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pág. 2 págs. 8-9-10-11 PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL Sintra No dia 29, domingo, os sintrenses vão às urnas para eleger os novos autarcas que irão dirigir os destinos do concelho até ao ano 2017. Esta eleição vai ser realizada já com o novo figurino autárquico ou seja, 4 freguesias e 7 uniões de freguesias. Para a Câmara Municipal de Sintra perfilam-se, por ordem do boletim de voto, 10 candidatos que integram o Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP), António Laires • CDU - Coligação Democrática Unitária (PCP/PEV), Pedro Ventura • Bloco de Esquerda (BE), Luís Fazenda • “Sintra Pode Mais” (PPD/PSD.CDS-PP.MPT), Pedro Pinto • Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN), Nuno Azevedo • Sintrenses Com Marco Almeida (SCMA), Marco Almeida • Partido Socialista (PS), Basílio Horta • Nova Democracia (PND), Nuno da Câmara Pereira • Partido Nacional Renovador (PNR), José Lucena Pinto • Sintra Paixão Com Independência (SPCI), António Barbosa de Oliveira. Neste acto eleitoral vão ser constituída 297 mesas de voto, com 5 elementos cada uma, num total de 1485 elementos. Sintra ao longo da sua história tem sido um exemplo vivo de civismo no decurso dos actos eleitorais. PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 79 - N.º 3996 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 27 DE SETEMBRO DE 2013 SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) foto: jornal de seintra Grande Entrevista a Pedro Pinto, candidato do PSD/CDS-PP à Câmara de Sintra “Sou um homem de palavra” Autárquicas 2013/2017 Agentes culturais pedem mais atenção pág. 3 Autárquicas 2013/2017 – No domingo 29 os sintrenses vão escolher quem os vai governar até 2017 À espera dos futuros moradores Autárquicas 2013/2017 – No domingo 29 os sintrenses vão escolher quem os vai governar até 2017 À espera dos futuros moradores PUB. AIRES FERNANDES DE ALMEID AIRES FERNANDES DE ALMEID AIRES FERNANDES DE ALMEID AIRES FERNANDES DE ALMEID AIRES FERNANDES DE ALMEIDA, LD A, LD A, LD A, LD A, LDA. A. A. A. A. ARMA ARMA ARMA ARMA ARMAZÉNS DE FERRO - INO ZÉNS DE FERRO - INO ZÉNS DE FERRO - INO ZÉNS DE FERRO - INO ZÉNS DE FERRO - INOX X X VED VED VED VED VEDAÇÕES E COBER AÇÕES E COBER AÇÕES E COBER AÇÕES E COBER AÇÕES E COBERTURAS TURAS TURAS TURAS TURAS Sede: CACÉM Alto da Bela Vista – Estrada de Vale Mourão, N.º 5 Telefs. 214 263 729 / 214 265 531 - Fax: 214 261 638 www.airesfernandesdealmeida.com • [email protected] Filial: FERNÃO FERRO Estrada Nacional 378 - Marco do Grilo Telef. 212 122 916 • Fax: 212 121 887 [email protected] Serviço de Corte e Quinagem PAINÉIS DE VEDAÇÃO CHAPA CANELADA PARA VEDAÇÃO CHAPA SANDWISH TELHA PAINEL SANDWISH COBERTURA Opinião Abstenções pág. 13 Rua Damião de Góis, n.º 5 - R/C - Mercês - 2725-482 Mem Martins Contactos: 218 082 861/912 545 106/914 976 675 INSCRIÇÕES ABERTAS Com nova gerência Um lugar de crianças felizes! Horário: das 07H00 às 19H00 pág. 7 Desporto / Futsal feminino Novos Talentos tem novo plantel

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pág. 2

págs. 8-9-10-11

PUBLICIDADE

JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADOA CIRCULAR

EM INVÓLUCROFECHADO

DE PLÁSTICOOU PAPEL

PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO

POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

Sintra

No dia 29, domingo, os sintrenses vão às urnas para eleger os novos autarcas que irão dirigir os destinos do concelho até ao ano2017. Esta eleição vai ser realizada já com o novo figurino autárquico ou seja, 4 freguesias e 7 uniões de freguesias. Para a CâmaraMunicipal de Sintra perfilam-se, por ordem do boletim de voto, 10 candidatos que integram o Partido Comunista dos TrabalhadoresPortugueses (PCTP/MRPP), António Laires • CDU - Coligação Democrática Unitária (PCP/PEV), Pedro Ventura • Bloco deEsquerda (BE), Luís Fazenda • “Sintra Pode Mais” (PPD/PSD.CDS-PP.MPT), Pedro Pinto • Partido pelos Animais e pelaNatureza (PAN), Nuno Azevedo • Sintrenses Com Marco Almeida (SCMA), Marco Almeida • Partido Socialista (PS), BasílioHorta • Nova Democracia (PND), Nuno da Câmara Pereira • Partido Nacional Renovador (PNR), José Lucena Pinto • SintraPaixão Com Independência (SPCI), António Barbosa de Oliveira.Neste acto eleitoral vão ser constituída 297 mesas de voto, com 5 elementos cada uma, num total de 1485 elementos.Sintra ao longo da sua história tem sido um exemplo vivo de civismo no decurso dos actos eleitorais.

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 79 - N.º 3996 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 27 DE SETEMBRO DE 2013

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

foto: jornal de seintra

Grande Entrevistaa Pedro Pinto, candidatodo PSD/CDS-PPà Câmara de Sintra“Sou um homemde palavra”

Autárquicas 2013/2017Agentes culturaispedemmais atenção

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Autárquicas 2013/2017 – No domingo 29 os sintrenses vão escolher quem os vai governar até 2017

À espera dos futurosmoradores

Autárquicas 2013/2017 – No domingo 29 os sintrenses vão escolher quem os vai governar até 2017

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AIRES FERNANDES DE ALMEIDAIRES FERNANDES DE ALMEIDAIRES FERNANDES DE ALMEIDAIRES FERNANDES DE ALMEIDAIRES FERNANDES DE ALMEIDA, LDA, LDA, LDA, LDA, LDA.A.A.A.A.ARMAARMAARMAARMAARMAZÉNS DE FERRO - INOZÉNS DE FERRO - INOZÉNS DE FERRO - INOZÉNS DE FERRO - INOZÉNS DE FERRO - INOXXXXX

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Sede: CACÉMAlto da Bela Vista – Estrada de Vale Mourão, N.º 5Telefs. 214 263 729 / 214 265 531 - Fax: 214 261 638www.airesfernandesdealmeida.com • [email protected]

Filial: FERNÃO FERROEstrada Nacional 378 - Marco do GriloTelef. 212 122 916 • Fax: 212 121 [email protected]

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e Quinagem

PAINÉIS DE VEDAÇÃO CHAPA CANELADA PARA VEDAÇÃO

CHAPA SANDWISH TELHAPAINEL SANDWISH COBERTURA

OpiniãoAbstenções

pág. 13

Rua Damião de Góis, n.º 5 - R/C - Mercês - 2725-482 Mem MartinsContactos: 218 082 861/912 545 106/914 976 675

INSCRIÇÕES ABERTAS

Com novagerência

Um lugar de crianças felizes!Horário: das 07H00 às 19H00

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Desporto / Futsal femininoNovos Talentostem novo plantel

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2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 27 DE SETEMBRO DE 2013

HISTÓRIA LOCAL / USOS E COSTUNES

Também o Sr. Carlos de Almeida Freire, começou por fazerdistribuição de gasóleo por volta dos anos 1950, por todo oconcelho, onde fosse solicitado, vendeu em tambores ou sejabidões de 200 litros, ele recorda que o preço por cada tamborera de 220 escudos ou seja 11 tostões o litro, ele possuía umabomba de combustível que era manual e estava colocada naparede da oficina, quando apareceu a luz eléctrica remodelouas bombas, já modernizadas para aquela época, com gasóleo,gasolina, e todos os componentes para carros e tractores,tinha oficina, que foi fundada em 1957, onde teve muitosaprendizes, e alguns mecânicos reconhecidos e de grandevalor.Em 2007 na entrada sul de S. João, montou novas instalaçõestodas modernizadas, e encerrou as outras por falta decondições.O Sr. Francisco de Almeida Freire foi um dos primeiros a tercamionetas na freguesia, este senhor em companhia com o Sr.Miguel Runa Franco da Assafora, compraram a primeiracarreira de passageiros, que fazia o transporte das pessoasda Assafora para Sintra, apanhando os passageiros pelocaminho, isto em 1932/3.Uma firma a destacar a do Sr. José Francisco Justino, queabriu a sua fábrica em 1920, começando por fazer umascarroças e carros de bois, que era o que se usava naqueletempo, mais tarde quando começaram a aparecer maiscamionetas e os primeiros tratores, logo se amandou aconstruir a grande fábrica, hoje designada, por José FranciscoJustino & Filhos Lda. Também situada em S. João das Lampas,foi o grande arranque na agricultura e também pelos postosde trabalho que criou, vindo pessoas de várias terras.S. João das Lampas teve um conjunto musical chamado “NovoRitmo”, fundado em 1963, por Amorim Batista, David Maceira,Carlos Alberto, Alberto Batista, José Alegre e Manuel Alfredotiveram grandes êxitos em Portugal, animando bailes e festas.Também tinha S. João das Lampas uma banda filarmónica,onde os senhores do conjunto também aí actuavam, a últimaactuação desta banda foi no dia da inauguração da luz eléctricaem S. João das Lampas, quatro dos elementos do conjuntotransitaram para a banda da Assafora.

O MercadoÉ no primeiro Domingo de cada mês que se realiza estemercado, começou nos anos 1969.Quando começou tinha o destino de vender gado, o queaconteceu por pouco tempo, mas as outras coisas faziamcomércio, e dava muito jeito a estas terras.

(Memórias de Um Povo, escritas pelo autorArmindo Silvestre Azenha (Continua em próxima edição)

Nota de leitura:Aqui é referida a capacidade de iniciar empresas comerciais eindustriais verdadeiramente isentas de promiscuidades,compadrios e dependências politiqueiras. É o caso do iníciodo prestigiado grupo Justino que, felizmente, não é caso únicoem Portugal. Estes factos são um convite à meditação sobre ainexistência de grupos empresariais portugueses de relevânciamundial.Dir-se-á que os portugueses ainda não fizeram o trânsitoempresarial-económico do local para o nacional e do nacionalpara o mundial. Descobrimos meio mundo mas ainda nãodescobrimos este caminho.

Vítor Hugo Neto

Memórias de Um Povo(XXXVI)(Continuação)

SOCIEDADE

Rua Dr. Manuel Arriaga, n.º 5 - B2745-159 Queluz

Telef. 21 435 59 90 • Fax 21 435 59 81

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última semana dacampanha eleitoralpara as eleiçõesautárquicas de do-mingo fica marcada

Autárquicas 2013/2017

Líderes nacionais apoiam candidatosa Sintra na última semana de campanha

Apela passagem por Sintra doslíderes dos principais parti-dos, que conseguiram ante-cipar-se às primeiras chuvasque devem persistir nospróximos dias. Pedro PassosCoelho já tinha vindo à apre-sentação dos candidatos dacoligação “Sintra Pode Mais”(PSD, CDS-PP e MPT), enca-beçada pelo social-demo-crata Pedro Pinto, mas fezquestão de cá voltar na terça-feira, para estar ao lado dePaulo Portas numa curtainiciativa de campanha nosBombeiros Voluntários de

Algueirão-Mem Martins.Antes, no Domingo, foiAntónio José Seguro quemviajou de propósito do Portoaté Queluz, para participarnuma arruada acelerada e numcomício em cima de uma ca-deira, com o candidato socia-lista, Basílio Horta, que jáantes tinha trazido a Sintrafiguras como Mário Soares,Jorge Sampaio e Freitas doAmaral, entre outros. O des-file de figuras nacionais dospartidos incluiu também oscomentadores MarquesMendes e Marcelo Rebelo deSousa, que também vieramajudar Pedro Pinto.Também na terça-feira, a CDUtrouxe a Rio de Mouro o se-cretário-geral do PCP, Jeróni-

mo de Sousa, para uma mini-arruada, no mesmo dia em queo Bloco de Esquerda contoucom os apoios do ex-líderFrancisco Louça, que já tinhavindo a outras iniciativas, edo coordenador nacionalJoão Semedo, que desceu aAvenida dos Bons Amigos,em Agualva, numa arruadados bloquistas. Dias antes, oindependente Marco Almeidafez questão de ir ao Portoreunir com o actual presidenteda câmara social-democrata,Rui Rio.As restantes candidaturastêm apostado sobretudo nasacções de rua um pouco portodo o concelho, com desta-que para as maiores fregue-sias urbanas, onde tem sido

intenso o ritmo de arruadas ede caravanas de campanha.Comum a quase todos oscandidatos têm sido temascomo a necessidade de alar-gamento das medidas deapoio social às famílias emdificuldades, ou a atracção deinvestimento para ajudar aminimizar o problema dodesemprego. Ao todo, apre-sentam-se às eleições deDomingo 10 candidaturas àCâmara de Sintra, nove àAssembleia Municipal e 76 àsassembleias de freguesia,oriundas de 12 partidos,coligações e movimentosindependentes.

Autárquicas2013/2017BoletimdevotoEste é o boletim de voto ondeos eleitores irão escolher ocandidato da sua preferência.Alertamos que o PartidoTrabalhista Português não foiadmitido à eleição da Câmarae à Assembleia Municipal deSintra, nem na Assembleia deFreguesia de Algueirão-MemMartins.

Na próxima edição do Jornalde Sintra informará osleitores, em pormenor dosresultados desta eleição.

VOTE

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3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 27 DE SETEMBRO DE 2013

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-712)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 2455)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 2211)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaPoder Local / ReformaAdministrativaLuís GalrãoDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Telef. 21 910 68 31 / 30Telef. 21 924 62 00 (alternativo)Telem. 96 243 14 18Telefax: 21 910 68 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel Figueiredo

PAGINAÇÃOPaula [email protected]

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADEMama Seidi (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)Telef. 21 924 62 00Telefax: 21 910 68 38

ASSINATURASMama SeidiTelef. 21 910 68 [email protected]érie de 25 números (7,55 euros)Série de 50 números (15,10 euros)Série de 50 números - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel.Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre.Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 12.000 exemplaresOs artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

ma das intervenções maisaplaudidas foi a de PedroAlves, do teatromosca, quelamentou que nas campa-nhas a cultura seja “geral-

Autárquicas 2013/2017

Agentes culturais pedem mais atençãoaos candidatos à Câmara de SintraLuís Galrão

Os agentes culturais de Sintra querem ter uma palavra a dizer na definição da política cultural do concelho. Esta é uma dasconclusões do debate promovido pela Alagamares e pelo Chão de Oliva, que no dia 19 juntaram gente da cultura e dascandidaturas à Câmara de Sintra, num debate que se prolongou até de madrugada na Casa do Teatro. Sob moderação deFernando Morais Gomes e com o contributo de um painel de representantes de diferentes artes, a iniciativa contou com trêscabeças de lista às próximas autárquicas: Pedro Pinto, da Coligação “Sintra Pode Sintra” (PSD, CDS-PP e MPT), PedroVentura, da CDU, e Nuno Azevedo, do PAN, bem como com representantes das candidaturas do PS e do BE.

mente chamada para agitar bandeiras,encher palanques ou enfeitarcartazes, e ultrapassadas as eleiçõesparecer desaparecer o interesse pelasartes e pelos seus agentes”. O en-cenador e actor admite o crescimentodos apoios nos últimos anos, maslamenta que os agentes culturaiscontinuem a não ser ouvidos. “Deque servem os apoios, se não há, porparte da câmara, incentivos à cir-culação dessas obras pelo concelho,se os espaços culturais se encontramfechados, ou se os próprios repre-sentantes da autarquia, dos verea-dores aos técnicos, não conhecem otrabalho dos artistas que estão afinanciar?”, questionou.O artista plástico Moisés Preto Paulotambém reconheceu o apoio dasautarquias, mas defendeu que “ospoderes públicos deveriam ser par-ceiros do mercado”, criando meca-nismos de incentivo a quem compraarte, caso contrário acabam lesados.“É o oposto que acontece, há quaseuma perseguição aos compradores,que escondem as colecções, e não sefomenta o desenvolvimento”, lamen-tou o fundador do Centro Interna-cional de Escultura. Fernando MoraisGomes acrescentou outra sugestão:é preciso criar “um mecanismo deauscultação” que incentive o diálogoe a participação.

“Falta uma visão estratégicaque coloque Sintraao nível de Salzburgo”Um mecanismo, disse Miguel Anas-tácio, da associação Sintra Estúdiode Ópera, que permita olhar paraSintra como “a jóia da coroa, com umavisão estratégica”, que coloque oconcelho “ao nível de Salzburgo”.“Temos as condições, mas não temhavido vontade ou visão para que talaconteça”, diz o músico, que lamentaa degradação de eventos como o Fes-tival de Sintra, “um pouco moribun-do”. Sobre este caso em concreto,Fernando Morais Gomes revelou queem dez espectáculos o evento contouapenas com 2566 espectadores, 968

U corda que “não se podem apresentarsoluções sem consultar as pessoas”e defende a “criação de pontes” entreos intervenientes. E Rui Pereira, doPS, lembra que o “diagnóstico não énovo” e diz que a aposta tem de ir“para além da Paisagem Cultural”,numa programação que resulte damobilização dos agentes culturais. “OPS é a favor da participação, mas nãoqueremos cultura a uma voz. A par-ticipação deve estimular a criatividadee a liberdade e para isso é preciso aformação de públicos. Mas a câmaranão deve estar na programação, quedeve ser feita em articulação com osprogramadores, porque há um fervi-lhar de actividade cultural que tem deser apoiada para ter dimensão evisibilidade”, defende.

“Temos de ser uma vilacom uma culturacontemporânea”No debate, quase exclusivamenteentre intervenientes do sector cul-tural, ouviram-se críticas à forma comoos artistas são vistos como “subsi-dio-dependentes” e alguns recadosaos futuros responsáveis políticos.“É preciso trabalhar a comunicação,porque a Agenda Cultural da câmaraé miserável e os responsáveis deviamde arranjar outro emprego. E é precisofazer coisas para que os turistasfiquem em Sintra depois das 19h,porque só os calhaus não bastam.Temos de ser uma vila com umacultura contemporânea”, defendeu oprodutor Rui Brás, do Utopia Teatro.Entre apelos à concisão, dado jápassar da meia-noite, o anfitrião JoãoAlvim disse ter receio dos eventos“âncora” que possam “pôr de ladoos agentes culturais que existem, têmvida e projectos” e lamentar a políticacultural a duas velocidades. “Há doistipos de cultura, a de cima, que estánas mãos da câmara, e a da segundadivisão, dos subsídio-dependentes,que são os que mais produzem e todoo ano mostram trabalho, ao contrariodos eventos que acontecem uma veze desaparecem”. Antes do fim, houveainda um momento mais inflamado,com um dos intervenientes a chamar“palhaço” a Pedro Pinto, que respon-deu que “cultura também é compor-tamento”.

dos quais convidados.A finalizar as intervenções do painel,Jorge Telles de Menezes salientouque além da cultura erudita da Vila,há a cultura rural ou saloia e a quenasce nos subúrbios, pelo que “épreciso pensar como interligar tudoisto”. O escritor defende que deve serreforçada a “marca de Sintra cultural”,porque o turismo cultural é funda-mental para o concelho, uma opiniãopartilhada por outros elementos dopainel. Mas para isso é preciso ultra-passar o “panorama deprimente” quediz existir em Sintra, onde não há umalivraria municipal digna desse nome,ou uma “casa das letras quedemonstre que não é só do passadoque vive Sintra.”

Candidatos falamem projectos“megalómanos”e “âncora”e em mais participaçãoDa parte dos candidatos, Pedro Pintoconfessou ter “um pouco de louco”,algo em “comum com os artistas”, oque faz dele “um provocador”. Aabrir, quis também lamentar “com dor”a ausência de mais candidatos, no-meadamente de Marco Almeida eBasílio Horta. Sobre o tema, defendeuque “a cultura tem de ser vista comouma indústria” e que os “apoios nãopodem ser consoante os amigos”.Deixou também algumas “propostasmegalómanas”, como a transfor-mação da Quinta da Ribafria na “Ca-

sa das Artes” ou a Feira Popular emMira Sintra, que irá criar mais de milpostos de trabalho.Pedro Ventura, por seu lado, partilhouos dados que existem sobre o sectorcultural e os apoios públicos e defen-deu que a autarquia deve apoiar asindústrias criativas num espaço arecuperar como as antigas fábricas daMessa, ou de Melka, esta mais rea-lista dadas as condicionantes finan-ceiras. O candidato da CDU propõetambém a criação de “eventosâncora” como o Festival de Sintra,“que está a morrer”, a Lumina Sintra,“realizada em 2011, com grandeimpacto na Vila” e o Festival de Teatrode Rua, assim como a descentraliza-ção de eventos como o World PressCartoon, que “precisa de salto umqualitativo e de chegar às escolas”.Pelo Bloco de Esquerda, André Beja,lamentou igualmente as ausências edefendeu uma cultura valorizada, mas“não de elites” e não apenas para os1,5 milhões de turistas, mas tambémpara os 380 mil habitantes doconcelho. O número dois da lista àcâmara e candidato à União dasFreguesias de Sintra concorda que énecessário “criar estruturas demo-cráticas de acompanhamento e departicipação, como um ConselhoMunicipal de Cultura”, que ajude aalargar a marca Sintra para lá da Vila edo conceito de Capital do Roman-tismo. “Porque não capital do grafittiou do HipHop?”, questiona, lamen-tando propostas como a da FeiraPopular.Nuno Azevedo, do Partido dosAnimais e da Natureza (PAN), con-

Um debate com uma assistência que resistiu noite adentro

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4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 27 DE SETEMBRO DE 2013

SOCIEDADE

NUCASE/EMPRESAPUB.

Regime de IVA de caixa

CALENDÁRIO FISCAL OUTUBRO DE 2013DATA

LIMITE OBRIGAÇÃO FISCAL

Até dia10

Até dia15

Até dia21

O regime de IVA de caixa foi aprovado pelo decreto-lei n.º 71/2013, entrando em vigor no próximo dia1 de Outubro de 2013, tendo a AT – Autoridade Tributária e Aduaneira vindo a se pronunciar-se sobreo mesmo através do ofício circulado n.º 30150/2013, de 30 de agosto.

O presente regime é facultativo, podendo optar excecionalmente até 30 de Setembro deste ano, ossujeitos passivos:1. Que estejam registados para efeitos deste imposto há, pelo menos, doze meses;2. Tenham a sua situação tributária regularizada, nos termos do Código de Procedimento e deProcesso Tributário (CPPT), sem obrigações declarativas em falta;3. Não tenham atingido no ano civil anterior um volume de negócios, para efeitos de IVA, superior a500 000,00 EUR;4. Não sejam exclusivamente isentos nem se encontrem abrangidos pelo regime dos pequenosretalhistas.

Quem não exercer a opção em setembro, poderá fazê-lo em outubro para iniciar em janeiro de 2014,tendo que ficar obrigatoriamente no regime durante dois anos civis consecutivos.

O regime de IVA de caixa carateriza-se por um regime:a) Simplificado e facultativo de tributação;b) Cuja exigibilidade do IVA nas operações efetuadas pelos sujeitos passivos por ele abrangidosocorre no momento do recebimento do preço, mas o direito à dedução do imposto por estes suportadoé adiado até ao momento do pagamento aos respetivos fornecedores;c) Relativamente às faturas em que ainda não ocorreu o recebimento/pagamento total ou parcial dopreço, a exigibilidade do IVA ocorre no 12.º mês posterior à data de emissão da fatura, no período deimposto correspondente ao fim do prazo.

Esclarecimentos de questões resultantes do aparecimento do regime de IVA de caixa:a) Os sujeitos passivos abrangidos pelo regime só podem deduzir o IVA através de fatura-recibo ourecibo comprovativo emitido de acordo com os requisitos previstos no presente diploma, nomeadamenteconter a menção «IVA – regime de caixa»;b) Os contribuintes abrangidos pelo regime geral, que sejam adquirentes de bens e serviços fornecidosao abrigo do regime de IVA de caixa, podem exercer o direito a dedução com base na fatura, aindaque esta não se encontre paga (Of.Circulado n.º 30150/2013);c) Os sujeitos passivos devem atualizar os seus programas de faturação de acordo com a Portarian.º 274/2013, que vem alterar o SAF-T, adaptando-o ao regime de IVA de caixa;d) Os sujeitos passivos devem comunicar a AT os recibos emitidos aos clientes abrangidos pelo

IUC - Decorre até final do mês o prazo de liquidação, por transmissão electrónica de dados, epagamento do Imposto Único de Circulação (IUC), relativo aos veículos cujo aniversário damatrícula ocorra no presente mês.As pessoas singulares poderão solicitar a liquidação deste imposto em qualquer Serviço deFinanças.

Modelo 30 – Entrega da declaração destinada a comunicar o pagamento ou a colocação àdisposição, de entidades não residentes de rendimentos que nos termos legais se consideremobtidos em território nacional durante o mês de agosto.

Pedido de restituição do IVA - Entrega, por transmissão electrónica de dados, do pedido derestituição do IVA pelos sujeitos passivos cujo imposto suportado, no ano civil anterior ou nopróprio ano, noutro Estado Membro ou país terceiro (neste caso em suporte de papel), quandoo montante a reembolsar for superior a 400 e respeitante a um período de três mesesconsecutivos ou, se período inferior, desde que termine em 31 de dezembro e o valor não sejainferior a 50, tal como se refere o DL 186/2009 de 12 de agosto.

IRC – PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA – Entrega da segunda prestação devida porentidades sujeitos a IRC que exerçam a título principal uma actividade de natureza comercial,industrial ou agrícola e entidades não residentes com estabelecimento estável em territórioportuguês.

O montante do PEC é igual à diferença (positiva) entre o valor correspondente a 1% do volumede negócios do exercício anterior, com o limite mínimo de 1.000 e quando superior será iguala este acrescido de 20% da parte excedente, com o limite máximo de 70.000, e os montantesdos pagamentos por conta efectuados no exercício anterior calculados de acordo com o artigo105.º do CIRC.

Declaração de início ou de alterações – AgricultoresData limite para a entrega das declarações de início ou de alterações por parte dos agricultores,derivado da revogação da isenção de IVA que era aplicável aos agricultores.

Opção pelo regime de IVA de caixa – NovidadeEntrega da comunicação por via electrónica, no portal das finanças, pela opção pelo regime deIVA de caixa, para os sujeitos passivos que desejem aplicar o regime a partir de 1 de janeiro de2014. Lembramos que, quem exercer a presente opção é obrigado a permanecer no regimedurante um período de, pelo menos, dois anos civis consecutivos.

regime de IVA de caixa, nos mesmos moldes que comunicam as faturas;e) Este regime é favorável para as entidades que paguem a pronto aos seus fornecedores esimultaneamente tenham problemas em receber dos clientes;f) Este regime não é favorável para as entidades que consigam obter crédito dos seus fornecedorese simultaneamente consigam que os seus clientes paguem a pronto;g) Não é passível de aplicação nas operações entre o franchisador e o franchisado;h) Não é passível de aplicação nas operações entre o sujeito passivo e particulares.

Maria Manuela Vieira Reinolds de Melo, Mestre em Gestão de EmpresasDepartamento de Assessoria Técnica

NUCASE – Contabilidade e Assistência Fiscal - SACarcavelos, 20 de setembro de 2013

Até dia25

Até dia31

IVA – Envio da declaração periódica modelo A, relativa ao mês de agosto de 2013.Se houver imposto a pagar, o mesmo poderá ser efectuado nas tesourarias de finanças comsistema local de cobrança, nas caixas Multibanco, nos CTT ou através do «Home Banking» dosbancos aderentes.

SEGURANÇA SOCIAL – Envio da Declaração de Remunerações

IRS/IRC – Envio da Declaração Mensal de Remunerações - AT relativa aos rendimentos dacategoria A (dependentes) pagos a residentes e das respectivas retenções efectuadas no mêsanterior.

SISTEMA INTRASTAT – Envio ao Instituto Nacional de Estatística dos Formulários de Chegadae/ou Expedição, contendo a informação estatística sobre as transacções de mercadoriasefectuadas com outros Estados-membros da União Europeia referente ao mês anterior, ou darespectiva declaração de ausência, se não existir comércio intracomunitário em qualquer dosfluxos (chegada e/ou expedição).

Comunicação prévia dos documentos de transporte – A partir da presente data quem nãofizer a comunicação prévia antes do início do transporte dos bens, fica sujeito a coimas, ouquem não tenha a sua situação regularizada até a presente data.

A partirdo dia 15

SEGURANÇA SOCIAL – Pagamento das contribuições para a segurança social relativas aosvencimentos do mês anterior.

IVA1 – Envio da Declaração Recapitulativa – Transmissões Intracomunitárias e OperaçõesAssimiladas + Prestações de Serviços (artigo 6.º do CIVA), referente ao mês anterior pelossujeitos passivos enquadrados no regime normal de tributação, com periodicidade mensal.2 – Envio da Declaração Recapitulativa – Transmissões Intracomunitárias e OperaçõesAssimiladas + Prestações de Serviços (artigo 6.º do CIVA), referente ao mês anterior pelossujeitos passivos enquadrados no regime normal de tributação, com periodicidade trimestral,quando o total das transmissões intracomunitárias de bens a incluir na declaração recapitulativatenha, no trimestre em curso ou em qualquer um dos quatro trimestres anteriores, excedido omontante de 50.000.3 – Envio da Declaração Recapitulativa por transmissão electrónica de dados, pelos sujeitospassivos isentos ao abrigo do artigo 53.º do CIVA, que tenham efectuado prestações deserviços noutros Estados Membros, no mês anterior, quando tais operações sejam aí localizadasno nos termos do artigo 6.º do CIVA.4 – Envio da Declaração Recapitulativa – Transmissões Intracomunitárias e OperaçõesAssimiladas + Prestações de Serviços (artigo 6.º do CIVA), referente ao trimestre anterior pelossujeitos passivos enquadrados no regime normal de tributação, com periodicidade trimestral,quando o total das transmissões intracomunitárias de bens a incluir na declaração recapitulativanão tenha, no trimestre em curso ou em qualquer um dos quatro trimestres anteriores,excedido o montante de 50.000.

IRS – Entrega das quantias retidas no mês anterior, por entidades que disponham ou devamdispor de contabilidade organizada, referentes a rendimentos de propriedade intelectual ouindustrial e prestações de serviços (Categoria B), rendimentos de capitais e prediais.

IRC – Entrega das importâncias retidas no mês anterior sobre os rendimentos sujeitos a IRC.

IMPOSTO DO SELO – Entrega do imposto cobrado no mês anterior.

Banco de Portugal – Entrega, por declaração no site do Banco de Portugal, da comunicaçãodas operações financeiras realizadas com o exterior durante o mês anterior, bem como ossaldos de conta corrente com entidades não residentes.

Comunicação dos elementos das faturas – As pessoas, singulares ou colectivas, quetenham sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal em território português e aqui pratiquemoperações sujeitas a IVA, são obrigadas a comunicar à AT, por transmissão electrónica dedados, os elementos das faturas emitidas no mês anterior, nos termos do CIVA.

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5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 27 DE SETEMBRO DE 2013

SOCIEDADE

Decorreu Agrupamento deEscolas do Algueirão, dia 12de Setembro de 2013, acerimónia de entrega dosdiplomas de mérito escolaraos alunos do agrupamentodo qual faz parte a EB1/JI daCavaleira.O diploma é entregue a umaluno por turma/ano de es-colaridade que se distinguiuno ano lectivo passado, deacordo com o RegulamentoInterno. O objectivo é re-conhecer o mérito e premiar oesforço individual do estu-dante na busca do conheci-mento.Não foram premiados apenasos alunos que obtiveram“excelentes ou cincos”, re-conheceu-se também o em-penho, bom comportamentoe distinção em alguma área dosaber específica, posto que aescola reconhece que “so-mos todos diferentes e den-tro das dificuldades de cadaaluno é preciso valorizar o es-

Mem Martins / Agrupamento de Escolas do Algueirão

Entrega de dipplomas de méritoa alunos da EB1/JI da Cavaleira

forço individual e reconhecero mérito”.Consciente da importância daformação escolar no desen-volvimento de competências,Sandra Paulino, Coordenado-ra de Estabelecimento na EB1/JI da Cavaleira estava orgu-lhosa. Procedeu-se a entregados diplomas diante de umaplateia de pais, avós, irmãose professores cujos olhostilintavam de regozijo.

Os alunos do 1.º ciclo da Ca-valeira que receberam o di-ploma de mérito sentiram-sevalorizados. Um dos contem-plado, Alexandre Araújo, de7 anos, declarou que “valeua pena estudar muito e fazertodos os TPCs… sei que a mi-nha professora está orgu-lhosa de mim”.”

Esraíta Araújo,Correspondente na Cavaleira

Alunos regozijam com ps diplomas de mérito

CAMARÕES

Aurora Soares(Chefe Nina)

Participaçãode Missa do 30.º Dia

A família participa que no dia3 de Outubro, pelas 19 horas,na Igreja de Sta. Marta, emCasal de Cambra, será rezadamissa pelo 30.º dia do seufalecimento.

NECROLOGIA, JORNAL DE SINTRA, 27-9-2013

erca de 500 pessoas,vindas de várias lo-calidades, encheramo recinto do CentroCultural Recreativo

Belas encheu-se de Cor, Sol, Água, Alegria e Zumba

“Zumba Colors”

Ce Desportivo de Belas no dia21 de Setembro de 2013, paraparticipar no primeiro ZumbaColors do Município deSintra.Um dia quente, que ajudou aAcademia do CCRDBelas eos Gémeos Zumba, a propor-cionar a todos os adeptos damodalidade - Zumba, momen-tos coloridos, alegres e ines-quecíveis.Os oito instrutores de Zumba,não deram descanso aos pre-sentes com uma hora e meia

de dança sem parar. A conta-gem decrescente para o pri-meiro lançamento das “Co-res” levou ao rubro toda a gen-te, que ficou colorida da cabe-ça aos pés com o arco iris quese formou, deixando muitosemocionados com aquelemomento mágico.Os borrifos de água fresca,proporcionados pela organi-zação, foram refrescando osadeptos ao longo da tarde en-quanto dançavam felizes eansiosos, não arredando péaté ao final, esperando assimo acontecimento do segundoespectáculo de cores.A descrição das crianças pre-sentes sobre este evento foi

hilariante, uma vez que pu-deram participar com os cres-cidos, colorindo-se e molhan-do-se à vontade, com autori-zação dos pais.Centenas de fotografias evídeos registaram estes me-mentos e cada pormenor comum colorido especial deZumba.As várias entidades do muni-cípio que estiveram presen-tes neste evento, verificaramcomo é essencial e cada vezmais importante, as associa-ções terem espaços para aprática de exercício físico.

Elsa Silva, correspondente em Belas No Domingo dia 15, teve lugar em Colares a

inauguração do Largo António NunesRodrigues Caruna.Foi assim concretizada a homenagem dopovo de Colares a um dos seus mais ilustresfilhos, proposta na Assembleia de Freguesiae aprovada por unanimidade.

Maria João, filha do homenageadono agradecimento em nome da família

ColaresAntónio Caruna na toponímia colarense

Realizou-se no dia 20 desetembro a Cerimónia derendição de Comandante daBase Aérea N.º 1 (Sintra),presidida pelo Chefe doEstado-Maior da Força Aé-rea, General José Pinheiro.Tomou posse como Coman-dante da Unidade o CoronelPiloto-Aviador Rui José DosSantos Pedroso Pinheiro DeFreitas, substituindo no cargoo Coronel Piloto-Aviador An-tónio José De Matos Branco,

SintraBase Aérea n.º 1 tem novo Comandante

Serviços Distintos, grauPrata.Após a tomada de posse, oCoronel Rui Freitas dirigiu al-gumas palavras aos presen-tes, das quais se destacam asque se referem ao seu sentir,sobre este novo desafio nasua carreira, “…depositar ocomando do rumo e dos des-tinos desta Unidade, marcoda maior importância naminha carreira militar, hoje pa-tenteada com esta cerimónia.

Realço a entrega do estan-darte nacional, vestindo deelevado simbolismo a rele-vância dada ao ato de vossaexcelência de colocar a BaseAérea N.º 1 nas minhas mãos.Para o efeito, usarei toda aminha experiência, capacida-de e dedicação, no sentido decumprir e fazer cumprir amissão que me é agora con-fiada”. A cerimónia foiencerrada após o habitualdesfile das forças em parada.

que nesta ocasião foi conde-corado com a Medalha de

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6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 27 DE SETEMBRO DE 2013

SOCIEDADE

PUB. JORNAL DE SINTRA, 27-9-2013

SINTRAC Â M A R A M U N I C I P A L

PRESIDÊNCIAPRESIDÊNCIAPRESIDÊNCIAPRESIDÊNCIAPRESIDÊNCIA

MUNICÍPIO DE SINTRA

AVISO

Fernando Roboredo Seara, Presidente da Câmara Municipal de Sintra, ao abrigo dacompetência constante da alínea v) do n.º 1 do artigo 68.º e para os efeitos do estatuído noartigo 29.º da Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro; nos artigos 30.º e 31.º do Decreto-Lei n.º309/2009, de 23 de outubro e nos termos dos n.ºs 1 e 2 do artigo 91.º da Lei n.º 169/99, de18 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro,torna público que por despacho do signatário de 28 de agosto de 2013, foi aprovada aclassificação, como Monumento de Interesse Municipal (MIM), do bem designado porColónia de Férias dos Comboios de Portugal (CP), composto por diversos edifícios, entreos quais, a casa do guarda, os dormitórios, o refeitório, a área de lazer e uma torra (depósitode água), destinados originariamente a Colónia de Férias, implantados numa área dopinhal do Banzão, sitos na Av. do Atlântico, na Praia das Maçãs, Freguesia de Colares, emSintra.Torna-se, de igual modo público que, os demais elementos de identificação e de localizaçãodo bem em causa e inerentes fundamentos constam do edital n.º 173/2013, de 28 deAgosto, que faz parte integrante do presente aviso e que se dá por integralmentereproduzido para os devidos efeitos legais e que se encontra disponível para consulta,através da afixação nos locais de estilo, bem como na página da Câmara Municipal deSintra em www.cm-sintra.pt.

Paços do Município de Sintra, em 28 de agosto de 2013.

O Presidente de Câmara Municipal de Sintra

Fernando Roboredo Seara

foto: pedro macieira

evento “Marrocosno Castelo dosMouros”, que de-correu de 6 a 15 desetembro, em Sin-

Resultados “Marrocos no Castelo dos Mouros”

Castelo dos Mouros duplica número de visitantescom evento marroquino

tra, recebeu 20.587 visitantes,o que representa um aumentode mais de 100% relativa-mente aos 10.206 visitantesdurante o mesmo período doano passado. Com este even-to, a Parques de Sintra ultra-passou também o recorde deentradas diárias naquelemonumento, registando maisde 3.500 visitas no sábado (14de setembro).Outro dos resultados atingi-dos com este evento, foi amaior captação de portu-gueses ao local, representan-do estes 24% das entradas(no mesmo período de 2012 apercentagem de portugueseshavia sido de 7%).Durante os dez dias do even-to, o público nacional e es-trangeiro encontrou um Cas-telo renovado, após intensasobras de recuperação, que se

traduziram num investimentode 3,2 milhões de euros noprojeto À Conquista do Cas-telo (cofinanciado peloTurismo de Portugal).“O balanço destes dez dias eos dados da bilheteira con-firmam que este evento, pro-movido em conjunto com aEmbaixada de Marrocos, foium sucesso e cumpriu os seusobjetivos. Estes prendiam-seessencialmente com a apre-sentação da cultura marro-quina naquele que é um dos

principais símbolos da pas-sagem muçulmana por Por-tugal, bem como com a atra-ção de público para ver o re-sultado do projeto de reno-vação e recuperação do Cas-telo dos Mouros, local aoqual é importante que as pes-soas regressem”, consideraAntónio Lamas, Presidentedo Conselho de Administra-ção da Parques de Sintra. “Arecente revalorização doCastelo pôde ser apreciadapor mais de 20 mil pessoas,

sendo ¼ delas portuguesas,o que nos deixa muito satis-feitos”, concluiu o mesmoresponsável.Ao longo do evento foramapresentadas e vendidascentenas de produtos deartesanato trazidos de Marro-cos pelos artesãos locais,servidas mais de 1.600 re-feições marroquinas e milha-res de chás de hortelã pre-parados à vista do públicopara que conhecesse a tra-dição associada à sua pre-paração. Outra das ofertaspara o público foi a tatuagemde hena, bem como a possibi-lidade de terem o seu nomeescrito pelo calígrafo Abde-laghni Filali Baba, em árabe, eque cerca de 7.000 milvisitantes levaram para casacomo recordação. Marcoutambém presença diariamentea música e a gastronomia, bemcomo vários outros elemen-tos da cultura marroquina,que estiveram representadossimbolicamente no Castelo

dos Mouros.Os visitantes tiveram tambéma oportunidade de assistir ashow cookings, nos quais oChef da Embaixada de Mar-rocos em Portugal explicou aconfeção de pratos marro-quinos tais como as Espeta-das marinadas de lombo devaca, a Tajine de lombo deRas el Hanout com ovosescalfados, as Gambas de Rasel Hanout com melancia, ou aLaranja e outros frutos comcanela e flor de laranjeira.

O Castelo dos MourosO Castelo dos Mouros é umdos monumentos mais visi-tados e uma das principaisatrações turísticas da Paisa-gem Cultural de Sintra,classificada como PatrimónioMundial pela UNESCO desde1995, tendo recebido cerca de269.000 visitas em 2012.De origem muçulmana, oCastelo dos Mouros foi afo-rado, em 1840, por D. Fernan-do de Saxe-Coburgo e Gotha

(casado com a Rainha D.Maria II) e alvo de interven-ções de recuperação segundoo conceito estético do roman-tismo. Cerca de um séculomais tarde foi objeto de novasobras, enquadradas nas gran-des reformas dos monumen-tos nacionais e manteve-sesem grandes alterações atéaos dias de hoje.A fortificação é constituídapor duas cinturas de muralha,sendo o Castelo constituídopor cinco zonas relevantes: aAlcáçova, a Praça de Armas,a Torre Real, a Cisterna e osespaços denominados porantigas cavalariças. Fora daprimeira linha de muralhaslocalizam-se a Igreja de S.Pedro de Canaferrim, a qualapresenta vestígios de pintu-ra mural decorativa, compadrões que remontam aoséc. XV, um monumento fú-nebre/ossário, silos escava-dos na rocha e a antiga Casado Guarda do Castelo.

O

Aviso

Município de Sintra

Período de Discussão Pública do Pedidode Licenciamento de Operação de Loteamento

Para efeitos do disposto no artigo 22.º do Decreto-Lei n. 555/99, de 16.12, alterado peloDecreto-Lei n.º 26/2010 de 30.03, e pela Lei n.º 28/2010, de 02.09, e, com base no dispostono artigo 77.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22/09, republicado pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, 20/02, e alterado pelo Decreto-Lei n.º 181/2009, de 7/08 e Decreto-Lei n.º 2/2011, de6/01, torna-se público que se irá proceder à abertura do período de discussão pública doprojeto de loteamento LT/1460/2004 – Registo n.º SM/8473/2012, sito em Baratã, freguesiade Algueirão Mem Martins, em nome de Lagiteto – Sociedade de Construções, Lda, porum período de 15 (quinze) dias úteis, contados 8 (oito) dias úteis após a publicação dopresente Aviso.O projeto do loteamento encontra-se disponível na Câmara Municipal de Sintra,Departamento de Urbanismo, Praça Afonso Henriques, na Portela de Sintra.Os interessados poderão consultar o projeto de loteamento, informação técnica elaboradapelos serviços municipais, assim como, os pareceres, autorizações ou aprovações emitidospelas entidades exteriores ao município, documentos que fazem parte integrante doprocesso de loteamento, podendo elaborar as suas sugestões, observações e reclamaçõesem requerimento dirigido ao Presidente da Câmara Municipal de Sintra.Para constar se publica o presente aviso na II Série do Diário sa República.

Sintra, 17 de setembro de 2013.

O Diretor Municipal do Planeamento e Urbanismo,Por delegação de competências (Despacho n.º 51 – P/2010)

Arq. Luís Ferreira

PUB. JORNAL DE SINTRA, 27-9-2013

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7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 27 DE SETEMBRO DE 2013

OPINIÃO

AbstençõesJoão Cachado

ADe 28 de setembro a 3 deoutubro, o Conservatório deMúsica de Sintra irá apre-sentar numa exposição únicacom todos os projetos dearquitetura propostos para onovo edifício, a edificar emRio de Mouro até 2017. Aexposição poderá ser visita-da na Vila Alda, em Sintra,entre as 10h00 e as 18h00,com entrada livre.A exposição “O FuturoConservatório de Música deSintra” pretende apresentartodas as maquetes entreguespelos concorrentes ao con-curso privado e anónimo, lan-çado a 4 de maio, por ocasiãode um concerto de angariaçãode fundos com a fadistaMafalda Arnauth. As propos-tas têm assinatura dos ate-liers ARX Portugal, CaligrafiaUrbana, Fernanda Ferreira eRicardo Teles; João Brandãoe Margarida Gomes; RicardoBakgordon; e Serra Alvarez.O projeto escolhido seráanunciado e apresentadopublicamente a 5 de Outubro,no Centro Cultural Olga Ca-daval, antecedendo o espetá-

Conservatório de Música de Sintrapromove exposição de arquitetura na Vila Alda

culo Carmina Burana, com aparticipação da Banda deMúsica da Força Aérea, CoroLeal da Câmara, Coro con Brioe Coro Juvenil do CMS, bemcomo do Coro Sinfónico Lis-boa Cantat, Coro da Uni-versidade Técnica de Lisboae dos solistas Ana Paula Rus-so, Carlos Monteiro e Arman-do Possante, sob a direçãodo maestro Élio Murcho.Paralelamente à exposição, oConservatório promove ain-da um diversificado programade atividades gratuitas nofim-de-semana de 28 e 29 deSetembro, com workshops demúsica, teatro, música parabebés e ateliês de instru-mentos musicais, abertos atodos os interessados me-diante inscrição prévia por e-mail: [email protected] de Setembro, sábado15.30h - Workshop deiniciação musical16.00h – Ateliê de instru-mentos musicais16.30h - Workshop de guitarraeléctrica

29 de Setembro, domingo11.00h - Aula de Música parabebés15.30h - Workshop deiniciação musical16.30h - Workshop deexpressão dramáticaSobre o Conservatório deMúsica de Sintra:Fundado em 1975, o Con-servatório de Música deSintra (CMS) é uma associa-ção sem fins lucrativos e deutilidade pública. Conde-corado com duas medalhas demérito municipal, é a únicaescola de música do conce-lho de Sintra com autonomiapedagógica concedida peloMinistério da Educação. OCMS dispõe de uma ofertaeducativa que abrange desdea música para bebés e ini-ciação musical aos cursosbásico e secundário de ins-trumentos, incluindo cursoslivres, workshops e outrasactividades. Em 2013 deuinício à Missão 2017, projectode angariação de fundos paraa construção de um novoedifício junto ao mercado deRio de Mouro.

PUB. JORNAL DE SINTRA, 27-9-2013

SINTRAC Â M A R A M U N I C I P A L

PRESIDÊNCIAPRESIDÊNCIAPRESIDÊNCIAPRESIDÊNCIAPRESIDÊNCIA

MUNICÍPIO DE SINTRA

AVISO

Fernando Roboredo Seara, Presidente da Câmara Municipal de Sintra, ao abrigo dacompetência constante da alínea v) do n.º 1 do artigo 68.º e para os efeitos do estatuído non.º 2 do artigo 9.º em conjugação com o n.º 2 do artigo 25.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, de23 de outubro e nos termos dos n.ºs 1 e 2 do artigo 91.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro,com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, torna público quepor despacho do signatário 5 de setembro de 2013, foi determinado sujeitar-se a audiênciaprévia dos interessados o projeto de decisão de classificação, como Monumento deInteresse Municipal (MIM), da linha do elétrico de Sintra na totalidade do seu percursoatualmente subsistente, entre Sintra (Estefânia) e a Praia das Maçãs, incluindo asrespectivas estruturas de apoio e composições, nomeadamente, o terminal da Ribeiraantiga, composto por garagem e oficina, esta constituída pela mina e represa, pelo edifíciode apoio no Banzão, correspondente à subestação eléctrica; e pelo edifício da bilheteira,sito na Praia das maçãs, Freguesias de Santa Maria e São Miguel, São Martinho e deColares, concelho de Sintra, distrito de Lisboa, conforme planta de localização e implantaçãoem anexo, cujos imóveis identificados, em conjunto com todo o troço da linha do eléctricono seu percurso, se encontram integrados no domínio público do Município de Sintra.Torna-se de igual modo público que os demais elementos de identificação e de localizaçãodo bem em causa e inerentes fundamentos, assim como os termos da audiência prévia doprojecto de decisão em apreço constam do edital n.º 196/2013, de 5 de setembro, para oqual se remete na íntegra o que se encontra disponível para consulta, através da afixaçãonos locais de estilo, bem como na página da Câmara Municipal de Sintra em www.cm-sintra.pt e, ainda, em anúncio a publicar, na 2. série, do Diário da República.

Paços do Município de Sintra, em 5 de setembro de 2013.

O Presidente de Câmara Municipal de Sintra

Fernando Roboredo Seara

SOCIEDADE

Democracia é um regime de enormeexigência de exercício da cidadaniaque, entre outras atitudes, por partedos eleitores, se traduz no cons-tante escrutínio da actividade dos

eleitos. Daí que, reduzir a vida democrática eo inerente exercício da cidadania às periódicasconsultas eleitorais – como acontece entrenós, aliás, cada vez menos participadas… –não pode deixar de resultar num processo deempobrecimento cívico, nos termos do qualé a própria Democracia que se compromete,através dos mecanismos propícios à suasubversão.Naturalmente, os baixos índices socioeconó-micos, fenómenos endémicos e geracionaiscomo o analfabetismo e a iliteracia, infeliz-mente ainda tão presentes na comunidadenacional, bem como os ínfimos consumosculturais, a incapacidade da leitura einterpretação dos acontecimentos, fragilizamo cidadão, impedem-no de ser agente e actorda mudança que, de qualquer modo, está aacontecer à sua volta, para a qual não dispõedos «argumentos» e instrumentos quequalquer europeu deverá dominar.Este é o quadro de referência propício à pro-liferação de toda a casta de habilidosos, tãocomuns na desqualificada classe política que,«no arco do poder», e, em alternância, temassumido a governação do país, em todas asinstâncias. Neste contexto, como não enten-der o desinteresse dos cidadãos?Quem pode manifestar surpresa perante osassustadores e preocupantes números daabstenção que, em todo o país, sem grandesdiferenças de região para região, se têmverificado nos anteriores actos eleitorais?Apenas a título de referência e, para que nãonos afastemos da crua e dura realidade,lembremos que, nas últimas consultaseleitorais autárquicas em Sintra, quer em2005 quer há quatro anos, a abstenção rondouos 45%!Dir-me-ão que a abstenção é um fenómenogeral, não especificamente português. Nãodeixando de ser verdade, no entanto, aabstenção não é atitude que, entre nós, estejacircunscrita aos actos eleitorais. Assim não éporque, em geral, devido a uma série defactores muito pertinentes, alguns dos quaissupra referidos, os cidadãos portugueses, sepautam pela ausência do exercício dacidadania.Por outras palavras e, em conclusão, pura esimplesmente, demitem-se, não participam, ouseja, são abstencionistas sistemáticos. Daíque, cada vez mais, com natural apreensão,analistas e comentadores, venham perspecti-vando a hipótese de uma grande abstenção,a nível nacional, no próximo dia 29.Porque, efectivamente, uma expressiva per-centagem de cidadãos está cada vez maishabituada a um refúgio na ausência ou, sequiserem, acostumada às mais diversas faltasde comparência. Eleições? Não ir, não ligar,também por flagrante desmotivação, para aqual tanto têm contribuído os decisorespolíticos oportunamente eleitos, eis ainformal generalização do estar a marimbar-se para as eleições ou, cotejando a infelicís-sima expressão de «um conhecido político»,a consumada prova de que se lixam para aseleições…

A abstenção, acto perfeitamente negligente egratuito, em nada, absolutamente nada, con-tribui para qualquer evolução na comunidadelocal ou nacional. Natural e logicamente,fornece sinais cuja interpretação compete aespecialistas que, invariavelmente, nãochegam a conclusões, limitando-se a aventarhipóteses de enquadramento, de acordo comconsabidas e desgastadas grelhas de análise.

Outra abstenção…Ainda a talhe de foice, uma outra forma deabstenção que coincide com um comporta-mento de demissão extremamente lesivo dosgrandes objectivos da Democracia. Refiro-meaos cidadãos eleitos que, investidos do poderdelegado através do voto dos eleitores, sedemitem, se abstêm do exercício da autoridadedemocrática que lhes foi confiada, para aresolução de questões em que, doa a quemdoer, está em causa o bem comum e, portanto,os superiores interesses da comunidade.E, ao aludir a esta perspectiva do exercício daautoridade democrática, naturalmente, estoua pensar em problemas tão comezinhos comoessa coisa civilizada que é fazer cumprir asdisposições legais vigentes, sem qualquermargem para a intervenção de um factor tãopernicioso para o saudável exercício docivismo e da cidadania, ou seja, daquilo quenão passando de militante cultura dedesleixo, tão erradamente, se confunde comuma famigerada forma de tolerância.

Quando a Literatura intervémFinal e naturalmente, a propósito de absten-ções, logo ocorre Ensaio sobre a Lucidez, aobra de José Saramago cuja primeira ediçãodata de 2004. É o que é, fundamentalmente,um artefacto de Literatura, algo que o autorreivindicava, com a maior veemência, quandoconfrontado com a polémica que suscitara oprotagonismo do voto branco. Gostaria delembrar algumas das palavras do autor durantea apresentação do livro, no Centro de Con-gressos de Lisboa, perante milhares de pes-soas, com um debate moderado por José Ma-nuel Mendes, e que contou a presença deJosé Barata Moura, Mário Soares e MarceloRebelo de Sousa.“Estou contra o sistema que nos governa econsegui encontrar o instrumento porexcelência de contestação: o voto em bran-co.(…) O voto em branco é uma arma demo-crática que possuímos para impedir ospolíticos de continuarem a brincar connosco.(…) O “Ensaio sobre a Lucidez“ toca umassunto que não é tabu, mas tem que ver como exercício cívico de voto e suas consequên-cias. Como acontece com tudo o que está àvista, acabamos por não ver” essas conse-quências.”Em véspera de acto eleitoral, ler ou reler aquelaobra de Saramago ou, por exemplo, as exem-plares páginas de Júlio Dinis em A Morga-dinha dos Canaviais, que tão presente tem aquestão das eleições, eis o convite que meapraz propor a todos quantos possam acedera tal patamar de convívio com a arte literária.Aproveitar a circunstância para o enriqueci-mento cultural, eis um inegável exercício delucidez.

[João Cachado escreve de acordocom a antiga ortografia]

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8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 27 DE SETEMBRO DE 2013

SOCIEDADE

Pedro Pinto, candidato do PSD/CDS-PP à Câmara de Sintra

“Sou um homem de palavra”Paulo Aido

O

Pedro Pinto na entrevista ao Jornal de Sintra

Pedro Pinto não disfarça o entusiasmo quando começa a falar das suas propostas eleitorais. Entre os projectos mais acarinhados está a FeiraPopular que, garante, irá criar cerca de 1500 novos postos de trabalho e assegura que Sintra será, consigo, o município onde haverá a maiorredução da taxa de desemprego no país.

candidato da coligação lideradapelo PSD e CDS-PP não admite outrocenário que não seja a vitória. Nestalonga entrevista, Pedro Pinto lançafarpas aos outros candidatos – diz

que não vem reformar-se para Sintra – e traçaas linhas gerais do seu programa: apoiar osdesempregados, crianças e idosos e revitalizara economia local através essencialmente doturismo. O aeroporto low-cost e a Feira Popu-lar em Fitares são apostas para o seu mandatoque, diz, terá de ser de oito anos. O que PedroPinto desconhece é o preço do autocarro en-tre Sintra e a Praia das Maçãs, ou o custo doingresso no Palácio da Pena…

A campanha está a correr bem?Muito bem.

Isso significa que há confiança na vitória?Total.

Total? Apesar das sondagens?Sabe que eu tenho uma grande experiênciaem campanhas eleitorais e há uma coisa queeu sei, que a verdadeira sondagem é a queacontece no dia das eleições. Essa é que é asondagem mais importante. Eu também tenhosondagens e faço os meus próprios estudose sei o que eles me dizem neste momento.

E que lhe dizem neste momento essassondagens?Dizem para me manter tranquilo a defender oprojecto que tenho apresentado. Como sabe,comecei a minha campanha em Janeiro, fizmais de 400 saídas, vou à rua hoje, não vejoos meus adversários, todos juntos, conse-guirem mobilizar tanta gente como eu. Equando vou à rua vejo as reacções das pes-soas, vejo que o projecto está a passar, o queera para mim fundamental. Por isso é que fizjornais para que as pessoas pudessem ir len-do, acompanhando sempre as minhas pro-postas, além de todo o conhecimento que têmatravés da própria comunicação social quetem tido aqui, nomeadamente a local, umpapel muito relevante na forma como vai apre-sentando as posições de todos os candida-tos, o que eu acho altamente positivo, porquedemonstram que podem dar às vezes algumaslições à própria informação nacional. Pessoal-mente estou satisfeito na forma como global-mente todos têm apresentado essas questõese é isto que me traz confiante a vitória no dia29.

Também não se esperaria outra coisa…Mas deixe-me dizer-lhe uma coisa: há algumasnovidades. E as novidades que existem é quenormalmente, nas campanhas eleitorais, ospartidos têm tendência a fecharem-se sobresi próprios e comigo está a acontecer umfenómeno ao contrário. Desde que eu chegoa Sintra, Sintra cresce em tudo. Até no númerode candidatos. Deve ser a vez em que há maiscandidatos em Sintra, o que é bom, é a demo-cracia a ser discutida na sua plenitude, commais propostas, mais projectos, Ou pelo me-nos devia ser. Neste momento só encontromais candidatos, pois com programa, com li-nhas de acção, com objectivos, eu posso dizerque ainda aguardo. Os outros candidatosainda têm até ao dia 29 para apresentar (osseus programas) ao eleitorado. Ainda têm

tempo. Nós temos isso tudo. Fizemos umtrabalho, o programa foi preparado por muitasdezenas, para não dizer centenas de pessoas,o que levou a que as ideias sobre Sintraestejam hoje muito bem defendidas e que melevou, como lhe disse, às 400 deslocações,ao conhecimento de problemas concretos natroca de impressão com as pessoas… Por-tanto, concordo consigo de que não deveriadizer outra coisa. Tem é que se saber o quecada um sente.

Deixe-me voltar ainda à questão das sonda-gens pois as que foram tornadas públicas,não dão um empate técnico, mas uma situaçãode muita proximidade entre três candidatos,a sua, a de Basílio Horta e a de Marco Almei-da. A confirmarem-se estes valores, poderáhaver necessidade de algum entendimentoentre estas candidaturas por forma a permitiruma solução de governabilidade do concelho.Se por hipótese o Pedro Pinto não ganhar…… mas eu não falo em hipóteses, falo emcoisas concretas.

Mas é importante as pessoas saberem isto:se o Pedro Pinto não ganhar, fica comovereador?Essa é uma hipótese a que não respondo: ahipótese de perder. Eu só ganho. Isso aí, te-nham as pessoas a certeza absoluta que eusó ganho. Por isso não discuto hipóteses.

Certo, mas as pessoas precisam de saber seo projecto de Pedro Pinto vai ser defendidopelo Pedro Pinto mesmo que ele perca aseleições…Vai ser defendido.

Então fica como vereador?O projecto do Pedro Pinto vai ser defendidopelo Pedro Pinto.

Está a dizer-me então que fica como vereador?Não, estou a dizer-lhe que fico cá comoPresidente da Câmara. Pode perguntar-me milvezes que eu vou dizer-lhe sempre que ficocá como Presidente da Câmara. E garanto-lheque em qualquer solução que aconteça o Pe-dro Pinto estará cá. E estará cá para comandaro seu projecto. E por uma razão muito simples:

é que eu sou vice-presidente do PSD a nívelnacional, tenho uma estrutura. O projecto doPedro Pinto já não é só do Pedro Pinto, e épor isso que quando quer uma respostadirecta não lha posso dar. O projecto do PedroPinto hoje é um projecto do PSD, do CDS, doMPT, do movimento independente, esse sim,verdadeiramente independente que é o HáSintra na Linha, é de já muita gente à esquerda.Eu sou um homem de palavra. Ao contráriode outros que prometeram muitas vezes e nãocumpriram, eu tenho um passado. Tenho pro-messas feitas noutros sítios que cumpri. Eportanto as pessoas sabem que da minhaparte, quando digo que vou fazer e voucumprir, cumpro mesmo.

Ganhando as eleições, estará disponível paraentregar pelouros aos outros vereadores?Sou uma pessoa que, na vida política, tenhouma tendência para agregar. Eu gosto de agre-gar, não gosto de dividir. Acho que há dema-siada polémica na vida política habitualmentee eu gosto de ser um indivíduo muitoafirmativo. Sou muito duro até nas discussões,mas sou um indivíduo que, se ao lado,considero que existem boas ideias…

…nas outras candidaturas?Nas outras candidaturas. Existem pessoasboas nas outras candidaturas.

Que devem ser aproveitadas?Que devem ser aproveitadas. Nós não pode-mos numa eleição local estar a desaproveitartudo quanto seja potencial, venha ele de ondevier. E eu tenho uma vantagem sobre osoutros candidatos. Eu já fiz aqui, repare, umacoligação alargada a outros partidos, eu jáalarguei a independentes, tenho o meumandatário que vem das áreas das esquerdas,tenho o meu candidato a presidente daAssembleia Municipal que é independente,tenho (candidatos a) presidentes de junta quesão independentes… Tenho uma facilidadenatural, pela experiência política que tenho,de fazer este alargamento. Os outrosafunilaram todos. Repare que você nãoconsegue encontrar em nenhum dos outroscandidatos que não seja apenas um afunilar.

Essa pergunta, penso eu, assentará muitomelhor nos meus adversários, que sãoadversários disto, outros são da CDU, outrosdo PS, outros são independentes partidários,outros são do PND, e, por acaso, a sua origemtambém não está aí. E repare: qual é o únicoque já alargou, qual é o único que aparececom uma margem muito alargada para alémdo seu próprio partido de origem? Sou eu!

Penso que já terá lido os programas dasoutras candidaturas……não os li porque não os tenho.

Não? Mas há ideias que têm sido expressas…Isso sim. Vi aí uns cartazes, mas isso não sãoprogramas, são mensagens.

O Presidente Seara já afirmou publicamenteque o seu candidato é Pedro Pinto, e, ao mes-mo tempo, de alguma forma, o Pedro Pintocorporiza a continuidade política que temgovernado Sintra nos últimos 3 mandatoscom a coligação PSD/CDS. É portanto umcontinuador da obra de Fernando Seara ouestamos a falar, de alguma forma, numaruptura…Está perfeito o que diz. Aliás, tenho aqui numjornal (de campanha) a declaração (de Seara)que diz: “Pedro Pinto é o meu candidato paraSintra”. Portanto, sobre esse assunto estamosesclarecidos. Nós vivemos um momento novono país e nas autarquias. Toda a gente seapercebe disso e o modelo de desenvolvi-mento que existiu no passado nas autarquiasteve o seu tempo. Nós vamos fazer hoje umamudança de ciclo e quem o não fizer, os mu-nicípios que não o fizerem, vão-se atrasar emdefinitivo. Este novo modelo de desenvolvi-mento que vai surgir é um modelo que apro-veita o que de trás foi bom – isso já está feito– e que passa claramente para aquilo que hojeé apresentado como o novo paradigma doque deve ser o desenvolvimento. Repare quenós estamos num município que tem 400 milhabitantes, um município que é maior do queLisboa, Cascais, Oeiras e Odivelas juntos, ummunicípio que é maior, para termos ideia, quea Guiné, São Tomé, que o Kuweit, o Litchens-tein e que o Mónaco. Portanto, nós, no futuro,já não vamos poder falar mais – e é isso quealguns ainda não se aperceberam – em gestãodo município. Nós vamos ter que falar emgoverno do município. Esta tão grande exten-são, este tão grande número de habitantes,ainda por cima muito diversificado…

…Há várias Sintras em Sintra, não é?Há. Eu costumo dizer que Sintra é o país, eagora alguns já falam que Sintra é o 2.º maiormunicípio. Quando se falava no segundomunicípio, era sempre outro qualquer, masnunca era Sintra. E Sintra é realmente osegundo maior município em população, emextensão, mas principalmente na riqueza queadvém da sua diversidade. Nós podemosconstatar que é o município que tem uma zonarural a norte, uma zona habitacional de muitogrande concentração a sul, chamada zonaurbana de Sintra, em que foram feitosverdadeiros crimes urbanísticos no tempo daEdite Estrela, que são da responsabilidade doPS. Cada um de nós deve assumir o nosso

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SOCIEDADE

Pedro Pinto visita mercado da Praia das Maçãs

passado, o nosso presente e o que é que fazpara o futuro. Mas (este é também um muni-cípio) que tem praia e depois é capital cultural.Isto é algo que não existe no país. Mas depoistem outra grande vantagem. Quando eu digoque o país está aqui todo é porque Sintra éfeita por alentejanos, por minhotos, trans-montanos, algarvios. A população de Sintra éo país retratado. Mas tem ainda outra riqueza:é que se nós quiséssemos arranjar um sítiopara vermos a História de Portugal, nadamelhor do que Sintra. Sintra é a história dePortugal, desde a sua monumentalidade noseu período histórico até às suas gentes. Re-pare que os habitantes de Sintra, os descen-dentes de Sintra, são todos eles portuguesesmas oriundos, como disse, das diversas par-tes do país e depois oriundos do mundo,porque são oriundos da Guiné, de Angola,de Moçambique, de São Tomé, de Cabo Ver-de… Portanto, a lusofonia está concentradaem Sintra. Isto é uma riqueza incalculável emtodas as áreas se nós potenciarmos isto. Po-demos fazê-lo, desde logo, nas artes, emqueutemos aqui grandes escritores, grandespoetas, grandes artistas ligados à músicadesta multiculturalidade. E isto nunca foipotenciado nem foi aproveitado. Quando“vendemos” Sintra, nós temos de “vender”isto sempre com a Sintra única mas diferente.

Isso é uma crítica a Fernando Seara?Não. Não é uma crítica a Fernando Seara. É omostrar como eu vejo Sintra.

Mas ao dizer isso…Olhe, eu não sei se já falou com ele e se ele játeria pensado nisso. Eu sei o que FernandoSeara esteve para fazer. Eu sei que ele alargoua IC19, sei que ele trouxe para cá o Tribunal,sei que ele fez refeições para os mais caren-ciados, sei que fez livros escolares para ascrianças… Fernando Seara tem uma grandeobra aqui. Agora, quando eu terminar o meumandato, daqui a oito anos – e repare que eunão digo quatro, digo oito – quando eu termi-nar daqui a oito anos que é o tempo que eupreciso realmente para mudar Sintra, não ficarátudo feito. Nunca está tudo feito, porque otempo da História é um tempo que não pára. Enão para pára ninguém. Nem para osempresários, nem para os empregados, nempara os advogados, nem para os políticos.As obras nunca terminam.

Falou nos empresários e nos empregados. Eos desempregados?Isso é para mim, como sabe, e está no meuprograma, a minha prioridade.

O que é que vai acontecer no dia 30 deSetembro, ganhando as eleições?A minha preocupação principal é que tudo oque é feito tem que ter um objectivo. Primeiro,sabemos que é as pessoas, mas isso é muitobonito de dizer: mas temos de saber, dentrodas pessoas, quais. Quando nós temos obje-ctivos temos de determinar imediatamente aprioridade dos próprios objectivos, sejam elesna área económica sejam eles na área das pes-soas. No caso das pessoas eu disse que sãoos desempregados, as crianças e os idosos.Estas são as três prioridades pelas caracte-rísticas do próprio concelho. Sintra tem 26 milquinhentos e tal desempregados. Não sei sehoje serão 26 mil quinhentos e sessenta se 26mil quinhentos e trinta, porque estamos numaaltura de sazonalidade e portanto, estesnúmeros alteram-se. O que eu sei é que é osegundo município do país em termos dedesemprego. E como é que isto se resolve?

Boa pergunta…Nós podemos estar sempre à espera do podercentral. Em teoria, o desemprego é da respon-sabilidade do poder central. Para mim não é.Para mim não é por uma razão: eu quero umaarticulação perfeita entre o poder central e omunicípio, porque é preciso nós negociarmos

em permanência algumas das necessidadesque o município tem. Desemprego. Há umasérie de sectores que contribuem para a cria-ção de emprego. Em teoria, temos a indústria,a agricultura, o comércio, o turismo e a culturaque hoje também é uma indústria. Nós vamosestar atentos a eles todos, mas temos de teruma prioridade. Qual é aquele que, nestemomento, nos permite…

…mais rapidamente……mais rapidamente, ajudar a criar novospostos de trabalho. E é por isso que a minhaaposta na área do desenvolvimento é o

turismo. E porquê? Repare: vêm um milhão equatrocentas mil pessoas a Sintra todos osanos. E nós temos um quarto das camas deCascais e temos 1/16 avos do número decamas de Lisboa. E então, o que é que acon-tece? Os turistas quando vêm a Sintra sócomem fofos e pastéis e vão ver os nossosmonumentos. Mas temos paragens de 4 horas,3 horas, e voltam. Isto não permite a dinami-zação do comércio onde se criam postos detrabalho. Isto faz com que a riqueza sejadeslocada para outro lado. E é por isso queeu tenho, neste pensamento do turismo, trêsideias muito fortes que criam imediatamentepostos de trabalho. Eu quero que eles quandovêm cá fiquem cá, gastem cá dinheiro, noscriem riqueza cá.

Mas isso é o que dizem todos os candidatos…É, é. Mas eles não dizem é como. E eu vouterminar, dizendo como. Duplicação donúmero de camas. Como é que isso se faz?

Boa pergunta…Faz-se da seguinte maneira: todos nós conhe-cemos as quintas que temos em Sintra, fecha-das muitas delas, muitas delas a degradarem-se. Então vamos lá transformá-las em hotéisde charme! Hotéis de charme que são os hotéismais procurados no mundo. Depois vamosdefender o aeroporto low cost, e depois vamosfazer uma coisa que, quando eu a apresentei,acharam graça, riram-se, de agora até estão apropor noutras partes do país: a Feira Popularque tem sítio, em Fitares, junto à estação decomboio de Meleças, que fica em Rio deMouro. Quanto é que custa? Como é que sefaz? E eu vou explicar como é que se faz eporque é que se pode fazer. Se tem um espaçoque é da câmara, ele custa-lhe zero porque jáexiste. Se tem uma estrada que passa ao lado,já não precisa de pagar a estrada, porque elapassa-lhe mesmo ao lado. E se tem umaestação de comboio que lhe leva as pessoaspara lá, ela já existe. Mas, mesmo assim, aindaé preciso dinheiro. Então, para que é precisodinheiro? Para infraestruturar a própria feira.Vou-lhe dar um exemplo: fui eu que fuinegociar ao Brasil a vinda do Rock in Rio para

Portugal. Fui eu que trouxe o Rock in Rio ParaPortugal. Fui lá, falei com o (Roberto) Medinae convenci-o – já não havia Rock in Rio háquatro anos – a vir para Portugal. E veja que,depois de vir para Portugal, já foi paraEspanha e até já voltou para o Brasil!

Fez isso como deputado?Não. Fiz isso como vice-presidente da Câmarade Lisboa. E fiz outras coisas para perceber-mos as diferenças entre os que sabem fazer eos que sabem dizer. Sabe quando é que custoua infraestruturação do Parque da Bela Vista?Custou à volta de 2 milhões de euros porque

fui eu que a fiz. Fui eu que fiz o espaço daBela Vista com os votos contra de todos osque agora são candidatos contra mim, vejabem. E infraestruturei aquilo. Diziam queaquele era um espaço que ia ser destruído,que não ia ser bem tratado. Pois é um dosespaços mais bonitos de Lisboa e já váriosRock in Rio lá se fizeram. Mas pela dimensãoque esse espaço tem, que é superior à áreaonde vais ser feita a Feira, eu sei o que mecustou. Então vamos lá admitir que eu precisoentre dois a cinco milhões para fazer ainfraestruturação da Feira. Imagine só quequero fazer um contrato com o BCP ou comum outro qualquer banco que vai ser lá dentro,durante vinte anos, a entidade bancária. Vou-lhe dar exemplo, não lhe digo quais, mas háeventos em que a banca paga entre 1 milhão e1 milhão e meio para ter o seu nome associadoa um evento. Imagine quanto vão pagar paraficar associados a um sítio que terá, nomínimo, entre 3 a 4 milhões de visitas, e eudepois explicar-lhe-ei como…

Mas isso penso já estar esclarecido, mas euquero fazer-lhe uma pergunta: quantos pos-tos de trabalho directos é que isso vai criar?No mínimo, mil e quinhentos postos detrabalho. No máximo…

…Mas como chega a essa conclusão?Fácil. Você vai ter lá dentro 45 restaurantes.Vai ter lá dentro 30 equipamentos mecânicos.,bancos, seguros, vai lá ter dentro a MEO e aZON, uma das duas vai lá estar, vai lá ter dentroum pequeno teatro, uma pequena sala deespectáculos. Comece a somar e vai ver a quenúmeros a que chega.

E como é que garante que serão sintrensesdesempregados a beneficiar desta iniciativa?Porque este é um projecto liderado pelaCâmara Municipal.

A Câmara pode escolher as pessoas?Pode, pode, pode. Sabe porquê?

A lei não prevê.A lei não prevê, mas não prevê muita coisa.Vou explicar: Nós podemos sempre fazerbonificações positivas nas condições de

instalação. Ou seja, imagine que eu ponhoum restaurante. Tenho vários critérios para opagamento (do espaço). A ponderação docritério, se forem trabalhadores de Sintra, vale10 pontos. O custo, vale 15, o tempo vale 20.Como vê, no final, quem for a concurso,perfeitamente legal… serão sintrenses que láestarão.

Deixe-me então voltar atrás, aos hotéis decharme. Quem os vai fazer?São os privados.

E quantos privados é que consegue seduzirpara este projecto?O grande problema da falta de visão de certaspessoas é que o sector do turismo não estáem crise. Este ano, este sector foi dos que(registou) maior crescimento em Portugal. Ese nós pensarmos nos problemas que existemno mundo, no Norte de África, nós vamosverificar que a própria crise europeia vaibeneficiar Portugal. E porquê? Porque asviagens para muito longe são mais caras.Então vamos lá aproveitar, com cabecinha,que este é o momento…

Quantos hotéis de charme é que pensa quepoderão…Eu não lhe vou falar só em hotéis de charme,quantos é que são, porque tenho de falar noshotéis de charme, no turismo rural …

…mas estamos a falar……gostaria de fazer, pelo menos, mais 2 mil a 2mil e quinhentas camas. É este o número queespero atingir…

...nos oito anos?Nos oito anos, mas quero muitos no…

…primeiro mandato?Porque acho que vamos ter muita pedaladaaqui logo no primeiro mandato. E isto porquê?Deixe-me voltar sempre ao mesmo problema.Porque é que eu vou vir para aqui e não voupara outro lado? Esta é a grande questãoquando você pensa em investimentos. Nestemomento não tenho os hotéis. Então, tenhorendimento zero. Então, o que é que vou fa-zer? Vou transformar o município num sítioem que digo – tendo em atenção o número depostos de trabalho que criam – tendencial-mente com taxas para zero. Onde é que vouganhar? Não vou ganhar nas receitas deles,do IRC… Sabe onde vou ganhar? É que aovir mais gente desta, ao aumentar o nível devida, a colecta do IRS aumenta e como tenhouma participação na colecta do IRS na riquezaque é aqui criada, isso aumenta a minhariqueza.E depois deixo de ter desemprego.Agora imagine estes 3 mil desempregados aquem quero dar postos de trabalho – e aquinesta zona pois têm características próprias,ainda por cima, repare – porque o desenvol-vimento da indústria nos próximos anos vaitrazer um problema. As indústrias têm todas atendência de ser de capital intensivo, muitatecnologia, muito desenvolvidas, viradas paraa exportação, mas com um problema: exigemmão-de-obra muito qualificada. O que querdizer que aquelas pessoas que hoje têm entreos 40 e os 55 anos, que perderam os seusempregos, muitos terão aí e têm que ir paraoutros sectores. E eu sei quais são. E tenhoque ter atenção à zona rural por causa de todaa fileira agrícola, nomeadamente no campobiológico, por que aí é possível também meterestas pessoas. Mas no turismo não é precisouma qualificação especial. Ou seja, euconsigo meter jovens, que é um dos sectoresmais afectados neste momento em termos dedesemprego, e consigo meter aquelapopulação que é mais afectada, que se situaentre os 45 e os 55 anos. Eu consigo criarestes postos de trabalho para essas pessoas.Se eu conseguir, e eu acredito que vouconseguir, criar estes postos de trabalho, vou

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SOCIEDADE

Pedro Pinto na Terrugem em visita a empresa da freguesia

fazer a maior redução num município do paísem termos de desemprego. Vou fazer a maior!E acredito que sou capaz de a fazer. Quandoeu ajudei a fazer o túnel do Marquês, que foida minha responsabilidade, no mandato dodr. Pedro Santana Lopes – mas a proposta éassinada por mim, apresentada à Câmara pormim, e que diz lá “Pedro Pinto, Túnel do Mar-quês” – quando fiz esse túnel, que deu muitotrabalho e alguns embargaram, fizerem tudo,e que a inteligência se levantou a dizer queaquele túnel ia cair, que durante a construçãoos prédios iam ruir, que estava numa zona deinfiltrações e que ia meter água, que ia termuitos acidentes, que ia arder. Não houve na-da que não tivesse acontecido. As pressõesforam muitas e a minha área de formação é agestão, não a da engenharia. Está a ver? Me-xer no centro (da cidade) que não tinha sidomexido desde o Marquês de Pombal e hojeestá lá o túnel, toda a gente vive feliz e é umampena terem feito agora aquele disparate donovo sistema de trânsito na rotunda. Se querque lhe diga, já me tinham feito esse estudo,já me tinham apresentado essa proposta e eunão tinha aceite porque aquilo é um perfeitodisparate. Mas não interessa, cada um faz oque quer e fica responsável por isso. Eu ficoresponsável pelo túnel. Os outros ficam res-ponsáveis pelas alterações que fizeram lá ago-ra. Assim até parece que o túnel foi feito poreles. É preciso ter visão estratégica. Mas te-mos que ter, ao mesmo tempo, algum sonho ealgum arrojo. Pôr propostas comezinhas, levaas pessoas todas a anão aumentarem a auto-estima…

Mas ao aumentar o número de camas paraque as pessoas fiquem em Sintra mais tempo,terá pelo menos de lavar a cara da vila. Bastaandar aqui nesta rua para se ver que há pré-dios notáveis em ruína absoluta, há prédiosque estão caiados por fora mas que estãoentaipados, o próprio núcleo de Sintra, vilapatrimónio da humanidade, está num estadoque não será o orgulho de ninguém- Primeirapergunta: o que é que falhou nos últimos 12anos?Não, olhe. Há uma coisa que nunca vai con-seguir de mim. Antes de ganharmos as elei-ções de Lisboa, quem lá estava era o dr. JoãoSoares e nunca ninguém me ouviu falar paratrás. Nem vai ouvir. Só vai ouvir falar para afrente. Eu vou-lhe dizer o que vou fazer.

E o que vai fazer?Vamos à reabilitação urbana.

Antes, desculpe, só uma questão ainda emrelação às quintas. O seu plano de criação de2 mil novas camas para a hotelaria, implicaquantas unidades hoteleiras?Posso dizer-lhe que pode variar entre… Temosvários tipos, por isso a dificuldade. Você temos hotéis propriamente ditos, e um hotel podeter uma capacidade que varia entre 200 e 400quartos, que terão de ser fora, como é eviden-te, da zona protegida. Eu podia dizer-lhe queeram cinco, bastava multiplicar por 400. Masnão é assim. Mas também vou fazer desteshotéis. Nos hotéis de charme, regra geral…

…desculpe, mas quando diz que vai fazer ,quer dizer tem a intenção de fazer?Não, não. Vou fazer!

A câmara vai construir?Não, a câmara não vai construir mas eu voufazer. Tenho esta mania de fazer coisas. Sabeporquê? Porque os empresários e os proprietá-rios, se lhes derem condições, fazem. Noturismo de charme são pequenas…… unidades…Sim, unidades hoteleiras, com 30 quartos, 10quartos, 5 quartos. Nós temos, aqui, em Sintra,dezenas de Quintas destas, dezenas delas,estão danificadas, estão a degradar-se…então se surgir a oportunidade de um presi-dente de Câmara que diz assim – olhe lá: você

tem aqui um Quadro Comunitário de Apoioque lhe arranja para a sua reabilitação, aquiuns milhões. Não sou que arranjo.

Certo…O dinheiro está lá. É preciso ir buscá-lo. Vocêquer abrir aqui na sua Quinta, já viu… ficaaqui com uma parte para utilização própria,fica com outra para hotelaria. Acha que elesnão vão vir? Vão vir! Porque aquilo é da famí-lia deles. Aquilo tem tradição. Eles não gostamde ver aquilo a cair. Porque eles querem maisturismo para Sintra. São eles próprios. Issosão conceitos errados, porque vem para cáum, e eu fico sem o lugar. Não…não… Elessabem que quando.

Qual é a actual taxa média de ocupação hote-leira, em Sintra?Andará à volta dos oitenta e tal por cento, enesta altura do Verão, atinge os cem por cen-to, e sabe porquê? Porque Sintra tem umagrande vantagem. É que Sintra tem outro po-tencial muito grande que não está explorado.Que é o golfe.

Hummm…Sintra é uma das (melhores) zonas de golfe, apar com o Algarve, e é o segundo melhordestino de golfe do país. E portanto tem queser potenciado também para isso.

Quanto é o custo de entrada no Palácio daPena?O custo de entrada no Palácio da Pena. Olhe…eu não sei porque não vou lá há muito tempo.Sinceramente, não sei quanto é nestemomento…

Nove euros. Não acha caro?Nove euros para entrar no Palácio da Pena?Depende. Se for para turistas, não. Se for paraturistas, acho que nove euros é um bom pre-ço. Agora acho que deve ser feito outra coisa:deve ser articulada entrada dos jovens, e porisso está a ser preparado um cartão. Os nos-sos jovens das escolas, devem ter acesso aesse tipo de…

Os estudantes à partida, não pagam…Mas é isso que eu digo…

Mas os estudantes não pagam…Mas devem ter todos acesso. E na população,quando fazemos uma diferenciação, nós deve-mos ter um cartão especial para os sin-trenses…

Para os residentes…Para os residentes. Para que eles também pos-sam ver. E aí sim! Aí, os nove euros, realmentejá começam… uma família para ir lá, se quiserir lá o avó, a avó, o pai, e a mãe, já estamosnos 50 euros…

Quanto custa o autocarro de Sintra para aPraia das Maçãs?Eu não vou de autocarro para a Praia das

Maçãs…

Mas quem não tem carro, só tem essahipótese de ir de autocarro…Eu vou-lhe dizer é como é que se vai passar air para lá…

Mas quanto é que custa?!Olhe, sabe quanto é que custa o quilo dasbatatas?

Sei…Diga-me lá…

Custa 60 cêntimos… 70 cêntimos… um euroe tal, depende das batatas…Esta a ver. É exactamente…

…O autocarro custa três euros e meio. Nãoacha que é caríssimo?Acho que não… não vamos ser demagógicos.Nós vamos é fazer outra coisa. Voltamos sem-pre ao mesmo problema. Tente imaginar… nósprecisamos de alargar a rede de autocarrosque temos. Temos que os levar, como é óbvio,para zonas, para a zona rural. Estamos a falarfundamentalmente da zona rural. Nós temosque perceber que quando o autocarro começaa servir populações de densidade maisreduzida…

Torna-se mais caro…Torna-se mais caro. Portanto, o que nós temosque negociar…

Com os operadores…O passe… um passe. E se calhar um outrotipo de autocarros. Ou seja; zonas que nãotêm movimento…

Autocarros mais pequenos…Autocarros mais pequenos. Para terem per-cursos mais pequenos. Por isso é que eu falodo passe de Sintra. A minha preocupação, como passe de Sintra é exactamente esse. É conse-guirmos articular o comboio com o autocarro,os horários dos dois, e criar um preço, oudois, que possa ser acessível a isso. Mas nocaso da Praia das Maçãs que é o exemplo quefoi buscar, temos outra coisa… nós temos umcomboio…

Hum…hum…Repare: um comboio que tem que ser repen-sado. Porque, como sabe, ele tem um horário,praticamente ninguém sabe muito bem qualé, mas é muito lento… é muito lento.

É um comboio com história…Repare, eu não fiz esta promessa, nem voufazê-la em tempo eleitoral. Mas eu acho queesse comboio histórico deve continuar a exis-tir. Mas vamos lá a ver se conseguimos, comoem Lisboa, adaptar um comboio que seja maisrápido…Sim…E se conseguirmos fazer esse trajecto maisrápido, deixamos de ter, se calhar, esse

problema de alguns transportes de autocarrosque nos foram apresentados. Agora, “Romae Pavia não se fizeram num dia”.

Por isso é que precisa de 8 anos…“Roma e Pavia, não se fizeram num dia…” epor isso é que nós temos de saber quais sãoos nossos objectivos principais. Sintra, comodizia há pouco…

Há muitas Sintras, em Sintra. Há a Sintrarural que falou, que tem imensas potencia-lidades, não foi aqui abordado, mas sei que oseu pensamento também passa por aí. Há ovinho de Colares que é uma das marcas deSintra, muita antiga, uma marca histórica,há portanto a zuna rural, com a zona agrícola,a zona saloia, e depois temos aquilo que euchamo…O IC19…

…Sim…Densidade urbana…

…Que tem graves problemas de segurança,graves problemas de desemprego, onde…De estacionamento…

…O problema da segurança, ou da insegu-rança, quando ele está enraizado pelo conce-lho, e é um problema difícil de solucionar.Nós temos jovens que às vezes não saem secalhar desses bairros, passam quase toda avida lá, diria mesmo empurrados para umavida de gangsters…Ainda bem que me faz essa pergunta, porquedemonstra-me, e eu fico feliz por isso, porquehá muita gente preocupada com esse tipo desituações. Portanto, vamos lá aproveitar essagente toda que tem essa sensibilidade, e essapercepção, para resolvermos alguns dessesproblemas. Eu vou-lhe dizer: como sabe…

Acha que é com uma proposta de reforçar osmeios…Eu vou dizer-lhe já … eu vou dizer-lhe já semproblema nenhum. Reforçar os meios à PSP eGNR, nomeadamente com 20 viaturas…

Porquê, 20 viaturas, já agora? E porque não24?Por uma razão muito simples… eu calculei umvalor que podia pôr para fazer essas via-turas…

Um valor económico…Um valor económico. Sabe que eu tenho quepensar sempre nas outras coisas, como é queeu as pago. É uma coisa que as pessoas àsvezes não se preocupam muito em pensar. E,portanto, achei que o número de vinte seriaum valor. Repare para a PSP e para a GNR,para a Policia Municipal…

Estamos a falar das forças de segurança…Estamos a falar das forças de segurança, co-muns a todas. Mas propus outras coisas, comopropus a videovigilância, à porta da… à portadas escolas, à porta…

Hum…À porta das escolas…

Em todas as escolas… estamos a falar detodas as escolas…Em todas as escolas, e em todos os comboios.Vai-me perguntar a seguir quanto é que issovai custar…

Nos comboios…nas estações…Lá fora. Nas estações dos comboios…

Certo…Porque já existe do lado de dentro…

Certo …Estamos a falar de… as pessoas saem, nomea-damente aquelas pessoas que têm que ir traba-lhar e que apanham o comboio às seis da ma-nhã, em grande parte do tempo estão denoite…

Claro… claro. Exactamente…A segurança dessas pessoas…

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11JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 27 DE SETEMBRO DE 2013

SOCIEDADE

Já andou no comboio de Sintra?Já!

E não teve uma sensação de alguma insegu-rança?Olhe…

A que horas, andou?Eu sou uma pessoa com muita sorte. A sério!Eu tenho que ter sorte…

Nunca foi assaltado, então?Não… não… Não só nunca fui assaltado, co-mo, aliás, tenho vídeos se quiser ver, em quefalo… eu tenho muito o hábito, sento-me nobanco e escolho uma pessoa. E falo com ela…e pergunto-lhe o que é que ela está a fazer,qual é os problemas dela, qual é a dificuldade.E porquê? Porque esses filtros para mim sãomuito importantes. São muito melhores queoutros. Vem nos livros. É falar com as pessoas.Então, quando eu proponho os vinte carros,a videovigilância, aí…e nas passagens pedo-nais. Já viu? As pessoas têm que passar ànoite, ou de manhãzinha, estão identificadosos sítios, onde, de alguma forma, a crimina-lidade pode ser suscitada. Mas a criminalidadetambém é um factor psicológico e um factorde integração das pessoas. Eu vou-lhe darum exemplo: no domingo passado, eu ajudei -porque eles me têm ajudado, e muito - não osconhecia, há dois meses atrás não os conhe-cia… há dois meses atrás… eu comecei emJaneiro, vou conhecendo muita gente detodas as áreas, de todas as cores…

Hum…hum…E conheci essas pessoas. Queriam fazer coi-sas… queriam fazer coisas. E falaramcomigo…

Mas que pessoas…O movimento. Este movimento, há Sintra…

Sim…sim…E repare; veja lá! Quando se lhes deu umaoportunidade, veja o que fizeram: semináriosobre educação. Uma caminhada solidária.Vão fazer outro seminário, outro debate sobreCultura. E depois propuseram-me fazer umacoisa: se nos ajudasse, nós queríamos fazerum concerto no Cacém. Um concerto no Ca-cém? Sim! Um concerto no Cacém… veja lá oque é que eles fizeram. Fizeram do meio-dia às12 horas, doze horas de concerto. E consegui-ram fazer só isto: todas as regiões de línguaportuguesa tinham lá a sua tenda, cada umacom a sua gastronomia. E começaram a essahora. Depois entraram com grupos de dança,puseram só oito grupos de dança. Veja lá…oito! E a seguir fizeram 16 grupos de música.Dezasseis grupos de música! Antes de entraro cartaz principal. Que era o Dany Silva, DonKikas, o Luís Represas, e o Olavo Bilac. Eveja lá que ninguém levou nada! E veja bemque aquela gente do Cacém se atreveu a fazero maior evento de sempre num dia em quePortugal desde o 25 de Abril, eu não sei…mas só a Festa do Avante é que poderia teruma coisa parecida…

Mas nós estávamos a falar de segurança…Estamos… e agora é isso é que eu lhe vouresponder… veja lá que não aconteceu nada.E porquê?

Porque se calhar as pessoas estavam bem…E estavam… estava lá toda a gente. Quandoestá toda a gente com toda a gente, costuma-se dizer no económico que a “boa moeda afas-ta a má moeda”. Em termos humanos é a mesmacoisa. As pessoas boas recuperam as más…

Está bem…E portanto, esta interligação, esta segurança.Eu vou à Tapada… eu conheço a Tapada dasMercês… eu conheço a Cavaleira, mas vou láa qualquer hora do dia, Sabe porquê? Porquejá me conhecem. Não pode é acontecer váriascoisas, e eu tenho que fazer sempre referênciaa isso. Estes sítios, construídos sem rei nem

roque, como eu digo, é um verdadeiro crimeurbanístico. A senhora presidente da Câmara,Edite Estrela tem que vir um dia explicar porquenão fez tão bem aqui…

Para quem não gosta de falar no passado…Não… e sabe porquê? Porque há uma coisa aque eu chamo responsabilidade. E quando aresponsabilidade é crime, o passado tem queestar sempre presente…

Deixe-me colocar uma questão: considera eestá a dizer que a doutora Edite Estrela foiresponsável por um crime, um crime urba-nístico, digamos assim, com consequênciasa nível sociológico, ao nível da segurança. Oque é que vai fazer como presidente de Câma-ra, se ganhar as eleições, para chamar adoutora Edite Estrela, à responsabilidade emrelação a isso?Olhe… sabe que a lei portuguesa tem umagrande vantagem para aqueles que fazemasneiras, principalmente as grandes, é que temum tempo para prescrever. Qualquer outro tipode actuação já prescreveu, mas politicamenteela ouvirá dizer sempre da minha parte… oque é que eu vou fazer? É que foi uma mápresidente de Câmara. É só isso que eu direi.E espero que quem se candidata agora nãovenha seguir o mesmo caminho. Porque isso,eu lhe garanto, em Sintra não será mais pos-sível nós voltarmos a este desordenamento.

Uma pergunta: mas não teve só agora cons-ciência desse crime urbanístico. Ele estápatente aí. Basta passar no IC 19... porque éque o cidadão especial, que tem respon-sabilidades especiais, que foi deputado, ocidadão Pedro Pinto, não chamou a doutoraEdite Estrela dentro do prazo legal, parapermite chamar alguém à responsabilidadecriminal?Deixe-me dizer… Sempre falei sobre estascoisas. Mas eu penso que o meu caro amigo,que está aqui, que é de Sintra…

Eu não sou de Sintra…Ah! Não é de Sintra?

… não!Mas sabe disto. Passa cá mais vezes que euno IC 19 e não o fez. Pense lá porque não ofez. Se calhar foi a razão porque eu não o fiz. Éque o urbanismo é uma coisa fundamental. Edei o exemplo de Lisboa. Vem no programauma coisa que diz assim: obras coercivas. Maseu fiz parte de uma equipa que já recuperouruas inteiras. Quer ver… rua da Madalena…lembra-se da rua da Madalena quando foifechada ao trânsito? Toda a gente dizia quenão queria e foi…

Não são obras parecidas…Aqui vai ser a mesma coisa. Repare que eu fizparte… as pessoas fizeram implodir um prédionovo…

Portanto; ao reivindicar a obra coerciva querdizer que vai notificar todos os proprietáriosde imóveis…Não vou notificar todos… vou começar porzonas. Porque é assim que se faz…

Vai notificar todos os proprietários dosprédios que estejam degradados…Vou…vou…vou… olhe e a primeira zona acomeçar é pelo centro da Vila. Não há nadamelhor que começar pelo centro da Vila. Por-que as pessoas do centro da Vila queremajuda. Primeiro falamos.

Certo… Saber as condições para recuperar. Vimos aspossibilidades que têm as pessoas. Mas se aobra estiver abandonada, põe-se à venda. Adiferença entre o que vai entre a obra e o lucroque aquilo dá, fica para eles. Sabe que todasas obras coercivas que foram feitas em Lisboa,os proprietários antes de terminar a obrapediram de novo para a obra voltar para eles?Veja lá: foi tão mau…tão mau… que todos

quiseram ficar com a obra…

Essas obras coercivas foram feitas pelaCâmara. Qual é o orçamento que tem paraessas obras coercivas, para a região?Eu vou-lhe dizer; eu tenho, durante quatroanos, 680 milhões de euros para gerir. Depoisde fazer um levantamento disso tudo, depoisde fazer as negociações com a banca toda,porque é evidente que este dinheiro não éfeito só connosco. É feito com outros parcei-ros e quando os valores estiverem disponí-veis, é o que vai ser feito. Mas eu gostavatanto que os outros a quantificassem aspropostas deles…

Pois. Mas é importante as pessoas teremnoção disso…Repare: por isso é como eu lhe digo, hoje esta-mos a discutir este assunto, mas não está nasminhas prioridades..

A maior prioridade é o desemprego…O desemprego, o relançamento da economia,o turismo, essa é que é a verdadeiraprioridade…

Quanto ao aeroporto de Sintra, o aeroporto“low cost”, digamos, como tem defendido, quedeseja trazer para Sintra, as carreiras “lowcost”, isso está em que pé? Que garantiastem por parte do Governo? É que toda a gentefala nisso… há 20 anos que se fala nisso…Não… não… quando eu cheguei cá, ninguémfalava disso…

Não lê os jornais?Leio…leio… leio…leio…

Pedro Ventura, candidato da CDU, ementrevista ao Jornal de Sintra, talvez duranteo ano passado, está lá…Está lá, a dizer o quê?

Isso mesmo…E como é que ele faz? Explique lá como é queele faz… porque é que ele não negoceia?Porque é que ele diz que é “low cost”?

Teoricamente é a potencialidade doaeroporto…Desculpe, mas não é por causa disso. Nestacampanha, quem pôs o ”low cost” fui eu. Efico muito contente pelo Pedro Ventura pensara mesma coisa…

Estou a dar apenas este exemplo…Espero que o Basílio Horta também tenha amesma ideia. Sabe porquê? Quando eu faleinisto na Assembleia, todos os partidos,inclusivamente o do Pedro Ventura disseramque isto é megalómano. Portanto, vamo-noscá organizar para perceber, porque isto nãobasta… nós estamos a falar muito da reformado Estado. O Estado tem que gastar menos,tem que gastar melhor… então, a questão queeu levanto é uma, e é a que eu prometo. É que,da minha parte, da parte da Câmara Municipal,quando falamos destas situações estamosque estar bem sustentados. É nós temos, pelomenos, as condições técnicas para rebatercom os outros que querem este aeroporto. Oque eu digo, é o seguinte: se eu tenho umaeroporto, se já tem linhas férreas, que temlinhas de estrada…

Tem tudo… tem tudo…Pois tem. Tem tudo, mas repare: há uma sériede asneiras no ar. Mas diziam que não podiamporque os ventos eram contrários, não po-diam porque a pista não cabia, não cabia por-que os militares não queriam, ou seja; sabiamtodos o que queriam, mas não sabiam o quenão podia…

Primeiro: os militares saem de lá?Não! Se nós temos aeroportos em todo omundo em que têm uma convivência com osdois, um ao lado do outro, não precisam desair. Ainda por cima é um aeroporto militarcom pouca utilização. Então se as ForçasArmadas precisam de ter menos custos, estão

com dificuldades financeiras… olhe o Minis-tro da Defesa… eu a conversar isso com ele…

São do mesmo partido…Não… não…é que quando eu era presidenteda JSD, ele era meu Vogal. Percebe? Conhe-cemo-nos há 35 anos. E há 30 anos que defen-demos… sabe quem fez a lei da desconstitu-cionalização do serviço militar obrigatório?Fui eu! Veja lá a facilidade que eu tenho emtrabalhar com os militares…

Está-me a falar do actual Ministro da Defesa,mas fala-me de um mandato para 8 anos, nãoacredito que o Ministro da Defesa se mante-nha durante 8 anos. Quanto custa infraes-truturar o aeroporto que existe para lhe dara valência civil para o tornar atractivo, paraas companhias virem…… Eu vou-lhe dizer quanto é que custa: custamenos que qualquer outro aeroporto quevenha a ser construído noutro sítio…

Quanto é que custa?Não sei, nem me interessa. Há algum aero-porto que seja posse das câmaras?

O de Tires…Mas aquilo não é um aeroporto, é um aeródro-mo. Mas aeródromos, pode haver. Mas umaeroporto é feito pela ANA, e pelo PoderCentral, agora o que está a ser discutido nestemomento, é para onde é que ele vai… e portan-to, quem o vai fazer noutro sítio, sai-lhe muitomais caro que fazê-lo aqui. Então eu não tenhoque me preocupar quanto é quem ele custa.Tenho é que me preocupar que ele aqui custamenos e dá mais resultado. E é fácil provarque ele custa menos, porque se eu tenho asinfraestruturas todas feitas, custa menos.Mas depois há outra coisa… é que é “lowcost”. E o que é o “low cost”? Tem menoscustos e tem outra coisa: é que serve, normageral, para city breaks, que são pessoas quevêm um fim-de-semana em turismo denegócios, pessoas que vêm de manhã e vão àtarde, isso é que é a noção do “low cost”. Eportanto eu tenho, por excelência, em relaçãoaos hotéis de Lisboa, do Estoril, a rapidez.Ora se nós temos tudo, e temos que poupardinheiro porque vamos gastá-lo noutro sítio,como a Margem Sul? E por isso é preciso terforça politica e conhecimento para quandovamos discutir com o Poder Central, sabermosexigir, mas termos a razoabilidade..

Mas o candidato Basílio Horta, diz o mesmo.Ele diz que, para que a Câmara possaultrapassar o marasmo que possa existir. Elediz, nomeadamente para a criação de emprego,que é necessário que presidente da Câmaranegoceie com os ministros de que tenha omesmo estatuto. E ele já foi ministro, já foi,politicamente, tudo na vida…Pois foi…mas eu fui presidente de alguns dosministros, portanto, se ele quiser comparar,podemos comparar nessa matéria. Mas achoque não é por aí… ele foi ministro, e eu nãoquis ser. Veja lá a diferença entre mim e ele.Ele foi ministro e eu não quis ser… só que elefoi ministro de um Governo e agora é candi-dato por outro. E eu estive sempre no mesmosítio. É o que nos diferencia. E as pessoastambém percebem isso. Quem se vem reformarpara Sintra e quem quer mudar Sintra. E eunão me quero reformar em Sintra. Sincera-mente, não quero…

Muito bem… já agora quanto custa umtravesseiro?Você agora, com comida e preços de coisaspequeninas. Eu não sei quanto é que custa.Tenho comido muitos, já que nunca como sóum. Sinceramente, não sei. Isso são perguntasde algibeira, mas eu prefiro não saber essascoisinhas e saber as outras…

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12 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 27 DE SETEMBRO DE 2013

DESPORTO

Q u i n t i n o e M o r a i s

A F U N E R Á R I A

ATENDIMENTO PERMANENTE: 21 961 85 94

SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas - SINTRATelef. 21 961 85 94 - Fax 21 961 85 80 - Telem 96 40 59 106 / 96 58 04 826

FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 - 2725-394 Mem Martins - SINTRATelef. 21 921 43 40 - Fax: 21 926 01 34

FILIAL 2: Rua Visconde d’Asseca, n.º 25 - MUCIFALTelef. 21 928 23 95/6 - Fax: 21 928 23 97

Futebol distrital – Campeonato “Pró-nacional”

Real Sport Clube preparado para o assalto aos Nacionais

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Plantel do Real Sport Clube, época 2013-2014

rrancou no passado fimde semana, o recém-cria-do, campeonato “Pró-Nacional”, prova organi-zada pela Associação

Distrital da 1.ª Divisão da AFL – Série 2Mem Martins na liderançaDois jogos, duas vitórias. O Mem Martins Sport Clube entrou da melhor maneira noCampeonato Distrital da 1.ª Divisão da AFL- Série 2, e lá lidera a prova. No passado domingo,dia 22, deslocou-se ao terreno da Encarnação e Olivais e ganhou por 0-2, com golos de Pina(65’), e Bruno Luz (80’). Nesta série, registe-se ainda a vitória robusta do Agualva (4-1) sobreo Operário de Lisboa, redimindo-se assim da derrota na ronda inaugural no terreno do Olivais.Na classificação, Mem Martins e Odivelas somam 6 pontos e são os únicos só com vitórias.Na próxima jornada (dia 28), o Mem Martins recebe o Palmense, e o Agualva joga no campoda Encarnação e Olivais.

MTBA ganha (2-3) no terreno de A-dos-Cunhados

Na Série-1, o Grupo União MTBA deslocou-se ao concelho de Torres Vedras para defrontaro Clube Desportivo A-dos-Cunhados, tendo saído vencedor por 2-3. Na próxima jornada, dia28, recebe o Pinheiro de Loures, com os jogos a começarem às 15h00.

Nacional de seniores-Grupo GSintrense e 1.º Dezembro em casaCom mais uma pausa motivada pela realização da 2.ª eliminatória daTaça de Portugal, regressa no próximo sábado, dia 28, o CampeonatoNacional de Seniores em futebol (4.ª jornada) com o Sintrense a jogarem casa numa recepção à turma alentejana de “O Elvas, enquanto o 1.ºDezembro recebe em S. Pedro de Sintra os “saloios” do Loures. Noquadro de jogos da jornada, destaque ainda para o encontro entre olíder, Oriental (9 pontos), e o Casa Pia, 4.º com 6. Com esta ronda, entra-se no horário de Inverno, com os jogos a começarem às 15h00.

Campeonato “Pró-Distrital” da AFLCacém e Lourel entram a vencerComeçou no domingo, dia 22, o Campeonato Distrital “Pró-Nacional” da AFL, o AtléticoClube do Cacém a vencer fora, o Clube Desportivo de Vila Franca do Rosário por 1-2. Ferrazinaugurou o marcador para os da casa aos 51 minutos, com o novo reforço Zacarias (ex-Murteirense) a empatar para os sintrenses aos 54’. Aos 77 minutos, um auto golo deu vantagemao Cacém, mantendo-se até final.Em Lourel, os leões receberam o GCR Murteirense e ganharam por 4-3, num jogo disputadíssimoaté final. David com dois golos (11 e 21’) colocou os leões em vantagem por 2-0, mas osvisitantes reagiram e aos 54’ igualam o resultado (2-2). Tobê fez o 3-2, Tiago na p.b. marcoupara o Murteirense, e valeu Patrick já nos descontos para fazer o 4-3.Nos restantes jogos da 1.ª jornada, o Pêro Pinheiro empatou com o Alverca (1-1), e o CF SantaIria derrotou por 2-0, a AD Oeiras, resultado que lhe confere a liderança entre os emblemasque somaram os 3 pontos; Lourel, Povoense, Cacém, Tires, e Atlético da Malveira.Na 2.ª jornada (dia 28), o Cacém recebe o Pero Pinheiro, no primeiro dérbi concelhio datemporada. Malveira-Lourel; Oeiras-Real, e Sacavenense-Águias da Musgueira destacam-sedo quadro de jogos com início às 15h00. VS

Campeonatos de futebolJornada antecipada para 28Devido à realização das eleições autárquicas, todos os jogos de futebol,quer dos nacionais, quer dos distritais, jogam-se amanhã, sábado (dia28), já no chamado horário de Inverno, ou seja às 15h00.

António José

Divisão de Honra da AFLMucifalense vence na estreiaPromovido à Divisão de Honra da AFL, na épocaanterior, o Mucifalense estreou-se com o pé direitona prova, ao vencer na ronda inaugural (dia 22), oEriceirense por 2-0. Já em Montelavar, o emblema dacasa, recebeu o Sanjoanense e empatou (1-1), numjogo de muito desperdício de “Os Montelavarenses”que passaram da possível goleada ao empate. AndréMarques inaugurou no primeiro tempo, mas osvisitantes empatariam no segundo. Em Carcavelos,o estreante Sintra Football, jogou com outro dospromovidos, e perdeu por 3-1. Na próxima jornada,dia 28 (sábado) recebe em Monte Abraão (campo doReal)“Os Montelavarenses”, e o Ericeirense desloca-se ao reduto do Santo António de Lisboa (Tapa-dinha).

AFutebol de Lisboa, sem a partici-pação das equipas do Real e do Sa-cavenense, devido à formação deSacavém, no mesmo dia disputar a1ª eliminatória da “Taça de Portu-gal”, frente ao Leixões, enquanto aformação da cidade de Queluz,aproveitou para fazer um jogo-treinocom o Carregado (dia 21), tendoganho por 3-0. Apostar na formaçãoe sonhar com a subida aos Nacio-nais, é o objectivo principal paraesta temporada. O plantel terá 24jogadores, sendo mais de metade daépoca transacta e outros foram pro-movidos das camadas de formação,além das novas caras oriundas deoutros emblemas.O plantel do Real Sport Clube, época2013/2014,é constituído pelosseguintes atletas:Guarda-redes: Marcos Pereira (ex-Oeiras),Hugo Pereira (ex-Sintrense)e Pedro Silva; Defesas; Paulinho,Vasco Coelho (ex-júnior), PedroMarques (ex-Sintrense), João Sousa(ex-júnior), Luís Coelho e Sebastião

Matias. Médios:Tiago Morgado,Milton Martins, Pelé,Rúben Mar-ques (ex-júnior), José Paulo (ex-At.Cacém), André Romano e Sérgio.Avançados: Luís Mota, Álvaro Djaló(ex-Reggina-Itália), Fáti (ex-SalermPuente Genil-Espanha), RodrigoAlmeida, e Daniel Nunes (trinco-ex-Rio Ave).Dirigentes: Presidente: OrlandoGonçalves Gomes; Director despor-tivo: José Carlos Pires. Equipa Té-cnica: João Silva (treinador-prin-

cipal),Tiago Teixeira (Adjunto), Pe-dro Saraiva (adjunto), Nuno Car-rilho (trein.Guarda-redes) e RicardoRibeiro (recuperador físico). Joa-quim (massagista) e Manuel Costa(massagista-auxiliar).Diogo Valente(técnico de equipamentos).

João Silva, queremos subirde divisãoO comando técnico do Real, con-

tinua a pertencer ao conceituadotreinador João Silva, que tem comoprincipal objectivo a subida aos Na-cionais.”O plantel foi criado em fun-ção de duas vertentes: projecçãode jogadores para os campeonatosnacionais e resultados desportivos,sendo que a primeira é a maisimportante, tendo em conta que épreciso rentabilizar o investimentofeito pelo clube, nomeadamente naformação”. Sobre o novo formatoda prova, João Silva, adiantou” Este

é um campeonato, é ainda maisdifícil, mais agressivo e bastanteequilibrado, não só em termos qua-litativos mas por haver justamenteequipas que podem até ter menosqualidade futebolística mas têmoutro tipo de armas que desequi-libram os jogos, principalmentequando jogam nos respectivoscampos”, concluiu.

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13JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 27 DE SETEMBRO DE 2013

DESPORTO

uisemos acima de tudotrazer uma equipa deoutro gabarito, até paramostrar às jogadoras,outra realidade do fut-sal. Para além de ser um

Adiado da ronda inicial (8/9), ainda assim, o jogoentre o 1.º Dezembro e Fu-tebol Clube Cesarense rea-lizado no passado domingo,dia 22, não completou ajornada da prova organi-zada pela Federação Por-tuguesa de Futebol, épocade 2013-14, ficando apartida entre a Escola FF deSetúbal, e A-dos-Francospor fazer, adiada da mesmadata por falta de poli-ciamento.Com uma equipa comple-tamente renovada relativa-mente a épocas anteriores,sucessivamente campeãnacional, o emblema de S.Pedro de Sintra procuramanter os pergaminhos conquistados namodalidade. Frente ao conjunto oriundo dalocalidade de César (Oliveira de Azeméis), atécomeçou da melhor maneira quando aos 7minutos de jogo inaugurou o marcador porintermédio da capitã de equipa, Paula Cristina,na transformação de uma grande penalidade.Aos 16’, Jessica Chaveiro, na marcação deum pontapé de canto, enviou a bola directa-

Ana Bernardes na tentativa de desarme à jogadora do Cesarense,equipa que nunca de seu por vencida em S. Pedro de Sintra

Futebol feminino – Taça de PortugalSintrense eliminadoEstreante em competições nacionais defutebol, o Sport União Sintrense deslocou-seao norte do país para defrontar a AssociaçãoDesportiva Pasteleira, em jogo da 1.ªeliminatória da Taça de Portugal de FutebolFeminino, e perdeu por 5-2, sendo assimeliminado da competição.Recorde-se que este jogo havia sido adiadoda data inicial (8/9), numa ronda que apurouo Arsenal 72, vencedor (3-1) do FC Canelas2010.Em atraso fica ainda o encontro, Estoril Praia,e o Cultural da Pontinha, aprazado para o dia20 de Outubro.

Futsal – Nacional da 1.ª DivisãoVila Verde-Sp. Braga Joga-se amanhã (sábado), dia 28, a 4.ª jornadado Campeonato Nacional de Futsal da 1.ª Di-visão, com o Vila Verde a receber no seu pa-vilhão pelas 18h00, o Sporting Clube de Braga,equipa que ocupa o 4.º lugar (6 pontos).Recorde-se que os leões da freguesia daTerrugem somam por derrotas os jogosdisputados, e na ronda do passado fim-de-semana foram derrotados por 4-1, no redutodo Póvoa Futsal (Póvoa de Varzim).Lideram, Benfica e Leões de Porto Salvo,ambos com 9 pontos.

Novos Talentos apresenta plantel para a época de 2013-14 no futsal feminino

Garantir a manutenção no novo campeonato da AFLA equipa feminina do Grupo Sócio Cultural Novos Talentos, de Agualva-Cacém apresentou-se oficialmente no dia 15, numa recepção à SociedadeRecreativa Estrelas do Feijó, jogo realizado no pavilhão desportivo da Abelheira. O resultado final – derrota por 7-0- espelha a diferença entre os doisclubes. O da Margem Sul, milita nos nacionais de futsal (Zona Sul), o de Agualva procura manter-se no novo modelo de campeonato da AFL, a 1.ªDivisão de Honra de Futsal Feminino, para onde foi promovido na época passada.

“Q

Plantel e equipa técnica do Grupo Sócio Cultural Novos Talentos 2013/14

incentivo para todas elas, foi tam-bém um prémio aos sócios e adeptosque apoiam o clube e a equipa, daíque o resultado final era o quemenos nos interessava” justificouao JS, o técnico Mário Gomes quena época passada garantiu a pro-moção do GS Novos Talentos à 1.ªDivisão da AFL, acabando por entrarno novo modelo de campeonatopromovido pela Associação deFutebol de Lisboa (AFL), nivelandoa modalidade com os restantesquadros competitivos. De facto, aSociedade Recreativa Estrelas doFeijó foi forte de mais para assintrenses que ao intervalo já per-diam por 4-0. «O nosso campeonatoé outro, e acreditamos que com osnovos reforços e a margem deprogressão que todas têm, quejornada a jornada, possamos somaros pontos necessários de forma aevitar a descida de divisão» adianta

jogo nos três minutos finais dapartida, colocando o score em 2-5.Na jornada de amanhã (sábado, dia28), Novos Talentos desloca-se aorecinto do Del Negro (Amadora), eo Mucifalense recebe o GRC Quintados Lombos-B.

Plantel do GS Novos Talentos2013-14Filomena Diegues (Gr)Luísa Torego (Gr)Ana Franzina (Ala)Andreia Samji (Ala/Fixo)Ania Vitorino (Pivô)Carla Fortes (Ala)Cláudia Fernandes (Ala/Fixo)Né (Ala/Fixo)Grace (Universal)Jenny (Ala/Pivô)Neuza Rodrigues (Ala)Sandra Araújo (Ala)A equipa técnica é constituída porMário Gomes (Treinador principal),Rui Gomes (Adjunto) e TiagoGuerreiro (Treinador de Gr). JoséLouçã (Adjunto) e que está na foto,abandonou já esta semana.

VS

Campeonato Nacional Feminino

1.º Dezembro empata (2-2) na estreia

Mário Gomes.

Derrota com Mucifalense (2-5) na jornada de aberturaO Campeonato da 1.ª Divisão Honrade Futsal Feminino-2013-14

começou no passado fim-de-se-mana, com o Novos Talentos a re-ceber no domingo, dia 22, no pa-vilhão da Abelheira, o União Mu-cifalense. O resultado final saldou-se por uma vitória da equipa dafreguesia de Colares por 2-5 que

chegou à vantagem de 0-2, mas viriaa consentir o empate (2-2) numaexcelente reacção das visitadas,com golos de “Grace”, Jenny .Porém, nos minutos finais, a maiorqualidade individual das jogadorasdo Mucifal acabou por “matar” o

mente para o fundo das redes da balizaadversária, fazendo o 2-0, confirmando oascendente da equipa orientada pela duplaJosé Simões/Helena Bento que até ao intervalodispôs de ocasiões mais que suficientes paradilatar o marcador.No segundo tempo, uma certa apatia apo-derou-se da equipa, e as visitantes acabariampor empatar com dois golos de fora da área,

batendo Inês Andrada, quenada pôde fazer. Mesmoaumentando a pressãosobre a baliza contrária emarcando um golo queacabaria anulado (mal, emnossa opinião), o resultadoacabaria por se manternuma divisão de pontosque premeia a atitude daformação cesarense, apesardo maior domínio do 1.ºDezembro.Com arbitragem de SílviaDomingos (AF Setúbal), o1.º Dezembro alinhou com:Inês Andrada; Sara Ribeiro,Susana Alves, Ana Bernar-des, e Sara Martins (depois,Jéssica Simão); IolandaSilva, Carina Afonso (Ca-

tarina, 45’), Jéssica Chaveiro, e Madalena;Beatriz Fernandes, e Paula Cristina.No banco: Pina, Joana, Rute, e Rita.Ao intervalo: 2-0. Resultado final: 2-2.Na liderança está o Atlético Ouriense, eValadares Gaia, ambos com 3 pontos. Napróxima jornada (dia 28), o 1.º Dezembro jogano Minho, frente ao Vilaverdense.

Ventura Saraiva

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Sexta-feira, 27 de Setembro – Maria Duarte Gerónimo, da Ribeira Riode Cões, Cesaltina Simões Chilreira, de Pero Pinheiro, Henrique BravoMartins, Luis Filipe da Silva Martins Ricardo, Joaquim Fernando BarraMaxiano, das Lameiras, António José Fortunato.

Sábado, 28 – Regina de Deus Conde, de Odivelas, Maria Leonor da SilvaGonçalves, de Mem Martins, Elisabeth de Carvalho Figueiredo Mendes daSilva, Ana Maria Cristina de Matos Fernandes, de Lisboa; Manuel da SilvaSousa, de Morelena, José dos Santos Cardoso, de Lisboa, Francisco DuarteClemente, de Arneiro dos Marinheiros, Manuel Augusto Teresa Abreu, deColares, Fernando Francisco Duarte, de Cabra Figa, dr. Cruz Malpique,do Porto, Luis Fernando Chagas Vicente, Luís Miguel Pereira Nobre, deLisboa, Diogo Corredoura, de Pero Pinheiro.

Domingo, 29 – Ana Filipa Rodrigues Costa, do Magoito, Maria Ramos daSilva Simões, da Ribeira de Sintra, Rosa do Carmo Tavares Freitas, de MemMartins, Teresa Maria Pereira da Costa Augusto, de Carapinheira, Mafra,Maria José Filipe da Silva Esteves, Ângela Giulietta Gadda Mendes, deQueluz, Elvira da Conceição Gaspar, Sandrina Rodrigues; srs. Mário Neves,do Fundão,Manuel Fernando de Sousa Duarte, de Cabrela, José Luis JacintoPedro, da Pernigem.

Segunda-feira, 30 – Maria Augusta de Abreu Araújo, Maria AdelaideFrazão Raio, da Várzea de Sintra, Amorzinda Duarte da Cruz, Justina daConceição Santos de Aguiar, da Idanha, Maria Eduarda da Costa Adão,de Maceira;srs. Paulo Duarte Sandinha, da Pernigem, José Manuel SimõesPinheiro, José Ricardo de Freitas Mesquita, de Mem Martins, Ivo Batista.

Terça-feira, 1 Outubro – Maria Carlos Madeira Faria, de Algueirão,Maria Fernanda Morais Latif, de Londres, Gertrudes Maria dos SantosMartins, de Nafarros, Natércia Julião Patrão Vicente, Margarida FilipeVaratojo, de Vila Verde; José Acácio d’Almeida Lopes Cardoso, JoséDuarte Tomás da Silva, de Campo Raso, Sérgio Miguel Portela de Carvalho,de Montelavar.

Quarta-feira, 2 – Maria de Lurdes Jorge da Fonseca, Maria Fartaria daCosta Baptista, de Belas, Maria Amélia Ferreira Gonçalves Saraiva, de S.Pedro de Sintra, Maria Augusta Cipriano dos Santos, de Lyon, França, MariaAugusta Ferreira das Neves Chagas;,Pedro António Pais Taful, de Mon-telavar, Francisco Guilherme Parreira Casinhas, António da Silva Nunes,de Sintra, Custódio Ferreira Gonçalves, Jorge Manuel Simões Silvestre, deMontelavar, Bruno Eduardo Rosalino Barreiros da Costa, de Cortegaça,António Pedro Santos Clemente, de Arneiro dos Marinheiros, RamiroDomingos Guilherme, Lourenço Fabricante Torres Pimenta da Adraga.

Quinta-feira, 3 – Maria de Lourdes Santos Miranda, Maria Inês Silvériode Sousa, de Morelena, Cecília Cipriano Jerónimo, de Pero Pinheiro, MariaElisa Carvalho, de Lisboa, Patrícia Batista, de França, Nelson HenriqueFreitas dos Santos, da Amoreira.

SERVIÇO PERMANENTESexta-feira, dia 27: Simões Lopes (Queluz);Do Forum Sintra (Rio de Mouro); Vitor Manuel(Algueirão); Clotilde Dias (São Marcos).Sábado, dia 28: Pinto Leal (Massamá);Tapada das Mercês (Mercês); Valentim (S. Pedro);Garcia (Cacém).Domingo, dia 29: Vasconcelos (MonteAbraão); Viva (Rio de Mouro); Santos Pinto (MemMartins); Araújo e Sá (Agualva-Cacém).Segunda-feira, dia 30: Quinta das Flores

(Massamá); Cristina (Mem Martins); Crespo(Varzea de Sintra); Guerra Rico (Cacém).Terça-feira, dia 1: Gil (Queluz); DumasBrousse (Rinchoa); Almargem (Almargem);Rodrigues Garcia (Cacém).Quarta-feira, dia 2: Idanha (Idanha); RioMouro (Rio de Mouro); Ouressa (Mem Martins);Campos (Cacém).Quinta-feira, dia 3: Zeller (Queluz); Serradas Minas (Rio de Mouro); Rodrigues Rato(Algueirão); Caldeira (Mira Sintra).

ALMANAQUE14 JORNAL DE SINTRA

SEXTA-FEIRA 27 DE SETEMBRO DE 2013

ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.

FARMÁCIAS DE SERVIÇO

CULTURA

Importância a transferir: ,NIB – 0035 0786 00066858630 07 (CGD)

25 números - 7,55

50 números - 15,1050 números Estrangeiro- 20,00

Multibanco – Seleccionar – Transferências– Transferências bancárias

No Jornalde Sintra - Loja

Cheque

TELEF. URGÊNCIASCentro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)Polícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

21 924 77 7021 434 82 0021 910 00 3021 910 72 10800 204 781805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 1521 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

Bombeiros VoluntáriosAgualva-CacémAlgueirão-M. MartinsAlmoçagemeBelasColaresMontelavarQueluzSão Pedro de SintraSintra

FORMAS DE PAGAMENTO – JORNAL DE SINTRADE ACTUAIS E NOVOS ASSINANTES

EMPREGOSENHORA responsável, tomaconta de Idoso ou Idosa durantea noite. Dá-se referência. Zonade Sintra. Contacto: 963 879541.

Licenciada em Matemática,procura emprego como profes-

AnúnciosAnúnciosAnúnciosAnúnciosAnúnciosJORNAL DE SINTRA, 27 DE SETEMBRO DE 2013

PROPRIEDADES EMPREGO AUTOMÓVEIS DIVERSOS SOCIAL OBRIGATÓRIAS NECROLOGIA

JOVEM DINÂMICO/A com domínio de Inglês eEspanhol, com carta de condução de veículos ligeirosou motociclos. Para trabalhar em part-time na áreado Turismo em Promoção e Vendas. Oferecem-secondições atractivas.

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sora num Colégio em Sintra ouCascais. Telef. 966071316.

LOJA ARRENDA-SE – Sintra,Centro. Comércio. 150m – 1.000Euros/mês. Total renovado + Arcondicionado. Telef. 919 431916.

Foi editado e colocado à disposição detodos aqueles que se interessam pelahistória local o roteiro São Pedro dePenaferrim e tudo o que o tempo deixoude autoria de Diogo Nunes Pocariço.Este jovem editor demorou cerca de doisanos a pesquisar a realidade históricade S. Pedro de Penaferrim tendo tidoeco, o seu trabalho, na junta da Fregue-sia de Sintra (S. Pedro de Penaferrim) ena Comissão das Festas de N.ª Sr.ª doCabo Espichel (2014/2015) que ocolocou à venda em todo o comérciode S. Pedro de Sintra e também na lojado Jornal de Sintra.Os fundos angariados com a vendadeste trabalhoso roteiro destinam-se aengrossar os fundos da Comissão deFestas de N.ª Sra. do Cabo Espichel.Esta iniciativa teve o apoio de todas asjuntas de Sintra (S. Pedro de Penaferrim,São Martinho, Sta. Maria e S. Miguel).

São Pedro de Penaferrime tudo o que o tempo deixou

Mensagem do Presidente da Câmara Municipal de SintraSabemos todos que “as palavras vivem mais do que os feitos”. E acompanhamos Cervantes no seu famoso “DomQuixote” quando escreve que “a história é emula do tempo, repositório dos factos, testemunha do passado, exemplo dopresente, advertência do futuro”.Este roteiro faz-nos percorrer a história de S. Pedro de Penaferrim. Combina o religioso com o profano.A memória com as “estórias”. E, sabendo todos que o presente é, tão só, uma ponte entre o passado e o futuro.Felicito vivamente o seu autor. Na certeza que este livro é um legado à história. Testemunha o passado.É exemplo neste presente. E é uma dádiva para as futuras gerações.

Fernando Roboredo Seara

Diogo Nunes Pocariço

Mem MartinsAdmissão de novoscoralistas – Coral AllegroO Coral Allegro - Associação Coral de Sintra abreeste ano inscrições para novos coralistas queacreditamos, dizem-nos “que a música tem umefeito renovador em cada um de nós e que a partilhaatravés do canto coral é uma experiência muitoenriquecedora, como tal convidamo-vos a vircantar connosco e fazer uma pausa no frenesim dodia a dia!”Coral Allegro – Associação Coral de Sintra -acsintra @sapo.pt - Telem. 963055805

PUB. JORNAL DE SINTRA, 27-09-2013

EDITAL DE CONVOCAÇÃOPara: Sócios, não sócios e demais

população interessadaO presidente da mesa da Assembleia Geral da Sociedade Recreativa da Várzea deSintra, no uso de suas atribuições estatutárias, vem convocar todos os sócios edemais interessados para comparecerem à Assembleia Geral Extraordinária queirá ser realizada no dia 4 de Outubro de 2013, na sua sede, a instalar-se em primeiraconvocação às 21.00 horas e, em segunda convocação, às 21:30 horas, tendo aseguinte ordem do dia:1. Apresentação de contas;2. Retificação e aceitação de novos sócios;3. Apresentação de novas listas de candidatura aos órgãos sociais e respectivosprogramas;4. Votação das novas listas propostas;5. Outros assuntos de interesse.

O Presidente da Mesa da Assembleia-geral

Sintra, 18 de Setembro de 2013.

A APRIA - Associação de Pensionistas Reformados e idosos deAlmoçageme vai realizar no próximo dia 28 de setembro a 2ª ediçãodo Páteo do Nosso Tempo - mercado de 2ª mão entre a 11H00 e as18H00.O mercado tem lugar na sede da Associação, antigas instalações daescola primária de Almoçageme.O Páteo realizou-se no passado mês dejulho, pela primeira vez ,e foi um sucesso absoluto. A Associação apostatem neste iniciativa uma boa fonte de angariação de fundos, aliada a umaresposta de cariz social. Os artigos do mercado são todos disponibilizadosa preços muito reduzidos.

AlmoçagemeII edição Páteo do Nosso Tempo– Mercado de 2.ª Mão

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HÁ 10 ANOS ESCREVIA

(Esta crónica, por desejo do seu autor, não respeitao novo Acordo Ortográfico.)

ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: [email protected]

15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 27 DE SETEMBRO DE 2013

DIVERSOS

CINEMA

EXPOSIÇÕES

MÚSICA

TEATROSintra – “Sem Rede”,de Ana SaragoçaPelaCompanhia de Teatro de SintraQuando: De 10 a 27 de outubroOnde: Na Casa de Teatro de SintraReservas: 21 923 37 19

Sintra – “Ou Quixote”Pela Musgo Produção CulturalQuando: Até 6 outubro, de quinta adomingo, às 22hOnde: Quinta da RegaleiraContacto: 938598247

Sintra – “Instantâneos - DueloImprovisado”Quando: 28 de setembro, às 21h30Onde: Auditório Acácio Barreiros, doCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “A Casinha de Chocolate”Pelo Teatro ReflexoQuando: 6 de outubro, 16h00Auditório Acácio Barreiros,do Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Exposição do Conservatório de Música de Sinta, de 28 setembro a 2 outubro na Vila Alda

Sintra – “Vitrais e Vidros”Colecção de vidrosdo Rei D. Fernando IIOnde: Palácio da PenaInformações: Parques de Sintra - Monteda Lua - 21 923 73 00

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643“Fuga do Planeta Terra”, na sala 1,às 11.35h, 13.35h.“Blue Jasmine”, na sala 1, às15.35h, 17.35h, 19.35h, 21.35h,23.55h.“Justin e a Espada da Coragem”VP, na sala 2, às 11.20h, 13.25h,15.30h.“Justin e a Espada da Coragem”VP, 3D, na sala 2, às 19.45h.“The Conjuring - A Evocação”, nasala 2, às 17.35h, 21.55h, 00.05h.“The Conjuring - A Evocação”, nasala 7, às 20h.“Aviões” VP, na sala 3, às 11.45h.“Riddick - A Ascensão”, na sala 3,às 13.45h, 16.15h, 18.50h, 21.30h.00h.“O Mordomo”, na sala 4, às13.10h, 15.50h, 18.30h, 21.30h.“Jobs”, na sala 4, às 00.10h.“Cães Astronautas” VP, na sala 5-K, às 11.40h, 13.45h, 15.45h,17.40h, 19.35h.

“Ataque ao Poder”, na sala 5-K, às21.40h.“Insensíveis”, na sala 5-K, às00.25h.“Insensíveis”, na sala 6, às 15.30h.“Gaiola Dourada”, na sala 6, às10.30h (só exibe dia 30).“Gaiola Dourada”, na sala 6, às11.50h, 13.40h, 19.55h, 21.45h,23.50h.“Armadas e Perigosas”, na sala 6,às 17.40h.“Gru - O Maldisposto 2” VP, Nasala 7, às 11.25h, 15.40h.“Smurfs 2” VP, na sala 7, às13.30h, 17.50h.“Smurfs 2” VP, na sala VIP 8, às11.30h.“Trip de Família”, na sala 7, às15.40h, 22.10h.“Elysium”, na sala 7, às 00.20h.“Diana”, na sala VIP 8, às 13.40h,15.55h, 18.40h, 21.50h, 00.05h.

SINTRA – CENTRO CULTURALOLGA CADAVALCórtex - 4.º Festival de curtas-metragensQuando: 10 a 13 de outubroOnde: Auditório Acácio Barreiros

Sintra – “Ópera pela Contem-poraneus”La princesse jaune, de Camille Saint-Saens. The wandering scholar, deGustav HolstQuando: 27 de setembro, 22h00Onde: Auditório Jorge Sampaio, doCentro Cultural Olga CadavalContacto: 21 910 71 10

Sintra – Carmina Burana

televisão

Bernardode Brito e Cunha

O

M É

Sintra – “Peças Soltas II”Quando: Até 31 dez.Onde: Galeria da Coleção Municipalde ArteContacto: 21 923 88 28

Sintra – Exposição Coletiva dePintura JoalhariaQuando: Até 2 outubroOnde: Galeria Municipal de SintraContacto: 21 923 69 32

Sintra – “Aromas, Cores e Sabores”,Exposição com base em ilustraçõesde Sara Simões para contos infantis deFernanda BotelhoOnde: Vila AldaQuando: Até 27 de setembroContacto: 21 923 85 75

Sintra – Exposição do Conservatóriode Música de SintaOnde: Vila AldaQuando: De 28 set. a 2 out.Contacto: 21 923 85 75

Sintra – “O Conto do ÚltimoPássaro”Exposição de pintura e escultura deCarmen dos SantosQuando: Até 31 outubroOnde: Espaço EdlaContacto: 92 597 01 31

Sintra – “Naturalismo Cénico”Exposição de gravuras de SusanaRomãoQuando: Até 16 outubroOnde: Café SaudadeContacto: 21 242 88 04

Colares – Dkillerpanda, Labora-tório de Monstros

Sintra – Exposição não temática queinclui diversas peças como brindes pro-mocionais do início do séc. XX.Onde: Museu do BrinquedoContacto: 21 924 21 71

Sintra – Sintra Arte Pública X“O Transcendente”,Exposição de Escultura ao ar liveQuando: Até Junho 2014Onde: Volta do Duche

Sintra – “1, 2, 3, 4, 5 Oceanos...”Quando: Até 30 dezembroOnde: Museu de História Natural deSintraContacto: 21 923 85 63

Sintra – Exposição retrospectivade Maria de Lourdesdos Santos PintoQuando: Até 29 setembroOnde: Museu Anjos TeixeiraTelef. 21 923 88 27

Sintra – “Retratos”Exposição de Inês MarquesQuando: Durante o mês de setembroOnde: Casa Museu Leal da CâmaraContacto: 21 916 43 03

Sintra – “SintraPostal”Mostra de postais ilustrados sobreSintraQuando: Até 31 outubroOnde: Palácio ValençasContacto: 21 923 69 09

Sintra – Exposição colectiva defotografiaOnde: Galeria Municipal - CasaManteroQuando: Até 11 de outubro

Retrospectva selectiva - Artista invitadoQuando: A partir de 6 de outubroOnde: Sala da Folha, junto à Igrejamatriz

Odrinhas – “Diis Manibvs - Rituaisda Morte durante a Romanidade”Quando: Até 14 dezembroOnde: Museu Arqueológico de S.Miguel de OdrinhasContacto: 21 960 95 20

Mira Sintra – “Diálogos de Luz eSombra”Exposição de pintura de Cristina LopesQuando: Até 20 out.Onde: Casa da Cultura de Mira SintraContacto: 21 912 82 70

Cabo da Roca – “O Farol dos Nave-gantes”,Exposição de fotografiaOnde: Posto de Turismodo Cabo da RocaContacto: 21 928 00 81

C

Banda de Música da Força AéreaPortuguesaCoro Leal da Câmara, Coro Juvenil eCoro con Brio do Conservatório deMúsica de Sintra | Coro SinfónicoLisboa Cantat | Coro da UniversidadeTécnica de LisboaQuando: 5 de outubro, 21h30Onde: Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Mercado – Encontrod’Artes e Produtos BioQuando: 28 e 29 de setembro,Sábado e Domingo, 10h/22h(Entrada Livre)Onde: Espaço Cultural Voando emCynthia (Estefânia de Sintra – ruasem Trânsito). Inform.: 912 321 476

S GRUPOS televisivos ou de imprensa escrita,chamam-lhe pomposamente “sinergias degrupo”: uma notícia posta a nu por um jornalaparece em todos os outros jornais do mesmoaglomerado de publicações. Torna-se desinte- «E um dos pormenores mais

interessantes da reportagem [noprograma “Planeta Azul”], quetinha imagem de Pedro SilveiraRamos, terá sido o facto de teremfalado, com câmara oculta, comdiversas pessoas que se dedicamao tráfico dos mais variados animais (o Omega Parquepossuía um casal de lémures de cauda anelada, animal deMadagáscar de que devem apenas existir menos de milexemplares em liberdade) e que não punham obstáculos aconseguir uma boa constritora, uma cobra da família dapiton e da anaconda, proveniente da América Central edo Sul. O único problema é que a boa, caçada por causada sua pele, está protegida pelos Apêndices daConvenção do Comércio Internacional das Espécies emPerigo de Extinção, o CITES a que a reportagem se referiumuitas vezes. Invendável, portanto. E, consequentemente,impossuível. Mas eram apenas esses? Não senhor: areportagem foi aos arquivos da RTP e de lá tirou imagensde Raul Indipwo, primeiro com um macaco da Bolívia edepois com uma arara. Desta última vez, a seu lado estavaAna do Carmo, no papel de apresentadora do programa“Companhia dos Animais”, mas também o homem queainda não há muito foi apanhado pela polícia brasileira atentar embarcar com um estranho cinto composto por maisde 50 ovos de papagaio...»

VERDADE que não tem a prática de Carlos Cruz –cujas gravações consta terem sido pedidas porManuela para “ver como se fazia” – nem o à-vontade de Malato, que (quase nunca) perdia o pénem quando se enganava, mas teve, logo no

ONFESSO QUE FOI uma surpresa o “Quem SerMilionário?” com Manuela Moura Guedes. Houveo clássico coro de críticas contra a sua contratação,mas não sei quem, na RTP, poderia fazer aquelepapel. Malato de novo? Jorge Gabriel outra vez?

AS AS SINERGIAS não ficam por aqui. Nocaso da TVI, por exemplo, os programas vãomuito para além do seu horário normal. Tome-se o “Dança com as Estrelas” que terminou,tanto quanto sei, no último domingo. Termi-

Sinergias e mulheres na televisão

ressante, porque transforma (em grande percentagem)todos os jornais iguais, excluindo naturalmente as colunasde opinião que um ou outro possam ter. No campo datelevisão acontece o mesmo, como aliás já aqui referi diver-sas vezes: as notícias da hora do almoço são as mesmasdo jornal da noite (ou vice-versa) se exceptuarmos uma ououtra actualização, um óbito de última hora, etc. As imagens,então, são repetidas até à exaustão, sempre que o tema é omesmo. Tomemos o desemprego: quantas vezes, nos últi-mos meses, vi aquelas mesmas mãos a coser uma sola desapato? E aquelas outras a mirarem a qualidade e acaba-mento de umas malgas em cerâmica? Para não falar numoutro trabalhador que faz o mesmo molde metálico há umror de tempo?

nou? Não exactamente: à semelhança do que aconteceunas semanas anteriores, o programa da manhã “Você naTV” volta a exibir os números musicais. É que são horas a(re)ver os números da véspera e da antevéspera, dado queescrevo à terça. Horas, com repetições e pormenores. Enão entendo bem o investimento da TVI em Cristina Ferreira– sobretudo agora que o programa acabou e não há notíciade ela vir a ter outro em breve. Era um daqueles blocos deimagens como costumam fazer aos concorrentes do BigBrother, quando saem: ela a rasgar a saia, a voltar a pô-la,a tirá-la e ficar mini mini mini, eu sei lá! Não entendo esta

Carlos Cruz… esse era mais difícil. Para além do que dar umemprego a uma desempregada há uns três ou quatro anos meparece uma obra meritória ou, pelo menos, não tão grave comoisso. A verdade é que estava à espera de bem pior. É verdadeque Moura Guedes começou nervosa, por vezes titubeante,mas rapidamente recuperou quase totalmente a pose. Ou, pelomenos, na dose que lhe foi possível. Acredito que tenha en-saiado muito e que um regresso frente às câmaras um par deanos depois não tenha sido propriamente fácil. Procurouocultá-lo o melhor que podia, embora aqui e ali as mãos atenham traído.

primeiro programa, a capacidade de se rir de si própria ou,mais exactamente, do tamanho da sua boca… Depois fez umacoisa como se lhe pedia, com um sentido de tempo requeridoe, até, o ser capaz de conseguir fazer com que um concorrenteprestes a desistir fosse capaz de optar, através de gestos esugestão, pela resposta certa. Não gostei do seu aspectográfico, por assim dizer: acho que o cabelo não a favoreciamas, disseram-me logo cá em casa, que era “o corte da moda”.Fiquei a pensar se “o” corte da moda faz dele o corte perfeitoe universal mas, claro, não o disse em voz alta: tenho amor aomeu fraco físico…

fixação em Cristina Ferreira, sinceramente…

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JORNAL DE SINTRA Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710-572 SINTRA | Redacção: 21 910 68 31 | Publicidade: 21 910 68 30 | Telefax: 21 910 68 37 / 8

Apoio da Junta de Freguesia de AMM e as máquinas essenciais na limpeza

Lixo e mais lixo no pinhal da Tapada das Mercês Marta Chumbinho (ao centro) da A.M. da Tapada

Voluntárias vestem a camisola em defesa do meio ambiente

Freguesia de Algueirão-Mem Martins

Associação de Moradores da Tapada das Mercêspromove limpeza do pinhal

fotos: ventura saraiva

A extensa mancha verde entre a urbanização da Tapada das Mercês e a zona da capela de Nossa Senhora das Mercês, perto do local onde anualmentese realiza a feira secular e o campo de futebol, foi alvo de mais uma intervenção de limpeza. A iniciativa decorreu no sábado, dia 21 e foi promovidapela Associação de Moradores da Tapada das Mercês, em colaboração com a Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins, e dos Bombeiros Voluntáriosda vila.

ixo. Muito lixo. Amaior quantidadenão degradável.Plásticos, metal, emontes de entulho.

Um cenário arrepiante que oselementos da Comissão deMoradores e os voluntáriosque responderam à chamada,encontraram na manhã desábado passado, dia 21 naextensa zona verde. Um “pul-mão” que precisa de ser tra-tado e preservado mantendoo equilíbrio entre o rural e ourbano, aumentando a quali-dade de vida – tantas vezesreclamada – pelos moradorese munícipes da Vila deAlgueirão-Mem Martins. Deresto, o pinhal já havia sidointervencionado em 2010, nodecorrer da iniciativa “LimparPortugal”. Daí para cá, eapesar da quantidade de lixoacumulada ser menor, a ver-dade é que o local já registavaevidentes sinais de ocupa-ção hostil ao meio ambiente.

Máquinas, bombeiros,HPM, e moradoresunidos na missãoCom a manhã a acordar bemquente, o número de voluntá-rios não foi aquele que a co-missão de moradores espe-rava, mas ainda assim sufi-ciente para cumprir a missão.Bruno Lopes, vogal do Des-porto e da Acção Social, dajunta de freguesia, entre ou-tros, dava o exemplo arrega-

çando as mangas. JacintoDomingos, responsável dosespaços verdes, inteirava-sedo andamento dos trabalhos,nomeadamente das máquinase camiões, num claro envolvi-mento da junta na iniciativa.«O que nos foi solicitado, foiaprovado. Não podemosfazer mais do que isto, já queeste espaço ainda não épúbico. Mas tem que estarlimpo e em condições de seuusufruído” sublinhou ao JS.A empresa municipal HPEMtambém colaborou com a co-locação de contentores parao lixo, e os bombeiros colo-caram um piquete para even-tuais primeiros socorros.Pela parte da Associação deMoradores, Marta Chumbi-nho adiantava os objectivosda iniciativa: «uma das quei-xas da população tem sidosempre a falta de espaçosverdes. Falta de espaços paraconvívio, para adultos e crian-ças. E isso tem sido uma dasmanifestações que temos fei-to junto das várias entidades,nomeadamente a junta defreguesia, e a Câmara. Porémapercebemo-nos que tínha-mos este espaço e que nãoestava a ser devidamenteutilizado. E porquê? Porqueas pessoas tinham medo devir para qui. Tinham medo deser assaltadas, tinham medode encontrar seringas, lixo,animais, pragas... E para nósnão fazia sentido enquantoassociação de moradores, que

este espaço não estivesse aser utilizado. Viemos fazer olevantamento, e vimos quelhe faltava vida. Faltava pes-soas, faltavam famílias a pas-sear com os filhos, faltavaalegria. Há cerca de 20 anosatrás, as escolas aqui da zonatraziam os miúdos para brin-car. Fazer uma tarde no pinhalcom jogos tradicionais, porexemplo. E por isso queremosvoltar a dar vida a este espaço.Trazer mais movimento. Mo-vimento positivo, movimentosaudável, e tudo o que sejamais obscuro, seja mais diluí-do, afastado, para que as pes-soas voltem a correr, a cami-nhar, e a conviver. Nós pedi-mos à junta de freguesia paratrazer mais segurança, caixo-tes de lixo, barbecues, etc. Sóque parece que há um proble-ma, que reside no facto deeste espaço não ser público,e ser ainda de uma entidadeprivada. E isso limita qualquerintervenção. Mas este factocontinua também a afectar osmoradores da Tapada quecontinuam a pagar os seusimpostos, mas não podemlegalizar as suas casas. ACâmara ainda não recebeu aurbanização, e apenas rece-beu os espaços verdes. Nósestamos cá para colaborar,prontos para trabalhar.Trabalhar em equipa. Por isso,ajudem-nos…» pede MartaChumbinho.

Ventura Saraiva

L