redução da prematuridade evitável

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Redução da prematuridade evitável Redução da prematuridade evitável Eduardo Borges da Fonseca Eduardo Borges da Fonseca Seminário Integrado dos Comitês de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil do PR.

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Semin á rio Integrado dos Comitês de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil do PR. Redução da prematuridade evitável. Eduardo Borges da Fonseca. prevenção da prematuridade. Parto prematuro : definição. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Redução da prematuridade evitável

Redução da prematuridade evitávelRedução da prematuridade evitável

Eduardo Borges da FonsecaEduardo Borges da Fonseca

Seminário Integrado dos Comitês de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil do PR.

Page 2: Redução da prematuridade evitável

1. Anormalidades fetais 2. Insuficiência placentária3. Parto prematuro

A medicina já consegue fazer sobreviver bebês com até 300 gramas. Mas as sequelas de nascer antes do tempo podem aparecer anos depois

Parto prematuro: definiçãoParto prematuro: definição

Nascimento de RN vivo com idade Nascimento de RN vivo com idade

gestacional inferior a 37 semanas gestacional inferior a 37 semanas

completas de gestação (<259 dias)completas de gestação (<259 dias)

OMS, 1961OMS, 1961

1010aa Revisão da CID, 1996; OMS / FIGO; Ministério da Saúde Revisão da CID, 1996; OMS / FIGO; Ministério da Saúde

prevenção da prematuridadeprevenção da prematuridade

Page 3: Redução da prematuridade evitável

Parto PrematuroParto Prematuro

TPPTPP

RPMORPMO

MultifatorialMultifatorial

Dça maternaDça materna

Sof. fetalSof. fetal

RCFRCF

ClassificaçãoClassificação

Espontânea Espontânea (75%)(75%) Eletiva (25%)Eletiva (25%)

Meis, 1995Meis, 1995

Page 4: Redução da prematuridade evitável

Incidência de partos prematurosIncidência de partos prematuros

National Vital Statistics Reports; Vol. 57, No. 7, 2009. National Vital Statistics Reports; Vol. 57, No. 7, 2009.

> 4.240.000 partos no EUA em 2006> 4.240.000 partos no EUA em 2006 543.000 partos prematuros (12,8%)543.000 partos prematuros (12,8%)

Incidência aumentou 36% nos Incidência aumentou 36% nos

últimos 28 anosúltimos 28 anos

- 5 a 8%5 a 8%- valores inalteradosvalores inalterados

EUAEUA EuropaEuropa

Page 5: Redução da prematuridade evitável

Brasil (2005)Brasil (2005)6,6%6,6%

Sumário de dados das regiões metropolitanas, 2004-05

96.009 nascidos vivos entre 2004-200596.009 nascidos vivos entre 2004-2005 6.337 partos prematuros (6,6%)6.337 partos prematuros (6,6%) 9.024 recém-nascido baixo peso (9,4%)9.024 recém-nascido baixo peso (9,4%)

Incidência de partos prematurosIncidência de partos prematuros

Page 6: Redução da prematuridade evitável

00

2525

5050

7575

100100

2323 2424 2525 2626 2727 2828 2929 3030 3131 3232 3333

%%MortalidadeMortalidade

Idade gestacional (semIdade gestacional (sem

00

1010

2020

3030

4040

5050

2323 2424 2525 2626 2727 2828 2929 3030 3131 3232 3333

Idade gestacional (sem)Idade gestacional (sem)

%%MorbidadeMorbidade

• Prevalência não diminuiu nos últimos 50 anosPrevalência não diminuiu nos últimos 50 anos

<37 sem.<37 sem.

<32 sem.<32 sem.

00

22

44

66

88

1010

1212

19

62

19

62

19

71

19

71

19

80

19

80

19

86

19

86

19

88

19

88

19

90

19

90

19

92

19

92

19

94

19

94

19

96

19

96

19

98

19

98

20

00

20

00

20

02

20

02

20

04

20

04

AnosAnos

%%

USA National Centre for Health StatisticsUSA National Centre for Health Statistics

É possível prevení-lo?É possível prevení-lo?

Incidência de partos prematurosIncidência de partos prematuros

Page 7: Redução da prematuridade evitável

Yamamoto et al., 2000Yamamoto et al., 2000

Probabilidade de óbito perinatal de acordo Probabilidade de óbito perinatal de acordo com o peso do recém-nascidocom o peso do recém-nascido

Page 8: Redução da prematuridade evitável

Mercer BM. Preterm premature rupture of the membranes. Obstet Gynecol 2003;101:178-93.

Membrana Hialina

Sepsis

Hemorragia ventricular

Enterocolite Necrozante

Complicações do período neonatalComplicações do período neonatal

Page 9: Redução da prematuridade evitável

Brasil -

188.223 partos prematuros

166.246 prematuros >32 semanas (88%)

Sudeste -

82.247 partos prematuros (44%)

77.657 prematuros >32 semanas (88%)

EUA - prematuros tardios:

•71,3% de todos os prematuros

•7,5% de todos os partos

•80% de toda permanência em UTI neonatal

•64% custos berçário

Datasus, 2005Datasus, 2005

Hyattsville MD, 2005; Davidoff et al., 2006; NCHS, 2003Hyattsville MD, 2005; Davidoff et al., 2006; NCHS, 2003

Incidência de partos prematurosIncidência de partos prematuros

Page 10: Redução da prematuridade evitável

Principais intercorrências neonatais:Principais intercorrências neonatais:

• Instabilidade térmica

• Hipoglicemia

• Síndrome do desconforto

respiratório (SDR)

• Apnéia (4-7% vs <1%)Raju et al., 2006; Wang et al., 2004; Bhutani e Johnson, 2006; Tomashek et

al., 2006; Shapiro-Mendoza et al., 2008

Prematuros tardios vs RN termo:

7X mais intercorrências neonatais! (22% vs 3%)

• Icterícia

• Imaturidade sistema imunológico

• Tempo de internação UCI e UTI

• Mortalidade neonatal

Shapiro-Mendoza et al., 2008Shapiro-Mendoza et al., 2008

É possível prevení-lo?É possível prevení-lo?

Incidência de partos prematurosIncidência de partos prematuros

Page 11: Redução da prematuridade evitável

Principais intercorrências tardias:Principais intercorrências tardias:• Reinternações hospitalares (infecções e icterícia)

*(sem outras comorbidades: 4,3% vs 2,7% RN de termo)

• Problemas comportamentais (8 anos): 20% (> que nos de termo)

• Óbito infantil súbito

• Mortalidade infantil: 7,7 por 1000 (vs 2,5 por 1000: nascidos a termo)

Raju et al., 2006; Wang et al., 2004; Bhutani e Johnson, 2006; Tomashek et al., 2006; Shapiro-Mendoza et al., 2006; Gray et al, 2004; ACOG, 2008

American Academy of Pediatrics:

Alta precoce (48h) : 38-42 semanasAAP, 2004AAP, 2004

É possível prevení-lo?É possível prevení-lo?

Incidência de partos prematurosIncidência de partos prematuros

Page 12: Redução da prematuridade evitável

Muitos prematuros tardios: ELETIVOS ou IATROGÊNICOS!

• aumento de gestantes acima de 35 anos

• aumento da utilização de técnicas de reprodução assistidas

• aumento de gestações de alto risco

• melhor vigilância materna e fetal, PORÉM nem sempre factível

• maior flexibilização das indicações médicas

Lackman et al., 2001; Spinillo et al., 1997

É possível prevení-lo?É possível prevení-lo?

Incidência de partos prematurosIncidência de partos prematuros

Page 13: Redução da prematuridade evitável

Risco X Benefício

Vitalidade fetal vs Protocolos de condutas

Prematuridade eletiva:

Placenta Prévia: 37 semanas

RPMO: 36-37 semanas

DHEG leve ou HAS: 40 semanas

DHEG grave: 37 semanas

RCF: 37 semanas

Diabetes gestacional: 40 semanas

HELLP: 34 semanas

Protocolos Assistenciais; Zugaib e Bittar, 2007

/1000

1998

Copper et al, 1994

Óbitos fetais nos EUA

Prematuridade

Óbito fetal

É possível prevení-lo?É possível prevení-lo?

Incidência de partos prematurosIncidência de partos prematuros

Page 14: Redução da prematuridade evitável

Setor de baixo peso fetal do HC-FMUSP (1996-06)

p<0,001(<34s – 50%) (<34s – 50%) (<34s – 25%)

35%35%

24%24%

18%18%

%P

rem

atu

ros

esp

on

tân

eos

Parto Prematuro: é possível prevení-loParto Prematuro: é possível prevení-lo

Page 15: Redução da prematuridade evitável

O papel do obstetra na vigilância e O papel do obstetra na vigilância e prevenção da prematuridadeprevenção da prematuridade

Eduardo Borges da FonsecaEduardo Borges da Fonseca

Seminário Integrado dos Comitês de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil do PR.

Seminário Integrado dos Comitês de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil do PR.

Page 16: Redução da prematuridade evitável

ESTÁGIO I

ESTÁGIO II

ESTÁGIO III

Presença de fatores de riscos

ESTÁGIO IV

Útero irritável

Trabalho de parto irreversível

Trabalho de parto reversívelcontrações uterinasalterações cervicais

Estratégias na prevenção do parto prematuro

Estágios evolutivos do parto prematuro

HOBEL CJ. Prevention of preterm delivery. In: BEARD, R. W.; NATHANIELSZ, P.W., ed. Fetal phisiology and Medicine-The

basis of perinatology. New York, Marcel Dekker, Inc., 1984.

Assintomáticas

Sintomáticas

Page 17: Redução da prematuridade evitável

Prevenção Secundária:Prevenção

Secundária:

Estratégias na prevenção da prematuridade

Tratamento

de gestantes com risco

- História de parto prematuro

- Gestação gemelar

- Infecções genitourinária

- Colo curto entre 20-24 sem. (US-TV)

Fatores de riscos identificado

Page 18: Redução da prematuridade evitável

Recorrência do parto prematuro (N=178.896)Recorrência do parto prematuro (N=178.896)

122.722 brancas.

122.722 brancas.

56.174 negras.

56.174 negras.

1.023 c/ 1o parto <32 semanas (0,8%)– Incidência de parto prematuro = 28.3%– 8,2% tiveram 2o parto <32 sem.– 20.1% tiveram 2o parto entre 32-36 sem.

.

1.023 c/ 1o parto <32 semanas (0,8%)– Incidência de parto prematuro = 28.3%– 8,2% tiveram 2o parto <32 sem.– 20.1% tiveram 2o parto entre 32-36 sem.

.1.084 c/ 1o parto <32 semanas (1,9%)– Incidência de parto prematuro = 36.8%– 13,4% tiveram 2o parto <32 sem.– 23.4% tiveram 2o parto entre 32-36 sem.

.

1.084 c/ 1o parto <32 semanas (1,9%)– Incidência de parto prematuro = 36.8%– 13,4% tiveram 2o parto <32 sem.– 23.4% tiveram 2o parto entre 32-36 sem.

.

Baixa incidência de parto prematuro precoce (<32 semanas)Taxa de recorrência 30-35%Recorrência geralmente ocorre idade gestacional mais avançadaNegra tem o risco duas vezes maior

Baixa incidência de parto prematuro precoce (<32 semanas)Taxa de recorrência 30-35%Recorrência geralmente ocorre idade gestacional mais avançadaNegra tem o risco duas vezes maior

Adams MM et al., JAMA, 2000

Identificação de fatores de risco

Page 19: Redução da prematuridade evitável

Incidência de parto <32 semanas em gestações gemelares assintomáticas

Autores Tx pré termo

Goldemberg et al. (1996)

6/65 (9.2%)

5/85 (5.9%)

13/147 (8.8%)

Imseis et al. (1997)

Yang et a. (2000)

12/131 (9.2%)Guzman et a. (2000)

36/434 (7.8%)Skentou et al. (2001)

Total 123/2239 (5.5%)

13/250 (5.2%)Vayssiere et al. (2002)

38/1127 (6.5%)To et al. (2006)

Identificação de fatores de risco

Page 20: Redução da prematuridade evitável

Antibióticos – VAGINOSE BACTERIANA: 13 ECRs, N=5,300

Parto <37 sem (n=5,300)

Parto <34 sem (n=851)

Parto <32 sem (n=3,565)

RPMO (n=2,578)

Controle

1.00.5 50.20.1 102

0.87 (0.74-1.03)

1.22 (0.67-2.19)

1.14 (0.76-1.74)

0.88 (0.59-1.17)

População baixo riscoOR 95% CI

Antibióticos

Parto <37 sem (n=622)

Controle

1.00.5 50.20.1 102

0.88 (0.59-1.17)

Parto prematuro anteriorOR 95% CI

Antibióticos

Cochrane Database of Systematic Reviews 2005

Identificação de fatores de riscos

Page 21: Redução da prematuridade evitável

Brumfitt 1975

Elder 1971

Fumess 1975

Gold 1966

Kass 1960

Kincaid 1965

LeBlanc 1964

Little 1966

Thomsen 1987

Wren 1969

Total (95% CI

0.62 (0.32-1.20)

1.21 (0.58-2.50)

1.07 (0.48-2.42)

6.60 (0.40-108.7)

0.33 (0.15-0.72)

0.66 (0.27-1.64)

0.19 (0.05-0.77)

0.86 (0.37-2.03)

0.14 (0.04-0.45

0.36 (0.14-0.90)

0.60 (0.45-0.80)

18/235

17/133

24/118

2/35

7/106

9/72

7/101

10/124

2/37

5/83

101/1044

21/178

16/148

10/52

0/30

21/108

13/73

6/27

13/141

12/32

15/90

127/879

Autores Tratamento Controle 95% CI

1.00.5 50.20.1 102

Antibiótico Control

Odds Ratio

Cochrane Database of Systematic Reviews 2005

Antibiótico & BACTERIÚRIA assintomática: 10 ECRs, N=1,923

Identificação de fatores de riscos

Page 22: Redução da prematuridade evitável

Fatores de riscos

Infecção do trato genitourinário OR 2

comparado com ausência de infecção GU

VAGINOSE BACTERIANA

Rastreamento para VB & antibiótico

não traz benefício

BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA

Rastreamento para BA & antibiótico: é

eficaz

??Alto risco

<20 semanas

Pesquisa no fim

2 trimestre!!

Identificação de fatores de risco

Page 23: Redução da prematuridade evitável

Excluir o risco quando

inexistente

Partosno termo

75%

Identificaros casos

verdadeiros

Partos prematuros

25%

Fatores de riscos

- Parto prematuro anterior

- Gestação gemelar

- Ausente (baixo risco)

Identificação de fatores de risco

Page 24: Redução da prematuridade evitável

Gemelares: Comprimento cervical entre 22-24 sem. e fatores maternos

Pacientes Assintomáticas: Predição de parto prematuro

< 5 6–10 11–15 16–20 21–25 26–30 31-35 36–40 >40

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100%

Comprimento Cervical (mm)

<34 sem.

<32 sem.

<30 sem.

n=1,163

To, M; Fonseca, E, Nicolaides, K. AJOG. 2006; 19:1360.

Se

ns

ibil

ida

de

(%

)

100

75

50

25

0

Taxa de falso positivo (%)

1008050100 20 30 40 7060 90

80%

70%

25%

16

<30 sem.

Epidemiologia

<34 sem.

Page 25: Redução da prematuridade evitável

Risk of delivery <34 wks (%)

Cervical length (mm)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

0 10 20 30 40 50 60

N=57,839

16-25 mm

4%

11-15 mm

16%

6-10 mm 22%

1-5 mm 70%

Colo Se <34w

40-45 mm

0.4%

36-40 mm

0.6%

31-35 mm

0.8%

26-30 mm

1.3%

Prevenção do parto prematuro: colo curto

Ultra-sonografia endovaginal entre 22-24 sem

Page 26: Redução da prematuridade evitável

34-3631-3328-30<28

0.23 0.24 0.57 2.93

2.23.93.72.0Prévio 24-33 s

1.71.61.74.4Prévio 16-23 s

0.70.60.60.6Prévio termo

1.01.01.01.0Nulípara

2.82.61.91.0Prévio 34-36 s

História obstétrica

0.890.660.540.2635 mm

18.124.336.8119.25 mm

3.477.309.048.2615 mm

Comp. Cervical

Risco de parto (28-30 sem)

Nulíp: 0.24 x 1.0 x 9.04 = 2.2%

Prev term: 0.24 x 0.6 x 9.04 = 1.3%

Prev 24-33w: 0.24 x 3.7 x 9.04 = 8.0%

Cérvix 15 mm

Nulíp: 0.24 x 1.0 x 0.54 = 0.13%

Prev term: 0.24 x 0.6 x 0.54 = 0.07%

Prev 24-33w: 0.24 x 3.7 x 0.54 = 0.47%

Cérvix 35 mm

Nulíp: 0.24 x 1.0 x 36.8 = 8.8%

Prev term: 0.24 x 0.6 x 36.8 = 5.3%

Prev 24-33w: 0.24 x 3.7 x 36.8 = 32.6%

Cérvix 5 mm

Celik et al. UOG. 2008;31:549-54.Celik et al. UOG. 2008;31:549-54.

Predição do parto prematuroo

História obstétrica & US-endovaginal (22-24 sem)

Risco basal

Page 27: Redução da prematuridade evitável

Gestantes COM fatores de risco– Gestação múltipla– Antecedente de parto prematuro

Gestantes SEM fatores de risco– Primíparas– Antecedentes parto >37

CxL<20mm

CxL 20-30mm

CxL>30mm

- Alto risco

- Risco intermediário- Baixo risco

Urocultura com antibiogramaUSG endovaginal 22-24 sem

CxL<15mm

CxL>15mm

- Alto risco

- Baixo risco

Identificação de fatores de risco

Page 28: Redução da prematuridade evitável

• Dieta equilibrada e variadaDieta equilibrada e variada

• Suplementação com ácido fólicoSuplementação com ácido fólico

• Manter peso adequado à estatura (IMC)Manter peso adequado à estatura (IMC)

• Cuidar da atividade físicaCuidar da atividade física

• Orientar quanto ao fumoOrientar quanto ao fumo

Prevenção primária da prematuridade

Atuar na etiologia e fatores predisponentes

• Controle emocional (ansiedade / depressão)Controle emocional (ansiedade / depressão)

• Planejamento quanto a certas ocupações profissionaisPlanejamento quanto a certas ocupações profissionais

Período pré-concepcional/ gestacional

Page 29: Redução da prematuridade evitável

55.0%

36.3%

19.4%

11.4%

<37sem <32 sem

6060

5050

4040

%%

3030

2020

1010

00

Meis et al. N Engl J Med 2003; 348: 2379-85.

Progesterona Reduz a incidência de parto prematuro em 40-50% Reduz as complicações neonatais em pelo menos 50%

Prevenção de parto prematuro: PPA

PROGESTERONA NATURAL Cápsulas vaginais (100-200 mg) 1-2 x dia (16a a 36a sem)

Fonseca EB et al. Am J Obstet Gynecol. 2003;188:419-424.

Page 30: Redução da prematuridade evitável

17 OH progesterona em gestação gemelar17 OH progesterona em gestação gemelar

17 OH progesterona (IM) de 20-36 sem17 OH progesterona (IM) de 20-36 sem

661 gestações gemelares: 661 gestações gemelares:

- - Avaliar o efeito da progesterona (250 mg) IM Avaliar o efeito da progesterona (250 mg) IM semanal na incidência do parto prematurosemanal na incidência do parto prematuro

ROUSE et al. ROUSE et al. NEJMNEJM. 2007; 357 (5):454.. 2007; 357 (5):454.

17OH-Progesterona

26/325 (8.0%)

55/325 (16.9%)

135/325 (41.5%)

Parto/OFIU

<35 sem

<32 sem

<28 sem

Placebo

20/330 (11.2%)

48/330 (14.5%)

123/330 (37.3%)17 OHP (250 mg/ sem):

NÃO reduz parto prematuro.

Curva de sobrevida Curva de sobrevida

Prevenção de parto prematuro: gemelar

Page 31: Redução da prematuridade evitável

Idade gestacional

22 44 66 88 1010 2020 2222 2626 2828 3030 3232 34342424

++++

FONSECA et al. FONSECA et al. NEJMNEJM. 2007; 357 (5):450.. 2007; 357 (5):450.

Progesterona vaginal (200mg/noite)

Colo curto ao exame US endovaginal (22-24 sem.)Colo curto ao exame US endovaginal (22-24 sem.)

250 gestantes com comprimento cervical

<15mm

Progesterona (n=125)Progesterona (n=125)

Placebo (n=125)Placebo (n=125)

Prevenção de parto prematuro: colo curto

Page 32: Redução da prematuridade evitável

Placebo Placebo ProgesteronaProgesterona n=125 n=125 n=125n=125

Parto <34 sem Parto <34 sem 43 (34%) 43 (34%) 24 (19%)24 (19%)

2525 2626 2727 2828 2929 3030 3131 3232 34346060

7070

8080

9090

100100

IG (sem)IG (sem)

%% ProgesteronaProgesterona

PlaceboPlacebo44% de redução !44% de redução !

FONSECA et al. FONSECA et al. NEJMNEJM. 2007; 357 (5):450.. 2007; 357 (5):450.

Prevenção de parto prematuro: PPA

PROGESTERONA NATURAL Cápsulas vaginais (200 mg/noite , 24a a 34a sem)

Page 33: Redução da prematuridade evitável

ACOGACOG Committee on Obstetric Practice. Committee on Obstetric Practice. Obstet GynecolObstet Gynecol. 2008;419.. 2008;419.

A progesterona A progesterona DEVEDEVE ser prescrita à gestantes com parto prematuro anterior ser prescrita à gestantes com parto prematuro anterior

espontâneo. espontâneo.

O emprego da progesterona O emprego da progesterona PODE PODE ser considerado em pacientes com colo ser considerado em pacientes com colo

curto (curto (<<15mm) identificado incidentalmente; não se recomenda tal 15mm) identificado incidentalmente; não se recomenda tal

rastreamento na rotina obstétrica.rastreamento na rotina obstétrica.

NÃONÃO há evidencias para o uso de progesterona em gestações gemelares.há evidencias para o uso de progesterona em gestações gemelares.

Washington, DC - ‘The American College of Obstetricians and Washington, DC - ‘The American College of Obstetricians and

Gynecologists' (ACOG) - Comitê de Prática Obstétrica.Gynecologists' (ACOG) - Comitê de Prática Obstétrica.

ACOGACOGACOGACOGCommittee onCommittee on

Obstetric PraticeObstetric Pratice

Page 34: Redução da prematuridade evitável

Identificação fatores de risco

Estreptococo do grupo B

Parto prematuro <37 semanas

Rotura das membranas ovulares >18 horas

Febre intraparto > 37o C

Bacteriúria pelo SBG na gestação atual

História de infecção neonatal precoce

Fatores de risco

Cultura para SGB

“Swab”retal e vaginal entre 35-37 semanas

História de prematuro anterior 7 dias antes

da idade gestacional do parto anterior

Page 35: Redução da prematuridade evitável

PENICILINA CRISTALINA

• 5 milhões de unidades IV

• 2,5 milhões de unidades 4/4 horas

AMPICILINA

• 2 g IV ataque seguido de 1g IV 4/4 horas

• Amplo espectro – maior risco de resistência microbiana

PROFILAXIA INTRA-PARTOPROFILAXIA INTRA-PARTO

Estreptococo do Grupo B

Prevencão da Sepse Neonatal

Page 36: Redução da prematuridade evitável

Útero irritávelÚtero irritável

- contrações uterinas - contrações uterinas- alterações cervicais

VSVS

SintomáticasSintomáticas

Traballho de parto prematuroTraballho de parto prematuro

Estratégias na prevenção do parto prematuroEstratégias na prevenção do parto prematuro

Estágios evolutivos do parto prematuro Estágios evolutivos do parto prematuro

ESTÁGIO II ESTÁGIO III

Page 37: Redução da prematuridade evitável

Fib

ron

ecti

na

feta

l (n

g/m

l)F

ibro

nec

tin

a fe

tal (

ng

/ml)

Idade gestacional (sem.)Idade gestacional (sem.)

- Marcadores bioquímico Fibronectina fetal (fFN)

Goldenberg RL, Iams JD, Mercer BM, et al. The Preterm Prediction Study: The value of new vs standard risk factors in predicting early and all spontaneous preterm births. Am J Public Health. 1998;88:233-238.Andersen HF. Use of fetal fibronectin in women at risk for preterm delivery. Clin Obstet Gynecol. 2000;43:746-758.

• Glicoproteína presente na interface materno-fetalGlicoproteína presente na interface materno-fetal• Não encontrada na vagina após 22Não encontrada na vagina após 22aa semana semana• Presente na vaginal antes do início do trabalho de partoPresente na vaginal antes do início do trabalho de parto

Estratégias de prevenção secundária

Page 38: Redução da prematuridade evitável

Estratégias na prevenção do parto prematuroEstratégias na prevenção do parto prematuro

Estágios evolutivos do parto prematuro Estágios evolutivos do parto prematuro

Investigar infecção genitourinária

Avaliação do perfil psicológico

Vitalidade fetal

Repouso físico e sexual

Sedação: diazepam 5 mg VO 12/12 h

Progesterona natural: 100 - 200 mg/via vaginal

ConduçãoCondução Contrações uterinas sem dilataçãoContrações uterinas sem dilatação

ESTÁGIO IIESTÁGIO II Útero irritávelÚtero irritável

Page 39: Redução da prematuridade evitável

Tocólise e corticoterapiaTocólise e corticoterapia

Contrações uterinas regulares (a cada 5 Contrações uterinas regulares (a cada 5

min.)min.)

Dilatação cervical (Dilatação cervical ( 1 cm) 1 cm)

Esvaecimento cervicalEsvaecimento cervical

Progressão das alterações cervicaisProgressão das alterações cervicais

Idade gestacional: 22 - 36 Idade gestacional: 22 - 36 66/7 sem/7 sem

Diagnóstico do TPPDiagnóstico do TPP

ConduçãoCondução

ESTÁGIO IIESTÁGIO II Trabalho de parto prematuroTrabalho de parto prematuro

Estratégias na prevenção do parto prematuroEstratégias na prevenção do parto prematuro

Estágios evolutivos do parto prematuro Estágios evolutivos do parto prematuro

Page 40: Redução da prematuridade evitável

Hospitalização e repouso no leito.Hospitalização e repouso no leito.

Vitalidade fetal (cardiotocografia).Vitalidade fetal (cardiotocografia).

Ultra-sonografia: apresentação, vol. LA, PF, IG, MF.Ultra-sonografia: apresentação, vol. LA, PF, IG, MF.

Acesso venoso e coleta de hemograma.Acesso venoso e coleta de hemograma.

Urina I e cultura de urina. Urina I e cultura de urina.

Drogas beta-agonistas*Drogas beta-agonistas*

Antagonistas da ocitocina*Antagonistas da ocitocina*

Antagonista do cálcioAntagonista do cálcio

Sulfato de magnésioSulfato de magnésio

Inibidores da síntese de prostaglandinasInibidores da síntese de prostaglandinas

Cuidado antes da tocóliseCuidado antes da tocólise

TocolíticoTocolítico

Prevenção terciária da prematuridadePrevenção terciária da prematuridade

Page 41: Redução da prematuridade evitável

Tocólise: Tocólise: -agonista (terbutalina ou salbutamol)-agonista (terbutalina ou salbutamol)ConduçãoCondução

ESTÁGIO IIESTÁGIO II Trabalho de parto prematuroTrabalho de parto prematuro

Estratégias na prevenção do parto prematuroEstratégias na prevenção do parto prematuro

Estágios evolutivos do parto prematuro Estágios evolutivos do parto prematuro

SG 5 % - 500 mlSG 5 % - 500 ml

5 ampolas5 ampolasIVIV 10 gts/min10 gts/min

10 gotas / min.(cada 20 min.) - MÁXIMO : 80 gts / min10 gotas / min.(cada 20 min.) - MÁXIMO : 80 gts / min..

Manter gotejamento necessário por 24 h Após, diminui-se lentamente o gotejamento Repouso e vigilância por mais 24 h Retorno das contrações - reiniciar esquema

Page 42: Redução da prematuridade evitável

CorticoterapiaCorticoterapia: betametasona ou dexametasona: betametasona ou dexametasonaConduçãoCondução

ESTÁGIO IIESTÁGIO II Trabalho de parto prematuroTrabalho de parto prematuro

Estratégias na prevenção do parto prematuroEstratégias na prevenção do parto prematuro

Estágios evolutivos do parto prematuro Estágios evolutivos do parto prematuro

Época: 24ª e 34ª semana de gestação

Dose: 12mg, IM/dia – 2 dose

Administrar apenas UM ciclo

LIGGINS & HOWIE, 1972LIGGINS & HOWIE, 1972

Page 43: Redução da prematuridade evitável

NÃO HÁ EVIDÊNCIAS DE QUE PROLONGUEMNÃO HÁ EVIDÊNCIAS DE QUE PROLONGUEM A GESTAÇÃO A GESTAÇÃO

Prevenção terciária da prematuridadePrevenção terciária da prematuridade

Manutenção pós-tocóliseManutenção pós-tocólise

Revisões Sistemáticas (COCHRANE) – 2004Revisões Sistemáticas (COCHRANE) – 2004

Crowther CA, Moore VCrowther CA, Moore V

Gaunekar NN, Crowther CAGaunekar NN, Crowther CA

Sulfato de Magnésio, ritodrina, terbutalina e Sulfato de Magnésio, ritodrina, terbutalina e

bloqueadores de canal de cálcio bloqueadores de canal de cálcio

Page 44: Redução da prematuridade evitável

PROGESTERONA PROGESTERONA NATURALNATURAL

PROGESTERONA PROGESTERONA NATURALNATURAL

PosologiPosologiaa

100 a 200 mg/dia 100 a 200 mg/dia - Via - Via vaginalvaginal

Prevenção terciária da prematuridadePrevenção terciária da prematuridade

Manutenção pós-tocóliseManutenção pós-tocólise

Page 45: Redução da prematuridade evitável

Viatlidade intrapartoEvitar fórcepes profiláticoAmniotomia tardiaEpisiotomia ampla Clampeamento tardio do cordão sem ordenha

Assistência ao TPPAssistência ao TPP

Via de parto

Estratégias na prevenção do parto prematuroEstratégias na prevenção do parto prematuro

ConduçãoCondução

Cefálica fletida, peso >1.500g Via vaginal

Peso fetal <1.500gCefálicas defletidas e pélvicas

Via abdominal

ESTÁGIO IVESTÁGIO IV Trabalho de parto irreversívelTrabalho de parto irreversível

Page 46: Redução da prematuridade evitável

A prematuridade é a principal causa de morbiletalidade neonatal

Prevenção deve ser o objetivo primordial na assistência pré-

natal

Identificação de fatores de risco são medidas úteis na

prevenção secundária

Corticoterapia antenal foi o maior avanço nas últimas décadas

Principal objetivo da tocólise é postergar o parto por 48-72h,

possibilitando a utilização de corticóides antenatal Progesterona reduz 40-50% dos partos prematuros no alto risco

Considerações finaisConsiderações finais

PrematuridadePrematuridade

Page 47: Redução da prematuridade evitável

Parto PrematuroParto Prematuro

O papel do obstetra na vigilância e prevenção

“ Nem tudo que se enfrenta pode ser modificado, mas

nada pode ser modificado até que seja enfrentado.”

Albert [email protected]