reestruturaÇaÕ do programa de cooperaÇÃo tÉcnica em...

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REESTRUTURAÇÃO DA COOPERAÇÃO TÉCNICA EM SAÚDE AMBIENTAL ENTRE FUNASA, ESTADOS E MUNICÍPIOS AUTORES: Arlindo Silva (1) Engenheiro Civil. Especialista em Gestão Ambiental e Consultor Técnico do Departamento de Engenharia de Saúde Pública – FUNASA - DF. Patrícia Valéria Vaz Areal Engenheira Civil. Especialista em Saúde Coletiva e Engenheira do Departamento de Engenha- ria de Saúde Pública – FUNASA – DF. Cícero Oliveira de Paula Engenheiro Civil. Especialista em Saúde Coletiva, Mestrando em Vigilância em Saúde e Enge- nheiro do Departamento de Engenharia de Saúde Pública – FUNASA – DF. Pedro Antonio Gvozdanovic Villar Engenheiro Operacional em Saneamento Ambiental. Especialista em Saúde Pública - FIOCRUZ, Engenheiro do Departamento de Engenharia de Saúde Pública – FUNASA – DF. Manoel Maria Henrique Nava Júnior Engenheiro Civil. Especialista em Saúde Pública, Engenharia Urbana e Arquitetura Hospitalar, Mestre em Edificações e Engenheiro do Departamento de Engenharia de Saúde Pública – FUNASA – DF. Flávio Marcos Passos Gomes Júnior Engenheiro Civil, Consultor Técnico do Departamento de Engenharia de Saúde Pública – FUNASA – DF. Endereço Correspondência (1) : S.A.S. Quadra “4”, bloco “N”, 10° andar, sala “1001”, Brasília – DF CEP: 70.070-040 - Telefone: (61) 314-6234. E-mail: [email protected]. Brasília, DF – Abril 2003.

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REESTRUTURAÇÃO DA COOPERAÇÃO TÉCNICA EM SAÚDE AMBIENTAL ENTRE FUNASA, ESTADOS

E MUNICÍPIOS AUTORES:

Arlindo Silva (1)

Engenheiro Civil. Especialista em Gestão Ambiental e Consultor Técnico do Departamento de Engenharia de Saúde Pública – FUNASA - DF.

Patrícia Valéria Vaz Areal Engenheira Civil. Especialista em Saúde Coletiva e Engenheira do Departamento de Engenha-ria de Saúde Pública – FUNASA – DF.

Cícero Oliveira de Paula Engenheiro Civil. Especialista em Saúde Coletiva, Mestrando em Vigilância em Saúde e Enge-nheiro do Departamento de Engenharia de Saúde Pública – FUNASA – DF.

Pedro Antonio Gvozdanovic Villar Engenheiro Operacional em Saneamento Ambiental. Especialista em Saúde Pública - FIOCRUZ, Engenheiro do Departamento de Engenharia de Saúde Pública – FUNASA – DF.

Manoel Maria Henrique Nava Júnior Engenheiro Civil. Especialista em Saúde Pública, Engenharia Urbana e Arquitetura Hospitalar, Mestre em Edificações e Engenheiro do Departamento de Engenharia de Saúde Pública – FUNASA – DF.

Flávio Marcos Passos Gomes Júnior Engenheiro Civil, Consultor Técnico do Departamento de Engenharia de Saúde Pública – FUNASA – DF.

Endereço Correspondência(1): S.A.S. Quadra “4”, bloco “N”, 10° andar, sala “1001”, Brasília – DF CEP: 70.070-040 - Telefone: (61) 314-6234. E-mail: [email protected].

Brasília, DF – Abril 2003.

ÍNDICE 1. RESUMO ...............................................................................................................................3 2. OBJETIVO.............................................................................................................................3 3. CONCEITO............................................................................................................................3

3.1. Saúde Ambiental.................................................................................................................3 3.2. Promoção da Saúde (Ambiental) ........................................................................................4

4. A COOPERAÇÃO TÉCNICA E A SUSTENTABILIDADE DAS AÇÕES E SERVIÇOS EM SAÚDE AMBIENTAL..........................................................................................................4

4.1. Quadro Geral de Economias e População Atendida pela Cooperação Técnica..................5 5. CENÁRIO ATUAL ...............................................................................................................5 6. DO COMPROMETIMENTO E POLÍTICA .........................................................................6 7. DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA ............................................................................6

7.1. O Que Fazer ........................................................................................................................6 7.2. Por Que ...............................................................................................................................6 7.3. Quem...................................................................................................................................8 7.4. Como Fazer.........................................................................................................................8

8. FLUXO DE ATIVIDADES DA COOPERAÇÃO TÉCNICA..............................................9 8.1. Observações ......................................................................................................................10 8.2. Fluxograma do Programa..................................................................................................11

9. PRINCÍPIOS E ELEMENTOS DO PROGRAMA .............................................................12 9.1. Comprometimento e Política ............................................................................................12 9.2. Generalidades....................................................................................................................12 9.3. Avaliação Ambiental Inicial .............................................................................................12 9.4. Planejamento.....................................................................................................................13 9.5. Identificação de Aspectos Ambientais e Avaliação dos Impactos Associados ................13 9.6. Requisitos Legais ..............................................................................................................14 9.7. Objetivo e Campo de Aplicação .......................................................................................14 9.8. Implementação e Operação...............................................................................................14 9.9. Estrutura e Responsabilidade............................................................................................15 9.10. Treinamento ....................................................................................................................15 9.11. Comunicação...................................................................................................................16 9.12. Documentação.................................................................................................................16 9.13. Controle Operacional ......................................................................................................17 9.14. Verificação e Ação Corretiva..........................................................................................17 9.15. Ações Corretivas e Preventivas ......................................................................................18 9.16. Registros .........................................................................................................................19 9.17. Auditoria do Programa....................................................................................................19 9.18. Análise Crítica ................................................................................................................19

10. METODOLOGIA ................................................................................................................20 11. CONCLUSÃO .....................................................................................................................20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................21

1. RESUMO A complexidade do quadro sanitário nacional e sua inter-relação com o meio ambiente, associ-

ada ao modelo de desenvolvimento e a falta de estrutura das instituições responsáveis pelas

questões em saúde ambiental, principalmente os pequenos municípios que são carentes de re-

cursos humanos, técnicos, financeiros e operacionais, propiciam o ressurgimento de doenças e

outros agravos relacionados à saúde pública.

2. OBJETIVO O programa de Cooperação Técnica tem por finalidade prover as instituições públicas de servi-

ços de saneamento de um sistema de gestão de promoção à saúde ambiental eficaz, passível de

integração com outros requisitos de gestão de forma a auxiliá-las a alcançarem seus objetivos,

prevenindo e mitigando os processos e atividades capazes de comprometerem a segurança, sa-

úde e vida do indivíduo.

3. CONCEITO 3.1. Saúde Ambiental Parte da Saúde Pública que se ocupa das formas de vida, das substâncias e das condições em

torno do homem, que podem exercer alguma influência sobre a saúde e o bem-estar (OMS).

Os Serviços de Saúde Ambiental são os promotores do melhoramento dos parâmetros ambien-

tais e motivadores da aplicação de tecnologias e comportamentos favoráveis à saúde e ao meio

ambiente.

Os Serviços de Saúde Ambiental mantém suas raízes nos princípios do saneamento e de seu

caráter preventivo, são eles:

abastecimento de água; ⇒

esgotamento sanitário;

gestão de resíduos sólidos;

administração de resíduos perigosos;

condições de moradias;

poluição ambiental;

3

segurança química; ⇒

perigos e riscos ocupacionais;

segurança no trânsito;

drenagem superficial;

proteção do solo;

controle de vetores;

ruído;

radiações;

qualidade e segurança alimentar;

saúde ocupacional e segurança no trabalho;

saúde pública veterinária;

áreas verdes;

ação social.

3.2. Promoção da Saúde (Ambiental) É o processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria de sua qualidade de vida e

saúde, incluindo uma maior participação no controle desse processo (Carta de Ottawa – 1986).

A promoção da saúde (ambiental) incorpora a importância do impacto das dimensões sociais,

econômicas, políticas e culturais.

4. A COOPERAÇÃO TÉCNICA E A SUSTENTABILIDADE DAS AÇÕES E SERVI-

ÇOS EM SAÚDE AMBIENTAL Com objetivo de desenvolver serviços de saúde e saneamento no interior do país, o serviço de

saúde pública, hoje FUNASA, iniciou a partir do anos 50 a implantação dos serviços munici-

pais de saneamento, organizados da forma de autarquias, através de convênios de assistência

técnica com os municípios, estendendo-se por todo o Brasil e caracterizando-se como Política

Nacional de Saneamento.

A Cooperação Técnica disponibilizada pela FUNASA, principalmente aos pequenos municí-

pios, é um instrumento que visa o desenvolvimento ou fortalecimento do modelo institucional

de gestão dos serviços municipais de saneamento, através de soluções simples e eficientes, re-

4

sultado de mais de 1.300 experiências bem sucedidas ao longo de mais de 50 anos, se destacan-

do como a mais antiga e contínua experiência em saneamento do país.

A reestruturação da cooperação técnica em saúde ambiental, tem como fundamento a Lei Or-

gânica da Saúde, Lei nº 8.080, em seu artigo 2º, § 1º “O dever do Estado de garantir a saúde

consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem a redução de

riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem aces-

so universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recupera-

ção”.

A Fundação Nacional de Saúde, órgão executivo do Ministério da Saúde, tem a atividade de

Cooperação Técnica em saneamento, como competência regimental nos artigos 73º e 74º da

portaria FUNASA nº 410 de 10 de agosto de 2000.

É o Departamento de Engenharia de Saúde Pública – DENSP, através da Coordenação Geral de

Cooperação Técnica em Saneamento – CGCOT e Coordenação de Assistência Técnica à Ges-

tão em Saneamento – COATS o responsável, entre outras atividades, prestar apoio técnico aos

Estados e Municípios na organização e estruturação das ações e serviços de saneamento.

A FUNASA tem a cooperação técnica com estratégia para o fortalecimento e maximização das

ações e atividades de promoção da saúde, desenvolvidas por ela em saúde ambiental.

4.1. Quadro Geral de Economias e População Atendida pela Cooperação Técnica

Situação

modelo de administração.

4.005 Total A cooperação se processa sem o instrumento de convênio assinado, muitas vezes por conta do vínculo criado pelo extinto 1

969.184 257.997 17.880 4.327.080 1.074.617 242

1.510 37.921 160.043 106 423.345 1.854.680 17.497 1 Convênios não assinados

5.950 809.141 220.076 18.179 651.272 2.472.400 136 Convênios assinados

Média Pop.Atend./ Municípios

Pop.Atend. Nº de Econ Média Pop.Atend./ Municípios

Pop.Atend.Nº de Econ Número de Municípios

Esgoto Água

5. CENÁRIO ATUAL Atualmente a Cooperação Técnica vem se desenvolvendo sem que haja uma base de dados in-

terpretados, sistematizados e traduzidos num formato acessível por parte do corpo técnico e do

público alvo.

5

Falta também, um sistema de gestão estruturado e integrado às questões ambientais que propor-

cione às instituições uma avaliação de seus procedimentos no desempenho dos serviços de saú-

de ambiental.

A capacidade desigual de gestão dos estados e municípios, em atenderem as demandas na im-

plantação e/ou no aprimoramento dos serviços prestados, conduz a precariedade de atendimen-

to dos serviços envolvidos com a saúde ambiental, levando-os a tomarem medidas emergenci-

ais e esporádicas, muitas vezes em detrimento do crescimento da população urbana.

6. DO COMPROMETIMENTO E POLÍTICA O programa tem como política e comprometimento, cooperar tecnicamente com os estados e

municípios nas atividades de saúde ambiental, criando ambientes de apoio à saúde, com vistas a

prevenir e reduzir os processos a atividades capazes de comprometer a segurança, saúde e vida

dos indivíduos.

7. DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA 7.1. O Que Fazer Reestruturar a Cooperação Técnica em Saúde Ambiental com base nas diretrizes para uso da

NBR ISO 14001-SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL disponibilizando um conjunto de

técnicas de gestão direcionadas a órgãos, serviços e empresas de saneamento ambiental de

estados e municípios, através de convênios, com o objetivo de prover às instituições públicas,

de elementos de um sistema de gestão de promoção à saúde ambiental eficaz, passível de inte-

gração com outros requisitos de gestão, de forma a auxiliá-las a alcançarem seus objetivos, pre-

venindo e mitigando os processos e atividades capazes de comprometer a segurança, saúde e

vida dos indivíduos.

7.2. Por Que 1. “O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas eco-

nômicas e sociais que visem a redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabele-

6

cimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para

a sua promoção, proteção e recuperação” - Disposições Gerais Art. 2º, § 1º da Lei nº 8.080;

2. É competência regimental da FUNASA, através da Coordenação Geral de Cooperação

Técnica em Saneamento - CGCOT/COATS, prestar apoio técnico aos Estados e Municípios na

organização e estruturação das ações e serviços de saneamento, Artigos 73º e 74º da Portaria nº

410 de 10 de agosto de 2000;

3. Apenas 20% dos municípios coletam e tratam o esgoto;

4. 73% dos municípios não possuem um instrumento regulador para os serviços de drenagem

urbana;

5. 72% do volume de lixo coletado nos municípios com população até 20.000 habitantes tem

como destino final o Lixão;

6. Apenas 29% dos 2,9 milhões de toneladas de resíduos sólidos industriais de classe 1- in-

flamáveis, tóxicos, patogênicos, reativos ou corrosivos, produzidos no Brasil, são tratados ade-

quadamente, sendo o restante destinado a lixões, sem tratamento, o que pode causar danos eco-

lógicos e contaminação do solo;

7. A falta de qualidade do ambiente determina as causas da morbidade e mortalidade; 8. A saúde ambiental é fundamental para a melhoria do índice de desenvolvimento humano;

9. A formulação de estratégias, objetivos, metas e valores compartilhados e cooperativos im-

plementam as políticas de saúde ambiental através de ações de coordenação, monitoramento e

controle;

10. O Ministério da Saúde/ FUNASA necessita de um instrumento capaz de garantir a susten-

tabilidade das ações e investimentos realizados em serviços de saúde ambiental;

11. Atualmente a Cooperação Técnica não dispõe de uma base de dados interpretados, sistema-

tizados e traduzidos num formato acessível por parte do corpo técnico e do público alvo;

12. Falta um sistema de gestão estruturado e integrado às questões ambientais que proporcione

às instituições uma avaliação de seus procedimentos no desempenho em saúde ambiental;

7

13. Existe a capacidade desigual, de gestão, dos Estados e/ou Municípios em atender às de-

mandas na implantação e/ou no aprimoramento dos serviços prestados;

14. A precariedade de atendimento das instituições públicas estaduais e/ou municipais, envol-

vidas em saúde ambiental, caracteriza-se por medidas precárias e esporádicas , muitas vezes

em detrimento do crescimento da população urbana;

15. Falta definição e regulamentação da Política Nacional de Saneamento.

7.3. Quem 1. O Controle operacional deverá ser realizado por uma equipe multitécnica do DENSP/

CORE, ESTADOS e MUNICÍPIOS, atuando de modo integrado, desde o diagnóstico até a a-

presentação dos resultados, definindo estratégias adequadas, planos de ação e programas espe-

cíficos em consonância com os aspectos ambientais diagnosticados pelos agentes intervenien-

tes;

2. Através da intersetorialidade, buscando a cooperação dos vários setores que constituem o

SUS, com base no planejamento e na implementação de iniciativas que utilizem recursos e fun-

ções das organizações destes diferentes setores;

3. Diferentes setores da sociedade comprometidos com a melhoria das condições ambientais e

da qualidade de vida dos cidadãos (codemas, conselhos ecológicos, comitês intersetoriais lo-

cais, associação de moradores, etc.) como facilitadores locais para se alcançar pleno êxito no

programa.

7.4. Como Fazer 1. Promovendo o intercâmbio com instituições públicas, buscando a melhoria contínua do

desempenho ambiental em um processo cíclico, em que os atores envolvidos revêem e avaliam,

periodicamente, o seu sistema de gestão em saúde ambiental, de modo a identificar oportunida-

des de melhorias;

8

2. Fomentando a criação do Serviço Municipal de Saúde Ambiental, como estrutura adminis-

trativa, que a partir de uma concepção de atuação territorial, permite um funcionamento inte-

grado, tendo como orientação as relações de saneamento, saúde e meio ambiente;

3. Criando e implementando o Curso Técnico em Saúde Ambiental e outros de acordo com a

necessidade;

4. Desenvolvendo e disponibilizando uma estrutura que permita a qualquer instituição:

Implementar, manter e aprimorar um sistema de gestão em saúde ambiental compatível

com o estudo de viabilidade e diagnóstico realizado;

Realizar uma auto-avaliação do modelo de gestão empregado;

Estabelecer uma política de gestão adequada à sua própria realidade;

Facilitar o planejamento estratégico, o controle, as ações preventivas e corretivas;

Proteger o ambiente natural, através de ações de desenvolvimento sustentável que favore-

cem a saúde humana;

Atingir um grau satisfatório de desenvolvimento institucional;

Compartilhar novas tecnologias e conhecimento científico.

O programa e as atividades são implementados com amparo legal de convênios e contratos de

cooperação técnica que visam alcançar objetivos específicos, previamente definidos, e onde são

circunstanciados a metodologia de trabalho, prazos e responsabilidades específicas dos partici-

pantes.

O programa será operado através de um sistema de informações em ambiente computacional

alimentado com dados primários, gerando indicadores que comparados com a média nacional

produz um diagnóstico situacional do modelo de gestão utilizado.

8. FLUXO DE ATIVIDADES DA COOPERAÇÃO TÉCNICA 1. O proponente solicita convênio de cooperação técnica;

2. A CORE ( ADM, DICON e DIESP/SENSP ) analisa a proposta e faz uma avaliação ambien-

tal inicial, após o que, dá o seu parecer que, se favorável, encaminha ao DENSP para avaliação

da Presidência e caso contrário, devolve ao proponente;

9

3. No DENSP, a CGCOT/COATS faz uma avaliação técnica e devolve o processo à CORE

para providenciar a assinatura do convênio;

4. Após a assinatura e publicação do convênio a CGCOT/COATS é comunicada para inserir a

proponente no sistema de cooperação técnica;

5. A CORE treina o proponente para o envio dos dados primários, via WEB, ou através de dis-

quete;

6. Na CGCOT/COATS o sistema passa a receber os dados primários, construindo indicadores e

produzindo diagnóstico situacional do modelo de gestão utilizado pelo cooperado;

7. Na CORE, a DIESP faz o monitoramento, avaliação e acompanhamento do desempenho do

cooperado, adotando medidas para mitigar quaisquer impactos e iniciar e concluir ações corre-

tivas e preventivas, visando sempre os objetivos e metas do programa;

8. A COATS faz uma análise do diagnóstico situacional desenhado pelo sistema, podendo a-

bordar uma eventual necessidade de alterações na política, objetivos e outros elementos do sis-

tema ou programa. A COATS, realiza procedimentos de auditorias periódicas para determinar

se o sistema ou programa está em conformidade com as disposições planejadas para a gestão

proposta e se foi devidamente implementado e tem sido mantido.

8.1. Observações

Para atender às necessidades do sistema, em alguns casos, determinados setores produto-

res de dados primários, deverão disponibilizar um elenco de dados num nível de agregação

maior do que aquele necessário às suas atribuições específicas, que deverão fluir, rotinei-

ramente, para o Sistema de Cooperação Técnica;

No caso de Serviços Municipais de Saneamento, em forma de autarquia, os dados primá-

rios já estão disponíveis mês a mês por conta da legislação vigente de prestação de contas

ao Município e aos Tribunais de Contas dos Estados, tendo, o Município, somente que re-

passar estes dados, via WEB, ao sistema de cooperação técnica, para a construção dos indi-

cadores e diagnósticos;

O sistema permitirá que a todo o momento, se tenha uma visão dinâmica da situação sani-

tária dos municípios cooperados, servindo como um verdadeiro Observatório de Saúde

10

Ambiental das ações do Governo Federal na promoção da Saúde Ambiental, considerando

os programas desenvolvidos no âmbito da FUNASA, no Município;

Tendo em vista a complexidade e variedade dos serviços de saúde ambiental, o Serviço de

Saneamento, pode ser um importante ator na articulação e motivação da aplicação de tec-

nologias e comportamentos favoráveis à saúde e meio ambiente, ajudando o Município na

transformação em um “Município Saudável”;

O Sistema permitirá, também, o acompanhamento e avaliação, através de indicadores e

diagnósticos, de qualquer ação em saúde ambiental implementada no Município;

No início de operação do sistema, os indicadores serão comparados com a média nacional

hoje disponível para a construção do diagnóstico, porém, no decorrer do programa, passa-

remos a contar com indicadores médios próprios, gerados pelo sistema, e que poderão ser

Estaduais; Regionais ou Nacional.

8.2. Fluxograma do Programa

MELHORIA CONTÍNUA

AUDITORIA

REGISTROS

AÇÕES CORRETIVAS E PREVENTIVAS

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

CONTROLE OPERACIONAL

DOCUMENTAÇÃO

COMUNICÃO

TREINAMENTO

ESTRUTURA E RESPONSABILIDAD

OBJETIVOS E METAS

REQUISITOS LEGAIS

ANÁLISE CRÍTICA

VERIFICAÇÃO E AÇÃO CORRETIVA

IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO

PLANEJAMENTO COOPERAÇÃO TÉCNICA

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9. PRINCÍPIOS E ELEMENTOS DO PROGRAMA 9.1. Comprometimento e Política Cooperar tecnicamente com os estados e municípios em saúde ambiental, criando ambientes

de apoio à saúde, com vista a prevenir e reduzir os processos e atividades capazes de compro-

meter a segurança, saúde e vida dos indivíduos.

9.2. Generalidades Recomendamos que o novo programa de cooperação técnica se inicie em localidades com po-

pulação pertencente ao universo de pequenos municípios carentes, até 30 mil habitantes, e com

índice de desenvolvimento humano inferior a média nacional.

A medida que o programa ganhar experiência com o trabalho dos serviços de saúde prevalecen-

tes ( água , esgoto e resíduos sólidos ), implementaremos procedimentos e tecnologias para

promover melhorias adicionais no desempenho do sistema. Em seguida e por etapas, os outros

serviços de saúde ambiental poderão ser integrados à rotina do programa.

9.3. Avaliação Ambiental Inicial É recomendado que o estado/ município estabeleça, inicialmente, sua posição atual em rela-

ção as questões ambientais através de uma avaliação ou diagnóstico, que poderá ser realizado

por técnicos da FUNASA em parceria com técnicos do estado/ município e a sociedade organi-

zada. Recomenda-se que o objetivo seja o de considerar todos os aspectos relacionados com a

saúde e saneamento ambiental como uma base para o estabelecimento do sistema proposto.

Nesta avaliação os seguintes aspectos ambientais significativos devem ser considerados:

Sistemas de captação, tratamento e distribuição de água; ⇒

Sistemas de coleta e tratamento de esgoto sanitário;

Lançamento de efluentes em corpos d’água;

Gerenciamento de resíduos sólidos;

Contaminação do solo;

Condições de moradias;

12

Emissões atmosféricas; ⇒

Drenagem superficial;

Controle de vetores;

Radiações;

Saúde Pública Veterinária;

Ruído.

9.4. Planejamento A cooperação técnica só será alcançada mediante estratégia de planejamento integrado, que

estabeleça com o cooperado prioridades e metas realistas. Portanto, esse conceito demanda o

aprimoramento de uma estrutura que permita controlar e incentivar a efetiva implementação

dos compromissos pactuados.

Como sugestão para a implementação da política e comprometimento institucional no progra-

ma, se faz necessário a formulação de um plano com elementos relativos a planejamento que

incluem:

identificação dos aspectos ambientais e avaliação dos impactos ambientais associados;

requisitos legais;

política ambiental;

critérios internos de desempenho;

objetivos e metas ambientais.

9.5. Identificação de Aspectos Ambientais e Avaliação dos Impactos Associados Para cada atividade, o técnico deverá identificar os aspectos ambientais e avaliar os impactos

ambientais associados.

A identificação dos aspectos ambientais é um processo contínuo que determina o impacto (

positivo ou negativo ) passado, presente e potencial das atividades de uma organização sobre o

meio ambiente. Este processo também inclui a identificação do potencial exposição legal e

regulamentar que pode afetar a organização. Deve, também, incluir a identificação dos impac-

tos sobre a saúde e segurança e a avaliação do risco ambiental.

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9.6. Requisitos Legais O principal requisito legal é o termo de convênio de cooperação técnica em conformidade com

o disposto no inciso VII do artigo 30, da Constituição Federal, na Lei 8.080, de 19 de setembro

de 1990, na Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, alterada pela Lei 8.883, de 08 de junho de 1994

e Lei 9.648, de 27 de maio de 1998.

9.7. Objetivo e Campo de Aplicação Em resumo este programa de gestão em saúde ambiental tem por objetivo a promoção do in-

tercâmbio com instituições públicas buscando a melhoria contínua do desempenho ambiental

do estado/ município.

Trata-se de um processo cíclico, em que o estado/ município revê e avalia periodicamente o seu

sistema de gestão em saúde ambiental, de modo a identificar oportunidades de melhoria.

O programa faz parte de um todo que é a gestão global que inclui a estrutura funcional, ativida-

des de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos, para

desenvolver, implementar, concretizar, rever e manter a política de saneamento ambiental.

Este programa se aplica a qualquer instituição que deseje:

Implementar, manter e aprimorar um sistema de gestão em saúde ambiental compatível

com o estudo de viabilidade e diagnóstico realizado;

Realizar uma auto-avaliação do modelo de gestão empregado;

Estabelecer uma política de gestão adequada à sua própria realidade;

Facilitar o planejamento, o controle, as ações preventivas e corretivas;

Proteger o ambiente natural, através de ações de desenvolvimento sustentável que favore-

cem a saúde humana;

Atingir um grau satisfatório de desenvolvimento institucional;

Compartilhar novas tecnologias e conhecimento científico.

9.8. Implementação e Operação O programa e atividades são implementados com amparo legal de convênios, e contratos de

cooperação técnica que visam alcançar objetivos específicos, previamente definidos, e onde são

14

circunstanciados a metodologia de trabalho, prazos e responsabilidades específicas dos partici-

pantes.

O programa será operado através de um sistema de informações em ambiente computacional

alimentado com dados primários gerando indicadores que comparados com a média nacional

produz um diagnóstico situacional do modelo de gestão utilizado.

A implementação bem- sucedida deste programa requer o comprometimento de todos. Portan-

to, é recomendado que outras áreas, como a educação, esteja também envolvida na implemen-

tação e manutenção do programa.

9.9. Estrutura e Responsabilidade As funções, responsabilidades e autoridades devem ser definidas, documentadas e comunicadas

a fim de facilitar a gestão do programa.

A direção deve fornecer recursos essenciais para a implementação e o controle do programa,

abrangendo recursos humanos, qualificações específicas, tecnologia e recursos financeiros.

A Direção deve nomear representante(s) específico(s) que, independentemente de outras atribu-

ições, deve(m) ter funções, responsabilidades e autoridade definidas para:

Assegurar que os requisitos do programa sejam estabelecidos, implementados e mantidos

de acordo com o programa;

⇒ Relatar a direção o desempenho do programa, para análise crítica, como base para o apri-

moramento do mesmo.

9.10. Treinamento O programa deve oferecer a orientação e o treinamento básico do pessoal municipal, estadual e

outros parceiros necessário para os procedimentos, tanto no nível local, como em locais estra-

tégicos, na área de saúde ambiental.

O programa está voltado para o aperfeiçoamento das funções de planejamento e gerenciamento

dos modelos de gestão dos serviços de saúde ambiental dos governos estaduais e municipais.

O desenvolvimento de capacidade, deve estar centrado na obtenção de informação suficiente,

no aperfeiçoamento dos mecanismos de coordenação que vinculem entre si todos os atores fun-

damentais e na otimização do uso dos instrumentos e recursos disponíveis para a implementa-

ção do programa.

15

Também, deverá ser prevista a organização de simpósios regionais e nacional, bem como ou-

tras reuniões, para o intercâmbio de informações entre os atores e grupos ligados à cooperação

técnica.

Na implementação do programa deve-se identificar as necessidades de treinamento para todo o

pessoal cujas tarefas possam criar um impacto significativo.

Devem ser previstos procedimentos que façam com que todas as pessoas envolvidas no pro-

grama estejam conscientes.

Dos impactos significativos, reais ou potenciais, de suas atividades e dos benefícios ao progra-

ma resultantes da melhoria do seu desempenho pessoal.

Das potenciais conseqüências da inobservância de procedimentos operacionais especificados.

O pessoal que executa tarefas que possam causar impactos significativos deve ser competente,

com base em educação, treinamento e/ou experiência apropriados.

Como parte do treinamento sugerimos Benchmarking que é uma técnica de estudo das melho-

res práticas, que permite à organização adotá-las ou aprimorá-las.

9.11. Comunicação A comunicação inclui processos que permitam que as atividades e resultados do monitoramen-

to, auditoria e análise crítica referentes ao programa de cooperação técnica sejam disponibiliza-

dos de uma forma interpretada, sistematizada e traduzida num formato acessível e de fácil

compreensão por parte do corpo técnico dos atores envolvidos e do público interessado.

O programa deve, ainda, estabelecer procedimentos que produzam homogeneidade das infor-

mações em termos de atualidade, freqüência e níveis de detalhamento que permitam:

Comunicação interna entre vários níveis das instituições envolvidas; ⇒

Recebimento, documentação e resposta a comunicações pertinentes das partes interessadas externas.

9.12. Documentação Os processos e procedimentos operacionais deverão ser adequadamente documentados e atuali-

zados e servirão de referência para a implementação e manutenção do programa, devendo esta-

belecer e manter informações, em meio eletrônico, para:

Descrever os principais elementos do programa e a interação entre eles;

Fornecer orientação sobre a documentação relacionada.

16

9.13. Controle Operacional O controle operacional é de competência da Coordenação Geral de Cooperação Técnica em

Saneamento - COATS, atuando de modo integrado e cooperativo, através da intersetorialida-

de, buscando a cooperação de vários setores que constituem o Sistema Único de Saúde - SUS.

No programa deverá ser estabelecido planos e procedimentos de emergência para orientar o

cooperado em caso de incidentes ou acidentes nas atividades dos serviços de saúde ambiental,

como por exemplo os de emissões atmosféricas, descargas sobre o meio ambiente ou ecossis-

temas decorrentes de condições anormais de operação ou situações potenciais de emergência.

Os planos de emergência podem incluir:

Uma lista de pessoas-chave; ⇒

Detalhes sobre serviços de emergência ( por exemplo, corpo de bombeiros, serviços de

limpezas de derramamento);

Planos de comunicações internas e externas;

Ações a serem adotadas para os diferentes tipos de emergência;

Informações sobre materiais perigosos, incluindo o impacto potencial de cada material

sobre o meio ambiente, e medidas a serem tomadas na eventualidade de lançamento aci-

dentais;

Planos de treinamento e simulações para verificar a eficácia das medidas.

9.14. Verificação e Ação Corretiva Monitoramento e Avaliação.

Medição, monitoramento e avaliação constituem atividades essenciais de um programa de ges-

tão, que irão nortear a implementação e aprimoramento do mesmo.

A eficiência da gestão dos serviços de saúde ambiental deve ser avaliada através de indicado-

res objetivos, verificáveis e reproduzíveis, construídos com bases nos dados primários disponi-

bilizados pelo cooperado.

Em alguns casos, os setores produtores deverão disponibilizar um elenco de dados em nível de

agregação maior do que aquele necessário às suas atribuições específicas, porém, no caso dos

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serviços municipais de saneamento, em forma de autarquia, estes dados já estão disponíveis,

por força da legislação vigente.

Para a construção do diagnóstico situacional, podemos considerar os seguintes indicadores:

sobre processos operacionais; ⇒

financeiros;

relativos a recursos humanos;

relativos à qualidade;

relativos a serviços;

de risco ambiental;

nível de participação de investimento municipal em questões ambientais.

9.15. Ações Corretivas e Preventivas O programa deve estabelecer e manter procedimentos para definir responsabilidades e autori-

dades para tratar e investigar as não conformidades, adotando medidas para mitigar quaisquer

impactos e para iniciar e concluir ações corretivas e preventivas.

Qualquer ação corretiva ou preventiva adotada para eliminar as causas das não conformidades,

reais ou potenciais, deve ser adequada à magnitude dos problemas e proporcional ao impacto

ambiental verificado.

O programa deve registrar quaisquer mudanças nos procedimentos documentados, resultantes

de ações corretivas e preventivas.

Tendo em vista que a saúde ambiental tem raízes no caráter preventivo do saneamento, o pro-

grama de cooperação técnica deve estimular medidas eficazes para dar início ou fortalecer as

seguintes atividades:

Desenvolver e implementar planos de saúde ambiental municipais e locais que estabeleçam ou

fortaleçam o desenvolvimento institucional dos organismos de controle social e dos comitês

intersetoriais nos planos políticos e técnico, adotando ou fortalecendo “estratégias capacitado-

ras” que propiciem a criação de ambientes de apoio à saúde ambiental, através de instrumentos

técnicos compatíveis com os objetivos do programa.

Reforçar as atividades de saúde ambiental, adotando procedimentos de avaliação de impacto

sanitário e ambiental, estabelecendo e mantendo redes de colaboração e intercâmbio de mode-

los de boa prática.

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9.16. Registros O programa deve manter procedimentos para a identificação, manutenção e descarte de regis-

tros. Estes registros devem incluir registros de treinamento e os resultados de auditoria e análi-

ses críticas.

Os registros devem ser legíveis e identificáveis, permitindo rastrear a atividade, produto ou

serviço envolvido. Os registros devem ser arquivados e mantidos de forma permitir sua pronta

recuperação, sendo protegidos contra avarias, deterioração ou perda. O período de retenção

deve ser estabelecido e registrado.

9.17. Auditoria do Programa No programa deve ser estabelecido e mantido procedimentos para auditorias periódicas a serem

realizadas de forma a determinar se o programa:

Está em conformidade com as disposições planejadas para a gestão proposta; ⇒

⇒ Foi devidamente implementado e tem sido mantido.

9.18. Análise Crítica O Sistema de Informações Gerenciais de Saneamento – SIGSAN, com base em dados pri-

mários enviados via Web pelo município/ estado construirá indicadores, que comparados com a

média nacional, irá desenhar um diagnóstico situacional que será disponibilizado ao interessado

para análise crítica e, se for o caso, abordar a eventual necessidade de alterações na política,

objetivos e outros elementos do programa à luz dos resultados do diagnóstico, da mudança das

circunstâncias e do comprometimento com a melhoria contínua.

O diagnóstico situacional servirá, também, para orientar o município ou estado na melhor apli-

cação dos recursos de convênios e na análise e validação dos projetos por técnicos do Departa-

mento de Engenharia de Saúde Pública da Fundação Nacional de Saúde.

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10. METODOLOGIA O programa e as atividades de Cooperação Técnica em Saneamento da FUNASA, tem amparo

legal em convênios e contratos de cooperação técnica que visam alcançar objetivos específicos

previamente definidos e onde são circunstanciados a metodologia de trabalhos, prazos e res-

ponsabilidade especificas dos participantes.

O programa operado através de um sistema de informações em ambiente computacional ali-

mentado com dados primários, gerando indicadores que comparados com a média nacional

produzirá um diagnóstico situacional do modelo de gestão utilizado.

No decorrer do programa, o sistema passará a produzir indicadores médios próprios, que pode-

rão ser estaduais, regionais ou nacional.

11. CONCLUSÃO Com a Reestruturação do Programa de Cooperação Técnica em Saneamento, a FUNASA estará

cumprido o dever do Estado em garantir a saúde, executando políticas sociais que visam a re-

dução de riscos de doenças e de outros agravos e estabelecendo as condições que asseguram a

universalidade das ações e dos serviços de saúde ambiental relacionado à Saúde Pública.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RESUMO DA NBR ISO 14004: 1996, Sistemas de gestão ambiental - Diretrizes gerais sobre

princípios, sistemas e técnicas de apoio.

RESUMO DA NBR ISO 14001: 1996, Sistemas de gestão ambiental - Especificação e diretri-

zes para uso.

BRASIL. O Estado das Artes e Propostas de Atuação: Subsídios para a Área de Saneamento -

1999. Brasília: IPEA/SEDU.

IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2000: Ofertas dos Serviços de Saneamento

Básico no Brasil. Brasília: 2000.

ASSOCIAÇÃO INTERAMERICANA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL.

Encontro: Saúde Ambiental e Promoção da Saúde na Construção de um Município Saudável.

São Paulo: AIDIS, 2002.

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