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QUÍMICA DO CORPO HUMANO- EMOÇÕES Alunos: Marcos Vinicius e Bruna Leticia Turma: 3ª04 Escola Estadual Maria Corrêa Saad

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QUÍMICA DO CORPO HUMANO- EMOÇÕES

Alunos: Marcos Vinicius e Bruna LeticiaTurma: 3ª04 Escola Estadual Maria Corrêa Saad

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QUÍMICA DO AMOR

Você já ouviu esta frase: Rolou uma química entre nós! Será que existe mesmo uma explicação científica para o amor?

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O sentimento não afeta só o nosso ego de forma figurada, mas está presente de forma mais concreta, produz reações visíveis em nosso corpo inteiro. Se não fosse assim, como explicar as mãos suando, coração acelerado, respiração pesada, olhar perdido, o ficar rubro quando se está perto do ser amado?

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COMO A QUÍMICA EXPLICA O AMOR?

Afinal, o amor tem algo a ver com a Química? Na verdade O AMOR É QUÍMICA! Todos os sintomas relatados acima têm uma explicação científica: são causados por um fluxo de substâncias químicas fabricadas no corpo da pessoa apaixonada. Entre essas substâncias estão: adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, a serotonina e as endorfinas. Viu como são necessários vários hormônios para sentir aquela sensação maravilhosa quando se está amando?

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A dopamina produz a sensação de felicidade, a adrenalina causa a aceleração do coração e a excitação. A noradrenalina é o hormônio responsável pelo desejo sexual entre um casal, nesse estágio é que se diz que existe uma verdadeira química, pois os corpos se misturam como elementos em uma reação química. Todavia, essa sensação pode não durar muito tempo, e é nesse ponto que os casais têm a impressão de que o amor esfriou. 

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VOCÊ SABIA QUE EXISTEM SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS QUE PODEM FAZER O AMOR DURAR MAIS?

Com o passar do tempo o organismo vai se acostumando e adquirindo resistência, passando a necessitar de doses cada vez maiores de substâncias químicas para provocar as mesmas sensações do início do "romance". É aí que entram os hormônios ocitocina e vasopressina, que são os responsáveis pela atração que evolui para uma relação calma, duradoura e segura.

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FEROMÔNIO - A QUÍMICA DA SEDUÇÃO

Os Feromônios (ou Ferormônios, as duas formas estão corretas, segundo o dicionário Houaiss) são substâncias que funcionam como mensageiros entre seres da mesma espécie, desencadeando respostas fisiológicas e comportamentais previsíveis. Eles foram originariamente descritos em insetos, nos quais apresentam importância fundamental para a preservação da espécie.

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Recentemente cientistas descobriram que os humanos também são influenciados de forma similar na presença de feromônios. Infelizmente, devido à evolução, nossos corpos e hábitos mudaram. A maioria de nós não produz naturalmente feromônios na quantidade suficiente para estimular a resposta do sexo feminino. A pequena quantidade de feromônios produzida por nosso corpo é sempre destruida por desodorantes, sabonetes e perfumes. Além disso hoje em dia nosso corpo durante a maior parte do tempo passa 80% coberto de roupa, o que impede ainda mais que o pouco feromônio produzido seja aproveitado.

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Durante muitos anos os cientistas tentaram reproduzir em laboratórios os feromônios sexuais humanos. Recentemente eles tiveram sucesso na identificação, isolamento e recriação deste incrível e poderoso componente, e a partir daí a indústria de perfumes passou a criar novas fragrâncias especiais com ativadores de Feromônios descobertos pelos cientistas.

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Estes perfumes com feromônio possuem uma característica que os difere de qualquer outro perfume: eles causam sentimentos de atração sexual e desejo no sexo oposto, ou seja, despertam a libido da mulher que estiver próxima a pessoa usando um perfume com ativador de feromônio. E como os feromônios são naturais do próprio corpo do ser humano, não é possível perceber que se está sob o efeito do hormônio, pois eles causam uma reação idêntica a que uma pessoa teria se estivesse numa situação cotidiana de sentir atração física por outra pessoa.

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ORIGEM DO NOME A palavra feromônio foi cunhada pelos

cientistas Peter Karlson e Adolf Butenandt por volta de 1959 a partir do grego antigo féro "transportar" e órmon, particípio presente de órmao "excitar". Portanto, o termo já indica que se tratam de substâncias que provocam excitação ou estímulo.

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O medo é o caminho para o lado negro. O medo leva à raiva, a raiva leva ao ódio, o ódio leva ao sofrimento"    

Ocorre aumento da frequência cardíaca e respiratória emambos os casos, e portanto da pressão arterial e da oxigenação do sangue. Tanto no medo como na raiva ocorrem piloereção (arrepio, nos seres humanos) e sudorese. Mas pode ocorrer micção e defecação durante o medo, raramente durante a raiva. Mecanismos estes também controlados pelo sistema autônomo simpático, já citado em postagens mais antigas. O que reafirma a natureza da raiva: é uma emoção, assim como o medo, inata. O sistema autônomo simpático é evolutivamente anterior ao parassimpático. Nada mais lógico, já que o simpático é fundamental à sobrevivência, principalmente em situações de perigo/fuga/ataque,   fazendo com que o corpo todo tenha alterações em diferentes locais, simultaneamente, a fim de retirar o organismo da situação de perigo.

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Quando você fica com raiva os músculos do seu corpo ficam tensos. Dentro do seu cérebro, neurotransmissores químicos conhecidos como catecolaminas são liberadas causando-lhe a experimentar uma explosão de energia com duração de alguns minutos. Esta explosão de energia está por trás do desejo comum irritado ao tomar medidas de proteção imediata. Ao mesmo tempo, o seu ritmo cardíaco acelera, sua pressão aumenta, e sua taxa de respiração aumenta. Seu rosto pode empalidecer como aumento do fluxo sanguíneo para  os membros, em preparação para a ação física. Sua atenção se estreita e fica bloqueado sobre o alvo de sua raiva. Logo você não pode prestar atenção em mais nada. Em rápida sucessão, neurotransmissores cerebrais adicionais e hormônios (entre eles a adrenalina e noradrenalina) são liberados que desencadeiam um estado permanente de excitação. Agora você está pronto para lutar.

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Embora seja possível que suas emoções de raiva saiam do controle, o córtex pré-frontal do cérebro, localizado atrás de sua testa, pode manter suas emoções em proporção. Se a amígdala alça a emoção, o córtex pré-frontal lida com o julgamento. O córtex pré-frontal esquerdo pode desligar suas emoções. Ele mantém as coisas sob controle. Obter o controle sobre sua raiva significa aprender maneiras de ajudar seu córtex pré-frontal obter a vantagem sobre a sua amígdala para que você tenha controle sobre como você reage aos sentimentos de raiva.

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A raiva parece ser modulada principalmente pelo núcleo accumbens -uma estrutura cerebral que pertence ao sistema mesolímbico dopaminérgico e localiza-se próximo ao hipocampo - e por intermédio dos sistemas dopaminérgico e glutamatérgico, uma vez que antidepressivos dopaminérgicos e psicoestimulantes são potencializadores da raiva e os antipsicóticos e estabilizadores do humor podem exercer efeitos depressores sobre a raiva.

Como a dopamina é o neurotransmissor do prazer, acredita-se que a baixa dessa substância ajuda no sentimento de irritabilidade. O que é intrigante é que uma alta além do normal desse neurotransmissor causa o mesmo sintoma.

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REAÇÕES "EXPLOSIVAS"

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Quando um intruso entra na gaiola de um animal, o macho residente dispara em segundos um ataque. E existe um gene que codifica esse tipo de comportamento agressivo, concluiu o grupo liderado pela pesquisadora Emilie Rissman, da Escola de Medicina da Universidade da Virgínia, nos EUA. A agressividade dos machos depende de pelo menos um gene situado no cromossoma Y (chamado Sry), e a das fêmeas, de um outro gene (Sts), localizado no cromossoma X.

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Esses genes ativam mecanismos no cérebro capazes de determinar comportamentos agressivos. Diferentes mecanismos moleculares estão envolvidos e geralmente atuam na transmissão de informação entre  neurônios, que emprega moléculas neurotransmissoras, em particular a serotonina. Quando ocorre transmissão sináptica serotonérgica, o córtex bloqueia os comportamentos agressivos que seriamdisparados pelas regiões mais baixas. Com pouca serotonina, o córtex não consegue refrear o ataque.

Pessoas violentas apresentam baixos teores de serotonina no cérebro, nas mesmas regiões associadas à agressividade dos animais. Além disso, há muito os psiquiatras tratam os psicopatas e as pessoas muito agressivas com medicamentos agonistas da serotonina, e outros que aumentam a sua presença nas sinapses.

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O CÉREBRO E A QUÍMICA DA TRISTEZA

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O corpo e a mente necessitam de harmonia para o bom funcionamento de nosso organismo. Quando o nível de estresse psicológico é aumentado, nosso corpo torna-se vulnerável a doenças.

Pessoas com comportamento autodestrutivo apresentam alterações na atividade bioquímica da área frontal do cérebro. Essa alteração compromete os neurotransmissores do sistema nervoso – que são responsáveis por passar informações de um neurônio para o outro. Seus circuitos integram-se com as substâncias químicas liberadas pelo cérebro e são importantes para entender a depressão e como ela pode estar relacionada com o ato final do suicídio.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 30% dos casos de suicídios estão relacionados à depressão, 18% ao alcoolismo, 14% a esquizofrenia e 13% aos transtornos de personalidade. Outras porcentagens estão relacionadas aos diversos casos de doenças mentais existentes.

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Pessoas deprimidas apresentam concentrações reduzidas de serotonina, noradrenalina e dopamina. Os baixos níveis desses neurotransmissores no cérebro podem  causar instabilidade no humor, ansiedade, desânimo, irritabilidade, entre outros.

Um dos maiores riscos de suicídio, é uma alteração no metabolismo da serotonina, que é responsável por controlar o humor e os impulsos. Por isso, as baixas concentrações desses neurotransmissores pode provocar pensamentos suicidas que frequentemente estão associados com distúrbios no cérebro.

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O neurologista Rosana Vilela diz que a depressão compromete fortemente muitas emoções e vai muito além de uma tristeza ligada a acontecimentos passageiros da vida “a pessoa está sempre desanimada, não consegue fazer com prazer nenhuma de suas atividades do dia e isso afeta sua rotina de trabalho, estudo, vida sexual, sono. A pessoa geralmente parece estar de mau humor, mas isso é porque é difícil desenvolver empatia para o convívio social quando há um desequilíbrio na produção de neurotransmissores”.

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FONTES NEUROCIENCIAS. Disponível em: http://neurocienciaspt.blogspot.com.br/2013/02/a-bioquimica-e-neurobiologia-da-raiva.html?view=classic. acessado em 16/10/2016UFV. Disponível em: http://www.com.ufv.br/caixapreta/o-cerebro-e-a-quimica-da-tristeza/.acessado em 15/10/2016