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FACUDADE TECSOMA Bacharel em Administração Rafael Silva Marinho PÚBLICO-ALVO: IDENTIFICAÇÃO, CAPTAÇÃO E FIDELIZAÇÃO Paracatu 2013

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FACUDADE TECSOMA

Bacharel em Administração

Rafael Silva Marinho

PÚBLICO-ALVO: IDENTIFICAÇÃO, CAPTAÇÃO E FIDELIZAÇÃO

Paracatu

2013

Rafael Silva Marinho

PÚBLICO-ALVO: IDENTIFICAÇÃO, CAPTAÇÃO E FIDELIZAÇÃO

Monografia apresentada ao curso de Administração

da Faculdade Tecsoma como requisito parcial para

aprovação para obtenção do título de Bacharel em

Administração.

Orientador Teórico: Prof.ª Esp. Ana Maria de

Andrade Silva

Orientador Metodológico: Geraldo B. Batista de

Oliveira

Paracatu

2013

MARINHO, Rafael Silva

Público Alvo. Identificação, Captação e fidelização. / Rafael Silva Marinho.

Paracatu, 2013.

90p.

Orientador: Ana Maria de Andrade Silva

Monografia (Graduação) – Faculdade TECSOMA, Curso de Bacharel em

Administração de Empresas.

1. Marketing. 2. Plano. 3. Satisfação

I. SILVA, Ana Maria. II. Faculdade Tecsoma. III. Título

CDU: 658.8

Rafael Silva Marinho

PÚBLICO-ALVO; IDENTIFICAÇÃO, CAPTAÇÃO E FIDELIZAÇÃO

Monografia apresentada ao curso de Administração

da Faculdade Tecsoma. Como requisito parcial para

obtenção do título de bacharelado em administração.

_______________________________________________________

Fernando Antônio Antunes (Coordenador)

_______________________________________________________

Ana Maria de Andrade Silva (Orientadora Teórica)

_______________________________________________________

Geraldo B. B. de Oliveira (Orientador Metodológico)

_______________________________________________________

Professor convidado

Paracatu, dezembro de 2013

A meus pais e Deus,

pelo incentivo, carinho e oportunidade

AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, meus pais, e a todos que contribuem para realização deste

trabalho, especialmente ao professor Geraldo Benedito e Ana Maria pela orientação e apoio

necessário, ao coordenador Fernando Antunes e todo o corpo docente do curso.

Aos meus colegas da classe, pela troca de experiências.

A todos que de alguma forma contribuirão para esta construção.

Os clientes de hoje são mais difíceis de agradar. Mais inteligentes, conscientes em

relação aos preços e exigentes, eles perdoam menos e são abordados por mais

concorrentes com ofertas iguais ou superiores. O desafio é conquistar clientes fiéis.

(KOTLER; KELLER, 2006).

RESUMO

Esta monografia foi realizada por pesquisas bibliográficas e desenvolvido um estudo caso na

empresa Decore Chic, possuindo como objetivo principal elaborar um plano de marketing

focado no seu público-alvo, onde apresentará a identificação do perfil destes, as ferramentas

do marketing que proporcionam a captação, e os fatores que os toram fieis a empresa. É

fundamental que uma empresa qualquer se diferencie do mercado em que ela atua devido ao

grande número de concorrentes, uma das estratégias bastante eficiente para tal é concentração

dos seus esforços em um determinado nicho de mercado, para que não fique um grande

número de empresas disputando os mesmo clientes diretamente. Fazer a identificação correta

deste público através de pesquisas é o primeiro passo para alcançar tal objetivo, a empresa

que fizer tal segmentação terá condições de desenvolver todo um trabalho que proporcionará

mais grau de satisfação, uma vez que seu público é específico, normalmente as pessoas que

estão inseridas neste público possuem características similares, facilitando assim atingi-los de

uma forma eficaz.

Palavras-chave: Plano de marketing. Identificação. Captação. Fidelização. Satisfação.

ABSTRACT

This monograph was performed literature searches and developed a case study in Chic

Decorate company, having as main objective to develop a marketing plan focused on your

target audience, which shall identify the profile of these, the marketing tools that provide

capture, and the factors that toram the faithful company. It is essential that any one company

to differentiate itself in the market in which it operates due to the large number of

competitors, one of very effective strategies for such is concentration of their efforts at a

certain specific market sector, so that there are a large number of companies vying for the

same customers directly. Make the correct identification of the public through research is the

first step to achieving this goal, the company that makes such targeting will be able to develop

a work around that will provide more satisfaction, because your audience is specific, usually

people who are included in this audience have similar characteristics, thus facilitating reach

them in an effective way.

Keywords: Marketing plan. Identification. Uptake. Loyalty. Satisfaction.

LISTA DE ILUSTRAÇÃO

FIGURA 01 Organograma da empresa ....................................................................................17

FIGURA 02 Integração dos 4 Ps focado no mercado-alvo.......................................................32

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 – Cronograma..................................................................................................... 33

QUADRO 2 – Recursos humanos utilizados no projeto monográfico................................... 34

QUADRO 3 – Recursos financeiros utilizados no projeto monográfico................................ 34

QUADRO 4 – Recursos materiais utilizados no projeto monográfico................................... 34

QUADRO 5 – Total de recursos utilizados no projeto monográfico...................................... 34

QUADRO 6 – Áreas do marketing......................................................................................... 41

QUADRO 7 – Ferramentas para orientação dos recursos humanos....................................... 45

QUADRO 8 – Meios de comunicação eficaz......................................................................... 53

QUADRO 9 – Fatores diferenciadores de segmentação......................................................... 58

QUADRO 10 – Aplicação da matriz SWOT na Decore Chic................................................ 85

QUADRO 11 – Plano de ação voltado a captar clientes alvo................................................ 89

QUADRO 12 – Plano de ação voltado a mesurar satisfação dos clientes.............................. 89

QUADRO 13 – Plano de ação voltado a mesurar satisfação dos clientes.............................. 90

QUADRO 14 – Plano de ação voltado a mesurar satisfação dos clientes.............................. 90

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Classificação quanto ao sexo dos clientes? ........................................................... 37

Gráfico 2: Classificação quanto a Faixa etária dos clientes?.................................................. 67

Gráfico 3: Classificação quanto ao estado civil dos clientes?................................................ 68

Gráfico 4: Classificação quanto a classe dos clientes? ......................................................... 68

Gráfico 5: Qualidade e desempenho do produto conforme especificação ............................. 69

Gráfico 6: Confiabilidade na entrega, se a data foi cumprida conforme combinado ............. 69

Gráfico 7: Prazo de entrega foi satisfatório ........................................................................... 70

Gráfico 8: Quanto aos preços praticados ............................................................................... 70

Gráfico 9: Quanto as condições de pagamento ..................................................................... 71

Gráfico 10: Qualidade no atendimento da equipe de vendas interna ..................................... 71

Gráfico 11: Qualidade no atendimento do instalador ............................................................ 72

Gráfico 12: Conhecimento do produto por parte dos vendedores ......................................... 72

LISTA DE SIGLAS

4Ps – Produto, Preço, Praça, Promoção

5W2H – Porque, por quem, quando, onde, de que modo, orçamento

CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

SUMÁRIO

1 INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA .......................................................................... 27

1.1 Razão social ....................................................................................................................... 27

1.2 Nome fantasia .................................................................................................................... 27

1.3 Endereço ............................................................................................................................ 27

1.4 CNPJ .................................................................................................................................. 27

1.5 Inscrição estadual ............................................................................................................. 27

1.6 Quadro societário ............................................................................................................. 27

1.7 Capital social ..................................................................................................................... 27

1.8 Organograma .................................................................................................................... 28

1.9 Objetivos Sociais da Empresa ......................................................................................... 28

1.10 Missão da Empresa ......................................................................................................... 28

1.11 Público Alvo da Empresa ............................................................................................... 28

1.12 Atividades a Desenvolver na Empresa ......................................................................... 28

2 INFORMAÇÕES SOBRE O ESTÁGIO ........................................................................... 29

2.1 Coordenador do Estágio .................................................................................................. 29

2.2 Professor Orientador Teórico.......................................................................................... 29

2.3 Professor Orientador Metodológico................................................................................ 29

2.4 Supervisor de Estágio na empresa .................................................................................. 29

3 PROJETO MONOGRÁFICO............................................................................................ 30

3.1 Título .................................................................................................................................. 30

3.2 Tema ................................................................................................................................. 30

3.3 Justificativa ....................................................................................................................... 30

3.4 Objetivos ........................................................................................................................... 31

3.4.1 Objetivo Geral ................................................................................................................. 31

3.4.2 Objetivos Específicos ...................................................................................................... 31

3.5 Problematização................................................................................................................ 31

3.5.1 Hipótese ........................................................................................................................... 31

3.6 Resultados Esperados ....................................................................................................... 32

3.7 Metodologia ....................................................................................................................... 32

3.7.1 Metodologia de pesquisa bibliográfica .......................................................................... 32

3.7.2 Metodologia do estudo de caso ....................................................................................... 32

3.8 Cronograma ...................................................................................................................... 33

3.9 Recursos ............................................................................................................................. 34

3.9.1 Recursos Humanos ........................................................................................................ 34

3.9.2 Recursos Materiais ........................................................................................................ 34

3.9.3 Recursos Financeiros ..................................................................................................... 34

3.9.4 Valor Total dos Recursos .............................................................................................. 34

4 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 35

5 REVISÃO LITERATURA ................................................................................................. 36

5.1 História do Marketing ...................................................................................................... 36

5.1.1 História do Marketing no Brasil .................................................................................... 37

5.1.2 As Gerações do Marketing............................................................................................ 38

5.2 Conceito de Marketing ..................................................................................................... 39

5.3 Plano de Marketing .......................................................................................................... 41

5.3.1 Plano Estratégico de Marketing ..................................................................................... 42

5.4 O Comportamento do Consumidor ................................................................................ 46

5.4.1 Mensuração da Demanda............................................................................................... 48

5.5 Estratégias e Ferramentas do Marketing ....................................................................... 49

5.5.1 Análise da Concorrência ............................................................................................... 50

5.5.2 Estratégia de Comunicação .......................................................................................... 51

5.5.3 Mix de Marketing ........................................................................................................... 51

5.5.4 Análise SWOT ................................................................................................................. 55

5.6 Mercado Alvo e Segmentação .......................................................................................... 56

5.6.1 Tipos de Segmentação .................................................................................................... 58

5.7 Valor Percebido Para o Cliente ....................................................................................... 60

5.7.1 Marketing Holístico ........................................................................................................ 61

5.7.2 Percepção ........................................................................................................................ 62

5.8 Satisfação dos Clientes ..................................................................................................... 63

5.9 Construção da fidelização ............................................................................................... 64

6 ESTUDO DE CASO ............................................................................................................ 65

6.1 Histórico da Decore Chic ................................................................................................. 65

6.2 Produtos e serviços oferecidos pela empresa ................................................................. 66

6.3 Concorrentes e mercado .................................................................................................. 66

6.4 Definição das estratégicas competitiva genéricas no marketing .................................. 67

6.5 Análise de ambiente .......................................................................................................... 68

6.6 Problema estudado na empresa comparado com literatura ......................................... 69

6.7 Metodologia do estudo de caso ........................................................................................ 70

6.8 Análise dos resultados da pesquisa ................................................................................. 71

6.9 Considerações da pesquisa ............................................................................................... 80

7 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 82

7.1 Plano de Marketing .......................................................................................................... 84

7.1.1 Missão do negócio .......................................................................................................... 84

7.1.2 Definição do negócio ...................................................................................................... 84

7.1.3 Matriz SWOT .................................................................................................................. 84

7.1.4 Definição do negócio ...................................................................................................... 85

7.1.5 Análise Dos Concorrentes .............................................................................................. 86

7.1.6 Estratégia de comunicação para captação dos clientes ................................................ 86

7.1.7 Fidelização dos clientes .................................................................................................. 87

8 POSTA DO PLANO DE MARKETING ........................................................................... 89

REFERENCIAS ..................................................................................................................... 91

Apêndices ................................................................................................................................. 93

27

1 DADOS DA EMPRESA

1.1 Razão Social

Decore Chic Comércio Ltda.

1.2 Nome Fantasia

Decore Chic

1.3 Endereço

Av. Olegário Maciel Nº 1155 Centro Paracatu-MG

1.4 CNPJ

Nº: 17.440.326.0001-32

1.5 Inscrição Estadual

002086071.00-68

1.6 Quadro Societário

Sócio Administrador: Rafael Silva Marinho

Sócio: José Claudio Marinho

1.7 Capital Social

Rafael Silva Marinho – R$ 12.500,00

José Claudio Marinho – R$ 12.500,00

28

1.8 Organograma

Figura 01: Organograma da empresa Decore Chic

Nota: elaborado pelo autor

1.9 Objetivos Sociais da Empresa

Fornecer produtos para decoração de interiores de qualidade, aliado a um bom

atendimento.

1.10 Missão da Empresa

Ser a empresa referência na cidade de Paracatu no setor de decoração de interiores,

fornecendo conforto e aconchego com as cortinas e tapetes de qualidade.

1.11 Público Alvo da Empresa

O público alvo da empresa são mulheres normalmente casadas da classe social A, B e

C.

1.12 Atividades Desenvolvidas na Empresa

Comércio varejista de produtos para decoração de interiores.

Sócios

Vendedora Costureira Instalador

Contador

29

2 INFORMAÇÕES SOBRE ESTÁGIO

2.1 Coordenador do Estágio

Fernando Antônio Antunes

2.2 Professor Orientador Teórico

Ana Maria

2.3 Professor Orientador Metodológico

Geraldo B. B. de Oliveira

2.3 Supervisor de Estágio na Empresa

Neuza Pereira da Silva Marinho

30

3.0 PROJETO MONOGRÁFICO

3.1 Título

Plano de Marketing Focado no Público-alvo; identificação, captação e fidelização.

3.2 Tema

Mercadologia

3.3 Justificativa

Baseando-se na competitividade do mercado atual que está cada vez mais se

disseminando em todos os setores, as empresas necessitam consolidar seu posicionamento

perante o mercado, que não é uma tarefa fácil, pois os clientes estão se tornando muito

exigentes. Segundo Kotler “além de estar mais informado do que nunca, os clientes de hoje

possuem ferramentas para verificar os argumentos da empresa e buscar melhores

alternativas.” (KOTLER; KELLER, 2006, p. 139).

Em meio ao mercado muito diversificado as empresas precisam desenvolver uma

segmentação deste, onde poderá concentrar seus esforços de marketing no grupo de mercado

que realmente trará retorno, economizando assim em recursos financeiros, humanos, etc.

Cobra afirma que:

A formulação de estratégia e de programas de marketing dependem da adequação da

segmentação de mercado. E para segmentar convenientemente um mercado é

preciso conhecer as necessidades dos consumidores-alvo, bem como suas atitudes e

comportamentos mais usuais de compra. (COBRA, 1997, p. 72).

Utilizar o plano de marketing voltado para público-alvo da empresa como ferramenta

estratégica é de suma importância, pois influencia diretamente no comportamento de compra

dos clientes, onde estes terão maior conhecimento sobre a empresa e sua atuação, sendo

benéfico tanto a sociedade quanto a empresa, isto ocorre porque os clientes passarão a ter

conhecimento da existência dos produtos e serviços que a empresa pode lhes oferecer

atendendo suas necessidades.

31

3.4 Objetivo

3.4.1 Objetivo Geral

Elaborar plano de marketing voltado para público-alvo, focando nas principais

ferramentas identificação, captação e fidelização.

3.4.2 Objetivos Específicos

Destacar os métodos e as ferramentas necessárias para identificar o público-alvo

de acordo com o posicionamento de mercado.

Abordar os meios eficientes para atrair os clientes, de acordo com suas

características.

Elaborar plano de fidelização dos clientes.

3.5 Problematização

No setor em que a empresa atua houve aumento do número de concorrentes, fato que

resulta na grande necessidade em fazer segmentação no mercado, pois a empresa não atua

com plano de marketing para o público-alvo. São feitas poucas divulgações e destas não tem

conhecimento se de fato está atingindo seu público. Não faz pesquisa de satisfação e não

possui programa de pós-venda para fidelização dos clientes.

Se realizar a implantação do plano de marketing focado em seu público-alvo, a

empresa obterá resultados positivos perante a percepção dos clientes?

3.5.1 Hipótese

Como a empresa não possui plano de marketing definido, a apresentação deste projeto

poderá proporciona notáveis benefícios a empresa se implantado, pois a empresa terá

resultados satisfatório na utilização dos recursos destinados ao marketing, melhorando a

percepção dos clientes em relação a imagem da empresa e os fidelizando.

32

3.6 Resultados esperados

Desenvolver um plano de marketing focado no público-alvo espera-se que a

empresa desenvolva melhor a sua apresentação perante os clientes, elaborando

publicidades que de fato atingirão o público e os levará à empresa.

Desenvolver o pós-venda, mostrando aos clientes o quanto a empresas preocupa

com sua satisfação, acarretando assim a fidelização destes.

Criar percepção positiva na mente dos clientes.

3.7 Metodologia

3.7.1 Metodologia de pesquisa bibliográfica

Na metodologia bibliográfica deste trabalho terá pesquisas exploratórias qualitativas.

Vieira define que: “A pesquisa exploratória visa a proporcionar ao pesquisador uma maior

familiaridade com o problema em estudo. Este esforço tem como meta tornar um problema

complexo mais explícito ou mesmo construir hipóteses mais adequadas”. (VIEIRA, 2002,

p.65). Referente às pesquisas qualitativas Kotler e Keller afirmam: “Técnicas de pesquisas

qualitativas são formadas de questões relativamente não estruturadas que permitem uma

ampla gama de possíveis respostas.” (KOTLER; KELLER, 2006, p. 105).

Estas pesquisas bibliográficas serão exploradas através de fontes secundarias,

utilizando as ideias e pensamentos de importantes autores do Marketing, como Cobra, Kotler,

Keller, Las Casas e outros. A pesquisa será feita através de livros, artigos e internet sobre a

importância do plano de marketing voltado ao público-alvo, apresentando as informações com

maior relevância que somarão no desenvolvimento do trabalho.

3.7.2 Metodologia do estudo de caso

Na metodologia do estudo de caso foi realizada através de pesquisas primarias e

secundarias. Kotler e Keller define pesquisas primarias da seguinte forma: “Dados primários

são dados novos que serão coletados para uma finalidade específica ou para um projeto

especifico de pesquisa.” (KOTLER; KELLER, 2006, p. 101). E Marconi e Lakatos definem

que fontes secundarias são: “[...] fontes secundárias, abrange toda bibliografia já tornada

33

pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, livros,

pesquisas, monografias, tese, material cartográfico etc. (MARCONI; LAKATOS, 2010, p

167).

As pesquisas também serão realizadas de forma exploratória e qualitativa. Realizará

pesquisas para que se possa identificar o perfil do público-alvo e também questionários de

satisfação dos clientes com os produtos e serviços fornecidos além de levantamentos dos

principais itens que levam os clientes a fidelizarem na empresa. As pesquisas terão como

tamanho da amostragem toda a carteira de clientes.

As informações dos questionários serão coletadas manualmente na própria empresa,

com os dados obtidos pela pesquisa será analisado a relação do que os clientes esperam da

empresa e o que a empresa de fato oferece.

3.8 Cronograma

Quadro 01: Cronograma das atividades.

ATIVIDADES Jan. Fev. Mar. Abr. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

Definição do tema

do projeto.

X

Levantamento de

informações na

empresa Decore

Chic.

X X

Pesquisa

bibliográfica para

embasamento

teórico.

X X X X X X X X

Entrega do projeto X

Pesquisa de campo X X

Desenvolvimento

do projeto

X X X X X X X

Revisão do projeto X X

Entrega da

monografia

X

Nota: elaborado pelo autor

34

3.9 Recursos

3.9.1 Humanos

Quadro 02: Recursos humanos.

ATIVIDADE RESPONSÁVEL VALOR

Orientação do projeto Prof. Adm. Fernando Antunes R$ 0,0

Orientação metodologia Prof. Geraldo Barbosa R$ 0,0

Elaborador do Projeto Rafael Silva Marinho R$ 0,0

Orientador do estágio na empresa Neuza Pereira da Silva Marinho R$ 0,0 Nota: elaborado pelo autor

3.9.2 Financeiros

Quadro 03: Quadro dos recursos financeiros.

DESPESAS QUANTIDADE VALOR

UNITÁRIO

VALOR TOTAL

Recarga de Cartuchos 03 R$ 10,00 R$ 30,00

Internet 10 meses R$ 59,900 R$ 250,00

Combustível para pesquisas 10 L R$ 3,08 R$ 30,80

TOTAL - R$ 310,80 Nota: elaborado pelo autor

3.9.3 Materiais

Quadro 04: Quadro dos recursos de materiais.

DESPESAS QUANTIDADE VALOR

UNITÁRIO

VALOR TOTAL

Resma de folha A4 01 R$ 13,00 R$ 13,00

Pasta 01 R$ 12,00 R$ 12,00

Pen drive 01 R$ 25,00 R$ 25,00

Cartucho preto 01 R$ 35,00 R$ 35,00

TOTAL 17 - R$ 85,00 Nota: elaborado pelo autor

3.9.4 Total Geral

Quadro 05: Quadro total dos recursos. RECURSOS VALOR

Recursos humanos R$ 0,00

Recursos financeiros R$ 310,80

Recursos materiais R$ 85,00

TOTAL R$ 395,80 Nota: elaborado pelo autor

35

4 INTRODUÇÃO

A empresa que foi desenvolvido o estudo de caso deste presente trabalho busca entre

outras objetivo ser a empresa destaque na cidade de Paracatu, para que se possa atingir tal

objetivo será apresentado um plano de marketing voltado para o público-alvo, focando nas

melhores forma de desenvolver as ferramentas de marketing de podem desenvolver promoção

tanto do nome quanto dos produtos da empresa.

O mercado atual está altamente competitivo, se tornar a empresa que destaca na mente

dos clientes é de suma importância para crescimento, isto somente poderá ser realizado se a

organização desenvolver um trabalho aprofundado de marketing, focado nas estratégias que

afetam diretamente o público-alvo, podendo resultar na captação destes, é apresentado

também outras ferramentas que auxiliam na gestão estratégica do marketing como um todo

para a empresa, como por exemplo a análise SWOT, o composto de marketing constituído

pelos 4 Ps e as estratégias de comunicação.

É apresentado também a pesquisa de satisfação que analisou se os produtos e serviços

da Decore Chic estão alcançaram o objetivo de satisfazer as necessidades dos clientes com

excelência, pois o principal foco da qualidade no atendimento é a satisfação, uma vez que esta

satisfação é um dos fatores responsáveis por fazer os clientes voltarem a procurar a empresa,

podendo assim criar um vínculo de fidelização. Nesta mesma pesquisa também foi levantado

o perfil dos principais clientes da empresa, para que assim possa de forma eficaz identificar

qual é o público-alvo. Definir a segmentação do mercado é importante para que a empresa

possa concentrar seus esforços de marketing no público identificado, fazendo assim que estes

cliente recebam as informações que são devidas a eles, beneficia a empresa também para que

os recursos destinados a melhorar o relacionamento com os clientes não sejam desperdiçados

com um público que não interessa pelos produtos ofertados.

Para que qualquer satisfação seja alcançada é necessário que através do perfil

levantado dos clientes a empresa desenvolva produtos e serviços que representam valor para

estes. O valor do produto deve ser maior que seu preço, ou seja, valor percebido pelo cliente

significa o quanto de benefícios e utilidades poderão ser explorados pelo cliente, ou o quão

importante o produto ou serviços representa para ele, portanto os atributos e benefícios devem

superar o valor monetário que o cliente terá que despender para adquirir o determinado

produto.

36

5 REVISÃO DA LITERATURA

Este capitulo possui como objetivo apresentar as principais referências teóricas sobre o

tema proposto neste trabalho, norteando e fundamentando o desenvolvimento do mesmo.

5.1 História do Marketing

Antes de decorrer sobre qualquer tema, primeiramente é de suma importâncias abordar

sobre a história do mesmo, conhecermos onde, quando e por que começou o marketing será

fundamental para dominar o assunto.

Apesar de ser considerado uma área nova, o marketing é utilizado desde a época do

surgimento da igreja, que explorou de forma empírica muitos mecanismos estudados hoje

pelo marketing como por exemplo uma marca sonora proferida através de um sino que faria

as pessoas lembrarem da igreja, a escolha do local ideal para instalação da igreja, etc. Souza

afirma que: “[...] essa mesma igreja que, em toda a sua trajetória, ensina o mundo a utilizar

mecanismo de marketing com incomum propriedade desde os instrumentos da marca e do

logotipo, definitivamente consagrados pela cruz, [...]” (SOUZA, 1999, p.5).

O fator mais determinante para aprofundar os estudos em área que entendesse o

mercado foi a revolução industrial, marcada pelo surgimento de máquinas que proporcionava

a produção em massa, onde se fabricava muitos produtos em tempo e custos menores, esta

revolução foi em uma época onde tudo que produzia vendia, porém houve momentos de crises

onde reduziu-se consideravelmente as demandas pelos produtos, e estes foram ficando cada

vez mais estocados, Las Casas afirma dizendo que: “Em certos momentos, a produção foi

mais valorizada do que outras áreas funcionais, devido à falta de produtos no mercado. Em

outro momentos, a atividade de vender foi mais valorizada divido ao excesso de oferta do

mercado, assim por diante.” (LAS CASAS, 2008, p. 5). Fato que resultou na necessidade de

desenvolver estudos para atrair o mercados.

Porém, o início dos estudos de mercado voltado para as necessidades dos clientes de

fato se deu na década de 50, período pós guerra, que se contemplou com muito investimento

em tecnologia para a sociedade norte-americana, que passou exigir mais qualidade de

conforto e o otimização dos recursos propostos pelos produto ou serviço oferecido pelo

mercado.

Com tanta oferta de produtos bons no mercado os clientes passaram a possuir o poder

de escolha nas mãos, optando somente por empresas e produtos que de fato lhes

37

proporcionassem um diferencial das demais, por tanto, as empresas se viram na obrigação de

analisar mais profundamente seus clientes e seus desejos, através de pesquisas de mercado, e

através destas pesquisas faziam comunicação das qualidades e benefícios dos produtos em

veículos de massa, expansão e diversificação dos canais de distribuição, adequação de

produtos e serviços de acordo com as necessidades e desejos dos clientes.

Porém foram as universidades norte-americanas quem saíram na frente, incluindo na

grade do curso de Business Administration uma nova área chamada inicialmente de Market

Studies. Na evolução dos estudos desta área os acadêmicos perceberam que o termo estava

vago e precisava evoluir, passaram então a utilizar a palavra Marketing, que significava

mercado e tudo o que pudesse envolvê-lo estaria contido no "marketing", uma palavra que

abrangeria o mercado em geral, análise de clientes, concorrentes, precificação, pesquisas,

entre outros. O Marketing teve aceitação bastante positiva na américa do norte, difundindo-se

para o restante dos países.

5.1.1 História do Marketing no Brasil

Antes de conhecer oficialmente o marketing, o Brasil também utilizou bastante está

ferramenta na sua história sem saber cientificamente do que se tratava, o exemplo mais

marcante que Souza utiliza em sua obra é o seguinte: “A Dona Terezinha e o Seu José, donos

do armazém, conheciam nome, endereço, e preferência de toda a sua clientela. E sempre que

chegava a mercadoria que seus clientes estavam aguardando, mandava o menino avisar.”

(SOUZA, 1999, p.5). O autor está se referindo neste exemplo o chamado marketing do um-a-

um, que é uma prática importantíssima para empresa manter um intenso relacionamento como

seus clientes, pois desenvolve um trabalho específico para cada um conforme seus gostos,

necessidades e personalidades.

Mas pais não demorou a conhecer o Marketing na sua forma cientifica, pios na mesma

década da sua evolução no E.U.A a Instituição Getúlio Vargas firmou parceria com os

criadores da área, Oliveira confirma que: “Essa história começa em 1954, quando a

Fundação Getúlio Vargas firmou um convênio de cooperação com a Michigan State

University, que resultou na vinda de uma equipe de professores daquela instituição para o

Brasil.” (OLIVEIRA, 2004).

Como no Brasil ainda não possuía profissionais especializados na área tinha-se muita

dificuldade em expandir o Marketing, quem se destacou no pais foi o professor Marcos

Cobra, Bacellar e Ikeda afirmam que: “durante um bom tempo, os professores brasileiros

38

foram se formar nos Estados Unidos, buscando o conhecimento dos criadores e especialistas

na área.” (BACELLAR; IKEDA, 2011).

A implantação do Marketing sofreu dificuldades iniciais no território brasileiro,

principalmente porque o nome é de origem norte-americana, houve tentativa de traduzir a

palavra para o português, como o termo mercadologia por exemplo, porém foi um erro, pois o

próprio mercado local não aceitou o nome uma vez que termo não transmitia a mesma

essência do original, com o desenvolver do tempo o propósito e o termo de origem inglesa foi

aceito e está cada vez mais se destacando no mercado, adquirindo reconhecimento notório

como uma ferramenta estratégica fundamental para sobrevivência no mercado competitivo.

5.1.2 As Gerações do Marketing

O Marketing foi marcado na sua evolução por gerações Souza, 1999 discorre sobre

quatro principais, a primeira, segunda, terceira e quarta.

Na primeira geração o termo Marketing ainda não é entendido na sua essência

real, era timidamente utilizados pelas empresas tanto nos Estados Unidos que foi o pais de

origem e principalmente nos demais que tentavam aceita-lo com muita cautela, nesta época

era utilizado apenas algumas ferramentas básicas do Marketing, Souza define que: “Nessa

primeira geração, o que encontramos nas empresas são algumas das ferramentas do

Marketing, como promoção e propagandas, vendas e distribuição, espalhadas de forma

desorganizadas por áreas diferentes.” (SOUZA, 1999, p. 24).

A segunda geração já é marcada por uma evolução nas empresas, onde estas já

aceitam e utilizam o Marketing de forma mais natural, como se estivessem colhendo as ideias

plantes na primeira geração, os supermercados evoluem e são analisados por exemplo pontos

estratégicos para implantação de hipermercados. O traço mais marcante desta geração é o

reconhecimento do Marketing por parte das empresas como um setor específico, Souza

explica que: “Assim, essa segunda geração do marketing tem como traço mais marcante o

fato de finamente passar a merecer um espaço reservado nos organogramas, dando origem

às figuras dos gerentes/diretores de marketing” (SOUZA, 1999, p.25).

A terceira geração possui como destaque o reconhecimento de sua importância

para todos os setores, onde afeta consideravelmente nos processos de planejamento e ação.

Souza fala que: “A maior consequência desse reconhecimento é que o marketing passa a ser

entendido como uma função que deve ser compartilhada com todos, e não apenas como uma

função do diretor/gerente de marketing e equipe.” (SOUZA, 1999, 26). Com tal trabalho de

39

conscientização todos da organização tiveram a consciência da importância do seu setor na

melhoria do atendimento aos clientes, por mais longe que o setor estiver do atendimento

direto, seus trabalhos afetam no relacionamento empresa/cliente.

A quarta geração já bastante evoluída percebe a importância da imagem que a

empresa tem na mente dos clientes, criar uma identidade através da imagem Souza diz que:

“[...] a principal preocupação do marketing passou a ser o conhecimento e a fotografia do

que a empresa é de verdade, ou seja, o sentimento que seus diferentes públicos, internos e

externos, relevantes e decisivos têm em relação a ela.” (SOUZA, 1999, p. 27). O trabalho da

criação da imagem deve ser focado em remeter ao clientes uma lembrança positivas das

principais qualidade que a empresa pode oferecer, acarretando assim a atração de clientes.

5.2 Conceito de Marketing

Ainda, a maioria das pessoas possuem uma percepção erronia ao se falar em

Marketing, pois o primeiro pensamento destas é de que se trata apenas de um setor

responsável por criar e bombardear os meios de divulgações com propagandas criativas, nas

televisões, rádio, Outdoors, mala direta, entre outros; estes pensamentos equivocados são

considerados por alguns autores de “antimarketing”. Mas o que devemos destacar é que, essas

atividades fazem parte do Marketing, porém são apenas uma pequena “ponta do Ace Berg”,

pois o marketing estuda o mercado e suas mudanças como um todo, para se criar um

propagando por exemplo, primeiramente precisamos conhecer o mercado ao qual a empresa

necessita atingir, ou seja seu público-alvo. Carvalho diz que: “Fazer marketing não é vender

ilusões nem vender o que não se quer comprar. O marketing tem um princípio muito mais

simples e correto do que prega o “antimarketing”.” (CARVALHO, 1998, p. 2).

Portanto, os diretores de marketing tem consciência da sua vitalidade para as

empresas, pois suas atividades devem afetar profundamente o dia a dia do seu mercado alvo,

que vai desde estudos voltados para criação e/ou desenvolvimento de seus produtos conforme

a evolução das necessidades e desejos deste mercado até a exposição, alocação e promoção

estratégica destes produtos, visando é claro maximização dos lucros. Kotler e Keller explicam

dizendo que: “O marketing envolve a identificação e a satisfação das necessidades humanas

e sociais. Para defini-lo de uma maneira bem simples, podemos dizer que ele supre

necessidades lucrativamente.” (KOTLER; KELLER, 2006, p. 4).

Alberto complementa definindo marketing como:

40

Marketing é a área do conhecimento que engloba todas as atividades concernentes às

relações de troca, orientadas para a satisfação dos desejos e necessidades dos

consumidores. Tais necessidades e desejos são satisfeitos mediante a compra de

produtos e serviços, esta compra pode ser impulsionada por uma necessidade

fisiológica (alimentação, abrigo, frio) ou psicológica (status, segurança, diversão,

etc.). (ALBERTO, 2008, p. 1).

Dentro do marketing existe um estudo chamado de administração de marketing que é

definido por Kotler e Keller, onde eles dizem que: “Vemos a administração de marketing

como a arte e a ciência da escolha de mercado-alvo e da captação, manutenção e fidelização

de clientes por meio da criação, da entrega e da comunicação de um valor superior ao para o

cliente.” (KOTLER; KELLER 2006, p. 4).

Em sua outra obra Kotler complementa a administração de marketing dizendo que: “A

administração de marketing tem a tarefa de influenciar o nível, o momento e a composição da

demanda de maneira a ajudar a organização a atingir seus objetivos” (KOTLER, 1998,

p.32).

O marketing possui como um de seus focos criar oportunidades de satisfazer as

necessidades das empresas, porém devemos saber que a forma mais eficaz de desenvolver tais

é focar em preencher lacunas de desejos dos seus clientes, Sandhusen afirma que: “Ao criar

essas oportunidades, cria também utilidades e preenche lacunas para oferecer produtos aos

clientes, quando, onde e como eles quiserem.” (SANDHUSEN, 2003, p. 18).

Sabemos que o marketing visa a lucratividade das empresas e que a forma de alcançar

tal é a venda de seus produtos e/ou serviços, portanto é importante frisarmos que o marketing

vai muito além de focar no aumento nas vendas, Las Casas faz uma observação sobre isto,

onde ele diz que:

É usado não apenas para ajudar as empresas a vender mais, mas também para

coordenar qualquer processo de troca. As empresas podem aplicar marketing para

corrigir mercado, aumentar o nível de conscientização dos consumidores a respeito

de determinado produto, além de uma série de outras alternativas. (LAS CASAS,

2008, p. 3).

Por tanto entendemos que marketing busca sempre identificar e suprir os desejos dos

clientes com os produtos adequados para cada ocasião, proporcionando assim satisfação para

os clientes e crescimento da empresa, Kotler afirma que: “O objetivo do marketing é conhecer

e entender o cliente tão bem que o produto ou serviço seja adequado a ele e se venda sozinho.

41

5.3 Plano de Marketing

O plano de marketing é uma ferramenta importantíssima que todas empresas devem

realiza-lo, mas ao mesmo tempo é também um tanto polêmico, pois muitos gestores

questionam quanto a eficaz do plano, uma vez que para fazê-lo é necessário bastante tempo,

além das mudanças muito ágeis que ocorre no mercado o plano poderá se tornar inócuo, por

outro lado os planos são realizados através do pensar sobre o que já aconteceu, o que está

acontecendo e avaliar os sinais do mercado do que poderá acontecer, proporcionando assim as

organizações vantagens competitiva através do conhecimento histórico, podendo sair a frete

do mercado com inovações conforme seu setor de atuação. Porém justamente por falta tempo,

conhecimento ou até mesmo de atitude alguns gestores não o fazem da forma devida, ou até

mesmo fazem, mas as vezes no modelo informal que é apenas na cabeça, Kotler e Armstrong

definem que:

Muitas empresas operam sem planos formais. Em novas empresas, os

administradores muitas vezes são tão ocupados que não têm tempo para o

planejamento. Em pequenas empresas, eles às vezes pensam que somente grandes

organizações precisam de planejamento formal. Em empresas maduras, muitos

desses profissionais argumentam que têm obtido bons resultados sem planejamento

formal e que por esse motivo, ele pode não ser tão importante. (KOTLER;

ARMSTRONG, 2003, p. 33).

Mas o que é o plano e como podemos conceitua-lo, Las Casas define que: “Planejar

consiste em tomar antecipadamente um conjunto de decisões. Os administradores estudam o

ambiente e, a partir de uma análise de suas possíveis influências, estabelecem objetivos e

estratégias para determinado período.” (LAS CASAS, 2008, p.81).

Segundo Kotler 1999 para que uma empresa desenvolva um plano de marketing é

fundamental que ela siga-o tomando como referências básicas as principais ações das áreas do

marketing, que o autor nós orienta como sendo seis.

Quadro 06 – Áreas do marketing

(continua)

Planos de marketing de

marca.

Planejar o desenvolvimento e/ou manutenção estratégica da marca

da empresa ou de cada produto separado.

Planos de marketing

por categoria de

produto.

Estabelecer algumas premissas, previsões e metas para orientar o

planejamento de cada uma das marcas.

42

(conclusão)

Planos para novos

produtos

Cada novo produto ou marca requer um plano detalhado de

desenvolvimento e lançamento, precisando ser definido, refinado e

testado com o auxílio de protótipos.

Planos por segmentos

de mercado

Se um produto ou marca é vendido para vários segmentos é

necessário desenvolver um plano específico para cada segmento.

Planos por mercados

geográficos

Os planos devem ser preparados para se adequar a cada cultura de

uma determinada região, seja pais, estado, cidade, etc.

Planos por clientes É o marketing mais difícil de fazer, porém com excelentes

resultados, preparando um modelo diferenciado para cada tipo de

cliente é chamado também marketing um-a-um.

Fonte: Adaptado de Kotler, 1999

5.3.1 Plano Estratégico de Marketing

Neste capítulo iremos focar no planto estratégico que normalmente é feito a longo

prazo, este prazo dependerá do segmento que a empresa atua, por exemplo uma empresa de

utilidade pública pode ser de uns 20 anos, já para uma empresa de tecnologia pode ser muito

faze-lo para os próximos três anos.

O plano estratégico é o aprofundamento dos estudos afim entender da melhor forma o

mercado e o que está lhe influenciando, proporcionando assim para a empresa melhor visão

do que realmente é viável para ela e onde a mesma deve focar seus esforços, Kotler define

dizendo que: “O plano estratégico leva em conta as forças que dirigem o mercado, os

diferentes cenários que poderão se configura, a posição almejada pela empresa nesse futuro

mercado e os passos para chegar lá.” (KOTLER, 1999, p. 207).

As empresas que desenvolvem e vivenciam suas atividades através de planos

estratégicos possuem como foco imprescindivelmente o cliente, e sempre devem estar

organizadas para responder com eficiência novos desejos do seu mercado alvo, ainda defendo

sobre o plano estratégica focado nos estudos do mercado e suas variantes Kotler em sua outra

obra afirma que:

Planejamento estratégico orientado para o mercado é o processo gerencial de

desenvolver e manter um ajuste viável entre os objetivos, experiências e recursos da

organização e suas oportunidades de mercado mutantes. O propósito do

43

planejamento estratégico é moldar os negócios e produtos da empresa com objetivo

de crescimento e lucro. (KOTLER, 1998, p. 71).

Segundo Kotler e Armstrong a base para elaboração de um planejamento estratégico

de marketing deve ser feita a partir de três etapas que são:

Definição da missão da empresa.

Estabelecimento dos objetivos e das metas da empresa.

Desenvolvimentos do portfólio de negócios.

A definição da missão da empresa segundo Las Casas é: “cada empresa tem um

propósito no mercado. Ela é criada para atender a certos compromissos tanto para a

organização como para a sociedade. Uma empresa deve definir o seu tipo de negócio.” (LAS

CASAS, 2008, p.32). O estabelecimento desta missão deve ser clara e objetiva para o que a

empresa almeja, pois está se tornará a diretriz a ser vivenciada na empresa, Kotler e

Armstrong dizem que: Uma declaração de missão clara age como uma ‘mão invisível’ que

orienta as pessoas em uma organização. (KOTLER; ARMSTRONG, 2003, p. 33).

O estabelecimento dos objetivos e das metas da empresa é definido por Kotler e

Armstrong com: “A missão da empresa precisa ser transformada em objetivos detalhados

para cada nível da administração. Todo gerente deve ter objetivo e ser responsável por

alcança-los.” (KOTLER; ARMSTRONG, 2003, p. 33).

O portfólio de uma empresa representa o conjunto de negócios e produtos ofertado por

ela, para que a empresa possa desenvolver seu planejamento é preciso que o administrador

conheça bem o portfólio para poder gerenciá-lo, Kotler e Armstrong afirmam que: “A

empresa deve analisar seu portfólio de negócios atual e decidir quais negócios devem

receber mais, menos ou nenhum investimento e desenvolver estratégias de crescimento para

adicionar novos produtos ou negócios ao portfólio. (KOTLER; ARMSTRONG, 2003, p. 33).

Por tanto Baker conclui que: “[...] o planejamento estratégico de marketing demanda

que a organização reconheça os desafios que enfrenta e o efeito que causam sobre seu

potencial de sucesso futuro.” (BAKER, 2005, p. 72).

Não é suficiente a empresa fazer uma boa definição do seu plano estratégico se a sua

implantação não for cuidadosamente levada em conta, para tanto Robinette, Brand e Lenz nos

apresenta um plano de ação para que a empresa possa obter maior chance de êxito com seu

plano estratégico de marketing. O plano de ação é dividido em quatro partes:

Avaliação

Estratégia

Implementação

44

Avaliação dos resultados

No estágio da avaliação é a etapa em que a empresa analisa qual a sua realidade atual

perante os consumidores e concorrentes. No primeiro é possível obter as respostas através de

pesquisas de satisfação do clientes, porém os autores apresenta uma ferramenta mais

abrangente chamada de índice de carinho, que segundo Robinette, Brand e Lenz é “[...]um

mecanismo de rastreamento que mede o grau de envolvimento emocional em um nível mais

profundo e significativo do que a mera satisfação.” (ROBINETTE; BRAND; LENZ, 2002, p.

199), ou seja foca no encantamento emocional dos clientes. A análise dos concorrentes deve-

se levar em conta a percepção que o cliente possui perante a imagem da empresa versus a

percepção que este mesmo cliente tem do(s) concorrentes, Robinette, Brand e Lenz nos

afirmam que: “[...] avalia-se a empresa quando comparada com a concorrência em cada

ponto, a partir da perspectiva do cliente – será que os clientes vão perceber uma clara

vantagem, uma desvantagem ou um paridade?” (ROBINETTE; BRAND; LENZ, 2002, p.

201).

Após fazermos as avaliações é preciso definir a estratégia que será utilizada para

desenvolvimento do plano, o objetivo deve ser mais do que apenas superar as fraquezas afim

de evitar ameaças, a estratégia tem que saber aproveitar as oportunidades-chaves ou até

mesmo cria-las, o desenvolvimento das oportunidades deve ser transformada e percebida

como valor para seus clientes, a criação do que realmente é valor para seus cliente é feita com

base nos resultados de segmentação de mercado que proporciona a definição do público-alvo

da empresa, tornando assim maior as chances de tomar decisões mais eficazes referente a

quais oportunidades aproveitar e quais descartar. Neste sentido podemos perceber que:

Se um segmento for desejável, então a empresa deve se esmerar nos

impulsionadores que esses clientes mais valorizam. O tamanho relativo e a

rentabilidade de cada segmento ajudam a estabelecer o nível adequado de

investimento de recursos. (ROBINETTE; BRAND; LENZ, 2002, p. 201).

Portanto as estratégias devem ser elaboradas conforme o mercado alvo percebe como

valor para ele, que vai desde os produtos, mais sofisticados ou menos até o relacionamento

com o cliente antes, durante e depois de um atendimento, ou seja qualquer contato da empresa

com o consumidor deve ser realizado de forma a promover satisfação.

O próximo estágio e o de implementação, neste após a definição das estratégias as

atividades são postas a ser realizadas, é fundamental que estas atividades sejam realizadas

conforme descreve a estratégia, aparentemente parece ser uma tarefa fácil, mas não é,

normalmente despende de um esforço significativo, é o desenvolvimento destas atividades

45

que irão determinar o sucesso ou fracasso do plano. Como qualquer outra atividade a ser

realizada em uma empresa é necessário atentar aos fatores que poderão influenciar no

processo de desenvolvimento, um aspecto importantíssimo é o interno, composto por pessoas,

elas são fundamentais e insubstituível para as execução, Robinette, Brand e Lenz dizem que:

“Uma das principais razões pelas quais não é fácil realizar uma iniciativa de marketing é o

nível de apoio que ela exige de cada empregado da empresa [...]”. (ROBINETTE; BRAND;

LENZ, 2002, P. 206). Portanto, para realização de um plano estratégico de sucesso é

fundamental que todas as pessoas estejam bem alinhadas com o objetivo e motivadas a

realizá-lo, segundo os mesmos autores algumas medidas são fundamentais neste processo de

pessoas, conforme descreve o quadro abaixo.

Quadro 07 – Ferramentas para orientação dos recursos humanos

Adotar os princípios do desenvolvimento de relacionamentos como crenças e valores

corporativos – fazer com que se tornem uma parte dinâmica da cultura da empresa.

Criar uma estrutura organizacional centrada no limite e em suas emoções.

Fazer do comportamento focado no cliente um critério de contratação de pessoas na empresa.

Treinar e retreinar continuamente os empregados para antecipar as necessidades dos clientes.

Estabelecer objetivos e incentivos de desempenho relacionados às avaliações de fidelidade.

Fortalecer os empregados de linha de frente para que entreguem ao cliente sempre um

serviços de valor superior.

Fonte: Adaptado de Robinette, Brand e Lenz, 2002

O estágio da avaliação do resultado é o quarto e último, nele é verificado se a proposta

do projeto atingiu de fato os resultados esperados, para tal análise é utilizado as informações

fornecidas pelo processo de análise. Robinette, Brand e Lenz dizem que:

Os dados das medições podem ser usados para tirar conclusões sobre as razões do

bom ou mau funcionamento dos programas, e esta informação pode ser usada para

refinar as estratégias e táticas, criando, assim, um elo de feedback interno ao

processo. (ROBINETTE; BRAND; LENZ, 2002, p. 206).

É importante ressaltar que esta avaliação pode ser realizada por um prazo menor ou

maior, conforme o objetivo do plano, por exemplo, se o plano for para fidelização de clientes

conforme o setor de atuação da empresa os resultados irão ser percebidos com o passar dos

46

anos, estas situações ocorrem principalmente com empresas trabalham com produtos

duráveis.

5.4 Comportamento do Consumidor

É notório que as necessidades dos clientes são bastante instáveis, e é necessário que a

empresa esteja sempre centrada em seus clientes, observar frequentemente as alterações do

comportamento de compra é crucial para que a empresa possa evoluir suas estratégias de

marketing. Quando um cliente adquire um produto ou serviço significa que ele já passou por

todo um processo de decisão sobre o que este produto ira lhe beneficiar, este processo ocorre

desde produtos mais simples que necessita decisões mais rápido e menos complexa até as

aquisições maiores que podem depender de várias aprovações e/ou estudos aprofundados. A

escolha por produtos sofre influências variáveis como idade, renda, nível de educação,

mobilidade e gosto, entender todos estes fatores será possível somente para empresas que

traçaram o perfil do público-alvo. Mesmo fazendo a segmentação ainda assim descobrir este

comportamento não é uma tarefa fácil, Kotler e Armstrong afirmam que:

Os profissionais de marketing podem estudar as compras dos consumidores para

descobrir o que, onde e quando eles compram. Mas descobrir os motivos por trás do

comportamento de compra deles não é uma tarefa fácil – as respostas geralmente

estão trancadas na cabeça dos consumidores (KOTLER; ARMSTRONG, 2003, p.

118).

Mas quais são os fatores que realmente afetam o comportamento dos consumidores?

Kotler e Keller apresentam os quatro principais, segundo eles são: Culturais, sociais, pessoais

e psicológicos. Os autores ainda afirmam que dos quatro, o fator cultural é o que tem maior e

mais profunda influência no comportamento de escolha dos produtos.

No primeiro temos os fatores Culturais são determinados pelo meio em que as pessoas

vivem, a cultura é composta por subculturas, estas são as que identificam mais

especificamente as pessoas como por exemplo: nacionalidade, religiões, regiões geográficas,

classes econômicas, etc. O conjunto destas subculturas específicas é que irão determinar a

qual cultura o indivíduo está inserido. A sociedade humana está praticamente toda

estratificada socialmente, sendo criada com regras e costumes específicos Kotler e Keller

dizem que: “a estratificação toma a forma de classe social, divisões relativamente

homogêneas e duradouras de uma sociedade, que são hierarquicamente ordenadas e cujos

integrantes possuem valores, interesses e comportamento similares.” (KOTLER; KELLER,

47

2006, p. 176). São justamente as regras e costumes destas classes sociais que determinam

quais os produtos que estas pessoas irão preferir.

Em segundo, são os fatore sociais que possui influência, estes fatores são formados

pelos chamados grupos de referência, que segundo Kotler e Keller (2006) são aqueles que de

alguma forma possuem o poder de influência direta ou indireta sobre as escolhas e decisões de

outra pessoa, estes grupos são divididos em dois, os primários e os secundários, o primeiro é

composto por aqueles que estão mais próximos e possuem maior convivência, como por

exemplo família, amigos, vizinho, parentes, colegas de trabalho, normalmente são informais .

Já o segundo é composto por grupo mais formais porém o tempo que passam juntos

normalmente é menor, como por exemplo grupos religiosos, profissionais e associações de

classe.

O próximo fator é o pessoal, além das influências terceiras que citamos acima as

pessoas também tomam decisões de compra de forma intrínseca, isto porque as pessoas

possuem estímulos diferentes uns dos outros, segundo Cobra “Cada consumidor reage de

forma diferente sob estímulos iguais, e isso ocorre porque cada um possui no cérebro um

“caixa preta” diferente.” (COBRA, 1992, p. 209), ou seja duas pessoas podem receber a

mesma informação de um determinado produto, porém um terá percepção diferente do outro.

Os principais fatores pessoais são idade, personalidade, auto-imagem, valores, estilo de vida,

etc.

O último porém não menos importante são os fatores psicológicos, neste visa-se meios

de penetrar na mente dos consumidores, estudando os quatro fatores e etapas psicológica

(motivação, percepção, aprendizagem e memória), que levam uma pessoa a comprar

determinado produto.

Motivação: Todo ser possui necessidades, com os humanos não é diferente as

necessidades são desde as fisiológicos que são as básicas para sobrevivência como

alimentação, moradia, etc. e vão até as necessidades psicológicas, que são as de

reconhecimento social, estima e integração, a partir destas necessidades surge a motivação

para buscar algum que supre tal, Kotler e Keller afirmam que: “Uma necessidade passa a ser

um motivo quando alcança determinado nível de intensidade. Um motivo é uma necessidade

que é suficiente importante para levar a pessoa a agir.” (KOTLER; KELLER, 2006, p. 183)

Percepção: nesta fase a pessoa já está motivada e irá para ação, as decisões a

ser tomada dependerão da percepção que o indivíduo possui da situação ou produto, Kotler e

Keller (2006) define que percepção é o processo em que uma pessoa interpreta as informações

recebidas para criar uma imagem própria das situações. A percepção é uma ferramenta chave

48

para que as empresas possam desenvolver, pois quando um cliente possui a consciência que a

empresa ou produto pode lhe atende com excelência o mesmo terá maior segurança e

confiabilidade em optar por tal.

Aprendizagem: o ser humano vive tentando, errando e acertando e em

respostas destas experiências nasce o aprendizado, que quase sempre acarreta mudanças no

comportamento. A aprendizagem é importantíssima para que os clientes tenha confiança ou

não em uma marca, por exemplo um cliente que faz um curso superior em uma instituição de

ensino e fica satisfeito com os serviços prestados, a chance do mesmo retornar para fazer

especializações na mesmo instituição é grande, uma vez que as pessoas assimilam a qualidade

de todos produtos e serviços da empresa. A teoria da aprendizagem também pode ser usada

para aqueles que desejam abrir novas empresas, fazendo pesquisas para saber quais as

experiências negativas o mercado alvo passou com os concorrentes e focar as atividades

nestes erros.

Memória: tudo que uma pessoa passa na vida pode ser armazenado na memória, umas

marcam mais do que as outras, estas tendem a se fixar a longo prazo, isto não é diferente em

um relacionamento do cliente com a empresa, a forma com que ele é tratado e o produto ou

serviço supre suas expectativas irá ficar na memória dele, de forma positiva que facilita a

fidelização ou negativa que pode acarretar o repudio.

5.4.1 Mensuração da Demanda

A mensuração da demanda deve ser feita pelos profissionais de marketing, uma vez

que são eles que desenvolvem os meios e ferramentas que irão atrair os clientes até a empresa,

esta mensuração é importante para todo planejamento de uma empresa a curto e longo prazo.

É importante que as empresas sejam departamentalizada, porém cada vez mais os

departamento são e devem ser interligados, e isto faz com que ações em um setor refletem em

grande parte se não em toda a empresa, com a mensuração da demanda não é diferente, Kotler

e Keller não esclarece sobre esta importância.

Previsão de vendas são utilizadas pelo departamento de finanças para levantar o

caixa necessário ao investimento e às operações; pelo departamento de produção,

para estabelecer níveis de capacidade e de produção; pelo departamento de compras,

para aquisição dos suprimentos necessários, e pelo departamento de recursos

humanos, para a contratação do número necessário de funcionários. (KOTLER;

KELLER, 2006, p. 124).

49

Segundo Kotler e Keller (2006) na mensuração da demanda existem dois principais

conceitos de mensuração da demanda que são a demanda de mercado e a demanda da

empresa.

A demanda de mercado é feita de forma macro em relação quanto um determinado

produto pode ser comprado, por um grupo de cliente definido, em uma área geográfica,

definido, em um ambiente de marketing definido e sob um programa de marketing definido.

Está análise de demanda é importe para que as empresas possam analisar o nível de

participação dos seus produtos no mercado.

A demanda de vendas da empresa é mensurada na participação que ela possui na

demanda total do mercado, qual será a participação de uma empresa neste mercado dependerá

dos recursos estratégicos de marketing que ela utilizará para diferenciar sua empresa dos seus

concorrentes, pois o produto a ser ofertado é o mesmo. Uma boa política interna implantada

pela por uma empresa para ajudar a prever sua demanda é a estipulação de metas para venda

de um determinado produto.

5.5 Estratégias e Ferramentas do Marketing

Praticamente todas empresas que estão inseridas no mercado obrigatoriamente entram

em um meio competitivo, a estratégia se envolve no posicionamento do negócio perante o

mercado, que como consequência proporcionará de forma mais eficaz a empresa de se

destacar entre tantos concorrentes, Porter afirma que: “O desenvolvimento de uma estratégia

competitiva é, em essência, o desenvolvimento de uma fórmula ampla para o modo como uma

empresa irá competir, quais deveriam ser as suas metas e quais as políticas necessárias para

levar-se a cabo estas metas.” (PORTER, 1986, p. 15). Portanto veremos aqui algumas das

estratégias de marketing fundamentais para a sobrevivência e lucratividade das empresas,

juntamente com as estratégias existe as ferramentas que são cruciais para tal sucesso Kotler e

Keller nos atenta a importância da empresa estar atualizada com os desejos dos seus clientes e

os recursos dos concorrentes para se destacar de forma estratégica no mercado, os autores

afirmam que:

As empresas sujeitas a maior riscos são aquelas que não conseguem monitorar seus

clientes e concorrentes com cuidados e aperfeiçoar sempre suas ofertas de valor.

Essas empresas assumem uma visão de negócios de curto prazo, direcionada para

vendas, e vão acabar por não satisfazer os acionistas, os funcionários, os

fornecedores e os parceiros de canal. O marketing habilidoso é uma busca sem fim.

(KOTLER; KELLER, 2006, p.).

50

5.5.1 Análise da Concorrência

A análise da concorrência deve ser feita afim de identificar o perfil da natureza, dos

produtos em si, recursos de marketing utilizados e quais os resultados estas ações tem levado

até ele, podendo assim comparar as principais vantagens e desvantagens do planejamento que

está sendo utilizado e onde deve ataca-lo ou evitar. Algumas dificuldades fazem com que

alguns administradores deixem de dar a devida atenção a está importante análise, Porter fala

sobre uma das principais dificuldades. “Uma dificuldade a mais é que uma análise da

concorrência aprofundada requer uma grande quantidade de dados, muitos dos quais não

são fáceis de encontrar sem considerável esforço.” (PORTER, 1986, p. 61), a informação

com certeza é uma ferramenta imprescindível para tal análise.

Mas qual ou quais concorrentes de fato deve ser analisado? Inicialmente quando fala

em identificação dos concorrentes parece ser uma tarefa fácil e que praticamente todos

gestores sabem, os concorrentes que a maioria vê são aqueles que trabalham com produtos

similares e com valores no mesmo patamar, muitos até se enganam que os concorrentes são

apenas locais e fazem questão de ignorar o mercado que cresce muito que são as compras on-

line, porém esta análise deve ir bem mais além, um dos grandes concorrentes que vem

crescendo muito são os produtos substitutos, que buscam possuem como objetivo suprir as

mesmas necessidades dos clientes mas muitas vezes de forma diferente, Kotler e Armstrong

falam da importância em que as empresas não podem restringir sua visão aos concorrentes

diretos, e expõem o alerta sobre o perigo de desdenhar os latentes; os autores afirmam que:

“As empresas precisam evitar a ‘miopia’ em relação à concorrência. Há mais probabilidade

de uma empresa se ‘enterrada’ por seus concorrentes latentes do que pelos já existentes.”

(KOTLER; ARMSTRONG, 2007, p. 467). Os mesmo autores ainda citam o exemplo da

Kodak, que via apenas um concorrente direto, a Fuji que também atua na produção de

máquinas fotográficas e filmes, mas o que a ‘derrubou’ não foi a Fuji nem outra empresa de

produtos semelhantes, mas sim o produto substituto que foram as máquinas digitais.

Porter (1986) atenta sobre uma grande possibilidade de um concorrente potencial é

através de fusões ou aquisições que pode acontecer entre concorrentes já estabelecidos ou que

envolva empresas até então de outro segmento, um dos grandes riscos deste tipo de processo

51

entre empresas é a condução de um concorrente fraco para uma potência, ou fortalecer ainda

mais um concorrente já poderoso.

É indispensável que a empresa faça analises dos concorrentes observando cada

objetivo, estratégia, e meios utilizados para alcançar seus propósitos, para que assim a

empresa possa alcançar o que o concorrente mais valoriza e estudar a viabilidade de atacar

sobre estes princípios, Cobra cita alguns dos possíveis objetivos à ser buscados pelo

concorrente: “Cada concorrente no mercado persegue um específico objetivo. Para uns o

lucro é mais importante, para outros crescer pode ser mais importante, e para outros ainda o

objetivo principal pode ser a participação de mercado.” (COBRA, 1992, p. 446).

5.5.2 Estratégia de Comunicação

A estratégia de comunicação deve ser bem analisada e desenvolvida pelos

profissionais de marketing, pois ela estabelece os parâmetros de como o produto irá aparecer

para o público alvo e quais as ferramentas mais adequadas para tal. Kotler explica a

importância desta estratégia: “quanto em dinheiro, especificamente, deveria ser alocado a

propaganda, promoções de vendas, relações públicas, forças de vendas e marketing direto?

Para cada uma dessas ferramentas, qual o objetivo estratégico?” (KOTLER, 1999, p. 215).

O objetivo de uma comunicação de um determinado produto deve ser bem claro para

que seja desenvolvido a estratégia eficaz, como por exemplo a divulgação de um produto afim

de fixar a marca deve ser feita de forma mais emotiva e com recursos que irão fixar

facilmente na mente do público, já uma propaganda com foco em aumentar venda deve ser

feita de forma mais chamativa e ‘agressiva’.

5.5.3 Mix de Marketing

Um dos principais conceitos de marketing utilizado em tempos modernos é o mix de

marketing, ou também chamado de composto de marketing (forma aportuguesada), este

composto possui como princípios a ideia de identificar e analisar as principais atividades que

influenciam uma empresa em relação ao mercado, com foco central no seu mercado-alvo.

Mas fato é que, existe muitas variáveis e cada empresa sofre influência das mais diversas

conforme seu segmento no mercado e suas estratégias, mas o professor Jerome McCarthy,

apresentou nos anos 60 um mix das quatro atividades que influenciam todas empresas

inseridas no mercado e que pode ser controlada por estas empresas, as quatro atividades foram

52

denominadas de 4 Ps: Produto, Preço Praça e Promoção. Kotler e Armstrong complementam

dizendo que: “O mix de marketing é o conjunto de ferramentas de marketing táticas e

controláveis que a empresa combina para produzir a resposta que deseja no mercado-alvo.”

(KOTLER; ARMSTRONG, 2007, p. 42).

Cada P portanto possui sua distinção dos demais, porém é fundamental que a empresa

os mantenham em sinergia, vejamos cada P mais aprofundado.

Produto – O produto é importantíssimo e determinante para o sucesso de uma

empresa, pois a mesma jamais conseguirá alavancar sua marca por exemplo se o produto de

fato não satisfazer as necessidades dos clientes, em tempos atuais o mercado está cada vez

mais exigentes e competitivo, pressionando assim as empresas desenvolver não apenas

produtos que irão satisfazer suas necessidades, mas sim os que irão lhes encantar, sempre se

diferenciando dos concorrentes, aquelas que não investem em desenvolvimento e renovação

dos seus produtos estão fortemente arriscadas a obsolescência. Kotler afirma que: “Uma

empresa tem por objetivo oferecer algo de maneira diferenciada e melhor, para que o

mercado-alvo venha a preferi-lo e até mesmo pague um preço mais alto por ele.” (KOTLER,

1999, p. 126). A empresa deve se atentar a alguns fatores primordiais para boa percepção dos

seus produtos, como qualidade, variedade, designer, características, nome da marca,

embalagem, serviços agregados, garantias e retornos.

Preço – O preço é importantes para as empresas por ser quem auferi receitas, o

objetivo de toda empresa obter o maior número de receita possível e reduzir os custos, mas

para tal é preciso estar dentro dos limites expostos pelo mercado, pois o preço é um elemento

de forte impacto no volume de vendas, a “lei” do mercado é simples, se o preço sobe a

demanda tende a descer, se o preço cai a demanda tenda a subir.

Existe virias forma de uma empresa forma seu preço, a maioria delas são formados

pelos custos Kotler diz que: “Ao definir seus preços, muitas empresas acrescentam um mark-

up a seus custos estimados. Isso é conhecido como definição de preço baseado em custo.”

(KOTLER, 1999, p. 130). Outra forma que também pode ser utilizada porém é feita com

menos frequência é a “definição de preço baseado no valor” ou baseada no consumidor,

segundo Kotler (1999) são feitos estudos para estimar qual seria o preço máximo que os

clientes estão dispostos a pagar pelo produto e a partir desta informação coloca-se um valor

um pouco menor para deixar o cliente com uma ‘vantagem de consumidor’, os exemplos

deste modelo de preço no dia a dia é nos cinemas, onde as pessoas pagam mais caro no fim de

semana para assistir o mesmo filme que poderiam pagar valor reduzido durante a semana. É

muito vantajoso para empresa quando ele consegue com que seus custos estejam bem abaixo

53

deste valor estipulado pelo mercado, e que não tenha concorrentes praticando valores mais

baixos.

A definição de preço também depende bastante do objetivo da empresa Filho e outros

dizem que:

A empresa pode estabelecer o preço de seus produtos, ao se basear em três objetivos

principais: objetivo de vendas, objetivo de imagem de preço e objetivo de lucro.

Geralmente, as empresas estabelecem seus preços visando a maximizar seus lucros,

obter retorno sobre investimento, margem sobre venda ou manter o status quo.

(LIMA FILHO, et al, 2003, p. 3).

Os principais fatores de preço são: preço de tabela, descontos, concessões, prazo,

condições de financiamentos.

Praça – refere-se a área ou local que a empresa atua e disponibiliza o produto ao

público-alvo, a análise estratégica do local de uma empresa poderá ser benéfica nos custos em

caso de indústria, como por exemplo se o local é de fácil distribuição, bons recursos

disponíveis de logísticas, mão de obra já qualificada ou mais barata, já para comércios é

importante analisar o ponto que irá chamar atenção e atrair os clientes, se o local é de fácil

acesso ou possuem estacionamento. A alocação de uma empresa em um determinado local

gera custos, esforços e muita das vezes os valores são bastante altos, além de que mudança de

locais causam transtorno aos clientes, portanto um comércio não pode ficar se arriscando e

pontos duvidosos.

Promoção – é a atividade que utiliza todos os recursos de comunicação para alavancar

um produto ou até mesmo a marca. A utilização destes recursos muita das vezes é feita de

forma empírica e erronia, principalmente por empresas de pequeno porte, acabam assim

desperdiçando alocação de recursos, pois se o sistema de promoção não for bem definido,

como qual público se quer atingir, qual a forma mais eficaz para tal, entre outras observações

importantes, tudo isto faz muitas vezes que público-alvo nem saiba da existência da empresa,

neste sentido Parente citado por Filho (2003, p. 4) apresenta três relevantes meios eficientes

para comunicação:

Quadro 08 - Meios de comunicação eficaz

(continua)

Propaganda Grande audiência; baixo custo por leitor, telespectador ou ouvinte; numerosas

alternativas de mídia; o leitor pode analisar o anúncio com maior atenção; o

contexto editorial ajuda o anúncio; e ocorre a redução dos custos operacionais

no varejo, pois o ouvinte fica sabendo dos produtos antes da compra.

54

(conclusão)

Promoção Geralmente, é um apelo visual que capta a atenção do cliente; os temas e

ferramentas podem ser distintos; o consumidor deve receber algo de valor,

como um cupom ou mercadoria gratuita; ajuda a incrementar o tráfego e

mantém a lealdade do varejista; aumenta as compras por impulso e clientes

podem divertir-se, principalmente com demonstrações e degustações.

Publicidade Sem custo para o varejista; alta credibilidade para o consumidor; difícil de ser

retaliada pela concorrência; ajuda a criar uma imagem favorável de longo

prazo; audiência massificada; e uma fonte objetiva desperta muita atenção dos

consumidores.

Fonte: Adaptado de Filho e outros, 2003

Figura 2- Integração dos 4 Ps focado no mercado-alvo.

Fonte: Desenho de Daniel Serrano, 2006

55

5.5.4 Análise SWOT

O termo SWOT é de origem inglesa e possui como base os fatores de Strengths

(força), Weaknesses (fraqueza), Opportunities (oportunidade) e Threats (ameaça).

Esta matriz é uma ferramenta para fazer avaliações de algumas influencias do mercado

que afetam diretamente a empresa, mais especificamente a matriz faz estudos dos ambientes

internos da empresa através da identificação e análise dos pontos fortes e fracos e os

ambientes externos analisando as ameaças e oportunidade.

Análise do ambiente externo (oportunidade e ameaças). É inevitável que

qualquer empresa inserida no mercado sofra suas influências, seja macro ou micro ambientais,

Kotler as definem como: “[...] forças macroambientais (econômicas, demográficas,

tecnológicas, politica-legais e socioculturais) e significativos agentes microambientes

(clientes, concorrentes, distribuidores, fornecedores que afetam a capacidade de obter

lucro.” (KOTLER; KELLER, 2006, p. 50). As influencias macroambientais não são da

competência de um gestor as controlar, na maioria das vezes elas são determinadas por

decisões tomadas do governo nacional ou internacional, que cada vez mais reflete nos outros

países. Já os microambientes podem e devem ser controlados pelos gestores da empresa e/ou

de marketing, como por exemplo utilizar recursos que irão aumentar a demanda, trocar de

fornecedor, etc. Todas estas duas podem proporcionar a empresa algum modelo de ameaça ou

oportunidade, o gestor deve saber identificar quando algumas destas influências estão

representando uma ameaça e tomar alguma decisão que irá evita-las ou pelo menos minimizar

seus danos, ou mais importante ainda para desenvolvimento da empresa é saber identificar as

oportunidade que é quando uma empresa pode suprir as necessidade de um público sendo

rentável, mas ao mesmo tempo deve-se ter bastante cuidado referente as oportunidades que

surgem do mercado, pois ao mesmo tempo que estas oportunidades podem ser benéficas ou se

mal planejadas podem acarretar malefícios significativos, deve ser analisado por exemplo se a

quantidade de pessoas que desejam este produto sejam suficiente para torna-lo viável, se a

empresa realmente possui capacidade estrutural ou técnica para apresenta-lo ao mercado.

Análise do ambiente interno (forças e fraquezas). O bom gestor que foi capaz

de identificar um oportunidade para empresa deve antes de mais nada fazer análises internas

para mensuram o quão apta a organização está para explorar está oportunidade, medindo se

suas forças são suficientes para trabalha-la eficazmente e atender o propósito que é a

satisfação dos clientes, se ocorre o contrário está oportunidade pode transformar em uma

fraqueza da empresa, em grande parte é pelo fato de a empresa não possuir capacidade

56

suficiente para executa-la, se a experiência não der certo e for percebido pelos clientes, todo

deu portfólio pode passar a ser mal visto no mercado.

As forças e fraquezas também dever ser analisada com os concorrentes, medindo quais

são as forças da empresa que sobre sai em ralação ao(s) correntes e se esta força representar

realmente valor a eles, também deve analisar quais são as fraquezas, e se é viável trabalhar com

mais intensidade sobre ela para torna-la melhor.

5.6 Mercado-Alvo e Segmentação

Nenhuma empresa, por maior que ela seja, jamais conseguirá atender e satisfazer a

todos no mercado, daí a irrefutável importância de se fazer a segmentação, ou seja tornar o

mercado heterogêneo, Baker define que a segmentação é feita por grupo de pessoas, o autor

afirma que:

As que têm necessidades e valores preponderantemente semelhantes podem ser

agrupadas para formar um segmento de mercado se o seu comportamento de compra

for considerado como suficientemente homogêneo e, ao mesmo tempo, diferente do

comportamento de compra de outros grupos. (BAKER, 2005, p. 181).

No passado as industrias possuíam foco apenas na produção em massa, tornando os

produtos homogêneos e o mercado sem opções para escolha, uma frase famosa dita por Henry

Ford simbolizou esta época, dizendo que os compradores poderiam compra um carros “de

qualquer cor, desde que fosse preto”. Nos tempos atuais porém as empresas vivem num

esforço contrário a este, devidos as grandes evoluções do mercado impulsionado pela

tecnologia e aumento da oferta os clientes estão mais exigentes, cada pessoa quer o produto

que atenda suas necessidades e seus gostos específicos e cada grupo de produto irá atrair um

determinado grupo de pessoas, neste sentido Certo e outros explicam a segmentação como:

“[..] ela se baseia na ideia de que alguns produtos habitualmente não atraem todos os

consumidores. As metas de aquisição dos consumidores, seus conhecimentos sobre os

produtos, o envolvimento na compra e o comportamento diante dela variam muito.”

(CERTO, et al, 2005, p. 169).

O profissional de administração de marketing possui com si a importante

responsabilidade de proporcionar a realização deste processo de segmentação, onde Kotler

afirma que: “Eles identificam e traçam os perfis de grupos distintos de compradores que

poderão preferir ou exigir produtos e mix de marketing variados.” (KOTLHE, 2000, p. 30).

Para que esta segmentação seja feita de forma eficaz é necessário faze-la através de pesquisa

57

de mercado, identificando as características principais dos clientes que realmente se

interessam e compra da empresa, como por exemplo sexo, idade, renda aproximada, etc.

conforme o setor que a empresa atua.

Na segmentação a empresa terá condições melhores de concentrar suas forças de

marketing no mercado-alvo, gerando assim melhorias as empresas e beneficiando aos clientes

Cobra ressalta que:

O aprendizado da segmentação é útil para que os esforços de marketing sejam

concentrados e com isso se economizem recursos de natureza financeira, física e

humana. Propicia também uma visualização de uma simplificação dos processos

distributivos, como alocação de vendedores, número de depósitos, número de

fábricas, número de filiais etc. (COBRA, 1997, p. 71).

A definição do mercado-alvo é de suma importância para que a empresa saiba

gerenciar de forma lucrativa seu plano de marketing, ou seja as atividades mercadológicas

deverão alcançar de forma eficiente seus objetivos, atingindo aquelas pessoas que realmente

possuem interesse em adquiri o produto ou serviço específico ofertado. Mas para que ocorra a

definição do mercado-alvo, é necessário que se tenha feito a segmentação que falamos acima,

Baker explica que: “Escolher mercados-alvo requer a avaliação e seleção de um ou mais

segmentos de mercado nos quais entrar.” (BAKER, 2005, p. 196).

Ainda há empresas com visão muito erronia de que seu públicos são todas as pessoas,

Kotler (1999) cita como exemplo o grande varejista Sears, eles acreditam neste equivoco por

quase todo mundo ocasionalmente ou não faziam pelo menos uma visita a uma de suas lojas,

mas é importante frisar que para empresa identificar um público-alvo não basta que estas

pessoas tenham apenas um simples curiosidade em conhecer o produto, elas precisam estar

dentro de algumas características específicas como disponibilidade geográfica, idade, sexo,

renda, estilo de vida, entro outros conforme o setor da empresa.

Kotler (1999) diz que para um os gerentes de marketing definir o mercado-alvo

eficazmente deve dividir em três níveis que são: primários, secundários e terciários. Vejamos

mais especificamente cada um.

O mercado-alvo primário é composto por pelos compradores que possuem

condições financeiras, interesse e disposição para efetuar a compra do produto, esse deve ser

o mercado que a empresa deve identifica-lo e o atingir com seus esforços de marketing.

O mercado-alvo secundário são os que possuem condições financeiras para

adquirir o produto, porém não há necessidade ou interesse por partes destes.

58

E o terciários são aqueles no momento não possuem condições financeiras em

adquirir o produto, mas é importante as empresas estarem atentas a estes, pois eles podem

mais na frente entrar no grupo primário.

A preocupação com o mercado-alvo com certeza deve ser de grande relevância,

focando em atender bem as necessidades e gostos dos principais clientes, pois existe uma

teoria feita por Parreto onde se diz que oitenta por cento da receita das empresas estão em

vinte por cento dos clientes, Sandhusen confirma dizendo que: “Aplicando esse princípio à

estratégia de segmentação, uma proporção relativamente pequena do total de clientes

potenciais geralmente comprará uma parcela desproporcionalmente grande de produtos”

(SANDHUSEN, 2003, p. 240).

O autor ainda fala a respeito das vantagens competitivas que esse modelo de

segmentação pode acarretar se a empresa souber usá-las a seu favor, Sandhusen explica que:

Adicionalmente, especificando os clientes-alvo e as suas necessidades, uma

estratégia de segmentação ajuda os profissionais de marketing a posicionar produtos

e a criar compostos de marketing em respostas a tais necessidades, aumentando a

lealdade do cliente e a postura competitiva.” (SANDHUSEN, 2003, p. 240).

5.6.1 Tipos de Segmentação

Após a empresa conhecer a importância de definir bem seu mercado-alvo, é necessário

conhecer quais são as diferentes segmentações, que são bastantes e podem variar deste o tipo

de produtos até canais de distribuição, Costa (2007) apresenta uma tabela dos principais

fatores de segmentação de mercado, mas o autor explica que das muitas opções disponíveis

deve ser escolhidas poucas delas para tal, pois é necessário analisar qual o perfil da empresa e

quais das opções se adequam melhor, de acordo com análises dos ambientes internos e

externos, se o gestor escolher muitas das opções deixa de fazer a segmentação, transparecendo

assim interesse a atender vários públicos, o autor diz ainda que os números ideais de opções

seria de dois a cinco.

Quadro 09 – Fatores diferenciadores de segmentação

(continua)

Produtos ou

serviços

Quais são produtos ou serviços, ou famílias de produtos ou de serviços,

nos quais a instituição atua, pode atuar ou pretender atuar?

59

(continua)

Tipos de clientes, de

consumidores ou de

usuários

O cliente organização ou indivíduo? Se for organização é estatal,

multinacional ou familiar? Se for indivíduo, quais são as faixas etária

típicas, classes socioeconômicas dos consumidores ou usuários ou

outros diferenciadores relevantes?

Tipos de uso O produto é para consumo direto? É usado para reposições? É insumo

para outros processos produtivos? O produto ou serviço é usado nos

investimentos dos clientes?

Motivações para

aquisição

Compra-se por necessidade, por prestígio, por imitação, por

ostentação, por precaução ou por impulso? Ou é fruto de uma decisão

lógica, com base em fatos, dados, estudos ou informação objetivas?

Estágio na curva de

maturidade

Em qual estágio da curva de maturidade – nascente, crescimento,

estagnação ou declínio – está o produto ou serviço em questão?

Regiões geográficas,

estados, países

As várias regiões geográficas têm características diferenciadas?

Quais?

Ambiente

competitivos

As demais instituições concorrentes atuam diferentemente em cada

segmento? Como? Quais são as principais vantagens competitiva de

cada concorrente em cada segmento?

Tecnologias As tecnologias usadas nos produtos ou serviços, ou na sua utilização,

variam muito de segmento para segmento?

Fatores-chave de

escolha

Os fatores que fazem as pessoas ou organização decidirem pelo

produto ou serviço em questão variam muito de segmento para

segmento? Esses fatores devem ser aspectos diferenciadores, para

elaboração da estratégia?

Especificações

técnicas

Os produtos ou serviços têm características e especificações técnicas

muito distintas entre si?

Fatores de riscos ou

de oportunidade

Os fatores de riscos ou as oportunidades são muito diferenciados, nos

vários segmentos ou área de atuação? Quais?

Processo produtivo As formas de elaborar os produtos, os processos produtivos ou as

maneiras de prestar os serviços são muito diferenciadas, nos vários

segmentos ou áreas de atuação?

Práticas comerciais

ou operacionais

Cada segmento tem uma forma diferente de comprar, de vender, de

operar? De formar preço? Ou até de embalar o produto? Quais?

60

(conclusão)

Canais de distribuição Cada segmento tem canais distintos de

distribuição? Quais?

Fonte: Adaptado de Costa, 2007

5.7 Valor Percebido Para o Cliente

Para que um cliente compre um determinado produto é necessários passar por vários

processos de decisão como foi visto na parte de comportamento de compra, porém outro fator

fundamental neste processo é o do valor percebido pelo cliente, ou seja o produto deve

apresentar valor igual ou superior a expectativa do cliente, e também o valor deve ser maior

que o preço, é importante destacar a diferença de valor e preço, Las Casas defini que:

Valor, nesse sentido, não é apenas o equivalente financeiro atribuído diretamente a

um produto ou serviço, mas o aspecto ou aspectos fundamentais valorizados pelos

consumidores, tanto no produto como no processo todo. Neste conceito é que o

marketing se fundamenta: a partir da criação de valor, o processo de comercialização

é planejado. (LAS CASAS, 2008, p. 21).

Em uma visão complementar Kotler e Armstrong conceitua que: “Valor para o cliente

é a diferença entre o que ele ganha adquirindo e utilizando um produto e o que gasta para

fazer a aquisição” (KOTLER; ARMSTRONG, 2003, p. 6). Portanto o valor é medido pelo

quanto de benefícios o produto adquirido proporcionará ao consumidor. No mercado tão

competitivo as empresas lutam para fazer com que os clientes tenham percepção positiva da

marca, através do valor que seus produtos e serviços proporcionam para seus clientes.

O valor de um produto está intimamente ligado também quanto a expectativa que uma

pessoa cria em relação ao desempenho de um determinado produto, como foi dito a cima um

cliente somente decide procurar um produto quando ele avalia que este terá valor suficiente

para superar suas necessidades, mas esta avaliação somente é feita com a expectativa que foi

criado sobre o produto, normalmente uma pessoa a desenvolve através de propagandas da

empresa, indicação de amigos, etc. Mas os profissionais de marketing devem estar atentos em

relação quantificação de expectativa que as pessoas estão tendo da empresa, Kotler e

Armstrong (2007, p5) afirmam que, se a empresa promovem muita expectativas no mercado,

o número de clientes que irão se interessar em procurar o produto será maior, porém o grau de

qualidade deste produto também deverá ser tão grande quanto ou maior, pois com a

expectativa alta as frustações podem ocorrer bem mais fácil, por outro lado a empresa pode

encantar seus clientes mais fácil, basta a empresa promover pouca expectativa no mercado,

61

fazendo assim que qualquer resultado melhor que o produto venha a apresentar seja

encantador, porém o número de clientes que irão procurar a empresa será menor.

Las Casas define o quanto é importante a empresa destacar a importância do conceito

de valor ao cliente, ele diz que:

O conceito de valor é importante, pois ajuda a fragmentar mais ainda os mercados,

fazendo com que as empresas ofereçam produtos muito mais dirigidos aos desejos a

às necessidades de consumidores muito específicos. Com este procedimento

alcançam mais satisfação dos clientes e, consequentemente, aumenta a chance de

fidelização” (LAS CASAS, 2008, p. 21).

5.7.1 Marketing Holístico

O marketing holístico nos proporciona entender o processo de captura de valor para o

cliente seguindo como base três atividades, a de exploração de valor, criação de valor e

entrega de valor. Segundo Kotler e Keller (2006), a finalidade principal do marketing

holístico é construir relacionamento de longo prazo mutuamente satisfatório e bastante

próspero entre os dois lados, a empresa que consegue seguir esta linha alcança o aumento da

lucratividade e da participação dos clientes, esta combinação é perfeita para construir a

fidelização. Para tal processo é necessário definir as três atividade descritas por Kotler e

Keller (2006):

Exploração de valor – é explorar do mercado as oportunidade para desenvolver

valor para seus clientes, para que uma empresa tenha tal exploração bem sucedida é

fundamental entender qual o valor que flui dentro do mercado e entre eles, quanto a essência

deste, a empresa necessita de uma estratégia de valor bem definida.

Criação de valor - Após a empresa explorar no mercado quais são as

oportunidades ela precisa criar o valor percebido pelo cliente, para desenvolver estes novos

benefícios os profissionais de marketing precisam entender as necessidades, os desejos e as

preocupações dos clientes, além desta avaliação com o cliente é fundamental a empresa

explorar as competências centrais de domínio, que é gerenciar parceiros de negócios

participantes da sua rede colaborativa.

Entrega de valor – A empresa consegue responder de forma apropriada,

coerente e rápida as diferentes oportunidades que foram exploradas, atraindo e retendo assim

os clientes. Para que a empresa possa de fator realizar estas oportunidades a empresa precisa

integrar a sua gestão de recursos internos, pois estes refletem diretamente na relação com o

cliente, como por exemplo: gestão de pedidos, entrega, produção, etc.

62

5.7.2 Percepção

A maneira de como uma pessoa reage a qualquer situação, depende da percepção que

ela tem da mesma, ou seja é a sua interpretação sobre aquela situação. Kotler define que:

“Percepção é o processo por meio do qual alguém seleciona, organiza, e interpreta as

informações recebidas para criar uma imagem significativa do mundo.” (KOTLER;

KELLER, 2006, p. 184). A percepção de uma pessoa é constituída por seus próprios

estímulos e mais as interferências externas, mas trata-se de um fator bastante subjetivo, onde

duas pessoas podem receber as mesmas informações porém normalmente cada um irá

desenvolver uma interpretação diferente e criar suas próprias percepções.

No marketing a percepção é muito valorizada uma vez que ela é uma das maiores

determinantes para o processo de compra, um cliente só pensa em comprar ou procura um

determinado produto se ele possuir uma boa percepção deste. Kotler e Keller (2006) diz que

as pessoas podem ter três diferentes percepções do mesmo produto, que são: atenção seletiva,

distorção seletiva e retenção seletiva.

Atenção seletiva – o autor fala que em média as pessoas são expostas a 1.500 anúncios

ou comunicação de marca em um dia, por ser um número tão grande o cérebro não consegue

armazenar todas, a partir disto é feito um filtro com os principais produtos que interessam ou

chamarão mais a atenção. São três estímulos que fazem uma pessoa ser atraída por uma destas

muitas informações diárias, a primeira diz que que as pessoas serão muito mais atraídas por

aqueles que relacionam o produto com uma necessidade atual. O segundo fala que é mais

provável uma pessoa notar um estimulo que já está previsto em sua mente para o que aquele

local pode lhe ofertar do que se eles anunciarem um produto diferente do sua cultura

empresarial, por exemplo uma pessoa tende a prestar bem mais atenção em uma propaganda

de produto de supermercado enquanto ela estiver dentro do estabelecimento do que se ela

estiver no transito longe daquele local. E o último diz que é bem mais chamativo para uma

pessoa anúncios de situações que diferem do cotidiano, por exemplo uma pessoa tende a ser

mais atraída por uma chamada que lhe ofereça 30% de desconto do que uma chamada que

representa um desconto que faz parte do dia a dia das lojas que de 10% a vista.

Portanto para a empresa chamar atenção do seu público-alvo ela deve entende-los

bem, até mesmo em pontos que nem eles sabem que tem.

Distorção seletiva- está ligada diretamente com a forma que cada indivíduo interpreta

uma mensagem, imagem, som, etc. ou seja as empresas tentam ao máximo chamar a atenção

63

do seu público-alvo porém cada indivíduo terá um percepção diferente do outro em relação a

informação, este comportamento está relacionado diretamente com os estímulos pessoais de

cada indivíduo que foi citado a cima. A distorção da informação normalmente beneficia muito

as grandes marcas, pois se uma pessoa não conhece determinado segmento ou é neutra sobre

o mesmo ela facilmente sofrerá uma influência para crer que o produto daquela marca é o

melhor, na maioria das vezes a pessoa passa a crer nesta influência se antes nem experimentar

do outro.

Retenção Seletiva – depende da percepção que uma pessoa possui do produto, isto irá

determinar se um indivíduo vai guardar as informações do produto na cabeça ou não. A

explicação para tal é de que as pessoas tem maior facilidade para registra em sua mente as

lembranças dos produtos que mais lhes interessem marcam na mente.

5.8 Satisfação dos Clientes

A satisfação dos clientes é o ponto que que todas empresas almejam, pois esta

sensação será determinante para fidelização, indicação da empresa para outras pessoas, entre

outros benefícios ou malefícios. Kotler define que: “Satisfação é o sentimento de prazer ou

de desapontamento resultante da comparação do desempenho esperado pelo produto (ou

resultado) em relação às expectativas da pessoa” (KOTLER, 1998, P. 53).

Armstrong e Kotler falam sobre as reações que os clientes tem diante da expectativa vs

desempenho do produto, eles afirmam que: “Se esse desempenho não corresponde às

expectativas do cliente, o comprador ficará insatisfeito. Se corresponder, ele ficará satisfeito.

Se exceder as expectativas, ele ficará maravilhado.” (KOTLER; ARMSTRONG, 2003, p. 6).

As expectativas dos clientes são formadas por fatores que ocorreram no passado ou

por influencias terceiras, Kotler diz que: “As expectativas são influenciadas pela experiência

anterior de compra, recomendações de amigos e colegas e informações e promessas das

empresas e dos concorrentes.” (KOTLER, 1998, P. 53).

Nesta mesma obra Kotler ressalta sobre a importância da empresa procurar a

maximização da satisfação, ir além da expectativa, onde ele diz que:

Muitas empresas visam à alta satisfação porque os consumidores que estiverem

apenas satisfeitos estarão dispostos a mudar quando surgir uma melhor oferta. Os

plenamente satisfeitos estão menos dispostos a mudar. A alta satisfação ou o encanto

cria afinidade emocional com a marca, não apenas preferência racional. (KOTLER,

1998, P. 53).

64

5.9 Construção da fidelização

A fidelização é a resposta de todo esforço para identificar e trabalhar o valor e a

satisfação dos clientes, para conceituarmos fidelização Las Casas afirma que: “O conceito de

fidelidade significa que os clientes continuam a comprar de uma empresa porque acreditam

que ela tenha bons produtos ou serviços. Não abandone e, muito pelo contrário, estão

geralmente dispostos a cooperar.” (LAS CASAS, 2008, p.28).

Para Kotler e Armstrong a fidelização é inerente a satisfação dos clientes, para que

eles se tornem fieis a empresa tem que estar completamente satisfeitos, os autores dizem que:

“Clientes satisfeitos são menos sensíveis aos preços, falam bem da empresa e de seus

produtos a outras pessoas e permanecem fiéis por um período mais longo.” (KOTLER;

ARMSTRONG, 2003, p. 477).

Outra forma de fidelizar os clientes usada pelas empresas são os chamados programa

de fidelização, onde as empresas fornecem cartões e tíquetes de fidelização, Las Casas diz

que: “Os programas de fidelidade são feitos para manter o cliente por muito tempo. Milhas,

bônus ou prêmios especiais são algumas das ferramentas que as empresas têm utilizado.”

LAS CASAS, 2008, p. 29).

A fidelização com certeza acarreta muitas vantagens uma delas é a redução de custos,

Gummesson, explica que: “conquistar um novo cliente custa de cinco a dez vezes mais do que

manter um cliente atual” (GUMMESSON, citado por D’ANGELO, SCHNEIDER e LARÁN,

2006, p. 6).

Por tanto é fundamental que a empresa preocupe cada vez mais com os processos que

proporcionarão a fidelização, e estar sempre atento, pois um pequeno deslize pode causar

frustações, Kotler e Armstrong definem que: “Mesmo uma pequena queda na satisfação

completa pode causar enorme queda na fidelidade.” (KOTLER; ARMSTRONG, 2003, p.

477).

65

6 ESTUDO CASO

6.1 Histórico da Decore Chic

A empresa Decore Chic Comércio Ltda – ME foi inaugurada em 01 Janeiro de 2012

por sociedade limitada, constituída por Rafael Marinho e Neuza Marinho, trata-se de uma

empresa familiar, atuando no setor comercial da cidade de Paracatu – Minas Gerais, na

Avenida Olegário Maciel, 1155, centro.

A empresa possui o objetivo de suprir uma lacuna que existia na cidade em relação a

oferta de artigos para decoração de interiores, focada no nicho de cortinas personalizada,

porém outras empresas também se atentaram para esta lacuna e entraram no mercado

concorrendo diretamente, a partir disto os sócios buscaram algumas melhorias nos produtos

processos afim de obter um diferencial competitivo e também ampliou a linha de produtos

como tapetes, persianas, almofadas e aromatizadores de ambiente.

A empresa ainda é nova, possui apenas um ano e nove meses, porém neste tempo já

consegui se alavancar bastante no mercado, segundo a opinião dos próprios sócios um dos

grandes motivos para tal é a execução de forma mais eficaz possível dos compromissos

tratados com os clientes, principalmente no que se refere a abordagem na loja até o

cumprimento rigoroso nos prazos de entrega e instalação dos produtos quando necessário,

visto que esta é uma das grandes reclamações dos clientes em relação ao mercado local como

um todo.

No início o espaço era bem menor do que atualmente, a quantidade de mercadorias

também, com dez meses de atuação a loja passou por reformas, ampliando o espaço e os

produtos do showroom, foi feito uma reavaliação do layout, afim de melhorar a aparência e

fornecer mais conforto aos clientes. Outro salto importante conquistado neste período foi a

produção própria do seu produto principal, que são as cortinas sob medida, quando iniciou as

atividades a loja apenas revendia todos seus produtos, tirando as medidas das casas e

repassando pedido para outra fábrica de Três Marias, que lhe enviava o produto pronto

conforme solicitado, com a entrada dos novos concorrentes deveria se fazer algo que

mantivesse a qualidade porém com preço menor do que estava sendo praticado com a

revenda, e conclui-se que a melhor forma para tal solução seria a produção própria, a partir

disto então começou os investimento em matéria prima, acessórios, busca de pessoal, espaço,

etc. após concluir a estrutura adequada para o processo de produção a empresa deu início as

atividades e consegui melhorar no preço final ao consumidor e obter mais controle sobre os

produtos.

66

A empresa ainda não é reconhecida na cidade como referência no setor em que atua,

ela consegue cativar relação muito boa com seus clientes porém há limitações que impede o

aumento da fatia de mercado, como por exemplo a falta de divulgação da empresa e da marca,

que se dá pela própria falta de foco no seu mercado-alvo, uma vez que sem a identificação

feita de forma correta a empresa fica desnorteada em relação a qual modelo ideal de

promoções que deve fazer para levar os clientes potenciais a empresa.

6.2 Produtos e serviços oferecidos pela empresa

Nas avaliações para abertura da empresa os sócios buscaram enxergar um nicho de

mercado específico que estava carente naquele momento, e dentre as oportunidades

levantadas a que mais chamou-lhes a atenção foram as cortinas sob medida, por apresentar

naquele momento um dos mais promissores, portanto a empresa não possui interesses até

então de ampliar muito sua linha de produtos, para não correr o risco de perder o foco, os

produtos ofertados são: cortinas prontas e sob medida, persianas, papel de parede, almofadas,

tapetes e aromatizadores de ambientes.

A empresa está fazendo estudos para que em 2014 possa ampliar sua linha com outros

artigos de decoração, como por exemplo, quadros, vasos, arranjos sintéticos, etc. Mas para tal

extensão a ideia é não misturar os negócios, provavelmente abrindo outro ambiente para tais

artigos.

6.3 Concorrentes e mercado

Quando a empresa iniciou praticamente não havia concorrentes, tanto é que tinha no

mercado uma lacuna de oferta destes produtos, e este foi uma das principais motivações de se

abrir tal negócio, porém rapidamente surgiu novas empresas atuando no mesmo segmento,

passando a ser concorrentes diretos, atualmente a cidade conta com cinco lojas especializadas

no setor.

É fato que cada vez mais surgem novas empresas concorrentes em todos setores,

desenvolver estratégias de diferencial é fundamental para fazer as empresas sobressaírem

perante as demais, uma das melhores formas de garantir que uma estratégia será percebida

como benefícios pelos clientes é definindo quem são seu mercado-alvo, pois proporcionará

que a empresa conheça os principais gostos e o que remete é valor para o grupo definido.

Há também os concorrentes indiretos, que são as empresas que vendem produtos

substitutos ou mesmo loja não especializada na área mas vende produtos na mesma linha,

67

normalmente estas empresas que vendem os produtos da mesma linha não fazem sob medida,

somente de pronta entrega, e com medidas padrão, mas na maioria conseguem preço menor,

exemplo deste modelo de mercado, são as lojas Casa Moura, Casa Sueli, Ideal Modas, etc.

6.4 Definição das estratégicas competitiva genéricas no marketing

Após fazer todas as definições como missão, negócio, etc. é hora de desenvolver a

maneira de executar as atividades de forma a se diferenciar dos concorrentes, para tal é

necessário definir as estratégias a ser usadas, Porter (1986) define que estratégia é um plano

que define a ações a se chegar nos objetivos. Nesta mesma obra o autor apresenta três

métodos básico que uma empresa deve fazer para utilizar a estratégia e obter vantagem

competitiva sobre ela, que é a liderança total em custos, diferenciação e foco.

Liderança em custos: por mais que a empresa Decore Chic não atua no setor

de commodities os preços a ser praticados não deixa de depender do mercado, por tanto é

fundamental que se tenha ganho na redução de custos, podendo assim até fornecer produtos

com valor mais baixo. Por outro lado é imprescindível ressaltar o quanto a empresa não deve

tentar reduzir seus custos de qualquer forma e perder na qualidade dos produtos, Porter afirma

que “Custo baixo em relação aos concorrentes torna-se o tema central de toda a estratégia,

embora a qualidade, a assistência e outras áreas não possam ser ignoradas.” (PORTER,

1986, p. 50). Para se realizar está redução de forma eficaz é necessário que a empresa faça

estudos no setor de compras, produção, distribuição, etc. já no setor de marketing costuma

não ser necessário, pelo contrário, na maioria é bom fazer mais investimento.

Diferenciação: nesta parte a empresa precisa definir o melhor desempenho

possível em determinada parte do seu processo, para que este desempenho proporcione

diferenciação dos concorrentes, ou seja, trabalhar o produto para que ele tornar um objeto

chamativo, Porter explica que: “[...] diferenciar o produto ou o serviço oferecido pela

empresa, criando algo que seja considerado único ao âmbito de toda a indústria.”

(PORTER, 1986, P. 51) a empresa jamais poderá querer fazer esta diferenciação em todos os

setores, deve-se focar em um ou se necessário mais de um, porém deve ser pouco. Em diálogo

informais com as pessoas sobre o atendimento das lojas da cidade de Paracatu, fica notório a

quão carente é o mercado referente a atendimento, desde a abordagem interna até o

cumprimento no prazo de entrega dos produtos, portanto foi identificado que a Decore Chic

deve diferenciar com aquilo que a maioria do mercado valoriza, o atendimento personalizado.

68

Foco: apesar das tentações em estender a linha de produtos, as empresas

devem estar sempre atentas ao que se refere foco de mercado, que é a empresa concentrar em

um único segmento, e se tornar especialista em tal. “A empresa acaba por conhece-lo

intimamente e busca a liderança em custos, ou a diferenciação dentro do segmento-alvo.”

(KOTLER; KELLER, 2006, p. 54). Neste sentido a Decore Chic foca apenas no setor de

decoração de interiores, com cortinas, tapete e papel de parede. Já houve até especulações

para a empresa fazer uma extensão de linha, com a revenda de toldos, uma vez que a cidade

está em falta de fornecedores deste produto na cidade, porém os sócios identificaram que este

produto sai do seu segmento é a empresa poderia perder o foco e não conseguir atender com

qualidade os seus principais clientes.

6.5 Análise de ambiente

A análise do ambiente é importante para identificar e definir os fatores que rodeiam e

influenciamp a empresa, esta análise deve ser dividida em duas, a interna e a externa.

Análise externa - identifica as ameaças e as oportunidades que influenciam no

negócio, como por exemplo concorrentes, clientes, fatores econômicos, etc.

Concorrentes: Na cidade de Paracatu existe cinco empresas atuando diretamente no

mesmo setor da Decore Chic, além destes concorrentes diretos existe também os indiretos,

que são as loja que possuem foco em outro nicho mas vendem alguns produtos similares, que

podem ser considerados como produtos substitutos, normalmente estes produtos são mais

inferiores em questão de qualidade, porém eles fazem diferença na questão do preço.

Clientes: Os clientes são aqueles identificados como público-alvo da empresa, ou seja

aquelas pessoas que possuem recursos e interesses reais pelos produtos ofertados, a Decore

Chic identificou seu público-alvo com o seguinte perfil: mulheres, casadas, com idade entre

36 a 45 anos, e de classe social A, B e C.

Fatores econômicos: o fator econômico da cidade que a empresa atua é bastante

promissor, uma vez que o mesmo é movimentado principalmente pela mineração e

agronegócio.

Análise Interna – os fatores internos possuem o poder de influenciar com mais

intensidade os processos gerenciados pela empresa, como por exemplo, pessoal, produtos,

objetivos que norteiam o negócio, etc.

69

Pessoal: a empresa busca sempre alinhar seu pessoal ao bom atendimento direto com

os clientes e também aqueles que trabalham de forma indireta, como a produção do produto,

buscando a melhor qualidade que proporcionará satisfação.

Produtos: a Decore Chic acredita que a satisfação dos clientes é o melhor caminho

para fidelização dos clientes, e que um das formas eficaz de desenvolver a satisfação é com a

qualidade dos produtos ofertados, portanto existe um esforço grande sempre apresentar aos

clientes produtos que iram suprir as necessidades de forma satisfatória.

Objetivo: é necessário que as empresas estejam constantemente traçando objetivos

para que todos envolvidos em seu processo tenha uma direção a ser seguido, neste sentido a

Decore Chic definiu seu objetivo como: “Fornecer produtos para decoração de interiores de

qualidade, aliado a um bom atendimento.”

6.6 Problema estudado na empresa comparado com literatura

A Decore Chic foca muito no bom atendimento com o cliente, acreditando que esta

seja uma forma muito eficaz de fazer com que fiquem satisfeitos com a empresa e tornam a

procura-la sempre, porém este relacionamento somente é feito quando normalmente o cliente

busca a loja através de informações informais, ou seja, quando passam na porta da loja e se

sentem atraídas pelos produtos do showroom ou quando uma pessoa indica a outra, não que

este modelo de “publicidade” seja ruim, muito pelo contrário é muito bom, porém o número

de pessoas atingidas é relativamente pequeno, para o objetivo da empresa, que é se tornar

referência do setor na cidade aumentando cada vez mais a fatia de mercado. É feito também

de forma esporádica algumas propagandas na televisão local, por meio de internet,

distribuição de panfletos, etc. porém estes recursos não suficiente, é preciso desenvolver

melhores propagandas formais que proporcionaram promover a marca.

As empresas em geral não podem fazer divulgações aleatoriamente sem ter um

público-alvo para atingir, pois se feitas empiricamente os resultados não serão

compensadores, e também gastará muitos recursos como, financeiro, pessoal, material, etc. e

as pessoas que irão perceber e interessar por tal serão limitadas, seria como atirar para todo

lado e atingir apenas um ou dois.

A percepção e o despertar do interesse das pessoas por determinada empresa ou

produto se dá pelo valor percebido que estes podem lhes oferecer, as pessoas são divididas em

grupos e cada grupo tende a desenvolver gostos semelhantes, que consequentemente tendem a

perceber e criar as mesmas expectativas de valor, daí a importância em que a empresa deve

70

segmentar de forma correta o seu mercado-alvo e desenvolver ferramentas perceptivas a esse

grupo de que seu produto oferecerá valor suficiente para suprir suas expectativas, é com base

nesta que os clientes reagiram Kotler e Keller afirmam que: “ Eles formam uma expectativa

de valor e agem com base nela. A probabilidade de satisfação e repetição da compra depende

de a oferta atender ou não a essa expectativa” (KOTLER; KELLER, 2006, p. 139).

A satisfação com a empresa e os produtos é o ponto crucial e o melhor caminho para a

fidelização dos clientes com a mesma, Las Casas também reforça a ideia exposta a cima de

que para a empresa desenvolver a fidelidade também é necessário concentrar seus esforços no

público-alvo definido, para que não ocorra riscos assim de tentar satisfazer um determinado

grupo enquanto o que deveria realmente ser atingido não recebe a atenção devida, neste

sentido o autor afirma que: “Nenhuma empresa pode satisfazer todas as necessidades de

todos os consumidores. Portanto, é preciso concentrar-se em determinados clientes e fazer

todo o possível para conservá-los, elaborar política de preços, linhas de produtos e níveis de

serviços voltados para o crescimento da fidelidade”. (LAS CASAS, 2008, p. 29).

6.7 Metodologia do estudo de caso

A pesquisa realizada possuiu como objetivo identificar o perfil e a satisfação dos

clientes que já possuíram a experiência de adquirir algum produto ofertado pela empresa, esta

pesquisa foi realizada com dados primários, com questionários a ser preenchidos

manualmente com questões fechadas, sem a necessidade de identificação dos entrevistados.

Este questionário segue em anexo.

A pesquisa foi exploratória (uma vez que tornou o problema mais explícito aos

interessados mostrando em qual ponto a empresa pode melhorar), e qualitativa (com questões

que permitiram aos entrevistados várias possíveis respostas e método direcionado, com o

público pré-selecionado).

A pesquisa feita com os clientes da Decore Chic teve o tamanho da amostragem

estipulada pelo autor, onde Kotler e Keller dizem que a amostragem não precisa ser com

todos os clientes da empresa, o pesquisador deve selecionar uma quantidade que representará

resultados confiáveis, os autores afirmam que: “[...] para alcançar resultados confiáveis não

há necessidade de entrevistar toda a população-alvo, nem mesmo uma parcela substancial

dela. Em geral, amostragem de menos de 1 por cento da população podem fornecer bom grau

de confiabilidade, [...] (KOTLER; KELLER, 2006, p. 108). Portanto para definir o tamanho

da amostra o autor se embasou pelo método da - não probabilística, amostragem por

71

julgamento – que ocorre da seguinte maneira: “O pesquisador seleciona membros da

população que sejam bons fornecedores de informações precisas” (KOTLER; KELLER,

2006, p. 108). Devido este fator de confiabilidade exposto por Kotler e Keller, há também

dificuldades de contato pessoal com os clientes que já compraram da empresa, pois a maioria

trabalham e alguns até em locais de difícil acesso ou até não há possibilidade de contato para

esta finalidade durante o expediente de trabalho, outro fator são os custos de deslocamento

para chagar até todos os clientes. Neste sentido o autor definiu o número de quarenta clientes

aleatórios para serem entrevistados.

6.8 Análise dos resultados da pesquisa

Primeiramente o início da pesquisa possuiu o objetivo de identificar o perfil dos

clientes e assim proporcionar a definição do público-alvo, posteriormente os demais

questionários tiveram o objetivo de representar quais os pontos fortes que favorecem os

clientes a optaram pela Decore Chic e poderão proporcionar a fidelização e quais os pontos a

empresa precisa melhorar para que este público se sinta mais satisfeitos.

Veremos então os resultados das tabulações de dados referente ao perfil dos clientes,

resultados este que proporcionou a identificação do público-alvo.

Gráfico 1 – Classificação quanto ao sexo dos clientes?

Fonte: Elaborado pelo autor, 2013

A primeira pergunta do questionário buscou saber qual o sexo dos entrevistados.

Como pode-se perceber, apenas 4% (2 pessoas) foram do sexo masculino, e 96% (38 pessoas)

Masculino4%

Feminino96%

72

do sexo feminino. Com esse resultado, pode-se dizer que na maioria dos clientes da empresa

Decore Chic são mulheres.

Gráfico 2 – Classificação quanto a Faixa etária dos clientes?

Fonte: Elaborado pelo autor, 2013

Na segunda questão a pergunta foi quanto a faixa etária dos clientes pesquisados,

podendo perceber assim que a maior parte dos clientes da empresa possuem entre 36 a 45

anos de idade, representando 52%, (21 pessoas) percebe-se também que o público jovem são

a minoria dos clientes da Decore Chic, representando 8% (3 pessoas) do total.

Gráfico 3 – Classificação quanto ao estado civil dos clientes?

Fonte: Elaborado pelo autor, 2013

Na pergunta de número três questionou-se quanto ao estado civil que se encontra o

cliente, como pode ser observado no gráfico a grande maioria são casados, representando 84%

18 a 258%

26 a 3519%

36 a 4550%

46 a 5511%

56 ou mais12%

Casado (a)84%

Solteiro (a)12%

Divorciado (a)…

73

(34 pessoas) do total de entrevistados, seguido pelos solteiros que são 12% (4 pessoas) e os

divorciados representando 4% (2 pessoas).

Gráfico 4 – Classificação quanto a classe dos clientes?

Fonte: Elaborado pelo autor, 2013

Na quarta questão foi indagado sobre qual classe social os clientes da empresa estão

inseridos, os valores que definem cada classe foi retirado do IBGE, sendo classificados da

seguinte forma, Classe A = de R$ 13.560,00 a cima, Classe B = de R$ 6.780,00 a R$

13.559,99, Classe C = de R$ 2.712,00 a R$ 6.779,99 e Classe D de R$ 1.356,00 a R$

2.711,99.

Podendo perceber no gráfico que a maior parte dos clientes da empresa são da classe

C, com 48% (19 pessoas), seguidos da classe B, com 24% (10 pessoas), pela classe A com

20% (8 pessoas) e o menor número são da classe D com 8% (3 pessoas).

Gráfico 5 – Qualidade e desempenho do produto conforme especificação

Fonte: Elaborado pelo autor, 2013

A20%

B24%

C48%

D8%

Ótimo 64%

Bom32%

Regular4%

Ruim 0%

Péssimo0%

74

O gráfico 5 apresenta o resultado do questionamento referente o quanto os produtos

atenderão com satisfação o que foi prometido, percebe-se que a maior parte dos clientes

ficaram satisfeitos, com 64% (26 pessoas) como ótimo, 32% (12 pessoas) bom e 4% (2

pessoas) regular, apesar de parecer um bom resultado a empresa irá buscar recursos para

melhora este resultado a partir de 2014.

Gráfico 6 – Confiabilidade na entrega, se a data foi cumprida conforme combinado

Fonte: Elaborado pelo autor, 2013

No gráfico acima (6) os clientes foram indagados quanto o cumprimento de prazo por

parte das entregas dos produtos, ou seja se a empresa realiza as entregas no período

combinado na hora da compra. Pode-se perceber que a empresa de uma forma geral obteve

bom resultado neste questionamento, com 88% (35 pessoas) de classificação ótimo, pois este

é um fator que a população da cidade de Paracatu reclamam muito sobre o comércio como um

todo, portanto a Decore Chic busca sempre cumprir com esses prazos, diferenciando assim

dos demais.

Já no gráfico abaixo (7) representa o grau de satisfação dos clientes quanto o prazo de

entrega estipulado pela empresa, pois é importantíssimo cumprir com os prazos estipulados

porém este prazo não pode ser exorbitante a percepção do cliente, deve haver coerência entre

os itens do gráfico 6 e 7. Apesar de um número significativo de clientes terem classificados

como 33% Bom (13 pessoas), de forma geral o resultado foi satisfatório, com 59% (24

pessoas) classificaram ótimo.

Ótimo 88%

Bom8%

Regular4%

Ruim 0%

Péssimo0%

75

Gráfico 7 – Prazo de entrega foi satisfatório

Fonte: Elaborado pelo autor, 2013

Gráfico 8 – Quanto aos preços praticados

Fonte: Elaborado pelo autor, 2013

O gráfico 8 é representado pelo questionário referente a satisfação dos preços

praticados, pode-se perceber com o resultado acima que a grande maioria dos clientes com

76% (30 pessoas) classificam com Bom, ou seja não ficaram totalmente satisfeitos, na

apresentação dos resultados para os sócios os mesmo afirmaram que estudaram estratégias de

redução de custos afim de melhorar este quesito.

No mesmo seguimento do gráfico 8 foi desenvolvido questionário sobre a satisfação

dos clientes em relação as condições para pagamento, representado no gráfico 9 abaixo, ou

Ótimo 59%

Bom33%

Regular8%

Ruim 0%

Pessímo0%

Ótimo 20%

Bom76%

Regular4%

Ruim 0%

Pessímo0%

76

seja a empresa oferece formas de pagamento satisfatórias como prazos, parcelamentos,

descontos, ect. A Decore Chic atua com as seguintes formas de pagamento: parcelamento no

cartão ou cheque, ou a vista com desconto de 5 a 10% conforme o produto, nesta opção o

cliente tem o direito de pagar com cheque, cartão de débito ou dinheiro em espécie. Porém

como podemos perceber que a maior parte dos clientes não estão totalmente satisfeitos com as

condições, pois 52% (21 pessoas) responderam que acham Bom as condições, e menos da

metade com 48% (20 pessoas) responderam que acham Ótimo.

Gráfico 9 – Quanto as condições de pagamento

Fonte: Elaborado pelo autor, 2013

Gráfico 10 – Qualidade no atendimento da equipe de vendas interna

Fonte: Elaborado pelo autor, 2013

Ótimo 48%Bom

52%

Regular0%

Ruim 0%

Pessímo0%

Ótimo 88%

Bom8%

Regular4%

Ruim 0%

Pessímo0%

77

O gráfico de número 10 representa o grau de satisfação por parte dos clientes em

relação a abordagem feita pela equipe de vendas na loja, incluindo devida atenção, carisma,

presteza, disponibilidade, etc. Pode-se perceber que é um fator bem colocado por parte dos

clientes, uma vez que a empresa foca bastante neste fator. A maioria se sentiram satisfeitos

classificando como 88% (35 pessoas) de Ótimo.

Gráfico 11 – Qualidade no atendimento do instalador

Fonte: Elaborado pelo autor, 2013

O gráfico de número 11 é representado pelo questionários de satisfação dos clientes

em relação ao serviço prestado de instalação dos produtos, quando necessários o uso deste

serviço. Este questionários teve por objetivo medir a qualidade do serviço em si e o

atendimento do instalador. Com os resultados obtidos fica notório o quanto os clientes

ficaram satisfeitos, representado por 86% (34 pessoas) classificaram como Ótimo e apenas

14% (6 pessoas) deram nota de Bom.

Na maioria das empresas que atuam neste mesmo setor optam por terceirizar este

serviço, porém como a Decore Chic foca muito na qualidade do atendimento, este serviço é

feito com pessoal próprio, onde pode-se ter maior controle de qualidade. A empresa foca

neste serviço considerado como final da venda baseada na ideia de que, nada adiantará a

equipe interna fazer um bom atendimento na abordagem do cliente quando ele está na loja e

Ótimo 86%

Bom14%

Regular0%

Ruim 0%

Pessímo0%

78

quando for realizar este serviço final o mesmo não for feito com a qualidade devida, uma ação

desta pode fazer o cliente desenvolver uma visão maligna da empresa como um toda.

Gráfico 12 – Conhecimento do produto por parte dos vendedores

Fonte: Elaborado pelo autor, 2013

O gráfico 12 foi representado pela indagação feitia aos clientes sobre o conhecimento

dos vendedores referente aos produtos ofertados, ou seja se a equipe de venda possui

conhecimento suficiente para sanar todas as dúvidas dos clientes em relação ao produto, este

fator é importante para as empresas neste setor, pois um grande número de clientes não

possuem conhecimento técnico dos produtos, eles chegam até a empresa com uma

necessidade, porém qual será o melhor produto a sanar tal são os vendedores que ajudam

através do conhecimento de desempenho de cada produto, por exemplo qual é o melhor

produto para melhorar esteticamente um determinado ambiente, ou qual é o melhor para

escurecer, ou até mesmo que apenas tampe o calor e claridade do sol. O gráfico evidencia que

os clientes estão satisfeitos com o preparo da equipe de vendedores em relação ao produto,

onde 82% (33 pessoas) responderam que foi Ótimo a solução apresentada pela equipe.

Ótimo 82%

Bom14%

Regular4%

Ruim 0%

Pessímo0%

79

Gráfico 13 – Facilidade de contato com a empresa e retorno das informações

Fonte: Elaborado pelo autor, 2013

O questionário referente ao gráfico de número 13 indaga os clientes sobre a facilidade

que a empresa dispões de contato com a mesma e o grau de satisfação do retorno das

informações. O resultado apresenta bom grau de satisfação dos clientes com este fator, onde

70% (28 pessoas) dos clientes classificarão como Ótimo.

Gráfico 14 – De uma forma geral qual o seu grau de satisfação com a Decore Chic

Fonte: Elaborado pelo autor, 2013

Ótimo 70%

Bom22%

Regular8%

Ruim 0%

Pessímo0%

Ótimo 88%

Bom8%

Regular4%

Ruim 0% Pessímo

0%

80

A última questão teve como propósito abordar de forma geral qual o grau de satisfação

dos clientes com a empresa como um todo. Mas este questionário possuiu objetivo muito

além, o resultado deste representa quanto os clientes tendem a fidelizar na empresa, pois

Kotler e Keller afirmam que:

Em geral, um cliente altamente satisfeito permanece fiel por mais tempo, compra

mais à medida que a empresa lança produtos ou aperfeiçoa aqueles existente, fala

bem da empresa e de seus produtos, dá menos atenção a marca e propaganda

concorrentes e é menos sensível a preço (KOTLER; KELLER, 2006, p. 144).

É neste sentindo de Kotler e Keller que as empresas em geral devem buscar cada vez

mais a satisfação dos clientes de forma otimizada, a busca desta satisfação deve estar

implantada na cultura da empresa e não apenas em alguns colaboradores deve ser bem

definida nas metas e ser vivenciada no dia-a-dia. A Decore Chic Apresentou resultados

bastantes satisfatórios, com 88% (35 pessoas) dos clientes satisfeitos.

6.9 Considerações da pesquisa

Esta pesquisa foi de suma importância para realização dos objetivos deste trabalho, na

etapa de identificação do público-alvo por exemplo pode-se de forma bastante confiável

definir e afirmar qual o perfil do seu mercado alvo, com os resultados das pesquisas conclui-

se que o público-alvo é formado por pessoas das seguintes características: mulheres, casadas,

com idade entre 36 a 45 anos e da classe social C, B e A.

Com os dados levantados nesta pesquisa pode-se concluir também o quanto a empresa

Decore Chic está alcançando a satisfação dos seus clientes olhando de uma forma como todo,

pôde também evidenciar quais são os pontos fortes percebido pelos público como satisfatórios

e quais os pontos mais fracos que podem estar a desejar, para obter tais informações foi feito

através das questões mais detalhadas.

Analisando o resultado da pesquisa em geral é conclusivo que os clientes estão em um

nível de satisfação cabível, nos pontos específicos ficou notório que nas partes de atendimento

tanto interno quanto externo e a confiabilidade em cumprir os prazos de entrega obtiveram

bons resultados, podendo assim ser explorados como pontos fortes da empresa. Por outro lado

ficou evidenciado também que nos quesitos de preço e condições de pagamento devem

receber algum tipo de revisão, pois não é que os clientes o classificaram com negativação,

81

mas apontaram não estarem totalmente satisfeitos, é importante para empresa se atentar para

tal pois isto pode se transformar em uma fraqueza perante os concorrentes.

82

7 CONCLUSÃO

É inevitável não destacar a realidade do mercado atual, as organizações estão inseridas

em um cenário de grande competitividade, onde todas elas buscam cada vez mais informações

que as tornem adequadas as necessidades dos clientes, identificar, buscar meios que os

atraiam e fidelizam é essencial para que alcance os objetivos e missão da empesa. Daí o papel

irrefutável do marketing bem definido, explorando ao máximos suas ferramentas estratégicas

que proporcionam alcançar tais objetivos conseguindo se sobressaírem perante o mercado e

aumentando a lucratividade.

As empresas possuem o desejo de ser líder no mercado, de ser a referência quando as

pessoas pensarem no produto que ela oferta, mas para alcançar estas classificações é

necessário sabedoria, para desenvolver os seus produtos e serviços ofertados com a devida

qualidade percebida aos olhos destes clientes, é fundamental também que esteja em constante

pesquisa junto aos clientes afim de desenvolver novas ideias que os mesmo almejam de

melhorias.

Através da pesquisa feita por questionários levados até os clientes com o objetivo de

identificar o público-alvo e medir o grau de satisfação dos clientes com a empresa, pode-se

observar que foram alcançados os objetivos propostos, como por exemplo o perfil do mercado

alvo foi muito bem estabelecido, no plano de marketing feito no estudo de caso apresentou

bem quais as ferramentas devem ser exploradas para captar os clientes e o quanto é

importante desenvolver a satisfação destes clientes para fidelização deles com a empresa.

Na pesquisa de satisfação onde os clientes responderão aos questionários com

questões fechadas e múltiplas escolhas foi identificado de forma geral bom nível de satisfação

por partes destes com a empresa, com a pesquisa ficou evidenciado os pontos fortes que a

empresa deve destacar para o mercado, buscando assim clientes através deste conhecimento,

porém mais importante ainda foi destacar os pontos em que se deve focar com melhorias,

onde foi identificado que a maior parte dos clientes não estão satisfeitos que é em relação aos

preços praticados e as condições de pagamento. Houve também dois quesitos em que não foi

a maioria dos clientes que classificaram apenas como bom, mas para uma empresa que busca

a maximização da satisfação esses fatores devem passar por uma revisão, que são os prazos de

entrega e o desempenho conforme a especificação.

Atualmente com os clientes altamente ‘municiados’ de informações e com muitas

opções de empresas ofertando vários produtos do mesmo segmento, quem passa ditar as

regras de quais empresas devem se exaltadas ou não são eles, portanto é de fundamental

83

importância as empresas estarem alinhadas com seus desejos e necessidades que também

mudam rapidamente. Obter satisfação dos clientes é um conjunto de atividades que devem ser

desenvolvidas com todos da empresa trabalhando no objetivo comum, tornando este

compromisso no clima organizacional.

84

7.1 Plano de Marketing

7.1.1 Missão do negócio

Toda empresa quando criada possui uma missão, muitas das vezes, principalmente

para as pequenas essa missão não é definida formalmente e nem repassada para os

funcionários e clientes, como por exemplo era o caso da Decore Chic, mas fato é que qualquer

empresa que foi construida ela tinha algum propósito. Porém a empresa pode ir além do seu

propósito inicial, pois o que se espera de qualquer organizaça é que ela creça,

consequentemente com o desenvolvimento do negócio a empresa pode visualizar novas

oportunidades de mercado ou se perceber que seu setor estaja ficando obsoleto, ela deve

mudar sua missão, Kotler e Keller falam que: “A empresa deve redefinir sua missão quando

esta perde credibilidade ou já não define mais um curso ideal para o crescimento”

(KOTLER; KELLER, 2006. P. 43). Mas o importante é que toda empresa tenha sua missão

bem definida, neste sentido a Decore Chic possui a sua missão de: “Ser a empresa referência

na cidade de Paracatu no setor de decoração de interiores, fornecendo conforto e aconchego

com as cortinas e tapetes de qualidade.”

7.1.2 Definição do negócio

Toda empresa está inserida em algum tipo de negócio, seja ela qual for, por exemplo a

Decore Chic está na de cortinas, existe as de automóvel, vestuário, etc. porém Levitt citado

por Kotler e Keller (2006) mostrou que é melhor definir um negócio pelo mercado em que ele

atua do que por seus produtos, ou seja uma empresa deve ser vista como fornecedora de

satisfação e não somente como uma fabricante ou revenda de produtos que podem suprir as

necessidades dos clientes, portanto explorando tal informação a Decore Chic desenvolveu a

definição do seu negócio como: “A decoração que sua casa merece”.

7.1.3 Matriz Swot

Foi criado um quadro representando os pontos fortes e fracos da Decore Chic, os

dados foram levantados juntamente com os sócios. Este levantamento é importante para

destacar quais os pontos fortes da empresa devem ser explorados e/ou melhorado e quis são os

pontos fracos que devem ser melhorados.

85

Qudroa 10: Aplicação da matriz SWOT na Decore Chic

FORÇAS FRAQUEZAS

Qualidade no atendimento. Falta de um especialista em decorações como

por exemplo arquiteto e/ou decorador.

Cumprimento de prazos acordados com os

clientes.

Capacidade produtiva não é grande.

Qualidade nas prestações de serviços como

instalação das cortinas.

Falta de pessoal.

Produtos de qualidade. Pouca divulgação.

Localidade estratégica. Espaço pequeno.

AMEAÇAS OPORTUNIDADE

Aumento dos concorrentes. Aumento da demanda devido setor de

construção civil estar fomentado.

Baixo crescimento económico do pais no

ano.

Aumento do poder aquisitivo do Brasileiro nas

últimas décadas.

Cultura das pessoas em dar preferência a

empresas de outra cidade.

Suprir lacuna de mercado, pois havia carência

de oferta local.

Crescimento de concorrentes virtuais. Divulgação da empresa por meios de

comunicação virtual.

Fonte: Elaborado pelo autor

7.1.4 Mercado alvo e segmentação

A empresa Decore Chic atua no mercado de decoração de interiores, segmentando

seus esforços em oferecer artigos como cortinas, tapetes, almofadas, papel de parede, etc. A

pesquisa realizada neste trabalho com os próprios clientes da empresa afim de levantar quais

suas principais características, para que proporcionasse assim a identificação do mercado

alvo, foi conclusivo que este mercado é formado por mulheres, casadas, com idade entre 36 a 45

anos e da classe social C, B e A.

86

7.1.5 Análise Dos Concorrentes

Enquanto que dois dos quatro concorrentes da empresa buscam trabalhar com

estratégias de preço mais baixo sem se preocupar muito com a qualidade e inovação há outros

dois que trabalham com produtos de preço muito elevado, geralmente para classe A, estes

podem se tornar um tanto quanto utópico para realidade local, portanto a Decore Chic busca

atuar com produtos de qualidade e preços que condizem com a realidade e desejos do

mercado local.

7.1.6 Estratégia de comunicação para captação dos clientes

Para que os clientes conheçam a empresa ou para que a sua marca esteja sempre na

mente dos clientes a comunicação é uma ferramenta primordial para alcançar tal objetivo,

pois é através dela que que a empresa transmite seus pontos fortes e o que representa valor na

percepção dos clientes.

Propaganda – a divulgação da marca da empresa deverá ser feita através de

distribuição de panfletos, inserções na rádio e televisão local, outdoors, outro meio de

comunicação já utilizado pela empresa mas que merece maiores cuidados técnicos é a

internet, atualmente a empresa conta com uma página na rede social do Facebook, porém

seria pertinente a mesma desenvolver seu próprio site.

Merchandising – a empresa promoverá seus produtos com a exposição no

espaço interno da loja em locais estratégicos para cada tipo de produto. Outra forma que

proporciona resultados satisfatórios é a parceria com divulgação e exposição dos produtos em

outras empresas que atuam com segmento complementar, como por exemplo loja de moveis,

materiais para acabamentos, vidraçaria, etc.

Promoção de venda – nesta a empresa faz sorteio de brindes para os clientes

que ao comprarem algum produto possam participar do sorteio, descontos no preço dos

produtos em determinado período, exposição ou participação em eventos que tenha como

público as pessoas como os mesmos perfis dos clientes alvo da empresa.

Força de venda – A grande força de venda da empresa é a satisfação dos

clientes, para otimização desta satisfação é necessário que a empresa conheça os mesmos para

possam estar adequando seus produtos e atendimento, filtrando assim o que realmente aquele

87

cliente percebe como valor, desta forma a empresa estará antecipando as necessidades e

expectativas dos clientes e consumidores.

Programa de indicação – criação de um programa de indicação em que a

empresa recompensa seus clientes por recomendar novos clientes.

7.1.7 Fidelização dos clientes

Em tempos antigos os industriais fabricavam os produtos sob medida para cada

cliente, porém com a evolução industrial o processo passou a ser produção em massa,

estipulando tamanhos padrões para que os clientes se adequassem aos modelos. Em tempos

atuais o modelo da produção em massa já não está sendo tão eficiente para alguns setores,

onde Kotler e Keller afirmam que: “[...] as empresas estão abandonando o perdulário

marketing de massa e optando por um marketing mais preciso, desenvolvido para criar um

relacionamento sólido com o cliente.” (KOTLER; KELLER, 2006, p. 150). E é justamente

este modelo que se encaixa para a Decore Chic, pois devido a empresa possuir a maior parte

de clientes do sexo feminino é de natureza que elas queiram produtos inéditos em suas casas,

como por exemplo não sendo igual ao da casa de uma amiga ou parente.

Satisfação - é necessário que a empresa disponha seus esforços onde é

percebido como fator de satisfação para os clientes, pois a relação de satisfação é fidelização

estão em constante sinergia, Kotler e Keller (2006) fazem uma paralelo que explica bem estão

relação, onde eles apresentam a seguinte exemplo: suponha que a satisfação do cliente seja

avaliada a uma escala de um a cinco, os clientes que classificaram com a nota mais baixa que

é a um com certeza irão falar mal da empresa e tendem a não retornar mais, os clientes que

classificarem com notas intermediárias de 2 a 4 podem até ter gostado porém podem ir para o

concorrente fácil, já os clientes que se sentem totalmente satisfeitos terão grande

probabilidade de repetir a compra e fazer elogios a empresa.

Estabelecimento de vínculo - outra forma de fidelizar os clientes também é

estabelecendo vínculo com os clientes, permissões de sugestões e reclamações, a pós venda

mantenha contato para verificar a satisfação, comunicar as novidades ofertadas, desenvolver

contato para que os clientes percebam que são especiais aos ‘olhos’ da empresa.

Ofertas exclusivas e personalizadas - vínculo com o cliente permitirá que a

empresas possa desenvolver oferta exclusivas e personalizadas para cada clientes, onde é

possível informar novidades de qualquer natureza referentes aos produtos que o determinado

cliente possui preferência.

88

Acumulo de pontos – esta ferramenta é de grande importância no processo de

fidelização, pois ela desenvolve estimulo para que os clientes voltem a comprar na empresa

sempre que precisarem de algum produto ofertado pela mesma. Este acumulo de pontos

ocorre sempre que os clientes realizam uma compra na empresa, os pontos podem variar

conforme o valor ou quantidades de produtos adquiridos, com a acumulo de pontos a empresa

pode oferecer credito para um ou mais produtos interno, descontos, ou até mesmo algum

benefício que não seja da empresa, este pode ser feito através de parcerias com outras

empresas, como por exemplo um dia no spa, diária em um hotel fazenda, etc.

89

7.2 PROPOSTA DO PLANO DE MARKETING

Para a apresentação da proposta do plano de marketing será utilizado o método de

5W2H focado na identificação, captação e fidelização do público-alvo, foi escolhido esta

ferramenta por ela ser uma ferramenta bastante útil para todas empresas e de técnicas simples

para auxiliar a solução de problemas. Segundo Rodrigues o 5W2H é definido como: “Ele

funciona como um mapeamento destas atividades, onde ficará estabelecido o que será feito,

quem fará o quê, em qual período de tempo, em qual área da empresa e todos os motivos

pelos quais esta atividade deve ser feita.” (RODRIGUES, 2012, p. 49).

Quadro 11: Plano de ação voltado a captar clientes alvo

Ação 01

O que Ferramentas de captação de clientes

Onde No mercado identificado como público-alvo

Porque Para atrair o mercado potencial até a empresa

Como Desenvolvendo produtos diferenciados focado nas

preferências dos clientes alvo

Quem Sócios da empresa

Quando De Janeiro a Julho

Quanto R$ 1.700,00 com viagens para feiras de inovação do setor

Fonte: Elaborado pelo autor, 2013

Quadro 12: Plano de ação voltado a mesurar satisfação dos clientes

Ação 02

O que Mensurar a satisfação dos clientes

Onde Com os clientes da empresa

Porque Para medir o quão os clientes estão satisfeito com os

produtos e serviços ofertados pela empresa

Como Fazendo entrevista com questionários após a venda

Quem Funcionários ou contratados

Quando Semestralmente

Quanto R$ 200,00 pessoal para realizar entrevista

Fonte: Elaborado pelo autor, 2013

90

Quadro 13: Plano de ação voltado preço ideal

Ação 03

O que Identificar o preço ideal

Onde Com os clientes da empresa

Porque Na pesquisa realizada neste trabalho identificou que os

clientes não estão totalmente satisfeitos com os preços

praticados pela empresa

Como Pesquisando os preços dos concorrentes, analisando a

possibilidade de reduzir custos

Quem Sócios ou contratados

Quando Semestralmente

Quanto R$ 100,00 para clientes ocultos.

Fonte: Elaborado pelo autor, 2013

Quadro 14: Plano de ação voltado a fortalecer contato com clientes

Ação 04

O que Fortalecer contato com clientes

Onde Na empresa Decore Chic

Porque Para fidelizar clientes com a empresa além da satisfação

é necessário manter vínculo com eles a pós a venda

Como Mantendo cadastro com máximo de dados possíveis dos

clientes, como produtos de preferência, aniversários, etc.

Quem Setor administrativo

Quando Constantemente

Quanto Custos de telefonia e deslocamento quando necessário

Fonte: Elaborado pelo autor, 2013

Com a implantação destes planos a empresa Decore Chic terá grandes chances de

atrair e levar os clientes potenciais até a empresa e após a compra torna-los fieis a empresa,

alcançando assim os objetivos traçados neste trabalho.

91

9 REFERÊNCIAS

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<http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/conceitos-de-marketing/24803>.

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92

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RAC, 2005. Acesso em: 17 abr. 2013.

93

10 APÊNDICE A

PESQUISA DE SATISFAÇÃO DE CLIENTES 2013

O objetivo desta pesquisa é verificar o grau de satisfação dos clientes, e a identificação do

perfil. Sendo assim, solicitamos que você assinale os itens abaixo de acordo com a sua experiência

com a Decore Chic. Utilize o campo “não aplicável” para os itens que você não possui conhecimento

para opinar.

Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino

Data Nascimento: _____ /_____ /_______

Estado Civil: ( ) Casado(a) ( ) Solteiro ( ) Amasiado ( ) Divorciado

Classe Social: ( ) A acima de R$ 13.560,00 ( ) B de R$ 6.780,00 a R$ 13.559,99

(renda da família) ( ) C de R$ 2.712,00 a R$ 6.779,99 ( ) D de R$ 1.356,00 a R$ 2.711,99

( ) E até R$ 1.355,99

Item Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo

Não

aplicável

01 – Qualidade do produto (desempenho e

conformidade com especificações)

02 – Confiabilidade de entregas (se as datas

combinadas são cumpridas)

03 – Prazo de entrega (os prazos são satisfatórios)

04 – Preços praticados

05 – Condições de pagamento

06 - Qualidade no atendimento da equipe de vendas

interna (atenção, presteza)

07 - Qualidade no atendimento do(s) instalador(s)

08 - Conhecimento do produto por parte dos

vendedor(s)

9 - Facilidade de contato com a empresa e retorno

das informações

10 - De uma forma geral qual o seu grau de

satisfação com a Decore Chic

Agradecemos sua colaboração, será fundamental para que cada vez mais possamos atende-lo

de acordo com suas necessidades e exigências.

Rafael Marinho