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1 João, servidor público federal, é membro de Comissão de Ética de determinado órgão do Poder Executivo Federal e foi acusado do cometimento de infração de natureza ética. Nesta hipótese, a infração ética será apurada: a) pelo Ministério da Justiça. b) pelo Presidente da República. c) pelo Ministro Chefe da Casa Civil. d) pela Comissão de Ética Pública. e) pela própria Autarquia Federal a que está vinculado. 2 Manoel, servidor público civil do Poder Executivo Federal, está sendo investigado para apuração de eventual infração ética. Nos termos do Decreto n o 6.029/2007, Manoel tem o direito de saber o que lhe está sendo imputado, de conhecer o teor da acusação e de ter vista dos autos: a) no recinto da Comissão de Ética, mesmo que ainda não tenha sido notificado da existência do procedimento investigatório. b) no recinto da Comissão de Ética, porém, apenas se tiver sido devidamente notificado da existência do procedimento investigatório. c) dentro ou fora da Comissão de Ética, mesmo que ainda não tenha sido notificado da existência do procedimento investigatório. d) dentro ou fora da Comissão de Ética, porém, apenas se tiver sido devidamente notificado da existência do procedimento investigatório. e) no recinto da Comissão de Ética, não estando, no entanto, incluído em tal direito o de obter cópia dos autos. 3 No que concerne à Comissão de Ética Pública CEP, consoante as disposições previstas no Decreto n o 6.029/2007, pode-se afirmar que: a) contará com uma Secretaria-Executiva, vinculada ao Ministério da Justiça, à qual competirá prestar o apoio técnico e administrativo aos trabalhos da Comissão. b) seus integrantes serão designados para mandatos de três anos, não coincidentes, sendo vedada recondução. c) a atuação no âmbito da CEP enseja remuneração a seus membros e os trabalhos nela desenvolvidos são considerados prestação de relevante serviço público. d) compete-lhe, dentre outras atribuições, dirimir dúvidas a respeito de interpretação das normas do Código de Conduta da Alta Administração Federal, deliberando sobre casos omissos. e) deve observar, dentre outros princípios, a proteção à identidade do denunciante, que deverá sempre ser mantida sob reserva.

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  • 1

    Joo, servidor pblico federal, membro de Comisso de tica de determinado rgo do

    Poder Executivo Federal e foi acusado do cometimento de infrao de natureza tica.

    Nesta hiptese, a infrao tica ser apurada:

    a) pelo Ministrio da Justia.

    b) pelo Presidente da Repblica.

    c) pelo Ministro Chefe da Casa Civil.

    d) pela Comisso de tica Pblica.

    e) pela prpria Autarquia Federal a que est vinculado.

    2

    Manoel, servidor pblico civil do Poder Executivo Federal, est sendo investigado para

    apurao de eventual infrao tica. Nos termos do Decreto no 6.029/2007, Manoel tem o

    direito de saber o que lhe est sendo imputado, de conhecer o teor da acusao e de ter

    vista dos autos:

    a) no recinto da Comisso de tica, mesmo que ainda no tenha sido notificado da

    existncia do procedimento investigatrio.

    b) no recinto da Comisso de tica, porm, apenas se tiver sido devidamente notificado

    da existncia do procedimento investigatrio.

    c) dentro ou fora da Comisso de tica, mesmo que ainda no tenha sido notificado da

    existncia do procedimento investigatrio.

    d) dentro ou fora da Comisso de tica, porm, apenas se tiver sido devidamente

    notificado da existncia do procedimento investigatrio.

    e) no recinto da Comisso de tica, no estando, no entanto, includo em tal direito o de

    obter cpia dos autos.

    3

    No que concerne Comisso de tica Pblica CEP, consoante as disposies previstas

    no Decreto no 6.029/2007, pode-se afirmar que:

    a) contar com uma Secretaria-Executiva, vinculada ao Ministrio da Justia, qual

    competir prestar o apoio tcnico e administrativo aos trabalhos da Comisso.

    b) seus integrantes sero designados para mandatos de trs anos, no coincidentes,

    sendo vedada reconduo.

    c) a atuao no mbito da CEP enseja remunerao a seus membros e os trabalhos nela

    desenvolvidos so considerados prestao de relevante servio pblico.

    d) compete-lhe, dentre outras atribuies, dirimir dvidas a respeito de interpretao das

    normas do Cdigo de Conduta da Alta Administrao Federal, deliberando sobre casos

    omissos.

    e) deve observar, dentre outros princpios, a proteo identidade do denunciante, que

    dever sempre ser mantida sob reserva.

  • 4

    Considere duas hipteses:

    I. Fernanda, servidora pblica civil do Poder Executivo Federal, tem sido vista embriagada,

    habitualmente, em diversos locais pblicos, como eventos, festas e reunies.

    II. Maria, tambm servidora pblica civil do Poder Executivo Federal, alterou o teor de

    documentos que deveria encaminhar para providncias.

    Nos termos do Decreto no 1.171/1994:

    a) ambas as servidoras pblicas no se sujeitam s disposies previstas no Decreto

    no1.171/1994.

    b) apenas o fato descrito no item II constitui vedao ao servidor pblico; o fato narrado

    no item I no implica vedao, vez que a lei veda embriaguez apenas no local do

    servio.

    c) apenas o fato descrito no item I constitui vedao ao servidor pblico, desde que ele

    seja efetivo.

    d) ambos os fatos no constituem vedaes ao servidor pblico, embora possam ter

    implicaes em outras searas do Direito.

    e) ambos os fatos constituem vedaes ao servidor pblico.

    5

    Nos termos do Decreto no 1.171/1994, a pena aplicvel ao servidor pblico pela Comisso

    de tica a de censura e sua fundamentao:

    a) no necessria para a aplicao da pena; no entanto, exige-se cincia do faltoso.

    b) constar do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com cincia do

    faltoso.

    c) constar do respectivo parecer, assinado apenas pelo Presidente da Comisso, com

    cincia do faltoso.

    d) no necessria para a aplicao da pena, sendo dispensvel tambm a cincia do

    faltoso.

    e) constar do respectivo parecer, assinado apenas pelo Presidente da Comisso, sendo

    dispensvel a cincia do faltoso.

    6

    Nos termos do Decreto no 6.029/2007, o procedimento para a apurao de infrao tica

    deve ser mantido com a chancela de reservado. Sobre o prazo em que deve ser mantida

    tal chancela, pode-se afirmar que:

    a) aps a apresentao da defesa pelo investigado, possvel a supresso da chancela

    de reservado.

    b) possvel que, a qualquer momento, ainda que antes da concluso do procedimento,

    seja retirada tal chancela.

  • c) a condio de reservado deve ser mantida at a concluso do procedimento e

    deliberao da respectiva Comisso de tica do rgo ou entidade ou da CEP.

    d) tal condio deve ser mantida at a concluso do procedimento, independentemente

    de qualquer deliberao da respectiva Comisso de tica do rgo ou entidade ou da

    CEP.

    e) aps concluda a fase probatria, possvel a supresso da chancela de reservado.

    7

    De acordo com o Decreto n 1.171/1994, para fins de apurao do comprometimento tico,

    entende-se por servidor pblico todo aquele que, por fora de lei, contrato ou de qualquer

    ato jurdico, preste servios de natureza permanente, temporria ou excepcional,

    a) ainda que sem retribuio financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a

    qualquer rgo do poder estatal, como as autarquias, as fundaes pblicas, as

    entidades paraestatais, as empresas pblicas e as sociedades de economia mista, ou

    em qualquer setor onde prevalea o interesse do Estado.

    b) com obrigatria retribuio financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a

    qualquer rgo do poder estatal, como as autarquias, as fundaes pblicas, as

    entidades paraestatais, as empresas pblicas e as sociedades de economia mista, ou

    em qualquer setor onde prevalea o interesse do Estado.

    c) ainda que sem retribuio financeira, desde que ligado obrigatoriamente de forma

    direta a qualquer rgo do poder estatal, como as autarquias, as fundaes pblicas,

    as entidades paraestatais, as empresas pblicas e as sociedades de economia mista,

    com exceo de setores independentes.

    d) com obrigatria retribuio financeira, desde que ligado necessariamente de forma

    direta a autarquias, fundaes pblicas, empresas pblicas e sociedades de economia

    mista.

    e) com obrigatria retribuio financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a

    autarquias, fundaes pblicas, empresas pblicas e sociedades de economia mista,

    apenas.

    8

    Considere as seguintes assertivas atinentes ao Cdigo de tica Profissional do Servidor

    Pblico Civil do Poder Executivo Federal:

    I. O equilbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor pblico, que

    poder consolidar a moralidade do ato administrativo.

    II. A funo pblica deve ser tida como exerccio profissional e, portanto, no se integra na

    vida particular de cada servidor pblico.

    III. Toda pessoa tem direito verdade. O servidor no pode omiti-la ou false-la, ainda que

    contrria aos interesses da prpria pessoa interessada ou da Administrao Pblica.

  • IV. Os repetidos erros do servidor, seu descaso e o acmulo de desvios tornam-se, s

    vezes, difceis de corrigir e caracterizam at mesmo imprudncia no desempenho da

    funo pblica.

    Est correto o que consta em:

    a) II e III, apenas.

    b) I, II e III, apenas.

    c) I, III e IV, apenas.

    d) I e IV, apenas.

    e) I, II, III e IV.

    9

    De acordo com o Decreto no 1.171/1994, para fins de apurao do comprometimento tico,

    entende-se por servidor pblico todo aquele que, por fora de lei, contrato ou de qualquer

    ato jurdico, preste servios de natureza permanente, temporria ou excepcional:

    a) ainda que sem retribuio financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a

    qualquer rgo do poder estatal, como as autarquias, as fundaes pblicas, as

    entidades paraestatais, as empresas pblicas e as sociedades de economia mista, ou

    em qualquer setor onde prevalea o interesse do Estado.

    b) com obrigatria retribuio financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a

    qualquer rgo do poder estatal, como as autarquias, as fundaes pblicas, as

    entidades paraestatais, as empresas pblicas e as sociedades de economia mista, ou

    em qualquer setor onde prevalea o interesse do Estado.

    c) ainda que sem retribuio financeira, desde que ligado obrigatoriamente de forma

    direta a qualquer rgo do poder estatal, como as autarquias, as fundaes pblicas,

    as entidades paraestatais, as empresas pblicas e as sociedades de economia mista,

    com exceo de setores independentes.

    d) com obrigatria retribuio financeira, desde que ligado necessariamente de forma

    direta a autarquias, fundaes pblicas, empresas pblicas e sociedades de economia

    mista.

    e) com obrigatria retribuio financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a

    autarquias, fundaes pblicas, empresas pblicas e sociedades de economia mista,

    apenas.

    10

    De acordo com o Cdigo de tica do Servidor Pblico Federal, a pena aplicvel ao

    servidor pblico pela Comisso de tica a de

    a) suspenso.

    b) multa.

    c) demisso.

    d) afastamento.

    e) censura.

  • 11

    Em face do Cdigo de tica do Servidor Pblico Federal, considere as seguintes afirmaes:

    I. A funo pblica deve ser tida como exerccio profissional e, portanto, se integra na vida de

    cada servidor pblico. Entretanto, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua

    vida privada no podero acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

    II. A ausncia injustificada do servidor de seu local de trabalho, no fator de desmoralizao

    do servio pblico

    III. Ter respeito hierarquia, porm sem nenhum temor de representar contra qualquer

    comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal, dever fundamental

    do servidor pblico.

    IV. O servidor pblico no poder jamais desprezar o elemento tico de sua conduta. Assim,

    no ter que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o

    inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto.

    V. Salvo os casos de segurana nacional, investigaes policiais ou interesse superior do

    Estado e da Administrao Pblica, a serem preservados em processo previamente declarado

    sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de

    eficcia e moralidade, ensejando sua omisso comprometimento tico contra o bem comum,

    imputvel a quem a negar.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    a) I, II e IV.

    b) I e III.

    c) II, III e V.

    d) II e IV.

    e) III, IV e V.

    12

    Tratando-se de tica profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal

    correto afirmar:

    a) A funo pblica deve ser tida como exerccio profissional e, portanto, se integra na vida

    particular de cada servidor pblico. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia

    a dia em sua vida privada podero acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida

    funcional.

    b) A moralidade da Administrao Pblica se limita distino entre o bem e o mal,

    devendo ser acrescida da ideia de que o fim nem sempre o bem comum.

    c) O Servidor Pblico deve exercer suas atribuies com rapidez, perfeio e rendimento,

    pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situaes no procrastinatrias,

    principalmente diante de filas ou de qualquer outra espcie de atraso na prestao dos

  • servios pelo setor em que exera suas atribuies, com o fim de evitar dano moral ao

    usurio.

    d) Toda pessoa tem direito verdade. O servidor poder omiti-la, ainda que contrria aos

    interesses da prpria pessoa interessada ou da Administrao Pblica.

    e) O Servidor Pblico no deve abster-se, de forma absoluta, de exercer sua funo, poder

    ou autoridade com a finalidade estranha ao interesse pblico, mesmo que observando

    as formalidades legais e no cometendo qualquer violao expressa lei.

    13

    Compete Comisso de tica dos rgos e entidades da Administrao Pblica Federal

    direta, indireta autrquica e fundacional, ou de qualquer rgo ou entidade que exera

    atribuies delegadas pelo poder pblico:

    I. Orientar e aconselhar sobre a tica profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e

    com o patrimnio pblico, competindo-lhe conhecer concretamente de imputao ou de

    procedimento susceptvel de censura.

    II. Comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrrio ao

    interesse pblico, exigindo as providncias cabveis.

    III. Fornecer aos organismos encarregados da execuo do quadro de carreira dos servidores,

    os registros sobre sua conduta tica, para o efeito de instruir e fundamentar promoes e para

    todos os demais procedimentos prprios da carreira do servidor pblico.

    IV. Ter respeito hierarquia, porm sem nenhum temor de representar contra qualquer

    comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.

    V. Zelar, no exerccio do direito de greve, pelas exigncias especficas da defesa da vida e da

    segurana coletiva.

    correto o que consta APENAS em:

    a) II, III e IV.

    b) I, II e V.

    c) III e IV.

    d) II e V.

    e) I e III.

    14

    Em conformidade com o decreto que aprovou o Cdigo de tica Profissional do Servidor

    Pblico Civil do Poder Executivo Federal, a pena aplicvel e imposta pela Comisso de tica a

    um empregado pblico da INFRAERO deve ser a de

    a) censura, e sua fundamentao constar do respectivo parecer, assinado por todos os

    seus integrantes, com cincia do faltoso.

  • b) multa correspondente a 10% dos vencimentos lquidos desse empregado na data do

    evento faltoso, a ser descontada em at 5 parcelas.

    c) suspenso pelo prazo de at 60 dias, e ser anotada no pronturio do faltoso, aps sua

    cincia formal ou de seu representante legal.

    d) declarao de inidoneidade, devendo ser registrada na prpria deciso, assinada pela

    maioria absoluta de seus integrantes ou suplentes, com cincia do faltoso.

    e) suspenso pelo prazo de at 30 dias, cuja deciso dever ficar registrada nos

    respectivos autos, para posterior cincia do faltoso.

    15

    Tendo em vista as regras deontolgicas e os deveres do servidor pblico federal, objeto de

    seu Cdigo de tica, correta a afirmao de que

    a) a existncia de longas filas ou atrasos na prestao de servio caracterizam mera

    ineficincia dos responsveis, e especialmente do rgo pblico, mas no implicam em

    dano moral.

    b) toda ausncia do servidor de seu local de trabalho considerada desmoralizao do

    servio pblico e sempre conduz desordem em relao de qualquer natureza.

    c) o trabalho desenvolvido pelo servidor pblico perante a comunidade deve ser entendido

    como acrscimo ao seu prprio bem-estar, j que, como cidado, integrante da

    sociedade, o xito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimnio.

    d) dever do servidor pblico, entre outros, ter conscincia de que seu trabalho regido

    to-somente pelos princpios estatutrios constantes no regime jurdico nico que se

    materializam na prestao do servio pblico.

    e) a probidade e a lealdade so deveres acessrios do servidor pblico, que estando

    diante de duas opes, dever escolher sempre a melhor e mais vantajosa para o bem

    individual.

    16

    No que se refere s vedaes impostas ao servidor pblico federal constantes de seu Cdigo

    de tica, est prevista a de

    a) ratificar ou avalizar o teor de documento verdadeiro que deva encaminhar para

    providncias.

    b) retirar da repartio pblica, em qualquer situao, determinados documentos, livros ou

    bens pertencentes ao patrimnio pblico.

    c) apresentar-se, ainda que uma s vez, embriagado no servio ou fora dele.

    d) deixar de utilizar os avanos tcnicos e cientficos ao seu alcance ou de seu

    conhecimento para atendimento do seu mister.

    e) desviar, em qualquer hiptese, servidor pblico para atendimento a interesse da

    Administrao Pblica.

  • 17

    No que se refere s Comisses de tica previstas no Cdigo de tica Profissional do Servidor

    Pblico Federal, certo que

    a) a pena aplicvel ao servidor pblico, infrator do Cdigo de tica, pelo superior

    hierrquico, a de censura, sendo que na reincidncia ser a de cassao do cargo.

    b) a Comisso de tica poder se eximir de fundamentar o julgamento da falta de tica de

    um servidor pblico, alegando a falta de previso do Cdigo de tica.

    c) so prprios dos procedimentos a serem adotados pela Comisso de tica, para a

    apurao de fato ou ato que, em princpio, se apresente contrrio tica do servidor

    pblico, o rito sumrio e o recurso ao respectivo Ministro de Estado.

    d) a Comisso de tica no poder fornecer aos organismos encarregados do quadro de

    carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta tica, ainda que para instruir

    suas promoes.

    e) sendo os princpios ticos de natureza moral, facultado ao servidor pblico prestar,

    perante a Comisso de tica, um compromisso de acatamento ou observncia s

    regras do Cdigo de tica.

    18

    De acordo com o Decreto Federal n 6.029, de 1 de fevereiro de 2007, a Comisso de tica

    Pblica ser integrada por sete brasileiros que preencham os requisitos de idoneidade moral,

    reputao ilibada e notria experincia em administrao pblica, sendo eles designados pelo

    a) Advogado Geral da Unio.

    b) Controlador Geral da Unio.

    c) Secretrio de Assuntos Estratgicos.

    d) Presidente da Repblica.

    e) Ministro da Justia.

    19

    A atuao da Comisso de tica Pblica, com vistas apurao de infrao tica imputada a

    agente pblico, rgo ou setor especfico de ente estatal, poder ser provocada

    a) por qualquer cidado.

    b) somente pelo dirigente mximo da entidade.

    c) somente por agente pblico.

    d) somente por agente pblico e por entidade de classe.

    e) somente por membros de comisses setoriais de tica.

    20

    vedado ao servidor pblico

    a) facilitar a fiscalizao de todos atos ou servios por quem de direito.

    b) deixar de utilizar os avanos tcnicos e cientficos ao seu alcance ou do seu

    conhecimento para atendimento do seu mister.

  • c) exercer com estrita moderao as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribudas,

    abstendo-se de faz-lo contrariamente aos legtimos interesses dos usurios do servio

    pblico.

    d) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrrio ao

    interesse pblico.

    e) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exerccio de

    suas funes, tendo por escopo a realizao do bem comum.

    21

    Constitui, dentre outros, dever fundamental do servidor pblico

    a) tratar cuidadosamente os usurios dos servios aperfeioando o processo de

    comunicao e contato com o pblico.

    b) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providncias.

    c) tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em servios pblicos.

    d) usar de artifcios para procrastinar o exerccio regular de direito por qualquer pessoa,

    causando-lhe dano moral.

    e) fazer uso de informaes privilegiadas obtidas no mbito interno de seu servio em

    benefcio prprio.

    22

    Coordenar, avaliar e supervisionar o Sistema de Gesto da tica Pblica do Poder Executivo

    Federal constitui competncia da

    a) Coordenadoria Superior de tica Governamental.

    b) Comisso de tica Pblica.

    c) Subsecretaria de Direitos Humanos.

    d) Controladoria Geral da Unio.

    e) Comisso Especial de Avaliao Institucional.

    23

    O Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, aprovado

    pelo DECRETO N 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994, estabelece em seu CAPTULO I,

    Seo II (Dos Principais Deveres do Servidor Pblico), que est entre os deveres

    fundamentais do servidor pblico, zelar, no exerccio do direito de greve, pelas exigncias

    especficas da defesa

    a) nacional e da segurana do Estado.

    b) nacional e da segurana individual.

    c) da vida e da segurana coletiva.

    d) das instituies e da segurana do cidado.

    e) do Estado e da segurana nacional.

  • 24

    O Decreto n 6.029, de 01/02/2007, institui o Sistema de Gesto da tica no Poder Executivo

    Federal. A partir desse texto, marque a assertiva que no corresponde competncia do

    referido Sistema.

    a) Integrar os rgos, programas e aes relacionadas com a tica pblica.

    b) Contribuir para a implementao de polticas pblicas tendo a transparncia e o acesso

    informao como instrumentos fundamentais para o exerccio de gesto da tica

    pblica.

    c) Indicar aumento salarial para os servidores lotados na referida Comisso.

    d) Promover, com apoio dos segmentos pertinentes, a compatibilizao e interao de

    normas, procedimentos tcnicos e de gesto relativos tica pblica.

    e) Articular aes com vista a estabelecer e a efetivar procedimentos de incentivo e

    incremento ao desempenho institucional na gesto da tica pblica do Estado brasileiro.

    25

    Marque a alternativa correta, nos termos do Decreto n 1171/1994.

    a) A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao servio pblico

    caracterizam o esforo pela disciplina e no so obrigaes do servidor pblico.

    b) Causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimnio pblico, deteriorando-o, por

    descuido ou m vontade, constitui apenas uma ofensa ao equipamento e s instalaes

    ou ao Estado.

    c) Toda pessoa tem direito verdade. O servidor no pode omiti-la ou false-la, mas

    poder faz-lo, se contrria aos interesses da prpria pessoa interessada ou da

    Administrao Pblica.

    d) Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-

    lhe dano moral.

    e) Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hbito do

    erro, da opresso, ou da mentira, que sempre aniquilam at mesmo a dignidade

    humana quanto mais a de uma Nao. Entretanto, se for para trazer lucro ao Estado,

    poder.

    26

    Com relao a constituio de uma Comisso de tica, na forma como redigido pelo inciso

    XVI, do Anexo do Decreto 1171/94, correto afirmar:

    a) Em todos os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal direta, indireta,

    exceto a fundacional, ou em qualquer rgo ou entidade que exera atribuies

    delegadas pelo poder pblico, dever ser criada uma Comisso de tica, encarregada

    de orientar e aconselhar sobre a tica profissional do servidor, no tratamento com as

    pessoas e com o patrimnio pblico, competindo-lhe conhecer concretamente de

    imputao ou de procedimento susceptvel de censura.

    b) Em todos os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal direta, indireta

    autrquica, empresas pblicas e fundacional, ou em qualquer rgo ou entidade que

    exera atribuies delegadas pelo poder pblico, dever ser criada uma Comisso de

  • tica, encarregada de orientar e aconselhar sobre a tica profissional do servidor, no

    tratamento com as pessoas e com o patrimnio pblico, competindo-lhe conhecer

    concretamente de imputao ou de procedimento susceptvel de censura.

    c) Em todos os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal direta, indireta

    autrquica e fundacional, ou em qualquer rgo ou entidade que exera atribuies

    delegadas pelo poder pblico, dever ser criada uma Comisso de tica, encarregada

    de orientar e aconselhar sobre a tica profissional do servidor, no tratamento com as

    pessoas e com o patrimnio pblico, competindolhe conhecer concretamente de

    imputao ou de procedimento susceptvel de suspenso at 30 (trinta) dias.

    d) Em todos os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal direta, indireta

    autrquica e fundacional, ou em qualquer rgo ou entidade que exera atribuies

    delegadas pelo poder pblico, dever ser criada uma Comisso de tica, encarregada

    de orientar e aconselhar sobre a tica profissional do servidor, no tratamento com as

    pessoas e com o patrimnio pblico, competindolhe conhecer concretamente de

    imputao ou de procedimento susceptvel de censura.

    e) Em todos os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal direta, indireta e

    fundacional, ou em qualquer rgo ou entidade que exera atribuies delegadas pelo

    poder pblico, dever ser criada uma Comisso de tica, encarregada de orientar e

    aconselhar sobre a tica profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com

    o patrimnio pblico, competindo-lhe conhecer concretamente de imputao ou de

    procedimento susceptvel de censura ou suspenso at 30 (trinta) dias.

    27

    Segundo o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal,

    so deveres fundamentais do servidor pblico:

    a) atuar, com alguma moderao, as prerrogativas profissionais que lhe sejam atribudas,

    abstendo-se de faz-lo contrariamente aos legtimos interesses dos usurios do servio

    pblico e dos jurisdicionados administrativos.

    b) exercitar, com moderao, as prerrogativas profissionais que lhe sejam atribudas,

    abstendo-se de faz-lo contrariamente aos legtimos interesses do servio pblico.

    c) atuar, com moderao, as prerrogativas profissionais que lhe sejam atribudas,

    abstendo-se de faz-lo contrariamente aos legtimos interesses dos usurios do servio

    pblico e dos jurisdicionados administrativos.

    d) exercer, com estrita moderao, as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribudas,

    abstendo-se de faz-lo contrariamente aos legtimos interesses dos usurios do servio

    pblico e dos jurisdicionados administrativos.

    e) exercer, com moderao, as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribudas,

    abstendo-se de faz-lo contrariamente aos interesses dos usurios do servio pblico e

    dos jurisdicionados administrativos.

    28

    Segundo Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal,

    conforme a Seo III Das Vedaes ao Servidor Pblico, vedado ao servidor pblico:

  • a) deixar de utilizar as atualizaes tcnicas e cientficas ao seu alcance para atendimento

    do seu exerccio profissional.

    b) deixar de considerar os avanos tcnicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para

    atendimento dos usurios.

    c) deixar de utilizar os avanos tcnicos e cientficos do seu conhecimento para

    atendimento do seu mister.

    d) deixar de utilizar os avanos tcnicos e cientficos ao seu alcance ou do seu

    conhecimento para atendimento do seu mister.

    e) deixar de considerar os avanos cientficos ao seu alcance ou do seu conhecimento

    para atendimento do seu mister.

    29

    Com relao aos deveres do servidor pblico, nos termos do Cdigo de tica Profissional do

    Servidor Pblico Civil do Poder Civil, estabelecido pelo Decreto n 1171/94, correto

    a) ter conscincia de que seu trabalho regido por princpios ticos e religiosos que se

    materializam na adequada prestao dos servios pblicos.

    b) exercer suas atribuies com rapidez, perfeio e rendimento, pondo fim ou procurando

    prioritariamente resolver situaes procrastinatrias, principalmente diante de filas ou de

    qualquer outra espcie de atraso na prestao dos servios pelo setor em que exera

    suas atribuies, com o fim de evitar dano moral ao usurio.

    c) no participar de greve, de forma a garantir a defesa da vida, do patrimnio pblico e

    privado, pela liberdade de opinio e da segurana pblica.

    d) ser assduo e freqente ao servio, na certeza de que sua ausncia provoca danos ao

    trabalho ordenado, desde que reflita negativamente em todo o sistema.

    e) participar obrigatoriamente dos movimentos e dos estudos que se relacionem com a

    melhoria do exerccio das funes da Unidade em que est lotado, tendo por escopo a

    realizao da funo social.

    30

    Julgue os itens a seguir, relativos eficincia, ao uso de indicadores de desempenho e tica

    profissional no mbito da administrao de recursos materiais.

    Entre os aspectos relevantes do Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico do Poder

    Executivo Federal, incluem-se o dever de ser probo, reto, leal e justo, e, consequentemente, o

    dever de escolher, diante de opes, a melhor e a mais vantajosa para a administrao

    pblica.

    Certo

    Errado

  • 31

    Com base no disposto no Cdigo de tica Profissional do Servio Pblico, julgue os itens

    subsecutivos.

    Compete ao rgo em que o servidor exerce suas funes mant-lo informado e atualizado

    em relao s instrues, s normas de servio e legislao pertinentes ao exerccio dessas

    funes.

    Certo

    Errado

    32

    Com base no disposto no Cdigo de tica Profissional do Servio Pblico, julgue os itens

    subsecutivos.

    Os atos praticados por servidores pblicos no mbito de sua vida privada influenciam no

    conceito atribudo a sua vida funcional.

    Certo

    Errado

    33

    Com base no disposto no Cdigo de tica Profissional do Servio Pblico, julgue os itens

    subsecutivos.

    A comisso de tica de uma fundao pblica, alm de ser a encarregada de orientar e

    aconselhar o servidor sobre o exerccio de uma conduta tica no ambiente profissional,

    autorizada a aplicar-lhe pena de suspenso, em caso de comprovada falha do servidor em sua

    conduta pblica.

    Certo

    Errado

    34

    Com base no disposto no Cdigo de tica Profissional do Servio Pblico, julgue os itens

    subsecutivos.

    O acmulo de cargo de professor e cargo tcnico, ainda que juridicamente legal, contraria o

    princpio do decoro.

    Certo

    Errado

  • 35

    Com base no disposto no Cdigo de tica Profissional do Servio Pblico, julgue os itens

    subsecutivos.

    vedado o uso de artifcios para procrastinar o exerccio regular de direito por qualquer

    pessoa.

    Certo

    Errado

    36

    Com relao a servio pblico e qualidade do atendimento, julgue os itens a seguir.

    O cdigo de tica profissional prescreve comportamentos e punies, o que facilita o controle

    sobre o comportamento do indivduo.

    Certo

    Errado

    37

    No que se refere tica no servio pblico, julgue os itens a seguir.

    Os agentes pblicos que estejam em gozo de licena no podero ser submetidos s normas

    do cdigo de tica.

    Certo

    Errado

    38

    Mostrar texto

    A partir dessa situao, julgue os prximos itens, de acordo com o disposto nos decretos n.os

    6.029/2007 e 1.171/1994.

    Suponha-se que o folheto preparado pela equipe de Natlia explicasse que as decises

    tomadas pela CEP no precisariam ser, necessariamente, seguidas pelo presidente da

    Repblica, visto que a Comisso se caracteriza apenas como um rgo de aconselhamento.

    Nesse caso, a informao do folheto estaria correta, pois, em matria de tica pblica, a CEP

    , de fato, instncia consultiva do presidente da Repblica e dos ministros de Estado.

    Certo

    Errado

  • 39

    Mostrar texto

    A partir dessa situao, julgue os prximos itens, de acordo com o disposto nos decretos n.os

    6.029/2007 e 1.171/1994.

    Suponha-se ter havido um episdio, largamente noticiado pela imprensa, em que a votao de

    matria polmica houvesse terminado empatada e o presidente da CEP houvesse

    desempatado em favor de uma das partes. Nessa situao, seria correto a equipe de Natlia

    explicar que o presidente da CEP tem voto de qualidade nas deliberaes do colegiado.

    Certo

    Errado

    40

    Mostrar texto

    A partir dessa situao, julgue os prximos itens, de acordo com o disposto nos decretos n.os

    6.029/2007 e 1.171/1994.

    Considere-se que, durante os trabalhos, Natlia tenha orientado sua equipe para traar um

    perfil do pblico que iria receber o folheto e, depois, selecionar diagramas e fotografias

    adequados para esse pblico. Considere-se, ainda, que um colega da equipe tenha

    argumentado, em conversa com Natlia, que a equipe no deveria gastar tempo e recursos

    nessa tarefa, a seu ver desnecessria. Nesse caso, a deciso de Natlia a mais adequada,

    pois dever do servidor pblico ter cuidado ao tratar os usurios do servio, aperfeioando os

    processos de comunicao e contato com o pblico.

    Certo

    Errado

    41

    Mostrar texto

    A partir dessa situao, julgue os prximos itens, de acordo com o disposto nos decretos n.os

    6.029/2007 e 1.171/1994.

    Considere-se que a verso inicial do folheto preparado pela equipe de Natlia contivesse

    diagrama no qual a CEP e sua Secretaria-Executiva estivessem diretamente ligadas ao

    ministro da Justia, por ser esse ministrio o mais antigo. Nesse caso, o folheto deveria ser

    corrigido, pois a CEP e sua Secretaria-Executiva so vinculadas diretamente ao presidente da

    Repblica.

    Certo

    Errado

  • 42

    Acerca do Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, julgue

    os prximos itens.

    O cdigo de tica se caracteriza como decreto autnomo no que concerne lealdade

    instituio a que o indivduo serve.

    Certo

    Errado

    43

    Acerca do Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, julgue

    os prximos itens.

    rgos que exercem atribuies delegadas do poder pblico devem criar comisses de tica.

    Certo

    Errado

    44

    Acerca do Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, julgue

    os prximos itens.

    Age de modo equivocado o servidor pblico que, ao reunir documentos para fundamentar seu

    pedido de promoo, solicita a seu chefe uma declarao que ateste a lisura de sua conduta

    profissional. O equvoco refere-se ao fato de que, nessa situao, o pedido deveria ser feito

    no ao chefe, mas comisso de tica, que tem a incumbncia de fornecer registros acerca

    da conduta tica de servidor para instruir sua promoo.

    Certo

    Errado

    45

    Acerca do Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, julgue

    os prximos itens.

    Na estrutura da administrao, os integrantes de comisso de tica pblica tm cargo

    equivalente ao de ministro de Estado no que se refere a hierarquia e remunerao.

  • Certo

    Errado