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 Resoluções do Conselho Federal de Farmácia 327 RESOLUÇÃO Nº 160 DE 23 DE ABRIL DE 1982 Ementa: Dispõe sobre o exercício da Prossão Farmacêutica.  O CONSELHO FEDERAL DE F ARMÁCIA, no uso das atribuições que lhe confe- rem as alíneas “g”, “l” e “m”, do artigo 6º, da Lei nº 3.820, de 11 de novembro de 1960, e  CONSIDERANDO que as atribuições que cabem ao prossional farmacêutico - caram explicitadas pelo Decreto 85.878, de 07-04.81, o qual rearmou a competência do Conselho Federal de Farmácia para interpretar e executar a lei;  CONSIDERANDO que o privilégio de atividades prossionais é norma de exce - ção à liberdade de trabalho, assegurada no § 2º do artigo 153 da Carta Magna, sendo admitido na defesa da c oletividade;  CONSIDERANDO que nos termos do artigo 53 da Lei 6.360, de 23.09.76, de V i - gilância Sanitária, às empresas que exercem as atividades nela referidas são obrigadas a manter responsáveis técnicos legalmente habilitados, qualitativa e quantitativamente,  para cobertura das diversas espécies de produção;  CONSIDERANDO que a omissão do prossional no assessoramento dos serviços a seu cargo é falta grave, lesiva à saúde pública e ao conceito da Prossão,  RESOLVE  Art. 1º - O título de farmacêutico, em qualquer de suas modalidades, para todos os efeitos de direito, é exclusivo do prossional de nível superior, graduado em estabeleci - mento de ensino de ciências farmacêuticas.  Art. 2º - O exercício de atividades farmacêuticas denidas no Decreto nº 85.878, de 07-04.81, só será autorizado mediante prova de habilitação legal, a ser feita pela car - teira de identidade prossional.  Art. 3º - Deverá constar da carteira de identidade expedida a modalidade em que é titulado o seu detentor, para denir o limite de sua competência prossional.  Art. 4º - Nenhum prossional poderá exercer atribuições diferentes daquelas para as quais se capacitou.  Art. 5º - Fica assegurado aos inscritos nos CRFs o direito ao exercício das atribui - ções resultantes de sua formação curricular, respeitadas as modalidades prossionais existentes à época da diplomação.  Art. 6º - A responsabi lidade técnicas assumida é indelegável e obriga o prossional à participação efetiva nos trabalhos a seu cargo.  Parágrafo único. Considera-se falta grave, sujeitando-se o infrator às penalidades  previstas no artigo 30 d a Lei 3.820, de 11.11.60, a assunção de responsabilidade técnica sem a participação referida neste artigo.  Art. 7º - Fica revogada a Resolução nº 108, de 29.12-73.  Sala das Sessões, 23 de abril de 1982. PROF . DR. ANGELO JOSÉ COLOMBO Presidente

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Resolues do Conselho Federal de Farmcia

RESOLUO N 160DE 23 DE ABRIL DE 1982 Ementa: Dispe sobre o exerccio da Profisso Farmacutica. O CONSELHO FEDERAL DE FARMCIA, no uso das atribuies que lhe conferem as alneas g, l e m, do artigo 6, da Lei n 3.820, de 11 de novembro de 1960, e CONSIDERANDO que as atribuies que cabem ao profissional farmacutico ficaram explicitadas pelo Decreto 85.878, de 07-04.81, o qual reafirmou a competncia do Conselho Federal de Farmcia para interpretar e executar a lei; CONSIDERANDO que o privilgio de atividades profissionais norma de exceo liberdade de trabalho, assegurada no 2 do artigo 153 da Carta Magna, sendo admitido na defesa da coletividade; CONSIDERANDO que nos termos do artigo 53 da Lei 6.360, de 23.09.76, de Vigilncia Sanitria, s empresas que exercem as atividades nela referidas so obrigadas a manter responsveis tcnicos legalmente habilitados, qualitativa e quantitativamente, para cobertura das diversas espcies de produo; CONSIDERANDO que a omisso do profissional no assessoramento dos servios a seu cargo falta grave, lesiva sade pblica e ao conceito da Profisso, RESOLVE Art. 1 - O ttulo de farmacutico, em qualquer de suas modalidades, para todos os efeitos de direito, exclusivo do profissional de nvel superior, graduado em estabelecimento de ensino de cincias farmacuticas. Art. 2 - O exerccio de atividades farmacuticas definidas no Decreto n 85.878, de 07-04.81, s ser autorizado mediante prova de habilitao legal, a ser feita pela carteira de identidade profissional. Art. 3 - Dever constar da carteira de identidade expedida a modalidade em que titulado o seu detentor, para definir o limite de sua competncia profissional. Art. 4 - Nenhum profissional poder exercer atribuies diferentes daquelas para as quais se capacitou. Art. 5 - Fica assegurado aos inscritos nos CRFs o direito ao exerccio das atribuies resultantes de sua formao curricular, respeitadas as modalidades profissionais existentes poca da diplomao. Art. 6 - A responsabilidade tcnicas assumida indelegvel e obriga o profissional participao efetiva nos trabalhos a seu cargo. Pargrafo nico. Considera-se falta grave, sujeitando-se o infrator s penalidades previstas no artigo 30 da Lei 3.820, de 11.11.60, a assuno de responsabilidade tcnica sem a participao referida neste artigo. Art. 7 - Fica revogada a Resoluo n 108, de 29.12-73. Sala das Sesses, 23 de abril de 1982. PROF. DR. ANGELO JOS COLOMBO Presidente

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