redes de distribuicao 2014 (1)

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CENTRO TECNOLÓGICO ESTADUAL PAROBÉ APOSTILA DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO 1 ÍNDICE 1) Plano de Aula ..................................................................................................................... 1 2) Cronograma de Redes ......................................................................................................... 3 3) Nomenclatura de Redes ...................................................................................................... 4 4) Simbologia de Redes .......................................................................................................... 7 5) Postes ................................................................................................................................ 12 6) Condutores ........................................................................................................................ 13 7) Resumo da NTD-00.001 - Elaboração de projetos ........................................................... 15 8) Estruturas primárias, secundárias e estais......................................................................... 19 1) Plano de Aula 1.1. Identificação: Docentes Carga Horária 40 h Curso Eletrotécnica Número de aulas previstas 8 Componente Curricular Redes de Distribuição Período Noite Turmas 241(2)N123 1.2. Competência: Noções teóricas para a construção e reforma de Redes de Distribuição Elétrica Aérea. 1.3. Metodologia de Ensino e de Aprendizagem: METODOLOGIA DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM: Aula expositiva e aula dialogada; Apresentação de documentos, textos e figuras; Debates e discussão dos textos; Técnicas participativas: Interação prof./aluno e Interação aluno/aluno; Discussão no grande grupo.

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CENTRO TECNOLÓGICO ESTADUAL PAROBÉ

APOSTILA DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO

1

2013 /1

Turma: 421N_

Módulo: IV

ÍNDICE

1) Plano de Aula ..................................................................................................................... 1

2) Cronograma de Redes ......................................................................................................... 3

3) Nomenclatura de Redes ...................................................................................................... 4

4) Simbologia de Redes .......................................................................................................... 7

5) Postes ................................................................................................................................ 12

6) Condutores ........................................................................................................................ 13

7) Resumo da NTD-00.001 - Elaboração de projetos ........................................................... 15

8) Estruturas primárias, secundárias e estais......................................................................... 19

1) Plano de Aula

1.1. Identificação:

Docentes

Carga Horária 40 h

Curso Eletrotécnica

Número de aulas previstas 8

Componente

Curricular Redes de Distribuição Período Noite

Turmas 241(2)N123

1.2. Competência:

Noções teóricas para a construção e reforma de Redes de Distribuição Elétrica Aérea.

1.3. Metodologia de Ensino e de Aprendizagem:

METODOLOGIA DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM:

Aula expositiva e aula dialogada;

Apresentação de documentos, textos e figuras;

Debates e discussão dos textos;

Técnicas participativas: Interação prof./aluno e Interação aluno/aluno;

Discussão no grande grupo.

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Turma: 421N_

Módulo: IV

1.4. Metodologia de Avaliação:

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO:

A avaliação será feita por frequência as aulas e por aproveitamento cognitivo;

Avaliação por frequência:

Exige-se um mínimo de presença nas aulas;

O aluno poderá realizar recuperação de infrequência;

Alunos com infrequência serão considerados reprovados com conceito "NA" (Não Apto).

Avaliação por aproveitamento cognitivo:

Avaliação A1. Será realizada uma avaliação individual em aula (pequeno ante-projeto), com

consulta a apostila. A avaliação A1 será mostrada na semana anterior à sua realização.

Avaliação A2. Será realizada uma avaliação individual em aula, com consulta a apostila;

As avaliações são complementares e o aluno deve evidenciar conhecimento do componente

de Redes nas duas avaliações (A1 e A2).

Será considerado apto o aluno que evidenciar conhecimento cognitivo na escala do exercício

da competência superior a 50% nas avaliações A1 e A2.

Avaliação AR. Aos alunos não evidenciaram conhecimento em uma das duas avaliações, será

realizado uma avaliação de recuperação. Esta avaliação será individual em aula, com consulta

a apostila.

A escala de exercício da competência atenderá ao seguinte critério:

O aluno que demonstrar conhecimento inferior a expectativa no componente obterá o conceito

"NA" (Não Apto);

O aluno que demonstrar conhecimento igual ou superior à expectativa no componente obterá

o conceito "A" (Apto);

Obs.: Faz parte da avaliação os valores atitudinais (ser e conviver), a saber:

Individuais: frequência, comprometimento, assiduidade, pontualidade, prazos, etc.;

Universais: ética, respeito, solidariedade, etc.

1.5. Recursos Tecnológicos e/ou Materiais:

Apostila do Componente Curricular;

Quadro Branco e Canetas Coloridas;

Notebook, Projetor de Multimídia (Data-show) e DVD;

Softwares aplicativos para cálculos elétricos de demanda, queda de tensão, etc.;

Softwares aplicativos para cálculos mecânicos de carregamento das estruturas;

Softwares aplicativos de segurança para trabalhos em locais com altura e tensão elevadas;

Softwares de ensino sobre meio ambiente (preservação, poda, medidas compensatórias, etc.).

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Módulo: IV

1.6. Referência Bibliográfica:

APOSTILA ESPECÍFICA DO COMPONENTE CURRICULAR (DISPONÍVEL NO

XEROX)

Baseado nas Normas da ABNT, Normas da CEEE e Normas da RGE.

NORMAS ABNT

NBR 15688 de 2009 (Antiga NBR 5433 e NBR 5434);

Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus.

NORMAS CEEE

www.ceee.com.br

NTD-001: Elaboração de Projetos de Redes Aéreas de Distribuição Urbana;

NTD-002: Elaboração de Projetos de Redes Aéreas de Distribuição Rural;

NORMAS RGE E AES Sul

www.rge-rs.com.br

www.aesbrasil.com.br

OUTROS

CODI-3.2.21.11.0: Padrões para Estruturas de Redes em Distribuição Aéreas Compactas da

Associação das Empresas do Comitê de Distribuição;

RIC-AT: Regulamento de Instalações Consumidoras – Alta Tensão.

Manual de Construção de Redes Volume 6 da Coleção de Distribuição de Energia Elétrica da

Editora Campus / Eletrobrás.

2) Cronograma de Redes

CTE PAROBÉ - CURSO DE ELETROTECNICA

PROGRAMA DE AULA - REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA

Professor CANOVA

Turma 241(2)N1N2N3

Aula Conteúdo Programático

Apresentação do corpo docente e reconhecimento do discente;

Apresentação da disciplina; Bibliografia; Normas utilizadas;

Programa, cronograma e critérios de avaliação;

Acordos, combinações e procedimentos a serem adotados nas aulas;

Contextualização do componente curricular no curso;

Nomenclatura e Simbologia utilizada em Redes;

Materiais e equipamentos utilizados:

- Postes: Tipos, alturas, esforços e bases;

- Condutores: Tipos e Instalação;

- Exemplos.

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Turma: 421N_

Módulo: IV

Redes de Distribuição Urbana (RDU);

Redes de Distribuição Compacta (RDC);

Interpretação e utilização das Normas e dos Padrões das Concessionárias;

Materiais e equipamentos utilizados:

- Equipamentos de manobra e proteção (Chaves Fusíveis e Para-raios);

- Transformadores: Tipos e instalação.

Materiais e equipamentos utilizados:

- Estrutura Primária (MT);

- Estrutura Secundária (BT);

- Estais;

- Exemplos.

Exemplos e análise do projeto modêlo (apostila);

Exercícios (projeto em aula);

Interação prof./aluno nos projetos;

Apresentação do trabalho em aula.

Revisão geral e esclarecimentos das dúvidas;

Avaliação como instrumento de fixação do conteúdo do componente;

Avaliação A1 - Avaliação Individual com consulta à apostila.

Gabarito da avaliação A1;

Interação prof./aluno nos projetos;

Avaliação A2 - Avaliação Individual com consulta à apostila.

Gabarito da avaliação A2;

Culminância dos Estudos de Recuperação Paralela;

ERP para os alunos com desempenho inferior as expectativas;

Avaliação individual de recuperação (AR) do componente curricular.

3) Nomenclatura de Redes

NBR 15688: Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus.

Rede de Distribuição: Conjunto de linhas elétricas com equipamentos e materiais diretamente

associados, destinado à distribuição de energia elétrica.

Rede de Distribuição Aérea: Rede de distribuição em que os condutores ficam elevados em

relação ao solo e afastados de outras superfícies que não os respectivos suportes.

RDU: Rede de Distribuição Urbana (convencional)

RDC: Rede de Distribuição Compacta (urbana)

RDR: Rede de Distribuição Rural

RDL: Rede de Distribuição Litorânea (5 km do mar)

Rede Primária: Parte de uma rede de distribuição formada por alimentadores e suas

respectivas derivações, que alimentarão diretamente ou por intermédio de seus ramais, os

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Turma: 421N_

Módulo: IV

transformadores de distribuição e os consumidores ligados em tensão primária. Utilizar

sempre sistema trifásico em triangulo (sem neutro) 13,8 ou 23 kV.

Alimentador Troncal: Parte de um alimentador que transporta a parcela principal da carga.

Ramal de Alimentador: Parte de um alimentador de distribuição que deriva diretamente do

Alimentador Troncal.

Rede Secundária ou Circuito Secundário: Parte de uma rede secundária associada ao

secundário de um transformador de distribuição. Utilizar sempre sistema trifásico estrela

aterrado (com neutro) 127/220 V ou 220/380 V.

Ramal de Ligação: Parte da rede de distribuição secundária compreendida entre o poste de

derivação e o ponto de entrega do consumidor

Consumidor: Pessoa Física ou Jurídica que ajusta com a Concessionária o fornecimento de

energia elétrica.

Condutor Coberto: Condutor que possui uma cobertura isolante, porém não possui blindagem

semicondutora e/ou metálica para confinamento do seu campo elétrico.

Vão: Distância horizontal entre dois postes de uma rede elétrica.

Deflexão: Modificação da direção da rede elétrica.

Limpeza de Faixa: Tarefa de limpeza total de uma faixa de 4 metros de largura para cada lado,

a partir do eixo longitudinal da rede, e de galhos de árvore que estejam dentro dos limites de

afastamento dos condutores;

Roçada: Remoção à foice ou facão de vegetação de arbustos, entendidos como tais qualquer

espécie cujo tronco tenha diâmetro de 12 centímetros ou menos.

Desmatamento: Remoção, com a utilização durante todo o tempo de machado ou motoserra,

de toda a vegetação de arbustos e árvores, entendidas como tais quaisquer espécies de tronco

lenhoso cujo diâmetro seja superior a 12 centímetros.

Carga: Valor da potência elétrica.

Carga Instalada: é a soma das potências nominais dos equipamentos desse consumidor em

condições de entrar em funcionamento;

Carga Demanda: é a média das potências elétricas solicitadas à rede de distribuição, por esse

consumidor, durante um intervalo de tempo.

Carga Diversificada: é a média das demandas solicitadas à rede de distribuição, por esses

consumidores, durante um intervalo de tempo.

Unidade Consumidora: Instalação de um único consumidor, caracterizada pela entrega de

energia elétrica em um só ponto com medição individualizada.

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Turma: 421N_

Módulo: IV

Demanda: Média das potências elétricas instantâneas solicitadas por consumidor,

transformador ou alimentador durante um período especificado.

Obs.: a Demanda Média pode ser estimada e/ou calculada indiretamente através do consumo

(kWh).

Fator de Demanda: Razão da demanda máxima, num intervalo de tempo especificado, para a

carga instalada.

Loteamento: Conjunto de áreas pequenas de terreno (urbano ou rural) destinadas à construção.

Flecha: Maior distância vertical em um vão de uma rede aérea, entre um condutor submetido

à tração e a reta que passa por seus pontos de fixação.

Conexão: Ligação sem tração destinada a unir eletricamente dois condutores de uma rede de

distribuição.

Centro de Carga: Ponto no qual se supõe concentrada a carga elétrica de determinada área.

Fator de Potência: Razão da potência ativa para a potência aparente. Para fins de faturamento

é a razão da energia ativa para a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias ativa e

reativa, num mesmo intervalo de tempo especificado.

Tração de Projeto: Tração máxima que um condutor pode apresentar, quando montado de

acordo com as tabelas de montagem.

TMR (tração mecânica reduzida): É a relação inversa proporcional direta entre a flecha e a

tração.

Tração Admissível: Tração admissível no topo do poste é o valor máximo da resultante

mecânica de todos os esforços atuando sobre o poste, localizada a 20 centímetros do topo na

instalação de rede primária ou mista e a 50 centímetros na instalação de rede secundária.

Vão Regulador (Vão Básico): Vão fictício que mecanicamente se comporta como todos os

vãos do cantão, em qualquer condição.

Cantão: Trecho de rede elétrica, constituído de um ou mais vãos, situado entre duas

ancoragens sucessivas.

Engastamento: Porção do poste enterrada no solo, só ou com outro material, para melhorar a

fixação do mesmo, no qual o terreno resiste ao momento mecânico provocado pela tração

resultante no topo do poste, sem que haja deslocamento deste.

Estaiamento: Procedimento destinado a dar ou aumentar a resistência à flexão ou ao

arrancamento de um suporte da rede.

Estai de Âncora: Cabo destinado a assegurar ou reforçar a estabilidade de um suporte de rede

aérea, transferindo esforços para outra estrutura, contraposte ou haste de âncora.

Escora: Peça destinada a aumentar a resistência do terreno à flexão de um poste.

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Módulo: IV

Ancoragem: Fixação do condutor no suporte, no qual é interrompida a sua continuidade

mecânica. A ancoragem define o início (ou fim) do cantão.

Estrutura: Suporte de uma rede aérea, na qual são fixados os condutores e outros

equipamentos. Uma estrutura de rede aérea é constituída, no todo ou em parte, de poste,

cruzeta(s), isolador(es), conector(es), amarrações e ferragens.

Estrutura de Alinhamento: Estrutura situada num trecho retilíneo do traçado de uma rede

aérea.

Estrutura de Tangência: Estrutura de alinhamento na qual os condutores não mudam de

direção no alinhamento da rede.

Estrutura de Deflexão: Estrutura de alinhamento na qual existe uma mudança de direção

(deflexão) dos condutores no alinhamento da rede.

Estrutura Fim de Rede: Estrutura de ancoragem dos condutores que determina o fim (ou início)

de um trecho de rede.

Estrutura de Seccionamento: Estrutura na qual os condutores dos vãos adjacentes são

ancorados, interrompendo a sua continuidade física.

Estrutura de Derivação: Estrutura de composição na qual é feita uma derivação para um novo

alinhamento de rede, através de dois níveis: passagem ou fim de rede (nível superior) e

derivação (nível inferior).

Aterramento: Ligação elétrica intencional com a Terra.

Eletrodo de Aterramento: Dispositivo com a função de fazer contato elétrico entre a terra e o

condutor de aterramento, geralmente haste ou malha de aterramento.

Haste de Aterramento: Eletrodo de aterramento constituído por uma haste rígida cravada no

solo com comprimento de 2,4 metros.

Resistência de Aterramento: Resistência elétrica entre o eletrodo de aterramento considerado

e a terra de referência.

Pára-Raios: Dispositivo destinado a proteger o equipamento elétrico contra sobretensões

transitórias elevadas e a limitar a duração e intensidade da corrente subseqüente.

Faixa de Domínio: Porção de terreno ou área necessária para abrigar as instalações da

proprietária, permitindo sua operacionalidade.

4) Simbologia de Redes

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Turma: 421N_

Módulo: IV

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Módulo: IV

Fonte: RGE

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Turma: 421N_

Módulo: IV

Todo símbolo deve ter a descrição de suas características ao lado.

4.1 – Poste

A(B)-C-D-E

A = comprimento do poste em metros

B = carga nominal do poste em kN (1 kN = 100 daN)

C = estrutura primária

D = estrutura secundária

E = reforço de engastamento (simples não é indicado)

Exemplo: 11(6)-N1-S3-BR

4.2 – Condutores

AxB(C)D

A = nº de fases

B = bitola dos condutores fase em AWG

C = bitola do condutor neutro em AWG (somente na rede secundária)

D = tipo de condutor

Exemplo: 3x2(2)CA

4.3 – Transformador

A-B-C

A = nº do transformador

B = nº de fases

C = potencia nominal do transformador

Exemplo: P1-3-45

4.4 – Chave Fusível

A-B-C-D

A = nº de fase

B = Classe de tensão de isolamento (15 ou 25 kV)

C = capacidade de interrupção assimétrica em kA (10 kA em 13,8 kV e 6,3 kA em 23 kV)

D = corrente e tipo de elo fusível (ver RIC MT)

Exemplo: 3 CF 15 kV-10 kA-elo 2H

4.5 – Para-raios

A-B-C

A = nº de fases

B = tensão nominal em kV

C = capacidade de interrupção assimétrica em kA

Exemplo: 3 PR 12 kV-10kA

4.6 – Aterramento

A-B

A = comprimento da haste de aterramento

B = bitola do condutor em mm2 e o tipo de condutor

Exemplo: 2,4 m – 16 CC

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Módulo: IV

5) Postes

5.1 – Tipos:

Concreto Duplo T (quadrado): utilizado em RDU e RDC (até 60º);

Concreto Tronco Cônico (circular): utilizado em RDU e RDC (acima de 60º) e nos postes

com transformadores;

Madeira: utilizado em RDR, RDL e em reformas nas áreas urbanas.

5.2 – Alturas mínimas:

Somente Rede Secundária = 9 m;

Rede Primária = 11 m (com ou sem rede secundária);

Rede Primária (min. 400 daN) = 11 m (com transformador particular);

Rede Primária (min. 600 daN) = 12 m (com transformador em via pública).

5.3 – Características

CARACTERÍSTICAS DOS POSTES

Comprimento

do poste (m)

Resistência

do poste

(daN)

Tipo (C, M

ou DT)

BS - Base

Simples

(0,1L+0,6m)

BR - Base

Reforçada

(0,2x1m)

BC - Base

Concretada

(Ø m)

9

200 C √

400 C

600 C

1000 C

1500 C

11

400 C √

600 C

1000 C

1500 C

12

400 C √

600 C

1000 C

1500 C

9

75X150 DT √

150X300 DT √

300X600 DT

500X1000 DT

11

150X300 DT √

300X600 DT

500X1000 DT

750X1500 DT

12

150X300 DT √

300X600 DT

500X1000 DT

750X1500 DT

9

M √

11

M √

12

M √

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Turma: 421N_

Módulo: IV

6) Condutores

6.1 – Tipos:

CA = condutor de alumínio (RDU) em AWG

XLPE = condutor de alumínio protegido (RDC) em mm2

CC = condutor de cobre (RDL) em AWG

CAA = condutor de alumínio com alma de aço (RDR) em AWG

Outros

6.2 – Bitolas AWG (..., 4 (21mm2), 2 (33 mm

2), 1/0 (53 mm

2), 2/0, 3/0 e 4/0). Após MCM.

Tabela de Conversão de AWG para Milímetros

AWG Ø

(mm)

Área

(mm²)

Resistência do

fio de cobre a 20 °C

(Ohm/m)

Corrente Máxima

(Ampères) 4/0 11.7 107 0.000161 380

3/0 10.4 85.0 0.000203 328

2/0 9.26 67.4 0.000256 283

1/0 8.25 53.5 0.000323 245

1 7.35 42.4 0.000407 211

2 6.54 33.6 0.000513 181

3 5.83 26.7 0.000647 158

4 5.19 21.1 0.000815 135

6.3 – Escolha da bitola dos condutores

Tensão RDU RDC RDL

127/220 V 3x1/0(1/0) CA 3x70(70) XLPE 3x2(2) CC

220/380 V 3x2(2) CA 3x50(50) XLPE 3x4(4) CC

13,8 kV 3x1/0 CA 3x50 XLPE 3x2 CC

23 kV 3x2 CA 3x50 XLPE 3x4 CC

4.2.5.5 Os circuitos secundários

Corrente dos Condutores Multiplexados de Alumínio, Isolamento XLPE (90°C)

Corrente (A)

Temperatura ambiente Tipo de

Condutor 30°C 40°C

Q 50 141 122

Q 70 181 157

Q 95 226 196

Q 120 265 229

Fonte: NBR 8182

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Turma: 421N_

Módulo: IV

6.4 – Tabela das trações dos condutores (1 kN = 100 daN)

Tração de projeto dos condutores em daN

Poste Tensão Condutor Tipo Tração (daN)

9 m

127/220 V

3x70(70) XLPE 226

3x1/0(1/0) CA 488

3x2(2) CC 940

220/380 V

3x50(50) XLPE 162

3x2(2) CA 308

3x4(4) CC 640

11 m

ou

12 m

127/220 V

3x70(70) XLPE 174

3x1/0(1/0) CA 375

3x2(2) CC 723

220/380 V

3x50(50) XLPE 125

3x2(2) CA 237

3x4(4) CC 492

13,8 kV

3x50 XLPE 348

3x1/0 CA 366

3x2 CC 705

23 kV

3x50 XLPE 348

3x2 CA 231

3x4 CC 480

6.5 – Tração Mecânica Reduzida

A razão de redução da tração é proporcional ao aumento da flecha, ou seja, são

inversamente proporcionais entre si.

TMR = Tn/Tr*f onde Tn é a tração nominal, Tr é a tração reduzida e f é a flecha.

6.6 – Identificações dos Ramais de Ligação

a) D10 - ramal de ligação de alumínio multiplexado duplex 10 mm² (monofásico);

b) T10 - ramal de ligação de alumínio multiplexado triplex 10 mm² (bifásico);

c) Q10 - ramal de ligação de alumínio multiplexado quadruplex 10 mm² (trifásico);

d) Q25 - ramal de ligação de alumínio multiplexado quadruplex 25 mm² (trifásico);

e) Q35 - ramal de ligação de alumínio multiplexado quadruplex 35 mm² (trifásico);

f) Q50 - ramal de ligação de alumínio multiplexado quadruplex 50 mm² (trifásico);

Page 15: Redes de Distribuicao 2014 (1)

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Turma: 421N_

Módulo: IV

7) Resumo da NTD-00.001 - Elaboração de projetos

7.1 Orla Marítima: Faixa litorânea que tem, aproximadamente, 5 km de largura em relação ao

mar, na qual há elevado índice de deposição de cloreto de sódio nos materiais e equipamentos

de distribuição.

7.2 Projeto: A apresentação de projetos deve ser feita com os elementos enumerados abaixo:

a) memorial técnico descritivo;

b) planta urbanística e iluminação pública (em condomínios particulares a iluminação

interna prevista para as ruas);

c) planta construtiva;

d) planta chave (quando necessário);

e) diagrama unifilar e cálculo elétrico da rede primária;

f) diagrama unifilar e cálculo elétrico da rede secundária;

g) relação de materiais e orçamento;

h) detalhes de ocupação ou travessia de faixas de domínio, devidamente aprovado pelo

órgão competente;

i) detalhes de cruzamento com linhas de transmissão, devidamente aprovado pelo órgão

competente;

j) apresentação de licença emitida por órgão responsável pela preservação do meio

ambiente, quando a unidade consumidora localizar-se em área de proteção ambiental.

7.3 Planta construtiva: A planta construtiva deve ser desenhada na escala 1:1.000, contendo:

a) número de fases, seção e tipo dos condutores;

b) altura dos postes;

c) carga nominal dos postes de concreto;

d) identificar poste com base reforçada;

e) número do poste (quando houver);

f) coordenada GPS do poste (X, Y e Z);

g) estruturas de MT e BT;

h) ângulos de deflexão;

i) cálculo de esforço individual da rede e demais ocupantes, bem como a soma do esforço

resultante em deflexões e final de rede;

i) estaiamentos;

j) ramais de ligação (exemplos: D10, T10, Q10, Q35, etc.);

k) transformadores, inclusive os particulares, indicando número de ordem, número de

fases e potência;

l) chaves, pára-raios e aterramentos;

m) chaves e equipamentos de manobra, indicando número de ordem;

n) ponto de alimentação constando de: indicação de pelo menos dois vãos de rede

existente para cada lado da derivação, tipo de estruturas e alturas de postes, número de fases,

seção e tipo de condutores, tensão nominal de operação, classe de isolação e ângulo de

derivação;

o) localização dos consumidores de força com as respectivas cargas instaladas em kVA;

p) numeração dos lotes e quadras (para loteamentos e condomínios horizontais) ou

indicação das ruas e números dos prédios existentes;

q) redes de telecomunicações, serviço limitado privado e outras redes com

compartilhamento de infra-estrutura;

r) detalhes de arranjos especiais de estruturas não previstos nas padronizações;

s) detalhe de situação com localização da rede e indicação do norte geográfico.

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7.4 Escolha do traçado: Consiste na definição do posicionamento da rede, de acordo com

planejamento prévio, devendo ser observados os seguintes aspectos:

a) o traçado deve ser feito com base em planta, na escala 1:1000 contendo todos os dados

urbanísticos, bem como os demais dados colhidos na inspeção do local, tais como

posicionamento de redes elétricas e de telecomunicações, árvores de grande porte existentes e

outros obstáculos;

b) a rede deve ser projetada desde o ponto de alimentação na rede primária existente;

c) a posteação deve ser localizada sempre que possível no mesmo lado das diversas ruas e

em alinhamento com redes elétricas existentes;

d) prever posteação em ambos os lados de vias públicas cuja largura seja igual ou

superior a 25 m, havendo previsão de instalação de rede de baixa tensão ou quando a

Prefeitura Municipal o exigir;

e) os postes devem ser localizados preferencialmente nas divisas dos terrenos ou, quando

isto não for possível, no centro das testadas dos terrenos;

f) evitar a localização dos postes em frente a entradas de residências, lojas, postos de

gasolina, etc.;

g) é proibido a localização de postes em frente a garagens;

h) os postes somente poderão ser localizados no centro de vias públicas quando houver

canteiro central, cujas dimensões permitam inscrever um círculo de diâmetro de 1m com

centro no eixo do poste e cuja altura dos meios-fios seja, no mínimo, 0,15m;

i) os postes poderão ser previstos no centro de vias públicas sem canteiro central, desde

que exista um termo de compromisso da Prefeitura Municipal assegurando a execução de

canteiros, de acordo com o estabelecido no item anterior, antes da construção da rede elétrica;

j) evitar a localização de postes em centro de cruzamentos de ruas ou avenidas. Caso

necessário, isto poderá ser feito desde que haja canteiro cujas dimensões permitam inscrever

um círculo de 2 m de diâmetro, no mínimo, com centro no eixo do poste, e com proteção de

aço;

k) em projetos de redes novas, vãos de rede MISTA ou BT não devem ser maiores que 35

m, devendo ser observadas as exigências da Prefeitura Municipal, devido à previsão de

iluminação pública. Em rede de MT convencional sem BT podem ser previstos vãos de até 70

m. Em rede de MT protegida compacta sem BT os vãos não devem ser maiores que 35 m.

Casos excepcionais devem ser analisados e estudados caso a caso;

l) os vãos devem ser escolhidos de modo que o vão livre dos ramais de ligação não seja

maior do que 30 m;

m) observar que onde houver previsão de BT, o número máximo de derivações de ramais

de ligação permitido por poste é quatro para cada lado da rua;

n) observar, na localização dos postes, o que determinam as seções 5-20 (a distância entre

o ponto de cruzamento e o poste deve ser igual nos dois sentidos e nunca superior a 15 m) e 6-

6 (sempre que possível, a distância entre o ponto de cruzamento e o poste deve ser igual nos

dois sentidos e nunca superior a 15 m) da Padronização de Redes Aéreas de Distribuição,

quando for prevista conexão no meio do vão;

o) em derivação de BT, a rede pode derivar num lado da esquina com poste afastado, no

máximo, 10 m do alinhamento da testada dos prédios e do outro lado da esquina com poste

afastado de 1 m do alinhamento da testada dos prédios, devendo os condutores do vão de

derivação serem montados com tração mecânica reduzida, observando-se que os condutores

não podem cruzar sobre terrenos de terceiros e os afastamentos mínimos previstos na seção 4-

2 da Padronização de Redes Aéreas de Distribuição e na NBR 15688;

p) nas esquinas, nenhum poste poderá estar a menos de 1 m do alinhamento da testada

dos prédios;

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q) evitar, sempre que possível, a instalação de transformadores a menos de 15 m das

esquinas, em deflexões ou derivações de ramais primários;

r) sempre que possível, colocar a posteação do lado Oeste na rua cujo eixo esteja na

direção aproximada Norte-Sul, a fim de que as futuras árvores de médio porte possam ser

plantadas do lado Leste, dando maior sombra, à tarde, sobre frentes das casas e as calçadas;

para as ruas cujo eixo esta na direção Leste-Oeste, o lado da posteação deve ser sempre que

possível do lado Norte, para que as árvores de porte médio, plantadas do lado Sul, dêem

sombra sobre a calçada, conforme Figuras 1 e 2;

s) quando a rede de distribuição tiver que cruzar por árvores de médio e grande porte,

sempre que possível, a arborização existente deve ser substituída por árvores de pequeno

porte. Caso não seja possível executar esta substituição (exemplo: figueiras, árvores de grande

porte protegidas por lei e imunes ao corte), deve ser elaborado projeto especial cuja orientação

será feita pela Divisão de Planejamento e Engenharia/Departamento de Normalização;

t) as distâncias mínimas a serem observadas no projeto e na construção das redes elétricas

em relação à arborização, devem ser conforme Tabela 1;

u) sempre que possível, nas calçadas de praças e parques, não deve ser instalada redes

elétricas, de modo a evitar o recuo da vegetação.

7.5 Aterramento

- Devem ser aterrados todos os finais de rede secundária;

- Devem ser aterrados todos os pára-raios e carcaças de equipamentos (transformadores,

religadores, etc.).

- Havendo condutor neutro secundário, a ligação a terra deve ser comum aos pára-raios,

ao neutro e à carcaça dos equipamentos.

- Os neutros dos circuitos secundários devem ser interligados e aterrados por meio de

apenas uma haste de aterramento.

- Não deve haver ponto de rede secundária afastado mais de 100 metros de um

aterramento.

os para o plantio de árvores

de pequeno e médio porte

Notas: 1) Quanto ao porte, as árvores são classificadas em três tipos:

a) pequeno porte: até 4 m;

b) médio porte: até 6 m;

c) grande porte: acima de 6 m.

2) Sob as redes de distribuição urbana somente devem ser plantadas árvores de pequeno porte, próprias a

arborização de ruas, a seguir descritas alguns exemplos:

a) acácia mimosa;

b) acácia trinervis;

c) angiquinho;

d) araçá (Psidium cattleyanum);

e) aroeira piriquita;

f) camélia;

g) escova de garrafa;

h) extremosa (lageratroemia indica);

i) fedegoso;

j) flamboyanzinho;

1 1

1

1

1 2

1 1 1

1

1

1

1 1 1

1

1

1

1 1 1

1

1

1

2

2

2

2 2 2

2

2

2

2 2 2

2

2

2 2 2

2 2 2

N

S

O E

FACE OESTE

RUA

CALÇADA

FACE

NORTE

N

S

O E

2

1

1

2

ÁRVORES DE PORTE PEQUENO

ÁRVORES DE PORTE MÉDIO

LOCAIS PARA INSTALAÇÃO DA

REDE DE DISTRIBUIÇÃO

Tabela 1 - Distâncias mínimas das redes elétricas em relação à arborização

Localização Distância mínima

Rede Primária (MT 23.100/13.800V) 2,0 m

Rede secundária (BT 380/220/127V) 1,2 m

Postes e Placas de sinalização: - árvores pequeno porte (até 4m) 3,0 a 4,0 m

- árvores de médio porte (4 a 6 m) 6,0 a 7,0 m

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- Os aterramentos dos neutros das redes secundárias, dos pára-raios, das hastes pára-raios

e das carcaças dos equipamentos, devem ser feitos com um fio de cobre nu, seção 13,30 mm²

(6AWG) ou 16 mm². Nota: não é permitido aterramento com cabo de aço.

- Em equipamentos (transformadores, religadores, etc.), a resistência de aterramento deve

ser de, no máximo, 10 ohms, em qualquer época do ano.

7.6 Pára-raios de MT: Devem ser previstos pára-raios de tensão nominal compatível com

a tensão nominal de operação da RDU, em corpo polimérico com resistor não linear de óxido

de zinco (ZnO), 10 kA, de acordo com a tabela 21 a seguir:

Tabela 21 - Pára-raios de acordo com a tensão nominal da RDU

7.7 Pára-raios de BT: Devem ser previstos pára-raios de BT quando da criação de um

novo circuito ou reforma da rede secundária, instalados nas fases dos condutores que ligam os

bornes de BT do transformador à rede secundária e aterrada no condutor do neutro da rede

secundária.

7.8 Chaves Fusíveis

a) para proteção de redes primárias

- em ramais de alimentador, devem ser previstas chaves fusíveis de distribuição com base

do tipo C 300 A, com porta fusível de 100 A e capacidade de interrupção assimétrica mínima

de 10 kA para a tensão de 13,8 kV e 6,3 kA para a tensão de 23 kV;

- em áreas litorâneas e/ou de poluição industrial, devem ser previstos chaves fusíveis de

distribuição com base tipo C 300 A, com porta fusível de 100 A, capacidade de interrupção

assimétrica de 6,3 kA, 24,2 kV, especial para a orla marítima que tenha a tensão suportável de

impulso atmosférico a terra e entre pólos de 150 kV e entre contatos abertos de 165 kV;

- os elos fusíveis devem ter capacidade de corrente calculada em função da potência

atendida pelo ramal do alimentador, convenientemente demandada e coordenados com as

demais proteções. Sempre que possível prever elos fusíveis de, no mínimo, 10 k;

b) para proteção de transformadores

- os transformadores de distribuição devem ser protegidos através de chaves fusíveis de

distribuição com base do tipo C, com porta-fusível de 100 A e capacidade de interrupção

assimétrica mínima de 10 kA para a tensão de 13,8 kV e 6,3 kA para a tensão de 23 kV;

- elos tipo H possuem curva de atuação com tempo retardado;

- elos tipo K possuem curva de atuação com tempo normal;

- os elos fusíveis devem ser dimensionados conforme Tabela seguir:

Tensão nominal da RDU (kV)

Tensão nominal do Pára-raios (kV)

13,8 12,0

23,0 21,0

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Nota: * Indica o elo fusível a usar normalmente em caso de queima muito frequente, sem

causa aparente, pode ser utilizado fusível imediatamente superior. Persistindo o problema, a

capacidade do transformador deve ser aumentada.

8) Estruturas primárias, secundárias e estais

8.1 – Legenda: Letra (forma) + Número (capacidade)

8.2 – Forma (letra):

Rede primária em RDU e RDL: Normal (N), Beco (B) e Meio Beco (M)

Rede primária em RDC: CE

Rede Secundária: S (NBR 15688)

Rede Secundária: Conforme Concessionária

8.3 – Número (capacidade):

1 = Alinhamento e pequenas deflexões

2 = Pequenas e médias deflexões

3 = Final de rede

4 = Deflexões até 60º e

Seccionamento da rede para:

• Tracionar os cabos

• Instalação de Chaves

• Mudanças de bitolas de condutores

• Outros

8.4 – Escolha da capacidade (número)

Transformadores Trifásicos

13.800 V 23.000 V

Capacidade do Transformador

(KVA) I (A) por Fase Fusível por Fase I (A) por Fase Fusível por Fase

30 1,26 1 H * 0,75 1 H *

45 1,88 2 H 1,13 1 H *

75 3,14 5 H 1,88 2 H

112,5 4,71 6 K 2,82 3 H

150 6,28 8 K 3,77 5 H

225 9,41 10 K 5,65 6 K

300 12,55 15 K 7,53 10 K

500 20,92 20 K 12,55 12 K

1 2 3+3

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Fonte: RGE

Fonte: Codist

3+3 4 2 1

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8.5 – Escolha da forma (letra), conforme NBR 15688

13,8 kV = distancia mínima de 1,5 m (+1,2 da estrutura)

23 kV = distancia mínima de 1,7 m (+1,2 da estrutura)

8.6 – Tabela de escolha rápida para estruturas primária (NBR 15688)

8.7 – Estais redes primárias (NBR 15688)

Os esforços resultantes em uma determinada estrutura devem ser compensados:

a) pelo poste de concreto tronco cônico de carga adequado, com: escora de subsolo, base

concretada ou engastamento profundo, exceto no litoral;

b) pelo poste de madeira de carga adequada, com escora de subsolo, base concretada ou

engastamento profundo;

c) por estai de âncora normal, em áreas suburbanas, no litoral ou em outras áreas após

autorização da Concessionária;

d) por estais de cruzeta, nas ancoragens da rede primária em estruturas tipo N3, quando a

tração de projeto por condutor for superior a 500 daN e em estruturas tipo M e B;

e) por estais de cruzeta a cruzeta, nas ancoragens de estruturas tipo B2-B2 e B3-B3;

f) por estais de poste a poste, a fim de evitar cruzamento entre estais e redes secundárias, ou

quando desejar-se transferir esforços para outro poste.

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Letra (forma):

epp = estai de poste a poste utilizado em deflexões;

ecp = estai de cruzeta a poste utilizado em final de rede com estruturas do tipo “M” ou “B”.

Capacidades (valores médios):

1 = 1000 daN

2 = 2000 daN

3 = 3000 daN

8.8 – Estruturas secundárias de acordo com a NBR 15688 (não valem para as concessionárias)

S1 (amarração simples – duas cintas) e S2 (amarração dupla – quatro cintas)

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