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r I :H A.3NTISTO JXL2CX2C Assignaturas para a Capital Sabfoadó, 24; de Fevereiro d.e &!JB0S»^i*>«^^^ . . 14Í000 . . 7$000 . . »$000 Anno. - , . Semestre. , Trimoatro . NUMERO DO DIA 00 rói» Vngn monto adiantado Editoi Assignaturas paia - o Interior. £•*>«"> •-..... 180000 Semeitre.ojõÕO 3SS5858 gerente—floaquim.. Roberto de Á, Marques UEDACÇAO, RUA^RA IMPERATRIZ,»! irViTtinaalTrWIITIIIMIIIillll lllll lllt\*t\*c*B*pfaMMa|IÍHIWMWIIÍÉIIII NUMERO ÀTRAZADO 100 rói» Pagamento adiantado ¦ ,,'i;*iíl ,oíoí ijbVVíot)-'* ESCRIPTORIO, RUA O A IMPERATRIZ,»! PROVÍNCIA DES. PAULO Campinas. Temos os jornaes de hontom. Lô-so no Diário de Campinas : « O sr. Joaquim Lopes Coelho nos mostrou hontem uma amostra de, .linho da fazenda Mopaco Branco, ri^sto municipio. « 0 sr. Lopes Coelho de volta do sua via- gem a Portugal, lançou algumas sementes á fertilissima terra deste extraordinário paiz e obteve os mais satisfactorios resultados pois o linho que nos mostrou é om tudo igual uo da Europa. . «Três mezes são suficientes' para colher linho, Quanta cousa a explorar ainda e com incalculáveis vantagens! Cremos que ha de chegar o dia abençoado em quo o nosso solo excepcional encontrará cabeças intelligentes e braços fortes que o converterão ora vorda- deira fonte de riqueza publica e particular. « Nesse dia, que nos não parece distante, o aguilhão da misoria terá acabado com a ro- tina o a cultura intelligenteraente dirigida transformará em bollos e úteis campos, ter ronos hojo reputados sáfaros. « Ainda hontem dávamos noticia da uraa cebola que adquirira notável volume. No em tanto, apezar de tudo nos provar a grandeza do que possuímos, com a misericórdia de Deus, com a nunca desmentida rotina e por meio, dos paquetes transatlânticos e navios mercantes, vamos importando milhões de cebolas I « Chama-so a isto o regimem do cebolorio, que faria rir se não infundisse melancholia. « E ainda proclamara que o paiz ó essen- cialmente agricola I Essencialmente impor- tador ó que ello é ! «O sr. Lopes Coelho 1103 pronietteu dei- xar no nosso oscriptorio algumas amostras de linho, ou mesmo ura tecido, o quo faromos constar aos nossos leitores. » Santos. Foi detido pela policia um indivíduo quo andava a esmolar, o qual ve- riíicou-so ter era uraa casa de coramercio dinheiro á juros. Em idênticas circurastancias acha-se ura outro indivíduo, o qual, como o primeiro, não pôde ser apreendido e convenientemente admoestado pela policia. —Pela primeira vez ontrou, ante-hontem,. no porto de Santos, um navio de nacionalida- de grega. E' a barca Pauh Kaalgta proce- dento de Hyeres. Piracicaba—Refere a Gazela.de- Pi- racicaba : « A câmara deste municipio vao podir- á assomblóa provincial uraa quotade 8.-000JI000 para reconstrucção da cadôa velha, repre^ sentação quo foi votada por quatn srs. ve- readores, contra três que enton lera ser in- frnctifero o pedido.» —Na mesma folha lê-se o seguinte : «Aoomraissão incumbidadá abertura de ura porto no rio Piracicaba acima dafozdaYtape- va,para abastecimento d'agua,tendo.estudado o raeio de roalisar esse serviço, apresentou á municipalidade Jo seu parecer, entondendo que o mais conveniente e fácil é quedo pon- to extremo da rua marginal do salto, abra- so uma rua da largura de 60 pilmos, que- brando á esquerda, passando pelo cinto infe- rior de uraa cisinha do Francisco Franco do Lima, atravessando o Ytapeva por uraa pon- te de pedra e chegando á barranoa do Pira- cicaba. « O proprietário do terreno está certo em n8o receber indomnlsação alguma, pagando- üõ-lho sóraento os fechos lateraes da nova rua. « A oaraara autorisou seu presidente a mandar fazer esses serviços, ordenando as despezas necessárias.» —Partio, á 19 do corrente, o vapor Pi- racicaba com ura carregamento do 6,182 ki- los. Na vospera partira o Souza Queiroz con- duzindo 6 passageiros e2l,0í)8 kilos de car- gas. Pirassununga"—Recebo nos o Rio Branco, do 22 publicado nessa cidade. Continua à haver falta do ' estampilhas de 200 reis na collectoria. Sorocaba—Diz o Diário da 22 : « Djs.de 18 do corrente quo tora chovido quasi iucessaatemento o quo por c-jrto não deve ter sido cousa das mais favoráveis para a lavoura. « O rio, dopois de baixarconsideravolman- te, após a ultima enchente de Janeiro, vao crescendo a olhos vistos.» ltú—Temos a Imprensa Ituana de 22 do corrente. Sob o titulo—Desastre—escrevo essa folha: < No dia 17 do corrente, voltando o senhor Antônio Manoel da Fonseca com sua família, de um passeio ao bairro do Pedregulho, acon- teceu quebrar-se a lança do troly ao descer o morro do Pirahy, no logar em que é muito estreito o caminho, ao lado de ura precipício do que resultou a queda de sua senhora e um* filha, ficando ambas muito maltratadas, tendo a primeira fracturado uraa perna eih dous logares. « Do logar do sinistro foram levadas ora rodes até a fazenda do. Pirahy, e a tarde vieram para a cidade em uma liteira. » —Falleeeu o professor de piano João Fran- cisco de Toledo Júnior. Porto-Pelix—Escrevem-nos dessa ei- dado : «As chuvas torronciaes e continuadas co- raeçam a produzir os mais deploráveis effei- tos. «A matriz de Porto-Feliz soffreu extraor- dinariamente cora os temporaes incessantes. As paredes de taipa absorveram muita água, o assim huuedeaidas, enfraqueceram tanto qua dia 18 dosabou uma parte da torre do lado esquerdo, quo estava mais exposta á acção das chuvas. Durante as noites de 18 e 19 continuou a chover cora violência rara, havendo intervallos insignificantes, durante os quaes conseguiu-se salvar os sinos peque- nos, ficando na parte da torre que se consor- vava era o sino graude. No dia 20 as 6 1/2 horas da manhã mais ou meno3, e quando alguns trabalhadores sa achavam no telhado da egreja, o resto da torro cedeu; a direcção da quóda ora para o corpo da egreja o es|iii- na superior da rua ; porém o frontespicio, que se achava fortemente travado na torre, deteve-a c olla abateu. Enorme torrões des- agregando-se, levaram por diante parte de uma parede da casa do oidadão Leopoldo Motta. O frontespicio, que teveforça para, á custa tia sua solidez, mudar a direcção e na- tureza do desmoronamento não pôde conser- var-se e acompanhou a torre. O choquo foi grande fs A torre do lado direito ostreraeceu toda, como que lamentando separar-se de sua companheira. «Koi o quo se pôde chamar uma catastro- phe ! Uma verdadeira calamidade ! «O sino grande foi tirado do meio dos des- troços ; não soffreu darano. «Felizmente não se teve de lamentar a per- da do uma vida. «O projuizo ó calculado pelos entendidos era 40 ou 50 contos de réis ! Para Porto-Fo- liz é quasi insanável. «As ruiuas offerecera um eapectaculo grandioso o ao mesrao tempo contristador ! «O coro abateu todo, o o órgão está era pe- daços. v «O desastre é talvez o maior que sa tem da- do na provincia ! Não ha um exemplo de calamidade igual I «Todos aquelles que conheceram a matriz de Porto-Feliz, um dos melhores o mais bel- los templos da provincia, o a virem agora hão de sentir compungido o coração. «Espora-so obter do governo auxilio pode- roso para a reconstrucção; queira Deos que essa esperança não seja raallograda A organisação definitiva ô a.seguindo : Presidente do conselho e ministro da ins- trucção publica o sr. Júlio Ferry. Ministro do iuterior o sr. WalJock Rous- soau.. Ministro dos estrangeiros o sr. Challamel Lacour. Ministro das finanças o sr. Tirard. Ministro d* justiça o sr. Martin Feuillóe. Ministro da guorra o sr. Thibaudiu. . Ministro da marinha e das colônias o sr. Brun. Ministro das obras publicas o sr. Raynul. Ministro do commercio o sr. Hériason. Ministro da agricultura Osr. Voüne. Ministro dos correios o t-.ilograp'os o sr. Cochéry. . [Gazeta de Noiicir.is): Párias, 22 de Fevereiro. O ministério Ferry apresentou-se perante as duas câmaras para expor o seu program- ma político, que ó dedicar-se principalmente ao bom audamonto dos negócios públicos, para cujo fim pede o concurso do parlamento. Paliando a respeito da questão dos priuci- pes das familias ex-reinantes, disse ello quo o governo tenciona pôr os príncipes da fami- lia do Orleans ora disponibilidade de serviços militares, deixando-lhes todavia as patentes quo elles têm. Para a política exterior o governo seguirá uma política de paz, sem cpmtudo deixar que a França perca o seu prestigio nem o sou lu- gar do grande potência da Europa. ¦ (Agemia Havis.) BOLETIM WW C73 A. IDIOTA to* Mk Riohebourg —«:»— TERCEIRA PARTE 0 Inimigo —«:»— XXIV N0IIK (Crtiifiíiliapfo) —* senhor paraco maia tranquillo, disse-lho a sra. Delormo., , —Sim, respondou olle. graças ao que acabo de ouvir, OBton mais tranquillo. Aurora nâo corro o menor perigo, e espero amanhS traio-la do novo para aqui.,. —Da tudo quanto Luiz disse, »o comprehcndi uma cousa: Aurora foi arrebatada.Disso, nío ha duvida. —Para que ? Por quem f —Eu o soi.•• . *.*i»'i.l»fl —Nio me pôde dizer 1.. —Nada, interrompeu ello bruscamente. A se- nhora ainda nío jantou, vájantar.' A sra. Delorme comprehendeu qne ello queria fi- car eó. Lovantou-ae e sahio da «ala. . Entío o »r. de Lasserro de um salto »ôz-se de nó, o olhar dardejante, tremulo, terrível. -Oa miseráveis, infames, murmurou elle, em voz entrecortadapelo furor. Elles, sempre elle»I... Oh ! covardes, covardes!... E sem qne eu saiba na- da.sem quo ea tenha soquer uma suspeita, puderam organiaar a executar esta nova infâmia ! Minha 6- lha, minha filhs, minha pobre filha !... Um soluço cortou-lhe a voa.. , -Vamos, vamos, disso elle com energia íeroz, nio sa trata de dár gemidos, é prMia»obrar. ÜiliK NOVO MINISTÉRIO FRANCEZ Paris, 2íí do Fevereiro, ás 9 horas da mauhã. 0.'8r. Júlio Ferry terminou a organisação do novo gabinete, modificando a distribuição de algumas pastas depois do nos-o telcgrara- ma do 19 do corrente, o preenchendo as qua- tro qno ainda estavam vagas. A presidência da provincia declarou ao juiz de órfãos do termo de Caçapava , em res- posta á consulta feita om5 do corrente mez, quo om face do disposto no parágrapliQ 3.' do art. 32 do regulamento que baixou com o decreto n. 5135 de 13 novembro do 1872 o escravo quelitiga sobre sua liberdade não de- ve ser contemplado na execução do art. -12 do dito regulamento,5porórn ser-lhe-ha man- tida a preferencia que entretanto houver ad- quirido até a decisão do pleito, se esta lhe fôr contraria. Olhou para o relógio. Os ponteiro» marcavam nove horas e meia, Respondendo, tem duvida, a uma reflexão que acabava do fazer, um sorriso singular passou-lho pelos lábio». —Vejamos sempre, diase elle. Tomou o ohapéu e aahio precipitadamente. No boulevard fez parar um carro da praça, vazio, que passava. —Rua Davy n. 6, disso elle ao automodonto, oa- trando no coupó Vinte minuto» dopois chegava á rua Davy. En- trou no quarto da portoira. —E' aqui que mora a ara, Durand f porguntou olle. —Sim, sonhor. —Está em casa 1 —Não, sahio. —isso era corto, pensou ollo. E tornou, em voz alta : —A que hora sahiu a ara. Durand •' —Alli pela» seto horas, respondeu a mulher, olhando-o do esguolha. —Sabe onde ella foi "- - Meus locatários nio tom contas & mo prestar, respondea oom azedume a portoira ; vffo ondo que- rem e fazem o que lhes convém ; nio tenho nada com isso. —Comprohendo ; mas talvez saiba a que hora a gra. Durand ha do voltar. —Nio sei nada. Maa quo quor o senhor oom a sra. Oorand ? —Preciso fallar-lhe. —Pois bem, aorá para ontro dia, visto como a sra. Durand nio recebo homens i noite ; e mesmo so ella voltasse... comprohendo. Deixe o sou nomo, e eu lhe direi qaa o senhor veio.| —E' inútil deixar mou nomo, voltarei amanh! dei manhi.. —Como qnizer, roamungou a porteira. Osr. de Lasserre entrou da novo no carro e voltou ¦ ao boulovard Haussmann. Esperava talvoz que os raptore» de Aurora, pe- i sando ss terríveis conseqüências do aqu «cr», tives- | aem renunciado o seu projocto e reconduzido a mo- nina para sua casa. Vi •sparança ! Aurora aio tinha voltado.j Tnesouraria de Fazenda REQUERIMENTOS DESPACHADOS 22 de Fevereiro Do d. Oracia Amzalak, Abraham Arazalak, d£. Samuel Eduardo da Costa Mesquita, Edu- ardo Augusto Dubois, Josó Martins Pontes e Manoel Antônio Iiibeiro—Roraettam-sc. De Militão dos Santos Sarahyba—Cora infor- inação da contadoria, diga o sr, dr. procura- dor fiscal. De Izidro Antônio do Passos Júnior—Idem. Do conselheiro Carlos Leoncio de Carva- lho—°ertifiquo-se. De Framiseo Luiz da Silveira—Da aocordo com a informação da contadoria, no incluso ollieio da alfândega h. 61, de 1(J do corrente, expessa-se ordem a mesma, autorisando o pa- gamento da quantia do 35030$) Do dr. Eusobio Estevaux, por seu procu- rador o dr. Policio Ribeiro dos Santos Uamar- go—Cettirique-se. De MHo. Atina Monin—fieriifiquc-so. Do Herlo. Padre José Grecco— Para podor sor attendido, deve apresentar 'Ova provisão. De Alipio Juroncio Leite—Haja vista ao sr. dr. procurador fiscal. De Caetano Alberto Munhós—Expeça-se ordem à alfândega, exigindo a remessa da guia de que falia a informação. Do dr. Pedro Nolasco Xavier do Paula, por seu procurador o dr. Mauoel Corrêa Dias- Deferido nos termos da inforraaçio, devendo juntar-se aqui o anterior requerimento quo ficou prejudicado, comrauinque-se ao collec- tor do Atibaia. De Guilherme de Assis Rocha—O logar a que so refere o supplicanteexiste no thezouro provincial a quem devo dirigir a sua pe:ição. Do couogo Manoel Marcondes, por seu procurador o dr. Manool Auto do Dutra Ro- drigues—Reconheço o supplicanle credor do Estado pela quantia de 32^200, ofiicie-se ao thezouro naoional. De Antônio Alves de Almoida Sallos, por sou procurador o dr. Carlos Henrique de Aguiar Mcluhert—Dê-se baixa na fiança do supplicante. Dia 23 De José d.e Rena.—Em vista da informa- ção da contadoria, não tem lugar o qua. re- quor. De Josó Raymundo de Vascoucellos. Reconheço o supplicante credur do estado pola. quantia de 48$010 ; offlcic-se ao thesou- ro nacional. Do rvd. padre Marcello Annunziato, por sou procurador o capitão Christino Augusto da Fons-ica.—Reconheço o supplicante cre- dor do estado pela quantia de 238$!90 ; ofii- cie-se ao thesouro nacional. Do conego Antônio Gomes do Siqueira, por seu procurador o capitão Antônio Mariano dos Santos. —Reconheço o supnlicante credor do.estado pela quantia de 7õ$000 ; ofiloie-se ao thesuro nacional. De Manool \lves Lobo o outros, por seu procurador Antônio Archanjo Dias Baptista. —Reconheço o supplicante credor do estado pela quantia de (W$000 ; ofiicio-se ao the- souro nacional. De Ant mio de Moraes Navarro.—Reraet- ta-se ao collector de Piracicaba para atten- der. D.? João Carlos Torriani a outros, por seu proaurador o capitão Josó Elias de Paiva.— De accordo cora a informação, não tem lugar o que requer. Do João Baptista da Cunha Caldeira, por sou procurador o dr. Antônio Gomes Pinhal- ro Machado.—Aceito a substituição offereoi- da, devondo lavrar-se o competonle termo, depois do apresentada a nova procuração, com as exigências logaes, de accordo com o parecer fiscal. Da Thcotonio Gonçalves Correia.—Com informação da contadoria, diga osr. dr. pro- curador fiscal. De Moysés Feruandes do Nascimento.— Informo a coutadoria. 0o d. Lucilla César, por seu procurador o dr. Josó A. de Cerqueira César.—Certifi- que-se. De Franklin Ribeiro Rego.—Cora informa- ção da contadoria, diga o sr. dr, procurador fisoal. O presidente dai provincia auetorisou ao commandante da fortaleza da Barra Grande, era Santos, a realisar a compra do quatro remos para o escaler de registro da mesma fortaleza, visto tor sido para esse fira conco- dido o credito de32$000. E viva o nosso patorual governo I Requerimentos despachados pela presidência í7 de Fevereiro Da Gregorio Br.iziüo da Silva.—Seja inspscoio- nado. Da Piotro Orando Pietro —Ao commandaute do permanantoH para attondor, noa termos do aua in- formação n. 4-ií, da 12 do corrente. Do Joüo Bornardino Carnoiro Braga, 2a sargonto do corpo do parmanonde», podindo baixa.—Como ra- quor, dando substituto idôneo. Da Manool CaeUuo do Abrou Júnior, ex-tanonto do corpo do permanentes, proso no quartel do mesmo corpo, pedindo recursos para sua subsistoncia, o bom assim que sn lha concoda a oidada por mona- gom, visto sor of&cial honorário o condecorado com a imporial ordem da íloia.—Ao commandanto do corpo do permanentes para informar. Do Rodolpho Manoel Soaros, profussor publico na —Em vista da iaforraaoio do ar. jniY de direito da comarca, nada ha quQ providenciar, Do bacharel Meichiades AlvesVUira, jul» muni- cipaldo Jahú, pedindó'tréè negai de licença.—Con- cedo.' ¦ ¦'" - "' .''-—:*))•;: i".uí-i™ Do bacharel Josó Bonifácio Bueno de Andradai'- promotor publico da comarca de Sio"Sebastião, a>«- dindo três mezea do licença.—Concedo. Da Chriátina Umbalinà' Calheiros, professora publica no morro do Chá, pedindo- permissio para assignar-ao com o sobrenome de sou marido.—Com» roquor....... Da Manoel do Espirito-Santo, soldado do corpo da pormanentos, podindo.báixa por conclusão de. tem- po.—Como requer. < *' ;¦•• lí> Da Lui» Sampaio Moreira, soldado do corpo de pormanentos, podindo baaxa.-Era 'vista dáihfor- mação do commandante do corpo, indeferido.' - - * Da Adolaido Augusta de Lemos, professora publi- ca no bairro do Ventura, municipio de Silveiras, pedindo moveis para a sua escola.—Como requer. Do Bornardino Ferreira Leito.—Ao director do instituto para attondor opportanamect». De Luiz Teixeira de Barros.—Ao thosouro provin* : çial para pagar, nos termo» da sua infQrmaoío de 12 do corrente, n. 500. De Estevam Gomes.-Ao commandante' da per-:- manentes para informar.< i SAI De Pedrina Krancisoa do Paula —Junta Ws doou- mentos exigidos polo regulamento. Do Porfino Piroa CarneiroCertifique a socçio o qoe constar. Do Francisco Antônio Pinheiro.—Ao thesouro provincial para pagar, noh termos de sua -informa- çio do 1H do corrente, n. 505. Do Joaquim Corroia de Siqueira.—Ao thesouro provincial parapagar, noa termos de soa informa-» ção de 124do corrente, n. 508. De Josó Vicente de Azevedo—Como requer. Do Francisco Antônio Lopes, pedindo ser natu- ralisado brasileiro.—Prove a idado. Do losé Símios Seabra.—Idem. Do dr. João Eboli—A1 thesouraria fazenda para informar. Do bacharel Estovam Leão Bourroul.—Ao admi- nistrador do correio para informar. De Luiz Gonçalves da Rocha.—NSo tam logar o quo roquor o supplicante.- ' De Dominice Pietro e outros italianos.—Ao the- sonro provincial para informar. Dia SO Do Josó Soaros da Camargo —Informe o comman- dar.to da companhia de infantaria do linha. Da Pedro Manool do Toledo o Antônio Loazada Antunes. —Informe o dr. inspector geral da instrua- ção publica. Do Josó Maria de Albuquorque Informe o the- souro provincial. Da Canuza Giuseppe.-Idora. Do Giacometta Longo.—idem. Do bacharel Estevam Leão Bourroul.—Idem. Do padre Fernando Caiolli.—Informe» thesoura- ria de fazenda. Do padro João Antônio Vairo.—Idem. Do padre Josó Gianic». —Idem. Do padre Francisco Maasiglia.—Idom. Do paire Jqío Elob, —Idem. De Vicente Marota, pediado baixa do serviço do corpojde pormanentos—Como pado, dando eub»ti- tuto. De João do Mittos Sallos.—Idem. Do Fr„ncisco Elias Presto».—Ao commandante do corpo p ,ra informar.-.."-. Do José Leme Brizolla.—Doa provimento ao ira- ourso para sorom incluídos na lista gorai dos jura- do- BÓmente os soguintes cidadios : alfares Manoel José Vioira ca Fonsoca, Cos&r Gama do Noronha, Juâo Podro da Cruz, Manoel Eduardo 'líamos No-- guoirá, Viconto Antônio Mariaao de Oliveira Frico, Padro de Oliveira Cosar, Manoel Joio do Prado o i Francisco do Amaral Gurgol. Da Antônio Teixeira do Carvalho.-Informe o di- redor.. . De Francisco Elias Presta».—Informe o eoraman-- daato do corpo. Surdo mudo Lê-sa no Ti/mburibd : « Ura sujeito, trajando com alguma deceu- cia, appareceu na quarta-feira passada nesta cidadã a dirigiu-se a algumas pessoas ás quaos declarou ser maçon e tèr perdido o uso ,1a falia era conso)uenoia do um ataque que tivera. Sondo, portanto, mudo o surdo—ser- O Condo tinha idoí rua Davy, certo de que nio encontraria a Condessa ; a ausência da joven sonho- ra, que tinha sahido ás sete horas, pouco depois do rapto, confirmava suas couvioçoes. —Desgraçada I Tinha ousado tirar-lha a filha se- gunda vez ,. Agora não teria da miserável I Co- gitava vários projoctos de vingança e não oncontra- va um castigo bastante sevoro, bastanto terrível para inflingirá culpada, qne ellocollocava abaixo das mais vi» ernatura». Depois do ter acompanhado .Aurora ató o carro, como vimos, a Condessa subiu para o seu aposonto, feliz pela visita de soa filha, tendo o coração choio de toda a felicidade qne aiada alli podia pane- trar. Tinha preparado e tomado a sua modesta refeição da tardo ; dopois tinha so vestido para ir á casa sra. de Monloison, filha mais moça do sr. VanOsson, quo lho havia oscripto de manhã, pedindo-lhe quo fosso. - O »r. do Lassorro passou a noite em casada ara. Delorme; mas, a despeito da-t instâncias desta e de tudo quanto lhe disse, recusou absolutamente doi- tar-se na cama para obter o descanso quo o sou cor- po o sobrotudo o sou espirito tanto necessita- vam. E' vordade que no ostado febril o de, agitação om que se achava ter-lhe-hia aido impossível progar olho. Sentado n'uma poltrona, ou estendido sobro um sofá, ou passeiando a pasaoa largo» pola sila, profa- rindo toda a espécie do itnpreca;ò"os, chorando eso- iuçindo ás vozes, dopois de terrivois accassos de fu- ror o de raiva concentrados, mergulhava e pardia-se no meio do cháos do idéa» qne formigavam no sou corobro enfermo. Quo meio dovia elle empregar para rohaver im- mediatamonte saa filha? Ello a procurava; mas tal j era a confusão das soas idóas e do» seus pansamon- toa, qae nada de rasoavel podia imaginar. Podia denunciar o facto ao procurador da repu- blica, e imraèdi&tamoote ama legião do agentes da policia secreta seria posta em campo. Era isao evidonlemoate o que havia da melhor o ' ao mosmo tompo do maia siraplss a fazer., Mas se o moio era, bam. tinha tambom s»u lado : perigoso; e o cond» tinha motivo» para jaitificar a rlquer." ""' ^^ S?J dia»delicença.-Como | ,^.m de um lapU para ggg fâ- ^^ De Paula Baff».—Em vista da informação do com- raandanto do pormanontos, indeforido. Do Gortrudoa Maria de Azovsdo Marques, profes- gora publica da cadaira da cidado do Tiotó, pa- dindo dous raozos do licença.—Como roquor. Do Emilio Mario da Aranlos, professor publico naestaçãido S Bernardo, o João Francisco Bailo- gardo, profossor no Amparo, podindo psrmuta en- tre suas cadeiras.—Satisfaçam os supplicantoa a oxigoncia logal. Do PedroSimplioio Bueno do Siqueira.—Em vista do rognlamonto do corpo policial, indoforido. Do alforoa quartol-mostre Banodicto Gonçalves do Figuoirodo, podindo quo so lho mande passar a patonto do tononte gr»luado do corpo di porma- nontos.—Requeira pelos canaos compolontos. Da Bemardino do Altnaida Gouvoia Prata.—Ao inspoctor gorai da instruecão publica para infor- mar, com urgência. Do bacharel João Poregrin,) Viriato de Madeiro» ções. Como era de esperar foi soecorrido, com dinheiro, por diversos irmãos da grande or^ dom. No dia seguinte, porém, com grande sur- preza dos quo o haviam piedosamente auxi- liaáo, foi visto o surdo mudo maçon a fallar como ura possosso e a braços oom nm formi- davei ganso. Foi, portanto, recolhido á ca- dêa para abster-se de fallar tanto e para co- zinhar a mona.»- soa repugnância a que os homens da justiça eeim miscuissem neste grave negocio. Queria que nua filha lhe fosse reatituida, e cul- pados punidos; mas raceiava que o nomo de Lasser- ro figurasso'om um escândalo, do qual Aurora teria do soffrer consequonoia». O condo, mais que nunca, desejava flear no esque- cimonto o na so nbra, occulto sob nomes de De- lorrao o Podro Rousseau. Dopois de tor soffrido so a vergonha, nio queria tornal-a publica, e não desejava que sua filha a par- filhasse. Foi assim quo o infeliz passou a noite, om angus- tias indescriptivoia, formando mil projocto», sem firmar noahum. Pouco antos das sole horas dispòz-so a sahir, quando o honesto Chaminon irrompea na sala gri- tando: —Senhora, senhor, trouxoram o carro! O condo dosceu rapidamonto a escada. No pata» achou-so om presença do um policial o do um guar- da do bosque do Balonha. Luiz eatava tirando os arroios do cavallo; mas som grando presteza, porquo interrompia a cada ins- lante o sou trabalho para acariciar o pobro animal, que estava om estava miserável. Ha verdado, o ca.allo ostava arrebentado, ostafa- do, coberto do pooira e tendo lama ató á barri- , Não parecia complotamonto insensível ás caricias > do cocheiro, mas na oceasião uma boa cama de pa- I lha fresca, uma ração de avoia e uma osfregação do I palha e de almofaça lhe teriam sido mais agrada- I veis. ' O Condo do Lasserre interrogou o policial e o guarda do bosque, dos quaes colheu as seguintes in- formações : Ao amanhecer,.catando rondando ao bosque, o guarda tinha encontrado o cavallo andando a passo e a esmo. Julgou a principio qua algum desastre tivesse acontecido na vospera , mas, depois de examinar o carro, certificou-so de que oste nio tinha virado, e que o cavallo nio tinha disparado ; verdade, os arreioi do animal nio tinham soffrido nenhum de- sarranjo, o o carro nío apreaaatav* nenhnm aisnal de J»-.-i--> Croou-se um districto do instruecão publica na frognozia do Sapo, municipio de Silveira», sendo nomoado o capitão Josó Francisco Goimarã»» Fran- ça para oxeroer o cargo de inspector do mesmo di»-. tricto. tjU ¦ Moito admirado, ma» aom poder explio»? o aban- , dono do trem, o guarda tinha puxado o cavallo pela rédea ató á ropartição do oommiasario de policia da Nouilly, onda o secretario aommíaiariado tomou ;! a sua disposição., Este ultimo tinha dado ordam para que aa lo-. vasso o cavallo o o carro para o deposito, qnando' um policial tevo a idéa do oxaminar o interior da coopo. Em uma daa bolsas do lado tinha encontrado nm d! pedaço do papel -qae apresentou ao Condo—sobro o qnal ama mão pouco hábil tinha oscripto o nomo è a morada da sra. Delorme. Entio, om vez de levar o trem para o deposito» tinha-o conduzido ao numero indicado, no boulo- vard Haussmann. —Agora, se a sra. Delorme tom alguma declara^ çio a fazer, disso o policial, ostou encarregado do dizer-lhe que deverá apresentar-se, no decurso do dia, na repartição do ar. commissario de polieia da Nouilly. —A sra. Delorme, respondeu o Conde, nio tem ' nonhuma declaração a fazer, nenhuma queixa a for- ' mular ; o abandono do seu cavallo o do sen carro, no bosque de Bolonha, em consoquenoia de nm erro involuntário do cochoiro, ó facto a qae ella nSo da- seja que se' ligae importância. Peço-lhe que diga isso ao sr. commissario ds policia ; e qne lhe pra- vina, »o mesmo tempo quo o senhor Delorme teria i'<** honra de lho fazer ama visita hoje ou amanhã. Aos senhores, agradeço ; a ara. Delorm» e en gos- tsraos de reconhecer os ssrviço» qae nos são prós- tado» ;o sr. comniissario policia de'Neuilly «n^ tregará a cada an dos senhores nm» gratificação " > parto da sra Dolorme. Os dons homens comprimsntaram resptitosaman- te ao Conde o retiraram-ao. O tio Chaminon, que não tinha perdid» nma pa- lavra da conversa, ficou estupefacto com » resposta * do Conde. —E esta I disse ella ds ai para si, abanando a ea- beca, quero qae os diaboi ma levem le entoado pa- lavina de tado isto. 0 Conde tomou nm e»rro de praça na «»t»çIo mait próxima a foi á roa Davy, (Cu.IlHiíia.; i ! (t ;i p - i H !'j ¦ li I (J««*aVf, K.\.M *v

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Page 1: r Sabfoadó, 24; de Fevereiro d.e :Hmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1883_07931.pdf · « O sr. Joaquim Lopes Coelho nos mostrou hontem uma amostra de, .linho da fazenda Mopaco

rI :HA.3NTISTO JXL2CX2C

Assignaturas para a Capital

Sabfoadó, 24; de Fevereiro d.e &!JB0S»^i*>«^^^

. . 14Í000

. . 7$000

. . »$000

Anno. - , .Semestre. ,Trimoatro .

NUMERO DO DIA 00 rói»

Vngn monto adiantado

Editoi

Assignaturas paia - o Interior.£•*>«"> •-..... 180000Semeitre. ojõÕO

3SS5858

gerente—floaquim.. Roberto de Á, MarquesUEDACÇAO, RUA^RA IMPERATRIZ,»!

irViTtinaalTrWIITIIIMIIIillll lllll lllt\*t\*c*B*pfaMMa|IÍHIWMWIIÍÉIIII

NUMERO ÀTRAZADO 100 rói»

Pagamento adiantado¦ ;¦ ,,'i;*iíl ,oíoí

ijbVVíot)-'*

ESCRIPTORIO, RUA O A IMPERATRIZ,»!

PROVÍNCIA DES. PAULOCampinas. — Temos os jornaes de

hontom.Lô-so no Diário de Campinas :« O sr. Joaquim Lopes Coelho nos mostrou

hontem uma amostra de, .linho da fazendaMopaco Branco, ri^sto municipio.

« 0 sr. Lopes Coelho de volta do sua via-gem a Portugal, lançou algumas sementes áfertilissima terra deste extraordinário paiz eobteve os mais satisfactorios resultados poiso linho que nos mostrou é om tudo igual uoda Europa. .

«Três mezes são suficientes' para colherlinho, Quanta cousa a explorar ainda e comincalculáveis vantagens! Cremos que ha dechegar o dia abençoado em quo o nosso soloexcepcional encontrará cabeças intelligentese braços fortes que o converterão ora vorda-deira fonte de riqueza publica e particular.« Nesse dia, que nos não parece distante,o aguilhão da misoria terá acabado com a ro-tina o a cultura intelligenteraente dirigidatransformará em bollos e úteis campos, terronos hojo reputados sáfaros.

« Ainda hontem dávamos noticia da uraacebola que adquirira notável volume. No emtanto, apezar de tudo nos provar a grandezado que possuímos, com a misericórdia deDeus, com a nunca desmentida rotina e pormeio, dos paquetes transatlânticos e naviosmercantes, vamos importando milhões decebolas I

« Chama-so a isto o regimem do cebolorio,que faria rir se não infundisse melancholia.

« E ainda proclamara que o paiz ó essen-cialmente agricola I Essencialmente impor-tador ó que ello é !

«O sr. Lopes Coelho 1103 pronietteu dei-xar no nosso oscriptorio algumas amostras delinho, ou mesmo ura tecido, o quo faromosconstar aos nossos leitores. »

Santos. — Foi detido pela policia umindivíduo quo andava a esmolar, o qual ve-riíicou-so ter era uraa casa de coramerciodinheiro á juros.

Em idênticas circurastancias acha-se uraoutro indivíduo, o qual, como o primeiro,não pôde ser apreendido e convenientementeadmoestado pela policia.—Pela primeira vez ontrou, ante-hontem,.no porto de Santos, um navio de nacionalida-de grega. E' a barca Pauh Kaalgta proce-dento de Hyeres.

Piracicaba—Refere a Gazela.de- Pi-racicaba :

« A câmara deste municipio vao podir- áassomblóa provincial uraa quotade 8.-000JI000para reconstrucção da cadôa velha, repre^sentação quo foi votada por quatn srs. ve-readores, contra três que enton lera ser in-frnctifero o pedido.»—Na mesma folha lê-se o seguinte :

«Aoomraissão incumbidadá abertura de uraporto no rio Piracicaba acima dafozdaYtape-va,para abastecimento d'agua,tendo.estudadoo raeio de roalisar esse serviço, apresentou ámunicipalidade Jo seu parecer, entondendoque o mais conveniente e fácil é quedo pon-to extremo da rua marginal do salto, abra-so uma rua da largura de 60 pilmos, que-brando á esquerda, passando pelo cinto infe-rior de uraa cisinha do Francisco Franco doLima, atravessando o Ytapeva por uraa pon-te de pedra e chegando á barranoa do Pira-cicaba.

« O proprietário do terreno está certo emn8o receber indomnlsação alguma, pagando-üõ-lho sóraento os fechos lateraes da novarua.

« A oaraara autorisou seu presidente amandar fazer esses serviços, ordenando asdespezas necessárias.»

—Partio, á 19 do corrente, o vapor Pi-racicaba com ura carregamento do 6,182 ki-los.

Na vospera partira o Souza Queiroz con-duzindo 6 passageiros e2l,0í)8 kilos de car-gas.

Pirassununga"—Recebo nos o RioBranco, do 22 publicado nessa cidade.

Continua à haver falta do ' estampilhas de200 reis na collectoria.

Sorocaba—Diz o Diário da 22 :« Djs.de 18 do corrente quo tora chovido

quasi iucessaatemento o quo por c-jrto nãodeve ter sido cousa das mais favoráveis paraa lavoura.

« O rio, dopois de baixarconsideravolman-te, após a ultima enchente de Janeiro, vaocrescendo a olhos vistos.»

ltú—Temos a Imprensa Ituana de 22do corrente.

Sob o titulo—Desastre—escrevo essa folha:< No dia 17 do corrente, voltando o senhor

Antônio Manoel da Fonseca com sua família,de um passeio ao bairro do Pedregulho, acon-teceu quebrar-se a lança do troly ao descero morro do Pirahy, no logar em que é muitoestreito o caminho, ao lado de ura precipíciodo que resultou a queda de sua senhora eum* filha, ficando ambas muito maltratadas,tendo a primeira fracturado uraa perna eihdous logares.

« Do logar do sinistro foram levadas orarodes até a fazenda do. Pirahy, e só a tardevieram para a cidade em uma liteira. »

—Falleeeu o professor de piano João Fran-cisco de Toledo Júnior.

Porto-Pelix—Escrevem-nos dessa ei-dado :

«As chuvas torronciaes e continuadas co-raeçam a produzir os mais deploráveis effei-tos.

«A matriz de Porto-Feliz soffreu extraor-dinariamente cora os temporaes incessantes.As paredes de taipa absorveram muita água,o assim huuedeaidas, enfraqueceram tantoqua nó dia 18 dosabou uma parte da torredo lado esquerdo, quo estava mais exposta áacção das chuvas. Durante as noites de 18 e19 continuou a chover cora violência rara,havendo intervallos insignificantes, duranteos quaes conseguiu-se salvar os sinos peque-nos, ficando na parte da torre que se consor-vava era pé o sino graude. No dia 20 as 6 1/2horas da manhã mais ou meno3, e quandoalguns trabalhadores sa achavam no telhadoda egreja, o resto da torro cedeu; a direcçãoda quóda ora para o corpo da egreja o es|iii-na superior da rua ; porém o frontespicio,que se achava fortemente travado na torre,deteve-a c olla abateu. Enorme torrões des-agregando-se, levaram por diante parte deuma parede da casa do oidadão LeopoldoMotta. O frontespicio, que teveforça para, ácusta tia sua solidez, mudar a direcção e na-tureza do desmoronamento não pôde conser-var-se e acompanhou a torre. O choquo foigrande fs A torre do lado direito ostreraeceutoda, como que lamentando separar-se de suacompanheira.

«Koi o quo se pôde chamar uma catastro-phe ! Uma verdadeira calamidade !

«O sino grande foi tirado do meio dos des-troços ; não soffreu darano.

«Felizmente não se teve de lamentar a per-da do uma vida.

«O projuizo ó calculado pelos entendidosera 40 ou 50 contos de réis ! Para Porto-Fo-liz é quasi insanável.

«As ruiuas offerecera um eapectaculograndioso o ao mesrao tempo contristador !

«O coro abateu todo, o o órgão está era pe-daços. v

«O desastre é talvez o maior que sa tem da-do na provincia ! Não ha um só exemplo decalamidade igual I

«Todos aquelles que conheceram a matrizde Porto-Feliz, um dos melhores o mais bel-los templos da provincia, o a virem agora hãode sentir compungido o coração.

«Espora-so obter do governo auxilio pode-roso para a reconstrucção; queira Deos queessa esperança não seja raallograda !»

A organisação definitiva ô a.seguindo :Presidente do conselho e ministro da ins-

trucção publica o sr. Júlio Ferry.Ministro do iuterior o sr. WalJock Rous-

soau..Ministro dos estrangeiros o sr. Challamel

Lacour.Ministro das finanças o sr. Tirard.Ministro d* justiça o sr. Martin Feuillóe.Ministro da guorra o sr. Thibaudiu.

. Ministro da marinha e das colônias o sr.Brun.

Ministro das obras publicas o sr. Raynul.Ministro do commercio o sr. Hériason.Ministro da agricultura Osr. Voüne.Ministro dos correios o t-.ilograp'os o sr.

Cochéry. .[Gazeta de Noiicir.is):

Párias, 22 de Fevereiro.O ministério Ferry apresentou-se perante

as duas câmaras para expor o seu program-ma político, que ó dedicar-se principalmenteao bom audamonto dos negócios públicos,para cujo fim pede o concurso do parlamento.

Paliando a respeito da questão dos priuci-pes das familias ex-reinantes, disse ello quoo governo tenciona pôr os príncipes da fami-lia do Orleans ora disponibilidade de serviçosmilitares, deixando-lhes todavia as patentesquo elles têm.

Para a política exterior o governo seguiráuma política de paz, sem cpmtudo deixar quea França perca o seu prestigio nem o sou lu-gar do grande potência da Europa. ¦

(Agemia Havis.)

BOLETIM WW

C73

A. IDIOTAto*

Mk Riohebourg—«:»—

TERCEIRA PARTE

0 Inimigo—«:»—XXIV

MÁ N0IIK

(Crtiifiíiliapfo)

—* senhor paraco maia tranquillo, disse-lho asra. Delormo. , ,

—Sim, respondou olle. graças ao que acabo deouvir, OBton mais tranquillo. Aurora nâo corro omenor perigo, e espero amanhS traio-la do novopara aqui. ,.

—Da tudo quanto Luiz disse, »o comprehcndi umacousa: Aurora foi arrebatada.Disso, nío ha duvida.

—Para que ? Por quem f—Eu o soi. •• . *.*i»'i.l»fl—Nio me pôde dizer 1..—Nada, interrompeu ello bruscamente. A se-

nhora ainda nío jantou, vájantar.'A sra. Delorme comprehendeu qne ello queria fi-

car eó. Lovantou-ae e sahio da «ala. .Entío o »r. de Lasserro de um salto »ôz-se de

nó, o olhar dardejante, tremulo, terrível.-Oa miseráveis, o» infames, murmurou elle, em

voz entrecortadapelo furor. Elles, sempre elle»I...Oh ! covardes, covardes!... E sem qne eu saiba na-da.sem quo ea tenha soquer uma suspeita, puderamorganiaar a executar esta nova infâmia ! Minha 6-lha, minha filhs, minha pobre filha !...

Um soluço cortou-lhe a voa. . ,-Vamos, vamos, disso elle com energia íeroz,

nio sa trata de dár gemidos, é prMia»obrar.

ÜiliKNOVO MINISTÉRIO FRANCEZ

Paris, 2íí do Fevereiro, ás 9horas da mauhã.

0.'8r. Júlio Ferry terminou a organisaçãodo novo gabinete, modificando a distribuiçãode algumas pastas depois do nos-o telcgrara-ma do 19 do corrente, o preenchendo as qua-tro qno ainda estavam vagas.

A presidência da provincia declarou ao juizde órfãos do termo de Caçapava , em res-posta á consulta feita om5 do corrente mez,quo om face do disposto no parágrapliQ 3.'do art. 32 do regulamento que baixou como decreto n. 5135 de 13 novembro do 1872 oescravo quelitiga sobre sua liberdade não de-ve ser contemplado na execução do art. -12do dito regulamento,5porórn ser-lhe-ha man-tida a preferencia que entretanto houver ad-quirido até a decisão do pleito, se esta lhefôr contraria.

Olhou para o relógio. Os ponteiro» marcavamnove horas e meia,

Respondendo, tem duvida, a uma reflexão queacabava do fazer, um sorriso singular passou-lhopelos lábio».

—Vejamos sempre, diase elle.Tomou o ohapéu e aahio precipitadamente.No boulevard fez parar um carro da praça, vazio,

que passava.—Rua Davy n. 6, disso elle ao automodonto, oa-trando no coupó

Vinte minuto» dopois chegava á rua Davy. En-trou no quarto da portoira.

—E' aqui que mora a ara, Durand f porguntouolle.

—Sim, sonhor.—Está em casa 1—Não, sahio.—isso era corto, pensou ollo.E tornou, em voz alta :—A que hora sahiu a ara. Durand •'—Alli pela» seto horas, respondeu a mulher,

olhando-o do esguolha.—Sabe onde ella foi - -

Meus locatários nio tom contas & mo prestar,respondea oom azedume a portoira ; vffo ondo que-rem e fazem o que lhes convém ; nio tenho nadacom isso.

—Comprohendo ; mas talvez saiba a que hora agra. Durand ha do voltar.

—Nio sei nada. Maa quo quor o senhor oom a sra.Oorand ?

—Preciso fallar-lhe.—Pois bem, aorá para ontro dia, visto como a sra.

Durand nio recebo homens i noite ; e mesmo soella voltasse... comprohendo. Deixe o sou nomo, e eulhe direi qaa o senhor veio. |

—E' inútil deixar mou nomo, voltarei amanh! deimanhi. .

—Como qnizer, roamungou a porteira.Osr. de Lasserre entrou da novo no carro e voltou ¦

ao boulovard Haussmann.Esperava talvoz que os raptore» de Aurora, pe- i

sando ss terríveis conseqüências do aqu «cr», tives- |aem renunciado o seu projocto e reconduzido a mo- '¦

nina para sua casa.Vi •sparança ! Aurora aio tinha voltado. j

Tnesouraria de FazendaREQUERIMENTOS DESPACHADOS

22 de FevereiroDo d. Oracia Amzalak, Abraham Arazalak,

d£. Samuel Eduardo da Costa Mesquita, Edu-ardo Augusto Dubois, Josó Martins Pontes eManoel Antônio Iiibeiro—Roraettam-sc.

De Militão dos Santos Sarahyba—Cora infor-inação da contadoria, diga o sr, dr. procura-dor fiscal.

De Izidro Antônio do Passos Júnior—Idem.Do conselheiro Carlos Leoncio de Carva-

lho—°ertifiquo-se.De Framiseo Luiz da Silveira—Da aocordo

com a informação da contadoria, no inclusoollieio da alfândega h. 61, de 1(J do corrente,expessa-se ordem a mesma, autorisando o pa-gamento da quantia do 35030$)

Do dr. Eusobio Estevaux, por seu procu-rador o dr. Policio Ribeiro dos Santos Uamar-go—Cettirique-se.

De MHo. Atina Monin—fieriifiquc-so.Do Herlo. Padre José Grecco— Para podor

sor attendido, deve apresentar 'Ova provisão.De Alipio Juroncio Leite—Haja vista ao

sr. dr. procurador fiscal.De Caetano Alberto Munhós—Expeça-se

ordem à alfândega, exigindo a remessa daguia de que falia a informação.

Do dr. Pedro Nolasco Xavier do Paula, porseu procurador o dr. Mauoel Corrêa Dias-Deferido nos termos da inforraaçio, devendojuntar-se aqui o anterior requerimento quoficou prejudicado, comrauinque-se ao collec-tor do Atibaia.

De Guilherme de Assis Rocha—O logar aque so refere o supplicanteexiste no thezouroprovincial a quem devo dirigir a sua pe:ição.

Do couogo Manoel Marcondes, por seuprocurador o dr. Manool Auto do Dutra Ro-drigues—Reconheço o supplicanle credor doEstado pela quantia de 32^200, ofiicie-se aothezouro naoional.

De Antônio Alves de Almoida Sallos, porsou procurador o dr. Carlos Henrique deAguiar Mcluhert—Dê-se baixa na fiança dosupplicante.

Dia 23De José d.e Rena.—Em vista da informa-

ção da contadoria, não tem lugar o qua. re-quor.

De Josó Raymundo de Vascoucellos. —Reconheço o supplicante credur do estadopola. quantia de 48$010 ; offlcic-se ao thesou-ro nacional.

Do rvd. padre Marcello Annunziato, porsou procurador o capitão Christino Augustoda Fons-ica.—Reconheço o supplicante cre-dor do estado pela quantia de 238$!90 ; ofii-cie-se ao thesouro nacional.

Do conego Antônio Gomes do Siqueira, porseu procurador o capitão Antônio Marianodos Santos. —Reconheço o supnlicante credordo.estado pela quantia de 7õ$000 ; ofiloie-seao thesuro nacional.

De Manool \lves Lobo o outros, por seuprocurador Antônio Archanjo Dias Baptista.—Reconheço o supplicante credor do estadopela quantia de (W$000 ; ofiicio-se ao the-souro nacional.

De Ant mio de Moraes Navarro.—Reraet-ta-se ao collector de Piracicaba para atten-der.

D.? João Carlos Torriani a outros, por seuproaurador o capitão Josó Elias de Paiva.—De accordo cora a informação, não tem lugaro que requer.

Do João Baptista da Cunha Caldeira, porsou procurador o dr. Antônio Gomes Pinhal-ro Machado.—Aceito a substituição offereoi-da, devondo lavrar-se o competonle termo,depois do apresentada a nova procuração,com as exigências logaes, de accordo com oparecer fiscal.

Da Thcotonio Gonçalves Correia.—Cominformação da contadoria, diga osr. dr. pro-curador fiscal.

De Moysés Feruandes do Nascimento.—Informo a coutadoria.

0o d. Lucilla César, por seu procurador odr. Josó A. de Cerqueira César.—Certifi-que-se.

De Franklin Ribeiro Rego.—Cora informa-ção da contadoria, diga o sr. dr, procuradorfisoal.

O presidente dai provincia auetorisou aocommandante da fortaleza da Barra Grande,era Santos, a realisar a compra do quatroremos para o escaler de registro da mesmafortaleza, visto tor sido para esse fira conco-dido o credito de 32$000.

E viva o nosso patorual governo I

Requerimentos despachadospela presidência

í7 de FevereiroDa Gregorio Br.iziüo da Silva.—Seja inspscoio-

nado.Da Piotro Orando Pietro —Ao commandaute do

permanantoH para attondor, noa termos do aua in-formação n. 4-ií, da 12 do corrente.

Do Joüo Bornardino Carnoiro Braga, 2a sargontodo corpo do parmanonde», podindo baixa.—Como ra-quor, dando substituto idôneo.

Da Manool CaeUuo do Abrou Júnior, ex-tanontodo corpo do permanentes, proso no quartel do mesmocorpo, pedindo recursos para sua subsistoncia, obom assim que sn lha concoda a oidada por mona-gom, visto sor of&cial honorário o condecorado coma imporial ordem da íloia.—Ao commandanto docorpo do permanentes para informar.

Do Rodolpho Manoel Soaros, profussor publico na

—Em vista da iaforraaoio do ar. jniY de direito dacomarca, nada ha quQ providenciar,Do bacharel Meichiades AlvesVUira, jul» muni-cipaldo Jahú, pedindó'tréè negai de licença.—Con-cedo. ' ¦ ¦'" - "' .''-—:*))•;: i".uí-i™

Do bacharel Josó Bonifácio Bueno de Andradai'-promotor publico da comarca de Sio"Sebastião, a>«-dindo três mezea do licença.—Concedo.

Da Chriátina Umbalinà' Calheiros, professorapublica no morro do Chá, pedindo- permissio paraassignar-ao com o sobrenome de sou marido.—Com»roquor. ......

Da Manoel do Espirito-Santo, soldado do corpo dapormanentos, podindo.báixa por conclusão de. tem-po.—Como requer. < *' ;¦•• '¦

lí>Da Lui» Sampaio Moreira, soldado do corpo de

pormanentos, podindo baaxa.-Era 'vista dáihfor-mação do commandante do corpo, indeferido.' - - *

Da Adolaido Augusta de Lemos, professora publi-ca no bairro do Ventura, municipio de Silveiras,pedindo moveis para a sua escola.—Como requer.

Do Bornardino Ferreira Leito.—Ao director doinstituto para attondor opportanamect».De Luiz Teixeira de Barros.—Ao thosouro provin* :

çial para pagar, nos termo» da sua infQrmaoío de12 do corrente, n. 500.De Estevam Gomes.-Ao commandante' da per-:-manentes para informar. < i SAIDe Pedrina Krancisoa do Paula —Junta Ws doou-

mentos exigidos polo regulamento.Do Porfino Piroa Carneiro Certifique a socçio o

qoe constar.Do Francisco Antônio Pinheiro.—Ao thesouro

provincial para pagar, noh termos de sua -informa-çio do 1H do corrente, n. 505.

Do Joaquim Corroia de Siqueira.—Ao thesouro •provincial parapagar, noa termos de soa informa-»ção de 124do corrente, n. 508. •

De Josó Vicente de Azevedo—Como requer.Do Francisco Antônio Lopes, pedindo ser natu-

ralisado brasileiro.—Prove a idado.Do losé Símios Seabra.—Idem.Do dr. João Eboli—A1 thesouraria d» fazenda

para informar.Do bacharel Estovam Leão Bourroul.—Ao admi-

nistrador do correio para informar.De Luiz Gonçalves da Rocha.—NSo tam logar o

quo roquor o supplicante. - 'De Dominice Pietro e outros italianos.—Ao the-

sonro provincial para informar.Dia SO

Do Josó Soaros da Camargo —Informe o comman-dar.to da companhia de infantaria do linha.

Da Pedro Manool do Toledo o Antônio LoazadaAntunes. —Informe o dr. inspector geral da instrua-ção publica.

Do Josó Maria de Albuquorque — Informe o the-souro provincial.

Da Canuza Giuseppe.-Idora.Do Giacometta Longo.—idem.Do bacharel Estevam Leão Bourroul.—Idem.Do padre Fernando Caiolli.—Informe» thesoura-

ria de fazenda.Do padro João Antônio Vairo.—Idem.Do padre Josó Gianic». —Idem.Do padre Francisco Maasiglia.—Idom.Do paire Jqío Elob, —Idem.De Vicente Marota, pediado baixa do serviço do

corpojde pormanentos—Como pado, dando eub»ti-tuto.

De João do Mittos Sallos.—Idem.Do Fr„ncisco Elias Presto».—Ao commandante docorpo p ,ra informar. -.."-.Do José Leme Brizolla.—Doa provimento ao ira-

ourso para sorom incluídos na lista gorai dos jura-do- BÓmente os soguintes cidadios : alfares ManoelJosé Vioira ca Fonsoca, Cos&r Gama do Noronha,Juâo Podro da Cruz, Manoel Eduardo 'líamos No-- •guoirá, Viconto Antônio Mariaao de Oliveira Frico,Padro de Oliveira Cosar, Manoel Joio do Prado o iFrancisco do Amaral Gurgol.

Da Antônio Teixeira do Carvalho.-Informe o di-redor. . .

De Francisco Elias Presta».—Informe o eoraman--daato do corpo.

Surdo mudoLê-sa no Ti/mburibd :« Ura sujeito, trajando com alguma deceu-

cia, appareceu na quarta-feira passada nestacidadã a dirigiu-se a algumas pessoas ásquaos declarou ser maçon e tèr perdido o uso,1a falia era conso)uenoia do um ataque quetivera. Sondo, portanto, mudo o surdo—ser-

O Condo tinha idoí rua Davy, certo de que nioencontraria a Condessa ; a ausência da joven sonho-ra, que tinha sahido ás sete horas, pouco depois dorapto, confirmava a» suas couvioçoes.

—Desgraçada I Tinha ousado tirar-lha a filha se-gunda vez ,. Agora não teria dó da miserável I Co-gitava vários projoctos de vingança e não oncontra-va um castigo bastante sevoro, bastanto terrívelpara inflingirá culpada, qne ellocollocava abaixo dasmais vi» ernatura».

Depois do ter acompanhado .Aurora ató o carro,como vimos, a Condessa subiu para o seu aposonto,feliz pela visita de soa filha, tendo o coração choiode toda a felicidade qne aiada alli podia pane-trar.

Tinha preparado e tomado a sua modesta refeiçãoda tardo ; dopois tinha so vestido para ir á casa d»sra. de Monloison, filha mais moça do sr. VanOsson,quo lho havia oscripto de manhã, pedindo-lhe quolá fosso.

- O »r. do Lassorro passou a noite em casada ara.Delorme; mas, a despeito da-t instâncias desta e detudo quanto lhe disse, recusou absolutamente doi-tar-se na cama para obter o descanso quo o sou cor-po o sobrotudo o sou espirito tanto necessita-vam.

E' vordade que no ostado febril o de, agitação omque se achava ter-lhe-hia aido impossível progarolho.

Sentado n'uma poltrona, ou estendido sobro umsofá, ou passeiando a pasaoa largo» pola sila, profa-rindo toda a espécie do itnpreca;ò"os, chorando eso-iuçindo ás vozes, dopois de terrivois accassos de fu-ror o de raiva concentrados, mergulhava e pardia-seno meio do cháos do idéa» qne formigavam no soucorobro enfermo.

Quo meio dovia elle empregar para rohaver im-mediatamonte saa filha? Ello a procurava; mas tal jera a confusão das soas idóas e do» seus pansamon-toa, qae nada de rasoavel podia imaginar.

Podia denunciar o facto ao procurador da repu-blica, e imraèdi&tamoote ama legião do agentes dapolicia secreta seria posta em campo.

Era isao evidonlemoate o que havia da melhor o '

ao mosmo tompo do maia siraplss a fazer. ,Mas se o moio era, bam. tinha tambom s»u lado :

perigoso; e o cond» tinha motivo» para jaitificar a

rlquer." ""' ^^

S?J dia»delicença.-Como | ,^.m de um lapU para ggg fâ- ^^

De Paula Baff».—Em vista da informação do com-raandanto do pormanontos, indeforido.

Do Gortrudoa Maria de Azovsdo Marques, profes-gora publica da 2» cadaira da cidado do Tiotó, pa-dindo dous raozos do licença.—Como roquor.

Do Emilio Mario da Aranlos, professor publiconaestaçãido S Bernardo, o João Francisco Bailo-gardo, profossor no Amparo, podindo psrmuta en-tre suas cadeiras.—Satisfaçam os supplicantoa aoxigoncia logal.

Do PedroSimplioio Bueno do Siqueira.—Em vistado rognlamonto do corpo policial, indoforido.

Do alforoa quartol-mostre Banodicto Gonçalvesdo Figuoirodo, podindo quo so lho mande passar apatonto do tononte gr»luado do corpo di porma-nontos.—Requeira pelos canaos compolontos.

Da Bemardino do Altnaida Gouvoia Prata.—Aoinspoctor gorai da instruecão publica para infor-mar, com urgência.

Do bacharel João Poregrin,) Viriato de Madeiro»

ções.Como era de esperar foi soecorrido, com

dinheiro, por diversos irmãos da grande or^dom.

No dia seguinte, porém, com grande sur-preza dos quo o haviam piedosamente auxi-liaáo, foi visto o surdo mudo maçon a fallarcomo ura possosso e a braços oom nm formi-davei ganso. Foi, portanto, recolhido á ca-dêa para abster-se de fallar tanto e para co-zinhar a mona.»-

soa repugnância a que os homens da justiça eeim •miscuissem neste grave negocio.

Queria que nua filha lhe fosse reatituida, e o» cul-pados punidos; mas raceiava que o nomo de Lasser-ro figurasso'om um escândalo, do qual Aurora teriado soffrer a» consequonoia».

O condo, mais que nunca, desejava flear no esque-cimonto o na so nbra, occulto sob o» nomes de De-lorrao o Podro Rousseau.

Dopois de tor soffrido so a vergonha, nio queriatornal-a publica, e não desejava que sua filha a par-filhasse.

Foi assim quo o infeliz passou a noite, om angus-tias indescriptivoia, formando mil projocto», semfirmar noahum.

Pouco antos das sole horas dispòz-so a sahir,quando o honesto Chaminon irrompea na sala gri-tando:

—Senhora, senhor, trouxoram o carro!O condo dosceu rapidamonto a escada. No pata»

achou-so om presença do um policial o do um guar-da do bosque do Balonha.

Luiz eatava tirando os arroios do cavallo; massom grando presteza, porquo interrompia a cada ins-lante o sou trabalho para acariciar o pobro animal,que estava om estava miserável.

Ha verdado, o ca.allo ostava arrebentado, ostafa-do, coberto do pooira e tendo lama ató á barri-K» • ,

Não parecia complotamonto insensível ás caricias >do cocheiro, mas na oceasião uma boa cama de pa- Ilha fresca, uma ração de avoia e uma osfregação do Ipalha e de almofaça lhe teriam sido mais agrada- Iveis. '

O Condo do Lasserre interrogou o policial e oguarda do bosque, dos quaes colheu as seguintes in-formações :

Ao amanhecer,.catando rondando ao bosque, oguarda tinha encontrado o cavallo andando a passoe a esmo.

Julgou a principio qua algum desastre tivesseacontecido na vospera , mas, depois de examinar ocarro, certificou-so de que oste nio tinha virado, eque o cavallo nio tinha disparado ; n» verdade, osarreioi do animal nio tinham soffrido nenhum de-sarranjo, o o carro nío apreaaatav* nenhnm aisnalde J»-.-i-->

Croou-se um districto do instruecão publica nafrognozia do Sapo, municipio de Silveira», sendonomoado o capitão Josó Francisco Goimarã»» Fran-ça para oxeroer o cargo de inspector do mesmo di»-.tricto. tjU ¦

Moito admirado, ma» aom poder explio»? o aban- ,dono do trem, o guarda tinha puxado o cavallo pelarédea ató á ropartição do oommiasario de policia daNouilly, onda o secretario dó aommíaiariado tomou ;!a sua disposição. ,

Este ultimo já tinha dado ordam para que aa lo-.vasso o cavallo o o carro para o deposito, qnando'um policial tevo a idéa do oxaminar o interior dacoopo.

Em uma daa bolsas do lado tinha encontrado nm d!pedaço do papel -qae apresentou ao Condo—sobro oqnal ama mão pouco hábil tinha oscripto o nomo èa morada da sra. Delorme.

Entio, om vez de levar o trem para o deposito»tinha-o conduzido ao numero indicado, no boulo-vard Haussmann.

—Agora, se a sra. Delorme tom alguma declara^çio a fazer, disso o policial, ostou encarregado dodizer-lhe que deverá apresentar-se, no decurso dodia, na repartição do ar. commissario de polieia daNouilly.

—A sra. Delorme, respondeu o Conde, nio tem 'nonhuma declaração a fazer, nenhuma queixa a for- 'mular ; o abandono do seu cavallo o do sen carro,no bosque de Bolonha, em consoquenoia de nm erroinvoluntário do cochoiro, ó facto a qae ella nSo da-seja que se' ligae importância. Peço-lhe que digaisso ao sr. commissario ds policia ; e qne lhe pra-vina, »o mesmo tempo quo o senhor Delorme teria i'<**honra de lho fazer ama visita hoje ou amanhã.

Aos senhores, agradeço ; a ara. Delorm» e en gos-tsraos de reconhecer os ssrviço» qae nos são prós-tado» ;o sr. comniissario d» policia de'Neuilly «n^tregará a cada an dos senhores nm» gratificação dá " >parto da sra Dolorme.

Os dons homens comprimsntaram resptitosaman-te ao Conde o retiraram-ao.

O tio Chaminon, que não tinha perdid» nma pa-lavra da conversa, ficou estupefacto com » resposta • *do Conde.

—E esta I disse ella ds ai para si, abanando a ea-beca, quero qae os diaboi ma levem le entoado pa-lavina de tado isto.

0 Conde tomou nm e»rro de praça na «»t»çIo maitpróxima a foi á roa Davy,

(Cu.IlHiíia.;

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Page 2: r Sabfoadó, 24; de Fevereiro d.e :Hmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1883_07931.pdf · « O sr. Joaquim Lopes Coelho nos mostrou hontem uma amostra de, .linho da fazenda Mopaco

(tofflfcí&PAtíLISTJliMO-24 da Fevereiro ei MS

J

«PORTPara as corridas que devom effeotuar-se

em Nova-Friburgo, araaohã.25de Fevereiro,aoham-se insoriptos os saguiutos animaes:

1 * corridaTico-tioo, Othelo, Maricá.

2» corridaLuoifer, Othelo, Conde, u"ox-Kini*-L%er.¦ ¦¦'¦¦¦¦ 3» corr idaOthelo, Brazil, \crizo.

4* corridaLuoifer, Othelo, Brazil, Acrizo, Conde,

ex-Kiog-Laor.¦„••,¦ .-. 5*,corrida

Bolívia, Cravo, Radamés, Veado.,„-____ . .

• Exames preparatóriosResultado dos exames havilos hontem:

ARITHMKT1CAPlenamente:—D. Marciana Mendes o Luiz

Martins.Simplesmente:—José de Qieiroz Aranha,

Luiz Arthur Varella, Luiz da Fonseca MoraesGalvffo, Manoel Leite da Barros e Mario An-tonio da Tosta.

Reprovados:—2.

Obltu irloForam sepultados no cemitério os seguia-

tos cadáveres :

continuou em torra a prestar-lhe os soocorroâmédicos, estabeleoeudo uraa enfermiria pio-visoria, om quo os doentas da moléstia couta-giosa eram isolados era uma casa sita na ou-tra extremidade da cidade. Nesse serviço foio referido doutor muito auxiliado pelo dedi-oado quarto-anuista o sr. Francisco Prestes epelos distinctoidrs AbJon Baptista, medico,a Fontoura Palmeiro, advogado em Porto-Alegre.

< Os srs. Wernere Coita Pereira, inspea-tor da alfândega, e agente da companhia denavegação, portaram-sa cora a maior dedi-cação.

« Foram elles que forneceram toda a rou-pa de qua careciam não só as crianças eufar-mas como os paea que dellus cuidavam,

« As duas senhoras do .rates, a que nos re

fe***' ,,h -.M&r*

i^EUBLÉl PROVINCIAL.Sessão do ?i3 d© Fevereiro

de18W3PRESIDÊNCIA DO SR. CAMILLO DE ANDRADE

{Vice-presidente)Presente» os sra. Camillo do Andrade, C. Aranha,

S. da Motta. Valladão, A. Queiroz, F Camargo, R.Lobato, P. Vicente, Loonol, C Moreira, F. Braga,Abranches, Rodrigues do Oliveira, P. Tolodo, Pio-dade, E. Cruz, A. Corrêa, R Corrêa, R. Pestana, M.Prado Júnior, G. Pita", P, Machado, T, Braga, JoséUsçar,

Abro-se a sessio.E' approvada a aotada antecedente.

EXPEDIENTEomcios

Do sr. Barão do Pinhal, oominunicando não podorj comparecer ainda á sossão de hoje, por incominodoI do saudo —Inteirado.'

Do sr. Bourroul, coramunioando qu9 doiioti do

ca-

.-ira : tísica pai-

Dia 12Uma creança, do sexo feralniao, filha ,

Banedicta : nasceu morta.José, 16 mezes, filho de José Antônio i

Camargo : convulsões.Guilhermíno Joaquim da Cru*, 19 annoi

pipumonla typhica.Dia 13

Longutnho da -11 va Telles, (33 annossado : mal do bright

Dia ífFausta Eufrosina de Je^us, 40 annos, sol-

teira : repentinamente.Delfim, 15 mezss, filha à> Antônio Pires

da Silva : gastro-enterite chroaica.Adão Jo-é da Souza, 58 annos, casado,

portogaez : scirrhose do figado.Dia 15

Padre Maximino José Corrêa da Silva, 74annos : marasmo sanil.

Antonia Augusta de Ca-tro, 35 annos, ca-sada : pleurizdiaphragmitico.

. Orosimbo, 4 1/2 mezes, filho de Riti Ma-ria dos Santos : bronchite capillar.

Dia 18Carolina, 21 annos, solt

monar.Olaudini Maria de Espirito-Santo, 30

r.os : tuberculos-1.Elysiario, 30 dias, filho da Maria Macha-

do : marasmo.Antonia, 2 annos, filha de José Ferreira

dos Santos : convulsões.Dia 17

Maria das Dores ds Souza Pinto, 70 an-no?, solteira,p:ieimoiia.

Joaquim, 11 mezes, filho de Franjisco Jo-sé Podro da Silva : affe;ção cvanatica,

Dia 18Luiü, 9 annos, filho de Frederico Bayer-

lein : febre typhoide.Falippe Beaicio, 18 raezas, filho de Maria

Bonedicta de Camargo : lesão orgânica docoraçfio.

Manool, 60 annos, sol toi ro :entrar para a casa de caridade

Joaquim Josó Brara do Canto,solteiro : entoxioação ur naria.

Felioia, 7 dia-, ingonua, do Estanisláo Pacheco : inviabilidade.

Pio Kootz, 30 annos, allemão, alienadomania aguda.

Luiza Amélia da Cunha Ferreira, 39 an-nos, casada : albuminuria.

ferimos acima, for.tra transferidas para o ; comParaoor a sessão do hontem, e deixa do compa-hospital, onde foram desveladamente trata-: J"*",00''

& do hoJ'9, ^ motiflvo justificado—Inteira-das pelo intelligante dr. Abdon Baptista. Do saorotario do governo, reraottendo aa informa-« hmquanto OS passageiros, COmo se fossem jí°"« fundadas pola directoria das obras publicasnáufragos, procuravam um amifo, o com- isobr,9 ° 09tsl,alecimeato do uma balsa ho rio Tiotó.mandante a sua tripulação encalharam o n--!

~n' quoni fBZ *, re,3DÍSiÇSo'nriofo na «aoí-.-^a.*! . a

lm"*mllal" ° P- Da camtra do Amparo, remottondo o seu oa-qneto na costa próxima; fizeram um buraco digo do posturas. -A' commissão de câmaras.no assoalho do salão, piira qna flcassa inuo- _ REQüHRiira.vro»dado o ponto em que fora circnmsoripto oin-1 ü' ',ÜSÓ Friinoi8co do Nascimento, ex-praça dooendiò, entre os dous comparlim.-nlosesían-! !,°„rpLda polici.a-' Padil>d° ° pagamento de venci--Va. t-*itiuj,uiu!.H.i,a.i i montos quo estão om atraso.—A'commissão do fa-4UUS' zenda.

< Deu-sa então um accidehte que poderia D* Ludovico Antônio Homem de Góes, pedindo oter CUStado a vida a muita gente. Q mtorze P^1"11811'0 ^ importância de alugueis que lhe dei-sondo Pftgar a câmara de Itapotininga.—A' com-homeos (entro elles o iraraediato, o mestre e

o carpinteiro) descorara ao porão e mal cho-garam aquella espécie de fornalha foram ca-hiGdo uns sobre os outros quaes cadáveres.

O commandante mandou-os tirar dalli atoda a pressa e chamar em um bote o il;\Fort, o qual, auxiliado oom a maior dedica-çao pelos referidos srs. Prestes o Palmeiro,conseguiu chamai os á vida.

Todos os quatorze homons apresentavamos mesmos symptoraas: batimentos ffequen-tes do coração, pulsa cora 110 oa 120 pulsa-ções, çontracção do th ras, ansiedade exces-siva, rigidez, caimbras nas pernas e dores decabiça violentas.

« Foi um verdadeiro envenenamento; po-rám, o que o produziria ? C instava que ha-via entra a carga três garrafõ-as cheios deácidos e ura de mercúrio, remettidos da cortepara uma commissão que está preparandotorpedos. Ter-se-his quebrado algum ou ai-guns desses garrafòes?

a Ficaram esses homens sufocados pelesvapores d? ácido hypoazotico, que so desen-volvemquaodo o ácido azotico actúa sobro omercúrio, ou pelo oxydo de carbono que sedesprende quando o carvão de pào queimasem produzir chamma ?

« E' sabido que o oxydo de carbono nãotom a mesma acção que o ácido carbônico.Este não deixa o oxygeno entrar nos pai-mõ"is, ma3 não tem nenhuma acção tóxica.O oxydo de carbono, esse é deletério ; combi-na-sa cora os glóbulos vermelhos do sanguee delles não se st-.para senão com difiiouldade,pelo que duram algum tempo os symptotaasde envenenamento por oxydo da carbono.

< A' tarde, estando extineto o fogo, foi opaquete posto a nado o descarregado para serminuciosamente vistoriado.

« Hoje carregiram-no e devo seguir via-gem ás (3 horas da tarde.

« O paquete Rio Grande leva cerca da 50passageiros, ontre os quaes sa acham o ir.

falleeeu aoI conselheiro Travassos o sua esposa, a 300iiramigrantes. O Barão da Capanomi desera-

d iinnos,, barcou on; Autonina. »

apotininga.-missão da câmaras.

E' approvado um requerimento do »r. R. Corrêa,pedindo a remessa de nm exemplar dos contractosreferentes a Companhia Cantareira e Esgotos.

PARECERE3Da commissão de câmaras, opinando que sejamapprovada» as modificaçíes propostas pola câmarad» Áreas no sou código de posturas,Da mesma commissão, opinando qno soja appro-vado o regulamento do matadouro do Santo»Da mesma commissão, opinando que sejam appro-vadas as alteraçooa propostas pela câmara ds San-tos ao regulamento do mercado.Da mesma commissão, opinando que seja appro-vado, com rostncçSoa, o codijo do posturas' de San-tos.Da mesma commissão, opinando que sojam appro-vado» oinco artigos do posturas d* câmara de Casabranca.Da mssma commissão, opinando que sojam appro-vados alguns arüiros da posturas da oamara de S.João Baptista do Rio Verde.

E' approvado o requer!monto o o projooto o dis-ponsado do interstício a roquerimoato do mosmosonhor.

O hi*. (>nuln Xoloilo pede igual profo-roncia para,o projooto quo olova á comarca o termode Caçapava.

E' coucadido o approvado o projocto.Entra om 2,* discussão o projocto eobro a nave-gayio tio Mogy-guaasú.

O »r. nuphaol Corroa, acudiado aoappollo, faito pelo nobro deputado o »r- MartinhoPrado Júnior aos reprosontantos do 8o diataicto,|vomdizor algumas palavras acorca do projecto que hon-tom nuotontou com o aou voto,

Nutria as mesmas duvidas quo hontem externouo sr. F. Camargo, duvidas que não estão solvidae.

Qualquer que soja, porém,*a opinião qua sobreesta mataria so elucido, continua a dar seu voto afavor do projecto.Tem informaç<3e8 que n^s municípios de Arara-

quara o Jaboticabal, quo vão sor benofleindos comessa navegação, ha ura movimento do enthusiasmopola idoa.

Observa,.entretanto, quo a estrada do Rio Claro afa. Carlos da Pinhal, e quo tem por objectivo o mu-nicipio do Araraquara, será conduetora doa produ-, ctos do Juboticabal aos mercados consumidores; mas| que, estuoolocendo-se a navegação, como o Jabotica-bal distado no Mogy-gúassú aponas tros léguas, asmercadorias não passarão para Araraquara, resul-tando dahi um prejuízo para este municipio.Considerando a questão por outro lado, om rela-ção a Araraquara exclusivamente, mostra que avilla está situada no ponto culminante daa verten-es do Mogy-guasau, cujas águas lançara-so por umlado no no Jacaré o por outro, no rio TiotóMostra a direcção quo tomarão os produetos, con-forme aç zonas de sua procedência e distancias dosportos do oxportação, considerando comtudo nasvantagens, do frete pela via fluvial, em relação aoque deve exigir a estrada de forro.

Pondera ainda quo, de.xando de affluir esses pro-duetos á estrada de qoe ó concessionário o sr. Barãodo Pinhal, diminuem a» vantagens com que deviacontar a empreza; mas, por outro lado julga oom-pensado o prejuízo que possa ter a villa da Arara-quara, pelo duplo modo de exportar o» seus pro-duetos. r

Entende qu» a provincia não deve levar o aeu es-pinto de protoeção á empreza» organisadas até oponto do cogitar om eventualidades dosta ordom., Si «a tratasse do uma ompreza com garantia douros, soria essa provável encontro de interesses,•¦«"¦¦¦" "« ponderação, mas, no oaso vertente, à

«iimau ,!pj-j3—iimiii , i in i i —

foita pelo ar. Jaguaribe, sobro h applicação do pio-dueto da loteria do Ypiranga.Considora quo os rnpublicano.i o os oonsorvado-ros não tem motivo do quoixa ; o prosidonto uãotora praticado actos que justifiquem a opposição

que soffro, o dosada quem possa provar o contrario.Sobro a questão do Ypiranga, diz quo o governoproenrou «ar flol oxocução a lei, promovondo a dis-siminaçío da instruecão publica, do accârdo com acommissio do quo fazem parto cidadãos muito dis-tinctos e de todos oa -partido».Na interpretação da lei, o prosidonto da provincia,entendendo quo a dissiminaçío da inst-rucção deviaaer feita por toda» a» localidade», prondia-se maisao ponaamonto do legislador, ma» tovo do concor-dar com a oommissão do Monumento,quo tantoa os-torços tom empregado para angariar os rocuraos querormam hojo a olevada somma, cuja applicação temsido objooto do tantas divorgencias.Entra em outra ordam do consideraçflos políticas,promettendo oecupar-so do projecto em > discussão.«.» »r. C <lo Aadraile diz que o sr. F. Ca-margo, fazendo considerações relativamente aos de-

patados quo apoiam a administração da provincia, o,respondondoaum aparto da bancada republicana,com reforencia ao orador, disso alguma cousa quo otraz á tribuna para dar oxplicaçflas do seu procodi-mento. rE' daquellea quo, om quealOa» do dignidade, nãocodeaningoem o direito dosermais zoloso, nem ro-

çebe advertências, e, na sua vidapublicae partica-lar, não receia a soveridado dos-seus concidadãos.Explica a aua posiçjo diante do presidente da

província.Julgou-se, om certa oceasião, desattendido ; pôdemesmo não apoiar todos os aclos de a. exc, maa n3oesta em opposição :quando entender fazel-a não ra-cuara do sen devor.Não tom motivo» para tomar uma attitude tãodefinida, como o »r. A. Queiroz ; o cavalheirismoas-sim lho ordena desde que o» interesso» da provinoianio são sacrificados.O «r. V. Camargo dá explicaç3oa, mos-tranoo quo não se referiu ao nobre deputado, nemMi< *?• antoriíado Par» lhe dar consolhos.E adiada a discussão pola hora, ficando com a pa-lavra o sr. Abranohe»,

motivo de

an-

Amanhã, 25 do corrente, devo realisar-se,em Lorena, uma reunião da Companhia deEngenho Central da mesma localidade.

Entre os assureptos de discussão, acham-seo.s da inderanisaçíio aos incorporadores, e no-

I moiçâo de administradores,

O Jornal do Cbmmercjo recebeu o seguinteIncêndio ú bordoUma testemunha oceular do incêndio que telegrararaa do Paraná,

sedeo a bordo do paquete Rio Grande, es- < Curitiba, 20 d? Fevereiro—Acaba deoreveu as seguintes liuhas ao Jornal do Com- ser publicado o regulamento para a cobrançame&•%•' ¦ '¦* i do imposto sobro venlaa. E' tão vexatório oS. Francisco. 15 de Fevereiro.—Hontem violento que o coraraercio indignado está dis-ás 5 1/4 da manha (algumas horas depois de posto a resistir á sua execução, fechando atétermos sahido de Paranaguá) sentio-so a bor- as suas portas para não ser coassido a soffrerdo um cheiro de queimado, que vinha da es- tantas arbitrariedades—A commissão do com-00tij.ha- imercio—Firmino di Nascimento—Óommen-«O commandante, o ar. Henrique Belhan, dador Frana—JoséHauer-FredericoFau-qaíz descer ao porãe, mas nâo o pôde fazer,wler—I. C. Bdache—Josè Ramos—Rodri-por causa da espessidão da fumaça. \gues & Filho. »

«Fecharam-se os compartimootog ostan

rilOJECTOSVão a imprimir o» soguinte3 :Da commissão de câmaras, elevando o ordenadodo inspoctor do mercado d» Campinas.Da sr. Felicio de Camargo, autorisando o governoa reformar o contracto feito com a companhia de

gazO sr. Policio Camargo apresenta umarepresentação do Club Paulista de. Engenharia, di-rígida á Assomblóa, sobro duas questões importan-te» -serviço da Companhia Cantareira e Esgotos oílluminação da capita!,Trata principalmente do sogundo ponto quo é o

principal, pois affecta interesses dos habitantes dacapital.O serviço da iüuminação tem provocado reclama-

çõea e ate confiictos, o não póia continuar a reger-se. pelo contracto qne a provincia celebrou com acompanhia.A presidência tomou aa providencias qne o caeoroquona e estabeleceu, depois de ouvir a compa-nhia e os auxiliares da administração, um ac-eordo qua o orador consigna no projecto que offe-rece. ¦¦-.:-¦

qoes, ficando assim circumscripto o fogo anm ponto,, do porãe, correspondente ao salãoe á popa, e oalafetou-se tudo para impedir aentrada do ar. Havia no porão 20 pipas deaguardente.

«A's 8 1/2 estávamos a 1 1/2 hora de via-gem de S. Francisco.

«O commandante, que mostrou sempre omaior sanguu frio, mandou qua todos os pas-âageiros se levantassem ; estava fazendorumo para S. Francisco, mas prompto paraencalhar em qualquer ponto do littoral sepreciso fosso.

«Coraquanto ninguém a bordo Ignorasse<3;Q3 estávamos sobra um volcSo, que am momento paira outro poderia fazer erupoSo,conservaram-se todos mais oa menos calmos,indutivamente as sanhoras.

«Emquanto esperávamos anciosos que opaquete chegasse a S. Francisco, ia o fogocontinuando a sua obra do destruição no pon-to em que fora circumscripto. A amurada donavio ia se queimando e as pipas cheias deaguardente estavam se carboaisando. Foigrande felicidade não haver-se manifestadoO fogo no alto mar com todos os seus horro-res, pois quando puderam verifioar-se os es-tragos conheceu-fo qua uma das pipas estavaquasi inteiramente carbonisada de um lado,achando-se o fogo separado do liquido inflamraavel apenas por alguns raillimetros demadeira. Alguns minutos raais, e ai de nós!

«Quando avistámos S. Francisco, soltámostodos nm grito de alegria : e quando o pa-quete atracou á ponte do trapiche, precipi-tamo-nos para fora delle. Estávamos emtimaalvos.

«O ar. Manoel da Co6ta Leal, daspenseirodo bordo, foi incansável na destribuiçâo dealimentos aoa passageiros, que haviam des-embarcado.

«Logo que puxemos pé • m terra tivemosque cuidar dos doente'.

«Manifestara-se a bordo uma epidemia denrampão complicada, f

«Qainza crianças o moças estavam enfer-mas com mais oa menos gravidade. Alémdesses quinze epidêmicos havia uma senhoraqne abortara e outra qae estava, havia doa»dias, em um sorano lethargico.

«O d-. Fort, qae se havia encarregado aHhr4o <to trauadois de toio» »#<HHd^ata,j

Caixa Econômica o Monte doSoecorro

Omovlmonto de hontem foi o aeguinto :Caixa Econômica

17 entrada» de depoaitoi . , .10 retirada» dt> dito» . . , .

Monte de Soecorro2 empréstimo aobre psnhorei .1 reagate de ditoa

7A8»0008531-118

120400030*000

O projocto auetorisa a roforma do contracto feitocom a companhia, podendo Mr prorogado o praso daduração do privilegio ató 50 annos, contados dadata da novação.O govorno terá opportunidade do acautelar mo-lhor os interesse» da provincia e dos particulares,removendo a Aasembléa, por tal modo, os ombara-

ços que tanto preoccuparn a opinião publica.. ° ?.**• Raphaol Corroa requer que so-jam solicitados do governo, oa contractos feitos coma Companhia Cantareira e respectivos estatutos,pois não existe na casa.

E' approvado o requerimento.O sr. Ahraii<-lioM diz quo no expedientedo governo do dia 8, pnblicado no Ypiranga, figuraum offlcio do secretario do governo, enviando poa-turas da villa da Piedade, mas que não sondo on-contradaB na secretaria da Assomblóa, pede infor-mações sobro o seu destino.O sr. C. Aranha (/» secretario) dis que oserviço da remessa do papeis á moza faz-se com ir-regularidade.As oamaras onviam contas e propostas, uma» va-zos á presidência da provincia, ontra» vozes á As-semblóa directamonte o snecedo quo alguns srs. do-

putados abrotn os officios, no interesse do promovero andamento de taos papeis.Não podo dar informaç3es completas.O sr. t\. Lobato, membro da commiasão de«amara», tem alguna códigos de posturas que lheforam distribuídos.E! possível quo esteja o da Piedade — ao estiver,virá á casa, depois de examinado pelo orador, queisto declara para sua reaalva.O sr. M. Prado Júnior pede qne ontrana ordem do dia, o projecto n. 2*3, apreBen-

tado no interesse do dar impulso a uma empreza devisção férrea de Casa-Branca ás divisa» de MinasO projocto ó revogando parte da lei n. 87 do 1880,que concedeu privilegio para ossa obra '

província, dosde que nío fero direito» adquiridos,?LZJ*n}?°Aa'?r

erabarsvo» na promoção do mollaoramentos desta ordom.Nâo pôde estar nas vista» tio logislador paralyèara sua aoçio no intuito da evitar os resultado!, da

este. 9 com!Urr8ncia d« booeficios como

Vota pelo projocto, embora haja prejuízo de tor-ceiro, porque essa probabilidade não pôde tolher aacçao do legislador

n*ÂâMt$aZ ? "«"^iraonto que anunnciaramo» jornaes de hojo apparoça om toda a sua luz, parada novo oecupar-sa do assumpto.n£;£V'

*f.''JRrLado ^«'dor, a vista dasopiniões emittidas hontem pelo sr. F. Camargo, edo que disse hoje o sr. Raphael Corrêa, poderia ex-™w«e " parta no debata- vot»Ilao P9loprojecto : mas, como o primeiro dos seu» collega»S2SS&

& qntV-S° «"t«»vertida, quanto a con-cessão pola assembléa provincial do privilegio paraInt.

B5vert ^sta 0rd9m' 9 ° illua'ro represeo-tanto do 8' districto, embora preste o seu voto,se ita-so do algum modo constrangido na mahifoa-taçao franca do seu pensamento, pede licença paraexpor, a verdadeira interpretação que devem ter asleis que regem o assnmpto.

Em Primeiro lugar argumenta com a lei de 29 deAgosto do IHiS, qU9 dividio as obras publicas emtrês cathegonss, geraes, provinciaes, e munici-

Bstrada do íerro d© Itúú Iguape

A assembléa provinoial adoptou, hontem,em terceira discussão, e por unanimidade devotos, o projecto de privilegio, já conheoidodo» nossos leitores, para a cooitrnoção deuma estrada de ferro de Itü á Iguape.

Este fado é digno de applausos por maisde um motivo : já pelo alcanço que acaso viráter para o futuro a realisação dessa idéa, jáporque, sob a ameaça de nma imminenteconcurrencia, talvez ae introduza na estradade ferro ingleia de Jundiahy á Santos, únicaque liga o interior a ura porto da mar daprovincia, alguma modificação de utilidadepara o publico.

Só esperamos que a nova empreza, áexemplo das suas congêneres existentes naprovincia, não siga o pernicioso exemplo,dado pela estrada de ferro inglez.i, de fazerpolítica e política di aldéa, na sua adminis-tração interna.

Lisboa vai ensaiar a illurainíção eloctricasando a ompreza dirigida pelos srs. FroitasBrito & C.

A illuminação devia ter principiado no dia8 dosta mez, e por emquanto seria limitadaao largo e ruas próximas do theatro S. Carlos.

Já foram remettidos ao secretario do go-verno desta provincia os doemeutos com queMiguel Luzo da Silva e Cláudio Justiniano deSouza requereram os logares de 2* tabelliioda capital a ofE :ial do registro geral de h vpo-the:is.

Um do» concessionário» enloquoceu. E' preoisoaxclail-o para que a empreza, quo ostá organisada.principio os seus trabalhos.

O sr. I\. Corroa pedeque o projectoque au-tonsa a câmara do Bolem do Disealvado a contrahirum empreatirao, soja dispensado do impressãoSão approvados todos 03 requerimentos foitos

ORDEM DO DIAE' votado o projecto que olova á villa a fregueziada Escada. °E' approvado, em 1» discassio, o projecto sobre oGabinete de Leitura Sorocabano, e dispensado deinterstício, á requerimento do ar. Ferreira BragaE' também approvado o projecto referente a bondade S Vicente.O sr. A. Queiroz requer preferenoia parao» código» d» postura» e proposta» de câmara».

• fv'F' Bra8« entende qae não deve serprejudicada a preferenoia já coneodida p»ra ontro»projecto», maxtmé aquollo» ouja discu««So ficonadiada pela hor».

E' rejeitado o requerimento do »r. Augusto Qoal-roa.3»dl»on»»iodo projooto n. 106(a»trad» de ferro deIguape .O sr. Camillo d© Andrade, quandoimpugnou este projecto, ora 2.» discussão, pedio in-formações ao govorno sobro a conveniência da con-cessão. Não lho consta que taes informaçSes te-ham vinde para orientar a Assembióa se o privile-gio pôde ir de encontro aos interessas da provinciaaffectando direitos creados por estrada» qu» tinham

garantia de jaros.Não é opposicioniata systematico do projecto item convicção de que semelhante obra nio se exe-cotará ; tom coragem para dizel-o d» tribuna. Fei-to o sou protosto, nio quer ontretanto doixar deofferecer emondas já dotorminando praso» paracomeço e conclusão da obra, já por não permittir atransferencia do privilegio senão a uma companhia

quo so organiso para executai -o.Advertido, em aparte de qu» oa praso» estio de-signados, o orador verifica que o art. 6.» trata de

precizal-os, masque ha uma emonda deixando ádiscrição do govorno essa designação. Vota pelo art6." e contra a» emendas. Aceita o projooto, masconvicto de que nio terá execoçio.E' approvado o pr jecto o bom assim as sguintesemondas:Do sr. Ferreira Braga, resalvando o» direito» daSorocabans, na parto do zona privilegiada.Da, commissSo qoo deo parecer sobre o projectodando ao governo a faculdade do marcar os praaose prorogal-os determinando os casos d» caducid»dedo privilegio.Doar. Rodrigaes.paraque a projectada estrada te-nhapor objectivo a cidade de Itú e não om pontoda Companhia Panliata.Sioregeitada» 2 emend*», ama do »r. TheophiloBrSo*' l?''15*1"'0 ° privilegio tranaferivfll, outra do

ar, P. Machado que podia a passagem da estradapor Itapotininga e Sarapuhy.

O sr. Prudente de Moraes pede pre-ferencia p»ra o projecto qo» trata dt bonds «a Pi-rMinba,

Esta divisão tem assento na constituição do im-pano, Bogundo precoitn» os arts. 71-72-81 efinalmente o artigo 167, qno trata da organisaçSosi°,17dniC,p,r V

& 0i de lm oompondiou as dispo-siçSea do pacto fundamental. v

J^[7™atZ eaçontramos, diz o orador, o actoadd cional que dá a Assembléa o direito de legislar

,ral dottaT ^ ^^ * **™^*£ ff-

t"ér rSdHr? PrÍD°ÍpÍ0 d9 ,9Í da lm< d8ÍS0n da«„t !t-°^&Z\[J ÍM Assembléa» Provinciaes, é oacto addiciooal, é a fonte do suas attribuiçSes.No interesse de ffuiarja.opiniSo a na abnndanaiade recursos que lhe offorece a legislação do paiz,não poupará argumentos para convencer os qu»pensam do modo contrario, deixando-se prenderpor aviaos do governo o reaoluç3os do conselho deEstado, quo não podom ter o caracter do uma leipermanente, nem de intorprotação doutrinaria.J" T

a .la! d" 12 d« Maio de 1840, attontadocontra o espirito liberal, qno dominava am 1834,nterpretando o acto addicional, não cerceou aa at-tnbuiçOes do artigo 10 § 8».Refere-se a um parecer do Senado que em 1843propôs a revogação do uma lei do Piauhy, sobre as-sumpto idêntico, sob pretexto de qoe o rio Parahv-ba banhava duas provinoias, rEste parecer não tevo andamento, e o direito dasAssembléa» Provinciaes continuou sem contesta-Argumenta oom ontros exemplo» quo não deixãoduvida sobra a verdadeira interpretação das leis

Cl EíiQILS.Não proondo a objecçio de que o privilegio não pód»ser concedido, por pertencer o rio a duas provin-

O acto addicional falia da navegação noa rios in-ter.oro», roa» interpretado como querem oa inpug-nadores do projecto, a coasequenoia é qua não hariM qae possam aor navegados.O pensamento do acto addicional ó quo a navega-ção se faça dentro aos limites da provincia, ainda

que o rio om parto ou no todo navegável tinha suanascente om província diversa daquella que conce-de o privilegio. * >~-v.o

Qualifica de attentatorio das attribuiçôes dasAssembléa» Provinciaes, o aviso do governo de 1860,que produzio sorias reclamaçães na imprensa libe-í,?iiJ«C.01.rí* ?qn? M Pr°n"nciou ura doa mai»lúcido» talentos do sou tempo, tratando das fran-quozaa provinciaos, o sr. Tavares Basto».Extranha que o sr. F. Camargo quebre a aolida-riedado com os liberaes do 31 o de 3Í, para advogar amutilação do uma faculdade que o acto addicionalconfere sem os limite» que o espirito de centrali-•açio hão «nggerido. '

O aoto addicional é a fonta do» poderei da A»-aemblea.

Le-se no expediente do presidente publi-cado na folha ofllcial :Copia.—.Secretaria militar da presidênciada província de S. Paulo, 21 de fevéríirõde 1883.

ORDEM DO DIAS._ oxc. 0 sr, conselheiro presidente da

província, manda fazer publico á guarnição,quo foi hontom preso a sua ordom, e recolhi-do ao seu respectivo quartel, o sr. tenontoda companhia de infantaria Paulo Pinto AutoRangel, pela maneira inconveniente porquoso dirigiu, por escripto, ao capitão ajudantode ordens da presidência desta provincia, pro-cedimonto este quo constituo transgressãopro-vista no § 11 art. 5o ao capitulo 2o do règu-lamento disciplinar para o exercito em tempodo paz, approvado por decreto n. 5884 de Hde março de 1875 : e determina quo a mesmaprisão seja por tempo do tros dias á contarda quella data. Por esta oceasião mandão mes-mo exm. sr. rocommendar ao referido sr. te-nente a fiel observância dosjrecoitos disci-plmares, previstas e rocomníendados aos mi-htaresnas respectivas disposições regulamen-tares—Conformo—Secretaria militar em 22de fevereiro de mil oito centos o oitenta otrês (Assignado) Manoel da Silva Rosa Ja-mor, capitão ajudanto de ordens da presi-doncia.

11100 miiPelo expresso do ho ,tom:Falleeeu anto-hontom o dr. Cypriano Bar-bosa Battaraio, conhecido medico da corto.O sr. ministro do império mandou admittirà matricula no exlernato do collegio de Pe-dro II as sras. dl. Leonor e Cândida Ribeiro,filhas do dr. Cândido Barata Ribeiro.

Pelo ministério da agricultura foi proferidoo seguinte dospacho:Engenheiro Josó Custodio Alves de Lima

pedindo os favores da lei n. 2,687 do <5 dóNovembro de 187õ, para uraa usina que deso-ja estabelecer uo Tietê, provincia do S.Paulo.—• ò a uma companhia podo o governo con-ceder os favores de que trata o art. 11 doregulamento do 24 do Dezembro de 1881 parao estabelecimento de engenhos centraes, ain-da no caso de prescindir o interessado de ga-rantia de juros.

O sr. dr. Cruls, director do observaioríoastronômico, partiu ante-hontem, para Pe-tropolis, afim de dar conta a S. Magestadoo Imperador da missão scfèntifica de que foipor à. Magestado incumbido, em Punta Are-nas, na Patagônia.

LIVRE

Referindo-»» ao que dia» o »r. Raphael Corri»0 K. Camargo, quanto á geographia da» looalidadoiíaq.MÍ8„.!T,r

* nre8»5f0' • 0"*d<»r descrevo apoaiçio de cada ama dessa» localidade» em relacloao rio Mogy-gauasu.oonclnindo por asseverar que aempresa ó vantajosa á um grand» numero de muni-clpios, som oue a estrada do Rio Claro a S. Cario»do Pinhal, ainda mesmo que chegue a Araraquara,possa ser prejudicada. * '

A navegação do Mogy-Onassú vao offerecer nmvasto thoatro á iniciativa do» paulista». A a»aem-bléa, votando o projecto, presta nm serviço á aro-vincia, e evita um mal de conseqüência» inoalcu-lavei». Alargando o oampo do trabalho, promovendor!!«u?M zoaa -«portanta, terá ilimi-nadoasdifflcnldades quo se antopíeao progresso da

província, o collocar-se-ha doant. do governo geralquo patrocina causas injustas, traduzindo esto pon-samento : vós paulistas não devais tentar obrasqae symholizom o prograsso.doveis exclusivamentecontentar-vos cora os caprichos ^aquelles que nosauxiham na cruzada que tem por fim o regresso da

O sr. F. Camargo julga que o seu col-lega quiz apenas fazer praça de erndiçio, pois quenão tora deantede si ura parecer contrario ao p?o-jeoto que apresentou. A commissão de fazenda co-nhecondo oa |prós e contra» áa questão, entendeocomtudo dar parecer favorável, abrindo campoao dobate e permittindo a assembléa tomar umaresoloçlo conformo]» verdadeira doutrina. Con-clut», combatendo algumas opiniSes qae lhe foramemprestada» polo orador, a quem M refereE approvado o proje to e diapenaado de inlerati-cio a requerimento do ar. Jaguaribe.

• ^ íFS Vt' Lob"t*> pode informaçS»», porintermédio do governo, ao jW de direito de Ou»,ratinguetá, sobro a conveniência da crsaçio da Co-marca de Canha. v

ordem do dia.a requerimento do ar C. SallesContinua a dmcnasío da lei de forçaa.?a™i";i^*Snmarg.°' Pro««g»ÍDdo na defesada adminiatraçio da provincia, va» conclnir o dia-curso que fleou hontem interrompido pel» hora««b-imhíi di prifiniti» dt .ai i«arHi,

RelatórioDA DIRECTORIA DA COMPANHIA PAULISTA PARA

A SESSIO DE ASSEMBLÉA GERAL DE 25 DEDE FEVEREIRO DE 1883

SENHORES ACCIONISTAS.Comparecemos perante vós pela segundavez no decurso do corrente semestre : sondoa primeira à 1-1 do Janeiro ultimo em Assem-bléa Geral convocada para o fim do por vósmesmos resolverdos a questão do ramal paraItatiba; c presentemente para dar cumpri-mento ao preceito estabelecido no art. 32dos Estatutos, quo ainda regom a nossa asso-ciação."Vimos,

pois, agora narrar-vos as princi-pães oceurroncias havidas duranto o seraes-trô findo em 31 de Dezembro próximo passa-do, e apresentar-vos o balanço das contascorrespondentes ao mesmo semostre.Estatutos

Está pendente de approvação do GovernoImperial o projecto de reforma dos nossosEstatutos.Adoptada essa reforma ora vossa ultimareunião ordinária colebrada a 2á do Agostodo anno próximo findo, subio ao poder do Oo-verno Imperial a 17 do Sotembro do mosmoanno.

DirectoriaNada ha a mencionar a este respeito.

Movimento de aeçdesNo semestre do quo nos oecupamos, o mo-vimento de acçôos foi o seguinte •P°r von<*a 1.639Por caução 608Por herança .... 124

2.371As acções caucionadas á diversos estabe-leeiraentose a particulares «lâvaa-ia i

Page 3: r Sabfoadó, 24; de Fevereiro d.e :Hmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1883_07931.pdf · « O sr. Joaquim Lopes Coelho nos mostrou hontem uma amostra de, .linho da fazenda Mopaco

BBÍWWMbWW

•0.277, estando cotadas a 240$000 ex divi-'Ondo.Ti-afego

No relatório do lnspector Geral da linhaaqui an nexo sob n. 1, encontrarois o nuo, hail respeito dosto ramo do serviço.0 numero do passageiros quo transita-ram pela estrada foi do 70.158 oom

te classificação :1.* crasso. . . 7.0552.» « ... 04.653

CORRETO PAULICTAN0~g4 de Fevereiro j< 1388,

a seguiu-

mL*m« a 'H0!m' w50 e°3ara dú garantia de «Quo, obtido esto privilegio, ficasse a Direc- eollectonu, » IministradoVos, fladores, oto.; enão A,J ;. ..Jos caP'taes sa congregarão tendo toria auetorisada n solicitar do Governo as'dir luo ""& abolidas aa fiançaa. i l)üi

porobjectivoosraudiinoiitos. modificações dos Estatutos da Companhia, " "

.A vossa Directoria, porém, convicta da exigidas para o goso do privilegio,conveniência de ivduzir o freto do cafó, at- «Que, finalmente, ficasse a Directoria auc-tendendo sobretudo ás distancias á percorrer, íorisada a despender ató 50 contos de róisaaiaiuou-se em -¦ 'prestar um mui poderoso au- com os estudos preliminares, o com a acouixiho a lavoura, abaixando, ??->-i- ¦¦ •'. <

Ida e volta 4.450

76.15íEm relação ao semestre anterior nota-se

quo ha uma diílerença de 8.770 passageirospara monos.

O trafego de mercadorias, comparado como do semestre anterior, dá o seguinte resul-tado:

Importação 194 tonneladas para menosExportação 2.051 « raaj3

1.857 « de acerescimo.Dividendos

O annexo n. 2 demonstra o saldo de rs.1,110:073$5S3 do qual, deduzindo-se as par-collas constantes do mesmo annexo, resta,para distribuir, a sommà de rs. 834:678$000que correspondo a 13$0OO por acção, oute.

Na fórma do art. 54 dos Estatutos, á vóscompete resolver sobre o pagamento destedividendo, que ó o 27°.

Fundo de reservaConstituo o nosso fundo de reserva :

2.000 acçSes de 200$000 . . 400:000$000Dividendos das mesmas acçSes. 26:000$000Quantia (deduzida neste semestre (annexon. 2) 4Õ:711$590Saldo em dinheiro no semestre •anterior . . . . . . ¦-.--¦ 59:336$0S9

531:097$589Pnganiuuta em Londres

No «amostre do quo trata ,'osto relatóriofoi reraettida para Londres a somma do £.6 950—16—5 para sor applicada do seguintemodo:Para resgato do 18 bonds £ 1.800—0—0Juros de 7 £Commissâo do 1 £

5.032-0-068-16-5

6.950-16-5Contabilidade

A Directoria tom o prazor om podor con-tinuar a annunciar-vos quo acha-se em diaesta parte do serviço, como poderois verifl-car pelos livros que ficam a vossa disposiçãoo pelos annoxos ns. 3 e 4.

Ramal para o ItatlbaAdoptada a bitola de l.^OO entre trilhos

para o ramal, que temos de construir entre anossa estação da Louvoira o a cidade deItatiba, om a já referida reunido de 14 deJaneiro ultimo, tratou a Diroctoria, sem amenor demora, do levar osta deliberação aoconhecimento do Governo da Provincia afimde, em novo contracto, se determinar a alteração havida de l.m60 para l.m00.

A 6 do corronto mez remottemos ao mesmogoverno as plantas respectivas o o orça-monto.

Sem domora, tambom, so deu começo álocação da linha do ramal, o quo tovo lugara 19 do mesmo moz de Janeiro, como vereisdo relatório junto (annexo n. 5) do nosso En-genhelro Chefe interino, o Sr. Dr. José Pe-reira Rebouças.

Estamos aguardando as ordens do Govor-no,

Reducçao de tarifasTAXA DE 3 REIS EM KILO

Condições peculiares á cada nma das di-versas Companhias, que com a nossa mantémum trafego reciproco, têm sido a principalcausa da demora havida nas reformas donossas tarifas; necessidade de reformas re-conhecida por todas ellas.

E' assumpto este summamente melindrosode resolver-se; porquo, reducção om fretesaffecta mui seriamente os interesses das com-panhiasde estradas do ferro, sobretudo os das

PARTE COMMERCIALMERCADO DE SANTOS

( Do nosso correspondente em Santos )

Santos, 22 de Fevereiro de 1883.

Tanto aqui como no Rio do Janeiro nSo tem ha-vido vendas nos últimos três dias.

NSo podemos, pois, dar ootaçflos _A maioria dos possuidores continua firme na

sua resistência a baixa.

Deposito 130.000 saccaa

Entradas pela estrada do ferroDia 21Deide o dia i do mo.:Termo medlo dai entradas

diárias doada o dia 1 do mezEntradas de 1 de Julho até

hoje

357,830 leiloa6,109,861 leiloa

4,860 líceas

1,284,807 iae««i

oafé ao valor

flendtnittntos flacaesAlfândega:

Dê l a Kl 358:342*388Di» 81 21:348$955

379:62i$321No raeamo período em 1832 591,-802|708

Mesa de HendastDê Ia 20 84:979|6ôl:Dia 21 1:017*728

88:597*389No mesmo periodo em 1882 103:635*319

ExportaçãoDespachos

Dia 21 de FevoreiroHavrê—Vapor franco» Sullg :Augusto Leuba & C, 310 saooas

do 6:789* 100.Trie.te-Vapor alemão Halste.n : . ...Brad.haw & C , 91 aaecaa do café no vaW dê ré l

1,992*900. __Movimento do porto

Entradas no dia 22 de FevereiroPortoi do Sul-Paqoete braiilairo Rio Branco,

381 tonnela1««, commindanto capitão teoen'ê Pe-

ielra da Cunha, oarga vários genaroa a Joio A. ro-

T8R?oddê jíneVo-Paqoete braiileiro Ameriea 6Ô9

«„n«.ljdaf. comm«od,mte Manoel Agoatinho Maia,

ot,S? variei gan.ro. . Jo.é Mkí. Alboqoerqn.

BlHyaí«. 87 dha-Barca grega Panh Raaoyta, ca-

^8"M &sàhida no dia 22 de Fevereiro

Piô da Janíiro-Paquete braiileiro R>o Branco

mF tonelad", oomm.nd.nte capitão t.aante Cima.

carga vario. gaatroa

ga o trote deste precioso produ^., , „-,máximo de reducçáo do 30 % o o minimo<w .i A, vindo a ser o termo modio da ro-duceão, om toda a linha, de 7 %, approxi-mada monte. "Esta reducçáo começou a vigorar em 1.» deJaneiro do corrente anno.Prende-se á reducçáo do tarifas a eoibrancaaa taxa addicional de 3 róis por kilo.Brevemente estará ella extineta.Ou porquo poucos mezes faltem para secompleta^a somma á cuja cobrança temosbom justificado direito ; ou porque adoptada a

grande reducção do impostos de transito pagosnas estradas de ferro, conforme 'se doprehen-de dos trabalhos da Assembléa LegislativaProvincial om sua presente sessão, verificar-se-ha a hypspothese, por vós prevista omvossa ultima reunião ordinária, quando auc-tonsaste a Directoria á supprimir ou con-sorvara taxa do 3 róis por kilo, se os po-dèrea competentes fizerem reducçSes de im-postos, e as outras Companhias reducçõesdetarifas.conformefoi a idóa da Diroctoria noseu relatório.

Navegação dos rios Mogy-guassú e Pardo

Reconhecendo a Directoria as vantagenspara a Companhia Paulista de realisar anavegação dos rios Mogy-guassú o Pardo ;achando-so ao mesmo tempo informada doembaraços á olla postos por diversas cor-redeiras existentes no leito daquelles rios,para formar um juízo á respeito do assump-to, deliberou mandar seus engenheiros proco-derem a exploração dos mesmos.

Acertada foi esta deliberação : porque osconhecimentos adquiridos nos convenceramda praticabilidade da moncionada navega-çJo,; á vapor, medianto alguns melhoramon-tos á fazer no leito daquelles rios.

Do relatório do nosso engenheiro Sr. J. W.Hammond, encarregado desta exploração, au-xiliado polo Sr, H. B. Cox, Engenheiro Aju-dante, consta o seguinte :

«A exploração teve principio na ponto doPorto Ferreira, proximo á qual tem a Compa-nhia Paulista estação terminal de sua linhacom a mesma denominação, o extendeu-se a233 kilometros.

Nesta extensão oxistom as corredeiras de-nominadas Joaquim do Porto, Prainha, Es-caramuça, Boa Vista, Cordão e Córrego Ricopertenconte-s ao Mogy-guassú, offerecendotodas á navegação de vapores, embaraçosvenciveis.

Reconheceu, entretanto, que desde já podosor feita a navegação do rio Mogy-guassú naextensão de 233 kils. abrangendo o Rio Par-do ; feitas algumas obras d'arto para doso-bstruil-os o raelhoral-os nas pequenas ca-choeiras referidas, notando, mais, seremlivres e commodos á navegação desde estasató a do Marimbondo no rio Pardo. Está cal-culada om 100 mil arrobas de cafó a produo-ção á receber-se, dentro de 2 annos, em a os-tação à fazer proximo á ponto do Amaral49 kils. do Porfo-Forreira.»

As vantagens daquella navegação são o vi-doutos: sorá um prolongamento do nossa viac-ção de cerca de 233 kilometros; oxtonderáanossa zona produetora até o sertão; lucraráainda a Companhia as madeiras de lei abun-dantes nas margens do dois rios, e, final-mente, transportará grande parte do sal emdemanda do Rio Grande.

Em vossa ultima reunião resolvestos:«Que, sondo conveniente aos interesses da

Companhia Paulista facilitar o desenvolveras communioaçõos fluviaos pele Mogy-guas-sú, ontro o—Porto-Forroira o as regidos mar-ginaes desse rio, os diroctoros roquorossemom seu nome o privilogio para a navegaçãoá vapor dos rios Mogy-Guassú e Pardo até oRio-Grande.

tVavtos em descargaPonte da Alfândega

Patacho noruegneoae Pius, vários ganeresEstrada de ferro

Barca norueguenae Cito, raeroadoriaa.Vapor inglei Gassendi, machonismo,

Entro a Al/fa-tdega e estrada de ferreV;ipor fr.inoei Sullg, vários genoros.Vapor nacional America, vários gênero».Patacho allomflo Palme, assucar.

Aíottclas marítimas

Vapores esperados

Paranaguá, Hamburgo o eiaalaa -23Dalambre, Lirerpool e êaaalaa—238. José, Rio de Janeiro—26Rio de Janeiro, Rio dê Janeiro -28

Vapores á sahir

America, Rio d« Jaoalro—24Paranaguá, Hamburgo e oaoslai—24Holstein, Trieat a aacalaa-«25Rio de Janoiro, Corumbá1 a Bisalaa—2d

—i»ii«i»i

mais delou- sição do material necessário para, o primeiroto; sendo o estabolocinientê da navegação./-Em cumprimento do taes deliberações, os

signatários do presente relatório, em seus no-mes individuaes, apresentaram á AssembléaLegislativa Provincial, em data de 17 deJaneiro ultimo, a petição de privilogio paranavegação dos rios Mogy-Guassú o Pardo.(Vid. o annexo n. 6).Transporte gratuito de colo

nos e ImraigranteaAnimada a Directoria do desejo de contri-

buir tanto, quanto no3 interesses da Compa-nhia couber, para o mais rápido desenvolvi-monto da província ; e considerando como for-ça poderosa para a consecução de tão patrioti-co fim a acquisição de braços livres, tomou,om sua conferência do 18 de Novembro doanno proximo passado, a resolução de concederpassagens gratuitas, com suas respectivasbagagens, aos colonos o immigrantes, que,internando-se na provincia, tenham de porcor-rer nossa linha.

Em officio datado de 27 do mesmo moz,S. Ex. o Sr. Presidente da Provincia agrado-ceu o serviço prestado pola Companhia.Projectos de ligar as vins>fer-

reas—Mogyana e 8. Paulo eRio de Janeiro

Na suecinta exposição, que apresentamos aovosso juizo por oceasião de vossa ultima reu-nião vos dómos a noticiado haver o Exm, Sr.Prosidonto da Provincia nos mandado á in-formar dois requerimentos pedindo privilegiopara a construcção de duas estradas de ferrode bitola de um metro, tendo por fim ligar avia férrea Mogyana com a de S. Paulo e Riode Janeiro; partindo uma das proximidadesde Pindatnonhangaba; ea outra, das visinhan-ças de S. Josó dos Campos ; indo e,sta termi-nar na cidade do Amparo, e aquolla na doMogy-mirim.

A Directoria informou contra estas preten-ções adduzindo para seu fundamento razõeseconômicas o do direito: e juntou copia domemorial de nos,?o Engenheiro Chefe, a quemmandamos ouvir sobre o assumpto. (Annexon. 9.) V

Pleito judicialRelativamente á acção de reivindicação

intentada pela Gamara Municipal de Campinascontra a Companhia Paulista, para o flm derohaver os terrenos por olla cedidos a estapor oceasião de se construir a estação daquel-Ia cidade, o da qual fizemos menção om nossorelatório de 27 de Agosto do anno passado;cabe-nos informar-vos que o pleito continuaem tormos do razões finaes, achando-so osautos, presontemente, om mãos do advogadoda Companhia, Dr. Francisco Ant-onio DutraRodrigues.

Continuamos, pois, aguardando decisãofinal, quo opportunamonto vos sorá commu-nicada.

Questilo de zonaEm nosso ultimo relatório tratando da

questão de zona, quo mantemos com a Com-panhia Mogyana, disse mos quo « convictos dodireito que nos assistia, havíamos resolvidoconvidar a referida Companhia para entrarem um accordo amigável a respeito dostaquestão : o de, no caso de recusar-se ella areconhecer esse direito, lançar mão do juizoarbitrai, o, em ultimo caso, dos meios judi-ciaes. * '

A resposta a esta proposta é a que vemtranscripta em o annexo n. 7.

De sua leitura so deprehende quo o meioconciliatório por nós proposto não foi aceito

Na firmo disposição de sustentar o nossodireito; o, comquanto bem componetrados desua força, resolvemos ouvir, á respeito, pro-vectos jurisconsultos.

Sobre o referido officio (annexo supra indi-cado), mandamos informar o nosso Engenhei-ro-Chofo, interino, que aprosentou, em res-posta, o memorial annexo n. 8.

Este trabalho, derramando abundanto luzsobre a questão, bom claréa o direito da Companhia Paulista.

ConcluztloEscusa dizor-vos, senhores accionistas.quo

continuarão a vos serem prestadas, com a mo-lhor boa vontade, todas e quaesquer outrasinformações, dejquo possaes precisar para vosinstruirdes sobre o estado do nossa associação.

A' Diroctoria, srs. accionistas, será appra-zivel que nunca deixeis de rovolar o vossopensamento om relação aos seus actos ; pois,domina nolla o emponho de não marchar se-não do porfoito accordo comvosco, accordo,felizmente,reinante entre todos os seus mem-bros.

Escriptorio Central. S. Paulo, 10 de Feve-reiro de 1883.

FrDENCio N. PbatesProsidonto interino.

josé* eoydio de soosa aranha.BarXode Piracicaba.ELIAS A. Paoheoo Chaves.NlOOXAO DE SOUZA QUEIROZ.

MI2IU1A.DO DO RIO

22 do Fevereiro de 1883.

Frouxo.Bntrooà.20 8,000 saccaaDeposito ....... 130,000 sarcaa

Mercado de 8. Paulo

Tabeliã doa genaroa importadoa hontom

O quo olla dolormioa ó quo, quando u Dança, ter-mo genérico, 1'flr prostada por meio do garantia daimniovois, dove ser espnciaiisada, consistindo a es-pocialisaçlo em determinar-se o valor di rosponsa-bilidade o designar-su o imuiovol ou iminoveis dojrosponsaveis quo ficam espociulmonte hypotheca-doa; o isto para o Sm do podor a fiança ou nypotbo-ou sor insoripta, a para que inscripta pousa valorooatra terceiro.

Logo, so a fiança nSo fôr prestada por moio dohypsthooa dn iiumovol, nito uorí ospooiaiisada, mas,eatrotanto, produzir/t todos os seus offeitos.

Mia, pergunta o sr. dr. Riphaol, so ora indispon-savel que a rosoloçilo provincial de 82 recomuion-dasso a applicação da lei hypotheaaria, porque oprocurador rointegrado om data anterior li ossa re-soluçüo, ja prestou fiança com as formalidades da-qoella lei?

So o mou illustrado colloga foase advogado o ti-vosso sido magistrado, tor.a a cautela do consultaros livros antes de dirigir-me essa porgunta.Como o collega foi descuidado, vou dar-lhe a roa-posta

Aquello funecioaario prestou fiança com as for-malidades do Decreto de 20 de Abril do 1865, porqueuma lei provincial, do 29 da Abril do 188), data an-torior íi nòmeaçSo do procurador, determinava o so-guinte :

« Art. 1." A roíponaabilidado dos exactoros doimpostos pola bu» gasUo o pola da som agentes

<sorá garantida por hypoth9oa ejpeeialisada, ou«por deposito de apólices da divida publica gorai«ou provincial, oto., ficando asairn derogado o arti-

go 8° das disposições pornnnentea da lei n. 73 de«üfide Abril do 1872. »

Esta lei n. 73 de 1872, sob cujo dotadaio prestona sua fiança o sr. Diniz, dizia o seguinte, meu il-lustrissimo collega ;

« As fianças que tiverem de prestar os eiactoresde impostos serão julgadas perfeitas desde que os

f fladores julgados idôneos paio thesouro provincial,tiverem assignado o respectivo termo pelo qual so

«obriguem, eolidariamonto, por todas as responsa-« bilidades om que forem encontrados os affiaaça-

dos, independentemente de espeoialisaçâo de hy-« potheca legal. »

Vê o_collega que a Asaemblé» Provincial, depoisdo 1803, estabelecia » fiança de modo diverso porqne a estabelece a lei hypotliecaria.

Qual o motivo?Cartamonto porquo ontendia que esta loi, na"o co-

gitando sonáo do hypothocas, ai\o ostinguira a flan-ça sem espocialisaçilo.

O colloga talvez eo oncha novamente de admira-ç3o, e objocte quo a loi do 1872 era incoastitucio-uai, e só diiia respoito ás fianças no thosouro pro-vincial.

Mas, inconstitucional ou nao, ella esteve om pie-no vigor até o dia em que foi revogada, e a sua in-constitucionalidado no podia ser declarada polo po-der competente.

Quanto á sua aplicação ás fianças doa emprega-dos municipaes, e sabido que nüo havendo disposi-çSo alguma lognl para rogulal-as, tinham as oama-raB de recorrer áquolla lei provincial, on á disposi-çSo do art. 80 da lei de l" de Outubro de 1828, quetambém admitte a fiança por fiador idôneo, somdesignaçSo do valor da responsabilidade e do ira-movei qua deve ficar hypothecado.

Vá o meu illustre colloga que a loi hypothecariade 1865, geral a obrigatória para todo o Império,nüo dopende de autorisaçSo das aosembléas pro-vinciaos para aor applicada nas províncias, sompraqno oe tratar de hgpotheca. So, porém, for necesaa-rio applicar-so alguma das suas disposições á oasoado especio difforonte, embora análoga aquella dequo trata, como por exemplo -a fiança—ha de o col-lega convir que & assombléa provincial compote au-torÍBar a applicação, so se tratar <Talgutn dos ca-sos contidos om suas attribuiçõos.

O collega, á semelhança do juiz de paz da roça,que revogou a constituição, e do qual fallou em seuartigo.quiz revogar o art. II, § 4o do Acto Addicio-nal, tirando & assembléa provincial a attribuiçaodo regular a administração dos bens provinciaes,entro oa quaes sa incluem os municipaes, e, por-tanto, a do resolver sobre a maneira pela qual do-vem ser prestadas as fianças dos empregados de ca-mara I

E isto porque ha no paiz uma lei qne trata dehypothocasI

Quanto i minha insistência om dizer que o col-lega emprogou om sua indicaç.So o termo—reotifi-caçSo—•, nâo ó ella estranhavol, porquo estou tãocorto do que en disse, como o collega o está da quenegou.

O quo é estranhavol ó quo o colloga insista omsubstituir aquella termo por outro—ratificação —Se o emprego do primeiro importa nma contradic-çSo de a. s., visto como não ao poda reputar per-feita uma cousa qno é preciso emendar-se ; o em-prego do segundo significa outra contradioção, e demais grosso quilato.

Sogundo oa lexicographos e philólogos—ratificaré Bynonimo de confirmar, e esto termo significaapprovar d^fiiitivamente. (Faria, dico. do aynoni-moa, edic. do 59)

Ora, se o colloga reconhece om o seu artigo de 21do corronto que não está vorificado ainda se houvedoafalquo no cofre municipal, e, que, In vendo, uoráa fiança prestada insufãcientomonte e, portanto,indispenoavol o reforço delia : como é que o colle-

fa indica quo seja approvada 'definitivamente, isto

, que fique decidido quo a fiança nova soja igual áprimoira ?

Roctificação ou ratificação - publicados os docu-mantos rotativos á esta tão tristemente colebrequestão, o publico a julgará.

Respondendo á ultima parte do artigo de 20, di-rei somente :

So é vordado que o sr. Diniz teve parentes nacâmara com a qual servio, tambom e certo que ellonão foi acenaado, com provas, do crime algum. Sotivoase sido, o sr. dr. Raphaol eabe perfeitamenteque os seus parentes não apoiariam o criminoso, emonos levariam a dedicação e araâr ao ponto doquerer brigar e abrir sopulturas, som respeito áquaroama o ao jejum dos catholicos.

R a triplico alliança o quo fez ?Em dofofla do procurador aceusado foi forçada á

dizor, em publico, quo o interior d'um terrono é afrente, porquo a casa ahi odificada podia sol-o narna 1

Christo crucificado!Continuarei.S. Paulo, 23 de Fevoreiro de 83.

Aquilino do Amaral,

e suppfir-se attingido pola censura, daquo alli procura defender o dito ar. ooasa-lheiro, para permittir-so iuconvonienòíSs,.como a de attribuir til censura, que qualificade apiixonada, d inconsiderada e exagera-d,id«feza di nm pleito forense, e a de en-tender,que sux ausência desta comirca, naactualidade, não poda muito affecMr dadministração da justiça.

Deploro esse desvio,graças ao qual o dignojuiz de direito du Campinas defende na im-prensa da capital o presidente da provincia,ao tempo em quo este permitte que seu seere-tario tomo clieutes no foro criminal de soacomarca.

Campinas, 21 d3 Fevereiro de 1883. '' !(Francisco da Costa Carvalho.

AgradecimentoJosé Caetano Pinto agradece aos srs. pro-fossoros da orohestraque se dignaram tocar

gratuitamente no benefleiode sua infeliz ulha,no theatro de S. Josó, na noite de 22 do cor-rente, lamentando não poder fazer o mesmoao srs. maestro Poraó, que esperou a ultimahora para impor á beneficiada o pagamentonão ajustado do 300$000, motivo porque nSopiudecumprir à riscao programmado espec-taculo annunciado , pelo que pede ao res-peitavel publico desculpa dessa falta invo-luntaria.

S. Paulo 23 de Fovereiro do 1883.Josó C. PiNfoJ

Lyceu de Artes e OfficiosSão convidados todos oa professores a rounirom-sa

Torça-íeira 27 do corrente, ás 7 huras da noite, noLyceu de Artes o Officios, afim de organisarem o bo->rario e pjogramma das aulas.

S. Paulo. 24 do Fevoreiro de 1882.O director e secretario.

Dr. Bookkodi..

AvisoHENRIQUE MICHfiL, ( da eaaa Qarraox ), m

tirando-ae temporariamente desta cidade, em via-gem para a Kuropa, offerece a seus amigos e frõ-guozesos aeus Berviçospara tndo aquopodersor-lheuotil em Pariz, onde vai residir ate Agosto destaanno.

Outroaim, encarrega-se de quaesquer eneora-meadas medante rasoaveis oommissfles.

Pôde Ber procurado, a qualquer hora, na sua casacommercial a rua da Imperatriz 30, atá o dia 25 docorrente. 5_j

Verdadeira maravilha doSéculo

Da tolas as enfermidades persistentes, equemais aniquillam o impacientam o sofredoró sem contestação a hermorrhoidaria.

Sendo, por conseqüência, ura benefício ahumanidade soffredora a descoberta e prepa-rado do dr. Fleischmann, denominada f*ó»antl-hermorrlioidarloa •

Este maravilhoso preparado, faoil de tomarpor seu magnífico paladar, obteve plena ap«provação da junta de hygiene do Rio de Ja-neiro, e está mais que provado, pelos muitosresultados obtidos, ser um especifico semrival pira a cura de hermorrhoidas e outrosencommodes motivados por estas.

Cada vidro dos Antl-hermorrltol-da rio» è acompanhado de um directorioassignado por Luiz Carlos, proprietário e ma-nipulador da formula de tão precioso medi-ra mente-, com pharmacta era S. Carlos doPinhal, nesta provincia.

Era S. Paulo, únicos depositáriosLEBRE IRMÃO &. SAMPAIO

Fm S. Carlos do Pinhal, na pharmaoia deLuiz Carlos. 2 p. s.

AMUNCI0S

a

«¦Hinos

Caía . •Toucinho •Arroí •Batatinha .Batata doseFarinha. •Dita da milho.Paijlo ¦Fabi . •Milho. .Polvilho. •Cará . •Aipim •Oailinhsi •LsitCc! .Ovoa . .Qoaijo

pniçoa

6(000H$0O024800

*515004$(XX)7*0OJt

2J800tIt560$$640

líOOORaida »té I! horM-ííítfS,

\11*00031500

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0 sr. Raphael de A. P.de Barros

Na Provincia de 20 do corronto, om resposta aomou artigo sobre a fiança do procurador da Gamara,começa o sr. dr. Raphael o sou arrasoado dizendoqne aommotti erros de direito, do facto o de apro-claçffo, e promette oceapar-se apenas dos dous pri-metros.

São modos de ontondor o direito e de apreciar osfactos.

O colloga entra em acena admirado da quo om ad-vogado, qno foi magistrado, opine no sontido donio poder uma lei gorai sor applicada sem qoe umaresolução provincial rooommende essa applicação

Realmente haveria motivo para admirar-se o col-lega, aa en tivesse dito isso. Não o disse, porém,como reconhecerá o ar. dr. Raphael ae lòr oom at-tençlo o meu artigo.

O que eu disse foi qne a fiança prestada, pelo sr.Oinii era legal e estiva em devida fórma, perqnefoi anterior t resolução de 4 de Maio de 82, e aí-manto eata veio exigir qne as fianças fosBem pres-tadaa por meio de deposito do dinheiro, apólices,acçôes de companbiaa, ete.

Não me demonstrando o illuatre collega, nem po-dando faiel-o, que as f. :•>; i- passoaaa estão abolidasda nosia legialaçlo, • que ró valem aa hypothecasnos tormos da lal de 20 da Abril da 1865, forçosoaará qua aa coafeaae aer verdadeira a minha propo-aiçlo, não formnlada somo foi pelo oollaga, mas aa-gondo a maneira pala qual a aannoial.

O oollaga labora am grava aqoivooo, confundindofiança oom hypotheoa, a dahi o motloo de ana ad-miraçfo.

A lal citada, tratando de hypothaea legal, apanaa•atabeleoe no artigo d* qoe eata compete, entra on-troa eaaoa,ifazenda publica gerai, provinoial amo-•itipal Hfert « itapmil dei tm th«osríiroí.

Agradecimento0 abaixo assignado vem por esto meio

agradecer aos distinetos artistas da Compa-nhia Lyrioa quo tão gonerosamonte se pres-taram a tomar parte no benofloio de suafilha. Agradece igualmonte ao snr. J. Forrie Tenente Manoel Joaqu im de Andrado polo ca-valheirismo com que se houveram para como abaixo assignado.

A todos protesta a sua oterna gratidão.S. Paulo 23 de Fevoreiro.

José Caetano Pinto.¦ m«i«i

AgradecimentoJosó Caetano Pinto agradece em uome de

sua filha Maria Pinto, ao Illm. Exm. Snr. D.rAnlonio Pradoosua exm. sura. pelo obzequioespontâneo decoder-lhe o thoatro grátis parabeneficio do sua infeliz filha. A tão distin-tos cavalheiros sua gratidão será eterna.

S. Paulo 23 do FevereiroJosó C. Pinto

O dr. Chefe de policiaNa publicação, que o sr. chefe de policia

interino, dr. Manoel Jorgf» Rodrigues, forhoje por esta jornal, sobregahe, sem duvida,a generosidade do cavalheiro, que se oonfes-sa grato ao sr. conselheiro Soares Brands»,por diversos actos de espesialiisima oonfian-ça ; mat, com sorpreaa de quantos oonheoeme conceituam o digno magistrado, se desço-nhece a discrição, com que elle eslá habi-tuado a prooeder,. Só por uti 4' «tIp deis» virtude, é que elle

Antônio Manoel do Couto agradece do fun-do da alma ás possoas que acompanharamao cemitério municipal os restos mortaesde

sua esposa Emilia Prado do Couto, e de novoos convida a assistir á missa do 7' dia que poralma da mesma finada será rezada no dia 24do corronto,sabbado,na egreja do Santa Ephi-ge>iia ás 8 horas, polo que desde já se confes-sa grato por esse acto de caridade.

S. Paulo, 20 do Fevereiro de 1883 3—3

THIH1T1MARCO DE MEIA LÉGUA

Gata estabelecimento acaba da aar roformado,tendo um novo salão para bailes, jogo o bola com-pletamente nova, bilharei novos, a ootroa diver-timontos.

Aluga-sa aaraa para bailes, casamentos, baptisa-dos, jantares, eeiaaetc.

No próximo Domingo aa o tempo parmittir, aírloinaugurados todoi eatea malhoramaatoa, tcoandouma banda da mnaloa, da 4 ia 6 no jardim e i noiteno salão.

Haverá bonda axtraordlnarioa durante a tarda.O proprietário, .lOstE' K4VER,

2—1

llachiiia a vaporVende-se nma das melhores Cluytoii dfc

Sltutltowort—Inglaterra ; de força da 16 ba.ivallos, dn 2 cylindros, locomovol, sem rodaa, eatSem porfoito estado do coniervação, e pôde ver-s«tuncoiooar todos oa dias uteiB ; vende-se por pretorazoável, por so ter foito acquisição do entra damaior força. Para vár a tratar, na fabrio* de SantoAntônio, largo do Riaohuelo. S. Paulo.

Domingos José Coelho da Silva.10-1 (tnterc.)

Mosquitos,Percevejos,

Pulgasdesaçparecam completamente oom o nao do bem co-nhocido e verdadeiro PO' DA PÉRSIACintra as pulgas o paroevejoj; applioa-se oata po.ea-palhando-o pelos aposentos a no laito, contra moa-quitoa, queimando-o.

Y¥rRATWGA.P,IARMAC,ABoi Direita n. 32

EMS. PAULO

Preço da nm pacote i$000 fa.Adniia C$000 rrR«matt«*«e par* o ÍEtifier, 4jÇ_

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Page 4: r Sabfoadó, 24; de Fevereiro d.e :Hmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1883_07931.pdf · « O sr. Joaquim Lopes Coelho nos mostrou hontem uma amostra de, .linho da fazenda Mopaco

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OÍ&ftít«tOPAPLIgrANÕ~24de Fevorelrofrfe. 1883• ¦¦, AVISOS "vModloo Uçmoaopatlia Dr. LeopoldoRamos, consultas das 10 ás 12 da manha, na Dro-

&?Md °laÍT.i} Hortfcopathioa. Largo do Rosário n.rç H. Residência—rua Municipal n. 7.

. »f ogarla Contrai do Joio Oaídidd Mar-tina & Comp.—Largo da Sá n. 2,—Mudou-se para» ma do S. Beúto n. 38.A(lvo'çndot>.-.l. J. Cardozo dêMello o JT. .r. Cardozo tio Mello Ju-alor.-Largo do Collegio n.2.—Residência—Lar.

go.doArouche n. 28, portão.Conselheiro Manoel Anto.nio Duarte de Azevedo e dr-«Soíío Pereira Monteiro, advo.

gados:— escriptorio rua de S. Benton.48. :'

O ADVOGADO DR. PINTO FERRAZ é enoon-trado em aen eaoriptorio, A travoisa da Sé, n. i, dai11 horaa ás 3 da tarde

ADvutiAUÜ DR. VICENTE FERREIRA DA <IL-VA osolioitador tenente-coronel R.iphael T-jbias deOliveira Martins, largo da Palaco n. 8.

OS ADVOGADOS Alfredo da R-wha o Domingucsde Castro, tem o sou escriptorio a rua da Boa Vistan. 4o.

Silva et Soares, declaram á praça e aopublico em geral, que, nesta data se consti-tuiram em sociedade, que vigorará do 1 deMarço proximo em diante, o da qual fazemparte solidariamente líranoisco do' Oliveirae Silva o João Soares Gonçalves, para o com-mercio de seccos o molhados por atacado oeommissfffc.s, no estabelecimentoá rua do Com-mercio n. 28."

S. Paulo, 19 lio Fevereiro de 1883.•'~~:> Sitva & Soares.

Mine. Elisabeth r»e!li8sior,parteira franeeza. Rua do 8.Bento n. 4L

k.dvogarto-Dr. José Éstanialáo^dõ-AmaralHino, rua do Imperador n. 5.

DR. JOAQUIM PEDRO—medico, operadora par-'t91ly.'.roa dt> Onvidor n 17, sobrado.BICHAS HAMBURGUEZA8,

recebem-se dlrectamente, no Sa-lao Elegante, vendem-ao e appll-eam-tie. •

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MEDICODr.Ealalla.residencia— Largo do Arooehe IT \—eonsnltaa todos os diisá rua de S. Bento n, 52, domeio-dia aa 2 horaa Durante o dia os chamados po-Jerao «er dirigidos á sna residoncis ou á pharmaciaNormal, n. 45 á rna da Imperatriz.Solleitador.—Francisco Guimarães éencontrado no escriptorio dos advogados drs.Vieira-de Carvalho e Adelind M/mtene?ro,

e em sua residência á rua do Paredão doPiques n. I,

Arrenda-seA chácara n. 511 nos subúrbios dosta oida-

de, com agua muito bila e abundante, e umterreno de 300 braças de frente, a beira daestrada de Santo Amaro.

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e_ ; vaso de porcellana fina para noito, cortinas bor-, dadas, com suas competentes guarnições, para ja-uella ; cortinado bordado para cama e cupola.

' 1Segundo dormitório

Uma cama franeeza, para casado, com colchão,icortinado o cupola; tapetos, escarradeiras, nmguarda-oasaoa de óleo, de desarmar, com quatro ga-voUosdo taboleiro; um dito de mo^no, idom idem ;: um bonito berço de balanço para creança, uma pe-

T

,...;,, , .-...^ „ _, (., : qnona csina de balàustre para croança, uma dita

orHenedicto Ferreira França

undamente de papeis de orphãos, eacarre-gando-se mais de obter folhas corridas e cer-tidffes de baptismo, tudo mediante módica:retribuição, para o que espera como sempre!continuar a merecer a confiança que o publi-!co lhe ha dispensado. 4

Rua do Imperador 23

Vende-se os seguintes torronos :Rua Formosa, metro . .Largo dos Guaynazes, metro

¦• Rna -dos Bambus, metroRna doa Guaynazes, metroRna Helvécia, metro . ,Travessado Gazometro, m<-tro

bidea, cadeiras austríacas, violotoirasSala de jantarDous ricos etagéres, tampo de mármore, cora fron-

3OO5000 ; t39S ! um dito de armário, um guarda-prata,•aõ^OOO | todo da desarmar ; um guarda-louça do dons cor-150$000 í Pos« um moringueiro do mogno, uma bonita mesa130$000 j elástica para jantar, uma dita menor.cadoiras altas,120.5000 í austríacas, para croança ; cadoiras de balanço,

80$000 jldom I grandes cadoiras austríacas, do balanço ; ca-Para infarinaçSos com Antônio Pinto de Souza, i\ doiras austríacas, simples, cadoiras á preguiçosa

91 An C IttSÁ m QO n.^ » aaav!annni.h-:..i;.. J : .. - .1- 11 * - ° V20— à : serviço para jantur,rna de S.JoSo n 82. '20'— a ! serviço para jantar, dito do porcellana

"fina, para... -J olactro-pUto,rologios de parado,pêndulas de Vianna, dosportadores, canoqúinhas dofina porcellana, para café ; chicaras para caldo, ca-foteiras de electro-plate, bandejas do crystoílo, co-

, lherinh-is do cryatoflo, conchas para sopa e assucar,: faqneiro de crystofla, eompotairas dechrystal, coposI com pó para çorveja, copos para agua, copos paraGratifica-se com a quantia acima, & quem pren- I Bordeaus, cálices para Porto, dito para Xerez, dito

der e entregar ao abaixo assignado, na farenda ' Pa'a fth°n°i ditos para licor, licoreiro, galhetoiros,Morro Azol.mnnicipio da Limeira, os seguintos es- í Ka.rraf'aR do chrystal para vinho,quobra-nozes, frue-cravos : "' teiras, talher para salada, etc.

Domingos crioulo, fugido em Agosto do 1881, Sala do eoaturaalto, magro, de cor prota, tem uma verruga no la- Machinas de costura de Siuger; dita monor, mesabio inferior, inclina a cabeça para um Indo quando i da m.°í?no Para oastura, dita de dito com espelho'anda, é bom carroceiro e representa mais ou mo- 1 padeiras baixas, sofá, armários envidraçados, etc.noa 38 annos do edado. EMcriptorlo

Jaeob, fugido a 4 do Fevereiro de 1882, mnlato .Uraa escrivaninha com soto gavetas, estante en-olaro de ostatura regular.bom ba: bado, corpo cabal- ' vidraçada para livros, cadeiras, sofaleto, cadeira áx„An t.,™.. s..> /. i,,,„. i.„i„„;„. » preguiçosa, cadeira do balanço, uma ^burra do ferro

& prova do fogo ; quadros o outros objectos.Sala para engoinmado

Cavalotos o taboas para engomraar, mosas, cabi-des, gnarda-roupa, ferros machambomba-para en-gommar, Otc.

CoslnhaMachina para limpar facas, grande bateria paraooamha, mozaa, etc.

Quarto para banhoUm banhoiro do chuva, bacias do ferro batido

para banho, banheiras grandos, cadeiras.Quarto para criado»

1 Marqueza» o colchiTos, mesas, cadeiras, cabidos,lavalorios, jarro com bacias, otc.Cocheira

Arreios para montaria do homora, senhora o mo-ninos, ferramenta para jardim.Além destos muitos outros objectos, quo cons-tarSo do catalogo, que sorá distribuído na vésperado loilüo.A casa so con.sorvará aberta no"dia 23, do meio-dia ató as 9 horas da noite, para os srs. pretondon-tos melhor examinar os objoctos.

Km continuaçãopor conta do uma pessoa que so retira para a Euro-pa, sorSo vendidos diversos brilhantoa e outras jóiasde valor. J

A ontrega deste leiUo^sará feita segunda-feira,das 8 horas da manhS em diante.

Sabbado, 2i do correnteA'S IO li» HORAS

SM O PALACETB DOLARGO MUNICIPAL, N. 2

Em freate ao JardimO LEILOEIRO

g\ COXJTTIISTKCO

Indo, pernaa finas, e-bom boleoiro u representa 40annos de edado.

Thomaz, fugido em Agosto do anno passado, doôôrfula, nariz chato, ventas largas, bocea grande'baixo, zambro, de phiaipnomia alegre, é bom cam •pairo e rèpre»enta 32 annos do edado.

Fazenda Morro Aznl, 8 de Fevoreiro de 1883.Silverio Rodrigues Jordão Júnior,

- ¦ 10 -fl Alt.

HOKEOPATHÍÂNo consultório homcepatüico á rna de Santa The-

reza n. 18, encontra-se um grando sortimento demedicamentos que so vendem por proços mais com-medos quo em outra qualquer parta. 10—5

AGBNQIA M L0T3RÜSCÂMBIOS E DESCONTOS

, (Loteria da ProvínciaDel00$000 para cima. ao par, nas condi-

çOes da thézóuraria.Grande loteria do Ypiranga

Ao pare nas mesmas condições da thezou-raria.

-ttiin.- Loteria da CorteDa 100$000 para cima, 1 1/2%.

Loteria de NletheroliyBe 100SOOO para cima, 1 1/2 %.

Grande loteria de IVictherohyDelOdSQOô para cima 1 1/8 %.Na-ínesníacaía crJmp"ra-sc qualquor porçãode letras hypothecarias do Banco do Credito

Roal de S. Paulo, para que tem tomadores.39--Saa ds S. Baato-33

!s: PAULOJ* "IJbOIAVAES NUNES 30-10

Escravos lojíidosKo dia 29. do corronto fugiram do abaixo

assignado os escravos seguintes:Sebastião, côr fula, 22 annos de idade, ai-

tora baixa, reforçado do corpo, pouca barba,muito prosa e ri.sonho no fali ar.

Fugiu com pegas nos pés, e,' se as tivertirado tajá o signal por andar com ellas jàba algum tempo. .\

Levou roupas finas o tambom calçado. E'críouio de Bragança. •

Francisco, côr.fula, tem a apparencia de18 a 20 annos, altura e corpo regulares, boafigura e Sem barba.

Tem em uma das ourvas da perna umacioatriz funda proveniete da uma mordedurade cobra. ftsiiiiiC ?"

E' creoulo do Norte do Império^Gratifica-se bem a quem os prender e en-

tregar ou der noticfe>SI jcertas.ao sr. PedroAlves Coutinho, na Luz. Atibaia, 30 do Ja-neiro de 1883. Antônio Felix dè AraújoCintra alt . -8-8,;,

t--^^110 Equítahl© tura nos últimos onze annos feito trausar^p*E.CALA DO QUE QUALQUER OUTRA COMPANAIA !;0 MUNDO £a sua grande popularidade. "•:.•y"""":l ^

dollaSmoum°HncSvT^T'^0 Wi^S !'os «M™ *> «"nos mais de 61.000.000dollaiv, oui ) dos Estados-gmdofl, ou cerca do róis lõ0.000:000$000, moeda brasileira.ma rSanla^ènSe?

CCh°U ^ UUÍm° bllaa,;0• C°m° °3 ant0rÍOreS' sera n9nh-

,Pna?,ta.cC'rCU+nrtan '"' a Hlíeralidado de ?|h8 contratos e a promptidSo com quo paga

Companhia.JU 1Cam *¦*&& P°Pulari^° e ° ^envolvimento extraordinário desta

The Equitnble emilte todas as fôrmas de apólices, a saber •'^P°iicf

do1vida.ord,napia- com divide:.dos annuaes ao segurado.„h«i™ P? ,° dota«ao ordinária, pela qual é segurado e paga em di-nbanlia. °U

&° ^ rePreS6utaQt9> em um P^odo determinadol La certaApólices do credores pelas quaes o credor pôde segurar a si no aodo morte de ura devedor durante a liquidação. ":8c™ uo ao

cia stguíadí68 ^ Vlda ConJuncta- V^ <iuae.s o sobrevivente recebe importan-

Apólices do fundo do reserva tontina, que combinam a indemnisacaoe o emprego. E osta uma forma muito popular de seguro, e especialmente procuradapelos que querem crear,um fundo para «} para roalisal-o emquanto vivem ou páSIlSum capital para, ura fiilho ou filha, quando attinjam certa idade P,

°S .r°,SuItad°s obtidos pelos segurados, possuidores desta classe de nnolicesna íiquitable, nunca foram igualados por outra qualquer fórma de seguro P

Jís dois pontos importantes de uma apólice de seguro sobre vida são

&ííási3^ss X7adruidor da apolice recebera- elle mesmo' - iucr°s.Estes dous pontos estão combinados nas apólices èspecíaôs da FOIIlTARr Vdenominadas APÓLICES TONTINAS DE FUNDOS ACCIJMULAÜOS ^CITABLETodas as apólices emittidas pela EQUITABLE tornara-se, pelas suas condiçiJes m-contestáveis e assimincontestaveis sao pagas, apenas recebidas as provas satsfactorasdo fallecimeuto, sem ilação de GO ou 90 dias, co.no é de costume nasderaais corapanhiásOs seguros que forem realisados para o Brasil serão pagos ao vencerem-se peloseus banqueiros os Bancos Ingle7.es no Rio do Janeiro, ou oilcle estes tiveremTgeíoiaíA sociedade recebe propostas para seguros sobre vida por intermédio do seu manda-tario especial ou seus Agentes nesta cidade.

.S. Paulo, 11 do Dezembro de 188.'.p"mí™toS «ffisíaAntonio proost Rodovaiio- stóêig Raff-d-.^ndiüano eapreial ne.te Império. /gentef nfs^ Safe*.

0 PAQUETE A VAPORJFtio cü© Janeirot/ommaudanto o 1° tenente E. do Prado

Seixas.Sahirá no dia 20 do corrente ao meio-dia,

paraParanaguá, Antoolna, Desterro,ttio-Graade, Pelotas, Porto-Ale-

B'"°i Montevidôo e Ituonon-Ayrow-Reaebe oarga e pasaageiros.Trata-aa com oagonta.ffoão A.I»ereira dos Santos

Rua 28 da Setembro n. 251VOTA-Recobe-se os oonheoimantoa até a?eapera da aahida do páqneto.

SANTOSRecebo carga e pasaageiros.

Sociedade Portugueza de Bene-ficencia

Nüo se tendo effectuàdo no dia 18 do cor-rente a reunião de diroctoria e conselho, denovo convido os membros da direrectoria econselho deliberativo a se reunirem no dia 25deste mez ao meio dia no edifício-da socieda-de.De òonforrnidade cora o árt. 47 dos esta-tutòs de!iberar-se-ha com os presentes.S. Paulo, 21 de Fevereiro de 18834—2 O secreta-io,

Francisco Raymundo Ferreira.Pharmacia Ypiranga

DE

3« -Rua30-10

I»ireita-3tt

COMPANHIA PAULISTAAssembléa &srai

De ordem da directoria, convoco os srs.accionistas da Companhia Paulista, para areunião semestral ordinária, em assombléageral, que terá lugar no dia £5 de Fevereiroproximo futuro, as 11 horas da manha, nesteescriptorio, para apresentação de relatórioe contas de suas estradas de ferro, duranteo semestre findo em 31 de Dezorabro ultimo.

Escriptorio Central em S. Paulo, 22 de Ja-neiro do 1883. 3 p> gtO secretario, Alonso G.da Fonseca.

OS DOUTORES

BRAZILIO MACHADO WríSSf

10-6 m,1W

Serafim Dias da GunbaParticipa aos seus amigos o fregueses que abriu uma alfaitaria a rua e numeroacima, que girara cora a firma abaixo asügnàda; tem ura completo sortimento d? fazendas do todas as qualidades, além do mesmo estar a testa do negocio, tem um n/hicontra-m^tre, por wso.garantc que seus fregue.es serão bem servidos o com pontualidadeS. Paulo, 15 de Fevereiro de 18^3, v \q__q

CUIVHAa&C.

Isaquiin Sar-los BeraasáiaafcSIÍ?a

* APVOGAM KM 1" E i' INSTÂNCIA

Travessa do Collegio, a.sobrado

S • P À U L °Auxiliar do Constructor

COIVTE1VOOa nomenclatura technologica o alphabeticada construcçSo, os detalhes para organisaçSo

dos orçamentos etc.pelo bacharel em sciencias phisicas e raathe*

maticasCornelio Carneiro de Rarros

Azevedomajor do corpo de engenheiros, engenheirodas obras militares da corte, cavalleiroda S. Bento de Aviz, membro do instituto

polvtechnico etc.Esta obra acha-se a venda no escriptoriodó Correio Paulistano

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S. ISá'Tendo de demotar-se oa Inglaterra maia algonamorea antes de regrossar para o Bra7Í1, pia Benssorviç.-g á dÍ8po«iç5o dos sens amigos o cónheoidosda provincia de S. Paulo, onde rosidiu pr.r muitosannoa.Offorece-se, o acha-=e em cireumstancias espacial-

mente favoráveis, para executar qualquer inenm-bencia do informaçõra e encnmmendas, esp.cial-mente de machinisrao, implamenlos agricol.is, ani-mãos e gado de qualquor raça puia (lepedigresaendo preferido), carneiros ele, etc Tem visitadoas melhores expnsiç(5.'s agrícolas o outras, exami-nado moitos machiniamoa de divo.saa qualidadeeem m <çio 9 adquirido rrlaçSea com os melhorei fa-bncantes o com mnito buos craidoroa de animaesgado etc, eto. <

Qoal)ner negocio de qoe for encarregado aeráexecutado com cuidado," zelo o nas tnoibores con-dicSes possíveisInformações doa aena procuradores, o exm. srdr. Laia de Olivoira Lins de Vaie-ncellos, S Pauloe feu irmio sr. .1. \V. Qray. Jundiahy. 4* a sb.

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1 S pessoas atacada-, do doãuxo, bronchyte, Asth-1 ma, catharrh *curadas pelo

8alsapari*ílhae Carobado ., ;llo>

D li. CARLOS BETTENCOÜRTK>eparativo do sangue, sem aierearlo

Único especifico nas moléstias seguintes i

pculiJ041030' "^"'^^"^'«""'^"^«'^òprompucrapidapor-causada voracidade de suas virtude, theura

^fZ^tfiÀfl^^^^^ 8° annl,nriar(,m r™*ios ™ «««srlidíteJIu. olo posaoem, e

£22±^22±Lcblc- jgSJBSl^Sfa? Propr,«l„de,, «edicamentoaaa.

declaram que compraram aos srs. Pavão ePires o seu estabelecimento de saccos e mo-liados-sito á rua do dr. Dutra Rodrigues,livre e desembaraçado de qualquer ônus.

Da cocheira do Campo dos Curiós, n. tildesappareceu um burro, vermelho claro,pequeno, tem uma ferida dos arreios no pes-coco do lado direito, ferrado á ingleza, colacomprida. Quem o achar e ontregar a'Ra-£S.A«,roÍano' na mesma cocheira, receberá10$000 de gratificação. 4__4

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Theatro S. JoséCOMPANHIA

DO

Theatro Booreio Sram&tieo, do Híoá« Janoiro

HOJE: Sabbado, 24 de Fevereiro HoJJftn. .H0JE HOJEPrimeiro espectaculo, desta companhia noTheatro S. José

Oous grandes SuccessosPela ultima vez nesta cidade serão repre-sentadas as duas magníficas peças:m nm k iera 3 actos, do dr. Augusto de CastroGaspar cacete

Em 3 actos de Eduardo Garrido.- np"?°8'08^ costume neste theatro.:Os bilhetes à venda na bilheteria.

td^SVT''080' Íf 2* "Pectaculo notheatro S. José segunda-feira, 26, no thea-tro^ymnasio, beneficio do actor ColasBrevemente-Um drama no funlo domar, peça de grande suecesso em Pariz e noK10 de Janoiro, e para estróa do distinotissi-mo actor Dias Braga.Scenarios de Cláudio Rossi o adereços vio-dos do Pariz. m w.„