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Questões e processos incidentes Questões prejudiciais. Exceções de suspeição, incompetência de juízo, litispendência, ilegitimidade de parte e coisa julgada. Incompatibilidades e impedimentos. Conflito de jurisdição. Restituição das coisas apreendidas. Medidas assecuratórias. Incidente de falsidade. Incidente de insanidade mental do acusado.

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Questões e processos incidentes

Questões prejudiciais. Exceções de suspeição, incompetência de juízo, litispendência, ilegitimidade de parte e coisa julgada. Incompatibilidades e impedimentos. Conflito de jurisdição. Restituição das coisas apreendidas. Medidas assecuratórias. Incidente de falsidade. Incidente de insanidade mental do acusado.

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Questões e processos incidentes

Questão incidente é a questão acessória relevante que ocorre no desenvolvimento do processo e que reclama apreciação antes do julgamento da lide.

Quando, por razões de ordem prática, a lei determina que a questão incidente seja resolvida por meio de um procedimento autônomo, fala-se em processo incidente. O correto seria, entretanto, falar em um

procedimento incidente ao processo principal.

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Questões e processos incidentes no CPP

Sob essa rubrica geral, o Título VI do CPP disciplina as: i) as questões prejudiciais ii) as exceções de suspeição, incompetência de juízo,

litispendência, ilegitimidade de parte e coisa julgada; iii) as incompatibilidades e impedimentos; iv) o conflito de jurisdição; v) a restituição das coisas apreendidas; vi) as medidas assecuratórias; vii) o incidente de falsidade; e viii) o incidente de insanidade mental do acusado.

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Natureza das questões e processos incidentes São questões e procedimentos levantados

pelos sujeitos processuais, instaurados paralelamente ao processo principal, com o fim de solucionar, na sua maioria, problemas atinentes ao próprio processo penal em curso: Destinam-se à solução de problemas processuais

que interessam apenas indiretamente ao mérito ou à pretensão deduzida no processo principal.

Questões a latere: questões que precisam ser resolvidas a fim de que o processo possa prosseguir regularmente até a sentença final de mérito.

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As questões prejudiciais São aquelas questões jurídicas prévias que

condicionam a existência ou não da própria infração penal sob julgamento: Questões preliminares e questões prejudiciais não se

confundem: as primeiras se referem a fatos processuais ou de mérito que impedem a apreciação do fato principal pelo juiz; as segundas, não impedem que o juiz aprecie o fato principal, mas condicionam a maneira como este será solucionado ao final do processo.

As questões prejudiciais serão sempre um fato delituoso ou uma questão civil antecedente, das quais depende a própria configuração do delito sob julgamento.

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Prejudiciais versuspreliminares

Questões prejudiciais Questões preliminares

Têm natureza material e são questões autônomas em relação ao processo principal.

Têm natureza processual e não possuem autonomia em relação ao processo principal.

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Questões prejudiciais homogêneas ou heterogêneas Questão prejudicial homogênea: é sempre uma

infração penal antecedente que configura uma espécie de requisito para a existência da infração penal sob julgamento: Exemplo clássico é a necessidade de reconhecimento

prévio acerca da existência do furto ou roubo para a configuração do crime de receptação.

Questão prejudicial heterogênea: será sempre uma questão civil da qual dependerá a existência do crime em julgamento: Exemplos: necessidade de se reconhecer a existência de

casamento anterior válido para a configuração da bigamia; necessidade da existência do direito autoral para a ocorrência de crime contra a propriedade imaterial.

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Estado civil das pessoas e suspensão do processo

Se a questão se referir ao estado civil das pessoas sobre o qual possa haver séria e fundada controvérsia, o CPP determina a suspensão do processo criminal até que o juízo cível resolva definitivamente a questão:

Se a questão prejudicial civil não se referir ao estado das pessoas, é facultado ao juiz penal suspender o processo (art. 93 CPP)

Em qualquer dos casos, a suspensão será decretada de ofício pelo juízo ou a requerimento das partes: Da decisão que determina a suspensão cabe recurso

em sentido estrito (art. 581, XVI, do CPP); da que a denega, não há previsão de nenhum recurso específico (a questão poderá ser enfrentada na apelação).

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Estado civil das pessoas Estado civil das pessoas, conforme lição

de Julio Fabbrini Mirabete, é “o complexo de suas qualidades referentes à ordem pública, à ordem privada e à ordem física do ser humano” (Código de Processo Penal interpretado, 4. ed., p. 165). É o complexo das qualidades relativas ao

estado familiar, cidadania e capacidade civil da pessoa, inclusive as relativas à idade do acusado ou do ofendido.

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Suspensão: jurisprudência “Menoridade penal: força probatória do registro civil de nascimento, só

elidível no juízo cível. 1. A idade compõe o estado civil da pessoa e se prova pelo assento de nascimento, cuja certidão – salvo quando o registro seja posterior ao fato – tem sido considerada prova inequívoca para fins criminais tanto da idade do acusado quanto da vítima: precedentes. 2. Consequente incidência não só do art. 155 – que, quanto ao estado das pessoas, faz aplicáveis no juízo penal as restrições à prova estabelecidas na lei civil – mas também o art. 92 do CPP, que, ao disciplinar as questões prejudiciais heterogêneas, tornou obrigatória a suspensão do processo penal para que se resolva no juízo civil a controvérsia sobre o estado civil da pessoa, de cuja solução dependa a existência do crime e, sendo este persequível por ação penal pública, legitimou o Ministério Público para o processo civil necessário. 3. Até que se obtenha, por decisão do juízo competente, a retificação do registro civil, a menoridade do acusado, nele assentada, prevalece sobre eventuais provas em contrário, e impede, por ilegitimidade passiva, a instauração contra ele de processo penal condenatório” (STF – HC 77.278/MG – 1ª T. – DJ 28.08.1998 – p. 2 – rel. Min. Sepúlvede Pertence).

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Questões prejudiciais heterogêneas

Devolutivas obrigatórias Devolutivas facultativas

Encerram controvérsia sobre o estado de pessoas.

Não dizem respeito ao estado de pessoas.

Têm de ser solucionadas, obrigatoriamente, pelo juízo cível.

O juiz deve decidir se aguarda a decisão do juízo extrapenal.

O processo penal é suspenso por prazo indeterminado.

O processo penal será suspenso por prazo determinado e somente se já houver ação civil em andamento.

A decisão do juízo cível vincula o juiz criminal.

A decisão civil vincula o juiz criminal apenas se proferida enquanto suspensa a ação penal.

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As exceções As exceções são preliminares que compõem a

chamada matéria de defesa processual e podem resultar no afastamento do juiz ou do juízo (dilatórias), bem como na própria extinção do processo (peremptórias): Dilatórias: aquelas que não se destinam a extinguir o

processo, mas a procrastinar (adiar) o seu desenvolvimento. Exemplos: exceção de suspeição e de incompetência.

Peremptórias: assim denominadas as que, se procedentes, determinam a extinção do processo. Exemplos: exceção de coisa julgada e de litispendência. Quando são acolhidas, fala-se em absolvição da instância, pois o

processo é extinto sem que haja julgamento do mérito da lide penal.

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Rol das exceções Art. 95 do CPP: exceções de suspeição,

incompetência do juízo, litispendência, ilegitimidade de parte e coisa julgada. A arguição de suspeição deve preceder a

qualquer outra exceção, salvo quando o motivo que tornar suspeito o juiz for superveniente. Essa previsão decorre da necessidade de que

eventuais outras exceções sejam apreciadas por juiz isento.

A exceção de impedimento é prevista no art. 112 CPP, embora não conste no rol do art. 95 do mesmo diploma legal.

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Procedimento das exceções

Está previsto nos arts. 108 a 111 do CPP, sejam as exceções dilatórias ou peremptórias: São em regra apresentadas por escrito em petição

autônoma e processadas em autos apartados do processo principal.

Em geral, não implicam suspensão do processo, mas o juiz poderá determiná-la caso entenda que há plausibilidade na arguição de exceção.

Da decisão que julga procedente a exceção, cabe recurso em sentido estrito (art. 581, III, do CPP).

Das decisões de improcedência da exceção, não cabe nenhum recurso específico (poderá ser estudada eventual impetração de habeas corpus ou mandado de segurança).

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Espécies de exceção

Exceções dilatórias: o juiz poderá ser afastado por suspeição e o juízo, por incompetência: Suspeição: o juiz será considerado suspeito

nas hipóteses do art. 254 do CPP (rol exemplificativo); a exceção de suspeição pode ser arguida também contra o promotor (art. 104 do CPP) e os auxiliares da justiça, como peritos, intérpretes, serventuários ou funcionários (art. 105 do CPP).

Suspeição dos jurados (Júri): art. 106 do CPP.

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Hipóteses de suspeição O art. 254 do CPP prevê que ocorre suspeição do juiz

quando:I – for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das

partes;II – ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente estiver

respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;

III – ele, seu cônjuge, ou parente, consanguíneo ou afim até o terceiro grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes;

IV – tiver aconselhado qualquer das partes;V – for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das

partes;VI – for sócio, acionista ou administrador de sociedade

interessada no processo.

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Suspeição do juízo A suspeição do juízo poderá ser reconhecida

pelo próprio juiz, caso em que declinará os motivos e remeterá os autos ao seu substituto, intimando-se as partes (art. 97 do CPP): Se não o fizer, ela poderá ser arguida pela parte por

meio de exceção em petição própria; esta será autuada em separado e o juiz dará sua resposta, podendo juntar documentos e arrolar testemunhas.

Remetidos os autos ao Tribunal, este marcará dia e hora para oitiva das testemunhas e julgamento sumário (art. 100 CPP). Julgada procedente a arguição, serão anulados os atos do processo principal praticados pelo juiz suspeito (art. 101 do CPP).

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Suspeição do juiz

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Incompetência do juízo A incompetência refere-se à falta de poder

jurisdicional para apreciação da causa, seja em razão da matéria, do território ou ainda por razões funcionais no processo.

A incompetência, relativa ou absoluta, poderá ser reconhecida espontaneamente pelo juiz ou arguida em exceção pelas partes em qualquer fase do processo: Em regra, a exceção deve ser oposta no prazo de

defesa (10 dias para a defesa preliminar dos arts. 108 e 396 do CPP).

Ouvido o MP, o juiz decidirá a exceção e, reconhecida sua incompetência, remeterá os autos ao juízo competente. Nesse caso, serão considerados nulos os atos

decisórios que já houverem sido praticados pelo juiz incompetente (art. 567 do CPP).

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Incompetência: resumo

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Exceções peremptórias O processo poderá ser extinto por

litispendência, ilegitimidade de parte ou coisa julgada, que são as exceções chamadas peremptórias: Litispendência: ocorre entre duas ações cujas

partes, pedidos e causas de pedir sejam idênticos;

Ilegitimidade de parte: não há pertinência subjetiva da ação, seja porque o autor não tinha legitimidade para promover a ação penal, seja porque o réu não praticou o delito;

Coisa julgada material ou formal: a causa foi objeto de apreciação em outro processo definitivamente julgado.

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Litispendência e coisa julgada

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Exceções

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Restituição de coisasapreendidas

Poderão ser apreendidas no processo as coisas que interessarem à elucidação do fato criminoso, à reparação dos danos experimentados pela vítima e à prova a ser produzida em juízo: Instrumentos, produtos ou proventos do crime

ou coisas e objetos que tenham algum valor de prova.

Art. 118 do CPP: em regra, as coisas apreendidas não poderão ser restituídas ao possuidor e proprietário antes do trânsito em julgado da sentença final, salvo se não interessarem mais para o processo.

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Coisas confiscadas Em algumas situações, o confisco de tais coisas é

imposto por lei. É o caso do art. 91 do CP, que impede a restituição

dos instrumentos do crime que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito.

Esses instrumentos são passíveis de confisco em favor da União, pois é “evidente que não podem ser restituídas aquelas coisas que em si mesmas já constituem alguma espécie de ilícito, civil ou penal, e cuja utilização está proibida pela lei” (MACHADO, Curso de Processo Penal, p. 398).

Produtos e proventos do crime.Ressalva-se sempre o direito da vítima e do terceiro de

boa-fé.

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Bens não restituíveis

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Restituição facultada A restituição de coisas permitida por lei poderá

ser feita pela autoridade policial (no inquérito) e pelo juiz (na fase processual) desde que seja induvidoso o direito do reclamante: Em caso de dúvida, o pedido será autuado em

apenso, facultando-se aos interessados a produção de prova do direito; após o juiz criminal decidirá sobre a restituição;

Neste caso, o MP deverá ser sempre ouvido; Permanecendo a dúvida sobre a propriedade do

bem, o juiz penal remeterá as partes ao juízo cível (art. 120, §4º, do CPP).

Coisas deterioráveis: leilão público com depósito do dinheiro apurado, ou entrega a terceiro de boa-fé (termo de responsabilidade).

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Coisas não reclamadas Após 90 dias do trânsito em julgado da

decisão condenatória ou absolutória, se não forem reclamadas as coisas apreendidas ou elas não pertencerem ao réu, serão vendidas em leilão e depositado em juízo o valor apurado.

Os instrumentos do crime perdidos em favor da União e as coisas confiscadas serão inutilizadas ou recolhidos a museu criminal, caso haja interesse na preservação, nos termos dos arts. 123 e 124 do CPP.

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Incidente de restituição

A decisão que resolve o incidente de restituição de coisas apreendidas é uma sentença interlocutória mista, com força de definitiva, porque resolve o processo incidental, julgando-lhe o mérito: Desta decisão, caberá recurso de

apelação, nos termos do art. 593, inciso II, do Código de Processo Penal.

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Incidente de falsidadedocumental Os documentos trazidos ao processo

poderão ter sua autenticidade impugnada, sendo suscetíveis de impugnação quaisquer documentos que tenham interesse ou valor probatório. Qualquer das partes poderá arguir por escrito a

falsidade do documento (art. 145 do CPP), ou o incidente poderá ser instaurado de ofício pelo juiz (art. 147 do CPP).

Se feita por procurador da parte, a arguição de falsidade exige poderes específicos para tanto (art. 146 do CPP).

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Procedimento do incidentede falsidade

O incidente de verificação de falsidade documental será instaurado em autos apartados: O juiz ouvirá a parte contrária, abrindo prazo de

três dias para a produção de prova e alegações, podendo determinar de ofício as diligências que julgar necessárias.

Julgado o incidente e reconhecida a falsidade, o documento falso será desentranhado dos autos e remetido ao MP para as providências cabíveis.

Da decisão que julgar o incidente de falsidade, cabe recurso em sentido estrito (art. 581, XVIII, do CPP).

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Incidente de falsidade:

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Incidente de insanidademental do acusado O incidente de insanidade mental tem

lugar sempre que houver dúvida acerca da integridade mental do acusado: Destina-se a apurar eventual inimputabilidade

ou semi-imputabilidade do réu, sendo questão prejudicial que condiciona o julgamento final da causa, na medida em que poderá ter reflexo na definição da responsabilidade criminal do acusado, isentando-o ou não de pena (art. 26, caput, do CP), bem como na dosimetria da pena imposta, com a possível redução dela (art. 26, § único, CP), ou ainda com a aplicação de medida de segurança (art. 98 do CP).

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Procedimento próprio

O exame pode ser ordenado de ofício pelo juiz ou a requerimento do Ministério Público, do defensor, do curador, do ascendente, descendente, irmão ou cônjuge do acusado: Trata-se de um incidente em processo criminal

com procedimento próprio, que não poderá ser substituído nem pela sentença de interdição do réu no juízo cível, nem por laudo emprestado de incidente idêntico instaurado em outro processo.

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Autos apartados O juiz, ao determinar o incidente, deverá

fazê-lo por portaria em autos apartados, nomeando dois peritos em saúde mental para examinarem o acusado: O juiz deve nomear um curador ao réu,

suspendendo o processo se já estiver em curso. Neste caso, em curso a ação penal, poderão ser

realizadas as diligências necessárias e que ficariam prejudicadas com a paralisação dos autos principais (art. 149 do CPP).

O prazo para conclusão é de 45 dias, podendo ser prorrogado a pedido dos peritos em caso de necessidade.

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Decisão homologatória dolaudo pericial Constatada a inimputabilidade do réu ao

tempo do crime, o processo prossegue com a presença de um curador: O incidente não será julgado pelo juiz, que

apenas homologará o laudo pericial, prosseguindo no processo principal. Em regra, ele fica vinculado às conclusões periciais, podendo, entretanto, determinar nova perícia.

A decisão homologatória do laudo, que determina sua juntada ao processo principal, é irrecorrível.

Somente na sentença de mérito é que o juiz decidirá sobre a inimputabilidade do réu.

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Incidente de insanidade emfase de inquérito policial O incidente de insanidade mental

poderá ser feito dentro do inquérito, mediante representação da autoridade policial: Constatada a incapacidade mental do

acusado na data do crime, o MP deverá oferecer denúncia contra o inimputável com pedido de absolvição com a consequente aplicação de medida de segurança de internação ou de tratamento ambulatorial.

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Doença mental supervenienteao crime No caso de doença mental superveniente ao crime, o

processo deve permanecer suspenso até que o réu se restabeleça (art. 152 do CPP). É facultada ao juiz a imposição de internação do

acusado em manicômio judiciário ou em estabelecimento adequado até que ele se restabeleça. Essa internação só será determinada se necessária ao

tratamento médico ou se o agente apresentar alguma periculosidade que a recomende.

Superada a insanidade mental superveniente, e restabelecido o réu, o processo retomará o seu curso normal. Será permitido ao acusado o direito de protestar pela

reinquirição de testemunhas ouvidas sem a sua presença.

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Insanidade mental emfase de execução No caso de insanidade mental

sobrevinda no curso da execução da pena, aplica-se a regra do art. 41 do CP, transferindo-se o sentenciado para hospital penitenciário, mantida a sanção imposta na sentença se a doença for transitória. Se a insanidade revelar-se duradoura ou

permanente, aplica-se o art. 183 da LEP, sendo a pena convertida em medida de segurança.

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Incidente de insanidade mental