quimioterapia · 2019. 11. 25. · introduÇÃo Às toxicidades ¬os efeitos colaterais provocados...
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QUIMIOTERAPIA
EFEITOS COLATERAIS
INTRODUÇÃO ÀS TOXICIDADES
¬Os efeitos colaterais provocados pela quimioterapia estão relacionados à não especificidade das drogas utilizadas.
¬Cada quimioterápico apresenta um grau diferenciado de toxicidade aos diversos sistemas do organismo.
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TOXICIDADE HEMATOLÓGICA
¬Quase todos os agentes quimioterápicos são tóxicos à medula óssea em graus variados e, por isso, são chamadas de drogas mielossupressoras ou mielotóxicas.
¬A mielossupressão é considerado o efeito colateral mais comum, mais importante e de maior potencial de letalidade. 3
TOXIDADE HEMATOLÓGICA
¬A susceptibilidade do tecido sangüíneo aos quimioterápicos é justificada pela sua rápida divisão celular.¬A medula óssea torna-se incapaz de renovar
as células sangüíneas tendo como conseqüência:¬Leucopenia - 6 a 8 horas
¬Trombocitopenia – 7 a 10 dias
¬Anemia – 120 dias4
TOXIDADE HEMATOLÓGICACuidados de Enfermagem
Leucopenia
¬Avaliar sinais de infecção;¬Avaliar sinais vitais – Temperatura;¬Evitar procedimentos invasivos, mas se
necessário for, atentar para técnica asséptica;¬Lavar muito bem as mãos antes de manipular o
paciente;¬Orientar o paciente quanto a importância de se
manter uma rotina de higiene corporal e oral;¬Orientar o paciente para ficar longe de
aglomerações;
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TOXIDADE HEMATOLÓGICACuidados de Enfermagem
Plaquetopenia¬Avaliar o paciente em busca de sinais e sintomas
de sangramentos leves e graves;¬Evitar procedimentos invasivos;¬Orientar quanto ao perigo de utilizar objetos
cortantes;¬Orientar quanto a higiene oral;¬Mostrar a importância de um hábito intestinal
regular;¬Orientar pacientes do sexo feminino que a
menstruação poderá vir mais profusa durante o período de plaquetopenia; 6
TOXIDADE HEMATOLÓGICACuidados de Enfermagem
Anemia¬Avaliar o paciente em busca de sinais e sintomas
de anemia;¬Contatar o serviço de Nutrição e Dietética para
estruturação de uma dieta adequada;¬ Incentivar períodos mais prolongados e
freqüentes de sono e repouso;¬Aquecer o paciente, proporcionando cobertas e
roupas adicionais;¬Administrar oxigênio e suplementos férricos
quando prescritos.7
TOXIDADE GASTRINTESTINAL
¬Os efeitos colaterais mais comuns associados à quimioterapia sistêmica são as NÁUSEAS E VÔMITOS.
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TOXIDADE GASTRINTESTINAL
¬Náuseas e Vômitos¬Mucosite ¬Anorexia¬Diarréia¬Obstipação
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TOXIDADE GASTRINTESTINALCuidados de Enfermagem
¬ Iniciar balanço hídrico;¬ Incentivar ingesta hídrica; ¬Contatar o serviço de Nutrição e Dietética para
estruturação de uma dieta adequada;¬Pesar diariamente o paciente;¬Orientar quanto à importância de uma boa
higiene oral, perianal e perineal;¬ Incentivar bochechos e gargarejos com a solução
prescrita;¬Avaliar diariamente a mucosa oral e as regiões
perianal e perineal;10
TOXIDADE GASTRINTESTINALCuidados de Enfermagem
¬Manter lábios lubrificados;¬Administrar medicação antiemética conforme
protocolo adotado;¬Em caso de vômito, registrar quantidade e
características;¬Observar e registrar aceitação da dieta;¬Estimular a deambulação; ¬Administrar laxativos conforme prescrição;¬Observar, e registrar as características,
quantidade e freqüência das eliminações intestinais. 11
HEPATOTOXICIDADE
¬O fígado é o orgão responsável pelo metabolismo de muitas drogas, inclusive os quimioterápicos.
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HEPATOTOXICIDADESinais e Sintomas
¬Aumento das enzimas hepáticas (TGO,TGP,DHL e fosfatase alcalina);
¬Fezes de coloração clara;¬Urina de coloração escura;¬Náuseas;¬Prurido e descamação da pele;¬Anorexia;¬Ascite;¬ Icterícia;¬Hepatomegalia; Dor abdominal;¬Alterações mentais e tremores nas mãos. 13
HEPATOTOXICIDADECuidados de Enfermagem
¬Observar sinais e sintomas;¬Avaliar nível de consciência;¬Aplicar cremes lubrificantes;¬Registrar qualquer alteração na pele;¬Em caso de vômito, registrar quantidade e
características;¬Pesar diariamente;¬Medir circunferência abdominal;¬Verificar presença de edemas;¬Registrar débito urinário 14
NEUROTOXICIDADE
¬Os antineoplásicos podem ser tóxicos ao Sistema Nervoso Central, como um todo, ou causar uma neurotoxicidade mais limitada, afetando apenas o SNC ou O SNP. 15
NEUROTOXIDADESinais e Sintomas
¬Anormalidades centrais – confusão, depressão, sonolência, vertigem, convulsão, fala pastosa.¬Anormalidades periféricas –
neuropatia periférica (parestesias), fraqueza muscular.
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NEUROTOXIDADEAssistência de Enfermagem
¬Verificar sinais e sintomas de neurotoxicidade;¬Manter a cabeceira elevada em caso de
hipertermia relacionada a irritação meníngea;¬Verificar sinais vitais;¬ Incentivar o repouso;¬ Incentivar ingesta hídrica;¬ Incentivar deambulação;¬Promover ambiente tranqülo;¬Registrar débito urinário;¬Verificar e anotar qualquer anormalidade na
capacidade do paciente em realizar tarefas.17
CARDIOTOXICIDADE
¬A cardiotoxicidade pode ser aguda ou crônica.
¬AGUDA – ocorre durante as primeiras horas após a aplicação em bolus das drogas cardiotóxicas.
¬CRÔNICA – pode manifestar-se durante o tratamento ou após semanas, meses ou anos.
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CARDIOTOXIDADESinais e Sintomas
¬Insuficiência Cardíaca Congestiva¬Anormalidades de pulso e PA¬Alterações eletrocardiográficas
transitórias¬Alterações nas enzimas cardíacas
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CARDIOTOXIDADESinais e Sintomas
¬Observar e anotar sinais e sintomas de alterações cardíacas durante e após a aplicação do quimioterápico;¬Controlar Sinais Vitais;¬ Controlar peso;¬Manter o paciente em posição Fowler;¬Manter períodos de repouso freqüêntes;
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DISFUNÇÃO REPRODUTIVA
¬Os agentes antineoplásicos podem ocasionar alterações relacionadas com a fertilidade e função sexual.
¬A intensidade da disfunção reprodutiva depende das drogas aplicadas, da dose, da duração do tratamento. 21
DISFUNÇÃO REPRODUTIVA
¬Diminuição ou parada do funcionamento ovariano ou testicular¬Diminuição do FSH e da testosterona¬Irregularidade no ciclo menstrual e
amenorréia temporária¬Risco de teratogenicidade¬Diminuição da libido¬Impotência sexual
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DISFUNÇÃO REPRODUTIVAAssistência de Enfermagem
¬Atentar para queixas em relação a:¬MULHERES – menstruação, gravidez,
métodos contraceptivos, atividade e resposta sexual.¬HOMENS – funcionamento geniturinário,
métodos contraceptivos, atividade e resposta sexual.
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TOXIDADE RENAL E VESICAL
¬Os rins podem ser aguda e às vezes irreversivelmente lesados sob a ação de alguns quimioterápicos.
¬A bexiga urinária também é suscetível a alterações.
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TOXIDADE RENAL E VESICALSinais e Sintomas
¬Alterações no volume urinário¬Disúria¬Hematúria¬Edema periférico bilateral¬Aumento da PA e FR¬Aumento da freqüência urinária¬Dor lombar ou nos flancos¬Aumento dos níveis séricos de uréia, creatinina,
ácido úrico e potássio25
TOXIDADE RENAL E VESICALAssistência de Enfermagem
¬Incentivar ingesta hídrica;¬Observar sinais e sintomas de sobrecarga
cardiopulmonar decorrente da hiperidratação, especialmente em pacientes idosos e cardíacos;¬Monitorar balanço hídrico e peso do
paciente.¬Pesar diariamente o paciente;¬Orientar o paciente a urinar freqüentemente.
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TOXIDADE PULMONAR
¬Menos comum, porém potencialmente fatal.
¬Sabe-se que a associação das drogas quimioterápicas e a radioterapia torácica, concomitante ou seqüencialmente, pode ocasionar essa toxicidade.
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TOXIDADE PULMONARSinais e Sintomas
¬Tosse produtiva;¬Dispnéia;¬Taquipnéia;¬Ortopnéia;¬Expansão torácica imcompleta ou assimétrica;¬Febre;¬Cianose;¬Fadiga; anorexia;¬Confusão mental (hipóxia);¬Perda de peso; taquicardia. 28
TOXIDADE PULMONAR Assistência de Enfermagem
¬Manter o paciente em Fowler;¬Em caso de hipertermia, deve-se:
incentivar ingesta hídrica, desestimular a permanência no leito, administrar antipirético prescrito.¬Observar e anotar quantidade e aspecto das
secreções traqueobronquicas;¬Observar e anotar coloração e temperatura
das extremidades.29
ALTERAÇÕES METABÓLICAS
¬Diferentes drogas e situações clínicas causam alerações metabólicas nos pacientes .¬Geram
sintomatologia e problemas diversos.
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ALTERAÇÕES METABÓLICAS
¬Hipomagnesemia ¬Hiponatremia¬Hipercalcemia¬Hiperuricemia
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TOXICIDADE DERMATOLÓGICA
¬ O tratamento quimioterápico pode ocasionar toxicidade local ou sistêmica.
¬ É importante conhecer e tratar adequadamente as manifestações de toxicidade dermatológica, pois apesar de passageiras e morbidade mínima podem gerar problemas físicos e psicológicos significativos.
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TOXICIDADE DERMATOLÓGICA
¬Locais – desconforto passageiro na área de aplicação até quadros de necrose tissular (fármacos vesicantes);dor, queimação e/ou formação de vesículas, trombose venosa, flebite.¬Sistêmicas – urticária,
hiperpigmentação, fotossensibilidade, alopecia, alterações na unha. 33
Complicações dermatológicas
Lesões ocasionadas por extravasamento de
quimioterápico vesicante
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Complicações dermatológicas
Alopécia Hiperpigmentação cutânea
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TOXICIDADE DERMATOLÓGICAAssistência de Enfermagem
¬Explicar ao paciente e/ou família, de acordo com a capacidade intelectual e emocional, os efeitos dermatológicos;
¬Sugerir uso de bonés, lenços, chapéus e protetor solar eficiente;
¬Observar e avisar imediatamente o enfermeiro responsável qualquer sinal de extravasamento ou qualquer outra manifestação cutânea o sistêmica de toxicidade.
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REAÇÕES ALÉRGICAS E ANAFILÁTICAS
¬ As reações alérgicas resultam da hipersensibilidade das células do organismo a uma ou mais substância específica.
¬ As reações alérgicas aos agentes quimioterápicos são desconfortáveis ao paciente e podem gerar quadros mais graves , com risco de vida.
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REAÇÕES ALÉRGICAS E ANAFILÁTICAS
¬Urticária, Exantema cutâneo¬Agitação, Dispnéia¬Hipotensão, edema facial¬Cólica abdominal, erupção cutânea¬Prurido nas mãos e pés, artralgia¬Tremores, Febre, Calafrios¬Laringoespasmo e Perda da consciência
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REAÇÕES ALÉRGICAS E ANAFILÁTICASAssistência de Enfermagem
¬Solicitar ao paciente que comunique imediatamente qualquer mal-estar e sensação diferente;¬Interromper imediatamente o
quimioterápico aos primeiros sinais e sintomas suspeitos de reações alérgicas;¬Transmitir segurança e tranqüilidade ao
paciente durante os episódios alérgicos.39
“A fé é a certeza de coisas que se
esperam, a convicção de
fatos que se não vêem.”
Hebreus, 11: 1
MENSAGEM FINAL
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