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MÉTODOS E TÉCNICAS EM PESQUISA – REDAÇÃO TÉCNICA Professor Antonio Carlos Santana de Souza LEITURA DE TEXTOS 1. Orientações: A leitura nem sempre é empregada para adquirir conhecimentos, como é o caso da leitura casual, que ocorre na leitura de anúncios, cartazes, outdoors. Há ainda, a leitura por lazer ou entretenimento, que acontece quando lemos um romance e revistas. No entanto, há revistas como jornais, que exigem uma leitura mais atenta, com a finalidade de resultar em conhecimento. Logo, há distinção entre leitura informativa, mais ligada à cultura geral e a formativa, relacionada com a aquisição ou ampliação de conhecimentos. A leitura pode ser oral ou silenciosa; técnica e de informação; de estudo; de higiene mental e prazer (cf. SALOMON, 1977, p.59). No entanto, para SEVERINO (2001) duas são as modalidades de leitura a ser praticada pelo leitor. A designada leitura sistemática, de natureza analítica, mediante a qual o leitor apreende a mensagem que a cultura lhe passa. Nesse caso, o leitor acompanha o raciocínio expositivo e dissertativo do autor, ou seja, o leitor decodifica a mensagem. Assim, o leitor tem uma compreensão global do texto, facilitando sua interpretação crítica e a possibilidade de estabelecer um diálogo com o conjunto da cultura. A outra leitura apontada por SEVERINO (2001) é a leitura de pesquisa e/ou de documentação, a qual é solicitada à comunidade universitária. Nessa é preciso levantar e destacar pontos específicos, relacionados a tópicos de conhecimentos, necessários para se realizar a pesquisa. A leitura é direcionada a partes destacadas das fontes escritas da pesquisa. São os resultados dessa modalidade de leitura que fornecem os elementos concretos que constituem o conteúdo das fichas de documentação. Já para CERVO & BERVIAN (1983, p. 35) a leitura denominada por SEVERINO (2001) por leitura de pesquisa e/ou 1

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Page 1: Redação Técnica

MÉTODOS E TÉCNICAS EM PESQUISA – REDAÇÃO TÉCNICAProfessor Antonio Carlos Santana de Souza

LEITURA DE TEXTOS

1. Orientações:

A leitura nem sempre é empregada para adquirir conhecimentos, como é o caso da leitura casual, que ocorre na leitura de anúncios, cartazes, outdoors. Há ainda, a leitura por lazer ou entretenimento, que acontece quando lemos um romance e revistas. No entanto, há revistas como jornais, que exigem uma leitura mais atenta, com a finalidade de resultar em conhecimento. Logo, há distinção entre leitura informativa, mais ligada à cultura geral e a formativa, relacionada com a aquisição ou ampliação de conhecimentos.

A leitura pode ser oral ou silenciosa; técnica e de informação; de estudo; de higiene mental e prazer (cf. SALOMON, 1977, p.59).

No entanto, para SEVERINO (2001) duas são as modalidades de leitura a ser praticada pelo leitor. A designada leitura sistemática, de natureza analítica, mediante a qual o leitor apreende a mensagem que a cultura lhe passa. Nesse caso, o leitor acompanha o raciocínio expositivo e dissertativo do autor, ou seja, o leitor decodifica a mensagem. Assim, o leitor tem uma compreensão global do texto, facilitando sua interpretação crítica e a possibilidade de estabelecer um diálogo com o conjunto da cultura.

A outra leitura apontada por SEVERINO (2001) é a leitura de pesquisa e/ou de documentação, a qual é solicitada à comunidade universitária. Nessa é preciso levantar e destacar pontos específicos, relacionados a tópicos de conhecimentos, necessários para se realizar a pesquisa. A leitura é direcionada a partes destacadas das fontes escritas da pesquisa. São os resultados dessa modalidade de leitura que fornecem os elementos concretos que constituem o conteúdo das fichas de documentação.

Já para CERVO & BERVIAN (1983, p. 35) a leitura denominada por SEVERINO (2001) por leitura de pesquisa e/ou de documentação é designada de leitura informativa, cuja finalidade é a coleta de dados ou informações que serão utilizados na elaboração de um trabalho cientifico ou para responder a questões especificas. Segundo os autores citados, a leitura pode ter finalidade formativa, ligada à cultura geral, às noticias e informações genéricas; de distração ou lazer e informativa, sendo esta última a modalidade que prioriza a aquisição e ampliação de conhecimentos.

E para os autores supramencionados as fases da leitura informativa ou de estudo são as seguintes:

a) Leitura de reconhecimento ou pré-leitura – a finalidade desta leitura é dar uma visão global do assunto, ao mesmo tempo em que permite ao leitor verificar a existência ou não de informações úteis para o seu objetivo especifico. Essa fase também é classificada como leitura prévia ou leitura de contato, visto que corresponde a uma leitura “por alto”, apenas para tomar contato com o texto;

b) Leitura seletiva – seu objetivo é a seleção das informações que interessam à elaboração do trabalho em perspectiva;

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c) Leitura critica ou reflexiva – exige estudo, compreensão dos significados. A reflexão realiza-se através da análise, comparação, diferenciação e julgamento das idéias contidas no texto.

d) Leitura interpretativa – mais complexa, compreende três etapas:

1. procura-se saber o que realmente o autor afirma, quais os dados e informações que oferece;

2. correlacionam-se as afirmações do autor com os problemas para os quais se está procurando uma solução;

3. julga-se o material coletado, em função do critério de verdade. Feita a análise e o julgamento procede-se à síntese, isto é, a integração racional dos dados descobertos.

Em relação à análise de textos na área metodológica há diferentes posições, no entanto procurou-se apresentar os três tipos principais de análise:

a) Análise textual – leitura que tem por objetivo uma visão global, assinalando: estilo, vocabulário, fatos, doutrinas, época, autor, ou seja, um levantamento dos elementos importantes do texto.

a) Análise temática – apreensão do conteúdo ou tema, isto é, identificação da idéia central e das secundarias, processos de raciocínio, tipos de argumentação, problemas, enfim, um esquema do pensamento do autor.

b) Análise interpretativa – demonstração dos tipos de relação entre as idéias do autor em razão do contexto cientifico e filosófico de diferentes épocas: análise crítica ou avaliação; discussão e julgamento do conteúdo do texto (GAGLIANO apud LAKATOS, 1992, p. 28).

Após essa exposição dos tipos de leitura e análise de texto vem à tona para os alunos uma indagação: mas há técnicas para ler com velocidade? É preciso considerar que, não se pode empregar a mesma técnica e a mesma velocidade para todas as modalidades de leitura. Não se lê um romance como um livro cientifico, um livro de álgebra como um manual de leitura. Sabe-se que a velocidade da leitura é um fator relativo, que tem haver com a modalidade ou finalidade, mas deve-se observar que o leitor assíduo terá cada vez mais condições de desempenhar com sucesso sua leitura. Outro fator que não pode ser ignorado é o temperamento do leitor.

As técnicas da chamada leitura dinâmica, que estiveram tão em moda há algum tempo, não se prestam para a leitura com finalidade de estudo. Podem, contudo, ser aplicadas na leitura de contato ou leitura prévia.

Em suma, concorda-se com SEVERINO (2001) para esse autor qualquer que seja a leitura ela precisa ser crítica, vigilante, cuidadosamente preparada, ou seja, é preciso inserir o texto no contexto, situar o texto nas configurações históricas, culturais e ideológicas.

Referências Bibliográficas:

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SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. revista e ampliada. São Paulo: Cortez Editora, 2001.

____________. A importância do ler e do escrever no ensino superior. In: CASTANHO, Sérgio; CASTANHO, Maria Eugênia (orgs.). Temas e textos em metodologia do ensino superior. Campinas: Papirus, 2001. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).

RESUMO

1. Orientação para sublinhar, esquematizar e resumir:

Orientamos aos alunos que utilizem duas outras técnicas, antes do resumo, quais sejam, sublinhar e esquematizar, pois sublinhar é técnica indispensável não só para elaborar esquemas e resumos, mas também para ressaltar as idéias importantes de um texto, com as finalidades de estudo, revisão ou memorização do assunto ou mesmo para utilizar em citações.

Mas o que é preciso para sublinhar? É preciso ter compreensão do assunto; ter domínio do vocabulário, identificar as idéias principais; não sublinhar parágrafos inteiros e frases inteiras, mas apenas palavras-chaves ou grupo de palavras; assinalar, à margem do texto, com uma linha vertical, os tópicos mais importantes; assinalar, à margem do texto, com um ponto de interrogação, os casos de discordâncias, as passagens obscuras, os argumentos discutíveis; ler o que foi sublinhado para ver se há sentido; reconstruir o texto, em forma de esquema e/ou resumo, tomando as palavras sublinhadas como base.

E como se deve esquematizar? É preciso lembrar que, o esquema antecede ao resumo. Logo é uma radiografia do texto, nele aparecem as palavras-chaves, sem necessidade de se apresentar frases redigidas, todavia pode se utilizar pequenas frases. Além disso, usam-se setas, linhas retas ou curvas, círculos, colchetes, chaves, símbolos diversos, prevalecendo o gosto pessoal do autor.

Característica de um esquema útil: a) Flexibilidade: o esquema é que deve adaptar-se à realidade e não esta ao esquema; b) Fidelidade ao original: esquematizar não é deturpar, mas sintetizar; c) Estrutura lógica do assunto: organiza-se pelo esquema a relação da idéia importante e seu desenvolvimento; d) Adequação ao assunto estudado: mesmo que funcionalidade; e) Utilidade de emprego: o esquema tem por objetivo auxiliar a captação do conjunto e servir para comunicar algo; f) Cunho pessoal: o esquema traduz atitudes e modo de agir de cada um – varia de pessoa para pessoa. (cf. SALOMON, 1977, p. 88 apud ANDRADE, 1999, p. 26).

Mas, então, como se faz o resumo? É preciso lembrar que, resumo é uma síntese das idéias e não das palavras do texto. Além disso, existe diferença entre resumo como trabalho didático e resumo como trabalho científico. Para se elaborar esse último tipo de resumo é necessário consultar a NBR 6028 de 1990. Agora, para resumo didático pode-se seguir as seguintes orientações: para texto curto aplica-se a técnica de sublinhar, redigindo-se o resumo pela organização das frases, baseadas nas palavras sublinhadas.

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Não se admitem acréscimos ou comentários ao texto, mas as opiniões e pontos de vista do autor (do original) devem ser respeitados. O resumo de textos mais longos ou de livros inteiros, evidentemente, não poderá ser feito parágrafo por parágrafo, ou mesmo capítulo por capítulo, a partir do que foi sublinhado.

Logo, adota-se os seguintes procedimentos: a) leitura integral do texto; b) aplicar a técnica de sublinhar, para ressaltar as idéias mais importantes e os detalhes relevantes, em cada capítulo; c) reestruturar o plano de redação do autor, valendo-se, para isto, do índice ou sumário, isto é, identificar, pelo sumário, as principais PARTES do livro; em cada parte, os CAPÍTULOS, os títulos e subtítulos. De posse desses elementos, elaborar um plano ou esquema de redação do resumo; d) tomar por base o esquema ou plano de redação, para fazer um rascunho, resumindo por capítulos ou por partes; e) concluído o rascunho, fazer uma leitura, para verificar se há possibilidade de resumir mais, ou se não houve omissão de algum elemento importante. Refazer a redação, com as alterações necessárias, e transcrever em fichas, segundo as normas de fichamentos. (Nem sempre é necessário manter na apresentação do resumo todos os títulos e subtítulos, a natureza da obra, do processo do raciocínio do autor e de sua forma de argumentação é que apontarão a necessidade de se conservar ou não a divisão do livro em partes e capítulos. Por último, lembre-se que, o resumo é uma recriação do texto, uma nova forma de redação que utiliza as idéias do original, por isso evite a transcrição de frases do original).

Referência Bibliográfica:

ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

MONOGRAFIA

O termo monografia designa um tipo especial de trabalho científico. Considera-se monografia aquele trabalho que reduz sua abordagem a um único assunto, a um único problema, com um tratamento especificado (SALOMON, 1994, p. 219)

Além disso, o trabalho monográfico ou monografia, geralmente é um estudo minucioso e/ou sua conseqüente dissertação, comunicação escrita de uma pesquisa no sentido próprio, enquanto deve possuir características de originalidade, de delimitação e problematização precisas de um tema dentro de um assunto. O trabalho monográfico deve ser desenvolvido com o rigor característico do trabalho de nível científico (LUCKESI, 1991, p. 174).

A monografia se configura como uma atividade de pesquisa científica, em função dos recursos metodológicos que exige na sua elaboração, sendo geralmente solicitada nos últimos anos dos cursos de graduação e nos cursos de pós-graduação. Esse trabalho será sempre resultante de estudo aprofundado de um tema, ou seja, de

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uma questão sobre determinado assunto, fruto de leituras, observações, críticas e reflexões.

A monografia é o resultado do estudo científico de um tema, ou de uma questão mais específica sobre determinado assunto; vai sistematizar o resultado das leituras, observações, críticas e reflexões feitas pelo educando. Lembre-se que a monografia deve ultrapassar a simples compilação da produção intelectual existente, o que exigirá rigor na coleta de dados a fim de avançar no campo científico da área em estudo.

O tempo para se fazer uma monografia deverá ser aquele que se fizer necessário para dar contar de responder a problematização que foi anunciada no projeto de pesquisa, bem como atender a finalidade a que se destina.

Por ultimo, convém ressaltar o que foi proposto por PÁDUA (1991) sobre como selecionar o tema da monografia, para essa autora “trabalhos monográficos de conclusão de curso podem ter sua temática voltada para assuntos que direcionem o educando a uma especialização, ou mesmo para preencher lacunas teóricas que eventualmente ocorreram durante o curso. Podem ainda dar continuidade às pesquisas iniciadas em outras monografias, aprofundando o conhecimento em determinado assunto, estabelecendo propostas de atuação em uma área específica ou realizando uma verificação empírica de uma proposta de trabalho que só havia sido elaborada teoricamente”.

Dessa forma, o melhor tema será sempre aquele que se constitui em desafio, que provoca motivação, algo imprescindível para se concluir trabalhos acadêmicos. Você poderá dialogar com outras pessoas, em especial profissionais da área do seu curso de graduação, assistir a filmes, ler livros e periódicos, mas lembre-se o seu interesse e a sua experiência pessoal é o principal fator.

Para o sucesso do seu trabalho monográfico sugerimos algumas orientações a seguir;

1. Estrutura definitiva do projeto de pesquisa: elaboração do plano provisório da monografia;

2. A redação final;

3. Apresentação gráfica geral do trabalho.

Lembre-se que, o trabalho monográfico inicia-se sempre por uma dúvida ou problema. Para sanar essa dificuldade o pesquisador levanta dados em fontes específicas do conhecimento. Os dados vão sendo intercalados por críticas e guiados pela relevância e preocupação que o pesquisador confere ao assunto (aos temas e sub-temas). O modo como o investigador organiza e sintetiza as variadas fontes e a seleção dos dados mais relevantes mostram sua criticidade. Da busca, da reflexão crítica resulta a monografia que deverá conter mais fatos que opiniões (cf. INÁCIO FILHO, 1994).

Considerações específicas:

Organize todo o material bibliográfico e documental; organize as referências bibliográficas, procure distinguir os tipos de fontes. Ex: livros, periódicos, documentos, hipertextos;

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Selecione outras fontes e faça uma listagem: fotos, mapas e outros.

Procure ler e documentar/registrar seus apontamentos, quando fizer anotações, não utilize somente citações, mas também comentários;

Novamente focalize o tema-problema do trabalho (dúvida, questão ou o problema);

Elabore um plano provisório da monografia, contendo os seguintes elementos: título provisório da monografia; objeto de estudo; estrutura preliminar da monografia (capítulos com os seguintes elementos: títulos, apresentação/objetivos, questões e fundamentação teórica, bibliografia), ou seja, apresente o assunto, a idéia geral da pesquisa, delimitando o tema e mostrando a sua importância,para depois poder definir a metodologia que será utilizada pela pesquisa; procedimentos metodológicos (etapas do levantamento de dados - fontes a serem utilizadas, quando for o caso - identificação dos sujeitos e instrumentos que serão aplicados; onde pretende levantar os dados) e cronograma (estabeleça previsão para elaboração de cada capítulo, momento da coleta de dados);

Após elaborar o plano que já contém a estrutura prévia da monografia, ou seja, a construção lógica do trabalho é hora de redigir o texto;

Se você está redigindo diretamente no computador, abra arquivos para cada capítulo ou parte previstos no plano provisório, se não estiver utilizando computador faça pastas separadas para cada parte ou capítulo. Cada capítulo antes de ser iniciado deve conter as questões a serem respondidas, os objetivos do capítulo, também procure listar as fontes (bibliografia) que serão utilizadas em cada capítulo. Deve-se iniciar pelos títulos mais importantes do plano e subdividir cada um segundo a lógica e o material disponível em itens e subitens, adotando uma numeração progressiva até o final do trabalho. Esta divisão servirá de base para a realização do trabalho .Este procedimento possibilita produzir, concomitantemente todos os capítulos do trabalho. Lembro que, esta estrutura prévia pode não ser a estrutura de apresentação, a forma poderá ser alterada até no momento de apresentação. Quando chegar na conclusão considere que, essa se configura como a resposta à hipótese de trabalho anunciada na introdução quando você manifestou seus pontos de vista sobre os resultados da pesquisa, sintetizando os argumentos que o levaram a desenvolver suas propostas iniciais.

Redação: Procure construir um texto com um caráter impessoal na redação, logo utilize expressões como o “presente trabalho”, “deduz-se”, “esses argumentos mostraram que”, na terceira pessoa, mas antes de optar sobre em que pessoa deve ser escrita a monografia, discuta com o seu orientador. Também, busque fazer parágrafos curtos (4 a 5 linhas), ou seja, o parágrafo é uma micro-unidade do texto (grosso modo, o parágrafo contém: introdução, desenvolvimento e conclusão). Um parágrafo pode trazer a idéia que se quer discutir no início ou no final do mesmo.. Lembre-se que, mais de uma idéia num mesmo parágrafo pode dificultar o entendimento do texto (A idéia principal é aquela mais abrangente. As secundárias aparecem explicando, exemplificando, complementando a idéia principal). Cuidados com o vocabulário eles têm uma implicação teórica (cf. INÁCIO FILHO, 1994, p. 66). Ex: cotidiano, representações etc. Todo texto acadêmico (científico) precisa constituir-se em uma unidade. Tal unidade é expressa a partir de um plano de texto. O leitor atento deve buscar encontrar o plano original traçado pelo seu

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autor, como a fundamentação teórica se manifesta, se ele segue uma coerência textual (em termos lógicos e históricos), se seus objetivos são alcançados, como isso se dá.

A passagem de um parágrafo para outro não deve ser brusca, o que pode parecer ao leitor que se mudou de assunto (ou de texto) sem aviso prévio. Há portanto, certos conectivos que amenizam essa passagem. Mas tais conectivos devem ser utilizados de forma adequada evitando-se coloca-los inadequadamente, por exemplo, usar um conectivo de adição quando o parágrafo nada acrescenta ao anterior, não sendo, pois, um, conseqüente.

Os principais conectivos, isto é, termos que produzem ligações lógicas entre parágrafos, são de: a) adição: e, mais, além disso, também, em adição, some-se a isto que...b) conclusão ou conseqüência: portanto, assim desta forma, concluindo, em resumo, então, por isso, desse modo, por outro lado, ao passo que... c) contraste ou concessão: mas, porém, entretanto, todavia, ao contrário, ao invés de, ainda que, por outro lado, ao passo que... d) espaço: ao lado de, sobre, sob, à direita, no centro, no fundo... e) exemplificação: por exemplo, isto é, como... f) reafirmação ou resumo: em outras palavras, em resumo, de fato... g) semelhança e ênfase: do mesmo modo, igualmente, dessa forma, assim.... h) tempo: assim que, em seguida, até que, quando, por fim, depois, antes que....

Utilize notas de rodapé para explicações, indicações de obras que tratam do assunto e apresentação de conceitos; as notas deverão parecer na seqüência contínua, ou seja, não se abre nova numeração a cada capítulo.

Referências Bibliográficas:

INÁCIO FILHO, Geraldo. A monografia nos cursos de graduação. 2. ed. Uberlândia: EDUFU, 1994.LUCKESI, Cipriano, et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. São Paulo: Cortez, 1991. PÁDUA, Elizabeth Matallo Marchesini. O trabalho monográfico como iniciação à pesquisa científica. In: CARVALHO, M. Cecília M. (org.). Construindo o saber. 2. ed. Campinas: Papirus, 1991SALOMON, Décio. Como fazer monografias. São Paulo: Cortez, 1994.SERAFINI, Maria Teresa. Saber estudar e aprender. Lisboa: Presença, 1991.

NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

1. A formatação de trabalhos segue as normas – NBR 14 724, de agosto de 2002; NBR 10520, de agosto de 2002; NBR 6023, de agosto de 2002 da ABNT.

2. A estrutura do trabalho deverá compreender: pré-textuais, textuais e pós-textuais, conforme consta no quadro abaixo.

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Estrutura Elemento

Pré-textuais

Textuais

Pós-textuais

Capa (obrigatório)

Folha de rosto (obrigatório)

Epígrafe (opcional)

Sumário (obrigatório)

Introdução

Desenvolvimento

Conclusão ou Considerações Finais

Referências (obrigatória)

Anexo (opcional)

3. Apresentação formal de trabalhos:

3.1 Formato:

Papel branco, folha tipo A4 [21 cm x 29,7 cm], digitados ou datilografados na cor preta, com exceção das ilustrações.

1.2. Letra:

Fonte Times New Roman;

Tamanho 12 para texto [título de capítulo e subtítulo] e tamanho menor [fonte 10 ou 11] para citações com mais de três linhas e para notas de rodapé, paginação e legenda das ilustrações e tabelas. Os títulos da capa e da folha de rosto aparecem em tamanho 14 e em negrito.A natureza, objetivos e nome do orientador do trabalho em tamanho 12;

Utilize itálico somente para palavras em língua estrangeira, não é necessário utilizar aspas.

1.3. Margem:

As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm;

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Cada parágrafo deve ter a primeira linha com recuo de 1,25 cm da margem esquerda, todo o texto deve ser justificado.

3.4. Espacejamento:

Todo o corpo do texto deve ser digitado em espaço duplo. As referências [pós-textuais] em espaço simples, mas separadas entre si por um espaço duplo;

Citações com mais de três linhas, notas de rodapé, legendas, ilustrações e tabelas, natureza do trabalho, o objetivo, nome da instituição e área de concentração devem ser digitados em espaço simples;

Entre parágrafos utilize espaçamento de 6 pt, antes e depois;

Entre o corpo do texto e citação utilize espaçamento de 6 pt, antes e depois;

Entre título e texto utilize um espaço duplo;

Entre texto e título/seção utilize um espaço duplo.

3.5. Numeração de páginas:

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas seqüencialmente, mas nem todas são numeradas. A numeração deve ser colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismo arábico, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha;

As folhas pré-textuais recebem algarismos romanos minúsculos, centralizados, na margem inferior da folha. A numeração em romano é independente da numeração em arábico, isto é, uma não deve continuar a outra;

As folhas de abertura de capítulos não devem apresentar números, embora sejam contadas e estes números apareçam no sumário. O mesmo deve ser observado em relação à página da introdução e das considerações finais;

O anexo e o apêndice devem ser numerados de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.

3.6. Divisões:

O trabalho deve aparecer divido em capítulos e seções ou somente em capítulos;

Cada novo capítulo deverá começar em uma página distinta.

3.7. Títulos:

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Título de abertura de capítulo deve ser iniciado numa nova página, precedido de seu indicativo, centralizado, digitado ou datilografado a 8 cm da borda da folha em letra maiúscula, em negrito e numerado em algarismo romano;

O subtítulo não precisa ser iniciado numa nova página, deve ter apenas a letra inicial em maiúscula, ser alinhado à esquerda, aparecer em negrito e numerado. Separe o indicativo numérico do subtítulo por um espaço;

Nem todos os títulos recebem numeração, a saber: errata, agradecimentos, listas, resumos, sumário, referências, apêndice e anexo;

Há partes sem título e sem numeração, a saber: dedicatória e epígrafe.

3.8. Citações:

Toda citação direta ou indireta deverá ser acompanhada de comentários e ter a referência identificada. Utilize, preferencialmente, a identificação no próprio corpo do texto, adotando o sistema de chamada denominado autor-data, mantenha, qualquer que seja, o sistema adotado ao longo de todo o trabalho;

Citação direta é a transcrição literal de um texto ou parte dele. Citação direta com menos de três linhas deve aparecer no corpo do texto entre aspas duplas, com a mesma fonte do parágrafo, se no trecho transcrito aparecer aspas, faça a substituição dessas por aspas simples. Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição ou título quando incluídos na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas. Ex: SEVERINO (2001, p. 14). Observe que, o nome do autor aparece apenas com a inicial em maiúscula. Em citação com menos de três linhas, a expressão apud (citado por, conforme, segundo) pode, também, ser utilizada. Ex: SEVERINO (2001 apud OLIVEIRA, 2002, p. 34);

Citação direta com mais de três linhas, deve aparecer em um parágrafo próprio, com recuo de 4 cm da margem esquerda, sem aspas, sem itálico, sem recuo no início do parágrafo, transcrita em fonte menor que o corpo do texto. No final da citação, observe a pontuação do texto original. Ex: (SEVERINO, 2001, p. 22);

Citação indireta, síntese de dados retirados de fonte consultada, sem alteração das idéias do autor. A indicação da página é opcional. Ex: (Cf. SEVERINO, 2001);

Citação indireta de diversos documentos de um mesmo autor, publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula. Ex: (SEVERINO, 1989, 1991, 2001).;

Citação indireta de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separados por ponto e vírgula, em ordem alfabética. Ex: (OLIVEIRA, 1999; SEVERINO, 2001);

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Citação em língua estrangeira deve aparecer traduzida no texto, a forma original deve ser colocada em nota de rodapé, afinal todo o trabalho deve ser escrito em único idioma. Deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses. Ex: (OLIVEIRA, 2002, v. 2, p. 223, tradução nossa);

Citação de citação deve ser utilizada apenas nos casos em que não seja possível o acesso a fonte original, indica-se o nome do autor do trecho transcrito seguido de – citado por ou apud, e o nome do autor, que transcreve o texto, ano e página. Ex: (SEVERINO, 2001 apud OLIVEIRA, 2002, p. 34);

Nas citações as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, aparecerem, da seguinte forma: supressões: [...]; interpolações, acréscimos ou comentários:[...]; ênfase ou destaque: grifo, negrito ou itálico; também, pode se utilizar às expressões: [grifo nosso] ou [grifo do autor].

3.9. Siglas:

Quando aparecem pela primeira vez no trabalho, a forma completa do nome precede a sigla, colocada entre parênteses. Ex: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

3.10. Notas de rodapé:

As notas são usadas para prestar esclarecimentos ou considerações complementares, cujas inclusões no texto prejudicariam a seqüência lógica do trabalho. A numeração é feita em algarismos arábicos, devendo ser contínua ao longo do texto. As notas devem aparecer com fonte menor, em espaço simples e sem espaço entre elas.

3.11. Ilustrações:

As ilustrações aparecem no trabalho para explicar ou complementar o texto. Podem ser tabelas, quadros e figuras em geral. Essas devem ser inseridas o mais próximo possível do texto a que se referem;

Tabelas: apresentam dados estatísticos, nunca são fechadas por linhas laterais, recebem numeração consecutiva em algarismo arábico;

Quadro: representações de tipo tabular recebem numeração consecutiva em algarismo arábico;

Figuras: consideram-se mapas, desenhos, gráficos, fotografias, fluxogramas, organogramas etc. As figuras, também, recebem numeração consecutiva em algarismo arábico;

As ilustrações (tabelas, quadros e figuras) devem ser encabeçadas pela palavra que os designa, seguida pelo número e título, por hífen, sem ponto final. Ex: Tabela 1 - População total e taxas de crescimento populacional. Municípios de fronteira internacional – Mato Grosso do Sul - 1970 a 1996.

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No final da tabela deve ser indicada a fonte. Ex: Fonte: IBGE. Censos Demográficos 1970, 1980 e 1991; Contagem Populacional 1996. Ainda, pode-se fazer uso de notas e chamadas colocadas no rodapé da ilustração, quando a matéria nela contida exigir esclarecimentos;

Quando necessário, a ABNT recomenda a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração.

3.12. Referência:

Referência é o conjunto padronizado de elementos descritivos de documentos, impressos ou registrados, em diversos tipos de suporte, permitindo sua identificação – no todo ou em parte. As referências podem ser indicadas por duas categorias de componentes: elementos essenciais e elementos complementares [número de página, número do ISBN, ISSN e dimensões];

As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto de forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples e devem ser separadas entre si por espaço duplo;

As referências devem aparecer em ordem alfabética e não devem ser numeradas.

3.13. Exemplos de referências:

Apresentamos a seguir alguns exemplos de referências com os elementos essenciais, ou melhor, apenas as mais freqüentes. Portanto, em casos não mencionados, torna-se indispensável consultar a NBR 6023 de agosto de 2002 da ABNT.

Livro com um único autor:

ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

Livro com até três autores:

TOMMASI, L.; WARDE, M. J.; HADDAD, S. O Banco Mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez, 1996.

Livro com mais de três autores:

CANDAU, V. M. et alli. Oficina pedagógica de direitos humanos. Petrópolis: Vozes, 1995.

Livro reeditado:

VALENTE, A. L. E. F. Ser negro no Brasil hoje. 13. ed. rev. e aum. São Paulo: Moderna, 1994.

Livro traduzido:

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Page 13: Redação Técnica

MÉTODOS E TÉCNICAS EM PESQUISA – REDAÇÃO TÉCNICAProfessor Antonio Carlos Santana de Souza

GRAMSCI, A. Concepção dialética da História.Tradução de Carlos Nelson Coutinho. 8. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989.

Coletânea:

LEVI, G.; SCHIMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

Capítulo de coletânea:

SILVA, F.C.T. Desenvolvimento e aprendizagem: deficiência mental sob a ótica das teorias cognitivas. In: BARUFFI, H. (Org.). Educação e conhecimento. A formação do educador. Dourados: HBedit, 2000.

Artigo de periódico (revista):

VALENTE, A. L. E. F. Proposta metodológica de combate ao racismo nas escolas. Cadernos de Pesquisa. São Paulo: Fundação Carlos Chagas, n. 93, p. 40-50, maio. 1995.

Artigo de periódico (jornal):

KURZ, Robert. A ideologia do sangue. Recalque de nexos históricos-econômicos transforma conflito em Kosovo em luta maniqueísta. Folha de S. Paulo. São Paulo, 18 abr. 1999. Caderno MAIS! p. 9.

Obra de instituições:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Referências - Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

Teses, dissertações e trabalhos de final de curso:

Tese de doutorado:

FERNANDES, M. D. E. Políticas públicas de educação: o financiamento da rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul (1991 a 1994). 2001. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2001.

Dissertação de mestrado:

BITTAR, Marisa. Estado e política educacional em Mato Grosso do Sul (1983-1986): limites de uma proposta democrática. 1992. Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 1992.

Trabalho de final de curso:

ARANDA, M. A. M. Projeto pedagógico e plano de desenvolvimento da escola: buscando a distinção. 2001. 78 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) – Campus de Dourados, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Dourados, 2001.

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Page 14: Redação Técnica

MÉTODOS E TÉCNICAS EM PESQUISA – REDAÇÃO TÉCNICAProfessor Antonio Carlos Santana de Souza

Texto em anais de eventos editados em CD-ROM:

NASCIMENTO, A. C. O índio, a diferença e a escola. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO, 1. 2001, Cianorte. Anais. Cianorte: UEM, 2001. 1 CD-ROM.

Texto em meio eletrônico:

PEREIRA, J. H.V. Currículo, identidade e diversidade étnica e nacional. In: 25 ª Reunião da ANPEd. Caxambu, 27-30 set. 2002. Disponível em: <http://www.anped.org.br>. Acesso em: 02 set. 2002.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 5

CAPÍTULO I

1. UNIVERSIDADE, PESQUISA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES ............... 6

1.1 Universidade e pesquisa: a pesquisa nos cursos de graduação ........................ 6

1.2 A pesquisa como elemento essencial na formação de professores .................. 13

CAPÍTULO II

2. A INICIAÇÃO À PESQUISA NO CURSO DE PEDAGOGIA DO CAMPUS DE DOURADOS/UFMS .............................................................................................

22

2.1 Breve histórico do Curso de Pedagogia no Campus de Dourados/UFMS ......... 22

2.2 A iniciação à pesquisa no Curso de Pedagogia ............................................... 26

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 33

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 35

ANEXOS....................................................................................................................... 39

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