7.4. metodologia de priorizaÇÃo das metas e/ou...

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239 7.4. METODOLOGIA DE PRIORIZAÇÃO DAS METAS E/OU OPERAÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PLAGESAN A questão que se coloca no âmbito da priorização de ações e medidas a serem implementadas pelo PLAGESAN está referenciada em mais uma das estratégias para a real efetividade do processo de planejamento proposto em seu conteúdo metodológico. Ao considerar, por um lado, que todo o sistema proposto na matriz de planejamento estrutura-se em uma linha de tempo que deverá se iniciar tão logo as decisões tomadas pelo processo de planejamento estejam consolidadas e que, por outro, será necessário fazer escolhas concretas sobre quais operações deverão ser iniciadas imediatamente após a conclusão do plano, considerando, principalmente que, não será possível iniciar todas as operações ao mesmo tempo, faz-se necessário estabelecer alguns critérios para auxiliar esta priorização. Nesta metodologia, propõe-se estabelecer três referências para a priorização tomando como base a ramificação da matriz de planejamento contendo os objetivos específicos, metas, diretrizes e operações. A primeira referência reflete a hierarquização proposta em relação aos eixos temáticos definidos em cada uma das temáticas do PLAGESAN, tendo como exceção o caso da Gestão Municipal, cujos objetivos são considerados meios para a melhoria da qualidade ambiental e, portanto, serão permanentes e devem se realizar desde já. Esta hierarquia reforça aqueles objetivos centrais ou considerados chaves para que o PLAGESAN tenha êxito enquanto principal orientador da política municipal de saneamento ambiental. Não significa dizer com isso que somente os “eixos chaves” deverão ser necessariamente priorizados sobre os demais, mas deve-se atentar para a hierarquia estabelecida, observando-se as principais preocupações trazidas pelo plano em seus objetivos centrais. Esta hierarquia explica e reforça os motivos, as razões e a lógica de planejamento traçados pelo plano e assim, informa quais são as diretrizes, metas e operações que mais impactam na consecução dos objetivos mestres. Na escala regional, os dois temas hierarquizados são água e esgoto:

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7.4. METODOLOGIA DE PRIORIZAÇÃO DAS METAS E/OU

OPERAÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PLAGESAN

A questão que se coloca no âmbito da priorização de ações e medidas a serem

implementadas pelo PLAGESAN está referenciada em mais uma das estratégias

para a real efetividade do processo de planejamento proposto em seu conteúdo

metodológico. Ao considerar, por um lado, que todo o sistema proposto na matriz de

planejamento estrutura-se em uma linha de tempo que deverá se iniciar tão logo as

decisões tomadas pelo processo de planejamento estejam consolidadas e que, por

outro, será necessário fazer escolhas concretas sobre quais operações deverão ser

iniciadas imediatamente após a conclusão do plano, considerando, principalmente

que, não será possível iniciar todas as operações ao mesmo tempo, faz-se

necessário estabelecer alguns critérios para auxiliar esta priorização.

Nesta metodologia, propõe-se estabelecer três referências para a priorização

tomando como base a ramificação da matriz de planejamento contendo os objetivos

específicos, metas, diretrizes e operações. A primeira referência reflete a

hierarquização proposta em relação aos eixos temáticos definidos em cada uma das

temáticas do PLAGESAN, tendo como exceção o caso da Gestão Municipal, cujos

objetivos são considerados meios para a melhoria da qualidade ambiental e,

portanto, serão permanentes e devem se realizar desde já. Esta hierarquia reforça

aqueles objetivos centrais ou considerados chaves para que o PLAGESAN tenha

êxito enquanto principal orientador da política municipal de saneamento ambiental.

Não significa dizer com isso que somente os “eixos chaves” deverão ser

necessariamente priorizados sobre os demais, mas deve-se atentar para a hierarquia

estabelecida, observando-se as principais preocupações trazidas pelo plano em seus

objetivos centrais. Esta hierarquia explica e reforça os motivos, as razões e a lógica

de planejamento traçados pelo plano e assim, informa quais são as diretrizes, metas

e operações que mais impactam na consecução dos objetivos mestres.

Na escala regional, os dois temas hierarquizados são água e esgoto:

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A garantia da qualidade da água é a principal preocupação considerando a

importância do sistema Billings - Guarapiranga para o abastecimento público

principalmente do ABC. Só esta melhoria viabilizará sustentar o atual sistema com

recursos hídricos existentes, com a qualidade esperada, permitindo estruturar

estratégias que orientem a estabilização do volume de água a ser captado e medidas

quanto à eficiência do sistema, em especial, de combate às perdas na Região

Metropolitana de São Paulo.

No caso do esgoto, espera-se atacar uma maior eficiência do sistema de forma a

conseguir maior volume de esgoto tratado na Região Metropolitana de São Paulo.

Para isso, a estruturação do sistema de coleta e afastamento na Região do ABC

reforçará a eficiência da ETE ABC.

Na escala municipal, foram hierarquizados os temas: água, esgoto, drenagem,

resíduos sólidos, poluição ambiental, riscos ambientais e áreas verdes:

Água regional

Eixo chave Derivação 1

Qualidade dos recursos hídricos

Quantidade dos recursos hídricos (sustentabilidade)

Eficiência do sistema de abastecimento de água

Esgoto regional

Eixo chave Derivação 1

Eficiência do sistema de coleta e tratamento

Coleta e afastamento de esgoto no ABC.

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Na temática da água prevalece a preocupação sobre a sustentabilidade de recursos

hídricos, observando-se principalmente o quadro alarmante apresentado pelo Plano

de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. O aumento da produção local, eficiência do

sistema de abastecimento, fontes alternativas de água, combate ao desperdício e

ligação em rede oficial de água são eixos que oferecerão o equilíbrio necessário para

garantir esta sustentabilidade futura.

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Eixo chave Derivação 1 Derivação 2

Qualidade dos corpos d'água

Ligação em rede oficial de esgoto

Sistema de esgotamento sanitário na Macrozona de proteção Ambiental

Eficiência do sistema

Vazão de águas pluviais na rede de esgoto

Funcionamento da rede de esgoto

Esgoto municipal

Eixo chave Derivação 1 Derivação 2

Combate às enchentes

Medidas estruturais

Reservatórios de retenção

Medidas não estruturais

Córrego Guarará

Drenagem municipal

Quanto aos esgotos, trata-se de melhorar a qualidade dos corpos d’água,

considerando não só as questões relacionadas à saúde pública da população, mas

sobretudo, os impactos desta qualidade no sistema hídrico metropolitano e que

interfere, de alguma forma, nos mananciais de abastecimento público da Região. A

ligação em rede oficial e a eficiência do sistema são dois eixos derivantes cruciais

para obter melhorias nesta qualidade.

O combate às enchentes, que só pode ser tratada no nível da macrodrenagem ainda

revela-se uma preocupação e reforça a necessidade de se adotar medidas que vão

além daquelas tradicionalmente já utilizadas ao longo dos anos, dada a

complexidade que tem dado forma à questão. Os problemas relacionados à saúde

pública, aumento de riscos hidrológicos e entraves na mobilidade apontam para a

urgência de se intervir sob a perspectiva da macrodrenagem, neste caso, incluindo

as intervenções de microdrenagem como fundamentais para a eficiência do sistema

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macro. Um reforço às medidas não estruturais tem sido apontado, observando a

necessidade de se modificar os padrões de intervenção realizados.

Quanto aos resíduos sólidos, considerou-se que o aumento da vida útil do aterro

sanitário indicará a melhoria significativa do desempenho da gestão dos resíduos

capilarizadas em todos os demais eixos. Ressalte-se a isonomia da coleta, quando

se pretende que 100% dos domicílios tenham seus resíduos coletados porta a porta

e com a mesma freqüência semanal, pretendendo-se, portanto, universalizar,

também a coleta diferenciada para diminuir o volume de resíduos úmidos no aterro e,

complementariamente, aumentar o volume de resíduos secos reciclados ou

reaproveitados.

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Riscos

Eixo chave Derivação 1

Redução das ocorrências

Riscos geotécnicos e por inundação

Riscos em edificações

Riscos por terceiros

Produtos perigosos

No caso da poluição ambiental, estão colocadas lado a lado, a qualidade do ar, da

água, do solo e a poluição sonora. Trata-se de eixos interdependentes e que, de

certa forma, não influenciam um ao outro. Cabe destacar apenas que a qualidade do

ar tem impacto direto nas enfermidade e óbitos relacionados às doenças

respiratórias, que em Santo André, são altos. Deste eixo derivam outros que foram

detalhados propositalmente, considerando tal problemática.

Quanto aos riscos ambientais, trata-se de reduzir as ocorrências, destacando as

medidas de precaução e aquelas que antecedam às ocorrências dos riscos. As

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Áreas verdes

Eixo chave Derivação 1

Ampliação e qualificação

Arborização

Áreas verdes na Macrozona de Proteção Ambiental

ZEIAS X ZEIS

derivações detalham para cada tipo de risco específico, os meios que contribuirão

para a diminuição das ocorrências.

Quanto às áreas verdes, o Sistema Municipal de Áreas Verdes apresentou as

principais questões a serem trabalhadas, questões estas que fundamentaram o

estabelecimento desta hierarquia. Constata-se que a ampliação e qualificação das

áreas verdes traduzem a preocupação central do sistema, atendendo-se não só à

interface com os problemas de macrodrenagem, na criação de mais áreas

permeáveis, mas também à necessidade de reestruturar o micro-clima urbano,

aumentar o conforto térmico, aumentar as áreas de lazer e melhorar a paisagem

urbana.

A segunda referência está traduzida nos princípios da Política Municipal de

Saneamento Ambiental contidos na Lei 7733/98, também identificados nos princípios

da Lei de Saneamento Básico – Lei Federal 11.445/07. Estes princípios ajudam a

explicitar as questões cruciais e as marcas e opções definidas no âmbito da Política,

orientando, desta forma, as ações prioritárias a serem desenvolvidas pelo

PLAGESAN. Enquanto as primeiras referências basearam-se na hierarquização,

observando-se como cada uma das diretrizes, metas e operações contribuirão para

atingir os objetivos mestres ou grandes objetivos do PLAGESAN, para cada tema,

estas referenciam e reforçam os valores contidos nesta hierarquização, identificados,

principalmente nas diretrizes (caminhos) do Plano, assim estruturados. Cabe

observar que a repetição de algumas diretrizes classificadas em vários incisos indica

o seu grau de importância e como serão fundamentais para que a Política siga

efetivamente os seus princípios. A retomada dos princípios das duas leis, sua

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correspondência e a vinculação às diretrizes estabelecidas, em conformidade com a

discussão ocorrida em abril/2008, pode ser sintetizada no quadro a seguir:

Lei Municipal 7733/98 – artigo 2º

Lei Federal 11445/07 – artigo 2º

Conjunto de diretrizes do PLAGESAN

I – Prevalência do interesse público.

O conjunto de diretrizes que trata da gestão municipal para a busca de maior autonomia e controle social na prevalência do interesse público, também no nível regional, pode ser aqui incluído. As diretrizes que tratam da educação, conscientização e equilíbrio tarifário também são importantes, neste caso.

II - A melhoria contínua da qualidade ambiental.

VI - Articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para os quais o saneamento básico seja um fator determinante.

Há uma série de diretrizes articuladas com outras políticas setoriais, principalmente no campo da habitação e da mobilidade. A união de esforços das diversas áreas e secretarias envolvidas no cumprimento destas diretrizes comuns pode ser priorizada para atingir resultados satisfatórios em prazos menores. Observe-se ainda a questão do combate à pobreza, promoção da saúde e ações de interesse social como focos que se traduzem em diretrizes ligadas à universalização dos serviços (ligação em rede oficial, equilíbrio tarifário, etc.), na inclusão irrestrita de todos os habitantes que ainda não têm acesso a serviços básicos. Deve-se mencionar também aqui as questões de saúde pública, cuja problemática aparece com mais preocupação para as enfermidades e óbitos ligados às doenças respiratórias.

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Lei Municipal 7733/98 – artigo 2º

Lei Federal 11445/07 – artigo 2º

Conjunto de diretrizes do PLAGESAN

III. O combate à miséria e seus efeitos; que prejudicam não apenas a qualidade de vida, mas também a qualidade ambiental da cidade e de seus recursos naturais.

VI - Articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para os quais o saneamento básico seja um fator determinante.

Mais uma vez esta questão aparece de forma s explícita e novamente o inciso VI da Lei Federal está aqui relacionado.

1. IV - A multidisciplinariedade no trato das questões ambientais.

A integração entre os vários departamentos, órgãos e agentes que praticam a política ambiental no município se traduz em algumas diretrizes de interface. As diretrizes relacionadas à qualidade da água, por exemplo, estão presentes em três temáticas: água, esgoto e drenagem; assim também algumas diretrizes relacionadas aos riscos ambientais têm interface direta com diretrizes de outros temas como água e esgoto (ligação em rede oficial).

V - A participação efetiva da sociedade nos processos de decisão e na defesa do meio ambiente.

IX - Transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios institucionalizados; X – Controle Social

O sistema de monitoramento e avaliação proposto para o PLAGESAN inclui estratégias de participação e controle social. O fato do Plano estar baseado em uma matriz de planejamento referenciada em indicadores de resultado, eleva a oportunidade de estabelecer mecanismos de controle social. Além disso, há várias diretrizes e operações estabelecidas que se baseiam na participação efetiva da sociedade, como por exemplo, nas ações de

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Lei Municipal 7733/98 – artigo 2º

Lei Federal 11445/07 – artigo 2º

Conjunto de diretrizes do PLAGESAN combate ao desperdício e reutilização da água.

VI - A integração com as políticas de meio ambiente nas esferas de competência da União, do Estado e dos demais municípios e com as demais ações de governo.

VI - Articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para os quais o saneamento básico seja um fator determinante.

O conjunto de diretrizes de âmbito regional recepciona estes princípios, entendendo-se que a gestão regional do saneamento e o estabelecimento de uma agenda de negociações, decisões e a institucionalização das questões regionais devem ser priorizadas. A aproximação da SABESP, principal órgão executor da política de saneamento ambiental regional, com as políticas de saneamento ambiental locais deverá ser uma prioridade a ser perseguida, observando-se a incidência em que tal questão apareceu nas diretrizes e operações relacionadas à gestão regional do saneamento básico. Deve-se lembrar ainda a insistência sobre a constituição do pacto federativo, questão que também deverá entrar em pauta nas discussões de âmbito regional.

VII - O uso racional dos recursos naturais.

III – Abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos realizados de forma adequada à saúde pública e à proteção do meio ambiente.

VI - Articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para

A preocupação com a saúde pública é a tônica apresentada pela lei federal 11445 ao tratar da proteção do meio ambiente. Este inciso explicita o significado do uso racional dos recursos naturais, evidenciando que se trata de conquistar a sustentabilidade social, além da ambiental. Isto coloca no mesmo patamar a preocupação com a proteção dos recursos naturais e a universalização dos serviços de saneamento, observando-se o maior

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Lei Municipal 7733/98 – artigo 2º

Lei Federal 11445/07 – artigo 2º

Conjunto de diretrizes do PLAGESAN

a melhoria da qualidade de vida, para os quais o saneamento básico seja um fator determinante.

equilíbrio e uso mais equitativo destes recursos por toda a sociedade. Uma série de diretrizes está focalizada na questão desta sustentabilidade, principalmente no campo dos recursos hídricos, diante das informações alarmantes apresentadas pelo Plano de Bacia do Alto Tietê e em relação aos resíduos sólidos, diante da necessidade de se prolongar a vida útil do aterro sanitário de Santo André.

VIII - A mitigação e minimização dos impactos ambientais.

Todas as ações relacionadas à gestão ambiental, ligadas principalmente ao licenciamento ambiental, ganham presença neste princípio reforçando a prática do licenciamento como um meio fundamental para atingir a qualidade ambiental. Neste sentido, torna-se evidente que as operações voltadas para a melhoria da eficiência e eficácia dos processos de licenciamento são prioridades que devem ser tratadas pela implementação do PLAGESAN.

IX - A educação ambiental como mobilizadora da sociedade.

Deve-se observar que há um conjunto de diretrizes e operações que buscam adotar a educação ambiental e mecanismos de comunicação como estratégias de implementação de ações. A tônica da educação ambiental como mecanismo de realização dos objetivos do PLAGESAN torna suas diretrizes e operações prioritárias. Observe-se a interface com a lei federal no

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Lei Municipal 7733/98 – artigo 2º

Lei Federal 11445/07 – artigo 2º

Conjunto de diretrizes do PLAGESAN tocante à realização de pesquisas científicas, oportunidade que deve ser buscada a partir de uma maior articulação com as universidades locais, por exemplo.

X - O incentivo à pesquisa científica e tecnológica direcionada para o uso, proteção, monitoramento e recuperação dos recursos ambientais e dos níveis adequados de salubridade ambiental.

VIII - Utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de pagamento dos usuários e a adoção de soluções graduais e progressivas.

Observe-se a interface com a lei federal no tocante à realização de pesquisas científicas voltadas para a busca de tecnologias apropriadas visando a promover a capacidade de pagamento dos usuários e adoção de soluções graduais e progressivas, oportunidade que deve ser buscada a partir de uma maior articulação com as universidades locais, por exemplo. As operações que referenciam a realização de pesquisas devem ter como foco a universalização dos serviços e, não somente, o aproveitamento destas tecnologias por uma parte da população que pode pagar. A reutilização da água, a isonomia da coleta de resíduos através de sistemas de coleta de resíduos sólidos diferenciados nos núcleos de favelas, o aprimoramento da coleta mecanizada de resíduos sólidos, principalmente pelos catadores, a instalação de redes oficiais adequadas às especificidades dos núcleos são alguns exemplos de diretrizes e operações que demandam o uso de tecnologias apropriadas e adequadas à universalização dos serviços.

2. XI - O estímulo à produção responsável.

VII - Eficiência e Sustentabilidade Econômica.

Este princípio reforça as ações voltadas à gestão

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Lei Municipal 7733/98 – artigo 2º

Lei Federal 11445/07 – artigo 2º

Conjunto de diretrizes do PLAGESAN

ambiental, melhoria na eficiência e eficácia do licenciamento ambiental, além de outras diretrizes mais ambiciosas como as que foram propostas para a temática de resíduos sólidos.

XII - A recuperação do dano ambiental.

Relacionado ao anterior, este princípio também faz referência às atividades de licenciamento, mas vai além ao induzir a recuperação de passivos ambientais. Verifica-se também uma indicação às diretrizes de resíduos sólidos relacionadas com o maior controle de resíduos de construção e demolição (RCD) que degredam áreas urbanas. Há, além disso, uma preocupação do Plano em reverter situações de insalubridade provocadas pelas enchentes e inundações, assim como de áreas de risco identificadas. Estas questões passam também pela ampliação de áreas verdes, em substituição às áreas degradadas existentes dentro do tecido urbano.

XIII - O uso de recursos financeiros administrados pelo município que se fará segundo critérios de melhoria da saúde pública e do meio ambiente.

Este princípio revela em si priorizações na alocação e aplicação de recursos financeiros. As melhorias da saúde pública e do meio ambiente devem ser tratadas como os pilares do PLAGESAN.

XIV - O disciplinamento do uso e exploração dos recursos hídricos.

XII - Integração das infra-estruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos.

A exploração dos recursos hídricos de forma disciplinada vem reforçar a hierarquização apresentada acima, demonstrando a importância de estabelecer metas que busquem a otimização cada vez maior

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Lei Municipal 7733/98 – artigo 2º

Lei Federal 11445/07 – artigo 2º

Conjunto de diretrizes do PLAGESAN dos recursos hídricos fornecidos ao município. Colocado como principal objetivo da temática água, a sustentabilidade dos recursos hídricos depende da priorização de uma série de diretrizes integradas.

3. XV - A universalização dos serviços de saneamento ambiental

I - Universalização do acesso II - Integralidade, compreendida como o conjunto de todas as atividades e componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento básico, propiciando à população acesso na conformidade de suas necessidades e maximizando a eficácia das ações e resultados.

A questão da universalização aparece com ênfase nas duas leis e está incluída um em conjunto de diretrizes que focaliza a ligação de domicílios em rede oficial de água e esgoto, isonomia da coleta de resíduos, inclusão dos catadores de resíduos, equilíbrio tarifário, etc.

XVI - O respeito à capacidade de pagamento dos usuários na remuneração dos investimentos e dos custos de operação e manutenção do SIMGESA – Sistema Municipal de Gestão e Saneamento Ambiental.

VIII - Utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de pagamento dos usuários e a adoção de soluções graduais e progressivas.

Mais uma vez a questão da associação entre tecnologia e capacidade de pagamento dos usuários, na idéia de utilização de tecnologias sustentáveis e inclusivas aparece. Neste caso, explicita-se que, no campo da universalização, todos os usuários devem ser capazes de pagar pelos serviços oferecidos. A questão tarifária (e diretrizes correlatas) aparece novamente, vinculada à universalização do acesso.

A terceira referência será baseada em alguns critérios voltados às práticas

operacionais do plano e estarão vinculados mais na seleção das operações,

observando-se os aspectos de gestão na sua implementação. São as operações que

serão de fato realizadas e são elas, em última instância, que deverão ser priorizadas,

conquanto seja possível incluí-las no conjunto de ações desenvolvidas pelos

departamentos responsáveis e haja governabilidade na sua realização. Enquanto as

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duas referências acima evidenciam os valores, as marcas, os grandes objetivos do

plano, esta terceira apresenta critérios que auxiliam na tomada de decisão na ponta

dos projetos – isto é - escolhidos os caminhos prioritários a trilhar, é necessário

escolher quais ações realizar prioritariamente. Os critérios a serem utilizados, neste

caso, são:

1 – Usuários e beneficiários: compreender quem serão os beneficiários diretos das

ações promovidas no âmbito do plano pode auxiliar na priorização, considerando

principalmente os valores traçados nos grandes objetivos e estratégias, ancorados

nos princípios da política de saneamento e gestão ambiental. Algumas aferições

sobre estes usuários podem ser orientadoras. Assim, por exemplo, pode-se priorizar

ações que atinjam o segmento populacional mais vulnerável, as ações ancoradas em

regiões contendo maiores déficits de serviços e até ações que atinjam o maior

número de usuários possíveis.

2 – Impactos: há diferença entre as várias operações propostas quanto aos impactos

a serem causados nas mudanças desejadas e traçadas pelo plano. Considerando,

portanto, os valores, as marcas, os objetivos mestres do plano, é possível aferir quais

são as operações que trarão maiores impactos nos principais objetivos traçados,

conforme se explicitou na hierarquização dos eixos temáticos – a primeira referência

desta metodologia. Estes impactos podem ser medidos pelos indicadores do

processo, alocados, neste caso, nos indicadores das metas das diretrizes. Nos

procedimentos de escolha, deve-se fazer um exercício mental para cada uma das

operações, inquirindo-se qual impacto que cada uma delas produzirá nas mudanças

pretendidas pelos objetivos. A clareza quanto aos resultados esperados na

realização destas operações, quanto aos produtos resultantes e a mensuração

destas mudanças são noções importantes para que o exercício resulte na melhor

escolha das operações.

3 – Urgência: A urgência está associada ao tempo que determinada ação deve ser

realizada para evitar a intensificação de problemas futuros. Quanto maior o grau do

problema, maior a urgência na realização de ações corretivas. Isto significa que é

preciso conhecer quais são as operações que se não forem realizadas em curto

espaço de tempo, podem comprometer seriamente os objetivos do plano. Há três

tipos de casos – o primeiro leva em conta os tipos de operações que são vitais para

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que uma série de outras operações associadas a estas ou relacionadas ao mesmo

objetivo, possam se realizar, considerando os impactos nos objetivos mestres do

plano e nos princípios da política municipal; o segundo leva em conta aquelas

operações que interferem nas situações consideradas mais graves, cujos indicadores

mostram esta gravidade e apresentam uma distância grande em relação aos

indicadores futuros e planejados (o que demanda uma aceleração na implementação

das operações para que a meta seja atingida no prazo determinado, de forma a

diminuir constantemente a gravidade da situação) e terceiro leva em conta aquelas

operações que atuam sobre regiões territoriais onde os problemas mais graves se

concentram.

4 – Limites: Há um conjunto de operações previstas com graus de dificuldades e de

viabilidades diversas. Algumas são mais simples, dependem de menor quantidade de

recursos e dependem apenas de ações rotineiras. Outras são operações de média

complexidade, com boa governabilidade, demandando, no entanto, arranjos

institucional e financeiro adequados. E há, ainda, operações complexas que

dependem e uma grande quantidade de recursos e um conjunto extenso de ações

articuladas e integradas. Estas diferenças demonstram os limites de implementação

das operações, podendo orientar também as priorizações. Aqui também, deve-se

observar a governabilidade para realizar determinadas operações.

5 – Custo / benefício: este critério dependerá da aferição sobre custos estimados

para cada uma das operações, o que só ocorrerá na próxima etapa do PLAGESAN.

O custo / benefício é um ótimo indicador para se conhecer a relação entre o custo e o

potencial de cada operação em termos de impacto que produzirá na qualidade

ambiental. Em uma extremidade, algumas operações têm fortes impactos, a baixo

custo e em outra extremidade, outras têm baixo impacto a alto custo.

6 – Tempo / benefício: assim como o custo / benefício, este indicador também mede

a capacidade da operação ser realizada em prazos menores ou maiores e sua

relação com o impacto que produzirá na qualidade ambiental. Em uma extremidade

estão as operações produzirão forte impacto a um prazo curto e em outra

extremidade, algumas operações terão baixo impacto realizadas em longo prazo.

Matriz de priorizações

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Propõe-se que a matriz de priorizações seja trabalhada estabelecendo-se pesos

diferenciados para cada uma dos critérios previamente selecionados anteriormente,

trabalhando-se com as três referências anteriormente descritas. As duas primeiras

referências servirão para estabelecer pesos às diretrizes e a terceira referência

servirá para estabelecer pesos às operações. Discutidas as três referências a serem

utilizadas na metodologia de priorizações, cabe aprofundar algumas conclusões

trazidas pelos apontamentos essenciais do PLAGESAN, de forma a justificar a razão

pelas quais serão estabelecidos pesos diferenciados para cada uma das diretrizes. O

reforço às grandes marcas e estratégias do PLAGESAN determinará, portanto, que

peso cada uma das diretrizes possuirá frente a estas grandes marcas.

Há três pilares principais que sustentam os grandes objetivos e propostas incluídos

na sua matriz. O primeiro refere-se à universalização dos serviços, na perspectiva do

combate à pobreza e seus efeitos, na inclusão de uma parcela da população que

ainda não têm acesso aos serviços básicos de saneamento. Estas questões estão

claramente colocadas nos princípios da Política Municipal de Saneamento Ambiental.

O segundo, refere-se à problemática da saúde pública, apresentada a partir das

informações de enfermidade e óbitos. Tal questão já aparecia com ênfase no artigo

19 da Lei 7733/98 – Dos Instrumentos da Política Municipal de Gestão e

Saneamento Ambiental ao apontar como grande objetivo do Plano o alcance

crescente dos níveis de salubridade ambiental. O destaque na busca de informações

para caracterização da situação de salubridade ambiental por meio de indicadores

sanitários, epidemiológicos e ambientais e a exigência na atualização anual do

Plano, tomando como base relatórios de salubridade ambiental no município reforça

esta preocupação, colocando-a como segundo pilar do plano. O terceiro insere as

preocupações quanto à sustentabilidade ambiental, na perspectiva da recuperação e

proteção dos recursos naturais e, mais que isso, na perspectiva de que os recursos

ambientais essenciais à vida não são infinitos, o que impõe, por um lado, uma

modificação na gestão do saneamento ambiental, incluindo cada vez mais medidas

que incorporem o reaproveitamento e a reciclagem e, por outro, mudanças culturais

da população para que contribua, primeiro, através do consumo consciente e,

segundo, contribuindo para aumentar cada vez mais o uso racional dos recursos e o

seu reaproveitamento constante.

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256

O diagnóstico ambiental do município demonstrou que a expansão da infra-estrutura

sanitária ao longo das décadas de 1990 e 2000 abarcou o município de forma

bastante abrangente, elevando consideravelmente os indicadores de acesso aos

serviços básicos de água, esgoto, drenagem e resíduos sólidos. Parte destas

conquistas se deve à implementação dos planos diretores setoriais de água, esgoto e

drenagem, em especial o de água, que foi praticamente todo implementado, além da

implantação do Sistema de Qualidade, não só a partir da conquista da ISO

9001/2000, como também com a estruturação de um departamento específico de

acompanhamento e monitoramento da qualidade dos serviços prestados pelo

SEMASA, tanto nos seus aspectos de desempenho, como também operacionais. É

também digno de destaque, todo o esforço empreendido, mesmo sem a existência

de uma política e um plano específico, da universalização da coleta de resíduos e,

em especial, da abrangência da coleta seletiva, com todos os benefícios que dela

tem decorrido, como a formação de cooperativas de triagem e o aumento da vida útil

do aterro sanitário. Também se deve destacar a conquista do município em realizar

alguns tipos de licenciamentos ambientais, oportunidade que acolhe a preocupação

presente na Política Municipal de garantir melhorias contínuas da qualidade

ambiental e recuperação de passivos ambientais.

No entanto, o fato de que há ainda parcelas da população e determinadas áreas da

cidade que não têm acesso a estes serviços básicos ou, têm acesso de forma

precária, deficiente ou insuficiente, situação apontada principalmente pelas

informações de consumo per capita de água – em que determinados setores de

abastecimento de água na zona sul o consumo per capita residencial representa

praticamente a metade do consumo per capita residencial na região central da

cidade, evidenciando, inclusive, fragilidades nos indicadores apresentados pelo

IBGE, reforça a necessidade de se adotar medidas de complementação da infra-

estrutura sanitária e de expansão dos serviços de saneamento básico. Ainda neste

campo das conquistas, é possível afirmar que não são significativos os casos de

óbitos relacionados a doenças de veiculação hídrica em Santo André, demonstrando

que a aplicação destas medidas de infra-estruturação ao longo dos anos contribuiu

com certo vigor para que a os indicadores de saúde pública melhorassem com o

passar dos anos.

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257

De qualquer forma, é possível afirmar que Santo André já desponta em um novo

patamar e um novo estágio do saneamento ambiental, uma vez que, do ponto de

vista da infra-estruturação sanitária (ligações em redes oficiais), está à frente de

todos os municípios do ABC (com exceção de São Caetano do Sul) e de muitos

municípios brasileiros. Esta qualificação garantiu maior ousadia na proposições do

plano, que elevarão ainda mais o patamar de qualidade ambiental, para além das

problemáticas das redes de infra-estrutura, em especial de água, e com isso,

estabelecer objetivos mais ambiciosos relacionados com a sustentabilidade

ambiental. Assim é que os objetivos relacionados com a qualidade da água,

sustentabilidade dos recursos hídricos, a qualidade dos corpos d’água, combate às

enchentes, prolongamento da vida útil do aterro sanitário, buscando-se para isso

aumentar a produção de resíduos recicláveis e diminuir a produção de rejeitos,

melhoria da qualidade do ar, da água e do solo, diminuição das ocorrências de riscos

e ampliação e qualificação das áreas verdes são os eixos mestres ou chaves que

englobam os objetivos mais do PLAGESAN.

Propõe-se com isso, estabelecer a seguinte matriz de critérios e pesos para as

diretrizes de cada tem

Referência 1 – Hierarquização dos eixos temáticos ( diretrizes)

Referência

Critério Peso

1

Impacto direto nos objetivos mestres (eixo chave) do PLAGESAN, conforme hierarquização.

4

1

Médio impacto nos objetivos mestres (eixo chave) do PLAGESAN, conforme hierarquização.

3

1

Baixo impacto nos objetivos mestres (eixo chave) do PLAGESAN, conforme hierarquização.

2

1

Sem impacto nos objetivos mestres (eixo chave) do PLAGESAN, conforme hierarquização.

1

Referência 2 – Princípios da Política Municipal de Saneamento Ambiental

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258

Referência

Critério Peso

2

Universalização e equalização dos serviços de saneamento básico.

5

2

Contribuição ao combate à miséria e à pobreza.

5

2

Melhoria direta na saúde pública da população.

5

2

Uso racional dos recursos naturais

5

2

Produção e consumo conscientes

4

2

Melhoria contínua da qualidade ambiental.

4

2

Participação, conscientização e educação ambiental

4

2

Multidisciplinaridade e articulação de ações interdepartamentais.

3

Referência 3 – Critérios operacionais do plano (par a as operações)

Referência

Critério Peso

3

Usuários e beneficiários

Beneficiará toda a população do município.

5

Beneficiará a população mais vulnerável do município.

4

Beneficiará apenas uma determinada região (sub-bacia, bairro, região OP, etc.).

3

3

Impactos

Alto impacto sobre as mudanças esperadas pelo objetivo relacionado.

5

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259

Referência

Critério Peso

Médio impacto sobre as mudanças esperadas pelo objetivo relacionado.

3

Baixo impacto sobre as mudanças esperadas pelo objetivo relacionado.

1

3

Urgência

Vital para que as operações de forte impacto nos objetivos sejam realizadas.

8

Interferem nas situações de maior gravidade demonstrada pelos indicadores relacionados.

5

Atuam sobre as regiões (bairros, sub-bacias, regiões, etc.) onde há situações de maior gravidade, demonstrada pelos indicadores relacionados.

4

3

Limites

Baixa complexidade e alta governabilidade na sua realização.

5

Média complexidade e governabilidade na sua realização.

3

Alta complexidade e baixa governabilidade na sua realização.

2

3

Custo/benefício

Relação custo/benefício é ótima.

5

Relação custo/benefício é boa.

4

Relação custo/benefício é razoável.

3

Relação custo/benefício é ruim.

1

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260

Referência

Critério Peso

3

Tempo/benefício

Relação tempo/benefício é ótima.

5

Relação tempo/benefício é boa.

4

Relação tempo/benefício é razoável.

3

Relação tempo/benefício é ruim.

1

Pontuadas as diretrizes com os pesos propostos acima, os pesos de cada uma das

diretrizes deverão ser somados e este valor, resultado das somas dos pesos, deverá

migrar para cada uma das operações relacionadas àquela diretriz. A estes se

somarão os pontos relacionados com as operações o que dará o total de pontos de

cada uma das operações, como demonstrado no exemplo a seguir:

Diretriz (eixo: Ligação em rede oficial de esgoto)

4. Consolidar o sistema de esgotamento sanitário nas 45 favelas urbanizadas.

Referência 1 – Hierarquização dos eixos temáticos ( diretrizes)

Referência

Critério Peso

1

Impacto direto nos objetivos mestres (eixo chave) do PLAGESAN, conforme hierarquização.

4

1

Médio impacto nos objetivos mestres (eixo chave) do PLAGESAN, conforme hierarquização.

3

1

Baixo impacto nos objetivos mestres (eixo chave) do

2

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261

PLAGESAN, conforme hierarquização.

1

Sem impacto nos objetivos mestres (eixo chave) do PLAGESAN, conforme hierarquização.

1

Referência 2 – Princípios da Política Municipal de Saneamento Ambiental Referência

Critério Peso

2

Universalização e equalização dos serviços de saneamento básico.

5

2

Contribuição ao combate à miséria e à pobreza.

5

2

Melhoria direta na saúde pública da população.

5

2

Uso racional dos recursos naturais

5

2

Produção e consumo conscientes

4

2

Melhoria contínua da qualidade ambiental.

4

2

Participação, conscientização e educação ambiental

4

2

Multidisciplinaridade e articulação de ações interdepartamentais.

3

Peso total da diretriz: 26.

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262

Operações relacionadas a esta diretriz:

4.1. Realizar estudo para verificar entre as 45 favelas urbanizadas, quais

domicílios ainda não possuem ligação em rede oficial de esgoto.

Referência 3 – Critérios operacionais do plano (par a as operações) Referência

Critério Peso

3

Usuários e beneficiários

Beneficiará toda a população do município.

5

Beneficiará a população mais vulnerável do município.

4

Beneficiará apenas uma determinada região (sub-bacia, bairro, região OP, etc.).

3

3

Impactos

Alto impacto sobre as mudanças esperadas pelo objetivo relacionado.

5

Médio impacto sobre as mudanças esperadas pelo objetivo relacionado.

3

Baixo impacto sobre as mudanças esperadas pelo objetivo relacionado.

1

3

Urgência

Vital para que as operações de forte

8

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263

impacto nos objetivos sejam realizadas.

Interferem nas situações de maior gravidade demonstrada pelos indicadores relacionados.

5

Atuam sobre as regiões (bairros, sub-bacias, regiões, etc.) onde há situações de maior gravidade, demonstrada pelos indicadores relacionados.

4

3

Limites

Baixa complexidade e alta governabilidade na sua realização.

5

Média complexidade e governabilidade na sua realização.

3

Alta complexidade e baixa governabilidade na sua realização.

2

3

Custo/benefício

Relação custo/benefício é ótima.

5

Relação custo/benefício é boa.

4

Relação custo/benefício é razoável.

3

Relação

1

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264

custo/benefício é ruim.

3

Tempo/benefício

Relação tempo/benefício é ótima.

5

Relação tempo/benefício é boa.

4

Relação tempo/benefício é razoável.

3

Relação tempo/benefício é ruim.

1

Peso total da operação: 26 (soma total da diretriz) + 32 (soma total da

operação) = 58.

4.2. Realizar as intervenções necessárias para consolidar a coleta de esgoto por

rede oficial nos domicílios das 45 favelas urbanizadas.

Referência 3 – Critérios operacionais do plano (par a as operações) Referência

Critério Peso

3

Usuários e beneficiários

Beneficiará toda a população do município.

5

Beneficiará a população mais vulnerável do município.

4

Beneficiará apenas uma determinada região (sub-bacia,

3

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265

bairro, região OP, etc.).

3

Impactos

Alto impacto sobre as mudanças esperadas pelo objetivo relacionado.

5

Médio impacto sobre as mudanças esperadas pelo objetivo relacionado.

3

Baixo impacto sobre as mudanças esperadas pelo objetivo relacionado.

1

3

Urgência

Vital para que as operações de forte impacto nos objetivos sejam realizadas.

8

Interferem nas situações de maior gravidade demonstrada pelos indicadores relacionados.

5

Atuam sobre as regiões (bairros, sub-bacias, regiões, etc.) onde há situações de maior gravidade, demonstrada pelos indicadores relacionados.

4

3

Limites

Baixa complexidade e alta governabilidade na sua realização.

5

Média complexidade e governabilidade na sua realização.

3

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Alta complexidade e baixa governabilidade na sua realização.

2

3

Custo/benefício

Relação custo/benefício é ótima.

5

Relação custo/benefício é boa.

4

Relação custo/benefício é razoável.

3

Relação custo/benefício é ruim.

1

3

Tempo/benefício

Relação tempo/benefício é ótima.

5

Relação tempo/benefício é boa.

4

Relação tempo/benefício é razoável.

3

Relação tempo/benefício é ruim.

1

Peso total da operação: 26 (soma total da diretriz) + 24 (soma total da

operação) = 50.

Com as contabilizações feitas, é possível, então, organizar o ranking de todas as

operações por ordem de maior pontuação. É importante frisar que, organizada a

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267

ordem de prioridades das operações, será ainda necessário avaliar o resultado para

que proceder a ajustes necessários. Assim, por exemplo, algumas “operações meio”

são necessárias para que algumas “operações fim” possam ser realizadas e,

portanto, deverão ser priorizadas, caso apareçam com pontuação abaixo destas. Isto

significa que, feita a primeira contabilização, pode ser que os pesos propostos sofram

ajustes de forma a evitar discrepâncias, incoerências e injustiças.

7.5. SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO

PLAGESAN

O sistema de monitoramento e avaliação está baseado essencialmente na matriz de

planejamento em conformidade com a lógica proposta do vínculo entre as operações,

diretrizes, metas e objetivos específicos. A matriz já foi idealizada tendo como

pressuposto o acompanhamento das metas através dos indicadores definidos na sua

estrutura. Neste sentido, a própria matriz é auto-explicativa quanto ao funcionamento

do monitoramento e avaliação. Por monitoramento, entende-se todo o processo de

acompanhamento das ações desenvolvidas no âmbito do PLAGESAN, utilizando-se

dos indicadores associados às metas das diretrizes e dos objetivos específicos,

estabelecendo-se um modelo de acompanhamento estruturado por tabelas e gráficos

registrados em relatórios executivos sumários elaborados com determinada

periodicidade por agente responsável pela área técnica envolvida. Por avaliação,

entende-se o processo de análise e posicionamento acerca dos valores resultantes

apresentados pelos indicadores em relação às metas estabelecidas, verificando-se

estado atual, tendências, criticidades, condicionantes, observando-se, inclusive, a

relação entre processos acionados pelas operações e o alcance ou não das metas

estabelecidas. A avaliação servirá para que se faça a devida correção de rumos no

processo, seja através da mudança das operações estabelecidas, seja por mudança

das diretrizes.

O sistema de monitoramento e avaliação dependerá de um re-arranjo da estrutura

administrativa do SEMASA, uma vez que hoje, com exceção do Sistema de

Qualidade implantado na Superintendência, que realiza um monitoramento constante

Page 30: 7.4. METODOLOGIA DE PRIORIZAÇÃO DAS METAS E/OU …servicos.semasa.sp.gov.br/admin/biblioteca/docs/PDF/Volume_V2.pdf · para obter melhorias nesta qualidade. O combate às enchentes,

268

das atividades realizadas através de indicadores operacionais e de desempenho, não

há uma estrutura de gestão transversal às diretorias da empresa e que focalizem o

planejamento a longo prazo das atividades operacionais realizadas. Esta situação foi

diagnosticada durante o processo de elaboração do PLAGESAN e se demonstra

latente diante do pressuposto integrador e articulador colocado pelo plano. Uma vez

que a sua estrutura busca torná-lo dinâmico e permanente, através deste sistema de

monitoramento e avaliação proposto aqui, retomando, inclusive a metodologia

estabelecida pelo GEO CIDADES, os indicadores passam a ser importantes

ferramentas de condução do processo podendo servir, não só para a avaliação sobre

a melhoria da qualidade ambiental e, portanto, sobre a implementação do plano,

como para estabelecer o controle social sobre o sistema de qualidade da gestão

ambiental. Esta concepção atende às exigências dos artigos 21 e 22 da Lei 7733/98.

O primeiro estabelece que o PLAGESAN será atualizado anualmente, durante o

período de sua vigência, tomando por base os relatórios de salubridade ambiental do

município. Estes deverão ser publicados até 30 de março de cada ano pelo

COMUGESAN, reunidos sob o título “Salubridade Ambiental de Santo André.” Já o

artigo 22 determina que este relatório de “Situação de Salubridade Ambiental de

Santo André”, terá como conteúdo: avaliação da salubridade ambiental do município;

avaliação do cumprimento dos programas previstos no Plano de Gestão e

Saneamento Ambiental, proposição de possíveis ajustes dos programas,

cronogramas de obras e serviços e das necessidades financeiras previstas e as

decisões tomadas pelo COMUGESAN previstas nesta lei e em seus regulamentos. A

proposta deste sistema de monitoramento e avaliação coaduna-se, portanto, com as

exigências dispostas na lei.

O caráter dinâmico e a flexibilidade tratada pelo processo de implementação do

PLAGESAN, considerando principalmente que o trabalho com os indicadores

permitirá que sejam alteradas as operações, diretrizes e até mesmo as metas a partir

de uma avaliação constante, identifica-se com a metodologia e o sistema de gestão

propostos. Assim é que se deve criar uma estrutura de informações que permita a

realização do monitoramento e avaliação dos processos, sem a qual, o plano não

será implementado. Significa dizer que a essência deste plano é a base de

informações (traduzidas em indicadores) que permitirá conduzir o seu

acompanhamento por uma estrutura de gestão acondicionada para isto.

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269

A proposta do sistema de monitoramento e avaliação consiste em:

� Determinar o conjunto de indicadores que serão analisados, seguindo a

hierarquia traçada e identificada na matriz de planejamento, explicitada no

item anterior – metodologia de priorização, tendo como principal parâmetro

a melhoria da qualidade ambiental, dada pelo indicador da qualidade

ambiental que também será referenciado pelos indicadores de salubridade

e indicadores sociais.

� Estabelecer a estrutura de gestão necessária para realizar o

acompanhamento e avaliação do sistema, definindo a hierarquia,

procedimentos e funções de cada um dos agentes participantes deste

processo.

� Identificar as principais interfaces entre órgãos e agentes envolvidos e entre

SEMASA e PMSA.

� Estabelecer o funcionamento do sistema, considerando os indicadores de

qualidade e de desempenho, observando a estrutura de gestão montada

para a realização deste acompanhamento.

� Identificar a base de informações necessárias para a sua montagem

visando a construção de indicadores, observando-se as formas de calibrá-

los na medida em que haja uma melhoria constante na produção de

informações pelo Município, Estado ou União.

� Estabelecer a periodicidade da alimentação das informações para a

construção dos indicadores decorrente, principalmente, da disponibilidade

dos dados e necessidade de construir tendências.

� Estabelecer os formatos dos relatórios sistemáticos a serem produzidos

pelos agentes envolvidos.

� Indicar procedimentos para a revisão dos processos – operações, diretrizes

e metas a partir das avaliações realizadas pelos agentes - chave do

processo.

� Indicar sugestões para o armazenamento de dados, na formação de uma

rede unificada de banco de dados.

� Definir as linhas gerais do formato de controle social a partir da publicização

do sistema de indicadores e formas de acompanhamento pela sociedade

civil.

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270

O “tripé” da qualidade ambiental

A avaliação da eficácia do processo de implementação do plano tomará como base

um tripé de indicadores inter-relacionados que apresentarão, com uma freqüência

determinada, o panorama da qualidade ambiental do município. A qualidade

ambiental será abordada a partir da combinação de três tipos de indicadores,

considerando que a questão do saneamento ambiental não deve ser tratada de

forma isolada, medindo-se apenas as conquistas advindas das ações de caráter

físico: obras, intervenções, reformas, etc., mas na interdependência das conquistas

sociais e da salubridade ambiental, no primeiro caso entendidas e mensuradas pela

melhoria dos indicadores sociais (IDH, renda, escolaridade, etc.) e no segundo, pelos

indicadores de saúde (número de casos de doenças e óbitos de caráter endêmico e

epidemiológico). Aqui, não se trata de estruturar uma seqüência lógica determinada

por causas e efeitos, verificando-se se a melhoria da qualidade ambiental está

determinando a melhoria das condições sociais ou da salubridade ou vice versa.

Entendidos como realidades que se inter-relacionam, em que as interferências são

mútuas e difusas, trata-se de observar a melhoria da qualidade de vida como um

todo, monitorando-se as mudanças em todos os aspectos que determinam esta

qualidade. Assim é que a construção destes indicadores levarão em conta os

aspectos considerados chaves e que representam as mudanças significativas do

processo de implementação do plano. O tripé de indicadores pode ser assim

visualizado esquematicamente:

Indicador de qualidade ambiental

Indicador de salubridade

Indicador social

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271

1 - Indicador da qualidade ambiental: este é um indicador composto pelos

indicadores relacionados às metas dos objetivos de cada um dos eixos chave,

conforme apresentado na metodologia de priorização. São eles: Água –

sustentabilidade dos recursos hídricos e ligação em rede oficial; Esgoto – qualidade

dos corpos d’água; Drenagem: combate às enchentes; Resíduos sólidos - aumento

da vida útil do Aterro Sanitário; Poluição ambiental: qualidade do ar, da água, do

solo, ruído e vibração; Riscos: redução das ocorrências; Áreas verdes: ampliação e

qualificação das áreas verdes. Este indicador será dado então por:

Os departamentos responsáveis pela produção destes indicadores, conforme

explicitado na matriz de planejamento, deverão remetê-los para a Gerência de

Qualidade, que será responsável por formular e calcular este indicador. Após

realizado um primeiro teste na sua construção, poderá ser necessário estabelecer

pesos para cada um deles separadamente, considerando que as realidades em

termos de carência sobre as quais cada um atua são diferenciadas.

2 – Indicador de salubridade: este indicador será formado pelas

informações relativas às enfermidades e óbitos relacionadas às doenças de caráter

epidemiológico. Neste campo, serão trabalhados basicamente três grupos de

indicadores: indicadores de enfermidades e óbitos relacionados a doenças de

veiculação hídrica, indicadores de enfermidades e óbitos relacionados com a dengue

e indicadores de enfermidades e óbitos relacionados com a qualidade do ar,

conforme foram apresentados no diagnóstico. Sua formulação seguirá o mesmo

procedimento do indicador de qualidade ambiental, sendo alimentado pelos

indicadores produzidos e encaminhados pelo DVS (Departamento de Vigilância à

Saúde).

Índice de ligação em rede oficial

(água)

(+) IQA no ponto TAM 04500 (*)

(+) Índice de áreas verdes por habitante

Índice de geradores de

ruídos adequados

IQamb =Consumo de

água per capita bruto

(+) Índice de ocorrências pós-chuva

(+) Índice de vida útil do aterro

sanitário

(+) Índice de enfermidade s

óbitos pela qualidade do

ar

(+) Índice de imóveis

contaminados licenciados

(+) Índice da população afetada por situação de

risco

(*) Este índice deverá ser substituído pelos parâmetros de classe da resolução CONAMA, depois que o município passara monitorar os corpos d'água.

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272

3 – Indicador social: o indicador social será desenvolvido tomando como

base o IDH, escolaridade e renda. Sua formulação seguirá o mesmo procedimento

do indicador de qualidade ambiental, sendo alimentado pelos indicadores produzidos

e encaminhados pelo DISE (Departamento de Indicadores Sociais e Econômicos).

A avaliação deste tripé será realizada anualmente e deverá contar com a

combinação e análise de vários indicadores calculados durante o acompanhamento

anual do sistema. Trata-se, portanto, da fase final do processo de construção dos

indicadores, depois que todas as informações alimentaram o sistema, ao mesmo

tempo em que será a etapa inicial de análise e avaliação. Construídos estes

indicadores essenciais e analisados os seus resultados, observando-se a série

histórica e a situação atual, eles serão remetidos com questões, elaboradas pela

Gerência de Qualidade, Departamento de Informações Sociais e Econômicas e

Departamento de Vigilância Sanitária, para que as áreas específicas possam realizar

as avaliações específicas de cada uma das temáticas.

A análise aqui deverá levar em conta como cada um destes três indicadores

comporta-se diante das mudanças provocadas pela implementação do PLAGESAN.

Neste sentido, é importante observar se as ações que alteram a qualidade ambiental

do município alteram também as condições de saúde e condições sociais da

população. Se, em um determinado período houve alterações positivas

demonstradas pelo indicador da qualidade ambiental, mas não houve alterações nos

demais indicadores, pode-se supor que as alterações realizadas no âmbito da

qualidade ambiental não estão interferindo nas melhorias sociais ou de saúde. Neste

caso, deve-se questionar se os objetivos estabelecidos realmente vinculam-se às

melhorias pretendidas – deve-se refletir sobre as demais condicionantes que alteram

os indicadores de saúde e sociais e que não necessariamente têm a ver com as

ações implementadas pelo PLAGESAN, indicando a necessidade de se atuar nestes

outros campos, que vão além do saneamento e gestão ambientais. No entanto,

alterações negativas na saúde da população ou das condições sociais poderão

indicar uma provável reformulação dos objetivos ou até da priorização das diretrizes

e operações. Por exemplo, se houver um aumento das ocupações por favela no

município, pode haver um decréscimo do indicador de universalização do

atendimento (domicílios ligados em rede oficial), e este poderá passar a ter maior

peso tanto na ordem de priorizações, como no indicador de qualidade ambiental.

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273

Indicadores de eficácia

Os indicadores de eficácia são aqueles que estão relacionados às metas dos

objetivos específicos e demonstrarão se o os objetivos do Plano estão sendo

atingidos. Indicam se os rumos (diretrizes) estabelecidos para o Plano são eficazes e

se há necessidade de realizar modificações nestes rumos, sugerindo a exclusão de

algumas diretrizes ou inclusão de outras. A matriz apresenta, para cada um dos

objetivos, as metas e os indicadores relacionados. Para cada um destes indicadores,

há ainda uma indicação sobre a fonte de alimentação e o prazo de alimentação a

partir do envio de relatório contendo o cálculo do indicador específico.

Assim como ocorrerá com o indicador de qualidade ambiental, estes indicadores

serão produzidos pelos departamentos e gerências responsáveis, conforme indicado

no campo “fonte de alimentação” e serão encaminhados à Gerência de Qualidade.

Neste campo, foram definidos 66 indicadores, assim relacionados, tanto para a

escala regional como para a municipal:

Indicadores de eficácia:

Escala Temática Indicador

Fonte de alimentação

Regional Água Índices de qualidade da água nos reservatórios (CETESB / ISA).

Os indicadores do monitoramento oficial serão fornecidos anualmente pela CETESB (verificar com a CETESB). Verificar a pertinência de utilizar os indicadores do ISA.

Demanda de água máxima diária para a RMSP em metros cúbicos por segundo.

Relatório anual a ser fornecido pela Câmara Técnica do Comitê de Bacia do Alto Tietê.

Índice de perdas físicas da RMSP. Relatório anual a ser fornecido pela Câmara Técnica do Comitê de

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274

Escala Temática Indicador

Fonte de alimentação Bacia do Alto Tietê.

Esgoto Vazão média de esgoto tratado na RMSP.

Relatório anual a ser fornecido pela SABESP e/ou concessionárias locais.

Índice de atendimento de domicílios ligados à rede na Região do ABC.

Relatório anual a ser fornecido pelo Consórcio Regional do Grande ABC.

Drenagem Relação entre focos de alagamento estabilizados e focos de alagamento totais na RMSP.

Relatório anual a ser fornecido pelo DAEE.

Resíduos sólidos Volume de resíduos advindos de construção e demolição (RCD) armazenados nas Estações de Coleta oficiais dos sete municípios do ABC.

Relatório anual elaborado pelo Consórcio Regional do Grande ABC a partir de dados fornecidos mensalmente por cada um dos municípios ao Consórcio do Grande ABC.

Gestão regional Política Regional de Saneamento Ambiental (a exemplo da federal) instituída e aprovada nas Câmaras dos sete municípios da Região do ABC

Municipal Água Consumo per capita bruto de água potável.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DAF.

Relação entre o volume total de água fornecido pela SABESP e o volume total de água fornecido por todas as fontes (pelo município).

Relatório semestraal fornecido pelo DAF.

Índice de perdas totais. Relatório semestral a ser fornecido pelo DAF.

Relação entre volume diário total de água proveniente de fontes alternativas e volume total de água diário consumido.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DAF.

Consumo de água potável per capita líquido (residencial) médio.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DAF.

Consumo per capita médio dos novos empreendimentos.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DAF.

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275

Escala Temática Indicador

Fonte de alimentação

Relação entre domicílios ligados à rede oficial de água e domicílios totais.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DISE.

IRA – índice de regularidade do abastecimento

Relatório semestral a ser fornecido pelo DPO.

Índice de inadimplência: relação entre usuários que pagam e usuários totais

Relatório semestral a ser fornecido pelo DAF.

Relação entre domicílios abastecidos segundo freqüência ou volume de l/dia e domicílios totais na Macrozona de Proteção Ambiental.

Relatório semestral fornecido pelo SPPA.

Relação entre domicílios abastecidos com água adequada e domicílios totais na Macrozona de Proteção Ambiental.

Relatório semestral fornecido pelo SPPA.

Esgoto IQA no ponto TAM 4500 (a ser substituído por indicadores das classes conforme Resolução CONAMA 357/05).

Relatório semestral fornecido pela CETESB.

Classes estabelecidas pela Resolução CONAMA 357/05.

Relatório semestral fornecido pelo DGA.

Relação entre domicílios ligados à rede oficial de esgoto e domicílios totais na Macrozona Urbana.

Relatório semestral do SEMASA.

Relação entre população atendida por rede oficial de esgoto e população total no Recreio da Borda do Campo, Represa Billings e Parque Miami / Riviera da Macrozona de Proteção Ambiental.

Relatório semestral do SEMASA.

Relação entre vazão de esgoto gerada e vazão tratada.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DMO.

Volume médio medido de esgoto gerado (Veg) por ano por sub-bacia.

Relatório anual a ser fornecido pelo DMO.

Número de chamados para desobstrução da rede de esgotos.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DMO.

Relação entre domicílios atendidos por sistema de esgotamento sanitário e domicílios totais da Macrozona de Proteção Ambiental (com as exceções identificadas).

Relatório semestral a ser fornecido pela SPPA.

Drenagem Média e variação da freqüência de ocorrências em 4 anos.

Relatórios pós-chuva mensais

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276

Escala Temática Indicador

Fonte de alimentação fornecidos semestralmente pelo DMO.

Relação entre número de medidas estruturais executadas e ocorrências por bacia.

Relatório semestral fornecido pelo DMO.

Número de reservatórios de retenção adequados e gerenciados de forma compartilhada.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DMO.

Relação entre número de ações relacionadas a medidas não estruturais e número de ações totais.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DMO.

Média da frequência e variação de ocorrências pós-chuva na sub-bacia do córrego Guarará.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DMO.

Resíduos sólidos Relação entre peso, volume e tempo de resíduos sólidos destinados ao Aterro Sanitário.

Relatório semestral fornecido pelo DRS.

Relação entre quilômetros de vias onde o veículo tem acesso para realizar a coleta de resíduos e quilômetros totais de vias de Santo André.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Relação entre quilômetros de vias onde o veículo tem acesso para realizar a coleta diferenciada na freqüência 3x1 e quilômetros totais de vias de Santo André.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Índice de adesão à segregação na fonte de resíduos sólidos.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Peso de resíduos úmidos depositado em toneladas no Aterro Sanitário.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Relação entre resíduos secos coletados e resíduos totais

Relatório semestral fornecido pelo DRS.

Relação entre catadores informais e "formais"

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS com apoio SDAR.

Peso dos rejeitos de resíduos recicláveis em toneladas.

Relatório semestral fornecido pelo DRS.

Freqüência de varrição Relatório

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277

Escala Temática Indicador

Fonte de alimentação semestral fornecido pelo DRS.

Relação entre grandes geradores com gestão adequada e participantes do Programa de Coleta Seletiva (com selo verde) e grandes geradores totais.

Relatório semestral fornecido pelo DRS

Pontos de acúmulo de lixo no município.

Relatório semestral fornecido pelo DRS.

Peso de pilhas e baterias e quantidade de lâmpadas coletadas nos PEVs.

Relatório semestral fornecido pelo DRS.

Quantidade de remédios velhos, seringas de uso doméstico, lâminas de barbear e outros coletados

Relatório semestral fornecido pelo DRS.

Número de sacolas plásticas distribuídas em supermercados do município.

Relatório semestral fornecido pelo DRS.

Poluição ambiental

Relação entre enfermidades e óbitos do sistema respiratório ligados à qualidade do ar e população total.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DGA.

Parâmetros da qualidade do ar. Relatório semestral a ser fornecido pelo DGA.

Número de usuários de transporte coletivo

Relatório semestral fornecido pelo EPT / DTC.

Relação entre veículos autuados e veículos totais inspecionados nas operações de inspeções.

Relatório semestral a ser fornecido pela GCA.

Relação entre número de viagens por veículo individual e número de viagens total.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DTC.

Relação entre numero de imóveis com potencial de contaminação do solo ocupados por algum tipo de uso e numero total de imóveis com potencial de contaminação do solo.

Relatório semestral fornecido pelo DGA.

IQA no ponto TAM 4500 (a ser substituído por indicadores das classes conforme Resolução CONAMA 357/05).

Relatório semestral fornecido pela CETESB.

Classes estabelecidas pela reslução CONAMA 357/05.

Relatório semestral fornecido pelo

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Escala Temática Indicador

Fonte de alimentação DGA.

Relação entre número de estabelecimentos geradores de ruídos adequados e número de estabelecimentos geradores de ruídos totais reclamados.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DCURB.

Riscos Ambientais

Relação entre número de pessoas afetadas e número total de população moradora de área vulnerável.

Relatório de ocorrências a ser fornecido semestralmente pelo DDC.

Relação entre número de pessoas afetadas por inundação e/ou deslizamentos / desabamentos e número total de população moradora de área vulnerável.

Relatório de ocorrências a ser fornecido semestralmente pelo DDC.

Relação entre atendimentos ligados a riscos em edificações e atendimentos totais.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DDC.

Média e variação do número de ocorrências deflagradas por grandes estabelecimentos.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DDC.

Média e variação do número de ocorrências com produtos perigosos

Relatório semestral a ser fornecido pelo DDC.

Áreas verdes Áreas verdes totais (urbanizadas ou não) por habitante em metros quadrados.

Relatório semestral a ser fornecido DEPAV.

Áreas verdes urbanizadas por habitante em metros quadrados de

Relatório semestral a ser fornecido DEPAV.

Número de árvores por metro linear de vias públicas por região do Orçamento Participativo.

Relatório semestral a ser fornecido DEPAV.

Área em quilômetros quadrados de cobertura vegetal da Macrozona de Proteção Ambiental

Relatório semestral enviado SPPA.

Relação entre o número total de APPS (identificadas no diagnóstico de APPS) e aquelas recuperadas e preservadas nas ZEIAs B.

Relatório semestral enviado pelo DGA .

Gestão Fator licenciamento X qualidade definido pela expressão: Flq= Iq X Iee, sendo Flq = Fator de licenciamento X qualidade; Iq = índice de qualidade e Iee = índice de eficiência e eficácia, dado pela média aritmética dos índices de eficiência e eficácia.

Relatório semestral a ser fornecido pela Gerência de Qualidade.

Índice de eficácia dos programas e ações de educação ambiental: relação

Relatório semestral a ser

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Escala Temática Indicador

Fonte de alimentação

entre número de pessoas que de fato mudaram sua atitude referente à qualidade ambiental do município e o total das pessoas que participaram de determinados programas e ações.

fornecido pelo DGA.

Indicadores de desempenho

Os indicadores de desempenho são aqueles que estão relacionados com as

diretrizes do plano e demonstrarão se as atividades vinculadas às operações estão

possibilitando que as diretrizes estejam seguindo o rumo previsto. Estes indicadores

devem garantir que se avaliem se as ações desenvolvidas no âmbito do plano são

adequadas e se estão surtindo algum efeito nos caminhos adotados para atingir os

objetivos específicos. A matriz apresenta, para cada uma das diretrizes, as metas e

os indicadores relacionados. Para cada um destes indicadores, há ainda uma

indicação sobre a fonte de alimentação e o prazo de alimentação a partir do envio de

relatório contendo o cálculo do indicador específico.

Assim como ocorrerá com o indicador de qualidade ambiental, estes

indicadores serão produzidos pelos departamentos e gerências responsáveis,

conforme indicado no campo “fonte de alimentação” e serão encaminhados à

Gerência de Qualidade. Neste campo dos indicadores de desempenho, foram

definidos 145 indicadores, assim relacionados, tanto para a escala regional como

para a municipal:

Indicadores de desempenho:

Escala Temática Indicador

Fonte de alimentação

Regional Água Metas da qualidade da água e cargas metas referenciais nos reservatórios.(IQA, IVA, IAP e IET)

Os indicadores serão fornecidos pelo Órgão Técnico da APRM-B a ser criado após a promulgação da Lei Específica no âmbito do Relatório de Situação da Qualidade

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280

Escala Temática Indicador

Fonte de alimentação Ambiental a ser publicado anualmente.

Relação entre gastos com uso racional, reuso e combate às perdas e gastos totais com saneamento na RMSP .

Relatório anual a ser fornecido pela SABESP e/ou concessionárias locais.

Relação entre gastos relacionados ao combate às perdas físicas e gastos totais com saneamento na RMSP.

Relatório anual a ser fornecido pela SABESP e/ou concessionárias locais.

Esgoto Extensão de coletores tronco e interceptores na RMSP.

Relatório anual a ser fornecido pela SABESP.

Extensão da rede coletora de esgotos na Região do ABC.

Relatório anual a ser fornecido pelo Consórcio Regional do Grande ABC.

Drenagem Relação entre novos empreendimentos regulares e sustentáveis e novos empreendimentos totais na RMSP.

Relatório anual a ser fornecido pelo Comitê de Bacia ou Consórcio do Grande ABC.

Relação entre áreas verdes permeáveis legais criadas e áreas verdes permeáveis totais na RMSP.

Relatório anual a ser fornecido pelo Comitê da Bacia do Alto Tietê.

Volume de retenção de águas pluviais. Relatório anual a ser fornecido pelo DAEE.

Resíduos sólidos Número de locais para destinação de RCD na Região do ABC.

Relatório anual a ser fornecido pelo Consórcio do Grande ABC

Gestão Acordo assinado para a construção da Política Regional de saneamento Ambiental.

Municipal Água Litros/segundo de Água captada e tratada por fontes próprias em litros por segundo no município.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DPO.

Relação entre domicílios tarifados a partir de contrato com a SABESP e domicílios totais.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DAF.

Índice de perda física (real). Relatório semestral a ser fornecido pelo DAF.

Índice de perda não física (aparente). Relatório semestral a ser fornecido pelo

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Escala Temática Indicador

Fonte de alimentação DAF.

Relação entre volume diário total de água proveniente do tratamento de esgoto e volume total de água diário consumido.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DAF.

Relação entre volume diário total de água reutilizada por prédios públicos e o volume total de água diário consumido.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DAF.

Volume diário total de água captada por fontes subterrâneas de forma regulada.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DAF.

Relação entre volume diário total de água captada de córregos e cursos d'água e o volume total de água consumido.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DAF.

Relação entre volume diário total de água reutilizada por prédios públicos e o volume total de água diário consumido.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DAF.

Consumo per capita de água potável líquido (residencial) por setor de abastecimento.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DAF.

Relação entre população que recebeu a informação sobre o uso racional de água e população total.

Relatório semestral a ser fornecido pelo CCS.

Relação entre área com o sistema de abastecimento readequado em consonância com o Plano Urbanístico e área total em metros quadrados da Zona de Reestruturação Urbana.

Relatório anual a ser fornecido pelo DMO.

Relação entre área com o sistema de abastecimento readequado nas demais zonas em consonância aos novos padrões de adensamento e área total das demais zonas em metros quadrados.

Relatório anual a ser fornecido pelo DMO.

Relação entre volume de água reutilizada e volume de água potável total consumida por novos empreendimentos.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DAF.

Consumo per capita em cada novo empreendimento habitacional.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DAF.

Relação entre número de domicílios abastecidos com água subterrânea e número total de domicílios.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DPO.

Relação entre o número de domicílios em áreas "não consolidáveis" ainda não abastecidos emergencialmente e

Relatório semestral a ser fornecido pelo

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Escala Temática Indicador

Fonte de alimentação

número total de domicílios em "áreas não consolidáveis" de favelas.

DEHAB.

Relação entre número de famílias reassentadas de áreas "não consolidáveis" e número total de famílias destas áreas.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DEHAB.

Relação entre número de domicílios de favelas urbanizadas ligados em rede oficial com micromedição e o número total de domicílios de favelas urbanizadas.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DEHAB.

Relação entre número de domicílios em áreas "consolidáveis" de favelas ligados à rede oficial e número total de domicílios em áreas "consolidáveis".

Relatório semestral a ser fornecido pelo DEHAB.

Relação entre área com o sistema de abastecimento readequado e área total da Zona de Recuperação Urbana em metros quadrados.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DMO.

Relação entre usuários que pagam e usuários totais enquadrados na categoria tarifa social.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DAF.

Relação entre favelas com processos de educação ambiental e favelas totais em urbanização.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DEHAB.

Relação entre número de poços com padrão de qualidade e poços totais na Macrozona de Proteção Ambiental.

Relatório semestral fornecido pela SPPA.

Relação entre domicílios incluídos no sistema de abastecimento e domicílios totais na Macrozona de Proteção Ambiental.

Relatório semestral a ser fornecido pela SPPA.

Relação entre domicílios abastecidos por rede oficial e domicílios totais na Macrozona de Proteção Ambiental.

relatório semestral a ser fornecido pela SPPA.

Esgoto Relação entre número de domicílios não adequados ao sistema separador absoluto (esgoto em águas pluviais) e número de domicílios totais.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DAF.

Relação entre corpos d'água monitorados segundo as classes estabelecidas pela Resolução CONAMA 357/05 e corpos d'água totais.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DGA.

Relação entre número de domicílios servidos por fossa rudimentar e séptica e número total de domicílios.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DMO.

Relação entre o número de domicílios em áreas "não consolidáveis" em situação de risco ainda não servidos emergencialmente e número total de

Relatório semestral a ser fornecido pelo DEHAB.

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Escala Temática Indicador

Fonte de alimentação

domicílios em "áreas não consolidáveis" de favelas. Relação entre número de famílias reassentadas de áreas "não consolidáveis" e número total de famílias.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DEHAB.

Relação entre número de domicílios de favelas urbanizadas ligadas em rede oficial e o número total de domicílios de favelas urbanizadas.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DEHAB.

Relação entre número de domicílios em áreas "consolidáveis" de favelas ligados à rede oficial e número total de domicílios em áreas "consolidáveis".

Relatório semestral a ser fornecido pelo DEHAB.

Relação entre população atendida por rede oficial e população total do Parque Miami / Riviera, Recreio da Borda do Campo e Parque Represa Billings

Relatório semestral a ser fornecido pelo DMO.

Metros lineares de coletores - tronco implantados pela SABESP.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DPO.

Metros lineares de coletores tronco implantados pelo SAMASA.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DPO.

Relação entre número de domicílios não adequados (águas pluviais em esgoto) e número de domicílios totais

Relatório semestral a ser fornecido pelo DAF.

Relação entre atendimentos totais de obstrução na rede com registro e atendimentos totais.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DMO.

Relação entre domicílios que receberam informações sobre o uso adequado dos dispositivos sanitários e domicílios totais.

Relatório semestral a ser fornecido pelo CCS.

Relação entre domicílios com sistema isolado adequado e domicílios totais na Macrozona de Proteção Ambiental.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DPO.

Relação entre domicílios com rede coletora e tratamento, onde é Possível instalação de rede, e domicílios totais na Macrozona de Proteção Ambiental.

relatório semestral a ser fornecido pelo DPO.

Drenagem Relação entre corpos d'água monitorados e corpos d'água totais, considerando o regime pluviométrico.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DMO.

Relação entre número de medidas estruturais executadas em conformidade com o Plano Diretor de Drenagem e número total de medidas

Relatório semestral a ser fornecido pelo DMO.

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284

Escala Temática Indicador

Fonte de alimentação

estruturais executadas. Relação entre número de medidas estruturais executadas contemplando todos os critérios (ambientais, políticos, técnicos) na tomada de decisões e número total de medidas estruturais executadas.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DMO.

Relação entre número de núcleos de favelas sem problema de drenagem e número de núcleos "consolidáveis" totais.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DMO.

Relação entre número de estruturas inadequadas demolidas e número de estruturas inadequadas totais.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DMO.

Número de reservatórios implantados no município pelo DAEE

Relatório anual a ser fornecido pelo DMO.

Número de reservatórios implantados pelo município

Relatório anual a ser fornecido pelo DMO.

Relação entre área permeável e área total das APPs na Macrozona Urbana em metros quadrados.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DGA.

Volume de água retida por sistemas individuais, como reservatórios ou áreas permeáveis.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DMO.

Relação entre domicílios que receberam informações sobre medidas não estruturais e domicílios totais.

Relatório semestral a ser fornecido pelo CCS.

Relação entre números de empreendimentos e construções autuadas e empreendimentos e construções totais na sub-bacia do Guarará.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DCURB.

Resíduos sólidos Relação entre toneladas de resíduos coletados e tratados pelo Poder Público Municipal e toneladas de resíduos totais.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Relação entre domicílios de favelas urbanizadas inseridas em sistema de gestão de resíduos sólidos e domicílios totais de favelas.

relatório semestral a ser fornecido pelo DEHAB.

Relação entre domicílios de favelas em urbanização ou a serem urbanizadas e ZEIS inseridas em sistema de gestão e domicílios totais de favelas

Relatório semestral a ser fornecido pelo DEHAB.

Relação entre domicílios de favelas sem previsão de urbanização com alternativas de coletas e domicílios totais de favelas.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DEHAB.

Relação entre população que recebeu Relatório anual a

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285

Escala Temática Indicador

Fonte de alimentação

a informação sobre a importância da coleta diferenciada e população total.

ser fornecido pelo DRS.

Relação entre resíduos secos reciclados por novas tecnologias e resíduos totais coletados.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Relação entre resíduos orgânicos reciclados e resíduos totais coletados.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Relação entre resíduos com solução tecnológica (co-geração de energia) empregada e resíduos totais coletados.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Peso dos resíduos secos coletados em PEVs.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Relação entre população que aderiu à entrega voluntária nos PEVs e população total.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Número de pessoas trabalhando em empreendimentos solidários de reciclagem.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Número de catadores inseridos nas cooperativas do RECICLAREDE

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Relação entre resíduos secos reciclados por novas tecnologias e resíduos totais coletados.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Relação entre população que recebeu a informação sobre procedimentos para evitar a contaminação dos resíduos e população total.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Relação entre população que faz a limpeza de suas calçadas, trecho de via e meio fio correspondente e população total.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Número total de papeleiras instaladas e mantidas no município.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Relação entre feiras livres com gestão de resíduos e feiras livres totais

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Peso de resíduos produzidos (em toneladas) pelos 8 grandes geradores de resíduos sólidos.

relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Relação entre grandes geradores enquadrados nos novos critérios para

Relatório semestral a ser

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Escala Temática Indicador

Fonte de alimentação

cobrança da taxa de limpeza urbana e grandes geradores totais.

fornecido pelo DRS.

Volume de RCD nas Estações de Coleta.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Relação entre empresas regulares na destinação de RCDs e empresas totais (que manipulam RCDs).

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Relação entre espaços públicos qualificados e espaços públicos totais (com pontos de acúmulo de lixo).

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Relação entre imóveis com lixo acumulado e imóveis totais.

relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Relação entre toneladas totais de RCDs coletadas na limpeza urbana municipal e toneladas destes resíduos destinadas à usina de reciclagem própria.

relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Número de postos para pilhas e baterias

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Relação entre numero de Unidades Básicas de Saúde que recepcionam infectantes e perfurocortantes de uso doméstico e número de UBS totais.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Relação entre população que aderiu à entrega voluntária nos PEVs e população total.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Relação entre número de estabelecimentos de saúde inseridos no sistema de coleta, tratamento e destinação e número de estabelecimentos de saúde totais.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Relação entre população que recebeu a informação sobre consumo sustentável e população total.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DGA.

Relação entre número de empresas reguladas para a produção e consumo responsáveis e número de empresas totais do setor varejista.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DRS.

Poluição ambiental

Densidade da fumaça preta segundo Escala Ringelman.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DGA.

Parâmetro de emissão de CO em ppm, estabelecido no decreto estadual 50753/2006.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DGA.

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Escala Temática Indicador

Fonte de alimentação

Material particulado emitido de fonte fixa.

Relatório semestral fornecido pelo DGA.

Parâmetros estabelecidos pelos Decretos 8468/76 e 50.753/06.

Relatório semestral fornecido pelo DGA.

Número de empreendimentos localizados na vizinhança de atividades geradoras de incômodo relacionado à poluição do ar.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DDPU.

Tempo de viagem médio do percurso dos veículos de transporte coletivo municipais

Relatório semestral a ser fornecido pela EPT / DTC.

Tempo médio de atraso das Três linhas de maior demanda.

Relatório semestral a ser fornecido pela EPT / DTC.

Relação entre usuários satisfeitos e usuários totais de transporte coletivo.

Relatório semestral a ser fornecido pela EPT / DTC.

Relação entre frota adaptada à acessibilidade universal e frota total.

Relatório semestral a ser fornecido pela EPT / DTC.

Custo da tarifa por quilômetro rodado. Relatório semestral a ser fornecido pela EPT / DTC.

Extensão de vias com priorização do transporte coletivo sobre o individual em quilômetros.

Relatório semestral a ser fornecido pela EPT / DTC.

Número de veículos a diesel inspecionados.

Relatório semestral a ser fornecido pela DGA.

Relação entre passeios adequados e passeios totais (de maior fluxo de pedestres).

Relatório semestral fornecido pelo DTC.

Extensão da rede cicloviária em quilômetros.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DTC.

Relação entre numero de imóveis com potencial de contaminação do solo licenciados para algum tipo de uso e numero total de imóveis com potencial de contaminação do solo.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DGA.

Número de novos empreendimentos potencialmente contaminantes

Relatório semestral

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288

Escala Temática Indicador

Fonte de alimentação

controlados. fornecido pelo DGA.

Número de indústrias enquadradas nas disposições do Decreto Estadual 8.468/76

Relatório semestral a ser fornecido pela CETESB.

Relação entre corpos d'água monitorados segundo as classes estabelecidas pela Resolução CONAMA 357/05 e corpos d'água totais.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DGA.

Relação entre o número de autuações realizadas e o número de estabelecimentos totais inspecionados até 2012. O número de autuações em 2007 foi de 101.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DGA.

Número de reclamações relacionadas a ruído

Relatório semestral a ser fornecido pelo DGA.

Número de empreendimentos localizados na vizinhança de atividades geradoras de ruído.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DDPU.

Riscos ambientais

Relação entre as Ordens de Serviço educacionais e Ordens de Serviço totais (de socorro e educacionais).

Relatório semestral a ser fornecido pelo DDC.

Relação entre número de ações preventivas, de socorro e assistência apoiadas em legislação e procedimentos administrativos adequados e número de ações preventivas, de socorro e assistência totais.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DDC.

Relação entre pessoas afetadas encaminhadas por soluções definitivas e pessoas totais afetadas.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DDC.

Relação entre população que recebeu informações sobre as ameaças e vulnerabilidades a riscos e população total enquadrada em situações de risco.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DDC.

Relação entre número de casos de risco geotécnico e número de casos totais.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DEHAB.

Relação entre número de casos relacionados a enchentes e número de casos totais.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DEHAB.

Relação entre número de atendimentos em edificações baseados em

Relatório semestral a ser

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289

Escala Temática Indicador

Fonte de alimentação

instrumentos legais e procedimentos adequados e atendimentos totais.

fornecido pelo DDC.

Relação entre número de casos de edificações em risco enquadrados em procedimentos de controle edilício atendidos e número de casos totais.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DDC.

Relação entre ações ligadas a riscos por terceiros baseadas em lei e procedimentos adequados e ações totais realizadas.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DDC.

Relação entre número de afetados por área e tipo de vulnerabilidade causada pela indústria e número de casos totais.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DDC.

Relação entre ações voltadas à precaução aos riscos de ocorrências envolvendo produtos perigosos e ações totais realizadas.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DDC.

Áreas verdes Somatória entre os pontos estabelecidos para percentual de áreas verdes por região do OP e os pontos estabelecidos para quantidade de áreas verdes por habitante da mesma região, conforme Plano de Áreas Verdes e de Lazer.

Relatório semestral enviado pelo DEPAV.

Número de árvores por metro linear de via pública por região do Orçamento Participativo.

Relatório semestral enviado pelo DEPAV.

Relação entre ocupações regulares e número total de novas ocupações na Macrozona de Proteção Ambiental.

Relatório semestral enviado pela SPPA e DGA.

Relação entre número de ocupações que se regularizaram e número total de ocupações irregulares na Macrozona de Proteção Ambiental.

Relatório semestral enviado pela SPPA e DGA.

Relação entre área de reservas preservadas ou recuperadas e área total de reservas de áreas verdes na Macrozona de Proteção Ambiental.

Relatório semestral enviado pelo SPPA e DGA.

Relação entre área degradada em recuperação e reflorestamento (em quilômetros quadrados) e área degradada total (em quilômetros quadrados) na Macrozona de Proteção Ambiental.

Relatório semestral enviado pela SPPA e DGA.

Cargos criados especificamente para equipe que fará a gestão dos parques na Macrozona de Proteção Ambiental.

Relação entre número de ZEIS com projeto de urbanização definido a partir de parâmetros diferenciados e número total de ZEIS.

Relatório semestral enviado pelo DGA em parceria com SDUH.

Relação entre número total de nascentes e cursos dágua recuperadas

Relatório semestral enviado

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290

Escala Temática Indicador

Fonte de alimentação

e preservadas e número total de nascentes e cursos d’água.

pelo DGA .

Relação entre número total de demais APPs recuperadas e preservadas e número total das demais APPs (além das nascentes e cursos d’água).

Relatório semestral enviado pelo DGA .

Gestão Índice de eficiência, dado pela expressão: Iefe = Nlexp / Nped X it, sendo Iefe = índice de eficiência; Nlexp = número total de licenças expedidas; Nped = número total de pedidos de licenciamento; it = intervalo de tempo entre entrada do pedido e a licença expedida, medido por mês. (considerar na fórmula para a composição do indicador de eficiência: complexidade (baixa, média e alta), tempo de análise e qualidade técnica do documento, estabelecendo notas como por ex. suficiente, insuficiente e parcialmente suficiente.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DGA.

Índice de eficácia, dado pela expressão: Iefi = Natc / Nlexp, sendo Iefi = índice de eficácia; Natc = número de atividades controladas; Nlexp = número de licenças expedidas, medido por mês.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DGA.

Número de programas integrados e de formação permanente de educação ambiental implementados a partir da política.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DGA.

Indicador de eficácia dos programas e ações de educação ambiental: relação entre número de pessoas que participaram de determinados programas e ações e aquelas que de fato mudaram sua atitude referente à qualidade ambiental do município.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DGA.

Número de agentes ambientais formados por região do Orçamento Participativo, por ano, a partir da implementação da política.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DGA.

Número de professores formados por ano a partir da implementação da política.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DGA..

Número de funcionários públicos da PMSA qualificados por ano a partir da implementação da política.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DGA.

Número de funcionários públicos do SEMASA qualificados por ano a partir da implementação da política.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DGA.

Número de pessoas que participaram Relatório

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291

Escala Temática Indicador

Fonte de alimentação

dos programas desenvolvidos a partir de convênios e parcerias com empresas.

semestral a ser fornecido pelo DGA.

Número de pessoas que participaram dos programas desenvolvidos a partir de convênios e parcerias com organizações do terceiro setor.

Relatório semestral a ser fornecido pelo DGA.

Gestão do sistema de monitoramento e avaliação

Estrutura e Organograma do sistema de gestão

A gestão do sistema de monitoramento e avaliação do PLAGESAN deverá contar

com a estrutura já existente do SEMASA e Prefeitura Municipal, observando-se as

competências e funções de cada um dos departamentos estruturados. Propõe-se

que o sistema de monitoramento e avaliação seja coordenado pela Superintendência

do SEMASA, em cooperação com a Prefeitura Municipal, podendo esta coordenação

estar ligada à Secretaria de Orçamento e Planejamento Participativo (SOPP), tendo

como braço, o COMUGESAN e, como campo de articulação, o Consórcio do Grande

ABC. Diretamente ligada à Superintendência, a Gerência de Qualidade será

responsável pela coordenação executiva e pela avaliação sistemática da

implementação do PLAGESAN, tendo como cooperadores, o DISE e o DVS, já que

serão estes os departamentos responsáveis pela alimentação das informações para

a construção dos indicadores sociais e de salubridade. Estes poderão auxiliar ainda

nas sistemáticas de avaliação geral dos processos, na relação do PLAGESAN com

outras políticas desenvolvidas pelo governo municipal, na análise dos resultados e

interferências para a melhoria da qualidade ambiental e no encaminhamento de

questões às áreas operacionais do SEMASA e PMSA, responsáveis pela realização

das ações do PLAGESAN.

Para isso, alguns departamentos da SOPP, como o Projeto Cidade Futuro,

Departamento de Planejamento Participativo, Departamento de Planejamento

Estratégico e Orçamento e o próprio DISE (Departamento de Indicadores Sociais e

Econômicos), serão importantes para realizar os cruzamentos e análises necessárias

na observação de outros indicadores produzidos em outras áreas, departamentos e

órgãos municipais. Relações com as Metas do Milênio, Observatório Econômico,

Observatório da Educação e Trabalho, indicadores de saúde, etc. serão cruciais para

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292

uma análise fundamentada neste sentido. O tripé da qualidade ambiental deverá

encontrar um ambiente de produção de informações, análise e reflexão da qual

poderão ser estruturados espaços específicos de debate entre todos os agentes

destes departamentos. No entanto, a avaliação, a partir do cruzamento de todos

estes indicadores, ficará a cargo dos três departamentos discriminados: Gerência de

Qualidade (SEMASA), Departamento de Indicadores Sociais e Econômicos (DISE) e

Departamento de Vigilância Sanitária (DVS).

Abaixo destes estarão todos os departamentos responsáveis diretamente pelas

ações do PLAGESAN, aos quais caberá realizar o monitoramento do processo

operacional do plano, produzindo e acompanhando os indicadores de eficácia e de

desempenho. As interfaces existentes entre estes departamentos deverão ser

reforçadas, considerando, principalmente, que se trata de um plano integrado e

articulado no qual cada um dos agentes tem interação com o resultado da qualidade

ambiental de todo o sistema.

Considerando que a implementação do PLAGESAN dependerá de uma estrutura que

dê suporte às atividades de planejamento, já que todos os departamentos envolvidos

no plano estão ocupados com os trabalhos operacionais rotineiros e, portanto, terão

dificuldade em organizar equipes para acompanhar suas atividades, propõe-se a

formação de uma equipe de 12 Agentes de Planejamento, um para cada um dos 12

departamentos responsáveis pela produção de indicadores e monitoramento do

processo. Com a formação destes agentes, os departamentos não precisarão

designar os próprios técnicos para monitorar o processo. Estes agentes terão como

única responsabilidade acompanhar o processo de implementação do plano através

da produção dos indicadores, estando subordinados à Gerência de Qualidade, à qual

responderão. Propõe-se ainda a criação de uma equipe de, no mínimo 3 técnicos,

junto à Gerência de Qualidade, com atribuições específicas junto ao PLAGESAN

nesta Gerência. Deve-se levar em conta que a criação de 211 indicadores no

processo tornará o sistema de extrema complexidade, dependendo, portanto, de uma

estrutura mínima ocupada apenas com o acompanhamento e avaliação do processo

de implementação do plano. A proposta da estrutura do sistema de gestão do

monitoramento e avaliação é a seguinte:

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293

Atribuições e funcionamento do sistema

As atribuições de cada um destes componentes estão assim especificadas:

1. Campo da coordenação:

� Garantir que os Planejamentos Estratégicos anuais realizados a nível de

coordenação (Superintendência e direções de departamentos do

SEMASA) tenham abordagem temática e não departamental e partam do

PLAGESAN, considerando a consecução das diretrizes e operações nele

Superintendência do SEMASA

PMSA (SOPP) COMUGESAN

CONSÓRCIO ABC

Gerência de Qualidade

DISE DVS

Outros departamentos

PMSA

DAF DEHAB

DPO DDPU

DMO DCURB

DRS DTC

DGA DEPAV

DDC SPPA

CAMPO DE COORDENAÇÃO

CAMPO DE COORDENAÇÃO EXECUTIVA AVALIAÇÃO

CAMPO DE PRODUÇÃO E MONITORAMENTO

AP

AP

AP

AP

AP

AP

AP

AP

AP

AP

AP

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294

priorizadas e que a partir dele se desenvolvam os Planejamentos

Estratégicos anuais de cada um dos departamentos do SEMASA;

� Garantir que os Planejamentos estratégicos anuais realizados pelas

Secretarias da Prefeitura considerem as diretrizes e operações

priorizadas no PLAGESAN;

� Coordenar todo o processo de monitoramento e avaliação do plano,

estabelecendo medidas institucionais necessárias ao seu bom

funcionamento;

� Realizar o acompanhamento das ações de monitoramento e avaliação,

interferindo, quando necessário, na estrutura operacional, de forma a

corrigir rumos do sistema;

� Garantir os espaços de discussão e reflexão sobre os rumos do plano

tendo como referência o sistema de indicadores de eficácia e

desempenho;

� Encaminhar para os departamentos responsáveis as devidas demandas e

mudanças necessárias apontadas nas análises dos indicadores, segundo

os objetivos e metas estabelecidos pelo plano;

� Realizar as articulações com os órgãos federais, estaduais e de outros

municípios de forma a garantir que as respectivas informações

necessárias à produção dos indicadores sejam encaminhadas,

permitindo, com isso, que o sistema de monitoramento e avaliação

funcione a contento.

� Garantir que o COMUGESAN acompanhe o processo de implementação

do plano, tendo acesso aos sumários executivos do sistema de

monitoramento e avaliação.

2. Campo da coordenação executiva e avaliação (Gerência de Qualidade):

� Coordenar todo o processo de coleta de dados, produção de informações,

produção de indicadores e elaboração de relatórios por cada um dos

departamentos envolvidos;

� Prestar auxílio técnico na produção de informações, indicadores e

elaboração de relatórios previstos no plano;

� Realizar reuniões sistemáticas com agentes de planejamento para discutir e

corrigir procedimentos, corrigir rumos, equacionar falhas e identificar

soluções para o funcionamento do sistema;

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295

� Receber todos os relatórios previstos no sistema, em conformidade com as

responsabilidades e prazos estabelecidos na matriz de planejamento;

� Estruturar o banco de indicadores, permitindo estabelecer o cruzamento dos

indicadores e análises referentes;

� Produzir o indicador de qualidade ambiental e realizar análise conjunta com

o DISE e DVS para promover as avaliações relacionadas aos indicadores

sociais e de salubridade;

� Produzir relatórios de avaliação do plano a partir da análise dos indicadores

de desempenho (enviados pelos APs), eficácia e de qualidade ambiental,

considerando apontamentos feitos pelos departamentos responsáveis,

DISE e DVS.

� Retornar questões aos departamentos responsáveis, após a realização das

avaliações, evidenciando problemas, falhas, conflitos e lacunas na

produção dos indicadores.

� Encaminhar à Superintendência e aos departamentos específicos

indicações de metas que não estão sendo cumpridas, diretrizes a serem

revistas e operações não eficazes.

� Realizar diálogo constante com os departamentos, através dos agentes de

planejamento, de forma a buscar razões do descumprimento de metas,

problemas com as diretrizes e operações para incluir análises nas

avaliações.

� Realizar revisão periódica dos indicadores de forma a corrigir ou excluir

indicadores para, com o tempo, simplificar ao máximo o processo de

acompanhamento.

� Propor a calibração dos indicadores a partir da busca e disponibilização de

dados mais adequados e produção de novas informações ao sistema.

� Propor a realização de pesquisas e surveys para a melhoria constante das

informações que alimentam os indicadores.

� Estabelecer os padrões de formatação dos relatórios e construir o sistema

de banco de indicadores onde as informações serão alimentadas.

� Realizar a periódica alimentação dos indicadores no sistema de banco de

indicadores.

� Realizar, junto à Superintendência, a priorização das diretrizes e operações,

conforme metodologia apresentada neste relatório.

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296

3. Campo de produção e monitoramento (agentes de planejamento):

� Buscar todos os dados necessários, produzir as informações e os

indicadores estabelecidos para o departamento respectivo.

� Produzir os indicadores nos prazos estabelecidos pela matriz de

planejamento.

� Elaborar os relatórios de acompanhamento contendo todas as informações

necessárias para a realização da avaliação do sistema pela Gerência de

Qualidade.

� Indicar e apresentar nos relatórios periódicos todos os problemas

demonstrados pelos indicadores, evidenciando o descumprimento de

metas, diretrizes e operações ineficazes, etc.

� Encaminhar à Gerência de Qualidade os relatórios respectivos nos prazos

estabelecidos na matriz de planejamento.

� Responder às questões formuladas pela Gerência de Qualidade sobre os

problemas evidenciados pelos indicadores (descumprimento de metas,

diretrizes, etc.).

� Relatar à Gerência de Qualidade os problemas encontrados na produção de

indicadores, propondo reformulações ou exclusão de alguns.

� Insistir na construção dos indicadores que ainda não têm informações

produzidas

� Propor a calibração dos indicadores a partir da busca e disponibilização de

dados mais adequados e produção de novas informações ao sistema.

� Propor a realização de pesquisas e surveys para a melhoria constante das

informações que alimentam os indicadores.

� Realizar a complementação das operações em cada uma das diretrizes

estabelecidas na matriz de planejamento.

� Realizar avaliação anual dos indicadores de desempenho, evidenciando os

principais problemas operacionais e das diretrizes e incluí-la em relatórios a

serem enviados à Gerência de Qualidade.

� Realizar debates com o departamento para orientar alterações das

diretrizes, metas e operações da matriz de planejamento.

� Buscar as razões pelas quais algumas metas não estão sendo cumpridas

ou diretrizes estão colidindo com os objetivos do plano.

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297

O fluxograma preliminar das etapas do sistema pode ser assim descrito, observando

cada um dos passos necessários para a realização do monitoramento e avaliação do

Plano,cujo ciclo terá a duração de um ano:

1. Gerência de Qualidade formata o padrão do relatório e o banco de indicadores em rede. 2. APs codificam todas as metas e indicadores. 3. APs levantam dados e produzem informações para a construção dos indicadores. 4. APs resolvem as pendências apontadas nas matrizes de planejamento. 5. APs calibram os indicadores com outras informações produzidas. 6. APs produzem os indicadores. 7. Gerência de Qualidade envia o padrão formatado para APs. 8. APs produzem os relatórios periódicos e encaminham para a Gerência de Qualidade. 9. Gerência de Qualidade confere os relatórios e solicita correção aos APs. 10. APs retornam os relatórios e relatam problemas na construção de indicadores. 11. Gerência de Qualidade alimenta periodicamente o banco de indicadores do sistema.

12. Após um ano, Gerência de Qualidade produz o indicador de Qualidade Ambiental.DISE e DVS produzem os indicadores sociais e de salubridade.

13. Com os indicadores produzidos, Gerência de Qualidade, DISE e DVS avaliam os indicadores produzidos. 14. Ao mesmo tempo, Gerência de Qualidade avalia os indicadores de eficácia.

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298

15. Após avaliações de todos os indicadores junto com DISE e DVS, Gerência de Qualidade remete questões aos APs e aos departamentos respectivos. 16. APs realizam avaliações dos indicadores de desempenho. 17. APs encaminham relatório à Gerência de Qualidade respondendo às questões formuladas e incluindo avaliação dos indicadores de desempenho, alertando sobre metas em descumprimento, operações não realizadas, diretrizes contraditórias aos objetivos, etc. 18. Gerência de Qualidade produz sumário executivo de toda a problemática evidenciada nas avaliações. 19. Gerência de Qualidade remete sumário executivo à Superintendência e SOPP e relata em reunião, as principais problemáticas apontadas nas avaliações realizadas. 20. Superintendência relata síntese da problemática ao COMUGESAN e debate revisões no plano, realizando, além disso, audiências públicas em determinados prazos especificados 21. SOPP encaminha avaliações a outros departamentos quanto aos indicadores sociais. DVS reflete sobre as avaliações 22. Superintendência aciona departamentos responsáveis para revisar metas e diretrizes. 23. Departamentos realizam revisões de metas e diretrizes a partir de apontamentos encaminhados pela Superintendência. 24. O processo se reinicia com produção de indicadores pelos APs.

Conteúdo dos relatórios de acompanhamento e avaliaç ão

• Relatórios de acompanhamento a serem produzidos pelos APs nos

Departamentos respectivos.

Dos relatórios de acompanhamento periódicos (com prazos especificados na matriz

de planejamento) constarão basicamente o código do indicador; os dados puros

atuais que compõem o indicador, no caso do indicador ser composto por uma relação

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299

ou fórmula; o indicador atual calculado em destaque; a série histórica compatível com

o indicador (mensal, semestral, anual, etc.) através de tabela, observando que todos

os indicadores deverão apresentar necessariamente série histórica anual; gráficos ou

histogramas que demonstrem o andamento do indicador na série histórica

determinada, a meta estabelecida para o indicador; nome do departamento

responsável e nome do agente de planejamento responsável no Departamento.

� Relatórios de avaliação a serem produzidos pela Gerência de Qualidade

Dos relatórios de avaliação anual da Gerência de Qualidade constarão basicamente

os indicadores de qualidade ambiental, sociais e de salubridade calculados em

destaque e as respectivas séries históricas anuais; um texto analítico conclusivo

após análise realizada em conjunto com DISE e DVS dos os indicadores produzidos

(qualidade ambiental, sociais, de salubridade e de eficácia) e as questões a serem

remetidas para cada um dos departamentos responsáveis.

� Relatórios de avaliação a serem produzidos pelos APs nos

Departamentos respectivos

Dos relatórios de avaliação anual dos Departamentos constará basicamente texto

analítico a partir dos indicadores de desempenho, apontamentos sobre metas em

descumprimento, operações não realizadas, diretrizes contraditórias aos objetivos,

etc., além das respostas às questões formuladas e remetidas pela Gerência de

Qualidade.

� Sumário executivo a ser produzido pela Gerência de Qualidade

Do Sumário executivo anual a ser produzido pela Gerência de Qualidade constará

basicamente um texto sintético apontando a principal problemática conclusiva

observada nos relatórios de avaliação produzidos pela Gerência de Qualidade e

Departamentos responsáveis.

Estrutura e funcionamento do banco de indicadores

A responsabilidade pela alimentação dos indicadores no banco de indicadores em

rede será da Gerência de Qualidade, cujos procedimentos poderão ser realizados

com auxílio do setor de informática do SEMASA. Deve-se buscar, no entanto,

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300

estabelecer uma rede única entre SEMASA e PMSA, considerando que vários

departamentos da PMSA são agentes diretos na implementação do PLAGESAN. A

Gerência de Qualidade poderá decidir sobre a periodicidade da alimentação dos

indicadores neste banco.

A alimentação deste banco deverá ser realizada da forma mais simples possível,

alimentando-o simplesmente com todas as informações apresentadas nos relatórios

de acompanhamento a serem fornecidos pelos departamentos. Sugere-se que a

interface dos relatórios produzidos seja exatamente igual a da página a ser criada,

relativa ao banco de indicadores, para que a alimentação seja automática. É

interessante criar uma página interativa com links que possibilitem fácil manuseio.

Uma sugestão é incluir, na página principal, toda a lista de indicadores, com link,

para aqueles indicadores que já estão calculados e produzidos, à página específica

do indicador que conterá o espelho do relatório de acompanhamento produzido pelos

APs de cada departamento. Assim também, o indicador de qualidade ambiental e

indicadores sociais e de salubridade deverão ser incluídos com destaque.

Oportunamente, deve-se discutir a forma de incluir as informações relativas às

avaliações a serem realizadas anualmente.

Processo de acompanhamento da sociedade civil

Além do COMUGESAN, que deverá fazer o acompanhamento anual do processo de

implementação do Plano, é possível pensar outras ferramentas de participação e

controle social. Depois de instalados os mecanismos de monitoramento e avaliação

em conformidade com esta metodologia e aplicados durante algum período (dois ou

três anos), será possível pensar em uma estrutura interativa com a sociedade civil.

Considerando que os vários agentes sociais, ONGs, terceiro setor, além do poder

público, já realizam ações que são consoantes às diretrizes e metas do Plano, é

possível incluí-las de alguma forma no conjunto de operações do plano, mensurando-

as, inclusive, para os cálculos das metas. Uma página a ser disponibilizada pela

internet, contendo a matriz de planejamento e campos para que a sociedade civil

preencha com suas ações poderá ser criada, possibilitando que, se for o caso, tais

ações sejam mensuradas e componham os indicadores de desempenho do

processo.

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301

Será importante discutir também as formas mais convenientes de se publicar o banco

de indicadores na página da internet, permitindo que a sociedade civil possa

acompanhar a implementação do plano.

8. FICHA TÉCNICA

REALIZAÇÃO:

SEMASA - Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André

Coordenação Geral: Eng. Milton Joseph

Coordenação Técnica: Arq. Elaine Moraes de Albuquerque

Consultoria : DEMACAMP Planejamento, Projeto e Consultoria

Coordenação Geral: Arq. Eleusina Lavôr de Freitas

Coordenação Técnica: Arq. Paola Paes Manso e Arq. Sidney Piochi Bernardini

EQUIPE TÉCNICA MATRICIAL:

SEMASA Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André

Superintendência: Carlos Pedro Bastos, Sebastião Vaz Jr., Juan Cristaldo Aragão,

Isabel Cristina S. Sousa

DAF (Departamento Administrativo e Financeiro): Antonio Carlos G. Dias, José

Carlos S. do Carmo e equipe

DGA (Departamento de Gestão Ambiental): Renata Cristina Ferreira, Roberto

Vasques, Izabel Lavendowisk e equipe

DMO (Departamento de Manutenção e Operações): Celso Crespo, Clemente A.

Chicchi e equipe

DPO (Departamento de Projetos e Obras): Soraia Dias, Robson Moreno, Flávio

Casarini Jr., Kátia A. Oyakawa e equipe

DRS (Departamento de Resíduos Sólidos): Pedro Milani, Fábio Buonavita e equipe

Prefeitura Municipal de Santo André:

SDAR: Moyses P. dos Santos (Observatório Econômico);

SDUH: Walkíria Gois e equipe (DEHAB), Márcia Awada (DCURB), Pedro Monteiro e

equipe (Coord. Plano Diretor), Margarida N. Sakata e equipe (DDPU);

SOPP: Sérgio Vital (DISE) e Miriam Armelin (DPEO);

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302

SOSP: Vitor Mazzeti e equipe (DEPAV), Teresa Reis e equipe (DTC), Cícero Ramos

e equipe (EPT);

SPPA: Sandra Jules, Rosilene Dias e equipe (DMA)

SS: Eduardo Meyer, Romualdo Juliatto e equipe (DVS/NIG).

ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTO:

Arq. Elaine Moraes de Albuquerque, Arq. Paola Paes Manso e Arq. Sidney Piochi

Bernardini