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  • 7/23/2019 R02 - Completo NM's e NBR's

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    So Paulo - 2015

    UMCCAMPUS VILA LEOPOLDINA

    RESUMO DE NORMAS QUE COMPEM A PRODUO

    DO CONCRETO

  • 7/23/2019 R02 - Completo NM's e NBR's

    2/48

    So Paulo - 2015

    UMCCAMPUS VILA LEOPOLDINA

    RESUMO DE NORMAS QUE COMPEM A PRODUO

    DO CONCRETO

    Trabalho para disciplina de

    Tecnologia do Concreto 6 Sem.

    Grade 2015/2

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    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1Distribuio de agregados contnua......................................................... 1Figura 2 - Distribuio de agregados "descontnua" ................................................... 1

    Figura 3 - Distribuio de agregados "uniforme" ......................................................... 2Figura 4 - Recomendaes de recebimento do cimento ............................................. 2

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    LISTA DE TABELAS

    NBR 9831:2006 - Tabela 1 - Determinao de resistncia de gua livre .................. 12NBR 9831:2006 - Tabela 2 - Determinao da resistncia compresso ................ 12

    NBR 9831:2006 - Tabela 3 - Determinao das propriedades reolgicas ................ 13NBR 13847:2012 - Tabela 4 - Classes de cimentos aluminosos - % de Al2O3.......... 19NBR 13847:2012 - Tabela 5Exigncias qumicasLimites em % da massa ........ 19NBR 13847:2012 - Tabela 6Exigncias fsicas e mecnicas ................................ 19NBR 15900-2: 2009 - Tabela 7Amostragem mnima ............................................. 22NBR NM 45:2006 - Tabela 8Caractersticas do recipiente .................................... 34

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    SUMRIO

    1. INTRODUO_______________________________________________________________________ 1

    2. NBR 5732:1991CIMENTO PORTLAND COMUM ______________________________________ 2

    3. NBR 5733:1991 - CIMENTO PORTLAND DE ALTA RESISTNCIA INICIAL ________________ 3

    4. NBR 5735:1991CIMENTO PORTLAND DE ALTO-FORNO _____________________________ 5

    5. NBR 5736:1991 - (ERRATA 1999) PROJETO EB-758 - CIMENTO PORTLAND POZOLNICOCP IV ___________________________________________________________________________________ 6

    6. NBR 5737:1992CIMENTOS PORLAND RESISTENTES A SULFATOS___________________ 7

    7. NBR 7215:1996 VERSO CORRIGIDA:1997 - CIMENTO PORTLAND - DETERMINAO DARESISTNCIA COMPRESSO____________________________________________________________ 9

    8. NBR 7218:2010 - AGREGADOSDETERMINAO DO TEOR DE ARGILA EM TORRES EMATERIAIS FRIVEIS ____________________________________________________________________ 10

    9. NBR 7809:2006 - AGREGADO GRADODETERMINAO DO NDICE DE FORMA PELOMTODO DE PAQUMETROMTODO DE ENSAIO________________________________________ 11

    10. NBR 9831:2006 VERSO CORRIGIDA:2008 - CIMENTO PORTLAND DESTINADO CIMENTAO DE POOS PETROLFEROS - REQUISITOS E MTODOS DE ENSAIO _________ 12

    11. NBR 11578:1991 - VERSO CORRIGIDA:1997 - CIMENTO PORTLAND COMPOSTO -ESPECIFICAO_________________________________________________________________________ 13

    12. NBR 11579:2012 - VERSO CORRIGIDA:2013 - CIMENTO PORTLAND - DETERMINAODO NDICE DE FINURA POR MEIO DA PENEIRA 75 M (N 200)_____________________________ 14

    13. NBR 11582:2012 - CIMENTO PORTLAND DETERMINAO DA EXPANSIBILIDADE LECHATELIER______________________________________________________________________________ 15

    14. NBR 12989:1993 - CIMENTO PORTLAND BRANCOESPECIFICAO_________________ 16

    15. NBR 13116:1994 - CIMENTO PORTLAND DE BAIXO CALOR DE HIDRATAO__________ 17

    16. NBR 13847:2012 - CIMENTO ALUMINOSO PARA USO EM MATERIAIS REFRATRIOS___ 19

    17. NBR 15900-1:2009 - GUA PARA AMASSAMENTO DO CONCRETO - PARTE 1:REQUISITOS_____________________________________________________________________________ 20

    18. NBR 15900-2:2009 - GUA PARA AMASSAMENTO DO CONCRETO - PARTE 2: COLETA DEAMOSTRAS DE ENSAIOS_________________________________________________________________ 22

    19. NBR 15900-3:2009 - GUA PARA AMASSAMENTO DE CONCRETOPARTE 3: AVALIAO

    PRELIMINAR_____________________________________________________________________________ 22

    20. NBR 15900-4:2009 - GUA PARA AMASSAMENTO DO CONCRETO - PARTE 4: ANLISEQUMICA - DETERMINAO DE ZINCO SOLVEL EM GUA________________________________ 23

    21. NBR 15900-6:2009 - GUA PARA AMASSAMENTO DO CONCRETO - PARTE 6: ANLISEQUMICA - DETERMINAO DE CLORETO SOLVEL EM GUA_____________________________ 24

    22. NBR 15900-7:2009 - GUA PARA AMASSAMENTO DO CONCRETO - PARTE 7: ANLISEQUMICA - DETERMINAO DE SULFATO SOLVEL EM GUA_____________________________ 25

    23. NBR 15900-8:2009 - GUA PARA AMASSAMENTO DO CONCRETO - PARTE 8: ANLISEQUMICA - DETERMINAO DE FOSFATO SOLVEL EM GUA_____________________________ 26

    24. NBR 15900-9:2009 - GUA PARA AMASSAMENTO DO CONCRETO - PARTE 9: ANLISE

    QUMICA - DETERMINAO DE LCALIS SOLVEIS EM GUA _____________________________ 28

    25. NBR 15900-11:2009 - GUA PARA AMASSAMENTO DO CONCRETO - PARTE 11: ANLISEQUMICA - DETERMINAO DE ACAR SOLVEL EM GUA______________________________ 29

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    26. NBR 16372:2015 - CIMENTO PORTLAND E OUTROS MATERIAIS EM P - DETERMINAODA FINURA PELO MTODO DE PERMEABILIDADE AO AR (MTODO DE BLAINE)____________ 30

    27. NBR NM 23:2001 - CIMENTO PORTLAND E OUTROS MATERIAIS EM P -DETERMINAO DA MASSA ESPECFICA _________________________________________________ 31

    28. NBR NM 30:2001 - AGREGADO MIDO - DETERMINAO DA ABSORO DE GUA___ 32

    29. NBR NM 45:2006 - AGREGADOS - DETERMINAO DA MASSA UNITRIA E DO VOLUMEDE VAZIOS ______________________________________________________________________________ 33

    30. NBR NM 46:2003 - AGREGADOS - DETERMINAO DO MATERIAL FINO QUE PASSAATRAVS DA PENEIRA 75 UM, POR LAVAGEM ____________________________________________ 35

    31. NBR NM 49:2001 VERSO CORRIGIDA:2001 - AGREGADO MIDO - DETERMINAO DEIMPUREZAS ORGNICAS_________________________________________________________________ 36

    32. NBR NM 52:2009 - AGREGADO MIDO - DETERMINAO DA MASSA ESPECFICA EMASSA ESPECFICA APARENTE__________________________________________________________ 37

    33. NBR NM 53:2009 - AGREGADO GRADO - DETERMINAO DA MASSA ESPECFICA,

    MASSA ESPECFICA APARENTE E ABSORO DE GUA __________________________________ 39

    34. NBR NM 65:2003 - CIMENTO PORTLAND - DETERMINAO DO TEMPO DE PEGA______ 40

    35. NBR NM 248:2003 - AGREGADOS - DETERMINAO DA COMPOSIOGRANULOMTRICA ______________________________________________________________________ 41

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    1. INTRODUO

    Na construo civil o trao fundamental para a obteno do produto final.No caso do concreto, argamassa e agregado grado, a mistura, em quantidades

    adequadas, possibilita uma alta resistncia em funo das caractersticas individualdos insumos garantindo resultados positivos quando submetido a esforos.

    O concreto, imediatamente aps a mistura, deve possuir plasticidadesuficiente para atender as condies de manuseio, transporte e lanamentoadquirindo coeso e resistncia com o passar do tempo. A relao gua/cimentoresponde pela resistncia e trabalhabilidade sendo que, quanto menor o teor de guamaior ser a resistncia e menor a trabalhabilidade. [1]

    Porm, a forma dos gros e a conformao superficial influenciamdiretamente na trabalhabilidade e nas propriedades de aderncia do concreto:

    agregados redondos e lisos facilitam a mistura e o adensamento do concreto;agregados com superfcies speras aumentam a resistncia trao. [2]

    Os agregados so materiais em forma de gros, geralmente inertes, semtamanho e forma definidos, que tm por objetivo compor argamassas e concretossendo classificados em agregados grados e agregados midos. [2]

    A classificao dos agregados determinada pelo ensaio de granulometria,conforme a NBR NM 248:2003- Agregados-Determinao da composiogranulomtrica. [3]

    A composio granulomtrica da areia interfere diretamente naspropriedades fsicas e qumicas das argamassas e do concreto. Atravs dela possvel determinar se a distribuio dos agregados ser contnua (gros com vriosdimetros), descontnua (falta de fraco intermediria) ou uniforme (maioria dosgros com mesmo dimetro). Sendo a distribuio do agregado continua, este possuiuma maior resistncia em decorrncia da variedade do dimetro dos grospreenchendo de forma satisfatria os poros existentes.

    Figura 1Distribuio de agregados contnua

    Figura 2 - Distribuio de agregados "descontnua"

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    Figura 3 - Distribuio de agregados "uniforme"

    A granulometria definida como a distribuio, em porcentagem, dosdiversos tamanhos dos gros viabilizando a determinar a dimenso mximacaracterstica, mdulo de finura do agregado e de suas respectivas porcentagens deocorrncia.

    2. NBR 5732:1991CIMENTO PORTLAND COMUM

    2.1. Objetivo

    O Objetivo desta NBR padronizar o recebimento dos cimentos Portlandcomuns (CPI e CPI-S), de classes 25,32 e 40. Denominamos cimento Portland comum(CPI) o aglomerante hidrulico obtido pela moagem de clnquer Portland ao qual seadiciona, durante a operao, a quantidade necessria de uma ou mais formas desulfato de clcio. Durante a moagem permitido adicionar a esta mistura materiaispozolnicos, escrias granuladas de alto-forno e/ou materiais carbonrios.

    2.2. Metodologia

    A comercializao do cimento Portland pela fbrica se d por lotes. Anorma estabelece a quantidade de 30t como mxima por lote. Deve-se representar olote atravs de uma amostra com dois exemplares de 25 Kg cada, que seroarmazenados devidamente e enviados ao laboratrio para ensaios como: tempo depea, expansibilidade, finura, entre outros. Uma vez aprovados pelo ensaio, devemser designados de acordo com seu tipo e classe de resistncia, ex: Cimento PortlandcomumCP I25.

    O cimento pode ser entregue em sacos de 50 Kg, continer, ou a granel. Ocimento entregue em saco deve obedecer s recomendaes da figura 1:

    Figura 4 - Recomendaes de recebimento do cimento

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    Os Sacos devem ser mantidos em local seco e bem preservado. As pilhasdevem ser colocadas sobre estrados secos e no devem conter mais de dez sacosde altura. No caso de entrega a granel ou continer, a documentao que acompanhaa entrega deve conter a sigla correspondente, a classe, a denominao normalizada

    - nome e marca do fornecedor e a massa lquida do cimento entregue.

    3. NBR 5733:1991 - CIMENTO PORTLAND DE ALTA RESISTNCIA

    INICIAL

    3.1. Objetivo

    Padronizar a qualidade do estado de recebimento do cimento portland dealta resistncia (CP V- ARI).

    3.2. Metodologia

    3.2.1. Definies

    Cimento Portland de Alta Resistncia Inicial - obtido aps a moagem doclnquer Portland, formado por uma grande quantidade de silicatos de clciohidrulico, podendo adicionar uma ou mais formas de sulfato de clcio dandopossibilidade de agregar materiais carbnicos

    Clnquer Portland Formado principalmente por silicatos de clcio compropriedades hidrulicas

    Materiais Carbnicos Materiais especificamente selecionadosconstitudos por carbonato de clcio

    3.2.2. Condies Gerais

    Designao- CP V- ARINota: A designao ARI representa o mnimo de resistncia compresso

    aos 7 dias de idade, ou seja, 34,0 MPa.Embalagem, Marcao e Entrega:- a entrega pode ser feita em sacos, container ou a granel;- ao efetuar a entrega em sacos, deve-se destacar na embalagem a sigla

    CP V- ARI nas dimenses 60mm mnimos de altura;- os sacos devem conter no mximo 50Kg de cimento;- se a entrega for a granel ou via container deve conter uma documentao

    com todos os dados do cimentoO armazenamento em sacos deve ser realizado em sacos secos e em

    locais protegidos de umidade para manter a qualidade do material.

    3.2.3. Condies especificas

    - Exigncias qumicas

    A.1- O CP V- ARI deve atender os requisitos da tabela a baixo:

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    A.2O material carbnico acrescentado deve ter no mnimo 85% de CaCOA.3- Na destinao ao concreto necessrio estudar os tipos de agregados

    para garantir a durabilidade do concreto

    3.2.4. Exigncia fsica e mecnica

    B.1- O CP V- ARI deve atender os requisitos das tabelas a seguir:B.2 A contribuio de cloretos do cimento solveis a gua deve ser

    determinada aps comprovar que a quantidade desse componente no comprometaa durabilidade

    B.3Toda vez que solicitado deve-se efetuar o indicie de consistncia daargamassa

    3.2.5. Inspeo

    A) O cliente final deve ter facilidade para efetuar a inspeo no cimento;B) O material ensaiado pelo consumidor deve ser acordado com a norma

    MB-508;C) A quantidade mxima por lote estabelecida ao fornecedor deve ser de

    at 30T;D) Cada lote dever ter uma representao de amostra de dois exemplares;E) Os exemplares devem estar em locais sem contato com umidade ou

    reagentes;F) Na falta das amostras o fornecedor deve encaminhar uma ficha com os

    dados do material;G) O prazo para a emisso do exemplar deve de ser de at 10 dias;H) O prazo no pode ultrapassar o perodo estabelecido no item anterior

    (G);I) os ensaios devem seguir os mtodos abaixo: Resduo insolvel - MB-511; Perda ao fogo - MB-510; Tri xido de enxofre - MB-512; xido de magnsio - MB-509 ou MB-2295; rea especfica - MB-348;

    Finura - MB-3432; Expansibilidade - MB-3435; Tempo de pega - MB-3434; Resistncia compresso - MB-1; ndice de consistncia da argamassa normal -MB-1; Anidrido carbnico - MB-3377; gua da pasta de consistncia - MB-3433;

    3.2.6. Aceitao e Rejeio

    O lote automaticamente aceito quando se tem o resultado dos ensaiosdentro das exigncias da norma.

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    4. NBR 5735:1991CIMENTO PORTLAND DE ALTO-FORNO

    4.1. Objetivo

    Esta Norma fixa as condies no recebimento do cimento Portland de alto-forno (CP III), de classes 25, 32 e 40 MPa.

    4.2. Metodologia

    4.2.1. Definies

    4.2.1.1. Cimento portland de alto-fornoAglomerante oriundo da mistura homognea de clnquer Portland e escria

    granulada de alto-forno, sendo esta, substncia variando de 35% a 75% da massa

    total da mistura.4.2.1.2. Clnquer portland e escria de alto-forno

    O clnquer constitudo em sua maior parte por silicatos de clcio eapresentam propriedades hidrulicas, j a escria de alto-forno o subproduto dotratamento de minrio de ferro, obtido sob forma granulada por resfriamento brusco,constitudo em sua maior parte de silicatos e alumino silicatos de clcio.

    4.2.2. Condies GERAIS

    Os cimentos Portland de alto-forno so designados pela sigla CP III. As

    classes 25, 32 e 40 representam o mnimo de resistncia compresso aos 28 diasde idade, em MPa.A composio do cimento deve obedecer aos limites que esto dispostos

    na tabela 1 desta Norma.O cimento pode ser entregue em sacos, continer ou a granel. Quando em

    sacos deve ter impresso as siglas e as classes correspondentes, com no mnimo 60mm de altura e conter 50 kg lquidos de cimento. J no caso de entrega granel oucontiner, uma documentao contendo as informaes da silga, classe, peso lquido,nome e marca do fornecedor deve acompanhar a carga.

    4.2.3. Condies qumicas e fsicas

    Os cimentos Portland de alto-forno devem atender s exigncias indicadasna tabela 2 desta Norma.

    O material carbontico utilizado como adio deve ter no mnimo 85% deCaCO3.

    As condies fsicas e mecnicas principais esto dispostas na tabela 3vigente nesta Norma. Existe tambm uma tabela de exigncias qumicas, fsicas emecnicas facultativas, ou seja, s devem ser seguidas em caso de necessidade.

    4.2.4. Inspeo

    O cimento a ser ensaiado pelo consumidor deve ser dividido em lotes deno mximo 30 t, e cada lote deve ser representado por duas amostras composta por

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    25 kg cada. Uma amostra deve ser enviada ao laboratrio, no prazo mximo de 10dias entre a coleta e recebimento para ensaios, e outro dever ser mantido em localseco e protegido, como testemunho para eventual comprovao de resultados.

    A contar da data de amostragem, os resultados do ensaio de resistncia

    compresso devem ser fornecidos ao solicitante com prazo mximo de 10 dias apsa idade do ensaio.

    Os ensaios devem ser realizados de acordos com o mtodo disposto noitem 6.10 desta Norma.

    4.3. Aceitao do cimento portland de alto-forno

    Quando os resultados do primeiro ensaio no atenderem s exignciasdesta norma deve-se realizar um segundo ensaio utilizando o exemplar testemunhoem um laboratrio escolhido por consenso entre as partes.

    O cimento armazenado a granel ou continer por mais de seis meses, ou

    armazenados em sacos por mais de trs meses, deve ser reensaiado, podendo serrejeitado se no satisfizer a qualquer exigncia desta Norma.Sacos que apresentarem variao de 2%, para mais ou para menos, dos

    50 kg lquidos, devem ser rejeitados. Se a massa mdia dos sacos, obtida pelapesagem de 30 unidades quaisquer, for menor que 50 kg, todo o lote deve serrejeitado.

    5. NBR 5736:1991 - (Errata 1999) Projeto EB-758 - CIMENTO PORTLAND

    POZOLNICOCP IV

    5.1. ObjetivoEssa norma estabelece as exigncias de recebimento do CP IV.

    5.2. Metodologia

    5.2.1. Condies gerais

    So designados pela sigla CP IV. As classes 25 e 32 representam o mnimode resistncia compresso aos 28 dias de idade.

    A composio do cimento deve estar compreendida entre os limites fixadosna tabela 1 da norma em questo.

    5.2.2. Embalagem, marcao e entrega

    O Cimento pode ser entregue em sacos, continer ou a granel.Quando entregue em sacos, devem possuir todas as informaes visveis

    em cada extremidade sobre sua classe correspondente. Com 60mm de altura nomnimo e nome da marca do fornecedor.

    Os sacos devem ser armazenados com altura mxima de 10 sacos emlocais de acesso fcil inspeo e protegidos de modo que a qualidade do materialseja preservada.

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    5.2.3. Condies especficas e recebimento do CP IV

    Os cimentos CP IV devem atender algumas exigncias qumicasconforme tabela 2 da norma.

    O uso de concretos com agregados altamente reativos, deve-se realizarestudos especficos para uso de materiais pozolnicos de modo a inibir a reao,visando garantir durabilidade.

    Alm das caractersticas mencionadas na tabela, outras podem serexigidas como: calor de hidratao, inibio de expanso devida reao lcali-agregado, resistncia a meios agressivos, tempo mximos de incio de pega.

    Todas as informaes e facilidades devem ser dadas ao consumidorpara uma inspeo completa e cuidadosa.

    Um lote possui 30t, referente a um mesmo fornecedor e entregue namesma data e mantido em mesmas condies de armazenamento. Os lotes devem

    ser representados por uma amostra de dois exemplares de 25kg cada, pr-homogeneizados.Cada um desses exemplares deve ser acondicionado em recipiente

    hermtico e impermevel, que no oferea reao ao cimento e identificado. Um deveser enviado ao laboratrio e outra ficar no local para servir de comprovao deresultados.

    O prazo entre a coleta e a chegada do exemplar ao laboratrio no deveultrapassar 10 dias.

    Um lote automaticamente aceito se os resultados respeitarem todas asexigncias desta norma.

    Ao no atenderem as condies estabelecidas, o exemplar reservadodeve ser ensaiado novamente em laboratrio escolhido por consenso entre as partes.No devem ser aceitos cimentos em sacos em mal estado e o mesmo

    deve ser feito para a granel e em continer.O cimento a granel e em continer armazenados a mais de seis meses

    e em sacos a mais de trs meses, devem ser reensaiados para verificar suaconformidade.

    Sacos que apresentam variaes maiores ou menores que 2% a 50kglquidos e a massa mdia dos sacos for menor que 50kg, devem ser rejeitados.

    6. NBR 5737:1992CIMENTOS PORLAND RESISTENTES A SULFATOS

    6.1. Objetivo

    Definir as condies exigveis para recebimento de cimento resistente a

    sulfatos.

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    6.2. Metodologia

    6.2.1. Definies

    Cimento Portland resistente a sulfato um aglomerante hidrulico, obtido

    pela moagem do clnquer (constitudo de silicatos de clcio), capaz de ser resistente

    aos sulfatos.

    Os cimentos resistentes aos sulfatos recebem a sigla RS e so constitudos

    por:

    Teor de C3a igual ou inferior a 8%.

    Adies carbonticas igual ou inferior a 5% da massa do aglomerante.

    CPIIIcujo teor de escria de alto forno granulada esteja entre 60 a 70% (NBR

    5735).

    CPIVcujo teor de materiais pozolnicos esteja entre 25 a 40% (NBR 5736).

    Os cimentos resistentes a sulfatos devem atender as especificaes das

    normas acima. Para verificar sua composio e teor de constituintes devem ser feitos

    ensaios especficos conforme NBR 5741, assim como respeitar as exigncias das

    normas de amostragem para comprovao de propriedades de cada lote (30toneladas).

    Quando ele passa por estes ensaios e atende os requisitos torna-se apto

    para aceitao, caso no atenda, precisam ser reensaiados, e se no atenderem so

    rejeitados.

    O cimento pode ser entregue em sacos, contineres ou a granel, cada um

    deve ter uma identificao clara e visvel, com nome (RS), marca do fabricante, e

    especificao de classe e peso.Devem ser armazenados em locais apropriados (seco, bem protegido do

    sol e umidade, e se estiverem ensacados no ultrapassar pilhas de 10 sacos). Devem

    ser rejeitados se as embalagens possurem algum tipo de dano (molhado, rasgo, ou

    quando houver sinais de contaminao, etc).

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    7. NBR 7215:1996 VERSO CORRIGIDA:1997 - CIMENTO PORTLAND -

    DETERMINAO DA RESISTNCIA COMPRESSO

    7.1. ObjetivoNormatizar o mtodo de determinao da resistncia compresso de

    cimento Portland

    7.2. Metodologia

    O mtodo compreende a determinao da resistncia compresso decorpos-de-prova cilndricos de 50 mm de dimetro e 100 mm de altura. Os corpos-de-prova so elaborados com argamassa composta de uma parte de cimento, trs deareia normalizada, em massa, e com relao gua/cimento de 0,48. A argamassa preparada por meio de um misturador mecnico e compactada manualmente em um

    molde. Podem ser empregados equipamentos de compactao mecnica, com acondio de que, ao serem utilizados, os resultados de resistncia mecnica nodifiram de forma significativa dos obtidos usando-se a compactao manual (ver3.5.2.2). Os moldes que contm os corpos-de-prova so conservados em atmosferamida para cura inicial. Posteriormente, os corpos-de-prova so desmoldados esubmetidos cura em gua saturada de cal at a data de ruptura. Nesta data, oscorpos-de-prova so retirados do meio de conservao, capeados com mistura deenxofre, de acordo com procedimento normalizado, e rompidos para determinao daresistncia compresso.

    7.2.1. Procedimento

    Verificar a quantidade de materiais de acordo com a tabela (A.2) da NBR7215:1996. Executar mistura mecnica adicionando toda a quantidade de guanecessria e em seguida, o cimento. Aps 30s de mistura, iniciar a colocao da areiagradualmente no tempo de 30s, aps esse tempo deixar misturar em velocidade altapor 30s, desligar por 1min30s depois ligar novamente o misturador em velocidade altapor 1min.

    A moldagem deve ser feita imediatamente aps o amassamento e com amaior rapidez possvel. Os corpos-de-prova devem ser submetidos a um perodo decura inicial em cmara mida entre 20h e 24h com face superior protegida por vidro

    plano.Aps o perodo inicial de cura dos corpos-de-prova, devem ser imersos,

    separados entre si no tanque de gua, saturada com cal da cmara mida ondedevem permanecer at o momento do ensaio.

    Para cada tempo de cura tem-se tolerncias de tempo de ruptura de acordocom a tabela (A.3) da NBR 7215:1996.

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    8. NBR 7218:2010 - AGREGADOS DETERMINAO DO TEOR DE

    ARGILA EM TORRES E MATERIAIS FRIVEIS

    8.1. ObjetivoEsta Norma especifica um mtodo para a determinao do teor de argila e

    materiais friveis em agregados destinados ao preparo do concreto.

    8.2. Metodologia

    8.2.1. Preparao da amostra

    De posse dos materiais, colete a amostra de agregados de acordo com aNM 26 e 27. Tenha cuidado ao manusear a amostrar para no triturar os torres de

    argila. E ento a seque na estufa.

    8.2.2. Execuo do ensaio

    Determine a composio granulomtrica segundo a NM 248 e use a tabela1 para determinar a massa mnima de amostra para ensaio de cada intervalogranulomtrico correspondente ao intervalo granulomtrico. Intervalos querepresentam menos de 5% da amostra no precisam ser ensaiados. Dandosequncia. Espalhe a amostra de cada intervalo nas bandejas de forma que fique umacamada delgada. Cobrir a amostra com a gua especificada pela norma e ento deixe

    em repouso.Passado o repouso, pressione entre os dedos (no usar as unhas) aspartculas que possurem aparncia de torres de argila ou materiais friveis de modoa desfaz-las. Ento coloque as amostras de cada intervalo nas peneiras indicadaspela tabela 2 desta norma e por via mida proceder o peneiramento agitandocuidadosamente. Depois remova com cuidado a amostra das peneirascorrespondentes, seque-as na estufa at a massa constante e determine aporcentagem de massa do material retido atravs da frmula do teor de argila emtorres e matrias friveis (mt).

    mt=mi -mf

    mi.100

    Onde:mt o teor de argila em torres e materiais friveis, em porcentagem (%).

    O resultado deve ser arredondado ao dcimo mais prximo;mi a massa inicial do intervalo granulomtrico, em grama (g);mf a massa aps o peneiramento via mida, em gramas (g).Mesmo os intervalos granulomtricos que representaram abaixo de 5% da

    massa total, devem constar no clculo apesar de no serem ensaiados, para isso,considere o valor percentual de torres de argila e materiais friveis do intervalosuperior ou inferior ao ensaiado. O teor de Argila e materiais friveis da amostra total definido pelo somatrio dos teores parciais.

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    9. NBR 7809:2006 - AGREGADO GRADODETERMINAO DO NDICE

    DE FORMA PELO MTODO DE PAQUMETROMTODO DE ENSAIO

    9.1. ObjetivoNormatizar o mtodo de obteno do ndice de forma de agregado grado

    com dimenso mxima caracterstica maior que 9,5 mm pelo o mtodo de paqumetro.

    9.2. Metodologia

    9.2.1. Definies

    ndice de forma do agregado: Mdia da relao entre o comprimento e aespessura dos gros do agregado pelo valor ponderado da quantidade de gros de

    cada frao granulomtrica.Comprimento de um gro (c): Maior dimenso possvel em qualquer

    dimenso do gro.Espessura de um gro (e): Menor distncia possvel entre gros paralelos

    entre si em qualquer direo do gro.

    9.2.2. Amostragem

    A amostragem dos agregados e sua reduo para ensaio deve serrealizada de acordo com as ABNT NBR NM 26 e ABNT NBR NM 27.

    9.2.3. Preparao para a amostra

    Secar a amostra em estufa a temperatura de (105 5) C realizando aanlise granulomtrica utilizando as peneiras de ensaio normatizadas pela NBR NMISSO 3310-1 das sries normal e intermediria. Considerar apenas os agregadosretidos na peneira com abertura de malha de 9,5 mm.

    9.2.4. Procedimentos

    Todas as fraes devem ser quarteadas para a obteno do nmero degros a partir da seguinte frmula:

    Ni=200

    Fini=1

    Sendo:200, o nmero de gro para realizar o ensaio:Ni, o nmero de gros a serem medidos;Fi, a porcentagem de massa retida individual.Determinar a medida da espessura e comprimento de cada gro com o

    auxlio do paqumetro aferido.

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    10. NBR 9831:2006 VERSO CORRIGIDA:2008 - CIMENTO PORTLAND

    DESTINADO CIMENTAO DE POOS PETROLFEROS - REQUISITOS E

    MTODOS DE ENSAIO

    10.1. Objetivo

    Estabelecer os parmetros fsicos e qumicos indispensveis para aaceitao e classificao do cimento Portland utilizado na cimentao de poospetrolferos, designado por CPP classe G de alta resistncia a sulfato (ARS) eCPPclasse especial de moderada resistncia a sulfato (MRS), estabelece ainda, osprocedimentos de extrao de amostras do cimento Portland utilizado na cimentaode poos petrolferos e os ensaios realizados com a pasta pura.

    10.2. Metodologia

    10.2.1. Condies Gerais

    Deve ser considerado o que segue:Extrao, transporte, embalagem, armazenamento, condies qumicas e

    fsicas, local da coleta, equipamentos, mdia da batelada, identificao(documentao e registros), preparao da pasta de cimento com uso do misturadorde palhetas, homogeneizao com consistmetro presso atmosfrica, aceitao erejeio.

    10.2.2. Ensaio e procedimentos

    Para as determinaes do contedo de gua livre, resistncia compresso, tempo de espessamento e propriedades reolgicas devemos seguir asespecificaes da norma. Os resultados apresentados se daro respectivamentepelas frmulas abaixo com exceo da determinao do tempo de espessamento quedever ser observado de acordo com uma tabela de progresso que relaciona tempo,presso e temperatura.

    Al=Val

    mp100

    Al= contedo da gua livre da pasta, em porcentagem volumtrica;

    Val, o volume de fluido sobrenadante coletado, emmilmetros;mp, a massa inicial da pasta, em gramas;

    , a densidade da pasta, em gramas.

    NBR 9831:2006 - Tabela 1 - Determinao de resistncia de gua livre

    DRMx=Rc-Rci

    Rc100

    DRMx= desvio relativo mximo;Rc= resistncia mdia compresso (Mpa);Rci= resistncia individual de cada corpo de prova (Mpa).

    NBR 9831:2006 - Tabela 2 - Determinao da resistncia compresso

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    S=So+

    = tenso na parede do cilindro;= limite de escoamento (LE); = viscosidade plstica (VP);

    = taxa de cisalhamento.

    NBR 9831:2006 - Tabela 3 - Determinao das propriedades reolgicas

    11. NBR 11578:1991 - VERSO CORRIGIDA:1997 - CIMENTO PORTLAND

    COMPOSTO - ESPECIFICAO

    11.1. Objetivo

    Esta norma fixa as condies exigveis no recebimento dos cimentosPortland composto (CP11-E, CP11-Z e CPII-F), de classes 25, 32 e 40 MPa.

    11.2. Metodologia

    11.2.1. Definio

    Aglomerante hidrulico obtido pela moagem de clnquer Portland ao qualse adiciona a quantidade necessria de diversas formas de sulfato de clcio entreoutros.

    11.2.2. Designao

    O cimento Portland composto designado por siglas que correspondem sedies e s suas classes de resistncia conforme tabela indicada na norma. Ocimento pode ser entregue em sacos, continer ou a granel.

    Quando o cimento entregue em sacos, estes devem ter impressos deforma bem visvel, em cada extremidade, as siglas e as classes correspondentes

    No casso de entrega a granel ou continer, a documentao queacompanha a entrega deve conter as siglas correspondentes, nome, marca dofornecedor e as massas lquidas do cimento entregue.

    11.2.3. Condies especficas

    O cimento Portland composto deve atender s exigncias qumicasindicadas conforme tabela II indicada na norma. Nos casos em que o cimento sedestine a emprego em concretos com agregados potencialmente reativos, necessrio estudo especfico para o uso de matrias pozolnicos, escria granuladade alto-forno entre outros.

    11.2.4. Inspeo

    A empresa responsvel deve informar ao consumidor todas as facilidadespara uma cuidadosa inspeo e amostragem do cimento a ser entregue. Considera-se um lote, a quantidade mxima de 30t referente ao cimento oriundo de um mesmo

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    produtor, entregue na mesma data e mantido nas mesmas condies dearmazenamento.

    12. NBR 11579:2012 - VERSO CORRIGIDA:2013 - CIMENTO PORTLAND

    - DETERMINAO DO NDICE DE FINURA POR MEIO DA PENEIRA 75 M (N

    200)

    12.1. Objetivo

    Determinao do ndice de finura do cimento Portland, por meio demtodos manuais e mecnicos, executados com peneira de n200.

    12.2. Metodologia

    12.2.1. Peneiramento manual

    A primeira etapa do peneiramento consiste na eliminao dos finos. Com apeneira de n200 limpa, seca e encaixada no fundo, deve-se colocar cerca de(500,05) gramas de cimento sobre ela. Realizar movimento de vaivm na horizontal,at que os gros mais finos passem pela malha, (esse procedimento pode demorarcerca de 3 a 5 minutos).

    Na etapa intermediria retira-se o fundo, pe a tampa, e com o basto dePVC dar golpes ao redor do caixilho da peneira, para desprender as partculas queficaram presas.

    A limpeza da peneira realizada com o auxlio de um pincel mdio e flanela.E continuar o procedimento fazendo o encaixe da peneira com o fundo,

    repetindo o processo de peneiramento vaivm, por cerca de 15 a 20 minutos, fazendopausas para limpeza da peneira em intervalos de tempo regulares.

    O material passante na peneira deve ser desprezado.A amostra passa por um peneiramento final, num perodo de 60 segundos,

    com a tampa e o fundo encaixados na peneira, devem-se fazer movimentos vaivmligeiramente inclinado, e fazer giro de 60 a cada 10 segundos.

    Ao completar este perodo fazer a limpeza da peneira com o auxlio dopincel mdio recolhendo todo o material para o fundo.

    Recolher o material passante, com o auxlio do pincel, para o recipiente depesagem para a determinao da massa com preciso de 0,01g.Deve se fazer a transferncia do resduo que ficou retido na peneira para o

    recipiente de pesagem, para determinao de sua massa.A pesagem do resduo (r) deve ter preciso de 0,01g.

    12.2.2. Procedimento mecnico

    O ensaio deve ser realizado conforma ABNT NBR 12826, com massa daamostra de (20 0,02) g, presso de (200 20) mm de coluna de gua e tempo de

    (180 5) segundos.

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    O ndice de finura do cimento Portland, indica que quanto mais fino for ocimento mais rpido ser sua reao e sua resistncia mecnica. O ndice de finura calculado atravs da expresso:

    LF=

    (FC)m 100

    LF = ndice de finura do cimento (%);= resduo do cimento da peneira 75 m (g);m = massa inicial do cimento (g);Fc = fator de correo da peneira utilizada no ensaio, determinada de

    acordo com a NBR NM ISO 3310-1.O resultado obtido pelo ensaio pode ter aproximao 0,1%.Para este tipo de ensaio recomendado que seja feito mtodos de

    repetitividade. Tal mtodo consiste na comparao entre dois resultados obtidos entreensaios com a mesma amostra, sendo submetidos aos mesmos procedimentos,

    equipamentos e operador, e a variao no pode ultrapassar 0,4 % em valor absoluto.E passar pelo mtodo de reprodutibilidade, que consiste na comparao de doisresultados obtidos entre ensaios individuais e independentes, por operadoresdiferentes, no mesmo laboratrio ou em laboratrios distintos, realizando o mesmoensaio e com a mesma amostra, a variao no pode ultrapassar 0,8 % em valorabsoluto. Esses mtodos proporcionam a garantia da qualidade e a preciso em queos ensaios esto sendo executados

    13. NBR 11582:2012 - CIMENTO PORTLAND DETERMINAO DA

    EXPANSIBILIDADE LE CHATELIER

    13.1. Objetivo

    Esta norma tem por objetivo ensaiar a variao volumtrica da que decorredo processo de hidratao da pasta do cimento, baseado no afastamento dasextremidades da agulha de Le Chatelier.

    13.2. Metodologia

    13.2.1. Execuo e ensaio

    A temperatura do ar na sala de ensaios, assim como de todos os materiaisde ensaio e aparelhagem devem estar no intervalo de (20 +/- 2) C podendo variar nomximo (27 +/- 2) C por causa das regies quentes do pas, porm caso isto ocorra, necessrio informar no relatrio de ensaio. A flexibilidade da agulha, antes darealizao do ensaio, deve ser verificada.

    Preparar a pasta de acordo com a ABNT NBR NM 43.Para realizao do ensaio, devem ser moldados trs corpos de prova no

    ensaio de expansibilidade a quente e caso seja solicitado ensaio a frio, moldar maistrs corpos de prova. Na moldagem do corpo de prova deve-se colocar a agulha sobrea placa de vidro lubrificada com leo natural, em seguida, preencher a agulha com a

    pasta de cimento com auxlio da esptula. Rasa-se o topo da agulha e tampa comoutra placa de vidro tambm lubrificada com leo natural. Coloca-se um contrapesosobre a placa para que o cilindro no gire em decorrncia do peso das hastes.

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    Para a cura dos corpos de prova, deve-se mergulh-los em tanque de guapotvel, j moldados, e mantidos temperatura j especificada acima durante(204)h.

    13.2.2. Expansibilidade a quente

    Dado o tempo de cura inicial, retiram-se as placas de vidro das agulhas,colocando-as em recipiente cheio de gua e as extremidades das hastes devem serdeixadas para fora da gua e a mesma deve ser aquecida at ebulio entre 15 e 30min. Os afastamentos das agulhas devem ser medidos em mm na seguinte ordem:

    1) imediatamente aps o aquecimento da gua;2) aps 3h de ebulio (sem resfriamento dos corpos);3) de 2h em 2h at que se verifique em duas medies consecutivas o no

    mais afastamento das agulhas.

    A ao da gua quente no deve durar mais de 5 h. A expansibilidade ema quente a diferena do ltimo afastamento entre 3 e 1.

    13.2.3. Expansibilidade a frio

    Dado o tempo de cura inicial, retiram-se as placas de vidro das agulhas,colocando-as em recipiente cheio de gua e as extremidades das hastes devem serdeixadas para fora da gua durante 6 dias. Os afastamentos devem ser medidos emmm na seguinte ordem:

    1) logo aps a moldagem dos corpos de prova;2) aps sete dias da cura inicial a frio. A expansibilidade a frio a diferena

    dos afastamentos entre 1 e 2.Resultado: tanto para a expansibilidade a frio e a quente ser dada pela

    mdia das trs determinaes em mm com aproximao de 0,5mm.

    13.2.4. Repetitividade e reprodutibilidade

    A diferena entre dois resultados individuais realizados com todas asespecificaes e condies acima expressas, inclusive pelo mesmo operador, nopodem ultrapassar a 1 mm.

    A diferena entre dois resultados individuais e independentes com todas as

    especificaes acima expressas, porm com operadores e laboratrios diferentes ouno a partir da mesma amostra, no podem ultrapassar 1,5 mm.

    14. NBR 12989:1993 - CIMENTO PORTLAND BRANCOESPECIFICAO

    14.1. Objetivo

    Esta norma fixa as condies exigveis para o recebimento dos cimentosPortland Brancos.

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    14.2. Metodologia

    14.2.1. Definies

    Cimentos Portland brancos, aglomerantes hidrulicos de clnquer Portlandbranco, uma ou mais formas de sulfato de clcio.

    14.2.2. Condies gerais

    O cimento pode ser entregue em sacos, contineres ou a granel. Quandoo cimento entregue em sacos os mesmos devem ter impressos de forma bem visvel,em cada extremidade, a sigla e a classe correspondentes, com letras de altura mnimaa seguir indicado conforme a capacidade do saco, no centro, a denominaonormalizada e o nome e a marca do fornecedor.

    Os sacos devem conter 1kg ou 50kg lquidos de cimento e devem estarntegros na ocasio da inspeo e do recebimento. Em cimentos comercializados emsacos de 1kg lquidos a sigla e a classe correspondentes devem ser impressas comletras de altura mnima de 10mm, cimento de 50kg altura mnima de 60 mm.

    Nos casos do cimento Portland branco no-estrutural, no verso do sacodeve conter impresso a seguinte inscrio: No utilizar este cimento em concretoestrutural.

    No caso de entrega a granel ou em continer, a documentao queacompanha a entrega deve conter a sigla correspondente.

    Os sacos de cimento devem ser armazenados em locais secos e

    protegidos, para preservao da qualidade, e de forma que permita fcil acesso inspeo e identificao de cada lote. As pilhas no devem conter mais de 10 sacosde altura, no caso de sacos de 50 kg.

    14.2.3. Condies especficas

    Os cimentos Portland branco devem atender s exigncias qumicasindicadas em tabelas na prpria norma.

    14.2.4. Inspeo

    Devem ser dados ao consumidor todas facilidades para uma cuidadosainspeo e amostragem do cimento a ser entregue.

    15. NBR 13116:1994 - CIMENTO PORTLAND DE BAIXO CALOR DE

    HIDRATAO

    15.1. Objetivo

    Normatizar as condies necessrias para o recebimento dos cimentosPortland de baixo calor de hidratao.

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    15.2. Metodologia

    15.2.1. Definies

    Cimentos Portland do tipo CPI, CPII, CPIII, CPIV e CPV-ARI de baixo calorde hidratao.

    15.2.2. Condies gerais

    Os cimentos Portland de baixo calor de hidratao devem ser indicadospelas sigla e classe originais de seu tipo acrescido de BC.

    15.2.3. Embalagens, marcao e entrega

    A entrega pode ser realizada em sacos, contineres ou a granel. Nos sacosdevem ser expressos, em cada extremidade, a sigla, classe BC. No centro, o nome,marca e fabricante. Todos os sacos devem estar ntegros e com 50kg.

    Para entregas a granel ou continer a documentao com todas asinformaes citadas anteriormente deve acompanhar o material.

    15.2.4. Armazenamento

    Devem ser armazenados em pilas de no mximo 10 sacos em local seco eprotegido.

    15.2.5. Condies gerais

    Cimentos Portland de baixo calor de hidratao devem atender os valoresmximos 260 J.g-1para trs dias e 300 J.g-1para sete dias.

    15.2.6. Inspeo

    Um lote compreende 30 t. Cada lote deve conter uma amostra de doisexemplares com 25 Kg cada um pr-homogeneizados.

    As amostras sero condicionadas a testemunho recebendo identificao.Uma enviada ao laboratrio com prazo mximo de 10 dias e a outra mantida nolocal.

    15.2.7. Aceitao e rejeio

    O lote aceito quando o resultado dos ensaios atende as especificaesdesta norma. Caso contrrio, um exemplar devolvido e outro levado a um laboratriode escolha das partes. Sacos que apresentam variao de ( 2%) dos 50 Kg, devemser rejeitados.

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    16. NBR 13847:2012 - CIMENTO ALUMINOSO PARA USO EM MATERIAIS

    REFRATRIOS

    16.1. ObjetivoEsta Norma especifica os requisitos para o fornecimento de cimentos

    aluminosos.

    16.2. Metodologia

    16.2.1. Classificao e designao

    Os cimentos aluminosos so divididos em oito classes diferentes conformeteores de alumina em sua composio.

    AnliseQumica

    Classes

    CAC 40 CAC 45 CAC 50 CAC 55 CAC 60 CAC 61 CAC 70 CAC 80

    Al2O3 mnimo >38 > 43 > 48 > 53 > 58 > 64 > 68 > 78

    Al2O3 mximo 43 48 53 58 68 70 78 88

    NBR 13847:2012 - Tabela 4 - Classes de cimentos aluminosos - % de Al2O3Os cimentos aluminosos so designados pelas siglas CAC (cimento

    aluminoso), seguidas do nmero correspondente da classe, depois da letra F quandopossuir adies e/ou da letra A quando o mesmo possuir aditivos.

    16.2.2. Exigncias qumicas e fsicas

    AnliseQumica

    Classes

    CAC 40 CAC 45 CAC 50 CAC 55 CAC 60 CAC 61 CAC 70 CAC 80

    Al2O3 mnimo >38 > 43 > 48 > 53 > 58 > 64 > 68 > 78

    Al2O3 mximo 43 48 53 58 68 70 78 88

    Cao mximo 40 40 40 38 35 35 31 20

    Fe2O3 mximo 20 12 3 2 2 1 1 0,3

    NBR 13847:2012 - Tabela 5 Exigncias qumicas Limites em % damassa

    Limite da classeClasses

    CAC 40 CAC 45 CAC 50 CAC 55 CAC 60 CAC 61 CAC 70 CAC 80

    rea especficam/kg

    280 280 280 280 280 280 280 280

    Retido na malha88mm%

    < 8 < 8 < 8 < 8 < 8 < 8 < 8 < 8

    RCTA a 24 h* 50 50 50 50 50 50 50 50

    *RCTA a 24h = Resistncia compresso temperatura ambiente 24h aps amoldagem

    NBR 13847:2012 - Tabela 6Exigncias fsicas e mecnicas

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    16.2.3. Amostragem

    Cada lote deve ter no mximo 30 t, sendo 6 kg para a sua representao(3 kg para ensaio e 3 kg para testemunho).

    16.2.4. Rejeio

    Quando uma amostra for testada e apresentar algum requisito que noatenda esta Norma, a mesma dever ser testada novamente utilizando-se a amostra-testemunha. Em caso de persistncia do resultado que no satisfaa a Norma o lotepoder ser recusado. O cimento armazenado por mais de seis meses deve serreensaiado, podendo ser utilizado se satisfizer as exigncias desta Norma.

    Tambm pode ser rejeitado sacos de cimento que apresentarem variaosuperior a 2%, para mais ou para menos, em relao ao peso nominal liquido.

    16.2.5. Marcao e embalagem

    O cimento pode ser expedido em sacos, continer e a granel. Quando forexpedido em sacos deve conter em cada extremidade do mesmo, a sigla dedesignao (60 mm de altura mnima). Alm de constar tambm a data de fabricao,a identificao do lote, o peso liquido nominal.

    17. NBR 15900-1:2009 - GUA PARA AMASSAMENTO DO CONCRETO -

    PARTE 1: REQUISITOS

    17.1. Objetivo

    Normatizar os requisitos da gua usada no amassamento de concreto.

    17.1.1. Generalidades

    Atravs da origem da gua podemos classificar os seus tipos e verificar suaaplicao.

    17.2. Metodologia

    17.2.1. Classificao

    gua potvel e de abastecimento pblico so adequadas e dispensamensaio.

    gua recuperada de processos de preparao do concreto somente poderser utilizada seguindo os requisitos dispostos no Anexo A (parte integrante destanorma) para a utilizao de gua recuperada de processos de preparo do concreto.

    gua de fontes subterrneas, gua natural de superfcie, gua de captaopluvial e gua residual industrial podem ser adequadas aps ensaio.

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    gua salobra somente pode ser usada para concreto no armado, masdeve ser ensaiada.

    gua de esgoto e gua proveniente de esgoto tratado no so adequadaspara uso em concreto.

    gua de reuso a gua tratada por diversos processos, como filtrao eflotao, em estaes de tratamento de esgotos, a partir do afluente j tratado parausos no potveis no so garantidas por esta norma at a sua data de publicao.

    17.2.2. Avaliao preliminar

    A gua deve ser examinada de acordo com as determinaes da ABNTNBR 15900-3.

    17.2.3. Propriedades qumicas

    So verificados o teor de cloretos, sulfatos, lcalis e contaminaes poracares, fosfatos, nitratos, chumbo e zinco que podem alterar os tempos de pega eresistncias do concreto respeitando os limites mximos estabelecidos. Nareprovao ou ausncia desses ensaios devem ser realizados os ensaios de tempode pega, inicial e final, e resistncia compresso em amostras de referncia eparalelamente com a gua em ensaio.

    17.2.4. Tempos de pega e resistncia compresso

    A resistncia mdia compresso preparados com a gua em ensaio, devealcanar pelo menos 90 % da resistncia compresso mdia de corpos-de-provapreparados com gua destilada ou deionizada.

    17.2.5. Amostragem

    Conforme ABNT NBR 15900-2.

    17.2.6. Ensaios

    Aps avaliao preliminar so realizados so realizados os seguintes

    procedimentos:- Ensaio qumico, tempo de pega e resistncia;- Determinada a frequncia de ensaio;

    17.3. Aceitao da gua

    A gua para amassamento do concreto deve ser aceita se atender a todosos requisitos estabelecidos nesta Norma.

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    18. NBR 15900-2:2009 - GUA PARA AMASSAMENTO DO CONCRETO -

    PARTE 2: COLETA DE AMOSTRAS DE ENSAIOS

    18.1. ObjetivoEstabelecer uma padronizao para a coleta de amostras de gua.

    18.2. Metodologia

    A amostra de gua deve seguir os padres da tabela abaixo:

    Ensaio Volume mnimo (L)

    Avaliao preliminar e ensaios qumicos 3,0

    Ensaios em argamassa 3,0

    Ensaios em concreto 30,0

    NBR 15900-2: 2009 - Tabela 7Amostragem mnimaDeve-se utilizar para os armazenamentos recipientes plsticos sem uso os

    mesmos devem ser completamente preenchidos.

    18.2.1. Procedimento de coleta

    a. guas superficiais:Extrair a gua diretamente da fonte submergindo o recipiente de coleta at

    no mximo 15 cm de profundidade. A boca do recipiente no deve ter contato com amo do operador para evitar possvel contaminao da amostra.

    b. guas subterrneas:Extrair a gua com a ajuda de uma bomba de extrao, para a coleta

    dever ser usada a gua que for extrada aps a lavagem completa dos dutos deextrao. Caso a retirada da amostra seja efetuada em locais desprovidos de bombacomo poos por exemplo, deve-se usar um recipiente que permita a abertura apenasdentro dgua.

    18.2.2. Identificao, armazenamento e envio.

    As amostras extradas de diferentes locais devem permanecer em

    recipientes separados e etiquetados com os dados de local de retirada, finalidade edata.Os ensaios deveram ser executados de acordo com a NBR 15900-3.

    19. NBR 15900-3:2009 - GUA PARA AMASSAMENTO DE CONCRETO

    PARTE 3: AVALIAO PRELIMINAR

    19.1. Objetivo

    Submeter a amostragem da gua feita conforme a NBR 15900-2 a anlisede vrias generalidades como odor, cor, presena de leos, etc.

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    19.2. Metodologia

    O mtodo para verificao de odor consiste em agitar a amostra paramisturar o material que esteja no fundo do recipiente, despejando cerca de 80 ml da

    gua em uma proveta de 100 ml com tampa no qual deve ser agitada durante 30segundos e fazer uma comparao do odor com a gua potvel, podendo identific-la como inodora ou no inodora.

    Tambm deve ser feito a avaliao de odor em relao a sulfeto. adicionado 0,5 ml de cido clordrico, agitar a mistura e verificar se h existncia deodor de sulfeto de hidrognio.

    A continuao do mtodo consiste em observar se a amostra possui emsua superfcie a presena visvel de espuma. Para isso preciso deixar a proveta emuma superfcie sem vibraes e em repouso por cerca de 30 minutos. No final dos 30minutos, deve ser feita a verificao da cor e a tonalidade da amostra, podendo assimproceder a um diagnstico sobre sua colorao, por exemplo, incolor, amarelada,

    esverdeada ou turva.Outro aspecto que deve ser avaliado o ph, ou seja, o potencial

    hidrogenionico presente na amostra, que feito imergindo o papel indicador naproveta com gua ou at mesmo pode ser utilizado um medidor de ph.

    19.2.1. Material solido

    Deve ser feita a agitao da amostra e transferir cerca de 250 mL daamostra para uma proveta graduada, para facilitar a transferncia da amostra pracpsula de porcelana de forma gradativa, fazendo sempre a agitao e mantendo em

    banho-maria.A cpsula com o material slido deve ser levada para secar em estufa emtemperaturas entre (1055) C durante o perodo de 1 hora. Deixando-a esfriar nodessecador e realizar a pesagem com preciso de 0,001g.

    Os resultados da quantidade de material slido devem ser feitos a partir daexpresso:

    R=m2-m1

    v10

    6

    R = quantidade totais de slidos, expressa em miligramas por litro (;

    m1 = massa da cpsula ou bquer (g);

    m2 = massa da cpsula ou bquer mais a amostra aps a secagem (g);v = volume da amostra (ml)

    20. NBR 15900-4:2009 - GUA PARA AMASSAMENTO DO CONCRETO -

    PARTE 4: ANLISE QUMICA - DETERMINAO DE ZINCO SOLVEL EM GUA

    20.1. Objetivo

    Determinar o teor de zinco solvel em gua a preparao do concreto decimento Portland.

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    20.2. Metodologia

    Para avaliar o teor de zinco da amostra de gua necessrio realizar oensaio que consiste em: homogeneizar a amostra e reservar para decantao; filtrar

    uma poro homognea de amostra suficiente para os ensaios em sistema de filtraoa vcuo; homogeneizar a amostra e reservar para analise; transferir 5ml de HCI 1:1para um balo de 100ml e completar com amostra previamente filtrada.

    Para obteno da curva-padro, devem ser aspiradas noespectrofotmetro as solues padro mencionados no item (6.3) da NBR 15900-4, eo branco, no comprimento de onda de 213,9nm. Construir o grfico de curva decalibrao com os valores das leituras e respectivas concentraes de zinco.

    Calcular a concentrao de zinco na amostra, a partir da seguinte formula:

    CZn=C.100.V1

    95.V2

    Onde:C = concentrao de zinco da amostra obtida no extrato acidulado atravs

    da curva de calibrao;100, volume do balo de acidulao, expresso em mililitros (ml).95, volume de alquota acidulada, expresso em mililitros (ml).CZn = concentrao final de zinco solvel determinada na amostra,

    expressa em miligramas p litro (mg/l);V1, volume da alquota de diluio expresso em mililitros (ml) caso

    necessrio;V2, volume do balo de diluio, expresso em mililitros (ml) caso

    necessrio.

    21. NBR 15900-6:2009 - GUA PARA AMASSAMENTO DO CONCRETO -

    PARTE 6: ANLISE QUMICA - DETERMINAO DE CLORETO SOLVEL EM

    GUA

    21.1. Objetivo

    Esta parte da ABNT 15900 prescreve o mtodo para a determinao de

    cloreto em gua, por titulao potenciomtricaAg

    AgClou por on seletivo, em amostras

    de gua destinadas a preparao de concreto de cimento Portland.

    21.1.1. Termos e definies

    Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definies daABNT NBR 15900-1.

    21.2. Metodologia

    21.2.1. Amostragem

    As amostragens de gua para a determinao de cloreto solvel devem serobtidas conforme ABNT NBR 15900-2.

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    21.2.2. Reagentes

    21.2.2.1. Soluo de cloreto de sdio (NaCl)1000 mg/L de Cl dissolver e diluir com gua 1000 ml em balo volumtrico,

    uma massa (m) de cloreto de sdio previamente seco a (105+-5) C, calculado deacordo com a seguinte equao:

    M=1,6485

    P.100

    onde:M a massa calculada de cloreto de sdio, considerando seu grau de

    pureza, expressa em gramas (g);1,6485 a massa de cloreto de sdio necessria preparao de soluo

    equivalente a 1000 mg/l em cloretos, expressa em gramas (g);P a pureza do cloreto de sdio, expressa em porcentagem (%).

    21.2.2.2. Soluo de cloreto de sdio (NaCl)100 mg/l em Cl21.2.2.3. Soluo de nitrato de potssio (KNO3) 0,2 mol/l21.2.2.4. Soluo padro de cloreto de sdio (NaCl) 0,05 mol/l21.2.2.5. Soluo-padro de nitrato de prata (AgNO3) 0,05 mol/l

    21.2.3. Ensaios

    Homogeneizar a amostra e reservar para decantao, filtrar uma porohomognea de amostra suficiente para os ensaios em sistema de filtrao a vcuo.

    Determinao de cloretos (Cl) por titulao potenciomtrica com eletrodoAG

    AgClutilizar mtodo conforme norma.

    21.2.4. Resultados

    O relatrio de ensaio deve conter descrio do tipo de gua e sua fonte,local de coleta de amostra, hora e data da coleta de amostra, nome do laboratrio eda pessoa responsvel pelo ensaio, data do ensaio, resultados do ensaio expressosem miligramas por litro (mg/L) de Cl-, aproximados ao inteiro e a comparao com osrequisitos da ABNT NBR 15900-1

    22. NBR 15900-7:2009 - GUA PARA AMASSAMENTO DO CONCRETO -

    PARTE 7: ANLISE QUMICA - DETERMINAO DE SULFATO SOLVEL EM

    GUA

    22.1. Objetivo

    A gua para amassamento do concreto pode conter sulfatos e esta normaprescreve o mtodo de ensaio por amostra para determinar essa quantidade desulfato que pode conter no material.

    As amostras utilizadas para este ensaio devem ser selecionadas de acordocom a ABNT NBR 15900-2.

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    22.2. Metodologia

    Para realizao deste ensaio, ser necessrio: dissolver 0,2 g de vermelho-de-metila em 100 mL de etanol (soluo de vermelho-de-metila 0,2%); diluir 50 mL de

    cido clordrico concentrado com 50 mL de gua (cido clordrico HCI, soluo 1:1) epor fim, dissolver 100 g de cloreto de brio em 1000 mL de gua (Soluo de cloretode brio BaCl_2 10%).

    22.2.1. Execuo e Ensaio

    A amostra j separada deve ser homogeneizada e deixada para decantarpor um 1 h. Filtra-se uma poro homognea de amostra em um sistema de filtraoa vcuo, aps isso, homogeneizar a amostra e separar para anlise. Em um bquerde 400 mL, transfere-se 200 mL de amostra j filtrada e adicionam-se duas ou trsgotas de soluo vermelho-de-metila (1g/L) tambm gotas de HCI (1:1) at a viragem

    do indicador. Aquecer at a ebulio e adicionar, gota a gota, 10 mL de soluo quentede BaCl_2 (100 g/L) para facilitar na formao de cristais e mantem-se a ebulio de30 a 60 min, at aglomerar o precipitado, deixando-o decantar em banho-maria. Filtrarem papel de filtrao lenta e lavar o precipitado com gua deionizada quente at aausncia de cloretos.

    Na verificao de ausncia de cloretos, deve-se recolher 2 mL do filtradoem um tubo de ensaio, adicionar 2 gotas de HNO_3 concretado e algumas gotas desoluo de AgNO_3 (8,5 g/L). Se a soluo ficar turva, deve-se lavar mais algumas erepetir a mesma verificao at obter-se uma soluo clara ou um pouco turva noteste dos cloretos. Na sequncia, mudar o papel de filtro com o precipitado para umcrisol de porcelana j tarado (m_1), secar e queimar lentamente sem inflamar, at ocarvo desaparecer do papel totalmente. Calcinar em seguida a (800 50) C por 1h, aps isso, esfriar em dessecador e pesar (m_2).

    ClculosPara calcular o contedo dos sulfatos, utilizar a seguinte equao:

    SO42-

    =(m2-m10,411610

    6

    V

    Onde:

    SO42- a concentrao de sulfatos, expressa como SO_4^(2-) , expressa

    em miligramas por (mg/L);

    m1 a tara do crisol, expressa em gramas (g).23. NBR 15900-8:2009 - GUA PARA AMASSAMENTO DO CONCRETO -

    PARTE 8: ANLISE QUMICA - DETERMINAO DE FOSFATO SOLVEL EM

    GUA

    23.1. Objetivo

    Prescrever o mtodo espectrofotomtrico de fosfato em amostras de guadestinada preparao de concreto de cimento Portland.

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    23.1.1. Amostragem

    As amostras de gua para a avaliao preliminar devem ser obtidasconforme a ABNT NBR 15900-2.

    23.1.2. Interferentes

    Sulfetos eliminados por oxidao com gua-de-bromo.on ferroso, para amostras maior do que 100mg/L, interfere a um

    comprimento de onda de 400m.Fluoretos, arsenatos, trio, bismuto, tiossulfatos, tiocianato ou excesso de

    molibdato.

    23.1.3. Reagentes

    Todos os reagentes usados so p.a.Reagente anadato molibdatoSoluo ADissolver 0,25 g de vanadato de amnio em aproximadamente

    75ml de gua e adicionar lentamente 35 mL de cido ntrico.Soluo BDissolver e diluir 10 g de molibdato de amnio em cerca de

    100mL de gua.Soluo C Misturar as duas solues A e B imediatamente antes da

    utilizao e diluir com gua 250 ml em balo volumtrico.Indicador FenolftalenaDissolver 1,0 g de fenolftalena em 60 ml de lcool

    etlico e diluir a 100 ml com gua destilada ou deionizada.cido ntrico concentradoSoluo-padro de fsforo (P) 50 mg/L Dissolver 0,219 5 g de fosfato

    monobsico de potssio anidro em gua destilada ou deionizada e diluir a 1000 ml.Soluo de fluoreto de sdio 2% - Dissolver aproximadamente 2 g de

    fluoreto de sdio em 100 ml de gua.Obteno da Curva Padro:Medir em bureta 1,0 ml, 2,0 ml, 4,0 ml, 6,0 ml e 8 ml da soluo-padro de

    fsforo, respectivamente, para bales volumtricos de 50 ml, completando o volumeat 35 ml, aproximadamente, com gua destilada ou deionizada. Adicionar a cada um

    dos bales 10,0 ml da soluo C e completar o volume com gua destilada oudeionizada. Aps 10 min, efetuar as leituras em absorbncia, das alquotas dassolues diludas, contra o banco, num comprimento de onda entre 400 nm e 490 nm.

    Construir o grfico da curva-padro, colocando na abscissa asconcentraes em miligramas por litro (mg/L) dos diversos padres, na ordenada sleituras de absorbncia obtidas no espectrofotmetro.

    23.2. Metodologia

    23.2.1. Ensaio

    Homogeneizar a amostra e reservar para decantao poraproximadamente 1 hora. Aps o repouso da amostra, filtrar uma poro de amostra

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    suficiente para os ensaios em sistema de filtrao a vcuo. Medir o pH da amostra etransferir 30 ml da amostra (V1) para balo volumtrico de 50 ml (V2) contento 2 mlde NaF 2% e trs gotas de cido ntrico.

    Adicionar 10 ml da soluo C, com agitao, completando a 50 ml com

    gua destilada ou deionizada, aps 10 min, ler em espectrofotmetro contra o banco,a um comprimento de onda entre 400 nm e 490 nm.

    Verificar na curva-padro a quantos miligramas por litro (mg/L) de fsforocorrespondente leitura da amostra.

    23.2.2. Clculos

    P2O5=C.4,583.V1

    V2

    onde:

    P2O5 = o teor de fostato, expresso em P2O5em miligramas por litro (mg/L);C = a concentrao de fsforo (P), expressa em miligramas por litro

    (mg/L), retirada da curva;V1 = o volume do balo, expresso em mililitro (mL);V2 = o volume da amostra, expresso em mililitro (mL).

    24. NBR 15900-9:2009 - GUA PARA AMASSAMENTO DO CONCRETO -

    PARTE 9: ANLISE QUMICA - DETERMINAO DE LCALIS SOLVEIS EM

    GUA

    24.1. Objetivo

    Esta norma prescreve os mtodos para obteno de resultados,determinando lcalis em amostras de gua usadas no preparo do Cimento Portland.

    Para realizar este ensaio, deve-se utilizar os mtodos especificados nasNBRs 15900-1 e 15900-2.

    24.2. Metodologia

    24.2.1. Reagentes

    cido Clordrico, cido Ntrico;Soluo de hidrxido de amnio 1:1, (colocar 500mL de H2O e 500mL

    NH4OH);Soluo saturada de oxalato de amnio, (diluir 60g at chegar em 1000mL);Soluo de vermelho-de-metila a 0,2%, (diluir 0,2g at completar 1L);Soluo de cloreto de potssio1000mg/L de K2O, (diluir em 1L de gua,

    e usar a mK2O de acordo com a frmula mK2O=(1,8859/pNA2O)100),Soluo de cloreto de sdio1000mg/L de Na2O, (diluir e dissolver a gua

    a 1L usando uma massa de NaCl de acordo com a equao:

    mNa2O=1,8859

    pNa2O.100

    onde:

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    mK2O =1,8859 =pNA2O =mNa2O=

    A partir das solues anteriores de 1000mg/L, realizar srie de padres deacordo com a Tabela 1 e 2 desta norma, calculadas a partir da seguinte frmula:

    Va=Cf . Vh

    Ci

    onde:Va=Cf=Vh=Ci=

    24.2.2. Obteno dos resultados

    Com os resultados dos clculos obtidos, deve-se levantar uma curva-padro para anlise de resultados.

    O desejvel e estabelecido na norma, que, a curva-padro obtida dasconcentraes de solues-padro (mg/L) versus leituras obtidas deve ser o maisprximo de uma reta. Com isso, obtm-se uma linearidade, leitura direta e equaomatemtica simples.

    Recomenda-se o uso das solues padro estabelecidas na norma. Seneste trecho houver linearidade, considerar os dados para curva-padro, caso

    contrrio, realizar com solues-padro de concentraes diferentes.Para calcular a concentrao de lcalis (Ca) na amostra em miligramas por

    litro (mg/L), usar a seguinte equao:

    Ca=[(la-lb.Cp.E

    lp.D

    Com isso, obtm-se o resultado da concentrao de lcalis, apontado norelatrio com descrio do tipo de gua e sua fonte, local, hora e data de coleta, nomedo laboratrio e pessoa responsvel, data do ensaio, resultado expresso em (mg/L) eadequar conforme NBR 15900-1.

    25. NBR 15900-11:2009 - GUA PARA AMASSAMENTO DO CONCRETO -PARTE 11: ANLISE QUMICA - DETERMINAO DE ACAR SOLVEL EM

    GUA

    25.1. Objetivo

    Prescreve o mtodo espectrofolomtrico para determinao de acar emamostras de gua destinadas a preparao de concreto de cimento Portland.

    25.2. Metodologia

    a. Mtodo Qualitativo:

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    Verificar reagentes para o ensaio no item 6 da NBR NM 15900-11. Paraincio do ensaio deve-se homogeneizar a amostra e reservar para decantao poraproximadamente 1h, filtrar atravs de um papel de filtro mdio, recolhendo o filtradoem um tubo de ensaio, resfriar o filtrado temperatura ambiente, adicionar trs a

    quatro gotas de soluo Alfa-naftal (100g/L), misture com agitao, segurar o tubo deensaio em posio inclinado e despejar lentamente (H_2 SO_4) concentrado pelaparede, at que o cido forme uma camada no fundo do tubo de aproximadamente1cm de espessura. Se a soluo da amostra contiver acar, ir se formar um anel decor prpura-violeta na interface das duas solues. Neste caso deve-se proceder aquantificao.b. Mtodo Quantitativo:

    Homogeneizar a amostra e reservar para decantao, filtrar uma porohomognea de amostra suficiente para os ensaios em sistema de filtrao a vcuo.Homogeneizar a amostra e reservar para anlise, medir em pipeta 10,0 ml da amostrae transferir para um balo volumtrico de 100 ml. Adicionar, sob agitao 1ml desoluo Fenol 80%, aps 10min, adicionar rapidamente 15ml de cido sulfricoconcentrado, misturar com cuidado, deixar resfriar at temperatura ambiente ecompletar cuidadosamente o volume com gua destilada ou deionizada. Efetuar asleituras em absorbncia da alquota desta soluo num comprimento de onda de 490nm, verificar na curva-padro a quantas miligramas de sacarose corresponde leiturada amostra. Caso necessrio, executar o ensaio com alquotas menores de amostra.

    Clculo de teor de acar

    A=C.V1

    V2

    A o teor de acar expresso em (mg/L)

    V1 o volume do balo expresso em (ml)V2 o volume da amostra expressa em (ml)C a concentrao de acar obtida no grfico expressa em (mg/L)

    26. NBR 16372:2015 - CIMENTO PORTLAND E OUTROS MATERIAIS EM

    P - DETERMINAO DA FINURA PELO MTODO DE PERMEABILIDADE AO AR

    (MTODO DE BLAINE)

    26.1. Objetivo

    Especifica mtodo para determinao da superfcie especifica docimento Portland e outros materiais em p, por meio do permeabilimetro de Blaine.

    26.2. Metodologia

    A finura do cimento determinada como superfcie especifica, onde parasua determinao realizado um ensaio que consiste em verificar a quantidade de arque flui atravs de uma camada de cimento compactada, de dimenses e porosidadeespecifica, em um determinado tempo. E o nmero e a faixa de tamanhos dos porosindividuais so determinados pela distribuio das partculas de cimento.

    Para a execuo do ensaio necessria uma preparao da amostra,materiais, aparelhagem e laboratrio, verificar item 6 da NBR 16372. Para sedeterminar a massa especifica e a obteno da camada compactada de cimentoverificar item 6.2 e 6.3 da NBR 16372.

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    O ensaio de permeabilidade realizado da seguinte forma: inserir asuperfcie cnica da clula no topo do manmetro, usando uma camada fina de graxa,para garantir a estanqueidade, atentando para no obstruir o disco perfurado. Fechartopo do cilindro com um tampo, abrir o registro e, por meio de aspirao, levantar o

    nvel do liquido manomtrico para a marca mais alta, fechar o registro e observar seo nvel do liquido manomtrico permanece constante, se o nvel cair, refazer a juntaClula/Manmetro e verificar o registro. Marcar os tempos para que o liquido atinja asegunda linha e a terceira linha. Registrar tempo com aproximao de 0,2s e atemperatura, com aproximao de 1C.

    Preparar uma nova camada do mesmo cimento com outra poro daamostra, seguindo o mesmo procedimento e executar outra determinao do ensaiode permeabilidade.

    Para clculo da Superfcie Especifica utiliza-se:

    S=K3 t

    (1-0,1

    S = superfcie em massa, expressa em (cm/g)K = constante do aparelho = porosidade da camadat = tempo em (s) = massa especifica do cimento, expressa em (g/cm)

    = viscosidade do ar temperatura do ensaio, expressa em Pa1/2.cm-1O resultado final deve ser a mdia de duas determinaes, com

    arredondamentos para a dezena mais prxima, sendo expresso em (cm/g). Adiferena mxima entre essas duas determinaes deve ser de no mximo 2% damdia delas.

    Para informaes sobre a massa especifica do mercrio e a viscosidade doar em funo da temperatura, verificar na tabela 01 do Anexo A da NBR 16372.

    27. NBR NM 23:2001 - CIMENTO PORTLAND E OUTROS MATERIAIS EM

    P - DETERMINAO DA MASSA ESPECFICA

    27.1. Objetivo

    Normatizar a determinao da massa especfica do cimento Portland e

    outros materiais pulverulentos a partir do frasco volumtrico de Le Chatelier.

    27.2. Metodologia

    27.2.1. Reagentes

    Deve ser utilizado um lquido quimicamente inerte com densidade < 0,731g/cm a 15C e inferior aos materiais utilizados no ensaio.

    27.2.2. Preparao da amostra

    A amostra deve ser peneirada em malha 150 mm e estabilizada temperatura ambiente.

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    27.2.3. Procedimento

    Encher o frasco volumtrico de Le Chatelier (de vidro borossilicato comcapacidade de aproximadamente 250 cm, resoluo de 0,05 cm temperatura de

    20 1 C) com o auxlio do funil gargalo grande com um lquido de densidade igualou superior a 0,731 g/cm at 1 cm. Em seguida secar a parte interna superior dofranco. Em seguida, manter o frasco submerso em gua por 30 min., transcorrido otempo, registrar a primeira leitura (V1) com aproximao de 0,1 cm tomando umamassa conhecida do material em ensaio, com aproximao de 0,01 g, que provoqueo deslocamento do lquido no intervalo compreendido entre as marcas de 18 cm e 24cm, da escala graduada do frasco de Le Chatelier.

    Sendo ensaio de cimento Portland, a massa necessria de material deaproximadamente 60 g.

    Com o auxlio do funil, inserir pequenas pores da amostra no frasco de

    modo a evitar o contato com a parede interna deste acima do lquido.Agitar o frasco de maneira cuidadosa at a eliminao completa de bolhasde ar

    Registrar a leitura final (V2) com aproximao de 0,1 cm.

    27.2.4. Resultado

    Massa especfica calculada por:

    =m

    V

    Sendo: = a massa especfica da amostra, em g/cm;m = a massa do material ensaiado, em g;V = o volume deslocado pela massa do material ensaiado (V2 - V1), em

    cm;V1 e V2, so os valores corrigidos de V1e V2, respectivamente, a partir da

    calibrao da escala do frasco volumtrico, em cm.Tem como resultado, em duas casas decimais, a mdia de pelo menos

    duas determinaes que no difiram entre si em mais de 0,01 g/cm.

    27.2.5. Repetitividade e reprodutibilidade

    Repetindo o processo, a diferena entre os dois resultados no deveultrapassar 0,02 g/cm.

    A diferena entre dois resultados individuais e independente no deveultrapassar 0,03 g/cm.

    28. NBR NM 30:2001 - Agregado mido - Determinao da absoro de

    gua

    28.1. ObjetivoEstabelece o mtodo de determinao da absoro de gua dos agregados

    midos, na condio saturados superfcie seca, destinados ao uso em concretos.

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    28.2. Metodologia

    O ensaio realizado com, aproximadamente, 1kg de agregado. Necessriosecar a amostra a uma temperatura de (1055) C at que a diferena de massa (m)seja menor do que 0,1g.

    Cobrir a amostra com gua e deixar descansar por 24h. Passado o perodosolicitado, estend-la sobre uma superfcie plana, submetendo-a ao de uma suavecorrente de ar quente, revolvendo com frequncia para assegurar uma secagemuniforme e prosseguir at que os gros de agregado mido no fiquem aderidos entresi de forma marcante.

    Colocar o agregado em um molde sem comprimi-lo aplicando suavementeem sua superfcie 25 golpes com haste de compactao e levantar verticalmente o

    molde. Se houver umidade superficial, o agregado se conservar com a forma domolde. Neste caso, continuar a secagem at que o agregado desmorone ao serretirado do molde.

    Calcular a absoro de gua mediante a seguinte formula:

    A=ms- m

    m

    Onde:A = absoro de gua, em porcentagem;ms =massa ao ar da amostra na condio saturado e de superfcie seca,

    em g;

    m = massa da amostra seca em estufa, em g.Os resultados obtidos com a mesma amostra no devem diferir em maisde 0,05% para absoro.

    29. NBR NM 45:2006 - AGREGADOS - DETERMINAO DA MASSA

    UNITRIA E DO VOLUME DE VAZIOS

    29.1. Objetivo

    Estabelecer o mtodo para a determinao da densidade a granel e dovolume de vazios de agregados midos, grados ou de misturas dos dois.

    29.2. Metodologia

    29.2.1. Aparelhagem

    Balana: com resoluo de 50g;Haste de adensamento: haste de ao com 16 mm de dimetro e 600 mm

    de comprimento, com uma das pontas semiesfrica;

    P ou concha;Placa de calibrao: placa de vidro de 6 mm de espessura e comcomprimento mnimo de pele menos 25 mm maior que o dimetro do recipiente;

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    Estufa: Capaz de manter a temperatura de 105C;Recipiente: forma cilndrica constitudo de material rgido e inerte ao da

    umidade.

    NBR NM 45:2006 - Tabela 8Caractersticas do recipiente

    29.2.2. Preparao da amostra

    Secar a amostra em uma estufa temperatura de 105C, mantendo ocuidado na manipulao da mesma para que o material no segregue.

    29.2.3. Procedimento de ensaio

    29.2.3.1. Mtodo AUtilizado quando os agregados possuem dimenso mxima caracterstica

    de 37,5 mm ou menor. Determinar a massa do recipiente vazio. Encher o recipientecom material at um tero de sua capacidade total. Aplique 25 golpes com a hastepara adensar o material. Preencher o recipiente com mais um tero de sua capacidade

    e repetir o adensamento. Finalmente terminar o preenchimento do recipiente e maisuma vez repetir o processo de adensamento. Determinar e registrar a massa dorecipiente mais seu contedo.29.2.3.2. Mtodo B

    Utilizado quando os agregados possuem dimenso mxima caractersticasuperior a 37,5 mm e inferior a 75 mm. Nesse caso o mtodo praticamente o mesmo,porm, como o recipiente maior ento sero necessrios dar 50 golpes, 25 em cadalado.29.2.3.3. Mtodo C

    Utilizado quando o material est no estado solto. Nesse mtodo deve-se

    encher o recipiente at que o mesmo transborde utilizando a p ou uma concha.Nivelar a camada superficial do agregado utilizando a haste de adensamento.Determinar e registrar a massa do recipiente e seu contedo.

    29.2.4. Clculos

    A massa unitria deve ser calculada pela seguinte frmula:

    ap

    =ma-mr

    V(kg/m)

    Para calcular o ndice de volume de vazios nos agregados utilizando amassa unitria deve-se usar a seguinte frmula:

    EV=100.|(d

    1.

    w)-

    ap|

    d1.w(%)

    Dimenso Mxima Caracterstica doagregado (NM ISO 3310-1) em mm

    RecipienteCapacidadeMnima dm

    Dimetrointerior mm

    AlturaInterior mm

    d 37,5 10 220 26837,5 < d 50 15 260 28250 < d 75 30 360 294

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    29.2.5. Resultados e relatrio

    A mdia dos resultados calculada com pelo menos 3 determinaes, comdesvio menor que 1%.

    No relatrio, informar os resultados de massa unitria com aproximao de10 kg/m e os resultados de ndice de vazios com aproximao de 1%.

    30. NBR NM 46:2003 - AGREGADOS - DETERMINAO DO MATERIAL

    FINO QUE PASSA ATRAVS DA PENEIRA 75 UM, POR LAVAGEM

    30.1. Objetivo

    Determinao do material mais fino que a passa pela abertura da peneirade 75 m, atravs do processo de lavagem.

    A amostragem para realizao do ensaio deve ser feita conforme NM 26.

    30.2. Metodologia

    30.2.1. Procedimento a (lavagem com gua)

    A amostra deve ser seca em estufa pela temperatura estabelecida para oensaio, seguida da pesagem da mesma.

    Aps esta etapa do procedimento, a amostra deve ser coloca em umrecipiente e coberta por gua. Necessrio agitar a amostra para que as partculas do

    material se separem.O processo de adicionar gua no recipiente com a amostra, agitar e passar

    nas peneiras deve-se repetir at que a gua fique clara. O material que ficou retidonas peneiras deve ser colocado no recipiente e abrigado em estufa temperatura(1055 )C seguido da pesagem aps estar seco.

    30.2.2. Procedimento b (lavagem usando um agente umectante)

    O procedimento B feito da mesma forma que o procedimento A, suaparticularidade est na adio de um agente umectante no momento em que

    adicionada gua na amostra, o restante do procedimento deve ser executado damesma forma que o descrito no procedimento A.Para calcular a quantidade de material que passa na peneira de 75m

    utiliza-se a expresso:

    m=mi-mf

    mi100

    m = Porcentagem de material mais fino que a peneira de 75m porlavagem;

    m = Massa original da amostra (g);mf = Massa da amostra aps lavagem (g).Para se obter o resultado deve ser feito uma mdia aritmtica entre os dois

    resultados obtidos no ensaio. A variao dos dois resultados no deve ultrapassar0,5% para agregado grado e 1% para agregado mido com relao mdiaaritmtica.

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    31. NBR NM 49:2001 VERSO CORRIGIDA:2001 - AGREGADO MIDO -

    DETERMINAO DE IMPUREZAS ORGNICAS

    31.1. ObjetivoEstabelecer a padronizao de quantidades e tipos de impurezas orgnicas

    para os agregados midos no preparo do concreto.

    31.2. Metodologia

    31.2.1. Aparelhagem

    Balana com resoluo de 0,01 g e capacidade mnima de 1 kg; Bquer de aproximadamente 1 000 cm3; Provetas graduadas de 10 cm3 e 100 cm3; Frascos Erlenmeyer com rolha esmerilhada, de aproximadamente 250

    cm3; Funil de haste longa; Papel filtro qualitativo; Dois tubos Nessler ou tubos de ensaio, de mesma capacidade.

    31.2.2. Execues de ensaio

    a. preparao da amostra;b. retirar a amostra de campo de acordo com a NM 26 e reduzi-la para

    ensaio conforme NM 27;c. formar a amostra de ensaio, com cerca de 200 g, sempre que possvel

    com o material mido a fim de evitar a segregao da frao pulverulenta;d. na aplicao desta Norma devem ser utilizados os seguintes reagentes:1. Hidrxido de sdio com 90% a 95% de pureza;2. cido tnico p.a;3. lcool, 95%.e. empregar gua destilada ou deionizada.f. preparo das solues:Preparar as solues com antecedncia e em quantidade suficiente para

    vrios ensaios. As solues, devidamente identificadas, devem ser estocadas emfrascos de vidro escuro e em local protegido da luz.

    soluo de hidrxido de sdio a 3%- hidrxido de sdio........................ 30 g;- gua.......................................... 970 g. soluo padro de cido tnico a 2%- cido tnico................................. 2 g;- lcool.......................................... 10 cm3;

    - gua........................................... 90 cm3.g. procedimento:

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    Em um frasco erlenmeyer, adicionar (200 5) g de agregado mido secoao ar e 100 cm3 da soluo de hidrxido de sdio, agitar e deixar em repouso durante(24 2) h em ambiente sem contato com iluminao e preparar uma soluo padro,adicionando a 97 cm3 da soluo de hidrxido de sdio, 3 cm3 da soluo de cido

    tnico a 2%; agitar e deixar em repouso durante (24 2) h em ambiente sem contatocom iluminao, aps esse perodo transferir a soluo para outro tubo de ensaio.No final do o perodo de repouso, filtrar a soluo que esteve em contato

    com o agregado mido, recolhendo em um tubo de ensaio, empregando papel de filtro.Na avaliao do ndice de cor deve-se avaliar a quantidade de matria orgnicaencontrada e comparando com a cor da soluo com a da soluo padro obtida emno frasco erlenmeyer e anotar se a cor mais escura, mais clara ou igual da soluopadro.

    31.2.3. Resultados

    Na concluso do relatrio devesse adicionar a amos e a avaliao do ndicede cor.

    32. NBR NM 52:2009 - AGREGADO MIDO - DETERMINAO DA MASSA

    ESPECFICA E MASSA ESPECFICA APARENTE

    32.1. Objetivo

    Normatizar o processo de obteno da massa especfica e massaespecfica aparente dos agregados midos que sero misturados ao concreto.

    32.2. Metodologia

    32.2.1. Definies

    Agregado mido: Fica retido na peneira de 75m.Massa especfica: Relao entre a massa do agregado seco e seu volume

    somando ainda os poros permeveis.Massa especfica aparente: Relao entre a massa do agregado seco e

    seu volume somando ainda os poros permeveis.

    32.2.2. Preparao para a amostra

    A amostra para a realizao do ensaio deve ter 1kg de agregado midoobtido por quarteamento.

    Deixar a amostra por 24h em repouso coberta por gua dentro de umrecipiente. Aps o perodo mnimo, retirar a mostra e estende-la na bandeja metlicasob a ao de uma suave corrente de ar garantindo a secagem uniforme dos gros.

    Colocar o agregado mido no molde tronco-cnico compactando,suavemente, com 25 golpes de haste de socamento. Havendo umidade, necessrio

    conservar o agregado fora do molde.O agregado mido chega a condio de saturada superfcie seca quandoo cone de agregado desmorona ao retirar o molde de tronco-cnico.

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    O mtodo assegura que no primeiro ensaio o agregado tenha algumahumidade. Se o cone desmorona na primeira tentativa o agregado mido foi seco almdo seu ponto de saturado superfcie seca. Neste caso necessrio adicionar algunscentmetros cbicos de gua deixa a amostra em recipiente tampado por 30min

    iniciando novamente o processo.

    32.2.3. Procedimento

    Pesar (500,0 0,1) g de agregado colocar no frasco aferido e pesar os dois.Encher o frasco com gua prximo a 500ml. Mover o frasco com movimentoscirculares de modo a remover possveis bolhas de ar depois deixa-lo a umatemperatura de (21 2) C por 1h. Transcorrido o tempo determinado, completar ofranco com gua at a marca de 500cm determinando a massa total com preciso de0,1 g.

    Retirar o agregado secando-o a (105 5) C. Esfriar a temperaturaambiente em dessecador com preciso de (0,1) g.

    6 Clculosa. Determinao da Massa especfica do agregado:

    Sendo:d1= massa especfica aparente do agregado seco, em g/cm;m = massa da amostra seca em estufa, em g;V = volume do frasco, em cm;Va= volume de gua adicionada ao frasco de acordo com a frmula em cm.

    b. Determinao na massa especfica da gua:

    Sendo:m1=massa do frasco e agregado, em g;m2=massa do frasco, gua e agregado, em g;= massa especfica da gua, em g/cm.

    c. Determinao da massa especfica do agregado saturado:

    Sendo:

    d2= massa especfica do agregado saturado superfcie seca, em g/cm;ms= massa da amostra saturada superfcie seca, em g;V1= volume do frasco, em cm;Va= volume da gua adicionada ao frasco, em cm.

    d. Determinao massa especfica do agregado:

    Sendo:d3= massa especfica do agregado, em g/cm;m1= massa da amostra seca em estufa, em g;V = volume do frasco, em cm;

    Va= volume da gua adicionada ao frasco, em cm;ma= massa da amostra saturada superfcie seca, em g;= massa especfica da gua, em g/cm.

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    32.2.4. Resultado

    Os ensaios realizados no devem diferir em mais de 0,02 g/cm para amassa especfica. O valor definitivo a mdia obtida com aproximao de 0,01g/cm.

    33. NBR NM 53:2009 - AGREGADO GRADO - DETERMINAO DA

    MASSA ESPECFICA, MASSA ESPECFICA APARENTE E ABSORO DE GUA

    33.1. Objetivo

    Esta norma estabelece o mtodo da determinao da massa especfica,especfica aparente e absoro da gua dos agregados grados, na condiosaturados superfcie seca, que sero utilizados para o concreto.

    33.2. Metodologia

    33.2.1. Definies

    Agregado Grado agregado cujo maior parte fica retido na peneira de4,75 mm.

    As definies de massa especfica, aparente, relativa ao agregado saturadocom superfcie seca esto de acordo com a NM 52.

    33.2.2. Amostragem

    Coletar a amostra de acordo com a NM 26 e reduzi-la de acordo com a NM27. Eliminar todo o material passante pela peneira de 4,75 mm, lavar o agregado pararetirar a qualquer material da superfcie e depois seca-lo a uma temperatura de (1055) C. Seguindo a Tabela 1 da norma, possvel identificar a quantidade mnima deamostra por ensaio de acordo com a dimenso mxima caracterstica do agregadogrado a ser ensaiado.

    33.2.3. Ensaio

    1Pesar a amostra do agregado para obteno de mmassa da amostraseca;2Mergulhar a amostra em gua com temperatura ambiente por (244h),

    aps secar aparentemente o agregado com um pano absorvente e pesar a amostrado agregado para obteno de msmassa ao ar da amostra na condio saturada;

    3 - Mergulhar a amostra em gua com temperatura (232C) e pesar aamostra para obteno de mamassa em gua da amostra;

    4 Secar a amostra a (1055C) e deixar esfriar at a temperaturaambiente de 1h 3h na sequencia pesar a amostra para obteno de (agregado seco)

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    33.2.4. Clculo

    33.2.4.1. Massa especfica do agregado d

    d=

    m

    m-ma33.2.4.2. Massa especfica do agregado na condio saturada superfcie seca d

    ds=ms

    ms-ma

    33.2.4.3. Massa especfica aparente da

    da=ms

    ms-ma

    33.2.4.4. Absoro de gua A%

    A=ms-m

    m100

    33.2.5. Relatrio

    O resultado do ensaio a mdia de duas determinaes; informar osresultados de massas especficas com aproximao de 0,01 g/m e os resultados deabsoro da gua em porcentagens com aproximao de 0,1%.

    33.2.6. Repetitividade E REPRODUTIBILIDADE (RESPECTIVAMENTE)

    A diferena entre dois resultados individuais realizados a parti r da mesma

    amostra, inclusive pelo mesmo operador, no podem ultrapassar a 0,02 g/cm paraensaio de massa especfica e 0,3% para ensaio de absoro de gua para absoromenor que 2,0%.

    A diferena entre dois resultados individuais e independentes a partir deuma mesma amostra, porm com operadores e laboratrios diferentes ou no, nopodem ultrapassar a 0,05 g/cm para ensaio de massa especfica e 0,7% para ensaiode absoro de gua para absoro menor que 2,0%.

    34. NBR NM 65:2003 - CIMENTO PORTLAND - DETERMINAO DO

    TEMPO DE PEGA

    34.1. Objetivo

    Esta Norma MERCOSUL estabelece o mtodo de determinao do tempode pega da pasta de cimento Portland utilizando o aparelho de Vicat.

    34.2. Metodologia

    34.2.1. Definies:

    Tempo de incio de pega: Se trata do intervalo de tempo transcorrido desdea adio de gua ao cimento at o momento em que a agulha de Vicat correspondente

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    Tempo de fim de pega: se trata do intervalo de tempo transcorrido desde aadio de gua ao cimento at o momento em que a agulha de Vicat penetra 0,5 mmna pasta.

    34.2.2. Determinao do tempo de incio de pega

    Prepare a pasta e preencha os moldes, armazenando-os na cmara mida.Verifique a correta instalao do aparelho de Vicat. Passado no Mnimo 30 min apso enchimento do molde coloque-o com a placa base no aparelho de Vicat, situando-osob a agulha. Faa descer suavemente a agulha at que toque a pasta. Aguarde de1 s a 2 s nessa posio, evitando qualquer ao sobre as partes mveis, para que aagulha parta do repouso.

    Ento solte rapidamente as partes mveis, permitindo que a agulha penetreverticalmente na pasta. Faa a leitura na escala quando houver terminado apenetrao ou 30 s aps o instante em que a agulha foi solta. Anote o tempo contadoa partir do instante em que a gua e o cimento entram em contato e a leitura na escala.Repita esse procedimento em posies convenientemente distantes entre si e pelomenos 10 mm da borda do molde e com intervalos de tempo peridicos.

    A agulha de Vicat deve ser limpa a cada penetrao e o molde deve sercolocado na cmara mida no intervalo de cada penetrao.

    Anote os resultados obtidos e determine o tempo em que a distncia entrea agulha e a placa base for de 4 1) mm. A preciso mnima de 5 minutos.

    34.2.3. Determinao do tempo de fim de pega

    Utilizar a agulha de Vicat especial para determinao do tempo de fim depega. Inverta o molde cheio utilizado, sobre sua placa base, de forma que os ensaiossejam realizados na face oposta do corpo-de-prova. Os intervalos de tempo entreensaios de penetrao podem ser ampliados para at 30 min, por exemplo.

    Registre com aproximao de 15 min, o tempo transcorrido a partir doinstante zero, at que a agulha penetre pela primeira vez apenas 0,5 mm na pasta,como tempo de fim de pega do cimento. Quando o acessrio anular no provocarnenhuma marca no corpo-de-prova.

    O resultado de tempo de incio de pega, com uma aproximao de 5 min, o valor obtido em uma nica determinao. O mesmo critrio se aplica ao resultado

    do tempo de fim de pega, com aproximao de 15 minutos.35. NBR NM 248:2003 - AGREGADOS - DETERMINAO DA

    COMPOSIO GRANULOMTRICA

    35.1. Objetivo

    Esta norma prescreve o mtodo de determinao da composiogranulomtrica para agregados midos e grados, componentes do concreto, pormeio de peneiras sucessivas de srie normal e intermediria (de 150um at 75mm).Com este ensaio possvel determinar a dimenso mxima caracterstica e o mdulo

    de finura.