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BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Quinta-feira, 15 de Setembro de 2011 I SÉRIE — Número 37 3.º SUPLEMENTO MOZ-CAR PARTE 1 Emissão Ao abrigo do Decreto n.º 73/2009, de 15 de Dezembro, O Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM), emite o presente Regulamento relativo a definições e abreviaturas usadas na Aviação Civil. Denominação O presente Regulamento é denominado por Regulamento de Aviação Civil de Moçambique, abreviadamente designado por MOZ-CAR, Parte 1. Aplicabilidade O presente Regulamento aplica-se a: 1. Todas as pessoas que operam e mantêm: a. Aeronaves registadas em Moçambique; b. Aeronaves registadas noutro Estado Contratante que sejam operadas por pessoas licenciadas por Moçambique e que tenham de ser mantidas de acordo com as normas do Estado de Registo da aeronave, seja onde for que a manutenção seja efectuada; c. Aeronaves de outos Estados Contratantes a operar em Moçambique; 2. Aeródromos Civis; 3. Navegação Aérea; 4. Segurança da Aviação. Unidades de medida As unidades de medida usadas nestes Regulamentos devem estar em conformidade com as normas definidas no Anexo 5 da Convenção Sobre Aviação Civil Internacional. Se for necessário utilizar unidades de medidas alternativas do Anexo 5 que não pertençam ao Sistema Internacional de Unidade (SI), estas serão indicadas entre parênteses a seguir às unidades de medidas básicas. 1.00.1. Definições As expressões adiante indicadas, quando usadas nos Regulamentos de Aviação Civil, têm os seguintes significados: Acidente aeronáuticouma ocorrência associada com a operação de uma aeronave ocorrida entre o momento em que uma pessoa embarca com a intenção de voar e o momento em que todas as pessoas que embarcam com essa intenção tenham desembarcado e no qual se verifique o seguinte: (a) Uma pessoa tenha sofrido lesões mortais ou tenha ficado gravemente ferida nas seguintes circunstâncias: (i) encontrar-se na aeronave, ou; (ii) ter estado em contacto directo com qualquer parte da aeronave, incluindo as partes que se tenham separado da mesma aeronave; ou (iii) ter estado directamente exposta ao fluxo dos reactores. As circunstâncias atrás indicadas não procedem quando se trate de lesões ocasionadas por causas naturais, de ferimentos causado pelo próprio ou por terceiros ou sofridos por passageiros clandestinos escondidos fora das áreas normalmente reservadas aos passageiros e aos membros da tripulação; ou Ministério dos Transportes e Comunicações: Diploma Ministerial n.º 227/2011: Publica os Regulamentos Técnicos constantes dos Ane- xos da Convenção sobre a aviação Civil Internacional assinada em Chicago no dia 7 de Dezembro de 1944, aplicáveis ao país, desingadamente, MOZCAR’s Par- tes: 1, 2, 11, 61, 63, 66, 67, 71, 91, 92, 103, 121, 127, 129, 141 e 171. SUMÁRIO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Diploma Ministerial n.º 227/2011 de 15 de Setembro Tornando-se necessário publicar os Regulamentos Técnicos constantes dos anexos à Convenção sobre a Avaliação Civil Internacional adoptado pelo Conselho de Ministros através do Decreto n.º 73/2009, de 15 de Dezembro, no uso das competências que lhe são atribuidas pelo artigo 3 – 1, do referido Decreto, o Ministro dos Transportes e Comunicações, determina: Único. São publicados os Regulamentos Técnicos constantes dos anexos da Convenção Sobre a Aviação Civil Internacional assinada em Chicago no dia 7 de Dezembro de 1944, aplicáveis ao país, designadamente, MOZCAR’s Partes 1, 2, 11, 61,63, 66, 67, 71, 91, 92, 103, 121, 127, 129, 141 e 171. Publique-se. Maputo, 15 de Setembro de 2011. — O Ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Francisco Zucula.

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  • BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

    Quinta-feira, 15 de Setembro de 2011 I SÉRIE — Número 37

    3.º SUPLEMENTO

    MOZ-CAR PARTE 1Emissão

    Ao abrigo do Decreto n.º 73/2009, de 15 de Dezembro, O Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM), emite o presente Regulamento relativo a definições e abreviaturas usadas na Aviação Civil.

    Denominação

    O presente Regulamento é denominado por Regulamento de Aviação Civil de Moçambique, abreviadamente designado por MOZ-CAR, Parte 1.

    Aplicabilidade

    O presente Regulamento aplica-se a:1. Todas as pessoas que operam e mantêm:

    a. Aeronaves registadas em Moçambique;b. Aeronaves registadas noutro Estado Contratante

    que sejam operadas por pessoas licenciadas por Moçambique e que tenham de ser mantidas de acordo com as normas do Estado de Registo da aeronave, seja onde for que a manutenção seja efectuada;

    c. Aeronaves de outos Estados Contratantes a operar em Moçambique;

    2. Aeródromos Civis;3. Navegação Aérea;4. Segurança da Aviação.

    Unidades de medida

    As unidades de medida usadas nestes Regulamentos devem estar em conformidade com as normas definidas no Anexo 5 da Convenção Sobre Aviação Civil Internacional.

    Se for necessário utilizar unidades de medidas alternativas do Anexo 5 que não pertençam ao Sistema Internacional de Unidade (SI), estas serão indicadas entre parênteses a seguir às unidades de medidas básicas.

    1.00.1. Definições

    As expressões adiante indicadas, quando usadas nos Regulamentos de Aviação Civil, têm os seguintes significados:

    “Acidente aeronáutico” uma ocorrência associada com a operação de uma aeronave ocorrida entre o momento em que uma pessoa embarca com a intenção de voar e o momento em que todas as pessoas que embarcam com essa intenção tenham desembarcado e no qual se verifique o seguinte:

    (a) Uma pessoa tenha sofrido lesões mortais ou tenha ficado gravemente ferida nas seguintes circunstâncias:

    (i) encontrar-se na aeronave, ou;(ii) ter estado em contacto directo com qualquer parte

    da aeronave, incluindo as partes que se tenham separado da mesma aeronave; ou

    (iii) ter estado directamente exposta ao fluxo dos reactores.

    As circunstâncias atrás indicadas não procedem quando se trate de lesões ocasionadas por causas naturais, de ferimentos causado pelo próprio ou por terceiros ou sofridos por passageiros clandestinos escondidos fora das áreas normalmente reservadas aos passageiros e aos membros da tripulação; ou

    Ministério dos Transportes e Comunicações:

    Diploma Ministerial n.º 227/2011:Publica os Regulamentos Técnicos constantes dos Ane-

    xos da Convenção sobre a aviação Civil Internacional assinada em Chicago no dia 7 de Dezembro de 1944, aplicáveis ao país, desingadamente, MOZCAR’s Par-tes: 1, 2, 11, 61, 63, 66, 67, 71, 91, 92, 103, 121, 127, 129, 141 e 171.

    SUMÁRIO

    MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

    Diploma Ministerial n.º 227/2011

    de 15 de Setembro

    Tornando-se necessário publicar os Regulamentos Técnicos constantes dos anexos à Convenção sobre a Avaliação Civil Internacional adoptado pelo Conselho de Ministros através do Decreto n.º 73/2009, de 15 de Dezembro, no uso das competências que lhe são atribuidas pelo artigo 3 – 1, do referido Decreto, o Ministro dos Transportes e Comunicações, determina:

    Único. São publicados os Regulamentos Técnicos constantes dos anexos da Convenção Sobre a Aviação Civil Internacional assinada em Chicago no dia 7 de Dezembro de 1944, aplicáveis ao país, designadamente, MOZCAR’s Partes 1, 2, 11, 61,63, 66, 67, 71, 91, 92, 103, 121, 127, 129, 141 e 171.

    Publique-se.Maputo, 15 de Setembro de 2011. — O Ministro dos

    Transportes e Comunicações, Paulo Francisco Zucula.

  • 422—(164) I SÉRIE — NÚMERO 37

    MOZ-CAR PARTE 127

    OPERAÇÕES DE TRANSPORTE AÉREO – HELICÓPTEROS

    SUBPARTE 1 - GENERALIDADES

    127.01.1 Aplicabilidade (1) Esta Parte deve aplicar-se a -

    (a) helicópteros envolvidos em operações de transporte aéreo comercial dentro de Moçambique;

    (b) helicópteros registados em Moçambique e envolvidos em operações comerciais de transporte aéreo comercial internacional;

    121.11.4 Operações com visibilidade reduzida - requisitos de aeródromo

    (1) O operador não deverá utilizar um aeródromo para operações de Categoria II ou III, a menos que o aeródromo esteja aprovado para tais operações pelo Estado em que o aeródromo está localizado.

    (2) O operador deverá certificar-se que os procedimentos de Visibilidade reduzida (LVP) foram estabelecidos, e se serão cumpridos, nos aeródromos em que operações de visibilidade reduzida estejam a ser conduzidas.

    121.11.5 Formação e qualificação para operações de baixa visibilidade

    (1) O operador aéreo deve apresentar o seu programa de treinamento e de verificação em baixa visibilidade, Categoria II, Categoria III, para aprovação pela Autoridade.

    (2) O operador aéreo deve certificar-se de que existe um arquivo de cada piloto, quando eles tiverem satisfeito os padrões de formação e de verificação em operações com visibilidade reduzida, Categorias II ou III.

    (3) Nenhuma pessoa poderá realizar qualquer operação de acordo com a especificação de operações referidas no sub regulamento 121.11.2 (1), a menos que:

    a) Tenha sido certificado como qualificado para realizar tal operação;

    b) tal certificação é válida de acordo com as datas de validade estabelecidas para tais operações; e

    c) provas de certificação, realizadas a bordo do avião.121.11.6 Operações com visibilidade reduzida -

    procedimentos operacionais(1) O operador deverá estabelecer procedimentos e instruções

    para serem usados em descolagens com Visibilidade reduzida e operações de Categoria II e III. Estes procedimentos deverão ser incluídos no Manual de Operações e descrevem as funções dos tripulantes de voo durante a rolagem, descolagem, aproximação, descida, aterragem, rolagem e aproximação rejeitada, conforme for apropriado.

    (2) O Comandante verificará se:a) O estado das instalações visuais e não-visuais estão

    operativas antes de iniciar uma descolagem com visibilidade reduzida ou aproximação de Categoria II ou III;

    b) LVP apropriadas estão em vigor de acordo com a informação recebida dos Serviços de Tráfego Aéreo, antes de iniciar uma aproximação com visibilidade reduzida, na descolagem ou Categoria II ou III; e

    c) Os membros do pessoal navegante técnico estão devidamente qualificados e informar aos passageiros antes da descolagem ou aproximação conforme for o caso, visibilidade reduzida para um RVR inferior a 800 m (2.600 pés) para a descolagem, ou numa aproximação da Categoria II ou III quando o DH estiver abaixo de 200 pés.

    121.11.7 Operações com visibilidade reduzida - equipamento mínimo

    (1) um operador deve incluir no Manual de Operações o equipamento mínimo que é usado no início de uma operação com visibilidade reduzida na descolagem ou uma aproximação da Categoria II ou III de acordo com o AFM ou outro documento aprovado.

    (2) O Comandante deve certificar-se de que o estado do avião e dos sistemas de navegação são apropriados para a operação a ser realizada.

    121.12.1 Transporte de mercadorias perigosas(1) Uma pessoa não deve transportar mercadorias perigosas

    numa aeronave, excepto em conformidade com os requisitos regulamentares estatuídos na Parte, 92 do regulamento da Aviação Civil de Moçambique (MOZCARs) sobre o transporte de artigos perigosos.

    121.13.1 Dispositivos electrónicos portáteisUm Comandante ou qualquer outro membro da tripulação

    não deve permitir que qualquer pessoa utilize, um dispositivo electrónico portátil a bordo de uma aeronave que possa afectar adversamente o desempenho dos sistemas e equipamentos das aeronaves, a menos que:

    a) para as regras de operações de voo por instrumentos, que não no transporte aéreo comercial, o Comandante autorize o referido aparelho antes da sua utilização; ou

    b) para as operações de transporte aéreo comercial, o titular do certificado de operador aéreo faz uma determinação de dispositivos aceitáveis e publica essa informação no manual de operações para uso pelos membros da tripulação; e

    c) o Comandante informa os passageiros sobre o uso permitido.

    121.14.1 Manuseamento em terra(1) O operador deve dispôr de um manual de assistência em

    escala com uma estrutura organizacional estabelecida que inclui as responsabilidades e autoridade para a gestão de todas as funções de assistência em terra antes da emissão de um Certificado de Operador Aéreo.

    (2). O operador deve assegurar que as linhas de responsabilidades estejam claramente definidas para as funções de assistência em escala e associado com o seguinte, quando aplicável:

    a) operações de rampab) Serviços de passageirosc) Serviços da bagagemd) serviços de Cabinee) O controlo do peso e centragemf) equipamentos de apoio em terrag) Serviços de Combustível

    (3). O Manual de operações em terra do Operador pode ser parte do manual de operações que inclui necessidades de formação, programas de treinamento e políticas de subcontratação, processos de manuseio, procedimentos e práticas para todas as operações de assistência em escala.

    (4). Quando a totalidade ou uma parte das funções e tarefas relacionadas com os serviços de assistência em terra tiverem sido contratadas a uma Agência de Assistência em Terra (GHA), o Operador providenciará ao GHA uma cópia do seu manual de assistência em escala. Neste caso, a responsabilidade do operador de assistência em escala deve ser mantida através de auditorias regulares pelo operador.

    SUBPARTE 12 Unidades de Medida121.15.1 Exigência da Aviação Civil sobre unidades de

    medida.Para as unidades de medida a serem utilizadas nas operações

    no ar e em terra referência deve ser feita aos regulamentos MOZCARs Parte 2 (exigência do Regulamento da Aviação Civil sobre as unidades de medição).

  • 422(165)15 DE SETEMBRO DE 2011

    (c) pessoas que agem como membros da tripulação de helicópteros registrados em Moçambique; e

    (d) pessoas à bordo de um helicóptero operado sob esta Parte.

    (2) Para a efeitos desta Parte, um helicóptero registrado em outro Estado e operado pelo proprietário de um Certificado de Operador Aéreo emitido em Moçambique, deve ser considerado como registrado em Moçambique.

    (3) As disposições da Parte 91 devem aplicar-se “mutatis mutandis” a qualquer helicóptero operado nos termos desta Parte.

    127.01.2 Isenções

    (1) O Director-Geral pode isentar qualquer helicóptero ou pessoa envolvida em operações de emergência das disposições desta Parte, das condições tal como descritas no documento MOZ-CATS-OPS 127.

    (2) Qualquer candidatura para isenções deve ser feita de acordo com as disposições da Parte 11.

    127.01.3 Admissão ao cockpit (1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo

    comercial deve assegurar que nenhuma pessoa é admitida, ou transportada na cabina do piloto do helicóptero a menos que tal pessoa seja:

    (a) um membro da tripulação de cabine indicado para o voo;

    (b) um agente autorizado, inspector ou pessoa autorizada; ou

    (c) permitido por, e transportado de acordo com as instruções contidas no manual de operações.

    (2) A decisão final relacionada com a admissão de qualquer pessoa a cabine do piloto deve ser responsabilidade do comandante-piloto.

    (3) A admissão de qualquer pessoa a cabine não deve interferir com as operações do helicóptero.

    (4) Qualquer pessoa transportada no cockpit deve se familiarizar com os procedimentos aplicáveis.

    127.01.4 Embriaguêz

    (1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial não deve permitir a entrada ou permanência no helicóptero qualquer pessoa quando sob influência de álcool ou de droga com efeito narcótico, na medida em que a segurança do helicóptero ou seus ocupantes pode estar em perigo.

    (2) O operador deve estabelecer procedimentos para assegurar que qualquer pessoa referida no sub- regulamento (1) seja:

    (a) recusada embarcar; ou (b) caso tal pessoa esteja a bordo, seja restringida ou

    desembarcada.

    127.01.5 Dry lease-in de helicóptero de transporte aéreo comercial

    (1) Qualquer operador que pretenda alugar um helicóptero registado no estrangeiro para efeitos de transporte aéreo comercial deve:

    (a) garantir que esse helicóptero pode ser operado e é operado de acordo com os requisitos prescritos nesta Parte; e

    (b) obter aprovação prévia do Director-Geral para operar esse helicóptero.

    (2) A aprovação referida no sub- regulamento (1)(b) deve, sujeito às condições que o Director-Geral pode determinar, ser emitida se o helicóptero for:

    (a) do tipo certificado de acordo com os requisitos prescritos na Parte 21;

    (b) mantido de acordo com o calendário de manutenção do helicóptero referido na secção 127.09.2; e

    (c) operado à luz do Certificado de Operador Aéreo propriedade do operador referido no sub- regulamento (1)

    (3) As condições de aprovação referidas no sub-regulamento (2) devem fazer parte integrante do acordo de dry-lease entre o operador referido no sub- regulamento (1) e o operador para quem o helicóptero registado no estrangeiro é alugado.

    127.01.6 Wet lease-in de helicóptero de transporte comercial

    (1) Qualquer operador que pretenda fazer o wet-lease-in de um helicóptero registado no estrangeiro para efeitos de transporte aéreo comercial deve obter autorização prévia do Director-Geral para operar tal helicóptero.

    (2) A duração do acordo de aluguer em alusão deve ser limitado a um período máximo de de seis meses de calendário em um ano.

    (3) A aprovação referida no sub- regulamento (1) deve, sujeito às condições que o Director-Geral determinar, ser emitida caso o helicóptero:

    (a) seja wet-leased-in para um operador que seja proprietário de um Certificado de Operador Aéreo emitido por uma Autoridade competente;

    (b) tenha certificação de tipo emitido por autoridade competente;

    (c) seja proprietário de um certificado de aeronavegabilidade válido ou de um documento similar emitido por autoridade apropriada;

    (d) seja mantido e operado de acordo com os padrões de segurança pelo menos equivalentes aos padrões de segurança referidos nesta Parte; e

    (e) seja operado nos termos do Certificado de Operador Aéreo em poder do operador referido no sub- regulamento (1).

    (4) O operador referido no sub- regulamento (1) deve:(a) confirmar ao Director-Geral que os padrões de segurança

    do cedente não são inferiores aos padrões de segurança referidos nesta Parte; e

    (b) garantir que qualquer lei aplicável ao helicóptero alugado a manutenção ou operações consequentes, estão em conformidade.

    (5) O número total de helicópteros wet-leased-in deve ser tal que o operador referido no sub- regulamento (1) não seja predominantemente dependente de helicópteros registados no estrangeiro.

    (6) As condições de aprovação referidas no sub- regulamento (2) devem ser parte integrante do acordo de aluguer entre o operador referido no sub- regulamento (1) e o operador para o qual o helicóptero registado no estrangeiro é alugado.

    127.01.7 Dry lease-out de helicóptero de transporte aéreo comercial

    (1) Sujeito às disposições do sub- regulamento alugar por (2), o operador de um helicóptero registado em Moçambique pode dry-lease-out o helicóptero para qualquer operador do Estado contratante.

    (2) Sob solicitação do operador do helicóptero registado em Moçambique, o Director-Geral pode excluir operador das

  • 422—(166) I SÉRIE — NÚMERO 37

    disposições aplicáveis desta Parte e remover o helicóptero do Certificado de Operador Aéreo propriedade de Certificado de Operador Aéreo propriedade do operador, desde que:

    (a) a Autoridade competente do Estado do operador a quem o helicóptero é alugado, aceite por escrito, a responsabilidade pela supervisão da manutenção e das operações do helicóptero; e

    (b) o helicóptero seja mantido de acordo com um programa de manutenção aprovado.

    127.01.8 Wet lease-out do helicópteroO operador de um helicóptero registado em Moçambique que

    pretenda alugar o helicópteroo para outro operador, diferente do operador do Estado contratante, deve, para os efeitos da Sub-parte 6, permanecer o operador do helicóptero e a responsabilidade pela supervisão da manutenção e das operações desse helicóptero não devem ser transferidas para a autoridade competente do Estado do operador para o qual o helicóptero é alugado.

    127.01.9 “Leasing” de helicóptero entre dois operadores Moçambicanos

    (1) Um operador moçambicano que pretenda alugar um helicóptero e completar a tripulação para outro operador Moçambicano, deve permanecer como operador do helicóptero e deve manter as funções e responsabilidades prescritas na Sub-parte 6.

    (2) Um operador Moçambicano, com intenção de utilizar um helicóptero alugado, ou a alugar de, outro operador Moçambicano, deve obter aprovação prévia do Director-Geral para a operação, e as condições de aprovação devem ser parte integrante do acordo de aluguer entre os operadores.

    (3) Os termos de um acordo de aluguer, para além do acordo nos termos dos quais um helicóptero em conjunto com a tripulação do helicóptero é alugada, e onde não há intenção de se proceder a transferência de funções e de responsabilidades, deve incluir:

    (a) o arranjo concernente ao Certificado de Operador Aéreo nos termos do qual devem ser operados os voos do helicóptero alugado; e

    (b) qualquer inobservância do Certificado de Operador Aéreo nos termos a partir dos quais devem ser operados os voos do helicóptero alugado.

    127.01.10 Subfretamento(1) Em circunstâncias excepcionais, tal como prescrito no

    documento MOZ-CATS-OPS 127, um operador pode sub-alugar um helicóptero e tripulação de qualquer operador portador de um Certificado de Operador Aéreo válido para o helicóptero, emitido por uma autoridade competente, desde que:

    (a) o período de sub-fretamento não exceda cinco dia consecutivos; e

    (b) o operador do helicóptero sub-alugar, informe ao Director-Geral , dentro de 24 horas, desse sub- -aluguer.

    (2) As disposições das secções 127.01.5(1)(a) e (2), 127.01.6(3) e (4)(b) e 127.01.9(1) e (3) devem ser aplicação relevante com as mudanças necessárias para qualquer sub-fretamento referidos neste regulamento.

    127.01.11 Preservação de documentosO operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial que

    se pretende que faça a retenção de qualquer um dos documentos por um período específico referido na Subparte 4, deve reter tais documentos por período especificado independentemente do facto de tal operador, antes de espirar esse período específico, deixar de ser o proprietário ou transportador do helicóptero em alusão.

    127.01.12 Segurança do compartimento da tripulação de voo

    (1) Em todos os helicópteros equipados com uma porta do compartimento da tripulação de voo, esta porta deve ser capaz de permanecer fechada. Ela apenas deve ser fechada por dentro da cabine.

    (2) O operador deve assegurar a existência à bordo de uma lista de verificação de procedimentos a serem seguidos quando à procura de bombas ou em caso de suspeita de sabotagem. A lista de verificação deve ser suportada por directrizes sobre o curso das acções a seguir caso se encontre uma bomba ou objectos suspeitos e informação sobre localização específica de bombas para a aeronave.

    (3) O operador deve estabelecer e manter um programa de formação que permite aos membros da tripulação agir de maneira mais adequada para minimizar as consequências dos actos de interferência ilegal nos espaços aéreos doméstico e estrangeiro.

    (4) O operador deve estabelecer e manter um programa de formação para conferir aos trabalhadores indicados medidas preventivas e técnicas em relação a passageiros, bagagem, carga, correspondência, equipamento, bens e alimentos com intenção de transportar num helicóptero pois eles contribuem para a prevenção de actos de sabotagem ou de outras formas de interferência ilegal.

    (5) Subsequentemente a qualquer acto de interferência ilegal o comandante-piloto deve submeter, sem demora, um relatório desse acto às autoridades locais designadas.

    (6) Quando o operador aceita fazer o transporte de armas retiradas de passageiros, o helicóptero deve ter disposições de armazenamento de tais armas em local em que as mesmas se tornem inacessíveis a qualquer pessoa durante o tempo de voo e em conformidade com os regulamentos para o transporte de bens perigosos e Lei Nacional que rege o transporte de armas de fogo.

    SUBPARTE 2 – TRIPULAÇãO DE VOO

    127.02.1 Composição da tripulação de voo

    (1) O número mínimo e composição da tripulação de voo não deve ser inferior ao número mínimo e inferior a composição especificada no manual de voo do helicóptero referido na secção 91.03.2.

    (2) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial deve alocar membros adicionais de tripulação de voo quando assim se solicitar pelo tipo de operações, e o número de tais membros adicionais de tripulação de voo não deve ser inferior ao número especificado no manual de operações.

    (3) O operador deve assegurar que os membros da tripulação de voo:

    (a) sejam competentes para realizar as tarefas à eles indicadas; e

    (b) detém as devidas licenças e qualificações válidas , onde for aplicável.

    (4) A tripulação do voo deve incluir pelo menos um membro que seja portador de uma licença válida de operador de radio-telefone ou de documento equivalente emitido por uma autoridade competente, autorizando ao membro a operar o tipo de equipamento de rádio transmissão a ser usado.

    (5) Sempre que se julgar necessário para a realização segura do voo, a tripulação do voo deve incluir pelo menos um membro que seja capaz de navegar sobre a rota a sobrevoar.

  • 422(167)15 DE SETEMBRO DE 2011

    (6) O operador deve assegurar que:(a) no caso de operações IFR ou à noite num helicóptero de

    transporte aéreo comercial, onde sejam transportados mais de nove passageiros; ou

    (b) no caso de qualquer operação num helicóptero de transporte aéreo comercial, onde são transportados mais de 19 passageiros,o mínimo de membros de tripulação para esse helicóptero seja de dois pilotos.

    (7) Um helicóptero, diferente do helicóptero referido no sub- regulamento (6), pode ser operado por um piloto: Desde que os requisitos referidos no sub- regulamento (8) não estejam em conformidade com o número mínimo de membros da tripulação de voo deve ser de dois pilotos.

    (8) Um helicóptero referido no sub- regulamento (7) pode ser operado por um único piloto sob IFR ou à noite caso se conforme com os seguintes requisitos:

    (a) O helicóptero deve estar certificado para operações IFR de piloto- único ou operações nocturnas;

    (b) o operador deve incluir, no manual de operações, um programa de formação de conversão e regular para pilotos que incluam os requisitos adicionais para uma operação de piloto único;

    (c) os procedimentos de cockpit devem incluir:(i) gestão do motor e tratamento de emergência;(ii) uso de lista de verificação normal, anormal e de

    emergência;(iii) comunicação de serviço de tráfego aéreo;(iv) procedimentos de partida e de aproximação;(v) estabilidade de intensificação ou gestão do controlo

    automático do voo; e(vi) documentação simplificada em voo.

    (d) as supervisões regulares prescritas na Sub-parte 3, devem ser levadas à cabo no papel de piloto-único no tipo ou classe de helicóptero num ambiente representativo da operação;

    (e) o piloto em alusão deve ter um mínimo de 50 horas de voo no tipo ou classe especifífica de helicóptero sob IFR das quais 10 horas devem ser de comandante-piloto; e

    (f) a experiência mínima requerida para um piloto envolvido em operações de piloto-único sob IFR ou à noite deve:

    (i) sob IFR:

    (aa) ter executado pelo menos duas aproximações actuais/reais com referência apenas em instrumentos de aproximação; ou

    (bb) ter executado pelo menos duas aproximações quer sob condições actuais/reais ou simuladas com referência apenas em instrumentos de aproximação.

    (ii) a noite quando estão sendo transportados passageiros: não menos de cinco circuitos (incluíndo aterragem e descolagem) à noite em helicóptero da mesma categoria daqueles em que se fará o transporte de passageiros; ou

    (iii) aprovado no teste de habilidades tal como prescrito na Parte 61.

    (9) O operador deve designar um piloto entre a tripulação de voo como comandante-piloto de um helicóptero de transporte aéreo comercial e o comandante-piloto pode delegar a condução do voo a outro piloto qualificado.

    127.02.2 Tarefas de emergência da tripulação de voo

    (1) O operador e, onde for apropriado, o comandante-piloto de um helicóptero para transporte aéreo comercial, operado por uma tripulação múltipla, deve indicar para cada membro da tripulação em alusão, as funções necessaries a serem desempenhadas em casos de emergência ou em situação que careça de evacuação.

    (2) As funções referidas no sub- regulamento (1) devem ser tais que visem garantir que qualquer emergência razoavelamente antecipada pode ser suficientemente acordado e deve ter em consideração a possível incapacitação dos membros indiviaduais da tripulação.

    (3) O operador deve provar para satisfação do Director-Geral que os membros da tripulação são competentes para realizar tais funções, por meio de uma demonstração de evacuação de emergência levada à cabo de acordo com os requisitos prescritos no documento MOZ-CATS-OPS 127.

    (4) O operador deve levar à cabo a demonstração de evacuação de emergência referida no sub- regulamento (3) quando o tipo ou variante do helicóptero ou nova configuração de um helicóptero existente é introduzido para uso.

    (5) O membro da tripulação de cabine não deve aceitar uma atribuição de funções de emergência a menos que tal membro da tripulação tenha sido treinado para realizar funções de emergência de acordo com os requisitos prescritos na Subparte 3.

    127.02.3 Recência, rota e qualificações de heliportos(1) O piloto não deve agir como comandante-piloto de um

    helicóptero para transporte aéreo comercial operado num serviço programado de transporte aéreo público, a menos que o piloto tenha dentro dos 12 meses precedentes demonstrado ao operador desse helicóptero um conhecimento adequado sobre:

    (a) a rota a sobrevoar,(b) os heliportos a usar;(c) os procedimentos aplicáveis para trajectos de voos

    sobre áreas densamente habitadas e áreas de grande densidade de tráfego; e

    (d) obstruções, plano físico, iluminação, ajuda à aproximação e aterragem, terra e procedimentos de imstrumentos de aproximação incluíndo operações mínimas.

    (2) Caso a rota requeira um tipo específico de qualificação de navegação, o comandante-piloto deve, dentro de 12 meses imediatamente precedentes ao voo nessa rota, demonstrar a sua habilidade ao operador do helicóptero de transporte aéreo comercial através de:

    (a) voo sobre a rota como comandante-piloto usando o tipo especial aplicável de sistema de navegação; ou

    (b) voo sobre a rota sob supervisão de um piloto qualificado usando o tipo especial aplicável de sistema de navegação.

    127.02.4 Equilíbrio da tripulação de cabine(1) Se o certificado de aeronavegabilidade do helicóptero

    de transporte aéreo comercial exija o transporte de um ou mais membros de tripulação, o operador do helicóptero não deve, quando transporte um ou mais passageiros, operar tal helicóptero sem transportar o número mínimo de tripulantes de cabine como prescrito no documento MOZ-CATS-OPS 127.

    (2) Membros da tripulação de cabine são transportados para efitos de realização de tarefas relacionadas com a segurança dos passageiros e de outras tarefas indicadas pelo operador ou pelo comandante-piloto.

  • 422—(168) I SÉRIE — NÚMERO 37

    (3) Em circunstâncias imprevisíveis, o operador pode reduzir o níumenro mínimo de tripulantes de cabine. Desde que:

    (a) o número de passageiros seja reduzido de acordo com os procedimentos especificados no manual de operações; e

    (b) um relatório seja submetido ao Director-Geral após o término do voo.

    127.02.5 Operação em mais do que um tipo ou variante por tripulante de cabine

    (1) Um membro da tripulação de cabine não deve operar em mais do que três tipos de helicóptero. O Director-Geral pode aprovar a operação o quarto tipo de helicóptero caso o equipamento e procedimentos de emergência e de segurança para pelo menos dois dos tipos de helicóptero sejam similares.

    (2) Os tipos de helicóptero similares no que respeita a equipamentos e procedimentos de emergência e de segurança devem ser alistados no documento MOZ-CATS-OPS 127.

    127.02.6 Tripulação de cabine senior(1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial

    deve indicar um membro de tripulação senior sempre que mais do que um membro de tripulação é transportado a bordo do helicóptero.

    (2) O membro senior da tripulação de cabine deve responsabilizar o comandante-piloto pela condução das operações de cabine e pela coordenação e desempenho das tarefas da tripulação de cabine.

    (3) O operador deve estabelecer procedimentos para seleccionar o mais próximo e mais qualificado membro da tripulação de cabine para operar como membro senior de tripulação de cabine nos casos em que o membro sénior indicado como tripulante de cabine não se encontra em condições de operar.

    127.02.7 Estações de evacuação de emergência da tripula-ção de cabine

    Um membro da tripulação de cabine indicado para realizar tarefas de evacuação em helicópteros de transporte aéreo comercial deve, no interesse da segurança, ocupar o assento a ele destinado durante a descolagem e aterragem ou quando assim instruído pelo comandante-pioloto.

    127.02.8 Assentos da tripulação de cabine durante o vooDurante a descolagem e aterragem, e sempre que se julgar

    necessário pelo comandante piloto e no interesse da segurança, a tripulação de cabine deve sentar-se nas estações ou assentos a eles indicados.

    127.02.9 Tempo de voo e períodos de actividades(1) O operador de helicópteros de transporte aéreo comercial

    deve:(a) estabelecer um plano para a regulação do tempo de

    voo e dos períodos de actividade para cada membro da tripulação;

    (b) incluir o plano referido no sub-regulamento (a) no manual de operações;

    (c) garantir que cada membro da tripulação se conforma com as disposições do plano referido no sub- regulamento (a);

    (d) não causar ou permitir a nenhum membro da tripulação voar no helicóptero se tal operador sabe ou está consciente de que tal membro da tripulação:

    (i) irá exceder o tempo de voo e período de actividades prescrito no sub- regulamento (1)(a) enquanto estiver em tarefas de voo; ou

    (ii) sofre de ou, tendo consciência das circunstâncias em que vai se realizar o voo, é provável que sofra de fadiga passível de perigar a segurança do helicóptero ou dos seus tripulantes e passageiros; e

    (e) não escalar um membro da tripulação para tarefas activas de voo por um período que exceda as oito horas consecutivas durante qualquer dado tempo de voo e período de actividades a menos que devidamente autorizado no plano referido no parágrafo (a).

    (2) Excepto com aprovação do Director, o plano de voo do operador não deve estar em conflicto com as disposições da secção 91.02.3(3).

    (3) As disposições a incluir no plano de voo e de tarefas referido no sub- regulamento (1) devem ser como prescrito no documento MOZ-CATS-OPS 127.

    SUB-PARTE 3 – FORMAÇãO E SUPERVISãO

    DIVISãO UM: DISPOSIÇõES GERAIS

    127.03.1 Formação dos membros da tripulação de voo(1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial

    deve estabelecer e manter, na sua empresa, um programa de formação para os membros da tripulação de voo e assistentes de terra.

    (2) O operador deve garantir que:

    (a) cada membro da tripulação de voo recebe formação, de acordo com esta Subparte e do curriculum adequado tal como prescrito no documento MOZ-CATS-OPS 127;

    (b) a formação apenas deve ser dada pelo proprietário de uma organização aprovada de formação em aviação nos termos da Parte 141; e

    (c) cada membro da tripulação de voo deve ser aprovado num exame escrito relacionado com todas as matérias do programa de formação referido no parágrafo (a).

    (3) As disposições desta Sub-parte devem aplicar-se aos membros de tripulação de cabine empregues a tempo inteiro assim como em tempo parcial.

    127.03.2 Formação inicial dos membros da tripulação de voo

    Um membro da tripulação de voo empregue pelo operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial deve ter terminado com sucesso a formação inicial e os testes de aptidão tal como prescrito na Parte 61 or 63, dependendo dos casos.

    DIVISãO DOIS: FORMAÇãO DE PILOTOS

    127.03.3 Formação de conversão(1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial

    deve assegurar que: (a) um membro da tripulação de voo conclua um curso

    de conversão de tipo de acordo com os requisitos aplicáveis prescritos na Parte 61 quando muda de um tipo de helicóptero para outro tipo ou classe para a qual um novo tipo ou classe de avaliação é necessária;

    (b) um membro da tripulação de voo conclua um curso de conversão de tipo antes de iniciar um voo operacional sem supervisão:

    (i) quando muda para um helicóptero para o qual um novo tipo ou classe de avaliação é necessária; ou

    (ii) quando admitido como empregado desse operador.

  • 422(169)15 DE SETEMBRO DE 2011

    (c) formação de conversão do tipo é dirigida por uma pessoa competente de acordo com os detalhes do programa do curso inclusos no manual de operações, e tal como prescrito no documento MOZ-CATS-OPS 127;

    (d) a quantidade de formação requerida pelo curso de conversão do tipo do operador é determinada depois de terem sido tomadas as devidas notas sobre as anteriores formações da tripulação de voo tal como registado nos processos de formação referidos na secção 127.04.5;

    (e) os padrões mínimos de qualificação e de experiência requeridos dos membros da tripulação de voo antes de levar à cabo a formação de conversão do tipo são especificados no manual de operações ;

    (f) cada membro da tripulação de voo leva à cabo as supervisões prescritas na secção 127.03.7(2) e a formação e supervisões prescritas na secção 127.03.7(6) antes de iniciar a operação de voo sob supervisão;

    (g) após o término da operação de voo sob supervisão, a supervisão prescrita na secção 127.03.7(4) é levada à cabo;

    (h) no caso de operações de tripulação-múltipla, a formação em gestão da tripulação tal como prescrita no documento MOZ-CATS-OPS 127 é incorporada no curso de conversão.

    (2) No caso de mudança do tipo ou classe de helicóptero, a supervisão prescrita na secção 127.03.7(2) pode ser combinada com o teste e/ou avaliação de aptidão do tipo ou classe prescritos na Parte 61.

    (3) O curso de conversão e/ou avaliação do tipo ou classe do operador prescrito na Parte 61 podem ser combinados.

    (4) O curso de conversão do tipo do operador deve incluir os items, e deve ser devidamente conduzido, tal como prescrito no documento MOZ-CATS-OPS 127.

    (5) Quando um membro da tripulação de voo não tiver previamente terminado um curso de conversão do tipo do operador, o operador deve garantir que, paralelamente ao sub- regulamento (4), o membro da tripulação de voo leva à cabo uma formação geral sobre primeiros socorros e, se aplicável, formação de procedimentos de flutuação com uso de equipamento adequado para a água.

    127.03.4 Formação de diferenças e formação de familiarização

    (1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial deve assegurar que o membro da tripulação de voo conclua a formação de diferenças quando:

    (a) opera outra variante de helicóptero do mesmo tipo ou de outro tipo da mesma classe actualmente operada; ou

    (b) uma mudança do equipamento ou procedimentos nos tipos ou variantes actualmente operadas, carece de aquisição de conhecimentos adicioanis.

    (2) O operador deve assegurar que o membro da tripulação de voo conclua a formação de familiarização quando.

    (a) opera outro helicóptero do mesmo tipo ou variante; ou (b) uma mudança do equipamento ou procedimentos sobre

    tipos ou variantes actualmente operadas, carece de aquisição de conhecimentos adicioanis.

    (3) O operador deve especificar no manual de operações quando há necessidade de realizar formação de diferenças ou formação de familiarização.

    127.03.5 Promoção para comandante-piloto(1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial

    deve assegurar que, para uma promoção de co-piloto para comandante-piloto, e para um piloto unificado como comandante-piloto :

    (a) um nível mínimo de experiência especificado no manual de operações; e

    (b) para operações de multi-tripulação, o co-piloto ou piloto, dependendo do caso, conclua um curso de comando adequado.

    (2) O curso de comando referido no sub-regulamento (1)(b) deve ser especificado no manual de operações, e deve incluir:

    (a) se para o propósito aprovado for disponibilizado um simulador de voo, formação nesse simulador, incluíndo formação operacional de voo, ou formação de voo sobre helicóptero;

    (b) uma supervisão da proficiência do operador operando como comandate-piloto;

    (c) responsabilidades do comandante-piloto;(d) formação operacional no comando sob supervisão: Dado

    que um mínimo de 10 sectores é requerido para pilotos ja qualificados o tipo de helicóptero;

    (e) conclusão da supervisão operacional do comandante-piloto prescrita na secção 127.03.7(4);

    (f) no caso de operações de serviço aéreo regulares, a recência, rota e qualificações de heliporto prescritas na secção 127.02.3; e

    (g) no caso de operações de multi-tripulação, formação em gestão de recursos de cabine tal como prescrito no documento MOZ-CATS-OPS 127.

    127.03.6 Comandante-piloto portador de uma licença de piloto comercial

    (1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial deve assegurar que:

    (a) o portador de uma licença de piloto comercial (helicóptero) não opera como comandante-piloto de um helicóptero certificado no manual de voo referido na secção 91.03.2 para operações de piloto único a menos que:

    (i) quando realizando operações de transporte de passageiros sob VFR fora do raio de 50 milhas náuticas de um heliporto de partida, o piloto tem um mínimo de 300 horas de tempo total de voo em helicóptero ou portador de um insrumento válido de avaliação; ou

    (ii) quando operando sob IFR, o piloto tem um mínimo de 400 horas do tempo total de voo em helicóptero que inclui 200 horas como comandante-piloto das 100 horas tenham sido sob IFR: Dado que 200 horas como comandante-piloto pode ser substitutído por horas operando como co-piloto na base de duas horas como co-piloto seja equivalente a uma hora como comandante-piloto, dado que essas horas foram feitas dentro do sistema de tripulação multi-piloto estabelecido e prescrito no manual de operações.

    (2) paralelamente ao parágrafo (a)(ii), quando operando sob IFR como piloto único, os requisitos prescritos na secção 127.02.1(8) estão em conformidade;

    (3) em operações de tripulação multi-piloto, e antes do piloto operar como comandante-piloto, deve conclur o curso de comando prescrito na secção 127.03.5(1)(b).

  • 422—(170) I SÉRIE — NÚMERO 37

    127.03.7 Formação e supervisão regulares (1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo

    comercial deve assegurar que: (a) cada membro da tripulação de voo leva a cabo

    formações e supervisões regulares e que todas essas formações e supervisões se mostrem relevantes para o tipo ou variante do helicóptero no qual o membro da tripulação é licenciado para operar;

    (b) um programa de formação e de supervisão regular é incluso no manual de operações ;

    (c) a formação regular é realizada por: (i) uma pessoa competente, o caso de formação em terra

    e de reciclagens; (ii) um instructor avaliador do tipo, no caso de

    helicóptero ou formação de simulador de voo; (iii) pessoal competente no caso de emergência

    e formação em equipamento de segurança e supervisão; ou

    (iv) pessoal competente, no caso de formação em gestão de recursos de tripulação;

    (d) a supervisão recorrente é realizada por:(i) um examinador no caso de supervisão da proficiência

    do operador; e(ii) um comandante-piloto designado pelo operador no

    caso de supervisão operacional; e(e) cada membro do convés de voo realize supervisões de

    habilidade do operador a cada seis meses de calendário como parte do equilíbrio normal da tripulação de voo.

    (2) O operador deve assegurar que, no caso de uma supervisão da sua capacidade referida no sub- regulamento (1)(e):

    (a) cada membro da tripulação de voo se submeta a tais supervisões para demonstrar a sua competência na ealização de procedimentos normais, anormais e de emergência; e

    (b) tal supervisão é conduzida sem referência visual externa quando seja solicitado que o membro da tripulação de voo opere sob IFR.

    (3) Apôs o término com successo da supervisão da capacidade do operador referida no sub- regulamento (1)(e), o operador deve emitir um certificado de competência ao membro da tripulação de voo em alusão, cujo certificado pode ser válido por um período de seis meses calculados a partir do ultimo dia do mês de calendário no qual o certificado é emitido.

    (4) O operador deve assegurar que, no caso de uma supervisão operacional, cada membro da tripulação de voo leva à cabo a supervisão operacional no helicóptero para demonstrar a sua competência na realização de operações normais especificadas no manual de operações.

    (5) Apôs o término com sucesso da supervisão operacional referida no sub- regulamento (4), o operador deve emitir um certificado de competência ao membro da tripulação em alusão, cujo certificado terá a validade de 12 meses de calendário calculados a partir do ultimo dia do mês de calendário no qual tal certificado é emitido.

    (6) O operador deve garantir que, no caso de formação em equipamento de emergência e de segurança e supervisão, cada membro da tripulação de voo se submeta à formação e supervisão sobre a localização e uso de todos os equipamentos de emergência e de segurança transportados.

    (7) Após o término com sucesso da supervisão sobre a localização dos equipamentos de emergência e de segurança referido no sub- regulamento (6), o operador deve emitir um

    certificado de competência ao membro da tripulação de voo em alusão, cujo certificado deve ser válido por um período de 12 meses de calendário calculados a partir do ultimo dia do mês de calendário no qual o certificado é emitido.

    (8) O operador deve garantir que, no caso de formação em gestão de recursos de tripulação, cada membro da tripulação se submeta a tal formação como parte da formação regular tal como prescrito no documento MOZ-CATS-OPS 127.

    (9) O operador deve garantir que, no caso de formação em terra e de reciclagem, cada membro da tripulação de voo se submeta a tal formação em cada 12 meses de calendário.

    127.03.8 Qualificação do piloto para operar no assento do piloto

    (1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial deve garantir que:

    (a) um piloto a ser indicado para operar mesmo no assento do piloto, conclua a formação e supervisão devida; e

    (b) o programa de formação e supervisão seja:(i) especificado no manual de operações ; e(ii) levado à cabo de acordo com os curricula adequados

    tal como prescrito no Documento.

    127.03.9 Programa avançado de qualificação(1) O período e validade para a formação referida na secção

    127.03.7 pode ser estendido se o Director-Geral tiver aprovado um programa avançado de qualificação estabelecido pelo operador.

    (2) O programa avançado de qualificação deve conter formação e supervisão que estabelece e mantém uma proficiência que não seja inferior à proficiência referida nos regulamentos 127.03.3(4), 127.03.4, 127.03.5, 127.03.6 e 127.03.7.

    DIVISãO TRÊS: FORMAÇãO DA TRIPULAÇãO DE CABINE

    127.03.10 Formação inicialO operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial

    deve garantir que cada membro da tripulação de cabine termine com sucesso a formação inicial, prescrita no MOZ-CATS-OPS 127 antes de lever à cabo a formação do tipo e de diferenças.

    127.03.11 Formação do tipo e de diferenças(1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo

    comercial deve garantir que o membro da tripulação de cabine tenha terminado a formação do tipo ou formação de diferenças, especificadas no manual de operações antes de lever à cabo as tarefas a ele indicadas.

    (2) Um membro da tripulação de cabine deve terminar um curso de formação tipo quando:

    (a) empregado pelo operador como membro da tripulação de cabine; ou

    (b) indicado para agir como um membro da tripulação de cabine num tipo de helicóptero.

    (3) Um membro da tripulação de cabine deve concluir um curso de formação de diferenças quando actua como um membro da tripulação de cabine:

    (a) numa variante do tipo do helicóptero habitual; ou(b) num tipo de helicóptero com equipamento, localização

    de equipamento, ou procedimentos de segurança que diferem do actual tipo ou variante do helicóptero.

    (4) O operador deve determinar o conteúdo do tipo ou curso de formação de diferenças tendo em conta a formação anterior dos membros da tripulação da cabine tal e qual conste dos registos de formação dos membros de tripulação de cabine prescrito na secção 127.04.5.

  • 422(171)15 DE SETEMBRO DE 2011

    (5) O operador deve garantir que:(a) a formação tipo é conduzida de maneira estruturada,

    de acordo com os requisitos tal como prescrito no documento MOZ-CATS-OPS 127;

    (b) formação de diferenças é conduzida de maneira estruturada; e

    (c) formação tipo e formação de diferenças incluem o uso de todos equipamentos de emergência e de salvamento e todos os procedimentos de emergência aplicáveis ao tipo ou variante de helicóptero e envolve formação e prática quer com instrumento representativo de formação ou no helicóptero real.

    127.03.12 Voos de familiarizaçãoO operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial

    deve garantir que apôs o término da formação do tipo ou formação de diferenças, cada membro da tripulação de voo leva à cabo voos de familiarização antes de agir como um dos integrantes do número mínimo de tripulantes de cabine prescritos na secção 127.02.4.

    127.03.13 Formação regular(1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial

    deve garantir que cada membro da tripulação de cabine se submete a formação regular, cobrindo as acções indicadas para cada membro da tripulação de cabine na evacuação e outro procedimento normal e de emergência adequado e de manobras relevantes para o tipo ou variante do helicóptero, de acordo com os requisitos como prescrito no documento MOZ-CATS-OPS 127.

    (2) O operador deve garantir que a formação regular e programa de supervisão inclui a instrução teórica e prática, assim como prática individual, tal como prescrito no documento MOZ-CATS-OPS 127.

    (3) Apôs o término com sucesso da formação e supervisão regulares, o operador deve emitir um certificado de competência ao membro de tripulação de cabine em alusão, cujo certificado deve ser válido por um período de 12 meses de calendário calculados a partir do ultimo dia do mês de calendáio em que o certificado é emitido.

    127.03.14 Reciclagem

    (1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial deve garantir que cada membro da tripulação de cabine que tenha estado ausente de todas as tarefas de voo por mais de seis meses faça uma reciclagem especificada no manual de operações, tal como prescrito no documento MOZ-CATS-OPS 127.

    (2) O operador deve garantir que um membro da tripulação de cabine que não tenha estado ausente de todas as tarefas de voo, mas que não tenha actuado como membro da triplação de voo num tipo particular de helicóptero por um período de seis meses, antes de lever à cabo tarefas nesse tipo de helicóptero, conclua:

    (a) reciclagem nesse tipo de helicóptero; ou(b) em dois sectores de familiarização durante operações

    comerciais nesse tipo de helicóptero.

    127.03.15 Supervisão(1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial

    deve garantir que durante ou apôs o término da formação prescrita nos regulamentos 127.03.10, 127.03.11 e 127.03.13 cada membro da tripulação de cabine se submeta a uma supervisão cobrindo a formação recebida por forma a verificar a sua proficiência na realização de tarefas de segurança e de emergência.

    (2) As supervisões referidas no sub- regulamento (1) devem ser realizadas por pessoal competente.

    (3) O operador deve assegurar que cada membro da tripulação de cabine se submeta a supervisões dos items para formação inicial, de tipo, de diferenças e regular, tal como prescrito no documento MOZ-CATS-OPS 127.

    DIVISãO QUATRO: FORMAÇãO DE OUTRO VOO

    127.03.16 Formação do Membro de Tripulação(1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial

    deve disponibilizar um curso de formação inicial, regular e de reciclagem para um:

    (a) manuseador de carga;(b) operador de guincho/manivela;(c) navegador; ou(d) outro membro de tripulação essencial para a segurança

    das operações, se o operador tiver tal pessoal de operações na sua empresa.

    (2) O curso de formação referido no sub- regulamento (1) deve ser especificado no manual de operações.

    127.03.17 Oficiais de Operações de Voo/ Despachante de Voo

    (1) Um oficial de operações de voo/despachante de voo, quando empregue em conjunto com um método aprovado de supervisão de voo requerendo os serviços de oficiais licenciados de operações de voo/despachantes de voo deve ser licenciado de acordo com as disposições da Parte 65.

    (2) Um agente de operações de voo/despachante de voo não deve ser indicado para exercer tarefas a menos que tal agente tenha:

    (a) demonstrado ao operador conhecimento sobre:(i) os conteúdos do manual de operações;(ii) o rácio do equipamento usado nos helicópteros; e(iii) o equipamento de navegação usado nos helicó-

    pteros; e(b) demonstrado ao operador conhecimento sobre detalhes

    que se seguem relacionados com operações para as quais o agente é responsável e as áreas nas quais esse indivíduo é autorizado a exercer a supervisão do voo:

    (i) as condições meteorológicas sazonais e as fontes de informação meteorológica;

    (ii) os efeitos das condições meteorológicas nos receptores rádio usados nos helicópteros;

    (iii) as peculiaridades e limitações de cada sistema de navegação usado pela operação; e

    (iv) as instruções de carga do helicóptero.

    (3) O agente de operações de voo/despachante de voo indicado para a tarefa deve ter familiarização completa com todas as características da operação pertinentes para tais tarefas.

    4) Um agente de operações de voo/despachante de voo não deve ser indicado para exercer tarefas depois de 12 meses consecutivos de ausência, a menos que esteja em conformidade com as disposições do sub- regulamento (2).

    SUBPARTE 4 – DOCUMENTAÇãO E REGISTOS

    127.04.1 Documentos a reter em terra(1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial

    envolvido num serviço público regular de transporte aéreo, deve garantir que:

    (a) uma cópia das partes relevantes do fólio do voo;

  • 422—(172) I SÉRIE — NÚMERO 37

    (b) a folha de carga e de acondicionamento;(c) a lista de passageiros e manifesto de carga;(d) a notificação especial de carga, se aplicável; (e) a libertação da manutenção; e(f) uma declaração geral para cada voo realizado no caso

    de um helicóptero envolvido em voos internacionais deve ser mantida num local seguro no primeiro ponto de partida.

    (2) Os documentos referidos no sub- regulamento (1) devem ser mantidos por um período de pelo menos 90 dias.

    127.04.2 Manual de operações(1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial

    deve conceber um manual de operações contendo todas as informações requeridas por esta Parte e definir a maneira em que ele irá operar o serviço aéreo para o qual tenha sido licenciado nos termos das disposições das Leis que regem a Aviação Civil.

    (2) O operador deve submiter as disposições do manual de operações em modelo duplicado para aprovação do Director- -Geral.

    (3) Se o Director-Geral certificar que o operador -(a) estará em conformidade com as disposições do

    regulamento 127.06.7; e (b) não irá operar o serviço aéreo em causa de forma contrária

    a qualquer das disposições das Leis da Aviação Civil, o Director-Geral deve certificar por escrito em ambas as cópias do manual de operações de que esse manual ja foi aprovado, e deve devolver uma cópia do manual de operações aprovado ao operador.

    (4) O operador deve submeter uma alteração do manual de operações em duplicado para aprovação do Director-Geral.

    (5) Se o Director-Geral estiver confiante de que o operador irá se conformar com as disposições do sub- regulamento (3)(a) e (b), o Director-Geral deve certificar aprovando por escrito em ambas as cópias dessa alteração, e deve retornar uma cópia da alteração aprovada ao operador.

    (6) O operador deve a todo o momento operar o heliocóptero de transporte aéreo comercial de acordo com o manual de operações aprovado.

    (7) O operador deve:(a) garantir que todo o pessoal de operações está em

    condições de compreender a língua usada nessas secções do manual de operações relevantes para as suas tarefas;

    (b) garantir que todos os voos são feitos de acordo com o manual de operações e que essas partes do manual de operações necessárias para a realização do voo são facilmente acessíveis para os membros da tripulação à bordo;

    (c) tornar o manual de operações acessível para o uso e orientação do pessoal de operações;

    (d) disponibilizar aos membros da tripulação de voo as cópias das secções do manual de operações relevantes para as tarefas a eles indicadas;

    (e) manter o manual de operações actualizado; e(f) manter o manual de operações em local seguro.

    (8) Os conteúdos do manual de operações não devem entrar em contradição com as condições contidas no Certificado de Operador Aéreo emitido para o operador nos termos do regulamento 127.06.3.

    (9) A estrutura e conteúdo do manual de operações referido no sub-regulamento (1) devem ser como descrito no Documento MOZ-CATS-OPS 127.

    127.04.3 Registos do tempo de voo e períodos de activi-dade

    (1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial deve:

    (a) manter um registo actualizado do tempo de voo e período de actividades de todos os membros na companhia do operador; e

    (b) manter os registos de tempo de voo e períodos de actividade por um período de 15 meses de calendário a partir da data do último voo de cada membro da tripulação.

    (2) Um membro da tripulação de voo empregado em tempo parcial por um operador deve manter os seus própros registos de tempo de voo e de períodos de actividade e deve consequentemente disponibilizar cópias ao operador para lhe permitir garantir que tal membro da tripulação de voo não exceda os limites prescritos na escala de voo e de tarefas do operador referidos na secção 127.02.9.

    127.04.4 Registos do equipamento de emergência e de salvamento

    (1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial deve compilar uma lista de todos os equipamentos de salvamento e de emergência a transportar no helicóptero de transporte aéreo comercial e deve tornar esta lista disponível a todo momento para comunicação imediata aos centros de coordenação de busca e salvamento.

    (2) A lista de eqquipamento de salvamento e de emergência deve estar inclusa no manual de operações.

    (3) O formato e informação mínima a ser inclusa na lista de equipamento de salvamento e de emergência devem ser como descrito no Documento MOZ-CATS-OPS 127.

    127.04.5 Registos de formação dos membros da tripulação(1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial

    deve manter os registos de todas as formações e supervisões de capacidades levadas à cabo pelos membros da tripulação ao seu serviço, e tais recordes devem incorporar certificados indicando o término com sucesso de tais formações e supervisão de proficiência.

    (2) O operador deve manter o registo de cada membro da tripulação de voo por um período de pelo menos três anos e o registo de cada membro da tripulação de cabine por um período de pelo menos 12 meses a partir da data em que o membro da tripulação em causa tenha abandonado o emprego desse operador.

    (4) Os certificados referidos no sub- regulamento (1) devem ser disponibilizados pelo operador e à pedido do membro da tripulação em causa.

    127.04.6 Folha de Carga e de acondicionamento (1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial

    com a configuração máxima aprovada de passageiros sentados de mais de nove assentos:

    (a) registado em Moçambique e operado em/dentro de Moçambique sob uma licença emitida nos termos das Leis da Aviação Civil; ou

    (b) registado num Estado estrangeiro e operado, dentro ou para Moçambique sob uma licença emitida nos termos das Leis da Aviação Civil, deve assegurar que nenhum voo seja realizado pelo helicóptero a menos que a pessoa que superintende o processo de carregamento de tal helicóptero tenha terminado e certificado uma folha de carga e de acondicionamento.

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    (2) Uma folha de carga e de acondicionamento deve ser preenchida em duplicado, e uma cópia deve ser mantidaa de acordo com as disposições do regulamento 127.04.1.

    (3) A folha de carga e de acondicionamento deve ser mantida pelo operador por um período de pelo menos 90 dias calculados a partir da data em que o voo é realizado.

    (4) Os conteúdos mínimos da folha de carga e de devem ser como prescrito no documento MOZ-CATS-OPS 127.

    127.04.7 (Reservado)127.04.8 Registo de gravadores de voo

    Um operador deve garantir, para a extenção possível, no caso de de uma das suas aeronaves se envolver num acidente, a preservação de todos os registos relacionaos com o voo, e se necessário os registos de voo associados, e a sua manutenção sob custódia segura a sua disposição como determinado nos termos da Legislação Moçambicana sobre a investigação de acidentes.

    SUBPARTE 5 - INSTRUMENTOS/EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÕES E DE

    NAVEGAÇãO

    127.05.1 Aprovação de instrumentos e de equipamentos(1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial

    deve garantir que o voo não começe a menos que os instrumentos e equipamentos requeridos à luz desta Subparte, ou de outro modo instalados no helicóptero, estejam:

    (a) sujeitos às disposições do sub-regulamento (2), aprovados e instalados de acordo com os requisitos, incluíndo requisitos de aeronavegabilidade, aplicáveis para esses instrumentos e equipamentos; e

    (b) em condições para operação segura do tipo a realizar, excepto como disposto na Lista de Equipamento Mínimo.

    (2) O operador não deve ser solicitado a obter aprovação para:

    (a) fusos referidos na secção 91.04.2;(b) tochas eléctricas intrinsicamente seguras referidas o

    regulamento 91.04.3(1)(d);(c) relógio certo referido nos regulamentos 91.04.4 e

    91.04.5;(d) equipamento de primeiros-socorros referido na secção

    91.04.16;(e) megafones referidos na secção 91.04.24;(f) equipamento de salvamento referido na secção 91.04.29;

    e (g) âncoras de mar e equipamento para amaragem/

    ancoragem de helicópteros anfíbios referidos na secção 91.04.30.

    127.05.2 Voo, navegação e equipamento associado para helicópteros operados sob VFR

    (1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial não deve operar o helicóptero em VFR, a menos que tal helicóptero esteja equipado com:

    (a) uma bússola magnética;(b) relógio de precisão indicando o tempo em horas, minutos

    e segundos;(c) um altímetro de pressão sensível calibrado na base,

    com um instrumento de sub-escala, calibrado em hectopascais, ajustável para um instrumento de pressão barométrica possível de se encontrar durane o voo;

    (d) um indicador de velocidade aérea;(e) um indicador de velocidade vertical;

    (f) um indicador de rotação e deslocamento ou um coordenador de rotação incorporando num indicador de deslocamento;

    (g) um indicador de atitude;(h) um indicador de estabillização de direcção; e(i) um meio de indicação no cockpit da temperatura exterior

    em graus Celsius: dado que um helicóptero com um peso certificado de 2730 quilogramas ou menos, não tem que se conformar com as disposições do parágrafo (g) e (h).

    (2) caso dois pilotos forem solicitados a operar um helicóptero de transporte aéreo comercial, a estação do segundo piloto deve estar equipada com:

    (a) um altímetro de pressão sensível calibrado na base, com um instrumento de sub-escala, calibrado em hectopascais, ajustável para um instrumento de pressão barométrica provável de se encontrar durante o voo;

    (b) um indicador de velocidade aérea;(c) um indicador de velocidade vertical;(d) um indicador de rotação e deslocação ou um

    coordenador de rotação, incorporando um indicador de deslocamento;

    (e) um indicador de atitude;(f) um indicador de estabillização de direcção: dado que

    um helicóptero com um peso certificado de 2730 quilogramas ou menos, não tem que se conformar com as disposições do parágrafo (e) e (f).

    127.05.3 Voo, navegação e equipamento associado para aeronaves operadas sob IFR

    (1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial não deve operar o helicóptero em IFR, a menos que o helicóptero seja equipado com:

    (a) uma bússola magnética;(b) relógio de precisão indicando o tempo em horas, minutos

    e segundos;(c) um altímetro de pressão sensível calibrado na base,

    com um instrumento de sub-escala, calibrado em hectopascais, ajustável para um instrumento de pressão barométrica possível de se encontrar durane o voo;

    (d) no caso de um helicóptero operado num serviço público de transporte aéreo regular ou não-regular e com um peso máximo certificadode mais de 5700 quilogramas, um rádio altímetro com um alerta áudio operando abaixo de uma altura predeterminada e um alerta visual capaz de operar numa altura seleccionada pelo piloto;

    (e) um sistema de indicador de velocidade aérea com tubo piloto aquecido ou meio equivalente para prevenção do mau funcionamento como resultado quer da condensação como da congelação, incluindo um indicador de alerta de falha do piloto de aquecimento;

    (f) um indicador de velocidade-vertical;(g) um indicador de rotação e deslocamento ou um

    coordenador de rotação, incorporando um indicador de deslocamento;

    (h) um indicador de atitude;(i) um indicador único de atitude em standby, capaz

    de ser usado a partir inclusive das estações de pilotos que:

  • 422—(174) I SÉRIE — NÚMERO 37

    (i) seja continuamente mecanizado durante a operação normal e, depois da falha total do sistema eléctrico normal seja mecanizado a partir da sua fonte independente do sistema eléctrico normal;

    (ii) disponibilize operações confiáveis para um mínimo de 30 minutos depois da falha do sistema eléctrico normal, tendo em conta outras fontes de fornecimento de energia de emergência e procedimentos operacionais;

    (iii) opere independentemente de outro sistema indicador de attitude;

    (iv) é automaticamente operado depois da falha total do sistema eléctrico normal; e

    (v) seja adequadamente iluminado durante todas as fases da operação:

    Se o sistema de instrumento de atitude em standby for capaz de ser usado através de altitudes de voo de 360 graus de inclinação e rotação, os indicadores de rotação e de deslocamento podem ser substituídos por indicadores de deslocamento;

    (j) um indicador de estabilização de direcção;(k) um meio de indicação no compartimento da tripulação

    de voo da temperatura exterior em graus Celsius; e (l) uma fonte alternativa de pressão estática para o altímetro

    e os indicadores de velocidade aérea e velocidade vertical.

    (2) Se dois pilotos são solicitados a operar um helicóptero de transporte aéreo comercial, a estação do segundo piloto deve estar equipada com:

    (a) um altímetro de pressão sensível com um instrumento de sub-escala, calibrado em hectopascais, ajustável por qualquer instrumento barométrico de pressão possível de se encontrar durante o voo, que pode ser um dos dois altímetros necessários nos termos do sub regulamento (1)(c);

    (b) um sistema indicador de aerovelocidade com tubo piloto aqueceido ou meio equivalente para prevenção de mau funcionamento como resultado quer da condensação como da congelação incluíndo um indicador de alerta de falha do piloto de aquecimento;

    (c) um indicador de velocidade-vertical;(d) um indicador de rotação e deslocamento ou um

    coordenador de rotação, incorporando um indicador de deslocamento;

    (e) um indicador de altitude; e(f) um indicador de estabilização de direcção.

    (3) Ao se conformar com as disposições do sub-regulamento (1)(i) deve estar claramente evidente para os membros da tripulação de voo quando o indicador de standby de altitude estiver sendo operado por motor de emergência.

    (4) Quando o indicador de standby de altitude referido no sub-regulamento (1)(i) tiver a sua própria fonte de energia, deve existir um indicador associado, quer no instrumento ou painel de instrumentos , quando essa fonte de energia estiver em uso.

    127.05.4 Equipamento radar de condições atmosféricas de aviação

    O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial com uma configuração máxima de passageiros sentados superior a nove assentos envolvido nom serviço de transporte aéreo público regular ou não-regular, não deve operar o helicóptero a menos que tal helicóptero esteja equipado com equipamento radar de condições atmosféricas de aviação sempre que tal helicóptero estiver a ser operado por à noite ou em IMC em áreas onde

    tempestades ou outras condições atmosféricas potencialmente perigosas, obsevadas como detectáveis com radares de condições atmosféricas de aviação, com probabilidade de existir ao longo da rota.127.05.5 Sistema intercomunicador da tripulação de cabine

    O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial no qual se requeira mais do que um membro de tripulação de cabine, não deve operar o helicóptero a menos que tal helicóptero seja equipado com um equipamento intercomunicador de tripulação de cabine, incluíndo auscultadores e microfones, não do tipo manual, para uso de todos os membros da tripulação de cabine.

    127.05.6 Sistema de interfone para os membros da tripula-ção de cockpit

    (1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial com uma configuração maxima aprovada superior a 19 assentos não deve operar este helicóptero a menos que o mesmo esteja equipado com um sistema intercomunicador para os membros da tripulação de cabine.

    (2) O sistema intercomunicador para membros da tripulação de cabine deve :

    (a) operar independentemente do sistema público referido na secção 127.05.7 excepto para receptores, microfones, botões de selecção e planos de sinais de alerta;

    (b) disponibilizar um meio de comunicação em dois sentidos entre a cabine e o compartimento de cada passageiro;

    (c) ser facilmente acessível para uso em cada uma das estações da tripulação do cockpit;

    (d) ser facilmente acessível para uso nas estações de tripulação de cabine próximas de cada nível separado ou cada par de níveis de saídas de emergência;

    (e) ter um sistema de alerta incorporando sinais áudio ou visual para uso dos membros da tripulação de cabine para alerter a tripulação de cabine e para uso da tripulação de cabine para alerter a tripulação do cockpit;

    (f) possuir um meio de recepção de chamadas que permite determinar se é uma chamada normal ou de emergência; e

    (g) disponibilizar, em terra, um meio de comunicação em dois sentidos entre o pessoal em terra e pelo menos dois membros da tripulação do cockpit, caso a concepção do helicóptero requeira esse interfone de comunicação.

    127.05.7 Sistema público de comunicação (1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial

    com uma configuração maxima aprovada de mais de nove assentos, não deve operar o helicóptero a menos que tal helicóptero esteja equipado com um sistema público de comunicação.

    (2) O sistema público de comunicação deve:(a) operar independentemente dos sistemas de interfone

    referidos nos regulamentos 127.05.5 e 127.05.6, excepto para auscultadores, microfones, botões de selecçãos e planos de sinais de alerta;

    (b) estar prontamente acessível para uso imediato da estação de cada de membro da tripulação de cockpit;

    (c) estar prontamente acessível para uso de pelo menos a estação da tripulação de cabine na cabine;

    (d) no caso de sistema de comunicação microfone público projectado para uso da tripulação de cabine, estar posicionado adjacente ao assento da tripulação de cabine localizado próximo de cada saída de emergência ao nível do chão no compartimento do passageiro;

  • 422(175)15 DE SETEMBRO DE 2011

    (e) ser capaz de ser operado dentro de 10 segundos por parte do membro da tripulação de cabine em cada uma dessas estações no compartimento a partir das quais o uso desse sistema de comunicação público é acessível;

    (f) ser audível e inteligível em todas as fases do voo em todos os assentos de passageiros, lavabos e assentos e estações da tripulação de cabine;

    (g) ser continuamente mecanizado durante a operação normal; e

    (h) disponibilizar operações consistentes de pelo menos 10 minutos, a seguir a uma falha total de um sistema normal de produçao eléctrica.

    127.05.8 Helicópteros certificados para operar na água(1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial

    certificado para operar em água, nao deve operar o helicóptero na água a menos que tal helicóptero esteja equipado com:

    (a) uma âncora marinha e outro equipamento necessário para facilitar a segurança, ancoramento ou manobras desse helicóptero em água, apropriado para o seu tamanho, peso e características; e

    (b) equipamento para fazer, onde for aplicável, o sinal de som prescrito nos Regulamentos Internacionais sobre a Prevenção de Colisões no Mar.

    127.05.9 Colete salva-vidas(1) O operador de um helicóptero de transporte aéreo comercial

    não deve operar o helicóptero para além de 10 minutos do tempo de voo em velocidade normal de cruzeiro a partir da terra quando o relatório de condições atmosféricas ou as previsões em poder do comandante-piloto indiquem que:

    (a) a temperatura da água será inferior a 100 C durante o voo; ou

    (b) O tempo estimado de resgate excede o tempo de salvamento calculado, a menos que cada pessoa à bordo esteja vestida de um colete salva-vidas.

    127.05.10 Equipamento de comunicação

    (1) Um helicóptero deve estar equipado com um equipamento de comunicação rádio capaz de:

    (a) realizar comunicações em dois sentidos para efeitos de controlo do heliporto;

    (b) receber informação meteorológica a qualquer altura durante o voo; e

    (c) realizar comunicações em dois sentidos a qualquer altura durante o voo com pelo menos uma estação aeronáutica e com outras estações aeronáuticas e nessas frequências tal como pode ser prescrito por autoridade apropriada.

    127.05.11 Equipamento de navegação

    (1) Um helicóptero deve estar equipado com equipamento de navegação que o permita proceder:

    (a) de acordo com o plano operacional de voo;(b) de acordo com os tipos de RNP prescritos; e(c) de acordo com os requisitos dos serviços de tráfego

    aéreo.(2) O helicóptero deve estar suficientemente equipado com

    equipamentos de navegação para garantir que, no caso de falha de um item do equipamento em qualquer estágio do voo, o equipamento remanescente permita ao helicóptero navegar de acordo com o sub-regulamento(1).

    (3) Em voos em que se pretenda aterrar em condições meteorológicas de instrumentos, um helicóptero deve estar equipado com um equipamento radio capaz de receber sinais que disponibilizam direcção para um ponto a partir do qual uma aterragem visual pode ser efectuada. Este equipamento deve ser capaz de fornecer essa orientação em cada heliporto no qual se pretenda aterrar em condições meteorológicas de instrumentos e em quaisquer heliportos alternantes designados.

    127.05.12 Instalação de Equipamentos de Navegação/ /Comunicações

    A instalação de equipamento deve ser tal que a falha de uma simples unidade necessária quer para efeitos de comunicações ou de navegação ou de ambos não irá resultar na falha de outra unidade necessária para efeitos quer de comunicações ou de navegação.

    127.05.13 Gravadores de voo FDR-CVRNota 1: Os gravadores de voo compreendem dois sistemas um

    gravador de dados de voo e gravador de vozes do cockpit.Nota 2: Esta secção inclui os requisitos de registo de voo

    para helicópteros envolvidos em operações gerais de aviação internacional assim como para aqueles envolvidos em operações internacionais de transporte aéreo comercial.

    (1) Tipos de gravadores de dados de voo:(a) Um gravador de dados de voo do Tipo A deve registar os

    parâmetros necessários para determinar com precisão a trajectória de voo do helicóptero, velocidade, altitude, potência do motor e operações;

    (b) Gravador de dados de voo do Tipo V deve registar os parâmetros necessários para determinar com precisão a trajectória de voo do helicóptero, velocidade, altitude e potência do motor;

    (c) O uso de gravadores de dados de voo de folha metálica de gravação não é permitido.

    (2) Gravadores de dados de voo dos Tipos IV e V devem ser capazes de manter a informação registada durante, pelo menos, as últimas dez horas do seu funcionamento.

    (3) Gravadores de dados de voo do helicóptero para o qual o certificado individual de aeronavegabilidade tenha sido emitido pela primeira vez ou depois de 1 de Janeiro de 1989:

    (a) Todos os helicópteros de peso máximo à descolagem certificado de mais de 7 000 kg devem estar equipados com um gravador de dados de voo do Tipo IV;

    (b) Todos helicópteros de peso máximo à descolagem certificado de 2 700 kg e mais incluíndo 7 000 kg devem estar equipados com um gravador de dados de voo do Tipo V.

    (4) Quando envolvidos em operações internacionais de transporte aéreo comercial, todos os helicópteros com peso máximo à descolagem certificado de 2 700 kg e mais incluíndo 7 000 kg devem estar equipados com um gravador de voz de cockpit, cujo objectivo é proceder a gravação do ambiente audio no convés do voo durante o tempo de voo. Para helicópteros não equipados com um gravador de dados de voo, pelo menos a velocidade principal de rotação deve ser registada na cassete do gravador de voz do cockpit.

    (5) Quando envolvidos em operações internacionais gerais de aviação, todos os helicópteros com máximo de peso à descolagem certificado de 2 700 kg, e mais incluindo 7 000 kg, devem estar equipados com um gravador de registo de vozes de cockpit, cujo objectivo é de registar o ambiente audio do convés de voo durante o tempo de voo. Para helicópteros não equipados com

  • 422—(176) I SÉRIE — NÚMERO 37

    um gravador de dados do voo, pelo menos a velocidade principal de rotação deve ser registada numa cassete do gravador de vozes do cockpit.

    (6) Duração da gravação de vozes do cockpit:(a) Um gravador de vozes do cockpit deve ser capaz de

    reter a informação registada, durante, pelo menos os últimos 30 minutos do seu funcionamento; e

    (b) Um gravador de vozes do cockpit, instalado em helicópteros para os quais o certificado de aeronavegabilidade tenha sido pela primeira vez emitido em ou depois de 1 de Janeiro de 1990, deve ser capaz de reter informação registada durante pelo menos duas últimas horas do seu funcionamento.

    (7) Gravadores de voo não devem ser desligados durante o tempo de voo.

    127.05.14 Extintores Portáteis de Fogo (1) Um helicóptero deve estar equipado com extintores

    portáteis de fogo de um tipo que, quando descarregado, não causará contaminação perigosa do ar dentro do helicóptero.

    Pelo menos deve estar localizado no:(a) no compartimento dos pilotos; e(b) compartimento de cada passageiro que seja separado do

    compartimento do piloto e não é facilmente acessível ao membro da tripulação de voo.

    127.05.15 Couraças de Segurança(1) Um helicóptero deve ser equipado com:

    (a) um assento ou berço para cada pessoa que tenha completado o seu segundo aniversário;

    (b) um cinto de segurança para cada assento e cinto restritivos para cada berço; e

    (c) uma couraça de segurança para cada assento da tripulação de voo. A couraça de segurança para cada assento para pilotos deve incorporar um mecanismo que automaticamente restringe o tronco do ocupante em caso de uma rápida desaceleração.

    Nota: Couraças de segurança incluem protectores dos ombros e um cinto de segurança que pode ser independentemente usado.

    127.05.16 Transmissor locator de emergência (ELT)(1) Todos os helicópteros com desempenho da Classe 1 e 2

    operando em voos sobre o mar, devem estar equipados com, pelo menos um ELT transportado flutuando na corrente mas não serão necessários mais do que um total de dois ELT.

    (2) Helicópteros em voos sobre áreas de terra firme designadas tal como descritas como areas dispersas definidas devem ser equipados com pelo menos um ELT.

    (3) Todos os helicópteros devem conter um ELT automaticamente activado.

    (4) O equipamento ELT transportado para satisfazer os requisitos de (1), (2), e (3) deve operar de acordo com as disposições relevantes do Anexo 10, Volume III da ICAO.

    (5) Quando um helicóptero de 5700 kg (12,500 libras) de peso máximo à descolagem ou menos transportar pasageiros num voo para o qual se requer um ELT, um anúncio prontamente visível ou meio equivalente deve ser instalado em cada cabine de passageiros indicando a localização e operação do ELT.

    (6) Excepto quando de outra forma definido, os requisitos que se seguem aplicam-se ao tipo F, AF, AP de instalações de ELT em helicópteros:

    (a) Quando instalado num helicóptero, o ELT deve ser montado com o seu ponto de eixo sensitivo na direcção do voo;

    (b) Quando instalado num helicóptero, o ELT deve ser montado com o seu de eixo sensitivo a aproximadamente 45 graus abaixo a partir da direcção normal à frente do voo;

    (c) O ELT deve estar instalado para resistir as forças de inércia final de 10g para cima, 22.5g para baixo, 45g para frente e 7.5g ao lado;

    (d) A localização escolhida para o ELT deve estar suficientemente livre de vibrações por forma a prevenir a activação involuntária do transmissor;

    (e) O ELT deve estar localizado e montado de tal forma que minimize a probabilidade de danificar o transmissor e a antena por fogo ou de a esmagar como resultado de uma colisão; e

    (f) O ELT deve estar acessível para activação e desactivação manual.

    (7) Caso esteja equipado com uma antena para operação portátil, o ELT deve ser facilmente detectável a partir do interior da aeronave:

    (a) A superfície externa da aeronave deve ser marcada para indicar a localização do ELT; e

    (b) O ELT não deve usar a antena de outro sistema aviónico.

    (8) A localização da antena externa deve ser escolhida tendo em consideração os seguintes factores:

    (a) A antena ELT deve ser montada o mais afastado possível de outras antenas Frequência Muito Alta (VHF);

    (b) A distância entre o transmissor e a antena deve estar em concordância com as instruções de instalação do ELT do fabricante ou de outros dados aprovados;

    (c) A posição da antena deve ser tal que garanta as características essenciais de radiação omnidirecional quando a aeronave está na sua superfície ou altitude de água;

    (d) A antena deve ser montada o mais afastado para trás possível;

    (e) A antena ELT não deve obstruir as outras antenas no voo; e

    (f) O ELT deve ser sujeito a um teste operacional.(9) Nenhum ELT com bateria de lítio ou de magnésio deve ser

    empacotada dentro de uma balsa salva-vidas n aeronave.(10) Onde o sistema ELT inclui um sistema de remoto

    controlo para activar e desactivar o transmissor, devem ser feitas disposições para prevenir operações inadvertidas do remoto controlo e um placard mostrando o alerta que se segue deve estar localizado próximo de cada remoto controlo:

    “APENAS PARA USO DE EMERGÊNCIA DE AVIAÇÃO. OPERAÇÕES PROIBIDAS E NÃO-AUTORIZADAS.”

    (10) Quando as baterias do ELT poderem ser carregadas durante o voo, devem ser feitas disposições para:

    (a) indicar à tripulação de voo que o carregamento está em curso; e

    (b) prevenir descargas da bateria resultantes da montagem de instalações eléctricas de curto-circuito ocorridas durante serviços normais de manutenções ou de colisões destruidoras.

    127.05.17 Uso de ELT- transmissor locator de emergência (isenções)

    (1) Quandoe um helicóptero for obrigação a estar equipado com um ELT em conformidade com 127.05.16, a aeronave pode ser operada sem um ELT operacional:

    (a) quando uma lista de equipamnto mínimo tenha sido aprovada pelo Director-Geral para o operador, a aeronave é operada de acordo com a lista de equipamento mínimo, ou

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    (b) quando uma lista de equipamento mínima não tenha sido aprovada pelo Director-Geral respeitante ao operador da aeronave, o operador deve;

    (i) proceder à reparação ou remoção do ELT no primeiro aeródromo no qual a reparação ou remoção pode ser consumada,

    (ii) proceder à remoção do ELT da aeronave, e enviá-lo ELT para o serviço de manutenção;

    (iii) dispôr de um aviso prontamente visível dentro do cockpit da aeonave, pelo período de remoção do ELT da aeronave, informando que o ELT foi removido e indicar a data da remoção; e

    (iv) re-equipar a aeronave com um ELT functional dentro de 30 dias depois da data da remoção.

    127.05.18 Helicópteros em voos de grandes altitudesNota. Altitude aproximada na Atmosfera Padrão Correspondente

    ao valor da pressão absoluta usada neste texto é a que se segue:

    Pressão absoluta Metros Pés700 hPa 3 000 10 000620 hPa 4 000 13 000376 hPa 7 600 25 000

    (1) Um helicóptero que se pretenda operar em altitudes de voo nas quais a pressão atmosférica é inferior a 700 hPa nos compartimentos pessoais deve ser equipado com locais para armazenagem de oxigénio e aparatos de dispensa capazes de armazenar e dispensar o fornecimento de energia.

    (2) Um helicóptero que se pretenda operar em altitudes de voo nas quais a pressão atmosférica é inferior a 700 hPa mas que é disponibilizada com meios de manutenção de pressão superior a 700 hPa em compartimentos pessoais deve ser equipado com locais para armazenagem de oxigénio e aparatos de dispensa capazes de armazenar e dispensar o fornecimento de energia.

    (3) Um helicóptero que se pretenda operar em altitudes de voo nas quais a pressão atmosférica é superior a 376 hPa o qual não pode descer em segurança dentro de quarto minutos para uma altitude de voo na qual a pressão atmosférica é igual a 620 hPa, e para o qual o certificado individual de aeronavegação foi emitido em ou depois de 9 de Novembro de 1998, deve estar equipado com um equipamento e oxigénio automaticamente desdobráveis. O número total de unidades dispensadas de oxigénio pode exceder o número de passageiros e de assentos de assistentes de cabine em pelo menos 10 por cento.

    127.05.19 Helicópteros transportando assentos de pas-sageiros e de assistentes de cabine

    (1) Todos os helicópteros devem estar equipados com um assento virado para frente ou para trás (dentro de 15 do eixo longitudinal do helicóptero), fixado com uma couraça de bordo de segurança para uso de cada assistente de cabine e um assento e cinto de segurança deve ser disponibilizado para o uso de cada assistente de cabine adicional.

    (2) Assentos para assistente de cabine devem estar localizados próximo do nível do chão das saídas de emrgência tal como recomendado para facilitar a evacuação de emergência.

    Nota: A couraça de segurança de bordo inclui uma presilha para os ombros e um cinto de segurança que pode ser usado de forma independente.

    127.05.20 Transponders que reportam a pressão-altitudeSalvo devidamente isentado pelo pelo Director-Geral, todos os

    helicópteros devem ser equipados com um transponder de reporte de pressão-altitude para voar em espaços aéreos designados.

    127.05.21 Equipamento de flutuação de emergência(1) Todos helicópteros que se pretenderem voar sobre a água

    devem estar equipados com um meio rápido e desdobrável de flutuação permanente ou rápido por forma a garantir a navegação segura do helic�