúncia, quanto no

vocabulário e na gramática. Para um falante nativo de inglês moderno, das 54

palavras do Pai Nosso, menos de 15% são reconhecíveis na escrita, e

provavelmente nada seria reconhecido ao ser pronunciado. Em outro exemplo, a

palavra “stãn” corresponde a “stone” no inglês atual.

Tamanha diferença entre a forma inicial do inglês e a sua configuração atual

é explicada por 1500 anos de evolução, na qual o inglês sofreu influência de outras

línguas, entre elas o celta, o latim e o francês. Isso sem mencionar o vocabulário

acumulado das mais diversas línguas de todo o globo, com a expansão que teve o

Império Britânico no século XIX e a posterior expansão dos Estados Unidos.

Objeto do Conhecimento:

A interação com o outro através de uma segunda língua.

Objetivos

Aumentar o conhecimento sobre linguagem que o aluno construiu sobre sua

língua materna, por meio de comparações com a língua estrangeira em vários

níveis, possibilitando que o aluno, ao se envolver nos processos de construir

significados nessa língua, se constitua em um ser discursivo no uso de uma

língua estrangeira.

Identificar no universo que o cerca a Língua Estrangeira Moderna Inglês;

Vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso de uma língua

estrangeira, no que se refere a novas maneiras de se expressar e de ver o

mundo, refletindo sobre os costumes ou maneiras de agir e interagir e as visões

de seu próprio mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural e

de seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo;

Reconhecer que o aprendizado de outra língua possibilita o acesso a bens

culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo;

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Construir conhecimento sistêmico, sobre a organização textual e sobre como e

quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação, tendo como base os

conhecimentos da língua materna;

Construir consciência linguística e consciência crítica dos usos que se fazem da

língua estrangeira que está aprendendo;

Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como

meio de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados;

Utilizar outras habilidades comunicativas de modo a poder atuar em situações

diversas.

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COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA INGLÊS - 6º ANO/5ª SÉRIE

EIXO: CONHECIMENTO DE MUNDO, SISTÊMICO E DA ORGANIZAÇÃO TEXTUAL

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender os diferentes aspectos da cultura dos povos que falam a Língua Inglesa para entender o fenômeno da importação cultural e suas transformações, percebendo a importância da interação sociocultural, dos diferentes povos e países, possibilitando o seu engajamento num mundo plural.

Conhecer e compreender, através de textos diversos, os diferentes comportamentos socioculturais dos países falantes da Língua Inglesa;

Ler, compreender e estabelecer relações entre as datas comemorativas, eventos especiais e festivos do Brasil e de outros países, enfocando os aspectos socioculturais;

Compreender e interpretar, em pequenos textos, algumas informações específicas, tais como: local, data, hora, etc.

The alphabet;

Greetings;

Definite and Indefinite articles;

school objects;

Cardinal Numbers (0 to 20);

Ordinal numbers;

wild animals;

Estrangeirismo;

Personal Pronouns;

Vreb to be – affirmative, negative and interrogative forms;

Question Words;

Prepositions.

Utilizar e valorizar as novas possibilidades de comunicação por meio da língua inglesa, buscando as diversas maneiras de expressar-se, utilizando os mecanismos da Língua que garantam a coesão e coerência na produção oral e escrita.

Utilizar-se do dicionário, conhecendo a sua estrutura;

Comunicar-se, oralmente ou por escrito, trocando informações sobre o cotidiano, a localização de pessoas, objetos, cidades, estados e países.

Places, occupations;

There to be. Simple Present – affirmative, negative and interrogative forms;

Demonstrative pronouns;

Fruit and food;

Days of the week;

Colors;

Objects.

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Compreender e aplicar o seu conhecimento de mundo na leitura e produção de textos orais e ou escritos para ser capaz de se posicionar e de interferir em diferentes momentos e formas de comunicação.

Ler e ou dramatizar os diversos gêneros textuais atentando para a fluência e entonação frasal;

Identificar, reconhecer e redigir palavras e expressões, relacionando-as e associando-as com as da língua materna, através de atividades lúdicas (orais e escritas);

Ler, escrever e utilizar numerais cardinais para indicar idades, números de telefone, quantidades, horas, datas e valores;

Formular hipóteses sobre a leitura a partir de seu conhecimento prévio e de mundo;

Demonstrar consciência de que a leitura não é um processo linear, portanto, não exige o entendimento de cada palavra.

Nationalities;

Plural of nouns;

Cognate words.

Age, times holidays;

How many/How much;

Adjectives;

Possessive pronouns.

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

184

COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA INGLÊS -7º ANO/6ª SÉRIE

EIXO: CONHECIMENTO DE MUNDO, SISTÊMICO E DA ORGANIZAÇÃO TEXTUAL

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender os diferentes aspectos da cultura dos povos que falam a Língua Inglesa para entender o fenômeno da importação cultural e suas transformações, percebendo a importância da interação sociocultural, dos diferentes povos e países, possibilitando o seu engajamento num mundo plural.

Observar e entender a inserção da Língua Inglesa no atual contexto sociocultural e linguístico;

Compreender que a Língua Inglesa assim como a língua materna é flexível e pode ser vista e descrita de formas diversas;

Criar pequenos diálogos que relatem ações, situações e acontecimentos no tempo presente.

Expressões idiomáticas;

Linguagem não verbal: symbols, icons,etc;

Simple Present (Affirmative, Negative and InterrogativreForms);

Question Words;

Prepositions of place and directions;

Present Continuous (Affirmative, Interrogative and Negative Forms).

Utilizar e valorizar as novas possibilidades de comunicação por meio da língua inglesa, buscando as diversas maneiras de expressar-se, utilizando os mecanismos da Língua que garantam a coesão e coerência na produção oral e escrita.

Utilizar-se do dicionário, conhecendo a sua estrutura para esclarecer dúvidas com relação à ortografia, ao significado das palavras, à morfologia e à fonética;

Criar diálogos e ou pequenos textos que relatem ações, situações e acontecimentos nos tempos: presente, passado e futuro nas formas: afirmativa, interrogativa e negativa.

Possessive Case;

Demonstrative Pronouns;

Possessive Pronoun;

Verb to Have;

Imperative (affirmative and negative forms);

Means of transportations;

Food;

Adress, countries, places, nationalities,

Parts of the house

Professions, days of the week, months, seasons, food, clothes, objects, parts of the body.

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185

Compreender e aplicar o seu conhecimento de mundo na leitura e produção de textos orais e ou escritos para ser capaz de se posicionar e de interferir em diferentes momentos e formas de comunicação.

Ler e ou dramatizar os diversos gêneros textuais atentando para a fluência e entonação frasal. Identificar, reconhecer e redigir palavras e expressões, relacionando-as e associando-as com as da língua materna, através de atividades lúdicas (orais e escritas);

Criar diálogos e ou pequenos textos que relatem ações, situações e acontecimentos nos tempos: presente, passado e futuro nas formas: afirmativa, interrogativa e negativa;

Ler e ou dramatizar os diversos gêneros textuais atentando para a fluência e entonação frasal;

Identificar, reconhecer e redigir palavras e expressões, relacionando-as e associando-as com as da língua materna, através de atividades lúdicas (orais e escritas);

Criar diálogos e ou pequenos textos que relatem ações, situações e acontecimentos nos tempos: presente, passado e futuro nas formas: afirmativa, interrogativa e negativa;

Ler e ou dramatizar os diversos gêneros textuais atentando para a fluência e entonação frasal. Identificar, reconhecer e redigir palavras e expressões, relacionando-as e associando-as com as da língua materna, através de atividades lúdicas (orais e escritas);

Reconhecer e compreender a importância de elementos não verbais (ilustrações, gestos, mímicas e outros) que conferem sentido aos textos orais e escritos;

Ler, escrever e utilizar numerais cardinais para indicar idades, números de telefone, quantidades, horas, datas e valores;

Ler, escrever e utilizar numerais ordinais para estabelecer a ordem dos acontecimentos e objetos por meio de sequência lógica.

Leitura e produção textual;

SimplePast: (verbtobe);

Gêneros textuais: Verb: DO-DOES.

Cognate words;

Cardinal Numbers (20 to 100).Ordinal numbers

How many/ how much;

Little / few;

Hours, dates, etc.

Adjectives (opposites).

Demonstrative Pronouns;

Colors, objects, etc;

Nationliity.

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186

COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA INGLÊS - 8º ANO/7ª SÉRIE

EIXO: CONHECIMENTO DE MUNDO, SISTÊMICO E DA ORGANIZAÇÃO TEXTUAL

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender os diferentes aspectos da cultura dos povos que falam a Língua Inglesa para entender o fenômeno da importação cultural e suas transformações, percebendo a importância da interação sociocultural, dos diferentes povos e países, possibilitando o seu engajamento num mundo plural.

Observar e entender a inserção da Língua Inglesa no atual contexto sociocultural e linguístico;

Ler, compreender e se posicionar criticamente diante das diferentes informações relacionadas ao Brasil e a outros países, quanto aos diversos aspectos socioculturais;

Ler e redigir frases e ou pequenos textos comparando e relacionando objetos, pessoas, animais, cidades, países, etc, bem como os aspectos socioculturais do Brasil aos demais países falantes da Língua Inglesa.

Comparative Degree;

Superlative;

Question words;

Modal Verbs: Can – May;

Past Continuous - Regular verbs (Affirmative, Interrogative and Negative Forms);

Simple Present;

Simple Past: Regular verbs;

Adverbs ( place);

Expressions of direction;

Adverbs: frequency; place.

Expressões( how many, how much, etc).

Modal Verbs: Should, May.

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187

Utilizar e valorizar as novas possibilidades de comunicação por meio da língua inglesa, buscando as diversas maneiras de expressar-se, utilizando os mecanismos da Língua que garantam a coesão e coerência na produção oral e escrita.

Fazer pedidos aos colegas (oralmente ou por escrito) dentro do contexto em que estão inseridos;

Utilizar-se do dicionário, conhecendo a sua estrutura para esclarecer dúvidas com relação à ortografia, ao significado das palavras, à morfologia e à fonética;

Criar diálogos e ou pequenos textos que relatem ações, situações e acontecimentos nos tempos: presente, passado e futuro nas formas: afirmativa, interrogativa e negativa.

Relative Pronouns;

Conjunctions;

Connective words;

Simple Past: Regular verbs Simple Future.

Simple Future (Affirmative, Interrogative and Negative Forms);

Adverbs: manner, time;

Position of adverbs;

Expressões (how long/ how far, etc). False friends;

Vocabulary: subjects, sports, etc;

letters, e-mails, messenger;

Simple Present; Simple Past ( Regular verbs).

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188

Compreender e aplicar o seu conhecimento de mundo na leitura e produção de textos orais e ou escritos para ser capaz de se posicionar e de interferir em diferentes momentos e formas de comunicação.

Expressar ideia de tempo, modo, frequência e lugar em que as diversas situações do cotidiano acontecem;

Comunicar-se, oralmente ou por escrito, trocando informações sobre o cotidiano, suas habilidades, suas preferências e a frequência com que elas ocorrem;

Reconhecer e compreender a importância de elementos não verbais (ilustrações, gestos, mímicas e outros) que conferem sentido aos textos orais e escritos;

Redigir textos de forma simples;

Ler, escrever e utilizar numerais cardinais para indicar idades, números de telefone, quantidades, horas, datas e valores;

Formular hipóteses sobre a leitura a partir de seu conhecimento prévio e de mundo;

Inferir sentidos às palavras e expressões durante a leitura e interpretação de textos através de pistas contextuais;

Comparar e entender textos em inglês que abordem um mesmo assunto e que apresentem opiniões diversas;

Expressar oralmente e/ou por escrito opiniões e impressões sobre fatos, situações, experiências, desejos, emoções e outros.

Auxiliary verbs: Can, Could , Would. Frequency adverbs;

Idiomatic expressions;

Structure of the words: prefixes and suffixes. Simple Present.

Auxiliary verbs; Do-Does- Did;

Dates;

How much/ How many;

Ordinal Numbers (01 to 100);

Vocabulary:occupation; adjectives;

Comparative;

Nationality;

Dates/ Months;

Adverbs;

Superlative;

Nationaliity. feelings

Reflexive Pronouns;

PersonalPronouns;

Possessivepronouns;

Prepositions;

Adjectives;

SimplePast ,etc.

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189

COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA INGLÊS - 9º ANO/8ª SÉRIE

EIXO: CONHECIMENTO DE MUNDO, SISTÊMICOE DA ORGANIZAÇÃO TEXTUAL.

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender os diferentes aspectos da cultura dos povos que falam a Língua Inglesa para entender o fenômeno da importação cultural e suas transformações, percebendo a importância da interação sociocultural, dos diferentes povos e países, possibilitando o seu engajamento num mundo plural.

Ler, compreender e estabelecer relações entre as datas comemorativas, eventos especiais e festivos do Brasil e de outros países, enfocando os aspectos socioculturais;

Criar diálogos e ou pequenos textos que relatem ações, situações e acontecimentos nos tempos: presente, passado e futuro e nas formas: afirmativa, interrogativa e negativa.

Comparative Degree;

Superlative;

Holidays;

Idiomatic Expressions;

Linguagem não verbal: symbols, icons;

General Vocabulary;

Diversos Gêneros Textuais (jornalísticos e publicitários, etc.);

Prepositions;

Adverbs;

ReflexivePronouns;

QuestionWords;

Connectives;

Utilizar e valorizar as novas possibilidades de comunicação por meio da língua inglesa, buscando as diversas maneiras de expressar-se, utilizando os mecanismos da Língua que garantam a coesão e coerência na produção oral e escrita.

Expressar ideia de tempo, modo, frequência e lugar em que as diversas situações do cotidiano acontecem. Identificar e reconhecer palavras, expressões e informações específicas em atividades lúdicas (orais e escritas);

Trocar informações, oralmente e ou por escrito, sobre planos e previsões para o futuro;

Ouvir, entender e escrever pequenas histórias, diálogos, entrevistas e depoimentos.

Leitura e produção textual;

Dramatização de mini-diálogos;

Irregular verbs: Modal verbs (Simple Present/ Past Tense/ - Present Perfect.);

Adverbs;

Question Words;

Simple Future / Imediate Future ( differences)

Adverbs (position of Adverbs);

Prepositions;

Gêneros textuais (dialogues, short jokes, short parables, theater,etc.);

Interviews, advertisings, jokes, musics.

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190

Compreender e aplicar o seu conhecimento de mundo na leitura e produção de textos orais e ou escritos para ser capaz de se posicionar e de interferir em diferentes momentos e formas de comunicação.

Ler e ou dramatizar os diversos gêneros textuais atentando para a fluência e entonação frasal;

Utilizar-se do dicionário, conhecendo a sua estrutura para esclarecer dúvidas com relação à ortografia, ao significado das palavras, à morfologia e à fonética;

Formular hipóteses sobre a leitura a partir de seu conhecimento prévio e de mundo;

Identificar em pequenos textos e ou descrever, de maneira simples, objetos, figuras, animais, pessoas e lugares;

Inferir sentidos às palavras e expressões durante a leitura e interpretação de textos através de pistas contextuais;

Comparar e entender textos em inglês que abordem um mesmo assunto e que apresentem opiniões diversas;

Escrever pequenos textos sobre si mesmo, a partir de vocabulário pesquisado e estudado em sala de aula;

Expressar oralmente e/ou por escrito opiniões e impressões sobre fatos, situações, experiências, desejos, emoções e outros;

Comunicar-se, oralmente ou por escrito, trocando informações sobre o cotidiano, suas habilidades, suas preferências e a frequência com que elas ocorrem;

Simular situações de uso da língua inglesa elaborando perguntas e respostas (orais e/ou escritas) para as diversas situações e contextos sociais;

Reconhecer e compreender a importância de elementos não verbais (ilustrações, gestos, mímicas e outros) que conferem sentido aos textos orais e escritos.

Vocabulary: food and drinks, etc;

Passive Voice;

Relative and reflexive pronouns;

Modal Verbs.

Present Perfect;

Frequency adverbs;

Nationality;

Structure of the words: prefixes and suffixes

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191

6.2.1.3. Arte

Histórico Sócio Filosófico

Considerando as mudanças ocorridas no Brasil desde o século XIX no

campo sócio-político-econômico, pode-se observar que transformações substanciais

influenciaram nas estruturas familiares e no surgimento de novas leis referentes ao

ensino no Brasil. Fez-se necessária uma reorganização das práticas educacionais,

na busca de uma educação de qualidade, tendo em vista que o aluno hoje,

questiona, discute, interage e está cada vez mais conquistando seu espaço e

construindo sua autonomia. Nesse contexto histórico, a disciplina de Arte “começa” a

conquistar o seu espaço.

O ensino de Arte no Brasil deu-se início no século XIX, quando D. João VI

trouxe para o Brasil, a Missão Francesa, mas infelizmente, ela foi privilégio de

poucos. No seu início, o ensino de Arte era voltado para reproduções de obras de

Arte, ou seja, o aluno deveria produzir cópias dos quadros que via.

Por muito tempo, somente o desenho era ensinado, por um breve período de

tempo, a música também teve seu espaço. Em 1922, com a Semana de Arte

Moderna, muitos artistas participantes, acreditavam que o ensino de Arte deveria ser

voltado para a livre expressão artística, porém, demorou muito, para que esse

pensamento fosse posto em prática, passando o Brasil, por diferentes fases, até

quando foi incluída no currículo escolar em 1971, com o nome de Educação

Artística, através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 5.692 ainda

como "atividade educativa" e não como disciplina, sofrendo em 1988, a ameaça de

ser excluída do currículo4, a partir das discussões sobre a Nova Lei de Diretrizes e

Bases, mas com sua reformulação a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDBEN) de 1996, beneficiou o ensino de Artes, introduzindo-a no

Currículo Oficial, como disciplina obrigatória, a fim de promover o desenvolvimento

cultural dos alunos e conceber este ensino através de uma linguagem que tem

estruturas e características próprias.

_______________ 4Trecho retirado do artigo disponível em: http://www.webartigos.com/articles/14770/1/O-Ensino-de-Arte-

no-Brasil/pagina1.html - acesso em 12/07/2011.

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192

As finalidades do ensino de Arte no ensino fundamental no Brasil

apresentam variações devido a ressignificações teóricas e práticas que ocorreram

em diferentes contextos da história da educação brasileira. Mas pode-se afirmar que

a década de 80 caracterizou-se como um período em que importantes

questionamentos acerca das finalidades das Artes para a educação começaram a

surgir. Foi no contexto da abertura democrática, da promessa de redemocratização

política do País e da elaboração de uma nova constituição que as pesquisas

artísticas e educacionais passaram a verificar de que forma as Artes colaboram, não

só para o desenvolvimento da capacidade criadora e expressiva dos estudantes,

mas também para a sua autonomia e participação na sociedade, ou seja, para a sua

cidadania consciente e crítica.

Considera-se que o ensino de Arte, em sua amplitude de conhecimento, é

fundamental para a formação cultural, intelectual e social não só do aluno como

também do professor, pois favorece momentos de reflexão, conscientização,

interação, inter-relacionamento, além de trocas de experiências e aquisição de

conhecimentos. A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento

artístico, que caracteriza um modo particular de dar sentido às experiências das

pessoas: por meio dele, o aluno amplia a sensibilidade, a percepção, a reflexão e a

imaginação. Aprender arte envolve, basicamente, fazer trabalhos artísticos, apreciar

e refletir sobre eles. Segundo Ana Mae Barbosa, “É necessário que a escola tenha o

arte-educador atualizado, o artista e o trabalho com as instituições. Estuda, vê,

conversa. É o que chamamos de teoria da abordagem triangular”. (BARBOSA, 1998,

p,17). Envolve também, conhecer, apreciar e refletir sobre as formas da natureza e

sobre as produções artísticas individuais e coletivas de distintas culturas e épocas.

Arte é a oportunidade de uma pessoa explorar, construir e aumentar seu

conhecimento, desenvolver suas habilidades, articular e realizar trabalhos estéticos

e explorar seus sentimentos. O ensino de Arte deve possibilitar a todos os alunos a

construção de conhecimentos que interajam com sua emoção, através do pensar, do

apreciar e do fazer arte. É importante que os alunos compreendam o sentido do

fazer artístico, ou seja, entendam que suas experiências de desenhar, pintar, cantar,

executar instrumentos musicais, dançar, apreciar, filmar, videografar, dramatizar etc.

são vivências essenciais para a produção de conhecimento em arte.

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193

A Arte na escola deve ser vista como o direito de os alunos usufruírem o

patrimônio artístico da humanidade, de terem acesso a ele, valorizando as

experiências estéticas como representações culturais de luta e de construção de

identidades em diferentes tempos e lugares e, ao mesmo tempo, reconstruindo-as

frente às suas expectativas pessoais.

Objeto de Conhecimento

O objeto de conhecimento de Arte engloba as diferentes linguagens

artísticas a partir dos movimentos de perceber, fazer e sentir, destacando-se as

Artes Visuais, Música, Teatro e Dança.

Objetivos

Estimular progressivamente no aluno a aquisição de competências de

sensibilidade e de cognição em Artes Visuais, Música, Teatro e Dança, diante da

sua produção de arte e no contato com o patrimônio artístico, de modo que ele

venha emitir juízo sobre os bens artísticos de distintos povos e culturas

produzidos ao longo da história, exercitando assim sua cidadania cultural com

qualidade.

Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística;

Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma atitude de busca

pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a

investigação, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas;

experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos artísticos

diversos em arte (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), de modo que os utilize

nos trabalhos pessoais, identifique-os e interprete-os na apreciação e

contextualize-os culturalmente;

Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e

conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, sabendo

receber e elaborar críticas;

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

194

Identificar, relacionar e compreender a arte como fato histórico contextualizado

nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar as

produções presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e

do universo natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos

e estéticos de diferentes grupos culturais;

Observar as relações entre a arte e a realidade, refletindo, investigando,

indagando, com interesse e curiosidade, exercitando a discussão, a sensibilidade,

argumentando e apreciando arte de modo sensível;

Identificar, relacionar e compreender diferentes funções da arte, do trabalho e da

produção dos artistas;

Identificar, investigar e organizar informações sobre a arte, reconhecendo e

compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas

presentes na história das diferentes culturas e etnias;

Pesquisar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas,

obras de arte, fontes de comunicação e informação.

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195

COMPONENTE CURRICULAR: ARTE - 1º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

EIXO: ARTES VISUAUS

Identificar as diferentes linguagens em artes visuais e seus elementos básicos por meio da observação e manipulação de objetos artísticos;

Realizar inferências a partir de imagens e objetos artísticos observados;

Identificar semelhanças e diferenças entre objetos naturais e artísticos;

Utilizar materiais e técnicas artísticas (pincéis, lápis, cola, giz de cera, papéis, tintas) e outros meios (máquina fotográfica, vídeos, computadores);

Valorizar e saber interagir com os espaços expositivos;

Modelar com diferentes materiais: papel, massa para modelar...

Histórias em quadrinhos;

Desenho e Pintura;

Cores quentes e frias;

Recorte e Colagem;

Gravuras;

Fotografia;

Artesanato;

Modelagem e Dobraduras.

EIXO: MÚSICA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conhecer e explorar diversos instrumentos musicais como forma de interagir com os outros e ampliar seu conhecimento de mundo.

Conhecer os sons do seu corpo e do ambiente;

Identificar diferentes modalidades da música: religiosa, tradicional, contemporânea, ambiental, regional, folclórica dentre outras;

Conhecer estilos e os instrumentos musicais tradicionais e suas funções em conjuntos musicais;

Realizar exercícios com a voz ao recitar poemas e cantar músicas.

Sons do corpo e do ambiente;

Instrumentos e estilos musicais;

Interpretação musical com voz;

Vocabulário específico da música: notas, som longo, som curto, intensidade, timbre, duração, altura, ritmo, harmonia e melodia.

EIXO: TEATRO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Valorizar as artes cênicas, utilizando a linguagem corporal e vocal para expressar espontaneamente sentimentos e ideias.

Conhecer o seu corpo e suas potencialidades expressivas;

Reconhecer na dramatização a relação entre fala, expressão e movimento;

Criar, construir e interpretar personagens;

Criar e construir textos teatrais mesmo sem saber escrever convencionalmente;

Desenvolver peças teatrais sobre temas do convívio escolar e social;

Conhecer as possibilidades gestuais e de movimento do próprio corpo em diferentes espaços.

O teatro e o seu contexto histórico cultural;

Literatura de Cordel;

Expressão Gestual;

Leitura e releitura de imagens;

Jogos dramáticos e teatrais;

Fantoches;

Contos, lendas e fábulas.

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196

EIXO: DANÇA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender e expressar os diferentes tipos de danças através do corpo e movimento.

Estabelecer relações entre dança, sua contextualização, pensamento artístico e identidade cultural;

Desenvolver movimentos corporais que possibilitem ampla experimentação corporal, lúdica e social.

A dança em diferentes culturas.

Expressão corporal, dança e movimento;

Danças Populares.

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COMPONENTE CURRICULAR: ARTE - 2º ANO/1ª SÉRIE

EIXO: ARTES VISUAIS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Identificar, compreender e diferenciar as diferentes linguagens em artes visuais.

Valorizar produções artísticas construídas na escola e na cultura local;

Fazer inferências a partir de imagens e objetos artísticos interpretados;

Perceber semelhanças e diferenças entre objetos naturais e objetos artísticos;

Criar obras com linguagem artística própria;

Utilizar diferentes materiais e técnicas artísticas;

Valorizar e saber interagir com os espaços expositivos;

Reconhecer e identificar as variedades das cores e suas misturas;

Modelar com diferentes materiais (papel, massa de modelar, jornal, plástico).

Desenho;

Pintura;

As cores e sua classificação;

Recorte e Colagem;

Gravuras;

Histórias em quadrinhos;

Fotografia;

Modelagem;

Formas horizontais e verticais.

EIXO: MÚSICA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Explorar e identificar elementos da música para se expressar e interagir com os outros e ampliar seu conhecimento de mundo.

Conhecer os instrumentos musicais tradicionais e suas funções em conjuntos musicais;

Identificar diferentes modalidades e funções da música (Realizar atividades de recitação de poemas e letras musicais);

Conhecer, manusear e construir instrumentos musicais a partir de diferentes materiais;

Estilos musicais;

Instrumentos musicais;

Canto: apreciação musical, ritmo, melodia;

Expressão vocal

EIXO: TEATRO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer as artes cênicas como forma de expressar ideias e opiniões.

Desenvolver a espontaneidade a partir de atividades de improvisação, utilizando materiais simples;

Criar, construir e interpretar personagens;

Realizar peças teatrais sobre temas do convívio escolar e social;

Conhecer as possibilidades gestuais e de movimento do próprio corpo em diferentes espaços.

Peças teatrais;

Dramaturgia;

Jogos dramáticos e teatrais;

Fantoches.

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

198

EIXO: DANÇA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender e contextualizar as diferentes tendências das danças em diferentes contextos socioculturais;

Estabelecer relações entre dança, sua contextualização, pensamento artístico e identidade cultural;

Desenvolver através da expressão corporal os diferentes estilos de dança;

Desenvolver movimentos corporais que possibilitem ampla experimentação corporal, lúdica e social.

A expressão corporal através da dança;

Expressão corporal: ritmo, movimento, espaço, som, performance;

A dança em diferentes culturas

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COMPONENTE CURRICULAR: ARTE- 3º ANO/2ª SÉRIE

EIXO: ARTES VISUAIS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Identificar as diferentes linguagens em artes visuais nas suas mais variadas formas.

Valorizar produções artísticas construídas no seu cotidiano;

Opinar sobre sua produção artística e de seus pares;

Reconhecer e utilizar os elementos básicos da pintura;

Modelar com diferentes materiais (papel, massa para modelar, jornal, plástico).

Desenho e suas formas;

Estilo abstrato (ponto, linha e cor);

Ampliação de figuras;

Pintura;

Esculturas bidimensionais e tridimensionais;

Gravuras;

Histórias em quadrinhos;

Fotografia e Modelagem.

EIXO: MÚSICA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer a música como forma de expressão cultural, identificando seus elementos básicos.

Conhecer os instrumentos musicais tradicionais e suas funções em conjuntos musicais;

Identificar diferentes modalidades e funções da música. (Religiosa, contemporânea, regional, folclóricas, dentre outras);

Distinguir diversos ritmos regionais;

Exercitar a voz ao recitar um poema, cantar uma música.

Estilos musicais;

Instrumentos musicais;

Música: dança, ritmo, canto;

Interpretação musical.

EIXO: TEATRO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conceber o teatro como manifestação artística e seu contexto sociocultural.

Reconhecer na dramatização a relação entre fala, expressão e movimento;

Desenvolver a espontaneidade a partir de atividades de improvisação, utilizando materiais simples;

Criar, construir e interpretar personagens;

Desenvolver peças teatrais sobre temas do convívio escolar e social;

Conhecer as possibilidades gestuais e de movimento do próprio corpo em diferentes espaços.

História do Teatro;

Peças teatrais;

Dramaturgia Universal;

Jogos dramáticos e teatrais;

Fantoches.

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200

EIXO: DANÇA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Entender e envolver-se com a dança como forma de expressão artística.

Conhecer o seu corpo e as suas potencialidades expressivas;

Estabelecer relações entre dança, contextualização e identidade pessoal, cultural e artística;

Desenvolver movimentos corporais que possibilitem ampla experimentação corporal, lúdica e social;

Expressão corporal: ritmo, movimento, espaço, som, performance;

A dança em diferentes culturas;

Danças Populares;

Folclore alagoano.

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201

COMPONENTE CURRICULAR: ARTE - 4ºANO/3ª SÉRIE

EIXO: ARTES VISUAIS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Expressar-se por meio das artes visuais, como mecanismo de manifestação artística.

Fazer inferências a partir de imagens e objetos artísticos interpretados;

Perceber semelhanças e diferenças entre objetos naturais e objetos artísticos;

Utilizar materiais técnicas artísticas (pincéis, cola, lápis, giz de cera, papéis, tintas) e outros meios (máquina fotográfica, vídeos, computadores);

Produzir peças artesanais utilizando materiais, naturais ou artificiais para confecções de peças decorativas ou artesanais;

Expressar-se por meio da releitura das artes plásticas;

História da Arte;

Técnicas de Desenho

Técnicas de Pintura (formas e cores);

Escultura;

Sólidos Geométricos;

Gravuras;

Histórias em quadrinhos;

Fotografia e Artesanato.

EIXO: MÚSICA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conhecer diversos instrumentos musicais e o som emitidos por eles, identificando seus estilos para interagir com os outros e ampliar seu conhecimento de mundo.

Conhecer os instrumentos musicais tradicionais e suas funções em conjuntos musicais;

Identificar diferentes modalidades e funções da música. (Religiosa, contemporânea, regional, folclórica dentre outras);

Perceber a diferença entre ritmos musicais produzidos em culturas diversas.

Exercitar a voz ao recitar um poema, cantar uma música.

Estilos musicais;

Instrumentos musicais;

Musica: A voz como um instrumento;

Interpretação musical com voz;

EIXO: TEATRO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender as artes cênicas e seu processo de composição teatral como expressão de concepções.

Utilizar a linguagem corporal e vocal para expressar sentimentos e ideias;

Ser capaz de criar, construir e interpretar personagens;

Criar e construir textos;

Conhecer as possibilidades gestuais e de movimento do próprio corpo em diferentes espaços;

Criar pequenas representações cênicas a partir de histórias infanto-juvenis.

Peças teatrais;

Gêneros teatrais: comédia, tragédia, sátira;

Dramaturgia Universal;

Jogos dramáticos e teatrais;

Expressão corporal;

Fantoches.

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202

EIXO: DANÇA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender e contextualizar as diferentes tendências das danças em diferentes contextos socioculturais;

Estabelecer relações entre dança, sua contextualização, pensamento artístico e identidade cultural;

Desenvolver através da expressão corporal os diferentes estilos de dança;

Desenvolver movimentos corporais que possibilitem ampla experimentação corporal, lúdica e social.

História da dança no Brasil;

A dança em diferentes culturas;

Expressão corporal: ritmo, movimento, espaço, som, performance;

Danças Folclóricas e Danças Populares;

Dança, corpo e movimento.

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203

COMPONENTE CURRICULAR: ARTE -5ºANO/4ª SÉRIE

EIXO: ARTES VISUAIS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer e compreender as artes visuais como elemento de manifestação de valores culturais e expressividade social.

Fazer inferências a partir de imagens e objetos artísticos interpretados;

Perceber semelhanças e diferenças entre objetos naturais e objetos artísticos;

Utilizar materiais e técnicas artísticas (pincéis, lápis, giz de cera, papéis, tintas) e outros meios (máquina fotográfica, vídeos, computadores);

Utilizar materiais reutilizáveis, naturais, ou artificiais para confecções de peças decorativas ou artesanais;

Conhecer as noções básicas de cor: cores primárias, secundárias, terciárias, quentes, frias, neutras; cores análogas e complementares; cor luz e cor pigmento; monocromia e policromia; simetria e assimetria.

Técnicas de Desenho;

Técnicas de Pintura;

Cores e textura;

Sólidos Geométricos;

Escultura;

Desenhos e Gravuras;

Cartoon;

Caricatura;

Histórias em quadrinhos;

Fotografia;

Artesanato.

EIXO: MÚSICA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Apreciar diferentes estilos musicais, identificando seus elementos básicos através de diversos instrumentos.

Conhecer os instrumentos musicais tradicionais e suas funções em conjuntos musicais;

Identificar diferentes modalidades e funções da música. (Religiosa, profana, tradicional, contemporânea, ambiental, regional, folclórica dentre outras);

Descobrir as potencialidades sonoras do próprio corpo: respiração normal e em diferentes ritmos, pulsação, experimentação da emissão de diferentes sons orais, sons falados e cantados, etc;

Indicar as funções básicas dos envolvidos nas produções musicais: compositor, intérprete e outros;

Perceber a diferença entre ritmos musicais produzidos em culturas diversas;

Exercitar a voz ao recitar um poema, cantar uma música.

Estilos musicais;

Tipos de instrumentos musicais;

Interpretação musical com voz;

Coreografia;

Músicas em diversas culturas;

História da música no Brasil;

Os elementos da música (melodia, ritmo e harmonia);

Sujeitos envolvidos nas músicas: compositor e intérprete.

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204

EIXO: TEATRO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Valorizar as artes cênicas, utilizando a linguagem corporal e vocal para expressar sentimentos e ideias.

Conhecer as possibilidades gestuais e de movimento do próprio corpo em diferentes espaços;

Perceber-se como parte integrante de uma produção teatral;

Criar, construir e interpretar personagens;

Criar e construir textos;

Criar pequenas representações cênicas a partir de temas transversais.

Peças teatrais

Gêneros teatrais: comédia, tragédia, sátira;

Dramaturgia Universal;

Jogos dramáticos e teatrais

Expressão corporal;

Fantoches.

EIXO: DANÇA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender e contextualizar as diferentes tendências das danças em diferentes contextos culturais;

Estabelecer relações entre dança, sua contextualização, pensamento artístico e identidade cultural;

Desenvolver movimentos corporais que possibilitem ampla experimentação corporal, lúdica e social;

Desenvolver através da expressão corporal os diferentes estilos de dança;

Desenvolver habilidades corporais, iniciando trabalho de memorização e reprodução de sequências de movimentos quer criadas pelos alunos, pelo professor, quer pela tradição da dança;

Respeitar e preservar as diversas manifestações da dança utilizadas por diversos grupos sociais e étnicos, compreendendo-a como patrimônio social, em sua dimensão sócio-histórica.

A dança em diferentes culturas;

Expressão corporal: ritmo, movimento, espaço, som, performance;

Coreografia;

Danças Populares;

Danças Folclóricas.

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COMONENTE CURRICULAR: ARTE - 6ºANO/5ª SÉRIE

EIXO: ARTES VISUAIS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender as influências entre as obras de arte das diferentes épocas históricas através de sua herança cultural.

Identificar os elementos de composição da linguagem visual;

Apropriar-se da teoria e prática de técnicas e modos de composição visual;

Reconhecer suportes, técnicas e materiais utilizados em objetos culturais apreciados;

Arte na Pré-História;

Relações entre ponto, linha, plano, textura, forma, volume, luz, ritmo, movimento, equilíbrio, textura;

Ilustração de texto;

Produzir sons com objetos ou palavras.

Compreender as artes visuais como uma linguagem, um sistema simbólico, de transmissão e expressão de ideias, pensamentos e sentimentos.

Criar objetos culturais visuais a partir de estímulos diversos;

Expressar-se através de obras artísticas bidimensionais (desenho, foto, pintura) e tridimensionais (arquitetura, construções, esculturas).

Composição, peso e ritmo;

Desenho e pintura;

Teoria da cor: primária, secundária e terciária;

Identificar os elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.

Emitir juízo crítico sobre sua produção artística e de terceiros de forma ética.

Relevo: Bidimensional e tridimensional;

Modelagens e esculturas;

História em quadrinho;

Enredo, roteiro.

EIXO: MÚSICA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender os elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.

Conhecer e utilizar os elementos básicos da linguagem musical;

Identificar os elementos básicos da linguagem musical presentes nas produções musicais das raízes étnicas brasileiras: indígena, negra e branca.

História da música (movimentos);

Os elementos da música: Ritmo e Melodia;

Músicas folclóricas brasileiras e alagoanas;

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206

Conceber a música como elemento de manifestação cultural.

Identificar sons em diferentes fontes sonoras, (sopro, cordas, percutido, eletrônicos,) observando altura, intensidade, timbre e durações;

Sons naturais e artificiais;

Onomatopeias;

Propriedades do som: altura, intensidade, duração e timbre;

Desenvolver a formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos.

Distinguir diferentes ritmos em músicas do repertório nacional e internacional;

Valorizar os intérpretes das músicas e canções apreciadas, conhecendo aspectos de sua biografia e suas principais obras.

Gêneros musicais: Pop, Rock, MPB, Samba, Forró, Axé.

EIXO: TEATRO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conhecer para compreender os elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com os movimentos artísticos nos quais se originaram;

Combinar os elementos e recursos da linguagem teatral por meio de atividades de interpretação grupal e individual;

Conhecer as possibilidades gestuais e de movimento do próprio corpo em diferentes Espaços;

O surgimento do Teatro;

Jogos e brincadeiras do folclore regional;

Gêneros teatrais: tragédia, comédia e artes circenses.

Apropriar-se prática e teoricamente de técnicas e modos de composição teatral.

Identificar os vários estilos teatrais, percebendo a relação entre espaço, tempo, ritmo e movimento em peças teatrais;

Criar cenas enfatizando as personagens criadas;

Desenvolver técnicas teatrais a partir da improvisação;

Reconhecer e estabelecer relações entre os diversos elementos que envolvem a produção de uma cena;

Improvisar e representar, individual e coletivamente, fazendo uso dos elementos da linguagem teatral.

Teatro de fantoches;

Teatro de rua;

Dramatização: personagens e figurinos;

Histórias infantis e infanto-juvenis;

Expressão corporal: (espaço, tempo, ritmo e movimento).

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207

EIXO: DANÇA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Perceber os elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram;

Identificar os diferentes tipos de dança;

Compreender a relação entre espaço, tempo, ritmo e movimento nas danças locais e regionais.

História da dança;

Elementos da dança: Corpo, espaço e suas direções;

Ritmo

Reconhecer, respeitar e valorizar dentro do âmbito familiar, escolar e regional, a dança como elemento de diversidade cultural.

Improvisar, compor e interpretar diferentes formas de dança;

Expressar-se através da dança;

Identificar e elaborar danças em que a sequência gestual e de movimentos esteja estruturada.

Mapa corporal;

Elementos do movimento: partes do corpo, dinâmica, uso do espaço e das ações;

Tipos de dança: folclórica e regional.

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208

COMPONENTE CURRICULAR: ARTE - 7º ANO/6ª SÉRIE

EIXO: ARTES VISUAIS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Analisar, refletir e compreender os diferentes processos das artes visuais, como manifestações socioculturais e históricas.

Valorizar e respeitar a diversidade artística das várias etnias da cultura brasileira e de outras culturas;

Realizar leitura crítica das características das imagens;

Desenvolver autoconfiança com a própria produção plástica, relacionando-a com a de terceiros.

História da arte;

Arte indígena brasileira;

Arte do século XVI: no Brasil;

Arte Alagoana.

Identificar nas produções visuais o uso dos elementos básicos da linguagem visual que são utilizados para comunicar, esteticamente, sentido e significado.

Perceber as pequenas variações dos elementos da linguagem visual;

Reconhecer suportes e materiais utilizados nos objetos culturais apreciados.

Elementos visuais (ponto, linha, plano, volume, luz, cor, textura);

Técnicas: Pintura, escultura, modelagem e gravura.

Expressar e comunicar ideias e sentimentos por meio de linguagens artísticas.

Apreciar e ler imagens de diferentes culturas e épocas da arte;

Reconhecer técnicas desenho, pintura, colagem, gravura, relevo, móbile, escultura, fotografia, videografia utilizadas nos objetos culturais apreciados;

Criar obras com aprofundamento nas técnicas específicas de expressão bidimensional e tridimensional.

Leitura de imagens;

Tipos de desenho: observação, memória, criação, ampliação e redução;

Suportes (papéis, tecidos, madeiras, pedras, barro) e materiais (lápis, giz, canetas, carvão, tintas, pincéis, espátulas);

Retrato e autorretrato, paisagem, natureza morta, propaganda, fotografia, estrutura de encaixe, escultura e maquete.

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209

EIXO: MÚSICA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender as diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas contemporâneas.

Apreciar, perceber, fruir e analisar obras musicais de diversas culturas e épocas;

Expressar-se e comunicar-se através da improvisação, composição e interpretação musicais;

Perceber nas produções musicais, o uso dos elementos básicos da linguagem musical;

Identificar a relação básica entre o compositor, o intérprete da obra e o ouvinte.

Movimentos musicais: obras de diferentes épocas;

Música afro-brasileira e indígena;

Movimentos da música brasileira;

Sons da natureza e artificiais;

Gêneros musicais.

Apropriar-se prática e teoricamente de técnicas e modos de composição musical.

Identificar sons em diferentes fontes Sonoras, observando altura, intensidade, timbre e durações;

Reconhecer diferentes tipos de ritmo musical.

Propriedades do som: timbre, intensidade, altura e duração.

EIXO: TEATRO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender os diferentes momentos da história do teatro mundial de regiões e épocas variadas.

Identificar as diferentes formas de representação presentes no cotidiano, suas origens e práticas contemporâneas.

Diferenciar o emissor, a obra e o espectador de uma peça teatral;

Identificar e contextualizar produções teatrais em suas diferentes manifestações;

Estabelecer relações entre o fazer (palco) e o assistir (plateia);

Teatro na Antiguidade;

Teatro Popular, Brasileiro e Alagoano;

Representação: Leitura dramática, Cenografia;

Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação.

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210

Reconhecer a produção cênica como produto cultural sujeito à análise e ao entendimento.

Compreender a relação histórica, social e linguística da confecção de mascaras e bonecos utilizados nas festas populares;

Apropriar-se das múltiplas linguagens utilizadas na arte de contar histórias;

Criar cenas teatrais a partir de narrativas populares, lendas, mitos ou textos literários;

Produção de Máscaras;

Jogos teatrais e dramáticos;

Contação de histórias.

EIXO: DANÇA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Respeitar e preservar as diversas manifestações da dança utilizadas por diversos grupos sociais e étnicos, compreendend0-a como patrimônio social.

Reconhecer o desenvolvimento da expressão em dança;

Apropriar-se de técnicas e modos de composição da dança.

História da dança e sua função social, psicológica e cultural;

Origem e história das manifestações da cultura corporal de movimento e de lazer, manifestadas através da influência da mídia nas práticas corporais;

Compreender as diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas.

Compreender o movimento considerando as mudanças de velocidade, de tempo, de ritmo e o desenho do corpo no espaço;

Realizar produções artísticas na linguagem da dança, individual e coletivamente.

Dança popular, Brasileira, alagoana, africana e indígena;

Os diferentes processos da dança, com seus diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como música, cenário e espaço cênico;

Estilos de Dança: Primitiva, clássica, Popular e Religiosa;

Elementos do movimento: Partes do corpo, dinâmica, uso do espaço e das ações;

Expressão corporal: tempo, objeto, espaço e relações.

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211

COMPONENTE CURRICULAR: ARTE - 8ºANO/7ª SÉRIE

EIXO: ARTES VISUAIS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Entender arte como uma linguagem, um sistema simbólico de signos e códigos não verbais, passível de transmissão e expressão de ideias, pensamentos e sentimentos e produtora de discursos;

Estabelecer relações entre análise formal, contextualização, pensamento artístico e identidade pessoal;

Reconhecer os elementos de composição das obras de artes visuais;

Estabelecer relações entre a percepção sensível, a reflexão e a crítica nas experiências artísticas e estéticas.

História da arte;

Arte no Séc. XX;

Arte Bizantina, Renascentista e Barroca;

Linha, forma, textura, superfície, volume, cor e luz.

Compreender as artes visuais no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.

Conhecer as características fundamentais das artes audiovisuais;

Valorizar o(s) autor (es) dos objetos culturais apreciados, conhecendo aspectos de sua biografia e suas principais obras;

Criar objetos culturais visuais a partir de sucatas e outros materiais reutilizáveis;

Emitir juízo crítico sobre o trabalho pessoal e de terceiros fundamentando se pensamento em termos éticos e estéticos.

Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual.

Indústria Cultural;

Arte digital;

Arte do grafite;

Técnicas de mosaicos;

Pintura;

Desenho;

Teoria da cor: Neutra, fria e quente;

Publicidade, propaganda e logotipo.

EIXO: MÚSICA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conhecer as relações socioculturais da música ao longo da história e suas diferentes manifestações.

Identificar diferentes modalidades e funções da música;

Valorizar as diferentes manifestações musicais de diferentes povos e etnias;

Realizar pesquisas musicais em graus diferentes de complexidade, sobre a música brasileira e alagoana.

História da música;

Ritmo;

Melodia;

Harmonia;

Música Popular;

Brasileira;

Música contemporânea.

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212

Apropriar-se prática e teoricamente das tecnologias e modos de composição musical nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

Organizar arquivos e acervos de documentos musicais de diferentes períodos e em diferentes suportes (arquivo sonoro, arquivo, partituras e documentos);

Valorizar os compositores e intérpretes das músicas e canções apreciadas, conhecendo aspectos de sua biografia e suas principais obras;

Reconhecer diferentes tipos de ritmo musical ;

Construir instrumentos musicais com sucatas e outros materiais reutilizáveis;

Interpretar composições utilizando a voz, materiais sonoros e, ou, instrumentos musicais construídos com sucata.

Gêneros musicais: popular, folclórico, étnico, (movimentos);

Gêneros: erudito, popular e eletrônico;

Ritmos e movimentos musicais: Flamenco, hip hop, jazz, rock, reggae, country, tango e salsa;

Técnicas: vocal, instrumental, mista;

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

Representação no Cinema e Mídias.

EIXO: TEATRO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender as diferentes formas de representação no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo;

Perceber a possibilidade de criar expressões faciais, gestos e sons, para expressar sentimentos, sensações e ideias;

Valorizar os autores e intérpretes das peças teatrais apreciadas, conhecendo aspectos de sua biografia e suas principais obras;

Evolução do teatro;

História do teatro brasileiro;

Indústria Cultural;

Realismo;

Expressionismo;

Cinema: Drama, Ficção, Terror, Comédia, Suspense, Infantil;

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

Dramaturgia;

Cenografia;

Sonoplastia;

Iluminação, Figurino, Maquiagem e Roteiro.

Reconhecer a importância de participar com todo o grupo dos jogos teatrais e das dramatizações, favorecendo o processo intergrupal, sem distinções de sexo, etnia,

Perceber a possibilidade de imitar expressões faciais, gestos e sons produzidos por diferentes pessoas e animais;

Identificar ações dramáticas em diferentes manifestações artísticas e no cotidiano;

Analisar criticamente espetáculos cênicos;

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica;

Máscaras, Mímicas, Improvisação;

Gêneros teatrais: Comédia, tragédia, teatro de sombra e monólogo;

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213

ritmos e temperamentos.

Reconhecer e estabelecer relações entre os diversos elementos que envolvem a produção de uma cena;

Improvisar cenas teatrais com os colegas a partir de estímulos variados;

Criar cenas teatrais a partir de narrativas populares, lendas, textos literários (contos, capítulos de romances) ou textos jornalísticos notas e reportagens.

Elementos teatrais: Som, iluminação, maquiagem, figurino, cenário e espaço cênico.

EIXO: DANÇA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender a dança como forma de manifestação e expressão cultural;

Realizar pesquisas sobre gestos, movimentos, seu registro e utilizações em produções de dança;

Estabelecer relações entre dança, sua contextualização, pensamento artístico e identidade cultural;

Apreciar e analisar as diversas expressões em danças.

História da dança nas diversas culturas, épocas e suas influências;

Movimento Corporal: giro, rolamento, saltos.

Tempo: aceleração e desaceleração;

Espaço: direções, Improvisação,

Coreografia;

Danças contemporâneas;

Expressão corporal:

Tempo e espaço;

Adereços;

Coreografia;

Folclore brasileiro (festas populares, regionais e nacionais).

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214

COMPONENTE CURRICULAR: ARTE - 9º ANO/8ª SÉRIE

EIXO: ARTES VISUAIS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender, as várias dimensões

das Artes Visuais enquanto fator de

transformação social, expressando e

comunicando ideias e sentimentos.

Saber posicionar-se individualmente em relação às produções de artes visuais, sendo capaz de formular críticas fundamentadas;

Identificar as características das obras de artes visuais produzidas no Brasil e em Alagoas;

Identificar os elementos formais (linhas, cores, forma, materiais, técnicas, suportes...) da obra de arte e compreender como eles se associam;

Perceber as pequenas variações dos elementos da linguagem visual, tais como tons e semitons das cores, as diferenças de textura, e forma, as intensidades de luz e sombra;

Valorizar o(s) autor(es) dos objetos culturais apreciados, conhecendo aspectos de sua biografia e suas principais obras.

Saber expressar-se através de obras artísticas bidimensionais e tridimensionais;

Reconhecer suportes (papéis, tecidos, madeiras, pedras, barro) e materiais (lápis, giz, canetas, carvão, tintas, pincéis, espátulas) utilizados nos objetos culturais apreciados;

Reconhecer técnicas (desenho, pintura, colagem, gravura, relevo, escultura, fotografia, videografia) utilizadas nos objetos culturais apreciados.

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Técnica: Pintura, grafite, performance...

Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano;

Arte Bidimensional eTridimensional

Figura-fundo

Ritmo Visual

Realismo

Vanguardas

Muralismo

História da arte moderna e contemporânea

Pintura Abstrata e Pintura Realista;

Técnicas de ampliação e redução de desenho;

Teoria da cor: matiz, tom e luz.

Marketing

Fotografia

Máscara

Figura humana

Painel

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215

EIXO: MÚSICA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

Conhecer a diversidade da expressão do repertório musical brasileiro;

Identificar e argumentar criticamente sobre criações musicais, respeitando valores de diferentes pessoas e grupos;

Interpretar repertórios musicais individualmente ou em grupos;

Perceber as variações de duração dos sons, tais como os longos os curtos;

Perceber as variações de altura dos sons, tais como os graves e os agudos;

Reconhecer diferentes tipos de gêneros musicais;

Valorizar o(s) autor(es) e intérpretes das músicas e canções apreciadas, conhecendo aspectos de sua biografia e suas principais obras.

Música Popular Brasileira

Música contemporânea

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal, instrumental; Gêneros:

(rock, hip-hop, funk, rap, forró, samba, axé, religiosa, gospel, MPB, clássica);

Altura;

Duração;

Timbre;

Intensidade;

Densidade.

EIXO: TEATRO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender a dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fator de transformação social.

Saber criar e realizar, através de movimentos, gestos e voz, personagens em peças teatrais;

Ser capaz de participar de grupos teatrais, respeitando as individualidades e capacidades de cada um;

Perceber a possibilidade de criar expressões faciais, gestos e sons para expressar sentimentos, sensações e ideias;

Reconhecer e estabelecer relações entre os diversos elementos que envolvem a produção de uma cena (a atuação, a coordenação da cena, o cenário, a iluminação, a

Técnicas Teatrais: jogos teatrais, jogos

dramáticos, direção, ensaio...

Ação: dramaturgia, cenografia, sonoplastia,

iluminação e figurino;

Personagem: Expressões corporais, vocais,

gestuais e faciais;

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216

sonorização, o figurino e a relação palco/plateia);

Improvisar cenas teatrais com os colegas a partir de estímulos variados (temas, sons, gestos, objetos), integrando-se com eles, sabendo ouvir e esperar a hora de falar;

Ler textos dramáticos, identificando e relacionando os personagens, o conflito e o tipo de narrativa;

Criar e construir cenas que contenham: enredo/história/conflito dramático, personagens/diálogo, local e ação dramática.

EIXO: DANÇA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Apreciar e analisar as manifestações

de Dança, compreendendo sua

dimensão enquanto manifestação

social.

Estabelecer relações entre dança, sua contextualização, pensamento artístico e identidade cultural;

Identificar as características das obras de dança produzidas em Alagoas;

Saber criar e realizar coreografias através de movimentos corporais expressivos;

Identificar e interpretar sequências coreográficas;

Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

História da dança nas diversas culturas, épocas e suas influências;

Danças contemporâneas nacionais e internacionais (conceitos aprofundados);

Ritmo (música);

Expressão corporal: tempo, objeto, espaço e relações;

Improvisação;

Adereço;

Coreografias;

Movimento Corporal: ponto de apoio, peso, quedas, saltos, giros, rolamento;

Espaço: Coreografia

Deslocamento;

Performance;

Dança Moderna;

Dança Contemporânea

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217

6.2.1.4. Educação Física

Histórico Sócio Filosófico

A Educação Física antes denominada de Gymnastica surgiu na Europa entre

os séculos XVIII e XIX. A ciência moderna destacou a importância do movimento

como forma de promoção da saúde e o corpo passou a ser entendido como uma

estrutura mecânica passível de ser conhecido no seu funcionamento, mas também

controlado e aperfeiçoado (BRACHT, 1999).

Em 1851, com a Reforma Couto Ferraz, a Educação Física se tornou

obrigatória nas escolas dos municípios da Corte. Os pais não viram com bons olhos

essa nova realidade, pois não aceitavam o fato de seus filhos estarem ligados às

atividades que não fossem intelectuais. Mas houve uma maior tolerância à ideia de

ginástica pelos meninos, uma vez que se associavam às instituições militares, mas,

em relação às meninas, os pais proibiram a participação de suas filhas (BRASIL,

2001).

Em 1882, Rui Barbosa deu seu parecer sobre o Projeto 224 — Reforma

Leôncio de Carvalho, Decreto n. 7.247, de 19 de abril de 1879, da Instrução Pública

—, no qual defendeu a inclusão da ginástica nas escolas e a equiparação dos

professores de ginástica aos das outras disciplinas. Nesse parecer, ele destacou e

explicitou sua ideia sobre a importância de se ter um corpo saudável para sustentar

a atividade intelectual.

Apenas em 1937 é que se fez a primeira referência à Educação Física em

textos constitucionais federais, incluindo-a como prática obrigatória e não mais

apenas como disciplina curricular. E ainda destacava-se o adestramento físico como

maneira de preparar a juventude para defender a nação e para o cumprimento dos

deveres com a economia (BRASIL, 2001).

Diversas abordagens caracterizaram a Educação Física desde sua inclusão

no currículo escolar brasileiro: higienista, militarista, desportivizante, psicomotora,

são alguns exemplos. Muitas vezes criticada por um lado, elogiada por outro, a

Educação Física, no âmbito escolar, tem mudado, ao longo do tempo, de acordo

com os princípios éticos da sociedade e os projetos político-pedagógicos construídos

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em cada época. No século XIX a Educação Física foi incorporada ao currículo do

ensino secundário brasileiro, onde era concebida como atividade pelo decreto nº

69.450 de 1971 a 1996, destinada principalmente aos jovens e saudáveis. Em 1996

com a nova LDB Lei nº 9394/96 esta passa a ser concebida como componente

curricular, reforçada pela Lei 10.793 de 2003 que modificou o § 3º do art. 26 da LDB

acrescentando o termo “obrigatório” ao texto. Para os Parâmetros Curriculares

Nacionais (PCN’s) a Educação Física é um componente curricular:

“(...)responsável por introduzir os indivíduos no universo da cultura corporal que contempla múltiplos conhecimentos produzidos e usufruídos pela sociedade a respeito do corpo e do movimento, “com finalidades de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções, e com possibilidades de promoção, recuperação e manutenção da saúde”. (BRASIL, 1997, p. 27)

Estes (PCN’S) Apontam ainda que, a tarefa deste componente curricular é

garantir o acesso dos alunos às práticas da cultura corporal, contribuir para a

construção de um estilo pessoal de vivenciá-las e oferecer instrumentos para uma

apreciação crítica dessas vivências. No que se refere ao processo de ensino e

aprendizagem, para que estas habilidades sejam desenvolvidas, devem-se

considerar as características dos alunos em todas as suas dimensões: cognitiva,

corporal, afetiva, estética, de relação interpessoal e inserção social.

Além da LDB de 1996, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Básica atribuem à Educação Física valor igual ao dos demais componentes

curriculares, abandonando o entendimento de ser mera atividade destituída de

intencionalidade educativa (como na legislação de Lei 5.692/71), e passa a ser

considerada como disciplina da área de Linguagens. A Educação Física deve,

portanto, receber o mesmo tratamento dispensado aos demais componentes

curriculares como, por exemplo, ter horário garantido na grade curricular do turno e

não ser utilizada para negociar um melhor comportamento nas outras aulas.

Objeto do Conhecimento

Diversas discussões têm problematizado o que se aprende e o que se ensina

em Educação Física na escola; os conteúdos que devem ser trabalhados pelos

professores, as abordagens e áreas de conhecimentos que ela abrange, de forma

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geral entende-se que seu objeto de estudo é o movimento e as práticas corporais

construídas ao longo dos tempos, denominada por estudiosos da área de Cultura

Corporal de Movimento. Todavia, não se trata de qualquer prática ou movimento, e

sim daqueles que se apresentam na forma de esporte, ginástica, jogos,

conhecimentos sobre o corpo, dança, movimentos rítmicos e expressivos,

culturalmente construídos e difundidos em diversos momentos da nossa história.

Essas vivências, seus conceitos, sentidos e significados são conteúdos legítimos da

Educação Física e devem ser problematizados em todos os níveis da educação

básica.

Objetivos

Garantir ao aluno o direito de vivenciar práticas físico-esportivas e de lazer, de

forma refletida, partindo da especificidade da educação física que é a cultura do

movimento humano;

Compreender a linguagem corporal como meio de comunicação e expressão de

ideias, refletindo sobre suas diversas manifestações;

Conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das diferentes

manifestações de cultura corporal presentes no cotidiano;

Incentivar e assegurar o direito à prática de atividades físicas e da iniciação

esportiva dentro de um contexto sócio-educativo-cultural;

Analisar alguns dos padrões de estética, beleza e saúde presentes no cotidiano,

buscando compreender sua inserção no contexto em que são produzidos e

criticando aqueles que incentivam o consumismo;

Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas

e esportivas, buscando solucionar os conflitos de forma não violenta;

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220

Conhecer os limites e as possibilidades do próprio corpo de forma a poder

controlar algumas de suas atividades corporais com autonomia e a valorizá-las

como recurso para manutenção de sua própria saúde;

Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de

cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as como recurso valioso para

a integração entre pessoas e entre diferentes grupos sociais e étnicos;

Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como

reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer,

reconhecendo-as como uma necessidade do ser humano e um direito do cidadão,

em busca de uma melhor qualidade de vida;

Participar de diferentes atividades corporais, procurando adotar uma atitude

cooperativa e solidária, sem discriminar os colegas pelo desempenho ou por

razões sociais, físicas, sexuais ou culturais;

Identificar e compreender os princípios éticos de solidariedade, respeito,

cooperação, disciplina e honestidade nas atividades vivenciadas.

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COMPONENTE CURRICULAR: EDUCAÇÃO FÍSICA/1º ANO

EIXO: CORPO, MOVIMENTO E LUDICIDADE

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conhecer e desenvolver as diferentes formas de se locomover, aspectos psicomotores relacionados ao movimentar-se, identificando as partes do corpo e suas relações nos movimentos.

Desenvolver os movimentos naturais (andar, correr, saltar, pular, rolar, engatinhar, balancear, equilibrar) através das atividades lúdicas;

Conhecer e desenvolver a imagem corporal, controle óculo-manual/óculo-pedal, coordenação motora geral e fina, propriocepção, orientação espacial, direcionalidade e lateralidade;

Reconhecer e manipular materiais (em Relação cor, Forma e Tamanho);

Relacionar as partes do corpo com o movimento executado, identificando as possibilidades e limitações.

Atividades de sensibilização corporal;

Atividades lúdicas;

Pequenos jogos;

Exercícios locomotores, manipulativos e de estabilização;

Atividades lúdico-recreativas diversas;

Estafetas, Contestes.

EIXO: JOGOS E BRINCADEIRAS DA CULTUA POPULAR

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Apreciar e diferenciar os tipos de jogos e brincadeiras da cultura regional e nacional, compreendendo a importância do brincar para o desenvolvimento das capacidades individuais e coletivas.

Diferenciar de forma simplificada jogo, brinquedo e brincadeira.

Apreciar jogos e brincadeiras,

Compreender e respeitar regras dos jogos e brincadeiras

Jogos simbólicos;

Jogos de imitação;

Jogos e Brincadeiras populares/tradicionais (amarelinha, pega-pega, pular corda e etc.)

EIXO: RITMO E EXPRESSÃO CORPORAL

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Desenvolver os aspectos relacionados ritmo, tempo e espaço nas atividades vivenciadas, bem como a expressão corporal.

Vivenciar diversos movimentos em diferentes ritmos;

Conhecer as possibilidades do corpo na dança: impulsionar, dobrar, flexionar, contrair, elevar, alongar, relaxar, dentre outras.

Brinquedos cantados, Brincadeiras de roda com som;

Danças coreografadas, exploração do ritmo e expressão estimulando a participação,

Ritmos regionais e nacionais

Danças em grupos e individuais

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222

EIXO: LUTA COMO MANIFESTAÇÃO CULTURAL

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender o significado das lutas, suas finalidades, seus tipos e características, refletindo sobre violência e deslealdade.

Desenvolver e lutas simples, refletindo sobre seus fundamentos, adquirindo uma postura de respeito mútuo.

Briga de galo

Ombro a ombro

Sumo adaptado

Cabo de guerra

Queda-de-braço

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COMPONENTE CURRICULAR: EDUCAÇÃO FÍSICA - 2º ANO/1ª SÉRIE

EIXO: CORPO, MOVIMENTO E LUDICIDADE

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conhecer as mudanças fisiológicas que ocorrem no corpo durante a prática de atividades físicas, compreendendo a relação entre músculos e ossos na execução dos movimentos nas diversas atividades vivenciadas;

Vivenciar atividades em diferentes intensidades percebendo o aumento da frequência cardíaca e respiratória, diferenciando as situações de esforço e repouso;

Relacionar as partes do corpo com o movimento executado, identificando os principais grupos de músculos e ossos envolvidos;

Avaliar o próprio desempenho, estabelecimento de metas com o auxílio do professor;

Atividades lúdicas calmas, moderadas e intensas.

Aferição da frequência cardíaca em grupo antes, durante e ao final do esforço;

Exercícios locomotores, manipulativos e de estabilização explicando e identificando os músculos e ossos envolvidos;

Disputas com corridas, saltos, utilização de atividades com habilidades motoras básicas; em forma de contestes.

EIXO: JOGOS E BRINCADEIRAS DA CULTUA POPULAR

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Vivenciar, apreciar e diferenciar os tipos de jogos e brincadeiras da cultura regional e nacional, compreendendo a importância do brincar para o desenvolvimento das capacidades individuais e coletivas;

Apreciar, criar e recriar jogos e brincadeiras, Compreendendo e respeitando as regras dos jogos.

Jogos cooperativos

Jogos motores

Jogos de regras

Jogos e Brincadeiras populares/tradicionais

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224

EIXO: RITMO E EXPRESSÃO CORPORAL

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Desenvolver os aspectos relacionados ritmo, tempo e espaço nas atividades vivenciadas.

Vivenciar o movimento em diferentes ritmos, níveis e intensidades.

Conhecer as possibilidades do corpo na dança: impulsionar, dobrar, flexionar, contrair, elevar, alongar, relaxar, dentre outras;

Expressar sentimentos e ideias utilizando as múltiplas linguagens do corpo

Música: ritmo e expressão;

Brinquedos cantados, Brincadeiras de roda utilizando som;

Danças coreografadas;

Danças em grupos e individuais;

Expressão corporal: jogos com mimica, jogos com imitação.

EIXO: LUTA COMO MANIFESTAÇÃO CULTURAL

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender o significado das lutas, suas finalidades, seus tipos e características, refletindo sobre violência e deslealdade

Desenvolver e vivenciar lutas simples, refletindo sobre seus fundamentos, adquirindo uma postura de respeito mútuo.

Briga de galo;

Ombro a ombro;

Sumô adaptado;

Cabo de guerra;

Queda-de-braço.

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COMPONENTE CURRICULAR: EDUCAÇÃO FÍSICA - 3º ANO/2ª SÉRIE

EIXO: CORPO, MOVIMENTO E LUDICIDADE

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhece algumas das alterações provocadas pelo esforço físico, tais como excesso de excitação, cansaço, elevação de batimentos cardíacos, mediante a percepção do próprio corpo.

Diferenciar as diversas intensidades de esforço (leve, moderado, intenso);

Compreender e identificar os limites e as possibilidades do próprio corpo de forma a poder;

Controlar algumas de suas atividades corporais com autonomia;

Compreender de forma simplificada a aptidão cardiorrespiratória, relacionando o nível de aptidão cardiorrespiratória com a intensidade do exercício;

Avaliar o próprio desempenho e estabelecimento de metas com o auxílio do professor.

Mudanças fisiológicas em movimentos de atividades lúdicas;

Intensidade e desempenho em atividades lúdicas;

Disputas com corridas, saltos, utilização de atividades com habilidades motoras básicas;

Estafetas, Contestes.

EIXO: JOGOS E BRINCADEIRAS DA CULTURA POPULAR

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Vivenciar, apreciar e diferenciar os tipos de jogos e brincadeiras da cultura regional e nacional, compreendendo a importância do brincar para o desenvolvimento das capacidades individuais e coletivas.

Diferenciar os tipos de jogos (motores, intelectuais, de tabuleiro, cooperativos, de construção, de regras);

Apreciar jogos e brincadeiras, populares, da cultura regional e nacional, criando e recriando jogos e brincadeiras a partir dos jogos vivenciados.

Jogos de regras, cooperativos, de tabuleiro, de construção e etc.;

Jogos e Brincadeiras populares/tradicionais (amarelinha, pega-pega, pular corda, cabo de guerra etc. não vivenciados na etapa anterior).

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EIXO: GINÁSTICA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conhecer a ginastica como forma de exercício e aprimoramento das capacidades físicas

Conhecer a historia da ginástica de forma simplificada;

Vivenciar diversificadas formas de exercício, suas funções e benefícios de sua prática;

Compreender a relação entre pratica regular de exercícios e benefícios para o corpo

Histórico da ginástica no mundo;

Formas básicas de exercícios (localizados, de alongamento, flexionamento e de relaxamento)

Exercícios próprios da ginástica artística (ponte, estrela, cambalhota, saltos etc.)

O correr, o saltar, o caminhar como forma de exercício.

EIXO: RITMO E EXPRESSÃO CORPORAL

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conhecer e desenvolver as qualidades do movimento expressivo como: leve/pesado, forte/fraco, rápido/lento, fluido/interrompido, intensidade, duração, direção, adotando atitudes de valorização e apreciação dessas manifestações expressivas.

Participar de danças simples ou adaptadas, pertencentes a manifestações populares, folclóricas ou de outro tipo que estejam presentes no cotidiano;

Expressar-se corporalmente nas mais diversas situações, diferenciando e caracterizando os ritmos nas atividades vivenciadas;

Construir pequenas coreografias.

Danças folclóricas;

Danças coreografadas;

Cantigas de roda;

Coreografias;

LUTAS COMO MANIFESTAÇÃO DA CULTURA - CAPOEIRA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender o histórico e características da capoeira regional e angola, refletindo sobre violência e deslealdade.

Vivenciar a capoeira, refletindo sobre seus movimentos, fundamentos, adquirindo uma postura de respeito mútuo.

Fundamentos básicos: ginga,

Defensivos: cocorinha,

Ofensivos: meia lua de frente, armada;

Acrobáticos: aú simples

Instrumentais e Rítmicos: berimbau

Históricos: origem e quilombos

Roda de capoeira

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COMPONENTE CURRICULAR: EDUCAÇÃO FÍSICA - 4º ANO/3ª SÉRIE

EIXO: CORPO, MOVIMENTO E LUDICIDADE

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender os aspectos relacionados a melhora do desempenho nas atividades mediante a pratica regular de atividade física, assumindo uma postura critica em relação aos seus limites e potencialidades durantes as atividades desenvolvidas.

Desenvolver o conceito de capacidades físicas de forma simplificada e sua relação com as atividades vivenciadas;

Conhecer os benefícios da prática regular de atividades físicas para saúde e desempenho;

Analisar o desempenho individual e coletivo desempenho e estabelecimento de metas com o auxílio do professor.

Atividades de capacidades físicas como: (resistência, força, velocidade, equilíbrio, potência muscular);

Exercícios aeróbios, anaeróbios, localizados e em circuito, realizados de forma refletida, relacionando os seus benefícios;

Disputas com atividades utilizando habilidades motoras e esportivas básicas;

Estafetas com habilidades esportivas e motoras básicas.

EIXO: JOGOS E BRINCADEIRAS DA CULTURA POPULAR

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Apreciar e diferenciar os tipos de jogos e brincadeiras da cultura regional e nacional, compreendendo a importância do brincar para o desenvolvimento das capacidades individuais e coletivas.

Diferenciar os tipos de jogos (motores, intelectuais, de tabuleiro, cooperativos, de construção, de regras)

Apreciar jogos e brincadeiras, entendendo-os como parte da cultura humana em diversos períodos da nossa historia;

Criar Jogos simples com materiais diversos;

Criar Jogos com matérias reciclados;

Recriar jogos a partir dos existentes.

Jogos e Brincadeiras populares;

Jogos de regras;

Jogos cooperativos;

Jogos de tabuleiro;

Jogos simples com materiais diversos;

Jogos com matérias reciclados;

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228

EIXO: GINÁSTICA GERAL

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conhecer a ginástica como uma manifestação cultural que engloba exercícios e movimentos específicos com caráter competitivo e de condicionamento físico

Compreender a relação entre exercício físico, crescimento e postura;

Executar os movimentos básicos fundamentais, em diferentes situações, combinando-os de forma coordenada;

Conhecer características de cada modalidade ginástica.

Benefícios dos exercícios para o corpo;

Exercícios realizados de forma livre;

Exercícios realizados com aparelhos manuais;

Formas sistematizadas de ginástica (aeróbica localizada)

Elementos ginásticos em diversas modalidades.

EIXO: RITMO E EXPRESSÃO CORPORAL

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer a pluralidade das manifestações culturais na dança em nosso país, vivenciando diferentes manifestações culturais da dança.

Articular o gesto com sons e ritmos produzidos pelo próprio corpo, por diferentes objetos e instrumentos musicais;

Vivenciar processos de criação e improvisação compondo pequenas coreografias a partir de temas, materiais ou músicas;

Criar pequenas coreografias com o auxílio do professor.

Danças folclóricas,

Danças de rua

Danças de salão

Danças em grupos e individuais;

Coreografias.

EIXO: LUTAS COMO MANIFESTAÇÃO DA CULTURA – CAPOEIRA –

COMPETÊNCIAS HABILIDADES HABILIDADES

Compreender a história, fundamentos e aspectos culturais da capoeira regional e angola, refletindo sobre violência e deslealdade.

Vivenciar a capoeira, refletindo sobre seus movimentos, fundamentos, adquirindo uma postura de respeito mútuo.

Fundamentos básicos: ginga trocada e base

Defensivos: cocorinha, esquiva paralela e lateral

Ofensivos: meia lua de compasso, queixada e martelo

Acrobáticos: aú com uma mão, ponte, macaquinho , bananeira

Instrumentais e Rítmicos: berimbau (são bento pequeno, angola e pandeiro)

Históricos: revolta na senzala e origem dos instrumentos

Roda de capoeira

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COMPONENTE CURRICULAR: EDUCAÇÃO FÍSICA - 5º ANO/4ª SÉRIE

EIXO: CORPO, MOVIMENTO E SAÚDE

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender a relação entre uma vida fisicamente ativa, saúde e bem-estar. Identificando, analisando e mantendo a própria postura e movimentos não prejudiciais em diferentes situações do cotidiano.

Vivenciar, identificar e compreender as diferentes formas de exercícios (alongamento, flexibilidade, exercícios livres);

Perceber os benefícios adquiridos com a prática regular de atividades motoras e recreativas.

Exercícios livres com o próprio corpo;

Exercícios de alongamentos/flexibilidade;

Exercícios que estimulem a percepção corporal;

Exercícios localizados;

Os benéficos dos exercícios para a saúde e para o desempenho.

EIXO: GINÁSTICAS E SUAS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conhecer as diferentes manifestações da ginástica, suas formas, (olímpica, artística, fisioterapêutica, de manutenção, localizada etc)

Identificar e compreender as diferentes formas de ginástica;

Compreender a relação entre os movimentos da ginastica com os jogos, o esporte e a dança.

Elementos da ginástica artística;

Elementos da ginástica olímpica;

Atividades com elementos básicos da ginástica;

Atividades com habilidades motoras básicas;

Fundamentos da ginástica olímpica;

Ginástica de preparação e aperfeiçoamento para os esportes, jogos e lutas: olímpica e rítmica desportiva;

EIXO: ESPORTE, LAZER E CIDADANIA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Identificar, vivenciar e conhecer a diversidade de jogos pré-desportivos, reconhecendo-os como parte do processo de aquisição de habilidades esportivas.

Vivenciar jogos pré-desportivos coletivos e individuais: tendo como principio o lúdico, a participação e a inclusão;

Desenvolver a execução dos fundamentos básicos dos esportes coletivos mais praticados no contexto regional e nacional;

Compreender, criar e adaptar regras nas atividades vivenciadas.

Atividades de fundamentação do esporte;

Jogos pré-desportivos

Jogos pré-desportivos

Atividades envolvendo: Passe, Recepção, Chute, arremesso e toque;

Práticas esportivas com bolas (coordenação óculo-manual e óculo-pedal).

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230

EIXO: RITMO E EXPRESSÃO CORPORAL

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer a pluralidade das manifestações culturais na dança em nosso país, vivenciando diferentes manifestações culturais da dança, estimulando a expressão e comunicação mediante gestos/movimentos e a presença de estímulos sonoros como referência para o movimento corporal.

Articular o gesto com sons e ritmos produzidos pelo próprio corpo, por diferentes objetos e instrumentos musicais;

Vivenciar processos de criação e improvisação compondo pequenas coreografias a partir de temas, materiais ou músicas;

Danças brasileiras: samba, baião, valsa, quadrilha, afoxé, catira, bumba-meu-boi, maracatu, xaxado, etc.;

Danças urbanas: rap, funk, break, pagode, danças de salão;

Coreografias.

EIXO: AS LUTAS COMO MANIFESTAÇÃO CULTURAL – CAPOEIRA –

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender a história, fundamentos e aspectos culturais da capoeira regional e angola, refletindo sobre violência e deslealdade.

Refletir sobre os fundamentos da capoeira, seus movimentos, fundamentos, adquirindo uma postura de respeito mútuo.

Fundamentos básicos: ginga paralela

Defensivos: cocorinha, esquiva de costas negativa com rolê

Ofensivos: parafuso, martelo, chapa com giro;

Acrobáticos: aú com cabeça no chão, aú com rolê, parada de mão;

Desequilibrantes: rasteira

Instrumentais e Rítmicos: berimbau (cavalaria, atabaque e confecção de instrumentos);

Históricos: vertentes (angola, regional)

Roda de capoeira

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COMPONENTE CURRICULAR: EDUCAÇÃO FÍSICA - 6º ANO/5ª SÉRIE

EIXO: CORPO, MOVIMENTO E SAÚDE

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender a relação entre uma vida fisicamente ativa, saúde e bem-estar. Adquirindo Conhecimentos sobre as estruturas básicas do corpo humano relacionadas ao movimento

Vivenciar, identificar e compreender as diferentes formas de exercícios e suas finalidades: aquecimento, alongamento, treino principal;

Perceber as variações fisiológicas e o esforço do nas atividades vivenciadas e Identificar os diferentes grupos musculares envolvidos;

Perceber os benefícios adquiridos com a prática regular de atividades motoras e recreativas.

Tipos e formas de aquecimento;

Tipos e formas de alongamentos;

Formas de trabalhar a resistência geral;

Atividades diversas com foco na identificação e localização de músculos e ossos envolvidos nos movimentos;

Exercícios localizados;

Atividades motoras envolvendo conceitos e procedimentos fisiológicos e anatômicos.

EIXO: GINÁSTICAS E SUAS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conhecer e diferenciar as capacidades físicas (força, resistência: aeróbica e anaeróbica), concebendo os exercícios ginásticos como como base para diversos esportes e atividades de lazer

Vivenciar atividades físicas, identificando quais capacidades físicas que elas exigem: força ou resistência;

Diferenciar os tipos de resistência relacionando as atividades vivenciadas

Jogos diversos com foco nas capacidades físicas;

Atividades de curta duração e esforço intenso;

Atividades de longa duração e esforço moderado;

Avaliação das capacidades físicas;

Exercícios em forma de disputa envolvendo as capacidades físicas

EIXO: ESPORTE, LAZER E CIDADANIA

HABILIDADES HABILIDADES HABILIDADES

Compreender as diversas manifestações dos esportes coletivos e individuais, reconhecendo-os como fenômeno social com caráter: recreativo, educacional e de

Vivenciar diversas modalidades pré-desportivas e esportivas; coletivos, tendo como principio o lúdico, a participação e a inclusão;

Desenvolver habilidades motoras especificas dos esportes, execução dos fundamentos básicos dos esportes coletivos mais praticados no contexto regional e nacional;

Atividades de fundamentação do esporte;

Jogos pré-desportivos;

Jogos pré-desportivos;

Atividades envolvendo: Passe, Recepção, Chute, Arremesso e toque, dos diversos esportes de forma refletida entendendo o movimento e sua

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232

rendimento. Conhecer a historia das modalidades esportivas mais praticadas a nível regional e nacional;

Usufruir das práticas pré-desportivas com autonomia, respeitando os limites individuais e coletivos.

aplicação;

Histórico dos esportes coletivos vivenciados.

EIXO: AS LUTAS COMO MANIFESTAÇÃO CULTURAL – CAPOEIRA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender a história, fundamentos e aspectos culturais da capoeira regional e angola, refletindo sobre violência e deslealdade.

Vivenciar a capoeira, refletindo sobre seus movimentos, fundamentos, adquirindo uma postura de respeito mútuo.

Fundamentos básicos: ginga paralelas e variantes

Defensivos: cocorinha, esquiva de costas negativa com rolê

Ofensivos: meia lua com uma mão, bicuda

Acrobáticos: aú chibata, aú sem as mãos, s dobrado, ponte de cima para trás.

Desequilibrantes: benção desequilibrante e passa pé

Instrumentais e Rítmicos: berimbau: (São bento grande regional, samba de roda)

Históricos: capoeira e marginalização

Roda de capoeira

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233

COMPONENTE CURRICULAR: EDUCAÇÃO FÍSICA - 7º ANO/6ª SÉRIE

EIXO: CORPO, MOVIMENTO E SAÚDE

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer e compreender a Aptidão Física geral e as mudanças fisiológicas básicas na transição do estado de repouso para o de exercício.

Identificar e compreender as diferentes formas de exercícios e sua relação com a aptidão física geral;

Perceber as variações fisiológicas: frequência cardíaca e respiratória, aferindo antes, durante e depois do esforço;

Perceber as variações fisiológicas: temperatura corporal, sudorese, excitação.

Formas de trabalhar a resistência;

Formas de trabalhar a força;

Formas de trabalhar a flexibilidade;

Atividades diversas com foco na análise da frequência cardíaca e respiratória;

Jogos para análise das mudanças fisiológicas;

Atividades motoras envolvendo conceitos e procedimentos fisiológicos.

EIXO: GINÁSTICAS E SUAS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conhecer e diferenciar as capacidades físicas (flexibilidade, velocidade e potência muscular), concebendo os exercícios ginásticos como base para diversos esportes e atividades de lazer.

Vivenciar atividades físicas, identificando quais capacidades físicas que elas exigem: flexibilidade, velocidade e potência muscular.

Jogos diversos com foco nas capacidades físicas;

Atividades de alongamento;

Atividades com corridas em diferentes direções, formas e distâncias;

Exercícios em forma de disputa envolvendo as capacidades físicas.

EIXO: ESPORTE, LAZER E CIDADANIA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender as diversas manifestações dos esportes coletivos e individuais, reconhecendo-os como fenômeno

Vivenciar diversas modalidades esportivas e esportivas; coletivos e individuais tendo como principio o lúdico, a participação e a inclusão;

Desenvolver habilidades motoras específicas dos esportes, execução dos fundamentos básicos dos esportes coletivos mais praticados no contexto regional e nacional;

Aspectos importantes na iniciação esportiva

Atividades de fundamentação do esporte

Ações ofensivas dos esportes vivenciados

Ações defensivas dos esportes

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234

social com caráter: recreativo, educacional e de rendimento.

Conhecer a historia das modalidades esportivas mais praticadas a nível regional e nacional;

Refletir sobre as influências midiáticas ligadas ao esporte;

Identificar, compreender e respeitar as diferenças de gênero relacionadas ao desempenho nas atividades motoras.

vivenciados

Aprofundamento das habilidades envolvendo: passe, recepção, chute, arremesso, drible e toque, dos esportes vivenciados;

Histórico dos esportes coletivos.

EIXO: AS LUTAS COMO MANIFESTAÇÃO CULTURAL– CAPOEIRA –

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender a história, fundamentos e aspectos culturais da capoeira regional e angola, entendendo-a como herança cultural afro-brasileira.

Vivenciar a capoeira, refletindo sobre seus movimentos, fundamentos, adquirindo uma postura de respeito mútuo, desenvolvendo diversas capacidades e habilidades específicas.

Fundamentos básicos: ginga paralela e variantes

Defensivos: cocorinha, esquiva de costas negativa com rolê

Ofensivos: meia lua de compasso solta , ponteira

Acrobáticos: aú sem as mãos, aú quebrado, ponte de cima para frente, pião de mão

Desequilibrantes: vingativa, crucifixo

Instrumentais e Rítmicos: berimbau: (São bento grande regional, samba de roda)

Históricos: fundamentos e tradição da roda

Roda de capoeira

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COMPONENTE CURRICULAR: EDUCAÇÃO FÍSICA - 8º ANO/7ª SÉRIE

EIXO: CORPO, MOVIMENTO E SAÚDE

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender, diferenciar e conceituar capacidades físicas ligadas ao desempenho e a saúde, identificando e analisando os efeitos da atividade física sobre o organismo e a saúde: benefícios, riscos, indicações e contraindicações.

Vivenciar, identificar e compreender as diferentes formas de exercícios e sua relação com o desempenho e a saúde;

Conceituar e diferenciar capacidades físicas nas diversas atividades vivenciadas;

Conhecer os benefícios fisiológicos da pratica de exercícios físicos regularmente.

A caminhada como meio de exercício para saúde e desempenho, recomendações e cuidados;

As corridas como meio de exercício para saúde e desempenho;

Testes de capacidades cardiorrespiratórias e de resistência;

Atividades diversas com foco nos conceitos de capacidades físicas;

Exercícios e jogos para análise das capacidades físicas mais solicitadas;

Melhoria funcional decorrente da prática regular de atividades físicas: recomendações e dicas.

EIXO: GINÁSTICAS E SUAS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender e conceituar os aspectos básicos (intensidade, volume e frequência) na pratica de exercícios e treinamentos físico-esportivos.

Vivenciar atividades físicas, identificando sua intensidade (escala de borg, aferição da frequência cardíaca);

Experimentar atividades físicas, relacionando volume e intensidade e frequência.

Atividades com corridas e caminhadas com foco na análise da intensidade;

Atividades com corridas e caminhadas com foco na análise do volume;

Exercícios localizados com foco na análise da intensidade e volume;

Conceito de intensidade, volume e frequência;

Recomendações gerais na pratica de exercícios físicos.

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EIXO: ESPORTE, LAZER E CIDADANIA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender as diversas manifestações dos esportes coletivos e individuais, reconhecendo-os como fenômeno social com caráter: recreativo, educacional e de rendimento.

Vivenciar diversas modalidades esportivas; coletivos e individuais, relacionando e diferenciando as suas vertentes: recreativo, educacional e rendimento;

Desenvolver habilidades motoras específicas dos esportes, execução dos fundamentos básicos dos esportes coletivos mais praticados no contexto regional e nacional;

Conhecer a historia das modalidades esportivas mais praticadas a nível regional e nacional refletindo de forma crítica sobre as influências midiáticas ligadas ao esporte

Identificar, compreender e respeitar as diferenças de gênero relacionadas ao desempenho nas atividades motoras.

Esporte recreativo/participativo;

Esporte educacional;

Esporte de rendimento;

Aspectos importantes na iniciação esportiva;

Atividades de fundamentação do esporte;

A marcação e os tipos de marcação no esporte coletivo

Sistemas táticos de jogo

Aprofundamento das habilidades envolvendo: Passe, Recepção, Chute, Arremesso, drible e toque, dos esportes vivenciados;

Histórico dos esportes coletivos vivenciados

O esporte como um fenômeno social e suas influências na atualidade;

Gênero e desempenho nas práticas esportivas;

EIXO: AS LUTAS COMO MANIFESTAÇÃO CULTURAL – CAPOEIRA –

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender a história, fundamentos e aspectos culturais da capoeira regional e angola, entendendo-a como herança cultural afro-brasileira.

Refletir sobre os movimentos da capoeira, seus fundamentos, adquirindo uma postura de respeito mútuo, desenvolvendo diversas capacidades e habilidades específicas.

Defensivos: saída de paralela, troca de ginga;

Ofensivos: meia lua chapada, parafuso com martelo, esporão, benção traumatizante;

Acrobáticos: macaco, macaquinho, pião d braço Desequilibrantes: tesoura de frente rasteira de mão,

Instrumentais e Rítmicos: berimbau: (, samba de roda; pandeiro: samba de roda; atabaque: samba de roda)

Históricos: preconceitos na capoeira, e capacidades físicas trabalhadas.

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237

COMPONENTE CURRICULAR: EDUCAÇÃO FÍSICA - 9º ANO/8ª SÉRIE

EIXO:CORPO, MOVIMENTO E SAÚDE

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer e compreender o corpo humano em suas partes e em suas funções, relacionando aspectos básicos da fisiologia do esforço e da contração muscular,

Identificar e compreender as diferentes formas de exercícios e sua relação com a capacidade cardiopulmonar;

Compreender os processos de produção de energia para realização dos exercícios;

Entender os músculos na sua forma macro e microscópica;

Conhecer os benefícios fisiológicos da pratica de exercícios físicos regularmente.

A caminhada como meio de exercício cardiopulmonar;

As corridas como meio de exercício cardiopulmonar;

Atividades com foco na percepção das capacidades individuais e coletivas;

Testes de capacidades cardiorrespiratórias;

O oxigênio, a glicose e os processos de transformação de energia dentro das células;

Os músculos e suas estruturas: feixe, fibras, miofibrila e a teoria do deslizamento;

Melhoria funcional decorrente da prática regular de atividades físicas: recomendações e dicas.

EIXO: GINÁSTICAS E SUAS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender os princípios básicos do treinamento físico esportivo (adaptação, progressão, individualidade, volume x intensidade e reversibilidade)

Identificar e relacionar nas atividades os princípios de treinamento

Conceituar os princípios de treinamento

Montar um programa de atividades físicas simples, embasado nos princípios de treinamento.

Atividades com corridas e caminhadas e exercícios localizados com foco na analise dos princípios de treinamento;

Abordagem conceitual na pratica dos princípios de treinamento;

Dicas e recomendações na elaboração de programas de caminhadas e corridas;

Elaboração de programas de exercícios localizados ou resistidos: dicas e recomendações gerais.

EIXO: ESPORTE, LAZER E CIDADANIA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender as diversas manifestações dos esportes coletivos e individuais, reconhecendo-os como fenômeno social com caráter: recreativo, educacional e de rendimento.

Vivenciar diversas modalidades esportivas; coletivos e individuais, relacionando e diferenciando as suas vertentes: recreativo, educacional e rendimento, suas possibilidades de

Esporte coletivo e individual recreativo/participativo, educacional e de rendimento,

Elementos técnicos dos esportes individuais e coletivos;

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238

implantação e recursos, diferenciando-os com clareza;

Desenvolver habilidades motoras específicas dos esportes de forma aprofundada, sua execução nos esportes coletivos e individuais mais praticados no contexto regional e nacional;

Ter responsabilidade pelo desenvolvimento e aperfeiçoamento das habilidades específicas relacionadas aos esportes;

Aprofundar os conhecimentos sobre regras específicas de cada modalidade;

Identificar, compreender e respeitar as diferenças de gênero relacionadas ao desempenho nas atividades motoras..

Elementos táticos dos esportes individuais e coletivos;

A marcação, movimentação e sistemas de jogo nos esportes coletivos (rodízios, jogadas ensaiadas)

Elaboração de torneios e campeonatos;

Exercícios avançados para habilidades envolvendo: Passe, Recepção, Chute, Arremesso, drible e toque, dos esportes vivenciados;

O uso de regras durante os treinos e jogos;

Gênero e desempenho nas praticas esportivas

EIXO: AS LUTAS COMO MANIFESTAÇÃO CULTURAL – CAPOEIRA –

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender a história, fundamentos e aspectos culturais da capoeiraregional e angola, entendendo-a como herança cultural afro-brasileira

Vivenciar a capoeira, refletindo sobre seus movimentos, fundamentos, adquirindo uma postura de respeito mútuo, desenvolvendo diversas capacidades e habilidades específicas.

Defensivos: saída da base da ginga para ambos os lados

Ofensivos: meia lua chapada, parafuso com martelo, esporão, benção traumatizante.

Acrobáticos: macaco, macacão, pião d braço, íão de cabeça

Desequilibrantes: tesoura de costas, arrastão,

Instrumentais e Rítmicos: berimbau: (, samba de roda; pandeiro: samba de roda; atabaque: samba de roda)

Teóricos: competição na capoeira, capoeira e qualidade de vida.

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239

6.2.1.5. Matemática

Histórico Sócio Filosófico

A Matemática sempre foi incorporada ao cotidiano das pessoas de forma a

subsidiar decisões e resolução de questões postas no dia-a-dia. A matemática que é

apresentada nos dias atuais recebeu contribuições de várias civilizações entre elas:

Hindus, Árabes, Romanos e fundamentalmente dos Gregos entre os séculos VII a.C e

III d.C que transformaram um modelo baseado exclusivamente no empirismo em um

novo modelo formal e logicamente estruturado a partir de um conjunto de premissas e

empregando regras de raciocínio pré-estabelecidos.

É uma ciência desenvolvida na perspectiva de ampliar a capacidade humana

de entendimento do mundo que se revela muitas vezes desafiadora. Da mesma

forma, a matemática possibilita ao homem interagir e intervir no meio ao qual está

inserido seja natural, social ou cultural. Sendo assim, a matemática tem como

principal fator impulsionador a necessidade permanente de adaptação e aplicação às

diversas atividades humanas, desde as mais simples até os maiores desafios postos

pelas ciências nas grandes descobertas tecnológicas.

Ainda nessa perspectiva para o êxito do ensino da matemática deve se rever o

papel a ser desenvolvido pelo aluno, levando-o a assumir a postura de principal

agente na busca do conhecimento. A articulação dos conteúdos curriculares com os

conhecimentos produzidos pelas experiências de vida de cada aluno possibilitará

ambiente favorável para a construção coletiva da aprendizagem, dando um novo

significado aos saberes de cada um, explicitando no ensino-aprendizagem a

importância do papel do professor enquanto mediador desse processo, de construção

de uma educação verdadeiramente libertadora e comprometida com a conquista da

cidadania.

Objeto do Conhecimento

A matemática dedica-se a formação de capacidades intelectuais do indivíduo

na estruturação do pensamento, na agilidade do raciocínio e na sua aplicação,

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240

estruturada nos eixos: Números e Operações, Espaço e Forma, Grandezas e

Medidas e Tratamento de Informação.

Objetivos

Construir e ampliar o significado dos números Naturais, Inteiros, Racionais e

Irracionais a partir dos diferentes usos no contexto social, explorando situações-

problemas que envolvam contagens, medidas e códigos numéricos;

Resolver situações-problemas e construir a partir delas, o significado das

operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação),

buscando reconhecer que uma mesma operação está relacionada a problemas

diferentes e um mesmo problema pode ser resolvido pelo uso de diferentes

operações;

Identificar, interpretar e utilizar diferentes representações dos números Naturais,

Inteiros, Racionais e Irracionais indicados por diferentes notações, vinculando-as

aos contextos matemáticos e não matemáticos;

Selecionar e utilizar procedimentos de cálculo (exato ou aproximado, mental ou

escrito) em função de uma situação-problema proposta;

Estabelecer pontos de referências para situar-se, posicionar-se e deslocar-se no

espaço, bem como identificar relações de posições entre objetos no espaço;

Estabelecer relações entre figuras espaciais e suas representações planas,

envolvendo a observação das figuras sob diferentes pontos de vista, construindo e

interpretando suas representações;

Resolver situações-problemas que envolvam figuras geométricas planas, utilizando

procedimentos de decomposição e composição, transformação, ampliação e

redução;

Utilizar o sistema cartesiano ortogonal para representar, interpretar, localizar e

deslocar figuras, produzindo e analisando transformações e ampliações/reduções

das figuras geométricas planas;

Reconhecer grandezas mensuráveis como comprimento, massa e capacidade

utilizando estratégias pessoais e convencionais de medidas, bem como estabelecer

relação entre as diferentes unidades de medidas;

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

241

COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA - 1º ANO

EIXO: NÚMEROS E OPERAÇÕES

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Perceber a importância dos números, suas prioridades, suas inter-relações, seus significados e o modo como, historicamente foi construído, bem como sua eficácia na resolução de situações-problema no seu cotidiano.

Contar objetos e registrar quantidades de objetos de uma coleção, utilizando-se de estratégias próprias;

Construir agrupamentos distintos a partir de uma coleção de objetos;

Estabelecer relação um a um entre dois agrupamentos de objetos;

Reconhecer a mesma quantidade de objetos independentemente da disposição em que foram agrupados;

Comparar coleções identificando aqueles com mais elementos que outra;

Ler números usados na vida real: telefones, placas de carros, nº da casa que mora, etc.

Representar, contar, ler e registrar quantidades por meio de desenhos. Representar, contar, ler e registrar os números até 9. Criar estratégias próprias de agrupamento para facilitar a contagem. Somar e subtrair os termos até 9, por meio de estratégias próprias. Resolver situações-problema utilizando-se de estratégias próprias;

Representar, contar, ler e registrar os números até 20. Reconhecer antecessor e sucessor de um número até 19. Relacionar uma dezena à 10 unidades. Completar uma sequência numérica até 20. Representar um número até 20, no quadro valor de lugar. Somar e subtrair os termos até 20, por meio de estratégias próprias ou por técnicas convencionais. Resolver situações-problema que envolvam adição e subtração até 20, por meio de técnicas convencionais ou por estratégias próprias.

Contagem e agrupamento de objetos diversos. Leitura e escrita de números do cotidiano do aluno. Estratégias para observação e relatos do cotidiano. Sistema de numeração decimal: Sequência numérica traçado dos números, contagem, comparação de quantidades;

Sistema de numeração decimal com uso do material manipulável (tampas, palitos, canudos etc.) até 9. Adição com total 9 a partir de uma situação-problema. Observação de dados numéricos do cotidiano;

Sistema de numeração decimal com uso do material manipulável até 20. Adição e Subtração sem reserva e sem recurso (uso do material manipulável). Estratégias para diferentes formas de resolução de problemas;

Sistema de numeração decimal com uso do material dourado até 50. Adição e Subtração sem reserva e sem recurso (uso do material manipulável). Estratégias para diferentes formas de resolução de problemas. Composição e decomposição de numerais.

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242

EIXO: ESPAÇO E FORMA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Perceber que a geometria, contribui para aprendizagem dos números e medidas, estimulando a observação, a percepção de semelhanças e diferenças, a construção, a aplicação de propriedades e a transformação de figuras.

Distinguir objetos que rolam dos que não rolam Identificar em objetos conhecidos da criança os que se parecem com determinado sólido geométrico;

Localizar objeto ou pessoa ao lado de uma referência dada.

Localizar objeto ou pessoa entre duas referências;

Localizar objeto ou pessoa à frente de ou atrás de uma referência dada;

Representar o itinerário de locomoção de um lugar a outro.

Sólidos geométricos com nomenclatura básica Formas e Tamanhos;

Lateralidade. Localização. Comparação de objetos sólidos e planos;

Lateralidade. Localização;

Localização: espaço.

EIXO: GRANDEZAS E MEDIDAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender o significado das medidas, a partir de situações-problema que expressem seu uso no contexto social e em outras áreas do conhecimento e que possibilitem a comparação de grandezas de mesma natureza.

Registrar seus dados pessoais: data de nascimento, altura e peso, nº do calçado, nº da roupa, etc. Representar com desenhos, o dia e a noite. Manifestar-se acerca de suas observações quanto a colocação da mesma quantidade de líquido em frascos de diferentes formas e tamanhos. Comparar 2 objetos quanto ao tamanho e espessura;

Registrar a medida de objetos utilizando-se de estratégia própria para medir. Representar com desenhos suas atividades durante a manhã, tarde e noite;

Relacionar uma semana a sete dias e um mês a trinta dias. Comparar com o calendário, a quantidade de dias dos meses do ano. Nomear os dias da semana. Apontar datas significativas em calendário;

Ler horas em relógios digitais. Nomear os meses do ano.

Escrita de números do cotidiano e dados pessoais. Desenho que representam horários. Medidas de líquidos do cotidiano. Vivências: Observação, comparação e registro das medidas;

Medida de tempo. Vivências: Observação, comparação e registro das medidas.

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243

EIXO: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Utilizar-se da Estatística, em função de seu uso atual para compreender as informações veiculadas em seu contexto.

Registrar informações obtidas por meio de estratégias próprias. Organizar informações pessoais como números de: telefones, data de nascimento, altura, peso, nº do calçado ou de roupa que usa placas de carros conhecidos linhas de ônibus etc.

Ler informações contidas em imagens;

Organizar informações de acordo com o calendário;

Descrever o caminho percorrido para chegar a conclusão das atividades propostas.

Registro de informações e relatos do cotidiano;

Leitura de imagens;

Leitura e organização de calendários;

Produção e organização das ideias para descrever os passos percorridos na resolução de atividades.

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244

COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA - 2º ANO/1ª SÉRIE

EIXO: NÚMEROS E OPERAÇÕES

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Perceber a importância dos números, suas prioridades, suas inter-relações, seus significados e o modo como, historicamente foi construído, bem como sua eficácia na resolução de situações-problema no seu cotidiano.

Ler, contar, representar, compor e decompor nº até 50. Contar de cinco em cinco, em escalas ascendente e descendente. Somar e subtrair, sem reserva e sem recurso, os termos até 50. Resolver situações-problema que envolvam a adição ou subtração de termos até 50 sem reserva e sem recurso;

Ler, contar, representar, compor e decompor números até 200. Contar e organizar números de dez em dez, em escalas ascendente e descendente. Relacionar a centena à 100 unidades ou à 10 dezenas. Reconhecer antecessor e sucessor de uma centena exata. Somar e subtrair, sem reserva e sem recurso, os termos até 200. Resolver situações-problema que envolva a adição ou subtração de termos até 200, sem reserva e sem recurso. Utilizar a noção de multiplicação demonstrando compreensão acerca da soma de parcelas iguais. Resolver, com estratégias próprias para revolver, situações-problema que envolva a multiplicação, com a ideia de adição de parcelas iguais.

Os números no dia -a- dia

Sistema de numeração decimal (material dourado). Adição (ideia de juntar, acrescentar). Subtração (ideia de tirar, comparar). Resolução de problemas com estratégias próprias;

Estratégias para diferentes formas de resolução de problemas. Sistema de Numeração Decimal. (operações). Multiplicação (ideia de adição de parcelas iguais, configuração retangular e combinatório);

Construção do sistema de numeração decimal (material dourado). Composição e decomposição de numerais. Relação adição – multiplicação. Estratégias para diferentes formas resolução de situações problemas. Conhecimento de diversos procedimentos para resolução de situações problemas. Divisão: (ideia de repartir igualmente, de medir – quantos cabem, metade). Dobro;

Estratégias para diferentes formas de resolução de situações problemas - vivência. Relação adição – subtração. Composição e decomposição de numerais. Sequência numérica. Metade.

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245

EIXO: ESPAÇO E FORMA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer que a geometria contribui para aprendizagem dos números e medidas, estimulando a observação, a percepção de semelhanças e diferenças, a construção, a aplicação de propriedades e a transformação de figuras.

Representar por meio de desenhos, locais de permanência frequente: sala de aula, cômodo da residência, pátio da escola, etc.

Localizar objeto ou pessoa “acima de”, “embaixo de” ou “no meio de” uma referência dada. Reconhecer a distância de objetos a partir de uma referência, quanto a estar “longe” ou “perto”.

Localização de um objeto a partir de uma referência dada.

Espaço e localização de objetos: frente, trás direita e esquerda.

Observação tempo-espaço.

Formas dos objetos

Identificar em desenhos, indicações de direção a partir de uma referência: “para frente”, “para trás”, “direita” e “esquerda”;

Identificar dentre alternativas a posição correta de objetos constantes em um croqui. Localizar em desenhos os quadrados e círculos existentes. Identificar poliedros e corpos redondos em objetos da natureza ou de convívio da criança.

Formas geométricas e vivencia cotidiana;

Classificação de objetos: cores e formas;

Figuras planas e figuras não planas;

Vistas: frontal , lateral e Superior;

Simetria: Figuras simétricas.

EIXO: GRANDEZAS E MEDIDAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender o significado das medidas, a partir de situações-problema que expressem seu uso no contexto social e em outras áreas do conhecimento e que possibilitem a comparação de grandezas de mesma natureza.

Localizar datas em calendário;

Ler e registrar horas em relógios digitais;

Manifestar suas observações quanto a colocação de líquidos ou sólidos em frascos com a mesma. capacidade, porém com dimensões variadas. Comparar preços de produtos identificando o “mais caro” e o “mais barato”;

Relacionar dois objetos quanto ao tamanho distinguindo o “maior” e o “menor”. Selecionar dentre cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro, o necessário para a compra de determinado produto.

Trabalho com medidas de tempo;

Estratégia para observação e vivência: medida de tempo

Medida de comprimento;

Distinção de medidas. Vivência: rotina. Instrumentos de medidas;

Grandezas e medidas: tamanho e peso. Sistema monetário.

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EIXO: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Utilizar-se da Estatística, em função de seu uso atual para compreender as informações veiculadas em seu contexto.

Organizar as informações obtidas;

Registrar dados em tabelas simples. Descrever suas observações sobre os dados organizados em tabela;

Anotar em calendário, uma informação importante; Registrar em tabela simples, suas atividades em determinadas horas do dia;

Ler informações em gráfico simples de barras. Resolver situação-problema a partir de uma tabela simples.

Vivência: interpretação e registro de informações em tabelas;

Organização de dados a partir de tabelas simples.

Organizar dados em tabelas simples. Calendário (dia e semana – mês e ano);

Interpretação e leitura de gráfico, com a operacionalização dos dados informados;

Construção de gráficos.

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COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA - 3º ANO/2ª SÉRIE

EIXO: NÚMEROS E OPERAÇÕES

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Perceber a importância dos números, suas prioridades, suas inter-relações, seus significados e o modo como, historicamente foi construído, bem como sua eficácia na resolução de situações-problema no seu cotidiano.

Ler, contar, representar, compor e decompor número até 500. Reconhecer o valor do algarismo pela posição ocupada na ordem da unidade, dezena e centena. Classificar a partir de uma sequência, os números pares e ímpares. Somar os termos de 3 parcelas, sem reservas. Subtrair os termos até 800 sem recurso. Multiplicar com algoritmo os termos até 9. Resolver divisões exatas até 81, com algoritmo, tendo unidades no divisor. Resolver situação-problema que envolva o conceito de dezena. Criar situação-problema a partir de uma operação matemática dada. Resolver situação problema utilizando as ideias da adição e da subtração, usando números até 500, sem recurso e sem reserva;

Ler, contar, representar, compor e decompor números a partir de 1000. Somar com reserva na ordem da unidade e dezena. Subtrair com recurso na ordem da unidade. Multiplicar com reserva na ordem da unidade. Resolver situação-problema que envolva o conceito de meia dezena e de meia dúzia. Resolver situação-problema que envolva os conceitos de lucro e prejuízo. Resolver situação-problema utilizando-se das técnicas operatórias convencionais da multiplicação;

Ler, contar, representar, compor e decompor n.º evidenciando compreensão das características do sistema de numeração decimal. Subtrair com recurso na ordem da dezena e da unidade. Resolver divisão exata e não exata, com 1 algarismo como divisor, pela técnica operatória convencional. Resolver situação-problema que envolva o conceito de centena. Resolver situação-problema que

Os números naturais;

História dos números naturais. Comparação e ordenação os números naturais;

Sistema de numeração decimal: Composição e decomposição de numerais até 800. Leitura, contagem e representação até 800. Valor do algarismo: unidade, dezena e centena. Adição (juntar/acrescentar)./Subtração (tirar, comparar). Sequência numérica: Números pares e ímpares. Técnicas operatórias da adição e subtração (Material dourado). Adição e subtração sem reservas e sem recurso até 800. Estratégias para diferentes formas de resolução de situações problemas que envolvam adição e subtração até 800 sem recurso e sem reserva. Multiplicação de termos até 9. Multiplicação (configuração retangular, proporcionalidade, combinatório). Divisão (ideia de repartir igualmente, medir). Divisão exata até 81. Cálculo mental;

Sistema de numeração decimal: leitura, contagem, representação, composição e decomposição até 1000. Reta numérica. Sequência numérica. Maior que, menor que, dobro, dezena, centena e milhar. Adição com reserva. Multiplicação sem reserva utilizando técnica convencional. Estratégias para resolução de problemas que envolva dezena e dúzia. Adição e subtração: técnicas operatórias convencionais;

Leitura, contagem, representação numérica, composição e decomposição até 1000. Adição:

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envolva o conceito de triplo e de um terço. Resolver situação-problema utilizando-se das técnicas operatórias convencionais da divisão.

unidade e dezena. Subtração: unidade. Multiplicação: composição e decomposição de números. Relação: adição - subtração adição – multiplicação. Estratégias para diferentes. Procedimentos de resolução de problemas;

Sistema de numeração decimal: leitura, contagem, representação, composição e decomposição de números. Subtração com recurso. Divisão exata e não exata. Resolução de situação problemas: centena, triplo e um terço. Técnicas operatórias convencionais da divisão.

EIXO: ESPAÇO E FORMA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender que a geometria, contribui para aprendizagem dos números e medidas, estimulando a observação, a percepção de semelhanças e diferenças, a construção, a aplicação de propriedades e a transformação de figuras.

Desenhar croquis de espaços determinados. Perceber as semelhanças e diferenças entre esferas e círculos; Comparar objetos esféricos e cilíndricos;

Descrever sua localização em um determinado espaço, empregando a terminologia adequada. Perceber as semelhanças e diferenças entre cubos e quadrados. Comparar objetos cúbicos e cônicos;

Construir maquete simples. Perceber as semelhanças e diferenças entre retângulos e paralelepípedos;

Perceber as semelhanças e diferenças entre pirâmides e prismas. Comparar objetos da natureza ou do convívio da criança com pirâmides e prismas.

Percepção: semelhanças e diferenças. Relação círculo – esfera. Representação de espaços: Vivência do aluno (croquis). Sólidos geométricos: observação dos objetos similares;

Descrição da localização do aluno em um determinado espaço. Sólidos geométricos: cubo, cone, quadrado, observação de objetos, comparação e representação. Comparação – diferenças. Semelhança e diferenças: Cubo e quadrados. Construção e planificações de sólidos.

Estratégias para interpretação de gráfico. Maquetes. Percepção: semelhanças e diferenças entre retângulos e paralelepípedos;

Semelhanças e diferenças: pirâmides e prismas.

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EIXO: GRANDEZAS E MEDIDAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Compreender o significado das medidas,

a partir de situações-problema que expressem seu uso no contexto social e em outras áreas do conhecimento e que possibilitem a comparação de grandezas de mesma natureza.

Calcular por estimativa de modo razoável, a medida de comprimento de um objeto em relação a uma unidade de medida apresentada. Representar por meio de desenhos, suas atividades de hoje, ontem e amanhã;

Classificar a partir de uma lista, produtos adquiridos por peso e por litro. Calcular por estimativa dentre alternativas, o produto que pesa mais. Associar o conceito de bimestre a 2 meses ou 60 dias. Efetuar trocas entre cédulas e moedas em função de seus valores;

Manifestar suas observações sobre o peso e altura de 2 pessoas ou objetos, diferentes quanto a estes aspectos. Associar o conceito de semestre a 6 meses ou 180 dias. Ler horas inteiras a partir da posição dos ponteiros;

Estimar de modo razoável, a medida de líquido de um recipiente em relação a uma unidade de medida apresentada. Associar o conceito de ano a 365 dias ou 12 meses.

Distinção de medidas - estimativa: medida de comprimento Representação: tempo - descrição da rotina (hoje, ontem e amanhã);

Lista temática - por peso e por litro. Lista temática: massa e capacidades. Estimativa: peso de produtos da vivência do aluno. Medida de tempo e associação - Vivência do aluno. Sistema monetário: vivência do aluno na resolução de problemas e estratégias para uso de moedas e cédulas.;

Observação: medidas de tempo - relógio/calendário. Medida de comprimento. Peso e comprimento: vivência do aluno;

Unidade fundamental: O grama, o quilograma e a balança;

Distinção: medidas de tempo medidas de capacidade.

EIXO: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Utilizar-se da Estatística, em função de

seu uso atual para compreender as informações veiculadas em seu contexto.

Organizar as informações obtidas. Utilizar adequadamente recursos tecnológicos disponíveis.

Criar formas pessoais para comunicar suas informações coletadas;

Elaborar tabelas e gráficos de barras para comunicar informações. Produzir texto escrito a partir da interpretação de tabelas e gráficos;

Elaborar tabelas de dupla entrada para comunicar uma informação obtida. Resolver situação-problema a partir de dados apresentados em tabelas simples e gráficos.

Organização de dados. Uso de recurso tecnológico;

Estratégias para diálogos e organização de dados coletados;

Tabelas e gráficos;

Tabelas de dupla entrada.

Tabelas simples e gráficos.

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COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA - 4º ANO/3ª SÉRIE

EIXO: NÚMEROS E OPERAÇÕES

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Perceber a importância dos números, suas prioridades, suas inter-relações, seus significados e o modo como, historicamente foi construído, bem como sua eficácia na resolução de situações-problema no seu cotidiano.

Identificar a utilização de números naturais em situações do cotidiano. Compor e decompor números. Identificar o milhar como um grupo de mil unidades ou um grupo de 10 centenas ou um grupo de 100 dezenas. Reconhecer o antecessor e o sucessor de dezenas, centenas e unidades de milhar exatas. Ordenar números em escala ascendente e descendente a partir de uma referência dada. Resolver situação-problema envolvendo as ideias de tirar, completar e de comparar, na subtração. Resolver operações com números naturais por meio de estratégias pessoais e do uso de técnicas operatórias convencionais;

Identificar a dezena de milhar como um grupo de 10.000 unidades ou um grupo de 10 unidades de milhar. Identificar a centena de milhar como um grupo de 100.000 unidades ou um grupo de 10 dezenas de milhar. Arredondar número para a dezena ou centena mais próxima dele. Reconhecer a adição–subtração e multiplicação-divisão como operações inversas. Resolver situação-problema utilizando a ideia de soma de parcelas iguais, na multiplicação. Resolver situação-problema utilizando ideias de medidas e de distribuição igual às partes, na divisão. Formular problema a partir de uma operação dada;

Inferir sobre regras do sistema de numeração decimal. Ler, escrever, compor e decompor números de acordo com as regras do sistema de numeração decimal. Resolver problemas que envolvem mais de uma operação com números naturais. Resolver problemas que envolvem os significados das operações com números naturais. Ler e escrever números racionais em sua representação decimal e fracionária. Representar com fração, uma quantidade menor ou maior que a unidade. Identificar em situações do cotidiano, o uso dos números racionais em sua representação decimal. Resolver situação-problema que envolva o cálculo da décima, centésima ou milésima parte de um número;

Números: Ontem e hoje;

Os números e a contagem;

Os números que indicam ordem;

Sistema de numeração Indo-Arábico;

Sistema romano de numeração;

Sistema de Numeração decimal. Estratégias para diferentes procedimentos de resolução problemas. Reta numérica;

Resolução de situação-problema utilizando-se de estratégias próprias. Sistema de Numeração Decimal. Relação: adição-subtração multiplicação-divisão;

Sistema de Numeração decimal e fracionária. Fração (fração de uma figura, fração de uma quantidade, fração de uma coleção de pessoas ou de objetos, comparação de fração, probabilidade) Problemas com frações, operações com frações. Décimos, centésimos, milésimos. Resolução de situação-problema com estratégias próprias;

Sistema de Numeração decimal e fracionária. Resolução de situação - problemas de acordo com a vivência. Resolução de situação-problema utilizando-se de estratégias próprias.

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Relacionar as escritas fracionária e decimal de um número racional. Formular pergunta para um texto incompleto de situação-problema. Resolver problemas que envolvem os significados das operações com números naturais. Resolver problemas que envolvem mais de uma operação com números naturais. Resolver situação-problema que envolva o cálculo de fração de uma quantidade. Reconhecer diferentes representações fracionárias de um mesmo número racional.

EIXO: ESPAÇO E FORMA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer que a geometria contribui para aprendizagem dos números e medidas, estimulando a observação, a percepção de semelhanças e diferenças, a construção, a aplicação de propriedades e a transformação de figuras.

Desenhar figuras simétricas em um quadriculado, segundo um eixo de simetria. Identificar semelhanças entre figuras através do eixo de simetria. Distinguir diferenças entre polígonos, usando como critério o número de lados. Localizar a posição de uma pessoa ou objeto em relação a uma referência dada. Inserir pessoas ou objetos num registro de espaço, atendendo às ordens de “em cima”, “embaixo”, “ao lado”, “atrás”, “entre”;

Relacionar ângulo reto à 90º. Medir ângulos dos polígonos utilizando o transferidor;

Reconhecer semelhanças e diferenças entre triângulos pelo critério de medidas dos lados. Traçar o itinerário de uma pessoa de um local a outro;

Classificar quadriláteros de acordo com o paralelismo dos lados. Construir maquete de um espaço.

Figuras geométricas: Figuras não planas, faces, vértices e arestas de prisma e pirâmides;

Confecções de figuras não planas com: prismas e pirâmides;

Figuras Geométricas: Polígonos e simetria. Localização: deslocamento a partir de uma referência dada;

Vivência-representação: Ângulo: Ângulo reto, agudo e obtuso. Medir ângulo com transferidor. Localização: Orientação espacial;

Tipos de triângulos. Esboço do itinerário qualquer.

Geometria: quadriláteros. Maquete. Perímetro de figuras.

EIXO: GRANDEZAS E MEDIDAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender o significado das medidas, a partir de situações-problema que expressem seu uso no

Identificar dentre alternativas, o que pode ser medido com o metro. Estimar em centímetros o comprimento de objetos concretos. Medir objetos e figuras com a régua, fita métrica ou outro e expressar o resultado em centímetros e

Medidas de comprimento (vivência);

Medida de massa: (vivência) representação;

Medidas de comprimento, massa e

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contexto social e em outras áreas do conhecimento e que possibilitem a comparação de grandezas de mesma natureza.

milímetros. Empregar a unidade de medida “quilômetro” para referir-se a distâncias entre cidades. Resolver situação-problema que envolva ideia

de medida de comprimento;

Identificar dentre alternativas, o que pode ser medido em quilo e em grama. Resolver situação-problema que envolva a ideia de medida de massa;

Identificar o que pode ser medido em litro ou mililitro. Resolver situação-problema que envolva as ideias de medidas de comprimento, de massa ou de capacidade;

Classificar a partir de uma relação dada o que pode ser medido em metro, quilo e litro. Calcular o perímetro de figuras com números inteiros na medida dos lados. Resolver situação-problema que envolva a utilização do sistema monetário brasileiro. Resolver situação-problema que envolva o conceito de perímetro.

capacidade;

Vivência: medidas de comprimento, massa e capacidade. Sistema Monetário. Medidas de capacidade, comprimento e capacidade. Perímetro;

Área das figuras planas na malha quadriculada.

EIXO: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Utilizar-se da Estatística, em função de seu uso atual para compreender as informações veiculadas em seu contexto.

Organizar dados em tabelas. Ler informações contidas num gráfico de barras;

Construir tabela a partir dos dados representados em um gráfico de barras. Construir gráfico de colunas e de barras;

Organizar, ler e interpretar informações de um gráfico de colunas. Resolver problemas com dados apresentados em tabelas ou gráficos de colunas e barras;

Construir gráfico e tabela com base em informações contidas em texto jornalístico e científico. Explorar a ideia de probabilidade em situações- problema, identificando sucessos possíveis, sucessos seguros e as situações de sorte. (jogos)

Observação de gráfico de barras para construção de tabelas. Leitura de gráficos de barras;

Construção de tabelas e gráficos a partir de informações coletadas;

Gráfico de colunas/barras. Operacionalizar com os dados contidos em gráficos e tabelas;

Gráfico e tabelas. Possibilidades e combinações.

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COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA - 5º ANO/4ª SÉRIE

EIXO: NÚMEROS E OPERAÇÕES

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer a importância dos números, suas prioridades, suas inter-relações, seus significados e o modo como, historicamente foi construído, bem como sua eficácia na resolução de situações-problema no seu cotidiano.

Compor e decompor números naturais e racionais na forma decimal. Reconhecer ordens e classes numa escrita numérica. Arredondar números na precisão desejada. Ordenar números naturais e racionais na forma decimal conforme a escala sugerida. Escrever números naturais e racionais na forma decimal, compreendidos entre uma faixa dada. Citar o antecessor e sucessor de um número natural e racional na forma decimal. Efetuar adições, subtrações, multiplicações e divisões utilizando as técnicas operatórias com números naturais. Resolver situação-problema que envolva as ideias da adição, subtração, multiplicação e divisão com números naturais. Formular problema a partir de uma operação dada;

Identificar os divisores e múltiplos de um número natural. Efetuar divisão com dois algarismos no divisor. Calcular a fração de uma quantidade. Representar com fração uma quantidade igual, maior ou menor que o inteiro. Reconhecer frações equivalentes. Transformar frações tornando-as equivalentes. Resolver situação-problema que envolva a ideia fracionária Adicionar e subtrair frações com denominadores iguais Formular pergunta para um texto incompleto de situação-problema;

Ampliar as classes já estudadas nas escritas de números naturais. Utilizar números naturais escritos com vírgulas. Resolver problemas que envolvam mais de uma operação com números naturais. Simplificar frações. Reduzir fração ao mesmo denominador comum. Relacionar escrita fracionária e decimal de um número racional. Formular e resolver

Sistema de numeração decimal e fracionário. Resolução de problemas com ideia das quatro operações com números naturais. Elaborar situação-problema;

Divisores e múltiplos de um número, múltiplos comuns (MMC), e (MDC). Divisão com dois algarismos no divisor. Representação e equivalência de frações. Resolução de situação - problema envolvendo frações. Transformação de frações. Elaboração de situação-problema. Operações de frações com denominadores iguais. Resolução de situação-problema envolvendo adição e subtração de frações;

Resolução de problemas utilizando mais de uma operação, com números naturais: Simplificação e redução de frações. Sistema de numeração decimal: ampliação das classes estudadas. Escrita fracionária e decimal de um número. Elaboração e resolução de situação-problema envolvendo números fracionários;

Operações com números racionais. Resolução de situação-problema com números racionais (adição). Sistema de numeração decimal. Resolução de problemas com números racionais envolvendo subtração e multiplicação. Resolução de problemas com números racionais envolvendo adição, subtração e multiplicação. Operação com números racionais na forma decimal;

Os números racionais na forma de porcentagem;

A forma decimal; décimos, centésimos e milésimos;

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problema que envolva a ideia fracionária de parte-todo. Formular e resolver problema que envolva a ideia fracionária de quociente. Comparar e ordenar números racionais;

Ampliar as regras do sistema de numeração decimal para a construção da escrita decimal. Relacionar a porcentagem a uma fração de denominador igual a 100. Calcular a adição ou a subtração entre dois números racionais representados na forma decimal. Calcular o produto, de um número representado na forma decimal por um número natural. Resolver situação-problema com números racionais na representação decimal envolvendo adição. Resolver situação-problema com números racionais na representação decimal envolvendo subtração. Resolver situação-problema com números racionais na representação decimal envolvendo a multiplicação de um decimal por um natural. Resolver situação-problema que envolva porcentagem simples (10%, 20%, 25%, 50%). Formular problemas que envolvam números decimais.

Operações com números decimais;

Porcentagem.

EIXO: ESPAÇO E FORMA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Perceber que a geometria, contribui para aprendizagem dos números e medidas, estimulando a observação, a percepção de semelhanças e diferenças, a construção, a aplicação de propriedades e a transformação de figuras.

Compor e decompor figuras geométricas planas. Construir maquetes. Inserir pessoas ou objetos num registro do espaço, atendendo às ordens de “à direita”, “à esquerda”, “em direção contrária”;

Inferir sobre a diferença existente entre poliedros (sólidos formados por superfícies planas) e corpos redondos (superfícies arredondadas). Comparar e relacionar poliedros e corpos redondos a objetos criados pelo homem;

Reconhecer elementos de poliedros (arestas, faces e vértices) Associar sólidos (prisma, pirâmide, cone, cilindro) ao seu molde (planificação de sua superfície) e vice-versa;

Figuras geométricas planas (polígonos, triângulos, quadriláteros). Ponto, reta e segmento de reta. Ampliações de polígonos. Classificação de polígonos. Maquetes Lateralidade.

Poliedro / corpo redondo. Comparação de poliedros.

Elementos de figura geométrica: poliedros. Poliedros (Planificação). Quadriláteros.

Representação do espaço. Interpretar registros (mapas, guias, fotos etc...).

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Reconhecer elementos intuitivos da geometria como ponto reta, semirreta, segmento de reta e plano. Representar espaços sob diferentes pontos de referência. Interpretar espaços a partir da leitura de um registro (mapas, guias, fotos).

EIXO: GRANDEZAS E MEDIDAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender o significado das medidas, a partir de situações-problema que expressem seu uso no contexto social e em outras áreas do conhecimento e que possibilitem a comparação de grandezas de mesma natureza.

Empregar as diferentes unidades padronizadas de medida de massa. Identificar a unidade de massa mais adequada para o que se quer medir. Relacionar unidades de medida de massa, de uma mesma grandeza. Proceder conversões no sistema de medida de massa. Resolver situação-problema que envolva o conceito de medida de massa. Proceder conversões no sistema de medida de comprimento.

Empregar as diferentes unidades padronizadas de medida de capacidade. Identificar a unidade de capacidade mais adequada para o que se quer medir. Proceder conversões no sistema de medida de capacidade. Relacionar unidades de medida de capacidade, de uma mesma grandeza. Criar e resolver situação-problema que envolva a composição e decomposição do sistema monetário brasileiro. Resolver situação-problema que envolva o conceito de medida de capacidade.

Resolver problemas que envolvem o cálculo de perímetro e área de figuras geométricas. Relacionar unidades de medida de uma mesma grandeza.

Realizar conversões simples nas medidas de tempo Inferir sobre o tempo por meio da leitura em graus, da temperatura ambiente.

Medida de massa. Medida de comprimento. Resolução de situação-problema envolvendo medidas. Medida de capacidade.

Sistema monetário. Resolução de situação-problema envolvendo Sistema Monetário. Resolução de situação-problema envolvendo medidas de capacidade. Medida de capacidade.

Situação-problema: cálculo de perímetro e área de figura geométrica.

Medidas de tempo (conversão simples). Medidas de temperatura.

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EIXO: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Utilizar-se da Estatística, em função de seu uso atual para compreender as informações veiculadas em seu contexto.

Organizar dados em tabelas. Construir gráficos com base em dados organizados. Interpretar informações contidas num gráfico de barras;

Ler e interpretar e descrever por escrito, dados representados em um gráfico de disco.

Produzir texto escrito a partir da interpretação de gráfico e tabela. Construir gráfico que represente a organização dos dados coletados. Construir gráfico e tabela com base em informações contidas em texto jornalístico e científico;

Representar, ler e interpretar dados apresentados na forma decimal, em gráficos de colunas. Extrair a média aritmética a partir de uma tabela. Resolver situação-problema utilizando dados apresentados em tabelas ou gráficos.

Tabelas e gráficos;

Gráficos de disco;

Elaborar situação-problema a partir de gráficos e tabelas. Construção de gráficos a partir de dados e de uma informação coletada;

Média aritmética. Elaborar e resolver situação-problema a partir de gráficos e tabelas.

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COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA - 6º ANO/5ª SÉRIE

EIXO: NÚMEROS E OPERAÇÕES

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Perceber a importância dos números, seus significados, suas importâncias pelos quais estão inseridos no nosso cotidiano.

Conhecer a história dos números. Perceber a presença e importância dos números no cotidiano. Compreender o sistema de numeração decimal. Fazer relações entre sucessor e antecessor. Representar os números na reta numérica;

Resolver situações problemas com as relações fundamentais. Perceber as relações entre adição e subtração como operações inversa, assim como multiplicação e divisão. Reconhecer as ideias associadas a cada uma das operações. Resolver expressões numéricas em situações- problemas;

Conhecer os critérios de divisibilidade, para melhor compreensão dos cálculos. Usa adequadamente os múltiplos e divisores de um número natural na resolução de situações problemas;

Utilizar no contexto social, os números racionais na forma fracionária, com suas equivalências, as operações e situações-problemas;

Perceber relações entre os números racionais e decimais e seu uso no dia- a- dia;

Fazer cálculo mental de porcentagem e resolver situações- problemas do cotidiano.

História dos números;

Os números no cotidiano;

Sistema de numeração decimal;

Conjunto dos números naturais, sucessor e antecessor, representação na reta numérica;

Operações com números naturais (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação.);

Expressões numéricas e situações-problemas envolvendo os números e operações;

Critérios de divisibilidade. Fatores ou divisores de um número natural, números primos e compostos, múltiplos de um número natural, divisores comuns entre dois ou mais números (MDC), múltiplos comuns (MMC), Situações problemas envolvendo os cálculos de (MMC) e (MDC);

Números racionais: Origem dos números racionais, inteiro e parte do inteiro; leitura de fração; problemas envolvendo frações; frações equivalentes; simplificação de frações; operações com números racionais;

Números decimais: Transformação de um número decimal em um número racional e racional em decimal; números racionais, sua forma decimal e porcentagem.

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EIXO: ESPAÇO E FORMA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer que a geometria contribui para aprendizagem dos números e medidas, estimulando a observação, a percepção de semelhanças e diferenças, a construção, a aplicação de propriedades e a transformação de figuras.

Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, perímetro, da área em ampliações e reduções de figuras poligonais usando malhas quadriculadas. Reconhecer e diferenciar círculo e circunferência Identificar os elementos de uma circunferência: corda, raio, centro e diâmetro. Desenvolver a capacidade de tratar diferentes grandezas como: comprimento e superfície e volume Resolver situações-problema que envolva cálculo de perímetro, área e volume;

Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais e tridimensionais, relacionando-as com as suas planificações. Determinar a planificação de poliedros e demonstrar visão espacial. Determinar e quantificar os elementos do poliedro. (faces, vértices e arestas) Reconhecer os polígonos que compõem os poliedros e classifica-los. Reconhecer através da comparação entre plano e espaço os conceitos como: ponto, reta, segmento de reta, paralelismo, perpendicularismo e plano.

Figuras planas ampliação e redução perímetros e áreas circunferência e circulo Volume de sólidos: Cubo e paralelepípedo;

Sólidos Geométricos Elementos, classificação, planificação, ampliação e redução, construção. Do plano ao espaço Do espaço ao plano.

EIXO: GRANDEZAS E MEDIDAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender o significado das medidas, a partir de situações-problema que expressem seu uso no contexto social e em outras áreas do conhecimento e que possibilitem a comparação de grandezas de mesma natureza.

Identificar a medida como um número que representa o resultado da comparação entre duas grandezas de mesma natureza. Identificar a importância social da escolha de unidades padronizadas e de seu uso. Construir o conceito de medida levando em conta o número que descreve a comparação de duas grandezas e sua importância social. Conhecer e utilizar instrumentos adequados para medir e analisar a interdependência entre grandezas e expressa-la algebricamente e ou geométricas. Comparar e estimar medidas de grandezas por meio de estratégias pessoais ou

Medidas O Conceito de medida O que é medir Unidades padronizadas e não padronizada;

Medidas de Comprimento perímetro Medidas de superfície área malhas;

Comprimento, área e o sistema de numeração decimal. O comprimento: medindo trajetórias e contornos Área: medida de superfície;

Capacidade, massa, tempo e suas medidas. Grandeza e unidade decimais de medidas.

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convencionais utilizando unidade de medidas na resolução de problemas;

Comparar e estimar medidas de grandezas por meio de estratégias pessoais ou convencionais utilizando unidade de medidas na resolução de problemas. Resolver problemas diversos que envolva cálculos de perímetro, área na malha quadriculada;

Comparar e estimar medidas de massa por meio de estratégias pessoais ou convencionais utilizando unidade de medida na resolução de problemas. Conhecer as unidades de medidas e sua aplicação no contexto diário. Construir o conceito de área através da composição e decomposição de superfícies planas. Identificar a relação centesimal existente entre unidades de medida de superfície do sistema métrico decimal;

Descobrir e reconhecer a existência de grandezas que podem ser medidas com unidades que mantêm uma ralação decimal entre si. Descobrir e reconhecer a existência de grandezas que podem ser medidas com unidades que não mantêm uma relação decimal entre si. Saber resolver situações problemas com compreensão e aplicação dos conceitos e propriedades relacionadas às medidas.

Grandeza e suas medidas em unidade não decimais

EIXO: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Utilizar-se da Estatística, em função de seu uso atual para compreender as informações veiculadas em seu contexto.

Coletar e organizar dados utilizando estratégias pessoais e convencionais de classificação para interpretar as informações veiculadas no dia-a-dia;

Coletar e organizar dados utilizando estratégias pessoais e convencionais de classificação para interpretar as informações veiculadas no dia-a-dia. Construir e aplicar o conceito de média;

Construir o conceito de probabilidade e sua aplicação na resolução de situações-problema simples, identificando

Pesquisa de resposta objetiva Organização dos dados de uma pesquisa em listas, tabelas e gráficos de coluna;

Leitura e interpretação gráfica Organização de dados de uma pesquisa em gráfico de barra, linhas e setores. Medias. Medias Aritmética;

Probabilidade e Combinação;

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sucessos possíveis, sucessos seguros e as situações de sorte. Ser capaz de fazer agrupamentos que possibilitam o desenvolvimento do raciocínio combinatório e a compreensão do princípio multiplicativo para sua aplicação no cálculo de probabilidade. Identificar possíveis maneiras de combinar elementos de uma coleção e de contabilizá-los usando estratégias pessoais. Utilizar adequadamente calculadora, computador e outros recursos tecnológicos disponíveis;

Interpretar informações organizadas e representadas em lista, tabelas, diagramas e gráficos referentes a uma determinada situação. Utilizar adequadamente calculadora, computador e outros recursos tecnológicos disponíveis. Construir tabelas. Interpretar informações organizadas e representadas em lista, tabelas, histogramas, referentes a uma determinada situação. Construir tabelas, gráficos de setores e de linhas. Estimar resultados ou fazer aproximações Fazer a leitura e a interpretação de gráficos(pictograma).

Estudo Estatístico Ordenamento, frequência, media e moda. Tabelas Histograma Pictograma. Arredondamento

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COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA - 7º ANO/6ª SÉRIE

EIXO: NÚMEROS E OPERAÇÕES

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Perceber a importância dos números, suas prioridades, suas inter-relações, seus significados e o modo como, historicamente foi construído, bem como sua eficácia na resolução de situações-problema no seu cotidiano.

Reconhecer números inteiros no contexto diário. Representar os números naturais e os números inteiros na reta numérica. Realizar operações com números inteiros. Identificar os números inteiros e estabelecer relação de ordenação entre eles. Compreender as relações operatórias dos números inteiros. Somar, subtrair, multiplicar e dividir com números inteiros Elevar um número inteiro a n-ésina potência. Extrair a n-ésina raiz de um número inteiro. Desenvolver estratégias de verificação e controle de resultados através do cálculo mental e da calculadora.

Resolver problemas com números racionais expressos na forma decimal e fracionária envolvendo diferentes significados das operações por estratégias pessoais ou técnicas convencionais. Identificar a localização de um número racional na forma fracionária ou decimal na reta numérica, trabalhando comparação. Compreender a diferença do conjunto dos números Naturais, Inteiros e Racionais e sua aplicação no cotidiano. Representar na reta numérica os números Naturais, Inteiros e Racionais e estabelecer critérios de comparação e ordenação. Ser capaz de utilizar-se da adição,subtração, multiplicação, divisão e potenciação de números racionais na forma decimal e fracionária em de situações-problema. Calcular a n-ésina potencia de número racional. Extrair e n-ésima raiz de um número racional Compreender o significado de radiciação, extrair e efetuar raízes quadradas e cúbicas exatas de números racionais.

Resolver expressões algébricas. Resolver equações do 1º grau. Calcular o valor numérico de uma expressão algébrica. Resolver equações do 1º grau. Utilizar-se de representações algébricas para representar situações diversas. Resolver problemas utilizando-se de equações do 1º grau. Resolver problemas utilizando de inequações do 1º grau.

Representar e resolver situações diversas por meio de equações e sistema de equações do 1º grau (uso da balança, tentativa ou resolução geométrica) Resolver situações-problema, presentes no cotidiano, que envolvam sistemas de equações com duas variáveis algebricamente. Realizar operações envolvendo porcentagem e juros simples.

Conjuntos dos números inteiros significado, representação e ordenação. Cálculo exato, aproximado, mental e escrito, operações (adição, subtração, multiplicação, divisão). Representação dos inteiros na reta numérica;

Conjuntos dos Números racionais; representação fracionaria e decimal operações com números racionais (fracionaria e decimal) Sequência numérica e não numérica. Representação dos racionais na reta numérica. Radiciação e potenciação;

Expressões algébricas Equação do 1º grau. Inequação do 1º grau.

Equações do 1º grau Sistemas de Equações do 1º grau. Razão, proporção regra de três simples e compostas, velocidade média, e densidade demográfica, Porcentagem Juros simples.

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EIXO: ESPAÇO E FORMA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer a geometria contribui para aprendizagem dos números e medidas, estimulando a observação, a percepção de semelhanças e diferenças, a construção, a aplicação de propriedades e a transformação de figuras.

Determinar a planificação de poliedros e demonstrar visão espacial;

Explorar objetos do mundo físico, de obras de arte, pinturas, desenhos, esculturas, e artesanatos fazendo conexões com outras áreas do conhecimento;

Reconhecer o ângulo como elemento de um polígono;

Identificar os elementos dos sólidos geométricos;

Utilizar-se da composição e decomposição de formas geométricas para resolver problemas;

Associar as figuras geométricas planas e os sólidos geométricos a objetos e formas do cotidiano. Reconhecer semelhanças e diferenças entre figuras bidimensionais e tridimensionais.

Localizar-se no tempo e no espaço, a partir do desenvolvimento da lateralidade, e noção de distância, espaço e tempo. Distinguir segmentos consecutivos e colineares;

Visualizar e determinar o valor do ângulo.. Construir e Identificar ângulos agudos retos e obtusos. Identificar ângulos congruentes, complementares e suplementares. Resolver situações problemas através do conceito de ângulos complementares e suplementares e congruentes. Reconhecer aplicar propriedade da mediana e da bissetriz em situações problemas. Resolver situação-problema que envolva a obtenção da bissetriz de um ângulo fazendo uso de instrumentos como régua, compasso, esquadro e transferidor.

Explorar objetos do mundo físico, de obras de arte, pinturas, desenhos, esculturas, e artesanatos fazendo conexões com outras áreas do conhecimento Classificar polígonos usando critérios como número de lados, eixo de simetria e comprimento de seus lados e número de ângulos. Reconhecer semelhanças e diferenças entre quadriláteros, usando como critérios o paralelismo, perpendicularismo e medida dos seus lados;

Reconhecer o ângulo a partir da mudança de direção ou como elemento de um polígono. Reconhecer os diferentes tipos de triângulos usando como critérios a medida de seus lados e de seus ângulos. Utilizar adequadamente instrumentos de

Formas geométricas planas e espaciais Composição e decomposição de formas geométricas. Arte e matemática. Figuras planas: lados e ângulos. Formas espaciais. vértices, faces e arestas. Visão espacial.

Ângulos elementos, medidas classificação e operações. Bissetriz, mediana. Ângulos complementares, suplementares e congruentes.

Triângulos e Quadriláteros. Ângulos Arte e Matemática Classificação quanto às relações entre os lados e tipo de ângulos.

Figuras planas Ampliação e redução Figuras Espaciais Planificação Visão espacial Simetria Perímetro e Área.

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medida como régua, transferidor, compasso, esquadro para realizar construções geométricas.

Explorar objetos do mundo físico, de obras de arte, pinturas, desenhos, esculturas, e artesanatos fazendo conexões com outras áreas do conhecimento. Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, perímetro, da área em ampliações e reduções de figuras poligonais usando malhas quadriculadas. Determinar a planificação de poliedros e demonstrar a visão espacial Determinar a simetria de figuras e objetos. Calcular área da superfície de um sólido .

EIXO: GRANDEZAS E MEDIDAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender o significado das medidas, a partir de situações-problema que expressem seu uso no contexto social e em outras áreas do conhecimento e que possibilitem a comparação de grandezas de mesma natureza.

Comparar e estimar medidas de grandezas por meio de estratégias pessoais ou convencionais utilizando unidade de medidas na resolução de problemas. Resolver problemas diversos envolvendo medidas de comprimento, superfície e volume. Realizar transformações entre medidas de uma mesma grandeza.

Realizar operações envolvendo razão, proporção. Determinar a proporção de ampliação de uma figura. Compreender o significado e utilizar corretamente o conceito de média aritmética e media ponderada.

Resolver problemas diversos que envolvam conceitos de proporcionalidade. Diferenciar grandezas diretamente e inversamente proporcionais nas mais diversas situações do cotidiano. Resolver problemas que envolvam grandezas diretamente e inversamente proporcionais Resolver problema envolvendo regra de três simples e composta Ler, interpretar e resolver problemas utilizando-se da regra de sociedade.

Resolver situações-problema que envolva cálculo de área e volume. Calcular área da superfície de um sólido (lateral e total) Explorar os poliedros identificando seus elementos: faces, vértices e arestas. Realizar composição e decomposição de poliedros.

Superfície de área - comprimento: Perímetro. Volume: capacidade -transformações entre medida de uma mesma grandeza.

Razão e Proporção. Média aritmética e ponderada Leitura interpretação gráfica.

Grandezas diretamente e Inversamente proporcionais Regra de sociedade. Regra de três: Simples e composta. Razões especiais Densidade demográfica Velocidade media.

Poliedros Áreas Volumes

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EIXO: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Ser capaz de utilizar-se da Estatística, em função de seu uso atual para compreender as informações veiculadas em seu contexto.

Interpretar dados em gráficos de colunas e tabelas. Construir tabelas e gráficos de coluna. Construir ler e interpretar gráficos. Calcular e elaborar conclusões a partir da analise de um gráfico ou de uma tabela.

Interpretar dados em gráficos de colunas e tabelas. Organizar e Interpretar dados em tabelas, gráficos de colunas, setores e linhas. Construir gráficos de setores e de barras.

Ser capaz de fazer agrupamentos que possibilitam o desenvolvimento do raciocínio combinatório e a compreensão do princípio multiplicativo para sua aplicação no cálculo de probabilidade. Identificar possíveis maneiras de combinar elementos de uma coleção e de contabilizá-los usando estratégias pessoais Utilizar adequadamente calculadora, computador e outros recursos tecnológicos disponíveis. Calcular a probabilidade de um evento, jogos e outras situações.

Utilizar adequadamente calculadora, computador e outros recursos tecnológicos disponíveis. Interpretar dados em gráficos de colunas e tabelas. Interpretar e organizar dados em tabelas, gráficos de colunas e setores. Analisar, interpretar e elaborar conclusões sobre as informações contidas no gráfico.

Pesquisa em lista e tabelas. Pesquisa de respostas objetivas. Organização dos dados de uma - Organização dos dados de uma pesquisa em listas, tabelas e gráficos de colunas simples e duplas;

Leitura interpretação gráfica Organização de dados de pesquisas em tabelas. „Representação da informação através de gráficos de barra, linhas e setores.

Probabilidade e combinação.

Estudo Estatístico-Ordenamento, frequências, media e moda. -Tabelas-Gráfico de coluna, setores e pictogramas.

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COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA - 8º ANO/7ª SÉRIE

EIXO: NÚMEROS E OPERAÇÕES

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Perceber a importância dos números, suas prioridades, suas inter-relações, seus significados e o modo como, historicamente foi construído, bem como sua eficácia na resolução de situações-problema no seu cotidiano.

Reconhecer números naturais e racionais no contexto diário Realizar operações com números inteiros e racionais. Desenvolver estratégias de verificação e controle de resultados através do cálculo mental e da calculadora. Compreender a diferença do conjunto dos números Naturais, Inteiros e Racionais e sua aplicação no cotidiano. Ser capaz de utilizar-se da multiplicação, divisão e potenciação de números inteiros e racionais na resolução de situações-problema. Compreender o significado de radiciação, extrair e efetuar raízes quadradas e cúbicas exatas de números inteiros e racionais. Diferenciar os conjuntos racionais e irracionais resolvendo operações e situações-problema que envolva conhecimento dos números reais Resolver situações-problema envolvendo números decimais e frações, incluindo determinação de frações geratrizes das dízimas. Representar na reta numérica os números Naturais, Inteiros e Racionais e estabelecer critérios de comparação e ordenação.

Reconhecer uma expressão numérica e uma expressão algébrica. Calcular o valor numérico de uma expressão algébrica quando se atribuem valores as variáveis Reconhecer num monômio o coeficiente numérico e a parte literal. Identificar monômios e operar com monômios semelhantes. Reduzir termos semelhantes de um polinômio através da adição e subtração algébrica. Efetuar multiplicação e divisão entre monômios e polinômios. Efetuar a potenciação de monômios. Associar e determinar a expressões algébricas de uma representação geométrica e de uma dada situação.

Conceituar e realizar operações de adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação de monômios. Classificar e operar polinômios. Identificar e executar fatorações algébricas Calcular o mmc de polinômios. Realizar operações com polinômios. Desenvolver produtos notáveis. Fatorar os produtos notáveis. Simplificar frações algébricas. Associar e determinar a expressões algébricas de uma representação geométrica a um produto notável.

Explorar situações do cotidiano onde aparece de forma implícita a noção de equação(Balanças) Compreender o significado e solucionar problemas que envolvam equações e sistema de equações do primeiro grau algebricamente e ou geometricamente. Resolver situações-problema, presentes no cotidiano, que envolvam sistemas de

Números inteiros e racionais (revisão): significado, representação. Ordenamento, operações e cálculo mental. Números Irracionais: dizimas e operações Números Reais. Potencia e suas propriedades. Radiciação e suas propriedades. Representação de números reais na reta numérica.

Cálculo algébrico Incógnitas Expressões algébricas Valor numérico Monômios e polinômios. Operações com monômios e polinômios

Polinômios e monômios: composição e operações. Frações Algébricas. Produtos Notáveis. Fatoração. Simplificação de frações algébricas.

Equação do 1º Grau Sistemas de Equações do 1º Grau com duas variáveis. Plano cartesiano

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equações com duas variáveis. Ler, interpretar e resolver problemas usando sistema de equações do 1º grau. Elaborar e resolver situações envolvendo equações e sistemas de equações do 1º grau Compreender o significado da resolução das equações e sistemas de equações do 1ºgrau. Representar geometricamente no plano cartesiano, equações do 1º grau com duas variáveis e do sistema de equações. Classificar os sistemas de equação com base e sua solução.

EIXO: ESPAÇO E FORMA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Perceber que a geometria, contribui para aprendizagem dos números e medidas, estimulando a observação, a percepção de semelhanças e diferenças, a construção, a aplicação de propriedades e a transformação de figuras.

Reconhecer elementos intuitivos da geometria como ponto, reta, semirreta, segmento de reta e plano. Identificar as características de retas coplanares, paralelas e perpendiculares. Realizar operações com ângulos Identificar retas como: concorrentes, paralelas e coincidentes. Reconhecer um ângulo como figura geométrica constituída por duas semirretas de mesma origem e não coincidentes. Identificar e nomear vértice, e lados de um ângulo. Classificar os diversos tipos de ângulos. Associar a um ângulo, sua medida em graus usando o transferidor. Construir um ângulo, dado sua medida utilizando-se do transferidor e régua. Definir representar e construir a bissetriz de um ângulo. Reconhecer, representar e relacionar ângulos opostos pelo vértice, ângulos complementares e suplementares. Definir e identificar ângulos consecutivos e ângulos adjacentes. Determinar o valor do ângulo formado por retas paralelas cortadas por uma reta transversal.

Realizar a decomposição de polígonos. Nomear os polígonos utilizando terminologia adequada. Relacionar os polígonos a objetos do cotidiano. Calcular a soma dos ângulos internos de um polígono qualquer. Calcular a medida do ângulo interno de um polígono regular. Calcular o numero de diagonais de um polígono. Calcular a medida do ângulo externo de um polígono Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados de um polígono. Determinar o conceito de semelhança de polígonos.

Explorar objetos do mundo físico, de obras de arte, pinturas, desenhos, esculturas, e artesanatos fazendo conexões com outras áreas do conhecimento. Determinar a classificação dos quadriláteros. Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, perímetro e área em ampliações e reduções de quadriláteros usando malhas quadriculadas. Utilizar-se das propriedades dos quadriláteros para resolver problemas.

Retas e ângulos. Classificação de um ângulo. Bissetriz/ângulos adjacentes, complementares, suplementares e opostos pelo vértice.

Polígonos - Classificação e nomenclatura. Perímetro. Diagonais de um polígono. Ângulos de um polígono convexo e regular.

Quadriláteros: Definição e características. Classificação. Propriedades. Ângulos.

Circunferência e Círculo: - Comprimento da circunferência e área do círculo Posição relativa entre retas e circunferência. Matemática e Arte

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Identificar e construir a bissetriz, alturas e as medianas de um triângulo. Utilizar-se dos conceitos relativos a diagonais, lados e ângulos nos quadriláteros para resolver problemas diversos. Realizar construções geométricas utilizando instrumentos como: compasso, régua, transferidor e esquadro.

Diferenciar círculo e circunferência e determinar seus elementos. Calcular a área do círculo e o comprimento da circunferência. Explorar objetos do mundo físico, de obras de arte, pinturas, desenhos, esculturas, e artesanatos fazendo conexões com outras áreas do conhecimento. Utilizar adequadamente instrumentos de construção geométrica: compasso, régua, esquadros e transferidor. Identificar a posição de uma reta em relação a uma circunferência e utilizar-se de suas propriedades na resolução de situações problemas. Reconhecer, representar e identificar circunferências secantes, tangentes e não secantes. Definir reconhecer e representar um ângulo central da circunferência. Relacionar a medida do ângulo central com a medida do arco correspondente, na unidade graus. Definir e reconhecer ângulos inscritos. Relacionar a medida do ângulo inscrito com a medida do arco determinado por seus lados. Relacionar a medida de um ângulo de segmento com a medida do arco correspondente. Definir e reconhecer e calcular ângulos cujos vértices não pertencem à circunferência.

EIXO: GRANDEZAS E MEDIDAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender o significado das medidas, a partir de situações-problema que expressem seu uso no contexto social e em outras áreas do conhecimento e que possibilitem a comparação de grandezas de mesma natureza.

Comparar e estimar medidas de grandezas por meio de estratégias pessoais ou convencionais utilizando unidade de medidas na resolução de problemas e calcular o perímetro e área. Determinar a soma dos ângulos internos de um triângulo. Definir, representar e identificar: mediana, altura e bissetriz de um triângulo. Identificar e aplicar corretamente os casos de congruência de triângulos. Identificar e representar triângulos Utilizando corretamente o transferidor, compasso e régua. Verificar a existência ou não de um triangulo.

Diferenciar perímetro de área. Determinar o perímetro de polígonos. Estabelecer a equivalência de perímetros. Compreender o conceito de área da superfície. Estabelecer a relação entre a unidade de medida de área e perímetro. Estabelecer a equivalência e determinar a área de uma superfície Calcular a área e perímetro de uma região através da malha quadriculada e pontilhada. Realizar operações utilizando sistema de medidas.

Triângulos: Soma dos ângulos internos.

Classificação, altura, mediana e bissetriz, congruência. Propriedades, perímetro e área.

Perímetros e áreas de polígonos Mosaicos.

Volume de um sólido geométrico Paralelepípedo Prisma Pirâmide

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Conhecer e utilizar instrumentos adequados para medir e analisar a interdependência entre grandezas e expressa-la algebricamente. Perímetro, da área em ampliações e reduções de figuras poligonais usando malhas quadriculadas. Preencher o plano através do ladrilhamento.

Compreender o conceito volume de um sólido. Estabelecer as equivalências de volumes de sólidos. Realizar transformações das unidades de medidas em situações problemas. Resolver situações-problema que envolva cálculo do volume de sólido. Interpretar e resolver problemas com as unidades de medidas usadas no calculo do volume. Explorar situações problemas utilizando-se das unidades de medida padrão de volume.

Compreender o conceito volume de um sólido. Estabelecer as equivalências de volumes de sólidos. Realizar transformações das unidades de medidas em situações problemas. Resolver situações-problema que envolva cálculo do volume de sólido. Interpretar e resolver problemas com as unidades de medidas usadas no calculo do volume. Explorar situações problemas utilizando-se das unidades de medida padrão de volume.

EIXO: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Utilizar-se da Estatística, em função de seu uso atual para compreender as informações veiculadas em seu contexto.

Ser capaz de coletar e organizar dados utilizando estratégias pessoais e convencionais de classificação para interpretar as informações veiculadas no dia-a-dia. Construir gráficos de barras.

Ser capaz de coletar e organizar dados utilizando estratégias pessoais e convencionais de classificação para interpretar as informações veiculadas no dia-a-dia. Interpretar informações organizadas e representadas em lista, tabelas, diagramas e gráficos referentes a uma determinada situação.

Utilizar adequadamente calculadora, computador e outros recursos tecnológicos disponíveis. Ser capaz de coletar e organizar dados utilizando estratégias pessoais e convencionais de classificação para interpretar as informações veiculadas no dia-a-dia. Construir o conceito de probabilidade e sua aplicação na resolução de situações-problema simples, identificando sucessos possíveis, sucessos seguros e as situações de sorte. Ser capaz de fazer agrupamentos que possibilitam o desenvolvimento do raciocínio combinatório e a compreensão do princípio multiplicativo para sua aplicação

Pesquisa de respostas objetivas Organização de dados de uma pesquisa em listas ou tabelas. Gráficos.

Tabelas. Pesquisa, Gráfico.

Probabilidade e combinatória. Gráficos e tabelas.

Gráficos e tabelas. Medias - media aritmética e ponderada Moda, mediana. Probabilidade de um evento e de jogos

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no cálculo de probabilidade Identificar possíveis maneiras de combinar elementos de uma coleção e de contabilizá-los usando estratégias pessoais Interpretar informações organizadas e representadas em gráficos referentes a uma determinada situação.

Ser capaz de coletar e organizar dados utilizando estratégias pessoais e convencionais de classificação para interpretar as informações veiculadas no dia-a-dia. Usar adequadamente calculadora e outros recursos tecnológicos. Ler interpretar dados em tabelas e gráficos. Calcular media aritmética e ponderada de um conjunto dado. Identificar a moda de um levantamento de dados. Determinar a mediana de uma amostra com um número par / impar de elementos. Calcular a probabilidade de um evento ou jogo. Analisar tabelas e gráficos fazendo inferências.

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COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA - 9º ANO/8ª SÉRIE

EIXO: NÚMEROS E OPERAÇÕES

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Perceber a importância dos números, suas prioridades, suas inter-relações, seus significados e o modo como, historicamente foi construído, bem como sua eficácia na resolução de situações-problema no seu cotidiano.

Compreender a diferença entre os conjuntos dos números Naturais, Inteiros e Racionais e sua aplicação no cotidiano. Ser capaz de utilizar-se da adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação de números reais na resolução de situações-problema. Diferenciar os conjuntos racionais e irracionais resolvendo operações e situações-problema que envolva conhecimento dos números reais. Representar na reta numérica os números Naturais, Inteiros, Racionais e Irracionais estabelecer critérios de comparação e ordenação. Compreender o significado de radiciação, extrair e efetuar raízes n-ésimas de números reais. Identificar as propriedades fundamentais da potenciação e da radiciação. Realizar operações de (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação) com radicais. Simplificar radicais usando a propriedade do quociente de raízes quadradas e raízes em geral. Racionalizar o denominador de uma fração;

Representar e resolver situações e problemas por meio de equações Reconhecer uma equação do 2 ° grau ,identificando seus termos. Resolver equações do 2º grau por diferentes estratégias. Resolver problemas que podem ser traduzidos por equações do 2º grau. Discriminar o número de raízes de uma equação do 2º grau.

Resolver problemas usando os diversos tipos de equações do segundo grau, e os vários métodos existentes. Resolver situações-problema envolvendo porcentagem e juros. Desenvolver estratégias de verificação e controle de resultados através do cálculo mental e da calculadora. Determinar a possibilidades de realizar e realizar cálculos de porcentagem Resolver problemas com teorema de Pitágoras. Resolver equações irracionais. Resolver equações biquadradas.

Resolver situações-problema, presentes no cotidiano, que envolvam sistemas de equações com duas variáveis. Interpretar a ideia de função como a linguagem do movimento. Construir o conceito de função e ser capaz de aplicar este conceito em situações-problema. Resolver funções e estabelecer os seus elementos. Estabelecer a relação e interdependência entre as variáveis de uma função. Interpretar e representar a lei de formação de uma função Resolver funções do 1º e 2º grau. Interpretar e construir gráficos de funções. Resolver problemas diversos por meio de funções.

Conjunto dos Números Reais -Significados, representação, ordenamento e operações. Potenciação -Potência de um número real -Potência e suas propriedades Representação dos Reais na reta numérica. - Notação Científica – potência de base. Radicais: Propriedades e operações. Racionalização de denominadores.

Equações de 2º grau Incompletas Completas

Equações biquadradas Equações Irracionais

Sistema de equação do 2º Grau Função Representação Geométrica de equações e funções Determinar sequência numérica e não numérica e sua equação.

Função polinomial do 1º grau, função do 2º grau,gráfico da função do 1º e 2º grau. Zero da função polinomial do 1º grau.

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EIXO: ESPAÇO E FORMA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer que a geometria, contribui para aprendizagem dos números e medidas, estimulando a observação, a percepção de semelhanças e diferenças, a construção, a aplicação de propriedades e a transformação de figuras.

Localizar-se no tempo e no espaço, a partir do desenvolvimento da lateralidade, e noção de distância, espaço e tempo. Resolver problemas utilizando a geometria do deslocamento. Efetuar operações envolvendo razão e proporção.

Identificar segmentos proporcionais em um feixe de retas paralelas e em figuras semelhantes. Ampliar e reduzir figuras, bem como reconhecer as características de figuras semelhantes. Resolver problemas utilizando o Teorema de Tales. Explorar objetos do mundo físico, de obras de arte, pinturas, desenhos, esculturas, e artesanatos fazendo conexões com outras áreas do conhecimento. Relacionar as relações entre perímetros e áreas de figuras ampliadas e reduzidas.

Explorar objetos do mundo físico, de obras de arte, pinturas, desenhos, esculturas, e artesanatos fazendo conexões com outras áreas do conhecimento. Identificar os casos de congruência e resolver situações aplicando estes conceitos. Perceber a proporcionalidade existente entre figuras semelhantes através de sua razão constante. Resolver situações problemas envolvendo semelhança e congruência entre triângulos. Compreender e aplicar o teorema de Tales em situações diversas do cotidiano

Resolver problemas significativos envolvendo as relações métricas no triângulo retângulo e entre triângulos quaisquer Identificar os casos de semelhança de triângulos. Utilizar-se da semelhança de triângulos para resolver problemas diversos. Identificar a hipotenusa, os catetos e as alturas de um triângulo retângulo. Demonstrar e Identificar as relações métricas no triângulo retângulo. Demonstrar o teorema de Pitágoras. Resolver problemas envolvendo o teorema de Pitágoras

Compreender e identificar as razões trigonométricas em um triângulo retângulo. Aplicar as definições de seno, cosseno e tangente na resolução de situações problemas. Encontrar o valor do seno, cosseno e tangente de um ângulo mediante o uso de uma tabela. Aplicar o conceito de seno, cosseno e tangente de um ângulo agudo num triangulo retângulo. Aplicar as definições trigonométricas para resolver problemas relativos a triângulos retângulos. Determinar o valor do seno, cosseno e tangente dos ângulos de 30º, 45º e 60º. Reconhecer as relações métricas num triangulo qualquer. Aplicar as relações métricos em triângulos acutângulos e obtusângulos. Identificar a natureza de um triângulo, dadas as medidas de seus lados. Deduzir a aplicar a lei dos senos e cossenos num triangulo qualquer.

Sistema de Coordenadas Cartesianas e deslocamento no plano Proporcionalidade e Semelhança: - Razão entre segmentos. - Escalas. - Teorema de Tales. - Ampliação e Redução.

Congruência e semelhança de figuras Razão e Proporcionalidade Teorema de Tales

Relações Métricas no Triangulo retângulo. Teorema de Pitágoras

Relações trigonométricas no triângulo retângulo. Relações trigonométricas em um triângulo qualquer

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EIXO: GRANDEZAS E MEDIDAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender o significado das medidas, a partir de situações-problema que expressem seu uso no contexto social e em outras áreas do conhecimento e que possibilitem a comparação de grandezas de mesma natureza.

Calcular o perímetro e a área de uma região quadrada e retangular. Calcular o perímetro e a área de uma região limitada por um paralelogramo, trapézio, losango e triângulo. Calcular o perímetro e a área de uma região limitada por um polígono regular.

Calcular a área do circulo inscrito e circunscrito em um polígono. Resolver situações problemas envolvendo os conceitos de raio, diâmetro na circunferência. Resolver situações problemas envolvendo os conceitos de área e semicírculo de uma região circular. Calcular a área total de um sólido geométrico qualquer. Calcular o volume do prisma, cilindro, cone e pirâmides. Realizar transformações entre as grandezas de uma mesma natureza na resolução de problemas usando a medida adequada. Reconhecer a planificação de: prisma, cilindro, cone e pirâmides.

Calcular e resolver situações diversas envolvendo porcentagem e juros. Interpretar e aplicara fórmula do montante para juros simples e composto Diferenciar e calcular juros simples e composto nas mais diversas situações do cotidiano. Compreender o que representa a percentagem de uma quantia. Aplicar a ideia de valor atual envolvendo juros e porcentagem.

Identificar as relações métricas numa circunferência. Resolver e interpretar problemas aplicando as relações métricas numa circunferência. Deduzir, aplicar e diferenciar as relações métricas na circunferência. (relação entre cordas, relação entre secantes, relação entre secante e tangente).

Perímetro, área.

Área do círculo. Área total de um sólido geométrico Volume: Prisma, cilindro, cone e pirâmides.

Matemática Financeira: Porcentagem e juros simples e compostos.

Relações métricas na circunferência.

EIXO: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Utilizar-se da Estatística, em função de seu uso atual para compreender as informações veiculadas em seu contexto.

Diferenciar população e amostra em uma pesquisa. Ler, interpretar e resolver situações envolvendo noções de Estática e probabilidade. Diferenciar e calcular frequência absoluta e relativa de pesquisa. Interpretar dados em gráficos e tabelas. Usar adequadamente calculadora e outros recursos tecnológicos. Ser capaz de coletar e organizar dados utilizando estratégias pessoais e convencionais de classificação para interpretar as informações veiculadas no dia-a-dia. Construir gráficos diversos.

Calcular Média aritmética e média aritmética ponderada. Calcular moda. Calcular mediana. Ler, interpretar e resolver situações problemas envolvendo as médias aritméticas, moda e mediana. Interpretar dados em gráficos e tabelas Construir gráficos de setores, linhas e de barras. Realizar

Noções de Estatística População e amostra. Frequência absoluta e relativa de uma variável. Gráficos e tabelas.

Média, moda e mediana: medidas de tendência central. Tabelas e gráficos.

Noções Probabilidade e combinação Tabelas e gráficos Regra de sociedade.

Organização de dados Gráficos.

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e executar pesquisas em geral. Ser capaz de coletar e organizar dados utilizando estratégias pessoais e convencionais de classificação para interpretar as informações veiculadas no dia-a-dia. Identificar possíveis maneiras de combinar elementos de uma coleção e de contabilizá-los usando estratégias pessoais Construir um espaço amostral de eventos equiparáveis Interpretar dados em gráficos e tabelas Utilizar adequadamente calculadora, computador e outros recursos tecnológicos disponíveis. Ser capaz de fazer agrupamentos que possibilitam o desenvolvimento do raciocínio combinatório e a compreensão do princípio multiplicativo para sua aplicação no cálculo de probabilidade Construir o conceito de probabilidade e sua aplicação na resolução de situações-problema simples, identificando sucessos possíveis, sucessos seguros e as situações de sorte. Determinar a possibilidades da realização de eventos.

Observar a aplicação dos dados estatísticos no mundo em que vive. Interpretar dados estatísticos apresentados por meio de tabelas. Construir corretamente uma tabela a partir de um levantamento de dados. Calcular a porcentagem dos dados estatísticos. Ler e interpretar dados estatísticos apresentados por meio de gráficos e tabelas. Pesquisar, construir e analisar, com dados estatísticos (gráficos de linhas, gráficos de barras, gráficos de setores).

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6.2.1.6. Ciências

Histórico Sócio Filosófico

Ciências é uma das disciplinas constituintes do Currículo do Ensino

Fundamental desde 1971. Com a Lei n. 5.692/71, este componente passou a ter

caráter obrigatório no Ensino Fundamental para suprir as necessidades de

acompanhar os avanços científicos e de conservação ambiental. Em cada

momento histórico, a disciplina Ciências é produto da articulação das concepções

de sociedade, ambiente, ciência e educação, manifestada concretamente na

situação educacional.

Recuperar esses elementos possibilita um ensino de Ciências que não se fecha no dogmatismo dos conhecimentos elaborados, nem na fragmentação dos fenômenos da natureza considerados separadamente, nem no isolamento de uma ciência mágica alienada do contexto social, uma vez que a ciência se desenvolveu tanto a partir de necessidades básicas quanto pela curiosidade inata do homem de questionar a si próprio e o mundo ao seu redor. (Canto, 1999).

O ensino de disciplinas científicas e tecnológicas é desafiante, pois o

desenvolvimento da Ciência abrange desde tecnologias corriqueiras, até invenções

perigosas que ameaçam a camada de ozônio. A maioria dessas inovações e os

problemas que elas geram requerem soluções que envolvem questões de ética,

questões científicas e técnicas e instrumentos tecnológicos. A falta de

conhecimento das questões científicas e tecnológicas põe em perigo a própria

sobrevivência da humanidade. O ensino de Ciências e a compreensão das

tecnologias vão se tornando instrumentos cada vez mais importantes para o

exercício da cidadania.

Assim, o presente Referencial Curricular visa um melhor desenvolvimento do

processo ensino e aprendizagem dessa disciplina, através da contextualização de

conteúdos, flexibilidade curricular, interdisciplinaridade, visão globalizada do

ambiente, conservação e uso racional da natureza, diálogo entre senso comum e

ciência, valorização do conhecimento prévio dos alunos e respeitando as estruturas

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cognitivas, objetivando um melhor processo de construção de conhecimentos e

dinamismo no ensino de Ciências.

Vale ressaltar que o ensino de Ciências deve se basear na realidade,

incluindo estudos que irão permear conhecimentos e práticas relativas aos

recursos naturais.

Objeto do Conhecimento

A disciplina de Ciências dedica-se a natureza como um todo dinâmico e o

ser humano em sociedade como agente de transformações do mundo em que vive.

Esses conhecimentos estão estruturados em quatro eixos temáticos: Vida e

Ambiente, Ser humano e Saúde, Tecnologia e Sociedade e Terra e Universo.

Objetivos

Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e

uma atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social,

econômica, política e cultural;

Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e

condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e

compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas,

sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas científico-

tecnológicas;

Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e

coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes;

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Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir

de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos,

procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;

Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à energia, matéria,

transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para coleta,

comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de fatos

e informações;

Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a

construção coletiva do conhecimento.

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COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS - 1º ANO

EIXOS: MEIO AMBIENTE, TERRA E UNIVERSO, SER HUMANO E SAÚDE, TECNOLOGIA E SOCIEDADE.

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Utilizar-se das informações para compreender a interação e a interdependência dos fatores abióticos e bióticos de manutenção à vida, valorizando a biodiversidade e as transformações provocadas pela ação humana e as medidas de proteção ao meio ambiente como recurso para garantir a sustentabilidade do planeta.

Perceber o ambiente ao seu entorno, diferenciando seres vivos e seres não vivos;

Perceber a diversidade de animais e desenvolver ações de preservação;

Perceber a importância da coleta seletiva do lixo para a melhoria da qualidade de vida.

Desenvolver o hábito de ler e interpretar palavras informativas e imagens;

Reconhecer a tecnologia no processo de transformação dos recursos naturais;

Identificar as partes de uma planta e desenvolver ações de preservação;

Reconhecer e comparar as formas de alimentação entre diferentes animais;

Reconhecer a tecnologia no processo de transformação dos recursos naturais;

Reconhecer os órgãos dos sentidos.

O ambiente. Interação dos seres vivos e seres não vivos no planeta;

Preservação ambiental do planeta. Cuidados com o lixo;

As Plantas: partes, ciclo de vida, cuidados.

A Água;

Diversidade de animais. Como nascem os animais.

Hábitos alimentares dos animais;

Alimentação: importância dos alimentos para o ser humano;

Corpo humano – Diferenças e semelhanças entre as pessoas;

Os órgãos dos sentidos;

Noções sobre drogas lícitas e ilícitas;

Higiene e Saúde: limpeza do corpo e do ambiente.

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COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS - 2º ANO/1ª SÉRIE

EIXOS: MEIO AMBIENTE, TERRA E UNIVERSO, SER HUMANO E SAÚDE, TECNOLOGIA E SOCIEDADE.

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender as transformações provocadas pela ação humana e as medidas de proteção ao meio ambiente, adotando atitudes de promoção e manutenção da saúde pessoal, social e coletiva.

Reconhecer a importância da preservação e conservação dos ambientes;

Diferenciar seres vivos e seres não vivos e os ambientes transformados;

Reconhecer diversos ambientes e Identificar ecossistemas locais;

Identificar a tecnologia no processo de transformação dos recursos naturais;

Reconhecer que existem vegetais em diferentes ambientes com formas, tamanhos e tipos diferentes.

Conhecer a importância da coleta seletiva do lixo para a melhoria da qualidade de vida;

Reconhecer a importância da água na vida dos seres vivos e adotar atitudes para o uso racional deste recurso;

Reconhecer as principais partes do corpo humano e identificar noções básicas dos órgãos;

Identificar a tecnologia no processo de transformação dos recursos naturais.

Os Seres vivos no ambiente;

Transformação de ambientes;

Preservação dos ambientes;

Tipos de Ambientes;

Diversidade de vegetais;

As plantas;

Importância do sol;

O lixo;

A Água;

Animais vertebrados: anfíbios, peixes, aves e mamíferos;

Animais invertebrados terrestres e aquáticos;

Animais domésticos e animais silvestres;

Higiene e saúde;

Meios de transportes;

O corpo humano;

Ossos e músculos;

Os órgãos do sentido;

Drogas lícitas e ilícitas;

Alimentos.

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COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS - 3º ANO/2ª SÉRIE

EIXOS: MEIO AMBIENTE, TERRA E UNIVERSO, SER HUMANO E SAÚDE, TECNOLOGIA E SOCIEDADE.

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer as transformações provocadas pela ação humana e as medidas de proteção ao meio ambiente como recurso para garantir a sustentabilidade do planeta, adotando atitudes de promoção e manutenção da saúde pessoal, social e coletiva.

Diferenciar características entre os ambientes aquáticos, terrestres e os seres que vivem nestes ambientes;

Identificar os estados físicos da água, e sua a importância para a manutenção da vida no planeta;

Desenvolver atitudes de valoração quanto aos recursos hídricos e o consumo sustentável deste recurso natural;

Perceber a atmosfera como uma camada gasosa que protege a terra bem como reconhecer a mistura de gases que a compõem;

Reconhecer o ar como um recurso indispensável à vida;

Conhecer formas de poluição e desenvolver atitudes para reduzir a poluição do ar.

Reconhecer a importância dos animais e vegetais para a Manutenção do equilíbrio da vida na terra.

Reconhecer as atividades físicas como estratégia fundamental para a Promoção de Saúde e Prevenção de Doenças.

Os componentes do ambiente;

A Água – estados físicos, ciclos, importância da água.

O Ar: composição, poluição;

A Atmosfera e seus fenômenos atmosféricos;

Poluição ambiental;

Os vegetais: estrutura, classificação Fotossíntese;

Os Animais Relações entre os seres vivos e o

ambiente;

Cadeia Alimentar;

O desenvolvendo o corpo;

Diferenças e semelhanças individuais em diferentes

fases da vida humana;

Drogas lícitas e drogas ilícitas;

Doenças contagiosas e não contagiosas.

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COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS - 4º ANO/3ª SÉRIE

EIXOS: MEIO AMBIENTE, TERRA E UNIVERSO, SER HUMANO E SAÚDE, TECNOLOGIA E SOCIEDADE.

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer atitudes de promoção e manutenção da saúde pessoal, social e coletiva, utilizando-se das informações sobre o organismo humano, para reconhecer os fatores internos e externos do corpo que concorrem para a manutenção do equilíbrio, e para prevenção de doenças.

Conhecer os principais biomas brasileiros e desenvolver ações de preservação, enfatizando os ecossistemas locais;

Reconhecer que o ser humano é o principal agente que modifica os ecossistemas;

Compreender a dinâmica das cadeias alimentares e relacionar a fotossíntese como estratégia fundamental para a base da cadeia alimentar;

Compreender que os seres vivos estabelecem relações com outros seres vivos no ambiente;

Reconhecer as principais partes de uma planta com flores bem como identificar as funções que corresponde a cada parte e as estratégias de adaptação no ambiente;

Identificar diferentes tipos de nutrientes e perceber a importância para a prevenção de doenças;

Diferenciar hábitos alimentares de diversos grupos de animais;

Identificar e descrever hábitos de higiene, alimentação e nas diferentes fases da vida;

Reconhecer o perigo do uso indiscriminado de drogas lícitas sem orientação médica e os riscos e implicações no uso de drogas ilícitas.

Os Ecossistemas. Cadeia Alimentar e desequilíbrios

ecológicos. Fotossíntese;

Os Seres vivos no ambiente e suas relações ecológicas;

Os vegetais;

Alimentação e nutrição;

Os movimentos do corpo: Ossos, Músculos e

Articulações;

Fontes alternativas de energia;

Hábitos alimentares;

Higiene e Saúde;

Atividades Físicas e saúde;

Interpretação de rótulos;

Os Vegetais;

Relações Ecológicas.

O Ar;

A Água;

Drogas lícitas e drogas.

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COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS - 5º ANO/4ª SÉRIE

EIXOS: MEIO AMBIENTE, TERRA E UNIVERSO, SER HUMANO E SAÚDE, TECNOLOGIA E SOCIEDADE.

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender a relação da Tecnologia com as Ciências Modernas e Contemporâneas, sua influência na transformação de materiais e o impacto sobre o meio ambiente.

Identificar a cadeia alimentar como relação de dependência alimentar entre os seres vivos, reconhecendo os vegetais a base dessas cadeias;

Desenvolver noções de desequilíbrio e repudiar ações humanas negativas que possa interferir nas cadeias alimentares;

Perceber a importância do tratamento de água antes do seu consumo, compreender seu ciclo e valorizar ações que evite o desperdício;

Compreender como ocorre a formação do solo, conhecer características e composição e algumas técnicas para manter o solo produtivo e evitar a erosão;

Compreender a sexualidade como comportamento fundamental no ser humano e desenvolver atitudes de respeito às diferenças;

Conhecer diversas fontes alternativas de energia e possíveis danos ambientais causados pelas instalações de uma usina hidrelétrica.

Conhecer tipos de combustíveis e seus usos, bem como benefícios e consequências para o meio ambiente.

Conhecer diferentes equipamentos de uso cotidiano, sua finalidade e energias envolvidas para valoriza o consumo criterioso de energia.

Reconhecer utilizações do magnetismo no cotidiano e compreender noções do campo magnético terrestre.

O Ambiente e os seres vivos;

Cadeia Alimentar.

Água e tratamento de esgoto, lixo.

O solo.

A estrutura do corpo humano;

Sistema Digestório;

Sistema Respiratório;

Sistema Cardiovascular;

Drogas lícitas e ilícitas;

Noções de pesquisa científica;

O Sistema Urinário;

O Sistema Nervoso;

O Sistema Reprodutor;

Poluição: água, solo;

Noções de pesquisa científica;

Vida e Saúde: drogas lícitas e ilícitas;

Fontes alternativas de energia;

Usinas hidrelétricas e poluição;

Magnetismo: ímãs, campo magnético, eletroímã;

Noções de Pesquisa científica.

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COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS - 6º ANO/5ª SÉRIE

EIXOS: MEIO AMBIENTE, TERRA E UNIVERSO, SER HUMANO E SAÚDE, TECNOLOGIA E SOCIEDADE.

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Valorizar a biodiversidade, reconhecendo as transformações provocadas pela intervenção humana e as medidas de proteção ao meio ambiente e com aprimorar o conhecimento sobre as estruturas que formam a Terra.

Reconhecer descrições de galáxias, estrelas, planetas e satélites;

Relacionar informações sobre as características da Terra (temperatura, atmosfera, pluviosidade, etc.) com o surgimento e evolução da vida;

Interpretar situações de equilíbrio e desequilíbrio sobre a interferência do ser humano na dinâmica da Terra;

Interpretar situações de desequilíbrio nas teias alimentares em função das mudanças no ambiente.

Reconhecer a importância da preservação e conservação dos ecossistemas brasileiros, para a manutenção do equilíbrio ecológico, enfatizando os ecossistemas locais;

Conhecer a importância da coleta seletiva e reciclagem do lixo para a melhoria da qualidade de vida;

Conhecer ações transformadoras dentro da realidade local entendendo as práticas permissíveis de ações sustentáveis;

Compreender o ciclo da água para a manutenção da vida;

Relacionar os estados físicos da água com o seu ciclo na natureza;

Identificar fases e características do processo de tratamento de água e esgoto;

Explicar processos de formação, desgaste ou manutenção dos solos, levando em conta intemperismo e outros agentes naturais e a ação humana;

Reconhecer as doenças transmitidas pela água pelo solo e pelo ar e as maneiras de evitá-las relacionando-as aos hábitos de higiene;

Compreender o desenvolvimento do corpo, valorizando e cuidando da saúde, como condição necessária para o desenvolvimento humano;

Diferenciar as características de cada gênero durante o período da pré-adolescência;

Conhecer as consequências para a saúde das drogas licita e ilícitas.

Universo: Teoria e formação do Universo e do Sistema Solar Teorias sobre a origem da vida na Terra Condições para a existência de vida na Terra.

Ecologia – A interação do homem com o meio ambiente.

Ecossistemas.

Biomas Brasileiros;

Poluição ambiental e Lixo Reaproveitamento; Reciclagem; Coleta seletiva; Desenvolvimento Sustentável;

Ar – Sua composição e constituição atmosférica. Seus efeitos globais na poluição atmosférica e sua interferência no ciclo hidrológico global. Poluição do ar e doenças transmissíveis pelo ar.

A água: Estados físicos da água. Mudanças de estado físico da água Ciclo hidrológico. Flutuação dos corpos: densidade, empuxo e tensão

superficial. Água e os ecossistemas terrestres e aquáticos. Tratamento da água. Poluição da água e Doenças transmissíveis pela água.

Solo - Tipos básicos de rochas e minerais e a formação do solo. Poluição do solo, doenças relacionadas ao solo e saneamento básico.

Noções de desenvolvimento sexual humano.

Drogas.

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COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS - 7º ANO/6ª SÉRIE

EIXOS: MEIO AMBIENTE, TERRA E UNIVERSO, SER HUMANO E SAÚDE, TECNOLOGIA E SOCIEDADE.

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Valorizar a vida em sua diversidade e a conservação dos ambientes reconhecendo as características que formam os seres vivos relacionando-os com suas utilidades e prejuízos que podem causar ao homem e aos outros seres.

Reconhecer a célula como unidade fundamental dos seres vivos.

Reconhecer diferenças entre bactérias, algas, protozoários e fungos.

Aplicar o conceito de decomposição pela atividade de bactérias e fungos para explicar situações naturais ou experimentais de apodrecimento de alimentos ou restos de seres vivos.

Reconhecer em textos ou ilustrações etapas do ciclo vital de vegetais com sementes: germinação, crescimento, fluorescência, polinização e frutificação.

Reconhecer características adaptativas de diferentes seres vivos aos ambientes em que se desenvolvem.

Comparar características de seres humanos e animais vertebrados em diferentes fases do seu desenvolvimento.

Distinguir características morfológicas e fisiológicas de plantas e animais.

Observar, descrever e comparar animais e vegetais em diferentes ambientes relacionando suas características ao ambiente em que vive.

Classificar animais em grupos, a partir de critérios dados.

Reconhecer propriedades curativas e tóxicas das plantas, suas aplicações no tratamento de doenças e os riscos de utilizá-las.

Interpretar dados e informações sobre a disseminação de doenças infectocontagiosas e parasitárias, comuns em nossa região.

Identificar os principais nematódeos que parasitam o ser humano, o modo de contágio, sintomas e prevenção.

Compreender a sexualidade como o comportamento condicionado por fatores biológicos, culturais e sociais.

A célula como unidade básica dos seres vivos.

Classificação dos seres vivos

Vírus: características gerais

Bactérias, Algas, Protozoários e Fungos.

Vegetais: Diversidade Órgãos das plantas: raiz, caule, folha, flor, fruto e

semente. Fotossíntese, transpiração e respiração. Transporte de substâncias (seiva bruta e

elaborada)

Animais: Características e classificação dos invertebrados Características e classificação dos vertebrados Relações entre os animais

Medicamentos: Antibióticos e vacinas

Doenças parasitárias Endoparasitas e ectoparasitas humanos

Orientação Sexual e Relação de Gênero;

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COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS - 8º ANO/7ª SÉRIE

EIXOS: MEIO AMBIENTE, TERRA E UNIVERSO, SER HUMANO E SAÚDE, TECNOLOGIA E SOCIEDADE.

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Adotar atitudes de promoção e manutenção da saúde pessoal, social e coletiva, utilizando-se das informações sobre o organismo humano, para reconhecer fatores internos e externos do corpo que concorrem para a manutenção do equilíbrio, e para a prevenção de doenças comuns em sua comunidade.

Caracterizar os principais componentes celulares e as suas funções.

Reconhecer os processos comuns a todas as células do organismo humano e de outros seres vivos como crescimento, respiração, síntese de substâncias e eliminação de excretas.

Descrever as etapas da função respiratória na espécie humana.

Reconhecer os componentes figurados do sangue e suas respectivas funções.

Distinguir as funções específicas de veias, artérias e capilares com relação à distribuição de materiais orgânicos e inorgânicos pelo corpo.

Reconhecer e entender os efeitos das drogas no sistema nervoso.

Analisar incoerência entre o conhecimento das formas de prevenção de DST e atitudes reais.

Interpretar fenômeno de herança genética na possibilidade de manifestações de certos caracteres em gerações alternadas.

Conhecer as propriedades gerais e específicas da matéria.

Compreender as substâncias químicas e suas propriedades.

Formação estrutural e funcional do corpo humano.

Nutrição. Pirâmide alimentar; Calorias dos alimentos.

Sistemas Digestório; Respiratório; Cardiovascular; Excretor; Ósseo; Muscular; Sensorial; Nervoso; Endócrino.

Sistema reprodutor Orientação sexual; Doenças sexualmente transmissíveis; Métodos contraceptivos.

Noções de genética;

Drogas e suas consequências;

Estudo da Matéria;

Introdução ao estudo do átomo;

Substâncias químicas e suas propriedades.

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COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS - 9º ANO/8ª SÉRIE

EIXOS: MEIO AMBIENTE, TERRA E UNIVERSO, SER HUMANO E SAÚDE, TECNOLOGIA E SOCIEDADE.

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender a relação da Tecnologia com as Ciências Modernas e Contemporâneas, sua influência na transformação de materiais e o impacto sobre o meio ambiente.

Compreender os modelos atômicos, elementos químicos, seus símbolos, as substâncias químicas, suas fórmulas e sua importância para os avanços científicos.

Conhecer as propriedades gerais e específicas da matéria;

Relacionar, em situações do cotidiano ou experimentais, mudanças de estado físico.

Reconhecer evidências de reações químicas em processos do cotidiano ou experimentais, como a digestão, a queima de combustíveis, a formação de ferrugem, a oxidação de superfícies, etc.

Diferenciar mistura homogênea de heterogênea.

Diferenciar misturas de reações químicas em situações do cotidiano.

Reconhecer fórmulas de moléculas de algumas substâncias comuns no meio ambiente e no cotidiano.

Caracterizar as reações químicas e as relações físicas para compreensão dos elementos que integram o ambiente;

Reconhecer os símbolos dos elementos químicos mais comuns.

Identificar a atração gravitacional da Terra como a força que causa vários fenômenos, geocêntricas e heliocêntricas;

Conceitos básicos de Física e de Química; O Método Científico; Teorias sobre as origens do universo, matéria e da

vida; Propriedades gerais e específicas da matéria;

Introdução ao estudo da Química O átomo: Estrutura e identificação; A tabela periódica dos elementos químicos; Ligações químicas; Substâncias e as misturas químicas; Funções químicas: ácidos, bases, sais e óxidos; Reações químicas;

Introdução ao estudo da Física O Movimento; As Leis de Newton; Gravitação Universal; Trabalho e energia; Máquinas que facilitam o cotidiano; Termologia; Ondulatória; Acústica; Luz; Instrumentos Ópticos; Eletricidade; Magnetismo;

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286

6.2.1.7. Geografia

Histórico Sócio Filosófico

Considerada como uma das mais antigas disciplinas acadêmicas, a

geografia surgiu na Grécia, sendo chamada no começo de historia natural ou

filosófica natural.

No século IV a-C, os gregos observaram o planeta como um todo.

Aristóteles foi o primeiro a receber créditos ao conceituar a terra como uma esfera.

Já no século XV, viajantes como Bartolomeu Dias e Cristóvão Colombo

redescobriram o interesse pela exploração, pela descrição geográfica e pelo

mapeamento. Realizaram uma viagem de circunavegação, realizada pelo português

Fernão de Magalhaes, e esta confirmou o formato global da terra e permitiu uma

maior precisão das medidas e observações.

Por volta do século XIX, surgiu a escola alemã, apresentando o

determinismo, ideia que o clima era capaz de estimular ou não a força e o

desenvolvimento intelectual das pessoas. Nos anos 30 a Escola Francesa lançava o

possibilismo, que afirmava que as pessoas poderiam determinar seu

desenvolvimento a partir do seu ambiente físico, ou seja, sua escolha determinaria a

extensão do seu avanço cultural.

A escola anglo-saxônica apresentava a “geografia quantitativa e teórica” e o

substrato que lhe da substancia é a mundialização do capital. Seu caráter

revolucionário aplica o salto para fase explicativa. A geografia é um saber vivido e

aprendido pela própria vivencia. Se aprende e percebe por força do próprio

cotidiano, fazendo parte do espaço geográfico.

As escolas surgidas no contexto de formação do pensamento geográfico

realizavam uma analise do espaço geográfico de forma “acrítica”. Os movimentos de

renovação da geografia e a própria geografia crítica vieram com o intuito de

remodelar, revitalizar a forma de se fazer geografia e de se analisar o pensamento

geográfico como um todo.

A geografia se propõe a algo mais do que descrever paisagens, pois a

simples descrição não fornece elementos suficientes para uma compreensão global

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287

daquilo que se pretende conhecer geograficamente. A geografia deve propor-se a

investigar, principalmente, o modo pelo qual a sociedade produz o espaço

geográfico.

O positivismo foi de fundamental importância para a geografia, pois sua

sistematização ocorreu de acordo com o empirismo que deixou fortes influências na

geografia. Os principais autores foram Humboldt que usou o método do raciocínio

através do empirismo e da observação, Ritter que mostrou ao mundo o princípio da

relação entre a superfície da terra, a natureza e os seres humanos, era defender

constante do uso de todas as ciências para o estudo da geografia. A partir deles a

geografia se tornou realmente uma ciência e que sua sistematização proporcionou

que pudesse que virasse uma ciência acadêmica que pudesse ajudar em questões

atuais.

No Brasil na década de 1960 com o golpe militar a geografia foi tirada do

currículo escolar e articulada com a disciplina de historia passando a se chamar

Estudos Sociais. Esta tinha por objetivo tornar o cidadão alienado dos seus direitos.

Logo após surgiram disciplinas como OSPB e Educação Moral e Cívica que dizia

que o individuo tinha a obrigação de servir ao Estado de forma incondicional sem

questionar sua forma arbitrária de conduzir o povo, usando a força, a tortura e até a

morte para silenciar qualquer tentativa.

Atualmente a Geografia tem como base a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional - LDB9394/96 e os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNS.

Entre as mudanças provocadas pelos PCNS destacam-se os conteúdos de ensino

vinculado as discussões ambientais e multiculturais.

O ensino da Geografia deve assumir o quadro conceitual das teorias críticas

dessa disciplina, que incorpora os conflitos e as contradições sociais, econômicas,

culturais e políticas construtivas de um determinado espaço. A função da Geografia

na escola é desenvolver o raciocínio geográfico, pensar a realidade geograficamente

e despertar sua consciência social.

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288

Objeto do Conhecimento

A Geografia tem como objeto de conhecimento o homem e o meio em que

vive, as relações entre homem e natureza e as relações sociais e culturais por meio

das quais se transforma espaço natural em espaço artificial, geográfico.

Objetivos

Despertar o indivíduo para a necessidade de compreender o mundo em que vive

através dos fenômenos sociais, culturais, políticos, econômicos e naturais;

Conhecer seu papel como sujeito atuante, consciente dos seus direitos e

deveres, como cidadão e como componente importante nesse processo de

transformação do espaço e das relações sociais;

Criar condições para que todos os alunos desenvolvam as capacidades

necessárias para a vida em sociedade;

Permitir ao aluno exercitar sua cidadania a partir da compreensão da realidade

para que possa contribuir em sua transformação;

Promover a integração escola-comunidade;

Demonstrar atitude de respeito às características pessoais relacionadas ao

gênero, etnia, peso, estatura e à cultura do seu grupo e de outros grupos;

Conhecer e portar-se de acordo com regras de convivência nos diversos grupos

sociais de convívio;

Identificar e diferenciar alguns aspectos naturais e culturais de onde vive;

Demonstrar atitudes de respeito e de preservação de espécies de vida comuns

no seu dia-a-dia;

Reconhecer importância de tratar adequadamente os dejetos resultantes da

ação humanos;

Reconhecer que a ação do ser humano provoca diversas transformações nas

paisagens e que isso gera consequências;

Distinguir as alterações climáticas e fazer relação dessas alterações com as

ações do homem e alternâncias da dinâmica do planeta;

Estabelecer semelhanças e diferenças entre modos de vida das pessoas das

cidades e dos campos;

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289

Reconhecer a importância e a necessidade das organizações, e serviços

públicos como para a garantia da qualidade de vida da população;

Diferenciar as formas de exploração da natureza feitas por diferentes povos;

Identificar consequências econômicas e sociais da modernização no campo e do

êxodo rural;

Fazer leituras de mapas, cartas de dados de diferentes fontes de modo que

observe e relacione informações sobre os continentes, países, territórios e

lugares, entre outros.

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290

COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA - 1º ANO

EIXO: A PERCEPÇÃO DO LUGAR

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Desenvolver noção espacial.

Utilizar noções simples de posicionamento para situar a posição de pessoas e objetos no Espaço;

Identificar os principais elementos que constituem o espaço geográfico local;

Reconhecer diferentes paisagens elementos e dinâmicas da natureza e da sociedade por meio de fotografias, ilustrações e mapas simples.

A organização do espaço escolar.

Espaço vivido;

O espaço escolar e o trajeto casa -escola.

Identificar os principais elementos e aspectos da natureza e da sociedade na paisagem local;

Reconhecer a existência dos lugares e das paisagens;

Perceber que os lugares e as paisagens apresentam diferenças e semelhanças;

Elaborar representações cartográficas simples, como maquetes e croquis para representar o lugar onde vive;

Ler e produzir textos orais a respeito da constituição das paisagens e os elementos naturais e sociais que as constituem.

A paisagem do entorno da escola;

Os elementos naturais do entorno da escola.

Identificar os principais ritmos da sociedade e da natureza na formação e transformação da paisagem local.

Reconhecer seu papel social (identidade e pertencimento) na família e na escola;

Conhecer a contribuição dos diferentes povos, sociedades e culturas na formação do espaço geográfico brasileiro;

Identificar na paisagem elementos naturais e artificiais.

Os elementos sociais do entorno da escola;

Noção de ritmo natural e social.

Desenvolver senso de orientação, lateralidade, sentido de referência em relação a si próprio e em relação aos outros.

Estabelecer relações topológicas elementares como separação, ordem, sucessão, proximidade e continuidade das linhas e superfícies;

Reconhecer a equivalência entre as figuras;

Ler e produzir textos orais a respeito da orientação, lateralidade, sentido de referência em relação a si próprio e em relação aos outros.

Noções topológicas (perto, longe, ao lado, frente, atrás);

Noções de lateralidade (esquerda e direita);

Os pontos de referência.

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291

COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA - 2º ANO/1ª SÉRIE

EIXO: LUGAR E PAISAGEM NO COTIDIANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender e utilizar noções associadas às relações espaciais para situar a posição de pessoas e objetos no espaço segundo diferentes referenciais.

Reconhecer os elementos das dinâmicas da natureza e da sociedade e seu papel na constituição do espaço geográfico;

Utilizar mapas simples para compreender noções de distância, direção, proporção, localização e orientação geográfica.

A localização dos alunos e objetos na sala de aula - direita-esquerda, perto/longe.

Reconhecer os diferentes ritmos da sociedade e da natureza na formação e transformação da paisagem.

Reconhecer os elementos das dinâmicas da natureza e da sociedade e seu papel na constituição do espaço geográfico;

Identificar e analisar o papel dos diferentes atores sociais na produção do espaço geográfico;

Compreender fatos, fenômenos e processos relativos à produção do espaço.

Indivíduo e grupos sociais;

Organizações familiares;

Tipos de moradia.

Reconhecer diferentes paisagens elementos e dinâmicas da natureza e da sociedade e suas interações.

Ler e produzir textos orais a respeito da constituição das paisagens e os elementos naturais e sociais que as constituem;

Elaborar representações cartográficas simples, como maquetes e croquis para representar o lugar diferentes paisagens;

Compreender fatos, fenômenos e processos relativos à produção do espaço.

Os lugares de convivência: casa e escola.

As permanências e mudanças nas paisagens ao longo do tempo;

Classificação dos principais usos e funções das edificações e espaços percebidos no cotidiano (comércio, serviços, fábricas, espaços públicos, espaços privados etc.).

Identificar e observar elementos e aspectos da natureza local, considerando o clima, relevo, vegetação, hidrografia e fauna.

Conhecer aspectos da natureza local: clima, relevo, vegetação, hidrografia e fauna;

Diferenciar clima, relevo, vegetação, hidrografia e fauna em diferentes paisagens;

Classificar e ordenar problemas ambientais em diferentes lugares e identificar possíveis ações para a preservação dos recursos naturais considerando o clima, a fauna, o relevo, a vegetação e a hidrografia.

Aspectos da natureza local: clima, relevo, vegetação, hidrografia e fauna e as ações na dinâmica da paisagem local.

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292

Comparar, classificar e ordenar os diferentes meios de transportes e comunicações presentes nos lugares.

Identificar a distribuição das distintas redes de transportes e comunicação e reconhecer sua importância na dinâmica do território;

Reconhecer os meios de transportes e comunicação utilizados em sua escola;

Identificar as principais influências dos meios de comunicação e transportes utilizados na sociedade atual.

Meios de transportes e meios de comunicação presentes na sociedade.

Reconhecer e estabelecer diferenças e semelhanças entre paisagens do campo e da cidade em diferentes períodos, sociedades e culturas.

Reconhecer o papel das cidades como elemento fundamental na produção do espaço na atualidade;

Reconhecer formas e possibilidades de transformação da natureza avaliando seu uso predatório.

Identificar as principais formas de trabalho no campo e na cidade e sua relação com a produção do espaço;

Avaliar em diferentes meios de comunicação a propagação de hábitos e de consumo que induzam a sistemas produtivos predatórios do ambiente e da sociedade no campo e na cidade;

Reconhecer, agrupar e caracterizar aspectos dos modos de vida urbano e rural, bem como as atividades econômicas na zona urbana e rural.

Estudo da paisagem do campo e da cidade em diferentes períodos;

Os elementos sociais e naturais que compõem a paisagem do campo e da cidade.

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293

COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA - 3º ANO/2ª SÉRIE

EIXO: AS DIFERENTES PAISAGENS: A CIDADE E O CAMPO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender e utilizar noções básicas de localização em diferentes espaços.

Identificar os meios de localização no espaço geográfico;

Utilizar mapas para compreender noções de distâncias;

Compreender a importância de localizar-se no espaço geográfico em que vive;

Os caminhos que percorremos;

Noção de mapas;

Os pontos de referências.

Identificar elementos da natureza local, considerando o clima, relevo, vegetação, hidrografia e fauna.

Identificar o papel do homem na constituição do espaço geográfico e os elementos das dinâmicas da natureza e da sociedade;

Reconhecer na paisagem local problemas socioambientais e identificar os principais fatores causadores;

Conhecer aspectos da natureza local: clima, relevo, vegetação, hidrografia e fauna;

Diferenciar clima, relevo, vegetação, hidrografia e fauna em diferentes paisagens.

Elementos da natureza;

Aspectos da natureza local: clima, relevo, vegetação, hidrografia e fauna e as ações na dinâmica da paisagem local.

Identificar, observar e registrar no espaço local a presença, distribuição e organização de elementos da paisagem.

Reconhecer por meio de fotografias, ilustrações e mapas simples, diferentes paisagens, elementos e dinâmicas da natureza e da sociedade e suas interações;

Identificar na paisagem os elementos visíveis que apresentam a dimensão histórica de sua constituição;

Reconhecer e estabelecer diferenças e semelhanças entre paisagens do campo e da cidade em diferentes períodos, sociedades e culturas;

Diferenciar as formas de organização do espaço rural e urbano e perceber sua inter-relação.

Elementos da paisagem;

As paisagens dos diferentes bairros

Paisagem urbana e rural.

Reconhecer e utilizar diferentes representações cartográficas para identificar distâncias ou posições de objetos pessoas e lugares.

Reconhecer nos mapas a representação dos elementos do espaço;

Utilizar mapas em diferentes escalas para compreender noções

Noção sobre representações cartográficas;

Estudo de mapas.

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294

de distâncias.

Fazer leitura de tabelas e gráficos simples;

Elaborar representações cartográficas simples, como maquetes, plantas e croquis.

Identificar a contribuição dos diferentes povos, sociedades e culturas na formação sociocultural do espaço brasileiro.

Conhecer as principais influências socioculturais resultantes das etnias que compõem a matriz étnica brasileira para compreender o processo de formação da sociedade brasileira e as diferentes formas de ocupação do território;

Diferenciar os diferentes povos brasileiros e suas culturas;

Compreender o processo da construção histórica dos diferentes povos brasileiros em diferentes épocas;

Ler e produzir textos orais e escritos de diferentes gêneros para compreender e analisar fatos dos diferentes povos, sociedade e cultura em diferentes épocas.

Etnia brasileira;

Formação da sociedade;

Diversidade cultural.

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295

COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA - 4º ANO/3ª SÉRIE

EIXO: A PRODUÇÃO DO ESPAÇO RURAL E URBANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer e estabelecer diferenças e semelhanças entre paisagens do campo e da cidade em diferentes períodos, sociedades e culturas.

Ler e produzir textos orais e escritos de diferentes gêneros para compreender e analisar paisagens do campo e da cidade em diferentes períodos;

Identificar e analisar o papel dos diferentes atores sociais na produção do espaço geográfico urbano e rural, privilegiando o nosso município;

Estabelecer relações espaço-temporais para compreender a construção histórica do espaço geográfico urbano e rural;

Reconhecer os diferentes ritmos da sociedade e da natureza na formação e transformação da paisagem urbana e rural;

As diferentes paisagens rurais;

As diferentes paisagens urbanas;

As transformações dos elementos da natureza nas paisagens rural e urbana.

Identificar e observar elementos e aspectos da natureza local, considerando o clima, relevo, vegetação, hidrografia e fauna;

Identificar o papel do homem na constituição do espaço geográfico e os elementos das dinâmicas da natureza e da sociedade;

Reconhecer na paisagem local problemas socioambientais e identificar os principais fatores causadores;

Conhecer aspectos da natureza local: clima, relevo, vegetação, hidrografia e fauna;

Diferenciar clima, relevo, vegetação, hidrografia e fauna em diferentes paisagens.

Aspectos e dinâmicas da natureza: vegetação, relevo, hidrografia e clima da paisagem local e regional.

Reconhecer os elementos das dinâmicas da natureza e da sociedade e seu papel na constituição do espaço geográfico;

Identificar, observar e registrar no espaço local a presença, distribuição e organização de elementos da paisagem;

Reconhecer em diferentes paisagens elementos e dinâmicas da natureza e da sociedade e suas interações;

Identificar na paisagem os elementos visíveis que apresentam a dimensão histórica de sua constituição;

Ler e produzir textos orais e escritos a respeito da constituição das paisagens e os elementos naturais e sociais que as constituem;

Classificar e ordenar problemas ambientais em diferentes lugares e identificar possíveis ações para a preservação dos recursos naturais.

Aspectos e dinâmicas da natureza: vegetação, relevo, hidrografia e clima da paisagem local e regional.

Conhecer e utilizar em caráter introdutório recursos, técnicas e

Identificar diferentes representações cartográficas para identificar distâncias e posições de objetos, pessoas e lugares;

Linguagem cartográfica;

Estudo de mapas.

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296

elementos fundamentais da linguagem cartográfica (título, legenda, escala etc.) para compreender aspectos da organização do espaço;

Elaborar representações cartográficas simples, como maquetes, plantas e croquis;

Reconhecer nos mapas a representação dos elementos do espaço;

Utilizar mapas simples para compreender noções de distância, direção, proporção, localização e orientação geográfica;

Obter informações por meio da leitura de tabelas e gráficos;

Reconhecer, agrupar e caracterizar aspectos dos modos de vida urbano e rural e suas atividades econômicas em diferentes regiões brasileiras;

Identificar as principais influências socioculturais resultantes das etnias que compõem a sociedade brasileira;

Compreender o processo de formação da sociedade brasileira e as diferentes formas de ocupação do território;

Identificar as principais formas de trabalho e sua relação com a produção do espaço;

Diferenciar as formas de organização do espaço rural e urbano e perceber sua inter-relação.

A relação cidade-campo;

Recursos naturais e o desenvolvimento sustentável;

O trabalho no campo e o trabalho na cidade;

A indústria e a urbanização.

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297

COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA - 5º ANO/4ª SÉRIE

EIXO: BRASIL-TERRITÓRIO E SOCIEDADE

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender e analisar os movimentos da terra e a sua influencia nas estações do ano.

Interpretar os movimentos da terra;

Identificar as estações do ano;

Conhecer e diferenciar as estações do ano;

Compreender o movimento de rotação e translação e seus efeitos no nosso dia-a-dia;

Compreender que as estações do ano estão diretamente relacionadas ao desenvolvimento das atividades humanas, como agricultura e pecuária.

Movimentos da Terra: Rotação, translação e as estações do ano.

Reconhecer o processo de formação do território brasileiro.

Conhecer o globo e os mapas como representações da terra;

Compreender diferentes representações cartográficas: mapas e globos terrestres;

Identificar nos mapas o território brasileiro.

Território brasileiro.

Conhecer a organização política do Brasil através da formação dos municípios e estados.

Identificar a localização do Brasil no continente e no mundo;

Identificar continentes e oceanos, analisando a localização do Brasil através de mapas e globos terrestres;

Localizar nos mapas o nosso país, estado e municípios;

Compreender o processo de organização política do Brasil.

Organização política do Brasil.

Identificar as principais regiões brasileiras estabelecendo diferenças e semelhanças entre elas.

Analisar a desigualdade regional e social no Brasil;

Localizar e identificar as regiões do Brasil;

Conhecer os aspectos econômicos de cada região brasileira;

Identificar os aspectos sociais e culturais de cada região;

Identificar os setores da economia de cada região e sua participação no desenvolvimento do país.

O Brasil e suas regiões;

A cultura regional;

Formas de relevo.

Entender o processo de industrialização e urbanização e as consequências do crescimento acelerado da população no espaço urbano.

Analisar a dinâmica do processo de formação da sociedade através de fenômenos naturais políticos e econômicos;

Conhecer o processo de urbanização do Brasil.

Reconhecer o papel das cidades e das indústrias como elemento fundamental na produção do espaço na atualidade;

Reconhecer os diferentes ritmos da sociedade e da natureza na transformação da paisagem;

O trabalho e o uso dos recursos naturais.

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Analisar a apropriação dos recursos naturais e o seu uso sustentável.

COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA - 6º ANO/5ª SÉRIE

EIXO: TEMPOS DA NATUREZA, TEMPOS DA SOCIEDADE

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender o papel e a importância dos sistemas de orientação e localização de pessoas e objetos no espaço.

Conhecer e utilizar pontos cardeais e colaterais para orientação e localização em mapas e plantas;

Ler, interpretar e elaborar mapas, plantas e maquetes em diferentes escalas para compreender a constituição do espaço e suas localizações.

Orientação e localização.

Reconhecer diferenças e semelhanças entre paisagens natural e cultural em diferentes períodos e sociedades;

Identificar e analisar o papel dos diferentes sujeitos na produção do lugar, território, paisagem e região;

Ler, interpretar e elaborar mapas, plantas e maquetes em diferentes escalas para compreender a constituição das paisagens naturais e culturais em diferentes sociedades.

Paisagem e lugar.

Compreender as diferentes formas de organização e regionalização do espaço geográfico e suas relações sociais, políticas e culturais.

Compreender fatos, fenômenos e processos relativos à constituição do espaço em diferentes escalas;

Reconhecer elementos das dinâmicas da natureza e da sociedade e seu papel na constituição do espaço geográfico;

Compreender e analisar o papel do trabalho humano no processo de apropriação da natureza e na constituição do espaço geográfico;

Identificar por meio de fotografias, ilustrações, esquemas e mapas as diferentes formas de relevo do espaço geográfico.

Formação e modelagem do relevo terrestre

Analisar e avaliar situações de degradação e preservação ambiental em diferentes domínios naturais no planeta terra.

Conhecer a dinâmica do planeta terra;

Identificar as camadas da atmosfera e sua importância para o equilíbrio da vida no planeta;

Interpretar o mapa do sistema solar;

Reconhecer elementos das dinâmicas da natureza e da sociedade e seu papel na constituição do espaço geográfico;

Identificar e observar elementos e aspectos da natureza considerando o clima, relevo, hidrografia, vegetação e fauna em diferentes espaços;

Compreender o processo de formação da crosta terrestre e seus fenômenos

O Planeta Terra;

A atmosfera terrestre;

A crosta terrestre;

A biosfera;

A hidrografia terrestre;

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299

externos e internos;

Reconhecer situações de degradação local e regional em diferentes contextos.

Compreender a cartografia como linguagem através de elementos: escala, legenda, título, projeções, fontes, etc., para analisar a espacialidade dos fenômenos.

Ler, interpretar e elaborar mapas, plantas e maquetes em diferentes escalas para compreender a constituição do espaço e suas dinâmicas naturais e sociais;

Compreender o papel das cores e símbolos em legendas e mapas;

Interpretar mapas, globos e legendas.

Interpretação cartográfica.

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300

COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA - 7º ANO/6ª SÉRIE

EIXO: A CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender os processos de urbanização, de criação e crescimento de cidades e da expansão do modo de vida urbano como elementos fundamentais da constituição do espaço geográfico.

Compreender fatos, fenômenos e processos relativos à constituição do espaço;

Estabelecer relações espaço- temporais para compreender a construção histórica do espaço geográfico;

Analisar a dinâmica do processo de formação da sociedade através de fenômenos naturais políticos e econômicos;

Reconhecer os diferentes ritmos da sociedade e da natureza na transformação da paisagem;

Reconhecer em diferentes paisagens elementos e dinâmicas da natureza e da sociedade e suas interações;

Identificar, a presença e organização de elementos criados pelas sociedades em diferentes tempos e espaços.

O Território Brasileiro;

A população brasileira.

Compreender as diferentes formas de organização e regionalização do espaço geográfico em suas dimensões sociopolíticas, materiais e culturais.

Identificar alterações no mundo do trabalho, nos processos econômicos e sistemas produtivos com as novas tecnologias;

Identificar e analisar na paisagem os elementos visíveis que apresentam a dimensão histórica, sociopolíticas, materiais e culturais de sua constituição;

Compreender fatos, fenômenos e processos relativos à constituição do espaço em geográfico;

Identificar as diferentes formas de organização e regionalização do espaço geográfico.

Trabalho, Consumo e Sociedade;

Formação e transformação do relevo terrestre.

Conhecer e analisar processos de constituição dos Estados Nacionais, sua formação territorial e suas relações no âmbito geopolítico, econômico e cultural, considerando a constituição e a ação de

Comparar indicadores sociais e econômicos de estados e regiões brasileiras;

Produzir textos em diferentes gêneros para compreensão e analise de fatos, fenômenos e processos geográficos dos Estados nacionais, sua formação territorial e suas relações no âmbito geopolítico;

A região Nordeste;

As regiões Norte e Centro-Oeste;

As regiões Sul e Sudeste.

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301

organismos regionais. Compreender fatos, fenômenos e processos relativos à constituição dos Estados Nacionais;

Identificar as diferentes realidades geográficas e suas características naturais considerando, clima, relevo, vegetação, hidrografia, vegetação e fauna.

Identificar as principais influências sócio- culturais das etnias que compõem a matriz étnica brasileira para compreender o processo de formação da sociedade nacional e as diferentes formas de ocupação do território;

Compreender dinâmicas demográficas e fluxos populacionais bem como seu papel na construção do espaço geográfico em diferentes escalas;

Analisar a dinâmica do processo de formação da sociedade através de fenômenos naturais políticos e econômicos;

Conhecer o processo de urbanização do Brasil com suas culturas e etnias.

A Urbanização Brasileira.

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COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA - 8º ANO/7ª SÉRIE

EIXO: O MUNDO CONTEMPORÂNEO – UNIDADE E DIVERSIDADE

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Identificar e analisar as diferentes formas de organização e regionalização do espaço geográfico em suas dimensões sócio políticos e culturais.

Identificar a paisagem local, e a forma de organização do espaço rural e urbano;

Compreender fatos, fenômenos e processos relativos à constituição do espaço;

Estabelecer relações espaço- temporais para compreender a construção histórica do espaço geográfico;

Analisar a dinâmica do processo de formação da sociedade através de fenômenos naturais, culturais políticos e econômicos.

Mundo atual: Meio

Ambiente.

Reconhecer as formas de produção econômica no mundo globalizado.

Compreender e analisar as formas e possibilidades de transformação da natureza e a dinâmica da sociedade para a produção econômica;

Compreender e analisar as formas de produção econômica no mundo globalizado;

Comparar indicadores sociais e econômicos no mundo globalizado.

Mundo atual: Globalização;

Formas de produção econômica.

Compreender as diferenças nas dimensões politicas, étnicas, culturais e sociais em diferentes tempos, espaço e lugar.

Entender os fatos, fenômenos e processos relativos à produção do espaço geográfico;

Conhecer e utilizar pontos cardeais e colaterais para orientação e localização em mapas e plantas;

Ler, interpretar e elaborar mapas, plantas e maquetes em diferentes escalas para compreender a constituição do espaço e suas localizações.

Mundo atual: Um mundo de diferenças;

África: um continente de contrastes.

Identificar os processos de urbanização da criação e crescimento das cidades e da expansão do modo de vida urbana.

Identificar as diferentes formas de trabalho e sua contribuição na produção do espaço;

Analisar a dinâmica do processo de formação da sociedade através de fenômenos naturais políticos e econômicos;

Analisar e reconhecer nos mapas a representação dos elementos do espaço em seu processo de urbanização.

África: Desenvolvimentos econômicos;

África: população e urbanização;

América: contraste no desenvolvimento;

América: Aspectos naturais e ocupação.

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303

Comparar e avaliar as sociedades em seus conflitos, dinâmicas e movimentos em relação as dimensões políticas, étnicas, culturais e sociais em diferentes tempos e espaços.

Reconhecer o papel das cidades como elemento fundamental na produção do espaço na atualidade;

Reconhecer os elementos das dinâmicas da natureza e da sociedade e seu papel na constituição no espaço geográfico;

Conhecer hábitos e comportamentos veiculados em diferentes meios de comunicação considerando as dimensões políticas, étnicas, culturais e sociais;

Entender as sociedades em seus conflitos dinâmicos e movimentos em diferentes tempos e espaços.

América: população.

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304

COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA - 9º ANO/8ª SÉRIE

EIXO: O MUNDO CONTEMPORÂNEO – UNIDADE E DIVERSIDADE

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Localizar, comparar e explicar as diferentes realidades geográficas, envolvendo características de diferentes domínios naturais e considerando os elementos de clima, relevo, hidrografia, vegetação e fauna em diferentes escalas.

Identificar e compreender os elementos e aspectos naturais;

Estabelecer relações espaço temporais para compreender a construção histórica do espaço;

Compreender a forma de atuação do homem no espaço natural e comparar suas modificações no espaço temporal.

Características físicas e naturais da Europa.

Entender a formação da sociedade, conflito, dinâmicas e movimentos considerando as dimensões políticas, étnicas, culturais e sociais em diferentes tempos, espaço e lugar.

Fazer a leitura do mundo por meio de textos, divulgação científica e relatório, considerando as transformações sociais, políticas, econômicas e culturais contemporâneas;

Identificar os problemas socioeconômicos do continente europeu e as consequências para o restante do mundo.

A população europeia.

Compreender a natureza de fluxos diversos e das redes e sistemas de transportes.

Compreender concepções de redes geográficas como expressão do espaço geográfico;

Compreender as diferenças das culturas asiáticas e a influência da religião no modo de vida da população e nas questões políticas;

Identificar e classificar por meio de gráficos, mapas e tabelas, os diferentes tipos e redes de transporte, comunicação e informação;

Ler e produzir textos orais e escritos em diferentes gêneros para compreender e analisar os diversos fluxos nos processos geográficos;

Compreender os fluxos diversos do oriente médio e suas relações com os países industrializados ou em desenvolvimento.

Europa: aspectos econômicos.

Identificar, por meio de gráficos e mapas as classes e comparar o processo de urbanização e distribuição da população do mundo atual.

Identificar, classificar e comparar aspectos dos processos de urbanização e do modo de vida no campo e na cidade em diferentes tempos e espaços;

Compreender a importância econômica e estratégica do Oriente Médio para o mundo;

Analisar os principais conflitos do Oriente Médio e como se refletem na vida da população.

Ásia: aspectos gerais;

O Leste e o Sudeste Asiático;

Ásia central e meridional.

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305

Compreender as diferentes formas de organização e regionalização do espaço geográfico em suas dimensões sócio-políticas, materiais e culturais.

Reconhecer as características sociais, políticas, culturais e ambientais de conjuntos regionais do mundo e seus principais conflitos e acordos, por meio de pesquisas e estudos de diferentes textos, mapas, tabelas e gráficos;

Compreender fatos, fenômenos e processos relativos à constituição e organização do espaço;

Estabelecer relações espaço temporais para compreender a construção histórica do espaço;

Ampliar concepções e debater visões a respeito do desenvolvimento geográfico em suas dimensões sócio-políticas, materiais e culturais;

Analisar as fases do processo de ocupação da Oceania e a relação do colonizador com o povo nativo.

Oriente Médio;

Oceania.

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306

6.2.1.8. História

Histórico Sócio Filosófico

O ensino da História brasileira confundia-se com a evolução político-

institucional do Estado, e a própria divisão convencional de suas três partes

constitutivas (Colônia, Império e República) sugere essa vinculação com a esfera

política.

No Brasil, a História já aparecia como conteúdo sugerido para desenvolver

as práticas de leitura dos estudantes logo após a criação do Estado monárquico, em

1827, por determinação do Decreto das Escolas de Primeiras Letras. Tornou-se

disciplina autônoma em 1838, por ocasião da criação do Colégio Pedro II, instituição

oficial de ensino público associado ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e ao

Arquivo Público do Império. Desde então, sobre seu ensino incidiram diretamente as

influências do contexto político nacional – monárquico ou republicano –, já que a

atribuição à História da capacidade de formar consciências nunca passou

despercebida das instituições de poder.

A história passa a ser vista como uma disciplina significativa na formação de

uma cidadania para a paz a partir da 2ª Guerra Mundial. Volta-se ao estudo dos

processos de desenvolvimento econômico das sociedades, avanços tecnológicos,

científicos e culturais da humanidade e influenciados pela penetração da visão norte-

americana nos currículos brasileiros, aparecem as tendências de substituir História e

Geografia por Estudos Sociais.

Ao longo das décadas de 50 e 60 recebeu a influência da historiografia

Marxista, e com ela a busca das transformações econômicas e sociais e os conflitos

de classe; e com o governo militar a noção de tempo histórico com a organização de

tempo cronológico, datações, calendários, ordenação temporal, sequência passado-

presente-futuro.

Com o processo de democratização dos anos 80 as propostas curriculares

passaram a ser influenciadas pelo debate entre as diversas tendências

historiográficas sensibilizadas por questões ligadas à história social, cultural e do

cotidiano, buscando inserir o aluno como agente de sua história.

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307

Objeto do Conhecimento

História é a ciência social que estuda as relações que os homens

estabelecem entre si, através dos tempos para construir ou transformar um espaço

político, econômico e sociocultural, principalmente as relações de trabalho de poder

e cultural.

Estudar e ensinar História compreendendo-a como uma prática social e,

portanto, como uma construção do ser humano – do sujeito histórico – requer a

consciência de que as transformações e o desenvolvimento histórico são produtos

da interação entre o ser humano e a natureza, bem como entre os próprios seres

humanos em busca de sua humanização. Nesse sentido, o ser humano diferencia-se

dos animais, na medida em que se busca sua independência em relação aos

ditames da natureza, tornando-se um ser social e histórico. A partir desta concepção

de História, compreende-se que o ensino da disciplina requer escolhas e

compromissos teórico-metodológicos. Os conteúdos, os procedimentos

metodológicos e a avaliação, por exemplo, não se dissociam de um posicionamento

teórico, político e acadêmico frente à disciplina. Sendo assim, qualquer proposta de

referencial curricular se insere num contexto de escolha que não é arbitrário, mas

pelo contrário, surge a partir de opções e critérios.

Portanto, o ensino de História deve problematizar os conteúdos e temas,

pensar as histórias regionais, aproximar e eliminar a distância e a separação entre

professores, pesquisadores, universidade e escola. Tais aspectos são fundamentais

na perspectiva de um país pluriétnico e multicultural, mas que sempre negou os

referenciais da população afrodescendente e indígena. O ser humano não pode ser

apenas uma categoria abstrata, devem-se levar em consideração inúmeras

determinações históricas, pois este ser humano tem identidade etnicorracial,

pertence a uma classe social, estabelece relações de gênero, possui orientação

sexual etc. Sendo assim, mais do que proliferar o velho clichê de que a função da

escola e da disciplina História é formar cidadãos críticos e reflexivos, em sua

formalidade e universalização abstrata, os professores e professoras de História

devem pautar-se na formação de sujeitos transformadores na perspectiva de uma

educação emancipadora.

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308

Objetivos

O ensino de história tem por objetivo principal, a busca dos indícios da

experiência humana no cotidiano, nas tradições, na memória das famílias e das

instituições, na comunidade, na cidade e na sua relação com outros lugares,

reconhecendo que diferentes narrativas perpassam e constroem a pluralidade de

experiências e que, para a formação da consciência histórica a articulação entre o

percebido e o vivido deve ser perseguida;

Compreender a cidadania como participação social e política, assim como

exercício de direitos e de deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a

dia atitudes e solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o

outro e exigindo para si o mesmo respeito;

Saber utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos para

adquirir e construir conhecimentos;

Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem

como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra

qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de

crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;

Incentivar os alunos desenvolver o hábito pela leitura e escrita de história,

levando-os a compreensão das características da sociedade atual, identificando

às relações sociais e econômicas, os regimes políticos, as questões ambientais,

comparando-as com as características de outros tempos e lugares;

Auxiliar os alunos a se transformarem em cidadãos, desenvolvendo uma

consciência histórica, compreendendo melhor a sociedade em que vivem.

Despertar no aluno a busca do conhecimento através da história, mostrando

que a história deve ser um estudo ativo, participativo e Crítico do passado,

relacionando com o presente e com vista num futuro melhor;

Compreender o conceito de tempo e reconhecer a valor da família;

Conhecer o tempo cronológico e as mudanças que ocorrem com o passar do

tempo e do espaço;

Conhecer a diversidade cultural do Brasil, bem como valorização dos fatos

históricos com relação à família, ao trabalho, aos meios de comunicação e

transportes;

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309

Conhecer a história e culturas das regiões brasileiras;

Analisar como foi que o Brasil se constituiu como país;

Compreender questões pertinentes à origem do ser humano e sua organização

em sociedade, para que o educando possa, de forma autônoma, movimenta-se

crítica e responsavelmente na complexidade das relações humanas;

Compreender como aconteceu a formação e organização cultural do Brasil;

Analisar a partir do processo histórico europeu as transformações das

sociedades em sua totalidade como resultado dos fatores: econômicos, sociais,

políticos e culturais;

Analisar os diversos fatores e conflitos que levaram ocorrer os movimentos de

independências de várias nações;

Conhecer o processo de formação das sociedades contemporâneas suas crises

e avanços;

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310

COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA - 1º ANO

EIXO: EU, O TEMPO E AS PESSOAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Aprender a contar o tempo por meio da noção intuitiva de tempo que a criança traz: manhã, tarde e noite; ontem, hoje e amanhã; hora, dia semana, mês e ano.

Obter concepção de Tempo e Espaço, organizar os acontecimentos em uma sequência cronológica.

Localização no tempo;

Rotina diária, semanal e mensal;

Calendário: dias da semana, mês e aniversários.

Identificar a própria comunidade; amigos, irmãos, pai, mãe, s e parentes;

Perceber os modos de vida dos diferentes grupos sociais de convívio, reconhecendo-se como parte integrante dos mesmos.

Perceber os modos de vida dos diferentes grupos sociais de convívio, reconhecendo-se como parte integrante dos mesmos.

Valorizar as cantigas e os folguedos populares regionais e brasileiros

Identificar os elementos culturais e da tradição presentes na vivência da criança em diferentes épocas, estabelecendo relações entre o presente e o passado.

Tradição e folclore;

Brincadeiras atuais, antigas e folclóricas histórias (narrativas)

Cantigas.

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311

COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA - 2º ANO/1ª SÉRIE

EIXO: EU, O TEMPO E O ESPAÇO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Identificar-se como sujeito que tem uma história particular; mas que faz parte da história geral também.

Saber organizar os acontecimentos em uma sequência cronológica.

Localização temporal

Dias, meses, ano.

Identificar-se como ser que passa por etapas evolutivas.

Saber reconhecer as várias etapas do crescimento que o corpo passa. Eu: nome, linha do tempo (etapas do crescimento com ênfase na concepção de tempo)

Valorizar as amizades pessoas. Reconhecer os valores que os amigos têm na vida de cada um. Amigos: relações interpessoais, grupos de convívio (trabalho, vizinhança, parentesco).

Conhecer os vários tipos de profissões;

Perceber os modos de vida dos diferentes grupos sociais de convívio, reconhecendo-se como parte integrante dos mesmos.

Trabalho humano: atuação e modificação do meio pelo trabalho, diferentes profissões, tarefas (na escola, em casa).

Compreender a importância da alimentação para o ser humano;

Reconhecer os elementos nutritivos dos alimentos para o corpo humano Alimentação

Conhecer os diversos tipos de moradias

Conhecer e valorizar as diversas formas de moradias existentes. Moradia

Identificar os meios de transportes e comunicação mais comuns no Brasil;

Ter conhecimento dos vários meios de comunicação e transportes usados no Brasil.

Meios de transporte;

Meios de comunicação

Conhecer as diversas brincadeiras que faz parte da infância da criança.

Identificar os elementos culturais e da tradição das brincadeiras presentes na vivência da criança.

Brincadeiras

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COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA - 3º ANO/2ª SÉRIE

EIXO: PLURALIDADE CULTURAL E O TEMPO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conhecer as vivências das crianças e famílias brasileiras no passado e atualmente.

Conhecer e respeitar o modo de vida das crianças e famílias brasileiras em diferentes tempos.

Crianças e Famílias nos vários períodos da história.

Reconhecer a diversidade de modos de vida, presentes entre crianças indígenas do campo e da cidade;

Conhecer e respeitar a diversidade das famílias indígenas existentes no

Brasil em diferentes períodos.

Comunidades indígenas.

Identificar os diferentes tipos de fontes de estudos dos vários grupos sociais, em diversas épocas e espaços, semelhanças e diferenças entre eles.

Reconhecer os diferentes tempos e fontes históricas, observando diferenças e semelhanças entre eles.

As fontes históricas

(passado, presente e futuro).

Valorizar o trabalho dentro do contexto sociocultural do Brasil.

Comparar os tipos de trabalhadores no Brasil em épocas diferentes. Trabalho na cidade, no campo.

Identificar o processo de organização de paisagens urbanas e rurais ao longo do tempo, com relação aos meios de comunicação e transportes.

Reconhecer os meios de transportes antigos e atuais;

Reconhecer os meios de comunicação.

Meios de transporte e Meios de comunicação.

Analisar o processo de implantação do sistema de energia elétrica no Brasil.

Reconhecer a importância da energia elétrica para sociedade atual. Energia elétrica.

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313

COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA - 4º ANO/3ª SÉRIE

EIXO: EU, OS LUGARES E AS CIDADES, GENTE DE TODO JEITO DO MEU BRASIL.

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conhecer as raízes da própria história, das diferentes culturas de algumas cidades que formam o Brasil.

Construir linha de tempo organizando os acontecimentos sequencialmente.

Vida de lembranças: o presente reconstruindo o passado.

Relembrar a própria trajetória, reconhecendo-se como parte da história do país.

Saber ouvir e compartilhar sua história com os colegas.

Os lugares da cidade, de onde eu vim, de onde você veio, conhecendo os amigos.

Analisar e estudar a história dos primeiros habitantes da cidade onde mora.

Respeitar e valorizar a pluralidade cultural das cidades estudadas.

Minha cidade: Os serviços da cidade, história de minha cidade, lugares e histórias de outras cidades.

Analisar e estudar a história dos primeiros habitantes do Brasil;

Valorizar e respeitar a história do Brasil.

Os primeiros habitantes descobrem o Brasil.

Analisar a trajetória e a importância dos negros na formação do Brasil;

Reconhecer a etnia brasileira, incluindo o negro como integrante no processo de formação do Brasil.

Comercio de gente:

Conhecendo um pouco sobre o trafico negreiro, Organizando datas importantes em períodos da escravidão;

Aprender o conceito do século.

Analisar a importância dos éculos para a história do Brasil

Os séculos no Brasil.

Conhecer movimentos populacionais migratórios atuais decorrentes da busca dos trabalhadores rurais por terras produtivas e trabalhos nos centros urbanos.

Refletir sobre o modo de vida das pessoas que vivem nas diversas regiões do Brasil hoje.

Trabalho e historia de brasileiros de hoje.

Conhecer as festas tradicionais do Brasil.

-Valorizar a cultura brasileira.

Festas de brasileiros.

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COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA - 5º ANO/4ª SÉRIE

EIXO: EU, O TEMPO E O ESPAÇO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Refletir como se formou a história do Brasil.

Refletir sobre a comemoração dos 500 anos do Brasil. Brasil tem história, Brasil 500 anos.

Analisar a história dos primeiros habitantes do Brasil.

Conhecer algumas teorias sobre o povoamento da América.

Os primeiros habitantes da América e o processo de povoamento.

Compreender como aconteceu o processo das viagens dos europeus pelo Oceano Atlântico.

Conhecer as principais expedições realizadas pelos europeus no século XV.

Navegando pelo oceano Atlântico.

Entender como se deu a origem e o desenvolvimento do Estado de Alagoas.

Identificar e localizar o Estado de Alagoas no mapa, conhecer a história do Estado de Alagoas e valorizando e respeitando a sua cultura.

Alagoas: Origem; população, povoamento, formação econômica, formação sócio- cultural.

Analisar o surgimento e as transformações sociais, econômicas e culturais de Teotônio Vilela.

Localizar acontecimentos, épocas e períodos da historia do município em que vive.

Teotônio Vilela: origem, população, formação econômica, formação sociocultural.

Identificar as diferenças entre os diversos grupos e culturas que constituem o povo brasileiro.

Levantar diferenças e semelhanças entre grupos étnicos e sociais, que lutam e lutaram no Brasil por causas políticas, sociais, culturais e étnicas e econômicas.

Diversidades

Culturais do: índio, africano e do branco.

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COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA - 6º ANO/5ª SÉRIE

EIXO: DAS ORIGENS DO HOMEM À ORGANIZAÇÃO E DECLÍNIO DAS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender questões pertinentes à origem do ser humano e sua organização em sociedade.

Perceber a importância do estudo de História como ciência que estuda as ações humanas no tempo.

Introdução à história, temporalidade, espacialidade, contagem do tempo, diferentes calendários; Tempo histórico e cronológico.

Apresentar o conhecimento histórico como uma construção e refletir sobre o trabalho do historiador e as fontes históricas.

Compreender as várias maneiras de perceber e contar o tempo, localizando acontecimentos, dominando padrões de medida e reconhecendo critérios de anterioridade, posteridade e simultaneidade.

Conceituação, importância da história e fontes; Sujeito e objeto da história.

Evidenciar o evolucionismo e o criacionismo, alertando que tanto para um, quanto para o outro, todos os seres humanos possuem uma mesma origem, independentemente de qualquer característica física e conhecer os esforços dos primeiros grupos humanos em sua luta pela sobrevivência;

Identificar e analisar fontes históricas, percebendo sua importância.

Diferentes teorias (mitológicas e científicas).

Valorizar a história, a partir do conhecimento da vida das primeiras comunidades primitiva.

Identificar a importância das primeiras comunidades e como eram realizadas suas atividades individuais e coletivas.

As comunidades primitivas. Trabalho e organização social dos primeiros grupos humanos ao longo tempo.

Conhecer as fases da pré-história, geral, brasileira e alagoana.

Reconhecer a pré-história geral do Brasil, bem com de Alagoas;

Pré-história geral, brasileira e de Alagoas;

Analisar as ações humanas nas diversas das fases da pré-história.

Identificar os períodos da pré-história. Períodos da pré-história e suas invenções.

Reconhecer as mudanças na humanidade através do processo da agricultura.

Conceituar e identificar as razões do nomadismo e sedentarismo. Destacar as mudanças provocadas com a descoberta da agricultura.

Revolução agrícola; sedentarização e o surgimento do excedente, e do Estado e acentuação das desigualdades sociais.

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Destacar a ação dos seres humanos no aproveitamento das águas dos rios e na construção de uma civilização.

Diferenciar as civilizações da crescente fértil por meio de sua localização (cidades, rios, mares), identificando semelhanças e diferenças.

Antigas civilizações. Diferentes formas de organização das comunidades humanas.

Conhecer a importância do Rio Nilo para a civilização egípcia;

Localizar no tempo os principais acontecimentos da história antiga chinesa e indiana; Reconhecer a importância para a humanidade do alfabeto inventado pelos fenícios;

Reconhecer importância da cultura grega para o Ocidente; Sintetizar os principais acontecimentos que levaram à queda do Império Romano do Ocidente;

Assimilar o conceito de estratificação social, por meio dos diversos grupos que formavam as sociedades egípcia e mesopotâmica, e das demais sociedades antigas.

Religião, cultura, política e economia dos povos mesopotâmicos, egípcios, maias, astecas e incas, persas, fenícios e hebreus, chineses e indianos, gregos e romanos.

Identificar a história do império Bizantino dentro da história romana.

Conhecer a história do império Bizantino.

Império Bizantino.

Valorizar a história de formação de outras nações como a do Japão.

Conhecer a história do Japão.

História do Japão;

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COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA - 7º ANO/6ª SÉRIE

EIXO: ENCONTRO ENTRE CULTURAS E A FORMAÇÃO DO BRASIL. AS CRISES DA EUROPA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elaborar uma visão geral sobre a crise do império romano a partir do século III.

Sintetizar fatores que levaram à queda do Império Romano. Crise do Império Romano

Contextualizar questões pertinentes à formação histórico dos reinos europeus. Conhecer o processo de formação do reino franco, do império carolíngio e do sacro império romano-germânico.

Compreender como aconteceu a formação dos reinos da Europa. A formação dos reinos.

Conhecer o sistema feudal e analisar como se dava o comportamento daquela sociedade.

Caracterizar os grupos sociais na Idade Média e entender a importância das atividades comerciais e agrícolas para a retomada da vida urbana na Europa a partir do século XI.

O feudalismo: questões religiosas, militares, relações sociais, políticas e econômicas nos feudos.

Reconhecer o real valor da sociedade africana para a humanidade.

Analisar a história dos povos africanos e sua importância para humanidade.

História africana.

Apresentar o conhecimento do império Árabe no contexto histórico.

Identificar a importância do estudo do império Árabe para o intercambio entre a Europa e a Ásia.

O mundo Árabe.

Reconhecer a importância dos povos indígenas para o Brasil.

Compreender a organização política e social dos povos indígenas brasileiro.

A organização dos diferentes povos indígenas no território que atualmente compreende o Brasil.

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COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA -8º ANO/7ª SÉRIE

EIXO: MUNDANÇAS E REVOLUÇÕES NACIONAIS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Abordar as especialidades da sociedade mineradora, destacando as transformações e os conflitos ocorridos na sociedade colonial a partir do ciclo do ouro.

Identificar as características do sistema de exploração do ouro e principais formas de tributação estabelecidas pela Coroa Portuguesa.

Mineração, Mudanças sociais, econômicas e culturais;

Integração do território nacional;

Refletir sobre as transformações políticas e sociais da França no final do século XVIII, aprofundando o conceito das Revoluções Burguesas.

Reconhecer a importância do movimento iluminista para humanidade principalmente a sociedade francesa.

Iluminismo.

Abordar o conceito de Revolução Industrial como processo contextualizado na Inglaterra do século XVIII.

Apontar as contribuições da Revolução Industrial para o Mundo;

Revolução Inglesa,

Abordar os desdobramento da Revolução Francesa e a formação do Império Napoleônico;

Caracterizar a sociedade francesa às vésperas da Revolução de 1789; Analisar e ordenar os principais momentos de dominação de Napoleão na Franca;

Revolução

Francesa e domínio de Napoleão Bonaparte.

Apresentar características que levaram os EUA se libertar da Inglaterra.

Identificar o processo de independência dos Estados Unidos.

Independência dos (EUA)

Identificar o cenário internacional de crise do Antigo Regime e analisar o processo de independência do Brasil colonial.

Analisar e ordenar fatores que influenciaram a vinda da família real ao Brasil e o que levou acontecer a Independência do Brasil;

Crise do sistema colonial e a vinda da família real portuguesa.

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Analisar e contextualizar a emancipação política do Brasil, e da América Espanhola.

- Identificar o processo de independência do Brasil e da América Espanhola no contexto de um mundo em revolução;

Processo de Independência do Brasil e da América Espanhola

Identificar a composição social e as propostas defendidas por restauradas, liberais moderados e liberais exaltados no governo de D. Pedro II e reconhecer a modernização do Brasil;

Perceber que com a instalação do Primeiro Reinado no Brasil, transformações políticas ocorreram com a organização da constituição de 1824.

Organização política, econômica e social do período imperial.

Constituição de 1824 e organização dos poderes

Analisar os motivos da crise do império.

Identificar os conflitos portugueses que obrigaram o imperador a renunciar, implantando o Período Regencial;

Crise do primeiro (escravidão e imigração); Movimentos de contestação e império e Crises do Império.

Entender o porquê o Brasil se envolveu em vários conflitos no período da regência.

Perceber as mudanças estruturais na sociedade brasileira no período regencial.

Período Regencial e revoltas;

Golpe da Maiorida de e governo de D. Pedro II e início do processo de modernização.

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320

COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA - 9º ANO/8ª SÉRIE

EIXO: O MUNDO CONTEMPORÂNEO: GLOBALIZAÇÃO E DISPUTAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Caracterizar a segunda revolução industrial e diferenciá-la da primeira revolução; Identificar os fatores que contribuíram para os fluxos migratórios do século XIX e início do século XX.

Reconhecer algumas características da era imperialista: formação de empresas monopolistas, crescimento urbano e formação de um mercado e uma cultura de massas;

Perceber o impacto da industrialização no meio ambiente;

O contexto mundial no final do século XIX: Industrialização,

Imperialismo, Capitalismo e Socialismo.

Reconhecer as mudanças políticas e sócias da Europa e no mundo com o processo de industrialização e pós-industrialização e Analisar as condições de vida do povo antes e depois do processo de industrialização.

Compreender as propostas de transformação social do século XIX e a força contra revolucionária que as combateu e fazer a comparação com a sociedade atual, analisando as rupturas e permanências.

Mudanças técnico-científicas;

O surgimento da classe operária e as relações de trabalho

(imigração); Organização do movimento operário e o pensamento socialista.

Explicar a estrutura política brasileira definida pela constituição de 1891; descrever as características da classe operária brasileira do inicio do século XX.

- Descrever o processo de transição do governo de D. Pedro II para a república. Valorizar a pluralidade cultural e suas implicações no contexto econômico, social e político.

O contexto do Brasil no início do século XX;

Transição da Monarquia para a República (fim da escravidão e situação do negro após a abolição)

Analisar como foi o governo dos primeiros presidentes da república no Brasil.

Identificar a política e os conflitos dos primeiros presidentes / republicanos.

Relações de poder nos primeiros anos da República.

Caracterizar os movimentos sociais do Brasil pós-monarquia.

Compreender o processo de extinção do trabalho escravo como lento e gradual, analisando os desdobramentos desta política na atualidade.

Movimentos sociais de contestação à organização social, política e econômica do período da velha república.

Identificar os fatores que levaram à primeira guerra mundial e os resultados advindos desse acontecimento.

Identificar o contexto histórico, os fatores que levaram à 1ª Guerra Mundial, assim como seus desdobramentos.

- Disputas imperialistas e a Iª Guerra Mundial

Compreender as razões que levaram à queda do czarismo e à revolução socialista na Rússia e reconhecer o caráter totalitário do regime stalinista.

Analisar os motivos da revolução Russa. Revolução Russa, o pós-guerra (Tratado de Versalhes).

Caracterizar o período do entre guerras, destacando a importância do tratado de Versalhes e da crise econômica de 1929 para a vitória do nazismo na Alemanha.

Analisar o que aconteceu no mundo no período entre guerra;

Identificar os problemas econômicos, políticos e sociais surgidos no mundo e no Brasil entre a I e a II Guerra Mundial.

O período ente guerras: A crise de 29, o nazismo e fascismo.

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321

Compreender a revolução de 1930 como um tema polêmico, tanto entre os seus contemporâneos quanto na historiografia; caracterizar o estado novo do ponto de vista político, econômico e social e compreender o contexto em que esse regime foi instalado.

Compreender o que foi a revolução de 30. A revolução de 30 no Brasil.

Compreender os motivos que levaram a segunda guerra mundial.

Reconhecer os principais acontecimentos da 2ª Guerra Mundial e destacar os resultados do conflito.

II Guerra Mundial (antissemitismo, holocausto e bomba atômica).

Analisar como o Brasil a situação política do Brasil no período da II guerra mundial.

Compreender a situação do Brasil no período da segunda guerra mundial.

O Brasil no contexto da Segunda Guerra Mundial (Era Vargas).

Mostrar a guerra fria em seus diversos aspectos (político, produção cultural, ciência e esportes); identificar os principais fatores e aspectos envolvidos no conflito entre Israelenses e palestinos.

Conceituar Guerra Fria;

Caracterizar a Guerra Fria em seus diversos aspectos (política, produção cultural, ciência, esportes e vida cotidiana).

A Guerra Fria e seus reflexos na conjuntura brasileira; O mundo bipolarizado e as organizações (socialismo capitalismo).

Caracterizar os principais acontecimentos políticos do Brasil entre 1945 e 1964; reconhecer e explicar as principais características do regime militar que se instalou no Brasil em 1964;

Reconhecer no regime democrático a importância da participação como um ato de conquista na construção de uma sociedade mais justa; e compreender o contexto que tornou possível o golpe militar de 1964.

Governos democráticos e militares na América (ênfase no Brasil);

Verificar e compreender a situação atual do Brasil com as mudanças ocorridas após a volta da democracia

Identificar o processo de lutas no Brasil que contribui para o resgate histórico e preservação do patrimônio e herança social.

Redemocratização no Brasil;

O Brasil e a Nova Ordem Mundial;

Reconhecer na atual crise econômica mundial o embate entre os dois modelos de governo: o neoliberal e o intervencionista;

Conceituar os novos conflitos surgidos na sociedade atualmente.

Globalização e conflitos modernos.

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322

6.2.1.9. Ensino Religioso

Histórico Sócio Filosófico

A disciplina de ensino religioso surgiu no período republicano a partir da

constituição brasileira de 1931. Esta retrata as relações existentes entre a igreja

católica e o Estado em uma época da história nacional mesmo considerando a

laicidade já existente desde 1891.

Ao longo do período republicano o Brasil instituiu três padrões para o

Ensino Religioso, o confessionário assumido desde o padroado em que o educador

atuava como evangelizador preparando as crianças em horário escolar para os

sacramentos religiosos. A partir da Lei 5.692/71 foi elaborado o modelo

interconfessional que consistia em uma articulação entre as denominações cristãs,

aproveitando-se o método antropológico – keriquimatico de origem franco-belga. O

professor trabalhava apenas temas relacionados às questões como a vida, namoro,

família e deveria transmitir aos alunos valores da sociedade a partir da ótica cristã

assumindo o evangelho como parâmetro de conhecimento. Estes dois modelos

acima citados foram reconhecidos formalmente na primeira versão do artigo 33 da

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional-LDBEN 9394/ 96 que delineia o

ensino religioso confessional e o resultado do acordo entre as diversas entidades

religiosas.

Mediante as distorções acontecidas na ocasião da assinatura desta

legislação 9.394 /96 sobreveio uma ampla mobilização para reestruturação do

artigo que norteava o ensino religioso, pois as duas modalidades deste

componente curricular contrariavam a concepção de laicidade do Estado. O

resultado foi a primeira alteração na LDB 9.394/96 com uma nova redação para o

artigo 33 desta legislação em julho de 1997, o texto foi modificado sendo publicada

uma nova versão para orientar um novo modelo denominado de fenomenológico.

Ficando o artigo da seguinte forma:

Art. 33 – O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da

formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas

públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural

religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

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323

§ 1° - Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição

dos conteúdos do Ensino Religioso e estabelecerão as normas para a habilitação

admissão dos professores.

§ 2° - Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes

denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso.

A nova proposta do ensino religioso transmite um conhecimento e um

objetivo próprio a ser seguido. Tal conhecimento tem como finalidade conhecer os

fundamentos do fenômeno religioso nas diferentes culturas, tendo em vista à

compreensão e a busca do transcendente, o sentido da existência humana,

oferecendo ao aluno critérios de segurança ao exercício responsável de valores;

sendo, portanto uma questão diretamente ligada à vida e que vai se refletir no

comportamento no sentido que orienta a ética de cada indivíduo.

Objeto do Conhecimento

O Ensino Religioso tem como objeto do conhecimento o fenômeno religioso

no cotidiano da vida, tendo em vista à compreensão e a busca transcendente e o

sentido da existência humana.

Objetivos

Conhecer os fenômenos religiosos nas diferentes culturas, compreendendo

cada religião como fato cultural e social, adotando no cotidiano atitudes de

solidariedade, cooperação e repúdio as injustiças, respeitando o outro e

exigindo para si o mesmo respeito;

Conhecer os fundamentos do fenômeno religioso como fato cultural e social,

posicionando-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes

situações sociais;

Proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõem o fenômeno

religioso, a partir das experiências religiosas recebidas no contexto do

educando;

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324

Analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção das

diferentes culturas e manifestações socioculturais;

Facilitar a compreensão do significado das afirmações e verdades de fé das

tradições religiosas;

Refletir o sentido da atitude moral, como consequência do fenômeno religioso e

expressão da consciência e da resposta pessoal e comunitária do ser humano;

Possibilitar esclarecimentos sobre o direito à diferença na construção de

estruturas religiosas que têm na liberdade o seu valor inalienável.

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325

COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO - 1º ANO

EIXO: CULTURAS E TRADIÇÕES RELIGIOSAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Sentir-se amado e participante de um projeto de vida que engloba a família;

Respeitar a si mesmo e aos outros;

Partilhar e conviver respeitando as pessoas, construindo um ambiente de paz;

O Eu;

Eu sou eu com o outro;

A importância da família;

Mostrar respeito por atitudes, valores e personagens de diferentes tradições religiosas.

Valorizar a convivência com diferentes pessoas;

Respeitar a diversidade cultural e religiosa;

Eu e outro somos nós;

Conviver bem consigo e com o próximo;

EIXO: TEXTOS SAGRADOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Identificar por meio de histórias e contos as diversas

formas de expressões religiosas e culturais;

Conhecer textos sagrados como expressão cultural das tradições religiosas;

Perceber nas narrativas as histórias bíblicas;

Histórias das narrativas sagradas.

EIXO: RITOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer as representações do Transcendente através dos rituais e símbolos Sagrados;

Conhecer os símbolos mais importantes de cada tradição religiosa;

Respeitar os símbolos religiosos e sua importância na vida das pessoas;

Perceber que os símbolos religiosos são representação do transcendente na vida das pessoas;

Os símbolos religiosos na vida das pessoas;

O significado de cada símbolo nas tradições religiosas;

Símbolos e ritos sagrados.

EIXO: ETHOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Entender a importância de conviver bem com o próximo.

Respeitar a si mesmo e aos outros;

Respeitar a diversidade cultural e religiosa;

Desenvolver ações de solidariedade com o próximo.

A importância da família;

Conviver bem consigo e com o próximo;

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326

COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO - 2º ANO/1ª SÉRIE

EIXO: CULTURAS E TRADIÇÕES RELIGIOSAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Sentir-se amado e participante de um projeto de vida que engloba a família;

,

Respeitar a si mesmo e aos outros;

Partilhar e conviver respeitando as pessoas, construindo um ambiente de paz;

Valorizar a convivência com diferentes pessoas;

Reconhecer a importância da boa convivência no grupo familiar e social;

O Eu;

Eu sou eu com o outro;

Eu e outro somos nós

A importância da família;

Mostrar respeito por atitudes valores e personagens de diferentes tradições religiosas;

Conhecer os valores que norteiam as tradições religiosas;

Respeitar a diversidade cultural e religiosa;

Conviver bem consigo e com o próximo;

Os valores aproximam;

EIXO: TEXTOS SAGRADOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer e respeitar os livros e textos sagrados como expressão cultural das tradições religiosas;

• Conhecer textos sagrados como expressão

cultural das tradições religiosas;

Perceber nas narrativas as histórias bíblicas;

Histórias das narrativas sagradas;

EIXO: RITOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender que os símbolos religiosos são significativos e necessários para as manifestações religiosas;

Conhecer os símbolos mais importantes de cada tradição religiosa;

Respeitar os símbolos religiosos e sua importância na vida das pessoas;

Perceber que os símbolos religiosos são representação do transcendente na vida das pessoas.

Lembranças na vida da pessoa;

Os símbolos religiosos e o transcendente;

Os símbolos religiosos dão ideia do transcendente.

EIXO: ETHOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer a importância da boa convivência no grupo familiar e social;

Valorizar a convivência com diferentes pessoas;

Respeitar a diversidade cultural e religiosa;

A importância da família;

Atitudes e valores;

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COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO - 3º ANO/2ª SÉRIE

EIXO: CULTURAS E TRADIÇÕES RELIGIOSAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conviver harmoniosamente com o diferente respeitando as diversas crenças;

Compreender que o respeito ao outro contribui para um mundo mais fraterno;

Respeitar as diversidades religiosas existentes;

Eu e o outro – Eu

Os valores aproximam

Somos diferentes, mas temos direitos iguais.

Respeito pelos outros.

EIXO: TEXTOS SAGRADOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer e respeitar os Livros e textos sagrados como expressão cultural das

tradições religiosas;

Identificar por meio de histórias e contos as diversas formas de expressões religiosas e culturais;

Entender o significado dos textos sagrados para cada tradição religiosa;

Histórias das narrativas sagradas;

EIXO: RITOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender que os símbolos religiosos são significativos e necessários para as manifestações religiosas.

Reconhecer símbolos ou sinais que o povo usa para representar o sagrado;

Respeitar os ritos de cada manifestação religiosa;

Os símbolos religiosos são significativos e necessários, para as tradições religiosas se expressarem;

Os símbolos religiosos intensificam a relação com o transcendente;

A ideia do transcendente constrói-se de maneiras diversas;

EIXO: ETHOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender que ações de cada um determinam a convivência com o próximo.

Reconhecer a necessidade de conviver com diferentes pessoas;

Respeitar as diferenças existentes nos grupos sociais;

A importância da família;

A diferença nos faz crescer;

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COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO - 4º ANO/3ª SÉRIE

EIXO: TEXTOS SAGRADOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer que os textos sagrados são fontes orais e escritas de revelação e comunicação com o Transcendente;

Entender nos textos sagrados propostas de valorização da vida e construção da cidadania;

Conhecer os acontecimentos religiosos que deram origem aos mitos, segredos sagrados e a formação dos textos sagrados;

Histórias das narrativas sagradas.

Os acontecimentos religiosos são fatos marcantes;

Os acontecimentos religiosos são a origem de mitos e segredos sagrados;

EIXO: TEOLOGIAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Identificar as várias representações do transcendente nas tradições religiosas.

Compreender a partir das linguagens simbólicas das culturas e tradições religiosas da comunidade a relação com o transcendente;

Relacionar as representações do Transcendente através de rituais e símbolos;

Grandes acontecimentos são celebrados;

As práticas religiosas e a relação com o transcendente;

EIXO: RITOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer que as celebrações realizadas pelas culturas e tradições religiosas das comunidades renovam a força e a alegria de seus fiéis fortalecendo sua fé no Transcendente;

Compreender que os templos, ritos e festas religiosas oportunizam momentos sagrados de louvor e adoração ao transcendente;

Compreender que as práticas religiosas são representações do Transcendente;

Celebrações tornam-se praticas religiosas;

As práticas religiosas e as representações do transcendente;

EIXO: ETHOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Valorizar a convivência com o próximo.

Compreender o valor da convivência com diferentes pessoas;

Respeitar as diversidades existentes na sociedade.

A importância da família;

O valor das boas ações.

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329

COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO - 5º ANO/4ª SÉRIE

EIXO: TEXTOS SAGRADOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender o processo de formação das religiões;

Observar e interpretar, no processo histórico da humanidade, os elementos: (social, cultural, religioso, étnico e sexual) que compõe a sociedade;

Perceber nos textos sagrados propostas de valorização da vida e construção da cidadania;

Perceber que os textos sagrados são fontes orais e escritas de revelação e comunicação com o Transcende;

Os mitos e segredos na história dos povos;

Palavra sagrada para os povos.

EIXO: TEOLOGIA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer os símbolos religiosos como representações que facilitam o diálogo com o transcendente;

Entender que os símbolos religiosos representam o transcendente nas tradições religiosas;

Perceber que as crenças e doutrinas orientam a vida do fiel nas tradições religiosas;

As representações do transcendente: valor supremo do povo;

As expressões da relação com o transcendente.

EIXO: RITOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender que as práticas religiosas são formas de louvor e adoração ao Transcendente;

Relacionar as representações do Transcendente através de rituais e símbolos;

Entender a importância dos rituais para as práticas religiosas;

A busca do transcendente em práticas religiosas;

As práticas religiosas e os mistérios;

EIXO: ETHOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender que a prática de boas ações influenciam na convivência humana.

Entender que suas ações contribuem para uma boa convivência;

Valorizar o meio em que vive.

Pequenas ações grandes resultados;

A importância do outro em nossa vida;

Os valores.

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330

COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO - 6º ANO/5ª SÉRIE

EIXO: CULTURAS E TRADIÇÕES RELIGIOSAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Entender a importância da ideia do Transcendente na vida pessoal, familiar e na sociedade;

Identificar a ideia do Transcendente na própria vida;

Observar as mudanças da ideia do Transcendente através do tempo e do espaço;

Os significados do transcendente na vida;

A construção da ideia do transcendente no tempo e no espaço;

A construção da verdade dos discursos religiosos;

O sistema de valores determinando atitudes e comportamentos em vista de objetivos religiosos;

EIXO: TEXTOS SAGRADOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Observar as linguagens utilizadas nos textos sagrados das diferentes tradições religiosas para facilitar sua Interpretação.

Pesquisar as ideias do Transcendente no Oriente e no Ocidente;

.Reconhecer e respeitar os livros, símbolos e textos sagrados como expressão cultural das tradições religiosas.

As verdades sagradas como referenciais da vontade do transcendente;

A autoridade do discurso religioso fundamentada na experiência mística do seu emissor.

EIXO: ETHOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conviver respeitando as diferenças contribuindo para um mundo de paz.

Compreender e respeitar a individualidade do próximo.

Desenvolver atitudes que contribuam para um mundo de paz.

A importância do perdão

O amor;

Diferentes, porém iguais.

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331

COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO - 7º ANO/6ª SÉRIE

EIXO: CULTURAS E TRADIÇÕES RELIGIOSAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer o fenômeno religioso e sua presença na história humana;

Conhecer os fenômenos religiosos na presença humana;

Constatar a presença, no Brasil, de religiões trazidas por pessoas de todas as regiões do mundo;

Pesquisar as diferentes tradições religiosas existentes no seu município;

Conhecer e respeitaras diferentes tradições religiosas existentes no seu município.

A sistematização da ideia do transcendente pelas tradições religiosas;

Mudanças nas tradições religiosas no decorrer dos tempos em seu município;

A importância das tradições religiosas para humanidade.

Compreender a estrutura religiosa nas organizações humanas no decorrer do tempo;

Conhecer as histórias das religiões no decorrer do tempo e do espaço;

Identificar os fatos que confirmam a importância do Transcendente na história das religiões;

A evolução da estrutura religiosa das tradições religiosas no decorrer dos tempos;

A estruturação do mundo pessoal a partir da experiência do transcendente e da tradição religiosa;

EIXO: TEXTOS SAGRADOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Respeitar as narrativas sagradas como verdades na experiência mística de um povo.

Relacionar a cultura religiosa com a busca de sentido último para a vida;

Perceber a importância da autoridade religiosa na transmissão da verdade do Transcendente para o povo.

A construção cultural da palavra sagrada no tempo e no espaço, pelas tradições religiosas.

EIXO: ETHOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender que as doutrinas religiosas influenciam no comportamento do individuo ao longo da vida.

Refletir sobre a influência das doutrinas religiosas para a vida;

Perceber a importância da doutrina para quem a segue.

Etimologia do termo religião;

Cultura e religiões africanas;

Brasil, um país laico.

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332

COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO - 8º ANO/7ª SÉRIE

EIXO: CULTURAS E TRADIÇÕES RELIGIOSAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender o significado das afirmações e verdades de fé das tradições religiosas;

Diferenciar entre as tradições religiosas a forma de sua doutrina e crenças;

Conhecer o significado da fé nas tradições religiosas;

Saber diferenciar o sagrado do secular.

A experiência religiosa, elemento vital para o fiel;

A fé e sua importância para os seguidores em cada tradição religiosa.

EIXO: TEOLOGIAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Distinguir as doutrinas das vertentes religiosas

Vida além-morte: as respostas norteadoras sentido da vida: ressurreição, reencarnação da ancestralidade;

Abordar a dimensão religiosa como busca de respostas para as grandes questões humanas;

Descobrir como as verdades de fé podem contribuir para o crescimento da identidade humana e da vida cidadã;

Respeitar as opiniões e crenças sobre a vida além-morte;

Compreender os conceitos de vida além-morte elaborados pelas tradições religiosas;

Conhecer as possíveis respostas dadas à vida além-morte pelas tradições religiosas.

A vivência com o mistério do transcendente;

A importância do respeito ao próximo;

O significado da morte em cada tradição religiosa.

EIXO: RITOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender o significado das diferentes práticas religiosas existentes na sociedade.

Identificar as verdades que orientam as pessoas através de mitos, crenças e doutrinas religiosas;

. Conhecer através de pesquisas as diferentes práticas religiosas existentes na sociedade;

Autoconhecimento na vivência do relacionamento com o transcendente;

Ensinamentos dos ritos e tradições religiosas;

Diferentes práticas religiosas na sociedade brasileira.

EIXO: ETHOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender que nos gestos e atitudes religiosas encontram-se os valores que aproximam uns dos outros.

Entender a importância do convívio social para a construção do crescimento moral do cidadão;

Perceber a influencia dos gestos e atitudes religiosas na formação social do ser humano;

As exigências e qualidades éticas do procedimento humano na perspectiva da tradição religiosa;

Orientações de vida nas normas, crenças e doutrinas das tradições religiosas;

Determinações da tradição religiosa na construção mental da pessoa.

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333

COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO - 9º ANO/8ª SÉRIE

EIXO: CULTURAS E TRADIÇÕES RELIGIOSAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender as teorias que fundamentam a psicologia e a tradição religiosa;

Perceber na cultura traços que remontam às primeiras tradições religiosas da humanidade;

Pesquisar as teorias que fundamentam as tradições religiosas;

Conhecer as diversidades de religião no mundo.

O limite e a busca do translimite;

A experiência religiosa na busca de superação da finitude humana;

EIXO: TEOLOGIAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender os vários conceitos sobre a vida além-morte elaborados pelas tradições religiosas;

Elaborar criticamente as possíveis respostas para a vida além-morte;

Analisar hipóteses explicativas para vida além-morte;

Comparar o relacionamento com o Transcendente nas diferentes tradições religiosas.

As respostas elaboradas para a vida além da morte pelas tradições religiosas (ancestralidade-reencarnação-ressurreição);

O sentido da vida perpassada pelo sentido da vida além-morte

EIXO: RITOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reconhecer que as verdades de fé religiosa é o conjunto de mitos, crenças e doutrinas que orientam avida dos fiéis.

Pesquisar o conjunto de crenças e doutrinas que orientam a vida nas tradições religiosas;

Compreender criticamente a tensão entre fé e razão;

A verdade que orienta as pessoas através de mitos, crenças e doutrinas das tradições religiosas;

A fé e sua importância para os seguidores em cada tradição religiosa;

Sincretismo Religioso.

EIXO: ETHOS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Entender que nas experiências, nos gestos, nas atitudes religiosas encontram-se os valores que aproximam uns dos outros e do Transcendente.

Pesquisar o conjunto de crenças e doutrinas que orientam a vida nas tradições religiosas;

Efetuar com responsabilidade as funções assumidas;

Participar de forma ativa das discussões éticas e religiosas;

Assumir as consequências dos próprios atos;

Conhecer seus direitos e deveres enquanto cidadão.

Contribuir para a preservação do meio ambiente;

Perceber a influenciado fenômeno religioso na vida social;

Saber relacionar-se com o Transcendente, consigo mesmo e com o mundo.

A verdade que orienta as pessoas através de mitos, crenças e doutrinas das tradições religiosas;

A fundamentação dos limites éticos estabelecidos pelas tradições religiosas

A verdade nas tradições religiosas sob a ótica da fé;

A importância do amor ao próximo

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6.2.2. Áreas de conhecimento

6.2.2.1. Linguagens

Fundamentos da área

As linguagens são construídas historicamente na interação social, portanto

mediadas pelas relações dinâmicas inerentes a toda produção humana, rica em

sistemas semióticos expressos e registrados ligados intrinsecamente ao modo como

o ser humano produz, constrói, reconstrói, significa, ressignifica e sustenta as

práticas sociais.

Pelo fato de se pensar que o conceito de linguagem envolve indivíduo,

história, cultura e sociedade em uma relação dinâmica entre produção, circulação e

recepção, compreende-se a linguagem como o espaço da interlocução da atividade

sociointeracional e possibilita reafirmar as práticas sociais de linguagem constituídas

pela inter e transdisciplinaridade.

Essa compreensão de linguagem permite a construção de um currículo por

área de conhecimento. As disciplinas de Arte, Educação Física, Língua Estrangeira

Moderna e Língua Portuguesa integram o que denominamos a área de Linguagens.

Esses campos de conhecimento apresentam características comuns que autorizam

a articulação didático-pedagógica interna da área. Decorre então não só enfatizar os

conceitos explícitos ou subjacentes que sustentam a área como também promover a

utilização de procedimentos metodológicos e objetos comuns às disciplinas que a

constituem, de maneira que os estudantes saibam fazer uso das diversas linguagens

em diferentes situações ou contextos, considerando os interlocutores e as condições

de produção, circulação e recepção.

Na área de Linguagens, as disciplinas compartilham objetos de

conhecimento e processos que podem, articuladamente, convergir para a aquisição

e o desenvolvimento da compreensão e do uso particular das linguagens específicas

das práticas discursivas de cada disciplina para desenvolver a capacidade de

produzir e interagir nas diferentes linguagens.

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335

Utilizar a linguagem é, portanto, interagir a partir de textos, intertextos e

hipertextos produzidos por códigos, pois as linguagens se concretizam nesses

produtos de manifestação significativa e articulada de uma história social e cultural,

únicos em cada contexto. A partir dessa concepção exige-se, de todas as disciplinas

da área, o reconhecimento do conceito de texto, em sentido amplo, como objeto de

significação, leitura, interação, apreciação, expressão e fruição dos diversos

elementos linguísticos, pictóricos, corporais, tecnológicos, sonoros, plásticos,

gestuais e cênicos e não apenas aquele restrito à língua escrita ou à falada.

A natureza do processo dialógico interdisciplinar considera relevantes as

especificidades das disciplinas que compõem a área, sem, contudo, pensá-las

estanques em cada disciplina, mas correlacionando-as por meio dos seus objetos

comuns.

Nesse entendimento, o que se propõe não reside em ignorar as especifici-

dades das Línguas e da Arte e da Educação Física, mas, para além do movimento

de ações planejadas de forma reflexiva e intencional, integrar conteúdos, atitudes,

procedimentos e valores de modo a vislumbrar um desenvolvimento qualitativo no

contexto das relações dos atores envolvidos no processo de ensino e de

aprendizagem.

Componentes Curriculares:

a) Língua Portuguesa

b) Língua Estrangeira moderna;

c) Arte;

d) Educação Física;

Objeto do Conhecimento:

A linguagem nas suas diversas formas de manifestações – verbais e não verbais.

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336

Objetivos:

Questionar as diferentes formas de apreender e compreender o entorno

socioeducativo através de representações de diferentes linguagens – sistema

simbólico – e da interação com o outro através de marcas, símbolos, signos,

gestos, sons e imagens;

Confrontar opiniões sobre as diferentes linguagens e suas manifestações;

Analisar, interpretar e utilizar os recursos expressivos das linguagens.

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337

ÁREA: LINGUAGENS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Reconhecer as diferentes linguagens

(verbal, musical, gráfica, plástica e corporal) como elementos integradores dos sistemas de comunicação;

Fazer uso das diversas manifestações da linguagem na produção verbal e não verbal;

Utilizar as diversas linguagens como meio de produção e expressão de ideias;

Contemplar possibilidades artísticas, lúdicas e motoras de conhecer e expressar o mundo;

Apreciar e expressar sentimentos diante de manifestações artísticas nas diversas linguagens, ampliando seu universo de conhecimento. ·

Texto: leitura, compreensão e interpretação, tradução, produção, revisão, reescrita e edição;

Gêneros textuais;

Suportes das linguagens: diferentes gêneros textuais e artísticos como teatro, música, dança, artes visuais e cinema;

Uso de técnicas materiais e corporais como também os procedimentos na criação em artes e movimentos;

Produção oral e escrita a partir de releituras de obras de Arte;

Diversas formas de manifestações da cultura corporal relacionando-os com hábitos de vida saudável;

Conhecer a pluralidade do patrimônio sociocultural relacionado às diferentes linguagens brasileiras e de outras nações;

Diferenciar as manifestações das linguagens, compreendendo seus processos históricos, artísticos e culturais;

Respeitar e preservar o patrimônio cultural e natural relacionado ás diferentes linguagens;

Identificar e diferenciar as características artísticas e estéticas do patrimônio cultural.

Diferentes variedades linguísticas;

Histórico, fundamentos e regras dos diversos esportes e jogos praticados no Brasil e no mundo;

Os processos históricos artísticos/culturais;

As manifestações das linguagens no seu cotidiano;

O patrimônio cultural e natural.

A linguagem corporal como meio de comunicação, expressão e analise critica do mundo e das pessoas.

Análise de diferentes manifestações da linguagem corporal interpretando as simbologias das diversas culturas.

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338

6.2.2.2. Matemática

Fundamentos da Área

Ao considerar o aspecto histórico da matemática, sabe-se que toda

aprendizagem dessa ciência aconteceu a partir do conhecimento vivenciado pelo

homem. À medida que procurava o conhecimento, o homem começou a criar e

desenvolver sua ciência e ela, contudo, ficava atrelada às condições de cada povo e

de cada cultura.

Nesse contexto, considerando a busca pelo entendimento, houve a

necessidade de se trabalhar algumas habilidades como: quantificar, comparar,

classificar e medir, surgindo então a matemática, espontaneamente. O homem, por

intermédio de sua interação com o meio em que vive, desenvolveu sua

compreensão da realidade e adquiriu conhecimento, técnicas, crenças, atitudes e

valores.

A matemática surge então a partir das teorias dos conjuntos e os avanços

dos conhecimentos ligados à lógica matemática no século XIX. No Brasil, a busca de

um novo modelo focado no desenvolvimento científico e tecnológico, denominado

matemática moderna, foi implementado nas décadas de 60 e 70, tendo como

modelo os Estados Unidos da América que buscavam suporte científico e

tecnológico, durante a Guerra Fria.

Se a matemática moderna mostrou-se eficaz na descoberta e

desenvolvimento de talentos, pesquisadores não obtiveram os mesmos resultados

na educação voltada para a formação do cidadão comum. A partir da década de 80

e principalmente 90, com uma maior democratização do acesso à escola, a

matemática mostrou-se classificatória, por contribuir muitas vezes para o aumento

da evasão escolar das camadas sociais menos favorecidas. Com a aprovação da

LDB em 1996, evidencia-se a necessidade da reestruturação do ensino da

matemática, voltada para um novo enfoque do conhecimento, para uma maior

aplicabilidade no cotidiano das pessoas, como instrumento para a conquista e

exercício pleno da cidadania.

No mundo cada vez mais interligado, a matemática constitui ferramenta

importante no desenvolvimento de diversas áreas do conhecimento como

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administração, economia, geologia, química, física, arquitetura, engenharia, dentre

outras. Assim sendo, torna-se primordial a abordagem desta de forma

interdisciplinar, permeando outras áreas de conhecimento e refletindo a realidade do

cotidiano das pessoas, no qual não há compartimentos fechados de conhecimentos

para serem aplicados em determinadas situações e, sim, um mosaico de

informações que permite o indivíduo se orientar, comunicar, refletir, decidir, calcular,

interagir, planejar e executar dentro das suas possibilidades e da comunidade da

qual faz parte.

Componente Curricular:

Matemática

Objeto do Conhecimento:

A capacidade de ver a matemática como um elemento importante na

construção da cidadania, a partir de quatro eixos: Números e Operações/Álgebra e

Função; Espaço e Forma; Grandezas e Medidas e Tratamento da Informação.

Objetivos:

Observar a variação entre grandezas, estabelecendo relação entre elas e

construir estratégias de solução para problemas que envolvam proporcionalidade;

Resolver situações-problemas ligadas ao seu dia-a-dia que envolvam diferentes

grandezas, selecionando unidades de medidas e instrumentos adequados à

precisão requerida;

Produzir e interpretar diferentes escritas algébricas, expressões, igualdade e

desigualdade, identificando as equações, inequações e sistemas, utilizando-as

para resolver situações-problemas.

Coletar, organizar e analisar informações, construir e interpretar tabelas e

gráficos, formular argumentos convincentes, tendo por base a análise de dados

organizados em representações matemáticas diversas;

Utilizar com desenvoltura os recursos tecnológicos disponíveis na escola, tais

como calculadoras e computadores, percebendo as suas inter-relações com os

conceitos matemáticos apreendidos.

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ÁREA: MATEMÁTICA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Perceber a importância dos números, seus significados, suas importâncias pelos quais estão inseridos no nosso cotidiano.

Observar que a geometria contribui para aprendizagem dos números e medidas, estimulando a observação, a percepção de semelhanças e diferenças, a construção, a aplicação de propriedades e a transformação de figuras.

Compreender o significado das medidas, a partir de situações-problema que expressem seu uso no contexto social e em outras áreas do conhecimento e que possibilitem a comparação de grandezas de mesma natureza.

Localizar-se no tempo e no espaço, a partir do desenvolvimento da lateralidade, e noção de distância, espaço e tempo;

Representar e resolver situações diversas por meio de equações;

Reconhecer números inteiros no contexto diário;

Interpretar informações organizadas e representadas em lista, tabelas, diagramas e gráficos referentes a uma determinada situação;

Coletar e organizar dados utilizando estratégias pessoais e convencionais de classificação para interpretar as informações veiculadas no dia-a-dia;

Resolver situações problemas com as relações fundamentais;

Produzir texto escrito a partir da interpretação de gráfico e tabela.

Sistema de numeração decimal;

Sólidos geométricos com nomenclatura básica: Formas e Tamanhos;

Grandezas e medidas: tamanho e peso;

Sistema monetário;

Organizar dados em tabelas simples. Calendário (dia e semana – mês e ano);

Interpretação e leitura de gráfico, com a operacionalização dos dados informados;

Resolução de problemas utilizando números naturais;

Operações com números racionais;

Expressões numéricas e situações-problemas envolvendo os números e operações.

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341

6.2.2.3. Ciências da Natureza

Fundamentos da Área

A Ciência é uma produção humana, cujo principal produto é a construção do

conhecimento científico, que se diferencia do conhecimento do senso comum por ser

mais concreto, mais disciplinado, mais sistematizado, e por buscar sempre a

essência dos fatos e fenômenos para além das aparências. Não se constitui num

bloco único de conhecimentos, mas engloba as Ciências Sociais e as Ciências

Físicas e Naturais, que são subdivididas em diversos ramos especializados: a Física,

a Química, a Astronomia, a Biologia e outras.

No Ensino Fundamental, estão articulados numa única disciplina: Ciências.

Os conteúdos representativos dos mencionados ramos das Ciências Naturais estão

selecionados e organizados a partir do amplo universo do conhecimento científico,

historicamente produzido pelo homem, sob a forma de saber escolar. Desse modo,

esta disciplina adquire um caráter interdisciplinar que deve ser considerado na

organização do programa.

A educação em Ciências Naturais é um componente fundamental na

formação do cidadão contemporâneo, pois vivemos em um mundo onde o

conhecimento científico e a tecnologia que ele possibilita estão presentes em quase

todas as atividades cotidianas, influenciando nosso estilo de vida e nossas

possibilidades de participação. Atualmente, um cidadão que não tenha uma cultura

científica bem desenvolvida terá muitas dificuldades em construir uma proposta

autônoma de sobrevivência, compreendendo o mundo em que vive para inserir-se

nas atividades sociais com independência e espírito cooperativo. A Ciência tornou-

se parte integrante de nossas vidas: automóveis, telecomunicações, processos

industriais de produção, práticas agrícolas, biotecnologia, tudo isso depende de

conhecimentos e aplicações científicas.

O ensino de Ciências é desafiador, porque os alunos precisam compreender

uma massa gigantesca de informações, estruturar esse conhecimento de forma

adequada para torná-la acessível, e saber relacionar o que aprendem para

compreender,

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342

Componente Curricular:

Ciências Naturais

Objeto do Conhecimento:

Estruturado em quatro eixos temáticos: Vida e Ambiente, Ser humano e

Saúde, Tecnologia e Sociedade e Terra e Universo, o ensino de Ciências da

Natureza será norteado a partir da organização curricular dos conceitos,

procedimentos, atitudes e valores, de forma que permita que os eixos não sejam

tratados como assuntos isolados, mas que façam conexão entre os diversos

saberes.

Objetivos:

Promover a reflexão sobre a interação do homem com a natureza, com a

finalidade de demonstrar a responsabilidade humana quanto ao bem estar comum

e quanto ao uso adequado dos recursos naturais para minimizar os problemas

ambientais, sociais e econômicos;

Analisar os produtos necessários à vida humana, assim como aparelhos,

máquinas, instrumentos e processos que possibilitam as transformações desses

recursos e as implicações sociais, econômicas e ambientais do desenvolvimento

e do uso racional da tecnologia;

Interagir com o ambiente, refletindo com a história da vida do sujeito e o

funcionamento harmonioso e equilibrado dos fatores físicos, psíquicos e sociais,

responsável pelas boas condições de saúde das pessoas;

Perceber as necessidades biológicas, afetivas, sociais e culturais em todas as

fases do desenvolvimento humano.

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343

ÁREA: CIÊNCIAS DA NATUREZA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender as transformações

provocadas pela ação humana e as

medidas de proteção ao meio

ambiente, adotando atitudes de

promoção e manutenção da saúde

pessoal, social e coletiva;

Entender a relação entre a Tecnologia e

as Ciências Modernas e

Contemporâneas, observando sua

influência na transformação de

materiais e seu impacto sobre o meio

ambiente.

Desenvolver noções de desequilíbrio e repudiar ações humanas negativas que possam interferir no desenvolvimento sadio do meio ambiente.

Perceber a importância do tratamento de água antes do seu consumo, compreender seu ciclo e valorizar ações que evite o desperdício;

Reconhecer os processos comuns a todas as células do organismo humano e de outros seres vivos como crescimento, respiração, síntese de substâncias e eliminação de excretas;

Compreender os modelos atômicos, elementos

químicos, seus símbolos, as substâncias

químicas, suas fórmulas e sua importância para

os avanços científicos.

O ambiente. Interação dos seres vivos e seres não vivos no planeta;

Preservação ambiental do planeta;

Alimentação: importância dos alimentos para o ser humano.

Corpo humano – Diferenças e semelhanças entre as pessoas;

Higiene e Saúde: limpeza do corpo e do ambiente;

A Água – estados físicos, ciclos, importância da água.

O Ar: composição, poluição.

Drogas lícitas e drogas ilícitas.

Doenças contagiosas e não contagiosas.

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344

6.2.2.4. Ciências Humanas

Fundamentos da Área

A ideia de incluir os Estudos Sociais no currículo escolar surgiu no Brasil no

final da década de 20 do século XX, no bojo do movimento conhecido por Escola

Nova. A influência desse movimento educacional norte-americano promoveu as

primeiras discussões no meio dos educadores brasileiros, preocupados em trazer

para o Brasil uma nova visão de educação, resultando em alterações metodológicas

e programáticas nas escolas.

Em 1962 o MEC publicou, na Biblioteca do Professor Brasileiro, Estudos

Sociais na Escola Primária. Em um primeiro momento, os Estudos Sociais

representaram uma proposta oriunda de um contexto reformista aliado ao

pensamento progressista educacional, sem nenhuma obrigatoriedade de

implantação. Nessa ocasião, o conteúdo dos Estudos Sociais era extraído das

Ciências Humanas, usando-se a expressão Ciências Sociais para designar uma

nova área de estudos, cujo “objetivo fundamental ligava-se à divulgação do

conhecimento produzido no âmbito das Ciências Sociais” (NADAI, 1988, p.2).

Analisado por Nadai, os Estudos Sociais estavam relacionados às questões da

escola preparatória para a vida, de modo a aproximar os conteúdos escolares do

cotidiano do aluno. Nessa concepção, o objetivo da proposta pedagógica buscava a

aproximação do conteúdo educacional com a vida prática.

Na década de 1960 preparava-se o caminho para a implantação obrigatória

dos Estudos Sociais, Inseridos no currículo escolar, os Estudos Sociais surgiram

como proposta governamental, com a publicação da Lei nº 4.024 de 1961, que deu

maior flexibilidade à organização curricular para o curso secundário.

Na segunda metade da década de 60 – o sentido dos Estudos Sociais

apresentava-se como uma síntese entre as duas correntes anteriores, denominada

“uma proposta de cidadania”. A disciplina em foco traria o indivíduo para as questões

da sociedade em que vive dos problemas sociais e políticos, com vistas à sua

participação nas mudanças necessárias ao bem da comunidade, ou seja, a

“vinculação dos Estudos Sociais à atuação dos indivíduos na vida prática” (NADAI,

1988, p.3).

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345

Nessa proposta, caracterizada pela preocupação com os objetivos da

educação e com a integração social dos indivíduos, os Estudos Sociais ganham o

sentido de “formação da cidadania para a sociedade democrática”.

No Brasil, entretanto, os anos de autoritarismo institucionalizado, pós-64,

tornaram as Ciências Humanas suspeitas e baniram do “ensino de 1º grau” a

História e a Geografia, dissolvidas nos “Estudos Sociais”, tentativa de atualização

para as massas de uma educação de caráter moral, sem o componente cultural

próprio às humanidades. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(LDBEN) nº9. 394/96 propõe para este nível de ensino um marco referencial para a

construção da identidade dos sujeitos, ao apontar em seu artigo 35, para a

necessidade do “aprimoramento do educando como ser humana, sua formação

ética, desenvolvimento de sua autonomia intelectual e de seu pensamento crítico

(...)”. Evidencia-se que a articulação que possibilita estas disciplinas serem

agrupadas como Ciências Humanas, tem importante papel na tarefa de assegurar

aos educandos o acesso ao saber, à ciência e à cultura, mediante referenciais

teórico–metodológico-históricos que lhes permitam identificar, relacionar e

diferenciar os conceitos resultantes dos processos de práxis presentes em suas

relações com o outro e com o espaço. O momento, hoje, porém, é o de se estruturar

um currículo em que o estudo das ciências e o das humanidades sejam

complementares e não excludentes. Busca-se, com isso, uma síntese entre

humanismo, ciência e tecnologia, que implique a superação do paradigma

positivista, referindo-se à ciência, à geografia à cultura e à cultura.

Componentes Curriculares: Geografia e História

Objeto do Conhecimento:

As Ciências Humanas têm como objeto de estudo analisar o papel do ser

humana ao longo do tempo na formação e desenvolvimento história social das

diversas sociedades, bem como sua interferência na transformação do espaço.

Objetivo:

Observar a intervenção do homem no tempo e no espaço, identificando os

principais aspectos sociais, culturais e econômicos vivenciados nas diversas

sociedades.

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ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conhecer o papel do cidadão nas transformações das diferentes sociedades.

Identificar-se como agente transformador da sociedade e do espaço em que vive.

Sociedades antigas e contemporâneas;

Estudo do tempo e espaço: Localização no tempo, semana, mês e ano, fusos horários;

Elementos naturais e culturais;

Étnica, cidadania e meio ambiente;

Formação etnicorracial de diferentes povos;

Organização do espaço: moradia, trabalho, meios de transportes e comunicação.

Analisar as alterações ambientais / sociais ocorridas ao longo do tempo, pela ação humana.

Diferenciar os diversos tipos de alterações (clima, linguagem, comportamento, relevo, cultura) sofridos pela sociedade e natureza;

Aspectos naturais: clima, fauna e flora;

Fontes de energia;

A vida no tempo;

Fontes históricas globais e locais;

Conhecer as diversas modificações na formação do espaço local, global e suas consequências.

Identificar as diversas mudanças provocadas pelo homem na sociedade;

Reconhecer que as mudanças globais interferem também na sociedade local.

Conflitos sociais (revoltas políticas, econômicas e culturais: as revoluções industriais e guerras locais, regionais e mundiais);

História e Geografia regional e local;

Mundo atual: Meio Ambiente.

A formação do mundo moderno

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6.2.2.5. Ensino Religioso

Fundamentos da Área

A educação pode ser definida de maneiras diversificadas e com parâmetros

variados, porém se tratando da sua finalidade, todas as acepções são concentradas

em prol do desenvolvimento integral do indivíduo. É nessa perspectiva que o Ensino

Religioso fundamenta sua natureza, possibilitando aos educandos o ingresso ao

conhecimento religioso, permitindo-lhes um maior entendimento acerca das

diversidades religiosas existentes na atualidade.

Com isso entende-se que não se deve confundir o ensino religioso como área

que se fundamenta dentro do currículo escolar para o ensino de uma religião, mas uma

área que possui seu embasamento nas ciências da religião compondo-se do fenômeno

religioso, tomando por base os conhecimentos religiosos dos alunos, trabalhando a

valorização e respeito pelas diferenças. Partindo desse pressuposto o Conselho

Nacional de Educação/CNE, no ano de1998 instituiu as Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino Fundamental, atribuindo ao Ensino Religioso status de área

do conhecimento (Resolução CEB/CNE nº 02 /1998), entre as demais, que compõem a

base nacional comum, reforçando-a nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. (Resolução CEB/CNE nº 07 /2010)

contemplando as pretensões e as necessidades da sociedade brasileira, no que se

refere a área de Ensino Religioso.

Desta forma para a concretização do Ensino religioso destaca-se a

necessidade da contribuição das áreas afins: como a Antropologia, Psicologia,

Pedagogia, Sociologia, Ciências da Religião e Teologia; a busca constante do sentido

da vida; a superação da fragmentação das experiências e da realidade; o pluralismo

religioso; a compreensão do campo simbólico; e a necessidade de evitar o proselitismo.

Nesta perspectiva, o estudo do fenômeno religioso em um estado laico tende a

formar pessoas críticas e responsáveis, capazes de entender a dinâmica dos

fenômenos religiosos, contribuindo desta forma para o entendimento em que se

fundamentam as atuações humanas.

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Componente Curricular:

Ensino Religioso

Objeto do Conhecimento:

O Fenômeno Religioso

Objetivos

Promover a compreensão do fenômeno religioso em diferentes manifestações,

linguagens e paisagens religiosas presentes nas diversas culturas existentes;

Possibilitar ao aluno a oportunidade de descobrir o sentido mais profundo da

existência humana;

Refletir acerca da atitude moral, como efeito do fenômeno religioso e expressão

da consciência e da resposta pessoal e coletiva do indivíduo.

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ÁREA: ENSINO RELIGIOSO

COMPETÊNCIA HABILIDADE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Compreender que os espaços sociais, culturais e naturais remetem as manifestações religiosas e agregam valor que conduz a experiência com o sagrado.

Respeitar os espaços religiosos das diferentes culturas;

Reconhecer que os espaços sagrados são utilizados para manifestações de fé;

Saber conviver com as diferentes culturas religiosas;

Entender a influência do fenômeno religioso nas diferentes culturas.

Paisagem Religiosa

Entender que os símbolos religiosos são conjuntos de linguagens que exercem papel relevante para a constituição das diferentes culturas religiosas.

Reconhecer os símbolos religiosos como elementos importantes que estão presentes nas diversas representações do sagrado.

Compreender a importância dos símbolos religiosos na vida das pessoas;

Respeitar os símbolos Religiosos de cada cultura.

Entender que as culturas se sustentam por meio de símbolos e estes tem a função de comunicar ideias.

Universo Simbólico Religioso

Compreender que os textos sagrados expressam ideias, sendo o meio de disseminar os diversos ensinamentos manifestados pelas diferentes culturas.

Respeitar os textos sagrados existentes em cada religião;

Compreender os textos sagrados como expressão cultural das tradições religiosas

Perceber a importância dos textos sagrados para cada tradição religiosa;

Identificar nas narrativas sagradas propostas de valorização a vida e construção da cidadania.

Textos Sagrados

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350

7. ABORDAGENS METODOLÓGICAS

O ensino institucionalizado surgiu há bastante tempo na história da

sociedade, acompanhado de diversas teorias/métodos e instrumentos de ensino,

que muitas vezes se concentravam apenas em como ensinar. Porém, nas últimas

décadas pode-se observar que houve uma maior preocupação a respeito de como

os indivíduos aprendem e em como se dá o processo de aquisição de competências

e habilidades. Diversos estudiosos da área da educação tem se debruçado no intuito

de descobrir uma teoria ou quais métodos de ensino, quais estratégias são mais

eficientes para garantir uma aprendizagem significativa.

A inserção de novas tecnologias tem hoje um papel muito importante, já que o

acesso às informações se torna cada vez mais acessível, é preciso que os alunos

detenham competências e habilidades tanto para produzi-las, quanto para selecioná-

las, na intenção de poder utilizá-las para suas necessidades. Levando em conta

estes aspectos e transportando-os para dentro da escola pode-se observar que

algumas teorias, métodos e estratégias de ensino foram abandonados ao longo do

tempo, ficando obsoletos devido aos avanços da modernidade, com a chegada da

sala de informática, computadores, acesso a internet, etc. O professor se depara

agora com um aluno que está interligado com o mundo, tem acesso a informações

de forma mais rápida, então que competências construir? Que conteúdos são

interessantes? De que forma alfabetizar? Nesse momento, diversas estratégias

devem ser elaboradas para que a aprendizagem dos alunos seja significativa e que

possa satisfazer suas necessidades.

Partindo desses pressupostos é necessário fazer uma reflexão sobre os

métodos de alfabetização e as diversas estratégias de ensino de forma que

contribua com o professor na organização do trabalho pedagógico.

7.1. Métodos de Alfabetização

Na atualidade, ser alfabetizado, isto é, saber ler e escrever, tem se revelado

condição insuficiente para responder adequadamente às demandas da sociedade.

Hoje, saber ler e escrever de forma mecânica não garante uma interação plena com

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os diferentes tipos de textos que circulam socialmente. É preciso ser capaz de não

apenas decodificar sons e letras, mas entender os significados e usos das palavras

em diferentes contextos.

Existem diversas estratégias para se ensinar a ler e escrever, ou parte-se da

parte para o todo, que são os métodos sintéticos, ou parte-se do todo para as

partes, os chamados métodos analíticos. A partir dessas concepções é possível

delinear também como funcionam os métodos de ensino.

7.1.1. Métodos Sintéticos

Os métodos sintéticos estabelecem uma correspondência entre o som e a

grafia, entre o oral e o escrito, através do aprendizado letra por letra, sílaba por

sílaba ou palavra por palavra. Os métodos sintéticos podem ser divididos em três

tipos: o alfabético, o fônico e o silábico.

No alfabético, o estudante aprende inicialmente as letras, depois forma as

sílabas juntando as consoantes com as vogais, para, depois, formar as

palavras que constroem o texto.

No fônico, também conhecido como fonético, o aluno parte do som das letras,

unindo o som da consoante com o som da vogal, pronunciando a sílaba

formada.

Já no silábico, o estudante aprende primeiro as sílabas para formar as

palavras.

Por estes métodos, a aprendizagem é feita primeiro por meio de uma leitura

mecânica do texto, através da decifração das palavras, apresentando um fonema e

seu grafema correspondente por vez, evitando confusões auditivas e visuais, vindo

posteriormente a sua leitura com compreensão.

Como este aprendizado é feito de forma mecânica, através da repetição, o

método sintético é tido pelos críticos como mais cansativo e enfadonho para os

alunos, tornando a leitura sem sentido, pois está fora da sua realidade.

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7.1.2. Métodos Analíticos

Os métodos analíticos, também conhecidos como métodos “olhar-e-dizer”,

defendem que a leitura é um ato global e audiovisual. Partindo deste princípio, os

seguidores desses métodos começam a trabalhar a partir de unidades completas de

linguagem para depois dividi-las em partes menores. Por exemplo, a criança parte

da frase para extrair as palavras e, depois, dividi-las em unidades mais simples, as

sílabas.

Este método pode ser dividido em palavração, sentenciação ou global.

Na palavração, como o próprio nome diz, parte-se da palavra. Primeiro, existe

o contato com os vocábulos em uma sequência que engloba todos os sons da

língua e, depois da aquisição de um certo número de palavras, inicia-se a

formação das frases.

Na sentenciação, a unidade inicial do aprendizado é a frase, que é depois

dividida em palavras, de onde são extraídos os elementos mais simples: as

sílabas.

Já no global, o método é composto por várias unidades de leitura que têm

começo, meio e fim, sendo ligadas por frases com sentido para formar um

enredo de interesse do aluno.

O melhor método para a alfabetização é uma discussão antiga entre os

especialistas no assunto. São muitas as formas de alfabetizar e cada uma delas

destaca um aspecto no aprendizado. Acredita-se, porém, que os fins a serem

atingidos é que determinam os métodos e processos de ensino-aprendizagem,

contudo, busca-se quebrar paradigmas fundamentados na “transmissão” de

conhecimentos e/ou qualquer prática que esteja diretamente ligada ao uso de textos

sem função social e da memorização através da repetição como forma de ensino e

aprendizagem. Prima-se por construir uma relação entre a prática vivida pelo aluno e

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os conteúdos propostos pelo professor, fazendo uso de estratégias lúdicas no ato de

ensinar e aprender, dos diversos meios de tecnologias da informação e

comunicação disponíveis, ou seja, os métodos decorrem das relações estabelecidas

entre conteúdo e concepção de mundo numa visão de crescimento pessoal e social,

conforme tão bem destaca o professor Carlos Libâneo:

É em razão dessas demandas que a didática precisa incorporar as investigações mais recentes sobre modos de aprender e ensinar e sobre o papel mediador do professor na preparação dos alunos para o pensar. Mais precisamente, será fundamental entender que o conhecimento supõe o desenvolvimento do pensamento e que desenvolver o pensamento supõe metodologia e procedimentos sistemáticos do pensar. Nesse caso, a característica mais destacada do trabalho de professor é a mediação docente pela qual ele se põe entre o aluno e o conhecimento para possibilitar as condições e os meios de aprendizagem, ou seja, as mediações cognitivas. (1994, p.153)

O que está em questão é como o ensino pode impulsionar o

desenvolvimento das competências cognitivas mediante a formação de conceitos e

desenvolvimento do pensamento teórico e por quais meios os alunos podem

melhorar e potencializar sua aprendizagem. Isso significa que o professor deve

encontrar meios atrativos de como fazer para estimular as capacidades

investigadoras dos alunos ajudando-os a desenvolver competências e habilidades.

Face à isto, uma didática a serviço de uma pedagogia voltada para a formação de

sujeitos pensantes e críticos deverá salientar em suas investigações, as estratégias

pelas quais os alunos aprendem a internalizar conceitos, competências e

habilidades do pensar, modos de ação, que se constituam em “instrumentalidades”

para lidar praticamente com a realidade: resolver problemas, enfrentar dilemas,

tomar decisões, formular estratégias de ação, tudo em nome da tão desejada

educação de qualidade, e assim, garantir o direito de aprender de todos os

discentes.

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7.2. Organização da Prática Pedagógica

Compreender o que está acontecendo com o processo de alfabetização dos

alunos dos anos iniciais é fundamental, pois eles necessitam de mediadores do

conhecimento que venham contribuir para a prática de um ensino interativo,

contextualizado e muito bem planejado. Mas, o que tem ocorrido nesse processo, na

maioria das vezes, é apenas a apropriação da codificação e decodificação, pois hoje

ainda há uma grande parcela de alunos que não assimilam o funcionamento social

da leitura e da escrita. Percebe-se essa prática quando o aluno apresenta a leitura

decodificativa correta, porém não compreende o que lê.

Aprender a ler e a escrever, não só significa codificar em língua escrita

(escrever) e de decodificar a língua escrita (ler), mas é preciso apropriar-se da

escrita, articulando-as ou dissociando-as das práticas de interação oral, conforme a

situação. Em outras palavras: não basta só a alfabetização, é preciso atingir o

letramento.

Segundo Magda Soares, é preciso reconhecer que alfabetização– entendida

como a aquisição do sistema convencional de escrita – distingue-se de letramento

entendido como o desenvolvimento de comportamentos e habilidades de uso

competente da leitura e da escrita em práticas sociais: distinguem-se tanto em

relação aos objetos de conhecimento quanto em relação aos processos cognitivos e

linguísticos de aprendizagem e, portanto, também de ensino desses diferentes

objetos – isso explica por que é conveniente a distinção entre os dois processos.

Por outro lado, é necessário também reconhecer que, embora distintos,

alfabetização e letramento são interdependentes e indissociáveis: a alfabetização só

tem sentido quando desenvolvida no contexto de práticas sociais de leitura e de

escrita e por meio dessas práticas, ou seja: em um contexto de letramento e por

meio de atividades de letramento; este, por sua vez, só pode desenvolver-se na

dependência da e por meio da aprendizagem do sistema de escrita.

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Ao trabalhar com a língua escrita, é importante que o professor discuta com

os alunos seus diferentes usos e as funções que ela desempenha na sociedade,

assim proporcionando ao seu usuário, condições de: obter informações de jornais e

revistas, consultar a lista telefônica, organizar listas de compras, verificar os preços

dos produtos nas prateleiras dos supermercados, conferir os prazos de validade dos

alimentos perecíveis, consultar livros de receitas, saber nomes de ruas e lojas,

distrair-se com a leitura de livros, escrever bilhetes, anotar recados, consultar bulas

de remédios, entre outros.

Em sala de aula as atividades realizadas no dia-a-dia devem ser

desafiadoras, que levem o aluno a pensar, a construir seus próprios conhecimentos,

sempre com a mediação do professor, mas o que ainda se vê, na prática em sala

são alguns professores escrevendo uma tarefa na lousa e os alunos a transcrevem

para seus cadernos e após os mesmos resolvem de forma mecânica a tarefa

proposta.

Diante do exposto observa-se que há uma grande necessidade de mudança

no método de ensino desses professores, onde o ensino de forma mecânica, através

da repetição, cansativo, enfadonho, fora da realidade da criança, que não a permite

criar nada, apenas agem sem autonomia, dê lugar ao ensino contextualizado,

iniciando com textos significativos e se desmembrando em palavras, sílabas e letras,

resgatando, prioritariamente, a questão do prazer, da ludicidade, da brincadeira, da

descoberta, do significado.

Quando propiciamos e incentivamos o prazer nas tarefas escolares [...] julgamos – como Piaget – que o aluno é sujeito da aprendizagem, que ele constrói o seu conhecimento e que é preciso deixá-lo descobrir o funcionamento e o significado do que lhe é proposto pelo professor. [...] que não existe aprendizagem sem prazer. (GROSSI, 1989, p.33)

Discutir, sem dúvida é uma excelente estratégia, pois desenvolve a fala e

promove a interação dos alunos na turma, mas discutir toda a aula pode deixar as

conclusões pouco consistentes. Aula expositiva é necessária, principalmente se

você tem algo importante e complexo para dizer. Utilização de vídeo para abordar

determinado tema com certeza ajudará e muito, mas imagine se os alunos ficarem a

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manhã inteira vendo vídeos. Toda e qualquer atividade exaustiva leva-nos ao

desinteresse.

O melhor caminho é variar as estratégias, pois para uma aprendizagem

significativa é necessário bom senso, dedicação, competência do professor em

conjunto com o esforço e a motivação para a aprendizagem do aluno.

A distribuição do tempo didático tornou-se muito importante para um melhor

aproveitamento do momento em sala de aula. É necessário sempre fazer uma

seleção deixando de lado aspectos que gostaríamos de incluir, que a escolha é

sempre difícil e que o único guia que até agora temos encontrado para decidir é

este: administrar o tempo de tal modo que o importante ocupe sempre o primeiro

lugar. A seguir algumas sugestões para uma melhor organização do trabalho

pedagógico:

Projetos - os projetos permitem uma organização muito flexível do tempo, em

função de um objetivo que se queira alcançar, um projeto pode ocupar somente uns

dias ou se desenvolver ao longo de vários meses e partem de um desafio, um sonho

ou de uma situação-problema.

Atividades permanentes - Estas se repetem de forma sistemática e previsível,

semanal ou quinzenalmente, e oferecem a oportunidade de contato intenso com um

tipo de texto específico em cada ano da escolaridade. As atividades permanentes

são também adequadas para cumprir outro objetivo didático: o de favorecer a

aproximação das crianças com textos que não leriam por si mesmas por causa de

sua idade – ler cada semana um capítulo de um conto é uma atividade que pode ser

produtiva nesse sentido.

Sequencias de atividades – São as planejadas em uma sequencia encadeada: o

que vem a seguir depende do que já foi trabalhado e aprendido. Permitem ler com

os alunos diferentes exemplos de um mesmo gênero e subgênero (poemas, contos

de aventuras, contos fantásticos…); diferentes obras de um mesmo autor ou

diferentes textos sobre um mesmo tema. Em cada sequencia se inclui – assim como

nos projetos – atividades coletivas, grupais e individuais.

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Situações independentes – Estas podem se classificar em dois subgrupos:

• Situações ocasionais: em algumas oportunidades, a professora encontra um

texto que considera valioso e o compartilha com os alunos, ainda que pertença a um

gênero ou trate de um assunto que não se relaciona às atividades que no momento

estão sendo realizadas. E, em outras ocasiões, os próprios alunos propõem a leitura

de um artigo de jornal, um poema, um conto que os tenha impressionado e cuja

leitura a professora também considere interessante.

• Situações de sistematização - se destinam justamente à sistematização dos

conhecimentos linguísticos construídos através de outras modalidades

organizativas. Por exemplo, depois de haver realizado uma sequencia de atividades

centrada na leitura de fábulas, cria-se uma situação cujo objetivo é refletir sobre os

traços característicos das fábulas e as diferenças em relação aos contos.

A organização do tempo didático, como já citado, é de suma importância

para o desenvolvimento das aulas. Ela torna-se um meio para administrar o tempo

pedagógico, mas caberá ao professor estabelecer a melhor organização para uma

boa atuação de sua prática pedagógica. Diante do exposto, percebem-se várias

maneiras de organização das atividades pedagógicas, entretanto vale ressaltar a

importância do projeto, bem como das atividades sequenciadas, como forma

sistematizada de gerir o tempo pedagógico de maneira significativa para o

desenvolvimento da aprendizagem do aluno.

7.2.1. Projetos Didáticos

Tomando como base que aprender a pensar criticamente requer dar

significado à informação, analisá-la, sintetizá-la, planejar ações, resolver problemas,

criar novos materiais ou ideias, o projeto didático está colocado como uma forma

de organizar o tempo pedagógico na realização das atividades educacionais. A ideia

de adotar este como uma estratégia de ensino, pode ampliar as possibilidades de

aprendizagem, uma vez que, parte de questões ou situações reais e concretas,

contextualizadas, que interessam de fato aos alunos. As ações e os conhecimentos

necessários para a compreensão são discutidos e planejados entre o professor e os

alunos, pois, compreender a situação-problema é o objetivo do projeto, permitindo o

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desenvolvimento de competências e habilidades que estarão articuladas com a real

necessidade dos alunos, da escola ou da comunidade. Esta estratégia de ensino

articula-se como contexto, favorecendo a aprendizagem dos mais diversos

conteúdos. De acordo com Vasconcellos (1995) projeto didático é:

“Um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica e, o que é essencial, participativa. E uma metodologia de trabalho que possibilita ressignificar a ação de todos os agentes da instituição.”

É preciso ter coerência na conceituação de projetos didáticos, pois, por

muitas vezes essa estratégia de ensino é confundida com estratégias menos

elaboradas, descaracterizando-a e, por conseguinte não alcançando os objetivos

inicialmente propostos. Algumas estratégias que comumente confundem-se com

projetos didáticos são as atividades sequenciadas, atividades permanentes e

atividades independentes que são estratégias de ensino que atendem a outras

necessidades pedagógicas com características e resultados diferentes. O projeto

didático possui características que o diferencia de outras estratégias de ensino,

tornando-o mais abrangente. Sua utilização permite uma reflexão mais intensa, tanto

na elaboração como em sua execução, ele se desdobra em situações que partem de

um desafio, de uma situação-problema e que sempre tem como um de seus

objetivos um produto final. Na maioria dos casos, os projetos envolvem mais de uma

área de conhecimento sendo, portanto, interdisciplinar.

Características do projeto didático:

Parte-se de um tema, sonho ou de um problema;

Inicia-se com um processo de pesquisa;

Buscam-se e selecionam-se fontes de informação;

Estabelecem-se critérios de ordenação e interpretação das fontes;

Recolhem-se novas dúvidas e perguntas;

Apresentam uma sequência ordenada de atividades que serão propostas

aos alunos com o propósito de atingir os objetivos;

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Estabelecem-se relações com outros problemas, necessidades ou

projetos;

A avaliação das propostas de ensino e dos processos de aprendizagem é

permanente, ocorre durante todo o seu desenvolvimento;

Conecta-se com um novo tema ou problema.

Alguns critérios são de extrema importância para elaboração e execução de

um projeto didático, já que o fato de implantar um projeto na escola não garante seu

sucesso, pois depende de fatores internos e externos que irão contribuir para o

alcance dos objetivos. Um projeto pode ser criado exclusivamente para um problema

encontrado na escola ou adaptado através de um projeto já existente. Um

diagnóstico inicial se faz necessário para que toda a elaboração do projeto tenha um

ponto de partida. Os objetivos a serem alcançados devem ser traçados

adequadamente, de forma coerente, condizente com a realidade do contexto e de

todos os envolvidos e principalmente, devem ser atingíveis.

A equipe deverá estar envolvida, participando desde a elaboração inicial,

como também do planejamento das atividades e replanejamento se houver

necessidade. Sua execução deve seguir um cronograma conciso, aplicável que

garanta que no decorrer do processo as atividades e/ou os envolvidos não percam o

foco. Os recursos que serão utilizados devem ser bem planejados, pois garantirão

que o projeto possa ser executado sem maiores dificuldades.

A proposta para elaboração de um projeto didático, que tem o intuito de

orientar aqueles que desejarem implantar um projeto em sua escola deve estruturar-

se da seguinte forma:

Título – o título do projeto deverá identificar-se com a problemática;

Justificativa – a justificativa de um projeto trata-se de destacar a

relevância e o porquê tal projeto deve ser realizado;

Objetivo – é o que se busca alcançar com este projeto;

Metodologia – descrição técnica do “como fazer”;

Recursos – materiais a serem usados e também os recursos humanos;

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Cronograma – são as atividades que serão desenvolvidas durante o

decorrer do projeto. É elaborado tomando como base os objetivos

específicos

Avaliação – são as estratégias/instrumentos que são usados para a

verificação da aprendizagem

Culminância – apresentação final das atividades desenvolvidas e das

aprendizagens dos alunos

Dessa maneira, a utilização dos projetos didáticos pode contribuir e muito na

aprendizagem dos por diversos meios:

“O trabalho com projetos pode dar conta de alguns objetivos educacionais com maior profundidade, em particular o desenvolvimento da autonomia intelectual, o aprender a aprender, o desenvolvimento da organização individual e coletiva, bem como a capacidade de tomar decisões e fazer escolhas com o propósito de realizar pequenos ou grandes projetos pessoais”. (Cardápio de projetos, 2002. TV Escola)

A proposta aqui apresentada não defende que esta seja a única estratégia

de ensino para garantir uma aprendizagem significativa, mas que esta, possa ser

uma ferramenta a mais nas mãos dos professores, pois a cada dia depara-se com o

novo, com novos saberes, novas tecnologias, com isso técnicas ou estratégias muito

tradicionalistas poderão não ser eficientes quando se fala em uma aprendizagem

reflexiva, critica que permita ao aluno a aquisição de competências e habilidades

que o permitirão usufruir de sua cidadania. Os projetos didáticos são uma evolução

porque, além de tratar os conteúdos programados, eles contextualizam essas

aprendizagens na busca de um produto final.

7.2.2. Sequências Didáticas

Uma das maneiras de nortear o processo de alfabetização, dando logicidade

ao trabalho pedagógico diário, é com as sequências didáticas que são organizadas

de acordo com os objetivos que o professor quer alcançar para a aprendizagem de

seus alunos, necessariamente elas apresentam um nível progressivo de desafios e

todas as atividades são ligadas entre si, planejadas para ensinar um conteúdo,

etapa por etapa. Para haver sequência didática o aluno pode ter o trabalho

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desenvolvido a partir da música, dos jogos, das brincadeiras, do material concreto,

dos textos e das explorações livres.

A duração das atividades sequenciadas aqui propostas varia de acordo com

o conteúdo eleito, onde o professor deve pautar os conhecimentos prévios dos

alunos de acordo com cada nível de desenvolvimento, permitindo a interação de

conhecimentos e promovendo uma aprendizagem significativa, sempre oferecendo

materiais estimulantes, possibilitando que os alunos argumentem e ponham em jogo

tudo o que sabem, mas para que haja uma aprendizagem de fato é necessário

observar alguns critérios:

1º. As atividades devem contemplar interesses, condições de realização,

envolvimento emocional, estímulo para que não haja fracasso, levando o aluno a

sentir-se motivado a vencer mais uma etapa no seu desenvolvimento, despertando

nele sempre o interesse real pela atividade;

2º. Buscar atividades interdisciplinares nos diversos conteúdos didáticos sempre que

possível;

3º. Os jogos e brincadeiras devem fazer parte das atividades diárias;

4º. As atividades em grupo devem ser priorizadas. A interação com o outro é um dos

maiores suportes para a aprendizagem e se dá gradativamente sem que as crianças

sejam forçadas a isso;

5º. A solução de problemas no aprendizado das classes de alfabetização deve ser

um constante desafio a criatividade, a imaginação e ao raciocínio dos alunos;

6º. O alcance da autonomia: o aluno precisa ter oportunidades de fazer suas

escolhas, responsabilizando-se por suas tarefas, exercendo sua independência,

assumindo conscientemente seus direitos e deveres.

É necessário que os professores desenvolvam e criem atividades para que

as crianças avancem nos níveis da escrita e da leitura e nos seus estágios de

desenvolvimento. A seguir algumas sugestões de atividades que possibilitarão

trabalhar a linguagem oral e escrita nos diferentes níveis, tornando a aprendizagem

mais prazerosa e natural:

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■ Leitura e interpretação oral de diferentes tipos de textos: poesias, músicas,

parlendas, textos dos alunos, produção de textos coletivos, adivinhações, trava-

línguas, anedotas, relatório oral e escrito de experiências vivenciadas, histórias

mudas, escrita de cartas, bilhetes, listas, escritas espontâneas, auto ditado, oficinas

de histórias, recontos, reescritas, diálogos, entrevistas surgidas no cotidiano,

trabalho com receitas, piadas, etc.;

■ Jogos pedagógicos com alfabeto móvel e sílabas móveis, caça-palavras,

cruzadinhas, jogos de memória, bingo, dominós diversos, jogos e atividades orais

que permitam rimas, acrósticos, etc., sempre fazendo referência ao tema eleito;

É a partir dessas atividades que as crianças vão identificando os materiais

escritos, descobrindo o prazer da leitura e da escrita. Daí o cuidado de elaborar e

confeccionar um material bonito, agradável, atraente e instigante, sendo eficiente e

lúdico, visando proporcionar um estudo prazeroso. Essas atividades abrirão novos

caminhos para que eles se apropriem gradativamente dos instrumentos necessários

para aprender a ler, escrever, contar, conhecer e compreender o mundo a sua volta.

E com isso, avançar nos conceitos e passar para uma nova fase de

desenvolvimento. Todas as atividades devem ser elaboradas de forma

interdisciplinar, buscando estabelecer uma correlação entre as diferentes áreas do

conhecimento.

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8. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

8.1 Fundamentação Teórico-Metodológica

Ao considerar o currículo escolar como mecanismo de formação humana,

busca-se aliar a esse conceito uma concepção de avaliação que também atenda aos

princípios da formação do indivíduo frente aos desafios da sociedade, visto que a

avaliação é um elemento intrínseco ao processo de ensino e aprendizagem.

A avaliação se faz presente em todos os domínios da atividade humana e

como instrumento orientador das ações do dia a dia, o avaliar faz parte também do

cotidiano da escola: avaliam-se alunos, professores, o ensino e a aprendizagem.

Mas o que a escola entende por avaliação? Como a define? Tentando responder a

essas questões, Luckesi diz que “avaliação é um julgamento de valor sobre

manifestações relevantes da realidade tendo em vista uma tomada de decisão”.

Ao conceituar a avaliação como um julgamento de valor visando uma

tomada de decisão, observa-se então que esse processo demanda pensar e

repensar o que se ensina e como se aprende. Jussara Hoffmann também apresenta

um conceito para avaliação relacionando-a à reflexão da prática pedagógica:

Avaliação é reflexão transformada em ação. Ação essa que nos impulsiona para novas reflexões. Reflexão permanente do educador sobre a realidade e acompanhamento passo a passo

do educando, na sua trajetória de construção do conhecimento. (Hoffmann, 2005, p. 18)

Ao longo da história a avaliação tem sido usada de diferentes formas, com

distintas funções, objetivos, metodologias e concepções, assumindo dimensões

abrangentes e adquirindo algumas características importantes. A primeira delas diz

respeito aos objetivos. É preciso ter clareza do que se pretende alcançar quando se

avalia. Nesse contexto, alguns questionamentos se fazem necessário:

Quais são as finalidades pelas quais a avaliação está sendo realizada?

Que relação tem com o currículo escolar?

O que será avaliado?

Como articular seus resultados com outros procedimentos de ensino?

Que uso se fará das informações obtidas?

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A avaliação não pode servir de instrumento de execução de atividades sem

sentido. Deve atender a um propósito maior. Sua concepção deve estar vinculada ao

grande objetivo da educação que é a formação de pessoas autônomas, críticas e

conscientes. Desse modo, deve estar a serviço das aprendizagens que favoreçam

essa formação. Ao mesmo tempo, fornecer informações significativas que ajude os

educadores a aperfeiçoar sua prática em direção à melhoria da qualidade do ensino.

Conforme Hoffmann (2005, p. 15) “Um professor que não avalia constantemente a

ação educativa, no sentido indagativo, investigativo do termo, instala sua docência

em verdades absolutas, pré-moldadas e terminais”.

Tão importante quanto definir os objetivos da avaliação é garantir sua

realização como um processo contínuo, pois, ao avaliar o processo de ensino e

aprendizagem, frequentemente, o professor pode diagnosticar aspectos que

precisam ser melhorados, podendo, assim, intervir na sua prática ou nos fatores que

estão interferindo nos resultados. Segundo Luckesi:

... O educador que estiver afeito a dar um novo encaminhamento para a prática da avaliação escolar deverá estar preocupado em redefinir propriamente os rumos da ação pedagógica, pois ela não é neutra, como todos nós sabemos. Ela se insere num contexto maior e está a serviço dele. Então, o primeiro passo que nos parece fundamental para redirecionar os caminhos da prática da avaliação é assumir um posicionamento pedagógico claro e explícito. Claro e explícito de tal modo que possa orientar diuturnamente a prática pedagógica, no planejamento, na execução e na avaliação. (2008, p. 42)

Diante do exposto compreende-se que não se pode avaliar o aluno sem que

se avalie a ação pedagógica do professor, visto que, é por meio da avaliação que

educador e educando vislumbram seus avanços e suas dificuldades.

A avaliação é intrínseca ao ensino por se tornar imprescindível para

problematizar, questionar e refletir a ação educativa. Portanto, é equivocado conceber o

educar e o avaliar como dois momentos distintos e sem relação entre si.

Assim como educar e avaliar são elementos correlacionados, da mesma

forma tornar-se indispensável analisar os principais sujeitos envolvidos nesse

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processo, concebendo a avaliação como um fundamento político da ação

pedagógica que deve estar garantida no Projeto Político-Pedagógico das escolas.

Nesse sentido a avaliação da aprendizagem escolar de acordo com as

Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica – DCNGEB

apresenta-se da seguinte maneira:

Art. 47 – A avaliação da aprendizagem baseia-se na concepção de educação que

norteia a relação professor-estudante-conhecimento-vida em movimento, devendo

ser um ato reflexo de reconstrução da prática pedagógica avaliativa, premissa

básica e fundamental para se questionar o educar, transformando a mudança em

ato, acima de tudo, político.

§ 2º Em nível operacional, a avaliação da aprendizagem tem, como referência, o

conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e emoções que os sujeitos

do processo educativo projetam para si de modo integrado e articulado com aqueles

princípios definidos para a Educação Básica, redimensionados para cada uma de

suas etapas, bem assim no projeto político-pedagógico da escola.

Dessa forma, cabe dizer que a avaliação torna-se consistente e relevante ao

passo em que envolve aluno e professor em atividades bem elaboradas para que a

reflexão entre os sujeitos seja fundamentada no diálogo e compreensão do

compromisso de ambos de modo a garantir o avanço do processo educativo.

É nesse contexto que a Secretaria Municipal de Educação e Cultura do

município de Teotônio Vilela, ressalta a importância da avaliação em duas

dimensões: formativa e somativa.

Em linhas gerais pode-se dizer que a avaliação formativa enfoca os

conhecimentos voltados à formação humana dos educandos. Esta dimensão da

avaliação apresenta-se em várias instâncias, seja diagnóstica, democrática,

mediadora ou emancipatória e deve estar garantida nos Projetos Político-

Pedagógico das escolas.

A avaliação diagnóstica torna-se fundamental no encaminhamento de

novos procedimentos didáticos, quando utilizada para diagnosticar e intervir, tendo

em vista proceder intervenções adequadas, sempre para a melhoria dos resultados.

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Assim, quebra barreiras com práticas avaliativas autoritárias, por partir da análise de

resultados da realidade do ensino-aprendizagem e nortear o planejamento com

vistas à intervenção e a quebra de paradigmas de uma avaliação tradicional.

A esse respeito Luckesi ilustra da seguinte maneira:

O resgate do significado diagnóstico da avaliação, que aqui propomos como encaminhamento para ultrapassagem do autoritarismo, de forma alguma quer significar menos rigor no seu encaminhamento. Pois que o rigor técnico e científico no exercício da avaliação garantirão ao professor, no caso, um instrumento mais objetivo de tomada de decisão. Em função disso, sua ação poderá ser mais adequada e mais eficiente na perspectiva da transformação. (2008, p.44).

Partindo do pressuposto de que a ação educativa e a avaliativa são

inerentes, para se quebrar paradigmas tradicionais é preciso rever também as

práticas pedagógicas, pois o que se aplica a um elemento se intensifica ao outro.

Com isso enfatiza-se que o processo educativo (assim como o avaliativo) não pode

ser sigiloso. Assim, a avaliação deve, ainda, ser democrática, onde todas as

informações necessárias sobre o processo avaliativo estão disponíveis e os alunos

questionam o processo de forma natural, como parte de sua formação investigativa.

Outra instância a considerar na avaliação formativa é a dimensão

mediadora, o encaminhamento que o professor dá ao ensino a partir de situações

desencadeadoras dentro de sala de aula, apresentando sucessivas alternativas de

superação das dificuldades dos alunos, onde as decisões são coletivas e a crítica

que se apresenta frente ao “erro” é construtiva.

A avaliação como mediação do conhecimento é justificada por Jussara

Hoffmann nos seguintes aspectos:

Nessa dimensão educativa, os erros, as dúvidas dos alunos, são considerados como episódios altamente significativos e impulsionadores da ação educativa... Nessa dimensão, avaliar é dinamizar oportunidades de auto-reflexão, num acompanhamento permanente do professor que incitará o aluno a novas questões a partir de respostas reformuladas. (2005, p. 18).

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Ao reconhecer em um processo avaliativo que os “erros” dos alunos são

instrumentos significativos para reorientação da prática educativa e a construção dos

conhecimentos, é preciso também compreender que, as aprendizagens não se dão

da mesma maneira para todos, e que, enquanto seres diferentes, esses ritmos dos

alunos não são iguais e nem ao mesmo tempo. Portanto, é pertinente lembrar que a

avaliação jamais deverá ser usada como meio para construir estereótipos nem

estigmatizar os alunos.

Tomar consciência dessas diferenças é fundamental para estabelecer um

diálogo entre o ensino e a aprendizagem rumo à emancipação do aluno. Esse é o

sentido da avaliação emancipatória: mediar o processo de ensino-aprendizagem

fazendo com que o conhecimento chegue até o aluno, de modo que ele consiga

realizar alguns processos com a ajuda do professor em alguns momentos, e em

outros com autonomia. Autonomia essa que passa pelo campo escolar, social,

familiar, etc., levando sempre em consideração os objetivos de ensino. Aliás, a

avaliação só faz sentido nesse contexto se estiver relacionada com os objetivos a

alcançar, do contrário, servirá tão somente para averiguar a aprendizagem, o que

não é a proposta deste Referencial.

Outra dimensão a considerar na avaliação como processo de construção e

reconstrução do conhecimento é a avaliação somativa apresentada como mais

uma ferramenta para acompanhamento e mensuração dos resultados do trabalho

realizado durante o processo de ensino e aprendizagem.

A avaliação somativa está garantida na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação - LDB nº 9.394/96 em seu artigo 24, inciso “V” alínea “a” e surge paralela

à avaliação formativa dessa maneira:

Art. 24

V – a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

a) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao

longo do período sobre os de eventuais provas finais;

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Esta, porém, não deve representar instrumento de poder nas mãos de quem

avalia. “Não pode servir como forma de dominação, de autoritarismo do professor e

de submissão do aluno, sendo por isso uma relação perniciosa na formação para a

cidadania”, diz (Moretto, 2005, p.95).

Seja qual for a dimensão (formativa ou somativa) da avaliação elencada pelo

professor, deverá atender aos princípios da eficácia e da eficiência do ensino-

aprendizagem. Acerca da eficácia e eficiência em avaliação Moretto argumenta:

A avaliação é eficaz quando o objetivo proposto pelo professor foi alcançado... A eficiência está relacionada ao objetivo e ao processo desenvolvido para alcançá-lo. Diremos que a avaliação é eficiente quando o objetivo proposto é relevante e o processo para alcançá-lo é racional, econômico e útil. Portanto, para que a avaliação seja eficiente, é preciso que seja também eficaz. Da mesma forma, a avaliação pode ser eficaz sem ser eficiente. (2005, P. 100).

A escolha de um tipo de avaliação demanda domínio do professor sobre

suas intenções e seus procedimentos, pois, tão importante quanto os resultados é o

processo lógico e racional para alcançá-los.

Diante do exposto, a avaliação precisa ser vista sob novos paradigmas,

assumindo o papel de indicadora de qualidade do processo educativo e

reorientadora da ação pedagógica visando a redefinição do ensino e da

aprendizagem.

8.2. Estratégias e Instrumentos de Avaliação

Os instrumentos e estratégias de avaliação serão sempre diferentes de

acordo com a concepção de educação que se tenha. Entretanto, em todos eles o

processo de apropriação e desdobramento da avaliação se dará basicamente

partindo de três pressupostos básicos: princípios, meios e fins.

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Nesse contexto, há que se considerar que quando se fala em avaliação, fala-

se não só em concepção de educação, mas também de sujeito, o que de certo modo

nos remete à ideia de formação humana antes de tudo. Portanto, não se pode

conceber o ato de avaliar como mera averiguação do rendimento escolar, no qual

tão somente se estaria realizando uma medida de verificação sem a preocupação da

reorientação da ação pedagógica visando a transformação da realidade. Para tanto,

os princípios que fundamentam a avaliação da aprendizagem das unidades

escolares devem se fundamentar em concepções de educação que fortaleçam o

vínculo entre o professor, o conhecimento e o aluno, bem como seus meios e sua

finalidade.

Ao apresentar estratégias e instrumentos avaliativos como mecanismos de

evolução do processo educativo, é relevante diferenciar esses dois aspectos para

que ambos se concretizem de forma eficiente e eficaz.

Entende-se por estratégia de avaliação o conjunto de procedimentos que se

utiliza para avaliar, ou seja, os mecanismos que o professor dispõe para reconhecer

e analisar o comportamento do aluno no envolvimento com a aprendizagem. O

instrumento por sua vez é o que se utiliza para registrar essa observação e análise.

Léa Depresbiteris diz que “a palavra instrumento pode ser entendida como utensílio

que permite aprender coisas ou agir sobre elas”.

Seja qual for a escolha do professor, o fato é que não existe um ou outro

instrumento ou estratégia de avaliação 100% eficiente e Desprebiteris ilustra esse

fato da seguinte maneira:

A diversidade de instrumentos permite ao professor a obtenção de um número maior e mais variado de informações, e, ao aluno, possibilita a ampliação de oportunidades de expressar-se em diferentes modalidades, para que possa desenvolver habilidades de pensar de naturezas diversas. Afinal, nenhum instrumento de avaliação é completo em si mesmo. (2007, p. 99).

O que se deve ter clareza é de que um instrumento, ou mesmo um conjunto

de instrumentos e/ou estratégias não basta por si só. Certamente ele oferecerá

elementos para análise e interpretação dos resultados, no entanto, precisa ser

usado em nome de uma avaliação que interfira na realidade, transformando-a. A

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autora reforça ainda que “O professor deveria ousar mais na busca de criar

instrumentos que possam subsidiá-lo com o maior número possível de informações

sobre a aprendizagem do educando”.

Cada um dos instrumentos e estratégias elencadas deve ter em sua

essência a avaliação como meio de se chegar ao conhecimento e trazer em seu

bojo aspectos relevantes para que a avaliação se consolide como elemento de

democratização do ensino e da aprendizagem. Para isso devem-se levar em conta

os seguintes aspectos:

O que será avaliado?

Qual o tempo de que se dispõe para a avaliação?

Quais os instrumentos e estratégias que serão utilizados?

Quais serão os critérios de avaliação?

Que uso se fará das informações obtidas?

De posse consciente desses aspectos, os instrumentos e estratégias

avaliativas devem ainda estar alinhados às competências definidas e aos conteúdos

elencados, de modo que também sejam contemplados em quatro categorias:

conceitual, factual, procedimental e atitudinal.

Dessa maneira, se o professor optar por um instrumento que atenda à

construção de competências de caráter conceitual, o procedimento avaliativo

deverá ser aquele que fará o aluno compreender o que está estudando através dos

conceitos e não apenas memorizar sem significado. Se optar por construir

competências de caráter factual, terá a possibilidade de selecionar instrumentos ou

estratégias avaliativas que façam o aluno analisar fatos e acontecimentos. Por outro

lado, se escolher um encaminhamento procedimental, estará trabalhando seu

aluno para que aprenda pela ação, pelo saber fazer, o que só se verifica em

situações de implicação desses conhecimentos, ou seja, é necessário ter

compreensão do que representa como processo, para que servem, quais são os

passos ou as fases que os configuram. Os instrumentos avaliativos nesse caso

serão os de cunho procedimentais, que explorem no aluno o procedimento, o saber

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fazer algo. Se sua intenção for adotar um procedimento atitudinal significa que

ajudará seu aluno a construir conhecimentos com bases sólidas de atitudes, valores

e normas vivenciadas por meio daquele aprendizado e que influenciarão em sua

vida em sociedade.

Diante da limitação que cada instrumento e estratégia de avaliação

comporta, e pensando na necessidade de ampliar as possibilidades de

acompanhamento da aprendizagem do educando, apresentam-se várias estratégias

e instrumentos avaliativos para que, juntos, deem conta da complexidade do

processo de aprender.

8.3. Avaliação na educação infantil

Conforme a LDBEN (Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional)

9394/96, em seu artigo 31, na Educação Infantil a avaliação far- se- á mediante

acompanhamento e registro do desenvolvimento, sem o objetivo de promoção,

mesmo para o acesso ao ensino fundamental.

Dessa forma fica evidente a necessidade de observar o percurso de cada

criança, verificando como ela está evoluindo, sem buscar classificá-la. Muitos

aspectos podem ser observados, por exemplo: como as crianças se relacionam com

os adultos e outras crianças, como passam o dia, do que gostam de brincar, do que

gostam de comer e como gostam de dormir.

Considerando a capacidade da criança de ser educada nas mais diferentes

sociedades e costumes, não é possível definir com precisão as melhores condições

para o seu desenvolvimento. Essa definição deve sempre considerar o contexto

sócio histórico em que a criança e sua família estão inseridas. Para tanto, alguns

princípios devem ser definidos como fundamentais: as condições de acolhimento, a

indissociabilidade do cuidar e educar, um ambiente que propicie a exploração e o

desenvolvimento da autonomia, o uso individual e coletivo do espaço levando em

conta as habilidades que as crianças possuem; as interações das crianças, as

aprendizagens sobre o cuidado de si, do outro e do ambiente, bem como a

participação ativa da família. Deve-se ainda considerar os equipamentos sociais:

praças, feiras, bibliotecas, enfim, as possibilidades disponíveis no contexto e que

estejam abertas à comunidade.

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Assim, é possível organizar tempo, espaço e material disponíveis para

conseguir que as crianças, com autonomia, desenvolvam o que lhes é proposto. É

importante que a instituição verifique se está oferecendo desafios para que as

crianças possam explorar o espaço em segurança, se a organização das atividades

oferecidas é adequada ao desenvolvimento e se podem ser realizadas em parceria

com o outro, com apoio e supervisão do adulto.

É necessária a implantação de uma prática de observar a criança e

reorganizar os programas e o ambiente, a partir dessa observação, em um contínuo

observar- avaliar-reorganizar-observar... Isso porque, como a criança se desenvolve

rapidamente, o adulto precisa estar continuamente observando esse

desenvolvimento para lhe propor novos desafios. O exercício dessa observação vai

torná-lo capaz de reconhecer as diferentes possibilidades de desenvolvimento das

crianças e perceber o que elas e seus grupos precisam.

A observação das formas de expressão das crianças, de suas capacidades

de concentração e envolvimentos nas atividades, de satisfação com sua própria

produção e com suas pequenas conquistas é um instrumento de acompanhamento

do trabalho pedagógico que consiste na avaliação e no replanejamento da ação

educativa.

8.3.1. Estratégias e Instrumentos de Avaliação na Educação Infantil

As instituições de Educação Infantil devem utilizar procedimentos avaliativos

para o acompanhamento do trabalho pedagógico e do desenvolvimento das

crianças, que garantam a constante observação das atividades, utilizando múltiplas

formas de registros através de estratégias/ instrumentos específicos como:

8.3.1.1. Observação: Conhecer os educandos, analisar seu desempenho nas

atividades propostas, compreendendo seus avanços e dificuldades.

8.3.1.2. Discussão Coletiva: permitir a socialização de saberes, confronto de ideias

e reflexão compartilhada;

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8.3.1.3. Trabalho Individual: possibilitar o enriquecimento e sistematização de

ideias desenvolvendo variadas formas de expressão.

8.3.1.4. Trabalho em Grupo: construir maiores possibilidades de verbalização,

discutindo, debatendo e trocando ideias de maneira integrada.

8.3.1.5. Debate: trabalhar a capacidade de ouvir da criança, bem como construir

ideias partindo das discussões do grupo e posicionar-se respeitosamente em

relação às divergências de opiniões.

8.3.1.6. Seminário: Aprender a trabalhar coletivamente, expor ideias e desenvolver

a oralidade.

8.3.2. Instrumentos de registro

Registro de avaliação pode configurar-se em elos significativos entre a

percepção do professor e suas intenções pedagógicas, à medida que se

representam uma ruptura com o cotidiano mecânico e rotineiro, que impede a

reflexão. O relatório estende-se para além da observação enquanto constatação,

como diz Madalena Freire (1989, p.3)

8.3.2.1. Caderno de registro: registrar aspectos relevantes das aulas, observando o

desempenho da turma e de cada criança em particular.

8.3.2.2. Relatório de desempenho da criança: registrar periodicamente o

desempenho das crianças.

8.3.2.3. Parecer descritivo: Registrar os resultados do desempenho escolar da

criança ao final de cada unidade, tomando como base os relatórios de desempenho.

8.3.2.4. Portfólios: analisar o desempenho escolar das crianças com base em suas

produções.

8.3.2.5. Diário de classe: Registrar os conteúdos e as estratégias metodológicas

trabalhadas, a frequência da criança e o desempenho da turma.

Todos os instrumentos/estratégias avaliativas utilizadas na Educação Infantil

não terão objetivo de seleção, promoção ou classificação. A avaliação deverá ser

formativa, tendo em conta que não se trata de avaliar a criança, mas sim, as

situações de aprendizagem que lhe foram oferecidas.

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8.4. Avaliação no Ensino Fundamental

Ao passo em que deve haver equilíbrio entre as dimensões formativa e

somativa da avaliação, orienta-se também a tomar o cuidado para que a formação

humana seja a prioridade no processo, pois é preciso adotar estratégias de

progresso individual e contínuo que favoreçam o crescimento do educando,

perseverando a qualidade necessária para sua formação na totalidade.

Nessa dimensão de formação em sua totalidade, a Resolução nº 7, de 14 de

dezembro de 20105, em linhas gerais, apresenta as orientações para a avaliação da

aprendizagem no ensino fundamental dessa forma:

Art. 32 A avaliação dos alunos, a ser realizada pelos professores e pela escola

como parte integrante da proposta curricular e da implementação do currículo, é

redimensionadora da ação pedagógica e deve:

I – assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua, cumulativa

e diagnóstica, com vistas a:

a) identificar potencialidades e dificuldades de aprendizagem e detectar problemas

de ensino;

b) subsidiar decisões sobre a utilização de estratégias e abordagens de acordo com

as necessidades dos alunos, criar condições de intervir de modo imediato e a mais

longo prazo para sanar dificuldades e redirecionar o trabalho docente;

c) manter a família informada sobre o desempenho dos alunos;

d) reconhecer o direito do aluno e da família de discutir os resultados de avaliação,

inclusive em instâncias superiores à escola, revendo procedimentos sempre que as

reivindicações forem procedentes.

II – utilizar vários instrumentos e procedimentos, tais como a observação, o registro

descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portfólios, exercícios,

provas, questionários, dentre outros, tendo em conta a sua adequação à faixa etária

e às características de desenvolvimento do educando;

__________ 5Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.

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375

III – fazer prevalecer os aspectos qualitativos da aprendizagem do aluno sobre

os quantitativos, bem como os resultados ao longo do período sobre os de

eventuais provas finais, tal com determina a alínea “a” do inciso V do art. 24 da

Lei nº 9.394/96;

IV – assegurar tempos e espaços diversos para que os alunos com menor

rendimento tenham condições de ser devidamente atendidos ao longo do ano

letivo;

V – prover, obrigatoriamente, períodos de recuperação, de preferência

paralelos ao período letivo, como determina a Lei nº 9.394/96;

VI – assegurar tempos e espaços de reposição dos conteúdos curriculares, ao

longo do ano letivo, aos alunos com frequência insuficiente, evitando, sempre

que possível, a retenção por faltas;

VII – possibilitar a aceleração de estudos para os alunos com defasagem

idade-série.

A avaliação promove a reflexão da prática pedagógica, e, portanto,

essa reflexão não se dá apenas partindo do quadro de questões internas, mas

também externas ao ambiente escolar e que refletem o quadro do desempenho

da escola. Sugere-se assim, que os resultados do desempenho escolar dos

educandos apresentados nas avaliações nacionais e estaduais sejam

considerados como elementos de análise e reflexão da prática pedagógica. A

esse respeito a Resolução nº 7 de 2012 traz a seguinte redação:

Art. 33 Os procedimentos de avaliação adotados pelos professores e pela

escola serão articulados às avaliações realizadas em nível nacional e às

congêneres nos diferentes Estados e Municípios, criadas com o objetivo de

subsidiar os sistemas de ensino e as escolas nos esforços de melhoria da

qualidade da educação e da aprendizagem dos alunos.

§ 1º A análise do rendimento dos alunos com base nos indicadores produzidos

por essas avaliações deve auxiliar os sistemas de ensino e a comunidade

escolar a redimensionarem as práticas educativas com vistas ao alcance de

melhores resultados.

§ 2º A avaliação externa do rendimento dos alunos refere-se apenas a uma

parcela restrita do que é trabalhado nas escolas, de sorte que as referências

para o currículo devem continuar sendo as contidas nas propostas político-

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376

pedagógicas das escolas, articuladas às orientações e propostas curriculares

dos sistemas, sem reduzir os seus propósitos ao que é avaliado pelos testes de

larga escala.

Educação é, portanto, um processo constante de aprendizado para

todos os envolvidos, e para reverter o quadro da atual educação no panorama

estadual e nacional, é preciso reverter primeiramente o quadro municipal, o que

requer mudanças significativas em todas as instâncias para promover a

educação de qualidade que tanto se deseja.

8.4.1. Estratégias e Instrumentos de Avaliação no Ensino Fundamental

8.4.1.1. Observação

Objetivo: Conhecer os educandos, analisar seu desempenho nas atividades

propostas em sala de aula e compreender seus avanços e dificuldades.

Atribuições do Professor:

Eleger os elementos do conhecimento a serem observados no aluno;

Estabelecer objetivos claros;

Identificar contextos e momentos específicos em que se dará a observação;

Estabelecer formas de registros apropriados para os elementos a serem

observados.

8.4.1.2. Trabalho Individual

Objetivo: Possibilitar o enriquecimento e sistematização de ideias

desenvolvendo variadas formas de expressão.

Atribuições do Professor:

Definir os objetivos de ensino a serem atingidos;

Informar aos alunos sobre a tarefa a ser realizada;

Acompanhar a execução das atividades;

Esclarecer dúvidas dos alunos, quando necessário;

Realizar anotações sobre a realização dos trabalhos;

Fornecer informações e referências suficientes para suporte dos alunos;

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8.4.1.3. Trabalho em Grupo

Objetivo: Construir maiores possibilidades de verbalização, discutindo,

debatendo e trocando ideias de maneira integrada.

Atribuições do Professor:

Definir os objetivos de ensino a serem atingidos;

Formar os grupos de trabalho;

Informar aos alunos sobre a tarefa a ser realizada;

Fornecer informações e referências suficientes para suporte dos alunos;

Orientar a distribuição de funções dentro do grupo, se necessário;

Acompanhar a execução das atividades;

Coordenar as apresentações dos grupos;

Esclarecer dúvidas dos alunos, quando necessário;

Realizar anotações sobre a realização dos trabalhos.

8.4.1.4. Debate

Objetivo: Trabalhar a capacidade de ouvir do aluno, bem como construir ideias

partindo das discussões do grupo e posicionar-se respeitosamente em relação

às divergências de opiniões.

Atribuições do Professor:

Selecionar o tema do debate;

Dominar o assunto a ser debatido;

Comunicar as normas a serem seguidas no encaminhamento da atividade;

Fornecer informações e referências suficientes para suporte dos alunos;

Orientar os alunos quanto ao uso adequado do discurso no momento da

socialização;

Estimular a participação de todos os alunos;

Mediar atentamente o posicionamento e contribuições de cada aluno no

grupo.

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8.4.1.5. Seminário

Objetivo: Aprender a trabalhar coletivamente, analisando criticamente sua

forma de se expressar e a do grupo com base em concepções construídas por

meio de resultados de investigação e pesquisa, discutindo e confrontando

ideias e opiniões.

Atribuições do Professor:

Definir os objetivos de ensino a serem atingidos;

Selecionar o tema a ser investigado;

Realizar levantamento da literatura relacionada ao tema;

Orientar os alunos quanto a forma de realização do trabalho;

Elaborar cronograma de realização da pesquisa e socialização do trabalho;

Orientar os alunos quanto ao uso adequado do discurso no momento da

socialização;

Acompanhar os trabalhos dos grupos, observando o desempenho e a

participação de cada aluno;

Coordenar as apresentações, questionando e esclarecendo dúvidas dos

alunos quando necessário;

Tomar nota das situações de aprendizagens relevantes observadas no

momento das apresentações.

8.4.1.6. Prova

Objetivo: Analisar e refletir sobre o processo de ensino-aprendizagem com

vistas à reorientação da ação educativa.

Atribuições do Professor:

Informar previamente os conteúdos que serão contemplados nas provas;

Selecionar o sistema de prova que irá aplicar (individual, em dupla, com

consulta, sem consulta);

Organizar ambiente propício para a realização da prova;

Criar parametrização para a correção da prova;

Contextualizar as palavras de comando na elaboração dos enunciados;

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Tirar dúvidas e esclarecimentos dos alunos quanto aos enunciados;

Comentar a prova com a turma após sua realização;

Dar resultados das provas em tempo hábil.

Prova Individual – Momento de produção de conhecimento com base em

informações discutidas em sala de aula;

Prova em Dupla - Possibilidade de troca de ideias e opiniões sobre

determinadas questões;

Prova com consulta – Momento de confronto e seleção de informações

prioritárias de diversas fontes a partir de questões apresentadas;

Prova Oral - Possibilidade de expressar-se oralmente apresentando o nível de

entendimento acerca de questões colocadas;

8.4.1.7. Autoavaliação

Objetivo: Possibilitar a construção de uma consciência crítica sobre seu

próprio desempenho, seja em relação às atitudes, como em relação ao

desempenho intelectual.

Atribuição do Professor:

Orientar o educando na realização da autoavaliação;

Observar o caminho percorrido pelo educando para chegar às suas

respostas e resultados;

Tomar nota das dificuldades enfrentadas pelo educando e, a partir delas,

conduzir novos encaminhamentos.

8.4.2. Instrumentos de Registro

8.4.2.1. Registro no processo

8.4.2.1.1. Diário de Classe

Objetivo: Registrar os conteúdos e as estratégias metodológicas trabalhadas,

frequência do aluno e o desempenho da turma.

Atribuições do Professor:

Registrar a frequência do aluno;

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380

Realizar anotações relevantes quanto ao desempenho do aluno e o

trabalho realizado;

8.4.2.1.2. Caderno de Registro

Objetivo: Registrar aspectos relevantes das aulas, observando o desempenho

da turma e de cada aluno em particular.

Atribuições do Professor:

Registrar periodicamente anotações relevantes quanto ao desempenho do

aluno;

Avaliar os avanços e desafios registrados sobre os alunos;

Reorganizar as estratégias de ensino, conforme avaliação realizada;

8.4.2.1.3. Portfólio

Objetivo: Analisar o desempenho escolar dos alunos com base em suas

produções.

Atribuições do Professor:

Reunir o número necessário de produções dos alunos;

Analisar as produções com base nos objetivos de ensino;

Reorganizar a prática pedagógica para superar os desafios.

8.4.2.1.4. Fichas de Acompanhamento Individual

Objetivo: Registrar periodicamente o desempenho escolar do aluno.

Atribuições do Professor:

Registrar anotações significativas quanto ao desempenho do aluno;

Analisar o processo educativo;

Direcionar encaminhamentos e intervenções pedagógicas para a

continuidade do processo de aprendizagem.

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8.4.2.2. Registros de resultado

8.4.2.2.1. Parecer Descritivo

Objetivo: Registrar os resultados do desempenho escolar do aluno ao final de

cada unidade, tomando como base os relatórios de acompanhamento.

Atribuições do Professor:

Observar o desempenho do educando;

Registrar anotações relevantes quanto ao seu desempenho;

8.4.2.2.2. Ficha Individual

Objetivo: Registrar ao final de cada unidade o desempenho escolar do aluno

com base na Ficha de Acompanhamento

Atribuições do Professor:

Fornecer informações relevantes quanto ao desempenho escolar do aluno

ao final de cada unidade.

8.4.2.2.3. Boletim

Objetivo: Registrar os resultados de desempenho escolar do aluno.

Atribuições do Professor:

Fornecer informações sobre o desempenho escolar do aluno.

Dentre as estratégias e instrumentos apresentados como possibilidade

de elevar a prática pedagógica e a progressão das aprendizagens, recomenda-

se, portanto, que o (a) educador (a) utilize no mínimo 3 (três) instrumentos para

cada unidade letiva e atribua pontos a estes, de modo que totalizem 25 pontos

para a unidade e o registro da pontuação de cada instrumento deverá constar

no diário de classe e seu resultado na ficha individual do educando.

9. Promoção

Entende-se por promoção a lógica do ensino na qual o(a) educando(a)

ascende de um ano para o outro até completar a Educação Básica.

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Assim, a promoção do aluno do Ensino Fundamental na Rede

Municipal de Ensino de Teotônio Vilela está garantida na Resolução nº

002/2010 do CME - Conselho Municipal de Educação, que regulamenta o

Ensino Fundamental de 9 anos, da seguinte maneira:

Art. 9º- Organizar os 05 (cinco) primeiros anos do Ensino Fundamental

em primeira fase e segunda fase de alfabetização e letramento.

§ 1º - A primeira fase de alfabetização e letramento (correspondentes

às crianças com faixa etária entre 06 e 08 anos) compreende os três primeiros

anos do Ensino Fundamental de 09 (nove) anos de duração.

I – Nesta primeira fase haverá progressão continuada entre os anos

letivos, com avaliação formativa periódica que se constituirá de diversos

instrumentos de acompanhamento e diagnóstico, sendo obrigatórios:

a) Fichas individuais de avaliação sobre o desenvolvimento afetivo,

psicomotor e cognitivo.

b) Parecer descritivo individual.

II – Ao final da primeira fase de alfabetização e letramento do Ensino

Fundamental haverá uma avaliação para aferir a promoção do aluno para a

etapa seguinte, constituindo-se a avaliação de caráter formativo e somativo.

§ 2º - A segunda fase de alfabetização e letramento do ensino

fundamental (correspondentes à faixa etária entre 09 e 10 anos) compreende o

quarto e o quinto ano do Ensino Fundamental de 09 (nove) anos de duração.

I – Nesta segunda fase haverá Progressão Continuada entre os anos

letivos, com avaliação formativa periódica que se constituirá de diversos

instrumentos de acompanhamento e diagnóstico sendo obrigatórios:

a) Fichas individuais de avaliação sobre o desenvolvimento afetivo,

psicomotor e cognitivo;

b) Parecer descritivo individual.

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II – Ao final da segunda fase de alfabetização e letramento do

Ensino Fundamental haverá uma avaliação para aferir a promoção da criança

para a etapa seguinte, constituindo-se a avaliação de caráter formativo e

somativo.

O artigo 9º da Resolução nº 002/2010 do CME - Conselho Municipal de

Educação que regulamenta o Ensino Fundamental de 9 anos, organiza

sistematicamente as fazes de alfabetização e letramento com progressão

continuada de um ano para o outro. Entretanto, vale ressaltar que o inciso II

dos parágrafos 1º e 2º define a avaliação de caráter formativo e somativo para

o final da primeira e segunda fase, o que significa dizer que poderá haver

retenção no final do 3º e 5º anos.

Parágrafo único - Para efeito de avaliação ao final de cada ano das fases de

Alfabetização e Letramento, serão utilizados os seguintes aplicativos:

R- realiza; RD- realiza com dificuldade; NR- não realiza.

Art. 15 - As escolas da Rede Municipal de Ensino terão na etapa final do

Ensino Fundamental organização curricular por disciplina, com oferta de

Progressão Parcial com base na avaliação formativa e somativa, nos seguintes

parâmetros:

a) Admitir-se-á a progressão parcial para o/a aluno/a que tiver

pendência em até 02 (dois) componentes curriculares, e que os mesmos sejam

cursados no ano seguinte paralelamente aos componentes curriculares do ano

em que está matriculado, não sendo facultado ao aluno a progressão parcial

continuada cumulativa.

b) Exigência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) de

frequência da carga horária do ano letivo para ser promovido parcialmente para

o ano seguinte;

c) Oferta de vaga(s) na(s) disciplina(s) em que o/a estudante foi

reprovado (a) em horário diferente da turma em que irá cursar.

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d) A conclusão do Ensino Fundamental somente ocorrerá após a

aprovação em todas as disciplinas de todos os anos constantes da Matriz

Curricular oficial da escola.

Em linhas gerais, a promoção no Ensino Fundamental dar-se-á

mediante a aquisição de competências e habilidades básicas definidas para

cada componente curricular e o critério de atribuição de pontos para a

avaliação somativa será de 25 (vinte e cinco) pontos para cada componente

em cada unidade, totalizando 100 (cem) pontos anualmente, expressos da

seguinte maneira:

UNIDADE PONTOS

1ª unidade 25 pontos

2ª unidade 25 pontos

3ª unidade 25 pontos

4ª unidade 25 pontos

TOTAL ANUAL 100 PONTOS

Será promovido, o educando que obtiver frequência igual ou superior a

75% do total da carga horária anual e o resultado anual por componente

curricular igual ou superior a 60% da pontuação, ou seja, 60 pontos.

Recomenda-se, entretanto, que o aluno quando ao final da terceira unidade,

tenha atingido o percentual mínimo de frequência exigido por lei como também

o percentual mínimo para aprovação, ainda assim, mantenha sua frequência e

realize todas as atividades correspondentes à 4ª unidade como forma de

evoluir em seu desempenho e desenvolver as habilidades básicas necessárias

para o ano seguinte.

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385

Em casos de educandos recebidos de instituições de ensino não pertencentes à

rede municipal de Teotônio Vilela-AL e com sistema de avaliação diferente

haverá conversão de notas. Nesses casos, a escola levará em conta, para efeito

de somatório anual, a pontuação do educando convertida em valores conforme a

fórmula de conversão de notas abaixo, de modo que totalizem 100 pontos

anuais.

x = 25. y

z

Considere X a pontuação convertida no Sistema de Teotônio Vilela.

Considere 25 a pontuação máxima do nosso Sistema de Ensino.

Considere Y a nota que o aluno trouxe de outros Sistemas.

Considere Z a nota máxima que o aluno pode alcançar no seu Sistema de

origem.

Exemplo: O aluno chegou com média 6,0 num determinado componente

curricular em que a pontuação máxima seria 10,0. Como iremos resolver?

X= 25.6 = 150 = x = 15

10 10

Esclarecendo:

25 (pontuação máxima por unidade do sistema municipal de ensino de Teotônio

Vilela) vezes 6,0 (pontuação que o aluno trouxe do outro sistema de ensino) igual a

150 pontos divido por 10 (pontuação máxima que ele poderia conseguir no outro

sistema de ensino). Resultado do componente curricular em questão, igual a 15

pontos.

No Sistema que trabalha com pontuação semestral, soma-se o valor da

pontuação das duas unidades do nosso sistema de ensino.

X= 50 . Y = Z

OBSERVAÇÃO: para os casos de Parecer Descritivos e conceitos: A, B, C, D, E,

P, PR, PS entre outros, encaminhar documentação ao setor de inspeção escolar

para as providencias cabíveis.

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10. Classificação

A classificação é o ato de posicionar o(a) educando(a) no ano ou etapa

compatível com sua idade , experiência e nível de desempenho, mediante

critérios de avaliação definidos pela escola e é apresentada na LDB nº

9.394/96 da seguinte maneira:

Art. 24

II – A classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino

fundamental, pode ser feita:

a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou

fase anterior, na própria escola;

b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas;

c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela

escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e

permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação

do respectivo sistema de ensino.

A classificação tem caráter pedagógico, centrado na aprendizagem do

educando e ressalta-se na resolução Nº 003/2011 do Conselho Municipal de

Educação de Teotônio Vilela dessa forma:

Art. 2º - A classificação prevista no artigo 24, inciso II da LDBEN, se realiza em

qualquer série/ano ou etapa, exceto a 1ª série/ano ou etapa do Ensino

Fundamental, entendendo que o(a) aluno(a) ao se matricular na 1ª série/ano ou

etapa será automaticamente classificado.

Art. 3º - A Escola deverá adotar os seguintes procedimentos para

aplicabilidade do processo de classificação de alunos:

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I – reunião da equipe pedagógica da Escola que designará uma Banca

Examinadora para organizar um conjunto de testes e entrevistas com o(a)

aluno(a);

II – esta Banca será composta pelo(a) coordenador(a) pedagógico(a) e

professores do quadro permanente, lotados na Escola, das séries/anos ou

etapas e/componentes curriculares pretendidos;

III – a Banca deve definir série/ano ou etapa para a qual o(a) aluno(a) será

classificado(a) e um programa de conteúdos curriculares e habilidades que

serão avaliadas;

IV - a Escola deverá informar ao(a) aluno(a) e seus respectivos responsáveis,

em tempo hábil, as competências que serão avaliadas, marcando data das

avaliações com antecedência;

V – os testes e entrevistas devem identificar habilidades e conhecimentos

adquiridos pelo(a) aluno(a) nas áreas do conhecimento integrantes da Base

Nacional Comum, orientando-se pelas Diretrizes Curriculares Nacionais e

Matrizes Curriculares da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de

Teotônio Vilela/AL.

11. Reclassificação

A reclassificação é um processo pedagógico, que se concretiza através

da matrícula do aluno no ano mais avançado, tendo como referência a

correspondência idade/série e avaliação de competências e habilidades em

cada componente curricular, em consonância com o Projeto Político-

Pedagógico da escola. Este processo está garantido na LDB nº 9.394, Art. 23,

desse modo:

§ 1º A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de

transferências entre estabelecimentos situados no País e no exterior, tendo

como base as normas curriculares gerais.

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Esse procedimento também está expresso na resolução Nº 003/2011

do Conselho Municipal de Educação de Teotônio Vilela da seguinte maneira:

Art. 5º - A Escola deverá adotar os seguintes procedimentos para a

aplicabilidade do processo de reclassificação de estudos dos alunos:

I – realizar a reclassificação até o final da primeira e/ou segunda unidade do

ano letivo;

II – reunir sua equipe pedagógica e designar uma Banca Examinadora para

organizar um conjunto de testes e entrevistas com o/a(s) aluno/a(s);

III - a Banca de que se trata a alínea anterior deverá definir um programa de

habilidades e competências que serão avaliadas e informar ao aluno e seus

responsáveis, marcando data com antecedência;

IV - a Banca Examinadora será composta pelo(a) coordenador(a)

pedagógico(a) e professores das séries/anos ou etapa e/ou Componentes

Curriculares pretendidos;

V – a Escola deverá informar ao(a) aluno(a), em tempo hábil, as competências

e habilidades em que será examinado(a), bem como a data de realização do

exame especial;

VI - os testes e entrevistas devem identificar habilidades e conhecimentos

adquiridos pelo(a) aluno(a) nas áreas do conhecimento integrantes da Base

Nacional Comum, orientando-se pelas Diretrizes Curriculares Nacionais e

Matrizes Curriculares da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de

Teotônio Vilela/AL.

12. Recuperação

A recuperação é uma intervenção pedagógica deliberada e intencional

inerente ao processo de avaliação continuada, conforme estabelece a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9.394/96:

Art. 24

V – a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

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e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao

período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem

disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

Incorporada como processo de avaliação da aprendizagem será

realizada sempre que o educador perceber que não ocorreu a aprendizagem

significativa, enfatizando assim a dimensão qualitativa no desenvolvimento da

aprendizagem. Será, portanto, inserida no trabalho pedagógico, decorrendo de

observações e reflexão das dificuldades de aprendizagem. Para isso, o

professor se utilizará de diversas estratégias e instrumentos avaliativos,

realizando intervenções imediatas assim que as dificuldades forem constatadas

no decorrer de cada unidade e dentro do tempo e espaço escolares destinados

às aulas.

Tendo o professor realizado a recuperação continuada e ainda assim o

resultado do(a) educando(a) em cada componente curricular não for

satisfatório, este oportunizará ao educando ao final de cada unidade uma

recuperação com competências e habilidades ainda não construídas e seu

resultado expresso em canhoto específico.

O educando que não atingir 60% (sessenta por cento) do total de 25

(vinte e cinco) pontos, ou seja, 15 (quinze) pontos para cada unidade letiva

será submetido à recuperação ao final de cada unidade, podendo esta atingir o

valor máximo de 10 (dez) pontos equivalentes à 40% do total de 25 pontos.

Sendo assim, não haverá prevalência de um resultado sobre o outro, apenas

somados e definidos como pontuação para a unidade recuperada.

Ao final do ano letivo haverá a Recuperação Final (RCF) para os

educandos que não tenham superado as dificuldades de aprendizagem para o

educando que não atingir o percentual mínimo de 60% (sessenta por cento) do

total de 100 (cem) pontos anuais, ou seja, 60 pontos para promoção, somadas

as quatro unidades letivas. A recuperação final terá o valor de 40 (quarenta)

pontos equivalentes a 40% do total de 100 (cem) pontos

O sistema de somatório de pontos oportuniza ao aluno o progresso

contínuo da sua aprendizagem, não havendo divisão de pontos em nenhuma

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unidade nem no final do ano letivo, e o Resultado Final (RF) será expresso pela

soma do Resultado Anual (RA), mais a Recuperação Final(RCF).

Aos educandos que, por motivo superior, devidamente comprovado,

deixar de comparecer à recuperação final, será dada uma segunda

oportunidade, mediante apresentação de requerimento por escrito à equipe

gestora juntamente anexo do documento comprovando o motivo da ausência à

escola, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, após a realização da referida

recuperação.

13. Conselho de Classe

O Conselho de Classe como Órgão Colegiado, constitui-se um espaço

de diagnóstico e intervenção do processo de ensino e aprendizagem em todos

os anos/séries do ensino fundamental, no qual a equipe diretiva da escola,

professores e representantes de turmas reúnem-se, ao final de cada unidade,

para discutir as questões inerentes ao processo educativo, com vistas à

adequação das práticas pedagógicas e consequentemente à progressão das

aprendizagens.

Sendo, portanto, espaço de discussão num movimento de ação-

reflexão-ação, seu objetivo é melhorar o processo de ensino-aprendizagem,

que se efetiva pela troca de experiência do grupo, identificando as dificuldades

de todos os envolvidos e descobrindo soluções para superação dessas

dificuldades. Desta feita, jamais poderá ser usado como espaço de avaliação

do aluno e atribuição de pontos para aferir quem avança ou não, quem será

promovido ou retido em determinada unidade.

Atribuições do Professor:

Fornecer informações precisas sobre o desempenho dos educandos;

Identificar as necessidades de aprendizagem dos educandos;

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Relatar suas práticas pedagógicas e avaliativas desenvolvidas no processo

de ensino e aprendizagem;

Avaliar a prática educativa;

Discutir eticamente as dificuldades e avanços dos seus alunos, visando a

progressão das aprendizagens;

Relatar seus desafios quanto à relação professor-aluno;

Tomar nota dos registros do Conselho de Classe.

Papel do aluno:

Fornecer informações claras sobre as relações: educador x educando,

educando x educando;

Fornecer informações acerca da metodologia desenvolvida pelo/a

professor/a; Participar ativa e eticamente das discussões abordadas no

conselho.

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14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E WEBGRÁFICAS

ALAGOAS, Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais para a Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira, Afro-Alagoana e Africana na Educação Básica. Lei n° 6.814/07. Maceió,02 de julho de 2007.

_________, Referencial Curricular da Educação Básico para as Escolas Públicas de alagoas, 2010.

_________,Secretaria de Estado de Educação e do Esporte. Diretrizes curriculares estaduais da Educação e das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Afro-Alagoana e indígena parecer CEE 359/2010, resolução CEE/CEB 082/201/ Secretaria de Estado de Educação e do Esporte – Fórum Permanente de Educação e Diversidade Etnicorracial. Maceió: SEEE,2012.

ALBUQUERQUE, Isabel Loureiro de. História de Alagoas. Maceió, SERGASA, 2000. ANTUNES, Celso. Educação infantil: prioridade imprescindível. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. 8ª ed. São

Paulo: Parábola Editora, 2003.

APOLINÁRIO Maria Raquel. Projeto Araribá: História. Editora Moderna, 2ª

edição, São Paulo, 2007.

ARAMAN, Eliane Maria de Oliveira. Ensino da Matemática na Educação Infantil: Pedagogia 4. São Paulo: Person Prentice hall, 2009.

BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. São Paulo:

Editora Saraiva, 1999.

________ Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação

Linguística. São Paulo: TT editora, 2007.

________ Gramática: passado, presente e futuro. São Paulo: Editora Aymaré,

2010.

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

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BETTI, M; ZULIANI, L. R. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. V.I, n.1, p. 73-81, 2002.

BIACA, Valmir et al. O sagrado no ensino religioso – Curitiba : SEED – Pr, 2006. - p. 136 (Cadernos pedagógicos do ensino fundamental, v.8).

BRANDÃO, Carlos da Fonseca, PASCHOAL, Jaqueline Delgado. Ensino fundamental de nove anos: teoria e prática na sala de aula – São Paulo: Avercamp, 2009.

BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil: Texto Constitucional Promulgado em 05 de outubro de 1988, com as alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais nº 1/1994 a 64/2010, pelo Decreto nº 186/2008 e pelas Emendas Constitucionais de Revisão nº 1 a 6/1994. – 32ª Ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara 2010. _______, Constituição (1988). 2. Emenda Constitucional, Brasil. 3. Revisão Constitucional, Brasil. Série II. I. Título. _______, Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental- Parecer CEB 4/98, aprovado em 29/1/98 (Processo 23001.000062/98-76).

_______, Estatuto da Igualdade Racial, Brasília. 2010. _______, LEI Nº 11.645, DE 10 DE MARÇO DE 2008. Brasília, 10 de março de 2008; 187º da Independência e 120º da República. _______, Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182º da Independência e 115º da República. _______, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.5ª Ed. – Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação Edições Câmara, 2010. _______, Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de história e Cultura Afro – Brasileira e Africana. Brasília, MEC, 2010. _______, Ministério da cultura e Vale. A Música na Escola / Gisele Jordão, Renata R. Allucci, Sergio Molina e Adriana MiritelloTerahata ( coord.) – São Paulo , 2012.

_______, Ministério da Educação e do Desporto. Resolução nº 2, de 7 de abril de1998 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Ensino Fundamental;

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

394

_______, Ministério da Educação e do Desporto. Parecer CNE nº 12/97 – CEB – Aprovado em 8.10.97 Esclarece dúvidas sobre a Lei nº 9.394/96 (Em complemento ao Parecer CEB nº 05/97)

_______, Ministério da Educação e do Desporto. Parecer CNE/CEB 11 de 10 de maio 2000, faz referência as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.

_______, Ministério da Educação e do Desporto. Resolução CNE/CEB nº1 de 5 de julho de 2000, institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação de Jovens e Adultos.

_______, Ministério da Educação e do Desporto. Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010 que Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.

________, Ministério da Educação e do Desporto. Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil;

________, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.

________, Ministério da Educação. PDE: Plano de Desenvolvimento da Educação: Prova Brasil: ensino fundamental: matrizes de referência, tópicos e descritores. Brasília: MEC, SEB; Inep, 2008. ________, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental.

Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. Brasília, 1997.

________, Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física 5ª – 8ª séries. MEC / SEF - Brasília, 2002. ________, Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física1ª – 4ª séries – 3. Ed, MEC / SEF – Brasília, 2001. ________, Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais: 3. Ed. MEC/SEF – Brasília, 2001. ________,Parâmetros Curriculares Nacionais: história e geografia. 3 ed. MEC/SEF-Brasília, 2001. ________,Política Nacional de Educação Ambiental. Lei nº 9.796 de 20 de abril de 1999.2001.

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REFERENCIAL CURRICULAR REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2013

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_______,Programa de Formação Continuada de Professores dos Anos/Séries Iniciais do Ensino Fundamental: Alfabetização e Linguagem (coleção). MEC – Brasília, 2008.

_______,Resolução Nº 4, de 13 de Julho de 2010. Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Ministério da Educação / Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educação Básica. _______,Resoluçãonº3 de 15 de junho de 2010, institui Diretrizes Operacionais para Educação de Jovens e Adultos.

_______,Resolução nº 7, de 14 de Dezembro de 2010. Fixa Diretrizes Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.

_______, Resolução nº 2 de 15 de junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. CARDÁPIO DE PROJETOS. Trabalhando com Projetos: Texto Básico para

a Discussão de todos os Programas da Série. Adaptação do texto Gestão

de Projetos. 1999.

CARMEM, Craidy. Educação infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001.

CLARE, Nícia de Andrade Verdini. 50 anos de ensino de língua portuguesa

(1950-2000). Disponível em: http://www.filologia.org.br/vicnlf/anais/caderno06-

05.html.

CME, Conselho Municipal de Educação de Teotônio Vilela. Resolução nº 002

de 2010, regulamenta a implantação do Ensino Fundamental de 09 (nove)

anos na Rede Municipal de Ensino do Município de Teotônio Vilela-AL e dá

outras providências.

COICEIRO, Geovana Alves. 1000 exercícios e jogos para o atletismo – Rio de Janeiro: Sprint, 2005. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992. DAOLIO, Jocimar, Educação física brasileira– autores e atores da década de 1980, ed. Papiros, 1999. DEPRESBITERIS, Léa. Avaliação da Aprendizagem: caos comentados. Pinhais: Editora Melo, 2011.

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ANEXOS

Processo de Construção do Referencial Curricular Estudos da equipe da SEMEC com Professores

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Processo de Construção do Referencial Curricular Grupos de estudo com Professores da Rede Municipal de Ensino

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Processo de Construção do Referencial Curricular Assembleia com Professores para consolidação do documento

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Processo de Construção do Referencial Curricular Assembleia com professores para consolidação do documento

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Processo de Construção do Referencial Curricular Assembleia com professores para consolidação do documento

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PREFEITURA MUNICIPAL DE

TEOTÔNIO VILELA

SECREATARIA MUNICIPAL DE

EDUCAÇÃO E CULTURA