rede de atenÇÃo Às urgÊncias e emergÊncias rue · na rede de urgencia e ... prontos socorros...
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XXVII Congresso de Secretários
Municipais de Saúde do
Estado de São Paulo
Marcos Calvo
Secretário de Saúde de Santos
REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E
EMERGÊNCIAS – RUE
A organização da Rede de Atenção às Urgências e Emergências na perspectiva
do gestor municipal – limites e possibilidades a partir da experiência de
Santos
Caracterização demográfica/ geográfica – RRAS 07
DRS IV 1.644.136
DRS XII 273.566
RRAS-7 1.937.702
10 5 0 5 10
Menor 4 a
5 a 9
10 a 14
15 a 19
20 a 24
25 a 29
30 a 34
35 a 39
40 a 44
45 a 49
50 a 54
55 a 59
60 a 64
65 a 69
70 a 74
75 a 79
80 e mais
35041 - BAIXADA SANTISTA
%
Idade
HOMENS MULHERES
%
Idade
HOMENS MULHERES
10 5 0 5 10
Menor 4 a
5 a 9
10 a 14
15 a 19
20 a 24
25 a 29
30 a 34
35 a 39
40 a 44
45 a 49
50 a 54
55 a 59
60 a 64
65 a 69
70 a 74
75 a 79
80 e mais
35121 - VALE DO RIBEIRA
%
Idade
HOMENS MULHERES
%
Idade
HOMENS MULHERES
Fonte: Censo IBGE 2010.
Pirâmide Populacional, Por Sexo e Faixa Etária, das
Regiões de Saúde
Índice de Envelhecimento segundo RRAS e Região de Saúde de residência -
Estado de São Paulo, 2000 a 2010
Fonte: DATASUS/IBGE - Censos Populacionais 2000 e 2010.
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
RRAS07 Baixada Santista Região de Registro ESTADO
10,35
11,43
9,45 8,96
12,76 13,29
12,40 11,56
Percentual da População Idosa (Maiores de 60 anos) segundo Estado SP, RRAS e Região de Saúde, 2000 e 2010.
2000
2010
IPRS /
Grupo
s
Quantidade de municípios por
grupo % sobre o total
1 1 4,17
2 9 37,50
3 0 0,00
4 6 25,00
5 8 33,33
Total 24 100,00
P E R F I L
E P I D E M I O L Ó G I C O
M O R B I M O R TA L I D A D E
Fonte: Base Unificada de Óbitos e Nascimentos - Tabwin - SESSP/FSEADE - Março/2012
IX. Doenças do aparelho circulatório
42%
II. Neoplasias (tumores)
22%
X. Doenças do aparelho
respiratório 17%
XX. Causas externas de morbidade e mortalidade
11%
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
8%
Taxa de Mortalidade segundo grupo de causas (Capítulo CID-10) dos
residentes da RRAS 07, 2010 – 5 Principais.
Fonte: Base unificada de óbitos SESSP/FSEADE e População IBGE/DATASUS/Censo
Nota: (*) Taxa de mortalidade por 100.000 hab
Mortalidade - Óbitos por Residência, por Grupo CID- 10 -
5 Principais Causas RRAS 07 – 2010
Grupo CID-10 Óbitos por
Residência
Neoplasias malignas 2439
Neoplasias malignas de localizações
especificada 2133
Doenças isquêmicas do coração 1689
Doenças cerebrovasculares 1330
Influenza [gripe] e pneumonia 892
Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM
Consulte o site da Secretaria Estadual de Saúde para mais informações.
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar - SIH/SUS - Datasus/Tabwin SESSP - Março/2012 e e Estimativa/Censo Populacional - IBGE/Datasus .
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar - SIH/SUS - Datasus/Tabwin SESSP - Março/2012 e e Estimativa/Censo Populacional - IBGE/Datasus
ESPECIALIDADES NÃO ATENDIDAS
NA REDE DE URGENCIA E
EMERGENCIA DA RMBS
Período de Maio/11 a Abril/12
Fonte: CROSS – Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde - Estadual
05 (cinco) Principais Causas sem
Resolução Urgência/Emergência – RRAS
07 – Maio 2011 a Abril 2012
05 (cinco) Principais Causas UTI’s sem
Resolução Urgência/Emergência – RRAS
07 – Maio 2011 a Abril 2012
REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS – RUE MUNICIPAL
(REGIONAL RRAS 07 - BAIXADA SANTISTA VALE DO RIBEIRA)
REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA RUE - SMS SANTOS
• HISTÓRICO • 05/2011 Oficina do M.S. – Redes • 07/2011 Portaria 1600 (15) Reformula a Política Nacional de
Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no SUS.
• PORTARIA Nº 1.601, DE 7 DE JULHO DE 2011 Componente Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência 24 horas da Rede de Atenção às Urgências, em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências.
• PORTARIA Nº 2.029, DE 24 DE AGOSTO DE 2011 • Institui a Atenção Domiciliar no âmbito do SUS. • PORTARIA Nº 2.395, DE 11 DE OUTUBRO DE 2011 - Organiza o
Componente Hospitalar da Rede de Atenção às Urgências no âmbito do SUS.
REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA RUE - SMS SANTOS
• 12/2011 Plano RAU RRAS 07 Baixada Santista e Vale do Ribeira - CIB 78/2011
• 2012 Reavaliação pelo M.S. do plano – aprovação de componentes individuais – Atenção Domiciliar – CIB 67/2011
Rede de Urgência e Emergência - RUE
> PASSO A PASSO para elaborar o desenho da Rede em
municípios/estados
> DOCUMENTOS PARA DOWNLOAD:
- Planilha do Plano de ação regional das Redes de Atenção às
Urgências(28Kb)
- TERMO DE ADESÃO à Rede de Atenção às Urgências (344Kb)
Componentes da RUE
APRESENTAÇÃO
PLANO DE AÇÃO
MUNICIPAL
PLANO DE AÇÃO REGIONAL
CIR / COMITÊ
REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS ESTADO
PLANO MUNICIPAL DE ATENÇÃO às URGÊNCIAS
• PREVENÇÃO PROMOÇÃO VIGILÂNCIA EM SAÚDE
• ATENÇÃO BÁSICA
• Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24h
• SAMU
• ATENÇÃO DOMICILIAR
• HOSPITALAR
• HOSPITAL PORTA DE ENTRADA
• LEITOS DE RETAGUARDA em HOSPITAL GERAL
• LEITOS DE UTI
UPA
REFORMA/AMPLIAÇÃ
O M2 final
EQUIPAMENTOS
CUSTEIO
(HABILITADA E
QUALIFICADA)
PORTE III –
ZONA ORLA
INTERMEDIÁRIA
R$ 1.940.000,00 R$ 600.000,00 R$ 300.000,00
PORTE II –
ZONA
NOROESTE
R$ 1.640.000,00 R$ 600.000,00 R$ 175.000,00
TOTAL R$ 3.580.000,00 R$ 1.200.000,00 R$ 475.000,00
UPA
SAMU
• SAMU REGIONAL LITORAL CENTRO NORTE – HABILITAÇÃO / QUALIFICAÇÃO
• 04 SAB R$ 83.140,00
• 01 SAV R$ 45.925,00
• Central regulação R$ 137.775,00
• ATENÇÃO DOMICILIAR
• 04 equipes em EMAD
• 01 EQUIPE EM EMAP
COMPONENTE HOSPITALAR
• SANTA CASA DE SANTOS – PORTA DE ENTRADA TIPO III
LEITOS DE RETAGUARDA em HOSPITAL GERAL:
• SANTA CASA DE SANTOS: 30 LEITOS NOVOS – HABILITAÇÃO DE 30 LEITOS EXISTENTES;
• HOSPITAL DOS ESTIVADORES:
• IMEDIATO 72 LEITOS NOVOS
LEITOS DE UTI:
• AMPLIAÇÃO DE 30 LEITOS DE UTI NA SANTA CASA DE SANTOS
• Plano de Ação Regional da Rede de Atenção às Urgências discriminando situação atual, cronograma de implantação, metas a serem cumpridas, mecanismos de regulação, monitoramento e avaliação e o estabelecimento de responsabilidades em cada esfera de gestão
• PORTARIA Nº 1.267, DE 20 DE JUNHO DE 2012
• Aprova a Etapa II do Plano de Ação da Rede de Atenção às Urgências do Estado de São Paulo e Municípios, e aloca recursos financeiros para sua implantação.
PORTARIA Nº 1.267
• ANEXO II
• RECURSOS DO PLANO APROVADO DO ESTADO DE SÃO PAULO E MUNICÍPIOS, PARA REPASSE A PARTIR DA COMPETÊNCIA MARÇO DE 2012 (ETAPA II)
• Santos: R$ 15.720.870,36
PORTARIA Nº 1.267
• ANEXO II
• RECURSOS DO PLANO APROVADO DO ESTADO DE SÃO PAULO E MUNICÍPIOS (ETAPA II)
• Santos: R$ 44.671.232,78
Outubro 2012
• Implantação das enfermarias de retaguarda clínica;
• Qualificação de Porta de Entrada Hospitalar;
• Pactuação Gestor com Prestador
HOSPITAL PORTA DE ENTRADA
• LEITOS REGULADOS PELO MUNICIPIO SEDE
• QUALIFICAÇÃO ATRAVÉS DA AVALIAÇÃO DO GRUPO CONDUTOR REGIONAL JUNTO COM O GRUPO CONDUTOR DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
COMPONENTE HOSPITALAR
Critérios de Qualificação das Enfermarias de Retaguarda
Estabelecer e adotar protocolos clínicos, assistenciais e de e procedimentos administrativos no
hospital;
Equipe de médicos, enfermeiros e técnicos compativel com o porte da enfermaria, bem como
suporte para especialidades nas 24 hs do dia;
Organização do trabalho das equipes multiprofissionais de forma horizontal, em regime de
“diarista”, prontuário único;
COMPONENTE HOSPITALAR
Implantação de mecanismos de gestão clinica
Articulação com o Serviço de Atenção Domiciliar da Região;
Garantia de realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos;
Garantia de educação permanente;
Submissão à auditoria do gestor local;
Regulação integral dos leitos;
TOH 85%
Média de Permanência máxima de 10 dias.
Critérios de Qualificação Portas Hospitalares de Urgências
•Estabelecer e adotar protocolos de classificação de risco, clínico, e de procedimentos administrativos no hospital;
•Implantar processo de Acolhimento com Classificação de Risco, em ambiente especifico, identificando o paciente que necessita de
tratamento imediato, estabelecendo o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento e garantindo atendimento priorizado de
acordo com o grau de sofrimento ou a gravidade do caso;
•Estar articulado com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU 192, Unidades de Pronto Atendimento – UPA e com outros
serviços da rede de atenção à saúde, construindo fluxos coerentes e efetivos de referência e contra referência, ordenados através das
Centrais de Regulação regional;
•Possuir equipe multiprofissional compatível com seu porte;
Critérios de Qualificação das Portas Hospitalares de Urgências
•Organizar o trabalho das equipes multiprofissionais de forma horizontal;
•Implantar mecanismos de gestão da clínica, com equipe de referência para responsabilização e acompanhamento de caso e de média de
permanência, com prontuário único multidisciplinar;
•Fornecer retaguarda às urgências atendidas pelos outros pontos de atenção de menor complexidade que compõem a Rede de Atenção às
Urgências em sua região: procedimentos diagnósticos, leitos clínicos, leitos de terapia intensiva e cirurgias;
•Garantir o desenvolvimento de atividades de educação permanente para as equipes, por iniciativa própria ou por meio de cooperação.
limites e
possibilidades
PONTOS POSITIVOS
•Recursos Novos
•Agilidade da liberação dos recursos
•Capacidade de desenvolver o processo de
pactuação
PONTOS POSITIVOS
• Possibilidade de flexibilidade de avaliação
• Amadurecimento (municipal) dos processos de regulação
• Interação entre os entes federados - Cômites Gestores de Atenção às Urgências – vários níveis de gestão
PONTOS NEGATIVOS
• Utilização do recursos (agilidade pelos
municípios)
•Necessidade de apoio técnico no
desenvolvimento de projetos e
principalmente de execução
• Processos de formação incipiente –
recursos indefinidos
DÚVIDAS
• Como será feita a atualização dos
recursos pelo MS?
• Haverá contrapartida por parte do Estado,
no cofinanciamento das redes?
•“Próximos passos”?
HOSPITALAR – LINHAS DE CUIDADO
• UCO – Unidade Coronariana
Garantir o fornecimento de medicamentos essenciais ao tratamento do IAM
Normatizar a terapia trombolítica e ampliar acesso, utilizando-a em unidades como UPA e prontos socorros hospitalares como estratégia inicial.
Ampliar na rede a disponibilização de reabilitação pós-Infarto
HOSPITALAR – LINHAS DE CUIDADO
• UAVE - Unidade de Atenção ao Acidente Vascular Encefálico
• Diagnóstico em tempo para introdução do trombolitico
•Deve ser instalada em Unidade Hospitalar que disponha de: ECG, laboratório, TC de Crânio, RX, angiografia, médico 24h, Neurocirurgia, Serviço Social; •Necessário Equipe Multiprofissional na UAVE: Médico, Enfermeiro, Fonoaudiólogo, Fisioterapeuta, Psicólogo, Nutricionista.
FIM