recursos tecnolÓgicos como ferramenta na aÇÃo …...somente a manusear novos instrumentos...
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RECURSOS TECNOLÓGICOS COMO FERRAMENTA NA AÇÃO PEDAGÓGICA
DA QUÍMICA
Autora: 1Rute de Paula Dias Orientadora: 2Sonia Maria Nobre Gimenez
RESUMO
Este artigo tem como finalidade apresentar resultados dos estudos
fundamentados no Projeto “A química através da multimídia”, que busca aplicar
novas tecnologias no processo de ensino aprendizagem destacando a cronologia de
desenvolvimento de alguma delas. Será apresentado um resumo do Caderno
Pedagógico elaborado, no qual foi aplicada multimídia, tendo o PowerPoint como
ferramenta principal na construção de slides com conteúdos de Química que fazem
parte da grade curricular da oitava série do Ensino Fundamental às três séries do
Ensino Médio. As orientações contidas no caderno foram aplicadas em forma de
curso, através de um Evento de Extensão, no IEEL - Instituto de Educação Estadual
de Londrina, para professores da área de Ciências que, ao final de cada etapa,
avaliaram a construção do material. O artigo traz também a compilação de
resultados obtidos após um questionário que respondido por professores de
Ciências e de Química, participantes do curso, e estendido a outros professores de
diversas áreas.
PALAVRAS-CHAVE: Tecnologia, PowerPoint, Química, Multimídia.
1 Pós-Graduada em Administração Pública e Gestão Universitária, Graduada em Licenciatura Plena
de Química. Participante do Programa de Desenvolvimento Educacional do Estado do Paraná – PDE /2010.
2 Doutora em Ciências, Professora da Universidade Estadual de Londrina – UEL.
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1 INTRODUÇÃO
A utilização da multimídia, tendo o computador como principal instrumento,
permeia atualmente todas as instâncias da sociedade. O emprego de tal tecnologia
provocou um grande impacto social, sendo possível constatar sua importância no
processo eleitoral em nosso país, com a presença de urnas eletrônicas, no uso cada
vez maior de cartões eletrônicos, nos pontos eletrônicos, dentre outros exemplos.
Diante dessa crescente evolução tecnológica, o aluno que se encontra diretamente
conectado com o mundo virtual se depara, na escola, com atividades pedagógicas
distante da realidade, fatores que desmotivam um aprendizado mais significativo. A
escola avançou lentamente em direção a esta inovação, pois o professor, que foi
preparado nos bancos acadêmicos, para ser o transmissor de conhecimento, passa
a atuar como articulador, instigador, tendo o aluno como sujeito. Entrelaçada com
antigas tecnologias, a multimídia é um dos caminhos possíveis para novas
abordagens pedagógicas, criando novos ambientes de aprendizagem afinados com
as expectativas do aluno. “O maravilhoso na nova tecnologia digital é que temos
mais opções, embora também tenhamos de fazer mais escolhas” (VRAKKING, BEM.
2008, p.62).
De acordo com o PPP – Projeto Político Pedagógico do IEEL (2010), grande
parte do corpo docente é composto por professores com pós-graduação, com mais
de vinte anos de atuação e que, embora queiram inovar em tecnologias dentro de
sala, sentem-se inseguros e mal assessorados. Apresentamos aqui algumas
dificuldades do professor e da escola nessa inserção na era digital bem como um
referencial teórico que comprova a necessidade de mudanças que vão desde o
preparo do professor, estendendo-se aos equipamentos ofertados no ambiente
escolar, e à responsabilidade governamental em agilizar todo esse processo. Diante
da realidade apresentada, este artigo relata ainda a elaboração de um Caderno
Pedagógico que visa contribuir com o professor, apresentando uma opção de
trabalho diferenciado, tendo sempre como ponto de partida, o princípio teórico–
metodológico da proposta curricular da instituição, podendo estas ser reavaliadas
pelos docentes a qualquer momento, inseridas parcial ou integralmente em seu
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plano de trabalho. O Caderno consiste em apresentar nove aulas modelo com a
utilização de ferramentas tecnológicas inseridas no computador. Além de apresentar
as etapas de elaboração de cada slide, foram utilizadas reportagens atuais
vinculadas à área de ciências para discussão online. O material elaborado foi
apresentado para professores da rede estadual através do GTR e para docentes do
IEEL através de um Evento de Extensão, sendo a Universidade Estadual de
Londrina a responsável pela certificação. Também é objetivo desse artigo analisar e
discutir o questionário respondido em dois momentos, antes de iniciar o Evento de
Extensão, aplicado a dezenove professores da escola local, independente da
disciplina ministrada, e a sete professores que participaram do evento. Esse
questionário visa detectar as dificuldades e facilidades enfrentadas pelos
professores no uso de novas tecnologias, bem como a metodologia utilizada na
aplicação das mesmas. Em outro momento, um segundo questionário respondido
somente pelos participantes do evento tem a intenção de avaliar os slides
apresentados e receber sugestões para um trabalho mais bem elaborado. Além de
demonstrar as etapas de elaboração de cada slide, foram utilizadas reportagens
atuais vinculadas à área de Ciências para discussões online.
O processo ensino aprendizagem exige uma prática contextualizada com
encaminhamento metodológico onde há entrelaçamento de ideias, opiniões,
pesquisas e conhecimentos que formem alunos críticos e emancipados, mas
também éticos e morais.
Os educadores precisam, diante desse novo apelo por mudanças, clarificar os propósitos que definem a intencionalidade e a dimensão das transformações que necessariamente deverão ocorrer na escola, a fim de que não as restrinjam a políticas de legitimação de programas oficiais, ou meras inovações metodológicas que atingem apenas o âmbito da sala de aula sem preocupação com o inevitável comprometimento de qualquer
prática pedagógica com um projeto político. (SANTIAGO, 2000, p. 162)
1.1 Referencial teórico
A proposta apresentada é um desafio à mudança e, concordando com Sobral (2002,
p.88), “reconhecer que mudar é um fator de tensão e conviver com isso significa
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aceitar e enfrentar algo que desafia você a evoluir, a avançar” atravessar os
obstáculos que se interpõem entre o desejo e a concretização de um trabalho
educativo, para não ouvir frases como a de Oliveira, “O maior entrave na educação
na utilização das tecnologias são os professores” (JORNAL DE LONDRINA, 2012,
p.8).
Com o avanço tecnológico, muitos questionamentos são feitos quanto à atual
função do professor.
Têm sido frequentes afirmações de que a profissão de professor está fora de moda, de que ela perdeu seu lugar numa sociedade repleta de meios de comunicação e informação. Estes seriam muito mais eficientes do que outros agentes educativos para garantir o acesso ao conhecimento e a inserção do indivíduo na sociedade [...] A instalação de computadores e de outros meios tecnológicos nas escolas substituirá o professor? (LIBÂNEO 2000, p. 6).
As novas tecnologias vieram assessorar o professor, que se permite avançar
na construção de um novo pensar na educação.
A tecnologia é uma ferramenta pedagógica, assim como o quadro-negro e o livro didático. Talvez mais poderosa, mas ainda assim apenas uma ferramenta, que trará resultados se for usada por um professor preparado em proposta que faça sentido pedagógico. O melhor software em educação continua sendo, disparado, o cérebro de um bom professor. (IOSCHPE, 2012, p.100).
O professor não precisa temer as novas tecnologias da multimídia, em que
todos deveriam estar inseridos pela necessidade profissional de interagir com tal
contexto. ”A formação do professor precisa, ainda, ser encarada como um processo
permanente, integrado ao seu dia-a-dia na sala de aula.” (SILVA, [199-], p. 34).
Neste novo tempo em que o professor passa a ser o orientador da
aprendizagem, faz-se necessário capacitá-lo desde sua formação acadêmica, não
somente a manusear novos instrumentos tecnológicos, mas como aproveitar seus
recursos repensando novas metodologias, atingindo objetivos pedagógicos claros,
atendendo assim às necessidades atuais.
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[...] educar em uma sociedade da informação significa muito mais que treinar as pessoas para o uso das tecnologias de informação e comunicação: trata-se de investir na criação de competências suficientemente amplas que lhes permitam ter uma atuação efetiva na produção de bens e serviços, tomar decisões fundamentadas no conhecimento, operar com fluência os novos meios e ferramentas em seu trabalho, bem como aplicar criativamente as novas mídias, seja em usos simples e rotineiros, seja em aplicações mais sofisticadas. (BRASIL, 2000, p.45).
Ainda sobre a formação dos docentes,
Eu creio que o fenômeno atual das TIC (Tecnologia da Informação e da Comunicação) incorporadas ao processo de educação tenha acontecido “de fora para dentro”, ou seja, seguiu por outros caminhos educativos que não os tradicionais do sistema escolar. [...] essas tecnologias ainda não se encontram incorporadas ao processo de formação inicial dos professores. (LA HERAS, 2010, p. 8-10).
Atualmente, a grande maioria dos alunos chega à escola pronta para agregar
conhecimento científico ao tecnológico anteriormente adquirido. Em contrapartida,
alguns docentes com mais tempo de magistério fazem o caminho inverso.
Os professores percebem que precisam mudar, mas não sabem bem como
fazê-lo e não estão preparados para experimentar com segurança. (MORAN, 2008)
No entanto, há muitos que pensam na tecnologia da informação como uma
ameaça aos seus valores já adquiridos, estão presos na estrutura acadêmica
constituída há dois séculos.
Sócrates, diante da utilização da escrita [...] considerava que: "se os homens aprendem a escrita, o esquecimento será implantado em suas almas. Deixarão de exercitar a memória porque confiarão no que está escrito, dando a palavra a palavras que não podem falar em sua própria defesa ou apresentar a verdade de forma adequada." (SANCHO, 1998, p.43)
O professor sente-se retirado de sua função de ensinar, já que o aluno tem
acesso às informações através da internet.
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A digitalização empurra à sua frente ciclones perigosos, e põe em cena uma terrível inversão de papéis, em que o mestre vê arrancado de si a tocha do conhecimento, para ser relegado, na melhor das hipóteses, ao papel subalterno e intelectualmente degradante de auxiliar de máquinas potentes. (LOING, 1998, p.40).
É importante que o professor tenha consciência de que neste novo tempo,
além de educador, é também um aprendiz e agente da mudança, fazendo o recorte
e seleção do conteúdo, não de forma aleatória, mas possibilitando a construção do
aprendizado pelo educando, não se distanciando de uma boa base teórica,
valorizando assim sua presença em sala de aula. E cabe à escola dar apoio e
condições necessárias para o desenvolvimento deste novo pensar em educação.
De acordo com os dados informados por MARTINS (2009), em 2003 a Secretaria de
Educação criou o Portal Dia a Dia, com materiais apropriados para alunos,
professores e comunidade escolar. Foram adquiridos para os laboratórios de
informática 44 mil computadores com acesso a internet para 2,1 mil escolas,
instaladas no início de 2008 TV Multimídia nas salas de aula com saída para pen
drive, dando oportunidade para o professor trabalhar de maneira diferenciada. Ainda
de acordo com MARTINS (2009), o estado do Paraná conta com 270 assessores
técnicos e pedagógicos para visitar as escolas e orientar os professores no uso das
novas tecnologias.
Com infraestrutura e apoio ao professor, na grande maioria das vezes, a integração da tecnologia ao cotidiano escolar ocorre de maneira agradável, motivando todos os envolvidos e gerando resultados de aprendizagem (FADEL E LEMKE, 2006 Apud VON STAA, 2008, p.43).
É necessário lançar-se ao novo, impor-se a desafios, criar
oportunidades de construção de conhecimentos vários, permitindo ao aluno
desvendar e compreender melhor o mundo globalizado no qual ele vive.
Na era da interatividade, insistir na didática do transmissor-receptor é inútil. [...] A chamada sociedade do conhecimento dispõe de recursos que vão muito além do giz, das transparências e do livro didático. E o professor que não domina esses recursos é ultrapassado pelos próprios alunos: já entra em sala sabendo menos do que eles. (RAMAL E BUFFARA, 2008, p.24).
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Muitos professores sentem a urgente necessidade de mudança, e vão além,
fazendo do seu tempo de descanso, um momento de pesquisa, de planejamento de
uma aula que desperte o interesse do aluno. O papel do professor nesta
transformação é essencial, mas não pode ser único.
A evolução concreta do ensino brasileiro depende da modernização das escolas, da disponibilização de equipamentos e redes para os estudantes, bem como de uma excelente qualificação dos professores, para que possam ir muito além do nível de usuário comum, passando a planejar, gerenciar e avaliar com precisão os processos de formação que envolve
[sic] novos ambientes de aprendizagem. (RAMAL E BUFFARA, 2008, p.27).
O professor deverá planejar estratégias visando à produção do conhecimento,
para que não utilize a ferramenta tecnológica de maneira equivocada, transferindo o
quadro para a tela do computador.
Também não se pode ter uma perspectiva extremista em relação às novas
tecnologias. Existe a necessidade de avançar com cautela. O Jornal Nacional
(07/04/2012) relata que:
No Vaticano, o Papa Bento XVI disse que o homem não deve se deixar cegar pelos avanços da tecnologia. [...] elogiou os progressos da ciência, mas afirmou que sem a preservação dos valores morais a luz da tecnologia pode ser maléfica, porque ofusca a presença de Deus na visão dos homens.
Ter um ponto de equilíbrio é fundamental. “Nunca fui ingênuo apreciador da
tecnologia: não a divinizo, de um lado, nem a diabolizo, de outro. Por isso, sempre
estive em paz para lidar com ela.” (FREIRE, 1996, p.97).
A assessibilidade e o domínio que o aluno possui com novas tecnologias, não
pode induzir o professor a utilizá-la de forma exclusiva, renegando todo aporte
concebido durante sua caminhada como educador.
Nesse contexto foi elaborado um caderno pedagógico com objetivo de auxiliar
alguns docentes no preparo de material didático diferenciado envolvendo opções de
multimídia.
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1.2 PROBLEMAS ENFRENTADOS PELO PROFESSOR E A ESCOLA
Depois da revolução industrial, a tecnologia avançou tanto na velocidade
quanto na potência, agregando em pequenos aparelhos diversas funções, sendo o
computador o guia mestre, presente em todos os lugares, inclusive nas escolas.
Essa evolução tornou-se um desafio, tanto para o professor, quanto para a
escola, pelos motivos descritos a seguir:
O desconhecimento da tecnologia e sua aplicabilidade nos equipamentos
disponibilizados;
A dificuldade de alguns docentes em aceitar a nova forma de trabalho, a quebra de
paradigmas;
O sucateamento de computadores, TVs e controles remotos por falta de assistência
técnica e aumento de capacidade funcional;
A demora no processamento de dados nos laboratórios quando o contingente de
usuários é grande.
É possível ilustrar a cronologia dessa evolução com exemplos de
aparelhos ou ferramentas antigas e mesmo os novos que ainda não são utilizados
rotineiramente em sala de aula como recurso pedagógico, os quais serão
apresentados no quadro:
Quadro 1. Alguns avanços tecnológicos no decorrer dos séculos.
Antes do século XX Século XX Após século XX
Tecnologia Ano Tecnologia Ano Tecnologia Ano
Ábaco FONSECA (1999, p.16).
3000 a.C
Máquina fotográfica Polaroid História dos Grandes Inventos (1983, p. 344).
1909 Pen drive Isto é (dez. 2010).
2000
Relógio de cálculo RANGEL (1999, p.17).
1623
Long – Play História dos Grandes Inventos (1983, p. 358).
1931
iPod Veja (dez. 2006, p. 38-41).
2001
Retroprojetor O Saber em Cores ([S.D.], p.65).
1645 Impressora Veja (mar.1993, p.3).
1938 TV interativa (digital) Galileu (jul.2001, p. 75.).
2001
Calculadora de passo RANGEL (1999, p.17).
1672
Fotocopiadora História dos Grandes Inventos (1983, p. 335).
1938 Blu-ray Disc (Brasil) Veja (abr. 2005, p. 131).
2006
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Cont. Alguns avanços tecnológicos no decorrer dos séculos.
Antes do século XX Século XX Após século XX
Tecnologia Ano Tecnologia Ano Tecnologia Ano Impressora a vapor História dos Grandes Inventos (1983, p.190).
1810 Mark 1 – Primeiro computador Enciclopédia Mirador (1995, p. 2683)
1943 iPhone Época ( jan. 2011, p. 71).
2007
Máquina fotográfica Revista Estudos Históricos (jul./dez. 2004, p. 52).
1826 Computador mainframe RANGEL (1999, p. 22).
1945
Kindle
Veja (out. 2009, p. 110).
2007
Máquina Analítica História dos Grandes Inventos (1983, p. 98).
1830 Rádio de pilha portátil Época (jun.2008, p. 120).
1955
Portal Dia a Dia-TV multimídia. Carta na Escola (ago. 2009, p.13).
2003
Máquina de escrever ASIMOV (1974, fascículo 27).
1866 Modem RANGEL (1999, p. 113, 241).
1960 TV LED Veja (18 nov. 2009, p. 168).
2009
Telefone Veja. (25 jun.1969, p.30).
1875 Máquina de escrever elétrica História dos Grandes Inventos (1983, p.204).
1964 Keyboard PC Superinteressante (out. 2009, p. 110).
2009
Microfone História dos Grandes Inventos (1983, p.218).
1876 Vídeo cassete portátil Galileu (jul.2001, p.74.).
1967-1969
iPad – Tablet Veja (29 dez.2010, p.220).
2010
Mimeógrafo http://www.revistaupiicsa.20m.com/Emilia/RevSepDic03/Fernando1.pdf
1887 Scanner INFO Exame (jan. 2010, p. 108).
1973
iPad 2 Época (abr. 2011, p. 56 – 63 e 68-69).
2011
Rádio Época (30 jun. 2008, p.120).
1887 Telefone Celular Veja (dez. 2010, p.9).
1973
Filmadora Época (30 jun. 2008, p.120).
1889
CD Veja. (nov. 2005, p.77).
1978
Televisão Nova Escola (jan/fev 2006, p.44).
1897 - 1927
Notebook Veja (mai.1993, p.68 -75).
1982
Gravador História dos Grandes Inventos (1983, p.173).
1898 CD – ROM EURO DATA ([20-?], p. 55 – 59).
1985
Telégrafo sem fio ROMANO ([S.D.], p.33).
1900 iMac Época (jan. 2011, p.71).
1984
Lousa digital Pátio (nov. 2007/jan 2008, p. 25).
1991
DVD Veja ( maio 2009, p. 127).
1996
Net Book Info Exame (jul. 2009, p. 35).
1999
*equipamentos atualmente disponíveis no ambiente escolar.
** equipamentos substituídos na maioria das escolas pelas impressoras e
fotocopiadoras.
***equipamentos que podem ser acoplados aos computadores.
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É efetivamente no século XXI que a informatização chega às escolas, com
alunos nascidos na era digital, capazes de acompanhar o ritmo da evolução
enquanto muitos professores (a grande maioria) são advindos de uma educação
tradicional que acompanhou lentamente essa evolução. Para Salman Khan,
WEINBERG (20012, p.65) “na área do ensino[...] há muita gente que prefere se
guiar pelas próprias ideologias a render-se às evidências e à razão.”
Para atuar com as novas tecnologias no ensino aprendizagem
promovendo mudanças efetivas, é necessário pensar e agir de modo crítico, sair da
zona de conforto e adquirir novas habilidades.
2. Caderno Pedagógico
2.1 Apresentação
Esse material pedagógico propõe a utilização do PowerPoint como ferramenta
de trabalho em sala de aula, reunindo informações atualizadas e contextualizadas
da matéria apresentada, resgatando assim a Química do cotidiano e a
interdisciplinaridade.
No intuito de atingir uma clientela de nova geração, esse trabalho possibilita
uma participação online na construção do conhecimento, não desprezando,
entretanto, o livro didático como fundamentação teórica e parâmetro para pesquisas
virtuais.
É de fundamental importância a participação de todos na construção desse
novo tempo, não apenas possibilitando acesso ao computador. Para Weston (2011,
p.87), “está bem claro que não é o acesso que assegura os resultados, mas as
práticas das quais as tecnologias fazem parte [...] a tecnologia serve como
mediadora”.
O professor pode socializar o trabalho com seus pares, trocando informações,
conhecimentos, esclarecendo dúvidas, adequando-se assim à realidade.
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O Caderno Pedagógico proposto é constituído por nove unidades didáticas,
sendo produzidos slides de cada unidade, devidamente convertidos, para utilização
na TV pen drive e gravados em DVD.
Todas as unidades seguem a formatação descrita a seguir.
a) Conteúdo estruturante;
b) Tema: Conteúdo básico;
c) Título: Apresenta o problema a ser trabalhado;
d) Objetivo: O que se deseja atingir com o conteúdo apresentado;
e) Interdisciplinaridade: Vinculação de disciplinas ao tema proposto;
f) Texto gerador: Abrange conteúdo para a construção dos slides;
g) Manchete da Química: Uso de uma notícia atual associada ao conteúdo
apresentado, retirado de revistas, jornais ou sites devidamente referenciados;
h) Você sabia: Uma curiosidade ou informação referente ao tema apresentado,
retirado de revistas, jornais ou sites devidamente referenciados;
i) Conclusão: Considerações finais do tema apresentado;
j) Sugestões de Vídeos: Site(s) de filme(s) relacionado(s) ao tema estudado;
k) Sugestões de Atividades: Atividades relacionadas ao tema, as quais podem
ser desenvolvidas em grupo ou individualmente, algumas em sala, outras
como forma de pesquisa, relatos, compilação, teatro utilizando ferramentas
variadas de multimídia como chats, listas de discussão e outras, além de
experimentos de laboratório.
l) Dicas: Algumas dicas ao professor na aplicação da atividade ou da utilização
de ferramentas de multimídia; orientações a serem seguidas quanto ao
manuseio de produtos perigosos.
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2.2 Figura 01. Organograma do Caderno Pedagógico
2.3 Objetivos
O Caderno Pedagógico teve como objetivo:
• Instrumentalizar o professor para um trabalho dinâmico, mesclando aulas
presenciais com atividades a distância;
• Articular através da multimídia o ensino de alguns conteúdos de Química,
desenvolvendo também a interdisciplinaridade;
• Utilizar as ferramentas disponíveis no Portal Dia a Dia na aula modelo com
professores;
• Integrar ferramentas químicas e tecnológicas por uma aprendizagem
colaborativa e significativa.
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2.4 Implementação
O Caderno Pedagógico foi apresentado aos professores que participaram do
GTR – Grupo de Trabalho em Rede que desenvolveram as atividades on line e aos
do estabelecimento de ensino em forma do Evento de Extensão, presencial –
Formação Continuada – “A Química através da multimídia”, totalizando 50 horas, em
parceria com a Universidade Estadual de Londrina.
2.5 Estratégias de ação
O evento de extensão ocorreu entre 03 de setembro a 22 de novembro de
2011, obedecendo à seguinte ordem:
1. Entrega, para preenchimento imediato, do questionário 01 aos
professores inseridos no projeto;
2. Recolhimento do questionário, para análise dos dados;
3. Apresentação do projeto aos professores, fundamentado na proposta
de inserção;
4. Apresentação dos slides no PowerPoint;
5. Discussão sobre as ferramentas utilizadas para montagem dos slides;
6. Discussão sobre as dificuldades apresentadas na utilização de
multimídias em sala;
7. Utilização de ferramentas de multimídia no laboratório de informática
do estabelecimento;
8. Avaliação do desenvolvimento do material através do questionário 02
para os professores envolvidos.
Os questionários 01 e 02 aplicados estão demonstrados nos quadros 2 e 3 a
seguir.
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Quadro 2
Com o objetivo de delinear o perfil dos professores atuantes no IEEL, foi aplicado o questionário 01 como primeira intervenção proposta no Caderno Pedagógico, em agosto de 2011, tanto aos participantes do Curso de extensão como a outros professores de disciplinas aleatórias.
1) Há quanto tempo você atua em sala de aula? (a) 1 a 5 anos (b) 6 a 10 anos (c) 11 a 15 anos (d) Mais de 16 anos
2) Quantas vezes você utilizou recursos de multimídia para ministrar aulas, no ano de 2010? (a) Menos que 5 (b) Entre 5 a 10 (c) Entre 11 a 15 (d) Mais que 16 (e) Não utilizou
3) Quais as dificuldades encontradas por você na utilização de multimídia em sala? (a) Desconhecimento dos equipamentos (b) Tempo para preparo (c) Tempo insuficiente em sala (d) Sem dificuldades
4) Das tecnologias citadas, qual (quais) você já utilizou como recurso pedagógico na escola?
(a) TV pendrive (b) Sala de informática (computadores) (c) Data show (projetor de vídeo) (d) Retroprojetor (e) N.d.a
5) Quando você pede um trabalho de pesquisa para seu aluno:
(a) o orienta quais sites pesquisarem (b) não orienta, deixando-o livre para escolher.
6) Como você avalia se o aluno adquiriu conhecimento ao fazer um trabalho com recursos da internet?
7) Qual é a sua posição em relação à utilização de multimídia como ferramenta pedagógica?
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Quadro 3
Questionário 02, aplicado aos professores participantes do Curso de Extensão, de setembro a
novembro de 2011, ao final de cada unidade apresentada, para avaliação do material exposto.
1) Quanto ao conteúdo do texto gerador:
(a) está adequado ao conteúdo dos slides
(b) não está adequado ao conteúdo dos slides
Resposta pessoal: Justifique
2) Quanto a duração do vídeo:
(a) muito longo
(b) muito curto
(c) tempo adequado
3) Quanto ao conteúdo do vídeo:
(a) está adequado ao conteúdo dos slides
(b) não está adequado ao conteúdo dos slides
Resposta pessoal: Justifique
4) Quanto à formatação dos slides:
(a) boa
(b) ruim
(c) razoável
Resposta pessoal: Justifique e escreva se o material chegou desconfigurado.
5) Quanto à interdisciplinaridade:
(a) está adequada
(b) não está adequada
Resposta pessoal: Justifique
6) Quanto à utilização das ferramentas de multimídia na construção dos slides:
(a) é satisfatória
(b) poderia utilizar mais recursos disponíveis.
Resposta pessoal: Justifique
7) Escreva sua opinião a respeito desta unidade.
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2.5 Apresentação do material didático.
Na implementação ocorrida na escola, apresentou-se todo o material utilizado
na construção dos slides como:
Filmadora
Gravador
Impressora
Livros didáticos
Máquina fotográfica digital
Retroprojetor
Revistas
Scanner
Todo processo de montagem dos slides foi apresentado ao professor inclusive
a utilização da internet para:
1) Redimensionar imagens WWW.picresize.com.br;
2) Receber e enviar trabalhos para pequenos ou grandes grupos de alunos e/ou
participar da discussão de um tema on line. http://groups.google.com/ ;
3) Utilizar recursos ofertados no http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/ como
simuladores, trechos de filmes, imagens e outros;
4) Montar histórias em quadrinhos utilizando o http://www.pixton.com/br/;
5) Converter vídeos no http://zamzar.com/ para utilização na TV pendrive;
6) Pesquisar conteúdos disciplinares na internet, buscando sites confiáveis
como: WWW.dominiopublico.gov.br, http://www.educacao.pr.gov.br/, entre
outros;
7) Pesquisar no http://www.youtube.com/ filmes e trilhas sonoras.
Além dos recursos ofertados pela internet, foram também utilizadas algumas
ferramentas disponíveis no programa Windows 7, como:
Internet Explorer – acesso a internet;
Microsoft Office Picture manager – alteração de imagens;
Microsoft Office PowerPoint 2007– criação de slides;
Microsoft Office Word 2007 – digitação de texto;
Paint – alteração de imagens;
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Photoscape – alteração de imagem (photo shop);
Windows Media Player – gravação e verificação de vídeos em arquivos.
3. Algumas considerações
Embora os laboratórios de informática das escolas estaduais do Paraná tenham
instalado em seus computadores o programa LINUX, esse trabalho de criação de
slides foi elaborado no PowerPoint, ferramenta do Windows sob as seguintes
justificativas.
O professor está familiarizado com os programas do Windows, que possui em
sua casa, uma vez que suas horas atividades são insuficientes para produção
de aulas diferenciadas.
Muitas vezes o laboratório está indisponível no horário livre do professor.
Muitas escolas possuem data show e notebooks dando ao professor maior
opção para utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs.
Há inúmeros sites que possibilitam a conversão de slides para serem
utilizados na TV Pendrive.
Slides em PowerPoint, quando não salvos em Portable Document Format -
PDF poderão ser alterados conforme a necessidade do professor, em sua
residência.
Os slides podem ser utilizados como se apresentam, mas sua maior
finalidade é servir de modelo a fim de que o professor possa personalizá-los
de acordo com seus próprios critérios e necessidades.
4. Resultados Obtidos
Os gráficos com número 1(um) são resultados obtidos de entrevista, (quadro
2), com 19 professores, de diversas disciplinas, do IEEL em agosto de 2011. Os
18
gráficos com número 2(dois) são os resultados da pesquisa, realizada na mesma
data, com os 6 professores de Ciências e Química que concluíram o curso.
4. 1 Gráficos
1 2
Gráficos 1 e 2: Quanto tempo o professor atua em sala de aula.
4.2 Gráficos
1 2
Gráficos 1 e 2: Quantas vezes o professor utilizou recursos multimídia para ministrar aulas no ano de 2010.
32%
26% 16%
26% 1 a 5 anos
6 a 10 anos
11 a 15 anos
mais de 16 anos
16%
17%
67%
6 a 10 anos
11 a 15 anos
mais de 16 anos
26%
26% 16%
32% menos que 5
entre 5 a 10
entre 11 a 15
mais que 16
33%
17% 33%
17% menos que 5
entre 5 a 10
entre 11 a 15
mais que 16
19
4.3 Gráficos
1 2
Gráficos 1 e 2: Dificuldades encontradas pelos professores na utilização de multimídia em sala.
4.4 Gráficos
1 2
Gráficos 1 e 2: Tecnologias utilizadas como recurso pedagógico.
4.5 Gráficos
1 2
Gráficos 1 e 2: Atitude do professor quando solicita uma pesquisa on line, quanto ao site a pesquisar.
16%
37% 37%
10%
Desconhece equipamento
Tempo insuficiente
Tempo para preparo
Sem dificuldades
14%
29%
57%
Desconhece equipamento
Tempo insuficiente em sala
Tempo para preparo
0 5 10 15 20
TV Pendrive
Lab. Informática
Data Show
Retroprojetor
Nenhuma
TOTAL PROF
18
5
9
4
0
19
nº Prof
0 2 4 6 8
TV Pendrive
Lab. Informática
Data Show
Retroprojetor
Nenhuma
TOTAL PROF
6
3
1
3
0
7
nº Prof
42%
53%
5% orienta
não orienta
às vezes
43%
43%
14%
orienta
não orienta
às vezes
20
Quando questionados sobre a forma utilizada para avaliar a aquisição de
conhecimento do aluno, ao fazer um trabalho com recursos da internet, os
professores escreveram que avaliam através:
das pesquisas apresentadas em sala de aula;
de avaliação oral;
de avaliação escrita;
de observação da estética;
do conteúdo elaborado dentro do tema solicitado;
da coerência e conhecimento do assunto;
da capacidade de sintetizar o assunto CRTL C e CRTL V;
do trabalho manuscrito;
de trabalho em forma de questionário;
da socialização da pesquisa num breve relato para toda a sala;
de atividades que busquem o cruzamento das informações e reflexões
críticas;
de comentários críticos;
da leitura do trabalho e debates em sala;
da conclusão pessoal apresentada no final do trabalho.
Quando questionados quanto a sua posição em relação à utilização da
multimídia como ferramenta pedagógica, o professor diz que:
Acredita ser muito importante o uso de todos os recursos disponíveis na
escola, para o desenvolvimento dos conteúdos com maior participação,
aprendizado e interesse dos alunos em sala de aula;
No caso de pesquisa pelos alunos deve-se sempre contar com a orientação
do professor;
Minimiza o problema de indisciplina, melhorando as condições de trabalho do
professor;
É um meio alternativo de ensino para atingir o seu objetivo principal, a
aprendizagem do aluno;
É um facilitador do aprendizado;
É um auxílio e complemento do conteúdo dado em sala;
Nem sempre consegue atingir os objetivos;
É indispensável na realidade em que vivemos, pois o aluno já chega na
21
escola com muitas informações;
É um avanço, mas que não fique só na perspectiva do trabalho visual, sem
foco para a aprendizagem;
É bom no preparo de aulas mais atraentes e educativas para o educando;
Ainda precisa ser melhorado;
É recurso pedagógico que auxilia no ensino aprendizagem;
É boa como ferramenta e não um novo método de ensino;
É um método diferenciado mais difícil de utilizar, pela falta de tempo de
preparo, conhecimento dos equipamentos e a falta dos mesmos;
Ajuda bastante na ilustração de debates e exemplos;
Promove o desenvolvimento cognitivo do aluno com o aumento de
informação;
É ótima quando há interesse dos alunos;
Possibilita um ensino mais contextualizado e dinâmico;
Contribui imensamente quando realmente conectado com o tema tratado.
A demanda é muito grande, devido a fácil acessibilidade dos alunos com o
uso da mesma.
Observou-se pelos gráficos 4.1 e 4.2 que nas disciplinas de Ciências e
Química, a maioria (94%) dos professores leciona há mais de 11 anos e que utilizam
menos vezes recursos tecnológicos em sala.
A TV pendrive é a ferramenta mais utilizada entre os professores, por não
depender do deslocamento do aluno, e pela disponibilidade de um técnico no
laboratório de informática para conversão de material, embora seja importante o
professor aprender (alguns já o fazem) tal técnica.
Entre os professores pesquisados, inclusive os que participaram do GTR,
houve um consenso quanto à escassez de tempo que o professor dispõe para
montar e apresentar aulas em Power Point ou outra ferramenta de multimídia,
embora alguns superando as dificuldades propõem-se a trabalhar de maneira
diferenciada, utilizando os recursos ofertados pelo estado e pela escola onde atuam.
Outro fator verificado é que grande parte dos professores não orientam seus
alunos para realizarem pesquisas on line. A orientação do professor é fundamental
para a construção do conhecimento.
22
Como citado anteriormente, no final de cada unidade pedagógica foi aplicado
um questionário (quadro 3) e verificou-se pelos resultados obtidos, a aprovação de
100% dos professores que fizeram o curso, quanto ao preparo dos slides no que se
refere:
1. ao tema do texto gerador;
2. à duração do vídeo apresentado;
3. ao conteúdo do vídeo apresentado;
4. à formatação dos slides;
5. à interdisciplinaridade associada ao tema.
Depois da apresentação dos slides no curso, os mesmos foram enviados on
line via e-mail, salvos como Documentos do Word, para os professores avaliarem a
recepção dos mesmos e apenas 12 % receberam sem alteração de formatação,
comprovando assim a necessidade de utilizar o PDF para a não desconfiguração do
documento a ser enviado.
Quanto à utilização das ferramentas de multimídia na construção dos slides,
86% avaliaram como satisfatórias e 14 % sugeriram utilização de mais recursos.
5 Conclusão
Alguns professores sofrem impacto ao encarar a realidade do avanço
tecnológico pela rapidez com que ocorrem as transformações. A escola do passado
não pode ser vivenciada nos tempos atuais e não pode se perpetuar em meio às
mudanças que ocorreram no mundo moderno.
Os resultados apresentados nos questionários respondidos antes e durante a
aplicação do material didático mostrou que este pode ser o início do envolvimento
tecnológico para alguns, ou uma alternativa a mais para aqueles que já dominam o
computador e os recursos de multimídia.
Os professores envolvidos nesse trabalho demonstraram não somente
dúvidas, mas também esperanças por uma educação que tenha como referencial
um ensino pautado no conhecimento fomentado com um bom e estruturado aporte
tecnológico e na capacitação continuada dos docentes.
23
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