Download - RDC 160

Transcript

Resolues do Conselho Federal de Farmcia

RESOLUO N 160DE 23 DE ABRIL DE 1982 Ementa: Dispe sobre o exerccio da Profisso Farmacutica. O CONSELHO FEDERAL DE FARMCIA, no uso das atribuies que lhe conferem as alneas g, l e m, do artigo 6, da Lei n 3.820, de 11 de novembro de 1960, e CONSIDERANDO que as atribuies que cabem ao profissional farmacutico ficaram explicitadas pelo Decreto 85.878, de 07-04.81, o qual reafirmou a competncia do Conselho Federal de Farmcia para interpretar e executar a lei; CONSIDERANDO que o privilgio de atividades profissionais norma de exceo liberdade de trabalho, assegurada no 2 do artigo 153 da Carta Magna, sendo admitido na defesa da coletividade; CONSIDERANDO que nos termos do artigo 53 da Lei 6.360, de 23.09.76, de Vigilncia Sanitria, s empresas que exercem as atividades nela referidas so obrigadas a manter responsveis tcnicos legalmente habilitados, qualitativa e quantitativamente, para cobertura das diversas espcies de produo; CONSIDERANDO que a omisso do profissional no assessoramento dos servios a seu cargo falta grave, lesiva sade pblica e ao conceito da Profisso, RESOLVE Art. 1 - O ttulo de farmacutico, em qualquer de suas modalidades, para todos os efeitos de direito, exclusivo do profissional de nvel superior, graduado em estabelecimento de ensino de cincias farmacuticas. Art. 2 - O exerccio de atividades farmacuticas definidas no Decreto n 85.878, de 07-04.81, s ser autorizado mediante prova de habilitao legal, a ser feita pela carteira de identidade profissional. Art. 3 - Dever constar da carteira de identidade expedida a modalidade em que titulado o seu detentor, para definir o limite de sua competncia profissional. Art. 4 - Nenhum profissional poder exercer atribuies diferentes daquelas para as quais se capacitou. Art. 5 - Fica assegurado aos inscritos nos CRFs o direito ao exerccio das atribuies resultantes de sua formao curricular, respeitadas as modalidades profissionais existentes poca da diplomao. Art. 6 - A responsabilidade tcnicas assumida indelegvel e obriga o profissional participao efetiva nos trabalhos a seu cargo. Pargrafo nico. Considera-se falta grave, sujeitando-se o infrator s penalidades previstas no artigo 30 da Lei 3.820, de 11.11.60, a assuno de responsabilidade tcnica sem a participao referida neste artigo. Art. 7 - Fica revogada a Resoluo n 108, de 29.12-73. Sala das Sesses, 23 de abril de 1982. PROF. DR. ANGELO JOS COLOMBO Presidente

327


Top Related