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Direito Previdenciário para INSS Técnico Previdenciário Questões Comentadas/FCC Colaborador: Leandro Teixeira

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    Direito Previdencirio para INSS Tcnico Previdencirio

    Questes Comentadas/FCC

    Colaborador: Leandro Teixeira

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    CONHECENDO O PRA GABARITAR

    Nascido a partir da ideia de 04 jovens concurseiros, o PRA

    GABARITAR, apelidado carinhosamente de EPG, tem como objetivo

    principal levar aos milhares de concurseiros do Brasil notcias e contedo

    exclusivo sobre concursos pblicos. Do iniciante ao veterano, a nossa misso

    compartilhar o conhecimento e democratizar o acesso informao.

    Esse o nosso compromisso: o compartilhamento de informaes

    atravs da publicao, em um portal, de contedo til, de qualidade e,

    preferencialmente, gratuito. Afinal de contas, o conhecimento deve ser

    compartilhado.

    E para comear com chave de ouro, iremos disponibilizar este material

    contendo 15 questes comentadas para o concurso do INSS.

    Abordaremos alguns itens do contedo programtico previsto no

    ltimo edital de 2012 da Autarquia relacionado disciplina DIREITO

    PREVIDENCIRIO.

    Responderemos, preferencialmente, questes da Fundao Carlos

    Chagas, organizadora do ltimo certame do rgo, mas, se preciso for,

    utilizaremos tambm questes elaboradas por bancas com perfil

    semelhante, como o CESPE, FUNCAB, Cesgranrio, etc...

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    APRESENTAO PESSOAL

    Meu nome Leandro Teixeira, bacharel em Sistemas de Informao e

    Tcnico de Suporte em Infraestrutura de Transporte do Departamento

    Nacional de Infraestrutura de Transporte DNIT, aprovado no concurso de

    2013. Sou tambm concurseiro de planto em busca de novos desafios e

    inovao na Administrao Pblica. Por este motivo, idealizei e, juntamente

    com mais trs colegas da rea de TI, criamos o PRA GABARITAR, um

    portal que tem como principal objetivo a difuso do conhecimento de modo

    que a informao e contedo de qualidade sejam acessveis a todos de forma

    igualitria.

    isso a galera. Vamos deixar de conversa e comear a nossa

    brincadeira rsrsrs? Qualquer dvida podem me contatar pelo email:

    [email protected].

    Contamos com voc para fazer deste portal uma ferramenta

    fundamental na preparao para a maratona dos concursos pblicos. Por

    isso, nos envie sugestes, crticas, elogios, etc... para o email:

    [email protected].

    Por fim, no se esqueam de acessar a nossa pgina no facebook

    (https://www.facebook.com/epragabaritarconcursos) para curtir, comentar

    e compartilhar com seus amigos o que h de melhor no mundo dos concursos

    pblicos.

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    CONTEDO PROGRAMTICO ABORDADO

    1.SEGURIDADE SOCIAL: 1.1 ORIGEM E EVOLUO LEGISLATIVA NO BRASIL, 1.2 CONCEITUAO, 1.3 ORGANIZAO E PRINCIPOS CONSTITUCIONAIS

    Criado em 1919, o Decreto-Legislativo n 3.724 estabeleceu o Seguro de Acidente

    do Trabalho(SAT), entretanto esse benefcio no contava com a participao do Estado

    para o seu custeio, pois era pago exclusivamente pelo empregador ao empregado

    acidentado.

    Somente em 1923, mais precisamente em 24/01/1923, surgiu o Decreto-Lei n.

    4.682, conhecido como a Lei Eloy Chaves(LEC), tornando-se o marco inicial da Previdncia

    Social no Brasil

    A LEC instituiu a Caixa de Aposentadoria e Penso para os trabalhadores

    ferrovirios.

    Para aprofundar o nosso conhecimento sobre o assunto, iremos resolver algumas

    questes referentes origem e evoluo da Previdncia Social no Brasil. Aceita o convite?

    Ento vamos l.

    1 Seguridade Social. 1.1 Origem e evoluo legislativa no Brasil. 1.2 Conceituao. 1.3 Organizao e princpios constitucionais.

    2 Legislao Previdenciria. 2.1 Contedo, fontes, autonomia. 2.3 Aplicao das normas previdencirias. 2.3.1 Vigncia,

    hierarquia, interpretao e integrao. 3 Regime Geral de Previdncia Social. 3.1 Segurados obrigatrios, 3.2 Filiao e inscrio.

    3.3 Conceito, caractersticas e abrangncia: empregado, empregado domstico, contribuinte individual, trabalhador avulso e

    segurado especial. 3.4 Segurado facultativo: conceito, caractersticas, filiao e inscrio. 3.5 Trabalhadores excludos do Regime

    Geral. 4 Empresa e empregador domstico: conceito previdencirio. 5 Financiamento da Seguridade Social. 5.1 Receitas da

    Unio. 5.2 Receitas das contribuies sociais: dos segurados, das empresas, do empregador domstico, do produtor rural, do

    clube de futebol profissional, sobre a receita de concursos de prognsticos, receitas de outras fontes. 5.3 Salrio-de-contribuio.

    5.3.1 Conceito. 5.3.2 Parcelas integrantes e parcelas no-integrantes. 5.3.3 Limites mnimo e mximo. 5.3.4 Proporcionalidade.

    5.3.5 Reajustamento. 5.4 Arrecadao e recolhimento das contribuies destinadas seguridade social. 5.4.1 Competncia do

    INSS e da Secretaria da Receita Federal do Brasil. 5.4.2 Obrigaes da empresa e demais contribuintes. 5.4.3 Prazo de

    recolhimento. 5.4.4 Recolhimento fora do prazo: juros, multa e atualizao monetria. 6 Decadncia e prescrio. 7 Crimes contra

    a seguridade social. 8 Recurso das decises administrativas. 9 Plano de Benefcios da Previdncia Social: beneficirios, espcies

    de prestaes, benefcios, disposies gerais e especficas, perodos de carncia, salrio-de-benefcio, renda mensal do benefcio,

    reajustamento do valor dos benefcios. 10 Manuteno, perda e restabelecimento da qualidade de segurado. 11 Lei n. 8.212,

    de 24/07/1991 e alteraes posteriores. 12 Lei n. 8.213, de 24/07/1991 e alteraes posteriores. 13 Decreto n. 3.048, de

    06/05/1999 e alteraes posteriores; 14 Lei de Assistncia Social LOAS: contedo; fontes e autonomia (Lei n 8.742/93 e

    alteraes posteriores; Decreto n. 6.214/07 e alteraes posteriores).

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    QUESTES COMENTADAS

    1. (CESPE - 2013 BACEN Procurador) Considerando a evoluo histrico-

    legislativa e os princpios da seguridade social no Brasil, assinale a opo

    correta.

    a) Com o advento da CF, a seguridade social foi adotada e disciplinada

    sistematicamente pela primeira vez no Brasil, sendo-lhe dedicado um captulo

    integral no texto constitucional e implementadas, desde ento, significativas

    mudanas na rea, como, por exemplo, a progressiva extino do critrio de

    escala do salrio-base, prevista na Lei de Custeio.

    b) A seguridade social no Brasil organizada com base em vrios princpios

    constitucionais, entre os quais se inclui o princpio da equidade na forma de

    participao no custeio, segundo o qual necessria a participao idntica de

    todos, com alquotas iguais, para garantir o atendimento ao princpio da

    igualdade.

    c) A seguridade social financiada diretamente por toda a sociedade, por meio de

    recursos provenientes dos oramentos da Unio, do Distrito Federal, dos estados

    e dos municpios, que destinam parte do pagamento dos tributos a esse fim, e,

    indiretamente, por meio das contribuies do empregador, do empregado ativo

    e do empregado aposentado.

    d) O INSS, importante rgo na estrutura da seguridade social brasileira, foi

    institudo no Brasil na dcada de noventa do sculo XX, como autarquia federal,

    mediante fuso do Instituto de Administrao da Previdncia e Assistncia Social

    com o Instituto Nacional de Previdncia Social.

    e) Desde 1919, j havia legislao sobre acidente de trabalho no Brasil, entretanto,

    somente com a publicao da Lei Eloy Chaves, em 1946, foram implementadas as

    primeiras experincias previdencirias, tendo a referida lei criado caixas de

    aposentadorias e penses para os empregados das empresas ferrovirias e

    aeroferrovirias brasileiras

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    Comentrios:

    a) ERRADA. O primeiro erro que observamos que a alternativa no menciona a

    qual Constituio Federal est se referindo. No tocante ao termo Seguridade

    Social, alguns doutrinadores defendem que a CF de 1988 foi a primeira a trazer o

    termo nos moldes mencionados pela questo (Capitulo II, art. 194 a 204 da CF).

    Entretanto, a progressiva extino do critrio de escala do salrio-base no foi

    inovao da Constituio Federal de 1988, mas sim da lei 9.876/99.

    b) ERRADA. A alternativa comea bem, mas peca ao explicar o princpio da equidade

    na participao do custeio que nada tem a ver com alquotas iguais para os

    contribuintes, mas sim com a capacidade contributiva do segurado, ou seja, quem

    pode contribuir mais, paga mais.

    c) ERRADA. Nesta alternativa temos a pegadinha clssica utilizada pelas bancas

    organizadora e se refere a forma de financiamento da seguridade social pela

    sociedade. O erro est apenas na troca das palavras diretamente e

    indiretamente. Lembrem-se diretamente=contribuio do empregador,

    empregado e empregado aposentado. Indiretamente = oramentos da Unio,

    do Distrito Federal, dos estados e dos municpios

    d) CORRETA. Bingoooo! Essa a alternativa correta. A autorizao para a criao do

    INSS foi feita pela Lei 8.029/90, atravs da fuso do IAPAS com o INPS.

    e) ERRADA. O nico erro da questo afirmar que a Lei Eloy Chaves criou as CAPS

    tambm para os aeroferrovirias, mas sabemos que os nicos beneficiados pela

    lei foram os ferrovirios

    Gabarito: D

    2. (CESPE - 2013 TRT 8 REGIO Analista Judicirio) Acerca da evoluo

    histrica do direito previdencirio brasileiro, assinale a opo correta.

    a) Ocorreram inmeras modificaes na organizao administrativa previdenciria

    brasileira ao longo de seu desenvolvimento, tais como a transformao do Fundo

    de Assistncia e Previdncia do Trabalhador Rural em INPS e, em seguida,

    mediante a CF, a transformao deste em INSS.

    b) O ordenamento jurdico brasileiro coexistiu com inmeros regimes

    previdencirios especficos at a edio do Decreto-lei n. 72/1966, mediante o

    qual foram unificados os institutos de aposentadorias e centralizada a organizao

    previdenciria no INPS.

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    c) O Decreto Legislativo n. 4.682/1923, tambm conhecido como Lei Eloy Chaves,

    considerado um marco do direito previdencirio brasileiro, devido ao fato de,

    por meio dele, ter sido criado o Ministrio da Previdncia e Assistncia Social.

    d) Ao longo de dcadas, o Estado brasileiro deixou de concedeu diversos direitos

    sociais a seus cidados, tendo sido institudos benefcios previdencirios ao

    trabalhador apenas com a promulgao da CF.

    e) A Constituio Federal de 1934 considerada retrocedente quanto proteo ao

    trabalhador, haja vista terem sido dela excludos os benefcios de proteo

    maternidade e os provenientes de acidente de trabalho.

    Comentrios:

    a) ERRADA. Realmente ocorreram inmeras modificaes, entretanto

    encontramos alguns equvocos nesta alternativa. O primeiro que o

    FUNRUAL foi extinto em 1977 com a criao do sistema Nacional de

    Previdncia e Assistncia Social. O INPS foi criado em 1966 atravs da

    unificao dos Instituto de Administrao Financeira da Previdncia e

    Assistncia Social(IAPAS) existentes. J o INSS, como falamos na questo

    anterior, foi institudo em 1990 e no pela constituio de 1988 como

    firma a questo.

    b) CORRETA antes da criao do INPS existiam vrios institutos de

    aposentadoria e penso, sendo cada um regulado de forma separada. A

    partir da edio do decreto n 72/66, esses institutos foram unificados

    e sua organizao centralizada no INPS

    c) ERRADA. A Lei Eloy Chaves considerada como marco inicial do direito

    previdencirio no pas, mas o MPAS no foi criado por esta lei, mas sim

    em 1 de maio de 1974 atravs da Lei n 6.036.

    d) ERRADA. Antes da promulgao da CF de 88 j existiam alguns

    benefcios previdencirios. Prova disso a prpria Lei Eloy Chaves de

    1923.

    e) ERRADA. Segundo consta no Manual de Direito Previdencirio do

    ilustrssimo Professor Hugo Ges, 7 edio, a CF/34 foi a primeira a usar

    o termo PREVIDNCIA. Insituiu o sistema tripartite de custeio. Rompeu

    com a ideia de que a ajuda aos necessitados era uma questo de

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    assitncia social pblica, para tratar como seguro social por toda

    sociedade e no custeado somente pelo governo

    Gabarito: B

    3. (CESPE - 2013 SEGER-ES Analista Executivo-Direito) Acerca do

    conceito, da origem e da evoluo legislativa da seguridade social

    brasileira, assinale a opo correta.

    a) A previdncia social, conforme a CF, deve cuidar de proteger a maternidade, mas

    no trata da questo da gravidez.

    b) Para garantir ao atendimento do objetivo de realizao do bem-estar e da justia

    social, o Estado brasileiro atribuiu seguridade social brasileira carter contributivo,

    sendo imprescindvel a contribuio para se ter direito aos benefcios do sistema,

    tais como o de aposentadoria, sade pblica e assistncia social.

    c) A Constituio de 1934 foi a primeira a dispor sobre aposentadoria, instituindo-a

    para os funcionrios pblicos em caso de invalidez no servio.

    d) A Constituio de 1937 foi a primeira a prever a forma tripartite de custeio da

    previdncia, realizada com contribuies do Estado, do empregado e do

    empregador.

    e) Apesar de no ser a primeira norma a tratar de seguridade social, a Lei Eloy Chaves

    (Decreto Legislativo n. o 4.682/1923) considerada pela doutrina majoritria o

    marco inicial da previdncia social brasileira.

    Comentrios:

    a) ERRADA. Tanto a maternidade como a gravidez esto protegidas pela

    previdncia social, conforme observamos no inciso II do artigo 201 da CF. II - proteo maternidade, especialmente gestante;

    b) ERRADA. Conforme dispe a CF, a SEGURIDADE SOCIAL compreende um

    conjunto integrado de aes de iniciativa dos Poderes Pblicos e da

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    sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos SADE,

    PREVIDNCIA e ASSISTNCIA SOCIAL. Apenas a previdncia possui

    carter contributivo

    c) ERRADA. A aposentadoria por invalidez para os funcionrios pblicos foi

    instituda pela Constituio Republicada de 1981.

    d) ERRADA. Na verdade, a Constituio de 1937 suprimiu a forma tripartite

    de custeio. Foi a Constituio de 1934 que, pela primeira vez, institui a

    forma tripartite de custeio.

    e) CORRETA. Conforme comentamos nas questes anteriores, a Lei Eloy

    Chaves considerada pela doutrina majoritria o marco inicial da

    previdncia social brasileira

    Gabarito: E

    3. REGIME GERAL DE PREVIDNCIA SOCIAL : 3.1 Segurados obrigatrios, 3.2 Filiao e inscrio. 3.3 Conceito, caractersticas e abrangncia: empregado, empregado domstico, contribuinte individual, trabalhador avulso e segurado especial.

    Segundo o art. 6 do Decreto n 3.048, a previdncia social compreende o Regime

    Geral de Previdncia Social(RGPS) e o os regimes prprios de previdncia social dos

    servidores pblicos e dos militares(RPPS). Portanto, a Previdncia Social abrange apenas

    dois sistemas previdencirios, sendo o RGPS o nosso objeto de estudo no momento. Por

    isso, iremos resolver algumas questes sobre o assunto.

    4. (FCC - 2014 TRF 4 REGIO Analista Judicirio) Alfredo, Ministro de

    Estado e lvaro, Secretrio Municipal so considerados em relao

    Previdncia Social, servidores pblicos.

    a) empregados e segurados facultativos da Previdncia Social e da

    Previdncia Complementar.

    b) no empregados e segurados no obrigatrios da Previdncia Social.

    c) no empregados, ocupantes de cargo em comisso sem vnculo efetivo

    com o Estado e com o Municpio, respectivamente, e segurados no

    obrigatrios da Previdncia Social.

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    d) no empregados ocupantes de cargo em comisso sem vnculo efetivo

    com o Estado e com o Municpio, respectivamente, e segurados da

    Previdncia Complementar, obrigatoriamente.

    e) empregados e segurados obrigatrios da Previdncia Social.

    Comentrios:

    A alnea g, inciso I, art. 12 da lei n 8.212/91 estabelece que o servidor

    pblico ocupante de cargo em comisso, sem vnculo efetivo com a Unio,

    Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundaes Pblicas Federais

    segurado obrigatrio da Previdncia Social como empregado. Vale ressaltar

    que se este servidor for ocupante de cargo efetivo, fica excludo do RGPS,

    pois estar vinculado ao RPPS.

    Gabarito: E

    5. (FCC - 2014 TRF 16 REGIO Analista Judicirio) Patrcia professora

    universitria em uma instituio privada no estado do Maranho. Casada

    h cinco anos com Gustavo, aps diversas tentativas, finalmente conseguiu

    engravidar. A proteo maternidade da gestante Patrcia, observados

    critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial, ser atendida,

    nos termos da lei, pela

    a) assistncia social, organizada sob a forma de regime geral,

    independentemente de filiao e de contribuio seguridade social.

    b) previdncia social, organizada sob a forma de regime especial prprio

    de servidores pblicos, de carter contributivo e de filiao facultativa.

    c) previdncia social, organizada sob a forma de regime geral,

    independentemente de filiao e de contribuio seguridade social.

    d) previdncia social, organizada sob a forma de regime geral, de carter

    contributivo e de filiao obrigatria.

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    e) previdncia social, organizada sob a forma de regime especial prprio

    de servidores pblicos, independentemente de filiao e de

    contribuio seguridade social.

    Comentrios:

    De acordo com a CF de 88 a PREVIDNCIA SOCIAL ser organizada sob a

    forma de regime geral, de carter contributivo e de filiao obrigatria,

    observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial, e

    atender, nos termos da lei, a proteo maternidade, especialmente

    gestante;

    Gabarito: D

    6. (FCC - 2013 DPE-AM Defensor Pblico) Conforme previso contida no

    Plano de Benefcios da Previdncia Social Lei no 8.213/91 mantm a

    qualidade de segurado, independente de contribuies,

    a) quem est no gozo de benefcio, limitado ao prazo mximo de 24 (vinte e

    quatro) meses.

    b) at 6 (seis) meses aps o licenciamento, o segurado incorporado s Foras

    Armadas para prestar o servio militar.

    c) at 24 (vinte e quatro) meses aps o livramento, o segurado retido ou

    recluso.

    d) at 6 (seis) meses aps a cessao das contribuies, o segurado

    facultativo.

    e) at 18 (dezoito) meses aps cessar a segregao, o segurado acometido

    de doena de segregao compulsria.

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    Comentrios:

    A questo versa sobre a manuteno da qualidade de segurado

    independente de contribuies previdncia. O inciso VI do art. 6 da lei

    8.213/91 dispe que o segurado facultativo mantem a qualidade de

    segurado at 6(seis) meses aps a cessao das contribuies.

    Gabarito: D

    7. (CESPE - 2013 TCE-RORAIMA Auditor de Controle Externo) A filiao

    na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito

    somente a partir da inscrio e do primeiro recolhimento da contribuio

    previdenciria, no podendo retroagir, salvo no caso das donas de casa.

    CERTO( ) ERRADO( )

    Comentrios:

    A questo est quase toda certa, entretanto, na parte final encontramos um

    equvoco, pois a regra tambm inclui as donas de casa, conforme expressa o

    decreto 3.048/99. A filiao na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito somente a partir da inscrio e do primeiro recolhimento, no podendo retroagir e no permitindo o pagamento

    de contribuies relativas a competncias anteriores data da inscrio

    Gabarito: ERRADO

    8. (FCC - 2013 TRT 15 REGIO Analista Judicirio) segurado

    obrigatrio, no Regime Geral da Previdncia Social, como empregado:

    a) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que

    no vinculado a regime prprio de previdncia social.

    b) aquele que presta servio de natureza contnua a pessoa ou famlia, no

    mbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos.

    c) aquele que presta servio de natureza urbana ou rural empresa, em

    carter no eventual, sob sua subordinao e mediante remunerao,

    excludos quaisquer diretores.

    d) o servidor pblico ocupante de cargo em comisso, com vnculo efetivo

    com a Unio, autarquias e fundaes pblicas federais.

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    e) o ministro de confisso religiosa e o membro de instituto de vida

    consagrada, de congregao ou de ordem religiosa.

    Comentrios:

    A questo tem como base o art. 11 da lei 8.213/91 que lista os segurados

    obrigatrios do RGPS

    a) CORRETA. Inciso I, alnea h

    b) ERRADA. Inciso II, empregado domestico

    c) ERRADA. O nico erro que o diretor no empregado contribuinte

    individual

    d) ERRADA. O servidor ocupante de cargo em comisso, detentor de cargo

    efetivo, est vinculado ao RPPS

    e) ERRADA. Inciso V, alnea c- contribuinte individual

    Gabarito: A

    9. (FCC - 2012 TRT 1 REGIO Juiz do Trabalho) Pode optar pela proteo

    previdenciria mnima, com excluso do direito ao benefcio de

    aposentadoria por tempo de contribuio, visando pagar contribuio

    previdenciria mensal pela alquota de apenas 5% incidente sobre o limite

    mnimo mensal do salrio-de-contribuio, o pertencente a famlia de baixa

    renda na condio de segurado

    a) empregado ou avulso.

    b) facultativo sem renda prpria, que se dedique exclusivamente ao trabalho

    domstico no mbito de sua residncia.

    c) empregado domstico.

    d) contribuinte individual que trabalhe por conta prpria, sem relao de

    trabalho com empresa ou equiparado.

    e) contribuinte individual, desde que enquadrado como diarista domstico

    eventual.

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    Comentrios:

    A questo cobra conhecimento sobre o custeio da previdncia social que

    regulamentado pela lei n 8.212/91. Em seu artigo 21, estabelece que a

    alquota da contribuio dos segurados contribuinte individual e facultativo

    ser de vinte por cento sobre o respectivo salrio-de-contribuio.

    Entretanto, a alnea b, inciso II deste mesmo artigo estabelece que o

    segurado facultativo sem renda prpria que se dedique exclusivamente ao

    trabalho domstico no mbito de sua residncia, desde que pertencente a

    famlia de baixa renda ter uma alquota de 5% (cinco por cento).

    Gabarito: B

    10. (FCC - 2012 TRT 2 REGIO Analista Judicirio) No caso de opo pela

    excluso do direito ao benefcio de aposentadoria por tempo de

    contribuio, o segurado facultativo pertencente famlia de baixa renda,

    que no possuir renda prpria e que se dedique exclusivamente ao trabalho

    domstico no mbito de sua residncia, ter alquota de contribuio

    incidente sobre o limite mnimo mensal do salrio de contribuio de

    a) 11%

    b) 5%

    c) 8%

    d) 20%

    e) 15%

    Comentrios:

    Questo parecida com a anterior, pois altera apenas a forma de fazer a

    pergunta, mas possui as mesmas informaes e caractersticas. Portanto,

    temos a alternativa B como correta

    Gabarito: B

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    9. PLANO DE BENEFCIOS DA PREVIDNCIA SOCIAL: beneficirios, espcies de prestaes, benefcios, disposies gerais e especficas, perodos de carncia, salrio-de-benefcio, renda mensal do benefcio, reajustamento do valor dos

    benefcios. 10 Manuteno, perda e restabelecimento da qualidade de segurado

    11. (FCC - 2014 TRT 4 REGIO Analista Judicirio) Glria Mercedes era

    companheira do segurado Rui Barbosa, por meio de unio estvel

    comprovada, com quem teve dois filhos menores. Rui Barbosa desapareceu

    e teve a morte presumida, declarada por meio de deciso judicial. Glria

    requer o benefcio da penso por morte, a seu favor, bem como de seus dois

    filhos.

    De acordo com a Lei n 8.213/1991, em relao ao direito e eventuais prazos

    do benefcio para os autores, uma vez preenchidos os requisitos legais,

    a) apenas os filhos menores tero o direito ao benefcio, a partir da data do

    bito.

    b) Glria e seus filhos tero direito ao benefcio, a partir da data da deciso

    judicial.

    c) se, entre o prazo do bito de Rui Barbosa e o requerimento administrativo

    de Glria, transcorreram mais de 30 dias, o marco inicial do benefcio em

    relao autora deve ser fixado a partir da data do protocolo

    administrativo.

    d) Glria e os seus filhos tero direito ao benefcio a partir da data do bito,

    quando requerido at trinta dias depois deste.

    e) Glria no ter direito ao benefcio, pois no era legalmente casada com

    o segurado Rui Barbosa.

    Comentrios:

    Questo interessantssima, inclusive porque houve alterao recentemente

    na legislao em relao a concesso da penso por morte. No caso da

    questo, todos os dependentes tero direito ao benefcio a partir da data da

    deciso judicial que decretou a morte presumida do segurado Rui Barbosa,

    conforme previsto o inciso III do art. 74 da Lei n 8.213/1991.

    Gabarito: B

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    12. (FCC - 2014 TRT 4 REGIO Tcnico Judicirio) O motorista da

    empresa Della S/A chocou seu veculo contra um automvel particular da

    famlia Santos, tendo lhe causado ferimentos e afastamento do servio. A

    cuidadora de criana, que estava sentada no banco traseiro do veculo

    particular da famlia Santos tambm se feriu no acidente. O motorista e a

    cuidadora de crianas requerem autarquia previdenciria, o benefcio do

    acidente de trabalho. Neste caso,

    a) a cuidadora de criana tem direito apenas ao benefcio da assistncia

    social.

    b) ambos, o motorista e a cuidadora de criana tm direito ao benefcio pois

    so segurados obrigatrios da Previdncia Social.

    c) ambos, o motorista e a cuidadora de criana tm direito ao benefcio pois

    o acidente foi enquadrado como sendo por culpa recproca.

    d) somente a cuidadora de criana tem direito ao benefcio, pois est a

    servio de uma famlia.

    e) somente o motorista tem direito ao benefcio, pois empregado da

    empresa Della.

    Comentrios:

    Esta questo excelente, polmica e requer muita ateno. Antes de

    analisarmos as alternativas, vamos classificar cada segurado presente na

    questo.

    motorista da empresa Della S/A: segurado empregado

    cuidadora de crianas: empregada domestica

    A questo cobra conhecimento sobre o auxlio-doena acidentrio que

    diferente do auxlio-doena previdencirio, vejamos:

    Auxlio-doena acidentrio - provm de acidente de trabalho e seus

    equiparados.

    Abrangncia: segurados empregados, segurado especial e trabalhadores

    avulsos

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    Auxlio-doena previdencirio demais caso, exceto o proveniente de

    acidente de trabalho

    Abrangncia: todos os segurados vinculados Previdncia Social: segurado

    empregado, individual, facultativo, domstico e especial

    Portanto, apenas o motorista ter direito ao benficos, pois os empregados

    domsticos no so cobertos pelo auxlio-doena acidentrio.

    Gabarito: E

    13. (FCC - 2014 TRT 4 REGIO Tcnico Judicirio) Maria Cipriana j

    pagou mais de 120 (cento e vinte) contribuies mensais, ininterruptas,

    Previdncia Social. Encontra-se cadastrada no rgo prprio do Ministrio do

    Trabalho e Emprego. Maria est desempregada de forma involuntria h

    dezoito meses.

    Em face desta situao, Maria Cipriana

    a) dever contribuir por mais 3 meses para continuar na qualidade de

    segurada.

    b) no ostenta mais a qualidade de segurada da Previdncia Social.

    c) continua na condio de segurada por mais 18 meses.

    d) continua na condio de segurada por mais 36 meses.

    e) dever contribuir por mais 6 meses para continuar na qualidade de

    segurada.

    Comentrios:

    Mais uma questo que requer conhecimento sobre a manuteno da

    qualidade de segurado. Neste caso em relao ao segurado que deixou de

    exercer atividade remunerada abrangida pela Previdncia Social.

    Inicialmente, esse segurado mantem a qualidade de segurado por 12 meses

    aps a cessao das contribuies, sendo que se o segurado estiver

    desempregado e cadastrada no rgo prprio do Ministrio do Trabalho e

    Emprego o prazo ser acrescido de mais 12 meses. Esse prazo pode ser

    acrescido de mais 12 meses caso o segurado j tiver pago mais de 120

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    (cento e vinte) contribuies mensais sem interrupo que acarrete a perda

    da qualidade de segurado.

    Portanto, Maria Cipriana manter a qualidade de segurada por 36 meses

    aps a cessao das contribuies. Como j est h 18 meses sem contribuir,

    resta-lhe mais 18 meses.

    Base legal: Lei 8.213/91, art. 15, inciso II, pargrafos 1 e 2.

    Gabarito: C

    14. (FCC - 2014 TRT 3 REGIO Analista Judicirio) Considere as seguintes

    hipteses:

    I. Penso por morte requerida no vigsimo dia aps o bito.

    II. Penso por morte requerida no trigsimo quinto dia aps o bito.

    III. Penso por morte requerida no dcimo quinto dia do bito.

    IV. Penso por morte requerida aps sessenta dias do bito.

    De acordo com a Lei no 8.213/91, a penso por morte ser devida a partir da data do requerimento

    APENAS nas hipteses;

    a) I, II e IV.

    b) II e III.

    c) I.

    d) II e IV.

    e) I e III.

    Comentrios:

    A questo requer conhecimento do artigo 74 da lei 8.213/91 que

    inclusive teve dois pargrafos acrescentados pela Medida Provisria n 664

    de 30 de dezembro de 2014. Entretanto, os acrscimos no afetaram os

    incisos presentes no Caput do artigo supracitado que contm as informaes

    necessrias para resoluo da questo

    Os incisos do artigo 74 dispe da seguinte forma:

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    Art. 74. A penso por morte ser devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou no, a contar da data:

    I - do bito, quando requerida at trinta dias depois deste;

    II - do requerimento, quando requerida aps o prazo previsto no inciso anterior;

    III - da deciso judicial, no caso de morte presumida.

    Logo, observamos que a penso por morte ser devida a partir da data do requerimento quando requerida aps 30 dias do bito. No caso da questo, os itens I e VI nos informam o gabarito correto.

    Gabarito: D

    15. (FCC - 2014 TRT 3 REGIO Analista Judicirio) De acordo com a Lei

    no 8.213/91, em regra, a concesso do benefcio do auxlio-doena;

    a) no possui perodo de carncia pr-estabelecido

    b) est sujeita a carncia de doze contribuies mensais.

    c) est sujeita a carncia de seis contribuies mensais.

    d) est sujeita a carncia de quinze contribuies mensais.

    e) s estar sujeita ao perodo de carncia se a concesso inicial for de, no

    mnimo, trinta dias

    Comentrios:

    A carncia para a concesso do auxlio-doena est disciplinada no

    inciso I do artigo 25 da Lei no 8.213/91 e dispe que a concesso do

    benefcio est sujeita a carncia de doze contribuies mensais.

    Gabarito: B

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    LISTA DE EXERCCIOS COMENTADOS

    1. (CESPE - 2013 BACEN Procurador) Considerando a evoluo histrico-

    legislativa e os princpios da seguridade social no Brasil, assinale a opo

    correta.

    a) Com o advento da CF, a seguridade social foi adotada e disciplinada

    sistematicamente pela primeira vez no Brasil, sendo-lhe dedicado um captulo

    integral no texto constitucional e implementadas, desde ento, significativas

    mudanas na rea, como, por exemplo, a progressiva extino do critrio de escala

    do salrio-base, prevista na Lei de Custeio.

    b) A seguridade social no Brasil organizada com base em vrios princpios

    constitucionais, entre os quais se inclui o princpio da equidade na forma de

    participao no custeio, segundo o qual necessria a participao idntica de

    todos, com alquotas iguais, para garantir o atendimento ao princpio da igualdade.

    c) A seguridade social financiada diretamente por toda a sociedade, por meio de

    recursos provenientes dos oramentos da Unio, do Distrito Federal, dos estados e

    dos municpios, que destinam parte do pagamento dos tributos a esse fim, e,

    indiretamente, por meio das contribuies do empregador, do empregado ativo e

    do empregado aposentado.

    d) O INSS, importante rgo na estrutura da seguridade social brasileira, foi institudo

    no Brasil na dcada de noventa do sculo XX, como autarquia federal, mediante

    fuso do Instituto de Administrao da Previdncia e Assistncia Social com o

    Instituto Nacional de Previdncia Social.

    e) Desde 1919, j havia legislao sobre acidente de trabalho no Brasil, entretanto,

    somente com a publicao da Lei Eloy Chaves, em 1946, foram implementadas as

    primeiras experincias previdencirias, tendo a referida lei criado caixas de

    aposentadorias e penses para os empregados das empresas ferrovirias e

    aeroferrovirias brasileiras

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    2. (CESPE - 2013 TRT 8 REGIO Analista Judicirio) Acerca da evoluo

    histrica do direito previdencirio brasileiro, assinale a opo correta.

    a) Ocorreram inmeras modificaes na organizao administrativa previdenciria

    brasileira ao longo de seu desenvolvimento, tais como a transformao do Fundo de

    Assistncia e Previdncia do Trabalhador Rural em INPS e, em seguida, mediante a

    CF, a transformao deste em INSS.

    b) O ordenamento jurdico brasileiro coexistiu com inmeros regimes previdencirios

    especficos at a edio do Decreto-lei n. 72/1966, mediante o qual foram unificados

    os institutos de aposentadorias e centralizada a organizao previdenciria no INPS.

    c) O Decreto Legislativo n. 4.682/1923, tambm conhecido como Lei Eloy Chaves,

    considerado um marco do direito previdencirio brasileiro, devido ao fato de, por

    meio dele, ter sido criado o Ministrio da Previdncia e Assistncia Social.

    d) Ao longo de dcadas, o Estado brasileiro deixou de concedeu diversos direitos sociais

    a seus cidados, tendo sido institudos benefcios previdencirios ao trabalhador

    apenas com a promulgao da CF.

    e) A Constituio Federal de 1934 considerada retrocedente quanto proteo ao

    trabalhador, haja vista terem sido dela excludos os benefcios de proteo

    maternidade e os provenientes de acidente de trabalho.

    3. (CESPE - 2013 SEGER-ES Analista Executivo-Direito) Acerca do

    conceito, da origem e da evoluo legislativa da seguridade social

    brasileira, assinale a opo correta.

    a) A previdncia social, conforme a CF, deve cuidar de proteger a maternidade, mas

    no trata da questo da gravidez.

    b) Para garantir ao atendimento do objetivo de realizao do bem-estar e da justia

    social, o Estado brasileiro atribuiu seguridade social brasileira carter contributivo,

    sendo imprescindvel a contribuio para se ter direito aos benefcios do sistema,

    tais como o de aposentadoria, sade pblica e assistncia social.

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    c) A Constituio de 1934 foi a primeira a dispor sobre aposentadoria, instituindo-a

    para os funcionrios pblicos em caso de invalidez no servio.

    d) A Constituio de 1937 foi a primeira a prever a forma tripartite de custeio da

    previdncia, realizada com contribuies do Estado, do empregado e do

    empregador.

    e) Apesar de no ser a primeira norma a tratar de seguridade social, a Lei Eloy Chaves

    (Decreto Legislativo n. o 4.682/1923) considerada pela doutrina majoritria o

    marco inicial da previdncia social brasileira.

    4. (FCC - 2014 TRF 4 REGIO Analista Judicirio) Alfredo, Ministro de

    Estado e lvaro, Secretrio Municipal so considerados em relao

    Previdncia Social, servidores pblicos.

    a) empregados e segurados facultativos da Previdncia Social e da

    Previdncia Complementar.

    b) no empregados e segurados no obrigatrios da Previdncia Social.

    c) no empregados, ocupantes de cargo em comisso sem vnculo efetivo

    com o Estado e com o Municpio, respectivamente, e segurados no

    obrigatrios da Previdncia Social.

    d) no empregados ocupantes de cargo em comisso sem vnculo efetivo

    com o Estado e com o Municpio, respectivamente, e segurados da

    Previdncia Complementar, obrigatoriamente.

    e) empregados e segurados obrigatrios da Previdncia Social.

    5. (FCC - 2014 TRF 16 REGIO Analista Judicirio) Patrcia professora

    universitria em uma instituio privada no estado do Maranho. Casada

    h cinco anos com Gustavo, aps diversas tentativas, finalmente

    conseguiu engravidar. A proteo maternidade da gestante Patrcia,

    observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial, ser

    atendida, nos termos da lei, pela

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    a) assistncia social, organizada sob a forma de regime geral,

    independentemente de filiao e de contribuio seguridade social.

    b) previdncia social, organizada sob a forma de regime especial prprio de

    servidores pblicos, de carter contributivo e de filiao facultativa.

    c) previdncia social, organizada sob a forma de regime geral,

    independentemente de filiao e de contribuio seguridade social.

    d) previdncia social, organizada sob a forma de regime geral, de carter

    contributivo e de filiao obrigatria.

    e) previdncia social, organizada sob a forma de regime especial prprio de

    servidores pblicos, independentemente de filiao e de contribuio

    seguridade social.

    6. (FCC - 2013 DPE-AM Defensor Pblico) Conforme previso contida no

    Plano de Benefcios da Previdncia Social Lei no 8.213/91 mantm a

    qualidade de segurado, independente de contribuies,

    a) quem est no gozo de benefcio, limitado ao prazo mximo de 24 (vinte e

    quatro) meses.

    b) at 6 (seis) meses aps o licenciamento, o segurado incorporado s Foras

    Armadas para prestar o servio militar.

    c) at 24 (vinte e quatro) meses aps o livramento, o segurado retido ou

    recluso.

    d) at 6 (seis) meses aps a cessao das contribuies, o segurado

    facultativo.

    e) at 18 (dezoito) meses aps cessar a segregao, o segurado acometido

    de doena de segregao compulsria.

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    7. (CESPE - 2013 TCE-RORAIMA Auditor de Controle Externo) A filiao

    na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito

    somente a partir da inscrio e do primeiro recolhimento da contribuio

    previdenciria, no podendo retroagir, salvo no caso das donas de casa.

    CERTO( ) ERRADO( )

    8. (FCC - 2013 TRT 15 REGIO Analista Judicirio) segurado

    obrigatrio, no Regime Geral da Previdncia Social, como empregado:

    a) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que

    no vinculado a regime prprio de previdncia social.

    b) aquele que presta servio de natureza contnua a pessoa ou famlia, no

    mbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos.

    c) aquele que presta servio de natureza urbana ou rural empresa, em

    carter no eventual, sob sua subordinao e mediante remunerao,

    excludos quaisquer diretores.

    d) o servidor pblico ocupante de cargo em comisso, com vnculo efetivo

    com a Unio, autarquias e fundaes pblicas federais.

    e) o ministro de confisso religiosa e o membro de instituto de vida

    consagrada, de congregao ou de ordem religiosa.

    9. (FCC - 2012 TRT 1 REGIO Juiz do Trabalho) Pode optar pela proteo

    previdenciria mnima, com excluso do direito ao benefcio de

    aposentadoria por tempo de contribuio, visando pagar contribuio

    previdenciria mensal pela alquota de apenas 5% incidente sobre o limite

    mnimo mensal do salrio-de-contribuio, o pertencente a famlia de baixa

    renda na condio de segurado

    a) empregado ou avulso.

    b) facultativo sem renda prpria, que se dedique exclusivamente ao trabalho

    domstico no mbito de sua residncia.

    c) empregado domstico.

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    d) contribuinte individual que trabalhe por conta prpria, sem relao de

    trabalho com empresa ou equiparado.

    e) contribuinte individual, desde que enquadrado como diarista domstico

    eventual.

    10. (FCC - 2012 TRT 2 REGIO Analista Judicirio) No caso de opo pela

    excluso do direito ao benefcio de aposentadoria por tempo de

    contribuio, o segurado facultativo pertencente famlia de baixa renda,

    que no possuir renda prpria e que se dedique exclusivamente ao trabalho

    domstico no mbito de sua residncia, ter alquota de contribuio

    incidente sobre o limite mnimo mensal do salrio de contribuio de

    a) 11%

    b) 5%

    c) 8%

    d) 20%

    e) 15%

    11. (FCC - 2014 TRT 4 REGIO Analista Judicirio) Glria Mercedes era

    companheira do segurado Rui Barbosa, por meio de unio estvel

    comprovada, com quem teve dois filhos menores. Rui Barbosa desapareceu

    e teve a morte presumida, declarada por meio de deciso judicial. Glria

    requer o benefcio da penso por morte, a seu favor, bem como de seus dois

    filhos.

    De acordo com a Lei n 8.213/1991, em relao ao direito e eventuais prazos

    do benefcio para os autores, uma vez preenchidos os requisitos legais,

    a) apenas os filhos menores tero o direito ao benefcio, a partir da data do

    bito.

    b) Glria e seus filhos tero direito ao benefcio, a partir da data da deciso

    judicial.

    c) se, entre o prazo do bito de Rui Barbosa e o requerimento administrativo

    de Glria, transcorreram mais de 30 dias, o marco inicial do benefcio em

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    relao autora deve ser fixado a partir da data do protocolo

    administrativo.

    d) Glria e os seus filhos tero direito ao benefcio a partir da data do bito,

    quando requerido at trinta dias depois deste.

    e) Glria no ter direito ao benefcio, pois no era legalmente casada com

    o segurado Rui Barbosa.

    12. (FCC - 2014 TRT 4 REGIO Tcnico Judicirio) O motorista da

    empresa Della S/A chocou seu veculo contra um automvel particular da

    famlia Santos, tendo lhe causado ferimentos e afastamento do servio. A

    cuidadora de criana, que estava sentada no banco traseiro do veculo

    particular da famlia Santos tambm se feriu no acidente. O motorista e a

    cuidadora de crianas requerem autarquia previdenciria, o benefcio do

    acidente de trabalho. Neste caso,

    a) a cuidadora de criana tem direito apenas ao benefcio da assistncia

    social.

    b) ambos, o motorista e a cuidadora de criana tm direito ao benefcio pois

    so segurados obrigatrios da Previdncia Social.

    c) ambos, o motorista e a cuidadora de criana tm direito ao benefcio pois

    o acidente foi enquadrado como sendo por culpa recproca.

    d) somente a cuidadora de criana tem direito ao benefcio, pois est a

    servio de uma famlia.

    e) somente o motorista tem direito ao benefcio, pois empregado da

    empresa Della.

    13. (FCC - 2014 TRT 4 REGIO Tcnico Judicirio) Maria Cipriana j

    pagou mais de 120 (cento e vinte) contribuies mensais, ininterruptas,

    Previdncia Social. Encontra-se cadastrada no rgo prprio do Ministrio do

    Trabalho e Emprego. Maria est desempregada de forma involuntria h

    dezoito meses.

    Em face desta situao, Maria Cipriana

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    a) dever contribuir por mais 3 meses para continuar na qualidade de

    segurada.

    b) no ostenta mais a qualidade de segurada da Previdncia Social.

    c) continua na condio de segurada por mais 18 meses.

    d) continua na condio de segurada por mais 36 meses.

    e) dever contribuir por mais 6 meses para continuar na qualidade de

    segurada.

    14. (FCC - 2014 TRT 3 REGIO Analista Judicirio) Considere as seguintes

    hipteses:

    I. Penso por morte requerida no vigsimo dia aps o bito.

    II. Penso por morte requerida no trigsimo quinto dia aps o bito.

    III. Penso por morte requerida no dcimo quinto dia do bito.

    IV. Penso por morte requerida aps sessenta dias do bito.

    De acordo com a Lei no 8.213/91, a penso por morte ser devida a partir da data do requerimento

    APENAS nas hipteses;

    a) I, II e IV.

    b) II e III.

    c) I.

    d) II e IV.

    e) I e III.

    15. (FCC - 2014 TRT 3 REGIO Analista Judicirio) De acordo com a Lei

    no 8.213/91, em regra, a concesso do benefcio do auxlio-doena;

    a) no possui perodo de carncia pr-estabelecido

    b) est sujeita a carncia de doze contribuies mensais.

    c) est sujeita a carncia de seis contribuies mensais.

    d) est sujeita a carncia de quinze contribuies mensais.

    e) s estar sujeita ao perodo de carncia se a concesso inicial for de, no

    mnimo, trinta dias

  • Direito Previdencirio para o INSS Tcnico Previdencirio Questes Comentadas/FCC

    Colaborador: Leandro Teixeira

    Colaborador: Leandro Teixeira www.epragabaritar.com.br Pgina 28 de 28

    GABARITO

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