da união europeia - xsl.pt · motor, contribuindo assim para o arranque do motor; 2.10....

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II Atos não legislativos ATOS ADOTADOS POR INSTÂNCIAS CRIADAS POR ACORDOS INTERNACIONAIS Regulamento n. o 83 da Comissão Económica para a Europa da Organização das Nações Unidas (UNECE) — Prescrições uniformes relativas à homologação de veículos no que respeita à emissão de poluentes em conformidade com as exigências do motor em matéria de combustível [2015/1038] .................................................................................................. 1 Edição em língua portuguesa Índice PT Jornal Oficial da União Europeia Os atos cujos títulos são impressos em tipo fino são atos de gestão corrente adotados no âmbito da política agrícola e que têm, em geral, um período de validade limitado. Os atos cujos títulos são impressos em tipo negro e precedidos de um asterisco são todos os restantes. L 172 Legislação 58. o ano 3 de julho de 2015

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Page 1: da União Europeia - xsl.pt · motor, contribuindo assim para o arranque do motor; 2.10. «Dispositivo auxiliar de arranque», um dispositivo que facilita o arranque do motor sem

II Atos natildeo legislativos

ATOS ADOTADOS POR INSTAcircNCIAS CRIADAS POR ACORDOS INTERNACIONAIS

Regulamento no 83 da Comissatildeo Econoacutemica para a Europa da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas (UNECE) mdash Prescriccedilotildees uniformes relativas agrave homologaccedilatildeo de veiacuteculos no que respeita agrave emissatildeo de poluentes em conformidade com as exigecircncias do motor em mateacuteria de combustiacutevel [20151038] 1

Ediccedilatildeo em liacutengua portuguesa

Iacutendice

PT

Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia

Os atos cujos tiacutetulos satildeo impressos em tipo fino satildeo atos de gestatildeo corrente adotados no acircmbito da poliacutetica agriacutecola e que tecircm em geral um periacuteodo de validade limitado

Os atos cujos tiacutetulos satildeo impressos em tipo negro e precedidos de um asterisco satildeo todos os restantes

L 172

Legislaccedilatildeo 58o ano

3 de julho de 2015

PT

II

(Atos natildeo legislativos)

ATOS ADOTADOS POR INSTAcircNCIAS CRIADAS POR ACORDOS INTERNACIONAIS

Soacute os textos originais UNECE fazem feacute ao abrigo do direito internacional puacuteblico O estatuto e a data de entrada em vigor devem ser verificados na versatildeo mais recente do documento UNECE comprovativo do seu estatuto TRANSWP29343 disponiacutevel no seguinte

endereccedilo httpwwwuneceorgtransmainwp29wp29wgswp29genwp29fdocsttshtml

Regulamento no 83 da Comissatildeo Econoacutemica para a Europa da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas (UNECE) mdash Prescriccedilotildees uniformes relativas agrave homologaccedilatildeo de veiacuteculos no que respeita agrave emissatildeo de poluentes em

conformidade com as exigecircncias do motor em mateacuteria de combustiacutevel [20151038]

Integra todo o texto vaacutelido ateacute

Seacuterie 07 de alteraccedilotildees ao Regulamento mdash Data de entrada em vigor 22 de janeiro de 2015

IacuteNDICE

REGULAMENTO

1 Acircmbito de aplicaccedilatildeo

2 Definiccedilotildees

3 Pedido de homologaccedilatildeo

4 Homologaccedilatildeo

5 Especificaccedilotildees e ensaios

6 Modificaccedilotildees do modelo de veiacuteculo

7 Extensatildeo das homologaccedilotildees

8 Conformidade da produccedilatildeo (COP)

9 Conformidade em circulaccedilatildeo

10 Sanccedilotildees pela natildeo-conformidade da produccedilatildeo

11 Cessaccedilatildeo definitiva da produccedilatildeo

12 Disposiccedilotildees transitoacuterias

13 Designaccedilotildees e endereccedilos dos serviccedilos teacutecnicos responsaacuteveis pela realizaccedilatildeo dos ensaios de homologaccedilatildeo e das enshytidades homologadoras

Apecircndice 1 Procedimento para verificar a conformidade da produccedilatildeo se o desvio-padratildeo da produccedilatildeo do fashybricante for satisfatoacuterio

Apecircndice 2 Procedimento para verificar a conformidade da produccedilatildeo se o desvio-padratildeo da produccedilatildeo do fashybricante natildeo for satisfatoacuterio ou natildeo tiver sido disponibilizado

372015 L 1721 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 3 Verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo

Apecircndice 4 Meacutetodo estatiacutestico para a verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo das emissotildees de escape

Apecircndice 5 Responsabilidades relativas agrave conformidade em circulaccedilatildeo

Apecircndice 6 Requisitos no caso dos veiacuteculos que usam um reagente para o sistema de poacutes-tratamento dos gashyses de escape

Anexos

Anexo 1 Caracteriacutesticas do veiacuteculo e do motor e informaccedilatildeo relativa agrave realizaccedilatildeo de ensaios

Anexo 2 Comunicaccedilatildeo relativa agrave concessatildeo recusa ou revogaccedilatildeo da homologaccedilatildeo ou agrave cessaccedilatildeo definitiva da proshyduccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo no que se refere agrave emissatildeo de poluentes gasosos pelo motor nos termos do Regulamento no 83

Anexo 3 Disposiccedilatildeo da marca de homologaccedilatildeo

Anexo 4-A Ensaio de tipo I

Anexo 5 Ensaio de tipo II (Controlo da emissatildeo de monoacutexido de carbono em regime de marcha lenta sem carga)

Anexo 6 Ensaio de tipo III (Controlo das emissotildees de gases do caacuterter)

Anexo 7 Ensaio de tipo IV (Determinaccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo provenientes de veiacuteculos equipados com motores de igniccedilatildeo comandada)

Anexo 8 Ensaio de tipo VI (Controlo da meacutedia das emissotildees de escape de monoacutexido de carbono e hidrocarbonetos a baixa temperatura ambiente apoacutes arranque a frio)

Anexo 9 Ensaio de tipo V (Descriccedilatildeo do ensaio de fadiga para verificar a durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo)

Anexo 10 Especificaccedilotildees dos combustiacuteveis de referecircncia

Anexo 10-A Especificaccedilotildees dos combustiacuteveis gasosos de referecircncia

Anexo 11 Sistemas de diagnoacutestico a bordo (OBD) para os veiacuteculos a motor

Anexo 12 Concessatildeo da homologaccedilatildeo ECE a um veiacuteculo alimentado a GPL ou a GNbiometano

Anexo 13 Procedimento de ensaio das emissotildees de um veiacuteculo equipado com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica

Anexo 14 Procedimento de ensaio das emissotildees para veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos (VHE)

1 AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO

O presente regulamento define requisitos teacutecnicos para a homologaccedilatildeo dos veiacuteculos a motor

Aleacutem disso o presente regulamento institui normas aplicaacuteveis agrave conformidade em circulaccedilatildeo durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo e sistemas de diagnoacutestico a bordo (OBD)

11 O presente regulamento eacute aplicaacutevel aos veiacuteculos das categorias M1 M2 N1 e N2 com uma massa de referecircncia natildeo superior a 2 610 kg (1)

A pedido do fabricante uma homologaccedilatildeo concedida ao abrigo eacute extensiacutevel aos veiacuteculos das categorias M1 M2 N1 e N2 com uma massa de referecircncia natildeo superior a 2 840 kg e que cumpram os requisitos previstos no presente regulamento

372015 L 1722 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

(1) Tal como definidas na Resoluccedilatildeo consolidada sobre a construccedilatildeo de veiacuteculos (RE3) documento ECETRANSWP2978Rev3 ponto 2 mdash wwwuneceorgtransmainwp29wp29wgswp29genwp29resolutionshtml

2 DEFINICcedilOtildeES

Para efeitos satildeo aplicaacuteveis as seguintes definiccedilotildees

21 laquoModelo de veiacuteculoraquo um grupo de veiacuteculos que natildeo apresentem entre si diferenccedilas nos seguintes aspetos

211 A ineacutercia equivalente determinada em funccedilatildeo da massa de referecircncia conforme previsto no anexo 4-A quadro A4-A3 e

212 As caracteriacutesticas do motor e do veiacuteculo conforme definidas no anexo 1

22 laquoMassa de referecircnciaraquo a massa sem carga do veiacuteculo acrescida de uma massa fixa de 100 kg para os ensaios previstos nos anexos 4-A e 8

221 laquoMassa sem cargaraquo a massa do veiacuteculo em ordem de marcha sem a massa fixa de um condutor com 75 kg sem passageiros e sem carga mas com o reservatoacuterio de combustiacutevel cheio a 90 da sua capacidade e as ferramentas habituais e a roda sobresselente a bordo se aplicaacutevel

222 laquoMassa em ordem de marcharaquo a massa descrita no ponto 26 do anexo 1 e para os veiacuteculos concebidos e construiacutedos para o transporte de mais de 9 pessoas (aleacutem do condutor) a massa de um membro da tripulaccedilatildeo (75 kg) se existir um banco de tripulante entre os nove ou mais lugares sentados

23 laquoMassa maacuteximaraquo entende-se a massa maacutexima tecnicamente admissiacutevel declarada pelo fabricante do veiacuteculo (e que pode ser superior agrave massa maacutexima autorizada pelas autoridades nacionais)

24 laquoPoluentes gasososraquo entende-se as emissotildees de gases de escape de monoacutexido de carbono oacutexidos de azoto expressos em equivalente de dioacutexido de azoto (NO2) e hidrocarbonetos pressupondo-se uma razatildeo de

a) C1H2525 para o gaacutes de petroacuteleo liquefeito (GPL)

b) C1H4 para o gaacutes natural (GN) e o biometano

c) C1H189O0016 para a gasolina (E5)

d) C1H193O0033 para a gasolina (E10)

e) C1H186O0005 para o gasoacuteleo (B5)

f) C1H186O0007 para o gasoacuteleo (B7)

g) C1H274O0385 para o etanol (E85)

h) C1H261O0329 para o etanol (E75)

25 laquoPartiacuteculas poluentesraquo os componentes dos gases de escape removidos dos gases de escape diluiacutedos agrave temperatura maacutexima de 325 K (52 degC) por intermeacutedio dos filtros descritos no apecircndice 4 do anexo 4-A

251 laquoNuacutemero de partiacuteculasraquo o nuacutemero total de partiacuteculas de diacircmetro superior a 23 nm presentes nos gases de escape diluiacutedos apoacutes terem sido condicionados por forma a remover mateacuterias volaacuteteis conforme descrito no apecircndice 5 do anexo 4-A

26 Por laquoemissotildees de escaperaquo entende-se

a) No que respeita aos motores de igniccedilatildeo comandada a emissatildeo de poluentes gasosos e de partiacuteculas poluentes

b) No que respeita aos motores de igniccedilatildeo por compressatildeo a emissatildeo de poluentes gasosos de partiacuteculas poluentes e o nuacutemero de partiacuteculas

372015 L 1723 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

27 laquoEmissotildees por evaporaccedilatildeoraquo os vapores de hidrocarbonetos que se escapam do sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel de um veiacuteculo a motor que natildeo sejam provenientes de emissotildees de escape

271 laquoPerdas por ventilaccedilatildeo do reservatoacuterioraquo as emissotildees de hidrocarbonetos causadas por variaccedilotildees da temperatura no reservatoacuterio de combustiacutevel (pressupondo-se uma razatildeo de C1H233)

272 laquoPerdas por impregnaccedilatildeo a quenteraquo as emissotildees de hidrocarbonetos provenientes do sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel de um veiacuteculo imobilizado apoacutes um dado periacuteodo de conduccedilatildeo (pressupondo-se uma razatildeo de C1 H220)

28 laquoCaacuterter do motorraquo o conjunto dos espaccedilos existentes no interior ou no exterior do motor ligados ao caacuterter do oacuteleo por passagens internas ou externas pelas quais os gases e os vapores se podem escapar

29 laquoDispositivo de arranque a frioraquo um dispositivo que enriquece temporariamente a mistura arcombustiacutevel do motor contribuindo assim para o arranque do motor

210 laquoDispositivo auxiliar de arranqueraquo um dispositivo que facilita o arranque do motor sem que haja enriqueshycimento da mistura arcombustiacutevel nomeadamente velas de preacute-aquecimento modificaccedilatildeo da regulaccedilatildeo da injeccedilatildeo etc

211 laquoCilindrada do motorraquo

2111 No que respeita aos motores de ecircmbolos de movimento alternado a cilindrada nominal do motor

2112 No que respeita aos motores de ecircmbolos rotativos (Wankel) o dobro da cilindrada nominal de uma cacircmara de combustatildeo por ecircmbolo

212 laquoDispositivos de controlo da poluiccedilatildeoraquo os componentes do veiacuteculo que controlam eou limitam as emissotildees de escape e por evaporaccedilatildeo

213 laquoSistema de diagnoacutestico a bordo (OBD)raquo um sistema de diagnoacutestico a bordo utilizado no controlo das emissotildees e capaz de identificar a origem provaacutevel das anomalias verificadas por meio de coacutedigos de anomalia armazenados na memoacuteria de um computador

214 laquoEnsaio em circulaccedilatildeoraquo os ensaios e avaliaccedilotildees da conformidade efetuados em conformidade com o ponto 921

215 laquoVeiacuteculos com a devida manutenccedilatildeo e usoraquo para efeitos dos veiacuteculos de ensaio que esses veiacuteculos cumprem os criteacuterios para aceitaccedilatildeo de um veiacuteculo selecionado enunciados no ponto 2 do apecircndice 3

216 laquoDispositivo manipuladorraquo qualquer elemento sensiacutevel agrave temperatura agrave velocidade do veiacuteculo ao regime do motor agraves mudanccedilas de velocidade agrave depressatildeo no coletor ou a qualquer outro paracircmetro e destinado a ativar modular atrasar ou desativar o funcionamento de qualquer parte do sistema de controlo das emissotildees por forma a reduzir a eficaacutecia desse sistema em circunstacircncias que seja razoaacutevel esperar que se verifiquem durante o funcionamento e a utilizaccedilatildeo normal do veiacuteculo Esse elemento pode natildeo ser considerado um dispositivo manipulador caso

2161 Se justifique a necessidade de esse dispositivo proteger o motor de danos ou acidentes e para garantir um funcionamento seguro do veiacuteculo ou

2162 Esse dispositivo natildeo funcione para aleacutem do necessaacuterio ao arranque do motor ou

2163 As condiccedilotildees estejam substancialmente incluiacutedas nos procedimentos de ensaio de tipo I ou de tipo VI

217 laquoFamiacutelia de veiacuteculosraquo um grupo de modelos de veiacuteculos identificado por um veiacuteculo precursor para efeitos do disposto no anexo 12

218 laquoBiocombustiacuteveisraquo combustiacuteveis liacutequidos ou gasosos para os transportes produzidos a partir de biomassa

372015 L 1724 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

219 laquoHomologaccedilatildeo de um veiacuteculoraquo a homologaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo no que se refere agraves seguintes condiccedilotildees (2)

2191 Limitaccedilatildeo das emissotildees de escape do veiacuteculo das emissotildees por evaporaccedilatildeo das emissotildees de gases do caacuterter da durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo das emissotildees poluentes do arranque a frio e dos sistemas de diagnoacutestico a bordo (OBD) de veiacuteculos alimentados a gasolina sem chumbo ou que podem ser alimentados tanto com gasolina sem chumbo como com GPL ou GNbiometano ou biocombustiacuteveis (homologaccedilatildeo B)

2192 Limitaccedilatildeo das emissotildees de poluentes gasosos e de partiacuteculas poluentes durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo e dos sistemas de diagnoacutestico a bordo de veiacuteculos alimentados com combustiacutevel para motores a diesel (homologaccedilatildeo C) ou que podem ser alimentados tanto com combustiacutevel para motores diesel e biocombustiacuteveis como com biocombustiacuteveis

2193 Limitaccedilatildeo das emissotildees de poluentes gasosos pelo motor das emissotildees de gases do caacuterter da durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo das emissotildees do arranque a frio e dos sistemas de diagnoacutestico a bordo de veiacuteculos alimentados a GPL ou GNbiometano (homologaccedilatildeo D)

220 laquoSistema de regeneraccedilatildeo perioacutedicaraquo um dispositivo antipoluiccedilatildeo (por exemplo catalisador coletor de partiacuteculas) que requer um processo de regeneraccedilatildeo perioacutedica em menos de 4 000 km de funcionamento normal do veiacuteculo Durante os ciclos em que a regeneraccedilatildeo se processa os limites de emissatildeo podem ser ultrapassados Se a regeneraccedilatildeo de um dispositivo antipoluiccedilatildeo ocorrer pelo menos uma vez por ensaio de tipo I e jaacute tiver ocorrido pelo menos uma regeneraccedilatildeo durante o ciclo de preparaccedilatildeo do veiacuteculo considera--se que se trata de um sistema de regeneraccedilatildeo contiacutenua que natildeo necessita de um procedimento de ensaio especial O anexo 13 natildeo eacute aplicaacutevel a sistemas de regeneraccedilatildeo contiacutenua

A pedido do fabricante o procedimento de ensaio especiacutefico para os sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica natildeo eacute aplicado a um dispositivo de regeneraccedilatildeo se o fabricante apresentar dados agrave entidade homologadora do modelo que demonstrem que durante os ciclos em que ocorre a regeneraccedilatildeo as emissotildees natildeo excedem o valor declarado no ponto 5314 referente agrave categoria de veiacuteculo em causa apoacutes acordo do serviccedilo teacutecnico

221 Veiacuteculos hiacutebridos (VH)

2211 Definiccedilatildeo geral de veiacuteculos hiacutebridos (VH)

laquoVeiacuteculo hiacutebrido (VH)raquo um veiacuteculo equipado com pelo menos dois conversores de energia diferentes e dois sistemas diferentes de armazenamento de energia (no veiacuteculo) para assegurar a sua propulsatildeo

2212 Definiccedilatildeo geral de veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos (VHE)

laquoVeiacuteculo hiacutebrido-eleacutetrico (VHE)raquo um veiacuteculo incluindo os que extraem energia de um combustiacutevel consumiacutevel exclusivamente para recarregar o dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica que para efeitos da propulsatildeo mecacircnica extrai energia de ambas as seguintes fontes de energia armazenada a bordo do veiacuteculo

a) Um combustiacutevel consumiacutevel

b) Bateria condensador volante de ineacuterciagerador ou outro dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica

222 laquoVeiacuteculo monocombustiacutevelraquo entende-se um veiacuteculo concebido para funcionar essencialmente com um tipo de combustiacutevel

2221 laquoVeiacuteculo monocombustiacutevel a gaacutesraquo um veiacuteculo concebido essencialmente para funcionar permanentemente com GPL ou GNbiometano ou hidrogeacutenio mas que tambeacutem pode ter um sistema de gasolina exclusishyvamente para emergecircncias ou arranque natildeo podendo o seu reservatoacuterio de gasolina conter mais de 15 litros

223 laquoVeiacuteculo bicombustiacutevelraquo um veiacuteculo equipado com dois sistemas diferentes de armazenamento de combustiacutevel que eacute concebido para funcionar apenas com um tipo de combustiacutevel de cada vez A utilizaccedilatildeo simultacircnea de ambos os combustiacuteveis eacute limitada em termos de quantidade e de duraccedilatildeo

2231 laquoVeiacuteculo bicombustiacutevel a gaacutesraquo um veiacuteculo bicombustiacutevel que pode funcionar com gasolina (modo gasolina) e tambeacutem tanto com GPL GNbiometano ou hidrogeacutenio (modo gaacutes)

372015 L 1725 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

(2) Homologaccedilatildeo A foi anulada A seacuterie 05 de alteraccedilotildees ao presente regulamento proiacutebe a utilizaccedilatildeo de gasolina com chumbo

224 laquoVeiacuteculo a combustiacutevel alternativoraquo um veiacuteculo concebido para poder funcionar com pelo menos um tipo de combustiacutevel que ou eacute gasoso agrave temperatura e pressatildeo atmosfeacutericas ou eacute fundamentalmente derivado de oacuteleos natildeo minerais

225 laquoVeiacuteculo multicombustiacutevel (flex fuel)raquo um veiacuteculo com um sistema de armazenamento de combustiacutevel que pode funcionar com diferentes misturas de dois ou mais combustiacuteveis

2251 laquoVeiacuteculo multicombustiacutevel a etanolraquo um veiacuteculo multicombustiacutevel que pode funcionar com gasolina ou com uma mistura de gasolina e etanol ateacute 85 de mistura de etanol (E85)

2252 laquoVeiacuteculo multicombustiacutevel a biodieselraquo um veiacuteculo multicombustiacutevel que pode funcionar com gasoacuteleo mineral ou com uma mistura de gasoacuteleo mineral e biodiesel

226 laquoVeiacuteculos destinados a satisfazer necessidades sociais especiacuteficasraquo veiacuteculos diesel da categoria M1 que sejam

a) Veiacuteculos para fins especiais com massa de referecircncia superior a 2 000 kg3

b) Veiacuteculos com uma massa de referecircncia superior a 2 000 kg concebidos para transportarem sete ou mais ocupantes incluindo o condutor com a exclusatildeo dos veiacuteculos da categoria M1G (3)

c) Veiacuteculos cuja massa de referecircncia exceda 1 760 kg que sejam especificamente construiacutedos para fins comerciais e para transportar cadeiras de rodas dentro do veiacuteculo

227 No contexto da monitorizaccedilatildeo do coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo (IUPRM) laquoarranque a frioraquo designa uma temperatura do fluido de arrefecimento do motor (ou temperatura equivalente) aquando do arranque do motor inferior ou igual a 35 degC e inferior ou igual a 7 K acima da temperatura ambiente (se disponiacutevel)

228 laquoMotor de injeccedilatildeo diretaraquo um motor que pode funcionar num modo em que o combustiacutevel eacute injetado no ar de admissatildeo apoacutes ter sido aspirado pelas vaacutelvulas de admissatildeo

229 laquoGrupo motopropulsor eleacutetricoraquo um sistema que consiste em um ou mais dispositivos de armazenamento de energia eleacutetrica um ou mais dispositivos de acondicionamento de potecircncia eleacutetrica e uma ou mais maacutequinas que convertem energia eleacutetrica armazenada em energia mecacircnica enviada agraves rodas para a propulsatildeo do veiacuteculo

230 laquoVeiacuteculo exclusivamente eleacutetricoraquo um veiacuteculo equipado exclusivamente com um grupo motopropulsor eleacutetrico

231 laquoVeiacuteculo a pilhas de combustiacutevel de hidrogeacutenioraquo um veiacuteculo alimentado por uma pilha de combustiacutevel que converte a energia quiacutemica do hidrogeacutenio em energia eleacutetrica para a propulsatildeo do veiacuteculo

232 laquoPotecircncia uacutetilraquo a potecircncia obtida num banco de ensaio na extremidade da cambota ou do oacutergatildeo equivalente agrave velocidade correspondente do motor com os dispositivos auxiliares ensaiado em conformidade com o Regulamento no 85 e determinada em condiccedilotildees atmosfeacutericas de referecircncia

233 laquoPotecircncia uacutetil maacuteximaraquo o valor maacuteximo da potecircncia uacutetil medida a plena carga do motor

234 laquoPotecircncia maacutexima de 30 minutosraquo a potecircncia uacutetil maacutexima de um sistema de traccedilatildeo eleacutetrico em corrente contiacutenua (DC) conforme definido no ponto 532 do Regulamento no 85

235 laquoArranque a frioraquo a temperatura do fluido de arrefecimento do motor (ou temperatura equivalente) inferior ou igual a 35 degC e inferior ou igual a 7 K acima da temperatura ambiente (se disponiacutevel)

372015 L 1726 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

(3) Ver nota de rodapeacute 1

3 PEDIDO DE HOMOLOGACcedilAtildeO

31 O pedido de homologaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo no que diz respeito agraves emissotildees de escape agraves emissotildees de gases do caacuterter agraves emissotildees por evaporaccedilatildeo e agrave durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo bem como ao sistema de diagnoacutestico a bordo (OBD) deve ser apresentado pelo fabricante do veiacuteculo ou pelo seu representante agrave entidade homologadora

311 O fabricante deve ainda apresentar as seguintes informaccedilotildees

a) No caso de veiacuteculos equipados com motores de igniccedilatildeo comandada uma declaraccedilatildeo do fabricante relativa agrave percentagem miacutenima de falhas da igniccedilatildeo de entre um total de igniccedilotildees que teria dado origem a emissotildees acima dos limites fixados no ponto 332 do anexo 11 se essa percentagem de falhas tivesse existido desde o iniacutecio de um ensaio do tipo I descrito no anexo 4-A ou que poderia levar ao sobreashyquecimento de um ou mais catalisadores de escape antes de causar danos irreversiacuteveis

b) Uma descriccedilatildeo escrita pormenorizada e completa das caracteriacutesticas de funcionamento do sistema OBD incluindo uma lista de todas as partes pertinentes do sistema de controlo das emissotildees do veiacuteculo monitorizadas pelo sistema OBD

c) Uma descriccedilatildeo do indicador de anomalias utilizado pelo sistema OBD para assinalar ao condutor do veiacuteculo a presenccedila de uma avaria

d) Uma declaraccedilatildeo do fabricante indicando que o sistema OBD cumpre as disposiccedilotildees do ponto 7 do apecircndice 1 do anexo 11 relativas ao desempenho em circulaccedilatildeo em todas as condiccedilotildees de conduccedilatildeo razoavelmente previsiacuteveis

e) Um plano com a descriccedilatildeo pormenorizada dos criteacuterios teacutecnicos e da justificaccedilatildeo para incrementar o numerador e o denominador de cada monitor que devem cumprir os requisitos dos pontos 72 e 73 do apecircndice 1 do anexo 11 assim como para desativar os numeradores denominadores e o denominador geral nas condiccedilotildees enunciadas no anexo 11 apecircndice 1 ponto 77

f) Uma descriccedilatildeo das medidas adotadas para impedir intervenccedilotildees abusivas e a modificaccedilatildeo do computador de controlo das emissotildees

g) Se aplicaacutevel os pormenores relativos agrave famiacutelia de veiacuteculos tal como referido no apecircndice 2 do anexo 11

h) Se for caso disso coacutepias de outras homologaccedilotildees incluindo os dados pertinentes que permitam uma extensatildeo das homologaccedilotildees e a determinaccedilatildeo dos fatores de deterioraccedilatildeo

312 Para os ensaios descritos no ponto 3 do anexo 11 deve ser apresentado ao serviccedilo teacutecnico responsaacutevel pelo ensaio de homologaccedilatildeo um veiacuteculo representativo do modelo de veiacuteculo ou da famiacutelia de veiacuteculos a homologar equipado com o sistema OBD Se o serviccedilo teacutecnico considerar que o veiacuteculo apresentado natildeo representa inteiramente o modelo de veiacuteculo ou a famiacutelia de veiacuteculos descritos no apecircndice 2 do anexo 11 deve ser apresentado para ensaio nos termos do ponto 3 do anexo 11 presente regulamento um veiacuteculo alternativo e se necessaacuterio um veiacuteculo suplementar

32 Do anexo 1 consta um modelo da ficha de informaccedilotildees relativa agraves emissotildees de escape agraves emissotildees por evaporaccedilatildeo agrave durabilidade e ao sistema de diagnoacutestico a bordo (OBD) As informaccedilotildees enunciadas no ponto 3212276 do anexo 1 devem ser incluiacutedas no apecircndice 1 laquoInformaccedilotildees relativas ao sistema OBDraquo da comunicaccedilatildeo da homologaccedilatildeo constante do anexo 2

321 Se aplicaacutevel devem ser apresentadas coacutepias das outras homologaccedilotildees acompanhadas dos dados pertinentes para permitir a extensatildeo das homologaccedilotildees e a determinaccedilatildeo dos fatores de deterioraccedilatildeo

372015 L 1727 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

33 Para os ensaios descritos no ponto 5 deve ser apresentado ao serviccedilo teacutecnico responsaacutevel pelos ensaios de homologaccedilatildeo um veiacuteculo representativo do modelo de veiacuteculo a homologar

331 O pedido a que se refere o ponto 31 deve ser elaborado em conformidade com o modelo de ficha de informaccedilotildees que consta do anexo 1

332 Para efeitos do ponto 311 aliacutenea d) o fabricante deve usar o modelo de certificado de conformidade com os requisitos de desempenho em circulaccedilatildeo do OBD definidos no apecircndice 2 do anexo 2

333 Para efeitos do disposto no ponto 311 aliacutenea e) a entidade homologadora deve colocar a informaccedilatildeo aiacute referida agrave disposiccedilatildeo das entidades homologadoras mediante pedido

334 Para efeitos do disposto no ponto 311 aliacuteneas d) e e) as entidades homologadoras natildeo devem homologar um veiacuteculo caso a informaccedilatildeo apresentada pelo fabricante seja inadequada para cumprir os requisitos do ponto 7 do apecircndice 1 do anexo 11 Os pontos 72 73 e 77 do apecircndice 1 do anexo 11 satildeo aplicaacuteveis em todas as condiccedilotildees de conduccedilatildeo razoavelmente previsiacuteveis Para avaliar a aplicaccedilatildeo dos requisitos estabeshylecidos nos primeiro e segundo paraacutegrafos as entidades homologadoras devem ter em conta a evoluccedilatildeo tecnoloacutegica

335 Para efeitos do disposto no ponto 311 aliacutenea f) as medidas tomadas para impedir intervenccedilotildees abusivas e a modificaccedilatildeo do computador de controlo das emissotildees devem incluir a possibilidade de atualizaccedilatildeo atraveacutes da utilizaccedilatildeo de um programa ou de uma calibraccedilatildeo aprovados pelo fabricante

336 No que respeita aos ensaios especificados no quadro A o fabricante deve apresentar ao serviccedilo teacutecnico responsaacutevel pelos ensaios de homologaccedilatildeo um veiacuteculo representativo do modelo a homologar

337 O pedido de homologaccedilatildeo de veiacuteculos multicombustiacutevel deve cumprir os requisitos adicionais fixados nos pontos 491 e 492

338 As alteraccedilotildees agrave marca de um sistema componente ou unidade teacutecnica que ocorram apoacutes uma homologaccedilatildeo natildeo invalidam automaticamente essa homologaccedilatildeo a menos que os seus paracircmetros teacutecnicos ou caracteshyriacutesticas de origem sejam alterados de tal modo que a funcionalidade do motor ou do sistema de controlo da poluiccedilatildeo seja afetada

4 HOMOLOGACcedilAtildeO

41 Se o modelo de veiacuteculo apresentado para homologaccedilatildeo nos termos cumprir os requisitos do ponto 5 deve ser concedida a homologaccedilatildeo a esse modelo de veiacuteculo

42 A cada tipo homologado eacute atribuiacutedo um nuacutemero de homologaccedilatildeo

Os primeiros dois algarismos indicam a seacuterie de alteraccedilotildees ao abrigo da qual a homologaccedilatildeo em questatildeo foi concedida A mesma parte contratante natildeo pode atribuir o mesmo nuacutemero a outro modelo de veiacuteculo

43 A comunicaccedilatildeo da concessatildeo extensatildeo ou recusa de homologaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo nos termos deve ser feita agraves partes contratantes no Acordo que apliquem o presente regulamento atraveacutes de um formulaacuterio conforme ao modelo apresentado no anexo 2

431 No caso de alteraccedilotildees ao presente texto por exemplo se forem previstos novos valores-limite haacute que comunicar agraves partes contratantes no Acordo quais os modelos de veiacuteculos jaacute homologados que cumprem as novas disposiccedilotildees

372015 L 1728 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

44 Nos veiacuteculos conformes a modelos de veiacuteculos homologados nos termos deve ser afixada de maneira visiacutevel num local facilmente acessiacutevel e indicado no formulaacuterio de homologaccedilatildeo uma marca de homologaccedilatildeo internacional composta por

441 Um ciacuterculo envolvendo a letra laquoEraquo seguida do nuacutemero distintivo do paiacutes que concedeu a homologaccedilatildeo (4)

442 O nuacutemero seguido da letra laquoRraquo de um travessatildeo e do nuacutemero de homologaccedilatildeo agrave direita do ciacuterculo previsto no ponto 441

443 A marca de homologaccedilatildeo deve incluir um caraacutecter adicional apoacutes o nuacutemero de homologaccedilatildeo para identificar a categoria e a classe do veiacuteculo ao qual foi concedida a homologaccedilatildeo Esse caraacuteter deve ser selecionado em conformidade com o quadro A31 do anexo 3

45 Se o veiacuteculo for conforme a um modelo de veiacuteculo homologado nos termos de um ou mais dos regulamentos anexados ao Acordo no paiacutes que concedeu a homologaccedilatildeo nos termos o siacutembolo previsto no ponto 441 natildeo tem de ser repetido nesse caso os nuacutemeros do regulamento e da homologaccedilatildeo e os siacutembolos adicionais de todos os regulamentos nos termos dos quais tenha sido concedida a homologaccedilatildeo no paiacutes em causa satildeo dispostos em colunas verticais agrave direita do siacutembolo previsto no ponto 441

46 A marca de homologaccedilatildeo deve ser claramente legiacutevel e indeleacutevel

47 A marca de homologaccedilatildeo deve ser aposta na chapa de identificaccedilatildeo do veiacuteculo ou na sua proximidade

471 O anexo 3 daacute exemplos de disposiccedilatildeo da marca de homologaccedilatildeo

48 Requisitos adicionais para os veiacuteculos alimentados a GPL ou GNbiometano

481 Os requisitos adicionais para os veiacuteculos alimentados a GPL ou GNbiometano satildeo enunciados no anexo 12

49 Requisitos adicionais para a homologaccedilatildeo de veiacuteculos multicombustiacutevel

491 Para a homologaccedilatildeo de um veiacuteculo multicombustiacutevel a etanol ou a biodiesel o fabricante deve descrever a capacidade de o veiacuteculo se adaptar a qualquer mistura de gasolina e etanol (ateacute 85 de mistura de etanol) ou de gasoacuteleo e biodiesel que possa ocorrer no mercado

492 Em relaccedilatildeo aos veiacuteculos multicombustiacutevel a transiccedilatildeo de um combustiacutevel de referecircncia para outro entre os ensaios deve realizar-se sem regulaccedilatildeo manual dos paracircmetros do motor

410 Requisitos de homologaccedilatildeo relativamente ao sistema OBD

4101 O fabricante deve garantir que todos os veiacuteculos estatildeo equipados com um sistema OBD

4102 O sistema OBD deve ser concebido construiacutedo e instalado num veiacuteculo de modo a que permita identificar os diversos tipos de deterioraccedilotildees e anomalias suscetiacuteveis de ocorrer ao longo da vida uacutetil do veiacuteculo

372015 L 1729 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

(4) Os nuacutemeros distintivos das partes contratantes no Acordo de 1958 satildeo reproduzidos no anexo 3 da Resoluccedilatildeo consolidada sobre a construccedilatildeo de veiacuteculos (RE3) documento ECETRANSWP2978Rev3 mdash Anexo 3 wwwuneceorgtransmainwp29wp29wgs wp29genwp29resolutionshtml

4103 O sistema OBD deve satisfazer os requisitos em condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo

4104 Quando o veiacuteculo for submetido a ensaio com um componente defeituoso em conformidade com o apecircndice 1 do anexo 11 eacute ativado o indicador de anomalias do sistema OBD O indicador de anomalias do sistema OBD tambeacutem pode ser ativado durante esse ensaio por niacuteveis de emissatildeo abaixo dos valores-limite do OBD especificados no anexo 11

4105 O fabricante deve garantir que o sistema OBD cumpre os requisitos de rendimento em circulaccedilatildeo definidos no ponto 7 do apecircndice 1 do anexo 11 em todas as condiccedilotildees de conduccedilatildeo razoavelmente previsiacuteveis

4106 O fabricante deve facultar prontamente e sem qualquer encriptaccedilatildeo agraves autoridades nacionais e aos operadores independentes os dados relativos ao desempenho em circulaccedilatildeo que devem ser armazenados e comunicados pelo sistema OBD de um veiacuteculo em conformidade com o disposto no ponto 76 do apecircndice 1 do anexo 11

5 ESPECIFICACcedilOtildeES E ENSAIOS

Pequenos fabricantes

Em alternativa aos requisitos deste ponto os fabricantes de veiacuteculos cuja produccedilatildeo anual agrave escala mundial seja inferior a 10 000 unidades podem obter a homologaccedilatildeo com base nos requisitos teacutecnicos corresponshydentes especificados no quadro seguinte

Ato legislativo Requisitos

The California Code of Regulations tiacutetulo 13 secshyccedilotildees 1961(a) e (1961)(b)(1)(C)(1) aplicaacuteveis aos moshydelos de veiacuteculos de 2001 e posteriores 19681 19682 19685 1976 e 1975 publicado pela Barclays Publishing

A homologaccedilatildeo deve ser concedida ao abrigo do Cashylifornia Code of Regulations aplicaacutevel ao modelo de veiacuteculo comercial ligeiro do ano mais recente

Os ensaios de emissotildees para fins de inspeccedilatildeo teacutecnica estabelecidos no anexo 5 e os requisitos de acesso agrave informaccedilatildeo do sistema OBD do veiacuteculo estabelecidos no ponto 5 do anexo 11 continuam a ser necessaacuterios para obter a homologaccedilatildeo no que respeita agraves emissotildees nos termos do presente ponto

A entidade homologadora deve notificar as entidades homologadoras das partes contratantes das circunstacircnshycias de cada homologaccedilatildeo concedida ao abrigo do presente ponto

51 Generalidades

511 Os elementos suscetiacuteveis de influenciar as emissotildees de poluentes devem ser concebidos construiacutedos e montados de tal forma que em condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo e apesar das vibraccedilotildees agraves quais possam estar sujeitos o veiacuteculo possa satisfazer as disposiccedilotildees previstas no presente regulamento

512 As medidas teacutecnicas adotadas pelo fabricante devem assegurar que em conformidade com o disposto no presente regulamento as emissotildees de escape e por evaporaccedilatildeo sejam de facto limitadas durante todo o periacuteodo de vida normal do veiacuteculo nas condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo Isto inclui a seguranccedila dos tubos utilizados nos sistemas de controlo das emissotildees incluindo as respetivas juntas e ligaccedilotildees os quais devem ser construiacutedos de modo a corresponderem aos objetivos da conceccedilatildeo inicial No que respeita agraves emissotildees de escape estas condiccedilotildees consideram-se cumpridas caso seja observado o disposto nos pontos 531 e 82 No que respeita agraves emissotildees por evaporaccedilatildeo estas condiccedilotildees consideram-se cumpridas caso seja observado o disposto nos pontos 534 e 84

5121 Eacute proibido o uso de dispositivos manipuladores

372015 L 17210 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

513 Orifiacutecios de entrada dos reservatoacuterios de gasolina

5131 Sem prejuiacutezo do disposto no ponto 5132 o orifiacutecio de entrada do reservatoacuterio de gasolina ou de etanol deve ser concebido de modo tal que impeccedila o abastecimento do reservatoacuterio a partir de uma pistola de abastecimento de combustiacutevel que tenha um diacircmetro externo igual ou superior a 236 mm

5132 O ponto 5131 natildeo eacute aplicaacutevel aos veiacuteculos que satisfaccedilam ambas as condiccedilotildees que se seguem a saber

51321 O veiacuteculo eacute concebido e fabricado por forma a que nenhum dispositivo concebido para controlar a emissatildeo de poluentes gasosos possa ser afetado de modo adverso por gasolina com chumbo e

51322 O veiacuteculo estaacute marcado de modo claro legiacutevel e indeleacutevel com o siacutembolo da gasolina sem chumbo especificado na norma ISO 25751982 num local imediatamente visiacutevel para qualquer pessoa que encha o reservatoacuterio de combustiacutevel Satildeo autorizadas marcaccedilotildees adicionais

514 Devem ser adotadas disposiccedilotildees para evitar emissotildees por evaporaccedilatildeo excessivas e o derrame de combustiacutevel em consequecircncia da falta do tampatildeo do reservatoacuterio de combustiacutevel Tal pode ser conseguido atraveacutes de um dos seguintes meacutetodos

5141 Um tampatildeo inamoviacutevel de abertura e fecho automaacuteticos para o reservatoacuterio de combustiacutevel

5142 Caracteriacutesticas de conceccedilatildeo que evitem emissotildees por evaporaccedilatildeo excessivas em caso de ausecircncia do tampatildeo do reservatoacuterio de combustiacutevel ou

5143 Qualquer outro meio que produza o mesmo efeito Podem citar-se como exemplos numa lista natildeo exaustiva os tampotildees presos por corrente ou de qualquer outra forma ou os tampotildees que fecham com a chave de igniccedilatildeo do veiacuteculo Neste uacuteltimo caso soacute se deve poder retirar a chave do tampatildeo depois de este estar devidamente fechado

515 Disposiccedilotildees para a seguranccedila do sistema eletroacutenico

5151 Os veiacuteculos equipados com um computador de controlo das emissotildees devem prevenir quaisquer modificaccedilotildees natildeo autorizadas pelo fabricante O fabricante deve autorizar modificaccedilotildees se estas forem necessaacuterias para efeitos de diagnoacutestico manutenccedilatildeo inspeccedilatildeo retromontagem ou reparaccedilatildeo do veiacuteculo Todos os coacutedigos ou paracircmetros de funcionamento reprogramaacuteveis devem ser resistentes a qualquer intervenccedilatildeo abusiva e permitir um niacutevel de proteccedilatildeo pelo menos tatildeo bom quanto o disposto na norma ISO DIS 15031-7 de 15 de marccedilo de 2001 (SAE J2186 de outubro de 1996) Todas as pastilhas de memoacuteria de calibraccedilatildeo amoviacuteveis devem ser envolvidas em cera ou resina encerradas numa caacutepsula selada ou protegidas por algoritmos eletroacutenicos e natildeo devem poder ser substituiacutedas sem recurso a ferramentas e a procedimentos especializados Apenas os elementos diretamente associados agrave calibraccedilatildeo das emissotildees ou agrave prevenccedilatildeo do roubo de veiacuteculos podem ser protegidos deste modo

5152 Os paracircmetros de funcionamento do motor codificados pelo computador natildeo devem poder ser alterados sem recorrer a ferramentas e procedimentos especializados [por exemplo componentes soldados ou encapsulados ou caixas seladas (ou soldadas)]

5153 No caso das bombas de injeccedilatildeo de combustiacutevel mecacircnicas montadas em motores de igniccedilatildeo por compressatildeo os fabricantes devem tomar medidas adequadas para proteger a regulaccedilatildeo do caudal maacuteximo de combustiacutevel a fim de impedir a sua modificaccedilatildeo abusiva enquanto o veiacuteculo estiver em circulaccedilatildeo

5154 Os fabricantes podem requerer agrave entidade homologadora que os isente do cumprimento de uma destas disposiccedilotildees no que diz respeito aos veiacuteculos que natildeo sejam suscetiacuteveis de necessitar de proteccedilatildeo Os criteacuterios a que a entidade homologadora atenderaacute ao deliberar sobre a isenccedilatildeo incluiratildeo sem que sejam estes os uacutenicos criteacuterios a considerar a disponibilidade de pastilhas de controlo do desempenho a capacidade do veiacuteculo para atingir altos desempenhos e o volume provaacutevel de vendas do veiacuteculo em causa

372015 L 17211 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

5155 Os fabricantes que utilizem sistemas informaacuteticos de codificaccedilatildeo programaacuteveis [por exemplo memoacuterias de leitura programaacuteveis apagaacuteveis eletricamente (EEPROM)] devem impedir a sua reprogramaccedilatildeo natildeo autorizada Os fabricantes devem incluir estrateacutegias reforccediladas de proteccedilatildeo contra intervenccedilotildees abusivas e elementos de proteccedilatildeo contra alteraccedilotildees de dados registados exigindo o acesso eletroacutenico a um computador externo administrado pelo fabricante Os meacutetodos que forneccedilam um niacutevel adequado de proteccedilatildeo contra intervenccedilotildees abusivas devem ser aprovados pela entidade homologadora

516 Deve ser possiacutevel submeter o veiacuteculo a uma inspeccedilatildeo teacutecnica que determine o seu desempenho em relaccedilatildeo aos dados recolhidos nos termos do ponto 537 Se o controlo exigir um procedimento especial este uacuteltimo deve constar do manual de utilizaccedilatildeo (ou meio de informaccedilatildeo equivalente) Esse procedimento natildeo deve exigir a utilizaccedilatildeo de equipamento especial aleacutem do fornecido com o veiacuteculo

52 Procedimento de ensaio

O quadro A indica as diferentes modalidades para homologaccedilatildeo dos veiacuteculos

521 Os veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada e os veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada satildeo submetidos aos seguintes ensaios

Tipo I (Controlo da meacutedia das emissotildees de escape apoacutes arranque a frio)

Tipo II (emissotildees de monoacutexido de carbono em regime de marcha lenta sem carga)

Tipo III (emissotildees de gases do caacuterter)

Tipo IV (emissotildees por evaporaccedilatildeo)

Tipo V (Durabilidade dos dispositivos antipoluiccedilatildeo)

Tipo VI (Controlo da meacutedia das emissotildees de escape de monoacutexido de carbono e hidrocarbonetos a baixa temperatura ambiente apoacutes arranque a frio)

Ensaio do OBD

Ensaio da potecircncia do motor

522 Os veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada e os veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada alimentados a GPL ou GNbiometano (monocombustiacutevel ou bicombustiacutevel) devem ser submetidos aos seguintes ensaios (em conformidade com o quadro A)

Tipo I (Controlo da meacutedia das emissotildees de escape apoacutes arranque a frio)

Tipo II (controlo das emissotildees de monoacutexido de carbono em regime de marcha lenta sem carga)

Tipo III (emissotildees de gases do caacuterter)

Tipo IV (emissotildees por evaporaccedilatildeo) sempre que aplicaacutevel

Tipo V (Durabilidade dos dispositivos antipoluiccedilatildeo)

Tipo VI (Controlo da meacutedia das emissotildees de escape de monoacutexido de carbono e hidrocarbonetos a baixa temperatura ambiente apoacutes arranque a frio) se aplicaacutevel

Ensaio do OBD

Ensaio da potecircncia do motor

372015 L 17212 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

523 Os veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo e os veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo devem ser submetidos aos seguintes ensaios

Tipo I (Controlo da meacutedia das emissotildees de escape apoacutes arranque a frio)

Tipo V (Durabilidade dos dispositivos antipoluiccedilatildeo)

Ensaio do OBD

Quadro A

Requisitos

Aplicaccedilatildeo dos requisitos de ensaio para homologaccedilatildeo e extensatildeo da homologaccedilatildeo

Categoria do veiacuteculo

Veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada incluindo hiacutebridos Veiacuteculos com motor de

igniccedilatildeo por compressatildeo incluindo hiacutebridos

Monocombustiacutevel Bicombustiacutevel (1) Multicomshybustiacutevel (1)

Multicomshybustiacutevel

Monoshycombusshy

tiacutevel

Combustiacutevel de referecircncia

Gasolina (E5

E10) (7) GPL

GNbiomeshy

tano

Hidroshygeacutenio

(Motores de

combustshyatildeo

interna) (5)

Gasolina (E5E10)

(7)

Gasolina (E5E10)

(7)

Gasolina (E5E10)

(7)

Gasolina (E5E10) (7)

Gasoacuteleo (B5B7) (7)

Gasoacuteleo (B5B7) (7)

GPL GN

Biomeshytano

Hidroshygeacutenio

(Motores de

combustatildeshyo interna)

(5)

Etanol (E85) Biodiesel

Poluentes gasosos (Ensaio do tipo 1)

Sim Sim Sim Sim (4) Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (ambos os comshybustiacuteshyveis) (4)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (soacute B5B7) (2) (7)

Sim

Massa das partiacutecushylas e nuacutemero de partiacuteculas (Ensaio de tipo I)

Sim (6) mdash mdash mdash Sim (soacute gasoshylina) (6)

Sim (soacute gasoshylina) (6)

Sim (soacute gasoshylina) (6)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis) (6)

Sim (soacute B5B7) (2) (7)

Sim

Emissotildees em marshycha lenta (Ensaio do tipo II)

Sim Sim Sim mdash Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

mdash mdash

Emissotildees do caacuterter (Ensaio do tipo III)

Sim Sim Sim mdash Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

mdash mdash

Emissotildees por evashyporaccedilatildeo (Ensaio do tipo IV)

Sim mdash mdash mdash Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

mdash mdash

Durabilidade (Ensaio de tipo V)

Sim Sim Sim Sim Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute B5B7) (2)

(7)

Sim

Emissotildees a baixas temperaturas (Ensaio do tipo VI)

Sim mdash mdash mdash Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (3) (ambos os comshybustiacuteveis)

mdash mdash

372015 L 17213 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Categoria do veiacuteculo

Veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada incluindo hiacutebridos Veiacuteculos com motor de

igniccedilatildeo por compressatildeo incluindo hiacutebridos

Monocombustiacutevel Bicombustiacutevel (1) Multicomshybustiacutevel (1)

Multicomshybustiacutevel

Monoshycombusshy

tiacutevel

Combustiacutevel de referecircncia

Gasolina (E5

E10) (7) GPL

GNbiomeshy

tano

Hidroshygeacutenio

(Motores de

combustshyatildeo

interna) (5)

Gasolina (E5E10)

(7)

Gasolina (E5E10)

(7)

Gasolina (E5E10)

(7)

Gasolina (E5E10) (7)

Gasoacuteleo (B5B7) (7)

Gasoacuteleo (B5B7) (7)

GPL GN

Biomeshytano

Hidroshygeacutenio

(Motores de

combustatildeshyo interna)

(5)

Etanol (E85) Biodiesel

Conformidade em circulaccedilatildeo

Sim Sim Sim Sim Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (soacute B5B7) (2)

(7)

Sim

Diagnoacutestico a bordo

Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

(1) Se um veiacuteculo bicombustiacutevel for combinado com um veiacuteculo multicombustiacutevel aplicam-se ambos os requisitos de ensaio (2) Esta disposiccedilatildeo tem caraacuteter temporaacuterio seratildeo propostas ulteriormente outras exigecircncias para o biodiesel (3) O ensaio seraacute realizado em ambos os combustiacuteveis Utiliza-se o combustiacutevel de referecircncia E75 do ensaio especificado no anexo 10 (4) Quando o veiacuteculo funcionar a hidrogeacutenio soacute se determinam as emissotildees de NOx (5) O combustiacutevel de referecircncia eacute o laquoHidrogeacutenio para motores de combustatildeo internaraquo conforme especificado no anexo 10-A (6) Os limites de massa e de nuacutemero de partiacuteculas para veiacuteculos com motores de igniccedilatildeo comandada incluindo veiacuteculos hiacutebridos aplicam-se apenas

aos veiacuteculos com motores de injeccedilatildeo direta (7) Em funccedilatildeo do criteacuterio do fabricante os veiacuteculos com motores de igniccedilatildeo comandada e motores de igniccedilatildeo por compressatildeo podem ser ensaiados

quer com combustiacuteveis E5 ou E10 quer com combustiacuteveis B5 ou B7 respetivamente No entanto mdash O mais tardar ateacute dezasseis meses apoacutes as datas previstas no ponto 1221 as novas homologaccedilotildees devem ser efetuadas exclusivamente com

combustiacuteveis E10 e B7 mdash O mais tardar a partir das datas mencionadas no ponto 1224 todos os veiacuteculos novos devem ser homologados com combustiacuteveis E10 e B7

53 Descriccedilatildeo dos ensaios

531 Ensaio de tipo I (Verificaccedilatildeo da meacutedia de emissotildees de escape apoacutes arranque a frio)

5311 A figura 1 indica as vias para o ensaio de Tipo I Este ensaio deve ser efetuado em todos os veiacuteculos referidos no ponto 1

5312 Coloca-se o veiacuteculo num banco dinamomeacutetrico equipado com meios de simulaccedilatildeo de carga e de ineacutercia

53121 Deve ser realizado um ensaio ininterrupto com uma duraccedilatildeo total de 19 minutos e 40 segundos constituiacutedo por duas partes (parte um e parte dois) Caso haja acordo do fabricante pode introduzir-se um periacuteodo que natildeo exceda 20 segundos sem recolha de amostras entre o final da parte um e o iniacutecio da parte dois por forma a facilitar a regulaccedilatildeo do equipamento de ensaio

531211 Os veiacuteculos alimentados a GPL ou GNbiometano devem ser submetidos ao ensaio de tipo I para determinar a adaptabilidade agraves variaccedilotildees de composiccedilatildeo do GPL ou do GNbiometano conforme estabelecido no anexo 12 Os veiacuteculos que podem ser alimentados tanto a gasolina como a GPL ou GNbiometano devem ser ensaiados com esses combustiacuteveis sendo os ensaios com o GPL ou o GNbiometano realizados para determinar a adaptabilidade agraves variaccedilotildees da composiccedilatildeo de ambos os combustiacuteveis referidos conforme estabelecido no anexo 12

531212 Sem prejuiacutezo do disposto no ponto 531211 os veiacuteculos que podem ser alimentados a gasolina e a um combustiacutevel gasoso mas em que o sistema de gasolina estaacute montado apenas para emergecircncias ou arranque e cujo reservatoacuterio de gasolina natildeo pode conter mais de 15 litros satildeo considerados para efeitos do ensaio de tipo I como veiacuteculos que apenas podem funcionar com um combustiacutevel gasoso

53122 A parte um do ensaio integra quatro ciclos urbanos elementares Cada ciclo urbano elementar envolve quinze fases (marcha lenta sem carga aceleraccedilatildeo velocidade estabilizada desaceleraccedilatildeo etc)

53123 A parte dois do ensaio consiste num ciclo extra-urbano O ciclo extra-urbano envolve treze fases (marcha lenta sem carga aceleraccedilatildeo velocidade estabilizada desaceleraccedilatildeo etc)

372015 L 17214 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

53124 Durante o ensaio os gases de escape satildeo diluiacutedos sendo recolhida uma amostra proporcional num ou mais sacos Os gases de escape do veiacuteculo ensaiado satildeo diluiacutedos recolhidos como amostras e analisados em conformidade com o procedimento descrito mais adiante medindo-se o volume total dos gases de escape diluiacutedos Devem ser registadas as emissotildees natildeo soacute de monoacutexido de carbono hidrocarbonetos e oacutexido de azoto como tambeacutem as de partiacuteculas poluentes provenientes de veiacuteculos equipados com motores de igniccedilatildeo por compressatildeo

5313 O ensaio realizar-se em conformidade com o procedimento do ensaio de tipo I descrito no anexo 4-A O meacutetodo utilizado na recolha e anaacutelise dos gases eacute prescrito nos apecircndices 2 e 3 do anexo 4-A e o meacutetodo para recolha de amostras e anaacutelise das partiacuteculas devem ser os prescritos nos apecircndices 4 e 5 do anexo 4-A

5314 Sob reserva das disposiccedilotildees previstas no ponto 5315 o ensaio deve ser repetido trecircs vezes Os resultados devem ser multiplicados pelos fatores de deterioraccedilatildeo adequados definidos no quadro 3 no ponto 536 e no caso de sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica tal como definidos no ponto 220 satildeo tambeacutem multiplicados pelos fatores Ki obtidos em conformidade com o anexo 13 As massas resultantes das emissotildees gasosas e a massa e o nuacutemero de partiacuteculas obtidas devem ser inferiores aos valores-limite constantes do quadro 1 seguinte

372015 L 17215 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Quadro 1

Valores-limite de emissatildeo

Massa de referecircncia (RM) (kg)

Valores-limite

Massa de monoacuteshyxido de carbono

(CO)

Massa de hidrocarshybonetos totais

(THC)

Massa de hidrocarshybonetos natildeo metacircshy

nicos (NMHC)

Massa de oacutexidos de azoto

(NOx)

Massa combinada de hidrocarbonetos e oacutexidos de azoto

(THC + NOx)

Massa de partiacutecushylas

(PM)

Nuacutemero de partiacuteculas (PN)

L1 (mgkm)

L2 (mgkm)

L3 (mgkm)

L4 (mgkm)

L2 + L4 (mgkm)

L5 (mgkm)

L6 (km)

Cateshygoria Classe PI CI PI CI PI CI PI CI PI CI PI (1) CI PI (1) (2) CI

M mdash Todas 1 000 500 100 mdash 68 mdash 60 80 mdash 170 45 45 60 times 1011 60 times 1011

N1 I RM le 1 305 1 000 500 100 mdash 68 mdash 60 80 mdash 170 45 45 60 times 1011 60 times 1011

II 1 305 lt RM le 1 760 1 810 630 130 mdash 90 mdash 75 105 mdash 195 45 45 60 times 1011 60 times 1011

III 1 760 lt RM 2 270 740 160 mdash 108 mdash 82 125 mdash 215 45 45 60 times 1011 60 times 1011

N2 mdash Todas 2 270 740 160 mdash 108 mdash 82 125 mdash 215 45 45 60 times 1011 60 times 1011

PI Igniccedilatildeo comandada

CI Igniccedilatildeo por compressatildeo

(1) Os limites de massa e de nuacutemero de partiacuteculas para motores de igniccedilatildeo comandada aplicam-se apenas aos veiacuteculos com motores de injeccedilatildeo direta (2) Ateacute trecircs anos a contar das datas previstas nos pontos 1221 e 1222 para novas homologaccedilotildees e para veiacuteculos novos respetivamente um limite de emissatildeo do nuacutemero de partiacuteculas de 60 times 1012 km eacute

aplicaacutevel aos veiacuteculos abrangidos de igniccedilatildeo comandada de injeccedilatildeo direta ao criteacuterio do fabricante

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niatildeo Europeia PT

53141 Natildeo obstante o disposto no ponto 5314 para cada poluente ou combinaccedilatildeo de poluentes uma das trecircs massas resultantes obtidas pode exceder em 10 no maacuteximo o limite previsto desde que a meacutedia aritmeacutetica dos trecircs resultados seja inferior a esse limite Caso os limites previstos sejam excedidos para mais de um poluente eacute irrelevante se tal se verifica no mesmo ensaio ou em ensaios diferentes

53142 Quando os ensaios forem realizados com combustiacuteveis gasosos a massa resultante das emissotildees gasosas deve ser inferior aos valores-limites relativos aos veiacuteculos a gasolina no quadro 1

5315 O nuacutemero de ensaios previstos no ponto 5314 deve ser reduzido nas condiccedilotildees abaixo referidas em que V1 eacute o resultado do primeiro ensaio e V2 o resultado do segundo ensaio de cada um dos poluentes ou da emissatildeo combinada de dois poluentes sujeitos a limites

53151 Se o resultado obtido para cada poluente ou para a emissatildeo combinada de dois poluentes sujeitos a limites for igual ou inferior a 070 L (isto eacute V1 le 070 L) efetua-se apenas um ensaio

53152 Se natildeo for cumprido o disposto no ponto 53151 efetuam-se apenas dois ensaios caso no que respeita a cada um dos poluentes ou agrave emissatildeo combinada de dois poluentes sujeitos a limites sejam preenchidas as seguintes condiccedilotildees

V1 le 085 L e V1 + V2 le 170 L e V2 le L

Figura 1

Fluxograma relativo agrave homologaccedilatildeo atraveacutes do ensaio de tipo I

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532 Ensaio de tipo II (Controlo da emissatildeo de monoacutexido de carbono em regime de marcha lenta sem carga)

5321 Este ensaio deve ser efetuado em todos os veiacuteculos equipados com motores de igniccedilatildeo comandada com as seguintes caracteriacutesticas

53211 Os veiacuteculos que possam ser alimentados tanto a gasolina como a GPL ou GNbiometano devem ser submetidos ao ensaio de tipo II com ambos os combustiacuteveis

53212 Sem prejuiacutezo do disposto no ponto 53211 os veiacuteculos que podem ser alimentados a gasolina e a um combustiacutevel gasoso mas em que o sistema de gasolina estaacute montado apenas para emergecircncias ou arranque e cujo reservatoacuterio de gasolina natildeo pode conter mais de 15 litros satildeo considerados para efeitos do ensaio de tipo II como veiacuteculos que apenas podem funcionar com um combustiacutevel gasoso

5322 Para o ensaio do tipo II descrito no anexo 5 agrave velocidade normal de marcha lenta sem carga o teor maacuteximo admissiacutevel de monoacutexido de carbono nos gases de escape deve ser o indicado pelo fabricante do veiacuteculo Todavia o teor maacuteximo de monoacutexido de carbono natildeo deve ultrapassar 03 vol

Com o motor em marcha lenta alta sem carga o teor de monoacutexido de carbono em volume nos gases de escape natildeo deve exceder 02 sendo a velocidade do motor de pelo menos 2 000 minndash 1 e o valor lambda de 1 plusmn 003 ou em conformidade com as especificaccedilotildees do fabricante

533 Ensaio de tipo III (Controlo das emissotildees de gases do caacuterter)

5331 Este ensaio deve ser efetuado em todos os veiacuteculos referidos no ponto 1 com exceccedilatildeo dos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

53311 Os veiacuteculos que podem ser alimentados tanto a gasolina como a GPL ou GN devem ser submetidos ao ensaio de tipo III soacute com gasolina

53312 Sem prejuiacutezo do disposto no ponto 53311 os veiacuteculos que podem ser alimentados a gasolina e a um combustiacutevel gasoso mas em que o sistema de gasolina estaacute montado apenas para emergecircncias ou arranque e cujo reservatoacuterio de gasolina natildeo pode conter mais de 15 litros satildeo considerados para efeitos do ensaio de tipo III como veiacuteculos que apenas podem funcionar com um combustiacutevel gasoso

5332 Quando ensaiado nas condiccedilotildees previstas no anexo 6 o sistema de ventilaccedilatildeo do caacuterter do motor natildeo deve possibilitar a emissatildeo de quaisquer gases do caacuterter para a atmosfera

534 Ensaio de tipo IV (Determinaccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo dos veiacuteculos com motores de igniccedilatildeo comandada)

5341 Este ensaio deve ser efetuado em todos os veiacuteculos referidos no ponto 1 agrave exceccedilatildeo dos que estatildeo equipados com motores de igniccedilatildeo por compressatildeo e dos veiacuteculos alimentados a GPL ou GNbiometano

53411 Os veiacuteculos que podem ser alimentados tanto a gasolina como a GPL ou GNbiometano devem ser submetidos ao ensaio de tipo IV soacute com gasolina

5342 Quando ensaiadas em conformidade com o anexo 7 as emissotildees por evaporaccedilatildeo devem ser inferiores a 2 gensaio

535 Ensaio de tipo VI (Controlo da meacutedia das emissotildees de escape de monoacutexido de carbono e hidrocarbonetos a baixa temperatura ambiente apoacutes arranque a frio)

5351 Este ensaio deve ser efetuado em todos os veiacuteculos referidos no ponto 1 com exceccedilatildeo dos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

Todavia com o pedido de homologaccedilatildeo os fabricantes devem apresentar agrave entidade homologadora informaccedilotildees comprovativas de que o dispositivo de poacutes-tratamento de NOX atinge uma temperatura suficientemente elevada para um funcionamento eficaz no espaccedilo de 400 segundos apoacutes um arranque a frio a ndash 7 degC conforme descrito no ensaio de tipo VI

Aleacutem disso o fabricante deve fornecer agrave entidade homologadora informaccedilotildees sobre a estrateacutegia de funcioshynamento do sistema de recirculaccedilatildeo dos gases de escape (EGR) incluindo o seu funcionamento a baixas temperaturas

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Esta informaccedilatildeo deve incluir ainda uma descriccedilatildeo dos eventuais efeitos nas emissotildees

A entidade homologadora natildeo deve conceder a homologaccedilatildeo se a informaccedilatildeo fornecida for insuficiente para demonstrar que o dispositivo de poacutes-tratamento atinge realmente uma temperatura suficientemente elevada para um funcionamento eficaz dentro do periacuteodo determinado

53511 Coloca-se o veiacuteculo num banco dinamomeacutetrico equipado com meios de simulaccedilatildeo de carga e de ineacutercia

53512 O ensaio consiste nos quatro ciclos elementares de conduccedilatildeo urbana da parte um do ensaio de tipo I A parte um do ensaio eacute descrita no ponto 611 do anexo 4-A e eacute ilustrada pela figura A4-A1 do mesmo anexo O ensaio a baixa temperatura ambiente com duraccedilatildeo total de 780 segundos deve ser efetuado sem interrupccedilatildeo e ter iniacutecio assim que o motor rodar

53513 O ensaio a baixa temperatura deve ser efetuado a uma temperatura ambiente de 266 K (ndash 7 degC) Antes da realizaccedilatildeo do ensaio os veiacuteculos a ensaiar devem ser condicionados de modo uniforme a fim de assegurar a reprodutibilidade dos resultados O condicionamento e as restantes operaccedilotildees de ensaio devem ser efetuados conforme descrito no anexo 8

53514 Durante o ensaio os gases de escape devem ser diluiacutedos recolhendo-se uma amostra proporcional Os gases de escape do veiacuteculo ensaiado satildeo diluiacutedos recolhidos como amostras e analisados em conformidade com o procedimento descrito no anexo 8 medindo-se o volume total dos gases de escape diluiacutedos A anaacutelise dos gases de escape diluiacutedos incide sobre o monoacutexido de carbono os hidrocarbonetos totais

5352 Sem prejuiacutezo do disposto nos pontos 53522 e 5353 o ensaio deve ser efetuado trecircs vezes A massa de emissotildees do monoacutexido de carbono e de hidrocarbonetos assim obtida deve ser inferior aos valores-limite indicados no quadro 2

Quadro 2

Limite de emissatildeo para o ensaio das emissotildees de escape de monoacutexido de carbono e de hidrocarshybonetos apoacutes arranque a frio

Temperatura de ensaio 266 K (ndash 7 degC)

Categoria do veiacuteculo Classe

Massa de monoacutexido de carshybono (CO)

L1 (gkm)

Massa de hidrocarbonetos (HC)

L2 (gkm)

M mdash 15 18

N1 I 15 18

II 24 27

III 30 32

N2 mdash 30 32

53521 Natildeo obstante o disposto no ponto 5352 soacute um dos trecircs resultados obtidos para cada poluente pode exceder o limite previsto num maacuteximo de 10 desde que a meacutedia aritmeacutetica dos trecircs resultados seja inferior a esse limite Caso os limites previstos sejam excedidos para mais de um poluente eacute irrelevante se tal se verifica no mesmo ensaio ou em ensaios diferentes

53522 O nuacutemero de ensaios previsto no ponto 5352 pode a pedido do fabricante ser aumentado para 10 desde que a meacutedia aritmeacutetica dos primeiros trecircs resultados seja inferior a 110 do valor-limite Neste caso o requisito que deve ser preenchido apoacutes o ensaio eacute apenas que a meacutedia aritmeacutetica dos 10 resultados seja inferior ao valor-limite

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5353 O nuacutemero de ensaios prescritos no ponto 5352 pode ser reduzido em conformidade com os pontos 53531 e 53532

53531 Realiza-se apenas um ensaio se o resultado obtido para cada poluente no primeiro ensaio for inferior ou igual a 070 L

53532 Caso o disposto no ponto 53531 natildeo seja cumprido satildeo efetuados apenas dois ensaios se para cada poluente o resultado do primeiro ensaio for inferior ou igual a 085 L o somatoacuterio dos dois primeiros resultados for inferior ou igual a 170 L e o resultado do segundo ensaio for inferior ou igual a L

(V1 le 085 L e V1 + V2 le 170 L e V2 le L)

536 Ensaio de tipo V (Durabilidade dos dispositivos antipoluiccedilatildeo)

5361 Este ensaio deve ser efetuado em todos os veiacuteculos referidos no ponto 1 aos quais se aplique o ensaio especificado no ponto 531 O ensaio representa um envelhecimento de 160 000 km efetuados em conformidade com o programa descrito no anexo 9 em pista estrada ou banco dinamomeacutetrico

53611 Os veiacuteculos que podem ser alimentados tanto a gasolina como a GPL ou GN devem ser submetidos ao ensaio de tipo V soacute com gasolina Nesse caso o fator de deterioraccedilatildeo detetado com a gasolina sem chumbo deve igualmente ser considerado para o GPL e o GN

5362 Natildeo obstante o disposto no ponto 5361 o fabricante pode escolher utilizar os fatores de deterioraccedilatildeo constantes do quadro 3 em alternativa ao ensaio previsto no ponto 5361

Quadro 3

Fator de deterioraccedilatildeo

Categoria de motor

Fatores de deterioraccedilatildeo atribuiacutedos

CO THC NMHC NOx HC + NOx Partiacuteculas

(PM)

Igniccedilatildeo comandada 15 13 13 16 mdash 10

Igniccedilatildeo por compressatildeo

5363 A pedido do fabricante o serviccedilo teacutecnico pode efetuar o ensaio de tipo I antes da conclusatildeo do ensaio de tipo V utilizando os fatores de deterioraccedilatildeo constantes do quadro anterior Apoacutes a conclusatildeo do ensaio de tipo V o serviccedilo teacutecnico pode corrigir os resultados da homologaccedilatildeo registados no anexo 2 atraveacutes da substituiccedilatildeo dos fatores de deterioraccedilatildeo do quadro anterior pelos medidos no ensaio de tipo V

5364 Na ausecircncia de fatores de deterioraccedilatildeo atribuiacutedos para veiacuteculos de igniccedilatildeo por compressatildeo os fabricantes devem usar os procedimentos de ensaio de durabilidade do veiacuteculo ou de envelhecimento em banco de ensaio para determinar os fatores de deterioraccedilatildeo

5365 Os fatores de deterioraccedilatildeo devem ser determinados atraveacutes do procedimento previsto no ponto 5361 ou mediante a utilizaccedilatildeo dos valores indicados no quadro 3 do ponto 5362 Estes fatores devem ser utilizados para comprovar o cumprimento dos requisitos previstos nos pontos 531 e 82

537 Dados relativos agraves emissotildees necessaacuterios nos ensaios para controlo teacutecnico

5371 O presente requisito aplica-se a todos os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada para os quais se pretenda obter a homologaccedilatildeo em conformidade com o presente regulamento

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5372 Ao efetuar o ensaio em conformidade com o anexo 5 (ensaio de tipo II) motor agrave velocidade normal de marcha lenta sem carga

a) Deve ser registado o teor de monoacutexido de carbono por unidade de volume nos gases de escape emitidos e

b) Deve ser registada a velocidade do motor durante o ensaio incluindo eventuais toleracircncias

5373 Ao efetuar o ensaio com o moto a velocidade elevada de marcha lenta sem carga (ou seja gt 2 000 minndash 1)

a) Deve ser registado o teor de monoacutexido de carbono por unidade de volume nos gases de escape emitidos

b) Deve ser registado o valor lambda e

c) Deve ser registada a velocidade do motor durante o ensaio incluindo eventuais toleracircncias

O valor lambda calcula-se utilizando a equaccedilatildeo de Brettschneider simplificada ou seja

CO2

thornCOfrac12

2thorn O2

thornHcv

4

35

35thorn COfrac12

CO2frac12

minus Ocv2

0

BB

1

CCA eth CO2

thorn COfrac12 THORN

1 thornHcv

4 minus Ocv

2

eth CO2

thorn COfrac12 thorn K1 HCfrac12 THORN

em que

[ ] = Concentraccedilatildeo em percentagem do volume

K1 = Fator de conversatildeo da mediccedilatildeo por espetrometria de infravermelhos natildeo dispersiva (NDIR) em mediccedilatildeo por detetor de ionizaccedilatildeo de chama (FID) fornecido pelo fabricante do equipamento de mediccedilatildeo)

Hcv = Razatildeo atoacutemica hidrogeacuteniocarbono

a) 189 para a gasolina (E5)

b) 193 para a gasolina (E10)

c) 253 para o GPL

d) 40 para o GNbiometano

e) 274 para o etanol (E85)

f) 261 para o etanol (E75)

Ocv = Razatildeo atoacutemica oxigeacuteniocarbono

a) 0016 para a gasolina (E5)

b) 0033 para a gasolina (E10)

c) 00 para o GPL

d) 00 para o GNbiometano

e) 039 para o etanol (E85)

f) 0329 para o etanol (E75)

5374 Deve medir-se e registar-se a temperatura do oacuteleo do motor no momento do ensaio

5375 Deve ser preenchido o quadro ponto 22 da adenda ao anexo 2 do presente regulamento

5376 No prazo de 24 meses a contar da data da concessatildeo da homologaccedilatildeo de um modelo pela entidade homologadora o fabricante confirma a exatidatildeo do valor lambda registado na altura da homologaccedilatildeo em conformidade com o ponto 5373 como sendo representativo dos veiacuteculos do modelo em causa por si produzidos Deve ser feita uma avaliaccedilatildeo com base em controlos e estudos dos veiacuteculos produzidos

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538 Ensaio do sistema de diagnoacutestico a bordo (OBD)

Este ensaio deve ser efetuado em todos os veiacuteculos referidos no ponto 1 Eacute aplicaacutevel o procedimento de ensaio descrito no ponto 3 do anexo 11

6 MODIFICACcedilOtildeES DO MODELO DE VEIacuteCULO

61 Qualquer modificaccedilatildeo do modelo de veiacuteculo deve ser comunicada agrave entidade homologadora que homologou esse modelo de veiacuteculo Essa entidade pode entatildeo

611 Considerar que as modificaccedilotildees introduzidas satildeo insuscetiacuteveis de ter efeitos adversos apreciaacuteveis e que em qualquer dos casos o veiacuteculo ainda cumpre as disposiccedilotildees aplicaacuteveis ou

612 Exigir um novo relatoacuterio de ensaio do serviccedilo teacutecnico responsaacutevel pela realizaccedilatildeo dos ensaios

62 A confirmaccedilatildeo ou a recusa da homologaccedilatildeo com especificaccedilatildeo das modificaccedilotildees deve ser comunicada agraves partes contratantes do Acordo que apliquem o presente regulamento por meio do procedimento indicado no ponto 43

63 A entidade homologadora que emitiu a extensatildeo da homologaccedilatildeo atribui um nuacutemero de seacuterie a essa extensatildeo e informa desse facto as restantes partes que apliquem o presente regulamento atraveacutes de um formulaacuterio de comunicaccedilatildeo conforme ao modelo apresentado no anexo 2

7 EXTENSAtildeO DAS HOMOLOGACcedilOtildeES

71 Extensotildees relativas agraves emissotildees de escape (ensaios de tipo I de tipo II e de tipo VI)

711 Veiacuteculos com massas de referecircncia diferentes

7111 A homologaccedilatildeo deve ser alargada apenas a veiacuteculos cuja massa de referecircncia exige a utilizaccedilatildeo das duas ineacutercias equivalentes imediatamente superiores ou de qualquer ineacutercia equivalente inferior

7112 No caso de veiacuteculos da categoria N a homologaccedilatildeo soacute deve ser objeto de extensatildeo a veiacuteculos com massa de referecircncia inferior se as emissotildees do veiacuteculo jaacute homologado se situarem dentro dos limites previstos para o veiacuteculo cuja extensatildeo de homologaccedilatildeo eacute requerida

712 Veiacuteculos com relaccedilotildees globais de transmissatildeo diferentes

7121 A homologaccedilatildeo soacute eacute objeto de extensatildeo a veiacuteculos com relaccedilotildees de transmissatildeo diferentes em determinadas condiccedilotildees

7122 Para determinar se a homologaccedilatildeo pode ser objeto de extensatildeo para cada uma das relaccedilotildees de transmissatildeo utilizadas nos ensaios dos tipos I e VI eacute necessaacuterio determinar o quociente

E frac14 ethV2 minus V1THORN

=V1

em que para uma velocidade do motor de 1 000 minndash 1 V1 eacute a velocidade do modelo de veiacuteculo homologado e V2 a velocidade do modelo de veiacuteculo para que eacute requerida a extensatildeo da homologaccedilatildeo

7123 Se para cada relaccedilatildeo de transmissatildeo E le 8 a extensatildeo eacute concedida sem repeticcedilatildeo dos ensaios dos tipos I e VI

7124 Se para pelo menos uma relaccedilatildeo de transmissatildeo E gt 8 e se para cada relaccedilatildeo de transmissatildeo E le 13 eacute necessaacuterio repetir os ensaios dos tipos I e VI Os ensaios podem ser efetuados num laboratoacuterio indicado pelo fabricante mediante aprovaccedilatildeo do serviccedilo teacutecnico O relatoacuterio dos ensaios deve ser enviado ao serviccedilo teacutecnico responsaacutevel pelos ensaios de homologaccedilatildeo

713 Veiacuteculos com massas de referecircncia e relaccedilotildees de transmissatildeo diferentes

A homologaccedilatildeo deve ser objeto de extensatildeo no caso de veiacuteculos com massas de referecircncia e relaccedilotildees de transmissatildeo diferentes desde que sejam cumpridas todas as condiccedilotildees previstas nos pontos 711 e 712

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714 Veiacuteculos com sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica

A homologaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo equipado com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica pode ser objeto de extensatildeo a outros veiacuteculos com sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica cujos paracircmetros a seguir descritos sejam idecircnticos ou estejam dentro das toleracircncias indicadas A extensatildeo deve apenas ser relativa a mediccedilotildees especiacuteficas do sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica definido

7141 Os paracircmetros idecircnticos para a extensatildeo da homologaccedilatildeo satildeo

a) Motor

b) Processo de combustatildeo

c) Sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica (isto eacute catalisador coletor de partiacuteculas)

d) Construccedilatildeo (isto eacute tipo de cacircmara de metal precioso e de substrato e densidade das ceacutelulas)

e) Tipo e princiacutepio de funcionamento

f) Sistema de dosagem e aditivaccedilatildeo

g) Volume plusmn 10 e

h) Localizaccedilatildeo (temperatura plusmn 50 degC a 120 kmh ou 5 da diferenccedila entre temperaturapressatildeo maacuteximas)

7142 Utilizaccedilatildeo dos fatores Ki para veiacuteculos com massas de referecircncia diferentes

Os fatores Ki desenvolvidos pelos procedimentos do anexo 13 ponto 3 para homologaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica podem ser utilizados para outros veiacuteculos que cumpram os criteacuterios referidos no ponto 7141 e com uma massa de referecircncia situada nas duas classes superiores seguintes de ineacutercia equivalente ou em qualquer classe inferior de ineacutercia equivalente

715 Aplicaccedilatildeo das extensotildees a outros veiacuteculos

Se tiver sido concedida uma extensatildeo em conformidade com os pontos 711 a 7142 a referida homologaccedilatildeo natildeo pode ser objeto de extensatildeo para abranger outros veiacuteculos

72 Extensotildees relativas agraves emissotildees por evaporaccedilatildeo (ensaio de tipo IV)

721 A homologaccedilatildeo deve ser objeto de extensatildeo a veiacuteculos equipados com um sistema de controlo de emissotildees por evaporaccedilatildeo que preencham as seguintes condiccedilotildees

7211 O princiacutepio baacutesico do sistema de regulaccedilatildeo da mistura combustiacutevelar (por exemplo injeccedilatildeo monoponto carburador) deve ser o mesmo

7212 A forma do reservatoacuterio de combustiacutevel e os materiais do reservatoacuterio e das condutas de combustiacutevel devem ser idecircnticos

7213 O veiacuteculo que corresponde ao caso mais desfavoraacutevel deve ser ensaiado no que respeita agrave secccedilatildeo transversal e ao comprimento aproximado das tubagens A aceitaccedilatildeo ou natildeo de separadores vaporliacutequido diferentes deve ser objeto de decisatildeo por parte do serviccedilo teacutecnico responsaacutevel pelos ensaios de homologaccedilatildeo

7214 O volume do reservatoacuterio de combustiacutevel natildeo deve variar mais de plusmn 10

7215 A regulaccedilatildeo da vaacutelvula de descompressatildeo do reservatoacuterio de combustiacutevel eacute idecircntica

7216 O meacutetodo de armazenamento dos vapores de combustiacutevel deve ser idecircntico por exemplo no que respeita agrave forma e volume do coletor ao meio de armazenamento e ao purificador de ar (caso seja utilizado no controlo das emissotildees por evaporaccedilatildeo) etc

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7217 O meacutetodo de purga do vapor armazenado deve ser idecircntico (por exemplo caudal de ar ponto de iniacutecio ou volume de purga ao longo do ciclo de preacute-condicionamento) e

7218 O meacutetodo utilizado para assegurar a estanquidade e a ventilaccedilatildeo do doseador de combustiacutevel deve ser idecircntico

722 A homologaccedilatildeo eacute objeto de extensatildeo a veiacuteculos com

7221 Diferentes dimensotildees do motor

7222 Diferentes potecircncias do motor

7223 Caixas de velocidades automaacuteticas e manuais

7224 Transmissotildees agraves duas ou agraves quatro rodas

7225 Diferentes tipos de carroccedilaria e

7226 Diferentes dimensotildees de rodas e pneus

73 Extensotildees relativas agrave durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo (ensaio de tipo V)

731 A homologaccedilatildeo deve ser objeto de extensatildeo a diferentes modelos de veiacuteculos desde que os paracircmetros abaixo enunciados relativos ao veiacuteculo ao motor ou ao sistema de controlo da poluiccedilatildeo sejam idecircnticos ou respeitem as toleracircncias previstas

7311 Veiacuteculo

Categoria de ineacutercia As duas categorias de ineacutercia imediatamente superiores e qualquer categoria de ineacutercia inferior

Resistecircncia total ao avanccedilo em estrada a 80 kmh + 5 acima e qualquer valor abaixo

7312 Motor

a) Cilindrada (plusmn 15 )

b) Nuacutemero e controlo das vaacutelvulas

c) Sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel

d) Tipo de sistema de arrefecimento e

e) Processo de combustatildeo

7313 Paracircmetros relativos ao sistema de controlo da poluiccedilatildeo

a) Catalisadores e filtros de partiacuteculas

i) Nuacutemero de catalisadores filtros e elementos

ii) Dimensatildeo dos catalisadores e dos filtros (volume do monoacutelito plusmn 10 )

iii) Tipo de atividade cataliacutetica (oxidante de trecircs vias coletor de NOx de mistura pobre SCR catalisador de NOx de mistura pobre ou outros)

iv) Carga de metal precioso (idecircntica ou superior)

v) Tipo e proporccedilatildeo de metais preciosos (plusmn 15 )

vi) Substrato (estrutura e material)

vii) Densidade das ceacutelulas e

viii) Variaccedilatildeo de temperatura natildeo superior a 50 K agrave entrada do catalisador ou filtro Esta variaccedilatildeo de temperatura deve ser verificada em condiccedilotildees estabilizadas agrave velocidade de 120 kmh e com a regulaccedilatildeo de carga do ensaio de tipo I

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b) Injeccedilatildeo de ar

i) Com ou sem

ii) Tipo (ar pulsado bombas de ar etc)

c) EGR

i) Com ou sem

ii) Tipo (arrefecidos ou natildeo controlo ativo ou passivo alta pressatildeo ou baixa pressatildeo)

7314 O ensaio de durabilidade pode ser efetuado utilizando um veiacuteculo cujo tipo de carroccedilaria caixa de velocidades (automaacutetica ou manual) dimensatildeo das rodas ou pneus difiram dos do modelo de veiacuteculo que se pretende homologar

74 Extensotildees relativas ao sistema de diagnoacutestico a bordo

741 A homologaccedilatildeo deve ser objeto de extensatildeo a veiacuteculos diferentes equipados com motor idecircntico e sistemas idecircnticos de controlo das emissotildees conforme definido no anexo 11 apecircndice 2 A homologaccedilatildeo eacute objeto de extensatildeo independentemente das seguintes caracteriacutesticas do veiacuteculo em causa

a) Acessoacuterios do motor

b) Pneus

c) Ineacutercia equivalente

d) Sistema de arrefecimento

e) Relaccedilatildeo de transmissatildeo total

f) Tipo de transmissatildeo e

g) Tipo de carroccedilaria

8 CONFORMIDADE DA PRODUCcedilAtildeO (COP)

81 Os veiacuteculos que apresentem uma marca de homologaccedilatildeo ao abrigo devem ser conformes ao modelo de veiacuteculo homologado no que se refere aos componentes suscetiacuteveis de afetar a emissatildeo de gases e partiacuteculas poluentes pelo motor as emissotildees de gases do caacuterter e as emissotildees por evaporaccedilatildeo Os procedimentos relativos agrave conformidade da produccedilatildeo devem estar de acordo com os indicados no apecircndice 2 do Acordo de 1958 (EECE324-EECETRANS505Rev2) tendo em conta o seguinte

811 Se aplicaacutevel os ensaios dos tipos I II III e IV e o ensaio do sistema OBD devem ser realizados conforme descrito no quadro A do presente regulamento Os procedimentos especiacuteficos relativos agrave conformidade da produccedilatildeo satildeo definidos nos pontos 82 a 86

82 Controlo da conformidade do veiacuteculo para um ensaio de tipo I

821 O ensaio do tipo I deve ser efetuado com um veiacuteculo com as mesmas especificaccedilotildees que as descritas no certificado de homologaccedilatildeo Se tiver de ser efetuado um ensaio de tipo I e a homologaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo tiver uma ou mais extensotildees os ensaios de tipo I satildeo efetuados quer com o veiacuteculo descrito no dossiecirc de homologaccedilatildeo inicial quer com o veiacuteculo descrito no dossiecirc de homologaccedilatildeo relativo agrave extensatildeo pertinente

822 Apoacutes seleccedilatildeo pela entidade homologadora o fabricante natildeo deve efetuar nenhuma regulaccedilatildeo nos veiacuteculos selecionados

8221 Devem ser selecionados aleatoriamente trecircs veiacuteculos da seacuterie e sujeitos ao ensaio descrito no ponto 531 Os fatores de deterioraccedilatildeo devem ser aplicados do mesmo modo Os valores-limite constam do quadro 1 do ponto 5314

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8222 Se a entidade homologadora considerar satisfatoacuterio o desvio-padratildeo da produccedilatildeo indicado pelo fabricante os ensaios satildeo efetuados em conformidade com o apecircndice 1 Se a entidade homologadora considerar satisfatoacuterio o desvio-padratildeo da produccedilatildeo indicado pelo fabricante os ensaios satildeo efetuados em conformidade com o apecircndice 2

8223 A produccedilatildeo de uma seacuterie eacute considerada conforme ou natildeo conforme com base num ensaio dos veiacuteculos por amostragem logo que se chegue a uma decisatildeo positiva em relaccedilatildeo a todos os poluentes ou a uma decisatildeo negativa em relaccedilatildeo a um poluente em conformidade com os criteacuterios de ensaio previstos no apecircndice adequado

Quando se tiver chegado a uma decisatildeo positiva em relaccedilatildeo a um poluente essa decisatildeo natildeo deve ser alterada por quaisquer ensaios adicionais efetuados para se chegar a uma decisatildeo em relaccedilatildeo aos outros poluentes

Se natildeo se chegar a uma decisatildeo positiva para todos os poluentes e natildeo se chegar a nenhuma decisatildeo negativa para um poluente efetua-se um ensaio com outro veiacuteculo (ver figura 2)

Figura 2

Controlo da conformidade do veiacuteculo

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823 Em derrogaccedilatildeo do disposto no ponto 531 os ensaios satildeo efetuados com veiacuteculos saiacutedos diretamente da cadeia de produccedilatildeo

8231 Todavia a pedido do fabricante os ensaios podem ser efetuados com veiacuteculos que tenham percorrido

a) Um maacuteximo de 3 000 km no que se refere aos veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada

b) Um maacuteximo de 15 000 km no que se refere aos veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

A rodagem fica a cargo do fabricante que se comprometeraacute a natildeo fazer quaisquer adaptaccedilotildees ou regulaccedilotildees nos veiacuteculos

8232 Se o fabricante solicitar a realizaccedilatildeo de uma rodagem (laquoxraquo quiloacutemetros em que x le 3 000 km para os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada e x le 15 000 km para os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo) procede-se do seguinte modo

a) As emissotildees poluentes (tipo I) satildeo medidas a zero e a laquoxraquo km no primeiro veiacuteculo ensaiado

b) O coeficiente de evoluccedilatildeo das emissotildees entre zero e laquoxraquo quiloacutemetros eacute calculado relativamente a cada poluente

Emissotildees a laquoxraquo kmEmissotildees a zero km

Este coeficiente pode ser inferior a 1 e

c) Os veiacuteculos seguintes natildeo satildeo sujeitos a rodagem mas as respetivas emissotildees com zero quiloacutemetros satildeo multiplicadas pelo coeficiente de evoluccedilatildeo

Neste caso os valores a adotar satildeo

i) Os valores a laquoxraquo km para o primeiro veiacuteculo

ii) Os valores a zero km multiplicados pelo coeficiente de evoluccedilatildeo para os veiacuteculos seguintes

8233 Todos estes ensaios podem ser efetuados com um carburante agrave venda no comeacutercio Todavia a pedido do fabricante podem ser utilizados os combustiacuteveis de referecircncia descritos no anexo 10 ou no anexo 10-A

83 Controlo da conformidade do veiacuteculo para um ensaio de tipo III

831 Se for efetuado um ensaio de tipo III este deve ser realizado com todos os veiacuteculos selecionados para o ensaio de conformidade da produccedilatildeo do tipo I definido no ponto 82 Aplicam-se as condiccedilotildees estabeshylecidas no anexo 6

84 Controlo da conformidade do veiacuteculo para um ensaio de tipo IV

841 Se for efetuado um ensaio de tipo IV deve ser realizado em conformidade com o disposto no anexo 7

85 Controlo da conformidade do veiacuteculo no que diz respeito aos sistemas de diagnoacutestico a bordo (OBD)

851 Se tiver de ser efetuada uma verificaccedilatildeo do desempenho do sistema OBD a mesma deve ser realizada em conformidade com as seguintes disposiccedilotildees

8511 Quando a entidade homologadora determinar que a qualidade da produccedilatildeo natildeo parece satisfatoacuteria procede--se agrave retirada aleatoacuteria de um veiacuteculo da respetiva seacuterie sendo este depois submetido aos ensaios previstos no anexo 11 apecircndice 1

8512 A produccedilatildeo eacute considerada conforme se esse veiacuteculo cumprir os requisitos para os ensaios previstos no anexo 11 apecircndice 1

8513 Se o veiacuteculo retirado da seacuterie natildeo cumprir os requisitos enunciados no ponto 8511 do presente seraacute retirada da seacuterie uma nova amostra composta por quatro veiacuteculos que seratildeo submetidos aos ensaios previstos no anexo 11 apecircndice 1 Os ensaios podem ser efetuados em veiacuteculos com uma rodagem maacutexima de 15 000 km

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8514 A produccedilatildeo eacute considerada conforme se pelo menos trecircs veiacuteculos cumprirem os requisitos para os ensaios previstos no anexo 11 apecircndice 1

86 Controlo da conformidade de um veiacuteculo alimentado a GPL ou GNbiometano

861 Os ensaios de conformidade da produccedilatildeo podem ser efetuados com um combustiacutevel comercial cuja razatildeo C3C4 esteja compreendida entre a dos combustiacuteveis de referecircncia no caso do GPL ou cujo iacutendice de Wobbe esteja compreendido entre os dos combustiacuteveis de referecircncia extremos no caso do GN Neste caso deve ser apresentada agrave entidade homologadora uma anaacutelise do combustiacutevel

9 CONFORMIDADE EM CIRCULACcedilAtildeO

91 Introduccedilatildeo

O presente ponto estabelece os requisitos de conformidade em circulaccedilatildeo relativos agraves emissotildees de escape e aos OBD (incluindo o IUPRM) para os veiacuteculos homologados nos termos

92 Controlo da conformidade em circulaccedilatildeo

921 O controlo da conformidade em circulaccedilatildeo pela entidade homologadora efetua-se com base em quaisquer informaccedilotildees pertinentes na posse do fabricante segundo procedimentos semelhantes aos definidos para a conformidade da produccedilatildeo no apecircndice 2 do Acordo de 1958 (EECE324-EECETRANS505Rev2) Informaccedilotildees provenientes da entidade homologadora e dados dos ensaios de controlo realizados pela parte contratante podem complementar os relatoacuterios de procedimentos de monitorizaccedilatildeo em circulaccedilatildeo fornecidos pelo fabricante

922 As figuras Ap41 e Ap42 do apecircndice 4 ilustram o procedimento de controlo da conformidade em circulaccedilatildeo O procedimento de conformidade em circulaccedilatildeo estaacute descrito no apecircndice 5

923 O fabricante deve a pedido da entidade homologadora e no contexto da informaccedilatildeo fornecida para o controlo da conformidade em circulaccedilatildeo comunicar agravequela entidade as reclamaccedilotildees dentro da garantia os trabalhos de reparaccedilatildeo dentro da garantia e as anomalias do OBD registadas durante a manutenccedilatildeo de acordo com um formato determinado na homologaccedilatildeo Devem facultar-se informaccedilotildees pormenorizadas sobre a frequecircncia e o teor das anomalias de componentes e sistemas relacionados com as emissotildees Os relatoacuterios devem ser apresentados pelo menos uma vez por ano para cada modelo de veiacuteculo durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos ou 100 000 km conforme o que ocorrer primeiro

924 Paracircmetros que definem a famiacutelia em circulaccedilatildeo

A famiacutelia em circulaccedilatildeo pode ser definida por meio de paracircmetros teacutecnicos de base comuns a todos os veiacuteculos da famiacutelia em questatildeo Assim sendo os modelos de veiacuteculos podem ser considerados como pertencendo agrave mesma famiacutelia de veiacuteculos em circulaccedilatildeo se tiverem em comum ou dentro das toleracircncias indicadas pelo menos os seguintes paracircmetros

9241 Processo de combustatildeo (dois tempos quatro tempos rotativo)

9242 Nuacutemero de cilindros

9243 Configuraccedilatildeo do bloco de cilindros (em linha V radial horizontalmente opostos outra) A inclinaccedilatildeo ou orientaccedilatildeo dos cilindros natildeo constitui um criteacuterio

9244 Meacutetodo de alimentaccedilatildeo do motor a combustiacutevel (por exemplo injeccedilatildeo indireta ou direta)

9245 Tipo de sistema de arrefecimento (ar aacutegua oacuteleo)

9246 Meacutetodo de aspiraccedilatildeo (normalmente aspirado sobrealimentado)

9247 Combustiacutevel para o qual o motor foi projetado (gasolina gasoacuteleo GNbiometano GPL etc) Os veiacuteculos bicombustiacutevel podem ser agrupados com veiacuteculos de combustiacutevel especiacutefico desde que um dos combustiacuteveis seja comum

9248 Tipo de catalisador [catalisador de trecircs vias coletor de NOX de mistura pobre SCR catalisador de NOX de mistura pobre ou outro(s)]

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9249 Tipo de coletor de partiacuteculas (com ou sem)

92410 Recirculaccedilatildeo dos gases de escape (com ou sem arrefecidos ou natildeo) e

92411 Cilindrada do maior motor da famiacutelia menos 30

925 Requisitos de informaccedilatildeo

Eacute efetuada uma inspeccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo pela entidade homologadora com base nas informaccedilotildees facultadas pelo fabricante Essas informaccedilotildees devem incluir em especial o seguinte

9251 Nome e endereccedilo do fabricante

9252 Nome endereccedilo nuacutemeros de telefone e de fax e endereccedilo de correio eletroacutenico do seu representante autorizado nas aacutereas abrangidas pelas informaccedilotildees do fabricante

9253 Designaccedilatildeo(otildees) do(s) modelo(s) dos veiacuteculos incluiacutedos nas informaccedilotildees do fabricante

9254 Se for caso disso a lista dos modelos dos veiacuteculos abrangidos pelas informaccedilotildees do fabricante ou seja para as emissotildees de escape o grupo da famiacutelia em circulaccedilatildeo em conformidade com o ponto 924 e para o sistema OBD e o IUPRM a famiacutelia de sistemas OBD de acordo com o anexo 11 apecircndice 2

9255 Coacutedigos do nuacutemero de identificaccedilatildeo do veiacuteculo (NIV) aplicaacuteveis a esses modelos de veiacuteculos na famiacutelia em circulaccedilatildeo (prefixo do NIV)

9256 Nuacutemeros das homologaccedilotildees aplicaacuteveis a esses modelos de veiacuteculos da famiacutelia em circulaccedilatildeo incluindo quando aplicaacutevel os nuacutemeros de todas as extensotildees e correccedilotildees locaisconvocaccedilotildees (grandes modificaccedilotildees)

9257 Pormenores de extensotildees das homologaccedilotildees e correccedilotildees locaisconvocaccedilotildees dos veiacuteculos abrangidos pelas informaccedilotildees do fabricante (se solicitado pela entidade homologadora)

9258 O periacuteodo de recolha de informaccedilotildees pelo fabricante

9259 O periacuteodo de construccedilatildeo do veiacuteculo abrangido pelas informaccedilotildees do fabricante (por exemplo laquoveiacuteculos fabricados durante o ano civil de 2014raquo)

92510 O procedimento de controlo da conformidade em circulaccedilatildeo do fabricante incluindo

a) Meacutetodo de localizaccedilatildeo do veiacuteculo

b) Criteacuterios de seleccedilatildeo e de rejeiccedilatildeo dos veiacuteculos

c) Tipos e meacutetodos de ensaio utilizados no programa

d) Os criteacuterios de aceitaccedilatildeorejeiccedilatildeo do fabricante para o grupo da famiacutelia em circulaccedilatildeo

e) Zona(s) geograacutefica(s) na(s) qual(is) o fabricante recolheu informaccedilotildees e

f) Dimensatildeo da amostra e plano de recolha de amostras utilizado

92511 Os resultados do procedimento de conformidade em circulaccedilatildeo do fabricante incluindo

a) Identificaccedilatildeo dos veiacuteculos incluiacutedos no programa (submetidos a ensaio ou natildeo) A identificaccedilatildeo deve incluir o seguinte

i) Nome do modelo

ii) Nuacutemero de identificaccedilatildeo do veiacuteculo (NIV)

iii) Nuacutemero de matriacutecula do veiacuteculo

iv) Data de fabrico

v) Regiatildeo de utilizaccedilatildeo (se conhecida) e

vi) Pneus montados (unicamente para emissotildees de escape)

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b) A(s) razatildeo(otildees) para a rejeiccedilatildeo de um veiacuteculo da amostra

c) Antecedentes de manutenccedilatildeo de cada veiacuteculo da amostra (incluindo quaisquer grandes modificaccedilotildees)

d) Historial de reparaccedilotildees de cada veiacuteculo da amostra (se conhecido) e

e) Dados do ensaio incluindo o seguinte

i) Data do ensaiodescarregamento

ii) Local do ensaiodescarregamento e

iii) Distacircncia indicada no conta-quiloacutemetros

emissotildees de escape apenas

iv) Especificaccedilotildees do combustiacutevel de ensaio (por exemplo combustiacutevel de referecircncia para os ensaios eou combustiacutevel comercial)

v) Condiccedilotildees de ensaio (temperatura humidade massa de ineacutercia do dinamoacutemetro)

vi) Regulaccedilotildees do dinamoacutemetro (por exemplo regulaccedilatildeo da potecircncia) e

vii) Resultados do ensaio (de pelo menos trecircs veiacuteculos diferentes por famiacutelia)

e para IUPRM apenas

viii) Todos os dados exigidos descarregados do veiacuteculo e

ix) O coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo IUPRM relativo a cada monitor a verificar

92512 Registos das indicaccedilotildees fornecidas pelo sistema OBD

92513 Para a recolha de amostras IUPRM as informaccedilotildees seguintes

a) A meacutedia dos coeficientes de rendimento em circulaccedilatildeo (IUPRM) de todos os veiacuteculos escolhidos para cada monitor de acordo com os pontos 714 e 715 do apecircndice 1 do anexo 11

b) A percentagem de veiacuteculos selecionados cujo IUPRM superior ou igual ao valor miacutenimo aplicaacutevel ao monitor de acordo com o anexo 11 apecircndice 1 pontos 714 e 715

93 Seleccedilatildeo de veiacuteculos para a conformidade em circulaccedilatildeo

931 As informaccedilotildees reunidas pelo fabricante devem ser suficientemente abrangentes para garantir a possibilidade de avaliaccedilatildeo do rendimento do veiacuteculo em circulaccedilatildeo em condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo As amostras do fabricante devem ser recolhidas nos territoacuterios de pelo menos duas partes contratantes com condiccedilotildees substancialmente diferentes de funcionamento dos veiacuteculos Na seleccedilatildeo das partes contratantes devem ter-se em consideraccedilatildeo fatores como as diferenccedilas de combustiacuteveis condiccedilotildees ambientes velocidades meacutedias em estrada e a diferenccedila entre a conduccedilatildeo urbana e em autoestrada

Para os ensaios dos IUPRM dos OBD soacute os veiacuteculos que satisfaccedilam os criteacuterios do ponto 221 do apecircndice 3 devem ser incluiacutedos na amostra

932 Na seleccedilatildeo das partes contratantes para a amostragem de veiacuteculos o fabricante pode selecionar veiacuteculos de uma parte contratante que se considere particularmente representativa Neste caso o fabricante deve demonstrar agrave entidade homologadora que concedeu a homologaccedilatildeo que a seleccedilatildeo eacute representativa (por exemplo pelo facto de o mercado apresentar o maior nuacutemero de vendas anuais de uma famiacutelia de veiacuteculos dentro do territoacuterio da parte contratante em causa) Se for necessaacuterio para uma famiacutelia ensaiar mais de um lote de amostras conforme indicado no ponto 935 os veiacuteculos dos segundo e terceiro lotes de amostras devem refletir condiccedilotildees de funcionamento dos veiacuteculos que sejam diferentes das selecionadas para a primeira amostra

933 Os ensaios de emissotildees podem ser efetuados numa instalaccedilatildeo de ensaio situada num mercado ou numa regiatildeo diferentes daqueles em que os veiacuteculos foram selecionados

934 Os ensaios de conformidade em circulaccedilatildeo para as emissotildees de escape pelo fabricante devem ser realizados sem interrupccedilatildeo refletindo o ciclo de produccedilatildeo dos modelos de veiacuteculos aplicaacuteveis numa determinada famiacutelia de veiacuteculos em circulaccedilatildeo O periacuteodo que medeia entre o iniacutecio de duas verificaccedilotildees da conformidade em circulaccedilatildeo natildeo deve ser superior a 18 meses No caso de modelos de veiacuteculos abrangidos por uma extensatildeo da homologaccedilatildeo que natildeo tenha exigido um ensaio das emissotildees esse periacuteodo pode ser prolongado ateacute 24 meses

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935 Tamanho da amostra

9351 Ao aplicar o procedimento estatiacutestico indicado no apecircndice 4 (ou seja para emissotildees de escape) o nuacutemero de lotes de amostras deve depender do volume de vendas anual de uma famiacutelia em circulaccedilatildeo nos territoacuterios de uma organizaccedilatildeo regional (por exemplo a Uniatildeo Europeia) como se indica no quadro 4

Quadro 4

Tamanho da amostra

Matriacuteculas mdash por ano civil (para os ensaios das emissotildees pelo tubo

de escape) mdash de veiacuteculos de uma famiacutelia de sistemas OBD com um

IUPR no periacuteodo de recolha de amostras

Nuacutemero de lotes de amostras

Ateacute 100 000 1

100 001 a 200 000 2

Mais de 200 000 3

9352 Para IUPR o nuacutemero de lotes de amostras a recolher eacute indicado no quadro 4 e baseia-se no nuacutemero de veiacuteculos de uma famiacutelia de sistemas OBD homologados com IUPR (sujeito a recolha de amostras)

No primeiro periacuteodo de recolha de amostras de uma famiacutelia de sistemas OBD todos os modelos de veiacuteculos na famiacutelia que estatildeo homologados com um IUPR devem ser considerados como sujeitos a tal recolha Nos periacuteodos de recolha de amostras subsequentes apenas os modelos de veiacuteculos que natildeo tenham sido anteriormente submetidos a ensaios ou que estejam abrangidas por homologaccedilotildees relativas a emissotildees que tenham sido objeto de extensatildeo apoacutes o periacuteodo de amostragem anterior devem ser considerados como sujeitos a tal recolha

No caso das famiacutelias constituiacutedas por menos de 5 000 matriacuteculas na UE que sejam objeto de amostragem dentro do periacuteodo de amostragem o nuacutemero miacutenimo de veiacuteculos num lote de amostras eacute de seis Em relaccedilatildeo a todas as outras o nuacutemero de veiacuteculos de um lote de amostras eacute de 15

Cada lote de amostras deve representar adequadamente o padratildeo de vendas ou seja devem estar representados pelo menos os modelos de veiacuteculos com elevado volume de vendas (ge 20 do total da famiacutelia)

94 Com base no controlo referido no ponto 92 a entidade homologadora deve adotar uma das seguintes decisotildees e accedilotildees

a) Considerar que a conformidade em circulaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo de uma famiacutelia de veiacuteculos em circulaccedilatildeo ou de uma famiacutelia de OBD eacute satisfatoacuteria e natildeo tomar qualquer outra medida

b) Considerar que os dados fornecidos pelo fabricante natildeo satildeo suficientes para chegar a uma decisatildeo e solicitar mais informaccedilotildees ou dados de ensaio ao fabricante

c) Considerar com base nos dados da entidade homologadora ou dos programas de ensaio de controlo da parte contratante que as informaccedilotildees fornecidas pelo fabricante natildeo satildeo suficientes para chegar a uma decisatildeo e solicitar mais informaccedilotildees ou dados de ensaio ao fabricante ou

d) Considerar que a conformidade em circulaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo que faz parte de uma famiacutelia em circulaccedilatildeo ou de uma famiacutelia de OBD natildeo eacute satisfatoacuteria e diligenciar para que se proceda ao ensaio desse modelo de veiacuteculo em conformidade com o apecircndice 3

Se em conformidade com a verificaccedilatildeo do IUPRM os criteacuterios de ensaio do ponto 612 aliacutenea a) ou b) do apecircndice 3 estatildeo preenchidos relativamente aos veiacuteculos de um lote de amostras a entidade homologadora deve tomar as outras medidas previstas na aliacutenea d) acima

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941 Caso sejam considerados necessaacuterios ensaios de tipo I para verificar a conformidade dos dispositivos de controlo das emissotildees com as exigecircncias relativas ao respetivo desempenho em circulaccedilatildeo esses ensaios devem ser efetuados utilizando um meacutetodo que cumpra os criteacuterios estatiacutesticos definidos no apecircndice 4

942 A entidade homologadora seleciona em cooperaccedilatildeo com o fabricante uma amostra de veiacuteculos com suficiente quilometragem e cuja utilizaccedilatildeo em condiccedilotildees normais possa ser razoavelmente garantida O fabricante deve ser consultado sobre a escolha dos veiacuteculos da amostra e eacute-lhe permitido assistir agraves verificaccedilotildees de confirmaccedilatildeo efetuadas nesses veiacuteculos

943 O fabricante estaacute autorizado a sob a supervisatildeo da entidade homologadora efetuar verificaccedilotildees mesmo de caraacutecter destrutivo nos veiacuteculos com niacuteveis de emissotildees superiores aos valores-limite a fim de determinar eventuais causas de deterioraccedilatildeo que natildeo possam ser atribuiacutedas ao proacuteprio fabricante (por exemplo utilizaccedilatildeo de gasolina com chumbo antes da data do ensaio) Caso os resultados das verificaccedilotildees confirmem essas causas os resultados dos ensaios correspondentes satildeo excluiacutedos da verificaccedilatildeo da conformidade

10 SANCcedilOtildeES PELA NAtildeO-CONFORMIDADE DA PRODUCcedilAtildeO

101 A homologaccedilatildeo concedida a um modelo de veiacuteculo nos termos da presente alteraccedilatildeo pode ser revogada se as disposiccedilotildees enunciadas no ponto 81 natildeo forem cumpridas ou se o(s) veiacuteculo(s) natildeo for(em) aprovado(s) nos ensaios mencionados no ponto 811

102 Se uma parte contratante no Acordo que aplique o presente regulamento revogar uma homologaccedilatildeo que havia previamente concedido deve notificar imediatamente desse facto as restantes partes contratantes que apliquem o mesmo regulamento atraveacutes de um formulaacuterio de comunicaccedilatildeo conforme ao modelo que consta do anexo 2

11 CESSACcedilAtildeO DEFINITIVA DA PRODUCcedilAtildeO

Se o titular da homologaccedilatildeo deixar completamente de fabricar um modelo de veiacuteculo homologado nos termos deve informar desse facto a entidade homologadora que concedeu a homologaccedilatildeo Apoacutes receber a comunicaccedilatildeo pertinente essa entidade deve do facto informar as restantes partes contratantes no Acordo de 1958 que apliquem o presente regulamento atraveacutes de um formulaacuterio de comunicaccedilatildeo conforme ao modelo constante do anexo 2

12 DISPOSICcedilOtildeES TRANSITOacuteRIAS

121 Disposiccedilotildees gerais

1211 A contar da data oficial da entrada em vigor da seacuterie 07 de alteraccedilotildees nenhuma parte contratante que aplique o presente regulamento pode recusar um pedido de homologaccedilatildeo ao abrigo com a redaccedilatildeo que lhe foi dada pela seacuterie 07 de alteraccedilotildees

1212 As disposiccedilotildees referentes agraves homologaccedilotildees e agrave verificaccedilatildeo da conformidade da produccedilatildeo como especificadas no presente regulamento com a redaccedilatildeo que lhe foi dada pela seacuterie 06 de alteraccedilotildees permanecem aplicaacuteveis ateacute agraves datas referidas nos pontos 1221 e 1222

122 Homologaccedilatildeo no

1221 As partes contratantes que apliquem o presente regulamento devem a partir de 1 de setembro de 2014 para os veiacuteculos da categoria M ou N1 (Classe I) e em 1 de setembro de 2015 para veiacuteculos da categoria N1 (classes II ou III) e da categoria N2 soacute concedem uma homologaccedilatildeo UNECE a modelos de veiacuteculos novos que respeitem

a) Os limites para o ensaio de tipo I no quadro 1 no ponto 5314 e

b) Os valores-limite preliminares do OBD no quadro A112 no ponto 3322 do anexo 11

1222 As partes contratantes que apliquem o presente regulamento devem a partir de 1 de setembro de 2015 para os veiacuteculos da categoria M ou N1 (Classe I) e em 1 de setembro de 2016 para veiacuteculos da categoria N1 (classes II ou III) e da categoria N2 soacute concedem uma homologaccedilatildeo UNECE a modelos de veiacuteculos novos que respeitem

a) Os limites para o ensaio de tipo I no quadro 1 no ponto 5314 e

b) Os valores-limite preliminares do OBD no quadro A112 no ponto 3322 do anexo 11

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1223 As partes contratantes que apliquem o presente regulamento devem a partir de 1 de setembro de 2017 para os veiacuteculos da categoria M ou N1 (Classe I) e em 1 de setembro de 2018 para veiacuteculos da categoria N1 (classes II ou III) e da categoria N2 soacute concedem uma homologaccedilatildeo UNECE a modelos de veiacuteculos novos que respeitem

a) Os limites para o ensaio de tipo I no quadro 1 no ponto 5314 e

b) Os valores-limite definitivos do OBD no quadro A111 do anexo 11 ponto 3321

1224 As partes contratantes que apliquem o presente regulamento devem a partir de 1 de setembro de 2018 para os veiacuteculos da categoria M ou N1 (Classe I) e em 1 de setembro de 2019 para veiacuteculos da categoria N1 (classes II ou III) e da categoria N2 soacute concedem uma homologaccedilatildeo UNECE a modelos de veiacuteculos novos que respeitem

a) Os limites para o ensaio de tipo I no quadro 1 no ponto 5314 e

b) Os valores-limite definitivos do OBD no quadro A111 do anexo 11 ponto 3321

123 Disposiccedilotildees especiais

1231 As partes contratantes que apliquem o presente regulamento podem continuar a conceder homologaccedilotildees aos sistemas motores ou veiacuteculos que cumpram os requisitos de quaisquer seacuteries de alteraccedilotildees anteriores ou a qualquer niacutevel desde que os veiacuteculos se destinem agrave venda ou agrave exportaccedilatildeo para paiacuteses que aplicam os requisitos correspondentes nas respetivas legislaccedilotildees nacionais

13 DESIGNACcedilOtildeES E ENDERECcedilOS DOS SERVICcedilOS TEacuteCNICOS RESPONSAacuteVEIS PELA REALIZACcedilAtildeO DOS ENSAIOS DE HOMOLOGACcedilAtildeO E DAS ENTIDADES HOMOLOGADORAs

As partes contratantes no Acordo de 1958 que aplicam o presente regulamento comunicam ao Secretariado das Naccedilotildees Unidas as designaccedilotildees e os endereccedilos dos serviccedilos teacutecnicos responsaacuteveis pela realizaccedilatildeo dos ensaios de homologaccedilatildeo bem como das entidades homologadoras que concedem as homologaccedilotildees e agraves quais devem ser enviados os formulaacuterios que certifiquem a concessatildeo a extensatildeo a recusa ou a revogaccedilatildeo da homologaccedilatildeo emitidos noutros paiacuteses

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Apecircndice 1

Procedimento para verificar a conformidade da produccedilatildeo se o desvio-padratildeo da produccedilatildeo do fabricante for satisfatoacuterio

1 O presente apecircndice descreve o procedimento a seguir para verificar a conformidade da produccedilatildeo para o ensaio de tipo I quando o desvio-padratildeo da produccedilatildeo indicado pelo fabricante for satisfatoacuterio

2 Sendo trecircs o tamanho miacutenimo da amostra o procedimento de amostragem eacute estabelecido de modo que a probabilidade de um lote ser aprovado num ensaio com 40 da produccedilatildeo defeituosa seja de 095 (risco do produtor = 5 ) e a probabilidade de um lote ser aceite com 65 da produccedilatildeo defeituosa seja de 01 (risco do consumidor = 10 )

3 Para cada um dos poluentes indicados no quadro 1 do ponto 5314 eacute utilizado o processo a seguir indicado (ver figura 2 do ponto 82)

Em que

L = logaritmo natural do valor-limite relativo ao poluente

xi = logaritmo natural do valor da mediccedilatildeo correspondente ao i-eacutesimo veiacuteculo da amostra

s = estimativa do desvio-padratildeo da produccedilatildeo (apoacutes ter tomado o logaritmo natural dos valores das mediccedilotildees)

n = nuacutemero da amostra em questatildeo

4 Calcular para a amostra o valor estatiacutestico do ensaio quantificando a soma dos desvios reduzidos ao valor-limite e definido como

1s

Xn

ifrac141

ethL minus xiTHORN

5 Assim

51 Se a estatiacutestica de ensaio for superior ao limiar de aceitaccedilatildeo para o tamanho da amostra indicado no quadro Ap11 abaixo a decisatildeo quanto ao poluente eacute positiva

52 Se a estatiacutestica de ensaio for inferior ao limiar de rejeiccedilatildeo para o tamanho da amostra indicado no quadro Ap11 abaixo a decisatildeo quanto ao poluente eacute negativa Caso contraacuterio eacute ensaiado um veiacuteculo adicional sendo o caacutelculo reaplicado agrave amostra cujo tamanho eacute assim aumentado uma unidade

Quadro Ap11

Nuacutemero correspondente agrave decisatildeo de aceitaccedilatildeo relativa ao tamanho da amostra

Nuacutemero acumulado de veiacuteculos ensaiados (tamanho da amostra) Limiar de aceitaccedilatildeo Limiar de rejeiccedilatildeo

3 3327 ndash 4724

4 3261 ndash 479

5 3195 ndash 4856

6 3129 ndash 4922

7 3063 ndash 4988

8 2997 ndash 5054

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Nuacutemero acumulado de veiacuteculos ensaiados (tamanho da amostra) Limiar de aceitaccedilatildeo Limiar de rejeiccedilatildeo

9 2931 ndash 512

10 2865 ndash 5185

11 2799 ndash 5251

12 2733 ndash 5317

13 2667 ndash 5383

14 2601 ndash 5449

15 2535 ndash 5515

16 2469 ndash 5581

17 2403 ndash 5647

18 2337 ndash 5713

19 2271 ndash 5779

20 2205 ndash 5845

21 2139 ndash 5911

22 2073 ndash 5977

23 2007 ndash 6043

24 1941 ndash 6109

25 1875 ndash 6175

26 1809 ndash 6241

27 1743 ndash 6307

28 1677 ndash 6373

29 1611 ndash 6439

30 1545 ndash 6505

31 1479 ndash 6571

32 ndash 2112 ndash 2112

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Apecircndice 2

Procedimento para verificar a conformidade da produccedilatildeo se o desvio-padratildeo da produccedilatildeo do fabricante natildeo for satisfatoacuterio ou natildeo tiver sido disponibilizado

1 O presente apecircndice descreve o procedimento a seguir para verificar a conformidade da produccedilatildeo para o ensaio de tipo I quando o desvio-padratildeo da produccedilatildeo do fabricante natildeo for satisfatoacuterio ou natildeo tiver sido disponibilizado

2 Sendo trecircs o tamanho miacutenimo da amostra o procedimento de amostragem eacute estabelecido de modo que a probabishylidade de um lote ser aprovado num ensaio com 40 da produccedilatildeo defeituosa seja de 095 (risco do produtor = 5 ) e a probabilidade de um lote ser aceite com 65 da produccedilatildeo defeituosa seja de 01 (risco do consumidor = 10 )

3 Considera-se que os valores medidos dos poluentes indicados no quadro 1 do ponto 5314 tecircm uma distribuiccedilatildeo logariacutetmica normal e devem ser transformados atraveacutes do caacutelculo dos respetivos logaritmos naturais Sejam m0 e m os tamanhos miacutenimo e maacuteximo da amostra respetivamente (m0 = 3 e m = 32) e seja n o tamanho da amostra

4 Se os logaritmos naturais da seacuterie de valores medidos forem x1 x2 hellip xi e se L for o logaritmo natural do valor--limite do poluente em questatildeo entatildeo

d1 = x1 ndash L

dn frac141n

Xn

ifrac141

di

e

V2n frac14

1n

Xn

ifrac141

ethdi minus dnTHORN2

5 O quadro Ap2-1 indica os valores de aprovaccedilatildeo (An) e rejeiccedilatildeo (Bn) em relaccedilatildeo ao nuacutemero da amostra em questatildeo Os valores da estatiacutestica de ensaio satildeo a relaccedilatildeo dn=Vn que deve ser utilizada para determinar se a seacuterie foi aprovada ou rejeitada do seguinte modo

Para mo le n le m

i) A seacuterie eacute aprovada se dn

Vn An

ii) A seacuterie eacute rejeitada se dn

Vn Bn

iii) Efetua-se uma nova mediccedilatildeo se An ltdn

Vnlt Bn

6 Observaccedilotildees

As foacutermulas recorrentes seguintes satildeo uacuteteis para calcular os valores sucessivos da estatiacutestica de ensaio

dn frac14 1 minus 1n

dn minus 1 thorn1n

dn

V2n frac14 1 minus 1

n

V2n minus 1 thorn

dn minus dn

n minus 1

2

ethn frac14 23hellip d1 frac14 d1 V1 frac14 0THORN

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Quadro Ap2-1

Tamanho miacutenimo da amostra = 3

Tamanho da amostra (n)

Limiar de aceitaccedilatildeo (An)

Limiar de rejeiccedilatildeo (Bn)

3 ndash 080381 1664743

4 ndash 076339 768627

5 ndash 072982 467136

6 ndash 069962 325573

7 ndash 067129 245431

8 ndash 064406 194369

9 ndash 061750 159105

10 ndash 059135 133295

11 ndash 056542 113566

12 ndash 053960 097970

13 ndash 051379 085307

14 ndash 048791 074801

15 ndash 046191 065928

16 ndash 043573 058321

17 ndash 040933 051718

18 ndash 038266 045922

19 ndash 035570 040788

20 ndash 032840 036203

21 ndash 030072 032078

22 ndash 027263 028343

23 ndash 024410 024943

24 ndash 021509 021831

25 ndash 018557 018970

26 ndash 015550 016328

27 ndash 012483 013880

28 ndash 009354 011603

29 ndash 006159 009480

30 ndash 002892 007493

31 000449 005629

32 003876 003876

372015 L 17237 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 3

Verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente apecircndice estabelece os criteacuterios referidos nos pontos 93 e 94 no que se refere agrave seleccedilatildeo dos veiacuteculos para ensaio e aos procedimentos a respeitar para o controlo da conformidade em circulaccedilatildeo

2 CRITEacuteRIOS DE SELECcedilAtildeO

Os criteacuterios para aceitaccedilatildeo de um veiacuteculo selecionado encontram-se definidos para as emissotildees de escape nos pontos 21 a 28 do presente apecircndice e para o IUPRM nos pontos 21 a 25 do presente apecircndice As informaccedilotildees satildeo recolhidas mediante um exame do veiacuteculo e uma entrevista com o proprietaacuteriocondutor

21 O veiacuteculo deve ser de um modelo homologado ao abrigo e ser objeto de um certificado de conformidade nos termos do Acordo de 1958 Deve estar matriculado e ser utilizado num paiacutes das partes contratantes

22 O veiacuteculo deve ter circulado pelo menos 15 000 km ou seis meses consoante o que ocorrer mais tarde e natildeo mais de 100 000 km ou cinco anos consoante o que ocorrer primeiro

221 Para efeitos da verificaccedilatildeo do IUPRM a amostra de ensaio deve compreender unicamente os veiacuteculos

a) Para os quais foram recolhidos dados suficientes sobre o funcionamento do veiacuteculo para que o monitor possa ser submetido a ensaio

No caso dos monitores que devem cumprir o coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo assim como acompanhar e transmitir dados relativos a esse coeficiente em conformidade com o do anexo 11 apecircndice 1 ponto 761 dados suficientes sobre o funcionamento do veiacuteculo significam que o denominador cumpre os criteacuterios a seguir indicados O denominador conforme definido nos pontos 73 e 75 do apecircndice 1 do anexo 11 para os monitores a ensaiar deve ter um valor igual ou superior a um dos seguintes valores

i) 75 para os monitores do sistema de evaporaccedilatildeo os monitores do sistema de ar secundaacuterio e os monitores que utilizam um denominador incrementado em conformidade com o disposto no do anexo 11 apecircndice 1 ponto 732 aliacuteneas a) b) ou c) (por exemplo monitores de arranque a frio monitores do sistema de ar condicionado etc) ou

ii) 25 para os monitores de filtros de partiacuteculas e monitores do catalisador de oxidaccedilatildeo que utilizam um denominador incrementado em conformidade com o disposto no ponto 732 da aliacutenea d) do apecircndice 1 do anexo 11 ou

iii) 150 para os monitores do catalisador sensor de oxigeacutenio sistema EGR sistema VVT e todos os demais componentes

b) Que natildeo foram objeto de intervenccedilatildeo abusiva ou equipados com suplementos ou peccedilas alteradas que acarretariam a natildeo-conformidade do sistema OBD com os requisitos do anexo 11

23 Deve haver um livro de registo da manutenccedilatildeo que mostre que a manutenccedilatildeo do veiacuteculo foi corretamente efetuada tendo sido por exemplo sujeito agraves revisotildees previstas nas recomendaccedilotildees do fabricante

24 O veiacuteculo natildeo deve apresentar sinais de maus tratos (por exemplo excessos de velocidade sobrecarga uso de combustiacutevel inadequado ou qualquer outro tipo de maacute utilizaccedilatildeo) ou de outros fatores (por exemplo transformaccedilatildeo abusiva) que possam afetar o seu desempenho em mateacuteria de emissotildees Deve ser tida em conta informaccedilatildeo relativa ao coacutedigo de anomalias e agrave quilometragem memorizada no computador Se a informaccedilatildeo memorizada no computador indicar que um veiacuteculo foi utilizado apoacutes a memorizaccedilatildeo de um coacutedigo de anomalia sem que a reparaccedilatildeo correspondente tenha sido efetuada com relativa prontidatildeo esse veiacuteculo natildeo eacute selecionado para ensaio

25 Natildeo deve ter havido qualquer reparaccedilatildeo importante natildeo autorizada do motor nem qualquer reparaccedilatildeo importante do veiacuteculo

26 Os teores de chumbo e de enxofre de uma amostra de combustiacutevel recolhida no reservatoacuterio de combustiacutevel do veiacuteculo devem cumprir as normas aplicaacuteveis e natildeo deve haver qualquer indiacutecio da utilizaccedilatildeo de combustiacuteveis inadequados Para o efeito pode por exemplo examinar-se o tubo de escape

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27 Natildeo deve haver qualquer indiacutecio da existecircncia de problemas que possam pocircr em perigo o pessoal de laboratoacuterio

28 Todos os componentes do sistema antipoluiccedilatildeo do veiacuteculo devem apresentar-se conformes agrave homologaccedilatildeo aplicaacutevel

3 DIAGNOacuteSTICO E MANUTENCcedilAtildeO

Antes da mediccedilatildeo das emissotildees de escape em conformidade com o procedimento previsto nos pontos 31 a 38 do presente apecircndice os veiacuteculos aceites para ensaio satildeo objeto de um diagnoacutestico e de qualquer operaccedilatildeo de manutenccedilatildeo normal que seja necessaacuteria

31 Satildeo realizadas as seguintes verificaccedilotildees verificar o niacutevel de todos os fluidos e o filtro de ar bem como a integridade de todas as correias de transmissatildeo da tampa do radiador de todas as condutas de vaacutecuo e dos cabos eleacutetricos relacionados com o sistema antipoluiccedilatildeo verificar a igniccedilatildeo o indicador de consumo de combustiacutevel e os componentes do dispositivo antipoluiccedilatildeo para ver se estatildeo mal regulados eou se houve transformaccedilatildeo abusiva Registar todas as discrepacircncias detetadas

32 O bom funcionamento do sistema OBD deve ser verificado Todas as indicaccedilotildees de anomalias na memoacuteria do sistema OBD devem ser registadas procedendo-se agraves reparaccedilotildees necessaacuterias Se o indicador de anomalias do sistema OBD assinalar uma anomalia durante um ciclo de preacute-condicionamento essa anomalia pode ser identificada e reparada O ensaio pode entatildeo ser repetido utilizando-se os resultados obtidos com o veiacuteculo reparado

33 O sistema de igniccedilatildeo deve ser verificado procedendo-se agrave substituiccedilatildeo dos componentes defeituosos por exemplo velas cabos etc

34 Deve verificar-se a compressatildeo Se o resultado natildeo for satisfatoacuterio o veiacuteculo deve ser rejeitado

35 Deve verificar-se a conformidade dos paracircmetros do motor com as especificaccedilotildees do fabricante e proceder aos ajustamentos que forem necessaacuterios

36 Se o veiacuteculo se encontrar a menos de 800 km de um serviccedilo de manutenccedilatildeo programada procede-se agrave manutenccedilatildeo prevista em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante Independentemente da quilometragem indicada o fabricante pode requerer a mudanccedila do oacuteleo e a substituiccedilatildeo do filtro de ar

37 Uma vez aceite o veiacuteculo o combustiacutevel eacute substituiacutedo pelo combustiacutevel de referecircncia apropriado para o ensaio das emissotildees salvo se o fabricante concordar que seja utilizado um combustiacutevel comercial

38 No caso de veiacuteculos equipados com sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica conforme definidos no ponto 220 eacute necessaacuterio verificar se o veiacuteculo natildeo se encontra prestes a entrar num periacuteodo de regeneraccedilatildeo (O fabricante deve ter a oportunidade de confirmar este facto)

381 Se for esse o caso o veiacuteculo deve circular ateacute ao final da regeneraccedilatildeo Se a regeneraccedilatildeo ocorrer durante a mediccedilatildeo das emissotildees deve efetuar-se um outro ensaio para garantir que a regeneraccedilatildeo foi completada Leva-se a cabo um novo ensaio completo natildeo se tomando em consideraccedilatildeo os resultados do primeiro e do segundo ensaio

382 Em alternativa ao ponto 381 acima se o veiacuteculo se encontrar proacuteximo de uma regeneraccedilatildeo o fabricante pode solicitar que se utilize um ciclo de condicionamento especiacutefico para garantir essa regeneraccedilatildeo (por exemplo pode implicar velocidade elevada ou carga elevada)

O fabricante pode solicitar que o ensaio seja efetuado imediatamente apoacutes a regeneraccedilatildeo ou apoacutes o ciclo de condicionamento por ele especificado e o preacute-condicionamento normal

4 ENSAIOS DOS VEIacuteCULOS EM CIRCULACcedilAtildeO

41 Quando for considerado necessaacuterio proceder a uma verificaccedilatildeo dos veiacuteculos realizam-se ensaios das emissotildees em conformidade com o anexo 4-A em veiacuteculos preacute-condicionados selecionados em conformidade com o previsto nos pontos 2 e 3 do presente apecircndice Soacute satildeo autorizados outros ciclos de preacute-condicionamento aleacutem dos especificados no ponto 63 do anexo 4-A se forem representativos das condiccedilotildees normais de conduccedilatildeo

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42 Os veiacuteculos equipados com um sistema OBD podem ser inspecionados quanto ao correto funcionamento da indicaccedilatildeo de anomalias etc no que se refere aos niacuteveis de emissotildees previstos para a especificaccedilatildeo homologada (por exemplo limites estabelecidos para a indicaccedilatildeo de anomalias no anexo 11)

43 O sistema OBD pode ser verificado no que respeita por exemplo a niacuteveis de emissotildees superiores aos valores--limite aplicaacuteveis natildeo acompanhados de qualquer indicaccedilatildeo de anomalia acionamento indevido e sistemaacutetico da indicaccedilatildeo de anomalias e presenccedila de componentes deficientes ou deteriorados no sistema OBD

44 Se um componente ou sistema funcionar de um modo natildeo abrangido nas condiccedilotildees previstas no certificado de homologaccedilatildeo eou no dossiecirc de homologaccedilatildeo dos modelos de veiacuteculo em causa sem que o sistema OBD indique qualquer anomalia e se esse desvio natildeo tiver sido autorizado nos termos do Acordo de 1958 o componente ou sistema em questatildeo natildeo deve ser substituiacutedo antes dos ensaios das emissotildees salvo se se verificar que o referido componente ou sistema foi objeto de transformaccedilatildeo abusiva ou de uma maacute utilizaccedilatildeo de tal modo que o sistema OBD natildeo deteta a anomalia resultante

5 AVALIACcedilAtildeO DOS RESULTADOS DO ENSAIO DE EMISSOtildeES

51 Os resultados dos ensaios satildeo sujeitos ao processo de avaliaccedilatildeo descrito no apecircndice 4

52 Os resultados dos ensaios natildeo devem ser multiplicados por fatores de deterioraccedilatildeo

53 Nos sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica tal como definidos no ponto 220 os resultados satildeo multiplicados pelo fator Ki obtido no momento em que a homologaccedilatildeo foi concedida

6 PLANO DE MEDIDAS CORRETIVAS

61 A entidade homologadora deve solicitar ao fabricante que apresente um plano de medidas corretoras para corrigir essa natildeo-conformidade quando se detete que

611 No que se refere agraves emissotildees de escape mais de um veiacuteculo eacute responsaacutevel por emissotildees anoacutemalas e reuacutene as seguintes condiccedilotildees

a) Cumprem as condiccedilotildees referidas no ponto 322 do apecircndice 4 estando tanto a entidade homologadora como o fabricante de acordo sobre o facto de o excesso de emissotildees ter a mesma causa ou

b) Cumprem as condiccedilotildees do ponto 323 do apecircndice 4 tendo a entidade homologadora determinado que o excesso de emissotildees tem a mesma causa

A entidade homologadora deve solicitar ao fabricante que apresente um plano de medidas corretivas para corrigir essa natildeo-conformidade

612 No que se refere a um IUPRM de um dado monitor M as seguintes condiccedilotildees estatiacutesticas satildeo cumpridas numa amostra de ensaio cuja dimensatildeo eacute determinada em conformidade com o no 935

a) Para veiacuteculos certificados com um coeficiente de 01 nos termos do anexo 11 apecircndice 1 ponto 715 os dados recolhidos dos veiacuteculos indicam pelo menos para um monitor M da amostra de ensaio que o coeficiente meacutedio de rendimento em circulaccedilatildeo eacute inferior a 01 ou que 66 ou mais dos veiacuteculos da amostra de ensaio tecircm um coeficiente de rendimento do monitor inferior a 01

b) Para veiacuteculos certificados para todos os coeficientes em conformidade com o anexo 11 apecircndice 1 ponto 714 os dados recolhidos a partir do veiacuteculo indicam em relaccedilatildeo a pelo menos um monitor M da amostra de ensaio que o coeficiente meacutedio de rendimento em circulaccedilatildeo na amostra de ensaio eacute inferior ao valor Testmin (M) ou que 66 ou mais dos veiacuteculos da amostra tecircm um coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo inferior a Testmin (M)

372015 L 17240 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

O valor de Testmin(M) eacute de

i) 0230 se o monitor M tiver de apresentar um coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo de 026

ii) 0460 se o monitor M tiver de apresentar um coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo de 052

iii) 0297 se o monitor M tiver de apresentar um coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo de 0336

em conformidade com o anexo 11 do apecircndice 1 ponto 714

62 O plano de medidas corretivas deve ser apresentado agrave entidade homologadora o mais tardar 60 dias uacuteteis a contar da data da notificaccedilatildeo prevista no ponto 61 acima A entidade homologadora deve comunicar a sua aprovaccedilatildeo ou natildeo do plano de medidas corretivas no prazo de 30 dias uacuteteis No entanto se o fabricante puder demonstrar a contento da entidade homologadora competente que necessita de mais tempo para investigar a natildeo-conformidade e poder apresentar um plano de medidas corretivas eacute-lhe concedida uma prorrogaccedilatildeo do prazo

63 As medidas corretivas devem aplicar-se a todos os veiacuteculos que possam ser afetados pelo mesmo defeito Eacute necessaacuterio avaliar a necessidade de alterar os documentos de homologaccedilatildeo

64 O fabricante deve fornecer uma coacutepia de todas as comunicaccedilotildees relativas ao plano de medidas corretivas Deve igualmente manter um registo da campanha de convocaccedilatildeo dos veiacuteculos e apresentar agrave entidade homologadora relatoacuterios perioacutedicos com o ponto da situaccedilatildeo

65 O plano de medidas corretivas tem de contemplar os requisitos especificados nos pontos 651 a 6511 abaixo O fabricante deve atribuir um nome ou nuacutemero de identificaccedilatildeo uacutenico ao plano de medidas corretivas

651 Uma descriccedilatildeo de cada um dos modelos de veiacuteculo abrangidos pelo plano de medidas corretivas

652 Uma descriccedilatildeo das modificaccedilotildees alteraccedilotildees reparaccedilotildees correccedilotildees regulaccedilotildees ou outras transformaccedilotildees especiacuteficas a efetuar para repor a conformidade dos veiacuteculos incluindo um pequeno resumo dos dados e estudos teacutecnicos em que se baseia a decisatildeo do fabricante de adotar as medidas corretivas em questatildeo para corrigir a natildeo-conformidade verificada

653 Uma descriccedilatildeo do processo que o fabricante utilizaraacute para informar os proprietaacuterios dos veiacuteculos em questatildeo

654 Se for caso disso uma descriccedilatildeo da manutenccedilatildeo ou utilizaccedilatildeo corretas das quais o fabricante faz depender a elegibilidade para a execuccedilatildeo de uma reparaccedilatildeo no acircmbito do plano de medidas corretivas acompanhada de uma explicaccedilatildeo das razotildees que o levam a impor tais condiccedilotildees Natildeo pode ser imposta qualquer condiccedilatildeo relativa agrave manutenccedilatildeo ou utilizaccedilatildeo do veiacuteculo que natildeo esteja comprovadamente relacionada com a natildeo--conformidade e as medidas corretivas em causa

655 Uma descriccedilatildeo do procedimento a seguir pelos proprietaacuterios dos veiacuteculos para que seja corrigida a natildeo--conformidade detetada Devem ser indicados uma data a partir da qual a natildeo-conformidade pode ser corrigida o tempo previsto para a realizaccedilatildeo da reparaccedilatildeo e a oficina onde essa reparaccedilatildeo pode ser efetuada A reparaccedilatildeo deve ser executada de modo expedito e num prazo razoaacutevel apoacutes a entrega do veiacuteculo para o efeito

656 Uma coacutepia das informaccedilotildees transmitidas ao proprietaacuterio do veiacuteculo

657 Uma descriccedilatildeo sucinta do sistema que o fabricante utiliza para assegurar um fornecimento adequado dos componentes ou sistemas necessaacuterios agrave accedilatildeo corretiva Deve ser indicada a data a partir da qual se pode dispor dos componentes ou sistemas necessaacuterios para iniciar a campanha

658 Uma coacutepia de todas as instruccedilotildees a enviar agraves pessoas que iratildeo executar a reparaccedilatildeo

659 Uma descriccedilatildeo dos efeitos da correccedilatildeo proposta nas emissotildees no consumo de combustiacutevel na dirigibilidade e na seguranccedila de cada um dos modelos de veiacuteculo abrangidos pelo plano de medidas corretivas acompanhada dos dados estudos teacutecnicos etc em que se baseiam tais conclusotildees

6510 Quaisquer outras informaccedilotildees relatoacuterios ou dados que a entidade homologadora considere necessaacuterios dentro dos limites do razoaacutevel para avaliar o plano de medidas corretivas

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6511 Se o plano de medidas corretivas incluir uma convocaccedilatildeo dos veiacuteculos deve ser apresentada agrave entidade homologadora uma descriccedilatildeo do meacutetodo que seraacute utilizado para registar a reparaccedilatildeo Se se pretender utilizar um diacutestico deve ser fornecido um exemplo do mesmo

66 Pode ser exigida ao fabricante a realizaccedilatildeo de ensaios concebidos dentro dos limites do razoaacutevel em componentes e veiacuteculos nos quais tenha sido efetuada a transformaccedilatildeo reparaccedilatildeo ou modificaccedilatildeo proposta a fim de demonstrar a eficaacutecia dessa mesma transformaccedilatildeo reparaccedilatildeo ou modificaccedilatildeo

67 O fabricante eacute responsaacutevel pela manutenccedilatildeo de um registo de cada veiacuteculo convocado e reparado e da oficina que procedeu agrave reparaccedilatildeo A entidade homologadora deve ter acesso a esse registo mediante solicitaccedilatildeo nesse sentido durante um periacuteodo de cinco anos a contar da execuccedilatildeo do plano de medidas corretivas

68 As reparaccedilotildees modificaccedilotildees ou a introduccedilatildeo de novos equipamentos devem ser registadas num certificado passado pelo fabricante ao proprietaacuterio do veiacuteculo

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Apecircndice 4

Meacutetodo estatiacutestico para a verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo das emissotildees de escape

1 O presente apecircndice descreve o meacutetodo a usar para verificar as condiccedilotildees referentes agrave conformidade em circulaccedilatildeo para o ensaio de tipo I

2 Devem ser seguidos dois meacutetodos diferentes

a) Um deles para os veiacuteculos da amostra em que tenha sido detetada qualquer deficiecircncia relacionada com as emissotildees que decirc origem a resultados anoacutemalos (ver ponto 3 do presente apecircndice)

b) O outro para a totalidade da amostra (ponto 4 do presente apecircndice)

3 Procedimento a seguir relativamente a veiacuteculos da amostra com emissotildees anoacutemalas

31 Sendo trecircs o tamanho miacutenimo da amostra e sendo o seu tamanho maacuteximo determinado pelo procedimento descrito no ponto 4 eacute selecionado aleatoriamente da amostra um veiacuteculo e as emissotildees dos poluentes regulashymentados satildeo medidas para determinar se o veiacuteculo apresenta emissotildees anoacutemalas

32 Diz-se que um veiacuteculo apresenta emissotildees anoacutemalas quando preenche as condiccedilotildees indicadas no ponto 321 abaixo

321 No caso de um veiacuteculo homologado em conformidade com os valores-limite indicados no quadro 1 do ponto 5314 considera-se que o veiacuteculo apresenta emissotildees anoacutemalas se o valor-limite aplicaacutevel para qualquer poluente regulamentado for superado por um fator de 15

322 No caso especiacutefico de um veiacuteculo com emissotildees medidas para qualquer poluente regulamentado no acircmbito da laquozona intermeacutediaraquo (1)

3221 Se o veiacuteculo cumprir as condiccedilotildees do presente nuacutemero deve ser determinada a causa do excesso de emissotildees sendo entatildeo selecionado aleatoriamente da amostra outro veiacuteculo

3222 Se mais do que um veiacuteculo cumprir as condiccedilotildees do presente ponto a entidade homologadora e o fabricante devem determinar se o excesso de emissotildees dos veiacuteculos tem a mesma causa

32221 Se a entidade homologadora e o fabricante concordarem que o excesso de emissotildees tem a mesma causa considera-se que a amostra natildeo eacute aceite sendo aplicado o plano de medidas corretivas mencionado no apecircndice 3 ponto 6

32222 Se a entidade homologadora e o fabricante natildeo puderem chegar a acordo quanto agrave causa do excesso de emissotildees de um uacutenico veiacuteculo ou se as causas referentes a mais do que um veiacuteculo forem as mesmas seraacute aleatoriamente retirado da amostra outro veiacuteculo a menos que jaacute se tenha atingido o tamanho maacuteximo da amostra

3223 Se tiver sido detetado apenas um veiacuteculo que cumpre as condiccedilotildees do presente nuacutemero ou se for detetado mais do que um veiacuteculo nessas condiccedilotildees e a entidade homologadora e o fabricante concordarem que as causas satildeo diferentes deve ser selecionado aleatoriamente outro veiacuteculo a partir da amostra a menos que jaacute se tenha atingido o tamanho maacuteximo desta uacuteltima

3224 Se for atingido o tamanho maacuteximo da amostra e natildeo se detetar mais de um veiacuteculo que cumpra as condiccedilotildees do presente nuacutemero sendo o excesso de emissotildees devido agrave mesma causa considera-se que a amostra foi aceite no que diz respeito aos requisitos do ponto 3 do presente apecircndice

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(1) Para qualquer veiacuteculo a laquozona intermeacutediaraquo eacute determinada do modo seguinte o veiacuteculo deve cumprir as condiccedilotildees referidas no ponto 321 e aleacutem disso o valor medido para o mesmo poluente regulamentado deve ser inferior ao niacutevel determinado a partir do produto do valor-limite para o mesmo poluente regulamentado indicado no ponto 5314 quadro 1 do presente regulamento multiplicado por um fator de 25

3225 Se a amostra inicial tiver sido esgotada deve ser acrescentado a essa amostra outro veiacuteculo que eacute entatildeo usado

3226 Sempre que outro veiacuteculo for selecionado da amostra aplica-se o procedimento estatiacutestico do ponto 4 do presente apecircndice agrave amostra alargada

323 No caso especiacutefico de um veiacuteculo com emissotildees medidas para qualquer poluente regulamentado no acircmbito da laquozona de natildeo aceitaccedilatildeoraquo (1)

3231 Se o veiacuteculo cumpre as condiccedilotildees do presente ponto a entidade homologadora deve determinar a causa do excesso de emissotildees sendo aleatoriamente retirado da amostra outro veiacuteculo

3232 Se mais do que um veiacuteculo cumprir as condiccedilotildees do presente nuacutemero e entidade homologadora determinar que o excesso de emissotildees se deve agrave mesma causa o fabricante deve ser informado de que a amostra natildeo eacute aceite bem como dos motivos de tal decisatildeo sendo aplicado o plano de medidas corretivas mencionado no apecircndice 3 ponto 6

3233 Se apenas tiver sido detetado um veiacuteculo que cumpra as condiccedilotildees do presente nuacutemero ou se for detetado mais de um veiacuteculo e a entidade homologadora determinar que as causas satildeo diferentes eacute aleatoriamente selecionado da amostra outro veiacuteculo a menos que jaacute se tenha atingido o tamanho maacuteximo da amostra

3234 Se for atingido o tamanho maacuteximo da amostra e natildeo se detetar mais de um veiacuteculo que cumpra as condiccedilotildees do presente nuacutemero sendo o excesso de emissotildees devido agrave mesma causa considera-se que a amostra foi aceite no que diz respeito aos requisitos do ponto 3 do presente apecircndice

3235 Se a amostra inicial tiver sido esgotada deve ser acrescentado a essa amostra outro veiacuteculo que eacute entatildeo usado

3236 Sempre que outro veiacuteculo for selecionado da amostra aplica-se o procedimento estatiacutestico do ponto 4 do presente apecircndice agrave amostra alargada

324 Se o veiacuteculo natildeo apresentar emissotildees anoacutemalas deve ser aleatoriamente selecionado da amostra outro veiacuteculo

33 Caso se detete um veiacuteculo com emissotildees anoacutemalas determina-se a causa do excesso de emissotildees

34 Caso se verifique que existe na amostra mais de um veiacuteculo com emissotildees anoacutemalas e se a causa for a mesma a amostra natildeo eacute aceite

35 Caso se detete apenas um veiacuteculo com emissotildees anoacutemalas ou caso se detete mais de um veiacuteculo com emissotildees anoacutemalas mas com causas diferentes acrescenta-se mais um veiacuteculo agrave amostra a natildeo ser que esta jaacute tenha atingido o nuacutemero maacuteximo de unidades

351 Caso se verifique que na amostra alargada mais de um veiacuteculo apresenta emissotildees anoacutemalas e se a causa for a mesma a amostra natildeo eacute aceite

352 Caso na amostra constituiacuteda pelo nuacutemero maacuteximo de veiacuteculos natildeo seja detetado mais de um veiacuteculo responsaacutevel por emissotildees anoacutemalas sendo o excesso de emissotildees devido agrave mesma causa a amostra eacute considerada aceite no que respeita aos requisitos do ponto 3 do presente apecircndice

36 Sempre que uma amostra seja aumentada em conformidade com os requisitos do ponto 35 acima deve aplicar-se a essa amostra o meacutetodo estatiacutestico previsto no ponto 4

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(1) Para qualquer veiacuteculo a laquozona de natildeo aceitaccedilatildeoraquo eacute determinada do modo seguinte o valor medido para qualquer poluente regulamentado excede um niacutevel que eacute determinado a partir do produto do valor-limite para o mesmo poluente regulamentado indicado no ponto 5314 quadro 1 do presente regulamento multiplicado por um fator de 25

4 Procedimento a seguir sem avaliaccedilatildeo separada relativamente a veiacuteculos da amostra com emissotildees anoacutemalas

41 Sendo trecircs o tamanho miacutenimo da amostra o procedimento de amostragem eacute estabelecido de modo que a probabilidade de um lote ser aprovado num ensaio com 40 da produccedilatildeo defeituosa seja de 095 (risco do produtor = 5 ) e a probabilidade de um lote ser aceite com 75 da produccedilatildeo defeituosa seja de 015 (risco do consumidor = 15 )

42 Para cada um dos poluentes indicados no ponto 5314 quadro 1 eacute utilizado o processo a seguir indicado (ver figura Ap42 abaixo)

em que

L = valor-limite do poluente em questatildeo

xi = valor da mediccedilatildeo correspondente ao i-eacutesimo veiacuteculo da amostra

n = nuacutemero da amostra em questatildeo

43 Fazer a estatiacutestica de ensaio para a amostra em questatildeo determinando o nuacutemero de veiacuteculos natildeo conformes isto eacute com xi gt L

44 Assim

a) Se a estatiacutestica do ensaio for inferior ou igual ao nuacutemero correspondente agrave decisatildeo de aceitaccedilatildeo para o tamanho da amostra indicado no quadro Ap41 a decisatildeo quanto ao poluente eacute positiva

b) Se a estatiacutestica do ensaio for superior ou igual ao nuacutemero correspondente agrave decisatildeo de rejeiccedilatildeo para o tamanho da amostra indicado no quadro Ap41 a decisatildeo quanto ao poluente eacute de rejeiccedilatildeo

c) Nos outros casos procede-se ao ensaio de mais um veiacuteculo aplicando-se o mesmo meacutetodo agrave amostra com mais uma unidade

No quadro que se segue os nuacutemeros correspondentes agraves decisotildees de aprovaccedilatildeo e de rejeiccedilatildeo estatildeo em conformidade com a norma internacional ISO 84221991

5 Considera-se que uma amostra foi aprovada no ensaio se tiver cumprido tanto as condiccedilotildees dos pontos 3 e 4 do presente apecircndice

Quadro Ap4-1

Quadro de aceitaccedilatildeorejeiccedilatildeo do plano de amostragem por atributos

Nuacutemero cumulativo de unidades da amostra (n)

Nuacutemero correspondente agrave decisatildeo de aceitaccedilatildeo

Nuacutemero correspondente agrave decisatildeo de rejeiccedilatildeo

3 0 mdash

4 1 mdash

5 1 5

6 2 6

7 2 6

8 3 7

9 4 8

10 4 8

11 5 9

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Nuacutemero cumulativo de unidades da amostra (n)

Nuacutemero correspondente agrave decisatildeo de aceitaccedilatildeo

Nuacutemero correspondente agrave decisatildeo de rejeiccedilatildeo

12 5 9

13 6 10

14 6 11

15 7 11

16 8 12

17 8 12

18 9 13

19 9 13

20 11 12

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Figura Ap4-1

Verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo mdash procedimento de inspeccedilatildeo

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Figura Ap4-2

Ensaio da conformidade em circulaccedilatildeo mdash seleccedilatildeo e ensaio dos veiacuteculos

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Apecircndice 5

Responsabilidades relativas agrave conformidade em circulaccedilatildeo

1 O processo de controlo da conformidade em circulaccedilatildeo eacute apresentado na figura Ap51

2 O fabricante deve compilar toda a informaccedilatildeo necessaacuteria para cumprir os requisitos do presente anexo A entidade homologadora pode tambeacutem ter em consideraccedilatildeo informaccedilotildees de programas de controlo

3 A entidade homologadora deve realizar todos os procedimentos e ensaios necessaacuterios para garantir o cumprimento dos requisitos respeitantes agrave conformidade em circulaccedilatildeo (fases 2 a 4)

4 Caso surjam divergecircncias ou desacordos quanto agrave avaliaccedilatildeo da informaccedilatildeo fornecida a entidade homologadora deve solicitar uma clarificaccedilatildeo ao serviccedilo teacutecnico que realizou o ensaio de homologaccedilatildeo

5 O fabricante deve elaborar e executar um plano de medidas corretivas Esse plano deve ser aprovado pela entidade homologadora antes de ser aplicado (fase 5)

Figura Ap51

Ilustraccedilatildeo do processo de conformidade em circulaccedilatildeo

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Apecircndice 6

Requisitos no caso dos veiacuteculos que usam um reagente para o sistema de poacutes-tratamento dos gases de escape

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente apecircndice determina os requisitos para os veiacuteculos que utilizam um reagente para o sistema de poacutes--tratamento a fim de reduzir as emissotildees

2 INDICADOR DE REAGENTE

21 O veiacuteculo deve apresentar no painel de instrumentos um indicador especiacutefico que informe o condutor em caso de baixos niacuteveis de reagente no reservatoacuterio de reagente e da altura em que o reservatoacuterio de reagente ficaraacute vazio

3 SISTEMA DE AVISO DO CONDUTOR

31 O veiacuteculo deve dispor de um sistema de aviso que consista em indicadores oacuteticos para informarem o condutor quando o niacutevel de reagente estiver baixo de que o reservatoacuterio deve ser reabastecido em breve ou de que o reagente natildeo eacute da qualidade especificada pelo fabricante O sistema de aviso pode dispor igualmente de um componente acuacutestico para alertar o condutor

32 O sistema de aviso deve aumentar de intensidade agrave medida que o niacutevel de reagente for diminuindo Deve culminar numa advertecircncia ao condutor que natildeo possa ser facilmente desativada ou ignorada Natildeo deve ser possiacutevel desligar o sistema enquanto natildeo for efetuado o reabastecimento de reagente

33 O aviso oacutetico deve exibir uma mensagem que indique o niacutevel baixo do reagente O aviso natildeo deve ser o mesmo que o utilizado para efeitos do OBD ou de outro tipo de manutenccedilatildeo do motor Deve ser suficientemente claro para que o condutor compreenda que o niacutevel de reagente estaacute baixo (por exemplo laquoniacutevel de ureia baixoraquo laquoniacutevel de AdBlue baixoraquo ou laquoreagente baixoraquo)

34 Inicialmente o sistema de aviso natildeo necessita de estar constantemente ativado embora a sua intensidade deva aumentar de forma que se torne contiacutenuo agrave medida que o niacutevel do reagente se aproxima do ponto em que o sistema de persuasatildeo do condutor constante do ponto 8 do presente apecircndice eacute ativado Deve ser afixado um aviso expliacutecito (por exemplo laquoabastecer de ureiaraquo laquoabastecer de AdBlueraquo ou laquoabastecer de reagenteraquo) O sistema de aviso contiacutenuo pode ser temporariamente interrompido por outros sinais de aviso que transmitam mensagens de seguranccedila importantes

35 O sistema de aviso deve ativar-se a uma distacircncia equivalente a pelo menos 2 400 km de conduccedilatildeo antes de o reservatoacuterio de reagente ficar vazio

4 IDENTIFICACcedilAtildeO DE REAGENTE INCORRETO

41 O veiacuteculo deve dispor de um meio que permita determinar a presenccedila no veiacuteculo de um reagente correspondente agraves caracteriacutesticas declaradas pelo fabricante e constantes do anexo 1

42 Se o reagente existente no reservatoacuterio de armazenamento natildeo corresponder aos requisitos miacutenimos declarados pelo fabricante o sistema de aviso do condutor constante do ponto 3 do presente apecircndice eacute ativado e deve afixar uma mensagem com a advertecircncia apropriada (por exemplo laquodetetada ureia incorretaraquo laquodetetado AdBlue incorretoraquo ou laquodetetado reagente incorretoraquo) Se a qualidade do reagente natildeo for retificada no maacuteximo 50 km apoacutes a ativaccedilatildeo do sistema de aviso aplicam-se os requisitos de persuasatildeo do condutor previstos no ponto 8 do presente apecircndice

5 CONTROLO DO CONSUMO DO REAGENTE

51 O veiacuteculo deve dispor de um meio para determinar o consumo de reagente que permita o acesso externo a informaccedilotildees sobre esse tipo de consumo

52 O consumo meacutedio de reagente e o consumo meacutedio de reagente exigido pelo sistema motor devem ser indicados na porta-seacuterie do conector de diagnoacutestico normalizado Devem estar disponiacuteveis os dados relativos ao periacuteodo anterior completo de 2 400 km de funcionamento do veiacuteculo

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53 Para monitorizar o consumo de reagente eacute necessaacuterio monitorizar pelo menos os seguintes paracircmetros no veiacuteculo

a) O niacutevel de reagente no reservatoacuterio a bordo do veiacuteculo e

b) O caudal de reagente ou injeccedilatildeo de reagente tatildeo proacuteximo quanto tecnicamente possiacutevel do ponto de injeccedilatildeo num sistema de poacutes-tratamento dos gases de escape

54 Um desvio superior a 50 entre o consumo meacutedio de reagente e o consumo meacutedio de reagente exigido pelo sistema motor durante um periacuteodo de 30 minutos de funcionamento do veiacuteculo resultaraacute na ativaccedilatildeo do sistema de aviso do condutor constante do ponto 3 acima que deve afixar uma mensagem com a advertecircncia apropriada (por exemplo laquoanomalia de dosagem da ureiaraquo laquoanomalia de dosagem de AdBlueraquo ou laquoanomalia de dosagem do reagenteraquo) Se o consumo do reagente natildeo for retificado no maacuteximo 50 km apoacutes a ativaccedilatildeo do sistema de aviso aplicam-se os requisitos de persuasatildeo do condutor constantes do ponto 8 abaixo

55 Em caso de interrupccedilatildeo da atividade de dosagem do reagente o sistema de aviso do condutor a que se refere o ponto 3 eacute ativado apresentando uma mensagem com a advertecircncia apropriada Essa ativaccedilatildeo natildeo eacute necessaacuteria quando a interrupccedilatildeo eacute exigida pela unidade de controlo do motor (UCE) do motor dado que as condiccedilotildees de funcionamento do veiacuteculo satildeo de natureza tal que o comportamento funcional do veiacuteculo relativamente a emissotildees natildeo requer dosagem de reagente desde que o fabricante tenha devidamente informado a entidade homologadora das circunstacircncias em que ocorrem essas condiccedilotildees de funcionamento Se a dosagem do reagente natildeo for retificada no maacuteximo 50 km apoacutes a ativaccedilatildeo do sistema de aviso aplicam-se os requisitos de persuasatildeo do condutor constantes do ponto 8

6 MONITORIZACcedilAtildeO DAS EMISSOtildeES DE NOx

61 Em alternativa aos requisitos de monitorizaccedilatildeo constantes dos pontos 4 e 5 acima os fabricantes podem utilizar sensores de gases de escape diretamente para detetar niacuteveis excessivos de NOx nas emissotildees de escape

62 Quando ocorrerem as situaccedilotildees referidas no ponto 61 acima o fabricante deve demonstrar que a utilizaccedilatildeo desses sensores e de quaisquer outros sensores no veiacuteculo tem como resultado a ativaccedilatildeo do sistema de aviso do condutor a que se refere o ponto 3 acima a visualizaccedilatildeo de uma mensagem com a advertecircncia apropriada (por exemplo laquoemissotildees muito elevadas mdash verificar ureiaraquo laquoemissotildees muito elevadas mdash verificar AdBlueraquo laquoemissotildees muito elevadas mdash verificar reagenteraquo) e o sistema de persuasatildeo do condutor constante do ponto 83 quando se verificam as situaccedilotildees referidas nos pontos 42 54 ou 55 acima

Para efeitos do presente ponto presume-se a ocorrecircncia destas situaccedilotildees se forem ultrapassados os valores-limite aplicaacuteveis agraves emissotildees de NOx do sistema OBD constante dos quadros apresentados no anexo 11 ponto 332

No decurso do ensaio destinado a demonstrar a conformidade com estas exigecircncias as emissotildees de NOx natildeo podem ultrapassar aos valores-limite do OBD em mais de 20

7 ARMAZENAMENTO DE INFORMACcedilOtildeES DE ANOMALIA

71 Quando for feita referecircncia a este ponto satildeo armazenados identificadores de paracircmetro (Parameter Identifier mdash PI) indeleacuteveis que indiquem o motivo por que foi ativado o sistema de persuasatildeo e a distacircncia percorrida pelo veiacuteculo durante essa ativaccedilatildeo O veiacuteculo deve manter um registo de PI durante pelo menos 800 dias ou 30 000 km de funcionamento do veiacuteculo O PI deve estar disponiacutevel atraveacutes da porta seacuterie do conector de diagnoacutestico normalizado por solicitaccedilatildeo de um instrumento geneacuterico de exploraccedilatildeo em conformidade com as disposiccedilotildees do anexo 11 apecircndice 1 ponto 6531 As informaccedilotildees armazenadas nos PI devem ficar associadas ao periacuteodo de funcionamento cumulado do veiacuteculo durante o qual a ativaccedilatildeo ocorreu com uma precisatildeo natildeo inferior a 300 dias ou 10 000 km

72 As anomalias do sistema de dosagem do reagente atribuiacutedas a avarias teacutecnicas (por exemplo avarias mecacircnicas ou eleacutetricas) tambeacutem estatildeo sujeitas aos requisitos do OBD constantes do anexo 11

8 SISTEMA DE PERSUASAtildeO DO CONDUTOR

81 O veiacuteculo deve dispor de um sistema de persuasatildeo do condutor para garantir que o veiacuteculo funciona sempre com um sistema operacional de controlo das emissotildees O sistema de persuasatildeo deve ser concebido de forma a assegurar que o veiacuteculo natildeo possa funcionar com um reservatoacuterio de reagente vazio

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82 O sistema de persuasatildeo deve ativar-se o mais tardar quando o niacutevel de reagente no reservatoacuterio atingir um niacutevel equivalente agrave distacircncia meacutedia suscetiacutevel de ser percorrida pelo veiacuteculo com um reservatoacuterio de combustiacutevel cheio O sistema deve igualmente ser ativado quando tiverem ocorrido as avarias mencionadas nos pontos 4 5 ou 6 acima dependendo do tipo de monitorizaccedilatildeo de NOx A deteccedilatildeo de um reservatoacuterio de reagente vazio e das avarias mencionadas nos pontos 4 5 ou 6 acima deve conduzir agrave aplicaccedilatildeo dos requisitos de armazenagem de informaccedilotildees sobre anomalias constantes do ponto 7 acima

83 O fabricante deve selecionar o tipo de sistema de persuasatildeo a instalar As opccedilotildees relativas a um sistema satildeo descritas nos pontos 831 832 833 e 834

831 O laquosistema que impede novo arranque do motor apoacutes contagem decrescenteraquo permite uma contagem decrescente de novos arranques ou da distacircncia que resta percorrer logo que o sistema de persuasatildeo for ativado Os arranques do motor iniciados pelo sistema de controlo do veiacuteculo como os sistemas de arranque-paragem natildeo satildeo incluiacutedos nessa contagem decrescente O arranque do motor deve ser impedido logo que o reservatoacuterio de reagente fique vazio ou quando for ultrapassada uma distacircncia equivalente agrave de um reservatoacuterio de combustiacutevel cheio apoacutes a ativaccedilatildeo do sistema de persuasatildeo consoante o que ocorrer primeiro

832 O laquosistema que impede o arranque do motor apoacutes reabastecimentoraquo faz com que o veiacuteculo natildeo possa arrancar apoacutes o reabastecimento se o sistema de persuasatildeo tiver sido ativado

833 Um laquosistema de bloqueio do combustiacutevelraquo impede o veiacuteculo de ser reabastecido bloqueando o sistema de abasteshycimento do reservatoacuterio de combustiacutevel apoacutes o sistema de persuasatildeo ter sido ativado O sistema de bloqueio deve ser robusto para impedir intervenccedilotildees abusivas

834 Um laquosistema de restriccedilatildeo do rendimentoraquo restringe a velocidade do veiacuteculo apoacutes o sistema de persuasatildeo ter sido ativado O niacutevel de limitaccedilatildeo da velocidade deve ser percetiacutevel para o condutor e reduzir significativamente a velocidade maacutexima do veiacuteculo Essa limitaccedilatildeo deve entrar em funcionamento gradualmente ou apoacutes o arranque do motor Pouco antes de os novos arranques do motor serem impedidos a velocidade do veiacuteculo natildeo deve ultrapassar os 50 kmh O arranque do motor deve ser impedido logo apoacutes o reservatoacuterio de reagente ter ficado vazio ou assim que for ultrapassada uma distacircncia equivalente a um reservatoacuterio de combustiacutevel cheio desde a ativaccedilatildeo do sistema de persuasatildeo consoante o que ocorrer primeiro

84 Quando o sistema de persuasatildeo tiver sido completamente ativado e o veiacuteculo estiver fora de serviccedilo o sistema de persuasatildeo soacute deveraacute ser desativado se a quantidade de reagente acrescentada ao veiacuteculo for equivalente a um trajeto meacutedio de conduccedilatildeo de 2 400 km ou se as anomalias mencionadas nos pontos 4 5 ou 6 tiverem sido retificadas Apoacutes ter sido efetuada uma reparaccedilatildeo para corrigir uma avaria em que o sistema OBD tenha sido ativado ao abrigo do ponto 72 o sistema de persuasatildeo pode ser reiniciado atraveacutes da porta-seacuterie de dados do OBD (por exemplo por um instrumento geneacuterico de exploraccedilatildeo) a fim de permitir o arranque do veiacuteculo para efeitos de autodiagnoacutestico O veiacuteculo deve funcionar num maacuteximo de 50 km para que se possa validar o ecircxito da reparaccedilatildeo O sistema de persuasatildeo deve ser completamente reativado se a avaria se mantiver apoacutes a validaccedilatildeo

85 O sistema de aviso do condutor a que se refere o ponto 3 deve exibir uma mensagem que indique claramente

a) O nuacutemero de arranques restantes eou a distacircncia restante e

b) As condiccedilotildees em que se pode proceder ao arranque do veiacuteculo

86 O sistema de persuasatildeo do condutor deve ser desativado quando as condiccedilotildees para a sua ativaccedilatildeo tiverem deixado de existir O sistema de persuasatildeo do condutor natildeo deve ser automaticamente desativado sem que a causa da sua ativaccedilatildeo tenha sido corrigida

87 Informaccedilotildees escritas pormenorizadas que descrevem as caracteriacutesticas de funcionamento do sistema de persuasatildeo do condutor devem ser facultadas agrave entidade homologadora aquando da homologaccedilatildeo

88 No acircmbito do pedido de homologaccedilatildeo nos termos o fabricante deve demonstrar o funcionamento dos sistemas de aviso e de persuasatildeo do condutor

9 REQUISITOS DE INFORMACcedilAtildeO

91 O fabricante deve fornecer a todos os proprietaacuterios de novos veiacuteculos informaccedilatildeo escrita sobre o sistema de controlo de emissotildees Dessa informaccedilatildeo deve constar que se o sistema de controlo de emissotildees do veiacuteculo natildeo funcionar corretamente o condutor deve ser informado da existecircncia de um problema pelo sistema de aviso do condutor e de que a ativaccedilatildeo do sistema de persuasatildeo do condutor impediraacute consequentemente o veiacuteculo de arrancar

372015 L 17252 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

92 As instruccedilotildees devem indicar os requisitos para a utilizaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo corretas dos veiacuteculos incluindo a utilizaccedilatildeo de reagentes de consumo

93 As instruccedilotildees devem indicar se o condutor tem de proceder ao reabastecimento dos reagentes de consumo entre os intervalos normais de manutenccedilatildeo Devem tambeacutem indicar o modo como o condutor deve reabastecer o reservatoacuterio de reagente A informaccedilatildeo deve indicar ainda um valor provaacutevel de consumo de reagente corresshypondente a esse modelo de veiacuteculo e a frequecircncia com que o veiacuteculo deve ser reabastecido

94 As instruccedilotildees devem mencionar que a utilizaccedilatildeo e o reabastecimento do reagente exigido com as especificaccedilotildees corretas satildeo obrigatoacuterios para que o veiacuteculo esteja conforme ao certificado de conformidade emitido para o modelo de veiacuteculo em causa

95 As instruccedilotildees devem referir que a utilizaccedilatildeo de um veiacuteculo que natildeo consuma qualquer reagente se o mesmo for exigido para a reduccedilatildeo das emissotildees pode ser considerada uma infraccedilatildeo penal

96 As instruccedilotildees devem explicar o modo como funcionam o sistema de persuasatildeo e o sistema de aviso do condutor Aleacutem disso devem ser explicadas quais as consequecircncias de se ignorar o sistema de aviso e do natildeo reabasteshycimento de reagente

10 CONDICcedilOtildeES DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE POacuteS-TRATAMENTO

Os fabricantes devem garantir que o sistema de controlo das emissotildees manteacutem a sua funccedilatildeo de controlo das emissotildees em todas as condiccedilotildees ambientes especialmente a baixas temperaturas Tal pode implicar a adoccedilatildeo de medidas para impedir a congelaccedilatildeo completa do reagente durante periacuteodos de estacionamento ateacute sete dias a 258 K (ndash 15 degC) estando o reservatoacuterio de reagente a 50 da sua capacidade maacutexima Se o reagente congelar o fabricante deve assegurar que o reagente estaraacute disponiacutevel para ser utilizado no prazo de 20 minutos apoacutes o arranque do veiacuteculo a 258 K (ndash 15 degC) medidos no interior do reservatoacuterio de reagente para poder garantir o funcionamento correto do sistema de controlo das emissotildees

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ANEXO 1

CARACTERIacuteSTICAS DO VEIacuteCULO E DO MOTOR E INFORMACcedilAtildeO RELATIVA Agrave REALIZACcedilAtildeO DE ENSAIOS

As seguintes informaccedilotildees se aplicaacuteveis devem ser fornecidas em triplicado e incluir um iacutendice

Se houver desenhos estes devem ser fornecidos agrave escala adequada e com pormenor suficiente devem ser apresentados em formato A4 ou dobrados nesse formato Se houver fotografias estas devem ter o pormenor suficiente

No caso de os sistemas os componentes ou as unidades teacutecnicas terem comando eletroacutenicos devem ser fornecidas as informaccedilotildees pertinentes relacionadas com o seu desempenho

0 Generalidades

01 Marca (firma)

02 Tipo

021 Designaccedilatildeo(otildees) comercial(is) caso exista(m)

03 Meios de identificaccedilatildeo do modelo se marcados no veiacuteculo (1)

031 Localizaccedilatildeo dessa marca

04 Categoria do veiacuteculo (2)

05 Nome e endereccedilo do fabricante

08 Nome(s) e endereccedilo(s) da(s) instalaccedilatildeo(otildees) de montagem

09 Nome e endereccedilo do representante do fabricante se for caso disso

1 Caracteriacutesticas gerais de construccedilatildeo do veiacuteculo

11 Fotografias eou desenhos de um veiacuteculo representativo

133 Eixos motores (nuacutemero posiccedilatildeo interligaccedilatildeo)

2 Massas e dimensotildees (3) (em kg e mm) (ver desenho se aplicaacutevel)

26 Massa do veiacuteculo com carroccedilaria e no caso de um veiacuteculo trator que natildeo seja da categoria M1 com dispositivo de engate se montado pelo fabricante em ordem de marcha ou massa do quadro ou do quadro com cabina sem carroccedilaria eou sem dispositivo de engate se o fabricante natildeo montar a carroccedilaria nem o dispositivo de engate (com liacutequidos ferramentas roda de reserva se montada e condutor e para os autocarros um tripulante se existir um banco de tripulante no veiacuteculo) (4) (maacuteximo e miacutenimo para cada variante)

28 Massa maacutexima em carga tecnicamente admissiacutevel declarada pelo fabricante (5) (6)

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3 Descriccedilatildeo dos conversores de energia e do motor (7) (no caso de um veiacuteculo que possa ser alimentado tanto a gasolina como a gasoacuteleo etc ou em caso de combinaccedilatildeo com outro combustiacutevel repetem-se os itens (8))

31 Fabricante do motor

311 Coacutedigo do fabricante para o motor (conforme marcado no motor ou outro meio de identificaccedilatildeo)

32 Motor de combustatildeo interna

321 Informaccedilatildeo especiacutefica do motor

3211 Princiacutepio de funcionamento igniccedilatildeo comandadaigniccedilatildeo por compressatildeo quatro temposdois temposrotativo (9)

3212 Nuacutemero e disposiccedilatildeo dos cilindros

32121 Diacircmetro (10) mm

32122 Curso (10) mm

32123 Ordem de inflamaccedilatildeo

3213 Cilindrada (11) cm3

3214 Taxa de compressatildeo volumeacutetrica (12)

3215 Desenhos da cacircmara de combustatildeo face superior do ecircmbolo e no caso de motores de igniccedilatildeo comandada dos segmentos

3216 Velocidade normal de marcha lenta sem carga (12)

32161 Motor agrave velocidade elevada de marcha lenta sem carga (12)

3217 Teor em volume de monoacutexido de carbono nos gases de escape emitidos com o motor em marcha lenta sem carga (de acordo com as especificaccedilotildees do fabricante exclusivamente para motores de igniccedilatildeo por compressatildeo) (12)

3218 Potecircncia uacutetil maacutexima (13) kW a minndash 1

3219 Velocidade maacutexima admitida do motor conforme prescrita pelo fabricante minndash 1

32110 Binaacuterio uacutetil maacuteximo (13) Nm a minndash 1 (valor declarado pelo fabricante)

322 Combustiacutevel

3221 Veiacuteculos comerciais ligeiros Gasoacuteleogasolinagaacutes de petroacuteleo liquefeito (GPL)gaacutes natural (GN) ou biometanoetanol (E85)biodieselhidrogeacutenio (14)

3222 Iacutendice de octano teoacuterico (RON) sem chumbo

3223 Entrada do reservatoacuterio de combustiacutevel orifiacutecio restringidoetiqueta (9)

3224 Tipo de veiacuteculo quanto ao combustiacutevel monocombustiacutevelbicombustiacutevelmulticombustiacutevel (9)

3225 Teor maacuteximo de biocombustiacutevel admissiacutevel no combustiacutevel (valor declarado pelo fabricante) em volume

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324 Alimentaccedilatildeo de combustiacutevel

3242 Por injeccedilatildeo de combustiacutevel (igniccedilatildeo por compressatildeo apenas) simnatildeo (9)

32421 Descriccedilatildeo do sistema

32422 Princiacutepio de funcionamento injeccedilatildeo diretapreacute-cacircmaracacircmara de turbulecircncia (9)

32423 Bomba de injeccedilatildeo

324231 Marca(s)

324232 Tipo(s)

324233 Caudal maacuteximo de combustiacutevel (9) (12) mm3 curso ou ciclo agrave velocidade do motor de (9) (12) minndash 1 ou diagrama caracteriacutestico

324235 Curva do avanccedilo da injeccedilatildeo (12)

32424 Regulador

324242 Ponto de corte

3242421 Ponto de corte em carga minndash 1

3242422 Ponto de corte sem carga minndash 1

32426 Injetor(es)

324261 Marca(s)

324262 Tipo(s)

32427 Sistema de arranque a frio

324271 Marca(s)

324272 Tipo(s)

324273 Descriccedilatildeo

32428 Dispositivo auxiliar de arranque

324281 Marca(s)

324282 Tipo(s)

324283 Descriccedilatildeo do sistema

32429 injeccedilatildeo controlada eletronicamente simnatildeo (9)

324291 Marca(s)

324292 Tipo(s)

324293 Descriccedilatildeo do sistema (no caso de sistemas que natildeo sejam de injeccedilatildeo contiacutenua apresentar dados pormenorizados equivalentes)

3242931 Marca e tipo da unidade de controlo

3242932 Marca e tipo do regulador de combustiacutevel

372015 L 17256 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

3242933 Marca e tipo do sensor do caudal de ar

3242934 Marca e tipo do distribuidor de combustiacutevel

3242935 Marca e tipo do alojamento da borboleta do acelerador

3242936 Marca e tipo do sensor da temperatura da aacutegua

3242937 Marca e tipo do sensor da temperatura do ar

3242938 Marca e tipo do sensor da pressatildeo do ar

3243 Por injeccedilatildeo de combustiacutevel (igniccedilatildeo comandada apenas) simnatildeo (9)

32431 Princiacutepio de funcionamento coletor de admissatildeo [ponto uacutenicomultipontoinjeccedilatildeo diretaoutro (especificar)]

32432 Marca(s)

32433 Tipo(s)

32434 Descriccedilatildeo do sistema (no caso de sistemas que natildeo sejam de injeccedilatildeo contiacutenua apresentar dados pormenorizados equivalentes)

324341 Marca e tipo da unidade de controlo

324342 Marca e tipo do regulador de combustiacutevel

324343 Marca e tipo do sensor do caudal de ar

324346 Marca e tipo do micro-comutador

324348 Marca e tipo do alojamento da borboleta do acelerador

324349 Marca e tipo do sensor de temperatura da aacutegua

3243410 Marca e tipo do sensor da temperatura do ar

32435 Injetores Pressatildeo de abertura (9) (12) kPa ou diagrama caracteriacutestico

324351 Marca(s)

324352 Tipo(s)

32436 Regulaccedilatildeo da injeccedilatildeo

32437 Sistema de arranque a frio

324371 Princiacutepio(s) de funcionamento

324372 Limitesregulaccedilotildees de funcionamento (9) (12)

3244 Bomba de alimentaccedilatildeo

32441 Pressatildeo (9) (12) kPa ou diagrama caracteriacutestico

325 Sistema eleacutetrico

3251 Tensatildeo nominal V terra positivanegativa (9)

3252 Gerador

32521 Tipo

32522 Saiacuteda nominal VA

326 Igniccedilatildeo

3261 Marca(s)

372015 L 17257 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

3262 Tipo(s)

3263 Princiacutepio de funcionamento

3264 Curva de avanccedilo da igniccedilatildeo (12)

3265 Regulaccedilatildeo estaacutetica da injeccedilatildeo (12) graus antes do PMS

327 Sistema de arrefecimento liacutequidoar (9)

3271 Regulaccedilatildeo nominal do mecanismo de controlo da temperatura do motor

3272 Liacutequido

32721 Natureza do liacutequido

32722 Bombas de circulaccedilatildeo simnatildeo (9)

32723 Caracteriacutesticas ou

327231 Marca(s)

327232 Tipo(s)

32724 Relaccedilatildeo(otildees) de transmissatildeo

32725 Descriccedilatildeo da ventoinha e do respetivo mecanismo de comando

3273 Ar

32731 Insuflador simnatildeo (9)

32732 Caracteriacutesticas ou

327321 Marca(s)

327322 Tipo(s)

32733 Relaccedilatildeo(otildees) de transmissatildeo

328 Sistema de admissatildeo

3281 Sobrealimentador simnatildeo (9)

32811 Marca(s)

32812 Tipo(s)

32813 Descriccedilatildeo do sistema (pressatildeo maacutexima de sobrealimentaccedilatildeo kPa vaacutelvula de descarga se aplicaacutevel)

3282 Permutador intermeacutedio de calor simnatildeo (9)

32821 Tipo ar-arar-aacutegua (9)

3283 Depressatildeo na admissatildeo agrave velocidade nominal do motor e a 100 de carga (unicamente motores de igniccedilatildeo por compressatildeo)

Miacutenima admissiacutevel kPa

Maacutexima admissiacutevel kPa

3284 Descriccedilatildeo e desenhos das tubagens de admissatildeo e respetivos acessoacuterios (cacircmara de admissatildeo dispositivo de aquecimento entradas de ar adicionais etc)

32841 Descriccedilatildeo do coletor de admissatildeo (incluir desenhos eou fotografias)

32842 Filtro de ar desenhos ou

328421 Marca(s)

372015 L 17258 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

328422 Tipo(s)

32843 Silencioso de admissatildeo desenhos ou

328431 Marca(s)

328432 Tipo(s)

329 Sistema de escape

3291 Descriccedilatildeo eou desenho do coletor de escape

3292 Descriccedilatildeo eou desenho do sistema de escape

3293 Contrapressatildeo de escape maacutexima admissiacutevel agrave velocidade nominal do motor e a 100 de carga (unicamente motores de igniccedilatildeo por compressatildeo) kPa

32910 Secccedilotildees transversais miacutenimas das janelas de admissatildeo e de escape

3211 Regulaccedilatildeo das vaacutelvulas ou dados equivalentes

32111 Elevaccedilatildeo maacutexima das vaacutelvulas acircngulos de abertura e de fecho ou dados de regulaccedilatildeo de sistemas alternativos de distribuiccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pontos mortos (para um sistema de regulaccedilatildeo variaacutevel regulaccedilatildeo miacutenima e maacutexima)

32112 Gamas de referecircncia eou de regulaccedilatildeo (9) (12)

3212 Medidas tomadas contra a poluiccedilatildeo do ar

32121 Dispositivo para reciclar os gases do caacuterter (descriccedilatildeo e desenhos)

32122 Dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo adicionais (se existirem e se natildeo forem abrangidos por outra rubrica)

321221 Catalisador simnatildeo (9)

3212211 Nuacutemero de catalisadores e elementos (fornecer a informaccedilatildeo indicada a seguir para cada unidade separada)

3212212 Dimensotildees e forma do(s) catalisador(es) (volume hellip)

3212213 Tipo de accedilatildeo cataliacutetica

3212214 Carga total de metal precioso

3212215 Concentraccedilatildeo relativa

3212216 Substrato (estrutura e material)

3212217 Densidade das ceacutelulas

3212218 Tipo de alojamento do(s) catalisador(es)

3212219 Localizaccedilatildeo do(s) catalisador(es) (lugar e distacircncias de referecircncia no sistema de escape)

32122110 Blindagem teacutermica simnatildeo (9)

32122111 Sistemasmeacutetodo de regeneraccedilatildeo de sistemas de poacutes-tratamento dos gases de escape descriccedilatildeo

321221111 Nuacutemero de ciclos de funcionamento de tipo I ou ciclos equivalentes no banco de ensaio de motores entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo nas condiccedilotildees equivalentes ao ensaio de tipo I (distacircncia laquoDraquo na figura A131 do anexo 13)

321221112 Descriccedilatildeo do meacutetodo utilizado para determinar o nuacutemero de ciclos entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo

372015 L 17259 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

321221113 Paracircmetros para determinar o niacutevel de carga necessaacuterio para ocorrer a regeneraccedilatildeo (temperatura pressatildeo etc)

321221114 Descriccedilatildeo do meacutetodo empregado para carregar o sistema no procedimento de ensaio descrito no ponto 31 do anexo 13)

321221115 Gama de temperaturas de funcionamento normal (K)

321221116 Reagentes de consumo (se aplicaacutevel)

321221117 Tipo e concentraccedilatildeo de reagentes necessaacuterios para a accedilatildeo cataliacutetica (se aplicaacutevel)

321221118 Gama de temperaturas de funcionamento normal do reagente (se aplicaacutevel)

321221119 Norma internacional (se aplicaacutevel)

3212211110 Periodicidade de reabastecimento de reagente contiacutenuamanutenccedilatildeo (9) (se aplicaacutevel)

32122112 Marca do catalisador

32122113 Nuacutemero de identificaccedilatildeo da peccedila

321222 Sensor de oxigeacutenio simnatildeo (9)

3212221 Tipo

3212222 Localizaccedilatildeo do sensor de oxigeacutenio

3212223 Gama de controlo do sensor de oxigeacutenio (12)

3212224 Marca do sensor de oxigeacutenio

3212225 Nuacutemero de identificaccedilatildeo da peccedila

321223 Injeccedilatildeo de ar simnatildeo (9)

3212231 Tipo (ar pulsado bomba de ar etc)

321224 Recirculaccedilatildeo dos gases de escape (EGR) simnatildeo (9)

3212241 Caracteriacutesticas (caudal etc)

3212242 Sistema de arrefecimento a aacutegua simnatildeo (9)

321225 Sistema de controlo das emissotildees por evaporaccedilatildeo simnatildeo (9)

3212251 Descriccedilatildeo pormenorizada dos dispositivos e respetivo estado de afinaccedilatildeo

3212252 Desenho do sistema de controlo das emissotildees por evaporaccedilatildeo

3212253 Desenho do coletor de vapores

3212254 Massa de carvatildeo seco g

3212255 Desenho esquemaacutetico do reservatoacuterio de combustiacutevel com indicaccedilatildeo da capacidade e do material

3212256 Desenho da blindagem teacutermica entre o reservatoacuterio e o sistema de escape

321226 Coletor de partiacuteculas simnatildeo (9)

3212261 Dimensotildees e forma do coletor de partiacuteculas (capacidade)

3212262 Tipo e conceccedilatildeo do coletor de partiacuteculas

3212263 Localizaccedilatildeo do coletor de partiacuteculas (distacircncias de referecircncia no sistema de escape)

372015 L 17260 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

3212264 Sistemameacutetodo de regeneraccedilatildeo Descriccedilatildeo eou desenho

32122641 Nuacutemero de ciclos de funcionamento de tipo I ou ciclos equivalentes no banco de ensaio de motores entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo nas condiccedilotildees equivalentes ao ensaio de tipo I (distacircncia laquoDraquo na figura A131 do anexo 13)

32122642 Descriccedilatildeo do meacutetodo utilizado para determinar o nuacutemero de ciclos entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo

32122643 Paracircmetros para determinar o niacutevel de carga necessaacuterio para ocorrer a regeneraccedilatildeo (temperatura pressatildeo etc)

32122644 Descriccedilatildeo do meacutetodo empregado para carregar o sistema no procedimento de ensaio descrito no ponto 31 do anexo 13)

3212265 Marca do coletor de partiacuteculas

3212266 Nuacutemero de identificaccedilatildeo da peccedila

321227 Sistema de diagnoacutestico a bordo (OBD) simnatildeo (9)

3212271 Descriccedilatildeo escrita eou desenho do indicador de anomalias (IA)

3212272 Lista e finalidade de todos os componentes controlados pelo sistema OBD

3212273 Descriccedilatildeo escrita (princiacutepios gerais de funcionamento) de

32122731 Motores de igniccedilatildeo comandada

321227311 Monitorizaccedilatildeo do catalisador

321227312 Deteccedilatildeo de falhas de igniccedilatildeo

321227313 Controlo do sensor de oxigeacutenio

321227314 Outros componentes monitorizados pelo sistema OBD

32122732 Motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

321227321 Monitorizaccedilatildeo do catalisador

321227322 Monitorizaccedilatildeo do coletor de partiacuteculas

321227323 Controlo do sistema eletroacutenico de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel

321227324 Outros componentes monitorizados pelo sistema OBD

3212274 Criteacuterios para o acionamento do IA (nuacutemero fixo de ciclos de conduccedilatildeo ou meacutetodo estatiacutestico)

3212275 Lista de todos os coacutedigos e formatos de saiacuteda OBD utilizados (com a explicaccedilatildeo de cada um)

3212276 O fabricante do veiacuteculo deve facultar as seguintes informaccedilotildees suplementares para permitir o fabrico de peccedilas de substituiccedilatildeo ou de acessoacuterios compatiacuteveis com os sistemas OBD e de ferramentas de diagnoacutestico e equipamentos de ensaio a natildeo ser que essas informaccedilotildees estejam protegidas por direitos de propriedade intelectual ou constituam saber-fazer especiacutefico do fabricante ou do(s) fornecedor(es) de equipamentos de origem

32122761 Uma descriccedilatildeo do tipo e nuacutemero de ciclos de preacute-condicionamento usados para a homologaccedilatildeo inicial do veiacuteculo

32122762 Uma descriccedilatildeo do tipo de ciclo de demonstraccedilatildeo do OBD utilizado para a homologaccedilatildeo inicial do veiacuteculo relativa ao componente monitorizado pelo sistema OBD

372015 L 17261 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

32122763 Um documento exaustivo que descreva todos os componentes monitorizados pela estrateacutegia para deteccedilatildeo de anomalias e ativaccedilatildeo do IA (nuacutemero fixo de ciclos de conduccedilatildeo ou meacutetodo estatiacutestico) incluindo uma lista de paracircmetros secundaacuterios pertinentes monitorizados para cada componente controlado pelo sistema OBD Lista de todos os formatos e coacutedigos de saiacuteda do OBD utilizados (com uma explicaccedilatildeo de cada um deles) associados a cada componente do conjunto propulsor relacionado com as emissotildees e a cada componente natildeo relacionado com as emissotildees nos casos em que a monitoshyrizaccedilatildeo dos componentes seja utilizada para determinar a ativaccedilatildeo do IA Deve em especial apresentar-se uma explicaccedilatildeo exaustiva em relaccedilatildeo aos dados correspondentes ao serviccedilo $05 (Test ID $21 a FF) e ao serviccedilo $06 No caso de modelos de veiacuteculos que utilizem uma ligaccedilatildeo de comunicaccedilatildeo em conformidade com a norma ISO 15765-4 laquoRoad vehicles Diagnostics on Controller Area Network (CAN) Part 4 Requirements for emissions-related systemsraquo deve apresentar-se uma explicaccedilatildeo exaustiva dos dados fornecidos no serviccedilo $06 (Teste ID $00 a FF) no que diz respeito a cada ID de monitor OBD suportado

32122764 As informaccedilotildees exigidas no presente nuacutemero podem ser definidas por exemplo pelo preenchimento do quadro abaixo que deve ser apenso ao presente anexo

Compshyonente

Coacutedigo de

anomashylia

Estrateacutegia de monitoshy

rizaccedilatildeo

Criteacuterios para a deteccedilatildeo de anomalia

Criteacuterios de

ativaccedilatildeo do IA

Paracircmetros secundaacuterios

Preacute--condishycionashymento

Ensaio de demonsshy

traccedilatildeo

Catalishysador

P0420 Sinais do sensor de oxigeacutenio 1 e 2

Diferenccedila entre os sinais do sensor 1 e do sensor 2

3o ciclo Velocidade e carga do moshytor modo AF temperatura do catalisador

Dois cishyclos de tipo I

Tipo I

321228 Outros sistemas (descriccedilatildeo e funcionamento)

3213 Localizaccedilatildeo do siacutembolo do coeficiente de absorccedilatildeo (unicamente motores de igniccedilatildeo por compressatildeo)

3214 Pormenores de quaisquer dispositivos concebidos para reduzir o consumo de combustiacutevel (se natildeo abrangidos por outras rubricas)

3215 Sistema de alimentaccedilatildeo a GPL simnatildeo (9)

32151 Nuacutemero de homologaccedilatildeo (nuacutemero de homologaccedilatildeo do Regulamento no 67)

32152 Unidade de controlo eletroacutenico da gestatildeo do motor para a alimentaccedilatildeo a GPL

321521 Marca(s)

321522 Tipo(s)

321523 Possibilidades de regulaccedilatildeo relacionadas com as emissotildees

32153 Outra documentaccedilatildeo

321531 Descriccedilatildeo do sistema de salvaguarda do catalisador na comutaccedilatildeo da gasolina para GPL e vice-versa

321532 Configuraccedilatildeo do sistema (ligaccedilotildees eleacutetricas conexotildees de vaacutecuo tubos de compensaccedilatildeo etc)

321533 Desenho do siacutembolo

3216 Sistema de alimentaccedilatildeo a GN simnatildeo (9)

32161 Nuacutemero de homologaccedilatildeo (nuacutemero de homologaccedilatildeo do Regulamento no 110)

372015 L 17262 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

32162 Unidade de controlo eletroacutenico da gestatildeo do motor para a alimentaccedilatildeo a GN

321621 Marca(s)

321622 Tipo(s)

321623 Possibilidades de regulaccedilatildeo relacionadas com as emissotildees

32163 Outra documentaccedilatildeo

321631 Descriccedilatildeo do sistema de salvaguarda do catalisador na comutaccedilatildeo da gasolina para GN ou vice-versa

321632 Configuraccedilatildeo do sistema (ligaccedilotildees eleacutetricas conexotildees de vaacutecuo tubos de compensaccedilatildeo etc)

321633 Desenho do siacutembolo

3218 Sistema de alimentaccedilatildeo a hidrogeacutenio simnatildeo (9)

32181 Nuacutemero de homologaccedilatildeo em conformidade com o [Regulamento Teacutecnico Global (RTG) sobre veiacuteculos movidos a hidrogeacutenio e a pilha de combustiacutevel atualmente em elaboraccedilatildeo]

32182 Unidade de controlo eletroacutenico de gestatildeo do motor para a alimentaccedilatildeo a hidrogeacutenio

321821 Marca(s)

321822 Tipo(s)

321823 Possibilidades de regulaccedilatildeo relacionadas com as emissotildees

32183 Outra documentaccedilatildeo

321831 Descriccedilatildeo do sistema de salvaguarda do catalisador na comutaccedilatildeo da gasolina para hidrogeacutenio e vice--versa

321832 Configuraccedilatildeo do sistema (ligaccedilotildees eleacutetricas ligaccedilotildees de vaacutecuo tubos de compensaccedilatildeo etc)

321833 Desenho do siacutembolo

33 Motor eleacutetrico

331 Tipo (enrolamento excitaccedilatildeo)

3311 Potecircncia horaacuteria maacutexima kW (valor declarado pelo fabricante)

33111 Potecircncia uacutetil maacutexima (15) kW (valor declarado pelo fabricante)

33112 Potecircncia maacutexima durante 30 minutos (15) kW (valor declarado pelo fabricante)

3312 Tensatildeo de funcionamento V

332 Bateria

3321 Nuacutemero de ceacutelulas

3322 Massa kg

3323 Capacidade Ah (ampere-hora)

3324 Posiccedilatildeo

34 Motores ou conjuntos de motores

341 Veiacuteculo hiacutebrido eleacutetrico simnatildeo (9)

372015 L 17263 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

342 Categoria de veiacuteculo hiacutebrido-eleacutetrico carregaacutevel do exteriornatildeo carregaacutevel do exterior (9)

343 Comutador do modo de funcionamento comsem (9)

3431 Modos a selecionar

34311 Exclusivamente eleacutetrico simnatildeo (9)

34312 Exclusivamente a combustiacutevel simnatildeo (9)

34313 Funcionamento hiacutebrido simnatildeo (em caso afirmativo descriccedilatildeo sucinta)

344 Descriccedilatildeo do dispositivo de armazenamento de energia (bateria condensador volante de ineacuterciagerador )

3441 Marca(s)

3442 Tipo(s)

3443 Nuacutemero de identificaccedilatildeo

3444 Tipo de par eletroquiacutemico

3445 Energia (para a bateria tensatildeo e capacidade Ah em 2 h para o condensador J )

3446 Carregador de bordoexternosem carregador (9)

345 Maacutequinas eleacutetricas (descrever cada tipo de maacutequina eleacutetrica separadamente)

3451 Marca

3452 Tipo

3453 Principal funccedilatildeo motor de traccedilatildeogerador

34531 Quando utilizado como motor de traccedilatildeo monomotormultimotor (nuacutemero)

3454 Potecircncia maacutexima kW

3455 Princiacutepio de funcionamento

34551 Corrente contiacutenuacorrente alternadanuacutemero de fases

34552 Excitaccedilatildeo separadaseacuteriecomposta (9)

34553 Siacutencronoassiacutencrono (9)

346 Unidade de controlo

3461 Marca

3462 Tipo

3463 Nuacutemero de identificaccedilatildeo

347 Controlador de potecircncia

3471 Marca

3472 Tipo

372015 L 17264 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

3473 Nuacutemero de identificaccedilatildeo

348 Autonomia eleacutetrica do veiacuteculo km (segundo o anexo 9 do Regulamento no 101)

349 Recomendaccedilatildeo do fabricante para o preacute-condicionamento

36 Temperaturas admitidas pelo fabricante

361 Sistema de arrefecimento

3611 Arrefecimento por liacutequido

36111 Temperatura maacutexima agrave saiacuteda K

3612 Arrefecimento por ar

36121 Ponto de referecircncia

36122 Temperatura maacutexima no ponto de referecircncia K

362 Temperatura maacutexima agrave saiacuteda do permutador intermeacutedio de calor K

363 Temperatura maacutexima dos gases de escape no(s) ponto(s) do(s) tubo(s) de escape adjacente(s) agrave(s) flange (s) exterior(es) do(s) coletor(es) de escape K

364 Temperatura do combustiacutevel

3641 Miacutenima K

3642 Maacutexima K

365 Temperatura do lubrificante

3651 Miacutenima K

3652 Maacutexima K

38 Sistema de lubrificaccedilatildeo

381 Descriccedilatildeo do sistema

3811 Posiccedilatildeo do reservatoacuterio de lubrificante

3812 Sistema de alimentaccedilatildeo (por bombainjeccedilatildeo na admissatildeomistura com combustiacutevel etc) (9)

382 Bomba de lubrificaccedilatildeo

3821 Marca(s)

3822 Tipo(s)

383 Mistura com combustiacutevel

3831 Percentagem

384 Radiador de oacuteleo simnatildeo (9)

3841 Desenho(s) ou

38411 Marca(s)

38412 Tipo(s)

372015 L 17265 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

4 Transmissatildeo (16)

43 Momento de ineacutercia do volante do motor

431 Momento de ineacutercia adicional natildeo estando nenhuma velocidade engrenada

44 Embraiagem (tipo)

441 Conversatildeo do binaacuterio maacuteximo

45 Caixa de velocidades

451 Tipo [manualautomaacuteticaCVT (transmissatildeo continuamente variaacutevel)] (9)

46 Relaccedilotildees de transmissatildeo

Iacutendice

Relaccedilotildees de transmissatildeo (relaccedilotildees entre as rotaccedilotildees do motor e as rotaccedilotildees do veio de saiacuteda da caixa de

velocidades)

Relaccedilotildees de transmissatildeo finais (relaccedilatildeo entre as rotashy

ccedilotildees do veio de saiacuteda da caixa de velocidades e as

rotaccedilotildees das rodas motrizes)

Relaccedilotildees globais de transmissatildeo

Maacuteximo para a transmissatildeo continuamente variaacutevel (CVT)

1

2

3

4 5 outros

Miacutenima para CVT

Marcha-atraacutes

6 Suspensatildeo

66 Pneus e rodas

661 Combinaccedilatildeo(otildees) pneuroda

a)

Para todas as opccedilotildees dos pneus indicar a designaccedilatildeo da dimensatildeo o iacutendice de capacidade de carga e o siacutembolo da categoria de velocidade

b)

Para os pneus da categoria Z destinados agrave instalaccedilatildeo em veiacuteculos cuja velocidade maacutexima ultrapassa os 300 kmhora deve ser fornecida informaccedilatildeo equivalente para as rodas indicar a(s) dimensatildeo(otildees) da(s) jante(s) e profundidade de inserccedilatildeo

6611 Eixos

66111 Eixo 1

66112 Eixo 2

66113 Eixo 3

66114 Eixo 4 etc

372015 L 17266 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

662 Limites superior e inferior dos raioscircunferecircncias de rolamento (17)

6621 Eixos

66211 Eixo 1

66212 Eixo 2

66213 Eixo 3

66214 Eixo 4 etc

663 Pressatildeo dos pneus recomendada pelo fabricante kPa

9 Carroccedilaria

91 Tipo de carroccedilaria (18)

9103 Bancos

91031 Nuacutemero

(1) Se os meios de identificaccedilatildeo de modelo contiverem caracteres irrelevantes para a descriccedilatildeo do veiacuteculo componente ou unidade teacutecnica abrangidos por esta ficha de informaccedilotildees tais caracteres devem ser representados na documentaccedilatildeo por meio do siacutembolo laquoraquo (por exemplo ABC123)

(2) Tal como definidas na Resoluccedilatildeo consolidada sobre a construccedilatildeo de veiacuteculos (RE3) documento ECETRANSWP2978Rev3 ponto 2 mdash wwwuneceorgtransmainwp29wp29wgswp29genwp29resolutionshtml

(3) Quando existir uma versatildeo com cabina normal e uma versatildeo com cabina-cama indicar dimensatildeo e massa para ambos os casos

(4) A massa do condutor e se aplicaacutevel do membro da tripulaccedilatildeo eacute considerada como sendo de 75 kg (68 kg para a massa do ocupante e 7 kg para a massa da bagagem de acordo com a norma ISO 2416 mdash 1992) o reservatoacuterio de combustiacutevel eacute cheio a 90 da capacidade e os restantes sistemas que contecircm liacutequidos (exceto os destinados agraves aacuteguas usadas) a 100 da capacidade especificada pelo fabricante

(5) Para os reboques ou semirreboques e para os veiacuteculos ligados a um reboque ou semirreboque que exerccedilam uma carga vertical significativa sobre o dispositivo de engate ou o prato de engate esta carga dividida pelo valor normalizado de aceleraccedilatildeo da gravidade eacute incluiacuteda na massa maacutexima tecnicamente admissiacutevel

(6) Indicar aqui os valores mais altos e mais baixos para cada variante (7) No caso de motores e sistemas natildeo convencionais devem ser fornecidos pelo fabricante pormenores equivalentes

aos aqui referidos (8) Os veiacuteculos que possam ser alimentados tanto a gasolina como a um combustiacutevel gasoso mas em que o sistema de

gasolina se destine unicamente a situaccedilotildees de emergecircncia ou ao arranque e em que o reservatoacuterio de gasolina tenha uma capacidade maacutexima de 15 litros satildeo considerados para efeitos de ensaio como veiacuteculos alimentados exclusishyvamente a combustiacutevel gasoso

(9) Riscar o que natildeo interessa (10) Este valor deve ser arredondado para o deacutecimo de miliacutemetro mais proacuteximo (11) Este valor deve ser calculado com π = 31416 e arredondado para o cm3 mais proacuteximo (12) Indicar a toleracircncia (13) Determinado de acordo com os requisitos do Regulamento no 85 (14) Riscar o que natildeo interessa (haacute casos em que nada precisa de ser suprimido quando for aplicaacutevel mais de uma

rubrica) (15) Determinado de acordo com os requisitos do Regulamento no 85 (16) Riscar o que natildeo interessa (17) Indicar um ou o outro valor (18) Tal como definidas na Resoluccedilatildeo consolidada sobre a construccedilatildeo de veiacuteculos (RE3) documento ECETRANS

WP2978Rev3 ponto 2 mdash wwwuneceorgtransmainwp29wp29wgswp29genwp29resolutionshtml

372015 L 17267 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 1

Informaccedilatildeo sobre as condiccedilotildees de ensaio

1 Vela de igniccedilatildeo

11 Marca

12 Tipo

13 Regulaccedilatildeo da folga dos eleacutetrodos das velas de igniccedilatildeo

2 Bobina da igniccedilatildeo

21 Marca

22 Tipo

3 Lubrificante utilizado

31 Marca

32 Tipo (indicar a percentagem de oacuteleo na mistura se o lubrificante e o combustiacutevel forem misturados)

4 Informaccedilatildeo sobre a regulaccedilatildeo da carga do banco dinamomeacutetrico (repetir a informaccedilatildeo para cada ensaio no dinamoacutemetro)

41 Tipo de carroccedilaria do veiacuteculo (varianteversatildeo)

42 Tipo de caixa de velocidades (manualautomaacuteticaCVT) (1)

43 Informaccedilatildeo sobre a regulaccedilatildeo do dinamoacutemetro com curva de absorccedilatildeo de potecircncia definida (se for usado)

431 Meacutetodo alternativo de regulaccedilatildeo da carga no dinamoacutemetro usado (simnatildeo (1))

432 Massa de ineacutercia (kg)

433 Potecircncia efetiva absorvida a 80kmh incluindo perdas do veiacuteculo em funcionamento no dinamoacutemetro (kW)

434 Potecircncia efetiva absorvida a 50kmh incluindo perdas do veiacuteculo em funcionamento no dinamoacutemetro (kW)

44 Informaccedilatildeo sobre a posiccedilatildeo do dinamoacutemetro com curva de absorccedilatildeo de potecircncia regulaacutevel (se for usado)

441 Informaccedilatildeo sobre a desaceleraccedilatildeo em roda livre na pista de ensaio

442 Marca e tipo de pneus

443 Dimensotildees dos pneus (dianteirostraseiros)

444 Pressatildeo dos pneus (dianteirostraseiros) (kPa)

445 Massa de ensaio do veiacuteculo incluindo o condutor (kg)

446 Dados sobre a desaceleraccedilatildeo em roda livre na pista (se usada)

V (kmh) V2 (kmh) V1 (kmh) Tempo meacutedio corrigido de desaceleraccedilatildeo em roda(s) livre (s)

120

100

80

372015 L 17268 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

(1) Riscar o que natildeo interessa

V (kmh) V2 (kmh) V1 (kmh) Tempo meacutedio corrigido de desaceleraccedilatildeo em roda(s) livre (s)

60

40

20

447 Potecircncia meacutedia em estrada corrigida (se usada)

V (kmh) Potecircncia corrigida (kW)

120

100

80

60

40

20

372015 L 17269 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 2

372015 L 17270 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Adenda agrave Comunicaccedilatildeo de homologaccedilatildeo no hellip relativa a um modelo de veiacuteculo no que se refere agraves emissotildees de escape nos termos do Regulamento no 83 seacuterie 07 de alteraccedilotildees

1 Informaccedilotildees adicionais

11 Massa do veiacuteculo em ordem de marcha

12 Massa de referecircncia do veiacuteculo

13 Massa maacutexima do veiacuteculo

14 Nuacutemero de lugares sentados (incluindo o do condutor)

16 Tipo de carroccedilaria

161 Para as categorias M1 M2 berlinaberlina tricorpocarrinhacoupeacutedescapotaacutevelveiacuteculo multiusos (1)

162 Para as categorias N1 N2 camiatildeo furgoneta (1)

17 Rodas motrizes dianteirastraseiras 4 times 4 (1)

18 Veiacuteculo exclusivamente eleacutetrico simnatildeo (1)

19 Veiacuteculo hiacutebrido eleacutetrico simnatildeo (1)

191 Categoria de veiacuteculo hiacutebrido eleacutetrico Carregaacutevel do exterior (OVC) Natildeo carregaacutevel do exterior (NOVC) (1)

192 Comutador do modo de funcionamento comsem (1)

110 Identificaccedilatildeo do motor

1101 Cilindrada do motor

1102 Sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel injeccedilatildeo diretainjeccedilatildeo indireta (1)

1103 Combustiacutevel recomendado pelo fabricante

1104 Potecircncia maacutexima kW a minndash 1

372015 L 17271 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

1105 Dispositivo de sobrealimentaccedilatildeo simnatildeo (1)

1106 Sistema de igniccedilatildeo igniccedilatildeo comandadaigniccedilatildeo por compressatildeo (1)

111 Grupo motopropulsor (para veiacuteculo exclusivamente eleacutetrico ou veiacuteculo hiacutebrido-eleacutetrico) (1)

1111 Potecircncia uacutetil maacutexima kW de a minndash 1

1112 Potecircncia maacutexima durante trinta minutos kW

1113 Binaacuterio uacutetil maacuteximo Nm a minndash 1

112 Bateria de traccedilatildeo (para veiacuteculo exclusivamente eleacutetrico ou veiacuteculo hiacutebrido eleacutetrico)

1121 Tensatildeo nominal V

1122 Capacidade (valor para 2 horas) Ah

113 Transmissatildeo

1131 Manual ou automaacutetica ou transmissatildeo continuamente variaacutevel (1) (2)

1132 Nuacutemero de relaccedilotildees de transmissatildeo

1133 Relaccedilotildees totais de transmissatildeo (incluindo os periacutemetros de rolamento dos pneus em carga) velocidades em estrada em kmh por 1 000 minndash 1 (kmh)

Primeira velocidade Sexta velocidade

Segunda velocidade Seacutetima velocidade

Terceira velocidade Oitava velocidade

Quarta velocidade Sobremultiplicaccedilatildeo

Quinta velocidade

1134 Relaccedilatildeo de transmissatildeo final

114 Pneus

1141 Tipo

1142 Dimensotildees

1143 Periacutemetro de rolamento em carga

1144 Periacutemetro de rolamento dos pneus utilizados para o ensaio de tipo I

2 Resultados do ensaio

21 Resultados do ensaio de emissotildees de escape

Classificaccedilatildeo das emissotildees Seacuterie 07 de alteraccedilotildees

372015 L 17272 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Nuacutemero de homologaccedilatildeo caso natildeo se trate do veiacuteculo precursor (3)

Resultado do ensaio de tipo I Ensaio CO (mgkm)

THC (mgkm)

NMHC (mgkm)

NOx (mgkm)

THC +NOx

(mgkm)

Partiacutecushylas

(mgkm)

Partiacutecushylas

(km)

Mediccedilotildees (i) (ii) 1

2

3

Valor meacutedio medido (M) (i) (ii)

Ki (i) (ii) (iv)

Valor meacutedio calculado com Ki (MKi) (ii)

(v)

DF (i) (iii)

Valor meacutedio calculado com Ki e DF (MKiDF) (vi)

Valor-limite

(i) Se for caso disso (ii) Arredondar para duas casas decimais (iii) Arredondar para quatro casas decimais (iv) Natildeo aplicaacutevel (v) Valor meacutedio calculado pela soma dos valores meacutedios (MKi) calculados para THC e NOx (vi) Arredondar a uma casa decimal acima do valor-limite

Posiccedilatildeo da ventoinha de arrefecimento durante o ensaio

Altura do bordo inferior acima do solo cm

Posiccedilatildeo lateral do centro da ventoinha cm

Direitaesquerda em relaccedilatildeo ao eixo do veiacuteculo (1)Informaccedilatildeo sobre a estrateacutegia de regeneraccedilatildeo

D = nuacutemero de ciclos de funcionamento entre dois (2) ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo

d = nuacutemero de ciclos de funcionamento necessaacuterios para a regeneraccedilatildeo

Tipo II

Tipo III

Tipo IV gensaio

Tipo V

372015 L 17273 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Tipo de ensaio de durabilidade ensaio do veiacuteculo completoenvelhecimento em banco de ensaionatildeo ensaiado (1)

mdash Fator de deterioraccedilatildeo DF calculadoatribuiacutedo (1)

mdash Especificar os valores (DF)

Tipo VI

Tipo VI CO (mgkm) THC (mgkm)

Valor medido

211 Para os veiacuteculos bicombustiacutevel o quadro I deve ser repetido para ambos os combustiacuteveis Para os veiacuteculos multicombustiacutevel se o ensaio de tipo 1 tiver de ser efetuado para ambos os combustiacuteveis em conformidade com o quadro A e para veiacuteculos a GPL ou GNbiometano monocombustiacutevel ou bicombustiacutevel haacute que repetir o quadro para os diferentes gases de referecircncia utilizados no ensaio sendo necessaacuterio apresentar os piores resultados num quadro suplementar Quando aplicaacutevel em conformidade com os pontos 314 e 315 do anexo 12 eacute necessaacuterio indicar se os resultados satildeo medidos ou calculados

Ensaio do OBD

212 Descriccedilatildeo escrita eou desenho do indicador de anomalias (IA)

213 Lista e funccedilatildeo de todos os componentes controlados pelo sistema OBD

214 Descriccedilatildeo escrita (princiacutepios gerais de funcionamento) de

2141 Deteccedilatildeo de falhas de igniccedilatildeo (4)

2142 Monitorizaccedilatildeo do catalisador (4)

2143 Controlo do sensor de oxigeacutenio (4)

2144 Outros componentes monitorizados pelo sistema OBD (4)

2145 Monitorizaccedilatildeo do catalisador (5)

2146 Monitorizaccedilatildeo do coletor de partiacuteculas (5)

2147 Controlo do atuador do sistema eletroacutenico de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel (5)

2148 Outros componentes monitorizados pelo sistema OBD

215 Criteacuterios para o acionamento do IA (nuacutemero fixo de ciclos de conduccedilatildeo ou meacutetodo estatiacutestico)

216 Lista de todos os coacutedigos e formatos de saiacuteda OBD utilizados (com a explicaccedilatildeo de cada um)

22 Dados relativos agraves emissotildees necessaacuterios nos ensaios para controlo teacutecnico

Ensaio Valor CO ( vol) Lambda () Velocidade do motor

(minndash 1)

Temperatura do oacuteleo do motor

(degC)

Ensaio agrave velocidade baixa de marcha lenta sem carga

NA

Ensaio agrave velocidade elevada de marcha lenta sem carga

() Foacutermula lambda ver ponto 5373

372015 L 17274 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

23 Catalisadores simnatildeo (1)

231 Catalisador de origem ensaiado em relaccedilatildeo a todos os requisitos pertinentes simnatildeo (1)

24 Resultados dos ensaios de opacidade dos fumos (1) (6)

241 A regimes estabilizados Ver nuacutemero do relatoacuterio de ensaio do serviccedilo teacutecnico

242 Ensaios em aceleraccedilatildeo livre

2421 Valor medido do coeficiente de absorccedilatildeo mndash 1

2422 Valor corrigido do coeficiente de absorccedilatildeo mndash 1

2423 Localizaccedilatildeo do siacutembolo do coeficiente de absorccedilatildeo no veiacuteculo

3 Observaccedilotildees

(1) Apagar ou riscar o que natildeo eacute aplicaacutevel (haacute casos em que nada precisa de ser suprimido quando for aplicaacutevel mais de uma entrada)

(2) No caso de veiacuteculos com caixas de velocidades automaacuteticas facultar todos os dados teacutecnicos pertinentes (3) Se os meios de identificaccedilatildeo de modelo contiverem caracteres irrelevantes para a descriccedilatildeo do veiacuteculo componente

ou unidade teacutecnica abrangidos por esta ficha de informaccedilotildees tais caracteres devem ser representados na documentaccedilatildeo por meio do siacutembolo laquoraquo (por exemplo ABC123)

(4) Para os motores de igniccedilatildeo por compressatildeo (5) Veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada (6) Mediccedilotildees da opacidade dos fumos a realizar em conformidade com as disposiccedilotildees do Regulamento no 24

372015 L 17275 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 1

Informaccedilotildees relativas ao sistema OBD

Conforme se indica no ponto 3212276 do anexo 1 a informaccedilatildeo constante do presente apecircndice eacute facultada pelo fabricante do veiacuteculo para permitir o fabrico de peccedilas de substituiccedilatildeo ou de acessoacuterios compatiacuteveis com o sistema OBD bem como de ferramentas de diagnoacutestico e equipamentos de ensaio

As seguintes informaccedilotildees devem ser fornecidas mediante pedido e sem discriminaccedilatildeo a qualquer fabricante de componentes ferramentas de diagnoacutestico ou equipamentos de ensaio interessado

1 Uma descriccedilatildeo do tipo e nuacutemero de ciclos de preacute-condicionamento usados para a homologaccedilatildeo inicial do veiacuteculo

2 Uma descriccedilatildeo do tipo de ciclo de demonstraccedilatildeo do OBD usado para a homologaccedilatildeo inicial do veiacuteculo relativa ao componente controlado pelo sistema OBD

3 Um documento exaustivo que descreva todos os componentes monitorizados com a estrateacutegia para deteccedilatildeo de anomalias e ativaccedilatildeo do IA (nuacutemero fixo de ciclos de conduccedilatildeo ou meacutetodo estatiacutestico) incluindo uma lista de paracircmetros secundaacuterios pertinentes monitorizados para cada componente controlado pelo sistema OBD e uma lista de todos os formatos e coacutedigos de saiacuteda do OBD utilizados (com uma explicaccedilatildeo de cada um deles) e associados a cada componente do conjunto propulsor relacionado com as emissotildees e a cada componente natildeo relacionado com as emissotildees nos casos em que a monitorizaccedilatildeo dos componentes seja usada para determinar a ativaccedilatildeo do IA Deve em especial apresentar-se uma explicaccedilatildeo exaustiva em relaccedilatildeo aos dados correspondentes ao serviccedilo $05 (Test ID $21 a FF) e ao serviccedilo $06 No caso de modelos de veiacuteculos que utilizem uma ligaccedilatildeo de comunicaccedilatildeo em conformidade com a norma ISO 15765-4 laquoRoad vehicles Diagnostics on Controller Area Network (CAN) Part 4 Requirements for emissions-related systemsraquo deve apresentar-se uma explicaccedilatildeo exaustiva dos dados fornecidos no serviccedilo $06 (Teste ID $00 a FF) no que diz respeito a cada ID de monitor OBD suportado

Essas informaccedilotildees podem ser apresentadas num quadro do seguinte modo

Composhynente

Coacutedigo de anoshy

malia

Estrateacutegia de monitorizaccedilatildeo

Criteacuterios para a deteccedilatildeo de anomalia

Criteacuterios de ativaccedilatildeo do

IA

Paracircmetros secunshydaacuterios

Preacute-condishycionamento

Ensaio de demonshy

straccedilatildeo

Catalisador P0420 Sinais do sensor de oxigeacutenio 1 e 2

Diferenccedila entre os sinais do sensor 1 e do sensor 2

3o ciclo Velocidade e carga do motor modo AF temshyperatura do cashytalisador

Dois cishyclos de tipo I

Tipo I

372015 L 17276 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 2

Certificado de conformidade com os requisitos de desempenho em circulaccedilatildeo do sistema OBD a emitir pelo fabricante

(Fabricante)

(Endereccedilo do fabricante)

Certifica que

1 Os modelos de veiacuteculos enumerados em anexo ao presente certificado cumprem as disposiccedilotildees do apecircndice 1 ponto 7 do anexo 11 respeitantes ao desempenho em circulaccedilatildeo do sistema OBD em todas as condiccedilotildees de conduccedilatildeo razoavelmente previsiacuteveis

2 O(s) plano(s) com a descriccedilatildeo pormenorizada dos criteacuterios teacutecnicos para incrementar o numerador e o denominador de cada monitor anexos ao presente certificado estaacute(atildeo) correto(s) e completo(s) para todos os modelos de veiacuteculos a que se aplica o presente certificado

Feito em [hellip local] em [hellip data]

[Assinatura do representante do fabricante]

Anexos

a) Lista de modelos de veiacuteculos a que se aplica o presente certificado

b) Plano(s) com a descriccedilatildeo pormenorizada dos criteacuterios teacutecnicos para incrementar o numerador e o denominador de cada monitor assim como plano(s) para desativar os numeradores denominadores e o denominador geral

372015 L 17277 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 3

DISPOSICcedilAtildeO DA MARCA DE HOMOLOGACcedilAtildeO

Na marca de homologaccedilatildeo emitida e afixada num veiacuteculo em conformidade com o nuacutemero 4 o nuacutemero de homologaccedilatildeo deve ser acompanhado por um caraacutecter alfabeacutetico atribuiacutedo em conformidade com o quadro A31 do presente anexo refletindo a categoria do veiacuteculo e a classe a que homologaccedilatildeo se restringe

O presente anexo ilustra a aparecircncia dessa marca e daacute um exemplo da forma como eacute composta

A seguinte figura esquemaacutetica apresenta o modelo geral as proporccedilotildees e inscriccedilatildeo da marcaccedilatildeo O significado dos nuacutemeros e dos caracteres alfabeacuteticos eacute identificado e satildeo tambeacutem referidas fontes que permitem determinar as alternativas correspondentes a cada caso de homologaccedilatildeo

a = 8 mm (miacutenimo)

(1) Nuacutemero do paiacutes em conformidade com a nota de rodapeacute no ponto 441 (2) Em conformidade com o quadro A31 do presente anexo

A figura seguinte constitui um exemplo praacutetico de como a marcaccedilatildeo deve ser composta

A marca de homologaccedilatildeo acima indicada afixada num veiacuteculo em conformidade com o ponto 4 mostra que o modelo de veiacuteculo em causa foi homologado no Reino Unido (E11) nos termos do Regulamento no 83 com o nuacutemero de homologaccedilatildeo 2439 Esta marca indica que a homologaccedilatildeo foi concedida em conformidade com os requisitos que inclui a seacuterie 07 de alteraccedilotildees Aleacutem disso a caraacutecter (X) inscrito na marcaccedilatildeo indica que o veiacuteculo pertence agrave categoria de veiacuteculos N1 classe II que cumpre as normas de emissotildees e do OBD enunciadas no quadro A31

372015 L 17278 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Quadro A31

Caracteres relativos ao combustiacutevel de referecircncia motor e agrave categoria do veiacuteculo

Caraacutecter Categoria e classe do veiacuteculo Tipo de motor Norma de emisshysotildees Norma OBD

T M N1 classe I CI A Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A113)

U N1 classe II CI A Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A113)

V N1 classe III N2 CI A Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A113)

W M N1 classe I PI CI

A Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A112)

X N1 classe II PI CI

A Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A112)

Y N1 classe III N2 PI CI

A Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A112)

ZA M N1 classe I PI CI

B Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A112)

ZB N1 classe II PI CI

B Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A112)

ZC N1 classe III N2 PI CI

B Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A112)

ZD M N1 classe I PI CI

B Valores-limite definitivos do OBD (ver quadro A111)

ZE N1 classe II PI CI

B Valores-limite definitivos do OBD (ver quadro A111)

ZF N1 classe III N2 PI CI

B Valores-limite definitivos do OBD (ver quadro A111)

Legenda da norma de emissotildees

A Requisitos de emissotildees em conformidade com os limites indicados no quadro 1 do ponto 5314 admitindo-se todavia valores provisoacuterios para o nuacutemero de partiacuteculas para veiacuteculos PI tal como indicado na nota de rodapeacute 2 ao referido quadro

B Requisitos de emissotildees em conformidade com os limites indicados no quadro 1 do ponto 5314 incluindo as normas relativas ao nuacutemero definitivo de partiacuteculas para veiacuteculos PI e utilizaccedilatildeo do combustiacutevel de referecircncia E10 e B7 (se aplicaacutevel)

372015 L 17279 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 4a

Ensaio de tipo I

(Controlo das emissotildees de escape apoacutes arranque a frio)

1 APLICABILIDADE

O presente anexo substitui efetivamente o antigo anexo 4

2 INTRODUCcedilAtildeO

O presente anexo descreve o procedimento a seguir para o ensaio de tipo I definido no ponto 531 Quando o combustiacutevel de referecircncia a utilizar for GPL ou GNbiometano aplicam-se tambeacutem as disposiccedilotildees do anexo 12

3 CONDICcedilOtildeES DE REALIZACcedilAtildeO DOS ENSAIOS

31 Condiccedilotildees ambientes

311 Durante o ensaio a temperatura da cacircmara de ensaio deve estar compreendida entre 293 K e 303 K (20 degC e 30 degC) A humidade absoluta (H) do ar no local ou do ar de admissatildeo do motor deve ser tal que

55 le H le 122 (g H2Okg ar seco)

A humidade absoluta (H) do ar deve ser medida

Devem ser medidas as temperaturas seguintes

Ar ambiente da cacircmara de ensaio

Temperaturas dos sistemas de diluiccedilatildeo e de recolha e amostras conforme requerido pelas disposiccedilotildees aplicaacuteveis aos sistemas de mediccedilatildeo de emissotildees definidas nos apecircndices 2 a 5 do presente anexo

Deve ser medida a pressatildeo atmosfeacuterica

32 Veiacuteculo de ensaio

321 O veiacuteculo deve ser apresentado em bom estado do ponto de vista mecacircnico Deve estar rodado e ter percorrido pelo menos 3 000 km antes do ensaio

322 O dispositivo de escape natildeo deve apresentar fugas suscetiacuteveis de diminuir a quantidade de gases recolhidos que deve ser a que eacute libertada pelo motor

323 Pode verificar-se a estanquidade do sistema de admissatildeo para evitar que a carburaccedilatildeo seja modificada por uma entrada de ar acidental

324 As regulaccedilotildees do motor e dos comandos do veiacuteculo devem ser as previstas pelo fabricante Este requisito aplica-se nomeadamente agrave regulaccedilatildeo do regime de marcha lenta sem carga (regime de rotaccedilatildeo e teor de monoacutexido de carbono dos gases de escape) do dispositivo de arranque a frio e dos sistemas de depuraccedilatildeo dos gases de escape

325 O veiacuteculo a ensaiar ou um veiacuteculo equivalente deve estar equipado se necessaacuterio com um dispositivo que permita a mediccedilatildeo dos paracircmetros caracteriacutesticos necessaacuterios para regular o banco dinamomeacutetrico em conformidade com as disposiccedilotildees do ponto 5 do presente anexo

326 O serviccedilo teacutecnico responsaacutevel pelos ensaios pode verificar se o veiacuteculo tem um comportamento funcional conforme agraves especificaccedilotildees do fabricante se eacute utilizaacutevel em conduccedilatildeo normal e nomeadamente se estaacute apto a arrancar a frio e a quente

372015 L 17280 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

327 As luzes de circulaccedilatildeo diurna do veiacuteculo conforme definido no ponto 2 do Regulamento no 48 devem estar acesas durante o ciclo de ensaio O veiacuteculo a ensaiar deve estar equipado com o sistema de luzes de circulaccedilatildeo diurna que apresente o mais elevado consumo de eletricidade de entre os sistemas de luzes de circulaccedilatildeo diurna montados pelo fabricante nos veiacuteculos que pertencem ao grupo representado pelos veiacuteculos homologados O fabricante deve fornecer documentaccedilatildeo teacutecnica necessaacuteria a este respeito agraves entidades homologadoras

33 Combustiacutevel de ensaio

331 Deve ser utilizado o combustiacutevel de referecircncia adequado para o ensaio conforme definido no anexo 10 ou no anexo 10-A

332 Os veiacuteculos que satildeo alimentados quer a gasolina quer a GPL ou GNbiometano devem ser ensaiados em conformidade com o anexo 12 com o(s) combustiacutevel(is) de referecircncia adequado(s) definido(s) no anexo 10 ou do anexo 10-A

34 Instalaccedilatildeo no veiacuteculo

341 O veiacuteculo deve estar sensivelmente horizontal no decurso do ensaio para evitar uma distribuiccedilatildeo anormal do combustiacutevel

342 Deve fazer-se passar sobre o veiacuteculo uma corrente de ar de velocidade variaacutevel A velocidade do ventilador que produz a corrente de ar deve ser situar-se dentro da gama de funcionamento de 10 kmh ateacute pelo menos agrave velocidade maacutexima do ciclo de ensaio utilizado Na gama de funcionamento entre 10 kmh e 50 kmh a velocidade linear do ar agrave saiacuteda do ventilador deve corresponder agrave velocidade dos rolos com uma toleracircncia de plusmn 5 kmh Na gama superior a 50 kmh a velocidade linear do ar deve corresponder agrave velocidade dos rolos com uma toleracircncia de plusmn 10 kmh Para velocidades dos rolos inferiores a 10 kmh a velocidade do ar pode ser nula

A velocidade do ar atraacutes referida deve ser determinada como um valor meacutedio de vaacuterios pontos de mediccedilatildeo que

a) Para os ventiladores com saiacutedas retangulares estatildeo localizados no centro de cada um dos retacircngulos que se obtecircm dividindo a secccedilatildeo total de saiacuteda do insuflador em nove subzonas (que resultam por sua vez da divisatildeo dos lados horizontais e verticais da saiacuteda do insuflador em trecircs partes iguais) A aacuterea central natildeo eacute medida (conforme indicado no diagrama)

b) Para ventiladores com saiacutedas circulares a saiacuteda deve ser dividida em oito setores circulares por meio de linhas verticais horizontais e a 45o Os pontos de mediccedilatildeo situam-se no eixo de simetria radial de cada arco de circunferecircncia de 225o a dois terccedilos do raio a partir do centro (conforme ilustrado no diagrama figura abaixo)

Essas mediccedilotildees devem ser efetuadas sem qualquer veiacuteculo ou qualquer outra obstruccedilatildeo em frente do ventilador

O dispositivo utilizado para medir a velocidade linear do ar deve encontrar-se a uma distacircncia de 0 a 20 cm da saiacuteda do ar

372015 L 17281 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

A seleccedilatildeo final do insuflador deve ter as seguintes caracteriacutesticas

a) Aacuterea pelo menos 02 m2

b) Altura do bordo inferior acima do solo cerca de 02 m

c) Distacircncia a partir da parte da frente do veiacuteculo cerca de 03 m

A altura e a posiccedilatildeo lateral da ventoinha de arrefecimento pode ser modificada a pedido do fabricante se tal for considerado adequado pela entidade homologadora

Nos casos acima referidos a posiccedilatildeo e a configuraccedilatildeo da ventoinha de arrefecimento devem ser registadas no relatoacuterio de ensaio de homologaccedilatildeo e deve ser utilizado no acircmbito do ensaio de controlo da conformidade da produccedilatildeo e da conformidade em circulaccedilatildeo

4 EQUIPAMENTO DE ENSAIO

41 Banco dinamomeacutetrico

Os requisitos aplicaacuteveis ao banco dinamomeacutetrico constam do apecircndice 1 do presente anexo

42 Sistema de diluiccedilatildeo dos gases de escape

Os requisitos aplicaacuteveis ao sistema de diluiccedilatildeo dos gases de escape constam do apecircndice 2 do presente anexo

43 Recolha de amostras e realizaccedilatildeo de anaacutelises

Os requisitos aplicaacuteveis ao equipamento de recolha de amostras e de anaacutelise de emissotildees gasosas constam do apecircndice 3 do presente anexo

44 Equipamento para mediccedilatildeo da massa de partiacuteculas (PM) nas emissotildees

Os requisitos aplicaacuteveis agrave recolha de amostras da massa de partiacuteculas e agrave sua mediccedilatildeo constam do apecircndice 4 do presente anexo

45 Equipamento para mediccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas (PN) nas emissotildees

Os requisitos aplicaacuteveis agrave recolha de amostras da massa de partiacuteculas e agrave sua mediccedilatildeo constam do apecircndice 5 do presente anexo

46 Equipamento geral da cacircmara de ensaio

As seguintes temperaturas devem ser medidas com uma precisatildeo de plusmn15 K

a) Ar ambiente da cacircmara de ensaio

b) Ar de admissatildeo do motor

c) Temperaturas dos sistemas de diluiccedilatildeo e de recolha e amostras conforme requerido pelas disposiccedilotildees aplicaacuteveis aos sistemas de mediccedilatildeo de emissotildees definidas nos apecircndices 2 e 5 do presente anexo

A pressatildeo atmosfeacuterica deve poder ser medida com uma toleracircncia de plusmn01 kPa

A humidade absoluta (H) deve poder ser determinada com uma toleracircncia de plusmn5

5 DETERMINACcedilAtildeO DA RESISTEcircNCIA AO AVANCcedilO DO VEIacuteCULO EM ESTRADA

51 Procedimento de ensaio

O procedimento para medir resistecircncia ao avanccedilo em estrada estaacute descrito no apecircndice 7 do presente anexo

Esse procedimento natildeo eacute exigido quando a carga absorvida pelo banco dinamomeacutetrico deve ser regulada em funccedilatildeo da massa de referecircncia do veiacuteculo

6 PROCEDIMENTO DE ENSAIO DAS EMISSOtildeES

61 Ciclo de ensaio

A figura A4-A1 representa o ciclo de funcionamento em ensaio constituiacutedo por uma parte um (ciclo urbano) e uma parte dois (ciclo extra-urbano) Ao longo de um ensaio completo o ciclo urbano elementar eacute repetido quatro vezes seguindo-se-lhe a parte dois

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611 Ciclo urbano elementar

A parte um do ciclo de ensaio consiste na repeticcedilatildeo por quatro vezes do ciclo urbano elementar conforme definido no quadro A4-A1 ilustrado na figura A4-A2 e sintetizado em seguida

Decomposiccedilatildeo sequencial por fases

Tempo(s)

Marcha lenta sem carga 60 308 354

Desaceleraccedilatildeo embraiagem desengatada 9 46

Mudanccedilas de velocidades 8 41

Aceleraccedilotildees 36 185

Marcha a velocidade estabilizada 57 292

Desaceleraccedilotildees 25 128

Total 195 100

Decomposiccedilatildeo sequencial em funccedilatildeo da utilizaccedilatildeo da caixa de velocidades

Tempo(s)

Marcha lenta sem carga 60 308 354

Desaceleraccedilatildeo embraiagem desengatada 9 46

Mudanccedilas de velocidades 8 41

Primeira velocidade 24 123

Segunda velocidade 53 272

Terceira velocidade 41 21

Total 195 100

Informaccedilotildees gerais

Velocidade meacutedia durante o ensaio 19 kmh

Tempo de funcionamento efetivo 195 s

Distacircncia teoacuterica percorrida por ciclo 1 013 km

Distacircncia equivalente aos quatro ciclos 4 052 km

612 Ciclo extra-urbano

A parte dois do ciclo de ensaio corresponde ao ciclo extra-urbano conforme definido no quadro A4-A2 ilustrado na figura A4-A3 e sintetizado em seguida

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Decomposiccedilatildeo sequencial por fases

Tempo(s)

Marcha lenta sem carga 20 50

Desaceleraccedilatildeo embraiagem desengatada 20 50

Mudanccedila de velocidades 6 15

Aceleraccedilotildees 103 258

Marcha a velocidade estabilizada 209 522

Desaceleraccedilotildees 42 105

Total 400 100

Decomposiccedilatildeo sequencial em funccedilatildeo da utilizaccedilatildeo da caixa de velocidades

Tempo(s)

Marcha lenta sem carga 20 50

Desaceleraccedilatildeo embraiagem desengatada 20 50

Mudanccedila de velocidades 6 15

Primeira velocidade 5 13

Segunda velocidade 9 22

Terceira velocidade 8 2

Quarta velocidade 99 248

Quinta velocidade 233 582

Total 400 100

Informaccedilotildees gerais

Velocidade meacutedia durante o ensaio 626 kmh

Tempo de funcionamento efetivo 400 s

Distacircncia teoacuterica percorrida por ciclo 6955 km

Velocidade maacutexima 120 kmh

Aceleraccedilatildeo maacutexima 0833 ms2

Desaceleraccedilatildeo maacutexima ndash 1389 ms2

613 Utilizaccedilatildeo da caixa de velocidades

6131 Se a velocidade maacutexima que se pode atingir na primeira relaccedilatildeo da caixa de velocidades for inferior a 15 kmh utilizam-se as segunda terceira e quarta relaccedilotildees para o ciclo urbano (parte um) e as segunda terceira quarta e quinta velocidades para o ciclo extra-urbano (parte dois) Podem igualmente utilizar-se as segunda terceira e quarta relaccedilotildees para o ciclo urbano (parte um) e as segunda terceira quarta e quinta relaccedilotildees para o ciclo extra-urbano (parte dois) quando as instruccedilotildees do fabricante recomendarem o arranque em plano na segunda relaccedilatildeo ou quando a primeira relaccedilatildeo nelas estiver definida como sendo exclusivamente uma relaccedilatildeo para todo o tipo de estrada todo-o-terreno ou para reboque

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Os veiacuteculos que natildeo atinjam os valores de aceleraccedilatildeo e de velocidade maacutexima previstos no ciclo de ensaio devem ser acelerados a fundo devem ser acelerados a fundo ateacute entrarem de novo na aacuterea da curva de funcioshynamento prevista Os desvios do ciclo de funcionamento em ensaio devem ser registados no relatoacuterio de ensaio

Os veiacuteculos equipados com uma caixa de velocidades semiautomaacuteticas satildeo ensaiados nas relaccedilotildees normalmente usadas para a circulaccedilatildeo e a mudanccedila de velocidades eacute acionada em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante

6132 Os veiacuteculos equipados com caixas de velocidades automaacuteticas satildeo ensaiados acionando a relaccedilatildeo mais elevada (laquodriveraquo) Manobra-se o acelerador de modo a obter uma aceleraccedilatildeo tatildeo regular quanto possiacutevel para permitir agrave caixa a passagem das diferentes relaccedilotildees pela ordem normal Aleacutem disso os pontos de mudanccedila de velocidades indicados nos quadros A4-A1 e A4-A2 do presente anexo natildeo satildeo aplicaacuteveis as aceleraccedilotildees devem continuar a ser executadas durante o periacuteodo representado pelos segmentos de reta que unem o fim de cada periacuteodo de marcha lenta sem carga com o iniacutecio do periacuteodo de velocidade estabilizada seguinte Aplicam-se as toleracircncias referidas nos pontos 6134 e 6135 seguintes

6133 Os veiacuteculos equipados com uma sobremultiplicaccedilatildeo que possa ser comandada pelo condutor satildeo ensaiados com este dispositivo desativado para o ciclo urbano (parte um) e ativado para o ciclo extra-urbano (parte dois)

6134 Eacute tolerada uma diferenccedila de plusmn2 kmh entre a velocidade indicada e a velocidade teoacuterica durante a aceleraccedilatildeo durante a velocidade estabilizada e durante a desaceleraccedilatildeo quando os travotildees do veiacuteculo satildeo utilizados Se o veiacuteculo desacelerar mais rapidamente sem a utilizaccedilatildeo dos travotildees soacute satildeo plicaacuteveis as disposiccedilotildees do ponto 6443 seguinte Nas mudanccedilas de fase satildeo toleradas diferenccedilas relativamente agrave velocidade superiores agraves previstas desde que as toleracircncias natildeo sejam excedidas durante mais de 05 s de cada vez

6135 As toleracircncias em relaccedilatildeo ao tempo satildeo de plusmn10 s As toleracircncias acima referidas aplicam-se igualmente no iniacutecio e no fim de cada periacuteodo de mudanccedila de velocidade para o ciclo urbano (parte um) e para as operaccedilotildees nos 3 5 e 7 do ciclo extra-urbano (parte dois) Importa referir que o periacuteodo de dois segundos permitido inclui o tempo requerido para a mudanccedila de velocidade e se necessaacuterio uma margem para se retomar o ciclo

62 Preparaccedilatildeo do ensaio

621 Regulaccedilatildeo da curva de absorccedilatildeo de potecircncia do banco e da ineacutercia

6211 Resistecircncia em estrada determinada por meio de ensaio de simulaccedilatildeo

O dinamoacutemetro deve ser regulado de modo que a ineacutercia total das massas em rotaccedilatildeo simule a ineacutercia e as outras forccedilas de resistecircncia ao avanccedilo em estrada que se exercem sobre o veiacuteculo quando este eacute conduzido em estrada Os meacutetodos a aplicar para determinar essa forccedila satildeo os descritos no ponto 5 do presente anexo

Dinamoacutemetro com curva de absorccedilatildeo de potecircncia definida o simulador de resistecircncia deve ser regulado para absorver a potecircncia exercida nas rodas motrizes a uma velocidade estabilizada de 80 kmh e a potecircncia absorvida a 50 kmh deve ser anotada

Dinamoacutemetro com curva de absorccedilatildeo de potecircncia regulaacutevel o simulador de resistecircncia deve ser regulado para absorver a potecircncia exercida nas rodas motrizes agraves velocidades estabilizadas de 120 100 80 60 40 e 20 kmh

6212 Resistecircncia determinada em funccedilatildeo da massa de referecircncia do veiacuteculo

Com o acordo do fabricante pode ser aplicado o seguinte meacutetodo

O freio eacute regulado de modo a absorver a forccedila exercida nas rodas motrizes a uma velocidade estabilizada de 80 kmh em conformidade com o quadro A4-A3

Se o banco dinamomeacutetrico natildeo dispuser da ineacutercia equivalente deve ser usado o valor superior mais proacuteximo da massa de referecircncia do veiacuteculo

No caso de veiacuteculos que natildeo sejam automoacuteveis de passageiros com uma massa de referecircncia superior a 1 700 kg ou veiacuteculos com traccedilatildeo permanente a todas as rodas multiplicam-se os valores de potecircncia indicados no quadro A4-A3 pelo fator 13

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6213 O meacutetodo utilizado e os valores obtidos (ineacutercia equivalente paracircmetro caracteriacutestico de regulaccedilatildeo) devem ser indicados no relatoacuterio de ensaio

622 Ciclos de ensaio preliminares

Devem ser executados ciclos de ensaios preliminares se necessaacuterio para determinar a melhor forma de acionar os comandos do acelerador e do travatildeo a fim de executar um ciclo aproximando-se do ciclo teoacuterico nos limites previstos para a sua execuccedilatildeo

623 Pressatildeo dos pneus

A pressatildeo dos pneus deve ser a especificada pelo fabricante e utilizada aquando do ensaio preliminar em estrada para a regulaccedilatildeo dos travotildees Nos bancos de dois rolos a pressatildeo dos pneus pode ser aumentada ateacute 50 em relaccedilatildeo ao valor de regulaccedilatildeo recomendado pelo fabricante A pressatildeo real utilizada deve ser registada no relatoacuterio de ensaio

624 Mediccedilatildeo da massa de partiacuteculas do ar ambiente

Pode determinar-se a concentraccedilatildeo de partiacuteculas no ar de diluiccedilatildeo fazendo passar o ar de diluiccedilatildeo atraveacutes dos filtros de partiacuteculas Este deve ser colhido no mesmo ponto em que eacute colhida a amostra das partiacuteculas Uma mediccedilatildeo pode ser feita antes ou apoacutes o ensaio As mediccedilotildees da massa de partiacuteculas podem ser corrigidas subtraindo a massa das partiacuteculas presentes no ar ambiente do sistema de diluiccedilatildeo A massa admissiacutevel de partiacuteculas presentes no ar ambiente deve ser le 1mgkm (ou a massa equivalente no filtro) Se o ar ambiente exceder esse niacutevel deve ser aplicado o valor de 1 mgkm por defeito (ou a massa equivalente no filtro) Se ao subtrair a contribuiccedilatildeo do ar ambiente tiver sido obtido um resultado negativo o resultado da massa de partiacuteculas deve ser considerado igual a zero

625 Mediccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas no ar ambiente

O nuacutemero de partiacuteculas no ar ambiente a subtrair pode ser determinado atraveacutes da recolha para o sistema de mediccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas de uma amostra de ar de diluiccedilatildeo num ponto a jusante dos filtros de partiacuteculas e de hidrocarbonetos A correccedilatildeo das mediccedilotildees do nuacutemero de partiacuteculas natildeo eacute permitida no acircmbito da homologaccedilatildeo de tipomodelo mas pode ser utilizada a pedido do fabricante nos procedimentos de controlo da conformidade da produccedilatildeo e da conformidade em circulaccedilatildeo sempre que haja indiacutecios de que a concentraccedilatildeo de partiacuteculas no tuacutenel de diluiccedilatildeo eacute significativa

626 Seleccedilatildeo do filtro de mediccedilatildeo da massa de partiacuteculas

Deve ser utilizado um uacutenico filtro de partiacuteculas sem filtro secundaacuterio tanto para as fases urbana como extra--urbana do ciclo de ensaio combinado

Soacute podem ser utilizados filtros de partiacuteculas geacutemeos um para a fase urbana e outro para a fase extra-urbana sem filtros secundaacuterios se for previsiacutevel que com filtros secundaacuterios o aumento da perda de pressatildeo no filtro de recolha de amostras entre o iniacutecio e o fim do ensaio possa ser superior a 25 kPa

627 Preparaccedilatildeo do filtro de mediccedilatildeo da massa de partiacuteculas

6271 Os filtros para recolha de amostras da massa de partiacuteculas devem ser condicionados (temperatura e humidade) num recipiente protegido do poacute durante um periacuteodo miacutenimo de 2 horas e maacuteximo de 80 horas antes do ensaio numa sala climatizada Apoacutes este condicionamento os filtros natildeo contaminados satildeo pesados e conservados ateacute ao momento de utilizaccedilatildeo Se os filtros natildeo forem utilizados no prazo de uma hora a contar da sua retirada da cacircmara de pesagem devem voltar a ser pesados

6272 O limite de uma hora pode ser substituiacutedo por um limite de oito horas se tiverem sido preenchidas uma ou ambas das seguintes condiccedilotildees

62721 Um filtro estabilizado eacute colocado e mantido num conjunto de suporte de filtros com as extremidades fechadas ou

62722 Um filtro estabilizado eacute colocado num conjunto de suporte de filtros selado que eacute depois imediatamente colocado numa conduta de recolha de amostras sem qualquer caudal

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6273 Potildee-se o sistema de recolha de amostras de partiacuteculas a funcionar e prepara-se para a recolha de amostras

628 Preparaccedilatildeo para a mediccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas

6281 Potildeem-se o sistema de diluiccedilatildeo e o equipamento de mediccedilatildeo especiacuteficos para as partiacuteculas a funcionar e preparam-se para a recolha de amostras

6282 Antes do(s) ensaio(s) deve verificar-se o bom funcionamento do contador de partiacuteculas e dos separadores das partiacuteculas volaacuteteis do sistema de recolha de amostras de partiacuteculas em conformidade com os pontos 231 e 233 do apecircndice 5 do presente anexo

A resposta do contador de partiacuteculas deve ser ensaiada a um valor proacuteximo de zero antes de cada ensaio e diariamente com elevadas concentraccedilotildees de partiacuteculas utilizando o ar ambiente

Quando a entrada estiver equipada com um filtro absoluto (HEPA) deve demonstrar-se que a totalidade do sistema de recolha de amostras de partiacuteculas estaacute isenta de quaisquer fugas

629 Verificaccedilatildeo dos analisadores de gases

Os analisadores das emissotildees gasosas devem ser colocados a zero e calibrados Os sacos de recolha de amostras devem ser esvaziados

63 Processo de acondicionamento

631 Para efeitos de mediccedilatildeo de partiacuteculas no maacuteximo 36 horas e no miacutenimo 6 horas antes do ensaio deve utilizar-se a parte dois do ciclo de ensaio descrito no ponto 61 do presente anexo para acondicionamento do veiacuteculo Devem ser realizados trecircs ciclos consecutivos A regulaccedilatildeo do dinamoacutemetro deve ser a indicada no ponto 621 do presente anexo

A pedido do fabricante os veiacuteculos equipados com motores de injeccedilatildeo indireta com igniccedilatildeo comandada podem ser preacute-condicionados com um ciclo de conduccedilatildeo da parte um e dois ciclos de conduccedilatildeo da parte dois

632 Numa instalaccedilatildeo de ensaio em que se possa verificar que os resultados dos ensaios efetuados com um veiacuteculo com baixas emissotildees de partiacuteculas sejam afetados por um ensaio anterior realizado com um veiacuteculo com um niacutevel elevado de emissotildees de partiacuteculas recomenda-se que para efeitos de recolha de amostras e preacute-condicioshynamento seja efetuado um ciclo de conduccedilatildeo em condiccedilotildees estabilizadas a 120 kmh com a duraccedilatildeo de 20 minutos seguido de trecircs ciclos consecutivos da parte dois com um veiacuteculo com baixas emissotildees de partiacuteculas

Apoacutes este preacute-condicionamento e antes do ensaio os veiacuteculos devem ser mantidos num recinto em que a temperatura se mantenha relativamente constante entre 293 e 303 K (20 degC e 30 degC) Este condicionamento deve durar pelo menos seis horas e deve prosseguir ateacute que a temperatura do oacuteleo do motor e a do liacutequido de arrefecimento (se existir) estejam a plusmn2 K da temperatura do recinto

Se o fabricante assim o solicitar o ensaio deve ser efetuado dentro de um periacuteodo maacuteximo de 30 horas apoacutes o veiacuteculo ter funcionado agrave sua temperatura normal

633 Para os veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada alimentados a GPL ou GNbiometano ou equipados de modo a poderem ser alimentados tanto a gasolina como a GPL ou GNbiometano entre os ensaios com o primeiro combustiacutevel gasoso de referecircncia e o segundo combustiacutevel gasoso de referecircncia o veiacuteculo deve ser preacute-condicionado antes do ensaio com o segundo combustiacutevel de referecircncia Este preacute-condicionamento eacute efetuado com o segundo combustiacutevel de referecircncia atraveacutes de um ciclo de preacute-condicionamento que consiste numa parte um (parte urbana) e duas partes dois (parte extra-urbana) do ciclo de ensaio descrito no ponto 61 do presente anexo A pedido do fabricante e mediante o acordo do serviccedilo teacutecnico esse ciclo de preacute--condicionamento pode ser alargado A regulaccedilatildeo do dinamoacutemetro deve ser a indicada no ponto 62 do presente anexo

64 Procedimento de ensaio

641 Arranque do motor

6411 Potildee-se o motor em funcionamento utilizando os dispositivos previstos para o efeito em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante constantes do manual de instruccedilotildees para o condutor dos veiacuteculos da seacuterie

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6412 O primeiro ciclo principia logo que se inicia o processo de arranque do motor

6413 No caso em que o GPL ou GNbiometano satildeo utilizados como combustiacuteveis eacute admissiacutevel que o motor arranque a gasolina e seja comutado para GPL ou GNbiometano apoacutes um periacuteodo preacute-determinado de tempo que natildeo pode ser alterado pelo condutor Este periacuteodo natildeo deve exceder 60 segundos

642 Marcha lenta sem carga

6421 Caixa de velocidades manual ou semiautomaacutetica ver quadros A4-A1 e A4-A2

6422 Caixa de velocidades automaacutetica

Uma vez posto na posiccedilatildeo inicial o seletor natildeo deve ser manobrado em nenhum momento durante o ensaio salvo no caso especificado no ponto 6433 do presente anexo ou caso o seletor permita o funcionamento da sobremultiplicaccedilatildeo caso exista

643 Aceleraccedilotildees

6431 As aceleraccedilotildees satildeo efetuadas de modo a obter um valor tatildeo constante quanto possiacutevel durante toda a duraccedilatildeo da sequecircncia

6432 Se natildeo se puder executar uma aceleraccedilatildeo durante o tempo concedido o tempo suplementar necessaacuterio eacute deduzido tanto quanto possiacutevel do tempo concedido para a mudanccedila de velocidade e se tal natildeo for possiacutevel do periacuteodo de velocidade estabilizada que se segue

6433 Caixas de velocidades automaacuteticas

Se natildeo se puder executar uma aceleraccedilatildeo durante o tempo concedido o seletor de velocidades deve ser manobrado em conformidade com as prescriccedilotildees formuladas para as caixas de velocidades manuais

644 Desaceleraccedilotildees

6441 Todas as desaceleraccedilotildees do ciclo urbano elementar (parte um) satildeo executadas com o acelerador compleshytamente livre e a embraiagem engatada A desembraiagem do motor sem utilizar a alavanca das velocidades eacute efetuada agrave velocidade mais elevada das seguintes velocidades 10 kmh ou a velocidade correspondente agrave velocidade do motor em marcha lenta sem carga

Todas as desaceleraccedilotildees do ciclo extra-urbano (parte dois) satildeo executadas com o acelerador completamente livre e a embraiagem engatada Esta eacute desengatada sem se utilizar a alavanca de velocidades assim que a velocidade atingir 50 kmh para a uacuteltima desaceleraccedilatildeo

6442 Se a desaceleraccedilatildeo demorar mais tempo do que o previsto para a fase em causa faz-se uso dos travotildees do veiacuteculo para se poder respeitar o ciclo

6443 Se a desaceleraccedilatildeo demorar menos tempo do que o previsto para a fase em causa a duraccedilatildeo do ciclo teoacuterico deve ser obtida por um periacuteodo a velocidade estabilizada ou a marcha lenta sem carga encadeado com a operaccedilatildeo seguinte

6444 No fim do periacuteodo de desaceleraccedilatildeo (imobilizaccedilatildeo do veiacuteculo sobre os rolos) do ciclo urbano elementar (parte um) a caixa de velocidades eacute posta em ponto morto com a embraiagem engatada

645 Velocidades estabilizadas

6451 Deve evitar-se a laquobombagemraquo ou o fecho da borboleta aquando da passagem da aceleraccedilatildeo para a velocidade estabilizada seguinte

6452 Os periacuteodos de velocidade constante satildeo efetuados conservando fixa a posiccedilatildeo do acelerador

646 Recolha de amostras

O iniacutecio da recolha de amostras (IR) tem lugar antes do processo de arranque do motor ou logo que esse processo se iniciar e termina depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do ciclo extra--urbano [parte dois final da recolha (FR)] ou no caso do ensaio de tipo VI depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do uacuteltimo ciclo urbano elementar (parte um)

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647 Durante o ensaio a velocidade eacute registada em funccedilatildeo do tempo ou recolhida pelo sistema de aquisiccedilatildeo de dados para que se possa controlar a validade dos ciclos executados

648 As partiacuteculas satildeo medidas continuamente no sistema de recolha de amostras de partiacuteculas Determinam-se as concentraccedilotildees meacutedias integrando os sinais do analisador ao longo do ciclo de ensaio

65 Procedimentos poacutes-ensaio

651 Controlo do analisador de gases

Devem ser verificadas as leituras do gaacutes de colocaccedilatildeo a zero e do gaacutes de regulaccedilatildeo da sensibilidade dos analisadores utilizados para a mediccedilatildeo contiacutenua O ensaio eacute considerado aceitaacutevel se a diferenccedila entre os resultados antes do ensaio e apoacutes o ensaio for inferior a 2 do valor do gaacutes de regulaccedilatildeo da sensibilidade

652 Pesagem dos filtros de partiacuteculas

A pesagem dos filtros de referecircncia deve ser efetuada nas oito horas subsequentes agrave pesagem do filtro de ensaio O filtro de partiacuteculas contaminado utilizado no ensaio deve ser levado para a cacircmara de pesagem o mais tardar uma hora apoacutes as anaacutelises dos gases de escape O filtro de ensaio deve ser condicionado durante no miacutenimo 2 horas e no maacuteximo 80 horas e depois pesado

653 Anaacutelise do saco

6531 A anaacutelise dos gases de escape contidos no saco eacute efetuada o mais cedo possiacutevel e em qualquer caso no maacuteximo 20 minutos apoacutes o final do ciclo de ensaio

6532 Antes de cada anaacutelise de uma amostra potildee-se o analisador a zero na gama que se vai utilizar para cada poluente utilizando o gaacutes de colocaccedilatildeo a zero conveniente

6533 Os analisadores devem entatildeo ser regulados em relaccedilatildeo agraves curvas de calibraccedilatildeo por meio de gases de calibraccedilatildeo de concentraccedilotildees nominais compreendidas entre 70 e 100 da escala para a gama em causa

6534 Controla-se entatildeo de novo o zero dos analisadores se o valor lido se afastar mais de 2 em relaccedilatildeo ao valor obtido quando se efetuou a regulaccedilatildeo prevista no ponto 6532 do presente anexo repete-se a operaccedilatildeo para o analisador em causa

6535 As amostras satildeo entatildeo analisadas

6536 Apoacutes a anaacutelise os pontos de zero e de calibraccedilatildeo satildeo verificados mais uma vez utilizando os mesmos gases Se esses novos valores natildeo se afastarem mais de plusmn2 dos obtidos quando se efetuou a regulaccedilatildeo prevista no ponto 6533 do presente anexo consideram-se aceitaacuteveis os resultados da anaacutelise

6537 Em todas as subdivisotildees do presente nuacutemero os caudais e as pressotildees dos vaacuterios gases devem ser os mesmos que os utilizados durante a calibraccedilatildeo dos analisadores

6538 O valor considerado para o teor dos gases em cada um dos poluentes medidos eacute o valor lido apoacutes estabishylizaccedilatildeo do dispositivo de mediccedilatildeo As massas das emissotildees de hidrocarbonetos dos motores de igniccedilatildeo por compressatildeo satildeo calculadas a partir do valor integrado lido no detetor aquecido de ionizaccedilatildeo por chama corrigido para ter em conta a variaccedilatildeo do caudal se necessaacuterio conforme se descreve no ponto 666 do presente anexo

66 Caacutelculo das emissotildees

661 Determinaccedilatildeo do volume

6611 Caacutelculo do volume mediante utilizaccedilatildeo de um sistema de diluiccedilatildeo variaacutevel com mediccedilatildeo de um caudal constante por diafragma ou tubo de Venturi

Registam-se de modo contiacutenuo os paracircmetros que permitem conhecer o caudal em volume e calcula-se o volume total durante o ensaio

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6612 Caacutelculo do volume mediante a utilizaccedilatildeo de um sistema com bomba volumeacutetrica

O volume dos gases de escape diluiacutedos medido nos sistemas com bomba volumeacutetrica calcula-se atraveacutes da seguinte foacutermula

V = Vo N

em que

V = volume (antes da correccedilatildeo) dos gases de escape diluiacutedos expresso em litros por ensaio

Vo = volume de gaacutes deslocado pela bomba volumeacutetrica nas condiccedilotildees do ensaio expresso em litros por rotaccedilatildeo

N = nuacutemero de rotaccedilotildees por ensaio

6613 Correccedilatildeo do volume para condiccedilotildees normais

O volume dos gases de escape diluiacutedos eacute corrigido pela seguinte foacutermula

Vmix frac14 V K1 PB minus P1

TP

(1)

em que

K1 frac142732ethKTHORN

10133ethkPaTHORNfrac14 26961 (2)

PB = pressatildeo baromeacutetrica na cacircmara de ensaio em kPa

P1 = vaacutecuo agrave entrada da bomba volumeacutetrica em kPa em relaccedilatildeo agrave pressatildeo baromeacutetrica ambiente

Tp = temperatura meacutedia dos gases de escape diluiacutedos agrave entrada da bomba de deslocaccedilatildeo positiva durante o ensaio (K)

662 Massa total de poluentes gasosos e de partiacuteculas poluentes emitida

Determina-se a massa laquoMraquo de cada poluente emitido pelo veiacuteculo no decurso do ensaio calculando o produto da concentraccedilatildeo voluacutemica pelo volume do gaacutes considerado com base nos valores de massa voluacutemica seguintes nas condiccedilotildees de referecircncia acima indicadas

Para o monoacutexido de carbono (CO) d = 125 gl

No que diz respeito aos hidrocarbonetos

Para a gasolina (E5) (C1H189O0016) d = 0631 g1

Para a gasolina (E10) (C1H1 93O0033) d = 0645 g1

Para o gasoacuteleo (B5) (C1Hl86O0005) d = 0622 g1

Para o gasoacuteleo (B7) (C1Hl86O0007) d = 0623 g1

Para o GPL (CH2525) d = 0649 gl

Para o GPL (CH2525) d = 0649 gl

Para o GNbiometano (C1H4) d = 0714 gl

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Para o etanol (E85) (C1H274O0385) d = 0932 gl

Para o etanol (E75) (C1H261O0329) d = 0886 gl

Para os oacutexidos de azoto (NOx) d = 205 g1

663 Calculam-se as massas das emissotildees de poluentes gasosos atraveacutes da equaccedilatildeo seguinte

Mi frac14Vmix Qi kh Ci 10 minus 6

d (3)

em que

Mi = emissatildeo maacutessica do poluente i em gramas por quiloacutemetro

Vmix = volume dos gases de escape diluiacutedos expresso em lensaio e corrigido para condiccedilotildees normais (2732 K e 10133 kPa)

Qi = massa voluacutemica do poluente i em gramas por litro agrave temperatura e pressatildeo normais (2732 K e 10133 kPa)

kh = fator de correccedilatildeo da humidade utilizado para o caacutelculo das massas das emissotildees de oacutexidos de azoto Natildeo haacute correccedilatildeo da humidade para HC e CO

Ci = concentraccedilatildeo do poluente i nos gases de escape diluiacutedos expressa em ppm e corrigida da concentraccedilatildeo de poluente i presente no ar de diluiccedilatildeo

d = distacircncia percorrida em km durante o ciclo de funcionamento

664 Correccedilatildeo da concentraccedilatildeo no ar de diluiccedilatildeo

A concentraccedilatildeo do poluente nos gases de escape diluiacutedos deve ser corrigida pela quantidade de poluente presente no ar de diluiccedilatildeo conforme a seguinte foacutermula

Ci frac14 Ce minus Cd 1 minus 1DF

(4)

em que

Ci = concentraccedilatildeo do poluente i nos gases de escape diluiacutedos expressa em ppm e corrigida pela quantidade de i presente no ar de diluiccedilatildeo

Ce = concentraccedilatildeo medida do poluente i nos gases de escape diluiacutedos expressa em ppm

Cd = concentraccedilatildeo do poluente i no ar utilizado para a diluiccedilatildeo expressa em ppm

DF = fator de diluiccedilatildeo

O fator de diluiccedilatildeo eacute calculado do seguinte modo

Para cada combustiacutevel de referecircncia exceto hidrogeacutenio

DF frac14 XCCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4

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Para um combustiacutevel de composiccedilatildeo CxHyOz a foacutermula geral eacute

X frac14 100 x

x thorny2thorn 376 x thorn

y4

minus z2

Os fatores de diluiccedilatildeo para os combustiacuteveis de referecircncia abrangidos pelo presente regulamento satildeo indicados abaixo

DF frac14 134CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para a gasolina (E5)

(5a)

DF frac14 134CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para a gasolina (E10)

(5b)

DF frac14 135CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para o gasoacuteleo (B5)

(5c)

DF frac14 135CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para o gasoacuteleo (B7)

(5d)

DF frac14 119CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para o GPL

(5e)

DF frac14 95CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para o GNbiometano

(5f)

DF frac14 125CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para o etanol (E85)

(5g)

DF frac14 127CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para o etanol (E75)

(5h)

DF frac14 3503CH2O minus CH2O minus DA thorn CH2

10 minus 4 para o hidrogeacutenio (5i)

Nestas foacutermulas

CCO2 = concentraccedilatildeo de CO2 nos gases de escape diluiacutedos contidos no saco de recolha de amostras expressa em percentagem do volume

CHC = concentraccedilatildeo de HC nos gases de escape diluiacutedos contidos no saco de recolha expressa em ppm de carbono equivalente

CCO = concentraccedilatildeo de CO nos gases de escape diluiacutedos contidos no saco de recolha expressa em ppm

CH2O = concentraccedilatildeo de H2O nos gases de escape diluiacutedos contidos no saco de recolha de amostras expressa em percentagem do volume

CH2O-DA = concentraccedilatildeo de H2O no ar utilizado para a diluiccedilatildeo expressa em percentagem de volume

CH2 = concentraccedilatildeo de hidrogeacutenio nos gases de escape diluiacutedos contidos no saco de recolha de amostras expressa em ppm

A concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos natildeo metacircnicos eacute calculada do seguinte modo

CNMHC = CTHC mdash (Rf CH4 bull CCH4)

em que

CNMHC = concentraccedilatildeo corrigida de NMHC nos gases de escape diluiacutedos expressa em ppm de carbono equivalente

CTHC = concentraccedilatildeo de THC nos gases de escape diluiacutedos expressa em ppm de carbono equivalente e corrigida da concentraccedilatildeo de THC presente no ar de diluiccedilatildeo

372015 L 17292 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

CCH4 = concentraccedilatildeo de CH4 nos gases de escape diluiacutedos expressa em ppm de carbono equivalente e corrigida da concentraccedilatildeo de CH4 presente no ar de diluiccedilatildeo

Rf CH4 = eacute o fator de resposta do FID ao metano descrito no ponto 233 do apecircndice 3 do presente anexo

665 Caacutelculo do fator de correccedilatildeo da humidade para oacutexidos de azoto (NO)

Para a correccedilatildeo dos efeitos da humidade sobre os resultados obtidos para os oacutexidos de azoto deve aplicar-se a seguinte foacutermula

kh frac141

1 minus 00329 ethH minus 1071THORN (6)

em que

H frac146211 Ra Pd

PB minus Pd Ra 10 minus 2

em que

H = humidade absoluta expressa em gramas de aacutegua por quilogramas de ar seco

Ra = humidade relativa do ar ambiente expressa em percentagem

Pd = pressatildeo de vapor de saturaccedilatildeo agrave temperatura ambiente expressa em kPa

PB = pressatildeo atmosfeacuterica na cacircmara de ensaio em kPa

666 Determinaccedilatildeo de HC para os motores de igniccedilatildeo por compressatildeo

A concentraccedilatildeo meacutedia de HC usada para determinar a massa de emissotildees de HC provenientes de motores de igniccedilatildeo por compressatildeo eacute calculada do seguinte modo

Ce frac14

Rt2

t1

CHC dt

t2 minus t1

(7)

em que

Zt2

t1

CHC dt = integral do valor registado pelo analisador FID aquecido durante o ensaio (t2 ndash t1)

Ce = concentraccedilatildeo de HC medida nos gases de escape diluiacutedos em ppm de Ci substitui diretamente CHC em todas as equaccedilotildees pertinentes

667 Determinaccedilatildeo das partiacuteculas

A emissatildeo de partiacuteculas Mp (gkm) calcula-se atraveacutes da foacutermula seguinte

Mp frac14ethVmix thorn VepTHORN Pe

Vep d

No caso de os gases de escape serem evacuados para fora do tuacutenel

Mp frac14Vmix Pe

Vep d

372015 L 17293 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

No caso de os gases de escape regressarem ao tuacutenel

em que

Vmix = volume dos gases de escape diluiacutedos (ver ponto 661 do presente anexo) em condiccedilotildees normais

Vep = volume dos gases de escape que passa pelos filtros de partiacuteculas em condiccedilotildees normais

Pe = massa das partiacuteculas retidas pelo(s) filtro(s)

d = distacircncia em km percorrida durante o ciclo de funcionamento

Mp = emissatildeo de partiacuteculas em gkm

Sempre que for utilizada a correccedilatildeo para o niacutevel de partiacuteculas ambientes presentes no sistema de diluiccedilatildeo deve proceder-se em conformidade com o ponto 624 do presente anexo Neste caso calcula-se a massa de partiacuteculas (gkm) atraveacutes da seguinte foacutermula

Mp frac14Pe

Vep minus Pa

Vap 1 minus 1

DF

ethVmix thorn VepTHORN

d

No caso de os gases de escape serem evacuados para fora do tuacutenel

Mp frac14Pe

Vep minus Pa

Vap 1 minus 1

DF

Vmix

d

No caso de os gases de escape regressarem ao tuacutenel

em que

Vap = volume de ar no tuacutenel que passa pelo filtros de partiacuteculas do ar ambiente em condiccedilotildees normais

Pa = massa das partiacuteculas retidas pelo filtro de partiacuteculas do ar ambiente

DF = fator de diluiccedilatildeo conforme determinado no ponto 664 do presente anexo

Sempre que a aplicaccedilatildeo da correccedilatildeo para a concentraccedilatildeo de partiacuteculas do ar ambiente resultar numa massa de partiacuteculas negativa (em gkm) considera-se a massa de partiacuteculas (gkm) igual a zero

668 Determinaccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas

Calculam-se o nuacutemero de partiacuteculas emitidas atraveacutes da equaccedilatildeo seguinte

N frac14V k Cs f r 103

d

em que

N = nuacutemero de partiacuteculas emitidas expresso em partiacuteculas por quiloacutemetro

V = volume dos gases de escape diluiacutedos expresso em lensaio e corrigido para condiccedilotildees normais (2732 K e 10133 kPa)

K = fator de calibraccedilatildeo para correccedilatildeo das mediccedilotildees do contador de partiacuteculas em consonacircncia com o niacutevel do instrumento de referecircncia caso esse fator natildeo seja aplicado internamente pelo contador do nuacutemero de partiacuteculas Caso esse fator natildeo seja aplicado internamente pelo contador do nuacutemero de partiacuteculas atribui-se o valor 1 ao k da equaccedilatildeo anterior

372015 L 17294 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Cs = concentraccedilatildeo corrigida de partiacuteculas dos gases de escape diluiacutedos expressa pelo nuacutemero meacutedio de partiacuteculas por centiacutemetro cuacutebico obtido no ensaio de emissotildees e abrangendo a duraccedilatildeo do ciclo de ensaio completo Se os resultados da concentraccedilatildeo volumeacutetrica meacutedia Ceth THORN obtidos pelo contador do nuacutemero de partiacuteculas natildeo constituiacuterem um resultado em condiccedilotildees normais (2732 K e 10133 kPa) entatildeo as concentraccedilotildees devem ser objeto de correccedilatildeo tendo em conta essas condiccedilotildees Cseth THORN

f r = fator de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo meacutedia de partiacuteculas do separador de partiacuteculas volaacuteteis com os paracircmetros de diluiccedilatildeo utilizados no ensaio

d = distacircncia percorrida em km durante o ciclo de funcionamento

C = eacute calculado atraveacutes da equaccedilatildeo seguinte

C frac14

Pifrac14n

ifrac141Ci

n

em que

Ci = mediccedilatildeo discreta da concentraccedilatildeo de partiacuteculas nos gases de escape diluiacutedos efetuada pelo contador de partiacuteculas expressa em partiacuteculas por centiacutemetro cuacutebico e corrigida relativamente agrave coincidecircncia

n = nuacutemero total de mediccedilotildees discretas da concentraccedilatildeo de partiacuteculas efetuadas durante o ciclo de ensaio

n eacute calculado atraveacutes da equaccedilatildeo seguinte

n = T f

em que

T = duraccedilatildeo (tempo) do ciclo de ensaio expressa em segundos

f = frequecircncia de registo dos dados do contador de partiacuteculas expressa em Hz

669 A massa das partiacuteculas emitidas por veiacuteculos equipados com sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica deve ser tida em consideraccedilatildeo

No caso de veiacuteculos equipados com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica conforme definido no anexo 13

6691 As disposiccedilotildees do anexo 13 satildeo aplicaacuteveis exclusivamente para efeitos de mediccedilotildees da massa de partiacuteculas e natildeo no caso de mediccedilotildees do nuacutemero de partiacuteculas

6692 Para a recolha de amostras da massa de partiacuteculas no decurso de um ensaio em que o veiacuteculo efetue uma regeneraccedilatildeo programada a temperatura agrave superfiacutecie do filtro natildeo deve exceder os 192 degC

6693 Para a recolha de amostras da massa de partiacuteculas no decurso de um ensaio em que o filtro regenerativo se encontre numa situaccedilatildeo de carga estabilizada (isto eacute que o veiacuteculo natildeo se encontre em fase de regeneraccedilatildeo) recomenda-se que o veiacuteculo tenha jaacute percorrido gt 13 da quilometragem entre as regeneraccedilotildees programadas ou que o filtro regenerativo jaacute tenha sido sujeito a um processo equivalente fora do veiacuteculo

Para efeitos de ensaio da conformidade da produccedilatildeo o fabricante pode assegurar que esse fator seja incluiacutedo no coeficiente de evoluccedilatildeo Nesse caso o ponto 8232 eacute substituiacutedo pelo ponto 66931 do presente anexo

372015 L 17295 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

66931 Se o fabricante solicitar a realizaccedilatildeo de uma rodagem (laquoxraquo quiloacutemetros em que x le 3 000 km para os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada e x le 15 000 km para os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo e quando veiacuteculo percorreu gt 13 da distacircncia entre regeneraccedilotildees sucessivas) procede-se do seguinte modo

a) As emissotildees de poluentes (tipo I) satildeo medidas a zero e a laquoxraquo km no primeiro veiacuteculo ensaiado

b) o coeficiente de evoluccedilatildeo das emissotildees entre zero e laquoxraquo km eacute calculado para cada um dos poluentes

Evolution coefficient frac14 Emissions at laquoxraquo kmEmissions at zero km

Este coeficiente pode ser inferior a 1

a) Os veiacuteculos seguintes natildeo satildeo sujeitos a rodagem mas as respetivas emissotildees com zero quiloacutemetros satildeo multiplicadas pelo coeficiente de evoluccedilatildeo

Neste caso os valores a reter satildeo

a) Os valores a laquoxraquo km para o primeiro veiacuteculo

b) Os valores a zero km multiplicados pelo coeficiente de evoluccedilatildeo para os veiacuteculos seguintes

372015 L 17296 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Quadro A4-A1

Ciclo de ensaio urbano elementar no banco dinamomeacutetrico (parte um)

Operaccedilatildeo Fase Aceleraccedilatildeo (ms2) Velocidade (kmh) Duraccedilatildeo de cada uma Tempo(s) cumulashy

tivo(s)

Velocidade a utilizar com caixas de velocidades

manuais Operaccedilatildeo(otildees) Fase(s)

1 Marcha lenta sem carga 1 0 0 11 11 11 6 s PM + 5 s K1 (1)

2 Aceleraccedilatildeo 2 104 0-15 4 4 15 1

3 Velocidade estabilizada 3 0 15 9 8 23 1

4 Desaceleraccedilatildeo 4 ndash 069 15-10 2 5 25 1

5 Desaceleraccedilatildeo embraiagem deshysengatada

ndash 092 10-0 3 28 K1 (1)

6 Marcha lenta sem carga 5 0 0 21 21 49 16 s PM + 5 s K1 (1)

7 Aceleraccedilatildeo 6 083 0-15 5 12 54 1

8 Mudanccedila de velocidade 15 2 56

9 Aceleraccedilatildeo 094 15-32 5 61 2

10 Velocidade estabilizada 7 0 32 24 24 85 2

11 Desaceleraccedilatildeo 8 ndash 075 32-10 8 11 93 2

12 Desaceleraccedilatildeo embraiagem deshysengatada

ndash 092 10-0 3 96 K 2 (1)

13 Marcha lenta sem carga 9 0 0 21 117 16 s PM + 5 s K1 (1)

14 Aceleraccedilatildeo 10 083 0-15 5 26 122 1

15 Mudanccedila de velocidade 15 2 124

16 Aceleraccedilatildeo 062 15-35 9 133 2

17 Mudanccedila de velocidade 35 2 135

18 Aceleraccedilatildeo 052 35-50 8 143 3

372015 L 17297

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Operaccedilatildeo Fase Aceleraccedilatildeo (ms2) Velocidade (kmh) Duraccedilatildeo de cada uma Tempo(s) cumulashy

tivo(s)

Velocidade a utilizar com caixas de velocidades

manuais Operaccedilatildeo(otildees) Fase(s)

19 Velocidade estabilizada 11 0 50 12 12 155 3

20 Desaceleraccedilatildeo 12 ndash 052 50-35 8 8 163 3

21 Velocidade estabilizada 13 0 35 13 13 176 3

22 Mudanccedila de velocidade 14 35 2 12 178

23 Desaceleraccedilatildeo ndash 099 35-10 7 185 2

24 Desaceleraccedilatildeo embraiagem deshysengatada

ndash 092 10-0 3 188 K2 (1)

25 Marcha lenta sem carga 15 0 0 7 7 195 7 s PM (1)

(1) PM = Caixa de velocidades em ponto morto embraiagem engatada K1 K2 = caixa na primeira ou na segunda velocidades embraiagem desengatada

Quadro A4-A2

Ciclo extra-urbano (parte dois) para o ensaio de tipo I

No da Operashy

ccedilatildeo Operaccedilatildeo Fase Aceleraccedilatildeo (ms2) Velocidade (kmh)

Duraccedilatildeo de cada uma Tempo(s) cumulashytivo(s)

Velocidade a utilizar com caixas de velocidades

manuais Operaccedilatildeo(otildees) Fase(s)

1 Marcha lenta sem carga 1 0 0 20 20 20 K1 (1)

2 Aceleraccedilatildeo 2 083 0-15 5 41 25 1

3 Mudanccedila de velocidade 15 2 27 -

4 Aceleraccedilatildeo 062 15-35 9 36 2

5 Mudanccedila de velocidade 35 2 38 -

6 Aceleraccedilatildeo 052 35-50 8 46 3

7 Mudanccedila de velocidade 50 2 48 -

8 Aceleraccedilatildeo 043 50-70 13 61 4

372015 L 17298

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No da Operashy

ccedilatildeo Operaccedilatildeo Fase Aceleraccedilatildeo (ms2) Velocidade (kmh)

Duraccedilatildeo de cada uma Tempo(s) cumulashytivo(s)

Velocidade a utilizar com caixas de velocidades

manuais Operaccedilatildeo(otildees) Fase(s)

9 Velocidade estabilizada 3 0 70 50 50 111 5

10 Desaceleraccedilatildeo 4 ndash 069 70-50 8 8 119 4 s5 + 4 s4

11 Velocidade estabilizada 5 0 50 69 69 188 4

12 Aceleraccedilatildeo 6 043 50-70 13 13 201 4

13 Velocidade estabilizada 7 0 70 50 50 251 5

14 Aceleraccedilatildeo 8 024 70-100 35 35 286 5

15 Velocidade estabilizada (2) 9 0 100 30 30 316 5 (2)

16 Aceleraccedilatildeo (2) 10 028 100-120 20 20 336 5 (2)

17 Velocidade estabilizada (2) 11 0 120 10 20 346 5 (2)

18 Desaceleraccedilatildeo (2) 12 ndash 069 120-80 16 34 362 5 (2)

19 Desaceleraccedilatildeo (2) ndash 104 80-50 8 370 5 (2)

20 Desaceleraccedilatildeo embraiagem deshysengatada

139 50-0 10 380 K5 (1)

21 Marcha lenta sem carga 13 0 0 20 20 400 PM (1)

(1) PM = Caixa de velocidades em ponto morto embraiagem engatada K1 K5 = caixa na primeira ou na segunda velocidades embraiagem desengatada (2) Podem ser utilizadas velocidades adicionais em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante se o veiacuteculo estiver equipado com uma transmissatildeo com mais de cinco velocidades

372015 L 17299

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Quadro A4-A3

Ineacutercia simulada e regulaccedilotildees de potecircncia e de binaacuterio no dinamoacutemetro

Massa de referecircncia do veiacuteculo RW (kg)

Ineacutercia equivashylente

Potecircncia e carga absorvidas pelo dinamoacutemetro a 80 kmh

Coeficiente da resistecircncia ao avanccedilo em estrada

kg kW N a (N) b (N(kmh)2)

RW le 480 455 38 171 38 00261

480 lt RW le 540 510 41 185 42 00282

540 lt RW le 595 570 43 194 44 00296

595 lt RW le 650 625 45 203 46 00309

650 lt RW le 710 680 47 212 48 00323

710 lt RW le 765 740 49 221 50 00337

765 lt RW le 850 800 51 230 52 00351

850 lt RW le 965 910 56 252 57 00385

965 lt RW le 1 080 1 020 60 270 61 00412

1 080 lt RW le 1 190 1 130 63 284 64 00433

1 190 lt RW le 1 305 1 250 67 302 68 00460

1 305 lt RW le 1 420 1 360 70 315 71 00481

1 420 lt RW le 1 530 1 470 73 329 74 00502

1 530 lt RW le 1 640 1 590 75 338 76 00515

1 640 lt RW le 1 760 1 700 78 351 79 00536

1 760 lt RW le 1 870 1 810 81 365 82 00557

1 870 lt RW le 1 980 1 930 84 378 85 00577

1 980 lt RW le 2 100 2 040 86 387 87 00591

2 100 lt RW le 2 210 2 150 88 396 89 00605

2 210 lt RW le 2 380 2 270 90 405 91 00619

2 380 lt RW le 2 610 2 270 94 423 95 00646

2 610 lt RW 2 270 98 441 99 00674

372015 L 172100 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Figura A4-A1

Ciclo de funcionamento para o ensaio de tipo I

372015 L 172101 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Figura A4-A2

Ciclo urbano elementar para o ensaio de tipo I 372015

L 172102 Jornal O

ficial da Uniatildeo Europeia

PT

Figura A4-A3

Ciclo extra-urbano (parte dois) para o ensaio de tipo I

372015 L 172103 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 1

Sistema de banco dinamomeacutetrico

1 ESPECIFICACcedilAtildeO

11 Requisitos gerais

111 O dinamoacutemetro deve permitir a simulaccedilatildeo da resistecircncia ao avanccedilo em estrada e pertencer a um dos tipos seguintes

a) Dinamoacutemetro com uma curva de absorccedilatildeo de potecircncia definida ou seja um dinamoacutemetro cujas caracteshyriacutesticas fiacutesicas satildeo tais que a forma da curva esteja definida

b) Dinamoacutemetro com uma curva de absorccedilatildeo de potecircncia regulaacutevel ou seja um dinamoacutemetro que permite a regulaccedilatildeo de pelo menos dois paracircmetros da resistecircncia ao avanccedilo em estrada para fazer variar a forma da curva

112 Para os dinamoacutemetros de simulaccedilatildeo eleacutetrica da ineacutercia deve demonstrar-se que datildeo resultados equivalentes aos sistemas mecacircnicos de ineacutercia Os meacutetodos pelos quais se demonstra esta equivalecircncia satildeo descritos no apecircndice 6 do presente anexo

113 Caso a resistecircncia total ao avanccedilo em estrada natildeo possa ser reproduzida no banco dinamomeacutetrico entre as velocidades de 10 kmh e 120 kmh recomenda-se que um banco dinamomeacutetrico com as caracteriacutesticas definidas a seguir devem ser utilizadas

1131 A forccedila absorvida pelo travatildeo e pelos atritos internos do banco dinamomeacutetrico desde a velocidade 0 ateacute 120 kmh deve ser tal que

F = (a + b V2) plusmn 01 F80 (sem ser negativo)

em que

F = carga total absorvida pelo banco dinamomeacutetrico (N)

a = valor equivalente agrave resistecircncia ao rolamento (N)

b = valor equivalente ao coeficiente de resistecircncia do ar (N(kmh)2)

V = velocidade (kmh)

F80 = carga a 80 kmh (N)

12 Requisitos especiacuteficos

121 A regulaccedilatildeo do dinamoacutemetro deve ser estaacutevel no tempo Natildeo deve originar vibraccedilotildees percetiacuteveis no veiacuteculo e que possam prejudicar o funcionamento normal deste uacuteltimo

122 O banco dinamomeacutetrico pode comportar um ou dois rolos O rolo dianteiro deve fazer mover direta ou indireshytamente as massas de ineacutercia e o dispositivo de absorccedilatildeo de potecircncia

123 Deve ser possiacutevel medir e ler a forccedila indicada com uma precisatildeo de plusmn5

124 No caso de um dinamoacutemetro com uma curva de absorccedilatildeo de potecircncia definida a precisatildeo da regulaccedilatildeo da carga a 80 kmh deve ser de plusmn5 No caso de um dinamoacutemetro com uma curva de absorccedilatildeo de potecircncia regulaacutevel a sua regulaccedilatildeo deve poder ser adaptada agrave potecircncia absorvida em estrada com uma precisatildeo de plusmn5 a 120 100 80 60 e 40 kmh e plusmn10 a 20 kmh Abaixo destas velocidades a regulaccedilatildeo deve manter um valor positivo

125 A ineacutercia total das partes que rodam (incluindo a ineacutercia simulada quando for caso disso) deve ser conhecida e corresponder a plusmn20 kg agrave classe de ineacutercia para o ensaio

126 A velocidade do veiacuteculo deve ser determinada a partir da velocidade de rotaccedilatildeo do rolo (rolo da frente no caso de dinamoacutemetros com dois rolos) Deve ser medida com uma precisatildeo de plusmn1 kmh a velocidades superiores a 10 kmh

372015 L 172104 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

A distacircncia efetivamente percorrida pelo veiacuteculo deve ser medida atraveacutes do movimento de rotaccedilatildeo do rolo (rolo da frente no caso de dinamoacutemetros com dois rolos)

2 PROCEDIMENTO DE CALIBRACcedilAtildeO DO DINAMOacuteMETRO

21 Introduccedilatildeo

A presente secccedilatildeo descreve o meacutetodo a utilizar para determinar a forccedila absorvida por um freio dinamomeacutetrico A forccedila absorvida inclui as forccedilas absorvidas por atrito e a forccedila absorvida pelo dispositivo de absorccedilatildeo de potecircncia

O dinamoacutemetro eacute levado a uma velocidade superior agrave gama de velocidades de ensaio O dispositivo de acionamento eacute entatildeo desembraiado a velocidade de rotaccedilatildeo do rolo movido diminui

A energia cineacutetica dos rolos eacute dissipada pelo dispositivo de absorccedilatildeo de potecircncia e pelas forccedilas de atrito Este meacutetodo natildeo tem em conta a variaccedilatildeo das forccedilas de atrito internas dos rolos com ou sem o veiacuteculo Os efeitos de atrito do rolo traseiro natildeo devem ser tidos em conta quando o rolo estiver livre

22 Calibraccedilatildeo a 80 kmh do indicador de forccedila

Deve ser utilizado o seguinte meacutetodo para calibraccedilatildeo do indicador de forccedila a 80 kmh em funccedilatildeo da forccedila absorvida (ver tambeacutem a figura A4-AAp14)

221 Medir a velocidade de rotaccedilatildeo do rolo se tal ainda natildeo tiver sido feito Pode utilizar-se para o efeito uma quinta roda um conta-rotaccedilotildees ou outro meacutetodo

222 Instalar o veiacuteculo no dinamoacutemetro ou aplicar outro meacutetodo para o acionar

223 Utilizar o volante de ineacutercia ou qualquer outro sistema de ineacutercia para a classe de ineacutercia a considerar

Figura A4-AAp14

Diagrama que ilustra a forccedila absorvida pelo banco dinamomeacutetrico

Legenda

= F = a + b V2 bull = (a + b V2) mdash 01 F80 Δ = (a + b V2) + 01 F80

372015 L 172105 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

224 Levar o dinamoacutemetro a uma velocidade de 80 kmh

225 Registar a forccedila indicada Fi (N)

226 Levar o dinamoacutemetro a uma velocidade de 90 kmh

227 Desembraiar o dispositivo utilizado para o acionamento do banco

228 Registar o tempo de desaceleraccedilatildeo do dinamoacutemetro para passar de uma velocidade de 85 kmh a 75 kmh

229 Regular o dispositivo de absorccedilatildeo de potecircncia para um valor diferente

2210 Repetir as operaccedilotildees previstas nos pontos 224 a 229 do presente apecircndice um nuacutemero de vezes suficiente para abranger a gama de forccedilas utilizada

2211 Calcular a forccedila absorvida segundo a foacutermula

F frac14 Mi ΔVt

em que

F = forccedila absorvida (N)

Mi = ineacutercia equivalente em kg (natildeo tendo em conta a ineacutercia do rolo livre traseiro)

Δ V = desvio da velocidade em ms (10 kmh = 2775 ms)

t = tempo de desaceleraccedilatildeo do rolo para passar de 85 kmh a 75 kmh

2212 A figura A4-AAp1-5 representa a forccedila indicada a 80 kmh em funccedilatildeo da forccedila absorvida a 80 kmh

Figura A4-AAp1-5

Forccedila indicada a 80 kmh em funccedilatildeo da forccedila absorvida a 80 kmh

2213 Os requisitos constantes dos pontos 223 a 2212 do presente apecircndice devem ser repetidas para todas as classes de ineacutercia a tomar em consideraccedilatildeo

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23 Calibraccedilatildeo do indicador de forccedila a outras velocidades

Os procedimentos do ponto 22 do presente apecircndice satildeo repetidos tantas vezes quanto o necessaacuterio para as velocidades escolhidas

24 Calibraccedilatildeo de forccedila ou de binaacuterio

Deve ser aplicado o mesmo procedimento para a calibraccedilatildeo de forccedila ou de binaacuterio

3 VERIFICACcedilAtildeO DA CURVA DE ABSORCcedilAtildeO

31 Procedimento

A verificaccedilatildeo da curva de absorccedilatildeo do dinamoacutemetro a partir de um ponto de regulaccedilatildeo agrave velocidade de 80 kmh deve ser efetuada do seguinte modo

311 Instalar o veiacuteculo no dinamoacutemetro ou aplicar outro meacutetodo para o acionar

312 Regular o dinamoacutemetro para a forccedila absorvida (F) agrave velocidade de 80 kmh

313 Registar a forccedila absorvida agraves velocidades de 120 100 80 60 40 e 20 kmh respetivamente

314 Traccedilar a curva F(V) e verificar se esta cumpre as disposiccedilotildees do ponto 1131 do presente apecircndice

315 Repetir as operaccedilotildees indicadas nos pontos 311 a 314 do presente apecircndice para outros valores de potecircncia F agrave velocidade de 80 kmh e para outros valores de ineacutercia

372015 L 172107 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 2

Sistema de diluiccedilatildeo dos gases de escape

1 DESCRICcedilAtildeO DO SISTEMA

11 Descriccedilatildeo geral do sistema

Deve utilizar-se um sistema de diluiccedilatildeo do caudal total Para tal eacute necessaacuterio que os gases de escape do veiacuteculo sejam diluiacutedos de maneira contiacutenua com o ar ambiente em condiccedilotildees controladas O volume total da mistura de gases de escape e de ar de diluiccedilatildeo deve ser medido com precisatildeo e uma amostra de proporccedilatildeo constante a este volume recolhida para anaacutelise As massas das emissotildees de poluentes gasosos satildeo determinadas a partir das concentraccedilotildees na amostra corrigidas em funccedilatildeo do teor de poluentes no ar ambiente e do caudal total durante o periacuteodo de ensaio

O sistema de diluiccedilatildeo dos gases de escape deve ser composto por um tubo de transferecircncia uma cacircmara de mistura e um tuacutenel de diluiccedilatildeo um dispositivo de condicionamento do ar de diluiccedilatildeo um dispositivo de aspiraccedilatildeo e um dispositivo para mediccedilatildeo do caudal As sondas de recolha de amostras devem estar instaladas no tuacutenel de diluiccedilatildeo conforme indicado nos apecircndices 3 4 e 5 do presente anexo

A cacircmara de mistura acima descrita deve ser um recipiente como os ilustrados nas figuras A4-AAp2-6 e A4--AAp2-7 no qual os gases de escape do veiacuteculo e o ar de diluiccedilatildeo estejam combinados por forma a produzir uma mistura homogeacutenea agrave saiacuteda da cacircmara

12 Requisitos gerais

121 Os gases de escape do veiacuteculo devem ser diluiacutedos com uma quantidade de ar ambiente suficiente para impedir a condensaccedilatildeo de aacutegua no sistema de recolha e de mediccedilatildeo em todas as condiccedilotildees suscetiacuteveis de ocorrer durante o ensaio

122 A mistura de ar e de gases de escape deve ser homogeacutenea no ponto em que a sonda de recolha estaacute colocada (ver ponto 133 do presente apecircndice) A sonda deve recolher uma amostra representativa dos gases de escape diluiacutedos

123 O sistema deve permitir a mediccedilatildeo do volume total dos gases de escape diluiacutedos

124 O sistema de recolha de amostras deve ser estanque aos gases A conceccedilatildeo do sistema de recolha de diluiccedilatildeo variaacutevel e os materiais que o constituem devem ser tais que natildeo afetem a concentraccedilatildeo dos poluentes nos gases de escape diluiacutedos Se um dos componentes do sistema (permutador de calor separador do tipo ciclone ventilador etc) modificar a concentraccedilatildeo de qualquer um dos poluentes nos gases de escape diluiacutedos e se tal defeito natildeo puder ser corrigido deve recolher-se a amostra desse poluente a montante daquele componente

125 Todos os elementos do sistema de diluiccedilatildeo que estejam em contacto com gases de escape brutos ou diluiacutedos devem ser concebidos para minimizar a deposiccedilatildeo ou a alteraccedilatildeo das partiacuteculas Todas as peccedilas devem ser feitas de materiais condutores de eletricidade que natildeo reajam com componentes dos gases de escape e devem ser ligadas agrave terra para impedir efeitos eletrostaacuteticos

126 Se o veiacuteculo ensaiado tiver um sistema de escape com vaacuterias saiacutedas os tubos de ligaccedilatildeo devem estar ligados entre si tatildeo perto do veiacuteculo quanto possiacutevel sem afetar negativamente o seu funcionamento

127 O sistema de diluiccedilatildeo variaacutevel deve ser concebido de modo a permitir a recolha dos gases de escape sem modificar de modo sensiacutevel a contrapressatildeo agrave saiacuteda do tubo de escape

128 O tubo de ligaccedilatildeo entre o veiacuteculo e o sistema de diluiccedilatildeo deve ser concebido para minimizar as perdas teacutermicas

13 Requisitos especiacuteficos

131 Ligaccedilatildeo ao tubo de escape do veiacuteculo

O tubo de ligaccedilatildeo entre as saiacutedas de escape do veiacuteculo e o sistema de diluiccedilatildeo deve ser o mais curto possiacutevel e satisfazer as seguintes prescriccedilotildees

a) Ter um comprimento inferior a 36 m ou se isolado termicamente 61 m O seu diacircmetro interior natildeo pode exceder 105 mm

372015 L 172108 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

b) Natildeo deve modificar a pressatildeo estaacutetica agraves saiacutedas de escape do veiacuteculo em ensaio em mais de plusmn 075 kPa a 50 kmh ou em mais de plusmn 125 kPa durante todo o ensaio em relaccedilatildeo agraves pressotildees estaacuteticas registadas quando nada estiver ligado agraves saiacutedas de escape do veiacuteculo A pressatildeo deve ser medida no tubo de saiacuteda de escape ou numa extensatildeo com o mesmo diacircmetro tatildeo proacuteximo quanto possiacutevel da extremidade do tubo Pode utilizar-se uma aparelhagem de recolha que permita reduzir estas toleracircncias para plusmn 025 kPa se o fabricante o requerer por escrito ao serviccedilo teacutecnico demonstrando a necessidade dessa reduccedilatildeo

c) Natildeo deve modificar a natureza do gaacutes de escape

d) Os elastoacutemeros utilizados como elementos de ligaccedilatildeo devem ser tatildeo estaacuteveis quanto possiacutevel do ponto de vista teacutermico e ser expostos o menos possiacutevel aos gases de escape

132 Condicionamento do ar de diluiccedilatildeo

Deve fazer-se passar o ar de diluiccedilatildeo utilizado para a diluiccedilatildeo primaacuteria dos gases de escape no tuacutenel de recolha de amostras a volume constante (tuacutenel CVS) atraveacutes de um dispositivo capaz de capturar pelo menos 9995 das partiacuteculas mais penetrantes ou atraveacutes de um filtro da classe H13 no miacutenimo conforme definido na norma EN 18221998 Tal corresponde agraves caracteriacutesticas dos filtros de alta eficiecircncia (HEPA) A tiacutetulo facultativo o ar de diluiccedilatildeo pode ser sujeito a uma depuraccedilatildeo com carvatildeo antes de ser filtrado pelo filtro HEPA Eacute recomendada a utilizaccedilatildeo de um filtro de partiacuteculas grosseiras adicional entre a depuraccedilatildeo com carvatildeo se utilizada e o filtro HEPA

A pedido do fabricante do veiacuteculo podem ser colhidas amostras do ar de diluiccedilatildeo de acordo com as boas praacuteticas de engenharia para determinar os niacuteveis de partiacuteculas do ar ambiente presentes no tuacutenel que podem entatildeo ser subtraiacutedos dos valores medidos nos gases de escape diluiacutedos

133 Tuacutenel de diluiccedilatildeo

Deve proceder-se de modo a haver uma mistura dos gases de escape do veiacuteculo e o ar de diluiccedilatildeo Pode utilizar-se um orifiacutecio de mistura

A pressatildeo no interior do ponto de mistura natildeo se deve afastar mais de plusmn 025 kPa da pressatildeo atmosfeacuterica para minimizar os efeitos sobre as condiccedilotildees agrave saiacuteda do escape e para limitar a queda de pressatildeo no aparelho de condicionamento do ar de diluiccedilatildeo se existir

A homogeneidade da mistura em qualquer secccedilatildeo transversal ao niacutevel da sonda de recolha natildeo se deve afastar mais de plusmn2 do valor meacutedio obtido em pelo menos cinco pontos situados a intervalos iguais sobre o diacircmetro do caudal de gaacutes

Para colheita das partiacuteculas e emissotildees de partiacuteculas deve ser utilizado um tuacutenel de diluiccedilatildeo que

a) Deve consistir num tubo direito feito de material condutor de eletricidade e com ligaccedilatildeo agrave terra

b) Deve ter um diacircmetro suficientemente pequeno para provocar caudais turbulentos (nuacutemero de Reynolds ge 4 000) e um comprimento suficiente para assegurar uma mistura completa dos gases de escape e do ar de diluiccedilatildeo

c) Deve ter pelo menos 200 mm de diacircmetro

d) O tubo de diluiccedilatildeo pode ser isolado

134 Dispositivo de aspiraccedilatildeo

Este dispositivo pode ter uma gama de velocidades fixas a fim de se conseguir um caudal suficiente para impedir a condensaccedilatildeo de aacutegua Esse resultado pode em geral ser obtido se o caudal for

a) O dobro do caudal maacuteximo de gaacutes de escape originado pelas fases de aceleraccedilatildeo do ciclo de conduccedilatildeo ou

b) Suficiente para que a concentraccedilatildeo em volume de CO2 no saco de recolha dos gases de escape diluiacutedos seja mantida abaixo de 3 em volume para a gasolina e o gasoacuteleo de 22 em volume para o GPL e menos de 15 em volume para o GNbiometano

135 Mediccedilatildeo do volume no sistema de diluiccedilatildeo primaacuterio

O meacutetodo de mediccedilatildeo do volume total de gaacutes de escape diluiacutedo aplicado ao sistema de recolha a volume constante deve ser tal que tenha uma precisatildeo de plusmn2 em todas as condiccedilotildees de funcionamento Se este dispositivo natildeo puder compensar as variaccedilotildees de temperatura da mistura gases de escape-ar de diluiccedilatildeo no ponto de mediccedilatildeo deve utilizar-se um permutador de calor para manter a temperatura a plusmn6 K da temperatura de funcionamento prevista

372015 L 172109 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Se necessaacuterio pode utilizar-se um separador do tipo ciclone ou um filtro de partiacuteculas grosseiras entre outros para proteger o dispositivo de mediccedilatildeo do volume

Deve ser instalado um sensor de temperatura imediatamente a montante do dispositivo de mediccedilatildeo do volume Este sensor de temperatura deve ter uma exatidatildeo e uma precisatildeo de plusmn1 K e um tempo de resposta de 01 s a 62 de uma variaccedilatildeo de temperatura dada (valor medido em oacuteleo de silicone)

A mediccedilatildeo da diferenccedila de pressatildeo em relaccedilatildeo agrave pressatildeo atmosfeacuterica efetua-se a montante e se necessaacuterio a jusante do dispositivo de mediccedilatildeo do volume

As mediccedilotildees da pressatildeo devem ter uma precisatildeo e uma precisatildeo de plusmn04 kPa durante o ensaio

14 Descriccedilotildees do sistema recomendado

As figuras A4-AAp2-6 e A4-AAp2-7 satildeo desenhos esquemaacuteticos de dois tipos recomendados de sistema de diluiccedilatildeo dos gases de escape que preenchem os requisitos do presente anexo

Dado que podem ser obtidos resultados corretos com configuraccedilotildees diversas natildeo eacute essencial uma conformidade exata com esses valores Podem utilizar-se componentes adicionais como instrumentos vaacutelvulas solenoides e comutadores a fim de obter informaccedilotildees suplementares e coordenar as funccedilotildees dos elementos que compotildeem a instalaccedilatildeo

141 Sistema de diluiccedilatildeo do caudal total com bomba volumeacutetrica

Figura A4-AAp2-6

Sistema de diluiccedilatildeo com bomba volumeacutetrica

O sistema de diluiccedilatildeo do caudal total com bomba volumeacutetrica (PDP) cumpre os requisitos do presente anexo determinando o caudal de gases que passam pela bomba a temperatura e pressatildeo constantes Para medir o volume total conta-se o nuacutemero de rotaccedilotildees realizadas pela bomba volumeacutetrica previamente calibrada Obteacutem-se uma amostra proporcional efetuando uma recolha a caudal constante por meio de uma bomba de um medidor de caudais e de uma vaacutelvula de regulaccedilatildeo do caudal O equipamento de recolha inclui

1411 Um filtro do ar de diluiccedilatildeo (DAF) que pode ser preacute-aquecido se necessaacuterio Esse filtro eacute composto pelos seguintes filtros montados em sequecircncia um filtro (opcional) de carvatildeo ativado (agrave entrada) e um filtro de partiacuteculas de alta eficiecircncia (HEPA) (agrave saiacuteda) Eacute recomendada a utilizaccedilatildeo de um filtro de partiacuteculas grosseiras adicional entre o filtro a carvatildeo se utilizado e o filtro HEPA O filtro a carvatildeo serve para reduzir e estabilizar as concentraccedilotildees dos hidrocarbonetos de emissotildees ambientes no ar de diluiccedilatildeo

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1412 Um tubo de transferecircncia (TT) atraveacutes do qual os gases de escape do veiacuteculo satildeo admitidos no tuacutenel de diluiccedilatildeo (DT) onde os gases de escape e o ar de diluiccedilatildeo satildeo misturados de forma homogeacutenea

1413 Uma bomba volumeacutetrica (PDP) que produz um caudal de volume constante da mistura argases de escape As rotaccedilotildees da bomba em conjunto com as mediccedilotildees de temperatura e de pressatildeo satildeo utilizadas para determinar o caudal

1414 Um permutador de calor (HE) com capacidade suficiente para manter durante todo o ensaio a temperatura da mistura argases de escape medida imediatamente a montante da bomba volumeacutetrica se situe dentro de um intervalo de plusmn 6 K em torno da temperatura meacutedia de funcionamento observada durante o ensaio Este dispositivo natildeo deve modificar as concentraccedilotildees de poluentes nos gases diluiacutedos recolhidos a jusante para anaacutelise

1415 Uma cacircmara de mistura (MC) na qual o gaacutes de escape e o ar satildeo misturados de forma homogeacutenea e que pode estar situada proacuteximo do veiacuteculo para que o comprimento do tubo de transferecircncia (TT) possa ser reduzido ao miacutenimo

142 Sistema de diluiccedilatildeo do caudal total com tubo de Venturi de escoamento criacutetico

Figura A4-AAp2-7

Sistema de diluiccedilatildeo com tubo de Venturi de escoamento criacutetico

A utilizaccedilatildeo de um tubo de Venturi de escoamento criacutetico (CFV) no sistema de diluiccedilatildeo do caudal total eacute uma aplicaccedilatildeo dos princiacutepios da mecacircnica dos fluidos nas condiccedilotildees de escoamento criacutetico O caudal da mistura variaacutevel de ar de diluiccedilatildeo e de gases de escape eacute mantido a uma velocidade soacutenica diretamente proporcional agrave raiz quadrada da temperatura dos gases O caudal eacute controlado calculado e integrado de forma contiacutenua durante todo o ensaio

A utilizaccedilatildeo de um tubo de Venturi adicional para a recolha garante a proporcionalidade das amostras gasosas colhidas no tuacutenel de diluiccedilatildeo Como a pressatildeo e a temperatura satildeo iguais agrave entrada dos dois tubos de Venturi o volume de gaacutes recolhido eacute proporcional ao volume total da mistura de gases de escape diluiacutedos produzida e o sistema preenche portanto as condiccedilotildees enunciadas no presente anexo O equipamento de recolha inclui

1421 Um filtro do ar de diluiccedilatildeo (DAF) que pode ser preacute-aquecido se necessaacuterio Esse filtro eacute composto pelos seguintes filtros montados em sequecircncia um filtro (opcional) de carvatildeo ativado (agrave entrada) e um filtro HEPA (agrave saiacuteda) Eacute recomendada a utilizaccedilatildeo de um filtro de partiacuteculas grosseiras adicional entre o filtro a carvatildeo se utilizado e o filtro HEPA O filtro a carvatildeo serve para reduzir e estabilizar as concentraccedilotildees dos hidrocarshybonetos de emissotildees ambientes no ar de diluiccedilatildeo

1422 Uma cacircmara de mistura (MC) na qual o gaacutes de escape e o ar satildeo misturados de forma homogeacutenea e que pode estar situada proacuteximo do veiacuteculo para que o comprimento do tubo de transferecircncia (TT) possa ser reduzido ao miacutenimo

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1423 Um tuacutenel de diluiccedilatildeo (DT) onde satildeo colhidas as amostras de partiacuteculas

1424 Pode utilizar-se um separador do tipo ciclone ou um filtro de partiacuteculas grosseiras entre outros para proteger o dispositivo de mediccedilatildeo do volume

1425 Um CFV de mediccedilatildeo para medir o volume do caudal dos gases de escape diluiacutedos

1426 Um ventilador (BL) com capacidade suficiente para aspirar o volume total dos gases de escape diluiacutedos

2 MEacuteTODO DE CALIBRACcedilAtildeO DO CVS

21 Requisitos gerais

Calibra-se o sistema CVS utilizando um medidor de caudais de precisatildeo e um dispositivo limitador do caudal Mede-se o caudal no sistema a diversos valores de pressatildeo bem como os paracircmetros de regulaccedilatildeo do sistema determinando-se em seguida a relaccedilatildeo destes uacuteltimos com os caudais Deve utilizar-se um dispositivo de mediccedilatildeo de caudais do tipo dinacircmico que conveacutem aos caudais elevados que ocorrem ao usar um sistema de recolha a volume constante O dispositivo deve ter uma precisatildeo comprovada e conforme a uma norma nacional ou internacional oficial

211 O medidor de caudais utilizado pode ser de vaacuterios tipos tubo de Venturi calibrado medidor de caudais laminar medidor de caudais de turbina calibrada por exemplo na condiccedilatildeo de se tratar de um aparelho de mediccedilatildeo dinacircmico e de poder aleacutem disso cumprir as disposiccedilotildees do ponto 135 do presente apecircndice

212 Os nuacutemeros seguintes apresentam uma descriccedilatildeo dos meacutetodos aplicaacuteveis para a calibraccedilatildeo dos aparelhos de recolha PDP e CFV baseados no emprego de um medidor de caudais laminar que ofereccedila a precisatildeo requerida com uma verificaccedilatildeo estatiacutestica da validade da calibraccedilatildeo

22 Calibraccedilatildeo da bomba volumeacutetrica (PDP)

221 O procedimento de calibraccedilatildeo a seguir definido descreve o equipamento a configuraccedilatildeo do ensaio e os diversos paracircmetros a medir para a determinaccedilatildeo do caudal da bomba do sistema CVS Todos os paracircmetros relacionados com a bomba satildeo simultaneamente medidos com os paracircmetros relacionados com o medidor de caudais que estaacute ligado em seacuterie agrave bomba Pode-se entatildeo traccedilar a curva do caudal calculado (expresso em m3min agrave entrada da bomba agrave pressatildeo e temperatura absolutas) referido a uma funccedilatildeo de correlaccedilatildeo corresshypondente a uma combinaccedilatildeo dada de paracircmetros da bomba Determina-se entatildeo a equaccedilatildeo linear que exprime a relaccedilatildeo entre o caudal da bomba e a funccedilatildeo de correlaccedilatildeo Se a bomba do sistema CVS tiver vaacuterias velocidades de funcionamento deve-se executar uma operaccedilatildeo de calibraccedilatildeo para cada velocidade utilizada

222 Este procedimento de calibraccedilatildeo baseia-se na mediccedilatildeo dos valores absolutos dos paracircmetros da bomba e dos medidores de caudais que estatildeo relacionados com o caudal em cada ponto Trecircs condiccedilotildees devem ser respeitadas para que a precisatildeo e continuidade da curva de calibraccedilatildeo sejam garantidas

2221 As pressotildees da bomba devem ser medidas em tomadas na proacutepria bomba e natildeo nas tubagens externas ligadas agrave entrada e agrave saiacuteda da bomba As tomadas de pressatildeo instaladas respetivamente no ponto alto e no ponto baixo da placa frontal de acionamento da bomba satildeo submetidas agraves pressotildees reais que existem no caacuterter da bomba e refletem portanto as diferenccedilas de pressatildeo absoluta

2222 Deve-se manter a estabilidade da temperatura durante a calibraccedilatildeo O medidor de caudais laminar eacute sensiacutevel agraves variaccedilotildees da temperatura de entrada que provocam uma dispersatildeo dos valores medidos Satildeo aceitaacuteveis variaccedilotildees de temperatura de plusmn 1 K desde que se produzam gradualmente durante um periacuteodo de vaacuterios minutos e

2223 Todas as tubagens de ligaccedilatildeo entre o medidor de caudais e a bomba CVS devem ser estanques

223 No decurso de um ensaio para determinaccedilatildeo das emissotildees de escape a mediccedilatildeo destes mesmos paracircmetros da bomba permite ao utilizador calcular o caudal a partir da equaccedilatildeo de calibraccedilatildeo

224 A figura A4-AAp2-8 do presente apecircndice ilustra um exemplo de instalaccedilatildeo de ensaio Satildeo admitidas variantes na condiccedilatildeo de serem aprovadas pelo serviccedilo teacutecnico por oferecerem uma precisatildeo comparaacutevel Caso se utilize a configuraccedilatildeo representada na figura A4-AApp2-8 os seguintes paracircmetros devem cumprir as toleracircncias de precisatildeo indicadas

Pressatildeo baromeacutetrica (corrigida) (Pb) plusmn003 kPa

Temperatura ambiente (T) plusmn02 K

372015 L 172112 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Temperatura do ar agrave entrada de LFE (ETI) plusmn015 K

Depressatildeo a montante de LFE (EPI) plusmn001 kPa

Queda de pressatildeo atraveacutes da tubagem de LFE (EDP) plusmn00015 kPa

Temperatura do ar agrave entrada da bomba CVS (PTI) plusmn02 K

Temperatura do ar agrave saiacuteda da bomba CVS (PTO) plusmn02 K

Depressatildeo agrave entrada da bomba CVS (PPI) plusmn022 kPa

Altura de pressatildeo agrave saiacuteda da bomba CVS (PPO) plusmn022 kPa

Nuacutemero de rotaccedilotildees da bomba durante o ensaio (n) plusmn1 min-1

Duraccedilatildeo do ensaio (miacutenimo 250 s) (t) plusmn01 s

Figura A4-AAp2-8

Configuraccedilatildeo de calibraccedilatildeo para o sistema PDP

225 Uma vez realizada a configuraccedilatildeo representada na figura A4-AApp2-8 abrir completamente a vaacutelvula de regulaccedilatildeo do caudal e fazer funcionar a bomba CVS durante 20 min antes de comeccedilar as operaccedilotildees de calibraccedilatildeo

226 Fechar parcialmente a vaacutelvula de regulaccedilatildeo do caudal de modo a obter um aumento da depressatildeo agrave entrada da bomba (cerca de 1 kPa) que permita dispor de um miacutenimo de seis pontos de mediccedilatildeo para o conjunto da calibraccedilatildeo Deixar o sistema atingir o seu regime estabilizado durante trecircs minutos e repetir a aquisiccedilatildeo de dados

227 O caudal de ar (Qs) em cada ponto do ensaio eacute calculado em m3min (condiccedilotildees normais) a partir dos valores do medidor de caudais segundo o meacutetodo previsto pelo fabricante

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228 O caudal de ar eacute entatildeo convertido em caudal da bomba (V0) expresso em m3 por rotaccedilatildeo agrave temperatura e agrave pressatildeo absolutas agrave entrada da bomba

V0 frac14Qs

n

Tp

2732

10133Pp

em que

V0 = caudal da bomba a Tp e Pp (m3rot)

Qs = caudal de ar a 10133 kPa e 2732 K (m3min)

Tp = temperatura agrave entrada da bomba (K)

Pp = pressatildeo absoluta agrave entrada da bomba (kPa)

N = velocidade da bomba (minndash 1)

229 Para compensar a interaccedilatildeo da velocidade de rotaccedilatildeo da bomba das variaccedilotildees de pressatildeo na bomba e da taxa de escorregamento da mesma a funccedilatildeo de correlaccedilatildeo (x0) entre a velocidade da bomba (n) a diferenccedila de pressatildeo entre a entrada e a saiacuteda da bomba e a pressatildeo absoluta agrave saiacuteda da bomba eacute entatildeo calculada pela seguinte foacutermula

x0 frac141n

ffiffiffiffiffiffiffiΔPp

Pe

s

em que

x0 = funccedilatildeo de correlaccedilatildeo

ΔPp = diferenccedila de pressatildeo entre a entrada e a saiacuteda da bomba (kPa)

Pe = pressatildeo absoluta agrave saiacuteda da bomba (PPO + Pb) (kPa)

Executa-se um ajustamento linear pelo meacutetodo dos quadrados miacutenimos para obter as equaccedilotildees de calibraccedilatildeo cuja foacutermula eacute

V0 = D0 ndash M (x0)

n = A mdash B (ΔPp)

D0 M A e B satildeo as constantes do declive e das ordenadas na origem que descrevem as curvas

2210 Se o sistema CVS tiver vaacuterias velocidades de funcionamento deve ser executada uma calibraccedilatildeo para cada velocidade As curvas de calibraccedilatildeo obtidas para essas velocidades devem ser sensivelmente paralelas e os valores de ordenada na origem (D0) devem aumentar quando decrescer a gama de caudal da bomba

2211 Se a calibraccedilatildeo tiver sido bem executada os valores calculados por meio da equaccedilatildeo devem situar-se a 05 do valor medido de V0 Os valores de M variaratildeo de uma bomba para outra A calibraccedilatildeo deve ser efetuada aquando da entrada em serviccedilo da bomba e apoacutes qualquer operaccedilatildeo importante de manutenccedilatildeo

23 Calibraccedilatildeo do tubo de Venturi de escoamento criacutetico (CFV)

231 A calibraccedilatildeo do tubo de Venturi CFV eacute baseada na equaccedilatildeo de caudal para um tubo de Venturi de escoamento criacutetico

Qs frac14KvPffiffiffiT

p

em que

Qs = caudal

Kv = coeficiente de calibraccedilatildeo

P = pressatildeo absoluta (kPa)

T = temperatura absoluta (K)

372015 L 172114 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

O caudal de gaacutes eacute funccedilatildeo da pressatildeo e da temperatura de entrada

O procedimento de calibraccedilatildeo a seguir descrito daacute o valor do coeficiente de correspondente aos valores medidos de pressatildeo temperatura e caudal de ar

232 Para a calibraccedilatildeo da aparelhagem eletroacutenica do tubo de Venturi CFV segue-se o procedimento recomendado pelo fabricante

233 Aquando das mediccedilotildees necessaacuterias para a calibraccedilatildeo do caudal do tubo de Venturi de escoamento criacutetico os seguintes paracircmetros devem respeitar as toleracircncias de precisatildeo indicadas

Pressatildeo baromeacutetrica (corrigida) (Pb) plusmn003 kPa

Temperatura do ar agrave entrada de LFE medidor de caushydais (ETI)

plusmn015 K

Depressatildeo a montante de LFE (EPI) plusmn001 kPa

Queda de pressatildeo atraveacutes da tubagem de LFE (EDP) plusmn00015 kPa

Caudal de ar (Qs) plusmn05

Depressatildeo agrave entrada de CFV (PPI) plusmn002 kPa

Temperatura agrave entrada do tubo de Venturi (Tv) plusmn02 K

234 Instala-se o equipamento em conformidade com a figura A4-AAp2-9 e controla-se a estanquidade Qualquer fuga que exista entre o dispositivo de mediccedilatildeo do caudal e o tubo de Venturi de escoamento criacutetico afetaraacute gravemente a precisatildeo da calibraccedilatildeo

Figura A4-AAp2-9

Configuraccedilatildeo de calibraccedilatildeo para o sistema CFV

235 Abre-se completamente a vaacutelvula de comando do caudal potildee-se em funcionamento o ventilador e deixa-se o sistema atingir o seu regime estabilizado Registam-se os valores indicados por todos os instrumentos

236 Faz-se variar a regulaccedilatildeo da vaacutelvula de comando do caudal e executam-se pelo menos oito mediccedilotildees repartidas pela gama de escoamento criacutetico do tubo de Venturi

372015 L 172115 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

237 Utilizam-se os valores registados durante a calibraccedilatildeo para determinar os elementos a seguir indicados O caudal de ar (Qs) em cada ponto do ensaio eacute calculado a partir dos valores de mediccedilatildeo do medidor de caudais segundo o meacutetodo previsto pelo fabricante

Calculam-se os valores do coeficiente de calibraccedilatildeo para cada ponto do ensaio

Kv frac14Qs

ffiffiffiffiffiTv

p

Pv

em que

Qs = caudal em m3min a 2732 K e 10133 kPa

Tv = temperatura agrave entrada do tubo de Venturi (K)

Pv = pressatildeo absoluta agrave entrada do tubo de Venturi (kPa)

Estabelece-se a curva de Kv enquanto funccedilatildeo da pressatildeo agrave entrada do tubo de Venturi Para um escoamento soacutenico Kv tem um valor sensivelmente constante Quando a pressatildeo diminui (e a depressatildeo aumenta) o tubo de Venturi desbloqueia-se e Kv decresce As variaccedilotildees resultantes de Kv natildeo satildeo admissiacuteveis

Para um nuacutemero miacutenimo de oito pontos na regiatildeo criacutetica calcula-se o Kv meacutedio e o desvio-padratildeo

Se o desvio-padratildeo exceder 03 do Kv meacutedio devem-se tomar medidas corretivas

3 PROCEDIMENTO DE VERIFICACcedilAtildeO DO SISTEMA

31 Requisitos gerais

Determina-se a precisatildeo global do sistema de recolha de amostras CVS e de anaacutelise introduzindo uma massa conhecida de gaacutes poluente no sistema enquanto este estiver a funcionar como para um ensaio normal em seguida efetua-se a anaacutelise e calcula-se a massa de poluente segundo as foacutermulas constantes do ponto 66 do anexo 4a tomando todavia como massa voluacutemica do propano o valor de 1967 gl em condiccedilotildees normais As duas teacutecnicas a seguir descritas garantem uma precisatildeo suficiente

O desvio maacuteximo admissiacutevel entre a quantidade de gases introduzida e a quantidade de gases medida eacute de 5

32 Meacutetodo CFO

321 Mediccedilatildeo de um caudal constante de gaacutes puro (CO ou C3H8) com um orifiacutecio de escoamento criacutetico

322 Introduz-se uma quantidade conhecida de gaacutes puro (CO ou C3H8) no sistema CVS por um orifiacutecio de escoamento criacutetico calibrado Se a pressatildeo de entrada for suficientemente elevada o caudal (q) regulado pelo orifiacutecio eacute independente da pressatildeo de saiacuteda do orifiacutecio (condiccedilotildees de escoamento criacutetico) Se os desvios observados excederem 5 a causa da anomalia deve ser determinada e corrigida Faz-se funcionar o sistema CVS como para um ensaio de mediccedilatildeo das emissotildees de escape durante 5 a 10 minutos Analisam-se os gases recolhidos no saco de recolha com a aparelhagem normal e comparam-se os resultados obtidos com o teor das amostras de gaacutes jaacute conhecido

33 Meacutetodo gravimeacutetrico

331 Mediccedilatildeo de uma quantidade dada de gaacutes puro (CO ou C3H8) por um meacutetodo gravimeacutetrico

332 Para controlar o sistema CVS pelo meacutetodo gravimeacutetrico procede-se da seguinte forma

Determina-se a massa de um pequeno cilindro cheio com monoacutexido de carbono ou propano com uma precisatildeo de plusmn 001 g Faz-se funcionar o sistema CVS durante cerca de 5 a 10 minutos como num ensaio de emissotildees de escape normal enquanto eacute injetado o monoacutexido de carbono ou propano no sistema Determina--se a quantidade de gaacutes puro introduzido no sistema medindo a diferenccedila de massa do cilindro Analisam-se em seguida os gases recolhidos no saco com o equipamento normalmente utilizado para a anaacutelise dos gases de escape Comparam-se entatildeo os resultados com os valores de concentraccedilatildeo previamente calculados

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Apecircndice 3

Equipamento para mediccedilatildeo das emissotildees gasosas

1 ESPECIFICACcedilAtildeO

11 Descriccedilatildeo geral do sistema

Deve ser recolhida para anaacutelise uma amostra de proporccedilatildeo constante entre gases de escape diluiacutedos e ar de diluiccedilatildeo

As massas das emissotildees gasosas satildeo determinadas a partir das concentraccedilotildees da amostra proporcional e do volume total medido durante o ensaio As concentraccedilotildees da amostra satildeo corrigidas em funccedilatildeo do teor de poluentes no ar ambiente

12 Requisitos aplicaacuteveis ao sistema de recolha de amostras

121 A amostra de gases de escape diluiacutedos eacute recolhida a montante do dispositivo de aspiraccedilatildeo mas a jusante dos aparelhos de condicionamento (se existirem)

122 O caudal natildeo deve afastar-se da meacutedia mais de plusmn 2

123 O caudal da recolha deve ser no miacutenimo de 5 litrosminuto e no maacuteximo de 02 do caudal dos gases de escape diluiacutedos Deve aplicar-se um limite equivalente a sistemas de recolha de fluxo de massa constante

124 Efetua-se uma recolha de ar de diluiccedilatildeo a um caudal constante proacuteximo da entrada de ar ambiente (a jusante do filtro se estiver instalado)

125 O ar de diluiccedilatildeo natildeo deve ser contaminado pelos gases de escape que provecircm da zona de mistura

126 O caudal de recolha do ar de diluiccedilatildeo deve ser comparaacutevel ao dos gases de escape diluiacutedos

127 Os materiais utilizados para as operaccedilotildees de recolha devem ser tais que natildeo modifiquem a concentraccedilatildeo dos poluentes

128 Podem utilizar-se filtros para extrair as partiacuteculas soacutelidas da amostra

129 As diversas vaacutelvulas que permitem dirigir o caudal de gases de escape devem ser de regulaccedilatildeo e accedilatildeo raacutepidas

1210 Podem ser utilizadas ligaccedilotildees de fecho raacutepido estanques ao gaacutes entre as vaacutelvulas de trecircs vias e os sacos de recolha fechando-se as ligaccedilotildees automaticamente do lado do saco Podem ser utilizados outros sistemas para encaminhar as amostras ateacute ao analisador (vaacutelvulas de corte de trecircs vias por exemplo)

1211 Armazenamento da amostra

As amostras de gaacutes satildeo recolhidas em sacos com uma capacidade suficiente para natildeo reduzir o caudal de recolha devem ser feitos de um material que natildeo tenha influecircncia nas proacuteprias mediccedilotildees nem na composiccedilatildeo quiacutemica das amostras de gases em mais de plusmn 2 apoacutes 20 minutos (por exemplo peliacuteculas ou hidrocarshybonetos polifluorados por exemplo)

1212 Sistema de recolha de hidrocarbonetos mdash motores diesel

12121 O sistema de recolha de hidrocarbonetos eacute composto por uma sonda uma conduta um filtro e uma bomba de recolha aquecidos A sonda de recolha deve ser colocada agrave mesma distacircncia do orifiacutecio de entrada dos gases de escape que a sonda de recolha das partiacuteculas de modo a evitar uma influecircncia reciacuteproca das recolhas Deve ter um diacircmetro interno de pelo menos 4 mm

12122 Todos os elementos aquecidos devem ser mantidos a uma temperatura de 463 K (190 degC) plusmn 10 K pelo sistema de aquecimento

12123 A concentraccedilatildeo meacutedia dos hidrocarbonetos medidos eacute determinada por integraccedilatildeo

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12124 A conduta aquecida deve estar munida de um filtro aquecido (FH) com uma eficiecircncia de 99 para as partiacuteculas ge 03 μm servindo para extrair as partiacuteculas soacutelidas do caudal contiacutenuo de gaacutes utilizado para anaacutelise

12125 O tempo de resposta do sistema de recolha (desde a sonda ateacute agrave entrada do analisador) deve ser inferior a quatro segundos

12126 O detetor aquecido de ionizaccedilatildeo por chama (HFID) deve ser utilizado com um sistema de caudal constante (permutador de calor) para assegurar uma amostra representativa a natildeo ser que exista uma compensaccedilatildeo para a variaccedilatildeo do caudal dos sistemas CFV ou CFO

13 Requisitos aplicaacuteveis agrave anaacutelise dos gases

131 Anaacutelises do monoacutexido de carbono (CO) e do dioacutexido de carbono (CO2)

Os analisadores devem ser do tipo natildeo dispersivo de absorccedilatildeo no infravermelho (NDIR)

132 Anaacutelise da massa de hidrocarbonetos totais (THC) mdash motores de igniccedilatildeo comandada

O analisador deve ser do tipo de ionizaccedilatildeo por chama (FID) calibrado com gaacutes propano expresso em equivalente de aacutetomos de carbono (C1)

133 Anaacutelise da massa de hidrocarbonetos totais (THC) mdash motores de igniccedilatildeo por compressatildeo

O analisador deve ser do tipo de ionizaccedilatildeo por chama com detetor vaacutelvulas tubagens etc aquecidos a 463 K (190 degC) plusmn 10 K (HFID) Eacute calibrado com gaacutes propano expresso em equivalente de aacutetomos de carbono (C1)

134 Anaacutelise do metano (CH4)

O analisador deve ser do tipo de cromatoacutegrafo em fase gasosa combinado com ionizaccedilatildeo por chama (FID) ou do tipo de ionizaccedilatildeo por chama (FID) com um separador de hidrocarbonetos natildeo-metacircnicos calibrado com propano expresso em equivalente de aacutetomos de carbono (C1)

135 Anaacutelise da aacutegua (H2O)

O analisador deve ser do tipo natildeo dispersivo de absorccedilatildeo no infravermelho (NDIR) O NDIR deve ser calibrado com vapor de aacutegua ou com propileno (C3H6) Se o NDIR for calibrado com vapor de aacutegua deve garantir-se que a natildeo condensaccedilatildeo da aacutegua nos tubos e nas ligaccedilotildees durante o procedimento de calibraccedilatildeo Se o NDIR for calibrado com propileno o fabricante do analisador deve fornecer as informaccedilotildees de conversatildeo da concentraccedilatildeo de propileno na respetiva concentraccedilatildeo de vapor de aacutegua Os valores de conversatildeo devem ser verificados periodicamente pelo fabricante do analisador e pelo menos uma vez por ano

136 Anaacutelise do hidrogeacutenio (H2)

O analisador deve ser do tipo de espectrometria de massa por setor magneacutetico calibrado com hidrogeacutenio

137 Anaacutelise de oacutexidos de azoto (NOx)

O analisador deve ser quer do tipo de quimiluminescecircncia (CLA) quer do tipo natildeo dispersivo de absorccedilatildeo de ressonacircncia no ultravioleta (NDUVR) ambos com conversores NOx-NO

138 Os analisadores devem ter uma gama de mediccedilatildeo compatiacutevel com a precisatildeo requerida para a mediccedilatildeo das concentraccedilotildees de poluentes nas amostras de gases de escape

139 O erro de mediccedilatildeo natildeo deve ser superior a plusmn 2 (erro intriacutenseco do analisador) natildeo tendo em conta o verdadeiro valor dos gases de calibraccedilatildeo

1310 Para concentraccedilotildees inferiores a 100 ppm o erro de mediccedilatildeo natildeo deve exceder plusmn 2 ppm

1311 A amostra de ar ambiente deve ser medida no mesmo analisador com uma gama adequada

1312 Natildeo deve ser utilizado qualquer dispositivo de secagem do gaacutes a montante dos analisadores a menos que seja demonstrado que tal natildeo produz qualquer efeito sobre o teor em poluentes do caudal de gases

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14 Descriccedilotildees do sistema recomendado

A figura A4-AAp3-10 apresenta o desenho esquemaacutetico do sistema de recolha de amostras das emissotildees gasosas

Figura A4-AAp3-10

Esquema de recolha de amostras das emissotildees gasosas

Os componentes do sistema satildeo os seguintes

141 Duas sondas de recolha (S1 e S2) que permitem uma recolha constante de amostras de ar de diluiccedilatildeo bem como de mistura diluiacuteda gases de escapear

142 Um filtro (F) que serve para extrair as partiacuteculas soacutelidas dos gases recolhidos para anaacutelise

143 Bombas (P) que servem para recolher um caudal constante de ar de diluiccedilatildeo bem como de mistura diluiacuteda gases de escapear durante o ensaio

144 Regulador de caudal (N) que serve para manter constante e uniforme o caudal de recolha dos gases pelas sondas de recolha S1 e S2 (para o sistema PDP-CVS) no decurso do ensaio e esse caudal deve ser tal que no fim de cada ensaio se disponha de amostras suficientes para a anaacutelise (aproximadamente 10 litrosminuto)

145 Medidores de caudais (FL) para a regulaccedilatildeo e controlo da constacircncia do caudal das amostras de gases no decurso do ensaio

146 Vaacutelvulas de accedilatildeo raacutepida (V) que servem para dirigir o caudal constante das amostras de gases quer para os sacos de recolha quer para a atmosfera

147 Ligaccedilotildees de fecho raacutepido estanques aos gases (Q) intercaladas entre as vaacutelvulas de accedilatildeo raacutepida e os sacos de recolha a ligaccedilatildeo deve fechar-se automaticamente do lado do saco podem ser utilizados outros meacutetodos para encaminhar a amostra ateacute ao analisador (torneiras de corte de trecircs vias por exemplo)

148 Sacos (B) para a colheita das amostras de gases de escape diluiacutedos e de ar de diluiccedilatildeo no decurso do ensaio

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149 Um tubo de Venturi de recolha (SV) de escoamento criacutetico que permite recolher amostras proporcionais de gases de escape diluiacutedos na sonda de recolha S2 (soacute para CFV-CVS)

1410 Um depurador (PS) na conduta de recolha de amostras (soacute para CFV-CVS)

1411 Componentes para a recolha de hidrocarbonetos utilizando um HFID

Fh eacute um filtro aquecido

S3 eacute um ponto de recolha junto da cacircmara de mistura

Vh eacute uma vaacutelvula de vias muacuteltiplas aquecida

Q eacute um conector raacutepido que permite analisar a amostra de ar ambiente BA no HFID

FID eacute um analisador aquecido de ionizaccedilatildeo por chama

R e I satildeo aparelhos de integraccedilatildeo e de registo instantacircneos concentraccedilotildees de hidrocarbonetos

Lh eacute uma conduta de recolha de amostras aquecida

2 PROCEDIMENTOS DE CALIBRACcedilAtildeO

21 Procedimento de calibraccedilatildeo do analisador

211 Todos os analisadores devem ser calibrados sempre que necessaacuterio e em qualquer caso no decurso do mecircs que precede o ensaio de homologaccedilatildeo bem como pelo menos uma vez em cada seis meses para a verificaccedilatildeo da conformidade da produccedilatildeo

212 Cada uma das gamas de funcionamento normalmente utilizadas deve ser calibrada pelo processo a seguir indicado

2121 A curva de calibraccedilatildeo do analisador eacute estabelecida atraveacutes de pelo menos cinco pontos de calibraccedilatildeo espaccedilados o mais uniformemente possiacutevel A concentraccedilatildeo nominal do gaacutes de calibraccedilatildeo com a concentraccedilatildeo mais elevada deve ser pelo menos igual a 80 da escala completa

2122 A concentraccedilatildeo de gaacutes de calibraccedilatildeo requerida pode igualmente ser obtida por meio de um misturador--doseador de gases por diluiccedilatildeo com N2 purificado ou com ar sinteacutetico purificado A precisatildeo do dispositivo misturador deve ser tal que a concentraccedilatildeo dos gases de calibraccedilatildeo diluiacutedos possa ser determinada a plusmn 2

2123 A curva de calibraccedilatildeo eacute calculada pelo meacutetodo dos laquoquadrados miacutenimosraquo Se o grau polinominal resultante for superior a 3 o nuacutemero de pontos de calibraccedilatildeo deve ser pelo menos igual a este grau polinominal mais 2

2124 A curva de calibraccedilatildeo natildeo deve diferir mais do que plusmn 2 do valor nominal de cada gaacutes de calibraccedilatildeo

213 Traccedilado da curva de calibraccedilatildeo

A partir da curva de calibraccedilatildeo e dos pontos de calibraccedilatildeo eacute possiacutevel verificar se a calibraccedilatildeo foi efetuada corretamente Devem ser indicados os diferentes paracircmetros caracteriacutesticos do analisador em especial

A escala

A sensibilidade

O ponto zero

A data de realizaccedilatildeo da calibraccedilatildeo

214 Podem ser aplicadas outras teacutecnicas alternativas (utilizaccedilatildeo de um computador comutaccedilatildeo de gama eletroacutenica etc) caso se demonstre ao serviccedilo teacutecnico que essas alternativas garantem uma precisatildeo equivalente

22 Procedimento de verificaccedilatildeo do analisador

221 Cada gama de mediccedilatildeo normalmente utilizada deve ser verificada antes de cada anaacutelise em conformidade com as disposiccedilotildees a seguir indicadas

222 Verifica-se a calibraccedilatildeo utilizando um gaacutes de colocaccedilatildeo a zero e um gaacutes de regulaccedilatildeo da sensibilidade cujo valor nominal esteja compreendido entre 80 e 95 do valor a analisar

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223 Se para os dois pontos considerados a diferenccedila entre o valor teoacuterico e o obtido no momento da verificaccedilatildeo natildeo for superior a plusmn 5 da escala completa podem-se reajustar os paracircmetros da regulaccedilatildeo Caso contraacuterio deve-se estabelecer uma curva de calibraccedilatildeo em conformidade com o ponto 21 do presente apecircndice

224 Depois do ensaio o gaacutes de colocaccedilatildeo a zero e o mesmo gaacutes de regulaccedilatildeo da sensibilidade satildeo utilizados para um novo controlo A anaacutelise eacute considerada vaacutelida se a diferenccedila entre as duas mediccedilotildees for inferior a 2

23 Procedimento de verificaccedilatildeo da resposta do detetor do tipo de ionizaccedilatildeo por chama (FID) aos hidrocarbonetos

231 Otimizaccedilatildeo da resposta do detetor

O detetor FID deve ser regulado em conformidade com as instruccedilotildees fornecidas pelo fabricante Deve utilizar--se uma mistura de propano e ar para otimizar a reaccedilatildeo na gama de deteccedilatildeo mais vulgar

232 Calibraccedilatildeo do analisador de hidrocarbonetos

Calibra-se o analisador utilizando propano em ar e ar sinteacutetico purificado (ver ponto 3 do presente apecircndice)

Estabelecer a curva de calibraccedilatildeo conforme descrito no ponto 21 do presente apecircndice

233 Fatores de reaccedilatildeo de diferentes hidrocarbonetos e limites recomendados

O fator de resposta (Rf) relativo a uma determinada espeacutecie de hidrocarboneto eacute a relaccedilatildeo entre a leitura C1 do FID e a concentraccedilatildeo no cilindro de gaacutes expressa em ppm de C1

A concentraccedilatildeo do gaacutes de ensaio deve estar a um niacutevel que decirc uma resposta de cerca de 80 da deflexatildeo da escala completa para as gamas de funcionamento A concentraccedilatildeo deve ser conhecida com uma precisatildeo de plusmn 2 em relaccedilatildeo a um padratildeo gravimeacutetrico expresso em volume Aleacutem disso os cilindros de gaacutes devem ser preacute-condicionados durante 24 horas a uma temperatura entre 293 K e 303 K (20 degC e 30 degC)

Os fatores de resposta devem ser determinados ao colocar um analisador em serviccedilo e daiacute em diante a intervalos estabelecidos para grandes manutenccedilotildees Os gases de ensaio a utilizar e os fatores de resposta recomendados satildeo os seguintes

Metano e ar purificado 100 lt Rf lt 115

ou 100 lt Rf lt 105 para os veiacuteculos alimentados a GNbiometano

Propileno e ar purificado 090 lt Rf lt 100

Tolueno e ar purificado 090 lt Rf lt 100

O fator de resposta (Rf) de 100 corresponde ao propano-ar purificado

234 Verificaccedilatildeo da interferecircncia do oxigeacutenio e limites recomendados

O fator de resposta deve ser determinado conforme descrito no ponto 233 acima Os gases de ensaio a utilizar e a gama recomendada do fator de resposta satildeo

Propano e azoto 095 lt Rf lt 105

24 Procedimento de ensaio da eficiecircncia do conversor de NOx

A eficiecircncia do conversor utilizado para a conversatildeo de NO2 em NO deve ser ensaiada da seguinte forma

Este controlo pode ser efetuado com um ozonizador em conformidade com a montagem de ensaio apresentada na figura A4-AAp3-11 e nos procedimentos descritos a seguir

241 Calibra-se o analisador na gama mais correntemente utilizada em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante com um gaacutes que coloque a escala a zero e um gaacutes de regulaccedilatildeo da sensibilidade (este uacuteltimo deve ter um teor em NO correspondente a cerca de 80 da escala completa e a concentraccedilatildeo de NO2 na mistura de gases deve ser inferior a 5 da concentraccedilatildeo de NO) O analisador de NOx deve estar no modo NO para que o gaacutes de regulaccedilatildeo da sensibilidade natildeo passe atraveacutes do conversor Regista-se a concentraccedilatildeo indicada

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242 Por uma ligaccedilatildeo em T adiciona-se de modo contiacutenuo oxigeacutenio ou ar sinteacutetico ao caudal de gaacutes de regulaccedilatildeo da sensibilidade ateacute que a concentraccedilatildeo indicada seja cerca de 10 inferior agrave concentraccedilatildeo de calibraccedilatildeo indicada conforme especificada no ponto 241 do presente apecircndice Regista-se a concentraccedilatildeo indicada (c) O ozonizador deve permanecer desligado durante toda esta operaccedilatildeo

243 Liga-se entatildeo o ozonizador de modo a produzir ozono suficiente para reduzir a concentraccedilatildeo de NO a 20 (valor miacutenimo 10 ) da concentraccedilatildeo de calibraccedilatildeo indicada no ponto 241 do presente apecircndice Regista-se a concentraccedilatildeo indicada (d)

244 Comuta-se entatildeo o analisador de NOx para o modo NOx para que a mistura de gases (constituiacuteda de NO NO2 O2 e N2) passe agora atraveacutes do conversor Regista-se a concentraccedilatildeo indicada (a)

245 Desativa-se entatildeo o ozonizador A mistura de gases definida no ponto 242 do presente apecircndice passa atraveacutes do conversor para entrar depois no detetor Regista-se a concentraccedilatildeo indicada (b)

Figura A4-AAp3-11

Configuraccedilatildeo do ensaio de eficiecircncia do conversor de NOx

246 Com o ozonizador desligado corta-se tambeacutem a entrada de oxigeacutenio ou de ar sinteacutetico O valor de NO2 indicado pelo analisador natildeo deve ser entatildeo mais de 5 superior ao valor especificado no ponto 241 do presente apecircndice

247 A eficiecircncia do conversor de NOx eacute calculada do seguinte modo

Efficiency ethper centTHORN frac14 1 thorna minus bc minus d

100

248 A eficiecircncia do conversor natildeo deve ser inferior a 95

249 O controlo da eficiecircncia do conversor deve ser efetuado pelo menos uma vez por semana

3 GASES DE REFEREcircNCIA

31 Gases puros

Para efeitos de calibraccedilatildeo e funcionamento e em caso de necessidade devem poder utilizar-se os seguintes gases puros

Azoto purificado (contaminaccedilatildeo le 1 ppm C le 1 ppm CO le 400 ppm CO2 le 01 ppm NO)

Ar sinteacutetico purificado (contaminaccedilatildeo le 1 ppm C le 1 ppm CO le 400 ppm CO2 le 01 ppm NO) teor de oxigeacutenio entre 18 e 21 em volume

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Oxigeacutenio purificado (pureza gt 995 de O2 em volume)

Hidrogeacutenio purificado (e mistura contendo heacutelio) (pureza le 1 ppm C le 400 ppm CO2)

Monoacutexido de carbono (pureza miacutenima de 995 )

Propano (pureza miacutenima de 995 )

Propano (pureza miacutenima de 995 )

32 Gases de calibraccedilatildeo e de regulaccedilatildeo da sensibilidade

Devem estar disponiacuteveis misturas de gases com as seguintes composiccedilotildees quiacutemicas

a) C3H8 e ar sinteacutetico purificado (ver ponto 31)

b) CO e azoto purificado

c) CO2 e azoto purificado

NO e azoto purificado (a quantidade de NO2 contida neste gaacutes de calibraccedilatildeo natildeo deve exceder 5 do teor de NO)

A concentraccedilatildeo real de um gaacutes de calibraccedilatildeo deve estar conforme com o valor nominal com uma variaccedilatildeo de plusmn 2

372015 L 172123 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 4

Equipamento para mediccedilatildeo da massa de partiacuteculas emitidas

1 ESPECIFICACcedilAtildeO

11 Descriccedilatildeo geral do sistema

111 O dispositivo de recolha das partiacuteculas eacute composto por uma sonda de recolha situada dentro de um tuacutenel de diluiccedilatildeo um tubo de transferecircncia de partiacuteculas um suporte de filtros uma bomba de caudal parcial reguladores de caudal e medidores de caudais

112 Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de um preacute-classificador de partiacuteculas (p ex ciclone ou impactor) a montante do suporte do filtroNo entanto admite-se utilizaccedilatildeo de uma sonda de recolha de amostras enquanto classificador granulomeacutetrico tal como apresentado na figura A4AAp4-13

12 Requisitos gerais

121 A sonda de recolha de amostras para o caudal do gaacutes de ensaio de partiacuteculas deve estar posicionada no canal de diluiccedilatildeo de modo a permitir a recolha de uma amostra do caudal de gaacutes representativa da mistura homogeacutenea argases de escape

122 O caudal da amostra de partiacuteculas deve ser proporcional ao caudal total dos gases de escape diluiacutedos no tuacutenel de diluiccedilatildeo com uma toleracircncia de plusmn 5

123 Os gases de escape diluiacutedos recolhidos devem ser mantidos a uma temperatura inferior a 325 K (52 degC) a 20 cm a montante ou a jusante da face do filtro de partiacuteculas exceto no caso de um ensaio de regeneraccedilatildeo em que a temperatura deve manter-se abaixo de 192 degC

124 A amostra de partiacuteculas deve ser colhida num soacute filtro instalado num suporte a partir do caudal de gaacutes de escape diluiacutedo recolhido

125 Todos os componentes do sistema de diluiccedilatildeo e do sistema de recolha de amostras desde o tubo de escape ateacute ao suporte do filtro que estejam em contacto com gases de escape brutos ou diluiacutedos devem ser concebidos para minimizar a deposiccedilatildeo ou alteraccedilatildeo das partiacuteculas Todas as peccedilas devem ser feitas de materiais condutores de eletricidade que natildeo reajam com componentes dos gases de escape e devem ser ligadas agrave terra para impedir efeitos eletrostaacuteticos

126 Se natildeo for possiacutevel uma compensaccedilatildeo das variaccedilotildees de caudal deve prever-se um permutador de calor e um dispositivo de regulaccedilatildeo das temperaturas com as caracteriacutesticas especificadas no ponto 135 do apecircndice 2 do presente anexo para garantir a constacircncia do caudal no sistema e portanto a proporcionalidade do caudal de recolha

13 Requisitos especiacuteficos

131 Sonda de recolha de amostras de partiacuteculas

1311 A sonda de recolha de amostras deve ter a eficaacutecia prevista no ponto 1314 no que diz respeito agrave classificaccedilatildeo granulomeacutetrica Para conseguir essa eficaacutecia eacute recomendada a utilizaccedilatildeo de uma sonda de recolha de amostras de arestas vivas tubo aberto e orientada diretamente para montante e ainda de um preacute-classificador (ciclone impactor etc) Uma sonda de recolha de amostras adequada como a indicada na figura A4-AAp4-13 pode ser utilizada alternativamente desde que atinja a eficaacutecia de preacute-classificaccedilatildeo prevista no ponto 1314

1312 A sonda de recolha deve estar instalada proacuteximo do eixo do tuacutenel a uma distacircncia entre 10 e 20 diacircmetros do tuacutenel a jusante da entrada de caudal de gases de escape no tuacutenel e deve ter um diacircmetro interno de pelo menos 12 mm

Se forem recolhidas simultaneamente vaacuterias amostras a partir de uma sonda de recolha uacutenica o caudal recolhido a partir da sonda deve dividir-se em subcaudais idecircnticos a fim de evitar quaisquer efeitos de distorccedilatildeo da recolha de amostras

Se forem utilizadas vaacuterias sondas cada uma delas deve ser dotada de arestas vivas tubo aberto e estar orientada diretamente no sentido do caudal As sondas devem estar igualmente espaccediladas em torno do eixo longitudinal central do tuacutenel de diluiccedilatildeo natildeo devendo distar mais de 5 cm umas das outras

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1313 A distacircncia entre a ponta da sonda de recolha de amostras e o suporte do filtro deve ser pelo menos igual a cinco vezes o diacircmetro da sonda sem todavia exceder 1 020 mm

1314 O preacute-classificador (por exemplo ciclone impactor etc) deve estar situado a montante do conjunto de suporte dos filtros O diacircmetro das partiacuteculas do preacute-classificador deve ter um ponto de corte a 50 compreendido entre 25 μm e 10 μm para o caudal volumeacutetrico selecionado para a recolha de amostras de partiacuteculas O preacute--classificador deve deixar passar pelo menos 99 da concentraccedilatildeo maacutessica de partiacuteculas de 1 μm ao caudal volumeacutetrico selecionado para a recolha de amostras das emissotildees maacutessicas Contudo em alternativa eacute tambeacutem admissiacutevel a utilizaccedilatildeo de uma sonda de recolha de amostras que funcione como preacute-classificador granuloshymeacutetrico adequado como se vecirc na figura A4-AAp3-13

132 Bomba de recolha de amostras e medidor de caudais

1321 A unidade de mediccedilatildeo do caudal de gaacutes eacute composta por bombas reguladores de caudal e medidores de caudais

1322 A variaccedilatildeo de temperatura do caudal de gaacutes no medidor de caudais natildeo pode ser superior a plusmn 3 K exceto durante os ensaios de regeneraccedilatildeo com veiacuteculos equipados com dispositivos de regeneraccedilatildeo perioacutedica Aleacutem disso a amostra do caudal maacutessico de partiacuteculas tem de manter-se proporcional ao caudal total dos gases de escape diluiacutedos com uma toleracircncia de plusmn 5 No caso de se verificar uma alteraccedilatildeo inadmissiacutevel do volume do caudal devida a uma carga demasiado elevada do filtro o ensaio deve ser interrompido Ao repetir o ensaio deve diminuir-se o caudal utilizado

133 Filtro e suporte do filtro

1331 A jusante dos filtros no sentido do caudal estaacute posicionada uma vaacutelvula A vaacutelvula deve ser suficientemente raacutepida para se abrir e se fechar no intervalo de 1 s antes e depois do ensaio

1332 Recomenda-se que a massa recolhida no filtro de 47 mm de diacircmetro (Pe) seja ge 20 microg e que a carga do filtro seja maximizada em conformidade com os requisitos dos pontos 123 132 e 133 do presente apecircndice

1333 Para um dado ensaio deve ser atribuiacutedo um valor uacutenico agrave velocidade nominal de passagem do gaacutes atraveacutes do filtro dentro da gama de 20 cms a 80 cms a natildeo ser que o sistema de diluiccedilatildeo esteja a funcionar com um caudal de recolha proporcional ao caudal do CVS

1334 Satildeo necessaacuterios filtros de fibra de vidro revestidos de fluorocarbono ou filtros de membrana de fluorocarbono Todos os tipos de filtro devem ter uma eficiecircncia de retenccedilatildeo de partiacuteculas de 03 microm DOP (ftalato de dioctilo) ou de PAO (poli-alfa-olefina) CS 68649-12-7 ou CS 68037-01-4 de pelo menos 99 a uma velocidade nominal de passagem dos gases no filtro de 533 cms medida de acordo com uma das seguintes normas

a) USA Department of Defense Test Method Standard MIL-STD-282 method 1028 DOP-Smoke Penetration of Aerosol-Filter Element

b) USA Department of Defense Test Method Standard MIL-STD-282 method 50211 DOP-Smoke Penetration of Gas-Mask Canisters

c) Institute of Environmental Sciences and Technology IEST-RP-CC021 Testing HEPA and ULPA Filter Media

1335 O conjunto de suporte dos filtros deve ser concebido de modo a permitir uma distribuiccedilatildeo uniforme do caudal na superfiacutecie de mancha do filtro A aacuterea de mancha do filtro deve ser de pelo menos 1 075 mm2

134 Cacircmara de pesagem e balanccedila do filtro

1341 A microbalanccedila de microgramas utilizada para determinar os pesos de todos os filtros deve ter uma precisatildeo (desvio-padratildeo) de 2 microg e uma resoluccedilatildeo de 1 microg ou superior

Recomenda-se que a microbalanccedila seja verificada no iniacutecio de cada sessatildeo de pesagem utilizando um peso de referecircncia de 50 mg Esse peso deve ser pesado trecircs vezes e o resultado meacutedio registado Se o resultado meacutedio se situar a plusmn 5 microg do resultado da uacuteltima sessatildeo de pesagem efetuada entatildeo a sessatildeo de pesagem e a balanccedila satildeo consideradas vaacutelidas

372015 L 172125 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

No decurso de todas as operaccedilotildees de condicionamento dos filtros e de pesagem a cacircmara (ou sala) de pesagem devem preencher as seguintes condiccedilotildees

A temperatura deve ser mantida a 295 plusmn 3 K (22 degC plusmn 3 degC)

A humidade relativa deve ser mantida a 45 plusmn 8

O ponto de orvalho deve ser mantido a 95 degC plusmn 3 degC

Recomenda-se que as condiccedilotildees relativas agrave temperatura e humidade sejam registadas simultaneamente com os pesos da amostra e do filtro de referecircncia

1342 Correccedilatildeo da flutuabilidade

Devem ser corrigidos os efeitos da flutuabilidade no ar sobre o filtro de recolha de amostras

A correccedilatildeo da flutuabilidade depende da densidade do filtro de recolha da densidade do ar e da massa voluacutemica do peso de calibraccedilatildeo da balanccedila A densidade do ar depende da pressatildeo da temperatura e da humidade

Recomenda-se que a temperatura e o ponto de orvalho do ambiente de pesagem sejam controlados a 22 degC plusmn 1 degC e o ponto de orvalho a 95 degC plusmn 1 degC respetivamente Todavia os requisitos miacutenimos constantes do ponto 1341 do presente apecircndice tambeacutem satildeo admissiacuteveis enquanto fatores de correccedilatildeo para os efeitos de flutuabishylidade A correccedilatildeo da flutuabilidade deve ser aplicada do seguinte modo

mcorr frac14 muncorr eth1 minus ethethρairTHORN=ethρweightTHORNTHORNTHORN=eth1 minus ethethρairTHORN=ethρmediaTHORNTHORNTHORN

em que

mcorr = massa de partiacuteculas PM com correccedilatildeo dos efeitos de flutuabilidade

muncorr = Massa de partiacuteculas PM sem correccedilatildeo dos efeitos de flutuabilidade

ρair = densidade do ar no ambiente da balanccedila

ρweight = densidade do peso de calibraccedilatildeo utilizado para regular a sensibilidade da balanccedila

ρmedia = massa voluacutemica do material filtrante (filtro) em conformidade com o quadro seguinte

Material filtrante ρmedia

Filtro de fibra de vidro revestido a teflon (por exemplo TX40)

2 300 kgm3

ρair pode ser calculado do seguinte modo

ρair frac14Pabs Mmix

R Tamb

em que

Pabs = Pressatildeo absoluta no ambiente da balanccedila

Mmix = Massa molar do ar no ambiente da balanccedila (28836 gmol-1)

R = constante molar dos gases (8314 Jmol-1K-1)

Tamb = temperatura absoluta no ambiente da balanccedila

O ambiente da cacircmara (ou sala) deve estar isento de quaisquer contaminantes ambientais (como poeira) que possam depositar-se nos filtros de partiacuteculas durante a fase de estabilizaccedilatildeo

372015 L 172126 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Satildeo admissiacuteveis desvios limitados em relaccedilatildeo agrave temperatura e humidade do recinto de pesagem desde que a sua duraccedilatildeo total natildeo exceda 30 minutos no decurso de qualquer um dos periacuteodos de condicionamento do filtro A cacircmara de pesagem deve preencher as condiccedilotildees exigidas antes da entrada do pessoal neste mesmo recinto No decurso da operaccedilatildeo de pesagem natildeo satildeo permitidos desvios em relaccedilatildeo agraves condiccedilotildees especificadas

1343 Os efeitos da eletricidade estaacutetica devem ser neutralizados Tal pode ser conseguido colocando a balanccedila no solo sobre um tapete anti-estaacutetico e neutralizando os filtros de partiacuteculas antes da pesagem por exemplo atraveacutes de um neutralizador de poloacutenio ou de um dispositivo de efeito semelhante Em alternativa a eliminaccedilatildeo dos efeitos da eletricidade estaacutetica pode ser obtida atraveacutes da equalizaccedilatildeo da carga estaacutetica

1344 Um filtro de ensaio natildeo deve ser retirado da cacircmara mais de uma hora antes do iniacutecio do ensaio

14 Descriccedilatildeo do sistema recomendado

A figura A4-AAp4-12 apresenta o desenho esquemaacutetico do sistema recomendado para a recolha de partiacuteculas Dado que vaacuterias configuraccedilotildees podem produzir resultados equivalentes natildeo eacute necessaacuterio respeitar rigoroshysamente esta figura Podem ser utilizados componentes adicionais como instrumentos vaacutelvulas solenoides bombas e comutadores a fim de obter informaccedilotildees suplementares e coordenar as funccedilotildees dos sistemas que compotildeem a instalaccedilatildeo Podem ser excluiacutedos outros componentes que natildeo sejam necessaacuterios para manter a precisatildeo de alguns sistemas se a sua exclusatildeo se basear nas boas praacuteticas de engenharia

Figura A4-AAp4-12

Sistema de recolha de amostras de partiacuteculas

Retira-se uma amostra dos gases de escape diluiacutedos do tuacutenel de diluiccedilatildeo do caudal total DT atraveacutes da sonda de recolha de amostras de partiacuteculas PSP e do tubo de transferecircncia de partiacuteculas PTT por meio da bomba de recolha P Faz-se passar a amostra atraveacutes do preacute-classificador granulomeacutetrico PCF e do(s) suporte(s) de filtros FH que conteacutem(ecircm) os filtros de recolha das partiacuteculas O caudal da amostra eacute regulado pelo regulador de caudais FC

2 PROCEDIMENTOS DE CONTROLO E DE VERIFICACcedilAtildeO

21 Calibraccedilatildeo do medidor de caudais

O serviccedilo teacutecnico verificaraacute a existecircncia de um certificado de calibraccedilatildeo do medidor de caudais que ateste a sua conformidade com uma norma identificaacutevel e estabelecida no periacuteodo de doze meses anterior ao ensaio ou apoacutes qualquer reparaccedilatildeo ou alteraccedilatildeo suscetiacuteveis de influenciar a calibraccedilatildeo

372015 L 172127 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

22 Calibraccedilatildeo da microbalanccedila

O serviccedilo teacutecnico verificaraacute a existecircncia de um certificado de calibraccedilatildeo da microbalanccedila que ateste a sua conformidade com uma norma identificaacutevel e estabelecida no periacuteodo de doze meses anterior ao ensaio

23 Pesagem dos filtros de referecircncia

Para determinar os pesos especiacuteficos dos filtros de referecircncia devem ser pesados pelo menos dois filtros de referecircncia natildeo utilizados de preferecircncia em simultacircneo com as pesagens do filtro de recolha de amostras ou o mais tardar no prazo de 8 horas apoacutes essas pesagens Os filtros de referecircncia devem ter as mesmas dimensotildees e ser do mesmo material que o filtro de recolha de amostras

Se a variaccedilatildeo do peso especiacutefico de qualquer filtro de referecircncia entre as pesagens dos filtros de recolha de amostras for superior a plusmn 5μg os filtros de recolha e os filtros de referecircncia devem ser condicionados na sala de pesagem e pesados de novo

Para comparar as pesagens de um filtro de referecircncia deve estabelecer-se uma comparaccedilatildeo entre os pesos especiacuteficos e a meacutedia moacutevel dos pesos especiacuteficos do filtro de referecircncia em causa

A meacutedia moacutevel deve ser calculada a partir dos pesos especiacuteficos registados desde que os filtros de referecircncia foram colocados na sala de pesagem O periacuteodo para estabelecer essa meacutedia deve ser de pelo menos um dia mas natildeo deve exceder 30 dias

Condicionamentos e pesagens repetidas e muacuteltiplas da amostra e dos filtros de referecircncia satildeo permitidos no decurso de um periacuteodo maacuteximo de 80 horas apoacutes a mediccedilatildeo dos gases no ensaio de emissotildees

Se antes do final ou ateacute ao final do periacuteodo de 80 horas mais de metade dos filtros de referecircncia cumprirem o criteacuterio de plusmn 5 microg a pesagem do filtro de recolha de amostras pode ser considerada vaacutelida

Se ao expirarem as 80 horas satildeo utilizados dois filtros de referecircncia e um filtro natildeo preenche o criteacuterio de plusmn 5 microg a pesagem do filtro de recolha de amostras pode ser considerada vaacutelida na condiccedilatildeo de que a soma das diferenccedilas absolutas entre as meacutedias especiacuteficas e moacuteveis dos dois filtros de referecircncia tem de ser inferior ou igual a 10 microg

No caso de menos de metade dos filtros referecircncia cumprirem o criteacuterio plusmn 5 microg o filtro de recolha das amostras deve ser descartado repetindo-se o ensaio de emissotildees Todos os filtros de referecircncia devem descartados e substituiacutedos no intervalo de 48 horas

Em todos os outros casos os filtros de referecircncia tecircm de ser substituiacutedos pelo menos de 30 em 30 dias e de tal modo que nenhum dos filtros de recolha de amostras seja pesado sem comparaccedilatildeo com um filtro de referecircncia que tenha estado no recinto de pesagem durante pelo menos um dia

Se natildeo forem cumpridos os criteacuterios de estabilidade da cacircmara de pesagem indicados no ponto 134 do presente apecircndice mas a pesagem dos filtros de referecircncia cumprir os criteacuterios supramencionados o fabricante do veiacuteculo pode optar por aceitar os pesos dos filtros de recolha ou anular os ensaios reparar o sistema de controlo da cacircmara de pesagem e voltar a realizar o ensaio

Figura A4-AAp4-13

Configuraccedilatildeo da sonda de recolha das partiacuteculas

372015 L 172128 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 5

Equipamento para mediccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas

1 ESPECIFICACcedilAtildeO

11 Descriccedilatildeo geral do sistema

111 O sistema de recolha de amostras de partiacuteculas eacute composto por um tuacutenel de diluiccedilatildeo uma sonda de recolha um separador de partiacuteculas volaacuteteis (VPR) situado a montante de um contador do nuacutemero de partiacuteculas (PNC) e um tubo de transferecircncia adequado

112 Recomenda-se a instalaccedilatildeo de um preacute-classificador granulomeacutetrico (p ex ciclone impactor etc) antes da entrada do VPR Contudo pode tambeacutem ser utilizada uma sonda de recolha de amostras que funcione como classificador granulomeacutetrico tal como se vecirc na figura A4-AApp4-13 em alternativa agrave utilizaccedilatildeo de um preacute--classificador granulomeacutetrico

12 Requisitos gerais

121 O ponto de recolha das amostras de partiacuteculas deve estar situado num tuacutenel de diluiccedilatildeo

A sonda ou o ponto de recolha de amostras (PSP) e o tubo de transferecircncia de partiacuteculas (PTT) formam em conjunto o sistema de transferecircncia de partiacuteculas (PTS) O PTS encaminha a amostra recolhida no tuacutenel de diluiccedilatildeo ateacute agrave entrada do VPR O PTS deve preencher as seguintes condiccedilotildees

Deve ser instalado na proximidade do eixo central do tuacutenel 10 a 20 vezes o diacircmetro do tuacutenel a jusante da entrada dos gases orientado para montante do caudal de gaacutes do tuacutenel encontrando-se o seu eixo na extremidade paralela agrave do tuacutenel de diluiccedilatildeo

Deve ter um diacircmetro interno de ge 8 mm

A amostra de gaacutes que passa pelo PTS deve cumprir as seguintes condiccedilotildees

Ter um escoamento turbulento [(nuacutemero de Reynolds (Re)] lt 1 700

Deve ter um tempo de permanecircncia no PTS de le 3 segundos

Seraacute admitida qualquer outra configuraccedilatildeo de recolha de amostras do PTS relativamente agrave qual se possa demonstrar que a penetraccedilatildeo de partiacuteculas de 30 nm eacute equivalente

O tubo de saiacuteda (OT) que encaminha a amostra diluiacuteda do VPR para a entrada do PNC deve ter as seguintes caracteriacutesticas

Ter um diacircmetro interno de ge 4 mm

O tempo de permanecircncia do caudal do gaacutes de recolha de amostras no tubo de saiacuteda OT deve ser le 08 segundos

Seraacute admitida qualquer outra configuraccedilatildeo de recolha de amostras do OT relativamente agrave qual se possa demonstrar que a penetraccedilatildeo de partiacuteculas de 30 nm eacute equivalente

122 O VPR deve incluir dispositivos para a diluiccedilatildeo da amostra e para a separaccedilatildeo das partiacuteculas volaacuteteis A sonda de recolha de amostras de partiacuteculas para o caudal do gaacutes de ensaio deve estar posicionada no canal de diluiccedilatildeo de modo a permitir a recolha de uma amostra representativa a partir de uma mistura homogeacutenea argases de escape

123 Todas as peccedilas do sistema de diluiccedilatildeo e do sistema de recolha de amostras desde o tubo de escape ateacute ao PNC que estejam em contacto com gases de escape brutos ou diluiacutedos devem ser concebidas para minimizar a deposiccedilatildeo das partiacuteculas Todas as peccedilas devem ser feitas de materiais condutores de eletricidade que natildeo reajam com componentes dos gases de escape e devem ser ligadas agrave terra para impedir efeitos eletrostaacuteticos

124 O sistema de recolha de amostras de partiacuteculas deve obedecer agraves regras da arte no que se refere agrave recolha de amostras de aerossoacuteis a saber natildeo comportar cotovelos pronunciados nem mudanccedilas bruscas de secccedilatildeo transversal possuir superfiacutecies internas lisas e tubos de recolha de amostras o mais curtos possiacutevel Admitem-se alteraccedilotildees graduais na secccedilatildeo transversal

372015 L 172129 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

13 Requisitos especiacuteficos

131 A amostra de partiacuteculas natildeo deve passar atraveacutes de uma bomba antes de passar pelo PNC

132 Eacute recomendada a utilizaccedilatildeo de um preacute-classificador

133 O dispositivo de preacute-condicionamento da amostra deve

1331 Ser capaz de diluir a amostra em uma ou mais etapas para diminuir a concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas abaixo do limiar a partir do qual o PNC deixa de poder funcionar em modo de contagem partiacutecula a partiacutecula bem como para reduzir a temperatura do gaacutes abaixo de 35 degC agrave entrada do PNC

1332 Incluir uma primeira etapa de diluiccedilatildeo aquecida agrave saiacuteda da qual a temperatura da amostra eacute ge 150 C e le 400 deg C e a sua diluiccedilatildeo corresponde a um fator de pelo menos 10

1333 Manter as etapas aquecidas a uma temperatura nominal de funcionamento constante no intervalo especificado no ponto 1332 do presente apecircndice com uma toleracircncia de plusmn 10 degC Fornecer indicaccedilotildees que permitam saber se as etapas aquecidas estatildeo agraves temperaturas de funcionamento corretas

1334 Atingir um fator de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de partiacuteculas [fr(di)] tal como definido no ponto 222 do presente apecircndice para partiacuteculas cujo diacircmetro de mobilidade eleacutetrica seja de 30 nm e 50 nm que natildeo seja superior em mais de 30 e 20 respetivamente nem inferior em mais de 5 ao obtido para as partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 100 nm para o conjunto do VPR

1335 Obter tambeacutem uma vaporizaccedilatildeo gt 990 de partiacuteculas de tetracontano (CH3(CH2)38CH3) de 30 nm com uma concentraccedilatildeo agrave entrada ge 10 000 cmndash 3 atraveacutes do aquecimento e da reduccedilatildeo das pressotildees parciais do tetracontano

134 O PNC deve

1341 Funcionar em condiccedilotildees de caudal total

1342 Efetuar a contagem com uma precisatildeo de plusmn 10 no intervalo compreendido entre 1 cmndash 3 e o limiar superior a partir do qual o PNC deixa de poder funcionar em modo de contagem partiacutecula a partiacutecula segundo uma norma identificaacutevel Em concentraccedilotildees inferiores a 100 cmndash 3 poderatildeo ser exigidas mediccedilotildees cuja meacutedia seja calculada para periacuteodos de recolha de amostras de longa duraccedilatildeo a fim de demonstrar a precisatildeo do PNC com um grau elevado de confianccedila estatiacutestica

1343 Ter uma capacidade de leitura de pelo menos 01 partiacuteculas cmndash 3 a concentraccedilotildees inferiores a 100 cmndash 3

1344 Ter uma resposta linear para as concentraccedilotildees de partiacuteculas ao longo de toda a gama de mediccedilatildeo em modo de contagem partiacutecula a partiacutecula

1345 Ter uma frequecircncia de transmissatildeo de dados igual ou superior a 05 Hz

1346 Ter um tempo de resposta T90 ao longo do intervalo de medida das concentraccedilotildees inferior a 5 s

1347 Comportar uma funccedilatildeo de correccedilatildeo da coincidecircncia ateacute uma correccedilatildeo maacutexima de 10 e poder aplicar um fator de calibraccedilatildeo interna em conformidade com o ponto 213 mas natildeo poder utilizar qualquer outro algoritmo de correccedilatildeo ou definiccedilatildeo no que diz respeito agrave eficaacutecia da contagem

1348 Ter uma eficiecircncia de contagem de 50 (plusmn 12 ) para as partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 23 nm (plusmn 1 nm) e de mais de 90 para as partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 41 nm (plusmn 1 nm) Estas eficiecircncias de contagem podem ser alcanccediladas por meios internos (por exemplo atraveacutes da conceccedilatildeo adequada dos instrumentos) ou externos (por exemplo utilizaccedilatildeo de um separador granulomeacutetrico primaacuterio)

1349 Se o PNC funcionar com um liacutequido este deve ser substituiacutedo com a frequecircncia indicada pelo fabricante do instrumento

135 Se natildeo forem mantidas a um valor constante conhecido no ponto de regulaccedilatildeo do caudal do PNC a pressatildeo eou a temperatura agrave entrada do PNC devem ser medidas e comunicadas para efeitos de correccedilatildeo das mediccedilotildees da concentraccedilatildeo de partiacuteculas a fim de repor as condiccedilotildees normais

136 A soma do tempo de permanecircncia no PTS no VPR e no OT mais o tempo de resposta T90 do PNC natildeo deve exceder 20 s

372015 L 172130 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

14 Descriccedilatildeo do sistema recomendado

Apresenta-se em seguida a praacutetica recomendada para a mediccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas No entanto aceita-se qualquer sistema que cumpra as especificaccedilotildees funcionais enunciadas nos pontos 12 e 13 acima

A figura A4-AAp5-14 apresenta o desenho esquemaacutetico do sistema recomendado para a recolha de amostras de partiacuteculas

Figura A4-AAp5-14

Esquema do sistema de recolha de amostras de partiacuteculas recomendado

141 Descriccedilatildeo do sistema de recolha de amostras

O sistema de recolha de amostras de partiacuteculas eacute composto por uma sonda ou ponto de recolha de amostras de partiacuteculas num tuacutenel de diluiccedilatildeo (PSP) um PTT um PCF e um separador de partiacuteculas volaacuteteis (VPR) situado a montante do dispositivo de mediccedilatildeo da concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas (PNC) O VPR deve incluir dispositivos de diluiccedilatildeo da amostra (diluidores do nuacutemero de partiacuteculas PND1 e PND2) e evaporaccedilatildeo de partiacuteculas (tubo de evaporaccedilatildeo ET)] A sonda de recolha de amostras de partiacuteculas para o caudal do gaacutes de ensaio deve estar posicionada no canal de diluiccedilatildeo de modo a permitir a recolha de uma amostra representativa a partir de uma mistura homogeacutenea argases de escape A soma do tempo de permanecircncia no sistema e do tempo de resposta T90 do PNC natildeo deve exceder 20 s

142 Sistema de transferecircncia de partiacuteculas

A sonda ou o ponto de recolha de amostras (PSP) e o tubo de transferecircncia de partiacuteculas (PTT) formam em conjunto o sistema de transferecircncia de partiacuteculas (PTS) O PTS encaminha a amostra colhida no tuacutenel de diluiccedilatildeo ateacute agrave entrada do primeiro diluidor do nuacutemero de partiacuteculas O PTS deve preencher as seguintes condiccedilotildees

Deve ser instalado na proximidade do eixo central do tuacutenel 10 a 20 vezes o diacircmetro do tuacutenel a jusante da entrada dos gases orientado para montante do caudal de gaacutes do tuacutenel encontrando-se o seu eixo na extremidade paralela agrave do tuacutenel de diluiccedilatildeo

Deve ter um diacircmetro interno de ge 8 mm

A amostra de gaacutes que passa pelo PTS deve cumprir as seguintes condiccedilotildees

Ter um escoamento turbulento [(nuacutemero de Reynolds (Re)] lt 1 700

Deve ter um tempo de permanecircncia no PTS de le 3 segundos

372015 L 172131 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Seraacute admitida qualquer outra configuraccedilatildeo de recolha de amostras do PTS relativamente agrave qual se possa demonstrar que a penetraccedilatildeo de partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 30 nm eacute equivalente

O OT que encaminha a amostra diluiacuteda do VPR para a entrada do PNC deve possuir as seguintes caracteshyriacutesticas

Ter um diacircmetro interno de ge 4 mm

O tempo de permanecircncia do caudal do gaacutes de recolha de amostras no POT deve ser le 08 segundos

Seraacute admitida qualquer outra configuraccedilatildeo de recolha de amostras do OT relativamente agrave qual se possa demonstrar que a penetraccedilatildeo de partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 30 nm eacute equivalente

143 Preacute-classificador de partiacuteculas

O preacute-classificador de partiacuteculas recomendado deve ser colocado a montante do VPR O diacircmetro das partiacuteculas do preacute-classificador deve ter um ponto de corte a 50 compreendido entre 25 μm e 10 μm para o caudal volumeacutetrico selecionado para a recolha de amostras de partiacuteculas O preacute-classificador deve deixar passar pelo menos 99 das partiacuteculas de 1 μm para o caudal volumeacutetrico selecionado para a recolha de amostras das emissotildees de partiacuteculas

144 Separador de partiacuteculas volaacuteteis (VPR)

O VPR deve incluir um diluidor da concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas (PND1) um tubo de evaporaccedilatildeo e um segundo diluidor (PND2) montados em seacuterie Esta funccedilatildeo de diluiccedilatildeo consiste em baixar a concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas presentes na amostra que entra no dispositivo de mediccedilatildeo da concentraccedilatildeo para um niacutevel inferior ao limiar a partir do qual o PNC deixa de poder funcionar em modo de contagem partiacutecula a partiacutecula e em suprimir a nucleaccedilatildeo na amostra O VPR deve fornecer indicaccedilotildees que permitam saber se oPND1 e o tubo de evaporaccedilatildeo estatildeo agrave temperatura correta de funcionamento

Obter tambeacutem uma vaporizaccedilatildeo gt 990 de partiacuteculas de tetracontano (CH3(CH2)38CH3) de 30 nm com uma concentraccedilatildeo agrave entrada ge 10 000 cmndash 3 atraveacutes do aquecimento e da reduccedilatildeo das pressotildees parciais do tetracontano Deve obter-se tambeacutem um fator de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de partiacuteculas (fr) para partiacuteculas cujo diacircmetro de mobilidade eleacutetrica seja de 30 nm e 50 nm que natildeo seja superior em mais de 30 e 20 respetivamente nem inferior em mais de 5 ao obtido para as partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 100 nm para o conjunto do VPR

1441 Primeiro dispositivo de diluiccedilatildeo da concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas (PND1)

O primeiro dispositivo de diluiccedilatildeo da concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas deve ser especificamente concebido para diluir a concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas e para funcionar a uma temperatura (de parede) de 150 degC - 400 degC O ponto de regulaccedilatildeo da temperatura de parede deve ser mantido a uma temperatura nominal de funcionamento constante com uma toleracircncia de plusmn 10 degC e natildeo exceder a temperatura de parede do ET (ponto 1442 do presente apecircndice) O diluidor deve ser alimentado com ar de diluiccedilatildeo filtrado com um filtro HEPA e ser capaz de dividir a concentraccedilatildeo da amostra por um fator compreendido entre 10 e 200

1442 Tubo de evaporaccedilatildeo

Em todo o comprimento do ET a temperatura de parede deve ser superior ou igual agrave do primeiro dispositivo de diluiccedilatildeo da concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas e ser mantida a uma temperatura nominal de funcioshynamento fixa compreendida entre 300 degC e 400 degC com uma toleracircncia de plusmn 10 degC

1443 Segundo dispositivo de diluiccedilatildeo da concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas (PND2)

O PND2 deve ser especificamente concebido para diluir a concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas O diluidor deve ser alimentado com ar de diluiccedilatildeo filtrado com um filtro HEPA e ser capaz de manter um fator de diluiccedilatildeo uacutenico compreendido entre 10 e 30 O fator de diluiccedilatildeo do PND2 deve ser fixado entre 10 e 15 por forma que a concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas a jusante do segundo diluidor seja inferior ao limiar a partir do qual o PNC deixa de poder funcionar em modo de contagem partiacutecula a partiacutecula e a temperatura dos gases agrave entrada do PNC seja lt 35 degC

372015 L 172132 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

145 Contador do nuacutemero de partiacuteculas (PNC)

O PNC deve cumprir as prescriccedilotildees do ponto 134

2 CALIBRACcedilAtildeOVALIDACcedilAtildeO DO SISTEMA DE RECOLHA DE AMOSTRAS DE PARTIacuteCULAS (1)

21 Calibraccedilatildeo do contador do nuacutemero de partiacuteculas

211 O serviccedilo teacutecnico verificaraacute a existecircncia de um certificado de calibraccedilatildeo do PNC que ateste a sua conformidade com uma norma identificaacutevel estabelecida no periacuteodo de 12 meses anterior ao ensaio das emissotildees

212 O PNC deve tambeacutem ser recalibrado apoacutes qualquer operaccedilatildeo de manutenccedilatildeo importante sendo neste caso necessaacuterio um novo certificado de calibraccedilatildeo

213 A calibraccedilatildeo deve ser efetuada de acordo com um meacutetodo de calibraccedilatildeo normalizado

a) Por comparaccedilatildeo da resposta do PNC a calibrar com a de um eletroacutemetro de aerossol calibrado que analise simultaneamente as partiacuteculas-padratildeo separadas eletroestaticamente ou

b) Por comparaccedilatildeo da resposta do PNC a calibrar com a de um segundo PNC que tenha sido diretamente calibrado pelo meacutetodo descrito acima

No caso do eletroacutemetro efetua-se a calibraccedilatildeo utilizando pelo menos seis concentraccedilotildees-padratildeo espaccediladas tatildeo uniformemente quanto possiacutevel por toda a gama de mediccedilatildeo do PNC Um destes pontos eacute o ponto corresshypondente a uma concentraccedilatildeo nominal igual a zero que se obteacutem ligando agrave entrada de cada instrumento um filtro HEPA cujo desempenho corresponda no miacutenimo agrave classe H13 da norma EN 18222008 Se natildeo for aplicado nenhum fator de calibraccedilatildeo ao PNC a calibrar as concentraccedilotildees medidas natildeo devem afastar-se em mais de plusmn 10 da concentraccedilatildeo-padratildeo para cada concentraccedilatildeo utilizada com exceccedilatildeo do ponto zero caso contraacuterio o PNC a calibrar deve ser recusado O gradiente obtido por regressatildeo linear dos dois conjuntos de dados deve ser calculado e registado Deve ser aplicado ao PNC a calibrar um fator de calibraccedilatildeo igual ao inverso do gradiente Calcula-se a linearidade da resposta com base no quadrado do coeficiente de correlaccedilatildeo de Pearson (R2) dos dois conjuntos de dados que deve ser igual ou superior a 097 Para o caacutelculo do gradiente e de R2 deve fazer-se passar a reta da regressatildeo linear pela origem (o que corresponde a uma concentraccedilatildeo zero para ambos os instrumentos)

No caso do PNC de referecircncia a calibraccedilatildeo deve fazer-se utilizando pelo menos seis concentraccedilotildees-padratildeo em toda a gama de mediccedilatildeo do PNC Pelo menos trecircs pontos devem situar-se a concentraccedilotildees inferiores a 1 000 cmndash 3 devendo as restantes concentraccedilotildees ser espaccediladas linearmente entre 1 000 cmndash 3 e a concentraccedilatildeo maacutexima agrave qual o PNC pode funcionar em modo de contagem partiacutecula a partiacutecula Um destes pontos eacute o ponto correspondente a uma concentraccedilatildeo nominal igual a zero que se obteacutem ligando agrave entrada de cada instrumento um filtro HEPA cujo desempenho corresponda no miacutenimo agrave classe H13 da norma EN 18222008 Se natildeo for aplicado nenhum fator de calibraccedilatildeo ao PNC a calibrar as concentraccedilotildees medidas natildeo devem afastar-se em mais de plusmn 10 da concentraccedilatildeo-padratildeo para cada concentraccedilatildeo com exceccedilatildeo do ponto zero caso contraacuterio o PNC a calibrar deve ser recusado O gradiente obtido por regressatildeo linear dos dois conjuntos de dados deve ser calculado e registado Deve ser aplicado ao PNC a calibrar um fator de calibraccedilatildeo igual ao inverso do gradiente Calcula-se a linearidade da resposta com base no quadrado do coeficiente de correlaccedilatildeo de Pearson (R2) dos dois conjuntos de dados que deve ser igual ou superior a 097 Para o caacutelculo do gradiente e de R2 deve fazer--se passar a reta da regressatildeo linear pela origem (o que corresponde a uma concentraccedilatildeo zero para ambos os instrumentos)

214 Aquando da calibraccedilatildeo eacute necessaacuterio tambeacutem verificar se satildeo cumpridos os requisitos do ponto 1348 relativos agrave eficiecircncia de deteccedilatildeo do PNC para partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 23 nm Natildeo eacute exigida uma verificaccedilatildeo da eficiecircncia de contagem de partiacuteculas com 41 nm

22 Calibraccedilatildeovalidaccedilatildeo do separador de partiacuteculas volaacuteteis

221 Deve proceder-se agrave calibraccedilatildeo dos fatores de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de partiacuteculas aplicaacutevel ao VPR em toda a gama de regulaccedilatildeo da diluiccedilatildeo agraves temperaturas nominais de funcionamento do instrumento fixadas caso o dispositivo seja novo ou tenha sido sujeito a uma operaccedilatildeo de manutenccedilatildeo importante A uacutenica obrigaccedilatildeo em mateacuteria de validaccedilatildeo perioacutedica do fator de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de partiacuteculas aplicaacutevel ao VPR consiste

372015 L 172133 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

(1) Exemplos de meacutetodos de calibraccedilatildeovalidaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis no seguinte endereccedilo httpwwwuneceorgtransmainwp29wp29wgswp29grpepmpFCPhtml

num controlo numa uacutenica configuraccedilatildeo de ensaio idecircntica agrave utilizada para mediccedilotildees em veiacuteculos a diesel equipados com filtros de partiacuteculas O serviccedilo teacutecnico verificaraacute a existecircncia de um certificado de calibraccedilatildeo ou validaccedilatildeo do separador de partiacuteculas volaacuteteis emitido no semestre anterior ao ensaio das emissotildees Se o separador de partiacuteculas volaacuteteis estiver equipado com um dispositivo de alerta de vigilacircncia da temperatura a validaccedilatildeo pode ser efetuada com uma periodicidade de 12 meses

As caracteriacutesticas do VPR devem ser determinadas para o fator de reduccedilatildeo de concentraccedilatildeo de partiacuteculas para partiacuteculas soacutelidas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 30 nm 50 nm e 100 nm Os fatores de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de partiacuteculas [fr(d)] para partiacuteculas cujo diacircmetro de mobilidade eleacutetrica seja de 30 nm e 50 nm natildeo devem ser superiores em mais de 30 e 20 respetivamente nem inferiores em mais de 5 aos obtidos para as partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 100 nm Para efeitos de validaccedilatildeo o fator meacutedio de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de partiacuteculas natildeo se deve afastar mais de plusmn 10 do fator meacutedio de reduccedilatildeo ethf rTHORN determinado durante a primeira calibraccedilatildeo do VPR

222 O aerossol de ensaio para estas mediccedilotildees deve ser constituiacutedo por partiacuteculas soacutelidas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 30 50 e 100 nm e uma concentraccedilatildeo miacutenima de 5 000 partiacuteculas cmndash 3 agrave entrada do VPR As concentraccedilotildees de partiacuteculas devem ser medidas a montante e a jusante das componentes

O fator de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de partiacuteculas para cada granulometria [fr(di)] eacute calculado do seguinte modo

frethdiTHORN frac14NinethdiTHORN

NoutethdiTHORN

em que

Nin(di) = concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas a montante para partiacuteculas de diacircmetro di

Nout(di) = concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas a jusante para partiacuteculas de diacircmetro di e

di = diacircmetro de mobilidade eleacutetrica das partiacuteculas (30 50 ou 100 nm)

Nin(di) e Nout(di) devem ser corrigidos em funccedilatildeo das mesmas condiccedilotildees

A reduccedilatildeo meacutedia da concentraccedilatildeo em partiacuteculas ethfrTHORN para um dado niacutevel de diluiccedilatildeo eacute calculada do seguinte modo

fr frac14freth30nmTHORN thorn freth50nmTHORN thorn freth100nmTHORN

3

Recomenda-se que o VPR seja calibrado e validado enquanto unidade integrada

223 O serviccedilo teacutecnico verificaraacute a existecircncia de um certificado de validaccedilatildeo do VPR que ateste a eficaacutecia do separador de partiacuteculas volaacuteteis emitido no semestre anterior ao ensaio das emissotildees Se o separador de partiacuteculas volaacuteteis estiver equipado com um dispositivo de alerta de vigilacircncia da temperatura a validaccedilatildeo pode ser efetuada com uma periodicidade de 12 meses O VPR deve obter uma separaccedilatildeo superior a 99 das partiacuteculas de tetracontano (CH3(CH2)38CH3) com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de pelo menos 30 nm e uma concentraccedilatildeo agrave entrada ge 10 000 cmndash 3 quando o aparelho funciona ao seu niacutevel de diluiccedilatildeo miacutenima e agrave temperatura de funcionamento recomendada pelo fabricante

23 Meacutetodos de verificaccedilatildeo do sistema de contagem do nuacutemero de partiacuteculas

231 Antes de cada ensaio o contador de partiacuteculas deve indicar uma concentraccedilatildeo medida inferior a 05 partiacuteculascmndash 3 no caso de haver um filtro HEPA que corresponda pelo menos agrave classe H13 da norma EN 18222008 ou de desempenho equivalente agrave entrada do conjunto do sistema de recolha de amostras de partiacuteculas (VPR e PNC)

232 Deve verificar-se mensalmente se o valor indicado para o caudal admitido no contador de partiacuteculas natildeo se afasta plusmn 5 do caudal nominal do contador quando a verificaccedilatildeo eacute feita com um medidor de caudais calibrado

372015 L 172134 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

233 Deve verificar-se diariamente se apoacutes a aplicaccedilatildeo de um filtro HEPA que corresponda pelo menos agrave classe H13 da norma EN 18222008 ou de desempenho equivalente agrave entrada do contador de partiacuteculas a concentraccedilatildeo indicada por este aparelho eacute le 02 cmndash 3 Removido o filtro o contador alimentado pelo ar ambiente deve indicar uma concentraccedilatildeo de pelo menos 100 partiacuteculascmndash 3 Ao repor o filtro a concentraccedilatildeo deve ser novamente le 02 cmndash 3

234 Antes do iniacutecio de cada ensaio deve confirmar-se que o sistema de mediccedilatildeo indica que o tubo de evaporaccedilatildeo se este uacuteltimo fizer parte do sistema atingiu a temperatura de funcionamento correta

235 Antes do iniacutecio de cada ensaio deve confirmar-se que o sistema de mediccedilatildeo indica que o diluidor PND1 atingiu a temperatura correta de funcionamento

372015 L 172135 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 6

Verificaccedilatildeo da ineacutercia por simulaccedilatildeo

1 OBJETO

O meacutetodo descrito no presente apecircndice permite controlar se a ineacutercia total do dinamoacutemetro simula de maneira satisfatoacuteria os valores reais no decurso das diversas fases do ciclo de ensaio O fabricante do dinamoacutemetro deve facultar um meacutetodo para verificar as especificaccedilotildees em conformidade com o ponto 3 do presente apecircndice

2 PRINCIacutePIO

21 Elaboraccedilatildeo das equaccedilotildees de trabalho

Sendo o dinamoacutemetro submetido agraves variaccedilotildees da velocidade de rotaccedilatildeo do(s) rolo(s) a forccedila agrave superfiacutecie do(s) rolo(s) pode ser expressa pela foacutermula

F = I γ = IM γ + F1

em que

F = forccedila agrave superfiacutecie do(s) rolo(s)

I = ineacutercia total do dinamoacutemetro (ineacutercia equivalente do veiacuteculo ver quadro A4-A3 do presente anexo)

IM = ineacutercia das massas mecacircnicas do dinamoacutemetro

γ = aceleraccedilatildeo tangencial agrave superfiacutecie do rolo

F1 = forccedila de ineacutercia

Nota Em apecircndice encontra-se uma explicaccedilatildeo desta foacutermula no que respeita aos dinamoacutemetros de simulaccedilatildeo mecacircnica das ineacutercias

Assim a ineacutercia total eacute expressa pela foacutermula

I = Im+ F1γ

em que

IM pode ser calculada ou medida pelos meacutetodos tradicionais

F1 pode ser medida no dinamoacutemetro

γ pode ser calculada a partir da velocidade perifeacuterica dos rolos

A ineacutercia total (I) eacute determinada no decurso de um ensaio de aceleraccedilatildeo ou de desaceleraccedilatildeo com valores superiores ou iguais aos obtidos num ciclo de ensaios

22 Especificaccedilatildeo para o caacutelculo da ineacutercia total

Os meacutetodos de ensaio e de caacutelculo devem permitir determinar a ineacutercia total I com um erro relativo (ΔII) inferior a plusmn 2

3 ESPECIFICACcedilAtildeO

31 A massa da ineacutercia total simulada I deve continuar a ser igual ao valor teoacuterico da ineacutercia equivalente (ver quadro A4-A3) dentro dos seguintes limites

311 plusmn 5 do valor teoacuterico para cada valor instantacircneo

312 plusmn 2 do valor teoacuterico para o valor meacutedio calculado para cada operaccedilatildeo do ciclo

Os limites especificados no ponto 311 do presente apecircndice satildeo levados a plusmn 50 durante um segundo aquando do iniacutecio e para os veiacuteculos com caixa de velocidades manual durante dois segundos no decurso das mudanccedilas de velocidade

372015 L 172136 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

4 PROCEDIMENTO DE VERIFICACcedilAtildeO

41 A verificaccedilatildeo eacute efetuada no decurso de cada ensaio em toda a duraccedilatildeo do ciclo definido no ponto 61 do presente anexo

42 No entanto se se cumprirem as disposiccedilotildees do ponto 3 acima com aceleraccedilotildees instantacircneas que sejam pelo menos trecircs vezes superiores ou inferiores aos valores obtidos durante as operaccedilotildees do ciclo teoacuterico a verificaccedilatildeo acima prevista natildeo eacute necessaacuteria

372015 L 172137 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 7

Mediccedilatildeo da resistecircncia ao avanccedilo do veiacuteculo em estrada

Resistecircncia ao avanccedilo do veiacuteculo mdash meacutetodo de mediccedilatildeo em pista mdash simulaccedilatildeo em banco dinamomeacutetrico

1 OBJETIVO DOS MEacuteTODOS

Os meacutetodos abaixo definidos tecircm por objetivo medir a resistecircncia ao avanccedilo de um veiacuteculo em marcha a velocidade estabilizada em estrada e simular essa resistecircncia num ensaio em dinamoacutemetro em conformidade com as condiccedilotildees especificadas ponto 621 do presente anexo

2 DESCRICcedilAtildeO DA PISTA

A pista deve ser horizontal e ter um comprimento suficiente para permitir as mediccedilotildees especificadas no presente apecircndice A inclinaccedilatildeo deve ser constante a plusmn 01 e natildeo exceder 15

3 CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

31 Vento

Durante o ensaio a velocidade meacutedia do vento natildeo deve exceder 3 ms com rajadas inferiores a 5 ms Aleacutem disso a componente do vento perpendicular agrave pista deve ser inferior a 2 ms A velocidade do vento deve ser medida 07 m acima do piso

32 Humidade

A pista deve estar seca

33 Pressatildeo e temperatura

A densidade do ar no momento do ensaio natildeo se deve afastar mais de plusmn 75 da que corresponde agraves condiccedilotildees de referecircncia P = 100 kPa e T = 2932 K

4 Preparaccedilatildeo do veiacuteculo (1)

41 Seleccedilatildeo do veiacuteculo de ensaio

Se natildeo forem ensaiadas todas as variantes de um modelo de veiacuteculo aplicam-se os seguintes criteacuterios para a seleccedilatildeo do veiacuteculo de ensaio

411 Carroccedilaria

Se houver diferentes tipos de carroccedilaria escolhe-se a pior em termos aerodinacircmicos O fabricante deve fornecer dados adequados para a seleccedilatildeo

412 Pneus

A escolha dos pneus deve basear-se na resistecircncia ao rolamento Escolhem-se os pneus com a maacutexima resistecircncia ao rolamento medidos de acordo com a norma ISO 28580

Se houver mais de trecircs resistecircncias ao rolamento dos pneus escolhem-se os pneus com a maacutexima resistecircncia ao rolamento

As caracteriacutesticas de resistecircncia ao rolamento dos pneus montados nos veiacuteculos produzidos devem refletir as dos pneus usados para a homologaccedilatildeo

413 Massa de ensaio

A massa de ensaio deve ser a massa de referecircncia do veiacuteculo com a maior gama de ineacutercias

372015 L 172138 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

(1) No que se refere aos VHE e ateacute que se tenham estabelecido disposiccedilotildees teacutecnicas uniformes o fabricante chegaraacute a acordo com o serviccedilo teacutecnico quanto agrave categoria do veiacuteculo aquando da realizaccedilatildeo do ensaio definido no presente apecircndice

414 Motor

O veiacuteculo de ensaio deve ter o(s) maior(es) permutador(es) de calor

415 Transmissatildeo

Deve fazer-se um ensaio com cada um dos tipos das seguintes transmissotildees

Traccedilatildeo agraves rodas da frente

Traccedilatildeo agraves rodas da retaguarda

Traccedilatildeo permanente agraves quatro rodas

Traccedilatildeo temporaacuteria agraves quatro rodas

Caixa de velocidades de comando automaacutetico

Caixa de velocidades de comando manual

42 Rodagem

O veiacuteculo deve estar no estado normal de marcha e de regulaccedilatildeo e ter sido rodado pelo menos durante 3 000 km Os pneus devem ter sido rodados ao mesmo tempo que o veiacuteculo ou ter 90 a 50 da profundidade do relevo inicial do piso de rodagem

43 Verificaccedilotildees

Verifica-se se o veiacuteculo estaacute em conformidade com as especificaccedilotildees do fabricante para a utilizaccedilatildeo considerada em relaccedilatildeo ao seguinte

rodas tampotildees pneus (marca tipo pressatildeo) geometria do eixo dianteiro regulaccedilatildeo dos travotildees (supressatildeo dos atritos parasitas) lubrificaccedilatildeo dos eixos dianteiro e traseiro regulaccedilatildeo da suspensatildeo e da distacircncia do veiacuteculo ao solo etc

44 Preparativos para o ensaio

441 O veiacuteculo eacute carregado em conformidade com a sua massa de referecircncia O niacutevel do veiacuteculo deve ser obtido com o centro de gravidade da carga situado no meio do segmento de reta que une os pontos laquoRraquo dos lugares laterais dianteiros e numa reta que une esses pontos

442 Para os ensaios em estrada as janelas do veiacuteculo satildeo fechadas As eventuais aberturas de climatizaccedilatildeo de faroacuteis etc devem estar na posiccedilatildeo de fora de funcionamento

443 O veiacuteculo deve estar limpo

444 Imediatamente antes do ensaio o veiacuteculo deve ser levado agrave sua temperatura normal de funcionamento de maneira apropriada

5 MEacuteTODOS

51 Variaccedilatildeo da energia durante a desaceleraccedilatildeo em roda livre

511 Em pista

5111 Aparelhagem de mediccedilatildeo e erro admissiacutevel

A mediccedilatildeo do tempo eacute feita com uma margem de erro inferior a plusmn 01 s

A mediccedilatildeo da velocidade eacute feita com uma margem de erro inferior a plusmn 2

5112 Procedimento de ensaio

51121 Acelerar o veiacuteculo ateacute uma velocidade superior em 10 kmh agrave velocidade de ensaio escolhida V

51122 Pocircr a caixa de velocidades em ponto morto

372015 L 172139 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

51123 Medir o tempo (t1) de desaceleraccedilatildeo do veiacuteculo da velocidade

V2 = V + ΔV kmh para V1 = V ndash ΔV kmh

51124 Efetuar o mesmo ensaio no sentido oposto t2

51125 Fazer a meacutedia dos dois tempos t1 e t2 designando-a por T

51126 Repetir estes ensaios um nuacutemero de vezes tal que a precisatildeo estatiacutestica (p) da meacutedia

T frac141n

Xn

ifrac141

Ti natildeo se eleve a mais de 2 (p le plusmn2 )

A precisatildeo estatiacutestica (p) eacute definida pela foacutermula

p frac14t sffiffiffin

p

100

T

em que

t = Coeficiente dado pelo quadro a seguir

n = Nuacutemero de ensaios

s = Desvio-padratildeo s frac14

ffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiXn

ifrac141

ethTi minus TTHORN2

n minus 1

s

n 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

t 32 28 26 25 24 23 23 22 22 22 22 22

tffiffiffin

p 16 125 106 094 085 077 073 066 064 061 059 057

51127 Calcular a potecircncia atraveacutes da foacutermula

P frac14M V ΔV

500 T

em que

P = Expresso em kW

V = Velocidade do ensaio em ms

ΔV = Desvio da velocidade em relaccedilatildeo agrave velocidade V em ms em conformidade com o indicado no ponto 51123 do presente apecircndice

M = Massa de referecircncia em kg

T = Tempo em segundos (s)

51128 A potecircncia (P) determinada na pista deve ser reduzida agraves condiccedilotildees ambientes do seguinte modo

PCorrigido = K PMedido

K frac14RR

RT 1 thorn KRetht minus t0THORN

thornRAERO

RTethρ0THORN

ρ

em que

RR = Resistecircncia ao rolamento agrave velocidade V

RAERO = Resistecircncia aerodinacircmica ao avanccedilo agrave velocidade V

372015 L 172140 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

RT = resistecircncia total ao avanccedilo = RR + RAERO

KR = Fator de correccedilatildeo da temperatura da resistecircncia ao rolamento tomado como 864 times 10-3degC ou fator de correccedilatildeo do fabricante aprovado pela autoridade competente

t = Temperatura ambiente do ensaio em pista em degC

t0 = Temperatura ambiente de referecircncia = 20 degC

ρ = Densidade do ar agraves condiccedilotildees de ensaio

ρ0 = Densidade do ar agraves condiccedilotildees de referecircncia (20 degC 100 kPa)

As relaccedilotildees RRRT e RAERORT devem ser especificadas pelo fabricante do veiacuteculo com base nos dados normalmente agrave disposiccedilatildeo da empresa

Se esses valores natildeo estiverem disponiacuteveis e dependendo do acordo do fabricante e do serviccedilo teacutecnico envolvido podem-se utilizar os valores para a relaccedilatildeo resistecircncia ao rolamentoresistecircncia total dados pela seguinte foacutermula

RR

RTfrac14 a M thorn b

em que

M = Massa do veiacuteculo em kg e para cada velocidade os coeficientes a e b satildeo indicados no quadro seguinte

V (kmh) a b

20 724 middot 10ndash 5 082

40 159 middot10ndash 4 054

60 196 middot 10ndash 4 033

80 185 middot 10ndash 4 023

100 163 middot 10ndash 4 018

120 157 middot 10ndash 4 014

512 No dinamoacutemetro

5121 Equipamento de mediccedilatildeo e precisatildeo

O equipamento deve ser idecircntico ao utilizado no ensaio em pista

5122 Procedimento de ensaio

51221 Instalar o veiacuteculo no dinamoacutemetro

51222 Adaptar a pressatildeo dos pneus (a frio) das rodas motrizes ao valor requerido pelo dinamoacutemetro

51223 Regular a ineacutercia equivalente do dinamoacutemetro

51224 Levar o veiacuteculo e o dinamoacutemetro agrave sua temperatura de funcionamento por um meacutetodo apropriado

51225 Executar as operaccedilotildees descritas no ponto 5112 do presente apecircndice (exceto os pontos 51124 e 51125 do presente apecircndice) substituindo M por I na foacutermula do ponto 51127

372015 L 172141 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

51226 Ajustar a regulaccedilatildeo do travatildeo de modo a produzir a potecircncia corrigida (ponto 51128 do presente apecircndice) e a ter em consideraccedilatildeo a diferenccedila entre a massa do veiacuteculo (M) na pista e a massa de ensaio em termos de ineacutercia equivalente (I) a utilizar Tal pode ser feito calculando o tempo meacutedio corrigido para passar de V2 a V1 em roda livre na pista e reproduzindo o mesmo tempo no dinamoacutemetro atraveacutes da seguinte relaccedilatildeo

Tcorrected frac14Tmeasured

K

IM

K = valor especificado no ponto 51128 anterior

51227 A potecircncia Pa a absorver pelo dinamoacutemetro deve ser determinada para permitir a reproduccedilatildeo da mesma potecircncia (ponto 51128 do presente apecircndice) para o mesmo veiacuteculo em dias diferentes

52 Meacutetodo de mediccedilatildeo do binaacuterio a velocidade constante

521 Em pista

5211 Equipamento de mediccedilatildeo e erro admissiacutevel

A mediccedilatildeo do binaacuterio eacute feita por meio de um dispositivo de mediccedilatildeo adequado com uma exatidatildeo de plusmn 2

A mediccedilatildeo da velocidade eacute feita com uma exatidatildeo de plusmn 2

5212 Procedimento de ensaio

52121 Levar o veiacuteculo agrave velocidade estabilizada escolhida V

52122 Registar o binaacuterio Ct e a velocidade por um periacuteodo de pelo menos 20 segundos A exatidatildeo do sistema de registo de dados deve ser de pelo menos plusmn 1 Nm para o binaacuterio e plusmn02 kmh para a velocidade

52123 As variaccedilotildees do binaacuterio Ct e da velocidade em funccedilatildeo do tempo natildeo devem exceder 5 durante cada segundo do periacuteodo de mediccedilatildeo

52124 O valor do binaacuterio considerado Ct1 eacute o binaacuterio meacutedio determinado segundo a foacutermula

Ct1 frac141Δt

ZtthornΔt

t

CethtTHORNdt

52125 O ensaio deve ser efetuado trecircs vezes em cada sentido Determinar o binaacuterio meacutedio para a velocidade de referecircncia a partir dessas seis mediccedilotildees Se a velocidade meacutedia se desviar mais de 1 kmh da velocidade de referecircncia deve utilizar-se uma regressatildeo linear para calcular o binaacuterio meacutedio

52126 Fazer a meacutedia dos dois valores de binaacuterio Ct1 e Ct2 designada por Ct

52127 O binaacuterio meacutedio CT determinado na pista deve ser corrigido em funccedilatildeo das condiccedilotildees ambientes de referecircncia como segue

CTcorrigido = K CTmedido

em que K tem o valor especificado no ponto 51128 do presente apecircndice

522 No dinamoacutemetro

5221 Equipamento de mediccedilatildeo e erro admissiacutevel

O equipamento deve ser idecircntico ao utilizado no ensaio em pista

372015 L 172142 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

5222 Procedimento de ensaio

52221 Executam-se as operaccedilotildees previstas nos pontos 51221 a 51224 do presente apecircndice

52222 Executam-se as operaccedilotildees previstas nos pontos 52121 a 52124 do presente apecircndice

52223 Regular o dispositivo de absorccedilatildeo de potecircncia de modo a reproduzir o binaacuterio total em pista corrigido referido no ponto 52127

52224 Executar as mesmas operaccedilotildees descritas no ponto 51227 do presente apecircndice com a mesma finalidade

372015 L 172143 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 5

ENSAIO DE TIPO II

(Emissotildees de monoacutexido de carbono em regime de marcha lenta sem carga)

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente anexo descreve o procedimento a seguir para o ensaio de tipo II definido no ponto 532

2 CONDICcedilOtildeES DE MEDICcedilAtildeO

21 O combustiacutevel a utilizar eacute o combustiacutevel de referecircncia cujas especificaccedilotildees constam dos anexos 10 e 10-A

22 Durante o ensaio a temperatura ambiente deve estar compreendida entre 293 e 303 K (20 e 30 degC) O motor deve ser aquecido ateacute que todas as temperaturas dos fluidos de arrefecimento e de lubrificaccedilatildeo e a pressatildeo do fluido de lubrificaccedilatildeo tenham atingido o ponto de equiliacutebrio

221 Os veiacuteculos alimentados quer a gasolina quer a GPL ou ainda a GNbiometano devem ser ensaiados com o(s) combustiacutevel(is) de referecircncia utilizado(s) para o ensaio de tipo I

23 Para os veiacuteculos com caixa de velocidades de comando manual ou semiautomaacutetico o ensaio eacute efetuado com a caixa em ponto morto e a embraiagem engatada

24 Para os veiacuteculos com caixas de velocidades automaacuteticas o ensaio eacute efetuado com o seletor em ponto morto ou na posiccedilatildeo de laquoestacionamentoraquo

25 Componentes de regulaccedilatildeo da marcha lenta sem carga

251 Definiccedilatildeo

Para efeitos do disposto no presente regulamento entende-se por laquocomponentes de regulaccedilatildeo da marcha lenta sem cargaraquo os comandos que permitam modificar as condiccedilotildees de marcha lenta sem carga do motor e que possam ser facilmente manobrados por um mecacircnico que utilize apenas as ferramentas enumeradas no ponto 2511 do presente anexo Em especial os dispositivos de calibraccedilatildeo dos caudais de combustiacutevel e de ar natildeo satildeo considerados dispositivos de regulaccedilatildeo se a sua regulaccedilatildeo requerer que se retirem os indicadores de bloqueio uma operaccedilatildeo que normalmente soacute pode ser efetuada por um mecacircnico profissional

2511 Ferramentas que podem ser utilizadas para controlar os componentes de regulaccedilatildeo da marcha lenta sem carga chaves de fendas (normal ou do tipo cruciforme) chaves (de luneta de bocas ou regulaacutevel) alicates ou jogos de chaves Allen

252 Determinaccedilatildeo dos pontos de mediccedilatildeo

2521 Em primeiro lugar procede-se a uma mediccedilatildeo nas condiccedilotildees de regulaccedilatildeo definidas pelo fabricante

2522 Para cada componente de regulaccedilatildeo cuja posiccedilatildeo possa variar de forma contiacutenua devem ser determinadas posiccedilotildees caracteriacutesticas em nuacutemero suficiente

2523 A mediccedilatildeo do teor em monoacutexido de carbono dos gases de escape deve ser efetuada para todas as posiccedilotildees possiacuteveis dos componentes de regulaccedilatildeo mas para os componentes cuja posiccedilatildeo possa variar de forma contiacutenua soacute devem ser consideradas as posiccedilotildees definidas no ponto 2522 do presente anexo

2524 O ensaio de tipo II considera-se satisfatoacuterio se for preenchida pelo menos uma das duas condiccedilotildees seguintes

25241 Nenhum dos valores medidos em conformidade com as disposiccedilotildees do ponto 2523 do presente anexo excede os valores-limite

25242 O teor maacuteximo obtido ao fazer variar de forma contiacutenua a posiccedilatildeo de um dos componentes de regulaccedilatildeo mantendo-se os outros componentes fixos natildeo excede o valor-limite sendo esta condiccedilatildeo preenchida para outras configuraccedilotildees dos componentes de regulaccedilatildeo diferentes daqueles cuja posiccedilatildeo se fez variar de modo contiacutenuo

2525 As posiccedilotildees possiacuteveis dos componentes de regulaccedilatildeo satildeo limitadas

25251 Por um lado pelo maior dos dois valores seguintes a velocidade de rotaccedilatildeo miacutenima a que o motor possa rodar em marcha lenta sem carga a velocidade de rotaccedilatildeo recomendada pelo fabricante deduzida de 100 rotaccedilotildeesminuto

372015 L 172144 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

25252 Por outro lado pelo menor dos trecircs valores seguintes

A velocidade de rotaccedilatildeo maacutexima a que se possa fazer rodar o motor atuando sobre os componentes de regulaccedilatildeo da marcha lenta sem carga

A velocidade de rotaccedilatildeo recomendada pelo fabricante acrescida de 250 rotaccedilotildeesminuto

A velocidade de conexatildeo das embraiagens automaacuteticas

2526 Aleacutem disso as posiccedilotildees de regulaccedilatildeo incompatiacuteveis com o funcionamento correto do motor natildeo devem ser consideradas como ponto de mediccedilatildeo Em especial quando o motor estiver equipado com vaacuterios carburadores todos devem estar na mesma posiccedilatildeo de regulaccedilatildeo

3 RECOLHA DE AMOSTRAS DOS GASES

31 A sonda de recolha eacute inserida a uma profundidade de pelo menos 300 mm no tubo que liga o escape do veiacuteculo ao saco de recolha de amostras e o mais proacuteximo possiacutevel do escape

32 A concentraccedilatildeo de CO (CCO) e de CO2 (CCO2) eacute determinada a partir dos valores indicados ou registados pelo aparelho de mediccedilatildeo utilizando as curvas de calibraccedilatildeo aplicaacuteveis

33 A concentraccedilatildeo corrigida de monoacutexido de carbono num motor a quatro tempos eacute determinada pela foacutermula seguinte

CCOcorr frac14 CCO15

CCO thorn CCO2 vol

34 Natildeo eacute necessaacuterio corrigir a concentraccedilatildeo de CCO (ver ponto 32 do presente anexo) medida segundo as foacutermulas indicadas no ponto 33 se o valor total das concentraccedilotildees medidas (CCO + CCO2) for para os motores a quatro tempos de pelo menos

a) Para a gasolina 15 por cento

b) Para o GPL 135 por cento

c) Para o GNbiometano 115 por cento

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ANEXO 6

ENSAIO DE TIPO III

(Controlo das emissotildees de gases do caacuterter)

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente anexo descreve o procedimento a seguir para o ensaio de tipo III definido no ponto 533

2 DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

21 O ensaio de tipo III eacute efetuado num veiacuteculo com motor de igniccedilatildeo comandada que tenha sido submetido aos ensaios de tipo I ou de tipo II conforme o que for aplicaacutevel

22 Os motores submetidos a ensaio devem incluir motores estanques excluindo-se aqueles cuja conceccedilatildeo eacute tal que uma fuga mesmo ligeira pode provocar defeitos de funcionamento inaceitaacuteveis (motores de cilindros opostos por exemplo)

3 CONDICcedilOtildeES DE REALIZACcedilAtildeO DOS ENSAIOS

31 A marcha lenta sem carga eacute regulada em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

32 As mediccedilotildees satildeo efetuadas nas trecircs condiccedilotildees seguintes de funcionamento do motor

Nuacutemero da condiccedilatildeo Velocidade do veiacuteculo (kmh)

1 Marcha lenta sem carga

2 50 plusmn2 (em 3a velocidade ou laquodriveraquo)

3 50 plusmn2 (em 3a velocidade ou laquodriveraquo)

Nuacutemero da condiccedilatildeo Potecircncia absorvida pelo travatildeo

1 Nula

2 A correspondente agraves regulaccedilotildees para o ensaio de tipo I a 50 kmh

3 A correspondente agraves condiccedilotildees no 2 multiplicada por um fator de 17

4 MEacuteTODO DE ENSAIO

41 Nas condiccedilotildees de funcionamento definidas no ponto 32 do presente anexo verifica-se se o sistema de ventilaccedilatildeo do caacuterter cumpre eficazmente a sua funccedilatildeo

5 MEacuteTODO DE CONTROLO DO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE VENTILACcedilAtildeO DO CAacuteRTER

51 Os orifiacutecios do motor devem ser deixados como estatildeo

52 A pressatildeo no caacuterter eacute medida num ponto apropriado Mede-se pelo orifiacutecio da vareta do niacutevel de oacuteleo com um manoacutemetro de tubo inclinado

53 Considera-se o veiacuteculo conforme se em todas as condiccedilotildees de mediccedilatildeo definidas no ponto 32 do presente anexo a pressatildeo medida no caacuterter natildeo exceder o valor da pressatildeo atmosfeacuterica no momento da mediccedilatildeo

54 Para o ensaio efetuado segundo o meacutetodo anteriormente descrito a pressatildeo no coletor de admissatildeo deve ser medida com uma exatidatildeo de plusmn 1 kPa

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55 A velocidade do veiacuteculo medida no dinamoacutemetro deve ser determinada com uma exatidatildeo de plusmn 2 kmh

56 A pressatildeo medida no caacuterter deve ser determinada com uma exatidatildeo de plusmn 001 kPa

57 Se para uma das condiccedilotildees de mediccedilatildeo definidas no ponto 32 do presente anexo a pressatildeo medida no caacuterter exceder a pressatildeo atmosfeacuterica procede-se se o fabricante o pedir ao ensaio complementar definido no ponto 6 do presente anexo

6 MEacuteTODO DE ENSAIO COMPLEMENTAR

61 Os orifiacutecios do motor devem ser deixados como estatildeo

62 Um saco flexiacutevel impermeaacutevel aos gases do caacuterter com uma capacidade de cerca de cinco litros eacute ligado ao orifiacutecio da vareta do niacutevel de oacuteleo O saco deve estar vazio antes de cada mediccedilatildeo

63 O saco eacute fechado antes de cada mediccedilatildeo Eacute posto em comunicaccedilatildeo com o caacuterter durante cinco minutos para cada condiccedilatildeo de mediccedilatildeo prevista no ponto 32 do presente anexo

64 Considera-se o veiacuteculo conforme se em todas as condiccedilotildees de mediccedilatildeo previstas no ponto 32 do presente anexo natildeo se produzir qualquer enchimento visiacutevel do saco

65 Observaccedilatildeo

651 Se a disposiccedilatildeo estrutural do motor for tal que natildeo seja possiacutevel realizar o ensaio segundo o meacutetodo descrito nos pontos 61 a 64 do presente anexo as mediccedilotildees satildeo efetuadas segundo aquele mesmo meacutetodo mas com as seguintes alteraccedilotildees

652 Antes do ensaio todos os orifiacutecios com exceccedilatildeo do necessaacuterio para a recuperaccedilatildeo dos gases satildeo fechados

653 O saco eacute colocado numa tomada apropriada que natildeo introduza perdas de pressatildeo suplementares e instalado no circuito de recirculaccedilatildeo do dispositivo diretamente sobre o orifiacutecio de ligaccedilatildeo ao motor (ver diagrama em seguida)

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Ensaio de tipo III

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ANEXO 7

ENSAIO DE TIPO IV

(Determinaccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo provenientes de veiacuteculos equipados com motores de igniccedilatildeo comandada)

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente anexo descreve o procedimento a seguir para o ensaio de tipo IV em conformidade com o ponto 534

Este procedimento diz respeito a um meacutetodo de determinaccedilatildeo das perdas de hidrocarbonetos por evaporaccedilatildeo do combustiacutevel dos sistemas de alimentaccedilatildeo dos veiacuteculos equipados com motores de igniccedilatildeo comandada

2 DESCRICcedilAtildeO DO ENSAIO

O ensaio das emissotildees por evaporaccedilatildeo (ver figura A71) foi concebido para determinar as emissotildees por evaporaccedilatildeo de hidrocarbonetos provocadas pelas flutuaccedilotildees de temperatura diurna pelas impregnaccedilotildees a quente durante o estacionamento e pela conduccedilatildeo urbana O ensaio eacute composto pelas seguintes fases

21 Preparaccedilatildeo do ensaio incluindo um ciclo de conduccedilatildeo urbana (Parte Um) e extra-urbana (Parte Dois)

22 Determinaccedilatildeo das perdas por impregnaccedilatildeo a quente

23 Determinaccedilatildeo das perdas diurnas

O resultado global do ensaio obteacutem-se adicionando as massas das emissotildees de hidrocarbonetos provenientes das perdas por impregnaccedilatildeo a quente e das perdas diurnas

3 VEIacuteCULO E COMBUSTIacuteVEL

31 Veiacuteculo

311 O veiacuteculo deve estar em bom estado mecacircnico ter feito a rodagem e percorrido pelo menos 3 000 km antes do ensaio Durante este periacuteodo o sistema de controlo das emissotildees por evaporaccedilatildeo deve ter estado ligado e a funcionar corretamente e o(s) coletor(es) de vapores de combustiacutevel deve(m) ter sido sujeito(s) a uma utilizaccedilatildeo normal sem terem sofrido qualquer purga ou carga anormais

32 Combustiacutevel

321 Deve ser utilizado o combustiacutevel de referecircncia adequado conforme definido no anexo 10 ou no anexo 10-A

4 EQUIPAMENTO PARA ENSAIO DE EMISSOtildeES POR EVAPORACcedilAtildeO

41 Banco dinamomeacutetrico

O banco dinamomeacutetrico deve cumprir os requisitos do apecircndice 1 do anexo 4-A

42 Recinto de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo

O local de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo deve ser uma cacircmara de mediccedilatildeo retangular estanque aos gases capaz de conter o veiacuteculo em ensaio O veiacuteculo deve ser acessiacutevel de todos os lados e o recinto quando vedado estanque aos gases em conformidade com o apecircndice 1 do presente anexo A superfiacutecie interior do recinto deve ser impermeaacutevel e natildeo reativa aos hidrocarbonetos O sistema de condicionamento da temperatura deve permitir controlar a temperatura do ar no interior do recinto por forma a respeitar durante todo o ensaio a curva temperaturatempo prescrita com uma toleracircncia meacutedia de 1 K

O sistema de controlo deve ser regulado para que se obtenha um padratildeo de temperaturas regular que apresente um miacutenimo de ultrapassagens oscilaccedilotildees e instabilidade em relaccedilatildeo agrave curva desejada da temperatura ambiente a longo prazo Durante o ensaio de emissotildees diurnas as temperaturas na superfiacutecie interior natildeo devem em momento algum ser inferiores a 278 K (5 degC) nem superiores a 328 K (55 degC)

372015 L 172149 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

As paredes devem ser concebidas por forma a facilitarem uma boa dissipaccedilatildeo do calor Durante o ensaio de impregnaccedilatildeo a quente as temperaturas na superfiacutecie interior natildeo devem ser inferiores a 293 K (20 degC) nem superiores a 325 K (52 degC)

Para possibilitar a adaptaccedilatildeo agraves variaccedilotildees de volume resultantes das variaccedilotildees de temperatura no interior do recinto pode ser utilizado um recinto de volume variaacutevel ou um recinto de volume fixo

421 Recinto de volume variaacutevel

O recinto de volume variaacutevel dilata-se e contrai-se em reaccedilatildeo agraves variaccedilotildees de temperatura da massa de ar que conteacutem Dois meios possiacuteveis de adaptaccedilatildeo agraves variaccedilotildees do volume interno satildeo a utilizaccedilatildeo de paineacuteis moacuteveis ou uma conceccedilatildeo em fole na qual um ou mais sacos impermeaacuteveis no interior do recinto se dilatem ou contraiam em reaccedilatildeo agraves variaccedilotildees da pressatildeo interna atraveacutes de trocas de ar com o exterior do recinto Todas as conceccedilotildees para a variaccedilatildeo de volume devem manter a integridade do recinto conforme estabelecido no apecircndice 1 do presente anexo para toda a gama de temperaturas especificada

Todos os meacutetodos de variaccedilatildeo de volume devem limitar o diferencial entre a pressatildeo interna do recinto e a pressatildeo baromeacutetrica a um valor maacuteximo de plusmn5 KPa

O recinto deve poder ser bloqueado num volume fixo Um recinto de volume variaacutevel deve permitir a adaptaccedilatildeo a uma variaccedilatildeo de +7 em relaccedilatildeo ao seu laquovolume nominalraquo (ver apecircndice 1 ponto 211 do presente anexo) tendo em conta as variaccedilotildees de temperatura e de pressatildeo baromeacutetrica durante o ensaio

422 Recinto de volume fixo

O recinto de volume fixo deve ser construiacutedo com paineacuteis riacutegidos que mantenham o volume interior fixo e deve preencher as condiccedilotildees a seguir indicadas

4221 O recinto deve estar equipado com uma saiacuteda de ar que permita evacuar ar do recinto com um caudal reduzido e constante durante todo o ensaio Uma entrada de ar pode compensar este caudal atraveacutes da admissatildeo de ar ambiente Este ar deve ser filtrado com carvatildeo ativado por forma a permitir um niacutevel de hidrocarbonetos relativamente constante Qualquer meacutetodo de adaptaccedilatildeo agraves variaccedilotildees de volume deve manter o diferencial entre a pressatildeo interna do recinto e a pressatildeo baromeacutetrica entre 0 e ndash5 kPa

4222 O equipamento deve permitir a mediccedilatildeo da massa de hidrocarbonetos nas correntes de ar de entrada e de saiacuteda com uma resoluccedilatildeo de 001 gramas Pode ser utilizado um saco de recolha de amostras para recolher uma amostra proporcional do ar evacuado do recinto e nele admitido Em alternativa as correntes de entrada e de saiacuteda de ar podem ser analisadas continuamente utilizando um analisador do tipo FID em linha e integradas com as mediccedilotildees de caudal para fornecer um registo contiacutenuo da massa de hidrocarbonetos evacuada

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Figura A7-1

Determinaccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo

Periacuteodo de rodagem de 3 000 km (sem purga ou carga excessiva)

Verificaccedilatildeo do envelhecimento do(s) coletor(es) de vapores

Limpeza do veiacuteculo a vapor (se necessaacuterio)

Notas

1 Famiacutelias de dispositivos de controlo das emissotildees por evaporaccedilatildeo mdash pormenores clarificados

2 As emissotildees de escape podem ser medidas durante o ciclo de conduccedilatildeo do ensaio de tipo I mas os resultados natildeo satildeo utilizados para efeitos de homologaccedilatildeo O ensaio das emissotildees de escape para efeitos de homologaccedilatildeo continua a ser distinto

43 Sistemas de anaacutelise

431 Analisador de hidrocarbonetos

4311 A atmosfera na cacircmara eacute controlada por meio de um detetor de hidrocarbonetos do tipo FID A amostra de gaacutes deve ser recolhida no centro de uma das paredes laterais ou do teto da cacircmara e qualquer caudal desviado deve voltar ao local de preferecircncia num ponto imediatamente a jusante da ventoinha misturadora

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4312 O analisador de hidrocarbonetos deve ter um tempo de resposta a 90 da leitura final inferior a 15 segundos A sua estabilidade deve ser melhor que 2 da deflexatildeo da escala completa no zero e a 80 plusmn20 da escala completa durante um periacuteodo de 15 minutos para todas as gamas de funcionamento

4313 A repetibilidade do analisador expressa como desvio-padratildeo deve ser melhor do que plusmn1 da deflexatildeo da escala completa no zero e a 80 plusmn20 da escala completa em todas as gamas utilizadas

4314 As gamas de funcionamento do analisador devem ser escolhidas de modo a que se obtenham os melhores resultados conjuntos durante os processos de mediccedilatildeo calibraccedilatildeo e verificaccedilatildeo de estanquidade

432 Sistema de registo dos dados do analisador de hidrocarbonetos

4321 O analisador de hidrocarbonetos deve estar equipado com um dispositivo para registar os sinais eleacutetricos de saiacuteda quer seja um registador de fita quer um sistema de tratamento de dados com uma frequecircncia miacutenima de uma vez por minuto O sistema de registo deve ter caracteriacutesticas de funcionamento pelo menos equivalentes aos sinais a registar e fornecer um registo permanente dos resultados O registo deve indicar claramente o iniacutecio e o fim do ensaio de impregnaccedilatildeo a quente ou do ensaio de emissotildees diurnas (incluindo o iniacutecio e o fim dos periacuteodos de recolha de amostras bem como o tempo decorrido entre o iniacutecio e o fim de cada ensaio)

44 Aquecimento do reservatoacuterio de combustiacutevel (aplica-se apenas agrave opccedilatildeo de carregamento do coletor de vapores com gasolina)

441 O combustiacutevel no(s) reservatoacuterio(s) do veiacuteculo deve ser aquecido por uma fonte de calor controlaacutevel sendo adequada por exemplo uma manta de aquecimento com uma potecircncia de 2 000 W O sistema de aquecimento deve aplicar o calor uniformemente agraves paredes do reservatoacuterio abaixo do niacutevel de combustiacutevel sem provocar sobreaquecimentos locais do combustiacutevel O calor natildeo deve ser aplicado ao vapor existente no reservatoacuterio acima do combustiacutevel

442 O dispositivo de aquecimento do reservatoacuterio deve permitir aquecer uniformemente o combustiacutevel contido no reservatoacuterio cuja temperatura a partir de 289 K (16 degC) aumentaraacute 14 K em 60 minutos com o sensor de temperatura colocado na posiccedilatildeo indicada no ponto 511 do presente anexo Durante a fase de aquecimento do reservatoacuterio o sistema de aquecimento deve permitir controlar a temperatura do combustiacutevel com uma precisatildeo de plusmn15 K da temperatura requerida

45 Registo da temperatura

451 A temperatura na cacircmara eacute registada em dois pontos por meio de sensores de temperatura ligados entre si de modo a indicarem um valor meacutedio Os pontos de mediccedilatildeo satildeo afastados cerca de 01 m para dentro do recinto a partir do eixo vertical de cada parede lateral a uma altura de 09 m plusmn 02 m

452 As temperaturas do(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel devem ser registadas atraveacutes do(s) sensor(es) colocado(s) no(s) reservatoacuterio(s) conforme indicado no ponto 511 do presente anexo no caso de ser utilizada a opccedilatildeo de carregamento do coletor de vapores com gasolina (ponto 515 do mesmo anexo)

453 Durante todo o processo de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo as temperaturas devem ser registadas ou introduzidas num sistema de tratamento de dados com uma frequecircncia miacutenima de uma vez por minuto

454 A exatidatildeo do sistema de registo das temperaturas deve ser de plusmn10 K podendo a temperatura ser determinada com um rigor aproximado de plusmn04 K

455 O sistema de registo ou de tratamento de dados deve poder indicar o tempo com uma exatidatildeo de plusmn15 segundos

46 Registo da pressatildeo

461 Durante todo o processo de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo a diferenccedila (Δp) entre a pressatildeo baromeacutetrica na aacuterea do ensaio e a pressatildeo interna do recinto deve ser registada ou introduzida num sistema de tratamento de dados com uma frequecircncia de pelo menos uma vez por minuto

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462 A exatidatildeo do sistema de registo das pressotildees deve ser de plusmn2 kPa podendo a pressatildeo ser determinada com um rigor aproximado de plusmn02 kPa

463 O sistema de registo ou de tratamento de dados deve poder indicar o tempo com uma exatidatildeo de plusmn15 segundos

47 Ventoinhas

471 Utilizando uma ou mais ventoinhas ou insufladores com a(s) porta(s) da cacircmara hermeacutetica para determinaccedilatildeo da evaporaccedilatildeo (SHED) aberta(s) deve ser possiacutevel reduzir a concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos na cacircmara ateacute ao niacutevel de concentraccedilatildeo ambiente

472 A cacircmara deve estar equipada com uma ou mais ventoinhas ou insufladores de capacidade compreendida entre 01 e 05 m3min para homogeneizar completamente a atmosfera no recinto Deve ser possiacutevel obter uma temperatura e uma concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos uniformes na cacircmara durante as mediccedilotildees O veiacuteculo colocado dentro do recinto natildeo deve estar sujeito a uma corrente de ar direta proveniente das ventoinhas ou insufladores

48 Gases

481 Para efeitos de calibraccedilatildeo e funcionamento devem poder utilizar-se os seguintes gases puros

ar sinteacutetico purificado (pureza lt 1 ppm de equivalente C1

le1 ppm CO le 400 ppm CO2 le 01 ppm NO)

teor de oxigeacutenio entre 18 e 21 em volume

Gaacutes combustiacutevel para o analisador de hidrocarbonetos (40 plusmn2 de hidrogeacutenio e o restante em heacutelio com menos de 1 ppm de hidrocarbonetos em equivalentes de C1 menos de 400 ppm de CO2)

Propano (C3H8) pureza miacutenima de 995

Butano (C4H10) pureza miacutenima de 98

Azoto (N2) pureza miacutenima de 98

482 Os gases de calibraccedilatildeo e mediccedilatildeo utilizados devem conter misturas de propano (C3H8) e ar sinteacutetico purificado A concentraccedilatildeo real de um gaacutes de calibraccedilatildeo deve estar conforme ao valor nominal com uma variaccedilatildeo de 2 A exatidatildeo do dispositivo misturador deve ser tal que o teor dos gases diluiacutedos possa ser determinado com um erro de plusmn2 em relaccedilatildeo ao valor real As concentraccedilotildees previstas no apecircndice 1 do presente anexo podem tambeacutem ser obtidas com um misturador-doseador de gases por diluiccedilatildeo com ar sinteacutetico

49 Equipamento complementar

491 A humidade absoluta na aacuterea de ensaio deve poder ser determinada com uma exatidatildeo de plusmn5

5 PROCEDIMENTO DE ENSAIO

51 Preparaccedilatildeo do ensaio

511 O veiacuteculo eacute preparado mecanicamente antes do ensaio do seguinte modo

a) O sistema de escape do veiacuteculo natildeo deve apresentar nenhuma fuga

b) O veiacuteculo pode ser lavado a vapor antes do ensaio

c) No caso da utilizaccedilatildeo da opccedilatildeo de carregamento do coletor de vapores com gasolina (ponto 515 do presente anexo) o reservatoacuterio de combustiacutevel do veiacuteculo deve estar equipado com um sensor que permita medir a temperatura no ponto meacutedio do volume de combustiacutevel contido no reservatoacuterio quando este estiver cheio a 40 por cento da sua capacidade

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d) Podem montar-se acessoacuterios adaptadores ou dispositivos adicionais no sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel a fim de permitir a drenagem completa do respetivo reservatoacuterio Para este efeito natildeo eacute necessaacuterio modificar a parte exterior do reservatoacuterio

e) O fabricante pode propor um meacutetodo de ensaio que permita ter em conta a perda de hidrocarbonetos por evaporaccedilatildeo a partir unicamente do sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel do veiacuteculo

512 O veiacuteculo eacute levado para a aacuterea de ensaio cuja temperatura ambiente deve estar compreendida entre 293 K e 303 K (20 degC e 30 degC)

513 O envelhecimento do(s) coletor(es) de vapores deve ser verificado o que pode ser feito atraveacutes da demonstraccedilatildeo de que o(s) mesmo(s) foi(foram) utilizado(s) durante pelo menos 3 000 km Caso esta demonstraccedilatildeo natildeo seja efetuada utiliza-se o processo descrito em seguida No caso de um sistema de coletores de vapores muacuteltiplos cada coletor de vapores deve ser sujeito ao processo separadamente

5131 O coletor de vapores deve ser retirado do veiacuteculo Durante esta operaccedilatildeo deve ter-se um especial cuidado para natildeo danificar os componentes nem afetar a integridade do sistema de abastecimento de combustiacutevel

5132 Verificar a massa do coletor de vapores

5133 Ligar o coletor de vapores a um reservatoacuterio de combustiacutevel eventualmente externo cheio com combustiacutevel de referecircncia ateacute 40 da sua capacidade

5134 A temperatura do combustiacutevel no reservatoacuterio deve estar compreendida entre 283 K e 287 K (10 degC e 14 degC)

5135 Aquecer o reservatoacuterio de combustiacutevel (externo) de 288 K para 318 K (de 15 degC para 45 degC) (ao ritmo de 1 degC de aquecimento adicional em cada 9 minutos)

5136 Se o coletor de vapores atingir a sobressaturaccedilatildeo antes de a temperatura chegar a 318 K (45 degC) a fonte de calor deve ser desligada Pesar entatildeo o coletor de vapores Se o coletor de vapores natildeo atingir a sobressashyturaccedilatildeo durante o aquecimento a 318 K (45 degC) repetir o processo a partir do ponto 5133 do presente anexo ateacute que se atinja a sobressaturaccedilatildeo

5137 A sobressaturaccedilatildeo pode ser verificada conforme indicado nos pontos 515 e 516 do presente anexo ou atraveacutes da utilizaccedilatildeo de outro procedimento de recolha e de anaacutelise que permita detetar a emissatildeo de hidrocarshybonetos do coletor de vapores em sobressaturaccedilatildeo

5138 Purgar o coletor de vapores agrave razatildeo de 25 plusmn 5 litros por minuto utilizando o ar do laboratoacuterio de emissotildees ateacute que se atinjam 300 substituiccedilotildees do volume presente no leito

5139 Verificar a massa do coletor de vapores

51310 Repetir nove vezes as etapas do processo descritas nos pontos 5134 a 5139 do presente anexo O ensaio pode ser concluiacutedo antes disso apoacutes pelo menos trecircs ciclos de envelhecimento se a massa do coletor de vapores se estabilizar apoacutes os uacuteltimos ciclos

51311 Ligar de novo o coletor de vapores das emissotildees por evaporaccedilatildeo e voltar a pocircr o veiacuteculo no seu estado de funcionamento normal

514 Para preacute-condicionar o coletor de vapores das emissotildees por evaporaccedilatildeo deve ser utilizado um dos meacutetodos especificados nos pontos 515 e 516 do presente anexo No caso dos veiacuteculos com coletores de vapores muacuteltiplos cada coletor deve ser preacute-condicionado separadamente

5141 Medem-se as emissotildees do coletor de vapores para determinar a sobressaturaccedilatildeo

A sobressaturaccedilatildeo eacute aqui definida como o ponto em que a quantidade acumulada de hidrocarbonetos emitidos eacute igual a 2 gramas

5142 A sobressaturaccedilatildeo pode ser verificada utilizando o recinto de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo descrito nos pontos 515 e 516 do presente anexo respetivamente Em alternativa a sobressaturaccedilatildeo pode ser determinada utilizando um coletor de vapores auxiliar ligado a jusante do coletor de vapores do veiacuteculo O coletor de vapores auxiliar deve ser corretamente purgado com ar seco antes de ser carregado

372015 L 172154 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

5143 A cacircmara de mediccedilatildeo deve ser purgada durante vaacuterios minutos imediatamente antes do ensaio ateacute se obter uma concentraccedilatildeo residual de hidrocarbonetos estaacutevel A(s) ventoinha(s) de mistura da cacircmara deve(m) ser ligada(s) nesta ocasiatildeo

O analisador de hidrocarbonetos deve ser coloca-se em zero e calibrado imediatamente antes do ensaio

515 Carregamento do coletor de vapores com aquecimentos repetidos ateacute agrave sobressaturaccedilatildeo

5151 O(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel do veiacuteculo deve(m) ser esvaziado(s) utilizando o(s) dreno(s) Procura-se natildeo purgar nem sobrecarregar anormalmente os dispositivos de comando das emissotildees por evaporaccedilatildeo montados no veiacuteculo A remoccedilatildeo dos tampotildees dos reservatoacuterios eacute normalmente suficiente para o conseguir

5152 O(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel deve(m) ser novamente cheio(s) com o combustiacutevel de ensaio a uma temperatura compreendida entre 283 K e 287 K (10 degC e 14 degC) ateacute 40 plusmn 2 da sua capacidade volumeacutetrica normal O(s) tampatildeo(otildees) do(s) reservatoacuterio(s) do veiacuteculo deve(m) ser colocado(s) nesta ocasiatildeo

5153 No prazo de uma hora a contar do enchimento do(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel o veiacuteculo deve ser colocado com o motor desligado no recinto de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo O sensor de temperatura do reservatoacuterio de combustiacutevel deve ser ligado ao sistema de registo das temperaturas Coloca-se entatildeo uma fonte de calor devidamente posicionada em relaccedilatildeo ao(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel e liga-se a fonte de calor ao regulador da temperatura A fonte de calor estaacute especificada no ponto 44 anterior Para os veiacuteculos equipados com mais do que um reservatoacuterio de combustiacutevel todos os reservatoacuterios devem ser aquecidos do mesmo modo conforme descrito a seguir As temperaturas dos reservatoacuterios devem ser idecircnticas com uma precisatildeo de plusmn15 K

5154 O combustiacutevel pode ser aquecido artificialmente ateacute agrave temperatura inicial de mediccedilatildeo de 293 K (20 degC) plusmn1 K

5155 Quando a temperatura do reservatoacuterio atingir pelo menos 292 K (19 degC) devem adotar-se imediatamente as seguintes medidas desligar imediatamente o ventilador de purga fechar e vedar as portas do recinto e iniciar a mediccedilatildeo do niacutevel de hidrocarbonetos no recinto

5156 Quando a temperatura do combustiacutevel no reservatoacuterio atingir 293 K (20 degC) comeccedila uma fase de aumento linear da temperatura de 15 K (15 degC) O combustiacutevel deve ser aquecido para que durante o processo de aquecimento a sua temperatura corresponda com uma precisatildeo de plusmn15 K agrave funccedilatildeo seguidamente apresentada O tempo decorrido durante o processo de aquecimento e o aumento de temperatura devem ser registados

Tr = To + 02333 t

em que

Tr = Temperatura requerida (K)

To = Temperatura inicial (K)

t = Tempo decorrido desde o iniacutecio do processo de aquecimento do reservatoacuterio em minutos

5157 Logo que se decirc a sobressaturaccedilatildeo ou quando a temperatura do combustiacutevel atingir 308 K (35 degC) consoante o que ocorrer em primeiro lugar a fonte de calor deve ser desligada as portas do recinto abertas e o(s) tampatildeo(otildees) do(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel do veiacuteculo retirado(s) Se a sobressaturaccedilatildeo natildeo tiver ocorrido no momento em que a temperatura do combustiacutevel atingir 308 K (35 degC) a fonte de calor deve ser retirada do veiacuteculo o veiacuteculo deve ser retirado do recinto de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo e todo o processo descrito no ponto 517 deve ser repetido ateacute que ocorra a sobressaturaccedilatildeo

516 Carregamento de butano ateacute agrave sobressaturaccedilatildeo

5161 Se o recinto for utilizado para a determinaccedilatildeo da sobressaturaccedilatildeo (ver ponto 5142 do presente anexo) o veiacuteculo deve ser colocado com o motor desligado no recinto de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo

5162 Preparar o coletor de vapores das emissotildees por evaporaccedilatildeo para a operaccedilatildeo de carregamento O coletor de vapores natildeo deve ser retirado do veiacuteculo a menos que seja tatildeo dificilmente acessiacutevel na sua localizaccedilatildeo normal que o seu carregamento soacute possa ser efetuado de forma razoaacutevel quando retirado do veiacuteculo Durante esta operaccedilatildeo deve-se ter especial cuidado para natildeo danificar os componentes nem afetar a integridade do sistema de abastecimento de combustiacutevel

372015 L 172155 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

5163 Carregar o coletor de vapores com uma mistura composta de 50 de butano e 50 de azoto em volume a um ritmo de 40 gramas de butano por hora

5164 Logo que o coletor de vapores atinja a sobressaturaccedilatildeo a fonte de vapores deve ser desligada

5165 Ligar de novo o coletor de vapores das emissotildees por evaporaccedilatildeo e voltar a pocircr o veiacuteculo no seu estado de funcionamento normal

517 Drenagem do combustiacutevel e reenchimento do reservatoacuterio

5171 O(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel do veiacuteculo deve(m) ser esvaziado(s) utilizando o(s) dreno(s) Procura-se natildeo purgar nem sobrecarregar anormalmente os dispositivos de comando das emissotildees por evaporaccedilatildeo montados no veiacuteculo A remoccedilatildeo dos tampotildees dos reservatoacuterios eacute normalmente suficiente para o conseguir

5172 O(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel deve(m) ser novamente cheio(s) com o combustiacutevel de ensaio a uma temperatura compreendida entre 291 K plusmn 8 K (18 plusmn 8 degC) ateacute 40 plusmn 2 da sua capacidade volumeacutetrica normal O(s) tampatildeo(otildees) do(s) reservatoacuterio(s) do veiacuteculo deve(m) ser colocado(s) nesta ocasiatildeo

52 Conduccedilatildeo de preacute-condicionamento

521 No prazo de uma hora a contar do final do carregamento do coletor de vapores conforme descrito nos pontos 515 ou 516 o veiacuteculo eacute colocado no banco dinamomeacutetrico e satildeo executados um ciclo de conduccedilatildeo Parte Um e dois ciclos de conduccedilatildeo Parte Dois do ensaio de tipo I conforme especificado no anexo 4-A As emissotildees de escape natildeo satildeo medidas durante esta operaccedilatildeo

53 Impregnaccedilatildeo

531 No prazo de cinco minutos a contar do final da operaccedilatildeo de preacute-condicionamento especificada no ponto 521 do presente anexo deve fechar-se completamente o capocirc do motor e tirar o veiacuteculo do banco dinamoshymeacutetrico estacionando-o na zona de impregnaccedilatildeo onde permaneceraacute no miacutenimo 12 horas e no maacuteximo 36 horas No final deste periacuteodo as temperaturas do oacuteleo e do fluido de arrefecimento do motor devem ter atingido a temperatura local com uma precisatildeo de plusmn3 K

54 Ensaio no dinamoacutemetro

541 Uma vez terminado o periacuteodo de impregnaccedilatildeo o veiacuteculo eacute submetido a um ensaio de conduccedilatildeo de tipo I completo conforme descrito no anexo 4-A (ensaio urbano e extra-urbano apoacutes arranque a frio) Em seguida desliga-se o motor As emissotildees de escape podem ser medidas durante esta operaccedilatildeo mas os resultados obtidos natildeo satildeo utilizados para fins de homologaccedilatildeo das emissotildees de escape

542 No prazo de dois minutos a contar da conclusatildeo do ensaio de conduccedilatildeo de tipo I especificado no ponto 541 do presente anexo submete-se o veiacuteculo a um novo ciclo de conduccedilatildeo de condicionamento constituiacutedo por um ciclo de ensaio urbano (com arranque a quente) de um ensaio de tipo I Em seguida o motor eacute de novo desligado Durante esta operaccedilatildeo natildeo eacute necessaacuterio recolher amostras das emissotildees de escape

55 Ensaio das emissotildees por evaporaccedilatildeo apoacutes impregnaccedilatildeo a quente

551 Antes de concluiacutedo o ciclo de conduccedilatildeo a cacircmara de mediccedilatildeo deve ser purgada durante vaacuterios minutos ateacute se obter uma concentraccedilatildeo residual estaacutevel de hidrocarbonetos A(s) ventoinha(s) de mistura do recinto deve(m) tambeacutem ser ligada(s) nesta ocasiatildeo

552 O analisador de hidrocarbonetos deve ser reposto a zero e calibrado imediatamente antes do ensaio

553 No final do ciclo de conduccedilatildeo o capocirc do motor deve ser completamente fechado e todas as ligaccedilotildees entre o veiacuteculo e o banco de ensaio desligadas O veiacuteculo eacute entatildeo conduzido ateacute agrave cacircmara de mediccedilatildeo utilizando o pedal do acelerador o miacutenimo possiacutevel O motor deve ser desligado antes de qualquer parte do veiacuteculo entrar na cacircmara de mediccedilatildeo O momento em que o motor foi desligado deve ser registado no sistema de registo dos dados de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo dando-se entatildeo iniacutecio ao registo da temperatura As janelas e o compartimento de bagagens do veiacuteculo devem ser abertos nesta altura se ainda o natildeo estiverem

554 O veiacuteculo pode ser empurrado ou movido de outro modo para a cacircmara de mediccedilatildeo com o motor desligado

372015 L 172156 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

555 As portas do recinto devem ser fechadas e vedadas agrave prova de gaacutes no prazo de dois minutos a contar do momento em que o motor foi desligado e de sete minutos no maacuteximo apoacutes o fim do ciclo de conduccedilatildeo de condicionamento

556 O periacuteodo de impregnaccedilatildeo a quente de 60 plusmn 05 minutos tem iniacutecio no momento em que a cacircmara for vedada Medem-se a concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica de modo a obter os valores iniciais CHCi Pi e Ti para o ensaio de impregnaccedilatildeo a quente Esses valores satildeo utilizados no caacutelculo das emissotildees por evaporaccedilatildeo ponto 6 A temperatura ambiente (T) no recinto natildeo deve ser inferior a 296 K nem superior a 304 K durante o periacuteodo de 60 minutos de impregnaccedilatildeo a quente

557 O analisador de hidrocarbonetos deve ser reposto a zero e calibrado imediatamente antes do final do periacuteodo de ensaio de 60 plusmn05 minutos

558 No final desse periacuteodo de 60 plusmn05 minutos mede-se a concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos na cacircmara Satildeo igualmente medidas a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica Obtecircm-se assim os valores finais CHCf Pf e Tf para o ensaio de impregnaccedilatildeo a quente valores utilizados para os caacutelculos referidos no ponto 6

56 Impregnaccedilatildeo

561 O veiacuteculo de ensaio eacute empurrado ou movido de outro modo para a zona de impregnaccedilatildeo com o motor desligado e eacute submetido a uma impregnaccedilatildeo por um periacuteodo de 6 horas no miacutenimo e no maacuteximo de 36 horas entre o final do ensaio de impregnaccedilatildeo a quente e o iniacutecio do ensaio de emissotildees diurnas Durante pelo menos 6 horas deste periacuteodo o veiacuteculo eacute impregnado a uma temperatura de 293 plusmn 2 K (20 plusmn 2 degC)

57 Ensaio diurno

571 O veiacuteculo de ensaio eacute exposto a um ciclo de temperatura ambiente em conformidade com a curva especificada no apecircndice 2 do presente anexo natildeo ultrapassando em nenhum momento um desvio maacuteximo de plusmn2 K O desvio de temperatura meacutedio em relaccedilatildeo agrave curva calculado utilizando o valor absoluto de cada desvio medido natildeo deve exceder plusmn1 K A temperatura ambiente deve ser medida pelo menos uma vez por minuto O ciclo de temperatura comeccedila quando o Tiniacutecio = 0 conforme especificado no ponto 576 do presente anexo

572 A cacircmara de mediccedilatildeo deve ser purgada durante vaacuterios minutos imediatamente antes do ensaio ateacute se obter uma concentraccedilatildeo residual de hidrocarbonetos estaacutevel As ventoinhas de mistura da cacircmara devem tambeacutem ser ligadas na mesma ocasiatildeo

573 O veiacuteculo de ensaio deve ser levado para a cacircmara de mediccedilatildeo com o motor desligado e as janelas e os compartimentos de bagagens abertos As ventoinhas misturadoras devem ser reguladas de modo a manterem uma circulaccedilatildeo de ar com uma velocidade miacutenima de 8 kmh por baixo do reservatoacuterio de combustiacutevel do veiacuteculo de ensaio

574 O analisador de hidrocarbonetos deve ser reposto a zero e calibrado imediatamente antes do ensaio

575 As portas do recinto devem ser fechadas e vedadas agrave prova de gaacutes

576 No prazo de 10 minutos apoacutes as portas terem sido fechadas e vedadas medem-se a concentraccedilatildeo de hidrocarshybonetos a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica de modo a obter os valores iniciais CHCi Pi e Ti para o ensaio diurno Eacute o ponto em que o tempo Tiniacutecio = 0

577 O analisador de hidrocarbonetos deve ser reposto a zero e calibrado imediatamente antes do final do ensaio

578 O fim do periacuteodo de recolha das emissotildees deve ocorrer 24 horas plusmn6 minutos apoacutes o comeccedilo da recolha inicial conforme especificado no ponto 576 do presente anexo sendo registado o tempo decorrido A concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica satildeo entatildeo medidas de modo a obter os valores finais CHCf Pf e Tf para o ensaio diurno que satildeo utilizados para os caacutelculos referidos no ponto 6 do presente anexo Assim se conclui o procedimento de ensaio das emissotildees por evaporaccedilatildeo

372015 L 172157 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

6 CAacuteLCULO

61 Os ensaios de emissotildees por evaporaccedilatildeo descritos no ponto 5 do presente anexo permitem calcular as emissotildees de hidrocarbonetos durante as fases diurna e de impregnaccedilatildeo a quente As perdas por evaporaccedilatildeo de cada uma dessas fases satildeo calculadas com base nos valores iniciais e finais das concentraccedilotildees de hidrocarbonetos temperaturas pressotildees e volume liacutequido do recinto Utiliza-se a seguinte foacutermula

MHC frac14 kV10 minus 4 CHCf Pf

Tf minus

CHCi Pi

Ti

thorn MHCout minus MHCi

em que

MHC = massa de hidrocarbonetos em gramas

MHCout = massa de hidrocarbonetos agrave saiacuteda do recinto quando eacute utilizado um recinto de volume fixo para os ensaios de emissotildees diurnas (gramas)

MHCi = massa de hidrocarbonetos agrave entrada no recinto quando eacute utilizado um recinto de volume fixo para os ensaios de emissotildees diurnas (gramas)

CHC = concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos medida no recinto (volume ppm em equivalentes de C1)

V = volume liacutequido do recinto em metros cuacutebicos corrigido tendo em conta o volume do veiacuteculo com as janelas e o compartimento de bagagens abertos Se o volume do veiacuteculo natildeo for determinado deduz-se um volume de 142 m3

T = temperatura ambiente da cacircmara em K

P = pressatildeo baromeacutetrica em kPa

HC = relaccedilatildeo hidrogeacuteniocarbono

k = 12 (12 + HC)

em que

i = o valor da leitura inicial

f = o valor da leitura final

HC = considerada igual a 233 para as perdas dos ensaios diurnos

HC = considerada igual a 220 para as perdas apoacutes impregnaccedilatildeo a quente

62 Resultados globais do ensaio

A emissatildeo maacutessica globais de hidrocarbonetos para o veiacuteculo eacute igual a

Mtotal = MDI + MHS

em que

Mtotal = massa global das emissotildees do veiacuteculo (gramas)

MDI = emissatildeo maacutessica de hidrocarbonetos relativa ao ensaio diurno (gramas)

MHS = emissatildeo maacutessica de hidrocarbonetos relativa agrave impregnaccedilatildeo a quente (gramas)

7 CONFORMIDADE DA PRODUCcedilAtildeO

71 Para os ensaios de rotina de fim da linha de produccedilatildeo o titular da homologaccedilatildeo pode demonstrar a conformidade procedendo agrave recolha de amostras de veiacuteculos que preencham os requisitos a seguir indicados

72 Ensaios de estanquidade

721 Isolam-se os respiradouros do sistema de controlo de emissotildees para a atmosfera

722 Aplica-se uma pressatildeo de 370 plusmn 10 mm de H2O ao sistema de abastecimento de combustiacutevel

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723 Antes de se isolar o sistema de abastecimento de combustiacutevel da fonte de pressatildeo deixa-se que esta estabilize

724 Na sequecircncia do isolamento do sistema de abastecimento de combustiacutevel a pressatildeo natildeo deve baixar mais do que 50 mm de H2O em cinco minutos

73 Ensaio de ventilaccedilatildeo

731 Isolam-se os respiradouros do sistema de controlo de emissotildees para a atmosfera

732 Aplica-se uma pressatildeo de 370 plusmn 10 mm de H2O ao sistema de abastecimento de combustiacutevel

733 Antes de se isolar o sistema de abastecimento de combustiacutevel da fonte de pressatildeo deixa-se que esta estabilize

734 As saiacutedas dos respiradouros do sistema de controlo de emissotildees para a atmosfera devem ser reintegradas nas condiccedilotildees de produccedilatildeo

735 A pressatildeo do sistema de abastecimento de combustiacutevel deve ser reduzida para um valor inferior a 100 mm de H2O num espaccedilo de tempo igual ou superior a 30 segundos e natildeo superior a 2 minutos

736 A pedido do fabricante a capacidade funcional de ventilaccedilatildeo pode ser demonstrada por um meacutetodo alternativo equivalente O meacutetodo especiacutefico deve ser demonstrado pelo fabricante ao serviccedilo teacutecnico durante o processo de homologaccedilatildeo

74 Ensaio de purga

741 Liga-se agrave entrada da purga um equipamento capaz de detetar um caudal de ar de 10 litrominuto e atraveacutes de uma vaacutelvula de comutaccedilatildeo um recipiente de pressatildeo de dimensotildees tais que natildeo influam significativamente sobre o sistema de purga ou em alternativa

742 O fabricante pode utilizar um medidor de caudais agrave sua escolha se este for aceite pela entidade homologadora

743 O veiacuteculo deve funcionar de modo a que qualquer deficiecircncia de conceccedilatildeo do sistema de purga que possa perturbar a realizaccedilatildeo da mesma seja detetada e as respetivas circunstacircncias anotadas

744 Com o motor a funcionar dentro dos limites indicados no ponto 743 do presente anexo determina-se o caudal de ar da seguinte forma

7441 Com o equipamento referido no ponto 741 do presente anexo ligado observa-se uma perda de pressatildeo atmosfeacuterica a um niacutevel que indique que se escoou um volume de 10 litro de ar para o sistema de controlo de emissotildees por evaporaccedilatildeo em menos de um minuto ou

7442 Caso se utilize outro instrumento de mediccedilatildeo de caudais deve obter-se uma leitura natildeo inferior a 10 litro por minuto

7443 A pedido do fabricante pode ser utilizado um meacutetodo de ensaio de purga alternativo se tiver sido apresentado ao serviccedilo teacutecnico e tiver sido por este aprovado durante o processo de homologaccedilatildeo

75 A entidade homologadora que concedeu a homologaccedilatildeo pode verificar em qualquer altura os meacutetodos de controlo da conformidade aplicaacuteveis a cada unidade da produccedilatildeo

751 O inspetor deve retirar da seacuterie um nuacutemero suficiente de amostras

752 O inspetor pode ensaiar os veiacuteculos aplicando o disposto no ponto 71 do presente anexo

76 Se os requisitos do ponto 75 do presente anexo natildeo forem cumpridos a entidade homologadora deve assegurar que satildeo tomadas todas as medidas necessaacuterias para restabelecer a conformidade da produccedilatildeo tatildeo rapidamente quanto possiacutevel

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Apecircndice 1

Calibraccedilatildeo dos equipamentos necessaacuterios para o ensaio de emissotildees por evaporaccedilatildeo

1 FREQUEcircNCIA E MEacuteTODOS DE CALIBRACcedilAtildeO

11 Todos os equipamentos devem ser calibrados antes da respetiva utilizaccedilatildeo sendo em seguida calibrados tantas vezes quantas as necessaacuterias e em qualquer caso no mecircs anterior ao ensaio de homologaccedilatildeo Os meacutetodos de calibraccedilatildeo a utilizar satildeo os descritos no presente apecircndice

12 Normalmente devem ser utilizadas as seacuteries de temperaturas referidas em primeiro lugar Em alternativa podem ser utilizadas as seacuteries de temperaturas apresentadas entre parecircnteses retos

2 CALIBRACcedilAtildeO DO RECINTO

21 Determinaccedilatildeo inicial do volume interno do recinto

211 Antes da sua primeira utilizaccedilatildeo deve determinar-se o volume interno da cacircmara do modo indicado em seguida

Medem-se cuidadosamente as dimensotildees internas da cacircmara tendo em conta quaisquer irregularidades que possam existir tais como elementos estruturais de contraventamento O volume interno da cacircmara eacute determinado a partir dessas mediccedilotildees

No que se refere aos recintos de volume variaacutevel bloquear o recinto num volume fixo mantendo-o a uma temperatura ambiente de 303 K (30 degC) [302 K (29 degC)] Este volume nominal deve poder ser repetido com uma precisatildeo de plusmn 05 em relaccedilatildeo ao valor referido

212 Determina-se o volume interno liacutequido subtraindo 142 m3 ao volume interno da cacircmara Em alternativa em vez de se deduzir 142 m3 pode deduzir-se o volume do veiacuteculo em ensaio com o compartimento de bagagens e as janelas abertas

213 Verifica-se a cacircmara conforme indicado no ponto 23 do presente apecircndice Se a massa de propano natildeo corresponder agrave massa injetada com uma precisatildeo de plusmn 2 eacute necessaacuteria uma accedilatildeo corretiva

22 Determinaccedilatildeo das emissotildees residuais na cacircmara

Esta operaccedilatildeo permite determinar se a cacircmara natildeo conteacutem materiais que possam emitir quantidades signifishycativas de hidrocarbonetos Este controlo deve ser efetuado agrave entrada em serviccedilo do recinto bem como apoacutes quaisquer operaccedilotildees efetuadas no recinto que possam afetar as emissotildees residuais com uma frequecircncia de pelo menos uma vez por ano

221 Como indicado no ponto 211 do presente apecircndice os recintos de volume variaacutevel podem ser utilizados em configuraccedilatildeo de cacircmara bloqueada ou natildeo bloqueada a temperatura ambiente deve ser mantida a 308 K plusmn 2 K (35 plusmn 2 degC) [309 plusmn 2 K (36 plusmn 2 degC)] durante o periacuteodo de quatro horas a seguir referido

222 Os recintos de volume fixo devem ser utilizados com as entradas e as saiacutedas de ar fechadas As temperaturas ambientes devem ser mantidas em 308 plusmn 2 K (35 plusmn 2 degC) [309 plusmn 2 K (36 plusmn 2 degC)] durante o periacuteodo de quatro horas a seguir referido

223 O recinto pode ser vedado e a ventoinha misturadora posta a funcionar por um periacuteodo que pode ir ateacute 12 horas antes do iniacutecio do periacuteodo de quatro horas de recolha de amostras

224 Calibra-se o analisador (se necessaacuterio) repotildee-se a zero e volta-se a calibrar

225 Purga-se o recinto ateacute se obter um valor estaacutevel de concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos e a(s) ventoinha(s) misturadora(s) deve(m) ser ligada(s) se ainda o natildeo estiver(em)

226 Veda-se a cacircmara e mede-se a concentraccedilatildeo residual de hidrocarbonetos a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica Obtecircm-se assim os valores iniciais CHCi Pi Ti que satildeo utilizados no caacutelculo das emissotildees residuais no recinto

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227 Deixa(m)-se a(s) ventoinha(s) misturadora(s) a funcionar durante um periacuteodo de quatro horas no recinto

228 No final desse periacuteodo utiliza-se o mesmo analisador para medir a concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos na cacircmara Satildeo igualmente medidas a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica Obtecircm-se os valores finais CHCf Pf Tf

229 Calcula-se a variaccedilatildeo da massa de hidrocarbonetos no recinto durante o tempo do ensaio conforme indicado no ponto 24 do presente apecircndice essa variaccedilatildeo natildeo deve exceder 005 g

23 Calibraccedilatildeo da cacircmara e ensaio de retenccedilatildeo de hidrocarbonetos

A calibraccedilatildeo e o ensaio de retenccedilatildeo de hidrocarbonetos na cacircmara permite verificar o volume calculado em conformidade com o ponto 21 do presente apecircndice e medir eventuais taxas de fugas A taxa de fugas do recinto deve ser determinada agrave entrada em serviccedilo do recinto bem como apoacutes quaisquer operaccedilotildees efetuadas no recinto que possam afetar a sua integridade e a partir desse momento pelo menos uma vez por mecircs Se forem efetuados seis controlos de retenccedilatildeo mensais consecutivos sem que seja necessaacuteria nenhuma accedilatildeo corretora a taxa de fugas do recinto pode a partir de entatildeo ser determinada trimestralmente enquanto natildeo for necessaacuteria qualquer accedilatildeo corretiva

231 Purga-se o recinto ateacute se obter uma concentraccedilatildeo estaacutevel de hidrocarbonetos Liga(m)-se a(s) ventoinha(s) misturadora(s) se ainda natildeo estiver(em) ligada(s) O analisador hidrocarbonetos eacute reposto a zero e se necessaacuterio calibrado

232 Caso se utilize um recinto de volume variaacutevel bloqueia-se o recinto na posiccedilatildeo de volume nominal Caso se utilize um recinto de volume fixo fecham-se as entradas e saiacutedas de ar

233 Liga-se o sistema de regulaccedilatildeo da temperatura ambiente (se ainda natildeo estiver ligado) regulando-o para uma temperatura inicial de 308 K (35 degC) [309 K (36 degC)]

234 Quando a temperatura do recinto estabilizar em 308 K plusmn 2 K (35 plusmn 2 degC) [309 K plusmn 2 K (36 plusmn 2 degC)] veda-se o recinto e mede-se a concentraccedilatildeo de fundo a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica Obtecircm-se assim os valores iniciais CHCi Pi Ti que satildeo utilizados no caacutelculo da calibraccedilatildeo do recinto

235 Injetam-se cerca de 4 g de propano no recinto A massa de propano deve ser medida com uma exatidatildeo de plusmn2 do valor medido

236 Deixa-se que o conteuacutedo da cacircmara se misture durante cinco minutos medindo-se entatildeo a concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica Obtecircm-se assim os valores CHCf Pf Tf para a calibraccedilatildeo do recinto e os valores iniciais CHCi Pi Ti para os controlos de retenccedilatildeo

237 Com base nos valores determinados em conformidade com os pontos 234 e 236 e na foacutermula indicada no ponto 24 do presente apecircndice calcula-se a massa de propano no recinto Esse valor deve estar a plusmn 2 do valor da massa de propano medida conforme referido no ponto 235 do presente apecircndice

238 Caso se utilize um recinto de volume variaacutevel desbloqueia-se o recinto da posiccedilatildeo de volume nominal Caso se utilize um recinto de volume fixo abrem-se as entradas e saiacutedas de ar

239 Faz-se variar ciclicamente a temperatura ambiente de 308 K (35 degC) para 293 K (20 degC) e de novo para 308 K (35 degC) [3086 K (356 degC) para 2952 K (222 degC) e de novo para 3086 K (356 degC)] durante um periacuteodo de 24 horas em conformidade com o perfil [perfil alternativo] especificado no apecircndice 2 do presente anexo a partir de 15 minutos apoacutes o recinto ter sido fechado (As toleracircncias satildeo as especificadas no presente anexo ponto 571)

2310 No final desse periacuteodo de 24 horas de variaccedilatildeo ciacuteclica medem-se e registam-se a concentraccedilatildeo de hidrocarshybonetos a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica finais Obtecircm-se os valores finais CHCf Pf Tf relativos ao controlo da retenccedilatildeo de hidrocarbonetos

2311 Utilizando a foacutermula indicada no ponto 24 do presente apecircndice calcula-se a massa de hidrocarbonetos a partir dos valores obtidos nos pontos 236 e 2310 do presente apecircndice Essa massa natildeo pode diferir mais do que 3 da massa de hidrocarbonetos obtida no ponto 237 do presente apecircndice

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24 Caacutelculos

O caacutelculo do valor liacutequido da variaccedilatildeo da massa de hidrocarbonetos contida no recinto eacute utilizado para determinar a concentraccedilatildeo residual de hidrocarbonetos na cacircmara e a respetiva taxa de fuga Na foacutermula a seguir apresentada utilizam-se os valores iniciais e finais das concentraccedilotildees de hidrocarbonetos temperaturas e pressotildees baromeacutetricas para calcular a variaccedilatildeo da massa

MHC frac14 KV10- 4 CHCf Pf

Tf minus

CHCi Pi

Ti

thorn MHCout minus MHCi

em que

MHC = massa de hidrocarbonetos em gramas

MHCout = massa de hidrocarbonetos agrave saiacuteda do recinto quando eacute utilizado um recinto de volume fixo para os ensaios de emissotildees diurnas (gramas)

MHCi = massa de hidrocarbonetos agrave entrada no recinto quando eacute utilizado um recinto de volume fixo para os ensaios de emissotildees diurnas (gramas)

CHC = concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos no recinto (em ppm de carbono

(Nota ppm de carbono = ppm de propano times 3))

V = volume do recinto em metros cuacutebicos

T = temperatura ambiente no recinto (K)

P = pressatildeo baromeacutetrica (kPa)

K = 176

em que

i o valor da leitura inicial

f o valor da leitura final

3 VERIFICACcedilAtildeO DO ANALISADOR FID DE HIDROCARBONETOS

31 Otimizaccedilatildeo da resposta do detetor

O detetor FID deve ser regulado em conformidade com as instruccedilotildees fornecidas pelo fabricante Deve-se utilizar propano diluiacutedo em ar para otimizar a resposta na gama de funcionamento mais comum

32 Calibraccedilatildeo do analisador de hidrocarbonetos

O analisador deve ser calibrado utilizando propano diluiacutedo em ar e ar sinteacutetico purificado Ver anexo 4-A apecircndice 3 ponto 32

Determinar a curva de calibraccedilatildeo conforme descrito nos pontos 41 a 45 do presente apecircndice

33 Verificaccedilatildeo da interferecircncia do oxigeacutenio e limites recomendados

O fator de resposta (Rf) relativo a uma determinada espeacutecie de hidrocarboneto eacute a relaccedilatildeo entre a leitura C1 do FID e a concentraccedilatildeo no cilindro de gaacutes expressa em ppm de C1 A concentraccedilatildeo do gaacutes de ensaio deve estar a um niacutevel que decirc uma resposta de cerca de 80 da deflexatildeo da escala completa para as gamas de funcioshynamento A concentraccedilatildeo deve ser conhecida com uma exatidatildeo de plusmn 2 em relaccedilatildeo a um padratildeo gravimeacutetrico expresso em volume Aleacutem disso o cilindro de gaacutes deve ser preacute-condicionado durante 24 horas a uma temperatura compreendida entre 293 K e 303 K (20 e 30 degC)

Os fatores de resposta devem ser determinados ao colocar um analisador em serviccedilo e daiacute em diante a intervalos estabelecidos para grandes manutenccedilotildees O gaacutes de referecircncia a utilizar eacute propano diluiacutedo com ar purificado cujo fator de resposta eacute 100

372015 L 172162 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

O gaacutes de ensaio a utilizar para a verificaccedilatildeo da interferecircncia do oxigeacutenio e a gama de fatores de resposta recomendada satildeo os seguintes

Propano e azoto 095 le Rf le 105

4 CALIBRACcedilAtildeO DO ANALISADOR DE HIDROCARBONETOS

Cada uma das gamas de funcionamento normalmente utilizadas deve ser calibrada pelo processo a seguir indicado

41 Determina-se a curva de calibraccedilatildeo atraveacutes de pelo menos cinco pontos de calibraccedilatildeo espaccedilados tatildeo uniforshymemente quanto possiacutevel ao longo da gama de funcionamento A concentraccedilatildeo nominal do gaacutes de calibraccedilatildeo com a concentraccedilatildeo mais elevada deve ser pelo menos igual a 80 da escala completa

42 Calcula-se a curva de calibraccedilatildeo pelo meacutetodo dos miacutenimos quadrados Se o grau do polinoacutemio resultante for superior a 3 o nuacutemero de pontos de calibraccedilatildeo deve ser pelo menos igual ao nuacutemero do grau do polinoacutemio acrescido de 2

43 A curva de calibraccedilatildeo natildeo deve diferir mais do que 2 do valor nominal de cada gaacutes de calibraccedilatildeo

44 Utilizando os coeficientes do polinoacutemio obtido em conformidade com o ponto 32 do presente apecircndice elabora-se um quadro que indique os valores reais de concentraccedilatildeo em relaccedilatildeo aos valores indicados com intervalos natildeo superiores a 1 da escala completa Faz-se o mesmo para cada gama calibrada do analisador O quadro deve tambeacutem conter outros dados pertinentes como

a) Data de calibraccedilatildeo valores indicados pelo potencioacutemetro a zero e calibrado (quando aplicaacutevel)

b) Escala nominal

c) Dados de referecircncia de cada gaacutes de calibraccedilatildeo utilizado

d) Valor real e valor indicado para cada gaacutes de calibraccedilatildeo utilizado juntamente com as diferenccedilas percentuais

e) Combustiacutevel e tipo do FID

f) Pressatildeo de ar do FID

45 Podem aplicar-se outras teacutecnicas (por exemplo computadores comutadores de gama eletroacutenica) se se demonstrar ao serviccedilo teacutecnico que as mesmas garantem uma exatidatildeo equivalente

372015 L 172163 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 2

Curva da temperatura ambiente diurna para a calibraccedilatildeo do recinto e o ensaio de emissotildees diurnas

Curva da temperatura ambiente diurna para a calishybraccedilatildeo do recinto em conformidade com o

anexo 7 apecircndice 1 pontos 12 e 239

Tempo (horas) Temperatura (degCi)

Tempo (horas) Temperatura (degCi) Calibraccedilatildeo Ensaio

13 024 200 0 356

14 1 202 1 353

15 2 205 2 345

16 3 212 3 332

17 4 231 4 314

18 5 251 5 297

19 6 272 6 282

20 7 298 7 272

21 8 318 8 261

22 9 333 9 251

23 10 344 10 243

240 11 350 11 237

1 12 347 12 233

2 13 338 13 229

3 14 320 14 226

4 15 300 15 222

5 16 284 16 225

6 17 269 17 242

7 18 252 18 268

8 19 240 19 296

9 20 230 20 319

10 21 220 21 339

11 22 208 22 351

12 23 202 23 34

24 356

372015 L 172164 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 8

ENSAIO DE TIPO VI

(Verificaccedilatildeo das emissotildees meacutedias de escape a baixa temperatura ambiente de monoacutexido de carbono e de hidrocarbonetos apoacutes arranque a frio)

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente anexo eacute aplicaacutevel exclusivamente a veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada Descreve o equipamento necessaacuterio e os processos para o ensaio de tipo VI tal como definido no ponto 535 para apurar o valor das emissotildees de monoacutexido de carbono e de hidrocarbonetos a baixas temperaturas ambientes No presente regulamento satildeo abordados os seguintes aspetos

a) Equipamento necessaacuterio

b) Condiccedilotildees de ensaio

c) Procedimento de ensaio e requisitos aplicaacuteveis aos dados

2 EQUIPAMENTO DE ENSAIO

21 Resumo

211 O presente capiacutetulo eacute consagrado ao equipamento necessaacuterio para efetuar a mediccedilatildeo a baixas temperaturas das emissotildees de gases provenientes dos veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada O equipamento necessaacuterio e as especificaccedilotildees correspondem aos previstos para o ensaio de tipo I conforme determinado no anexo 4-A e seus apecircndices caso natildeo sejam estabelecidas exigecircncias especiacuteficas para o ensaio de tipo VI Os desvios aplicaacuteveis ao ensaio de tipo VI (ensaio a baixa temperatura ambiente) figuram nos pontos 22 a 26 do presente anexo

22 Banco dinamomeacutetrico

221 Aplicam-se os requisitos do anexo 4-A apecircndice 1 O dinamoacutemetro deve estar ajustado de forma a simular o funcionamento de um veiacuteculo em estrada a 266 K (ndash 7 degC) Essa regulaccedilatildeo pode basear-se na determinaccedilatildeo de um perfil de resistecircncia ao avanccedilo em estrada a 266 K (ndash 7 degC) Em alternativa pode adaptar-se a resistecircncia ao avanccedilo determinada em conformidade com o anexo 4-A apecircndice 7 mediante uma reduccedilatildeo de 10 da desaceleraccedilatildeo em roda livre O serviccedilo teacutecnico pode autorizar a utilizaccedilatildeo de outros meacutetodos para a determinaccedilatildeo da resistecircncia ao avanccedilo

222 Para a calibraccedilatildeo do dinamoacutemetro aplicam-se as disposiccedilotildees do anexo 4-A apecircndice 1

23 Sistema de recolha de amostras

231 Aplicam-se as disposiccedilotildees do anexo 4-A apecircndices 2 e 3

24 Equipamento de anaacutelise

241 Satildeo aplicaacuteveis as disposiccedilotildees do anexo 4-A apecircndice 3 mas apenas aos ensaios para o monoacutexido de carbono dioacutexido de carbono e hidrocarbonetos

242 Para a calibraccedilatildeo do equipamento de anaacutelise aplica-se o disposto no anexo 4-A

25 Gases

251 Aplicam-se as disposiccedilotildees do anexo 4-A apecircndice 3 ponto 3 sempre que forem pertinentes

26 Equipamento complementar

261 Para o equipamento destinado a medir volumes temperaturas pressatildeo e humidade aplicam-se as disposiccedilotildees do anexo 4-A ponto 46

372015 L 172165 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

3 SEQUEcircNCIA DE ENSAIO E COMBUSTIacuteVEL

31 Requisitos gerais

311 A sequecircncia do ensaio ilustrada na figura A81 mostra os passos que devem ser executados para submeter o veiacuteculo ao ensaio de tipo VI A temperatura ambiente a que o veiacuteculo ensaiado deve ser sujeito deve ser em meacutedia de 266 K (ndash 7 degC) plusmn3 K natildeo devendo ser inferior a 260 K (ndash 13 degC) nem superior a 272 K (ndash 1 degC)

A temperatura natildeo deve descer abaixo de 263 K (ndash 10 degC) nem exceder 269 K (ndash 4 degC) durante mais de trecircs minutos consecutivos

312 A temperatura da cacircmara de ensaio a controlar durante a realizaccedilatildeo do ensaio deve ser medida agrave saiacuteda da ventoinha de arrefecimento (ver ponto 521 do presente anexo) A temperatura ambiente registada deve ser a meacutedia aritmeacutetica das temperaturas da cacircmara de ensaio medidas a intervalos constantes e natildeo superiores a um minuto

32 Procedimento de ensaio

O ciclo de conduccedilatildeo urbana (parte um) em conformidade com a figura A4-A1 do anexo 4-A compotildee-se de quatro ciclos urbanos elementares que constituem em conjunto um ciclo completo da parte um

321 O arranque do motor o iniacutecio da recolha de amostras e a execuccedilatildeo do primeiro ciclo devem ser efetuados em conformidade com o anexo 4-A quadro 1 figura A4-A1

33 Preparativos para o ensaio

331 Ao veiacuteculo a ensaiar aplicam-se as disposiccedilotildees do anexo 4-A ponto 32 Para a obtenccedilatildeo das massas de ineacutercia equivalentes no dinamoacutemetro aplicam-se as disposiccedilotildees do anexo 4-A ponto 621

372015 L 172166 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Figura A8-1

Procedimento para o ensaio a baixa temperatura ambiente

372015 L 172167 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

34 Combustiacutevel de ensaio

341 O combustiacutevel de ensaio deve cumprir as especificaccedilotildees do anexo 10 ponto 2

4 PREacute-CONDICIONAMENTO DO VEIacuteCULO

41 Resumo

411 Para garantir a anaacutelise das emissotildees em condiccedilotildees reproduziacuteveis os veiacuteculos de ensaio devem ser condicionados de modo uniforme O condicionamento compotildee-se de um ciclo de conduccedilatildeo preparatoacuterio no banco dinamoshymeacutetrico seguido por uma fase de impregnaccedilatildeo antes da anaacutelise das emissotildees em conformidade com o ponto 43 do presente anexo

42 Preacute-condicionamento

421 O(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel eacutesatildeo cheio(s) com o combustiacutevel de ensaio especificado Se o combustiacutevel que estiver no(s) reservatoacuterio(s) natildeo cumprir as especificaccedilotildees previstas no ponto 341 do presente anexo deve ser drenado antes de se proceder ao enchimento do(s) reservatoacuterio(s) O combustiacutevel de ensaio deve estar a uma temperatura inferior ou igual a 289 K (+16 degC) Para as operaccedilotildees supramencionadas o sistema de controlo das emissotildees de evaporaccedilatildeo natildeo deve ser purgado nem carregado de forma anormal

422 Desloca-se o veiacuteculo para a cacircmara de ensaio e coloca-se sobre o banco dinamomeacutetrico

423 O preacute-condicionamento compotildee-se de um ciclo de conduccedilatildeo completo Parte Um e Parte Dois em conformidade com o anexo 4-A quadros A4-A1 e A4-A2 e figura A4-A1 A pedido do fabricante os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada podem ser preacute-condicionados com um ciclo de conduccedilatildeo da parte um e dois ciclos da parte dois

424 Durante o preacute-condicionamento a temperatura na cacircmara de ensaio deve manter-se relativamente constante e natildeo exceder 303 K (30 degC)

425 A pressatildeo dos pneus das rodas motrizes deve corresponder agraves condiccedilotildees previstas no anexo 4-A ponto 623

426 Dez minutos apoacutes o final da fase de preacute-condicionamento o motor deve ser desligado

427 Caso o fabricante o solicite e o serviccedilo teacutecnico o permita pode ser autorizado em casos excecionais um preacute--condicionamento adicional O serviccedilo teacutecnico pode tambeacutem tomar a decisatildeo de efetuar um preacute-condicioshynamento adicional O preacute-condicionamento adicional deve ser constituiacutedo por um ou mais ciclos de conduccedilatildeo da parte um tal como descrito no anexo 4-A quadro A4-A1 e figura A4-A1 A extensatildeo desse preacute-condicioshynamento adicional deve ser registada no relatoacuterio de ensaio

43 Meacutetodos de impregnaccedilatildeo

431 Deve ser utilizado um dos dois meacutetodos seguintes ao criteacuterio do fabricante para estabilizar o veiacuteculo antes da mediccedilatildeo das emissotildees

432 Meacutetodo normal

O veiacuteculo deve ficar estabilizado no miacutenimo durante 12 horas e no maacuteximo durante 36 horas antes do ensaio de emissotildees de escape a baixa temperatura A temperatura ambiente (termoacutemetro seco) durante este periacuteodo deve manter-se em meacutedia nos seguintes valores

266 K (ndash 7 degC) plusmn 3 K durante cada hora deste periacuteodo sem descer abaixo de 260 K (ndash 13 degC) nem exceder 272 K (ndash 1 degC) Aleacutem disso a temperatura natildeo pode descer abaixo de 263 K (ndash 10 degC) nem exceder 269 K (ndash 4 degC) durante mais de trecircs minutos seguidos

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433 Meacutetodo forccedilado

O veiacuteculo deve ficar estabilizado durante 36 horas no maacuteximo antes do ensaio de emissotildees de gases a baixa temperatura ambiente

4331 O veiacuteculo natildeo deve ficar estabilizado durante este periacuteodo a temperaturas ambientes que excedam os 303 K (30 degC)

4332 A colocaccedilatildeo do veiacuteculo agrave temperatura de ensaio pode ser feita por arrefecimento forccedilado Se o arrefecimento for reforccedilado atraveacutes da utilizaccedilatildeo de ventoinhas estas devem ser colocadas em posiccedilatildeo vertical para obter um arrefecimento maacuteximo do sistema de traccedilatildeo e do motor e natildeo principalmente do oacuteleo no caacuterter As ventoinhas natildeo devem ser colocadas por baixo do veiacuteculo

4333 A temperatura ambiente soacute tem de ser rigorosamente controlada depois de o veiacuteculo ter sido arrefecido ateacute uma temperatura de 266 K (ndash 7 degC) plusmn 2 K determinada pela mediccedilatildeo da temperatura representativa do oacuteleo do motor

A temperatura representativa do oacuteleo do motor eacute a temperatura do oacuteleo medida proacuteximo do meio do caacuterter e natildeo agrave superfiacutecie ou no fundo do caacuterter Caso sejam efetuadas mediccedilotildees em duas ou mais posiccedilotildees diferentes todas elas devem cumprir as exigecircncias relativas agrave temperatura

4334 Depois de atingir a temperatura de 266 K (ndash 7 degC) plusmn 2 K o veiacuteculo deve manter-se estabilizado durante pelo menos uma hora antes de se proceder ao ensaio de emissotildees de escape a baixa temperatura ambiente Durante este periacuteodo a temperatura ambiente (termoacutemetro seco) deve ser em meacutedia de 266 K (ndash7 degC) plusmn 3 K natildeo devendo ser inferior a 260 K (ndash13 degC) nem superior a 272 K (ndash 1 degC)

Aleacutem disso a temperatura natildeo pode descer abaixo de 263 K (ndash10 degC) nem exceder 269 K (ndash 4 degC) durante mais de trecircs minutos seguidos

434 Caso o veiacuteculo seja estabilizado a 266 K (ndash 7 degC) numa zona separada e passe por uma zona mais quente ao ser transportado para a cacircmara de ensaio deve ser estabilizado novamente na cacircmara de ensaio por um periacuteodo igual a pelo menos seis vezes o periacuteodo em que esteve exposto a temperaturas mais elevadas A temperatura ambiente (termoacutemetro seco) durante este periacuteodo deve ser em meacutedia de 266 K (ndash 7 degC) plusmn 3 K natildeo devendo ser inferior a 260 K (ndash13 degC) nem superior a 272 K (ndash 1 degC)

Aleacutem disso a temperatura natildeo pode descer abaixo de 263 K (ndash 10 degC) nem exceder 269 K (ndash 4 degC) durante mais de trecircs minutos seguidos

5 PROCEDIMENTO NO BANCO DINAMOMEacuteTRICO

51 Resumo

511 A recolha de amostras das emissotildees eacute feita durante um ensaio constituiacutedo pela parte um do ciclo de conduccedilatildeo (anexo 4-A quadro A4-A1 e figura A4-A1) O arranque do motor a recolha imediata das emissotildees o funcioshynamento durante a parte um do ciclo de conduccedilatildeo e a paragem do motor constituem um ciclo completo de ensaio a baixa temperatura ambiente com uma duraccedilatildeo total de 780 segundos As emissotildees de escape satildeo diluiacutedas com ar ambiente e recolhe-se para anaacutelise uma amostra de proporccedilatildeo constante Os gases de escape recolhidos no saco satildeo analisados quanto aos teores de hidrocarbonetos monoacutexido de carbono e dioacutexido de carbono Paralelamente analisa-se uma amostra do ar de diluiccedilatildeo para determinar o teor de monoacutexido de carbono hidrocarbonetos totais e dioacutexido de carbono

52 Funcionamento do dinamoacutemetro

521 Ventoinha de arrefecimento

5211 Coloca-se uma ventoinha de arrefecimento de modo a que o fluxo de ar de arrefecimento seja devidamente dirigido para o radiador (arrefecimento da aacutegua) ou para a admissatildeo de ar (arrefecimento do ar) e para o veiacuteculo

5212 No caso de veiacuteculos com o motor agrave frente a ventoinha eacute posicionada em frente do veiacuteculo a 300 mm de distacircncia do mesmo No caso dos veiacuteculos com o motor agrave retaguarda ou se a disposiccedilatildeo acima referida se revelar impraticaacutevel a ventoinha deve ser colocada numa posiccedilatildeo que garanta um volume de ar suficiente para o arrefecimento do veiacuteculo

372015 L 172169 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

5213 A velocidade da ventoinha que produz a corrente de ar deve ser tal que dentro da gama de funcionamento de 10 kmh ateacute pelo menos 50 kmh a velocidade linear do ar agrave saiacuteda do insuflador tenha uma precisatildeo de plusmn 5 kmh em relaccedilatildeo agrave velocidade correspondente dos rolos A seleccedilatildeo final do insuflador deve ter as seguintes caracteriacutesticas

a) Aacuterea pelo menos 02 m2

b) Altura do bordo inferior acima do solo cerca de 20 cm

Em alternativa a velocidade linear miacutenima do ar do insuflador deve ser 6 ms (216 kmh) A pedido do fabricante e no que diz respeito a veiacuteculos especiais (por exemplo furgonetas veiacuteculos todo-o-terreno) a altura da ventoinha de arrefecimento pode ser modificada

5214 Deve ser utilizada a velocidade do veiacuteculo medida nos rolos do dinamoacutemetro (anexo 4-A apecircndice 1 ponto 126)

522 Reservado

523 Podem ser efetuados se necessaacuterio ciclos de ensaio preliminares para determinar a melhor maneira de acionar os comandos do acelerador e do travatildeo por forma a realizar um ciclo que se aproxime o mais possiacutevel do ciclo teoacuterico dentro dos limites previstos ou para ajustar o sistema de recolha de amostras Esse periacuteodo de conduccedilatildeo deve ser realizado antes do laquoINIacuteCIOraquo em conformidade com a figura A81

524 A humidade do ar deve manter-se suficientemente baixa para evitar a condensaccedilatildeo dos rolos do dinamoacutemetro

525 O dinamoacutemetro deve ser cuidadosamente aquecido conforme recomendado pelo respetivo fabricante utilizando meacutetodos e processos de controlo que garantam a estabilidade da potecircncia de atrito residual

526 O periacuteodo entre o aquecimento do dinamoacutemetro e o iniacutecio do ensaio de mediccedilatildeo das emissotildees natildeo deve ser superior a 10 minutos se os rolamentos do dinamoacutemetro natildeo forem aquecidos de forma independente Se os rolamentos do dinamoacutemetro forem aquecidos de forma independente as mediccedilotildees devem iniciar-se antes de passarem 20 minutos apoacutes o aquecimento do dinamoacutemetro

527 Caso a potecircncia do dinamoacutemetro tenha de ser regulada manualmente deve secirc-lo uma hora antes do ensaio para mediccedilatildeo das emissotildees de escape O veiacuteculo de ensaio natildeo deve ser utilizado para efetuar essa regulaccedilatildeo O dinamoacutemetro com controlo automaacutetico de valores da potecircncia preacute-selecionados pode ser regulado em qualquer altura antes do iniacutecio do ensaio das emissotildees

528 Antes de se poder dar iniacutecio ao ciclo de conduccedilatildeo para mediccedilatildeo das emissotildees a temperatura da cacircmara de ensaio deve ter atingido 266 K (ndash 7 degC) plusmn2 K medida na corrente de ar produzida pela ventoinha de arrefeshycimento a uma distacircncia maacutexima de 15 metros do veiacuteculo

529 Durante o funcionamento do veiacuteculo o aquecimento e o desembaciador devem estar desligados

5210 A distacircncia total de conduccedilatildeo ou o nuacutemero de rotaccedilotildees dos rolos medidos durante o ensaio devem ser registados

5211 Os veiacuteculos com traccedilatildeo agraves quatro rodas satildeo ensaiados em modo traccedilatildeo a duas rodas A determinaccedilatildeo da resistecircncia total ao avanccedilo para efeitos da regulaccedilatildeo do dinamoacutemetro deve ser efetuada com o veiacuteculo a funcionar no modo de conduccedilatildeo para que foi projetado

53 Realizaccedilatildeo do ensaio

531 Com exceccedilatildeo do ponto 6412 as disposiccedilotildees do anexo 4-A ponto 64 satildeo aplicaacuteveis ao arranque do motor agrave realizaccedilatildeo do ensaio e agrave recolha de amostras dos gases emitidos A recolha de amostras deve comeccedilar antes do iniacutecio do processo de arranque do motor ou em simultacircneo com esse processo e terminar com a conclusatildeo do periacuteodo final de marcha lenta sem carga do uacuteltimo ciclo elementar da parte um (ciclo de conduccedilatildeo urbana) apoacutes 780 segundos

O primeiro ciclo de conduccedilatildeo comeccedila com um periacuteodo de 11 segundos de marcha lenta sem carga logo que o motor arranque

532 Com exceccedilatildeo do ponto 652 as disposiccedilotildees do anexo 4-A ponto 65 satildeo aplicaacuteveis agrave anaacutelise das emissotildees recolhidas Ao realizar a anaacutelise das amostras das emissotildees de escape o serviccedilo teacutecnico deve tomar os cuidados necessaacuterios para evitar a condensaccedilatildeo de humidade nos sacos de recolha dos gases de escape

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533 Para o caacutelculo da massa de emissotildees aplica-se o disposto no anexo 4-A ponto 66

6 OUTROS REQUISITOS

61 Soluccedilotildees natildeo razoaacuteveis para o controlo das emissotildees

611 Qualquer soluccedilatildeo natildeo razoaacutevel para o controlo das emissotildees que leve a uma reduccedilatildeo da eficaacutecia do sistema de controlo das emissotildees em condiccedilotildees normais de funcionamento a baixa temperatura e que natildeo seja abrangida pelos ensaios normalizados de controlo das emissotildees pode ser considerada como um dispositivo manipulador

372015 L 172171 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 9

ENSAIO DE TIPO V

(Descriccedilatildeo do ensaio de fadiga para verificar a durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo)

1 INTRODUCcedilAtildeO

11 O presente anexo descreve o ensaio que permite verificar a durabilidade dos dispositivos antipoluiccedilatildeo que equipam os veiacuteculos com motores de igniccedilatildeo comandada ou de igniccedilatildeo por compressatildeo A conformidade com os requisitos de durabilidade deve ser demonstrada utilizando uma das trecircs opccedilotildees descritas nos pontos 12 13 e 14

12 O ensaio de durabilidade do veiacuteculo completo representa um ensaio de envelhecimento de 160 000 km Este ensaio deve ser efetuado em pista de ensaio estrada ou banco dinamomeacutetrico

13 O fabricante pode optar por um ensaio de envelhecimento em banco de ensaio Os requisitos teacutecnicos para este ensaio satildeo os estabelecidos no ponto 22 do presente anexo

14 Em alternativa ao ensaio de durabilidade o fabricante pode decidir aplicar os fatores de deterioraccedilatildeo atribuiacutedos que constam do quadro 3 do ponto 5362

15 A pedido do fabricante o serviccedilo teacutecnico pode efetuar o ensaio de tipo I antes de o ensaio de durabilidade do veiacuteculo completo ou de envelhecimento em banco de ensaio ter sido concluiacutedo utilizando os fatores de deterioraccedilatildeo atribuiacutedos que constam do quadro 3 do ponto 5362 Apoacutes a conclusatildeo do ensaio de durabilidade do veiacuteculo completo ou de envelhecimento em banco de ensaio o serviccedilo teacutecnico pode corrigir os resultados da homologaccedilatildeo registados no anexo 2 atraveacutes da substituiccedilatildeo dos fatores de deterioraccedilatildeo atribuiacutedos do quadro supra pelos determinados no ensaio de durabilidade do veiacuteculo completo ou de envelheshycimento em banco de ensaio

16 Os fatores de deterioraccedilatildeo satildeo determinados atraveacutes quer dos procedimentos previstos nos pontos 12 e 13 quer dos valores atribuiacutedos constantes do quadro do ponto 14 do presente anexo Os fatores de deterioraccedilatildeo utilizam-se para verificar o cumprimento dos requisitos dos limites de emissatildeo aplicaacuteveis indicados no quadro 1 do ponto 5314 durante o periacuteodo de vida uacutetil do veiacuteculo

2 REQUISITOS TEacuteCNICOS

21 Em alternativa ao ciclo de ensaio descrito no ponto 61 para o ensaio de durabilidade do veiacuteculo completo o fabricante do veiacuteculo pode utilizar o ciclo normalizado de conduccedilatildeo em estrada (SRC) descrito no apecircndice 3 do presente anexo Este ciclo de ensaios deve ser efetuado ateacute que o veiacuteculo tenha percorrido no miacutenimo 160 000 km

22 Ensaio de durabilidade com envelhecimento em banco de ensaio

221 Para aleacutem dos requisitos teacutecnicos para o ensaio de envelhecimento em banco de ensaio indicados no ponto 13 do presente anexo aplicam-se os requisitos teacutecnicos estabelecidos no presente ponto 2

O combustiacutevel a utilizar no ensaio eacute o especificado no ponto 4

23 O ensaio de envelhecimento em banco de ensaio a utilizar eacute o adequado para o tipo de motor tal como especificado nos pontos 231 e 232 do presente anexo

231 Veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada

2311 O seguinte procedimento de envelhecimento em banco de ensaio eacute aplicaacutevel a veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada incluindo veiacuteculos hiacutebridos que utilizem um catalisador como principal dispositivo de poacutes--tratamento de controlo de emissotildees

O procedimento de envelhecimento em banco de ensaio exige a instalaccedilatildeo do sistema constituiacutedo pelo catalisador mais sensor de oxigeacutenio num banco de ensaio de envelhecimento do catalisador

O ensaio de envelhecimento em banco de ensaio deve ser realizado seguindo o ciclo normalizado em banco de ensaio (SBC) durante o periacuteodo calculado com base na equaccedilatildeo de tempo de envelhecimento em banco de ensaio (bench ageing time mdash BAT) A equaccedilatildeo BAT exige que se introduzam dados de tempo a uma temperatura do catalisador medidos no ciclo normalizado de conduccedilatildeo em estrada (SRC) descrito no apecircndice 3 do presente anexo

372015 L 172172 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

2312 Ciclo normalizado em banco de ensaio (SBC) O ensaio normalizado de envelhecimento do catalisador em banco de ensaio deve realizar-se de acordo com o SBC O SBC deve ser executado durante o periacuteodo calculado com base na equaccedilatildeo BAT O SBC eacute descrito no apecircndice 1 do presente anexo

2313 Dados de tempo a uma temperatura do catalisador A temperatura do catalisador deve ser medida durante pelo menos dois ciclos completos do ciclo SRC conforme descrito no apecircndice 3 do presente anexo

A temperatura do catalisador deve ser medida no ponto de temperatura mais elevada do catalisador mais quente no veiacuteculo de ensaio Em alternativa a temperatura pode ser medida noutro ponto desde que seja ajustada para representar a temperatura medida no ponto mais quente com base no bom senso teacutecnico

A temperatura do catalisador deve ser medida a uma frequecircncia miacutenima de um hertz (uma mediccedilatildeo por segundo)

Os resultados da temperatura medida do catalisador satildeo tabelados num histograma com grupos de temperaturas natildeo superiores a 25 degC

2314 O envelhecimento em banco de ensaio (BAT) calcula-se utilizando a equaccedilatildeo de tempo de envelhecimento em banco de ensaio (bench ageing time mdash BAT) ou seja

laquoteraquo para uma classe (bin) de temperaturas = th e((RTr) ndash (RTv))

Total te = Soma de te em todos os grupos de temperaturas

Envelhecimento em banco de ensaio = A (Total te)

em que

A = 11 Este valor ajusta o tempo de envelhecimento do catalisador de modo a ter em conta a deterioraccedilatildeo de outras fontes para aleacutem do envelhecimento teacutermico do catalisador

R = Reatividade teacutermica do catalisador = 17 500

th = O tempo (em horas) medido na classe de temperaturas prescrita do histograma de temperaturas do catalisador do veiacuteculo ajustado a um periacuteodo de vida uacutetil completo por exemplo se o histograma representar 400 km e a vida uacutetil for de 160 000 km todas as entradas de tempo do histograma seriam multiplicadas por 400 (160 000400)

Total te = O tempo equivalente (em horas) para envelhecer o catalisador agrave temperatura de Tr no banco de ensaio de envelhecimento do catalisador que utiliza o ciclo de envelheshycimento do catalisador para produzir a mesma quantidade de deterioraccedilatildeo experishymentada pelo catalisador devido agrave desativaccedilatildeo teacutermica acima dos 160 000 km

te para uma classe = O tempo equivalente (em horas) para envelhecer o catalisador agrave temperatura de Tr no banco de ensaio de envelhecimento do catalisador utilizando-se o ciclo de envelheshycimento do catalisador para produzir a mesma quantidade de deterioraccedilatildeo experishymentada pelo catalisador devido agrave desativaccedilatildeo teacutermica na classe de temperaturas de Tv acima dos 160 000 km

Tr = A temperatura de referecircncia efetiva (em K) do catalisador no banco de ensaio do catalisador em funcionamento durante o ciclo de envelhecimento em banco de ensaio A temperatura efetiva eacute a temperatura constante que resultaria no mesmo grau de envelhecimento que agraves vaacuterias temperaturas experimentadas durante o ciclo de envelheshycimento em banco de ensaio

Tv = A temperatura do ponto meacutedio (em K) da classe de temperaturas do histograma de temperaturas do catalisador em estrada

2315 Temperatura de referecircncia efetiva no SBC A temperatura de referecircncia efetiva do SBC eacute determinada pela conceccedilatildeo real do catalisador e pelo banco de ensaio de envelhecimento real usados para os seguintes procedishymentos

a) Mediccedilatildeo dos dados relativos ao tempo agrave temperatura no sistema de catalisador no banco de ensaio de envelhecimento do catalisador apoacutes o SBC A temperatura do catalisador deve ser medida no ponto da temperatura mais elevada do catalisador mais quente do sistema Em alternativa a temperatura pode ser medida noutro ponto desde que seja ajustada para representar a temperatura medida no ponto mais quente

372015 L 172173 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

A temperatura do catalisador deve ser medida a uma frequecircncia miacutenima de um hertz (uma mediccedilatildeo por segundo) durante pelo menos 20 minutos de envelhecimento em banco de ensaio Os resultados da temperatura medida do catalisador satildeo tabelados num histograma com grupos de temperaturas natildeo superiores a 10 oC

b) Deve utilizar-se a equaccedilatildeo BAT para calcular a temperatura de referecircncia efetiva por alteraccedilotildees iterativas agrave temperatura de referecircncia (Tr) ateacute que o tempo de envelhecimento calculado seja igual ou superior ao tempo real representado no histograma de temperaturas do catalisador A temperatura resultante eacute a temperatura de referecircncia efetiva no SBC para esse sistema de catalisador e para esse banco de ensaio de envelhecimento

2316 Banco de ensaio de envelhecimento do catalisador O banco de ensaio de envelhecimento do catalisador deve seguir-se ao SBC e mostrar os valores apropriados relativos ao caudal dos gases de escape aos constituintes dos gases de escape e agrave temperatura dos gases de escape agrave face do catalisador

Todo o equipamento e todos os procedimentos de envelhecimento em banco de ensaio devem registar a informaccedilatildeo apropriada (como as relaccedilotildees arcombustiacutevel medidas e o tempo agrave temperatura no catalisador) para garantir a ocorrecircncia efetiva de um envelhecimento suficiente

2317 Ensaios necessaacuterios Para calcular os fatores de deterioraccedilatildeo devem ser executados no veiacuteculo de ensaio pelo menos dois ensaios de tipo I antes do envelhecimento em banco de ensaio do equipamento de controlo de emissotildees e pelo menos dois ensaios de tipo I apoacutes a reinstalaccedilatildeo do equipamento envelhecido

O fabricante pode realizar ensaios adicionais O caacutelculo dos fatores de deterioraccedilatildeo deve ser feito de acordo com o meacutetodo de caacutelculo indicado no ponto 7 do presente anexo

232 Veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

2321 O seguinte procedimento de envelhecimento em banco de ensaio eacute aplicaacutevel aos veiacuteculos de igniccedilatildeo por compressatildeo incluindo os veiacuteculos hiacutebridos

O procedimento de envelhecimento em banco de ensaio exige a instalaccedilatildeo do sistema de poacutes-tratamento num banco de ensaio de envelhecimento do sistema de poacutes-tratamento

O envelhecimento em banco de ensaio eacute realizado de acordo com o ciclo normalizado em banco de ensaio de motores diesel (SDBC) para o nuacutemero de regeneraccedilotildeesdessulfuraccedilotildees calculadas com base na equaccedilatildeo de duraccedilatildeo do envelhecimento em banco de ensaio (BAD)

2322 Ciclo Normalizado em Banco de Ensaio de Motores Diesel (SDBC) O envelhecimento normalizado em banco de ensaio eacute realizado de acordo com o SDBC O SDBC deve ser executado durante o periacuteodo calculado com base na equaccedilatildeo de duraccedilatildeo do envelhecimento em banco de ensaio (BAD) O SDBC eacute descrito no apecircndice 2 do presente anexo

2323 Dados relativos agrave regeneraccedilatildeo Os intervalos de regeneraccedilatildeo devem ser medidos durante pelo menos 10 ciclos completos do ciclo SRC tal como descrito no apecircndice 3 do presente anexo Em alternativa podem ser utilizados os intervalos da determinaccedilatildeo de Ki

Se aplicaacutevel os intervalos de dessulfuraccedilatildeo devem tambeacutem ser considerados com base em dados do fabricante

2324 Duraccedilatildeo do envelhecimento em banco de ensaio de motores diesel A duraccedilatildeo do envelhecimento em banco de ensaio calcula-se utilizando a equaccedilatildeo BAD a saber

Duraccedilatildeo do envelhecimento em banco de ensaio = nuacutemero de ciclos de regeneraccedilatildeo eou dessulfuraccedilatildeo (consoante o que tiver maior duraccedilatildeo) equivalente a 160 000 km de conduccedilatildeo

2325 Banco de ensaio de envelhecimento O banco de ensaio de envelhecimento deve seguir-se ao SDBC e mostrar os valores apropriados relativos ao caudal dos gases de escape aos constituintes dos gases de escape e agrave temperatura dos gases de escape agrave entrada do sistema de poacutes-tratamento

O fabricante regista o nuacutemero de regeneraccedilotildeesdessulfuraccedilotildees (se aplicaacutevel) para garantir a ocorrecircncia efetiva de um envelhecimento suficiente

2326 Ensaios necessaacuterios Para calcular os fatores de deterioraccedilatildeo devem ser executados pelo menos dois ensaios de tipo I antes do envelhecimento em banco de ensaio do equipamento de controlo de emissotildees e pelo menos dois ensaios de tipo I apoacutes a reinstalaccedilatildeo do equipamento envelhecido O fabricante pode realizar ensaios adicionais O caacutelculo dos fatores de deterioraccedilatildeo deve ser feito de acordo com o meacutetodo de caacutelculo indicado no ponto 7 do presente anexo e em conformidade com os requisitos suplementares contidos no presente regulamento

372015 L 172174 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

3 VEIacuteCULO DE ENSAIO

31 O veiacuteculo deve estar em boas condiccedilotildees mecacircnicas o motor e os dispositivos antipoluiccedilatildeo devem estar em estado novo O veiacuteculo pode ser o mesmo do que o apresentado ao ensaio de tipo I devendo este ser efetuado depois de o veiacuteculo ter rodado pelo menos 3 000 km do ciclo de envelhecimento referido no ponto 61 do presente anexo

4 COMBUSTIacuteVEL

O ensaio de durabilidade eacute efetuado com um combustiacutevel adequado disponiacutevel no mercado

5 MANUTENCcedilAtildeO E REGULACcedilOtildeES DO VEIacuteCULO

A manutenccedilatildeo as regulaccedilotildees e a utilizaccedilatildeo dos comandos do veiacuteculo em ensaio devem ser as recomendadas pelo fabricante

6 FUNCIONAMENTO DO VEIacuteCULO EM PISTA EM ESTRADA OU NO BANCO DINAMOMEacuteTRICO

61 Ciclo de funcionamento

Durante o funcionamento em pista em estrada ou no banco dinamomeacutetrico a distacircncia deve ser percorrida em conformidade com o esquema de conduccedilatildeo (figura A91) descrito a seguir

611 O esquema do ensaio de durabilidade eacute constituiacutedo por onze ciclos de 6 km cada

612 Durante os nove primeiros ciclos o veiacuteculo para quatro vezes no meio do ciclo fazendo o motor funcionar em regime de marcha lenta sem carga durante 15 segundos de cada vez

613 Aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo normais

614 Cinco desaceleraccedilotildees no meio de cada ciclo baixando a velocidade do ciclo para 32 kmh e nova aceleraccedilatildeo progressiva ateacute se atingir a velocidade do ciclo

615 O deacutecimo ciclo eacute efetuado a uma velocidade constante de 89 kmh

616 O deacutecimo-primeiro ciclo comeccedila com a aceleraccedilatildeo maacutexima desde a imobilidade ateacute 113 kmh A meio do percurso efetua-se uma travagem normal ateacute que o veiacuteculo se imobilize Segue-se um periacuteodo de marcha lenta sem carga de 15 segundos e uma segunda aceleraccedilatildeo ao maacuteximo

Repete-se o esquema desde o iniacutecio

A velocidade maacutexima de cada ciclo estaacute indicada no quadro A91

Quadro A91

Velocidade maacutexima de cada ciclo

Ciclo Velocidade do ciclo em kmh

1 64

2 48

3 64

372015 L 172175 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Ciclo Velocidade do ciclo em kmh

4 64

5 56

6 48

7 56

8 72

9 56

10 89

11 113

Figura A91

Esquema de conduccedilatildeo

62 O ensaio de durabilidade ou se o fabricante assim o escolher o ensaio modificado de durabilidade deve ser efetuado ateacute que o veiacuteculo tenha percorrido no miacutenimo 160 000 km

372015 L 172176 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

63 Equipamento de ensaio

631 Banco dinamomeacutetrico

6311 Quando o ensaio de durabilidade for efetuado num banco dinamomeacutetrico este deve permitir a realizaccedilatildeo do ciclo descrito no ponto 61 do presente anexo Em especial o banco dinamomeacutetrico deve estar equipado com sistemas que simulem a ineacutercia e a resistecircncia ao avanccedilo

6312 O travatildeo deve ser regulado de modo a absorver a potecircncia exercida nas rodas motrizes agrave velocidade estabilizada de 80 kmh Os meacutetodos a aplicar para determinar essa potecircncia e regular os travotildees satildeo idecircnticos aos descritos no anexo 4-A apecircndice 7

6313 O sistema de arrefecimento do veiacuteculo deve permitir que este funcione a temperaturas semelhantes agraves obtidas em estrada (oacuteleo aacutegua sistema de escape etc)

6314 Algumas das outras regulaccedilotildees e caracteriacutesticas do banco de ensaio devem se necessaacuterio ser consideradas idecircnticas agraves descritas no anexo 4-A (a ineacutercia por exemplo que pode ser mecacircnica ou eletroacutenica)

6315 Durante o ensaio o veiacuteculo pode ser deslocado se necessaacuterio para outro banco para efetuar os ensaios de mediccedilatildeo das emissotildees

632 Funcionamento em pista ou em estrada

Quando o ensaio de durabilidade eacute efetuado em pista ou em estrada a massa de referecircncia do veiacuteculo deve ser pelo menos igual agrave considerada para os ensaios efetuados num banco dinamomeacutetrico

7 MEDICcedilAtildeO DAS EMISSOtildeES DE POLUENTES

No iniacutecio do ensaio (0 km) e de 10 000 em 10 000 km (plusmn 400 km) ou mais frequentemente a intervalos regulares ateacute se terem percorrido 160 000 km medem-se as emissotildees de escape em conformidade com o ensaio de tipo I definido no ponto 531 Os valores-limite estabelecidos no ponto 5314 devem ser cumpridos

No caso de veiacuteculos equipados com sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica conforme definidos no ponto 220 eacute necessaacuterio verificar se o veiacuteculo natildeo se encontra prestes a entrar num periacuteodo de regeneraccedilatildeo Se for esse o caso o veiacuteculo deve circular ateacute ao final da regeneraccedilatildeo Se a regeneraccedilatildeo ocorrer durante a mediccedilatildeo das emissotildees efetua-se um novo ensaio (incluindo preacute-condicionamento) natildeo se considerando os primeiros resultados

Deve-se traccedilar o diagrama de todos os resultados das emissotildees de escape em funccedilatildeo da distacircncia percorrida arredondada para o quiloacutemetro mais aproximado achando-se a reta que mais se adapta a esses pontos pelo meacutetodo dos miacutenimos quadrados Este caacutelculo natildeo deve ter em conta os resultados dos ensaios a 0 km

Para o caacutelculo do fator de deterioraccedilatildeo os dados soacute satildeo tomados em consideraccedilatildeo se os pontos interpolados correspondentes a 6 400 km e a 160 000 km nessa reta estiverem dentro dos limites acima mencionados

Os dados continuam a ser vaacutelidos se a reta atravessar um limite aplicaacutevel com um declive negativo (o ponto interpolado correspondente a 6 400 km tem uma ordenada superior agrave do ponto interpolado correspondente a 160 000 km) mas o ponto real correspondente a 160 000 km estiver abaixo do limite

Calcula-se o fator multiplicativo de deterioraccedilatildeo das emissotildees de escape para cada poluente do seguinte modo

DEF frac14 Mi2

Mi1

em que

Mi1 = Emissatildeo maacutessica do poluente i em gramas por km interpolada para 6 400 km

Mi2 = Emissatildeo maacutessicas do poluente i em gramas por km interpolada para 160 000 km

372015 L 172177 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Estes valores interpolados devem ser obtidos pelo menos com quatro casas decimais antes de se efetuar a divisatildeo para determinar o fator de deterioraccedilatildeo O resultado deve ser arredondado para trecircs casas decimais

Se o valor obtido for inferior a 1 o fator de deterioraccedilatildeo deve ser considerado igual a 1

A pedido do fabricante calcula-se um fator de deterioraccedilatildeo aditivo das emissotildees de escape para cada poluente do seguinte modo

D E F = Mi2 ndash Mi1

372015 L 172178 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 1

Ciclo normalizado em banco de ensaio (SBC)

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ensaio de durabilidade normalizado de envelhecimento em banco de ensaio consiste em envelhecer um sistema de catalisadorsensor de oxigeacutenio num banco de ensaio de envelhecimento apoacutes o ciclo normalizado em banco de ensaio (SBC) descrito no presente apecircndice O SBC exige a utilizaccedilatildeo de um banco de ensaio de envelheshycimento juntamente com um motor como fonte de gaacutes para abastecimento do catalisador O SBC eacute um ciclo de 60 segundos que se repete conforme necessaacuterio no banco de ensaio de envelhecimento para realizar o envelheshycimento para o periacuteodo requerido O SBC eacute definido com base na temperatura do catalisador na relaccedilatildeo ar do motorcombustiacutevel e na quantidade de ar secundaacuterio injetado a montante do primeiro catalisador

2 REGULACcedilAtildeO DA TEMPERATURA DO CATALISADOR

21 A temperatura do catalisador eacute medida no banco de ensaio do catalisador no ponto da temperatura mais elevada do catalisador mais quente Em alternativa a temperatura do gaacutes de abastecimento pode ser medida e convertida na temperatura do leito do catalisador por transformaccedilatildeo linear calculada a partir dos dados de correlaccedilatildeo recolhidos no banco de ensaio de conceccedilatildeo e envelhecimento do catalisador a utilizar no processo de envelheshycimento

22 Regular a temperatura do catalisador na operaccedilatildeo estequiomeacutetrica (1 a 40 segundos no ciclo) para um miacutenimo de 800 degC (plusmn10 degC) selecionando a velocidade do motor a carga e o tempo de igniccedilatildeo apropriadas para o motor Controlar a temperatura maacutexima do catalisador que ocorre durante o ciclo a 890 degC (plusmn10 degC) selecionando a relaccedilatildeo arcombustiacutevel apropriada do motor durante a fase de mistura laquoricaraquo descrita no quadro A9Ap12

23 Se for utilizada uma regulaccedilatildeo baixa de temperatura diferente de 800 degC a temperatura de regulaccedilatildeo elevada deve ser 90 degC superior agrave temperatura de regulaccedilatildeo baixa

Quadro A9Ap1-2

Ciclo normalizado em banco de ensaio (SBC)

Tempo (segundos) Relaccedilatildeo arcombustiacutevel do motor Injeccedilatildeo de ar secunshy

daacuteria

1-40 Mistura estequiomeacutetrica velocidade carga e tempo de igniccedilatildeo do moshytor selecionados para atingir uma temperatura miacutenima do catalisador de 800 degC

Nenhuma

41-45 Mistura laquoricaraquo (selecionando a relaccedilatildeo arcombustiacutevel para obter um temperatura maacutexima do catalisador durante a totalidade do ciclo de 890 degC ou 90 degC mais elevada do que a temperatura mais baixa de reshygulaccedilatildeo)

Nenhuma

46-55 Mistura laquoricaraquo (selecionando a relaccedilatildeo arcombustiacutevel para obter um temperatura maacutexima do catalisador durante a totalidade do ciclo de 890 degC ou 90 degC mais elevada do que a temperatura mais baixa de reshygulaccedilatildeo)

3 (plusmn1 )

56-60 Mistura estequiomeacutetrica velocidade carga e tempo de igniccedilatildeo do moshytor selecionados para atingir uma temperatura miacutenima do catalisador de 800 degC

3 (plusmn1 )

372015 L 172179 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Figura A9Ap12

Ciclo Normalizado em Banco de Ensaio

3 EQUIPAMENTO E PROCEDIMENTOS DE ENVELHECIMENTO EM BANCO DE ENSAIO

31 Configuraccedilatildeo do banco de ensaio de envelhecimento O banco de ensaio de envelhecimento deve fornecer os valores apropriados relativos ao caudal dos gases de escape agrave temperatura agrave relaccedilatildeo arcombustiacutevel aos constishytuintes dos gases de escape e agrave injeccedilatildeo de ar secundaacuterio na entrada do catalisador

O banco de envelhecimento normalizado eacute constituiacutedo por um motor um regulador de motor e um dinamoacutemetro Satildeo admissiacuteveis outras configuraccedilotildees (por exemplo veiacuteculo completo no dinamoacutemetro ou um queimador que apresente as condiccedilotildees de escape corretas) desde que sejam cumpridas as condiccedilotildees de entrada do catalisador e as caracteriacutesticas de regulaccedilatildeo especificadas no presente apecircndice

Um uacutenico banco de ensaio de envelhecimento pode ter o caudal dos gases de escape separado em vaacuterias correntes desde que cada corrente dos gases de escape cumpra os requisitos do presente apecircndice Se o banco de ensaio tiver mais de uma corrente dos gases de escape podem ser envelhecidos simultaneamente vaacuterios catalishysadores

32 Instalaccedilatildeo do sistema de escape Todo o sistema constituiacutedo pelo catalisador mais o sensor de oxigeacutenio em conjunto com toda a tubagem de escape que liga estes componentes eacute instalado no banco de ensaio Para motores com vaacuterias correntes dos gases de escape (como certos motores V6 e V8) cada banco do sistema de escape deve ser instalado separadamente no banco de ensaio e em paralelo

No caso de sistemas de escape que contenham vaacuterios catalisadores em linha todo o sistema de catalisadores incluindo todos os catalisadores todos os sensores de oxigeacutenio e a tubagem de escape associada deve ser instalado como uma soacute unidade para efeitos de envelhecimento Em alternativa cada catalisador pode ser envelhecido separadamente durante o periacuteodo apropriado

33 Mediccedilatildeo da temperatura A temperatura do catalisador eacute medida por meio de um termopar no leito do catalisador no ponto da temperatura mais elevada do catalisador mais quente Em alternativa a temperatura do gaacutes de abastecimento imediatamente antes da entrada do catalisador pode ser medida e convertida na temperatura de banco de ensaio do catalisador por transformaccedilatildeo linear calculada a partir dos dados de correlaccedilatildeo recolhidos no banco de ensaio de conceccedilatildeo e envelhecimento do catalisador a utilizar no processo de envelhecimento A temperatura do catalisador eacute armazenada digitalmente agrave velocidade de 1 hertz (uma mediccedilatildeo por segundo)

372015 L 172180 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

34 Mediccedilatildeo da relaccedilatildeo arcombustiacutevel Deve prever-se a mediccedilatildeo da relaccedilatildeo arcombustiacutevel (por exemplo um sensor de oxigeacutenio de largo alcance) tatildeo perto quanto possiacutevel da entrada e saiacuteda do catalisador A informaccedilatildeo destes sensores eacute armazenada digitalmente agrave velocidade de 1 hertz (uma mediccedilatildeo por segundo)

35 Equiliacutebrio do caudal dos gases de escape Devem ser adotadas disposiccedilotildees para assegurar que a quantidade apropriada de gases de escape (medida em gramassegundo em estequiometria com uma toleracircncia de plusmn 5 gramassegundo) passa por cada sistema de catalisador que seja envelhecido no banco de ensaio

O caudal apropriado eacute determinado com base no caudal dos gases de escape que ocorreria no motor do veiacuteculo de origem a velocidade e carga constantes do motor selecionado para o envelhecimento em banco de ensaio no ponto 36

36 Preparaccedilatildeo do ensaio A velocidade carga e tempo de igniccedilatildeo do motor satildeo selecionadas para atingir uma temperatura miacutenima do leito do catalisador de 800 degC (plusmn 10 degC) em condiccedilotildees estequiomeacutetricas estabilizadas

O sistema de injeccedilatildeo de ar eacute regulado para fornecer o caudal de ar necessaacuterio para produzir 30 de oxigeacutenio (plusmn01 ) nos gases de escape em condiccedilotildees estequiomeacutetricas estabilizadas imediatamente a montante do primeiro catalisador No ponto de mediccedilatildeo da mistura arcombustiacutevel a montante (previsto no ponto 34 do presente apecircndice) lambda tem um valor de 116 (o que corresponde aproximadamente a 3 de oxigeacutenio)

Com a injeccedilatildeo de ar ligada regular a relaccedilatildeo arcombustiacutevel para mistura laquoricaraquo de forma a produzir uma temperatura no leito do catalisador de 890 degC (plusmn10 degC) Um valor arcombustiacutevel tiacutepico nesta fase eacute de lambda igual a 094 (aproximadamente 2 de CO)

37 Ciclo de envelhecimento Os procedimentos normalizados de envelhecimento em banco de ensaio utilizam o ciclo normalizado em banco de ensaio (SBC) O SBC eacute repetido ateacute ser atingido o envelhecimento calculado a partir da equaccedilatildeo de tempo de envelhecimento em banco de ensaio (BAT)

38 Garantia de qualidade As temperaturas e a relaccedilatildeo arcombustiacutevel definidas nos pontos 33 e 34 do presente apecircndice devem ser periodicamente verificadas (pelo menos a cada 50 horas) durante o ensaio de envelhecimento Proceder-se-aacute agraves regulaccedilotildees necessaacuterias para assegurar que o SBC eacute corretamente seguido durante todo o processo de envelhecimento

Apoacutes a conclusatildeo do processo de envelhecimento o tempo agrave temperatura do catalisador recolhido durante o processo de envelhecimento eacute tabelado num histograma com grupos de temperaturas natildeo superiores a 10 degC A equaccedilatildeo BAT e a temperatura de referecircncia efetiva calculada para o ciclo de envelhecimento em conformidade com o ponto 2314 do presente anexo satildeo utilizadas para determinar se ocorreu de facto o envelhecimento teacutermico apropriado do catalisador O envelhecimento em banco de ensaio seraacute prolongado se o efeito teacutermico do tempo de envelhecimento calculado natildeo for pelo menos 95 do envelhecimento teacutermico visado

39 Arranque e paragem Deve tomar-se o devido cuidado para assegurar que a temperatura maacutexima do catalisador para deterioraccedilatildeo raacutepida (por exemplo 1 050 degC) natildeo ocorra durante o arranque ou a paragem Podem ser utilizados procedimentos especiais de arranque e paragem a baixa temperatura para excluir este risco

4 DETERMINACcedilAtildeO EXPERIMENTAL DO FATOR R PARA PROCEDIMENTOS DE DURABILIDADE DO ENVELHECIMENTO EM BANCO DE ENSAIO

41 O fator R eacute o coeficiente de reatividade teacutermica do catalisador utilizado na equaccedilatildeo BAT Os fabricantes podem determinar experimentalmente o valor de R de acordo com os seguintes procedimentos

411 Utilizando o ciclo de ensaio e o equipamento de envelhecimento em banco de ensaio aplicaacuteveis proceder ao envelhecimento de diversos catalisadores (um miacutenimo de trecircs catalisadores com a mesma conceccedilatildeo) a diferentes temperaturas de controlo entre a temperatura de funcionamento normal e a temperatura-limite causadora de dano Medir as emissotildees [ou a ineficiecircncia do catalisador (eficiecircncia de 1 catalisador)] para cada constituinte dos gases de escape Garantir que o ensaio final produz dados com um valor entre uma e duas vezes a norma de emissatildeo

412 Estimar o valor de R e calcular a temperatura de referecircncia efetiva (Tr) para o ciclo de envelhecimento em banco de ensaio em relaccedilatildeo a cada temperatura de regulaccedilatildeo em conformidade com o ponto 2314 do presente anexo

413 Traccedilar o graacutefico das emissotildees (ou ineficiecircncia do catalisador) por referecircncia ao tempo de envelhecimento para cada catalisador Calcular a linha de correlaccedilatildeo dos miacutenimos quadrados atraveacutes dos dados Para que o conjunto de dados seja uacutetil para esse fim os dados devem ter uma ordenada aproximadamente comum entre 0 e 6 400 km Ver figura A9Ap1-3 para exemplo

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414 Calcular o declive da linha de correlaccedilatildeo para cada temperatura de envelhecimento

Figura A9Ap13

Exemplo de envelhecimento do catalisador

415 Traccedilar o graacutefico do logaritmo natural (ln) do declive de cada linha de correlaccedilatildeo (determinada no ponto 414 do presente apecircndice) ao longo do eixo vertical em relaccedilatildeo ao inverso da temperatura de envelhecimento [1(temperatura de envelhecimento graus K)] ao longo do eixo horizontal Calcular a linha de correlaccedilatildeo dos miacutenimos quadrados atraveacutes dos dados O declive da linha eacute o fator R Ver figura A9Ap14 para exemplo

416 Comparar o fator R com o valor inicial que foi utilizado no ponto 412 do presente apecircndice Se o fator R calculado diferir do valor inicial em mais de 5 escolher um novo fator R que se situe entre o valor inicial e o valor calculado e repetir os passos constantes dos pontos 412 a 416 do presente apecircndice para obter um novo fator R Repetir este processo ateacute que o fator R calculado se situe dentro dos 5 do fator R inicialmente assumido

417 Comparar o fator R determinado separadamente para cada constituinte dos gases de escape Utilizar o fator R mais baixo (caso mais desfavoraacutevel) para a equaccedilatildeo BAT

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Figura A9Ap14

Determinaccedilatildeo do Fator R

372015 L 172183 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 2

Ciclo normalizado em banco de ensaio de motores diesel (SDBC)

1 INTRODUCcedilAtildeO

Para os filtros de partiacuteculas o nuacutemero de regeneraccedilotildees eacute fundamental para o processo de envelhecimento Para os sistemas que exigem ciclos de dessulfuraccedilatildeo (por exemplo catalisadores de armazenamento de NOx) este processo tambeacutem eacute significativo

O ensaio de durabilidade normalizado de envelhecimento em banco de ensaio de motores diesel consiste no envelhecimento de um sistema de poacutes-tratamento em banco de ensaio na sequecircncia do ciclo normalizado em banco de ensaio de motores diesel (SDBC) descrito no presente apecircndice O SDBC exige a utilizaccedilatildeo de um banco ensaio de envelhecimento juntamente com um motor como fonte de gaacutes para abastecimento do sistema

Durante o SDBC as estrateacutegias de regeneraccedilatildeodessulfuraccedilatildeo do sistema devem manter-se em condiccedilotildees normais de funcionamento

2 O ciclo normalizado em banco de ensaio de motores diesel reproduz as condiccedilotildees de carga e velocidade do motor que se encontram no ciclo SRC conforme adequado ao periacuteodo cuja durabilidade deve ser determinada Para acelerar o processo de envelhecimento as regulaccedilotildees do motor no banco de ensaio podem ser modificadas para reduzir os tempos de carga do sistema Por exemplo a regulaccedilatildeo da injeccedilatildeo de combustiacutevel ou a estrateacutegia do EGR podem ser alteradas

3 EQUIPAMENTO E PROCEDIMENTOS DE ENVELHECIMENTO EM BANCO DE ENSAIO

31 O banco de envelhecimento normalizado eacute constituiacutedo por um motor um regulador de motor e um dinamoacutemetro Satildeo admissiacuteveis outras configuraccedilotildees (por exemplo veiacuteculo completo no dinamoacutemetro ou um queimador que apresente as condiccedilotildees de escape corretas) desde que sejam cumpridas as condiccedilotildees de entrada do catalisador e as caracteriacutesticas de regulaccedilatildeo especificadas no presente apecircndice

Um uacutenico banco de ensaio de envelhecimento pode ter o caudal dos gases de escape separado em vaacuterias correntes desde que cada corrente dos gases de escape cumpra os requisitos do presente apecircndice Se o banco de ensaio tiver mais de uma corrente dos gases de escape podem ser envelhecidos simultaneamente vaacuterios sistemas de poacutes--tratamento

32 Instalaccedilatildeo do sistema de escape Todo o sistema de poacutes-tratamento em conjunto com toda a tubagem de escape que liga estes componentes eacute instalado no banco de ensaio Para motores com vaacuterias correntes dos gases de escape (como certos motores V6 e V8) cada banco do sistema de escape eacute instalado separadamente no banco de ensaio

O sistema de poacutes-tratamento no seu todo deve ser instalado como uma soacute unidade para efeitos de envelhecimento Em alternativa cada componente pode ser envelhecido separadamente durante o periacuteodo apropriado

372015 L 172184 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 3

Ciclo normalizado de conduccedilatildeo em estrada (SRC)

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ciclo normalizado de conduccedilatildeo em estrada (SRC) eacute um ciclo de acumulaccedilatildeo de quiloacutemetros O veiacuteculo pode ser posto a circular numa pista de ensaio ou num dinamoacutemetro de acumulaccedilatildeo de quiloacutemetros

O ciclo consiste em sete voltas num percurso de 6 km A extensatildeo da volta pode ser alterada de acordo com a extensatildeo da pista de ensaio de acumulaccedilatildeo de quilometragem

Ciclo normalizado de conduccedilatildeo em estrada

Volta Descriccedilatildeo Ritmo de aceleraccedilatildeo tiacutepico em ms2

1 (Arranque do motor) marcha lenta 10 segundos 0

1 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 48 kmh 179

1 Modo cruzeiro a 48 kmh durante frac14 de volta 0

1 Desaceleraccedilatildeo moderada para 32 kmh ndash 223

1 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 48 kmh 179

1 Modo cruzeiro a 48 kmh durante frac14 de volta 0

1 Desaceleraccedilatildeo moderada ateacute parar ndash 223

1 Marcha lenta 5 segundos 0

1 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 56 kmh 179

1 Modo cruzeiro a 56 kmh durante frac14 de volta 0

1 Desaceleraccedilatildeo moderada para 40 kmh ndash 223

1 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 56 kmh 179

1 Modo cruzeiro a 56 kmh durante frac14 de volta 0

1 Desaceleraccedilatildeo moderada ateacute parar ndash 223

2 Marcha lenta 10 segundos 0

2 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 64 kmh 134

2 Modo cruzeiro a 64 kmh durante frac14 de volta 0

2 Desaceleraccedilatildeo moderada para 48 kmh ndash 223

2 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 64 kmh 134

2 Modo cruzeiro a 64 kmh durante frac14 de volta 0

372015 L 172185 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Volta Descriccedilatildeo Ritmo de aceleraccedilatildeo tiacutepico em ms2

2 Desaceleraccedilatildeo moderada ateacute parar ndash 223

2 Marcha lenta 5 segundos 0

2 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 72 kmh 134

2 Modo cruzeiro a 72 kmh durante frac14 de volta 0

2 Desaceleraccedilatildeo moderada para 56 kmh ndash 223

2 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 72 kmh 134

2 Modo cruzeiro a 72 kmh durante frac14 de volta 0

2 Desaceleraccedilatildeo moderada ateacute parar ndash 223

3 Marcha lenta 10 segundos 0

3 Aceleraccedilatildeo forte ateacute 88 kmh 179

3 Modo cruzeiro a 88 kmh durante frac14 de volta 0

3 Desaceleraccedilatildeo moderada para 72 kmh ndash 223

3 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 88 kmh 089

3 Modo cruzeiro a 88 kmh durante frac14 de volta 0

3 Desaceleraccedilatildeo moderada para 72 kmh ndash 223

3 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 97 kmh 089

3 Modo cruzeiro a 97 kmh durante frac14 de volta 0

3 Desaceleraccedilatildeo moderada para 80 kmh ndash 223

3 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 97 kmh 089

3 Modo cruzeiro a 97 kmh durante frac14 de volta 0

3 Desaceleraccedilatildeo moderada ateacute parar ndash 179

4 Marcha lenta 10 segundos 0

4 Aceleraccedilatildeo forte ateacute 129 kmh 134

4 Desaceleraccedilatildeo em roda livre para 113 kmh ndash 045

4 Modo cruzeiro a 113 kmh durante frac12 volta 0

4 Desaceleraccedilatildeo moderada para 80 kmh ndash 134

4 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 105 kmh 089

4 Modo cruzeiro a 105 kmh durante frac12 volta 0

372015 L 172186 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Volta Descriccedilatildeo Ritmo de aceleraccedilatildeo tiacutepico em ms2

4 Desaceleraccedilatildeo moderada para 80 kmh ndash 134

5 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 121kmh 045

5 Modo cruzeiro a 121 kmh durante frac12 volta 0

5 Desaceleraccedilatildeo moderada para 80 kmh ndash 134

5 Aceleraccedilatildeo ligeira ateacute 113 kmh 045

5 Modo cruzeiro a 113 kmh durante frac12 volta 0

5 Desaceleraccedilatildeo moderada para 80 kmh ndash 134

6 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 113kmh 089

6 Desaceleraccedilatildeo em roda livre para 97 kmh ndash 045

6 Modo cruzeiro a 97 kmh durante frac12 volta 0

6 Desaceleraccedilatildeo moderada para 80 kmh ndash 179

6 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 104kmh 045

6 Modo cruzeiro a 104 kmh durante frac12 volta 0

6 Desaceleraccedilatildeo moderada ateacute parar ndash 179

7 Marcha lenta 45 segundos 0

7 Aceleraccedilatildeo forte ateacute 88 kmh 179

7 Modo cruzeiro a 88 kmh durante frac14 de volta 0

7 Desaceleraccedilatildeo moderada para 64 kmh ndash 223

7 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 88 kmh 089

7 Modo cruzeiro a 88 kmh durante frac14 de volta 0

7 Desaceleraccedilatildeo moderada para 64 kmh ndash 223

7 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 80 kmh 089

7 Modo cruzeiro a 80 kmh durante frac14 de volta 0

7 Desaceleraccedilatildeo moderada para 64 kmh ndash 223

7 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 80 kmh 089

7 Modo cruzeiro a 80 kmh durante frac14 de volta 0

7 Desaceleraccedilatildeo moderada ateacute parar ndash 223

372015 L 172187 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

O ciclo normalizado de conduccedilatildeo em estrada eacute representado graficamente na imagem a seguir

372015 L 172188 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 10

ESPECIFICACcedilOtildeES DOS COMBUSTIacuteVEIS DE REFEREcircNCIA

1 ESPECIFICACcedilOtildeES DOS COMBUSTIacuteVEIS DE REFEREcircNCIA UTILIZADOS PARA ENSAIO DE VEIacuteCULOS EM FUNCcedilAtildeO DOS LIMITES DE EMISSAtildeO

11 Caracteriacutesticas teacutecnicas do combustiacutevel de referecircncia a utilizar para o ensaio de veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada

Tipo Gasolina (E5)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de octano teoacuterico RON 950 mdash EN 25164 prEN ISO 5164

Iacutendice de octano motor MON 850 mdash EN 25163 prEN ISO 5163

Densidade a 15 degC kgm3 743 756 EN ISO 3675 EN ISO 12185

Pressatildeo do vapor kPa 560 600 EN ISO 13016-1 (DVPE)

Teor de aacutegua vv 0015 ASTM E 1064

Destilaccedilatildeo

mdash Evaporada a 70 degC vv 240 440 EN-ISO 3405

mdash Evaporada a 100 degC vv 480 600 EN-ISO 3405

mdash Evaporada a 150 degC vv 820 900 EN-ISO 3405

mdash Ponto de ebuliccedilatildeo final degC 190 210 EN-ISO 3405

Resiacuteduo vv mdash 20 EN-ISO 3405

Anaacutelise dos hidrocarbonetos

mdash Olefinas vv 30 130 ASTM D 1319

mdash Aromaacuteticos vv 290 350 ASTM D 1319

mdash Benzeno vv mdash 10 EN 12177

mdash Saturados vv Valor a indicar ASTM 1319

Relaccedilatildeo carbonohidrogeacutenio Valor a indicar

Relaccedilatildeo carbonooxigeacutenio Valor a indicar

Periacuteodo de induccedilatildeo (2) minutos 480 mdash EN-ISO 7536

Teor de oxigeacutenio (3) mm Valor a indicar EN 1601

372015 L 172189 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Goma existente mgml mdash 004 EN-ISO 6246

Teor de enxofre (4) mgkg mdash 10 EN ISO 20846 EN ISO 20884

Corrosatildeo do cobre mdash Classe 1 EN-ISO 2160

Teor de chumbo mgl mdash 5 EN 237

Teor de foacutesforo (5) mgl mdash 13 ASTM D 3231

Etanol (3) vv 47 53 EN 1601 EN 13132

(1) Os valores indicados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite aplicaram-se os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo e para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero na fixaccedilatildeo de valores maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Embora esta medida seja necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabricante de combustiacuteveis deve no entanto tentar obter um valor nulo quando o valor maacuteximo estipulado for 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Se for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as condiccedilotildees das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) O combustiacutevel pode conter anti-oxidantes e desativadores de metais normalmente utilizados para a estabilizaccedilatildeo da circulaccedilatildeo da gasolina nas refinarias mas natildeo deve comportar nenhum aditivo detergentedispersante ou oacuteleos solventes

(3) O etanol que cumpra as especificaccedilotildees da norma EN 15376 eacute o uacutenico composto oxigenado que deve ser intencionalmente adicionado a este combustiacutevel de referecircncia

(4) Deve-se indicar o teor real de enxofre do combustiacutevel utilizado no ensaio de tipo I (5) Natildeo deve haver adiccedilatildeo intencional de compostos que contenham foacutesforo ferro manganecircs ou chumbo a este combustiacutevel de

referecircncia

Tipo Gasolina (E10)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de octano teoacuterico RON (2) 950 980 EN ISO 5164

Iacutendice de octano motor MON (2) 850 890 EN ISO 5163

Densidade a 15degC kgm3 7430 7560 EN ISO 12185

Pressatildeo de vapor (DVPE) kPa 560 600 EN 13016-1

Teor de aacutegua mm max 005 Aspeto a ndash 7 degC claro e brilhante

EN 12937

Destilaccedilatildeo

mdash evaporada a 70 degC vv 340 460 EN ISO 3405

mdash evaporada a 100 degC vv 540 620 EN ISO 3405

mdash evaporada a 150 degC vv 860 940 EN ISO 3405

372015 L 172190 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

mdash ponto de ebuliccedilatildeo final degC 170 195 EN ISO 3405

Resiacuteduo vv mdash 20 EN ISO 3405

Anaacutelise dos hidrocarbonetos

mdash olefinas vv 60 130 EN 22854

mdash aromaacuteticos vv 250 320 EN 22854

mdash benzeno vv mdash 100 EN 22854 EN 238

mdash saturados vv valor a indicar EN 22854

Relaccedilatildeo carbonohidrogeacutenio valor a indicar

Relaccedilatildeo carbonooxigeacutenio valor a indicar

Periacuteodo de induccedilatildeo (3) minutos 480 mdash EN ISO 7536

Teor de oxigeacutenio (4) mm 33 37 EN 22854

Goma lavada com solvente (Teor de goma atual)

mg100 ml mdash 4 EN ISO 6246

Teor de enxofre (5) mgkg mdash 10 EN ISO 20846 EN ISO 20884

Corrosatildeo em cobre 3hrs 50 degC mdash classe 1 EN ISO 2160

Teor de chumbo mgl mdash 5 EN 237

Teor de foacutesforo (6) mgl mdash 13 ASTM D 3231

Etanol (4) vv 90 100 EN 22854

(1) Os valores indicados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite aplicaram-se os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo e para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero na fixaccedilatildeo de valores maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Embora esta medida seja necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabrishycante de combustiacuteveis deve no entanto tentar obter um valor nulo quando o valor maacuteximo estipulado for 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Se for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as condiccedilotildees das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) Para o caacutelculo do resultado final deve ser subtraiacutedo um fator de correccedilatildeo de 02 para o MON e o RON em conformidade com a norma EN 2282008

(3) O combustiacutevel pode conter anti-oxidantes e desativadores de metais normalmente utilizados para a estabilizaccedilatildeo da circulaccedilatildeo da gasolina nas refinarias mas natildeo deve comportar nenhum aditivo detergentedispersante ou oacuteleos solventes

(4) O etanol eacute o uacutenico composto oxigenado que deve ser intencionalmente adicionado ao combustiacutevel de referecircncia O etanol utishylizado deve estar em conformidade com a norma EN 15376

(5) Deve indicar-se o teor real de enxofre do combustiacutevel utilizado para o ensaio de Tipo 1 (6) Natildeo deve haver adiccedilatildeo intencional de compostos que contenham foacutesforo ferro manganecircs ou chumbo a este combustiacutevel de

referecircncia

372015 L 172191 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Tipo Etanol (E85)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio (2) Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de octano teoacuterico RON 950 mdash EN ISO 5164

Iacutendice de octano motor MON 850 mdash EN ISO 5163

Densidade a 15 degC kgm3 Valor a indicar ISO 3675

Pressatildeo do vapor kPa 400 600 EN ISO 13016-1 (DVPE)

Teor de enxofre (3) (4) mgkg mdash 10 EN ISO 20846 EN ISO 20884

Estabilidade agrave oxidaccedilatildeo minutos 360 EN ISO 7536

Teor de goma existente (lavado com solvente)

mg(100 ml) mdash 5 EN-ISO 6246

Aspeto Eacute determinado agrave temperatura ambishyente ou a 15 degC consoante a que for mais elevada

Claro e brilhante visivelmente livre de contaminantes suspensos ou

precipitados

Inspeccedilatildeo visual

Etanol e aacutelcoois superiores (7) vv 83 85 EN 1601 EN 13132 EN 14517

Aacutelcoois superiores (C3-C8) vv mdash 20

Metanol vv 05

Gasolina (5) vv Restante EN 228

Foacutesforo mgl 03 (6) ASTM D 3231

Teor de aacutegua vv 03 ASTM E 1064

Teor de cloreto inorgacircnico mgl 1 ISO 6227

pHe 65 90 ASTM D 6423

Corrosatildeo agrave lacircmina de cobre (3h a 50 degC)

Classificaccedilatildeo Classe 1 EN ISO 2160

Acidez (como aacutecido aceacutetico CH3COOH)

mm (mgl)

mdash 0005 (40)

ASTM D 1613

372015 L 172192 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio (2) Miacutenimo Maacuteximo

Relaccedilatildeo carbonohidrogeacutenio valor a indicar

Relaccedilatildeo carbonooxigeacutenio valor a indicar

(1) Os valores indicados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite aplicaram-se os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo e para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero na fixaccedilatildeo de valores maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Embora esta medida seja necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabricante de combustiacuteveis deve no entanto tentar obter um valor nulo quando o valor maacuteximo estipulado for 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Se for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as condiccedilotildees das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) Em casos de litiacutegio seratildeo utilizados os procedimentos de resoluccedilatildeo e interpretaccedilatildeo dos resultados com base na precisatildeo do meacutetodo de ensaio segundo a norma EN ISO 4259

(3) Em casos de litiacutegio nacional referente ao teor de enxofre deve recorrer-se agrave norma EN ISO 20846 ou agrave norma EN ISO 20884 assim como agrave referecircncia no anexo nacional da norma EN 228

(4) Deve-se indicar o teor real de enxofre do combustiacutevel utilizado no ensaio de tipo I (5) O teor de gasolina sem chumbo pode ser determinado subtraindo a 100 a soma da percentagem do teor de aacutegua e de aacutelcoois (6) Natildeo deve haver adiccedilatildeo intencional de compostos que contenham foacutesforo ferro manganecircs ou chumbo a este combustiacutevel de

referecircncia (7) O etanol que cumpra as especificaccedilotildees da norma EN 15376 eacute o uacutenico composto oxigenado que deve ser intencionalmente

adicionado a este combustiacutevel de referecircncia

12 Caracteriacutesticas teacutecnicas do combustiacutevel de referecircncia a utilizar para o ensaio de veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

Tipo Gasoacuteleo (B5)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de cetano (2) 520 540 EN-ISO 5165

Densidade a 15 degC kgm3 833 837 EN-ISO 3675

Destilaccedilatildeo

mdash ponto de 50 vol degC 245 mdash EN-ISO 3405

mdash ponto de 95 vol degC 345 350 EN-ISO 3405

mdash Ponto de ebuliccedilatildeo final degC mdash 370 EN-ISO 3405

Ponto de inflamaccedilatildeo degC 55 mdash EN 22719

CFPP degC mdash ndash 5 EN 116

Viscosidade a 40 degC mm2s 23 33 EN-ISO 3104

Hidrocarbonetos aromaacuteticos policiacuteshyclicos

mm 20 60 EN 12916

Teor de enxofre (3) mgkg mdash 10 EN ISO 20846 EN ISO 20884

372015 L 172193 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Corrosatildeo do cobre mdash Classe 1 EN-ISO 2160

Resiacuteduo carbonoso Conradson [10 no resiacuteduo de destilaccedilatildeo (DR)]

mm mdash 02 EN-ISO 10370

Teor de cinzas mm mdash 001 EN-ISO 6245

Teor de aacutegua mm mdash 002 EN-ISO 12937

Iacutendice de neutralizaccedilatildeo (aacutecido forte) mg KOHg mdash 002 ASTM D 974

Estabilidade agrave oxidaccedilatildeo (4) mgml mdash 0025 EN-ISO 12205

Poder lubrificante (diacircmetro da marca de desgaste apoacutes teste HFRR a 60 degC)

μm mdash 400 EN ISO 12156

Estabilidade agrave oxidaccedilatildeo a 110 degC (4) (6)

h 200 EN 14112

FAME (5) vv 45 55 EN 14078

(1) Os valores indicados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite aplicaram-se os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo e para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero na fixaccedilatildeo de valores maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Embora esta medida seja necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabricante de combustiacuteveis deve no entanto tentar obter um valor nulo quando o valor maacuteximo estipulado for 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Se for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as condiccedilotildees das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) O intervalo indicado para o iacutendice de cetano natildeo estaacute em conformidade com os requisitos de um miacutenimo de 4R No entanto em caso de diferendo entre o fornecedor e o utilizador do combustiacutevel podem aplicar-se os termos da norma ISO 4259 para resolver tais diferendos desde que se efetue um nuacutemero suficiente de mediccedilotildees repetidas para obter a exatidatildeo necessaacuteria sendo tais mediccedilotildees preferiacuteveis a uma determinaccedilatildeo uacutenica

(3) Deve-se indicar o teor real de enxofre do combustiacutevel utilizado no ensaio de tipo I (4) Embora a estabilidade agrave oxidaccedilatildeo seja controlada eacute provaacutevel que o prazo de validade do produto seja limitado Recomenda-se

que sejam solicitadas informaccedilotildees ao fornecedor sobre as condiccedilotildees de armazenamento e o prazo de validade (5) O teor de FAME deve cumprir a especificaccedilatildeo da norma EN 14214 (6) A estabilidade agrave oxidaccedilatildeo pode ser demonstrada pela norma EN-ISO 12205 ou EN 14112 Este requisito deve ser revisto com

base nas avaliaccedilotildees CENTC19 do desempenho em mateacuteria de estabilidade agrave oxidaccedilatildeo e dos limites de ensaio

Tipo Gasoacuteleo (B7)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de cetano 460 EN ISO 4264

Iacutendice de cetano (2) 520 560 EN ISO 5165

Densidade a 15 degC kgm3 8330 8370 EN ISO 12185

372015 L 172194 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Destilaccedilatildeo

mdash ponto de 50 vol degC 2450 mdash EN ISO 3405

mdash ponto de 95 vol degC 3450 3600 EN ISO 3405

mdash ponto de ebuliccedilatildeo final degC mdash 3700 EN ISO 3405

Ponto de inflamaccedilatildeo degC 55 mdash EN ISO 2719

Ponto de turvaccedilatildeo degC mdash ndash 10 EN 23015

Viscosidade a 40 degC mm2s 230 330 EN ISO 3104

Hidrocarbonetos aromaacuteticos policiacuteshyclicos

mm 20 40 EN 12916

Teor de enxofre mgkg mdash 100 EN ISO 20846 EN ISO 20884

Corrosatildeo em cobre 3hrs 50 degC mdash Classe 1 EN ISO 2160

Resiacuteduo carbonoso Conradson [10 no resiacuteduo de destilaccedilatildeo (DR)]

mm mdash 020 EN ISO 10370

Teor de cinzas mm mdash 0010 EN ISO 6245

Contaminaccedilatildeo total mgkg mdash 24 EN 12662

Teor de aacutegua mgkg mdash 200 EN ISO 12937

Iacutendice de acidez mg KOHg mdash 010 EN ISO 6618

Poder lubrificante (diacircmetro da marca de desgaste apoacutes teste HFRR a 60 degC)

μm mdash 400 EN ISO 12156

Estabilidade agrave oxidaccedilatildeo a 110 degC (3) h 200 EN 15751

FAME (4) vv 60 70 EN 14078

(1) Os valores indicados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite aplicaram-se os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo e para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero na fixaccedilatildeo de valores maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Embora esta medida seja necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabrishycante de combustiacuteveis deve no entanto tentar obter um valor nulo quando o valor maacuteximo estipulado for 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Se for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as condiccedilotildees das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) O intervalo indicado para o iacutendice de cetano natildeo estaacute em conformidade com os requisitos de um miacutenimo de 4R No entanto em caso de diferendo entre o fornecedor e o utilizador do combustiacutevel podem aplicar-se os termos da norma ISO 4259 para resolver tais diferendos desde que se efetue um nuacutemero suficiente de mediccedilotildees repetidas para obter a exatidatildeo necessaacuteria sendo tais mediccedilotildees preferiacuteveis a uma determinaccedilatildeo uacutenica

(3) Embora a estabilidade agrave oxidaccedilatildeo seja controlada eacute provaacutevel que o prazo de validade do produto seja limitado Recomenda-se que sejam solicitadas informaccedilotildees ao fornecedor sobre as condiccedilotildees de armazenamento e o prazo de validade

(4) O teor de FAME deve cumprir a especificaccedilatildeo da norma EN 14214

372015 L 172195 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

2 ESPECIFICACcedilOtildeES DO COMBUSTIacuteVEL DE REFEREcircNCIA A UTILIZAR PARA O ENSAIO DO TIPO DE VEIacuteCULOS EQUIPADOS COM MOTOR DE IGNICcedilAtildeO COMANDADA A BAIXA TEMPERATURA AMBIENTE mdash ENSAIO DO TIPO VI

Tipo Gasolina (E5)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de octano teoacuterico RON 950 mdash EN 25164 Pr EN ISO 5164

Iacutendice de octano motor MON 850 mdash EN 25163 Pr EN ISO 5163

Densidade a 15 degC kgm3 743 756 EN ISO 3675 EN ISO 12185

Pressatildeo do vapor kPa 560 950 EN ISO 13016-1 (DVPE)

Teor de aacutegua vv 0015 ASTM E 1064

Destilaccedilatildeo

mdash Evaporada a 70 degC vv 240 440 EN-ISO 3405

mdash Evaporada a 100 degC vv 500 600 EN-ISO 3405

mdash Evaporada a 150 degC vv 820 900 EN-ISO 3405

mdash Ponto de ebuliccedilatildeo final degC 190 210 EN-ISO 3405

Resiacuteduo vv mdash 20 EN-ISO 3405

Anaacutelise dos hidrocarbonetos

Olefinas vv 30 130 ASTM D 1319

Aromaacuteticos vv 290 350 ASTM D 1319

Benzeno vv mdash 10 EN 12177

Saturados vv Valor a indicar ASTM 1319

Relaccedilatildeo carbonohidrogeacutenio Valor a indicar

Relaccedilatildeo carbonooxigeacutenio Valor a indicar

Periacuteodo de induccedilatildeo (2) minutos 480 mdash EN-ISO 7536

372015 L 172196 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Teor de oxigeacutenio (3) mm Valor a indicar EN 1601

Goma existente mgml mdash 004 EN-ISO 6246

Teor de enxofre (4) mgkg mdash 10 EN ISO 20846 EN ISO 20884

Corrosatildeo do cobre mdash Classe 1 EN-ISO 2160

Teor de chumbo mgl mdash 5 EN 237

Teor de foacutesforo (5) mgl mdash 13 ASTM D 3231

Etanol (3) vv 47 53 EN 1601 EN 13132

(1) Os valores indicados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite aplicaram-se os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo e para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero na fixaccedilatildeo de valores maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Embora esta medida seja necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabricante de combustiacuteveis deve no entanto tentar obter um valor nulo quando o valor maacuteximo estipulado for 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Se for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as condiccedilotildees das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) O combustiacutevel pode conter anti-oxidantes e desativadores de metais normalmente utilizados para a estabilizaccedilatildeo da circulaccedilatildeo da gasolina nas refinarias mas natildeo deve comportar nenhum aditivo detergentedispersante ou oacuteleos solventes

(3) O etanol que cumpra as especificaccedilotildees da norma EN 15376 eacute o uacutenico composto oxigenado que deve ser intencionalmente adicionado a este combustiacutevel de referecircncia

(4) Deve-se indicar o teor real de enxofre do combustiacutevel utilizado no ensaio de tipo VI (5) Natildeo deve haver adiccedilatildeo intencional de compostos que contenham foacutesforo ferro manganecircs ou chumbo a este combustiacutevel de

referecircncia

Tipo Gasolina (E10)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de octano teoacuterico RON (2) 950 980 EN ISO 5164

Iacutendice de octano motor MON (2) 850 890 EN ISO 5163

Densidade a 15 degC kgm3 7430 7560 EN ISO 12185

Pressatildeo de vapor (DVPE) kPa 560 950 EN 13016-1

Teor de aacutegua max 005 Aspeto a ndash 7 degC claro e brilhante

EN 12937

372015 L 172197 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Destilaccedilatildeo

mdash evaporada a 70 degC vv 340 460 EN ISO 3405

mdash evaporada a 100 degC vv 540 620 EN ISO 3405

mdash evaporada a 150 degC vv 860 940 EN ISO 3405

mdash ponto de ebuliccedilatildeo final degC 170 195 EN ISO 3405

Resiacuteduo vv mdash 20 EN ISO 3405

Anaacutelise dos hidrocarbonetos

mdash olefinas vv 60 130 EN 22854

mdash aromaacuteticos vv 250 320 EN 22854

mdash benzeno vv mdash 100 EN 22854 EN 238

mdash saturados vv valor a indicar EN 22854

Relaccedilatildeo carbonohidrogeacutenio valor a indicar

Relaccedilatildeo carbonooxigeacutenio valor a indicar

Periacuteodo de induccedilatildeo (3) minutos 480 mdash EN ISO 7536

Teor de oxigeacutenio (4) mm 33 37 EN 22854

Goma lavada com solvente (Teor de goma atual)

mg100 ml mdash 4 EN ISO 6246

Teor de enxofre (5) mgkg mdash 10 EN ISO 20846 EN ISO 20884

Corrosatildeo em cobre 3hrs 50 degC mdash classe 1 EN ISO 2160

Teor de chumbo mgl mdash 5 EN 237

372015 L 172198 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Teor de foacutesforo (6) mgl mdash 13 ASTM D 3231

Etanol (4) vv 90 100 EN 22854

(1) Os valores indicados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite aplicaram-se os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo e para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero na fixaccedilatildeo de valores maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Embora esta medida seja necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabrishycante de combustiacuteveis deve no entanto tentar obter um valor nulo quando o valor maacuteximo estipulado for 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Se for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as condiccedilotildees das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) Para o caacutelculo do resultado final deve ser subtraiacutedo um fator de correccedilatildeo de 02 para o MON e o RON em conformidade com a norma EN 2282008

(3) O combustiacutevel pode conter anti-oxidantes e desativadores de metais normalmente utilizados para a estabilizaccedilatildeo da circulaccedilatildeo da gasolina nas refinarias mas natildeo deve comportar nenhum aditivo detergentedispersante ou oacuteleos solventes

(4) O etanol eacute o uacutenico composto oxigenado que deve ser intencionalmente adicionado ao combustiacutevel de referecircncia O etanol utishylizado deve estar em conformidade com a norma EN 15376

(5) Deve indicar-se o teor real de enxofre do combustiacutevel utilizado para o ensaio de Tipo 1 (6) Natildeo deve haver adiccedilatildeo intencional de compostos que contenham foacutesforo ferro manganecircs ou chumbo a este combustiacutevel de

referecircncia

Tipo Etanol (E75)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio (2) Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de octano teoacuterico RON 95 mdash EN ISO 5164

Iacutendice de octano motor MON 85 mdash EN ISO 5163

Densidade a 15 degC kgm3 valor a indicar EN ISO 12185

Pressatildeo do vapor kPa 50 60 EN ISO 13016-1 (DVPE)

Teor de enxofre (3) (4) mgkg mdash 10 EN ISO 20846 EN ISO 20884

Estabilidade agrave oxidaccedilatildeo minutos 360 mdash EN ISO 7536

Teor de goma atual (lavado com solvente)

mg100 ml mdash 4 EN ISO 6246

Aspeto mdash Deve ser determinado agrave temperatura ambiente ou a 15 degC consoante a que for mais elevada

Claro e brilhante visivelmente livre de contaminantes suspensos ou

precipitados

Inspeccedilatildeo visual

Etanol e aacutelcoois superiores (7) (vv) 70 80 EN 1601 EN 13132 EN 1451 7

372015 L 172199 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio (2) Miacutenimo Maacuteximo

Aacutelcoois superiores (C3-C8) (vv) mdash 2

Metanol mdash 05

Gasolina (5) (vv) Restante EN 228

Foacutesforo mgl 03 (6) EN 15487 ASTM D 3231

Teor de aacutegua (vv) mdash 03 ASTM E 1064 EN 15 489

Teor de cloreto inorgacircnico mg1 mdash 1 ISO 6227 mdash EN 15492

pHe 65 9 ASTM D 6423 EN 15490

Corrosatildeo agrave lacircmina de cobre (3h a 50 degC)

Classificaccedilatildeo Classe I EN ISO 2160

Acidez (como aacutecido aceacutetico CH3COOH)

(mm) 0005 ASTM 0161 3 EN 15491

mg1 40

Relaccedilatildeo carbonohidrogeacutenio valor a indicar

Relaccedilatildeo carbonooxigeacutenio valor a indicar

(1) Os valores citados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite foram aplicados os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo Para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero Na fixaccedilatildeo de um valor maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Natildeo obstante esta medida que eacute necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabricante de combustiacuteveis deve tentar obter o valor zero quando o valor maacuteximo estabelecido for de 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Quando for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as exigecircncias das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) Em casos de litiacutegio seratildeo utilizados os procedimentos de resoluccedilatildeo e interpretaccedilatildeo dos resultados com base na precisatildeo do meacutetodo de ensaio segundo a norma EN ISO 4259

(3) Em casos de litiacutegio nacional referente ao teor de enxofre deve recorrer-se agrave norma EN ISO 20846 ou agrave norma EN ISO 20884 assim como agrave referecircncia no anexo nacional da norma EN 228

(4) Deve-se indicar o teor real de enxofre do combustiacutevel utilizado no ensaio de tipo VI (5) O teor de gasolina sem chumbo pode ser determinado subtraindo a 100 a soma da percentagem do teor de aacutegua e de aacutelcoois (6) Natildeo deve haver adiccedilatildeo intencional de compostos que contenham foacutesforo ferro manganecircs ou chumbo a este combustiacutevel de

referecircncia (7) O etanol que cumpra as especificaccedilotildees da norma EN 15376 eacute o uacutenico composto oxigenado que deve ser intencionalmente

adicionado a este combustiacutevel de referecircncia

372015 L 172200 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 10a

ESPECIFICACcedilOtildeES DOS COMBUSTIacuteVEIS GASOSOS DE REFEREcircNCIA

1 ESPECIFICACcedilOtildeES DOS COMBUSTIacuteVEIS GASOSOS DE REFEREcircNCIA

11 Dados teacutecnicos dos combustiacuteveis GPL de referecircncia utilizados para ensaio de veiacuteculos em funccedilatildeo dos limites de emissatildeo indicados no quadro 1 do ponto 5314 mdash Ensaio de tipo I

Tipo GPL

Paracircmetro Unidade Combustiacutevel A Combustiacutevel B Meacutetodo de ensaio

Composiccedilatildeo ISO 7941

Teor de C3 vol 30 plusmn 2 85 plusmn 2

Teor de C4 vol Restante (1) Restante (1)

lt C3 gt C4 vol maacutex 2 maacutex 2

Olefinas vol maacutex12 maacutex15

Resiacuteduo de evaporaccedilatildeo mgkg maacutex 50 maacutex 50 ISO 13757 ou EN 15470

Aacutegua a 0 degC Isento Isento EN 15469

Teor total de enxofre mgkg maacutex 50 maacutex 50 EN 24260 ou ASTM 6667

Sulfureto de hidrogeacutenio ausente ausente ISO 8819

Corrosatildeo agrave lacircmina de cobre classificaccedilatildeo Classe 1 Classe 1 ISO 6251 (2)

Odor caracteriacutestico caracteriacutestico

Iacutendice de octanas motor miacuten 89 miacuten 89 EN 589 Anexo B

(1) O restante deve ser lido do seguinte modo restante = 100 ndash C3 le C3 ge C4 (2) Este meacutetodo pode natildeo determinar com precisatildeo a presenccedila de materiais corrosivos se a amostra contiver inibidores de corroshy

satildeo ou outros produtos quiacutemicos que diminuam a agressividade da amostra agrave lacircmina de cobre Assim sendo eacute proibida a adishyccedilatildeo de tais compostos com a uacutenica finalidade de influenciar o meacutetodo de ensaio

12 Caracteriacutesticas teacutecnicas do GN ou biometano como combustiacuteveis de referecircncia

Tipo GNBiometano

Caracteriacutesticas Unidades Base Limites

Meacutetodo de ensaio miacuten maacutex

Combustiacutevel de referecircncia G20

Composiccedilatildeo

Metano mole 100 99 100 ISO 6974

Restante (1) mole mdash mdash 1 ISO 6974

372015 L 172201 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Caracteriacutesticas Unidades Base Limites

Meacutetodo de ensaio miacuten maacutex

N2 mole ISO 6974

Teor de enxofre mgm3 (2) mdash mdash 10 ISO 6326-5

Iacutendice de Wobbe (liacutequido) MJm3 (3) 482 472 492

Combustiacutevel de referecircncia G25

Composiccedilatildeo

Metano mole 86 84 88 ISO 6974

Restante (1) mole mdash mdash 1 ISO 6974

N2 mole 14 12 16 ISO 6974

Teor de enxofre mgm3 (2) mdash mdash 10 ISO 6326-5

Iacutendice de Wobbe (liacutequido) MJm3 (3) 394 382 406

(1) Gases inertes (diferentes de N2) + C2 + C2+ (2) Valor a determinar a 2932 K (20 degC) e 1013 kPa (3) Valor a determinar a 2732 K (0 degC) e 1013 kPa

13 Descriccedilatildeo dos ensaios para motores de combustatildeo interna

Tipo hidrogeacutenio para motores de combustatildeo interna

Caracteriacutesticas Unidades Limites

Meacutetodo de ensaio miacutenimo maacuteximo

Grau de pureza do hidrogeacutenio mole 98 100 ISO 14687-1

Hidrocarbonetos totais μmol mol 0 100 ISO 14687-1

Aacutegua (1) μmol mol 0 (2) ISO 14687-1

Oxigeacutenio μmol mol 0 (2) ISO 14687-1

Aacutergon μmol mol 0 (2) ISO 14687-1

Azoto μmol mol 0 (2) ISO 14687-1

CO μmol mol 0 1 ISO 14687-1

Enxofre μmol mol 0 2 ISO 14687-1

Partiacuteculas permanentes (3) ISO 14687-1

(1) Natildeo condensar (2) Combinaccedilatildeo de aacutegua oxigeacutenio azoto e aacutergon 1900 μmol mol (3) O hidrogeacutenio natildeo deve conter poacute areia sujidade goma oacuteleo ou outras substacircncias em quantidade que prejudique o sistema

de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel do veiacuteculo (motor)

372015 L 172202 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

14 Dados teacutecnicos acerca do hidrogeacutenio para veiacuteculos a pilha de combustiacutevel

Tipo Hidrogeacutenio para veiacuteculos a pilha de combustiacutevel

Caracteriacutesticas Unidades Limites

Meacutetodo de ensaio miacutenimo maacuteximo

Combustiacutevel hidrogeacutenio (1) mole 9999 100 ISO 14687-2

Total de gases (2) μmol mol 0 100

Hidrocarbonetos totais μmol mol 0 2 ISO 14687-2

Aacutegua μmol mol 0 5 ISO 14687-2

Oxigeacutenio μmol mol 0 5 ISO 14687-2

Heacutelio (He) Azoto (N2) Aacutergon (Ar) μmol mol 0 100 ISO 14687-2

CO2 μmol mol 0 2 ISO 14687-2

CO μmol mol 0 02 ISO 14687-2

Total de compostos de enxofre μmol mol 0 0004 ISO 14687-2

Formaldeiacutedo (HCHO) μmol mol 0 001 ISO 14687-2

Aacutecido foacutermico (HCOOH) μmol mol 0 02 ISO 14687-2

Amoniacuteaco (NH3) μmol mol 0 01 ISO 14687-2

Total de compostos halogenados μmol mol 0 005 ISO 14687-2

Dimensatildeo das partiacuteculas μm 0 10 ISO 14687-2

Concentraccedilatildeo das partiacuteculas μgl 0 1 ISO 14687-2

(1) O iacutendice de combustiacutevel de hidrogeacutenio eacute determinado pela subtraccedilatildeo do conteuacutedo total de constituintes gasosos aleacutem do hishydrogeacutenio enumerados no quadro (total de gases) expresso em percentagem de mole a partir de 100 Eacute inferior agrave soma dos limites maacuteximos permitidos de todos os constituintes aleacutem do hidrogeacutenio referidos no quadro

(2) O valor do total de gases eacute o somatoacuterio dos valores dos constituintes aleacutem do hidrogeacutenio enumerados no quadro exceto as partiacuteculas

15 Caracteriacutesticas teacutecnicas dos combustiacuteveis de hidrogeacutenio e GNbiometano

Tipo H2GN

Os combustiacuteveis de hidrogeacutenio e de GNbiometano que compotildeem uma mistura de H2GN devem preencher separashydamente todas as caracteriacutesticas correspondentes expressas no presente anexo

372015 L 172203 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 11

SISTEMAS DE DIAGNOacuteSTICO A BORDO (OBD) PARA OS VEIacuteCULOS A MOTOR

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente anexo trata dos aspetos funcionais dos sistemas de diagnoacutestico a bordo (OBD) utilizados no controlo das emissotildees dos veiacuteculos a motor

2 DEFINICcedilOtildeES

Para efeitos do presente anexo entende-se por

21 laquoOBDraquo um sistema de diagnoacutestico a bordo utilizado no controlo das emissotildees e capaz de identificar a origem provaacutevel das anomalias verificadas por meio de coacutedigos de anomalia armazenados na memoacuteria de um computador

22 laquoModelo de veiacuteculoraquo um conjunto de veiacuteculos a motor que natildeo diferem entre si nas caracteriacutesticas essenciais do motor e do sistema OBD

23 laquoFamiacutelia de veiacuteculosraquo um conjunto de veiacuteculos definido pelo fabricante e constituiacutedo por veiacuteculos que por conceccedilatildeo devem possuir caracteriacutesticas semelhantes no que respeita agraves emissotildees de escape e ao sistema OBD Os veiacuteculos de uma famiacutelia devem cumprir individualmente as exigecircncias como definidas no apecircndice 2 do presente anexo

24 laquoSistema de controlo das emissotildeesraquo o sistema eletroacutenico de controlo responsaacutevel pela gestatildeo do motor e qualquer componente do sistema de escape ou do sistema de evaporaccedilatildeo relacionado com as emissotildees que envie sinais a esse sistema de controlo ou dele os receba

25 laquoIndicador de anomalias (IA)raquo um indicador oacutetico ou acuacutestico que informe claramente o condutor do veiacuteculo em caso de anomalia de qualquer componente relacionado com as emissotildees ligado ao sistema OBD ou do proacuteprio sistema OBD

26 laquoAnomaliaraquo uma falha de um componente ou sistema relacionado com as emissotildees de que resultem niacuteveis de emissotildees superiores aos limites previstos no ponto 332 do presente anexo ou se o sistema OBD natildeo puder cumprir as exigecircncias baacutesicas de monitorizaccedilatildeo do presente anexo

27 laquoAr secundaacuterioraquo o ar introduzido no sistema de escape por meio de uma bomba vaacutelvula de aspiraccedilatildeo ou outro processo para facilitar a oxidaccedilatildeo dos hidrocarbonetos e do CO presentes nos gases de escape

28 laquoFalha de igniccedilatildeo do motorraquo a falta de combustatildeo no cilindro de um motor de igniccedilatildeo comandada devido a ausecircncia de faiacutesca mau doseamento de combustiacutevel compressatildeo insuficiente ou qualquer outra causa Em termos de monitorizaccedilatildeo pelo sistema (OBD) corresponde agrave percentagem de falhas de igniccedilatildeo num nuacutemero total de igniccedilotildees (declarada pelo fabricante) de que resultariam niacuteveis de emissotildees superiores aos limites previstos no ponto 332 do presente anexo ou agrave percentagem que poderia levar ao sobreaquecimento do(s) catalisador(es) de escape causando danos irreversiacuteveis

29 laquoEnsaio de tipo Iraquo o ciclo de conduccedilatildeo (partes um e dois) utilizado para as homologaccedilotildees no que diz respeito agraves emissotildees descrito no anexo 4-A quadros A4-A1 e A4-A2

210 laquoCiclo de conduccedilatildeoraquo o arranque do motor um periacuteodo de conduccedilatildeo em condiccedilotildees determinadas e durante o qual podem ser detetadas as anomalias eventualmente presentes e a paragem do motor

211 laquoCiclo de aquecimentoraquo um periacuteodo de funcionamento do veiacuteculo suficiente para que a temperatura do liacutequido de arrefecimento aumente pelo menos 22 K em relaccedilatildeo agrave temperatura no momento do arranque do motor e atinja uma temperatura miacutenima de 343 K (70 degC)

212 laquoRegulaccedilatildeo fina do combustiacutevelraquo ajustamentos retroativos ao esquema baacutesico previsto para o combustiacutevel Por regulaccedilotildees do combustiacutevel de curta duraccedilatildeo entendem-se ajustamentos dinacircmicos ou instantacircneos As regulaccedilotildees do combustiacutevel de longa duraccedilatildeo satildeo ajustamentos muito mais graduais ao esquema de calibraccedilatildeo do combustiacutevel do que as regulaccedilotildees de curta duraccedilatildeo servindo para compensar as diferenccedilas verificadas de veiacuteculo para veiacuteculo e as variaccedilotildees graduais registadas ao longo do tempo

372015 L 172204 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

213 laquoValor da carga calculadoraquo uma indicaccedilatildeo do caudal de ar num dado momento dividido pelo caudal de ar maacuteximo sendo este corrigido se possiacutevel em funccedilatildeo da altitude Trata-se de um nuacutemero adimensional natildeo especiacutefico de cada motor que fornece ao teacutecnico uma indicaccedilatildeo da percentagem da capacidade do motor que estaacute a ser utilizada (a abertura maacutexima do acelerador correspondendo a 100 )

CLV frac14Caudal de ar num dado momento

Caudal de ar maacuteximo ethao niacutevel do marTHORN

Pressatildeo atmosfeacuterica ethao niacutevel do marTHORNPressatildeo baromeacutetrica

214 laquoModo preacute-estabelecido permanente no que respeita agraves emissotildeesraquo a situaccedilatildeo em que o sistema de controlo responsaacutevel pela gestatildeo do motor passa definitivamente a um estado que natildeo necessita do sinal proveniente de um componente ou sistema anoacutemalo se da anomalia do componente ou sistema em questatildeo resultar um aumento das emissotildees produzidas pelo veiacuteculo para niacuteveis superiores aos limites previstos no ponto 332 do presente anexo

215 laquoUnidade de tomada de forccedilaraquo uma unidade acionada pelo motor cuja funccedilatildeo eacute alimentar equipamentos auxiliares montados no veiacuteculo

216 laquoAcessoraquo a disponibilizaccedilatildeo de todos os dados do sistema OBD relacionados com as emissotildees incluindo todos os coacutedigos de anomalia necessaacuterios para a inspeccedilatildeo diagnoacutestico manutenccedilatildeo ou reparaccedilatildeo das peccedilas do veiacuteculo relacionadas com as emissotildees atraveacutes da interface de ligaccedilatildeo da tomada de diagnoacutestico normalizada (nos termos do apecircndice 1 ponto 6535 do presente anexo)

217 laquoIlimitadoraquo

2171 um acesso que natildeo depende apenas de um coacutedigo de acesso facultado pelo fabricante ou de um dispositivo idecircntico ou

2172 um acesso que possibilita a avaliaccedilatildeo dos dados produzidos sem necessidade de informaccedilotildees uacutenicas para a sua descodificaccedilatildeo a natildeo ser que essas mesmas informaccedilotildees estejam normalizadas

218 laquoNormalizadaraquo toda a informaccedilatildeo contida no fluxo de dados incluindo os coacutedigos de anomalia utilizados que deve ser produzida exclusivamente em conformidade com normas industriais e que pelo facto de o seu formato e as alternativas permitidas estarem claramente definidos possibilita um niacutevel maacuteximo de harmonizaccedilatildeo na induacutestria automoacutevel e cuja utilizaccedilatildeo seja expressamente autorizada pelo presente regulamento

219 laquoInformaccedilotildees para a reparaccedilatildeoraquo qualquer informaccedilatildeo necessaacuteria para o diagnoacutestico a manutenccedilatildeo a inspeccedilatildeo a monitorizaccedilatildeo perioacutedica ou a reparaccedilatildeo do veiacuteculo e que os fabricantes fornecem aos seus representantesoficinas autorizados Se necessaacuterio tal informaccedilatildeo incluiraacute manuais de manutenccedilatildeo manuais teacutecnicos informaccedilotildees sobre o diagnoacutestico (por exemplo valores teoacutericos miacutenimos e maacuteximos das mediccedilotildees) diagramas de ligaccedilatildeo o nuacutemero de identificaccedilatildeo da calibraccedilatildeo do software aplicaacutevel a um modelo de veiacuteculo instruccedilotildees para casos individuais e especiais informaccedilotildees fornecidas relativas a ferramentas e equipamentos informaccedilotildees sobre registos de dados e monitorizaccedilatildeo bidirecional e dados de ensaio O fabricante natildeo eacute obrigado a pocircr agrave disposiccedilatildeo as informaccedilotildees abrangidas por direitos de propriedade intelectual ou que constituam um saber-fazer especiacutefico dos fabricantes eou fornecedores de equipamentos de origem nesse caso as informaccedilotildees teacutecnicas necessaacuterias natildeo devem ser recusadas de modo abusivo

220 laquoDeficiecircnciaraquo em relaccedilatildeo aos sistemas OBD dos veiacuteculos significa que no maacuteximo dois componentes ou sistemas separados que satildeo objeto de monitorizaccedilatildeo apresentam caracteriacutesticas de funcionamento temporaacuterias ou permanentes que prejudicam o processo de monitorizaccedilatildeo em regra eficiente pelo OBD desses componentes ou sistemas ou natildeo cumprem todos os outros requisitos para os sistemas OBD Os veiacuteculos podem ser homologados matriculados e vendidos com tais deficiecircncias nos termos do disposto no presente anexo ponto 4

3 REQUISITOS E ENSAIOS

31 Todos os veiacuteculos devem estar equipados com um sistema OBD concebido construiacutedo e instalado de modo a poder identificar os diversos tipos de deterioraccedilotildees e anomalias suscetiacuteveis de ocorrer ao longo da vida uacutetil do veiacuteculo Neste contexto a entidade de homologadora deve aceitar que os veiacuteculos que tiverem percorrido uma distacircncia superior agrave prevista para o ensaio de durabilidade de tipo V (em conformidade com o anexo 9) referido no ponto 331 do presente anexo apresentem alguns sinais de deterioraccedilatildeo no que respeita ao desempenho do sistema OBD podendo os limites de emissotildees previstos no ponto 332 do mesmo anexo ser excedidos antes de o sistema OBD assinalar qualquer anomalia ao condutor do veiacuteculo

311 O acesso ao sistema OBD necessaacuterio para a inspeccedilatildeo diagnoacutestico manutenccedilatildeo ou reparaccedilatildeo do veiacuteculo deve ser ilimitado e normalizado Todos os coacutedigos de anomalia relacionados com as emissotildees devem ser compatiacuteveis com o ponto 6534 do apecircndice 1 do presente anexo

372015 L 172205 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

312 No prazo de trecircs meses apoacutes ter fornecido as informaccedilotildees relativas agraves reparaccedilotildees a qualquer representante ou oficina de reparaccedilatildeo autorizados o fabricante deve disponibilizaacute-las (incluindo todas as alteraccedilotildees e aditamentos subsequentes) mediante um pagamento razoaacutevel e natildeo discriminatoacuterio notificando do facto a entidade homologadora

Em caso de incumprimento destas disposiccedilotildees a entidade homologadora deve adotar medidas adequadas para assegurar a disponibilidade de informaccedilotildees relativas agrave reparaccedilatildeo em conformidade com os procedimentos estabelecidos para a homologaccedilatildeo e as inspeccedilotildees dos veiacuteculos em circulaccedilatildeo

32 O sistema OBD deve ser concebido construiacutedo e instalado no veiacuteculo de um modo que lhe permita cumprir os requisitos do presente anexo nas condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo

321 Desativaccedilatildeo temporaacuteria do sistema OBD

3211 O fabricante pode prever a desativaccedilatildeo do sistema OBD se a capacidade de monitorizaccedilatildeo deste sistema for afetada por niacuteveis de combustiacutevel baixos A desativaccedilatildeo natildeo pode ter lugar se o niacutevel de combustiacutevel no reservatoacuterio for superior a 20 da capacidade nominal deste

3212 Se apresentar dados eou uma avaliaccedilatildeo teacutecnica que demonstre de forma satisfatoacuteria que a monitorizaccedilatildeo efetuada natildeo seria fiaacutevel em tais condiccedilotildees o fabricante pode prever a desativaccedilatildeo do sistema OBD a temperaturas ambientes inferiores a 266 K (ndash 7 degC) no momento do arranque do motor ou a altitudes superiores a 2 500 metros acima do niacutevel do mar Se com base em dados eou numa avaliaccedilatildeo teacutecnica adequados demonstrar agrave entidade competente que o sistema produziria um diagnoacutestico incorreto em tais condiccedilotildees o fabricante pode tambeacutem solicitar que seja autorizada a desativaccedilatildeo do sistema OBD a outras temperaturas ambientes no momento do arranque do motor Natildeo eacute necessaacuterio que o indicador de anomalias (IA) se acenda se os valores-limite do OBD forem ultrapassados durante a regeneraccedilatildeo desde que natildeo se verifique qualquer anomalia

3213 No caso dos veiacuteculos concebidos para serem equipados com tomadas de potecircncia a desativaccedilatildeo dos sistemas de monitorizaccedilatildeo afetados soacute eacute autorizada se apenas tiver lugar com a tomada de forccedila ativa

Aleacutem das disposiccedilotildees da presente secccedilatildeo o fabricante pode desativar temporariamente o sistema OBD nas seguintes condiccedilotildees

a) Para os veiacuteculos multicombustiacutevel ou monobicombustiacutevel a gaacutes durante um minuto apoacutes o reabasteshycimento para permitir o reconhecimento da qualidade e da composiccedilatildeo do combustiacutevel pela UCE

b) Para os veiacuteculos bicombustiacutevel durante cinco segundos apoacutes a mudanccedila de combustiacutevel para permitir o reajustamento dos paracircmetros do motor

c) O fabricante pode afastar-se destes limites de tempo se puder demonstrar que a estabilizaccedilatildeo do sistema de abastecimento apoacutes o reabastecimento ou a mudanccedila de combustiacutevel demora mais por razotildees teacutecnicas justificadas Em qualquer caso o sistema OBD deve ser reativado logo que a qualidade e a composiccedilatildeo do combustiacutevel sejam reconhecidas ou os paracircmetros do motor reajustados

322 Falhas de igniccedilatildeo do motor em veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada

3221 Para condiccedilotildees especiacuteficas de carga e velocidade do motor em relaccedilatildeo agraves quais possa ser demonstrado agrave entidade competente que a deteccedilatildeo de niacuteveis inferiores de falhas de igniccedilatildeo natildeo seria fiaacutevel os fabricantes podem adotar como criteacuterio de anomalia uma percentagem de falhas de igniccedilatildeo superior agrave declarada agravequela entidade

3222 Se um fabricante puder demonstrar agrave entidade competente que a deteccedilatildeo de niacuteveis mais elevados de percentagens de falhas de igniccedilatildeo natildeo melhoraria a fiabilidade da deteccedilatildeo ou que falhas de igniccedilatildeo natildeo podem ser distinguidas de outros efeitos (por exemplo estradas irregulares mudanccedilas de relaccedilatildeo da caixa de velocidades imediatamente a seguir ao arranque do motor etc) o sistema de monitorizaccedilatildeo de falhas de igniccedilatildeo pode ser desativado quando essas condiccedilotildees se verificarem

33 Descriccedilatildeo dos ensaios

331 Os ensaios satildeo realizados com o veiacuteculo utilizado no ensaio de durabilidade de tipo V descrito no anexo 9 e segundo o meacutetodo de ensaio descrito no apecircndice 1 do presente anexo Os ensaios satildeo realizados apoacutes a conclusatildeo do ensaio de durabilidade de tipo V

Se este uacuteltimo ensaio natildeo for realizado ou a pedido do fabricante nos ensaios de demonstraccedilatildeo do sistema OBD pode utilizar-se um veiacuteculo que se revele adequado em termos de tempo de vida uacutetil e representatividade

332 O sistema OBD deve indicar a deficiecircncia de um componente ou sistema relacionado com as emissotildees quando dessa anomalia resultarem emissotildees que excedam os valores-limite indicados no quadro A111 no quadro A112 ou no quadro A113 em conformidade com as disposiccedilotildees do ponto 12

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3321 Os valores-limite de OBD para os veiacuteculos que sejam homologados de acordo com os limites de emissatildeo estabelecidos no quadro 1 do ponto 5314 a partir das datas constantes dos pontos 1223 e 1224 para novas homologaccedilotildees e veiacuteculos novos respetivamente satildeo indicados no Quadro A111

Quadro A111

Valores-limite definitivos para os sistemas OBD

Massa de refeshyrecircncia (RM) (kg)

Massa de monoacutexido de carbono

Massa de hidrocarboshynetos natildeo metacircnicos

Massa de oacutexidos de

azoto

Massa de partiacuteculas (1)

Nuacutemero de partiacuteculas (1)

(CO) (mgkm)

(NMHC) (mgkm)

(NOx) (mgkm)

(PM) (mgkm)

(PN) (km)

Cateshygoria

Classhyse

PI CI PI CI PI CI CI PI CI PI

M mdash Todas 1 900 1 750 170 290 90 140 12 12

N1 I RM le 1 305 1 900 1 750 170 290 90 140 12 12

II 1 305 lt RM le 1 760

3 400 2 200 225 320 110 180 12 12

III 1 760 lt RM 4 300 2 500 270 350 120 220 12 12

N2 mdash Todas 4 300 2 500 270 350 120 220 12 12

Legenda PI Igniccedilatildeo comandada

CI Igniccedilatildeo por compressatildeo

(1) Os limites de massa e de nuacutemero de partiacuteculas para motores de igniccedilatildeo comandada aplicam-se apenas aos veiacuteculos com motores de injeccedilatildeo direta

3322 Ateacute agraves datas especificadas nos pontos 1223 e 1224 para novas homologaccedilotildees e veiacuteculos novos respetishyvamente os valores-limite do OBD constantes do quadro A112 devem ser aplicados aos veiacuteculos que sejam homologados de acordo com os limites de emissatildeo estabelecidos no quadro 1 do ponto 5314 agrave escolha do fabricante

Quadro A112

Valores-limite preliminares do OBD

Massa de refeshyrecircncia (RM) (kg)

Massa de monoacutexido de carbono

Massa de hidroshycarbonetos natildeo

metacircnicos

Massa de oacutexidos de azoto

Massa de partiacuteshyculas (1)

(CO) (mgkm)

(NMHC) (mgkm)

(NOx) (mgkm)

(PM) (mgkm)

Cateshygoria

Classe PI CI PI CI PI CI CI PI

M mdash Todas 1 900 1 750 170 290 150 180 25 25

N1 I RM le 1 305 1 900 1 750 170 290 150 180 25 25

II 1 305 lt RM le 1 760

3 400 2 200 225 320 190 220 25 25

III 1 760 lt RM 4 300 2 500 270 350 210 280 30 30

372015 L 172207 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Massa de refeshyrecircncia (RM) (kg)

Massa de monoacutexido de carbono

Massa de hidroshycarbonetos natildeo

metacircnicos

Massa de oacutexidos de azoto

Massa de partiacuteshyculas (1)

(CO) (mgkm)

(NMHC) (mgkm)

(NOx) (mgkm)

(PM) (mgkm)

N2 mdash Todas 4 300 2 500 270 350 210 280 30 30

Legenda PI Igniccedilatildeo comandada

CI Igniccedilatildeo por compressatildeo

(1) Os limites de massa e de nuacutemero de partiacuteculas para motores de igniccedilatildeo comandada aplicam-se apenas aos veiacuteculos com motores de injeccedilatildeo direta

3323 Os valores-limite do OBD para os veiacuteculos de igniccedilatildeo por compressatildeo que cumprem os valores-limite de emissatildeo indicados no quadro 1 do ponto 5314 e homologados antes das datas indicadas no ponto 1221 constam do quadro A113 Estes valores-limite deixaratildeo de se aplicar a partir das datas fixadas no ponto 1222 para os veiacuteculos novos registados vendidos ou que tenham entrado em circulaccedilatildeo

Quadro A113

Valores-limite provisoacuterios do OBD

Massa de refeshyrecircncia (RM) (kg)

Massa de monoacutexido de

carbono

Massa de hidrocarboshynetos natildeo metacircnicos

Massa de oacutexidos de

azoto

Massa de partiacuteshyculas

(CO) (mgkm)

(NMHC) (mgkm)

(NOx) (mgkm)

(PM) (mgkm)

Categoria Classe CI CI CI CI

M mdash Todas 1 900 320 240 50

N1 I RM le 1 305 1 900 320 240 50

II 1 305 lt RM le 1 760

2 400 360 315 50

III 1 760 lt RM 2 800 400 375 50

N2 mdash Todas 2 800 400 375 50

Legenda PI Igniccedilatildeo comandada

CI Igniccedilatildeo por compressatildeo

333 Requisitos da monitorizaccedilatildeo para veiacuteculos equipados com um motor de igniccedilatildeo comandada

Tendo em vista o cumprimento dos requisitos do ponto 332 do presente anexo o sistema OBD deve monitorizar no miacutenimo

3331 A reduccedilatildeo do rendimento do catalisador no que respeita unicamente agraves emissotildees de THC e NOx Os fabricantes podem monitorizar apenas o catalisador da frente ou em combinaccedilatildeo com o(s) catalisador(es) a jusante Cada catalisador ou combinaccedilatildeo de catalisadores monitorizados satildeo considerados como natildeo funcionando em condiccedilotildees se as emissotildees excederem os limites indicados para os NMHC ou NOx no ponto 332 do presente anexo

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3332 A existecircncia de falhas de igniccedilatildeo do motor nas condiccedilotildees de funcionamento delimitadas pelas seguintes linhas

a) Uma velocidade maacutexima de 4 500 minndash 1 ou superior em 1 000 minndash 1 agrave velocidade maacutexima atingida num ciclo de ensaio de tipo I prevalecendo o valor que for mais baixo

b) A curva de binaacuterio positivo (isto eacute carga do motor com a transmissatildeo em ponto morto)

c) Uma linha traccedilada entre os seguintes pontos de funcionamento do motor o ponto da curva de binaacuterio positivo a 3 000 minndash 1 e o ponto da curva de velocidade maacutexima definida na aliacutenea a) anterior corresshypondente a uma depressatildeo no coletor do motor inferior em 1333 kPa agrave depressatildeo existente na curva de binaacuterio positivo

3333 A deterioraccedilatildeo do sensor de oxigeacutenio

O presente ponto prevecirc que se deve monitorizar a deterioraccedilatildeo de todos os sensores de oxigeacutenio montados e utilizados para monitorizar as anomalias do catalisador em conformidade com os requisitos do presente anexo

3334 Se estiverem ativados para o tipo de combustiacutevel selecionado os outros componentes ou sistemas do sistema de controlo das emissotildees ou os componentes ou sistemas do grupo motopropulsor relacionados com as emissotildees que estejam ligados a um computador e que em caso de anomalia possam ser responsaacuteveis por um aumento das emissotildees de escape para niacuteveis superiores aos limites previstos no ponto 332 do presente anexo

3335 A natildeo ser que sejam monitorizados de outro modo todos os outros componentes do grupo motopropulsor relacionados com as emissotildees e ligados a um computador incluindo quaisquer sensores pertinentes que permitem que as funccedilotildees de monitorizaccedilatildeo se efetuem devem ser monitorizados no que respeita agrave continuidade dos circuitos

3336 O dispositivo eletroacutenico de controlo da purga das emissotildees por evaporaccedilatildeo deve no miacutenimo ser monitorizado no que respeita agrave continuidade dos circuitos

3337 No que se refere aos motores de igniccedilatildeo comandada de injeccedilatildeo direta deve ser monitorizada qualquer anomalia que possa fazer com que os niacuteveis de emissotildees excedam os valores-limite para as partiacuteculas previstos no ponto 332 do presente anexo e que no caso dos motores de igniccedilatildeo por compressatildeo tecircm de ser monitoshyrizados em conformidade com os requisitos do presente anexo

334 Requisitos de monitorizaccedilatildeo no caso de veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

Tendo em vista o cumprimento dos requisitos do ponto 332 do presente anexo o sistema OBD deve monitorizar

3341 A reduccedilatildeo do rendimento do catalisador com que o veiacuteculo esteja eventualmente equipado

3342 A funcionalidade e a integridade do coletor de partiacuteculas com que o veiacuteculo esteja eventualmente equipado

3343 O(s) atuador(es) eletroacutenico(s) de regulaccedilatildeo da quantidade de combustiacutevel e de regulaccedilatildeo da injeccedilatildeo do sistema de abastecimento de combustiacutevel no que respeita agrave continuidade dos circuitos e agrave total inoperacionalidade

3344 Os outros componentes ou sistemas do sistema de controlo das emissotildees ou os componentes ou sistemas do grupo motopropulsor relacionados com as emissotildees que estejam ligados a um computador e que em caso de anomalia possam ser responsaacuteveis por um aumento das emissotildees de escape para niacuteveis superiores aos limites previstos no ponto 332 do presente anexo Trata-se por exemplo dos sistemas ou componentes de monitoshyrizaccedilatildeo e de controlo do fluxo maacutessico de ar do fluxo volumeacutetrico de ar (e da temperatura) da pressatildeo de sobreabastecimento e da pressatildeo no coletor de admissatildeo (e dos sensores necessaacuterios ao desempenho de tais funccedilotildees)

3345 A natildeo ser que sejam monitorizados de outro modo todos os outros componentes do grupo motopropulsor relacionados com as emissotildees e ligados a um computador devem ser monitorizados no que respeita agrave continuidade dos circuitos

3346 Devem ser monitorizadas as anomalias e a reduccedilatildeo de eficiecircncia do sistema EGR

3347 Devem ser monitorizadas as anomalias e a reduccedilatildeo de eficiecircncia do sistema de poacutes-tratamento de NOx que utilize um reagente e o subsistema de dosagem de reagente

3348 Devem ser monitorizadas as anomalias e a reduccedilatildeo de eficiecircncia do sistema de poacutes-tratamento de NOx que natildeo utilize um reagente

3349 No entanto os seguintes dispositivos devem ser monitorizadas em caso de anomalia generalizada ou de remoccedilatildeo total (se desta tiver resultado a ultrapassagem dos limites de emissatildeo aplicaacuteveis)

a) Os coletores de partiacuteculas montados em motores de igniccedilatildeo por compressatildeo enquanto unidade teacutecnica ou integrados num dispositivo combinado de controlo de emissotildees

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b) Os sistemas de poacutes-tratamento de NOx montados em motores de igniccedilatildeo por compressatildeo enquanto unidade teacutecnica ou integrado num dispositivo combinado de controlo de emissotildees

c) Os catalisadores de oxidaccedilatildeo diesel (DOC) montados em motores de igniccedilatildeo por compressatildeo enquanto unidade teacutecnica ou integrados num dispositivo combinado de controlo de emissotildees

33410 Os dispositivos a que se refere o ponto 3349 devem tambeacutem ser monitorizados para deteccedilatildeo de qualquer avaria de que resulte a ultrapassagem dos valores-limite OBD aplicaacuteveis

335 Os fabricantes podem demonstrar agrave entidade homologadora que determinados componentes ou sistemas natildeo necessitam de ser monitorizados se as emissotildees produzidas natildeo excederem os limites previstos no ponto 332 do presente anexo no caso de os sistemas ou componentes em questatildeo ficarem totalmente inoperacionais ou serem removidos

34 Inicia-se uma sequecircncia de ensaios de diagnoacutestico a cada arranque do motor e completa-se essa sequecircncia pelo menos uma vez se estiverem reunidas as condiccedilotildees adequadas para realizaccedilatildeo dos ensaios Estas uacuteltimas devem ser selecionadas de modo a corresponderem agraves condiccedilotildees de conduccedilatildeo normais representadas pelo ensaio de tipo I

35 Ativaccedilatildeo do indicador de anomalias (IA)

351 O sistema OBD deve integrar um indicador de anomalias (IA) facilmente visiacutevel para o condutor do veiacuteculo O IA natildeo deve ser utilizado para outros fins mas exclusivamente para informar o condutor das rotinas corresshypondentes ao modo degradado ou ao arranque de emergecircncia O IA deve ser visiacutevel em todas as condiccedilotildees de iluminaccedilatildeo razoaacuteveis Quando ativado deve exibir um siacutembolo conforme agrave norma ISO 2575 Os veiacuteculos natildeo devem estar equipados com mais de um IA geral para problemas relacionados com as emissotildees Admitem-se avisadores luminosos distintos para fins especiacuteficos (p ex sistema de travagem colocaccedilatildeo dos cintos de seguranccedila e pressatildeo do oacuteleo) Estaacute proibida a utilizaccedilatildeo da cor vermelha para um IA

352 Quando uma estrateacutegia de diagnoacutestico tiver sido concebida para que a ativaccedilatildeo do IA exija mais de dois ciclos de preacute-condicionamento o fabricante deve fornecer dados eou uma avaliaccedilatildeo teacutecnica que demonstre convenientemente que o sistema de monitorizaccedilatildeo deteta a deterioraccedilatildeo dos componentes de um modo igualmente eficaz e tempestivo Natildeo satildeo aceites estrateacutegias que exijam em meacutedia mais de dez ciclos de conduccedilatildeo para a ativaccedilatildeo do IA O IA deve tambeacutem ativar-se sempre que o sistema de controlo do motor passe a um modo de funcionamento preacute-estabelecido permanente no caso de os valores-limite das emissotildees previstos no ponto 332 terem sido ultrapassados ou se o sistema OBD natildeo estiver em condiccedilotildees de cumprir os requisitos baacutesicos de monitorizaccedilatildeo especificados no ponto 333 ou no ponto 334 do presente anexo Nos periacuteodos em que ocorrerem falhas de igniccedilatildeo do motor numa proporccedilatildeo (a especificar pelo fabricante) suscetiacutevel de danificar o catalisador o IA deve funcionar num modo avisador distinto por exemplo emissatildeo de um sinal luminoso intermitente Por outro lado o IA deve igualmente ativar-se quando a chave for colocada na posiccedilatildeo laquoligada (on)raquo na igniccedilatildeo do veiacuteculo antes de o motor arrancar ou rodar e deve desativar-se depois do arranque do motor se entretanto natildeo for detetada qualquer anomalia

36 Armazenamento de coacutedigos de anomalia

361 O sistema OBD deve registar os coacutedigos de anomalia indicativos do estado do sistema de controlo das emissotildees Devem ser utilizados coacutedigos de estado diferentes para identificar os sistemas de controlo das emissotildees que funcionam corretamente e os sistemas de controlo das emissotildees cuja avaliaccedilatildeo completa exige que o veiacuteculo continue a funcionar Se o IA se ativar devido agrave ocorrecircncia de anomalias ou agrave passagem a um modo de funcionamento preacute-estabelecido permanente para as emissotildees deve ser armazenado um coacutedigo de anomalia que identifique a aacuterea provaacutevel de ocorrecircncia dessa deficiecircncia Nos casos mencionados nos pontos 3335 e 3345 do presente anexo devem tambeacutem ser armazenados coacutedigos de anomalia

362 A distacircncia percorrida pelo veiacuteculo enquanto o IA estiver ativado deve estar disponiacutevel em qualquer momento atraveacutes da porta-seacuterie do conector de ligaccedilatildeo normalizado

363 No caso dos veiacuteculos equipados com um motor de igniccedilatildeo comandada natildeo eacute necessaacuterio que os cilindros em que ocorrem falhas de igniccedilatildeo sejam identificados separadamente desde que seja armazenado um coacutedigo de anomalia distinto para as falhas de igniccedilatildeo ocorridas num ou em vaacuterios cilindros

37 Corte do IA

371 Se jaacute natildeo ocorrer qualquer falha de igniccedilatildeo com niacuteveis suscetiacuteveis de danificar o catalisador (em conformidade com as especificaccedilotildees do fabricante) ou se o motor passar a funcionar em condiccedilotildees de velocidade e carga nas quais o niacutevel da falha de igniccedilatildeo em questatildeo jaacute natildeo seja suscetiacutevel de danificar o catalisador o IA pode ser comutado para o anterior modo de ativaccedilatildeo durante o primeiro ciclo de conduccedilatildeo em que o niacutevel de falha foi detetado e pode ser comutado para o modo ativado normal nos ciclos de conduccedilatildeo subsequentes Se o IA for comutado para o anterior modo de ativaccedilatildeo os coacutedigos de anomalia correspondentes e as condiccedilotildees armazenadas da trama retida podem ser apagadas

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372 No caso de qualquer outra anomalia o IA pode ser desativado depois de efetuados trecircs ciclos de conduccedilatildeo consecutivos durante os quais o sistema de monitorizaccedilatildeo responsaacutevel pela ativaccedilatildeo do referido indicador jaacute natildeo detete a anomalia em questatildeo nem sejam identificadas outras anomalias que desencadeiem separadamente a ativaccedilatildeo do IA

38 Apagamento de um coacutedigo de anomalia

381 O sistema OBD pode apagar um coacutedigo de anomalia a distacircncia percorrida e a trama retida correspondente se a mesma anomalia natildeo voltar a registar-se em pelo menos 40 ciclos de aquecimento do motor

39 Veiacuteculos bicombustiacutevel funcionando a gaacutes

Em geral aos veiacuteculos bicombustiacutevel funcionando a gaacutes satildeo aplicaacuteveis para cada tipo de combustiacutevel (gasolina e GNbiometanoGPL) todos os requisitos do sistema OBD que se apliquem a um veiacuteculo monocombustiacutevel Nesse sentido deve ser usada uma das duas opccedilotildees seguintes referidas nos pontos 391 ou 392 do presente anexo ou qualquer combinaccedilatildeo de ambas

391 Um sistema OBD para dois tipos de combustiacutevel

3911 Devem ser adotados os seguintes procedimentos para cada diagnoacutestico num uacutenico sistema OBD relativamente ao funcionamento a gasolina e ao funcionamento a GNbiometanoGPL quer independentemente do combustiacutevel utilizado quer em funccedilatildeo do tipo de combustiacutevel especiacutefico

a) Ativaccedilatildeo do indicador de anomalias (IA) (ver ponto 35 do presente anexo)

b) Armazenamento de coacutedigos de anomalia (ver ponto 36 do presente anexo)

c) Corte do IA (ver ponto 37 do presente anexo)

d) Apagamento de um coacutedigo de anomalia (ver ponto 38 do presente anexo)

Para os componentes ou sistemas a controlar podem ser usados diagnoacutesticos separados para cada tipo de combustiacutevel ou um diagnoacutestico comum

3912 O sistema OBD pode estar instalado num ou em vaacuterios computadores

392 Dois sistemas OBD diferentes um para cada tipo de combustiacutevel

3921 Devem ser adotados os seguintes procedimentos independentemente uns dos outros quando o veiacuteculo funcionar a gasolina ou a GNbiometanoGPL

a) Ativaccedilatildeo do indicador de anomalias (IA) (ver ponto 35 do presente anexo)

b) Armazenamento de coacutedigos de anomalia (ver ponto 36 do presente anexo)

c) Corte do IA (ver ponto 37 do presente anexo)

d) Apagamento de um coacutedigo de anomalia (ver ponto 38 do presente anexo)

3922 Os sistemas OBD separados podem estar instalados num ou em vaacuterios computadores

393 Requisitos especiacuteficos relativos agrave transmissatildeo de sinais de diagnoacutestico de veiacuteculos bicombustiacutevel que funcionam a gaacutes

3931 A pedido de um instrumento de diagnoacutestico os sinais de diagnoacutestico devem ser transmitidos a um ou mais endereccedilos-fonte A utilizaccedilatildeo de endereccedilos fonte estaacute descrita na norma ISO DIS 15031-5 laquoRoad Vehicles Communication between vehicle and external test equipment for emissions-related diagnostics mdash Part 5 External test equipmentraquo com data de 1 de novembro de 2001

3932 A identificaccedilatildeo da informaccedilatildeo especiacutefica do combustiacutevel pode ser realizada

a) Mediante a utilizaccedilatildeo de endereccedilos-fonte eou

b) Mediante a utilizaccedilatildeo de um comutador de combustiacutevel eou

c) Mediante a utilizaccedilatildeo de coacutedigos de anomalia especiacuteficos do combustiacutevel

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394 No que diz respeito ao coacutedigo de estado (conforme descrito no ponto 36 do presente anexo) deve ser usada uma das seguintes opccedilotildees se um ou mais dos diagnoacutesticos indicadores de disponibilidade estiver relacionado com o tipo de combustiacutevel

a) O coacutedigo de estado eacute especiacutefico do combustiacutevel ou seja utilizaccedilatildeo de dois coacutedigos de estado um para cada tipo de combustiacutevel

b) O coacutedigo de estado deve indicar a avaliaccedilatildeo completa dos sistemas de controlo para ambos os tipos de combustiacutevel (gasolina e GNbiometanoGPL) quando tiver sido feita a avaliaccedilatildeo completa dos sistemas de controlo para um dos tipos de combustiacutevel

Se nenhum diagnoacutestico indicador de disponibilidade estiver relacionado com o tipo de combustiacutevel apenas teraacute de ser tido em conta um coacutedigo de estado

4 REQUISITOS RELATIVOS Agrave HOMOLOGACcedilAtildeO DE SISTEMAS DE DIAGNOacuteSTICO A BORDO

41 Um fabricante pode solicitar agrave entidade competente que aceite um sistema OBD para homologaccedilatildeo natildeo obstante o sistema apresentar uma ou mais deficiecircncias cuja natureza natildeo permita o cumprimento integral das disposiccedilotildees especiacuteficas do presente anexo

42 Ao analisar o pedido a entidade competente deve determinar se o cumprimento dos requisitos do presente anexo natildeo eacute exequiacutevel nem razoaacutevel

A entidade homologadora deve ter em consideraccedilatildeo os dados pormenorizados fornecidos pelo fabricante nomeadamente fatores como a exequibilidade teacutecnica o tempo necessaacuterio e os ciclos de produccedilatildeo incluindo a entrada ou a saiacuteda de serviccedilo dos projetos de motores ou de veiacuteculos as atualizaccedilotildees programadas dos computadores e em que medida o sistema OBD seraacute eficaz relativamente ao cumprimento dos requisitos bem como se o fabricante revelou ter desenvolvido um niacutevel aceitaacutevel de esforccedilos para garantir o cumprimento dos requisitos

421 A entidade homologadora natildeo deve deferir qualquer pedido relativo a uma deficiecircncia que inclua a total ausecircncia de um monitor de diagnoacutestico exigido ou de registo e transmissatildeo obrigatoacuterios de dados relacionados com um monitor

422 A entidade homologadora natildeo deve deferir qualquer pedido relativo a uma deficiecircncia que natildeo respeite os valores-limites do OBD constantes do ponto 332 do presente anexo

43 Ao determinar a ordem das deficiecircncias identificada as deficiecircncias relativas aos pontos 3331 3332 e 3333 do presente anexo no que diz respeito aos motores de igniccedilatildeo comandada e nos pontos 3341 3342 e 3343 do presente anexo no que diz respeito aos motores de igniccedilatildeo por compressatildeo devem ser identificadas em primeiro lugar

44 Antes da homologaccedilatildeo ou aquando da homologaccedilatildeo natildeo deve ser deferido qualquer pedido relativo a uma deficiecircncia em relaccedilatildeo aos requisitos do ponto 65 com exceccedilatildeo do disposto no ponto 6534 do apecircndice 1 do presente anexo

45 Periacuteodo autorizado para manutenccedilatildeo de uma deficiecircncia

451 Uma deficiecircncia pode continuar a existir durante um periacuteodo de dois anos apoacutes a data da homologaccedilatildeo do modelo de veiacuteculo a menos que possa ser devidamente demonstrado que seriam necessaacuterias modificaccedilotildees substanciais nos equipamentos do veiacuteculo e um periacuteodo suplementar superior a dois anos para a corrigir Nesse caso a deficiecircncia pode manter-se por um periacuteodo natildeo superior a trecircs anos

452 Um fabricante pode solicitar agrave entidade homologadora que autorize a posteriori uma deficiecircncia se esta for detetada apoacutes a concessatildeo da homologaccedilatildeo inicial Neste caso a deficiecircncia pode continuar a existir durante um periacuteodo de dois anos apoacutes a data da notificaccedilatildeo agrave entidade homologadora a menos que possa ser demonstrado de modo adequado que seriam necessaacuterias modificaccedilotildees substanciais dos equipamentos do veiacuteculo e um periacuteodo adicional para aleacutem dos dois anos para corrigir a deficiecircncia Nesse caso a deficiecircncia pode manter-se por um periacuteodo natildeo superior a trecircs anos

46 A entidade em causa deve notificar da sua decisatildeo de deferimento do pedido relativo agrave deficiecircncia todas as Partes no Acordo de 1958 que apliquem o presente regulamento

5 ACESSO Agrave INFORMACcedilAtildeO OBD

51 Os pedidos de homologaccedilatildeo ou de alteraccedilatildeo de uma homologaccedilatildeo devem ser acompanhados das informaccedilotildees pertinentes relativas ao sistema OBD do veiacuteculo Essas informaccedilotildees permitem aos fabricantes de peccedilas de substituiccedilatildeo ou de equipamento de retromontagem fabricar essas peccedilas de forma compatiacutevel com o sistema OBD do veiacuteculo a fim de evitar a ocorrecircncia de erros e proteger o utilizador do veiacuteculo de eventuais anomalias Do mesmo modo essas informaccedilotildees permitiratildeo aos fabricantes de ferramentas de diagnoacutestico e equipamentos de ensaio fabricar ferramentas e equipamentos que realizem diagnoacutesticos eficazes e rigorosos dos sistemas de controlo de emissotildees dos veiacuteculos

372015 L 172212 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

52 Mediante pedido as entidades homologadoras devem fornecer a qualquer fabricante de componentes ferramentas de diagnoacutestico ou equipamentos de ensaio interessado mediante pedido e sem discriminaccedilatildeo as informaccedilotildees pertinentes relativas ao sistema OBD constantes do apecircndice 1 do anexo 2

521 Se uma entidade homologadora receber um pedido de informaccedilatildeo sobre o sistema OBD de um veiacuteculo homologado em conformidade com uma versatildeo anterior do regulamento da parte de qualquer fabricante de componentes ferramentas de diagnoacutestico ou equipamentos de ensaio interessado

a) A entidade homologadora deve no prazo de 30 dias solicitar ao fabricante do veiacuteculo em questatildeo que disponibilize a informaccedilatildeo exigida no ponto 3212276 do anexo 1 O requisito do segundo paraacutegrafo do ponto 3212276 do anexo 1 (isto eacute o seguinte texto laquoa natildeo ser que essas informaccedilotildees estejam protegidas por direitos de propriedade intelectual ou constituiacuterem um saber-fazer especiacutefico do fabricante ou dos fornecedores de equipamentosraquo) natildeo eacute aplicaacutevel

b) O fabricante deve facultar essas informaccedilotildees agrave entidade homologadora no prazo de dois meses a contar da data do pedido

c) A entidade homologadora deve transmitir essas informaccedilotildees agraves entidades homologadoras das partes contratantes e a entidade homologadora que concedeu a homologaccedilatildeo inicial deve juntar essas informaccedilotildees ao anexo 1 da informaccedilatildeo sobre a homologaccedilatildeo do veiacuteculo

O presente requisito natildeo invalida qualquer homologaccedilatildeo previamente concedida ao abrigo do Regulamento no

83 nem impede a extensatildeo de tais homologaccedilotildees nos termos do regulamento ao abrigo do qual foram inicialmente concedidas

522 Soacute eacute possiacutevel solicitar informaccedilotildees sobre peccedilas de substituiccedilatildeo ou acessoacuterios que estejam sujeitos a homologaccedilatildeo UNECE ou sobre componentes que faccedilam parte de um sistema que esteja sujeito a homologaccedilatildeo UNECE

523 O pedido de informaccedilatildeo deve identificar a especificaccedilatildeo exata do modelo relativamente ao qual a informaccedilatildeo eacute solicitada O pedido deve confirmar que as informaccedilotildees satildeo necessaacuterias para o desenvolvimento de peccedilas de substituiccedilatildeo ou de retromontagem ferramentas de diagnoacutestico ou equipamentos de ensaio

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Apecircndice 1

Aspetos funcionais dos sistemas de diagnoacutestico a bordo (OBD)

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente apecircndice descreve a metodologia a seguir nos ensaios previstos no ponto 3 do presente anexo Eacute descrito o meacutetodo a utilizar na verificaccedilatildeo do funcionamento de um sistema de diagnoacutestico a bordo (OBD) instalado num veiacuteculo meacutetodo esse que se baseia na simulaccedilatildeo de um funcionamento anoacutemalo de determinados subsistemas do sistema de gestatildeo do motor ou de controlo das emissotildees Eacute tambeacutem estabelecida a metodologia a seguir na determinaccedilatildeo da durabilidade dos sistemas OBD

O fabricante deve fornecer os dispositivos eleacutetricos eou componentes defeituosos a utilizar na simulaccedilatildeo de anomalias Quando medidos atraveacutes do ciclo de ensaio de tipo I esses componentes ou dispositivos defeituosos natildeo devem levar a que as emissotildees do veiacuteculo excedam os limites previstos no ponto 332 do presente anexo em mais de 20

Quando o veiacuteculo for ensaiado com os componentes ou dispositivos defeituosos montados o sistema OBD eacute homologado se o IA for ativado O sistema OBD eacute tambeacutem homologado se o IA for ativado abaixo dos valores--limite OBD

2 DESCRICcedilAtildeO DO ENSAIO

21 O ensaio dos sistemas OBD consiste nas seguintes fases

211 Simulaccedilatildeo de uma anomalia de um componente do sistema de gestatildeo do motor ou de controlo das emissotildees

212 Preacute-condicionamento do veiacuteculo com a anomalia simulada em conformidade com o procedimento especificado nos pontos 621 ou 622 do presente apecircndice

213 Conduccedilatildeo do veiacuteculo com a anomalia simulada em conformidade com o ciclo de ensaio de tipo I e mediccedilatildeo das emissotildees do veiacuteculo

214 Determinaccedilatildeo se o sistema OBD reage agrave anomalia simulada e adverte de forma adequada o condutor do veiacuteculo da existecircncia dessa anomalia

22 Em alternativa e a pedido do fabricante poder-se-aacute simular eletronicamente uma anomalia de um ou mais componentes nas condiccedilotildees previstas no ponto 6 do presente apecircndice

23 Se for possiacutevel demonstrar agrave entidade competente que a monitorizaccedilatildeo nas condiccedilotildees verificadas durante este ciclo de ensaio de tipo I imporia restriccedilotildees agraves condiccedilotildees de monitorizaccedilatildeo do veiacuteculo em circulaccedilatildeo os fabricantes podem solicitar que a referida monitorizaccedilatildeo seja levada a cabo fora do ciclo de ensaio de tipo I

3 VEIacuteCULO E COMBUSTIacuteVEL A UTILIZAR NOS ENSAIOS

31 Veiacuteculo

O veiacuteculo utilizado nos ensaios deve cumprir os requisitos do ponto 32 do anexo 4-A

32 Combustiacutevel

Devem ser utilizados para os ensaios os combustiacuteveis de referecircncia adequados definidos no anexo 10 ou no anexo 10-A O tipo de combustiacutevel para cada tipo de anomalia a ensaiar (descrito no ponto 63 do presente apecircndice) pode ser selecionado pela entidade homologadora de entre os combustiacuteveis de referecircncia mencionados no anexo 10-A no caso de um ensaio de um veiacuteculo monocombustiacutevel a gaacutes e de entre os combustiacuteveis de referecircncia mencionados nos anexos 10 e 10-A no caso de um ensaio de um veiacuteculo bicombustiacutevel a gaacutes O tipo de combustiacutevel selecionado natildeo deve ser alterado durante qualquer uma das fases de ensaio (descritas nos pontos 21 a 23 do presente apecircndice) No caso de utilizaccedilatildeo de GPL ou GNbiometano como combustiacuteveis eacute admissiacutevel que o motor arranque com gasolina e seja comutado para GPL ou GNbiometano apoacutes um periacuteodo preacute-determinado que eacute controlado automaticamente e natildeo estaacute sob o controlo do condutor

372015 L 172214 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

4 TEMPERATURA E PRESSAtildeO DE ENSAIO

41 As condiccedilotildees de temperatura e pressatildeo de ensaio devem cumprir os requisitos do ensaio de tipo I descrito no ponto 31 do anexo 4-A

5 EQUIPAMENTO DE ENSAIO

51 Banco dinamomeacutetrico

O banco dinamomeacutetrico deve cumprir os requisitos do apecircndice 1 do anexo 4-A

6 PROCEDIMENTO DE ENSAIO DO SISTEMA OBD

61 O ciclo de operaccedilotildees a realizar no banco dinamomeacutetrico deve cumprir os requisitos do anexo 4-A

62 Preacute-condicionamento do veiacuteculo

621 Em funccedilatildeo do tipo de motor e depois de introduzido um dos modos de anomalia previstos no ponto 63 do presente apecircndice o veiacuteculo deve ser preacute-condicionado atraveacutes da execuccedilatildeo de pelo menos dois ensaios de tipo I consecutivos (partes um e dois) No caso dos veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo admite-se um preacute-condicionamento suplementar com dois ciclos correspondentes agrave parte dois

622 A pedido do fabricante podem utilizar-se outros meacutetodos de preacute-condicionamento

63 Modos de anomalia a ensaiar

631 Veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada

6311 Substituiccedilatildeo do catalisador por um catalisador deteriorado ou defeituoso ou simulaccedilatildeo eletroacutenica deste tipo de anomalia

6312 Falhas de igniccedilatildeo do motor em condiccedilotildees anaacutelogas agraves previstas para a monitorizaccedilatildeo das falhas de igniccedilatildeo indicadas no ponto 3332 do anexo 11

6313 Substituiccedilatildeo do sensor de oxigeacutenio por um sensor de oxigeacutenio deteriorado ou defeituoso ou simulaccedilatildeo eletroacutenica deste tipo de anomalia

6314 Desconexatildeo eleacutetrica de qualquer outro componente relacionado com as emissotildees e ligado a um computador de gestatildeo do grupo motopropulsor (se ativado para o tipo de combustiacutevel selecionado)

6315 Desconexatildeo eleacutetrica do dispositivo eletroacutenico de controlo da purga de emissotildees por evaporaccedilatildeo (se o veiacuteculo estiver equipado com este tipo de dispositivo e se este estiver ativado para o tipo de combustiacutevel selecionado) Para esta anomalia especiacutefica natildeo eacute preciso proceder ao ensaio de tipo I

632 Veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

6321 Caso exista substituiccedilatildeo do catalisador por um catalisador deteriorado ou defeituoso ou simulaccedilatildeo eletroacutenica desse tipo de anomalia

6322 Caso exista remoccedilatildeo do coletor de partiacuteculas completo ou se os sensores forem parte integrante do coletor montagem de um conjunto coletor de partiacuteculas defeituoso

6323 Desconexatildeo eleacutetrica de todos os atuadores eletroacutenicos de regulaccedilatildeo da quantidade de combustiacutevel e de regulaccedilatildeo da injeccedilatildeo do sistema de abastecimento de combustiacutevel

6324 Desconexatildeo eleacutetrica de qualquer outro componente relacionado com as emissotildees e ligado a um computador de gestatildeo do grupo motopropulsor

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6325 Tendo em vista o cumprimento das disposiccedilotildees dos pontos 6323 e 6324 do presente apecircndice e mediante o acordo da entidade homologadora o fabricante deve tomar as medidas adequadas para demonstrar que o sistema OBD indica a existecircncia de uma anomalia quando ocorre uma desconexatildeo

6326 O fabricante deve demonstrar que as anomalias do caudal de EGR e do seu sistema de arrefecimento satildeo detetadas pelo sistema OBD durante o respetivo ensaio de homologaccedilatildeo

64 Ensaio do sistema OBD

641 Veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada

6411 Depois de preacute-condicionado conforme previsto no ponto 62 do presente apecircndice submete-se o veiacuteculo a um ensaio de tipo I (partes um e dois)

O IA deve ativar-se antes do final do ensaio em qualquer das condiccedilotildees previstas nos pontos 6412 a 6415 do presente apecircndice O serviccedilo teacutecnico pode substituir essas condiccedilotildees por outras em conformidade com o ponto 6416 do presente apecircndice Contudo para efeitos de homologaccedilatildeo o nuacutemero total de anomalias simulado natildeo deve ser superior a quatro

No caso de um ensaio de um veiacuteculo bicombustiacutevel a gaacutes devem ser utilizados os dois tipos de combustiacutevel com um maacuteximo de quatro anomalias simuladas agrave discriccedilatildeo da entidade homologadora

6412 Substituiccedilatildeo de um catalisador por um catalisador deteriorado ou defeituoso ou simulaccedilatildeo eletroacutenica de um catalisador deteriorado ou defeituoso de que resulte um niacutevel de emissotildees de NMHC superior ao limite previsto no ponto 332 do presente anexo

6413 Falhas de igniccedilatildeo induzidas em condiccedilotildees anaacutelogas agraves previstas para a monitorizaccedilatildeo das falhas de igniccedilatildeo no ponto 3332 do presente anexo de que resultem niacuteveis de emissotildees que excedam um ou mais dos limites previstos no ponto 332 do presente anexo

6414 Substituiccedilatildeo de um sensor de oxigeacutenio por um sensor de oxigeacutenio deteriorado ou defeituoso ou simulaccedilatildeo eletroacutenica de um sensor de oxigeacutenio deteriorado ou defeituoso de que resultem niacuteveis de emissotildees que excedam um ou mais dos limites previstos no ponto 332 do presente anexo

6415 Desconexatildeo eleacutetrica do dispositivo eletroacutenico de controlo da purga de emissotildees por evaporaccedilatildeo (se o veiacuteculo estiver equipado com este tipo de dispositivo e se este estiver ativado para o tipo de combustiacutevel selecionado)

6416 Desconexatildeo eleacutetrica de qualquer outro componente do grupo motopropulsor relacionado com as emissotildees e ligado a um computador de que resultem niacuteveis de emissotildees que excedam um ou mais dos limites previstos no ponto 332 do presente anexo (se ativado para o tipo de combustiacutevel selecionado)

642 Veiacuteculos equipados com motores de igniccedilatildeo por compressatildeo

6421 Depois de preacute-condicionado conforme previsto no ponto 62 do presente apecircndice submete-se o veiacuteculo a um ensaio de tipo I (partes um e dois)

O IA deve ativar-se antes do final do ensaio em qualquer das condiccedilotildees previstas nos pontos 6422 a 6425 do presente apecircndice O serviccedilo teacutecnico pode substituir essas condiccedilotildees por outras em conformidade com o ponto 6425 do presente apecircndice Contudo para efeitos de homologaccedilatildeo o nuacutemero total de anomalias simulado natildeo deve ser superior a quatro

6422 Caso exista substituiccedilatildeo de um catalisador por um catalisador deteriorado ou defeituoso ou simulaccedilatildeo eletroacutenica de um catalisador deteriorado ou defeituoso de que resultem niacuteveis de emissotildees que excedam os limites previstos no ponto 332 do anexo

6423 Caso exista remoccedilatildeo do coletor de partiacuteculas completo ou substituiccedilatildeo do coletor por um coletor de partiacuteculas defeituoso que cumpra as condiccedilotildees enunciadas no ponto 6322 do presente apecircndice de que resultem niacuteveis de emissotildees superiores aos limites previstos no ponto 332 do presente anexo

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6424 Nas condiccedilotildees previstas no ponto 6325 do presente apecircndice desconexatildeo de todos os atuadores eletroacutenicos de regulaccedilatildeo da quantidade de combustiacutevel e de regulaccedilatildeo da injeccedilatildeo do sistema de abastecimento de combustiacutevel de que resultem niacuteveis de emissotildees superiores aos limites previstos no ponto 332 do presente anexo

6425 Nas condiccedilotildees previstas no ponto 6325 do presente apecircndice desconexatildeo de qualquer outro componente do grupo motopropulsor relacionado com as emissotildees e ligado a um computador de que resultem niacuteveis de emissotildees superiores a um ou mais dos limites previstos no ponto 332 do presente anexo

65 Sinais de diagnoacutestico

651 Reservado

6511 Ao ser detetada a primeira anomalia de um componente ou sistema a laquotrama retidaraquo correspondente agraves condiccedilotildees do motor no momento deve ser armazenada na memoacuteria do computador Se subsequentemente ocorrer uma anomalia no sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel ou sob a forma de falhas de igniccedilatildeo a trama de condiccedilotildees armazenada anteriormente deve ser substituiacuteda pelas condiccedilotildees correspondentes a essa anomalia do sistema de abastecimento de combustiacutevel ou agraves falhas de igniccedilatildeo em questatildeo consoante o que ocorrer primeiro As condiccedilotildees do motor armazenadas devem incluir entre outras o valor da carga calculado a velocidade do motor os valores da regulaccedilatildeo fina do combustiacutevel (se conhecidos) a pressatildeo do combustiacutevel (se conhecida) a velocidade do veiacuteculo (se conhecida) a temperatura do liacutequido de arrefecimento a pressatildeo no coletor de admissatildeo (se for conhecida) o funcionamento com ou sem sinal de reabastecimento (se conhecido) e o coacutedigo de anomalia que esteve na origem do armazenamento dos dados O fabricante deve escolher o conjunto mais apropriado de condiccedilotildees com vista uma reparaccedilatildeo eficaz da armazenagem da trama retida Soacute eacute exigida uma trama de dados Os fabricantes podem optar por armazenar mais tramas de dados desde que pelo menos a trama requerida possa ser lida por um analisador que cumpra as especificaccedilotildees dos pontos 6532 e 6533 do presente apecircndice Se o coacutedigo de anomalia que esteve na origem do armazenamento das condiccedilotildees em questatildeo for apagado nas circunstacircncias previstas no ponto 38 do presente anexo as condiccedilotildees do motor armazenadas tambeacutem podem ser apagadas

6512 Para aleacutem da trama retida necessaacuteria e desde que as informaccedilotildees indicadas sejam acessiacuteveis ao computador de bordo ou possam ser determinadas com base nas informaccedilotildees acessiacuteveis ao computador de bordo os sinais a seguir enumerados devem poder ser comunicados atraveacutes da porta-seacuterie do conector normalizado de ligaccedilatildeo para dados mediante pedido nesse sentido coacutedigos de diagnoacutestico de anomalias temperatura do liacutequido de arrefecimento do motor estado do sistema de controlo do combustiacutevel (com ou sem sinal de reabastecimento outro) regulaccedilatildeo fina do combustiacutevel avanccedilo da igniccedilatildeo temperatura do ar de admissatildeo pressatildeo do ar no coletor caudal de ar velocidade do motor valor de saiacuteda do sensor da posiccedilatildeo da borboleta do acelerador estado do ar secundaacuterio (ascendente descendente ou atmosfeacuterico) valor calculado da carga velocidade do veiacuteculo e pressatildeo do combustiacutevel

Os sinais devem ser fornecidos em unidades normalizadas baseadas nas especificaccedilotildees do ponto 653 do presente apecircndice Os sinais efetivos devem ser claramente identificados separadamente dos sinais do modo degradado de emergecircncia (limp home) e dos valores preacute-estabelecidos

6513 No caso de sistemas de controlo das emissotildees que sejam objeto de ensaios especiacuteficos de avaliaccedilatildeo a bordo (catalisador sensor de oxigeacutenio etc) com exceccedilatildeo da deteccedilatildeo de falhas de igniccedilatildeo da monitorizaccedilatildeo do sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel e da monitorizaccedilatildeo completa dos componentes os resultados do ensaio mais recente a que o veiacuteculo foi sujeito e os limites com os quais o sistema eacute comparado devem ser acessiacuteveis atraveacutes da porta-seacuterie de dados do conector normalizado de ligaccedilatildeo para dados em conformidade com as especifishycaccedilotildees do ponto 653 do presente apecircndice No que se refere aos componentes e sistemas monitorizados acima excluiacutedos uma indicaccedilatildeo de vaacutelidonatildeo-vaacutelido referente aos resultados de ensaio mais recentes deve ser acessiacutevel atraveacutes do conector da ligaccedilatildeo para dados

Todos os dados que devem ser armazenados em relaccedilatildeo ao desempenho em circulaccedilatildeo do OBD em conformidade com as disposiccedilotildees do ponto 76 do presente apecircndice devem ser acessiacuteveis pela porta-seacuterie de dados do conector normalizado de ligaccedilatildeo para dados em conformidade com as especificaccedilotildees do ponto 653 do presente apecircndice

6514 Os requisitos do sistema OBD com base nos quais o veiacuteculo eacute homologado (ou seja do anexo 11 ou os requisitos alternativos previstos no ponto 5) e os principais sistemas de controlo das emissotildees monitorizados pelo sistema OBD em conformidade com o ponto 6533 do presente apecircndice devem ser acessiacuteveis pela porta--seacuterie de dados do conector normalizado de ligaccedilatildeo para dados em conformidade com as especificaccedilotildees do ponto 653 do presente apecircndice

6515 Relativamente a todos os modelos de veiacuteculos que entrem em circulaccedilatildeo o nuacutemero de identificaccedilatildeo da calibraccedilatildeo do software deve ser disponibilizado pela porta-seacuterie do conector normalizado de ligaccedilatildeo para dados O nuacutemero de identificaccedilatildeo da calibraccedilatildeo do software deve ser fornecido num formato normalizado

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652 Natildeo eacute necessaacuterio que o sistema de diagnoacutestico do controlo das emissotildees avalie os componentes durante a ocorrecircncia de uma anomalia se tal puder comprometer as condiccedilotildees de seguranccedila ou provocar o colapso do componente

653 O acesso ao sistema de diagnoacutestico do controlo de emissotildees deve ser normalizado e ilimitado e conforme agraves normas ISO eou agrave especificaccedilatildeo SAE seguintes

6531 As ligaccedilotildees de comunicaccedilatildeo entre o equipamento de bordo e o equipamento externo devem obedecer a uma das normas a seguir indicadas com as restriccedilotildees previstas

ISO 9141 mdash 2 1994 (alterada em 1996) laquoRoad Vehicles mdash Diagnostic Systems mdash Part 2 CARB requirements for interchange of digital informationraquo

SAE J1850 Marccedilo de 1998 laquoClass B Data Communication Network Interfaceraquo As mensagens relacionadas com as emissotildees devem utilizar o controlo de redundacircncia ciacuteclica e o cabeccedilalho de trecircs bytes mas natildeo a separaccedilatildeo entre bytes ou somas de controlo

ISO 14230 mdash Part 4 laquoRoad Vehicles mdash Keyword protocol 2000 for diagnostic systems mdash Part 4 Requirements for emission-relate systemsraquo

ISO DIS 15765-4 laquoRoad vehicles mdash Diagnostics on Controller Area Network (CAN) mdash Part 4 Requirements for emissions-related systemsraquo de 1 de novembro de 2001

6532 O equipamento de ensaio e as ferramentas de diagnoacutestico necessaacuterios para comunicar com os sistemas OBD devem cumprir ou exceder as especificaccedilotildees funcionais da norma ISO DIS 15031-4 laquoRoad Vehicles mdash Communication between vehicle and external test equipment for emissions-related diagnostics mdash Part 4 External test equipmentraquo de 1 de novembro de 2001

6533 Os dados baacutesicos de diagnoacutestico (especificados nos pontos 6511 a 6515 do presente apecircndice) e as informaccedilotildees de controlo bidirecionais devem ser fornecidos no formato e unidades previstos na norma ISO DIS 15031-5 laquoRoad Vehicles mdash Communication between vehicle and external test equipment for emissions-related diagnostics mdash Part 5 Emissions-related diagnostic servicesraquo de 1 de novembro de 2001 e devem ser acessiacuteveis por meio de um instrumento de diagnoacutestico que cumpra os requisitos da norma ISO DIS 15031-4

O fabricante do veiacuteculo deve fornecer a um organismo nacional de normalizaccedilatildeo os dados de diagnoacutestico relativos a emissotildees por exemplo PID ID do monitor OBD ID de ensaios natildeo especificados na ISO DIS 15031-5 mas relacionados com o presente regulamento

6534 Quando se regista uma anomalia o fabricante deve identificar a anomalia utilizando um coacutedigo de anomalia adequado compatiacutevel com os dados no ponto 63 da norma ISO DIS 15031-6 laquoRoad Vehicles Communication between vehicle and external test equipment for emissions-related diagnostics mdash Part 6 Diagnostic trouble code definitionsraquo relativa a coacutedigos de anomalia do sistema de diagnoacutestico relacionados com emissotildees Se tal identificaccedilatildeo natildeo for possiacutevel o fabricante pode utilizar coacutedigos de diagnoacutestico de anomalias em conformidade com os pontos 53 e 56 da norma ISO DIS 15031-6 Os coacutedigos de anomalia devem ser integralmente acessiacuteveis atraveacutes de um equipamento de diagnoacutestico normalizado que cumpra o disposto no ponto 6532 do presente apecircndice

O fabricante do veiacuteculo deve fornecer a um organismo nacional de normalizaccedilatildeo os dados de diagnoacutestico relativos a emissotildees por exemplo PID ID do monitor OBD ID de ensaios natildeo especificados na ISO DIS 15031-5 mas relacionados com o presente regulamento

6535 A interface de conexatildeo entre o veiacuteculo e o ensaiador do sistema de diagnoacutestico deve ser normalizada e preencher todos os requisitos da norma ISO DIS 15031-3 laquoRoad Vehicles mdash Communication between vehicle and external test equipment for emissions-related diagnostics mdash Part 3 Diagnostic connector and related electrical circuits specification and useraquo com data de 1 de novembro de 2001 A posiccedilatildeo de montagem que depende do acordo da entidade homologadora deve ser facilmente acessiacutevel ao pessoal teacutecnico e estar protegida contra a transformaccedilatildeo abusiva por pessoas natildeo qualificadas

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6536 O fabricante deve igualmente pocircr agrave disposiccedilatildeo mediante pagamento se adequado as informaccedilotildees teacutecnicas necessaacuterias para as reparaccedilotildees ou manutenccedilatildeo dos veiacuteculos a motor exceto se essas informaccedilotildees forem abrangidas por direitos de propriedade intelectual ou constituiacuterem saber-fazer essencial e confidencial identificado de modo adequado nesse caso as informaccedilotildees teacutecnicas necessaacuterias natildeo devem ser injustificashydamente recusadas

Tem direito a tais informaccedilotildees qualquer pessoa envolvida em operaccedilotildees comerciais de manutenccedilatildeo ou reparaccedilatildeo socorro na estrada inspeccedilatildeo ou ensaio de veiacuteculos ou no fabrico ou venda de componentes de substituiccedilatildeo ou de retromontagem ferramentas de diagnoacutestico e equipamentos de ensaio

7 RENDIMENTO EM CIRCULACcedilAtildeO

71 Requisitos gerais

711 Cada monitorizaccedilatildeo do sistema OBD deve ser executada pelo menos uma vez por cada ciclo de conduccedilatildeo em conformidade com as condiccedilotildees de monitorizaccedilatildeo especificadas no ponto 72 do presente apecircndice Os fabricantes podem natildeo usar a relaccedilatildeo calculada (ou qualquer um dos seus elementos) ou qualquer outra indicaccedilatildeo de frequecircncia de monitorizaccedilatildeo como uma condiccedilatildeo de monitorizaccedilatildeo para qualquer controlo

712 O coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo (IUPR) de um monitor laquoMraquo especiacutefico dos sistemas OBD e o desempenho em utilizaccedilatildeo dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo devem ser

IUPRM = NumeradorMDenominadorM

713 A comparaccedilatildeo do numerador com o denominador daacute uma indicaccedilatildeo da frequecircncia com que um determinado monitor estaacute a funcionar relativamente ao funcionamento do veiacuteculo Para garantir que todos os fabricantes seguem o IUPRM da mesma maneira fornecem-se requisitos pormenorizados para definir e incrementar esses contadores

714 Se de acordo com os requisitos do presente anexo o veiacuteculo estiver equipado com um monitor M especiacutefico o IUPRM deve ser igual ou superior aos seguintes valores miacutenimos

a) 0260 para os monitores do sistema de ar secundaacuterio e outros monitores respeitantes ao arranque a frio

b) 0520 para os monitores de controlo da purga de emissotildees por evaporaccedilatildeo

c) 0336 para todos os outros monitores

715 Os veiacuteculos devem satisfazer os requisitos do ponto 714 do presente apecircndice para uma quilometragem de pelo menos 160 000 km A tiacutetulo de derrogaccedilatildeo os modelos de veiacuteculos homologados registados vendidos ou que tenham entrado em circulaccedilatildeo antes das datas fixadas nos pontos 1221 e 1222 devem apresentar um IUPRM igual ou superior a 01 para todos os monitores M para novas homologaccedilotildees e veiacuteculos novos o monitor requerido no ponto 3347 do presente anexo deve ter um IUPR superior ou igual a 01 ateacute agraves datas especificadas nos pontos 1223 e 1224 respetivamente

716 Considera-se que os requisitos do presente nuacutemero foram cumpridos para um monitor M especiacutefico se no que respeita a todos os veiacuteculos de uma determinada famiacutelia de OBD fabricados num determinado ano civil se verificarem as seguintes condiccedilotildees estatiacutesticas

a) O valor meacutedio do IUPRM eacute igual ou superior ao valor miacutenimo aplicaacutevel ao monitor

b) Mais de 50 do total de veiacuteculos tecircm um IUPRM igual ou superior ao valor miacutenimo aplicaacutevel ao monitor

717 O fabricante deve provar agrave entidade homologadora que estas condiccedilotildees estatiacutesticas foram cumpridas para todos os monitores que devem ser controlados pelo sistema OBD de acordo com o ponto 76 do presente apecircndice no prazo de 18 meses apoacutes essa data Para esse efeito para famiacutelias de OBD que contam com mais de 1 000 registos na Uniatildeo Europeia ou numa Parte Contratante de fora da UE que sejam objeto de amostragem dentro do periacuteodo de amostragem deve ser utilizado o processo descrito no ponto 9 sem prejuiacutezo das disposiccedilotildees do ponto 719 do presente apecircndice

372015 L 172219 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Para aleacutem dos requisitos estabelecidos no ponto 9 e independentemente do resultado da verificaccedilatildeo descrita no ponto 92 a entidade que concedeu a homologaccedilatildeo deve aplicar a verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo para o IUPR descrita no apecircndice 3 num nuacutemero apropriado de casos determinados aleatoriamente laquoNum nuacutemero apropriado de casos determinados aleatoriamenteraquo significa que a medida tem um efeito dissuasor sobre a natildeo-conformidade com as exigecircncias do ponto 7 do presente apecircndice ou sobre a prestaccedilatildeo de dados manipulados falsos ou natildeo representativos para fins de inspeccedilatildeo Na ausecircncia de circunstacircncias especiais e se tal puder ser demonstrado pelas entidades homologadoras deve considerar-se suficiente para comprovar a conformidade com esta exigecircncia a aplicaccedilatildeo aleatoacuteria da verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo a 5 das famiacutelias de OBD Para esse efeito as entidades homologadoras podem chegar a acordo com o fabricante tendo em vista a reduccedilatildeo da duplicaccedilatildeo de ensaios numa determinada famiacutelia de OBD desde que esses acordos natildeo comprometam o efeito dissuasor da verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo feita pela proacutepria entidade sobre o natildeo cumprimento dos requisitos deste ponto 7 do presente apecircndice Os dados recolhidos no acircmbito dos programas de ensaio de controlo dos Estados-Membros da UE podem ser utilizados na verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo Mediante pedido as entidades homologadoras devem comunicar agrave Comissatildeo e agraves demais entidades homologadoras os dados relativos agraves inspeccedilotildees e verificaccedilotildees aleatoacuterias da conformidade em circulaccedilatildeo levadas a cabo incluindo a metodologia utilizada para identificar os casos que satildeo objeto da verificaccedilatildeo aleatoacuteria da conformidade em circulaccedilatildeo

718 Para a totalidade da amostra de ensaio de veiacuteculos o fabricante deve comunicar agraves autoridades todos os dados de rendimento em circulaccedilatildeo que devem ser transmitidos pelo sistema OBD nos termos do ponto 76 do presente apecircndice juntamente com a identificaccedilatildeo do veiacuteculo submetido a ensaio e a metodologia utilizada para selecionar os veiacuteculos de entre a frota A pedido a entidade homologadora que concede a homologaccedilatildeo deve pocircr estes dados e os resultados da avaliaccedilatildeo estatiacutestica agrave disposiccedilatildeo da Comissatildeo Europeia e das outras entidades homologadoras

719 As entidades puacuteblicas e seus delegados podem levar a efeito outros ensaios em veiacuteculos ou recolher dados apropriados registados pelos veiacuteculos para verificar o cumprimento dos requisitos do presente anexo

72 NumeradorM

721 O numerador de um monitor especiacutefico eacute um contador que mede o nuacutemero de vezes que um veiacuteculo foi posto em funcionamento ateacute terem sido detetadas todas as condiccedilotildees de monitorizaccedilatildeo necessaacuterias tal como concebidas pelo fabricante para que um monitor especiacutefico detete uma anomalia a fim de advertir o condutor O numerador natildeo deve ser incrementado mais de uma vez por ciclo de conduccedilatildeo a menos que haja uma justificaccedilatildeo teacutecnica razoaacutevel

73 DenominadorM

731 A finalidade do denominador eacute apresentar um contador que indique o nuacutemero de incidentes durante a conduccedilatildeo dos veiacuteculos tendo em conta as condiccedilotildees especiais para cada monitor especiacutefico O denominador deve ser incrementado pelo menos uma vez por ciclo de conduccedilatildeo se durante esse ciclo de conduccedilatildeo essas condiccedilotildees forem cumpridas e o denominador geral for incrementado conforme indicado no ponto 75 do presente apecircndice exceto se o denominador for desativado em conformidade com o ponto 77 do presente apecircndice

732 Para aleacutem dos requisitos do ponto 731 do presente apecircndice

a) O(s) denominador(es) do monitor do sistema de ar secundaacuterio deve(m) ser incrementado(s) se a operaccedilatildeo de laquoligadoraquo (laquoonraquo) do sistema de ar secundaacuterio ocorrer durante um periacuteodo superior ou igual a 10 segundos Para efeitos de determinaccedilatildeo deste periacuteodo da posiccedilatildeo de laquoligadoraquo o sistema OBD natildeo pode incluir o tempo de funcionamento intrusivo do sistema de ar secundaacuterio apenas para efeitos de monitorizaccedilatildeo

b) Os denominadores dos monitores de sistemas que estejam ativos apenas durante o arranque a frio devem ser incrementados se o componente ou a estrateacutegia forem colocados na posiccedilatildeo de laquoligadosraquo por um periacuteodo superior ou igual a 10 segundos

c) O(s) denominador(es) para os monitores do sistema variaacutevel de regulaccedilatildeo de vaacutelvulas (VVT) eou do sistema de controlo deve(m) ser incrementado(s) se o componente for colocado na posiccedilatildeo de funcionamento (por exemplo em laquoligadoraquo laquoabertoraquo laquofechadoraquo laquobloqueadoraquo etc) em duas ou mais ocasiotildees do ciclo de conduccedilatildeo ou por um periacuteodo superior ou igual a 10 segundos consoante o que ocorrer primeiro

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d) Para os seguintes monitores o(s) denominador(es) deve(m) ser incrementado(s) de uma unidade se para aleacutem de cumprir os requisitos deste ponto em pelo menos um ciclo de conduccedilatildeo tiverem sido feitos pelo menos 800 quiloacutemetros cumulativos de funcionamento do veiacuteculo desde a uacuteltima vez em que o denominador foi incrementado

i) Catalisador de oxidaccedilatildeo diesel

ii) Filtro de partiacuteculas diesel

e) Sem prejuiacutezo das exigecircncias aplicaacuteveis ao incremento dos denominadores de outros monitores os denomishynadores dos monitores das componentes seguintes devem ser incrementados se e somente se o ciclo de conduccedilatildeo tiver sido iniciado com um arranque a frio

i) Sensores de temperatura dos liacutequidos (oacuteleos liacutequido de arrefecimento do motor combustiacutevel reagente SCR)

ii) Sensores de temperatura de ar limpo (ar ambiente ar de admissatildeo ar de sobrealimentaccedilatildeo coletor de admissatildeo)

iii) Sensores de temperatura dos gases de escape (recirculaccedilatildeoarrefecimento dos gases de escape EGR turbocompressatildeo de gases de escape catalisador)

f) Os denominadores dos monitores do sistema de controlo da pressatildeo do turbocompressor devem ser incrementados se forem cumpridas todas as condiccedilotildees seguintes

(i) As condiccedilotildees aplicaacuteveis ao denominador estatildeo preenchidas

ii) O sistema de controlo da pressatildeo do turbocompressor estaacute ativo por um periacuteodo superior ou igual a 15 segundos

733 Em relaccedilatildeo aos veiacuteculos hiacutebridos os veiacuteculos que utilizam equipamento ou estrateacutegias alternativos de arranque do motor (por exemplo motor de arranque e geradores integrados) ou os veiacuteculos movidos a combustiacuteveis alternativos (por exemplo aplicaccedilotildees de combustiacutevel especiacutefico bicombustiacutevel ou laquoduplo combustiacutevelraquo) o fabricante pode solicitar a aprovaccedilatildeo da entidade homologadora para utilizar criteacuterios alternativos aos apresentados no presente nuacutemero com vista a incrementar o denominador Em geral a entidade homologadora natildeo aprova criteacuterios alternativos para veiacuteculos que utilizam apenas o motor desligado ou em condiccedilotildees de quase marcha lentaparagem do veiacuteculo A aprovaccedilatildeo dos criteacuterios alternativos pela entidade homologadora baseia-se na equivalecircncia dos criteacuterios alternativos para determinar a quantidade correspondente ao funcioshynamento do veiacuteculo em relaccedilatildeo agrave medida de funcionamento convencional do veiacuteculo em conformidade com os criteacuterios do presente nuacutemero

74 Contador do ciclo de igniccedilatildeo

741 O contador do ciclo de igniccedilatildeo indica o nuacutemero de ciclos de igniccedilatildeo que um veiacuteculo jaacute realizou O contador do ciclo de igniccedilatildeo natildeo pode ser incrementado mais de uma vez por ciclo de conduccedilatildeo

75 Denominador geral

751 O denominador geral eacute um contador que mede o nuacutemero de vezes que um veiacuteculo foi utilizado Eacute incrementado no periacuteodo de 10 segundos se e somente se os seguintes criteacuterios forem cumpridos num soacute ciclo de conduccedilatildeo

a) O tempo acumulado desde o arranque do motor for igual ou superior a 600 segundos a uma altitude inferior a 2 440 m acima do niacutevel do mar e a uma temperatura ambiente igual ou superior a ndash 7 degC

b) O funcionamento acumulado do veiacuteculo a 40 kmh ou mais ocorre durante 300 segundos ou mais a uma altitude inferior a 2 440 m acima do niacutevel do mar e a uma temperatura ambiente igual ou superior a ndash 7 degC

c) O funcionamento contiacutenuo do veiacuteculo em marcha lenta sem carga (ou seja pedal do acelerador solto e velocidade do veiacuteculo igual ou inferior a 16 kmh) durante 30 segundos ou mais a uma altitude inferior a 2 440 m acima do niacutevel do mar e a uma temperatura ambiente igual ou superior a ndash 7 degC

76 Registo dos contadores e contadores incrementais

761 O sistema OBD transmite em conformidade com a norma ISO 15031-5 especificaccedilotildees do contador do ciclo de igniccedilatildeo e do denominador geral assim como numeradores e denominadores separados para os seguintes monitores se a sua presenccedila no veiacuteculo for exigida pelo presente anexo

a) Catalisadores (cada banco deve ser comunicado separadamente)

b) Sensores de oxigeacuteniogases de escape incluindo sensores de oxigeacutenio secundaacuterios (cada sensor deve ser comunicado separadamente)

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c) Sistema de evaporaccedilatildeo

d) Sistema EGR

e) Sistema VVT

f) Sistema de ar secundaacuterio

g) Filtro de partiacuteculas

h) Sistema de poacutes-tratamento de NOx (por exemplo adsorvente NOx reagente NOxsistema de catalisador)

i) Sistema de controlo da sobrepressatildeo do turbocompressor

762 Para componentes ou sistemas especiacuteficos com vaacuterios monitores cujas informaccedilotildees devem ser transmitidas em conformidade com o presente ponto (por exemplo o banco de sensores de oxigeacutenio 1 pode ter vaacuterios monitores para resposta do sensor ou para outras caracteriacutesticas do sensor) o sistema OBD deve identificar separadamente os numeradores e os denominadores para cada um dos monitores especiacuteficos e comunicar apenas o numerador e o denominador correspondentes para o monitor especiacutefico que apresente a menor relaccedilatildeo Se dois ou mais monitores especiacuteficos apresentarem relaccedilotildees idecircnticas devem ser comunicados o numerador e o denominador correspondentes para o monitor especiacutefico que tiver o denominador mais elevado para o componente especiacutefico

763 Todos os contadores quando incrementados devem ser incrementados de uma unidade

764 O valor miacutenimo de cada contador eacute 0 natildeo devendo o valor maacuteximo ser inferior a 65 535 independentemente de quaisquer outros requisitos de armazenamento e comunicaccedilatildeo normalizados do sistema OBD

765 Se o numerador ou o denominador para um monitor especiacutefico atingirem o seu valor maacuteximo ambos os contadores para esse monitor especiacutefico satildeo divididos por dois antes de serem novamente incrementados em conformidade com as disposiccedilotildees dos pontos 72 e 73 do presente apecircndice Se o contador do ciclo de igniccedilatildeo ou o denominador geral atingirem o seu valor maacuteximo o respetivo contador passa para zero no incremento seguinte em conformidade com as disposiccedilotildees dos pontos 74 e 75 do presente apecircndice respetivamente

766 Cada contador deve ser reposto a zero apenas quando ocorrer uma reposiccedilatildeo da memoacuteria natildeo volaacutetil (por exemplo uma reprogramaccedilatildeo) ou caso os nuacutemeros sejam armazenados na memoacuteria laquode sobrevivecircnciaraquo (keep--alive memory mdash KAM) quando a KAM se perde devido a uma interrupccedilatildeo da energia eleacutetrica fornecida ao moacutedulo de controlo (por exemplo desligar a bateria etc)

767 O fabricante deve adotar medidas para assegurar que os valores do numerador e do denominador natildeo podem ser repostos ou alterados exceto nos casos explicitamente previstos no presente nuacutemero

77 Desativaccedilatildeo dos numeradores e denominadores e do denominador geral

771 No prazo de 10 segundos apoacutes a deteccedilatildeo de uma anomalia que desative um monitor sujeito agraves condiccedilotildees de monitorizaccedilatildeo do presente anexo (ou seja armazenamento de um coacutedigo pendente ou confirmado) o sistema OBD deve desativar o incremento do numerador e denominador correspondentes para cada monitor que esteja desativado Quando a anomalia deixar de ser detetada (ou seja o coacutedigo pendente desaparece por si soacute ou eacute apagado por um comando de analisador) o incremento de todos os numeradores e denominadores corresponshydentes deve recomeccedilar no prazo de 10 segundos

772 No prazo de 10 segundos apoacutes o iniacutecio de uma operaccedilatildeo de tomada de forccedila (PTO) que desative um monitor sujeito agraves condiccedilotildees de monitorizaccedilatildeo do presente anexo o sistema OBD deve desativar o incremento do numerador e denominador correspondentes para cada monitor que esteja desativado Quando o funcionamento da tomada de forccedila terminar o incremento de todos os numeradores e denominadores correspondentes deve recomeccedilar no prazo de 10 segundos

773 O sistema OBD deve desativar o incremento do numerador e do denominador de um monitor especiacutefico dentro de 10 segundos se tiver sido detetada uma anomalia de qualquer componente utilizado para determinar os criteacuterios que se enquadram na definiccedilatildeo do denominador do monitor especiacutefico (ou seja velocidade do veiacuteculo temperatura ambiente elevaccedilatildeo marcha lenta sem carga arranque a frio do motor ou tempo de funcioshynamento) e se o correspondente coacutedigo de anomalia pendente tiver sido armazenado O incremento do numerador e do denominador deve recomeccedilar dentro de 10 segundos quando a anomalia desaparecer (por exemplo o coacutedigo pendente desaparece por si soacute ou eacute apagado por um comando de um analisador)

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774 O sistema OBD deve desativar o incremento do denominador geral no prazo de 10 segundos se tiver sido detetada uma anomalia de qualquer componente utilizado para determinar o cumprimento dos criteacuterios do ponto 75 do presente apecircndice (ou seja velocidade do veiacuteculo temperatura ambiente altitude marcha lenta sem carga ou tempo de funcionamento) e se o correspondente coacutedigo de anomalia pendente tiver sido armazenado O incremento do denominador geral natildeo pode ser desativado noutras condiccedilotildees O incremento do denominador geral deve recomeccedilar no prazo de 10 segundos quando a anomalia desaparecer (por exemplo o coacutedigo pendente desaparece por si soacute ou eacute apagado por um comando de um analisador)

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Apecircndice 2

Caracteriacutesticas essenciais da famiacutelia de veiacuteculos

1 PARAcircMETROS QUE DEFINEM A FAMIacuteLIA DE SISTEMAS OBD

Por laquofamiacutelia de sistemas OBDraquo entende-se um conjunto de veiacuteculos definido pelo fabricante e constituiacutedo por veiacuteculos que se pressupotildee possuiacuterem caracteriacutesticas de conceccedilatildeo similares no que diz respeito agraves emissotildees de escape e ao sistema OBD Cada um dos motores desta famiacutelia deve cumprir os requisitos

As famiacutelias de sistemas OBD podem ser definidas por meio de paracircmetros de conceccedilatildeo baacutesicos comuns a todos os veiacuteculos da famiacutelia em questatildeo Nalguns casos pode haver interaccedilatildeo de paracircmetros Esses efeitos teratildeo tambeacutem de ser tidos em conta para garantir que numa determinada famiacutelia de sistemas OBD soacute satildeo incluiacutedos veiacuteculos com caracteshyriacutesticas similares no que respeita agraves emissotildees de escape

2 NESTE CONTEXTO CONSIDERAM-SE PERTENCENTES Agrave MESMA COMBINACcedilAtildeO laquoMOTOR-SISTEMA DE CONTROLO DAS EMISSOtildeES-SISTEMA OBDraquo OS MODELOS DE VEIacuteCULOS CUJOS PARAcircMETROS ABAIXO ENUMERADOS SEJAM IDEcircNTICOS

Motor

a) Processo de combustatildeo (por exemplo igniccedilatildeo comandada igniccedilatildeo por compressatildeo dois tempos quatro temposrotativo)

b) Meacutetodo de abastecimento de combustiacutevel do motor (injeccedilatildeo de combustiacutevel monoponto ou multiponto) e

c) Tipo de combustiacutevel (ou seja gasolina gasoacuteleo gasolinaetanol multicombustiacutevel dieselmulticombustiacutevel biodiesel GNbiometano GPL bicombustiacutevel a gasolinaGNbiometano bicombustiacutevel gasolinaGPL)

Sistema de controlo das emissotildees

a) Tipo de catalisador (oxidaccedilatildeo trecircs vias catalisador aquecido SCR outro)

b) Tipo de coletor de partiacuteculas

c) Injeccedilatildeo de ar secundaacuterio (com ou sem injeccedilatildeo) e

d) Recirculaccedilatildeo dos gases de escape (com ou sem recirculaccedilatildeo)

Partes e funcionamento do sistema OBD

Os meacutetodos utilizados pelo sistema OBD para a monitorizaccedilatildeo funcional a deteccedilatildeo de anomalias e a indicaccedilatildeo das anomalias detetadas ao condutor do veiacuteculo

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ANEXO 12

Concessatildeo da homologaccedilatildeo ECE a um veiacuteculo alimentado a GPL ou a GNbiometano

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente anexo descreve os requisitos especiais que se aplicam agrave homologaccedilatildeo de um veiacuteculo que funcione a GPL ou GNbiometano ou que possa funcionar quer a gasolina quer a GPL ou GNbiometano para efeitos de ensaio com GPL ou GNbiometano

No caso do GPL e do GNbiometano existe no mercado uma grande variedade de composiccedilotildees de combustiacuteveis o que exige que o sistema de abastecimento de combustiacutevel adapte os seus caudais de abastecimento a essas composiccedilotildees Para demonstrar essa capacidade o veiacuteculo tem de ser submetido ao ensaio de tipo I com dois combustiacuteveis de referecircncia de caracteriacutesticas extremas para demonstrar a auto-adaptabilidade do sistema de abasteshycimento de combustiacutevel Sempre que essa auto-adaptabilidade tiver sido demonstrada num veiacuteculo tal veiacuteculo pode ser considerado como precursor de uma famiacutelia Se estiverem equipados com o mesmo sistema de abasteshycimento de combustiacutevel os veiacuteculos que cumprem os requisitos dessa famiacutelia basta serem ensaiados apenas com um combustiacutevel

2 DEFINICcedilOtildeES

Para efeitos do presente anexo entende-se por

21 laquoFamiacuteliaraquo um grupo de modelos de veiacuteculos alimentados a GPL GNbiometano identificado por um veiacuteculo precursor

22 laquoVeiacuteculo precursorraquo um veiacuteculo selecionado como veiacuteculo em que vai ser demonstrada a auto-adaptabilidade de um sistema de abastecimento de combustiacutevel e ao qual os membros de uma famiacutelia se referem Eacute possiacutevel haver mais do que um veiacuteculo precursor numa famiacutelia

23 Membro da famiacutelia

231 laquoMembro de uma famiacuteliaraquo um veiacuteculo que partilha as seguintes caracteriacutesticas essenciais com os seus precursores

a) Eacute produzido pelo mesmo fabricante

b) Estaacute sujeito aos mesmos limites de emissotildees

c) Se o sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel tiver uma unidade de mediccedilatildeo central para todo o motor

Tem uma potecircncia certificada compreendida entre 07 e 115 vezes a do motor do veiacuteculo precursor

d) Se o sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel tiver uma unidade de mediccedilatildeo individual por cilindro

Tem uma potecircncia certificada por cilindro compreendida entre 07 e 115 vezes a do motor do veiacuteculo precursor

e) Se equipado com um catalisador tem o mesmo tipo de catalisador isto eacute de trecircs vias de oxidaccedilatildeo de eliminaccedilatildeo NOx

f) Tem um sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel (incluindo o regulador de pressatildeo) do mesmo fabricante e do mesmo tipo de induccedilatildeo de injeccedilatildeo de vapor (monoponto multiponto) de injeccedilatildeo de liacutequido (monoponto multiponto)

g) O sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel eacute controlado por uma UCE (unidade de controlo eletroacutenico) do mesmo tipo e com a mesma especificaccedilatildeo teacutecnica contendo os mesmos princiacutepios de software e a mesma estrateacutegia de comando O veiacuteculo pode ter uma segunda UCE inexistente no veiacuteculo precursor desde que a UCE seja usada unicamente para controlar os injetores as vaacutelvulas de interrupccedilatildeo adicionais e a aquisiccedilatildeo de dados por sensores suplementares

232 No que diz respeito aos requisitos referidos nas aliacuteneas c) e d) no caso de uma demonstraccedilatildeo revelar que dois veiacuteculos alimentados a gaacutes podem ser membros da mesma famiacutelia exceto no que diz respeito agrave sua potecircncia certificada respetivamente P1 e P2 (P1 lt P2) e ambos satildeo ensaiados como se fossem veiacuteculos precursores a relaccedilatildeo familiar seraacute considerada vaacutelida para qualquer veiacuteculo com potecircncia certificada compreendida entre 07 P1 e 115 P2

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3 CONCESSAtildeO DE HOMOLOGACcedilAtildeO

A homologaccedilatildeo eacute concedida em conformidade com os seguintes requisitos

31 Homologaccedilatildeo de um veiacuteculo precursor no que diz respeito agraves emissotildees de escape

311 O veiacuteculo precursor deve demonstrar a sua capacidade de se adaptar a um combustiacutevel de qualquer composiccedilatildeo que possa existir no mercado No caso do GPL haacute variaccedilotildees na composiccedilatildeo C3C4 No caso do GNbiometano haacute geralmente dois tipos de combustiacuteveis o combustiacutevel de elevado poder caloriacutefico (gaacutes H) e o combustiacutevel de baixo poder caloriacutefico (gaacutes L) mas com uma dispersatildeo significativa em ambas as gamas diferem significatishyvamente em relaccedilatildeo ao iacutendice de Wobbe Essas variaccedilotildees refletem-se nos combustiacuteveis de referecircncia

312 No caso de veiacuteculos alimentados a GPL GNbiometano o(s) veiacuteculo(s) precursor(es) deve(m) ser submetido(s) ao ensaio do tipo I com os dois combustiacuteveis de referecircncia extremos do anexo 10-A No caso do GNbiometano se a transiccedilatildeo de um combustiacutevel para outro for na praacutetica auxiliada pela utilizaccedilatildeo de um comutador este comutador natildeo deve ser utilizado durante a homologaccedilatildeo Nesse caso a pedido do fabricante e com o acordo do serviccedilo teacutecnico o ciclo de preacute-condicionamento referido no ponto 63 do anexo 4-A pode ser prolongado

313 O veiacuteculo eacute considerado conforme se nos ensaios com os combustiacuteveis de referecircncia mencionados no ponto 312 do presente anexo o veiacuteculo cumprir os limites de emissotildees

314 No caso dos veiacuteculos a GPL ou GNbiometano determina-se a relaccedilatildeo dos resultados das emissotildees laquorraquo para cada poluente do seguinte modo

Tipo(s) de combustiacutevel Combustiacuteveis de referecircncia Caacutelculo de laquorraquo

GPL e gasolina (Homologaccedilatildeo B) Combustiacutevel A

r frac14 BA

ou apenas GPL (Homologaccedilatildeo D) Combustiacutevel B

GNbiometano e gasolina (Homologaccedilatildeo B) Combustiacutevel G20

r frac14 G25G20

ou apenas GNbiometano (Homologaccedilatildeo D) Combustiacutevel G25

32 Homologaccedilatildeo de um membro da famiacutelia no que diz respeito agraves emissotildees de escape

Para a homologaccedilatildeo de veiacuteculos monocombustiacutevel e bicombustiacutevel funcionando a gaacutes e que funcionem em modo gaacutes a GPL ou GNbiometano como membros da famiacutelia o ensaio do tipo I deve ser levado a cabo com um combustiacutevel gasoso de referecircncia Este combustiacutevel de referecircncia pode ser qualquer um dos combustiacuteveis gasosos de referecircncia O veiacuteculo eacute considerado como estando em conformidade se forem cumpridos os seguintes requisitos

321 O veiacuteculo satisfaz a definiccedilatildeo do membro da famiacutelia dada no ponto 23 do presente anexo

322 Se o combustiacutevel de ensaio for o combustiacutevel de referecircncia A para o GPL ou G20 para o GNbiometano o resultado das emissotildees eacute multiplicado pelo fator pertinente laquorraquo calculado no ponto 314 do presente anexo se r gt 1 se r lt 1 natildeo eacute necessaacuteria qualquer correccedilatildeo

323 Se o combustiacutevel de ensaio for o combustiacutevel de referecircncia B para o GPL ou G25 para o GNbiometano o resultado das emissotildees eacute dividido pelo fator pertinente laquorraquo calculado no ponto 314 do presente anexo se r gt 1 se r gt 1 natildeo eacute necessaacuteria qualquer correccedilatildeo

324 A pedido do fabricante o ensaio do tipo I pode ser efetuado com ambos os combustiacuteveis de referecircncia para que natildeo seja necessaacuteria qualquer correccedilatildeo

325 O veiacuteculo deve cumprir os limites das emissotildees vaacutelidos para a categoria pertinente no que diz respeito agraves emissotildees tanto agraves emissotildees medidas como calculadas

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326 Se forem efetuados ensaios repetidos com o mesmo motor calcula-se primeiro a meacutedia dos resultados relativos ao combustiacutevel de referecircncia G20 ou A e ao combustiacutevel de referecircncia G25 ou B o fator laquorraquo eacute entatildeo calculado a partir da meacutedia desses resultados

327 Sem prejuiacutezo do disposto no ponto 6413 do anexo 4-A durante o ensaio do tipo I eacute admissiacutevel a utilizaccedilatildeo de gasolina apenas ou em simultacircneo com gaacutes quando estiver a funcionar em modo gaacutes desde que o consumo de energia do gaacutes eacute mais elevado do que 80 por cento do montante total da energia consumida durante o ensaio Esta percentagem deve ser calculada em conformidade com o meacutetodo descrito no apecircndice 1 (GPL) ou apecircndice 2 (GNbiometano) do presente anexo

4 CONDICcedilOtildeES GERAIS

41 Os ensaios de conformidade da produccedilatildeo podem ser efetuados com um combustiacutevel comercial cuja razatildeo C3C4 esteja compreendida entre a dos combustiacuteveis de referecircncia no caso do GPL ou cujo iacutendice de Wobbe esteja compreendido entre os dos combustiacuteveis de referecircncia extremos no caso do GNbiometano Nesse caso eacute necessaacuterio apresentar uma anaacutelise do combustiacutevel

372015 L 172227 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 1

Veiacuteculo bicombustiacutevel a gaacutes mdash caacutelculo do raacutecio de energia de GPL

1 MEDICcedilAtildeO DA MASSA DE GPL CONSUMIDA DURANTE O CICLO DE ENSAIO DE TIPO I

A mediccedilatildeo da massa de GPL consumida durante o ciclo de ensaio de Tipo I deve ser feita por um sistema de pesagem de combustiacutevel capaz de medir o peso do reservatoacuterio de GPL durante o ensaio em conformidade com o seguinte

uma exatidatildeo de plusmn2 da diferenccedila entre as leituras no iniacutecio e no final do ensaio ou um valor melhor

Devem-se tomar precauccedilotildees para evitar erros de mediccedilatildeo

Essas precauccedilotildees devem incluir a instalaccedilatildeo cuidadosa do dispositivo de acordo com as recomendaccedilotildees do fabricante do instrumento e com as boas praacuteticas da engenharia

Satildeo permitidos outros meacutetodos de mediccedilatildeo caso se possa demonstrar que asseguram uma exatidatildeo equivalente

2 CAacuteLCULO DO RAacuteCIO DE ENERGIA DE GPL

O valor do consumo de combustiacutevel deve ser calculado a partir das emissotildees de hidrocarbonetos de monoacutexido de carbono e de dioacutexido de carbono determinadas a partir dos resultados das mediccedilotildees partindo do princiacutepio de que soacute se utiliza GPL durante o ensaio

O raacutecio de GPL da energia consumida no ciclo eacute determinada do seguinte modo

GLPG = MLPG 10 000(FCnorm dist d)

em que

GLPG o raacutecio de energia de GPL ( )

MLPG a massa de GPL consumida durante o ciclo (kg)

FCnorm o consumo de combustiacutevel (l100 km) calculado em conformidade com o ponto 143 aliacutenea b) do anexo 6 do Regulamento no 101 Se aplicaacutevel o fator de correccedilatildeo cf na equaccedilatildeo utilizado para determinar FCnorm deve ser calculado utilizando o raacutecio HC do combustiacutevel gasoso

dist distacircncia percorrida durante o ciclo de ensaio (km)

d densidade d = 0538 kglitro

372015 L 172228 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 2

Veiacuteculo bicombustiacutevel mdash caacutelculo do raacutecio de energia de GNbiometano

1 MEDICcedilAtildeO DA MASSA DE GNC CONSUMIDA DURANTE O CICLO DE ENSAIO DE TIPO I

A mediccedilatildeo da massa de GNC consumida durante o ciclo deve ser feita por um sistema de pesagem de combustiacutevel capaz de medir o reservatoacuterio de GNC durante o ensaio em conformidade com o seguinte

Uma exatidatildeo de plusmn 2 da diferenccedila entre as leituras no iniacutecio e no final do ensaio ou um valor melhor

Devem-se tomar precauccedilotildees para evitar erros de mediccedilatildeo

Essas precauccedilotildees devem incluir a instalaccedilatildeo cuidadosa do dispositivo de acordo com as recomendaccedilotildees do fabricante do instrumento e com as boas praacuteticas da engenharia

Satildeo permitidos outros meacutetodos de mediccedilatildeo caso se possa demonstrar que asseguram uma exatidatildeo equivalente

2 CAacuteLCULO DO RAacuteCIO DE ENERGIA DE GNC

O valor do consumo de combustiacutevel deve ser calculado a partir das emissotildees de hidrocarbonetos de monoacutexido de carbono e de dioacutexido de carbono determinadas a partir dos resultados das mediccedilotildees partindo do princiacutepio de que soacute se utiliza GNC durante o ensaio

O raacutecio de GNC da energia consumida no ciclo eacute determinada do seguinte modo

GCNG = MCNG cf 10 000(FCnorm dist d)

em que

GCNG o raacutecio de energia de GNC ( )

MCNG a massa de GNC consumida durante o ciclo (kg)

FCnorm o consumo de combustiacutevel (m3100 km) calculado em conformidade com o ponto 143 aliacutenea c) do anexo 6 do Regulamento no 101

dist distacircncia percorrida durante o ciclo de ensaio (km)

d densidade d = 0654kgm3

cf fator de correccedilatildeo considerando-se os seguintes valores

cf = 1 em caso de combustiacutevel de referecircncia G20

cf = 078 em caso de combustiacutevel de referecircncia G25

372015 L 172229 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 13

Procedimento de ensaio das emissotildees de um veiacuteculo equipado com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica

1 INTRODUCcedilAtildeO

No presente anexo definem-se as disposiccedilotildees especiacuteficas relativas agrave homologaccedilatildeo de um veiacuteculo equipado com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica tal como definido no ponto 220

2 AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO E EXTENSAtildeO DA HOMOLOGACcedilAtildeO

21 Agrupamento em famiacutelias de veiacuteculos equipados com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica

O procedimento eacute aplicaacutevel a veiacuteculos equipados com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica tal como definido no ponto 220 Para efeitos do presente anexo podem estabelecer-se agrupamentos em famiacutelias de veiacuteculos Assim sendo os modelos de veiacuteculos com sistemas de regeneraccedilatildeo cujos paracircmetros a seguir descritos sejam idecircnticos ou estejam dentro das toleracircncias indicadas satildeo considerados como pertencendo agrave mesma famiacutelia no que respeita agraves mediccedilotildees especiacuteficas dos sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica definidos

211 Os paracircmetros idecircnticos satildeo

Motor

a) Processo de combustatildeo

Sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica (catalisador coletor de partiacuteculas)

a) Construccedilatildeo (ou seja tipo de cacircmara de metal precioso e de substrato e densidade das ceacutelulas)

b) Tipo e princiacutepio de funcionamento

c) Sistema de dosagem e aditivaccedilatildeo

d) Volume plusmn 10

e) Localizaccedilatildeo (temperatura plusmn 50 degC a 120 kmh ou 5 da diferenccedila da temperaturapressatildeo maacuteximas)

22 Modelos de veiacuteculos com massas de referecircncia diferentes

Os fatores Ki desenvolvidos pelos procedimentos do presente anexo para a homologaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica conforme definido no ponto 220 podem ser alargados a outros veiacuteculos da famiacutelia com uma massa de referecircncia situada nas duas classes superiores seguintes de ineacutercia equivalente ou em qualquer classe inferior de ineacutercia equivalente

3 PROCEDIMENTO DE ENSAIO

O veiacuteculo pode estar equipado com um comutador capaz de impedir ou permitir o processo de regeneraccedilatildeo desde que essa operaccedilatildeo natildeo tenha efeitos sobre a calibraccedilatildeo inicial do motor Tal comutador eacute autorizado unicamente para impedir a regeneraccedilatildeo durante a carga do sistema de regeneraccedilatildeo e durante os ciclos de preacute--condicionamento No entanto natildeo seraacute utilizado durante a mediccedilatildeo das emissotildees durante a fase de regeneraccedilatildeo o ensaio de emissotildees eacute realizado com a unidade de controlo do fabricante do equipamento de origem na sua configuraccedilatildeo original

31 Mediccedilatildeo das emissotildees de escape entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo

311 A meacutedia das emissotildees entre as fases de regeneraccedilatildeo e durante a carga do dispositivo de regeneraccedilatildeo eacute determinada pela meacutedia aritmeacutetica de vaacuterios ciclos de funcionamento de tipo I aproximadamente equidistantes (se forem mais do que dois) ou ciclos equivalentes no banco de ensaio de motores Em alternativa o fabricante pode fornecer dados que comprovem que as emissotildees permanecem constantes (plusmn 15 ) entre as fases de regeneraccedilatildeo Neste caso podem ser utilizadas as emissotildees medidas durante o ensaio normal de tipo I Em qualquer outro caso devem ser realizadas as mediccedilotildees das emissotildees de pelo menos dois ciclos de funcioshynamento de tipo I ou ciclos equivalentes no banco de ensaio de motores uma imediatamente apoacutes a

372015 L 172230 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

regeneraccedilatildeo (antes de uma nova carga) e outra tatildeo perto quanto possiacutevel de uma fase de regeneraccedilatildeo Todas as mediccedilotildees e caacutelculos de emissotildees satildeo realizados em conformidade com os pontos 64 a 66 do anexo 4-A As emissotildees meacutedias para um sistema de regeneraccedilatildeo uacutenica devem ser calculadas em conformidade com o ponto 33 do presente anexo e para sistemas de regeneraccedilatildeo muacuteltipla em conformidade com o ponto 34 do presente anexo

312 O processo de carga e a determinaccedilatildeo de Ki devem ser levados a cabo durante o ciclo de funcionamento de tipo I num banco dinamomeacutetrico ou utilizando-se um ciclo de ensaio equivalente num banco de ensaio de motores Esses ciclos podem ser realizados sem interrupccedilatildeo (ou seja sem desligar o motor entre os ciclos) O veiacuteculo pode ser retirado do banco dinamomeacutetrico apoacutes qualquer nuacutemero de ciclos completos e o ensaio ser retomado posteriormente

313 O nuacutemero de ciclos (D) entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo o nuacutemero de ciclos em que satildeo feitas mediccedilotildees das emissotildees (n) e cada mediccedilatildeo das emissotildees (Msij) devem ser registados nos pontos 321221111 a 321221114 ou nos pontos 32122641 a 32122644 do anexo 1 consoante o que for aplicaacutevel

32 Mediccedilatildeo das emissotildees durante a regeneraccedilatildeo

321 A preparaccedilatildeo do veiacuteculo se necessaacuteria para o ensaio de emissotildees durante uma fase de regeneraccedilatildeo pode ser realizada usando os ciclos de preparaccedilatildeo previstos no ponto 63 do anexo 4-A ou ciclos equivalentes no banco de ensaio de motores em funccedilatildeo do procedimento de carga escolhido no ponto 312 do presente anexo

322 As condiccedilotildees relativas ao ensaio e ao veiacuteculo satildeo aplicaacuteveis para o ensaio de tipo I descrito no anexo 4-A antes de ser realizado o primeiro ensaio de emissotildees vaacutelido

323 A regeneraccedilatildeo natildeo pode ocorrer durante a preparaccedilatildeo do veiacuteculo Tal pode ser assegurado por um dos seguintes meacutetodos

3231 Instalaccedilatildeo de um sistema de regeneraccedilatildeo simulado para os ciclos de preacute-condicionamento

3232 Qualquer outro meacutetodo acordado entre o fabricante e a entidade homologadora

324 Eacute realizado um ensaio das emissotildees de escape apoacutes arranque a frio que inclua um processo de regeneraccedilatildeo em conformidade com o ciclo de funcionamento de tipo I ou ciclo equivalente no banco de ensaio de motores Se os ensaios das emissotildees entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo forem realizados num banco de ensaio de motores o ensaio das emissotildees que inclua uma fase de regeneraccedilatildeo tambeacutem deve ser realizado num banco de ensaio de motores

325 Se o processo de regeneraccedilatildeo exigir mais do que um ciclo de funcionamento realiza-se imediatamente um ou mais ciclos de ensaio subsequentes sem desligar o motor ateacute se realizar a regeneraccedilatildeo completa (todos os ciclos devem ser completados) O intervalo necessaacuterio para configurar um novo ensaio deve ser o mais curto possiacutevel (por exemplo para mudanccedila do coletor de partiacuteculas) O motor deve estar desligado durante este periacuteodo

326 Os valores de emissatildeo durante a regeneraccedilatildeo (Mri) satildeo calculados segundo o ponto 66 do anexo 4-A Regista-se o nuacutemero de ciclos de funcionamento (d) medidos para uma regeneraccedilatildeo completa

33 Caacutelculo das emissotildees de escape combinadas de um sistema de regeneraccedilatildeo uacutenica

1) Msi frac14

Pn

jfrac141Msij

nn 2

2) Mri frac14

Pd

jfrac141Mrij

d

3) Mpi frac14Msi D thorn Mri d

D thorn d

372015 L 172231 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Em que para cada poluente (i) considerado

Msij = emissotildees maacutessicas do poluente (i) em gkm numa parte do ciclo de funcionamento de tipo I (ou ciclo de ensaio equivalente no banco de ensaio de motores) sem regeneraccedilatildeo

Mrij = emissotildees maacutessicas do poluente (i) em gkm numa parte do ciclo de funcionamento de tipo I (ou ciclo de ensaio equivalente no banco de ensaio de motores) durante a regeneraccedilatildeo (se d gt 1 o primeiro ensaio de tipo I eacute realizado a frio e os ciclos subsequentes satildeo realizados a quente)

Msi = emissotildees maacutessicas do poluente (i) em gkm sem regeneraccedilatildeo

Mri = emissotildees maacutessicas do poluente (i) em gkm durante a regeneraccedilatildeo

Mpi = emissotildees maacutessicas do poluente (i) em gkm

n = nuacutemero de pontos de ensaio em que satildeo realizadas mediccedilotildees (ciclos de funcionamento de tipo I ou ciclos equivalentes no banco de ensaio de motores) entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo ge 2

d = nuacutemero de ciclos de funcionamento necessaacuterios para a regeneraccedilatildeo

D = nuacutemero de ciclos de funcionamento entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo

Ver ilustraccedilatildeo dos paracircmetros de mediccedilatildeo na figura A131

Figura A131

Paracircmetros medidos durante o ensaio de emissotildees durante e entre os ciclos em que ocorre a regeneraccedilatildeo (exemplo esquemaacutetico as emissotildees durante laquoDraquo podem aumentar ou diminuir)

331 Caacutelculo do fator de regeneraccedilatildeo K para cada poluente (i) considerado

Ki = MpiMsi

Os resultados correspondentes a Msi Mpi e Ki satildeo registados no relatoacuterio de ensaio emitido pelo serviccedilo teacutecnico

Ki pode ser determinado uma vez concluiacuteda uma uacutenica sequecircncia

372015 L 172232 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

34 Caacutelculo das emissotildees de escape combinadas de um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica muacuteltipla

1) Msik frac14

Pnk

jfrac141Msikj

nknk 2

2) Mrik frac14

Pdk

jfrac141Mrikj

dj

3) Msi frac14

Px

kfrac141Msik Dk

Px

kfrac141Dk

4) Mri frac14

Px

kfrac141Mrik dk

Px

kfrac141dk

5) Mpi frac14

Msi Px

kfrac141Dk thorn Mri

Px

kfrac141dk

Px

kfrac141ethDk thorn dkTHORN

6) Mpi frac14

Px

kfrac141ethMsik Dk thorn Mrik dkTHORN

Px

kfrac141ethDk thorn dkTHORN

7) Ki frac14Mpi

Msi

em que

Msi = emissatildeo maacutessica meacutedia de todas as fases k do poluente (i) em gkm sem regeneraccedilatildeo

Mri = emissatildeo maacutessica meacutedia de todas as fases k do poluente (i) em gkm durante a regeneraccedilatildeo

Mpi = emissatildeo maacutessica meacutedia de todas as fases k do poluente (i) em gkm

Msik = emissatildeo maacutessica meacutedia da fase k do poluente (i) em gkm sem regeneraccedilatildeo

Mrik = emissatildeo maacutessica meacutedia da fase k do poluente (i) em gkm durante a regeneraccedilatildeo

Msikj = emissotildees maacutessicas da fase k do poluente (i) em gkm numa parte do ciclo de funcionamento de tipo I (ou ciclo de ensaio equivalente no banco de ensaio de motores) sem regeneraccedilatildeo e medida no ponto j 1 le j le nk

Mrikj = emissotildees maacutessicas da fase k do poluente (i) em gkm numa parte do ciclo de funcionamento de tipo I (ou ciclo de ensaio equivalente no banco de ensaio de motores) durante a regeneraccedilatildeo (se j gt 1 o primeiro ensaio de tipo I eacute realizado a frio e os ciclos subsequentes satildeo realizados a quente) medida no ciclo de funcionamento j 1 le j le nk

nk = nuacutemero de pontos de ensaio da fase k em que satildeo realizadas mediccedilotildees das emissotildees (ciclos de funcionamento de tipo I ou ciclos equivalentes no banco de ensaio de motores) entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo ge 2

dk = nuacutemero de ciclos de funcionamento da fase k necessaacuterios para a regeneraccedilatildeo

Dk = nuacutemero de ciclos de funcionamento da fase k entre dois ciclos necessaacuterios para que ocorra a regeneraccedilatildeo

Ver figura A13-2 para uma ilustraccedilatildeo dos paracircmetros de mediccedilatildeo

372015 L 172233 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Figura A13-2

Paracircmetros medidos durante o ensaio de emissotildees durante e entre os ciclos em que ocorre a regeneraccedilatildeo (exemplo esquemaacutetico)

Para mais pormenores sobre o processo esquemaacutetico ver figura A13-3

Figura A13-3

Paracircmetros medidos durante o ensaio de emissotildees durante e entre os ciclos em que ocorre a regeneraccedilatildeo (exemplo esquemaacutetico)

372015 L 172234 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

A descriccedilatildeo seguinte fornece uma explicaccedilatildeo detalhada do caso simples e realista constante do exemplo esquemaacutetico da figura A13-3 acima

1 laquoDPFraquo regeneraccedilatildeo a intervalos regulares e emissotildees equivalentes (plusmn15 ) entre as fases de regeneraccedilatildeo

Dk = Dk+1 = D1

dk = dk+1 = d1

Mrik ndash Msik = Mrik+1 ndash Msik+1

nk = n

2 laquoDeNOxraquo a fase de dessulfuraccedilatildeo (extraccedilatildeo do SO2) tem iniacutecio antes de a influecircncia do enxofre nas emissotildees poder ser detetada (plusmn 15 das emissotildees medidas) e neste exemplo por razotildees exoteacutermicas com a uacuteltima operaccedilatildeo de regeneraccedilatildeo DPF efetuada

Mprimesikj = 1 = constante Msik = Msik+1 = Msi2

Mrik = Mrik+1 = Mri2

Para a extraccedilatildeo do SO2 Mri2 Msi2 d2 D2 n2 = 1

3 Sistema completo (DPF + DeNOx)

Msi frac14n Msi1 D1 thorn Msi2 D2

Mri frac14n Mri1 d1 thorn Mri2 d2

Mpi frac14Msi thorn Mri

n ethD1 thorn d1THORN thorn D2 thorn d2frac14

n ethMsi1 D1 thorn Mri1 d1THORN thorn Msi2 D2 thorn Mri2 d2

n ethD1 thorn d1THORN thorn D2 thorn d2

O caacutelculo do fator (Ki) para os sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica muacuteltipla soacute eacute possiacutevel apoacutes um determinado nuacutemero de fases de regeneraccedilatildeo para cada sistema Apoacutes levar a cabo o procedimento completo (A a B ver figura A132) devem obter-se de novo as condiccedilotildees A iniciais

341 Extensatildeo da homologaccedilatildeo de um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica muacuteltipla

3411 Se forem alterados os paracircmetros teacutecnicos ou a estrateacutegia de regeneraccedilatildeo de um sistema de regeneraccedilatildeo muacuteltipla de todas as fases no acircmbito deste sistema combinado o procedimento completo incluindo todos os dispositivos de regeneraccedilatildeo deve consistir em efetuar mediccedilotildees para atualizar o fator muacuteltiplo Ki

3412 Se soacute forem alterados os paracircmetros de estrateacutegia de um uacutenico dispositivo do sistema de regeneraccedilatildeo muacuteltipla (ou seja laquoDraquo eou laquodraquo para o DPF) e o fabricante puder apresentar dados teacutecnicos exequiacuteveis ao serviccedilo teacutecnico comprovando que

a) Natildeo existem interaccedilotildees detetaacuteveis com outro(s) dispositivo(s) do sistemas e

b) Os paracircmetros importantes (nomeadamente construccedilatildeo princiacutepio de funcionamento volume localizaccedilatildeo etc) satildeo idecircnticos

372015 L 172235 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

O procedimento necessaacuterio de atualizaccedilatildeo do fator Ki pode ser simplificado

Mediante acordo entre o fabricante e o serviccedilo teacutecnico eacute nesse caso realizada uma uacutenica fase de recolha de amostrasarmazenamento e regeneraccedilatildeo e os resultados dos ensaios (laquoMsiraquo laquoMriraquo) em conjunto com os paracircmetros alterados (laquoDraquo eou laquodraquo) podem ser introduzidos nas foacutermulas pertinentes para atualizaccedilatildeo do fator muacuteltiplo Ki de forma matemaacutetica substituindo a(s) foacutermula(s) de base do factor Ki

372015 L 172236 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 14

PROCEDIMENTO DE ENSAIO DAS EMISSOtildeES PARA VEIacuteCULOS HIacuteBRIDOS ELEacuteTRICOS (VHE)

1 INTRODUCcedilAtildeO

11 No presente anexo definem-se as disposiccedilotildees especiacuteficas relativas agrave homologaccedilatildeo de um veiacuteculo hiacutebrido eleacutetrico (VHE) tal como definido no ponto 2212

12 Como princiacutepio geral para os ensaios de tipo I II III IV V VI e do OBD os veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos satildeo ensaiados em conformidade com os anexos 4-A 5 6 7 9 8 e 11 respetivamente exceto disposiccedilatildeo em contraacuterio prevista no presente anexo

13 Para o ensaio de tipo I apenas os veiacuteculos OVC (como classificados no ponto 2 do presente anexo) satildeo ensaiados em conformidade com a condiccedilatildeo A e a condiccedilatildeo B Os resultados dos ensaios nas condiccedilotildees A e B e os valores ponderados satildeo registados no formulaacuterio de comunicaccedilatildeo

14 Os resultados do ensaio das emissotildees devem cumprir os limites das condiccedilotildees de ensaio

2 CATEGORIAS DOS VEIacuteCULOS HIacuteBRIDOS ELEacuteTRICOS

Carregamento do veiacuteculo Carregamento do exterior (1) (OVC)

Sem carregamento do exterior (2) (NOVC)

Comutador do modo operativo Sem Com Sem Com

(1) Tambeacutem designado como laquocom carregamento do exteriorraquo (2) Tambeacutem designado como laquonatildeo carregaacutevel do exteriorraquo

3 MEacuteTODOS DE ENSAIO DO TIPO I

31 Veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos laquocom carregamento do exteriorraquo (VHE OVC) sem comutador do modo de funcioshynamento

311 Satildeo realizados dois ensaios nas seguintes condiccedilotildees

Condiccedilatildeo A O ensaio eacute levado a cabo com um dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado

Condiccedilatildeo B O ensaio eacute levado a cabo com um dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica com um estado de carga no miacutenimo (maacutexima descarga de capacidade)

Do apecircndice 1 do presente anexo consta o perfil do estado de carga (SOC) do dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica durante as diferentes fases do ensaio de tipo I

312 Condiccedilatildeo A

3121 O procedimento inicia-se com a descarga do dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica do veiacuteculo em movimento (pista de ensaio banco dinamomeacutetrico etc)

a) A uma velocidade constante de 50 kmh ateacute ao arranque do motor de combustatildeo do VHE

b) Ou se o veiacuteculo natildeo conseguir atingir uma velocidade constante de 50 kmh sem provocar o arranque do motor alimentado a combustiacutevel a velocidade seraacute reduzida ateacute que o veiacuteculo se movimente a uma velocidade constante inferior sem provocar o arranque do motor alimentado a combustiacutevel por um periacuteododistacircncia definido (a especificar entre o serviccedilo teacutecnico e o fabricante)

c) Ou segundo recomendaccedilatildeo do fabricante

372015 L 172237 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

O motor alimentado a combustiacutevel deve ser desligado ateacute dez segundos apoacutes o arranque automaacutetico

3122 Condicionamento do veiacuteculo

31221 Para os motores de igniccedilatildeo por compressatildeo utiliza-se o ciclo de conduccedilatildeo parte dois como descrito no quadro A4-A2 (e figura A4-A3) do anexo 4-A Devem ser realizados trecircs ciclos consecutivos em conformidade com o ponto 31253 do presente anexo

31222 Os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada podem ser preacute-condicionados com um ciclo de conduccedilatildeo parte um e dois ciclos de conduccedilatildeo parte dois em conformidade com o ponto 31253 do presente anexo

3123 Apoacutes este preacute-condicionamento e antes do ensaio o veiacuteculo deve ser mantido num recinto em que a temperatura esteja relativamente constante entre 293 e 303 K (20 degC e 30 degC) Este condicionamento deve durar pelo menos seis horas e deve prosseguir ateacute que a temperatura do oacuteleo do motor e a do liacutequido de arrefecimento (se existir) estejam a plusmn 2 K da temperatura do local e o dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado como resultado do carregamento previsto no ponto 3124 do presente anexo

3124 Durante a impregnaccedilatildeo o dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica eacute carregado

a) Com o carregador de bordo se instalado ou

b) Com um carregador externo recomendado pelo fabricante utilizando o procedimento de carga noturna normal

O procedimento exclui todos os tipos de cargas especiais que poderiam ser iniciadas de forma automaacutetica ou manual nomeadamente a igualizaccedilatildeo ou as cargas de serviccedilo

O fabricante deve declarar que natildeo ocorreu um procedimento de carga especial durante o ensaio

3125 Procedimento de ensaio

31251 O arranque efetua-se em condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo pelo condutor O primeiro ciclo principia logo que se inicia o processo de arranque do veiacuteculo

31252 Os procedimentos de ensaio descritos nos pontos 312521 ou 312522 do presente anexo podem ser utilizados em funccedilatildeo do procedimento selecionado em conformidade com o ponto 3232 do anexo 8 do Regulamento no 101

312521 A recolha de amostras inicia-se antes do processo de arranque do motor ou logo que esse processo tem iniacutecio e termina depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do ciclo extra-urbano (parte dois final da recolha)

312522 A recolha de amostras comeccedila antes do iniacutecio do processo de arranque do motor ou logo que esse processo tem iniacutecio e continua durante um certo nuacutemero de repeticcedilotildees dos ciclos de ensaio Termina depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do primeiro ciclo extra-urbano (parte dois) durante o qual a bateria alcanccedilou o estado miacutenimo de carga em conformidade com o criteacuterio definido a seguir (fim da recolha de amostras)

O saldo eleacutetrico Q [Ah] eacute medido durante cada ciclo combinado em conformidade com o procedimento definido no apecircndice 2 anexo 8 do Regulamento no 101 e eacute utilizado para determinar quando eacute alcanccedilado o estado de carga miacutenima da bateria

Considera-se que o estado de carga miacutenima da bateria eacute alcanccedilado no ciclo de ensaio combinado N se o saldo eleacutetrico durante o ciclo de ensaio combinado N + 1 natildeo for superior a uma descarga de 3 expresso em percentagem da capacidade nominal de armazenamento da bateria (em Ah) no seu estado de carga maacutexima conforme declarado pelo fabricante A pedido do fabricante podem ser realizados ciclos de ensaio adicionais e os seus resultados incluiacutedos nos caacutelculos previstos nos pontos 31255 e 3142 do presente anexo desde que o saldo eleacutetrico em cada ciclo de ensaio adicional mostre menor descarga da bateria do que no ciclo anterior

372015 L 172238 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Entre cada um dos ciclos eacute permitido um periacuteodo de impregnaccedilatildeo a quente com a duraccedilatildeo maacutexima de 10 minutos O grupo motopropulsor deve estar desligado durante este periacuteodo

31253 O veiacuteculo eacute conduzido em conformidade com o disposto no anexo 4-A ou no caso de uma estrateacutegia especial de mudanccedila de velocidades em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante constantes do manual de instruccedilotildees dos veiacuteculos de seacuterie e indicadas por um instrumento teacutecnico de mudanccedila de velocidades (para informaccedilatildeo do condutor) Para esses veiacuteculos natildeo se aplicam os pontos de mudanccedila de velocidades previstos no anexo 4-A Quanto agrave configuraccedilatildeo da curva de funcionamento aplica-se a descriccedilatildeo constante do ponto 613 do anexo 4-A

31254 Os gases de escape satildeo analisados em conformidade com o disposto no anexo 4-A

31255 Os resultados do ensaio satildeo comparados com os limites previstos no ponto 5314 sendo calculadas as emissotildees meacutedias de cada poluente em gkm para a condiccedilatildeo A (M1i)

No caso dos ensaios realizados de acordo com o ponto 312521 do presente anexo (M1i) corresponde simplesmente aos resultados do uacutenico ciclo de ensaio combinado

No caso dos ensaios realizados em conformidade com o ponto 312522 do presente anexo o resultado de cada ciclo de ensaio combinado (M1ia) multiplicado pelos fatores de deterioraccedilatildeo e Ki adequados deve ser inferior aos limites previstos no ponto 5314 Para efeitos do caacutelculo referido no ponto 314 do presente anexo M1i deve ser definido da seguinte forma

M1i frac141N

XN

afrac141

M1ia

em que

i poluente

a ciclo

313 Condiccedilatildeo B

3131 Condicionamento do veiacuteculo

31311 Para os motores de igniccedilatildeo por compressatildeo utiliza-se o ciclo de conduccedilatildeo parte dois como descrito no quadro A4-A2 (e figura A4-A3) do anexo 4-A Devem ser realizados trecircs ciclos consecutivos em conformidade com o ponto 31343 do presente anexo

31312 Os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada podem ser preacute-condicionados com um ciclo de conduccedilatildeo parte um e dois ciclos de conduccedilatildeo parte dois em conformidade com o ponto 31343 do presente anexo

3132 O dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica do veiacuteculo deve ser descarregado em movimento (pista de ensaio banco dinamomeacutetrico etc)

a) A uma velocidade constante de 50 kmh ateacute ao arranque do motor de combustatildeo do VHE

b) Ou se o veiacuteculo natildeo conseguir atingir uma velocidade constante de 50 kmh sem provocar o arranque do motor alimentado a combustiacutevel a velocidade seraacute reduzida ateacute que o veiacuteculo se movimente a uma velocidade constante inferior sem provocar o arranque do motor alimentado a combustiacutevel por um periacuteododistacircncia definido (a especificar entre o serviccedilo teacutecnico e o fabricante)

c) Ou segundo recomendaccedilatildeo do fabricante

372015 L 172239 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

O motor alimentado a combustiacutevel deve ser desligado ateacute dez segundos apoacutes o arranque automaacutetico

3133 Apoacutes este preacute-condicionamento e antes do ensaio o veiacuteculo deve ser mantido num recinto em que a temperatura esteja relativamente constante entre 293 e 303 K (20 degC e 30 degC) Este condicionamento deve durar pelo menos seis horas e deve prosseguir ateacute que a temperatura do oacuteleo do motor e a do liacutequido de arrefecimento (se existir) estejam a plusmn 2 K da temperatura do recinto

3134 Procedimento de ensaio

31341 O arranque efetua-se em condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo pelo condutor O primeiro ciclo principia logo que se inicia o processo de arranque do veiacuteculo

31342 A recolha de amostras inicia-se antes do processo de arranque do motor ou logo que esse processo tem iniacutecio e termina depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do ciclo extra-urbano (parte dois final da recolha)

31343 O veiacuteculo eacute conduzido em conformidade com o disposto no anexo 4-A ou no caso de uma estrateacutegia especial de mudanccedila de velocidades em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante constantes do manual de instruccedilotildees dos veiacuteculos de seacuterie e indicadas por um instrumento teacutecnico de mudanccedila de velocidades (para informaccedilatildeo do condutor) Para esses veiacuteculos natildeo se aplicam os pontos de mudanccedila de velocidades previstos no anexo 4-A Quanto agrave configuraccedilatildeo da curva de funcionamento eacute aplicaacutevel a designaccedilatildeo em conformidade com o ponto 613 do anexo 4-A

31344 Os gases de escape satildeo analisados em conformidade com o disposto no anexo 4-A

3135 Os resultados do ensaio satildeo comparados com os limites previstos no ponto 5314 e calculam-se as emissotildees meacutedias de cada poluente para a Condiccedilatildeo B (M2i) Os resultados dos ensaios M2i multiplicados pelos fatores de deterioraccedilatildeo e Ki adequados devem ser inferiores aos limites previstos no ponto 5314

314 Resultados do ensaio

3141 No caso dos ensaios realizados de acordo com o ponto 312521 do presente anexo

Para efeitos de comunicaccedilatildeo calculam-se os valores ponderados do seguinte modo

Mi = (De bull M1i + Dav bull M2i )(De + Dav)

em que

Mi = emissatildeo maacutessica do poluente i em gramas por quiloacutemetro

M1i = Emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado calculada no ponto 31255 do presente anexo

M2i = emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica em estado de carga no miacutenimo (maacutexima descarga de capacidade) calculada no ponto 3135 do presente anexo

De = autonomia eleacutetrica do veiacuteculo em conformidade com o procedimento descrito no anexo 9 do Regulamento no 101 segundo o qual o fabricante deve disponibilizar os meios para se efetuar a mediccedilatildeo com o veiacuteculo funcionando em modo exclusivamente eleacutetrico

Dav = 25 km (distacircncia meacutedia entre dois carregamentos da bateria)

3142 No caso dos ensaios realizados de acordo com o ponto 312522 do presente anexo

Para efeitos de comunicaccedilatildeo calculam-se os valores ponderados do seguinte modo

Mi = (Dovc bull M1i + Dav bull M2i)(Dovc + Dav)

372015 L 172240 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

em que

Mi = emissatildeo maacutessica do poluente i em gramas por quiloacutemetro

M1i = emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado calculada no ponto 31255 do presente anexo

M2i = emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica em estado de carga no miacutenimo (maacutexima descarga de capacidade) calculada no ponto 3135 do presente anexo

Dovc = autonomia OVC em conformidade com o procedimento descrito no anexo 9 do Regulamento no 101

Dav = 25 km (distacircncia meacutedia entre dois carregamentos da bateria)

32 Categoria laquocarregaacutevel do exteriorraquo (OVC VHE) com comutador do modo operativo

321 Satildeo realizados dois ensaios nas seguintes condiccedilotildees

3211 Condiccedilatildeo A O ensaio eacute levado a cabo com um dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado

3212 Condiccedilatildeo B O ensaio eacute levado a cabo com um dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica com um estado de carga no miacutenimo (maacutexima descarga de capacidade)

3213 O comutador do modo de funcionamento deve ser colocado nas posiccedilotildees indicadas no quadro A141

Quadro 141

Modos hiacutebridos

Estado de carga da bateria

mdash Modo exclusishyvamente eleacuteshytrico

mdash Modo hiacutebrido

mdash Modo exclusishyvamente a combustiacutevel

mdash Modo hiacutebrido

mdash Modo exclusishyvamente eleacuteshytrico

mdash Modo exclusishyvamente a combustiacutevel

mdash Modo hiacutebrido

mdash Modo hiacutebrido n (1) hellip

mdash Modo hiacutebrido m (1)

Comutador em posiccedilatildeo

Comutador em posiccedilatildeo

Comutador em posiccedilatildeo

Comutador em posiccedilatildeo

Condiccedilatildeo A

Totalmente carregada Modo hiacutebrido Modo hiacutebrido Modo hiacutebrido Principalmente

modo hiacutebrido eleacuteshytrico (2)

Condiccedilatildeo B

Carga miacutenima da bateria Modo hiacutebrido Modo consumo

de combustiacutevel Modo consumo de combustiacutevel

Principalmente modo consumo de

combustiacutevel (3)

Notas (1) Por exemplo posiccedilatildeo desportiva econoacutemica urbana extra-urbana etc (2) Principalmente modo hiacutebrido eleacutetrico

O modo hiacutebrido que comprovadamente tem o maior consumo de eletricidade de entre todos os modos hiacutebridos a seshylecionar quando ensaiado em conformidade com a condiccedilatildeo A do ponto 4 do anexo 8 do Regulamento no 101 a esshytabelecer com base na informaccedilatildeo disponibilizada pelo fabricante e com o acordo do serviccedilo teacutecnico

(3) Principalmente modo consumo de combustiacutevel O modo hiacutebrido que comprovadamente tem o maior consumo de combustiacutevel de entre todos os modos hiacutebridos a seshylecionar quando ensaiado em conformidade com a condiccedilatildeo B do ponto 4 do anexo 8 do Regulamento no 101 a esshytabelecer com base na informaccedilatildeo disponibilizada pelo fabricante e com o acordo do serviccedilo teacutecnico

322 Condiccedilatildeo A

3221 Se a autonomia exclusivamente eleacutetrica do veiacuteculo for mais elevada do que um ciclo completo a pedido do fabricante pode ser levado a cabo o ensaio de tipo I em modo exclusivamente eleacutetrico Nesse caso pode omitir-se o preacute-condicionamento do motor previsto nos pontos 32231 ou 32232 do presente anexo

372015 L 172241 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

3222 O procedimento inicia-se com a descarga do dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica do veiacuteculo em movimento com o comutador em posiccedilatildeo exclusivamente eleacutetrica (pista de ensaio banco dinamomeacutetrico etc) a uma velocidade constante de 70 plusmn 5 da velocidade maacutexima do veiacuteculo durante trinta minutos (determinado em conformidade com o Regulamento no 101)

A descarga eacute interrompida

a) Se o veiacuteculo natildeo conseguir 65 da velocidade maacutexima durante trinta minutos ou

b) Quando a instrumentaccedilatildeo de seacuterie a bordo der ao condutor uma indicaccedilatildeo para parar o veiacuteculo ou

c) Apoacutes o veiacuteculo ter percorrido a distacircncia de 100 km

Se o veiacuteculo natildeo estiver equipado com modo exclusivamente eleacutetrico a descarga do dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica faz-se com o veiacuteculo em movimento (pista de ensaio banco dinamoshymeacutetrico etc)

a) A uma velocidade constante de 50 kmh ateacute ao arranque do motor de combustatildeo do VHE ou

b) Se o veiacuteculo natildeo conseguir atingir uma velocidade constante de 50 kmh sem provocar o arranque do motor de combustatildeo a velocidade deve ser reduzida ateacute que o veiacuteculo se movimente a uma velocidade constante inferior sem provocar o arranque do motor de combustatildeo por um periacuteododistacircncia definido (a especificar entre o serviccedilo teacutecnico e o fabricante) ou

c) Segundo recomendaccedilatildeo do fabricante

O motor alimentado a combustiacutevel deve ser desligado ateacute dez segundos apoacutes o arranque automaacutetico

3223 Condicionamento do veiacuteculo

32231 Para os motores de igniccedilatildeo por compressatildeo utiliza-se o ciclo de conduccedilatildeo parte dois como descrito no quadro A4-A2 (e figura A4-A3) do anexo 4-A Devem ser realizados trecircs ciclos consecutivos em conformidade com o ponto 32263 do presente anexo

32232 Os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada podem ser preacute-condicionados com um ciclo de conduccedilatildeo parte um e dois ciclos de conduccedilatildeo parte dois em conformidade com o ponto 32263 do presente anexo

3224 Apoacutes este preacute-condicionamento e antes do ensaio o veiacuteculo deve ser mantido num recinto em que a temperatura esteja relativamente constante entre 293 e 303 K (20 degC e 30 degC) Este condicionamento deve durar pelo menos seis horas e deve prosseguir ateacute que a temperatura do oacuteleo do motor e a do liacutequido de arrefecimento (se existir) estejam a plusmn 2 K da temperatura do local e o dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado como resultado do carregamento previsto no ponto 3225 do presente anexo

3225 Durante a impregnaccedilatildeo o dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica eacute carregado

a) Com o carregador de bordo se instalado ou

b) Com um carregador externo recomendado pelo fabricante utilizando o procedimento de carga noturna normal

O procedimento exclui todos os tipos de cargas especiais que poderiam ser iniciadas de forma automaacutetica ou manual nomeadamente a igualizaccedilatildeo ou as cargas de serviccedilo

O fabricante deve declarar que natildeo ocorreu um procedimento de carga especial durante o ensaio

3226 Procedimento de ensaio

32261 O arranque efetua-se em condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo pelo condutor O primeiro ciclo principia logo que se inicia o processo de arranque do veiacuteculo

372015 L 172242 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

32262 Os procedimentos de ensaio descritos nos pontos 322621 ou 322622 do presente anexo podem ser utilizados em funccedilatildeo do procedimento selecionado em conformidade com o ponto 4242 do anexo 8 do Regulamento no 101

322621 A recolha de amostras inicia-se antes do processo de arranque do motor ou logo que esse processo tem iniacutecio e termina depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do ciclo extra-urbano (parte dois final da recolha)

322622 A recolha de amostras comeccedila antes do iniacutecio do processo de arranque do motor ou logo que esse processo tem iniacutecio e continua durante um certo nuacutemero de repeticcedilotildees dos ciclos de ensaio Termina depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do primeiro ciclo extra-urbano (parte dois) durante o qual a bateria alcanccedilou o estado miacutenimo de carga em conformidade com o criteacuterio definido a seguir (fim da recolha)

O saldo eleacutetrico Q [Ah] eacute medido durante cada ciclo combinado em conformidade com o procedimento definido no apecircndice 2 anexo 8 do Regulamento no 101 e eacute utilizado para determinar quando eacute alcanccedilado o estado de carga miacutenima da bateria

Considera-se que o estado de carga miacutenima da bateria eacute alcanccedilado no ciclo de ensaio combinado N se o saldo eleacutetrico durante o ciclo de ensaio combinado N + 1 natildeo for superior a uma descarga de 3 expresso em percentagem da capacidade nominal de armazenamento da bateria (em Ah) no seu estado de carga maacutexima conforme declarado pelo fabricante A pedido do fabricante podem ser realizados ciclos de ensaio adicionais e os seus resultados incluiacutedos nos caacutelculos previstos nos pontos 3227 e 324 do presente anexo desde que o saldo eleacutetrico em cada ciclo de ensaio adicional mostre menor descarga da bateria do que no ciclo anterior

Entre cada um dos ciclos eacute permitido um periacuteodo de impregnaccedilatildeo a quente com a duraccedilatildeo maacutexima de 10 minutos O grupo motopropulsor deve estar desligado durante este periacuteodo

32263 O veiacuteculo eacute conduzido em conformidade com o disposto no anexo 4-A ou no caso de uma estrateacutegia especial de mudanccedila de velocidades em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante constantes do manual de instruccedilotildees dos veiacuteculos de seacuterie e indicadas por um instrumento teacutecnico de mudanccedila de velocidades (para informaccedilatildeo do condutor) Para esses veiacuteculos natildeo se aplicam os pontos de mudanccedila de velocidades previstos no anexo 4-A Quanto agrave configuraccedilatildeo da curva de funcionamento aplica-se a descriccedilatildeo constante do ponto 613 do anexo 4-A

32264 Os gases de escape satildeo analisados em conformidade com o disposto no anexo 4-A

3227 Os resultados do ensaio satildeo comparados com os limites previstos no ponto 5314 sendo calculadas as emissotildees meacutedias de cada poluente em gkm para a condiccedilatildeo A (M1i)

No caso dos ensaios realizados de acordo com o ponto 322621 do presente anexo (M1i) corresponde simplesmente aos resultados do uacutenico ciclo de ensaio combinado

No caso dos ensaios realizados em conformidade com o ponto 322622 do presente anexo o resultado de cada ciclo de ensaio combinado (M1ia) multiplicado pelos fatores de deterioraccedilatildeo e Ki adequados deve ser inferior aos limites previstos no ponto 5314 Para efeitos do caacutelculo referido no ponto 324 do presente anexo M1i deve ser definido da seguinte forma

M1i frac141N

XN

afrac141

M1ia

em que

i poluente

a ciclo

372015 L 172243 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

323 Condiccedilatildeo B

3231 Condicionamento do veiacuteculo

32311 Para os motores de igniccedilatildeo por compressatildeo utiliza-se o ciclo de conduccedilatildeo parte dois como descrito no quadro A4-A2 e figura A4-A2 do anexo 4-A Devem ser realizados trecircs ciclos consecutivos em conformidade com o ponto 32343 do presente anexo

32312 Os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada podem ser preacute-condicionados com um ciclo de conduccedilatildeo parte um e dois ciclos de conduccedilatildeo parte dois em conformidade com o ponto 32343 do presente anexo

3232 O dispositivo de armazenagem de energia eleacutetrica do veiacuteculo eacute descarregado em conformidade com o ponto 3222 do presente anexo

3233 Apoacutes este preacute-condicionamento e antes do ensaio o veiacuteculo deve ser mantido num recinto em que a temperatura esteja relativamente constante entre 293 e 303 K (20 degC e 30 degC) Este condicionamento deve durar pelo menos seis horas e deve prosseguir ateacute que a temperatura do oacuteleo do motor e a do liacutequido de arrefecimento (se existir) estejam a plusmn 2 K da temperatura do recinto

3234 Procedimento de ensaio

32341 O arranque efetua-se em condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo pelo condutor O primeiro ciclo principia logo que se inicia o processo de arranque do veiacuteculo

32342 A recolha de amostras inicia-se antes do processo de arranque do motor ou logo que esse processo tem iniacutecio e termina depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do ciclo extra-urbano (parte dois final da recolha)

32343 O veiacuteculo eacute conduzido em conformidade com o disposto no anexo 4-A ou no caso de uma estrateacutegia especial de mudanccedila de velocidades em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante constantes do manual de instruccedilotildees dos veiacuteculos de seacuterie e indicadad por um instrumento teacutecnico de mudanccedila de velocidades (para informaccedilatildeo do condutor) Para esses veiacuteculos natildeo se aplicam os pontos de mudanccedila de velocidades previstos no anexo 4-A Quanto agrave configuraccedilatildeo da curva de funcionamento aplica-se a descriccedilatildeo constante do ponto 613 do anexo 4-A

32344 Os gases de escape satildeo analisados em conformidade com o disposto no anexo 4-A

3235 Os resultados do ensaio satildeo comparados com os limites previstos no ponto 5314 e calculam-se as emissotildees meacutedias de cada poluente para a Condiccedilatildeo B (M2i) Os resultados dos ensaios M2i multiplicados pelos fatores de deterioraccedilatildeo e Ki adequados devem ser inferiores aos limites previstos no ponto 5314

324 Resultados do ensaio

3241 No caso dos ensaios realizados de acordo com o ponto 322621 do presente anexo

Para efeitos de comunicaccedilatildeo calculam-se os valores ponderados do seguinte modo

Mi = ( De bull M1i + Dav bull M2i )( De + Dav )

em que

Mi = emissatildeo maacutessica do poluente i em gramas por quiloacutemetro

M1i = emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado calculada no ponto 3227 do presente anexo

372015 L 172244 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

M2i = emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica em estado de carga no miacutenimo (maacutexima descarga de capacidade) calculada no ponto 3235 do presente anexo

De = autonomia eleacutetrica do veiacuteculo com o comutador em posiccedilatildeo exclusivamente eleacutetrica segundo o procedimento descrito no anexo 9 do Regulamento no 101 Se natildeo existir posiccedilatildeo exclusivamente eleacutetrica o fabricante deve disponibilizar os meios para se realizarem as mediccedilotildees com o veiacuteculo em modo exclusivamente eleacutetrico

Dav = 25 km (distacircncia meacutedia entre dois carregamentos da bateria)

3242 No caso dos ensaios realizados de acordo com o ponto 322622 do presente anexo

Para efeitos de comunicaccedilatildeo calculam-se os valores ponderados do seguinte modo

Mi = (Dovc bull M1i + Dav bull M2i)(Dovc + Dav)

em que

Mi = emissatildeo maacutessica do poluente i em gramas por quiloacutemetro

M1i = emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado calculada no ponto 3227 do presente anexo

M2i = emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica em estado de carga no miacutenimo (maacutexima descarga de capacidade) calculada no ponto 3235 do presente anexo

Dovc = autonomia OVC em conformidade com o procedimento descrito no anexo 9 do Regulamento no 101

Dav = 25 km (distacircncia meacutedia entre dois carregamentos da bateria)

33 Veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos laquosem carregamento do exteriorraquo (VHE NOVC) e sem comutador do modo de funcionamento

331 Estes veiacuteculos satildeo ensaiados em conformidade com o anexo 4-A

332 Para o preacute-condicionamento efetuam-se consecutivamente pelo menos dois ciclos de conduccedilatildeo completos (um da parte um e um da parte dois) sem impregnaccedilatildeo

333 O veiacuteculo eacute conduzido em conformidade com o disposto no anexo 4-A ou no caso de uma estrateacutegia especial de mudanccedila de velocidades em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante constantes do manual de instruccedilotildees dos veiacuteculos de seacuterie e indicada por um instrumento teacutecnico de mudanccedila de velocidades (para informaccedilatildeo do condutor) Para esses veiacuteculos natildeo se aplicam os pontos de mudanccedila de velocidades previstos no anexo 4-A Quanto agrave configuraccedilatildeo da curva de funcionamento aplica-se a descriccedilatildeo constante do ponto 613 do anexo 4-A

34 Veiacuteculos hiacutebrido eleacutetricos laquosem carregamento do exteriorraquo (natildeo VHE NOVC) e com comutador do modo de funcionamento

341 Estes veiacuteculos satildeo submetidos a preacute-condicionamento e a ensaios em modo hiacutebrido em conformidade com o anexo 4-A Se existirem vaacuterios modos hiacutebridos o ensaio eacute realizado no modo que ocorre automatishycamente quando se aciona a chave da igniccedilatildeo (modo normal) Com base na informaccedilatildeo disponibilizada pelo fabricante o serviccedilo teacutecnico deve assegurar-se de que os valores-limite satildeo cumpridos em todos os modos hiacutebridos

342 Para o preacute-condicionamento efetuam-se consecutivamente pelo menos dois ciclos de conduccedilatildeo completos (um da parte um e um da parte dois) sem impregnaccedilatildeo

372015 L 172245 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

343 O veiacuteculo eacute conduzido em conformidade com o disposto no anexo 4-A ou no caso de uma estrateacutegia especial de mudanccedila de velocidades em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante constantes do manual de instruccedilotildees dos veiacuteculos de seacuterie e indicada por um instrumento teacutecnico de mudanccedila de velocidades (para informaccedilatildeo do condutor) Para esses veiacuteculos natildeo se aplicam os pontos de mudanccedila de velocidades previstos no anexo 4-A Quanto agrave configuraccedilatildeo da curva de funcionamento aplica-se a descriccedilatildeo constante do ponto 613 do anexo 4-A

4 MEacuteTODOS DE ENSAIO DE TIPO II

41 Os veiacuteculos satildeo ensaiados em conformidade com o anexo 5 com o motor alimentado a combustiacutevel em funcionamento O fabricante deve disponibilizar o laquomodo serviccediloraquo para permitir a realizaccedilatildeo do ensaio

Se necessaacuterio recorre-se ao procedimento especial previsto no ponto 516

5 MEacuteTODOS DE ENSAIO DE TIPO III

51 Os veiacuteculos satildeo ensaiados em conformidade com o anexo 6 com o motor alimentado a combustiacutevel em funcionamento O fabricante deve disponibilizar o laquomodo serviccediloraquo para permitir a realizaccedilatildeo do ensaio

52 Os ensaios apenas satildeo realizados para as condiccedilotildees 1 e 2 do ponto 32 do anexo 6 Se por algum motivo natildeo for possiacutevel levar a cabo o ensaio na condiccedilatildeo 2 escolhe-se alternativamente outra condiccedilatildeo a velocidade estabilizada (com o motor alimentado a combustiacutevel a funcionar com carga)

6 MEacuteTODOS DE ENSAIO DE TIPO IV

61 Os veiacuteculos satildeo ensaiados em conformidade com o anexo 7

62 Antes de se iniciar o ensaio (ponto 51 anexo 7) os veiacuteculos satildeo preacute-condicionados do seguinte modo

621 Veiacuteculos OVC

6211 Veiacuteculos OVC sem comutador do modo operativo o procedimento inicia-se com a descarga do dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica do veiacuteculo em movimento (pista de ensaio banco dinamoshymeacutetrico etc)

a) A uma velocidade constante de 50 kmh ateacute ao arranque do motor de combustatildeo do VHE ou

b) Se o veiacuteculo natildeo conseguir atingir uma velocidade constante de 50 kmh sem provocar o arranque do motor de combustatildeo a velocidade deve ser reduzida ateacute que o veiacuteculo se movimente a uma velocidade constante inferior sem provocar o arranque do motor de combustatildeo por um periacuteododistacircncia definido (a especificar entre o serviccedilo teacutecnico e o fabricante) ou

c) Segundo recomendaccedilatildeo do fabricante

O motor alimentado a combustiacutevel deve ser desligado dez segundos apoacutes o arranque automaacutetico

6212 Veiacuteculos OVC com comutador do modo operativo o procedimento inicia-se com a descarga do dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica do veiacuteculo em movimento com o comutador em posiccedilatildeo exclusivamente eleacutetrica (pista de ensaio banco dinamomeacutetrico etc) a uma velocidade constante de 70 plusmn 5 da velocidade maacutexima do veiacuteculo durante trinta minutos

A descarga eacute interrompida

a) Se o veiacuteculo natildeo conseguir atingir 65 da velocidade maacutexima durante trinta minutos ou

372015 L 172246 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

b) Quando a instrumentaccedilatildeo de seacuterie a bordo der ao condutor uma indicaccedilatildeo para parar o veiacuteculo ou

c) Apoacutes o veiacuteculo ter percorrido a distacircncia de 100 km

Se o veiacuteculo natildeo estiver equipado com modo exclusivamente eleacutetrico a descarga do dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica faz-se com o veiacuteculo em movimento (pista de ensaio banco dinamoshymeacutetrico etc)

a) A uma velocidade constante de 50 kmh ateacute ao arranque do motor de combustatildeo do VHE ou

b) Se o veiacuteculo natildeo conseguir atingir uma velocidade constante de 50 kmh sem provocar o arranque do motor de combustatildeo a velocidade deve ser reduzida ateacute que o veiacuteculo se movimente a uma velocidade constante inferior sem provocar o arranque do motor de combustatildeo por um periacuteododistacircncia definido (a especificar entre o serviccedilo teacutecnico e o fabricante) ou

c) Segundo recomendaccedilatildeo do fabricante

O motor deve ser desligado ateacute dez segundos apoacutes o arranque automaacutetico

622 Veiacuteculos NOVC

6221 Veiacuteculos NOVC sem comutador do modo operativo o procedimento inicia-se com um preacute-condicionamento de pelo menos dois ciclos de conduccedilatildeo completos consecutivos (um da parte um e um da parte dois) sem impregnaccedilatildeo

6222 Veiacuteculos NOVC com comutador do modo operativo o procedimento inicia-se com um preacute-condicioshynamento de pelo menos dois ciclos de conduccedilatildeo completos consecutivos (um da parte um e um da parte dois) sem impregnaccedilatildeo com o veiacuteculo em modo hiacutebrido Se existirem vaacuterios modos hiacutebridos o ensaio eacute realizado no modo que ocorre automaticamente quando se aciona a chave da igniccedilatildeo (modo normal)

63 A conduccedilatildeo de preacute-condicionamento e o ensaio no banco dinamomeacutetrico fazem-se em conformidade com os pontos 52 e 54 do anexo 7

631 Veiacuteculos OVC nas mesmas condiccedilotildees especificadas para a condiccedilatildeo B do ensaio de tipo I (pontos 313 e 323 do presente anexo)

632 Veiacuteculos NOVC nas mesmas condiccedilotildees especificadas para o ensaio de tipo I

7 MEacuteTODOS DE ENSAIO DO TIPO V

71 Os veiacuteculos satildeo ensaiados em conformidade com o anexo 9

72 Veiacuteculos OVC

Eacute permitido carregar o dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica duas vezes por dia durante a acumulaccedilatildeo de quilometragem

Para os veiacuteculos OVC com comutador do modo operativo a acumulaccedilatildeo de quilometragem realiza-se no modo que ocorre automaticamente quando se aciona a chave da igniccedilatildeo (modo normal)

Durante a acumulaccedilatildeo de quilometragem tolera-se a mudanccedila para outro modo hiacutebrido se necessaacuterio para continuar a acumular quilometragem mediante acordo do serviccedilo teacutecnico

As mediccedilotildees das emissotildees de poluentes satildeo feitas em condiccedilotildees anaacutelogas agraves especificadas para a condiccedilatildeo B do ensaio de tipo I (pontos 313 e 323 do presente anexo)

372015 L 172247 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

73 Veiacuteculos NOVC

Para os veiacuteculos NOVC com comutador do modo operativo a acumulaccedilatildeo de quilometragem realiza-se no modo que ocorre automaticamente quando se aciona a chave da igniccedilatildeo (modo normal)

As mediccedilotildees das emissotildees de poluentes satildeo feitas em condiccedilotildees anaacutelogas agraves especificadas para o ensaio de tipo I

8 MEacuteTODOS DE ENSAIO DE TIPO VI

81 Os veiacuteculos satildeo ensaiados em conformidade com o anexo 8

82 Para os veiacuteculos OVC as mediccedilotildees das emissotildees de poluentes satildeo feitas em condiccedilotildees anaacutelogas agraves especishyficadas para a condiccedilatildeo B do ensaio de tipo I (pontos 313 e 323 do presente anexo)

83 Para os veiacuteculos NOVC as mediccedilotildees das emissotildees de poluentes satildeo feitas em condiccedilotildees anaacutelogas agraves especishyficadas para o ensaio de tipo I

9 MEacuteTODOS DE ENSAIO DO SISTEMA DE DIAGNOacuteSTICO A BORDO (OBD)

91 Os veiacuteculos satildeo ensaiados em conformidade com o anexo 11

92 Para os veiacuteculos OVC as mediccedilotildees das emissotildees de poluentes satildeo feitas em condiccedilotildees anaacutelogas agraves especishyficadas para a condiccedilatildeo B do ensaio de tipo I (pontos 313 e 323 do presente anexo)

93 Para os veiacuteculos NOVC as mediccedilotildees das emissotildees de poluentes satildeo feitas em condiccedilotildees anaacutelogas agraves especishyficadas para o ensaio de tipo I

372015 L 172248 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 1

Perfil do estado de carga do dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica para o ensaio de tipo I a veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos da categoria OVC VHE mdash Ensaio de tipo I

Condiccedilatildeo A do ensaio de tipo I

Condiccedilatildeo A

1) Estado de carga inicial do dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica

2) Descarga de acordo com o ponto 3121 ou 3222 do presente anexo

3) Condicionamento de veiacuteculo segundo os pontos 3122 ou 3223 do presente anexo

4) Carga durante a impregnaccedilatildeo em conformidade com os pontos 3123 e 3124 ou os pontos 3224 e 3225 do presente anexo

5) Ensaio de acordo com o ponto 3125 ou 3226 do presente anexo

Condiccedilatildeo B do ensaio de tipo I

Condiccedilatildeo B

1) Estado de carga inicial

2) Condicionamento de veiacuteculo segundo os pontos 3131 ou 3231 do presente anexo

3) Descarga de acordo com o ponto 3132 ou 3232 do presente anexo

4) Impregnaccedilatildeo em conformidade com o ponto 3133 ou 3233 do presente anexo

5) Ensaio de acordo com o ponto 3134 ou 3234 do presente anexo

372015 L 172249 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ISSN 1977-0774 (ediccedilatildeo eletroacutenica) ISSN 1725-2601 (ediccedilatildeo em papel)

PT Serviccedilo das Publicaccedilotildees da Uniatildeo Europeia 2985 Luxemburgo LUXEMBURGO

  • Iacutendice
  • Regulamento no 83 da Comissatildeo Econoacutemica para a Europa da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas (UNECE) mdash Prescriccedilotildees uniformes relativas agrave homologaccedilatildeo de veiacuteculos no que respeita agrave emissatildeo de poluentes em conformidade com as exigecircncias do motor em mateacuteria de combustiacutevel [20151038]
Page 2: da União Europeia - xsl.pt · motor, contribuindo assim para o arranque do motor; 2.10. «Dispositivo auxiliar de arranque», um dispositivo que facilita o arranque do motor sem

II

(Atos natildeo legislativos)

ATOS ADOTADOS POR INSTAcircNCIAS CRIADAS POR ACORDOS INTERNACIONAIS

Soacute os textos originais UNECE fazem feacute ao abrigo do direito internacional puacuteblico O estatuto e a data de entrada em vigor devem ser verificados na versatildeo mais recente do documento UNECE comprovativo do seu estatuto TRANSWP29343 disponiacutevel no seguinte

endereccedilo httpwwwuneceorgtransmainwp29wp29wgswp29genwp29fdocsttshtml

Regulamento no 83 da Comissatildeo Econoacutemica para a Europa da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas (UNECE) mdash Prescriccedilotildees uniformes relativas agrave homologaccedilatildeo de veiacuteculos no que respeita agrave emissatildeo de poluentes em

conformidade com as exigecircncias do motor em mateacuteria de combustiacutevel [20151038]

Integra todo o texto vaacutelido ateacute

Seacuterie 07 de alteraccedilotildees ao Regulamento mdash Data de entrada em vigor 22 de janeiro de 2015

IacuteNDICE

REGULAMENTO

1 Acircmbito de aplicaccedilatildeo

2 Definiccedilotildees

3 Pedido de homologaccedilatildeo

4 Homologaccedilatildeo

5 Especificaccedilotildees e ensaios

6 Modificaccedilotildees do modelo de veiacuteculo

7 Extensatildeo das homologaccedilotildees

8 Conformidade da produccedilatildeo (COP)

9 Conformidade em circulaccedilatildeo

10 Sanccedilotildees pela natildeo-conformidade da produccedilatildeo

11 Cessaccedilatildeo definitiva da produccedilatildeo

12 Disposiccedilotildees transitoacuterias

13 Designaccedilotildees e endereccedilos dos serviccedilos teacutecnicos responsaacuteveis pela realizaccedilatildeo dos ensaios de homologaccedilatildeo e das enshytidades homologadoras

Apecircndice 1 Procedimento para verificar a conformidade da produccedilatildeo se o desvio-padratildeo da produccedilatildeo do fashybricante for satisfatoacuterio

Apecircndice 2 Procedimento para verificar a conformidade da produccedilatildeo se o desvio-padratildeo da produccedilatildeo do fashybricante natildeo for satisfatoacuterio ou natildeo tiver sido disponibilizado

372015 L 1721 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 3 Verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo

Apecircndice 4 Meacutetodo estatiacutestico para a verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo das emissotildees de escape

Apecircndice 5 Responsabilidades relativas agrave conformidade em circulaccedilatildeo

Apecircndice 6 Requisitos no caso dos veiacuteculos que usam um reagente para o sistema de poacutes-tratamento dos gashyses de escape

Anexos

Anexo 1 Caracteriacutesticas do veiacuteculo e do motor e informaccedilatildeo relativa agrave realizaccedilatildeo de ensaios

Anexo 2 Comunicaccedilatildeo relativa agrave concessatildeo recusa ou revogaccedilatildeo da homologaccedilatildeo ou agrave cessaccedilatildeo definitiva da proshyduccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo no que se refere agrave emissatildeo de poluentes gasosos pelo motor nos termos do Regulamento no 83

Anexo 3 Disposiccedilatildeo da marca de homologaccedilatildeo

Anexo 4-A Ensaio de tipo I

Anexo 5 Ensaio de tipo II (Controlo da emissatildeo de monoacutexido de carbono em regime de marcha lenta sem carga)

Anexo 6 Ensaio de tipo III (Controlo das emissotildees de gases do caacuterter)

Anexo 7 Ensaio de tipo IV (Determinaccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo provenientes de veiacuteculos equipados com motores de igniccedilatildeo comandada)

Anexo 8 Ensaio de tipo VI (Controlo da meacutedia das emissotildees de escape de monoacutexido de carbono e hidrocarbonetos a baixa temperatura ambiente apoacutes arranque a frio)

Anexo 9 Ensaio de tipo V (Descriccedilatildeo do ensaio de fadiga para verificar a durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo)

Anexo 10 Especificaccedilotildees dos combustiacuteveis de referecircncia

Anexo 10-A Especificaccedilotildees dos combustiacuteveis gasosos de referecircncia

Anexo 11 Sistemas de diagnoacutestico a bordo (OBD) para os veiacuteculos a motor

Anexo 12 Concessatildeo da homologaccedilatildeo ECE a um veiacuteculo alimentado a GPL ou a GNbiometano

Anexo 13 Procedimento de ensaio das emissotildees de um veiacuteculo equipado com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica

Anexo 14 Procedimento de ensaio das emissotildees para veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos (VHE)

1 AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO

O presente regulamento define requisitos teacutecnicos para a homologaccedilatildeo dos veiacuteculos a motor

Aleacutem disso o presente regulamento institui normas aplicaacuteveis agrave conformidade em circulaccedilatildeo durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo e sistemas de diagnoacutestico a bordo (OBD)

11 O presente regulamento eacute aplicaacutevel aos veiacuteculos das categorias M1 M2 N1 e N2 com uma massa de referecircncia natildeo superior a 2 610 kg (1)

A pedido do fabricante uma homologaccedilatildeo concedida ao abrigo eacute extensiacutevel aos veiacuteculos das categorias M1 M2 N1 e N2 com uma massa de referecircncia natildeo superior a 2 840 kg e que cumpram os requisitos previstos no presente regulamento

372015 L 1722 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

(1) Tal como definidas na Resoluccedilatildeo consolidada sobre a construccedilatildeo de veiacuteculos (RE3) documento ECETRANSWP2978Rev3 ponto 2 mdash wwwuneceorgtransmainwp29wp29wgswp29genwp29resolutionshtml

2 DEFINICcedilOtildeES

Para efeitos satildeo aplicaacuteveis as seguintes definiccedilotildees

21 laquoModelo de veiacuteculoraquo um grupo de veiacuteculos que natildeo apresentem entre si diferenccedilas nos seguintes aspetos

211 A ineacutercia equivalente determinada em funccedilatildeo da massa de referecircncia conforme previsto no anexo 4-A quadro A4-A3 e

212 As caracteriacutesticas do motor e do veiacuteculo conforme definidas no anexo 1

22 laquoMassa de referecircnciaraquo a massa sem carga do veiacuteculo acrescida de uma massa fixa de 100 kg para os ensaios previstos nos anexos 4-A e 8

221 laquoMassa sem cargaraquo a massa do veiacuteculo em ordem de marcha sem a massa fixa de um condutor com 75 kg sem passageiros e sem carga mas com o reservatoacuterio de combustiacutevel cheio a 90 da sua capacidade e as ferramentas habituais e a roda sobresselente a bordo se aplicaacutevel

222 laquoMassa em ordem de marcharaquo a massa descrita no ponto 26 do anexo 1 e para os veiacuteculos concebidos e construiacutedos para o transporte de mais de 9 pessoas (aleacutem do condutor) a massa de um membro da tripulaccedilatildeo (75 kg) se existir um banco de tripulante entre os nove ou mais lugares sentados

23 laquoMassa maacuteximaraquo entende-se a massa maacutexima tecnicamente admissiacutevel declarada pelo fabricante do veiacuteculo (e que pode ser superior agrave massa maacutexima autorizada pelas autoridades nacionais)

24 laquoPoluentes gasososraquo entende-se as emissotildees de gases de escape de monoacutexido de carbono oacutexidos de azoto expressos em equivalente de dioacutexido de azoto (NO2) e hidrocarbonetos pressupondo-se uma razatildeo de

a) C1H2525 para o gaacutes de petroacuteleo liquefeito (GPL)

b) C1H4 para o gaacutes natural (GN) e o biometano

c) C1H189O0016 para a gasolina (E5)

d) C1H193O0033 para a gasolina (E10)

e) C1H186O0005 para o gasoacuteleo (B5)

f) C1H186O0007 para o gasoacuteleo (B7)

g) C1H274O0385 para o etanol (E85)

h) C1H261O0329 para o etanol (E75)

25 laquoPartiacuteculas poluentesraquo os componentes dos gases de escape removidos dos gases de escape diluiacutedos agrave temperatura maacutexima de 325 K (52 degC) por intermeacutedio dos filtros descritos no apecircndice 4 do anexo 4-A

251 laquoNuacutemero de partiacuteculasraquo o nuacutemero total de partiacuteculas de diacircmetro superior a 23 nm presentes nos gases de escape diluiacutedos apoacutes terem sido condicionados por forma a remover mateacuterias volaacuteteis conforme descrito no apecircndice 5 do anexo 4-A

26 Por laquoemissotildees de escaperaquo entende-se

a) No que respeita aos motores de igniccedilatildeo comandada a emissatildeo de poluentes gasosos e de partiacuteculas poluentes

b) No que respeita aos motores de igniccedilatildeo por compressatildeo a emissatildeo de poluentes gasosos de partiacuteculas poluentes e o nuacutemero de partiacuteculas

372015 L 1723 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

27 laquoEmissotildees por evaporaccedilatildeoraquo os vapores de hidrocarbonetos que se escapam do sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel de um veiacuteculo a motor que natildeo sejam provenientes de emissotildees de escape

271 laquoPerdas por ventilaccedilatildeo do reservatoacuterioraquo as emissotildees de hidrocarbonetos causadas por variaccedilotildees da temperatura no reservatoacuterio de combustiacutevel (pressupondo-se uma razatildeo de C1H233)

272 laquoPerdas por impregnaccedilatildeo a quenteraquo as emissotildees de hidrocarbonetos provenientes do sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel de um veiacuteculo imobilizado apoacutes um dado periacuteodo de conduccedilatildeo (pressupondo-se uma razatildeo de C1 H220)

28 laquoCaacuterter do motorraquo o conjunto dos espaccedilos existentes no interior ou no exterior do motor ligados ao caacuterter do oacuteleo por passagens internas ou externas pelas quais os gases e os vapores se podem escapar

29 laquoDispositivo de arranque a frioraquo um dispositivo que enriquece temporariamente a mistura arcombustiacutevel do motor contribuindo assim para o arranque do motor

210 laquoDispositivo auxiliar de arranqueraquo um dispositivo que facilita o arranque do motor sem que haja enriqueshycimento da mistura arcombustiacutevel nomeadamente velas de preacute-aquecimento modificaccedilatildeo da regulaccedilatildeo da injeccedilatildeo etc

211 laquoCilindrada do motorraquo

2111 No que respeita aos motores de ecircmbolos de movimento alternado a cilindrada nominal do motor

2112 No que respeita aos motores de ecircmbolos rotativos (Wankel) o dobro da cilindrada nominal de uma cacircmara de combustatildeo por ecircmbolo

212 laquoDispositivos de controlo da poluiccedilatildeoraquo os componentes do veiacuteculo que controlam eou limitam as emissotildees de escape e por evaporaccedilatildeo

213 laquoSistema de diagnoacutestico a bordo (OBD)raquo um sistema de diagnoacutestico a bordo utilizado no controlo das emissotildees e capaz de identificar a origem provaacutevel das anomalias verificadas por meio de coacutedigos de anomalia armazenados na memoacuteria de um computador

214 laquoEnsaio em circulaccedilatildeoraquo os ensaios e avaliaccedilotildees da conformidade efetuados em conformidade com o ponto 921

215 laquoVeiacuteculos com a devida manutenccedilatildeo e usoraquo para efeitos dos veiacuteculos de ensaio que esses veiacuteculos cumprem os criteacuterios para aceitaccedilatildeo de um veiacuteculo selecionado enunciados no ponto 2 do apecircndice 3

216 laquoDispositivo manipuladorraquo qualquer elemento sensiacutevel agrave temperatura agrave velocidade do veiacuteculo ao regime do motor agraves mudanccedilas de velocidade agrave depressatildeo no coletor ou a qualquer outro paracircmetro e destinado a ativar modular atrasar ou desativar o funcionamento de qualquer parte do sistema de controlo das emissotildees por forma a reduzir a eficaacutecia desse sistema em circunstacircncias que seja razoaacutevel esperar que se verifiquem durante o funcionamento e a utilizaccedilatildeo normal do veiacuteculo Esse elemento pode natildeo ser considerado um dispositivo manipulador caso

2161 Se justifique a necessidade de esse dispositivo proteger o motor de danos ou acidentes e para garantir um funcionamento seguro do veiacuteculo ou

2162 Esse dispositivo natildeo funcione para aleacutem do necessaacuterio ao arranque do motor ou

2163 As condiccedilotildees estejam substancialmente incluiacutedas nos procedimentos de ensaio de tipo I ou de tipo VI

217 laquoFamiacutelia de veiacuteculosraquo um grupo de modelos de veiacuteculos identificado por um veiacuteculo precursor para efeitos do disposto no anexo 12

218 laquoBiocombustiacuteveisraquo combustiacuteveis liacutequidos ou gasosos para os transportes produzidos a partir de biomassa

372015 L 1724 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

219 laquoHomologaccedilatildeo de um veiacuteculoraquo a homologaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo no que se refere agraves seguintes condiccedilotildees (2)

2191 Limitaccedilatildeo das emissotildees de escape do veiacuteculo das emissotildees por evaporaccedilatildeo das emissotildees de gases do caacuterter da durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo das emissotildees poluentes do arranque a frio e dos sistemas de diagnoacutestico a bordo (OBD) de veiacuteculos alimentados a gasolina sem chumbo ou que podem ser alimentados tanto com gasolina sem chumbo como com GPL ou GNbiometano ou biocombustiacuteveis (homologaccedilatildeo B)

2192 Limitaccedilatildeo das emissotildees de poluentes gasosos e de partiacuteculas poluentes durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo e dos sistemas de diagnoacutestico a bordo de veiacuteculos alimentados com combustiacutevel para motores a diesel (homologaccedilatildeo C) ou que podem ser alimentados tanto com combustiacutevel para motores diesel e biocombustiacuteveis como com biocombustiacuteveis

2193 Limitaccedilatildeo das emissotildees de poluentes gasosos pelo motor das emissotildees de gases do caacuterter da durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo das emissotildees do arranque a frio e dos sistemas de diagnoacutestico a bordo de veiacuteculos alimentados a GPL ou GNbiometano (homologaccedilatildeo D)

220 laquoSistema de regeneraccedilatildeo perioacutedicaraquo um dispositivo antipoluiccedilatildeo (por exemplo catalisador coletor de partiacuteculas) que requer um processo de regeneraccedilatildeo perioacutedica em menos de 4 000 km de funcionamento normal do veiacuteculo Durante os ciclos em que a regeneraccedilatildeo se processa os limites de emissatildeo podem ser ultrapassados Se a regeneraccedilatildeo de um dispositivo antipoluiccedilatildeo ocorrer pelo menos uma vez por ensaio de tipo I e jaacute tiver ocorrido pelo menos uma regeneraccedilatildeo durante o ciclo de preparaccedilatildeo do veiacuteculo considera--se que se trata de um sistema de regeneraccedilatildeo contiacutenua que natildeo necessita de um procedimento de ensaio especial O anexo 13 natildeo eacute aplicaacutevel a sistemas de regeneraccedilatildeo contiacutenua

A pedido do fabricante o procedimento de ensaio especiacutefico para os sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica natildeo eacute aplicado a um dispositivo de regeneraccedilatildeo se o fabricante apresentar dados agrave entidade homologadora do modelo que demonstrem que durante os ciclos em que ocorre a regeneraccedilatildeo as emissotildees natildeo excedem o valor declarado no ponto 5314 referente agrave categoria de veiacuteculo em causa apoacutes acordo do serviccedilo teacutecnico

221 Veiacuteculos hiacutebridos (VH)

2211 Definiccedilatildeo geral de veiacuteculos hiacutebridos (VH)

laquoVeiacuteculo hiacutebrido (VH)raquo um veiacuteculo equipado com pelo menos dois conversores de energia diferentes e dois sistemas diferentes de armazenamento de energia (no veiacuteculo) para assegurar a sua propulsatildeo

2212 Definiccedilatildeo geral de veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos (VHE)

laquoVeiacuteculo hiacutebrido-eleacutetrico (VHE)raquo um veiacuteculo incluindo os que extraem energia de um combustiacutevel consumiacutevel exclusivamente para recarregar o dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica que para efeitos da propulsatildeo mecacircnica extrai energia de ambas as seguintes fontes de energia armazenada a bordo do veiacuteculo

a) Um combustiacutevel consumiacutevel

b) Bateria condensador volante de ineacuterciagerador ou outro dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica

222 laquoVeiacuteculo monocombustiacutevelraquo entende-se um veiacuteculo concebido para funcionar essencialmente com um tipo de combustiacutevel

2221 laquoVeiacuteculo monocombustiacutevel a gaacutesraquo um veiacuteculo concebido essencialmente para funcionar permanentemente com GPL ou GNbiometano ou hidrogeacutenio mas que tambeacutem pode ter um sistema de gasolina exclusishyvamente para emergecircncias ou arranque natildeo podendo o seu reservatoacuterio de gasolina conter mais de 15 litros

223 laquoVeiacuteculo bicombustiacutevelraquo um veiacuteculo equipado com dois sistemas diferentes de armazenamento de combustiacutevel que eacute concebido para funcionar apenas com um tipo de combustiacutevel de cada vez A utilizaccedilatildeo simultacircnea de ambos os combustiacuteveis eacute limitada em termos de quantidade e de duraccedilatildeo

2231 laquoVeiacuteculo bicombustiacutevel a gaacutesraquo um veiacuteculo bicombustiacutevel que pode funcionar com gasolina (modo gasolina) e tambeacutem tanto com GPL GNbiometano ou hidrogeacutenio (modo gaacutes)

372015 L 1725 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

(2) Homologaccedilatildeo A foi anulada A seacuterie 05 de alteraccedilotildees ao presente regulamento proiacutebe a utilizaccedilatildeo de gasolina com chumbo

224 laquoVeiacuteculo a combustiacutevel alternativoraquo um veiacuteculo concebido para poder funcionar com pelo menos um tipo de combustiacutevel que ou eacute gasoso agrave temperatura e pressatildeo atmosfeacutericas ou eacute fundamentalmente derivado de oacuteleos natildeo minerais

225 laquoVeiacuteculo multicombustiacutevel (flex fuel)raquo um veiacuteculo com um sistema de armazenamento de combustiacutevel que pode funcionar com diferentes misturas de dois ou mais combustiacuteveis

2251 laquoVeiacuteculo multicombustiacutevel a etanolraquo um veiacuteculo multicombustiacutevel que pode funcionar com gasolina ou com uma mistura de gasolina e etanol ateacute 85 de mistura de etanol (E85)

2252 laquoVeiacuteculo multicombustiacutevel a biodieselraquo um veiacuteculo multicombustiacutevel que pode funcionar com gasoacuteleo mineral ou com uma mistura de gasoacuteleo mineral e biodiesel

226 laquoVeiacuteculos destinados a satisfazer necessidades sociais especiacuteficasraquo veiacuteculos diesel da categoria M1 que sejam

a) Veiacuteculos para fins especiais com massa de referecircncia superior a 2 000 kg3

b) Veiacuteculos com uma massa de referecircncia superior a 2 000 kg concebidos para transportarem sete ou mais ocupantes incluindo o condutor com a exclusatildeo dos veiacuteculos da categoria M1G (3)

c) Veiacuteculos cuja massa de referecircncia exceda 1 760 kg que sejam especificamente construiacutedos para fins comerciais e para transportar cadeiras de rodas dentro do veiacuteculo

227 No contexto da monitorizaccedilatildeo do coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo (IUPRM) laquoarranque a frioraquo designa uma temperatura do fluido de arrefecimento do motor (ou temperatura equivalente) aquando do arranque do motor inferior ou igual a 35 degC e inferior ou igual a 7 K acima da temperatura ambiente (se disponiacutevel)

228 laquoMotor de injeccedilatildeo diretaraquo um motor que pode funcionar num modo em que o combustiacutevel eacute injetado no ar de admissatildeo apoacutes ter sido aspirado pelas vaacutelvulas de admissatildeo

229 laquoGrupo motopropulsor eleacutetricoraquo um sistema que consiste em um ou mais dispositivos de armazenamento de energia eleacutetrica um ou mais dispositivos de acondicionamento de potecircncia eleacutetrica e uma ou mais maacutequinas que convertem energia eleacutetrica armazenada em energia mecacircnica enviada agraves rodas para a propulsatildeo do veiacuteculo

230 laquoVeiacuteculo exclusivamente eleacutetricoraquo um veiacuteculo equipado exclusivamente com um grupo motopropulsor eleacutetrico

231 laquoVeiacuteculo a pilhas de combustiacutevel de hidrogeacutenioraquo um veiacuteculo alimentado por uma pilha de combustiacutevel que converte a energia quiacutemica do hidrogeacutenio em energia eleacutetrica para a propulsatildeo do veiacuteculo

232 laquoPotecircncia uacutetilraquo a potecircncia obtida num banco de ensaio na extremidade da cambota ou do oacutergatildeo equivalente agrave velocidade correspondente do motor com os dispositivos auxiliares ensaiado em conformidade com o Regulamento no 85 e determinada em condiccedilotildees atmosfeacutericas de referecircncia

233 laquoPotecircncia uacutetil maacuteximaraquo o valor maacuteximo da potecircncia uacutetil medida a plena carga do motor

234 laquoPotecircncia maacutexima de 30 minutosraquo a potecircncia uacutetil maacutexima de um sistema de traccedilatildeo eleacutetrico em corrente contiacutenua (DC) conforme definido no ponto 532 do Regulamento no 85

235 laquoArranque a frioraquo a temperatura do fluido de arrefecimento do motor (ou temperatura equivalente) inferior ou igual a 35 degC e inferior ou igual a 7 K acima da temperatura ambiente (se disponiacutevel)

372015 L 1726 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

(3) Ver nota de rodapeacute 1

3 PEDIDO DE HOMOLOGACcedilAtildeO

31 O pedido de homologaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo no que diz respeito agraves emissotildees de escape agraves emissotildees de gases do caacuterter agraves emissotildees por evaporaccedilatildeo e agrave durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo bem como ao sistema de diagnoacutestico a bordo (OBD) deve ser apresentado pelo fabricante do veiacuteculo ou pelo seu representante agrave entidade homologadora

311 O fabricante deve ainda apresentar as seguintes informaccedilotildees

a) No caso de veiacuteculos equipados com motores de igniccedilatildeo comandada uma declaraccedilatildeo do fabricante relativa agrave percentagem miacutenima de falhas da igniccedilatildeo de entre um total de igniccedilotildees que teria dado origem a emissotildees acima dos limites fixados no ponto 332 do anexo 11 se essa percentagem de falhas tivesse existido desde o iniacutecio de um ensaio do tipo I descrito no anexo 4-A ou que poderia levar ao sobreashyquecimento de um ou mais catalisadores de escape antes de causar danos irreversiacuteveis

b) Uma descriccedilatildeo escrita pormenorizada e completa das caracteriacutesticas de funcionamento do sistema OBD incluindo uma lista de todas as partes pertinentes do sistema de controlo das emissotildees do veiacuteculo monitorizadas pelo sistema OBD

c) Uma descriccedilatildeo do indicador de anomalias utilizado pelo sistema OBD para assinalar ao condutor do veiacuteculo a presenccedila de uma avaria

d) Uma declaraccedilatildeo do fabricante indicando que o sistema OBD cumpre as disposiccedilotildees do ponto 7 do apecircndice 1 do anexo 11 relativas ao desempenho em circulaccedilatildeo em todas as condiccedilotildees de conduccedilatildeo razoavelmente previsiacuteveis

e) Um plano com a descriccedilatildeo pormenorizada dos criteacuterios teacutecnicos e da justificaccedilatildeo para incrementar o numerador e o denominador de cada monitor que devem cumprir os requisitos dos pontos 72 e 73 do apecircndice 1 do anexo 11 assim como para desativar os numeradores denominadores e o denominador geral nas condiccedilotildees enunciadas no anexo 11 apecircndice 1 ponto 77

f) Uma descriccedilatildeo das medidas adotadas para impedir intervenccedilotildees abusivas e a modificaccedilatildeo do computador de controlo das emissotildees

g) Se aplicaacutevel os pormenores relativos agrave famiacutelia de veiacuteculos tal como referido no apecircndice 2 do anexo 11

h) Se for caso disso coacutepias de outras homologaccedilotildees incluindo os dados pertinentes que permitam uma extensatildeo das homologaccedilotildees e a determinaccedilatildeo dos fatores de deterioraccedilatildeo

312 Para os ensaios descritos no ponto 3 do anexo 11 deve ser apresentado ao serviccedilo teacutecnico responsaacutevel pelo ensaio de homologaccedilatildeo um veiacuteculo representativo do modelo de veiacuteculo ou da famiacutelia de veiacuteculos a homologar equipado com o sistema OBD Se o serviccedilo teacutecnico considerar que o veiacuteculo apresentado natildeo representa inteiramente o modelo de veiacuteculo ou a famiacutelia de veiacuteculos descritos no apecircndice 2 do anexo 11 deve ser apresentado para ensaio nos termos do ponto 3 do anexo 11 presente regulamento um veiacuteculo alternativo e se necessaacuterio um veiacuteculo suplementar

32 Do anexo 1 consta um modelo da ficha de informaccedilotildees relativa agraves emissotildees de escape agraves emissotildees por evaporaccedilatildeo agrave durabilidade e ao sistema de diagnoacutestico a bordo (OBD) As informaccedilotildees enunciadas no ponto 3212276 do anexo 1 devem ser incluiacutedas no apecircndice 1 laquoInformaccedilotildees relativas ao sistema OBDraquo da comunicaccedilatildeo da homologaccedilatildeo constante do anexo 2

321 Se aplicaacutevel devem ser apresentadas coacutepias das outras homologaccedilotildees acompanhadas dos dados pertinentes para permitir a extensatildeo das homologaccedilotildees e a determinaccedilatildeo dos fatores de deterioraccedilatildeo

372015 L 1727 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

33 Para os ensaios descritos no ponto 5 deve ser apresentado ao serviccedilo teacutecnico responsaacutevel pelos ensaios de homologaccedilatildeo um veiacuteculo representativo do modelo de veiacuteculo a homologar

331 O pedido a que se refere o ponto 31 deve ser elaborado em conformidade com o modelo de ficha de informaccedilotildees que consta do anexo 1

332 Para efeitos do ponto 311 aliacutenea d) o fabricante deve usar o modelo de certificado de conformidade com os requisitos de desempenho em circulaccedilatildeo do OBD definidos no apecircndice 2 do anexo 2

333 Para efeitos do disposto no ponto 311 aliacutenea e) a entidade homologadora deve colocar a informaccedilatildeo aiacute referida agrave disposiccedilatildeo das entidades homologadoras mediante pedido

334 Para efeitos do disposto no ponto 311 aliacuteneas d) e e) as entidades homologadoras natildeo devem homologar um veiacuteculo caso a informaccedilatildeo apresentada pelo fabricante seja inadequada para cumprir os requisitos do ponto 7 do apecircndice 1 do anexo 11 Os pontos 72 73 e 77 do apecircndice 1 do anexo 11 satildeo aplicaacuteveis em todas as condiccedilotildees de conduccedilatildeo razoavelmente previsiacuteveis Para avaliar a aplicaccedilatildeo dos requisitos estabeshylecidos nos primeiro e segundo paraacutegrafos as entidades homologadoras devem ter em conta a evoluccedilatildeo tecnoloacutegica

335 Para efeitos do disposto no ponto 311 aliacutenea f) as medidas tomadas para impedir intervenccedilotildees abusivas e a modificaccedilatildeo do computador de controlo das emissotildees devem incluir a possibilidade de atualizaccedilatildeo atraveacutes da utilizaccedilatildeo de um programa ou de uma calibraccedilatildeo aprovados pelo fabricante

336 No que respeita aos ensaios especificados no quadro A o fabricante deve apresentar ao serviccedilo teacutecnico responsaacutevel pelos ensaios de homologaccedilatildeo um veiacuteculo representativo do modelo a homologar

337 O pedido de homologaccedilatildeo de veiacuteculos multicombustiacutevel deve cumprir os requisitos adicionais fixados nos pontos 491 e 492

338 As alteraccedilotildees agrave marca de um sistema componente ou unidade teacutecnica que ocorram apoacutes uma homologaccedilatildeo natildeo invalidam automaticamente essa homologaccedilatildeo a menos que os seus paracircmetros teacutecnicos ou caracteshyriacutesticas de origem sejam alterados de tal modo que a funcionalidade do motor ou do sistema de controlo da poluiccedilatildeo seja afetada

4 HOMOLOGACcedilAtildeO

41 Se o modelo de veiacuteculo apresentado para homologaccedilatildeo nos termos cumprir os requisitos do ponto 5 deve ser concedida a homologaccedilatildeo a esse modelo de veiacuteculo

42 A cada tipo homologado eacute atribuiacutedo um nuacutemero de homologaccedilatildeo

Os primeiros dois algarismos indicam a seacuterie de alteraccedilotildees ao abrigo da qual a homologaccedilatildeo em questatildeo foi concedida A mesma parte contratante natildeo pode atribuir o mesmo nuacutemero a outro modelo de veiacuteculo

43 A comunicaccedilatildeo da concessatildeo extensatildeo ou recusa de homologaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo nos termos deve ser feita agraves partes contratantes no Acordo que apliquem o presente regulamento atraveacutes de um formulaacuterio conforme ao modelo apresentado no anexo 2

431 No caso de alteraccedilotildees ao presente texto por exemplo se forem previstos novos valores-limite haacute que comunicar agraves partes contratantes no Acordo quais os modelos de veiacuteculos jaacute homologados que cumprem as novas disposiccedilotildees

372015 L 1728 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

44 Nos veiacuteculos conformes a modelos de veiacuteculos homologados nos termos deve ser afixada de maneira visiacutevel num local facilmente acessiacutevel e indicado no formulaacuterio de homologaccedilatildeo uma marca de homologaccedilatildeo internacional composta por

441 Um ciacuterculo envolvendo a letra laquoEraquo seguida do nuacutemero distintivo do paiacutes que concedeu a homologaccedilatildeo (4)

442 O nuacutemero seguido da letra laquoRraquo de um travessatildeo e do nuacutemero de homologaccedilatildeo agrave direita do ciacuterculo previsto no ponto 441

443 A marca de homologaccedilatildeo deve incluir um caraacutecter adicional apoacutes o nuacutemero de homologaccedilatildeo para identificar a categoria e a classe do veiacuteculo ao qual foi concedida a homologaccedilatildeo Esse caraacuteter deve ser selecionado em conformidade com o quadro A31 do anexo 3

45 Se o veiacuteculo for conforme a um modelo de veiacuteculo homologado nos termos de um ou mais dos regulamentos anexados ao Acordo no paiacutes que concedeu a homologaccedilatildeo nos termos o siacutembolo previsto no ponto 441 natildeo tem de ser repetido nesse caso os nuacutemeros do regulamento e da homologaccedilatildeo e os siacutembolos adicionais de todos os regulamentos nos termos dos quais tenha sido concedida a homologaccedilatildeo no paiacutes em causa satildeo dispostos em colunas verticais agrave direita do siacutembolo previsto no ponto 441

46 A marca de homologaccedilatildeo deve ser claramente legiacutevel e indeleacutevel

47 A marca de homologaccedilatildeo deve ser aposta na chapa de identificaccedilatildeo do veiacuteculo ou na sua proximidade

471 O anexo 3 daacute exemplos de disposiccedilatildeo da marca de homologaccedilatildeo

48 Requisitos adicionais para os veiacuteculos alimentados a GPL ou GNbiometano

481 Os requisitos adicionais para os veiacuteculos alimentados a GPL ou GNbiometano satildeo enunciados no anexo 12

49 Requisitos adicionais para a homologaccedilatildeo de veiacuteculos multicombustiacutevel

491 Para a homologaccedilatildeo de um veiacuteculo multicombustiacutevel a etanol ou a biodiesel o fabricante deve descrever a capacidade de o veiacuteculo se adaptar a qualquer mistura de gasolina e etanol (ateacute 85 de mistura de etanol) ou de gasoacuteleo e biodiesel que possa ocorrer no mercado

492 Em relaccedilatildeo aos veiacuteculos multicombustiacutevel a transiccedilatildeo de um combustiacutevel de referecircncia para outro entre os ensaios deve realizar-se sem regulaccedilatildeo manual dos paracircmetros do motor

410 Requisitos de homologaccedilatildeo relativamente ao sistema OBD

4101 O fabricante deve garantir que todos os veiacuteculos estatildeo equipados com um sistema OBD

4102 O sistema OBD deve ser concebido construiacutedo e instalado num veiacuteculo de modo a que permita identificar os diversos tipos de deterioraccedilotildees e anomalias suscetiacuteveis de ocorrer ao longo da vida uacutetil do veiacuteculo

372015 L 1729 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

(4) Os nuacutemeros distintivos das partes contratantes no Acordo de 1958 satildeo reproduzidos no anexo 3 da Resoluccedilatildeo consolidada sobre a construccedilatildeo de veiacuteculos (RE3) documento ECETRANSWP2978Rev3 mdash Anexo 3 wwwuneceorgtransmainwp29wp29wgs wp29genwp29resolutionshtml

4103 O sistema OBD deve satisfazer os requisitos em condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo

4104 Quando o veiacuteculo for submetido a ensaio com um componente defeituoso em conformidade com o apecircndice 1 do anexo 11 eacute ativado o indicador de anomalias do sistema OBD O indicador de anomalias do sistema OBD tambeacutem pode ser ativado durante esse ensaio por niacuteveis de emissatildeo abaixo dos valores-limite do OBD especificados no anexo 11

4105 O fabricante deve garantir que o sistema OBD cumpre os requisitos de rendimento em circulaccedilatildeo definidos no ponto 7 do apecircndice 1 do anexo 11 em todas as condiccedilotildees de conduccedilatildeo razoavelmente previsiacuteveis

4106 O fabricante deve facultar prontamente e sem qualquer encriptaccedilatildeo agraves autoridades nacionais e aos operadores independentes os dados relativos ao desempenho em circulaccedilatildeo que devem ser armazenados e comunicados pelo sistema OBD de um veiacuteculo em conformidade com o disposto no ponto 76 do apecircndice 1 do anexo 11

5 ESPECIFICACcedilOtildeES E ENSAIOS

Pequenos fabricantes

Em alternativa aos requisitos deste ponto os fabricantes de veiacuteculos cuja produccedilatildeo anual agrave escala mundial seja inferior a 10 000 unidades podem obter a homologaccedilatildeo com base nos requisitos teacutecnicos corresponshydentes especificados no quadro seguinte

Ato legislativo Requisitos

The California Code of Regulations tiacutetulo 13 secshyccedilotildees 1961(a) e (1961)(b)(1)(C)(1) aplicaacuteveis aos moshydelos de veiacuteculos de 2001 e posteriores 19681 19682 19685 1976 e 1975 publicado pela Barclays Publishing

A homologaccedilatildeo deve ser concedida ao abrigo do Cashylifornia Code of Regulations aplicaacutevel ao modelo de veiacuteculo comercial ligeiro do ano mais recente

Os ensaios de emissotildees para fins de inspeccedilatildeo teacutecnica estabelecidos no anexo 5 e os requisitos de acesso agrave informaccedilatildeo do sistema OBD do veiacuteculo estabelecidos no ponto 5 do anexo 11 continuam a ser necessaacuterios para obter a homologaccedilatildeo no que respeita agraves emissotildees nos termos do presente ponto

A entidade homologadora deve notificar as entidades homologadoras das partes contratantes das circunstacircnshycias de cada homologaccedilatildeo concedida ao abrigo do presente ponto

51 Generalidades

511 Os elementos suscetiacuteveis de influenciar as emissotildees de poluentes devem ser concebidos construiacutedos e montados de tal forma que em condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo e apesar das vibraccedilotildees agraves quais possam estar sujeitos o veiacuteculo possa satisfazer as disposiccedilotildees previstas no presente regulamento

512 As medidas teacutecnicas adotadas pelo fabricante devem assegurar que em conformidade com o disposto no presente regulamento as emissotildees de escape e por evaporaccedilatildeo sejam de facto limitadas durante todo o periacuteodo de vida normal do veiacuteculo nas condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo Isto inclui a seguranccedila dos tubos utilizados nos sistemas de controlo das emissotildees incluindo as respetivas juntas e ligaccedilotildees os quais devem ser construiacutedos de modo a corresponderem aos objetivos da conceccedilatildeo inicial No que respeita agraves emissotildees de escape estas condiccedilotildees consideram-se cumpridas caso seja observado o disposto nos pontos 531 e 82 No que respeita agraves emissotildees por evaporaccedilatildeo estas condiccedilotildees consideram-se cumpridas caso seja observado o disposto nos pontos 534 e 84

5121 Eacute proibido o uso de dispositivos manipuladores

372015 L 17210 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

513 Orifiacutecios de entrada dos reservatoacuterios de gasolina

5131 Sem prejuiacutezo do disposto no ponto 5132 o orifiacutecio de entrada do reservatoacuterio de gasolina ou de etanol deve ser concebido de modo tal que impeccedila o abastecimento do reservatoacuterio a partir de uma pistola de abastecimento de combustiacutevel que tenha um diacircmetro externo igual ou superior a 236 mm

5132 O ponto 5131 natildeo eacute aplicaacutevel aos veiacuteculos que satisfaccedilam ambas as condiccedilotildees que se seguem a saber

51321 O veiacuteculo eacute concebido e fabricado por forma a que nenhum dispositivo concebido para controlar a emissatildeo de poluentes gasosos possa ser afetado de modo adverso por gasolina com chumbo e

51322 O veiacuteculo estaacute marcado de modo claro legiacutevel e indeleacutevel com o siacutembolo da gasolina sem chumbo especificado na norma ISO 25751982 num local imediatamente visiacutevel para qualquer pessoa que encha o reservatoacuterio de combustiacutevel Satildeo autorizadas marcaccedilotildees adicionais

514 Devem ser adotadas disposiccedilotildees para evitar emissotildees por evaporaccedilatildeo excessivas e o derrame de combustiacutevel em consequecircncia da falta do tampatildeo do reservatoacuterio de combustiacutevel Tal pode ser conseguido atraveacutes de um dos seguintes meacutetodos

5141 Um tampatildeo inamoviacutevel de abertura e fecho automaacuteticos para o reservatoacuterio de combustiacutevel

5142 Caracteriacutesticas de conceccedilatildeo que evitem emissotildees por evaporaccedilatildeo excessivas em caso de ausecircncia do tampatildeo do reservatoacuterio de combustiacutevel ou

5143 Qualquer outro meio que produza o mesmo efeito Podem citar-se como exemplos numa lista natildeo exaustiva os tampotildees presos por corrente ou de qualquer outra forma ou os tampotildees que fecham com a chave de igniccedilatildeo do veiacuteculo Neste uacuteltimo caso soacute se deve poder retirar a chave do tampatildeo depois de este estar devidamente fechado

515 Disposiccedilotildees para a seguranccedila do sistema eletroacutenico

5151 Os veiacuteculos equipados com um computador de controlo das emissotildees devem prevenir quaisquer modificaccedilotildees natildeo autorizadas pelo fabricante O fabricante deve autorizar modificaccedilotildees se estas forem necessaacuterias para efeitos de diagnoacutestico manutenccedilatildeo inspeccedilatildeo retromontagem ou reparaccedilatildeo do veiacuteculo Todos os coacutedigos ou paracircmetros de funcionamento reprogramaacuteveis devem ser resistentes a qualquer intervenccedilatildeo abusiva e permitir um niacutevel de proteccedilatildeo pelo menos tatildeo bom quanto o disposto na norma ISO DIS 15031-7 de 15 de marccedilo de 2001 (SAE J2186 de outubro de 1996) Todas as pastilhas de memoacuteria de calibraccedilatildeo amoviacuteveis devem ser envolvidas em cera ou resina encerradas numa caacutepsula selada ou protegidas por algoritmos eletroacutenicos e natildeo devem poder ser substituiacutedas sem recurso a ferramentas e a procedimentos especializados Apenas os elementos diretamente associados agrave calibraccedilatildeo das emissotildees ou agrave prevenccedilatildeo do roubo de veiacuteculos podem ser protegidos deste modo

5152 Os paracircmetros de funcionamento do motor codificados pelo computador natildeo devem poder ser alterados sem recorrer a ferramentas e procedimentos especializados [por exemplo componentes soldados ou encapsulados ou caixas seladas (ou soldadas)]

5153 No caso das bombas de injeccedilatildeo de combustiacutevel mecacircnicas montadas em motores de igniccedilatildeo por compressatildeo os fabricantes devem tomar medidas adequadas para proteger a regulaccedilatildeo do caudal maacuteximo de combustiacutevel a fim de impedir a sua modificaccedilatildeo abusiva enquanto o veiacuteculo estiver em circulaccedilatildeo

5154 Os fabricantes podem requerer agrave entidade homologadora que os isente do cumprimento de uma destas disposiccedilotildees no que diz respeito aos veiacuteculos que natildeo sejam suscetiacuteveis de necessitar de proteccedilatildeo Os criteacuterios a que a entidade homologadora atenderaacute ao deliberar sobre a isenccedilatildeo incluiratildeo sem que sejam estes os uacutenicos criteacuterios a considerar a disponibilidade de pastilhas de controlo do desempenho a capacidade do veiacuteculo para atingir altos desempenhos e o volume provaacutevel de vendas do veiacuteculo em causa

372015 L 17211 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

5155 Os fabricantes que utilizem sistemas informaacuteticos de codificaccedilatildeo programaacuteveis [por exemplo memoacuterias de leitura programaacuteveis apagaacuteveis eletricamente (EEPROM)] devem impedir a sua reprogramaccedilatildeo natildeo autorizada Os fabricantes devem incluir estrateacutegias reforccediladas de proteccedilatildeo contra intervenccedilotildees abusivas e elementos de proteccedilatildeo contra alteraccedilotildees de dados registados exigindo o acesso eletroacutenico a um computador externo administrado pelo fabricante Os meacutetodos que forneccedilam um niacutevel adequado de proteccedilatildeo contra intervenccedilotildees abusivas devem ser aprovados pela entidade homologadora

516 Deve ser possiacutevel submeter o veiacuteculo a uma inspeccedilatildeo teacutecnica que determine o seu desempenho em relaccedilatildeo aos dados recolhidos nos termos do ponto 537 Se o controlo exigir um procedimento especial este uacuteltimo deve constar do manual de utilizaccedilatildeo (ou meio de informaccedilatildeo equivalente) Esse procedimento natildeo deve exigir a utilizaccedilatildeo de equipamento especial aleacutem do fornecido com o veiacuteculo

52 Procedimento de ensaio

O quadro A indica as diferentes modalidades para homologaccedilatildeo dos veiacuteculos

521 Os veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada e os veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada satildeo submetidos aos seguintes ensaios

Tipo I (Controlo da meacutedia das emissotildees de escape apoacutes arranque a frio)

Tipo II (emissotildees de monoacutexido de carbono em regime de marcha lenta sem carga)

Tipo III (emissotildees de gases do caacuterter)

Tipo IV (emissotildees por evaporaccedilatildeo)

Tipo V (Durabilidade dos dispositivos antipoluiccedilatildeo)

Tipo VI (Controlo da meacutedia das emissotildees de escape de monoacutexido de carbono e hidrocarbonetos a baixa temperatura ambiente apoacutes arranque a frio)

Ensaio do OBD

Ensaio da potecircncia do motor

522 Os veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada e os veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada alimentados a GPL ou GNbiometano (monocombustiacutevel ou bicombustiacutevel) devem ser submetidos aos seguintes ensaios (em conformidade com o quadro A)

Tipo I (Controlo da meacutedia das emissotildees de escape apoacutes arranque a frio)

Tipo II (controlo das emissotildees de monoacutexido de carbono em regime de marcha lenta sem carga)

Tipo III (emissotildees de gases do caacuterter)

Tipo IV (emissotildees por evaporaccedilatildeo) sempre que aplicaacutevel

Tipo V (Durabilidade dos dispositivos antipoluiccedilatildeo)

Tipo VI (Controlo da meacutedia das emissotildees de escape de monoacutexido de carbono e hidrocarbonetos a baixa temperatura ambiente apoacutes arranque a frio) se aplicaacutevel

Ensaio do OBD

Ensaio da potecircncia do motor

372015 L 17212 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

523 Os veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo e os veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo devem ser submetidos aos seguintes ensaios

Tipo I (Controlo da meacutedia das emissotildees de escape apoacutes arranque a frio)

Tipo V (Durabilidade dos dispositivos antipoluiccedilatildeo)

Ensaio do OBD

Quadro A

Requisitos

Aplicaccedilatildeo dos requisitos de ensaio para homologaccedilatildeo e extensatildeo da homologaccedilatildeo

Categoria do veiacuteculo

Veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada incluindo hiacutebridos Veiacuteculos com motor de

igniccedilatildeo por compressatildeo incluindo hiacutebridos

Monocombustiacutevel Bicombustiacutevel (1) Multicomshybustiacutevel (1)

Multicomshybustiacutevel

Monoshycombusshy

tiacutevel

Combustiacutevel de referecircncia

Gasolina (E5

E10) (7) GPL

GNbiomeshy

tano

Hidroshygeacutenio

(Motores de

combustshyatildeo

interna) (5)

Gasolina (E5E10)

(7)

Gasolina (E5E10)

(7)

Gasolina (E5E10)

(7)

Gasolina (E5E10) (7)

Gasoacuteleo (B5B7) (7)

Gasoacuteleo (B5B7) (7)

GPL GN

Biomeshytano

Hidroshygeacutenio

(Motores de

combustatildeshyo interna)

(5)

Etanol (E85) Biodiesel

Poluentes gasosos (Ensaio do tipo 1)

Sim Sim Sim Sim (4) Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (ambos os comshybustiacuteshyveis) (4)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (soacute B5B7) (2) (7)

Sim

Massa das partiacutecushylas e nuacutemero de partiacuteculas (Ensaio de tipo I)

Sim (6) mdash mdash mdash Sim (soacute gasoshylina) (6)

Sim (soacute gasoshylina) (6)

Sim (soacute gasoshylina) (6)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis) (6)

Sim (soacute B5B7) (2) (7)

Sim

Emissotildees em marshycha lenta (Ensaio do tipo II)

Sim Sim Sim mdash Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

mdash mdash

Emissotildees do caacuterter (Ensaio do tipo III)

Sim Sim Sim mdash Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

mdash mdash

Emissotildees por evashyporaccedilatildeo (Ensaio do tipo IV)

Sim mdash mdash mdash Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

mdash mdash

Durabilidade (Ensaio de tipo V)

Sim Sim Sim Sim Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute B5B7) (2)

(7)

Sim

Emissotildees a baixas temperaturas (Ensaio do tipo VI)

Sim mdash mdash mdash Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (3) (ambos os comshybustiacuteveis)

mdash mdash

372015 L 17213 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Categoria do veiacuteculo

Veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada incluindo hiacutebridos Veiacuteculos com motor de

igniccedilatildeo por compressatildeo incluindo hiacutebridos

Monocombustiacutevel Bicombustiacutevel (1) Multicomshybustiacutevel (1)

Multicomshybustiacutevel

Monoshycombusshy

tiacutevel

Combustiacutevel de referecircncia

Gasolina (E5

E10) (7) GPL

GNbiomeshy

tano

Hidroshygeacutenio

(Motores de

combustshyatildeo

interna) (5)

Gasolina (E5E10)

(7)

Gasolina (E5E10)

(7)

Gasolina (E5E10)

(7)

Gasolina (E5E10) (7)

Gasoacuteleo (B5B7) (7)

Gasoacuteleo (B5B7) (7)

GPL GN

Biomeshytano

Hidroshygeacutenio

(Motores de

combustatildeshyo interna)

(5)

Etanol (E85) Biodiesel

Conformidade em circulaccedilatildeo

Sim Sim Sim Sim Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (soacute B5B7) (2)

(7)

Sim

Diagnoacutestico a bordo

Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

(1) Se um veiacuteculo bicombustiacutevel for combinado com um veiacuteculo multicombustiacutevel aplicam-se ambos os requisitos de ensaio (2) Esta disposiccedilatildeo tem caraacuteter temporaacuterio seratildeo propostas ulteriormente outras exigecircncias para o biodiesel (3) O ensaio seraacute realizado em ambos os combustiacuteveis Utiliza-se o combustiacutevel de referecircncia E75 do ensaio especificado no anexo 10 (4) Quando o veiacuteculo funcionar a hidrogeacutenio soacute se determinam as emissotildees de NOx (5) O combustiacutevel de referecircncia eacute o laquoHidrogeacutenio para motores de combustatildeo internaraquo conforme especificado no anexo 10-A (6) Os limites de massa e de nuacutemero de partiacuteculas para veiacuteculos com motores de igniccedilatildeo comandada incluindo veiacuteculos hiacutebridos aplicam-se apenas

aos veiacuteculos com motores de injeccedilatildeo direta (7) Em funccedilatildeo do criteacuterio do fabricante os veiacuteculos com motores de igniccedilatildeo comandada e motores de igniccedilatildeo por compressatildeo podem ser ensaiados

quer com combustiacuteveis E5 ou E10 quer com combustiacuteveis B5 ou B7 respetivamente No entanto mdash O mais tardar ateacute dezasseis meses apoacutes as datas previstas no ponto 1221 as novas homologaccedilotildees devem ser efetuadas exclusivamente com

combustiacuteveis E10 e B7 mdash O mais tardar a partir das datas mencionadas no ponto 1224 todos os veiacuteculos novos devem ser homologados com combustiacuteveis E10 e B7

53 Descriccedilatildeo dos ensaios

531 Ensaio de tipo I (Verificaccedilatildeo da meacutedia de emissotildees de escape apoacutes arranque a frio)

5311 A figura 1 indica as vias para o ensaio de Tipo I Este ensaio deve ser efetuado em todos os veiacuteculos referidos no ponto 1

5312 Coloca-se o veiacuteculo num banco dinamomeacutetrico equipado com meios de simulaccedilatildeo de carga e de ineacutercia

53121 Deve ser realizado um ensaio ininterrupto com uma duraccedilatildeo total de 19 minutos e 40 segundos constituiacutedo por duas partes (parte um e parte dois) Caso haja acordo do fabricante pode introduzir-se um periacuteodo que natildeo exceda 20 segundos sem recolha de amostras entre o final da parte um e o iniacutecio da parte dois por forma a facilitar a regulaccedilatildeo do equipamento de ensaio

531211 Os veiacuteculos alimentados a GPL ou GNbiometano devem ser submetidos ao ensaio de tipo I para determinar a adaptabilidade agraves variaccedilotildees de composiccedilatildeo do GPL ou do GNbiometano conforme estabelecido no anexo 12 Os veiacuteculos que podem ser alimentados tanto a gasolina como a GPL ou GNbiometano devem ser ensaiados com esses combustiacuteveis sendo os ensaios com o GPL ou o GNbiometano realizados para determinar a adaptabilidade agraves variaccedilotildees da composiccedilatildeo de ambos os combustiacuteveis referidos conforme estabelecido no anexo 12

531212 Sem prejuiacutezo do disposto no ponto 531211 os veiacuteculos que podem ser alimentados a gasolina e a um combustiacutevel gasoso mas em que o sistema de gasolina estaacute montado apenas para emergecircncias ou arranque e cujo reservatoacuterio de gasolina natildeo pode conter mais de 15 litros satildeo considerados para efeitos do ensaio de tipo I como veiacuteculos que apenas podem funcionar com um combustiacutevel gasoso

53122 A parte um do ensaio integra quatro ciclos urbanos elementares Cada ciclo urbano elementar envolve quinze fases (marcha lenta sem carga aceleraccedilatildeo velocidade estabilizada desaceleraccedilatildeo etc)

53123 A parte dois do ensaio consiste num ciclo extra-urbano O ciclo extra-urbano envolve treze fases (marcha lenta sem carga aceleraccedilatildeo velocidade estabilizada desaceleraccedilatildeo etc)

372015 L 17214 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

53124 Durante o ensaio os gases de escape satildeo diluiacutedos sendo recolhida uma amostra proporcional num ou mais sacos Os gases de escape do veiacuteculo ensaiado satildeo diluiacutedos recolhidos como amostras e analisados em conformidade com o procedimento descrito mais adiante medindo-se o volume total dos gases de escape diluiacutedos Devem ser registadas as emissotildees natildeo soacute de monoacutexido de carbono hidrocarbonetos e oacutexido de azoto como tambeacutem as de partiacuteculas poluentes provenientes de veiacuteculos equipados com motores de igniccedilatildeo por compressatildeo

5313 O ensaio realizar-se em conformidade com o procedimento do ensaio de tipo I descrito no anexo 4-A O meacutetodo utilizado na recolha e anaacutelise dos gases eacute prescrito nos apecircndices 2 e 3 do anexo 4-A e o meacutetodo para recolha de amostras e anaacutelise das partiacuteculas devem ser os prescritos nos apecircndices 4 e 5 do anexo 4-A

5314 Sob reserva das disposiccedilotildees previstas no ponto 5315 o ensaio deve ser repetido trecircs vezes Os resultados devem ser multiplicados pelos fatores de deterioraccedilatildeo adequados definidos no quadro 3 no ponto 536 e no caso de sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica tal como definidos no ponto 220 satildeo tambeacutem multiplicados pelos fatores Ki obtidos em conformidade com o anexo 13 As massas resultantes das emissotildees gasosas e a massa e o nuacutemero de partiacuteculas obtidas devem ser inferiores aos valores-limite constantes do quadro 1 seguinte

372015 L 17215 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Quadro 1

Valores-limite de emissatildeo

Massa de referecircncia (RM) (kg)

Valores-limite

Massa de monoacuteshyxido de carbono

(CO)

Massa de hidrocarshybonetos totais

(THC)

Massa de hidrocarshybonetos natildeo metacircshy

nicos (NMHC)

Massa de oacutexidos de azoto

(NOx)

Massa combinada de hidrocarbonetos e oacutexidos de azoto

(THC + NOx)

Massa de partiacutecushylas

(PM)

Nuacutemero de partiacuteculas (PN)

L1 (mgkm)

L2 (mgkm)

L3 (mgkm)

L4 (mgkm)

L2 + L4 (mgkm)

L5 (mgkm)

L6 (km)

Cateshygoria Classe PI CI PI CI PI CI PI CI PI CI PI (1) CI PI (1) (2) CI

M mdash Todas 1 000 500 100 mdash 68 mdash 60 80 mdash 170 45 45 60 times 1011 60 times 1011

N1 I RM le 1 305 1 000 500 100 mdash 68 mdash 60 80 mdash 170 45 45 60 times 1011 60 times 1011

II 1 305 lt RM le 1 760 1 810 630 130 mdash 90 mdash 75 105 mdash 195 45 45 60 times 1011 60 times 1011

III 1 760 lt RM 2 270 740 160 mdash 108 mdash 82 125 mdash 215 45 45 60 times 1011 60 times 1011

N2 mdash Todas 2 270 740 160 mdash 108 mdash 82 125 mdash 215 45 45 60 times 1011 60 times 1011

PI Igniccedilatildeo comandada

CI Igniccedilatildeo por compressatildeo

(1) Os limites de massa e de nuacutemero de partiacuteculas para motores de igniccedilatildeo comandada aplicam-se apenas aos veiacuteculos com motores de injeccedilatildeo direta (2) Ateacute trecircs anos a contar das datas previstas nos pontos 1221 e 1222 para novas homologaccedilotildees e para veiacuteculos novos respetivamente um limite de emissatildeo do nuacutemero de partiacuteculas de 60 times 1012 km eacute

aplicaacutevel aos veiacuteculos abrangidos de igniccedilatildeo comandada de injeccedilatildeo direta ao criteacuterio do fabricante

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Jornal Oficial da U

niatildeo Europeia PT

53141 Natildeo obstante o disposto no ponto 5314 para cada poluente ou combinaccedilatildeo de poluentes uma das trecircs massas resultantes obtidas pode exceder em 10 no maacuteximo o limite previsto desde que a meacutedia aritmeacutetica dos trecircs resultados seja inferior a esse limite Caso os limites previstos sejam excedidos para mais de um poluente eacute irrelevante se tal se verifica no mesmo ensaio ou em ensaios diferentes

53142 Quando os ensaios forem realizados com combustiacuteveis gasosos a massa resultante das emissotildees gasosas deve ser inferior aos valores-limites relativos aos veiacuteculos a gasolina no quadro 1

5315 O nuacutemero de ensaios previstos no ponto 5314 deve ser reduzido nas condiccedilotildees abaixo referidas em que V1 eacute o resultado do primeiro ensaio e V2 o resultado do segundo ensaio de cada um dos poluentes ou da emissatildeo combinada de dois poluentes sujeitos a limites

53151 Se o resultado obtido para cada poluente ou para a emissatildeo combinada de dois poluentes sujeitos a limites for igual ou inferior a 070 L (isto eacute V1 le 070 L) efetua-se apenas um ensaio

53152 Se natildeo for cumprido o disposto no ponto 53151 efetuam-se apenas dois ensaios caso no que respeita a cada um dos poluentes ou agrave emissatildeo combinada de dois poluentes sujeitos a limites sejam preenchidas as seguintes condiccedilotildees

V1 le 085 L e V1 + V2 le 170 L e V2 le L

Figura 1

Fluxograma relativo agrave homologaccedilatildeo atraveacutes do ensaio de tipo I

372015 L 17217 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

532 Ensaio de tipo II (Controlo da emissatildeo de monoacutexido de carbono em regime de marcha lenta sem carga)

5321 Este ensaio deve ser efetuado em todos os veiacuteculos equipados com motores de igniccedilatildeo comandada com as seguintes caracteriacutesticas

53211 Os veiacuteculos que possam ser alimentados tanto a gasolina como a GPL ou GNbiometano devem ser submetidos ao ensaio de tipo II com ambos os combustiacuteveis

53212 Sem prejuiacutezo do disposto no ponto 53211 os veiacuteculos que podem ser alimentados a gasolina e a um combustiacutevel gasoso mas em que o sistema de gasolina estaacute montado apenas para emergecircncias ou arranque e cujo reservatoacuterio de gasolina natildeo pode conter mais de 15 litros satildeo considerados para efeitos do ensaio de tipo II como veiacuteculos que apenas podem funcionar com um combustiacutevel gasoso

5322 Para o ensaio do tipo II descrito no anexo 5 agrave velocidade normal de marcha lenta sem carga o teor maacuteximo admissiacutevel de monoacutexido de carbono nos gases de escape deve ser o indicado pelo fabricante do veiacuteculo Todavia o teor maacuteximo de monoacutexido de carbono natildeo deve ultrapassar 03 vol

Com o motor em marcha lenta alta sem carga o teor de monoacutexido de carbono em volume nos gases de escape natildeo deve exceder 02 sendo a velocidade do motor de pelo menos 2 000 minndash 1 e o valor lambda de 1 plusmn 003 ou em conformidade com as especificaccedilotildees do fabricante

533 Ensaio de tipo III (Controlo das emissotildees de gases do caacuterter)

5331 Este ensaio deve ser efetuado em todos os veiacuteculos referidos no ponto 1 com exceccedilatildeo dos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

53311 Os veiacuteculos que podem ser alimentados tanto a gasolina como a GPL ou GN devem ser submetidos ao ensaio de tipo III soacute com gasolina

53312 Sem prejuiacutezo do disposto no ponto 53311 os veiacuteculos que podem ser alimentados a gasolina e a um combustiacutevel gasoso mas em que o sistema de gasolina estaacute montado apenas para emergecircncias ou arranque e cujo reservatoacuterio de gasolina natildeo pode conter mais de 15 litros satildeo considerados para efeitos do ensaio de tipo III como veiacuteculos que apenas podem funcionar com um combustiacutevel gasoso

5332 Quando ensaiado nas condiccedilotildees previstas no anexo 6 o sistema de ventilaccedilatildeo do caacuterter do motor natildeo deve possibilitar a emissatildeo de quaisquer gases do caacuterter para a atmosfera

534 Ensaio de tipo IV (Determinaccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo dos veiacuteculos com motores de igniccedilatildeo comandada)

5341 Este ensaio deve ser efetuado em todos os veiacuteculos referidos no ponto 1 agrave exceccedilatildeo dos que estatildeo equipados com motores de igniccedilatildeo por compressatildeo e dos veiacuteculos alimentados a GPL ou GNbiometano

53411 Os veiacuteculos que podem ser alimentados tanto a gasolina como a GPL ou GNbiometano devem ser submetidos ao ensaio de tipo IV soacute com gasolina

5342 Quando ensaiadas em conformidade com o anexo 7 as emissotildees por evaporaccedilatildeo devem ser inferiores a 2 gensaio

535 Ensaio de tipo VI (Controlo da meacutedia das emissotildees de escape de monoacutexido de carbono e hidrocarbonetos a baixa temperatura ambiente apoacutes arranque a frio)

5351 Este ensaio deve ser efetuado em todos os veiacuteculos referidos no ponto 1 com exceccedilatildeo dos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

Todavia com o pedido de homologaccedilatildeo os fabricantes devem apresentar agrave entidade homologadora informaccedilotildees comprovativas de que o dispositivo de poacutes-tratamento de NOX atinge uma temperatura suficientemente elevada para um funcionamento eficaz no espaccedilo de 400 segundos apoacutes um arranque a frio a ndash 7 degC conforme descrito no ensaio de tipo VI

Aleacutem disso o fabricante deve fornecer agrave entidade homologadora informaccedilotildees sobre a estrateacutegia de funcioshynamento do sistema de recirculaccedilatildeo dos gases de escape (EGR) incluindo o seu funcionamento a baixas temperaturas

372015 L 17218 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Esta informaccedilatildeo deve incluir ainda uma descriccedilatildeo dos eventuais efeitos nas emissotildees

A entidade homologadora natildeo deve conceder a homologaccedilatildeo se a informaccedilatildeo fornecida for insuficiente para demonstrar que o dispositivo de poacutes-tratamento atinge realmente uma temperatura suficientemente elevada para um funcionamento eficaz dentro do periacuteodo determinado

53511 Coloca-se o veiacuteculo num banco dinamomeacutetrico equipado com meios de simulaccedilatildeo de carga e de ineacutercia

53512 O ensaio consiste nos quatro ciclos elementares de conduccedilatildeo urbana da parte um do ensaio de tipo I A parte um do ensaio eacute descrita no ponto 611 do anexo 4-A e eacute ilustrada pela figura A4-A1 do mesmo anexo O ensaio a baixa temperatura ambiente com duraccedilatildeo total de 780 segundos deve ser efetuado sem interrupccedilatildeo e ter iniacutecio assim que o motor rodar

53513 O ensaio a baixa temperatura deve ser efetuado a uma temperatura ambiente de 266 K (ndash 7 degC) Antes da realizaccedilatildeo do ensaio os veiacuteculos a ensaiar devem ser condicionados de modo uniforme a fim de assegurar a reprodutibilidade dos resultados O condicionamento e as restantes operaccedilotildees de ensaio devem ser efetuados conforme descrito no anexo 8

53514 Durante o ensaio os gases de escape devem ser diluiacutedos recolhendo-se uma amostra proporcional Os gases de escape do veiacuteculo ensaiado satildeo diluiacutedos recolhidos como amostras e analisados em conformidade com o procedimento descrito no anexo 8 medindo-se o volume total dos gases de escape diluiacutedos A anaacutelise dos gases de escape diluiacutedos incide sobre o monoacutexido de carbono os hidrocarbonetos totais

5352 Sem prejuiacutezo do disposto nos pontos 53522 e 5353 o ensaio deve ser efetuado trecircs vezes A massa de emissotildees do monoacutexido de carbono e de hidrocarbonetos assim obtida deve ser inferior aos valores-limite indicados no quadro 2

Quadro 2

Limite de emissatildeo para o ensaio das emissotildees de escape de monoacutexido de carbono e de hidrocarshybonetos apoacutes arranque a frio

Temperatura de ensaio 266 K (ndash 7 degC)

Categoria do veiacuteculo Classe

Massa de monoacutexido de carshybono (CO)

L1 (gkm)

Massa de hidrocarbonetos (HC)

L2 (gkm)

M mdash 15 18

N1 I 15 18

II 24 27

III 30 32

N2 mdash 30 32

53521 Natildeo obstante o disposto no ponto 5352 soacute um dos trecircs resultados obtidos para cada poluente pode exceder o limite previsto num maacuteximo de 10 desde que a meacutedia aritmeacutetica dos trecircs resultados seja inferior a esse limite Caso os limites previstos sejam excedidos para mais de um poluente eacute irrelevante se tal se verifica no mesmo ensaio ou em ensaios diferentes

53522 O nuacutemero de ensaios previsto no ponto 5352 pode a pedido do fabricante ser aumentado para 10 desde que a meacutedia aritmeacutetica dos primeiros trecircs resultados seja inferior a 110 do valor-limite Neste caso o requisito que deve ser preenchido apoacutes o ensaio eacute apenas que a meacutedia aritmeacutetica dos 10 resultados seja inferior ao valor-limite

372015 L 17219 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

5353 O nuacutemero de ensaios prescritos no ponto 5352 pode ser reduzido em conformidade com os pontos 53531 e 53532

53531 Realiza-se apenas um ensaio se o resultado obtido para cada poluente no primeiro ensaio for inferior ou igual a 070 L

53532 Caso o disposto no ponto 53531 natildeo seja cumprido satildeo efetuados apenas dois ensaios se para cada poluente o resultado do primeiro ensaio for inferior ou igual a 085 L o somatoacuterio dos dois primeiros resultados for inferior ou igual a 170 L e o resultado do segundo ensaio for inferior ou igual a L

(V1 le 085 L e V1 + V2 le 170 L e V2 le L)

536 Ensaio de tipo V (Durabilidade dos dispositivos antipoluiccedilatildeo)

5361 Este ensaio deve ser efetuado em todos os veiacuteculos referidos no ponto 1 aos quais se aplique o ensaio especificado no ponto 531 O ensaio representa um envelhecimento de 160 000 km efetuados em conformidade com o programa descrito no anexo 9 em pista estrada ou banco dinamomeacutetrico

53611 Os veiacuteculos que podem ser alimentados tanto a gasolina como a GPL ou GN devem ser submetidos ao ensaio de tipo V soacute com gasolina Nesse caso o fator de deterioraccedilatildeo detetado com a gasolina sem chumbo deve igualmente ser considerado para o GPL e o GN

5362 Natildeo obstante o disposto no ponto 5361 o fabricante pode escolher utilizar os fatores de deterioraccedilatildeo constantes do quadro 3 em alternativa ao ensaio previsto no ponto 5361

Quadro 3

Fator de deterioraccedilatildeo

Categoria de motor

Fatores de deterioraccedilatildeo atribuiacutedos

CO THC NMHC NOx HC + NOx Partiacuteculas

(PM)

Igniccedilatildeo comandada 15 13 13 16 mdash 10

Igniccedilatildeo por compressatildeo

5363 A pedido do fabricante o serviccedilo teacutecnico pode efetuar o ensaio de tipo I antes da conclusatildeo do ensaio de tipo V utilizando os fatores de deterioraccedilatildeo constantes do quadro anterior Apoacutes a conclusatildeo do ensaio de tipo V o serviccedilo teacutecnico pode corrigir os resultados da homologaccedilatildeo registados no anexo 2 atraveacutes da substituiccedilatildeo dos fatores de deterioraccedilatildeo do quadro anterior pelos medidos no ensaio de tipo V

5364 Na ausecircncia de fatores de deterioraccedilatildeo atribuiacutedos para veiacuteculos de igniccedilatildeo por compressatildeo os fabricantes devem usar os procedimentos de ensaio de durabilidade do veiacuteculo ou de envelhecimento em banco de ensaio para determinar os fatores de deterioraccedilatildeo

5365 Os fatores de deterioraccedilatildeo devem ser determinados atraveacutes do procedimento previsto no ponto 5361 ou mediante a utilizaccedilatildeo dos valores indicados no quadro 3 do ponto 5362 Estes fatores devem ser utilizados para comprovar o cumprimento dos requisitos previstos nos pontos 531 e 82

537 Dados relativos agraves emissotildees necessaacuterios nos ensaios para controlo teacutecnico

5371 O presente requisito aplica-se a todos os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada para os quais se pretenda obter a homologaccedilatildeo em conformidade com o presente regulamento

372015 L 17220 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

5372 Ao efetuar o ensaio em conformidade com o anexo 5 (ensaio de tipo II) motor agrave velocidade normal de marcha lenta sem carga

a) Deve ser registado o teor de monoacutexido de carbono por unidade de volume nos gases de escape emitidos e

b) Deve ser registada a velocidade do motor durante o ensaio incluindo eventuais toleracircncias

5373 Ao efetuar o ensaio com o moto a velocidade elevada de marcha lenta sem carga (ou seja gt 2 000 minndash 1)

a) Deve ser registado o teor de monoacutexido de carbono por unidade de volume nos gases de escape emitidos

b) Deve ser registado o valor lambda e

c) Deve ser registada a velocidade do motor durante o ensaio incluindo eventuais toleracircncias

O valor lambda calcula-se utilizando a equaccedilatildeo de Brettschneider simplificada ou seja

CO2

thornCOfrac12

2thorn O2

thornHcv

4

35

35thorn COfrac12

CO2frac12

minus Ocv2

0

BB

1

CCA eth CO2

thorn COfrac12 THORN

1 thornHcv

4 minus Ocv

2

eth CO2

thorn COfrac12 thorn K1 HCfrac12 THORN

em que

[ ] = Concentraccedilatildeo em percentagem do volume

K1 = Fator de conversatildeo da mediccedilatildeo por espetrometria de infravermelhos natildeo dispersiva (NDIR) em mediccedilatildeo por detetor de ionizaccedilatildeo de chama (FID) fornecido pelo fabricante do equipamento de mediccedilatildeo)

Hcv = Razatildeo atoacutemica hidrogeacuteniocarbono

a) 189 para a gasolina (E5)

b) 193 para a gasolina (E10)

c) 253 para o GPL

d) 40 para o GNbiometano

e) 274 para o etanol (E85)

f) 261 para o etanol (E75)

Ocv = Razatildeo atoacutemica oxigeacuteniocarbono

a) 0016 para a gasolina (E5)

b) 0033 para a gasolina (E10)

c) 00 para o GPL

d) 00 para o GNbiometano

e) 039 para o etanol (E85)

f) 0329 para o etanol (E75)

5374 Deve medir-se e registar-se a temperatura do oacuteleo do motor no momento do ensaio

5375 Deve ser preenchido o quadro ponto 22 da adenda ao anexo 2 do presente regulamento

5376 No prazo de 24 meses a contar da data da concessatildeo da homologaccedilatildeo de um modelo pela entidade homologadora o fabricante confirma a exatidatildeo do valor lambda registado na altura da homologaccedilatildeo em conformidade com o ponto 5373 como sendo representativo dos veiacuteculos do modelo em causa por si produzidos Deve ser feita uma avaliaccedilatildeo com base em controlos e estudos dos veiacuteculos produzidos

372015 L 17221 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

538 Ensaio do sistema de diagnoacutestico a bordo (OBD)

Este ensaio deve ser efetuado em todos os veiacuteculos referidos no ponto 1 Eacute aplicaacutevel o procedimento de ensaio descrito no ponto 3 do anexo 11

6 MODIFICACcedilOtildeES DO MODELO DE VEIacuteCULO

61 Qualquer modificaccedilatildeo do modelo de veiacuteculo deve ser comunicada agrave entidade homologadora que homologou esse modelo de veiacuteculo Essa entidade pode entatildeo

611 Considerar que as modificaccedilotildees introduzidas satildeo insuscetiacuteveis de ter efeitos adversos apreciaacuteveis e que em qualquer dos casos o veiacuteculo ainda cumpre as disposiccedilotildees aplicaacuteveis ou

612 Exigir um novo relatoacuterio de ensaio do serviccedilo teacutecnico responsaacutevel pela realizaccedilatildeo dos ensaios

62 A confirmaccedilatildeo ou a recusa da homologaccedilatildeo com especificaccedilatildeo das modificaccedilotildees deve ser comunicada agraves partes contratantes do Acordo que apliquem o presente regulamento por meio do procedimento indicado no ponto 43

63 A entidade homologadora que emitiu a extensatildeo da homologaccedilatildeo atribui um nuacutemero de seacuterie a essa extensatildeo e informa desse facto as restantes partes que apliquem o presente regulamento atraveacutes de um formulaacuterio de comunicaccedilatildeo conforme ao modelo apresentado no anexo 2

7 EXTENSAtildeO DAS HOMOLOGACcedilOtildeES

71 Extensotildees relativas agraves emissotildees de escape (ensaios de tipo I de tipo II e de tipo VI)

711 Veiacuteculos com massas de referecircncia diferentes

7111 A homologaccedilatildeo deve ser alargada apenas a veiacuteculos cuja massa de referecircncia exige a utilizaccedilatildeo das duas ineacutercias equivalentes imediatamente superiores ou de qualquer ineacutercia equivalente inferior

7112 No caso de veiacuteculos da categoria N a homologaccedilatildeo soacute deve ser objeto de extensatildeo a veiacuteculos com massa de referecircncia inferior se as emissotildees do veiacuteculo jaacute homologado se situarem dentro dos limites previstos para o veiacuteculo cuja extensatildeo de homologaccedilatildeo eacute requerida

712 Veiacuteculos com relaccedilotildees globais de transmissatildeo diferentes

7121 A homologaccedilatildeo soacute eacute objeto de extensatildeo a veiacuteculos com relaccedilotildees de transmissatildeo diferentes em determinadas condiccedilotildees

7122 Para determinar se a homologaccedilatildeo pode ser objeto de extensatildeo para cada uma das relaccedilotildees de transmissatildeo utilizadas nos ensaios dos tipos I e VI eacute necessaacuterio determinar o quociente

E frac14 ethV2 minus V1THORN

=V1

em que para uma velocidade do motor de 1 000 minndash 1 V1 eacute a velocidade do modelo de veiacuteculo homologado e V2 a velocidade do modelo de veiacuteculo para que eacute requerida a extensatildeo da homologaccedilatildeo

7123 Se para cada relaccedilatildeo de transmissatildeo E le 8 a extensatildeo eacute concedida sem repeticcedilatildeo dos ensaios dos tipos I e VI

7124 Se para pelo menos uma relaccedilatildeo de transmissatildeo E gt 8 e se para cada relaccedilatildeo de transmissatildeo E le 13 eacute necessaacuterio repetir os ensaios dos tipos I e VI Os ensaios podem ser efetuados num laboratoacuterio indicado pelo fabricante mediante aprovaccedilatildeo do serviccedilo teacutecnico O relatoacuterio dos ensaios deve ser enviado ao serviccedilo teacutecnico responsaacutevel pelos ensaios de homologaccedilatildeo

713 Veiacuteculos com massas de referecircncia e relaccedilotildees de transmissatildeo diferentes

A homologaccedilatildeo deve ser objeto de extensatildeo no caso de veiacuteculos com massas de referecircncia e relaccedilotildees de transmissatildeo diferentes desde que sejam cumpridas todas as condiccedilotildees previstas nos pontos 711 e 712

372015 L 17222 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

714 Veiacuteculos com sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica

A homologaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo equipado com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica pode ser objeto de extensatildeo a outros veiacuteculos com sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica cujos paracircmetros a seguir descritos sejam idecircnticos ou estejam dentro das toleracircncias indicadas A extensatildeo deve apenas ser relativa a mediccedilotildees especiacuteficas do sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica definido

7141 Os paracircmetros idecircnticos para a extensatildeo da homologaccedilatildeo satildeo

a) Motor

b) Processo de combustatildeo

c) Sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica (isto eacute catalisador coletor de partiacuteculas)

d) Construccedilatildeo (isto eacute tipo de cacircmara de metal precioso e de substrato e densidade das ceacutelulas)

e) Tipo e princiacutepio de funcionamento

f) Sistema de dosagem e aditivaccedilatildeo

g) Volume plusmn 10 e

h) Localizaccedilatildeo (temperatura plusmn 50 degC a 120 kmh ou 5 da diferenccedila entre temperaturapressatildeo maacuteximas)

7142 Utilizaccedilatildeo dos fatores Ki para veiacuteculos com massas de referecircncia diferentes

Os fatores Ki desenvolvidos pelos procedimentos do anexo 13 ponto 3 para homologaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica podem ser utilizados para outros veiacuteculos que cumpram os criteacuterios referidos no ponto 7141 e com uma massa de referecircncia situada nas duas classes superiores seguintes de ineacutercia equivalente ou em qualquer classe inferior de ineacutercia equivalente

715 Aplicaccedilatildeo das extensotildees a outros veiacuteculos

Se tiver sido concedida uma extensatildeo em conformidade com os pontos 711 a 7142 a referida homologaccedilatildeo natildeo pode ser objeto de extensatildeo para abranger outros veiacuteculos

72 Extensotildees relativas agraves emissotildees por evaporaccedilatildeo (ensaio de tipo IV)

721 A homologaccedilatildeo deve ser objeto de extensatildeo a veiacuteculos equipados com um sistema de controlo de emissotildees por evaporaccedilatildeo que preencham as seguintes condiccedilotildees

7211 O princiacutepio baacutesico do sistema de regulaccedilatildeo da mistura combustiacutevelar (por exemplo injeccedilatildeo monoponto carburador) deve ser o mesmo

7212 A forma do reservatoacuterio de combustiacutevel e os materiais do reservatoacuterio e das condutas de combustiacutevel devem ser idecircnticos

7213 O veiacuteculo que corresponde ao caso mais desfavoraacutevel deve ser ensaiado no que respeita agrave secccedilatildeo transversal e ao comprimento aproximado das tubagens A aceitaccedilatildeo ou natildeo de separadores vaporliacutequido diferentes deve ser objeto de decisatildeo por parte do serviccedilo teacutecnico responsaacutevel pelos ensaios de homologaccedilatildeo

7214 O volume do reservatoacuterio de combustiacutevel natildeo deve variar mais de plusmn 10

7215 A regulaccedilatildeo da vaacutelvula de descompressatildeo do reservatoacuterio de combustiacutevel eacute idecircntica

7216 O meacutetodo de armazenamento dos vapores de combustiacutevel deve ser idecircntico por exemplo no que respeita agrave forma e volume do coletor ao meio de armazenamento e ao purificador de ar (caso seja utilizado no controlo das emissotildees por evaporaccedilatildeo) etc

372015 L 17223 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

7217 O meacutetodo de purga do vapor armazenado deve ser idecircntico (por exemplo caudal de ar ponto de iniacutecio ou volume de purga ao longo do ciclo de preacute-condicionamento) e

7218 O meacutetodo utilizado para assegurar a estanquidade e a ventilaccedilatildeo do doseador de combustiacutevel deve ser idecircntico

722 A homologaccedilatildeo eacute objeto de extensatildeo a veiacuteculos com

7221 Diferentes dimensotildees do motor

7222 Diferentes potecircncias do motor

7223 Caixas de velocidades automaacuteticas e manuais

7224 Transmissotildees agraves duas ou agraves quatro rodas

7225 Diferentes tipos de carroccedilaria e

7226 Diferentes dimensotildees de rodas e pneus

73 Extensotildees relativas agrave durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo (ensaio de tipo V)

731 A homologaccedilatildeo deve ser objeto de extensatildeo a diferentes modelos de veiacuteculos desde que os paracircmetros abaixo enunciados relativos ao veiacuteculo ao motor ou ao sistema de controlo da poluiccedilatildeo sejam idecircnticos ou respeitem as toleracircncias previstas

7311 Veiacuteculo

Categoria de ineacutercia As duas categorias de ineacutercia imediatamente superiores e qualquer categoria de ineacutercia inferior

Resistecircncia total ao avanccedilo em estrada a 80 kmh + 5 acima e qualquer valor abaixo

7312 Motor

a) Cilindrada (plusmn 15 )

b) Nuacutemero e controlo das vaacutelvulas

c) Sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel

d) Tipo de sistema de arrefecimento e

e) Processo de combustatildeo

7313 Paracircmetros relativos ao sistema de controlo da poluiccedilatildeo

a) Catalisadores e filtros de partiacuteculas

i) Nuacutemero de catalisadores filtros e elementos

ii) Dimensatildeo dos catalisadores e dos filtros (volume do monoacutelito plusmn 10 )

iii) Tipo de atividade cataliacutetica (oxidante de trecircs vias coletor de NOx de mistura pobre SCR catalisador de NOx de mistura pobre ou outros)

iv) Carga de metal precioso (idecircntica ou superior)

v) Tipo e proporccedilatildeo de metais preciosos (plusmn 15 )

vi) Substrato (estrutura e material)

vii) Densidade das ceacutelulas e

viii) Variaccedilatildeo de temperatura natildeo superior a 50 K agrave entrada do catalisador ou filtro Esta variaccedilatildeo de temperatura deve ser verificada em condiccedilotildees estabilizadas agrave velocidade de 120 kmh e com a regulaccedilatildeo de carga do ensaio de tipo I

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b) Injeccedilatildeo de ar

i) Com ou sem

ii) Tipo (ar pulsado bombas de ar etc)

c) EGR

i) Com ou sem

ii) Tipo (arrefecidos ou natildeo controlo ativo ou passivo alta pressatildeo ou baixa pressatildeo)

7314 O ensaio de durabilidade pode ser efetuado utilizando um veiacuteculo cujo tipo de carroccedilaria caixa de velocidades (automaacutetica ou manual) dimensatildeo das rodas ou pneus difiram dos do modelo de veiacuteculo que se pretende homologar

74 Extensotildees relativas ao sistema de diagnoacutestico a bordo

741 A homologaccedilatildeo deve ser objeto de extensatildeo a veiacuteculos diferentes equipados com motor idecircntico e sistemas idecircnticos de controlo das emissotildees conforme definido no anexo 11 apecircndice 2 A homologaccedilatildeo eacute objeto de extensatildeo independentemente das seguintes caracteriacutesticas do veiacuteculo em causa

a) Acessoacuterios do motor

b) Pneus

c) Ineacutercia equivalente

d) Sistema de arrefecimento

e) Relaccedilatildeo de transmissatildeo total

f) Tipo de transmissatildeo e

g) Tipo de carroccedilaria

8 CONFORMIDADE DA PRODUCcedilAtildeO (COP)

81 Os veiacuteculos que apresentem uma marca de homologaccedilatildeo ao abrigo devem ser conformes ao modelo de veiacuteculo homologado no que se refere aos componentes suscetiacuteveis de afetar a emissatildeo de gases e partiacuteculas poluentes pelo motor as emissotildees de gases do caacuterter e as emissotildees por evaporaccedilatildeo Os procedimentos relativos agrave conformidade da produccedilatildeo devem estar de acordo com os indicados no apecircndice 2 do Acordo de 1958 (EECE324-EECETRANS505Rev2) tendo em conta o seguinte

811 Se aplicaacutevel os ensaios dos tipos I II III e IV e o ensaio do sistema OBD devem ser realizados conforme descrito no quadro A do presente regulamento Os procedimentos especiacuteficos relativos agrave conformidade da produccedilatildeo satildeo definidos nos pontos 82 a 86

82 Controlo da conformidade do veiacuteculo para um ensaio de tipo I

821 O ensaio do tipo I deve ser efetuado com um veiacuteculo com as mesmas especificaccedilotildees que as descritas no certificado de homologaccedilatildeo Se tiver de ser efetuado um ensaio de tipo I e a homologaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo tiver uma ou mais extensotildees os ensaios de tipo I satildeo efetuados quer com o veiacuteculo descrito no dossiecirc de homologaccedilatildeo inicial quer com o veiacuteculo descrito no dossiecirc de homologaccedilatildeo relativo agrave extensatildeo pertinente

822 Apoacutes seleccedilatildeo pela entidade homologadora o fabricante natildeo deve efetuar nenhuma regulaccedilatildeo nos veiacuteculos selecionados

8221 Devem ser selecionados aleatoriamente trecircs veiacuteculos da seacuterie e sujeitos ao ensaio descrito no ponto 531 Os fatores de deterioraccedilatildeo devem ser aplicados do mesmo modo Os valores-limite constam do quadro 1 do ponto 5314

372015 L 17225 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

8222 Se a entidade homologadora considerar satisfatoacuterio o desvio-padratildeo da produccedilatildeo indicado pelo fabricante os ensaios satildeo efetuados em conformidade com o apecircndice 1 Se a entidade homologadora considerar satisfatoacuterio o desvio-padratildeo da produccedilatildeo indicado pelo fabricante os ensaios satildeo efetuados em conformidade com o apecircndice 2

8223 A produccedilatildeo de uma seacuterie eacute considerada conforme ou natildeo conforme com base num ensaio dos veiacuteculos por amostragem logo que se chegue a uma decisatildeo positiva em relaccedilatildeo a todos os poluentes ou a uma decisatildeo negativa em relaccedilatildeo a um poluente em conformidade com os criteacuterios de ensaio previstos no apecircndice adequado

Quando se tiver chegado a uma decisatildeo positiva em relaccedilatildeo a um poluente essa decisatildeo natildeo deve ser alterada por quaisquer ensaios adicionais efetuados para se chegar a uma decisatildeo em relaccedilatildeo aos outros poluentes

Se natildeo se chegar a uma decisatildeo positiva para todos os poluentes e natildeo se chegar a nenhuma decisatildeo negativa para um poluente efetua-se um ensaio com outro veiacuteculo (ver figura 2)

Figura 2

Controlo da conformidade do veiacuteculo

372015 L 17226 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

823 Em derrogaccedilatildeo do disposto no ponto 531 os ensaios satildeo efetuados com veiacuteculos saiacutedos diretamente da cadeia de produccedilatildeo

8231 Todavia a pedido do fabricante os ensaios podem ser efetuados com veiacuteculos que tenham percorrido

a) Um maacuteximo de 3 000 km no que se refere aos veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada

b) Um maacuteximo de 15 000 km no que se refere aos veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

A rodagem fica a cargo do fabricante que se comprometeraacute a natildeo fazer quaisquer adaptaccedilotildees ou regulaccedilotildees nos veiacuteculos

8232 Se o fabricante solicitar a realizaccedilatildeo de uma rodagem (laquoxraquo quiloacutemetros em que x le 3 000 km para os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada e x le 15 000 km para os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo) procede-se do seguinte modo

a) As emissotildees poluentes (tipo I) satildeo medidas a zero e a laquoxraquo km no primeiro veiacuteculo ensaiado

b) O coeficiente de evoluccedilatildeo das emissotildees entre zero e laquoxraquo quiloacutemetros eacute calculado relativamente a cada poluente

Emissotildees a laquoxraquo kmEmissotildees a zero km

Este coeficiente pode ser inferior a 1 e

c) Os veiacuteculos seguintes natildeo satildeo sujeitos a rodagem mas as respetivas emissotildees com zero quiloacutemetros satildeo multiplicadas pelo coeficiente de evoluccedilatildeo

Neste caso os valores a adotar satildeo

i) Os valores a laquoxraquo km para o primeiro veiacuteculo

ii) Os valores a zero km multiplicados pelo coeficiente de evoluccedilatildeo para os veiacuteculos seguintes

8233 Todos estes ensaios podem ser efetuados com um carburante agrave venda no comeacutercio Todavia a pedido do fabricante podem ser utilizados os combustiacuteveis de referecircncia descritos no anexo 10 ou no anexo 10-A

83 Controlo da conformidade do veiacuteculo para um ensaio de tipo III

831 Se for efetuado um ensaio de tipo III este deve ser realizado com todos os veiacuteculos selecionados para o ensaio de conformidade da produccedilatildeo do tipo I definido no ponto 82 Aplicam-se as condiccedilotildees estabeshylecidas no anexo 6

84 Controlo da conformidade do veiacuteculo para um ensaio de tipo IV

841 Se for efetuado um ensaio de tipo IV deve ser realizado em conformidade com o disposto no anexo 7

85 Controlo da conformidade do veiacuteculo no que diz respeito aos sistemas de diagnoacutestico a bordo (OBD)

851 Se tiver de ser efetuada uma verificaccedilatildeo do desempenho do sistema OBD a mesma deve ser realizada em conformidade com as seguintes disposiccedilotildees

8511 Quando a entidade homologadora determinar que a qualidade da produccedilatildeo natildeo parece satisfatoacuteria procede--se agrave retirada aleatoacuteria de um veiacuteculo da respetiva seacuterie sendo este depois submetido aos ensaios previstos no anexo 11 apecircndice 1

8512 A produccedilatildeo eacute considerada conforme se esse veiacuteculo cumprir os requisitos para os ensaios previstos no anexo 11 apecircndice 1

8513 Se o veiacuteculo retirado da seacuterie natildeo cumprir os requisitos enunciados no ponto 8511 do presente seraacute retirada da seacuterie uma nova amostra composta por quatro veiacuteculos que seratildeo submetidos aos ensaios previstos no anexo 11 apecircndice 1 Os ensaios podem ser efetuados em veiacuteculos com uma rodagem maacutexima de 15 000 km

372015 L 17227 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

8514 A produccedilatildeo eacute considerada conforme se pelo menos trecircs veiacuteculos cumprirem os requisitos para os ensaios previstos no anexo 11 apecircndice 1

86 Controlo da conformidade de um veiacuteculo alimentado a GPL ou GNbiometano

861 Os ensaios de conformidade da produccedilatildeo podem ser efetuados com um combustiacutevel comercial cuja razatildeo C3C4 esteja compreendida entre a dos combustiacuteveis de referecircncia no caso do GPL ou cujo iacutendice de Wobbe esteja compreendido entre os dos combustiacuteveis de referecircncia extremos no caso do GN Neste caso deve ser apresentada agrave entidade homologadora uma anaacutelise do combustiacutevel

9 CONFORMIDADE EM CIRCULACcedilAtildeO

91 Introduccedilatildeo

O presente ponto estabelece os requisitos de conformidade em circulaccedilatildeo relativos agraves emissotildees de escape e aos OBD (incluindo o IUPRM) para os veiacuteculos homologados nos termos

92 Controlo da conformidade em circulaccedilatildeo

921 O controlo da conformidade em circulaccedilatildeo pela entidade homologadora efetua-se com base em quaisquer informaccedilotildees pertinentes na posse do fabricante segundo procedimentos semelhantes aos definidos para a conformidade da produccedilatildeo no apecircndice 2 do Acordo de 1958 (EECE324-EECETRANS505Rev2) Informaccedilotildees provenientes da entidade homologadora e dados dos ensaios de controlo realizados pela parte contratante podem complementar os relatoacuterios de procedimentos de monitorizaccedilatildeo em circulaccedilatildeo fornecidos pelo fabricante

922 As figuras Ap41 e Ap42 do apecircndice 4 ilustram o procedimento de controlo da conformidade em circulaccedilatildeo O procedimento de conformidade em circulaccedilatildeo estaacute descrito no apecircndice 5

923 O fabricante deve a pedido da entidade homologadora e no contexto da informaccedilatildeo fornecida para o controlo da conformidade em circulaccedilatildeo comunicar agravequela entidade as reclamaccedilotildees dentro da garantia os trabalhos de reparaccedilatildeo dentro da garantia e as anomalias do OBD registadas durante a manutenccedilatildeo de acordo com um formato determinado na homologaccedilatildeo Devem facultar-se informaccedilotildees pormenorizadas sobre a frequecircncia e o teor das anomalias de componentes e sistemas relacionados com as emissotildees Os relatoacuterios devem ser apresentados pelo menos uma vez por ano para cada modelo de veiacuteculo durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos ou 100 000 km conforme o que ocorrer primeiro

924 Paracircmetros que definem a famiacutelia em circulaccedilatildeo

A famiacutelia em circulaccedilatildeo pode ser definida por meio de paracircmetros teacutecnicos de base comuns a todos os veiacuteculos da famiacutelia em questatildeo Assim sendo os modelos de veiacuteculos podem ser considerados como pertencendo agrave mesma famiacutelia de veiacuteculos em circulaccedilatildeo se tiverem em comum ou dentro das toleracircncias indicadas pelo menos os seguintes paracircmetros

9241 Processo de combustatildeo (dois tempos quatro tempos rotativo)

9242 Nuacutemero de cilindros

9243 Configuraccedilatildeo do bloco de cilindros (em linha V radial horizontalmente opostos outra) A inclinaccedilatildeo ou orientaccedilatildeo dos cilindros natildeo constitui um criteacuterio

9244 Meacutetodo de alimentaccedilatildeo do motor a combustiacutevel (por exemplo injeccedilatildeo indireta ou direta)

9245 Tipo de sistema de arrefecimento (ar aacutegua oacuteleo)

9246 Meacutetodo de aspiraccedilatildeo (normalmente aspirado sobrealimentado)

9247 Combustiacutevel para o qual o motor foi projetado (gasolina gasoacuteleo GNbiometano GPL etc) Os veiacuteculos bicombustiacutevel podem ser agrupados com veiacuteculos de combustiacutevel especiacutefico desde que um dos combustiacuteveis seja comum

9248 Tipo de catalisador [catalisador de trecircs vias coletor de NOX de mistura pobre SCR catalisador de NOX de mistura pobre ou outro(s)]

372015 L 17228 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

9249 Tipo de coletor de partiacuteculas (com ou sem)

92410 Recirculaccedilatildeo dos gases de escape (com ou sem arrefecidos ou natildeo) e

92411 Cilindrada do maior motor da famiacutelia menos 30

925 Requisitos de informaccedilatildeo

Eacute efetuada uma inspeccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo pela entidade homologadora com base nas informaccedilotildees facultadas pelo fabricante Essas informaccedilotildees devem incluir em especial o seguinte

9251 Nome e endereccedilo do fabricante

9252 Nome endereccedilo nuacutemeros de telefone e de fax e endereccedilo de correio eletroacutenico do seu representante autorizado nas aacutereas abrangidas pelas informaccedilotildees do fabricante

9253 Designaccedilatildeo(otildees) do(s) modelo(s) dos veiacuteculos incluiacutedos nas informaccedilotildees do fabricante

9254 Se for caso disso a lista dos modelos dos veiacuteculos abrangidos pelas informaccedilotildees do fabricante ou seja para as emissotildees de escape o grupo da famiacutelia em circulaccedilatildeo em conformidade com o ponto 924 e para o sistema OBD e o IUPRM a famiacutelia de sistemas OBD de acordo com o anexo 11 apecircndice 2

9255 Coacutedigos do nuacutemero de identificaccedilatildeo do veiacuteculo (NIV) aplicaacuteveis a esses modelos de veiacuteculos na famiacutelia em circulaccedilatildeo (prefixo do NIV)

9256 Nuacutemeros das homologaccedilotildees aplicaacuteveis a esses modelos de veiacuteculos da famiacutelia em circulaccedilatildeo incluindo quando aplicaacutevel os nuacutemeros de todas as extensotildees e correccedilotildees locaisconvocaccedilotildees (grandes modificaccedilotildees)

9257 Pormenores de extensotildees das homologaccedilotildees e correccedilotildees locaisconvocaccedilotildees dos veiacuteculos abrangidos pelas informaccedilotildees do fabricante (se solicitado pela entidade homologadora)

9258 O periacuteodo de recolha de informaccedilotildees pelo fabricante

9259 O periacuteodo de construccedilatildeo do veiacuteculo abrangido pelas informaccedilotildees do fabricante (por exemplo laquoveiacuteculos fabricados durante o ano civil de 2014raquo)

92510 O procedimento de controlo da conformidade em circulaccedilatildeo do fabricante incluindo

a) Meacutetodo de localizaccedilatildeo do veiacuteculo

b) Criteacuterios de seleccedilatildeo e de rejeiccedilatildeo dos veiacuteculos

c) Tipos e meacutetodos de ensaio utilizados no programa

d) Os criteacuterios de aceitaccedilatildeorejeiccedilatildeo do fabricante para o grupo da famiacutelia em circulaccedilatildeo

e) Zona(s) geograacutefica(s) na(s) qual(is) o fabricante recolheu informaccedilotildees e

f) Dimensatildeo da amostra e plano de recolha de amostras utilizado

92511 Os resultados do procedimento de conformidade em circulaccedilatildeo do fabricante incluindo

a) Identificaccedilatildeo dos veiacuteculos incluiacutedos no programa (submetidos a ensaio ou natildeo) A identificaccedilatildeo deve incluir o seguinte

i) Nome do modelo

ii) Nuacutemero de identificaccedilatildeo do veiacuteculo (NIV)

iii) Nuacutemero de matriacutecula do veiacuteculo

iv) Data de fabrico

v) Regiatildeo de utilizaccedilatildeo (se conhecida) e

vi) Pneus montados (unicamente para emissotildees de escape)

372015 L 17229 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

b) A(s) razatildeo(otildees) para a rejeiccedilatildeo de um veiacuteculo da amostra

c) Antecedentes de manutenccedilatildeo de cada veiacuteculo da amostra (incluindo quaisquer grandes modificaccedilotildees)

d) Historial de reparaccedilotildees de cada veiacuteculo da amostra (se conhecido) e

e) Dados do ensaio incluindo o seguinte

i) Data do ensaiodescarregamento

ii) Local do ensaiodescarregamento e

iii) Distacircncia indicada no conta-quiloacutemetros

emissotildees de escape apenas

iv) Especificaccedilotildees do combustiacutevel de ensaio (por exemplo combustiacutevel de referecircncia para os ensaios eou combustiacutevel comercial)

v) Condiccedilotildees de ensaio (temperatura humidade massa de ineacutercia do dinamoacutemetro)

vi) Regulaccedilotildees do dinamoacutemetro (por exemplo regulaccedilatildeo da potecircncia) e

vii) Resultados do ensaio (de pelo menos trecircs veiacuteculos diferentes por famiacutelia)

e para IUPRM apenas

viii) Todos os dados exigidos descarregados do veiacuteculo e

ix) O coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo IUPRM relativo a cada monitor a verificar

92512 Registos das indicaccedilotildees fornecidas pelo sistema OBD

92513 Para a recolha de amostras IUPRM as informaccedilotildees seguintes

a) A meacutedia dos coeficientes de rendimento em circulaccedilatildeo (IUPRM) de todos os veiacuteculos escolhidos para cada monitor de acordo com os pontos 714 e 715 do apecircndice 1 do anexo 11

b) A percentagem de veiacuteculos selecionados cujo IUPRM superior ou igual ao valor miacutenimo aplicaacutevel ao monitor de acordo com o anexo 11 apecircndice 1 pontos 714 e 715

93 Seleccedilatildeo de veiacuteculos para a conformidade em circulaccedilatildeo

931 As informaccedilotildees reunidas pelo fabricante devem ser suficientemente abrangentes para garantir a possibilidade de avaliaccedilatildeo do rendimento do veiacuteculo em circulaccedilatildeo em condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo As amostras do fabricante devem ser recolhidas nos territoacuterios de pelo menos duas partes contratantes com condiccedilotildees substancialmente diferentes de funcionamento dos veiacuteculos Na seleccedilatildeo das partes contratantes devem ter-se em consideraccedilatildeo fatores como as diferenccedilas de combustiacuteveis condiccedilotildees ambientes velocidades meacutedias em estrada e a diferenccedila entre a conduccedilatildeo urbana e em autoestrada

Para os ensaios dos IUPRM dos OBD soacute os veiacuteculos que satisfaccedilam os criteacuterios do ponto 221 do apecircndice 3 devem ser incluiacutedos na amostra

932 Na seleccedilatildeo das partes contratantes para a amostragem de veiacuteculos o fabricante pode selecionar veiacuteculos de uma parte contratante que se considere particularmente representativa Neste caso o fabricante deve demonstrar agrave entidade homologadora que concedeu a homologaccedilatildeo que a seleccedilatildeo eacute representativa (por exemplo pelo facto de o mercado apresentar o maior nuacutemero de vendas anuais de uma famiacutelia de veiacuteculos dentro do territoacuterio da parte contratante em causa) Se for necessaacuterio para uma famiacutelia ensaiar mais de um lote de amostras conforme indicado no ponto 935 os veiacuteculos dos segundo e terceiro lotes de amostras devem refletir condiccedilotildees de funcionamento dos veiacuteculos que sejam diferentes das selecionadas para a primeira amostra

933 Os ensaios de emissotildees podem ser efetuados numa instalaccedilatildeo de ensaio situada num mercado ou numa regiatildeo diferentes daqueles em que os veiacuteculos foram selecionados

934 Os ensaios de conformidade em circulaccedilatildeo para as emissotildees de escape pelo fabricante devem ser realizados sem interrupccedilatildeo refletindo o ciclo de produccedilatildeo dos modelos de veiacuteculos aplicaacuteveis numa determinada famiacutelia de veiacuteculos em circulaccedilatildeo O periacuteodo que medeia entre o iniacutecio de duas verificaccedilotildees da conformidade em circulaccedilatildeo natildeo deve ser superior a 18 meses No caso de modelos de veiacuteculos abrangidos por uma extensatildeo da homologaccedilatildeo que natildeo tenha exigido um ensaio das emissotildees esse periacuteodo pode ser prolongado ateacute 24 meses

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935 Tamanho da amostra

9351 Ao aplicar o procedimento estatiacutestico indicado no apecircndice 4 (ou seja para emissotildees de escape) o nuacutemero de lotes de amostras deve depender do volume de vendas anual de uma famiacutelia em circulaccedilatildeo nos territoacuterios de uma organizaccedilatildeo regional (por exemplo a Uniatildeo Europeia) como se indica no quadro 4

Quadro 4

Tamanho da amostra

Matriacuteculas mdash por ano civil (para os ensaios das emissotildees pelo tubo

de escape) mdash de veiacuteculos de uma famiacutelia de sistemas OBD com um

IUPR no periacuteodo de recolha de amostras

Nuacutemero de lotes de amostras

Ateacute 100 000 1

100 001 a 200 000 2

Mais de 200 000 3

9352 Para IUPR o nuacutemero de lotes de amostras a recolher eacute indicado no quadro 4 e baseia-se no nuacutemero de veiacuteculos de uma famiacutelia de sistemas OBD homologados com IUPR (sujeito a recolha de amostras)

No primeiro periacuteodo de recolha de amostras de uma famiacutelia de sistemas OBD todos os modelos de veiacuteculos na famiacutelia que estatildeo homologados com um IUPR devem ser considerados como sujeitos a tal recolha Nos periacuteodos de recolha de amostras subsequentes apenas os modelos de veiacuteculos que natildeo tenham sido anteriormente submetidos a ensaios ou que estejam abrangidas por homologaccedilotildees relativas a emissotildees que tenham sido objeto de extensatildeo apoacutes o periacuteodo de amostragem anterior devem ser considerados como sujeitos a tal recolha

No caso das famiacutelias constituiacutedas por menos de 5 000 matriacuteculas na UE que sejam objeto de amostragem dentro do periacuteodo de amostragem o nuacutemero miacutenimo de veiacuteculos num lote de amostras eacute de seis Em relaccedilatildeo a todas as outras o nuacutemero de veiacuteculos de um lote de amostras eacute de 15

Cada lote de amostras deve representar adequadamente o padratildeo de vendas ou seja devem estar representados pelo menos os modelos de veiacuteculos com elevado volume de vendas (ge 20 do total da famiacutelia)

94 Com base no controlo referido no ponto 92 a entidade homologadora deve adotar uma das seguintes decisotildees e accedilotildees

a) Considerar que a conformidade em circulaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo de uma famiacutelia de veiacuteculos em circulaccedilatildeo ou de uma famiacutelia de OBD eacute satisfatoacuteria e natildeo tomar qualquer outra medida

b) Considerar que os dados fornecidos pelo fabricante natildeo satildeo suficientes para chegar a uma decisatildeo e solicitar mais informaccedilotildees ou dados de ensaio ao fabricante

c) Considerar com base nos dados da entidade homologadora ou dos programas de ensaio de controlo da parte contratante que as informaccedilotildees fornecidas pelo fabricante natildeo satildeo suficientes para chegar a uma decisatildeo e solicitar mais informaccedilotildees ou dados de ensaio ao fabricante ou

d) Considerar que a conformidade em circulaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo que faz parte de uma famiacutelia em circulaccedilatildeo ou de uma famiacutelia de OBD natildeo eacute satisfatoacuteria e diligenciar para que se proceda ao ensaio desse modelo de veiacuteculo em conformidade com o apecircndice 3

Se em conformidade com a verificaccedilatildeo do IUPRM os criteacuterios de ensaio do ponto 612 aliacutenea a) ou b) do apecircndice 3 estatildeo preenchidos relativamente aos veiacuteculos de um lote de amostras a entidade homologadora deve tomar as outras medidas previstas na aliacutenea d) acima

372015 L 17231 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

941 Caso sejam considerados necessaacuterios ensaios de tipo I para verificar a conformidade dos dispositivos de controlo das emissotildees com as exigecircncias relativas ao respetivo desempenho em circulaccedilatildeo esses ensaios devem ser efetuados utilizando um meacutetodo que cumpra os criteacuterios estatiacutesticos definidos no apecircndice 4

942 A entidade homologadora seleciona em cooperaccedilatildeo com o fabricante uma amostra de veiacuteculos com suficiente quilometragem e cuja utilizaccedilatildeo em condiccedilotildees normais possa ser razoavelmente garantida O fabricante deve ser consultado sobre a escolha dos veiacuteculos da amostra e eacute-lhe permitido assistir agraves verificaccedilotildees de confirmaccedilatildeo efetuadas nesses veiacuteculos

943 O fabricante estaacute autorizado a sob a supervisatildeo da entidade homologadora efetuar verificaccedilotildees mesmo de caraacutecter destrutivo nos veiacuteculos com niacuteveis de emissotildees superiores aos valores-limite a fim de determinar eventuais causas de deterioraccedilatildeo que natildeo possam ser atribuiacutedas ao proacuteprio fabricante (por exemplo utilizaccedilatildeo de gasolina com chumbo antes da data do ensaio) Caso os resultados das verificaccedilotildees confirmem essas causas os resultados dos ensaios correspondentes satildeo excluiacutedos da verificaccedilatildeo da conformidade

10 SANCcedilOtildeES PELA NAtildeO-CONFORMIDADE DA PRODUCcedilAtildeO

101 A homologaccedilatildeo concedida a um modelo de veiacuteculo nos termos da presente alteraccedilatildeo pode ser revogada se as disposiccedilotildees enunciadas no ponto 81 natildeo forem cumpridas ou se o(s) veiacuteculo(s) natildeo for(em) aprovado(s) nos ensaios mencionados no ponto 811

102 Se uma parte contratante no Acordo que aplique o presente regulamento revogar uma homologaccedilatildeo que havia previamente concedido deve notificar imediatamente desse facto as restantes partes contratantes que apliquem o mesmo regulamento atraveacutes de um formulaacuterio de comunicaccedilatildeo conforme ao modelo que consta do anexo 2

11 CESSACcedilAtildeO DEFINITIVA DA PRODUCcedilAtildeO

Se o titular da homologaccedilatildeo deixar completamente de fabricar um modelo de veiacuteculo homologado nos termos deve informar desse facto a entidade homologadora que concedeu a homologaccedilatildeo Apoacutes receber a comunicaccedilatildeo pertinente essa entidade deve do facto informar as restantes partes contratantes no Acordo de 1958 que apliquem o presente regulamento atraveacutes de um formulaacuterio de comunicaccedilatildeo conforme ao modelo constante do anexo 2

12 DISPOSICcedilOtildeES TRANSITOacuteRIAS

121 Disposiccedilotildees gerais

1211 A contar da data oficial da entrada em vigor da seacuterie 07 de alteraccedilotildees nenhuma parte contratante que aplique o presente regulamento pode recusar um pedido de homologaccedilatildeo ao abrigo com a redaccedilatildeo que lhe foi dada pela seacuterie 07 de alteraccedilotildees

1212 As disposiccedilotildees referentes agraves homologaccedilotildees e agrave verificaccedilatildeo da conformidade da produccedilatildeo como especificadas no presente regulamento com a redaccedilatildeo que lhe foi dada pela seacuterie 06 de alteraccedilotildees permanecem aplicaacuteveis ateacute agraves datas referidas nos pontos 1221 e 1222

122 Homologaccedilatildeo no

1221 As partes contratantes que apliquem o presente regulamento devem a partir de 1 de setembro de 2014 para os veiacuteculos da categoria M ou N1 (Classe I) e em 1 de setembro de 2015 para veiacuteculos da categoria N1 (classes II ou III) e da categoria N2 soacute concedem uma homologaccedilatildeo UNECE a modelos de veiacuteculos novos que respeitem

a) Os limites para o ensaio de tipo I no quadro 1 no ponto 5314 e

b) Os valores-limite preliminares do OBD no quadro A112 no ponto 3322 do anexo 11

1222 As partes contratantes que apliquem o presente regulamento devem a partir de 1 de setembro de 2015 para os veiacuteculos da categoria M ou N1 (Classe I) e em 1 de setembro de 2016 para veiacuteculos da categoria N1 (classes II ou III) e da categoria N2 soacute concedem uma homologaccedilatildeo UNECE a modelos de veiacuteculos novos que respeitem

a) Os limites para o ensaio de tipo I no quadro 1 no ponto 5314 e

b) Os valores-limite preliminares do OBD no quadro A112 no ponto 3322 do anexo 11

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1223 As partes contratantes que apliquem o presente regulamento devem a partir de 1 de setembro de 2017 para os veiacuteculos da categoria M ou N1 (Classe I) e em 1 de setembro de 2018 para veiacuteculos da categoria N1 (classes II ou III) e da categoria N2 soacute concedem uma homologaccedilatildeo UNECE a modelos de veiacuteculos novos que respeitem

a) Os limites para o ensaio de tipo I no quadro 1 no ponto 5314 e

b) Os valores-limite definitivos do OBD no quadro A111 do anexo 11 ponto 3321

1224 As partes contratantes que apliquem o presente regulamento devem a partir de 1 de setembro de 2018 para os veiacuteculos da categoria M ou N1 (Classe I) e em 1 de setembro de 2019 para veiacuteculos da categoria N1 (classes II ou III) e da categoria N2 soacute concedem uma homologaccedilatildeo UNECE a modelos de veiacuteculos novos que respeitem

a) Os limites para o ensaio de tipo I no quadro 1 no ponto 5314 e

b) Os valores-limite definitivos do OBD no quadro A111 do anexo 11 ponto 3321

123 Disposiccedilotildees especiais

1231 As partes contratantes que apliquem o presente regulamento podem continuar a conceder homologaccedilotildees aos sistemas motores ou veiacuteculos que cumpram os requisitos de quaisquer seacuteries de alteraccedilotildees anteriores ou a qualquer niacutevel desde que os veiacuteculos se destinem agrave venda ou agrave exportaccedilatildeo para paiacuteses que aplicam os requisitos correspondentes nas respetivas legislaccedilotildees nacionais

13 DESIGNACcedilOtildeES E ENDERECcedilOS DOS SERVICcedilOS TEacuteCNICOS RESPONSAacuteVEIS PELA REALIZACcedilAtildeO DOS ENSAIOS DE HOMOLOGACcedilAtildeO E DAS ENTIDADES HOMOLOGADORAs

As partes contratantes no Acordo de 1958 que aplicam o presente regulamento comunicam ao Secretariado das Naccedilotildees Unidas as designaccedilotildees e os endereccedilos dos serviccedilos teacutecnicos responsaacuteveis pela realizaccedilatildeo dos ensaios de homologaccedilatildeo bem como das entidades homologadoras que concedem as homologaccedilotildees e agraves quais devem ser enviados os formulaacuterios que certifiquem a concessatildeo a extensatildeo a recusa ou a revogaccedilatildeo da homologaccedilatildeo emitidos noutros paiacuteses

372015 L 17233 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 1

Procedimento para verificar a conformidade da produccedilatildeo se o desvio-padratildeo da produccedilatildeo do fabricante for satisfatoacuterio

1 O presente apecircndice descreve o procedimento a seguir para verificar a conformidade da produccedilatildeo para o ensaio de tipo I quando o desvio-padratildeo da produccedilatildeo indicado pelo fabricante for satisfatoacuterio

2 Sendo trecircs o tamanho miacutenimo da amostra o procedimento de amostragem eacute estabelecido de modo que a probabilidade de um lote ser aprovado num ensaio com 40 da produccedilatildeo defeituosa seja de 095 (risco do produtor = 5 ) e a probabilidade de um lote ser aceite com 65 da produccedilatildeo defeituosa seja de 01 (risco do consumidor = 10 )

3 Para cada um dos poluentes indicados no quadro 1 do ponto 5314 eacute utilizado o processo a seguir indicado (ver figura 2 do ponto 82)

Em que

L = logaritmo natural do valor-limite relativo ao poluente

xi = logaritmo natural do valor da mediccedilatildeo correspondente ao i-eacutesimo veiacuteculo da amostra

s = estimativa do desvio-padratildeo da produccedilatildeo (apoacutes ter tomado o logaritmo natural dos valores das mediccedilotildees)

n = nuacutemero da amostra em questatildeo

4 Calcular para a amostra o valor estatiacutestico do ensaio quantificando a soma dos desvios reduzidos ao valor-limite e definido como

1s

Xn

ifrac141

ethL minus xiTHORN

5 Assim

51 Se a estatiacutestica de ensaio for superior ao limiar de aceitaccedilatildeo para o tamanho da amostra indicado no quadro Ap11 abaixo a decisatildeo quanto ao poluente eacute positiva

52 Se a estatiacutestica de ensaio for inferior ao limiar de rejeiccedilatildeo para o tamanho da amostra indicado no quadro Ap11 abaixo a decisatildeo quanto ao poluente eacute negativa Caso contraacuterio eacute ensaiado um veiacuteculo adicional sendo o caacutelculo reaplicado agrave amostra cujo tamanho eacute assim aumentado uma unidade

Quadro Ap11

Nuacutemero correspondente agrave decisatildeo de aceitaccedilatildeo relativa ao tamanho da amostra

Nuacutemero acumulado de veiacuteculos ensaiados (tamanho da amostra) Limiar de aceitaccedilatildeo Limiar de rejeiccedilatildeo

3 3327 ndash 4724

4 3261 ndash 479

5 3195 ndash 4856

6 3129 ndash 4922

7 3063 ndash 4988

8 2997 ndash 5054

372015 L 17234 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Nuacutemero acumulado de veiacuteculos ensaiados (tamanho da amostra) Limiar de aceitaccedilatildeo Limiar de rejeiccedilatildeo

9 2931 ndash 512

10 2865 ndash 5185

11 2799 ndash 5251

12 2733 ndash 5317

13 2667 ndash 5383

14 2601 ndash 5449

15 2535 ndash 5515

16 2469 ndash 5581

17 2403 ndash 5647

18 2337 ndash 5713

19 2271 ndash 5779

20 2205 ndash 5845

21 2139 ndash 5911

22 2073 ndash 5977

23 2007 ndash 6043

24 1941 ndash 6109

25 1875 ndash 6175

26 1809 ndash 6241

27 1743 ndash 6307

28 1677 ndash 6373

29 1611 ndash 6439

30 1545 ndash 6505

31 1479 ndash 6571

32 ndash 2112 ndash 2112

372015 L 17235 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 2

Procedimento para verificar a conformidade da produccedilatildeo se o desvio-padratildeo da produccedilatildeo do fabricante natildeo for satisfatoacuterio ou natildeo tiver sido disponibilizado

1 O presente apecircndice descreve o procedimento a seguir para verificar a conformidade da produccedilatildeo para o ensaio de tipo I quando o desvio-padratildeo da produccedilatildeo do fabricante natildeo for satisfatoacuterio ou natildeo tiver sido disponibilizado

2 Sendo trecircs o tamanho miacutenimo da amostra o procedimento de amostragem eacute estabelecido de modo que a probabishylidade de um lote ser aprovado num ensaio com 40 da produccedilatildeo defeituosa seja de 095 (risco do produtor = 5 ) e a probabilidade de um lote ser aceite com 65 da produccedilatildeo defeituosa seja de 01 (risco do consumidor = 10 )

3 Considera-se que os valores medidos dos poluentes indicados no quadro 1 do ponto 5314 tecircm uma distribuiccedilatildeo logariacutetmica normal e devem ser transformados atraveacutes do caacutelculo dos respetivos logaritmos naturais Sejam m0 e m os tamanhos miacutenimo e maacuteximo da amostra respetivamente (m0 = 3 e m = 32) e seja n o tamanho da amostra

4 Se os logaritmos naturais da seacuterie de valores medidos forem x1 x2 hellip xi e se L for o logaritmo natural do valor--limite do poluente em questatildeo entatildeo

d1 = x1 ndash L

dn frac141n

Xn

ifrac141

di

e

V2n frac14

1n

Xn

ifrac141

ethdi minus dnTHORN2

5 O quadro Ap2-1 indica os valores de aprovaccedilatildeo (An) e rejeiccedilatildeo (Bn) em relaccedilatildeo ao nuacutemero da amostra em questatildeo Os valores da estatiacutestica de ensaio satildeo a relaccedilatildeo dn=Vn que deve ser utilizada para determinar se a seacuterie foi aprovada ou rejeitada do seguinte modo

Para mo le n le m

i) A seacuterie eacute aprovada se dn

Vn An

ii) A seacuterie eacute rejeitada se dn

Vn Bn

iii) Efetua-se uma nova mediccedilatildeo se An ltdn

Vnlt Bn

6 Observaccedilotildees

As foacutermulas recorrentes seguintes satildeo uacuteteis para calcular os valores sucessivos da estatiacutestica de ensaio

dn frac14 1 minus 1n

dn minus 1 thorn1n

dn

V2n frac14 1 minus 1

n

V2n minus 1 thorn

dn minus dn

n minus 1

2

ethn frac14 23hellip d1 frac14 d1 V1 frac14 0THORN

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Quadro Ap2-1

Tamanho miacutenimo da amostra = 3

Tamanho da amostra (n)

Limiar de aceitaccedilatildeo (An)

Limiar de rejeiccedilatildeo (Bn)

3 ndash 080381 1664743

4 ndash 076339 768627

5 ndash 072982 467136

6 ndash 069962 325573

7 ndash 067129 245431

8 ndash 064406 194369

9 ndash 061750 159105

10 ndash 059135 133295

11 ndash 056542 113566

12 ndash 053960 097970

13 ndash 051379 085307

14 ndash 048791 074801

15 ndash 046191 065928

16 ndash 043573 058321

17 ndash 040933 051718

18 ndash 038266 045922

19 ndash 035570 040788

20 ndash 032840 036203

21 ndash 030072 032078

22 ndash 027263 028343

23 ndash 024410 024943

24 ndash 021509 021831

25 ndash 018557 018970

26 ndash 015550 016328

27 ndash 012483 013880

28 ndash 009354 011603

29 ndash 006159 009480

30 ndash 002892 007493

31 000449 005629

32 003876 003876

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Apecircndice 3

Verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente apecircndice estabelece os criteacuterios referidos nos pontos 93 e 94 no que se refere agrave seleccedilatildeo dos veiacuteculos para ensaio e aos procedimentos a respeitar para o controlo da conformidade em circulaccedilatildeo

2 CRITEacuteRIOS DE SELECcedilAtildeO

Os criteacuterios para aceitaccedilatildeo de um veiacuteculo selecionado encontram-se definidos para as emissotildees de escape nos pontos 21 a 28 do presente apecircndice e para o IUPRM nos pontos 21 a 25 do presente apecircndice As informaccedilotildees satildeo recolhidas mediante um exame do veiacuteculo e uma entrevista com o proprietaacuteriocondutor

21 O veiacuteculo deve ser de um modelo homologado ao abrigo e ser objeto de um certificado de conformidade nos termos do Acordo de 1958 Deve estar matriculado e ser utilizado num paiacutes das partes contratantes

22 O veiacuteculo deve ter circulado pelo menos 15 000 km ou seis meses consoante o que ocorrer mais tarde e natildeo mais de 100 000 km ou cinco anos consoante o que ocorrer primeiro

221 Para efeitos da verificaccedilatildeo do IUPRM a amostra de ensaio deve compreender unicamente os veiacuteculos

a) Para os quais foram recolhidos dados suficientes sobre o funcionamento do veiacuteculo para que o monitor possa ser submetido a ensaio

No caso dos monitores que devem cumprir o coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo assim como acompanhar e transmitir dados relativos a esse coeficiente em conformidade com o do anexo 11 apecircndice 1 ponto 761 dados suficientes sobre o funcionamento do veiacuteculo significam que o denominador cumpre os criteacuterios a seguir indicados O denominador conforme definido nos pontos 73 e 75 do apecircndice 1 do anexo 11 para os monitores a ensaiar deve ter um valor igual ou superior a um dos seguintes valores

i) 75 para os monitores do sistema de evaporaccedilatildeo os monitores do sistema de ar secundaacuterio e os monitores que utilizam um denominador incrementado em conformidade com o disposto no do anexo 11 apecircndice 1 ponto 732 aliacuteneas a) b) ou c) (por exemplo monitores de arranque a frio monitores do sistema de ar condicionado etc) ou

ii) 25 para os monitores de filtros de partiacuteculas e monitores do catalisador de oxidaccedilatildeo que utilizam um denominador incrementado em conformidade com o disposto no ponto 732 da aliacutenea d) do apecircndice 1 do anexo 11 ou

iii) 150 para os monitores do catalisador sensor de oxigeacutenio sistema EGR sistema VVT e todos os demais componentes

b) Que natildeo foram objeto de intervenccedilatildeo abusiva ou equipados com suplementos ou peccedilas alteradas que acarretariam a natildeo-conformidade do sistema OBD com os requisitos do anexo 11

23 Deve haver um livro de registo da manutenccedilatildeo que mostre que a manutenccedilatildeo do veiacuteculo foi corretamente efetuada tendo sido por exemplo sujeito agraves revisotildees previstas nas recomendaccedilotildees do fabricante

24 O veiacuteculo natildeo deve apresentar sinais de maus tratos (por exemplo excessos de velocidade sobrecarga uso de combustiacutevel inadequado ou qualquer outro tipo de maacute utilizaccedilatildeo) ou de outros fatores (por exemplo transformaccedilatildeo abusiva) que possam afetar o seu desempenho em mateacuteria de emissotildees Deve ser tida em conta informaccedilatildeo relativa ao coacutedigo de anomalias e agrave quilometragem memorizada no computador Se a informaccedilatildeo memorizada no computador indicar que um veiacuteculo foi utilizado apoacutes a memorizaccedilatildeo de um coacutedigo de anomalia sem que a reparaccedilatildeo correspondente tenha sido efetuada com relativa prontidatildeo esse veiacuteculo natildeo eacute selecionado para ensaio

25 Natildeo deve ter havido qualquer reparaccedilatildeo importante natildeo autorizada do motor nem qualquer reparaccedilatildeo importante do veiacuteculo

26 Os teores de chumbo e de enxofre de uma amostra de combustiacutevel recolhida no reservatoacuterio de combustiacutevel do veiacuteculo devem cumprir as normas aplicaacuteveis e natildeo deve haver qualquer indiacutecio da utilizaccedilatildeo de combustiacuteveis inadequados Para o efeito pode por exemplo examinar-se o tubo de escape

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27 Natildeo deve haver qualquer indiacutecio da existecircncia de problemas que possam pocircr em perigo o pessoal de laboratoacuterio

28 Todos os componentes do sistema antipoluiccedilatildeo do veiacuteculo devem apresentar-se conformes agrave homologaccedilatildeo aplicaacutevel

3 DIAGNOacuteSTICO E MANUTENCcedilAtildeO

Antes da mediccedilatildeo das emissotildees de escape em conformidade com o procedimento previsto nos pontos 31 a 38 do presente apecircndice os veiacuteculos aceites para ensaio satildeo objeto de um diagnoacutestico e de qualquer operaccedilatildeo de manutenccedilatildeo normal que seja necessaacuteria

31 Satildeo realizadas as seguintes verificaccedilotildees verificar o niacutevel de todos os fluidos e o filtro de ar bem como a integridade de todas as correias de transmissatildeo da tampa do radiador de todas as condutas de vaacutecuo e dos cabos eleacutetricos relacionados com o sistema antipoluiccedilatildeo verificar a igniccedilatildeo o indicador de consumo de combustiacutevel e os componentes do dispositivo antipoluiccedilatildeo para ver se estatildeo mal regulados eou se houve transformaccedilatildeo abusiva Registar todas as discrepacircncias detetadas

32 O bom funcionamento do sistema OBD deve ser verificado Todas as indicaccedilotildees de anomalias na memoacuteria do sistema OBD devem ser registadas procedendo-se agraves reparaccedilotildees necessaacuterias Se o indicador de anomalias do sistema OBD assinalar uma anomalia durante um ciclo de preacute-condicionamento essa anomalia pode ser identificada e reparada O ensaio pode entatildeo ser repetido utilizando-se os resultados obtidos com o veiacuteculo reparado

33 O sistema de igniccedilatildeo deve ser verificado procedendo-se agrave substituiccedilatildeo dos componentes defeituosos por exemplo velas cabos etc

34 Deve verificar-se a compressatildeo Se o resultado natildeo for satisfatoacuterio o veiacuteculo deve ser rejeitado

35 Deve verificar-se a conformidade dos paracircmetros do motor com as especificaccedilotildees do fabricante e proceder aos ajustamentos que forem necessaacuterios

36 Se o veiacuteculo se encontrar a menos de 800 km de um serviccedilo de manutenccedilatildeo programada procede-se agrave manutenccedilatildeo prevista em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante Independentemente da quilometragem indicada o fabricante pode requerer a mudanccedila do oacuteleo e a substituiccedilatildeo do filtro de ar

37 Uma vez aceite o veiacuteculo o combustiacutevel eacute substituiacutedo pelo combustiacutevel de referecircncia apropriado para o ensaio das emissotildees salvo se o fabricante concordar que seja utilizado um combustiacutevel comercial

38 No caso de veiacuteculos equipados com sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica conforme definidos no ponto 220 eacute necessaacuterio verificar se o veiacuteculo natildeo se encontra prestes a entrar num periacuteodo de regeneraccedilatildeo (O fabricante deve ter a oportunidade de confirmar este facto)

381 Se for esse o caso o veiacuteculo deve circular ateacute ao final da regeneraccedilatildeo Se a regeneraccedilatildeo ocorrer durante a mediccedilatildeo das emissotildees deve efetuar-se um outro ensaio para garantir que a regeneraccedilatildeo foi completada Leva-se a cabo um novo ensaio completo natildeo se tomando em consideraccedilatildeo os resultados do primeiro e do segundo ensaio

382 Em alternativa ao ponto 381 acima se o veiacuteculo se encontrar proacuteximo de uma regeneraccedilatildeo o fabricante pode solicitar que se utilize um ciclo de condicionamento especiacutefico para garantir essa regeneraccedilatildeo (por exemplo pode implicar velocidade elevada ou carga elevada)

O fabricante pode solicitar que o ensaio seja efetuado imediatamente apoacutes a regeneraccedilatildeo ou apoacutes o ciclo de condicionamento por ele especificado e o preacute-condicionamento normal

4 ENSAIOS DOS VEIacuteCULOS EM CIRCULACcedilAtildeO

41 Quando for considerado necessaacuterio proceder a uma verificaccedilatildeo dos veiacuteculos realizam-se ensaios das emissotildees em conformidade com o anexo 4-A em veiacuteculos preacute-condicionados selecionados em conformidade com o previsto nos pontos 2 e 3 do presente apecircndice Soacute satildeo autorizados outros ciclos de preacute-condicionamento aleacutem dos especificados no ponto 63 do anexo 4-A se forem representativos das condiccedilotildees normais de conduccedilatildeo

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42 Os veiacuteculos equipados com um sistema OBD podem ser inspecionados quanto ao correto funcionamento da indicaccedilatildeo de anomalias etc no que se refere aos niacuteveis de emissotildees previstos para a especificaccedilatildeo homologada (por exemplo limites estabelecidos para a indicaccedilatildeo de anomalias no anexo 11)

43 O sistema OBD pode ser verificado no que respeita por exemplo a niacuteveis de emissotildees superiores aos valores--limite aplicaacuteveis natildeo acompanhados de qualquer indicaccedilatildeo de anomalia acionamento indevido e sistemaacutetico da indicaccedilatildeo de anomalias e presenccedila de componentes deficientes ou deteriorados no sistema OBD

44 Se um componente ou sistema funcionar de um modo natildeo abrangido nas condiccedilotildees previstas no certificado de homologaccedilatildeo eou no dossiecirc de homologaccedilatildeo dos modelos de veiacuteculo em causa sem que o sistema OBD indique qualquer anomalia e se esse desvio natildeo tiver sido autorizado nos termos do Acordo de 1958 o componente ou sistema em questatildeo natildeo deve ser substituiacutedo antes dos ensaios das emissotildees salvo se se verificar que o referido componente ou sistema foi objeto de transformaccedilatildeo abusiva ou de uma maacute utilizaccedilatildeo de tal modo que o sistema OBD natildeo deteta a anomalia resultante

5 AVALIACcedilAtildeO DOS RESULTADOS DO ENSAIO DE EMISSOtildeES

51 Os resultados dos ensaios satildeo sujeitos ao processo de avaliaccedilatildeo descrito no apecircndice 4

52 Os resultados dos ensaios natildeo devem ser multiplicados por fatores de deterioraccedilatildeo

53 Nos sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica tal como definidos no ponto 220 os resultados satildeo multiplicados pelo fator Ki obtido no momento em que a homologaccedilatildeo foi concedida

6 PLANO DE MEDIDAS CORRETIVAS

61 A entidade homologadora deve solicitar ao fabricante que apresente um plano de medidas corretoras para corrigir essa natildeo-conformidade quando se detete que

611 No que se refere agraves emissotildees de escape mais de um veiacuteculo eacute responsaacutevel por emissotildees anoacutemalas e reuacutene as seguintes condiccedilotildees

a) Cumprem as condiccedilotildees referidas no ponto 322 do apecircndice 4 estando tanto a entidade homologadora como o fabricante de acordo sobre o facto de o excesso de emissotildees ter a mesma causa ou

b) Cumprem as condiccedilotildees do ponto 323 do apecircndice 4 tendo a entidade homologadora determinado que o excesso de emissotildees tem a mesma causa

A entidade homologadora deve solicitar ao fabricante que apresente um plano de medidas corretivas para corrigir essa natildeo-conformidade

612 No que se refere a um IUPRM de um dado monitor M as seguintes condiccedilotildees estatiacutesticas satildeo cumpridas numa amostra de ensaio cuja dimensatildeo eacute determinada em conformidade com o no 935

a) Para veiacuteculos certificados com um coeficiente de 01 nos termos do anexo 11 apecircndice 1 ponto 715 os dados recolhidos dos veiacuteculos indicam pelo menos para um monitor M da amostra de ensaio que o coeficiente meacutedio de rendimento em circulaccedilatildeo eacute inferior a 01 ou que 66 ou mais dos veiacuteculos da amostra de ensaio tecircm um coeficiente de rendimento do monitor inferior a 01

b) Para veiacuteculos certificados para todos os coeficientes em conformidade com o anexo 11 apecircndice 1 ponto 714 os dados recolhidos a partir do veiacuteculo indicam em relaccedilatildeo a pelo menos um monitor M da amostra de ensaio que o coeficiente meacutedio de rendimento em circulaccedilatildeo na amostra de ensaio eacute inferior ao valor Testmin (M) ou que 66 ou mais dos veiacuteculos da amostra tecircm um coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo inferior a Testmin (M)

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O valor de Testmin(M) eacute de

i) 0230 se o monitor M tiver de apresentar um coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo de 026

ii) 0460 se o monitor M tiver de apresentar um coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo de 052

iii) 0297 se o monitor M tiver de apresentar um coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo de 0336

em conformidade com o anexo 11 do apecircndice 1 ponto 714

62 O plano de medidas corretivas deve ser apresentado agrave entidade homologadora o mais tardar 60 dias uacuteteis a contar da data da notificaccedilatildeo prevista no ponto 61 acima A entidade homologadora deve comunicar a sua aprovaccedilatildeo ou natildeo do plano de medidas corretivas no prazo de 30 dias uacuteteis No entanto se o fabricante puder demonstrar a contento da entidade homologadora competente que necessita de mais tempo para investigar a natildeo-conformidade e poder apresentar um plano de medidas corretivas eacute-lhe concedida uma prorrogaccedilatildeo do prazo

63 As medidas corretivas devem aplicar-se a todos os veiacuteculos que possam ser afetados pelo mesmo defeito Eacute necessaacuterio avaliar a necessidade de alterar os documentos de homologaccedilatildeo

64 O fabricante deve fornecer uma coacutepia de todas as comunicaccedilotildees relativas ao plano de medidas corretivas Deve igualmente manter um registo da campanha de convocaccedilatildeo dos veiacuteculos e apresentar agrave entidade homologadora relatoacuterios perioacutedicos com o ponto da situaccedilatildeo

65 O plano de medidas corretivas tem de contemplar os requisitos especificados nos pontos 651 a 6511 abaixo O fabricante deve atribuir um nome ou nuacutemero de identificaccedilatildeo uacutenico ao plano de medidas corretivas

651 Uma descriccedilatildeo de cada um dos modelos de veiacuteculo abrangidos pelo plano de medidas corretivas

652 Uma descriccedilatildeo das modificaccedilotildees alteraccedilotildees reparaccedilotildees correccedilotildees regulaccedilotildees ou outras transformaccedilotildees especiacuteficas a efetuar para repor a conformidade dos veiacuteculos incluindo um pequeno resumo dos dados e estudos teacutecnicos em que se baseia a decisatildeo do fabricante de adotar as medidas corretivas em questatildeo para corrigir a natildeo-conformidade verificada

653 Uma descriccedilatildeo do processo que o fabricante utilizaraacute para informar os proprietaacuterios dos veiacuteculos em questatildeo

654 Se for caso disso uma descriccedilatildeo da manutenccedilatildeo ou utilizaccedilatildeo corretas das quais o fabricante faz depender a elegibilidade para a execuccedilatildeo de uma reparaccedilatildeo no acircmbito do plano de medidas corretivas acompanhada de uma explicaccedilatildeo das razotildees que o levam a impor tais condiccedilotildees Natildeo pode ser imposta qualquer condiccedilatildeo relativa agrave manutenccedilatildeo ou utilizaccedilatildeo do veiacuteculo que natildeo esteja comprovadamente relacionada com a natildeo--conformidade e as medidas corretivas em causa

655 Uma descriccedilatildeo do procedimento a seguir pelos proprietaacuterios dos veiacuteculos para que seja corrigida a natildeo--conformidade detetada Devem ser indicados uma data a partir da qual a natildeo-conformidade pode ser corrigida o tempo previsto para a realizaccedilatildeo da reparaccedilatildeo e a oficina onde essa reparaccedilatildeo pode ser efetuada A reparaccedilatildeo deve ser executada de modo expedito e num prazo razoaacutevel apoacutes a entrega do veiacuteculo para o efeito

656 Uma coacutepia das informaccedilotildees transmitidas ao proprietaacuterio do veiacuteculo

657 Uma descriccedilatildeo sucinta do sistema que o fabricante utiliza para assegurar um fornecimento adequado dos componentes ou sistemas necessaacuterios agrave accedilatildeo corretiva Deve ser indicada a data a partir da qual se pode dispor dos componentes ou sistemas necessaacuterios para iniciar a campanha

658 Uma coacutepia de todas as instruccedilotildees a enviar agraves pessoas que iratildeo executar a reparaccedilatildeo

659 Uma descriccedilatildeo dos efeitos da correccedilatildeo proposta nas emissotildees no consumo de combustiacutevel na dirigibilidade e na seguranccedila de cada um dos modelos de veiacuteculo abrangidos pelo plano de medidas corretivas acompanhada dos dados estudos teacutecnicos etc em que se baseiam tais conclusotildees

6510 Quaisquer outras informaccedilotildees relatoacuterios ou dados que a entidade homologadora considere necessaacuterios dentro dos limites do razoaacutevel para avaliar o plano de medidas corretivas

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6511 Se o plano de medidas corretivas incluir uma convocaccedilatildeo dos veiacuteculos deve ser apresentada agrave entidade homologadora uma descriccedilatildeo do meacutetodo que seraacute utilizado para registar a reparaccedilatildeo Se se pretender utilizar um diacutestico deve ser fornecido um exemplo do mesmo

66 Pode ser exigida ao fabricante a realizaccedilatildeo de ensaios concebidos dentro dos limites do razoaacutevel em componentes e veiacuteculos nos quais tenha sido efetuada a transformaccedilatildeo reparaccedilatildeo ou modificaccedilatildeo proposta a fim de demonstrar a eficaacutecia dessa mesma transformaccedilatildeo reparaccedilatildeo ou modificaccedilatildeo

67 O fabricante eacute responsaacutevel pela manutenccedilatildeo de um registo de cada veiacuteculo convocado e reparado e da oficina que procedeu agrave reparaccedilatildeo A entidade homologadora deve ter acesso a esse registo mediante solicitaccedilatildeo nesse sentido durante um periacuteodo de cinco anos a contar da execuccedilatildeo do plano de medidas corretivas

68 As reparaccedilotildees modificaccedilotildees ou a introduccedilatildeo de novos equipamentos devem ser registadas num certificado passado pelo fabricante ao proprietaacuterio do veiacuteculo

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Apecircndice 4

Meacutetodo estatiacutestico para a verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo das emissotildees de escape

1 O presente apecircndice descreve o meacutetodo a usar para verificar as condiccedilotildees referentes agrave conformidade em circulaccedilatildeo para o ensaio de tipo I

2 Devem ser seguidos dois meacutetodos diferentes

a) Um deles para os veiacuteculos da amostra em que tenha sido detetada qualquer deficiecircncia relacionada com as emissotildees que decirc origem a resultados anoacutemalos (ver ponto 3 do presente apecircndice)

b) O outro para a totalidade da amostra (ponto 4 do presente apecircndice)

3 Procedimento a seguir relativamente a veiacuteculos da amostra com emissotildees anoacutemalas

31 Sendo trecircs o tamanho miacutenimo da amostra e sendo o seu tamanho maacuteximo determinado pelo procedimento descrito no ponto 4 eacute selecionado aleatoriamente da amostra um veiacuteculo e as emissotildees dos poluentes regulashymentados satildeo medidas para determinar se o veiacuteculo apresenta emissotildees anoacutemalas

32 Diz-se que um veiacuteculo apresenta emissotildees anoacutemalas quando preenche as condiccedilotildees indicadas no ponto 321 abaixo

321 No caso de um veiacuteculo homologado em conformidade com os valores-limite indicados no quadro 1 do ponto 5314 considera-se que o veiacuteculo apresenta emissotildees anoacutemalas se o valor-limite aplicaacutevel para qualquer poluente regulamentado for superado por um fator de 15

322 No caso especiacutefico de um veiacuteculo com emissotildees medidas para qualquer poluente regulamentado no acircmbito da laquozona intermeacutediaraquo (1)

3221 Se o veiacuteculo cumprir as condiccedilotildees do presente nuacutemero deve ser determinada a causa do excesso de emissotildees sendo entatildeo selecionado aleatoriamente da amostra outro veiacuteculo

3222 Se mais do que um veiacuteculo cumprir as condiccedilotildees do presente ponto a entidade homologadora e o fabricante devem determinar se o excesso de emissotildees dos veiacuteculos tem a mesma causa

32221 Se a entidade homologadora e o fabricante concordarem que o excesso de emissotildees tem a mesma causa considera-se que a amostra natildeo eacute aceite sendo aplicado o plano de medidas corretivas mencionado no apecircndice 3 ponto 6

32222 Se a entidade homologadora e o fabricante natildeo puderem chegar a acordo quanto agrave causa do excesso de emissotildees de um uacutenico veiacuteculo ou se as causas referentes a mais do que um veiacuteculo forem as mesmas seraacute aleatoriamente retirado da amostra outro veiacuteculo a menos que jaacute se tenha atingido o tamanho maacuteximo da amostra

3223 Se tiver sido detetado apenas um veiacuteculo que cumpre as condiccedilotildees do presente nuacutemero ou se for detetado mais do que um veiacuteculo nessas condiccedilotildees e a entidade homologadora e o fabricante concordarem que as causas satildeo diferentes deve ser selecionado aleatoriamente outro veiacuteculo a partir da amostra a menos que jaacute se tenha atingido o tamanho maacuteximo desta uacuteltima

3224 Se for atingido o tamanho maacuteximo da amostra e natildeo se detetar mais de um veiacuteculo que cumpra as condiccedilotildees do presente nuacutemero sendo o excesso de emissotildees devido agrave mesma causa considera-se que a amostra foi aceite no que diz respeito aos requisitos do ponto 3 do presente apecircndice

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(1) Para qualquer veiacuteculo a laquozona intermeacutediaraquo eacute determinada do modo seguinte o veiacuteculo deve cumprir as condiccedilotildees referidas no ponto 321 e aleacutem disso o valor medido para o mesmo poluente regulamentado deve ser inferior ao niacutevel determinado a partir do produto do valor-limite para o mesmo poluente regulamentado indicado no ponto 5314 quadro 1 do presente regulamento multiplicado por um fator de 25

3225 Se a amostra inicial tiver sido esgotada deve ser acrescentado a essa amostra outro veiacuteculo que eacute entatildeo usado

3226 Sempre que outro veiacuteculo for selecionado da amostra aplica-se o procedimento estatiacutestico do ponto 4 do presente apecircndice agrave amostra alargada

323 No caso especiacutefico de um veiacuteculo com emissotildees medidas para qualquer poluente regulamentado no acircmbito da laquozona de natildeo aceitaccedilatildeoraquo (1)

3231 Se o veiacuteculo cumpre as condiccedilotildees do presente ponto a entidade homologadora deve determinar a causa do excesso de emissotildees sendo aleatoriamente retirado da amostra outro veiacuteculo

3232 Se mais do que um veiacuteculo cumprir as condiccedilotildees do presente nuacutemero e entidade homologadora determinar que o excesso de emissotildees se deve agrave mesma causa o fabricante deve ser informado de que a amostra natildeo eacute aceite bem como dos motivos de tal decisatildeo sendo aplicado o plano de medidas corretivas mencionado no apecircndice 3 ponto 6

3233 Se apenas tiver sido detetado um veiacuteculo que cumpra as condiccedilotildees do presente nuacutemero ou se for detetado mais de um veiacuteculo e a entidade homologadora determinar que as causas satildeo diferentes eacute aleatoriamente selecionado da amostra outro veiacuteculo a menos que jaacute se tenha atingido o tamanho maacuteximo da amostra

3234 Se for atingido o tamanho maacuteximo da amostra e natildeo se detetar mais de um veiacuteculo que cumpra as condiccedilotildees do presente nuacutemero sendo o excesso de emissotildees devido agrave mesma causa considera-se que a amostra foi aceite no que diz respeito aos requisitos do ponto 3 do presente apecircndice

3235 Se a amostra inicial tiver sido esgotada deve ser acrescentado a essa amostra outro veiacuteculo que eacute entatildeo usado

3236 Sempre que outro veiacuteculo for selecionado da amostra aplica-se o procedimento estatiacutestico do ponto 4 do presente apecircndice agrave amostra alargada

324 Se o veiacuteculo natildeo apresentar emissotildees anoacutemalas deve ser aleatoriamente selecionado da amostra outro veiacuteculo

33 Caso se detete um veiacuteculo com emissotildees anoacutemalas determina-se a causa do excesso de emissotildees

34 Caso se verifique que existe na amostra mais de um veiacuteculo com emissotildees anoacutemalas e se a causa for a mesma a amostra natildeo eacute aceite

35 Caso se detete apenas um veiacuteculo com emissotildees anoacutemalas ou caso se detete mais de um veiacuteculo com emissotildees anoacutemalas mas com causas diferentes acrescenta-se mais um veiacuteculo agrave amostra a natildeo ser que esta jaacute tenha atingido o nuacutemero maacuteximo de unidades

351 Caso se verifique que na amostra alargada mais de um veiacuteculo apresenta emissotildees anoacutemalas e se a causa for a mesma a amostra natildeo eacute aceite

352 Caso na amostra constituiacuteda pelo nuacutemero maacuteximo de veiacuteculos natildeo seja detetado mais de um veiacuteculo responsaacutevel por emissotildees anoacutemalas sendo o excesso de emissotildees devido agrave mesma causa a amostra eacute considerada aceite no que respeita aos requisitos do ponto 3 do presente apecircndice

36 Sempre que uma amostra seja aumentada em conformidade com os requisitos do ponto 35 acima deve aplicar-se a essa amostra o meacutetodo estatiacutestico previsto no ponto 4

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(1) Para qualquer veiacuteculo a laquozona de natildeo aceitaccedilatildeoraquo eacute determinada do modo seguinte o valor medido para qualquer poluente regulamentado excede um niacutevel que eacute determinado a partir do produto do valor-limite para o mesmo poluente regulamentado indicado no ponto 5314 quadro 1 do presente regulamento multiplicado por um fator de 25

4 Procedimento a seguir sem avaliaccedilatildeo separada relativamente a veiacuteculos da amostra com emissotildees anoacutemalas

41 Sendo trecircs o tamanho miacutenimo da amostra o procedimento de amostragem eacute estabelecido de modo que a probabilidade de um lote ser aprovado num ensaio com 40 da produccedilatildeo defeituosa seja de 095 (risco do produtor = 5 ) e a probabilidade de um lote ser aceite com 75 da produccedilatildeo defeituosa seja de 015 (risco do consumidor = 15 )

42 Para cada um dos poluentes indicados no ponto 5314 quadro 1 eacute utilizado o processo a seguir indicado (ver figura Ap42 abaixo)

em que

L = valor-limite do poluente em questatildeo

xi = valor da mediccedilatildeo correspondente ao i-eacutesimo veiacuteculo da amostra

n = nuacutemero da amostra em questatildeo

43 Fazer a estatiacutestica de ensaio para a amostra em questatildeo determinando o nuacutemero de veiacuteculos natildeo conformes isto eacute com xi gt L

44 Assim

a) Se a estatiacutestica do ensaio for inferior ou igual ao nuacutemero correspondente agrave decisatildeo de aceitaccedilatildeo para o tamanho da amostra indicado no quadro Ap41 a decisatildeo quanto ao poluente eacute positiva

b) Se a estatiacutestica do ensaio for superior ou igual ao nuacutemero correspondente agrave decisatildeo de rejeiccedilatildeo para o tamanho da amostra indicado no quadro Ap41 a decisatildeo quanto ao poluente eacute de rejeiccedilatildeo

c) Nos outros casos procede-se ao ensaio de mais um veiacuteculo aplicando-se o mesmo meacutetodo agrave amostra com mais uma unidade

No quadro que se segue os nuacutemeros correspondentes agraves decisotildees de aprovaccedilatildeo e de rejeiccedilatildeo estatildeo em conformidade com a norma internacional ISO 84221991

5 Considera-se que uma amostra foi aprovada no ensaio se tiver cumprido tanto as condiccedilotildees dos pontos 3 e 4 do presente apecircndice

Quadro Ap4-1

Quadro de aceitaccedilatildeorejeiccedilatildeo do plano de amostragem por atributos

Nuacutemero cumulativo de unidades da amostra (n)

Nuacutemero correspondente agrave decisatildeo de aceitaccedilatildeo

Nuacutemero correspondente agrave decisatildeo de rejeiccedilatildeo

3 0 mdash

4 1 mdash

5 1 5

6 2 6

7 2 6

8 3 7

9 4 8

10 4 8

11 5 9

372015 L 17245 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Nuacutemero cumulativo de unidades da amostra (n)

Nuacutemero correspondente agrave decisatildeo de aceitaccedilatildeo

Nuacutemero correspondente agrave decisatildeo de rejeiccedilatildeo

12 5 9

13 6 10

14 6 11

15 7 11

16 8 12

17 8 12

18 9 13

19 9 13

20 11 12

372015 L 17246 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Figura Ap4-1

Verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo mdash procedimento de inspeccedilatildeo

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Figura Ap4-2

Ensaio da conformidade em circulaccedilatildeo mdash seleccedilatildeo e ensaio dos veiacuteculos

372015 L 17248 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 5

Responsabilidades relativas agrave conformidade em circulaccedilatildeo

1 O processo de controlo da conformidade em circulaccedilatildeo eacute apresentado na figura Ap51

2 O fabricante deve compilar toda a informaccedilatildeo necessaacuteria para cumprir os requisitos do presente anexo A entidade homologadora pode tambeacutem ter em consideraccedilatildeo informaccedilotildees de programas de controlo

3 A entidade homologadora deve realizar todos os procedimentos e ensaios necessaacuterios para garantir o cumprimento dos requisitos respeitantes agrave conformidade em circulaccedilatildeo (fases 2 a 4)

4 Caso surjam divergecircncias ou desacordos quanto agrave avaliaccedilatildeo da informaccedilatildeo fornecida a entidade homologadora deve solicitar uma clarificaccedilatildeo ao serviccedilo teacutecnico que realizou o ensaio de homologaccedilatildeo

5 O fabricante deve elaborar e executar um plano de medidas corretivas Esse plano deve ser aprovado pela entidade homologadora antes de ser aplicado (fase 5)

Figura Ap51

Ilustraccedilatildeo do processo de conformidade em circulaccedilatildeo

372015 L 17249 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 6

Requisitos no caso dos veiacuteculos que usam um reagente para o sistema de poacutes-tratamento dos gases de escape

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente apecircndice determina os requisitos para os veiacuteculos que utilizam um reagente para o sistema de poacutes--tratamento a fim de reduzir as emissotildees

2 INDICADOR DE REAGENTE

21 O veiacuteculo deve apresentar no painel de instrumentos um indicador especiacutefico que informe o condutor em caso de baixos niacuteveis de reagente no reservatoacuterio de reagente e da altura em que o reservatoacuterio de reagente ficaraacute vazio

3 SISTEMA DE AVISO DO CONDUTOR

31 O veiacuteculo deve dispor de um sistema de aviso que consista em indicadores oacuteticos para informarem o condutor quando o niacutevel de reagente estiver baixo de que o reservatoacuterio deve ser reabastecido em breve ou de que o reagente natildeo eacute da qualidade especificada pelo fabricante O sistema de aviso pode dispor igualmente de um componente acuacutestico para alertar o condutor

32 O sistema de aviso deve aumentar de intensidade agrave medida que o niacutevel de reagente for diminuindo Deve culminar numa advertecircncia ao condutor que natildeo possa ser facilmente desativada ou ignorada Natildeo deve ser possiacutevel desligar o sistema enquanto natildeo for efetuado o reabastecimento de reagente

33 O aviso oacutetico deve exibir uma mensagem que indique o niacutevel baixo do reagente O aviso natildeo deve ser o mesmo que o utilizado para efeitos do OBD ou de outro tipo de manutenccedilatildeo do motor Deve ser suficientemente claro para que o condutor compreenda que o niacutevel de reagente estaacute baixo (por exemplo laquoniacutevel de ureia baixoraquo laquoniacutevel de AdBlue baixoraquo ou laquoreagente baixoraquo)

34 Inicialmente o sistema de aviso natildeo necessita de estar constantemente ativado embora a sua intensidade deva aumentar de forma que se torne contiacutenuo agrave medida que o niacutevel do reagente se aproxima do ponto em que o sistema de persuasatildeo do condutor constante do ponto 8 do presente apecircndice eacute ativado Deve ser afixado um aviso expliacutecito (por exemplo laquoabastecer de ureiaraquo laquoabastecer de AdBlueraquo ou laquoabastecer de reagenteraquo) O sistema de aviso contiacutenuo pode ser temporariamente interrompido por outros sinais de aviso que transmitam mensagens de seguranccedila importantes

35 O sistema de aviso deve ativar-se a uma distacircncia equivalente a pelo menos 2 400 km de conduccedilatildeo antes de o reservatoacuterio de reagente ficar vazio

4 IDENTIFICACcedilAtildeO DE REAGENTE INCORRETO

41 O veiacuteculo deve dispor de um meio que permita determinar a presenccedila no veiacuteculo de um reagente correspondente agraves caracteriacutesticas declaradas pelo fabricante e constantes do anexo 1

42 Se o reagente existente no reservatoacuterio de armazenamento natildeo corresponder aos requisitos miacutenimos declarados pelo fabricante o sistema de aviso do condutor constante do ponto 3 do presente apecircndice eacute ativado e deve afixar uma mensagem com a advertecircncia apropriada (por exemplo laquodetetada ureia incorretaraquo laquodetetado AdBlue incorretoraquo ou laquodetetado reagente incorretoraquo) Se a qualidade do reagente natildeo for retificada no maacuteximo 50 km apoacutes a ativaccedilatildeo do sistema de aviso aplicam-se os requisitos de persuasatildeo do condutor previstos no ponto 8 do presente apecircndice

5 CONTROLO DO CONSUMO DO REAGENTE

51 O veiacuteculo deve dispor de um meio para determinar o consumo de reagente que permita o acesso externo a informaccedilotildees sobre esse tipo de consumo

52 O consumo meacutedio de reagente e o consumo meacutedio de reagente exigido pelo sistema motor devem ser indicados na porta-seacuterie do conector de diagnoacutestico normalizado Devem estar disponiacuteveis os dados relativos ao periacuteodo anterior completo de 2 400 km de funcionamento do veiacuteculo

372015 L 17250 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

53 Para monitorizar o consumo de reagente eacute necessaacuterio monitorizar pelo menos os seguintes paracircmetros no veiacuteculo

a) O niacutevel de reagente no reservatoacuterio a bordo do veiacuteculo e

b) O caudal de reagente ou injeccedilatildeo de reagente tatildeo proacuteximo quanto tecnicamente possiacutevel do ponto de injeccedilatildeo num sistema de poacutes-tratamento dos gases de escape

54 Um desvio superior a 50 entre o consumo meacutedio de reagente e o consumo meacutedio de reagente exigido pelo sistema motor durante um periacuteodo de 30 minutos de funcionamento do veiacuteculo resultaraacute na ativaccedilatildeo do sistema de aviso do condutor constante do ponto 3 acima que deve afixar uma mensagem com a advertecircncia apropriada (por exemplo laquoanomalia de dosagem da ureiaraquo laquoanomalia de dosagem de AdBlueraquo ou laquoanomalia de dosagem do reagenteraquo) Se o consumo do reagente natildeo for retificado no maacuteximo 50 km apoacutes a ativaccedilatildeo do sistema de aviso aplicam-se os requisitos de persuasatildeo do condutor constantes do ponto 8 abaixo

55 Em caso de interrupccedilatildeo da atividade de dosagem do reagente o sistema de aviso do condutor a que se refere o ponto 3 eacute ativado apresentando uma mensagem com a advertecircncia apropriada Essa ativaccedilatildeo natildeo eacute necessaacuteria quando a interrupccedilatildeo eacute exigida pela unidade de controlo do motor (UCE) do motor dado que as condiccedilotildees de funcionamento do veiacuteculo satildeo de natureza tal que o comportamento funcional do veiacuteculo relativamente a emissotildees natildeo requer dosagem de reagente desde que o fabricante tenha devidamente informado a entidade homologadora das circunstacircncias em que ocorrem essas condiccedilotildees de funcionamento Se a dosagem do reagente natildeo for retificada no maacuteximo 50 km apoacutes a ativaccedilatildeo do sistema de aviso aplicam-se os requisitos de persuasatildeo do condutor constantes do ponto 8

6 MONITORIZACcedilAtildeO DAS EMISSOtildeES DE NOx

61 Em alternativa aos requisitos de monitorizaccedilatildeo constantes dos pontos 4 e 5 acima os fabricantes podem utilizar sensores de gases de escape diretamente para detetar niacuteveis excessivos de NOx nas emissotildees de escape

62 Quando ocorrerem as situaccedilotildees referidas no ponto 61 acima o fabricante deve demonstrar que a utilizaccedilatildeo desses sensores e de quaisquer outros sensores no veiacuteculo tem como resultado a ativaccedilatildeo do sistema de aviso do condutor a que se refere o ponto 3 acima a visualizaccedilatildeo de uma mensagem com a advertecircncia apropriada (por exemplo laquoemissotildees muito elevadas mdash verificar ureiaraquo laquoemissotildees muito elevadas mdash verificar AdBlueraquo laquoemissotildees muito elevadas mdash verificar reagenteraquo) e o sistema de persuasatildeo do condutor constante do ponto 83 quando se verificam as situaccedilotildees referidas nos pontos 42 54 ou 55 acima

Para efeitos do presente ponto presume-se a ocorrecircncia destas situaccedilotildees se forem ultrapassados os valores-limite aplicaacuteveis agraves emissotildees de NOx do sistema OBD constante dos quadros apresentados no anexo 11 ponto 332

No decurso do ensaio destinado a demonstrar a conformidade com estas exigecircncias as emissotildees de NOx natildeo podem ultrapassar aos valores-limite do OBD em mais de 20

7 ARMAZENAMENTO DE INFORMACcedilOtildeES DE ANOMALIA

71 Quando for feita referecircncia a este ponto satildeo armazenados identificadores de paracircmetro (Parameter Identifier mdash PI) indeleacuteveis que indiquem o motivo por que foi ativado o sistema de persuasatildeo e a distacircncia percorrida pelo veiacuteculo durante essa ativaccedilatildeo O veiacuteculo deve manter um registo de PI durante pelo menos 800 dias ou 30 000 km de funcionamento do veiacuteculo O PI deve estar disponiacutevel atraveacutes da porta seacuterie do conector de diagnoacutestico normalizado por solicitaccedilatildeo de um instrumento geneacuterico de exploraccedilatildeo em conformidade com as disposiccedilotildees do anexo 11 apecircndice 1 ponto 6531 As informaccedilotildees armazenadas nos PI devem ficar associadas ao periacuteodo de funcionamento cumulado do veiacuteculo durante o qual a ativaccedilatildeo ocorreu com uma precisatildeo natildeo inferior a 300 dias ou 10 000 km

72 As anomalias do sistema de dosagem do reagente atribuiacutedas a avarias teacutecnicas (por exemplo avarias mecacircnicas ou eleacutetricas) tambeacutem estatildeo sujeitas aos requisitos do OBD constantes do anexo 11

8 SISTEMA DE PERSUASAtildeO DO CONDUTOR

81 O veiacuteculo deve dispor de um sistema de persuasatildeo do condutor para garantir que o veiacuteculo funciona sempre com um sistema operacional de controlo das emissotildees O sistema de persuasatildeo deve ser concebido de forma a assegurar que o veiacuteculo natildeo possa funcionar com um reservatoacuterio de reagente vazio

372015 L 17251 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

82 O sistema de persuasatildeo deve ativar-se o mais tardar quando o niacutevel de reagente no reservatoacuterio atingir um niacutevel equivalente agrave distacircncia meacutedia suscetiacutevel de ser percorrida pelo veiacuteculo com um reservatoacuterio de combustiacutevel cheio O sistema deve igualmente ser ativado quando tiverem ocorrido as avarias mencionadas nos pontos 4 5 ou 6 acima dependendo do tipo de monitorizaccedilatildeo de NOx A deteccedilatildeo de um reservatoacuterio de reagente vazio e das avarias mencionadas nos pontos 4 5 ou 6 acima deve conduzir agrave aplicaccedilatildeo dos requisitos de armazenagem de informaccedilotildees sobre anomalias constantes do ponto 7 acima

83 O fabricante deve selecionar o tipo de sistema de persuasatildeo a instalar As opccedilotildees relativas a um sistema satildeo descritas nos pontos 831 832 833 e 834

831 O laquosistema que impede novo arranque do motor apoacutes contagem decrescenteraquo permite uma contagem decrescente de novos arranques ou da distacircncia que resta percorrer logo que o sistema de persuasatildeo for ativado Os arranques do motor iniciados pelo sistema de controlo do veiacuteculo como os sistemas de arranque-paragem natildeo satildeo incluiacutedos nessa contagem decrescente O arranque do motor deve ser impedido logo que o reservatoacuterio de reagente fique vazio ou quando for ultrapassada uma distacircncia equivalente agrave de um reservatoacuterio de combustiacutevel cheio apoacutes a ativaccedilatildeo do sistema de persuasatildeo consoante o que ocorrer primeiro

832 O laquosistema que impede o arranque do motor apoacutes reabastecimentoraquo faz com que o veiacuteculo natildeo possa arrancar apoacutes o reabastecimento se o sistema de persuasatildeo tiver sido ativado

833 Um laquosistema de bloqueio do combustiacutevelraquo impede o veiacuteculo de ser reabastecido bloqueando o sistema de abasteshycimento do reservatoacuterio de combustiacutevel apoacutes o sistema de persuasatildeo ter sido ativado O sistema de bloqueio deve ser robusto para impedir intervenccedilotildees abusivas

834 Um laquosistema de restriccedilatildeo do rendimentoraquo restringe a velocidade do veiacuteculo apoacutes o sistema de persuasatildeo ter sido ativado O niacutevel de limitaccedilatildeo da velocidade deve ser percetiacutevel para o condutor e reduzir significativamente a velocidade maacutexima do veiacuteculo Essa limitaccedilatildeo deve entrar em funcionamento gradualmente ou apoacutes o arranque do motor Pouco antes de os novos arranques do motor serem impedidos a velocidade do veiacuteculo natildeo deve ultrapassar os 50 kmh O arranque do motor deve ser impedido logo apoacutes o reservatoacuterio de reagente ter ficado vazio ou assim que for ultrapassada uma distacircncia equivalente a um reservatoacuterio de combustiacutevel cheio desde a ativaccedilatildeo do sistema de persuasatildeo consoante o que ocorrer primeiro

84 Quando o sistema de persuasatildeo tiver sido completamente ativado e o veiacuteculo estiver fora de serviccedilo o sistema de persuasatildeo soacute deveraacute ser desativado se a quantidade de reagente acrescentada ao veiacuteculo for equivalente a um trajeto meacutedio de conduccedilatildeo de 2 400 km ou se as anomalias mencionadas nos pontos 4 5 ou 6 tiverem sido retificadas Apoacutes ter sido efetuada uma reparaccedilatildeo para corrigir uma avaria em que o sistema OBD tenha sido ativado ao abrigo do ponto 72 o sistema de persuasatildeo pode ser reiniciado atraveacutes da porta-seacuterie de dados do OBD (por exemplo por um instrumento geneacuterico de exploraccedilatildeo) a fim de permitir o arranque do veiacuteculo para efeitos de autodiagnoacutestico O veiacuteculo deve funcionar num maacuteximo de 50 km para que se possa validar o ecircxito da reparaccedilatildeo O sistema de persuasatildeo deve ser completamente reativado se a avaria se mantiver apoacutes a validaccedilatildeo

85 O sistema de aviso do condutor a que se refere o ponto 3 deve exibir uma mensagem que indique claramente

a) O nuacutemero de arranques restantes eou a distacircncia restante e

b) As condiccedilotildees em que se pode proceder ao arranque do veiacuteculo

86 O sistema de persuasatildeo do condutor deve ser desativado quando as condiccedilotildees para a sua ativaccedilatildeo tiverem deixado de existir O sistema de persuasatildeo do condutor natildeo deve ser automaticamente desativado sem que a causa da sua ativaccedilatildeo tenha sido corrigida

87 Informaccedilotildees escritas pormenorizadas que descrevem as caracteriacutesticas de funcionamento do sistema de persuasatildeo do condutor devem ser facultadas agrave entidade homologadora aquando da homologaccedilatildeo

88 No acircmbito do pedido de homologaccedilatildeo nos termos o fabricante deve demonstrar o funcionamento dos sistemas de aviso e de persuasatildeo do condutor

9 REQUISITOS DE INFORMACcedilAtildeO

91 O fabricante deve fornecer a todos os proprietaacuterios de novos veiacuteculos informaccedilatildeo escrita sobre o sistema de controlo de emissotildees Dessa informaccedilatildeo deve constar que se o sistema de controlo de emissotildees do veiacuteculo natildeo funcionar corretamente o condutor deve ser informado da existecircncia de um problema pelo sistema de aviso do condutor e de que a ativaccedilatildeo do sistema de persuasatildeo do condutor impediraacute consequentemente o veiacuteculo de arrancar

372015 L 17252 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

92 As instruccedilotildees devem indicar os requisitos para a utilizaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo corretas dos veiacuteculos incluindo a utilizaccedilatildeo de reagentes de consumo

93 As instruccedilotildees devem indicar se o condutor tem de proceder ao reabastecimento dos reagentes de consumo entre os intervalos normais de manutenccedilatildeo Devem tambeacutem indicar o modo como o condutor deve reabastecer o reservatoacuterio de reagente A informaccedilatildeo deve indicar ainda um valor provaacutevel de consumo de reagente corresshypondente a esse modelo de veiacuteculo e a frequecircncia com que o veiacuteculo deve ser reabastecido

94 As instruccedilotildees devem mencionar que a utilizaccedilatildeo e o reabastecimento do reagente exigido com as especificaccedilotildees corretas satildeo obrigatoacuterios para que o veiacuteculo esteja conforme ao certificado de conformidade emitido para o modelo de veiacuteculo em causa

95 As instruccedilotildees devem referir que a utilizaccedilatildeo de um veiacuteculo que natildeo consuma qualquer reagente se o mesmo for exigido para a reduccedilatildeo das emissotildees pode ser considerada uma infraccedilatildeo penal

96 As instruccedilotildees devem explicar o modo como funcionam o sistema de persuasatildeo e o sistema de aviso do condutor Aleacutem disso devem ser explicadas quais as consequecircncias de se ignorar o sistema de aviso e do natildeo reabasteshycimento de reagente

10 CONDICcedilOtildeES DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE POacuteS-TRATAMENTO

Os fabricantes devem garantir que o sistema de controlo das emissotildees manteacutem a sua funccedilatildeo de controlo das emissotildees em todas as condiccedilotildees ambientes especialmente a baixas temperaturas Tal pode implicar a adoccedilatildeo de medidas para impedir a congelaccedilatildeo completa do reagente durante periacuteodos de estacionamento ateacute sete dias a 258 K (ndash 15 degC) estando o reservatoacuterio de reagente a 50 da sua capacidade maacutexima Se o reagente congelar o fabricante deve assegurar que o reagente estaraacute disponiacutevel para ser utilizado no prazo de 20 minutos apoacutes o arranque do veiacuteculo a 258 K (ndash 15 degC) medidos no interior do reservatoacuterio de reagente para poder garantir o funcionamento correto do sistema de controlo das emissotildees

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ANEXO 1

CARACTERIacuteSTICAS DO VEIacuteCULO E DO MOTOR E INFORMACcedilAtildeO RELATIVA Agrave REALIZACcedilAtildeO DE ENSAIOS

As seguintes informaccedilotildees se aplicaacuteveis devem ser fornecidas em triplicado e incluir um iacutendice

Se houver desenhos estes devem ser fornecidos agrave escala adequada e com pormenor suficiente devem ser apresentados em formato A4 ou dobrados nesse formato Se houver fotografias estas devem ter o pormenor suficiente

No caso de os sistemas os componentes ou as unidades teacutecnicas terem comando eletroacutenicos devem ser fornecidas as informaccedilotildees pertinentes relacionadas com o seu desempenho

0 Generalidades

01 Marca (firma)

02 Tipo

021 Designaccedilatildeo(otildees) comercial(is) caso exista(m)

03 Meios de identificaccedilatildeo do modelo se marcados no veiacuteculo (1)

031 Localizaccedilatildeo dessa marca

04 Categoria do veiacuteculo (2)

05 Nome e endereccedilo do fabricante

08 Nome(s) e endereccedilo(s) da(s) instalaccedilatildeo(otildees) de montagem

09 Nome e endereccedilo do representante do fabricante se for caso disso

1 Caracteriacutesticas gerais de construccedilatildeo do veiacuteculo

11 Fotografias eou desenhos de um veiacuteculo representativo

133 Eixos motores (nuacutemero posiccedilatildeo interligaccedilatildeo)

2 Massas e dimensotildees (3) (em kg e mm) (ver desenho se aplicaacutevel)

26 Massa do veiacuteculo com carroccedilaria e no caso de um veiacuteculo trator que natildeo seja da categoria M1 com dispositivo de engate se montado pelo fabricante em ordem de marcha ou massa do quadro ou do quadro com cabina sem carroccedilaria eou sem dispositivo de engate se o fabricante natildeo montar a carroccedilaria nem o dispositivo de engate (com liacutequidos ferramentas roda de reserva se montada e condutor e para os autocarros um tripulante se existir um banco de tripulante no veiacuteculo) (4) (maacuteximo e miacutenimo para cada variante)

28 Massa maacutexima em carga tecnicamente admissiacutevel declarada pelo fabricante (5) (6)

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3 Descriccedilatildeo dos conversores de energia e do motor (7) (no caso de um veiacuteculo que possa ser alimentado tanto a gasolina como a gasoacuteleo etc ou em caso de combinaccedilatildeo com outro combustiacutevel repetem-se os itens (8))

31 Fabricante do motor

311 Coacutedigo do fabricante para o motor (conforme marcado no motor ou outro meio de identificaccedilatildeo)

32 Motor de combustatildeo interna

321 Informaccedilatildeo especiacutefica do motor

3211 Princiacutepio de funcionamento igniccedilatildeo comandadaigniccedilatildeo por compressatildeo quatro temposdois temposrotativo (9)

3212 Nuacutemero e disposiccedilatildeo dos cilindros

32121 Diacircmetro (10) mm

32122 Curso (10) mm

32123 Ordem de inflamaccedilatildeo

3213 Cilindrada (11) cm3

3214 Taxa de compressatildeo volumeacutetrica (12)

3215 Desenhos da cacircmara de combustatildeo face superior do ecircmbolo e no caso de motores de igniccedilatildeo comandada dos segmentos

3216 Velocidade normal de marcha lenta sem carga (12)

32161 Motor agrave velocidade elevada de marcha lenta sem carga (12)

3217 Teor em volume de monoacutexido de carbono nos gases de escape emitidos com o motor em marcha lenta sem carga (de acordo com as especificaccedilotildees do fabricante exclusivamente para motores de igniccedilatildeo por compressatildeo) (12)

3218 Potecircncia uacutetil maacutexima (13) kW a minndash 1

3219 Velocidade maacutexima admitida do motor conforme prescrita pelo fabricante minndash 1

32110 Binaacuterio uacutetil maacuteximo (13) Nm a minndash 1 (valor declarado pelo fabricante)

322 Combustiacutevel

3221 Veiacuteculos comerciais ligeiros Gasoacuteleogasolinagaacutes de petroacuteleo liquefeito (GPL)gaacutes natural (GN) ou biometanoetanol (E85)biodieselhidrogeacutenio (14)

3222 Iacutendice de octano teoacuterico (RON) sem chumbo

3223 Entrada do reservatoacuterio de combustiacutevel orifiacutecio restringidoetiqueta (9)

3224 Tipo de veiacuteculo quanto ao combustiacutevel monocombustiacutevelbicombustiacutevelmulticombustiacutevel (9)

3225 Teor maacuteximo de biocombustiacutevel admissiacutevel no combustiacutevel (valor declarado pelo fabricante) em volume

372015 L 17255 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

324 Alimentaccedilatildeo de combustiacutevel

3242 Por injeccedilatildeo de combustiacutevel (igniccedilatildeo por compressatildeo apenas) simnatildeo (9)

32421 Descriccedilatildeo do sistema

32422 Princiacutepio de funcionamento injeccedilatildeo diretapreacute-cacircmaracacircmara de turbulecircncia (9)

32423 Bomba de injeccedilatildeo

324231 Marca(s)

324232 Tipo(s)

324233 Caudal maacuteximo de combustiacutevel (9) (12) mm3 curso ou ciclo agrave velocidade do motor de (9) (12) minndash 1 ou diagrama caracteriacutestico

324235 Curva do avanccedilo da injeccedilatildeo (12)

32424 Regulador

324242 Ponto de corte

3242421 Ponto de corte em carga minndash 1

3242422 Ponto de corte sem carga minndash 1

32426 Injetor(es)

324261 Marca(s)

324262 Tipo(s)

32427 Sistema de arranque a frio

324271 Marca(s)

324272 Tipo(s)

324273 Descriccedilatildeo

32428 Dispositivo auxiliar de arranque

324281 Marca(s)

324282 Tipo(s)

324283 Descriccedilatildeo do sistema

32429 injeccedilatildeo controlada eletronicamente simnatildeo (9)

324291 Marca(s)

324292 Tipo(s)

324293 Descriccedilatildeo do sistema (no caso de sistemas que natildeo sejam de injeccedilatildeo contiacutenua apresentar dados pormenorizados equivalentes)

3242931 Marca e tipo da unidade de controlo

3242932 Marca e tipo do regulador de combustiacutevel

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3242933 Marca e tipo do sensor do caudal de ar

3242934 Marca e tipo do distribuidor de combustiacutevel

3242935 Marca e tipo do alojamento da borboleta do acelerador

3242936 Marca e tipo do sensor da temperatura da aacutegua

3242937 Marca e tipo do sensor da temperatura do ar

3242938 Marca e tipo do sensor da pressatildeo do ar

3243 Por injeccedilatildeo de combustiacutevel (igniccedilatildeo comandada apenas) simnatildeo (9)

32431 Princiacutepio de funcionamento coletor de admissatildeo [ponto uacutenicomultipontoinjeccedilatildeo diretaoutro (especificar)]

32432 Marca(s)

32433 Tipo(s)

32434 Descriccedilatildeo do sistema (no caso de sistemas que natildeo sejam de injeccedilatildeo contiacutenua apresentar dados pormenorizados equivalentes)

324341 Marca e tipo da unidade de controlo

324342 Marca e tipo do regulador de combustiacutevel

324343 Marca e tipo do sensor do caudal de ar

324346 Marca e tipo do micro-comutador

324348 Marca e tipo do alojamento da borboleta do acelerador

324349 Marca e tipo do sensor de temperatura da aacutegua

3243410 Marca e tipo do sensor da temperatura do ar

32435 Injetores Pressatildeo de abertura (9) (12) kPa ou diagrama caracteriacutestico

324351 Marca(s)

324352 Tipo(s)

32436 Regulaccedilatildeo da injeccedilatildeo

32437 Sistema de arranque a frio

324371 Princiacutepio(s) de funcionamento

324372 Limitesregulaccedilotildees de funcionamento (9) (12)

3244 Bomba de alimentaccedilatildeo

32441 Pressatildeo (9) (12) kPa ou diagrama caracteriacutestico

325 Sistema eleacutetrico

3251 Tensatildeo nominal V terra positivanegativa (9)

3252 Gerador

32521 Tipo

32522 Saiacuteda nominal VA

326 Igniccedilatildeo

3261 Marca(s)

372015 L 17257 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

3262 Tipo(s)

3263 Princiacutepio de funcionamento

3264 Curva de avanccedilo da igniccedilatildeo (12)

3265 Regulaccedilatildeo estaacutetica da injeccedilatildeo (12) graus antes do PMS

327 Sistema de arrefecimento liacutequidoar (9)

3271 Regulaccedilatildeo nominal do mecanismo de controlo da temperatura do motor

3272 Liacutequido

32721 Natureza do liacutequido

32722 Bombas de circulaccedilatildeo simnatildeo (9)

32723 Caracteriacutesticas ou

327231 Marca(s)

327232 Tipo(s)

32724 Relaccedilatildeo(otildees) de transmissatildeo

32725 Descriccedilatildeo da ventoinha e do respetivo mecanismo de comando

3273 Ar

32731 Insuflador simnatildeo (9)

32732 Caracteriacutesticas ou

327321 Marca(s)

327322 Tipo(s)

32733 Relaccedilatildeo(otildees) de transmissatildeo

328 Sistema de admissatildeo

3281 Sobrealimentador simnatildeo (9)

32811 Marca(s)

32812 Tipo(s)

32813 Descriccedilatildeo do sistema (pressatildeo maacutexima de sobrealimentaccedilatildeo kPa vaacutelvula de descarga se aplicaacutevel)

3282 Permutador intermeacutedio de calor simnatildeo (9)

32821 Tipo ar-arar-aacutegua (9)

3283 Depressatildeo na admissatildeo agrave velocidade nominal do motor e a 100 de carga (unicamente motores de igniccedilatildeo por compressatildeo)

Miacutenima admissiacutevel kPa

Maacutexima admissiacutevel kPa

3284 Descriccedilatildeo e desenhos das tubagens de admissatildeo e respetivos acessoacuterios (cacircmara de admissatildeo dispositivo de aquecimento entradas de ar adicionais etc)

32841 Descriccedilatildeo do coletor de admissatildeo (incluir desenhos eou fotografias)

32842 Filtro de ar desenhos ou

328421 Marca(s)

372015 L 17258 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

328422 Tipo(s)

32843 Silencioso de admissatildeo desenhos ou

328431 Marca(s)

328432 Tipo(s)

329 Sistema de escape

3291 Descriccedilatildeo eou desenho do coletor de escape

3292 Descriccedilatildeo eou desenho do sistema de escape

3293 Contrapressatildeo de escape maacutexima admissiacutevel agrave velocidade nominal do motor e a 100 de carga (unicamente motores de igniccedilatildeo por compressatildeo) kPa

32910 Secccedilotildees transversais miacutenimas das janelas de admissatildeo e de escape

3211 Regulaccedilatildeo das vaacutelvulas ou dados equivalentes

32111 Elevaccedilatildeo maacutexima das vaacutelvulas acircngulos de abertura e de fecho ou dados de regulaccedilatildeo de sistemas alternativos de distribuiccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pontos mortos (para um sistema de regulaccedilatildeo variaacutevel regulaccedilatildeo miacutenima e maacutexima)

32112 Gamas de referecircncia eou de regulaccedilatildeo (9) (12)

3212 Medidas tomadas contra a poluiccedilatildeo do ar

32121 Dispositivo para reciclar os gases do caacuterter (descriccedilatildeo e desenhos)

32122 Dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo adicionais (se existirem e se natildeo forem abrangidos por outra rubrica)

321221 Catalisador simnatildeo (9)

3212211 Nuacutemero de catalisadores e elementos (fornecer a informaccedilatildeo indicada a seguir para cada unidade separada)

3212212 Dimensotildees e forma do(s) catalisador(es) (volume hellip)

3212213 Tipo de accedilatildeo cataliacutetica

3212214 Carga total de metal precioso

3212215 Concentraccedilatildeo relativa

3212216 Substrato (estrutura e material)

3212217 Densidade das ceacutelulas

3212218 Tipo de alojamento do(s) catalisador(es)

3212219 Localizaccedilatildeo do(s) catalisador(es) (lugar e distacircncias de referecircncia no sistema de escape)

32122110 Blindagem teacutermica simnatildeo (9)

32122111 Sistemasmeacutetodo de regeneraccedilatildeo de sistemas de poacutes-tratamento dos gases de escape descriccedilatildeo

321221111 Nuacutemero de ciclos de funcionamento de tipo I ou ciclos equivalentes no banco de ensaio de motores entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo nas condiccedilotildees equivalentes ao ensaio de tipo I (distacircncia laquoDraquo na figura A131 do anexo 13)

321221112 Descriccedilatildeo do meacutetodo utilizado para determinar o nuacutemero de ciclos entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo

372015 L 17259 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

321221113 Paracircmetros para determinar o niacutevel de carga necessaacuterio para ocorrer a regeneraccedilatildeo (temperatura pressatildeo etc)

321221114 Descriccedilatildeo do meacutetodo empregado para carregar o sistema no procedimento de ensaio descrito no ponto 31 do anexo 13)

321221115 Gama de temperaturas de funcionamento normal (K)

321221116 Reagentes de consumo (se aplicaacutevel)

321221117 Tipo e concentraccedilatildeo de reagentes necessaacuterios para a accedilatildeo cataliacutetica (se aplicaacutevel)

321221118 Gama de temperaturas de funcionamento normal do reagente (se aplicaacutevel)

321221119 Norma internacional (se aplicaacutevel)

3212211110 Periodicidade de reabastecimento de reagente contiacutenuamanutenccedilatildeo (9) (se aplicaacutevel)

32122112 Marca do catalisador

32122113 Nuacutemero de identificaccedilatildeo da peccedila

321222 Sensor de oxigeacutenio simnatildeo (9)

3212221 Tipo

3212222 Localizaccedilatildeo do sensor de oxigeacutenio

3212223 Gama de controlo do sensor de oxigeacutenio (12)

3212224 Marca do sensor de oxigeacutenio

3212225 Nuacutemero de identificaccedilatildeo da peccedila

321223 Injeccedilatildeo de ar simnatildeo (9)

3212231 Tipo (ar pulsado bomba de ar etc)

321224 Recirculaccedilatildeo dos gases de escape (EGR) simnatildeo (9)

3212241 Caracteriacutesticas (caudal etc)

3212242 Sistema de arrefecimento a aacutegua simnatildeo (9)

321225 Sistema de controlo das emissotildees por evaporaccedilatildeo simnatildeo (9)

3212251 Descriccedilatildeo pormenorizada dos dispositivos e respetivo estado de afinaccedilatildeo

3212252 Desenho do sistema de controlo das emissotildees por evaporaccedilatildeo

3212253 Desenho do coletor de vapores

3212254 Massa de carvatildeo seco g

3212255 Desenho esquemaacutetico do reservatoacuterio de combustiacutevel com indicaccedilatildeo da capacidade e do material

3212256 Desenho da blindagem teacutermica entre o reservatoacuterio e o sistema de escape

321226 Coletor de partiacuteculas simnatildeo (9)

3212261 Dimensotildees e forma do coletor de partiacuteculas (capacidade)

3212262 Tipo e conceccedilatildeo do coletor de partiacuteculas

3212263 Localizaccedilatildeo do coletor de partiacuteculas (distacircncias de referecircncia no sistema de escape)

372015 L 17260 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

3212264 Sistemameacutetodo de regeneraccedilatildeo Descriccedilatildeo eou desenho

32122641 Nuacutemero de ciclos de funcionamento de tipo I ou ciclos equivalentes no banco de ensaio de motores entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo nas condiccedilotildees equivalentes ao ensaio de tipo I (distacircncia laquoDraquo na figura A131 do anexo 13)

32122642 Descriccedilatildeo do meacutetodo utilizado para determinar o nuacutemero de ciclos entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo

32122643 Paracircmetros para determinar o niacutevel de carga necessaacuterio para ocorrer a regeneraccedilatildeo (temperatura pressatildeo etc)

32122644 Descriccedilatildeo do meacutetodo empregado para carregar o sistema no procedimento de ensaio descrito no ponto 31 do anexo 13)

3212265 Marca do coletor de partiacuteculas

3212266 Nuacutemero de identificaccedilatildeo da peccedila

321227 Sistema de diagnoacutestico a bordo (OBD) simnatildeo (9)

3212271 Descriccedilatildeo escrita eou desenho do indicador de anomalias (IA)

3212272 Lista e finalidade de todos os componentes controlados pelo sistema OBD

3212273 Descriccedilatildeo escrita (princiacutepios gerais de funcionamento) de

32122731 Motores de igniccedilatildeo comandada

321227311 Monitorizaccedilatildeo do catalisador

321227312 Deteccedilatildeo de falhas de igniccedilatildeo

321227313 Controlo do sensor de oxigeacutenio

321227314 Outros componentes monitorizados pelo sistema OBD

32122732 Motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

321227321 Monitorizaccedilatildeo do catalisador

321227322 Monitorizaccedilatildeo do coletor de partiacuteculas

321227323 Controlo do sistema eletroacutenico de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel

321227324 Outros componentes monitorizados pelo sistema OBD

3212274 Criteacuterios para o acionamento do IA (nuacutemero fixo de ciclos de conduccedilatildeo ou meacutetodo estatiacutestico)

3212275 Lista de todos os coacutedigos e formatos de saiacuteda OBD utilizados (com a explicaccedilatildeo de cada um)

3212276 O fabricante do veiacuteculo deve facultar as seguintes informaccedilotildees suplementares para permitir o fabrico de peccedilas de substituiccedilatildeo ou de acessoacuterios compatiacuteveis com os sistemas OBD e de ferramentas de diagnoacutestico e equipamentos de ensaio a natildeo ser que essas informaccedilotildees estejam protegidas por direitos de propriedade intelectual ou constituam saber-fazer especiacutefico do fabricante ou do(s) fornecedor(es) de equipamentos de origem

32122761 Uma descriccedilatildeo do tipo e nuacutemero de ciclos de preacute-condicionamento usados para a homologaccedilatildeo inicial do veiacuteculo

32122762 Uma descriccedilatildeo do tipo de ciclo de demonstraccedilatildeo do OBD utilizado para a homologaccedilatildeo inicial do veiacuteculo relativa ao componente monitorizado pelo sistema OBD

372015 L 17261 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

32122763 Um documento exaustivo que descreva todos os componentes monitorizados pela estrateacutegia para deteccedilatildeo de anomalias e ativaccedilatildeo do IA (nuacutemero fixo de ciclos de conduccedilatildeo ou meacutetodo estatiacutestico) incluindo uma lista de paracircmetros secundaacuterios pertinentes monitorizados para cada componente controlado pelo sistema OBD Lista de todos os formatos e coacutedigos de saiacuteda do OBD utilizados (com uma explicaccedilatildeo de cada um deles) associados a cada componente do conjunto propulsor relacionado com as emissotildees e a cada componente natildeo relacionado com as emissotildees nos casos em que a monitoshyrizaccedilatildeo dos componentes seja utilizada para determinar a ativaccedilatildeo do IA Deve em especial apresentar-se uma explicaccedilatildeo exaustiva em relaccedilatildeo aos dados correspondentes ao serviccedilo $05 (Test ID $21 a FF) e ao serviccedilo $06 No caso de modelos de veiacuteculos que utilizem uma ligaccedilatildeo de comunicaccedilatildeo em conformidade com a norma ISO 15765-4 laquoRoad vehicles Diagnostics on Controller Area Network (CAN) Part 4 Requirements for emissions-related systemsraquo deve apresentar-se uma explicaccedilatildeo exaustiva dos dados fornecidos no serviccedilo $06 (Teste ID $00 a FF) no que diz respeito a cada ID de monitor OBD suportado

32122764 As informaccedilotildees exigidas no presente nuacutemero podem ser definidas por exemplo pelo preenchimento do quadro abaixo que deve ser apenso ao presente anexo

Compshyonente

Coacutedigo de

anomashylia

Estrateacutegia de monitoshy

rizaccedilatildeo

Criteacuterios para a deteccedilatildeo de anomalia

Criteacuterios de

ativaccedilatildeo do IA

Paracircmetros secundaacuterios

Preacute--condishycionashymento

Ensaio de demonsshy

traccedilatildeo

Catalishysador

P0420 Sinais do sensor de oxigeacutenio 1 e 2

Diferenccedila entre os sinais do sensor 1 e do sensor 2

3o ciclo Velocidade e carga do moshytor modo AF temperatura do catalisador

Dois cishyclos de tipo I

Tipo I

321228 Outros sistemas (descriccedilatildeo e funcionamento)

3213 Localizaccedilatildeo do siacutembolo do coeficiente de absorccedilatildeo (unicamente motores de igniccedilatildeo por compressatildeo)

3214 Pormenores de quaisquer dispositivos concebidos para reduzir o consumo de combustiacutevel (se natildeo abrangidos por outras rubricas)

3215 Sistema de alimentaccedilatildeo a GPL simnatildeo (9)

32151 Nuacutemero de homologaccedilatildeo (nuacutemero de homologaccedilatildeo do Regulamento no 67)

32152 Unidade de controlo eletroacutenico da gestatildeo do motor para a alimentaccedilatildeo a GPL

321521 Marca(s)

321522 Tipo(s)

321523 Possibilidades de regulaccedilatildeo relacionadas com as emissotildees

32153 Outra documentaccedilatildeo

321531 Descriccedilatildeo do sistema de salvaguarda do catalisador na comutaccedilatildeo da gasolina para GPL e vice-versa

321532 Configuraccedilatildeo do sistema (ligaccedilotildees eleacutetricas conexotildees de vaacutecuo tubos de compensaccedilatildeo etc)

321533 Desenho do siacutembolo

3216 Sistema de alimentaccedilatildeo a GN simnatildeo (9)

32161 Nuacutemero de homologaccedilatildeo (nuacutemero de homologaccedilatildeo do Regulamento no 110)

372015 L 17262 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

32162 Unidade de controlo eletroacutenico da gestatildeo do motor para a alimentaccedilatildeo a GN

321621 Marca(s)

321622 Tipo(s)

321623 Possibilidades de regulaccedilatildeo relacionadas com as emissotildees

32163 Outra documentaccedilatildeo

321631 Descriccedilatildeo do sistema de salvaguarda do catalisador na comutaccedilatildeo da gasolina para GN ou vice-versa

321632 Configuraccedilatildeo do sistema (ligaccedilotildees eleacutetricas conexotildees de vaacutecuo tubos de compensaccedilatildeo etc)

321633 Desenho do siacutembolo

3218 Sistema de alimentaccedilatildeo a hidrogeacutenio simnatildeo (9)

32181 Nuacutemero de homologaccedilatildeo em conformidade com o [Regulamento Teacutecnico Global (RTG) sobre veiacuteculos movidos a hidrogeacutenio e a pilha de combustiacutevel atualmente em elaboraccedilatildeo]

32182 Unidade de controlo eletroacutenico de gestatildeo do motor para a alimentaccedilatildeo a hidrogeacutenio

321821 Marca(s)

321822 Tipo(s)

321823 Possibilidades de regulaccedilatildeo relacionadas com as emissotildees

32183 Outra documentaccedilatildeo

321831 Descriccedilatildeo do sistema de salvaguarda do catalisador na comutaccedilatildeo da gasolina para hidrogeacutenio e vice--versa

321832 Configuraccedilatildeo do sistema (ligaccedilotildees eleacutetricas ligaccedilotildees de vaacutecuo tubos de compensaccedilatildeo etc)

321833 Desenho do siacutembolo

33 Motor eleacutetrico

331 Tipo (enrolamento excitaccedilatildeo)

3311 Potecircncia horaacuteria maacutexima kW (valor declarado pelo fabricante)

33111 Potecircncia uacutetil maacutexima (15) kW (valor declarado pelo fabricante)

33112 Potecircncia maacutexima durante 30 minutos (15) kW (valor declarado pelo fabricante)

3312 Tensatildeo de funcionamento V

332 Bateria

3321 Nuacutemero de ceacutelulas

3322 Massa kg

3323 Capacidade Ah (ampere-hora)

3324 Posiccedilatildeo

34 Motores ou conjuntos de motores

341 Veiacuteculo hiacutebrido eleacutetrico simnatildeo (9)

372015 L 17263 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

342 Categoria de veiacuteculo hiacutebrido-eleacutetrico carregaacutevel do exteriornatildeo carregaacutevel do exterior (9)

343 Comutador do modo de funcionamento comsem (9)

3431 Modos a selecionar

34311 Exclusivamente eleacutetrico simnatildeo (9)

34312 Exclusivamente a combustiacutevel simnatildeo (9)

34313 Funcionamento hiacutebrido simnatildeo (em caso afirmativo descriccedilatildeo sucinta)

344 Descriccedilatildeo do dispositivo de armazenamento de energia (bateria condensador volante de ineacuterciagerador )

3441 Marca(s)

3442 Tipo(s)

3443 Nuacutemero de identificaccedilatildeo

3444 Tipo de par eletroquiacutemico

3445 Energia (para a bateria tensatildeo e capacidade Ah em 2 h para o condensador J )

3446 Carregador de bordoexternosem carregador (9)

345 Maacutequinas eleacutetricas (descrever cada tipo de maacutequina eleacutetrica separadamente)

3451 Marca

3452 Tipo

3453 Principal funccedilatildeo motor de traccedilatildeogerador

34531 Quando utilizado como motor de traccedilatildeo monomotormultimotor (nuacutemero)

3454 Potecircncia maacutexima kW

3455 Princiacutepio de funcionamento

34551 Corrente contiacutenuacorrente alternadanuacutemero de fases

34552 Excitaccedilatildeo separadaseacuteriecomposta (9)

34553 Siacutencronoassiacutencrono (9)

346 Unidade de controlo

3461 Marca

3462 Tipo

3463 Nuacutemero de identificaccedilatildeo

347 Controlador de potecircncia

3471 Marca

3472 Tipo

372015 L 17264 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

3473 Nuacutemero de identificaccedilatildeo

348 Autonomia eleacutetrica do veiacuteculo km (segundo o anexo 9 do Regulamento no 101)

349 Recomendaccedilatildeo do fabricante para o preacute-condicionamento

36 Temperaturas admitidas pelo fabricante

361 Sistema de arrefecimento

3611 Arrefecimento por liacutequido

36111 Temperatura maacutexima agrave saiacuteda K

3612 Arrefecimento por ar

36121 Ponto de referecircncia

36122 Temperatura maacutexima no ponto de referecircncia K

362 Temperatura maacutexima agrave saiacuteda do permutador intermeacutedio de calor K

363 Temperatura maacutexima dos gases de escape no(s) ponto(s) do(s) tubo(s) de escape adjacente(s) agrave(s) flange (s) exterior(es) do(s) coletor(es) de escape K

364 Temperatura do combustiacutevel

3641 Miacutenima K

3642 Maacutexima K

365 Temperatura do lubrificante

3651 Miacutenima K

3652 Maacutexima K

38 Sistema de lubrificaccedilatildeo

381 Descriccedilatildeo do sistema

3811 Posiccedilatildeo do reservatoacuterio de lubrificante

3812 Sistema de alimentaccedilatildeo (por bombainjeccedilatildeo na admissatildeomistura com combustiacutevel etc) (9)

382 Bomba de lubrificaccedilatildeo

3821 Marca(s)

3822 Tipo(s)

383 Mistura com combustiacutevel

3831 Percentagem

384 Radiador de oacuteleo simnatildeo (9)

3841 Desenho(s) ou

38411 Marca(s)

38412 Tipo(s)

372015 L 17265 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

4 Transmissatildeo (16)

43 Momento de ineacutercia do volante do motor

431 Momento de ineacutercia adicional natildeo estando nenhuma velocidade engrenada

44 Embraiagem (tipo)

441 Conversatildeo do binaacuterio maacuteximo

45 Caixa de velocidades

451 Tipo [manualautomaacuteticaCVT (transmissatildeo continuamente variaacutevel)] (9)

46 Relaccedilotildees de transmissatildeo

Iacutendice

Relaccedilotildees de transmissatildeo (relaccedilotildees entre as rotaccedilotildees do motor e as rotaccedilotildees do veio de saiacuteda da caixa de

velocidades)

Relaccedilotildees de transmissatildeo finais (relaccedilatildeo entre as rotashy

ccedilotildees do veio de saiacuteda da caixa de velocidades e as

rotaccedilotildees das rodas motrizes)

Relaccedilotildees globais de transmissatildeo

Maacuteximo para a transmissatildeo continuamente variaacutevel (CVT)

1

2

3

4 5 outros

Miacutenima para CVT

Marcha-atraacutes

6 Suspensatildeo

66 Pneus e rodas

661 Combinaccedilatildeo(otildees) pneuroda

a)

Para todas as opccedilotildees dos pneus indicar a designaccedilatildeo da dimensatildeo o iacutendice de capacidade de carga e o siacutembolo da categoria de velocidade

b)

Para os pneus da categoria Z destinados agrave instalaccedilatildeo em veiacuteculos cuja velocidade maacutexima ultrapassa os 300 kmhora deve ser fornecida informaccedilatildeo equivalente para as rodas indicar a(s) dimensatildeo(otildees) da(s) jante(s) e profundidade de inserccedilatildeo

6611 Eixos

66111 Eixo 1

66112 Eixo 2

66113 Eixo 3

66114 Eixo 4 etc

372015 L 17266 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

662 Limites superior e inferior dos raioscircunferecircncias de rolamento (17)

6621 Eixos

66211 Eixo 1

66212 Eixo 2

66213 Eixo 3

66214 Eixo 4 etc

663 Pressatildeo dos pneus recomendada pelo fabricante kPa

9 Carroccedilaria

91 Tipo de carroccedilaria (18)

9103 Bancos

91031 Nuacutemero

(1) Se os meios de identificaccedilatildeo de modelo contiverem caracteres irrelevantes para a descriccedilatildeo do veiacuteculo componente ou unidade teacutecnica abrangidos por esta ficha de informaccedilotildees tais caracteres devem ser representados na documentaccedilatildeo por meio do siacutembolo laquoraquo (por exemplo ABC123)

(2) Tal como definidas na Resoluccedilatildeo consolidada sobre a construccedilatildeo de veiacuteculos (RE3) documento ECETRANSWP2978Rev3 ponto 2 mdash wwwuneceorgtransmainwp29wp29wgswp29genwp29resolutionshtml

(3) Quando existir uma versatildeo com cabina normal e uma versatildeo com cabina-cama indicar dimensatildeo e massa para ambos os casos

(4) A massa do condutor e se aplicaacutevel do membro da tripulaccedilatildeo eacute considerada como sendo de 75 kg (68 kg para a massa do ocupante e 7 kg para a massa da bagagem de acordo com a norma ISO 2416 mdash 1992) o reservatoacuterio de combustiacutevel eacute cheio a 90 da capacidade e os restantes sistemas que contecircm liacutequidos (exceto os destinados agraves aacuteguas usadas) a 100 da capacidade especificada pelo fabricante

(5) Para os reboques ou semirreboques e para os veiacuteculos ligados a um reboque ou semirreboque que exerccedilam uma carga vertical significativa sobre o dispositivo de engate ou o prato de engate esta carga dividida pelo valor normalizado de aceleraccedilatildeo da gravidade eacute incluiacuteda na massa maacutexima tecnicamente admissiacutevel

(6) Indicar aqui os valores mais altos e mais baixos para cada variante (7) No caso de motores e sistemas natildeo convencionais devem ser fornecidos pelo fabricante pormenores equivalentes

aos aqui referidos (8) Os veiacuteculos que possam ser alimentados tanto a gasolina como a um combustiacutevel gasoso mas em que o sistema de

gasolina se destine unicamente a situaccedilotildees de emergecircncia ou ao arranque e em que o reservatoacuterio de gasolina tenha uma capacidade maacutexima de 15 litros satildeo considerados para efeitos de ensaio como veiacuteculos alimentados exclusishyvamente a combustiacutevel gasoso

(9) Riscar o que natildeo interessa (10) Este valor deve ser arredondado para o deacutecimo de miliacutemetro mais proacuteximo (11) Este valor deve ser calculado com π = 31416 e arredondado para o cm3 mais proacuteximo (12) Indicar a toleracircncia (13) Determinado de acordo com os requisitos do Regulamento no 85 (14) Riscar o que natildeo interessa (haacute casos em que nada precisa de ser suprimido quando for aplicaacutevel mais de uma

rubrica) (15) Determinado de acordo com os requisitos do Regulamento no 85 (16) Riscar o que natildeo interessa (17) Indicar um ou o outro valor (18) Tal como definidas na Resoluccedilatildeo consolidada sobre a construccedilatildeo de veiacuteculos (RE3) documento ECETRANS

WP2978Rev3 ponto 2 mdash wwwuneceorgtransmainwp29wp29wgswp29genwp29resolutionshtml

372015 L 17267 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 1

Informaccedilatildeo sobre as condiccedilotildees de ensaio

1 Vela de igniccedilatildeo

11 Marca

12 Tipo

13 Regulaccedilatildeo da folga dos eleacutetrodos das velas de igniccedilatildeo

2 Bobina da igniccedilatildeo

21 Marca

22 Tipo

3 Lubrificante utilizado

31 Marca

32 Tipo (indicar a percentagem de oacuteleo na mistura se o lubrificante e o combustiacutevel forem misturados)

4 Informaccedilatildeo sobre a regulaccedilatildeo da carga do banco dinamomeacutetrico (repetir a informaccedilatildeo para cada ensaio no dinamoacutemetro)

41 Tipo de carroccedilaria do veiacuteculo (varianteversatildeo)

42 Tipo de caixa de velocidades (manualautomaacuteticaCVT) (1)

43 Informaccedilatildeo sobre a regulaccedilatildeo do dinamoacutemetro com curva de absorccedilatildeo de potecircncia definida (se for usado)

431 Meacutetodo alternativo de regulaccedilatildeo da carga no dinamoacutemetro usado (simnatildeo (1))

432 Massa de ineacutercia (kg)

433 Potecircncia efetiva absorvida a 80kmh incluindo perdas do veiacuteculo em funcionamento no dinamoacutemetro (kW)

434 Potecircncia efetiva absorvida a 50kmh incluindo perdas do veiacuteculo em funcionamento no dinamoacutemetro (kW)

44 Informaccedilatildeo sobre a posiccedilatildeo do dinamoacutemetro com curva de absorccedilatildeo de potecircncia regulaacutevel (se for usado)

441 Informaccedilatildeo sobre a desaceleraccedilatildeo em roda livre na pista de ensaio

442 Marca e tipo de pneus

443 Dimensotildees dos pneus (dianteirostraseiros)

444 Pressatildeo dos pneus (dianteirostraseiros) (kPa)

445 Massa de ensaio do veiacuteculo incluindo o condutor (kg)

446 Dados sobre a desaceleraccedilatildeo em roda livre na pista (se usada)

V (kmh) V2 (kmh) V1 (kmh) Tempo meacutedio corrigido de desaceleraccedilatildeo em roda(s) livre (s)

120

100

80

372015 L 17268 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

(1) Riscar o que natildeo interessa

V (kmh) V2 (kmh) V1 (kmh) Tempo meacutedio corrigido de desaceleraccedilatildeo em roda(s) livre (s)

60

40

20

447 Potecircncia meacutedia em estrada corrigida (se usada)

V (kmh) Potecircncia corrigida (kW)

120

100

80

60

40

20

372015 L 17269 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 2

372015 L 17270 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Adenda agrave Comunicaccedilatildeo de homologaccedilatildeo no hellip relativa a um modelo de veiacuteculo no que se refere agraves emissotildees de escape nos termos do Regulamento no 83 seacuterie 07 de alteraccedilotildees

1 Informaccedilotildees adicionais

11 Massa do veiacuteculo em ordem de marcha

12 Massa de referecircncia do veiacuteculo

13 Massa maacutexima do veiacuteculo

14 Nuacutemero de lugares sentados (incluindo o do condutor)

16 Tipo de carroccedilaria

161 Para as categorias M1 M2 berlinaberlina tricorpocarrinhacoupeacutedescapotaacutevelveiacuteculo multiusos (1)

162 Para as categorias N1 N2 camiatildeo furgoneta (1)

17 Rodas motrizes dianteirastraseiras 4 times 4 (1)

18 Veiacuteculo exclusivamente eleacutetrico simnatildeo (1)

19 Veiacuteculo hiacutebrido eleacutetrico simnatildeo (1)

191 Categoria de veiacuteculo hiacutebrido eleacutetrico Carregaacutevel do exterior (OVC) Natildeo carregaacutevel do exterior (NOVC) (1)

192 Comutador do modo de funcionamento comsem (1)

110 Identificaccedilatildeo do motor

1101 Cilindrada do motor

1102 Sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel injeccedilatildeo diretainjeccedilatildeo indireta (1)

1103 Combustiacutevel recomendado pelo fabricante

1104 Potecircncia maacutexima kW a minndash 1

372015 L 17271 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

1105 Dispositivo de sobrealimentaccedilatildeo simnatildeo (1)

1106 Sistema de igniccedilatildeo igniccedilatildeo comandadaigniccedilatildeo por compressatildeo (1)

111 Grupo motopropulsor (para veiacuteculo exclusivamente eleacutetrico ou veiacuteculo hiacutebrido-eleacutetrico) (1)

1111 Potecircncia uacutetil maacutexima kW de a minndash 1

1112 Potecircncia maacutexima durante trinta minutos kW

1113 Binaacuterio uacutetil maacuteximo Nm a minndash 1

112 Bateria de traccedilatildeo (para veiacuteculo exclusivamente eleacutetrico ou veiacuteculo hiacutebrido eleacutetrico)

1121 Tensatildeo nominal V

1122 Capacidade (valor para 2 horas) Ah

113 Transmissatildeo

1131 Manual ou automaacutetica ou transmissatildeo continuamente variaacutevel (1) (2)

1132 Nuacutemero de relaccedilotildees de transmissatildeo

1133 Relaccedilotildees totais de transmissatildeo (incluindo os periacutemetros de rolamento dos pneus em carga) velocidades em estrada em kmh por 1 000 minndash 1 (kmh)

Primeira velocidade Sexta velocidade

Segunda velocidade Seacutetima velocidade

Terceira velocidade Oitava velocidade

Quarta velocidade Sobremultiplicaccedilatildeo

Quinta velocidade

1134 Relaccedilatildeo de transmissatildeo final

114 Pneus

1141 Tipo

1142 Dimensotildees

1143 Periacutemetro de rolamento em carga

1144 Periacutemetro de rolamento dos pneus utilizados para o ensaio de tipo I

2 Resultados do ensaio

21 Resultados do ensaio de emissotildees de escape

Classificaccedilatildeo das emissotildees Seacuterie 07 de alteraccedilotildees

372015 L 17272 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Nuacutemero de homologaccedilatildeo caso natildeo se trate do veiacuteculo precursor (3)

Resultado do ensaio de tipo I Ensaio CO (mgkm)

THC (mgkm)

NMHC (mgkm)

NOx (mgkm)

THC +NOx

(mgkm)

Partiacutecushylas

(mgkm)

Partiacutecushylas

(km)

Mediccedilotildees (i) (ii) 1

2

3

Valor meacutedio medido (M) (i) (ii)

Ki (i) (ii) (iv)

Valor meacutedio calculado com Ki (MKi) (ii)

(v)

DF (i) (iii)

Valor meacutedio calculado com Ki e DF (MKiDF) (vi)

Valor-limite

(i) Se for caso disso (ii) Arredondar para duas casas decimais (iii) Arredondar para quatro casas decimais (iv) Natildeo aplicaacutevel (v) Valor meacutedio calculado pela soma dos valores meacutedios (MKi) calculados para THC e NOx (vi) Arredondar a uma casa decimal acima do valor-limite

Posiccedilatildeo da ventoinha de arrefecimento durante o ensaio

Altura do bordo inferior acima do solo cm

Posiccedilatildeo lateral do centro da ventoinha cm

Direitaesquerda em relaccedilatildeo ao eixo do veiacuteculo (1)Informaccedilatildeo sobre a estrateacutegia de regeneraccedilatildeo

D = nuacutemero de ciclos de funcionamento entre dois (2) ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo

d = nuacutemero de ciclos de funcionamento necessaacuterios para a regeneraccedilatildeo

Tipo II

Tipo III

Tipo IV gensaio

Tipo V

372015 L 17273 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Tipo de ensaio de durabilidade ensaio do veiacuteculo completoenvelhecimento em banco de ensaionatildeo ensaiado (1)

mdash Fator de deterioraccedilatildeo DF calculadoatribuiacutedo (1)

mdash Especificar os valores (DF)

Tipo VI

Tipo VI CO (mgkm) THC (mgkm)

Valor medido

211 Para os veiacuteculos bicombustiacutevel o quadro I deve ser repetido para ambos os combustiacuteveis Para os veiacuteculos multicombustiacutevel se o ensaio de tipo 1 tiver de ser efetuado para ambos os combustiacuteveis em conformidade com o quadro A e para veiacuteculos a GPL ou GNbiometano monocombustiacutevel ou bicombustiacutevel haacute que repetir o quadro para os diferentes gases de referecircncia utilizados no ensaio sendo necessaacuterio apresentar os piores resultados num quadro suplementar Quando aplicaacutevel em conformidade com os pontos 314 e 315 do anexo 12 eacute necessaacuterio indicar se os resultados satildeo medidos ou calculados

Ensaio do OBD

212 Descriccedilatildeo escrita eou desenho do indicador de anomalias (IA)

213 Lista e funccedilatildeo de todos os componentes controlados pelo sistema OBD

214 Descriccedilatildeo escrita (princiacutepios gerais de funcionamento) de

2141 Deteccedilatildeo de falhas de igniccedilatildeo (4)

2142 Monitorizaccedilatildeo do catalisador (4)

2143 Controlo do sensor de oxigeacutenio (4)

2144 Outros componentes monitorizados pelo sistema OBD (4)

2145 Monitorizaccedilatildeo do catalisador (5)

2146 Monitorizaccedilatildeo do coletor de partiacuteculas (5)

2147 Controlo do atuador do sistema eletroacutenico de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel (5)

2148 Outros componentes monitorizados pelo sistema OBD

215 Criteacuterios para o acionamento do IA (nuacutemero fixo de ciclos de conduccedilatildeo ou meacutetodo estatiacutestico)

216 Lista de todos os coacutedigos e formatos de saiacuteda OBD utilizados (com a explicaccedilatildeo de cada um)

22 Dados relativos agraves emissotildees necessaacuterios nos ensaios para controlo teacutecnico

Ensaio Valor CO ( vol) Lambda () Velocidade do motor

(minndash 1)

Temperatura do oacuteleo do motor

(degC)

Ensaio agrave velocidade baixa de marcha lenta sem carga

NA

Ensaio agrave velocidade elevada de marcha lenta sem carga

() Foacutermula lambda ver ponto 5373

372015 L 17274 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

23 Catalisadores simnatildeo (1)

231 Catalisador de origem ensaiado em relaccedilatildeo a todos os requisitos pertinentes simnatildeo (1)

24 Resultados dos ensaios de opacidade dos fumos (1) (6)

241 A regimes estabilizados Ver nuacutemero do relatoacuterio de ensaio do serviccedilo teacutecnico

242 Ensaios em aceleraccedilatildeo livre

2421 Valor medido do coeficiente de absorccedilatildeo mndash 1

2422 Valor corrigido do coeficiente de absorccedilatildeo mndash 1

2423 Localizaccedilatildeo do siacutembolo do coeficiente de absorccedilatildeo no veiacuteculo

3 Observaccedilotildees

(1) Apagar ou riscar o que natildeo eacute aplicaacutevel (haacute casos em que nada precisa de ser suprimido quando for aplicaacutevel mais de uma entrada)

(2) No caso de veiacuteculos com caixas de velocidades automaacuteticas facultar todos os dados teacutecnicos pertinentes (3) Se os meios de identificaccedilatildeo de modelo contiverem caracteres irrelevantes para a descriccedilatildeo do veiacuteculo componente

ou unidade teacutecnica abrangidos por esta ficha de informaccedilotildees tais caracteres devem ser representados na documentaccedilatildeo por meio do siacutembolo laquoraquo (por exemplo ABC123)

(4) Para os motores de igniccedilatildeo por compressatildeo (5) Veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada (6) Mediccedilotildees da opacidade dos fumos a realizar em conformidade com as disposiccedilotildees do Regulamento no 24

372015 L 17275 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 1

Informaccedilotildees relativas ao sistema OBD

Conforme se indica no ponto 3212276 do anexo 1 a informaccedilatildeo constante do presente apecircndice eacute facultada pelo fabricante do veiacuteculo para permitir o fabrico de peccedilas de substituiccedilatildeo ou de acessoacuterios compatiacuteveis com o sistema OBD bem como de ferramentas de diagnoacutestico e equipamentos de ensaio

As seguintes informaccedilotildees devem ser fornecidas mediante pedido e sem discriminaccedilatildeo a qualquer fabricante de componentes ferramentas de diagnoacutestico ou equipamentos de ensaio interessado

1 Uma descriccedilatildeo do tipo e nuacutemero de ciclos de preacute-condicionamento usados para a homologaccedilatildeo inicial do veiacuteculo

2 Uma descriccedilatildeo do tipo de ciclo de demonstraccedilatildeo do OBD usado para a homologaccedilatildeo inicial do veiacuteculo relativa ao componente controlado pelo sistema OBD

3 Um documento exaustivo que descreva todos os componentes monitorizados com a estrateacutegia para deteccedilatildeo de anomalias e ativaccedilatildeo do IA (nuacutemero fixo de ciclos de conduccedilatildeo ou meacutetodo estatiacutestico) incluindo uma lista de paracircmetros secundaacuterios pertinentes monitorizados para cada componente controlado pelo sistema OBD e uma lista de todos os formatos e coacutedigos de saiacuteda do OBD utilizados (com uma explicaccedilatildeo de cada um deles) e associados a cada componente do conjunto propulsor relacionado com as emissotildees e a cada componente natildeo relacionado com as emissotildees nos casos em que a monitorizaccedilatildeo dos componentes seja usada para determinar a ativaccedilatildeo do IA Deve em especial apresentar-se uma explicaccedilatildeo exaustiva em relaccedilatildeo aos dados correspondentes ao serviccedilo $05 (Test ID $21 a FF) e ao serviccedilo $06 No caso de modelos de veiacuteculos que utilizem uma ligaccedilatildeo de comunicaccedilatildeo em conformidade com a norma ISO 15765-4 laquoRoad vehicles Diagnostics on Controller Area Network (CAN) Part 4 Requirements for emissions-related systemsraquo deve apresentar-se uma explicaccedilatildeo exaustiva dos dados fornecidos no serviccedilo $06 (Teste ID $00 a FF) no que diz respeito a cada ID de monitor OBD suportado

Essas informaccedilotildees podem ser apresentadas num quadro do seguinte modo

Composhynente

Coacutedigo de anoshy

malia

Estrateacutegia de monitorizaccedilatildeo

Criteacuterios para a deteccedilatildeo de anomalia

Criteacuterios de ativaccedilatildeo do

IA

Paracircmetros secunshydaacuterios

Preacute-condishycionamento

Ensaio de demonshy

straccedilatildeo

Catalisador P0420 Sinais do sensor de oxigeacutenio 1 e 2

Diferenccedila entre os sinais do sensor 1 e do sensor 2

3o ciclo Velocidade e carga do motor modo AF temshyperatura do cashytalisador

Dois cishyclos de tipo I

Tipo I

372015 L 17276 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 2

Certificado de conformidade com os requisitos de desempenho em circulaccedilatildeo do sistema OBD a emitir pelo fabricante

(Fabricante)

(Endereccedilo do fabricante)

Certifica que

1 Os modelos de veiacuteculos enumerados em anexo ao presente certificado cumprem as disposiccedilotildees do apecircndice 1 ponto 7 do anexo 11 respeitantes ao desempenho em circulaccedilatildeo do sistema OBD em todas as condiccedilotildees de conduccedilatildeo razoavelmente previsiacuteveis

2 O(s) plano(s) com a descriccedilatildeo pormenorizada dos criteacuterios teacutecnicos para incrementar o numerador e o denominador de cada monitor anexos ao presente certificado estaacute(atildeo) correto(s) e completo(s) para todos os modelos de veiacuteculos a que se aplica o presente certificado

Feito em [hellip local] em [hellip data]

[Assinatura do representante do fabricante]

Anexos

a) Lista de modelos de veiacuteculos a que se aplica o presente certificado

b) Plano(s) com a descriccedilatildeo pormenorizada dos criteacuterios teacutecnicos para incrementar o numerador e o denominador de cada monitor assim como plano(s) para desativar os numeradores denominadores e o denominador geral

372015 L 17277 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 3

DISPOSICcedilAtildeO DA MARCA DE HOMOLOGACcedilAtildeO

Na marca de homologaccedilatildeo emitida e afixada num veiacuteculo em conformidade com o nuacutemero 4 o nuacutemero de homologaccedilatildeo deve ser acompanhado por um caraacutecter alfabeacutetico atribuiacutedo em conformidade com o quadro A31 do presente anexo refletindo a categoria do veiacuteculo e a classe a que homologaccedilatildeo se restringe

O presente anexo ilustra a aparecircncia dessa marca e daacute um exemplo da forma como eacute composta

A seguinte figura esquemaacutetica apresenta o modelo geral as proporccedilotildees e inscriccedilatildeo da marcaccedilatildeo O significado dos nuacutemeros e dos caracteres alfabeacuteticos eacute identificado e satildeo tambeacutem referidas fontes que permitem determinar as alternativas correspondentes a cada caso de homologaccedilatildeo

a = 8 mm (miacutenimo)

(1) Nuacutemero do paiacutes em conformidade com a nota de rodapeacute no ponto 441 (2) Em conformidade com o quadro A31 do presente anexo

A figura seguinte constitui um exemplo praacutetico de como a marcaccedilatildeo deve ser composta

A marca de homologaccedilatildeo acima indicada afixada num veiacuteculo em conformidade com o ponto 4 mostra que o modelo de veiacuteculo em causa foi homologado no Reino Unido (E11) nos termos do Regulamento no 83 com o nuacutemero de homologaccedilatildeo 2439 Esta marca indica que a homologaccedilatildeo foi concedida em conformidade com os requisitos que inclui a seacuterie 07 de alteraccedilotildees Aleacutem disso a caraacutecter (X) inscrito na marcaccedilatildeo indica que o veiacuteculo pertence agrave categoria de veiacuteculos N1 classe II que cumpre as normas de emissotildees e do OBD enunciadas no quadro A31

372015 L 17278 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Quadro A31

Caracteres relativos ao combustiacutevel de referecircncia motor e agrave categoria do veiacuteculo

Caraacutecter Categoria e classe do veiacuteculo Tipo de motor Norma de emisshysotildees Norma OBD

T M N1 classe I CI A Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A113)

U N1 classe II CI A Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A113)

V N1 classe III N2 CI A Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A113)

W M N1 classe I PI CI

A Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A112)

X N1 classe II PI CI

A Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A112)

Y N1 classe III N2 PI CI

A Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A112)

ZA M N1 classe I PI CI

B Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A112)

ZB N1 classe II PI CI

B Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A112)

ZC N1 classe III N2 PI CI

B Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A112)

ZD M N1 classe I PI CI

B Valores-limite definitivos do OBD (ver quadro A111)

ZE N1 classe II PI CI

B Valores-limite definitivos do OBD (ver quadro A111)

ZF N1 classe III N2 PI CI

B Valores-limite definitivos do OBD (ver quadro A111)

Legenda da norma de emissotildees

A Requisitos de emissotildees em conformidade com os limites indicados no quadro 1 do ponto 5314 admitindo-se todavia valores provisoacuterios para o nuacutemero de partiacuteculas para veiacuteculos PI tal como indicado na nota de rodapeacute 2 ao referido quadro

B Requisitos de emissotildees em conformidade com os limites indicados no quadro 1 do ponto 5314 incluindo as normas relativas ao nuacutemero definitivo de partiacuteculas para veiacuteculos PI e utilizaccedilatildeo do combustiacutevel de referecircncia E10 e B7 (se aplicaacutevel)

372015 L 17279 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 4a

Ensaio de tipo I

(Controlo das emissotildees de escape apoacutes arranque a frio)

1 APLICABILIDADE

O presente anexo substitui efetivamente o antigo anexo 4

2 INTRODUCcedilAtildeO

O presente anexo descreve o procedimento a seguir para o ensaio de tipo I definido no ponto 531 Quando o combustiacutevel de referecircncia a utilizar for GPL ou GNbiometano aplicam-se tambeacutem as disposiccedilotildees do anexo 12

3 CONDICcedilOtildeES DE REALIZACcedilAtildeO DOS ENSAIOS

31 Condiccedilotildees ambientes

311 Durante o ensaio a temperatura da cacircmara de ensaio deve estar compreendida entre 293 K e 303 K (20 degC e 30 degC) A humidade absoluta (H) do ar no local ou do ar de admissatildeo do motor deve ser tal que

55 le H le 122 (g H2Okg ar seco)

A humidade absoluta (H) do ar deve ser medida

Devem ser medidas as temperaturas seguintes

Ar ambiente da cacircmara de ensaio

Temperaturas dos sistemas de diluiccedilatildeo e de recolha e amostras conforme requerido pelas disposiccedilotildees aplicaacuteveis aos sistemas de mediccedilatildeo de emissotildees definidas nos apecircndices 2 a 5 do presente anexo

Deve ser medida a pressatildeo atmosfeacuterica

32 Veiacuteculo de ensaio

321 O veiacuteculo deve ser apresentado em bom estado do ponto de vista mecacircnico Deve estar rodado e ter percorrido pelo menos 3 000 km antes do ensaio

322 O dispositivo de escape natildeo deve apresentar fugas suscetiacuteveis de diminuir a quantidade de gases recolhidos que deve ser a que eacute libertada pelo motor

323 Pode verificar-se a estanquidade do sistema de admissatildeo para evitar que a carburaccedilatildeo seja modificada por uma entrada de ar acidental

324 As regulaccedilotildees do motor e dos comandos do veiacuteculo devem ser as previstas pelo fabricante Este requisito aplica-se nomeadamente agrave regulaccedilatildeo do regime de marcha lenta sem carga (regime de rotaccedilatildeo e teor de monoacutexido de carbono dos gases de escape) do dispositivo de arranque a frio e dos sistemas de depuraccedilatildeo dos gases de escape

325 O veiacuteculo a ensaiar ou um veiacuteculo equivalente deve estar equipado se necessaacuterio com um dispositivo que permita a mediccedilatildeo dos paracircmetros caracteriacutesticos necessaacuterios para regular o banco dinamomeacutetrico em conformidade com as disposiccedilotildees do ponto 5 do presente anexo

326 O serviccedilo teacutecnico responsaacutevel pelos ensaios pode verificar se o veiacuteculo tem um comportamento funcional conforme agraves especificaccedilotildees do fabricante se eacute utilizaacutevel em conduccedilatildeo normal e nomeadamente se estaacute apto a arrancar a frio e a quente

372015 L 17280 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

327 As luzes de circulaccedilatildeo diurna do veiacuteculo conforme definido no ponto 2 do Regulamento no 48 devem estar acesas durante o ciclo de ensaio O veiacuteculo a ensaiar deve estar equipado com o sistema de luzes de circulaccedilatildeo diurna que apresente o mais elevado consumo de eletricidade de entre os sistemas de luzes de circulaccedilatildeo diurna montados pelo fabricante nos veiacuteculos que pertencem ao grupo representado pelos veiacuteculos homologados O fabricante deve fornecer documentaccedilatildeo teacutecnica necessaacuteria a este respeito agraves entidades homologadoras

33 Combustiacutevel de ensaio

331 Deve ser utilizado o combustiacutevel de referecircncia adequado para o ensaio conforme definido no anexo 10 ou no anexo 10-A

332 Os veiacuteculos que satildeo alimentados quer a gasolina quer a GPL ou GNbiometano devem ser ensaiados em conformidade com o anexo 12 com o(s) combustiacutevel(is) de referecircncia adequado(s) definido(s) no anexo 10 ou do anexo 10-A

34 Instalaccedilatildeo no veiacuteculo

341 O veiacuteculo deve estar sensivelmente horizontal no decurso do ensaio para evitar uma distribuiccedilatildeo anormal do combustiacutevel

342 Deve fazer-se passar sobre o veiacuteculo uma corrente de ar de velocidade variaacutevel A velocidade do ventilador que produz a corrente de ar deve ser situar-se dentro da gama de funcionamento de 10 kmh ateacute pelo menos agrave velocidade maacutexima do ciclo de ensaio utilizado Na gama de funcionamento entre 10 kmh e 50 kmh a velocidade linear do ar agrave saiacuteda do ventilador deve corresponder agrave velocidade dos rolos com uma toleracircncia de plusmn 5 kmh Na gama superior a 50 kmh a velocidade linear do ar deve corresponder agrave velocidade dos rolos com uma toleracircncia de plusmn 10 kmh Para velocidades dos rolos inferiores a 10 kmh a velocidade do ar pode ser nula

A velocidade do ar atraacutes referida deve ser determinada como um valor meacutedio de vaacuterios pontos de mediccedilatildeo que

a) Para os ventiladores com saiacutedas retangulares estatildeo localizados no centro de cada um dos retacircngulos que se obtecircm dividindo a secccedilatildeo total de saiacuteda do insuflador em nove subzonas (que resultam por sua vez da divisatildeo dos lados horizontais e verticais da saiacuteda do insuflador em trecircs partes iguais) A aacuterea central natildeo eacute medida (conforme indicado no diagrama)

b) Para ventiladores com saiacutedas circulares a saiacuteda deve ser dividida em oito setores circulares por meio de linhas verticais horizontais e a 45o Os pontos de mediccedilatildeo situam-se no eixo de simetria radial de cada arco de circunferecircncia de 225o a dois terccedilos do raio a partir do centro (conforme ilustrado no diagrama figura abaixo)

Essas mediccedilotildees devem ser efetuadas sem qualquer veiacuteculo ou qualquer outra obstruccedilatildeo em frente do ventilador

O dispositivo utilizado para medir a velocidade linear do ar deve encontrar-se a uma distacircncia de 0 a 20 cm da saiacuteda do ar

372015 L 17281 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

A seleccedilatildeo final do insuflador deve ter as seguintes caracteriacutesticas

a) Aacuterea pelo menos 02 m2

b) Altura do bordo inferior acima do solo cerca de 02 m

c) Distacircncia a partir da parte da frente do veiacuteculo cerca de 03 m

A altura e a posiccedilatildeo lateral da ventoinha de arrefecimento pode ser modificada a pedido do fabricante se tal for considerado adequado pela entidade homologadora

Nos casos acima referidos a posiccedilatildeo e a configuraccedilatildeo da ventoinha de arrefecimento devem ser registadas no relatoacuterio de ensaio de homologaccedilatildeo e deve ser utilizado no acircmbito do ensaio de controlo da conformidade da produccedilatildeo e da conformidade em circulaccedilatildeo

4 EQUIPAMENTO DE ENSAIO

41 Banco dinamomeacutetrico

Os requisitos aplicaacuteveis ao banco dinamomeacutetrico constam do apecircndice 1 do presente anexo

42 Sistema de diluiccedilatildeo dos gases de escape

Os requisitos aplicaacuteveis ao sistema de diluiccedilatildeo dos gases de escape constam do apecircndice 2 do presente anexo

43 Recolha de amostras e realizaccedilatildeo de anaacutelises

Os requisitos aplicaacuteveis ao equipamento de recolha de amostras e de anaacutelise de emissotildees gasosas constam do apecircndice 3 do presente anexo

44 Equipamento para mediccedilatildeo da massa de partiacuteculas (PM) nas emissotildees

Os requisitos aplicaacuteveis agrave recolha de amostras da massa de partiacuteculas e agrave sua mediccedilatildeo constam do apecircndice 4 do presente anexo

45 Equipamento para mediccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas (PN) nas emissotildees

Os requisitos aplicaacuteveis agrave recolha de amostras da massa de partiacuteculas e agrave sua mediccedilatildeo constam do apecircndice 5 do presente anexo

46 Equipamento geral da cacircmara de ensaio

As seguintes temperaturas devem ser medidas com uma precisatildeo de plusmn15 K

a) Ar ambiente da cacircmara de ensaio

b) Ar de admissatildeo do motor

c) Temperaturas dos sistemas de diluiccedilatildeo e de recolha e amostras conforme requerido pelas disposiccedilotildees aplicaacuteveis aos sistemas de mediccedilatildeo de emissotildees definidas nos apecircndices 2 e 5 do presente anexo

A pressatildeo atmosfeacuterica deve poder ser medida com uma toleracircncia de plusmn01 kPa

A humidade absoluta (H) deve poder ser determinada com uma toleracircncia de plusmn5

5 DETERMINACcedilAtildeO DA RESISTEcircNCIA AO AVANCcedilO DO VEIacuteCULO EM ESTRADA

51 Procedimento de ensaio

O procedimento para medir resistecircncia ao avanccedilo em estrada estaacute descrito no apecircndice 7 do presente anexo

Esse procedimento natildeo eacute exigido quando a carga absorvida pelo banco dinamomeacutetrico deve ser regulada em funccedilatildeo da massa de referecircncia do veiacuteculo

6 PROCEDIMENTO DE ENSAIO DAS EMISSOtildeES

61 Ciclo de ensaio

A figura A4-A1 representa o ciclo de funcionamento em ensaio constituiacutedo por uma parte um (ciclo urbano) e uma parte dois (ciclo extra-urbano) Ao longo de um ensaio completo o ciclo urbano elementar eacute repetido quatro vezes seguindo-se-lhe a parte dois

372015 L 17282 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

611 Ciclo urbano elementar

A parte um do ciclo de ensaio consiste na repeticcedilatildeo por quatro vezes do ciclo urbano elementar conforme definido no quadro A4-A1 ilustrado na figura A4-A2 e sintetizado em seguida

Decomposiccedilatildeo sequencial por fases

Tempo(s)

Marcha lenta sem carga 60 308 354

Desaceleraccedilatildeo embraiagem desengatada 9 46

Mudanccedilas de velocidades 8 41

Aceleraccedilotildees 36 185

Marcha a velocidade estabilizada 57 292

Desaceleraccedilotildees 25 128

Total 195 100

Decomposiccedilatildeo sequencial em funccedilatildeo da utilizaccedilatildeo da caixa de velocidades

Tempo(s)

Marcha lenta sem carga 60 308 354

Desaceleraccedilatildeo embraiagem desengatada 9 46

Mudanccedilas de velocidades 8 41

Primeira velocidade 24 123

Segunda velocidade 53 272

Terceira velocidade 41 21

Total 195 100

Informaccedilotildees gerais

Velocidade meacutedia durante o ensaio 19 kmh

Tempo de funcionamento efetivo 195 s

Distacircncia teoacuterica percorrida por ciclo 1 013 km

Distacircncia equivalente aos quatro ciclos 4 052 km

612 Ciclo extra-urbano

A parte dois do ciclo de ensaio corresponde ao ciclo extra-urbano conforme definido no quadro A4-A2 ilustrado na figura A4-A3 e sintetizado em seguida

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Decomposiccedilatildeo sequencial por fases

Tempo(s)

Marcha lenta sem carga 20 50

Desaceleraccedilatildeo embraiagem desengatada 20 50

Mudanccedila de velocidades 6 15

Aceleraccedilotildees 103 258

Marcha a velocidade estabilizada 209 522

Desaceleraccedilotildees 42 105

Total 400 100

Decomposiccedilatildeo sequencial em funccedilatildeo da utilizaccedilatildeo da caixa de velocidades

Tempo(s)

Marcha lenta sem carga 20 50

Desaceleraccedilatildeo embraiagem desengatada 20 50

Mudanccedila de velocidades 6 15

Primeira velocidade 5 13

Segunda velocidade 9 22

Terceira velocidade 8 2

Quarta velocidade 99 248

Quinta velocidade 233 582

Total 400 100

Informaccedilotildees gerais

Velocidade meacutedia durante o ensaio 626 kmh

Tempo de funcionamento efetivo 400 s

Distacircncia teoacuterica percorrida por ciclo 6955 km

Velocidade maacutexima 120 kmh

Aceleraccedilatildeo maacutexima 0833 ms2

Desaceleraccedilatildeo maacutexima ndash 1389 ms2

613 Utilizaccedilatildeo da caixa de velocidades

6131 Se a velocidade maacutexima que se pode atingir na primeira relaccedilatildeo da caixa de velocidades for inferior a 15 kmh utilizam-se as segunda terceira e quarta relaccedilotildees para o ciclo urbano (parte um) e as segunda terceira quarta e quinta velocidades para o ciclo extra-urbano (parte dois) Podem igualmente utilizar-se as segunda terceira e quarta relaccedilotildees para o ciclo urbano (parte um) e as segunda terceira quarta e quinta relaccedilotildees para o ciclo extra-urbano (parte dois) quando as instruccedilotildees do fabricante recomendarem o arranque em plano na segunda relaccedilatildeo ou quando a primeira relaccedilatildeo nelas estiver definida como sendo exclusivamente uma relaccedilatildeo para todo o tipo de estrada todo-o-terreno ou para reboque

372015 L 17284 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Os veiacuteculos que natildeo atinjam os valores de aceleraccedilatildeo e de velocidade maacutexima previstos no ciclo de ensaio devem ser acelerados a fundo devem ser acelerados a fundo ateacute entrarem de novo na aacuterea da curva de funcioshynamento prevista Os desvios do ciclo de funcionamento em ensaio devem ser registados no relatoacuterio de ensaio

Os veiacuteculos equipados com uma caixa de velocidades semiautomaacuteticas satildeo ensaiados nas relaccedilotildees normalmente usadas para a circulaccedilatildeo e a mudanccedila de velocidades eacute acionada em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante

6132 Os veiacuteculos equipados com caixas de velocidades automaacuteticas satildeo ensaiados acionando a relaccedilatildeo mais elevada (laquodriveraquo) Manobra-se o acelerador de modo a obter uma aceleraccedilatildeo tatildeo regular quanto possiacutevel para permitir agrave caixa a passagem das diferentes relaccedilotildees pela ordem normal Aleacutem disso os pontos de mudanccedila de velocidades indicados nos quadros A4-A1 e A4-A2 do presente anexo natildeo satildeo aplicaacuteveis as aceleraccedilotildees devem continuar a ser executadas durante o periacuteodo representado pelos segmentos de reta que unem o fim de cada periacuteodo de marcha lenta sem carga com o iniacutecio do periacuteodo de velocidade estabilizada seguinte Aplicam-se as toleracircncias referidas nos pontos 6134 e 6135 seguintes

6133 Os veiacuteculos equipados com uma sobremultiplicaccedilatildeo que possa ser comandada pelo condutor satildeo ensaiados com este dispositivo desativado para o ciclo urbano (parte um) e ativado para o ciclo extra-urbano (parte dois)

6134 Eacute tolerada uma diferenccedila de plusmn2 kmh entre a velocidade indicada e a velocidade teoacuterica durante a aceleraccedilatildeo durante a velocidade estabilizada e durante a desaceleraccedilatildeo quando os travotildees do veiacuteculo satildeo utilizados Se o veiacuteculo desacelerar mais rapidamente sem a utilizaccedilatildeo dos travotildees soacute satildeo plicaacuteveis as disposiccedilotildees do ponto 6443 seguinte Nas mudanccedilas de fase satildeo toleradas diferenccedilas relativamente agrave velocidade superiores agraves previstas desde que as toleracircncias natildeo sejam excedidas durante mais de 05 s de cada vez

6135 As toleracircncias em relaccedilatildeo ao tempo satildeo de plusmn10 s As toleracircncias acima referidas aplicam-se igualmente no iniacutecio e no fim de cada periacuteodo de mudanccedila de velocidade para o ciclo urbano (parte um) e para as operaccedilotildees nos 3 5 e 7 do ciclo extra-urbano (parte dois) Importa referir que o periacuteodo de dois segundos permitido inclui o tempo requerido para a mudanccedila de velocidade e se necessaacuterio uma margem para se retomar o ciclo

62 Preparaccedilatildeo do ensaio

621 Regulaccedilatildeo da curva de absorccedilatildeo de potecircncia do banco e da ineacutercia

6211 Resistecircncia em estrada determinada por meio de ensaio de simulaccedilatildeo

O dinamoacutemetro deve ser regulado de modo que a ineacutercia total das massas em rotaccedilatildeo simule a ineacutercia e as outras forccedilas de resistecircncia ao avanccedilo em estrada que se exercem sobre o veiacuteculo quando este eacute conduzido em estrada Os meacutetodos a aplicar para determinar essa forccedila satildeo os descritos no ponto 5 do presente anexo

Dinamoacutemetro com curva de absorccedilatildeo de potecircncia definida o simulador de resistecircncia deve ser regulado para absorver a potecircncia exercida nas rodas motrizes a uma velocidade estabilizada de 80 kmh e a potecircncia absorvida a 50 kmh deve ser anotada

Dinamoacutemetro com curva de absorccedilatildeo de potecircncia regulaacutevel o simulador de resistecircncia deve ser regulado para absorver a potecircncia exercida nas rodas motrizes agraves velocidades estabilizadas de 120 100 80 60 40 e 20 kmh

6212 Resistecircncia determinada em funccedilatildeo da massa de referecircncia do veiacuteculo

Com o acordo do fabricante pode ser aplicado o seguinte meacutetodo

O freio eacute regulado de modo a absorver a forccedila exercida nas rodas motrizes a uma velocidade estabilizada de 80 kmh em conformidade com o quadro A4-A3

Se o banco dinamomeacutetrico natildeo dispuser da ineacutercia equivalente deve ser usado o valor superior mais proacuteximo da massa de referecircncia do veiacuteculo

No caso de veiacuteculos que natildeo sejam automoacuteveis de passageiros com uma massa de referecircncia superior a 1 700 kg ou veiacuteculos com traccedilatildeo permanente a todas as rodas multiplicam-se os valores de potecircncia indicados no quadro A4-A3 pelo fator 13

372015 L 17285 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

6213 O meacutetodo utilizado e os valores obtidos (ineacutercia equivalente paracircmetro caracteriacutestico de regulaccedilatildeo) devem ser indicados no relatoacuterio de ensaio

622 Ciclos de ensaio preliminares

Devem ser executados ciclos de ensaios preliminares se necessaacuterio para determinar a melhor forma de acionar os comandos do acelerador e do travatildeo a fim de executar um ciclo aproximando-se do ciclo teoacuterico nos limites previstos para a sua execuccedilatildeo

623 Pressatildeo dos pneus

A pressatildeo dos pneus deve ser a especificada pelo fabricante e utilizada aquando do ensaio preliminar em estrada para a regulaccedilatildeo dos travotildees Nos bancos de dois rolos a pressatildeo dos pneus pode ser aumentada ateacute 50 em relaccedilatildeo ao valor de regulaccedilatildeo recomendado pelo fabricante A pressatildeo real utilizada deve ser registada no relatoacuterio de ensaio

624 Mediccedilatildeo da massa de partiacuteculas do ar ambiente

Pode determinar-se a concentraccedilatildeo de partiacuteculas no ar de diluiccedilatildeo fazendo passar o ar de diluiccedilatildeo atraveacutes dos filtros de partiacuteculas Este deve ser colhido no mesmo ponto em que eacute colhida a amostra das partiacuteculas Uma mediccedilatildeo pode ser feita antes ou apoacutes o ensaio As mediccedilotildees da massa de partiacuteculas podem ser corrigidas subtraindo a massa das partiacuteculas presentes no ar ambiente do sistema de diluiccedilatildeo A massa admissiacutevel de partiacuteculas presentes no ar ambiente deve ser le 1mgkm (ou a massa equivalente no filtro) Se o ar ambiente exceder esse niacutevel deve ser aplicado o valor de 1 mgkm por defeito (ou a massa equivalente no filtro) Se ao subtrair a contribuiccedilatildeo do ar ambiente tiver sido obtido um resultado negativo o resultado da massa de partiacuteculas deve ser considerado igual a zero

625 Mediccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas no ar ambiente

O nuacutemero de partiacuteculas no ar ambiente a subtrair pode ser determinado atraveacutes da recolha para o sistema de mediccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas de uma amostra de ar de diluiccedilatildeo num ponto a jusante dos filtros de partiacuteculas e de hidrocarbonetos A correccedilatildeo das mediccedilotildees do nuacutemero de partiacuteculas natildeo eacute permitida no acircmbito da homologaccedilatildeo de tipomodelo mas pode ser utilizada a pedido do fabricante nos procedimentos de controlo da conformidade da produccedilatildeo e da conformidade em circulaccedilatildeo sempre que haja indiacutecios de que a concentraccedilatildeo de partiacuteculas no tuacutenel de diluiccedilatildeo eacute significativa

626 Seleccedilatildeo do filtro de mediccedilatildeo da massa de partiacuteculas

Deve ser utilizado um uacutenico filtro de partiacuteculas sem filtro secundaacuterio tanto para as fases urbana como extra--urbana do ciclo de ensaio combinado

Soacute podem ser utilizados filtros de partiacuteculas geacutemeos um para a fase urbana e outro para a fase extra-urbana sem filtros secundaacuterios se for previsiacutevel que com filtros secundaacuterios o aumento da perda de pressatildeo no filtro de recolha de amostras entre o iniacutecio e o fim do ensaio possa ser superior a 25 kPa

627 Preparaccedilatildeo do filtro de mediccedilatildeo da massa de partiacuteculas

6271 Os filtros para recolha de amostras da massa de partiacuteculas devem ser condicionados (temperatura e humidade) num recipiente protegido do poacute durante um periacuteodo miacutenimo de 2 horas e maacuteximo de 80 horas antes do ensaio numa sala climatizada Apoacutes este condicionamento os filtros natildeo contaminados satildeo pesados e conservados ateacute ao momento de utilizaccedilatildeo Se os filtros natildeo forem utilizados no prazo de uma hora a contar da sua retirada da cacircmara de pesagem devem voltar a ser pesados

6272 O limite de uma hora pode ser substituiacutedo por um limite de oito horas se tiverem sido preenchidas uma ou ambas das seguintes condiccedilotildees

62721 Um filtro estabilizado eacute colocado e mantido num conjunto de suporte de filtros com as extremidades fechadas ou

62722 Um filtro estabilizado eacute colocado num conjunto de suporte de filtros selado que eacute depois imediatamente colocado numa conduta de recolha de amostras sem qualquer caudal

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6273 Potildee-se o sistema de recolha de amostras de partiacuteculas a funcionar e prepara-se para a recolha de amostras

628 Preparaccedilatildeo para a mediccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas

6281 Potildeem-se o sistema de diluiccedilatildeo e o equipamento de mediccedilatildeo especiacuteficos para as partiacuteculas a funcionar e preparam-se para a recolha de amostras

6282 Antes do(s) ensaio(s) deve verificar-se o bom funcionamento do contador de partiacuteculas e dos separadores das partiacuteculas volaacuteteis do sistema de recolha de amostras de partiacuteculas em conformidade com os pontos 231 e 233 do apecircndice 5 do presente anexo

A resposta do contador de partiacuteculas deve ser ensaiada a um valor proacuteximo de zero antes de cada ensaio e diariamente com elevadas concentraccedilotildees de partiacuteculas utilizando o ar ambiente

Quando a entrada estiver equipada com um filtro absoluto (HEPA) deve demonstrar-se que a totalidade do sistema de recolha de amostras de partiacuteculas estaacute isenta de quaisquer fugas

629 Verificaccedilatildeo dos analisadores de gases

Os analisadores das emissotildees gasosas devem ser colocados a zero e calibrados Os sacos de recolha de amostras devem ser esvaziados

63 Processo de acondicionamento

631 Para efeitos de mediccedilatildeo de partiacuteculas no maacuteximo 36 horas e no miacutenimo 6 horas antes do ensaio deve utilizar-se a parte dois do ciclo de ensaio descrito no ponto 61 do presente anexo para acondicionamento do veiacuteculo Devem ser realizados trecircs ciclos consecutivos A regulaccedilatildeo do dinamoacutemetro deve ser a indicada no ponto 621 do presente anexo

A pedido do fabricante os veiacuteculos equipados com motores de injeccedilatildeo indireta com igniccedilatildeo comandada podem ser preacute-condicionados com um ciclo de conduccedilatildeo da parte um e dois ciclos de conduccedilatildeo da parte dois

632 Numa instalaccedilatildeo de ensaio em que se possa verificar que os resultados dos ensaios efetuados com um veiacuteculo com baixas emissotildees de partiacuteculas sejam afetados por um ensaio anterior realizado com um veiacuteculo com um niacutevel elevado de emissotildees de partiacuteculas recomenda-se que para efeitos de recolha de amostras e preacute-condicioshynamento seja efetuado um ciclo de conduccedilatildeo em condiccedilotildees estabilizadas a 120 kmh com a duraccedilatildeo de 20 minutos seguido de trecircs ciclos consecutivos da parte dois com um veiacuteculo com baixas emissotildees de partiacuteculas

Apoacutes este preacute-condicionamento e antes do ensaio os veiacuteculos devem ser mantidos num recinto em que a temperatura se mantenha relativamente constante entre 293 e 303 K (20 degC e 30 degC) Este condicionamento deve durar pelo menos seis horas e deve prosseguir ateacute que a temperatura do oacuteleo do motor e a do liacutequido de arrefecimento (se existir) estejam a plusmn2 K da temperatura do recinto

Se o fabricante assim o solicitar o ensaio deve ser efetuado dentro de um periacuteodo maacuteximo de 30 horas apoacutes o veiacuteculo ter funcionado agrave sua temperatura normal

633 Para os veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada alimentados a GPL ou GNbiometano ou equipados de modo a poderem ser alimentados tanto a gasolina como a GPL ou GNbiometano entre os ensaios com o primeiro combustiacutevel gasoso de referecircncia e o segundo combustiacutevel gasoso de referecircncia o veiacuteculo deve ser preacute-condicionado antes do ensaio com o segundo combustiacutevel de referecircncia Este preacute-condicionamento eacute efetuado com o segundo combustiacutevel de referecircncia atraveacutes de um ciclo de preacute-condicionamento que consiste numa parte um (parte urbana) e duas partes dois (parte extra-urbana) do ciclo de ensaio descrito no ponto 61 do presente anexo A pedido do fabricante e mediante o acordo do serviccedilo teacutecnico esse ciclo de preacute--condicionamento pode ser alargado A regulaccedilatildeo do dinamoacutemetro deve ser a indicada no ponto 62 do presente anexo

64 Procedimento de ensaio

641 Arranque do motor

6411 Potildee-se o motor em funcionamento utilizando os dispositivos previstos para o efeito em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante constantes do manual de instruccedilotildees para o condutor dos veiacuteculos da seacuterie

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6412 O primeiro ciclo principia logo que se inicia o processo de arranque do motor

6413 No caso em que o GPL ou GNbiometano satildeo utilizados como combustiacuteveis eacute admissiacutevel que o motor arranque a gasolina e seja comutado para GPL ou GNbiometano apoacutes um periacuteodo preacute-determinado de tempo que natildeo pode ser alterado pelo condutor Este periacuteodo natildeo deve exceder 60 segundos

642 Marcha lenta sem carga

6421 Caixa de velocidades manual ou semiautomaacutetica ver quadros A4-A1 e A4-A2

6422 Caixa de velocidades automaacutetica

Uma vez posto na posiccedilatildeo inicial o seletor natildeo deve ser manobrado em nenhum momento durante o ensaio salvo no caso especificado no ponto 6433 do presente anexo ou caso o seletor permita o funcionamento da sobremultiplicaccedilatildeo caso exista

643 Aceleraccedilotildees

6431 As aceleraccedilotildees satildeo efetuadas de modo a obter um valor tatildeo constante quanto possiacutevel durante toda a duraccedilatildeo da sequecircncia

6432 Se natildeo se puder executar uma aceleraccedilatildeo durante o tempo concedido o tempo suplementar necessaacuterio eacute deduzido tanto quanto possiacutevel do tempo concedido para a mudanccedila de velocidade e se tal natildeo for possiacutevel do periacuteodo de velocidade estabilizada que se segue

6433 Caixas de velocidades automaacuteticas

Se natildeo se puder executar uma aceleraccedilatildeo durante o tempo concedido o seletor de velocidades deve ser manobrado em conformidade com as prescriccedilotildees formuladas para as caixas de velocidades manuais

644 Desaceleraccedilotildees

6441 Todas as desaceleraccedilotildees do ciclo urbano elementar (parte um) satildeo executadas com o acelerador compleshytamente livre e a embraiagem engatada A desembraiagem do motor sem utilizar a alavanca das velocidades eacute efetuada agrave velocidade mais elevada das seguintes velocidades 10 kmh ou a velocidade correspondente agrave velocidade do motor em marcha lenta sem carga

Todas as desaceleraccedilotildees do ciclo extra-urbano (parte dois) satildeo executadas com o acelerador completamente livre e a embraiagem engatada Esta eacute desengatada sem se utilizar a alavanca de velocidades assim que a velocidade atingir 50 kmh para a uacuteltima desaceleraccedilatildeo

6442 Se a desaceleraccedilatildeo demorar mais tempo do que o previsto para a fase em causa faz-se uso dos travotildees do veiacuteculo para se poder respeitar o ciclo

6443 Se a desaceleraccedilatildeo demorar menos tempo do que o previsto para a fase em causa a duraccedilatildeo do ciclo teoacuterico deve ser obtida por um periacuteodo a velocidade estabilizada ou a marcha lenta sem carga encadeado com a operaccedilatildeo seguinte

6444 No fim do periacuteodo de desaceleraccedilatildeo (imobilizaccedilatildeo do veiacuteculo sobre os rolos) do ciclo urbano elementar (parte um) a caixa de velocidades eacute posta em ponto morto com a embraiagem engatada

645 Velocidades estabilizadas

6451 Deve evitar-se a laquobombagemraquo ou o fecho da borboleta aquando da passagem da aceleraccedilatildeo para a velocidade estabilizada seguinte

6452 Os periacuteodos de velocidade constante satildeo efetuados conservando fixa a posiccedilatildeo do acelerador

646 Recolha de amostras

O iniacutecio da recolha de amostras (IR) tem lugar antes do processo de arranque do motor ou logo que esse processo se iniciar e termina depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do ciclo extra--urbano [parte dois final da recolha (FR)] ou no caso do ensaio de tipo VI depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do uacuteltimo ciclo urbano elementar (parte um)

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647 Durante o ensaio a velocidade eacute registada em funccedilatildeo do tempo ou recolhida pelo sistema de aquisiccedilatildeo de dados para que se possa controlar a validade dos ciclos executados

648 As partiacuteculas satildeo medidas continuamente no sistema de recolha de amostras de partiacuteculas Determinam-se as concentraccedilotildees meacutedias integrando os sinais do analisador ao longo do ciclo de ensaio

65 Procedimentos poacutes-ensaio

651 Controlo do analisador de gases

Devem ser verificadas as leituras do gaacutes de colocaccedilatildeo a zero e do gaacutes de regulaccedilatildeo da sensibilidade dos analisadores utilizados para a mediccedilatildeo contiacutenua O ensaio eacute considerado aceitaacutevel se a diferenccedila entre os resultados antes do ensaio e apoacutes o ensaio for inferior a 2 do valor do gaacutes de regulaccedilatildeo da sensibilidade

652 Pesagem dos filtros de partiacuteculas

A pesagem dos filtros de referecircncia deve ser efetuada nas oito horas subsequentes agrave pesagem do filtro de ensaio O filtro de partiacuteculas contaminado utilizado no ensaio deve ser levado para a cacircmara de pesagem o mais tardar uma hora apoacutes as anaacutelises dos gases de escape O filtro de ensaio deve ser condicionado durante no miacutenimo 2 horas e no maacuteximo 80 horas e depois pesado

653 Anaacutelise do saco

6531 A anaacutelise dos gases de escape contidos no saco eacute efetuada o mais cedo possiacutevel e em qualquer caso no maacuteximo 20 minutos apoacutes o final do ciclo de ensaio

6532 Antes de cada anaacutelise de uma amostra potildee-se o analisador a zero na gama que se vai utilizar para cada poluente utilizando o gaacutes de colocaccedilatildeo a zero conveniente

6533 Os analisadores devem entatildeo ser regulados em relaccedilatildeo agraves curvas de calibraccedilatildeo por meio de gases de calibraccedilatildeo de concentraccedilotildees nominais compreendidas entre 70 e 100 da escala para a gama em causa

6534 Controla-se entatildeo de novo o zero dos analisadores se o valor lido se afastar mais de 2 em relaccedilatildeo ao valor obtido quando se efetuou a regulaccedilatildeo prevista no ponto 6532 do presente anexo repete-se a operaccedilatildeo para o analisador em causa

6535 As amostras satildeo entatildeo analisadas

6536 Apoacutes a anaacutelise os pontos de zero e de calibraccedilatildeo satildeo verificados mais uma vez utilizando os mesmos gases Se esses novos valores natildeo se afastarem mais de plusmn2 dos obtidos quando se efetuou a regulaccedilatildeo prevista no ponto 6533 do presente anexo consideram-se aceitaacuteveis os resultados da anaacutelise

6537 Em todas as subdivisotildees do presente nuacutemero os caudais e as pressotildees dos vaacuterios gases devem ser os mesmos que os utilizados durante a calibraccedilatildeo dos analisadores

6538 O valor considerado para o teor dos gases em cada um dos poluentes medidos eacute o valor lido apoacutes estabishylizaccedilatildeo do dispositivo de mediccedilatildeo As massas das emissotildees de hidrocarbonetos dos motores de igniccedilatildeo por compressatildeo satildeo calculadas a partir do valor integrado lido no detetor aquecido de ionizaccedilatildeo por chama corrigido para ter em conta a variaccedilatildeo do caudal se necessaacuterio conforme se descreve no ponto 666 do presente anexo

66 Caacutelculo das emissotildees

661 Determinaccedilatildeo do volume

6611 Caacutelculo do volume mediante utilizaccedilatildeo de um sistema de diluiccedilatildeo variaacutevel com mediccedilatildeo de um caudal constante por diafragma ou tubo de Venturi

Registam-se de modo contiacutenuo os paracircmetros que permitem conhecer o caudal em volume e calcula-se o volume total durante o ensaio

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6612 Caacutelculo do volume mediante a utilizaccedilatildeo de um sistema com bomba volumeacutetrica

O volume dos gases de escape diluiacutedos medido nos sistemas com bomba volumeacutetrica calcula-se atraveacutes da seguinte foacutermula

V = Vo N

em que

V = volume (antes da correccedilatildeo) dos gases de escape diluiacutedos expresso em litros por ensaio

Vo = volume de gaacutes deslocado pela bomba volumeacutetrica nas condiccedilotildees do ensaio expresso em litros por rotaccedilatildeo

N = nuacutemero de rotaccedilotildees por ensaio

6613 Correccedilatildeo do volume para condiccedilotildees normais

O volume dos gases de escape diluiacutedos eacute corrigido pela seguinte foacutermula

Vmix frac14 V K1 PB minus P1

TP

(1)

em que

K1 frac142732ethKTHORN

10133ethkPaTHORNfrac14 26961 (2)

PB = pressatildeo baromeacutetrica na cacircmara de ensaio em kPa

P1 = vaacutecuo agrave entrada da bomba volumeacutetrica em kPa em relaccedilatildeo agrave pressatildeo baromeacutetrica ambiente

Tp = temperatura meacutedia dos gases de escape diluiacutedos agrave entrada da bomba de deslocaccedilatildeo positiva durante o ensaio (K)

662 Massa total de poluentes gasosos e de partiacuteculas poluentes emitida

Determina-se a massa laquoMraquo de cada poluente emitido pelo veiacuteculo no decurso do ensaio calculando o produto da concentraccedilatildeo voluacutemica pelo volume do gaacutes considerado com base nos valores de massa voluacutemica seguintes nas condiccedilotildees de referecircncia acima indicadas

Para o monoacutexido de carbono (CO) d = 125 gl

No que diz respeito aos hidrocarbonetos

Para a gasolina (E5) (C1H189O0016) d = 0631 g1

Para a gasolina (E10) (C1H1 93O0033) d = 0645 g1

Para o gasoacuteleo (B5) (C1Hl86O0005) d = 0622 g1

Para o gasoacuteleo (B7) (C1Hl86O0007) d = 0623 g1

Para o GPL (CH2525) d = 0649 gl

Para o GPL (CH2525) d = 0649 gl

Para o GNbiometano (C1H4) d = 0714 gl

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Para o etanol (E85) (C1H274O0385) d = 0932 gl

Para o etanol (E75) (C1H261O0329) d = 0886 gl

Para os oacutexidos de azoto (NOx) d = 205 g1

663 Calculam-se as massas das emissotildees de poluentes gasosos atraveacutes da equaccedilatildeo seguinte

Mi frac14Vmix Qi kh Ci 10 minus 6

d (3)

em que

Mi = emissatildeo maacutessica do poluente i em gramas por quiloacutemetro

Vmix = volume dos gases de escape diluiacutedos expresso em lensaio e corrigido para condiccedilotildees normais (2732 K e 10133 kPa)

Qi = massa voluacutemica do poluente i em gramas por litro agrave temperatura e pressatildeo normais (2732 K e 10133 kPa)

kh = fator de correccedilatildeo da humidade utilizado para o caacutelculo das massas das emissotildees de oacutexidos de azoto Natildeo haacute correccedilatildeo da humidade para HC e CO

Ci = concentraccedilatildeo do poluente i nos gases de escape diluiacutedos expressa em ppm e corrigida da concentraccedilatildeo de poluente i presente no ar de diluiccedilatildeo

d = distacircncia percorrida em km durante o ciclo de funcionamento

664 Correccedilatildeo da concentraccedilatildeo no ar de diluiccedilatildeo

A concentraccedilatildeo do poluente nos gases de escape diluiacutedos deve ser corrigida pela quantidade de poluente presente no ar de diluiccedilatildeo conforme a seguinte foacutermula

Ci frac14 Ce minus Cd 1 minus 1DF

(4)

em que

Ci = concentraccedilatildeo do poluente i nos gases de escape diluiacutedos expressa em ppm e corrigida pela quantidade de i presente no ar de diluiccedilatildeo

Ce = concentraccedilatildeo medida do poluente i nos gases de escape diluiacutedos expressa em ppm

Cd = concentraccedilatildeo do poluente i no ar utilizado para a diluiccedilatildeo expressa em ppm

DF = fator de diluiccedilatildeo

O fator de diluiccedilatildeo eacute calculado do seguinte modo

Para cada combustiacutevel de referecircncia exceto hidrogeacutenio

DF frac14 XCCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4

372015 L 17291 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Para um combustiacutevel de composiccedilatildeo CxHyOz a foacutermula geral eacute

X frac14 100 x

x thorny2thorn 376 x thorn

y4

minus z2

Os fatores de diluiccedilatildeo para os combustiacuteveis de referecircncia abrangidos pelo presente regulamento satildeo indicados abaixo

DF frac14 134CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para a gasolina (E5)

(5a)

DF frac14 134CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para a gasolina (E10)

(5b)

DF frac14 135CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para o gasoacuteleo (B5)

(5c)

DF frac14 135CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para o gasoacuteleo (B7)

(5d)

DF frac14 119CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para o GPL

(5e)

DF frac14 95CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para o GNbiometano

(5f)

DF frac14 125CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para o etanol (E85)

(5g)

DF frac14 127CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para o etanol (E75)

(5h)

DF frac14 3503CH2O minus CH2O minus DA thorn CH2

10 minus 4 para o hidrogeacutenio (5i)

Nestas foacutermulas

CCO2 = concentraccedilatildeo de CO2 nos gases de escape diluiacutedos contidos no saco de recolha de amostras expressa em percentagem do volume

CHC = concentraccedilatildeo de HC nos gases de escape diluiacutedos contidos no saco de recolha expressa em ppm de carbono equivalente

CCO = concentraccedilatildeo de CO nos gases de escape diluiacutedos contidos no saco de recolha expressa em ppm

CH2O = concentraccedilatildeo de H2O nos gases de escape diluiacutedos contidos no saco de recolha de amostras expressa em percentagem do volume

CH2O-DA = concentraccedilatildeo de H2O no ar utilizado para a diluiccedilatildeo expressa em percentagem de volume

CH2 = concentraccedilatildeo de hidrogeacutenio nos gases de escape diluiacutedos contidos no saco de recolha de amostras expressa em ppm

A concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos natildeo metacircnicos eacute calculada do seguinte modo

CNMHC = CTHC mdash (Rf CH4 bull CCH4)

em que

CNMHC = concentraccedilatildeo corrigida de NMHC nos gases de escape diluiacutedos expressa em ppm de carbono equivalente

CTHC = concentraccedilatildeo de THC nos gases de escape diluiacutedos expressa em ppm de carbono equivalente e corrigida da concentraccedilatildeo de THC presente no ar de diluiccedilatildeo

372015 L 17292 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

CCH4 = concentraccedilatildeo de CH4 nos gases de escape diluiacutedos expressa em ppm de carbono equivalente e corrigida da concentraccedilatildeo de CH4 presente no ar de diluiccedilatildeo

Rf CH4 = eacute o fator de resposta do FID ao metano descrito no ponto 233 do apecircndice 3 do presente anexo

665 Caacutelculo do fator de correccedilatildeo da humidade para oacutexidos de azoto (NO)

Para a correccedilatildeo dos efeitos da humidade sobre os resultados obtidos para os oacutexidos de azoto deve aplicar-se a seguinte foacutermula

kh frac141

1 minus 00329 ethH minus 1071THORN (6)

em que

H frac146211 Ra Pd

PB minus Pd Ra 10 minus 2

em que

H = humidade absoluta expressa em gramas de aacutegua por quilogramas de ar seco

Ra = humidade relativa do ar ambiente expressa em percentagem

Pd = pressatildeo de vapor de saturaccedilatildeo agrave temperatura ambiente expressa em kPa

PB = pressatildeo atmosfeacuterica na cacircmara de ensaio em kPa

666 Determinaccedilatildeo de HC para os motores de igniccedilatildeo por compressatildeo

A concentraccedilatildeo meacutedia de HC usada para determinar a massa de emissotildees de HC provenientes de motores de igniccedilatildeo por compressatildeo eacute calculada do seguinte modo

Ce frac14

Rt2

t1

CHC dt

t2 minus t1

(7)

em que

Zt2

t1

CHC dt = integral do valor registado pelo analisador FID aquecido durante o ensaio (t2 ndash t1)

Ce = concentraccedilatildeo de HC medida nos gases de escape diluiacutedos em ppm de Ci substitui diretamente CHC em todas as equaccedilotildees pertinentes

667 Determinaccedilatildeo das partiacuteculas

A emissatildeo de partiacuteculas Mp (gkm) calcula-se atraveacutes da foacutermula seguinte

Mp frac14ethVmix thorn VepTHORN Pe

Vep d

No caso de os gases de escape serem evacuados para fora do tuacutenel

Mp frac14Vmix Pe

Vep d

372015 L 17293 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

No caso de os gases de escape regressarem ao tuacutenel

em que

Vmix = volume dos gases de escape diluiacutedos (ver ponto 661 do presente anexo) em condiccedilotildees normais

Vep = volume dos gases de escape que passa pelos filtros de partiacuteculas em condiccedilotildees normais

Pe = massa das partiacuteculas retidas pelo(s) filtro(s)

d = distacircncia em km percorrida durante o ciclo de funcionamento

Mp = emissatildeo de partiacuteculas em gkm

Sempre que for utilizada a correccedilatildeo para o niacutevel de partiacuteculas ambientes presentes no sistema de diluiccedilatildeo deve proceder-se em conformidade com o ponto 624 do presente anexo Neste caso calcula-se a massa de partiacuteculas (gkm) atraveacutes da seguinte foacutermula

Mp frac14Pe

Vep minus Pa

Vap 1 minus 1

DF

ethVmix thorn VepTHORN

d

No caso de os gases de escape serem evacuados para fora do tuacutenel

Mp frac14Pe

Vep minus Pa

Vap 1 minus 1

DF

Vmix

d

No caso de os gases de escape regressarem ao tuacutenel

em que

Vap = volume de ar no tuacutenel que passa pelo filtros de partiacuteculas do ar ambiente em condiccedilotildees normais

Pa = massa das partiacuteculas retidas pelo filtro de partiacuteculas do ar ambiente

DF = fator de diluiccedilatildeo conforme determinado no ponto 664 do presente anexo

Sempre que a aplicaccedilatildeo da correccedilatildeo para a concentraccedilatildeo de partiacuteculas do ar ambiente resultar numa massa de partiacuteculas negativa (em gkm) considera-se a massa de partiacuteculas (gkm) igual a zero

668 Determinaccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas

Calculam-se o nuacutemero de partiacuteculas emitidas atraveacutes da equaccedilatildeo seguinte

N frac14V k Cs f r 103

d

em que

N = nuacutemero de partiacuteculas emitidas expresso em partiacuteculas por quiloacutemetro

V = volume dos gases de escape diluiacutedos expresso em lensaio e corrigido para condiccedilotildees normais (2732 K e 10133 kPa)

K = fator de calibraccedilatildeo para correccedilatildeo das mediccedilotildees do contador de partiacuteculas em consonacircncia com o niacutevel do instrumento de referecircncia caso esse fator natildeo seja aplicado internamente pelo contador do nuacutemero de partiacuteculas Caso esse fator natildeo seja aplicado internamente pelo contador do nuacutemero de partiacuteculas atribui-se o valor 1 ao k da equaccedilatildeo anterior

372015 L 17294 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Cs = concentraccedilatildeo corrigida de partiacuteculas dos gases de escape diluiacutedos expressa pelo nuacutemero meacutedio de partiacuteculas por centiacutemetro cuacutebico obtido no ensaio de emissotildees e abrangendo a duraccedilatildeo do ciclo de ensaio completo Se os resultados da concentraccedilatildeo volumeacutetrica meacutedia Ceth THORN obtidos pelo contador do nuacutemero de partiacuteculas natildeo constituiacuterem um resultado em condiccedilotildees normais (2732 K e 10133 kPa) entatildeo as concentraccedilotildees devem ser objeto de correccedilatildeo tendo em conta essas condiccedilotildees Cseth THORN

f r = fator de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo meacutedia de partiacuteculas do separador de partiacuteculas volaacuteteis com os paracircmetros de diluiccedilatildeo utilizados no ensaio

d = distacircncia percorrida em km durante o ciclo de funcionamento

C = eacute calculado atraveacutes da equaccedilatildeo seguinte

C frac14

Pifrac14n

ifrac141Ci

n

em que

Ci = mediccedilatildeo discreta da concentraccedilatildeo de partiacuteculas nos gases de escape diluiacutedos efetuada pelo contador de partiacuteculas expressa em partiacuteculas por centiacutemetro cuacutebico e corrigida relativamente agrave coincidecircncia

n = nuacutemero total de mediccedilotildees discretas da concentraccedilatildeo de partiacuteculas efetuadas durante o ciclo de ensaio

n eacute calculado atraveacutes da equaccedilatildeo seguinte

n = T f

em que

T = duraccedilatildeo (tempo) do ciclo de ensaio expressa em segundos

f = frequecircncia de registo dos dados do contador de partiacuteculas expressa em Hz

669 A massa das partiacuteculas emitidas por veiacuteculos equipados com sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica deve ser tida em consideraccedilatildeo

No caso de veiacuteculos equipados com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica conforme definido no anexo 13

6691 As disposiccedilotildees do anexo 13 satildeo aplicaacuteveis exclusivamente para efeitos de mediccedilotildees da massa de partiacuteculas e natildeo no caso de mediccedilotildees do nuacutemero de partiacuteculas

6692 Para a recolha de amostras da massa de partiacuteculas no decurso de um ensaio em que o veiacuteculo efetue uma regeneraccedilatildeo programada a temperatura agrave superfiacutecie do filtro natildeo deve exceder os 192 degC

6693 Para a recolha de amostras da massa de partiacuteculas no decurso de um ensaio em que o filtro regenerativo se encontre numa situaccedilatildeo de carga estabilizada (isto eacute que o veiacuteculo natildeo se encontre em fase de regeneraccedilatildeo) recomenda-se que o veiacuteculo tenha jaacute percorrido gt 13 da quilometragem entre as regeneraccedilotildees programadas ou que o filtro regenerativo jaacute tenha sido sujeito a um processo equivalente fora do veiacuteculo

Para efeitos de ensaio da conformidade da produccedilatildeo o fabricante pode assegurar que esse fator seja incluiacutedo no coeficiente de evoluccedilatildeo Nesse caso o ponto 8232 eacute substituiacutedo pelo ponto 66931 do presente anexo

372015 L 17295 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

66931 Se o fabricante solicitar a realizaccedilatildeo de uma rodagem (laquoxraquo quiloacutemetros em que x le 3 000 km para os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada e x le 15 000 km para os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo e quando veiacuteculo percorreu gt 13 da distacircncia entre regeneraccedilotildees sucessivas) procede-se do seguinte modo

a) As emissotildees de poluentes (tipo I) satildeo medidas a zero e a laquoxraquo km no primeiro veiacuteculo ensaiado

b) o coeficiente de evoluccedilatildeo das emissotildees entre zero e laquoxraquo km eacute calculado para cada um dos poluentes

Evolution coefficient frac14 Emissions at laquoxraquo kmEmissions at zero km

Este coeficiente pode ser inferior a 1

a) Os veiacuteculos seguintes natildeo satildeo sujeitos a rodagem mas as respetivas emissotildees com zero quiloacutemetros satildeo multiplicadas pelo coeficiente de evoluccedilatildeo

Neste caso os valores a reter satildeo

a) Os valores a laquoxraquo km para o primeiro veiacuteculo

b) Os valores a zero km multiplicados pelo coeficiente de evoluccedilatildeo para os veiacuteculos seguintes

372015 L 17296 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Quadro A4-A1

Ciclo de ensaio urbano elementar no banco dinamomeacutetrico (parte um)

Operaccedilatildeo Fase Aceleraccedilatildeo (ms2) Velocidade (kmh) Duraccedilatildeo de cada uma Tempo(s) cumulashy

tivo(s)

Velocidade a utilizar com caixas de velocidades

manuais Operaccedilatildeo(otildees) Fase(s)

1 Marcha lenta sem carga 1 0 0 11 11 11 6 s PM + 5 s K1 (1)

2 Aceleraccedilatildeo 2 104 0-15 4 4 15 1

3 Velocidade estabilizada 3 0 15 9 8 23 1

4 Desaceleraccedilatildeo 4 ndash 069 15-10 2 5 25 1

5 Desaceleraccedilatildeo embraiagem deshysengatada

ndash 092 10-0 3 28 K1 (1)

6 Marcha lenta sem carga 5 0 0 21 21 49 16 s PM + 5 s K1 (1)

7 Aceleraccedilatildeo 6 083 0-15 5 12 54 1

8 Mudanccedila de velocidade 15 2 56

9 Aceleraccedilatildeo 094 15-32 5 61 2

10 Velocidade estabilizada 7 0 32 24 24 85 2

11 Desaceleraccedilatildeo 8 ndash 075 32-10 8 11 93 2

12 Desaceleraccedilatildeo embraiagem deshysengatada

ndash 092 10-0 3 96 K 2 (1)

13 Marcha lenta sem carga 9 0 0 21 117 16 s PM + 5 s K1 (1)

14 Aceleraccedilatildeo 10 083 0-15 5 26 122 1

15 Mudanccedila de velocidade 15 2 124

16 Aceleraccedilatildeo 062 15-35 9 133 2

17 Mudanccedila de velocidade 35 2 135

18 Aceleraccedilatildeo 052 35-50 8 143 3

372015 L 17297

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Operaccedilatildeo Fase Aceleraccedilatildeo (ms2) Velocidade (kmh) Duraccedilatildeo de cada uma Tempo(s) cumulashy

tivo(s)

Velocidade a utilizar com caixas de velocidades

manuais Operaccedilatildeo(otildees) Fase(s)

19 Velocidade estabilizada 11 0 50 12 12 155 3

20 Desaceleraccedilatildeo 12 ndash 052 50-35 8 8 163 3

21 Velocidade estabilizada 13 0 35 13 13 176 3

22 Mudanccedila de velocidade 14 35 2 12 178

23 Desaceleraccedilatildeo ndash 099 35-10 7 185 2

24 Desaceleraccedilatildeo embraiagem deshysengatada

ndash 092 10-0 3 188 K2 (1)

25 Marcha lenta sem carga 15 0 0 7 7 195 7 s PM (1)

(1) PM = Caixa de velocidades em ponto morto embraiagem engatada K1 K2 = caixa na primeira ou na segunda velocidades embraiagem desengatada

Quadro A4-A2

Ciclo extra-urbano (parte dois) para o ensaio de tipo I

No da Operashy

ccedilatildeo Operaccedilatildeo Fase Aceleraccedilatildeo (ms2) Velocidade (kmh)

Duraccedilatildeo de cada uma Tempo(s) cumulashytivo(s)

Velocidade a utilizar com caixas de velocidades

manuais Operaccedilatildeo(otildees) Fase(s)

1 Marcha lenta sem carga 1 0 0 20 20 20 K1 (1)

2 Aceleraccedilatildeo 2 083 0-15 5 41 25 1

3 Mudanccedila de velocidade 15 2 27 -

4 Aceleraccedilatildeo 062 15-35 9 36 2

5 Mudanccedila de velocidade 35 2 38 -

6 Aceleraccedilatildeo 052 35-50 8 46 3

7 Mudanccedila de velocidade 50 2 48 -

8 Aceleraccedilatildeo 043 50-70 13 61 4

372015 L 17298

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No da Operashy

ccedilatildeo Operaccedilatildeo Fase Aceleraccedilatildeo (ms2) Velocidade (kmh)

Duraccedilatildeo de cada uma Tempo(s) cumulashytivo(s)

Velocidade a utilizar com caixas de velocidades

manuais Operaccedilatildeo(otildees) Fase(s)

9 Velocidade estabilizada 3 0 70 50 50 111 5

10 Desaceleraccedilatildeo 4 ndash 069 70-50 8 8 119 4 s5 + 4 s4

11 Velocidade estabilizada 5 0 50 69 69 188 4

12 Aceleraccedilatildeo 6 043 50-70 13 13 201 4

13 Velocidade estabilizada 7 0 70 50 50 251 5

14 Aceleraccedilatildeo 8 024 70-100 35 35 286 5

15 Velocidade estabilizada (2) 9 0 100 30 30 316 5 (2)

16 Aceleraccedilatildeo (2) 10 028 100-120 20 20 336 5 (2)

17 Velocidade estabilizada (2) 11 0 120 10 20 346 5 (2)

18 Desaceleraccedilatildeo (2) 12 ndash 069 120-80 16 34 362 5 (2)

19 Desaceleraccedilatildeo (2) ndash 104 80-50 8 370 5 (2)

20 Desaceleraccedilatildeo embraiagem deshysengatada

139 50-0 10 380 K5 (1)

21 Marcha lenta sem carga 13 0 0 20 20 400 PM (1)

(1) PM = Caixa de velocidades em ponto morto embraiagem engatada K1 K5 = caixa na primeira ou na segunda velocidades embraiagem desengatada (2) Podem ser utilizadas velocidades adicionais em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante se o veiacuteculo estiver equipado com uma transmissatildeo com mais de cinco velocidades

372015 L 17299

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Quadro A4-A3

Ineacutercia simulada e regulaccedilotildees de potecircncia e de binaacuterio no dinamoacutemetro

Massa de referecircncia do veiacuteculo RW (kg)

Ineacutercia equivashylente

Potecircncia e carga absorvidas pelo dinamoacutemetro a 80 kmh

Coeficiente da resistecircncia ao avanccedilo em estrada

kg kW N a (N) b (N(kmh)2)

RW le 480 455 38 171 38 00261

480 lt RW le 540 510 41 185 42 00282

540 lt RW le 595 570 43 194 44 00296

595 lt RW le 650 625 45 203 46 00309

650 lt RW le 710 680 47 212 48 00323

710 lt RW le 765 740 49 221 50 00337

765 lt RW le 850 800 51 230 52 00351

850 lt RW le 965 910 56 252 57 00385

965 lt RW le 1 080 1 020 60 270 61 00412

1 080 lt RW le 1 190 1 130 63 284 64 00433

1 190 lt RW le 1 305 1 250 67 302 68 00460

1 305 lt RW le 1 420 1 360 70 315 71 00481

1 420 lt RW le 1 530 1 470 73 329 74 00502

1 530 lt RW le 1 640 1 590 75 338 76 00515

1 640 lt RW le 1 760 1 700 78 351 79 00536

1 760 lt RW le 1 870 1 810 81 365 82 00557

1 870 lt RW le 1 980 1 930 84 378 85 00577

1 980 lt RW le 2 100 2 040 86 387 87 00591

2 100 lt RW le 2 210 2 150 88 396 89 00605

2 210 lt RW le 2 380 2 270 90 405 91 00619

2 380 lt RW le 2 610 2 270 94 423 95 00646

2 610 lt RW 2 270 98 441 99 00674

372015 L 172100 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Figura A4-A1

Ciclo de funcionamento para o ensaio de tipo I

372015 L 172101 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Figura A4-A2

Ciclo urbano elementar para o ensaio de tipo I 372015

L 172102 Jornal O

ficial da Uniatildeo Europeia

PT

Figura A4-A3

Ciclo extra-urbano (parte dois) para o ensaio de tipo I

372015 L 172103 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 1

Sistema de banco dinamomeacutetrico

1 ESPECIFICACcedilAtildeO

11 Requisitos gerais

111 O dinamoacutemetro deve permitir a simulaccedilatildeo da resistecircncia ao avanccedilo em estrada e pertencer a um dos tipos seguintes

a) Dinamoacutemetro com uma curva de absorccedilatildeo de potecircncia definida ou seja um dinamoacutemetro cujas caracteshyriacutesticas fiacutesicas satildeo tais que a forma da curva esteja definida

b) Dinamoacutemetro com uma curva de absorccedilatildeo de potecircncia regulaacutevel ou seja um dinamoacutemetro que permite a regulaccedilatildeo de pelo menos dois paracircmetros da resistecircncia ao avanccedilo em estrada para fazer variar a forma da curva

112 Para os dinamoacutemetros de simulaccedilatildeo eleacutetrica da ineacutercia deve demonstrar-se que datildeo resultados equivalentes aos sistemas mecacircnicos de ineacutercia Os meacutetodos pelos quais se demonstra esta equivalecircncia satildeo descritos no apecircndice 6 do presente anexo

113 Caso a resistecircncia total ao avanccedilo em estrada natildeo possa ser reproduzida no banco dinamomeacutetrico entre as velocidades de 10 kmh e 120 kmh recomenda-se que um banco dinamomeacutetrico com as caracteriacutesticas definidas a seguir devem ser utilizadas

1131 A forccedila absorvida pelo travatildeo e pelos atritos internos do banco dinamomeacutetrico desde a velocidade 0 ateacute 120 kmh deve ser tal que

F = (a + b V2) plusmn 01 F80 (sem ser negativo)

em que

F = carga total absorvida pelo banco dinamomeacutetrico (N)

a = valor equivalente agrave resistecircncia ao rolamento (N)

b = valor equivalente ao coeficiente de resistecircncia do ar (N(kmh)2)

V = velocidade (kmh)

F80 = carga a 80 kmh (N)

12 Requisitos especiacuteficos

121 A regulaccedilatildeo do dinamoacutemetro deve ser estaacutevel no tempo Natildeo deve originar vibraccedilotildees percetiacuteveis no veiacuteculo e que possam prejudicar o funcionamento normal deste uacuteltimo

122 O banco dinamomeacutetrico pode comportar um ou dois rolos O rolo dianteiro deve fazer mover direta ou indireshytamente as massas de ineacutercia e o dispositivo de absorccedilatildeo de potecircncia

123 Deve ser possiacutevel medir e ler a forccedila indicada com uma precisatildeo de plusmn5

124 No caso de um dinamoacutemetro com uma curva de absorccedilatildeo de potecircncia definida a precisatildeo da regulaccedilatildeo da carga a 80 kmh deve ser de plusmn5 No caso de um dinamoacutemetro com uma curva de absorccedilatildeo de potecircncia regulaacutevel a sua regulaccedilatildeo deve poder ser adaptada agrave potecircncia absorvida em estrada com uma precisatildeo de plusmn5 a 120 100 80 60 e 40 kmh e plusmn10 a 20 kmh Abaixo destas velocidades a regulaccedilatildeo deve manter um valor positivo

125 A ineacutercia total das partes que rodam (incluindo a ineacutercia simulada quando for caso disso) deve ser conhecida e corresponder a plusmn20 kg agrave classe de ineacutercia para o ensaio

126 A velocidade do veiacuteculo deve ser determinada a partir da velocidade de rotaccedilatildeo do rolo (rolo da frente no caso de dinamoacutemetros com dois rolos) Deve ser medida com uma precisatildeo de plusmn1 kmh a velocidades superiores a 10 kmh

372015 L 172104 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

A distacircncia efetivamente percorrida pelo veiacuteculo deve ser medida atraveacutes do movimento de rotaccedilatildeo do rolo (rolo da frente no caso de dinamoacutemetros com dois rolos)

2 PROCEDIMENTO DE CALIBRACcedilAtildeO DO DINAMOacuteMETRO

21 Introduccedilatildeo

A presente secccedilatildeo descreve o meacutetodo a utilizar para determinar a forccedila absorvida por um freio dinamomeacutetrico A forccedila absorvida inclui as forccedilas absorvidas por atrito e a forccedila absorvida pelo dispositivo de absorccedilatildeo de potecircncia

O dinamoacutemetro eacute levado a uma velocidade superior agrave gama de velocidades de ensaio O dispositivo de acionamento eacute entatildeo desembraiado a velocidade de rotaccedilatildeo do rolo movido diminui

A energia cineacutetica dos rolos eacute dissipada pelo dispositivo de absorccedilatildeo de potecircncia e pelas forccedilas de atrito Este meacutetodo natildeo tem em conta a variaccedilatildeo das forccedilas de atrito internas dos rolos com ou sem o veiacuteculo Os efeitos de atrito do rolo traseiro natildeo devem ser tidos em conta quando o rolo estiver livre

22 Calibraccedilatildeo a 80 kmh do indicador de forccedila

Deve ser utilizado o seguinte meacutetodo para calibraccedilatildeo do indicador de forccedila a 80 kmh em funccedilatildeo da forccedila absorvida (ver tambeacutem a figura A4-AAp14)

221 Medir a velocidade de rotaccedilatildeo do rolo se tal ainda natildeo tiver sido feito Pode utilizar-se para o efeito uma quinta roda um conta-rotaccedilotildees ou outro meacutetodo

222 Instalar o veiacuteculo no dinamoacutemetro ou aplicar outro meacutetodo para o acionar

223 Utilizar o volante de ineacutercia ou qualquer outro sistema de ineacutercia para a classe de ineacutercia a considerar

Figura A4-AAp14

Diagrama que ilustra a forccedila absorvida pelo banco dinamomeacutetrico

Legenda

= F = a + b V2 bull = (a + b V2) mdash 01 F80 Δ = (a + b V2) + 01 F80

372015 L 172105 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

224 Levar o dinamoacutemetro a uma velocidade de 80 kmh

225 Registar a forccedila indicada Fi (N)

226 Levar o dinamoacutemetro a uma velocidade de 90 kmh

227 Desembraiar o dispositivo utilizado para o acionamento do banco

228 Registar o tempo de desaceleraccedilatildeo do dinamoacutemetro para passar de uma velocidade de 85 kmh a 75 kmh

229 Regular o dispositivo de absorccedilatildeo de potecircncia para um valor diferente

2210 Repetir as operaccedilotildees previstas nos pontos 224 a 229 do presente apecircndice um nuacutemero de vezes suficiente para abranger a gama de forccedilas utilizada

2211 Calcular a forccedila absorvida segundo a foacutermula

F frac14 Mi ΔVt

em que

F = forccedila absorvida (N)

Mi = ineacutercia equivalente em kg (natildeo tendo em conta a ineacutercia do rolo livre traseiro)

Δ V = desvio da velocidade em ms (10 kmh = 2775 ms)

t = tempo de desaceleraccedilatildeo do rolo para passar de 85 kmh a 75 kmh

2212 A figura A4-AAp1-5 representa a forccedila indicada a 80 kmh em funccedilatildeo da forccedila absorvida a 80 kmh

Figura A4-AAp1-5

Forccedila indicada a 80 kmh em funccedilatildeo da forccedila absorvida a 80 kmh

2213 Os requisitos constantes dos pontos 223 a 2212 do presente apecircndice devem ser repetidas para todas as classes de ineacutercia a tomar em consideraccedilatildeo

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23 Calibraccedilatildeo do indicador de forccedila a outras velocidades

Os procedimentos do ponto 22 do presente apecircndice satildeo repetidos tantas vezes quanto o necessaacuterio para as velocidades escolhidas

24 Calibraccedilatildeo de forccedila ou de binaacuterio

Deve ser aplicado o mesmo procedimento para a calibraccedilatildeo de forccedila ou de binaacuterio

3 VERIFICACcedilAtildeO DA CURVA DE ABSORCcedilAtildeO

31 Procedimento

A verificaccedilatildeo da curva de absorccedilatildeo do dinamoacutemetro a partir de um ponto de regulaccedilatildeo agrave velocidade de 80 kmh deve ser efetuada do seguinte modo

311 Instalar o veiacuteculo no dinamoacutemetro ou aplicar outro meacutetodo para o acionar

312 Regular o dinamoacutemetro para a forccedila absorvida (F) agrave velocidade de 80 kmh

313 Registar a forccedila absorvida agraves velocidades de 120 100 80 60 40 e 20 kmh respetivamente

314 Traccedilar a curva F(V) e verificar se esta cumpre as disposiccedilotildees do ponto 1131 do presente apecircndice

315 Repetir as operaccedilotildees indicadas nos pontos 311 a 314 do presente apecircndice para outros valores de potecircncia F agrave velocidade de 80 kmh e para outros valores de ineacutercia

372015 L 172107 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 2

Sistema de diluiccedilatildeo dos gases de escape

1 DESCRICcedilAtildeO DO SISTEMA

11 Descriccedilatildeo geral do sistema

Deve utilizar-se um sistema de diluiccedilatildeo do caudal total Para tal eacute necessaacuterio que os gases de escape do veiacuteculo sejam diluiacutedos de maneira contiacutenua com o ar ambiente em condiccedilotildees controladas O volume total da mistura de gases de escape e de ar de diluiccedilatildeo deve ser medido com precisatildeo e uma amostra de proporccedilatildeo constante a este volume recolhida para anaacutelise As massas das emissotildees de poluentes gasosos satildeo determinadas a partir das concentraccedilotildees na amostra corrigidas em funccedilatildeo do teor de poluentes no ar ambiente e do caudal total durante o periacuteodo de ensaio

O sistema de diluiccedilatildeo dos gases de escape deve ser composto por um tubo de transferecircncia uma cacircmara de mistura e um tuacutenel de diluiccedilatildeo um dispositivo de condicionamento do ar de diluiccedilatildeo um dispositivo de aspiraccedilatildeo e um dispositivo para mediccedilatildeo do caudal As sondas de recolha de amostras devem estar instaladas no tuacutenel de diluiccedilatildeo conforme indicado nos apecircndices 3 4 e 5 do presente anexo

A cacircmara de mistura acima descrita deve ser um recipiente como os ilustrados nas figuras A4-AAp2-6 e A4--AAp2-7 no qual os gases de escape do veiacuteculo e o ar de diluiccedilatildeo estejam combinados por forma a produzir uma mistura homogeacutenea agrave saiacuteda da cacircmara

12 Requisitos gerais

121 Os gases de escape do veiacuteculo devem ser diluiacutedos com uma quantidade de ar ambiente suficiente para impedir a condensaccedilatildeo de aacutegua no sistema de recolha e de mediccedilatildeo em todas as condiccedilotildees suscetiacuteveis de ocorrer durante o ensaio

122 A mistura de ar e de gases de escape deve ser homogeacutenea no ponto em que a sonda de recolha estaacute colocada (ver ponto 133 do presente apecircndice) A sonda deve recolher uma amostra representativa dos gases de escape diluiacutedos

123 O sistema deve permitir a mediccedilatildeo do volume total dos gases de escape diluiacutedos

124 O sistema de recolha de amostras deve ser estanque aos gases A conceccedilatildeo do sistema de recolha de diluiccedilatildeo variaacutevel e os materiais que o constituem devem ser tais que natildeo afetem a concentraccedilatildeo dos poluentes nos gases de escape diluiacutedos Se um dos componentes do sistema (permutador de calor separador do tipo ciclone ventilador etc) modificar a concentraccedilatildeo de qualquer um dos poluentes nos gases de escape diluiacutedos e se tal defeito natildeo puder ser corrigido deve recolher-se a amostra desse poluente a montante daquele componente

125 Todos os elementos do sistema de diluiccedilatildeo que estejam em contacto com gases de escape brutos ou diluiacutedos devem ser concebidos para minimizar a deposiccedilatildeo ou a alteraccedilatildeo das partiacuteculas Todas as peccedilas devem ser feitas de materiais condutores de eletricidade que natildeo reajam com componentes dos gases de escape e devem ser ligadas agrave terra para impedir efeitos eletrostaacuteticos

126 Se o veiacuteculo ensaiado tiver um sistema de escape com vaacuterias saiacutedas os tubos de ligaccedilatildeo devem estar ligados entre si tatildeo perto do veiacuteculo quanto possiacutevel sem afetar negativamente o seu funcionamento

127 O sistema de diluiccedilatildeo variaacutevel deve ser concebido de modo a permitir a recolha dos gases de escape sem modificar de modo sensiacutevel a contrapressatildeo agrave saiacuteda do tubo de escape

128 O tubo de ligaccedilatildeo entre o veiacuteculo e o sistema de diluiccedilatildeo deve ser concebido para minimizar as perdas teacutermicas

13 Requisitos especiacuteficos

131 Ligaccedilatildeo ao tubo de escape do veiacuteculo

O tubo de ligaccedilatildeo entre as saiacutedas de escape do veiacuteculo e o sistema de diluiccedilatildeo deve ser o mais curto possiacutevel e satisfazer as seguintes prescriccedilotildees

a) Ter um comprimento inferior a 36 m ou se isolado termicamente 61 m O seu diacircmetro interior natildeo pode exceder 105 mm

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b) Natildeo deve modificar a pressatildeo estaacutetica agraves saiacutedas de escape do veiacuteculo em ensaio em mais de plusmn 075 kPa a 50 kmh ou em mais de plusmn 125 kPa durante todo o ensaio em relaccedilatildeo agraves pressotildees estaacuteticas registadas quando nada estiver ligado agraves saiacutedas de escape do veiacuteculo A pressatildeo deve ser medida no tubo de saiacuteda de escape ou numa extensatildeo com o mesmo diacircmetro tatildeo proacuteximo quanto possiacutevel da extremidade do tubo Pode utilizar-se uma aparelhagem de recolha que permita reduzir estas toleracircncias para plusmn 025 kPa se o fabricante o requerer por escrito ao serviccedilo teacutecnico demonstrando a necessidade dessa reduccedilatildeo

c) Natildeo deve modificar a natureza do gaacutes de escape

d) Os elastoacutemeros utilizados como elementos de ligaccedilatildeo devem ser tatildeo estaacuteveis quanto possiacutevel do ponto de vista teacutermico e ser expostos o menos possiacutevel aos gases de escape

132 Condicionamento do ar de diluiccedilatildeo

Deve fazer-se passar o ar de diluiccedilatildeo utilizado para a diluiccedilatildeo primaacuteria dos gases de escape no tuacutenel de recolha de amostras a volume constante (tuacutenel CVS) atraveacutes de um dispositivo capaz de capturar pelo menos 9995 das partiacuteculas mais penetrantes ou atraveacutes de um filtro da classe H13 no miacutenimo conforme definido na norma EN 18221998 Tal corresponde agraves caracteriacutesticas dos filtros de alta eficiecircncia (HEPA) A tiacutetulo facultativo o ar de diluiccedilatildeo pode ser sujeito a uma depuraccedilatildeo com carvatildeo antes de ser filtrado pelo filtro HEPA Eacute recomendada a utilizaccedilatildeo de um filtro de partiacuteculas grosseiras adicional entre a depuraccedilatildeo com carvatildeo se utilizada e o filtro HEPA

A pedido do fabricante do veiacuteculo podem ser colhidas amostras do ar de diluiccedilatildeo de acordo com as boas praacuteticas de engenharia para determinar os niacuteveis de partiacuteculas do ar ambiente presentes no tuacutenel que podem entatildeo ser subtraiacutedos dos valores medidos nos gases de escape diluiacutedos

133 Tuacutenel de diluiccedilatildeo

Deve proceder-se de modo a haver uma mistura dos gases de escape do veiacuteculo e o ar de diluiccedilatildeo Pode utilizar-se um orifiacutecio de mistura

A pressatildeo no interior do ponto de mistura natildeo se deve afastar mais de plusmn 025 kPa da pressatildeo atmosfeacuterica para minimizar os efeitos sobre as condiccedilotildees agrave saiacuteda do escape e para limitar a queda de pressatildeo no aparelho de condicionamento do ar de diluiccedilatildeo se existir

A homogeneidade da mistura em qualquer secccedilatildeo transversal ao niacutevel da sonda de recolha natildeo se deve afastar mais de plusmn2 do valor meacutedio obtido em pelo menos cinco pontos situados a intervalos iguais sobre o diacircmetro do caudal de gaacutes

Para colheita das partiacuteculas e emissotildees de partiacuteculas deve ser utilizado um tuacutenel de diluiccedilatildeo que

a) Deve consistir num tubo direito feito de material condutor de eletricidade e com ligaccedilatildeo agrave terra

b) Deve ter um diacircmetro suficientemente pequeno para provocar caudais turbulentos (nuacutemero de Reynolds ge 4 000) e um comprimento suficiente para assegurar uma mistura completa dos gases de escape e do ar de diluiccedilatildeo

c) Deve ter pelo menos 200 mm de diacircmetro

d) O tubo de diluiccedilatildeo pode ser isolado

134 Dispositivo de aspiraccedilatildeo

Este dispositivo pode ter uma gama de velocidades fixas a fim de se conseguir um caudal suficiente para impedir a condensaccedilatildeo de aacutegua Esse resultado pode em geral ser obtido se o caudal for

a) O dobro do caudal maacuteximo de gaacutes de escape originado pelas fases de aceleraccedilatildeo do ciclo de conduccedilatildeo ou

b) Suficiente para que a concentraccedilatildeo em volume de CO2 no saco de recolha dos gases de escape diluiacutedos seja mantida abaixo de 3 em volume para a gasolina e o gasoacuteleo de 22 em volume para o GPL e menos de 15 em volume para o GNbiometano

135 Mediccedilatildeo do volume no sistema de diluiccedilatildeo primaacuterio

O meacutetodo de mediccedilatildeo do volume total de gaacutes de escape diluiacutedo aplicado ao sistema de recolha a volume constante deve ser tal que tenha uma precisatildeo de plusmn2 em todas as condiccedilotildees de funcionamento Se este dispositivo natildeo puder compensar as variaccedilotildees de temperatura da mistura gases de escape-ar de diluiccedilatildeo no ponto de mediccedilatildeo deve utilizar-se um permutador de calor para manter a temperatura a plusmn6 K da temperatura de funcionamento prevista

372015 L 172109 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Se necessaacuterio pode utilizar-se um separador do tipo ciclone ou um filtro de partiacuteculas grosseiras entre outros para proteger o dispositivo de mediccedilatildeo do volume

Deve ser instalado um sensor de temperatura imediatamente a montante do dispositivo de mediccedilatildeo do volume Este sensor de temperatura deve ter uma exatidatildeo e uma precisatildeo de plusmn1 K e um tempo de resposta de 01 s a 62 de uma variaccedilatildeo de temperatura dada (valor medido em oacuteleo de silicone)

A mediccedilatildeo da diferenccedila de pressatildeo em relaccedilatildeo agrave pressatildeo atmosfeacuterica efetua-se a montante e se necessaacuterio a jusante do dispositivo de mediccedilatildeo do volume

As mediccedilotildees da pressatildeo devem ter uma precisatildeo e uma precisatildeo de plusmn04 kPa durante o ensaio

14 Descriccedilotildees do sistema recomendado

As figuras A4-AAp2-6 e A4-AAp2-7 satildeo desenhos esquemaacuteticos de dois tipos recomendados de sistema de diluiccedilatildeo dos gases de escape que preenchem os requisitos do presente anexo

Dado que podem ser obtidos resultados corretos com configuraccedilotildees diversas natildeo eacute essencial uma conformidade exata com esses valores Podem utilizar-se componentes adicionais como instrumentos vaacutelvulas solenoides e comutadores a fim de obter informaccedilotildees suplementares e coordenar as funccedilotildees dos elementos que compotildeem a instalaccedilatildeo

141 Sistema de diluiccedilatildeo do caudal total com bomba volumeacutetrica

Figura A4-AAp2-6

Sistema de diluiccedilatildeo com bomba volumeacutetrica

O sistema de diluiccedilatildeo do caudal total com bomba volumeacutetrica (PDP) cumpre os requisitos do presente anexo determinando o caudal de gases que passam pela bomba a temperatura e pressatildeo constantes Para medir o volume total conta-se o nuacutemero de rotaccedilotildees realizadas pela bomba volumeacutetrica previamente calibrada Obteacutem-se uma amostra proporcional efetuando uma recolha a caudal constante por meio de uma bomba de um medidor de caudais e de uma vaacutelvula de regulaccedilatildeo do caudal O equipamento de recolha inclui

1411 Um filtro do ar de diluiccedilatildeo (DAF) que pode ser preacute-aquecido se necessaacuterio Esse filtro eacute composto pelos seguintes filtros montados em sequecircncia um filtro (opcional) de carvatildeo ativado (agrave entrada) e um filtro de partiacuteculas de alta eficiecircncia (HEPA) (agrave saiacuteda) Eacute recomendada a utilizaccedilatildeo de um filtro de partiacuteculas grosseiras adicional entre o filtro a carvatildeo se utilizado e o filtro HEPA O filtro a carvatildeo serve para reduzir e estabilizar as concentraccedilotildees dos hidrocarbonetos de emissotildees ambientes no ar de diluiccedilatildeo

372015 L 172110 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

1412 Um tubo de transferecircncia (TT) atraveacutes do qual os gases de escape do veiacuteculo satildeo admitidos no tuacutenel de diluiccedilatildeo (DT) onde os gases de escape e o ar de diluiccedilatildeo satildeo misturados de forma homogeacutenea

1413 Uma bomba volumeacutetrica (PDP) que produz um caudal de volume constante da mistura argases de escape As rotaccedilotildees da bomba em conjunto com as mediccedilotildees de temperatura e de pressatildeo satildeo utilizadas para determinar o caudal

1414 Um permutador de calor (HE) com capacidade suficiente para manter durante todo o ensaio a temperatura da mistura argases de escape medida imediatamente a montante da bomba volumeacutetrica se situe dentro de um intervalo de plusmn 6 K em torno da temperatura meacutedia de funcionamento observada durante o ensaio Este dispositivo natildeo deve modificar as concentraccedilotildees de poluentes nos gases diluiacutedos recolhidos a jusante para anaacutelise

1415 Uma cacircmara de mistura (MC) na qual o gaacutes de escape e o ar satildeo misturados de forma homogeacutenea e que pode estar situada proacuteximo do veiacuteculo para que o comprimento do tubo de transferecircncia (TT) possa ser reduzido ao miacutenimo

142 Sistema de diluiccedilatildeo do caudal total com tubo de Venturi de escoamento criacutetico

Figura A4-AAp2-7

Sistema de diluiccedilatildeo com tubo de Venturi de escoamento criacutetico

A utilizaccedilatildeo de um tubo de Venturi de escoamento criacutetico (CFV) no sistema de diluiccedilatildeo do caudal total eacute uma aplicaccedilatildeo dos princiacutepios da mecacircnica dos fluidos nas condiccedilotildees de escoamento criacutetico O caudal da mistura variaacutevel de ar de diluiccedilatildeo e de gases de escape eacute mantido a uma velocidade soacutenica diretamente proporcional agrave raiz quadrada da temperatura dos gases O caudal eacute controlado calculado e integrado de forma contiacutenua durante todo o ensaio

A utilizaccedilatildeo de um tubo de Venturi adicional para a recolha garante a proporcionalidade das amostras gasosas colhidas no tuacutenel de diluiccedilatildeo Como a pressatildeo e a temperatura satildeo iguais agrave entrada dos dois tubos de Venturi o volume de gaacutes recolhido eacute proporcional ao volume total da mistura de gases de escape diluiacutedos produzida e o sistema preenche portanto as condiccedilotildees enunciadas no presente anexo O equipamento de recolha inclui

1421 Um filtro do ar de diluiccedilatildeo (DAF) que pode ser preacute-aquecido se necessaacuterio Esse filtro eacute composto pelos seguintes filtros montados em sequecircncia um filtro (opcional) de carvatildeo ativado (agrave entrada) e um filtro HEPA (agrave saiacuteda) Eacute recomendada a utilizaccedilatildeo de um filtro de partiacuteculas grosseiras adicional entre o filtro a carvatildeo se utilizado e o filtro HEPA O filtro a carvatildeo serve para reduzir e estabilizar as concentraccedilotildees dos hidrocarshybonetos de emissotildees ambientes no ar de diluiccedilatildeo

1422 Uma cacircmara de mistura (MC) na qual o gaacutes de escape e o ar satildeo misturados de forma homogeacutenea e que pode estar situada proacuteximo do veiacuteculo para que o comprimento do tubo de transferecircncia (TT) possa ser reduzido ao miacutenimo

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1423 Um tuacutenel de diluiccedilatildeo (DT) onde satildeo colhidas as amostras de partiacuteculas

1424 Pode utilizar-se um separador do tipo ciclone ou um filtro de partiacuteculas grosseiras entre outros para proteger o dispositivo de mediccedilatildeo do volume

1425 Um CFV de mediccedilatildeo para medir o volume do caudal dos gases de escape diluiacutedos

1426 Um ventilador (BL) com capacidade suficiente para aspirar o volume total dos gases de escape diluiacutedos

2 MEacuteTODO DE CALIBRACcedilAtildeO DO CVS

21 Requisitos gerais

Calibra-se o sistema CVS utilizando um medidor de caudais de precisatildeo e um dispositivo limitador do caudal Mede-se o caudal no sistema a diversos valores de pressatildeo bem como os paracircmetros de regulaccedilatildeo do sistema determinando-se em seguida a relaccedilatildeo destes uacuteltimos com os caudais Deve utilizar-se um dispositivo de mediccedilatildeo de caudais do tipo dinacircmico que conveacutem aos caudais elevados que ocorrem ao usar um sistema de recolha a volume constante O dispositivo deve ter uma precisatildeo comprovada e conforme a uma norma nacional ou internacional oficial

211 O medidor de caudais utilizado pode ser de vaacuterios tipos tubo de Venturi calibrado medidor de caudais laminar medidor de caudais de turbina calibrada por exemplo na condiccedilatildeo de se tratar de um aparelho de mediccedilatildeo dinacircmico e de poder aleacutem disso cumprir as disposiccedilotildees do ponto 135 do presente apecircndice

212 Os nuacutemeros seguintes apresentam uma descriccedilatildeo dos meacutetodos aplicaacuteveis para a calibraccedilatildeo dos aparelhos de recolha PDP e CFV baseados no emprego de um medidor de caudais laminar que ofereccedila a precisatildeo requerida com uma verificaccedilatildeo estatiacutestica da validade da calibraccedilatildeo

22 Calibraccedilatildeo da bomba volumeacutetrica (PDP)

221 O procedimento de calibraccedilatildeo a seguir definido descreve o equipamento a configuraccedilatildeo do ensaio e os diversos paracircmetros a medir para a determinaccedilatildeo do caudal da bomba do sistema CVS Todos os paracircmetros relacionados com a bomba satildeo simultaneamente medidos com os paracircmetros relacionados com o medidor de caudais que estaacute ligado em seacuterie agrave bomba Pode-se entatildeo traccedilar a curva do caudal calculado (expresso em m3min agrave entrada da bomba agrave pressatildeo e temperatura absolutas) referido a uma funccedilatildeo de correlaccedilatildeo corresshypondente a uma combinaccedilatildeo dada de paracircmetros da bomba Determina-se entatildeo a equaccedilatildeo linear que exprime a relaccedilatildeo entre o caudal da bomba e a funccedilatildeo de correlaccedilatildeo Se a bomba do sistema CVS tiver vaacuterias velocidades de funcionamento deve-se executar uma operaccedilatildeo de calibraccedilatildeo para cada velocidade utilizada

222 Este procedimento de calibraccedilatildeo baseia-se na mediccedilatildeo dos valores absolutos dos paracircmetros da bomba e dos medidores de caudais que estatildeo relacionados com o caudal em cada ponto Trecircs condiccedilotildees devem ser respeitadas para que a precisatildeo e continuidade da curva de calibraccedilatildeo sejam garantidas

2221 As pressotildees da bomba devem ser medidas em tomadas na proacutepria bomba e natildeo nas tubagens externas ligadas agrave entrada e agrave saiacuteda da bomba As tomadas de pressatildeo instaladas respetivamente no ponto alto e no ponto baixo da placa frontal de acionamento da bomba satildeo submetidas agraves pressotildees reais que existem no caacuterter da bomba e refletem portanto as diferenccedilas de pressatildeo absoluta

2222 Deve-se manter a estabilidade da temperatura durante a calibraccedilatildeo O medidor de caudais laminar eacute sensiacutevel agraves variaccedilotildees da temperatura de entrada que provocam uma dispersatildeo dos valores medidos Satildeo aceitaacuteveis variaccedilotildees de temperatura de plusmn 1 K desde que se produzam gradualmente durante um periacuteodo de vaacuterios minutos e

2223 Todas as tubagens de ligaccedilatildeo entre o medidor de caudais e a bomba CVS devem ser estanques

223 No decurso de um ensaio para determinaccedilatildeo das emissotildees de escape a mediccedilatildeo destes mesmos paracircmetros da bomba permite ao utilizador calcular o caudal a partir da equaccedilatildeo de calibraccedilatildeo

224 A figura A4-AAp2-8 do presente apecircndice ilustra um exemplo de instalaccedilatildeo de ensaio Satildeo admitidas variantes na condiccedilatildeo de serem aprovadas pelo serviccedilo teacutecnico por oferecerem uma precisatildeo comparaacutevel Caso se utilize a configuraccedilatildeo representada na figura A4-AApp2-8 os seguintes paracircmetros devem cumprir as toleracircncias de precisatildeo indicadas

Pressatildeo baromeacutetrica (corrigida) (Pb) plusmn003 kPa

Temperatura ambiente (T) plusmn02 K

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Temperatura do ar agrave entrada de LFE (ETI) plusmn015 K

Depressatildeo a montante de LFE (EPI) plusmn001 kPa

Queda de pressatildeo atraveacutes da tubagem de LFE (EDP) plusmn00015 kPa

Temperatura do ar agrave entrada da bomba CVS (PTI) plusmn02 K

Temperatura do ar agrave saiacuteda da bomba CVS (PTO) plusmn02 K

Depressatildeo agrave entrada da bomba CVS (PPI) plusmn022 kPa

Altura de pressatildeo agrave saiacuteda da bomba CVS (PPO) plusmn022 kPa

Nuacutemero de rotaccedilotildees da bomba durante o ensaio (n) plusmn1 min-1

Duraccedilatildeo do ensaio (miacutenimo 250 s) (t) plusmn01 s

Figura A4-AAp2-8

Configuraccedilatildeo de calibraccedilatildeo para o sistema PDP

225 Uma vez realizada a configuraccedilatildeo representada na figura A4-AApp2-8 abrir completamente a vaacutelvula de regulaccedilatildeo do caudal e fazer funcionar a bomba CVS durante 20 min antes de comeccedilar as operaccedilotildees de calibraccedilatildeo

226 Fechar parcialmente a vaacutelvula de regulaccedilatildeo do caudal de modo a obter um aumento da depressatildeo agrave entrada da bomba (cerca de 1 kPa) que permita dispor de um miacutenimo de seis pontos de mediccedilatildeo para o conjunto da calibraccedilatildeo Deixar o sistema atingir o seu regime estabilizado durante trecircs minutos e repetir a aquisiccedilatildeo de dados

227 O caudal de ar (Qs) em cada ponto do ensaio eacute calculado em m3min (condiccedilotildees normais) a partir dos valores do medidor de caudais segundo o meacutetodo previsto pelo fabricante

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228 O caudal de ar eacute entatildeo convertido em caudal da bomba (V0) expresso em m3 por rotaccedilatildeo agrave temperatura e agrave pressatildeo absolutas agrave entrada da bomba

V0 frac14Qs

n

Tp

2732

10133Pp

em que

V0 = caudal da bomba a Tp e Pp (m3rot)

Qs = caudal de ar a 10133 kPa e 2732 K (m3min)

Tp = temperatura agrave entrada da bomba (K)

Pp = pressatildeo absoluta agrave entrada da bomba (kPa)

N = velocidade da bomba (minndash 1)

229 Para compensar a interaccedilatildeo da velocidade de rotaccedilatildeo da bomba das variaccedilotildees de pressatildeo na bomba e da taxa de escorregamento da mesma a funccedilatildeo de correlaccedilatildeo (x0) entre a velocidade da bomba (n) a diferenccedila de pressatildeo entre a entrada e a saiacuteda da bomba e a pressatildeo absoluta agrave saiacuteda da bomba eacute entatildeo calculada pela seguinte foacutermula

x0 frac141n

ffiffiffiffiffiffiffiΔPp

Pe

s

em que

x0 = funccedilatildeo de correlaccedilatildeo

ΔPp = diferenccedila de pressatildeo entre a entrada e a saiacuteda da bomba (kPa)

Pe = pressatildeo absoluta agrave saiacuteda da bomba (PPO + Pb) (kPa)

Executa-se um ajustamento linear pelo meacutetodo dos quadrados miacutenimos para obter as equaccedilotildees de calibraccedilatildeo cuja foacutermula eacute

V0 = D0 ndash M (x0)

n = A mdash B (ΔPp)

D0 M A e B satildeo as constantes do declive e das ordenadas na origem que descrevem as curvas

2210 Se o sistema CVS tiver vaacuterias velocidades de funcionamento deve ser executada uma calibraccedilatildeo para cada velocidade As curvas de calibraccedilatildeo obtidas para essas velocidades devem ser sensivelmente paralelas e os valores de ordenada na origem (D0) devem aumentar quando decrescer a gama de caudal da bomba

2211 Se a calibraccedilatildeo tiver sido bem executada os valores calculados por meio da equaccedilatildeo devem situar-se a 05 do valor medido de V0 Os valores de M variaratildeo de uma bomba para outra A calibraccedilatildeo deve ser efetuada aquando da entrada em serviccedilo da bomba e apoacutes qualquer operaccedilatildeo importante de manutenccedilatildeo

23 Calibraccedilatildeo do tubo de Venturi de escoamento criacutetico (CFV)

231 A calibraccedilatildeo do tubo de Venturi CFV eacute baseada na equaccedilatildeo de caudal para um tubo de Venturi de escoamento criacutetico

Qs frac14KvPffiffiffiT

p

em que

Qs = caudal

Kv = coeficiente de calibraccedilatildeo

P = pressatildeo absoluta (kPa)

T = temperatura absoluta (K)

372015 L 172114 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

O caudal de gaacutes eacute funccedilatildeo da pressatildeo e da temperatura de entrada

O procedimento de calibraccedilatildeo a seguir descrito daacute o valor do coeficiente de correspondente aos valores medidos de pressatildeo temperatura e caudal de ar

232 Para a calibraccedilatildeo da aparelhagem eletroacutenica do tubo de Venturi CFV segue-se o procedimento recomendado pelo fabricante

233 Aquando das mediccedilotildees necessaacuterias para a calibraccedilatildeo do caudal do tubo de Venturi de escoamento criacutetico os seguintes paracircmetros devem respeitar as toleracircncias de precisatildeo indicadas

Pressatildeo baromeacutetrica (corrigida) (Pb) plusmn003 kPa

Temperatura do ar agrave entrada de LFE medidor de caushydais (ETI)

plusmn015 K

Depressatildeo a montante de LFE (EPI) plusmn001 kPa

Queda de pressatildeo atraveacutes da tubagem de LFE (EDP) plusmn00015 kPa

Caudal de ar (Qs) plusmn05

Depressatildeo agrave entrada de CFV (PPI) plusmn002 kPa

Temperatura agrave entrada do tubo de Venturi (Tv) plusmn02 K

234 Instala-se o equipamento em conformidade com a figura A4-AAp2-9 e controla-se a estanquidade Qualquer fuga que exista entre o dispositivo de mediccedilatildeo do caudal e o tubo de Venturi de escoamento criacutetico afetaraacute gravemente a precisatildeo da calibraccedilatildeo

Figura A4-AAp2-9

Configuraccedilatildeo de calibraccedilatildeo para o sistema CFV

235 Abre-se completamente a vaacutelvula de comando do caudal potildee-se em funcionamento o ventilador e deixa-se o sistema atingir o seu regime estabilizado Registam-se os valores indicados por todos os instrumentos

236 Faz-se variar a regulaccedilatildeo da vaacutelvula de comando do caudal e executam-se pelo menos oito mediccedilotildees repartidas pela gama de escoamento criacutetico do tubo de Venturi

372015 L 172115 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

237 Utilizam-se os valores registados durante a calibraccedilatildeo para determinar os elementos a seguir indicados O caudal de ar (Qs) em cada ponto do ensaio eacute calculado a partir dos valores de mediccedilatildeo do medidor de caudais segundo o meacutetodo previsto pelo fabricante

Calculam-se os valores do coeficiente de calibraccedilatildeo para cada ponto do ensaio

Kv frac14Qs

ffiffiffiffiffiTv

p

Pv

em que

Qs = caudal em m3min a 2732 K e 10133 kPa

Tv = temperatura agrave entrada do tubo de Venturi (K)

Pv = pressatildeo absoluta agrave entrada do tubo de Venturi (kPa)

Estabelece-se a curva de Kv enquanto funccedilatildeo da pressatildeo agrave entrada do tubo de Venturi Para um escoamento soacutenico Kv tem um valor sensivelmente constante Quando a pressatildeo diminui (e a depressatildeo aumenta) o tubo de Venturi desbloqueia-se e Kv decresce As variaccedilotildees resultantes de Kv natildeo satildeo admissiacuteveis

Para um nuacutemero miacutenimo de oito pontos na regiatildeo criacutetica calcula-se o Kv meacutedio e o desvio-padratildeo

Se o desvio-padratildeo exceder 03 do Kv meacutedio devem-se tomar medidas corretivas

3 PROCEDIMENTO DE VERIFICACcedilAtildeO DO SISTEMA

31 Requisitos gerais

Determina-se a precisatildeo global do sistema de recolha de amostras CVS e de anaacutelise introduzindo uma massa conhecida de gaacutes poluente no sistema enquanto este estiver a funcionar como para um ensaio normal em seguida efetua-se a anaacutelise e calcula-se a massa de poluente segundo as foacutermulas constantes do ponto 66 do anexo 4a tomando todavia como massa voluacutemica do propano o valor de 1967 gl em condiccedilotildees normais As duas teacutecnicas a seguir descritas garantem uma precisatildeo suficiente

O desvio maacuteximo admissiacutevel entre a quantidade de gases introduzida e a quantidade de gases medida eacute de 5

32 Meacutetodo CFO

321 Mediccedilatildeo de um caudal constante de gaacutes puro (CO ou C3H8) com um orifiacutecio de escoamento criacutetico

322 Introduz-se uma quantidade conhecida de gaacutes puro (CO ou C3H8) no sistema CVS por um orifiacutecio de escoamento criacutetico calibrado Se a pressatildeo de entrada for suficientemente elevada o caudal (q) regulado pelo orifiacutecio eacute independente da pressatildeo de saiacuteda do orifiacutecio (condiccedilotildees de escoamento criacutetico) Se os desvios observados excederem 5 a causa da anomalia deve ser determinada e corrigida Faz-se funcionar o sistema CVS como para um ensaio de mediccedilatildeo das emissotildees de escape durante 5 a 10 minutos Analisam-se os gases recolhidos no saco de recolha com a aparelhagem normal e comparam-se os resultados obtidos com o teor das amostras de gaacutes jaacute conhecido

33 Meacutetodo gravimeacutetrico

331 Mediccedilatildeo de uma quantidade dada de gaacutes puro (CO ou C3H8) por um meacutetodo gravimeacutetrico

332 Para controlar o sistema CVS pelo meacutetodo gravimeacutetrico procede-se da seguinte forma

Determina-se a massa de um pequeno cilindro cheio com monoacutexido de carbono ou propano com uma precisatildeo de plusmn 001 g Faz-se funcionar o sistema CVS durante cerca de 5 a 10 minutos como num ensaio de emissotildees de escape normal enquanto eacute injetado o monoacutexido de carbono ou propano no sistema Determina--se a quantidade de gaacutes puro introduzido no sistema medindo a diferenccedila de massa do cilindro Analisam-se em seguida os gases recolhidos no saco com o equipamento normalmente utilizado para a anaacutelise dos gases de escape Comparam-se entatildeo os resultados com os valores de concentraccedilatildeo previamente calculados

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Apecircndice 3

Equipamento para mediccedilatildeo das emissotildees gasosas

1 ESPECIFICACcedilAtildeO

11 Descriccedilatildeo geral do sistema

Deve ser recolhida para anaacutelise uma amostra de proporccedilatildeo constante entre gases de escape diluiacutedos e ar de diluiccedilatildeo

As massas das emissotildees gasosas satildeo determinadas a partir das concentraccedilotildees da amostra proporcional e do volume total medido durante o ensaio As concentraccedilotildees da amostra satildeo corrigidas em funccedilatildeo do teor de poluentes no ar ambiente

12 Requisitos aplicaacuteveis ao sistema de recolha de amostras

121 A amostra de gases de escape diluiacutedos eacute recolhida a montante do dispositivo de aspiraccedilatildeo mas a jusante dos aparelhos de condicionamento (se existirem)

122 O caudal natildeo deve afastar-se da meacutedia mais de plusmn 2

123 O caudal da recolha deve ser no miacutenimo de 5 litrosminuto e no maacuteximo de 02 do caudal dos gases de escape diluiacutedos Deve aplicar-se um limite equivalente a sistemas de recolha de fluxo de massa constante

124 Efetua-se uma recolha de ar de diluiccedilatildeo a um caudal constante proacuteximo da entrada de ar ambiente (a jusante do filtro se estiver instalado)

125 O ar de diluiccedilatildeo natildeo deve ser contaminado pelos gases de escape que provecircm da zona de mistura

126 O caudal de recolha do ar de diluiccedilatildeo deve ser comparaacutevel ao dos gases de escape diluiacutedos

127 Os materiais utilizados para as operaccedilotildees de recolha devem ser tais que natildeo modifiquem a concentraccedilatildeo dos poluentes

128 Podem utilizar-se filtros para extrair as partiacuteculas soacutelidas da amostra

129 As diversas vaacutelvulas que permitem dirigir o caudal de gases de escape devem ser de regulaccedilatildeo e accedilatildeo raacutepidas

1210 Podem ser utilizadas ligaccedilotildees de fecho raacutepido estanques ao gaacutes entre as vaacutelvulas de trecircs vias e os sacos de recolha fechando-se as ligaccedilotildees automaticamente do lado do saco Podem ser utilizados outros sistemas para encaminhar as amostras ateacute ao analisador (vaacutelvulas de corte de trecircs vias por exemplo)

1211 Armazenamento da amostra

As amostras de gaacutes satildeo recolhidas em sacos com uma capacidade suficiente para natildeo reduzir o caudal de recolha devem ser feitos de um material que natildeo tenha influecircncia nas proacuteprias mediccedilotildees nem na composiccedilatildeo quiacutemica das amostras de gases em mais de plusmn 2 apoacutes 20 minutos (por exemplo peliacuteculas ou hidrocarshybonetos polifluorados por exemplo)

1212 Sistema de recolha de hidrocarbonetos mdash motores diesel

12121 O sistema de recolha de hidrocarbonetos eacute composto por uma sonda uma conduta um filtro e uma bomba de recolha aquecidos A sonda de recolha deve ser colocada agrave mesma distacircncia do orifiacutecio de entrada dos gases de escape que a sonda de recolha das partiacuteculas de modo a evitar uma influecircncia reciacuteproca das recolhas Deve ter um diacircmetro interno de pelo menos 4 mm

12122 Todos os elementos aquecidos devem ser mantidos a uma temperatura de 463 K (190 degC) plusmn 10 K pelo sistema de aquecimento

12123 A concentraccedilatildeo meacutedia dos hidrocarbonetos medidos eacute determinada por integraccedilatildeo

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12124 A conduta aquecida deve estar munida de um filtro aquecido (FH) com uma eficiecircncia de 99 para as partiacuteculas ge 03 μm servindo para extrair as partiacuteculas soacutelidas do caudal contiacutenuo de gaacutes utilizado para anaacutelise

12125 O tempo de resposta do sistema de recolha (desde a sonda ateacute agrave entrada do analisador) deve ser inferior a quatro segundos

12126 O detetor aquecido de ionizaccedilatildeo por chama (HFID) deve ser utilizado com um sistema de caudal constante (permutador de calor) para assegurar uma amostra representativa a natildeo ser que exista uma compensaccedilatildeo para a variaccedilatildeo do caudal dos sistemas CFV ou CFO

13 Requisitos aplicaacuteveis agrave anaacutelise dos gases

131 Anaacutelises do monoacutexido de carbono (CO) e do dioacutexido de carbono (CO2)

Os analisadores devem ser do tipo natildeo dispersivo de absorccedilatildeo no infravermelho (NDIR)

132 Anaacutelise da massa de hidrocarbonetos totais (THC) mdash motores de igniccedilatildeo comandada

O analisador deve ser do tipo de ionizaccedilatildeo por chama (FID) calibrado com gaacutes propano expresso em equivalente de aacutetomos de carbono (C1)

133 Anaacutelise da massa de hidrocarbonetos totais (THC) mdash motores de igniccedilatildeo por compressatildeo

O analisador deve ser do tipo de ionizaccedilatildeo por chama com detetor vaacutelvulas tubagens etc aquecidos a 463 K (190 degC) plusmn 10 K (HFID) Eacute calibrado com gaacutes propano expresso em equivalente de aacutetomos de carbono (C1)

134 Anaacutelise do metano (CH4)

O analisador deve ser do tipo de cromatoacutegrafo em fase gasosa combinado com ionizaccedilatildeo por chama (FID) ou do tipo de ionizaccedilatildeo por chama (FID) com um separador de hidrocarbonetos natildeo-metacircnicos calibrado com propano expresso em equivalente de aacutetomos de carbono (C1)

135 Anaacutelise da aacutegua (H2O)

O analisador deve ser do tipo natildeo dispersivo de absorccedilatildeo no infravermelho (NDIR) O NDIR deve ser calibrado com vapor de aacutegua ou com propileno (C3H6) Se o NDIR for calibrado com vapor de aacutegua deve garantir-se que a natildeo condensaccedilatildeo da aacutegua nos tubos e nas ligaccedilotildees durante o procedimento de calibraccedilatildeo Se o NDIR for calibrado com propileno o fabricante do analisador deve fornecer as informaccedilotildees de conversatildeo da concentraccedilatildeo de propileno na respetiva concentraccedilatildeo de vapor de aacutegua Os valores de conversatildeo devem ser verificados periodicamente pelo fabricante do analisador e pelo menos uma vez por ano

136 Anaacutelise do hidrogeacutenio (H2)

O analisador deve ser do tipo de espectrometria de massa por setor magneacutetico calibrado com hidrogeacutenio

137 Anaacutelise de oacutexidos de azoto (NOx)

O analisador deve ser quer do tipo de quimiluminescecircncia (CLA) quer do tipo natildeo dispersivo de absorccedilatildeo de ressonacircncia no ultravioleta (NDUVR) ambos com conversores NOx-NO

138 Os analisadores devem ter uma gama de mediccedilatildeo compatiacutevel com a precisatildeo requerida para a mediccedilatildeo das concentraccedilotildees de poluentes nas amostras de gases de escape

139 O erro de mediccedilatildeo natildeo deve ser superior a plusmn 2 (erro intriacutenseco do analisador) natildeo tendo em conta o verdadeiro valor dos gases de calibraccedilatildeo

1310 Para concentraccedilotildees inferiores a 100 ppm o erro de mediccedilatildeo natildeo deve exceder plusmn 2 ppm

1311 A amostra de ar ambiente deve ser medida no mesmo analisador com uma gama adequada

1312 Natildeo deve ser utilizado qualquer dispositivo de secagem do gaacutes a montante dos analisadores a menos que seja demonstrado que tal natildeo produz qualquer efeito sobre o teor em poluentes do caudal de gases

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14 Descriccedilotildees do sistema recomendado

A figura A4-AAp3-10 apresenta o desenho esquemaacutetico do sistema de recolha de amostras das emissotildees gasosas

Figura A4-AAp3-10

Esquema de recolha de amostras das emissotildees gasosas

Os componentes do sistema satildeo os seguintes

141 Duas sondas de recolha (S1 e S2) que permitem uma recolha constante de amostras de ar de diluiccedilatildeo bem como de mistura diluiacuteda gases de escapear

142 Um filtro (F) que serve para extrair as partiacuteculas soacutelidas dos gases recolhidos para anaacutelise

143 Bombas (P) que servem para recolher um caudal constante de ar de diluiccedilatildeo bem como de mistura diluiacuteda gases de escapear durante o ensaio

144 Regulador de caudal (N) que serve para manter constante e uniforme o caudal de recolha dos gases pelas sondas de recolha S1 e S2 (para o sistema PDP-CVS) no decurso do ensaio e esse caudal deve ser tal que no fim de cada ensaio se disponha de amostras suficientes para a anaacutelise (aproximadamente 10 litrosminuto)

145 Medidores de caudais (FL) para a regulaccedilatildeo e controlo da constacircncia do caudal das amostras de gases no decurso do ensaio

146 Vaacutelvulas de accedilatildeo raacutepida (V) que servem para dirigir o caudal constante das amostras de gases quer para os sacos de recolha quer para a atmosfera

147 Ligaccedilotildees de fecho raacutepido estanques aos gases (Q) intercaladas entre as vaacutelvulas de accedilatildeo raacutepida e os sacos de recolha a ligaccedilatildeo deve fechar-se automaticamente do lado do saco podem ser utilizados outros meacutetodos para encaminhar a amostra ateacute ao analisador (torneiras de corte de trecircs vias por exemplo)

148 Sacos (B) para a colheita das amostras de gases de escape diluiacutedos e de ar de diluiccedilatildeo no decurso do ensaio

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149 Um tubo de Venturi de recolha (SV) de escoamento criacutetico que permite recolher amostras proporcionais de gases de escape diluiacutedos na sonda de recolha S2 (soacute para CFV-CVS)

1410 Um depurador (PS) na conduta de recolha de amostras (soacute para CFV-CVS)

1411 Componentes para a recolha de hidrocarbonetos utilizando um HFID

Fh eacute um filtro aquecido

S3 eacute um ponto de recolha junto da cacircmara de mistura

Vh eacute uma vaacutelvula de vias muacuteltiplas aquecida

Q eacute um conector raacutepido que permite analisar a amostra de ar ambiente BA no HFID

FID eacute um analisador aquecido de ionizaccedilatildeo por chama

R e I satildeo aparelhos de integraccedilatildeo e de registo instantacircneos concentraccedilotildees de hidrocarbonetos

Lh eacute uma conduta de recolha de amostras aquecida

2 PROCEDIMENTOS DE CALIBRACcedilAtildeO

21 Procedimento de calibraccedilatildeo do analisador

211 Todos os analisadores devem ser calibrados sempre que necessaacuterio e em qualquer caso no decurso do mecircs que precede o ensaio de homologaccedilatildeo bem como pelo menos uma vez em cada seis meses para a verificaccedilatildeo da conformidade da produccedilatildeo

212 Cada uma das gamas de funcionamento normalmente utilizadas deve ser calibrada pelo processo a seguir indicado

2121 A curva de calibraccedilatildeo do analisador eacute estabelecida atraveacutes de pelo menos cinco pontos de calibraccedilatildeo espaccedilados o mais uniformemente possiacutevel A concentraccedilatildeo nominal do gaacutes de calibraccedilatildeo com a concentraccedilatildeo mais elevada deve ser pelo menos igual a 80 da escala completa

2122 A concentraccedilatildeo de gaacutes de calibraccedilatildeo requerida pode igualmente ser obtida por meio de um misturador--doseador de gases por diluiccedilatildeo com N2 purificado ou com ar sinteacutetico purificado A precisatildeo do dispositivo misturador deve ser tal que a concentraccedilatildeo dos gases de calibraccedilatildeo diluiacutedos possa ser determinada a plusmn 2

2123 A curva de calibraccedilatildeo eacute calculada pelo meacutetodo dos laquoquadrados miacutenimosraquo Se o grau polinominal resultante for superior a 3 o nuacutemero de pontos de calibraccedilatildeo deve ser pelo menos igual a este grau polinominal mais 2

2124 A curva de calibraccedilatildeo natildeo deve diferir mais do que plusmn 2 do valor nominal de cada gaacutes de calibraccedilatildeo

213 Traccedilado da curva de calibraccedilatildeo

A partir da curva de calibraccedilatildeo e dos pontos de calibraccedilatildeo eacute possiacutevel verificar se a calibraccedilatildeo foi efetuada corretamente Devem ser indicados os diferentes paracircmetros caracteriacutesticos do analisador em especial

A escala

A sensibilidade

O ponto zero

A data de realizaccedilatildeo da calibraccedilatildeo

214 Podem ser aplicadas outras teacutecnicas alternativas (utilizaccedilatildeo de um computador comutaccedilatildeo de gama eletroacutenica etc) caso se demonstre ao serviccedilo teacutecnico que essas alternativas garantem uma precisatildeo equivalente

22 Procedimento de verificaccedilatildeo do analisador

221 Cada gama de mediccedilatildeo normalmente utilizada deve ser verificada antes de cada anaacutelise em conformidade com as disposiccedilotildees a seguir indicadas

222 Verifica-se a calibraccedilatildeo utilizando um gaacutes de colocaccedilatildeo a zero e um gaacutes de regulaccedilatildeo da sensibilidade cujo valor nominal esteja compreendido entre 80 e 95 do valor a analisar

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223 Se para os dois pontos considerados a diferenccedila entre o valor teoacuterico e o obtido no momento da verificaccedilatildeo natildeo for superior a plusmn 5 da escala completa podem-se reajustar os paracircmetros da regulaccedilatildeo Caso contraacuterio deve-se estabelecer uma curva de calibraccedilatildeo em conformidade com o ponto 21 do presente apecircndice

224 Depois do ensaio o gaacutes de colocaccedilatildeo a zero e o mesmo gaacutes de regulaccedilatildeo da sensibilidade satildeo utilizados para um novo controlo A anaacutelise eacute considerada vaacutelida se a diferenccedila entre as duas mediccedilotildees for inferior a 2

23 Procedimento de verificaccedilatildeo da resposta do detetor do tipo de ionizaccedilatildeo por chama (FID) aos hidrocarbonetos

231 Otimizaccedilatildeo da resposta do detetor

O detetor FID deve ser regulado em conformidade com as instruccedilotildees fornecidas pelo fabricante Deve utilizar--se uma mistura de propano e ar para otimizar a reaccedilatildeo na gama de deteccedilatildeo mais vulgar

232 Calibraccedilatildeo do analisador de hidrocarbonetos

Calibra-se o analisador utilizando propano em ar e ar sinteacutetico purificado (ver ponto 3 do presente apecircndice)

Estabelecer a curva de calibraccedilatildeo conforme descrito no ponto 21 do presente apecircndice

233 Fatores de reaccedilatildeo de diferentes hidrocarbonetos e limites recomendados

O fator de resposta (Rf) relativo a uma determinada espeacutecie de hidrocarboneto eacute a relaccedilatildeo entre a leitura C1 do FID e a concentraccedilatildeo no cilindro de gaacutes expressa em ppm de C1

A concentraccedilatildeo do gaacutes de ensaio deve estar a um niacutevel que decirc uma resposta de cerca de 80 da deflexatildeo da escala completa para as gamas de funcionamento A concentraccedilatildeo deve ser conhecida com uma precisatildeo de plusmn 2 em relaccedilatildeo a um padratildeo gravimeacutetrico expresso em volume Aleacutem disso os cilindros de gaacutes devem ser preacute-condicionados durante 24 horas a uma temperatura entre 293 K e 303 K (20 degC e 30 degC)

Os fatores de resposta devem ser determinados ao colocar um analisador em serviccedilo e daiacute em diante a intervalos estabelecidos para grandes manutenccedilotildees Os gases de ensaio a utilizar e os fatores de resposta recomendados satildeo os seguintes

Metano e ar purificado 100 lt Rf lt 115

ou 100 lt Rf lt 105 para os veiacuteculos alimentados a GNbiometano

Propileno e ar purificado 090 lt Rf lt 100

Tolueno e ar purificado 090 lt Rf lt 100

O fator de resposta (Rf) de 100 corresponde ao propano-ar purificado

234 Verificaccedilatildeo da interferecircncia do oxigeacutenio e limites recomendados

O fator de resposta deve ser determinado conforme descrito no ponto 233 acima Os gases de ensaio a utilizar e a gama recomendada do fator de resposta satildeo

Propano e azoto 095 lt Rf lt 105

24 Procedimento de ensaio da eficiecircncia do conversor de NOx

A eficiecircncia do conversor utilizado para a conversatildeo de NO2 em NO deve ser ensaiada da seguinte forma

Este controlo pode ser efetuado com um ozonizador em conformidade com a montagem de ensaio apresentada na figura A4-AAp3-11 e nos procedimentos descritos a seguir

241 Calibra-se o analisador na gama mais correntemente utilizada em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante com um gaacutes que coloque a escala a zero e um gaacutes de regulaccedilatildeo da sensibilidade (este uacuteltimo deve ter um teor em NO correspondente a cerca de 80 da escala completa e a concentraccedilatildeo de NO2 na mistura de gases deve ser inferior a 5 da concentraccedilatildeo de NO) O analisador de NOx deve estar no modo NO para que o gaacutes de regulaccedilatildeo da sensibilidade natildeo passe atraveacutes do conversor Regista-se a concentraccedilatildeo indicada

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242 Por uma ligaccedilatildeo em T adiciona-se de modo contiacutenuo oxigeacutenio ou ar sinteacutetico ao caudal de gaacutes de regulaccedilatildeo da sensibilidade ateacute que a concentraccedilatildeo indicada seja cerca de 10 inferior agrave concentraccedilatildeo de calibraccedilatildeo indicada conforme especificada no ponto 241 do presente apecircndice Regista-se a concentraccedilatildeo indicada (c) O ozonizador deve permanecer desligado durante toda esta operaccedilatildeo

243 Liga-se entatildeo o ozonizador de modo a produzir ozono suficiente para reduzir a concentraccedilatildeo de NO a 20 (valor miacutenimo 10 ) da concentraccedilatildeo de calibraccedilatildeo indicada no ponto 241 do presente apecircndice Regista-se a concentraccedilatildeo indicada (d)

244 Comuta-se entatildeo o analisador de NOx para o modo NOx para que a mistura de gases (constituiacuteda de NO NO2 O2 e N2) passe agora atraveacutes do conversor Regista-se a concentraccedilatildeo indicada (a)

245 Desativa-se entatildeo o ozonizador A mistura de gases definida no ponto 242 do presente apecircndice passa atraveacutes do conversor para entrar depois no detetor Regista-se a concentraccedilatildeo indicada (b)

Figura A4-AAp3-11

Configuraccedilatildeo do ensaio de eficiecircncia do conversor de NOx

246 Com o ozonizador desligado corta-se tambeacutem a entrada de oxigeacutenio ou de ar sinteacutetico O valor de NO2 indicado pelo analisador natildeo deve ser entatildeo mais de 5 superior ao valor especificado no ponto 241 do presente apecircndice

247 A eficiecircncia do conversor de NOx eacute calculada do seguinte modo

Efficiency ethper centTHORN frac14 1 thorna minus bc minus d

100

248 A eficiecircncia do conversor natildeo deve ser inferior a 95

249 O controlo da eficiecircncia do conversor deve ser efetuado pelo menos uma vez por semana

3 GASES DE REFEREcircNCIA

31 Gases puros

Para efeitos de calibraccedilatildeo e funcionamento e em caso de necessidade devem poder utilizar-se os seguintes gases puros

Azoto purificado (contaminaccedilatildeo le 1 ppm C le 1 ppm CO le 400 ppm CO2 le 01 ppm NO)

Ar sinteacutetico purificado (contaminaccedilatildeo le 1 ppm C le 1 ppm CO le 400 ppm CO2 le 01 ppm NO) teor de oxigeacutenio entre 18 e 21 em volume

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Oxigeacutenio purificado (pureza gt 995 de O2 em volume)

Hidrogeacutenio purificado (e mistura contendo heacutelio) (pureza le 1 ppm C le 400 ppm CO2)

Monoacutexido de carbono (pureza miacutenima de 995 )

Propano (pureza miacutenima de 995 )

Propano (pureza miacutenima de 995 )

32 Gases de calibraccedilatildeo e de regulaccedilatildeo da sensibilidade

Devem estar disponiacuteveis misturas de gases com as seguintes composiccedilotildees quiacutemicas

a) C3H8 e ar sinteacutetico purificado (ver ponto 31)

b) CO e azoto purificado

c) CO2 e azoto purificado

NO e azoto purificado (a quantidade de NO2 contida neste gaacutes de calibraccedilatildeo natildeo deve exceder 5 do teor de NO)

A concentraccedilatildeo real de um gaacutes de calibraccedilatildeo deve estar conforme com o valor nominal com uma variaccedilatildeo de plusmn 2

372015 L 172123 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 4

Equipamento para mediccedilatildeo da massa de partiacuteculas emitidas

1 ESPECIFICACcedilAtildeO

11 Descriccedilatildeo geral do sistema

111 O dispositivo de recolha das partiacuteculas eacute composto por uma sonda de recolha situada dentro de um tuacutenel de diluiccedilatildeo um tubo de transferecircncia de partiacuteculas um suporte de filtros uma bomba de caudal parcial reguladores de caudal e medidores de caudais

112 Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de um preacute-classificador de partiacuteculas (p ex ciclone ou impactor) a montante do suporte do filtroNo entanto admite-se utilizaccedilatildeo de uma sonda de recolha de amostras enquanto classificador granulomeacutetrico tal como apresentado na figura A4AAp4-13

12 Requisitos gerais

121 A sonda de recolha de amostras para o caudal do gaacutes de ensaio de partiacuteculas deve estar posicionada no canal de diluiccedilatildeo de modo a permitir a recolha de uma amostra do caudal de gaacutes representativa da mistura homogeacutenea argases de escape

122 O caudal da amostra de partiacuteculas deve ser proporcional ao caudal total dos gases de escape diluiacutedos no tuacutenel de diluiccedilatildeo com uma toleracircncia de plusmn 5

123 Os gases de escape diluiacutedos recolhidos devem ser mantidos a uma temperatura inferior a 325 K (52 degC) a 20 cm a montante ou a jusante da face do filtro de partiacuteculas exceto no caso de um ensaio de regeneraccedilatildeo em que a temperatura deve manter-se abaixo de 192 degC

124 A amostra de partiacuteculas deve ser colhida num soacute filtro instalado num suporte a partir do caudal de gaacutes de escape diluiacutedo recolhido

125 Todos os componentes do sistema de diluiccedilatildeo e do sistema de recolha de amostras desde o tubo de escape ateacute ao suporte do filtro que estejam em contacto com gases de escape brutos ou diluiacutedos devem ser concebidos para minimizar a deposiccedilatildeo ou alteraccedilatildeo das partiacuteculas Todas as peccedilas devem ser feitas de materiais condutores de eletricidade que natildeo reajam com componentes dos gases de escape e devem ser ligadas agrave terra para impedir efeitos eletrostaacuteticos

126 Se natildeo for possiacutevel uma compensaccedilatildeo das variaccedilotildees de caudal deve prever-se um permutador de calor e um dispositivo de regulaccedilatildeo das temperaturas com as caracteriacutesticas especificadas no ponto 135 do apecircndice 2 do presente anexo para garantir a constacircncia do caudal no sistema e portanto a proporcionalidade do caudal de recolha

13 Requisitos especiacuteficos

131 Sonda de recolha de amostras de partiacuteculas

1311 A sonda de recolha de amostras deve ter a eficaacutecia prevista no ponto 1314 no que diz respeito agrave classificaccedilatildeo granulomeacutetrica Para conseguir essa eficaacutecia eacute recomendada a utilizaccedilatildeo de uma sonda de recolha de amostras de arestas vivas tubo aberto e orientada diretamente para montante e ainda de um preacute-classificador (ciclone impactor etc) Uma sonda de recolha de amostras adequada como a indicada na figura A4-AAp4-13 pode ser utilizada alternativamente desde que atinja a eficaacutecia de preacute-classificaccedilatildeo prevista no ponto 1314

1312 A sonda de recolha deve estar instalada proacuteximo do eixo do tuacutenel a uma distacircncia entre 10 e 20 diacircmetros do tuacutenel a jusante da entrada de caudal de gases de escape no tuacutenel e deve ter um diacircmetro interno de pelo menos 12 mm

Se forem recolhidas simultaneamente vaacuterias amostras a partir de uma sonda de recolha uacutenica o caudal recolhido a partir da sonda deve dividir-se em subcaudais idecircnticos a fim de evitar quaisquer efeitos de distorccedilatildeo da recolha de amostras

Se forem utilizadas vaacuterias sondas cada uma delas deve ser dotada de arestas vivas tubo aberto e estar orientada diretamente no sentido do caudal As sondas devem estar igualmente espaccediladas em torno do eixo longitudinal central do tuacutenel de diluiccedilatildeo natildeo devendo distar mais de 5 cm umas das outras

372015 L 172124 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

1313 A distacircncia entre a ponta da sonda de recolha de amostras e o suporte do filtro deve ser pelo menos igual a cinco vezes o diacircmetro da sonda sem todavia exceder 1 020 mm

1314 O preacute-classificador (por exemplo ciclone impactor etc) deve estar situado a montante do conjunto de suporte dos filtros O diacircmetro das partiacuteculas do preacute-classificador deve ter um ponto de corte a 50 compreendido entre 25 μm e 10 μm para o caudal volumeacutetrico selecionado para a recolha de amostras de partiacuteculas O preacute--classificador deve deixar passar pelo menos 99 da concentraccedilatildeo maacutessica de partiacuteculas de 1 μm ao caudal volumeacutetrico selecionado para a recolha de amostras das emissotildees maacutessicas Contudo em alternativa eacute tambeacutem admissiacutevel a utilizaccedilatildeo de uma sonda de recolha de amostras que funcione como preacute-classificador granuloshymeacutetrico adequado como se vecirc na figura A4-AAp3-13

132 Bomba de recolha de amostras e medidor de caudais

1321 A unidade de mediccedilatildeo do caudal de gaacutes eacute composta por bombas reguladores de caudal e medidores de caudais

1322 A variaccedilatildeo de temperatura do caudal de gaacutes no medidor de caudais natildeo pode ser superior a plusmn 3 K exceto durante os ensaios de regeneraccedilatildeo com veiacuteculos equipados com dispositivos de regeneraccedilatildeo perioacutedica Aleacutem disso a amostra do caudal maacutessico de partiacuteculas tem de manter-se proporcional ao caudal total dos gases de escape diluiacutedos com uma toleracircncia de plusmn 5 No caso de se verificar uma alteraccedilatildeo inadmissiacutevel do volume do caudal devida a uma carga demasiado elevada do filtro o ensaio deve ser interrompido Ao repetir o ensaio deve diminuir-se o caudal utilizado

133 Filtro e suporte do filtro

1331 A jusante dos filtros no sentido do caudal estaacute posicionada uma vaacutelvula A vaacutelvula deve ser suficientemente raacutepida para se abrir e se fechar no intervalo de 1 s antes e depois do ensaio

1332 Recomenda-se que a massa recolhida no filtro de 47 mm de diacircmetro (Pe) seja ge 20 microg e que a carga do filtro seja maximizada em conformidade com os requisitos dos pontos 123 132 e 133 do presente apecircndice

1333 Para um dado ensaio deve ser atribuiacutedo um valor uacutenico agrave velocidade nominal de passagem do gaacutes atraveacutes do filtro dentro da gama de 20 cms a 80 cms a natildeo ser que o sistema de diluiccedilatildeo esteja a funcionar com um caudal de recolha proporcional ao caudal do CVS

1334 Satildeo necessaacuterios filtros de fibra de vidro revestidos de fluorocarbono ou filtros de membrana de fluorocarbono Todos os tipos de filtro devem ter uma eficiecircncia de retenccedilatildeo de partiacuteculas de 03 microm DOP (ftalato de dioctilo) ou de PAO (poli-alfa-olefina) CS 68649-12-7 ou CS 68037-01-4 de pelo menos 99 a uma velocidade nominal de passagem dos gases no filtro de 533 cms medida de acordo com uma das seguintes normas

a) USA Department of Defense Test Method Standard MIL-STD-282 method 1028 DOP-Smoke Penetration of Aerosol-Filter Element

b) USA Department of Defense Test Method Standard MIL-STD-282 method 50211 DOP-Smoke Penetration of Gas-Mask Canisters

c) Institute of Environmental Sciences and Technology IEST-RP-CC021 Testing HEPA and ULPA Filter Media

1335 O conjunto de suporte dos filtros deve ser concebido de modo a permitir uma distribuiccedilatildeo uniforme do caudal na superfiacutecie de mancha do filtro A aacuterea de mancha do filtro deve ser de pelo menos 1 075 mm2

134 Cacircmara de pesagem e balanccedila do filtro

1341 A microbalanccedila de microgramas utilizada para determinar os pesos de todos os filtros deve ter uma precisatildeo (desvio-padratildeo) de 2 microg e uma resoluccedilatildeo de 1 microg ou superior

Recomenda-se que a microbalanccedila seja verificada no iniacutecio de cada sessatildeo de pesagem utilizando um peso de referecircncia de 50 mg Esse peso deve ser pesado trecircs vezes e o resultado meacutedio registado Se o resultado meacutedio se situar a plusmn 5 microg do resultado da uacuteltima sessatildeo de pesagem efetuada entatildeo a sessatildeo de pesagem e a balanccedila satildeo consideradas vaacutelidas

372015 L 172125 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

No decurso de todas as operaccedilotildees de condicionamento dos filtros e de pesagem a cacircmara (ou sala) de pesagem devem preencher as seguintes condiccedilotildees

A temperatura deve ser mantida a 295 plusmn 3 K (22 degC plusmn 3 degC)

A humidade relativa deve ser mantida a 45 plusmn 8

O ponto de orvalho deve ser mantido a 95 degC plusmn 3 degC

Recomenda-se que as condiccedilotildees relativas agrave temperatura e humidade sejam registadas simultaneamente com os pesos da amostra e do filtro de referecircncia

1342 Correccedilatildeo da flutuabilidade

Devem ser corrigidos os efeitos da flutuabilidade no ar sobre o filtro de recolha de amostras

A correccedilatildeo da flutuabilidade depende da densidade do filtro de recolha da densidade do ar e da massa voluacutemica do peso de calibraccedilatildeo da balanccedila A densidade do ar depende da pressatildeo da temperatura e da humidade

Recomenda-se que a temperatura e o ponto de orvalho do ambiente de pesagem sejam controlados a 22 degC plusmn 1 degC e o ponto de orvalho a 95 degC plusmn 1 degC respetivamente Todavia os requisitos miacutenimos constantes do ponto 1341 do presente apecircndice tambeacutem satildeo admissiacuteveis enquanto fatores de correccedilatildeo para os efeitos de flutuabishylidade A correccedilatildeo da flutuabilidade deve ser aplicada do seguinte modo

mcorr frac14 muncorr eth1 minus ethethρairTHORN=ethρweightTHORNTHORNTHORN=eth1 minus ethethρairTHORN=ethρmediaTHORNTHORNTHORN

em que

mcorr = massa de partiacuteculas PM com correccedilatildeo dos efeitos de flutuabilidade

muncorr = Massa de partiacuteculas PM sem correccedilatildeo dos efeitos de flutuabilidade

ρair = densidade do ar no ambiente da balanccedila

ρweight = densidade do peso de calibraccedilatildeo utilizado para regular a sensibilidade da balanccedila

ρmedia = massa voluacutemica do material filtrante (filtro) em conformidade com o quadro seguinte

Material filtrante ρmedia

Filtro de fibra de vidro revestido a teflon (por exemplo TX40)

2 300 kgm3

ρair pode ser calculado do seguinte modo

ρair frac14Pabs Mmix

R Tamb

em que

Pabs = Pressatildeo absoluta no ambiente da balanccedila

Mmix = Massa molar do ar no ambiente da balanccedila (28836 gmol-1)

R = constante molar dos gases (8314 Jmol-1K-1)

Tamb = temperatura absoluta no ambiente da balanccedila

O ambiente da cacircmara (ou sala) deve estar isento de quaisquer contaminantes ambientais (como poeira) que possam depositar-se nos filtros de partiacuteculas durante a fase de estabilizaccedilatildeo

372015 L 172126 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Satildeo admissiacuteveis desvios limitados em relaccedilatildeo agrave temperatura e humidade do recinto de pesagem desde que a sua duraccedilatildeo total natildeo exceda 30 minutos no decurso de qualquer um dos periacuteodos de condicionamento do filtro A cacircmara de pesagem deve preencher as condiccedilotildees exigidas antes da entrada do pessoal neste mesmo recinto No decurso da operaccedilatildeo de pesagem natildeo satildeo permitidos desvios em relaccedilatildeo agraves condiccedilotildees especificadas

1343 Os efeitos da eletricidade estaacutetica devem ser neutralizados Tal pode ser conseguido colocando a balanccedila no solo sobre um tapete anti-estaacutetico e neutralizando os filtros de partiacuteculas antes da pesagem por exemplo atraveacutes de um neutralizador de poloacutenio ou de um dispositivo de efeito semelhante Em alternativa a eliminaccedilatildeo dos efeitos da eletricidade estaacutetica pode ser obtida atraveacutes da equalizaccedilatildeo da carga estaacutetica

1344 Um filtro de ensaio natildeo deve ser retirado da cacircmara mais de uma hora antes do iniacutecio do ensaio

14 Descriccedilatildeo do sistema recomendado

A figura A4-AAp4-12 apresenta o desenho esquemaacutetico do sistema recomendado para a recolha de partiacuteculas Dado que vaacuterias configuraccedilotildees podem produzir resultados equivalentes natildeo eacute necessaacuterio respeitar rigoroshysamente esta figura Podem ser utilizados componentes adicionais como instrumentos vaacutelvulas solenoides bombas e comutadores a fim de obter informaccedilotildees suplementares e coordenar as funccedilotildees dos sistemas que compotildeem a instalaccedilatildeo Podem ser excluiacutedos outros componentes que natildeo sejam necessaacuterios para manter a precisatildeo de alguns sistemas se a sua exclusatildeo se basear nas boas praacuteticas de engenharia

Figura A4-AAp4-12

Sistema de recolha de amostras de partiacuteculas

Retira-se uma amostra dos gases de escape diluiacutedos do tuacutenel de diluiccedilatildeo do caudal total DT atraveacutes da sonda de recolha de amostras de partiacuteculas PSP e do tubo de transferecircncia de partiacuteculas PTT por meio da bomba de recolha P Faz-se passar a amostra atraveacutes do preacute-classificador granulomeacutetrico PCF e do(s) suporte(s) de filtros FH que conteacutem(ecircm) os filtros de recolha das partiacuteculas O caudal da amostra eacute regulado pelo regulador de caudais FC

2 PROCEDIMENTOS DE CONTROLO E DE VERIFICACcedilAtildeO

21 Calibraccedilatildeo do medidor de caudais

O serviccedilo teacutecnico verificaraacute a existecircncia de um certificado de calibraccedilatildeo do medidor de caudais que ateste a sua conformidade com uma norma identificaacutevel e estabelecida no periacuteodo de doze meses anterior ao ensaio ou apoacutes qualquer reparaccedilatildeo ou alteraccedilatildeo suscetiacuteveis de influenciar a calibraccedilatildeo

372015 L 172127 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

22 Calibraccedilatildeo da microbalanccedila

O serviccedilo teacutecnico verificaraacute a existecircncia de um certificado de calibraccedilatildeo da microbalanccedila que ateste a sua conformidade com uma norma identificaacutevel e estabelecida no periacuteodo de doze meses anterior ao ensaio

23 Pesagem dos filtros de referecircncia

Para determinar os pesos especiacuteficos dos filtros de referecircncia devem ser pesados pelo menos dois filtros de referecircncia natildeo utilizados de preferecircncia em simultacircneo com as pesagens do filtro de recolha de amostras ou o mais tardar no prazo de 8 horas apoacutes essas pesagens Os filtros de referecircncia devem ter as mesmas dimensotildees e ser do mesmo material que o filtro de recolha de amostras

Se a variaccedilatildeo do peso especiacutefico de qualquer filtro de referecircncia entre as pesagens dos filtros de recolha de amostras for superior a plusmn 5μg os filtros de recolha e os filtros de referecircncia devem ser condicionados na sala de pesagem e pesados de novo

Para comparar as pesagens de um filtro de referecircncia deve estabelecer-se uma comparaccedilatildeo entre os pesos especiacuteficos e a meacutedia moacutevel dos pesos especiacuteficos do filtro de referecircncia em causa

A meacutedia moacutevel deve ser calculada a partir dos pesos especiacuteficos registados desde que os filtros de referecircncia foram colocados na sala de pesagem O periacuteodo para estabelecer essa meacutedia deve ser de pelo menos um dia mas natildeo deve exceder 30 dias

Condicionamentos e pesagens repetidas e muacuteltiplas da amostra e dos filtros de referecircncia satildeo permitidos no decurso de um periacuteodo maacuteximo de 80 horas apoacutes a mediccedilatildeo dos gases no ensaio de emissotildees

Se antes do final ou ateacute ao final do periacuteodo de 80 horas mais de metade dos filtros de referecircncia cumprirem o criteacuterio de plusmn 5 microg a pesagem do filtro de recolha de amostras pode ser considerada vaacutelida

Se ao expirarem as 80 horas satildeo utilizados dois filtros de referecircncia e um filtro natildeo preenche o criteacuterio de plusmn 5 microg a pesagem do filtro de recolha de amostras pode ser considerada vaacutelida na condiccedilatildeo de que a soma das diferenccedilas absolutas entre as meacutedias especiacuteficas e moacuteveis dos dois filtros de referecircncia tem de ser inferior ou igual a 10 microg

No caso de menos de metade dos filtros referecircncia cumprirem o criteacuterio plusmn 5 microg o filtro de recolha das amostras deve ser descartado repetindo-se o ensaio de emissotildees Todos os filtros de referecircncia devem descartados e substituiacutedos no intervalo de 48 horas

Em todos os outros casos os filtros de referecircncia tecircm de ser substituiacutedos pelo menos de 30 em 30 dias e de tal modo que nenhum dos filtros de recolha de amostras seja pesado sem comparaccedilatildeo com um filtro de referecircncia que tenha estado no recinto de pesagem durante pelo menos um dia

Se natildeo forem cumpridos os criteacuterios de estabilidade da cacircmara de pesagem indicados no ponto 134 do presente apecircndice mas a pesagem dos filtros de referecircncia cumprir os criteacuterios supramencionados o fabricante do veiacuteculo pode optar por aceitar os pesos dos filtros de recolha ou anular os ensaios reparar o sistema de controlo da cacircmara de pesagem e voltar a realizar o ensaio

Figura A4-AAp4-13

Configuraccedilatildeo da sonda de recolha das partiacuteculas

372015 L 172128 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 5

Equipamento para mediccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas

1 ESPECIFICACcedilAtildeO

11 Descriccedilatildeo geral do sistema

111 O sistema de recolha de amostras de partiacuteculas eacute composto por um tuacutenel de diluiccedilatildeo uma sonda de recolha um separador de partiacuteculas volaacuteteis (VPR) situado a montante de um contador do nuacutemero de partiacuteculas (PNC) e um tubo de transferecircncia adequado

112 Recomenda-se a instalaccedilatildeo de um preacute-classificador granulomeacutetrico (p ex ciclone impactor etc) antes da entrada do VPR Contudo pode tambeacutem ser utilizada uma sonda de recolha de amostras que funcione como classificador granulomeacutetrico tal como se vecirc na figura A4-AApp4-13 em alternativa agrave utilizaccedilatildeo de um preacute--classificador granulomeacutetrico

12 Requisitos gerais

121 O ponto de recolha das amostras de partiacuteculas deve estar situado num tuacutenel de diluiccedilatildeo

A sonda ou o ponto de recolha de amostras (PSP) e o tubo de transferecircncia de partiacuteculas (PTT) formam em conjunto o sistema de transferecircncia de partiacuteculas (PTS) O PTS encaminha a amostra recolhida no tuacutenel de diluiccedilatildeo ateacute agrave entrada do VPR O PTS deve preencher as seguintes condiccedilotildees

Deve ser instalado na proximidade do eixo central do tuacutenel 10 a 20 vezes o diacircmetro do tuacutenel a jusante da entrada dos gases orientado para montante do caudal de gaacutes do tuacutenel encontrando-se o seu eixo na extremidade paralela agrave do tuacutenel de diluiccedilatildeo

Deve ter um diacircmetro interno de ge 8 mm

A amostra de gaacutes que passa pelo PTS deve cumprir as seguintes condiccedilotildees

Ter um escoamento turbulento [(nuacutemero de Reynolds (Re)] lt 1 700

Deve ter um tempo de permanecircncia no PTS de le 3 segundos

Seraacute admitida qualquer outra configuraccedilatildeo de recolha de amostras do PTS relativamente agrave qual se possa demonstrar que a penetraccedilatildeo de partiacuteculas de 30 nm eacute equivalente

O tubo de saiacuteda (OT) que encaminha a amostra diluiacuteda do VPR para a entrada do PNC deve ter as seguintes caracteriacutesticas

Ter um diacircmetro interno de ge 4 mm

O tempo de permanecircncia do caudal do gaacutes de recolha de amostras no tubo de saiacuteda OT deve ser le 08 segundos

Seraacute admitida qualquer outra configuraccedilatildeo de recolha de amostras do OT relativamente agrave qual se possa demonstrar que a penetraccedilatildeo de partiacuteculas de 30 nm eacute equivalente

122 O VPR deve incluir dispositivos para a diluiccedilatildeo da amostra e para a separaccedilatildeo das partiacuteculas volaacuteteis A sonda de recolha de amostras de partiacuteculas para o caudal do gaacutes de ensaio deve estar posicionada no canal de diluiccedilatildeo de modo a permitir a recolha de uma amostra representativa a partir de uma mistura homogeacutenea argases de escape

123 Todas as peccedilas do sistema de diluiccedilatildeo e do sistema de recolha de amostras desde o tubo de escape ateacute ao PNC que estejam em contacto com gases de escape brutos ou diluiacutedos devem ser concebidas para minimizar a deposiccedilatildeo das partiacuteculas Todas as peccedilas devem ser feitas de materiais condutores de eletricidade que natildeo reajam com componentes dos gases de escape e devem ser ligadas agrave terra para impedir efeitos eletrostaacuteticos

124 O sistema de recolha de amostras de partiacuteculas deve obedecer agraves regras da arte no que se refere agrave recolha de amostras de aerossoacuteis a saber natildeo comportar cotovelos pronunciados nem mudanccedilas bruscas de secccedilatildeo transversal possuir superfiacutecies internas lisas e tubos de recolha de amostras o mais curtos possiacutevel Admitem-se alteraccedilotildees graduais na secccedilatildeo transversal

372015 L 172129 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

13 Requisitos especiacuteficos

131 A amostra de partiacuteculas natildeo deve passar atraveacutes de uma bomba antes de passar pelo PNC

132 Eacute recomendada a utilizaccedilatildeo de um preacute-classificador

133 O dispositivo de preacute-condicionamento da amostra deve

1331 Ser capaz de diluir a amostra em uma ou mais etapas para diminuir a concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas abaixo do limiar a partir do qual o PNC deixa de poder funcionar em modo de contagem partiacutecula a partiacutecula bem como para reduzir a temperatura do gaacutes abaixo de 35 degC agrave entrada do PNC

1332 Incluir uma primeira etapa de diluiccedilatildeo aquecida agrave saiacuteda da qual a temperatura da amostra eacute ge 150 C e le 400 deg C e a sua diluiccedilatildeo corresponde a um fator de pelo menos 10

1333 Manter as etapas aquecidas a uma temperatura nominal de funcionamento constante no intervalo especificado no ponto 1332 do presente apecircndice com uma toleracircncia de plusmn 10 degC Fornecer indicaccedilotildees que permitam saber se as etapas aquecidas estatildeo agraves temperaturas de funcionamento corretas

1334 Atingir um fator de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de partiacuteculas [fr(di)] tal como definido no ponto 222 do presente apecircndice para partiacuteculas cujo diacircmetro de mobilidade eleacutetrica seja de 30 nm e 50 nm que natildeo seja superior em mais de 30 e 20 respetivamente nem inferior em mais de 5 ao obtido para as partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 100 nm para o conjunto do VPR

1335 Obter tambeacutem uma vaporizaccedilatildeo gt 990 de partiacuteculas de tetracontano (CH3(CH2)38CH3) de 30 nm com uma concentraccedilatildeo agrave entrada ge 10 000 cmndash 3 atraveacutes do aquecimento e da reduccedilatildeo das pressotildees parciais do tetracontano

134 O PNC deve

1341 Funcionar em condiccedilotildees de caudal total

1342 Efetuar a contagem com uma precisatildeo de plusmn 10 no intervalo compreendido entre 1 cmndash 3 e o limiar superior a partir do qual o PNC deixa de poder funcionar em modo de contagem partiacutecula a partiacutecula segundo uma norma identificaacutevel Em concentraccedilotildees inferiores a 100 cmndash 3 poderatildeo ser exigidas mediccedilotildees cuja meacutedia seja calculada para periacuteodos de recolha de amostras de longa duraccedilatildeo a fim de demonstrar a precisatildeo do PNC com um grau elevado de confianccedila estatiacutestica

1343 Ter uma capacidade de leitura de pelo menos 01 partiacuteculas cmndash 3 a concentraccedilotildees inferiores a 100 cmndash 3

1344 Ter uma resposta linear para as concentraccedilotildees de partiacuteculas ao longo de toda a gama de mediccedilatildeo em modo de contagem partiacutecula a partiacutecula

1345 Ter uma frequecircncia de transmissatildeo de dados igual ou superior a 05 Hz

1346 Ter um tempo de resposta T90 ao longo do intervalo de medida das concentraccedilotildees inferior a 5 s

1347 Comportar uma funccedilatildeo de correccedilatildeo da coincidecircncia ateacute uma correccedilatildeo maacutexima de 10 e poder aplicar um fator de calibraccedilatildeo interna em conformidade com o ponto 213 mas natildeo poder utilizar qualquer outro algoritmo de correccedilatildeo ou definiccedilatildeo no que diz respeito agrave eficaacutecia da contagem

1348 Ter uma eficiecircncia de contagem de 50 (plusmn 12 ) para as partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 23 nm (plusmn 1 nm) e de mais de 90 para as partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 41 nm (plusmn 1 nm) Estas eficiecircncias de contagem podem ser alcanccediladas por meios internos (por exemplo atraveacutes da conceccedilatildeo adequada dos instrumentos) ou externos (por exemplo utilizaccedilatildeo de um separador granulomeacutetrico primaacuterio)

1349 Se o PNC funcionar com um liacutequido este deve ser substituiacutedo com a frequecircncia indicada pelo fabricante do instrumento

135 Se natildeo forem mantidas a um valor constante conhecido no ponto de regulaccedilatildeo do caudal do PNC a pressatildeo eou a temperatura agrave entrada do PNC devem ser medidas e comunicadas para efeitos de correccedilatildeo das mediccedilotildees da concentraccedilatildeo de partiacuteculas a fim de repor as condiccedilotildees normais

136 A soma do tempo de permanecircncia no PTS no VPR e no OT mais o tempo de resposta T90 do PNC natildeo deve exceder 20 s

372015 L 172130 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

14 Descriccedilatildeo do sistema recomendado

Apresenta-se em seguida a praacutetica recomendada para a mediccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas No entanto aceita-se qualquer sistema que cumpra as especificaccedilotildees funcionais enunciadas nos pontos 12 e 13 acima

A figura A4-AAp5-14 apresenta o desenho esquemaacutetico do sistema recomendado para a recolha de amostras de partiacuteculas

Figura A4-AAp5-14

Esquema do sistema de recolha de amostras de partiacuteculas recomendado

141 Descriccedilatildeo do sistema de recolha de amostras

O sistema de recolha de amostras de partiacuteculas eacute composto por uma sonda ou ponto de recolha de amostras de partiacuteculas num tuacutenel de diluiccedilatildeo (PSP) um PTT um PCF e um separador de partiacuteculas volaacuteteis (VPR) situado a montante do dispositivo de mediccedilatildeo da concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas (PNC) O VPR deve incluir dispositivos de diluiccedilatildeo da amostra (diluidores do nuacutemero de partiacuteculas PND1 e PND2) e evaporaccedilatildeo de partiacuteculas (tubo de evaporaccedilatildeo ET)] A sonda de recolha de amostras de partiacuteculas para o caudal do gaacutes de ensaio deve estar posicionada no canal de diluiccedilatildeo de modo a permitir a recolha de uma amostra representativa a partir de uma mistura homogeacutenea argases de escape A soma do tempo de permanecircncia no sistema e do tempo de resposta T90 do PNC natildeo deve exceder 20 s

142 Sistema de transferecircncia de partiacuteculas

A sonda ou o ponto de recolha de amostras (PSP) e o tubo de transferecircncia de partiacuteculas (PTT) formam em conjunto o sistema de transferecircncia de partiacuteculas (PTS) O PTS encaminha a amostra colhida no tuacutenel de diluiccedilatildeo ateacute agrave entrada do primeiro diluidor do nuacutemero de partiacuteculas O PTS deve preencher as seguintes condiccedilotildees

Deve ser instalado na proximidade do eixo central do tuacutenel 10 a 20 vezes o diacircmetro do tuacutenel a jusante da entrada dos gases orientado para montante do caudal de gaacutes do tuacutenel encontrando-se o seu eixo na extremidade paralela agrave do tuacutenel de diluiccedilatildeo

Deve ter um diacircmetro interno de ge 8 mm

A amostra de gaacutes que passa pelo PTS deve cumprir as seguintes condiccedilotildees

Ter um escoamento turbulento [(nuacutemero de Reynolds (Re)] lt 1 700

Deve ter um tempo de permanecircncia no PTS de le 3 segundos

372015 L 172131 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Seraacute admitida qualquer outra configuraccedilatildeo de recolha de amostras do PTS relativamente agrave qual se possa demonstrar que a penetraccedilatildeo de partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 30 nm eacute equivalente

O OT que encaminha a amostra diluiacuteda do VPR para a entrada do PNC deve possuir as seguintes caracteshyriacutesticas

Ter um diacircmetro interno de ge 4 mm

O tempo de permanecircncia do caudal do gaacutes de recolha de amostras no POT deve ser le 08 segundos

Seraacute admitida qualquer outra configuraccedilatildeo de recolha de amostras do OT relativamente agrave qual se possa demonstrar que a penetraccedilatildeo de partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 30 nm eacute equivalente

143 Preacute-classificador de partiacuteculas

O preacute-classificador de partiacuteculas recomendado deve ser colocado a montante do VPR O diacircmetro das partiacuteculas do preacute-classificador deve ter um ponto de corte a 50 compreendido entre 25 μm e 10 μm para o caudal volumeacutetrico selecionado para a recolha de amostras de partiacuteculas O preacute-classificador deve deixar passar pelo menos 99 das partiacuteculas de 1 μm para o caudal volumeacutetrico selecionado para a recolha de amostras das emissotildees de partiacuteculas

144 Separador de partiacuteculas volaacuteteis (VPR)

O VPR deve incluir um diluidor da concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas (PND1) um tubo de evaporaccedilatildeo e um segundo diluidor (PND2) montados em seacuterie Esta funccedilatildeo de diluiccedilatildeo consiste em baixar a concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas presentes na amostra que entra no dispositivo de mediccedilatildeo da concentraccedilatildeo para um niacutevel inferior ao limiar a partir do qual o PNC deixa de poder funcionar em modo de contagem partiacutecula a partiacutecula e em suprimir a nucleaccedilatildeo na amostra O VPR deve fornecer indicaccedilotildees que permitam saber se oPND1 e o tubo de evaporaccedilatildeo estatildeo agrave temperatura correta de funcionamento

Obter tambeacutem uma vaporizaccedilatildeo gt 990 de partiacuteculas de tetracontano (CH3(CH2)38CH3) de 30 nm com uma concentraccedilatildeo agrave entrada ge 10 000 cmndash 3 atraveacutes do aquecimento e da reduccedilatildeo das pressotildees parciais do tetracontano Deve obter-se tambeacutem um fator de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de partiacuteculas (fr) para partiacuteculas cujo diacircmetro de mobilidade eleacutetrica seja de 30 nm e 50 nm que natildeo seja superior em mais de 30 e 20 respetivamente nem inferior em mais de 5 ao obtido para as partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 100 nm para o conjunto do VPR

1441 Primeiro dispositivo de diluiccedilatildeo da concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas (PND1)

O primeiro dispositivo de diluiccedilatildeo da concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas deve ser especificamente concebido para diluir a concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas e para funcionar a uma temperatura (de parede) de 150 degC - 400 degC O ponto de regulaccedilatildeo da temperatura de parede deve ser mantido a uma temperatura nominal de funcionamento constante com uma toleracircncia de plusmn 10 degC e natildeo exceder a temperatura de parede do ET (ponto 1442 do presente apecircndice) O diluidor deve ser alimentado com ar de diluiccedilatildeo filtrado com um filtro HEPA e ser capaz de dividir a concentraccedilatildeo da amostra por um fator compreendido entre 10 e 200

1442 Tubo de evaporaccedilatildeo

Em todo o comprimento do ET a temperatura de parede deve ser superior ou igual agrave do primeiro dispositivo de diluiccedilatildeo da concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas e ser mantida a uma temperatura nominal de funcioshynamento fixa compreendida entre 300 degC e 400 degC com uma toleracircncia de plusmn 10 degC

1443 Segundo dispositivo de diluiccedilatildeo da concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas (PND2)

O PND2 deve ser especificamente concebido para diluir a concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas O diluidor deve ser alimentado com ar de diluiccedilatildeo filtrado com um filtro HEPA e ser capaz de manter um fator de diluiccedilatildeo uacutenico compreendido entre 10 e 30 O fator de diluiccedilatildeo do PND2 deve ser fixado entre 10 e 15 por forma que a concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas a jusante do segundo diluidor seja inferior ao limiar a partir do qual o PNC deixa de poder funcionar em modo de contagem partiacutecula a partiacutecula e a temperatura dos gases agrave entrada do PNC seja lt 35 degC

372015 L 172132 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

145 Contador do nuacutemero de partiacuteculas (PNC)

O PNC deve cumprir as prescriccedilotildees do ponto 134

2 CALIBRACcedilAtildeOVALIDACcedilAtildeO DO SISTEMA DE RECOLHA DE AMOSTRAS DE PARTIacuteCULAS (1)

21 Calibraccedilatildeo do contador do nuacutemero de partiacuteculas

211 O serviccedilo teacutecnico verificaraacute a existecircncia de um certificado de calibraccedilatildeo do PNC que ateste a sua conformidade com uma norma identificaacutevel estabelecida no periacuteodo de 12 meses anterior ao ensaio das emissotildees

212 O PNC deve tambeacutem ser recalibrado apoacutes qualquer operaccedilatildeo de manutenccedilatildeo importante sendo neste caso necessaacuterio um novo certificado de calibraccedilatildeo

213 A calibraccedilatildeo deve ser efetuada de acordo com um meacutetodo de calibraccedilatildeo normalizado

a) Por comparaccedilatildeo da resposta do PNC a calibrar com a de um eletroacutemetro de aerossol calibrado que analise simultaneamente as partiacuteculas-padratildeo separadas eletroestaticamente ou

b) Por comparaccedilatildeo da resposta do PNC a calibrar com a de um segundo PNC que tenha sido diretamente calibrado pelo meacutetodo descrito acima

No caso do eletroacutemetro efetua-se a calibraccedilatildeo utilizando pelo menos seis concentraccedilotildees-padratildeo espaccediladas tatildeo uniformemente quanto possiacutevel por toda a gama de mediccedilatildeo do PNC Um destes pontos eacute o ponto corresshypondente a uma concentraccedilatildeo nominal igual a zero que se obteacutem ligando agrave entrada de cada instrumento um filtro HEPA cujo desempenho corresponda no miacutenimo agrave classe H13 da norma EN 18222008 Se natildeo for aplicado nenhum fator de calibraccedilatildeo ao PNC a calibrar as concentraccedilotildees medidas natildeo devem afastar-se em mais de plusmn 10 da concentraccedilatildeo-padratildeo para cada concentraccedilatildeo utilizada com exceccedilatildeo do ponto zero caso contraacuterio o PNC a calibrar deve ser recusado O gradiente obtido por regressatildeo linear dos dois conjuntos de dados deve ser calculado e registado Deve ser aplicado ao PNC a calibrar um fator de calibraccedilatildeo igual ao inverso do gradiente Calcula-se a linearidade da resposta com base no quadrado do coeficiente de correlaccedilatildeo de Pearson (R2) dos dois conjuntos de dados que deve ser igual ou superior a 097 Para o caacutelculo do gradiente e de R2 deve fazer-se passar a reta da regressatildeo linear pela origem (o que corresponde a uma concentraccedilatildeo zero para ambos os instrumentos)

No caso do PNC de referecircncia a calibraccedilatildeo deve fazer-se utilizando pelo menos seis concentraccedilotildees-padratildeo em toda a gama de mediccedilatildeo do PNC Pelo menos trecircs pontos devem situar-se a concentraccedilotildees inferiores a 1 000 cmndash 3 devendo as restantes concentraccedilotildees ser espaccediladas linearmente entre 1 000 cmndash 3 e a concentraccedilatildeo maacutexima agrave qual o PNC pode funcionar em modo de contagem partiacutecula a partiacutecula Um destes pontos eacute o ponto correspondente a uma concentraccedilatildeo nominal igual a zero que se obteacutem ligando agrave entrada de cada instrumento um filtro HEPA cujo desempenho corresponda no miacutenimo agrave classe H13 da norma EN 18222008 Se natildeo for aplicado nenhum fator de calibraccedilatildeo ao PNC a calibrar as concentraccedilotildees medidas natildeo devem afastar-se em mais de plusmn 10 da concentraccedilatildeo-padratildeo para cada concentraccedilatildeo com exceccedilatildeo do ponto zero caso contraacuterio o PNC a calibrar deve ser recusado O gradiente obtido por regressatildeo linear dos dois conjuntos de dados deve ser calculado e registado Deve ser aplicado ao PNC a calibrar um fator de calibraccedilatildeo igual ao inverso do gradiente Calcula-se a linearidade da resposta com base no quadrado do coeficiente de correlaccedilatildeo de Pearson (R2) dos dois conjuntos de dados que deve ser igual ou superior a 097 Para o caacutelculo do gradiente e de R2 deve fazer--se passar a reta da regressatildeo linear pela origem (o que corresponde a uma concentraccedilatildeo zero para ambos os instrumentos)

214 Aquando da calibraccedilatildeo eacute necessaacuterio tambeacutem verificar se satildeo cumpridos os requisitos do ponto 1348 relativos agrave eficiecircncia de deteccedilatildeo do PNC para partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 23 nm Natildeo eacute exigida uma verificaccedilatildeo da eficiecircncia de contagem de partiacuteculas com 41 nm

22 Calibraccedilatildeovalidaccedilatildeo do separador de partiacuteculas volaacuteteis

221 Deve proceder-se agrave calibraccedilatildeo dos fatores de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de partiacuteculas aplicaacutevel ao VPR em toda a gama de regulaccedilatildeo da diluiccedilatildeo agraves temperaturas nominais de funcionamento do instrumento fixadas caso o dispositivo seja novo ou tenha sido sujeito a uma operaccedilatildeo de manutenccedilatildeo importante A uacutenica obrigaccedilatildeo em mateacuteria de validaccedilatildeo perioacutedica do fator de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de partiacuteculas aplicaacutevel ao VPR consiste

372015 L 172133 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

(1) Exemplos de meacutetodos de calibraccedilatildeovalidaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis no seguinte endereccedilo httpwwwuneceorgtransmainwp29wp29wgswp29grpepmpFCPhtml

num controlo numa uacutenica configuraccedilatildeo de ensaio idecircntica agrave utilizada para mediccedilotildees em veiacuteculos a diesel equipados com filtros de partiacuteculas O serviccedilo teacutecnico verificaraacute a existecircncia de um certificado de calibraccedilatildeo ou validaccedilatildeo do separador de partiacuteculas volaacuteteis emitido no semestre anterior ao ensaio das emissotildees Se o separador de partiacuteculas volaacuteteis estiver equipado com um dispositivo de alerta de vigilacircncia da temperatura a validaccedilatildeo pode ser efetuada com uma periodicidade de 12 meses

As caracteriacutesticas do VPR devem ser determinadas para o fator de reduccedilatildeo de concentraccedilatildeo de partiacuteculas para partiacuteculas soacutelidas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 30 nm 50 nm e 100 nm Os fatores de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de partiacuteculas [fr(d)] para partiacuteculas cujo diacircmetro de mobilidade eleacutetrica seja de 30 nm e 50 nm natildeo devem ser superiores em mais de 30 e 20 respetivamente nem inferiores em mais de 5 aos obtidos para as partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 100 nm Para efeitos de validaccedilatildeo o fator meacutedio de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de partiacuteculas natildeo se deve afastar mais de plusmn 10 do fator meacutedio de reduccedilatildeo ethf rTHORN determinado durante a primeira calibraccedilatildeo do VPR

222 O aerossol de ensaio para estas mediccedilotildees deve ser constituiacutedo por partiacuteculas soacutelidas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 30 50 e 100 nm e uma concentraccedilatildeo miacutenima de 5 000 partiacuteculas cmndash 3 agrave entrada do VPR As concentraccedilotildees de partiacuteculas devem ser medidas a montante e a jusante das componentes

O fator de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de partiacuteculas para cada granulometria [fr(di)] eacute calculado do seguinte modo

frethdiTHORN frac14NinethdiTHORN

NoutethdiTHORN

em que

Nin(di) = concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas a montante para partiacuteculas de diacircmetro di

Nout(di) = concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas a jusante para partiacuteculas de diacircmetro di e

di = diacircmetro de mobilidade eleacutetrica das partiacuteculas (30 50 ou 100 nm)

Nin(di) e Nout(di) devem ser corrigidos em funccedilatildeo das mesmas condiccedilotildees

A reduccedilatildeo meacutedia da concentraccedilatildeo em partiacuteculas ethfrTHORN para um dado niacutevel de diluiccedilatildeo eacute calculada do seguinte modo

fr frac14freth30nmTHORN thorn freth50nmTHORN thorn freth100nmTHORN

3

Recomenda-se que o VPR seja calibrado e validado enquanto unidade integrada

223 O serviccedilo teacutecnico verificaraacute a existecircncia de um certificado de validaccedilatildeo do VPR que ateste a eficaacutecia do separador de partiacuteculas volaacuteteis emitido no semestre anterior ao ensaio das emissotildees Se o separador de partiacuteculas volaacuteteis estiver equipado com um dispositivo de alerta de vigilacircncia da temperatura a validaccedilatildeo pode ser efetuada com uma periodicidade de 12 meses O VPR deve obter uma separaccedilatildeo superior a 99 das partiacuteculas de tetracontano (CH3(CH2)38CH3) com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de pelo menos 30 nm e uma concentraccedilatildeo agrave entrada ge 10 000 cmndash 3 quando o aparelho funciona ao seu niacutevel de diluiccedilatildeo miacutenima e agrave temperatura de funcionamento recomendada pelo fabricante

23 Meacutetodos de verificaccedilatildeo do sistema de contagem do nuacutemero de partiacuteculas

231 Antes de cada ensaio o contador de partiacuteculas deve indicar uma concentraccedilatildeo medida inferior a 05 partiacuteculascmndash 3 no caso de haver um filtro HEPA que corresponda pelo menos agrave classe H13 da norma EN 18222008 ou de desempenho equivalente agrave entrada do conjunto do sistema de recolha de amostras de partiacuteculas (VPR e PNC)

232 Deve verificar-se mensalmente se o valor indicado para o caudal admitido no contador de partiacuteculas natildeo se afasta plusmn 5 do caudal nominal do contador quando a verificaccedilatildeo eacute feita com um medidor de caudais calibrado

372015 L 172134 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

233 Deve verificar-se diariamente se apoacutes a aplicaccedilatildeo de um filtro HEPA que corresponda pelo menos agrave classe H13 da norma EN 18222008 ou de desempenho equivalente agrave entrada do contador de partiacuteculas a concentraccedilatildeo indicada por este aparelho eacute le 02 cmndash 3 Removido o filtro o contador alimentado pelo ar ambiente deve indicar uma concentraccedilatildeo de pelo menos 100 partiacuteculascmndash 3 Ao repor o filtro a concentraccedilatildeo deve ser novamente le 02 cmndash 3

234 Antes do iniacutecio de cada ensaio deve confirmar-se que o sistema de mediccedilatildeo indica que o tubo de evaporaccedilatildeo se este uacuteltimo fizer parte do sistema atingiu a temperatura de funcionamento correta

235 Antes do iniacutecio de cada ensaio deve confirmar-se que o sistema de mediccedilatildeo indica que o diluidor PND1 atingiu a temperatura correta de funcionamento

372015 L 172135 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 6

Verificaccedilatildeo da ineacutercia por simulaccedilatildeo

1 OBJETO

O meacutetodo descrito no presente apecircndice permite controlar se a ineacutercia total do dinamoacutemetro simula de maneira satisfatoacuteria os valores reais no decurso das diversas fases do ciclo de ensaio O fabricante do dinamoacutemetro deve facultar um meacutetodo para verificar as especificaccedilotildees em conformidade com o ponto 3 do presente apecircndice

2 PRINCIacutePIO

21 Elaboraccedilatildeo das equaccedilotildees de trabalho

Sendo o dinamoacutemetro submetido agraves variaccedilotildees da velocidade de rotaccedilatildeo do(s) rolo(s) a forccedila agrave superfiacutecie do(s) rolo(s) pode ser expressa pela foacutermula

F = I γ = IM γ + F1

em que

F = forccedila agrave superfiacutecie do(s) rolo(s)

I = ineacutercia total do dinamoacutemetro (ineacutercia equivalente do veiacuteculo ver quadro A4-A3 do presente anexo)

IM = ineacutercia das massas mecacircnicas do dinamoacutemetro

γ = aceleraccedilatildeo tangencial agrave superfiacutecie do rolo

F1 = forccedila de ineacutercia

Nota Em apecircndice encontra-se uma explicaccedilatildeo desta foacutermula no que respeita aos dinamoacutemetros de simulaccedilatildeo mecacircnica das ineacutercias

Assim a ineacutercia total eacute expressa pela foacutermula

I = Im+ F1γ

em que

IM pode ser calculada ou medida pelos meacutetodos tradicionais

F1 pode ser medida no dinamoacutemetro

γ pode ser calculada a partir da velocidade perifeacuterica dos rolos

A ineacutercia total (I) eacute determinada no decurso de um ensaio de aceleraccedilatildeo ou de desaceleraccedilatildeo com valores superiores ou iguais aos obtidos num ciclo de ensaios

22 Especificaccedilatildeo para o caacutelculo da ineacutercia total

Os meacutetodos de ensaio e de caacutelculo devem permitir determinar a ineacutercia total I com um erro relativo (ΔII) inferior a plusmn 2

3 ESPECIFICACcedilAtildeO

31 A massa da ineacutercia total simulada I deve continuar a ser igual ao valor teoacuterico da ineacutercia equivalente (ver quadro A4-A3) dentro dos seguintes limites

311 plusmn 5 do valor teoacuterico para cada valor instantacircneo

312 plusmn 2 do valor teoacuterico para o valor meacutedio calculado para cada operaccedilatildeo do ciclo

Os limites especificados no ponto 311 do presente apecircndice satildeo levados a plusmn 50 durante um segundo aquando do iniacutecio e para os veiacuteculos com caixa de velocidades manual durante dois segundos no decurso das mudanccedilas de velocidade

372015 L 172136 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

4 PROCEDIMENTO DE VERIFICACcedilAtildeO

41 A verificaccedilatildeo eacute efetuada no decurso de cada ensaio em toda a duraccedilatildeo do ciclo definido no ponto 61 do presente anexo

42 No entanto se se cumprirem as disposiccedilotildees do ponto 3 acima com aceleraccedilotildees instantacircneas que sejam pelo menos trecircs vezes superiores ou inferiores aos valores obtidos durante as operaccedilotildees do ciclo teoacuterico a verificaccedilatildeo acima prevista natildeo eacute necessaacuteria

372015 L 172137 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 7

Mediccedilatildeo da resistecircncia ao avanccedilo do veiacuteculo em estrada

Resistecircncia ao avanccedilo do veiacuteculo mdash meacutetodo de mediccedilatildeo em pista mdash simulaccedilatildeo em banco dinamomeacutetrico

1 OBJETIVO DOS MEacuteTODOS

Os meacutetodos abaixo definidos tecircm por objetivo medir a resistecircncia ao avanccedilo de um veiacuteculo em marcha a velocidade estabilizada em estrada e simular essa resistecircncia num ensaio em dinamoacutemetro em conformidade com as condiccedilotildees especificadas ponto 621 do presente anexo

2 DESCRICcedilAtildeO DA PISTA

A pista deve ser horizontal e ter um comprimento suficiente para permitir as mediccedilotildees especificadas no presente apecircndice A inclinaccedilatildeo deve ser constante a plusmn 01 e natildeo exceder 15

3 CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

31 Vento

Durante o ensaio a velocidade meacutedia do vento natildeo deve exceder 3 ms com rajadas inferiores a 5 ms Aleacutem disso a componente do vento perpendicular agrave pista deve ser inferior a 2 ms A velocidade do vento deve ser medida 07 m acima do piso

32 Humidade

A pista deve estar seca

33 Pressatildeo e temperatura

A densidade do ar no momento do ensaio natildeo se deve afastar mais de plusmn 75 da que corresponde agraves condiccedilotildees de referecircncia P = 100 kPa e T = 2932 K

4 Preparaccedilatildeo do veiacuteculo (1)

41 Seleccedilatildeo do veiacuteculo de ensaio

Se natildeo forem ensaiadas todas as variantes de um modelo de veiacuteculo aplicam-se os seguintes criteacuterios para a seleccedilatildeo do veiacuteculo de ensaio

411 Carroccedilaria

Se houver diferentes tipos de carroccedilaria escolhe-se a pior em termos aerodinacircmicos O fabricante deve fornecer dados adequados para a seleccedilatildeo

412 Pneus

A escolha dos pneus deve basear-se na resistecircncia ao rolamento Escolhem-se os pneus com a maacutexima resistecircncia ao rolamento medidos de acordo com a norma ISO 28580

Se houver mais de trecircs resistecircncias ao rolamento dos pneus escolhem-se os pneus com a maacutexima resistecircncia ao rolamento

As caracteriacutesticas de resistecircncia ao rolamento dos pneus montados nos veiacuteculos produzidos devem refletir as dos pneus usados para a homologaccedilatildeo

413 Massa de ensaio

A massa de ensaio deve ser a massa de referecircncia do veiacuteculo com a maior gama de ineacutercias

372015 L 172138 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

(1) No que se refere aos VHE e ateacute que se tenham estabelecido disposiccedilotildees teacutecnicas uniformes o fabricante chegaraacute a acordo com o serviccedilo teacutecnico quanto agrave categoria do veiacuteculo aquando da realizaccedilatildeo do ensaio definido no presente apecircndice

414 Motor

O veiacuteculo de ensaio deve ter o(s) maior(es) permutador(es) de calor

415 Transmissatildeo

Deve fazer-se um ensaio com cada um dos tipos das seguintes transmissotildees

Traccedilatildeo agraves rodas da frente

Traccedilatildeo agraves rodas da retaguarda

Traccedilatildeo permanente agraves quatro rodas

Traccedilatildeo temporaacuteria agraves quatro rodas

Caixa de velocidades de comando automaacutetico

Caixa de velocidades de comando manual

42 Rodagem

O veiacuteculo deve estar no estado normal de marcha e de regulaccedilatildeo e ter sido rodado pelo menos durante 3 000 km Os pneus devem ter sido rodados ao mesmo tempo que o veiacuteculo ou ter 90 a 50 da profundidade do relevo inicial do piso de rodagem

43 Verificaccedilotildees

Verifica-se se o veiacuteculo estaacute em conformidade com as especificaccedilotildees do fabricante para a utilizaccedilatildeo considerada em relaccedilatildeo ao seguinte

rodas tampotildees pneus (marca tipo pressatildeo) geometria do eixo dianteiro regulaccedilatildeo dos travotildees (supressatildeo dos atritos parasitas) lubrificaccedilatildeo dos eixos dianteiro e traseiro regulaccedilatildeo da suspensatildeo e da distacircncia do veiacuteculo ao solo etc

44 Preparativos para o ensaio

441 O veiacuteculo eacute carregado em conformidade com a sua massa de referecircncia O niacutevel do veiacuteculo deve ser obtido com o centro de gravidade da carga situado no meio do segmento de reta que une os pontos laquoRraquo dos lugares laterais dianteiros e numa reta que une esses pontos

442 Para os ensaios em estrada as janelas do veiacuteculo satildeo fechadas As eventuais aberturas de climatizaccedilatildeo de faroacuteis etc devem estar na posiccedilatildeo de fora de funcionamento

443 O veiacuteculo deve estar limpo

444 Imediatamente antes do ensaio o veiacuteculo deve ser levado agrave sua temperatura normal de funcionamento de maneira apropriada

5 MEacuteTODOS

51 Variaccedilatildeo da energia durante a desaceleraccedilatildeo em roda livre

511 Em pista

5111 Aparelhagem de mediccedilatildeo e erro admissiacutevel

A mediccedilatildeo do tempo eacute feita com uma margem de erro inferior a plusmn 01 s

A mediccedilatildeo da velocidade eacute feita com uma margem de erro inferior a plusmn 2

5112 Procedimento de ensaio

51121 Acelerar o veiacuteculo ateacute uma velocidade superior em 10 kmh agrave velocidade de ensaio escolhida V

51122 Pocircr a caixa de velocidades em ponto morto

372015 L 172139 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

51123 Medir o tempo (t1) de desaceleraccedilatildeo do veiacuteculo da velocidade

V2 = V + ΔV kmh para V1 = V ndash ΔV kmh

51124 Efetuar o mesmo ensaio no sentido oposto t2

51125 Fazer a meacutedia dos dois tempos t1 e t2 designando-a por T

51126 Repetir estes ensaios um nuacutemero de vezes tal que a precisatildeo estatiacutestica (p) da meacutedia

T frac141n

Xn

ifrac141

Ti natildeo se eleve a mais de 2 (p le plusmn2 )

A precisatildeo estatiacutestica (p) eacute definida pela foacutermula

p frac14t sffiffiffin

p

100

T

em que

t = Coeficiente dado pelo quadro a seguir

n = Nuacutemero de ensaios

s = Desvio-padratildeo s frac14

ffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiXn

ifrac141

ethTi minus TTHORN2

n minus 1

s

n 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

t 32 28 26 25 24 23 23 22 22 22 22 22

tffiffiffin

p 16 125 106 094 085 077 073 066 064 061 059 057

51127 Calcular a potecircncia atraveacutes da foacutermula

P frac14M V ΔV

500 T

em que

P = Expresso em kW

V = Velocidade do ensaio em ms

ΔV = Desvio da velocidade em relaccedilatildeo agrave velocidade V em ms em conformidade com o indicado no ponto 51123 do presente apecircndice

M = Massa de referecircncia em kg

T = Tempo em segundos (s)

51128 A potecircncia (P) determinada na pista deve ser reduzida agraves condiccedilotildees ambientes do seguinte modo

PCorrigido = K PMedido

K frac14RR

RT 1 thorn KRetht minus t0THORN

thornRAERO

RTethρ0THORN

ρ

em que

RR = Resistecircncia ao rolamento agrave velocidade V

RAERO = Resistecircncia aerodinacircmica ao avanccedilo agrave velocidade V

372015 L 172140 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

RT = resistecircncia total ao avanccedilo = RR + RAERO

KR = Fator de correccedilatildeo da temperatura da resistecircncia ao rolamento tomado como 864 times 10-3degC ou fator de correccedilatildeo do fabricante aprovado pela autoridade competente

t = Temperatura ambiente do ensaio em pista em degC

t0 = Temperatura ambiente de referecircncia = 20 degC

ρ = Densidade do ar agraves condiccedilotildees de ensaio

ρ0 = Densidade do ar agraves condiccedilotildees de referecircncia (20 degC 100 kPa)

As relaccedilotildees RRRT e RAERORT devem ser especificadas pelo fabricante do veiacuteculo com base nos dados normalmente agrave disposiccedilatildeo da empresa

Se esses valores natildeo estiverem disponiacuteveis e dependendo do acordo do fabricante e do serviccedilo teacutecnico envolvido podem-se utilizar os valores para a relaccedilatildeo resistecircncia ao rolamentoresistecircncia total dados pela seguinte foacutermula

RR

RTfrac14 a M thorn b

em que

M = Massa do veiacuteculo em kg e para cada velocidade os coeficientes a e b satildeo indicados no quadro seguinte

V (kmh) a b

20 724 middot 10ndash 5 082

40 159 middot10ndash 4 054

60 196 middot 10ndash 4 033

80 185 middot 10ndash 4 023

100 163 middot 10ndash 4 018

120 157 middot 10ndash 4 014

512 No dinamoacutemetro

5121 Equipamento de mediccedilatildeo e precisatildeo

O equipamento deve ser idecircntico ao utilizado no ensaio em pista

5122 Procedimento de ensaio

51221 Instalar o veiacuteculo no dinamoacutemetro

51222 Adaptar a pressatildeo dos pneus (a frio) das rodas motrizes ao valor requerido pelo dinamoacutemetro

51223 Regular a ineacutercia equivalente do dinamoacutemetro

51224 Levar o veiacuteculo e o dinamoacutemetro agrave sua temperatura de funcionamento por um meacutetodo apropriado

51225 Executar as operaccedilotildees descritas no ponto 5112 do presente apecircndice (exceto os pontos 51124 e 51125 do presente apecircndice) substituindo M por I na foacutermula do ponto 51127

372015 L 172141 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

51226 Ajustar a regulaccedilatildeo do travatildeo de modo a produzir a potecircncia corrigida (ponto 51128 do presente apecircndice) e a ter em consideraccedilatildeo a diferenccedila entre a massa do veiacuteculo (M) na pista e a massa de ensaio em termos de ineacutercia equivalente (I) a utilizar Tal pode ser feito calculando o tempo meacutedio corrigido para passar de V2 a V1 em roda livre na pista e reproduzindo o mesmo tempo no dinamoacutemetro atraveacutes da seguinte relaccedilatildeo

Tcorrected frac14Tmeasured

K

IM

K = valor especificado no ponto 51128 anterior

51227 A potecircncia Pa a absorver pelo dinamoacutemetro deve ser determinada para permitir a reproduccedilatildeo da mesma potecircncia (ponto 51128 do presente apecircndice) para o mesmo veiacuteculo em dias diferentes

52 Meacutetodo de mediccedilatildeo do binaacuterio a velocidade constante

521 Em pista

5211 Equipamento de mediccedilatildeo e erro admissiacutevel

A mediccedilatildeo do binaacuterio eacute feita por meio de um dispositivo de mediccedilatildeo adequado com uma exatidatildeo de plusmn 2

A mediccedilatildeo da velocidade eacute feita com uma exatidatildeo de plusmn 2

5212 Procedimento de ensaio

52121 Levar o veiacuteculo agrave velocidade estabilizada escolhida V

52122 Registar o binaacuterio Ct e a velocidade por um periacuteodo de pelo menos 20 segundos A exatidatildeo do sistema de registo de dados deve ser de pelo menos plusmn 1 Nm para o binaacuterio e plusmn02 kmh para a velocidade

52123 As variaccedilotildees do binaacuterio Ct e da velocidade em funccedilatildeo do tempo natildeo devem exceder 5 durante cada segundo do periacuteodo de mediccedilatildeo

52124 O valor do binaacuterio considerado Ct1 eacute o binaacuterio meacutedio determinado segundo a foacutermula

Ct1 frac141Δt

ZtthornΔt

t

CethtTHORNdt

52125 O ensaio deve ser efetuado trecircs vezes em cada sentido Determinar o binaacuterio meacutedio para a velocidade de referecircncia a partir dessas seis mediccedilotildees Se a velocidade meacutedia se desviar mais de 1 kmh da velocidade de referecircncia deve utilizar-se uma regressatildeo linear para calcular o binaacuterio meacutedio

52126 Fazer a meacutedia dos dois valores de binaacuterio Ct1 e Ct2 designada por Ct

52127 O binaacuterio meacutedio CT determinado na pista deve ser corrigido em funccedilatildeo das condiccedilotildees ambientes de referecircncia como segue

CTcorrigido = K CTmedido

em que K tem o valor especificado no ponto 51128 do presente apecircndice

522 No dinamoacutemetro

5221 Equipamento de mediccedilatildeo e erro admissiacutevel

O equipamento deve ser idecircntico ao utilizado no ensaio em pista

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5222 Procedimento de ensaio

52221 Executam-se as operaccedilotildees previstas nos pontos 51221 a 51224 do presente apecircndice

52222 Executam-se as operaccedilotildees previstas nos pontos 52121 a 52124 do presente apecircndice

52223 Regular o dispositivo de absorccedilatildeo de potecircncia de modo a reproduzir o binaacuterio total em pista corrigido referido no ponto 52127

52224 Executar as mesmas operaccedilotildees descritas no ponto 51227 do presente apecircndice com a mesma finalidade

372015 L 172143 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 5

ENSAIO DE TIPO II

(Emissotildees de monoacutexido de carbono em regime de marcha lenta sem carga)

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente anexo descreve o procedimento a seguir para o ensaio de tipo II definido no ponto 532

2 CONDICcedilOtildeES DE MEDICcedilAtildeO

21 O combustiacutevel a utilizar eacute o combustiacutevel de referecircncia cujas especificaccedilotildees constam dos anexos 10 e 10-A

22 Durante o ensaio a temperatura ambiente deve estar compreendida entre 293 e 303 K (20 e 30 degC) O motor deve ser aquecido ateacute que todas as temperaturas dos fluidos de arrefecimento e de lubrificaccedilatildeo e a pressatildeo do fluido de lubrificaccedilatildeo tenham atingido o ponto de equiliacutebrio

221 Os veiacuteculos alimentados quer a gasolina quer a GPL ou ainda a GNbiometano devem ser ensaiados com o(s) combustiacutevel(is) de referecircncia utilizado(s) para o ensaio de tipo I

23 Para os veiacuteculos com caixa de velocidades de comando manual ou semiautomaacutetico o ensaio eacute efetuado com a caixa em ponto morto e a embraiagem engatada

24 Para os veiacuteculos com caixas de velocidades automaacuteticas o ensaio eacute efetuado com o seletor em ponto morto ou na posiccedilatildeo de laquoestacionamentoraquo

25 Componentes de regulaccedilatildeo da marcha lenta sem carga

251 Definiccedilatildeo

Para efeitos do disposto no presente regulamento entende-se por laquocomponentes de regulaccedilatildeo da marcha lenta sem cargaraquo os comandos que permitam modificar as condiccedilotildees de marcha lenta sem carga do motor e que possam ser facilmente manobrados por um mecacircnico que utilize apenas as ferramentas enumeradas no ponto 2511 do presente anexo Em especial os dispositivos de calibraccedilatildeo dos caudais de combustiacutevel e de ar natildeo satildeo considerados dispositivos de regulaccedilatildeo se a sua regulaccedilatildeo requerer que se retirem os indicadores de bloqueio uma operaccedilatildeo que normalmente soacute pode ser efetuada por um mecacircnico profissional

2511 Ferramentas que podem ser utilizadas para controlar os componentes de regulaccedilatildeo da marcha lenta sem carga chaves de fendas (normal ou do tipo cruciforme) chaves (de luneta de bocas ou regulaacutevel) alicates ou jogos de chaves Allen

252 Determinaccedilatildeo dos pontos de mediccedilatildeo

2521 Em primeiro lugar procede-se a uma mediccedilatildeo nas condiccedilotildees de regulaccedilatildeo definidas pelo fabricante

2522 Para cada componente de regulaccedilatildeo cuja posiccedilatildeo possa variar de forma contiacutenua devem ser determinadas posiccedilotildees caracteriacutesticas em nuacutemero suficiente

2523 A mediccedilatildeo do teor em monoacutexido de carbono dos gases de escape deve ser efetuada para todas as posiccedilotildees possiacuteveis dos componentes de regulaccedilatildeo mas para os componentes cuja posiccedilatildeo possa variar de forma contiacutenua soacute devem ser consideradas as posiccedilotildees definidas no ponto 2522 do presente anexo

2524 O ensaio de tipo II considera-se satisfatoacuterio se for preenchida pelo menos uma das duas condiccedilotildees seguintes

25241 Nenhum dos valores medidos em conformidade com as disposiccedilotildees do ponto 2523 do presente anexo excede os valores-limite

25242 O teor maacuteximo obtido ao fazer variar de forma contiacutenua a posiccedilatildeo de um dos componentes de regulaccedilatildeo mantendo-se os outros componentes fixos natildeo excede o valor-limite sendo esta condiccedilatildeo preenchida para outras configuraccedilotildees dos componentes de regulaccedilatildeo diferentes daqueles cuja posiccedilatildeo se fez variar de modo contiacutenuo

2525 As posiccedilotildees possiacuteveis dos componentes de regulaccedilatildeo satildeo limitadas

25251 Por um lado pelo maior dos dois valores seguintes a velocidade de rotaccedilatildeo miacutenima a que o motor possa rodar em marcha lenta sem carga a velocidade de rotaccedilatildeo recomendada pelo fabricante deduzida de 100 rotaccedilotildeesminuto

372015 L 172144 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

25252 Por outro lado pelo menor dos trecircs valores seguintes

A velocidade de rotaccedilatildeo maacutexima a que se possa fazer rodar o motor atuando sobre os componentes de regulaccedilatildeo da marcha lenta sem carga

A velocidade de rotaccedilatildeo recomendada pelo fabricante acrescida de 250 rotaccedilotildeesminuto

A velocidade de conexatildeo das embraiagens automaacuteticas

2526 Aleacutem disso as posiccedilotildees de regulaccedilatildeo incompatiacuteveis com o funcionamento correto do motor natildeo devem ser consideradas como ponto de mediccedilatildeo Em especial quando o motor estiver equipado com vaacuterios carburadores todos devem estar na mesma posiccedilatildeo de regulaccedilatildeo

3 RECOLHA DE AMOSTRAS DOS GASES

31 A sonda de recolha eacute inserida a uma profundidade de pelo menos 300 mm no tubo que liga o escape do veiacuteculo ao saco de recolha de amostras e o mais proacuteximo possiacutevel do escape

32 A concentraccedilatildeo de CO (CCO) e de CO2 (CCO2) eacute determinada a partir dos valores indicados ou registados pelo aparelho de mediccedilatildeo utilizando as curvas de calibraccedilatildeo aplicaacuteveis

33 A concentraccedilatildeo corrigida de monoacutexido de carbono num motor a quatro tempos eacute determinada pela foacutermula seguinte

CCOcorr frac14 CCO15

CCO thorn CCO2 vol

34 Natildeo eacute necessaacuterio corrigir a concentraccedilatildeo de CCO (ver ponto 32 do presente anexo) medida segundo as foacutermulas indicadas no ponto 33 se o valor total das concentraccedilotildees medidas (CCO + CCO2) for para os motores a quatro tempos de pelo menos

a) Para a gasolina 15 por cento

b) Para o GPL 135 por cento

c) Para o GNbiometano 115 por cento

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ANEXO 6

ENSAIO DE TIPO III

(Controlo das emissotildees de gases do caacuterter)

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente anexo descreve o procedimento a seguir para o ensaio de tipo III definido no ponto 533

2 DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

21 O ensaio de tipo III eacute efetuado num veiacuteculo com motor de igniccedilatildeo comandada que tenha sido submetido aos ensaios de tipo I ou de tipo II conforme o que for aplicaacutevel

22 Os motores submetidos a ensaio devem incluir motores estanques excluindo-se aqueles cuja conceccedilatildeo eacute tal que uma fuga mesmo ligeira pode provocar defeitos de funcionamento inaceitaacuteveis (motores de cilindros opostos por exemplo)

3 CONDICcedilOtildeES DE REALIZACcedilAtildeO DOS ENSAIOS

31 A marcha lenta sem carga eacute regulada em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

32 As mediccedilotildees satildeo efetuadas nas trecircs condiccedilotildees seguintes de funcionamento do motor

Nuacutemero da condiccedilatildeo Velocidade do veiacuteculo (kmh)

1 Marcha lenta sem carga

2 50 plusmn2 (em 3a velocidade ou laquodriveraquo)

3 50 plusmn2 (em 3a velocidade ou laquodriveraquo)

Nuacutemero da condiccedilatildeo Potecircncia absorvida pelo travatildeo

1 Nula

2 A correspondente agraves regulaccedilotildees para o ensaio de tipo I a 50 kmh

3 A correspondente agraves condiccedilotildees no 2 multiplicada por um fator de 17

4 MEacuteTODO DE ENSAIO

41 Nas condiccedilotildees de funcionamento definidas no ponto 32 do presente anexo verifica-se se o sistema de ventilaccedilatildeo do caacuterter cumpre eficazmente a sua funccedilatildeo

5 MEacuteTODO DE CONTROLO DO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE VENTILACcedilAtildeO DO CAacuteRTER

51 Os orifiacutecios do motor devem ser deixados como estatildeo

52 A pressatildeo no caacuterter eacute medida num ponto apropriado Mede-se pelo orifiacutecio da vareta do niacutevel de oacuteleo com um manoacutemetro de tubo inclinado

53 Considera-se o veiacuteculo conforme se em todas as condiccedilotildees de mediccedilatildeo definidas no ponto 32 do presente anexo a pressatildeo medida no caacuterter natildeo exceder o valor da pressatildeo atmosfeacuterica no momento da mediccedilatildeo

54 Para o ensaio efetuado segundo o meacutetodo anteriormente descrito a pressatildeo no coletor de admissatildeo deve ser medida com uma exatidatildeo de plusmn 1 kPa

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55 A velocidade do veiacuteculo medida no dinamoacutemetro deve ser determinada com uma exatidatildeo de plusmn 2 kmh

56 A pressatildeo medida no caacuterter deve ser determinada com uma exatidatildeo de plusmn 001 kPa

57 Se para uma das condiccedilotildees de mediccedilatildeo definidas no ponto 32 do presente anexo a pressatildeo medida no caacuterter exceder a pressatildeo atmosfeacuterica procede-se se o fabricante o pedir ao ensaio complementar definido no ponto 6 do presente anexo

6 MEacuteTODO DE ENSAIO COMPLEMENTAR

61 Os orifiacutecios do motor devem ser deixados como estatildeo

62 Um saco flexiacutevel impermeaacutevel aos gases do caacuterter com uma capacidade de cerca de cinco litros eacute ligado ao orifiacutecio da vareta do niacutevel de oacuteleo O saco deve estar vazio antes de cada mediccedilatildeo

63 O saco eacute fechado antes de cada mediccedilatildeo Eacute posto em comunicaccedilatildeo com o caacuterter durante cinco minutos para cada condiccedilatildeo de mediccedilatildeo prevista no ponto 32 do presente anexo

64 Considera-se o veiacuteculo conforme se em todas as condiccedilotildees de mediccedilatildeo previstas no ponto 32 do presente anexo natildeo se produzir qualquer enchimento visiacutevel do saco

65 Observaccedilatildeo

651 Se a disposiccedilatildeo estrutural do motor for tal que natildeo seja possiacutevel realizar o ensaio segundo o meacutetodo descrito nos pontos 61 a 64 do presente anexo as mediccedilotildees satildeo efetuadas segundo aquele mesmo meacutetodo mas com as seguintes alteraccedilotildees

652 Antes do ensaio todos os orifiacutecios com exceccedilatildeo do necessaacuterio para a recuperaccedilatildeo dos gases satildeo fechados

653 O saco eacute colocado numa tomada apropriada que natildeo introduza perdas de pressatildeo suplementares e instalado no circuito de recirculaccedilatildeo do dispositivo diretamente sobre o orifiacutecio de ligaccedilatildeo ao motor (ver diagrama em seguida)

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Ensaio de tipo III

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ANEXO 7

ENSAIO DE TIPO IV

(Determinaccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo provenientes de veiacuteculos equipados com motores de igniccedilatildeo comandada)

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente anexo descreve o procedimento a seguir para o ensaio de tipo IV em conformidade com o ponto 534

Este procedimento diz respeito a um meacutetodo de determinaccedilatildeo das perdas de hidrocarbonetos por evaporaccedilatildeo do combustiacutevel dos sistemas de alimentaccedilatildeo dos veiacuteculos equipados com motores de igniccedilatildeo comandada

2 DESCRICcedilAtildeO DO ENSAIO

O ensaio das emissotildees por evaporaccedilatildeo (ver figura A71) foi concebido para determinar as emissotildees por evaporaccedilatildeo de hidrocarbonetos provocadas pelas flutuaccedilotildees de temperatura diurna pelas impregnaccedilotildees a quente durante o estacionamento e pela conduccedilatildeo urbana O ensaio eacute composto pelas seguintes fases

21 Preparaccedilatildeo do ensaio incluindo um ciclo de conduccedilatildeo urbana (Parte Um) e extra-urbana (Parte Dois)

22 Determinaccedilatildeo das perdas por impregnaccedilatildeo a quente

23 Determinaccedilatildeo das perdas diurnas

O resultado global do ensaio obteacutem-se adicionando as massas das emissotildees de hidrocarbonetos provenientes das perdas por impregnaccedilatildeo a quente e das perdas diurnas

3 VEIacuteCULO E COMBUSTIacuteVEL

31 Veiacuteculo

311 O veiacuteculo deve estar em bom estado mecacircnico ter feito a rodagem e percorrido pelo menos 3 000 km antes do ensaio Durante este periacuteodo o sistema de controlo das emissotildees por evaporaccedilatildeo deve ter estado ligado e a funcionar corretamente e o(s) coletor(es) de vapores de combustiacutevel deve(m) ter sido sujeito(s) a uma utilizaccedilatildeo normal sem terem sofrido qualquer purga ou carga anormais

32 Combustiacutevel

321 Deve ser utilizado o combustiacutevel de referecircncia adequado conforme definido no anexo 10 ou no anexo 10-A

4 EQUIPAMENTO PARA ENSAIO DE EMISSOtildeES POR EVAPORACcedilAtildeO

41 Banco dinamomeacutetrico

O banco dinamomeacutetrico deve cumprir os requisitos do apecircndice 1 do anexo 4-A

42 Recinto de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo

O local de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo deve ser uma cacircmara de mediccedilatildeo retangular estanque aos gases capaz de conter o veiacuteculo em ensaio O veiacuteculo deve ser acessiacutevel de todos os lados e o recinto quando vedado estanque aos gases em conformidade com o apecircndice 1 do presente anexo A superfiacutecie interior do recinto deve ser impermeaacutevel e natildeo reativa aos hidrocarbonetos O sistema de condicionamento da temperatura deve permitir controlar a temperatura do ar no interior do recinto por forma a respeitar durante todo o ensaio a curva temperaturatempo prescrita com uma toleracircncia meacutedia de 1 K

O sistema de controlo deve ser regulado para que se obtenha um padratildeo de temperaturas regular que apresente um miacutenimo de ultrapassagens oscilaccedilotildees e instabilidade em relaccedilatildeo agrave curva desejada da temperatura ambiente a longo prazo Durante o ensaio de emissotildees diurnas as temperaturas na superfiacutecie interior natildeo devem em momento algum ser inferiores a 278 K (5 degC) nem superiores a 328 K (55 degC)

372015 L 172149 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

As paredes devem ser concebidas por forma a facilitarem uma boa dissipaccedilatildeo do calor Durante o ensaio de impregnaccedilatildeo a quente as temperaturas na superfiacutecie interior natildeo devem ser inferiores a 293 K (20 degC) nem superiores a 325 K (52 degC)

Para possibilitar a adaptaccedilatildeo agraves variaccedilotildees de volume resultantes das variaccedilotildees de temperatura no interior do recinto pode ser utilizado um recinto de volume variaacutevel ou um recinto de volume fixo

421 Recinto de volume variaacutevel

O recinto de volume variaacutevel dilata-se e contrai-se em reaccedilatildeo agraves variaccedilotildees de temperatura da massa de ar que conteacutem Dois meios possiacuteveis de adaptaccedilatildeo agraves variaccedilotildees do volume interno satildeo a utilizaccedilatildeo de paineacuteis moacuteveis ou uma conceccedilatildeo em fole na qual um ou mais sacos impermeaacuteveis no interior do recinto se dilatem ou contraiam em reaccedilatildeo agraves variaccedilotildees da pressatildeo interna atraveacutes de trocas de ar com o exterior do recinto Todas as conceccedilotildees para a variaccedilatildeo de volume devem manter a integridade do recinto conforme estabelecido no apecircndice 1 do presente anexo para toda a gama de temperaturas especificada

Todos os meacutetodos de variaccedilatildeo de volume devem limitar o diferencial entre a pressatildeo interna do recinto e a pressatildeo baromeacutetrica a um valor maacuteximo de plusmn5 KPa

O recinto deve poder ser bloqueado num volume fixo Um recinto de volume variaacutevel deve permitir a adaptaccedilatildeo a uma variaccedilatildeo de +7 em relaccedilatildeo ao seu laquovolume nominalraquo (ver apecircndice 1 ponto 211 do presente anexo) tendo em conta as variaccedilotildees de temperatura e de pressatildeo baromeacutetrica durante o ensaio

422 Recinto de volume fixo

O recinto de volume fixo deve ser construiacutedo com paineacuteis riacutegidos que mantenham o volume interior fixo e deve preencher as condiccedilotildees a seguir indicadas

4221 O recinto deve estar equipado com uma saiacuteda de ar que permita evacuar ar do recinto com um caudal reduzido e constante durante todo o ensaio Uma entrada de ar pode compensar este caudal atraveacutes da admissatildeo de ar ambiente Este ar deve ser filtrado com carvatildeo ativado por forma a permitir um niacutevel de hidrocarbonetos relativamente constante Qualquer meacutetodo de adaptaccedilatildeo agraves variaccedilotildees de volume deve manter o diferencial entre a pressatildeo interna do recinto e a pressatildeo baromeacutetrica entre 0 e ndash5 kPa

4222 O equipamento deve permitir a mediccedilatildeo da massa de hidrocarbonetos nas correntes de ar de entrada e de saiacuteda com uma resoluccedilatildeo de 001 gramas Pode ser utilizado um saco de recolha de amostras para recolher uma amostra proporcional do ar evacuado do recinto e nele admitido Em alternativa as correntes de entrada e de saiacuteda de ar podem ser analisadas continuamente utilizando um analisador do tipo FID em linha e integradas com as mediccedilotildees de caudal para fornecer um registo contiacutenuo da massa de hidrocarbonetos evacuada

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Figura A7-1

Determinaccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo

Periacuteodo de rodagem de 3 000 km (sem purga ou carga excessiva)

Verificaccedilatildeo do envelhecimento do(s) coletor(es) de vapores

Limpeza do veiacuteculo a vapor (se necessaacuterio)

Notas

1 Famiacutelias de dispositivos de controlo das emissotildees por evaporaccedilatildeo mdash pormenores clarificados

2 As emissotildees de escape podem ser medidas durante o ciclo de conduccedilatildeo do ensaio de tipo I mas os resultados natildeo satildeo utilizados para efeitos de homologaccedilatildeo O ensaio das emissotildees de escape para efeitos de homologaccedilatildeo continua a ser distinto

43 Sistemas de anaacutelise

431 Analisador de hidrocarbonetos

4311 A atmosfera na cacircmara eacute controlada por meio de um detetor de hidrocarbonetos do tipo FID A amostra de gaacutes deve ser recolhida no centro de uma das paredes laterais ou do teto da cacircmara e qualquer caudal desviado deve voltar ao local de preferecircncia num ponto imediatamente a jusante da ventoinha misturadora

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4312 O analisador de hidrocarbonetos deve ter um tempo de resposta a 90 da leitura final inferior a 15 segundos A sua estabilidade deve ser melhor que 2 da deflexatildeo da escala completa no zero e a 80 plusmn20 da escala completa durante um periacuteodo de 15 minutos para todas as gamas de funcionamento

4313 A repetibilidade do analisador expressa como desvio-padratildeo deve ser melhor do que plusmn1 da deflexatildeo da escala completa no zero e a 80 plusmn20 da escala completa em todas as gamas utilizadas

4314 As gamas de funcionamento do analisador devem ser escolhidas de modo a que se obtenham os melhores resultados conjuntos durante os processos de mediccedilatildeo calibraccedilatildeo e verificaccedilatildeo de estanquidade

432 Sistema de registo dos dados do analisador de hidrocarbonetos

4321 O analisador de hidrocarbonetos deve estar equipado com um dispositivo para registar os sinais eleacutetricos de saiacuteda quer seja um registador de fita quer um sistema de tratamento de dados com uma frequecircncia miacutenima de uma vez por minuto O sistema de registo deve ter caracteriacutesticas de funcionamento pelo menos equivalentes aos sinais a registar e fornecer um registo permanente dos resultados O registo deve indicar claramente o iniacutecio e o fim do ensaio de impregnaccedilatildeo a quente ou do ensaio de emissotildees diurnas (incluindo o iniacutecio e o fim dos periacuteodos de recolha de amostras bem como o tempo decorrido entre o iniacutecio e o fim de cada ensaio)

44 Aquecimento do reservatoacuterio de combustiacutevel (aplica-se apenas agrave opccedilatildeo de carregamento do coletor de vapores com gasolina)

441 O combustiacutevel no(s) reservatoacuterio(s) do veiacuteculo deve ser aquecido por uma fonte de calor controlaacutevel sendo adequada por exemplo uma manta de aquecimento com uma potecircncia de 2 000 W O sistema de aquecimento deve aplicar o calor uniformemente agraves paredes do reservatoacuterio abaixo do niacutevel de combustiacutevel sem provocar sobreaquecimentos locais do combustiacutevel O calor natildeo deve ser aplicado ao vapor existente no reservatoacuterio acima do combustiacutevel

442 O dispositivo de aquecimento do reservatoacuterio deve permitir aquecer uniformemente o combustiacutevel contido no reservatoacuterio cuja temperatura a partir de 289 K (16 degC) aumentaraacute 14 K em 60 minutos com o sensor de temperatura colocado na posiccedilatildeo indicada no ponto 511 do presente anexo Durante a fase de aquecimento do reservatoacuterio o sistema de aquecimento deve permitir controlar a temperatura do combustiacutevel com uma precisatildeo de plusmn15 K da temperatura requerida

45 Registo da temperatura

451 A temperatura na cacircmara eacute registada em dois pontos por meio de sensores de temperatura ligados entre si de modo a indicarem um valor meacutedio Os pontos de mediccedilatildeo satildeo afastados cerca de 01 m para dentro do recinto a partir do eixo vertical de cada parede lateral a uma altura de 09 m plusmn 02 m

452 As temperaturas do(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel devem ser registadas atraveacutes do(s) sensor(es) colocado(s) no(s) reservatoacuterio(s) conforme indicado no ponto 511 do presente anexo no caso de ser utilizada a opccedilatildeo de carregamento do coletor de vapores com gasolina (ponto 515 do mesmo anexo)

453 Durante todo o processo de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo as temperaturas devem ser registadas ou introduzidas num sistema de tratamento de dados com uma frequecircncia miacutenima de uma vez por minuto

454 A exatidatildeo do sistema de registo das temperaturas deve ser de plusmn10 K podendo a temperatura ser determinada com um rigor aproximado de plusmn04 K

455 O sistema de registo ou de tratamento de dados deve poder indicar o tempo com uma exatidatildeo de plusmn15 segundos

46 Registo da pressatildeo

461 Durante todo o processo de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo a diferenccedila (Δp) entre a pressatildeo baromeacutetrica na aacuterea do ensaio e a pressatildeo interna do recinto deve ser registada ou introduzida num sistema de tratamento de dados com uma frequecircncia de pelo menos uma vez por minuto

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462 A exatidatildeo do sistema de registo das pressotildees deve ser de plusmn2 kPa podendo a pressatildeo ser determinada com um rigor aproximado de plusmn02 kPa

463 O sistema de registo ou de tratamento de dados deve poder indicar o tempo com uma exatidatildeo de plusmn15 segundos

47 Ventoinhas

471 Utilizando uma ou mais ventoinhas ou insufladores com a(s) porta(s) da cacircmara hermeacutetica para determinaccedilatildeo da evaporaccedilatildeo (SHED) aberta(s) deve ser possiacutevel reduzir a concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos na cacircmara ateacute ao niacutevel de concentraccedilatildeo ambiente

472 A cacircmara deve estar equipada com uma ou mais ventoinhas ou insufladores de capacidade compreendida entre 01 e 05 m3min para homogeneizar completamente a atmosfera no recinto Deve ser possiacutevel obter uma temperatura e uma concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos uniformes na cacircmara durante as mediccedilotildees O veiacuteculo colocado dentro do recinto natildeo deve estar sujeito a uma corrente de ar direta proveniente das ventoinhas ou insufladores

48 Gases

481 Para efeitos de calibraccedilatildeo e funcionamento devem poder utilizar-se os seguintes gases puros

ar sinteacutetico purificado (pureza lt 1 ppm de equivalente C1

le1 ppm CO le 400 ppm CO2 le 01 ppm NO)

teor de oxigeacutenio entre 18 e 21 em volume

Gaacutes combustiacutevel para o analisador de hidrocarbonetos (40 plusmn2 de hidrogeacutenio e o restante em heacutelio com menos de 1 ppm de hidrocarbonetos em equivalentes de C1 menos de 400 ppm de CO2)

Propano (C3H8) pureza miacutenima de 995

Butano (C4H10) pureza miacutenima de 98

Azoto (N2) pureza miacutenima de 98

482 Os gases de calibraccedilatildeo e mediccedilatildeo utilizados devem conter misturas de propano (C3H8) e ar sinteacutetico purificado A concentraccedilatildeo real de um gaacutes de calibraccedilatildeo deve estar conforme ao valor nominal com uma variaccedilatildeo de 2 A exatidatildeo do dispositivo misturador deve ser tal que o teor dos gases diluiacutedos possa ser determinado com um erro de plusmn2 em relaccedilatildeo ao valor real As concentraccedilotildees previstas no apecircndice 1 do presente anexo podem tambeacutem ser obtidas com um misturador-doseador de gases por diluiccedilatildeo com ar sinteacutetico

49 Equipamento complementar

491 A humidade absoluta na aacuterea de ensaio deve poder ser determinada com uma exatidatildeo de plusmn5

5 PROCEDIMENTO DE ENSAIO

51 Preparaccedilatildeo do ensaio

511 O veiacuteculo eacute preparado mecanicamente antes do ensaio do seguinte modo

a) O sistema de escape do veiacuteculo natildeo deve apresentar nenhuma fuga

b) O veiacuteculo pode ser lavado a vapor antes do ensaio

c) No caso da utilizaccedilatildeo da opccedilatildeo de carregamento do coletor de vapores com gasolina (ponto 515 do presente anexo) o reservatoacuterio de combustiacutevel do veiacuteculo deve estar equipado com um sensor que permita medir a temperatura no ponto meacutedio do volume de combustiacutevel contido no reservatoacuterio quando este estiver cheio a 40 por cento da sua capacidade

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d) Podem montar-se acessoacuterios adaptadores ou dispositivos adicionais no sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel a fim de permitir a drenagem completa do respetivo reservatoacuterio Para este efeito natildeo eacute necessaacuterio modificar a parte exterior do reservatoacuterio

e) O fabricante pode propor um meacutetodo de ensaio que permita ter em conta a perda de hidrocarbonetos por evaporaccedilatildeo a partir unicamente do sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel do veiacuteculo

512 O veiacuteculo eacute levado para a aacuterea de ensaio cuja temperatura ambiente deve estar compreendida entre 293 K e 303 K (20 degC e 30 degC)

513 O envelhecimento do(s) coletor(es) de vapores deve ser verificado o que pode ser feito atraveacutes da demonstraccedilatildeo de que o(s) mesmo(s) foi(foram) utilizado(s) durante pelo menos 3 000 km Caso esta demonstraccedilatildeo natildeo seja efetuada utiliza-se o processo descrito em seguida No caso de um sistema de coletores de vapores muacuteltiplos cada coletor de vapores deve ser sujeito ao processo separadamente

5131 O coletor de vapores deve ser retirado do veiacuteculo Durante esta operaccedilatildeo deve ter-se um especial cuidado para natildeo danificar os componentes nem afetar a integridade do sistema de abastecimento de combustiacutevel

5132 Verificar a massa do coletor de vapores

5133 Ligar o coletor de vapores a um reservatoacuterio de combustiacutevel eventualmente externo cheio com combustiacutevel de referecircncia ateacute 40 da sua capacidade

5134 A temperatura do combustiacutevel no reservatoacuterio deve estar compreendida entre 283 K e 287 K (10 degC e 14 degC)

5135 Aquecer o reservatoacuterio de combustiacutevel (externo) de 288 K para 318 K (de 15 degC para 45 degC) (ao ritmo de 1 degC de aquecimento adicional em cada 9 minutos)

5136 Se o coletor de vapores atingir a sobressaturaccedilatildeo antes de a temperatura chegar a 318 K (45 degC) a fonte de calor deve ser desligada Pesar entatildeo o coletor de vapores Se o coletor de vapores natildeo atingir a sobressashyturaccedilatildeo durante o aquecimento a 318 K (45 degC) repetir o processo a partir do ponto 5133 do presente anexo ateacute que se atinja a sobressaturaccedilatildeo

5137 A sobressaturaccedilatildeo pode ser verificada conforme indicado nos pontos 515 e 516 do presente anexo ou atraveacutes da utilizaccedilatildeo de outro procedimento de recolha e de anaacutelise que permita detetar a emissatildeo de hidrocarshybonetos do coletor de vapores em sobressaturaccedilatildeo

5138 Purgar o coletor de vapores agrave razatildeo de 25 plusmn 5 litros por minuto utilizando o ar do laboratoacuterio de emissotildees ateacute que se atinjam 300 substituiccedilotildees do volume presente no leito

5139 Verificar a massa do coletor de vapores

51310 Repetir nove vezes as etapas do processo descritas nos pontos 5134 a 5139 do presente anexo O ensaio pode ser concluiacutedo antes disso apoacutes pelo menos trecircs ciclos de envelhecimento se a massa do coletor de vapores se estabilizar apoacutes os uacuteltimos ciclos

51311 Ligar de novo o coletor de vapores das emissotildees por evaporaccedilatildeo e voltar a pocircr o veiacuteculo no seu estado de funcionamento normal

514 Para preacute-condicionar o coletor de vapores das emissotildees por evaporaccedilatildeo deve ser utilizado um dos meacutetodos especificados nos pontos 515 e 516 do presente anexo No caso dos veiacuteculos com coletores de vapores muacuteltiplos cada coletor deve ser preacute-condicionado separadamente

5141 Medem-se as emissotildees do coletor de vapores para determinar a sobressaturaccedilatildeo

A sobressaturaccedilatildeo eacute aqui definida como o ponto em que a quantidade acumulada de hidrocarbonetos emitidos eacute igual a 2 gramas

5142 A sobressaturaccedilatildeo pode ser verificada utilizando o recinto de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo descrito nos pontos 515 e 516 do presente anexo respetivamente Em alternativa a sobressaturaccedilatildeo pode ser determinada utilizando um coletor de vapores auxiliar ligado a jusante do coletor de vapores do veiacuteculo O coletor de vapores auxiliar deve ser corretamente purgado com ar seco antes de ser carregado

372015 L 172154 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

5143 A cacircmara de mediccedilatildeo deve ser purgada durante vaacuterios minutos imediatamente antes do ensaio ateacute se obter uma concentraccedilatildeo residual de hidrocarbonetos estaacutevel A(s) ventoinha(s) de mistura da cacircmara deve(m) ser ligada(s) nesta ocasiatildeo

O analisador de hidrocarbonetos deve ser coloca-se em zero e calibrado imediatamente antes do ensaio

515 Carregamento do coletor de vapores com aquecimentos repetidos ateacute agrave sobressaturaccedilatildeo

5151 O(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel do veiacuteculo deve(m) ser esvaziado(s) utilizando o(s) dreno(s) Procura-se natildeo purgar nem sobrecarregar anormalmente os dispositivos de comando das emissotildees por evaporaccedilatildeo montados no veiacuteculo A remoccedilatildeo dos tampotildees dos reservatoacuterios eacute normalmente suficiente para o conseguir

5152 O(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel deve(m) ser novamente cheio(s) com o combustiacutevel de ensaio a uma temperatura compreendida entre 283 K e 287 K (10 degC e 14 degC) ateacute 40 plusmn 2 da sua capacidade volumeacutetrica normal O(s) tampatildeo(otildees) do(s) reservatoacuterio(s) do veiacuteculo deve(m) ser colocado(s) nesta ocasiatildeo

5153 No prazo de uma hora a contar do enchimento do(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel o veiacuteculo deve ser colocado com o motor desligado no recinto de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo O sensor de temperatura do reservatoacuterio de combustiacutevel deve ser ligado ao sistema de registo das temperaturas Coloca-se entatildeo uma fonte de calor devidamente posicionada em relaccedilatildeo ao(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel e liga-se a fonte de calor ao regulador da temperatura A fonte de calor estaacute especificada no ponto 44 anterior Para os veiacuteculos equipados com mais do que um reservatoacuterio de combustiacutevel todos os reservatoacuterios devem ser aquecidos do mesmo modo conforme descrito a seguir As temperaturas dos reservatoacuterios devem ser idecircnticas com uma precisatildeo de plusmn15 K

5154 O combustiacutevel pode ser aquecido artificialmente ateacute agrave temperatura inicial de mediccedilatildeo de 293 K (20 degC) plusmn1 K

5155 Quando a temperatura do reservatoacuterio atingir pelo menos 292 K (19 degC) devem adotar-se imediatamente as seguintes medidas desligar imediatamente o ventilador de purga fechar e vedar as portas do recinto e iniciar a mediccedilatildeo do niacutevel de hidrocarbonetos no recinto

5156 Quando a temperatura do combustiacutevel no reservatoacuterio atingir 293 K (20 degC) comeccedila uma fase de aumento linear da temperatura de 15 K (15 degC) O combustiacutevel deve ser aquecido para que durante o processo de aquecimento a sua temperatura corresponda com uma precisatildeo de plusmn15 K agrave funccedilatildeo seguidamente apresentada O tempo decorrido durante o processo de aquecimento e o aumento de temperatura devem ser registados

Tr = To + 02333 t

em que

Tr = Temperatura requerida (K)

To = Temperatura inicial (K)

t = Tempo decorrido desde o iniacutecio do processo de aquecimento do reservatoacuterio em minutos

5157 Logo que se decirc a sobressaturaccedilatildeo ou quando a temperatura do combustiacutevel atingir 308 K (35 degC) consoante o que ocorrer em primeiro lugar a fonte de calor deve ser desligada as portas do recinto abertas e o(s) tampatildeo(otildees) do(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel do veiacuteculo retirado(s) Se a sobressaturaccedilatildeo natildeo tiver ocorrido no momento em que a temperatura do combustiacutevel atingir 308 K (35 degC) a fonte de calor deve ser retirada do veiacuteculo o veiacuteculo deve ser retirado do recinto de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo e todo o processo descrito no ponto 517 deve ser repetido ateacute que ocorra a sobressaturaccedilatildeo

516 Carregamento de butano ateacute agrave sobressaturaccedilatildeo

5161 Se o recinto for utilizado para a determinaccedilatildeo da sobressaturaccedilatildeo (ver ponto 5142 do presente anexo) o veiacuteculo deve ser colocado com o motor desligado no recinto de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo

5162 Preparar o coletor de vapores das emissotildees por evaporaccedilatildeo para a operaccedilatildeo de carregamento O coletor de vapores natildeo deve ser retirado do veiacuteculo a menos que seja tatildeo dificilmente acessiacutevel na sua localizaccedilatildeo normal que o seu carregamento soacute possa ser efetuado de forma razoaacutevel quando retirado do veiacuteculo Durante esta operaccedilatildeo deve-se ter especial cuidado para natildeo danificar os componentes nem afetar a integridade do sistema de abastecimento de combustiacutevel

372015 L 172155 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

5163 Carregar o coletor de vapores com uma mistura composta de 50 de butano e 50 de azoto em volume a um ritmo de 40 gramas de butano por hora

5164 Logo que o coletor de vapores atinja a sobressaturaccedilatildeo a fonte de vapores deve ser desligada

5165 Ligar de novo o coletor de vapores das emissotildees por evaporaccedilatildeo e voltar a pocircr o veiacuteculo no seu estado de funcionamento normal

517 Drenagem do combustiacutevel e reenchimento do reservatoacuterio

5171 O(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel do veiacuteculo deve(m) ser esvaziado(s) utilizando o(s) dreno(s) Procura-se natildeo purgar nem sobrecarregar anormalmente os dispositivos de comando das emissotildees por evaporaccedilatildeo montados no veiacuteculo A remoccedilatildeo dos tampotildees dos reservatoacuterios eacute normalmente suficiente para o conseguir

5172 O(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel deve(m) ser novamente cheio(s) com o combustiacutevel de ensaio a uma temperatura compreendida entre 291 K plusmn 8 K (18 plusmn 8 degC) ateacute 40 plusmn 2 da sua capacidade volumeacutetrica normal O(s) tampatildeo(otildees) do(s) reservatoacuterio(s) do veiacuteculo deve(m) ser colocado(s) nesta ocasiatildeo

52 Conduccedilatildeo de preacute-condicionamento

521 No prazo de uma hora a contar do final do carregamento do coletor de vapores conforme descrito nos pontos 515 ou 516 o veiacuteculo eacute colocado no banco dinamomeacutetrico e satildeo executados um ciclo de conduccedilatildeo Parte Um e dois ciclos de conduccedilatildeo Parte Dois do ensaio de tipo I conforme especificado no anexo 4-A As emissotildees de escape natildeo satildeo medidas durante esta operaccedilatildeo

53 Impregnaccedilatildeo

531 No prazo de cinco minutos a contar do final da operaccedilatildeo de preacute-condicionamento especificada no ponto 521 do presente anexo deve fechar-se completamente o capocirc do motor e tirar o veiacuteculo do banco dinamoshymeacutetrico estacionando-o na zona de impregnaccedilatildeo onde permaneceraacute no miacutenimo 12 horas e no maacuteximo 36 horas No final deste periacuteodo as temperaturas do oacuteleo e do fluido de arrefecimento do motor devem ter atingido a temperatura local com uma precisatildeo de plusmn3 K

54 Ensaio no dinamoacutemetro

541 Uma vez terminado o periacuteodo de impregnaccedilatildeo o veiacuteculo eacute submetido a um ensaio de conduccedilatildeo de tipo I completo conforme descrito no anexo 4-A (ensaio urbano e extra-urbano apoacutes arranque a frio) Em seguida desliga-se o motor As emissotildees de escape podem ser medidas durante esta operaccedilatildeo mas os resultados obtidos natildeo satildeo utilizados para fins de homologaccedilatildeo das emissotildees de escape

542 No prazo de dois minutos a contar da conclusatildeo do ensaio de conduccedilatildeo de tipo I especificado no ponto 541 do presente anexo submete-se o veiacuteculo a um novo ciclo de conduccedilatildeo de condicionamento constituiacutedo por um ciclo de ensaio urbano (com arranque a quente) de um ensaio de tipo I Em seguida o motor eacute de novo desligado Durante esta operaccedilatildeo natildeo eacute necessaacuterio recolher amostras das emissotildees de escape

55 Ensaio das emissotildees por evaporaccedilatildeo apoacutes impregnaccedilatildeo a quente

551 Antes de concluiacutedo o ciclo de conduccedilatildeo a cacircmara de mediccedilatildeo deve ser purgada durante vaacuterios minutos ateacute se obter uma concentraccedilatildeo residual estaacutevel de hidrocarbonetos A(s) ventoinha(s) de mistura do recinto deve(m) tambeacutem ser ligada(s) nesta ocasiatildeo

552 O analisador de hidrocarbonetos deve ser reposto a zero e calibrado imediatamente antes do ensaio

553 No final do ciclo de conduccedilatildeo o capocirc do motor deve ser completamente fechado e todas as ligaccedilotildees entre o veiacuteculo e o banco de ensaio desligadas O veiacuteculo eacute entatildeo conduzido ateacute agrave cacircmara de mediccedilatildeo utilizando o pedal do acelerador o miacutenimo possiacutevel O motor deve ser desligado antes de qualquer parte do veiacuteculo entrar na cacircmara de mediccedilatildeo O momento em que o motor foi desligado deve ser registado no sistema de registo dos dados de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo dando-se entatildeo iniacutecio ao registo da temperatura As janelas e o compartimento de bagagens do veiacuteculo devem ser abertos nesta altura se ainda o natildeo estiverem

554 O veiacuteculo pode ser empurrado ou movido de outro modo para a cacircmara de mediccedilatildeo com o motor desligado

372015 L 172156 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

555 As portas do recinto devem ser fechadas e vedadas agrave prova de gaacutes no prazo de dois minutos a contar do momento em que o motor foi desligado e de sete minutos no maacuteximo apoacutes o fim do ciclo de conduccedilatildeo de condicionamento

556 O periacuteodo de impregnaccedilatildeo a quente de 60 plusmn 05 minutos tem iniacutecio no momento em que a cacircmara for vedada Medem-se a concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica de modo a obter os valores iniciais CHCi Pi e Ti para o ensaio de impregnaccedilatildeo a quente Esses valores satildeo utilizados no caacutelculo das emissotildees por evaporaccedilatildeo ponto 6 A temperatura ambiente (T) no recinto natildeo deve ser inferior a 296 K nem superior a 304 K durante o periacuteodo de 60 minutos de impregnaccedilatildeo a quente

557 O analisador de hidrocarbonetos deve ser reposto a zero e calibrado imediatamente antes do final do periacuteodo de ensaio de 60 plusmn05 minutos

558 No final desse periacuteodo de 60 plusmn05 minutos mede-se a concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos na cacircmara Satildeo igualmente medidas a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica Obtecircm-se assim os valores finais CHCf Pf e Tf para o ensaio de impregnaccedilatildeo a quente valores utilizados para os caacutelculos referidos no ponto 6

56 Impregnaccedilatildeo

561 O veiacuteculo de ensaio eacute empurrado ou movido de outro modo para a zona de impregnaccedilatildeo com o motor desligado e eacute submetido a uma impregnaccedilatildeo por um periacuteodo de 6 horas no miacutenimo e no maacuteximo de 36 horas entre o final do ensaio de impregnaccedilatildeo a quente e o iniacutecio do ensaio de emissotildees diurnas Durante pelo menos 6 horas deste periacuteodo o veiacuteculo eacute impregnado a uma temperatura de 293 plusmn 2 K (20 plusmn 2 degC)

57 Ensaio diurno

571 O veiacuteculo de ensaio eacute exposto a um ciclo de temperatura ambiente em conformidade com a curva especificada no apecircndice 2 do presente anexo natildeo ultrapassando em nenhum momento um desvio maacuteximo de plusmn2 K O desvio de temperatura meacutedio em relaccedilatildeo agrave curva calculado utilizando o valor absoluto de cada desvio medido natildeo deve exceder plusmn1 K A temperatura ambiente deve ser medida pelo menos uma vez por minuto O ciclo de temperatura comeccedila quando o Tiniacutecio = 0 conforme especificado no ponto 576 do presente anexo

572 A cacircmara de mediccedilatildeo deve ser purgada durante vaacuterios minutos imediatamente antes do ensaio ateacute se obter uma concentraccedilatildeo residual de hidrocarbonetos estaacutevel As ventoinhas de mistura da cacircmara devem tambeacutem ser ligadas na mesma ocasiatildeo

573 O veiacuteculo de ensaio deve ser levado para a cacircmara de mediccedilatildeo com o motor desligado e as janelas e os compartimentos de bagagens abertos As ventoinhas misturadoras devem ser reguladas de modo a manterem uma circulaccedilatildeo de ar com uma velocidade miacutenima de 8 kmh por baixo do reservatoacuterio de combustiacutevel do veiacuteculo de ensaio

574 O analisador de hidrocarbonetos deve ser reposto a zero e calibrado imediatamente antes do ensaio

575 As portas do recinto devem ser fechadas e vedadas agrave prova de gaacutes

576 No prazo de 10 minutos apoacutes as portas terem sido fechadas e vedadas medem-se a concentraccedilatildeo de hidrocarshybonetos a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica de modo a obter os valores iniciais CHCi Pi e Ti para o ensaio diurno Eacute o ponto em que o tempo Tiniacutecio = 0

577 O analisador de hidrocarbonetos deve ser reposto a zero e calibrado imediatamente antes do final do ensaio

578 O fim do periacuteodo de recolha das emissotildees deve ocorrer 24 horas plusmn6 minutos apoacutes o comeccedilo da recolha inicial conforme especificado no ponto 576 do presente anexo sendo registado o tempo decorrido A concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica satildeo entatildeo medidas de modo a obter os valores finais CHCf Pf e Tf para o ensaio diurno que satildeo utilizados para os caacutelculos referidos no ponto 6 do presente anexo Assim se conclui o procedimento de ensaio das emissotildees por evaporaccedilatildeo

372015 L 172157 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

6 CAacuteLCULO

61 Os ensaios de emissotildees por evaporaccedilatildeo descritos no ponto 5 do presente anexo permitem calcular as emissotildees de hidrocarbonetos durante as fases diurna e de impregnaccedilatildeo a quente As perdas por evaporaccedilatildeo de cada uma dessas fases satildeo calculadas com base nos valores iniciais e finais das concentraccedilotildees de hidrocarbonetos temperaturas pressotildees e volume liacutequido do recinto Utiliza-se a seguinte foacutermula

MHC frac14 kV10 minus 4 CHCf Pf

Tf minus

CHCi Pi

Ti

thorn MHCout minus MHCi

em que

MHC = massa de hidrocarbonetos em gramas

MHCout = massa de hidrocarbonetos agrave saiacuteda do recinto quando eacute utilizado um recinto de volume fixo para os ensaios de emissotildees diurnas (gramas)

MHCi = massa de hidrocarbonetos agrave entrada no recinto quando eacute utilizado um recinto de volume fixo para os ensaios de emissotildees diurnas (gramas)

CHC = concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos medida no recinto (volume ppm em equivalentes de C1)

V = volume liacutequido do recinto em metros cuacutebicos corrigido tendo em conta o volume do veiacuteculo com as janelas e o compartimento de bagagens abertos Se o volume do veiacuteculo natildeo for determinado deduz-se um volume de 142 m3

T = temperatura ambiente da cacircmara em K

P = pressatildeo baromeacutetrica em kPa

HC = relaccedilatildeo hidrogeacuteniocarbono

k = 12 (12 + HC)

em que

i = o valor da leitura inicial

f = o valor da leitura final

HC = considerada igual a 233 para as perdas dos ensaios diurnos

HC = considerada igual a 220 para as perdas apoacutes impregnaccedilatildeo a quente

62 Resultados globais do ensaio

A emissatildeo maacutessica globais de hidrocarbonetos para o veiacuteculo eacute igual a

Mtotal = MDI + MHS

em que

Mtotal = massa global das emissotildees do veiacuteculo (gramas)

MDI = emissatildeo maacutessica de hidrocarbonetos relativa ao ensaio diurno (gramas)

MHS = emissatildeo maacutessica de hidrocarbonetos relativa agrave impregnaccedilatildeo a quente (gramas)

7 CONFORMIDADE DA PRODUCcedilAtildeO

71 Para os ensaios de rotina de fim da linha de produccedilatildeo o titular da homologaccedilatildeo pode demonstrar a conformidade procedendo agrave recolha de amostras de veiacuteculos que preencham os requisitos a seguir indicados

72 Ensaios de estanquidade

721 Isolam-se os respiradouros do sistema de controlo de emissotildees para a atmosfera

722 Aplica-se uma pressatildeo de 370 plusmn 10 mm de H2O ao sistema de abastecimento de combustiacutevel

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723 Antes de se isolar o sistema de abastecimento de combustiacutevel da fonte de pressatildeo deixa-se que esta estabilize

724 Na sequecircncia do isolamento do sistema de abastecimento de combustiacutevel a pressatildeo natildeo deve baixar mais do que 50 mm de H2O em cinco minutos

73 Ensaio de ventilaccedilatildeo

731 Isolam-se os respiradouros do sistema de controlo de emissotildees para a atmosfera

732 Aplica-se uma pressatildeo de 370 plusmn 10 mm de H2O ao sistema de abastecimento de combustiacutevel

733 Antes de se isolar o sistema de abastecimento de combustiacutevel da fonte de pressatildeo deixa-se que esta estabilize

734 As saiacutedas dos respiradouros do sistema de controlo de emissotildees para a atmosfera devem ser reintegradas nas condiccedilotildees de produccedilatildeo

735 A pressatildeo do sistema de abastecimento de combustiacutevel deve ser reduzida para um valor inferior a 100 mm de H2O num espaccedilo de tempo igual ou superior a 30 segundos e natildeo superior a 2 minutos

736 A pedido do fabricante a capacidade funcional de ventilaccedilatildeo pode ser demonstrada por um meacutetodo alternativo equivalente O meacutetodo especiacutefico deve ser demonstrado pelo fabricante ao serviccedilo teacutecnico durante o processo de homologaccedilatildeo

74 Ensaio de purga

741 Liga-se agrave entrada da purga um equipamento capaz de detetar um caudal de ar de 10 litrominuto e atraveacutes de uma vaacutelvula de comutaccedilatildeo um recipiente de pressatildeo de dimensotildees tais que natildeo influam significativamente sobre o sistema de purga ou em alternativa

742 O fabricante pode utilizar um medidor de caudais agrave sua escolha se este for aceite pela entidade homologadora

743 O veiacuteculo deve funcionar de modo a que qualquer deficiecircncia de conceccedilatildeo do sistema de purga que possa perturbar a realizaccedilatildeo da mesma seja detetada e as respetivas circunstacircncias anotadas

744 Com o motor a funcionar dentro dos limites indicados no ponto 743 do presente anexo determina-se o caudal de ar da seguinte forma

7441 Com o equipamento referido no ponto 741 do presente anexo ligado observa-se uma perda de pressatildeo atmosfeacuterica a um niacutevel que indique que se escoou um volume de 10 litro de ar para o sistema de controlo de emissotildees por evaporaccedilatildeo em menos de um minuto ou

7442 Caso se utilize outro instrumento de mediccedilatildeo de caudais deve obter-se uma leitura natildeo inferior a 10 litro por minuto

7443 A pedido do fabricante pode ser utilizado um meacutetodo de ensaio de purga alternativo se tiver sido apresentado ao serviccedilo teacutecnico e tiver sido por este aprovado durante o processo de homologaccedilatildeo

75 A entidade homologadora que concedeu a homologaccedilatildeo pode verificar em qualquer altura os meacutetodos de controlo da conformidade aplicaacuteveis a cada unidade da produccedilatildeo

751 O inspetor deve retirar da seacuterie um nuacutemero suficiente de amostras

752 O inspetor pode ensaiar os veiacuteculos aplicando o disposto no ponto 71 do presente anexo

76 Se os requisitos do ponto 75 do presente anexo natildeo forem cumpridos a entidade homologadora deve assegurar que satildeo tomadas todas as medidas necessaacuterias para restabelecer a conformidade da produccedilatildeo tatildeo rapidamente quanto possiacutevel

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Apecircndice 1

Calibraccedilatildeo dos equipamentos necessaacuterios para o ensaio de emissotildees por evaporaccedilatildeo

1 FREQUEcircNCIA E MEacuteTODOS DE CALIBRACcedilAtildeO

11 Todos os equipamentos devem ser calibrados antes da respetiva utilizaccedilatildeo sendo em seguida calibrados tantas vezes quantas as necessaacuterias e em qualquer caso no mecircs anterior ao ensaio de homologaccedilatildeo Os meacutetodos de calibraccedilatildeo a utilizar satildeo os descritos no presente apecircndice

12 Normalmente devem ser utilizadas as seacuteries de temperaturas referidas em primeiro lugar Em alternativa podem ser utilizadas as seacuteries de temperaturas apresentadas entre parecircnteses retos

2 CALIBRACcedilAtildeO DO RECINTO

21 Determinaccedilatildeo inicial do volume interno do recinto

211 Antes da sua primeira utilizaccedilatildeo deve determinar-se o volume interno da cacircmara do modo indicado em seguida

Medem-se cuidadosamente as dimensotildees internas da cacircmara tendo em conta quaisquer irregularidades que possam existir tais como elementos estruturais de contraventamento O volume interno da cacircmara eacute determinado a partir dessas mediccedilotildees

No que se refere aos recintos de volume variaacutevel bloquear o recinto num volume fixo mantendo-o a uma temperatura ambiente de 303 K (30 degC) [302 K (29 degC)] Este volume nominal deve poder ser repetido com uma precisatildeo de plusmn 05 em relaccedilatildeo ao valor referido

212 Determina-se o volume interno liacutequido subtraindo 142 m3 ao volume interno da cacircmara Em alternativa em vez de se deduzir 142 m3 pode deduzir-se o volume do veiacuteculo em ensaio com o compartimento de bagagens e as janelas abertas

213 Verifica-se a cacircmara conforme indicado no ponto 23 do presente apecircndice Se a massa de propano natildeo corresponder agrave massa injetada com uma precisatildeo de plusmn 2 eacute necessaacuteria uma accedilatildeo corretiva

22 Determinaccedilatildeo das emissotildees residuais na cacircmara

Esta operaccedilatildeo permite determinar se a cacircmara natildeo conteacutem materiais que possam emitir quantidades signifishycativas de hidrocarbonetos Este controlo deve ser efetuado agrave entrada em serviccedilo do recinto bem como apoacutes quaisquer operaccedilotildees efetuadas no recinto que possam afetar as emissotildees residuais com uma frequecircncia de pelo menos uma vez por ano

221 Como indicado no ponto 211 do presente apecircndice os recintos de volume variaacutevel podem ser utilizados em configuraccedilatildeo de cacircmara bloqueada ou natildeo bloqueada a temperatura ambiente deve ser mantida a 308 K plusmn 2 K (35 plusmn 2 degC) [309 plusmn 2 K (36 plusmn 2 degC)] durante o periacuteodo de quatro horas a seguir referido

222 Os recintos de volume fixo devem ser utilizados com as entradas e as saiacutedas de ar fechadas As temperaturas ambientes devem ser mantidas em 308 plusmn 2 K (35 plusmn 2 degC) [309 plusmn 2 K (36 plusmn 2 degC)] durante o periacuteodo de quatro horas a seguir referido

223 O recinto pode ser vedado e a ventoinha misturadora posta a funcionar por um periacuteodo que pode ir ateacute 12 horas antes do iniacutecio do periacuteodo de quatro horas de recolha de amostras

224 Calibra-se o analisador (se necessaacuterio) repotildee-se a zero e volta-se a calibrar

225 Purga-se o recinto ateacute se obter um valor estaacutevel de concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos e a(s) ventoinha(s) misturadora(s) deve(m) ser ligada(s) se ainda o natildeo estiver(em)

226 Veda-se a cacircmara e mede-se a concentraccedilatildeo residual de hidrocarbonetos a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica Obtecircm-se assim os valores iniciais CHCi Pi Ti que satildeo utilizados no caacutelculo das emissotildees residuais no recinto

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227 Deixa(m)-se a(s) ventoinha(s) misturadora(s) a funcionar durante um periacuteodo de quatro horas no recinto

228 No final desse periacuteodo utiliza-se o mesmo analisador para medir a concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos na cacircmara Satildeo igualmente medidas a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica Obtecircm-se os valores finais CHCf Pf Tf

229 Calcula-se a variaccedilatildeo da massa de hidrocarbonetos no recinto durante o tempo do ensaio conforme indicado no ponto 24 do presente apecircndice essa variaccedilatildeo natildeo deve exceder 005 g

23 Calibraccedilatildeo da cacircmara e ensaio de retenccedilatildeo de hidrocarbonetos

A calibraccedilatildeo e o ensaio de retenccedilatildeo de hidrocarbonetos na cacircmara permite verificar o volume calculado em conformidade com o ponto 21 do presente apecircndice e medir eventuais taxas de fugas A taxa de fugas do recinto deve ser determinada agrave entrada em serviccedilo do recinto bem como apoacutes quaisquer operaccedilotildees efetuadas no recinto que possam afetar a sua integridade e a partir desse momento pelo menos uma vez por mecircs Se forem efetuados seis controlos de retenccedilatildeo mensais consecutivos sem que seja necessaacuteria nenhuma accedilatildeo corretora a taxa de fugas do recinto pode a partir de entatildeo ser determinada trimestralmente enquanto natildeo for necessaacuteria qualquer accedilatildeo corretiva

231 Purga-se o recinto ateacute se obter uma concentraccedilatildeo estaacutevel de hidrocarbonetos Liga(m)-se a(s) ventoinha(s) misturadora(s) se ainda natildeo estiver(em) ligada(s) O analisador hidrocarbonetos eacute reposto a zero e se necessaacuterio calibrado

232 Caso se utilize um recinto de volume variaacutevel bloqueia-se o recinto na posiccedilatildeo de volume nominal Caso se utilize um recinto de volume fixo fecham-se as entradas e saiacutedas de ar

233 Liga-se o sistema de regulaccedilatildeo da temperatura ambiente (se ainda natildeo estiver ligado) regulando-o para uma temperatura inicial de 308 K (35 degC) [309 K (36 degC)]

234 Quando a temperatura do recinto estabilizar em 308 K plusmn 2 K (35 plusmn 2 degC) [309 K plusmn 2 K (36 plusmn 2 degC)] veda-se o recinto e mede-se a concentraccedilatildeo de fundo a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica Obtecircm-se assim os valores iniciais CHCi Pi Ti que satildeo utilizados no caacutelculo da calibraccedilatildeo do recinto

235 Injetam-se cerca de 4 g de propano no recinto A massa de propano deve ser medida com uma exatidatildeo de plusmn2 do valor medido

236 Deixa-se que o conteuacutedo da cacircmara se misture durante cinco minutos medindo-se entatildeo a concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica Obtecircm-se assim os valores CHCf Pf Tf para a calibraccedilatildeo do recinto e os valores iniciais CHCi Pi Ti para os controlos de retenccedilatildeo

237 Com base nos valores determinados em conformidade com os pontos 234 e 236 e na foacutermula indicada no ponto 24 do presente apecircndice calcula-se a massa de propano no recinto Esse valor deve estar a plusmn 2 do valor da massa de propano medida conforme referido no ponto 235 do presente apecircndice

238 Caso se utilize um recinto de volume variaacutevel desbloqueia-se o recinto da posiccedilatildeo de volume nominal Caso se utilize um recinto de volume fixo abrem-se as entradas e saiacutedas de ar

239 Faz-se variar ciclicamente a temperatura ambiente de 308 K (35 degC) para 293 K (20 degC) e de novo para 308 K (35 degC) [3086 K (356 degC) para 2952 K (222 degC) e de novo para 3086 K (356 degC)] durante um periacuteodo de 24 horas em conformidade com o perfil [perfil alternativo] especificado no apecircndice 2 do presente anexo a partir de 15 minutos apoacutes o recinto ter sido fechado (As toleracircncias satildeo as especificadas no presente anexo ponto 571)

2310 No final desse periacuteodo de 24 horas de variaccedilatildeo ciacuteclica medem-se e registam-se a concentraccedilatildeo de hidrocarshybonetos a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica finais Obtecircm-se os valores finais CHCf Pf Tf relativos ao controlo da retenccedilatildeo de hidrocarbonetos

2311 Utilizando a foacutermula indicada no ponto 24 do presente apecircndice calcula-se a massa de hidrocarbonetos a partir dos valores obtidos nos pontos 236 e 2310 do presente apecircndice Essa massa natildeo pode diferir mais do que 3 da massa de hidrocarbonetos obtida no ponto 237 do presente apecircndice

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24 Caacutelculos

O caacutelculo do valor liacutequido da variaccedilatildeo da massa de hidrocarbonetos contida no recinto eacute utilizado para determinar a concentraccedilatildeo residual de hidrocarbonetos na cacircmara e a respetiva taxa de fuga Na foacutermula a seguir apresentada utilizam-se os valores iniciais e finais das concentraccedilotildees de hidrocarbonetos temperaturas e pressotildees baromeacutetricas para calcular a variaccedilatildeo da massa

MHC frac14 KV10- 4 CHCf Pf

Tf minus

CHCi Pi

Ti

thorn MHCout minus MHCi

em que

MHC = massa de hidrocarbonetos em gramas

MHCout = massa de hidrocarbonetos agrave saiacuteda do recinto quando eacute utilizado um recinto de volume fixo para os ensaios de emissotildees diurnas (gramas)

MHCi = massa de hidrocarbonetos agrave entrada no recinto quando eacute utilizado um recinto de volume fixo para os ensaios de emissotildees diurnas (gramas)

CHC = concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos no recinto (em ppm de carbono

(Nota ppm de carbono = ppm de propano times 3))

V = volume do recinto em metros cuacutebicos

T = temperatura ambiente no recinto (K)

P = pressatildeo baromeacutetrica (kPa)

K = 176

em que

i o valor da leitura inicial

f o valor da leitura final

3 VERIFICACcedilAtildeO DO ANALISADOR FID DE HIDROCARBONETOS

31 Otimizaccedilatildeo da resposta do detetor

O detetor FID deve ser regulado em conformidade com as instruccedilotildees fornecidas pelo fabricante Deve-se utilizar propano diluiacutedo em ar para otimizar a resposta na gama de funcionamento mais comum

32 Calibraccedilatildeo do analisador de hidrocarbonetos

O analisador deve ser calibrado utilizando propano diluiacutedo em ar e ar sinteacutetico purificado Ver anexo 4-A apecircndice 3 ponto 32

Determinar a curva de calibraccedilatildeo conforme descrito nos pontos 41 a 45 do presente apecircndice

33 Verificaccedilatildeo da interferecircncia do oxigeacutenio e limites recomendados

O fator de resposta (Rf) relativo a uma determinada espeacutecie de hidrocarboneto eacute a relaccedilatildeo entre a leitura C1 do FID e a concentraccedilatildeo no cilindro de gaacutes expressa em ppm de C1 A concentraccedilatildeo do gaacutes de ensaio deve estar a um niacutevel que decirc uma resposta de cerca de 80 da deflexatildeo da escala completa para as gamas de funcioshynamento A concentraccedilatildeo deve ser conhecida com uma exatidatildeo de plusmn 2 em relaccedilatildeo a um padratildeo gravimeacutetrico expresso em volume Aleacutem disso o cilindro de gaacutes deve ser preacute-condicionado durante 24 horas a uma temperatura compreendida entre 293 K e 303 K (20 e 30 degC)

Os fatores de resposta devem ser determinados ao colocar um analisador em serviccedilo e daiacute em diante a intervalos estabelecidos para grandes manutenccedilotildees O gaacutes de referecircncia a utilizar eacute propano diluiacutedo com ar purificado cujo fator de resposta eacute 100

372015 L 172162 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

O gaacutes de ensaio a utilizar para a verificaccedilatildeo da interferecircncia do oxigeacutenio e a gama de fatores de resposta recomendada satildeo os seguintes

Propano e azoto 095 le Rf le 105

4 CALIBRACcedilAtildeO DO ANALISADOR DE HIDROCARBONETOS

Cada uma das gamas de funcionamento normalmente utilizadas deve ser calibrada pelo processo a seguir indicado

41 Determina-se a curva de calibraccedilatildeo atraveacutes de pelo menos cinco pontos de calibraccedilatildeo espaccedilados tatildeo uniforshymemente quanto possiacutevel ao longo da gama de funcionamento A concentraccedilatildeo nominal do gaacutes de calibraccedilatildeo com a concentraccedilatildeo mais elevada deve ser pelo menos igual a 80 da escala completa

42 Calcula-se a curva de calibraccedilatildeo pelo meacutetodo dos miacutenimos quadrados Se o grau do polinoacutemio resultante for superior a 3 o nuacutemero de pontos de calibraccedilatildeo deve ser pelo menos igual ao nuacutemero do grau do polinoacutemio acrescido de 2

43 A curva de calibraccedilatildeo natildeo deve diferir mais do que 2 do valor nominal de cada gaacutes de calibraccedilatildeo

44 Utilizando os coeficientes do polinoacutemio obtido em conformidade com o ponto 32 do presente apecircndice elabora-se um quadro que indique os valores reais de concentraccedilatildeo em relaccedilatildeo aos valores indicados com intervalos natildeo superiores a 1 da escala completa Faz-se o mesmo para cada gama calibrada do analisador O quadro deve tambeacutem conter outros dados pertinentes como

a) Data de calibraccedilatildeo valores indicados pelo potencioacutemetro a zero e calibrado (quando aplicaacutevel)

b) Escala nominal

c) Dados de referecircncia de cada gaacutes de calibraccedilatildeo utilizado

d) Valor real e valor indicado para cada gaacutes de calibraccedilatildeo utilizado juntamente com as diferenccedilas percentuais

e) Combustiacutevel e tipo do FID

f) Pressatildeo de ar do FID

45 Podem aplicar-se outras teacutecnicas (por exemplo computadores comutadores de gama eletroacutenica) se se demonstrar ao serviccedilo teacutecnico que as mesmas garantem uma exatidatildeo equivalente

372015 L 172163 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 2

Curva da temperatura ambiente diurna para a calibraccedilatildeo do recinto e o ensaio de emissotildees diurnas

Curva da temperatura ambiente diurna para a calishybraccedilatildeo do recinto em conformidade com o

anexo 7 apecircndice 1 pontos 12 e 239

Tempo (horas) Temperatura (degCi)

Tempo (horas) Temperatura (degCi) Calibraccedilatildeo Ensaio

13 024 200 0 356

14 1 202 1 353

15 2 205 2 345

16 3 212 3 332

17 4 231 4 314

18 5 251 5 297

19 6 272 6 282

20 7 298 7 272

21 8 318 8 261

22 9 333 9 251

23 10 344 10 243

240 11 350 11 237

1 12 347 12 233

2 13 338 13 229

3 14 320 14 226

4 15 300 15 222

5 16 284 16 225

6 17 269 17 242

7 18 252 18 268

8 19 240 19 296

9 20 230 20 319

10 21 220 21 339

11 22 208 22 351

12 23 202 23 34

24 356

372015 L 172164 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 8

ENSAIO DE TIPO VI

(Verificaccedilatildeo das emissotildees meacutedias de escape a baixa temperatura ambiente de monoacutexido de carbono e de hidrocarbonetos apoacutes arranque a frio)

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente anexo eacute aplicaacutevel exclusivamente a veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada Descreve o equipamento necessaacuterio e os processos para o ensaio de tipo VI tal como definido no ponto 535 para apurar o valor das emissotildees de monoacutexido de carbono e de hidrocarbonetos a baixas temperaturas ambientes No presente regulamento satildeo abordados os seguintes aspetos

a) Equipamento necessaacuterio

b) Condiccedilotildees de ensaio

c) Procedimento de ensaio e requisitos aplicaacuteveis aos dados

2 EQUIPAMENTO DE ENSAIO

21 Resumo

211 O presente capiacutetulo eacute consagrado ao equipamento necessaacuterio para efetuar a mediccedilatildeo a baixas temperaturas das emissotildees de gases provenientes dos veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada O equipamento necessaacuterio e as especificaccedilotildees correspondem aos previstos para o ensaio de tipo I conforme determinado no anexo 4-A e seus apecircndices caso natildeo sejam estabelecidas exigecircncias especiacuteficas para o ensaio de tipo VI Os desvios aplicaacuteveis ao ensaio de tipo VI (ensaio a baixa temperatura ambiente) figuram nos pontos 22 a 26 do presente anexo

22 Banco dinamomeacutetrico

221 Aplicam-se os requisitos do anexo 4-A apecircndice 1 O dinamoacutemetro deve estar ajustado de forma a simular o funcionamento de um veiacuteculo em estrada a 266 K (ndash 7 degC) Essa regulaccedilatildeo pode basear-se na determinaccedilatildeo de um perfil de resistecircncia ao avanccedilo em estrada a 266 K (ndash 7 degC) Em alternativa pode adaptar-se a resistecircncia ao avanccedilo determinada em conformidade com o anexo 4-A apecircndice 7 mediante uma reduccedilatildeo de 10 da desaceleraccedilatildeo em roda livre O serviccedilo teacutecnico pode autorizar a utilizaccedilatildeo de outros meacutetodos para a determinaccedilatildeo da resistecircncia ao avanccedilo

222 Para a calibraccedilatildeo do dinamoacutemetro aplicam-se as disposiccedilotildees do anexo 4-A apecircndice 1

23 Sistema de recolha de amostras

231 Aplicam-se as disposiccedilotildees do anexo 4-A apecircndices 2 e 3

24 Equipamento de anaacutelise

241 Satildeo aplicaacuteveis as disposiccedilotildees do anexo 4-A apecircndice 3 mas apenas aos ensaios para o monoacutexido de carbono dioacutexido de carbono e hidrocarbonetos

242 Para a calibraccedilatildeo do equipamento de anaacutelise aplica-se o disposto no anexo 4-A

25 Gases

251 Aplicam-se as disposiccedilotildees do anexo 4-A apecircndice 3 ponto 3 sempre que forem pertinentes

26 Equipamento complementar

261 Para o equipamento destinado a medir volumes temperaturas pressatildeo e humidade aplicam-se as disposiccedilotildees do anexo 4-A ponto 46

372015 L 172165 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

3 SEQUEcircNCIA DE ENSAIO E COMBUSTIacuteVEL

31 Requisitos gerais

311 A sequecircncia do ensaio ilustrada na figura A81 mostra os passos que devem ser executados para submeter o veiacuteculo ao ensaio de tipo VI A temperatura ambiente a que o veiacuteculo ensaiado deve ser sujeito deve ser em meacutedia de 266 K (ndash 7 degC) plusmn3 K natildeo devendo ser inferior a 260 K (ndash 13 degC) nem superior a 272 K (ndash 1 degC)

A temperatura natildeo deve descer abaixo de 263 K (ndash 10 degC) nem exceder 269 K (ndash 4 degC) durante mais de trecircs minutos consecutivos

312 A temperatura da cacircmara de ensaio a controlar durante a realizaccedilatildeo do ensaio deve ser medida agrave saiacuteda da ventoinha de arrefecimento (ver ponto 521 do presente anexo) A temperatura ambiente registada deve ser a meacutedia aritmeacutetica das temperaturas da cacircmara de ensaio medidas a intervalos constantes e natildeo superiores a um minuto

32 Procedimento de ensaio

O ciclo de conduccedilatildeo urbana (parte um) em conformidade com a figura A4-A1 do anexo 4-A compotildee-se de quatro ciclos urbanos elementares que constituem em conjunto um ciclo completo da parte um

321 O arranque do motor o iniacutecio da recolha de amostras e a execuccedilatildeo do primeiro ciclo devem ser efetuados em conformidade com o anexo 4-A quadro 1 figura A4-A1

33 Preparativos para o ensaio

331 Ao veiacuteculo a ensaiar aplicam-se as disposiccedilotildees do anexo 4-A ponto 32 Para a obtenccedilatildeo das massas de ineacutercia equivalentes no dinamoacutemetro aplicam-se as disposiccedilotildees do anexo 4-A ponto 621

372015 L 172166 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Figura A8-1

Procedimento para o ensaio a baixa temperatura ambiente

372015 L 172167 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

34 Combustiacutevel de ensaio

341 O combustiacutevel de ensaio deve cumprir as especificaccedilotildees do anexo 10 ponto 2

4 PREacute-CONDICIONAMENTO DO VEIacuteCULO

41 Resumo

411 Para garantir a anaacutelise das emissotildees em condiccedilotildees reproduziacuteveis os veiacuteculos de ensaio devem ser condicionados de modo uniforme O condicionamento compotildee-se de um ciclo de conduccedilatildeo preparatoacuterio no banco dinamoshymeacutetrico seguido por uma fase de impregnaccedilatildeo antes da anaacutelise das emissotildees em conformidade com o ponto 43 do presente anexo

42 Preacute-condicionamento

421 O(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel eacutesatildeo cheio(s) com o combustiacutevel de ensaio especificado Se o combustiacutevel que estiver no(s) reservatoacuterio(s) natildeo cumprir as especificaccedilotildees previstas no ponto 341 do presente anexo deve ser drenado antes de se proceder ao enchimento do(s) reservatoacuterio(s) O combustiacutevel de ensaio deve estar a uma temperatura inferior ou igual a 289 K (+16 degC) Para as operaccedilotildees supramencionadas o sistema de controlo das emissotildees de evaporaccedilatildeo natildeo deve ser purgado nem carregado de forma anormal

422 Desloca-se o veiacuteculo para a cacircmara de ensaio e coloca-se sobre o banco dinamomeacutetrico

423 O preacute-condicionamento compotildee-se de um ciclo de conduccedilatildeo completo Parte Um e Parte Dois em conformidade com o anexo 4-A quadros A4-A1 e A4-A2 e figura A4-A1 A pedido do fabricante os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada podem ser preacute-condicionados com um ciclo de conduccedilatildeo da parte um e dois ciclos da parte dois

424 Durante o preacute-condicionamento a temperatura na cacircmara de ensaio deve manter-se relativamente constante e natildeo exceder 303 K (30 degC)

425 A pressatildeo dos pneus das rodas motrizes deve corresponder agraves condiccedilotildees previstas no anexo 4-A ponto 623

426 Dez minutos apoacutes o final da fase de preacute-condicionamento o motor deve ser desligado

427 Caso o fabricante o solicite e o serviccedilo teacutecnico o permita pode ser autorizado em casos excecionais um preacute--condicionamento adicional O serviccedilo teacutecnico pode tambeacutem tomar a decisatildeo de efetuar um preacute-condicioshynamento adicional O preacute-condicionamento adicional deve ser constituiacutedo por um ou mais ciclos de conduccedilatildeo da parte um tal como descrito no anexo 4-A quadro A4-A1 e figura A4-A1 A extensatildeo desse preacute-condicioshynamento adicional deve ser registada no relatoacuterio de ensaio

43 Meacutetodos de impregnaccedilatildeo

431 Deve ser utilizado um dos dois meacutetodos seguintes ao criteacuterio do fabricante para estabilizar o veiacuteculo antes da mediccedilatildeo das emissotildees

432 Meacutetodo normal

O veiacuteculo deve ficar estabilizado no miacutenimo durante 12 horas e no maacuteximo durante 36 horas antes do ensaio de emissotildees de escape a baixa temperatura A temperatura ambiente (termoacutemetro seco) durante este periacuteodo deve manter-se em meacutedia nos seguintes valores

266 K (ndash 7 degC) plusmn 3 K durante cada hora deste periacuteodo sem descer abaixo de 260 K (ndash 13 degC) nem exceder 272 K (ndash 1 degC) Aleacutem disso a temperatura natildeo pode descer abaixo de 263 K (ndash 10 degC) nem exceder 269 K (ndash 4 degC) durante mais de trecircs minutos seguidos

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433 Meacutetodo forccedilado

O veiacuteculo deve ficar estabilizado durante 36 horas no maacuteximo antes do ensaio de emissotildees de gases a baixa temperatura ambiente

4331 O veiacuteculo natildeo deve ficar estabilizado durante este periacuteodo a temperaturas ambientes que excedam os 303 K (30 degC)

4332 A colocaccedilatildeo do veiacuteculo agrave temperatura de ensaio pode ser feita por arrefecimento forccedilado Se o arrefecimento for reforccedilado atraveacutes da utilizaccedilatildeo de ventoinhas estas devem ser colocadas em posiccedilatildeo vertical para obter um arrefecimento maacuteximo do sistema de traccedilatildeo e do motor e natildeo principalmente do oacuteleo no caacuterter As ventoinhas natildeo devem ser colocadas por baixo do veiacuteculo

4333 A temperatura ambiente soacute tem de ser rigorosamente controlada depois de o veiacuteculo ter sido arrefecido ateacute uma temperatura de 266 K (ndash 7 degC) plusmn 2 K determinada pela mediccedilatildeo da temperatura representativa do oacuteleo do motor

A temperatura representativa do oacuteleo do motor eacute a temperatura do oacuteleo medida proacuteximo do meio do caacuterter e natildeo agrave superfiacutecie ou no fundo do caacuterter Caso sejam efetuadas mediccedilotildees em duas ou mais posiccedilotildees diferentes todas elas devem cumprir as exigecircncias relativas agrave temperatura

4334 Depois de atingir a temperatura de 266 K (ndash 7 degC) plusmn 2 K o veiacuteculo deve manter-se estabilizado durante pelo menos uma hora antes de se proceder ao ensaio de emissotildees de escape a baixa temperatura ambiente Durante este periacuteodo a temperatura ambiente (termoacutemetro seco) deve ser em meacutedia de 266 K (ndash7 degC) plusmn 3 K natildeo devendo ser inferior a 260 K (ndash13 degC) nem superior a 272 K (ndash 1 degC)

Aleacutem disso a temperatura natildeo pode descer abaixo de 263 K (ndash10 degC) nem exceder 269 K (ndash 4 degC) durante mais de trecircs minutos seguidos

434 Caso o veiacuteculo seja estabilizado a 266 K (ndash 7 degC) numa zona separada e passe por uma zona mais quente ao ser transportado para a cacircmara de ensaio deve ser estabilizado novamente na cacircmara de ensaio por um periacuteodo igual a pelo menos seis vezes o periacuteodo em que esteve exposto a temperaturas mais elevadas A temperatura ambiente (termoacutemetro seco) durante este periacuteodo deve ser em meacutedia de 266 K (ndash 7 degC) plusmn 3 K natildeo devendo ser inferior a 260 K (ndash13 degC) nem superior a 272 K (ndash 1 degC)

Aleacutem disso a temperatura natildeo pode descer abaixo de 263 K (ndash 10 degC) nem exceder 269 K (ndash 4 degC) durante mais de trecircs minutos seguidos

5 PROCEDIMENTO NO BANCO DINAMOMEacuteTRICO

51 Resumo

511 A recolha de amostras das emissotildees eacute feita durante um ensaio constituiacutedo pela parte um do ciclo de conduccedilatildeo (anexo 4-A quadro A4-A1 e figura A4-A1) O arranque do motor a recolha imediata das emissotildees o funcioshynamento durante a parte um do ciclo de conduccedilatildeo e a paragem do motor constituem um ciclo completo de ensaio a baixa temperatura ambiente com uma duraccedilatildeo total de 780 segundos As emissotildees de escape satildeo diluiacutedas com ar ambiente e recolhe-se para anaacutelise uma amostra de proporccedilatildeo constante Os gases de escape recolhidos no saco satildeo analisados quanto aos teores de hidrocarbonetos monoacutexido de carbono e dioacutexido de carbono Paralelamente analisa-se uma amostra do ar de diluiccedilatildeo para determinar o teor de monoacutexido de carbono hidrocarbonetos totais e dioacutexido de carbono

52 Funcionamento do dinamoacutemetro

521 Ventoinha de arrefecimento

5211 Coloca-se uma ventoinha de arrefecimento de modo a que o fluxo de ar de arrefecimento seja devidamente dirigido para o radiador (arrefecimento da aacutegua) ou para a admissatildeo de ar (arrefecimento do ar) e para o veiacuteculo

5212 No caso de veiacuteculos com o motor agrave frente a ventoinha eacute posicionada em frente do veiacuteculo a 300 mm de distacircncia do mesmo No caso dos veiacuteculos com o motor agrave retaguarda ou se a disposiccedilatildeo acima referida se revelar impraticaacutevel a ventoinha deve ser colocada numa posiccedilatildeo que garanta um volume de ar suficiente para o arrefecimento do veiacuteculo

372015 L 172169 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

5213 A velocidade da ventoinha que produz a corrente de ar deve ser tal que dentro da gama de funcionamento de 10 kmh ateacute pelo menos 50 kmh a velocidade linear do ar agrave saiacuteda do insuflador tenha uma precisatildeo de plusmn 5 kmh em relaccedilatildeo agrave velocidade correspondente dos rolos A seleccedilatildeo final do insuflador deve ter as seguintes caracteriacutesticas

a) Aacuterea pelo menos 02 m2

b) Altura do bordo inferior acima do solo cerca de 20 cm

Em alternativa a velocidade linear miacutenima do ar do insuflador deve ser 6 ms (216 kmh) A pedido do fabricante e no que diz respeito a veiacuteculos especiais (por exemplo furgonetas veiacuteculos todo-o-terreno) a altura da ventoinha de arrefecimento pode ser modificada

5214 Deve ser utilizada a velocidade do veiacuteculo medida nos rolos do dinamoacutemetro (anexo 4-A apecircndice 1 ponto 126)

522 Reservado

523 Podem ser efetuados se necessaacuterio ciclos de ensaio preliminares para determinar a melhor maneira de acionar os comandos do acelerador e do travatildeo por forma a realizar um ciclo que se aproxime o mais possiacutevel do ciclo teoacuterico dentro dos limites previstos ou para ajustar o sistema de recolha de amostras Esse periacuteodo de conduccedilatildeo deve ser realizado antes do laquoINIacuteCIOraquo em conformidade com a figura A81

524 A humidade do ar deve manter-se suficientemente baixa para evitar a condensaccedilatildeo dos rolos do dinamoacutemetro

525 O dinamoacutemetro deve ser cuidadosamente aquecido conforme recomendado pelo respetivo fabricante utilizando meacutetodos e processos de controlo que garantam a estabilidade da potecircncia de atrito residual

526 O periacuteodo entre o aquecimento do dinamoacutemetro e o iniacutecio do ensaio de mediccedilatildeo das emissotildees natildeo deve ser superior a 10 minutos se os rolamentos do dinamoacutemetro natildeo forem aquecidos de forma independente Se os rolamentos do dinamoacutemetro forem aquecidos de forma independente as mediccedilotildees devem iniciar-se antes de passarem 20 minutos apoacutes o aquecimento do dinamoacutemetro

527 Caso a potecircncia do dinamoacutemetro tenha de ser regulada manualmente deve secirc-lo uma hora antes do ensaio para mediccedilatildeo das emissotildees de escape O veiacuteculo de ensaio natildeo deve ser utilizado para efetuar essa regulaccedilatildeo O dinamoacutemetro com controlo automaacutetico de valores da potecircncia preacute-selecionados pode ser regulado em qualquer altura antes do iniacutecio do ensaio das emissotildees

528 Antes de se poder dar iniacutecio ao ciclo de conduccedilatildeo para mediccedilatildeo das emissotildees a temperatura da cacircmara de ensaio deve ter atingido 266 K (ndash 7 degC) plusmn2 K medida na corrente de ar produzida pela ventoinha de arrefeshycimento a uma distacircncia maacutexima de 15 metros do veiacuteculo

529 Durante o funcionamento do veiacuteculo o aquecimento e o desembaciador devem estar desligados

5210 A distacircncia total de conduccedilatildeo ou o nuacutemero de rotaccedilotildees dos rolos medidos durante o ensaio devem ser registados

5211 Os veiacuteculos com traccedilatildeo agraves quatro rodas satildeo ensaiados em modo traccedilatildeo a duas rodas A determinaccedilatildeo da resistecircncia total ao avanccedilo para efeitos da regulaccedilatildeo do dinamoacutemetro deve ser efetuada com o veiacuteculo a funcionar no modo de conduccedilatildeo para que foi projetado

53 Realizaccedilatildeo do ensaio

531 Com exceccedilatildeo do ponto 6412 as disposiccedilotildees do anexo 4-A ponto 64 satildeo aplicaacuteveis ao arranque do motor agrave realizaccedilatildeo do ensaio e agrave recolha de amostras dos gases emitidos A recolha de amostras deve comeccedilar antes do iniacutecio do processo de arranque do motor ou em simultacircneo com esse processo e terminar com a conclusatildeo do periacuteodo final de marcha lenta sem carga do uacuteltimo ciclo elementar da parte um (ciclo de conduccedilatildeo urbana) apoacutes 780 segundos

O primeiro ciclo de conduccedilatildeo comeccedila com um periacuteodo de 11 segundos de marcha lenta sem carga logo que o motor arranque

532 Com exceccedilatildeo do ponto 652 as disposiccedilotildees do anexo 4-A ponto 65 satildeo aplicaacuteveis agrave anaacutelise das emissotildees recolhidas Ao realizar a anaacutelise das amostras das emissotildees de escape o serviccedilo teacutecnico deve tomar os cuidados necessaacuterios para evitar a condensaccedilatildeo de humidade nos sacos de recolha dos gases de escape

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533 Para o caacutelculo da massa de emissotildees aplica-se o disposto no anexo 4-A ponto 66

6 OUTROS REQUISITOS

61 Soluccedilotildees natildeo razoaacuteveis para o controlo das emissotildees

611 Qualquer soluccedilatildeo natildeo razoaacutevel para o controlo das emissotildees que leve a uma reduccedilatildeo da eficaacutecia do sistema de controlo das emissotildees em condiccedilotildees normais de funcionamento a baixa temperatura e que natildeo seja abrangida pelos ensaios normalizados de controlo das emissotildees pode ser considerada como um dispositivo manipulador

372015 L 172171 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 9

ENSAIO DE TIPO V

(Descriccedilatildeo do ensaio de fadiga para verificar a durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo)

1 INTRODUCcedilAtildeO

11 O presente anexo descreve o ensaio que permite verificar a durabilidade dos dispositivos antipoluiccedilatildeo que equipam os veiacuteculos com motores de igniccedilatildeo comandada ou de igniccedilatildeo por compressatildeo A conformidade com os requisitos de durabilidade deve ser demonstrada utilizando uma das trecircs opccedilotildees descritas nos pontos 12 13 e 14

12 O ensaio de durabilidade do veiacuteculo completo representa um ensaio de envelhecimento de 160 000 km Este ensaio deve ser efetuado em pista de ensaio estrada ou banco dinamomeacutetrico

13 O fabricante pode optar por um ensaio de envelhecimento em banco de ensaio Os requisitos teacutecnicos para este ensaio satildeo os estabelecidos no ponto 22 do presente anexo

14 Em alternativa ao ensaio de durabilidade o fabricante pode decidir aplicar os fatores de deterioraccedilatildeo atribuiacutedos que constam do quadro 3 do ponto 5362

15 A pedido do fabricante o serviccedilo teacutecnico pode efetuar o ensaio de tipo I antes de o ensaio de durabilidade do veiacuteculo completo ou de envelhecimento em banco de ensaio ter sido concluiacutedo utilizando os fatores de deterioraccedilatildeo atribuiacutedos que constam do quadro 3 do ponto 5362 Apoacutes a conclusatildeo do ensaio de durabilidade do veiacuteculo completo ou de envelhecimento em banco de ensaio o serviccedilo teacutecnico pode corrigir os resultados da homologaccedilatildeo registados no anexo 2 atraveacutes da substituiccedilatildeo dos fatores de deterioraccedilatildeo atribuiacutedos do quadro supra pelos determinados no ensaio de durabilidade do veiacuteculo completo ou de envelheshycimento em banco de ensaio

16 Os fatores de deterioraccedilatildeo satildeo determinados atraveacutes quer dos procedimentos previstos nos pontos 12 e 13 quer dos valores atribuiacutedos constantes do quadro do ponto 14 do presente anexo Os fatores de deterioraccedilatildeo utilizam-se para verificar o cumprimento dos requisitos dos limites de emissatildeo aplicaacuteveis indicados no quadro 1 do ponto 5314 durante o periacuteodo de vida uacutetil do veiacuteculo

2 REQUISITOS TEacuteCNICOS

21 Em alternativa ao ciclo de ensaio descrito no ponto 61 para o ensaio de durabilidade do veiacuteculo completo o fabricante do veiacuteculo pode utilizar o ciclo normalizado de conduccedilatildeo em estrada (SRC) descrito no apecircndice 3 do presente anexo Este ciclo de ensaios deve ser efetuado ateacute que o veiacuteculo tenha percorrido no miacutenimo 160 000 km

22 Ensaio de durabilidade com envelhecimento em banco de ensaio

221 Para aleacutem dos requisitos teacutecnicos para o ensaio de envelhecimento em banco de ensaio indicados no ponto 13 do presente anexo aplicam-se os requisitos teacutecnicos estabelecidos no presente ponto 2

O combustiacutevel a utilizar no ensaio eacute o especificado no ponto 4

23 O ensaio de envelhecimento em banco de ensaio a utilizar eacute o adequado para o tipo de motor tal como especificado nos pontos 231 e 232 do presente anexo

231 Veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada

2311 O seguinte procedimento de envelhecimento em banco de ensaio eacute aplicaacutevel a veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada incluindo veiacuteculos hiacutebridos que utilizem um catalisador como principal dispositivo de poacutes--tratamento de controlo de emissotildees

O procedimento de envelhecimento em banco de ensaio exige a instalaccedilatildeo do sistema constituiacutedo pelo catalisador mais sensor de oxigeacutenio num banco de ensaio de envelhecimento do catalisador

O ensaio de envelhecimento em banco de ensaio deve ser realizado seguindo o ciclo normalizado em banco de ensaio (SBC) durante o periacuteodo calculado com base na equaccedilatildeo de tempo de envelhecimento em banco de ensaio (bench ageing time mdash BAT) A equaccedilatildeo BAT exige que se introduzam dados de tempo a uma temperatura do catalisador medidos no ciclo normalizado de conduccedilatildeo em estrada (SRC) descrito no apecircndice 3 do presente anexo

372015 L 172172 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

2312 Ciclo normalizado em banco de ensaio (SBC) O ensaio normalizado de envelhecimento do catalisador em banco de ensaio deve realizar-se de acordo com o SBC O SBC deve ser executado durante o periacuteodo calculado com base na equaccedilatildeo BAT O SBC eacute descrito no apecircndice 1 do presente anexo

2313 Dados de tempo a uma temperatura do catalisador A temperatura do catalisador deve ser medida durante pelo menos dois ciclos completos do ciclo SRC conforme descrito no apecircndice 3 do presente anexo

A temperatura do catalisador deve ser medida no ponto de temperatura mais elevada do catalisador mais quente no veiacuteculo de ensaio Em alternativa a temperatura pode ser medida noutro ponto desde que seja ajustada para representar a temperatura medida no ponto mais quente com base no bom senso teacutecnico

A temperatura do catalisador deve ser medida a uma frequecircncia miacutenima de um hertz (uma mediccedilatildeo por segundo)

Os resultados da temperatura medida do catalisador satildeo tabelados num histograma com grupos de temperaturas natildeo superiores a 25 degC

2314 O envelhecimento em banco de ensaio (BAT) calcula-se utilizando a equaccedilatildeo de tempo de envelhecimento em banco de ensaio (bench ageing time mdash BAT) ou seja

laquoteraquo para uma classe (bin) de temperaturas = th e((RTr) ndash (RTv))

Total te = Soma de te em todos os grupos de temperaturas

Envelhecimento em banco de ensaio = A (Total te)

em que

A = 11 Este valor ajusta o tempo de envelhecimento do catalisador de modo a ter em conta a deterioraccedilatildeo de outras fontes para aleacutem do envelhecimento teacutermico do catalisador

R = Reatividade teacutermica do catalisador = 17 500

th = O tempo (em horas) medido na classe de temperaturas prescrita do histograma de temperaturas do catalisador do veiacuteculo ajustado a um periacuteodo de vida uacutetil completo por exemplo se o histograma representar 400 km e a vida uacutetil for de 160 000 km todas as entradas de tempo do histograma seriam multiplicadas por 400 (160 000400)

Total te = O tempo equivalente (em horas) para envelhecer o catalisador agrave temperatura de Tr no banco de ensaio de envelhecimento do catalisador que utiliza o ciclo de envelheshycimento do catalisador para produzir a mesma quantidade de deterioraccedilatildeo experishymentada pelo catalisador devido agrave desativaccedilatildeo teacutermica acima dos 160 000 km

te para uma classe = O tempo equivalente (em horas) para envelhecer o catalisador agrave temperatura de Tr no banco de ensaio de envelhecimento do catalisador utilizando-se o ciclo de envelheshycimento do catalisador para produzir a mesma quantidade de deterioraccedilatildeo experishymentada pelo catalisador devido agrave desativaccedilatildeo teacutermica na classe de temperaturas de Tv acima dos 160 000 km

Tr = A temperatura de referecircncia efetiva (em K) do catalisador no banco de ensaio do catalisador em funcionamento durante o ciclo de envelhecimento em banco de ensaio A temperatura efetiva eacute a temperatura constante que resultaria no mesmo grau de envelhecimento que agraves vaacuterias temperaturas experimentadas durante o ciclo de envelheshycimento em banco de ensaio

Tv = A temperatura do ponto meacutedio (em K) da classe de temperaturas do histograma de temperaturas do catalisador em estrada

2315 Temperatura de referecircncia efetiva no SBC A temperatura de referecircncia efetiva do SBC eacute determinada pela conceccedilatildeo real do catalisador e pelo banco de ensaio de envelhecimento real usados para os seguintes procedishymentos

a) Mediccedilatildeo dos dados relativos ao tempo agrave temperatura no sistema de catalisador no banco de ensaio de envelhecimento do catalisador apoacutes o SBC A temperatura do catalisador deve ser medida no ponto da temperatura mais elevada do catalisador mais quente do sistema Em alternativa a temperatura pode ser medida noutro ponto desde que seja ajustada para representar a temperatura medida no ponto mais quente

372015 L 172173 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

A temperatura do catalisador deve ser medida a uma frequecircncia miacutenima de um hertz (uma mediccedilatildeo por segundo) durante pelo menos 20 minutos de envelhecimento em banco de ensaio Os resultados da temperatura medida do catalisador satildeo tabelados num histograma com grupos de temperaturas natildeo superiores a 10 oC

b) Deve utilizar-se a equaccedilatildeo BAT para calcular a temperatura de referecircncia efetiva por alteraccedilotildees iterativas agrave temperatura de referecircncia (Tr) ateacute que o tempo de envelhecimento calculado seja igual ou superior ao tempo real representado no histograma de temperaturas do catalisador A temperatura resultante eacute a temperatura de referecircncia efetiva no SBC para esse sistema de catalisador e para esse banco de ensaio de envelhecimento

2316 Banco de ensaio de envelhecimento do catalisador O banco de ensaio de envelhecimento do catalisador deve seguir-se ao SBC e mostrar os valores apropriados relativos ao caudal dos gases de escape aos constituintes dos gases de escape e agrave temperatura dos gases de escape agrave face do catalisador

Todo o equipamento e todos os procedimentos de envelhecimento em banco de ensaio devem registar a informaccedilatildeo apropriada (como as relaccedilotildees arcombustiacutevel medidas e o tempo agrave temperatura no catalisador) para garantir a ocorrecircncia efetiva de um envelhecimento suficiente

2317 Ensaios necessaacuterios Para calcular os fatores de deterioraccedilatildeo devem ser executados no veiacuteculo de ensaio pelo menos dois ensaios de tipo I antes do envelhecimento em banco de ensaio do equipamento de controlo de emissotildees e pelo menos dois ensaios de tipo I apoacutes a reinstalaccedilatildeo do equipamento envelhecido

O fabricante pode realizar ensaios adicionais O caacutelculo dos fatores de deterioraccedilatildeo deve ser feito de acordo com o meacutetodo de caacutelculo indicado no ponto 7 do presente anexo

232 Veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

2321 O seguinte procedimento de envelhecimento em banco de ensaio eacute aplicaacutevel aos veiacuteculos de igniccedilatildeo por compressatildeo incluindo os veiacuteculos hiacutebridos

O procedimento de envelhecimento em banco de ensaio exige a instalaccedilatildeo do sistema de poacutes-tratamento num banco de ensaio de envelhecimento do sistema de poacutes-tratamento

O envelhecimento em banco de ensaio eacute realizado de acordo com o ciclo normalizado em banco de ensaio de motores diesel (SDBC) para o nuacutemero de regeneraccedilotildeesdessulfuraccedilotildees calculadas com base na equaccedilatildeo de duraccedilatildeo do envelhecimento em banco de ensaio (BAD)

2322 Ciclo Normalizado em Banco de Ensaio de Motores Diesel (SDBC) O envelhecimento normalizado em banco de ensaio eacute realizado de acordo com o SDBC O SDBC deve ser executado durante o periacuteodo calculado com base na equaccedilatildeo de duraccedilatildeo do envelhecimento em banco de ensaio (BAD) O SDBC eacute descrito no apecircndice 2 do presente anexo

2323 Dados relativos agrave regeneraccedilatildeo Os intervalos de regeneraccedilatildeo devem ser medidos durante pelo menos 10 ciclos completos do ciclo SRC tal como descrito no apecircndice 3 do presente anexo Em alternativa podem ser utilizados os intervalos da determinaccedilatildeo de Ki

Se aplicaacutevel os intervalos de dessulfuraccedilatildeo devem tambeacutem ser considerados com base em dados do fabricante

2324 Duraccedilatildeo do envelhecimento em banco de ensaio de motores diesel A duraccedilatildeo do envelhecimento em banco de ensaio calcula-se utilizando a equaccedilatildeo BAD a saber

Duraccedilatildeo do envelhecimento em banco de ensaio = nuacutemero de ciclos de regeneraccedilatildeo eou dessulfuraccedilatildeo (consoante o que tiver maior duraccedilatildeo) equivalente a 160 000 km de conduccedilatildeo

2325 Banco de ensaio de envelhecimento O banco de ensaio de envelhecimento deve seguir-se ao SDBC e mostrar os valores apropriados relativos ao caudal dos gases de escape aos constituintes dos gases de escape e agrave temperatura dos gases de escape agrave entrada do sistema de poacutes-tratamento

O fabricante regista o nuacutemero de regeneraccedilotildeesdessulfuraccedilotildees (se aplicaacutevel) para garantir a ocorrecircncia efetiva de um envelhecimento suficiente

2326 Ensaios necessaacuterios Para calcular os fatores de deterioraccedilatildeo devem ser executados pelo menos dois ensaios de tipo I antes do envelhecimento em banco de ensaio do equipamento de controlo de emissotildees e pelo menos dois ensaios de tipo I apoacutes a reinstalaccedilatildeo do equipamento envelhecido O fabricante pode realizar ensaios adicionais O caacutelculo dos fatores de deterioraccedilatildeo deve ser feito de acordo com o meacutetodo de caacutelculo indicado no ponto 7 do presente anexo e em conformidade com os requisitos suplementares contidos no presente regulamento

372015 L 172174 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

3 VEIacuteCULO DE ENSAIO

31 O veiacuteculo deve estar em boas condiccedilotildees mecacircnicas o motor e os dispositivos antipoluiccedilatildeo devem estar em estado novo O veiacuteculo pode ser o mesmo do que o apresentado ao ensaio de tipo I devendo este ser efetuado depois de o veiacuteculo ter rodado pelo menos 3 000 km do ciclo de envelhecimento referido no ponto 61 do presente anexo

4 COMBUSTIacuteVEL

O ensaio de durabilidade eacute efetuado com um combustiacutevel adequado disponiacutevel no mercado

5 MANUTENCcedilAtildeO E REGULACcedilOtildeES DO VEIacuteCULO

A manutenccedilatildeo as regulaccedilotildees e a utilizaccedilatildeo dos comandos do veiacuteculo em ensaio devem ser as recomendadas pelo fabricante

6 FUNCIONAMENTO DO VEIacuteCULO EM PISTA EM ESTRADA OU NO BANCO DINAMOMEacuteTRICO

61 Ciclo de funcionamento

Durante o funcionamento em pista em estrada ou no banco dinamomeacutetrico a distacircncia deve ser percorrida em conformidade com o esquema de conduccedilatildeo (figura A91) descrito a seguir

611 O esquema do ensaio de durabilidade eacute constituiacutedo por onze ciclos de 6 km cada

612 Durante os nove primeiros ciclos o veiacuteculo para quatro vezes no meio do ciclo fazendo o motor funcionar em regime de marcha lenta sem carga durante 15 segundos de cada vez

613 Aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo normais

614 Cinco desaceleraccedilotildees no meio de cada ciclo baixando a velocidade do ciclo para 32 kmh e nova aceleraccedilatildeo progressiva ateacute se atingir a velocidade do ciclo

615 O deacutecimo ciclo eacute efetuado a uma velocidade constante de 89 kmh

616 O deacutecimo-primeiro ciclo comeccedila com a aceleraccedilatildeo maacutexima desde a imobilidade ateacute 113 kmh A meio do percurso efetua-se uma travagem normal ateacute que o veiacuteculo se imobilize Segue-se um periacuteodo de marcha lenta sem carga de 15 segundos e uma segunda aceleraccedilatildeo ao maacuteximo

Repete-se o esquema desde o iniacutecio

A velocidade maacutexima de cada ciclo estaacute indicada no quadro A91

Quadro A91

Velocidade maacutexima de cada ciclo

Ciclo Velocidade do ciclo em kmh

1 64

2 48

3 64

372015 L 172175 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Ciclo Velocidade do ciclo em kmh

4 64

5 56

6 48

7 56

8 72

9 56

10 89

11 113

Figura A91

Esquema de conduccedilatildeo

62 O ensaio de durabilidade ou se o fabricante assim o escolher o ensaio modificado de durabilidade deve ser efetuado ateacute que o veiacuteculo tenha percorrido no miacutenimo 160 000 km

372015 L 172176 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

63 Equipamento de ensaio

631 Banco dinamomeacutetrico

6311 Quando o ensaio de durabilidade for efetuado num banco dinamomeacutetrico este deve permitir a realizaccedilatildeo do ciclo descrito no ponto 61 do presente anexo Em especial o banco dinamomeacutetrico deve estar equipado com sistemas que simulem a ineacutercia e a resistecircncia ao avanccedilo

6312 O travatildeo deve ser regulado de modo a absorver a potecircncia exercida nas rodas motrizes agrave velocidade estabilizada de 80 kmh Os meacutetodos a aplicar para determinar essa potecircncia e regular os travotildees satildeo idecircnticos aos descritos no anexo 4-A apecircndice 7

6313 O sistema de arrefecimento do veiacuteculo deve permitir que este funcione a temperaturas semelhantes agraves obtidas em estrada (oacuteleo aacutegua sistema de escape etc)

6314 Algumas das outras regulaccedilotildees e caracteriacutesticas do banco de ensaio devem se necessaacuterio ser consideradas idecircnticas agraves descritas no anexo 4-A (a ineacutercia por exemplo que pode ser mecacircnica ou eletroacutenica)

6315 Durante o ensaio o veiacuteculo pode ser deslocado se necessaacuterio para outro banco para efetuar os ensaios de mediccedilatildeo das emissotildees

632 Funcionamento em pista ou em estrada

Quando o ensaio de durabilidade eacute efetuado em pista ou em estrada a massa de referecircncia do veiacuteculo deve ser pelo menos igual agrave considerada para os ensaios efetuados num banco dinamomeacutetrico

7 MEDICcedilAtildeO DAS EMISSOtildeES DE POLUENTES

No iniacutecio do ensaio (0 km) e de 10 000 em 10 000 km (plusmn 400 km) ou mais frequentemente a intervalos regulares ateacute se terem percorrido 160 000 km medem-se as emissotildees de escape em conformidade com o ensaio de tipo I definido no ponto 531 Os valores-limite estabelecidos no ponto 5314 devem ser cumpridos

No caso de veiacuteculos equipados com sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica conforme definidos no ponto 220 eacute necessaacuterio verificar se o veiacuteculo natildeo se encontra prestes a entrar num periacuteodo de regeneraccedilatildeo Se for esse o caso o veiacuteculo deve circular ateacute ao final da regeneraccedilatildeo Se a regeneraccedilatildeo ocorrer durante a mediccedilatildeo das emissotildees efetua-se um novo ensaio (incluindo preacute-condicionamento) natildeo se considerando os primeiros resultados

Deve-se traccedilar o diagrama de todos os resultados das emissotildees de escape em funccedilatildeo da distacircncia percorrida arredondada para o quiloacutemetro mais aproximado achando-se a reta que mais se adapta a esses pontos pelo meacutetodo dos miacutenimos quadrados Este caacutelculo natildeo deve ter em conta os resultados dos ensaios a 0 km

Para o caacutelculo do fator de deterioraccedilatildeo os dados soacute satildeo tomados em consideraccedilatildeo se os pontos interpolados correspondentes a 6 400 km e a 160 000 km nessa reta estiverem dentro dos limites acima mencionados

Os dados continuam a ser vaacutelidos se a reta atravessar um limite aplicaacutevel com um declive negativo (o ponto interpolado correspondente a 6 400 km tem uma ordenada superior agrave do ponto interpolado correspondente a 160 000 km) mas o ponto real correspondente a 160 000 km estiver abaixo do limite

Calcula-se o fator multiplicativo de deterioraccedilatildeo das emissotildees de escape para cada poluente do seguinte modo

DEF frac14 Mi2

Mi1

em que

Mi1 = Emissatildeo maacutessica do poluente i em gramas por km interpolada para 6 400 km

Mi2 = Emissatildeo maacutessicas do poluente i em gramas por km interpolada para 160 000 km

372015 L 172177 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Estes valores interpolados devem ser obtidos pelo menos com quatro casas decimais antes de se efetuar a divisatildeo para determinar o fator de deterioraccedilatildeo O resultado deve ser arredondado para trecircs casas decimais

Se o valor obtido for inferior a 1 o fator de deterioraccedilatildeo deve ser considerado igual a 1

A pedido do fabricante calcula-se um fator de deterioraccedilatildeo aditivo das emissotildees de escape para cada poluente do seguinte modo

D E F = Mi2 ndash Mi1

372015 L 172178 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 1

Ciclo normalizado em banco de ensaio (SBC)

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ensaio de durabilidade normalizado de envelhecimento em banco de ensaio consiste em envelhecer um sistema de catalisadorsensor de oxigeacutenio num banco de ensaio de envelhecimento apoacutes o ciclo normalizado em banco de ensaio (SBC) descrito no presente apecircndice O SBC exige a utilizaccedilatildeo de um banco de ensaio de envelheshycimento juntamente com um motor como fonte de gaacutes para abastecimento do catalisador O SBC eacute um ciclo de 60 segundos que se repete conforme necessaacuterio no banco de ensaio de envelhecimento para realizar o envelheshycimento para o periacuteodo requerido O SBC eacute definido com base na temperatura do catalisador na relaccedilatildeo ar do motorcombustiacutevel e na quantidade de ar secundaacuterio injetado a montante do primeiro catalisador

2 REGULACcedilAtildeO DA TEMPERATURA DO CATALISADOR

21 A temperatura do catalisador eacute medida no banco de ensaio do catalisador no ponto da temperatura mais elevada do catalisador mais quente Em alternativa a temperatura do gaacutes de abastecimento pode ser medida e convertida na temperatura do leito do catalisador por transformaccedilatildeo linear calculada a partir dos dados de correlaccedilatildeo recolhidos no banco de ensaio de conceccedilatildeo e envelhecimento do catalisador a utilizar no processo de envelheshycimento

22 Regular a temperatura do catalisador na operaccedilatildeo estequiomeacutetrica (1 a 40 segundos no ciclo) para um miacutenimo de 800 degC (plusmn10 degC) selecionando a velocidade do motor a carga e o tempo de igniccedilatildeo apropriadas para o motor Controlar a temperatura maacutexima do catalisador que ocorre durante o ciclo a 890 degC (plusmn10 degC) selecionando a relaccedilatildeo arcombustiacutevel apropriada do motor durante a fase de mistura laquoricaraquo descrita no quadro A9Ap12

23 Se for utilizada uma regulaccedilatildeo baixa de temperatura diferente de 800 degC a temperatura de regulaccedilatildeo elevada deve ser 90 degC superior agrave temperatura de regulaccedilatildeo baixa

Quadro A9Ap1-2

Ciclo normalizado em banco de ensaio (SBC)

Tempo (segundos) Relaccedilatildeo arcombustiacutevel do motor Injeccedilatildeo de ar secunshy

daacuteria

1-40 Mistura estequiomeacutetrica velocidade carga e tempo de igniccedilatildeo do moshytor selecionados para atingir uma temperatura miacutenima do catalisador de 800 degC

Nenhuma

41-45 Mistura laquoricaraquo (selecionando a relaccedilatildeo arcombustiacutevel para obter um temperatura maacutexima do catalisador durante a totalidade do ciclo de 890 degC ou 90 degC mais elevada do que a temperatura mais baixa de reshygulaccedilatildeo)

Nenhuma

46-55 Mistura laquoricaraquo (selecionando a relaccedilatildeo arcombustiacutevel para obter um temperatura maacutexima do catalisador durante a totalidade do ciclo de 890 degC ou 90 degC mais elevada do que a temperatura mais baixa de reshygulaccedilatildeo)

3 (plusmn1 )

56-60 Mistura estequiomeacutetrica velocidade carga e tempo de igniccedilatildeo do moshytor selecionados para atingir uma temperatura miacutenima do catalisador de 800 degC

3 (plusmn1 )

372015 L 172179 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Figura A9Ap12

Ciclo Normalizado em Banco de Ensaio

3 EQUIPAMENTO E PROCEDIMENTOS DE ENVELHECIMENTO EM BANCO DE ENSAIO

31 Configuraccedilatildeo do banco de ensaio de envelhecimento O banco de ensaio de envelhecimento deve fornecer os valores apropriados relativos ao caudal dos gases de escape agrave temperatura agrave relaccedilatildeo arcombustiacutevel aos constishytuintes dos gases de escape e agrave injeccedilatildeo de ar secundaacuterio na entrada do catalisador

O banco de envelhecimento normalizado eacute constituiacutedo por um motor um regulador de motor e um dinamoacutemetro Satildeo admissiacuteveis outras configuraccedilotildees (por exemplo veiacuteculo completo no dinamoacutemetro ou um queimador que apresente as condiccedilotildees de escape corretas) desde que sejam cumpridas as condiccedilotildees de entrada do catalisador e as caracteriacutesticas de regulaccedilatildeo especificadas no presente apecircndice

Um uacutenico banco de ensaio de envelhecimento pode ter o caudal dos gases de escape separado em vaacuterias correntes desde que cada corrente dos gases de escape cumpra os requisitos do presente apecircndice Se o banco de ensaio tiver mais de uma corrente dos gases de escape podem ser envelhecidos simultaneamente vaacuterios catalishysadores

32 Instalaccedilatildeo do sistema de escape Todo o sistema constituiacutedo pelo catalisador mais o sensor de oxigeacutenio em conjunto com toda a tubagem de escape que liga estes componentes eacute instalado no banco de ensaio Para motores com vaacuterias correntes dos gases de escape (como certos motores V6 e V8) cada banco do sistema de escape deve ser instalado separadamente no banco de ensaio e em paralelo

No caso de sistemas de escape que contenham vaacuterios catalisadores em linha todo o sistema de catalisadores incluindo todos os catalisadores todos os sensores de oxigeacutenio e a tubagem de escape associada deve ser instalado como uma soacute unidade para efeitos de envelhecimento Em alternativa cada catalisador pode ser envelhecido separadamente durante o periacuteodo apropriado

33 Mediccedilatildeo da temperatura A temperatura do catalisador eacute medida por meio de um termopar no leito do catalisador no ponto da temperatura mais elevada do catalisador mais quente Em alternativa a temperatura do gaacutes de abastecimento imediatamente antes da entrada do catalisador pode ser medida e convertida na temperatura de banco de ensaio do catalisador por transformaccedilatildeo linear calculada a partir dos dados de correlaccedilatildeo recolhidos no banco de ensaio de conceccedilatildeo e envelhecimento do catalisador a utilizar no processo de envelhecimento A temperatura do catalisador eacute armazenada digitalmente agrave velocidade de 1 hertz (uma mediccedilatildeo por segundo)

372015 L 172180 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

34 Mediccedilatildeo da relaccedilatildeo arcombustiacutevel Deve prever-se a mediccedilatildeo da relaccedilatildeo arcombustiacutevel (por exemplo um sensor de oxigeacutenio de largo alcance) tatildeo perto quanto possiacutevel da entrada e saiacuteda do catalisador A informaccedilatildeo destes sensores eacute armazenada digitalmente agrave velocidade de 1 hertz (uma mediccedilatildeo por segundo)

35 Equiliacutebrio do caudal dos gases de escape Devem ser adotadas disposiccedilotildees para assegurar que a quantidade apropriada de gases de escape (medida em gramassegundo em estequiometria com uma toleracircncia de plusmn 5 gramassegundo) passa por cada sistema de catalisador que seja envelhecido no banco de ensaio

O caudal apropriado eacute determinado com base no caudal dos gases de escape que ocorreria no motor do veiacuteculo de origem a velocidade e carga constantes do motor selecionado para o envelhecimento em banco de ensaio no ponto 36

36 Preparaccedilatildeo do ensaio A velocidade carga e tempo de igniccedilatildeo do motor satildeo selecionadas para atingir uma temperatura miacutenima do leito do catalisador de 800 degC (plusmn 10 degC) em condiccedilotildees estequiomeacutetricas estabilizadas

O sistema de injeccedilatildeo de ar eacute regulado para fornecer o caudal de ar necessaacuterio para produzir 30 de oxigeacutenio (plusmn01 ) nos gases de escape em condiccedilotildees estequiomeacutetricas estabilizadas imediatamente a montante do primeiro catalisador No ponto de mediccedilatildeo da mistura arcombustiacutevel a montante (previsto no ponto 34 do presente apecircndice) lambda tem um valor de 116 (o que corresponde aproximadamente a 3 de oxigeacutenio)

Com a injeccedilatildeo de ar ligada regular a relaccedilatildeo arcombustiacutevel para mistura laquoricaraquo de forma a produzir uma temperatura no leito do catalisador de 890 degC (plusmn10 degC) Um valor arcombustiacutevel tiacutepico nesta fase eacute de lambda igual a 094 (aproximadamente 2 de CO)

37 Ciclo de envelhecimento Os procedimentos normalizados de envelhecimento em banco de ensaio utilizam o ciclo normalizado em banco de ensaio (SBC) O SBC eacute repetido ateacute ser atingido o envelhecimento calculado a partir da equaccedilatildeo de tempo de envelhecimento em banco de ensaio (BAT)

38 Garantia de qualidade As temperaturas e a relaccedilatildeo arcombustiacutevel definidas nos pontos 33 e 34 do presente apecircndice devem ser periodicamente verificadas (pelo menos a cada 50 horas) durante o ensaio de envelhecimento Proceder-se-aacute agraves regulaccedilotildees necessaacuterias para assegurar que o SBC eacute corretamente seguido durante todo o processo de envelhecimento

Apoacutes a conclusatildeo do processo de envelhecimento o tempo agrave temperatura do catalisador recolhido durante o processo de envelhecimento eacute tabelado num histograma com grupos de temperaturas natildeo superiores a 10 degC A equaccedilatildeo BAT e a temperatura de referecircncia efetiva calculada para o ciclo de envelhecimento em conformidade com o ponto 2314 do presente anexo satildeo utilizadas para determinar se ocorreu de facto o envelhecimento teacutermico apropriado do catalisador O envelhecimento em banco de ensaio seraacute prolongado se o efeito teacutermico do tempo de envelhecimento calculado natildeo for pelo menos 95 do envelhecimento teacutermico visado

39 Arranque e paragem Deve tomar-se o devido cuidado para assegurar que a temperatura maacutexima do catalisador para deterioraccedilatildeo raacutepida (por exemplo 1 050 degC) natildeo ocorra durante o arranque ou a paragem Podem ser utilizados procedimentos especiais de arranque e paragem a baixa temperatura para excluir este risco

4 DETERMINACcedilAtildeO EXPERIMENTAL DO FATOR R PARA PROCEDIMENTOS DE DURABILIDADE DO ENVELHECIMENTO EM BANCO DE ENSAIO

41 O fator R eacute o coeficiente de reatividade teacutermica do catalisador utilizado na equaccedilatildeo BAT Os fabricantes podem determinar experimentalmente o valor de R de acordo com os seguintes procedimentos

411 Utilizando o ciclo de ensaio e o equipamento de envelhecimento em banco de ensaio aplicaacuteveis proceder ao envelhecimento de diversos catalisadores (um miacutenimo de trecircs catalisadores com a mesma conceccedilatildeo) a diferentes temperaturas de controlo entre a temperatura de funcionamento normal e a temperatura-limite causadora de dano Medir as emissotildees [ou a ineficiecircncia do catalisador (eficiecircncia de 1 catalisador)] para cada constituinte dos gases de escape Garantir que o ensaio final produz dados com um valor entre uma e duas vezes a norma de emissatildeo

412 Estimar o valor de R e calcular a temperatura de referecircncia efetiva (Tr) para o ciclo de envelhecimento em banco de ensaio em relaccedilatildeo a cada temperatura de regulaccedilatildeo em conformidade com o ponto 2314 do presente anexo

413 Traccedilar o graacutefico das emissotildees (ou ineficiecircncia do catalisador) por referecircncia ao tempo de envelhecimento para cada catalisador Calcular a linha de correlaccedilatildeo dos miacutenimos quadrados atraveacutes dos dados Para que o conjunto de dados seja uacutetil para esse fim os dados devem ter uma ordenada aproximadamente comum entre 0 e 6 400 km Ver figura A9Ap1-3 para exemplo

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414 Calcular o declive da linha de correlaccedilatildeo para cada temperatura de envelhecimento

Figura A9Ap13

Exemplo de envelhecimento do catalisador

415 Traccedilar o graacutefico do logaritmo natural (ln) do declive de cada linha de correlaccedilatildeo (determinada no ponto 414 do presente apecircndice) ao longo do eixo vertical em relaccedilatildeo ao inverso da temperatura de envelhecimento [1(temperatura de envelhecimento graus K)] ao longo do eixo horizontal Calcular a linha de correlaccedilatildeo dos miacutenimos quadrados atraveacutes dos dados O declive da linha eacute o fator R Ver figura A9Ap14 para exemplo

416 Comparar o fator R com o valor inicial que foi utilizado no ponto 412 do presente apecircndice Se o fator R calculado diferir do valor inicial em mais de 5 escolher um novo fator R que se situe entre o valor inicial e o valor calculado e repetir os passos constantes dos pontos 412 a 416 do presente apecircndice para obter um novo fator R Repetir este processo ateacute que o fator R calculado se situe dentro dos 5 do fator R inicialmente assumido

417 Comparar o fator R determinado separadamente para cada constituinte dos gases de escape Utilizar o fator R mais baixo (caso mais desfavoraacutevel) para a equaccedilatildeo BAT

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Figura A9Ap14

Determinaccedilatildeo do Fator R

372015 L 172183 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 2

Ciclo normalizado em banco de ensaio de motores diesel (SDBC)

1 INTRODUCcedilAtildeO

Para os filtros de partiacuteculas o nuacutemero de regeneraccedilotildees eacute fundamental para o processo de envelhecimento Para os sistemas que exigem ciclos de dessulfuraccedilatildeo (por exemplo catalisadores de armazenamento de NOx) este processo tambeacutem eacute significativo

O ensaio de durabilidade normalizado de envelhecimento em banco de ensaio de motores diesel consiste no envelhecimento de um sistema de poacutes-tratamento em banco de ensaio na sequecircncia do ciclo normalizado em banco de ensaio de motores diesel (SDBC) descrito no presente apecircndice O SDBC exige a utilizaccedilatildeo de um banco ensaio de envelhecimento juntamente com um motor como fonte de gaacutes para abastecimento do sistema

Durante o SDBC as estrateacutegias de regeneraccedilatildeodessulfuraccedilatildeo do sistema devem manter-se em condiccedilotildees normais de funcionamento

2 O ciclo normalizado em banco de ensaio de motores diesel reproduz as condiccedilotildees de carga e velocidade do motor que se encontram no ciclo SRC conforme adequado ao periacuteodo cuja durabilidade deve ser determinada Para acelerar o processo de envelhecimento as regulaccedilotildees do motor no banco de ensaio podem ser modificadas para reduzir os tempos de carga do sistema Por exemplo a regulaccedilatildeo da injeccedilatildeo de combustiacutevel ou a estrateacutegia do EGR podem ser alteradas

3 EQUIPAMENTO E PROCEDIMENTOS DE ENVELHECIMENTO EM BANCO DE ENSAIO

31 O banco de envelhecimento normalizado eacute constituiacutedo por um motor um regulador de motor e um dinamoacutemetro Satildeo admissiacuteveis outras configuraccedilotildees (por exemplo veiacuteculo completo no dinamoacutemetro ou um queimador que apresente as condiccedilotildees de escape corretas) desde que sejam cumpridas as condiccedilotildees de entrada do catalisador e as caracteriacutesticas de regulaccedilatildeo especificadas no presente apecircndice

Um uacutenico banco de ensaio de envelhecimento pode ter o caudal dos gases de escape separado em vaacuterias correntes desde que cada corrente dos gases de escape cumpra os requisitos do presente apecircndice Se o banco de ensaio tiver mais de uma corrente dos gases de escape podem ser envelhecidos simultaneamente vaacuterios sistemas de poacutes--tratamento

32 Instalaccedilatildeo do sistema de escape Todo o sistema de poacutes-tratamento em conjunto com toda a tubagem de escape que liga estes componentes eacute instalado no banco de ensaio Para motores com vaacuterias correntes dos gases de escape (como certos motores V6 e V8) cada banco do sistema de escape eacute instalado separadamente no banco de ensaio

O sistema de poacutes-tratamento no seu todo deve ser instalado como uma soacute unidade para efeitos de envelhecimento Em alternativa cada componente pode ser envelhecido separadamente durante o periacuteodo apropriado

372015 L 172184 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 3

Ciclo normalizado de conduccedilatildeo em estrada (SRC)

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ciclo normalizado de conduccedilatildeo em estrada (SRC) eacute um ciclo de acumulaccedilatildeo de quiloacutemetros O veiacuteculo pode ser posto a circular numa pista de ensaio ou num dinamoacutemetro de acumulaccedilatildeo de quiloacutemetros

O ciclo consiste em sete voltas num percurso de 6 km A extensatildeo da volta pode ser alterada de acordo com a extensatildeo da pista de ensaio de acumulaccedilatildeo de quilometragem

Ciclo normalizado de conduccedilatildeo em estrada

Volta Descriccedilatildeo Ritmo de aceleraccedilatildeo tiacutepico em ms2

1 (Arranque do motor) marcha lenta 10 segundos 0

1 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 48 kmh 179

1 Modo cruzeiro a 48 kmh durante frac14 de volta 0

1 Desaceleraccedilatildeo moderada para 32 kmh ndash 223

1 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 48 kmh 179

1 Modo cruzeiro a 48 kmh durante frac14 de volta 0

1 Desaceleraccedilatildeo moderada ateacute parar ndash 223

1 Marcha lenta 5 segundos 0

1 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 56 kmh 179

1 Modo cruzeiro a 56 kmh durante frac14 de volta 0

1 Desaceleraccedilatildeo moderada para 40 kmh ndash 223

1 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 56 kmh 179

1 Modo cruzeiro a 56 kmh durante frac14 de volta 0

1 Desaceleraccedilatildeo moderada ateacute parar ndash 223

2 Marcha lenta 10 segundos 0

2 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 64 kmh 134

2 Modo cruzeiro a 64 kmh durante frac14 de volta 0

2 Desaceleraccedilatildeo moderada para 48 kmh ndash 223

2 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 64 kmh 134

2 Modo cruzeiro a 64 kmh durante frac14 de volta 0

372015 L 172185 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Volta Descriccedilatildeo Ritmo de aceleraccedilatildeo tiacutepico em ms2

2 Desaceleraccedilatildeo moderada ateacute parar ndash 223

2 Marcha lenta 5 segundos 0

2 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 72 kmh 134

2 Modo cruzeiro a 72 kmh durante frac14 de volta 0

2 Desaceleraccedilatildeo moderada para 56 kmh ndash 223

2 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 72 kmh 134

2 Modo cruzeiro a 72 kmh durante frac14 de volta 0

2 Desaceleraccedilatildeo moderada ateacute parar ndash 223

3 Marcha lenta 10 segundos 0

3 Aceleraccedilatildeo forte ateacute 88 kmh 179

3 Modo cruzeiro a 88 kmh durante frac14 de volta 0

3 Desaceleraccedilatildeo moderada para 72 kmh ndash 223

3 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 88 kmh 089

3 Modo cruzeiro a 88 kmh durante frac14 de volta 0

3 Desaceleraccedilatildeo moderada para 72 kmh ndash 223

3 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 97 kmh 089

3 Modo cruzeiro a 97 kmh durante frac14 de volta 0

3 Desaceleraccedilatildeo moderada para 80 kmh ndash 223

3 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 97 kmh 089

3 Modo cruzeiro a 97 kmh durante frac14 de volta 0

3 Desaceleraccedilatildeo moderada ateacute parar ndash 179

4 Marcha lenta 10 segundos 0

4 Aceleraccedilatildeo forte ateacute 129 kmh 134

4 Desaceleraccedilatildeo em roda livre para 113 kmh ndash 045

4 Modo cruzeiro a 113 kmh durante frac12 volta 0

4 Desaceleraccedilatildeo moderada para 80 kmh ndash 134

4 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 105 kmh 089

4 Modo cruzeiro a 105 kmh durante frac12 volta 0

372015 L 172186 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Volta Descriccedilatildeo Ritmo de aceleraccedilatildeo tiacutepico em ms2

4 Desaceleraccedilatildeo moderada para 80 kmh ndash 134

5 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 121kmh 045

5 Modo cruzeiro a 121 kmh durante frac12 volta 0

5 Desaceleraccedilatildeo moderada para 80 kmh ndash 134

5 Aceleraccedilatildeo ligeira ateacute 113 kmh 045

5 Modo cruzeiro a 113 kmh durante frac12 volta 0

5 Desaceleraccedilatildeo moderada para 80 kmh ndash 134

6 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 113kmh 089

6 Desaceleraccedilatildeo em roda livre para 97 kmh ndash 045

6 Modo cruzeiro a 97 kmh durante frac12 volta 0

6 Desaceleraccedilatildeo moderada para 80 kmh ndash 179

6 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 104kmh 045

6 Modo cruzeiro a 104 kmh durante frac12 volta 0

6 Desaceleraccedilatildeo moderada ateacute parar ndash 179

7 Marcha lenta 45 segundos 0

7 Aceleraccedilatildeo forte ateacute 88 kmh 179

7 Modo cruzeiro a 88 kmh durante frac14 de volta 0

7 Desaceleraccedilatildeo moderada para 64 kmh ndash 223

7 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 88 kmh 089

7 Modo cruzeiro a 88 kmh durante frac14 de volta 0

7 Desaceleraccedilatildeo moderada para 64 kmh ndash 223

7 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 80 kmh 089

7 Modo cruzeiro a 80 kmh durante frac14 de volta 0

7 Desaceleraccedilatildeo moderada para 64 kmh ndash 223

7 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 80 kmh 089

7 Modo cruzeiro a 80 kmh durante frac14 de volta 0

7 Desaceleraccedilatildeo moderada ateacute parar ndash 223

372015 L 172187 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

O ciclo normalizado de conduccedilatildeo em estrada eacute representado graficamente na imagem a seguir

372015 L 172188 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 10

ESPECIFICACcedilOtildeES DOS COMBUSTIacuteVEIS DE REFEREcircNCIA

1 ESPECIFICACcedilOtildeES DOS COMBUSTIacuteVEIS DE REFEREcircNCIA UTILIZADOS PARA ENSAIO DE VEIacuteCULOS EM FUNCcedilAtildeO DOS LIMITES DE EMISSAtildeO

11 Caracteriacutesticas teacutecnicas do combustiacutevel de referecircncia a utilizar para o ensaio de veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada

Tipo Gasolina (E5)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de octano teoacuterico RON 950 mdash EN 25164 prEN ISO 5164

Iacutendice de octano motor MON 850 mdash EN 25163 prEN ISO 5163

Densidade a 15 degC kgm3 743 756 EN ISO 3675 EN ISO 12185

Pressatildeo do vapor kPa 560 600 EN ISO 13016-1 (DVPE)

Teor de aacutegua vv 0015 ASTM E 1064

Destilaccedilatildeo

mdash Evaporada a 70 degC vv 240 440 EN-ISO 3405

mdash Evaporada a 100 degC vv 480 600 EN-ISO 3405

mdash Evaporada a 150 degC vv 820 900 EN-ISO 3405

mdash Ponto de ebuliccedilatildeo final degC 190 210 EN-ISO 3405

Resiacuteduo vv mdash 20 EN-ISO 3405

Anaacutelise dos hidrocarbonetos

mdash Olefinas vv 30 130 ASTM D 1319

mdash Aromaacuteticos vv 290 350 ASTM D 1319

mdash Benzeno vv mdash 10 EN 12177

mdash Saturados vv Valor a indicar ASTM 1319

Relaccedilatildeo carbonohidrogeacutenio Valor a indicar

Relaccedilatildeo carbonooxigeacutenio Valor a indicar

Periacuteodo de induccedilatildeo (2) minutos 480 mdash EN-ISO 7536

Teor de oxigeacutenio (3) mm Valor a indicar EN 1601

372015 L 172189 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Goma existente mgml mdash 004 EN-ISO 6246

Teor de enxofre (4) mgkg mdash 10 EN ISO 20846 EN ISO 20884

Corrosatildeo do cobre mdash Classe 1 EN-ISO 2160

Teor de chumbo mgl mdash 5 EN 237

Teor de foacutesforo (5) mgl mdash 13 ASTM D 3231

Etanol (3) vv 47 53 EN 1601 EN 13132

(1) Os valores indicados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite aplicaram-se os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo e para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero na fixaccedilatildeo de valores maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Embora esta medida seja necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabricante de combustiacuteveis deve no entanto tentar obter um valor nulo quando o valor maacuteximo estipulado for 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Se for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as condiccedilotildees das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) O combustiacutevel pode conter anti-oxidantes e desativadores de metais normalmente utilizados para a estabilizaccedilatildeo da circulaccedilatildeo da gasolina nas refinarias mas natildeo deve comportar nenhum aditivo detergentedispersante ou oacuteleos solventes

(3) O etanol que cumpra as especificaccedilotildees da norma EN 15376 eacute o uacutenico composto oxigenado que deve ser intencionalmente adicionado a este combustiacutevel de referecircncia

(4) Deve-se indicar o teor real de enxofre do combustiacutevel utilizado no ensaio de tipo I (5) Natildeo deve haver adiccedilatildeo intencional de compostos que contenham foacutesforo ferro manganecircs ou chumbo a este combustiacutevel de

referecircncia

Tipo Gasolina (E10)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de octano teoacuterico RON (2) 950 980 EN ISO 5164

Iacutendice de octano motor MON (2) 850 890 EN ISO 5163

Densidade a 15degC kgm3 7430 7560 EN ISO 12185

Pressatildeo de vapor (DVPE) kPa 560 600 EN 13016-1

Teor de aacutegua mm max 005 Aspeto a ndash 7 degC claro e brilhante

EN 12937

Destilaccedilatildeo

mdash evaporada a 70 degC vv 340 460 EN ISO 3405

mdash evaporada a 100 degC vv 540 620 EN ISO 3405

mdash evaporada a 150 degC vv 860 940 EN ISO 3405

372015 L 172190 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

mdash ponto de ebuliccedilatildeo final degC 170 195 EN ISO 3405

Resiacuteduo vv mdash 20 EN ISO 3405

Anaacutelise dos hidrocarbonetos

mdash olefinas vv 60 130 EN 22854

mdash aromaacuteticos vv 250 320 EN 22854

mdash benzeno vv mdash 100 EN 22854 EN 238

mdash saturados vv valor a indicar EN 22854

Relaccedilatildeo carbonohidrogeacutenio valor a indicar

Relaccedilatildeo carbonooxigeacutenio valor a indicar

Periacuteodo de induccedilatildeo (3) minutos 480 mdash EN ISO 7536

Teor de oxigeacutenio (4) mm 33 37 EN 22854

Goma lavada com solvente (Teor de goma atual)

mg100 ml mdash 4 EN ISO 6246

Teor de enxofre (5) mgkg mdash 10 EN ISO 20846 EN ISO 20884

Corrosatildeo em cobre 3hrs 50 degC mdash classe 1 EN ISO 2160

Teor de chumbo mgl mdash 5 EN 237

Teor de foacutesforo (6) mgl mdash 13 ASTM D 3231

Etanol (4) vv 90 100 EN 22854

(1) Os valores indicados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite aplicaram-se os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo e para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero na fixaccedilatildeo de valores maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Embora esta medida seja necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabrishycante de combustiacuteveis deve no entanto tentar obter um valor nulo quando o valor maacuteximo estipulado for 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Se for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as condiccedilotildees das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) Para o caacutelculo do resultado final deve ser subtraiacutedo um fator de correccedilatildeo de 02 para o MON e o RON em conformidade com a norma EN 2282008

(3) O combustiacutevel pode conter anti-oxidantes e desativadores de metais normalmente utilizados para a estabilizaccedilatildeo da circulaccedilatildeo da gasolina nas refinarias mas natildeo deve comportar nenhum aditivo detergentedispersante ou oacuteleos solventes

(4) O etanol eacute o uacutenico composto oxigenado que deve ser intencionalmente adicionado ao combustiacutevel de referecircncia O etanol utishylizado deve estar em conformidade com a norma EN 15376

(5) Deve indicar-se o teor real de enxofre do combustiacutevel utilizado para o ensaio de Tipo 1 (6) Natildeo deve haver adiccedilatildeo intencional de compostos que contenham foacutesforo ferro manganecircs ou chumbo a este combustiacutevel de

referecircncia

372015 L 172191 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Tipo Etanol (E85)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio (2) Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de octano teoacuterico RON 950 mdash EN ISO 5164

Iacutendice de octano motor MON 850 mdash EN ISO 5163

Densidade a 15 degC kgm3 Valor a indicar ISO 3675

Pressatildeo do vapor kPa 400 600 EN ISO 13016-1 (DVPE)

Teor de enxofre (3) (4) mgkg mdash 10 EN ISO 20846 EN ISO 20884

Estabilidade agrave oxidaccedilatildeo minutos 360 EN ISO 7536

Teor de goma existente (lavado com solvente)

mg(100 ml) mdash 5 EN-ISO 6246

Aspeto Eacute determinado agrave temperatura ambishyente ou a 15 degC consoante a que for mais elevada

Claro e brilhante visivelmente livre de contaminantes suspensos ou

precipitados

Inspeccedilatildeo visual

Etanol e aacutelcoois superiores (7) vv 83 85 EN 1601 EN 13132 EN 14517

Aacutelcoois superiores (C3-C8) vv mdash 20

Metanol vv 05

Gasolina (5) vv Restante EN 228

Foacutesforo mgl 03 (6) ASTM D 3231

Teor de aacutegua vv 03 ASTM E 1064

Teor de cloreto inorgacircnico mgl 1 ISO 6227

pHe 65 90 ASTM D 6423

Corrosatildeo agrave lacircmina de cobre (3h a 50 degC)

Classificaccedilatildeo Classe 1 EN ISO 2160

Acidez (como aacutecido aceacutetico CH3COOH)

mm (mgl)

mdash 0005 (40)

ASTM D 1613

372015 L 172192 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio (2) Miacutenimo Maacuteximo

Relaccedilatildeo carbonohidrogeacutenio valor a indicar

Relaccedilatildeo carbonooxigeacutenio valor a indicar

(1) Os valores indicados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite aplicaram-se os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo e para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero na fixaccedilatildeo de valores maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Embora esta medida seja necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabricante de combustiacuteveis deve no entanto tentar obter um valor nulo quando o valor maacuteximo estipulado for 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Se for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as condiccedilotildees das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) Em casos de litiacutegio seratildeo utilizados os procedimentos de resoluccedilatildeo e interpretaccedilatildeo dos resultados com base na precisatildeo do meacutetodo de ensaio segundo a norma EN ISO 4259

(3) Em casos de litiacutegio nacional referente ao teor de enxofre deve recorrer-se agrave norma EN ISO 20846 ou agrave norma EN ISO 20884 assim como agrave referecircncia no anexo nacional da norma EN 228

(4) Deve-se indicar o teor real de enxofre do combustiacutevel utilizado no ensaio de tipo I (5) O teor de gasolina sem chumbo pode ser determinado subtraindo a 100 a soma da percentagem do teor de aacutegua e de aacutelcoois (6) Natildeo deve haver adiccedilatildeo intencional de compostos que contenham foacutesforo ferro manganecircs ou chumbo a este combustiacutevel de

referecircncia (7) O etanol que cumpra as especificaccedilotildees da norma EN 15376 eacute o uacutenico composto oxigenado que deve ser intencionalmente

adicionado a este combustiacutevel de referecircncia

12 Caracteriacutesticas teacutecnicas do combustiacutevel de referecircncia a utilizar para o ensaio de veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

Tipo Gasoacuteleo (B5)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de cetano (2) 520 540 EN-ISO 5165

Densidade a 15 degC kgm3 833 837 EN-ISO 3675

Destilaccedilatildeo

mdash ponto de 50 vol degC 245 mdash EN-ISO 3405

mdash ponto de 95 vol degC 345 350 EN-ISO 3405

mdash Ponto de ebuliccedilatildeo final degC mdash 370 EN-ISO 3405

Ponto de inflamaccedilatildeo degC 55 mdash EN 22719

CFPP degC mdash ndash 5 EN 116

Viscosidade a 40 degC mm2s 23 33 EN-ISO 3104

Hidrocarbonetos aromaacuteticos policiacuteshyclicos

mm 20 60 EN 12916

Teor de enxofre (3) mgkg mdash 10 EN ISO 20846 EN ISO 20884

372015 L 172193 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Corrosatildeo do cobre mdash Classe 1 EN-ISO 2160

Resiacuteduo carbonoso Conradson [10 no resiacuteduo de destilaccedilatildeo (DR)]

mm mdash 02 EN-ISO 10370

Teor de cinzas mm mdash 001 EN-ISO 6245

Teor de aacutegua mm mdash 002 EN-ISO 12937

Iacutendice de neutralizaccedilatildeo (aacutecido forte) mg KOHg mdash 002 ASTM D 974

Estabilidade agrave oxidaccedilatildeo (4) mgml mdash 0025 EN-ISO 12205

Poder lubrificante (diacircmetro da marca de desgaste apoacutes teste HFRR a 60 degC)

μm mdash 400 EN ISO 12156

Estabilidade agrave oxidaccedilatildeo a 110 degC (4) (6)

h 200 EN 14112

FAME (5) vv 45 55 EN 14078

(1) Os valores indicados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite aplicaram-se os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo e para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero na fixaccedilatildeo de valores maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Embora esta medida seja necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabricante de combustiacuteveis deve no entanto tentar obter um valor nulo quando o valor maacuteximo estipulado for 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Se for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as condiccedilotildees das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) O intervalo indicado para o iacutendice de cetano natildeo estaacute em conformidade com os requisitos de um miacutenimo de 4R No entanto em caso de diferendo entre o fornecedor e o utilizador do combustiacutevel podem aplicar-se os termos da norma ISO 4259 para resolver tais diferendos desde que se efetue um nuacutemero suficiente de mediccedilotildees repetidas para obter a exatidatildeo necessaacuteria sendo tais mediccedilotildees preferiacuteveis a uma determinaccedilatildeo uacutenica

(3) Deve-se indicar o teor real de enxofre do combustiacutevel utilizado no ensaio de tipo I (4) Embora a estabilidade agrave oxidaccedilatildeo seja controlada eacute provaacutevel que o prazo de validade do produto seja limitado Recomenda-se

que sejam solicitadas informaccedilotildees ao fornecedor sobre as condiccedilotildees de armazenamento e o prazo de validade (5) O teor de FAME deve cumprir a especificaccedilatildeo da norma EN 14214 (6) A estabilidade agrave oxidaccedilatildeo pode ser demonstrada pela norma EN-ISO 12205 ou EN 14112 Este requisito deve ser revisto com

base nas avaliaccedilotildees CENTC19 do desempenho em mateacuteria de estabilidade agrave oxidaccedilatildeo e dos limites de ensaio

Tipo Gasoacuteleo (B7)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de cetano 460 EN ISO 4264

Iacutendice de cetano (2) 520 560 EN ISO 5165

Densidade a 15 degC kgm3 8330 8370 EN ISO 12185

372015 L 172194 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Destilaccedilatildeo

mdash ponto de 50 vol degC 2450 mdash EN ISO 3405

mdash ponto de 95 vol degC 3450 3600 EN ISO 3405

mdash ponto de ebuliccedilatildeo final degC mdash 3700 EN ISO 3405

Ponto de inflamaccedilatildeo degC 55 mdash EN ISO 2719

Ponto de turvaccedilatildeo degC mdash ndash 10 EN 23015

Viscosidade a 40 degC mm2s 230 330 EN ISO 3104

Hidrocarbonetos aromaacuteticos policiacuteshyclicos

mm 20 40 EN 12916

Teor de enxofre mgkg mdash 100 EN ISO 20846 EN ISO 20884

Corrosatildeo em cobre 3hrs 50 degC mdash Classe 1 EN ISO 2160

Resiacuteduo carbonoso Conradson [10 no resiacuteduo de destilaccedilatildeo (DR)]

mm mdash 020 EN ISO 10370

Teor de cinzas mm mdash 0010 EN ISO 6245

Contaminaccedilatildeo total mgkg mdash 24 EN 12662

Teor de aacutegua mgkg mdash 200 EN ISO 12937

Iacutendice de acidez mg KOHg mdash 010 EN ISO 6618

Poder lubrificante (diacircmetro da marca de desgaste apoacutes teste HFRR a 60 degC)

μm mdash 400 EN ISO 12156

Estabilidade agrave oxidaccedilatildeo a 110 degC (3) h 200 EN 15751

FAME (4) vv 60 70 EN 14078

(1) Os valores indicados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite aplicaram-se os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo e para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero na fixaccedilatildeo de valores maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Embora esta medida seja necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabrishycante de combustiacuteveis deve no entanto tentar obter um valor nulo quando o valor maacuteximo estipulado for 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Se for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as condiccedilotildees das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) O intervalo indicado para o iacutendice de cetano natildeo estaacute em conformidade com os requisitos de um miacutenimo de 4R No entanto em caso de diferendo entre o fornecedor e o utilizador do combustiacutevel podem aplicar-se os termos da norma ISO 4259 para resolver tais diferendos desde que se efetue um nuacutemero suficiente de mediccedilotildees repetidas para obter a exatidatildeo necessaacuteria sendo tais mediccedilotildees preferiacuteveis a uma determinaccedilatildeo uacutenica

(3) Embora a estabilidade agrave oxidaccedilatildeo seja controlada eacute provaacutevel que o prazo de validade do produto seja limitado Recomenda-se que sejam solicitadas informaccedilotildees ao fornecedor sobre as condiccedilotildees de armazenamento e o prazo de validade

(4) O teor de FAME deve cumprir a especificaccedilatildeo da norma EN 14214

372015 L 172195 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

2 ESPECIFICACcedilOtildeES DO COMBUSTIacuteVEL DE REFEREcircNCIA A UTILIZAR PARA O ENSAIO DO TIPO DE VEIacuteCULOS EQUIPADOS COM MOTOR DE IGNICcedilAtildeO COMANDADA A BAIXA TEMPERATURA AMBIENTE mdash ENSAIO DO TIPO VI

Tipo Gasolina (E5)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de octano teoacuterico RON 950 mdash EN 25164 Pr EN ISO 5164

Iacutendice de octano motor MON 850 mdash EN 25163 Pr EN ISO 5163

Densidade a 15 degC kgm3 743 756 EN ISO 3675 EN ISO 12185

Pressatildeo do vapor kPa 560 950 EN ISO 13016-1 (DVPE)

Teor de aacutegua vv 0015 ASTM E 1064

Destilaccedilatildeo

mdash Evaporada a 70 degC vv 240 440 EN-ISO 3405

mdash Evaporada a 100 degC vv 500 600 EN-ISO 3405

mdash Evaporada a 150 degC vv 820 900 EN-ISO 3405

mdash Ponto de ebuliccedilatildeo final degC 190 210 EN-ISO 3405

Resiacuteduo vv mdash 20 EN-ISO 3405

Anaacutelise dos hidrocarbonetos

Olefinas vv 30 130 ASTM D 1319

Aromaacuteticos vv 290 350 ASTM D 1319

Benzeno vv mdash 10 EN 12177

Saturados vv Valor a indicar ASTM 1319

Relaccedilatildeo carbonohidrogeacutenio Valor a indicar

Relaccedilatildeo carbonooxigeacutenio Valor a indicar

Periacuteodo de induccedilatildeo (2) minutos 480 mdash EN-ISO 7536

372015 L 172196 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Teor de oxigeacutenio (3) mm Valor a indicar EN 1601

Goma existente mgml mdash 004 EN-ISO 6246

Teor de enxofre (4) mgkg mdash 10 EN ISO 20846 EN ISO 20884

Corrosatildeo do cobre mdash Classe 1 EN-ISO 2160

Teor de chumbo mgl mdash 5 EN 237

Teor de foacutesforo (5) mgl mdash 13 ASTM D 3231

Etanol (3) vv 47 53 EN 1601 EN 13132

(1) Os valores indicados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite aplicaram-se os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo e para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero na fixaccedilatildeo de valores maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Embora esta medida seja necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabricante de combustiacuteveis deve no entanto tentar obter um valor nulo quando o valor maacuteximo estipulado for 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Se for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as condiccedilotildees das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) O combustiacutevel pode conter anti-oxidantes e desativadores de metais normalmente utilizados para a estabilizaccedilatildeo da circulaccedilatildeo da gasolina nas refinarias mas natildeo deve comportar nenhum aditivo detergentedispersante ou oacuteleos solventes

(3) O etanol que cumpra as especificaccedilotildees da norma EN 15376 eacute o uacutenico composto oxigenado que deve ser intencionalmente adicionado a este combustiacutevel de referecircncia

(4) Deve-se indicar o teor real de enxofre do combustiacutevel utilizado no ensaio de tipo VI (5) Natildeo deve haver adiccedilatildeo intencional de compostos que contenham foacutesforo ferro manganecircs ou chumbo a este combustiacutevel de

referecircncia

Tipo Gasolina (E10)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de octano teoacuterico RON (2) 950 980 EN ISO 5164

Iacutendice de octano motor MON (2) 850 890 EN ISO 5163

Densidade a 15 degC kgm3 7430 7560 EN ISO 12185

Pressatildeo de vapor (DVPE) kPa 560 950 EN 13016-1

Teor de aacutegua max 005 Aspeto a ndash 7 degC claro e brilhante

EN 12937

372015 L 172197 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Destilaccedilatildeo

mdash evaporada a 70 degC vv 340 460 EN ISO 3405

mdash evaporada a 100 degC vv 540 620 EN ISO 3405

mdash evaporada a 150 degC vv 860 940 EN ISO 3405

mdash ponto de ebuliccedilatildeo final degC 170 195 EN ISO 3405

Resiacuteduo vv mdash 20 EN ISO 3405

Anaacutelise dos hidrocarbonetos

mdash olefinas vv 60 130 EN 22854

mdash aromaacuteticos vv 250 320 EN 22854

mdash benzeno vv mdash 100 EN 22854 EN 238

mdash saturados vv valor a indicar EN 22854

Relaccedilatildeo carbonohidrogeacutenio valor a indicar

Relaccedilatildeo carbonooxigeacutenio valor a indicar

Periacuteodo de induccedilatildeo (3) minutos 480 mdash EN ISO 7536

Teor de oxigeacutenio (4) mm 33 37 EN 22854

Goma lavada com solvente (Teor de goma atual)

mg100 ml mdash 4 EN ISO 6246

Teor de enxofre (5) mgkg mdash 10 EN ISO 20846 EN ISO 20884

Corrosatildeo em cobre 3hrs 50 degC mdash classe 1 EN ISO 2160

Teor de chumbo mgl mdash 5 EN 237

372015 L 172198 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Teor de foacutesforo (6) mgl mdash 13 ASTM D 3231

Etanol (4) vv 90 100 EN 22854

(1) Os valores indicados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite aplicaram-se os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo e para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero na fixaccedilatildeo de valores maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Embora esta medida seja necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabrishycante de combustiacuteveis deve no entanto tentar obter um valor nulo quando o valor maacuteximo estipulado for 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Se for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as condiccedilotildees das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) Para o caacutelculo do resultado final deve ser subtraiacutedo um fator de correccedilatildeo de 02 para o MON e o RON em conformidade com a norma EN 2282008

(3) O combustiacutevel pode conter anti-oxidantes e desativadores de metais normalmente utilizados para a estabilizaccedilatildeo da circulaccedilatildeo da gasolina nas refinarias mas natildeo deve comportar nenhum aditivo detergentedispersante ou oacuteleos solventes

(4) O etanol eacute o uacutenico composto oxigenado que deve ser intencionalmente adicionado ao combustiacutevel de referecircncia O etanol utishylizado deve estar em conformidade com a norma EN 15376

(5) Deve indicar-se o teor real de enxofre do combustiacutevel utilizado para o ensaio de Tipo 1 (6) Natildeo deve haver adiccedilatildeo intencional de compostos que contenham foacutesforo ferro manganecircs ou chumbo a este combustiacutevel de

referecircncia

Tipo Etanol (E75)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio (2) Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de octano teoacuterico RON 95 mdash EN ISO 5164

Iacutendice de octano motor MON 85 mdash EN ISO 5163

Densidade a 15 degC kgm3 valor a indicar EN ISO 12185

Pressatildeo do vapor kPa 50 60 EN ISO 13016-1 (DVPE)

Teor de enxofre (3) (4) mgkg mdash 10 EN ISO 20846 EN ISO 20884

Estabilidade agrave oxidaccedilatildeo minutos 360 mdash EN ISO 7536

Teor de goma atual (lavado com solvente)

mg100 ml mdash 4 EN ISO 6246

Aspeto mdash Deve ser determinado agrave temperatura ambiente ou a 15 degC consoante a que for mais elevada

Claro e brilhante visivelmente livre de contaminantes suspensos ou

precipitados

Inspeccedilatildeo visual

Etanol e aacutelcoois superiores (7) (vv) 70 80 EN 1601 EN 13132 EN 1451 7

372015 L 172199 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio (2) Miacutenimo Maacuteximo

Aacutelcoois superiores (C3-C8) (vv) mdash 2

Metanol mdash 05

Gasolina (5) (vv) Restante EN 228

Foacutesforo mgl 03 (6) EN 15487 ASTM D 3231

Teor de aacutegua (vv) mdash 03 ASTM E 1064 EN 15 489

Teor de cloreto inorgacircnico mg1 mdash 1 ISO 6227 mdash EN 15492

pHe 65 9 ASTM D 6423 EN 15490

Corrosatildeo agrave lacircmina de cobre (3h a 50 degC)

Classificaccedilatildeo Classe I EN ISO 2160

Acidez (como aacutecido aceacutetico CH3COOH)

(mm) 0005 ASTM 0161 3 EN 15491

mg1 40

Relaccedilatildeo carbonohidrogeacutenio valor a indicar

Relaccedilatildeo carbonooxigeacutenio valor a indicar

(1) Os valores citados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite foram aplicados os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo Para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero Na fixaccedilatildeo de um valor maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Natildeo obstante esta medida que eacute necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabricante de combustiacuteveis deve tentar obter o valor zero quando o valor maacuteximo estabelecido for de 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Quando for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as exigecircncias das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) Em casos de litiacutegio seratildeo utilizados os procedimentos de resoluccedilatildeo e interpretaccedilatildeo dos resultados com base na precisatildeo do meacutetodo de ensaio segundo a norma EN ISO 4259

(3) Em casos de litiacutegio nacional referente ao teor de enxofre deve recorrer-se agrave norma EN ISO 20846 ou agrave norma EN ISO 20884 assim como agrave referecircncia no anexo nacional da norma EN 228

(4) Deve-se indicar o teor real de enxofre do combustiacutevel utilizado no ensaio de tipo VI (5) O teor de gasolina sem chumbo pode ser determinado subtraindo a 100 a soma da percentagem do teor de aacutegua e de aacutelcoois (6) Natildeo deve haver adiccedilatildeo intencional de compostos que contenham foacutesforo ferro manganecircs ou chumbo a este combustiacutevel de

referecircncia (7) O etanol que cumpra as especificaccedilotildees da norma EN 15376 eacute o uacutenico composto oxigenado que deve ser intencionalmente

adicionado a este combustiacutevel de referecircncia

372015 L 172200 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 10a

ESPECIFICACcedilOtildeES DOS COMBUSTIacuteVEIS GASOSOS DE REFEREcircNCIA

1 ESPECIFICACcedilOtildeES DOS COMBUSTIacuteVEIS GASOSOS DE REFEREcircNCIA

11 Dados teacutecnicos dos combustiacuteveis GPL de referecircncia utilizados para ensaio de veiacuteculos em funccedilatildeo dos limites de emissatildeo indicados no quadro 1 do ponto 5314 mdash Ensaio de tipo I

Tipo GPL

Paracircmetro Unidade Combustiacutevel A Combustiacutevel B Meacutetodo de ensaio

Composiccedilatildeo ISO 7941

Teor de C3 vol 30 plusmn 2 85 plusmn 2

Teor de C4 vol Restante (1) Restante (1)

lt C3 gt C4 vol maacutex 2 maacutex 2

Olefinas vol maacutex12 maacutex15

Resiacuteduo de evaporaccedilatildeo mgkg maacutex 50 maacutex 50 ISO 13757 ou EN 15470

Aacutegua a 0 degC Isento Isento EN 15469

Teor total de enxofre mgkg maacutex 50 maacutex 50 EN 24260 ou ASTM 6667

Sulfureto de hidrogeacutenio ausente ausente ISO 8819

Corrosatildeo agrave lacircmina de cobre classificaccedilatildeo Classe 1 Classe 1 ISO 6251 (2)

Odor caracteriacutestico caracteriacutestico

Iacutendice de octanas motor miacuten 89 miacuten 89 EN 589 Anexo B

(1) O restante deve ser lido do seguinte modo restante = 100 ndash C3 le C3 ge C4 (2) Este meacutetodo pode natildeo determinar com precisatildeo a presenccedila de materiais corrosivos se a amostra contiver inibidores de corroshy

satildeo ou outros produtos quiacutemicos que diminuam a agressividade da amostra agrave lacircmina de cobre Assim sendo eacute proibida a adishyccedilatildeo de tais compostos com a uacutenica finalidade de influenciar o meacutetodo de ensaio

12 Caracteriacutesticas teacutecnicas do GN ou biometano como combustiacuteveis de referecircncia

Tipo GNBiometano

Caracteriacutesticas Unidades Base Limites

Meacutetodo de ensaio miacuten maacutex

Combustiacutevel de referecircncia G20

Composiccedilatildeo

Metano mole 100 99 100 ISO 6974

Restante (1) mole mdash mdash 1 ISO 6974

372015 L 172201 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Caracteriacutesticas Unidades Base Limites

Meacutetodo de ensaio miacuten maacutex

N2 mole ISO 6974

Teor de enxofre mgm3 (2) mdash mdash 10 ISO 6326-5

Iacutendice de Wobbe (liacutequido) MJm3 (3) 482 472 492

Combustiacutevel de referecircncia G25

Composiccedilatildeo

Metano mole 86 84 88 ISO 6974

Restante (1) mole mdash mdash 1 ISO 6974

N2 mole 14 12 16 ISO 6974

Teor de enxofre mgm3 (2) mdash mdash 10 ISO 6326-5

Iacutendice de Wobbe (liacutequido) MJm3 (3) 394 382 406

(1) Gases inertes (diferentes de N2) + C2 + C2+ (2) Valor a determinar a 2932 K (20 degC) e 1013 kPa (3) Valor a determinar a 2732 K (0 degC) e 1013 kPa

13 Descriccedilatildeo dos ensaios para motores de combustatildeo interna

Tipo hidrogeacutenio para motores de combustatildeo interna

Caracteriacutesticas Unidades Limites

Meacutetodo de ensaio miacutenimo maacuteximo

Grau de pureza do hidrogeacutenio mole 98 100 ISO 14687-1

Hidrocarbonetos totais μmol mol 0 100 ISO 14687-1

Aacutegua (1) μmol mol 0 (2) ISO 14687-1

Oxigeacutenio μmol mol 0 (2) ISO 14687-1

Aacutergon μmol mol 0 (2) ISO 14687-1

Azoto μmol mol 0 (2) ISO 14687-1

CO μmol mol 0 1 ISO 14687-1

Enxofre μmol mol 0 2 ISO 14687-1

Partiacuteculas permanentes (3) ISO 14687-1

(1) Natildeo condensar (2) Combinaccedilatildeo de aacutegua oxigeacutenio azoto e aacutergon 1900 μmol mol (3) O hidrogeacutenio natildeo deve conter poacute areia sujidade goma oacuteleo ou outras substacircncias em quantidade que prejudique o sistema

de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel do veiacuteculo (motor)

372015 L 172202 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

14 Dados teacutecnicos acerca do hidrogeacutenio para veiacuteculos a pilha de combustiacutevel

Tipo Hidrogeacutenio para veiacuteculos a pilha de combustiacutevel

Caracteriacutesticas Unidades Limites

Meacutetodo de ensaio miacutenimo maacuteximo

Combustiacutevel hidrogeacutenio (1) mole 9999 100 ISO 14687-2

Total de gases (2) μmol mol 0 100

Hidrocarbonetos totais μmol mol 0 2 ISO 14687-2

Aacutegua μmol mol 0 5 ISO 14687-2

Oxigeacutenio μmol mol 0 5 ISO 14687-2

Heacutelio (He) Azoto (N2) Aacutergon (Ar) μmol mol 0 100 ISO 14687-2

CO2 μmol mol 0 2 ISO 14687-2

CO μmol mol 0 02 ISO 14687-2

Total de compostos de enxofre μmol mol 0 0004 ISO 14687-2

Formaldeiacutedo (HCHO) μmol mol 0 001 ISO 14687-2

Aacutecido foacutermico (HCOOH) μmol mol 0 02 ISO 14687-2

Amoniacuteaco (NH3) μmol mol 0 01 ISO 14687-2

Total de compostos halogenados μmol mol 0 005 ISO 14687-2

Dimensatildeo das partiacuteculas μm 0 10 ISO 14687-2

Concentraccedilatildeo das partiacuteculas μgl 0 1 ISO 14687-2

(1) O iacutendice de combustiacutevel de hidrogeacutenio eacute determinado pela subtraccedilatildeo do conteuacutedo total de constituintes gasosos aleacutem do hishydrogeacutenio enumerados no quadro (total de gases) expresso em percentagem de mole a partir de 100 Eacute inferior agrave soma dos limites maacuteximos permitidos de todos os constituintes aleacutem do hidrogeacutenio referidos no quadro

(2) O valor do total de gases eacute o somatoacuterio dos valores dos constituintes aleacutem do hidrogeacutenio enumerados no quadro exceto as partiacuteculas

15 Caracteriacutesticas teacutecnicas dos combustiacuteveis de hidrogeacutenio e GNbiometano

Tipo H2GN

Os combustiacuteveis de hidrogeacutenio e de GNbiometano que compotildeem uma mistura de H2GN devem preencher separashydamente todas as caracteriacutesticas correspondentes expressas no presente anexo

372015 L 172203 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 11

SISTEMAS DE DIAGNOacuteSTICO A BORDO (OBD) PARA OS VEIacuteCULOS A MOTOR

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente anexo trata dos aspetos funcionais dos sistemas de diagnoacutestico a bordo (OBD) utilizados no controlo das emissotildees dos veiacuteculos a motor

2 DEFINICcedilOtildeES

Para efeitos do presente anexo entende-se por

21 laquoOBDraquo um sistema de diagnoacutestico a bordo utilizado no controlo das emissotildees e capaz de identificar a origem provaacutevel das anomalias verificadas por meio de coacutedigos de anomalia armazenados na memoacuteria de um computador

22 laquoModelo de veiacuteculoraquo um conjunto de veiacuteculos a motor que natildeo diferem entre si nas caracteriacutesticas essenciais do motor e do sistema OBD

23 laquoFamiacutelia de veiacuteculosraquo um conjunto de veiacuteculos definido pelo fabricante e constituiacutedo por veiacuteculos que por conceccedilatildeo devem possuir caracteriacutesticas semelhantes no que respeita agraves emissotildees de escape e ao sistema OBD Os veiacuteculos de uma famiacutelia devem cumprir individualmente as exigecircncias como definidas no apecircndice 2 do presente anexo

24 laquoSistema de controlo das emissotildeesraquo o sistema eletroacutenico de controlo responsaacutevel pela gestatildeo do motor e qualquer componente do sistema de escape ou do sistema de evaporaccedilatildeo relacionado com as emissotildees que envie sinais a esse sistema de controlo ou dele os receba

25 laquoIndicador de anomalias (IA)raquo um indicador oacutetico ou acuacutestico que informe claramente o condutor do veiacuteculo em caso de anomalia de qualquer componente relacionado com as emissotildees ligado ao sistema OBD ou do proacuteprio sistema OBD

26 laquoAnomaliaraquo uma falha de um componente ou sistema relacionado com as emissotildees de que resultem niacuteveis de emissotildees superiores aos limites previstos no ponto 332 do presente anexo ou se o sistema OBD natildeo puder cumprir as exigecircncias baacutesicas de monitorizaccedilatildeo do presente anexo

27 laquoAr secundaacuterioraquo o ar introduzido no sistema de escape por meio de uma bomba vaacutelvula de aspiraccedilatildeo ou outro processo para facilitar a oxidaccedilatildeo dos hidrocarbonetos e do CO presentes nos gases de escape

28 laquoFalha de igniccedilatildeo do motorraquo a falta de combustatildeo no cilindro de um motor de igniccedilatildeo comandada devido a ausecircncia de faiacutesca mau doseamento de combustiacutevel compressatildeo insuficiente ou qualquer outra causa Em termos de monitorizaccedilatildeo pelo sistema (OBD) corresponde agrave percentagem de falhas de igniccedilatildeo num nuacutemero total de igniccedilotildees (declarada pelo fabricante) de que resultariam niacuteveis de emissotildees superiores aos limites previstos no ponto 332 do presente anexo ou agrave percentagem que poderia levar ao sobreaquecimento do(s) catalisador(es) de escape causando danos irreversiacuteveis

29 laquoEnsaio de tipo Iraquo o ciclo de conduccedilatildeo (partes um e dois) utilizado para as homologaccedilotildees no que diz respeito agraves emissotildees descrito no anexo 4-A quadros A4-A1 e A4-A2

210 laquoCiclo de conduccedilatildeoraquo o arranque do motor um periacuteodo de conduccedilatildeo em condiccedilotildees determinadas e durante o qual podem ser detetadas as anomalias eventualmente presentes e a paragem do motor

211 laquoCiclo de aquecimentoraquo um periacuteodo de funcionamento do veiacuteculo suficiente para que a temperatura do liacutequido de arrefecimento aumente pelo menos 22 K em relaccedilatildeo agrave temperatura no momento do arranque do motor e atinja uma temperatura miacutenima de 343 K (70 degC)

212 laquoRegulaccedilatildeo fina do combustiacutevelraquo ajustamentos retroativos ao esquema baacutesico previsto para o combustiacutevel Por regulaccedilotildees do combustiacutevel de curta duraccedilatildeo entendem-se ajustamentos dinacircmicos ou instantacircneos As regulaccedilotildees do combustiacutevel de longa duraccedilatildeo satildeo ajustamentos muito mais graduais ao esquema de calibraccedilatildeo do combustiacutevel do que as regulaccedilotildees de curta duraccedilatildeo servindo para compensar as diferenccedilas verificadas de veiacuteculo para veiacuteculo e as variaccedilotildees graduais registadas ao longo do tempo

372015 L 172204 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

213 laquoValor da carga calculadoraquo uma indicaccedilatildeo do caudal de ar num dado momento dividido pelo caudal de ar maacuteximo sendo este corrigido se possiacutevel em funccedilatildeo da altitude Trata-se de um nuacutemero adimensional natildeo especiacutefico de cada motor que fornece ao teacutecnico uma indicaccedilatildeo da percentagem da capacidade do motor que estaacute a ser utilizada (a abertura maacutexima do acelerador correspondendo a 100 )

CLV frac14Caudal de ar num dado momento

Caudal de ar maacuteximo ethao niacutevel do marTHORN

Pressatildeo atmosfeacuterica ethao niacutevel do marTHORNPressatildeo baromeacutetrica

214 laquoModo preacute-estabelecido permanente no que respeita agraves emissotildeesraquo a situaccedilatildeo em que o sistema de controlo responsaacutevel pela gestatildeo do motor passa definitivamente a um estado que natildeo necessita do sinal proveniente de um componente ou sistema anoacutemalo se da anomalia do componente ou sistema em questatildeo resultar um aumento das emissotildees produzidas pelo veiacuteculo para niacuteveis superiores aos limites previstos no ponto 332 do presente anexo

215 laquoUnidade de tomada de forccedilaraquo uma unidade acionada pelo motor cuja funccedilatildeo eacute alimentar equipamentos auxiliares montados no veiacuteculo

216 laquoAcessoraquo a disponibilizaccedilatildeo de todos os dados do sistema OBD relacionados com as emissotildees incluindo todos os coacutedigos de anomalia necessaacuterios para a inspeccedilatildeo diagnoacutestico manutenccedilatildeo ou reparaccedilatildeo das peccedilas do veiacuteculo relacionadas com as emissotildees atraveacutes da interface de ligaccedilatildeo da tomada de diagnoacutestico normalizada (nos termos do apecircndice 1 ponto 6535 do presente anexo)

217 laquoIlimitadoraquo

2171 um acesso que natildeo depende apenas de um coacutedigo de acesso facultado pelo fabricante ou de um dispositivo idecircntico ou

2172 um acesso que possibilita a avaliaccedilatildeo dos dados produzidos sem necessidade de informaccedilotildees uacutenicas para a sua descodificaccedilatildeo a natildeo ser que essas mesmas informaccedilotildees estejam normalizadas

218 laquoNormalizadaraquo toda a informaccedilatildeo contida no fluxo de dados incluindo os coacutedigos de anomalia utilizados que deve ser produzida exclusivamente em conformidade com normas industriais e que pelo facto de o seu formato e as alternativas permitidas estarem claramente definidos possibilita um niacutevel maacuteximo de harmonizaccedilatildeo na induacutestria automoacutevel e cuja utilizaccedilatildeo seja expressamente autorizada pelo presente regulamento

219 laquoInformaccedilotildees para a reparaccedilatildeoraquo qualquer informaccedilatildeo necessaacuteria para o diagnoacutestico a manutenccedilatildeo a inspeccedilatildeo a monitorizaccedilatildeo perioacutedica ou a reparaccedilatildeo do veiacuteculo e que os fabricantes fornecem aos seus representantesoficinas autorizados Se necessaacuterio tal informaccedilatildeo incluiraacute manuais de manutenccedilatildeo manuais teacutecnicos informaccedilotildees sobre o diagnoacutestico (por exemplo valores teoacutericos miacutenimos e maacuteximos das mediccedilotildees) diagramas de ligaccedilatildeo o nuacutemero de identificaccedilatildeo da calibraccedilatildeo do software aplicaacutevel a um modelo de veiacuteculo instruccedilotildees para casos individuais e especiais informaccedilotildees fornecidas relativas a ferramentas e equipamentos informaccedilotildees sobre registos de dados e monitorizaccedilatildeo bidirecional e dados de ensaio O fabricante natildeo eacute obrigado a pocircr agrave disposiccedilatildeo as informaccedilotildees abrangidas por direitos de propriedade intelectual ou que constituam um saber-fazer especiacutefico dos fabricantes eou fornecedores de equipamentos de origem nesse caso as informaccedilotildees teacutecnicas necessaacuterias natildeo devem ser recusadas de modo abusivo

220 laquoDeficiecircnciaraquo em relaccedilatildeo aos sistemas OBD dos veiacuteculos significa que no maacuteximo dois componentes ou sistemas separados que satildeo objeto de monitorizaccedilatildeo apresentam caracteriacutesticas de funcionamento temporaacuterias ou permanentes que prejudicam o processo de monitorizaccedilatildeo em regra eficiente pelo OBD desses componentes ou sistemas ou natildeo cumprem todos os outros requisitos para os sistemas OBD Os veiacuteculos podem ser homologados matriculados e vendidos com tais deficiecircncias nos termos do disposto no presente anexo ponto 4

3 REQUISITOS E ENSAIOS

31 Todos os veiacuteculos devem estar equipados com um sistema OBD concebido construiacutedo e instalado de modo a poder identificar os diversos tipos de deterioraccedilotildees e anomalias suscetiacuteveis de ocorrer ao longo da vida uacutetil do veiacuteculo Neste contexto a entidade de homologadora deve aceitar que os veiacuteculos que tiverem percorrido uma distacircncia superior agrave prevista para o ensaio de durabilidade de tipo V (em conformidade com o anexo 9) referido no ponto 331 do presente anexo apresentem alguns sinais de deterioraccedilatildeo no que respeita ao desempenho do sistema OBD podendo os limites de emissotildees previstos no ponto 332 do mesmo anexo ser excedidos antes de o sistema OBD assinalar qualquer anomalia ao condutor do veiacuteculo

311 O acesso ao sistema OBD necessaacuterio para a inspeccedilatildeo diagnoacutestico manutenccedilatildeo ou reparaccedilatildeo do veiacuteculo deve ser ilimitado e normalizado Todos os coacutedigos de anomalia relacionados com as emissotildees devem ser compatiacuteveis com o ponto 6534 do apecircndice 1 do presente anexo

372015 L 172205 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

312 No prazo de trecircs meses apoacutes ter fornecido as informaccedilotildees relativas agraves reparaccedilotildees a qualquer representante ou oficina de reparaccedilatildeo autorizados o fabricante deve disponibilizaacute-las (incluindo todas as alteraccedilotildees e aditamentos subsequentes) mediante um pagamento razoaacutevel e natildeo discriminatoacuterio notificando do facto a entidade homologadora

Em caso de incumprimento destas disposiccedilotildees a entidade homologadora deve adotar medidas adequadas para assegurar a disponibilidade de informaccedilotildees relativas agrave reparaccedilatildeo em conformidade com os procedimentos estabelecidos para a homologaccedilatildeo e as inspeccedilotildees dos veiacuteculos em circulaccedilatildeo

32 O sistema OBD deve ser concebido construiacutedo e instalado no veiacuteculo de um modo que lhe permita cumprir os requisitos do presente anexo nas condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo

321 Desativaccedilatildeo temporaacuteria do sistema OBD

3211 O fabricante pode prever a desativaccedilatildeo do sistema OBD se a capacidade de monitorizaccedilatildeo deste sistema for afetada por niacuteveis de combustiacutevel baixos A desativaccedilatildeo natildeo pode ter lugar se o niacutevel de combustiacutevel no reservatoacuterio for superior a 20 da capacidade nominal deste

3212 Se apresentar dados eou uma avaliaccedilatildeo teacutecnica que demonstre de forma satisfatoacuteria que a monitorizaccedilatildeo efetuada natildeo seria fiaacutevel em tais condiccedilotildees o fabricante pode prever a desativaccedilatildeo do sistema OBD a temperaturas ambientes inferiores a 266 K (ndash 7 degC) no momento do arranque do motor ou a altitudes superiores a 2 500 metros acima do niacutevel do mar Se com base em dados eou numa avaliaccedilatildeo teacutecnica adequados demonstrar agrave entidade competente que o sistema produziria um diagnoacutestico incorreto em tais condiccedilotildees o fabricante pode tambeacutem solicitar que seja autorizada a desativaccedilatildeo do sistema OBD a outras temperaturas ambientes no momento do arranque do motor Natildeo eacute necessaacuterio que o indicador de anomalias (IA) se acenda se os valores-limite do OBD forem ultrapassados durante a regeneraccedilatildeo desde que natildeo se verifique qualquer anomalia

3213 No caso dos veiacuteculos concebidos para serem equipados com tomadas de potecircncia a desativaccedilatildeo dos sistemas de monitorizaccedilatildeo afetados soacute eacute autorizada se apenas tiver lugar com a tomada de forccedila ativa

Aleacutem das disposiccedilotildees da presente secccedilatildeo o fabricante pode desativar temporariamente o sistema OBD nas seguintes condiccedilotildees

a) Para os veiacuteculos multicombustiacutevel ou monobicombustiacutevel a gaacutes durante um minuto apoacutes o reabasteshycimento para permitir o reconhecimento da qualidade e da composiccedilatildeo do combustiacutevel pela UCE

b) Para os veiacuteculos bicombustiacutevel durante cinco segundos apoacutes a mudanccedila de combustiacutevel para permitir o reajustamento dos paracircmetros do motor

c) O fabricante pode afastar-se destes limites de tempo se puder demonstrar que a estabilizaccedilatildeo do sistema de abastecimento apoacutes o reabastecimento ou a mudanccedila de combustiacutevel demora mais por razotildees teacutecnicas justificadas Em qualquer caso o sistema OBD deve ser reativado logo que a qualidade e a composiccedilatildeo do combustiacutevel sejam reconhecidas ou os paracircmetros do motor reajustados

322 Falhas de igniccedilatildeo do motor em veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada

3221 Para condiccedilotildees especiacuteficas de carga e velocidade do motor em relaccedilatildeo agraves quais possa ser demonstrado agrave entidade competente que a deteccedilatildeo de niacuteveis inferiores de falhas de igniccedilatildeo natildeo seria fiaacutevel os fabricantes podem adotar como criteacuterio de anomalia uma percentagem de falhas de igniccedilatildeo superior agrave declarada agravequela entidade

3222 Se um fabricante puder demonstrar agrave entidade competente que a deteccedilatildeo de niacuteveis mais elevados de percentagens de falhas de igniccedilatildeo natildeo melhoraria a fiabilidade da deteccedilatildeo ou que falhas de igniccedilatildeo natildeo podem ser distinguidas de outros efeitos (por exemplo estradas irregulares mudanccedilas de relaccedilatildeo da caixa de velocidades imediatamente a seguir ao arranque do motor etc) o sistema de monitorizaccedilatildeo de falhas de igniccedilatildeo pode ser desativado quando essas condiccedilotildees se verificarem

33 Descriccedilatildeo dos ensaios

331 Os ensaios satildeo realizados com o veiacuteculo utilizado no ensaio de durabilidade de tipo V descrito no anexo 9 e segundo o meacutetodo de ensaio descrito no apecircndice 1 do presente anexo Os ensaios satildeo realizados apoacutes a conclusatildeo do ensaio de durabilidade de tipo V

Se este uacuteltimo ensaio natildeo for realizado ou a pedido do fabricante nos ensaios de demonstraccedilatildeo do sistema OBD pode utilizar-se um veiacuteculo que se revele adequado em termos de tempo de vida uacutetil e representatividade

332 O sistema OBD deve indicar a deficiecircncia de um componente ou sistema relacionado com as emissotildees quando dessa anomalia resultarem emissotildees que excedam os valores-limite indicados no quadro A111 no quadro A112 ou no quadro A113 em conformidade com as disposiccedilotildees do ponto 12

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3321 Os valores-limite de OBD para os veiacuteculos que sejam homologados de acordo com os limites de emissatildeo estabelecidos no quadro 1 do ponto 5314 a partir das datas constantes dos pontos 1223 e 1224 para novas homologaccedilotildees e veiacuteculos novos respetivamente satildeo indicados no Quadro A111

Quadro A111

Valores-limite definitivos para os sistemas OBD

Massa de refeshyrecircncia (RM) (kg)

Massa de monoacutexido de carbono

Massa de hidrocarboshynetos natildeo metacircnicos

Massa de oacutexidos de

azoto

Massa de partiacuteculas (1)

Nuacutemero de partiacuteculas (1)

(CO) (mgkm)

(NMHC) (mgkm)

(NOx) (mgkm)

(PM) (mgkm)

(PN) (km)

Cateshygoria

Classhyse

PI CI PI CI PI CI CI PI CI PI

M mdash Todas 1 900 1 750 170 290 90 140 12 12

N1 I RM le 1 305 1 900 1 750 170 290 90 140 12 12

II 1 305 lt RM le 1 760

3 400 2 200 225 320 110 180 12 12

III 1 760 lt RM 4 300 2 500 270 350 120 220 12 12

N2 mdash Todas 4 300 2 500 270 350 120 220 12 12

Legenda PI Igniccedilatildeo comandada

CI Igniccedilatildeo por compressatildeo

(1) Os limites de massa e de nuacutemero de partiacuteculas para motores de igniccedilatildeo comandada aplicam-se apenas aos veiacuteculos com motores de injeccedilatildeo direta

3322 Ateacute agraves datas especificadas nos pontos 1223 e 1224 para novas homologaccedilotildees e veiacuteculos novos respetishyvamente os valores-limite do OBD constantes do quadro A112 devem ser aplicados aos veiacuteculos que sejam homologados de acordo com os limites de emissatildeo estabelecidos no quadro 1 do ponto 5314 agrave escolha do fabricante

Quadro A112

Valores-limite preliminares do OBD

Massa de refeshyrecircncia (RM) (kg)

Massa de monoacutexido de carbono

Massa de hidroshycarbonetos natildeo

metacircnicos

Massa de oacutexidos de azoto

Massa de partiacuteshyculas (1)

(CO) (mgkm)

(NMHC) (mgkm)

(NOx) (mgkm)

(PM) (mgkm)

Cateshygoria

Classe PI CI PI CI PI CI CI PI

M mdash Todas 1 900 1 750 170 290 150 180 25 25

N1 I RM le 1 305 1 900 1 750 170 290 150 180 25 25

II 1 305 lt RM le 1 760

3 400 2 200 225 320 190 220 25 25

III 1 760 lt RM 4 300 2 500 270 350 210 280 30 30

372015 L 172207 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Massa de refeshyrecircncia (RM) (kg)

Massa de monoacutexido de carbono

Massa de hidroshycarbonetos natildeo

metacircnicos

Massa de oacutexidos de azoto

Massa de partiacuteshyculas (1)

(CO) (mgkm)

(NMHC) (mgkm)

(NOx) (mgkm)

(PM) (mgkm)

N2 mdash Todas 4 300 2 500 270 350 210 280 30 30

Legenda PI Igniccedilatildeo comandada

CI Igniccedilatildeo por compressatildeo

(1) Os limites de massa e de nuacutemero de partiacuteculas para motores de igniccedilatildeo comandada aplicam-se apenas aos veiacuteculos com motores de injeccedilatildeo direta

3323 Os valores-limite do OBD para os veiacuteculos de igniccedilatildeo por compressatildeo que cumprem os valores-limite de emissatildeo indicados no quadro 1 do ponto 5314 e homologados antes das datas indicadas no ponto 1221 constam do quadro A113 Estes valores-limite deixaratildeo de se aplicar a partir das datas fixadas no ponto 1222 para os veiacuteculos novos registados vendidos ou que tenham entrado em circulaccedilatildeo

Quadro A113

Valores-limite provisoacuterios do OBD

Massa de refeshyrecircncia (RM) (kg)

Massa de monoacutexido de

carbono

Massa de hidrocarboshynetos natildeo metacircnicos

Massa de oacutexidos de

azoto

Massa de partiacuteshyculas

(CO) (mgkm)

(NMHC) (mgkm)

(NOx) (mgkm)

(PM) (mgkm)

Categoria Classe CI CI CI CI

M mdash Todas 1 900 320 240 50

N1 I RM le 1 305 1 900 320 240 50

II 1 305 lt RM le 1 760

2 400 360 315 50

III 1 760 lt RM 2 800 400 375 50

N2 mdash Todas 2 800 400 375 50

Legenda PI Igniccedilatildeo comandada

CI Igniccedilatildeo por compressatildeo

333 Requisitos da monitorizaccedilatildeo para veiacuteculos equipados com um motor de igniccedilatildeo comandada

Tendo em vista o cumprimento dos requisitos do ponto 332 do presente anexo o sistema OBD deve monitorizar no miacutenimo

3331 A reduccedilatildeo do rendimento do catalisador no que respeita unicamente agraves emissotildees de THC e NOx Os fabricantes podem monitorizar apenas o catalisador da frente ou em combinaccedilatildeo com o(s) catalisador(es) a jusante Cada catalisador ou combinaccedilatildeo de catalisadores monitorizados satildeo considerados como natildeo funcionando em condiccedilotildees se as emissotildees excederem os limites indicados para os NMHC ou NOx no ponto 332 do presente anexo

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3332 A existecircncia de falhas de igniccedilatildeo do motor nas condiccedilotildees de funcionamento delimitadas pelas seguintes linhas

a) Uma velocidade maacutexima de 4 500 minndash 1 ou superior em 1 000 minndash 1 agrave velocidade maacutexima atingida num ciclo de ensaio de tipo I prevalecendo o valor que for mais baixo

b) A curva de binaacuterio positivo (isto eacute carga do motor com a transmissatildeo em ponto morto)

c) Uma linha traccedilada entre os seguintes pontos de funcionamento do motor o ponto da curva de binaacuterio positivo a 3 000 minndash 1 e o ponto da curva de velocidade maacutexima definida na aliacutenea a) anterior corresshypondente a uma depressatildeo no coletor do motor inferior em 1333 kPa agrave depressatildeo existente na curva de binaacuterio positivo

3333 A deterioraccedilatildeo do sensor de oxigeacutenio

O presente ponto prevecirc que se deve monitorizar a deterioraccedilatildeo de todos os sensores de oxigeacutenio montados e utilizados para monitorizar as anomalias do catalisador em conformidade com os requisitos do presente anexo

3334 Se estiverem ativados para o tipo de combustiacutevel selecionado os outros componentes ou sistemas do sistema de controlo das emissotildees ou os componentes ou sistemas do grupo motopropulsor relacionados com as emissotildees que estejam ligados a um computador e que em caso de anomalia possam ser responsaacuteveis por um aumento das emissotildees de escape para niacuteveis superiores aos limites previstos no ponto 332 do presente anexo

3335 A natildeo ser que sejam monitorizados de outro modo todos os outros componentes do grupo motopropulsor relacionados com as emissotildees e ligados a um computador incluindo quaisquer sensores pertinentes que permitem que as funccedilotildees de monitorizaccedilatildeo se efetuem devem ser monitorizados no que respeita agrave continuidade dos circuitos

3336 O dispositivo eletroacutenico de controlo da purga das emissotildees por evaporaccedilatildeo deve no miacutenimo ser monitorizado no que respeita agrave continuidade dos circuitos

3337 No que se refere aos motores de igniccedilatildeo comandada de injeccedilatildeo direta deve ser monitorizada qualquer anomalia que possa fazer com que os niacuteveis de emissotildees excedam os valores-limite para as partiacuteculas previstos no ponto 332 do presente anexo e que no caso dos motores de igniccedilatildeo por compressatildeo tecircm de ser monitoshyrizados em conformidade com os requisitos do presente anexo

334 Requisitos de monitorizaccedilatildeo no caso de veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

Tendo em vista o cumprimento dos requisitos do ponto 332 do presente anexo o sistema OBD deve monitorizar

3341 A reduccedilatildeo do rendimento do catalisador com que o veiacuteculo esteja eventualmente equipado

3342 A funcionalidade e a integridade do coletor de partiacuteculas com que o veiacuteculo esteja eventualmente equipado

3343 O(s) atuador(es) eletroacutenico(s) de regulaccedilatildeo da quantidade de combustiacutevel e de regulaccedilatildeo da injeccedilatildeo do sistema de abastecimento de combustiacutevel no que respeita agrave continuidade dos circuitos e agrave total inoperacionalidade

3344 Os outros componentes ou sistemas do sistema de controlo das emissotildees ou os componentes ou sistemas do grupo motopropulsor relacionados com as emissotildees que estejam ligados a um computador e que em caso de anomalia possam ser responsaacuteveis por um aumento das emissotildees de escape para niacuteveis superiores aos limites previstos no ponto 332 do presente anexo Trata-se por exemplo dos sistemas ou componentes de monitoshyrizaccedilatildeo e de controlo do fluxo maacutessico de ar do fluxo volumeacutetrico de ar (e da temperatura) da pressatildeo de sobreabastecimento e da pressatildeo no coletor de admissatildeo (e dos sensores necessaacuterios ao desempenho de tais funccedilotildees)

3345 A natildeo ser que sejam monitorizados de outro modo todos os outros componentes do grupo motopropulsor relacionados com as emissotildees e ligados a um computador devem ser monitorizados no que respeita agrave continuidade dos circuitos

3346 Devem ser monitorizadas as anomalias e a reduccedilatildeo de eficiecircncia do sistema EGR

3347 Devem ser monitorizadas as anomalias e a reduccedilatildeo de eficiecircncia do sistema de poacutes-tratamento de NOx que utilize um reagente e o subsistema de dosagem de reagente

3348 Devem ser monitorizadas as anomalias e a reduccedilatildeo de eficiecircncia do sistema de poacutes-tratamento de NOx que natildeo utilize um reagente

3349 No entanto os seguintes dispositivos devem ser monitorizadas em caso de anomalia generalizada ou de remoccedilatildeo total (se desta tiver resultado a ultrapassagem dos limites de emissatildeo aplicaacuteveis)

a) Os coletores de partiacuteculas montados em motores de igniccedilatildeo por compressatildeo enquanto unidade teacutecnica ou integrados num dispositivo combinado de controlo de emissotildees

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b) Os sistemas de poacutes-tratamento de NOx montados em motores de igniccedilatildeo por compressatildeo enquanto unidade teacutecnica ou integrado num dispositivo combinado de controlo de emissotildees

c) Os catalisadores de oxidaccedilatildeo diesel (DOC) montados em motores de igniccedilatildeo por compressatildeo enquanto unidade teacutecnica ou integrados num dispositivo combinado de controlo de emissotildees

33410 Os dispositivos a que se refere o ponto 3349 devem tambeacutem ser monitorizados para deteccedilatildeo de qualquer avaria de que resulte a ultrapassagem dos valores-limite OBD aplicaacuteveis

335 Os fabricantes podem demonstrar agrave entidade homologadora que determinados componentes ou sistemas natildeo necessitam de ser monitorizados se as emissotildees produzidas natildeo excederem os limites previstos no ponto 332 do presente anexo no caso de os sistemas ou componentes em questatildeo ficarem totalmente inoperacionais ou serem removidos

34 Inicia-se uma sequecircncia de ensaios de diagnoacutestico a cada arranque do motor e completa-se essa sequecircncia pelo menos uma vez se estiverem reunidas as condiccedilotildees adequadas para realizaccedilatildeo dos ensaios Estas uacuteltimas devem ser selecionadas de modo a corresponderem agraves condiccedilotildees de conduccedilatildeo normais representadas pelo ensaio de tipo I

35 Ativaccedilatildeo do indicador de anomalias (IA)

351 O sistema OBD deve integrar um indicador de anomalias (IA) facilmente visiacutevel para o condutor do veiacuteculo O IA natildeo deve ser utilizado para outros fins mas exclusivamente para informar o condutor das rotinas corresshypondentes ao modo degradado ou ao arranque de emergecircncia O IA deve ser visiacutevel em todas as condiccedilotildees de iluminaccedilatildeo razoaacuteveis Quando ativado deve exibir um siacutembolo conforme agrave norma ISO 2575 Os veiacuteculos natildeo devem estar equipados com mais de um IA geral para problemas relacionados com as emissotildees Admitem-se avisadores luminosos distintos para fins especiacuteficos (p ex sistema de travagem colocaccedilatildeo dos cintos de seguranccedila e pressatildeo do oacuteleo) Estaacute proibida a utilizaccedilatildeo da cor vermelha para um IA

352 Quando uma estrateacutegia de diagnoacutestico tiver sido concebida para que a ativaccedilatildeo do IA exija mais de dois ciclos de preacute-condicionamento o fabricante deve fornecer dados eou uma avaliaccedilatildeo teacutecnica que demonstre convenientemente que o sistema de monitorizaccedilatildeo deteta a deterioraccedilatildeo dos componentes de um modo igualmente eficaz e tempestivo Natildeo satildeo aceites estrateacutegias que exijam em meacutedia mais de dez ciclos de conduccedilatildeo para a ativaccedilatildeo do IA O IA deve tambeacutem ativar-se sempre que o sistema de controlo do motor passe a um modo de funcionamento preacute-estabelecido permanente no caso de os valores-limite das emissotildees previstos no ponto 332 terem sido ultrapassados ou se o sistema OBD natildeo estiver em condiccedilotildees de cumprir os requisitos baacutesicos de monitorizaccedilatildeo especificados no ponto 333 ou no ponto 334 do presente anexo Nos periacuteodos em que ocorrerem falhas de igniccedilatildeo do motor numa proporccedilatildeo (a especificar pelo fabricante) suscetiacutevel de danificar o catalisador o IA deve funcionar num modo avisador distinto por exemplo emissatildeo de um sinal luminoso intermitente Por outro lado o IA deve igualmente ativar-se quando a chave for colocada na posiccedilatildeo laquoligada (on)raquo na igniccedilatildeo do veiacuteculo antes de o motor arrancar ou rodar e deve desativar-se depois do arranque do motor se entretanto natildeo for detetada qualquer anomalia

36 Armazenamento de coacutedigos de anomalia

361 O sistema OBD deve registar os coacutedigos de anomalia indicativos do estado do sistema de controlo das emissotildees Devem ser utilizados coacutedigos de estado diferentes para identificar os sistemas de controlo das emissotildees que funcionam corretamente e os sistemas de controlo das emissotildees cuja avaliaccedilatildeo completa exige que o veiacuteculo continue a funcionar Se o IA se ativar devido agrave ocorrecircncia de anomalias ou agrave passagem a um modo de funcionamento preacute-estabelecido permanente para as emissotildees deve ser armazenado um coacutedigo de anomalia que identifique a aacuterea provaacutevel de ocorrecircncia dessa deficiecircncia Nos casos mencionados nos pontos 3335 e 3345 do presente anexo devem tambeacutem ser armazenados coacutedigos de anomalia

362 A distacircncia percorrida pelo veiacuteculo enquanto o IA estiver ativado deve estar disponiacutevel em qualquer momento atraveacutes da porta-seacuterie do conector de ligaccedilatildeo normalizado

363 No caso dos veiacuteculos equipados com um motor de igniccedilatildeo comandada natildeo eacute necessaacuterio que os cilindros em que ocorrem falhas de igniccedilatildeo sejam identificados separadamente desde que seja armazenado um coacutedigo de anomalia distinto para as falhas de igniccedilatildeo ocorridas num ou em vaacuterios cilindros

37 Corte do IA

371 Se jaacute natildeo ocorrer qualquer falha de igniccedilatildeo com niacuteveis suscetiacuteveis de danificar o catalisador (em conformidade com as especificaccedilotildees do fabricante) ou se o motor passar a funcionar em condiccedilotildees de velocidade e carga nas quais o niacutevel da falha de igniccedilatildeo em questatildeo jaacute natildeo seja suscetiacutevel de danificar o catalisador o IA pode ser comutado para o anterior modo de ativaccedilatildeo durante o primeiro ciclo de conduccedilatildeo em que o niacutevel de falha foi detetado e pode ser comutado para o modo ativado normal nos ciclos de conduccedilatildeo subsequentes Se o IA for comutado para o anterior modo de ativaccedilatildeo os coacutedigos de anomalia correspondentes e as condiccedilotildees armazenadas da trama retida podem ser apagadas

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372 No caso de qualquer outra anomalia o IA pode ser desativado depois de efetuados trecircs ciclos de conduccedilatildeo consecutivos durante os quais o sistema de monitorizaccedilatildeo responsaacutevel pela ativaccedilatildeo do referido indicador jaacute natildeo detete a anomalia em questatildeo nem sejam identificadas outras anomalias que desencadeiem separadamente a ativaccedilatildeo do IA

38 Apagamento de um coacutedigo de anomalia

381 O sistema OBD pode apagar um coacutedigo de anomalia a distacircncia percorrida e a trama retida correspondente se a mesma anomalia natildeo voltar a registar-se em pelo menos 40 ciclos de aquecimento do motor

39 Veiacuteculos bicombustiacutevel funcionando a gaacutes

Em geral aos veiacuteculos bicombustiacutevel funcionando a gaacutes satildeo aplicaacuteveis para cada tipo de combustiacutevel (gasolina e GNbiometanoGPL) todos os requisitos do sistema OBD que se apliquem a um veiacuteculo monocombustiacutevel Nesse sentido deve ser usada uma das duas opccedilotildees seguintes referidas nos pontos 391 ou 392 do presente anexo ou qualquer combinaccedilatildeo de ambas

391 Um sistema OBD para dois tipos de combustiacutevel

3911 Devem ser adotados os seguintes procedimentos para cada diagnoacutestico num uacutenico sistema OBD relativamente ao funcionamento a gasolina e ao funcionamento a GNbiometanoGPL quer independentemente do combustiacutevel utilizado quer em funccedilatildeo do tipo de combustiacutevel especiacutefico

a) Ativaccedilatildeo do indicador de anomalias (IA) (ver ponto 35 do presente anexo)

b) Armazenamento de coacutedigos de anomalia (ver ponto 36 do presente anexo)

c) Corte do IA (ver ponto 37 do presente anexo)

d) Apagamento de um coacutedigo de anomalia (ver ponto 38 do presente anexo)

Para os componentes ou sistemas a controlar podem ser usados diagnoacutesticos separados para cada tipo de combustiacutevel ou um diagnoacutestico comum

3912 O sistema OBD pode estar instalado num ou em vaacuterios computadores

392 Dois sistemas OBD diferentes um para cada tipo de combustiacutevel

3921 Devem ser adotados os seguintes procedimentos independentemente uns dos outros quando o veiacuteculo funcionar a gasolina ou a GNbiometanoGPL

a) Ativaccedilatildeo do indicador de anomalias (IA) (ver ponto 35 do presente anexo)

b) Armazenamento de coacutedigos de anomalia (ver ponto 36 do presente anexo)

c) Corte do IA (ver ponto 37 do presente anexo)

d) Apagamento de um coacutedigo de anomalia (ver ponto 38 do presente anexo)

3922 Os sistemas OBD separados podem estar instalados num ou em vaacuterios computadores

393 Requisitos especiacuteficos relativos agrave transmissatildeo de sinais de diagnoacutestico de veiacuteculos bicombustiacutevel que funcionam a gaacutes

3931 A pedido de um instrumento de diagnoacutestico os sinais de diagnoacutestico devem ser transmitidos a um ou mais endereccedilos-fonte A utilizaccedilatildeo de endereccedilos fonte estaacute descrita na norma ISO DIS 15031-5 laquoRoad Vehicles Communication between vehicle and external test equipment for emissions-related diagnostics mdash Part 5 External test equipmentraquo com data de 1 de novembro de 2001

3932 A identificaccedilatildeo da informaccedilatildeo especiacutefica do combustiacutevel pode ser realizada

a) Mediante a utilizaccedilatildeo de endereccedilos-fonte eou

b) Mediante a utilizaccedilatildeo de um comutador de combustiacutevel eou

c) Mediante a utilizaccedilatildeo de coacutedigos de anomalia especiacuteficos do combustiacutevel

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394 No que diz respeito ao coacutedigo de estado (conforme descrito no ponto 36 do presente anexo) deve ser usada uma das seguintes opccedilotildees se um ou mais dos diagnoacutesticos indicadores de disponibilidade estiver relacionado com o tipo de combustiacutevel

a) O coacutedigo de estado eacute especiacutefico do combustiacutevel ou seja utilizaccedilatildeo de dois coacutedigos de estado um para cada tipo de combustiacutevel

b) O coacutedigo de estado deve indicar a avaliaccedilatildeo completa dos sistemas de controlo para ambos os tipos de combustiacutevel (gasolina e GNbiometanoGPL) quando tiver sido feita a avaliaccedilatildeo completa dos sistemas de controlo para um dos tipos de combustiacutevel

Se nenhum diagnoacutestico indicador de disponibilidade estiver relacionado com o tipo de combustiacutevel apenas teraacute de ser tido em conta um coacutedigo de estado

4 REQUISITOS RELATIVOS Agrave HOMOLOGACcedilAtildeO DE SISTEMAS DE DIAGNOacuteSTICO A BORDO

41 Um fabricante pode solicitar agrave entidade competente que aceite um sistema OBD para homologaccedilatildeo natildeo obstante o sistema apresentar uma ou mais deficiecircncias cuja natureza natildeo permita o cumprimento integral das disposiccedilotildees especiacuteficas do presente anexo

42 Ao analisar o pedido a entidade competente deve determinar se o cumprimento dos requisitos do presente anexo natildeo eacute exequiacutevel nem razoaacutevel

A entidade homologadora deve ter em consideraccedilatildeo os dados pormenorizados fornecidos pelo fabricante nomeadamente fatores como a exequibilidade teacutecnica o tempo necessaacuterio e os ciclos de produccedilatildeo incluindo a entrada ou a saiacuteda de serviccedilo dos projetos de motores ou de veiacuteculos as atualizaccedilotildees programadas dos computadores e em que medida o sistema OBD seraacute eficaz relativamente ao cumprimento dos requisitos bem como se o fabricante revelou ter desenvolvido um niacutevel aceitaacutevel de esforccedilos para garantir o cumprimento dos requisitos

421 A entidade homologadora natildeo deve deferir qualquer pedido relativo a uma deficiecircncia que inclua a total ausecircncia de um monitor de diagnoacutestico exigido ou de registo e transmissatildeo obrigatoacuterios de dados relacionados com um monitor

422 A entidade homologadora natildeo deve deferir qualquer pedido relativo a uma deficiecircncia que natildeo respeite os valores-limites do OBD constantes do ponto 332 do presente anexo

43 Ao determinar a ordem das deficiecircncias identificada as deficiecircncias relativas aos pontos 3331 3332 e 3333 do presente anexo no que diz respeito aos motores de igniccedilatildeo comandada e nos pontos 3341 3342 e 3343 do presente anexo no que diz respeito aos motores de igniccedilatildeo por compressatildeo devem ser identificadas em primeiro lugar

44 Antes da homologaccedilatildeo ou aquando da homologaccedilatildeo natildeo deve ser deferido qualquer pedido relativo a uma deficiecircncia em relaccedilatildeo aos requisitos do ponto 65 com exceccedilatildeo do disposto no ponto 6534 do apecircndice 1 do presente anexo

45 Periacuteodo autorizado para manutenccedilatildeo de uma deficiecircncia

451 Uma deficiecircncia pode continuar a existir durante um periacuteodo de dois anos apoacutes a data da homologaccedilatildeo do modelo de veiacuteculo a menos que possa ser devidamente demonstrado que seriam necessaacuterias modificaccedilotildees substanciais nos equipamentos do veiacuteculo e um periacuteodo suplementar superior a dois anos para a corrigir Nesse caso a deficiecircncia pode manter-se por um periacuteodo natildeo superior a trecircs anos

452 Um fabricante pode solicitar agrave entidade homologadora que autorize a posteriori uma deficiecircncia se esta for detetada apoacutes a concessatildeo da homologaccedilatildeo inicial Neste caso a deficiecircncia pode continuar a existir durante um periacuteodo de dois anos apoacutes a data da notificaccedilatildeo agrave entidade homologadora a menos que possa ser demonstrado de modo adequado que seriam necessaacuterias modificaccedilotildees substanciais dos equipamentos do veiacuteculo e um periacuteodo adicional para aleacutem dos dois anos para corrigir a deficiecircncia Nesse caso a deficiecircncia pode manter-se por um periacuteodo natildeo superior a trecircs anos

46 A entidade em causa deve notificar da sua decisatildeo de deferimento do pedido relativo agrave deficiecircncia todas as Partes no Acordo de 1958 que apliquem o presente regulamento

5 ACESSO Agrave INFORMACcedilAtildeO OBD

51 Os pedidos de homologaccedilatildeo ou de alteraccedilatildeo de uma homologaccedilatildeo devem ser acompanhados das informaccedilotildees pertinentes relativas ao sistema OBD do veiacuteculo Essas informaccedilotildees permitem aos fabricantes de peccedilas de substituiccedilatildeo ou de equipamento de retromontagem fabricar essas peccedilas de forma compatiacutevel com o sistema OBD do veiacuteculo a fim de evitar a ocorrecircncia de erros e proteger o utilizador do veiacuteculo de eventuais anomalias Do mesmo modo essas informaccedilotildees permitiratildeo aos fabricantes de ferramentas de diagnoacutestico e equipamentos de ensaio fabricar ferramentas e equipamentos que realizem diagnoacutesticos eficazes e rigorosos dos sistemas de controlo de emissotildees dos veiacuteculos

372015 L 172212 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

52 Mediante pedido as entidades homologadoras devem fornecer a qualquer fabricante de componentes ferramentas de diagnoacutestico ou equipamentos de ensaio interessado mediante pedido e sem discriminaccedilatildeo as informaccedilotildees pertinentes relativas ao sistema OBD constantes do apecircndice 1 do anexo 2

521 Se uma entidade homologadora receber um pedido de informaccedilatildeo sobre o sistema OBD de um veiacuteculo homologado em conformidade com uma versatildeo anterior do regulamento da parte de qualquer fabricante de componentes ferramentas de diagnoacutestico ou equipamentos de ensaio interessado

a) A entidade homologadora deve no prazo de 30 dias solicitar ao fabricante do veiacuteculo em questatildeo que disponibilize a informaccedilatildeo exigida no ponto 3212276 do anexo 1 O requisito do segundo paraacutegrafo do ponto 3212276 do anexo 1 (isto eacute o seguinte texto laquoa natildeo ser que essas informaccedilotildees estejam protegidas por direitos de propriedade intelectual ou constituiacuterem um saber-fazer especiacutefico do fabricante ou dos fornecedores de equipamentosraquo) natildeo eacute aplicaacutevel

b) O fabricante deve facultar essas informaccedilotildees agrave entidade homologadora no prazo de dois meses a contar da data do pedido

c) A entidade homologadora deve transmitir essas informaccedilotildees agraves entidades homologadoras das partes contratantes e a entidade homologadora que concedeu a homologaccedilatildeo inicial deve juntar essas informaccedilotildees ao anexo 1 da informaccedilatildeo sobre a homologaccedilatildeo do veiacuteculo

O presente requisito natildeo invalida qualquer homologaccedilatildeo previamente concedida ao abrigo do Regulamento no

83 nem impede a extensatildeo de tais homologaccedilotildees nos termos do regulamento ao abrigo do qual foram inicialmente concedidas

522 Soacute eacute possiacutevel solicitar informaccedilotildees sobre peccedilas de substituiccedilatildeo ou acessoacuterios que estejam sujeitos a homologaccedilatildeo UNECE ou sobre componentes que faccedilam parte de um sistema que esteja sujeito a homologaccedilatildeo UNECE

523 O pedido de informaccedilatildeo deve identificar a especificaccedilatildeo exata do modelo relativamente ao qual a informaccedilatildeo eacute solicitada O pedido deve confirmar que as informaccedilotildees satildeo necessaacuterias para o desenvolvimento de peccedilas de substituiccedilatildeo ou de retromontagem ferramentas de diagnoacutestico ou equipamentos de ensaio

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Apecircndice 1

Aspetos funcionais dos sistemas de diagnoacutestico a bordo (OBD)

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente apecircndice descreve a metodologia a seguir nos ensaios previstos no ponto 3 do presente anexo Eacute descrito o meacutetodo a utilizar na verificaccedilatildeo do funcionamento de um sistema de diagnoacutestico a bordo (OBD) instalado num veiacuteculo meacutetodo esse que se baseia na simulaccedilatildeo de um funcionamento anoacutemalo de determinados subsistemas do sistema de gestatildeo do motor ou de controlo das emissotildees Eacute tambeacutem estabelecida a metodologia a seguir na determinaccedilatildeo da durabilidade dos sistemas OBD

O fabricante deve fornecer os dispositivos eleacutetricos eou componentes defeituosos a utilizar na simulaccedilatildeo de anomalias Quando medidos atraveacutes do ciclo de ensaio de tipo I esses componentes ou dispositivos defeituosos natildeo devem levar a que as emissotildees do veiacuteculo excedam os limites previstos no ponto 332 do presente anexo em mais de 20

Quando o veiacuteculo for ensaiado com os componentes ou dispositivos defeituosos montados o sistema OBD eacute homologado se o IA for ativado O sistema OBD eacute tambeacutem homologado se o IA for ativado abaixo dos valores--limite OBD

2 DESCRICcedilAtildeO DO ENSAIO

21 O ensaio dos sistemas OBD consiste nas seguintes fases

211 Simulaccedilatildeo de uma anomalia de um componente do sistema de gestatildeo do motor ou de controlo das emissotildees

212 Preacute-condicionamento do veiacuteculo com a anomalia simulada em conformidade com o procedimento especificado nos pontos 621 ou 622 do presente apecircndice

213 Conduccedilatildeo do veiacuteculo com a anomalia simulada em conformidade com o ciclo de ensaio de tipo I e mediccedilatildeo das emissotildees do veiacuteculo

214 Determinaccedilatildeo se o sistema OBD reage agrave anomalia simulada e adverte de forma adequada o condutor do veiacuteculo da existecircncia dessa anomalia

22 Em alternativa e a pedido do fabricante poder-se-aacute simular eletronicamente uma anomalia de um ou mais componentes nas condiccedilotildees previstas no ponto 6 do presente apecircndice

23 Se for possiacutevel demonstrar agrave entidade competente que a monitorizaccedilatildeo nas condiccedilotildees verificadas durante este ciclo de ensaio de tipo I imporia restriccedilotildees agraves condiccedilotildees de monitorizaccedilatildeo do veiacuteculo em circulaccedilatildeo os fabricantes podem solicitar que a referida monitorizaccedilatildeo seja levada a cabo fora do ciclo de ensaio de tipo I

3 VEIacuteCULO E COMBUSTIacuteVEL A UTILIZAR NOS ENSAIOS

31 Veiacuteculo

O veiacuteculo utilizado nos ensaios deve cumprir os requisitos do ponto 32 do anexo 4-A

32 Combustiacutevel

Devem ser utilizados para os ensaios os combustiacuteveis de referecircncia adequados definidos no anexo 10 ou no anexo 10-A O tipo de combustiacutevel para cada tipo de anomalia a ensaiar (descrito no ponto 63 do presente apecircndice) pode ser selecionado pela entidade homologadora de entre os combustiacuteveis de referecircncia mencionados no anexo 10-A no caso de um ensaio de um veiacuteculo monocombustiacutevel a gaacutes e de entre os combustiacuteveis de referecircncia mencionados nos anexos 10 e 10-A no caso de um ensaio de um veiacuteculo bicombustiacutevel a gaacutes O tipo de combustiacutevel selecionado natildeo deve ser alterado durante qualquer uma das fases de ensaio (descritas nos pontos 21 a 23 do presente apecircndice) No caso de utilizaccedilatildeo de GPL ou GNbiometano como combustiacuteveis eacute admissiacutevel que o motor arranque com gasolina e seja comutado para GPL ou GNbiometano apoacutes um periacuteodo preacute-determinado que eacute controlado automaticamente e natildeo estaacute sob o controlo do condutor

372015 L 172214 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

4 TEMPERATURA E PRESSAtildeO DE ENSAIO

41 As condiccedilotildees de temperatura e pressatildeo de ensaio devem cumprir os requisitos do ensaio de tipo I descrito no ponto 31 do anexo 4-A

5 EQUIPAMENTO DE ENSAIO

51 Banco dinamomeacutetrico

O banco dinamomeacutetrico deve cumprir os requisitos do apecircndice 1 do anexo 4-A

6 PROCEDIMENTO DE ENSAIO DO SISTEMA OBD

61 O ciclo de operaccedilotildees a realizar no banco dinamomeacutetrico deve cumprir os requisitos do anexo 4-A

62 Preacute-condicionamento do veiacuteculo

621 Em funccedilatildeo do tipo de motor e depois de introduzido um dos modos de anomalia previstos no ponto 63 do presente apecircndice o veiacuteculo deve ser preacute-condicionado atraveacutes da execuccedilatildeo de pelo menos dois ensaios de tipo I consecutivos (partes um e dois) No caso dos veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo admite-se um preacute-condicionamento suplementar com dois ciclos correspondentes agrave parte dois

622 A pedido do fabricante podem utilizar-se outros meacutetodos de preacute-condicionamento

63 Modos de anomalia a ensaiar

631 Veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada

6311 Substituiccedilatildeo do catalisador por um catalisador deteriorado ou defeituoso ou simulaccedilatildeo eletroacutenica deste tipo de anomalia

6312 Falhas de igniccedilatildeo do motor em condiccedilotildees anaacutelogas agraves previstas para a monitorizaccedilatildeo das falhas de igniccedilatildeo indicadas no ponto 3332 do anexo 11

6313 Substituiccedilatildeo do sensor de oxigeacutenio por um sensor de oxigeacutenio deteriorado ou defeituoso ou simulaccedilatildeo eletroacutenica deste tipo de anomalia

6314 Desconexatildeo eleacutetrica de qualquer outro componente relacionado com as emissotildees e ligado a um computador de gestatildeo do grupo motopropulsor (se ativado para o tipo de combustiacutevel selecionado)

6315 Desconexatildeo eleacutetrica do dispositivo eletroacutenico de controlo da purga de emissotildees por evaporaccedilatildeo (se o veiacuteculo estiver equipado com este tipo de dispositivo e se este estiver ativado para o tipo de combustiacutevel selecionado) Para esta anomalia especiacutefica natildeo eacute preciso proceder ao ensaio de tipo I

632 Veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

6321 Caso exista substituiccedilatildeo do catalisador por um catalisador deteriorado ou defeituoso ou simulaccedilatildeo eletroacutenica desse tipo de anomalia

6322 Caso exista remoccedilatildeo do coletor de partiacuteculas completo ou se os sensores forem parte integrante do coletor montagem de um conjunto coletor de partiacuteculas defeituoso

6323 Desconexatildeo eleacutetrica de todos os atuadores eletroacutenicos de regulaccedilatildeo da quantidade de combustiacutevel e de regulaccedilatildeo da injeccedilatildeo do sistema de abastecimento de combustiacutevel

6324 Desconexatildeo eleacutetrica de qualquer outro componente relacionado com as emissotildees e ligado a um computador de gestatildeo do grupo motopropulsor

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6325 Tendo em vista o cumprimento das disposiccedilotildees dos pontos 6323 e 6324 do presente apecircndice e mediante o acordo da entidade homologadora o fabricante deve tomar as medidas adequadas para demonstrar que o sistema OBD indica a existecircncia de uma anomalia quando ocorre uma desconexatildeo

6326 O fabricante deve demonstrar que as anomalias do caudal de EGR e do seu sistema de arrefecimento satildeo detetadas pelo sistema OBD durante o respetivo ensaio de homologaccedilatildeo

64 Ensaio do sistema OBD

641 Veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada

6411 Depois de preacute-condicionado conforme previsto no ponto 62 do presente apecircndice submete-se o veiacuteculo a um ensaio de tipo I (partes um e dois)

O IA deve ativar-se antes do final do ensaio em qualquer das condiccedilotildees previstas nos pontos 6412 a 6415 do presente apecircndice O serviccedilo teacutecnico pode substituir essas condiccedilotildees por outras em conformidade com o ponto 6416 do presente apecircndice Contudo para efeitos de homologaccedilatildeo o nuacutemero total de anomalias simulado natildeo deve ser superior a quatro

No caso de um ensaio de um veiacuteculo bicombustiacutevel a gaacutes devem ser utilizados os dois tipos de combustiacutevel com um maacuteximo de quatro anomalias simuladas agrave discriccedilatildeo da entidade homologadora

6412 Substituiccedilatildeo de um catalisador por um catalisador deteriorado ou defeituoso ou simulaccedilatildeo eletroacutenica de um catalisador deteriorado ou defeituoso de que resulte um niacutevel de emissotildees de NMHC superior ao limite previsto no ponto 332 do presente anexo

6413 Falhas de igniccedilatildeo induzidas em condiccedilotildees anaacutelogas agraves previstas para a monitorizaccedilatildeo das falhas de igniccedilatildeo no ponto 3332 do presente anexo de que resultem niacuteveis de emissotildees que excedam um ou mais dos limites previstos no ponto 332 do presente anexo

6414 Substituiccedilatildeo de um sensor de oxigeacutenio por um sensor de oxigeacutenio deteriorado ou defeituoso ou simulaccedilatildeo eletroacutenica de um sensor de oxigeacutenio deteriorado ou defeituoso de que resultem niacuteveis de emissotildees que excedam um ou mais dos limites previstos no ponto 332 do presente anexo

6415 Desconexatildeo eleacutetrica do dispositivo eletroacutenico de controlo da purga de emissotildees por evaporaccedilatildeo (se o veiacuteculo estiver equipado com este tipo de dispositivo e se este estiver ativado para o tipo de combustiacutevel selecionado)

6416 Desconexatildeo eleacutetrica de qualquer outro componente do grupo motopropulsor relacionado com as emissotildees e ligado a um computador de que resultem niacuteveis de emissotildees que excedam um ou mais dos limites previstos no ponto 332 do presente anexo (se ativado para o tipo de combustiacutevel selecionado)

642 Veiacuteculos equipados com motores de igniccedilatildeo por compressatildeo

6421 Depois de preacute-condicionado conforme previsto no ponto 62 do presente apecircndice submete-se o veiacuteculo a um ensaio de tipo I (partes um e dois)

O IA deve ativar-se antes do final do ensaio em qualquer das condiccedilotildees previstas nos pontos 6422 a 6425 do presente apecircndice O serviccedilo teacutecnico pode substituir essas condiccedilotildees por outras em conformidade com o ponto 6425 do presente apecircndice Contudo para efeitos de homologaccedilatildeo o nuacutemero total de anomalias simulado natildeo deve ser superior a quatro

6422 Caso exista substituiccedilatildeo de um catalisador por um catalisador deteriorado ou defeituoso ou simulaccedilatildeo eletroacutenica de um catalisador deteriorado ou defeituoso de que resultem niacuteveis de emissotildees que excedam os limites previstos no ponto 332 do anexo

6423 Caso exista remoccedilatildeo do coletor de partiacuteculas completo ou substituiccedilatildeo do coletor por um coletor de partiacuteculas defeituoso que cumpra as condiccedilotildees enunciadas no ponto 6322 do presente apecircndice de que resultem niacuteveis de emissotildees superiores aos limites previstos no ponto 332 do presente anexo

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6424 Nas condiccedilotildees previstas no ponto 6325 do presente apecircndice desconexatildeo de todos os atuadores eletroacutenicos de regulaccedilatildeo da quantidade de combustiacutevel e de regulaccedilatildeo da injeccedilatildeo do sistema de abastecimento de combustiacutevel de que resultem niacuteveis de emissotildees superiores aos limites previstos no ponto 332 do presente anexo

6425 Nas condiccedilotildees previstas no ponto 6325 do presente apecircndice desconexatildeo de qualquer outro componente do grupo motopropulsor relacionado com as emissotildees e ligado a um computador de que resultem niacuteveis de emissotildees superiores a um ou mais dos limites previstos no ponto 332 do presente anexo

65 Sinais de diagnoacutestico

651 Reservado

6511 Ao ser detetada a primeira anomalia de um componente ou sistema a laquotrama retidaraquo correspondente agraves condiccedilotildees do motor no momento deve ser armazenada na memoacuteria do computador Se subsequentemente ocorrer uma anomalia no sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel ou sob a forma de falhas de igniccedilatildeo a trama de condiccedilotildees armazenada anteriormente deve ser substituiacuteda pelas condiccedilotildees correspondentes a essa anomalia do sistema de abastecimento de combustiacutevel ou agraves falhas de igniccedilatildeo em questatildeo consoante o que ocorrer primeiro As condiccedilotildees do motor armazenadas devem incluir entre outras o valor da carga calculado a velocidade do motor os valores da regulaccedilatildeo fina do combustiacutevel (se conhecidos) a pressatildeo do combustiacutevel (se conhecida) a velocidade do veiacuteculo (se conhecida) a temperatura do liacutequido de arrefecimento a pressatildeo no coletor de admissatildeo (se for conhecida) o funcionamento com ou sem sinal de reabastecimento (se conhecido) e o coacutedigo de anomalia que esteve na origem do armazenamento dos dados O fabricante deve escolher o conjunto mais apropriado de condiccedilotildees com vista uma reparaccedilatildeo eficaz da armazenagem da trama retida Soacute eacute exigida uma trama de dados Os fabricantes podem optar por armazenar mais tramas de dados desde que pelo menos a trama requerida possa ser lida por um analisador que cumpra as especificaccedilotildees dos pontos 6532 e 6533 do presente apecircndice Se o coacutedigo de anomalia que esteve na origem do armazenamento das condiccedilotildees em questatildeo for apagado nas circunstacircncias previstas no ponto 38 do presente anexo as condiccedilotildees do motor armazenadas tambeacutem podem ser apagadas

6512 Para aleacutem da trama retida necessaacuteria e desde que as informaccedilotildees indicadas sejam acessiacuteveis ao computador de bordo ou possam ser determinadas com base nas informaccedilotildees acessiacuteveis ao computador de bordo os sinais a seguir enumerados devem poder ser comunicados atraveacutes da porta-seacuterie do conector normalizado de ligaccedilatildeo para dados mediante pedido nesse sentido coacutedigos de diagnoacutestico de anomalias temperatura do liacutequido de arrefecimento do motor estado do sistema de controlo do combustiacutevel (com ou sem sinal de reabastecimento outro) regulaccedilatildeo fina do combustiacutevel avanccedilo da igniccedilatildeo temperatura do ar de admissatildeo pressatildeo do ar no coletor caudal de ar velocidade do motor valor de saiacuteda do sensor da posiccedilatildeo da borboleta do acelerador estado do ar secundaacuterio (ascendente descendente ou atmosfeacuterico) valor calculado da carga velocidade do veiacuteculo e pressatildeo do combustiacutevel

Os sinais devem ser fornecidos em unidades normalizadas baseadas nas especificaccedilotildees do ponto 653 do presente apecircndice Os sinais efetivos devem ser claramente identificados separadamente dos sinais do modo degradado de emergecircncia (limp home) e dos valores preacute-estabelecidos

6513 No caso de sistemas de controlo das emissotildees que sejam objeto de ensaios especiacuteficos de avaliaccedilatildeo a bordo (catalisador sensor de oxigeacutenio etc) com exceccedilatildeo da deteccedilatildeo de falhas de igniccedilatildeo da monitorizaccedilatildeo do sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel e da monitorizaccedilatildeo completa dos componentes os resultados do ensaio mais recente a que o veiacuteculo foi sujeito e os limites com os quais o sistema eacute comparado devem ser acessiacuteveis atraveacutes da porta-seacuterie de dados do conector normalizado de ligaccedilatildeo para dados em conformidade com as especifishycaccedilotildees do ponto 653 do presente apecircndice No que se refere aos componentes e sistemas monitorizados acima excluiacutedos uma indicaccedilatildeo de vaacutelidonatildeo-vaacutelido referente aos resultados de ensaio mais recentes deve ser acessiacutevel atraveacutes do conector da ligaccedilatildeo para dados

Todos os dados que devem ser armazenados em relaccedilatildeo ao desempenho em circulaccedilatildeo do OBD em conformidade com as disposiccedilotildees do ponto 76 do presente apecircndice devem ser acessiacuteveis pela porta-seacuterie de dados do conector normalizado de ligaccedilatildeo para dados em conformidade com as especificaccedilotildees do ponto 653 do presente apecircndice

6514 Os requisitos do sistema OBD com base nos quais o veiacuteculo eacute homologado (ou seja do anexo 11 ou os requisitos alternativos previstos no ponto 5) e os principais sistemas de controlo das emissotildees monitorizados pelo sistema OBD em conformidade com o ponto 6533 do presente apecircndice devem ser acessiacuteveis pela porta--seacuterie de dados do conector normalizado de ligaccedilatildeo para dados em conformidade com as especificaccedilotildees do ponto 653 do presente apecircndice

6515 Relativamente a todos os modelos de veiacuteculos que entrem em circulaccedilatildeo o nuacutemero de identificaccedilatildeo da calibraccedilatildeo do software deve ser disponibilizado pela porta-seacuterie do conector normalizado de ligaccedilatildeo para dados O nuacutemero de identificaccedilatildeo da calibraccedilatildeo do software deve ser fornecido num formato normalizado

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652 Natildeo eacute necessaacuterio que o sistema de diagnoacutestico do controlo das emissotildees avalie os componentes durante a ocorrecircncia de uma anomalia se tal puder comprometer as condiccedilotildees de seguranccedila ou provocar o colapso do componente

653 O acesso ao sistema de diagnoacutestico do controlo de emissotildees deve ser normalizado e ilimitado e conforme agraves normas ISO eou agrave especificaccedilatildeo SAE seguintes

6531 As ligaccedilotildees de comunicaccedilatildeo entre o equipamento de bordo e o equipamento externo devem obedecer a uma das normas a seguir indicadas com as restriccedilotildees previstas

ISO 9141 mdash 2 1994 (alterada em 1996) laquoRoad Vehicles mdash Diagnostic Systems mdash Part 2 CARB requirements for interchange of digital informationraquo

SAE J1850 Marccedilo de 1998 laquoClass B Data Communication Network Interfaceraquo As mensagens relacionadas com as emissotildees devem utilizar o controlo de redundacircncia ciacuteclica e o cabeccedilalho de trecircs bytes mas natildeo a separaccedilatildeo entre bytes ou somas de controlo

ISO 14230 mdash Part 4 laquoRoad Vehicles mdash Keyword protocol 2000 for diagnostic systems mdash Part 4 Requirements for emission-relate systemsraquo

ISO DIS 15765-4 laquoRoad vehicles mdash Diagnostics on Controller Area Network (CAN) mdash Part 4 Requirements for emissions-related systemsraquo de 1 de novembro de 2001

6532 O equipamento de ensaio e as ferramentas de diagnoacutestico necessaacuterios para comunicar com os sistemas OBD devem cumprir ou exceder as especificaccedilotildees funcionais da norma ISO DIS 15031-4 laquoRoad Vehicles mdash Communication between vehicle and external test equipment for emissions-related diagnostics mdash Part 4 External test equipmentraquo de 1 de novembro de 2001

6533 Os dados baacutesicos de diagnoacutestico (especificados nos pontos 6511 a 6515 do presente apecircndice) e as informaccedilotildees de controlo bidirecionais devem ser fornecidos no formato e unidades previstos na norma ISO DIS 15031-5 laquoRoad Vehicles mdash Communication between vehicle and external test equipment for emissions-related diagnostics mdash Part 5 Emissions-related diagnostic servicesraquo de 1 de novembro de 2001 e devem ser acessiacuteveis por meio de um instrumento de diagnoacutestico que cumpra os requisitos da norma ISO DIS 15031-4

O fabricante do veiacuteculo deve fornecer a um organismo nacional de normalizaccedilatildeo os dados de diagnoacutestico relativos a emissotildees por exemplo PID ID do monitor OBD ID de ensaios natildeo especificados na ISO DIS 15031-5 mas relacionados com o presente regulamento

6534 Quando se regista uma anomalia o fabricante deve identificar a anomalia utilizando um coacutedigo de anomalia adequado compatiacutevel com os dados no ponto 63 da norma ISO DIS 15031-6 laquoRoad Vehicles Communication between vehicle and external test equipment for emissions-related diagnostics mdash Part 6 Diagnostic trouble code definitionsraquo relativa a coacutedigos de anomalia do sistema de diagnoacutestico relacionados com emissotildees Se tal identificaccedilatildeo natildeo for possiacutevel o fabricante pode utilizar coacutedigos de diagnoacutestico de anomalias em conformidade com os pontos 53 e 56 da norma ISO DIS 15031-6 Os coacutedigos de anomalia devem ser integralmente acessiacuteveis atraveacutes de um equipamento de diagnoacutestico normalizado que cumpra o disposto no ponto 6532 do presente apecircndice

O fabricante do veiacuteculo deve fornecer a um organismo nacional de normalizaccedilatildeo os dados de diagnoacutestico relativos a emissotildees por exemplo PID ID do monitor OBD ID de ensaios natildeo especificados na ISO DIS 15031-5 mas relacionados com o presente regulamento

6535 A interface de conexatildeo entre o veiacuteculo e o ensaiador do sistema de diagnoacutestico deve ser normalizada e preencher todos os requisitos da norma ISO DIS 15031-3 laquoRoad Vehicles mdash Communication between vehicle and external test equipment for emissions-related diagnostics mdash Part 3 Diagnostic connector and related electrical circuits specification and useraquo com data de 1 de novembro de 2001 A posiccedilatildeo de montagem que depende do acordo da entidade homologadora deve ser facilmente acessiacutevel ao pessoal teacutecnico e estar protegida contra a transformaccedilatildeo abusiva por pessoas natildeo qualificadas

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6536 O fabricante deve igualmente pocircr agrave disposiccedilatildeo mediante pagamento se adequado as informaccedilotildees teacutecnicas necessaacuterias para as reparaccedilotildees ou manutenccedilatildeo dos veiacuteculos a motor exceto se essas informaccedilotildees forem abrangidas por direitos de propriedade intelectual ou constituiacuterem saber-fazer essencial e confidencial identificado de modo adequado nesse caso as informaccedilotildees teacutecnicas necessaacuterias natildeo devem ser injustificashydamente recusadas

Tem direito a tais informaccedilotildees qualquer pessoa envolvida em operaccedilotildees comerciais de manutenccedilatildeo ou reparaccedilatildeo socorro na estrada inspeccedilatildeo ou ensaio de veiacuteculos ou no fabrico ou venda de componentes de substituiccedilatildeo ou de retromontagem ferramentas de diagnoacutestico e equipamentos de ensaio

7 RENDIMENTO EM CIRCULACcedilAtildeO

71 Requisitos gerais

711 Cada monitorizaccedilatildeo do sistema OBD deve ser executada pelo menos uma vez por cada ciclo de conduccedilatildeo em conformidade com as condiccedilotildees de monitorizaccedilatildeo especificadas no ponto 72 do presente apecircndice Os fabricantes podem natildeo usar a relaccedilatildeo calculada (ou qualquer um dos seus elementos) ou qualquer outra indicaccedilatildeo de frequecircncia de monitorizaccedilatildeo como uma condiccedilatildeo de monitorizaccedilatildeo para qualquer controlo

712 O coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo (IUPR) de um monitor laquoMraquo especiacutefico dos sistemas OBD e o desempenho em utilizaccedilatildeo dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo devem ser

IUPRM = NumeradorMDenominadorM

713 A comparaccedilatildeo do numerador com o denominador daacute uma indicaccedilatildeo da frequecircncia com que um determinado monitor estaacute a funcionar relativamente ao funcionamento do veiacuteculo Para garantir que todos os fabricantes seguem o IUPRM da mesma maneira fornecem-se requisitos pormenorizados para definir e incrementar esses contadores

714 Se de acordo com os requisitos do presente anexo o veiacuteculo estiver equipado com um monitor M especiacutefico o IUPRM deve ser igual ou superior aos seguintes valores miacutenimos

a) 0260 para os monitores do sistema de ar secundaacuterio e outros monitores respeitantes ao arranque a frio

b) 0520 para os monitores de controlo da purga de emissotildees por evaporaccedilatildeo

c) 0336 para todos os outros monitores

715 Os veiacuteculos devem satisfazer os requisitos do ponto 714 do presente apecircndice para uma quilometragem de pelo menos 160 000 km A tiacutetulo de derrogaccedilatildeo os modelos de veiacuteculos homologados registados vendidos ou que tenham entrado em circulaccedilatildeo antes das datas fixadas nos pontos 1221 e 1222 devem apresentar um IUPRM igual ou superior a 01 para todos os monitores M para novas homologaccedilotildees e veiacuteculos novos o monitor requerido no ponto 3347 do presente anexo deve ter um IUPR superior ou igual a 01 ateacute agraves datas especificadas nos pontos 1223 e 1224 respetivamente

716 Considera-se que os requisitos do presente nuacutemero foram cumpridos para um monitor M especiacutefico se no que respeita a todos os veiacuteculos de uma determinada famiacutelia de OBD fabricados num determinado ano civil se verificarem as seguintes condiccedilotildees estatiacutesticas

a) O valor meacutedio do IUPRM eacute igual ou superior ao valor miacutenimo aplicaacutevel ao monitor

b) Mais de 50 do total de veiacuteculos tecircm um IUPRM igual ou superior ao valor miacutenimo aplicaacutevel ao monitor

717 O fabricante deve provar agrave entidade homologadora que estas condiccedilotildees estatiacutesticas foram cumpridas para todos os monitores que devem ser controlados pelo sistema OBD de acordo com o ponto 76 do presente apecircndice no prazo de 18 meses apoacutes essa data Para esse efeito para famiacutelias de OBD que contam com mais de 1 000 registos na Uniatildeo Europeia ou numa Parte Contratante de fora da UE que sejam objeto de amostragem dentro do periacuteodo de amostragem deve ser utilizado o processo descrito no ponto 9 sem prejuiacutezo das disposiccedilotildees do ponto 719 do presente apecircndice

372015 L 172219 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Para aleacutem dos requisitos estabelecidos no ponto 9 e independentemente do resultado da verificaccedilatildeo descrita no ponto 92 a entidade que concedeu a homologaccedilatildeo deve aplicar a verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo para o IUPR descrita no apecircndice 3 num nuacutemero apropriado de casos determinados aleatoriamente laquoNum nuacutemero apropriado de casos determinados aleatoriamenteraquo significa que a medida tem um efeito dissuasor sobre a natildeo-conformidade com as exigecircncias do ponto 7 do presente apecircndice ou sobre a prestaccedilatildeo de dados manipulados falsos ou natildeo representativos para fins de inspeccedilatildeo Na ausecircncia de circunstacircncias especiais e se tal puder ser demonstrado pelas entidades homologadoras deve considerar-se suficiente para comprovar a conformidade com esta exigecircncia a aplicaccedilatildeo aleatoacuteria da verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo a 5 das famiacutelias de OBD Para esse efeito as entidades homologadoras podem chegar a acordo com o fabricante tendo em vista a reduccedilatildeo da duplicaccedilatildeo de ensaios numa determinada famiacutelia de OBD desde que esses acordos natildeo comprometam o efeito dissuasor da verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo feita pela proacutepria entidade sobre o natildeo cumprimento dos requisitos deste ponto 7 do presente apecircndice Os dados recolhidos no acircmbito dos programas de ensaio de controlo dos Estados-Membros da UE podem ser utilizados na verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo Mediante pedido as entidades homologadoras devem comunicar agrave Comissatildeo e agraves demais entidades homologadoras os dados relativos agraves inspeccedilotildees e verificaccedilotildees aleatoacuterias da conformidade em circulaccedilatildeo levadas a cabo incluindo a metodologia utilizada para identificar os casos que satildeo objeto da verificaccedilatildeo aleatoacuteria da conformidade em circulaccedilatildeo

718 Para a totalidade da amostra de ensaio de veiacuteculos o fabricante deve comunicar agraves autoridades todos os dados de rendimento em circulaccedilatildeo que devem ser transmitidos pelo sistema OBD nos termos do ponto 76 do presente apecircndice juntamente com a identificaccedilatildeo do veiacuteculo submetido a ensaio e a metodologia utilizada para selecionar os veiacuteculos de entre a frota A pedido a entidade homologadora que concede a homologaccedilatildeo deve pocircr estes dados e os resultados da avaliaccedilatildeo estatiacutestica agrave disposiccedilatildeo da Comissatildeo Europeia e das outras entidades homologadoras

719 As entidades puacuteblicas e seus delegados podem levar a efeito outros ensaios em veiacuteculos ou recolher dados apropriados registados pelos veiacuteculos para verificar o cumprimento dos requisitos do presente anexo

72 NumeradorM

721 O numerador de um monitor especiacutefico eacute um contador que mede o nuacutemero de vezes que um veiacuteculo foi posto em funcionamento ateacute terem sido detetadas todas as condiccedilotildees de monitorizaccedilatildeo necessaacuterias tal como concebidas pelo fabricante para que um monitor especiacutefico detete uma anomalia a fim de advertir o condutor O numerador natildeo deve ser incrementado mais de uma vez por ciclo de conduccedilatildeo a menos que haja uma justificaccedilatildeo teacutecnica razoaacutevel

73 DenominadorM

731 A finalidade do denominador eacute apresentar um contador que indique o nuacutemero de incidentes durante a conduccedilatildeo dos veiacuteculos tendo em conta as condiccedilotildees especiais para cada monitor especiacutefico O denominador deve ser incrementado pelo menos uma vez por ciclo de conduccedilatildeo se durante esse ciclo de conduccedilatildeo essas condiccedilotildees forem cumpridas e o denominador geral for incrementado conforme indicado no ponto 75 do presente apecircndice exceto se o denominador for desativado em conformidade com o ponto 77 do presente apecircndice

732 Para aleacutem dos requisitos do ponto 731 do presente apecircndice

a) O(s) denominador(es) do monitor do sistema de ar secundaacuterio deve(m) ser incrementado(s) se a operaccedilatildeo de laquoligadoraquo (laquoonraquo) do sistema de ar secundaacuterio ocorrer durante um periacuteodo superior ou igual a 10 segundos Para efeitos de determinaccedilatildeo deste periacuteodo da posiccedilatildeo de laquoligadoraquo o sistema OBD natildeo pode incluir o tempo de funcionamento intrusivo do sistema de ar secundaacuterio apenas para efeitos de monitorizaccedilatildeo

b) Os denominadores dos monitores de sistemas que estejam ativos apenas durante o arranque a frio devem ser incrementados se o componente ou a estrateacutegia forem colocados na posiccedilatildeo de laquoligadosraquo por um periacuteodo superior ou igual a 10 segundos

c) O(s) denominador(es) para os monitores do sistema variaacutevel de regulaccedilatildeo de vaacutelvulas (VVT) eou do sistema de controlo deve(m) ser incrementado(s) se o componente for colocado na posiccedilatildeo de funcionamento (por exemplo em laquoligadoraquo laquoabertoraquo laquofechadoraquo laquobloqueadoraquo etc) em duas ou mais ocasiotildees do ciclo de conduccedilatildeo ou por um periacuteodo superior ou igual a 10 segundos consoante o que ocorrer primeiro

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d) Para os seguintes monitores o(s) denominador(es) deve(m) ser incrementado(s) de uma unidade se para aleacutem de cumprir os requisitos deste ponto em pelo menos um ciclo de conduccedilatildeo tiverem sido feitos pelo menos 800 quiloacutemetros cumulativos de funcionamento do veiacuteculo desde a uacuteltima vez em que o denominador foi incrementado

i) Catalisador de oxidaccedilatildeo diesel

ii) Filtro de partiacuteculas diesel

e) Sem prejuiacutezo das exigecircncias aplicaacuteveis ao incremento dos denominadores de outros monitores os denomishynadores dos monitores das componentes seguintes devem ser incrementados se e somente se o ciclo de conduccedilatildeo tiver sido iniciado com um arranque a frio

i) Sensores de temperatura dos liacutequidos (oacuteleos liacutequido de arrefecimento do motor combustiacutevel reagente SCR)

ii) Sensores de temperatura de ar limpo (ar ambiente ar de admissatildeo ar de sobrealimentaccedilatildeo coletor de admissatildeo)

iii) Sensores de temperatura dos gases de escape (recirculaccedilatildeoarrefecimento dos gases de escape EGR turbocompressatildeo de gases de escape catalisador)

f) Os denominadores dos monitores do sistema de controlo da pressatildeo do turbocompressor devem ser incrementados se forem cumpridas todas as condiccedilotildees seguintes

(i) As condiccedilotildees aplicaacuteveis ao denominador estatildeo preenchidas

ii) O sistema de controlo da pressatildeo do turbocompressor estaacute ativo por um periacuteodo superior ou igual a 15 segundos

733 Em relaccedilatildeo aos veiacuteculos hiacutebridos os veiacuteculos que utilizam equipamento ou estrateacutegias alternativos de arranque do motor (por exemplo motor de arranque e geradores integrados) ou os veiacuteculos movidos a combustiacuteveis alternativos (por exemplo aplicaccedilotildees de combustiacutevel especiacutefico bicombustiacutevel ou laquoduplo combustiacutevelraquo) o fabricante pode solicitar a aprovaccedilatildeo da entidade homologadora para utilizar criteacuterios alternativos aos apresentados no presente nuacutemero com vista a incrementar o denominador Em geral a entidade homologadora natildeo aprova criteacuterios alternativos para veiacuteculos que utilizam apenas o motor desligado ou em condiccedilotildees de quase marcha lentaparagem do veiacuteculo A aprovaccedilatildeo dos criteacuterios alternativos pela entidade homologadora baseia-se na equivalecircncia dos criteacuterios alternativos para determinar a quantidade correspondente ao funcioshynamento do veiacuteculo em relaccedilatildeo agrave medida de funcionamento convencional do veiacuteculo em conformidade com os criteacuterios do presente nuacutemero

74 Contador do ciclo de igniccedilatildeo

741 O contador do ciclo de igniccedilatildeo indica o nuacutemero de ciclos de igniccedilatildeo que um veiacuteculo jaacute realizou O contador do ciclo de igniccedilatildeo natildeo pode ser incrementado mais de uma vez por ciclo de conduccedilatildeo

75 Denominador geral

751 O denominador geral eacute um contador que mede o nuacutemero de vezes que um veiacuteculo foi utilizado Eacute incrementado no periacuteodo de 10 segundos se e somente se os seguintes criteacuterios forem cumpridos num soacute ciclo de conduccedilatildeo

a) O tempo acumulado desde o arranque do motor for igual ou superior a 600 segundos a uma altitude inferior a 2 440 m acima do niacutevel do mar e a uma temperatura ambiente igual ou superior a ndash 7 degC

b) O funcionamento acumulado do veiacuteculo a 40 kmh ou mais ocorre durante 300 segundos ou mais a uma altitude inferior a 2 440 m acima do niacutevel do mar e a uma temperatura ambiente igual ou superior a ndash 7 degC

c) O funcionamento contiacutenuo do veiacuteculo em marcha lenta sem carga (ou seja pedal do acelerador solto e velocidade do veiacuteculo igual ou inferior a 16 kmh) durante 30 segundos ou mais a uma altitude inferior a 2 440 m acima do niacutevel do mar e a uma temperatura ambiente igual ou superior a ndash 7 degC

76 Registo dos contadores e contadores incrementais

761 O sistema OBD transmite em conformidade com a norma ISO 15031-5 especificaccedilotildees do contador do ciclo de igniccedilatildeo e do denominador geral assim como numeradores e denominadores separados para os seguintes monitores se a sua presenccedila no veiacuteculo for exigida pelo presente anexo

a) Catalisadores (cada banco deve ser comunicado separadamente)

b) Sensores de oxigeacuteniogases de escape incluindo sensores de oxigeacutenio secundaacuterios (cada sensor deve ser comunicado separadamente)

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c) Sistema de evaporaccedilatildeo

d) Sistema EGR

e) Sistema VVT

f) Sistema de ar secundaacuterio

g) Filtro de partiacuteculas

h) Sistema de poacutes-tratamento de NOx (por exemplo adsorvente NOx reagente NOxsistema de catalisador)

i) Sistema de controlo da sobrepressatildeo do turbocompressor

762 Para componentes ou sistemas especiacuteficos com vaacuterios monitores cujas informaccedilotildees devem ser transmitidas em conformidade com o presente ponto (por exemplo o banco de sensores de oxigeacutenio 1 pode ter vaacuterios monitores para resposta do sensor ou para outras caracteriacutesticas do sensor) o sistema OBD deve identificar separadamente os numeradores e os denominadores para cada um dos monitores especiacuteficos e comunicar apenas o numerador e o denominador correspondentes para o monitor especiacutefico que apresente a menor relaccedilatildeo Se dois ou mais monitores especiacuteficos apresentarem relaccedilotildees idecircnticas devem ser comunicados o numerador e o denominador correspondentes para o monitor especiacutefico que tiver o denominador mais elevado para o componente especiacutefico

763 Todos os contadores quando incrementados devem ser incrementados de uma unidade

764 O valor miacutenimo de cada contador eacute 0 natildeo devendo o valor maacuteximo ser inferior a 65 535 independentemente de quaisquer outros requisitos de armazenamento e comunicaccedilatildeo normalizados do sistema OBD

765 Se o numerador ou o denominador para um monitor especiacutefico atingirem o seu valor maacuteximo ambos os contadores para esse monitor especiacutefico satildeo divididos por dois antes de serem novamente incrementados em conformidade com as disposiccedilotildees dos pontos 72 e 73 do presente apecircndice Se o contador do ciclo de igniccedilatildeo ou o denominador geral atingirem o seu valor maacuteximo o respetivo contador passa para zero no incremento seguinte em conformidade com as disposiccedilotildees dos pontos 74 e 75 do presente apecircndice respetivamente

766 Cada contador deve ser reposto a zero apenas quando ocorrer uma reposiccedilatildeo da memoacuteria natildeo volaacutetil (por exemplo uma reprogramaccedilatildeo) ou caso os nuacutemeros sejam armazenados na memoacuteria laquode sobrevivecircnciaraquo (keep--alive memory mdash KAM) quando a KAM se perde devido a uma interrupccedilatildeo da energia eleacutetrica fornecida ao moacutedulo de controlo (por exemplo desligar a bateria etc)

767 O fabricante deve adotar medidas para assegurar que os valores do numerador e do denominador natildeo podem ser repostos ou alterados exceto nos casos explicitamente previstos no presente nuacutemero

77 Desativaccedilatildeo dos numeradores e denominadores e do denominador geral

771 No prazo de 10 segundos apoacutes a deteccedilatildeo de uma anomalia que desative um monitor sujeito agraves condiccedilotildees de monitorizaccedilatildeo do presente anexo (ou seja armazenamento de um coacutedigo pendente ou confirmado) o sistema OBD deve desativar o incremento do numerador e denominador correspondentes para cada monitor que esteja desativado Quando a anomalia deixar de ser detetada (ou seja o coacutedigo pendente desaparece por si soacute ou eacute apagado por um comando de analisador) o incremento de todos os numeradores e denominadores corresponshydentes deve recomeccedilar no prazo de 10 segundos

772 No prazo de 10 segundos apoacutes o iniacutecio de uma operaccedilatildeo de tomada de forccedila (PTO) que desative um monitor sujeito agraves condiccedilotildees de monitorizaccedilatildeo do presente anexo o sistema OBD deve desativar o incremento do numerador e denominador correspondentes para cada monitor que esteja desativado Quando o funcionamento da tomada de forccedila terminar o incremento de todos os numeradores e denominadores correspondentes deve recomeccedilar no prazo de 10 segundos

773 O sistema OBD deve desativar o incremento do numerador e do denominador de um monitor especiacutefico dentro de 10 segundos se tiver sido detetada uma anomalia de qualquer componente utilizado para determinar os criteacuterios que se enquadram na definiccedilatildeo do denominador do monitor especiacutefico (ou seja velocidade do veiacuteculo temperatura ambiente elevaccedilatildeo marcha lenta sem carga arranque a frio do motor ou tempo de funcioshynamento) e se o correspondente coacutedigo de anomalia pendente tiver sido armazenado O incremento do numerador e do denominador deve recomeccedilar dentro de 10 segundos quando a anomalia desaparecer (por exemplo o coacutedigo pendente desaparece por si soacute ou eacute apagado por um comando de um analisador)

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774 O sistema OBD deve desativar o incremento do denominador geral no prazo de 10 segundos se tiver sido detetada uma anomalia de qualquer componente utilizado para determinar o cumprimento dos criteacuterios do ponto 75 do presente apecircndice (ou seja velocidade do veiacuteculo temperatura ambiente altitude marcha lenta sem carga ou tempo de funcionamento) e se o correspondente coacutedigo de anomalia pendente tiver sido armazenado O incremento do denominador geral natildeo pode ser desativado noutras condiccedilotildees O incremento do denominador geral deve recomeccedilar no prazo de 10 segundos quando a anomalia desaparecer (por exemplo o coacutedigo pendente desaparece por si soacute ou eacute apagado por um comando de um analisador)

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Apecircndice 2

Caracteriacutesticas essenciais da famiacutelia de veiacuteculos

1 PARAcircMETROS QUE DEFINEM A FAMIacuteLIA DE SISTEMAS OBD

Por laquofamiacutelia de sistemas OBDraquo entende-se um conjunto de veiacuteculos definido pelo fabricante e constituiacutedo por veiacuteculos que se pressupotildee possuiacuterem caracteriacutesticas de conceccedilatildeo similares no que diz respeito agraves emissotildees de escape e ao sistema OBD Cada um dos motores desta famiacutelia deve cumprir os requisitos

As famiacutelias de sistemas OBD podem ser definidas por meio de paracircmetros de conceccedilatildeo baacutesicos comuns a todos os veiacuteculos da famiacutelia em questatildeo Nalguns casos pode haver interaccedilatildeo de paracircmetros Esses efeitos teratildeo tambeacutem de ser tidos em conta para garantir que numa determinada famiacutelia de sistemas OBD soacute satildeo incluiacutedos veiacuteculos com caracteshyriacutesticas similares no que respeita agraves emissotildees de escape

2 NESTE CONTEXTO CONSIDERAM-SE PERTENCENTES Agrave MESMA COMBINACcedilAtildeO laquoMOTOR-SISTEMA DE CONTROLO DAS EMISSOtildeES-SISTEMA OBDraquo OS MODELOS DE VEIacuteCULOS CUJOS PARAcircMETROS ABAIXO ENUMERADOS SEJAM IDEcircNTICOS

Motor

a) Processo de combustatildeo (por exemplo igniccedilatildeo comandada igniccedilatildeo por compressatildeo dois tempos quatro temposrotativo)

b) Meacutetodo de abastecimento de combustiacutevel do motor (injeccedilatildeo de combustiacutevel monoponto ou multiponto) e

c) Tipo de combustiacutevel (ou seja gasolina gasoacuteleo gasolinaetanol multicombustiacutevel dieselmulticombustiacutevel biodiesel GNbiometano GPL bicombustiacutevel a gasolinaGNbiometano bicombustiacutevel gasolinaGPL)

Sistema de controlo das emissotildees

a) Tipo de catalisador (oxidaccedilatildeo trecircs vias catalisador aquecido SCR outro)

b) Tipo de coletor de partiacuteculas

c) Injeccedilatildeo de ar secundaacuterio (com ou sem injeccedilatildeo) e

d) Recirculaccedilatildeo dos gases de escape (com ou sem recirculaccedilatildeo)

Partes e funcionamento do sistema OBD

Os meacutetodos utilizados pelo sistema OBD para a monitorizaccedilatildeo funcional a deteccedilatildeo de anomalias e a indicaccedilatildeo das anomalias detetadas ao condutor do veiacuteculo

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ANEXO 12

Concessatildeo da homologaccedilatildeo ECE a um veiacuteculo alimentado a GPL ou a GNbiometano

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente anexo descreve os requisitos especiais que se aplicam agrave homologaccedilatildeo de um veiacuteculo que funcione a GPL ou GNbiometano ou que possa funcionar quer a gasolina quer a GPL ou GNbiometano para efeitos de ensaio com GPL ou GNbiometano

No caso do GPL e do GNbiometano existe no mercado uma grande variedade de composiccedilotildees de combustiacuteveis o que exige que o sistema de abastecimento de combustiacutevel adapte os seus caudais de abastecimento a essas composiccedilotildees Para demonstrar essa capacidade o veiacuteculo tem de ser submetido ao ensaio de tipo I com dois combustiacuteveis de referecircncia de caracteriacutesticas extremas para demonstrar a auto-adaptabilidade do sistema de abasteshycimento de combustiacutevel Sempre que essa auto-adaptabilidade tiver sido demonstrada num veiacuteculo tal veiacuteculo pode ser considerado como precursor de uma famiacutelia Se estiverem equipados com o mesmo sistema de abasteshycimento de combustiacutevel os veiacuteculos que cumprem os requisitos dessa famiacutelia basta serem ensaiados apenas com um combustiacutevel

2 DEFINICcedilOtildeES

Para efeitos do presente anexo entende-se por

21 laquoFamiacuteliaraquo um grupo de modelos de veiacuteculos alimentados a GPL GNbiometano identificado por um veiacuteculo precursor

22 laquoVeiacuteculo precursorraquo um veiacuteculo selecionado como veiacuteculo em que vai ser demonstrada a auto-adaptabilidade de um sistema de abastecimento de combustiacutevel e ao qual os membros de uma famiacutelia se referem Eacute possiacutevel haver mais do que um veiacuteculo precursor numa famiacutelia

23 Membro da famiacutelia

231 laquoMembro de uma famiacuteliaraquo um veiacuteculo que partilha as seguintes caracteriacutesticas essenciais com os seus precursores

a) Eacute produzido pelo mesmo fabricante

b) Estaacute sujeito aos mesmos limites de emissotildees

c) Se o sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel tiver uma unidade de mediccedilatildeo central para todo o motor

Tem uma potecircncia certificada compreendida entre 07 e 115 vezes a do motor do veiacuteculo precursor

d) Se o sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel tiver uma unidade de mediccedilatildeo individual por cilindro

Tem uma potecircncia certificada por cilindro compreendida entre 07 e 115 vezes a do motor do veiacuteculo precursor

e) Se equipado com um catalisador tem o mesmo tipo de catalisador isto eacute de trecircs vias de oxidaccedilatildeo de eliminaccedilatildeo NOx

f) Tem um sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel (incluindo o regulador de pressatildeo) do mesmo fabricante e do mesmo tipo de induccedilatildeo de injeccedilatildeo de vapor (monoponto multiponto) de injeccedilatildeo de liacutequido (monoponto multiponto)

g) O sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel eacute controlado por uma UCE (unidade de controlo eletroacutenico) do mesmo tipo e com a mesma especificaccedilatildeo teacutecnica contendo os mesmos princiacutepios de software e a mesma estrateacutegia de comando O veiacuteculo pode ter uma segunda UCE inexistente no veiacuteculo precursor desde que a UCE seja usada unicamente para controlar os injetores as vaacutelvulas de interrupccedilatildeo adicionais e a aquisiccedilatildeo de dados por sensores suplementares

232 No que diz respeito aos requisitos referidos nas aliacuteneas c) e d) no caso de uma demonstraccedilatildeo revelar que dois veiacuteculos alimentados a gaacutes podem ser membros da mesma famiacutelia exceto no que diz respeito agrave sua potecircncia certificada respetivamente P1 e P2 (P1 lt P2) e ambos satildeo ensaiados como se fossem veiacuteculos precursores a relaccedilatildeo familiar seraacute considerada vaacutelida para qualquer veiacuteculo com potecircncia certificada compreendida entre 07 P1 e 115 P2

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3 CONCESSAtildeO DE HOMOLOGACcedilAtildeO

A homologaccedilatildeo eacute concedida em conformidade com os seguintes requisitos

31 Homologaccedilatildeo de um veiacuteculo precursor no que diz respeito agraves emissotildees de escape

311 O veiacuteculo precursor deve demonstrar a sua capacidade de se adaptar a um combustiacutevel de qualquer composiccedilatildeo que possa existir no mercado No caso do GPL haacute variaccedilotildees na composiccedilatildeo C3C4 No caso do GNbiometano haacute geralmente dois tipos de combustiacuteveis o combustiacutevel de elevado poder caloriacutefico (gaacutes H) e o combustiacutevel de baixo poder caloriacutefico (gaacutes L) mas com uma dispersatildeo significativa em ambas as gamas diferem significatishyvamente em relaccedilatildeo ao iacutendice de Wobbe Essas variaccedilotildees refletem-se nos combustiacuteveis de referecircncia

312 No caso de veiacuteculos alimentados a GPL GNbiometano o(s) veiacuteculo(s) precursor(es) deve(m) ser submetido(s) ao ensaio do tipo I com os dois combustiacuteveis de referecircncia extremos do anexo 10-A No caso do GNbiometano se a transiccedilatildeo de um combustiacutevel para outro for na praacutetica auxiliada pela utilizaccedilatildeo de um comutador este comutador natildeo deve ser utilizado durante a homologaccedilatildeo Nesse caso a pedido do fabricante e com o acordo do serviccedilo teacutecnico o ciclo de preacute-condicionamento referido no ponto 63 do anexo 4-A pode ser prolongado

313 O veiacuteculo eacute considerado conforme se nos ensaios com os combustiacuteveis de referecircncia mencionados no ponto 312 do presente anexo o veiacuteculo cumprir os limites de emissotildees

314 No caso dos veiacuteculos a GPL ou GNbiometano determina-se a relaccedilatildeo dos resultados das emissotildees laquorraquo para cada poluente do seguinte modo

Tipo(s) de combustiacutevel Combustiacuteveis de referecircncia Caacutelculo de laquorraquo

GPL e gasolina (Homologaccedilatildeo B) Combustiacutevel A

r frac14 BA

ou apenas GPL (Homologaccedilatildeo D) Combustiacutevel B

GNbiometano e gasolina (Homologaccedilatildeo B) Combustiacutevel G20

r frac14 G25G20

ou apenas GNbiometano (Homologaccedilatildeo D) Combustiacutevel G25

32 Homologaccedilatildeo de um membro da famiacutelia no que diz respeito agraves emissotildees de escape

Para a homologaccedilatildeo de veiacuteculos monocombustiacutevel e bicombustiacutevel funcionando a gaacutes e que funcionem em modo gaacutes a GPL ou GNbiometano como membros da famiacutelia o ensaio do tipo I deve ser levado a cabo com um combustiacutevel gasoso de referecircncia Este combustiacutevel de referecircncia pode ser qualquer um dos combustiacuteveis gasosos de referecircncia O veiacuteculo eacute considerado como estando em conformidade se forem cumpridos os seguintes requisitos

321 O veiacuteculo satisfaz a definiccedilatildeo do membro da famiacutelia dada no ponto 23 do presente anexo

322 Se o combustiacutevel de ensaio for o combustiacutevel de referecircncia A para o GPL ou G20 para o GNbiometano o resultado das emissotildees eacute multiplicado pelo fator pertinente laquorraquo calculado no ponto 314 do presente anexo se r gt 1 se r lt 1 natildeo eacute necessaacuteria qualquer correccedilatildeo

323 Se o combustiacutevel de ensaio for o combustiacutevel de referecircncia B para o GPL ou G25 para o GNbiometano o resultado das emissotildees eacute dividido pelo fator pertinente laquorraquo calculado no ponto 314 do presente anexo se r gt 1 se r gt 1 natildeo eacute necessaacuteria qualquer correccedilatildeo

324 A pedido do fabricante o ensaio do tipo I pode ser efetuado com ambos os combustiacuteveis de referecircncia para que natildeo seja necessaacuteria qualquer correccedilatildeo

325 O veiacuteculo deve cumprir os limites das emissotildees vaacutelidos para a categoria pertinente no que diz respeito agraves emissotildees tanto agraves emissotildees medidas como calculadas

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326 Se forem efetuados ensaios repetidos com o mesmo motor calcula-se primeiro a meacutedia dos resultados relativos ao combustiacutevel de referecircncia G20 ou A e ao combustiacutevel de referecircncia G25 ou B o fator laquorraquo eacute entatildeo calculado a partir da meacutedia desses resultados

327 Sem prejuiacutezo do disposto no ponto 6413 do anexo 4-A durante o ensaio do tipo I eacute admissiacutevel a utilizaccedilatildeo de gasolina apenas ou em simultacircneo com gaacutes quando estiver a funcionar em modo gaacutes desde que o consumo de energia do gaacutes eacute mais elevado do que 80 por cento do montante total da energia consumida durante o ensaio Esta percentagem deve ser calculada em conformidade com o meacutetodo descrito no apecircndice 1 (GPL) ou apecircndice 2 (GNbiometano) do presente anexo

4 CONDICcedilOtildeES GERAIS

41 Os ensaios de conformidade da produccedilatildeo podem ser efetuados com um combustiacutevel comercial cuja razatildeo C3C4 esteja compreendida entre a dos combustiacuteveis de referecircncia no caso do GPL ou cujo iacutendice de Wobbe esteja compreendido entre os dos combustiacuteveis de referecircncia extremos no caso do GNbiometano Nesse caso eacute necessaacuterio apresentar uma anaacutelise do combustiacutevel

372015 L 172227 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 1

Veiacuteculo bicombustiacutevel a gaacutes mdash caacutelculo do raacutecio de energia de GPL

1 MEDICcedilAtildeO DA MASSA DE GPL CONSUMIDA DURANTE O CICLO DE ENSAIO DE TIPO I

A mediccedilatildeo da massa de GPL consumida durante o ciclo de ensaio de Tipo I deve ser feita por um sistema de pesagem de combustiacutevel capaz de medir o peso do reservatoacuterio de GPL durante o ensaio em conformidade com o seguinte

uma exatidatildeo de plusmn2 da diferenccedila entre as leituras no iniacutecio e no final do ensaio ou um valor melhor

Devem-se tomar precauccedilotildees para evitar erros de mediccedilatildeo

Essas precauccedilotildees devem incluir a instalaccedilatildeo cuidadosa do dispositivo de acordo com as recomendaccedilotildees do fabricante do instrumento e com as boas praacuteticas da engenharia

Satildeo permitidos outros meacutetodos de mediccedilatildeo caso se possa demonstrar que asseguram uma exatidatildeo equivalente

2 CAacuteLCULO DO RAacuteCIO DE ENERGIA DE GPL

O valor do consumo de combustiacutevel deve ser calculado a partir das emissotildees de hidrocarbonetos de monoacutexido de carbono e de dioacutexido de carbono determinadas a partir dos resultados das mediccedilotildees partindo do princiacutepio de que soacute se utiliza GPL durante o ensaio

O raacutecio de GPL da energia consumida no ciclo eacute determinada do seguinte modo

GLPG = MLPG 10 000(FCnorm dist d)

em que

GLPG o raacutecio de energia de GPL ( )

MLPG a massa de GPL consumida durante o ciclo (kg)

FCnorm o consumo de combustiacutevel (l100 km) calculado em conformidade com o ponto 143 aliacutenea b) do anexo 6 do Regulamento no 101 Se aplicaacutevel o fator de correccedilatildeo cf na equaccedilatildeo utilizado para determinar FCnorm deve ser calculado utilizando o raacutecio HC do combustiacutevel gasoso

dist distacircncia percorrida durante o ciclo de ensaio (km)

d densidade d = 0538 kglitro

372015 L 172228 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 2

Veiacuteculo bicombustiacutevel mdash caacutelculo do raacutecio de energia de GNbiometano

1 MEDICcedilAtildeO DA MASSA DE GNC CONSUMIDA DURANTE O CICLO DE ENSAIO DE TIPO I

A mediccedilatildeo da massa de GNC consumida durante o ciclo deve ser feita por um sistema de pesagem de combustiacutevel capaz de medir o reservatoacuterio de GNC durante o ensaio em conformidade com o seguinte

Uma exatidatildeo de plusmn 2 da diferenccedila entre as leituras no iniacutecio e no final do ensaio ou um valor melhor

Devem-se tomar precauccedilotildees para evitar erros de mediccedilatildeo

Essas precauccedilotildees devem incluir a instalaccedilatildeo cuidadosa do dispositivo de acordo com as recomendaccedilotildees do fabricante do instrumento e com as boas praacuteticas da engenharia

Satildeo permitidos outros meacutetodos de mediccedilatildeo caso se possa demonstrar que asseguram uma exatidatildeo equivalente

2 CAacuteLCULO DO RAacuteCIO DE ENERGIA DE GNC

O valor do consumo de combustiacutevel deve ser calculado a partir das emissotildees de hidrocarbonetos de monoacutexido de carbono e de dioacutexido de carbono determinadas a partir dos resultados das mediccedilotildees partindo do princiacutepio de que soacute se utiliza GNC durante o ensaio

O raacutecio de GNC da energia consumida no ciclo eacute determinada do seguinte modo

GCNG = MCNG cf 10 000(FCnorm dist d)

em que

GCNG o raacutecio de energia de GNC ( )

MCNG a massa de GNC consumida durante o ciclo (kg)

FCnorm o consumo de combustiacutevel (m3100 km) calculado em conformidade com o ponto 143 aliacutenea c) do anexo 6 do Regulamento no 101

dist distacircncia percorrida durante o ciclo de ensaio (km)

d densidade d = 0654kgm3

cf fator de correccedilatildeo considerando-se os seguintes valores

cf = 1 em caso de combustiacutevel de referecircncia G20

cf = 078 em caso de combustiacutevel de referecircncia G25

372015 L 172229 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 13

Procedimento de ensaio das emissotildees de um veiacuteculo equipado com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica

1 INTRODUCcedilAtildeO

No presente anexo definem-se as disposiccedilotildees especiacuteficas relativas agrave homologaccedilatildeo de um veiacuteculo equipado com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica tal como definido no ponto 220

2 AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO E EXTENSAtildeO DA HOMOLOGACcedilAtildeO

21 Agrupamento em famiacutelias de veiacuteculos equipados com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica

O procedimento eacute aplicaacutevel a veiacuteculos equipados com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica tal como definido no ponto 220 Para efeitos do presente anexo podem estabelecer-se agrupamentos em famiacutelias de veiacuteculos Assim sendo os modelos de veiacuteculos com sistemas de regeneraccedilatildeo cujos paracircmetros a seguir descritos sejam idecircnticos ou estejam dentro das toleracircncias indicadas satildeo considerados como pertencendo agrave mesma famiacutelia no que respeita agraves mediccedilotildees especiacuteficas dos sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica definidos

211 Os paracircmetros idecircnticos satildeo

Motor

a) Processo de combustatildeo

Sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica (catalisador coletor de partiacuteculas)

a) Construccedilatildeo (ou seja tipo de cacircmara de metal precioso e de substrato e densidade das ceacutelulas)

b) Tipo e princiacutepio de funcionamento

c) Sistema de dosagem e aditivaccedilatildeo

d) Volume plusmn 10

e) Localizaccedilatildeo (temperatura plusmn 50 degC a 120 kmh ou 5 da diferenccedila da temperaturapressatildeo maacuteximas)

22 Modelos de veiacuteculos com massas de referecircncia diferentes

Os fatores Ki desenvolvidos pelos procedimentos do presente anexo para a homologaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica conforme definido no ponto 220 podem ser alargados a outros veiacuteculos da famiacutelia com uma massa de referecircncia situada nas duas classes superiores seguintes de ineacutercia equivalente ou em qualquer classe inferior de ineacutercia equivalente

3 PROCEDIMENTO DE ENSAIO

O veiacuteculo pode estar equipado com um comutador capaz de impedir ou permitir o processo de regeneraccedilatildeo desde que essa operaccedilatildeo natildeo tenha efeitos sobre a calibraccedilatildeo inicial do motor Tal comutador eacute autorizado unicamente para impedir a regeneraccedilatildeo durante a carga do sistema de regeneraccedilatildeo e durante os ciclos de preacute--condicionamento No entanto natildeo seraacute utilizado durante a mediccedilatildeo das emissotildees durante a fase de regeneraccedilatildeo o ensaio de emissotildees eacute realizado com a unidade de controlo do fabricante do equipamento de origem na sua configuraccedilatildeo original

31 Mediccedilatildeo das emissotildees de escape entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo

311 A meacutedia das emissotildees entre as fases de regeneraccedilatildeo e durante a carga do dispositivo de regeneraccedilatildeo eacute determinada pela meacutedia aritmeacutetica de vaacuterios ciclos de funcionamento de tipo I aproximadamente equidistantes (se forem mais do que dois) ou ciclos equivalentes no banco de ensaio de motores Em alternativa o fabricante pode fornecer dados que comprovem que as emissotildees permanecem constantes (plusmn 15 ) entre as fases de regeneraccedilatildeo Neste caso podem ser utilizadas as emissotildees medidas durante o ensaio normal de tipo I Em qualquer outro caso devem ser realizadas as mediccedilotildees das emissotildees de pelo menos dois ciclos de funcioshynamento de tipo I ou ciclos equivalentes no banco de ensaio de motores uma imediatamente apoacutes a

372015 L 172230 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

regeneraccedilatildeo (antes de uma nova carga) e outra tatildeo perto quanto possiacutevel de uma fase de regeneraccedilatildeo Todas as mediccedilotildees e caacutelculos de emissotildees satildeo realizados em conformidade com os pontos 64 a 66 do anexo 4-A As emissotildees meacutedias para um sistema de regeneraccedilatildeo uacutenica devem ser calculadas em conformidade com o ponto 33 do presente anexo e para sistemas de regeneraccedilatildeo muacuteltipla em conformidade com o ponto 34 do presente anexo

312 O processo de carga e a determinaccedilatildeo de Ki devem ser levados a cabo durante o ciclo de funcionamento de tipo I num banco dinamomeacutetrico ou utilizando-se um ciclo de ensaio equivalente num banco de ensaio de motores Esses ciclos podem ser realizados sem interrupccedilatildeo (ou seja sem desligar o motor entre os ciclos) O veiacuteculo pode ser retirado do banco dinamomeacutetrico apoacutes qualquer nuacutemero de ciclos completos e o ensaio ser retomado posteriormente

313 O nuacutemero de ciclos (D) entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo o nuacutemero de ciclos em que satildeo feitas mediccedilotildees das emissotildees (n) e cada mediccedilatildeo das emissotildees (Msij) devem ser registados nos pontos 321221111 a 321221114 ou nos pontos 32122641 a 32122644 do anexo 1 consoante o que for aplicaacutevel

32 Mediccedilatildeo das emissotildees durante a regeneraccedilatildeo

321 A preparaccedilatildeo do veiacuteculo se necessaacuteria para o ensaio de emissotildees durante uma fase de regeneraccedilatildeo pode ser realizada usando os ciclos de preparaccedilatildeo previstos no ponto 63 do anexo 4-A ou ciclos equivalentes no banco de ensaio de motores em funccedilatildeo do procedimento de carga escolhido no ponto 312 do presente anexo

322 As condiccedilotildees relativas ao ensaio e ao veiacuteculo satildeo aplicaacuteveis para o ensaio de tipo I descrito no anexo 4-A antes de ser realizado o primeiro ensaio de emissotildees vaacutelido

323 A regeneraccedilatildeo natildeo pode ocorrer durante a preparaccedilatildeo do veiacuteculo Tal pode ser assegurado por um dos seguintes meacutetodos

3231 Instalaccedilatildeo de um sistema de regeneraccedilatildeo simulado para os ciclos de preacute-condicionamento

3232 Qualquer outro meacutetodo acordado entre o fabricante e a entidade homologadora

324 Eacute realizado um ensaio das emissotildees de escape apoacutes arranque a frio que inclua um processo de regeneraccedilatildeo em conformidade com o ciclo de funcionamento de tipo I ou ciclo equivalente no banco de ensaio de motores Se os ensaios das emissotildees entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo forem realizados num banco de ensaio de motores o ensaio das emissotildees que inclua uma fase de regeneraccedilatildeo tambeacutem deve ser realizado num banco de ensaio de motores

325 Se o processo de regeneraccedilatildeo exigir mais do que um ciclo de funcionamento realiza-se imediatamente um ou mais ciclos de ensaio subsequentes sem desligar o motor ateacute se realizar a regeneraccedilatildeo completa (todos os ciclos devem ser completados) O intervalo necessaacuterio para configurar um novo ensaio deve ser o mais curto possiacutevel (por exemplo para mudanccedila do coletor de partiacuteculas) O motor deve estar desligado durante este periacuteodo

326 Os valores de emissatildeo durante a regeneraccedilatildeo (Mri) satildeo calculados segundo o ponto 66 do anexo 4-A Regista-se o nuacutemero de ciclos de funcionamento (d) medidos para uma regeneraccedilatildeo completa

33 Caacutelculo das emissotildees de escape combinadas de um sistema de regeneraccedilatildeo uacutenica

1) Msi frac14

Pn

jfrac141Msij

nn 2

2) Mri frac14

Pd

jfrac141Mrij

d

3) Mpi frac14Msi D thorn Mri d

D thorn d

372015 L 172231 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Em que para cada poluente (i) considerado

Msij = emissotildees maacutessicas do poluente (i) em gkm numa parte do ciclo de funcionamento de tipo I (ou ciclo de ensaio equivalente no banco de ensaio de motores) sem regeneraccedilatildeo

Mrij = emissotildees maacutessicas do poluente (i) em gkm numa parte do ciclo de funcionamento de tipo I (ou ciclo de ensaio equivalente no banco de ensaio de motores) durante a regeneraccedilatildeo (se d gt 1 o primeiro ensaio de tipo I eacute realizado a frio e os ciclos subsequentes satildeo realizados a quente)

Msi = emissotildees maacutessicas do poluente (i) em gkm sem regeneraccedilatildeo

Mri = emissotildees maacutessicas do poluente (i) em gkm durante a regeneraccedilatildeo

Mpi = emissotildees maacutessicas do poluente (i) em gkm

n = nuacutemero de pontos de ensaio em que satildeo realizadas mediccedilotildees (ciclos de funcionamento de tipo I ou ciclos equivalentes no banco de ensaio de motores) entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo ge 2

d = nuacutemero de ciclos de funcionamento necessaacuterios para a regeneraccedilatildeo

D = nuacutemero de ciclos de funcionamento entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo

Ver ilustraccedilatildeo dos paracircmetros de mediccedilatildeo na figura A131

Figura A131

Paracircmetros medidos durante o ensaio de emissotildees durante e entre os ciclos em que ocorre a regeneraccedilatildeo (exemplo esquemaacutetico as emissotildees durante laquoDraquo podem aumentar ou diminuir)

331 Caacutelculo do fator de regeneraccedilatildeo K para cada poluente (i) considerado

Ki = MpiMsi

Os resultados correspondentes a Msi Mpi e Ki satildeo registados no relatoacuterio de ensaio emitido pelo serviccedilo teacutecnico

Ki pode ser determinado uma vez concluiacuteda uma uacutenica sequecircncia

372015 L 172232 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

34 Caacutelculo das emissotildees de escape combinadas de um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica muacuteltipla

1) Msik frac14

Pnk

jfrac141Msikj

nknk 2

2) Mrik frac14

Pdk

jfrac141Mrikj

dj

3) Msi frac14

Px

kfrac141Msik Dk

Px

kfrac141Dk

4) Mri frac14

Px

kfrac141Mrik dk

Px

kfrac141dk

5) Mpi frac14

Msi Px

kfrac141Dk thorn Mri

Px

kfrac141dk

Px

kfrac141ethDk thorn dkTHORN

6) Mpi frac14

Px

kfrac141ethMsik Dk thorn Mrik dkTHORN

Px

kfrac141ethDk thorn dkTHORN

7) Ki frac14Mpi

Msi

em que

Msi = emissatildeo maacutessica meacutedia de todas as fases k do poluente (i) em gkm sem regeneraccedilatildeo

Mri = emissatildeo maacutessica meacutedia de todas as fases k do poluente (i) em gkm durante a regeneraccedilatildeo

Mpi = emissatildeo maacutessica meacutedia de todas as fases k do poluente (i) em gkm

Msik = emissatildeo maacutessica meacutedia da fase k do poluente (i) em gkm sem regeneraccedilatildeo

Mrik = emissatildeo maacutessica meacutedia da fase k do poluente (i) em gkm durante a regeneraccedilatildeo

Msikj = emissotildees maacutessicas da fase k do poluente (i) em gkm numa parte do ciclo de funcionamento de tipo I (ou ciclo de ensaio equivalente no banco de ensaio de motores) sem regeneraccedilatildeo e medida no ponto j 1 le j le nk

Mrikj = emissotildees maacutessicas da fase k do poluente (i) em gkm numa parte do ciclo de funcionamento de tipo I (ou ciclo de ensaio equivalente no banco de ensaio de motores) durante a regeneraccedilatildeo (se j gt 1 o primeiro ensaio de tipo I eacute realizado a frio e os ciclos subsequentes satildeo realizados a quente) medida no ciclo de funcionamento j 1 le j le nk

nk = nuacutemero de pontos de ensaio da fase k em que satildeo realizadas mediccedilotildees das emissotildees (ciclos de funcionamento de tipo I ou ciclos equivalentes no banco de ensaio de motores) entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo ge 2

dk = nuacutemero de ciclos de funcionamento da fase k necessaacuterios para a regeneraccedilatildeo

Dk = nuacutemero de ciclos de funcionamento da fase k entre dois ciclos necessaacuterios para que ocorra a regeneraccedilatildeo

Ver figura A13-2 para uma ilustraccedilatildeo dos paracircmetros de mediccedilatildeo

372015 L 172233 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Figura A13-2

Paracircmetros medidos durante o ensaio de emissotildees durante e entre os ciclos em que ocorre a regeneraccedilatildeo (exemplo esquemaacutetico)

Para mais pormenores sobre o processo esquemaacutetico ver figura A13-3

Figura A13-3

Paracircmetros medidos durante o ensaio de emissotildees durante e entre os ciclos em que ocorre a regeneraccedilatildeo (exemplo esquemaacutetico)

372015 L 172234 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

A descriccedilatildeo seguinte fornece uma explicaccedilatildeo detalhada do caso simples e realista constante do exemplo esquemaacutetico da figura A13-3 acima

1 laquoDPFraquo regeneraccedilatildeo a intervalos regulares e emissotildees equivalentes (plusmn15 ) entre as fases de regeneraccedilatildeo

Dk = Dk+1 = D1

dk = dk+1 = d1

Mrik ndash Msik = Mrik+1 ndash Msik+1

nk = n

2 laquoDeNOxraquo a fase de dessulfuraccedilatildeo (extraccedilatildeo do SO2) tem iniacutecio antes de a influecircncia do enxofre nas emissotildees poder ser detetada (plusmn 15 das emissotildees medidas) e neste exemplo por razotildees exoteacutermicas com a uacuteltima operaccedilatildeo de regeneraccedilatildeo DPF efetuada

Mprimesikj = 1 = constante Msik = Msik+1 = Msi2

Mrik = Mrik+1 = Mri2

Para a extraccedilatildeo do SO2 Mri2 Msi2 d2 D2 n2 = 1

3 Sistema completo (DPF + DeNOx)

Msi frac14n Msi1 D1 thorn Msi2 D2

Mri frac14n Mri1 d1 thorn Mri2 d2

Mpi frac14Msi thorn Mri

n ethD1 thorn d1THORN thorn D2 thorn d2frac14

n ethMsi1 D1 thorn Mri1 d1THORN thorn Msi2 D2 thorn Mri2 d2

n ethD1 thorn d1THORN thorn D2 thorn d2

O caacutelculo do fator (Ki) para os sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica muacuteltipla soacute eacute possiacutevel apoacutes um determinado nuacutemero de fases de regeneraccedilatildeo para cada sistema Apoacutes levar a cabo o procedimento completo (A a B ver figura A132) devem obter-se de novo as condiccedilotildees A iniciais

341 Extensatildeo da homologaccedilatildeo de um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica muacuteltipla

3411 Se forem alterados os paracircmetros teacutecnicos ou a estrateacutegia de regeneraccedilatildeo de um sistema de regeneraccedilatildeo muacuteltipla de todas as fases no acircmbito deste sistema combinado o procedimento completo incluindo todos os dispositivos de regeneraccedilatildeo deve consistir em efetuar mediccedilotildees para atualizar o fator muacuteltiplo Ki

3412 Se soacute forem alterados os paracircmetros de estrateacutegia de um uacutenico dispositivo do sistema de regeneraccedilatildeo muacuteltipla (ou seja laquoDraquo eou laquodraquo para o DPF) e o fabricante puder apresentar dados teacutecnicos exequiacuteveis ao serviccedilo teacutecnico comprovando que

a) Natildeo existem interaccedilotildees detetaacuteveis com outro(s) dispositivo(s) do sistemas e

b) Os paracircmetros importantes (nomeadamente construccedilatildeo princiacutepio de funcionamento volume localizaccedilatildeo etc) satildeo idecircnticos

372015 L 172235 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

O procedimento necessaacuterio de atualizaccedilatildeo do fator Ki pode ser simplificado

Mediante acordo entre o fabricante e o serviccedilo teacutecnico eacute nesse caso realizada uma uacutenica fase de recolha de amostrasarmazenamento e regeneraccedilatildeo e os resultados dos ensaios (laquoMsiraquo laquoMriraquo) em conjunto com os paracircmetros alterados (laquoDraquo eou laquodraquo) podem ser introduzidos nas foacutermulas pertinentes para atualizaccedilatildeo do fator muacuteltiplo Ki de forma matemaacutetica substituindo a(s) foacutermula(s) de base do factor Ki

372015 L 172236 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 14

PROCEDIMENTO DE ENSAIO DAS EMISSOtildeES PARA VEIacuteCULOS HIacuteBRIDOS ELEacuteTRICOS (VHE)

1 INTRODUCcedilAtildeO

11 No presente anexo definem-se as disposiccedilotildees especiacuteficas relativas agrave homologaccedilatildeo de um veiacuteculo hiacutebrido eleacutetrico (VHE) tal como definido no ponto 2212

12 Como princiacutepio geral para os ensaios de tipo I II III IV V VI e do OBD os veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos satildeo ensaiados em conformidade com os anexos 4-A 5 6 7 9 8 e 11 respetivamente exceto disposiccedilatildeo em contraacuterio prevista no presente anexo

13 Para o ensaio de tipo I apenas os veiacuteculos OVC (como classificados no ponto 2 do presente anexo) satildeo ensaiados em conformidade com a condiccedilatildeo A e a condiccedilatildeo B Os resultados dos ensaios nas condiccedilotildees A e B e os valores ponderados satildeo registados no formulaacuterio de comunicaccedilatildeo

14 Os resultados do ensaio das emissotildees devem cumprir os limites das condiccedilotildees de ensaio

2 CATEGORIAS DOS VEIacuteCULOS HIacuteBRIDOS ELEacuteTRICOS

Carregamento do veiacuteculo Carregamento do exterior (1) (OVC)

Sem carregamento do exterior (2) (NOVC)

Comutador do modo operativo Sem Com Sem Com

(1) Tambeacutem designado como laquocom carregamento do exteriorraquo (2) Tambeacutem designado como laquonatildeo carregaacutevel do exteriorraquo

3 MEacuteTODOS DE ENSAIO DO TIPO I

31 Veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos laquocom carregamento do exteriorraquo (VHE OVC) sem comutador do modo de funcioshynamento

311 Satildeo realizados dois ensaios nas seguintes condiccedilotildees

Condiccedilatildeo A O ensaio eacute levado a cabo com um dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado

Condiccedilatildeo B O ensaio eacute levado a cabo com um dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica com um estado de carga no miacutenimo (maacutexima descarga de capacidade)

Do apecircndice 1 do presente anexo consta o perfil do estado de carga (SOC) do dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica durante as diferentes fases do ensaio de tipo I

312 Condiccedilatildeo A

3121 O procedimento inicia-se com a descarga do dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica do veiacuteculo em movimento (pista de ensaio banco dinamomeacutetrico etc)

a) A uma velocidade constante de 50 kmh ateacute ao arranque do motor de combustatildeo do VHE

b) Ou se o veiacuteculo natildeo conseguir atingir uma velocidade constante de 50 kmh sem provocar o arranque do motor alimentado a combustiacutevel a velocidade seraacute reduzida ateacute que o veiacuteculo se movimente a uma velocidade constante inferior sem provocar o arranque do motor alimentado a combustiacutevel por um periacuteododistacircncia definido (a especificar entre o serviccedilo teacutecnico e o fabricante)

c) Ou segundo recomendaccedilatildeo do fabricante

372015 L 172237 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

O motor alimentado a combustiacutevel deve ser desligado ateacute dez segundos apoacutes o arranque automaacutetico

3122 Condicionamento do veiacuteculo

31221 Para os motores de igniccedilatildeo por compressatildeo utiliza-se o ciclo de conduccedilatildeo parte dois como descrito no quadro A4-A2 (e figura A4-A3) do anexo 4-A Devem ser realizados trecircs ciclos consecutivos em conformidade com o ponto 31253 do presente anexo

31222 Os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada podem ser preacute-condicionados com um ciclo de conduccedilatildeo parte um e dois ciclos de conduccedilatildeo parte dois em conformidade com o ponto 31253 do presente anexo

3123 Apoacutes este preacute-condicionamento e antes do ensaio o veiacuteculo deve ser mantido num recinto em que a temperatura esteja relativamente constante entre 293 e 303 K (20 degC e 30 degC) Este condicionamento deve durar pelo menos seis horas e deve prosseguir ateacute que a temperatura do oacuteleo do motor e a do liacutequido de arrefecimento (se existir) estejam a plusmn 2 K da temperatura do local e o dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado como resultado do carregamento previsto no ponto 3124 do presente anexo

3124 Durante a impregnaccedilatildeo o dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica eacute carregado

a) Com o carregador de bordo se instalado ou

b) Com um carregador externo recomendado pelo fabricante utilizando o procedimento de carga noturna normal

O procedimento exclui todos os tipos de cargas especiais que poderiam ser iniciadas de forma automaacutetica ou manual nomeadamente a igualizaccedilatildeo ou as cargas de serviccedilo

O fabricante deve declarar que natildeo ocorreu um procedimento de carga especial durante o ensaio

3125 Procedimento de ensaio

31251 O arranque efetua-se em condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo pelo condutor O primeiro ciclo principia logo que se inicia o processo de arranque do veiacuteculo

31252 Os procedimentos de ensaio descritos nos pontos 312521 ou 312522 do presente anexo podem ser utilizados em funccedilatildeo do procedimento selecionado em conformidade com o ponto 3232 do anexo 8 do Regulamento no 101

312521 A recolha de amostras inicia-se antes do processo de arranque do motor ou logo que esse processo tem iniacutecio e termina depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do ciclo extra-urbano (parte dois final da recolha)

312522 A recolha de amostras comeccedila antes do iniacutecio do processo de arranque do motor ou logo que esse processo tem iniacutecio e continua durante um certo nuacutemero de repeticcedilotildees dos ciclos de ensaio Termina depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do primeiro ciclo extra-urbano (parte dois) durante o qual a bateria alcanccedilou o estado miacutenimo de carga em conformidade com o criteacuterio definido a seguir (fim da recolha de amostras)

O saldo eleacutetrico Q [Ah] eacute medido durante cada ciclo combinado em conformidade com o procedimento definido no apecircndice 2 anexo 8 do Regulamento no 101 e eacute utilizado para determinar quando eacute alcanccedilado o estado de carga miacutenima da bateria

Considera-se que o estado de carga miacutenima da bateria eacute alcanccedilado no ciclo de ensaio combinado N se o saldo eleacutetrico durante o ciclo de ensaio combinado N + 1 natildeo for superior a uma descarga de 3 expresso em percentagem da capacidade nominal de armazenamento da bateria (em Ah) no seu estado de carga maacutexima conforme declarado pelo fabricante A pedido do fabricante podem ser realizados ciclos de ensaio adicionais e os seus resultados incluiacutedos nos caacutelculos previstos nos pontos 31255 e 3142 do presente anexo desde que o saldo eleacutetrico em cada ciclo de ensaio adicional mostre menor descarga da bateria do que no ciclo anterior

372015 L 172238 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Entre cada um dos ciclos eacute permitido um periacuteodo de impregnaccedilatildeo a quente com a duraccedilatildeo maacutexima de 10 minutos O grupo motopropulsor deve estar desligado durante este periacuteodo

31253 O veiacuteculo eacute conduzido em conformidade com o disposto no anexo 4-A ou no caso de uma estrateacutegia especial de mudanccedila de velocidades em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante constantes do manual de instruccedilotildees dos veiacuteculos de seacuterie e indicadas por um instrumento teacutecnico de mudanccedila de velocidades (para informaccedilatildeo do condutor) Para esses veiacuteculos natildeo se aplicam os pontos de mudanccedila de velocidades previstos no anexo 4-A Quanto agrave configuraccedilatildeo da curva de funcionamento aplica-se a descriccedilatildeo constante do ponto 613 do anexo 4-A

31254 Os gases de escape satildeo analisados em conformidade com o disposto no anexo 4-A

31255 Os resultados do ensaio satildeo comparados com os limites previstos no ponto 5314 sendo calculadas as emissotildees meacutedias de cada poluente em gkm para a condiccedilatildeo A (M1i)

No caso dos ensaios realizados de acordo com o ponto 312521 do presente anexo (M1i) corresponde simplesmente aos resultados do uacutenico ciclo de ensaio combinado

No caso dos ensaios realizados em conformidade com o ponto 312522 do presente anexo o resultado de cada ciclo de ensaio combinado (M1ia) multiplicado pelos fatores de deterioraccedilatildeo e Ki adequados deve ser inferior aos limites previstos no ponto 5314 Para efeitos do caacutelculo referido no ponto 314 do presente anexo M1i deve ser definido da seguinte forma

M1i frac141N

XN

afrac141

M1ia

em que

i poluente

a ciclo

313 Condiccedilatildeo B

3131 Condicionamento do veiacuteculo

31311 Para os motores de igniccedilatildeo por compressatildeo utiliza-se o ciclo de conduccedilatildeo parte dois como descrito no quadro A4-A2 (e figura A4-A3) do anexo 4-A Devem ser realizados trecircs ciclos consecutivos em conformidade com o ponto 31343 do presente anexo

31312 Os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada podem ser preacute-condicionados com um ciclo de conduccedilatildeo parte um e dois ciclos de conduccedilatildeo parte dois em conformidade com o ponto 31343 do presente anexo

3132 O dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica do veiacuteculo deve ser descarregado em movimento (pista de ensaio banco dinamomeacutetrico etc)

a) A uma velocidade constante de 50 kmh ateacute ao arranque do motor de combustatildeo do VHE

b) Ou se o veiacuteculo natildeo conseguir atingir uma velocidade constante de 50 kmh sem provocar o arranque do motor alimentado a combustiacutevel a velocidade seraacute reduzida ateacute que o veiacuteculo se movimente a uma velocidade constante inferior sem provocar o arranque do motor alimentado a combustiacutevel por um periacuteododistacircncia definido (a especificar entre o serviccedilo teacutecnico e o fabricante)

c) Ou segundo recomendaccedilatildeo do fabricante

372015 L 172239 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

O motor alimentado a combustiacutevel deve ser desligado ateacute dez segundos apoacutes o arranque automaacutetico

3133 Apoacutes este preacute-condicionamento e antes do ensaio o veiacuteculo deve ser mantido num recinto em que a temperatura esteja relativamente constante entre 293 e 303 K (20 degC e 30 degC) Este condicionamento deve durar pelo menos seis horas e deve prosseguir ateacute que a temperatura do oacuteleo do motor e a do liacutequido de arrefecimento (se existir) estejam a plusmn 2 K da temperatura do recinto

3134 Procedimento de ensaio

31341 O arranque efetua-se em condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo pelo condutor O primeiro ciclo principia logo que se inicia o processo de arranque do veiacuteculo

31342 A recolha de amostras inicia-se antes do processo de arranque do motor ou logo que esse processo tem iniacutecio e termina depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do ciclo extra-urbano (parte dois final da recolha)

31343 O veiacuteculo eacute conduzido em conformidade com o disposto no anexo 4-A ou no caso de uma estrateacutegia especial de mudanccedila de velocidades em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante constantes do manual de instruccedilotildees dos veiacuteculos de seacuterie e indicadas por um instrumento teacutecnico de mudanccedila de velocidades (para informaccedilatildeo do condutor) Para esses veiacuteculos natildeo se aplicam os pontos de mudanccedila de velocidades previstos no anexo 4-A Quanto agrave configuraccedilatildeo da curva de funcionamento eacute aplicaacutevel a designaccedilatildeo em conformidade com o ponto 613 do anexo 4-A

31344 Os gases de escape satildeo analisados em conformidade com o disposto no anexo 4-A

3135 Os resultados do ensaio satildeo comparados com os limites previstos no ponto 5314 e calculam-se as emissotildees meacutedias de cada poluente para a Condiccedilatildeo B (M2i) Os resultados dos ensaios M2i multiplicados pelos fatores de deterioraccedilatildeo e Ki adequados devem ser inferiores aos limites previstos no ponto 5314

314 Resultados do ensaio

3141 No caso dos ensaios realizados de acordo com o ponto 312521 do presente anexo

Para efeitos de comunicaccedilatildeo calculam-se os valores ponderados do seguinte modo

Mi = (De bull M1i + Dav bull M2i )(De + Dav)

em que

Mi = emissatildeo maacutessica do poluente i em gramas por quiloacutemetro

M1i = Emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado calculada no ponto 31255 do presente anexo

M2i = emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica em estado de carga no miacutenimo (maacutexima descarga de capacidade) calculada no ponto 3135 do presente anexo

De = autonomia eleacutetrica do veiacuteculo em conformidade com o procedimento descrito no anexo 9 do Regulamento no 101 segundo o qual o fabricante deve disponibilizar os meios para se efetuar a mediccedilatildeo com o veiacuteculo funcionando em modo exclusivamente eleacutetrico

Dav = 25 km (distacircncia meacutedia entre dois carregamentos da bateria)

3142 No caso dos ensaios realizados de acordo com o ponto 312522 do presente anexo

Para efeitos de comunicaccedilatildeo calculam-se os valores ponderados do seguinte modo

Mi = (Dovc bull M1i + Dav bull M2i)(Dovc + Dav)

372015 L 172240 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

em que

Mi = emissatildeo maacutessica do poluente i em gramas por quiloacutemetro

M1i = emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado calculada no ponto 31255 do presente anexo

M2i = emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica em estado de carga no miacutenimo (maacutexima descarga de capacidade) calculada no ponto 3135 do presente anexo

Dovc = autonomia OVC em conformidade com o procedimento descrito no anexo 9 do Regulamento no 101

Dav = 25 km (distacircncia meacutedia entre dois carregamentos da bateria)

32 Categoria laquocarregaacutevel do exteriorraquo (OVC VHE) com comutador do modo operativo

321 Satildeo realizados dois ensaios nas seguintes condiccedilotildees

3211 Condiccedilatildeo A O ensaio eacute levado a cabo com um dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado

3212 Condiccedilatildeo B O ensaio eacute levado a cabo com um dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica com um estado de carga no miacutenimo (maacutexima descarga de capacidade)

3213 O comutador do modo de funcionamento deve ser colocado nas posiccedilotildees indicadas no quadro A141

Quadro 141

Modos hiacutebridos

Estado de carga da bateria

mdash Modo exclusishyvamente eleacuteshytrico

mdash Modo hiacutebrido

mdash Modo exclusishyvamente a combustiacutevel

mdash Modo hiacutebrido

mdash Modo exclusishyvamente eleacuteshytrico

mdash Modo exclusishyvamente a combustiacutevel

mdash Modo hiacutebrido

mdash Modo hiacutebrido n (1) hellip

mdash Modo hiacutebrido m (1)

Comutador em posiccedilatildeo

Comutador em posiccedilatildeo

Comutador em posiccedilatildeo

Comutador em posiccedilatildeo

Condiccedilatildeo A

Totalmente carregada Modo hiacutebrido Modo hiacutebrido Modo hiacutebrido Principalmente

modo hiacutebrido eleacuteshytrico (2)

Condiccedilatildeo B

Carga miacutenima da bateria Modo hiacutebrido Modo consumo

de combustiacutevel Modo consumo de combustiacutevel

Principalmente modo consumo de

combustiacutevel (3)

Notas (1) Por exemplo posiccedilatildeo desportiva econoacutemica urbana extra-urbana etc (2) Principalmente modo hiacutebrido eleacutetrico

O modo hiacutebrido que comprovadamente tem o maior consumo de eletricidade de entre todos os modos hiacutebridos a seshylecionar quando ensaiado em conformidade com a condiccedilatildeo A do ponto 4 do anexo 8 do Regulamento no 101 a esshytabelecer com base na informaccedilatildeo disponibilizada pelo fabricante e com o acordo do serviccedilo teacutecnico

(3) Principalmente modo consumo de combustiacutevel O modo hiacutebrido que comprovadamente tem o maior consumo de combustiacutevel de entre todos os modos hiacutebridos a seshylecionar quando ensaiado em conformidade com a condiccedilatildeo B do ponto 4 do anexo 8 do Regulamento no 101 a esshytabelecer com base na informaccedilatildeo disponibilizada pelo fabricante e com o acordo do serviccedilo teacutecnico

322 Condiccedilatildeo A

3221 Se a autonomia exclusivamente eleacutetrica do veiacuteculo for mais elevada do que um ciclo completo a pedido do fabricante pode ser levado a cabo o ensaio de tipo I em modo exclusivamente eleacutetrico Nesse caso pode omitir-se o preacute-condicionamento do motor previsto nos pontos 32231 ou 32232 do presente anexo

372015 L 172241 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

3222 O procedimento inicia-se com a descarga do dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica do veiacuteculo em movimento com o comutador em posiccedilatildeo exclusivamente eleacutetrica (pista de ensaio banco dinamomeacutetrico etc) a uma velocidade constante de 70 plusmn 5 da velocidade maacutexima do veiacuteculo durante trinta minutos (determinado em conformidade com o Regulamento no 101)

A descarga eacute interrompida

a) Se o veiacuteculo natildeo conseguir 65 da velocidade maacutexima durante trinta minutos ou

b) Quando a instrumentaccedilatildeo de seacuterie a bordo der ao condutor uma indicaccedilatildeo para parar o veiacuteculo ou

c) Apoacutes o veiacuteculo ter percorrido a distacircncia de 100 km

Se o veiacuteculo natildeo estiver equipado com modo exclusivamente eleacutetrico a descarga do dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica faz-se com o veiacuteculo em movimento (pista de ensaio banco dinamoshymeacutetrico etc)

a) A uma velocidade constante de 50 kmh ateacute ao arranque do motor de combustatildeo do VHE ou

b) Se o veiacuteculo natildeo conseguir atingir uma velocidade constante de 50 kmh sem provocar o arranque do motor de combustatildeo a velocidade deve ser reduzida ateacute que o veiacuteculo se movimente a uma velocidade constante inferior sem provocar o arranque do motor de combustatildeo por um periacuteododistacircncia definido (a especificar entre o serviccedilo teacutecnico e o fabricante) ou

c) Segundo recomendaccedilatildeo do fabricante

O motor alimentado a combustiacutevel deve ser desligado ateacute dez segundos apoacutes o arranque automaacutetico

3223 Condicionamento do veiacuteculo

32231 Para os motores de igniccedilatildeo por compressatildeo utiliza-se o ciclo de conduccedilatildeo parte dois como descrito no quadro A4-A2 (e figura A4-A3) do anexo 4-A Devem ser realizados trecircs ciclos consecutivos em conformidade com o ponto 32263 do presente anexo

32232 Os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada podem ser preacute-condicionados com um ciclo de conduccedilatildeo parte um e dois ciclos de conduccedilatildeo parte dois em conformidade com o ponto 32263 do presente anexo

3224 Apoacutes este preacute-condicionamento e antes do ensaio o veiacuteculo deve ser mantido num recinto em que a temperatura esteja relativamente constante entre 293 e 303 K (20 degC e 30 degC) Este condicionamento deve durar pelo menos seis horas e deve prosseguir ateacute que a temperatura do oacuteleo do motor e a do liacutequido de arrefecimento (se existir) estejam a plusmn 2 K da temperatura do local e o dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado como resultado do carregamento previsto no ponto 3225 do presente anexo

3225 Durante a impregnaccedilatildeo o dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica eacute carregado

a) Com o carregador de bordo se instalado ou

b) Com um carregador externo recomendado pelo fabricante utilizando o procedimento de carga noturna normal

O procedimento exclui todos os tipos de cargas especiais que poderiam ser iniciadas de forma automaacutetica ou manual nomeadamente a igualizaccedilatildeo ou as cargas de serviccedilo

O fabricante deve declarar que natildeo ocorreu um procedimento de carga especial durante o ensaio

3226 Procedimento de ensaio

32261 O arranque efetua-se em condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo pelo condutor O primeiro ciclo principia logo que se inicia o processo de arranque do veiacuteculo

372015 L 172242 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

32262 Os procedimentos de ensaio descritos nos pontos 322621 ou 322622 do presente anexo podem ser utilizados em funccedilatildeo do procedimento selecionado em conformidade com o ponto 4242 do anexo 8 do Regulamento no 101

322621 A recolha de amostras inicia-se antes do processo de arranque do motor ou logo que esse processo tem iniacutecio e termina depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do ciclo extra-urbano (parte dois final da recolha)

322622 A recolha de amostras comeccedila antes do iniacutecio do processo de arranque do motor ou logo que esse processo tem iniacutecio e continua durante um certo nuacutemero de repeticcedilotildees dos ciclos de ensaio Termina depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do primeiro ciclo extra-urbano (parte dois) durante o qual a bateria alcanccedilou o estado miacutenimo de carga em conformidade com o criteacuterio definido a seguir (fim da recolha)

O saldo eleacutetrico Q [Ah] eacute medido durante cada ciclo combinado em conformidade com o procedimento definido no apecircndice 2 anexo 8 do Regulamento no 101 e eacute utilizado para determinar quando eacute alcanccedilado o estado de carga miacutenima da bateria

Considera-se que o estado de carga miacutenima da bateria eacute alcanccedilado no ciclo de ensaio combinado N se o saldo eleacutetrico durante o ciclo de ensaio combinado N + 1 natildeo for superior a uma descarga de 3 expresso em percentagem da capacidade nominal de armazenamento da bateria (em Ah) no seu estado de carga maacutexima conforme declarado pelo fabricante A pedido do fabricante podem ser realizados ciclos de ensaio adicionais e os seus resultados incluiacutedos nos caacutelculos previstos nos pontos 3227 e 324 do presente anexo desde que o saldo eleacutetrico em cada ciclo de ensaio adicional mostre menor descarga da bateria do que no ciclo anterior

Entre cada um dos ciclos eacute permitido um periacuteodo de impregnaccedilatildeo a quente com a duraccedilatildeo maacutexima de 10 minutos O grupo motopropulsor deve estar desligado durante este periacuteodo

32263 O veiacuteculo eacute conduzido em conformidade com o disposto no anexo 4-A ou no caso de uma estrateacutegia especial de mudanccedila de velocidades em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante constantes do manual de instruccedilotildees dos veiacuteculos de seacuterie e indicadas por um instrumento teacutecnico de mudanccedila de velocidades (para informaccedilatildeo do condutor) Para esses veiacuteculos natildeo se aplicam os pontos de mudanccedila de velocidades previstos no anexo 4-A Quanto agrave configuraccedilatildeo da curva de funcionamento aplica-se a descriccedilatildeo constante do ponto 613 do anexo 4-A

32264 Os gases de escape satildeo analisados em conformidade com o disposto no anexo 4-A

3227 Os resultados do ensaio satildeo comparados com os limites previstos no ponto 5314 sendo calculadas as emissotildees meacutedias de cada poluente em gkm para a condiccedilatildeo A (M1i)

No caso dos ensaios realizados de acordo com o ponto 322621 do presente anexo (M1i) corresponde simplesmente aos resultados do uacutenico ciclo de ensaio combinado

No caso dos ensaios realizados em conformidade com o ponto 322622 do presente anexo o resultado de cada ciclo de ensaio combinado (M1ia) multiplicado pelos fatores de deterioraccedilatildeo e Ki adequados deve ser inferior aos limites previstos no ponto 5314 Para efeitos do caacutelculo referido no ponto 324 do presente anexo M1i deve ser definido da seguinte forma

M1i frac141N

XN

afrac141

M1ia

em que

i poluente

a ciclo

372015 L 172243 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

323 Condiccedilatildeo B

3231 Condicionamento do veiacuteculo

32311 Para os motores de igniccedilatildeo por compressatildeo utiliza-se o ciclo de conduccedilatildeo parte dois como descrito no quadro A4-A2 e figura A4-A2 do anexo 4-A Devem ser realizados trecircs ciclos consecutivos em conformidade com o ponto 32343 do presente anexo

32312 Os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada podem ser preacute-condicionados com um ciclo de conduccedilatildeo parte um e dois ciclos de conduccedilatildeo parte dois em conformidade com o ponto 32343 do presente anexo

3232 O dispositivo de armazenagem de energia eleacutetrica do veiacuteculo eacute descarregado em conformidade com o ponto 3222 do presente anexo

3233 Apoacutes este preacute-condicionamento e antes do ensaio o veiacuteculo deve ser mantido num recinto em que a temperatura esteja relativamente constante entre 293 e 303 K (20 degC e 30 degC) Este condicionamento deve durar pelo menos seis horas e deve prosseguir ateacute que a temperatura do oacuteleo do motor e a do liacutequido de arrefecimento (se existir) estejam a plusmn 2 K da temperatura do recinto

3234 Procedimento de ensaio

32341 O arranque efetua-se em condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo pelo condutor O primeiro ciclo principia logo que se inicia o processo de arranque do veiacuteculo

32342 A recolha de amostras inicia-se antes do processo de arranque do motor ou logo que esse processo tem iniacutecio e termina depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do ciclo extra-urbano (parte dois final da recolha)

32343 O veiacuteculo eacute conduzido em conformidade com o disposto no anexo 4-A ou no caso de uma estrateacutegia especial de mudanccedila de velocidades em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante constantes do manual de instruccedilotildees dos veiacuteculos de seacuterie e indicadad por um instrumento teacutecnico de mudanccedila de velocidades (para informaccedilatildeo do condutor) Para esses veiacuteculos natildeo se aplicam os pontos de mudanccedila de velocidades previstos no anexo 4-A Quanto agrave configuraccedilatildeo da curva de funcionamento aplica-se a descriccedilatildeo constante do ponto 613 do anexo 4-A

32344 Os gases de escape satildeo analisados em conformidade com o disposto no anexo 4-A

3235 Os resultados do ensaio satildeo comparados com os limites previstos no ponto 5314 e calculam-se as emissotildees meacutedias de cada poluente para a Condiccedilatildeo B (M2i) Os resultados dos ensaios M2i multiplicados pelos fatores de deterioraccedilatildeo e Ki adequados devem ser inferiores aos limites previstos no ponto 5314

324 Resultados do ensaio

3241 No caso dos ensaios realizados de acordo com o ponto 322621 do presente anexo

Para efeitos de comunicaccedilatildeo calculam-se os valores ponderados do seguinte modo

Mi = ( De bull M1i + Dav bull M2i )( De + Dav )

em que

Mi = emissatildeo maacutessica do poluente i em gramas por quiloacutemetro

M1i = emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado calculada no ponto 3227 do presente anexo

372015 L 172244 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

M2i = emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica em estado de carga no miacutenimo (maacutexima descarga de capacidade) calculada no ponto 3235 do presente anexo

De = autonomia eleacutetrica do veiacuteculo com o comutador em posiccedilatildeo exclusivamente eleacutetrica segundo o procedimento descrito no anexo 9 do Regulamento no 101 Se natildeo existir posiccedilatildeo exclusivamente eleacutetrica o fabricante deve disponibilizar os meios para se realizarem as mediccedilotildees com o veiacuteculo em modo exclusivamente eleacutetrico

Dav = 25 km (distacircncia meacutedia entre dois carregamentos da bateria)

3242 No caso dos ensaios realizados de acordo com o ponto 322622 do presente anexo

Para efeitos de comunicaccedilatildeo calculam-se os valores ponderados do seguinte modo

Mi = (Dovc bull M1i + Dav bull M2i)(Dovc + Dav)

em que

Mi = emissatildeo maacutessica do poluente i em gramas por quiloacutemetro

M1i = emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado calculada no ponto 3227 do presente anexo

M2i = emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica em estado de carga no miacutenimo (maacutexima descarga de capacidade) calculada no ponto 3235 do presente anexo

Dovc = autonomia OVC em conformidade com o procedimento descrito no anexo 9 do Regulamento no 101

Dav = 25 km (distacircncia meacutedia entre dois carregamentos da bateria)

33 Veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos laquosem carregamento do exteriorraquo (VHE NOVC) e sem comutador do modo de funcionamento

331 Estes veiacuteculos satildeo ensaiados em conformidade com o anexo 4-A

332 Para o preacute-condicionamento efetuam-se consecutivamente pelo menos dois ciclos de conduccedilatildeo completos (um da parte um e um da parte dois) sem impregnaccedilatildeo

333 O veiacuteculo eacute conduzido em conformidade com o disposto no anexo 4-A ou no caso de uma estrateacutegia especial de mudanccedila de velocidades em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante constantes do manual de instruccedilotildees dos veiacuteculos de seacuterie e indicada por um instrumento teacutecnico de mudanccedila de velocidades (para informaccedilatildeo do condutor) Para esses veiacuteculos natildeo se aplicam os pontos de mudanccedila de velocidades previstos no anexo 4-A Quanto agrave configuraccedilatildeo da curva de funcionamento aplica-se a descriccedilatildeo constante do ponto 613 do anexo 4-A

34 Veiacuteculos hiacutebrido eleacutetricos laquosem carregamento do exteriorraquo (natildeo VHE NOVC) e com comutador do modo de funcionamento

341 Estes veiacuteculos satildeo submetidos a preacute-condicionamento e a ensaios em modo hiacutebrido em conformidade com o anexo 4-A Se existirem vaacuterios modos hiacutebridos o ensaio eacute realizado no modo que ocorre automatishycamente quando se aciona a chave da igniccedilatildeo (modo normal) Com base na informaccedilatildeo disponibilizada pelo fabricante o serviccedilo teacutecnico deve assegurar-se de que os valores-limite satildeo cumpridos em todos os modos hiacutebridos

342 Para o preacute-condicionamento efetuam-se consecutivamente pelo menos dois ciclos de conduccedilatildeo completos (um da parte um e um da parte dois) sem impregnaccedilatildeo

372015 L 172245 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

343 O veiacuteculo eacute conduzido em conformidade com o disposto no anexo 4-A ou no caso de uma estrateacutegia especial de mudanccedila de velocidades em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante constantes do manual de instruccedilotildees dos veiacuteculos de seacuterie e indicada por um instrumento teacutecnico de mudanccedila de velocidades (para informaccedilatildeo do condutor) Para esses veiacuteculos natildeo se aplicam os pontos de mudanccedila de velocidades previstos no anexo 4-A Quanto agrave configuraccedilatildeo da curva de funcionamento aplica-se a descriccedilatildeo constante do ponto 613 do anexo 4-A

4 MEacuteTODOS DE ENSAIO DE TIPO II

41 Os veiacuteculos satildeo ensaiados em conformidade com o anexo 5 com o motor alimentado a combustiacutevel em funcionamento O fabricante deve disponibilizar o laquomodo serviccediloraquo para permitir a realizaccedilatildeo do ensaio

Se necessaacuterio recorre-se ao procedimento especial previsto no ponto 516

5 MEacuteTODOS DE ENSAIO DE TIPO III

51 Os veiacuteculos satildeo ensaiados em conformidade com o anexo 6 com o motor alimentado a combustiacutevel em funcionamento O fabricante deve disponibilizar o laquomodo serviccediloraquo para permitir a realizaccedilatildeo do ensaio

52 Os ensaios apenas satildeo realizados para as condiccedilotildees 1 e 2 do ponto 32 do anexo 6 Se por algum motivo natildeo for possiacutevel levar a cabo o ensaio na condiccedilatildeo 2 escolhe-se alternativamente outra condiccedilatildeo a velocidade estabilizada (com o motor alimentado a combustiacutevel a funcionar com carga)

6 MEacuteTODOS DE ENSAIO DE TIPO IV

61 Os veiacuteculos satildeo ensaiados em conformidade com o anexo 7

62 Antes de se iniciar o ensaio (ponto 51 anexo 7) os veiacuteculos satildeo preacute-condicionados do seguinte modo

621 Veiacuteculos OVC

6211 Veiacuteculos OVC sem comutador do modo operativo o procedimento inicia-se com a descarga do dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica do veiacuteculo em movimento (pista de ensaio banco dinamoshymeacutetrico etc)

a) A uma velocidade constante de 50 kmh ateacute ao arranque do motor de combustatildeo do VHE ou

b) Se o veiacuteculo natildeo conseguir atingir uma velocidade constante de 50 kmh sem provocar o arranque do motor de combustatildeo a velocidade deve ser reduzida ateacute que o veiacuteculo se movimente a uma velocidade constante inferior sem provocar o arranque do motor de combustatildeo por um periacuteododistacircncia definido (a especificar entre o serviccedilo teacutecnico e o fabricante) ou

c) Segundo recomendaccedilatildeo do fabricante

O motor alimentado a combustiacutevel deve ser desligado dez segundos apoacutes o arranque automaacutetico

6212 Veiacuteculos OVC com comutador do modo operativo o procedimento inicia-se com a descarga do dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica do veiacuteculo em movimento com o comutador em posiccedilatildeo exclusivamente eleacutetrica (pista de ensaio banco dinamomeacutetrico etc) a uma velocidade constante de 70 plusmn 5 da velocidade maacutexima do veiacuteculo durante trinta minutos

A descarga eacute interrompida

a) Se o veiacuteculo natildeo conseguir atingir 65 da velocidade maacutexima durante trinta minutos ou

372015 L 172246 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

b) Quando a instrumentaccedilatildeo de seacuterie a bordo der ao condutor uma indicaccedilatildeo para parar o veiacuteculo ou

c) Apoacutes o veiacuteculo ter percorrido a distacircncia de 100 km

Se o veiacuteculo natildeo estiver equipado com modo exclusivamente eleacutetrico a descarga do dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica faz-se com o veiacuteculo em movimento (pista de ensaio banco dinamoshymeacutetrico etc)

a) A uma velocidade constante de 50 kmh ateacute ao arranque do motor de combustatildeo do VHE ou

b) Se o veiacuteculo natildeo conseguir atingir uma velocidade constante de 50 kmh sem provocar o arranque do motor de combustatildeo a velocidade deve ser reduzida ateacute que o veiacuteculo se movimente a uma velocidade constante inferior sem provocar o arranque do motor de combustatildeo por um periacuteododistacircncia definido (a especificar entre o serviccedilo teacutecnico e o fabricante) ou

c) Segundo recomendaccedilatildeo do fabricante

O motor deve ser desligado ateacute dez segundos apoacutes o arranque automaacutetico

622 Veiacuteculos NOVC

6221 Veiacuteculos NOVC sem comutador do modo operativo o procedimento inicia-se com um preacute-condicionamento de pelo menos dois ciclos de conduccedilatildeo completos consecutivos (um da parte um e um da parte dois) sem impregnaccedilatildeo

6222 Veiacuteculos NOVC com comutador do modo operativo o procedimento inicia-se com um preacute-condicioshynamento de pelo menos dois ciclos de conduccedilatildeo completos consecutivos (um da parte um e um da parte dois) sem impregnaccedilatildeo com o veiacuteculo em modo hiacutebrido Se existirem vaacuterios modos hiacutebridos o ensaio eacute realizado no modo que ocorre automaticamente quando se aciona a chave da igniccedilatildeo (modo normal)

63 A conduccedilatildeo de preacute-condicionamento e o ensaio no banco dinamomeacutetrico fazem-se em conformidade com os pontos 52 e 54 do anexo 7

631 Veiacuteculos OVC nas mesmas condiccedilotildees especificadas para a condiccedilatildeo B do ensaio de tipo I (pontos 313 e 323 do presente anexo)

632 Veiacuteculos NOVC nas mesmas condiccedilotildees especificadas para o ensaio de tipo I

7 MEacuteTODOS DE ENSAIO DO TIPO V

71 Os veiacuteculos satildeo ensaiados em conformidade com o anexo 9

72 Veiacuteculos OVC

Eacute permitido carregar o dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica duas vezes por dia durante a acumulaccedilatildeo de quilometragem

Para os veiacuteculos OVC com comutador do modo operativo a acumulaccedilatildeo de quilometragem realiza-se no modo que ocorre automaticamente quando se aciona a chave da igniccedilatildeo (modo normal)

Durante a acumulaccedilatildeo de quilometragem tolera-se a mudanccedila para outro modo hiacutebrido se necessaacuterio para continuar a acumular quilometragem mediante acordo do serviccedilo teacutecnico

As mediccedilotildees das emissotildees de poluentes satildeo feitas em condiccedilotildees anaacutelogas agraves especificadas para a condiccedilatildeo B do ensaio de tipo I (pontos 313 e 323 do presente anexo)

372015 L 172247 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

73 Veiacuteculos NOVC

Para os veiacuteculos NOVC com comutador do modo operativo a acumulaccedilatildeo de quilometragem realiza-se no modo que ocorre automaticamente quando se aciona a chave da igniccedilatildeo (modo normal)

As mediccedilotildees das emissotildees de poluentes satildeo feitas em condiccedilotildees anaacutelogas agraves especificadas para o ensaio de tipo I

8 MEacuteTODOS DE ENSAIO DE TIPO VI

81 Os veiacuteculos satildeo ensaiados em conformidade com o anexo 8

82 Para os veiacuteculos OVC as mediccedilotildees das emissotildees de poluentes satildeo feitas em condiccedilotildees anaacutelogas agraves especishyficadas para a condiccedilatildeo B do ensaio de tipo I (pontos 313 e 323 do presente anexo)

83 Para os veiacuteculos NOVC as mediccedilotildees das emissotildees de poluentes satildeo feitas em condiccedilotildees anaacutelogas agraves especishyficadas para o ensaio de tipo I

9 MEacuteTODOS DE ENSAIO DO SISTEMA DE DIAGNOacuteSTICO A BORDO (OBD)

91 Os veiacuteculos satildeo ensaiados em conformidade com o anexo 11

92 Para os veiacuteculos OVC as mediccedilotildees das emissotildees de poluentes satildeo feitas em condiccedilotildees anaacutelogas agraves especishyficadas para a condiccedilatildeo B do ensaio de tipo I (pontos 313 e 323 do presente anexo)

93 Para os veiacuteculos NOVC as mediccedilotildees das emissotildees de poluentes satildeo feitas em condiccedilotildees anaacutelogas agraves especishyficadas para o ensaio de tipo I

372015 L 172248 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 1

Perfil do estado de carga do dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica para o ensaio de tipo I a veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos da categoria OVC VHE mdash Ensaio de tipo I

Condiccedilatildeo A do ensaio de tipo I

Condiccedilatildeo A

1) Estado de carga inicial do dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica

2) Descarga de acordo com o ponto 3121 ou 3222 do presente anexo

3) Condicionamento de veiacuteculo segundo os pontos 3122 ou 3223 do presente anexo

4) Carga durante a impregnaccedilatildeo em conformidade com os pontos 3123 e 3124 ou os pontos 3224 e 3225 do presente anexo

5) Ensaio de acordo com o ponto 3125 ou 3226 do presente anexo

Condiccedilatildeo B do ensaio de tipo I

Condiccedilatildeo B

1) Estado de carga inicial

2) Condicionamento de veiacuteculo segundo os pontos 3131 ou 3231 do presente anexo

3) Descarga de acordo com o ponto 3132 ou 3232 do presente anexo

4) Impregnaccedilatildeo em conformidade com o ponto 3133 ou 3233 do presente anexo

5) Ensaio de acordo com o ponto 3134 ou 3234 do presente anexo

372015 L 172249 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ISSN 1977-0774 (ediccedilatildeo eletroacutenica) ISSN 1725-2601 (ediccedilatildeo em papel)

PT Serviccedilo das Publicaccedilotildees da Uniatildeo Europeia 2985 Luxemburgo LUXEMBURGO

  • Iacutendice
  • Regulamento no 83 da Comissatildeo Econoacutemica para a Europa da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas (UNECE) mdash Prescriccedilotildees uniformes relativas agrave homologaccedilatildeo de veiacuteculos no que respeita agrave emissatildeo de poluentes em conformidade com as exigecircncias do motor em mateacuteria de combustiacutevel [20151038]
Page 3: da União Europeia - xsl.pt · motor, contribuindo assim para o arranque do motor; 2.10. «Dispositivo auxiliar de arranque», um dispositivo que facilita o arranque do motor sem

Apecircndice 3 Verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo

Apecircndice 4 Meacutetodo estatiacutestico para a verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo das emissotildees de escape

Apecircndice 5 Responsabilidades relativas agrave conformidade em circulaccedilatildeo

Apecircndice 6 Requisitos no caso dos veiacuteculos que usam um reagente para o sistema de poacutes-tratamento dos gashyses de escape

Anexos

Anexo 1 Caracteriacutesticas do veiacuteculo e do motor e informaccedilatildeo relativa agrave realizaccedilatildeo de ensaios

Anexo 2 Comunicaccedilatildeo relativa agrave concessatildeo recusa ou revogaccedilatildeo da homologaccedilatildeo ou agrave cessaccedilatildeo definitiva da proshyduccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo no que se refere agrave emissatildeo de poluentes gasosos pelo motor nos termos do Regulamento no 83

Anexo 3 Disposiccedilatildeo da marca de homologaccedilatildeo

Anexo 4-A Ensaio de tipo I

Anexo 5 Ensaio de tipo II (Controlo da emissatildeo de monoacutexido de carbono em regime de marcha lenta sem carga)

Anexo 6 Ensaio de tipo III (Controlo das emissotildees de gases do caacuterter)

Anexo 7 Ensaio de tipo IV (Determinaccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo provenientes de veiacuteculos equipados com motores de igniccedilatildeo comandada)

Anexo 8 Ensaio de tipo VI (Controlo da meacutedia das emissotildees de escape de monoacutexido de carbono e hidrocarbonetos a baixa temperatura ambiente apoacutes arranque a frio)

Anexo 9 Ensaio de tipo V (Descriccedilatildeo do ensaio de fadiga para verificar a durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo)

Anexo 10 Especificaccedilotildees dos combustiacuteveis de referecircncia

Anexo 10-A Especificaccedilotildees dos combustiacuteveis gasosos de referecircncia

Anexo 11 Sistemas de diagnoacutestico a bordo (OBD) para os veiacuteculos a motor

Anexo 12 Concessatildeo da homologaccedilatildeo ECE a um veiacuteculo alimentado a GPL ou a GNbiometano

Anexo 13 Procedimento de ensaio das emissotildees de um veiacuteculo equipado com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica

Anexo 14 Procedimento de ensaio das emissotildees para veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos (VHE)

1 AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO

O presente regulamento define requisitos teacutecnicos para a homologaccedilatildeo dos veiacuteculos a motor

Aleacutem disso o presente regulamento institui normas aplicaacuteveis agrave conformidade em circulaccedilatildeo durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo e sistemas de diagnoacutestico a bordo (OBD)

11 O presente regulamento eacute aplicaacutevel aos veiacuteculos das categorias M1 M2 N1 e N2 com uma massa de referecircncia natildeo superior a 2 610 kg (1)

A pedido do fabricante uma homologaccedilatildeo concedida ao abrigo eacute extensiacutevel aos veiacuteculos das categorias M1 M2 N1 e N2 com uma massa de referecircncia natildeo superior a 2 840 kg e que cumpram os requisitos previstos no presente regulamento

372015 L 1722 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

(1) Tal como definidas na Resoluccedilatildeo consolidada sobre a construccedilatildeo de veiacuteculos (RE3) documento ECETRANSWP2978Rev3 ponto 2 mdash wwwuneceorgtransmainwp29wp29wgswp29genwp29resolutionshtml

2 DEFINICcedilOtildeES

Para efeitos satildeo aplicaacuteveis as seguintes definiccedilotildees

21 laquoModelo de veiacuteculoraquo um grupo de veiacuteculos que natildeo apresentem entre si diferenccedilas nos seguintes aspetos

211 A ineacutercia equivalente determinada em funccedilatildeo da massa de referecircncia conforme previsto no anexo 4-A quadro A4-A3 e

212 As caracteriacutesticas do motor e do veiacuteculo conforme definidas no anexo 1

22 laquoMassa de referecircnciaraquo a massa sem carga do veiacuteculo acrescida de uma massa fixa de 100 kg para os ensaios previstos nos anexos 4-A e 8

221 laquoMassa sem cargaraquo a massa do veiacuteculo em ordem de marcha sem a massa fixa de um condutor com 75 kg sem passageiros e sem carga mas com o reservatoacuterio de combustiacutevel cheio a 90 da sua capacidade e as ferramentas habituais e a roda sobresselente a bordo se aplicaacutevel

222 laquoMassa em ordem de marcharaquo a massa descrita no ponto 26 do anexo 1 e para os veiacuteculos concebidos e construiacutedos para o transporte de mais de 9 pessoas (aleacutem do condutor) a massa de um membro da tripulaccedilatildeo (75 kg) se existir um banco de tripulante entre os nove ou mais lugares sentados

23 laquoMassa maacuteximaraquo entende-se a massa maacutexima tecnicamente admissiacutevel declarada pelo fabricante do veiacuteculo (e que pode ser superior agrave massa maacutexima autorizada pelas autoridades nacionais)

24 laquoPoluentes gasososraquo entende-se as emissotildees de gases de escape de monoacutexido de carbono oacutexidos de azoto expressos em equivalente de dioacutexido de azoto (NO2) e hidrocarbonetos pressupondo-se uma razatildeo de

a) C1H2525 para o gaacutes de petroacuteleo liquefeito (GPL)

b) C1H4 para o gaacutes natural (GN) e o biometano

c) C1H189O0016 para a gasolina (E5)

d) C1H193O0033 para a gasolina (E10)

e) C1H186O0005 para o gasoacuteleo (B5)

f) C1H186O0007 para o gasoacuteleo (B7)

g) C1H274O0385 para o etanol (E85)

h) C1H261O0329 para o etanol (E75)

25 laquoPartiacuteculas poluentesraquo os componentes dos gases de escape removidos dos gases de escape diluiacutedos agrave temperatura maacutexima de 325 K (52 degC) por intermeacutedio dos filtros descritos no apecircndice 4 do anexo 4-A

251 laquoNuacutemero de partiacuteculasraquo o nuacutemero total de partiacuteculas de diacircmetro superior a 23 nm presentes nos gases de escape diluiacutedos apoacutes terem sido condicionados por forma a remover mateacuterias volaacuteteis conforme descrito no apecircndice 5 do anexo 4-A

26 Por laquoemissotildees de escaperaquo entende-se

a) No que respeita aos motores de igniccedilatildeo comandada a emissatildeo de poluentes gasosos e de partiacuteculas poluentes

b) No que respeita aos motores de igniccedilatildeo por compressatildeo a emissatildeo de poluentes gasosos de partiacuteculas poluentes e o nuacutemero de partiacuteculas

372015 L 1723 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

27 laquoEmissotildees por evaporaccedilatildeoraquo os vapores de hidrocarbonetos que se escapam do sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel de um veiacuteculo a motor que natildeo sejam provenientes de emissotildees de escape

271 laquoPerdas por ventilaccedilatildeo do reservatoacuterioraquo as emissotildees de hidrocarbonetos causadas por variaccedilotildees da temperatura no reservatoacuterio de combustiacutevel (pressupondo-se uma razatildeo de C1H233)

272 laquoPerdas por impregnaccedilatildeo a quenteraquo as emissotildees de hidrocarbonetos provenientes do sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel de um veiacuteculo imobilizado apoacutes um dado periacuteodo de conduccedilatildeo (pressupondo-se uma razatildeo de C1 H220)

28 laquoCaacuterter do motorraquo o conjunto dos espaccedilos existentes no interior ou no exterior do motor ligados ao caacuterter do oacuteleo por passagens internas ou externas pelas quais os gases e os vapores se podem escapar

29 laquoDispositivo de arranque a frioraquo um dispositivo que enriquece temporariamente a mistura arcombustiacutevel do motor contribuindo assim para o arranque do motor

210 laquoDispositivo auxiliar de arranqueraquo um dispositivo que facilita o arranque do motor sem que haja enriqueshycimento da mistura arcombustiacutevel nomeadamente velas de preacute-aquecimento modificaccedilatildeo da regulaccedilatildeo da injeccedilatildeo etc

211 laquoCilindrada do motorraquo

2111 No que respeita aos motores de ecircmbolos de movimento alternado a cilindrada nominal do motor

2112 No que respeita aos motores de ecircmbolos rotativos (Wankel) o dobro da cilindrada nominal de uma cacircmara de combustatildeo por ecircmbolo

212 laquoDispositivos de controlo da poluiccedilatildeoraquo os componentes do veiacuteculo que controlam eou limitam as emissotildees de escape e por evaporaccedilatildeo

213 laquoSistema de diagnoacutestico a bordo (OBD)raquo um sistema de diagnoacutestico a bordo utilizado no controlo das emissotildees e capaz de identificar a origem provaacutevel das anomalias verificadas por meio de coacutedigos de anomalia armazenados na memoacuteria de um computador

214 laquoEnsaio em circulaccedilatildeoraquo os ensaios e avaliaccedilotildees da conformidade efetuados em conformidade com o ponto 921

215 laquoVeiacuteculos com a devida manutenccedilatildeo e usoraquo para efeitos dos veiacuteculos de ensaio que esses veiacuteculos cumprem os criteacuterios para aceitaccedilatildeo de um veiacuteculo selecionado enunciados no ponto 2 do apecircndice 3

216 laquoDispositivo manipuladorraquo qualquer elemento sensiacutevel agrave temperatura agrave velocidade do veiacuteculo ao regime do motor agraves mudanccedilas de velocidade agrave depressatildeo no coletor ou a qualquer outro paracircmetro e destinado a ativar modular atrasar ou desativar o funcionamento de qualquer parte do sistema de controlo das emissotildees por forma a reduzir a eficaacutecia desse sistema em circunstacircncias que seja razoaacutevel esperar que se verifiquem durante o funcionamento e a utilizaccedilatildeo normal do veiacuteculo Esse elemento pode natildeo ser considerado um dispositivo manipulador caso

2161 Se justifique a necessidade de esse dispositivo proteger o motor de danos ou acidentes e para garantir um funcionamento seguro do veiacuteculo ou

2162 Esse dispositivo natildeo funcione para aleacutem do necessaacuterio ao arranque do motor ou

2163 As condiccedilotildees estejam substancialmente incluiacutedas nos procedimentos de ensaio de tipo I ou de tipo VI

217 laquoFamiacutelia de veiacuteculosraquo um grupo de modelos de veiacuteculos identificado por um veiacuteculo precursor para efeitos do disposto no anexo 12

218 laquoBiocombustiacuteveisraquo combustiacuteveis liacutequidos ou gasosos para os transportes produzidos a partir de biomassa

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219 laquoHomologaccedilatildeo de um veiacuteculoraquo a homologaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo no que se refere agraves seguintes condiccedilotildees (2)

2191 Limitaccedilatildeo das emissotildees de escape do veiacuteculo das emissotildees por evaporaccedilatildeo das emissotildees de gases do caacuterter da durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo das emissotildees poluentes do arranque a frio e dos sistemas de diagnoacutestico a bordo (OBD) de veiacuteculos alimentados a gasolina sem chumbo ou que podem ser alimentados tanto com gasolina sem chumbo como com GPL ou GNbiometano ou biocombustiacuteveis (homologaccedilatildeo B)

2192 Limitaccedilatildeo das emissotildees de poluentes gasosos e de partiacuteculas poluentes durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo e dos sistemas de diagnoacutestico a bordo de veiacuteculos alimentados com combustiacutevel para motores a diesel (homologaccedilatildeo C) ou que podem ser alimentados tanto com combustiacutevel para motores diesel e biocombustiacuteveis como com biocombustiacuteveis

2193 Limitaccedilatildeo das emissotildees de poluentes gasosos pelo motor das emissotildees de gases do caacuterter da durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo das emissotildees do arranque a frio e dos sistemas de diagnoacutestico a bordo de veiacuteculos alimentados a GPL ou GNbiometano (homologaccedilatildeo D)

220 laquoSistema de regeneraccedilatildeo perioacutedicaraquo um dispositivo antipoluiccedilatildeo (por exemplo catalisador coletor de partiacuteculas) que requer um processo de regeneraccedilatildeo perioacutedica em menos de 4 000 km de funcionamento normal do veiacuteculo Durante os ciclos em que a regeneraccedilatildeo se processa os limites de emissatildeo podem ser ultrapassados Se a regeneraccedilatildeo de um dispositivo antipoluiccedilatildeo ocorrer pelo menos uma vez por ensaio de tipo I e jaacute tiver ocorrido pelo menos uma regeneraccedilatildeo durante o ciclo de preparaccedilatildeo do veiacuteculo considera--se que se trata de um sistema de regeneraccedilatildeo contiacutenua que natildeo necessita de um procedimento de ensaio especial O anexo 13 natildeo eacute aplicaacutevel a sistemas de regeneraccedilatildeo contiacutenua

A pedido do fabricante o procedimento de ensaio especiacutefico para os sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica natildeo eacute aplicado a um dispositivo de regeneraccedilatildeo se o fabricante apresentar dados agrave entidade homologadora do modelo que demonstrem que durante os ciclos em que ocorre a regeneraccedilatildeo as emissotildees natildeo excedem o valor declarado no ponto 5314 referente agrave categoria de veiacuteculo em causa apoacutes acordo do serviccedilo teacutecnico

221 Veiacuteculos hiacutebridos (VH)

2211 Definiccedilatildeo geral de veiacuteculos hiacutebridos (VH)

laquoVeiacuteculo hiacutebrido (VH)raquo um veiacuteculo equipado com pelo menos dois conversores de energia diferentes e dois sistemas diferentes de armazenamento de energia (no veiacuteculo) para assegurar a sua propulsatildeo

2212 Definiccedilatildeo geral de veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos (VHE)

laquoVeiacuteculo hiacutebrido-eleacutetrico (VHE)raquo um veiacuteculo incluindo os que extraem energia de um combustiacutevel consumiacutevel exclusivamente para recarregar o dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica que para efeitos da propulsatildeo mecacircnica extrai energia de ambas as seguintes fontes de energia armazenada a bordo do veiacuteculo

a) Um combustiacutevel consumiacutevel

b) Bateria condensador volante de ineacuterciagerador ou outro dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica

222 laquoVeiacuteculo monocombustiacutevelraquo entende-se um veiacuteculo concebido para funcionar essencialmente com um tipo de combustiacutevel

2221 laquoVeiacuteculo monocombustiacutevel a gaacutesraquo um veiacuteculo concebido essencialmente para funcionar permanentemente com GPL ou GNbiometano ou hidrogeacutenio mas que tambeacutem pode ter um sistema de gasolina exclusishyvamente para emergecircncias ou arranque natildeo podendo o seu reservatoacuterio de gasolina conter mais de 15 litros

223 laquoVeiacuteculo bicombustiacutevelraquo um veiacuteculo equipado com dois sistemas diferentes de armazenamento de combustiacutevel que eacute concebido para funcionar apenas com um tipo de combustiacutevel de cada vez A utilizaccedilatildeo simultacircnea de ambos os combustiacuteveis eacute limitada em termos de quantidade e de duraccedilatildeo

2231 laquoVeiacuteculo bicombustiacutevel a gaacutesraquo um veiacuteculo bicombustiacutevel que pode funcionar com gasolina (modo gasolina) e tambeacutem tanto com GPL GNbiometano ou hidrogeacutenio (modo gaacutes)

372015 L 1725 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

(2) Homologaccedilatildeo A foi anulada A seacuterie 05 de alteraccedilotildees ao presente regulamento proiacutebe a utilizaccedilatildeo de gasolina com chumbo

224 laquoVeiacuteculo a combustiacutevel alternativoraquo um veiacuteculo concebido para poder funcionar com pelo menos um tipo de combustiacutevel que ou eacute gasoso agrave temperatura e pressatildeo atmosfeacutericas ou eacute fundamentalmente derivado de oacuteleos natildeo minerais

225 laquoVeiacuteculo multicombustiacutevel (flex fuel)raquo um veiacuteculo com um sistema de armazenamento de combustiacutevel que pode funcionar com diferentes misturas de dois ou mais combustiacuteveis

2251 laquoVeiacuteculo multicombustiacutevel a etanolraquo um veiacuteculo multicombustiacutevel que pode funcionar com gasolina ou com uma mistura de gasolina e etanol ateacute 85 de mistura de etanol (E85)

2252 laquoVeiacuteculo multicombustiacutevel a biodieselraquo um veiacuteculo multicombustiacutevel que pode funcionar com gasoacuteleo mineral ou com uma mistura de gasoacuteleo mineral e biodiesel

226 laquoVeiacuteculos destinados a satisfazer necessidades sociais especiacuteficasraquo veiacuteculos diesel da categoria M1 que sejam

a) Veiacuteculos para fins especiais com massa de referecircncia superior a 2 000 kg3

b) Veiacuteculos com uma massa de referecircncia superior a 2 000 kg concebidos para transportarem sete ou mais ocupantes incluindo o condutor com a exclusatildeo dos veiacuteculos da categoria M1G (3)

c) Veiacuteculos cuja massa de referecircncia exceda 1 760 kg que sejam especificamente construiacutedos para fins comerciais e para transportar cadeiras de rodas dentro do veiacuteculo

227 No contexto da monitorizaccedilatildeo do coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo (IUPRM) laquoarranque a frioraquo designa uma temperatura do fluido de arrefecimento do motor (ou temperatura equivalente) aquando do arranque do motor inferior ou igual a 35 degC e inferior ou igual a 7 K acima da temperatura ambiente (se disponiacutevel)

228 laquoMotor de injeccedilatildeo diretaraquo um motor que pode funcionar num modo em que o combustiacutevel eacute injetado no ar de admissatildeo apoacutes ter sido aspirado pelas vaacutelvulas de admissatildeo

229 laquoGrupo motopropulsor eleacutetricoraquo um sistema que consiste em um ou mais dispositivos de armazenamento de energia eleacutetrica um ou mais dispositivos de acondicionamento de potecircncia eleacutetrica e uma ou mais maacutequinas que convertem energia eleacutetrica armazenada em energia mecacircnica enviada agraves rodas para a propulsatildeo do veiacuteculo

230 laquoVeiacuteculo exclusivamente eleacutetricoraquo um veiacuteculo equipado exclusivamente com um grupo motopropulsor eleacutetrico

231 laquoVeiacuteculo a pilhas de combustiacutevel de hidrogeacutenioraquo um veiacuteculo alimentado por uma pilha de combustiacutevel que converte a energia quiacutemica do hidrogeacutenio em energia eleacutetrica para a propulsatildeo do veiacuteculo

232 laquoPotecircncia uacutetilraquo a potecircncia obtida num banco de ensaio na extremidade da cambota ou do oacutergatildeo equivalente agrave velocidade correspondente do motor com os dispositivos auxiliares ensaiado em conformidade com o Regulamento no 85 e determinada em condiccedilotildees atmosfeacutericas de referecircncia

233 laquoPotecircncia uacutetil maacuteximaraquo o valor maacuteximo da potecircncia uacutetil medida a plena carga do motor

234 laquoPotecircncia maacutexima de 30 minutosraquo a potecircncia uacutetil maacutexima de um sistema de traccedilatildeo eleacutetrico em corrente contiacutenua (DC) conforme definido no ponto 532 do Regulamento no 85

235 laquoArranque a frioraquo a temperatura do fluido de arrefecimento do motor (ou temperatura equivalente) inferior ou igual a 35 degC e inferior ou igual a 7 K acima da temperatura ambiente (se disponiacutevel)

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(3) Ver nota de rodapeacute 1

3 PEDIDO DE HOMOLOGACcedilAtildeO

31 O pedido de homologaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo no que diz respeito agraves emissotildees de escape agraves emissotildees de gases do caacuterter agraves emissotildees por evaporaccedilatildeo e agrave durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo bem como ao sistema de diagnoacutestico a bordo (OBD) deve ser apresentado pelo fabricante do veiacuteculo ou pelo seu representante agrave entidade homologadora

311 O fabricante deve ainda apresentar as seguintes informaccedilotildees

a) No caso de veiacuteculos equipados com motores de igniccedilatildeo comandada uma declaraccedilatildeo do fabricante relativa agrave percentagem miacutenima de falhas da igniccedilatildeo de entre um total de igniccedilotildees que teria dado origem a emissotildees acima dos limites fixados no ponto 332 do anexo 11 se essa percentagem de falhas tivesse existido desde o iniacutecio de um ensaio do tipo I descrito no anexo 4-A ou que poderia levar ao sobreashyquecimento de um ou mais catalisadores de escape antes de causar danos irreversiacuteveis

b) Uma descriccedilatildeo escrita pormenorizada e completa das caracteriacutesticas de funcionamento do sistema OBD incluindo uma lista de todas as partes pertinentes do sistema de controlo das emissotildees do veiacuteculo monitorizadas pelo sistema OBD

c) Uma descriccedilatildeo do indicador de anomalias utilizado pelo sistema OBD para assinalar ao condutor do veiacuteculo a presenccedila de uma avaria

d) Uma declaraccedilatildeo do fabricante indicando que o sistema OBD cumpre as disposiccedilotildees do ponto 7 do apecircndice 1 do anexo 11 relativas ao desempenho em circulaccedilatildeo em todas as condiccedilotildees de conduccedilatildeo razoavelmente previsiacuteveis

e) Um plano com a descriccedilatildeo pormenorizada dos criteacuterios teacutecnicos e da justificaccedilatildeo para incrementar o numerador e o denominador de cada monitor que devem cumprir os requisitos dos pontos 72 e 73 do apecircndice 1 do anexo 11 assim como para desativar os numeradores denominadores e o denominador geral nas condiccedilotildees enunciadas no anexo 11 apecircndice 1 ponto 77

f) Uma descriccedilatildeo das medidas adotadas para impedir intervenccedilotildees abusivas e a modificaccedilatildeo do computador de controlo das emissotildees

g) Se aplicaacutevel os pormenores relativos agrave famiacutelia de veiacuteculos tal como referido no apecircndice 2 do anexo 11

h) Se for caso disso coacutepias de outras homologaccedilotildees incluindo os dados pertinentes que permitam uma extensatildeo das homologaccedilotildees e a determinaccedilatildeo dos fatores de deterioraccedilatildeo

312 Para os ensaios descritos no ponto 3 do anexo 11 deve ser apresentado ao serviccedilo teacutecnico responsaacutevel pelo ensaio de homologaccedilatildeo um veiacuteculo representativo do modelo de veiacuteculo ou da famiacutelia de veiacuteculos a homologar equipado com o sistema OBD Se o serviccedilo teacutecnico considerar que o veiacuteculo apresentado natildeo representa inteiramente o modelo de veiacuteculo ou a famiacutelia de veiacuteculos descritos no apecircndice 2 do anexo 11 deve ser apresentado para ensaio nos termos do ponto 3 do anexo 11 presente regulamento um veiacuteculo alternativo e se necessaacuterio um veiacuteculo suplementar

32 Do anexo 1 consta um modelo da ficha de informaccedilotildees relativa agraves emissotildees de escape agraves emissotildees por evaporaccedilatildeo agrave durabilidade e ao sistema de diagnoacutestico a bordo (OBD) As informaccedilotildees enunciadas no ponto 3212276 do anexo 1 devem ser incluiacutedas no apecircndice 1 laquoInformaccedilotildees relativas ao sistema OBDraquo da comunicaccedilatildeo da homologaccedilatildeo constante do anexo 2

321 Se aplicaacutevel devem ser apresentadas coacutepias das outras homologaccedilotildees acompanhadas dos dados pertinentes para permitir a extensatildeo das homologaccedilotildees e a determinaccedilatildeo dos fatores de deterioraccedilatildeo

372015 L 1727 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

33 Para os ensaios descritos no ponto 5 deve ser apresentado ao serviccedilo teacutecnico responsaacutevel pelos ensaios de homologaccedilatildeo um veiacuteculo representativo do modelo de veiacuteculo a homologar

331 O pedido a que se refere o ponto 31 deve ser elaborado em conformidade com o modelo de ficha de informaccedilotildees que consta do anexo 1

332 Para efeitos do ponto 311 aliacutenea d) o fabricante deve usar o modelo de certificado de conformidade com os requisitos de desempenho em circulaccedilatildeo do OBD definidos no apecircndice 2 do anexo 2

333 Para efeitos do disposto no ponto 311 aliacutenea e) a entidade homologadora deve colocar a informaccedilatildeo aiacute referida agrave disposiccedilatildeo das entidades homologadoras mediante pedido

334 Para efeitos do disposto no ponto 311 aliacuteneas d) e e) as entidades homologadoras natildeo devem homologar um veiacuteculo caso a informaccedilatildeo apresentada pelo fabricante seja inadequada para cumprir os requisitos do ponto 7 do apecircndice 1 do anexo 11 Os pontos 72 73 e 77 do apecircndice 1 do anexo 11 satildeo aplicaacuteveis em todas as condiccedilotildees de conduccedilatildeo razoavelmente previsiacuteveis Para avaliar a aplicaccedilatildeo dos requisitos estabeshylecidos nos primeiro e segundo paraacutegrafos as entidades homologadoras devem ter em conta a evoluccedilatildeo tecnoloacutegica

335 Para efeitos do disposto no ponto 311 aliacutenea f) as medidas tomadas para impedir intervenccedilotildees abusivas e a modificaccedilatildeo do computador de controlo das emissotildees devem incluir a possibilidade de atualizaccedilatildeo atraveacutes da utilizaccedilatildeo de um programa ou de uma calibraccedilatildeo aprovados pelo fabricante

336 No que respeita aos ensaios especificados no quadro A o fabricante deve apresentar ao serviccedilo teacutecnico responsaacutevel pelos ensaios de homologaccedilatildeo um veiacuteculo representativo do modelo a homologar

337 O pedido de homologaccedilatildeo de veiacuteculos multicombustiacutevel deve cumprir os requisitos adicionais fixados nos pontos 491 e 492

338 As alteraccedilotildees agrave marca de um sistema componente ou unidade teacutecnica que ocorram apoacutes uma homologaccedilatildeo natildeo invalidam automaticamente essa homologaccedilatildeo a menos que os seus paracircmetros teacutecnicos ou caracteshyriacutesticas de origem sejam alterados de tal modo que a funcionalidade do motor ou do sistema de controlo da poluiccedilatildeo seja afetada

4 HOMOLOGACcedilAtildeO

41 Se o modelo de veiacuteculo apresentado para homologaccedilatildeo nos termos cumprir os requisitos do ponto 5 deve ser concedida a homologaccedilatildeo a esse modelo de veiacuteculo

42 A cada tipo homologado eacute atribuiacutedo um nuacutemero de homologaccedilatildeo

Os primeiros dois algarismos indicam a seacuterie de alteraccedilotildees ao abrigo da qual a homologaccedilatildeo em questatildeo foi concedida A mesma parte contratante natildeo pode atribuir o mesmo nuacutemero a outro modelo de veiacuteculo

43 A comunicaccedilatildeo da concessatildeo extensatildeo ou recusa de homologaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo nos termos deve ser feita agraves partes contratantes no Acordo que apliquem o presente regulamento atraveacutes de um formulaacuterio conforme ao modelo apresentado no anexo 2

431 No caso de alteraccedilotildees ao presente texto por exemplo se forem previstos novos valores-limite haacute que comunicar agraves partes contratantes no Acordo quais os modelos de veiacuteculos jaacute homologados que cumprem as novas disposiccedilotildees

372015 L 1728 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

44 Nos veiacuteculos conformes a modelos de veiacuteculos homologados nos termos deve ser afixada de maneira visiacutevel num local facilmente acessiacutevel e indicado no formulaacuterio de homologaccedilatildeo uma marca de homologaccedilatildeo internacional composta por

441 Um ciacuterculo envolvendo a letra laquoEraquo seguida do nuacutemero distintivo do paiacutes que concedeu a homologaccedilatildeo (4)

442 O nuacutemero seguido da letra laquoRraquo de um travessatildeo e do nuacutemero de homologaccedilatildeo agrave direita do ciacuterculo previsto no ponto 441

443 A marca de homologaccedilatildeo deve incluir um caraacutecter adicional apoacutes o nuacutemero de homologaccedilatildeo para identificar a categoria e a classe do veiacuteculo ao qual foi concedida a homologaccedilatildeo Esse caraacuteter deve ser selecionado em conformidade com o quadro A31 do anexo 3

45 Se o veiacuteculo for conforme a um modelo de veiacuteculo homologado nos termos de um ou mais dos regulamentos anexados ao Acordo no paiacutes que concedeu a homologaccedilatildeo nos termos o siacutembolo previsto no ponto 441 natildeo tem de ser repetido nesse caso os nuacutemeros do regulamento e da homologaccedilatildeo e os siacutembolos adicionais de todos os regulamentos nos termos dos quais tenha sido concedida a homologaccedilatildeo no paiacutes em causa satildeo dispostos em colunas verticais agrave direita do siacutembolo previsto no ponto 441

46 A marca de homologaccedilatildeo deve ser claramente legiacutevel e indeleacutevel

47 A marca de homologaccedilatildeo deve ser aposta na chapa de identificaccedilatildeo do veiacuteculo ou na sua proximidade

471 O anexo 3 daacute exemplos de disposiccedilatildeo da marca de homologaccedilatildeo

48 Requisitos adicionais para os veiacuteculos alimentados a GPL ou GNbiometano

481 Os requisitos adicionais para os veiacuteculos alimentados a GPL ou GNbiometano satildeo enunciados no anexo 12

49 Requisitos adicionais para a homologaccedilatildeo de veiacuteculos multicombustiacutevel

491 Para a homologaccedilatildeo de um veiacuteculo multicombustiacutevel a etanol ou a biodiesel o fabricante deve descrever a capacidade de o veiacuteculo se adaptar a qualquer mistura de gasolina e etanol (ateacute 85 de mistura de etanol) ou de gasoacuteleo e biodiesel que possa ocorrer no mercado

492 Em relaccedilatildeo aos veiacuteculos multicombustiacutevel a transiccedilatildeo de um combustiacutevel de referecircncia para outro entre os ensaios deve realizar-se sem regulaccedilatildeo manual dos paracircmetros do motor

410 Requisitos de homologaccedilatildeo relativamente ao sistema OBD

4101 O fabricante deve garantir que todos os veiacuteculos estatildeo equipados com um sistema OBD

4102 O sistema OBD deve ser concebido construiacutedo e instalado num veiacuteculo de modo a que permita identificar os diversos tipos de deterioraccedilotildees e anomalias suscetiacuteveis de ocorrer ao longo da vida uacutetil do veiacuteculo

372015 L 1729 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

(4) Os nuacutemeros distintivos das partes contratantes no Acordo de 1958 satildeo reproduzidos no anexo 3 da Resoluccedilatildeo consolidada sobre a construccedilatildeo de veiacuteculos (RE3) documento ECETRANSWP2978Rev3 mdash Anexo 3 wwwuneceorgtransmainwp29wp29wgs wp29genwp29resolutionshtml

4103 O sistema OBD deve satisfazer os requisitos em condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo

4104 Quando o veiacuteculo for submetido a ensaio com um componente defeituoso em conformidade com o apecircndice 1 do anexo 11 eacute ativado o indicador de anomalias do sistema OBD O indicador de anomalias do sistema OBD tambeacutem pode ser ativado durante esse ensaio por niacuteveis de emissatildeo abaixo dos valores-limite do OBD especificados no anexo 11

4105 O fabricante deve garantir que o sistema OBD cumpre os requisitos de rendimento em circulaccedilatildeo definidos no ponto 7 do apecircndice 1 do anexo 11 em todas as condiccedilotildees de conduccedilatildeo razoavelmente previsiacuteveis

4106 O fabricante deve facultar prontamente e sem qualquer encriptaccedilatildeo agraves autoridades nacionais e aos operadores independentes os dados relativos ao desempenho em circulaccedilatildeo que devem ser armazenados e comunicados pelo sistema OBD de um veiacuteculo em conformidade com o disposto no ponto 76 do apecircndice 1 do anexo 11

5 ESPECIFICACcedilOtildeES E ENSAIOS

Pequenos fabricantes

Em alternativa aos requisitos deste ponto os fabricantes de veiacuteculos cuja produccedilatildeo anual agrave escala mundial seja inferior a 10 000 unidades podem obter a homologaccedilatildeo com base nos requisitos teacutecnicos corresponshydentes especificados no quadro seguinte

Ato legislativo Requisitos

The California Code of Regulations tiacutetulo 13 secshyccedilotildees 1961(a) e (1961)(b)(1)(C)(1) aplicaacuteveis aos moshydelos de veiacuteculos de 2001 e posteriores 19681 19682 19685 1976 e 1975 publicado pela Barclays Publishing

A homologaccedilatildeo deve ser concedida ao abrigo do Cashylifornia Code of Regulations aplicaacutevel ao modelo de veiacuteculo comercial ligeiro do ano mais recente

Os ensaios de emissotildees para fins de inspeccedilatildeo teacutecnica estabelecidos no anexo 5 e os requisitos de acesso agrave informaccedilatildeo do sistema OBD do veiacuteculo estabelecidos no ponto 5 do anexo 11 continuam a ser necessaacuterios para obter a homologaccedilatildeo no que respeita agraves emissotildees nos termos do presente ponto

A entidade homologadora deve notificar as entidades homologadoras das partes contratantes das circunstacircnshycias de cada homologaccedilatildeo concedida ao abrigo do presente ponto

51 Generalidades

511 Os elementos suscetiacuteveis de influenciar as emissotildees de poluentes devem ser concebidos construiacutedos e montados de tal forma que em condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo e apesar das vibraccedilotildees agraves quais possam estar sujeitos o veiacuteculo possa satisfazer as disposiccedilotildees previstas no presente regulamento

512 As medidas teacutecnicas adotadas pelo fabricante devem assegurar que em conformidade com o disposto no presente regulamento as emissotildees de escape e por evaporaccedilatildeo sejam de facto limitadas durante todo o periacuteodo de vida normal do veiacuteculo nas condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo Isto inclui a seguranccedila dos tubos utilizados nos sistemas de controlo das emissotildees incluindo as respetivas juntas e ligaccedilotildees os quais devem ser construiacutedos de modo a corresponderem aos objetivos da conceccedilatildeo inicial No que respeita agraves emissotildees de escape estas condiccedilotildees consideram-se cumpridas caso seja observado o disposto nos pontos 531 e 82 No que respeita agraves emissotildees por evaporaccedilatildeo estas condiccedilotildees consideram-se cumpridas caso seja observado o disposto nos pontos 534 e 84

5121 Eacute proibido o uso de dispositivos manipuladores

372015 L 17210 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

513 Orifiacutecios de entrada dos reservatoacuterios de gasolina

5131 Sem prejuiacutezo do disposto no ponto 5132 o orifiacutecio de entrada do reservatoacuterio de gasolina ou de etanol deve ser concebido de modo tal que impeccedila o abastecimento do reservatoacuterio a partir de uma pistola de abastecimento de combustiacutevel que tenha um diacircmetro externo igual ou superior a 236 mm

5132 O ponto 5131 natildeo eacute aplicaacutevel aos veiacuteculos que satisfaccedilam ambas as condiccedilotildees que se seguem a saber

51321 O veiacuteculo eacute concebido e fabricado por forma a que nenhum dispositivo concebido para controlar a emissatildeo de poluentes gasosos possa ser afetado de modo adverso por gasolina com chumbo e

51322 O veiacuteculo estaacute marcado de modo claro legiacutevel e indeleacutevel com o siacutembolo da gasolina sem chumbo especificado na norma ISO 25751982 num local imediatamente visiacutevel para qualquer pessoa que encha o reservatoacuterio de combustiacutevel Satildeo autorizadas marcaccedilotildees adicionais

514 Devem ser adotadas disposiccedilotildees para evitar emissotildees por evaporaccedilatildeo excessivas e o derrame de combustiacutevel em consequecircncia da falta do tampatildeo do reservatoacuterio de combustiacutevel Tal pode ser conseguido atraveacutes de um dos seguintes meacutetodos

5141 Um tampatildeo inamoviacutevel de abertura e fecho automaacuteticos para o reservatoacuterio de combustiacutevel

5142 Caracteriacutesticas de conceccedilatildeo que evitem emissotildees por evaporaccedilatildeo excessivas em caso de ausecircncia do tampatildeo do reservatoacuterio de combustiacutevel ou

5143 Qualquer outro meio que produza o mesmo efeito Podem citar-se como exemplos numa lista natildeo exaustiva os tampotildees presos por corrente ou de qualquer outra forma ou os tampotildees que fecham com a chave de igniccedilatildeo do veiacuteculo Neste uacuteltimo caso soacute se deve poder retirar a chave do tampatildeo depois de este estar devidamente fechado

515 Disposiccedilotildees para a seguranccedila do sistema eletroacutenico

5151 Os veiacuteculos equipados com um computador de controlo das emissotildees devem prevenir quaisquer modificaccedilotildees natildeo autorizadas pelo fabricante O fabricante deve autorizar modificaccedilotildees se estas forem necessaacuterias para efeitos de diagnoacutestico manutenccedilatildeo inspeccedilatildeo retromontagem ou reparaccedilatildeo do veiacuteculo Todos os coacutedigos ou paracircmetros de funcionamento reprogramaacuteveis devem ser resistentes a qualquer intervenccedilatildeo abusiva e permitir um niacutevel de proteccedilatildeo pelo menos tatildeo bom quanto o disposto na norma ISO DIS 15031-7 de 15 de marccedilo de 2001 (SAE J2186 de outubro de 1996) Todas as pastilhas de memoacuteria de calibraccedilatildeo amoviacuteveis devem ser envolvidas em cera ou resina encerradas numa caacutepsula selada ou protegidas por algoritmos eletroacutenicos e natildeo devem poder ser substituiacutedas sem recurso a ferramentas e a procedimentos especializados Apenas os elementos diretamente associados agrave calibraccedilatildeo das emissotildees ou agrave prevenccedilatildeo do roubo de veiacuteculos podem ser protegidos deste modo

5152 Os paracircmetros de funcionamento do motor codificados pelo computador natildeo devem poder ser alterados sem recorrer a ferramentas e procedimentos especializados [por exemplo componentes soldados ou encapsulados ou caixas seladas (ou soldadas)]

5153 No caso das bombas de injeccedilatildeo de combustiacutevel mecacircnicas montadas em motores de igniccedilatildeo por compressatildeo os fabricantes devem tomar medidas adequadas para proteger a regulaccedilatildeo do caudal maacuteximo de combustiacutevel a fim de impedir a sua modificaccedilatildeo abusiva enquanto o veiacuteculo estiver em circulaccedilatildeo

5154 Os fabricantes podem requerer agrave entidade homologadora que os isente do cumprimento de uma destas disposiccedilotildees no que diz respeito aos veiacuteculos que natildeo sejam suscetiacuteveis de necessitar de proteccedilatildeo Os criteacuterios a que a entidade homologadora atenderaacute ao deliberar sobre a isenccedilatildeo incluiratildeo sem que sejam estes os uacutenicos criteacuterios a considerar a disponibilidade de pastilhas de controlo do desempenho a capacidade do veiacuteculo para atingir altos desempenhos e o volume provaacutevel de vendas do veiacuteculo em causa

372015 L 17211 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

5155 Os fabricantes que utilizem sistemas informaacuteticos de codificaccedilatildeo programaacuteveis [por exemplo memoacuterias de leitura programaacuteveis apagaacuteveis eletricamente (EEPROM)] devem impedir a sua reprogramaccedilatildeo natildeo autorizada Os fabricantes devem incluir estrateacutegias reforccediladas de proteccedilatildeo contra intervenccedilotildees abusivas e elementos de proteccedilatildeo contra alteraccedilotildees de dados registados exigindo o acesso eletroacutenico a um computador externo administrado pelo fabricante Os meacutetodos que forneccedilam um niacutevel adequado de proteccedilatildeo contra intervenccedilotildees abusivas devem ser aprovados pela entidade homologadora

516 Deve ser possiacutevel submeter o veiacuteculo a uma inspeccedilatildeo teacutecnica que determine o seu desempenho em relaccedilatildeo aos dados recolhidos nos termos do ponto 537 Se o controlo exigir um procedimento especial este uacuteltimo deve constar do manual de utilizaccedilatildeo (ou meio de informaccedilatildeo equivalente) Esse procedimento natildeo deve exigir a utilizaccedilatildeo de equipamento especial aleacutem do fornecido com o veiacuteculo

52 Procedimento de ensaio

O quadro A indica as diferentes modalidades para homologaccedilatildeo dos veiacuteculos

521 Os veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada e os veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada satildeo submetidos aos seguintes ensaios

Tipo I (Controlo da meacutedia das emissotildees de escape apoacutes arranque a frio)

Tipo II (emissotildees de monoacutexido de carbono em regime de marcha lenta sem carga)

Tipo III (emissotildees de gases do caacuterter)

Tipo IV (emissotildees por evaporaccedilatildeo)

Tipo V (Durabilidade dos dispositivos antipoluiccedilatildeo)

Tipo VI (Controlo da meacutedia das emissotildees de escape de monoacutexido de carbono e hidrocarbonetos a baixa temperatura ambiente apoacutes arranque a frio)

Ensaio do OBD

Ensaio da potecircncia do motor

522 Os veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada e os veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada alimentados a GPL ou GNbiometano (monocombustiacutevel ou bicombustiacutevel) devem ser submetidos aos seguintes ensaios (em conformidade com o quadro A)

Tipo I (Controlo da meacutedia das emissotildees de escape apoacutes arranque a frio)

Tipo II (controlo das emissotildees de monoacutexido de carbono em regime de marcha lenta sem carga)

Tipo III (emissotildees de gases do caacuterter)

Tipo IV (emissotildees por evaporaccedilatildeo) sempre que aplicaacutevel

Tipo V (Durabilidade dos dispositivos antipoluiccedilatildeo)

Tipo VI (Controlo da meacutedia das emissotildees de escape de monoacutexido de carbono e hidrocarbonetos a baixa temperatura ambiente apoacutes arranque a frio) se aplicaacutevel

Ensaio do OBD

Ensaio da potecircncia do motor

372015 L 17212 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

523 Os veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo e os veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo devem ser submetidos aos seguintes ensaios

Tipo I (Controlo da meacutedia das emissotildees de escape apoacutes arranque a frio)

Tipo V (Durabilidade dos dispositivos antipoluiccedilatildeo)

Ensaio do OBD

Quadro A

Requisitos

Aplicaccedilatildeo dos requisitos de ensaio para homologaccedilatildeo e extensatildeo da homologaccedilatildeo

Categoria do veiacuteculo

Veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada incluindo hiacutebridos Veiacuteculos com motor de

igniccedilatildeo por compressatildeo incluindo hiacutebridos

Monocombustiacutevel Bicombustiacutevel (1) Multicomshybustiacutevel (1)

Multicomshybustiacutevel

Monoshycombusshy

tiacutevel

Combustiacutevel de referecircncia

Gasolina (E5

E10) (7) GPL

GNbiomeshy

tano

Hidroshygeacutenio

(Motores de

combustshyatildeo

interna) (5)

Gasolina (E5E10)

(7)

Gasolina (E5E10)

(7)

Gasolina (E5E10)

(7)

Gasolina (E5E10) (7)

Gasoacuteleo (B5B7) (7)

Gasoacuteleo (B5B7) (7)

GPL GN

Biomeshytano

Hidroshygeacutenio

(Motores de

combustatildeshyo interna)

(5)

Etanol (E85) Biodiesel

Poluentes gasosos (Ensaio do tipo 1)

Sim Sim Sim Sim (4) Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (ambos os comshybustiacuteshyveis) (4)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (soacute B5B7) (2) (7)

Sim

Massa das partiacutecushylas e nuacutemero de partiacuteculas (Ensaio de tipo I)

Sim (6) mdash mdash mdash Sim (soacute gasoshylina) (6)

Sim (soacute gasoshylina) (6)

Sim (soacute gasoshylina) (6)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis) (6)

Sim (soacute B5B7) (2) (7)

Sim

Emissotildees em marshycha lenta (Ensaio do tipo II)

Sim Sim Sim mdash Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

mdash mdash

Emissotildees do caacuterter (Ensaio do tipo III)

Sim Sim Sim mdash Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

mdash mdash

Emissotildees por evashyporaccedilatildeo (Ensaio do tipo IV)

Sim mdash mdash mdash Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

mdash mdash

Durabilidade (Ensaio de tipo V)

Sim Sim Sim Sim Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute B5B7) (2)

(7)

Sim

Emissotildees a baixas temperaturas (Ensaio do tipo VI)

Sim mdash mdash mdash Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (soacute gasoshylina)

Sim (3) (ambos os comshybustiacuteveis)

mdash mdash

372015 L 17213 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Categoria do veiacuteculo

Veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada incluindo hiacutebridos Veiacuteculos com motor de

igniccedilatildeo por compressatildeo incluindo hiacutebridos

Monocombustiacutevel Bicombustiacutevel (1) Multicomshybustiacutevel (1)

Multicomshybustiacutevel

Monoshycombusshy

tiacutevel

Combustiacutevel de referecircncia

Gasolina (E5

E10) (7) GPL

GNbiomeshy

tano

Hidroshygeacutenio

(Motores de

combustshyatildeo

interna) (5)

Gasolina (E5E10)

(7)

Gasolina (E5E10)

(7)

Gasolina (E5E10)

(7)

Gasolina (E5E10) (7)

Gasoacuteleo (B5B7) (7)

Gasoacuteleo (B5B7) (7)

GPL GN

Biomeshytano

Hidroshygeacutenio

(Motores de

combustatildeshyo interna)

(5)

Etanol (E85) Biodiesel

Conformidade em circulaccedilatildeo

Sim Sim Sim Sim Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (ambos os comshybustiacuteveis)

Sim (soacute B5B7) (2)

(7)

Sim

Diagnoacutestico a bordo

Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

(1) Se um veiacuteculo bicombustiacutevel for combinado com um veiacuteculo multicombustiacutevel aplicam-se ambos os requisitos de ensaio (2) Esta disposiccedilatildeo tem caraacuteter temporaacuterio seratildeo propostas ulteriormente outras exigecircncias para o biodiesel (3) O ensaio seraacute realizado em ambos os combustiacuteveis Utiliza-se o combustiacutevel de referecircncia E75 do ensaio especificado no anexo 10 (4) Quando o veiacuteculo funcionar a hidrogeacutenio soacute se determinam as emissotildees de NOx (5) O combustiacutevel de referecircncia eacute o laquoHidrogeacutenio para motores de combustatildeo internaraquo conforme especificado no anexo 10-A (6) Os limites de massa e de nuacutemero de partiacuteculas para veiacuteculos com motores de igniccedilatildeo comandada incluindo veiacuteculos hiacutebridos aplicam-se apenas

aos veiacuteculos com motores de injeccedilatildeo direta (7) Em funccedilatildeo do criteacuterio do fabricante os veiacuteculos com motores de igniccedilatildeo comandada e motores de igniccedilatildeo por compressatildeo podem ser ensaiados

quer com combustiacuteveis E5 ou E10 quer com combustiacuteveis B5 ou B7 respetivamente No entanto mdash O mais tardar ateacute dezasseis meses apoacutes as datas previstas no ponto 1221 as novas homologaccedilotildees devem ser efetuadas exclusivamente com

combustiacuteveis E10 e B7 mdash O mais tardar a partir das datas mencionadas no ponto 1224 todos os veiacuteculos novos devem ser homologados com combustiacuteveis E10 e B7

53 Descriccedilatildeo dos ensaios

531 Ensaio de tipo I (Verificaccedilatildeo da meacutedia de emissotildees de escape apoacutes arranque a frio)

5311 A figura 1 indica as vias para o ensaio de Tipo I Este ensaio deve ser efetuado em todos os veiacuteculos referidos no ponto 1

5312 Coloca-se o veiacuteculo num banco dinamomeacutetrico equipado com meios de simulaccedilatildeo de carga e de ineacutercia

53121 Deve ser realizado um ensaio ininterrupto com uma duraccedilatildeo total de 19 minutos e 40 segundos constituiacutedo por duas partes (parte um e parte dois) Caso haja acordo do fabricante pode introduzir-se um periacuteodo que natildeo exceda 20 segundos sem recolha de amostras entre o final da parte um e o iniacutecio da parte dois por forma a facilitar a regulaccedilatildeo do equipamento de ensaio

531211 Os veiacuteculos alimentados a GPL ou GNbiometano devem ser submetidos ao ensaio de tipo I para determinar a adaptabilidade agraves variaccedilotildees de composiccedilatildeo do GPL ou do GNbiometano conforme estabelecido no anexo 12 Os veiacuteculos que podem ser alimentados tanto a gasolina como a GPL ou GNbiometano devem ser ensaiados com esses combustiacuteveis sendo os ensaios com o GPL ou o GNbiometano realizados para determinar a adaptabilidade agraves variaccedilotildees da composiccedilatildeo de ambos os combustiacuteveis referidos conforme estabelecido no anexo 12

531212 Sem prejuiacutezo do disposto no ponto 531211 os veiacuteculos que podem ser alimentados a gasolina e a um combustiacutevel gasoso mas em que o sistema de gasolina estaacute montado apenas para emergecircncias ou arranque e cujo reservatoacuterio de gasolina natildeo pode conter mais de 15 litros satildeo considerados para efeitos do ensaio de tipo I como veiacuteculos que apenas podem funcionar com um combustiacutevel gasoso

53122 A parte um do ensaio integra quatro ciclos urbanos elementares Cada ciclo urbano elementar envolve quinze fases (marcha lenta sem carga aceleraccedilatildeo velocidade estabilizada desaceleraccedilatildeo etc)

53123 A parte dois do ensaio consiste num ciclo extra-urbano O ciclo extra-urbano envolve treze fases (marcha lenta sem carga aceleraccedilatildeo velocidade estabilizada desaceleraccedilatildeo etc)

372015 L 17214 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

53124 Durante o ensaio os gases de escape satildeo diluiacutedos sendo recolhida uma amostra proporcional num ou mais sacos Os gases de escape do veiacuteculo ensaiado satildeo diluiacutedos recolhidos como amostras e analisados em conformidade com o procedimento descrito mais adiante medindo-se o volume total dos gases de escape diluiacutedos Devem ser registadas as emissotildees natildeo soacute de monoacutexido de carbono hidrocarbonetos e oacutexido de azoto como tambeacutem as de partiacuteculas poluentes provenientes de veiacuteculos equipados com motores de igniccedilatildeo por compressatildeo

5313 O ensaio realizar-se em conformidade com o procedimento do ensaio de tipo I descrito no anexo 4-A O meacutetodo utilizado na recolha e anaacutelise dos gases eacute prescrito nos apecircndices 2 e 3 do anexo 4-A e o meacutetodo para recolha de amostras e anaacutelise das partiacuteculas devem ser os prescritos nos apecircndices 4 e 5 do anexo 4-A

5314 Sob reserva das disposiccedilotildees previstas no ponto 5315 o ensaio deve ser repetido trecircs vezes Os resultados devem ser multiplicados pelos fatores de deterioraccedilatildeo adequados definidos no quadro 3 no ponto 536 e no caso de sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica tal como definidos no ponto 220 satildeo tambeacutem multiplicados pelos fatores Ki obtidos em conformidade com o anexo 13 As massas resultantes das emissotildees gasosas e a massa e o nuacutemero de partiacuteculas obtidas devem ser inferiores aos valores-limite constantes do quadro 1 seguinte

372015 L 17215 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Quadro 1

Valores-limite de emissatildeo

Massa de referecircncia (RM) (kg)

Valores-limite

Massa de monoacuteshyxido de carbono

(CO)

Massa de hidrocarshybonetos totais

(THC)

Massa de hidrocarshybonetos natildeo metacircshy

nicos (NMHC)

Massa de oacutexidos de azoto

(NOx)

Massa combinada de hidrocarbonetos e oacutexidos de azoto

(THC + NOx)

Massa de partiacutecushylas

(PM)

Nuacutemero de partiacuteculas (PN)

L1 (mgkm)

L2 (mgkm)

L3 (mgkm)

L4 (mgkm)

L2 + L4 (mgkm)

L5 (mgkm)

L6 (km)

Cateshygoria Classe PI CI PI CI PI CI PI CI PI CI PI (1) CI PI (1) (2) CI

M mdash Todas 1 000 500 100 mdash 68 mdash 60 80 mdash 170 45 45 60 times 1011 60 times 1011

N1 I RM le 1 305 1 000 500 100 mdash 68 mdash 60 80 mdash 170 45 45 60 times 1011 60 times 1011

II 1 305 lt RM le 1 760 1 810 630 130 mdash 90 mdash 75 105 mdash 195 45 45 60 times 1011 60 times 1011

III 1 760 lt RM 2 270 740 160 mdash 108 mdash 82 125 mdash 215 45 45 60 times 1011 60 times 1011

N2 mdash Todas 2 270 740 160 mdash 108 mdash 82 125 mdash 215 45 45 60 times 1011 60 times 1011

PI Igniccedilatildeo comandada

CI Igniccedilatildeo por compressatildeo

(1) Os limites de massa e de nuacutemero de partiacuteculas para motores de igniccedilatildeo comandada aplicam-se apenas aos veiacuteculos com motores de injeccedilatildeo direta (2) Ateacute trecircs anos a contar das datas previstas nos pontos 1221 e 1222 para novas homologaccedilotildees e para veiacuteculos novos respetivamente um limite de emissatildeo do nuacutemero de partiacuteculas de 60 times 1012 km eacute

aplicaacutevel aos veiacuteculos abrangidos de igniccedilatildeo comandada de injeccedilatildeo direta ao criteacuterio do fabricante

372015 L 17216

Jornal Oficial da U

niatildeo Europeia PT

53141 Natildeo obstante o disposto no ponto 5314 para cada poluente ou combinaccedilatildeo de poluentes uma das trecircs massas resultantes obtidas pode exceder em 10 no maacuteximo o limite previsto desde que a meacutedia aritmeacutetica dos trecircs resultados seja inferior a esse limite Caso os limites previstos sejam excedidos para mais de um poluente eacute irrelevante se tal se verifica no mesmo ensaio ou em ensaios diferentes

53142 Quando os ensaios forem realizados com combustiacuteveis gasosos a massa resultante das emissotildees gasosas deve ser inferior aos valores-limites relativos aos veiacuteculos a gasolina no quadro 1

5315 O nuacutemero de ensaios previstos no ponto 5314 deve ser reduzido nas condiccedilotildees abaixo referidas em que V1 eacute o resultado do primeiro ensaio e V2 o resultado do segundo ensaio de cada um dos poluentes ou da emissatildeo combinada de dois poluentes sujeitos a limites

53151 Se o resultado obtido para cada poluente ou para a emissatildeo combinada de dois poluentes sujeitos a limites for igual ou inferior a 070 L (isto eacute V1 le 070 L) efetua-se apenas um ensaio

53152 Se natildeo for cumprido o disposto no ponto 53151 efetuam-se apenas dois ensaios caso no que respeita a cada um dos poluentes ou agrave emissatildeo combinada de dois poluentes sujeitos a limites sejam preenchidas as seguintes condiccedilotildees

V1 le 085 L e V1 + V2 le 170 L e V2 le L

Figura 1

Fluxograma relativo agrave homologaccedilatildeo atraveacutes do ensaio de tipo I

372015 L 17217 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

532 Ensaio de tipo II (Controlo da emissatildeo de monoacutexido de carbono em regime de marcha lenta sem carga)

5321 Este ensaio deve ser efetuado em todos os veiacuteculos equipados com motores de igniccedilatildeo comandada com as seguintes caracteriacutesticas

53211 Os veiacuteculos que possam ser alimentados tanto a gasolina como a GPL ou GNbiometano devem ser submetidos ao ensaio de tipo II com ambos os combustiacuteveis

53212 Sem prejuiacutezo do disposto no ponto 53211 os veiacuteculos que podem ser alimentados a gasolina e a um combustiacutevel gasoso mas em que o sistema de gasolina estaacute montado apenas para emergecircncias ou arranque e cujo reservatoacuterio de gasolina natildeo pode conter mais de 15 litros satildeo considerados para efeitos do ensaio de tipo II como veiacuteculos que apenas podem funcionar com um combustiacutevel gasoso

5322 Para o ensaio do tipo II descrito no anexo 5 agrave velocidade normal de marcha lenta sem carga o teor maacuteximo admissiacutevel de monoacutexido de carbono nos gases de escape deve ser o indicado pelo fabricante do veiacuteculo Todavia o teor maacuteximo de monoacutexido de carbono natildeo deve ultrapassar 03 vol

Com o motor em marcha lenta alta sem carga o teor de monoacutexido de carbono em volume nos gases de escape natildeo deve exceder 02 sendo a velocidade do motor de pelo menos 2 000 minndash 1 e o valor lambda de 1 plusmn 003 ou em conformidade com as especificaccedilotildees do fabricante

533 Ensaio de tipo III (Controlo das emissotildees de gases do caacuterter)

5331 Este ensaio deve ser efetuado em todos os veiacuteculos referidos no ponto 1 com exceccedilatildeo dos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

53311 Os veiacuteculos que podem ser alimentados tanto a gasolina como a GPL ou GN devem ser submetidos ao ensaio de tipo III soacute com gasolina

53312 Sem prejuiacutezo do disposto no ponto 53311 os veiacuteculos que podem ser alimentados a gasolina e a um combustiacutevel gasoso mas em que o sistema de gasolina estaacute montado apenas para emergecircncias ou arranque e cujo reservatoacuterio de gasolina natildeo pode conter mais de 15 litros satildeo considerados para efeitos do ensaio de tipo III como veiacuteculos que apenas podem funcionar com um combustiacutevel gasoso

5332 Quando ensaiado nas condiccedilotildees previstas no anexo 6 o sistema de ventilaccedilatildeo do caacuterter do motor natildeo deve possibilitar a emissatildeo de quaisquer gases do caacuterter para a atmosfera

534 Ensaio de tipo IV (Determinaccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo dos veiacuteculos com motores de igniccedilatildeo comandada)

5341 Este ensaio deve ser efetuado em todos os veiacuteculos referidos no ponto 1 agrave exceccedilatildeo dos que estatildeo equipados com motores de igniccedilatildeo por compressatildeo e dos veiacuteculos alimentados a GPL ou GNbiometano

53411 Os veiacuteculos que podem ser alimentados tanto a gasolina como a GPL ou GNbiometano devem ser submetidos ao ensaio de tipo IV soacute com gasolina

5342 Quando ensaiadas em conformidade com o anexo 7 as emissotildees por evaporaccedilatildeo devem ser inferiores a 2 gensaio

535 Ensaio de tipo VI (Controlo da meacutedia das emissotildees de escape de monoacutexido de carbono e hidrocarbonetos a baixa temperatura ambiente apoacutes arranque a frio)

5351 Este ensaio deve ser efetuado em todos os veiacuteculos referidos no ponto 1 com exceccedilatildeo dos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

Todavia com o pedido de homologaccedilatildeo os fabricantes devem apresentar agrave entidade homologadora informaccedilotildees comprovativas de que o dispositivo de poacutes-tratamento de NOX atinge uma temperatura suficientemente elevada para um funcionamento eficaz no espaccedilo de 400 segundos apoacutes um arranque a frio a ndash 7 degC conforme descrito no ensaio de tipo VI

Aleacutem disso o fabricante deve fornecer agrave entidade homologadora informaccedilotildees sobre a estrateacutegia de funcioshynamento do sistema de recirculaccedilatildeo dos gases de escape (EGR) incluindo o seu funcionamento a baixas temperaturas

372015 L 17218 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Esta informaccedilatildeo deve incluir ainda uma descriccedilatildeo dos eventuais efeitos nas emissotildees

A entidade homologadora natildeo deve conceder a homologaccedilatildeo se a informaccedilatildeo fornecida for insuficiente para demonstrar que o dispositivo de poacutes-tratamento atinge realmente uma temperatura suficientemente elevada para um funcionamento eficaz dentro do periacuteodo determinado

53511 Coloca-se o veiacuteculo num banco dinamomeacutetrico equipado com meios de simulaccedilatildeo de carga e de ineacutercia

53512 O ensaio consiste nos quatro ciclos elementares de conduccedilatildeo urbana da parte um do ensaio de tipo I A parte um do ensaio eacute descrita no ponto 611 do anexo 4-A e eacute ilustrada pela figura A4-A1 do mesmo anexo O ensaio a baixa temperatura ambiente com duraccedilatildeo total de 780 segundos deve ser efetuado sem interrupccedilatildeo e ter iniacutecio assim que o motor rodar

53513 O ensaio a baixa temperatura deve ser efetuado a uma temperatura ambiente de 266 K (ndash 7 degC) Antes da realizaccedilatildeo do ensaio os veiacuteculos a ensaiar devem ser condicionados de modo uniforme a fim de assegurar a reprodutibilidade dos resultados O condicionamento e as restantes operaccedilotildees de ensaio devem ser efetuados conforme descrito no anexo 8

53514 Durante o ensaio os gases de escape devem ser diluiacutedos recolhendo-se uma amostra proporcional Os gases de escape do veiacuteculo ensaiado satildeo diluiacutedos recolhidos como amostras e analisados em conformidade com o procedimento descrito no anexo 8 medindo-se o volume total dos gases de escape diluiacutedos A anaacutelise dos gases de escape diluiacutedos incide sobre o monoacutexido de carbono os hidrocarbonetos totais

5352 Sem prejuiacutezo do disposto nos pontos 53522 e 5353 o ensaio deve ser efetuado trecircs vezes A massa de emissotildees do monoacutexido de carbono e de hidrocarbonetos assim obtida deve ser inferior aos valores-limite indicados no quadro 2

Quadro 2

Limite de emissatildeo para o ensaio das emissotildees de escape de monoacutexido de carbono e de hidrocarshybonetos apoacutes arranque a frio

Temperatura de ensaio 266 K (ndash 7 degC)

Categoria do veiacuteculo Classe

Massa de monoacutexido de carshybono (CO)

L1 (gkm)

Massa de hidrocarbonetos (HC)

L2 (gkm)

M mdash 15 18

N1 I 15 18

II 24 27

III 30 32

N2 mdash 30 32

53521 Natildeo obstante o disposto no ponto 5352 soacute um dos trecircs resultados obtidos para cada poluente pode exceder o limite previsto num maacuteximo de 10 desde que a meacutedia aritmeacutetica dos trecircs resultados seja inferior a esse limite Caso os limites previstos sejam excedidos para mais de um poluente eacute irrelevante se tal se verifica no mesmo ensaio ou em ensaios diferentes

53522 O nuacutemero de ensaios previsto no ponto 5352 pode a pedido do fabricante ser aumentado para 10 desde que a meacutedia aritmeacutetica dos primeiros trecircs resultados seja inferior a 110 do valor-limite Neste caso o requisito que deve ser preenchido apoacutes o ensaio eacute apenas que a meacutedia aritmeacutetica dos 10 resultados seja inferior ao valor-limite

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5353 O nuacutemero de ensaios prescritos no ponto 5352 pode ser reduzido em conformidade com os pontos 53531 e 53532

53531 Realiza-se apenas um ensaio se o resultado obtido para cada poluente no primeiro ensaio for inferior ou igual a 070 L

53532 Caso o disposto no ponto 53531 natildeo seja cumprido satildeo efetuados apenas dois ensaios se para cada poluente o resultado do primeiro ensaio for inferior ou igual a 085 L o somatoacuterio dos dois primeiros resultados for inferior ou igual a 170 L e o resultado do segundo ensaio for inferior ou igual a L

(V1 le 085 L e V1 + V2 le 170 L e V2 le L)

536 Ensaio de tipo V (Durabilidade dos dispositivos antipoluiccedilatildeo)

5361 Este ensaio deve ser efetuado em todos os veiacuteculos referidos no ponto 1 aos quais se aplique o ensaio especificado no ponto 531 O ensaio representa um envelhecimento de 160 000 km efetuados em conformidade com o programa descrito no anexo 9 em pista estrada ou banco dinamomeacutetrico

53611 Os veiacuteculos que podem ser alimentados tanto a gasolina como a GPL ou GN devem ser submetidos ao ensaio de tipo V soacute com gasolina Nesse caso o fator de deterioraccedilatildeo detetado com a gasolina sem chumbo deve igualmente ser considerado para o GPL e o GN

5362 Natildeo obstante o disposto no ponto 5361 o fabricante pode escolher utilizar os fatores de deterioraccedilatildeo constantes do quadro 3 em alternativa ao ensaio previsto no ponto 5361

Quadro 3

Fator de deterioraccedilatildeo

Categoria de motor

Fatores de deterioraccedilatildeo atribuiacutedos

CO THC NMHC NOx HC + NOx Partiacuteculas

(PM)

Igniccedilatildeo comandada 15 13 13 16 mdash 10

Igniccedilatildeo por compressatildeo

5363 A pedido do fabricante o serviccedilo teacutecnico pode efetuar o ensaio de tipo I antes da conclusatildeo do ensaio de tipo V utilizando os fatores de deterioraccedilatildeo constantes do quadro anterior Apoacutes a conclusatildeo do ensaio de tipo V o serviccedilo teacutecnico pode corrigir os resultados da homologaccedilatildeo registados no anexo 2 atraveacutes da substituiccedilatildeo dos fatores de deterioraccedilatildeo do quadro anterior pelos medidos no ensaio de tipo V

5364 Na ausecircncia de fatores de deterioraccedilatildeo atribuiacutedos para veiacuteculos de igniccedilatildeo por compressatildeo os fabricantes devem usar os procedimentos de ensaio de durabilidade do veiacuteculo ou de envelhecimento em banco de ensaio para determinar os fatores de deterioraccedilatildeo

5365 Os fatores de deterioraccedilatildeo devem ser determinados atraveacutes do procedimento previsto no ponto 5361 ou mediante a utilizaccedilatildeo dos valores indicados no quadro 3 do ponto 5362 Estes fatores devem ser utilizados para comprovar o cumprimento dos requisitos previstos nos pontos 531 e 82

537 Dados relativos agraves emissotildees necessaacuterios nos ensaios para controlo teacutecnico

5371 O presente requisito aplica-se a todos os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada para os quais se pretenda obter a homologaccedilatildeo em conformidade com o presente regulamento

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5372 Ao efetuar o ensaio em conformidade com o anexo 5 (ensaio de tipo II) motor agrave velocidade normal de marcha lenta sem carga

a) Deve ser registado o teor de monoacutexido de carbono por unidade de volume nos gases de escape emitidos e

b) Deve ser registada a velocidade do motor durante o ensaio incluindo eventuais toleracircncias

5373 Ao efetuar o ensaio com o moto a velocidade elevada de marcha lenta sem carga (ou seja gt 2 000 minndash 1)

a) Deve ser registado o teor de monoacutexido de carbono por unidade de volume nos gases de escape emitidos

b) Deve ser registado o valor lambda e

c) Deve ser registada a velocidade do motor durante o ensaio incluindo eventuais toleracircncias

O valor lambda calcula-se utilizando a equaccedilatildeo de Brettschneider simplificada ou seja

CO2

thornCOfrac12

2thorn O2

thornHcv

4

35

35thorn COfrac12

CO2frac12

minus Ocv2

0

BB

1

CCA eth CO2

thorn COfrac12 THORN

1 thornHcv

4 minus Ocv

2

eth CO2

thorn COfrac12 thorn K1 HCfrac12 THORN

em que

[ ] = Concentraccedilatildeo em percentagem do volume

K1 = Fator de conversatildeo da mediccedilatildeo por espetrometria de infravermelhos natildeo dispersiva (NDIR) em mediccedilatildeo por detetor de ionizaccedilatildeo de chama (FID) fornecido pelo fabricante do equipamento de mediccedilatildeo)

Hcv = Razatildeo atoacutemica hidrogeacuteniocarbono

a) 189 para a gasolina (E5)

b) 193 para a gasolina (E10)

c) 253 para o GPL

d) 40 para o GNbiometano

e) 274 para o etanol (E85)

f) 261 para o etanol (E75)

Ocv = Razatildeo atoacutemica oxigeacuteniocarbono

a) 0016 para a gasolina (E5)

b) 0033 para a gasolina (E10)

c) 00 para o GPL

d) 00 para o GNbiometano

e) 039 para o etanol (E85)

f) 0329 para o etanol (E75)

5374 Deve medir-se e registar-se a temperatura do oacuteleo do motor no momento do ensaio

5375 Deve ser preenchido o quadro ponto 22 da adenda ao anexo 2 do presente regulamento

5376 No prazo de 24 meses a contar da data da concessatildeo da homologaccedilatildeo de um modelo pela entidade homologadora o fabricante confirma a exatidatildeo do valor lambda registado na altura da homologaccedilatildeo em conformidade com o ponto 5373 como sendo representativo dos veiacuteculos do modelo em causa por si produzidos Deve ser feita uma avaliaccedilatildeo com base em controlos e estudos dos veiacuteculos produzidos

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538 Ensaio do sistema de diagnoacutestico a bordo (OBD)

Este ensaio deve ser efetuado em todos os veiacuteculos referidos no ponto 1 Eacute aplicaacutevel o procedimento de ensaio descrito no ponto 3 do anexo 11

6 MODIFICACcedilOtildeES DO MODELO DE VEIacuteCULO

61 Qualquer modificaccedilatildeo do modelo de veiacuteculo deve ser comunicada agrave entidade homologadora que homologou esse modelo de veiacuteculo Essa entidade pode entatildeo

611 Considerar que as modificaccedilotildees introduzidas satildeo insuscetiacuteveis de ter efeitos adversos apreciaacuteveis e que em qualquer dos casos o veiacuteculo ainda cumpre as disposiccedilotildees aplicaacuteveis ou

612 Exigir um novo relatoacuterio de ensaio do serviccedilo teacutecnico responsaacutevel pela realizaccedilatildeo dos ensaios

62 A confirmaccedilatildeo ou a recusa da homologaccedilatildeo com especificaccedilatildeo das modificaccedilotildees deve ser comunicada agraves partes contratantes do Acordo que apliquem o presente regulamento por meio do procedimento indicado no ponto 43

63 A entidade homologadora que emitiu a extensatildeo da homologaccedilatildeo atribui um nuacutemero de seacuterie a essa extensatildeo e informa desse facto as restantes partes que apliquem o presente regulamento atraveacutes de um formulaacuterio de comunicaccedilatildeo conforme ao modelo apresentado no anexo 2

7 EXTENSAtildeO DAS HOMOLOGACcedilOtildeES

71 Extensotildees relativas agraves emissotildees de escape (ensaios de tipo I de tipo II e de tipo VI)

711 Veiacuteculos com massas de referecircncia diferentes

7111 A homologaccedilatildeo deve ser alargada apenas a veiacuteculos cuja massa de referecircncia exige a utilizaccedilatildeo das duas ineacutercias equivalentes imediatamente superiores ou de qualquer ineacutercia equivalente inferior

7112 No caso de veiacuteculos da categoria N a homologaccedilatildeo soacute deve ser objeto de extensatildeo a veiacuteculos com massa de referecircncia inferior se as emissotildees do veiacuteculo jaacute homologado se situarem dentro dos limites previstos para o veiacuteculo cuja extensatildeo de homologaccedilatildeo eacute requerida

712 Veiacuteculos com relaccedilotildees globais de transmissatildeo diferentes

7121 A homologaccedilatildeo soacute eacute objeto de extensatildeo a veiacuteculos com relaccedilotildees de transmissatildeo diferentes em determinadas condiccedilotildees

7122 Para determinar se a homologaccedilatildeo pode ser objeto de extensatildeo para cada uma das relaccedilotildees de transmissatildeo utilizadas nos ensaios dos tipos I e VI eacute necessaacuterio determinar o quociente

E frac14 ethV2 minus V1THORN

=V1

em que para uma velocidade do motor de 1 000 minndash 1 V1 eacute a velocidade do modelo de veiacuteculo homologado e V2 a velocidade do modelo de veiacuteculo para que eacute requerida a extensatildeo da homologaccedilatildeo

7123 Se para cada relaccedilatildeo de transmissatildeo E le 8 a extensatildeo eacute concedida sem repeticcedilatildeo dos ensaios dos tipos I e VI

7124 Se para pelo menos uma relaccedilatildeo de transmissatildeo E gt 8 e se para cada relaccedilatildeo de transmissatildeo E le 13 eacute necessaacuterio repetir os ensaios dos tipos I e VI Os ensaios podem ser efetuados num laboratoacuterio indicado pelo fabricante mediante aprovaccedilatildeo do serviccedilo teacutecnico O relatoacuterio dos ensaios deve ser enviado ao serviccedilo teacutecnico responsaacutevel pelos ensaios de homologaccedilatildeo

713 Veiacuteculos com massas de referecircncia e relaccedilotildees de transmissatildeo diferentes

A homologaccedilatildeo deve ser objeto de extensatildeo no caso de veiacuteculos com massas de referecircncia e relaccedilotildees de transmissatildeo diferentes desde que sejam cumpridas todas as condiccedilotildees previstas nos pontos 711 e 712

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714 Veiacuteculos com sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica

A homologaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo equipado com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica pode ser objeto de extensatildeo a outros veiacuteculos com sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica cujos paracircmetros a seguir descritos sejam idecircnticos ou estejam dentro das toleracircncias indicadas A extensatildeo deve apenas ser relativa a mediccedilotildees especiacuteficas do sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica definido

7141 Os paracircmetros idecircnticos para a extensatildeo da homologaccedilatildeo satildeo

a) Motor

b) Processo de combustatildeo

c) Sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica (isto eacute catalisador coletor de partiacuteculas)

d) Construccedilatildeo (isto eacute tipo de cacircmara de metal precioso e de substrato e densidade das ceacutelulas)

e) Tipo e princiacutepio de funcionamento

f) Sistema de dosagem e aditivaccedilatildeo

g) Volume plusmn 10 e

h) Localizaccedilatildeo (temperatura plusmn 50 degC a 120 kmh ou 5 da diferenccedila entre temperaturapressatildeo maacuteximas)

7142 Utilizaccedilatildeo dos fatores Ki para veiacuteculos com massas de referecircncia diferentes

Os fatores Ki desenvolvidos pelos procedimentos do anexo 13 ponto 3 para homologaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica podem ser utilizados para outros veiacuteculos que cumpram os criteacuterios referidos no ponto 7141 e com uma massa de referecircncia situada nas duas classes superiores seguintes de ineacutercia equivalente ou em qualquer classe inferior de ineacutercia equivalente

715 Aplicaccedilatildeo das extensotildees a outros veiacuteculos

Se tiver sido concedida uma extensatildeo em conformidade com os pontos 711 a 7142 a referida homologaccedilatildeo natildeo pode ser objeto de extensatildeo para abranger outros veiacuteculos

72 Extensotildees relativas agraves emissotildees por evaporaccedilatildeo (ensaio de tipo IV)

721 A homologaccedilatildeo deve ser objeto de extensatildeo a veiacuteculos equipados com um sistema de controlo de emissotildees por evaporaccedilatildeo que preencham as seguintes condiccedilotildees

7211 O princiacutepio baacutesico do sistema de regulaccedilatildeo da mistura combustiacutevelar (por exemplo injeccedilatildeo monoponto carburador) deve ser o mesmo

7212 A forma do reservatoacuterio de combustiacutevel e os materiais do reservatoacuterio e das condutas de combustiacutevel devem ser idecircnticos

7213 O veiacuteculo que corresponde ao caso mais desfavoraacutevel deve ser ensaiado no que respeita agrave secccedilatildeo transversal e ao comprimento aproximado das tubagens A aceitaccedilatildeo ou natildeo de separadores vaporliacutequido diferentes deve ser objeto de decisatildeo por parte do serviccedilo teacutecnico responsaacutevel pelos ensaios de homologaccedilatildeo

7214 O volume do reservatoacuterio de combustiacutevel natildeo deve variar mais de plusmn 10

7215 A regulaccedilatildeo da vaacutelvula de descompressatildeo do reservatoacuterio de combustiacutevel eacute idecircntica

7216 O meacutetodo de armazenamento dos vapores de combustiacutevel deve ser idecircntico por exemplo no que respeita agrave forma e volume do coletor ao meio de armazenamento e ao purificador de ar (caso seja utilizado no controlo das emissotildees por evaporaccedilatildeo) etc

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7217 O meacutetodo de purga do vapor armazenado deve ser idecircntico (por exemplo caudal de ar ponto de iniacutecio ou volume de purga ao longo do ciclo de preacute-condicionamento) e

7218 O meacutetodo utilizado para assegurar a estanquidade e a ventilaccedilatildeo do doseador de combustiacutevel deve ser idecircntico

722 A homologaccedilatildeo eacute objeto de extensatildeo a veiacuteculos com

7221 Diferentes dimensotildees do motor

7222 Diferentes potecircncias do motor

7223 Caixas de velocidades automaacuteticas e manuais

7224 Transmissotildees agraves duas ou agraves quatro rodas

7225 Diferentes tipos de carroccedilaria e

7226 Diferentes dimensotildees de rodas e pneus

73 Extensotildees relativas agrave durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo (ensaio de tipo V)

731 A homologaccedilatildeo deve ser objeto de extensatildeo a diferentes modelos de veiacuteculos desde que os paracircmetros abaixo enunciados relativos ao veiacuteculo ao motor ou ao sistema de controlo da poluiccedilatildeo sejam idecircnticos ou respeitem as toleracircncias previstas

7311 Veiacuteculo

Categoria de ineacutercia As duas categorias de ineacutercia imediatamente superiores e qualquer categoria de ineacutercia inferior

Resistecircncia total ao avanccedilo em estrada a 80 kmh + 5 acima e qualquer valor abaixo

7312 Motor

a) Cilindrada (plusmn 15 )

b) Nuacutemero e controlo das vaacutelvulas

c) Sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel

d) Tipo de sistema de arrefecimento e

e) Processo de combustatildeo

7313 Paracircmetros relativos ao sistema de controlo da poluiccedilatildeo

a) Catalisadores e filtros de partiacuteculas

i) Nuacutemero de catalisadores filtros e elementos

ii) Dimensatildeo dos catalisadores e dos filtros (volume do monoacutelito plusmn 10 )

iii) Tipo de atividade cataliacutetica (oxidante de trecircs vias coletor de NOx de mistura pobre SCR catalisador de NOx de mistura pobre ou outros)

iv) Carga de metal precioso (idecircntica ou superior)

v) Tipo e proporccedilatildeo de metais preciosos (plusmn 15 )

vi) Substrato (estrutura e material)

vii) Densidade das ceacutelulas e

viii) Variaccedilatildeo de temperatura natildeo superior a 50 K agrave entrada do catalisador ou filtro Esta variaccedilatildeo de temperatura deve ser verificada em condiccedilotildees estabilizadas agrave velocidade de 120 kmh e com a regulaccedilatildeo de carga do ensaio de tipo I

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b) Injeccedilatildeo de ar

i) Com ou sem

ii) Tipo (ar pulsado bombas de ar etc)

c) EGR

i) Com ou sem

ii) Tipo (arrefecidos ou natildeo controlo ativo ou passivo alta pressatildeo ou baixa pressatildeo)

7314 O ensaio de durabilidade pode ser efetuado utilizando um veiacuteculo cujo tipo de carroccedilaria caixa de velocidades (automaacutetica ou manual) dimensatildeo das rodas ou pneus difiram dos do modelo de veiacuteculo que se pretende homologar

74 Extensotildees relativas ao sistema de diagnoacutestico a bordo

741 A homologaccedilatildeo deve ser objeto de extensatildeo a veiacuteculos diferentes equipados com motor idecircntico e sistemas idecircnticos de controlo das emissotildees conforme definido no anexo 11 apecircndice 2 A homologaccedilatildeo eacute objeto de extensatildeo independentemente das seguintes caracteriacutesticas do veiacuteculo em causa

a) Acessoacuterios do motor

b) Pneus

c) Ineacutercia equivalente

d) Sistema de arrefecimento

e) Relaccedilatildeo de transmissatildeo total

f) Tipo de transmissatildeo e

g) Tipo de carroccedilaria

8 CONFORMIDADE DA PRODUCcedilAtildeO (COP)

81 Os veiacuteculos que apresentem uma marca de homologaccedilatildeo ao abrigo devem ser conformes ao modelo de veiacuteculo homologado no que se refere aos componentes suscetiacuteveis de afetar a emissatildeo de gases e partiacuteculas poluentes pelo motor as emissotildees de gases do caacuterter e as emissotildees por evaporaccedilatildeo Os procedimentos relativos agrave conformidade da produccedilatildeo devem estar de acordo com os indicados no apecircndice 2 do Acordo de 1958 (EECE324-EECETRANS505Rev2) tendo em conta o seguinte

811 Se aplicaacutevel os ensaios dos tipos I II III e IV e o ensaio do sistema OBD devem ser realizados conforme descrito no quadro A do presente regulamento Os procedimentos especiacuteficos relativos agrave conformidade da produccedilatildeo satildeo definidos nos pontos 82 a 86

82 Controlo da conformidade do veiacuteculo para um ensaio de tipo I

821 O ensaio do tipo I deve ser efetuado com um veiacuteculo com as mesmas especificaccedilotildees que as descritas no certificado de homologaccedilatildeo Se tiver de ser efetuado um ensaio de tipo I e a homologaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo tiver uma ou mais extensotildees os ensaios de tipo I satildeo efetuados quer com o veiacuteculo descrito no dossiecirc de homologaccedilatildeo inicial quer com o veiacuteculo descrito no dossiecirc de homologaccedilatildeo relativo agrave extensatildeo pertinente

822 Apoacutes seleccedilatildeo pela entidade homologadora o fabricante natildeo deve efetuar nenhuma regulaccedilatildeo nos veiacuteculos selecionados

8221 Devem ser selecionados aleatoriamente trecircs veiacuteculos da seacuterie e sujeitos ao ensaio descrito no ponto 531 Os fatores de deterioraccedilatildeo devem ser aplicados do mesmo modo Os valores-limite constam do quadro 1 do ponto 5314

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8222 Se a entidade homologadora considerar satisfatoacuterio o desvio-padratildeo da produccedilatildeo indicado pelo fabricante os ensaios satildeo efetuados em conformidade com o apecircndice 1 Se a entidade homologadora considerar satisfatoacuterio o desvio-padratildeo da produccedilatildeo indicado pelo fabricante os ensaios satildeo efetuados em conformidade com o apecircndice 2

8223 A produccedilatildeo de uma seacuterie eacute considerada conforme ou natildeo conforme com base num ensaio dos veiacuteculos por amostragem logo que se chegue a uma decisatildeo positiva em relaccedilatildeo a todos os poluentes ou a uma decisatildeo negativa em relaccedilatildeo a um poluente em conformidade com os criteacuterios de ensaio previstos no apecircndice adequado

Quando se tiver chegado a uma decisatildeo positiva em relaccedilatildeo a um poluente essa decisatildeo natildeo deve ser alterada por quaisquer ensaios adicionais efetuados para se chegar a uma decisatildeo em relaccedilatildeo aos outros poluentes

Se natildeo se chegar a uma decisatildeo positiva para todos os poluentes e natildeo se chegar a nenhuma decisatildeo negativa para um poluente efetua-se um ensaio com outro veiacuteculo (ver figura 2)

Figura 2

Controlo da conformidade do veiacuteculo

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823 Em derrogaccedilatildeo do disposto no ponto 531 os ensaios satildeo efetuados com veiacuteculos saiacutedos diretamente da cadeia de produccedilatildeo

8231 Todavia a pedido do fabricante os ensaios podem ser efetuados com veiacuteculos que tenham percorrido

a) Um maacuteximo de 3 000 km no que se refere aos veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada

b) Um maacuteximo de 15 000 km no que se refere aos veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

A rodagem fica a cargo do fabricante que se comprometeraacute a natildeo fazer quaisquer adaptaccedilotildees ou regulaccedilotildees nos veiacuteculos

8232 Se o fabricante solicitar a realizaccedilatildeo de uma rodagem (laquoxraquo quiloacutemetros em que x le 3 000 km para os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada e x le 15 000 km para os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo) procede-se do seguinte modo

a) As emissotildees poluentes (tipo I) satildeo medidas a zero e a laquoxraquo km no primeiro veiacuteculo ensaiado

b) O coeficiente de evoluccedilatildeo das emissotildees entre zero e laquoxraquo quiloacutemetros eacute calculado relativamente a cada poluente

Emissotildees a laquoxraquo kmEmissotildees a zero km

Este coeficiente pode ser inferior a 1 e

c) Os veiacuteculos seguintes natildeo satildeo sujeitos a rodagem mas as respetivas emissotildees com zero quiloacutemetros satildeo multiplicadas pelo coeficiente de evoluccedilatildeo

Neste caso os valores a adotar satildeo

i) Os valores a laquoxraquo km para o primeiro veiacuteculo

ii) Os valores a zero km multiplicados pelo coeficiente de evoluccedilatildeo para os veiacuteculos seguintes

8233 Todos estes ensaios podem ser efetuados com um carburante agrave venda no comeacutercio Todavia a pedido do fabricante podem ser utilizados os combustiacuteveis de referecircncia descritos no anexo 10 ou no anexo 10-A

83 Controlo da conformidade do veiacuteculo para um ensaio de tipo III

831 Se for efetuado um ensaio de tipo III este deve ser realizado com todos os veiacuteculos selecionados para o ensaio de conformidade da produccedilatildeo do tipo I definido no ponto 82 Aplicam-se as condiccedilotildees estabeshylecidas no anexo 6

84 Controlo da conformidade do veiacuteculo para um ensaio de tipo IV

841 Se for efetuado um ensaio de tipo IV deve ser realizado em conformidade com o disposto no anexo 7

85 Controlo da conformidade do veiacuteculo no que diz respeito aos sistemas de diagnoacutestico a bordo (OBD)

851 Se tiver de ser efetuada uma verificaccedilatildeo do desempenho do sistema OBD a mesma deve ser realizada em conformidade com as seguintes disposiccedilotildees

8511 Quando a entidade homologadora determinar que a qualidade da produccedilatildeo natildeo parece satisfatoacuteria procede--se agrave retirada aleatoacuteria de um veiacuteculo da respetiva seacuterie sendo este depois submetido aos ensaios previstos no anexo 11 apecircndice 1

8512 A produccedilatildeo eacute considerada conforme se esse veiacuteculo cumprir os requisitos para os ensaios previstos no anexo 11 apecircndice 1

8513 Se o veiacuteculo retirado da seacuterie natildeo cumprir os requisitos enunciados no ponto 8511 do presente seraacute retirada da seacuterie uma nova amostra composta por quatro veiacuteculos que seratildeo submetidos aos ensaios previstos no anexo 11 apecircndice 1 Os ensaios podem ser efetuados em veiacuteculos com uma rodagem maacutexima de 15 000 km

372015 L 17227 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

8514 A produccedilatildeo eacute considerada conforme se pelo menos trecircs veiacuteculos cumprirem os requisitos para os ensaios previstos no anexo 11 apecircndice 1

86 Controlo da conformidade de um veiacuteculo alimentado a GPL ou GNbiometano

861 Os ensaios de conformidade da produccedilatildeo podem ser efetuados com um combustiacutevel comercial cuja razatildeo C3C4 esteja compreendida entre a dos combustiacuteveis de referecircncia no caso do GPL ou cujo iacutendice de Wobbe esteja compreendido entre os dos combustiacuteveis de referecircncia extremos no caso do GN Neste caso deve ser apresentada agrave entidade homologadora uma anaacutelise do combustiacutevel

9 CONFORMIDADE EM CIRCULACcedilAtildeO

91 Introduccedilatildeo

O presente ponto estabelece os requisitos de conformidade em circulaccedilatildeo relativos agraves emissotildees de escape e aos OBD (incluindo o IUPRM) para os veiacuteculos homologados nos termos

92 Controlo da conformidade em circulaccedilatildeo

921 O controlo da conformidade em circulaccedilatildeo pela entidade homologadora efetua-se com base em quaisquer informaccedilotildees pertinentes na posse do fabricante segundo procedimentos semelhantes aos definidos para a conformidade da produccedilatildeo no apecircndice 2 do Acordo de 1958 (EECE324-EECETRANS505Rev2) Informaccedilotildees provenientes da entidade homologadora e dados dos ensaios de controlo realizados pela parte contratante podem complementar os relatoacuterios de procedimentos de monitorizaccedilatildeo em circulaccedilatildeo fornecidos pelo fabricante

922 As figuras Ap41 e Ap42 do apecircndice 4 ilustram o procedimento de controlo da conformidade em circulaccedilatildeo O procedimento de conformidade em circulaccedilatildeo estaacute descrito no apecircndice 5

923 O fabricante deve a pedido da entidade homologadora e no contexto da informaccedilatildeo fornecida para o controlo da conformidade em circulaccedilatildeo comunicar agravequela entidade as reclamaccedilotildees dentro da garantia os trabalhos de reparaccedilatildeo dentro da garantia e as anomalias do OBD registadas durante a manutenccedilatildeo de acordo com um formato determinado na homologaccedilatildeo Devem facultar-se informaccedilotildees pormenorizadas sobre a frequecircncia e o teor das anomalias de componentes e sistemas relacionados com as emissotildees Os relatoacuterios devem ser apresentados pelo menos uma vez por ano para cada modelo de veiacuteculo durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos ou 100 000 km conforme o que ocorrer primeiro

924 Paracircmetros que definem a famiacutelia em circulaccedilatildeo

A famiacutelia em circulaccedilatildeo pode ser definida por meio de paracircmetros teacutecnicos de base comuns a todos os veiacuteculos da famiacutelia em questatildeo Assim sendo os modelos de veiacuteculos podem ser considerados como pertencendo agrave mesma famiacutelia de veiacuteculos em circulaccedilatildeo se tiverem em comum ou dentro das toleracircncias indicadas pelo menos os seguintes paracircmetros

9241 Processo de combustatildeo (dois tempos quatro tempos rotativo)

9242 Nuacutemero de cilindros

9243 Configuraccedilatildeo do bloco de cilindros (em linha V radial horizontalmente opostos outra) A inclinaccedilatildeo ou orientaccedilatildeo dos cilindros natildeo constitui um criteacuterio

9244 Meacutetodo de alimentaccedilatildeo do motor a combustiacutevel (por exemplo injeccedilatildeo indireta ou direta)

9245 Tipo de sistema de arrefecimento (ar aacutegua oacuteleo)

9246 Meacutetodo de aspiraccedilatildeo (normalmente aspirado sobrealimentado)

9247 Combustiacutevel para o qual o motor foi projetado (gasolina gasoacuteleo GNbiometano GPL etc) Os veiacuteculos bicombustiacutevel podem ser agrupados com veiacuteculos de combustiacutevel especiacutefico desde que um dos combustiacuteveis seja comum

9248 Tipo de catalisador [catalisador de trecircs vias coletor de NOX de mistura pobre SCR catalisador de NOX de mistura pobre ou outro(s)]

372015 L 17228 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

9249 Tipo de coletor de partiacuteculas (com ou sem)

92410 Recirculaccedilatildeo dos gases de escape (com ou sem arrefecidos ou natildeo) e

92411 Cilindrada do maior motor da famiacutelia menos 30

925 Requisitos de informaccedilatildeo

Eacute efetuada uma inspeccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo pela entidade homologadora com base nas informaccedilotildees facultadas pelo fabricante Essas informaccedilotildees devem incluir em especial o seguinte

9251 Nome e endereccedilo do fabricante

9252 Nome endereccedilo nuacutemeros de telefone e de fax e endereccedilo de correio eletroacutenico do seu representante autorizado nas aacutereas abrangidas pelas informaccedilotildees do fabricante

9253 Designaccedilatildeo(otildees) do(s) modelo(s) dos veiacuteculos incluiacutedos nas informaccedilotildees do fabricante

9254 Se for caso disso a lista dos modelos dos veiacuteculos abrangidos pelas informaccedilotildees do fabricante ou seja para as emissotildees de escape o grupo da famiacutelia em circulaccedilatildeo em conformidade com o ponto 924 e para o sistema OBD e o IUPRM a famiacutelia de sistemas OBD de acordo com o anexo 11 apecircndice 2

9255 Coacutedigos do nuacutemero de identificaccedilatildeo do veiacuteculo (NIV) aplicaacuteveis a esses modelos de veiacuteculos na famiacutelia em circulaccedilatildeo (prefixo do NIV)

9256 Nuacutemeros das homologaccedilotildees aplicaacuteveis a esses modelos de veiacuteculos da famiacutelia em circulaccedilatildeo incluindo quando aplicaacutevel os nuacutemeros de todas as extensotildees e correccedilotildees locaisconvocaccedilotildees (grandes modificaccedilotildees)

9257 Pormenores de extensotildees das homologaccedilotildees e correccedilotildees locaisconvocaccedilotildees dos veiacuteculos abrangidos pelas informaccedilotildees do fabricante (se solicitado pela entidade homologadora)

9258 O periacuteodo de recolha de informaccedilotildees pelo fabricante

9259 O periacuteodo de construccedilatildeo do veiacuteculo abrangido pelas informaccedilotildees do fabricante (por exemplo laquoveiacuteculos fabricados durante o ano civil de 2014raquo)

92510 O procedimento de controlo da conformidade em circulaccedilatildeo do fabricante incluindo

a) Meacutetodo de localizaccedilatildeo do veiacuteculo

b) Criteacuterios de seleccedilatildeo e de rejeiccedilatildeo dos veiacuteculos

c) Tipos e meacutetodos de ensaio utilizados no programa

d) Os criteacuterios de aceitaccedilatildeorejeiccedilatildeo do fabricante para o grupo da famiacutelia em circulaccedilatildeo

e) Zona(s) geograacutefica(s) na(s) qual(is) o fabricante recolheu informaccedilotildees e

f) Dimensatildeo da amostra e plano de recolha de amostras utilizado

92511 Os resultados do procedimento de conformidade em circulaccedilatildeo do fabricante incluindo

a) Identificaccedilatildeo dos veiacuteculos incluiacutedos no programa (submetidos a ensaio ou natildeo) A identificaccedilatildeo deve incluir o seguinte

i) Nome do modelo

ii) Nuacutemero de identificaccedilatildeo do veiacuteculo (NIV)

iii) Nuacutemero de matriacutecula do veiacuteculo

iv) Data de fabrico

v) Regiatildeo de utilizaccedilatildeo (se conhecida) e

vi) Pneus montados (unicamente para emissotildees de escape)

372015 L 17229 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

b) A(s) razatildeo(otildees) para a rejeiccedilatildeo de um veiacuteculo da amostra

c) Antecedentes de manutenccedilatildeo de cada veiacuteculo da amostra (incluindo quaisquer grandes modificaccedilotildees)

d) Historial de reparaccedilotildees de cada veiacuteculo da amostra (se conhecido) e

e) Dados do ensaio incluindo o seguinte

i) Data do ensaiodescarregamento

ii) Local do ensaiodescarregamento e

iii) Distacircncia indicada no conta-quiloacutemetros

emissotildees de escape apenas

iv) Especificaccedilotildees do combustiacutevel de ensaio (por exemplo combustiacutevel de referecircncia para os ensaios eou combustiacutevel comercial)

v) Condiccedilotildees de ensaio (temperatura humidade massa de ineacutercia do dinamoacutemetro)

vi) Regulaccedilotildees do dinamoacutemetro (por exemplo regulaccedilatildeo da potecircncia) e

vii) Resultados do ensaio (de pelo menos trecircs veiacuteculos diferentes por famiacutelia)

e para IUPRM apenas

viii) Todos os dados exigidos descarregados do veiacuteculo e

ix) O coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo IUPRM relativo a cada monitor a verificar

92512 Registos das indicaccedilotildees fornecidas pelo sistema OBD

92513 Para a recolha de amostras IUPRM as informaccedilotildees seguintes

a) A meacutedia dos coeficientes de rendimento em circulaccedilatildeo (IUPRM) de todos os veiacuteculos escolhidos para cada monitor de acordo com os pontos 714 e 715 do apecircndice 1 do anexo 11

b) A percentagem de veiacuteculos selecionados cujo IUPRM superior ou igual ao valor miacutenimo aplicaacutevel ao monitor de acordo com o anexo 11 apecircndice 1 pontos 714 e 715

93 Seleccedilatildeo de veiacuteculos para a conformidade em circulaccedilatildeo

931 As informaccedilotildees reunidas pelo fabricante devem ser suficientemente abrangentes para garantir a possibilidade de avaliaccedilatildeo do rendimento do veiacuteculo em circulaccedilatildeo em condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo As amostras do fabricante devem ser recolhidas nos territoacuterios de pelo menos duas partes contratantes com condiccedilotildees substancialmente diferentes de funcionamento dos veiacuteculos Na seleccedilatildeo das partes contratantes devem ter-se em consideraccedilatildeo fatores como as diferenccedilas de combustiacuteveis condiccedilotildees ambientes velocidades meacutedias em estrada e a diferenccedila entre a conduccedilatildeo urbana e em autoestrada

Para os ensaios dos IUPRM dos OBD soacute os veiacuteculos que satisfaccedilam os criteacuterios do ponto 221 do apecircndice 3 devem ser incluiacutedos na amostra

932 Na seleccedilatildeo das partes contratantes para a amostragem de veiacuteculos o fabricante pode selecionar veiacuteculos de uma parte contratante que se considere particularmente representativa Neste caso o fabricante deve demonstrar agrave entidade homologadora que concedeu a homologaccedilatildeo que a seleccedilatildeo eacute representativa (por exemplo pelo facto de o mercado apresentar o maior nuacutemero de vendas anuais de uma famiacutelia de veiacuteculos dentro do territoacuterio da parte contratante em causa) Se for necessaacuterio para uma famiacutelia ensaiar mais de um lote de amostras conforme indicado no ponto 935 os veiacuteculos dos segundo e terceiro lotes de amostras devem refletir condiccedilotildees de funcionamento dos veiacuteculos que sejam diferentes das selecionadas para a primeira amostra

933 Os ensaios de emissotildees podem ser efetuados numa instalaccedilatildeo de ensaio situada num mercado ou numa regiatildeo diferentes daqueles em que os veiacuteculos foram selecionados

934 Os ensaios de conformidade em circulaccedilatildeo para as emissotildees de escape pelo fabricante devem ser realizados sem interrupccedilatildeo refletindo o ciclo de produccedilatildeo dos modelos de veiacuteculos aplicaacuteveis numa determinada famiacutelia de veiacuteculos em circulaccedilatildeo O periacuteodo que medeia entre o iniacutecio de duas verificaccedilotildees da conformidade em circulaccedilatildeo natildeo deve ser superior a 18 meses No caso de modelos de veiacuteculos abrangidos por uma extensatildeo da homologaccedilatildeo que natildeo tenha exigido um ensaio das emissotildees esse periacuteodo pode ser prolongado ateacute 24 meses

372015 L 17230 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

935 Tamanho da amostra

9351 Ao aplicar o procedimento estatiacutestico indicado no apecircndice 4 (ou seja para emissotildees de escape) o nuacutemero de lotes de amostras deve depender do volume de vendas anual de uma famiacutelia em circulaccedilatildeo nos territoacuterios de uma organizaccedilatildeo regional (por exemplo a Uniatildeo Europeia) como se indica no quadro 4

Quadro 4

Tamanho da amostra

Matriacuteculas mdash por ano civil (para os ensaios das emissotildees pelo tubo

de escape) mdash de veiacuteculos de uma famiacutelia de sistemas OBD com um

IUPR no periacuteodo de recolha de amostras

Nuacutemero de lotes de amostras

Ateacute 100 000 1

100 001 a 200 000 2

Mais de 200 000 3

9352 Para IUPR o nuacutemero de lotes de amostras a recolher eacute indicado no quadro 4 e baseia-se no nuacutemero de veiacuteculos de uma famiacutelia de sistemas OBD homologados com IUPR (sujeito a recolha de amostras)

No primeiro periacuteodo de recolha de amostras de uma famiacutelia de sistemas OBD todos os modelos de veiacuteculos na famiacutelia que estatildeo homologados com um IUPR devem ser considerados como sujeitos a tal recolha Nos periacuteodos de recolha de amostras subsequentes apenas os modelos de veiacuteculos que natildeo tenham sido anteriormente submetidos a ensaios ou que estejam abrangidas por homologaccedilotildees relativas a emissotildees que tenham sido objeto de extensatildeo apoacutes o periacuteodo de amostragem anterior devem ser considerados como sujeitos a tal recolha

No caso das famiacutelias constituiacutedas por menos de 5 000 matriacuteculas na UE que sejam objeto de amostragem dentro do periacuteodo de amostragem o nuacutemero miacutenimo de veiacuteculos num lote de amostras eacute de seis Em relaccedilatildeo a todas as outras o nuacutemero de veiacuteculos de um lote de amostras eacute de 15

Cada lote de amostras deve representar adequadamente o padratildeo de vendas ou seja devem estar representados pelo menos os modelos de veiacuteculos com elevado volume de vendas (ge 20 do total da famiacutelia)

94 Com base no controlo referido no ponto 92 a entidade homologadora deve adotar uma das seguintes decisotildees e accedilotildees

a) Considerar que a conformidade em circulaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo de uma famiacutelia de veiacuteculos em circulaccedilatildeo ou de uma famiacutelia de OBD eacute satisfatoacuteria e natildeo tomar qualquer outra medida

b) Considerar que os dados fornecidos pelo fabricante natildeo satildeo suficientes para chegar a uma decisatildeo e solicitar mais informaccedilotildees ou dados de ensaio ao fabricante

c) Considerar com base nos dados da entidade homologadora ou dos programas de ensaio de controlo da parte contratante que as informaccedilotildees fornecidas pelo fabricante natildeo satildeo suficientes para chegar a uma decisatildeo e solicitar mais informaccedilotildees ou dados de ensaio ao fabricante ou

d) Considerar que a conformidade em circulaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo que faz parte de uma famiacutelia em circulaccedilatildeo ou de uma famiacutelia de OBD natildeo eacute satisfatoacuteria e diligenciar para que se proceda ao ensaio desse modelo de veiacuteculo em conformidade com o apecircndice 3

Se em conformidade com a verificaccedilatildeo do IUPRM os criteacuterios de ensaio do ponto 612 aliacutenea a) ou b) do apecircndice 3 estatildeo preenchidos relativamente aos veiacuteculos de um lote de amostras a entidade homologadora deve tomar as outras medidas previstas na aliacutenea d) acima

372015 L 17231 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

941 Caso sejam considerados necessaacuterios ensaios de tipo I para verificar a conformidade dos dispositivos de controlo das emissotildees com as exigecircncias relativas ao respetivo desempenho em circulaccedilatildeo esses ensaios devem ser efetuados utilizando um meacutetodo que cumpra os criteacuterios estatiacutesticos definidos no apecircndice 4

942 A entidade homologadora seleciona em cooperaccedilatildeo com o fabricante uma amostra de veiacuteculos com suficiente quilometragem e cuja utilizaccedilatildeo em condiccedilotildees normais possa ser razoavelmente garantida O fabricante deve ser consultado sobre a escolha dos veiacuteculos da amostra e eacute-lhe permitido assistir agraves verificaccedilotildees de confirmaccedilatildeo efetuadas nesses veiacuteculos

943 O fabricante estaacute autorizado a sob a supervisatildeo da entidade homologadora efetuar verificaccedilotildees mesmo de caraacutecter destrutivo nos veiacuteculos com niacuteveis de emissotildees superiores aos valores-limite a fim de determinar eventuais causas de deterioraccedilatildeo que natildeo possam ser atribuiacutedas ao proacuteprio fabricante (por exemplo utilizaccedilatildeo de gasolina com chumbo antes da data do ensaio) Caso os resultados das verificaccedilotildees confirmem essas causas os resultados dos ensaios correspondentes satildeo excluiacutedos da verificaccedilatildeo da conformidade

10 SANCcedilOtildeES PELA NAtildeO-CONFORMIDADE DA PRODUCcedilAtildeO

101 A homologaccedilatildeo concedida a um modelo de veiacuteculo nos termos da presente alteraccedilatildeo pode ser revogada se as disposiccedilotildees enunciadas no ponto 81 natildeo forem cumpridas ou se o(s) veiacuteculo(s) natildeo for(em) aprovado(s) nos ensaios mencionados no ponto 811

102 Se uma parte contratante no Acordo que aplique o presente regulamento revogar uma homologaccedilatildeo que havia previamente concedido deve notificar imediatamente desse facto as restantes partes contratantes que apliquem o mesmo regulamento atraveacutes de um formulaacuterio de comunicaccedilatildeo conforme ao modelo que consta do anexo 2

11 CESSACcedilAtildeO DEFINITIVA DA PRODUCcedilAtildeO

Se o titular da homologaccedilatildeo deixar completamente de fabricar um modelo de veiacuteculo homologado nos termos deve informar desse facto a entidade homologadora que concedeu a homologaccedilatildeo Apoacutes receber a comunicaccedilatildeo pertinente essa entidade deve do facto informar as restantes partes contratantes no Acordo de 1958 que apliquem o presente regulamento atraveacutes de um formulaacuterio de comunicaccedilatildeo conforme ao modelo constante do anexo 2

12 DISPOSICcedilOtildeES TRANSITOacuteRIAS

121 Disposiccedilotildees gerais

1211 A contar da data oficial da entrada em vigor da seacuterie 07 de alteraccedilotildees nenhuma parte contratante que aplique o presente regulamento pode recusar um pedido de homologaccedilatildeo ao abrigo com a redaccedilatildeo que lhe foi dada pela seacuterie 07 de alteraccedilotildees

1212 As disposiccedilotildees referentes agraves homologaccedilotildees e agrave verificaccedilatildeo da conformidade da produccedilatildeo como especificadas no presente regulamento com a redaccedilatildeo que lhe foi dada pela seacuterie 06 de alteraccedilotildees permanecem aplicaacuteveis ateacute agraves datas referidas nos pontos 1221 e 1222

122 Homologaccedilatildeo no

1221 As partes contratantes que apliquem o presente regulamento devem a partir de 1 de setembro de 2014 para os veiacuteculos da categoria M ou N1 (Classe I) e em 1 de setembro de 2015 para veiacuteculos da categoria N1 (classes II ou III) e da categoria N2 soacute concedem uma homologaccedilatildeo UNECE a modelos de veiacuteculos novos que respeitem

a) Os limites para o ensaio de tipo I no quadro 1 no ponto 5314 e

b) Os valores-limite preliminares do OBD no quadro A112 no ponto 3322 do anexo 11

1222 As partes contratantes que apliquem o presente regulamento devem a partir de 1 de setembro de 2015 para os veiacuteculos da categoria M ou N1 (Classe I) e em 1 de setembro de 2016 para veiacuteculos da categoria N1 (classes II ou III) e da categoria N2 soacute concedem uma homologaccedilatildeo UNECE a modelos de veiacuteculos novos que respeitem

a) Os limites para o ensaio de tipo I no quadro 1 no ponto 5314 e

b) Os valores-limite preliminares do OBD no quadro A112 no ponto 3322 do anexo 11

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1223 As partes contratantes que apliquem o presente regulamento devem a partir de 1 de setembro de 2017 para os veiacuteculos da categoria M ou N1 (Classe I) e em 1 de setembro de 2018 para veiacuteculos da categoria N1 (classes II ou III) e da categoria N2 soacute concedem uma homologaccedilatildeo UNECE a modelos de veiacuteculos novos que respeitem

a) Os limites para o ensaio de tipo I no quadro 1 no ponto 5314 e

b) Os valores-limite definitivos do OBD no quadro A111 do anexo 11 ponto 3321

1224 As partes contratantes que apliquem o presente regulamento devem a partir de 1 de setembro de 2018 para os veiacuteculos da categoria M ou N1 (Classe I) e em 1 de setembro de 2019 para veiacuteculos da categoria N1 (classes II ou III) e da categoria N2 soacute concedem uma homologaccedilatildeo UNECE a modelos de veiacuteculos novos que respeitem

a) Os limites para o ensaio de tipo I no quadro 1 no ponto 5314 e

b) Os valores-limite definitivos do OBD no quadro A111 do anexo 11 ponto 3321

123 Disposiccedilotildees especiais

1231 As partes contratantes que apliquem o presente regulamento podem continuar a conceder homologaccedilotildees aos sistemas motores ou veiacuteculos que cumpram os requisitos de quaisquer seacuteries de alteraccedilotildees anteriores ou a qualquer niacutevel desde que os veiacuteculos se destinem agrave venda ou agrave exportaccedilatildeo para paiacuteses que aplicam os requisitos correspondentes nas respetivas legislaccedilotildees nacionais

13 DESIGNACcedilOtildeES E ENDERECcedilOS DOS SERVICcedilOS TEacuteCNICOS RESPONSAacuteVEIS PELA REALIZACcedilAtildeO DOS ENSAIOS DE HOMOLOGACcedilAtildeO E DAS ENTIDADES HOMOLOGADORAs

As partes contratantes no Acordo de 1958 que aplicam o presente regulamento comunicam ao Secretariado das Naccedilotildees Unidas as designaccedilotildees e os endereccedilos dos serviccedilos teacutecnicos responsaacuteveis pela realizaccedilatildeo dos ensaios de homologaccedilatildeo bem como das entidades homologadoras que concedem as homologaccedilotildees e agraves quais devem ser enviados os formulaacuterios que certifiquem a concessatildeo a extensatildeo a recusa ou a revogaccedilatildeo da homologaccedilatildeo emitidos noutros paiacuteses

372015 L 17233 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 1

Procedimento para verificar a conformidade da produccedilatildeo se o desvio-padratildeo da produccedilatildeo do fabricante for satisfatoacuterio

1 O presente apecircndice descreve o procedimento a seguir para verificar a conformidade da produccedilatildeo para o ensaio de tipo I quando o desvio-padratildeo da produccedilatildeo indicado pelo fabricante for satisfatoacuterio

2 Sendo trecircs o tamanho miacutenimo da amostra o procedimento de amostragem eacute estabelecido de modo que a probabilidade de um lote ser aprovado num ensaio com 40 da produccedilatildeo defeituosa seja de 095 (risco do produtor = 5 ) e a probabilidade de um lote ser aceite com 65 da produccedilatildeo defeituosa seja de 01 (risco do consumidor = 10 )

3 Para cada um dos poluentes indicados no quadro 1 do ponto 5314 eacute utilizado o processo a seguir indicado (ver figura 2 do ponto 82)

Em que

L = logaritmo natural do valor-limite relativo ao poluente

xi = logaritmo natural do valor da mediccedilatildeo correspondente ao i-eacutesimo veiacuteculo da amostra

s = estimativa do desvio-padratildeo da produccedilatildeo (apoacutes ter tomado o logaritmo natural dos valores das mediccedilotildees)

n = nuacutemero da amostra em questatildeo

4 Calcular para a amostra o valor estatiacutestico do ensaio quantificando a soma dos desvios reduzidos ao valor-limite e definido como

1s

Xn

ifrac141

ethL minus xiTHORN

5 Assim

51 Se a estatiacutestica de ensaio for superior ao limiar de aceitaccedilatildeo para o tamanho da amostra indicado no quadro Ap11 abaixo a decisatildeo quanto ao poluente eacute positiva

52 Se a estatiacutestica de ensaio for inferior ao limiar de rejeiccedilatildeo para o tamanho da amostra indicado no quadro Ap11 abaixo a decisatildeo quanto ao poluente eacute negativa Caso contraacuterio eacute ensaiado um veiacuteculo adicional sendo o caacutelculo reaplicado agrave amostra cujo tamanho eacute assim aumentado uma unidade

Quadro Ap11

Nuacutemero correspondente agrave decisatildeo de aceitaccedilatildeo relativa ao tamanho da amostra

Nuacutemero acumulado de veiacuteculos ensaiados (tamanho da amostra) Limiar de aceitaccedilatildeo Limiar de rejeiccedilatildeo

3 3327 ndash 4724

4 3261 ndash 479

5 3195 ndash 4856

6 3129 ndash 4922

7 3063 ndash 4988

8 2997 ndash 5054

372015 L 17234 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Nuacutemero acumulado de veiacuteculos ensaiados (tamanho da amostra) Limiar de aceitaccedilatildeo Limiar de rejeiccedilatildeo

9 2931 ndash 512

10 2865 ndash 5185

11 2799 ndash 5251

12 2733 ndash 5317

13 2667 ndash 5383

14 2601 ndash 5449

15 2535 ndash 5515

16 2469 ndash 5581

17 2403 ndash 5647

18 2337 ndash 5713

19 2271 ndash 5779

20 2205 ndash 5845

21 2139 ndash 5911

22 2073 ndash 5977

23 2007 ndash 6043

24 1941 ndash 6109

25 1875 ndash 6175

26 1809 ndash 6241

27 1743 ndash 6307

28 1677 ndash 6373

29 1611 ndash 6439

30 1545 ndash 6505

31 1479 ndash 6571

32 ndash 2112 ndash 2112

372015 L 17235 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 2

Procedimento para verificar a conformidade da produccedilatildeo se o desvio-padratildeo da produccedilatildeo do fabricante natildeo for satisfatoacuterio ou natildeo tiver sido disponibilizado

1 O presente apecircndice descreve o procedimento a seguir para verificar a conformidade da produccedilatildeo para o ensaio de tipo I quando o desvio-padratildeo da produccedilatildeo do fabricante natildeo for satisfatoacuterio ou natildeo tiver sido disponibilizado

2 Sendo trecircs o tamanho miacutenimo da amostra o procedimento de amostragem eacute estabelecido de modo que a probabishylidade de um lote ser aprovado num ensaio com 40 da produccedilatildeo defeituosa seja de 095 (risco do produtor = 5 ) e a probabilidade de um lote ser aceite com 65 da produccedilatildeo defeituosa seja de 01 (risco do consumidor = 10 )

3 Considera-se que os valores medidos dos poluentes indicados no quadro 1 do ponto 5314 tecircm uma distribuiccedilatildeo logariacutetmica normal e devem ser transformados atraveacutes do caacutelculo dos respetivos logaritmos naturais Sejam m0 e m os tamanhos miacutenimo e maacuteximo da amostra respetivamente (m0 = 3 e m = 32) e seja n o tamanho da amostra

4 Se os logaritmos naturais da seacuterie de valores medidos forem x1 x2 hellip xi e se L for o logaritmo natural do valor--limite do poluente em questatildeo entatildeo

d1 = x1 ndash L

dn frac141n

Xn

ifrac141

di

e

V2n frac14

1n

Xn

ifrac141

ethdi minus dnTHORN2

5 O quadro Ap2-1 indica os valores de aprovaccedilatildeo (An) e rejeiccedilatildeo (Bn) em relaccedilatildeo ao nuacutemero da amostra em questatildeo Os valores da estatiacutestica de ensaio satildeo a relaccedilatildeo dn=Vn que deve ser utilizada para determinar se a seacuterie foi aprovada ou rejeitada do seguinte modo

Para mo le n le m

i) A seacuterie eacute aprovada se dn

Vn An

ii) A seacuterie eacute rejeitada se dn

Vn Bn

iii) Efetua-se uma nova mediccedilatildeo se An ltdn

Vnlt Bn

6 Observaccedilotildees

As foacutermulas recorrentes seguintes satildeo uacuteteis para calcular os valores sucessivos da estatiacutestica de ensaio

dn frac14 1 minus 1n

dn minus 1 thorn1n

dn

V2n frac14 1 minus 1

n

V2n minus 1 thorn

dn minus dn

n minus 1

2

ethn frac14 23hellip d1 frac14 d1 V1 frac14 0THORN

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Quadro Ap2-1

Tamanho miacutenimo da amostra = 3

Tamanho da amostra (n)

Limiar de aceitaccedilatildeo (An)

Limiar de rejeiccedilatildeo (Bn)

3 ndash 080381 1664743

4 ndash 076339 768627

5 ndash 072982 467136

6 ndash 069962 325573

7 ndash 067129 245431

8 ndash 064406 194369

9 ndash 061750 159105

10 ndash 059135 133295

11 ndash 056542 113566

12 ndash 053960 097970

13 ndash 051379 085307

14 ndash 048791 074801

15 ndash 046191 065928

16 ndash 043573 058321

17 ndash 040933 051718

18 ndash 038266 045922

19 ndash 035570 040788

20 ndash 032840 036203

21 ndash 030072 032078

22 ndash 027263 028343

23 ndash 024410 024943

24 ndash 021509 021831

25 ndash 018557 018970

26 ndash 015550 016328

27 ndash 012483 013880

28 ndash 009354 011603

29 ndash 006159 009480

30 ndash 002892 007493

31 000449 005629

32 003876 003876

372015 L 17237 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 3

Verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente apecircndice estabelece os criteacuterios referidos nos pontos 93 e 94 no que se refere agrave seleccedilatildeo dos veiacuteculos para ensaio e aos procedimentos a respeitar para o controlo da conformidade em circulaccedilatildeo

2 CRITEacuteRIOS DE SELECcedilAtildeO

Os criteacuterios para aceitaccedilatildeo de um veiacuteculo selecionado encontram-se definidos para as emissotildees de escape nos pontos 21 a 28 do presente apecircndice e para o IUPRM nos pontos 21 a 25 do presente apecircndice As informaccedilotildees satildeo recolhidas mediante um exame do veiacuteculo e uma entrevista com o proprietaacuteriocondutor

21 O veiacuteculo deve ser de um modelo homologado ao abrigo e ser objeto de um certificado de conformidade nos termos do Acordo de 1958 Deve estar matriculado e ser utilizado num paiacutes das partes contratantes

22 O veiacuteculo deve ter circulado pelo menos 15 000 km ou seis meses consoante o que ocorrer mais tarde e natildeo mais de 100 000 km ou cinco anos consoante o que ocorrer primeiro

221 Para efeitos da verificaccedilatildeo do IUPRM a amostra de ensaio deve compreender unicamente os veiacuteculos

a) Para os quais foram recolhidos dados suficientes sobre o funcionamento do veiacuteculo para que o monitor possa ser submetido a ensaio

No caso dos monitores que devem cumprir o coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo assim como acompanhar e transmitir dados relativos a esse coeficiente em conformidade com o do anexo 11 apecircndice 1 ponto 761 dados suficientes sobre o funcionamento do veiacuteculo significam que o denominador cumpre os criteacuterios a seguir indicados O denominador conforme definido nos pontos 73 e 75 do apecircndice 1 do anexo 11 para os monitores a ensaiar deve ter um valor igual ou superior a um dos seguintes valores

i) 75 para os monitores do sistema de evaporaccedilatildeo os monitores do sistema de ar secundaacuterio e os monitores que utilizam um denominador incrementado em conformidade com o disposto no do anexo 11 apecircndice 1 ponto 732 aliacuteneas a) b) ou c) (por exemplo monitores de arranque a frio monitores do sistema de ar condicionado etc) ou

ii) 25 para os monitores de filtros de partiacuteculas e monitores do catalisador de oxidaccedilatildeo que utilizam um denominador incrementado em conformidade com o disposto no ponto 732 da aliacutenea d) do apecircndice 1 do anexo 11 ou

iii) 150 para os monitores do catalisador sensor de oxigeacutenio sistema EGR sistema VVT e todos os demais componentes

b) Que natildeo foram objeto de intervenccedilatildeo abusiva ou equipados com suplementos ou peccedilas alteradas que acarretariam a natildeo-conformidade do sistema OBD com os requisitos do anexo 11

23 Deve haver um livro de registo da manutenccedilatildeo que mostre que a manutenccedilatildeo do veiacuteculo foi corretamente efetuada tendo sido por exemplo sujeito agraves revisotildees previstas nas recomendaccedilotildees do fabricante

24 O veiacuteculo natildeo deve apresentar sinais de maus tratos (por exemplo excessos de velocidade sobrecarga uso de combustiacutevel inadequado ou qualquer outro tipo de maacute utilizaccedilatildeo) ou de outros fatores (por exemplo transformaccedilatildeo abusiva) que possam afetar o seu desempenho em mateacuteria de emissotildees Deve ser tida em conta informaccedilatildeo relativa ao coacutedigo de anomalias e agrave quilometragem memorizada no computador Se a informaccedilatildeo memorizada no computador indicar que um veiacuteculo foi utilizado apoacutes a memorizaccedilatildeo de um coacutedigo de anomalia sem que a reparaccedilatildeo correspondente tenha sido efetuada com relativa prontidatildeo esse veiacuteculo natildeo eacute selecionado para ensaio

25 Natildeo deve ter havido qualquer reparaccedilatildeo importante natildeo autorizada do motor nem qualquer reparaccedilatildeo importante do veiacuteculo

26 Os teores de chumbo e de enxofre de uma amostra de combustiacutevel recolhida no reservatoacuterio de combustiacutevel do veiacuteculo devem cumprir as normas aplicaacuteveis e natildeo deve haver qualquer indiacutecio da utilizaccedilatildeo de combustiacuteveis inadequados Para o efeito pode por exemplo examinar-se o tubo de escape

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27 Natildeo deve haver qualquer indiacutecio da existecircncia de problemas que possam pocircr em perigo o pessoal de laboratoacuterio

28 Todos os componentes do sistema antipoluiccedilatildeo do veiacuteculo devem apresentar-se conformes agrave homologaccedilatildeo aplicaacutevel

3 DIAGNOacuteSTICO E MANUTENCcedilAtildeO

Antes da mediccedilatildeo das emissotildees de escape em conformidade com o procedimento previsto nos pontos 31 a 38 do presente apecircndice os veiacuteculos aceites para ensaio satildeo objeto de um diagnoacutestico e de qualquer operaccedilatildeo de manutenccedilatildeo normal que seja necessaacuteria

31 Satildeo realizadas as seguintes verificaccedilotildees verificar o niacutevel de todos os fluidos e o filtro de ar bem como a integridade de todas as correias de transmissatildeo da tampa do radiador de todas as condutas de vaacutecuo e dos cabos eleacutetricos relacionados com o sistema antipoluiccedilatildeo verificar a igniccedilatildeo o indicador de consumo de combustiacutevel e os componentes do dispositivo antipoluiccedilatildeo para ver se estatildeo mal regulados eou se houve transformaccedilatildeo abusiva Registar todas as discrepacircncias detetadas

32 O bom funcionamento do sistema OBD deve ser verificado Todas as indicaccedilotildees de anomalias na memoacuteria do sistema OBD devem ser registadas procedendo-se agraves reparaccedilotildees necessaacuterias Se o indicador de anomalias do sistema OBD assinalar uma anomalia durante um ciclo de preacute-condicionamento essa anomalia pode ser identificada e reparada O ensaio pode entatildeo ser repetido utilizando-se os resultados obtidos com o veiacuteculo reparado

33 O sistema de igniccedilatildeo deve ser verificado procedendo-se agrave substituiccedilatildeo dos componentes defeituosos por exemplo velas cabos etc

34 Deve verificar-se a compressatildeo Se o resultado natildeo for satisfatoacuterio o veiacuteculo deve ser rejeitado

35 Deve verificar-se a conformidade dos paracircmetros do motor com as especificaccedilotildees do fabricante e proceder aos ajustamentos que forem necessaacuterios

36 Se o veiacuteculo se encontrar a menos de 800 km de um serviccedilo de manutenccedilatildeo programada procede-se agrave manutenccedilatildeo prevista em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante Independentemente da quilometragem indicada o fabricante pode requerer a mudanccedila do oacuteleo e a substituiccedilatildeo do filtro de ar

37 Uma vez aceite o veiacuteculo o combustiacutevel eacute substituiacutedo pelo combustiacutevel de referecircncia apropriado para o ensaio das emissotildees salvo se o fabricante concordar que seja utilizado um combustiacutevel comercial

38 No caso de veiacuteculos equipados com sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica conforme definidos no ponto 220 eacute necessaacuterio verificar se o veiacuteculo natildeo se encontra prestes a entrar num periacuteodo de regeneraccedilatildeo (O fabricante deve ter a oportunidade de confirmar este facto)

381 Se for esse o caso o veiacuteculo deve circular ateacute ao final da regeneraccedilatildeo Se a regeneraccedilatildeo ocorrer durante a mediccedilatildeo das emissotildees deve efetuar-se um outro ensaio para garantir que a regeneraccedilatildeo foi completada Leva-se a cabo um novo ensaio completo natildeo se tomando em consideraccedilatildeo os resultados do primeiro e do segundo ensaio

382 Em alternativa ao ponto 381 acima se o veiacuteculo se encontrar proacuteximo de uma regeneraccedilatildeo o fabricante pode solicitar que se utilize um ciclo de condicionamento especiacutefico para garantir essa regeneraccedilatildeo (por exemplo pode implicar velocidade elevada ou carga elevada)

O fabricante pode solicitar que o ensaio seja efetuado imediatamente apoacutes a regeneraccedilatildeo ou apoacutes o ciclo de condicionamento por ele especificado e o preacute-condicionamento normal

4 ENSAIOS DOS VEIacuteCULOS EM CIRCULACcedilAtildeO

41 Quando for considerado necessaacuterio proceder a uma verificaccedilatildeo dos veiacuteculos realizam-se ensaios das emissotildees em conformidade com o anexo 4-A em veiacuteculos preacute-condicionados selecionados em conformidade com o previsto nos pontos 2 e 3 do presente apecircndice Soacute satildeo autorizados outros ciclos de preacute-condicionamento aleacutem dos especificados no ponto 63 do anexo 4-A se forem representativos das condiccedilotildees normais de conduccedilatildeo

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42 Os veiacuteculos equipados com um sistema OBD podem ser inspecionados quanto ao correto funcionamento da indicaccedilatildeo de anomalias etc no que se refere aos niacuteveis de emissotildees previstos para a especificaccedilatildeo homologada (por exemplo limites estabelecidos para a indicaccedilatildeo de anomalias no anexo 11)

43 O sistema OBD pode ser verificado no que respeita por exemplo a niacuteveis de emissotildees superiores aos valores--limite aplicaacuteveis natildeo acompanhados de qualquer indicaccedilatildeo de anomalia acionamento indevido e sistemaacutetico da indicaccedilatildeo de anomalias e presenccedila de componentes deficientes ou deteriorados no sistema OBD

44 Se um componente ou sistema funcionar de um modo natildeo abrangido nas condiccedilotildees previstas no certificado de homologaccedilatildeo eou no dossiecirc de homologaccedilatildeo dos modelos de veiacuteculo em causa sem que o sistema OBD indique qualquer anomalia e se esse desvio natildeo tiver sido autorizado nos termos do Acordo de 1958 o componente ou sistema em questatildeo natildeo deve ser substituiacutedo antes dos ensaios das emissotildees salvo se se verificar que o referido componente ou sistema foi objeto de transformaccedilatildeo abusiva ou de uma maacute utilizaccedilatildeo de tal modo que o sistema OBD natildeo deteta a anomalia resultante

5 AVALIACcedilAtildeO DOS RESULTADOS DO ENSAIO DE EMISSOtildeES

51 Os resultados dos ensaios satildeo sujeitos ao processo de avaliaccedilatildeo descrito no apecircndice 4

52 Os resultados dos ensaios natildeo devem ser multiplicados por fatores de deterioraccedilatildeo

53 Nos sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica tal como definidos no ponto 220 os resultados satildeo multiplicados pelo fator Ki obtido no momento em que a homologaccedilatildeo foi concedida

6 PLANO DE MEDIDAS CORRETIVAS

61 A entidade homologadora deve solicitar ao fabricante que apresente um plano de medidas corretoras para corrigir essa natildeo-conformidade quando se detete que

611 No que se refere agraves emissotildees de escape mais de um veiacuteculo eacute responsaacutevel por emissotildees anoacutemalas e reuacutene as seguintes condiccedilotildees

a) Cumprem as condiccedilotildees referidas no ponto 322 do apecircndice 4 estando tanto a entidade homologadora como o fabricante de acordo sobre o facto de o excesso de emissotildees ter a mesma causa ou

b) Cumprem as condiccedilotildees do ponto 323 do apecircndice 4 tendo a entidade homologadora determinado que o excesso de emissotildees tem a mesma causa

A entidade homologadora deve solicitar ao fabricante que apresente um plano de medidas corretivas para corrigir essa natildeo-conformidade

612 No que se refere a um IUPRM de um dado monitor M as seguintes condiccedilotildees estatiacutesticas satildeo cumpridas numa amostra de ensaio cuja dimensatildeo eacute determinada em conformidade com o no 935

a) Para veiacuteculos certificados com um coeficiente de 01 nos termos do anexo 11 apecircndice 1 ponto 715 os dados recolhidos dos veiacuteculos indicam pelo menos para um monitor M da amostra de ensaio que o coeficiente meacutedio de rendimento em circulaccedilatildeo eacute inferior a 01 ou que 66 ou mais dos veiacuteculos da amostra de ensaio tecircm um coeficiente de rendimento do monitor inferior a 01

b) Para veiacuteculos certificados para todos os coeficientes em conformidade com o anexo 11 apecircndice 1 ponto 714 os dados recolhidos a partir do veiacuteculo indicam em relaccedilatildeo a pelo menos um monitor M da amostra de ensaio que o coeficiente meacutedio de rendimento em circulaccedilatildeo na amostra de ensaio eacute inferior ao valor Testmin (M) ou que 66 ou mais dos veiacuteculos da amostra tecircm um coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo inferior a Testmin (M)

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O valor de Testmin(M) eacute de

i) 0230 se o monitor M tiver de apresentar um coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo de 026

ii) 0460 se o monitor M tiver de apresentar um coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo de 052

iii) 0297 se o monitor M tiver de apresentar um coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo de 0336

em conformidade com o anexo 11 do apecircndice 1 ponto 714

62 O plano de medidas corretivas deve ser apresentado agrave entidade homologadora o mais tardar 60 dias uacuteteis a contar da data da notificaccedilatildeo prevista no ponto 61 acima A entidade homologadora deve comunicar a sua aprovaccedilatildeo ou natildeo do plano de medidas corretivas no prazo de 30 dias uacuteteis No entanto se o fabricante puder demonstrar a contento da entidade homologadora competente que necessita de mais tempo para investigar a natildeo-conformidade e poder apresentar um plano de medidas corretivas eacute-lhe concedida uma prorrogaccedilatildeo do prazo

63 As medidas corretivas devem aplicar-se a todos os veiacuteculos que possam ser afetados pelo mesmo defeito Eacute necessaacuterio avaliar a necessidade de alterar os documentos de homologaccedilatildeo

64 O fabricante deve fornecer uma coacutepia de todas as comunicaccedilotildees relativas ao plano de medidas corretivas Deve igualmente manter um registo da campanha de convocaccedilatildeo dos veiacuteculos e apresentar agrave entidade homologadora relatoacuterios perioacutedicos com o ponto da situaccedilatildeo

65 O plano de medidas corretivas tem de contemplar os requisitos especificados nos pontos 651 a 6511 abaixo O fabricante deve atribuir um nome ou nuacutemero de identificaccedilatildeo uacutenico ao plano de medidas corretivas

651 Uma descriccedilatildeo de cada um dos modelos de veiacuteculo abrangidos pelo plano de medidas corretivas

652 Uma descriccedilatildeo das modificaccedilotildees alteraccedilotildees reparaccedilotildees correccedilotildees regulaccedilotildees ou outras transformaccedilotildees especiacuteficas a efetuar para repor a conformidade dos veiacuteculos incluindo um pequeno resumo dos dados e estudos teacutecnicos em que se baseia a decisatildeo do fabricante de adotar as medidas corretivas em questatildeo para corrigir a natildeo-conformidade verificada

653 Uma descriccedilatildeo do processo que o fabricante utilizaraacute para informar os proprietaacuterios dos veiacuteculos em questatildeo

654 Se for caso disso uma descriccedilatildeo da manutenccedilatildeo ou utilizaccedilatildeo corretas das quais o fabricante faz depender a elegibilidade para a execuccedilatildeo de uma reparaccedilatildeo no acircmbito do plano de medidas corretivas acompanhada de uma explicaccedilatildeo das razotildees que o levam a impor tais condiccedilotildees Natildeo pode ser imposta qualquer condiccedilatildeo relativa agrave manutenccedilatildeo ou utilizaccedilatildeo do veiacuteculo que natildeo esteja comprovadamente relacionada com a natildeo--conformidade e as medidas corretivas em causa

655 Uma descriccedilatildeo do procedimento a seguir pelos proprietaacuterios dos veiacuteculos para que seja corrigida a natildeo--conformidade detetada Devem ser indicados uma data a partir da qual a natildeo-conformidade pode ser corrigida o tempo previsto para a realizaccedilatildeo da reparaccedilatildeo e a oficina onde essa reparaccedilatildeo pode ser efetuada A reparaccedilatildeo deve ser executada de modo expedito e num prazo razoaacutevel apoacutes a entrega do veiacuteculo para o efeito

656 Uma coacutepia das informaccedilotildees transmitidas ao proprietaacuterio do veiacuteculo

657 Uma descriccedilatildeo sucinta do sistema que o fabricante utiliza para assegurar um fornecimento adequado dos componentes ou sistemas necessaacuterios agrave accedilatildeo corretiva Deve ser indicada a data a partir da qual se pode dispor dos componentes ou sistemas necessaacuterios para iniciar a campanha

658 Uma coacutepia de todas as instruccedilotildees a enviar agraves pessoas que iratildeo executar a reparaccedilatildeo

659 Uma descriccedilatildeo dos efeitos da correccedilatildeo proposta nas emissotildees no consumo de combustiacutevel na dirigibilidade e na seguranccedila de cada um dos modelos de veiacuteculo abrangidos pelo plano de medidas corretivas acompanhada dos dados estudos teacutecnicos etc em que se baseiam tais conclusotildees

6510 Quaisquer outras informaccedilotildees relatoacuterios ou dados que a entidade homologadora considere necessaacuterios dentro dos limites do razoaacutevel para avaliar o plano de medidas corretivas

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6511 Se o plano de medidas corretivas incluir uma convocaccedilatildeo dos veiacuteculos deve ser apresentada agrave entidade homologadora uma descriccedilatildeo do meacutetodo que seraacute utilizado para registar a reparaccedilatildeo Se se pretender utilizar um diacutestico deve ser fornecido um exemplo do mesmo

66 Pode ser exigida ao fabricante a realizaccedilatildeo de ensaios concebidos dentro dos limites do razoaacutevel em componentes e veiacuteculos nos quais tenha sido efetuada a transformaccedilatildeo reparaccedilatildeo ou modificaccedilatildeo proposta a fim de demonstrar a eficaacutecia dessa mesma transformaccedilatildeo reparaccedilatildeo ou modificaccedilatildeo

67 O fabricante eacute responsaacutevel pela manutenccedilatildeo de um registo de cada veiacuteculo convocado e reparado e da oficina que procedeu agrave reparaccedilatildeo A entidade homologadora deve ter acesso a esse registo mediante solicitaccedilatildeo nesse sentido durante um periacuteodo de cinco anos a contar da execuccedilatildeo do plano de medidas corretivas

68 As reparaccedilotildees modificaccedilotildees ou a introduccedilatildeo de novos equipamentos devem ser registadas num certificado passado pelo fabricante ao proprietaacuterio do veiacuteculo

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Apecircndice 4

Meacutetodo estatiacutestico para a verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo das emissotildees de escape

1 O presente apecircndice descreve o meacutetodo a usar para verificar as condiccedilotildees referentes agrave conformidade em circulaccedilatildeo para o ensaio de tipo I

2 Devem ser seguidos dois meacutetodos diferentes

a) Um deles para os veiacuteculos da amostra em que tenha sido detetada qualquer deficiecircncia relacionada com as emissotildees que decirc origem a resultados anoacutemalos (ver ponto 3 do presente apecircndice)

b) O outro para a totalidade da amostra (ponto 4 do presente apecircndice)

3 Procedimento a seguir relativamente a veiacuteculos da amostra com emissotildees anoacutemalas

31 Sendo trecircs o tamanho miacutenimo da amostra e sendo o seu tamanho maacuteximo determinado pelo procedimento descrito no ponto 4 eacute selecionado aleatoriamente da amostra um veiacuteculo e as emissotildees dos poluentes regulashymentados satildeo medidas para determinar se o veiacuteculo apresenta emissotildees anoacutemalas

32 Diz-se que um veiacuteculo apresenta emissotildees anoacutemalas quando preenche as condiccedilotildees indicadas no ponto 321 abaixo

321 No caso de um veiacuteculo homologado em conformidade com os valores-limite indicados no quadro 1 do ponto 5314 considera-se que o veiacuteculo apresenta emissotildees anoacutemalas se o valor-limite aplicaacutevel para qualquer poluente regulamentado for superado por um fator de 15

322 No caso especiacutefico de um veiacuteculo com emissotildees medidas para qualquer poluente regulamentado no acircmbito da laquozona intermeacutediaraquo (1)

3221 Se o veiacuteculo cumprir as condiccedilotildees do presente nuacutemero deve ser determinada a causa do excesso de emissotildees sendo entatildeo selecionado aleatoriamente da amostra outro veiacuteculo

3222 Se mais do que um veiacuteculo cumprir as condiccedilotildees do presente ponto a entidade homologadora e o fabricante devem determinar se o excesso de emissotildees dos veiacuteculos tem a mesma causa

32221 Se a entidade homologadora e o fabricante concordarem que o excesso de emissotildees tem a mesma causa considera-se que a amostra natildeo eacute aceite sendo aplicado o plano de medidas corretivas mencionado no apecircndice 3 ponto 6

32222 Se a entidade homologadora e o fabricante natildeo puderem chegar a acordo quanto agrave causa do excesso de emissotildees de um uacutenico veiacuteculo ou se as causas referentes a mais do que um veiacuteculo forem as mesmas seraacute aleatoriamente retirado da amostra outro veiacuteculo a menos que jaacute se tenha atingido o tamanho maacuteximo da amostra

3223 Se tiver sido detetado apenas um veiacuteculo que cumpre as condiccedilotildees do presente nuacutemero ou se for detetado mais do que um veiacuteculo nessas condiccedilotildees e a entidade homologadora e o fabricante concordarem que as causas satildeo diferentes deve ser selecionado aleatoriamente outro veiacuteculo a partir da amostra a menos que jaacute se tenha atingido o tamanho maacuteximo desta uacuteltima

3224 Se for atingido o tamanho maacuteximo da amostra e natildeo se detetar mais de um veiacuteculo que cumpra as condiccedilotildees do presente nuacutemero sendo o excesso de emissotildees devido agrave mesma causa considera-se que a amostra foi aceite no que diz respeito aos requisitos do ponto 3 do presente apecircndice

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(1) Para qualquer veiacuteculo a laquozona intermeacutediaraquo eacute determinada do modo seguinte o veiacuteculo deve cumprir as condiccedilotildees referidas no ponto 321 e aleacutem disso o valor medido para o mesmo poluente regulamentado deve ser inferior ao niacutevel determinado a partir do produto do valor-limite para o mesmo poluente regulamentado indicado no ponto 5314 quadro 1 do presente regulamento multiplicado por um fator de 25

3225 Se a amostra inicial tiver sido esgotada deve ser acrescentado a essa amostra outro veiacuteculo que eacute entatildeo usado

3226 Sempre que outro veiacuteculo for selecionado da amostra aplica-se o procedimento estatiacutestico do ponto 4 do presente apecircndice agrave amostra alargada

323 No caso especiacutefico de um veiacuteculo com emissotildees medidas para qualquer poluente regulamentado no acircmbito da laquozona de natildeo aceitaccedilatildeoraquo (1)

3231 Se o veiacuteculo cumpre as condiccedilotildees do presente ponto a entidade homologadora deve determinar a causa do excesso de emissotildees sendo aleatoriamente retirado da amostra outro veiacuteculo

3232 Se mais do que um veiacuteculo cumprir as condiccedilotildees do presente nuacutemero e entidade homologadora determinar que o excesso de emissotildees se deve agrave mesma causa o fabricante deve ser informado de que a amostra natildeo eacute aceite bem como dos motivos de tal decisatildeo sendo aplicado o plano de medidas corretivas mencionado no apecircndice 3 ponto 6

3233 Se apenas tiver sido detetado um veiacuteculo que cumpra as condiccedilotildees do presente nuacutemero ou se for detetado mais de um veiacuteculo e a entidade homologadora determinar que as causas satildeo diferentes eacute aleatoriamente selecionado da amostra outro veiacuteculo a menos que jaacute se tenha atingido o tamanho maacuteximo da amostra

3234 Se for atingido o tamanho maacuteximo da amostra e natildeo se detetar mais de um veiacuteculo que cumpra as condiccedilotildees do presente nuacutemero sendo o excesso de emissotildees devido agrave mesma causa considera-se que a amostra foi aceite no que diz respeito aos requisitos do ponto 3 do presente apecircndice

3235 Se a amostra inicial tiver sido esgotada deve ser acrescentado a essa amostra outro veiacuteculo que eacute entatildeo usado

3236 Sempre que outro veiacuteculo for selecionado da amostra aplica-se o procedimento estatiacutestico do ponto 4 do presente apecircndice agrave amostra alargada

324 Se o veiacuteculo natildeo apresentar emissotildees anoacutemalas deve ser aleatoriamente selecionado da amostra outro veiacuteculo

33 Caso se detete um veiacuteculo com emissotildees anoacutemalas determina-se a causa do excesso de emissotildees

34 Caso se verifique que existe na amostra mais de um veiacuteculo com emissotildees anoacutemalas e se a causa for a mesma a amostra natildeo eacute aceite

35 Caso se detete apenas um veiacuteculo com emissotildees anoacutemalas ou caso se detete mais de um veiacuteculo com emissotildees anoacutemalas mas com causas diferentes acrescenta-se mais um veiacuteculo agrave amostra a natildeo ser que esta jaacute tenha atingido o nuacutemero maacuteximo de unidades

351 Caso se verifique que na amostra alargada mais de um veiacuteculo apresenta emissotildees anoacutemalas e se a causa for a mesma a amostra natildeo eacute aceite

352 Caso na amostra constituiacuteda pelo nuacutemero maacuteximo de veiacuteculos natildeo seja detetado mais de um veiacuteculo responsaacutevel por emissotildees anoacutemalas sendo o excesso de emissotildees devido agrave mesma causa a amostra eacute considerada aceite no que respeita aos requisitos do ponto 3 do presente apecircndice

36 Sempre que uma amostra seja aumentada em conformidade com os requisitos do ponto 35 acima deve aplicar-se a essa amostra o meacutetodo estatiacutestico previsto no ponto 4

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(1) Para qualquer veiacuteculo a laquozona de natildeo aceitaccedilatildeoraquo eacute determinada do modo seguinte o valor medido para qualquer poluente regulamentado excede um niacutevel que eacute determinado a partir do produto do valor-limite para o mesmo poluente regulamentado indicado no ponto 5314 quadro 1 do presente regulamento multiplicado por um fator de 25

4 Procedimento a seguir sem avaliaccedilatildeo separada relativamente a veiacuteculos da amostra com emissotildees anoacutemalas

41 Sendo trecircs o tamanho miacutenimo da amostra o procedimento de amostragem eacute estabelecido de modo que a probabilidade de um lote ser aprovado num ensaio com 40 da produccedilatildeo defeituosa seja de 095 (risco do produtor = 5 ) e a probabilidade de um lote ser aceite com 75 da produccedilatildeo defeituosa seja de 015 (risco do consumidor = 15 )

42 Para cada um dos poluentes indicados no ponto 5314 quadro 1 eacute utilizado o processo a seguir indicado (ver figura Ap42 abaixo)

em que

L = valor-limite do poluente em questatildeo

xi = valor da mediccedilatildeo correspondente ao i-eacutesimo veiacuteculo da amostra

n = nuacutemero da amostra em questatildeo

43 Fazer a estatiacutestica de ensaio para a amostra em questatildeo determinando o nuacutemero de veiacuteculos natildeo conformes isto eacute com xi gt L

44 Assim

a) Se a estatiacutestica do ensaio for inferior ou igual ao nuacutemero correspondente agrave decisatildeo de aceitaccedilatildeo para o tamanho da amostra indicado no quadro Ap41 a decisatildeo quanto ao poluente eacute positiva

b) Se a estatiacutestica do ensaio for superior ou igual ao nuacutemero correspondente agrave decisatildeo de rejeiccedilatildeo para o tamanho da amostra indicado no quadro Ap41 a decisatildeo quanto ao poluente eacute de rejeiccedilatildeo

c) Nos outros casos procede-se ao ensaio de mais um veiacuteculo aplicando-se o mesmo meacutetodo agrave amostra com mais uma unidade

No quadro que se segue os nuacutemeros correspondentes agraves decisotildees de aprovaccedilatildeo e de rejeiccedilatildeo estatildeo em conformidade com a norma internacional ISO 84221991

5 Considera-se que uma amostra foi aprovada no ensaio se tiver cumprido tanto as condiccedilotildees dos pontos 3 e 4 do presente apecircndice

Quadro Ap4-1

Quadro de aceitaccedilatildeorejeiccedilatildeo do plano de amostragem por atributos

Nuacutemero cumulativo de unidades da amostra (n)

Nuacutemero correspondente agrave decisatildeo de aceitaccedilatildeo

Nuacutemero correspondente agrave decisatildeo de rejeiccedilatildeo

3 0 mdash

4 1 mdash

5 1 5

6 2 6

7 2 6

8 3 7

9 4 8

10 4 8

11 5 9

372015 L 17245 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Nuacutemero cumulativo de unidades da amostra (n)

Nuacutemero correspondente agrave decisatildeo de aceitaccedilatildeo

Nuacutemero correspondente agrave decisatildeo de rejeiccedilatildeo

12 5 9

13 6 10

14 6 11

15 7 11

16 8 12

17 8 12

18 9 13

19 9 13

20 11 12

372015 L 17246 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Figura Ap4-1

Verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo mdash procedimento de inspeccedilatildeo

372015 L 17247 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Figura Ap4-2

Ensaio da conformidade em circulaccedilatildeo mdash seleccedilatildeo e ensaio dos veiacuteculos

372015 L 17248 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 5

Responsabilidades relativas agrave conformidade em circulaccedilatildeo

1 O processo de controlo da conformidade em circulaccedilatildeo eacute apresentado na figura Ap51

2 O fabricante deve compilar toda a informaccedilatildeo necessaacuteria para cumprir os requisitos do presente anexo A entidade homologadora pode tambeacutem ter em consideraccedilatildeo informaccedilotildees de programas de controlo

3 A entidade homologadora deve realizar todos os procedimentos e ensaios necessaacuterios para garantir o cumprimento dos requisitos respeitantes agrave conformidade em circulaccedilatildeo (fases 2 a 4)

4 Caso surjam divergecircncias ou desacordos quanto agrave avaliaccedilatildeo da informaccedilatildeo fornecida a entidade homologadora deve solicitar uma clarificaccedilatildeo ao serviccedilo teacutecnico que realizou o ensaio de homologaccedilatildeo

5 O fabricante deve elaborar e executar um plano de medidas corretivas Esse plano deve ser aprovado pela entidade homologadora antes de ser aplicado (fase 5)

Figura Ap51

Ilustraccedilatildeo do processo de conformidade em circulaccedilatildeo

372015 L 17249 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 6

Requisitos no caso dos veiacuteculos que usam um reagente para o sistema de poacutes-tratamento dos gases de escape

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente apecircndice determina os requisitos para os veiacuteculos que utilizam um reagente para o sistema de poacutes--tratamento a fim de reduzir as emissotildees

2 INDICADOR DE REAGENTE

21 O veiacuteculo deve apresentar no painel de instrumentos um indicador especiacutefico que informe o condutor em caso de baixos niacuteveis de reagente no reservatoacuterio de reagente e da altura em que o reservatoacuterio de reagente ficaraacute vazio

3 SISTEMA DE AVISO DO CONDUTOR

31 O veiacuteculo deve dispor de um sistema de aviso que consista em indicadores oacuteticos para informarem o condutor quando o niacutevel de reagente estiver baixo de que o reservatoacuterio deve ser reabastecido em breve ou de que o reagente natildeo eacute da qualidade especificada pelo fabricante O sistema de aviso pode dispor igualmente de um componente acuacutestico para alertar o condutor

32 O sistema de aviso deve aumentar de intensidade agrave medida que o niacutevel de reagente for diminuindo Deve culminar numa advertecircncia ao condutor que natildeo possa ser facilmente desativada ou ignorada Natildeo deve ser possiacutevel desligar o sistema enquanto natildeo for efetuado o reabastecimento de reagente

33 O aviso oacutetico deve exibir uma mensagem que indique o niacutevel baixo do reagente O aviso natildeo deve ser o mesmo que o utilizado para efeitos do OBD ou de outro tipo de manutenccedilatildeo do motor Deve ser suficientemente claro para que o condutor compreenda que o niacutevel de reagente estaacute baixo (por exemplo laquoniacutevel de ureia baixoraquo laquoniacutevel de AdBlue baixoraquo ou laquoreagente baixoraquo)

34 Inicialmente o sistema de aviso natildeo necessita de estar constantemente ativado embora a sua intensidade deva aumentar de forma que se torne contiacutenuo agrave medida que o niacutevel do reagente se aproxima do ponto em que o sistema de persuasatildeo do condutor constante do ponto 8 do presente apecircndice eacute ativado Deve ser afixado um aviso expliacutecito (por exemplo laquoabastecer de ureiaraquo laquoabastecer de AdBlueraquo ou laquoabastecer de reagenteraquo) O sistema de aviso contiacutenuo pode ser temporariamente interrompido por outros sinais de aviso que transmitam mensagens de seguranccedila importantes

35 O sistema de aviso deve ativar-se a uma distacircncia equivalente a pelo menos 2 400 km de conduccedilatildeo antes de o reservatoacuterio de reagente ficar vazio

4 IDENTIFICACcedilAtildeO DE REAGENTE INCORRETO

41 O veiacuteculo deve dispor de um meio que permita determinar a presenccedila no veiacuteculo de um reagente correspondente agraves caracteriacutesticas declaradas pelo fabricante e constantes do anexo 1

42 Se o reagente existente no reservatoacuterio de armazenamento natildeo corresponder aos requisitos miacutenimos declarados pelo fabricante o sistema de aviso do condutor constante do ponto 3 do presente apecircndice eacute ativado e deve afixar uma mensagem com a advertecircncia apropriada (por exemplo laquodetetada ureia incorretaraquo laquodetetado AdBlue incorretoraquo ou laquodetetado reagente incorretoraquo) Se a qualidade do reagente natildeo for retificada no maacuteximo 50 km apoacutes a ativaccedilatildeo do sistema de aviso aplicam-se os requisitos de persuasatildeo do condutor previstos no ponto 8 do presente apecircndice

5 CONTROLO DO CONSUMO DO REAGENTE

51 O veiacuteculo deve dispor de um meio para determinar o consumo de reagente que permita o acesso externo a informaccedilotildees sobre esse tipo de consumo

52 O consumo meacutedio de reagente e o consumo meacutedio de reagente exigido pelo sistema motor devem ser indicados na porta-seacuterie do conector de diagnoacutestico normalizado Devem estar disponiacuteveis os dados relativos ao periacuteodo anterior completo de 2 400 km de funcionamento do veiacuteculo

372015 L 17250 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

53 Para monitorizar o consumo de reagente eacute necessaacuterio monitorizar pelo menos os seguintes paracircmetros no veiacuteculo

a) O niacutevel de reagente no reservatoacuterio a bordo do veiacuteculo e

b) O caudal de reagente ou injeccedilatildeo de reagente tatildeo proacuteximo quanto tecnicamente possiacutevel do ponto de injeccedilatildeo num sistema de poacutes-tratamento dos gases de escape

54 Um desvio superior a 50 entre o consumo meacutedio de reagente e o consumo meacutedio de reagente exigido pelo sistema motor durante um periacuteodo de 30 minutos de funcionamento do veiacuteculo resultaraacute na ativaccedilatildeo do sistema de aviso do condutor constante do ponto 3 acima que deve afixar uma mensagem com a advertecircncia apropriada (por exemplo laquoanomalia de dosagem da ureiaraquo laquoanomalia de dosagem de AdBlueraquo ou laquoanomalia de dosagem do reagenteraquo) Se o consumo do reagente natildeo for retificado no maacuteximo 50 km apoacutes a ativaccedilatildeo do sistema de aviso aplicam-se os requisitos de persuasatildeo do condutor constantes do ponto 8 abaixo

55 Em caso de interrupccedilatildeo da atividade de dosagem do reagente o sistema de aviso do condutor a que se refere o ponto 3 eacute ativado apresentando uma mensagem com a advertecircncia apropriada Essa ativaccedilatildeo natildeo eacute necessaacuteria quando a interrupccedilatildeo eacute exigida pela unidade de controlo do motor (UCE) do motor dado que as condiccedilotildees de funcionamento do veiacuteculo satildeo de natureza tal que o comportamento funcional do veiacuteculo relativamente a emissotildees natildeo requer dosagem de reagente desde que o fabricante tenha devidamente informado a entidade homologadora das circunstacircncias em que ocorrem essas condiccedilotildees de funcionamento Se a dosagem do reagente natildeo for retificada no maacuteximo 50 km apoacutes a ativaccedilatildeo do sistema de aviso aplicam-se os requisitos de persuasatildeo do condutor constantes do ponto 8

6 MONITORIZACcedilAtildeO DAS EMISSOtildeES DE NOx

61 Em alternativa aos requisitos de monitorizaccedilatildeo constantes dos pontos 4 e 5 acima os fabricantes podem utilizar sensores de gases de escape diretamente para detetar niacuteveis excessivos de NOx nas emissotildees de escape

62 Quando ocorrerem as situaccedilotildees referidas no ponto 61 acima o fabricante deve demonstrar que a utilizaccedilatildeo desses sensores e de quaisquer outros sensores no veiacuteculo tem como resultado a ativaccedilatildeo do sistema de aviso do condutor a que se refere o ponto 3 acima a visualizaccedilatildeo de uma mensagem com a advertecircncia apropriada (por exemplo laquoemissotildees muito elevadas mdash verificar ureiaraquo laquoemissotildees muito elevadas mdash verificar AdBlueraquo laquoemissotildees muito elevadas mdash verificar reagenteraquo) e o sistema de persuasatildeo do condutor constante do ponto 83 quando se verificam as situaccedilotildees referidas nos pontos 42 54 ou 55 acima

Para efeitos do presente ponto presume-se a ocorrecircncia destas situaccedilotildees se forem ultrapassados os valores-limite aplicaacuteveis agraves emissotildees de NOx do sistema OBD constante dos quadros apresentados no anexo 11 ponto 332

No decurso do ensaio destinado a demonstrar a conformidade com estas exigecircncias as emissotildees de NOx natildeo podem ultrapassar aos valores-limite do OBD em mais de 20

7 ARMAZENAMENTO DE INFORMACcedilOtildeES DE ANOMALIA

71 Quando for feita referecircncia a este ponto satildeo armazenados identificadores de paracircmetro (Parameter Identifier mdash PI) indeleacuteveis que indiquem o motivo por que foi ativado o sistema de persuasatildeo e a distacircncia percorrida pelo veiacuteculo durante essa ativaccedilatildeo O veiacuteculo deve manter um registo de PI durante pelo menos 800 dias ou 30 000 km de funcionamento do veiacuteculo O PI deve estar disponiacutevel atraveacutes da porta seacuterie do conector de diagnoacutestico normalizado por solicitaccedilatildeo de um instrumento geneacuterico de exploraccedilatildeo em conformidade com as disposiccedilotildees do anexo 11 apecircndice 1 ponto 6531 As informaccedilotildees armazenadas nos PI devem ficar associadas ao periacuteodo de funcionamento cumulado do veiacuteculo durante o qual a ativaccedilatildeo ocorreu com uma precisatildeo natildeo inferior a 300 dias ou 10 000 km

72 As anomalias do sistema de dosagem do reagente atribuiacutedas a avarias teacutecnicas (por exemplo avarias mecacircnicas ou eleacutetricas) tambeacutem estatildeo sujeitas aos requisitos do OBD constantes do anexo 11

8 SISTEMA DE PERSUASAtildeO DO CONDUTOR

81 O veiacuteculo deve dispor de um sistema de persuasatildeo do condutor para garantir que o veiacuteculo funciona sempre com um sistema operacional de controlo das emissotildees O sistema de persuasatildeo deve ser concebido de forma a assegurar que o veiacuteculo natildeo possa funcionar com um reservatoacuterio de reagente vazio

372015 L 17251 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

82 O sistema de persuasatildeo deve ativar-se o mais tardar quando o niacutevel de reagente no reservatoacuterio atingir um niacutevel equivalente agrave distacircncia meacutedia suscetiacutevel de ser percorrida pelo veiacuteculo com um reservatoacuterio de combustiacutevel cheio O sistema deve igualmente ser ativado quando tiverem ocorrido as avarias mencionadas nos pontos 4 5 ou 6 acima dependendo do tipo de monitorizaccedilatildeo de NOx A deteccedilatildeo de um reservatoacuterio de reagente vazio e das avarias mencionadas nos pontos 4 5 ou 6 acima deve conduzir agrave aplicaccedilatildeo dos requisitos de armazenagem de informaccedilotildees sobre anomalias constantes do ponto 7 acima

83 O fabricante deve selecionar o tipo de sistema de persuasatildeo a instalar As opccedilotildees relativas a um sistema satildeo descritas nos pontos 831 832 833 e 834

831 O laquosistema que impede novo arranque do motor apoacutes contagem decrescenteraquo permite uma contagem decrescente de novos arranques ou da distacircncia que resta percorrer logo que o sistema de persuasatildeo for ativado Os arranques do motor iniciados pelo sistema de controlo do veiacuteculo como os sistemas de arranque-paragem natildeo satildeo incluiacutedos nessa contagem decrescente O arranque do motor deve ser impedido logo que o reservatoacuterio de reagente fique vazio ou quando for ultrapassada uma distacircncia equivalente agrave de um reservatoacuterio de combustiacutevel cheio apoacutes a ativaccedilatildeo do sistema de persuasatildeo consoante o que ocorrer primeiro

832 O laquosistema que impede o arranque do motor apoacutes reabastecimentoraquo faz com que o veiacuteculo natildeo possa arrancar apoacutes o reabastecimento se o sistema de persuasatildeo tiver sido ativado

833 Um laquosistema de bloqueio do combustiacutevelraquo impede o veiacuteculo de ser reabastecido bloqueando o sistema de abasteshycimento do reservatoacuterio de combustiacutevel apoacutes o sistema de persuasatildeo ter sido ativado O sistema de bloqueio deve ser robusto para impedir intervenccedilotildees abusivas

834 Um laquosistema de restriccedilatildeo do rendimentoraquo restringe a velocidade do veiacuteculo apoacutes o sistema de persuasatildeo ter sido ativado O niacutevel de limitaccedilatildeo da velocidade deve ser percetiacutevel para o condutor e reduzir significativamente a velocidade maacutexima do veiacuteculo Essa limitaccedilatildeo deve entrar em funcionamento gradualmente ou apoacutes o arranque do motor Pouco antes de os novos arranques do motor serem impedidos a velocidade do veiacuteculo natildeo deve ultrapassar os 50 kmh O arranque do motor deve ser impedido logo apoacutes o reservatoacuterio de reagente ter ficado vazio ou assim que for ultrapassada uma distacircncia equivalente a um reservatoacuterio de combustiacutevel cheio desde a ativaccedilatildeo do sistema de persuasatildeo consoante o que ocorrer primeiro

84 Quando o sistema de persuasatildeo tiver sido completamente ativado e o veiacuteculo estiver fora de serviccedilo o sistema de persuasatildeo soacute deveraacute ser desativado se a quantidade de reagente acrescentada ao veiacuteculo for equivalente a um trajeto meacutedio de conduccedilatildeo de 2 400 km ou se as anomalias mencionadas nos pontos 4 5 ou 6 tiverem sido retificadas Apoacutes ter sido efetuada uma reparaccedilatildeo para corrigir uma avaria em que o sistema OBD tenha sido ativado ao abrigo do ponto 72 o sistema de persuasatildeo pode ser reiniciado atraveacutes da porta-seacuterie de dados do OBD (por exemplo por um instrumento geneacuterico de exploraccedilatildeo) a fim de permitir o arranque do veiacuteculo para efeitos de autodiagnoacutestico O veiacuteculo deve funcionar num maacuteximo de 50 km para que se possa validar o ecircxito da reparaccedilatildeo O sistema de persuasatildeo deve ser completamente reativado se a avaria se mantiver apoacutes a validaccedilatildeo

85 O sistema de aviso do condutor a que se refere o ponto 3 deve exibir uma mensagem que indique claramente

a) O nuacutemero de arranques restantes eou a distacircncia restante e

b) As condiccedilotildees em que se pode proceder ao arranque do veiacuteculo

86 O sistema de persuasatildeo do condutor deve ser desativado quando as condiccedilotildees para a sua ativaccedilatildeo tiverem deixado de existir O sistema de persuasatildeo do condutor natildeo deve ser automaticamente desativado sem que a causa da sua ativaccedilatildeo tenha sido corrigida

87 Informaccedilotildees escritas pormenorizadas que descrevem as caracteriacutesticas de funcionamento do sistema de persuasatildeo do condutor devem ser facultadas agrave entidade homologadora aquando da homologaccedilatildeo

88 No acircmbito do pedido de homologaccedilatildeo nos termos o fabricante deve demonstrar o funcionamento dos sistemas de aviso e de persuasatildeo do condutor

9 REQUISITOS DE INFORMACcedilAtildeO

91 O fabricante deve fornecer a todos os proprietaacuterios de novos veiacuteculos informaccedilatildeo escrita sobre o sistema de controlo de emissotildees Dessa informaccedilatildeo deve constar que se o sistema de controlo de emissotildees do veiacuteculo natildeo funcionar corretamente o condutor deve ser informado da existecircncia de um problema pelo sistema de aviso do condutor e de que a ativaccedilatildeo do sistema de persuasatildeo do condutor impediraacute consequentemente o veiacuteculo de arrancar

372015 L 17252 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

92 As instruccedilotildees devem indicar os requisitos para a utilizaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo corretas dos veiacuteculos incluindo a utilizaccedilatildeo de reagentes de consumo

93 As instruccedilotildees devem indicar se o condutor tem de proceder ao reabastecimento dos reagentes de consumo entre os intervalos normais de manutenccedilatildeo Devem tambeacutem indicar o modo como o condutor deve reabastecer o reservatoacuterio de reagente A informaccedilatildeo deve indicar ainda um valor provaacutevel de consumo de reagente corresshypondente a esse modelo de veiacuteculo e a frequecircncia com que o veiacuteculo deve ser reabastecido

94 As instruccedilotildees devem mencionar que a utilizaccedilatildeo e o reabastecimento do reagente exigido com as especificaccedilotildees corretas satildeo obrigatoacuterios para que o veiacuteculo esteja conforme ao certificado de conformidade emitido para o modelo de veiacuteculo em causa

95 As instruccedilotildees devem referir que a utilizaccedilatildeo de um veiacuteculo que natildeo consuma qualquer reagente se o mesmo for exigido para a reduccedilatildeo das emissotildees pode ser considerada uma infraccedilatildeo penal

96 As instruccedilotildees devem explicar o modo como funcionam o sistema de persuasatildeo e o sistema de aviso do condutor Aleacutem disso devem ser explicadas quais as consequecircncias de se ignorar o sistema de aviso e do natildeo reabasteshycimento de reagente

10 CONDICcedilOtildeES DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE POacuteS-TRATAMENTO

Os fabricantes devem garantir que o sistema de controlo das emissotildees manteacutem a sua funccedilatildeo de controlo das emissotildees em todas as condiccedilotildees ambientes especialmente a baixas temperaturas Tal pode implicar a adoccedilatildeo de medidas para impedir a congelaccedilatildeo completa do reagente durante periacuteodos de estacionamento ateacute sete dias a 258 K (ndash 15 degC) estando o reservatoacuterio de reagente a 50 da sua capacidade maacutexima Se o reagente congelar o fabricante deve assegurar que o reagente estaraacute disponiacutevel para ser utilizado no prazo de 20 minutos apoacutes o arranque do veiacuteculo a 258 K (ndash 15 degC) medidos no interior do reservatoacuterio de reagente para poder garantir o funcionamento correto do sistema de controlo das emissotildees

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ANEXO 1

CARACTERIacuteSTICAS DO VEIacuteCULO E DO MOTOR E INFORMACcedilAtildeO RELATIVA Agrave REALIZACcedilAtildeO DE ENSAIOS

As seguintes informaccedilotildees se aplicaacuteveis devem ser fornecidas em triplicado e incluir um iacutendice

Se houver desenhos estes devem ser fornecidos agrave escala adequada e com pormenor suficiente devem ser apresentados em formato A4 ou dobrados nesse formato Se houver fotografias estas devem ter o pormenor suficiente

No caso de os sistemas os componentes ou as unidades teacutecnicas terem comando eletroacutenicos devem ser fornecidas as informaccedilotildees pertinentes relacionadas com o seu desempenho

0 Generalidades

01 Marca (firma)

02 Tipo

021 Designaccedilatildeo(otildees) comercial(is) caso exista(m)

03 Meios de identificaccedilatildeo do modelo se marcados no veiacuteculo (1)

031 Localizaccedilatildeo dessa marca

04 Categoria do veiacuteculo (2)

05 Nome e endereccedilo do fabricante

08 Nome(s) e endereccedilo(s) da(s) instalaccedilatildeo(otildees) de montagem

09 Nome e endereccedilo do representante do fabricante se for caso disso

1 Caracteriacutesticas gerais de construccedilatildeo do veiacuteculo

11 Fotografias eou desenhos de um veiacuteculo representativo

133 Eixos motores (nuacutemero posiccedilatildeo interligaccedilatildeo)

2 Massas e dimensotildees (3) (em kg e mm) (ver desenho se aplicaacutevel)

26 Massa do veiacuteculo com carroccedilaria e no caso de um veiacuteculo trator que natildeo seja da categoria M1 com dispositivo de engate se montado pelo fabricante em ordem de marcha ou massa do quadro ou do quadro com cabina sem carroccedilaria eou sem dispositivo de engate se o fabricante natildeo montar a carroccedilaria nem o dispositivo de engate (com liacutequidos ferramentas roda de reserva se montada e condutor e para os autocarros um tripulante se existir um banco de tripulante no veiacuteculo) (4) (maacuteximo e miacutenimo para cada variante)

28 Massa maacutexima em carga tecnicamente admissiacutevel declarada pelo fabricante (5) (6)

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3 Descriccedilatildeo dos conversores de energia e do motor (7) (no caso de um veiacuteculo que possa ser alimentado tanto a gasolina como a gasoacuteleo etc ou em caso de combinaccedilatildeo com outro combustiacutevel repetem-se os itens (8))

31 Fabricante do motor

311 Coacutedigo do fabricante para o motor (conforme marcado no motor ou outro meio de identificaccedilatildeo)

32 Motor de combustatildeo interna

321 Informaccedilatildeo especiacutefica do motor

3211 Princiacutepio de funcionamento igniccedilatildeo comandadaigniccedilatildeo por compressatildeo quatro temposdois temposrotativo (9)

3212 Nuacutemero e disposiccedilatildeo dos cilindros

32121 Diacircmetro (10) mm

32122 Curso (10) mm

32123 Ordem de inflamaccedilatildeo

3213 Cilindrada (11) cm3

3214 Taxa de compressatildeo volumeacutetrica (12)

3215 Desenhos da cacircmara de combustatildeo face superior do ecircmbolo e no caso de motores de igniccedilatildeo comandada dos segmentos

3216 Velocidade normal de marcha lenta sem carga (12)

32161 Motor agrave velocidade elevada de marcha lenta sem carga (12)

3217 Teor em volume de monoacutexido de carbono nos gases de escape emitidos com o motor em marcha lenta sem carga (de acordo com as especificaccedilotildees do fabricante exclusivamente para motores de igniccedilatildeo por compressatildeo) (12)

3218 Potecircncia uacutetil maacutexima (13) kW a minndash 1

3219 Velocidade maacutexima admitida do motor conforme prescrita pelo fabricante minndash 1

32110 Binaacuterio uacutetil maacuteximo (13) Nm a minndash 1 (valor declarado pelo fabricante)

322 Combustiacutevel

3221 Veiacuteculos comerciais ligeiros Gasoacuteleogasolinagaacutes de petroacuteleo liquefeito (GPL)gaacutes natural (GN) ou biometanoetanol (E85)biodieselhidrogeacutenio (14)

3222 Iacutendice de octano teoacuterico (RON) sem chumbo

3223 Entrada do reservatoacuterio de combustiacutevel orifiacutecio restringidoetiqueta (9)

3224 Tipo de veiacuteculo quanto ao combustiacutevel monocombustiacutevelbicombustiacutevelmulticombustiacutevel (9)

3225 Teor maacuteximo de biocombustiacutevel admissiacutevel no combustiacutevel (valor declarado pelo fabricante) em volume

372015 L 17255 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

324 Alimentaccedilatildeo de combustiacutevel

3242 Por injeccedilatildeo de combustiacutevel (igniccedilatildeo por compressatildeo apenas) simnatildeo (9)

32421 Descriccedilatildeo do sistema

32422 Princiacutepio de funcionamento injeccedilatildeo diretapreacute-cacircmaracacircmara de turbulecircncia (9)

32423 Bomba de injeccedilatildeo

324231 Marca(s)

324232 Tipo(s)

324233 Caudal maacuteximo de combustiacutevel (9) (12) mm3 curso ou ciclo agrave velocidade do motor de (9) (12) minndash 1 ou diagrama caracteriacutestico

324235 Curva do avanccedilo da injeccedilatildeo (12)

32424 Regulador

324242 Ponto de corte

3242421 Ponto de corte em carga minndash 1

3242422 Ponto de corte sem carga minndash 1

32426 Injetor(es)

324261 Marca(s)

324262 Tipo(s)

32427 Sistema de arranque a frio

324271 Marca(s)

324272 Tipo(s)

324273 Descriccedilatildeo

32428 Dispositivo auxiliar de arranque

324281 Marca(s)

324282 Tipo(s)

324283 Descriccedilatildeo do sistema

32429 injeccedilatildeo controlada eletronicamente simnatildeo (9)

324291 Marca(s)

324292 Tipo(s)

324293 Descriccedilatildeo do sistema (no caso de sistemas que natildeo sejam de injeccedilatildeo contiacutenua apresentar dados pormenorizados equivalentes)

3242931 Marca e tipo da unidade de controlo

3242932 Marca e tipo do regulador de combustiacutevel

372015 L 17256 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

3242933 Marca e tipo do sensor do caudal de ar

3242934 Marca e tipo do distribuidor de combustiacutevel

3242935 Marca e tipo do alojamento da borboleta do acelerador

3242936 Marca e tipo do sensor da temperatura da aacutegua

3242937 Marca e tipo do sensor da temperatura do ar

3242938 Marca e tipo do sensor da pressatildeo do ar

3243 Por injeccedilatildeo de combustiacutevel (igniccedilatildeo comandada apenas) simnatildeo (9)

32431 Princiacutepio de funcionamento coletor de admissatildeo [ponto uacutenicomultipontoinjeccedilatildeo diretaoutro (especificar)]

32432 Marca(s)

32433 Tipo(s)

32434 Descriccedilatildeo do sistema (no caso de sistemas que natildeo sejam de injeccedilatildeo contiacutenua apresentar dados pormenorizados equivalentes)

324341 Marca e tipo da unidade de controlo

324342 Marca e tipo do regulador de combustiacutevel

324343 Marca e tipo do sensor do caudal de ar

324346 Marca e tipo do micro-comutador

324348 Marca e tipo do alojamento da borboleta do acelerador

324349 Marca e tipo do sensor de temperatura da aacutegua

3243410 Marca e tipo do sensor da temperatura do ar

32435 Injetores Pressatildeo de abertura (9) (12) kPa ou diagrama caracteriacutestico

324351 Marca(s)

324352 Tipo(s)

32436 Regulaccedilatildeo da injeccedilatildeo

32437 Sistema de arranque a frio

324371 Princiacutepio(s) de funcionamento

324372 Limitesregulaccedilotildees de funcionamento (9) (12)

3244 Bomba de alimentaccedilatildeo

32441 Pressatildeo (9) (12) kPa ou diagrama caracteriacutestico

325 Sistema eleacutetrico

3251 Tensatildeo nominal V terra positivanegativa (9)

3252 Gerador

32521 Tipo

32522 Saiacuteda nominal VA

326 Igniccedilatildeo

3261 Marca(s)

372015 L 17257 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

3262 Tipo(s)

3263 Princiacutepio de funcionamento

3264 Curva de avanccedilo da igniccedilatildeo (12)

3265 Regulaccedilatildeo estaacutetica da injeccedilatildeo (12) graus antes do PMS

327 Sistema de arrefecimento liacutequidoar (9)

3271 Regulaccedilatildeo nominal do mecanismo de controlo da temperatura do motor

3272 Liacutequido

32721 Natureza do liacutequido

32722 Bombas de circulaccedilatildeo simnatildeo (9)

32723 Caracteriacutesticas ou

327231 Marca(s)

327232 Tipo(s)

32724 Relaccedilatildeo(otildees) de transmissatildeo

32725 Descriccedilatildeo da ventoinha e do respetivo mecanismo de comando

3273 Ar

32731 Insuflador simnatildeo (9)

32732 Caracteriacutesticas ou

327321 Marca(s)

327322 Tipo(s)

32733 Relaccedilatildeo(otildees) de transmissatildeo

328 Sistema de admissatildeo

3281 Sobrealimentador simnatildeo (9)

32811 Marca(s)

32812 Tipo(s)

32813 Descriccedilatildeo do sistema (pressatildeo maacutexima de sobrealimentaccedilatildeo kPa vaacutelvula de descarga se aplicaacutevel)

3282 Permutador intermeacutedio de calor simnatildeo (9)

32821 Tipo ar-arar-aacutegua (9)

3283 Depressatildeo na admissatildeo agrave velocidade nominal do motor e a 100 de carga (unicamente motores de igniccedilatildeo por compressatildeo)

Miacutenima admissiacutevel kPa

Maacutexima admissiacutevel kPa

3284 Descriccedilatildeo e desenhos das tubagens de admissatildeo e respetivos acessoacuterios (cacircmara de admissatildeo dispositivo de aquecimento entradas de ar adicionais etc)

32841 Descriccedilatildeo do coletor de admissatildeo (incluir desenhos eou fotografias)

32842 Filtro de ar desenhos ou

328421 Marca(s)

372015 L 17258 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

328422 Tipo(s)

32843 Silencioso de admissatildeo desenhos ou

328431 Marca(s)

328432 Tipo(s)

329 Sistema de escape

3291 Descriccedilatildeo eou desenho do coletor de escape

3292 Descriccedilatildeo eou desenho do sistema de escape

3293 Contrapressatildeo de escape maacutexima admissiacutevel agrave velocidade nominal do motor e a 100 de carga (unicamente motores de igniccedilatildeo por compressatildeo) kPa

32910 Secccedilotildees transversais miacutenimas das janelas de admissatildeo e de escape

3211 Regulaccedilatildeo das vaacutelvulas ou dados equivalentes

32111 Elevaccedilatildeo maacutexima das vaacutelvulas acircngulos de abertura e de fecho ou dados de regulaccedilatildeo de sistemas alternativos de distribuiccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pontos mortos (para um sistema de regulaccedilatildeo variaacutevel regulaccedilatildeo miacutenima e maacutexima)

32112 Gamas de referecircncia eou de regulaccedilatildeo (9) (12)

3212 Medidas tomadas contra a poluiccedilatildeo do ar

32121 Dispositivo para reciclar os gases do caacuterter (descriccedilatildeo e desenhos)

32122 Dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo adicionais (se existirem e se natildeo forem abrangidos por outra rubrica)

321221 Catalisador simnatildeo (9)

3212211 Nuacutemero de catalisadores e elementos (fornecer a informaccedilatildeo indicada a seguir para cada unidade separada)

3212212 Dimensotildees e forma do(s) catalisador(es) (volume hellip)

3212213 Tipo de accedilatildeo cataliacutetica

3212214 Carga total de metal precioso

3212215 Concentraccedilatildeo relativa

3212216 Substrato (estrutura e material)

3212217 Densidade das ceacutelulas

3212218 Tipo de alojamento do(s) catalisador(es)

3212219 Localizaccedilatildeo do(s) catalisador(es) (lugar e distacircncias de referecircncia no sistema de escape)

32122110 Blindagem teacutermica simnatildeo (9)

32122111 Sistemasmeacutetodo de regeneraccedilatildeo de sistemas de poacutes-tratamento dos gases de escape descriccedilatildeo

321221111 Nuacutemero de ciclos de funcionamento de tipo I ou ciclos equivalentes no banco de ensaio de motores entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo nas condiccedilotildees equivalentes ao ensaio de tipo I (distacircncia laquoDraquo na figura A131 do anexo 13)

321221112 Descriccedilatildeo do meacutetodo utilizado para determinar o nuacutemero de ciclos entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo

372015 L 17259 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

321221113 Paracircmetros para determinar o niacutevel de carga necessaacuterio para ocorrer a regeneraccedilatildeo (temperatura pressatildeo etc)

321221114 Descriccedilatildeo do meacutetodo empregado para carregar o sistema no procedimento de ensaio descrito no ponto 31 do anexo 13)

321221115 Gama de temperaturas de funcionamento normal (K)

321221116 Reagentes de consumo (se aplicaacutevel)

321221117 Tipo e concentraccedilatildeo de reagentes necessaacuterios para a accedilatildeo cataliacutetica (se aplicaacutevel)

321221118 Gama de temperaturas de funcionamento normal do reagente (se aplicaacutevel)

321221119 Norma internacional (se aplicaacutevel)

3212211110 Periodicidade de reabastecimento de reagente contiacutenuamanutenccedilatildeo (9) (se aplicaacutevel)

32122112 Marca do catalisador

32122113 Nuacutemero de identificaccedilatildeo da peccedila

321222 Sensor de oxigeacutenio simnatildeo (9)

3212221 Tipo

3212222 Localizaccedilatildeo do sensor de oxigeacutenio

3212223 Gama de controlo do sensor de oxigeacutenio (12)

3212224 Marca do sensor de oxigeacutenio

3212225 Nuacutemero de identificaccedilatildeo da peccedila

321223 Injeccedilatildeo de ar simnatildeo (9)

3212231 Tipo (ar pulsado bomba de ar etc)

321224 Recirculaccedilatildeo dos gases de escape (EGR) simnatildeo (9)

3212241 Caracteriacutesticas (caudal etc)

3212242 Sistema de arrefecimento a aacutegua simnatildeo (9)

321225 Sistema de controlo das emissotildees por evaporaccedilatildeo simnatildeo (9)

3212251 Descriccedilatildeo pormenorizada dos dispositivos e respetivo estado de afinaccedilatildeo

3212252 Desenho do sistema de controlo das emissotildees por evaporaccedilatildeo

3212253 Desenho do coletor de vapores

3212254 Massa de carvatildeo seco g

3212255 Desenho esquemaacutetico do reservatoacuterio de combustiacutevel com indicaccedilatildeo da capacidade e do material

3212256 Desenho da blindagem teacutermica entre o reservatoacuterio e o sistema de escape

321226 Coletor de partiacuteculas simnatildeo (9)

3212261 Dimensotildees e forma do coletor de partiacuteculas (capacidade)

3212262 Tipo e conceccedilatildeo do coletor de partiacuteculas

3212263 Localizaccedilatildeo do coletor de partiacuteculas (distacircncias de referecircncia no sistema de escape)

372015 L 17260 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

3212264 Sistemameacutetodo de regeneraccedilatildeo Descriccedilatildeo eou desenho

32122641 Nuacutemero de ciclos de funcionamento de tipo I ou ciclos equivalentes no banco de ensaio de motores entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo nas condiccedilotildees equivalentes ao ensaio de tipo I (distacircncia laquoDraquo na figura A131 do anexo 13)

32122642 Descriccedilatildeo do meacutetodo utilizado para determinar o nuacutemero de ciclos entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo

32122643 Paracircmetros para determinar o niacutevel de carga necessaacuterio para ocorrer a regeneraccedilatildeo (temperatura pressatildeo etc)

32122644 Descriccedilatildeo do meacutetodo empregado para carregar o sistema no procedimento de ensaio descrito no ponto 31 do anexo 13)

3212265 Marca do coletor de partiacuteculas

3212266 Nuacutemero de identificaccedilatildeo da peccedila

321227 Sistema de diagnoacutestico a bordo (OBD) simnatildeo (9)

3212271 Descriccedilatildeo escrita eou desenho do indicador de anomalias (IA)

3212272 Lista e finalidade de todos os componentes controlados pelo sistema OBD

3212273 Descriccedilatildeo escrita (princiacutepios gerais de funcionamento) de

32122731 Motores de igniccedilatildeo comandada

321227311 Monitorizaccedilatildeo do catalisador

321227312 Deteccedilatildeo de falhas de igniccedilatildeo

321227313 Controlo do sensor de oxigeacutenio

321227314 Outros componentes monitorizados pelo sistema OBD

32122732 Motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

321227321 Monitorizaccedilatildeo do catalisador

321227322 Monitorizaccedilatildeo do coletor de partiacuteculas

321227323 Controlo do sistema eletroacutenico de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel

321227324 Outros componentes monitorizados pelo sistema OBD

3212274 Criteacuterios para o acionamento do IA (nuacutemero fixo de ciclos de conduccedilatildeo ou meacutetodo estatiacutestico)

3212275 Lista de todos os coacutedigos e formatos de saiacuteda OBD utilizados (com a explicaccedilatildeo de cada um)

3212276 O fabricante do veiacuteculo deve facultar as seguintes informaccedilotildees suplementares para permitir o fabrico de peccedilas de substituiccedilatildeo ou de acessoacuterios compatiacuteveis com os sistemas OBD e de ferramentas de diagnoacutestico e equipamentos de ensaio a natildeo ser que essas informaccedilotildees estejam protegidas por direitos de propriedade intelectual ou constituam saber-fazer especiacutefico do fabricante ou do(s) fornecedor(es) de equipamentos de origem

32122761 Uma descriccedilatildeo do tipo e nuacutemero de ciclos de preacute-condicionamento usados para a homologaccedilatildeo inicial do veiacuteculo

32122762 Uma descriccedilatildeo do tipo de ciclo de demonstraccedilatildeo do OBD utilizado para a homologaccedilatildeo inicial do veiacuteculo relativa ao componente monitorizado pelo sistema OBD

372015 L 17261 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

32122763 Um documento exaustivo que descreva todos os componentes monitorizados pela estrateacutegia para deteccedilatildeo de anomalias e ativaccedilatildeo do IA (nuacutemero fixo de ciclos de conduccedilatildeo ou meacutetodo estatiacutestico) incluindo uma lista de paracircmetros secundaacuterios pertinentes monitorizados para cada componente controlado pelo sistema OBD Lista de todos os formatos e coacutedigos de saiacuteda do OBD utilizados (com uma explicaccedilatildeo de cada um deles) associados a cada componente do conjunto propulsor relacionado com as emissotildees e a cada componente natildeo relacionado com as emissotildees nos casos em que a monitoshyrizaccedilatildeo dos componentes seja utilizada para determinar a ativaccedilatildeo do IA Deve em especial apresentar-se uma explicaccedilatildeo exaustiva em relaccedilatildeo aos dados correspondentes ao serviccedilo $05 (Test ID $21 a FF) e ao serviccedilo $06 No caso de modelos de veiacuteculos que utilizem uma ligaccedilatildeo de comunicaccedilatildeo em conformidade com a norma ISO 15765-4 laquoRoad vehicles Diagnostics on Controller Area Network (CAN) Part 4 Requirements for emissions-related systemsraquo deve apresentar-se uma explicaccedilatildeo exaustiva dos dados fornecidos no serviccedilo $06 (Teste ID $00 a FF) no que diz respeito a cada ID de monitor OBD suportado

32122764 As informaccedilotildees exigidas no presente nuacutemero podem ser definidas por exemplo pelo preenchimento do quadro abaixo que deve ser apenso ao presente anexo

Compshyonente

Coacutedigo de

anomashylia

Estrateacutegia de monitoshy

rizaccedilatildeo

Criteacuterios para a deteccedilatildeo de anomalia

Criteacuterios de

ativaccedilatildeo do IA

Paracircmetros secundaacuterios

Preacute--condishycionashymento

Ensaio de demonsshy

traccedilatildeo

Catalishysador

P0420 Sinais do sensor de oxigeacutenio 1 e 2

Diferenccedila entre os sinais do sensor 1 e do sensor 2

3o ciclo Velocidade e carga do moshytor modo AF temperatura do catalisador

Dois cishyclos de tipo I

Tipo I

321228 Outros sistemas (descriccedilatildeo e funcionamento)

3213 Localizaccedilatildeo do siacutembolo do coeficiente de absorccedilatildeo (unicamente motores de igniccedilatildeo por compressatildeo)

3214 Pormenores de quaisquer dispositivos concebidos para reduzir o consumo de combustiacutevel (se natildeo abrangidos por outras rubricas)

3215 Sistema de alimentaccedilatildeo a GPL simnatildeo (9)

32151 Nuacutemero de homologaccedilatildeo (nuacutemero de homologaccedilatildeo do Regulamento no 67)

32152 Unidade de controlo eletroacutenico da gestatildeo do motor para a alimentaccedilatildeo a GPL

321521 Marca(s)

321522 Tipo(s)

321523 Possibilidades de regulaccedilatildeo relacionadas com as emissotildees

32153 Outra documentaccedilatildeo

321531 Descriccedilatildeo do sistema de salvaguarda do catalisador na comutaccedilatildeo da gasolina para GPL e vice-versa

321532 Configuraccedilatildeo do sistema (ligaccedilotildees eleacutetricas conexotildees de vaacutecuo tubos de compensaccedilatildeo etc)

321533 Desenho do siacutembolo

3216 Sistema de alimentaccedilatildeo a GN simnatildeo (9)

32161 Nuacutemero de homologaccedilatildeo (nuacutemero de homologaccedilatildeo do Regulamento no 110)

372015 L 17262 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

32162 Unidade de controlo eletroacutenico da gestatildeo do motor para a alimentaccedilatildeo a GN

321621 Marca(s)

321622 Tipo(s)

321623 Possibilidades de regulaccedilatildeo relacionadas com as emissotildees

32163 Outra documentaccedilatildeo

321631 Descriccedilatildeo do sistema de salvaguarda do catalisador na comutaccedilatildeo da gasolina para GN ou vice-versa

321632 Configuraccedilatildeo do sistema (ligaccedilotildees eleacutetricas conexotildees de vaacutecuo tubos de compensaccedilatildeo etc)

321633 Desenho do siacutembolo

3218 Sistema de alimentaccedilatildeo a hidrogeacutenio simnatildeo (9)

32181 Nuacutemero de homologaccedilatildeo em conformidade com o [Regulamento Teacutecnico Global (RTG) sobre veiacuteculos movidos a hidrogeacutenio e a pilha de combustiacutevel atualmente em elaboraccedilatildeo]

32182 Unidade de controlo eletroacutenico de gestatildeo do motor para a alimentaccedilatildeo a hidrogeacutenio

321821 Marca(s)

321822 Tipo(s)

321823 Possibilidades de regulaccedilatildeo relacionadas com as emissotildees

32183 Outra documentaccedilatildeo

321831 Descriccedilatildeo do sistema de salvaguarda do catalisador na comutaccedilatildeo da gasolina para hidrogeacutenio e vice--versa

321832 Configuraccedilatildeo do sistema (ligaccedilotildees eleacutetricas ligaccedilotildees de vaacutecuo tubos de compensaccedilatildeo etc)

321833 Desenho do siacutembolo

33 Motor eleacutetrico

331 Tipo (enrolamento excitaccedilatildeo)

3311 Potecircncia horaacuteria maacutexima kW (valor declarado pelo fabricante)

33111 Potecircncia uacutetil maacutexima (15) kW (valor declarado pelo fabricante)

33112 Potecircncia maacutexima durante 30 minutos (15) kW (valor declarado pelo fabricante)

3312 Tensatildeo de funcionamento V

332 Bateria

3321 Nuacutemero de ceacutelulas

3322 Massa kg

3323 Capacidade Ah (ampere-hora)

3324 Posiccedilatildeo

34 Motores ou conjuntos de motores

341 Veiacuteculo hiacutebrido eleacutetrico simnatildeo (9)

372015 L 17263 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

342 Categoria de veiacuteculo hiacutebrido-eleacutetrico carregaacutevel do exteriornatildeo carregaacutevel do exterior (9)

343 Comutador do modo de funcionamento comsem (9)

3431 Modos a selecionar

34311 Exclusivamente eleacutetrico simnatildeo (9)

34312 Exclusivamente a combustiacutevel simnatildeo (9)

34313 Funcionamento hiacutebrido simnatildeo (em caso afirmativo descriccedilatildeo sucinta)

344 Descriccedilatildeo do dispositivo de armazenamento de energia (bateria condensador volante de ineacuterciagerador )

3441 Marca(s)

3442 Tipo(s)

3443 Nuacutemero de identificaccedilatildeo

3444 Tipo de par eletroquiacutemico

3445 Energia (para a bateria tensatildeo e capacidade Ah em 2 h para o condensador J )

3446 Carregador de bordoexternosem carregador (9)

345 Maacutequinas eleacutetricas (descrever cada tipo de maacutequina eleacutetrica separadamente)

3451 Marca

3452 Tipo

3453 Principal funccedilatildeo motor de traccedilatildeogerador

34531 Quando utilizado como motor de traccedilatildeo monomotormultimotor (nuacutemero)

3454 Potecircncia maacutexima kW

3455 Princiacutepio de funcionamento

34551 Corrente contiacutenuacorrente alternadanuacutemero de fases

34552 Excitaccedilatildeo separadaseacuteriecomposta (9)

34553 Siacutencronoassiacutencrono (9)

346 Unidade de controlo

3461 Marca

3462 Tipo

3463 Nuacutemero de identificaccedilatildeo

347 Controlador de potecircncia

3471 Marca

3472 Tipo

372015 L 17264 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

3473 Nuacutemero de identificaccedilatildeo

348 Autonomia eleacutetrica do veiacuteculo km (segundo o anexo 9 do Regulamento no 101)

349 Recomendaccedilatildeo do fabricante para o preacute-condicionamento

36 Temperaturas admitidas pelo fabricante

361 Sistema de arrefecimento

3611 Arrefecimento por liacutequido

36111 Temperatura maacutexima agrave saiacuteda K

3612 Arrefecimento por ar

36121 Ponto de referecircncia

36122 Temperatura maacutexima no ponto de referecircncia K

362 Temperatura maacutexima agrave saiacuteda do permutador intermeacutedio de calor K

363 Temperatura maacutexima dos gases de escape no(s) ponto(s) do(s) tubo(s) de escape adjacente(s) agrave(s) flange (s) exterior(es) do(s) coletor(es) de escape K

364 Temperatura do combustiacutevel

3641 Miacutenima K

3642 Maacutexima K

365 Temperatura do lubrificante

3651 Miacutenima K

3652 Maacutexima K

38 Sistema de lubrificaccedilatildeo

381 Descriccedilatildeo do sistema

3811 Posiccedilatildeo do reservatoacuterio de lubrificante

3812 Sistema de alimentaccedilatildeo (por bombainjeccedilatildeo na admissatildeomistura com combustiacutevel etc) (9)

382 Bomba de lubrificaccedilatildeo

3821 Marca(s)

3822 Tipo(s)

383 Mistura com combustiacutevel

3831 Percentagem

384 Radiador de oacuteleo simnatildeo (9)

3841 Desenho(s) ou

38411 Marca(s)

38412 Tipo(s)

372015 L 17265 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

4 Transmissatildeo (16)

43 Momento de ineacutercia do volante do motor

431 Momento de ineacutercia adicional natildeo estando nenhuma velocidade engrenada

44 Embraiagem (tipo)

441 Conversatildeo do binaacuterio maacuteximo

45 Caixa de velocidades

451 Tipo [manualautomaacuteticaCVT (transmissatildeo continuamente variaacutevel)] (9)

46 Relaccedilotildees de transmissatildeo

Iacutendice

Relaccedilotildees de transmissatildeo (relaccedilotildees entre as rotaccedilotildees do motor e as rotaccedilotildees do veio de saiacuteda da caixa de

velocidades)

Relaccedilotildees de transmissatildeo finais (relaccedilatildeo entre as rotashy

ccedilotildees do veio de saiacuteda da caixa de velocidades e as

rotaccedilotildees das rodas motrizes)

Relaccedilotildees globais de transmissatildeo

Maacuteximo para a transmissatildeo continuamente variaacutevel (CVT)

1

2

3

4 5 outros

Miacutenima para CVT

Marcha-atraacutes

6 Suspensatildeo

66 Pneus e rodas

661 Combinaccedilatildeo(otildees) pneuroda

a)

Para todas as opccedilotildees dos pneus indicar a designaccedilatildeo da dimensatildeo o iacutendice de capacidade de carga e o siacutembolo da categoria de velocidade

b)

Para os pneus da categoria Z destinados agrave instalaccedilatildeo em veiacuteculos cuja velocidade maacutexima ultrapassa os 300 kmhora deve ser fornecida informaccedilatildeo equivalente para as rodas indicar a(s) dimensatildeo(otildees) da(s) jante(s) e profundidade de inserccedilatildeo

6611 Eixos

66111 Eixo 1

66112 Eixo 2

66113 Eixo 3

66114 Eixo 4 etc

372015 L 17266 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

662 Limites superior e inferior dos raioscircunferecircncias de rolamento (17)

6621 Eixos

66211 Eixo 1

66212 Eixo 2

66213 Eixo 3

66214 Eixo 4 etc

663 Pressatildeo dos pneus recomendada pelo fabricante kPa

9 Carroccedilaria

91 Tipo de carroccedilaria (18)

9103 Bancos

91031 Nuacutemero

(1) Se os meios de identificaccedilatildeo de modelo contiverem caracteres irrelevantes para a descriccedilatildeo do veiacuteculo componente ou unidade teacutecnica abrangidos por esta ficha de informaccedilotildees tais caracteres devem ser representados na documentaccedilatildeo por meio do siacutembolo laquoraquo (por exemplo ABC123)

(2) Tal como definidas na Resoluccedilatildeo consolidada sobre a construccedilatildeo de veiacuteculos (RE3) documento ECETRANSWP2978Rev3 ponto 2 mdash wwwuneceorgtransmainwp29wp29wgswp29genwp29resolutionshtml

(3) Quando existir uma versatildeo com cabina normal e uma versatildeo com cabina-cama indicar dimensatildeo e massa para ambos os casos

(4) A massa do condutor e se aplicaacutevel do membro da tripulaccedilatildeo eacute considerada como sendo de 75 kg (68 kg para a massa do ocupante e 7 kg para a massa da bagagem de acordo com a norma ISO 2416 mdash 1992) o reservatoacuterio de combustiacutevel eacute cheio a 90 da capacidade e os restantes sistemas que contecircm liacutequidos (exceto os destinados agraves aacuteguas usadas) a 100 da capacidade especificada pelo fabricante

(5) Para os reboques ou semirreboques e para os veiacuteculos ligados a um reboque ou semirreboque que exerccedilam uma carga vertical significativa sobre o dispositivo de engate ou o prato de engate esta carga dividida pelo valor normalizado de aceleraccedilatildeo da gravidade eacute incluiacuteda na massa maacutexima tecnicamente admissiacutevel

(6) Indicar aqui os valores mais altos e mais baixos para cada variante (7) No caso de motores e sistemas natildeo convencionais devem ser fornecidos pelo fabricante pormenores equivalentes

aos aqui referidos (8) Os veiacuteculos que possam ser alimentados tanto a gasolina como a um combustiacutevel gasoso mas em que o sistema de

gasolina se destine unicamente a situaccedilotildees de emergecircncia ou ao arranque e em que o reservatoacuterio de gasolina tenha uma capacidade maacutexima de 15 litros satildeo considerados para efeitos de ensaio como veiacuteculos alimentados exclusishyvamente a combustiacutevel gasoso

(9) Riscar o que natildeo interessa (10) Este valor deve ser arredondado para o deacutecimo de miliacutemetro mais proacuteximo (11) Este valor deve ser calculado com π = 31416 e arredondado para o cm3 mais proacuteximo (12) Indicar a toleracircncia (13) Determinado de acordo com os requisitos do Regulamento no 85 (14) Riscar o que natildeo interessa (haacute casos em que nada precisa de ser suprimido quando for aplicaacutevel mais de uma

rubrica) (15) Determinado de acordo com os requisitos do Regulamento no 85 (16) Riscar o que natildeo interessa (17) Indicar um ou o outro valor (18) Tal como definidas na Resoluccedilatildeo consolidada sobre a construccedilatildeo de veiacuteculos (RE3) documento ECETRANS

WP2978Rev3 ponto 2 mdash wwwuneceorgtransmainwp29wp29wgswp29genwp29resolutionshtml

372015 L 17267 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 1

Informaccedilatildeo sobre as condiccedilotildees de ensaio

1 Vela de igniccedilatildeo

11 Marca

12 Tipo

13 Regulaccedilatildeo da folga dos eleacutetrodos das velas de igniccedilatildeo

2 Bobina da igniccedilatildeo

21 Marca

22 Tipo

3 Lubrificante utilizado

31 Marca

32 Tipo (indicar a percentagem de oacuteleo na mistura se o lubrificante e o combustiacutevel forem misturados)

4 Informaccedilatildeo sobre a regulaccedilatildeo da carga do banco dinamomeacutetrico (repetir a informaccedilatildeo para cada ensaio no dinamoacutemetro)

41 Tipo de carroccedilaria do veiacuteculo (varianteversatildeo)

42 Tipo de caixa de velocidades (manualautomaacuteticaCVT) (1)

43 Informaccedilatildeo sobre a regulaccedilatildeo do dinamoacutemetro com curva de absorccedilatildeo de potecircncia definida (se for usado)

431 Meacutetodo alternativo de regulaccedilatildeo da carga no dinamoacutemetro usado (simnatildeo (1))

432 Massa de ineacutercia (kg)

433 Potecircncia efetiva absorvida a 80kmh incluindo perdas do veiacuteculo em funcionamento no dinamoacutemetro (kW)

434 Potecircncia efetiva absorvida a 50kmh incluindo perdas do veiacuteculo em funcionamento no dinamoacutemetro (kW)

44 Informaccedilatildeo sobre a posiccedilatildeo do dinamoacutemetro com curva de absorccedilatildeo de potecircncia regulaacutevel (se for usado)

441 Informaccedilatildeo sobre a desaceleraccedilatildeo em roda livre na pista de ensaio

442 Marca e tipo de pneus

443 Dimensotildees dos pneus (dianteirostraseiros)

444 Pressatildeo dos pneus (dianteirostraseiros) (kPa)

445 Massa de ensaio do veiacuteculo incluindo o condutor (kg)

446 Dados sobre a desaceleraccedilatildeo em roda livre na pista (se usada)

V (kmh) V2 (kmh) V1 (kmh) Tempo meacutedio corrigido de desaceleraccedilatildeo em roda(s) livre (s)

120

100

80

372015 L 17268 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

(1) Riscar o que natildeo interessa

V (kmh) V2 (kmh) V1 (kmh) Tempo meacutedio corrigido de desaceleraccedilatildeo em roda(s) livre (s)

60

40

20

447 Potecircncia meacutedia em estrada corrigida (se usada)

V (kmh) Potecircncia corrigida (kW)

120

100

80

60

40

20

372015 L 17269 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 2

372015 L 17270 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Adenda agrave Comunicaccedilatildeo de homologaccedilatildeo no hellip relativa a um modelo de veiacuteculo no que se refere agraves emissotildees de escape nos termos do Regulamento no 83 seacuterie 07 de alteraccedilotildees

1 Informaccedilotildees adicionais

11 Massa do veiacuteculo em ordem de marcha

12 Massa de referecircncia do veiacuteculo

13 Massa maacutexima do veiacuteculo

14 Nuacutemero de lugares sentados (incluindo o do condutor)

16 Tipo de carroccedilaria

161 Para as categorias M1 M2 berlinaberlina tricorpocarrinhacoupeacutedescapotaacutevelveiacuteculo multiusos (1)

162 Para as categorias N1 N2 camiatildeo furgoneta (1)

17 Rodas motrizes dianteirastraseiras 4 times 4 (1)

18 Veiacuteculo exclusivamente eleacutetrico simnatildeo (1)

19 Veiacuteculo hiacutebrido eleacutetrico simnatildeo (1)

191 Categoria de veiacuteculo hiacutebrido eleacutetrico Carregaacutevel do exterior (OVC) Natildeo carregaacutevel do exterior (NOVC) (1)

192 Comutador do modo de funcionamento comsem (1)

110 Identificaccedilatildeo do motor

1101 Cilindrada do motor

1102 Sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel injeccedilatildeo diretainjeccedilatildeo indireta (1)

1103 Combustiacutevel recomendado pelo fabricante

1104 Potecircncia maacutexima kW a minndash 1

372015 L 17271 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

1105 Dispositivo de sobrealimentaccedilatildeo simnatildeo (1)

1106 Sistema de igniccedilatildeo igniccedilatildeo comandadaigniccedilatildeo por compressatildeo (1)

111 Grupo motopropulsor (para veiacuteculo exclusivamente eleacutetrico ou veiacuteculo hiacutebrido-eleacutetrico) (1)

1111 Potecircncia uacutetil maacutexima kW de a minndash 1

1112 Potecircncia maacutexima durante trinta minutos kW

1113 Binaacuterio uacutetil maacuteximo Nm a minndash 1

112 Bateria de traccedilatildeo (para veiacuteculo exclusivamente eleacutetrico ou veiacuteculo hiacutebrido eleacutetrico)

1121 Tensatildeo nominal V

1122 Capacidade (valor para 2 horas) Ah

113 Transmissatildeo

1131 Manual ou automaacutetica ou transmissatildeo continuamente variaacutevel (1) (2)

1132 Nuacutemero de relaccedilotildees de transmissatildeo

1133 Relaccedilotildees totais de transmissatildeo (incluindo os periacutemetros de rolamento dos pneus em carga) velocidades em estrada em kmh por 1 000 minndash 1 (kmh)

Primeira velocidade Sexta velocidade

Segunda velocidade Seacutetima velocidade

Terceira velocidade Oitava velocidade

Quarta velocidade Sobremultiplicaccedilatildeo

Quinta velocidade

1134 Relaccedilatildeo de transmissatildeo final

114 Pneus

1141 Tipo

1142 Dimensotildees

1143 Periacutemetro de rolamento em carga

1144 Periacutemetro de rolamento dos pneus utilizados para o ensaio de tipo I

2 Resultados do ensaio

21 Resultados do ensaio de emissotildees de escape

Classificaccedilatildeo das emissotildees Seacuterie 07 de alteraccedilotildees

372015 L 17272 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Nuacutemero de homologaccedilatildeo caso natildeo se trate do veiacuteculo precursor (3)

Resultado do ensaio de tipo I Ensaio CO (mgkm)

THC (mgkm)

NMHC (mgkm)

NOx (mgkm)

THC +NOx

(mgkm)

Partiacutecushylas

(mgkm)

Partiacutecushylas

(km)

Mediccedilotildees (i) (ii) 1

2

3

Valor meacutedio medido (M) (i) (ii)

Ki (i) (ii) (iv)

Valor meacutedio calculado com Ki (MKi) (ii)

(v)

DF (i) (iii)

Valor meacutedio calculado com Ki e DF (MKiDF) (vi)

Valor-limite

(i) Se for caso disso (ii) Arredondar para duas casas decimais (iii) Arredondar para quatro casas decimais (iv) Natildeo aplicaacutevel (v) Valor meacutedio calculado pela soma dos valores meacutedios (MKi) calculados para THC e NOx (vi) Arredondar a uma casa decimal acima do valor-limite

Posiccedilatildeo da ventoinha de arrefecimento durante o ensaio

Altura do bordo inferior acima do solo cm

Posiccedilatildeo lateral do centro da ventoinha cm

Direitaesquerda em relaccedilatildeo ao eixo do veiacuteculo (1)Informaccedilatildeo sobre a estrateacutegia de regeneraccedilatildeo

D = nuacutemero de ciclos de funcionamento entre dois (2) ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo

d = nuacutemero de ciclos de funcionamento necessaacuterios para a regeneraccedilatildeo

Tipo II

Tipo III

Tipo IV gensaio

Tipo V

372015 L 17273 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Tipo de ensaio de durabilidade ensaio do veiacuteculo completoenvelhecimento em banco de ensaionatildeo ensaiado (1)

mdash Fator de deterioraccedilatildeo DF calculadoatribuiacutedo (1)

mdash Especificar os valores (DF)

Tipo VI

Tipo VI CO (mgkm) THC (mgkm)

Valor medido

211 Para os veiacuteculos bicombustiacutevel o quadro I deve ser repetido para ambos os combustiacuteveis Para os veiacuteculos multicombustiacutevel se o ensaio de tipo 1 tiver de ser efetuado para ambos os combustiacuteveis em conformidade com o quadro A e para veiacuteculos a GPL ou GNbiometano monocombustiacutevel ou bicombustiacutevel haacute que repetir o quadro para os diferentes gases de referecircncia utilizados no ensaio sendo necessaacuterio apresentar os piores resultados num quadro suplementar Quando aplicaacutevel em conformidade com os pontos 314 e 315 do anexo 12 eacute necessaacuterio indicar se os resultados satildeo medidos ou calculados

Ensaio do OBD

212 Descriccedilatildeo escrita eou desenho do indicador de anomalias (IA)

213 Lista e funccedilatildeo de todos os componentes controlados pelo sistema OBD

214 Descriccedilatildeo escrita (princiacutepios gerais de funcionamento) de

2141 Deteccedilatildeo de falhas de igniccedilatildeo (4)

2142 Monitorizaccedilatildeo do catalisador (4)

2143 Controlo do sensor de oxigeacutenio (4)

2144 Outros componentes monitorizados pelo sistema OBD (4)

2145 Monitorizaccedilatildeo do catalisador (5)

2146 Monitorizaccedilatildeo do coletor de partiacuteculas (5)

2147 Controlo do atuador do sistema eletroacutenico de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel (5)

2148 Outros componentes monitorizados pelo sistema OBD

215 Criteacuterios para o acionamento do IA (nuacutemero fixo de ciclos de conduccedilatildeo ou meacutetodo estatiacutestico)

216 Lista de todos os coacutedigos e formatos de saiacuteda OBD utilizados (com a explicaccedilatildeo de cada um)

22 Dados relativos agraves emissotildees necessaacuterios nos ensaios para controlo teacutecnico

Ensaio Valor CO ( vol) Lambda () Velocidade do motor

(minndash 1)

Temperatura do oacuteleo do motor

(degC)

Ensaio agrave velocidade baixa de marcha lenta sem carga

NA

Ensaio agrave velocidade elevada de marcha lenta sem carga

() Foacutermula lambda ver ponto 5373

372015 L 17274 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

23 Catalisadores simnatildeo (1)

231 Catalisador de origem ensaiado em relaccedilatildeo a todos os requisitos pertinentes simnatildeo (1)

24 Resultados dos ensaios de opacidade dos fumos (1) (6)

241 A regimes estabilizados Ver nuacutemero do relatoacuterio de ensaio do serviccedilo teacutecnico

242 Ensaios em aceleraccedilatildeo livre

2421 Valor medido do coeficiente de absorccedilatildeo mndash 1

2422 Valor corrigido do coeficiente de absorccedilatildeo mndash 1

2423 Localizaccedilatildeo do siacutembolo do coeficiente de absorccedilatildeo no veiacuteculo

3 Observaccedilotildees

(1) Apagar ou riscar o que natildeo eacute aplicaacutevel (haacute casos em que nada precisa de ser suprimido quando for aplicaacutevel mais de uma entrada)

(2) No caso de veiacuteculos com caixas de velocidades automaacuteticas facultar todos os dados teacutecnicos pertinentes (3) Se os meios de identificaccedilatildeo de modelo contiverem caracteres irrelevantes para a descriccedilatildeo do veiacuteculo componente

ou unidade teacutecnica abrangidos por esta ficha de informaccedilotildees tais caracteres devem ser representados na documentaccedilatildeo por meio do siacutembolo laquoraquo (por exemplo ABC123)

(4) Para os motores de igniccedilatildeo por compressatildeo (5) Veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada (6) Mediccedilotildees da opacidade dos fumos a realizar em conformidade com as disposiccedilotildees do Regulamento no 24

372015 L 17275 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 1

Informaccedilotildees relativas ao sistema OBD

Conforme se indica no ponto 3212276 do anexo 1 a informaccedilatildeo constante do presente apecircndice eacute facultada pelo fabricante do veiacuteculo para permitir o fabrico de peccedilas de substituiccedilatildeo ou de acessoacuterios compatiacuteveis com o sistema OBD bem como de ferramentas de diagnoacutestico e equipamentos de ensaio

As seguintes informaccedilotildees devem ser fornecidas mediante pedido e sem discriminaccedilatildeo a qualquer fabricante de componentes ferramentas de diagnoacutestico ou equipamentos de ensaio interessado

1 Uma descriccedilatildeo do tipo e nuacutemero de ciclos de preacute-condicionamento usados para a homologaccedilatildeo inicial do veiacuteculo

2 Uma descriccedilatildeo do tipo de ciclo de demonstraccedilatildeo do OBD usado para a homologaccedilatildeo inicial do veiacuteculo relativa ao componente controlado pelo sistema OBD

3 Um documento exaustivo que descreva todos os componentes monitorizados com a estrateacutegia para deteccedilatildeo de anomalias e ativaccedilatildeo do IA (nuacutemero fixo de ciclos de conduccedilatildeo ou meacutetodo estatiacutestico) incluindo uma lista de paracircmetros secundaacuterios pertinentes monitorizados para cada componente controlado pelo sistema OBD e uma lista de todos os formatos e coacutedigos de saiacuteda do OBD utilizados (com uma explicaccedilatildeo de cada um deles) e associados a cada componente do conjunto propulsor relacionado com as emissotildees e a cada componente natildeo relacionado com as emissotildees nos casos em que a monitorizaccedilatildeo dos componentes seja usada para determinar a ativaccedilatildeo do IA Deve em especial apresentar-se uma explicaccedilatildeo exaustiva em relaccedilatildeo aos dados correspondentes ao serviccedilo $05 (Test ID $21 a FF) e ao serviccedilo $06 No caso de modelos de veiacuteculos que utilizem uma ligaccedilatildeo de comunicaccedilatildeo em conformidade com a norma ISO 15765-4 laquoRoad vehicles Diagnostics on Controller Area Network (CAN) Part 4 Requirements for emissions-related systemsraquo deve apresentar-se uma explicaccedilatildeo exaustiva dos dados fornecidos no serviccedilo $06 (Teste ID $00 a FF) no que diz respeito a cada ID de monitor OBD suportado

Essas informaccedilotildees podem ser apresentadas num quadro do seguinte modo

Composhynente

Coacutedigo de anoshy

malia

Estrateacutegia de monitorizaccedilatildeo

Criteacuterios para a deteccedilatildeo de anomalia

Criteacuterios de ativaccedilatildeo do

IA

Paracircmetros secunshydaacuterios

Preacute-condishycionamento

Ensaio de demonshy

straccedilatildeo

Catalisador P0420 Sinais do sensor de oxigeacutenio 1 e 2

Diferenccedila entre os sinais do sensor 1 e do sensor 2

3o ciclo Velocidade e carga do motor modo AF temshyperatura do cashytalisador

Dois cishyclos de tipo I

Tipo I

372015 L 17276 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 2

Certificado de conformidade com os requisitos de desempenho em circulaccedilatildeo do sistema OBD a emitir pelo fabricante

(Fabricante)

(Endereccedilo do fabricante)

Certifica que

1 Os modelos de veiacuteculos enumerados em anexo ao presente certificado cumprem as disposiccedilotildees do apecircndice 1 ponto 7 do anexo 11 respeitantes ao desempenho em circulaccedilatildeo do sistema OBD em todas as condiccedilotildees de conduccedilatildeo razoavelmente previsiacuteveis

2 O(s) plano(s) com a descriccedilatildeo pormenorizada dos criteacuterios teacutecnicos para incrementar o numerador e o denominador de cada monitor anexos ao presente certificado estaacute(atildeo) correto(s) e completo(s) para todos os modelos de veiacuteculos a que se aplica o presente certificado

Feito em [hellip local] em [hellip data]

[Assinatura do representante do fabricante]

Anexos

a) Lista de modelos de veiacuteculos a que se aplica o presente certificado

b) Plano(s) com a descriccedilatildeo pormenorizada dos criteacuterios teacutecnicos para incrementar o numerador e o denominador de cada monitor assim como plano(s) para desativar os numeradores denominadores e o denominador geral

372015 L 17277 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 3

DISPOSICcedilAtildeO DA MARCA DE HOMOLOGACcedilAtildeO

Na marca de homologaccedilatildeo emitida e afixada num veiacuteculo em conformidade com o nuacutemero 4 o nuacutemero de homologaccedilatildeo deve ser acompanhado por um caraacutecter alfabeacutetico atribuiacutedo em conformidade com o quadro A31 do presente anexo refletindo a categoria do veiacuteculo e a classe a que homologaccedilatildeo se restringe

O presente anexo ilustra a aparecircncia dessa marca e daacute um exemplo da forma como eacute composta

A seguinte figura esquemaacutetica apresenta o modelo geral as proporccedilotildees e inscriccedilatildeo da marcaccedilatildeo O significado dos nuacutemeros e dos caracteres alfabeacuteticos eacute identificado e satildeo tambeacutem referidas fontes que permitem determinar as alternativas correspondentes a cada caso de homologaccedilatildeo

a = 8 mm (miacutenimo)

(1) Nuacutemero do paiacutes em conformidade com a nota de rodapeacute no ponto 441 (2) Em conformidade com o quadro A31 do presente anexo

A figura seguinte constitui um exemplo praacutetico de como a marcaccedilatildeo deve ser composta

A marca de homologaccedilatildeo acima indicada afixada num veiacuteculo em conformidade com o ponto 4 mostra que o modelo de veiacuteculo em causa foi homologado no Reino Unido (E11) nos termos do Regulamento no 83 com o nuacutemero de homologaccedilatildeo 2439 Esta marca indica que a homologaccedilatildeo foi concedida em conformidade com os requisitos que inclui a seacuterie 07 de alteraccedilotildees Aleacutem disso a caraacutecter (X) inscrito na marcaccedilatildeo indica que o veiacuteculo pertence agrave categoria de veiacuteculos N1 classe II que cumpre as normas de emissotildees e do OBD enunciadas no quadro A31

372015 L 17278 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Quadro A31

Caracteres relativos ao combustiacutevel de referecircncia motor e agrave categoria do veiacuteculo

Caraacutecter Categoria e classe do veiacuteculo Tipo de motor Norma de emisshysotildees Norma OBD

T M N1 classe I CI A Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A113)

U N1 classe II CI A Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A113)

V N1 classe III N2 CI A Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A113)

W M N1 classe I PI CI

A Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A112)

X N1 classe II PI CI

A Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A112)

Y N1 classe III N2 PI CI

A Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A112)

ZA M N1 classe I PI CI

B Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A112)

ZB N1 classe II PI CI

B Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A112)

ZC N1 classe III N2 PI CI

B Valores-limite provisoacuterios do OBD (ver quadro A112)

ZD M N1 classe I PI CI

B Valores-limite definitivos do OBD (ver quadro A111)

ZE N1 classe II PI CI

B Valores-limite definitivos do OBD (ver quadro A111)

ZF N1 classe III N2 PI CI

B Valores-limite definitivos do OBD (ver quadro A111)

Legenda da norma de emissotildees

A Requisitos de emissotildees em conformidade com os limites indicados no quadro 1 do ponto 5314 admitindo-se todavia valores provisoacuterios para o nuacutemero de partiacuteculas para veiacuteculos PI tal como indicado na nota de rodapeacute 2 ao referido quadro

B Requisitos de emissotildees em conformidade com os limites indicados no quadro 1 do ponto 5314 incluindo as normas relativas ao nuacutemero definitivo de partiacuteculas para veiacuteculos PI e utilizaccedilatildeo do combustiacutevel de referecircncia E10 e B7 (se aplicaacutevel)

372015 L 17279 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 4a

Ensaio de tipo I

(Controlo das emissotildees de escape apoacutes arranque a frio)

1 APLICABILIDADE

O presente anexo substitui efetivamente o antigo anexo 4

2 INTRODUCcedilAtildeO

O presente anexo descreve o procedimento a seguir para o ensaio de tipo I definido no ponto 531 Quando o combustiacutevel de referecircncia a utilizar for GPL ou GNbiometano aplicam-se tambeacutem as disposiccedilotildees do anexo 12

3 CONDICcedilOtildeES DE REALIZACcedilAtildeO DOS ENSAIOS

31 Condiccedilotildees ambientes

311 Durante o ensaio a temperatura da cacircmara de ensaio deve estar compreendida entre 293 K e 303 K (20 degC e 30 degC) A humidade absoluta (H) do ar no local ou do ar de admissatildeo do motor deve ser tal que

55 le H le 122 (g H2Okg ar seco)

A humidade absoluta (H) do ar deve ser medida

Devem ser medidas as temperaturas seguintes

Ar ambiente da cacircmara de ensaio

Temperaturas dos sistemas de diluiccedilatildeo e de recolha e amostras conforme requerido pelas disposiccedilotildees aplicaacuteveis aos sistemas de mediccedilatildeo de emissotildees definidas nos apecircndices 2 a 5 do presente anexo

Deve ser medida a pressatildeo atmosfeacuterica

32 Veiacuteculo de ensaio

321 O veiacuteculo deve ser apresentado em bom estado do ponto de vista mecacircnico Deve estar rodado e ter percorrido pelo menos 3 000 km antes do ensaio

322 O dispositivo de escape natildeo deve apresentar fugas suscetiacuteveis de diminuir a quantidade de gases recolhidos que deve ser a que eacute libertada pelo motor

323 Pode verificar-se a estanquidade do sistema de admissatildeo para evitar que a carburaccedilatildeo seja modificada por uma entrada de ar acidental

324 As regulaccedilotildees do motor e dos comandos do veiacuteculo devem ser as previstas pelo fabricante Este requisito aplica-se nomeadamente agrave regulaccedilatildeo do regime de marcha lenta sem carga (regime de rotaccedilatildeo e teor de monoacutexido de carbono dos gases de escape) do dispositivo de arranque a frio e dos sistemas de depuraccedilatildeo dos gases de escape

325 O veiacuteculo a ensaiar ou um veiacuteculo equivalente deve estar equipado se necessaacuterio com um dispositivo que permita a mediccedilatildeo dos paracircmetros caracteriacutesticos necessaacuterios para regular o banco dinamomeacutetrico em conformidade com as disposiccedilotildees do ponto 5 do presente anexo

326 O serviccedilo teacutecnico responsaacutevel pelos ensaios pode verificar se o veiacuteculo tem um comportamento funcional conforme agraves especificaccedilotildees do fabricante se eacute utilizaacutevel em conduccedilatildeo normal e nomeadamente se estaacute apto a arrancar a frio e a quente

372015 L 17280 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

327 As luzes de circulaccedilatildeo diurna do veiacuteculo conforme definido no ponto 2 do Regulamento no 48 devem estar acesas durante o ciclo de ensaio O veiacuteculo a ensaiar deve estar equipado com o sistema de luzes de circulaccedilatildeo diurna que apresente o mais elevado consumo de eletricidade de entre os sistemas de luzes de circulaccedilatildeo diurna montados pelo fabricante nos veiacuteculos que pertencem ao grupo representado pelos veiacuteculos homologados O fabricante deve fornecer documentaccedilatildeo teacutecnica necessaacuteria a este respeito agraves entidades homologadoras

33 Combustiacutevel de ensaio

331 Deve ser utilizado o combustiacutevel de referecircncia adequado para o ensaio conforme definido no anexo 10 ou no anexo 10-A

332 Os veiacuteculos que satildeo alimentados quer a gasolina quer a GPL ou GNbiometano devem ser ensaiados em conformidade com o anexo 12 com o(s) combustiacutevel(is) de referecircncia adequado(s) definido(s) no anexo 10 ou do anexo 10-A

34 Instalaccedilatildeo no veiacuteculo

341 O veiacuteculo deve estar sensivelmente horizontal no decurso do ensaio para evitar uma distribuiccedilatildeo anormal do combustiacutevel

342 Deve fazer-se passar sobre o veiacuteculo uma corrente de ar de velocidade variaacutevel A velocidade do ventilador que produz a corrente de ar deve ser situar-se dentro da gama de funcionamento de 10 kmh ateacute pelo menos agrave velocidade maacutexima do ciclo de ensaio utilizado Na gama de funcionamento entre 10 kmh e 50 kmh a velocidade linear do ar agrave saiacuteda do ventilador deve corresponder agrave velocidade dos rolos com uma toleracircncia de plusmn 5 kmh Na gama superior a 50 kmh a velocidade linear do ar deve corresponder agrave velocidade dos rolos com uma toleracircncia de plusmn 10 kmh Para velocidades dos rolos inferiores a 10 kmh a velocidade do ar pode ser nula

A velocidade do ar atraacutes referida deve ser determinada como um valor meacutedio de vaacuterios pontos de mediccedilatildeo que

a) Para os ventiladores com saiacutedas retangulares estatildeo localizados no centro de cada um dos retacircngulos que se obtecircm dividindo a secccedilatildeo total de saiacuteda do insuflador em nove subzonas (que resultam por sua vez da divisatildeo dos lados horizontais e verticais da saiacuteda do insuflador em trecircs partes iguais) A aacuterea central natildeo eacute medida (conforme indicado no diagrama)

b) Para ventiladores com saiacutedas circulares a saiacuteda deve ser dividida em oito setores circulares por meio de linhas verticais horizontais e a 45o Os pontos de mediccedilatildeo situam-se no eixo de simetria radial de cada arco de circunferecircncia de 225o a dois terccedilos do raio a partir do centro (conforme ilustrado no diagrama figura abaixo)

Essas mediccedilotildees devem ser efetuadas sem qualquer veiacuteculo ou qualquer outra obstruccedilatildeo em frente do ventilador

O dispositivo utilizado para medir a velocidade linear do ar deve encontrar-se a uma distacircncia de 0 a 20 cm da saiacuteda do ar

372015 L 17281 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

A seleccedilatildeo final do insuflador deve ter as seguintes caracteriacutesticas

a) Aacuterea pelo menos 02 m2

b) Altura do bordo inferior acima do solo cerca de 02 m

c) Distacircncia a partir da parte da frente do veiacuteculo cerca de 03 m

A altura e a posiccedilatildeo lateral da ventoinha de arrefecimento pode ser modificada a pedido do fabricante se tal for considerado adequado pela entidade homologadora

Nos casos acima referidos a posiccedilatildeo e a configuraccedilatildeo da ventoinha de arrefecimento devem ser registadas no relatoacuterio de ensaio de homologaccedilatildeo e deve ser utilizado no acircmbito do ensaio de controlo da conformidade da produccedilatildeo e da conformidade em circulaccedilatildeo

4 EQUIPAMENTO DE ENSAIO

41 Banco dinamomeacutetrico

Os requisitos aplicaacuteveis ao banco dinamomeacutetrico constam do apecircndice 1 do presente anexo

42 Sistema de diluiccedilatildeo dos gases de escape

Os requisitos aplicaacuteveis ao sistema de diluiccedilatildeo dos gases de escape constam do apecircndice 2 do presente anexo

43 Recolha de amostras e realizaccedilatildeo de anaacutelises

Os requisitos aplicaacuteveis ao equipamento de recolha de amostras e de anaacutelise de emissotildees gasosas constam do apecircndice 3 do presente anexo

44 Equipamento para mediccedilatildeo da massa de partiacuteculas (PM) nas emissotildees

Os requisitos aplicaacuteveis agrave recolha de amostras da massa de partiacuteculas e agrave sua mediccedilatildeo constam do apecircndice 4 do presente anexo

45 Equipamento para mediccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas (PN) nas emissotildees

Os requisitos aplicaacuteveis agrave recolha de amostras da massa de partiacuteculas e agrave sua mediccedilatildeo constam do apecircndice 5 do presente anexo

46 Equipamento geral da cacircmara de ensaio

As seguintes temperaturas devem ser medidas com uma precisatildeo de plusmn15 K

a) Ar ambiente da cacircmara de ensaio

b) Ar de admissatildeo do motor

c) Temperaturas dos sistemas de diluiccedilatildeo e de recolha e amostras conforme requerido pelas disposiccedilotildees aplicaacuteveis aos sistemas de mediccedilatildeo de emissotildees definidas nos apecircndices 2 e 5 do presente anexo

A pressatildeo atmosfeacuterica deve poder ser medida com uma toleracircncia de plusmn01 kPa

A humidade absoluta (H) deve poder ser determinada com uma toleracircncia de plusmn5

5 DETERMINACcedilAtildeO DA RESISTEcircNCIA AO AVANCcedilO DO VEIacuteCULO EM ESTRADA

51 Procedimento de ensaio

O procedimento para medir resistecircncia ao avanccedilo em estrada estaacute descrito no apecircndice 7 do presente anexo

Esse procedimento natildeo eacute exigido quando a carga absorvida pelo banco dinamomeacutetrico deve ser regulada em funccedilatildeo da massa de referecircncia do veiacuteculo

6 PROCEDIMENTO DE ENSAIO DAS EMISSOtildeES

61 Ciclo de ensaio

A figura A4-A1 representa o ciclo de funcionamento em ensaio constituiacutedo por uma parte um (ciclo urbano) e uma parte dois (ciclo extra-urbano) Ao longo de um ensaio completo o ciclo urbano elementar eacute repetido quatro vezes seguindo-se-lhe a parte dois

372015 L 17282 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

611 Ciclo urbano elementar

A parte um do ciclo de ensaio consiste na repeticcedilatildeo por quatro vezes do ciclo urbano elementar conforme definido no quadro A4-A1 ilustrado na figura A4-A2 e sintetizado em seguida

Decomposiccedilatildeo sequencial por fases

Tempo(s)

Marcha lenta sem carga 60 308 354

Desaceleraccedilatildeo embraiagem desengatada 9 46

Mudanccedilas de velocidades 8 41

Aceleraccedilotildees 36 185

Marcha a velocidade estabilizada 57 292

Desaceleraccedilotildees 25 128

Total 195 100

Decomposiccedilatildeo sequencial em funccedilatildeo da utilizaccedilatildeo da caixa de velocidades

Tempo(s)

Marcha lenta sem carga 60 308 354

Desaceleraccedilatildeo embraiagem desengatada 9 46

Mudanccedilas de velocidades 8 41

Primeira velocidade 24 123

Segunda velocidade 53 272

Terceira velocidade 41 21

Total 195 100

Informaccedilotildees gerais

Velocidade meacutedia durante o ensaio 19 kmh

Tempo de funcionamento efetivo 195 s

Distacircncia teoacuterica percorrida por ciclo 1 013 km

Distacircncia equivalente aos quatro ciclos 4 052 km

612 Ciclo extra-urbano

A parte dois do ciclo de ensaio corresponde ao ciclo extra-urbano conforme definido no quadro A4-A2 ilustrado na figura A4-A3 e sintetizado em seguida

372015 L 17283 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Decomposiccedilatildeo sequencial por fases

Tempo(s)

Marcha lenta sem carga 20 50

Desaceleraccedilatildeo embraiagem desengatada 20 50

Mudanccedila de velocidades 6 15

Aceleraccedilotildees 103 258

Marcha a velocidade estabilizada 209 522

Desaceleraccedilotildees 42 105

Total 400 100

Decomposiccedilatildeo sequencial em funccedilatildeo da utilizaccedilatildeo da caixa de velocidades

Tempo(s)

Marcha lenta sem carga 20 50

Desaceleraccedilatildeo embraiagem desengatada 20 50

Mudanccedila de velocidades 6 15

Primeira velocidade 5 13

Segunda velocidade 9 22

Terceira velocidade 8 2

Quarta velocidade 99 248

Quinta velocidade 233 582

Total 400 100

Informaccedilotildees gerais

Velocidade meacutedia durante o ensaio 626 kmh

Tempo de funcionamento efetivo 400 s

Distacircncia teoacuterica percorrida por ciclo 6955 km

Velocidade maacutexima 120 kmh

Aceleraccedilatildeo maacutexima 0833 ms2

Desaceleraccedilatildeo maacutexima ndash 1389 ms2

613 Utilizaccedilatildeo da caixa de velocidades

6131 Se a velocidade maacutexima que se pode atingir na primeira relaccedilatildeo da caixa de velocidades for inferior a 15 kmh utilizam-se as segunda terceira e quarta relaccedilotildees para o ciclo urbano (parte um) e as segunda terceira quarta e quinta velocidades para o ciclo extra-urbano (parte dois) Podem igualmente utilizar-se as segunda terceira e quarta relaccedilotildees para o ciclo urbano (parte um) e as segunda terceira quarta e quinta relaccedilotildees para o ciclo extra-urbano (parte dois) quando as instruccedilotildees do fabricante recomendarem o arranque em plano na segunda relaccedilatildeo ou quando a primeira relaccedilatildeo nelas estiver definida como sendo exclusivamente uma relaccedilatildeo para todo o tipo de estrada todo-o-terreno ou para reboque

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Os veiacuteculos que natildeo atinjam os valores de aceleraccedilatildeo e de velocidade maacutexima previstos no ciclo de ensaio devem ser acelerados a fundo devem ser acelerados a fundo ateacute entrarem de novo na aacuterea da curva de funcioshynamento prevista Os desvios do ciclo de funcionamento em ensaio devem ser registados no relatoacuterio de ensaio

Os veiacuteculos equipados com uma caixa de velocidades semiautomaacuteticas satildeo ensaiados nas relaccedilotildees normalmente usadas para a circulaccedilatildeo e a mudanccedila de velocidades eacute acionada em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante

6132 Os veiacuteculos equipados com caixas de velocidades automaacuteticas satildeo ensaiados acionando a relaccedilatildeo mais elevada (laquodriveraquo) Manobra-se o acelerador de modo a obter uma aceleraccedilatildeo tatildeo regular quanto possiacutevel para permitir agrave caixa a passagem das diferentes relaccedilotildees pela ordem normal Aleacutem disso os pontos de mudanccedila de velocidades indicados nos quadros A4-A1 e A4-A2 do presente anexo natildeo satildeo aplicaacuteveis as aceleraccedilotildees devem continuar a ser executadas durante o periacuteodo representado pelos segmentos de reta que unem o fim de cada periacuteodo de marcha lenta sem carga com o iniacutecio do periacuteodo de velocidade estabilizada seguinte Aplicam-se as toleracircncias referidas nos pontos 6134 e 6135 seguintes

6133 Os veiacuteculos equipados com uma sobremultiplicaccedilatildeo que possa ser comandada pelo condutor satildeo ensaiados com este dispositivo desativado para o ciclo urbano (parte um) e ativado para o ciclo extra-urbano (parte dois)

6134 Eacute tolerada uma diferenccedila de plusmn2 kmh entre a velocidade indicada e a velocidade teoacuterica durante a aceleraccedilatildeo durante a velocidade estabilizada e durante a desaceleraccedilatildeo quando os travotildees do veiacuteculo satildeo utilizados Se o veiacuteculo desacelerar mais rapidamente sem a utilizaccedilatildeo dos travotildees soacute satildeo plicaacuteveis as disposiccedilotildees do ponto 6443 seguinte Nas mudanccedilas de fase satildeo toleradas diferenccedilas relativamente agrave velocidade superiores agraves previstas desde que as toleracircncias natildeo sejam excedidas durante mais de 05 s de cada vez

6135 As toleracircncias em relaccedilatildeo ao tempo satildeo de plusmn10 s As toleracircncias acima referidas aplicam-se igualmente no iniacutecio e no fim de cada periacuteodo de mudanccedila de velocidade para o ciclo urbano (parte um) e para as operaccedilotildees nos 3 5 e 7 do ciclo extra-urbano (parte dois) Importa referir que o periacuteodo de dois segundos permitido inclui o tempo requerido para a mudanccedila de velocidade e se necessaacuterio uma margem para se retomar o ciclo

62 Preparaccedilatildeo do ensaio

621 Regulaccedilatildeo da curva de absorccedilatildeo de potecircncia do banco e da ineacutercia

6211 Resistecircncia em estrada determinada por meio de ensaio de simulaccedilatildeo

O dinamoacutemetro deve ser regulado de modo que a ineacutercia total das massas em rotaccedilatildeo simule a ineacutercia e as outras forccedilas de resistecircncia ao avanccedilo em estrada que se exercem sobre o veiacuteculo quando este eacute conduzido em estrada Os meacutetodos a aplicar para determinar essa forccedila satildeo os descritos no ponto 5 do presente anexo

Dinamoacutemetro com curva de absorccedilatildeo de potecircncia definida o simulador de resistecircncia deve ser regulado para absorver a potecircncia exercida nas rodas motrizes a uma velocidade estabilizada de 80 kmh e a potecircncia absorvida a 50 kmh deve ser anotada

Dinamoacutemetro com curva de absorccedilatildeo de potecircncia regulaacutevel o simulador de resistecircncia deve ser regulado para absorver a potecircncia exercida nas rodas motrizes agraves velocidades estabilizadas de 120 100 80 60 40 e 20 kmh

6212 Resistecircncia determinada em funccedilatildeo da massa de referecircncia do veiacuteculo

Com o acordo do fabricante pode ser aplicado o seguinte meacutetodo

O freio eacute regulado de modo a absorver a forccedila exercida nas rodas motrizes a uma velocidade estabilizada de 80 kmh em conformidade com o quadro A4-A3

Se o banco dinamomeacutetrico natildeo dispuser da ineacutercia equivalente deve ser usado o valor superior mais proacuteximo da massa de referecircncia do veiacuteculo

No caso de veiacuteculos que natildeo sejam automoacuteveis de passageiros com uma massa de referecircncia superior a 1 700 kg ou veiacuteculos com traccedilatildeo permanente a todas as rodas multiplicam-se os valores de potecircncia indicados no quadro A4-A3 pelo fator 13

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6213 O meacutetodo utilizado e os valores obtidos (ineacutercia equivalente paracircmetro caracteriacutestico de regulaccedilatildeo) devem ser indicados no relatoacuterio de ensaio

622 Ciclos de ensaio preliminares

Devem ser executados ciclos de ensaios preliminares se necessaacuterio para determinar a melhor forma de acionar os comandos do acelerador e do travatildeo a fim de executar um ciclo aproximando-se do ciclo teoacuterico nos limites previstos para a sua execuccedilatildeo

623 Pressatildeo dos pneus

A pressatildeo dos pneus deve ser a especificada pelo fabricante e utilizada aquando do ensaio preliminar em estrada para a regulaccedilatildeo dos travotildees Nos bancos de dois rolos a pressatildeo dos pneus pode ser aumentada ateacute 50 em relaccedilatildeo ao valor de regulaccedilatildeo recomendado pelo fabricante A pressatildeo real utilizada deve ser registada no relatoacuterio de ensaio

624 Mediccedilatildeo da massa de partiacuteculas do ar ambiente

Pode determinar-se a concentraccedilatildeo de partiacuteculas no ar de diluiccedilatildeo fazendo passar o ar de diluiccedilatildeo atraveacutes dos filtros de partiacuteculas Este deve ser colhido no mesmo ponto em que eacute colhida a amostra das partiacuteculas Uma mediccedilatildeo pode ser feita antes ou apoacutes o ensaio As mediccedilotildees da massa de partiacuteculas podem ser corrigidas subtraindo a massa das partiacuteculas presentes no ar ambiente do sistema de diluiccedilatildeo A massa admissiacutevel de partiacuteculas presentes no ar ambiente deve ser le 1mgkm (ou a massa equivalente no filtro) Se o ar ambiente exceder esse niacutevel deve ser aplicado o valor de 1 mgkm por defeito (ou a massa equivalente no filtro) Se ao subtrair a contribuiccedilatildeo do ar ambiente tiver sido obtido um resultado negativo o resultado da massa de partiacuteculas deve ser considerado igual a zero

625 Mediccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas no ar ambiente

O nuacutemero de partiacuteculas no ar ambiente a subtrair pode ser determinado atraveacutes da recolha para o sistema de mediccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas de uma amostra de ar de diluiccedilatildeo num ponto a jusante dos filtros de partiacuteculas e de hidrocarbonetos A correccedilatildeo das mediccedilotildees do nuacutemero de partiacuteculas natildeo eacute permitida no acircmbito da homologaccedilatildeo de tipomodelo mas pode ser utilizada a pedido do fabricante nos procedimentos de controlo da conformidade da produccedilatildeo e da conformidade em circulaccedilatildeo sempre que haja indiacutecios de que a concentraccedilatildeo de partiacuteculas no tuacutenel de diluiccedilatildeo eacute significativa

626 Seleccedilatildeo do filtro de mediccedilatildeo da massa de partiacuteculas

Deve ser utilizado um uacutenico filtro de partiacuteculas sem filtro secundaacuterio tanto para as fases urbana como extra--urbana do ciclo de ensaio combinado

Soacute podem ser utilizados filtros de partiacuteculas geacutemeos um para a fase urbana e outro para a fase extra-urbana sem filtros secundaacuterios se for previsiacutevel que com filtros secundaacuterios o aumento da perda de pressatildeo no filtro de recolha de amostras entre o iniacutecio e o fim do ensaio possa ser superior a 25 kPa

627 Preparaccedilatildeo do filtro de mediccedilatildeo da massa de partiacuteculas

6271 Os filtros para recolha de amostras da massa de partiacuteculas devem ser condicionados (temperatura e humidade) num recipiente protegido do poacute durante um periacuteodo miacutenimo de 2 horas e maacuteximo de 80 horas antes do ensaio numa sala climatizada Apoacutes este condicionamento os filtros natildeo contaminados satildeo pesados e conservados ateacute ao momento de utilizaccedilatildeo Se os filtros natildeo forem utilizados no prazo de uma hora a contar da sua retirada da cacircmara de pesagem devem voltar a ser pesados

6272 O limite de uma hora pode ser substituiacutedo por um limite de oito horas se tiverem sido preenchidas uma ou ambas das seguintes condiccedilotildees

62721 Um filtro estabilizado eacute colocado e mantido num conjunto de suporte de filtros com as extremidades fechadas ou

62722 Um filtro estabilizado eacute colocado num conjunto de suporte de filtros selado que eacute depois imediatamente colocado numa conduta de recolha de amostras sem qualquer caudal

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6273 Potildee-se o sistema de recolha de amostras de partiacuteculas a funcionar e prepara-se para a recolha de amostras

628 Preparaccedilatildeo para a mediccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas

6281 Potildeem-se o sistema de diluiccedilatildeo e o equipamento de mediccedilatildeo especiacuteficos para as partiacuteculas a funcionar e preparam-se para a recolha de amostras

6282 Antes do(s) ensaio(s) deve verificar-se o bom funcionamento do contador de partiacuteculas e dos separadores das partiacuteculas volaacuteteis do sistema de recolha de amostras de partiacuteculas em conformidade com os pontos 231 e 233 do apecircndice 5 do presente anexo

A resposta do contador de partiacuteculas deve ser ensaiada a um valor proacuteximo de zero antes de cada ensaio e diariamente com elevadas concentraccedilotildees de partiacuteculas utilizando o ar ambiente

Quando a entrada estiver equipada com um filtro absoluto (HEPA) deve demonstrar-se que a totalidade do sistema de recolha de amostras de partiacuteculas estaacute isenta de quaisquer fugas

629 Verificaccedilatildeo dos analisadores de gases

Os analisadores das emissotildees gasosas devem ser colocados a zero e calibrados Os sacos de recolha de amostras devem ser esvaziados

63 Processo de acondicionamento

631 Para efeitos de mediccedilatildeo de partiacuteculas no maacuteximo 36 horas e no miacutenimo 6 horas antes do ensaio deve utilizar-se a parte dois do ciclo de ensaio descrito no ponto 61 do presente anexo para acondicionamento do veiacuteculo Devem ser realizados trecircs ciclos consecutivos A regulaccedilatildeo do dinamoacutemetro deve ser a indicada no ponto 621 do presente anexo

A pedido do fabricante os veiacuteculos equipados com motores de injeccedilatildeo indireta com igniccedilatildeo comandada podem ser preacute-condicionados com um ciclo de conduccedilatildeo da parte um e dois ciclos de conduccedilatildeo da parte dois

632 Numa instalaccedilatildeo de ensaio em que se possa verificar que os resultados dos ensaios efetuados com um veiacuteculo com baixas emissotildees de partiacuteculas sejam afetados por um ensaio anterior realizado com um veiacuteculo com um niacutevel elevado de emissotildees de partiacuteculas recomenda-se que para efeitos de recolha de amostras e preacute-condicioshynamento seja efetuado um ciclo de conduccedilatildeo em condiccedilotildees estabilizadas a 120 kmh com a duraccedilatildeo de 20 minutos seguido de trecircs ciclos consecutivos da parte dois com um veiacuteculo com baixas emissotildees de partiacuteculas

Apoacutes este preacute-condicionamento e antes do ensaio os veiacuteculos devem ser mantidos num recinto em que a temperatura se mantenha relativamente constante entre 293 e 303 K (20 degC e 30 degC) Este condicionamento deve durar pelo menos seis horas e deve prosseguir ateacute que a temperatura do oacuteleo do motor e a do liacutequido de arrefecimento (se existir) estejam a plusmn2 K da temperatura do recinto

Se o fabricante assim o solicitar o ensaio deve ser efetuado dentro de um periacuteodo maacuteximo de 30 horas apoacutes o veiacuteculo ter funcionado agrave sua temperatura normal

633 Para os veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada alimentados a GPL ou GNbiometano ou equipados de modo a poderem ser alimentados tanto a gasolina como a GPL ou GNbiometano entre os ensaios com o primeiro combustiacutevel gasoso de referecircncia e o segundo combustiacutevel gasoso de referecircncia o veiacuteculo deve ser preacute-condicionado antes do ensaio com o segundo combustiacutevel de referecircncia Este preacute-condicionamento eacute efetuado com o segundo combustiacutevel de referecircncia atraveacutes de um ciclo de preacute-condicionamento que consiste numa parte um (parte urbana) e duas partes dois (parte extra-urbana) do ciclo de ensaio descrito no ponto 61 do presente anexo A pedido do fabricante e mediante o acordo do serviccedilo teacutecnico esse ciclo de preacute--condicionamento pode ser alargado A regulaccedilatildeo do dinamoacutemetro deve ser a indicada no ponto 62 do presente anexo

64 Procedimento de ensaio

641 Arranque do motor

6411 Potildee-se o motor em funcionamento utilizando os dispositivos previstos para o efeito em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante constantes do manual de instruccedilotildees para o condutor dos veiacuteculos da seacuterie

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6412 O primeiro ciclo principia logo que se inicia o processo de arranque do motor

6413 No caso em que o GPL ou GNbiometano satildeo utilizados como combustiacuteveis eacute admissiacutevel que o motor arranque a gasolina e seja comutado para GPL ou GNbiometano apoacutes um periacuteodo preacute-determinado de tempo que natildeo pode ser alterado pelo condutor Este periacuteodo natildeo deve exceder 60 segundos

642 Marcha lenta sem carga

6421 Caixa de velocidades manual ou semiautomaacutetica ver quadros A4-A1 e A4-A2

6422 Caixa de velocidades automaacutetica

Uma vez posto na posiccedilatildeo inicial o seletor natildeo deve ser manobrado em nenhum momento durante o ensaio salvo no caso especificado no ponto 6433 do presente anexo ou caso o seletor permita o funcionamento da sobremultiplicaccedilatildeo caso exista

643 Aceleraccedilotildees

6431 As aceleraccedilotildees satildeo efetuadas de modo a obter um valor tatildeo constante quanto possiacutevel durante toda a duraccedilatildeo da sequecircncia

6432 Se natildeo se puder executar uma aceleraccedilatildeo durante o tempo concedido o tempo suplementar necessaacuterio eacute deduzido tanto quanto possiacutevel do tempo concedido para a mudanccedila de velocidade e se tal natildeo for possiacutevel do periacuteodo de velocidade estabilizada que se segue

6433 Caixas de velocidades automaacuteticas

Se natildeo se puder executar uma aceleraccedilatildeo durante o tempo concedido o seletor de velocidades deve ser manobrado em conformidade com as prescriccedilotildees formuladas para as caixas de velocidades manuais

644 Desaceleraccedilotildees

6441 Todas as desaceleraccedilotildees do ciclo urbano elementar (parte um) satildeo executadas com o acelerador compleshytamente livre e a embraiagem engatada A desembraiagem do motor sem utilizar a alavanca das velocidades eacute efetuada agrave velocidade mais elevada das seguintes velocidades 10 kmh ou a velocidade correspondente agrave velocidade do motor em marcha lenta sem carga

Todas as desaceleraccedilotildees do ciclo extra-urbano (parte dois) satildeo executadas com o acelerador completamente livre e a embraiagem engatada Esta eacute desengatada sem se utilizar a alavanca de velocidades assim que a velocidade atingir 50 kmh para a uacuteltima desaceleraccedilatildeo

6442 Se a desaceleraccedilatildeo demorar mais tempo do que o previsto para a fase em causa faz-se uso dos travotildees do veiacuteculo para se poder respeitar o ciclo

6443 Se a desaceleraccedilatildeo demorar menos tempo do que o previsto para a fase em causa a duraccedilatildeo do ciclo teoacuterico deve ser obtida por um periacuteodo a velocidade estabilizada ou a marcha lenta sem carga encadeado com a operaccedilatildeo seguinte

6444 No fim do periacuteodo de desaceleraccedilatildeo (imobilizaccedilatildeo do veiacuteculo sobre os rolos) do ciclo urbano elementar (parte um) a caixa de velocidades eacute posta em ponto morto com a embraiagem engatada

645 Velocidades estabilizadas

6451 Deve evitar-se a laquobombagemraquo ou o fecho da borboleta aquando da passagem da aceleraccedilatildeo para a velocidade estabilizada seguinte

6452 Os periacuteodos de velocidade constante satildeo efetuados conservando fixa a posiccedilatildeo do acelerador

646 Recolha de amostras

O iniacutecio da recolha de amostras (IR) tem lugar antes do processo de arranque do motor ou logo que esse processo se iniciar e termina depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do ciclo extra--urbano [parte dois final da recolha (FR)] ou no caso do ensaio de tipo VI depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do uacuteltimo ciclo urbano elementar (parte um)

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647 Durante o ensaio a velocidade eacute registada em funccedilatildeo do tempo ou recolhida pelo sistema de aquisiccedilatildeo de dados para que se possa controlar a validade dos ciclos executados

648 As partiacuteculas satildeo medidas continuamente no sistema de recolha de amostras de partiacuteculas Determinam-se as concentraccedilotildees meacutedias integrando os sinais do analisador ao longo do ciclo de ensaio

65 Procedimentos poacutes-ensaio

651 Controlo do analisador de gases

Devem ser verificadas as leituras do gaacutes de colocaccedilatildeo a zero e do gaacutes de regulaccedilatildeo da sensibilidade dos analisadores utilizados para a mediccedilatildeo contiacutenua O ensaio eacute considerado aceitaacutevel se a diferenccedila entre os resultados antes do ensaio e apoacutes o ensaio for inferior a 2 do valor do gaacutes de regulaccedilatildeo da sensibilidade

652 Pesagem dos filtros de partiacuteculas

A pesagem dos filtros de referecircncia deve ser efetuada nas oito horas subsequentes agrave pesagem do filtro de ensaio O filtro de partiacuteculas contaminado utilizado no ensaio deve ser levado para a cacircmara de pesagem o mais tardar uma hora apoacutes as anaacutelises dos gases de escape O filtro de ensaio deve ser condicionado durante no miacutenimo 2 horas e no maacuteximo 80 horas e depois pesado

653 Anaacutelise do saco

6531 A anaacutelise dos gases de escape contidos no saco eacute efetuada o mais cedo possiacutevel e em qualquer caso no maacuteximo 20 minutos apoacutes o final do ciclo de ensaio

6532 Antes de cada anaacutelise de uma amostra potildee-se o analisador a zero na gama que se vai utilizar para cada poluente utilizando o gaacutes de colocaccedilatildeo a zero conveniente

6533 Os analisadores devem entatildeo ser regulados em relaccedilatildeo agraves curvas de calibraccedilatildeo por meio de gases de calibraccedilatildeo de concentraccedilotildees nominais compreendidas entre 70 e 100 da escala para a gama em causa

6534 Controla-se entatildeo de novo o zero dos analisadores se o valor lido se afastar mais de 2 em relaccedilatildeo ao valor obtido quando se efetuou a regulaccedilatildeo prevista no ponto 6532 do presente anexo repete-se a operaccedilatildeo para o analisador em causa

6535 As amostras satildeo entatildeo analisadas

6536 Apoacutes a anaacutelise os pontos de zero e de calibraccedilatildeo satildeo verificados mais uma vez utilizando os mesmos gases Se esses novos valores natildeo se afastarem mais de plusmn2 dos obtidos quando se efetuou a regulaccedilatildeo prevista no ponto 6533 do presente anexo consideram-se aceitaacuteveis os resultados da anaacutelise

6537 Em todas as subdivisotildees do presente nuacutemero os caudais e as pressotildees dos vaacuterios gases devem ser os mesmos que os utilizados durante a calibraccedilatildeo dos analisadores

6538 O valor considerado para o teor dos gases em cada um dos poluentes medidos eacute o valor lido apoacutes estabishylizaccedilatildeo do dispositivo de mediccedilatildeo As massas das emissotildees de hidrocarbonetos dos motores de igniccedilatildeo por compressatildeo satildeo calculadas a partir do valor integrado lido no detetor aquecido de ionizaccedilatildeo por chama corrigido para ter em conta a variaccedilatildeo do caudal se necessaacuterio conforme se descreve no ponto 666 do presente anexo

66 Caacutelculo das emissotildees

661 Determinaccedilatildeo do volume

6611 Caacutelculo do volume mediante utilizaccedilatildeo de um sistema de diluiccedilatildeo variaacutevel com mediccedilatildeo de um caudal constante por diafragma ou tubo de Venturi

Registam-se de modo contiacutenuo os paracircmetros que permitem conhecer o caudal em volume e calcula-se o volume total durante o ensaio

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6612 Caacutelculo do volume mediante a utilizaccedilatildeo de um sistema com bomba volumeacutetrica

O volume dos gases de escape diluiacutedos medido nos sistemas com bomba volumeacutetrica calcula-se atraveacutes da seguinte foacutermula

V = Vo N

em que

V = volume (antes da correccedilatildeo) dos gases de escape diluiacutedos expresso em litros por ensaio

Vo = volume de gaacutes deslocado pela bomba volumeacutetrica nas condiccedilotildees do ensaio expresso em litros por rotaccedilatildeo

N = nuacutemero de rotaccedilotildees por ensaio

6613 Correccedilatildeo do volume para condiccedilotildees normais

O volume dos gases de escape diluiacutedos eacute corrigido pela seguinte foacutermula

Vmix frac14 V K1 PB minus P1

TP

(1)

em que

K1 frac142732ethKTHORN

10133ethkPaTHORNfrac14 26961 (2)

PB = pressatildeo baromeacutetrica na cacircmara de ensaio em kPa

P1 = vaacutecuo agrave entrada da bomba volumeacutetrica em kPa em relaccedilatildeo agrave pressatildeo baromeacutetrica ambiente

Tp = temperatura meacutedia dos gases de escape diluiacutedos agrave entrada da bomba de deslocaccedilatildeo positiva durante o ensaio (K)

662 Massa total de poluentes gasosos e de partiacuteculas poluentes emitida

Determina-se a massa laquoMraquo de cada poluente emitido pelo veiacuteculo no decurso do ensaio calculando o produto da concentraccedilatildeo voluacutemica pelo volume do gaacutes considerado com base nos valores de massa voluacutemica seguintes nas condiccedilotildees de referecircncia acima indicadas

Para o monoacutexido de carbono (CO) d = 125 gl

No que diz respeito aos hidrocarbonetos

Para a gasolina (E5) (C1H189O0016) d = 0631 g1

Para a gasolina (E10) (C1H1 93O0033) d = 0645 g1

Para o gasoacuteleo (B5) (C1Hl86O0005) d = 0622 g1

Para o gasoacuteleo (B7) (C1Hl86O0007) d = 0623 g1

Para o GPL (CH2525) d = 0649 gl

Para o GPL (CH2525) d = 0649 gl

Para o GNbiometano (C1H4) d = 0714 gl

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Para o etanol (E85) (C1H274O0385) d = 0932 gl

Para o etanol (E75) (C1H261O0329) d = 0886 gl

Para os oacutexidos de azoto (NOx) d = 205 g1

663 Calculam-se as massas das emissotildees de poluentes gasosos atraveacutes da equaccedilatildeo seguinte

Mi frac14Vmix Qi kh Ci 10 minus 6

d (3)

em que

Mi = emissatildeo maacutessica do poluente i em gramas por quiloacutemetro

Vmix = volume dos gases de escape diluiacutedos expresso em lensaio e corrigido para condiccedilotildees normais (2732 K e 10133 kPa)

Qi = massa voluacutemica do poluente i em gramas por litro agrave temperatura e pressatildeo normais (2732 K e 10133 kPa)

kh = fator de correccedilatildeo da humidade utilizado para o caacutelculo das massas das emissotildees de oacutexidos de azoto Natildeo haacute correccedilatildeo da humidade para HC e CO

Ci = concentraccedilatildeo do poluente i nos gases de escape diluiacutedos expressa em ppm e corrigida da concentraccedilatildeo de poluente i presente no ar de diluiccedilatildeo

d = distacircncia percorrida em km durante o ciclo de funcionamento

664 Correccedilatildeo da concentraccedilatildeo no ar de diluiccedilatildeo

A concentraccedilatildeo do poluente nos gases de escape diluiacutedos deve ser corrigida pela quantidade de poluente presente no ar de diluiccedilatildeo conforme a seguinte foacutermula

Ci frac14 Ce minus Cd 1 minus 1DF

(4)

em que

Ci = concentraccedilatildeo do poluente i nos gases de escape diluiacutedos expressa em ppm e corrigida pela quantidade de i presente no ar de diluiccedilatildeo

Ce = concentraccedilatildeo medida do poluente i nos gases de escape diluiacutedos expressa em ppm

Cd = concentraccedilatildeo do poluente i no ar utilizado para a diluiccedilatildeo expressa em ppm

DF = fator de diluiccedilatildeo

O fator de diluiccedilatildeo eacute calculado do seguinte modo

Para cada combustiacutevel de referecircncia exceto hidrogeacutenio

DF frac14 XCCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4

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Para um combustiacutevel de composiccedilatildeo CxHyOz a foacutermula geral eacute

X frac14 100 x

x thorny2thorn 376 x thorn

y4

minus z2

Os fatores de diluiccedilatildeo para os combustiacuteveis de referecircncia abrangidos pelo presente regulamento satildeo indicados abaixo

DF frac14 134CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para a gasolina (E5)

(5a)

DF frac14 134CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para a gasolina (E10)

(5b)

DF frac14 135CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para o gasoacuteleo (B5)

(5c)

DF frac14 135CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para o gasoacuteleo (B7)

(5d)

DF frac14 119CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para o GPL

(5e)

DF frac14 95CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para o GNbiometano

(5f)

DF frac14 125CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para o etanol (E85)

(5g)

DF frac14 127CCO2 thorn ethCHC thorn CCOTHORN 10 minus 4 para o etanol (E75)

(5h)

DF frac14 3503CH2O minus CH2O minus DA thorn CH2

10 minus 4 para o hidrogeacutenio (5i)

Nestas foacutermulas

CCO2 = concentraccedilatildeo de CO2 nos gases de escape diluiacutedos contidos no saco de recolha de amostras expressa em percentagem do volume

CHC = concentraccedilatildeo de HC nos gases de escape diluiacutedos contidos no saco de recolha expressa em ppm de carbono equivalente

CCO = concentraccedilatildeo de CO nos gases de escape diluiacutedos contidos no saco de recolha expressa em ppm

CH2O = concentraccedilatildeo de H2O nos gases de escape diluiacutedos contidos no saco de recolha de amostras expressa em percentagem do volume

CH2O-DA = concentraccedilatildeo de H2O no ar utilizado para a diluiccedilatildeo expressa em percentagem de volume

CH2 = concentraccedilatildeo de hidrogeacutenio nos gases de escape diluiacutedos contidos no saco de recolha de amostras expressa em ppm

A concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos natildeo metacircnicos eacute calculada do seguinte modo

CNMHC = CTHC mdash (Rf CH4 bull CCH4)

em que

CNMHC = concentraccedilatildeo corrigida de NMHC nos gases de escape diluiacutedos expressa em ppm de carbono equivalente

CTHC = concentraccedilatildeo de THC nos gases de escape diluiacutedos expressa em ppm de carbono equivalente e corrigida da concentraccedilatildeo de THC presente no ar de diluiccedilatildeo

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CCH4 = concentraccedilatildeo de CH4 nos gases de escape diluiacutedos expressa em ppm de carbono equivalente e corrigida da concentraccedilatildeo de CH4 presente no ar de diluiccedilatildeo

Rf CH4 = eacute o fator de resposta do FID ao metano descrito no ponto 233 do apecircndice 3 do presente anexo

665 Caacutelculo do fator de correccedilatildeo da humidade para oacutexidos de azoto (NO)

Para a correccedilatildeo dos efeitos da humidade sobre os resultados obtidos para os oacutexidos de azoto deve aplicar-se a seguinte foacutermula

kh frac141

1 minus 00329 ethH minus 1071THORN (6)

em que

H frac146211 Ra Pd

PB minus Pd Ra 10 minus 2

em que

H = humidade absoluta expressa em gramas de aacutegua por quilogramas de ar seco

Ra = humidade relativa do ar ambiente expressa em percentagem

Pd = pressatildeo de vapor de saturaccedilatildeo agrave temperatura ambiente expressa em kPa

PB = pressatildeo atmosfeacuterica na cacircmara de ensaio em kPa

666 Determinaccedilatildeo de HC para os motores de igniccedilatildeo por compressatildeo

A concentraccedilatildeo meacutedia de HC usada para determinar a massa de emissotildees de HC provenientes de motores de igniccedilatildeo por compressatildeo eacute calculada do seguinte modo

Ce frac14

Rt2

t1

CHC dt

t2 minus t1

(7)

em que

Zt2

t1

CHC dt = integral do valor registado pelo analisador FID aquecido durante o ensaio (t2 ndash t1)

Ce = concentraccedilatildeo de HC medida nos gases de escape diluiacutedos em ppm de Ci substitui diretamente CHC em todas as equaccedilotildees pertinentes

667 Determinaccedilatildeo das partiacuteculas

A emissatildeo de partiacuteculas Mp (gkm) calcula-se atraveacutes da foacutermula seguinte

Mp frac14ethVmix thorn VepTHORN Pe

Vep d

No caso de os gases de escape serem evacuados para fora do tuacutenel

Mp frac14Vmix Pe

Vep d

372015 L 17293 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

No caso de os gases de escape regressarem ao tuacutenel

em que

Vmix = volume dos gases de escape diluiacutedos (ver ponto 661 do presente anexo) em condiccedilotildees normais

Vep = volume dos gases de escape que passa pelos filtros de partiacuteculas em condiccedilotildees normais

Pe = massa das partiacuteculas retidas pelo(s) filtro(s)

d = distacircncia em km percorrida durante o ciclo de funcionamento

Mp = emissatildeo de partiacuteculas em gkm

Sempre que for utilizada a correccedilatildeo para o niacutevel de partiacuteculas ambientes presentes no sistema de diluiccedilatildeo deve proceder-se em conformidade com o ponto 624 do presente anexo Neste caso calcula-se a massa de partiacuteculas (gkm) atraveacutes da seguinte foacutermula

Mp frac14Pe

Vep minus Pa

Vap 1 minus 1

DF

ethVmix thorn VepTHORN

d

No caso de os gases de escape serem evacuados para fora do tuacutenel

Mp frac14Pe

Vep minus Pa

Vap 1 minus 1

DF

Vmix

d

No caso de os gases de escape regressarem ao tuacutenel

em que

Vap = volume de ar no tuacutenel que passa pelo filtros de partiacuteculas do ar ambiente em condiccedilotildees normais

Pa = massa das partiacuteculas retidas pelo filtro de partiacuteculas do ar ambiente

DF = fator de diluiccedilatildeo conforme determinado no ponto 664 do presente anexo

Sempre que a aplicaccedilatildeo da correccedilatildeo para a concentraccedilatildeo de partiacuteculas do ar ambiente resultar numa massa de partiacuteculas negativa (em gkm) considera-se a massa de partiacuteculas (gkm) igual a zero

668 Determinaccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas

Calculam-se o nuacutemero de partiacuteculas emitidas atraveacutes da equaccedilatildeo seguinte

N frac14V k Cs f r 103

d

em que

N = nuacutemero de partiacuteculas emitidas expresso em partiacuteculas por quiloacutemetro

V = volume dos gases de escape diluiacutedos expresso em lensaio e corrigido para condiccedilotildees normais (2732 K e 10133 kPa)

K = fator de calibraccedilatildeo para correccedilatildeo das mediccedilotildees do contador de partiacuteculas em consonacircncia com o niacutevel do instrumento de referecircncia caso esse fator natildeo seja aplicado internamente pelo contador do nuacutemero de partiacuteculas Caso esse fator natildeo seja aplicado internamente pelo contador do nuacutemero de partiacuteculas atribui-se o valor 1 ao k da equaccedilatildeo anterior

372015 L 17294 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Cs = concentraccedilatildeo corrigida de partiacuteculas dos gases de escape diluiacutedos expressa pelo nuacutemero meacutedio de partiacuteculas por centiacutemetro cuacutebico obtido no ensaio de emissotildees e abrangendo a duraccedilatildeo do ciclo de ensaio completo Se os resultados da concentraccedilatildeo volumeacutetrica meacutedia Ceth THORN obtidos pelo contador do nuacutemero de partiacuteculas natildeo constituiacuterem um resultado em condiccedilotildees normais (2732 K e 10133 kPa) entatildeo as concentraccedilotildees devem ser objeto de correccedilatildeo tendo em conta essas condiccedilotildees Cseth THORN

f r = fator de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo meacutedia de partiacuteculas do separador de partiacuteculas volaacuteteis com os paracircmetros de diluiccedilatildeo utilizados no ensaio

d = distacircncia percorrida em km durante o ciclo de funcionamento

C = eacute calculado atraveacutes da equaccedilatildeo seguinte

C frac14

Pifrac14n

ifrac141Ci

n

em que

Ci = mediccedilatildeo discreta da concentraccedilatildeo de partiacuteculas nos gases de escape diluiacutedos efetuada pelo contador de partiacuteculas expressa em partiacuteculas por centiacutemetro cuacutebico e corrigida relativamente agrave coincidecircncia

n = nuacutemero total de mediccedilotildees discretas da concentraccedilatildeo de partiacuteculas efetuadas durante o ciclo de ensaio

n eacute calculado atraveacutes da equaccedilatildeo seguinte

n = T f

em que

T = duraccedilatildeo (tempo) do ciclo de ensaio expressa em segundos

f = frequecircncia de registo dos dados do contador de partiacuteculas expressa em Hz

669 A massa das partiacuteculas emitidas por veiacuteculos equipados com sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica deve ser tida em consideraccedilatildeo

No caso de veiacuteculos equipados com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica conforme definido no anexo 13

6691 As disposiccedilotildees do anexo 13 satildeo aplicaacuteveis exclusivamente para efeitos de mediccedilotildees da massa de partiacuteculas e natildeo no caso de mediccedilotildees do nuacutemero de partiacuteculas

6692 Para a recolha de amostras da massa de partiacuteculas no decurso de um ensaio em que o veiacuteculo efetue uma regeneraccedilatildeo programada a temperatura agrave superfiacutecie do filtro natildeo deve exceder os 192 degC

6693 Para a recolha de amostras da massa de partiacuteculas no decurso de um ensaio em que o filtro regenerativo se encontre numa situaccedilatildeo de carga estabilizada (isto eacute que o veiacuteculo natildeo se encontre em fase de regeneraccedilatildeo) recomenda-se que o veiacuteculo tenha jaacute percorrido gt 13 da quilometragem entre as regeneraccedilotildees programadas ou que o filtro regenerativo jaacute tenha sido sujeito a um processo equivalente fora do veiacuteculo

Para efeitos de ensaio da conformidade da produccedilatildeo o fabricante pode assegurar que esse fator seja incluiacutedo no coeficiente de evoluccedilatildeo Nesse caso o ponto 8232 eacute substituiacutedo pelo ponto 66931 do presente anexo

372015 L 17295 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

66931 Se o fabricante solicitar a realizaccedilatildeo de uma rodagem (laquoxraquo quiloacutemetros em que x le 3 000 km para os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada e x le 15 000 km para os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo e quando veiacuteculo percorreu gt 13 da distacircncia entre regeneraccedilotildees sucessivas) procede-se do seguinte modo

a) As emissotildees de poluentes (tipo I) satildeo medidas a zero e a laquoxraquo km no primeiro veiacuteculo ensaiado

b) o coeficiente de evoluccedilatildeo das emissotildees entre zero e laquoxraquo km eacute calculado para cada um dos poluentes

Evolution coefficient frac14 Emissions at laquoxraquo kmEmissions at zero km

Este coeficiente pode ser inferior a 1

a) Os veiacuteculos seguintes natildeo satildeo sujeitos a rodagem mas as respetivas emissotildees com zero quiloacutemetros satildeo multiplicadas pelo coeficiente de evoluccedilatildeo

Neste caso os valores a reter satildeo

a) Os valores a laquoxraquo km para o primeiro veiacuteculo

b) Os valores a zero km multiplicados pelo coeficiente de evoluccedilatildeo para os veiacuteculos seguintes

372015 L 17296 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Quadro A4-A1

Ciclo de ensaio urbano elementar no banco dinamomeacutetrico (parte um)

Operaccedilatildeo Fase Aceleraccedilatildeo (ms2) Velocidade (kmh) Duraccedilatildeo de cada uma Tempo(s) cumulashy

tivo(s)

Velocidade a utilizar com caixas de velocidades

manuais Operaccedilatildeo(otildees) Fase(s)

1 Marcha lenta sem carga 1 0 0 11 11 11 6 s PM + 5 s K1 (1)

2 Aceleraccedilatildeo 2 104 0-15 4 4 15 1

3 Velocidade estabilizada 3 0 15 9 8 23 1

4 Desaceleraccedilatildeo 4 ndash 069 15-10 2 5 25 1

5 Desaceleraccedilatildeo embraiagem deshysengatada

ndash 092 10-0 3 28 K1 (1)

6 Marcha lenta sem carga 5 0 0 21 21 49 16 s PM + 5 s K1 (1)

7 Aceleraccedilatildeo 6 083 0-15 5 12 54 1

8 Mudanccedila de velocidade 15 2 56

9 Aceleraccedilatildeo 094 15-32 5 61 2

10 Velocidade estabilizada 7 0 32 24 24 85 2

11 Desaceleraccedilatildeo 8 ndash 075 32-10 8 11 93 2

12 Desaceleraccedilatildeo embraiagem deshysengatada

ndash 092 10-0 3 96 K 2 (1)

13 Marcha lenta sem carga 9 0 0 21 117 16 s PM + 5 s K1 (1)

14 Aceleraccedilatildeo 10 083 0-15 5 26 122 1

15 Mudanccedila de velocidade 15 2 124

16 Aceleraccedilatildeo 062 15-35 9 133 2

17 Mudanccedila de velocidade 35 2 135

18 Aceleraccedilatildeo 052 35-50 8 143 3

372015 L 17297

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Operaccedilatildeo Fase Aceleraccedilatildeo (ms2) Velocidade (kmh) Duraccedilatildeo de cada uma Tempo(s) cumulashy

tivo(s)

Velocidade a utilizar com caixas de velocidades

manuais Operaccedilatildeo(otildees) Fase(s)

19 Velocidade estabilizada 11 0 50 12 12 155 3

20 Desaceleraccedilatildeo 12 ndash 052 50-35 8 8 163 3

21 Velocidade estabilizada 13 0 35 13 13 176 3

22 Mudanccedila de velocidade 14 35 2 12 178

23 Desaceleraccedilatildeo ndash 099 35-10 7 185 2

24 Desaceleraccedilatildeo embraiagem deshysengatada

ndash 092 10-0 3 188 K2 (1)

25 Marcha lenta sem carga 15 0 0 7 7 195 7 s PM (1)

(1) PM = Caixa de velocidades em ponto morto embraiagem engatada K1 K2 = caixa na primeira ou na segunda velocidades embraiagem desengatada

Quadro A4-A2

Ciclo extra-urbano (parte dois) para o ensaio de tipo I

No da Operashy

ccedilatildeo Operaccedilatildeo Fase Aceleraccedilatildeo (ms2) Velocidade (kmh)

Duraccedilatildeo de cada uma Tempo(s) cumulashytivo(s)

Velocidade a utilizar com caixas de velocidades

manuais Operaccedilatildeo(otildees) Fase(s)

1 Marcha lenta sem carga 1 0 0 20 20 20 K1 (1)

2 Aceleraccedilatildeo 2 083 0-15 5 41 25 1

3 Mudanccedila de velocidade 15 2 27 -

4 Aceleraccedilatildeo 062 15-35 9 36 2

5 Mudanccedila de velocidade 35 2 38 -

6 Aceleraccedilatildeo 052 35-50 8 46 3

7 Mudanccedila de velocidade 50 2 48 -

8 Aceleraccedilatildeo 043 50-70 13 61 4

372015 L 17298

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No da Operashy

ccedilatildeo Operaccedilatildeo Fase Aceleraccedilatildeo (ms2) Velocidade (kmh)

Duraccedilatildeo de cada uma Tempo(s) cumulashytivo(s)

Velocidade a utilizar com caixas de velocidades

manuais Operaccedilatildeo(otildees) Fase(s)

9 Velocidade estabilizada 3 0 70 50 50 111 5

10 Desaceleraccedilatildeo 4 ndash 069 70-50 8 8 119 4 s5 + 4 s4

11 Velocidade estabilizada 5 0 50 69 69 188 4

12 Aceleraccedilatildeo 6 043 50-70 13 13 201 4

13 Velocidade estabilizada 7 0 70 50 50 251 5

14 Aceleraccedilatildeo 8 024 70-100 35 35 286 5

15 Velocidade estabilizada (2) 9 0 100 30 30 316 5 (2)

16 Aceleraccedilatildeo (2) 10 028 100-120 20 20 336 5 (2)

17 Velocidade estabilizada (2) 11 0 120 10 20 346 5 (2)

18 Desaceleraccedilatildeo (2) 12 ndash 069 120-80 16 34 362 5 (2)

19 Desaceleraccedilatildeo (2) ndash 104 80-50 8 370 5 (2)

20 Desaceleraccedilatildeo embraiagem deshysengatada

139 50-0 10 380 K5 (1)

21 Marcha lenta sem carga 13 0 0 20 20 400 PM (1)

(1) PM = Caixa de velocidades em ponto morto embraiagem engatada K1 K5 = caixa na primeira ou na segunda velocidades embraiagem desengatada (2) Podem ser utilizadas velocidades adicionais em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante se o veiacuteculo estiver equipado com uma transmissatildeo com mais de cinco velocidades

372015 L 17299

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Quadro A4-A3

Ineacutercia simulada e regulaccedilotildees de potecircncia e de binaacuterio no dinamoacutemetro

Massa de referecircncia do veiacuteculo RW (kg)

Ineacutercia equivashylente

Potecircncia e carga absorvidas pelo dinamoacutemetro a 80 kmh

Coeficiente da resistecircncia ao avanccedilo em estrada

kg kW N a (N) b (N(kmh)2)

RW le 480 455 38 171 38 00261

480 lt RW le 540 510 41 185 42 00282

540 lt RW le 595 570 43 194 44 00296

595 lt RW le 650 625 45 203 46 00309

650 lt RW le 710 680 47 212 48 00323

710 lt RW le 765 740 49 221 50 00337

765 lt RW le 850 800 51 230 52 00351

850 lt RW le 965 910 56 252 57 00385

965 lt RW le 1 080 1 020 60 270 61 00412

1 080 lt RW le 1 190 1 130 63 284 64 00433

1 190 lt RW le 1 305 1 250 67 302 68 00460

1 305 lt RW le 1 420 1 360 70 315 71 00481

1 420 lt RW le 1 530 1 470 73 329 74 00502

1 530 lt RW le 1 640 1 590 75 338 76 00515

1 640 lt RW le 1 760 1 700 78 351 79 00536

1 760 lt RW le 1 870 1 810 81 365 82 00557

1 870 lt RW le 1 980 1 930 84 378 85 00577

1 980 lt RW le 2 100 2 040 86 387 87 00591

2 100 lt RW le 2 210 2 150 88 396 89 00605

2 210 lt RW le 2 380 2 270 90 405 91 00619

2 380 lt RW le 2 610 2 270 94 423 95 00646

2 610 lt RW 2 270 98 441 99 00674

372015 L 172100 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Figura A4-A1

Ciclo de funcionamento para o ensaio de tipo I

372015 L 172101 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Figura A4-A2

Ciclo urbano elementar para o ensaio de tipo I 372015

L 172102 Jornal O

ficial da Uniatildeo Europeia

PT

Figura A4-A3

Ciclo extra-urbano (parte dois) para o ensaio de tipo I

372015 L 172103 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 1

Sistema de banco dinamomeacutetrico

1 ESPECIFICACcedilAtildeO

11 Requisitos gerais

111 O dinamoacutemetro deve permitir a simulaccedilatildeo da resistecircncia ao avanccedilo em estrada e pertencer a um dos tipos seguintes

a) Dinamoacutemetro com uma curva de absorccedilatildeo de potecircncia definida ou seja um dinamoacutemetro cujas caracteshyriacutesticas fiacutesicas satildeo tais que a forma da curva esteja definida

b) Dinamoacutemetro com uma curva de absorccedilatildeo de potecircncia regulaacutevel ou seja um dinamoacutemetro que permite a regulaccedilatildeo de pelo menos dois paracircmetros da resistecircncia ao avanccedilo em estrada para fazer variar a forma da curva

112 Para os dinamoacutemetros de simulaccedilatildeo eleacutetrica da ineacutercia deve demonstrar-se que datildeo resultados equivalentes aos sistemas mecacircnicos de ineacutercia Os meacutetodos pelos quais se demonstra esta equivalecircncia satildeo descritos no apecircndice 6 do presente anexo

113 Caso a resistecircncia total ao avanccedilo em estrada natildeo possa ser reproduzida no banco dinamomeacutetrico entre as velocidades de 10 kmh e 120 kmh recomenda-se que um banco dinamomeacutetrico com as caracteriacutesticas definidas a seguir devem ser utilizadas

1131 A forccedila absorvida pelo travatildeo e pelos atritos internos do banco dinamomeacutetrico desde a velocidade 0 ateacute 120 kmh deve ser tal que

F = (a + b V2) plusmn 01 F80 (sem ser negativo)

em que

F = carga total absorvida pelo banco dinamomeacutetrico (N)

a = valor equivalente agrave resistecircncia ao rolamento (N)

b = valor equivalente ao coeficiente de resistecircncia do ar (N(kmh)2)

V = velocidade (kmh)

F80 = carga a 80 kmh (N)

12 Requisitos especiacuteficos

121 A regulaccedilatildeo do dinamoacutemetro deve ser estaacutevel no tempo Natildeo deve originar vibraccedilotildees percetiacuteveis no veiacuteculo e que possam prejudicar o funcionamento normal deste uacuteltimo

122 O banco dinamomeacutetrico pode comportar um ou dois rolos O rolo dianteiro deve fazer mover direta ou indireshytamente as massas de ineacutercia e o dispositivo de absorccedilatildeo de potecircncia

123 Deve ser possiacutevel medir e ler a forccedila indicada com uma precisatildeo de plusmn5

124 No caso de um dinamoacutemetro com uma curva de absorccedilatildeo de potecircncia definida a precisatildeo da regulaccedilatildeo da carga a 80 kmh deve ser de plusmn5 No caso de um dinamoacutemetro com uma curva de absorccedilatildeo de potecircncia regulaacutevel a sua regulaccedilatildeo deve poder ser adaptada agrave potecircncia absorvida em estrada com uma precisatildeo de plusmn5 a 120 100 80 60 e 40 kmh e plusmn10 a 20 kmh Abaixo destas velocidades a regulaccedilatildeo deve manter um valor positivo

125 A ineacutercia total das partes que rodam (incluindo a ineacutercia simulada quando for caso disso) deve ser conhecida e corresponder a plusmn20 kg agrave classe de ineacutercia para o ensaio

126 A velocidade do veiacuteculo deve ser determinada a partir da velocidade de rotaccedilatildeo do rolo (rolo da frente no caso de dinamoacutemetros com dois rolos) Deve ser medida com uma precisatildeo de plusmn1 kmh a velocidades superiores a 10 kmh

372015 L 172104 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

A distacircncia efetivamente percorrida pelo veiacuteculo deve ser medida atraveacutes do movimento de rotaccedilatildeo do rolo (rolo da frente no caso de dinamoacutemetros com dois rolos)

2 PROCEDIMENTO DE CALIBRACcedilAtildeO DO DINAMOacuteMETRO

21 Introduccedilatildeo

A presente secccedilatildeo descreve o meacutetodo a utilizar para determinar a forccedila absorvida por um freio dinamomeacutetrico A forccedila absorvida inclui as forccedilas absorvidas por atrito e a forccedila absorvida pelo dispositivo de absorccedilatildeo de potecircncia

O dinamoacutemetro eacute levado a uma velocidade superior agrave gama de velocidades de ensaio O dispositivo de acionamento eacute entatildeo desembraiado a velocidade de rotaccedilatildeo do rolo movido diminui

A energia cineacutetica dos rolos eacute dissipada pelo dispositivo de absorccedilatildeo de potecircncia e pelas forccedilas de atrito Este meacutetodo natildeo tem em conta a variaccedilatildeo das forccedilas de atrito internas dos rolos com ou sem o veiacuteculo Os efeitos de atrito do rolo traseiro natildeo devem ser tidos em conta quando o rolo estiver livre

22 Calibraccedilatildeo a 80 kmh do indicador de forccedila

Deve ser utilizado o seguinte meacutetodo para calibraccedilatildeo do indicador de forccedila a 80 kmh em funccedilatildeo da forccedila absorvida (ver tambeacutem a figura A4-AAp14)

221 Medir a velocidade de rotaccedilatildeo do rolo se tal ainda natildeo tiver sido feito Pode utilizar-se para o efeito uma quinta roda um conta-rotaccedilotildees ou outro meacutetodo

222 Instalar o veiacuteculo no dinamoacutemetro ou aplicar outro meacutetodo para o acionar

223 Utilizar o volante de ineacutercia ou qualquer outro sistema de ineacutercia para a classe de ineacutercia a considerar

Figura A4-AAp14

Diagrama que ilustra a forccedila absorvida pelo banco dinamomeacutetrico

Legenda

= F = a + b V2 bull = (a + b V2) mdash 01 F80 Δ = (a + b V2) + 01 F80

372015 L 172105 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

224 Levar o dinamoacutemetro a uma velocidade de 80 kmh

225 Registar a forccedila indicada Fi (N)

226 Levar o dinamoacutemetro a uma velocidade de 90 kmh

227 Desembraiar o dispositivo utilizado para o acionamento do banco

228 Registar o tempo de desaceleraccedilatildeo do dinamoacutemetro para passar de uma velocidade de 85 kmh a 75 kmh

229 Regular o dispositivo de absorccedilatildeo de potecircncia para um valor diferente

2210 Repetir as operaccedilotildees previstas nos pontos 224 a 229 do presente apecircndice um nuacutemero de vezes suficiente para abranger a gama de forccedilas utilizada

2211 Calcular a forccedila absorvida segundo a foacutermula

F frac14 Mi ΔVt

em que

F = forccedila absorvida (N)

Mi = ineacutercia equivalente em kg (natildeo tendo em conta a ineacutercia do rolo livre traseiro)

Δ V = desvio da velocidade em ms (10 kmh = 2775 ms)

t = tempo de desaceleraccedilatildeo do rolo para passar de 85 kmh a 75 kmh

2212 A figura A4-AAp1-5 representa a forccedila indicada a 80 kmh em funccedilatildeo da forccedila absorvida a 80 kmh

Figura A4-AAp1-5

Forccedila indicada a 80 kmh em funccedilatildeo da forccedila absorvida a 80 kmh

2213 Os requisitos constantes dos pontos 223 a 2212 do presente apecircndice devem ser repetidas para todas as classes de ineacutercia a tomar em consideraccedilatildeo

372015 L 172106 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

23 Calibraccedilatildeo do indicador de forccedila a outras velocidades

Os procedimentos do ponto 22 do presente apecircndice satildeo repetidos tantas vezes quanto o necessaacuterio para as velocidades escolhidas

24 Calibraccedilatildeo de forccedila ou de binaacuterio

Deve ser aplicado o mesmo procedimento para a calibraccedilatildeo de forccedila ou de binaacuterio

3 VERIFICACcedilAtildeO DA CURVA DE ABSORCcedilAtildeO

31 Procedimento

A verificaccedilatildeo da curva de absorccedilatildeo do dinamoacutemetro a partir de um ponto de regulaccedilatildeo agrave velocidade de 80 kmh deve ser efetuada do seguinte modo

311 Instalar o veiacuteculo no dinamoacutemetro ou aplicar outro meacutetodo para o acionar

312 Regular o dinamoacutemetro para a forccedila absorvida (F) agrave velocidade de 80 kmh

313 Registar a forccedila absorvida agraves velocidades de 120 100 80 60 40 e 20 kmh respetivamente

314 Traccedilar a curva F(V) e verificar se esta cumpre as disposiccedilotildees do ponto 1131 do presente apecircndice

315 Repetir as operaccedilotildees indicadas nos pontos 311 a 314 do presente apecircndice para outros valores de potecircncia F agrave velocidade de 80 kmh e para outros valores de ineacutercia

372015 L 172107 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 2

Sistema de diluiccedilatildeo dos gases de escape

1 DESCRICcedilAtildeO DO SISTEMA

11 Descriccedilatildeo geral do sistema

Deve utilizar-se um sistema de diluiccedilatildeo do caudal total Para tal eacute necessaacuterio que os gases de escape do veiacuteculo sejam diluiacutedos de maneira contiacutenua com o ar ambiente em condiccedilotildees controladas O volume total da mistura de gases de escape e de ar de diluiccedilatildeo deve ser medido com precisatildeo e uma amostra de proporccedilatildeo constante a este volume recolhida para anaacutelise As massas das emissotildees de poluentes gasosos satildeo determinadas a partir das concentraccedilotildees na amostra corrigidas em funccedilatildeo do teor de poluentes no ar ambiente e do caudal total durante o periacuteodo de ensaio

O sistema de diluiccedilatildeo dos gases de escape deve ser composto por um tubo de transferecircncia uma cacircmara de mistura e um tuacutenel de diluiccedilatildeo um dispositivo de condicionamento do ar de diluiccedilatildeo um dispositivo de aspiraccedilatildeo e um dispositivo para mediccedilatildeo do caudal As sondas de recolha de amostras devem estar instaladas no tuacutenel de diluiccedilatildeo conforme indicado nos apecircndices 3 4 e 5 do presente anexo

A cacircmara de mistura acima descrita deve ser um recipiente como os ilustrados nas figuras A4-AAp2-6 e A4--AAp2-7 no qual os gases de escape do veiacuteculo e o ar de diluiccedilatildeo estejam combinados por forma a produzir uma mistura homogeacutenea agrave saiacuteda da cacircmara

12 Requisitos gerais

121 Os gases de escape do veiacuteculo devem ser diluiacutedos com uma quantidade de ar ambiente suficiente para impedir a condensaccedilatildeo de aacutegua no sistema de recolha e de mediccedilatildeo em todas as condiccedilotildees suscetiacuteveis de ocorrer durante o ensaio

122 A mistura de ar e de gases de escape deve ser homogeacutenea no ponto em que a sonda de recolha estaacute colocada (ver ponto 133 do presente apecircndice) A sonda deve recolher uma amostra representativa dos gases de escape diluiacutedos

123 O sistema deve permitir a mediccedilatildeo do volume total dos gases de escape diluiacutedos

124 O sistema de recolha de amostras deve ser estanque aos gases A conceccedilatildeo do sistema de recolha de diluiccedilatildeo variaacutevel e os materiais que o constituem devem ser tais que natildeo afetem a concentraccedilatildeo dos poluentes nos gases de escape diluiacutedos Se um dos componentes do sistema (permutador de calor separador do tipo ciclone ventilador etc) modificar a concentraccedilatildeo de qualquer um dos poluentes nos gases de escape diluiacutedos e se tal defeito natildeo puder ser corrigido deve recolher-se a amostra desse poluente a montante daquele componente

125 Todos os elementos do sistema de diluiccedilatildeo que estejam em contacto com gases de escape brutos ou diluiacutedos devem ser concebidos para minimizar a deposiccedilatildeo ou a alteraccedilatildeo das partiacuteculas Todas as peccedilas devem ser feitas de materiais condutores de eletricidade que natildeo reajam com componentes dos gases de escape e devem ser ligadas agrave terra para impedir efeitos eletrostaacuteticos

126 Se o veiacuteculo ensaiado tiver um sistema de escape com vaacuterias saiacutedas os tubos de ligaccedilatildeo devem estar ligados entre si tatildeo perto do veiacuteculo quanto possiacutevel sem afetar negativamente o seu funcionamento

127 O sistema de diluiccedilatildeo variaacutevel deve ser concebido de modo a permitir a recolha dos gases de escape sem modificar de modo sensiacutevel a contrapressatildeo agrave saiacuteda do tubo de escape

128 O tubo de ligaccedilatildeo entre o veiacuteculo e o sistema de diluiccedilatildeo deve ser concebido para minimizar as perdas teacutermicas

13 Requisitos especiacuteficos

131 Ligaccedilatildeo ao tubo de escape do veiacuteculo

O tubo de ligaccedilatildeo entre as saiacutedas de escape do veiacuteculo e o sistema de diluiccedilatildeo deve ser o mais curto possiacutevel e satisfazer as seguintes prescriccedilotildees

a) Ter um comprimento inferior a 36 m ou se isolado termicamente 61 m O seu diacircmetro interior natildeo pode exceder 105 mm

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b) Natildeo deve modificar a pressatildeo estaacutetica agraves saiacutedas de escape do veiacuteculo em ensaio em mais de plusmn 075 kPa a 50 kmh ou em mais de plusmn 125 kPa durante todo o ensaio em relaccedilatildeo agraves pressotildees estaacuteticas registadas quando nada estiver ligado agraves saiacutedas de escape do veiacuteculo A pressatildeo deve ser medida no tubo de saiacuteda de escape ou numa extensatildeo com o mesmo diacircmetro tatildeo proacuteximo quanto possiacutevel da extremidade do tubo Pode utilizar-se uma aparelhagem de recolha que permita reduzir estas toleracircncias para plusmn 025 kPa se o fabricante o requerer por escrito ao serviccedilo teacutecnico demonstrando a necessidade dessa reduccedilatildeo

c) Natildeo deve modificar a natureza do gaacutes de escape

d) Os elastoacutemeros utilizados como elementos de ligaccedilatildeo devem ser tatildeo estaacuteveis quanto possiacutevel do ponto de vista teacutermico e ser expostos o menos possiacutevel aos gases de escape

132 Condicionamento do ar de diluiccedilatildeo

Deve fazer-se passar o ar de diluiccedilatildeo utilizado para a diluiccedilatildeo primaacuteria dos gases de escape no tuacutenel de recolha de amostras a volume constante (tuacutenel CVS) atraveacutes de um dispositivo capaz de capturar pelo menos 9995 das partiacuteculas mais penetrantes ou atraveacutes de um filtro da classe H13 no miacutenimo conforme definido na norma EN 18221998 Tal corresponde agraves caracteriacutesticas dos filtros de alta eficiecircncia (HEPA) A tiacutetulo facultativo o ar de diluiccedilatildeo pode ser sujeito a uma depuraccedilatildeo com carvatildeo antes de ser filtrado pelo filtro HEPA Eacute recomendada a utilizaccedilatildeo de um filtro de partiacuteculas grosseiras adicional entre a depuraccedilatildeo com carvatildeo se utilizada e o filtro HEPA

A pedido do fabricante do veiacuteculo podem ser colhidas amostras do ar de diluiccedilatildeo de acordo com as boas praacuteticas de engenharia para determinar os niacuteveis de partiacuteculas do ar ambiente presentes no tuacutenel que podem entatildeo ser subtraiacutedos dos valores medidos nos gases de escape diluiacutedos

133 Tuacutenel de diluiccedilatildeo

Deve proceder-se de modo a haver uma mistura dos gases de escape do veiacuteculo e o ar de diluiccedilatildeo Pode utilizar-se um orifiacutecio de mistura

A pressatildeo no interior do ponto de mistura natildeo se deve afastar mais de plusmn 025 kPa da pressatildeo atmosfeacuterica para minimizar os efeitos sobre as condiccedilotildees agrave saiacuteda do escape e para limitar a queda de pressatildeo no aparelho de condicionamento do ar de diluiccedilatildeo se existir

A homogeneidade da mistura em qualquer secccedilatildeo transversal ao niacutevel da sonda de recolha natildeo se deve afastar mais de plusmn2 do valor meacutedio obtido em pelo menos cinco pontos situados a intervalos iguais sobre o diacircmetro do caudal de gaacutes

Para colheita das partiacuteculas e emissotildees de partiacuteculas deve ser utilizado um tuacutenel de diluiccedilatildeo que

a) Deve consistir num tubo direito feito de material condutor de eletricidade e com ligaccedilatildeo agrave terra

b) Deve ter um diacircmetro suficientemente pequeno para provocar caudais turbulentos (nuacutemero de Reynolds ge 4 000) e um comprimento suficiente para assegurar uma mistura completa dos gases de escape e do ar de diluiccedilatildeo

c) Deve ter pelo menos 200 mm de diacircmetro

d) O tubo de diluiccedilatildeo pode ser isolado

134 Dispositivo de aspiraccedilatildeo

Este dispositivo pode ter uma gama de velocidades fixas a fim de se conseguir um caudal suficiente para impedir a condensaccedilatildeo de aacutegua Esse resultado pode em geral ser obtido se o caudal for

a) O dobro do caudal maacuteximo de gaacutes de escape originado pelas fases de aceleraccedilatildeo do ciclo de conduccedilatildeo ou

b) Suficiente para que a concentraccedilatildeo em volume de CO2 no saco de recolha dos gases de escape diluiacutedos seja mantida abaixo de 3 em volume para a gasolina e o gasoacuteleo de 22 em volume para o GPL e menos de 15 em volume para o GNbiometano

135 Mediccedilatildeo do volume no sistema de diluiccedilatildeo primaacuterio

O meacutetodo de mediccedilatildeo do volume total de gaacutes de escape diluiacutedo aplicado ao sistema de recolha a volume constante deve ser tal que tenha uma precisatildeo de plusmn2 em todas as condiccedilotildees de funcionamento Se este dispositivo natildeo puder compensar as variaccedilotildees de temperatura da mistura gases de escape-ar de diluiccedilatildeo no ponto de mediccedilatildeo deve utilizar-se um permutador de calor para manter a temperatura a plusmn6 K da temperatura de funcionamento prevista

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Se necessaacuterio pode utilizar-se um separador do tipo ciclone ou um filtro de partiacuteculas grosseiras entre outros para proteger o dispositivo de mediccedilatildeo do volume

Deve ser instalado um sensor de temperatura imediatamente a montante do dispositivo de mediccedilatildeo do volume Este sensor de temperatura deve ter uma exatidatildeo e uma precisatildeo de plusmn1 K e um tempo de resposta de 01 s a 62 de uma variaccedilatildeo de temperatura dada (valor medido em oacuteleo de silicone)

A mediccedilatildeo da diferenccedila de pressatildeo em relaccedilatildeo agrave pressatildeo atmosfeacuterica efetua-se a montante e se necessaacuterio a jusante do dispositivo de mediccedilatildeo do volume

As mediccedilotildees da pressatildeo devem ter uma precisatildeo e uma precisatildeo de plusmn04 kPa durante o ensaio

14 Descriccedilotildees do sistema recomendado

As figuras A4-AAp2-6 e A4-AAp2-7 satildeo desenhos esquemaacuteticos de dois tipos recomendados de sistema de diluiccedilatildeo dos gases de escape que preenchem os requisitos do presente anexo

Dado que podem ser obtidos resultados corretos com configuraccedilotildees diversas natildeo eacute essencial uma conformidade exata com esses valores Podem utilizar-se componentes adicionais como instrumentos vaacutelvulas solenoides e comutadores a fim de obter informaccedilotildees suplementares e coordenar as funccedilotildees dos elementos que compotildeem a instalaccedilatildeo

141 Sistema de diluiccedilatildeo do caudal total com bomba volumeacutetrica

Figura A4-AAp2-6

Sistema de diluiccedilatildeo com bomba volumeacutetrica

O sistema de diluiccedilatildeo do caudal total com bomba volumeacutetrica (PDP) cumpre os requisitos do presente anexo determinando o caudal de gases que passam pela bomba a temperatura e pressatildeo constantes Para medir o volume total conta-se o nuacutemero de rotaccedilotildees realizadas pela bomba volumeacutetrica previamente calibrada Obteacutem-se uma amostra proporcional efetuando uma recolha a caudal constante por meio de uma bomba de um medidor de caudais e de uma vaacutelvula de regulaccedilatildeo do caudal O equipamento de recolha inclui

1411 Um filtro do ar de diluiccedilatildeo (DAF) que pode ser preacute-aquecido se necessaacuterio Esse filtro eacute composto pelos seguintes filtros montados em sequecircncia um filtro (opcional) de carvatildeo ativado (agrave entrada) e um filtro de partiacuteculas de alta eficiecircncia (HEPA) (agrave saiacuteda) Eacute recomendada a utilizaccedilatildeo de um filtro de partiacuteculas grosseiras adicional entre o filtro a carvatildeo se utilizado e o filtro HEPA O filtro a carvatildeo serve para reduzir e estabilizar as concentraccedilotildees dos hidrocarbonetos de emissotildees ambientes no ar de diluiccedilatildeo

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1412 Um tubo de transferecircncia (TT) atraveacutes do qual os gases de escape do veiacuteculo satildeo admitidos no tuacutenel de diluiccedilatildeo (DT) onde os gases de escape e o ar de diluiccedilatildeo satildeo misturados de forma homogeacutenea

1413 Uma bomba volumeacutetrica (PDP) que produz um caudal de volume constante da mistura argases de escape As rotaccedilotildees da bomba em conjunto com as mediccedilotildees de temperatura e de pressatildeo satildeo utilizadas para determinar o caudal

1414 Um permutador de calor (HE) com capacidade suficiente para manter durante todo o ensaio a temperatura da mistura argases de escape medida imediatamente a montante da bomba volumeacutetrica se situe dentro de um intervalo de plusmn 6 K em torno da temperatura meacutedia de funcionamento observada durante o ensaio Este dispositivo natildeo deve modificar as concentraccedilotildees de poluentes nos gases diluiacutedos recolhidos a jusante para anaacutelise

1415 Uma cacircmara de mistura (MC) na qual o gaacutes de escape e o ar satildeo misturados de forma homogeacutenea e que pode estar situada proacuteximo do veiacuteculo para que o comprimento do tubo de transferecircncia (TT) possa ser reduzido ao miacutenimo

142 Sistema de diluiccedilatildeo do caudal total com tubo de Venturi de escoamento criacutetico

Figura A4-AAp2-7

Sistema de diluiccedilatildeo com tubo de Venturi de escoamento criacutetico

A utilizaccedilatildeo de um tubo de Venturi de escoamento criacutetico (CFV) no sistema de diluiccedilatildeo do caudal total eacute uma aplicaccedilatildeo dos princiacutepios da mecacircnica dos fluidos nas condiccedilotildees de escoamento criacutetico O caudal da mistura variaacutevel de ar de diluiccedilatildeo e de gases de escape eacute mantido a uma velocidade soacutenica diretamente proporcional agrave raiz quadrada da temperatura dos gases O caudal eacute controlado calculado e integrado de forma contiacutenua durante todo o ensaio

A utilizaccedilatildeo de um tubo de Venturi adicional para a recolha garante a proporcionalidade das amostras gasosas colhidas no tuacutenel de diluiccedilatildeo Como a pressatildeo e a temperatura satildeo iguais agrave entrada dos dois tubos de Venturi o volume de gaacutes recolhido eacute proporcional ao volume total da mistura de gases de escape diluiacutedos produzida e o sistema preenche portanto as condiccedilotildees enunciadas no presente anexo O equipamento de recolha inclui

1421 Um filtro do ar de diluiccedilatildeo (DAF) que pode ser preacute-aquecido se necessaacuterio Esse filtro eacute composto pelos seguintes filtros montados em sequecircncia um filtro (opcional) de carvatildeo ativado (agrave entrada) e um filtro HEPA (agrave saiacuteda) Eacute recomendada a utilizaccedilatildeo de um filtro de partiacuteculas grosseiras adicional entre o filtro a carvatildeo se utilizado e o filtro HEPA O filtro a carvatildeo serve para reduzir e estabilizar as concentraccedilotildees dos hidrocarshybonetos de emissotildees ambientes no ar de diluiccedilatildeo

1422 Uma cacircmara de mistura (MC) na qual o gaacutes de escape e o ar satildeo misturados de forma homogeacutenea e que pode estar situada proacuteximo do veiacuteculo para que o comprimento do tubo de transferecircncia (TT) possa ser reduzido ao miacutenimo

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1423 Um tuacutenel de diluiccedilatildeo (DT) onde satildeo colhidas as amostras de partiacuteculas

1424 Pode utilizar-se um separador do tipo ciclone ou um filtro de partiacuteculas grosseiras entre outros para proteger o dispositivo de mediccedilatildeo do volume

1425 Um CFV de mediccedilatildeo para medir o volume do caudal dos gases de escape diluiacutedos

1426 Um ventilador (BL) com capacidade suficiente para aspirar o volume total dos gases de escape diluiacutedos

2 MEacuteTODO DE CALIBRACcedilAtildeO DO CVS

21 Requisitos gerais

Calibra-se o sistema CVS utilizando um medidor de caudais de precisatildeo e um dispositivo limitador do caudal Mede-se o caudal no sistema a diversos valores de pressatildeo bem como os paracircmetros de regulaccedilatildeo do sistema determinando-se em seguida a relaccedilatildeo destes uacuteltimos com os caudais Deve utilizar-se um dispositivo de mediccedilatildeo de caudais do tipo dinacircmico que conveacutem aos caudais elevados que ocorrem ao usar um sistema de recolha a volume constante O dispositivo deve ter uma precisatildeo comprovada e conforme a uma norma nacional ou internacional oficial

211 O medidor de caudais utilizado pode ser de vaacuterios tipos tubo de Venturi calibrado medidor de caudais laminar medidor de caudais de turbina calibrada por exemplo na condiccedilatildeo de se tratar de um aparelho de mediccedilatildeo dinacircmico e de poder aleacutem disso cumprir as disposiccedilotildees do ponto 135 do presente apecircndice

212 Os nuacutemeros seguintes apresentam uma descriccedilatildeo dos meacutetodos aplicaacuteveis para a calibraccedilatildeo dos aparelhos de recolha PDP e CFV baseados no emprego de um medidor de caudais laminar que ofereccedila a precisatildeo requerida com uma verificaccedilatildeo estatiacutestica da validade da calibraccedilatildeo

22 Calibraccedilatildeo da bomba volumeacutetrica (PDP)

221 O procedimento de calibraccedilatildeo a seguir definido descreve o equipamento a configuraccedilatildeo do ensaio e os diversos paracircmetros a medir para a determinaccedilatildeo do caudal da bomba do sistema CVS Todos os paracircmetros relacionados com a bomba satildeo simultaneamente medidos com os paracircmetros relacionados com o medidor de caudais que estaacute ligado em seacuterie agrave bomba Pode-se entatildeo traccedilar a curva do caudal calculado (expresso em m3min agrave entrada da bomba agrave pressatildeo e temperatura absolutas) referido a uma funccedilatildeo de correlaccedilatildeo corresshypondente a uma combinaccedilatildeo dada de paracircmetros da bomba Determina-se entatildeo a equaccedilatildeo linear que exprime a relaccedilatildeo entre o caudal da bomba e a funccedilatildeo de correlaccedilatildeo Se a bomba do sistema CVS tiver vaacuterias velocidades de funcionamento deve-se executar uma operaccedilatildeo de calibraccedilatildeo para cada velocidade utilizada

222 Este procedimento de calibraccedilatildeo baseia-se na mediccedilatildeo dos valores absolutos dos paracircmetros da bomba e dos medidores de caudais que estatildeo relacionados com o caudal em cada ponto Trecircs condiccedilotildees devem ser respeitadas para que a precisatildeo e continuidade da curva de calibraccedilatildeo sejam garantidas

2221 As pressotildees da bomba devem ser medidas em tomadas na proacutepria bomba e natildeo nas tubagens externas ligadas agrave entrada e agrave saiacuteda da bomba As tomadas de pressatildeo instaladas respetivamente no ponto alto e no ponto baixo da placa frontal de acionamento da bomba satildeo submetidas agraves pressotildees reais que existem no caacuterter da bomba e refletem portanto as diferenccedilas de pressatildeo absoluta

2222 Deve-se manter a estabilidade da temperatura durante a calibraccedilatildeo O medidor de caudais laminar eacute sensiacutevel agraves variaccedilotildees da temperatura de entrada que provocam uma dispersatildeo dos valores medidos Satildeo aceitaacuteveis variaccedilotildees de temperatura de plusmn 1 K desde que se produzam gradualmente durante um periacuteodo de vaacuterios minutos e

2223 Todas as tubagens de ligaccedilatildeo entre o medidor de caudais e a bomba CVS devem ser estanques

223 No decurso de um ensaio para determinaccedilatildeo das emissotildees de escape a mediccedilatildeo destes mesmos paracircmetros da bomba permite ao utilizador calcular o caudal a partir da equaccedilatildeo de calibraccedilatildeo

224 A figura A4-AAp2-8 do presente apecircndice ilustra um exemplo de instalaccedilatildeo de ensaio Satildeo admitidas variantes na condiccedilatildeo de serem aprovadas pelo serviccedilo teacutecnico por oferecerem uma precisatildeo comparaacutevel Caso se utilize a configuraccedilatildeo representada na figura A4-AApp2-8 os seguintes paracircmetros devem cumprir as toleracircncias de precisatildeo indicadas

Pressatildeo baromeacutetrica (corrigida) (Pb) plusmn003 kPa

Temperatura ambiente (T) plusmn02 K

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Temperatura do ar agrave entrada de LFE (ETI) plusmn015 K

Depressatildeo a montante de LFE (EPI) plusmn001 kPa

Queda de pressatildeo atraveacutes da tubagem de LFE (EDP) plusmn00015 kPa

Temperatura do ar agrave entrada da bomba CVS (PTI) plusmn02 K

Temperatura do ar agrave saiacuteda da bomba CVS (PTO) plusmn02 K

Depressatildeo agrave entrada da bomba CVS (PPI) plusmn022 kPa

Altura de pressatildeo agrave saiacuteda da bomba CVS (PPO) plusmn022 kPa

Nuacutemero de rotaccedilotildees da bomba durante o ensaio (n) plusmn1 min-1

Duraccedilatildeo do ensaio (miacutenimo 250 s) (t) plusmn01 s

Figura A4-AAp2-8

Configuraccedilatildeo de calibraccedilatildeo para o sistema PDP

225 Uma vez realizada a configuraccedilatildeo representada na figura A4-AApp2-8 abrir completamente a vaacutelvula de regulaccedilatildeo do caudal e fazer funcionar a bomba CVS durante 20 min antes de comeccedilar as operaccedilotildees de calibraccedilatildeo

226 Fechar parcialmente a vaacutelvula de regulaccedilatildeo do caudal de modo a obter um aumento da depressatildeo agrave entrada da bomba (cerca de 1 kPa) que permita dispor de um miacutenimo de seis pontos de mediccedilatildeo para o conjunto da calibraccedilatildeo Deixar o sistema atingir o seu regime estabilizado durante trecircs minutos e repetir a aquisiccedilatildeo de dados

227 O caudal de ar (Qs) em cada ponto do ensaio eacute calculado em m3min (condiccedilotildees normais) a partir dos valores do medidor de caudais segundo o meacutetodo previsto pelo fabricante

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228 O caudal de ar eacute entatildeo convertido em caudal da bomba (V0) expresso em m3 por rotaccedilatildeo agrave temperatura e agrave pressatildeo absolutas agrave entrada da bomba

V0 frac14Qs

n

Tp

2732

10133Pp

em que

V0 = caudal da bomba a Tp e Pp (m3rot)

Qs = caudal de ar a 10133 kPa e 2732 K (m3min)

Tp = temperatura agrave entrada da bomba (K)

Pp = pressatildeo absoluta agrave entrada da bomba (kPa)

N = velocidade da bomba (minndash 1)

229 Para compensar a interaccedilatildeo da velocidade de rotaccedilatildeo da bomba das variaccedilotildees de pressatildeo na bomba e da taxa de escorregamento da mesma a funccedilatildeo de correlaccedilatildeo (x0) entre a velocidade da bomba (n) a diferenccedila de pressatildeo entre a entrada e a saiacuteda da bomba e a pressatildeo absoluta agrave saiacuteda da bomba eacute entatildeo calculada pela seguinte foacutermula

x0 frac141n

ffiffiffiffiffiffiffiΔPp

Pe

s

em que

x0 = funccedilatildeo de correlaccedilatildeo

ΔPp = diferenccedila de pressatildeo entre a entrada e a saiacuteda da bomba (kPa)

Pe = pressatildeo absoluta agrave saiacuteda da bomba (PPO + Pb) (kPa)

Executa-se um ajustamento linear pelo meacutetodo dos quadrados miacutenimos para obter as equaccedilotildees de calibraccedilatildeo cuja foacutermula eacute

V0 = D0 ndash M (x0)

n = A mdash B (ΔPp)

D0 M A e B satildeo as constantes do declive e das ordenadas na origem que descrevem as curvas

2210 Se o sistema CVS tiver vaacuterias velocidades de funcionamento deve ser executada uma calibraccedilatildeo para cada velocidade As curvas de calibraccedilatildeo obtidas para essas velocidades devem ser sensivelmente paralelas e os valores de ordenada na origem (D0) devem aumentar quando decrescer a gama de caudal da bomba

2211 Se a calibraccedilatildeo tiver sido bem executada os valores calculados por meio da equaccedilatildeo devem situar-se a 05 do valor medido de V0 Os valores de M variaratildeo de uma bomba para outra A calibraccedilatildeo deve ser efetuada aquando da entrada em serviccedilo da bomba e apoacutes qualquer operaccedilatildeo importante de manutenccedilatildeo

23 Calibraccedilatildeo do tubo de Venturi de escoamento criacutetico (CFV)

231 A calibraccedilatildeo do tubo de Venturi CFV eacute baseada na equaccedilatildeo de caudal para um tubo de Venturi de escoamento criacutetico

Qs frac14KvPffiffiffiT

p

em que

Qs = caudal

Kv = coeficiente de calibraccedilatildeo

P = pressatildeo absoluta (kPa)

T = temperatura absoluta (K)

372015 L 172114 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

O caudal de gaacutes eacute funccedilatildeo da pressatildeo e da temperatura de entrada

O procedimento de calibraccedilatildeo a seguir descrito daacute o valor do coeficiente de correspondente aos valores medidos de pressatildeo temperatura e caudal de ar

232 Para a calibraccedilatildeo da aparelhagem eletroacutenica do tubo de Venturi CFV segue-se o procedimento recomendado pelo fabricante

233 Aquando das mediccedilotildees necessaacuterias para a calibraccedilatildeo do caudal do tubo de Venturi de escoamento criacutetico os seguintes paracircmetros devem respeitar as toleracircncias de precisatildeo indicadas

Pressatildeo baromeacutetrica (corrigida) (Pb) plusmn003 kPa

Temperatura do ar agrave entrada de LFE medidor de caushydais (ETI)

plusmn015 K

Depressatildeo a montante de LFE (EPI) plusmn001 kPa

Queda de pressatildeo atraveacutes da tubagem de LFE (EDP) plusmn00015 kPa

Caudal de ar (Qs) plusmn05

Depressatildeo agrave entrada de CFV (PPI) plusmn002 kPa

Temperatura agrave entrada do tubo de Venturi (Tv) plusmn02 K

234 Instala-se o equipamento em conformidade com a figura A4-AAp2-9 e controla-se a estanquidade Qualquer fuga que exista entre o dispositivo de mediccedilatildeo do caudal e o tubo de Venturi de escoamento criacutetico afetaraacute gravemente a precisatildeo da calibraccedilatildeo

Figura A4-AAp2-9

Configuraccedilatildeo de calibraccedilatildeo para o sistema CFV

235 Abre-se completamente a vaacutelvula de comando do caudal potildee-se em funcionamento o ventilador e deixa-se o sistema atingir o seu regime estabilizado Registam-se os valores indicados por todos os instrumentos

236 Faz-se variar a regulaccedilatildeo da vaacutelvula de comando do caudal e executam-se pelo menos oito mediccedilotildees repartidas pela gama de escoamento criacutetico do tubo de Venturi

372015 L 172115 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

237 Utilizam-se os valores registados durante a calibraccedilatildeo para determinar os elementos a seguir indicados O caudal de ar (Qs) em cada ponto do ensaio eacute calculado a partir dos valores de mediccedilatildeo do medidor de caudais segundo o meacutetodo previsto pelo fabricante

Calculam-se os valores do coeficiente de calibraccedilatildeo para cada ponto do ensaio

Kv frac14Qs

ffiffiffiffiffiTv

p

Pv

em que

Qs = caudal em m3min a 2732 K e 10133 kPa

Tv = temperatura agrave entrada do tubo de Venturi (K)

Pv = pressatildeo absoluta agrave entrada do tubo de Venturi (kPa)

Estabelece-se a curva de Kv enquanto funccedilatildeo da pressatildeo agrave entrada do tubo de Venturi Para um escoamento soacutenico Kv tem um valor sensivelmente constante Quando a pressatildeo diminui (e a depressatildeo aumenta) o tubo de Venturi desbloqueia-se e Kv decresce As variaccedilotildees resultantes de Kv natildeo satildeo admissiacuteveis

Para um nuacutemero miacutenimo de oito pontos na regiatildeo criacutetica calcula-se o Kv meacutedio e o desvio-padratildeo

Se o desvio-padratildeo exceder 03 do Kv meacutedio devem-se tomar medidas corretivas

3 PROCEDIMENTO DE VERIFICACcedilAtildeO DO SISTEMA

31 Requisitos gerais

Determina-se a precisatildeo global do sistema de recolha de amostras CVS e de anaacutelise introduzindo uma massa conhecida de gaacutes poluente no sistema enquanto este estiver a funcionar como para um ensaio normal em seguida efetua-se a anaacutelise e calcula-se a massa de poluente segundo as foacutermulas constantes do ponto 66 do anexo 4a tomando todavia como massa voluacutemica do propano o valor de 1967 gl em condiccedilotildees normais As duas teacutecnicas a seguir descritas garantem uma precisatildeo suficiente

O desvio maacuteximo admissiacutevel entre a quantidade de gases introduzida e a quantidade de gases medida eacute de 5

32 Meacutetodo CFO

321 Mediccedilatildeo de um caudal constante de gaacutes puro (CO ou C3H8) com um orifiacutecio de escoamento criacutetico

322 Introduz-se uma quantidade conhecida de gaacutes puro (CO ou C3H8) no sistema CVS por um orifiacutecio de escoamento criacutetico calibrado Se a pressatildeo de entrada for suficientemente elevada o caudal (q) regulado pelo orifiacutecio eacute independente da pressatildeo de saiacuteda do orifiacutecio (condiccedilotildees de escoamento criacutetico) Se os desvios observados excederem 5 a causa da anomalia deve ser determinada e corrigida Faz-se funcionar o sistema CVS como para um ensaio de mediccedilatildeo das emissotildees de escape durante 5 a 10 minutos Analisam-se os gases recolhidos no saco de recolha com a aparelhagem normal e comparam-se os resultados obtidos com o teor das amostras de gaacutes jaacute conhecido

33 Meacutetodo gravimeacutetrico

331 Mediccedilatildeo de uma quantidade dada de gaacutes puro (CO ou C3H8) por um meacutetodo gravimeacutetrico

332 Para controlar o sistema CVS pelo meacutetodo gravimeacutetrico procede-se da seguinte forma

Determina-se a massa de um pequeno cilindro cheio com monoacutexido de carbono ou propano com uma precisatildeo de plusmn 001 g Faz-se funcionar o sistema CVS durante cerca de 5 a 10 minutos como num ensaio de emissotildees de escape normal enquanto eacute injetado o monoacutexido de carbono ou propano no sistema Determina--se a quantidade de gaacutes puro introduzido no sistema medindo a diferenccedila de massa do cilindro Analisam-se em seguida os gases recolhidos no saco com o equipamento normalmente utilizado para a anaacutelise dos gases de escape Comparam-se entatildeo os resultados com os valores de concentraccedilatildeo previamente calculados

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Apecircndice 3

Equipamento para mediccedilatildeo das emissotildees gasosas

1 ESPECIFICACcedilAtildeO

11 Descriccedilatildeo geral do sistema

Deve ser recolhida para anaacutelise uma amostra de proporccedilatildeo constante entre gases de escape diluiacutedos e ar de diluiccedilatildeo

As massas das emissotildees gasosas satildeo determinadas a partir das concentraccedilotildees da amostra proporcional e do volume total medido durante o ensaio As concentraccedilotildees da amostra satildeo corrigidas em funccedilatildeo do teor de poluentes no ar ambiente

12 Requisitos aplicaacuteveis ao sistema de recolha de amostras

121 A amostra de gases de escape diluiacutedos eacute recolhida a montante do dispositivo de aspiraccedilatildeo mas a jusante dos aparelhos de condicionamento (se existirem)

122 O caudal natildeo deve afastar-se da meacutedia mais de plusmn 2

123 O caudal da recolha deve ser no miacutenimo de 5 litrosminuto e no maacuteximo de 02 do caudal dos gases de escape diluiacutedos Deve aplicar-se um limite equivalente a sistemas de recolha de fluxo de massa constante

124 Efetua-se uma recolha de ar de diluiccedilatildeo a um caudal constante proacuteximo da entrada de ar ambiente (a jusante do filtro se estiver instalado)

125 O ar de diluiccedilatildeo natildeo deve ser contaminado pelos gases de escape que provecircm da zona de mistura

126 O caudal de recolha do ar de diluiccedilatildeo deve ser comparaacutevel ao dos gases de escape diluiacutedos

127 Os materiais utilizados para as operaccedilotildees de recolha devem ser tais que natildeo modifiquem a concentraccedilatildeo dos poluentes

128 Podem utilizar-se filtros para extrair as partiacuteculas soacutelidas da amostra

129 As diversas vaacutelvulas que permitem dirigir o caudal de gases de escape devem ser de regulaccedilatildeo e accedilatildeo raacutepidas

1210 Podem ser utilizadas ligaccedilotildees de fecho raacutepido estanques ao gaacutes entre as vaacutelvulas de trecircs vias e os sacos de recolha fechando-se as ligaccedilotildees automaticamente do lado do saco Podem ser utilizados outros sistemas para encaminhar as amostras ateacute ao analisador (vaacutelvulas de corte de trecircs vias por exemplo)

1211 Armazenamento da amostra

As amostras de gaacutes satildeo recolhidas em sacos com uma capacidade suficiente para natildeo reduzir o caudal de recolha devem ser feitos de um material que natildeo tenha influecircncia nas proacuteprias mediccedilotildees nem na composiccedilatildeo quiacutemica das amostras de gases em mais de plusmn 2 apoacutes 20 minutos (por exemplo peliacuteculas ou hidrocarshybonetos polifluorados por exemplo)

1212 Sistema de recolha de hidrocarbonetos mdash motores diesel

12121 O sistema de recolha de hidrocarbonetos eacute composto por uma sonda uma conduta um filtro e uma bomba de recolha aquecidos A sonda de recolha deve ser colocada agrave mesma distacircncia do orifiacutecio de entrada dos gases de escape que a sonda de recolha das partiacuteculas de modo a evitar uma influecircncia reciacuteproca das recolhas Deve ter um diacircmetro interno de pelo menos 4 mm

12122 Todos os elementos aquecidos devem ser mantidos a uma temperatura de 463 K (190 degC) plusmn 10 K pelo sistema de aquecimento

12123 A concentraccedilatildeo meacutedia dos hidrocarbonetos medidos eacute determinada por integraccedilatildeo

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12124 A conduta aquecida deve estar munida de um filtro aquecido (FH) com uma eficiecircncia de 99 para as partiacuteculas ge 03 μm servindo para extrair as partiacuteculas soacutelidas do caudal contiacutenuo de gaacutes utilizado para anaacutelise

12125 O tempo de resposta do sistema de recolha (desde a sonda ateacute agrave entrada do analisador) deve ser inferior a quatro segundos

12126 O detetor aquecido de ionizaccedilatildeo por chama (HFID) deve ser utilizado com um sistema de caudal constante (permutador de calor) para assegurar uma amostra representativa a natildeo ser que exista uma compensaccedilatildeo para a variaccedilatildeo do caudal dos sistemas CFV ou CFO

13 Requisitos aplicaacuteveis agrave anaacutelise dos gases

131 Anaacutelises do monoacutexido de carbono (CO) e do dioacutexido de carbono (CO2)

Os analisadores devem ser do tipo natildeo dispersivo de absorccedilatildeo no infravermelho (NDIR)

132 Anaacutelise da massa de hidrocarbonetos totais (THC) mdash motores de igniccedilatildeo comandada

O analisador deve ser do tipo de ionizaccedilatildeo por chama (FID) calibrado com gaacutes propano expresso em equivalente de aacutetomos de carbono (C1)

133 Anaacutelise da massa de hidrocarbonetos totais (THC) mdash motores de igniccedilatildeo por compressatildeo

O analisador deve ser do tipo de ionizaccedilatildeo por chama com detetor vaacutelvulas tubagens etc aquecidos a 463 K (190 degC) plusmn 10 K (HFID) Eacute calibrado com gaacutes propano expresso em equivalente de aacutetomos de carbono (C1)

134 Anaacutelise do metano (CH4)

O analisador deve ser do tipo de cromatoacutegrafo em fase gasosa combinado com ionizaccedilatildeo por chama (FID) ou do tipo de ionizaccedilatildeo por chama (FID) com um separador de hidrocarbonetos natildeo-metacircnicos calibrado com propano expresso em equivalente de aacutetomos de carbono (C1)

135 Anaacutelise da aacutegua (H2O)

O analisador deve ser do tipo natildeo dispersivo de absorccedilatildeo no infravermelho (NDIR) O NDIR deve ser calibrado com vapor de aacutegua ou com propileno (C3H6) Se o NDIR for calibrado com vapor de aacutegua deve garantir-se que a natildeo condensaccedilatildeo da aacutegua nos tubos e nas ligaccedilotildees durante o procedimento de calibraccedilatildeo Se o NDIR for calibrado com propileno o fabricante do analisador deve fornecer as informaccedilotildees de conversatildeo da concentraccedilatildeo de propileno na respetiva concentraccedilatildeo de vapor de aacutegua Os valores de conversatildeo devem ser verificados periodicamente pelo fabricante do analisador e pelo menos uma vez por ano

136 Anaacutelise do hidrogeacutenio (H2)

O analisador deve ser do tipo de espectrometria de massa por setor magneacutetico calibrado com hidrogeacutenio

137 Anaacutelise de oacutexidos de azoto (NOx)

O analisador deve ser quer do tipo de quimiluminescecircncia (CLA) quer do tipo natildeo dispersivo de absorccedilatildeo de ressonacircncia no ultravioleta (NDUVR) ambos com conversores NOx-NO

138 Os analisadores devem ter uma gama de mediccedilatildeo compatiacutevel com a precisatildeo requerida para a mediccedilatildeo das concentraccedilotildees de poluentes nas amostras de gases de escape

139 O erro de mediccedilatildeo natildeo deve ser superior a plusmn 2 (erro intriacutenseco do analisador) natildeo tendo em conta o verdadeiro valor dos gases de calibraccedilatildeo

1310 Para concentraccedilotildees inferiores a 100 ppm o erro de mediccedilatildeo natildeo deve exceder plusmn 2 ppm

1311 A amostra de ar ambiente deve ser medida no mesmo analisador com uma gama adequada

1312 Natildeo deve ser utilizado qualquer dispositivo de secagem do gaacutes a montante dos analisadores a menos que seja demonstrado que tal natildeo produz qualquer efeito sobre o teor em poluentes do caudal de gases

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14 Descriccedilotildees do sistema recomendado

A figura A4-AAp3-10 apresenta o desenho esquemaacutetico do sistema de recolha de amostras das emissotildees gasosas

Figura A4-AAp3-10

Esquema de recolha de amostras das emissotildees gasosas

Os componentes do sistema satildeo os seguintes

141 Duas sondas de recolha (S1 e S2) que permitem uma recolha constante de amostras de ar de diluiccedilatildeo bem como de mistura diluiacuteda gases de escapear

142 Um filtro (F) que serve para extrair as partiacuteculas soacutelidas dos gases recolhidos para anaacutelise

143 Bombas (P) que servem para recolher um caudal constante de ar de diluiccedilatildeo bem como de mistura diluiacuteda gases de escapear durante o ensaio

144 Regulador de caudal (N) que serve para manter constante e uniforme o caudal de recolha dos gases pelas sondas de recolha S1 e S2 (para o sistema PDP-CVS) no decurso do ensaio e esse caudal deve ser tal que no fim de cada ensaio se disponha de amostras suficientes para a anaacutelise (aproximadamente 10 litrosminuto)

145 Medidores de caudais (FL) para a regulaccedilatildeo e controlo da constacircncia do caudal das amostras de gases no decurso do ensaio

146 Vaacutelvulas de accedilatildeo raacutepida (V) que servem para dirigir o caudal constante das amostras de gases quer para os sacos de recolha quer para a atmosfera

147 Ligaccedilotildees de fecho raacutepido estanques aos gases (Q) intercaladas entre as vaacutelvulas de accedilatildeo raacutepida e os sacos de recolha a ligaccedilatildeo deve fechar-se automaticamente do lado do saco podem ser utilizados outros meacutetodos para encaminhar a amostra ateacute ao analisador (torneiras de corte de trecircs vias por exemplo)

148 Sacos (B) para a colheita das amostras de gases de escape diluiacutedos e de ar de diluiccedilatildeo no decurso do ensaio

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149 Um tubo de Venturi de recolha (SV) de escoamento criacutetico que permite recolher amostras proporcionais de gases de escape diluiacutedos na sonda de recolha S2 (soacute para CFV-CVS)

1410 Um depurador (PS) na conduta de recolha de amostras (soacute para CFV-CVS)

1411 Componentes para a recolha de hidrocarbonetos utilizando um HFID

Fh eacute um filtro aquecido

S3 eacute um ponto de recolha junto da cacircmara de mistura

Vh eacute uma vaacutelvula de vias muacuteltiplas aquecida

Q eacute um conector raacutepido que permite analisar a amostra de ar ambiente BA no HFID

FID eacute um analisador aquecido de ionizaccedilatildeo por chama

R e I satildeo aparelhos de integraccedilatildeo e de registo instantacircneos concentraccedilotildees de hidrocarbonetos

Lh eacute uma conduta de recolha de amostras aquecida

2 PROCEDIMENTOS DE CALIBRACcedilAtildeO

21 Procedimento de calibraccedilatildeo do analisador

211 Todos os analisadores devem ser calibrados sempre que necessaacuterio e em qualquer caso no decurso do mecircs que precede o ensaio de homologaccedilatildeo bem como pelo menos uma vez em cada seis meses para a verificaccedilatildeo da conformidade da produccedilatildeo

212 Cada uma das gamas de funcionamento normalmente utilizadas deve ser calibrada pelo processo a seguir indicado

2121 A curva de calibraccedilatildeo do analisador eacute estabelecida atraveacutes de pelo menos cinco pontos de calibraccedilatildeo espaccedilados o mais uniformemente possiacutevel A concentraccedilatildeo nominal do gaacutes de calibraccedilatildeo com a concentraccedilatildeo mais elevada deve ser pelo menos igual a 80 da escala completa

2122 A concentraccedilatildeo de gaacutes de calibraccedilatildeo requerida pode igualmente ser obtida por meio de um misturador--doseador de gases por diluiccedilatildeo com N2 purificado ou com ar sinteacutetico purificado A precisatildeo do dispositivo misturador deve ser tal que a concentraccedilatildeo dos gases de calibraccedilatildeo diluiacutedos possa ser determinada a plusmn 2

2123 A curva de calibraccedilatildeo eacute calculada pelo meacutetodo dos laquoquadrados miacutenimosraquo Se o grau polinominal resultante for superior a 3 o nuacutemero de pontos de calibraccedilatildeo deve ser pelo menos igual a este grau polinominal mais 2

2124 A curva de calibraccedilatildeo natildeo deve diferir mais do que plusmn 2 do valor nominal de cada gaacutes de calibraccedilatildeo

213 Traccedilado da curva de calibraccedilatildeo

A partir da curva de calibraccedilatildeo e dos pontos de calibraccedilatildeo eacute possiacutevel verificar se a calibraccedilatildeo foi efetuada corretamente Devem ser indicados os diferentes paracircmetros caracteriacutesticos do analisador em especial

A escala

A sensibilidade

O ponto zero

A data de realizaccedilatildeo da calibraccedilatildeo

214 Podem ser aplicadas outras teacutecnicas alternativas (utilizaccedilatildeo de um computador comutaccedilatildeo de gama eletroacutenica etc) caso se demonstre ao serviccedilo teacutecnico que essas alternativas garantem uma precisatildeo equivalente

22 Procedimento de verificaccedilatildeo do analisador

221 Cada gama de mediccedilatildeo normalmente utilizada deve ser verificada antes de cada anaacutelise em conformidade com as disposiccedilotildees a seguir indicadas

222 Verifica-se a calibraccedilatildeo utilizando um gaacutes de colocaccedilatildeo a zero e um gaacutes de regulaccedilatildeo da sensibilidade cujo valor nominal esteja compreendido entre 80 e 95 do valor a analisar

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223 Se para os dois pontos considerados a diferenccedila entre o valor teoacuterico e o obtido no momento da verificaccedilatildeo natildeo for superior a plusmn 5 da escala completa podem-se reajustar os paracircmetros da regulaccedilatildeo Caso contraacuterio deve-se estabelecer uma curva de calibraccedilatildeo em conformidade com o ponto 21 do presente apecircndice

224 Depois do ensaio o gaacutes de colocaccedilatildeo a zero e o mesmo gaacutes de regulaccedilatildeo da sensibilidade satildeo utilizados para um novo controlo A anaacutelise eacute considerada vaacutelida se a diferenccedila entre as duas mediccedilotildees for inferior a 2

23 Procedimento de verificaccedilatildeo da resposta do detetor do tipo de ionizaccedilatildeo por chama (FID) aos hidrocarbonetos

231 Otimizaccedilatildeo da resposta do detetor

O detetor FID deve ser regulado em conformidade com as instruccedilotildees fornecidas pelo fabricante Deve utilizar--se uma mistura de propano e ar para otimizar a reaccedilatildeo na gama de deteccedilatildeo mais vulgar

232 Calibraccedilatildeo do analisador de hidrocarbonetos

Calibra-se o analisador utilizando propano em ar e ar sinteacutetico purificado (ver ponto 3 do presente apecircndice)

Estabelecer a curva de calibraccedilatildeo conforme descrito no ponto 21 do presente apecircndice

233 Fatores de reaccedilatildeo de diferentes hidrocarbonetos e limites recomendados

O fator de resposta (Rf) relativo a uma determinada espeacutecie de hidrocarboneto eacute a relaccedilatildeo entre a leitura C1 do FID e a concentraccedilatildeo no cilindro de gaacutes expressa em ppm de C1

A concentraccedilatildeo do gaacutes de ensaio deve estar a um niacutevel que decirc uma resposta de cerca de 80 da deflexatildeo da escala completa para as gamas de funcionamento A concentraccedilatildeo deve ser conhecida com uma precisatildeo de plusmn 2 em relaccedilatildeo a um padratildeo gravimeacutetrico expresso em volume Aleacutem disso os cilindros de gaacutes devem ser preacute-condicionados durante 24 horas a uma temperatura entre 293 K e 303 K (20 degC e 30 degC)

Os fatores de resposta devem ser determinados ao colocar um analisador em serviccedilo e daiacute em diante a intervalos estabelecidos para grandes manutenccedilotildees Os gases de ensaio a utilizar e os fatores de resposta recomendados satildeo os seguintes

Metano e ar purificado 100 lt Rf lt 115

ou 100 lt Rf lt 105 para os veiacuteculos alimentados a GNbiometano

Propileno e ar purificado 090 lt Rf lt 100

Tolueno e ar purificado 090 lt Rf lt 100

O fator de resposta (Rf) de 100 corresponde ao propano-ar purificado

234 Verificaccedilatildeo da interferecircncia do oxigeacutenio e limites recomendados

O fator de resposta deve ser determinado conforme descrito no ponto 233 acima Os gases de ensaio a utilizar e a gama recomendada do fator de resposta satildeo

Propano e azoto 095 lt Rf lt 105

24 Procedimento de ensaio da eficiecircncia do conversor de NOx

A eficiecircncia do conversor utilizado para a conversatildeo de NO2 em NO deve ser ensaiada da seguinte forma

Este controlo pode ser efetuado com um ozonizador em conformidade com a montagem de ensaio apresentada na figura A4-AAp3-11 e nos procedimentos descritos a seguir

241 Calibra-se o analisador na gama mais correntemente utilizada em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante com um gaacutes que coloque a escala a zero e um gaacutes de regulaccedilatildeo da sensibilidade (este uacuteltimo deve ter um teor em NO correspondente a cerca de 80 da escala completa e a concentraccedilatildeo de NO2 na mistura de gases deve ser inferior a 5 da concentraccedilatildeo de NO) O analisador de NOx deve estar no modo NO para que o gaacutes de regulaccedilatildeo da sensibilidade natildeo passe atraveacutes do conversor Regista-se a concentraccedilatildeo indicada

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242 Por uma ligaccedilatildeo em T adiciona-se de modo contiacutenuo oxigeacutenio ou ar sinteacutetico ao caudal de gaacutes de regulaccedilatildeo da sensibilidade ateacute que a concentraccedilatildeo indicada seja cerca de 10 inferior agrave concentraccedilatildeo de calibraccedilatildeo indicada conforme especificada no ponto 241 do presente apecircndice Regista-se a concentraccedilatildeo indicada (c) O ozonizador deve permanecer desligado durante toda esta operaccedilatildeo

243 Liga-se entatildeo o ozonizador de modo a produzir ozono suficiente para reduzir a concentraccedilatildeo de NO a 20 (valor miacutenimo 10 ) da concentraccedilatildeo de calibraccedilatildeo indicada no ponto 241 do presente apecircndice Regista-se a concentraccedilatildeo indicada (d)

244 Comuta-se entatildeo o analisador de NOx para o modo NOx para que a mistura de gases (constituiacuteda de NO NO2 O2 e N2) passe agora atraveacutes do conversor Regista-se a concentraccedilatildeo indicada (a)

245 Desativa-se entatildeo o ozonizador A mistura de gases definida no ponto 242 do presente apecircndice passa atraveacutes do conversor para entrar depois no detetor Regista-se a concentraccedilatildeo indicada (b)

Figura A4-AAp3-11

Configuraccedilatildeo do ensaio de eficiecircncia do conversor de NOx

246 Com o ozonizador desligado corta-se tambeacutem a entrada de oxigeacutenio ou de ar sinteacutetico O valor de NO2 indicado pelo analisador natildeo deve ser entatildeo mais de 5 superior ao valor especificado no ponto 241 do presente apecircndice

247 A eficiecircncia do conversor de NOx eacute calculada do seguinte modo

Efficiency ethper centTHORN frac14 1 thorna minus bc minus d

100

248 A eficiecircncia do conversor natildeo deve ser inferior a 95

249 O controlo da eficiecircncia do conversor deve ser efetuado pelo menos uma vez por semana

3 GASES DE REFEREcircNCIA

31 Gases puros

Para efeitos de calibraccedilatildeo e funcionamento e em caso de necessidade devem poder utilizar-se os seguintes gases puros

Azoto purificado (contaminaccedilatildeo le 1 ppm C le 1 ppm CO le 400 ppm CO2 le 01 ppm NO)

Ar sinteacutetico purificado (contaminaccedilatildeo le 1 ppm C le 1 ppm CO le 400 ppm CO2 le 01 ppm NO) teor de oxigeacutenio entre 18 e 21 em volume

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Oxigeacutenio purificado (pureza gt 995 de O2 em volume)

Hidrogeacutenio purificado (e mistura contendo heacutelio) (pureza le 1 ppm C le 400 ppm CO2)

Monoacutexido de carbono (pureza miacutenima de 995 )

Propano (pureza miacutenima de 995 )

Propano (pureza miacutenima de 995 )

32 Gases de calibraccedilatildeo e de regulaccedilatildeo da sensibilidade

Devem estar disponiacuteveis misturas de gases com as seguintes composiccedilotildees quiacutemicas

a) C3H8 e ar sinteacutetico purificado (ver ponto 31)

b) CO e azoto purificado

c) CO2 e azoto purificado

NO e azoto purificado (a quantidade de NO2 contida neste gaacutes de calibraccedilatildeo natildeo deve exceder 5 do teor de NO)

A concentraccedilatildeo real de um gaacutes de calibraccedilatildeo deve estar conforme com o valor nominal com uma variaccedilatildeo de plusmn 2

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Apecircndice 4

Equipamento para mediccedilatildeo da massa de partiacuteculas emitidas

1 ESPECIFICACcedilAtildeO

11 Descriccedilatildeo geral do sistema

111 O dispositivo de recolha das partiacuteculas eacute composto por uma sonda de recolha situada dentro de um tuacutenel de diluiccedilatildeo um tubo de transferecircncia de partiacuteculas um suporte de filtros uma bomba de caudal parcial reguladores de caudal e medidores de caudais

112 Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de um preacute-classificador de partiacuteculas (p ex ciclone ou impactor) a montante do suporte do filtroNo entanto admite-se utilizaccedilatildeo de uma sonda de recolha de amostras enquanto classificador granulomeacutetrico tal como apresentado na figura A4AAp4-13

12 Requisitos gerais

121 A sonda de recolha de amostras para o caudal do gaacutes de ensaio de partiacuteculas deve estar posicionada no canal de diluiccedilatildeo de modo a permitir a recolha de uma amostra do caudal de gaacutes representativa da mistura homogeacutenea argases de escape

122 O caudal da amostra de partiacuteculas deve ser proporcional ao caudal total dos gases de escape diluiacutedos no tuacutenel de diluiccedilatildeo com uma toleracircncia de plusmn 5

123 Os gases de escape diluiacutedos recolhidos devem ser mantidos a uma temperatura inferior a 325 K (52 degC) a 20 cm a montante ou a jusante da face do filtro de partiacuteculas exceto no caso de um ensaio de regeneraccedilatildeo em que a temperatura deve manter-se abaixo de 192 degC

124 A amostra de partiacuteculas deve ser colhida num soacute filtro instalado num suporte a partir do caudal de gaacutes de escape diluiacutedo recolhido

125 Todos os componentes do sistema de diluiccedilatildeo e do sistema de recolha de amostras desde o tubo de escape ateacute ao suporte do filtro que estejam em contacto com gases de escape brutos ou diluiacutedos devem ser concebidos para minimizar a deposiccedilatildeo ou alteraccedilatildeo das partiacuteculas Todas as peccedilas devem ser feitas de materiais condutores de eletricidade que natildeo reajam com componentes dos gases de escape e devem ser ligadas agrave terra para impedir efeitos eletrostaacuteticos

126 Se natildeo for possiacutevel uma compensaccedilatildeo das variaccedilotildees de caudal deve prever-se um permutador de calor e um dispositivo de regulaccedilatildeo das temperaturas com as caracteriacutesticas especificadas no ponto 135 do apecircndice 2 do presente anexo para garantir a constacircncia do caudal no sistema e portanto a proporcionalidade do caudal de recolha

13 Requisitos especiacuteficos

131 Sonda de recolha de amostras de partiacuteculas

1311 A sonda de recolha de amostras deve ter a eficaacutecia prevista no ponto 1314 no que diz respeito agrave classificaccedilatildeo granulomeacutetrica Para conseguir essa eficaacutecia eacute recomendada a utilizaccedilatildeo de uma sonda de recolha de amostras de arestas vivas tubo aberto e orientada diretamente para montante e ainda de um preacute-classificador (ciclone impactor etc) Uma sonda de recolha de amostras adequada como a indicada na figura A4-AAp4-13 pode ser utilizada alternativamente desde que atinja a eficaacutecia de preacute-classificaccedilatildeo prevista no ponto 1314

1312 A sonda de recolha deve estar instalada proacuteximo do eixo do tuacutenel a uma distacircncia entre 10 e 20 diacircmetros do tuacutenel a jusante da entrada de caudal de gases de escape no tuacutenel e deve ter um diacircmetro interno de pelo menos 12 mm

Se forem recolhidas simultaneamente vaacuterias amostras a partir de uma sonda de recolha uacutenica o caudal recolhido a partir da sonda deve dividir-se em subcaudais idecircnticos a fim de evitar quaisquer efeitos de distorccedilatildeo da recolha de amostras

Se forem utilizadas vaacuterias sondas cada uma delas deve ser dotada de arestas vivas tubo aberto e estar orientada diretamente no sentido do caudal As sondas devem estar igualmente espaccediladas em torno do eixo longitudinal central do tuacutenel de diluiccedilatildeo natildeo devendo distar mais de 5 cm umas das outras

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1313 A distacircncia entre a ponta da sonda de recolha de amostras e o suporte do filtro deve ser pelo menos igual a cinco vezes o diacircmetro da sonda sem todavia exceder 1 020 mm

1314 O preacute-classificador (por exemplo ciclone impactor etc) deve estar situado a montante do conjunto de suporte dos filtros O diacircmetro das partiacuteculas do preacute-classificador deve ter um ponto de corte a 50 compreendido entre 25 μm e 10 μm para o caudal volumeacutetrico selecionado para a recolha de amostras de partiacuteculas O preacute--classificador deve deixar passar pelo menos 99 da concentraccedilatildeo maacutessica de partiacuteculas de 1 μm ao caudal volumeacutetrico selecionado para a recolha de amostras das emissotildees maacutessicas Contudo em alternativa eacute tambeacutem admissiacutevel a utilizaccedilatildeo de uma sonda de recolha de amostras que funcione como preacute-classificador granuloshymeacutetrico adequado como se vecirc na figura A4-AAp3-13

132 Bomba de recolha de amostras e medidor de caudais

1321 A unidade de mediccedilatildeo do caudal de gaacutes eacute composta por bombas reguladores de caudal e medidores de caudais

1322 A variaccedilatildeo de temperatura do caudal de gaacutes no medidor de caudais natildeo pode ser superior a plusmn 3 K exceto durante os ensaios de regeneraccedilatildeo com veiacuteculos equipados com dispositivos de regeneraccedilatildeo perioacutedica Aleacutem disso a amostra do caudal maacutessico de partiacuteculas tem de manter-se proporcional ao caudal total dos gases de escape diluiacutedos com uma toleracircncia de plusmn 5 No caso de se verificar uma alteraccedilatildeo inadmissiacutevel do volume do caudal devida a uma carga demasiado elevada do filtro o ensaio deve ser interrompido Ao repetir o ensaio deve diminuir-se o caudal utilizado

133 Filtro e suporte do filtro

1331 A jusante dos filtros no sentido do caudal estaacute posicionada uma vaacutelvula A vaacutelvula deve ser suficientemente raacutepida para se abrir e se fechar no intervalo de 1 s antes e depois do ensaio

1332 Recomenda-se que a massa recolhida no filtro de 47 mm de diacircmetro (Pe) seja ge 20 microg e que a carga do filtro seja maximizada em conformidade com os requisitos dos pontos 123 132 e 133 do presente apecircndice

1333 Para um dado ensaio deve ser atribuiacutedo um valor uacutenico agrave velocidade nominal de passagem do gaacutes atraveacutes do filtro dentro da gama de 20 cms a 80 cms a natildeo ser que o sistema de diluiccedilatildeo esteja a funcionar com um caudal de recolha proporcional ao caudal do CVS

1334 Satildeo necessaacuterios filtros de fibra de vidro revestidos de fluorocarbono ou filtros de membrana de fluorocarbono Todos os tipos de filtro devem ter uma eficiecircncia de retenccedilatildeo de partiacuteculas de 03 microm DOP (ftalato de dioctilo) ou de PAO (poli-alfa-olefina) CS 68649-12-7 ou CS 68037-01-4 de pelo menos 99 a uma velocidade nominal de passagem dos gases no filtro de 533 cms medida de acordo com uma das seguintes normas

a) USA Department of Defense Test Method Standard MIL-STD-282 method 1028 DOP-Smoke Penetration of Aerosol-Filter Element

b) USA Department of Defense Test Method Standard MIL-STD-282 method 50211 DOP-Smoke Penetration of Gas-Mask Canisters

c) Institute of Environmental Sciences and Technology IEST-RP-CC021 Testing HEPA and ULPA Filter Media

1335 O conjunto de suporte dos filtros deve ser concebido de modo a permitir uma distribuiccedilatildeo uniforme do caudal na superfiacutecie de mancha do filtro A aacuterea de mancha do filtro deve ser de pelo menos 1 075 mm2

134 Cacircmara de pesagem e balanccedila do filtro

1341 A microbalanccedila de microgramas utilizada para determinar os pesos de todos os filtros deve ter uma precisatildeo (desvio-padratildeo) de 2 microg e uma resoluccedilatildeo de 1 microg ou superior

Recomenda-se que a microbalanccedila seja verificada no iniacutecio de cada sessatildeo de pesagem utilizando um peso de referecircncia de 50 mg Esse peso deve ser pesado trecircs vezes e o resultado meacutedio registado Se o resultado meacutedio se situar a plusmn 5 microg do resultado da uacuteltima sessatildeo de pesagem efetuada entatildeo a sessatildeo de pesagem e a balanccedila satildeo consideradas vaacutelidas

372015 L 172125 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

No decurso de todas as operaccedilotildees de condicionamento dos filtros e de pesagem a cacircmara (ou sala) de pesagem devem preencher as seguintes condiccedilotildees

A temperatura deve ser mantida a 295 plusmn 3 K (22 degC plusmn 3 degC)

A humidade relativa deve ser mantida a 45 plusmn 8

O ponto de orvalho deve ser mantido a 95 degC plusmn 3 degC

Recomenda-se que as condiccedilotildees relativas agrave temperatura e humidade sejam registadas simultaneamente com os pesos da amostra e do filtro de referecircncia

1342 Correccedilatildeo da flutuabilidade

Devem ser corrigidos os efeitos da flutuabilidade no ar sobre o filtro de recolha de amostras

A correccedilatildeo da flutuabilidade depende da densidade do filtro de recolha da densidade do ar e da massa voluacutemica do peso de calibraccedilatildeo da balanccedila A densidade do ar depende da pressatildeo da temperatura e da humidade

Recomenda-se que a temperatura e o ponto de orvalho do ambiente de pesagem sejam controlados a 22 degC plusmn 1 degC e o ponto de orvalho a 95 degC plusmn 1 degC respetivamente Todavia os requisitos miacutenimos constantes do ponto 1341 do presente apecircndice tambeacutem satildeo admissiacuteveis enquanto fatores de correccedilatildeo para os efeitos de flutuabishylidade A correccedilatildeo da flutuabilidade deve ser aplicada do seguinte modo

mcorr frac14 muncorr eth1 minus ethethρairTHORN=ethρweightTHORNTHORNTHORN=eth1 minus ethethρairTHORN=ethρmediaTHORNTHORNTHORN

em que

mcorr = massa de partiacuteculas PM com correccedilatildeo dos efeitos de flutuabilidade

muncorr = Massa de partiacuteculas PM sem correccedilatildeo dos efeitos de flutuabilidade

ρair = densidade do ar no ambiente da balanccedila

ρweight = densidade do peso de calibraccedilatildeo utilizado para regular a sensibilidade da balanccedila

ρmedia = massa voluacutemica do material filtrante (filtro) em conformidade com o quadro seguinte

Material filtrante ρmedia

Filtro de fibra de vidro revestido a teflon (por exemplo TX40)

2 300 kgm3

ρair pode ser calculado do seguinte modo

ρair frac14Pabs Mmix

R Tamb

em que

Pabs = Pressatildeo absoluta no ambiente da balanccedila

Mmix = Massa molar do ar no ambiente da balanccedila (28836 gmol-1)

R = constante molar dos gases (8314 Jmol-1K-1)

Tamb = temperatura absoluta no ambiente da balanccedila

O ambiente da cacircmara (ou sala) deve estar isento de quaisquer contaminantes ambientais (como poeira) que possam depositar-se nos filtros de partiacuteculas durante a fase de estabilizaccedilatildeo

372015 L 172126 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Satildeo admissiacuteveis desvios limitados em relaccedilatildeo agrave temperatura e humidade do recinto de pesagem desde que a sua duraccedilatildeo total natildeo exceda 30 minutos no decurso de qualquer um dos periacuteodos de condicionamento do filtro A cacircmara de pesagem deve preencher as condiccedilotildees exigidas antes da entrada do pessoal neste mesmo recinto No decurso da operaccedilatildeo de pesagem natildeo satildeo permitidos desvios em relaccedilatildeo agraves condiccedilotildees especificadas

1343 Os efeitos da eletricidade estaacutetica devem ser neutralizados Tal pode ser conseguido colocando a balanccedila no solo sobre um tapete anti-estaacutetico e neutralizando os filtros de partiacuteculas antes da pesagem por exemplo atraveacutes de um neutralizador de poloacutenio ou de um dispositivo de efeito semelhante Em alternativa a eliminaccedilatildeo dos efeitos da eletricidade estaacutetica pode ser obtida atraveacutes da equalizaccedilatildeo da carga estaacutetica

1344 Um filtro de ensaio natildeo deve ser retirado da cacircmara mais de uma hora antes do iniacutecio do ensaio

14 Descriccedilatildeo do sistema recomendado

A figura A4-AAp4-12 apresenta o desenho esquemaacutetico do sistema recomendado para a recolha de partiacuteculas Dado que vaacuterias configuraccedilotildees podem produzir resultados equivalentes natildeo eacute necessaacuterio respeitar rigoroshysamente esta figura Podem ser utilizados componentes adicionais como instrumentos vaacutelvulas solenoides bombas e comutadores a fim de obter informaccedilotildees suplementares e coordenar as funccedilotildees dos sistemas que compotildeem a instalaccedilatildeo Podem ser excluiacutedos outros componentes que natildeo sejam necessaacuterios para manter a precisatildeo de alguns sistemas se a sua exclusatildeo se basear nas boas praacuteticas de engenharia

Figura A4-AAp4-12

Sistema de recolha de amostras de partiacuteculas

Retira-se uma amostra dos gases de escape diluiacutedos do tuacutenel de diluiccedilatildeo do caudal total DT atraveacutes da sonda de recolha de amostras de partiacuteculas PSP e do tubo de transferecircncia de partiacuteculas PTT por meio da bomba de recolha P Faz-se passar a amostra atraveacutes do preacute-classificador granulomeacutetrico PCF e do(s) suporte(s) de filtros FH que conteacutem(ecircm) os filtros de recolha das partiacuteculas O caudal da amostra eacute regulado pelo regulador de caudais FC

2 PROCEDIMENTOS DE CONTROLO E DE VERIFICACcedilAtildeO

21 Calibraccedilatildeo do medidor de caudais

O serviccedilo teacutecnico verificaraacute a existecircncia de um certificado de calibraccedilatildeo do medidor de caudais que ateste a sua conformidade com uma norma identificaacutevel e estabelecida no periacuteodo de doze meses anterior ao ensaio ou apoacutes qualquer reparaccedilatildeo ou alteraccedilatildeo suscetiacuteveis de influenciar a calibraccedilatildeo

372015 L 172127 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

22 Calibraccedilatildeo da microbalanccedila

O serviccedilo teacutecnico verificaraacute a existecircncia de um certificado de calibraccedilatildeo da microbalanccedila que ateste a sua conformidade com uma norma identificaacutevel e estabelecida no periacuteodo de doze meses anterior ao ensaio

23 Pesagem dos filtros de referecircncia

Para determinar os pesos especiacuteficos dos filtros de referecircncia devem ser pesados pelo menos dois filtros de referecircncia natildeo utilizados de preferecircncia em simultacircneo com as pesagens do filtro de recolha de amostras ou o mais tardar no prazo de 8 horas apoacutes essas pesagens Os filtros de referecircncia devem ter as mesmas dimensotildees e ser do mesmo material que o filtro de recolha de amostras

Se a variaccedilatildeo do peso especiacutefico de qualquer filtro de referecircncia entre as pesagens dos filtros de recolha de amostras for superior a plusmn 5μg os filtros de recolha e os filtros de referecircncia devem ser condicionados na sala de pesagem e pesados de novo

Para comparar as pesagens de um filtro de referecircncia deve estabelecer-se uma comparaccedilatildeo entre os pesos especiacuteficos e a meacutedia moacutevel dos pesos especiacuteficos do filtro de referecircncia em causa

A meacutedia moacutevel deve ser calculada a partir dos pesos especiacuteficos registados desde que os filtros de referecircncia foram colocados na sala de pesagem O periacuteodo para estabelecer essa meacutedia deve ser de pelo menos um dia mas natildeo deve exceder 30 dias

Condicionamentos e pesagens repetidas e muacuteltiplas da amostra e dos filtros de referecircncia satildeo permitidos no decurso de um periacuteodo maacuteximo de 80 horas apoacutes a mediccedilatildeo dos gases no ensaio de emissotildees

Se antes do final ou ateacute ao final do periacuteodo de 80 horas mais de metade dos filtros de referecircncia cumprirem o criteacuterio de plusmn 5 microg a pesagem do filtro de recolha de amostras pode ser considerada vaacutelida

Se ao expirarem as 80 horas satildeo utilizados dois filtros de referecircncia e um filtro natildeo preenche o criteacuterio de plusmn 5 microg a pesagem do filtro de recolha de amostras pode ser considerada vaacutelida na condiccedilatildeo de que a soma das diferenccedilas absolutas entre as meacutedias especiacuteficas e moacuteveis dos dois filtros de referecircncia tem de ser inferior ou igual a 10 microg

No caso de menos de metade dos filtros referecircncia cumprirem o criteacuterio plusmn 5 microg o filtro de recolha das amostras deve ser descartado repetindo-se o ensaio de emissotildees Todos os filtros de referecircncia devem descartados e substituiacutedos no intervalo de 48 horas

Em todos os outros casos os filtros de referecircncia tecircm de ser substituiacutedos pelo menos de 30 em 30 dias e de tal modo que nenhum dos filtros de recolha de amostras seja pesado sem comparaccedilatildeo com um filtro de referecircncia que tenha estado no recinto de pesagem durante pelo menos um dia

Se natildeo forem cumpridos os criteacuterios de estabilidade da cacircmara de pesagem indicados no ponto 134 do presente apecircndice mas a pesagem dos filtros de referecircncia cumprir os criteacuterios supramencionados o fabricante do veiacuteculo pode optar por aceitar os pesos dos filtros de recolha ou anular os ensaios reparar o sistema de controlo da cacircmara de pesagem e voltar a realizar o ensaio

Figura A4-AAp4-13

Configuraccedilatildeo da sonda de recolha das partiacuteculas

372015 L 172128 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 5

Equipamento para mediccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas

1 ESPECIFICACcedilAtildeO

11 Descriccedilatildeo geral do sistema

111 O sistema de recolha de amostras de partiacuteculas eacute composto por um tuacutenel de diluiccedilatildeo uma sonda de recolha um separador de partiacuteculas volaacuteteis (VPR) situado a montante de um contador do nuacutemero de partiacuteculas (PNC) e um tubo de transferecircncia adequado

112 Recomenda-se a instalaccedilatildeo de um preacute-classificador granulomeacutetrico (p ex ciclone impactor etc) antes da entrada do VPR Contudo pode tambeacutem ser utilizada uma sonda de recolha de amostras que funcione como classificador granulomeacutetrico tal como se vecirc na figura A4-AApp4-13 em alternativa agrave utilizaccedilatildeo de um preacute--classificador granulomeacutetrico

12 Requisitos gerais

121 O ponto de recolha das amostras de partiacuteculas deve estar situado num tuacutenel de diluiccedilatildeo

A sonda ou o ponto de recolha de amostras (PSP) e o tubo de transferecircncia de partiacuteculas (PTT) formam em conjunto o sistema de transferecircncia de partiacuteculas (PTS) O PTS encaminha a amostra recolhida no tuacutenel de diluiccedilatildeo ateacute agrave entrada do VPR O PTS deve preencher as seguintes condiccedilotildees

Deve ser instalado na proximidade do eixo central do tuacutenel 10 a 20 vezes o diacircmetro do tuacutenel a jusante da entrada dos gases orientado para montante do caudal de gaacutes do tuacutenel encontrando-se o seu eixo na extremidade paralela agrave do tuacutenel de diluiccedilatildeo

Deve ter um diacircmetro interno de ge 8 mm

A amostra de gaacutes que passa pelo PTS deve cumprir as seguintes condiccedilotildees

Ter um escoamento turbulento [(nuacutemero de Reynolds (Re)] lt 1 700

Deve ter um tempo de permanecircncia no PTS de le 3 segundos

Seraacute admitida qualquer outra configuraccedilatildeo de recolha de amostras do PTS relativamente agrave qual se possa demonstrar que a penetraccedilatildeo de partiacuteculas de 30 nm eacute equivalente

O tubo de saiacuteda (OT) que encaminha a amostra diluiacuteda do VPR para a entrada do PNC deve ter as seguintes caracteriacutesticas

Ter um diacircmetro interno de ge 4 mm

O tempo de permanecircncia do caudal do gaacutes de recolha de amostras no tubo de saiacuteda OT deve ser le 08 segundos

Seraacute admitida qualquer outra configuraccedilatildeo de recolha de amostras do OT relativamente agrave qual se possa demonstrar que a penetraccedilatildeo de partiacuteculas de 30 nm eacute equivalente

122 O VPR deve incluir dispositivos para a diluiccedilatildeo da amostra e para a separaccedilatildeo das partiacuteculas volaacuteteis A sonda de recolha de amostras de partiacuteculas para o caudal do gaacutes de ensaio deve estar posicionada no canal de diluiccedilatildeo de modo a permitir a recolha de uma amostra representativa a partir de uma mistura homogeacutenea argases de escape

123 Todas as peccedilas do sistema de diluiccedilatildeo e do sistema de recolha de amostras desde o tubo de escape ateacute ao PNC que estejam em contacto com gases de escape brutos ou diluiacutedos devem ser concebidas para minimizar a deposiccedilatildeo das partiacuteculas Todas as peccedilas devem ser feitas de materiais condutores de eletricidade que natildeo reajam com componentes dos gases de escape e devem ser ligadas agrave terra para impedir efeitos eletrostaacuteticos

124 O sistema de recolha de amostras de partiacuteculas deve obedecer agraves regras da arte no que se refere agrave recolha de amostras de aerossoacuteis a saber natildeo comportar cotovelos pronunciados nem mudanccedilas bruscas de secccedilatildeo transversal possuir superfiacutecies internas lisas e tubos de recolha de amostras o mais curtos possiacutevel Admitem-se alteraccedilotildees graduais na secccedilatildeo transversal

372015 L 172129 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

13 Requisitos especiacuteficos

131 A amostra de partiacuteculas natildeo deve passar atraveacutes de uma bomba antes de passar pelo PNC

132 Eacute recomendada a utilizaccedilatildeo de um preacute-classificador

133 O dispositivo de preacute-condicionamento da amostra deve

1331 Ser capaz de diluir a amostra em uma ou mais etapas para diminuir a concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas abaixo do limiar a partir do qual o PNC deixa de poder funcionar em modo de contagem partiacutecula a partiacutecula bem como para reduzir a temperatura do gaacutes abaixo de 35 degC agrave entrada do PNC

1332 Incluir uma primeira etapa de diluiccedilatildeo aquecida agrave saiacuteda da qual a temperatura da amostra eacute ge 150 C e le 400 deg C e a sua diluiccedilatildeo corresponde a um fator de pelo menos 10

1333 Manter as etapas aquecidas a uma temperatura nominal de funcionamento constante no intervalo especificado no ponto 1332 do presente apecircndice com uma toleracircncia de plusmn 10 degC Fornecer indicaccedilotildees que permitam saber se as etapas aquecidas estatildeo agraves temperaturas de funcionamento corretas

1334 Atingir um fator de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de partiacuteculas [fr(di)] tal como definido no ponto 222 do presente apecircndice para partiacuteculas cujo diacircmetro de mobilidade eleacutetrica seja de 30 nm e 50 nm que natildeo seja superior em mais de 30 e 20 respetivamente nem inferior em mais de 5 ao obtido para as partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 100 nm para o conjunto do VPR

1335 Obter tambeacutem uma vaporizaccedilatildeo gt 990 de partiacuteculas de tetracontano (CH3(CH2)38CH3) de 30 nm com uma concentraccedilatildeo agrave entrada ge 10 000 cmndash 3 atraveacutes do aquecimento e da reduccedilatildeo das pressotildees parciais do tetracontano

134 O PNC deve

1341 Funcionar em condiccedilotildees de caudal total

1342 Efetuar a contagem com uma precisatildeo de plusmn 10 no intervalo compreendido entre 1 cmndash 3 e o limiar superior a partir do qual o PNC deixa de poder funcionar em modo de contagem partiacutecula a partiacutecula segundo uma norma identificaacutevel Em concentraccedilotildees inferiores a 100 cmndash 3 poderatildeo ser exigidas mediccedilotildees cuja meacutedia seja calculada para periacuteodos de recolha de amostras de longa duraccedilatildeo a fim de demonstrar a precisatildeo do PNC com um grau elevado de confianccedila estatiacutestica

1343 Ter uma capacidade de leitura de pelo menos 01 partiacuteculas cmndash 3 a concentraccedilotildees inferiores a 100 cmndash 3

1344 Ter uma resposta linear para as concentraccedilotildees de partiacuteculas ao longo de toda a gama de mediccedilatildeo em modo de contagem partiacutecula a partiacutecula

1345 Ter uma frequecircncia de transmissatildeo de dados igual ou superior a 05 Hz

1346 Ter um tempo de resposta T90 ao longo do intervalo de medida das concentraccedilotildees inferior a 5 s

1347 Comportar uma funccedilatildeo de correccedilatildeo da coincidecircncia ateacute uma correccedilatildeo maacutexima de 10 e poder aplicar um fator de calibraccedilatildeo interna em conformidade com o ponto 213 mas natildeo poder utilizar qualquer outro algoritmo de correccedilatildeo ou definiccedilatildeo no que diz respeito agrave eficaacutecia da contagem

1348 Ter uma eficiecircncia de contagem de 50 (plusmn 12 ) para as partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 23 nm (plusmn 1 nm) e de mais de 90 para as partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 41 nm (plusmn 1 nm) Estas eficiecircncias de contagem podem ser alcanccediladas por meios internos (por exemplo atraveacutes da conceccedilatildeo adequada dos instrumentos) ou externos (por exemplo utilizaccedilatildeo de um separador granulomeacutetrico primaacuterio)

1349 Se o PNC funcionar com um liacutequido este deve ser substituiacutedo com a frequecircncia indicada pelo fabricante do instrumento

135 Se natildeo forem mantidas a um valor constante conhecido no ponto de regulaccedilatildeo do caudal do PNC a pressatildeo eou a temperatura agrave entrada do PNC devem ser medidas e comunicadas para efeitos de correccedilatildeo das mediccedilotildees da concentraccedilatildeo de partiacuteculas a fim de repor as condiccedilotildees normais

136 A soma do tempo de permanecircncia no PTS no VPR e no OT mais o tempo de resposta T90 do PNC natildeo deve exceder 20 s

372015 L 172130 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

14 Descriccedilatildeo do sistema recomendado

Apresenta-se em seguida a praacutetica recomendada para a mediccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas No entanto aceita-se qualquer sistema que cumpra as especificaccedilotildees funcionais enunciadas nos pontos 12 e 13 acima

A figura A4-AAp5-14 apresenta o desenho esquemaacutetico do sistema recomendado para a recolha de amostras de partiacuteculas

Figura A4-AAp5-14

Esquema do sistema de recolha de amostras de partiacuteculas recomendado

141 Descriccedilatildeo do sistema de recolha de amostras

O sistema de recolha de amostras de partiacuteculas eacute composto por uma sonda ou ponto de recolha de amostras de partiacuteculas num tuacutenel de diluiccedilatildeo (PSP) um PTT um PCF e um separador de partiacuteculas volaacuteteis (VPR) situado a montante do dispositivo de mediccedilatildeo da concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas (PNC) O VPR deve incluir dispositivos de diluiccedilatildeo da amostra (diluidores do nuacutemero de partiacuteculas PND1 e PND2) e evaporaccedilatildeo de partiacuteculas (tubo de evaporaccedilatildeo ET)] A sonda de recolha de amostras de partiacuteculas para o caudal do gaacutes de ensaio deve estar posicionada no canal de diluiccedilatildeo de modo a permitir a recolha de uma amostra representativa a partir de uma mistura homogeacutenea argases de escape A soma do tempo de permanecircncia no sistema e do tempo de resposta T90 do PNC natildeo deve exceder 20 s

142 Sistema de transferecircncia de partiacuteculas

A sonda ou o ponto de recolha de amostras (PSP) e o tubo de transferecircncia de partiacuteculas (PTT) formam em conjunto o sistema de transferecircncia de partiacuteculas (PTS) O PTS encaminha a amostra colhida no tuacutenel de diluiccedilatildeo ateacute agrave entrada do primeiro diluidor do nuacutemero de partiacuteculas O PTS deve preencher as seguintes condiccedilotildees

Deve ser instalado na proximidade do eixo central do tuacutenel 10 a 20 vezes o diacircmetro do tuacutenel a jusante da entrada dos gases orientado para montante do caudal de gaacutes do tuacutenel encontrando-se o seu eixo na extremidade paralela agrave do tuacutenel de diluiccedilatildeo

Deve ter um diacircmetro interno de ge 8 mm

A amostra de gaacutes que passa pelo PTS deve cumprir as seguintes condiccedilotildees

Ter um escoamento turbulento [(nuacutemero de Reynolds (Re)] lt 1 700

Deve ter um tempo de permanecircncia no PTS de le 3 segundos

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Seraacute admitida qualquer outra configuraccedilatildeo de recolha de amostras do PTS relativamente agrave qual se possa demonstrar que a penetraccedilatildeo de partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 30 nm eacute equivalente

O OT que encaminha a amostra diluiacuteda do VPR para a entrada do PNC deve possuir as seguintes caracteshyriacutesticas

Ter um diacircmetro interno de ge 4 mm

O tempo de permanecircncia do caudal do gaacutes de recolha de amostras no POT deve ser le 08 segundos

Seraacute admitida qualquer outra configuraccedilatildeo de recolha de amostras do OT relativamente agrave qual se possa demonstrar que a penetraccedilatildeo de partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 30 nm eacute equivalente

143 Preacute-classificador de partiacuteculas

O preacute-classificador de partiacuteculas recomendado deve ser colocado a montante do VPR O diacircmetro das partiacuteculas do preacute-classificador deve ter um ponto de corte a 50 compreendido entre 25 μm e 10 μm para o caudal volumeacutetrico selecionado para a recolha de amostras de partiacuteculas O preacute-classificador deve deixar passar pelo menos 99 das partiacuteculas de 1 μm para o caudal volumeacutetrico selecionado para a recolha de amostras das emissotildees de partiacuteculas

144 Separador de partiacuteculas volaacuteteis (VPR)

O VPR deve incluir um diluidor da concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas (PND1) um tubo de evaporaccedilatildeo e um segundo diluidor (PND2) montados em seacuterie Esta funccedilatildeo de diluiccedilatildeo consiste em baixar a concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas presentes na amostra que entra no dispositivo de mediccedilatildeo da concentraccedilatildeo para um niacutevel inferior ao limiar a partir do qual o PNC deixa de poder funcionar em modo de contagem partiacutecula a partiacutecula e em suprimir a nucleaccedilatildeo na amostra O VPR deve fornecer indicaccedilotildees que permitam saber se oPND1 e o tubo de evaporaccedilatildeo estatildeo agrave temperatura correta de funcionamento

Obter tambeacutem uma vaporizaccedilatildeo gt 990 de partiacuteculas de tetracontano (CH3(CH2)38CH3) de 30 nm com uma concentraccedilatildeo agrave entrada ge 10 000 cmndash 3 atraveacutes do aquecimento e da reduccedilatildeo das pressotildees parciais do tetracontano Deve obter-se tambeacutem um fator de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de partiacuteculas (fr) para partiacuteculas cujo diacircmetro de mobilidade eleacutetrica seja de 30 nm e 50 nm que natildeo seja superior em mais de 30 e 20 respetivamente nem inferior em mais de 5 ao obtido para as partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 100 nm para o conjunto do VPR

1441 Primeiro dispositivo de diluiccedilatildeo da concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas (PND1)

O primeiro dispositivo de diluiccedilatildeo da concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas deve ser especificamente concebido para diluir a concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas e para funcionar a uma temperatura (de parede) de 150 degC - 400 degC O ponto de regulaccedilatildeo da temperatura de parede deve ser mantido a uma temperatura nominal de funcionamento constante com uma toleracircncia de plusmn 10 degC e natildeo exceder a temperatura de parede do ET (ponto 1442 do presente apecircndice) O diluidor deve ser alimentado com ar de diluiccedilatildeo filtrado com um filtro HEPA e ser capaz de dividir a concentraccedilatildeo da amostra por um fator compreendido entre 10 e 200

1442 Tubo de evaporaccedilatildeo

Em todo o comprimento do ET a temperatura de parede deve ser superior ou igual agrave do primeiro dispositivo de diluiccedilatildeo da concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas e ser mantida a uma temperatura nominal de funcioshynamento fixa compreendida entre 300 degC e 400 degC com uma toleracircncia de plusmn 10 degC

1443 Segundo dispositivo de diluiccedilatildeo da concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas (PND2)

O PND2 deve ser especificamente concebido para diluir a concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas O diluidor deve ser alimentado com ar de diluiccedilatildeo filtrado com um filtro HEPA e ser capaz de manter um fator de diluiccedilatildeo uacutenico compreendido entre 10 e 30 O fator de diluiccedilatildeo do PND2 deve ser fixado entre 10 e 15 por forma que a concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas a jusante do segundo diluidor seja inferior ao limiar a partir do qual o PNC deixa de poder funcionar em modo de contagem partiacutecula a partiacutecula e a temperatura dos gases agrave entrada do PNC seja lt 35 degC

372015 L 172132 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

145 Contador do nuacutemero de partiacuteculas (PNC)

O PNC deve cumprir as prescriccedilotildees do ponto 134

2 CALIBRACcedilAtildeOVALIDACcedilAtildeO DO SISTEMA DE RECOLHA DE AMOSTRAS DE PARTIacuteCULAS (1)

21 Calibraccedilatildeo do contador do nuacutemero de partiacuteculas

211 O serviccedilo teacutecnico verificaraacute a existecircncia de um certificado de calibraccedilatildeo do PNC que ateste a sua conformidade com uma norma identificaacutevel estabelecida no periacuteodo de 12 meses anterior ao ensaio das emissotildees

212 O PNC deve tambeacutem ser recalibrado apoacutes qualquer operaccedilatildeo de manutenccedilatildeo importante sendo neste caso necessaacuterio um novo certificado de calibraccedilatildeo

213 A calibraccedilatildeo deve ser efetuada de acordo com um meacutetodo de calibraccedilatildeo normalizado

a) Por comparaccedilatildeo da resposta do PNC a calibrar com a de um eletroacutemetro de aerossol calibrado que analise simultaneamente as partiacuteculas-padratildeo separadas eletroestaticamente ou

b) Por comparaccedilatildeo da resposta do PNC a calibrar com a de um segundo PNC que tenha sido diretamente calibrado pelo meacutetodo descrito acima

No caso do eletroacutemetro efetua-se a calibraccedilatildeo utilizando pelo menos seis concentraccedilotildees-padratildeo espaccediladas tatildeo uniformemente quanto possiacutevel por toda a gama de mediccedilatildeo do PNC Um destes pontos eacute o ponto corresshypondente a uma concentraccedilatildeo nominal igual a zero que se obteacutem ligando agrave entrada de cada instrumento um filtro HEPA cujo desempenho corresponda no miacutenimo agrave classe H13 da norma EN 18222008 Se natildeo for aplicado nenhum fator de calibraccedilatildeo ao PNC a calibrar as concentraccedilotildees medidas natildeo devem afastar-se em mais de plusmn 10 da concentraccedilatildeo-padratildeo para cada concentraccedilatildeo utilizada com exceccedilatildeo do ponto zero caso contraacuterio o PNC a calibrar deve ser recusado O gradiente obtido por regressatildeo linear dos dois conjuntos de dados deve ser calculado e registado Deve ser aplicado ao PNC a calibrar um fator de calibraccedilatildeo igual ao inverso do gradiente Calcula-se a linearidade da resposta com base no quadrado do coeficiente de correlaccedilatildeo de Pearson (R2) dos dois conjuntos de dados que deve ser igual ou superior a 097 Para o caacutelculo do gradiente e de R2 deve fazer-se passar a reta da regressatildeo linear pela origem (o que corresponde a uma concentraccedilatildeo zero para ambos os instrumentos)

No caso do PNC de referecircncia a calibraccedilatildeo deve fazer-se utilizando pelo menos seis concentraccedilotildees-padratildeo em toda a gama de mediccedilatildeo do PNC Pelo menos trecircs pontos devem situar-se a concentraccedilotildees inferiores a 1 000 cmndash 3 devendo as restantes concentraccedilotildees ser espaccediladas linearmente entre 1 000 cmndash 3 e a concentraccedilatildeo maacutexima agrave qual o PNC pode funcionar em modo de contagem partiacutecula a partiacutecula Um destes pontos eacute o ponto correspondente a uma concentraccedilatildeo nominal igual a zero que se obteacutem ligando agrave entrada de cada instrumento um filtro HEPA cujo desempenho corresponda no miacutenimo agrave classe H13 da norma EN 18222008 Se natildeo for aplicado nenhum fator de calibraccedilatildeo ao PNC a calibrar as concentraccedilotildees medidas natildeo devem afastar-se em mais de plusmn 10 da concentraccedilatildeo-padratildeo para cada concentraccedilatildeo com exceccedilatildeo do ponto zero caso contraacuterio o PNC a calibrar deve ser recusado O gradiente obtido por regressatildeo linear dos dois conjuntos de dados deve ser calculado e registado Deve ser aplicado ao PNC a calibrar um fator de calibraccedilatildeo igual ao inverso do gradiente Calcula-se a linearidade da resposta com base no quadrado do coeficiente de correlaccedilatildeo de Pearson (R2) dos dois conjuntos de dados que deve ser igual ou superior a 097 Para o caacutelculo do gradiente e de R2 deve fazer--se passar a reta da regressatildeo linear pela origem (o que corresponde a uma concentraccedilatildeo zero para ambos os instrumentos)

214 Aquando da calibraccedilatildeo eacute necessaacuterio tambeacutem verificar se satildeo cumpridos os requisitos do ponto 1348 relativos agrave eficiecircncia de deteccedilatildeo do PNC para partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 23 nm Natildeo eacute exigida uma verificaccedilatildeo da eficiecircncia de contagem de partiacuteculas com 41 nm

22 Calibraccedilatildeovalidaccedilatildeo do separador de partiacuteculas volaacuteteis

221 Deve proceder-se agrave calibraccedilatildeo dos fatores de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de partiacuteculas aplicaacutevel ao VPR em toda a gama de regulaccedilatildeo da diluiccedilatildeo agraves temperaturas nominais de funcionamento do instrumento fixadas caso o dispositivo seja novo ou tenha sido sujeito a uma operaccedilatildeo de manutenccedilatildeo importante A uacutenica obrigaccedilatildeo em mateacuteria de validaccedilatildeo perioacutedica do fator de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de partiacuteculas aplicaacutevel ao VPR consiste

372015 L 172133 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

(1) Exemplos de meacutetodos de calibraccedilatildeovalidaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis no seguinte endereccedilo httpwwwuneceorgtransmainwp29wp29wgswp29grpepmpFCPhtml

num controlo numa uacutenica configuraccedilatildeo de ensaio idecircntica agrave utilizada para mediccedilotildees em veiacuteculos a diesel equipados com filtros de partiacuteculas O serviccedilo teacutecnico verificaraacute a existecircncia de um certificado de calibraccedilatildeo ou validaccedilatildeo do separador de partiacuteculas volaacuteteis emitido no semestre anterior ao ensaio das emissotildees Se o separador de partiacuteculas volaacuteteis estiver equipado com um dispositivo de alerta de vigilacircncia da temperatura a validaccedilatildeo pode ser efetuada com uma periodicidade de 12 meses

As caracteriacutesticas do VPR devem ser determinadas para o fator de reduccedilatildeo de concentraccedilatildeo de partiacuteculas para partiacuteculas soacutelidas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 30 nm 50 nm e 100 nm Os fatores de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de partiacuteculas [fr(d)] para partiacuteculas cujo diacircmetro de mobilidade eleacutetrica seja de 30 nm e 50 nm natildeo devem ser superiores em mais de 30 e 20 respetivamente nem inferiores em mais de 5 aos obtidos para as partiacuteculas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 100 nm Para efeitos de validaccedilatildeo o fator meacutedio de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de partiacuteculas natildeo se deve afastar mais de plusmn 10 do fator meacutedio de reduccedilatildeo ethf rTHORN determinado durante a primeira calibraccedilatildeo do VPR

222 O aerossol de ensaio para estas mediccedilotildees deve ser constituiacutedo por partiacuteculas soacutelidas com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de 30 50 e 100 nm e uma concentraccedilatildeo miacutenima de 5 000 partiacuteculas cmndash 3 agrave entrada do VPR As concentraccedilotildees de partiacuteculas devem ser medidas a montante e a jusante das componentes

O fator de reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de partiacuteculas para cada granulometria [fr(di)] eacute calculado do seguinte modo

frethdiTHORN frac14NinethdiTHORN

NoutethdiTHORN

em que

Nin(di) = concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas a montante para partiacuteculas de diacircmetro di

Nout(di) = concentraccedilatildeo do nuacutemero de partiacuteculas a jusante para partiacuteculas de diacircmetro di e

di = diacircmetro de mobilidade eleacutetrica das partiacuteculas (30 50 ou 100 nm)

Nin(di) e Nout(di) devem ser corrigidos em funccedilatildeo das mesmas condiccedilotildees

A reduccedilatildeo meacutedia da concentraccedilatildeo em partiacuteculas ethfrTHORN para um dado niacutevel de diluiccedilatildeo eacute calculada do seguinte modo

fr frac14freth30nmTHORN thorn freth50nmTHORN thorn freth100nmTHORN

3

Recomenda-se que o VPR seja calibrado e validado enquanto unidade integrada

223 O serviccedilo teacutecnico verificaraacute a existecircncia de um certificado de validaccedilatildeo do VPR que ateste a eficaacutecia do separador de partiacuteculas volaacuteteis emitido no semestre anterior ao ensaio das emissotildees Se o separador de partiacuteculas volaacuteteis estiver equipado com um dispositivo de alerta de vigilacircncia da temperatura a validaccedilatildeo pode ser efetuada com uma periodicidade de 12 meses O VPR deve obter uma separaccedilatildeo superior a 99 das partiacuteculas de tetracontano (CH3(CH2)38CH3) com um diacircmetro de mobilidade eleacutetrica de pelo menos 30 nm e uma concentraccedilatildeo agrave entrada ge 10 000 cmndash 3 quando o aparelho funciona ao seu niacutevel de diluiccedilatildeo miacutenima e agrave temperatura de funcionamento recomendada pelo fabricante

23 Meacutetodos de verificaccedilatildeo do sistema de contagem do nuacutemero de partiacuteculas

231 Antes de cada ensaio o contador de partiacuteculas deve indicar uma concentraccedilatildeo medida inferior a 05 partiacuteculascmndash 3 no caso de haver um filtro HEPA que corresponda pelo menos agrave classe H13 da norma EN 18222008 ou de desempenho equivalente agrave entrada do conjunto do sistema de recolha de amostras de partiacuteculas (VPR e PNC)

232 Deve verificar-se mensalmente se o valor indicado para o caudal admitido no contador de partiacuteculas natildeo se afasta plusmn 5 do caudal nominal do contador quando a verificaccedilatildeo eacute feita com um medidor de caudais calibrado

372015 L 172134 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

233 Deve verificar-se diariamente se apoacutes a aplicaccedilatildeo de um filtro HEPA que corresponda pelo menos agrave classe H13 da norma EN 18222008 ou de desempenho equivalente agrave entrada do contador de partiacuteculas a concentraccedilatildeo indicada por este aparelho eacute le 02 cmndash 3 Removido o filtro o contador alimentado pelo ar ambiente deve indicar uma concentraccedilatildeo de pelo menos 100 partiacuteculascmndash 3 Ao repor o filtro a concentraccedilatildeo deve ser novamente le 02 cmndash 3

234 Antes do iniacutecio de cada ensaio deve confirmar-se que o sistema de mediccedilatildeo indica que o tubo de evaporaccedilatildeo se este uacuteltimo fizer parte do sistema atingiu a temperatura de funcionamento correta

235 Antes do iniacutecio de cada ensaio deve confirmar-se que o sistema de mediccedilatildeo indica que o diluidor PND1 atingiu a temperatura correta de funcionamento

372015 L 172135 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 6

Verificaccedilatildeo da ineacutercia por simulaccedilatildeo

1 OBJETO

O meacutetodo descrito no presente apecircndice permite controlar se a ineacutercia total do dinamoacutemetro simula de maneira satisfatoacuteria os valores reais no decurso das diversas fases do ciclo de ensaio O fabricante do dinamoacutemetro deve facultar um meacutetodo para verificar as especificaccedilotildees em conformidade com o ponto 3 do presente apecircndice

2 PRINCIacutePIO

21 Elaboraccedilatildeo das equaccedilotildees de trabalho

Sendo o dinamoacutemetro submetido agraves variaccedilotildees da velocidade de rotaccedilatildeo do(s) rolo(s) a forccedila agrave superfiacutecie do(s) rolo(s) pode ser expressa pela foacutermula

F = I γ = IM γ + F1

em que

F = forccedila agrave superfiacutecie do(s) rolo(s)

I = ineacutercia total do dinamoacutemetro (ineacutercia equivalente do veiacuteculo ver quadro A4-A3 do presente anexo)

IM = ineacutercia das massas mecacircnicas do dinamoacutemetro

γ = aceleraccedilatildeo tangencial agrave superfiacutecie do rolo

F1 = forccedila de ineacutercia

Nota Em apecircndice encontra-se uma explicaccedilatildeo desta foacutermula no que respeita aos dinamoacutemetros de simulaccedilatildeo mecacircnica das ineacutercias

Assim a ineacutercia total eacute expressa pela foacutermula

I = Im+ F1γ

em que

IM pode ser calculada ou medida pelos meacutetodos tradicionais

F1 pode ser medida no dinamoacutemetro

γ pode ser calculada a partir da velocidade perifeacuterica dos rolos

A ineacutercia total (I) eacute determinada no decurso de um ensaio de aceleraccedilatildeo ou de desaceleraccedilatildeo com valores superiores ou iguais aos obtidos num ciclo de ensaios

22 Especificaccedilatildeo para o caacutelculo da ineacutercia total

Os meacutetodos de ensaio e de caacutelculo devem permitir determinar a ineacutercia total I com um erro relativo (ΔII) inferior a plusmn 2

3 ESPECIFICACcedilAtildeO

31 A massa da ineacutercia total simulada I deve continuar a ser igual ao valor teoacuterico da ineacutercia equivalente (ver quadro A4-A3) dentro dos seguintes limites

311 plusmn 5 do valor teoacuterico para cada valor instantacircneo

312 plusmn 2 do valor teoacuterico para o valor meacutedio calculado para cada operaccedilatildeo do ciclo

Os limites especificados no ponto 311 do presente apecircndice satildeo levados a plusmn 50 durante um segundo aquando do iniacutecio e para os veiacuteculos com caixa de velocidades manual durante dois segundos no decurso das mudanccedilas de velocidade

372015 L 172136 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

4 PROCEDIMENTO DE VERIFICACcedilAtildeO

41 A verificaccedilatildeo eacute efetuada no decurso de cada ensaio em toda a duraccedilatildeo do ciclo definido no ponto 61 do presente anexo

42 No entanto se se cumprirem as disposiccedilotildees do ponto 3 acima com aceleraccedilotildees instantacircneas que sejam pelo menos trecircs vezes superiores ou inferiores aos valores obtidos durante as operaccedilotildees do ciclo teoacuterico a verificaccedilatildeo acima prevista natildeo eacute necessaacuteria

372015 L 172137 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 7

Mediccedilatildeo da resistecircncia ao avanccedilo do veiacuteculo em estrada

Resistecircncia ao avanccedilo do veiacuteculo mdash meacutetodo de mediccedilatildeo em pista mdash simulaccedilatildeo em banco dinamomeacutetrico

1 OBJETIVO DOS MEacuteTODOS

Os meacutetodos abaixo definidos tecircm por objetivo medir a resistecircncia ao avanccedilo de um veiacuteculo em marcha a velocidade estabilizada em estrada e simular essa resistecircncia num ensaio em dinamoacutemetro em conformidade com as condiccedilotildees especificadas ponto 621 do presente anexo

2 DESCRICcedilAtildeO DA PISTA

A pista deve ser horizontal e ter um comprimento suficiente para permitir as mediccedilotildees especificadas no presente apecircndice A inclinaccedilatildeo deve ser constante a plusmn 01 e natildeo exceder 15

3 CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS

31 Vento

Durante o ensaio a velocidade meacutedia do vento natildeo deve exceder 3 ms com rajadas inferiores a 5 ms Aleacutem disso a componente do vento perpendicular agrave pista deve ser inferior a 2 ms A velocidade do vento deve ser medida 07 m acima do piso

32 Humidade

A pista deve estar seca

33 Pressatildeo e temperatura

A densidade do ar no momento do ensaio natildeo se deve afastar mais de plusmn 75 da que corresponde agraves condiccedilotildees de referecircncia P = 100 kPa e T = 2932 K

4 Preparaccedilatildeo do veiacuteculo (1)

41 Seleccedilatildeo do veiacuteculo de ensaio

Se natildeo forem ensaiadas todas as variantes de um modelo de veiacuteculo aplicam-se os seguintes criteacuterios para a seleccedilatildeo do veiacuteculo de ensaio

411 Carroccedilaria

Se houver diferentes tipos de carroccedilaria escolhe-se a pior em termos aerodinacircmicos O fabricante deve fornecer dados adequados para a seleccedilatildeo

412 Pneus

A escolha dos pneus deve basear-se na resistecircncia ao rolamento Escolhem-se os pneus com a maacutexima resistecircncia ao rolamento medidos de acordo com a norma ISO 28580

Se houver mais de trecircs resistecircncias ao rolamento dos pneus escolhem-se os pneus com a maacutexima resistecircncia ao rolamento

As caracteriacutesticas de resistecircncia ao rolamento dos pneus montados nos veiacuteculos produzidos devem refletir as dos pneus usados para a homologaccedilatildeo

413 Massa de ensaio

A massa de ensaio deve ser a massa de referecircncia do veiacuteculo com a maior gama de ineacutercias

372015 L 172138 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

(1) No que se refere aos VHE e ateacute que se tenham estabelecido disposiccedilotildees teacutecnicas uniformes o fabricante chegaraacute a acordo com o serviccedilo teacutecnico quanto agrave categoria do veiacuteculo aquando da realizaccedilatildeo do ensaio definido no presente apecircndice

414 Motor

O veiacuteculo de ensaio deve ter o(s) maior(es) permutador(es) de calor

415 Transmissatildeo

Deve fazer-se um ensaio com cada um dos tipos das seguintes transmissotildees

Traccedilatildeo agraves rodas da frente

Traccedilatildeo agraves rodas da retaguarda

Traccedilatildeo permanente agraves quatro rodas

Traccedilatildeo temporaacuteria agraves quatro rodas

Caixa de velocidades de comando automaacutetico

Caixa de velocidades de comando manual

42 Rodagem

O veiacuteculo deve estar no estado normal de marcha e de regulaccedilatildeo e ter sido rodado pelo menos durante 3 000 km Os pneus devem ter sido rodados ao mesmo tempo que o veiacuteculo ou ter 90 a 50 da profundidade do relevo inicial do piso de rodagem

43 Verificaccedilotildees

Verifica-se se o veiacuteculo estaacute em conformidade com as especificaccedilotildees do fabricante para a utilizaccedilatildeo considerada em relaccedilatildeo ao seguinte

rodas tampotildees pneus (marca tipo pressatildeo) geometria do eixo dianteiro regulaccedilatildeo dos travotildees (supressatildeo dos atritos parasitas) lubrificaccedilatildeo dos eixos dianteiro e traseiro regulaccedilatildeo da suspensatildeo e da distacircncia do veiacuteculo ao solo etc

44 Preparativos para o ensaio

441 O veiacuteculo eacute carregado em conformidade com a sua massa de referecircncia O niacutevel do veiacuteculo deve ser obtido com o centro de gravidade da carga situado no meio do segmento de reta que une os pontos laquoRraquo dos lugares laterais dianteiros e numa reta que une esses pontos

442 Para os ensaios em estrada as janelas do veiacuteculo satildeo fechadas As eventuais aberturas de climatizaccedilatildeo de faroacuteis etc devem estar na posiccedilatildeo de fora de funcionamento

443 O veiacuteculo deve estar limpo

444 Imediatamente antes do ensaio o veiacuteculo deve ser levado agrave sua temperatura normal de funcionamento de maneira apropriada

5 MEacuteTODOS

51 Variaccedilatildeo da energia durante a desaceleraccedilatildeo em roda livre

511 Em pista

5111 Aparelhagem de mediccedilatildeo e erro admissiacutevel

A mediccedilatildeo do tempo eacute feita com uma margem de erro inferior a plusmn 01 s

A mediccedilatildeo da velocidade eacute feita com uma margem de erro inferior a plusmn 2

5112 Procedimento de ensaio

51121 Acelerar o veiacuteculo ateacute uma velocidade superior em 10 kmh agrave velocidade de ensaio escolhida V

51122 Pocircr a caixa de velocidades em ponto morto

372015 L 172139 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

51123 Medir o tempo (t1) de desaceleraccedilatildeo do veiacuteculo da velocidade

V2 = V + ΔV kmh para V1 = V ndash ΔV kmh

51124 Efetuar o mesmo ensaio no sentido oposto t2

51125 Fazer a meacutedia dos dois tempos t1 e t2 designando-a por T

51126 Repetir estes ensaios um nuacutemero de vezes tal que a precisatildeo estatiacutestica (p) da meacutedia

T frac141n

Xn

ifrac141

Ti natildeo se eleve a mais de 2 (p le plusmn2 )

A precisatildeo estatiacutestica (p) eacute definida pela foacutermula

p frac14t sffiffiffin

p

100

T

em que

t = Coeficiente dado pelo quadro a seguir

n = Nuacutemero de ensaios

s = Desvio-padratildeo s frac14

ffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiXn

ifrac141

ethTi minus TTHORN2

n minus 1

s

n 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

t 32 28 26 25 24 23 23 22 22 22 22 22

tffiffiffin

p 16 125 106 094 085 077 073 066 064 061 059 057

51127 Calcular a potecircncia atraveacutes da foacutermula

P frac14M V ΔV

500 T

em que

P = Expresso em kW

V = Velocidade do ensaio em ms

ΔV = Desvio da velocidade em relaccedilatildeo agrave velocidade V em ms em conformidade com o indicado no ponto 51123 do presente apecircndice

M = Massa de referecircncia em kg

T = Tempo em segundos (s)

51128 A potecircncia (P) determinada na pista deve ser reduzida agraves condiccedilotildees ambientes do seguinte modo

PCorrigido = K PMedido

K frac14RR

RT 1 thorn KRetht minus t0THORN

thornRAERO

RTethρ0THORN

ρ

em que

RR = Resistecircncia ao rolamento agrave velocidade V

RAERO = Resistecircncia aerodinacircmica ao avanccedilo agrave velocidade V

372015 L 172140 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

RT = resistecircncia total ao avanccedilo = RR + RAERO

KR = Fator de correccedilatildeo da temperatura da resistecircncia ao rolamento tomado como 864 times 10-3degC ou fator de correccedilatildeo do fabricante aprovado pela autoridade competente

t = Temperatura ambiente do ensaio em pista em degC

t0 = Temperatura ambiente de referecircncia = 20 degC

ρ = Densidade do ar agraves condiccedilotildees de ensaio

ρ0 = Densidade do ar agraves condiccedilotildees de referecircncia (20 degC 100 kPa)

As relaccedilotildees RRRT e RAERORT devem ser especificadas pelo fabricante do veiacuteculo com base nos dados normalmente agrave disposiccedilatildeo da empresa

Se esses valores natildeo estiverem disponiacuteveis e dependendo do acordo do fabricante e do serviccedilo teacutecnico envolvido podem-se utilizar os valores para a relaccedilatildeo resistecircncia ao rolamentoresistecircncia total dados pela seguinte foacutermula

RR

RTfrac14 a M thorn b

em que

M = Massa do veiacuteculo em kg e para cada velocidade os coeficientes a e b satildeo indicados no quadro seguinte

V (kmh) a b

20 724 middot 10ndash 5 082

40 159 middot10ndash 4 054

60 196 middot 10ndash 4 033

80 185 middot 10ndash 4 023

100 163 middot 10ndash 4 018

120 157 middot 10ndash 4 014

512 No dinamoacutemetro

5121 Equipamento de mediccedilatildeo e precisatildeo

O equipamento deve ser idecircntico ao utilizado no ensaio em pista

5122 Procedimento de ensaio

51221 Instalar o veiacuteculo no dinamoacutemetro

51222 Adaptar a pressatildeo dos pneus (a frio) das rodas motrizes ao valor requerido pelo dinamoacutemetro

51223 Regular a ineacutercia equivalente do dinamoacutemetro

51224 Levar o veiacuteculo e o dinamoacutemetro agrave sua temperatura de funcionamento por um meacutetodo apropriado

51225 Executar as operaccedilotildees descritas no ponto 5112 do presente apecircndice (exceto os pontos 51124 e 51125 do presente apecircndice) substituindo M por I na foacutermula do ponto 51127

372015 L 172141 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

51226 Ajustar a regulaccedilatildeo do travatildeo de modo a produzir a potecircncia corrigida (ponto 51128 do presente apecircndice) e a ter em consideraccedilatildeo a diferenccedila entre a massa do veiacuteculo (M) na pista e a massa de ensaio em termos de ineacutercia equivalente (I) a utilizar Tal pode ser feito calculando o tempo meacutedio corrigido para passar de V2 a V1 em roda livre na pista e reproduzindo o mesmo tempo no dinamoacutemetro atraveacutes da seguinte relaccedilatildeo

Tcorrected frac14Tmeasured

K

IM

K = valor especificado no ponto 51128 anterior

51227 A potecircncia Pa a absorver pelo dinamoacutemetro deve ser determinada para permitir a reproduccedilatildeo da mesma potecircncia (ponto 51128 do presente apecircndice) para o mesmo veiacuteculo em dias diferentes

52 Meacutetodo de mediccedilatildeo do binaacuterio a velocidade constante

521 Em pista

5211 Equipamento de mediccedilatildeo e erro admissiacutevel

A mediccedilatildeo do binaacuterio eacute feita por meio de um dispositivo de mediccedilatildeo adequado com uma exatidatildeo de plusmn 2

A mediccedilatildeo da velocidade eacute feita com uma exatidatildeo de plusmn 2

5212 Procedimento de ensaio

52121 Levar o veiacuteculo agrave velocidade estabilizada escolhida V

52122 Registar o binaacuterio Ct e a velocidade por um periacuteodo de pelo menos 20 segundos A exatidatildeo do sistema de registo de dados deve ser de pelo menos plusmn 1 Nm para o binaacuterio e plusmn02 kmh para a velocidade

52123 As variaccedilotildees do binaacuterio Ct e da velocidade em funccedilatildeo do tempo natildeo devem exceder 5 durante cada segundo do periacuteodo de mediccedilatildeo

52124 O valor do binaacuterio considerado Ct1 eacute o binaacuterio meacutedio determinado segundo a foacutermula

Ct1 frac141Δt

ZtthornΔt

t

CethtTHORNdt

52125 O ensaio deve ser efetuado trecircs vezes em cada sentido Determinar o binaacuterio meacutedio para a velocidade de referecircncia a partir dessas seis mediccedilotildees Se a velocidade meacutedia se desviar mais de 1 kmh da velocidade de referecircncia deve utilizar-se uma regressatildeo linear para calcular o binaacuterio meacutedio

52126 Fazer a meacutedia dos dois valores de binaacuterio Ct1 e Ct2 designada por Ct

52127 O binaacuterio meacutedio CT determinado na pista deve ser corrigido em funccedilatildeo das condiccedilotildees ambientes de referecircncia como segue

CTcorrigido = K CTmedido

em que K tem o valor especificado no ponto 51128 do presente apecircndice

522 No dinamoacutemetro

5221 Equipamento de mediccedilatildeo e erro admissiacutevel

O equipamento deve ser idecircntico ao utilizado no ensaio em pista

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5222 Procedimento de ensaio

52221 Executam-se as operaccedilotildees previstas nos pontos 51221 a 51224 do presente apecircndice

52222 Executam-se as operaccedilotildees previstas nos pontos 52121 a 52124 do presente apecircndice

52223 Regular o dispositivo de absorccedilatildeo de potecircncia de modo a reproduzir o binaacuterio total em pista corrigido referido no ponto 52127

52224 Executar as mesmas operaccedilotildees descritas no ponto 51227 do presente apecircndice com a mesma finalidade

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ANEXO 5

ENSAIO DE TIPO II

(Emissotildees de monoacutexido de carbono em regime de marcha lenta sem carga)

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente anexo descreve o procedimento a seguir para o ensaio de tipo II definido no ponto 532

2 CONDICcedilOtildeES DE MEDICcedilAtildeO

21 O combustiacutevel a utilizar eacute o combustiacutevel de referecircncia cujas especificaccedilotildees constam dos anexos 10 e 10-A

22 Durante o ensaio a temperatura ambiente deve estar compreendida entre 293 e 303 K (20 e 30 degC) O motor deve ser aquecido ateacute que todas as temperaturas dos fluidos de arrefecimento e de lubrificaccedilatildeo e a pressatildeo do fluido de lubrificaccedilatildeo tenham atingido o ponto de equiliacutebrio

221 Os veiacuteculos alimentados quer a gasolina quer a GPL ou ainda a GNbiometano devem ser ensaiados com o(s) combustiacutevel(is) de referecircncia utilizado(s) para o ensaio de tipo I

23 Para os veiacuteculos com caixa de velocidades de comando manual ou semiautomaacutetico o ensaio eacute efetuado com a caixa em ponto morto e a embraiagem engatada

24 Para os veiacuteculos com caixas de velocidades automaacuteticas o ensaio eacute efetuado com o seletor em ponto morto ou na posiccedilatildeo de laquoestacionamentoraquo

25 Componentes de regulaccedilatildeo da marcha lenta sem carga

251 Definiccedilatildeo

Para efeitos do disposto no presente regulamento entende-se por laquocomponentes de regulaccedilatildeo da marcha lenta sem cargaraquo os comandos que permitam modificar as condiccedilotildees de marcha lenta sem carga do motor e que possam ser facilmente manobrados por um mecacircnico que utilize apenas as ferramentas enumeradas no ponto 2511 do presente anexo Em especial os dispositivos de calibraccedilatildeo dos caudais de combustiacutevel e de ar natildeo satildeo considerados dispositivos de regulaccedilatildeo se a sua regulaccedilatildeo requerer que se retirem os indicadores de bloqueio uma operaccedilatildeo que normalmente soacute pode ser efetuada por um mecacircnico profissional

2511 Ferramentas que podem ser utilizadas para controlar os componentes de regulaccedilatildeo da marcha lenta sem carga chaves de fendas (normal ou do tipo cruciforme) chaves (de luneta de bocas ou regulaacutevel) alicates ou jogos de chaves Allen

252 Determinaccedilatildeo dos pontos de mediccedilatildeo

2521 Em primeiro lugar procede-se a uma mediccedilatildeo nas condiccedilotildees de regulaccedilatildeo definidas pelo fabricante

2522 Para cada componente de regulaccedilatildeo cuja posiccedilatildeo possa variar de forma contiacutenua devem ser determinadas posiccedilotildees caracteriacutesticas em nuacutemero suficiente

2523 A mediccedilatildeo do teor em monoacutexido de carbono dos gases de escape deve ser efetuada para todas as posiccedilotildees possiacuteveis dos componentes de regulaccedilatildeo mas para os componentes cuja posiccedilatildeo possa variar de forma contiacutenua soacute devem ser consideradas as posiccedilotildees definidas no ponto 2522 do presente anexo

2524 O ensaio de tipo II considera-se satisfatoacuterio se for preenchida pelo menos uma das duas condiccedilotildees seguintes

25241 Nenhum dos valores medidos em conformidade com as disposiccedilotildees do ponto 2523 do presente anexo excede os valores-limite

25242 O teor maacuteximo obtido ao fazer variar de forma contiacutenua a posiccedilatildeo de um dos componentes de regulaccedilatildeo mantendo-se os outros componentes fixos natildeo excede o valor-limite sendo esta condiccedilatildeo preenchida para outras configuraccedilotildees dos componentes de regulaccedilatildeo diferentes daqueles cuja posiccedilatildeo se fez variar de modo contiacutenuo

2525 As posiccedilotildees possiacuteveis dos componentes de regulaccedilatildeo satildeo limitadas

25251 Por um lado pelo maior dos dois valores seguintes a velocidade de rotaccedilatildeo miacutenima a que o motor possa rodar em marcha lenta sem carga a velocidade de rotaccedilatildeo recomendada pelo fabricante deduzida de 100 rotaccedilotildeesminuto

372015 L 172144 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

25252 Por outro lado pelo menor dos trecircs valores seguintes

A velocidade de rotaccedilatildeo maacutexima a que se possa fazer rodar o motor atuando sobre os componentes de regulaccedilatildeo da marcha lenta sem carga

A velocidade de rotaccedilatildeo recomendada pelo fabricante acrescida de 250 rotaccedilotildeesminuto

A velocidade de conexatildeo das embraiagens automaacuteticas

2526 Aleacutem disso as posiccedilotildees de regulaccedilatildeo incompatiacuteveis com o funcionamento correto do motor natildeo devem ser consideradas como ponto de mediccedilatildeo Em especial quando o motor estiver equipado com vaacuterios carburadores todos devem estar na mesma posiccedilatildeo de regulaccedilatildeo

3 RECOLHA DE AMOSTRAS DOS GASES

31 A sonda de recolha eacute inserida a uma profundidade de pelo menos 300 mm no tubo que liga o escape do veiacuteculo ao saco de recolha de amostras e o mais proacuteximo possiacutevel do escape

32 A concentraccedilatildeo de CO (CCO) e de CO2 (CCO2) eacute determinada a partir dos valores indicados ou registados pelo aparelho de mediccedilatildeo utilizando as curvas de calibraccedilatildeo aplicaacuteveis

33 A concentraccedilatildeo corrigida de monoacutexido de carbono num motor a quatro tempos eacute determinada pela foacutermula seguinte

CCOcorr frac14 CCO15

CCO thorn CCO2 vol

34 Natildeo eacute necessaacuterio corrigir a concentraccedilatildeo de CCO (ver ponto 32 do presente anexo) medida segundo as foacutermulas indicadas no ponto 33 se o valor total das concentraccedilotildees medidas (CCO + CCO2) for para os motores a quatro tempos de pelo menos

a) Para a gasolina 15 por cento

b) Para o GPL 135 por cento

c) Para o GNbiometano 115 por cento

372015 L 172145 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 6

ENSAIO DE TIPO III

(Controlo das emissotildees de gases do caacuterter)

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente anexo descreve o procedimento a seguir para o ensaio de tipo III definido no ponto 533

2 DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

21 O ensaio de tipo III eacute efetuado num veiacuteculo com motor de igniccedilatildeo comandada que tenha sido submetido aos ensaios de tipo I ou de tipo II conforme o que for aplicaacutevel

22 Os motores submetidos a ensaio devem incluir motores estanques excluindo-se aqueles cuja conceccedilatildeo eacute tal que uma fuga mesmo ligeira pode provocar defeitos de funcionamento inaceitaacuteveis (motores de cilindros opostos por exemplo)

3 CONDICcedilOtildeES DE REALIZACcedilAtildeO DOS ENSAIOS

31 A marcha lenta sem carga eacute regulada em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante

32 As mediccedilotildees satildeo efetuadas nas trecircs condiccedilotildees seguintes de funcionamento do motor

Nuacutemero da condiccedilatildeo Velocidade do veiacuteculo (kmh)

1 Marcha lenta sem carga

2 50 plusmn2 (em 3a velocidade ou laquodriveraquo)

3 50 plusmn2 (em 3a velocidade ou laquodriveraquo)

Nuacutemero da condiccedilatildeo Potecircncia absorvida pelo travatildeo

1 Nula

2 A correspondente agraves regulaccedilotildees para o ensaio de tipo I a 50 kmh

3 A correspondente agraves condiccedilotildees no 2 multiplicada por um fator de 17

4 MEacuteTODO DE ENSAIO

41 Nas condiccedilotildees de funcionamento definidas no ponto 32 do presente anexo verifica-se se o sistema de ventilaccedilatildeo do caacuterter cumpre eficazmente a sua funccedilatildeo

5 MEacuteTODO DE CONTROLO DO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE VENTILACcedilAtildeO DO CAacuteRTER

51 Os orifiacutecios do motor devem ser deixados como estatildeo

52 A pressatildeo no caacuterter eacute medida num ponto apropriado Mede-se pelo orifiacutecio da vareta do niacutevel de oacuteleo com um manoacutemetro de tubo inclinado

53 Considera-se o veiacuteculo conforme se em todas as condiccedilotildees de mediccedilatildeo definidas no ponto 32 do presente anexo a pressatildeo medida no caacuterter natildeo exceder o valor da pressatildeo atmosfeacuterica no momento da mediccedilatildeo

54 Para o ensaio efetuado segundo o meacutetodo anteriormente descrito a pressatildeo no coletor de admissatildeo deve ser medida com uma exatidatildeo de plusmn 1 kPa

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55 A velocidade do veiacuteculo medida no dinamoacutemetro deve ser determinada com uma exatidatildeo de plusmn 2 kmh

56 A pressatildeo medida no caacuterter deve ser determinada com uma exatidatildeo de plusmn 001 kPa

57 Se para uma das condiccedilotildees de mediccedilatildeo definidas no ponto 32 do presente anexo a pressatildeo medida no caacuterter exceder a pressatildeo atmosfeacuterica procede-se se o fabricante o pedir ao ensaio complementar definido no ponto 6 do presente anexo

6 MEacuteTODO DE ENSAIO COMPLEMENTAR

61 Os orifiacutecios do motor devem ser deixados como estatildeo

62 Um saco flexiacutevel impermeaacutevel aos gases do caacuterter com uma capacidade de cerca de cinco litros eacute ligado ao orifiacutecio da vareta do niacutevel de oacuteleo O saco deve estar vazio antes de cada mediccedilatildeo

63 O saco eacute fechado antes de cada mediccedilatildeo Eacute posto em comunicaccedilatildeo com o caacuterter durante cinco minutos para cada condiccedilatildeo de mediccedilatildeo prevista no ponto 32 do presente anexo

64 Considera-se o veiacuteculo conforme se em todas as condiccedilotildees de mediccedilatildeo previstas no ponto 32 do presente anexo natildeo se produzir qualquer enchimento visiacutevel do saco

65 Observaccedilatildeo

651 Se a disposiccedilatildeo estrutural do motor for tal que natildeo seja possiacutevel realizar o ensaio segundo o meacutetodo descrito nos pontos 61 a 64 do presente anexo as mediccedilotildees satildeo efetuadas segundo aquele mesmo meacutetodo mas com as seguintes alteraccedilotildees

652 Antes do ensaio todos os orifiacutecios com exceccedilatildeo do necessaacuterio para a recuperaccedilatildeo dos gases satildeo fechados

653 O saco eacute colocado numa tomada apropriada que natildeo introduza perdas de pressatildeo suplementares e instalado no circuito de recirculaccedilatildeo do dispositivo diretamente sobre o orifiacutecio de ligaccedilatildeo ao motor (ver diagrama em seguida)

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Ensaio de tipo III

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ANEXO 7

ENSAIO DE TIPO IV

(Determinaccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo provenientes de veiacuteculos equipados com motores de igniccedilatildeo comandada)

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente anexo descreve o procedimento a seguir para o ensaio de tipo IV em conformidade com o ponto 534

Este procedimento diz respeito a um meacutetodo de determinaccedilatildeo das perdas de hidrocarbonetos por evaporaccedilatildeo do combustiacutevel dos sistemas de alimentaccedilatildeo dos veiacuteculos equipados com motores de igniccedilatildeo comandada

2 DESCRICcedilAtildeO DO ENSAIO

O ensaio das emissotildees por evaporaccedilatildeo (ver figura A71) foi concebido para determinar as emissotildees por evaporaccedilatildeo de hidrocarbonetos provocadas pelas flutuaccedilotildees de temperatura diurna pelas impregnaccedilotildees a quente durante o estacionamento e pela conduccedilatildeo urbana O ensaio eacute composto pelas seguintes fases

21 Preparaccedilatildeo do ensaio incluindo um ciclo de conduccedilatildeo urbana (Parte Um) e extra-urbana (Parte Dois)

22 Determinaccedilatildeo das perdas por impregnaccedilatildeo a quente

23 Determinaccedilatildeo das perdas diurnas

O resultado global do ensaio obteacutem-se adicionando as massas das emissotildees de hidrocarbonetos provenientes das perdas por impregnaccedilatildeo a quente e das perdas diurnas

3 VEIacuteCULO E COMBUSTIacuteVEL

31 Veiacuteculo

311 O veiacuteculo deve estar em bom estado mecacircnico ter feito a rodagem e percorrido pelo menos 3 000 km antes do ensaio Durante este periacuteodo o sistema de controlo das emissotildees por evaporaccedilatildeo deve ter estado ligado e a funcionar corretamente e o(s) coletor(es) de vapores de combustiacutevel deve(m) ter sido sujeito(s) a uma utilizaccedilatildeo normal sem terem sofrido qualquer purga ou carga anormais

32 Combustiacutevel

321 Deve ser utilizado o combustiacutevel de referecircncia adequado conforme definido no anexo 10 ou no anexo 10-A

4 EQUIPAMENTO PARA ENSAIO DE EMISSOtildeES POR EVAPORACcedilAtildeO

41 Banco dinamomeacutetrico

O banco dinamomeacutetrico deve cumprir os requisitos do apecircndice 1 do anexo 4-A

42 Recinto de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo

O local de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo deve ser uma cacircmara de mediccedilatildeo retangular estanque aos gases capaz de conter o veiacuteculo em ensaio O veiacuteculo deve ser acessiacutevel de todos os lados e o recinto quando vedado estanque aos gases em conformidade com o apecircndice 1 do presente anexo A superfiacutecie interior do recinto deve ser impermeaacutevel e natildeo reativa aos hidrocarbonetos O sistema de condicionamento da temperatura deve permitir controlar a temperatura do ar no interior do recinto por forma a respeitar durante todo o ensaio a curva temperaturatempo prescrita com uma toleracircncia meacutedia de 1 K

O sistema de controlo deve ser regulado para que se obtenha um padratildeo de temperaturas regular que apresente um miacutenimo de ultrapassagens oscilaccedilotildees e instabilidade em relaccedilatildeo agrave curva desejada da temperatura ambiente a longo prazo Durante o ensaio de emissotildees diurnas as temperaturas na superfiacutecie interior natildeo devem em momento algum ser inferiores a 278 K (5 degC) nem superiores a 328 K (55 degC)

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As paredes devem ser concebidas por forma a facilitarem uma boa dissipaccedilatildeo do calor Durante o ensaio de impregnaccedilatildeo a quente as temperaturas na superfiacutecie interior natildeo devem ser inferiores a 293 K (20 degC) nem superiores a 325 K (52 degC)

Para possibilitar a adaptaccedilatildeo agraves variaccedilotildees de volume resultantes das variaccedilotildees de temperatura no interior do recinto pode ser utilizado um recinto de volume variaacutevel ou um recinto de volume fixo

421 Recinto de volume variaacutevel

O recinto de volume variaacutevel dilata-se e contrai-se em reaccedilatildeo agraves variaccedilotildees de temperatura da massa de ar que conteacutem Dois meios possiacuteveis de adaptaccedilatildeo agraves variaccedilotildees do volume interno satildeo a utilizaccedilatildeo de paineacuteis moacuteveis ou uma conceccedilatildeo em fole na qual um ou mais sacos impermeaacuteveis no interior do recinto se dilatem ou contraiam em reaccedilatildeo agraves variaccedilotildees da pressatildeo interna atraveacutes de trocas de ar com o exterior do recinto Todas as conceccedilotildees para a variaccedilatildeo de volume devem manter a integridade do recinto conforme estabelecido no apecircndice 1 do presente anexo para toda a gama de temperaturas especificada

Todos os meacutetodos de variaccedilatildeo de volume devem limitar o diferencial entre a pressatildeo interna do recinto e a pressatildeo baromeacutetrica a um valor maacuteximo de plusmn5 KPa

O recinto deve poder ser bloqueado num volume fixo Um recinto de volume variaacutevel deve permitir a adaptaccedilatildeo a uma variaccedilatildeo de +7 em relaccedilatildeo ao seu laquovolume nominalraquo (ver apecircndice 1 ponto 211 do presente anexo) tendo em conta as variaccedilotildees de temperatura e de pressatildeo baromeacutetrica durante o ensaio

422 Recinto de volume fixo

O recinto de volume fixo deve ser construiacutedo com paineacuteis riacutegidos que mantenham o volume interior fixo e deve preencher as condiccedilotildees a seguir indicadas

4221 O recinto deve estar equipado com uma saiacuteda de ar que permita evacuar ar do recinto com um caudal reduzido e constante durante todo o ensaio Uma entrada de ar pode compensar este caudal atraveacutes da admissatildeo de ar ambiente Este ar deve ser filtrado com carvatildeo ativado por forma a permitir um niacutevel de hidrocarbonetos relativamente constante Qualquer meacutetodo de adaptaccedilatildeo agraves variaccedilotildees de volume deve manter o diferencial entre a pressatildeo interna do recinto e a pressatildeo baromeacutetrica entre 0 e ndash5 kPa

4222 O equipamento deve permitir a mediccedilatildeo da massa de hidrocarbonetos nas correntes de ar de entrada e de saiacuteda com uma resoluccedilatildeo de 001 gramas Pode ser utilizado um saco de recolha de amostras para recolher uma amostra proporcional do ar evacuado do recinto e nele admitido Em alternativa as correntes de entrada e de saiacuteda de ar podem ser analisadas continuamente utilizando um analisador do tipo FID em linha e integradas com as mediccedilotildees de caudal para fornecer um registo contiacutenuo da massa de hidrocarbonetos evacuada

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Figura A7-1

Determinaccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo

Periacuteodo de rodagem de 3 000 km (sem purga ou carga excessiva)

Verificaccedilatildeo do envelhecimento do(s) coletor(es) de vapores

Limpeza do veiacuteculo a vapor (se necessaacuterio)

Notas

1 Famiacutelias de dispositivos de controlo das emissotildees por evaporaccedilatildeo mdash pormenores clarificados

2 As emissotildees de escape podem ser medidas durante o ciclo de conduccedilatildeo do ensaio de tipo I mas os resultados natildeo satildeo utilizados para efeitos de homologaccedilatildeo O ensaio das emissotildees de escape para efeitos de homologaccedilatildeo continua a ser distinto

43 Sistemas de anaacutelise

431 Analisador de hidrocarbonetos

4311 A atmosfera na cacircmara eacute controlada por meio de um detetor de hidrocarbonetos do tipo FID A amostra de gaacutes deve ser recolhida no centro de uma das paredes laterais ou do teto da cacircmara e qualquer caudal desviado deve voltar ao local de preferecircncia num ponto imediatamente a jusante da ventoinha misturadora

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4312 O analisador de hidrocarbonetos deve ter um tempo de resposta a 90 da leitura final inferior a 15 segundos A sua estabilidade deve ser melhor que 2 da deflexatildeo da escala completa no zero e a 80 plusmn20 da escala completa durante um periacuteodo de 15 minutos para todas as gamas de funcionamento

4313 A repetibilidade do analisador expressa como desvio-padratildeo deve ser melhor do que plusmn1 da deflexatildeo da escala completa no zero e a 80 plusmn20 da escala completa em todas as gamas utilizadas

4314 As gamas de funcionamento do analisador devem ser escolhidas de modo a que se obtenham os melhores resultados conjuntos durante os processos de mediccedilatildeo calibraccedilatildeo e verificaccedilatildeo de estanquidade

432 Sistema de registo dos dados do analisador de hidrocarbonetos

4321 O analisador de hidrocarbonetos deve estar equipado com um dispositivo para registar os sinais eleacutetricos de saiacuteda quer seja um registador de fita quer um sistema de tratamento de dados com uma frequecircncia miacutenima de uma vez por minuto O sistema de registo deve ter caracteriacutesticas de funcionamento pelo menos equivalentes aos sinais a registar e fornecer um registo permanente dos resultados O registo deve indicar claramente o iniacutecio e o fim do ensaio de impregnaccedilatildeo a quente ou do ensaio de emissotildees diurnas (incluindo o iniacutecio e o fim dos periacuteodos de recolha de amostras bem como o tempo decorrido entre o iniacutecio e o fim de cada ensaio)

44 Aquecimento do reservatoacuterio de combustiacutevel (aplica-se apenas agrave opccedilatildeo de carregamento do coletor de vapores com gasolina)

441 O combustiacutevel no(s) reservatoacuterio(s) do veiacuteculo deve ser aquecido por uma fonte de calor controlaacutevel sendo adequada por exemplo uma manta de aquecimento com uma potecircncia de 2 000 W O sistema de aquecimento deve aplicar o calor uniformemente agraves paredes do reservatoacuterio abaixo do niacutevel de combustiacutevel sem provocar sobreaquecimentos locais do combustiacutevel O calor natildeo deve ser aplicado ao vapor existente no reservatoacuterio acima do combustiacutevel

442 O dispositivo de aquecimento do reservatoacuterio deve permitir aquecer uniformemente o combustiacutevel contido no reservatoacuterio cuja temperatura a partir de 289 K (16 degC) aumentaraacute 14 K em 60 minutos com o sensor de temperatura colocado na posiccedilatildeo indicada no ponto 511 do presente anexo Durante a fase de aquecimento do reservatoacuterio o sistema de aquecimento deve permitir controlar a temperatura do combustiacutevel com uma precisatildeo de plusmn15 K da temperatura requerida

45 Registo da temperatura

451 A temperatura na cacircmara eacute registada em dois pontos por meio de sensores de temperatura ligados entre si de modo a indicarem um valor meacutedio Os pontos de mediccedilatildeo satildeo afastados cerca de 01 m para dentro do recinto a partir do eixo vertical de cada parede lateral a uma altura de 09 m plusmn 02 m

452 As temperaturas do(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel devem ser registadas atraveacutes do(s) sensor(es) colocado(s) no(s) reservatoacuterio(s) conforme indicado no ponto 511 do presente anexo no caso de ser utilizada a opccedilatildeo de carregamento do coletor de vapores com gasolina (ponto 515 do mesmo anexo)

453 Durante todo o processo de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo as temperaturas devem ser registadas ou introduzidas num sistema de tratamento de dados com uma frequecircncia miacutenima de uma vez por minuto

454 A exatidatildeo do sistema de registo das temperaturas deve ser de plusmn10 K podendo a temperatura ser determinada com um rigor aproximado de plusmn04 K

455 O sistema de registo ou de tratamento de dados deve poder indicar o tempo com uma exatidatildeo de plusmn15 segundos

46 Registo da pressatildeo

461 Durante todo o processo de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo a diferenccedila (Δp) entre a pressatildeo baromeacutetrica na aacuterea do ensaio e a pressatildeo interna do recinto deve ser registada ou introduzida num sistema de tratamento de dados com uma frequecircncia de pelo menos uma vez por minuto

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462 A exatidatildeo do sistema de registo das pressotildees deve ser de plusmn2 kPa podendo a pressatildeo ser determinada com um rigor aproximado de plusmn02 kPa

463 O sistema de registo ou de tratamento de dados deve poder indicar o tempo com uma exatidatildeo de plusmn15 segundos

47 Ventoinhas

471 Utilizando uma ou mais ventoinhas ou insufladores com a(s) porta(s) da cacircmara hermeacutetica para determinaccedilatildeo da evaporaccedilatildeo (SHED) aberta(s) deve ser possiacutevel reduzir a concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos na cacircmara ateacute ao niacutevel de concentraccedilatildeo ambiente

472 A cacircmara deve estar equipada com uma ou mais ventoinhas ou insufladores de capacidade compreendida entre 01 e 05 m3min para homogeneizar completamente a atmosfera no recinto Deve ser possiacutevel obter uma temperatura e uma concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos uniformes na cacircmara durante as mediccedilotildees O veiacuteculo colocado dentro do recinto natildeo deve estar sujeito a uma corrente de ar direta proveniente das ventoinhas ou insufladores

48 Gases

481 Para efeitos de calibraccedilatildeo e funcionamento devem poder utilizar-se os seguintes gases puros

ar sinteacutetico purificado (pureza lt 1 ppm de equivalente C1

le1 ppm CO le 400 ppm CO2 le 01 ppm NO)

teor de oxigeacutenio entre 18 e 21 em volume

Gaacutes combustiacutevel para o analisador de hidrocarbonetos (40 plusmn2 de hidrogeacutenio e o restante em heacutelio com menos de 1 ppm de hidrocarbonetos em equivalentes de C1 menos de 400 ppm de CO2)

Propano (C3H8) pureza miacutenima de 995

Butano (C4H10) pureza miacutenima de 98

Azoto (N2) pureza miacutenima de 98

482 Os gases de calibraccedilatildeo e mediccedilatildeo utilizados devem conter misturas de propano (C3H8) e ar sinteacutetico purificado A concentraccedilatildeo real de um gaacutes de calibraccedilatildeo deve estar conforme ao valor nominal com uma variaccedilatildeo de 2 A exatidatildeo do dispositivo misturador deve ser tal que o teor dos gases diluiacutedos possa ser determinado com um erro de plusmn2 em relaccedilatildeo ao valor real As concentraccedilotildees previstas no apecircndice 1 do presente anexo podem tambeacutem ser obtidas com um misturador-doseador de gases por diluiccedilatildeo com ar sinteacutetico

49 Equipamento complementar

491 A humidade absoluta na aacuterea de ensaio deve poder ser determinada com uma exatidatildeo de plusmn5

5 PROCEDIMENTO DE ENSAIO

51 Preparaccedilatildeo do ensaio

511 O veiacuteculo eacute preparado mecanicamente antes do ensaio do seguinte modo

a) O sistema de escape do veiacuteculo natildeo deve apresentar nenhuma fuga

b) O veiacuteculo pode ser lavado a vapor antes do ensaio

c) No caso da utilizaccedilatildeo da opccedilatildeo de carregamento do coletor de vapores com gasolina (ponto 515 do presente anexo) o reservatoacuterio de combustiacutevel do veiacuteculo deve estar equipado com um sensor que permita medir a temperatura no ponto meacutedio do volume de combustiacutevel contido no reservatoacuterio quando este estiver cheio a 40 por cento da sua capacidade

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d) Podem montar-se acessoacuterios adaptadores ou dispositivos adicionais no sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel a fim de permitir a drenagem completa do respetivo reservatoacuterio Para este efeito natildeo eacute necessaacuterio modificar a parte exterior do reservatoacuterio

e) O fabricante pode propor um meacutetodo de ensaio que permita ter em conta a perda de hidrocarbonetos por evaporaccedilatildeo a partir unicamente do sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel do veiacuteculo

512 O veiacuteculo eacute levado para a aacuterea de ensaio cuja temperatura ambiente deve estar compreendida entre 293 K e 303 K (20 degC e 30 degC)

513 O envelhecimento do(s) coletor(es) de vapores deve ser verificado o que pode ser feito atraveacutes da demonstraccedilatildeo de que o(s) mesmo(s) foi(foram) utilizado(s) durante pelo menos 3 000 km Caso esta demonstraccedilatildeo natildeo seja efetuada utiliza-se o processo descrito em seguida No caso de um sistema de coletores de vapores muacuteltiplos cada coletor de vapores deve ser sujeito ao processo separadamente

5131 O coletor de vapores deve ser retirado do veiacuteculo Durante esta operaccedilatildeo deve ter-se um especial cuidado para natildeo danificar os componentes nem afetar a integridade do sistema de abastecimento de combustiacutevel

5132 Verificar a massa do coletor de vapores

5133 Ligar o coletor de vapores a um reservatoacuterio de combustiacutevel eventualmente externo cheio com combustiacutevel de referecircncia ateacute 40 da sua capacidade

5134 A temperatura do combustiacutevel no reservatoacuterio deve estar compreendida entre 283 K e 287 K (10 degC e 14 degC)

5135 Aquecer o reservatoacuterio de combustiacutevel (externo) de 288 K para 318 K (de 15 degC para 45 degC) (ao ritmo de 1 degC de aquecimento adicional em cada 9 minutos)

5136 Se o coletor de vapores atingir a sobressaturaccedilatildeo antes de a temperatura chegar a 318 K (45 degC) a fonte de calor deve ser desligada Pesar entatildeo o coletor de vapores Se o coletor de vapores natildeo atingir a sobressashyturaccedilatildeo durante o aquecimento a 318 K (45 degC) repetir o processo a partir do ponto 5133 do presente anexo ateacute que se atinja a sobressaturaccedilatildeo

5137 A sobressaturaccedilatildeo pode ser verificada conforme indicado nos pontos 515 e 516 do presente anexo ou atraveacutes da utilizaccedilatildeo de outro procedimento de recolha e de anaacutelise que permita detetar a emissatildeo de hidrocarshybonetos do coletor de vapores em sobressaturaccedilatildeo

5138 Purgar o coletor de vapores agrave razatildeo de 25 plusmn 5 litros por minuto utilizando o ar do laboratoacuterio de emissotildees ateacute que se atinjam 300 substituiccedilotildees do volume presente no leito

5139 Verificar a massa do coletor de vapores

51310 Repetir nove vezes as etapas do processo descritas nos pontos 5134 a 5139 do presente anexo O ensaio pode ser concluiacutedo antes disso apoacutes pelo menos trecircs ciclos de envelhecimento se a massa do coletor de vapores se estabilizar apoacutes os uacuteltimos ciclos

51311 Ligar de novo o coletor de vapores das emissotildees por evaporaccedilatildeo e voltar a pocircr o veiacuteculo no seu estado de funcionamento normal

514 Para preacute-condicionar o coletor de vapores das emissotildees por evaporaccedilatildeo deve ser utilizado um dos meacutetodos especificados nos pontos 515 e 516 do presente anexo No caso dos veiacuteculos com coletores de vapores muacuteltiplos cada coletor deve ser preacute-condicionado separadamente

5141 Medem-se as emissotildees do coletor de vapores para determinar a sobressaturaccedilatildeo

A sobressaturaccedilatildeo eacute aqui definida como o ponto em que a quantidade acumulada de hidrocarbonetos emitidos eacute igual a 2 gramas

5142 A sobressaturaccedilatildeo pode ser verificada utilizando o recinto de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo descrito nos pontos 515 e 516 do presente anexo respetivamente Em alternativa a sobressaturaccedilatildeo pode ser determinada utilizando um coletor de vapores auxiliar ligado a jusante do coletor de vapores do veiacuteculo O coletor de vapores auxiliar deve ser corretamente purgado com ar seco antes de ser carregado

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5143 A cacircmara de mediccedilatildeo deve ser purgada durante vaacuterios minutos imediatamente antes do ensaio ateacute se obter uma concentraccedilatildeo residual de hidrocarbonetos estaacutevel A(s) ventoinha(s) de mistura da cacircmara deve(m) ser ligada(s) nesta ocasiatildeo

O analisador de hidrocarbonetos deve ser coloca-se em zero e calibrado imediatamente antes do ensaio

515 Carregamento do coletor de vapores com aquecimentos repetidos ateacute agrave sobressaturaccedilatildeo

5151 O(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel do veiacuteculo deve(m) ser esvaziado(s) utilizando o(s) dreno(s) Procura-se natildeo purgar nem sobrecarregar anormalmente os dispositivos de comando das emissotildees por evaporaccedilatildeo montados no veiacuteculo A remoccedilatildeo dos tampotildees dos reservatoacuterios eacute normalmente suficiente para o conseguir

5152 O(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel deve(m) ser novamente cheio(s) com o combustiacutevel de ensaio a uma temperatura compreendida entre 283 K e 287 K (10 degC e 14 degC) ateacute 40 plusmn 2 da sua capacidade volumeacutetrica normal O(s) tampatildeo(otildees) do(s) reservatoacuterio(s) do veiacuteculo deve(m) ser colocado(s) nesta ocasiatildeo

5153 No prazo de uma hora a contar do enchimento do(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel o veiacuteculo deve ser colocado com o motor desligado no recinto de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo O sensor de temperatura do reservatoacuterio de combustiacutevel deve ser ligado ao sistema de registo das temperaturas Coloca-se entatildeo uma fonte de calor devidamente posicionada em relaccedilatildeo ao(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel e liga-se a fonte de calor ao regulador da temperatura A fonte de calor estaacute especificada no ponto 44 anterior Para os veiacuteculos equipados com mais do que um reservatoacuterio de combustiacutevel todos os reservatoacuterios devem ser aquecidos do mesmo modo conforme descrito a seguir As temperaturas dos reservatoacuterios devem ser idecircnticas com uma precisatildeo de plusmn15 K

5154 O combustiacutevel pode ser aquecido artificialmente ateacute agrave temperatura inicial de mediccedilatildeo de 293 K (20 degC) plusmn1 K

5155 Quando a temperatura do reservatoacuterio atingir pelo menos 292 K (19 degC) devem adotar-se imediatamente as seguintes medidas desligar imediatamente o ventilador de purga fechar e vedar as portas do recinto e iniciar a mediccedilatildeo do niacutevel de hidrocarbonetos no recinto

5156 Quando a temperatura do combustiacutevel no reservatoacuterio atingir 293 K (20 degC) comeccedila uma fase de aumento linear da temperatura de 15 K (15 degC) O combustiacutevel deve ser aquecido para que durante o processo de aquecimento a sua temperatura corresponda com uma precisatildeo de plusmn15 K agrave funccedilatildeo seguidamente apresentada O tempo decorrido durante o processo de aquecimento e o aumento de temperatura devem ser registados

Tr = To + 02333 t

em que

Tr = Temperatura requerida (K)

To = Temperatura inicial (K)

t = Tempo decorrido desde o iniacutecio do processo de aquecimento do reservatoacuterio em minutos

5157 Logo que se decirc a sobressaturaccedilatildeo ou quando a temperatura do combustiacutevel atingir 308 K (35 degC) consoante o que ocorrer em primeiro lugar a fonte de calor deve ser desligada as portas do recinto abertas e o(s) tampatildeo(otildees) do(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel do veiacuteculo retirado(s) Se a sobressaturaccedilatildeo natildeo tiver ocorrido no momento em que a temperatura do combustiacutevel atingir 308 K (35 degC) a fonte de calor deve ser retirada do veiacuteculo o veiacuteculo deve ser retirado do recinto de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo e todo o processo descrito no ponto 517 deve ser repetido ateacute que ocorra a sobressaturaccedilatildeo

516 Carregamento de butano ateacute agrave sobressaturaccedilatildeo

5161 Se o recinto for utilizado para a determinaccedilatildeo da sobressaturaccedilatildeo (ver ponto 5142 do presente anexo) o veiacuteculo deve ser colocado com o motor desligado no recinto de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo

5162 Preparar o coletor de vapores das emissotildees por evaporaccedilatildeo para a operaccedilatildeo de carregamento O coletor de vapores natildeo deve ser retirado do veiacuteculo a menos que seja tatildeo dificilmente acessiacutevel na sua localizaccedilatildeo normal que o seu carregamento soacute possa ser efetuado de forma razoaacutevel quando retirado do veiacuteculo Durante esta operaccedilatildeo deve-se ter especial cuidado para natildeo danificar os componentes nem afetar a integridade do sistema de abastecimento de combustiacutevel

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5163 Carregar o coletor de vapores com uma mistura composta de 50 de butano e 50 de azoto em volume a um ritmo de 40 gramas de butano por hora

5164 Logo que o coletor de vapores atinja a sobressaturaccedilatildeo a fonte de vapores deve ser desligada

5165 Ligar de novo o coletor de vapores das emissotildees por evaporaccedilatildeo e voltar a pocircr o veiacuteculo no seu estado de funcionamento normal

517 Drenagem do combustiacutevel e reenchimento do reservatoacuterio

5171 O(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel do veiacuteculo deve(m) ser esvaziado(s) utilizando o(s) dreno(s) Procura-se natildeo purgar nem sobrecarregar anormalmente os dispositivos de comando das emissotildees por evaporaccedilatildeo montados no veiacuteculo A remoccedilatildeo dos tampotildees dos reservatoacuterios eacute normalmente suficiente para o conseguir

5172 O(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel deve(m) ser novamente cheio(s) com o combustiacutevel de ensaio a uma temperatura compreendida entre 291 K plusmn 8 K (18 plusmn 8 degC) ateacute 40 plusmn 2 da sua capacidade volumeacutetrica normal O(s) tampatildeo(otildees) do(s) reservatoacuterio(s) do veiacuteculo deve(m) ser colocado(s) nesta ocasiatildeo

52 Conduccedilatildeo de preacute-condicionamento

521 No prazo de uma hora a contar do final do carregamento do coletor de vapores conforme descrito nos pontos 515 ou 516 o veiacuteculo eacute colocado no banco dinamomeacutetrico e satildeo executados um ciclo de conduccedilatildeo Parte Um e dois ciclos de conduccedilatildeo Parte Dois do ensaio de tipo I conforme especificado no anexo 4-A As emissotildees de escape natildeo satildeo medidas durante esta operaccedilatildeo

53 Impregnaccedilatildeo

531 No prazo de cinco minutos a contar do final da operaccedilatildeo de preacute-condicionamento especificada no ponto 521 do presente anexo deve fechar-se completamente o capocirc do motor e tirar o veiacuteculo do banco dinamoshymeacutetrico estacionando-o na zona de impregnaccedilatildeo onde permaneceraacute no miacutenimo 12 horas e no maacuteximo 36 horas No final deste periacuteodo as temperaturas do oacuteleo e do fluido de arrefecimento do motor devem ter atingido a temperatura local com uma precisatildeo de plusmn3 K

54 Ensaio no dinamoacutemetro

541 Uma vez terminado o periacuteodo de impregnaccedilatildeo o veiacuteculo eacute submetido a um ensaio de conduccedilatildeo de tipo I completo conforme descrito no anexo 4-A (ensaio urbano e extra-urbano apoacutes arranque a frio) Em seguida desliga-se o motor As emissotildees de escape podem ser medidas durante esta operaccedilatildeo mas os resultados obtidos natildeo satildeo utilizados para fins de homologaccedilatildeo das emissotildees de escape

542 No prazo de dois minutos a contar da conclusatildeo do ensaio de conduccedilatildeo de tipo I especificado no ponto 541 do presente anexo submete-se o veiacuteculo a um novo ciclo de conduccedilatildeo de condicionamento constituiacutedo por um ciclo de ensaio urbano (com arranque a quente) de um ensaio de tipo I Em seguida o motor eacute de novo desligado Durante esta operaccedilatildeo natildeo eacute necessaacuterio recolher amostras das emissotildees de escape

55 Ensaio das emissotildees por evaporaccedilatildeo apoacutes impregnaccedilatildeo a quente

551 Antes de concluiacutedo o ciclo de conduccedilatildeo a cacircmara de mediccedilatildeo deve ser purgada durante vaacuterios minutos ateacute se obter uma concentraccedilatildeo residual estaacutevel de hidrocarbonetos A(s) ventoinha(s) de mistura do recinto deve(m) tambeacutem ser ligada(s) nesta ocasiatildeo

552 O analisador de hidrocarbonetos deve ser reposto a zero e calibrado imediatamente antes do ensaio

553 No final do ciclo de conduccedilatildeo o capocirc do motor deve ser completamente fechado e todas as ligaccedilotildees entre o veiacuteculo e o banco de ensaio desligadas O veiacuteculo eacute entatildeo conduzido ateacute agrave cacircmara de mediccedilatildeo utilizando o pedal do acelerador o miacutenimo possiacutevel O motor deve ser desligado antes de qualquer parte do veiacuteculo entrar na cacircmara de mediccedilatildeo O momento em que o motor foi desligado deve ser registado no sistema de registo dos dados de mediccedilatildeo das emissotildees por evaporaccedilatildeo dando-se entatildeo iniacutecio ao registo da temperatura As janelas e o compartimento de bagagens do veiacuteculo devem ser abertos nesta altura se ainda o natildeo estiverem

554 O veiacuteculo pode ser empurrado ou movido de outro modo para a cacircmara de mediccedilatildeo com o motor desligado

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555 As portas do recinto devem ser fechadas e vedadas agrave prova de gaacutes no prazo de dois minutos a contar do momento em que o motor foi desligado e de sete minutos no maacuteximo apoacutes o fim do ciclo de conduccedilatildeo de condicionamento

556 O periacuteodo de impregnaccedilatildeo a quente de 60 plusmn 05 minutos tem iniacutecio no momento em que a cacircmara for vedada Medem-se a concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica de modo a obter os valores iniciais CHCi Pi e Ti para o ensaio de impregnaccedilatildeo a quente Esses valores satildeo utilizados no caacutelculo das emissotildees por evaporaccedilatildeo ponto 6 A temperatura ambiente (T) no recinto natildeo deve ser inferior a 296 K nem superior a 304 K durante o periacuteodo de 60 minutos de impregnaccedilatildeo a quente

557 O analisador de hidrocarbonetos deve ser reposto a zero e calibrado imediatamente antes do final do periacuteodo de ensaio de 60 plusmn05 minutos

558 No final desse periacuteodo de 60 plusmn05 minutos mede-se a concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos na cacircmara Satildeo igualmente medidas a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica Obtecircm-se assim os valores finais CHCf Pf e Tf para o ensaio de impregnaccedilatildeo a quente valores utilizados para os caacutelculos referidos no ponto 6

56 Impregnaccedilatildeo

561 O veiacuteculo de ensaio eacute empurrado ou movido de outro modo para a zona de impregnaccedilatildeo com o motor desligado e eacute submetido a uma impregnaccedilatildeo por um periacuteodo de 6 horas no miacutenimo e no maacuteximo de 36 horas entre o final do ensaio de impregnaccedilatildeo a quente e o iniacutecio do ensaio de emissotildees diurnas Durante pelo menos 6 horas deste periacuteodo o veiacuteculo eacute impregnado a uma temperatura de 293 plusmn 2 K (20 plusmn 2 degC)

57 Ensaio diurno

571 O veiacuteculo de ensaio eacute exposto a um ciclo de temperatura ambiente em conformidade com a curva especificada no apecircndice 2 do presente anexo natildeo ultrapassando em nenhum momento um desvio maacuteximo de plusmn2 K O desvio de temperatura meacutedio em relaccedilatildeo agrave curva calculado utilizando o valor absoluto de cada desvio medido natildeo deve exceder plusmn1 K A temperatura ambiente deve ser medida pelo menos uma vez por minuto O ciclo de temperatura comeccedila quando o Tiniacutecio = 0 conforme especificado no ponto 576 do presente anexo

572 A cacircmara de mediccedilatildeo deve ser purgada durante vaacuterios minutos imediatamente antes do ensaio ateacute se obter uma concentraccedilatildeo residual de hidrocarbonetos estaacutevel As ventoinhas de mistura da cacircmara devem tambeacutem ser ligadas na mesma ocasiatildeo

573 O veiacuteculo de ensaio deve ser levado para a cacircmara de mediccedilatildeo com o motor desligado e as janelas e os compartimentos de bagagens abertos As ventoinhas misturadoras devem ser reguladas de modo a manterem uma circulaccedilatildeo de ar com uma velocidade miacutenima de 8 kmh por baixo do reservatoacuterio de combustiacutevel do veiacuteculo de ensaio

574 O analisador de hidrocarbonetos deve ser reposto a zero e calibrado imediatamente antes do ensaio

575 As portas do recinto devem ser fechadas e vedadas agrave prova de gaacutes

576 No prazo de 10 minutos apoacutes as portas terem sido fechadas e vedadas medem-se a concentraccedilatildeo de hidrocarshybonetos a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica de modo a obter os valores iniciais CHCi Pi e Ti para o ensaio diurno Eacute o ponto em que o tempo Tiniacutecio = 0

577 O analisador de hidrocarbonetos deve ser reposto a zero e calibrado imediatamente antes do final do ensaio

578 O fim do periacuteodo de recolha das emissotildees deve ocorrer 24 horas plusmn6 minutos apoacutes o comeccedilo da recolha inicial conforme especificado no ponto 576 do presente anexo sendo registado o tempo decorrido A concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica satildeo entatildeo medidas de modo a obter os valores finais CHCf Pf e Tf para o ensaio diurno que satildeo utilizados para os caacutelculos referidos no ponto 6 do presente anexo Assim se conclui o procedimento de ensaio das emissotildees por evaporaccedilatildeo

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6 CAacuteLCULO

61 Os ensaios de emissotildees por evaporaccedilatildeo descritos no ponto 5 do presente anexo permitem calcular as emissotildees de hidrocarbonetos durante as fases diurna e de impregnaccedilatildeo a quente As perdas por evaporaccedilatildeo de cada uma dessas fases satildeo calculadas com base nos valores iniciais e finais das concentraccedilotildees de hidrocarbonetos temperaturas pressotildees e volume liacutequido do recinto Utiliza-se a seguinte foacutermula

MHC frac14 kV10 minus 4 CHCf Pf

Tf minus

CHCi Pi

Ti

thorn MHCout minus MHCi

em que

MHC = massa de hidrocarbonetos em gramas

MHCout = massa de hidrocarbonetos agrave saiacuteda do recinto quando eacute utilizado um recinto de volume fixo para os ensaios de emissotildees diurnas (gramas)

MHCi = massa de hidrocarbonetos agrave entrada no recinto quando eacute utilizado um recinto de volume fixo para os ensaios de emissotildees diurnas (gramas)

CHC = concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos medida no recinto (volume ppm em equivalentes de C1)

V = volume liacutequido do recinto em metros cuacutebicos corrigido tendo em conta o volume do veiacuteculo com as janelas e o compartimento de bagagens abertos Se o volume do veiacuteculo natildeo for determinado deduz-se um volume de 142 m3

T = temperatura ambiente da cacircmara em K

P = pressatildeo baromeacutetrica em kPa

HC = relaccedilatildeo hidrogeacuteniocarbono

k = 12 (12 + HC)

em que

i = o valor da leitura inicial

f = o valor da leitura final

HC = considerada igual a 233 para as perdas dos ensaios diurnos

HC = considerada igual a 220 para as perdas apoacutes impregnaccedilatildeo a quente

62 Resultados globais do ensaio

A emissatildeo maacutessica globais de hidrocarbonetos para o veiacuteculo eacute igual a

Mtotal = MDI + MHS

em que

Mtotal = massa global das emissotildees do veiacuteculo (gramas)

MDI = emissatildeo maacutessica de hidrocarbonetos relativa ao ensaio diurno (gramas)

MHS = emissatildeo maacutessica de hidrocarbonetos relativa agrave impregnaccedilatildeo a quente (gramas)

7 CONFORMIDADE DA PRODUCcedilAtildeO

71 Para os ensaios de rotina de fim da linha de produccedilatildeo o titular da homologaccedilatildeo pode demonstrar a conformidade procedendo agrave recolha de amostras de veiacuteculos que preencham os requisitos a seguir indicados

72 Ensaios de estanquidade

721 Isolam-se os respiradouros do sistema de controlo de emissotildees para a atmosfera

722 Aplica-se uma pressatildeo de 370 plusmn 10 mm de H2O ao sistema de abastecimento de combustiacutevel

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723 Antes de se isolar o sistema de abastecimento de combustiacutevel da fonte de pressatildeo deixa-se que esta estabilize

724 Na sequecircncia do isolamento do sistema de abastecimento de combustiacutevel a pressatildeo natildeo deve baixar mais do que 50 mm de H2O em cinco minutos

73 Ensaio de ventilaccedilatildeo

731 Isolam-se os respiradouros do sistema de controlo de emissotildees para a atmosfera

732 Aplica-se uma pressatildeo de 370 plusmn 10 mm de H2O ao sistema de abastecimento de combustiacutevel

733 Antes de se isolar o sistema de abastecimento de combustiacutevel da fonte de pressatildeo deixa-se que esta estabilize

734 As saiacutedas dos respiradouros do sistema de controlo de emissotildees para a atmosfera devem ser reintegradas nas condiccedilotildees de produccedilatildeo

735 A pressatildeo do sistema de abastecimento de combustiacutevel deve ser reduzida para um valor inferior a 100 mm de H2O num espaccedilo de tempo igual ou superior a 30 segundos e natildeo superior a 2 minutos

736 A pedido do fabricante a capacidade funcional de ventilaccedilatildeo pode ser demonstrada por um meacutetodo alternativo equivalente O meacutetodo especiacutefico deve ser demonstrado pelo fabricante ao serviccedilo teacutecnico durante o processo de homologaccedilatildeo

74 Ensaio de purga

741 Liga-se agrave entrada da purga um equipamento capaz de detetar um caudal de ar de 10 litrominuto e atraveacutes de uma vaacutelvula de comutaccedilatildeo um recipiente de pressatildeo de dimensotildees tais que natildeo influam significativamente sobre o sistema de purga ou em alternativa

742 O fabricante pode utilizar um medidor de caudais agrave sua escolha se este for aceite pela entidade homologadora

743 O veiacuteculo deve funcionar de modo a que qualquer deficiecircncia de conceccedilatildeo do sistema de purga que possa perturbar a realizaccedilatildeo da mesma seja detetada e as respetivas circunstacircncias anotadas

744 Com o motor a funcionar dentro dos limites indicados no ponto 743 do presente anexo determina-se o caudal de ar da seguinte forma

7441 Com o equipamento referido no ponto 741 do presente anexo ligado observa-se uma perda de pressatildeo atmosfeacuterica a um niacutevel que indique que se escoou um volume de 10 litro de ar para o sistema de controlo de emissotildees por evaporaccedilatildeo em menos de um minuto ou

7442 Caso se utilize outro instrumento de mediccedilatildeo de caudais deve obter-se uma leitura natildeo inferior a 10 litro por minuto

7443 A pedido do fabricante pode ser utilizado um meacutetodo de ensaio de purga alternativo se tiver sido apresentado ao serviccedilo teacutecnico e tiver sido por este aprovado durante o processo de homologaccedilatildeo

75 A entidade homologadora que concedeu a homologaccedilatildeo pode verificar em qualquer altura os meacutetodos de controlo da conformidade aplicaacuteveis a cada unidade da produccedilatildeo

751 O inspetor deve retirar da seacuterie um nuacutemero suficiente de amostras

752 O inspetor pode ensaiar os veiacuteculos aplicando o disposto no ponto 71 do presente anexo

76 Se os requisitos do ponto 75 do presente anexo natildeo forem cumpridos a entidade homologadora deve assegurar que satildeo tomadas todas as medidas necessaacuterias para restabelecer a conformidade da produccedilatildeo tatildeo rapidamente quanto possiacutevel

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Apecircndice 1

Calibraccedilatildeo dos equipamentos necessaacuterios para o ensaio de emissotildees por evaporaccedilatildeo

1 FREQUEcircNCIA E MEacuteTODOS DE CALIBRACcedilAtildeO

11 Todos os equipamentos devem ser calibrados antes da respetiva utilizaccedilatildeo sendo em seguida calibrados tantas vezes quantas as necessaacuterias e em qualquer caso no mecircs anterior ao ensaio de homologaccedilatildeo Os meacutetodos de calibraccedilatildeo a utilizar satildeo os descritos no presente apecircndice

12 Normalmente devem ser utilizadas as seacuteries de temperaturas referidas em primeiro lugar Em alternativa podem ser utilizadas as seacuteries de temperaturas apresentadas entre parecircnteses retos

2 CALIBRACcedilAtildeO DO RECINTO

21 Determinaccedilatildeo inicial do volume interno do recinto

211 Antes da sua primeira utilizaccedilatildeo deve determinar-se o volume interno da cacircmara do modo indicado em seguida

Medem-se cuidadosamente as dimensotildees internas da cacircmara tendo em conta quaisquer irregularidades que possam existir tais como elementos estruturais de contraventamento O volume interno da cacircmara eacute determinado a partir dessas mediccedilotildees

No que se refere aos recintos de volume variaacutevel bloquear o recinto num volume fixo mantendo-o a uma temperatura ambiente de 303 K (30 degC) [302 K (29 degC)] Este volume nominal deve poder ser repetido com uma precisatildeo de plusmn 05 em relaccedilatildeo ao valor referido

212 Determina-se o volume interno liacutequido subtraindo 142 m3 ao volume interno da cacircmara Em alternativa em vez de se deduzir 142 m3 pode deduzir-se o volume do veiacuteculo em ensaio com o compartimento de bagagens e as janelas abertas

213 Verifica-se a cacircmara conforme indicado no ponto 23 do presente apecircndice Se a massa de propano natildeo corresponder agrave massa injetada com uma precisatildeo de plusmn 2 eacute necessaacuteria uma accedilatildeo corretiva

22 Determinaccedilatildeo das emissotildees residuais na cacircmara

Esta operaccedilatildeo permite determinar se a cacircmara natildeo conteacutem materiais que possam emitir quantidades signifishycativas de hidrocarbonetos Este controlo deve ser efetuado agrave entrada em serviccedilo do recinto bem como apoacutes quaisquer operaccedilotildees efetuadas no recinto que possam afetar as emissotildees residuais com uma frequecircncia de pelo menos uma vez por ano

221 Como indicado no ponto 211 do presente apecircndice os recintos de volume variaacutevel podem ser utilizados em configuraccedilatildeo de cacircmara bloqueada ou natildeo bloqueada a temperatura ambiente deve ser mantida a 308 K plusmn 2 K (35 plusmn 2 degC) [309 plusmn 2 K (36 plusmn 2 degC)] durante o periacuteodo de quatro horas a seguir referido

222 Os recintos de volume fixo devem ser utilizados com as entradas e as saiacutedas de ar fechadas As temperaturas ambientes devem ser mantidas em 308 plusmn 2 K (35 plusmn 2 degC) [309 plusmn 2 K (36 plusmn 2 degC)] durante o periacuteodo de quatro horas a seguir referido

223 O recinto pode ser vedado e a ventoinha misturadora posta a funcionar por um periacuteodo que pode ir ateacute 12 horas antes do iniacutecio do periacuteodo de quatro horas de recolha de amostras

224 Calibra-se o analisador (se necessaacuterio) repotildee-se a zero e volta-se a calibrar

225 Purga-se o recinto ateacute se obter um valor estaacutevel de concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos e a(s) ventoinha(s) misturadora(s) deve(m) ser ligada(s) se ainda o natildeo estiver(em)

226 Veda-se a cacircmara e mede-se a concentraccedilatildeo residual de hidrocarbonetos a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica Obtecircm-se assim os valores iniciais CHCi Pi Ti que satildeo utilizados no caacutelculo das emissotildees residuais no recinto

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227 Deixa(m)-se a(s) ventoinha(s) misturadora(s) a funcionar durante um periacuteodo de quatro horas no recinto

228 No final desse periacuteodo utiliza-se o mesmo analisador para medir a concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos na cacircmara Satildeo igualmente medidas a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica Obtecircm-se os valores finais CHCf Pf Tf

229 Calcula-se a variaccedilatildeo da massa de hidrocarbonetos no recinto durante o tempo do ensaio conforme indicado no ponto 24 do presente apecircndice essa variaccedilatildeo natildeo deve exceder 005 g

23 Calibraccedilatildeo da cacircmara e ensaio de retenccedilatildeo de hidrocarbonetos

A calibraccedilatildeo e o ensaio de retenccedilatildeo de hidrocarbonetos na cacircmara permite verificar o volume calculado em conformidade com o ponto 21 do presente apecircndice e medir eventuais taxas de fugas A taxa de fugas do recinto deve ser determinada agrave entrada em serviccedilo do recinto bem como apoacutes quaisquer operaccedilotildees efetuadas no recinto que possam afetar a sua integridade e a partir desse momento pelo menos uma vez por mecircs Se forem efetuados seis controlos de retenccedilatildeo mensais consecutivos sem que seja necessaacuteria nenhuma accedilatildeo corretora a taxa de fugas do recinto pode a partir de entatildeo ser determinada trimestralmente enquanto natildeo for necessaacuteria qualquer accedilatildeo corretiva

231 Purga-se o recinto ateacute se obter uma concentraccedilatildeo estaacutevel de hidrocarbonetos Liga(m)-se a(s) ventoinha(s) misturadora(s) se ainda natildeo estiver(em) ligada(s) O analisador hidrocarbonetos eacute reposto a zero e se necessaacuterio calibrado

232 Caso se utilize um recinto de volume variaacutevel bloqueia-se o recinto na posiccedilatildeo de volume nominal Caso se utilize um recinto de volume fixo fecham-se as entradas e saiacutedas de ar

233 Liga-se o sistema de regulaccedilatildeo da temperatura ambiente (se ainda natildeo estiver ligado) regulando-o para uma temperatura inicial de 308 K (35 degC) [309 K (36 degC)]

234 Quando a temperatura do recinto estabilizar em 308 K plusmn 2 K (35 plusmn 2 degC) [309 K plusmn 2 K (36 plusmn 2 degC)] veda-se o recinto e mede-se a concentraccedilatildeo de fundo a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica Obtecircm-se assim os valores iniciais CHCi Pi Ti que satildeo utilizados no caacutelculo da calibraccedilatildeo do recinto

235 Injetam-se cerca de 4 g de propano no recinto A massa de propano deve ser medida com uma exatidatildeo de plusmn2 do valor medido

236 Deixa-se que o conteuacutedo da cacircmara se misture durante cinco minutos medindo-se entatildeo a concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica Obtecircm-se assim os valores CHCf Pf Tf para a calibraccedilatildeo do recinto e os valores iniciais CHCi Pi Ti para os controlos de retenccedilatildeo

237 Com base nos valores determinados em conformidade com os pontos 234 e 236 e na foacutermula indicada no ponto 24 do presente apecircndice calcula-se a massa de propano no recinto Esse valor deve estar a plusmn 2 do valor da massa de propano medida conforme referido no ponto 235 do presente apecircndice

238 Caso se utilize um recinto de volume variaacutevel desbloqueia-se o recinto da posiccedilatildeo de volume nominal Caso se utilize um recinto de volume fixo abrem-se as entradas e saiacutedas de ar

239 Faz-se variar ciclicamente a temperatura ambiente de 308 K (35 degC) para 293 K (20 degC) e de novo para 308 K (35 degC) [3086 K (356 degC) para 2952 K (222 degC) e de novo para 3086 K (356 degC)] durante um periacuteodo de 24 horas em conformidade com o perfil [perfil alternativo] especificado no apecircndice 2 do presente anexo a partir de 15 minutos apoacutes o recinto ter sido fechado (As toleracircncias satildeo as especificadas no presente anexo ponto 571)

2310 No final desse periacuteodo de 24 horas de variaccedilatildeo ciacuteclica medem-se e registam-se a concentraccedilatildeo de hidrocarshybonetos a temperatura e a pressatildeo baromeacutetrica finais Obtecircm-se os valores finais CHCf Pf Tf relativos ao controlo da retenccedilatildeo de hidrocarbonetos

2311 Utilizando a foacutermula indicada no ponto 24 do presente apecircndice calcula-se a massa de hidrocarbonetos a partir dos valores obtidos nos pontos 236 e 2310 do presente apecircndice Essa massa natildeo pode diferir mais do que 3 da massa de hidrocarbonetos obtida no ponto 237 do presente apecircndice

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24 Caacutelculos

O caacutelculo do valor liacutequido da variaccedilatildeo da massa de hidrocarbonetos contida no recinto eacute utilizado para determinar a concentraccedilatildeo residual de hidrocarbonetos na cacircmara e a respetiva taxa de fuga Na foacutermula a seguir apresentada utilizam-se os valores iniciais e finais das concentraccedilotildees de hidrocarbonetos temperaturas e pressotildees baromeacutetricas para calcular a variaccedilatildeo da massa

MHC frac14 KV10- 4 CHCf Pf

Tf minus

CHCi Pi

Ti

thorn MHCout minus MHCi

em que

MHC = massa de hidrocarbonetos em gramas

MHCout = massa de hidrocarbonetos agrave saiacuteda do recinto quando eacute utilizado um recinto de volume fixo para os ensaios de emissotildees diurnas (gramas)

MHCi = massa de hidrocarbonetos agrave entrada no recinto quando eacute utilizado um recinto de volume fixo para os ensaios de emissotildees diurnas (gramas)

CHC = concentraccedilatildeo de hidrocarbonetos no recinto (em ppm de carbono

(Nota ppm de carbono = ppm de propano times 3))

V = volume do recinto em metros cuacutebicos

T = temperatura ambiente no recinto (K)

P = pressatildeo baromeacutetrica (kPa)

K = 176

em que

i o valor da leitura inicial

f o valor da leitura final

3 VERIFICACcedilAtildeO DO ANALISADOR FID DE HIDROCARBONETOS

31 Otimizaccedilatildeo da resposta do detetor

O detetor FID deve ser regulado em conformidade com as instruccedilotildees fornecidas pelo fabricante Deve-se utilizar propano diluiacutedo em ar para otimizar a resposta na gama de funcionamento mais comum

32 Calibraccedilatildeo do analisador de hidrocarbonetos

O analisador deve ser calibrado utilizando propano diluiacutedo em ar e ar sinteacutetico purificado Ver anexo 4-A apecircndice 3 ponto 32

Determinar a curva de calibraccedilatildeo conforme descrito nos pontos 41 a 45 do presente apecircndice

33 Verificaccedilatildeo da interferecircncia do oxigeacutenio e limites recomendados

O fator de resposta (Rf) relativo a uma determinada espeacutecie de hidrocarboneto eacute a relaccedilatildeo entre a leitura C1 do FID e a concentraccedilatildeo no cilindro de gaacutes expressa em ppm de C1 A concentraccedilatildeo do gaacutes de ensaio deve estar a um niacutevel que decirc uma resposta de cerca de 80 da deflexatildeo da escala completa para as gamas de funcioshynamento A concentraccedilatildeo deve ser conhecida com uma exatidatildeo de plusmn 2 em relaccedilatildeo a um padratildeo gravimeacutetrico expresso em volume Aleacutem disso o cilindro de gaacutes deve ser preacute-condicionado durante 24 horas a uma temperatura compreendida entre 293 K e 303 K (20 e 30 degC)

Os fatores de resposta devem ser determinados ao colocar um analisador em serviccedilo e daiacute em diante a intervalos estabelecidos para grandes manutenccedilotildees O gaacutes de referecircncia a utilizar eacute propano diluiacutedo com ar purificado cujo fator de resposta eacute 100

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O gaacutes de ensaio a utilizar para a verificaccedilatildeo da interferecircncia do oxigeacutenio e a gama de fatores de resposta recomendada satildeo os seguintes

Propano e azoto 095 le Rf le 105

4 CALIBRACcedilAtildeO DO ANALISADOR DE HIDROCARBONETOS

Cada uma das gamas de funcionamento normalmente utilizadas deve ser calibrada pelo processo a seguir indicado

41 Determina-se a curva de calibraccedilatildeo atraveacutes de pelo menos cinco pontos de calibraccedilatildeo espaccedilados tatildeo uniforshymemente quanto possiacutevel ao longo da gama de funcionamento A concentraccedilatildeo nominal do gaacutes de calibraccedilatildeo com a concentraccedilatildeo mais elevada deve ser pelo menos igual a 80 da escala completa

42 Calcula-se a curva de calibraccedilatildeo pelo meacutetodo dos miacutenimos quadrados Se o grau do polinoacutemio resultante for superior a 3 o nuacutemero de pontos de calibraccedilatildeo deve ser pelo menos igual ao nuacutemero do grau do polinoacutemio acrescido de 2

43 A curva de calibraccedilatildeo natildeo deve diferir mais do que 2 do valor nominal de cada gaacutes de calibraccedilatildeo

44 Utilizando os coeficientes do polinoacutemio obtido em conformidade com o ponto 32 do presente apecircndice elabora-se um quadro que indique os valores reais de concentraccedilatildeo em relaccedilatildeo aos valores indicados com intervalos natildeo superiores a 1 da escala completa Faz-se o mesmo para cada gama calibrada do analisador O quadro deve tambeacutem conter outros dados pertinentes como

a) Data de calibraccedilatildeo valores indicados pelo potencioacutemetro a zero e calibrado (quando aplicaacutevel)

b) Escala nominal

c) Dados de referecircncia de cada gaacutes de calibraccedilatildeo utilizado

d) Valor real e valor indicado para cada gaacutes de calibraccedilatildeo utilizado juntamente com as diferenccedilas percentuais

e) Combustiacutevel e tipo do FID

f) Pressatildeo de ar do FID

45 Podem aplicar-se outras teacutecnicas (por exemplo computadores comutadores de gama eletroacutenica) se se demonstrar ao serviccedilo teacutecnico que as mesmas garantem uma exatidatildeo equivalente

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Apecircndice 2

Curva da temperatura ambiente diurna para a calibraccedilatildeo do recinto e o ensaio de emissotildees diurnas

Curva da temperatura ambiente diurna para a calishybraccedilatildeo do recinto em conformidade com o

anexo 7 apecircndice 1 pontos 12 e 239

Tempo (horas) Temperatura (degCi)

Tempo (horas) Temperatura (degCi) Calibraccedilatildeo Ensaio

13 024 200 0 356

14 1 202 1 353

15 2 205 2 345

16 3 212 3 332

17 4 231 4 314

18 5 251 5 297

19 6 272 6 282

20 7 298 7 272

21 8 318 8 261

22 9 333 9 251

23 10 344 10 243

240 11 350 11 237

1 12 347 12 233

2 13 338 13 229

3 14 320 14 226

4 15 300 15 222

5 16 284 16 225

6 17 269 17 242

7 18 252 18 268

8 19 240 19 296

9 20 230 20 319

10 21 220 21 339

11 22 208 22 351

12 23 202 23 34

24 356

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ANEXO 8

ENSAIO DE TIPO VI

(Verificaccedilatildeo das emissotildees meacutedias de escape a baixa temperatura ambiente de monoacutexido de carbono e de hidrocarbonetos apoacutes arranque a frio)

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente anexo eacute aplicaacutevel exclusivamente a veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada Descreve o equipamento necessaacuterio e os processos para o ensaio de tipo VI tal como definido no ponto 535 para apurar o valor das emissotildees de monoacutexido de carbono e de hidrocarbonetos a baixas temperaturas ambientes No presente regulamento satildeo abordados os seguintes aspetos

a) Equipamento necessaacuterio

b) Condiccedilotildees de ensaio

c) Procedimento de ensaio e requisitos aplicaacuteveis aos dados

2 EQUIPAMENTO DE ENSAIO

21 Resumo

211 O presente capiacutetulo eacute consagrado ao equipamento necessaacuterio para efetuar a mediccedilatildeo a baixas temperaturas das emissotildees de gases provenientes dos veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada O equipamento necessaacuterio e as especificaccedilotildees correspondem aos previstos para o ensaio de tipo I conforme determinado no anexo 4-A e seus apecircndices caso natildeo sejam estabelecidas exigecircncias especiacuteficas para o ensaio de tipo VI Os desvios aplicaacuteveis ao ensaio de tipo VI (ensaio a baixa temperatura ambiente) figuram nos pontos 22 a 26 do presente anexo

22 Banco dinamomeacutetrico

221 Aplicam-se os requisitos do anexo 4-A apecircndice 1 O dinamoacutemetro deve estar ajustado de forma a simular o funcionamento de um veiacuteculo em estrada a 266 K (ndash 7 degC) Essa regulaccedilatildeo pode basear-se na determinaccedilatildeo de um perfil de resistecircncia ao avanccedilo em estrada a 266 K (ndash 7 degC) Em alternativa pode adaptar-se a resistecircncia ao avanccedilo determinada em conformidade com o anexo 4-A apecircndice 7 mediante uma reduccedilatildeo de 10 da desaceleraccedilatildeo em roda livre O serviccedilo teacutecnico pode autorizar a utilizaccedilatildeo de outros meacutetodos para a determinaccedilatildeo da resistecircncia ao avanccedilo

222 Para a calibraccedilatildeo do dinamoacutemetro aplicam-se as disposiccedilotildees do anexo 4-A apecircndice 1

23 Sistema de recolha de amostras

231 Aplicam-se as disposiccedilotildees do anexo 4-A apecircndices 2 e 3

24 Equipamento de anaacutelise

241 Satildeo aplicaacuteveis as disposiccedilotildees do anexo 4-A apecircndice 3 mas apenas aos ensaios para o monoacutexido de carbono dioacutexido de carbono e hidrocarbonetos

242 Para a calibraccedilatildeo do equipamento de anaacutelise aplica-se o disposto no anexo 4-A

25 Gases

251 Aplicam-se as disposiccedilotildees do anexo 4-A apecircndice 3 ponto 3 sempre que forem pertinentes

26 Equipamento complementar

261 Para o equipamento destinado a medir volumes temperaturas pressatildeo e humidade aplicam-se as disposiccedilotildees do anexo 4-A ponto 46

372015 L 172165 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

3 SEQUEcircNCIA DE ENSAIO E COMBUSTIacuteVEL

31 Requisitos gerais

311 A sequecircncia do ensaio ilustrada na figura A81 mostra os passos que devem ser executados para submeter o veiacuteculo ao ensaio de tipo VI A temperatura ambiente a que o veiacuteculo ensaiado deve ser sujeito deve ser em meacutedia de 266 K (ndash 7 degC) plusmn3 K natildeo devendo ser inferior a 260 K (ndash 13 degC) nem superior a 272 K (ndash 1 degC)

A temperatura natildeo deve descer abaixo de 263 K (ndash 10 degC) nem exceder 269 K (ndash 4 degC) durante mais de trecircs minutos consecutivos

312 A temperatura da cacircmara de ensaio a controlar durante a realizaccedilatildeo do ensaio deve ser medida agrave saiacuteda da ventoinha de arrefecimento (ver ponto 521 do presente anexo) A temperatura ambiente registada deve ser a meacutedia aritmeacutetica das temperaturas da cacircmara de ensaio medidas a intervalos constantes e natildeo superiores a um minuto

32 Procedimento de ensaio

O ciclo de conduccedilatildeo urbana (parte um) em conformidade com a figura A4-A1 do anexo 4-A compotildee-se de quatro ciclos urbanos elementares que constituem em conjunto um ciclo completo da parte um

321 O arranque do motor o iniacutecio da recolha de amostras e a execuccedilatildeo do primeiro ciclo devem ser efetuados em conformidade com o anexo 4-A quadro 1 figura A4-A1

33 Preparativos para o ensaio

331 Ao veiacuteculo a ensaiar aplicam-se as disposiccedilotildees do anexo 4-A ponto 32 Para a obtenccedilatildeo das massas de ineacutercia equivalentes no dinamoacutemetro aplicam-se as disposiccedilotildees do anexo 4-A ponto 621

372015 L 172166 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Figura A8-1

Procedimento para o ensaio a baixa temperatura ambiente

372015 L 172167 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

34 Combustiacutevel de ensaio

341 O combustiacutevel de ensaio deve cumprir as especificaccedilotildees do anexo 10 ponto 2

4 PREacute-CONDICIONAMENTO DO VEIacuteCULO

41 Resumo

411 Para garantir a anaacutelise das emissotildees em condiccedilotildees reproduziacuteveis os veiacuteculos de ensaio devem ser condicionados de modo uniforme O condicionamento compotildee-se de um ciclo de conduccedilatildeo preparatoacuterio no banco dinamoshymeacutetrico seguido por uma fase de impregnaccedilatildeo antes da anaacutelise das emissotildees em conformidade com o ponto 43 do presente anexo

42 Preacute-condicionamento

421 O(s) reservatoacuterio(s) de combustiacutevel eacutesatildeo cheio(s) com o combustiacutevel de ensaio especificado Se o combustiacutevel que estiver no(s) reservatoacuterio(s) natildeo cumprir as especificaccedilotildees previstas no ponto 341 do presente anexo deve ser drenado antes de se proceder ao enchimento do(s) reservatoacuterio(s) O combustiacutevel de ensaio deve estar a uma temperatura inferior ou igual a 289 K (+16 degC) Para as operaccedilotildees supramencionadas o sistema de controlo das emissotildees de evaporaccedilatildeo natildeo deve ser purgado nem carregado de forma anormal

422 Desloca-se o veiacuteculo para a cacircmara de ensaio e coloca-se sobre o banco dinamomeacutetrico

423 O preacute-condicionamento compotildee-se de um ciclo de conduccedilatildeo completo Parte Um e Parte Dois em conformidade com o anexo 4-A quadros A4-A1 e A4-A2 e figura A4-A1 A pedido do fabricante os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada podem ser preacute-condicionados com um ciclo de conduccedilatildeo da parte um e dois ciclos da parte dois

424 Durante o preacute-condicionamento a temperatura na cacircmara de ensaio deve manter-se relativamente constante e natildeo exceder 303 K (30 degC)

425 A pressatildeo dos pneus das rodas motrizes deve corresponder agraves condiccedilotildees previstas no anexo 4-A ponto 623

426 Dez minutos apoacutes o final da fase de preacute-condicionamento o motor deve ser desligado

427 Caso o fabricante o solicite e o serviccedilo teacutecnico o permita pode ser autorizado em casos excecionais um preacute--condicionamento adicional O serviccedilo teacutecnico pode tambeacutem tomar a decisatildeo de efetuar um preacute-condicioshynamento adicional O preacute-condicionamento adicional deve ser constituiacutedo por um ou mais ciclos de conduccedilatildeo da parte um tal como descrito no anexo 4-A quadro A4-A1 e figura A4-A1 A extensatildeo desse preacute-condicioshynamento adicional deve ser registada no relatoacuterio de ensaio

43 Meacutetodos de impregnaccedilatildeo

431 Deve ser utilizado um dos dois meacutetodos seguintes ao criteacuterio do fabricante para estabilizar o veiacuteculo antes da mediccedilatildeo das emissotildees

432 Meacutetodo normal

O veiacuteculo deve ficar estabilizado no miacutenimo durante 12 horas e no maacuteximo durante 36 horas antes do ensaio de emissotildees de escape a baixa temperatura A temperatura ambiente (termoacutemetro seco) durante este periacuteodo deve manter-se em meacutedia nos seguintes valores

266 K (ndash 7 degC) plusmn 3 K durante cada hora deste periacuteodo sem descer abaixo de 260 K (ndash 13 degC) nem exceder 272 K (ndash 1 degC) Aleacutem disso a temperatura natildeo pode descer abaixo de 263 K (ndash 10 degC) nem exceder 269 K (ndash 4 degC) durante mais de trecircs minutos seguidos

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433 Meacutetodo forccedilado

O veiacuteculo deve ficar estabilizado durante 36 horas no maacuteximo antes do ensaio de emissotildees de gases a baixa temperatura ambiente

4331 O veiacuteculo natildeo deve ficar estabilizado durante este periacuteodo a temperaturas ambientes que excedam os 303 K (30 degC)

4332 A colocaccedilatildeo do veiacuteculo agrave temperatura de ensaio pode ser feita por arrefecimento forccedilado Se o arrefecimento for reforccedilado atraveacutes da utilizaccedilatildeo de ventoinhas estas devem ser colocadas em posiccedilatildeo vertical para obter um arrefecimento maacuteximo do sistema de traccedilatildeo e do motor e natildeo principalmente do oacuteleo no caacuterter As ventoinhas natildeo devem ser colocadas por baixo do veiacuteculo

4333 A temperatura ambiente soacute tem de ser rigorosamente controlada depois de o veiacuteculo ter sido arrefecido ateacute uma temperatura de 266 K (ndash 7 degC) plusmn 2 K determinada pela mediccedilatildeo da temperatura representativa do oacuteleo do motor

A temperatura representativa do oacuteleo do motor eacute a temperatura do oacuteleo medida proacuteximo do meio do caacuterter e natildeo agrave superfiacutecie ou no fundo do caacuterter Caso sejam efetuadas mediccedilotildees em duas ou mais posiccedilotildees diferentes todas elas devem cumprir as exigecircncias relativas agrave temperatura

4334 Depois de atingir a temperatura de 266 K (ndash 7 degC) plusmn 2 K o veiacuteculo deve manter-se estabilizado durante pelo menos uma hora antes de se proceder ao ensaio de emissotildees de escape a baixa temperatura ambiente Durante este periacuteodo a temperatura ambiente (termoacutemetro seco) deve ser em meacutedia de 266 K (ndash7 degC) plusmn 3 K natildeo devendo ser inferior a 260 K (ndash13 degC) nem superior a 272 K (ndash 1 degC)

Aleacutem disso a temperatura natildeo pode descer abaixo de 263 K (ndash10 degC) nem exceder 269 K (ndash 4 degC) durante mais de trecircs minutos seguidos

434 Caso o veiacuteculo seja estabilizado a 266 K (ndash 7 degC) numa zona separada e passe por uma zona mais quente ao ser transportado para a cacircmara de ensaio deve ser estabilizado novamente na cacircmara de ensaio por um periacuteodo igual a pelo menos seis vezes o periacuteodo em que esteve exposto a temperaturas mais elevadas A temperatura ambiente (termoacutemetro seco) durante este periacuteodo deve ser em meacutedia de 266 K (ndash 7 degC) plusmn 3 K natildeo devendo ser inferior a 260 K (ndash13 degC) nem superior a 272 K (ndash 1 degC)

Aleacutem disso a temperatura natildeo pode descer abaixo de 263 K (ndash 10 degC) nem exceder 269 K (ndash 4 degC) durante mais de trecircs minutos seguidos

5 PROCEDIMENTO NO BANCO DINAMOMEacuteTRICO

51 Resumo

511 A recolha de amostras das emissotildees eacute feita durante um ensaio constituiacutedo pela parte um do ciclo de conduccedilatildeo (anexo 4-A quadro A4-A1 e figura A4-A1) O arranque do motor a recolha imediata das emissotildees o funcioshynamento durante a parte um do ciclo de conduccedilatildeo e a paragem do motor constituem um ciclo completo de ensaio a baixa temperatura ambiente com uma duraccedilatildeo total de 780 segundos As emissotildees de escape satildeo diluiacutedas com ar ambiente e recolhe-se para anaacutelise uma amostra de proporccedilatildeo constante Os gases de escape recolhidos no saco satildeo analisados quanto aos teores de hidrocarbonetos monoacutexido de carbono e dioacutexido de carbono Paralelamente analisa-se uma amostra do ar de diluiccedilatildeo para determinar o teor de monoacutexido de carbono hidrocarbonetos totais e dioacutexido de carbono

52 Funcionamento do dinamoacutemetro

521 Ventoinha de arrefecimento

5211 Coloca-se uma ventoinha de arrefecimento de modo a que o fluxo de ar de arrefecimento seja devidamente dirigido para o radiador (arrefecimento da aacutegua) ou para a admissatildeo de ar (arrefecimento do ar) e para o veiacuteculo

5212 No caso de veiacuteculos com o motor agrave frente a ventoinha eacute posicionada em frente do veiacuteculo a 300 mm de distacircncia do mesmo No caso dos veiacuteculos com o motor agrave retaguarda ou se a disposiccedilatildeo acima referida se revelar impraticaacutevel a ventoinha deve ser colocada numa posiccedilatildeo que garanta um volume de ar suficiente para o arrefecimento do veiacuteculo

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5213 A velocidade da ventoinha que produz a corrente de ar deve ser tal que dentro da gama de funcionamento de 10 kmh ateacute pelo menos 50 kmh a velocidade linear do ar agrave saiacuteda do insuflador tenha uma precisatildeo de plusmn 5 kmh em relaccedilatildeo agrave velocidade correspondente dos rolos A seleccedilatildeo final do insuflador deve ter as seguintes caracteriacutesticas

a) Aacuterea pelo menos 02 m2

b) Altura do bordo inferior acima do solo cerca de 20 cm

Em alternativa a velocidade linear miacutenima do ar do insuflador deve ser 6 ms (216 kmh) A pedido do fabricante e no que diz respeito a veiacuteculos especiais (por exemplo furgonetas veiacuteculos todo-o-terreno) a altura da ventoinha de arrefecimento pode ser modificada

5214 Deve ser utilizada a velocidade do veiacuteculo medida nos rolos do dinamoacutemetro (anexo 4-A apecircndice 1 ponto 126)

522 Reservado

523 Podem ser efetuados se necessaacuterio ciclos de ensaio preliminares para determinar a melhor maneira de acionar os comandos do acelerador e do travatildeo por forma a realizar um ciclo que se aproxime o mais possiacutevel do ciclo teoacuterico dentro dos limites previstos ou para ajustar o sistema de recolha de amostras Esse periacuteodo de conduccedilatildeo deve ser realizado antes do laquoINIacuteCIOraquo em conformidade com a figura A81

524 A humidade do ar deve manter-se suficientemente baixa para evitar a condensaccedilatildeo dos rolos do dinamoacutemetro

525 O dinamoacutemetro deve ser cuidadosamente aquecido conforme recomendado pelo respetivo fabricante utilizando meacutetodos e processos de controlo que garantam a estabilidade da potecircncia de atrito residual

526 O periacuteodo entre o aquecimento do dinamoacutemetro e o iniacutecio do ensaio de mediccedilatildeo das emissotildees natildeo deve ser superior a 10 minutos se os rolamentos do dinamoacutemetro natildeo forem aquecidos de forma independente Se os rolamentos do dinamoacutemetro forem aquecidos de forma independente as mediccedilotildees devem iniciar-se antes de passarem 20 minutos apoacutes o aquecimento do dinamoacutemetro

527 Caso a potecircncia do dinamoacutemetro tenha de ser regulada manualmente deve secirc-lo uma hora antes do ensaio para mediccedilatildeo das emissotildees de escape O veiacuteculo de ensaio natildeo deve ser utilizado para efetuar essa regulaccedilatildeo O dinamoacutemetro com controlo automaacutetico de valores da potecircncia preacute-selecionados pode ser regulado em qualquer altura antes do iniacutecio do ensaio das emissotildees

528 Antes de se poder dar iniacutecio ao ciclo de conduccedilatildeo para mediccedilatildeo das emissotildees a temperatura da cacircmara de ensaio deve ter atingido 266 K (ndash 7 degC) plusmn2 K medida na corrente de ar produzida pela ventoinha de arrefeshycimento a uma distacircncia maacutexima de 15 metros do veiacuteculo

529 Durante o funcionamento do veiacuteculo o aquecimento e o desembaciador devem estar desligados

5210 A distacircncia total de conduccedilatildeo ou o nuacutemero de rotaccedilotildees dos rolos medidos durante o ensaio devem ser registados

5211 Os veiacuteculos com traccedilatildeo agraves quatro rodas satildeo ensaiados em modo traccedilatildeo a duas rodas A determinaccedilatildeo da resistecircncia total ao avanccedilo para efeitos da regulaccedilatildeo do dinamoacutemetro deve ser efetuada com o veiacuteculo a funcionar no modo de conduccedilatildeo para que foi projetado

53 Realizaccedilatildeo do ensaio

531 Com exceccedilatildeo do ponto 6412 as disposiccedilotildees do anexo 4-A ponto 64 satildeo aplicaacuteveis ao arranque do motor agrave realizaccedilatildeo do ensaio e agrave recolha de amostras dos gases emitidos A recolha de amostras deve comeccedilar antes do iniacutecio do processo de arranque do motor ou em simultacircneo com esse processo e terminar com a conclusatildeo do periacuteodo final de marcha lenta sem carga do uacuteltimo ciclo elementar da parte um (ciclo de conduccedilatildeo urbana) apoacutes 780 segundos

O primeiro ciclo de conduccedilatildeo comeccedila com um periacuteodo de 11 segundos de marcha lenta sem carga logo que o motor arranque

532 Com exceccedilatildeo do ponto 652 as disposiccedilotildees do anexo 4-A ponto 65 satildeo aplicaacuteveis agrave anaacutelise das emissotildees recolhidas Ao realizar a anaacutelise das amostras das emissotildees de escape o serviccedilo teacutecnico deve tomar os cuidados necessaacuterios para evitar a condensaccedilatildeo de humidade nos sacos de recolha dos gases de escape

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533 Para o caacutelculo da massa de emissotildees aplica-se o disposto no anexo 4-A ponto 66

6 OUTROS REQUISITOS

61 Soluccedilotildees natildeo razoaacuteveis para o controlo das emissotildees

611 Qualquer soluccedilatildeo natildeo razoaacutevel para o controlo das emissotildees que leve a uma reduccedilatildeo da eficaacutecia do sistema de controlo das emissotildees em condiccedilotildees normais de funcionamento a baixa temperatura e que natildeo seja abrangida pelos ensaios normalizados de controlo das emissotildees pode ser considerada como um dispositivo manipulador

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ANEXO 9

ENSAIO DE TIPO V

(Descriccedilatildeo do ensaio de fadiga para verificar a durabilidade dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo)

1 INTRODUCcedilAtildeO

11 O presente anexo descreve o ensaio que permite verificar a durabilidade dos dispositivos antipoluiccedilatildeo que equipam os veiacuteculos com motores de igniccedilatildeo comandada ou de igniccedilatildeo por compressatildeo A conformidade com os requisitos de durabilidade deve ser demonstrada utilizando uma das trecircs opccedilotildees descritas nos pontos 12 13 e 14

12 O ensaio de durabilidade do veiacuteculo completo representa um ensaio de envelhecimento de 160 000 km Este ensaio deve ser efetuado em pista de ensaio estrada ou banco dinamomeacutetrico

13 O fabricante pode optar por um ensaio de envelhecimento em banco de ensaio Os requisitos teacutecnicos para este ensaio satildeo os estabelecidos no ponto 22 do presente anexo

14 Em alternativa ao ensaio de durabilidade o fabricante pode decidir aplicar os fatores de deterioraccedilatildeo atribuiacutedos que constam do quadro 3 do ponto 5362

15 A pedido do fabricante o serviccedilo teacutecnico pode efetuar o ensaio de tipo I antes de o ensaio de durabilidade do veiacuteculo completo ou de envelhecimento em banco de ensaio ter sido concluiacutedo utilizando os fatores de deterioraccedilatildeo atribuiacutedos que constam do quadro 3 do ponto 5362 Apoacutes a conclusatildeo do ensaio de durabilidade do veiacuteculo completo ou de envelhecimento em banco de ensaio o serviccedilo teacutecnico pode corrigir os resultados da homologaccedilatildeo registados no anexo 2 atraveacutes da substituiccedilatildeo dos fatores de deterioraccedilatildeo atribuiacutedos do quadro supra pelos determinados no ensaio de durabilidade do veiacuteculo completo ou de envelheshycimento em banco de ensaio

16 Os fatores de deterioraccedilatildeo satildeo determinados atraveacutes quer dos procedimentos previstos nos pontos 12 e 13 quer dos valores atribuiacutedos constantes do quadro do ponto 14 do presente anexo Os fatores de deterioraccedilatildeo utilizam-se para verificar o cumprimento dos requisitos dos limites de emissatildeo aplicaacuteveis indicados no quadro 1 do ponto 5314 durante o periacuteodo de vida uacutetil do veiacuteculo

2 REQUISITOS TEacuteCNICOS

21 Em alternativa ao ciclo de ensaio descrito no ponto 61 para o ensaio de durabilidade do veiacuteculo completo o fabricante do veiacuteculo pode utilizar o ciclo normalizado de conduccedilatildeo em estrada (SRC) descrito no apecircndice 3 do presente anexo Este ciclo de ensaios deve ser efetuado ateacute que o veiacuteculo tenha percorrido no miacutenimo 160 000 km

22 Ensaio de durabilidade com envelhecimento em banco de ensaio

221 Para aleacutem dos requisitos teacutecnicos para o ensaio de envelhecimento em banco de ensaio indicados no ponto 13 do presente anexo aplicam-se os requisitos teacutecnicos estabelecidos no presente ponto 2

O combustiacutevel a utilizar no ensaio eacute o especificado no ponto 4

23 O ensaio de envelhecimento em banco de ensaio a utilizar eacute o adequado para o tipo de motor tal como especificado nos pontos 231 e 232 do presente anexo

231 Veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada

2311 O seguinte procedimento de envelhecimento em banco de ensaio eacute aplicaacutevel a veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo comandada incluindo veiacuteculos hiacutebridos que utilizem um catalisador como principal dispositivo de poacutes--tratamento de controlo de emissotildees

O procedimento de envelhecimento em banco de ensaio exige a instalaccedilatildeo do sistema constituiacutedo pelo catalisador mais sensor de oxigeacutenio num banco de ensaio de envelhecimento do catalisador

O ensaio de envelhecimento em banco de ensaio deve ser realizado seguindo o ciclo normalizado em banco de ensaio (SBC) durante o periacuteodo calculado com base na equaccedilatildeo de tempo de envelhecimento em banco de ensaio (bench ageing time mdash BAT) A equaccedilatildeo BAT exige que se introduzam dados de tempo a uma temperatura do catalisador medidos no ciclo normalizado de conduccedilatildeo em estrada (SRC) descrito no apecircndice 3 do presente anexo

372015 L 172172 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

2312 Ciclo normalizado em banco de ensaio (SBC) O ensaio normalizado de envelhecimento do catalisador em banco de ensaio deve realizar-se de acordo com o SBC O SBC deve ser executado durante o periacuteodo calculado com base na equaccedilatildeo BAT O SBC eacute descrito no apecircndice 1 do presente anexo

2313 Dados de tempo a uma temperatura do catalisador A temperatura do catalisador deve ser medida durante pelo menos dois ciclos completos do ciclo SRC conforme descrito no apecircndice 3 do presente anexo

A temperatura do catalisador deve ser medida no ponto de temperatura mais elevada do catalisador mais quente no veiacuteculo de ensaio Em alternativa a temperatura pode ser medida noutro ponto desde que seja ajustada para representar a temperatura medida no ponto mais quente com base no bom senso teacutecnico

A temperatura do catalisador deve ser medida a uma frequecircncia miacutenima de um hertz (uma mediccedilatildeo por segundo)

Os resultados da temperatura medida do catalisador satildeo tabelados num histograma com grupos de temperaturas natildeo superiores a 25 degC

2314 O envelhecimento em banco de ensaio (BAT) calcula-se utilizando a equaccedilatildeo de tempo de envelhecimento em banco de ensaio (bench ageing time mdash BAT) ou seja

laquoteraquo para uma classe (bin) de temperaturas = th e((RTr) ndash (RTv))

Total te = Soma de te em todos os grupos de temperaturas

Envelhecimento em banco de ensaio = A (Total te)

em que

A = 11 Este valor ajusta o tempo de envelhecimento do catalisador de modo a ter em conta a deterioraccedilatildeo de outras fontes para aleacutem do envelhecimento teacutermico do catalisador

R = Reatividade teacutermica do catalisador = 17 500

th = O tempo (em horas) medido na classe de temperaturas prescrita do histograma de temperaturas do catalisador do veiacuteculo ajustado a um periacuteodo de vida uacutetil completo por exemplo se o histograma representar 400 km e a vida uacutetil for de 160 000 km todas as entradas de tempo do histograma seriam multiplicadas por 400 (160 000400)

Total te = O tempo equivalente (em horas) para envelhecer o catalisador agrave temperatura de Tr no banco de ensaio de envelhecimento do catalisador que utiliza o ciclo de envelheshycimento do catalisador para produzir a mesma quantidade de deterioraccedilatildeo experishymentada pelo catalisador devido agrave desativaccedilatildeo teacutermica acima dos 160 000 km

te para uma classe = O tempo equivalente (em horas) para envelhecer o catalisador agrave temperatura de Tr no banco de ensaio de envelhecimento do catalisador utilizando-se o ciclo de envelheshycimento do catalisador para produzir a mesma quantidade de deterioraccedilatildeo experishymentada pelo catalisador devido agrave desativaccedilatildeo teacutermica na classe de temperaturas de Tv acima dos 160 000 km

Tr = A temperatura de referecircncia efetiva (em K) do catalisador no banco de ensaio do catalisador em funcionamento durante o ciclo de envelhecimento em banco de ensaio A temperatura efetiva eacute a temperatura constante que resultaria no mesmo grau de envelhecimento que agraves vaacuterias temperaturas experimentadas durante o ciclo de envelheshycimento em banco de ensaio

Tv = A temperatura do ponto meacutedio (em K) da classe de temperaturas do histograma de temperaturas do catalisador em estrada

2315 Temperatura de referecircncia efetiva no SBC A temperatura de referecircncia efetiva do SBC eacute determinada pela conceccedilatildeo real do catalisador e pelo banco de ensaio de envelhecimento real usados para os seguintes procedishymentos

a) Mediccedilatildeo dos dados relativos ao tempo agrave temperatura no sistema de catalisador no banco de ensaio de envelhecimento do catalisador apoacutes o SBC A temperatura do catalisador deve ser medida no ponto da temperatura mais elevada do catalisador mais quente do sistema Em alternativa a temperatura pode ser medida noutro ponto desde que seja ajustada para representar a temperatura medida no ponto mais quente

372015 L 172173 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

A temperatura do catalisador deve ser medida a uma frequecircncia miacutenima de um hertz (uma mediccedilatildeo por segundo) durante pelo menos 20 minutos de envelhecimento em banco de ensaio Os resultados da temperatura medida do catalisador satildeo tabelados num histograma com grupos de temperaturas natildeo superiores a 10 oC

b) Deve utilizar-se a equaccedilatildeo BAT para calcular a temperatura de referecircncia efetiva por alteraccedilotildees iterativas agrave temperatura de referecircncia (Tr) ateacute que o tempo de envelhecimento calculado seja igual ou superior ao tempo real representado no histograma de temperaturas do catalisador A temperatura resultante eacute a temperatura de referecircncia efetiva no SBC para esse sistema de catalisador e para esse banco de ensaio de envelhecimento

2316 Banco de ensaio de envelhecimento do catalisador O banco de ensaio de envelhecimento do catalisador deve seguir-se ao SBC e mostrar os valores apropriados relativos ao caudal dos gases de escape aos constituintes dos gases de escape e agrave temperatura dos gases de escape agrave face do catalisador

Todo o equipamento e todos os procedimentos de envelhecimento em banco de ensaio devem registar a informaccedilatildeo apropriada (como as relaccedilotildees arcombustiacutevel medidas e o tempo agrave temperatura no catalisador) para garantir a ocorrecircncia efetiva de um envelhecimento suficiente

2317 Ensaios necessaacuterios Para calcular os fatores de deterioraccedilatildeo devem ser executados no veiacuteculo de ensaio pelo menos dois ensaios de tipo I antes do envelhecimento em banco de ensaio do equipamento de controlo de emissotildees e pelo menos dois ensaios de tipo I apoacutes a reinstalaccedilatildeo do equipamento envelhecido

O fabricante pode realizar ensaios adicionais O caacutelculo dos fatores de deterioraccedilatildeo deve ser feito de acordo com o meacutetodo de caacutelculo indicado no ponto 7 do presente anexo

232 Veiacuteculos com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

2321 O seguinte procedimento de envelhecimento em banco de ensaio eacute aplicaacutevel aos veiacuteculos de igniccedilatildeo por compressatildeo incluindo os veiacuteculos hiacutebridos

O procedimento de envelhecimento em banco de ensaio exige a instalaccedilatildeo do sistema de poacutes-tratamento num banco de ensaio de envelhecimento do sistema de poacutes-tratamento

O envelhecimento em banco de ensaio eacute realizado de acordo com o ciclo normalizado em banco de ensaio de motores diesel (SDBC) para o nuacutemero de regeneraccedilotildeesdessulfuraccedilotildees calculadas com base na equaccedilatildeo de duraccedilatildeo do envelhecimento em banco de ensaio (BAD)

2322 Ciclo Normalizado em Banco de Ensaio de Motores Diesel (SDBC) O envelhecimento normalizado em banco de ensaio eacute realizado de acordo com o SDBC O SDBC deve ser executado durante o periacuteodo calculado com base na equaccedilatildeo de duraccedilatildeo do envelhecimento em banco de ensaio (BAD) O SDBC eacute descrito no apecircndice 2 do presente anexo

2323 Dados relativos agrave regeneraccedilatildeo Os intervalos de regeneraccedilatildeo devem ser medidos durante pelo menos 10 ciclos completos do ciclo SRC tal como descrito no apecircndice 3 do presente anexo Em alternativa podem ser utilizados os intervalos da determinaccedilatildeo de Ki

Se aplicaacutevel os intervalos de dessulfuraccedilatildeo devem tambeacutem ser considerados com base em dados do fabricante

2324 Duraccedilatildeo do envelhecimento em banco de ensaio de motores diesel A duraccedilatildeo do envelhecimento em banco de ensaio calcula-se utilizando a equaccedilatildeo BAD a saber

Duraccedilatildeo do envelhecimento em banco de ensaio = nuacutemero de ciclos de regeneraccedilatildeo eou dessulfuraccedilatildeo (consoante o que tiver maior duraccedilatildeo) equivalente a 160 000 km de conduccedilatildeo

2325 Banco de ensaio de envelhecimento O banco de ensaio de envelhecimento deve seguir-se ao SDBC e mostrar os valores apropriados relativos ao caudal dos gases de escape aos constituintes dos gases de escape e agrave temperatura dos gases de escape agrave entrada do sistema de poacutes-tratamento

O fabricante regista o nuacutemero de regeneraccedilotildeesdessulfuraccedilotildees (se aplicaacutevel) para garantir a ocorrecircncia efetiva de um envelhecimento suficiente

2326 Ensaios necessaacuterios Para calcular os fatores de deterioraccedilatildeo devem ser executados pelo menos dois ensaios de tipo I antes do envelhecimento em banco de ensaio do equipamento de controlo de emissotildees e pelo menos dois ensaios de tipo I apoacutes a reinstalaccedilatildeo do equipamento envelhecido O fabricante pode realizar ensaios adicionais O caacutelculo dos fatores de deterioraccedilatildeo deve ser feito de acordo com o meacutetodo de caacutelculo indicado no ponto 7 do presente anexo e em conformidade com os requisitos suplementares contidos no presente regulamento

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3 VEIacuteCULO DE ENSAIO

31 O veiacuteculo deve estar em boas condiccedilotildees mecacircnicas o motor e os dispositivos antipoluiccedilatildeo devem estar em estado novo O veiacuteculo pode ser o mesmo do que o apresentado ao ensaio de tipo I devendo este ser efetuado depois de o veiacuteculo ter rodado pelo menos 3 000 km do ciclo de envelhecimento referido no ponto 61 do presente anexo

4 COMBUSTIacuteVEL

O ensaio de durabilidade eacute efetuado com um combustiacutevel adequado disponiacutevel no mercado

5 MANUTENCcedilAtildeO E REGULACcedilOtildeES DO VEIacuteCULO

A manutenccedilatildeo as regulaccedilotildees e a utilizaccedilatildeo dos comandos do veiacuteculo em ensaio devem ser as recomendadas pelo fabricante

6 FUNCIONAMENTO DO VEIacuteCULO EM PISTA EM ESTRADA OU NO BANCO DINAMOMEacuteTRICO

61 Ciclo de funcionamento

Durante o funcionamento em pista em estrada ou no banco dinamomeacutetrico a distacircncia deve ser percorrida em conformidade com o esquema de conduccedilatildeo (figura A91) descrito a seguir

611 O esquema do ensaio de durabilidade eacute constituiacutedo por onze ciclos de 6 km cada

612 Durante os nove primeiros ciclos o veiacuteculo para quatro vezes no meio do ciclo fazendo o motor funcionar em regime de marcha lenta sem carga durante 15 segundos de cada vez

613 Aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo normais

614 Cinco desaceleraccedilotildees no meio de cada ciclo baixando a velocidade do ciclo para 32 kmh e nova aceleraccedilatildeo progressiva ateacute se atingir a velocidade do ciclo

615 O deacutecimo ciclo eacute efetuado a uma velocidade constante de 89 kmh

616 O deacutecimo-primeiro ciclo comeccedila com a aceleraccedilatildeo maacutexima desde a imobilidade ateacute 113 kmh A meio do percurso efetua-se uma travagem normal ateacute que o veiacuteculo se imobilize Segue-se um periacuteodo de marcha lenta sem carga de 15 segundos e uma segunda aceleraccedilatildeo ao maacuteximo

Repete-se o esquema desde o iniacutecio

A velocidade maacutexima de cada ciclo estaacute indicada no quadro A91

Quadro A91

Velocidade maacutexima de cada ciclo

Ciclo Velocidade do ciclo em kmh

1 64

2 48

3 64

372015 L 172175 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Ciclo Velocidade do ciclo em kmh

4 64

5 56

6 48

7 56

8 72

9 56

10 89

11 113

Figura A91

Esquema de conduccedilatildeo

62 O ensaio de durabilidade ou se o fabricante assim o escolher o ensaio modificado de durabilidade deve ser efetuado ateacute que o veiacuteculo tenha percorrido no miacutenimo 160 000 km

372015 L 172176 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

63 Equipamento de ensaio

631 Banco dinamomeacutetrico

6311 Quando o ensaio de durabilidade for efetuado num banco dinamomeacutetrico este deve permitir a realizaccedilatildeo do ciclo descrito no ponto 61 do presente anexo Em especial o banco dinamomeacutetrico deve estar equipado com sistemas que simulem a ineacutercia e a resistecircncia ao avanccedilo

6312 O travatildeo deve ser regulado de modo a absorver a potecircncia exercida nas rodas motrizes agrave velocidade estabilizada de 80 kmh Os meacutetodos a aplicar para determinar essa potecircncia e regular os travotildees satildeo idecircnticos aos descritos no anexo 4-A apecircndice 7

6313 O sistema de arrefecimento do veiacuteculo deve permitir que este funcione a temperaturas semelhantes agraves obtidas em estrada (oacuteleo aacutegua sistema de escape etc)

6314 Algumas das outras regulaccedilotildees e caracteriacutesticas do banco de ensaio devem se necessaacuterio ser consideradas idecircnticas agraves descritas no anexo 4-A (a ineacutercia por exemplo que pode ser mecacircnica ou eletroacutenica)

6315 Durante o ensaio o veiacuteculo pode ser deslocado se necessaacuterio para outro banco para efetuar os ensaios de mediccedilatildeo das emissotildees

632 Funcionamento em pista ou em estrada

Quando o ensaio de durabilidade eacute efetuado em pista ou em estrada a massa de referecircncia do veiacuteculo deve ser pelo menos igual agrave considerada para os ensaios efetuados num banco dinamomeacutetrico

7 MEDICcedilAtildeO DAS EMISSOtildeES DE POLUENTES

No iniacutecio do ensaio (0 km) e de 10 000 em 10 000 km (plusmn 400 km) ou mais frequentemente a intervalos regulares ateacute se terem percorrido 160 000 km medem-se as emissotildees de escape em conformidade com o ensaio de tipo I definido no ponto 531 Os valores-limite estabelecidos no ponto 5314 devem ser cumpridos

No caso de veiacuteculos equipados com sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica conforme definidos no ponto 220 eacute necessaacuterio verificar se o veiacuteculo natildeo se encontra prestes a entrar num periacuteodo de regeneraccedilatildeo Se for esse o caso o veiacuteculo deve circular ateacute ao final da regeneraccedilatildeo Se a regeneraccedilatildeo ocorrer durante a mediccedilatildeo das emissotildees efetua-se um novo ensaio (incluindo preacute-condicionamento) natildeo se considerando os primeiros resultados

Deve-se traccedilar o diagrama de todos os resultados das emissotildees de escape em funccedilatildeo da distacircncia percorrida arredondada para o quiloacutemetro mais aproximado achando-se a reta que mais se adapta a esses pontos pelo meacutetodo dos miacutenimos quadrados Este caacutelculo natildeo deve ter em conta os resultados dos ensaios a 0 km

Para o caacutelculo do fator de deterioraccedilatildeo os dados soacute satildeo tomados em consideraccedilatildeo se os pontos interpolados correspondentes a 6 400 km e a 160 000 km nessa reta estiverem dentro dos limites acima mencionados

Os dados continuam a ser vaacutelidos se a reta atravessar um limite aplicaacutevel com um declive negativo (o ponto interpolado correspondente a 6 400 km tem uma ordenada superior agrave do ponto interpolado correspondente a 160 000 km) mas o ponto real correspondente a 160 000 km estiver abaixo do limite

Calcula-se o fator multiplicativo de deterioraccedilatildeo das emissotildees de escape para cada poluente do seguinte modo

DEF frac14 Mi2

Mi1

em que

Mi1 = Emissatildeo maacutessica do poluente i em gramas por km interpolada para 6 400 km

Mi2 = Emissatildeo maacutessicas do poluente i em gramas por km interpolada para 160 000 km

372015 L 172177 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Estes valores interpolados devem ser obtidos pelo menos com quatro casas decimais antes de se efetuar a divisatildeo para determinar o fator de deterioraccedilatildeo O resultado deve ser arredondado para trecircs casas decimais

Se o valor obtido for inferior a 1 o fator de deterioraccedilatildeo deve ser considerado igual a 1

A pedido do fabricante calcula-se um fator de deterioraccedilatildeo aditivo das emissotildees de escape para cada poluente do seguinte modo

D E F = Mi2 ndash Mi1

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Apecircndice 1

Ciclo normalizado em banco de ensaio (SBC)

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ensaio de durabilidade normalizado de envelhecimento em banco de ensaio consiste em envelhecer um sistema de catalisadorsensor de oxigeacutenio num banco de ensaio de envelhecimento apoacutes o ciclo normalizado em banco de ensaio (SBC) descrito no presente apecircndice O SBC exige a utilizaccedilatildeo de um banco de ensaio de envelheshycimento juntamente com um motor como fonte de gaacutes para abastecimento do catalisador O SBC eacute um ciclo de 60 segundos que se repete conforme necessaacuterio no banco de ensaio de envelhecimento para realizar o envelheshycimento para o periacuteodo requerido O SBC eacute definido com base na temperatura do catalisador na relaccedilatildeo ar do motorcombustiacutevel e na quantidade de ar secundaacuterio injetado a montante do primeiro catalisador

2 REGULACcedilAtildeO DA TEMPERATURA DO CATALISADOR

21 A temperatura do catalisador eacute medida no banco de ensaio do catalisador no ponto da temperatura mais elevada do catalisador mais quente Em alternativa a temperatura do gaacutes de abastecimento pode ser medida e convertida na temperatura do leito do catalisador por transformaccedilatildeo linear calculada a partir dos dados de correlaccedilatildeo recolhidos no banco de ensaio de conceccedilatildeo e envelhecimento do catalisador a utilizar no processo de envelheshycimento

22 Regular a temperatura do catalisador na operaccedilatildeo estequiomeacutetrica (1 a 40 segundos no ciclo) para um miacutenimo de 800 degC (plusmn10 degC) selecionando a velocidade do motor a carga e o tempo de igniccedilatildeo apropriadas para o motor Controlar a temperatura maacutexima do catalisador que ocorre durante o ciclo a 890 degC (plusmn10 degC) selecionando a relaccedilatildeo arcombustiacutevel apropriada do motor durante a fase de mistura laquoricaraquo descrita no quadro A9Ap12

23 Se for utilizada uma regulaccedilatildeo baixa de temperatura diferente de 800 degC a temperatura de regulaccedilatildeo elevada deve ser 90 degC superior agrave temperatura de regulaccedilatildeo baixa

Quadro A9Ap1-2

Ciclo normalizado em banco de ensaio (SBC)

Tempo (segundos) Relaccedilatildeo arcombustiacutevel do motor Injeccedilatildeo de ar secunshy

daacuteria

1-40 Mistura estequiomeacutetrica velocidade carga e tempo de igniccedilatildeo do moshytor selecionados para atingir uma temperatura miacutenima do catalisador de 800 degC

Nenhuma

41-45 Mistura laquoricaraquo (selecionando a relaccedilatildeo arcombustiacutevel para obter um temperatura maacutexima do catalisador durante a totalidade do ciclo de 890 degC ou 90 degC mais elevada do que a temperatura mais baixa de reshygulaccedilatildeo)

Nenhuma

46-55 Mistura laquoricaraquo (selecionando a relaccedilatildeo arcombustiacutevel para obter um temperatura maacutexima do catalisador durante a totalidade do ciclo de 890 degC ou 90 degC mais elevada do que a temperatura mais baixa de reshygulaccedilatildeo)

3 (plusmn1 )

56-60 Mistura estequiomeacutetrica velocidade carga e tempo de igniccedilatildeo do moshytor selecionados para atingir uma temperatura miacutenima do catalisador de 800 degC

3 (plusmn1 )

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Figura A9Ap12

Ciclo Normalizado em Banco de Ensaio

3 EQUIPAMENTO E PROCEDIMENTOS DE ENVELHECIMENTO EM BANCO DE ENSAIO

31 Configuraccedilatildeo do banco de ensaio de envelhecimento O banco de ensaio de envelhecimento deve fornecer os valores apropriados relativos ao caudal dos gases de escape agrave temperatura agrave relaccedilatildeo arcombustiacutevel aos constishytuintes dos gases de escape e agrave injeccedilatildeo de ar secundaacuterio na entrada do catalisador

O banco de envelhecimento normalizado eacute constituiacutedo por um motor um regulador de motor e um dinamoacutemetro Satildeo admissiacuteveis outras configuraccedilotildees (por exemplo veiacuteculo completo no dinamoacutemetro ou um queimador que apresente as condiccedilotildees de escape corretas) desde que sejam cumpridas as condiccedilotildees de entrada do catalisador e as caracteriacutesticas de regulaccedilatildeo especificadas no presente apecircndice

Um uacutenico banco de ensaio de envelhecimento pode ter o caudal dos gases de escape separado em vaacuterias correntes desde que cada corrente dos gases de escape cumpra os requisitos do presente apecircndice Se o banco de ensaio tiver mais de uma corrente dos gases de escape podem ser envelhecidos simultaneamente vaacuterios catalishysadores

32 Instalaccedilatildeo do sistema de escape Todo o sistema constituiacutedo pelo catalisador mais o sensor de oxigeacutenio em conjunto com toda a tubagem de escape que liga estes componentes eacute instalado no banco de ensaio Para motores com vaacuterias correntes dos gases de escape (como certos motores V6 e V8) cada banco do sistema de escape deve ser instalado separadamente no banco de ensaio e em paralelo

No caso de sistemas de escape que contenham vaacuterios catalisadores em linha todo o sistema de catalisadores incluindo todos os catalisadores todos os sensores de oxigeacutenio e a tubagem de escape associada deve ser instalado como uma soacute unidade para efeitos de envelhecimento Em alternativa cada catalisador pode ser envelhecido separadamente durante o periacuteodo apropriado

33 Mediccedilatildeo da temperatura A temperatura do catalisador eacute medida por meio de um termopar no leito do catalisador no ponto da temperatura mais elevada do catalisador mais quente Em alternativa a temperatura do gaacutes de abastecimento imediatamente antes da entrada do catalisador pode ser medida e convertida na temperatura de banco de ensaio do catalisador por transformaccedilatildeo linear calculada a partir dos dados de correlaccedilatildeo recolhidos no banco de ensaio de conceccedilatildeo e envelhecimento do catalisador a utilizar no processo de envelhecimento A temperatura do catalisador eacute armazenada digitalmente agrave velocidade de 1 hertz (uma mediccedilatildeo por segundo)

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34 Mediccedilatildeo da relaccedilatildeo arcombustiacutevel Deve prever-se a mediccedilatildeo da relaccedilatildeo arcombustiacutevel (por exemplo um sensor de oxigeacutenio de largo alcance) tatildeo perto quanto possiacutevel da entrada e saiacuteda do catalisador A informaccedilatildeo destes sensores eacute armazenada digitalmente agrave velocidade de 1 hertz (uma mediccedilatildeo por segundo)

35 Equiliacutebrio do caudal dos gases de escape Devem ser adotadas disposiccedilotildees para assegurar que a quantidade apropriada de gases de escape (medida em gramassegundo em estequiometria com uma toleracircncia de plusmn 5 gramassegundo) passa por cada sistema de catalisador que seja envelhecido no banco de ensaio

O caudal apropriado eacute determinado com base no caudal dos gases de escape que ocorreria no motor do veiacuteculo de origem a velocidade e carga constantes do motor selecionado para o envelhecimento em banco de ensaio no ponto 36

36 Preparaccedilatildeo do ensaio A velocidade carga e tempo de igniccedilatildeo do motor satildeo selecionadas para atingir uma temperatura miacutenima do leito do catalisador de 800 degC (plusmn 10 degC) em condiccedilotildees estequiomeacutetricas estabilizadas

O sistema de injeccedilatildeo de ar eacute regulado para fornecer o caudal de ar necessaacuterio para produzir 30 de oxigeacutenio (plusmn01 ) nos gases de escape em condiccedilotildees estequiomeacutetricas estabilizadas imediatamente a montante do primeiro catalisador No ponto de mediccedilatildeo da mistura arcombustiacutevel a montante (previsto no ponto 34 do presente apecircndice) lambda tem um valor de 116 (o que corresponde aproximadamente a 3 de oxigeacutenio)

Com a injeccedilatildeo de ar ligada regular a relaccedilatildeo arcombustiacutevel para mistura laquoricaraquo de forma a produzir uma temperatura no leito do catalisador de 890 degC (plusmn10 degC) Um valor arcombustiacutevel tiacutepico nesta fase eacute de lambda igual a 094 (aproximadamente 2 de CO)

37 Ciclo de envelhecimento Os procedimentos normalizados de envelhecimento em banco de ensaio utilizam o ciclo normalizado em banco de ensaio (SBC) O SBC eacute repetido ateacute ser atingido o envelhecimento calculado a partir da equaccedilatildeo de tempo de envelhecimento em banco de ensaio (BAT)

38 Garantia de qualidade As temperaturas e a relaccedilatildeo arcombustiacutevel definidas nos pontos 33 e 34 do presente apecircndice devem ser periodicamente verificadas (pelo menos a cada 50 horas) durante o ensaio de envelhecimento Proceder-se-aacute agraves regulaccedilotildees necessaacuterias para assegurar que o SBC eacute corretamente seguido durante todo o processo de envelhecimento

Apoacutes a conclusatildeo do processo de envelhecimento o tempo agrave temperatura do catalisador recolhido durante o processo de envelhecimento eacute tabelado num histograma com grupos de temperaturas natildeo superiores a 10 degC A equaccedilatildeo BAT e a temperatura de referecircncia efetiva calculada para o ciclo de envelhecimento em conformidade com o ponto 2314 do presente anexo satildeo utilizadas para determinar se ocorreu de facto o envelhecimento teacutermico apropriado do catalisador O envelhecimento em banco de ensaio seraacute prolongado se o efeito teacutermico do tempo de envelhecimento calculado natildeo for pelo menos 95 do envelhecimento teacutermico visado

39 Arranque e paragem Deve tomar-se o devido cuidado para assegurar que a temperatura maacutexima do catalisador para deterioraccedilatildeo raacutepida (por exemplo 1 050 degC) natildeo ocorra durante o arranque ou a paragem Podem ser utilizados procedimentos especiais de arranque e paragem a baixa temperatura para excluir este risco

4 DETERMINACcedilAtildeO EXPERIMENTAL DO FATOR R PARA PROCEDIMENTOS DE DURABILIDADE DO ENVELHECIMENTO EM BANCO DE ENSAIO

41 O fator R eacute o coeficiente de reatividade teacutermica do catalisador utilizado na equaccedilatildeo BAT Os fabricantes podem determinar experimentalmente o valor de R de acordo com os seguintes procedimentos

411 Utilizando o ciclo de ensaio e o equipamento de envelhecimento em banco de ensaio aplicaacuteveis proceder ao envelhecimento de diversos catalisadores (um miacutenimo de trecircs catalisadores com a mesma conceccedilatildeo) a diferentes temperaturas de controlo entre a temperatura de funcionamento normal e a temperatura-limite causadora de dano Medir as emissotildees [ou a ineficiecircncia do catalisador (eficiecircncia de 1 catalisador)] para cada constituinte dos gases de escape Garantir que o ensaio final produz dados com um valor entre uma e duas vezes a norma de emissatildeo

412 Estimar o valor de R e calcular a temperatura de referecircncia efetiva (Tr) para o ciclo de envelhecimento em banco de ensaio em relaccedilatildeo a cada temperatura de regulaccedilatildeo em conformidade com o ponto 2314 do presente anexo

413 Traccedilar o graacutefico das emissotildees (ou ineficiecircncia do catalisador) por referecircncia ao tempo de envelhecimento para cada catalisador Calcular a linha de correlaccedilatildeo dos miacutenimos quadrados atraveacutes dos dados Para que o conjunto de dados seja uacutetil para esse fim os dados devem ter uma ordenada aproximadamente comum entre 0 e 6 400 km Ver figura A9Ap1-3 para exemplo

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414 Calcular o declive da linha de correlaccedilatildeo para cada temperatura de envelhecimento

Figura A9Ap13

Exemplo de envelhecimento do catalisador

415 Traccedilar o graacutefico do logaritmo natural (ln) do declive de cada linha de correlaccedilatildeo (determinada no ponto 414 do presente apecircndice) ao longo do eixo vertical em relaccedilatildeo ao inverso da temperatura de envelhecimento [1(temperatura de envelhecimento graus K)] ao longo do eixo horizontal Calcular a linha de correlaccedilatildeo dos miacutenimos quadrados atraveacutes dos dados O declive da linha eacute o fator R Ver figura A9Ap14 para exemplo

416 Comparar o fator R com o valor inicial que foi utilizado no ponto 412 do presente apecircndice Se o fator R calculado diferir do valor inicial em mais de 5 escolher um novo fator R que se situe entre o valor inicial e o valor calculado e repetir os passos constantes dos pontos 412 a 416 do presente apecircndice para obter um novo fator R Repetir este processo ateacute que o fator R calculado se situe dentro dos 5 do fator R inicialmente assumido

417 Comparar o fator R determinado separadamente para cada constituinte dos gases de escape Utilizar o fator R mais baixo (caso mais desfavoraacutevel) para a equaccedilatildeo BAT

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Figura A9Ap14

Determinaccedilatildeo do Fator R

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Apecircndice 2

Ciclo normalizado em banco de ensaio de motores diesel (SDBC)

1 INTRODUCcedilAtildeO

Para os filtros de partiacuteculas o nuacutemero de regeneraccedilotildees eacute fundamental para o processo de envelhecimento Para os sistemas que exigem ciclos de dessulfuraccedilatildeo (por exemplo catalisadores de armazenamento de NOx) este processo tambeacutem eacute significativo

O ensaio de durabilidade normalizado de envelhecimento em banco de ensaio de motores diesel consiste no envelhecimento de um sistema de poacutes-tratamento em banco de ensaio na sequecircncia do ciclo normalizado em banco de ensaio de motores diesel (SDBC) descrito no presente apecircndice O SDBC exige a utilizaccedilatildeo de um banco ensaio de envelhecimento juntamente com um motor como fonte de gaacutes para abastecimento do sistema

Durante o SDBC as estrateacutegias de regeneraccedilatildeodessulfuraccedilatildeo do sistema devem manter-se em condiccedilotildees normais de funcionamento

2 O ciclo normalizado em banco de ensaio de motores diesel reproduz as condiccedilotildees de carga e velocidade do motor que se encontram no ciclo SRC conforme adequado ao periacuteodo cuja durabilidade deve ser determinada Para acelerar o processo de envelhecimento as regulaccedilotildees do motor no banco de ensaio podem ser modificadas para reduzir os tempos de carga do sistema Por exemplo a regulaccedilatildeo da injeccedilatildeo de combustiacutevel ou a estrateacutegia do EGR podem ser alteradas

3 EQUIPAMENTO E PROCEDIMENTOS DE ENVELHECIMENTO EM BANCO DE ENSAIO

31 O banco de envelhecimento normalizado eacute constituiacutedo por um motor um regulador de motor e um dinamoacutemetro Satildeo admissiacuteveis outras configuraccedilotildees (por exemplo veiacuteculo completo no dinamoacutemetro ou um queimador que apresente as condiccedilotildees de escape corretas) desde que sejam cumpridas as condiccedilotildees de entrada do catalisador e as caracteriacutesticas de regulaccedilatildeo especificadas no presente apecircndice

Um uacutenico banco de ensaio de envelhecimento pode ter o caudal dos gases de escape separado em vaacuterias correntes desde que cada corrente dos gases de escape cumpra os requisitos do presente apecircndice Se o banco de ensaio tiver mais de uma corrente dos gases de escape podem ser envelhecidos simultaneamente vaacuterios sistemas de poacutes--tratamento

32 Instalaccedilatildeo do sistema de escape Todo o sistema de poacutes-tratamento em conjunto com toda a tubagem de escape que liga estes componentes eacute instalado no banco de ensaio Para motores com vaacuterias correntes dos gases de escape (como certos motores V6 e V8) cada banco do sistema de escape eacute instalado separadamente no banco de ensaio

O sistema de poacutes-tratamento no seu todo deve ser instalado como uma soacute unidade para efeitos de envelhecimento Em alternativa cada componente pode ser envelhecido separadamente durante o periacuteodo apropriado

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Apecircndice 3

Ciclo normalizado de conduccedilatildeo em estrada (SRC)

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ciclo normalizado de conduccedilatildeo em estrada (SRC) eacute um ciclo de acumulaccedilatildeo de quiloacutemetros O veiacuteculo pode ser posto a circular numa pista de ensaio ou num dinamoacutemetro de acumulaccedilatildeo de quiloacutemetros

O ciclo consiste em sete voltas num percurso de 6 km A extensatildeo da volta pode ser alterada de acordo com a extensatildeo da pista de ensaio de acumulaccedilatildeo de quilometragem

Ciclo normalizado de conduccedilatildeo em estrada

Volta Descriccedilatildeo Ritmo de aceleraccedilatildeo tiacutepico em ms2

1 (Arranque do motor) marcha lenta 10 segundos 0

1 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 48 kmh 179

1 Modo cruzeiro a 48 kmh durante frac14 de volta 0

1 Desaceleraccedilatildeo moderada para 32 kmh ndash 223

1 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 48 kmh 179

1 Modo cruzeiro a 48 kmh durante frac14 de volta 0

1 Desaceleraccedilatildeo moderada ateacute parar ndash 223

1 Marcha lenta 5 segundos 0

1 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 56 kmh 179

1 Modo cruzeiro a 56 kmh durante frac14 de volta 0

1 Desaceleraccedilatildeo moderada para 40 kmh ndash 223

1 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 56 kmh 179

1 Modo cruzeiro a 56 kmh durante frac14 de volta 0

1 Desaceleraccedilatildeo moderada ateacute parar ndash 223

2 Marcha lenta 10 segundos 0

2 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 64 kmh 134

2 Modo cruzeiro a 64 kmh durante frac14 de volta 0

2 Desaceleraccedilatildeo moderada para 48 kmh ndash 223

2 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 64 kmh 134

2 Modo cruzeiro a 64 kmh durante frac14 de volta 0

372015 L 172185 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Volta Descriccedilatildeo Ritmo de aceleraccedilatildeo tiacutepico em ms2

2 Desaceleraccedilatildeo moderada ateacute parar ndash 223

2 Marcha lenta 5 segundos 0

2 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 72 kmh 134

2 Modo cruzeiro a 72 kmh durante frac14 de volta 0

2 Desaceleraccedilatildeo moderada para 56 kmh ndash 223

2 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 72 kmh 134

2 Modo cruzeiro a 72 kmh durante frac14 de volta 0

2 Desaceleraccedilatildeo moderada ateacute parar ndash 223

3 Marcha lenta 10 segundos 0

3 Aceleraccedilatildeo forte ateacute 88 kmh 179

3 Modo cruzeiro a 88 kmh durante frac14 de volta 0

3 Desaceleraccedilatildeo moderada para 72 kmh ndash 223

3 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 88 kmh 089

3 Modo cruzeiro a 88 kmh durante frac14 de volta 0

3 Desaceleraccedilatildeo moderada para 72 kmh ndash 223

3 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 97 kmh 089

3 Modo cruzeiro a 97 kmh durante frac14 de volta 0

3 Desaceleraccedilatildeo moderada para 80 kmh ndash 223

3 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 97 kmh 089

3 Modo cruzeiro a 97 kmh durante frac14 de volta 0

3 Desaceleraccedilatildeo moderada ateacute parar ndash 179

4 Marcha lenta 10 segundos 0

4 Aceleraccedilatildeo forte ateacute 129 kmh 134

4 Desaceleraccedilatildeo em roda livre para 113 kmh ndash 045

4 Modo cruzeiro a 113 kmh durante frac12 volta 0

4 Desaceleraccedilatildeo moderada para 80 kmh ndash 134

4 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 105 kmh 089

4 Modo cruzeiro a 105 kmh durante frac12 volta 0

372015 L 172186 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Volta Descriccedilatildeo Ritmo de aceleraccedilatildeo tiacutepico em ms2

4 Desaceleraccedilatildeo moderada para 80 kmh ndash 134

5 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 121kmh 045

5 Modo cruzeiro a 121 kmh durante frac12 volta 0

5 Desaceleraccedilatildeo moderada para 80 kmh ndash 134

5 Aceleraccedilatildeo ligeira ateacute 113 kmh 045

5 Modo cruzeiro a 113 kmh durante frac12 volta 0

5 Desaceleraccedilatildeo moderada para 80 kmh ndash 134

6 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 113kmh 089

6 Desaceleraccedilatildeo em roda livre para 97 kmh ndash 045

6 Modo cruzeiro a 97 kmh durante frac12 volta 0

6 Desaceleraccedilatildeo moderada para 80 kmh ndash 179

6 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 104kmh 045

6 Modo cruzeiro a 104 kmh durante frac12 volta 0

6 Desaceleraccedilatildeo moderada ateacute parar ndash 179

7 Marcha lenta 45 segundos 0

7 Aceleraccedilatildeo forte ateacute 88 kmh 179

7 Modo cruzeiro a 88 kmh durante frac14 de volta 0

7 Desaceleraccedilatildeo moderada para 64 kmh ndash 223

7 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 88 kmh 089

7 Modo cruzeiro a 88 kmh durante frac14 de volta 0

7 Desaceleraccedilatildeo moderada para 64 kmh ndash 223

7 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 80 kmh 089

7 Modo cruzeiro a 80 kmh durante frac14 de volta 0

7 Desaceleraccedilatildeo moderada para 64 kmh ndash 223

7 Aceleraccedilatildeo moderada ateacute 80 kmh 089

7 Modo cruzeiro a 80 kmh durante frac14 de volta 0

7 Desaceleraccedilatildeo moderada ateacute parar ndash 223

372015 L 172187 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

O ciclo normalizado de conduccedilatildeo em estrada eacute representado graficamente na imagem a seguir

372015 L 172188 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 10

ESPECIFICACcedilOtildeES DOS COMBUSTIacuteVEIS DE REFEREcircNCIA

1 ESPECIFICACcedilOtildeES DOS COMBUSTIacuteVEIS DE REFEREcircNCIA UTILIZADOS PARA ENSAIO DE VEIacuteCULOS EM FUNCcedilAtildeO DOS LIMITES DE EMISSAtildeO

11 Caracteriacutesticas teacutecnicas do combustiacutevel de referecircncia a utilizar para o ensaio de veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada

Tipo Gasolina (E5)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de octano teoacuterico RON 950 mdash EN 25164 prEN ISO 5164

Iacutendice de octano motor MON 850 mdash EN 25163 prEN ISO 5163

Densidade a 15 degC kgm3 743 756 EN ISO 3675 EN ISO 12185

Pressatildeo do vapor kPa 560 600 EN ISO 13016-1 (DVPE)

Teor de aacutegua vv 0015 ASTM E 1064

Destilaccedilatildeo

mdash Evaporada a 70 degC vv 240 440 EN-ISO 3405

mdash Evaporada a 100 degC vv 480 600 EN-ISO 3405

mdash Evaporada a 150 degC vv 820 900 EN-ISO 3405

mdash Ponto de ebuliccedilatildeo final degC 190 210 EN-ISO 3405

Resiacuteduo vv mdash 20 EN-ISO 3405

Anaacutelise dos hidrocarbonetos

mdash Olefinas vv 30 130 ASTM D 1319

mdash Aromaacuteticos vv 290 350 ASTM D 1319

mdash Benzeno vv mdash 10 EN 12177

mdash Saturados vv Valor a indicar ASTM 1319

Relaccedilatildeo carbonohidrogeacutenio Valor a indicar

Relaccedilatildeo carbonooxigeacutenio Valor a indicar

Periacuteodo de induccedilatildeo (2) minutos 480 mdash EN-ISO 7536

Teor de oxigeacutenio (3) mm Valor a indicar EN 1601

372015 L 172189 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Goma existente mgml mdash 004 EN-ISO 6246

Teor de enxofre (4) mgkg mdash 10 EN ISO 20846 EN ISO 20884

Corrosatildeo do cobre mdash Classe 1 EN-ISO 2160

Teor de chumbo mgl mdash 5 EN 237

Teor de foacutesforo (5) mgl mdash 13 ASTM D 3231

Etanol (3) vv 47 53 EN 1601 EN 13132

(1) Os valores indicados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite aplicaram-se os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo e para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero na fixaccedilatildeo de valores maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Embora esta medida seja necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabricante de combustiacuteveis deve no entanto tentar obter um valor nulo quando o valor maacuteximo estipulado for 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Se for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as condiccedilotildees das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) O combustiacutevel pode conter anti-oxidantes e desativadores de metais normalmente utilizados para a estabilizaccedilatildeo da circulaccedilatildeo da gasolina nas refinarias mas natildeo deve comportar nenhum aditivo detergentedispersante ou oacuteleos solventes

(3) O etanol que cumpra as especificaccedilotildees da norma EN 15376 eacute o uacutenico composto oxigenado que deve ser intencionalmente adicionado a este combustiacutevel de referecircncia

(4) Deve-se indicar o teor real de enxofre do combustiacutevel utilizado no ensaio de tipo I (5) Natildeo deve haver adiccedilatildeo intencional de compostos que contenham foacutesforo ferro manganecircs ou chumbo a este combustiacutevel de

referecircncia

Tipo Gasolina (E10)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de octano teoacuterico RON (2) 950 980 EN ISO 5164

Iacutendice de octano motor MON (2) 850 890 EN ISO 5163

Densidade a 15degC kgm3 7430 7560 EN ISO 12185

Pressatildeo de vapor (DVPE) kPa 560 600 EN 13016-1

Teor de aacutegua mm max 005 Aspeto a ndash 7 degC claro e brilhante

EN 12937

Destilaccedilatildeo

mdash evaporada a 70 degC vv 340 460 EN ISO 3405

mdash evaporada a 100 degC vv 540 620 EN ISO 3405

mdash evaporada a 150 degC vv 860 940 EN ISO 3405

372015 L 172190 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

mdash ponto de ebuliccedilatildeo final degC 170 195 EN ISO 3405

Resiacuteduo vv mdash 20 EN ISO 3405

Anaacutelise dos hidrocarbonetos

mdash olefinas vv 60 130 EN 22854

mdash aromaacuteticos vv 250 320 EN 22854

mdash benzeno vv mdash 100 EN 22854 EN 238

mdash saturados vv valor a indicar EN 22854

Relaccedilatildeo carbonohidrogeacutenio valor a indicar

Relaccedilatildeo carbonooxigeacutenio valor a indicar

Periacuteodo de induccedilatildeo (3) minutos 480 mdash EN ISO 7536

Teor de oxigeacutenio (4) mm 33 37 EN 22854

Goma lavada com solvente (Teor de goma atual)

mg100 ml mdash 4 EN ISO 6246

Teor de enxofre (5) mgkg mdash 10 EN ISO 20846 EN ISO 20884

Corrosatildeo em cobre 3hrs 50 degC mdash classe 1 EN ISO 2160

Teor de chumbo mgl mdash 5 EN 237

Teor de foacutesforo (6) mgl mdash 13 ASTM D 3231

Etanol (4) vv 90 100 EN 22854

(1) Os valores indicados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite aplicaram-se os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo e para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero na fixaccedilatildeo de valores maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Embora esta medida seja necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabrishycante de combustiacuteveis deve no entanto tentar obter um valor nulo quando o valor maacuteximo estipulado for 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Se for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as condiccedilotildees das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) Para o caacutelculo do resultado final deve ser subtraiacutedo um fator de correccedilatildeo de 02 para o MON e o RON em conformidade com a norma EN 2282008

(3) O combustiacutevel pode conter anti-oxidantes e desativadores de metais normalmente utilizados para a estabilizaccedilatildeo da circulaccedilatildeo da gasolina nas refinarias mas natildeo deve comportar nenhum aditivo detergentedispersante ou oacuteleos solventes

(4) O etanol eacute o uacutenico composto oxigenado que deve ser intencionalmente adicionado ao combustiacutevel de referecircncia O etanol utishylizado deve estar em conformidade com a norma EN 15376

(5) Deve indicar-se o teor real de enxofre do combustiacutevel utilizado para o ensaio de Tipo 1 (6) Natildeo deve haver adiccedilatildeo intencional de compostos que contenham foacutesforo ferro manganecircs ou chumbo a este combustiacutevel de

referecircncia

372015 L 172191 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Tipo Etanol (E85)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio (2) Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de octano teoacuterico RON 950 mdash EN ISO 5164

Iacutendice de octano motor MON 850 mdash EN ISO 5163

Densidade a 15 degC kgm3 Valor a indicar ISO 3675

Pressatildeo do vapor kPa 400 600 EN ISO 13016-1 (DVPE)

Teor de enxofre (3) (4) mgkg mdash 10 EN ISO 20846 EN ISO 20884

Estabilidade agrave oxidaccedilatildeo minutos 360 EN ISO 7536

Teor de goma existente (lavado com solvente)

mg(100 ml) mdash 5 EN-ISO 6246

Aspeto Eacute determinado agrave temperatura ambishyente ou a 15 degC consoante a que for mais elevada

Claro e brilhante visivelmente livre de contaminantes suspensos ou

precipitados

Inspeccedilatildeo visual

Etanol e aacutelcoois superiores (7) vv 83 85 EN 1601 EN 13132 EN 14517

Aacutelcoois superiores (C3-C8) vv mdash 20

Metanol vv 05

Gasolina (5) vv Restante EN 228

Foacutesforo mgl 03 (6) ASTM D 3231

Teor de aacutegua vv 03 ASTM E 1064

Teor de cloreto inorgacircnico mgl 1 ISO 6227

pHe 65 90 ASTM D 6423

Corrosatildeo agrave lacircmina de cobre (3h a 50 degC)

Classificaccedilatildeo Classe 1 EN ISO 2160

Acidez (como aacutecido aceacutetico CH3COOH)

mm (mgl)

mdash 0005 (40)

ASTM D 1613

372015 L 172192 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio (2) Miacutenimo Maacuteximo

Relaccedilatildeo carbonohidrogeacutenio valor a indicar

Relaccedilatildeo carbonooxigeacutenio valor a indicar

(1) Os valores indicados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite aplicaram-se os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo e para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero na fixaccedilatildeo de valores maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Embora esta medida seja necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabricante de combustiacuteveis deve no entanto tentar obter um valor nulo quando o valor maacuteximo estipulado for 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Se for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as condiccedilotildees das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) Em casos de litiacutegio seratildeo utilizados os procedimentos de resoluccedilatildeo e interpretaccedilatildeo dos resultados com base na precisatildeo do meacutetodo de ensaio segundo a norma EN ISO 4259

(3) Em casos de litiacutegio nacional referente ao teor de enxofre deve recorrer-se agrave norma EN ISO 20846 ou agrave norma EN ISO 20884 assim como agrave referecircncia no anexo nacional da norma EN 228

(4) Deve-se indicar o teor real de enxofre do combustiacutevel utilizado no ensaio de tipo I (5) O teor de gasolina sem chumbo pode ser determinado subtraindo a 100 a soma da percentagem do teor de aacutegua e de aacutelcoois (6) Natildeo deve haver adiccedilatildeo intencional de compostos que contenham foacutesforo ferro manganecircs ou chumbo a este combustiacutevel de

referecircncia (7) O etanol que cumpra as especificaccedilotildees da norma EN 15376 eacute o uacutenico composto oxigenado que deve ser intencionalmente

adicionado a este combustiacutevel de referecircncia

12 Caracteriacutesticas teacutecnicas do combustiacutevel de referecircncia a utilizar para o ensaio de veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

Tipo Gasoacuteleo (B5)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de cetano (2) 520 540 EN-ISO 5165

Densidade a 15 degC kgm3 833 837 EN-ISO 3675

Destilaccedilatildeo

mdash ponto de 50 vol degC 245 mdash EN-ISO 3405

mdash ponto de 95 vol degC 345 350 EN-ISO 3405

mdash Ponto de ebuliccedilatildeo final degC mdash 370 EN-ISO 3405

Ponto de inflamaccedilatildeo degC 55 mdash EN 22719

CFPP degC mdash ndash 5 EN 116

Viscosidade a 40 degC mm2s 23 33 EN-ISO 3104

Hidrocarbonetos aromaacuteticos policiacuteshyclicos

mm 20 60 EN 12916

Teor de enxofre (3) mgkg mdash 10 EN ISO 20846 EN ISO 20884

372015 L 172193 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Corrosatildeo do cobre mdash Classe 1 EN-ISO 2160

Resiacuteduo carbonoso Conradson [10 no resiacuteduo de destilaccedilatildeo (DR)]

mm mdash 02 EN-ISO 10370

Teor de cinzas mm mdash 001 EN-ISO 6245

Teor de aacutegua mm mdash 002 EN-ISO 12937

Iacutendice de neutralizaccedilatildeo (aacutecido forte) mg KOHg mdash 002 ASTM D 974

Estabilidade agrave oxidaccedilatildeo (4) mgml mdash 0025 EN-ISO 12205

Poder lubrificante (diacircmetro da marca de desgaste apoacutes teste HFRR a 60 degC)

μm mdash 400 EN ISO 12156

Estabilidade agrave oxidaccedilatildeo a 110 degC (4) (6)

h 200 EN 14112

FAME (5) vv 45 55 EN 14078

(1) Os valores indicados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite aplicaram-se os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo e para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero na fixaccedilatildeo de valores maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Embora esta medida seja necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabricante de combustiacuteveis deve no entanto tentar obter um valor nulo quando o valor maacuteximo estipulado for 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Se for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as condiccedilotildees das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) O intervalo indicado para o iacutendice de cetano natildeo estaacute em conformidade com os requisitos de um miacutenimo de 4R No entanto em caso de diferendo entre o fornecedor e o utilizador do combustiacutevel podem aplicar-se os termos da norma ISO 4259 para resolver tais diferendos desde que se efetue um nuacutemero suficiente de mediccedilotildees repetidas para obter a exatidatildeo necessaacuteria sendo tais mediccedilotildees preferiacuteveis a uma determinaccedilatildeo uacutenica

(3) Deve-se indicar o teor real de enxofre do combustiacutevel utilizado no ensaio de tipo I (4) Embora a estabilidade agrave oxidaccedilatildeo seja controlada eacute provaacutevel que o prazo de validade do produto seja limitado Recomenda-se

que sejam solicitadas informaccedilotildees ao fornecedor sobre as condiccedilotildees de armazenamento e o prazo de validade (5) O teor de FAME deve cumprir a especificaccedilatildeo da norma EN 14214 (6) A estabilidade agrave oxidaccedilatildeo pode ser demonstrada pela norma EN-ISO 12205 ou EN 14112 Este requisito deve ser revisto com

base nas avaliaccedilotildees CENTC19 do desempenho em mateacuteria de estabilidade agrave oxidaccedilatildeo e dos limites de ensaio

Tipo Gasoacuteleo (B7)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de cetano 460 EN ISO 4264

Iacutendice de cetano (2) 520 560 EN ISO 5165

Densidade a 15 degC kgm3 8330 8370 EN ISO 12185

372015 L 172194 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Destilaccedilatildeo

mdash ponto de 50 vol degC 2450 mdash EN ISO 3405

mdash ponto de 95 vol degC 3450 3600 EN ISO 3405

mdash ponto de ebuliccedilatildeo final degC mdash 3700 EN ISO 3405

Ponto de inflamaccedilatildeo degC 55 mdash EN ISO 2719

Ponto de turvaccedilatildeo degC mdash ndash 10 EN 23015

Viscosidade a 40 degC mm2s 230 330 EN ISO 3104

Hidrocarbonetos aromaacuteticos policiacuteshyclicos

mm 20 40 EN 12916

Teor de enxofre mgkg mdash 100 EN ISO 20846 EN ISO 20884

Corrosatildeo em cobre 3hrs 50 degC mdash Classe 1 EN ISO 2160

Resiacuteduo carbonoso Conradson [10 no resiacuteduo de destilaccedilatildeo (DR)]

mm mdash 020 EN ISO 10370

Teor de cinzas mm mdash 0010 EN ISO 6245

Contaminaccedilatildeo total mgkg mdash 24 EN 12662

Teor de aacutegua mgkg mdash 200 EN ISO 12937

Iacutendice de acidez mg KOHg mdash 010 EN ISO 6618

Poder lubrificante (diacircmetro da marca de desgaste apoacutes teste HFRR a 60 degC)

μm mdash 400 EN ISO 12156

Estabilidade agrave oxidaccedilatildeo a 110 degC (3) h 200 EN 15751

FAME (4) vv 60 70 EN 14078

(1) Os valores indicados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite aplicaram-se os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo e para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero na fixaccedilatildeo de valores maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Embora esta medida seja necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabrishycante de combustiacuteveis deve no entanto tentar obter um valor nulo quando o valor maacuteximo estipulado for 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Se for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as condiccedilotildees das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) O intervalo indicado para o iacutendice de cetano natildeo estaacute em conformidade com os requisitos de um miacutenimo de 4R No entanto em caso de diferendo entre o fornecedor e o utilizador do combustiacutevel podem aplicar-se os termos da norma ISO 4259 para resolver tais diferendos desde que se efetue um nuacutemero suficiente de mediccedilotildees repetidas para obter a exatidatildeo necessaacuteria sendo tais mediccedilotildees preferiacuteveis a uma determinaccedilatildeo uacutenica

(3) Embora a estabilidade agrave oxidaccedilatildeo seja controlada eacute provaacutevel que o prazo de validade do produto seja limitado Recomenda-se que sejam solicitadas informaccedilotildees ao fornecedor sobre as condiccedilotildees de armazenamento e o prazo de validade

(4) O teor de FAME deve cumprir a especificaccedilatildeo da norma EN 14214

372015 L 172195 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

2 ESPECIFICACcedilOtildeES DO COMBUSTIacuteVEL DE REFEREcircNCIA A UTILIZAR PARA O ENSAIO DO TIPO DE VEIacuteCULOS EQUIPADOS COM MOTOR DE IGNICcedilAtildeO COMANDADA A BAIXA TEMPERATURA AMBIENTE mdash ENSAIO DO TIPO VI

Tipo Gasolina (E5)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de octano teoacuterico RON 950 mdash EN 25164 Pr EN ISO 5164

Iacutendice de octano motor MON 850 mdash EN 25163 Pr EN ISO 5163

Densidade a 15 degC kgm3 743 756 EN ISO 3675 EN ISO 12185

Pressatildeo do vapor kPa 560 950 EN ISO 13016-1 (DVPE)

Teor de aacutegua vv 0015 ASTM E 1064

Destilaccedilatildeo

mdash Evaporada a 70 degC vv 240 440 EN-ISO 3405

mdash Evaporada a 100 degC vv 500 600 EN-ISO 3405

mdash Evaporada a 150 degC vv 820 900 EN-ISO 3405

mdash Ponto de ebuliccedilatildeo final degC 190 210 EN-ISO 3405

Resiacuteduo vv mdash 20 EN-ISO 3405

Anaacutelise dos hidrocarbonetos

Olefinas vv 30 130 ASTM D 1319

Aromaacuteticos vv 290 350 ASTM D 1319

Benzeno vv mdash 10 EN 12177

Saturados vv Valor a indicar ASTM 1319

Relaccedilatildeo carbonohidrogeacutenio Valor a indicar

Relaccedilatildeo carbonooxigeacutenio Valor a indicar

Periacuteodo de induccedilatildeo (2) minutos 480 mdash EN-ISO 7536

372015 L 172196 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Teor de oxigeacutenio (3) mm Valor a indicar EN 1601

Goma existente mgml mdash 004 EN-ISO 6246

Teor de enxofre (4) mgkg mdash 10 EN ISO 20846 EN ISO 20884

Corrosatildeo do cobre mdash Classe 1 EN-ISO 2160

Teor de chumbo mgl mdash 5 EN 237

Teor de foacutesforo (5) mgl mdash 13 ASTM D 3231

Etanol (3) vv 47 53 EN 1601 EN 13132

(1) Os valores indicados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite aplicaram-se os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo e para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero na fixaccedilatildeo de valores maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Embora esta medida seja necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabricante de combustiacuteveis deve no entanto tentar obter um valor nulo quando o valor maacuteximo estipulado for 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Se for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as condiccedilotildees das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) O combustiacutevel pode conter anti-oxidantes e desativadores de metais normalmente utilizados para a estabilizaccedilatildeo da circulaccedilatildeo da gasolina nas refinarias mas natildeo deve comportar nenhum aditivo detergentedispersante ou oacuteleos solventes

(3) O etanol que cumpra as especificaccedilotildees da norma EN 15376 eacute o uacutenico composto oxigenado que deve ser intencionalmente adicionado a este combustiacutevel de referecircncia

(4) Deve-se indicar o teor real de enxofre do combustiacutevel utilizado no ensaio de tipo VI (5) Natildeo deve haver adiccedilatildeo intencional de compostos que contenham foacutesforo ferro manganecircs ou chumbo a este combustiacutevel de

referecircncia

Tipo Gasolina (E10)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de octano teoacuterico RON (2) 950 980 EN ISO 5164

Iacutendice de octano motor MON (2) 850 890 EN ISO 5163

Densidade a 15 degC kgm3 7430 7560 EN ISO 12185

Pressatildeo de vapor (DVPE) kPa 560 950 EN 13016-1

Teor de aacutegua max 005 Aspeto a ndash 7 degC claro e brilhante

EN 12937

372015 L 172197 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Destilaccedilatildeo

mdash evaporada a 70 degC vv 340 460 EN ISO 3405

mdash evaporada a 100 degC vv 540 620 EN ISO 3405

mdash evaporada a 150 degC vv 860 940 EN ISO 3405

mdash ponto de ebuliccedilatildeo final degC 170 195 EN ISO 3405

Resiacuteduo vv mdash 20 EN ISO 3405

Anaacutelise dos hidrocarbonetos

mdash olefinas vv 60 130 EN 22854

mdash aromaacuteticos vv 250 320 EN 22854

mdash benzeno vv mdash 100 EN 22854 EN 238

mdash saturados vv valor a indicar EN 22854

Relaccedilatildeo carbonohidrogeacutenio valor a indicar

Relaccedilatildeo carbonooxigeacutenio valor a indicar

Periacuteodo de induccedilatildeo (3) minutos 480 mdash EN ISO 7536

Teor de oxigeacutenio (4) mm 33 37 EN 22854

Goma lavada com solvente (Teor de goma atual)

mg100 ml mdash 4 EN ISO 6246

Teor de enxofre (5) mgkg mdash 10 EN ISO 20846 EN ISO 20884

Corrosatildeo em cobre 3hrs 50 degC mdash classe 1 EN ISO 2160

Teor de chumbo mgl mdash 5 EN 237

372015 L 172198 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio Miacutenimo Maacuteximo

Teor de foacutesforo (6) mgl mdash 13 ASTM D 3231

Etanol (4) vv 90 100 EN 22854

(1) Os valores indicados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite aplicaram-se os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo e para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero na fixaccedilatildeo de valores maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Embora esta medida seja necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabrishycante de combustiacuteveis deve no entanto tentar obter um valor nulo quando o valor maacuteximo estipulado for 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Se for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as condiccedilotildees das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) Para o caacutelculo do resultado final deve ser subtraiacutedo um fator de correccedilatildeo de 02 para o MON e o RON em conformidade com a norma EN 2282008

(3) O combustiacutevel pode conter anti-oxidantes e desativadores de metais normalmente utilizados para a estabilizaccedilatildeo da circulaccedilatildeo da gasolina nas refinarias mas natildeo deve comportar nenhum aditivo detergentedispersante ou oacuteleos solventes

(4) O etanol eacute o uacutenico composto oxigenado que deve ser intencionalmente adicionado ao combustiacutevel de referecircncia O etanol utishylizado deve estar em conformidade com a norma EN 15376

(5) Deve indicar-se o teor real de enxofre do combustiacutevel utilizado para o ensaio de Tipo 1 (6) Natildeo deve haver adiccedilatildeo intencional de compostos que contenham foacutesforo ferro manganecircs ou chumbo a este combustiacutevel de

referecircncia

Tipo Etanol (E75)

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio (2) Miacutenimo Maacuteximo

Iacutendice de octano teoacuterico RON 95 mdash EN ISO 5164

Iacutendice de octano motor MON 85 mdash EN ISO 5163

Densidade a 15 degC kgm3 valor a indicar EN ISO 12185

Pressatildeo do vapor kPa 50 60 EN ISO 13016-1 (DVPE)

Teor de enxofre (3) (4) mgkg mdash 10 EN ISO 20846 EN ISO 20884

Estabilidade agrave oxidaccedilatildeo minutos 360 mdash EN ISO 7536

Teor de goma atual (lavado com solvente)

mg100 ml mdash 4 EN ISO 6246

Aspeto mdash Deve ser determinado agrave temperatura ambiente ou a 15 degC consoante a que for mais elevada

Claro e brilhante visivelmente livre de contaminantes suspensos ou

precipitados

Inspeccedilatildeo visual

Etanol e aacutelcoois superiores (7) (vv) 70 80 EN 1601 EN 13132 EN 1451 7

372015 L 172199 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Paracircmetro Unidade Limites (1)

Meacutetodo de ensaio (2) Miacutenimo Maacuteximo

Aacutelcoois superiores (C3-C8) (vv) mdash 2

Metanol mdash 05

Gasolina (5) (vv) Restante EN 228

Foacutesforo mgl 03 (6) EN 15487 ASTM D 3231

Teor de aacutegua (vv) mdash 03 ASTM E 1064 EN 15 489

Teor de cloreto inorgacircnico mg1 mdash 1 ISO 6227 mdash EN 15492

pHe 65 9 ASTM D 6423 EN 15490

Corrosatildeo agrave lacircmina de cobre (3h a 50 degC)

Classificaccedilatildeo Classe I EN ISO 2160

Acidez (como aacutecido aceacutetico CH3COOH)

(mm) 0005 ASTM 0161 3 EN 15491

mg1 40

Relaccedilatildeo carbonohidrogeacutenio valor a indicar

Relaccedilatildeo carbonooxigeacutenio valor a indicar

(1) Os valores citados nas especificaccedilotildees satildeo laquovalores reaisraquo Para fixar os valores-limite foram aplicados os termos da norma ISO 4259 laquoPetroleum products mdash Determination and application of precision data in relation to methods of testraquo Para fixar um valor miacutenimo tomou-se em consideraccedilatildeo uma diferenccedila miacutenima de 2R acima de zero Na fixaccedilatildeo de um valor maacuteximo e miacuteshynimo a diferenccedila miacutenima eacute de 4R (R = reprodutibilidade) Natildeo obstante esta medida que eacute necessaacuteria por razotildees teacutecnicas o fabricante de combustiacuteveis deve tentar obter o valor zero quando o valor maacuteximo estabelecido for de 2R e o valor meacutedio no caso de serem indicados os limites maacuteximo e miacutenimo Quando for necessaacuterio determinar se um combustiacutevel satisfaz ou natildeo as exigecircncias das especificaccedilotildees aplicam-se os termos constantes da norma ISO 4259

(2) Em casos de litiacutegio seratildeo utilizados os procedimentos de resoluccedilatildeo e interpretaccedilatildeo dos resultados com base na precisatildeo do meacutetodo de ensaio segundo a norma EN ISO 4259

(3) Em casos de litiacutegio nacional referente ao teor de enxofre deve recorrer-se agrave norma EN ISO 20846 ou agrave norma EN ISO 20884 assim como agrave referecircncia no anexo nacional da norma EN 228

(4) Deve-se indicar o teor real de enxofre do combustiacutevel utilizado no ensaio de tipo VI (5) O teor de gasolina sem chumbo pode ser determinado subtraindo a 100 a soma da percentagem do teor de aacutegua e de aacutelcoois (6) Natildeo deve haver adiccedilatildeo intencional de compostos que contenham foacutesforo ferro manganecircs ou chumbo a este combustiacutevel de

referecircncia (7) O etanol que cumpra as especificaccedilotildees da norma EN 15376 eacute o uacutenico composto oxigenado que deve ser intencionalmente

adicionado a este combustiacutevel de referecircncia

372015 L 172200 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 10a

ESPECIFICACcedilOtildeES DOS COMBUSTIacuteVEIS GASOSOS DE REFEREcircNCIA

1 ESPECIFICACcedilOtildeES DOS COMBUSTIacuteVEIS GASOSOS DE REFEREcircNCIA

11 Dados teacutecnicos dos combustiacuteveis GPL de referecircncia utilizados para ensaio de veiacuteculos em funccedilatildeo dos limites de emissatildeo indicados no quadro 1 do ponto 5314 mdash Ensaio de tipo I

Tipo GPL

Paracircmetro Unidade Combustiacutevel A Combustiacutevel B Meacutetodo de ensaio

Composiccedilatildeo ISO 7941

Teor de C3 vol 30 plusmn 2 85 plusmn 2

Teor de C4 vol Restante (1) Restante (1)

lt C3 gt C4 vol maacutex 2 maacutex 2

Olefinas vol maacutex12 maacutex15

Resiacuteduo de evaporaccedilatildeo mgkg maacutex 50 maacutex 50 ISO 13757 ou EN 15470

Aacutegua a 0 degC Isento Isento EN 15469

Teor total de enxofre mgkg maacutex 50 maacutex 50 EN 24260 ou ASTM 6667

Sulfureto de hidrogeacutenio ausente ausente ISO 8819

Corrosatildeo agrave lacircmina de cobre classificaccedilatildeo Classe 1 Classe 1 ISO 6251 (2)

Odor caracteriacutestico caracteriacutestico

Iacutendice de octanas motor miacuten 89 miacuten 89 EN 589 Anexo B

(1) O restante deve ser lido do seguinte modo restante = 100 ndash C3 le C3 ge C4 (2) Este meacutetodo pode natildeo determinar com precisatildeo a presenccedila de materiais corrosivos se a amostra contiver inibidores de corroshy

satildeo ou outros produtos quiacutemicos que diminuam a agressividade da amostra agrave lacircmina de cobre Assim sendo eacute proibida a adishyccedilatildeo de tais compostos com a uacutenica finalidade de influenciar o meacutetodo de ensaio

12 Caracteriacutesticas teacutecnicas do GN ou biometano como combustiacuteveis de referecircncia

Tipo GNBiometano

Caracteriacutesticas Unidades Base Limites

Meacutetodo de ensaio miacuten maacutex

Combustiacutevel de referecircncia G20

Composiccedilatildeo

Metano mole 100 99 100 ISO 6974

Restante (1) mole mdash mdash 1 ISO 6974

372015 L 172201 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Caracteriacutesticas Unidades Base Limites

Meacutetodo de ensaio miacuten maacutex

N2 mole ISO 6974

Teor de enxofre mgm3 (2) mdash mdash 10 ISO 6326-5

Iacutendice de Wobbe (liacutequido) MJm3 (3) 482 472 492

Combustiacutevel de referecircncia G25

Composiccedilatildeo

Metano mole 86 84 88 ISO 6974

Restante (1) mole mdash mdash 1 ISO 6974

N2 mole 14 12 16 ISO 6974

Teor de enxofre mgm3 (2) mdash mdash 10 ISO 6326-5

Iacutendice de Wobbe (liacutequido) MJm3 (3) 394 382 406

(1) Gases inertes (diferentes de N2) + C2 + C2+ (2) Valor a determinar a 2932 K (20 degC) e 1013 kPa (3) Valor a determinar a 2732 K (0 degC) e 1013 kPa

13 Descriccedilatildeo dos ensaios para motores de combustatildeo interna

Tipo hidrogeacutenio para motores de combustatildeo interna

Caracteriacutesticas Unidades Limites

Meacutetodo de ensaio miacutenimo maacuteximo

Grau de pureza do hidrogeacutenio mole 98 100 ISO 14687-1

Hidrocarbonetos totais μmol mol 0 100 ISO 14687-1

Aacutegua (1) μmol mol 0 (2) ISO 14687-1

Oxigeacutenio μmol mol 0 (2) ISO 14687-1

Aacutergon μmol mol 0 (2) ISO 14687-1

Azoto μmol mol 0 (2) ISO 14687-1

CO μmol mol 0 1 ISO 14687-1

Enxofre μmol mol 0 2 ISO 14687-1

Partiacuteculas permanentes (3) ISO 14687-1

(1) Natildeo condensar (2) Combinaccedilatildeo de aacutegua oxigeacutenio azoto e aacutergon 1900 μmol mol (3) O hidrogeacutenio natildeo deve conter poacute areia sujidade goma oacuteleo ou outras substacircncias em quantidade que prejudique o sistema

de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel do veiacuteculo (motor)

372015 L 172202 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

14 Dados teacutecnicos acerca do hidrogeacutenio para veiacuteculos a pilha de combustiacutevel

Tipo Hidrogeacutenio para veiacuteculos a pilha de combustiacutevel

Caracteriacutesticas Unidades Limites

Meacutetodo de ensaio miacutenimo maacuteximo

Combustiacutevel hidrogeacutenio (1) mole 9999 100 ISO 14687-2

Total de gases (2) μmol mol 0 100

Hidrocarbonetos totais μmol mol 0 2 ISO 14687-2

Aacutegua μmol mol 0 5 ISO 14687-2

Oxigeacutenio μmol mol 0 5 ISO 14687-2

Heacutelio (He) Azoto (N2) Aacutergon (Ar) μmol mol 0 100 ISO 14687-2

CO2 μmol mol 0 2 ISO 14687-2

CO μmol mol 0 02 ISO 14687-2

Total de compostos de enxofre μmol mol 0 0004 ISO 14687-2

Formaldeiacutedo (HCHO) μmol mol 0 001 ISO 14687-2

Aacutecido foacutermico (HCOOH) μmol mol 0 02 ISO 14687-2

Amoniacuteaco (NH3) μmol mol 0 01 ISO 14687-2

Total de compostos halogenados μmol mol 0 005 ISO 14687-2

Dimensatildeo das partiacuteculas μm 0 10 ISO 14687-2

Concentraccedilatildeo das partiacuteculas μgl 0 1 ISO 14687-2

(1) O iacutendice de combustiacutevel de hidrogeacutenio eacute determinado pela subtraccedilatildeo do conteuacutedo total de constituintes gasosos aleacutem do hishydrogeacutenio enumerados no quadro (total de gases) expresso em percentagem de mole a partir de 100 Eacute inferior agrave soma dos limites maacuteximos permitidos de todos os constituintes aleacutem do hidrogeacutenio referidos no quadro

(2) O valor do total de gases eacute o somatoacuterio dos valores dos constituintes aleacutem do hidrogeacutenio enumerados no quadro exceto as partiacuteculas

15 Caracteriacutesticas teacutecnicas dos combustiacuteveis de hidrogeacutenio e GNbiometano

Tipo H2GN

Os combustiacuteveis de hidrogeacutenio e de GNbiometano que compotildeem uma mistura de H2GN devem preencher separashydamente todas as caracteriacutesticas correspondentes expressas no presente anexo

372015 L 172203 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 11

SISTEMAS DE DIAGNOacuteSTICO A BORDO (OBD) PARA OS VEIacuteCULOS A MOTOR

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente anexo trata dos aspetos funcionais dos sistemas de diagnoacutestico a bordo (OBD) utilizados no controlo das emissotildees dos veiacuteculos a motor

2 DEFINICcedilOtildeES

Para efeitos do presente anexo entende-se por

21 laquoOBDraquo um sistema de diagnoacutestico a bordo utilizado no controlo das emissotildees e capaz de identificar a origem provaacutevel das anomalias verificadas por meio de coacutedigos de anomalia armazenados na memoacuteria de um computador

22 laquoModelo de veiacuteculoraquo um conjunto de veiacuteculos a motor que natildeo diferem entre si nas caracteriacutesticas essenciais do motor e do sistema OBD

23 laquoFamiacutelia de veiacuteculosraquo um conjunto de veiacuteculos definido pelo fabricante e constituiacutedo por veiacuteculos que por conceccedilatildeo devem possuir caracteriacutesticas semelhantes no que respeita agraves emissotildees de escape e ao sistema OBD Os veiacuteculos de uma famiacutelia devem cumprir individualmente as exigecircncias como definidas no apecircndice 2 do presente anexo

24 laquoSistema de controlo das emissotildeesraquo o sistema eletroacutenico de controlo responsaacutevel pela gestatildeo do motor e qualquer componente do sistema de escape ou do sistema de evaporaccedilatildeo relacionado com as emissotildees que envie sinais a esse sistema de controlo ou dele os receba

25 laquoIndicador de anomalias (IA)raquo um indicador oacutetico ou acuacutestico que informe claramente o condutor do veiacuteculo em caso de anomalia de qualquer componente relacionado com as emissotildees ligado ao sistema OBD ou do proacuteprio sistema OBD

26 laquoAnomaliaraquo uma falha de um componente ou sistema relacionado com as emissotildees de que resultem niacuteveis de emissotildees superiores aos limites previstos no ponto 332 do presente anexo ou se o sistema OBD natildeo puder cumprir as exigecircncias baacutesicas de monitorizaccedilatildeo do presente anexo

27 laquoAr secundaacuterioraquo o ar introduzido no sistema de escape por meio de uma bomba vaacutelvula de aspiraccedilatildeo ou outro processo para facilitar a oxidaccedilatildeo dos hidrocarbonetos e do CO presentes nos gases de escape

28 laquoFalha de igniccedilatildeo do motorraquo a falta de combustatildeo no cilindro de um motor de igniccedilatildeo comandada devido a ausecircncia de faiacutesca mau doseamento de combustiacutevel compressatildeo insuficiente ou qualquer outra causa Em termos de monitorizaccedilatildeo pelo sistema (OBD) corresponde agrave percentagem de falhas de igniccedilatildeo num nuacutemero total de igniccedilotildees (declarada pelo fabricante) de que resultariam niacuteveis de emissotildees superiores aos limites previstos no ponto 332 do presente anexo ou agrave percentagem que poderia levar ao sobreaquecimento do(s) catalisador(es) de escape causando danos irreversiacuteveis

29 laquoEnsaio de tipo Iraquo o ciclo de conduccedilatildeo (partes um e dois) utilizado para as homologaccedilotildees no que diz respeito agraves emissotildees descrito no anexo 4-A quadros A4-A1 e A4-A2

210 laquoCiclo de conduccedilatildeoraquo o arranque do motor um periacuteodo de conduccedilatildeo em condiccedilotildees determinadas e durante o qual podem ser detetadas as anomalias eventualmente presentes e a paragem do motor

211 laquoCiclo de aquecimentoraquo um periacuteodo de funcionamento do veiacuteculo suficiente para que a temperatura do liacutequido de arrefecimento aumente pelo menos 22 K em relaccedilatildeo agrave temperatura no momento do arranque do motor e atinja uma temperatura miacutenima de 343 K (70 degC)

212 laquoRegulaccedilatildeo fina do combustiacutevelraquo ajustamentos retroativos ao esquema baacutesico previsto para o combustiacutevel Por regulaccedilotildees do combustiacutevel de curta duraccedilatildeo entendem-se ajustamentos dinacircmicos ou instantacircneos As regulaccedilotildees do combustiacutevel de longa duraccedilatildeo satildeo ajustamentos muito mais graduais ao esquema de calibraccedilatildeo do combustiacutevel do que as regulaccedilotildees de curta duraccedilatildeo servindo para compensar as diferenccedilas verificadas de veiacuteculo para veiacuteculo e as variaccedilotildees graduais registadas ao longo do tempo

372015 L 172204 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

213 laquoValor da carga calculadoraquo uma indicaccedilatildeo do caudal de ar num dado momento dividido pelo caudal de ar maacuteximo sendo este corrigido se possiacutevel em funccedilatildeo da altitude Trata-se de um nuacutemero adimensional natildeo especiacutefico de cada motor que fornece ao teacutecnico uma indicaccedilatildeo da percentagem da capacidade do motor que estaacute a ser utilizada (a abertura maacutexima do acelerador correspondendo a 100 )

CLV frac14Caudal de ar num dado momento

Caudal de ar maacuteximo ethao niacutevel do marTHORN

Pressatildeo atmosfeacuterica ethao niacutevel do marTHORNPressatildeo baromeacutetrica

214 laquoModo preacute-estabelecido permanente no que respeita agraves emissotildeesraquo a situaccedilatildeo em que o sistema de controlo responsaacutevel pela gestatildeo do motor passa definitivamente a um estado que natildeo necessita do sinal proveniente de um componente ou sistema anoacutemalo se da anomalia do componente ou sistema em questatildeo resultar um aumento das emissotildees produzidas pelo veiacuteculo para niacuteveis superiores aos limites previstos no ponto 332 do presente anexo

215 laquoUnidade de tomada de forccedilaraquo uma unidade acionada pelo motor cuja funccedilatildeo eacute alimentar equipamentos auxiliares montados no veiacuteculo

216 laquoAcessoraquo a disponibilizaccedilatildeo de todos os dados do sistema OBD relacionados com as emissotildees incluindo todos os coacutedigos de anomalia necessaacuterios para a inspeccedilatildeo diagnoacutestico manutenccedilatildeo ou reparaccedilatildeo das peccedilas do veiacuteculo relacionadas com as emissotildees atraveacutes da interface de ligaccedilatildeo da tomada de diagnoacutestico normalizada (nos termos do apecircndice 1 ponto 6535 do presente anexo)

217 laquoIlimitadoraquo

2171 um acesso que natildeo depende apenas de um coacutedigo de acesso facultado pelo fabricante ou de um dispositivo idecircntico ou

2172 um acesso que possibilita a avaliaccedilatildeo dos dados produzidos sem necessidade de informaccedilotildees uacutenicas para a sua descodificaccedilatildeo a natildeo ser que essas mesmas informaccedilotildees estejam normalizadas

218 laquoNormalizadaraquo toda a informaccedilatildeo contida no fluxo de dados incluindo os coacutedigos de anomalia utilizados que deve ser produzida exclusivamente em conformidade com normas industriais e que pelo facto de o seu formato e as alternativas permitidas estarem claramente definidos possibilita um niacutevel maacuteximo de harmonizaccedilatildeo na induacutestria automoacutevel e cuja utilizaccedilatildeo seja expressamente autorizada pelo presente regulamento

219 laquoInformaccedilotildees para a reparaccedilatildeoraquo qualquer informaccedilatildeo necessaacuteria para o diagnoacutestico a manutenccedilatildeo a inspeccedilatildeo a monitorizaccedilatildeo perioacutedica ou a reparaccedilatildeo do veiacuteculo e que os fabricantes fornecem aos seus representantesoficinas autorizados Se necessaacuterio tal informaccedilatildeo incluiraacute manuais de manutenccedilatildeo manuais teacutecnicos informaccedilotildees sobre o diagnoacutestico (por exemplo valores teoacutericos miacutenimos e maacuteximos das mediccedilotildees) diagramas de ligaccedilatildeo o nuacutemero de identificaccedilatildeo da calibraccedilatildeo do software aplicaacutevel a um modelo de veiacuteculo instruccedilotildees para casos individuais e especiais informaccedilotildees fornecidas relativas a ferramentas e equipamentos informaccedilotildees sobre registos de dados e monitorizaccedilatildeo bidirecional e dados de ensaio O fabricante natildeo eacute obrigado a pocircr agrave disposiccedilatildeo as informaccedilotildees abrangidas por direitos de propriedade intelectual ou que constituam um saber-fazer especiacutefico dos fabricantes eou fornecedores de equipamentos de origem nesse caso as informaccedilotildees teacutecnicas necessaacuterias natildeo devem ser recusadas de modo abusivo

220 laquoDeficiecircnciaraquo em relaccedilatildeo aos sistemas OBD dos veiacuteculos significa que no maacuteximo dois componentes ou sistemas separados que satildeo objeto de monitorizaccedilatildeo apresentam caracteriacutesticas de funcionamento temporaacuterias ou permanentes que prejudicam o processo de monitorizaccedilatildeo em regra eficiente pelo OBD desses componentes ou sistemas ou natildeo cumprem todos os outros requisitos para os sistemas OBD Os veiacuteculos podem ser homologados matriculados e vendidos com tais deficiecircncias nos termos do disposto no presente anexo ponto 4

3 REQUISITOS E ENSAIOS

31 Todos os veiacuteculos devem estar equipados com um sistema OBD concebido construiacutedo e instalado de modo a poder identificar os diversos tipos de deterioraccedilotildees e anomalias suscetiacuteveis de ocorrer ao longo da vida uacutetil do veiacuteculo Neste contexto a entidade de homologadora deve aceitar que os veiacuteculos que tiverem percorrido uma distacircncia superior agrave prevista para o ensaio de durabilidade de tipo V (em conformidade com o anexo 9) referido no ponto 331 do presente anexo apresentem alguns sinais de deterioraccedilatildeo no que respeita ao desempenho do sistema OBD podendo os limites de emissotildees previstos no ponto 332 do mesmo anexo ser excedidos antes de o sistema OBD assinalar qualquer anomalia ao condutor do veiacuteculo

311 O acesso ao sistema OBD necessaacuterio para a inspeccedilatildeo diagnoacutestico manutenccedilatildeo ou reparaccedilatildeo do veiacuteculo deve ser ilimitado e normalizado Todos os coacutedigos de anomalia relacionados com as emissotildees devem ser compatiacuteveis com o ponto 6534 do apecircndice 1 do presente anexo

372015 L 172205 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

312 No prazo de trecircs meses apoacutes ter fornecido as informaccedilotildees relativas agraves reparaccedilotildees a qualquer representante ou oficina de reparaccedilatildeo autorizados o fabricante deve disponibilizaacute-las (incluindo todas as alteraccedilotildees e aditamentos subsequentes) mediante um pagamento razoaacutevel e natildeo discriminatoacuterio notificando do facto a entidade homologadora

Em caso de incumprimento destas disposiccedilotildees a entidade homologadora deve adotar medidas adequadas para assegurar a disponibilidade de informaccedilotildees relativas agrave reparaccedilatildeo em conformidade com os procedimentos estabelecidos para a homologaccedilatildeo e as inspeccedilotildees dos veiacuteculos em circulaccedilatildeo

32 O sistema OBD deve ser concebido construiacutedo e instalado no veiacuteculo de um modo que lhe permita cumprir os requisitos do presente anexo nas condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo

321 Desativaccedilatildeo temporaacuteria do sistema OBD

3211 O fabricante pode prever a desativaccedilatildeo do sistema OBD se a capacidade de monitorizaccedilatildeo deste sistema for afetada por niacuteveis de combustiacutevel baixos A desativaccedilatildeo natildeo pode ter lugar se o niacutevel de combustiacutevel no reservatoacuterio for superior a 20 da capacidade nominal deste

3212 Se apresentar dados eou uma avaliaccedilatildeo teacutecnica que demonstre de forma satisfatoacuteria que a monitorizaccedilatildeo efetuada natildeo seria fiaacutevel em tais condiccedilotildees o fabricante pode prever a desativaccedilatildeo do sistema OBD a temperaturas ambientes inferiores a 266 K (ndash 7 degC) no momento do arranque do motor ou a altitudes superiores a 2 500 metros acima do niacutevel do mar Se com base em dados eou numa avaliaccedilatildeo teacutecnica adequados demonstrar agrave entidade competente que o sistema produziria um diagnoacutestico incorreto em tais condiccedilotildees o fabricante pode tambeacutem solicitar que seja autorizada a desativaccedilatildeo do sistema OBD a outras temperaturas ambientes no momento do arranque do motor Natildeo eacute necessaacuterio que o indicador de anomalias (IA) se acenda se os valores-limite do OBD forem ultrapassados durante a regeneraccedilatildeo desde que natildeo se verifique qualquer anomalia

3213 No caso dos veiacuteculos concebidos para serem equipados com tomadas de potecircncia a desativaccedilatildeo dos sistemas de monitorizaccedilatildeo afetados soacute eacute autorizada se apenas tiver lugar com a tomada de forccedila ativa

Aleacutem das disposiccedilotildees da presente secccedilatildeo o fabricante pode desativar temporariamente o sistema OBD nas seguintes condiccedilotildees

a) Para os veiacuteculos multicombustiacutevel ou monobicombustiacutevel a gaacutes durante um minuto apoacutes o reabasteshycimento para permitir o reconhecimento da qualidade e da composiccedilatildeo do combustiacutevel pela UCE

b) Para os veiacuteculos bicombustiacutevel durante cinco segundos apoacutes a mudanccedila de combustiacutevel para permitir o reajustamento dos paracircmetros do motor

c) O fabricante pode afastar-se destes limites de tempo se puder demonstrar que a estabilizaccedilatildeo do sistema de abastecimento apoacutes o reabastecimento ou a mudanccedila de combustiacutevel demora mais por razotildees teacutecnicas justificadas Em qualquer caso o sistema OBD deve ser reativado logo que a qualidade e a composiccedilatildeo do combustiacutevel sejam reconhecidas ou os paracircmetros do motor reajustados

322 Falhas de igniccedilatildeo do motor em veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada

3221 Para condiccedilotildees especiacuteficas de carga e velocidade do motor em relaccedilatildeo agraves quais possa ser demonstrado agrave entidade competente que a deteccedilatildeo de niacuteveis inferiores de falhas de igniccedilatildeo natildeo seria fiaacutevel os fabricantes podem adotar como criteacuterio de anomalia uma percentagem de falhas de igniccedilatildeo superior agrave declarada agravequela entidade

3222 Se um fabricante puder demonstrar agrave entidade competente que a deteccedilatildeo de niacuteveis mais elevados de percentagens de falhas de igniccedilatildeo natildeo melhoraria a fiabilidade da deteccedilatildeo ou que falhas de igniccedilatildeo natildeo podem ser distinguidas de outros efeitos (por exemplo estradas irregulares mudanccedilas de relaccedilatildeo da caixa de velocidades imediatamente a seguir ao arranque do motor etc) o sistema de monitorizaccedilatildeo de falhas de igniccedilatildeo pode ser desativado quando essas condiccedilotildees se verificarem

33 Descriccedilatildeo dos ensaios

331 Os ensaios satildeo realizados com o veiacuteculo utilizado no ensaio de durabilidade de tipo V descrito no anexo 9 e segundo o meacutetodo de ensaio descrito no apecircndice 1 do presente anexo Os ensaios satildeo realizados apoacutes a conclusatildeo do ensaio de durabilidade de tipo V

Se este uacuteltimo ensaio natildeo for realizado ou a pedido do fabricante nos ensaios de demonstraccedilatildeo do sistema OBD pode utilizar-se um veiacuteculo que se revele adequado em termos de tempo de vida uacutetil e representatividade

332 O sistema OBD deve indicar a deficiecircncia de um componente ou sistema relacionado com as emissotildees quando dessa anomalia resultarem emissotildees que excedam os valores-limite indicados no quadro A111 no quadro A112 ou no quadro A113 em conformidade com as disposiccedilotildees do ponto 12

372015 L 172206 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

3321 Os valores-limite de OBD para os veiacuteculos que sejam homologados de acordo com os limites de emissatildeo estabelecidos no quadro 1 do ponto 5314 a partir das datas constantes dos pontos 1223 e 1224 para novas homologaccedilotildees e veiacuteculos novos respetivamente satildeo indicados no Quadro A111

Quadro A111

Valores-limite definitivos para os sistemas OBD

Massa de refeshyrecircncia (RM) (kg)

Massa de monoacutexido de carbono

Massa de hidrocarboshynetos natildeo metacircnicos

Massa de oacutexidos de

azoto

Massa de partiacuteculas (1)

Nuacutemero de partiacuteculas (1)

(CO) (mgkm)

(NMHC) (mgkm)

(NOx) (mgkm)

(PM) (mgkm)

(PN) (km)

Cateshygoria

Classhyse

PI CI PI CI PI CI CI PI CI PI

M mdash Todas 1 900 1 750 170 290 90 140 12 12

N1 I RM le 1 305 1 900 1 750 170 290 90 140 12 12

II 1 305 lt RM le 1 760

3 400 2 200 225 320 110 180 12 12

III 1 760 lt RM 4 300 2 500 270 350 120 220 12 12

N2 mdash Todas 4 300 2 500 270 350 120 220 12 12

Legenda PI Igniccedilatildeo comandada

CI Igniccedilatildeo por compressatildeo

(1) Os limites de massa e de nuacutemero de partiacuteculas para motores de igniccedilatildeo comandada aplicam-se apenas aos veiacuteculos com motores de injeccedilatildeo direta

3322 Ateacute agraves datas especificadas nos pontos 1223 e 1224 para novas homologaccedilotildees e veiacuteculos novos respetishyvamente os valores-limite do OBD constantes do quadro A112 devem ser aplicados aos veiacuteculos que sejam homologados de acordo com os limites de emissatildeo estabelecidos no quadro 1 do ponto 5314 agrave escolha do fabricante

Quadro A112

Valores-limite preliminares do OBD

Massa de refeshyrecircncia (RM) (kg)

Massa de monoacutexido de carbono

Massa de hidroshycarbonetos natildeo

metacircnicos

Massa de oacutexidos de azoto

Massa de partiacuteshyculas (1)

(CO) (mgkm)

(NMHC) (mgkm)

(NOx) (mgkm)

(PM) (mgkm)

Cateshygoria

Classe PI CI PI CI PI CI CI PI

M mdash Todas 1 900 1 750 170 290 150 180 25 25

N1 I RM le 1 305 1 900 1 750 170 290 150 180 25 25

II 1 305 lt RM le 1 760

3 400 2 200 225 320 190 220 25 25

III 1 760 lt RM 4 300 2 500 270 350 210 280 30 30

372015 L 172207 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Massa de refeshyrecircncia (RM) (kg)

Massa de monoacutexido de carbono

Massa de hidroshycarbonetos natildeo

metacircnicos

Massa de oacutexidos de azoto

Massa de partiacuteshyculas (1)

(CO) (mgkm)

(NMHC) (mgkm)

(NOx) (mgkm)

(PM) (mgkm)

N2 mdash Todas 4 300 2 500 270 350 210 280 30 30

Legenda PI Igniccedilatildeo comandada

CI Igniccedilatildeo por compressatildeo

(1) Os limites de massa e de nuacutemero de partiacuteculas para motores de igniccedilatildeo comandada aplicam-se apenas aos veiacuteculos com motores de injeccedilatildeo direta

3323 Os valores-limite do OBD para os veiacuteculos de igniccedilatildeo por compressatildeo que cumprem os valores-limite de emissatildeo indicados no quadro 1 do ponto 5314 e homologados antes das datas indicadas no ponto 1221 constam do quadro A113 Estes valores-limite deixaratildeo de se aplicar a partir das datas fixadas no ponto 1222 para os veiacuteculos novos registados vendidos ou que tenham entrado em circulaccedilatildeo

Quadro A113

Valores-limite provisoacuterios do OBD

Massa de refeshyrecircncia (RM) (kg)

Massa de monoacutexido de

carbono

Massa de hidrocarboshynetos natildeo metacircnicos

Massa de oacutexidos de

azoto

Massa de partiacuteshyculas

(CO) (mgkm)

(NMHC) (mgkm)

(NOx) (mgkm)

(PM) (mgkm)

Categoria Classe CI CI CI CI

M mdash Todas 1 900 320 240 50

N1 I RM le 1 305 1 900 320 240 50

II 1 305 lt RM le 1 760

2 400 360 315 50

III 1 760 lt RM 2 800 400 375 50

N2 mdash Todas 2 800 400 375 50

Legenda PI Igniccedilatildeo comandada

CI Igniccedilatildeo por compressatildeo

333 Requisitos da monitorizaccedilatildeo para veiacuteculos equipados com um motor de igniccedilatildeo comandada

Tendo em vista o cumprimento dos requisitos do ponto 332 do presente anexo o sistema OBD deve monitorizar no miacutenimo

3331 A reduccedilatildeo do rendimento do catalisador no que respeita unicamente agraves emissotildees de THC e NOx Os fabricantes podem monitorizar apenas o catalisador da frente ou em combinaccedilatildeo com o(s) catalisador(es) a jusante Cada catalisador ou combinaccedilatildeo de catalisadores monitorizados satildeo considerados como natildeo funcionando em condiccedilotildees se as emissotildees excederem os limites indicados para os NMHC ou NOx no ponto 332 do presente anexo

372015 L 172208 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

3332 A existecircncia de falhas de igniccedilatildeo do motor nas condiccedilotildees de funcionamento delimitadas pelas seguintes linhas

a) Uma velocidade maacutexima de 4 500 minndash 1 ou superior em 1 000 minndash 1 agrave velocidade maacutexima atingida num ciclo de ensaio de tipo I prevalecendo o valor que for mais baixo

b) A curva de binaacuterio positivo (isto eacute carga do motor com a transmissatildeo em ponto morto)

c) Uma linha traccedilada entre os seguintes pontos de funcionamento do motor o ponto da curva de binaacuterio positivo a 3 000 minndash 1 e o ponto da curva de velocidade maacutexima definida na aliacutenea a) anterior corresshypondente a uma depressatildeo no coletor do motor inferior em 1333 kPa agrave depressatildeo existente na curva de binaacuterio positivo

3333 A deterioraccedilatildeo do sensor de oxigeacutenio

O presente ponto prevecirc que se deve monitorizar a deterioraccedilatildeo de todos os sensores de oxigeacutenio montados e utilizados para monitorizar as anomalias do catalisador em conformidade com os requisitos do presente anexo

3334 Se estiverem ativados para o tipo de combustiacutevel selecionado os outros componentes ou sistemas do sistema de controlo das emissotildees ou os componentes ou sistemas do grupo motopropulsor relacionados com as emissotildees que estejam ligados a um computador e que em caso de anomalia possam ser responsaacuteveis por um aumento das emissotildees de escape para niacuteveis superiores aos limites previstos no ponto 332 do presente anexo

3335 A natildeo ser que sejam monitorizados de outro modo todos os outros componentes do grupo motopropulsor relacionados com as emissotildees e ligados a um computador incluindo quaisquer sensores pertinentes que permitem que as funccedilotildees de monitorizaccedilatildeo se efetuem devem ser monitorizados no que respeita agrave continuidade dos circuitos

3336 O dispositivo eletroacutenico de controlo da purga das emissotildees por evaporaccedilatildeo deve no miacutenimo ser monitorizado no que respeita agrave continuidade dos circuitos

3337 No que se refere aos motores de igniccedilatildeo comandada de injeccedilatildeo direta deve ser monitorizada qualquer anomalia que possa fazer com que os niacuteveis de emissotildees excedam os valores-limite para as partiacuteculas previstos no ponto 332 do presente anexo e que no caso dos motores de igniccedilatildeo por compressatildeo tecircm de ser monitoshyrizados em conformidade com os requisitos do presente anexo

334 Requisitos de monitorizaccedilatildeo no caso de veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

Tendo em vista o cumprimento dos requisitos do ponto 332 do presente anexo o sistema OBD deve monitorizar

3341 A reduccedilatildeo do rendimento do catalisador com que o veiacuteculo esteja eventualmente equipado

3342 A funcionalidade e a integridade do coletor de partiacuteculas com que o veiacuteculo esteja eventualmente equipado

3343 O(s) atuador(es) eletroacutenico(s) de regulaccedilatildeo da quantidade de combustiacutevel e de regulaccedilatildeo da injeccedilatildeo do sistema de abastecimento de combustiacutevel no que respeita agrave continuidade dos circuitos e agrave total inoperacionalidade

3344 Os outros componentes ou sistemas do sistema de controlo das emissotildees ou os componentes ou sistemas do grupo motopropulsor relacionados com as emissotildees que estejam ligados a um computador e que em caso de anomalia possam ser responsaacuteveis por um aumento das emissotildees de escape para niacuteveis superiores aos limites previstos no ponto 332 do presente anexo Trata-se por exemplo dos sistemas ou componentes de monitoshyrizaccedilatildeo e de controlo do fluxo maacutessico de ar do fluxo volumeacutetrico de ar (e da temperatura) da pressatildeo de sobreabastecimento e da pressatildeo no coletor de admissatildeo (e dos sensores necessaacuterios ao desempenho de tais funccedilotildees)

3345 A natildeo ser que sejam monitorizados de outro modo todos os outros componentes do grupo motopropulsor relacionados com as emissotildees e ligados a um computador devem ser monitorizados no que respeita agrave continuidade dos circuitos

3346 Devem ser monitorizadas as anomalias e a reduccedilatildeo de eficiecircncia do sistema EGR

3347 Devem ser monitorizadas as anomalias e a reduccedilatildeo de eficiecircncia do sistema de poacutes-tratamento de NOx que utilize um reagente e o subsistema de dosagem de reagente

3348 Devem ser monitorizadas as anomalias e a reduccedilatildeo de eficiecircncia do sistema de poacutes-tratamento de NOx que natildeo utilize um reagente

3349 No entanto os seguintes dispositivos devem ser monitorizadas em caso de anomalia generalizada ou de remoccedilatildeo total (se desta tiver resultado a ultrapassagem dos limites de emissatildeo aplicaacuteveis)

a) Os coletores de partiacuteculas montados em motores de igniccedilatildeo por compressatildeo enquanto unidade teacutecnica ou integrados num dispositivo combinado de controlo de emissotildees

372015 L 172209 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

b) Os sistemas de poacutes-tratamento de NOx montados em motores de igniccedilatildeo por compressatildeo enquanto unidade teacutecnica ou integrado num dispositivo combinado de controlo de emissotildees

c) Os catalisadores de oxidaccedilatildeo diesel (DOC) montados em motores de igniccedilatildeo por compressatildeo enquanto unidade teacutecnica ou integrados num dispositivo combinado de controlo de emissotildees

33410 Os dispositivos a que se refere o ponto 3349 devem tambeacutem ser monitorizados para deteccedilatildeo de qualquer avaria de que resulte a ultrapassagem dos valores-limite OBD aplicaacuteveis

335 Os fabricantes podem demonstrar agrave entidade homologadora que determinados componentes ou sistemas natildeo necessitam de ser monitorizados se as emissotildees produzidas natildeo excederem os limites previstos no ponto 332 do presente anexo no caso de os sistemas ou componentes em questatildeo ficarem totalmente inoperacionais ou serem removidos

34 Inicia-se uma sequecircncia de ensaios de diagnoacutestico a cada arranque do motor e completa-se essa sequecircncia pelo menos uma vez se estiverem reunidas as condiccedilotildees adequadas para realizaccedilatildeo dos ensaios Estas uacuteltimas devem ser selecionadas de modo a corresponderem agraves condiccedilotildees de conduccedilatildeo normais representadas pelo ensaio de tipo I

35 Ativaccedilatildeo do indicador de anomalias (IA)

351 O sistema OBD deve integrar um indicador de anomalias (IA) facilmente visiacutevel para o condutor do veiacuteculo O IA natildeo deve ser utilizado para outros fins mas exclusivamente para informar o condutor das rotinas corresshypondentes ao modo degradado ou ao arranque de emergecircncia O IA deve ser visiacutevel em todas as condiccedilotildees de iluminaccedilatildeo razoaacuteveis Quando ativado deve exibir um siacutembolo conforme agrave norma ISO 2575 Os veiacuteculos natildeo devem estar equipados com mais de um IA geral para problemas relacionados com as emissotildees Admitem-se avisadores luminosos distintos para fins especiacuteficos (p ex sistema de travagem colocaccedilatildeo dos cintos de seguranccedila e pressatildeo do oacuteleo) Estaacute proibida a utilizaccedilatildeo da cor vermelha para um IA

352 Quando uma estrateacutegia de diagnoacutestico tiver sido concebida para que a ativaccedilatildeo do IA exija mais de dois ciclos de preacute-condicionamento o fabricante deve fornecer dados eou uma avaliaccedilatildeo teacutecnica que demonstre convenientemente que o sistema de monitorizaccedilatildeo deteta a deterioraccedilatildeo dos componentes de um modo igualmente eficaz e tempestivo Natildeo satildeo aceites estrateacutegias que exijam em meacutedia mais de dez ciclos de conduccedilatildeo para a ativaccedilatildeo do IA O IA deve tambeacutem ativar-se sempre que o sistema de controlo do motor passe a um modo de funcionamento preacute-estabelecido permanente no caso de os valores-limite das emissotildees previstos no ponto 332 terem sido ultrapassados ou se o sistema OBD natildeo estiver em condiccedilotildees de cumprir os requisitos baacutesicos de monitorizaccedilatildeo especificados no ponto 333 ou no ponto 334 do presente anexo Nos periacuteodos em que ocorrerem falhas de igniccedilatildeo do motor numa proporccedilatildeo (a especificar pelo fabricante) suscetiacutevel de danificar o catalisador o IA deve funcionar num modo avisador distinto por exemplo emissatildeo de um sinal luminoso intermitente Por outro lado o IA deve igualmente ativar-se quando a chave for colocada na posiccedilatildeo laquoligada (on)raquo na igniccedilatildeo do veiacuteculo antes de o motor arrancar ou rodar e deve desativar-se depois do arranque do motor se entretanto natildeo for detetada qualquer anomalia

36 Armazenamento de coacutedigos de anomalia

361 O sistema OBD deve registar os coacutedigos de anomalia indicativos do estado do sistema de controlo das emissotildees Devem ser utilizados coacutedigos de estado diferentes para identificar os sistemas de controlo das emissotildees que funcionam corretamente e os sistemas de controlo das emissotildees cuja avaliaccedilatildeo completa exige que o veiacuteculo continue a funcionar Se o IA se ativar devido agrave ocorrecircncia de anomalias ou agrave passagem a um modo de funcionamento preacute-estabelecido permanente para as emissotildees deve ser armazenado um coacutedigo de anomalia que identifique a aacuterea provaacutevel de ocorrecircncia dessa deficiecircncia Nos casos mencionados nos pontos 3335 e 3345 do presente anexo devem tambeacutem ser armazenados coacutedigos de anomalia

362 A distacircncia percorrida pelo veiacuteculo enquanto o IA estiver ativado deve estar disponiacutevel em qualquer momento atraveacutes da porta-seacuterie do conector de ligaccedilatildeo normalizado

363 No caso dos veiacuteculos equipados com um motor de igniccedilatildeo comandada natildeo eacute necessaacuterio que os cilindros em que ocorrem falhas de igniccedilatildeo sejam identificados separadamente desde que seja armazenado um coacutedigo de anomalia distinto para as falhas de igniccedilatildeo ocorridas num ou em vaacuterios cilindros

37 Corte do IA

371 Se jaacute natildeo ocorrer qualquer falha de igniccedilatildeo com niacuteveis suscetiacuteveis de danificar o catalisador (em conformidade com as especificaccedilotildees do fabricante) ou se o motor passar a funcionar em condiccedilotildees de velocidade e carga nas quais o niacutevel da falha de igniccedilatildeo em questatildeo jaacute natildeo seja suscetiacutevel de danificar o catalisador o IA pode ser comutado para o anterior modo de ativaccedilatildeo durante o primeiro ciclo de conduccedilatildeo em que o niacutevel de falha foi detetado e pode ser comutado para o modo ativado normal nos ciclos de conduccedilatildeo subsequentes Se o IA for comutado para o anterior modo de ativaccedilatildeo os coacutedigos de anomalia correspondentes e as condiccedilotildees armazenadas da trama retida podem ser apagadas

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372 No caso de qualquer outra anomalia o IA pode ser desativado depois de efetuados trecircs ciclos de conduccedilatildeo consecutivos durante os quais o sistema de monitorizaccedilatildeo responsaacutevel pela ativaccedilatildeo do referido indicador jaacute natildeo detete a anomalia em questatildeo nem sejam identificadas outras anomalias que desencadeiem separadamente a ativaccedilatildeo do IA

38 Apagamento de um coacutedigo de anomalia

381 O sistema OBD pode apagar um coacutedigo de anomalia a distacircncia percorrida e a trama retida correspondente se a mesma anomalia natildeo voltar a registar-se em pelo menos 40 ciclos de aquecimento do motor

39 Veiacuteculos bicombustiacutevel funcionando a gaacutes

Em geral aos veiacuteculos bicombustiacutevel funcionando a gaacutes satildeo aplicaacuteveis para cada tipo de combustiacutevel (gasolina e GNbiometanoGPL) todos os requisitos do sistema OBD que se apliquem a um veiacuteculo monocombustiacutevel Nesse sentido deve ser usada uma das duas opccedilotildees seguintes referidas nos pontos 391 ou 392 do presente anexo ou qualquer combinaccedilatildeo de ambas

391 Um sistema OBD para dois tipos de combustiacutevel

3911 Devem ser adotados os seguintes procedimentos para cada diagnoacutestico num uacutenico sistema OBD relativamente ao funcionamento a gasolina e ao funcionamento a GNbiometanoGPL quer independentemente do combustiacutevel utilizado quer em funccedilatildeo do tipo de combustiacutevel especiacutefico

a) Ativaccedilatildeo do indicador de anomalias (IA) (ver ponto 35 do presente anexo)

b) Armazenamento de coacutedigos de anomalia (ver ponto 36 do presente anexo)

c) Corte do IA (ver ponto 37 do presente anexo)

d) Apagamento de um coacutedigo de anomalia (ver ponto 38 do presente anexo)

Para os componentes ou sistemas a controlar podem ser usados diagnoacutesticos separados para cada tipo de combustiacutevel ou um diagnoacutestico comum

3912 O sistema OBD pode estar instalado num ou em vaacuterios computadores

392 Dois sistemas OBD diferentes um para cada tipo de combustiacutevel

3921 Devem ser adotados os seguintes procedimentos independentemente uns dos outros quando o veiacuteculo funcionar a gasolina ou a GNbiometanoGPL

a) Ativaccedilatildeo do indicador de anomalias (IA) (ver ponto 35 do presente anexo)

b) Armazenamento de coacutedigos de anomalia (ver ponto 36 do presente anexo)

c) Corte do IA (ver ponto 37 do presente anexo)

d) Apagamento de um coacutedigo de anomalia (ver ponto 38 do presente anexo)

3922 Os sistemas OBD separados podem estar instalados num ou em vaacuterios computadores

393 Requisitos especiacuteficos relativos agrave transmissatildeo de sinais de diagnoacutestico de veiacuteculos bicombustiacutevel que funcionam a gaacutes

3931 A pedido de um instrumento de diagnoacutestico os sinais de diagnoacutestico devem ser transmitidos a um ou mais endereccedilos-fonte A utilizaccedilatildeo de endereccedilos fonte estaacute descrita na norma ISO DIS 15031-5 laquoRoad Vehicles Communication between vehicle and external test equipment for emissions-related diagnostics mdash Part 5 External test equipmentraquo com data de 1 de novembro de 2001

3932 A identificaccedilatildeo da informaccedilatildeo especiacutefica do combustiacutevel pode ser realizada

a) Mediante a utilizaccedilatildeo de endereccedilos-fonte eou

b) Mediante a utilizaccedilatildeo de um comutador de combustiacutevel eou

c) Mediante a utilizaccedilatildeo de coacutedigos de anomalia especiacuteficos do combustiacutevel

372015 L 172211 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

394 No que diz respeito ao coacutedigo de estado (conforme descrito no ponto 36 do presente anexo) deve ser usada uma das seguintes opccedilotildees se um ou mais dos diagnoacutesticos indicadores de disponibilidade estiver relacionado com o tipo de combustiacutevel

a) O coacutedigo de estado eacute especiacutefico do combustiacutevel ou seja utilizaccedilatildeo de dois coacutedigos de estado um para cada tipo de combustiacutevel

b) O coacutedigo de estado deve indicar a avaliaccedilatildeo completa dos sistemas de controlo para ambos os tipos de combustiacutevel (gasolina e GNbiometanoGPL) quando tiver sido feita a avaliaccedilatildeo completa dos sistemas de controlo para um dos tipos de combustiacutevel

Se nenhum diagnoacutestico indicador de disponibilidade estiver relacionado com o tipo de combustiacutevel apenas teraacute de ser tido em conta um coacutedigo de estado

4 REQUISITOS RELATIVOS Agrave HOMOLOGACcedilAtildeO DE SISTEMAS DE DIAGNOacuteSTICO A BORDO

41 Um fabricante pode solicitar agrave entidade competente que aceite um sistema OBD para homologaccedilatildeo natildeo obstante o sistema apresentar uma ou mais deficiecircncias cuja natureza natildeo permita o cumprimento integral das disposiccedilotildees especiacuteficas do presente anexo

42 Ao analisar o pedido a entidade competente deve determinar se o cumprimento dos requisitos do presente anexo natildeo eacute exequiacutevel nem razoaacutevel

A entidade homologadora deve ter em consideraccedilatildeo os dados pormenorizados fornecidos pelo fabricante nomeadamente fatores como a exequibilidade teacutecnica o tempo necessaacuterio e os ciclos de produccedilatildeo incluindo a entrada ou a saiacuteda de serviccedilo dos projetos de motores ou de veiacuteculos as atualizaccedilotildees programadas dos computadores e em que medida o sistema OBD seraacute eficaz relativamente ao cumprimento dos requisitos bem como se o fabricante revelou ter desenvolvido um niacutevel aceitaacutevel de esforccedilos para garantir o cumprimento dos requisitos

421 A entidade homologadora natildeo deve deferir qualquer pedido relativo a uma deficiecircncia que inclua a total ausecircncia de um monitor de diagnoacutestico exigido ou de registo e transmissatildeo obrigatoacuterios de dados relacionados com um monitor

422 A entidade homologadora natildeo deve deferir qualquer pedido relativo a uma deficiecircncia que natildeo respeite os valores-limites do OBD constantes do ponto 332 do presente anexo

43 Ao determinar a ordem das deficiecircncias identificada as deficiecircncias relativas aos pontos 3331 3332 e 3333 do presente anexo no que diz respeito aos motores de igniccedilatildeo comandada e nos pontos 3341 3342 e 3343 do presente anexo no que diz respeito aos motores de igniccedilatildeo por compressatildeo devem ser identificadas em primeiro lugar

44 Antes da homologaccedilatildeo ou aquando da homologaccedilatildeo natildeo deve ser deferido qualquer pedido relativo a uma deficiecircncia em relaccedilatildeo aos requisitos do ponto 65 com exceccedilatildeo do disposto no ponto 6534 do apecircndice 1 do presente anexo

45 Periacuteodo autorizado para manutenccedilatildeo de uma deficiecircncia

451 Uma deficiecircncia pode continuar a existir durante um periacuteodo de dois anos apoacutes a data da homologaccedilatildeo do modelo de veiacuteculo a menos que possa ser devidamente demonstrado que seriam necessaacuterias modificaccedilotildees substanciais nos equipamentos do veiacuteculo e um periacuteodo suplementar superior a dois anos para a corrigir Nesse caso a deficiecircncia pode manter-se por um periacuteodo natildeo superior a trecircs anos

452 Um fabricante pode solicitar agrave entidade homologadora que autorize a posteriori uma deficiecircncia se esta for detetada apoacutes a concessatildeo da homologaccedilatildeo inicial Neste caso a deficiecircncia pode continuar a existir durante um periacuteodo de dois anos apoacutes a data da notificaccedilatildeo agrave entidade homologadora a menos que possa ser demonstrado de modo adequado que seriam necessaacuterias modificaccedilotildees substanciais dos equipamentos do veiacuteculo e um periacuteodo adicional para aleacutem dos dois anos para corrigir a deficiecircncia Nesse caso a deficiecircncia pode manter-se por um periacuteodo natildeo superior a trecircs anos

46 A entidade em causa deve notificar da sua decisatildeo de deferimento do pedido relativo agrave deficiecircncia todas as Partes no Acordo de 1958 que apliquem o presente regulamento

5 ACESSO Agrave INFORMACcedilAtildeO OBD

51 Os pedidos de homologaccedilatildeo ou de alteraccedilatildeo de uma homologaccedilatildeo devem ser acompanhados das informaccedilotildees pertinentes relativas ao sistema OBD do veiacuteculo Essas informaccedilotildees permitem aos fabricantes de peccedilas de substituiccedilatildeo ou de equipamento de retromontagem fabricar essas peccedilas de forma compatiacutevel com o sistema OBD do veiacuteculo a fim de evitar a ocorrecircncia de erros e proteger o utilizador do veiacuteculo de eventuais anomalias Do mesmo modo essas informaccedilotildees permitiratildeo aos fabricantes de ferramentas de diagnoacutestico e equipamentos de ensaio fabricar ferramentas e equipamentos que realizem diagnoacutesticos eficazes e rigorosos dos sistemas de controlo de emissotildees dos veiacuteculos

372015 L 172212 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

52 Mediante pedido as entidades homologadoras devem fornecer a qualquer fabricante de componentes ferramentas de diagnoacutestico ou equipamentos de ensaio interessado mediante pedido e sem discriminaccedilatildeo as informaccedilotildees pertinentes relativas ao sistema OBD constantes do apecircndice 1 do anexo 2

521 Se uma entidade homologadora receber um pedido de informaccedilatildeo sobre o sistema OBD de um veiacuteculo homologado em conformidade com uma versatildeo anterior do regulamento da parte de qualquer fabricante de componentes ferramentas de diagnoacutestico ou equipamentos de ensaio interessado

a) A entidade homologadora deve no prazo de 30 dias solicitar ao fabricante do veiacuteculo em questatildeo que disponibilize a informaccedilatildeo exigida no ponto 3212276 do anexo 1 O requisito do segundo paraacutegrafo do ponto 3212276 do anexo 1 (isto eacute o seguinte texto laquoa natildeo ser que essas informaccedilotildees estejam protegidas por direitos de propriedade intelectual ou constituiacuterem um saber-fazer especiacutefico do fabricante ou dos fornecedores de equipamentosraquo) natildeo eacute aplicaacutevel

b) O fabricante deve facultar essas informaccedilotildees agrave entidade homologadora no prazo de dois meses a contar da data do pedido

c) A entidade homologadora deve transmitir essas informaccedilotildees agraves entidades homologadoras das partes contratantes e a entidade homologadora que concedeu a homologaccedilatildeo inicial deve juntar essas informaccedilotildees ao anexo 1 da informaccedilatildeo sobre a homologaccedilatildeo do veiacuteculo

O presente requisito natildeo invalida qualquer homologaccedilatildeo previamente concedida ao abrigo do Regulamento no

83 nem impede a extensatildeo de tais homologaccedilotildees nos termos do regulamento ao abrigo do qual foram inicialmente concedidas

522 Soacute eacute possiacutevel solicitar informaccedilotildees sobre peccedilas de substituiccedilatildeo ou acessoacuterios que estejam sujeitos a homologaccedilatildeo UNECE ou sobre componentes que faccedilam parte de um sistema que esteja sujeito a homologaccedilatildeo UNECE

523 O pedido de informaccedilatildeo deve identificar a especificaccedilatildeo exata do modelo relativamente ao qual a informaccedilatildeo eacute solicitada O pedido deve confirmar que as informaccedilotildees satildeo necessaacuterias para o desenvolvimento de peccedilas de substituiccedilatildeo ou de retromontagem ferramentas de diagnoacutestico ou equipamentos de ensaio

372015 L 172213 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 1

Aspetos funcionais dos sistemas de diagnoacutestico a bordo (OBD)

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente apecircndice descreve a metodologia a seguir nos ensaios previstos no ponto 3 do presente anexo Eacute descrito o meacutetodo a utilizar na verificaccedilatildeo do funcionamento de um sistema de diagnoacutestico a bordo (OBD) instalado num veiacuteculo meacutetodo esse que se baseia na simulaccedilatildeo de um funcionamento anoacutemalo de determinados subsistemas do sistema de gestatildeo do motor ou de controlo das emissotildees Eacute tambeacutem estabelecida a metodologia a seguir na determinaccedilatildeo da durabilidade dos sistemas OBD

O fabricante deve fornecer os dispositivos eleacutetricos eou componentes defeituosos a utilizar na simulaccedilatildeo de anomalias Quando medidos atraveacutes do ciclo de ensaio de tipo I esses componentes ou dispositivos defeituosos natildeo devem levar a que as emissotildees do veiacuteculo excedam os limites previstos no ponto 332 do presente anexo em mais de 20

Quando o veiacuteculo for ensaiado com os componentes ou dispositivos defeituosos montados o sistema OBD eacute homologado se o IA for ativado O sistema OBD eacute tambeacutem homologado se o IA for ativado abaixo dos valores--limite OBD

2 DESCRICcedilAtildeO DO ENSAIO

21 O ensaio dos sistemas OBD consiste nas seguintes fases

211 Simulaccedilatildeo de uma anomalia de um componente do sistema de gestatildeo do motor ou de controlo das emissotildees

212 Preacute-condicionamento do veiacuteculo com a anomalia simulada em conformidade com o procedimento especificado nos pontos 621 ou 622 do presente apecircndice

213 Conduccedilatildeo do veiacuteculo com a anomalia simulada em conformidade com o ciclo de ensaio de tipo I e mediccedilatildeo das emissotildees do veiacuteculo

214 Determinaccedilatildeo se o sistema OBD reage agrave anomalia simulada e adverte de forma adequada o condutor do veiacuteculo da existecircncia dessa anomalia

22 Em alternativa e a pedido do fabricante poder-se-aacute simular eletronicamente uma anomalia de um ou mais componentes nas condiccedilotildees previstas no ponto 6 do presente apecircndice

23 Se for possiacutevel demonstrar agrave entidade competente que a monitorizaccedilatildeo nas condiccedilotildees verificadas durante este ciclo de ensaio de tipo I imporia restriccedilotildees agraves condiccedilotildees de monitorizaccedilatildeo do veiacuteculo em circulaccedilatildeo os fabricantes podem solicitar que a referida monitorizaccedilatildeo seja levada a cabo fora do ciclo de ensaio de tipo I

3 VEIacuteCULO E COMBUSTIacuteVEL A UTILIZAR NOS ENSAIOS

31 Veiacuteculo

O veiacuteculo utilizado nos ensaios deve cumprir os requisitos do ponto 32 do anexo 4-A

32 Combustiacutevel

Devem ser utilizados para os ensaios os combustiacuteveis de referecircncia adequados definidos no anexo 10 ou no anexo 10-A O tipo de combustiacutevel para cada tipo de anomalia a ensaiar (descrito no ponto 63 do presente apecircndice) pode ser selecionado pela entidade homologadora de entre os combustiacuteveis de referecircncia mencionados no anexo 10-A no caso de um ensaio de um veiacuteculo monocombustiacutevel a gaacutes e de entre os combustiacuteveis de referecircncia mencionados nos anexos 10 e 10-A no caso de um ensaio de um veiacuteculo bicombustiacutevel a gaacutes O tipo de combustiacutevel selecionado natildeo deve ser alterado durante qualquer uma das fases de ensaio (descritas nos pontos 21 a 23 do presente apecircndice) No caso de utilizaccedilatildeo de GPL ou GNbiometano como combustiacuteveis eacute admissiacutevel que o motor arranque com gasolina e seja comutado para GPL ou GNbiometano apoacutes um periacuteodo preacute-determinado que eacute controlado automaticamente e natildeo estaacute sob o controlo do condutor

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4 TEMPERATURA E PRESSAtildeO DE ENSAIO

41 As condiccedilotildees de temperatura e pressatildeo de ensaio devem cumprir os requisitos do ensaio de tipo I descrito no ponto 31 do anexo 4-A

5 EQUIPAMENTO DE ENSAIO

51 Banco dinamomeacutetrico

O banco dinamomeacutetrico deve cumprir os requisitos do apecircndice 1 do anexo 4-A

6 PROCEDIMENTO DE ENSAIO DO SISTEMA OBD

61 O ciclo de operaccedilotildees a realizar no banco dinamomeacutetrico deve cumprir os requisitos do anexo 4-A

62 Preacute-condicionamento do veiacuteculo

621 Em funccedilatildeo do tipo de motor e depois de introduzido um dos modos de anomalia previstos no ponto 63 do presente apecircndice o veiacuteculo deve ser preacute-condicionado atraveacutes da execuccedilatildeo de pelo menos dois ensaios de tipo I consecutivos (partes um e dois) No caso dos veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo admite-se um preacute-condicionamento suplementar com dois ciclos correspondentes agrave parte dois

622 A pedido do fabricante podem utilizar-se outros meacutetodos de preacute-condicionamento

63 Modos de anomalia a ensaiar

631 Veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada

6311 Substituiccedilatildeo do catalisador por um catalisador deteriorado ou defeituoso ou simulaccedilatildeo eletroacutenica deste tipo de anomalia

6312 Falhas de igniccedilatildeo do motor em condiccedilotildees anaacutelogas agraves previstas para a monitorizaccedilatildeo das falhas de igniccedilatildeo indicadas no ponto 3332 do anexo 11

6313 Substituiccedilatildeo do sensor de oxigeacutenio por um sensor de oxigeacutenio deteriorado ou defeituoso ou simulaccedilatildeo eletroacutenica deste tipo de anomalia

6314 Desconexatildeo eleacutetrica de qualquer outro componente relacionado com as emissotildees e ligado a um computador de gestatildeo do grupo motopropulsor (se ativado para o tipo de combustiacutevel selecionado)

6315 Desconexatildeo eleacutetrica do dispositivo eletroacutenico de controlo da purga de emissotildees por evaporaccedilatildeo (se o veiacuteculo estiver equipado com este tipo de dispositivo e se este estiver ativado para o tipo de combustiacutevel selecionado) Para esta anomalia especiacutefica natildeo eacute preciso proceder ao ensaio de tipo I

632 Veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo por compressatildeo

6321 Caso exista substituiccedilatildeo do catalisador por um catalisador deteriorado ou defeituoso ou simulaccedilatildeo eletroacutenica desse tipo de anomalia

6322 Caso exista remoccedilatildeo do coletor de partiacuteculas completo ou se os sensores forem parte integrante do coletor montagem de um conjunto coletor de partiacuteculas defeituoso

6323 Desconexatildeo eleacutetrica de todos os atuadores eletroacutenicos de regulaccedilatildeo da quantidade de combustiacutevel e de regulaccedilatildeo da injeccedilatildeo do sistema de abastecimento de combustiacutevel

6324 Desconexatildeo eleacutetrica de qualquer outro componente relacionado com as emissotildees e ligado a um computador de gestatildeo do grupo motopropulsor

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6325 Tendo em vista o cumprimento das disposiccedilotildees dos pontos 6323 e 6324 do presente apecircndice e mediante o acordo da entidade homologadora o fabricante deve tomar as medidas adequadas para demonstrar que o sistema OBD indica a existecircncia de uma anomalia quando ocorre uma desconexatildeo

6326 O fabricante deve demonstrar que as anomalias do caudal de EGR e do seu sistema de arrefecimento satildeo detetadas pelo sistema OBD durante o respetivo ensaio de homologaccedilatildeo

64 Ensaio do sistema OBD

641 Veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada

6411 Depois de preacute-condicionado conforme previsto no ponto 62 do presente apecircndice submete-se o veiacuteculo a um ensaio de tipo I (partes um e dois)

O IA deve ativar-se antes do final do ensaio em qualquer das condiccedilotildees previstas nos pontos 6412 a 6415 do presente apecircndice O serviccedilo teacutecnico pode substituir essas condiccedilotildees por outras em conformidade com o ponto 6416 do presente apecircndice Contudo para efeitos de homologaccedilatildeo o nuacutemero total de anomalias simulado natildeo deve ser superior a quatro

No caso de um ensaio de um veiacuteculo bicombustiacutevel a gaacutes devem ser utilizados os dois tipos de combustiacutevel com um maacuteximo de quatro anomalias simuladas agrave discriccedilatildeo da entidade homologadora

6412 Substituiccedilatildeo de um catalisador por um catalisador deteriorado ou defeituoso ou simulaccedilatildeo eletroacutenica de um catalisador deteriorado ou defeituoso de que resulte um niacutevel de emissotildees de NMHC superior ao limite previsto no ponto 332 do presente anexo

6413 Falhas de igniccedilatildeo induzidas em condiccedilotildees anaacutelogas agraves previstas para a monitorizaccedilatildeo das falhas de igniccedilatildeo no ponto 3332 do presente anexo de que resultem niacuteveis de emissotildees que excedam um ou mais dos limites previstos no ponto 332 do presente anexo

6414 Substituiccedilatildeo de um sensor de oxigeacutenio por um sensor de oxigeacutenio deteriorado ou defeituoso ou simulaccedilatildeo eletroacutenica de um sensor de oxigeacutenio deteriorado ou defeituoso de que resultem niacuteveis de emissotildees que excedam um ou mais dos limites previstos no ponto 332 do presente anexo

6415 Desconexatildeo eleacutetrica do dispositivo eletroacutenico de controlo da purga de emissotildees por evaporaccedilatildeo (se o veiacuteculo estiver equipado com este tipo de dispositivo e se este estiver ativado para o tipo de combustiacutevel selecionado)

6416 Desconexatildeo eleacutetrica de qualquer outro componente do grupo motopropulsor relacionado com as emissotildees e ligado a um computador de que resultem niacuteveis de emissotildees que excedam um ou mais dos limites previstos no ponto 332 do presente anexo (se ativado para o tipo de combustiacutevel selecionado)

642 Veiacuteculos equipados com motores de igniccedilatildeo por compressatildeo

6421 Depois de preacute-condicionado conforme previsto no ponto 62 do presente apecircndice submete-se o veiacuteculo a um ensaio de tipo I (partes um e dois)

O IA deve ativar-se antes do final do ensaio em qualquer das condiccedilotildees previstas nos pontos 6422 a 6425 do presente apecircndice O serviccedilo teacutecnico pode substituir essas condiccedilotildees por outras em conformidade com o ponto 6425 do presente apecircndice Contudo para efeitos de homologaccedilatildeo o nuacutemero total de anomalias simulado natildeo deve ser superior a quatro

6422 Caso exista substituiccedilatildeo de um catalisador por um catalisador deteriorado ou defeituoso ou simulaccedilatildeo eletroacutenica de um catalisador deteriorado ou defeituoso de que resultem niacuteveis de emissotildees que excedam os limites previstos no ponto 332 do anexo

6423 Caso exista remoccedilatildeo do coletor de partiacuteculas completo ou substituiccedilatildeo do coletor por um coletor de partiacuteculas defeituoso que cumpra as condiccedilotildees enunciadas no ponto 6322 do presente apecircndice de que resultem niacuteveis de emissotildees superiores aos limites previstos no ponto 332 do presente anexo

372015 L 172216 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

6424 Nas condiccedilotildees previstas no ponto 6325 do presente apecircndice desconexatildeo de todos os atuadores eletroacutenicos de regulaccedilatildeo da quantidade de combustiacutevel e de regulaccedilatildeo da injeccedilatildeo do sistema de abastecimento de combustiacutevel de que resultem niacuteveis de emissotildees superiores aos limites previstos no ponto 332 do presente anexo

6425 Nas condiccedilotildees previstas no ponto 6325 do presente apecircndice desconexatildeo de qualquer outro componente do grupo motopropulsor relacionado com as emissotildees e ligado a um computador de que resultem niacuteveis de emissotildees superiores a um ou mais dos limites previstos no ponto 332 do presente anexo

65 Sinais de diagnoacutestico

651 Reservado

6511 Ao ser detetada a primeira anomalia de um componente ou sistema a laquotrama retidaraquo correspondente agraves condiccedilotildees do motor no momento deve ser armazenada na memoacuteria do computador Se subsequentemente ocorrer uma anomalia no sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel ou sob a forma de falhas de igniccedilatildeo a trama de condiccedilotildees armazenada anteriormente deve ser substituiacuteda pelas condiccedilotildees correspondentes a essa anomalia do sistema de abastecimento de combustiacutevel ou agraves falhas de igniccedilatildeo em questatildeo consoante o que ocorrer primeiro As condiccedilotildees do motor armazenadas devem incluir entre outras o valor da carga calculado a velocidade do motor os valores da regulaccedilatildeo fina do combustiacutevel (se conhecidos) a pressatildeo do combustiacutevel (se conhecida) a velocidade do veiacuteculo (se conhecida) a temperatura do liacutequido de arrefecimento a pressatildeo no coletor de admissatildeo (se for conhecida) o funcionamento com ou sem sinal de reabastecimento (se conhecido) e o coacutedigo de anomalia que esteve na origem do armazenamento dos dados O fabricante deve escolher o conjunto mais apropriado de condiccedilotildees com vista uma reparaccedilatildeo eficaz da armazenagem da trama retida Soacute eacute exigida uma trama de dados Os fabricantes podem optar por armazenar mais tramas de dados desde que pelo menos a trama requerida possa ser lida por um analisador que cumpra as especificaccedilotildees dos pontos 6532 e 6533 do presente apecircndice Se o coacutedigo de anomalia que esteve na origem do armazenamento das condiccedilotildees em questatildeo for apagado nas circunstacircncias previstas no ponto 38 do presente anexo as condiccedilotildees do motor armazenadas tambeacutem podem ser apagadas

6512 Para aleacutem da trama retida necessaacuteria e desde que as informaccedilotildees indicadas sejam acessiacuteveis ao computador de bordo ou possam ser determinadas com base nas informaccedilotildees acessiacuteveis ao computador de bordo os sinais a seguir enumerados devem poder ser comunicados atraveacutes da porta-seacuterie do conector normalizado de ligaccedilatildeo para dados mediante pedido nesse sentido coacutedigos de diagnoacutestico de anomalias temperatura do liacutequido de arrefecimento do motor estado do sistema de controlo do combustiacutevel (com ou sem sinal de reabastecimento outro) regulaccedilatildeo fina do combustiacutevel avanccedilo da igniccedilatildeo temperatura do ar de admissatildeo pressatildeo do ar no coletor caudal de ar velocidade do motor valor de saiacuteda do sensor da posiccedilatildeo da borboleta do acelerador estado do ar secundaacuterio (ascendente descendente ou atmosfeacuterico) valor calculado da carga velocidade do veiacuteculo e pressatildeo do combustiacutevel

Os sinais devem ser fornecidos em unidades normalizadas baseadas nas especificaccedilotildees do ponto 653 do presente apecircndice Os sinais efetivos devem ser claramente identificados separadamente dos sinais do modo degradado de emergecircncia (limp home) e dos valores preacute-estabelecidos

6513 No caso de sistemas de controlo das emissotildees que sejam objeto de ensaios especiacuteficos de avaliaccedilatildeo a bordo (catalisador sensor de oxigeacutenio etc) com exceccedilatildeo da deteccedilatildeo de falhas de igniccedilatildeo da monitorizaccedilatildeo do sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel e da monitorizaccedilatildeo completa dos componentes os resultados do ensaio mais recente a que o veiacuteculo foi sujeito e os limites com os quais o sistema eacute comparado devem ser acessiacuteveis atraveacutes da porta-seacuterie de dados do conector normalizado de ligaccedilatildeo para dados em conformidade com as especifishycaccedilotildees do ponto 653 do presente apecircndice No que se refere aos componentes e sistemas monitorizados acima excluiacutedos uma indicaccedilatildeo de vaacutelidonatildeo-vaacutelido referente aos resultados de ensaio mais recentes deve ser acessiacutevel atraveacutes do conector da ligaccedilatildeo para dados

Todos os dados que devem ser armazenados em relaccedilatildeo ao desempenho em circulaccedilatildeo do OBD em conformidade com as disposiccedilotildees do ponto 76 do presente apecircndice devem ser acessiacuteveis pela porta-seacuterie de dados do conector normalizado de ligaccedilatildeo para dados em conformidade com as especificaccedilotildees do ponto 653 do presente apecircndice

6514 Os requisitos do sistema OBD com base nos quais o veiacuteculo eacute homologado (ou seja do anexo 11 ou os requisitos alternativos previstos no ponto 5) e os principais sistemas de controlo das emissotildees monitorizados pelo sistema OBD em conformidade com o ponto 6533 do presente apecircndice devem ser acessiacuteveis pela porta--seacuterie de dados do conector normalizado de ligaccedilatildeo para dados em conformidade com as especificaccedilotildees do ponto 653 do presente apecircndice

6515 Relativamente a todos os modelos de veiacuteculos que entrem em circulaccedilatildeo o nuacutemero de identificaccedilatildeo da calibraccedilatildeo do software deve ser disponibilizado pela porta-seacuterie do conector normalizado de ligaccedilatildeo para dados O nuacutemero de identificaccedilatildeo da calibraccedilatildeo do software deve ser fornecido num formato normalizado

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652 Natildeo eacute necessaacuterio que o sistema de diagnoacutestico do controlo das emissotildees avalie os componentes durante a ocorrecircncia de uma anomalia se tal puder comprometer as condiccedilotildees de seguranccedila ou provocar o colapso do componente

653 O acesso ao sistema de diagnoacutestico do controlo de emissotildees deve ser normalizado e ilimitado e conforme agraves normas ISO eou agrave especificaccedilatildeo SAE seguintes

6531 As ligaccedilotildees de comunicaccedilatildeo entre o equipamento de bordo e o equipamento externo devem obedecer a uma das normas a seguir indicadas com as restriccedilotildees previstas

ISO 9141 mdash 2 1994 (alterada em 1996) laquoRoad Vehicles mdash Diagnostic Systems mdash Part 2 CARB requirements for interchange of digital informationraquo

SAE J1850 Marccedilo de 1998 laquoClass B Data Communication Network Interfaceraquo As mensagens relacionadas com as emissotildees devem utilizar o controlo de redundacircncia ciacuteclica e o cabeccedilalho de trecircs bytes mas natildeo a separaccedilatildeo entre bytes ou somas de controlo

ISO 14230 mdash Part 4 laquoRoad Vehicles mdash Keyword protocol 2000 for diagnostic systems mdash Part 4 Requirements for emission-relate systemsraquo

ISO DIS 15765-4 laquoRoad vehicles mdash Diagnostics on Controller Area Network (CAN) mdash Part 4 Requirements for emissions-related systemsraquo de 1 de novembro de 2001

6532 O equipamento de ensaio e as ferramentas de diagnoacutestico necessaacuterios para comunicar com os sistemas OBD devem cumprir ou exceder as especificaccedilotildees funcionais da norma ISO DIS 15031-4 laquoRoad Vehicles mdash Communication between vehicle and external test equipment for emissions-related diagnostics mdash Part 4 External test equipmentraquo de 1 de novembro de 2001

6533 Os dados baacutesicos de diagnoacutestico (especificados nos pontos 6511 a 6515 do presente apecircndice) e as informaccedilotildees de controlo bidirecionais devem ser fornecidos no formato e unidades previstos na norma ISO DIS 15031-5 laquoRoad Vehicles mdash Communication between vehicle and external test equipment for emissions-related diagnostics mdash Part 5 Emissions-related diagnostic servicesraquo de 1 de novembro de 2001 e devem ser acessiacuteveis por meio de um instrumento de diagnoacutestico que cumpra os requisitos da norma ISO DIS 15031-4

O fabricante do veiacuteculo deve fornecer a um organismo nacional de normalizaccedilatildeo os dados de diagnoacutestico relativos a emissotildees por exemplo PID ID do monitor OBD ID de ensaios natildeo especificados na ISO DIS 15031-5 mas relacionados com o presente regulamento

6534 Quando se regista uma anomalia o fabricante deve identificar a anomalia utilizando um coacutedigo de anomalia adequado compatiacutevel com os dados no ponto 63 da norma ISO DIS 15031-6 laquoRoad Vehicles Communication between vehicle and external test equipment for emissions-related diagnostics mdash Part 6 Diagnostic trouble code definitionsraquo relativa a coacutedigos de anomalia do sistema de diagnoacutestico relacionados com emissotildees Se tal identificaccedilatildeo natildeo for possiacutevel o fabricante pode utilizar coacutedigos de diagnoacutestico de anomalias em conformidade com os pontos 53 e 56 da norma ISO DIS 15031-6 Os coacutedigos de anomalia devem ser integralmente acessiacuteveis atraveacutes de um equipamento de diagnoacutestico normalizado que cumpra o disposto no ponto 6532 do presente apecircndice

O fabricante do veiacuteculo deve fornecer a um organismo nacional de normalizaccedilatildeo os dados de diagnoacutestico relativos a emissotildees por exemplo PID ID do monitor OBD ID de ensaios natildeo especificados na ISO DIS 15031-5 mas relacionados com o presente regulamento

6535 A interface de conexatildeo entre o veiacuteculo e o ensaiador do sistema de diagnoacutestico deve ser normalizada e preencher todos os requisitos da norma ISO DIS 15031-3 laquoRoad Vehicles mdash Communication between vehicle and external test equipment for emissions-related diagnostics mdash Part 3 Diagnostic connector and related electrical circuits specification and useraquo com data de 1 de novembro de 2001 A posiccedilatildeo de montagem que depende do acordo da entidade homologadora deve ser facilmente acessiacutevel ao pessoal teacutecnico e estar protegida contra a transformaccedilatildeo abusiva por pessoas natildeo qualificadas

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6536 O fabricante deve igualmente pocircr agrave disposiccedilatildeo mediante pagamento se adequado as informaccedilotildees teacutecnicas necessaacuterias para as reparaccedilotildees ou manutenccedilatildeo dos veiacuteculos a motor exceto se essas informaccedilotildees forem abrangidas por direitos de propriedade intelectual ou constituiacuterem saber-fazer essencial e confidencial identificado de modo adequado nesse caso as informaccedilotildees teacutecnicas necessaacuterias natildeo devem ser injustificashydamente recusadas

Tem direito a tais informaccedilotildees qualquer pessoa envolvida em operaccedilotildees comerciais de manutenccedilatildeo ou reparaccedilatildeo socorro na estrada inspeccedilatildeo ou ensaio de veiacuteculos ou no fabrico ou venda de componentes de substituiccedilatildeo ou de retromontagem ferramentas de diagnoacutestico e equipamentos de ensaio

7 RENDIMENTO EM CIRCULACcedilAtildeO

71 Requisitos gerais

711 Cada monitorizaccedilatildeo do sistema OBD deve ser executada pelo menos uma vez por cada ciclo de conduccedilatildeo em conformidade com as condiccedilotildees de monitorizaccedilatildeo especificadas no ponto 72 do presente apecircndice Os fabricantes podem natildeo usar a relaccedilatildeo calculada (ou qualquer um dos seus elementos) ou qualquer outra indicaccedilatildeo de frequecircncia de monitorizaccedilatildeo como uma condiccedilatildeo de monitorizaccedilatildeo para qualquer controlo

712 O coeficiente de rendimento em circulaccedilatildeo (IUPR) de um monitor laquoMraquo especiacutefico dos sistemas OBD e o desempenho em utilizaccedilatildeo dos dispositivos de controlo da poluiccedilatildeo devem ser

IUPRM = NumeradorMDenominadorM

713 A comparaccedilatildeo do numerador com o denominador daacute uma indicaccedilatildeo da frequecircncia com que um determinado monitor estaacute a funcionar relativamente ao funcionamento do veiacuteculo Para garantir que todos os fabricantes seguem o IUPRM da mesma maneira fornecem-se requisitos pormenorizados para definir e incrementar esses contadores

714 Se de acordo com os requisitos do presente anexo o veiacuteculo estiver equipado com um monitor M especiacutefico o IUPRM deve ser igual ou superior aos seguintes valores miacutenimos

a) 0260 para os monitores do sistema de ar secundaacuterio e outros monitores respeitantes ao arranque a frio

b) 0520 para os monitores de controlo da purga de emissotildees por evaporaccedilatildeo

c) 0336 para todos os outros monitores

715 Os veiacuteculos devem satisfazer os requisitos do ponto 714 do presente apecircndice para uma quilometragem de pelo menos 160 000 km A tiacutetulo de derrogaccedilatildeo os modelos de veiacuteculos homologados registados vendidos ou que tenham entrado em circulaccedilatildeo antes das datas fixadas nos pontos 1221 e 1222 devem apresentar um IUPRM igual ou superior a 01 para todos os monitores M para novas homologaccedilotildees e veiacuteculos novos o monitor requerido no ponto 3347 do presente anexo deve ter um IUPR superior ou igual a 01 ateacute agraves datas especificadas nos pontos 1223 e 1224 respetivamente

716 Considera-se que os requisitos do presente nuacutemero foram cumpridos para um monitor M especiacutefico se no que respeita a todos os veiacuteculos de uma determinada famiacutelia de OBD fabricados num determinado ano civil se verificarem as seguintes condiccedilotildees estatiacutesticas

a) O valor meacutedio do IUPRM eacute igual ou superior ao valor miacutenimo aplicaacutevel ao monitor

b) Mais de 50 do total de veiacuteculos tecircm um IUPRM igual ou superior ao valor miacutenimo aplicaacutevel ao monitor

717 O fabricante deve provar agrave entidade homologadora que estas condiccedilotildees estatiacutesticas foram cumpridas para todos os monitores que devem ser controlados pelo sistema OBD de acordo com o ponto 76 do presente apecircndice no prazo de 18 meses apoacutes essa data Para esse efeito para famiacutelias de OBD que contam com mais de 1 000 registos na Uniatildeo Europeia ou numa Parte Contratante de fora da UE que sejam objeto de amostragem dentro do periacuteodo de amostragem deve ser utilizado o processo descrito no ponto 9 sem prejuiacutezo das disposiccedilotildees do ponto 719 do presente apecircndice

372015 L 172219 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Para aleacutem dos requisitos estabelecidos no ponto 9 e independentemente do resultado da verificaccedilatildeo descrita no ponto 92 a entidade que concedeu a homologaccedilatildeo deve aplicar a verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo para o IUPR descrita no apecircndice 3 num nuacutemero apropriado de casos determinados aleatoriamente laquoNum nuacutemero apropriado de casos determinados aleatoriamenteraquo significa que a medida tem um efeito dissuasor sobre a natildeo-conformidade com as exigecircncias do ponto 7 do presente apecircndice ou sobre a prestaccedilatildeo de dados manipulados falsos ou natildeo representativos para fins de inspeccedilatildeo Na ausecircncia de circunstacircncias especiais e se tal puder ser demonstrado pelas entidades homologadoras deve considerar-se suficiente para comprovar a conformidade com esta exigecircncia a aplicaccedilatildeo aleatoacuteria da verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo a 5 das famiacutelias de OBD Para esse efeito as entidades homologadoras podem chegar a acordo com o fabricante tendo em vista a reduccedilatildeo da duplicaccedilatildeo de ensaios numa determinada famiacutelia de OBD desde que esses acordos natildeo comprometam o efeito dissuasor da verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo feita pela proacutepria entidade sobre o natildeo cumprimento dos requisitos deste ponto 7 do presente apecircndice Os dados recolhidos no acircmbito dos programas de ensaio de controlo dos Estados-Membros da UE podem ser utilizados na verificaccedilatildeo da conformidade em circulaccedilatildeo Mediante pedido as entidades homologadoras devem comunicar agrave Comissatildeo e agraves demais entidades homologadoras os dados relativos agraves inspeccedilotildees e verificaccedilotildees aleatoacuterias da conformidade em circulaccedilatildeo levadas a cabo incluindo a metodologia utilizada para identificar os casos que satildeo objeto da verificaccedilatildeo aleatoacuteria da conformidade em circulaccedilatildeo

718 Para a totalidade da amostra de ensaio de veiacuteculos o fabricante deve comunicar agraves autoridades todos os dados de rendimento em circulaccedilatildeo que devem ser transmitidos pelo sistema OBD nos termos do ponto 76 do presente apecircndice juntamente com a identificaccedilatildeo do veiacuteculo submetido a ensaio e a metodologia utilizada para selecionar os veiacuteculos de entre a frota A pedido a entidade homologadora que concede a homologaccedilatildeo deve pocircr estes dados e os resultados da avaliaccedilatildeo estatiacutestica agrave disposiccedilatildeo da Comissatildeo Europeia e das outras entidades homologadoras

719 As entidades puacuteblicas e seus delegados podem levar a efeito outros ensaios em veiacuteculos ou recolher dados apropriados registados pelos veiacuteculos para verificar o cumprimento dos requisitos do presente anexo

72 NumeradorM

721 O numerador de um monitor especiacutefico eacute um contador que mede o nuacutemero de vezes que um veiacuteculo foi posto em funcionamento ateacute terem sido detetadas todas as condiccedilotildees de monitorizaccedilatildeo necessaacuterias tal como concebidas pelo fabricante para que um monitor especiacutefico detete uma anomalia a fim de advertir o condutor O numerador natildeo deve ser incrementado mais de uma vez por ciclo de conduccedilatildeo a menos que haja uma justificaccedilatildeo teacutecnica razoaacutevel

73 DenominadorM

731 A finalidade do denominador eacute apresentar um contador que indique o nuacutemero de incidentes durante a conduccedilatildeo dos veiacuteculos tendo em conta as condiccedilotildees especiais para cada monitor especiacutefico O denominador deve ser incrementado pelo menos uma vez por ciclo de conduccedilatildeo se durante esse ciclo de conduccedilatildeo essas condiccedilotildees forem cumpridas e o denominador geral for incrementado conforme indicado no ponto 75 do presente apecircndice exceto se o denominador for desativado em conformidade com o ponto 77 do presente apecircndice

732 Para aleacutem dos requisitos do ponto 731 do presente apecircndice

a) O(s) denominador(es) do monitor do sistema de ar secundaacuterio deve(m) ser incrementado(s) se a operaccedilatildeo de laquoligadoraquo (laquoonraquo) do sistema de ar secundaacuterio ocorrer durante um periacuteodo superior ou igual a 10 segundos Para efeitos de determinaccedilatildeo deste periacuteodo da posiccedilatildeo de laquoligadoraquo o sistema OBD natildeo pode incluir o tempo de funcionamento intrusivo do sistema de ar secundaacuterio apenas para efeitos de monitorizaccedilatildeo

b) Os denominadores dos monitores de sistemas que estejam ativos apenas durante o arranque a frio devem ser incrementados se o componente ou a estrateacutegia forem colocados na posiccedilatildeo de laquoligadosraquo por um periacuteodo superior ou igual a 10 segundos

c) O(s) denominador(es) para os monitores do sistema variaacutevel de regulaccedilatildeo de vaacutelvulas (VVT) eou do sistema de controlo deve(m) ser incrementado(s) se o componente for colocado na posiccedilatildeo de funcionamento (por exemplo em laquoligadoraquo laquoabertoraquo laquofechadoraquo laquobloqueadoraquo etc) em duas ou mais ocasiotildees do ciclo de conduccedilatildeo ou por um periacuteodo superior ou igual a 10 segundos consoante o que ocorrer primeiro

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d) Para os seguintes monitores o(s) denominador(es) deve(m) ser incrementado(s) de uma unidade se para aleacutem de cumprir os requisitos deste ponto em pelo menos um ciclo de conduccedilatildeo tiverem sido feitos pelo menos 800 quiloacutemetros cumulativos de funcionamento do veiacuteculo desde a uacuteltima vez em que o denominador foi incrementado

i) Catalisador de oxidaccedilatildeo diesel

ii) Filtro de partiacuteculas diesel

e) Sem prejuiacutezo das exigecircncias aplicaacuteveis ao incremento dos denominadores de outros monitores os denomishynadores dos monitores das componentes seguintes devem ser incrementados se e somente se o ciclo de conduccedilatildeo tiver sido iniciado com um arranque a frio

i) Sensores de temperatura dos liacutequidos (oacuteleos liacutequido de arrefecimento do motor combustiacutevel reagente SCR)

ii) Sensores de temperatura de ar limpo (ar ambiente ar de admissatildeo ar de sobrealimentaccedilatildeo coletor de admissatildeo)

iii) Sensores de temperatura dos gases de escape (recirculaccedilatildeoarrefecimento dos gases de escape EGR turbocompressatildeo de gases de escape catalisador)

f) Os denominadores dos monitores do sistema de controlo da pressatildeo do turbocompressor devem ser incrementados se forem cumpridas todas as condiccedilotildees seguintes

(i) As condiccedilotildees aplicaacuteveis ao denominador estatildeo preenchidas

ii) O sistema de controlo da pressatildeo do turbocompressor estaacute ativo por um periacuteodo superior ou igual a 15 segundos

733 Em relaccedilatildeo aos veiacuteculos hiacutebridos os veiacuteculos que utilizam equipamento ou estrateacutegias alternativos de arranque do motor (por exemplo motor de arranque e geradores integrados) ou os veiacuteculos movidos a combustiacuteveis alternativos (por exemplo aplicaccedilotildees de combustiacutevel especiacutefico bicombustiacutevel ou laquoduplo combustiacutevelraquo) o fabricante pode solicitar a aprovaccedilatildeo da entidade homologadora para utilizar criteacuterios alternativos aos apresentados no presente nuacutemero com vista a incrementar o denominador Em geral a entidade homologadora natildeo aprova criteacuterios alternativos para veiacuteculos que utilizam apenas o motor desligado ou em condiccedilotildees de quase marcha lentaparagem do veiacuteculo A aprovaccedilatildeo dos criteacuterios alternativos pela entidade homologadora baseia-se na equivalecircncia dos criteacuterios alternativos para determinar a quantidade correspondente ao funcioshynamento do veiacuteculo em relaccedilatildeo agrave medida de funcionamento convencional do veiacuteculo em conformidade com os criteacuterios do presente nuacutemero

74 Contador do ciclo de igniccedilatildeo

741 O contador do ciclo de igniccedilatildeo indica o nuacutemero de ciclos de igniccedilatildeo que um veiacuteculo jaacute realizou O contador do ciclo de igniccedilatildeo natildeo pode ser incrementado mais de uma vez por ciclo de conduccedilatildeo

75 Denominador geral

751 O denominador geral eacute um contador que mede o nuacutemero de vezes que um veiacuteculo foi utilizado Eacute incrementado no periacuteodo de 10 segundos se e somente se os seguintes criteacuterios forem cumpridos num soacute ciclo de conduccedilatildeo

a) O tempo acumulado desde o arranque do motor for igual ou superior a 600 segundos a uma altitude inferior a 2 440 m acima do niacutevel do mar e a uma temperatura ambiente igual ou superior a ndash 7 degC

b) O funcionamento acumulado do veiacuteculo a 40 kmh ou mais ocorre durante 300 segundos ou mais a uma altitude inferior a 2 440 m acima do niacutevel do mar e a uma temperatura ambiente igual ou superior a ndash 7 degC

c) O funcionamento contiacutenuo do veiacuteculo em marcha lenta sem carga (ou seja pedal do acelerador solto e velocidade do veiacuteculo igual ou inferior a 16 kmh) durante 30 segundos ou mais a uma altitude inferior a 2 440 m acima do niacutevel do mar e a uma temperatura ambiente igual ou superior a ndash 7 degC

76 Registo dos contadores e contadores incrementais

761 O sistema OBD transmite em conformidade com a norma ISO 15031-5 especificaccedilotildees do contador do ciclo de igniccedilatildeo e do denominador geral assim como numeradores e denominadores separados para os seguintes monitores se a sua presenccedila no veiacuteculo for exigida pelo presente anexo

a) Catalisadores (cada banco deve ser comunicado separadamente)

b) Sensores de oxigeacuteniogases de escape incluindo sensores de oxigeacutenio secundaacuterios (cada sensor deve ser comunicado separadamente)

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c) Sistema de evaporaccedilatildeo

d) Sistema EGR

e) Sistema VVT

f) Sistema de ar secundaacuterio

g) Filtro de partiacuteculas

h) Sistema de poacutes-tratamento de NOx (por exemplo adsorvente NOx reagente NOxsistema de catalisador)

i) Sistema de controlo da sobrepressatildeo do turbocompressor

762 Para componentes ou sistemas especiacuteficos com vaacuterios monitores cujas informaccedilotildees devem ser transmitidas em conformidade com o presente ponto (por exemplo o banco de sensores de oxigeacutenio 1 pode ter vaacuterios monitores para resposta do sensor ou para outras caracteriacutesticas do sensor) o sistema OBD deve identificar separadamente os numeradores e os denominadores para cada um dos monitores especiacuteficos e comunicar apenas o numerador e o denominador correspondentes para o monitor especiacutefico que apresente a menor relaccedilatildeo Se dois ou mais monitores especiacuteficos apresentarem relaccedilotildees idecircnticas devem ser comunicados o numerador e o denominador correspondentes para o monitor especiacutefico que tiver o denominador mais elevado para o componente especiacutefico

763 Todos os contadores quando incrementados devem ser incrementados de uma unidade

764 O valor miacutenimo de cada contador eacute 0 natildeo devendo o valor maacuteximo ser inferior a 65 535 independentemente de quaisquer outros requisitos de armazenamento e comunicaccedilatildeo normalizados do sistema OBD

765 Se o numerador ou o denominador para um monitor especiacutefico atingirem o seu valor maacuteximo ambos os contadores para esse monitor especiacutefico satildeo divididos por dois antes de serem novamente incrementados em conformidade com as disposiccedilotildees dos pontos 72 e 73 do presente apecircndice Se o contador do ciclo de igniccedilatildeo ou o denominador geral atingirem o seu valor maacuteximo o respetivo contador passa para zero no incremento seguinte em conformidade com as disposiccedilotildees dos pontos 74 e 75 do presente apecircndice respetivamente

766 Cada contador deve ser reposto a zero apenas quando ocorrer uma reposiccedilatildeo da memoacuteria natildeo volaacutetil (por exemplo uma reprogramaccedilatildeo) ou caso os nuacutemeros sejam armazenados na memoacuteria laquode sobrevivecircnciaraquo (keep--alive memory mdash KAM) quando a KAM se perde devido a uma interrupccedilatildeo da energia eleacutetrica fornecida ao moacutedulo de controlo (por exemplo desligar a bateria etc)

767 O fabricante deve adotar medidas para assegurar que os valores do numerador e do denominador natildeo podem ser repostos ou alterados exceto nos casos explicitamente previstos no presente nuacutemero

77 Desativaccedilatildeo dos numeradores e denominadores e do denominador geral

771 No prazo de 10 segundos apoacutes a deteccedilatildeo de uma anomalia que desative um monitor sujeito agraves condiccedilotildees de monitorizaccedilatildeo do presente anexo (ou seja armazenamento de um coacutedigo pendente ou confirmado) o sistema OBD deve desativar o incremento do numerador e denominador correspondentes para cada monitor que esteja desativado Quando a anomalia deixar de ser detetada (ou seja o coacutedigo pendente desaparece por si soacute ou eacute apagado por um comando de analisador) o incremento de todos os numeradores e denominadores corresponshydentes deve recomeccedilar no prazo de 10 segundos

772 No prazo de 10 segundos apoacutes o iniacutecio de uma operaccedilatildeo de tomada de forccedila (PTO) que desative um monitor sujeito agraves condiccedilotildees de monitorizaccedilatildeo do presente anexo o sistema OBD deve desativar o incremento do numerador e denominador correspondentes para cada monitor que esteja desativado Quando o funcionamento da tomada de forccedila terminar o incremento de todos os numeradores e denominadores correspondentes deve recomeccedilar no prazo de 10 segundos

773 O sistema OBD deve desativar o incremento do numerador e do denominador de um monitor especiacutefico dentro de 10 segundos se tiver sido detetada uma anomalia de qualquer componente utilizado para determinar os criteacuterios que se enquadram na definiccedilatildeo do denominador do monitor especiacutefico (ou seja velocidade do veiacuteculo temperatura ambiente elevaccedilatildeo marcha lenta sem carga arranque a frio do motor ou tempo de funcioshynamento) e se o correspondente coacutedigo de anomalia pendente tiver sido armazenado O incremento do numerador e do denominador deve recomeccedilar dentro de 10 segundos quando a anomalia desaparecer (por exemplo o coacutedigo pendente desaparece por si soacute ou eacute apagado por um comando de um analisador)

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774 O sistema OBD deve desativar o incremento do denominador geral no prazo de 10 segundos se tiver sido detetada uma anomalia de qualquer componente utilizado para determinar o cumprimento dos criteacuterios do ponto 75 do presente apecircndice (ou seja velocidade do veiacuteculo temperatura ambiente altitude marcha lenta sem carga ou tempo de funcionamento) e se o correspondente coacutedigo de anomalia pendente tiver sido armazenado O incremento do denominador geral natildeo pode ser desativado noutras condiccedilotildees O incremento do denominador geral deve recomeccedilar no prazo de 10 segundos quando a anomalia desaparecer (por exemplo o coacutedigo pendente desaparece por si soacute ou eacute apagado por um comando de um analisador)

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Apecircndice 2

Caracteriacutesticas essenciais da famiacutelia de veiacuteculos

1 PARAcircMETROS QUE DEFINEM A FAMIacuteLIA DE SISTEMAS OBD

Por laquofamiacutelia de sistemas OBDraquo entende-se um conjunto de veiacuteculos definido pelo fabricante e constituiacutedo por veiacuteculos que se pressupotildee possuiacuterem caracteriacutesticas de conceccedilatildeo similares no que diz respeito agraves emissotildees de escape e ao sistema OBD Cada um dos motores desta famiacutelia deve cumprir os requisitos

As famiacutelias de sistemas OBD podem ser definidas por meio de paracircmetros de conceccedilatildeo baacutesicos comuns a todos os veiacuteculos da famiacutelia em questatildeo Nalguns casos pode haver interaccedilatildeo de paracircmetros Esses efeitos teratildeo tambeacutem de ser tidos em conta para garantir que numa determinada famiacutelia de sistemas OBD soacute satildeo incluiacutedos veiacuteculos com caracteshyriacutesticas similares no que respeita agraves emissotildees de escape

2 NESTE CONTEXTO CONSIDERAM-SE PERTENCENTES Agrave MESMA COMBINACcedilAtildeO laquoMOTOR-SISTEMA DE CONTROLO DAS EMISSOtildeES-SISTEMA OBDraquo OS MODELOS DE VEIacuteCULOS CUJOS PARAcircMETROS ABAIXO ENUMERADOS SEJAM IDEcircNTICOS

Motor

a) Processo de combustatildeo (por exemplo igniccedilatildeo comandada igniccedilatildeo por compressatildeo dois tempos quatro temposrotativo)

b) Meacutetodo de abastecimento de combustiacutevel do motor (injeccedilatildeo de combustiacutevel monoponto ou multiponto) e

c) Tipo de combustiacutevel (ou seja gasolina gasoacuteleo gasolinaetanol multicombustiacutevel dieselmulticombustiacutevel biodiesel GNbiometano GPL bicombustiacutevel a gasolinaGNbiometano bicombustiacutevel gasolinaGPL)

Sistema de controlo das emissotildees

a) Tipo de catalisador (oxidaccedilatildeo trecircs vias catalisador aquecido SCR outro)

b) Tipo de coletor de partiacuteculas

c) Injeccedilatildeo de ar secundaacuterio (com ou sem injeccedilatildeo) e

d) Recirculaccedilatildeo dos gases de escape (com ou sem recirculaccedilatildeo)

Partes e funcionamento do sistema OBD

Os meacutetodos utilizados pelo sistema OBD para a monitorizaccedilatildeo funcional a deteccedilatildeo de anomalias e a indicaccedilatildeo das anomalias detetadas ao condutor do veiacuteculo

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ANEXO 12

Concessatildeo da homologaccedilatildeo ECE a um veiacuteculo alimentado a GPL ou a GNbiometano

1 INTRODUCcedilAtildeO

O presente anexo descreve os requisitos especiais que se aplicam agrave homologaccedilatildeo de um veiacuteculo que funcione a GPL ou GNbiometano ou que possa funcionar quer a gasolina quer a GPL ou GNbiometano para efeitos de ensaio com GPL ou GNbiometano

No caso do GPL e do GNbiometano existe no mercado uma grande variedade de composiccedilotildees de combustiacuteveis o que exige que o sistema de abastecimento de combustiacutevel adapte os seus caudais de abastecimento a essas composiccedilotildees Para demonstrar essa capacidade o veiacuteculo tem de ser submetido ao ensaio de tipo I com dois combustiacuteveis de referecircncia de caracteriacutesticas extremas para demonstrar a auto-adaptabilidade do sistema de abasteshycimento de combustiacutevel Sempre que essa auto-adaptabilidade tiver sido demonstrada num veiacuteculo tal veiacuteculo pode ser considerado como precursor de uma famiacutelia Se estiverem equipados com o mesmo sistema de abasteshycimento de combustiacutevel os veiacuteculos que cumprem os requisitos dessa famiacutelia basta serem ensaiados apenas com um combustiacutevel

2 DEFINICcedilOtildeES

Para efeitos do presente anexo entende-se por

21 laquoFamiacuteliaraquo um grupo de modelos de veiacuteculos alimentados a GPL GNbiometano identificado por um veiacuteculo precursor

22 laquoVeiacuteculo precursorraquo um veiacuteculo selecionado como veiacuteculo em que vai ser demonstrada a auto-adaptabilidade de um sistema de abastecimento de combustiacutevel e ao qual os membros de uma famiacutelia se referem Eacute possiacutevel haver mais do que um veiacuteculo precursor numa famiacutelia

23 Membro da famiacutelia

231 laquoMembro de uma famiacuteliaraquo um veiacuteculo que partilha as seguintes caracteriacutesticas essenciais com os seus precursores

a) Eacute produzido pelo mesmo fabricante

b) Estaacute sujeito aos mesmos limites de emissotildees

c) Se o sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel tiver uma unidade de mediccedilatildeo central para todo o motor

Tem uma potecircncia certificada compreendida entre 07 e 115 vezes a do motor do veiacuteculo precursor

d) Se o sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel tiver uma unidade de mediccedilatildeo individual por cilindro

Tem uma potecircncia certificada por cilindro compreendida entre 07 e 115 vezes a do motor do veiacuteculo precursor

e) Se equipado com um catalisador tem o mesmo tipo de catalisador isto eacute de trecircs vias de oxidaccedilatildeo de eliminaccedilatildeo NOx

f) Tem um sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel (incluindo o regulador de pressatildeo) do mesmo fabricante e do mesmo tipo de induccedilatildeo de injeccedilatildeo de vapor (monoponto multiponto) de injeccedilatildeo de liacutequido (monoponto multiponto)

g) O sistema de alimentaccedilatildeo de combustiacutevel eacute controlado por uma UCE (unidade de controlo eletroacutenico) do mesmo tipo e com a mesma especificaccedilatildeo teacutecnica contendo os mesmos princiacutepios de software e a mesma estrateacutegia de comando O veiacuteculo pode ter uma segunda UCE inexistente no veiacuteculo precursor desde que a UCE seja usada unicamente para controlar os injetores as vaacutelvulas de interrupccedilatildeo adicionais e a aquisiccedilatildeo de dados por sensores suplementares

232 No que diz respeito aos requisitos referidos nas aliacuteneas c) e d) no caso de uma demonstraccedilatildeo revelar que dois veiacuteculos alimentados a gaacutes podem ser membros da mesma famiacutelia exceto no que diz respeito agrave sua potecircncia certificada respetivamente P1 e P2 (P1 lt P2) e ambos satildeo ensaiados como se fossem veiacuteculos precursores a relaccedilatildeo familiar seraacute considerada vaacutelida para qualquer veiacuteculo com potecircncia certificada compreendida entre 07 P1 e 115 P2

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3 CONCESSAtildeO DE HOMOLOGACcedilAtildeO

A homologaccedilatildeo eacute concedida em conformidade com os seguintes requisitos

31 Homologaccedilatildeo de um veiacuteculo precursor no que diz respeito agraves emissotildees de escape

311 O veiacuteculo precursor deve demonstrar a sua capacidade de se adaptar a um combustiacutevel de qualquer composiccedilatildeo que possa existir no mercado No caso do GPL haacute variaccedilotildees na composiccedilatildeo C3C4 No caso do GNbiometano haacute geralmente dois tipos de combustiacuteveis o combustiacutevel de elevado poder caloriacutefico (gaacutes H) e o combustiacutevel de baixo poder caloriacutefico (gaacutes L) mas com uma dispersatildeo significativa em ambas as gamas diferem significatishyvamente em relaccedilatildeo ao iacutendice de Wobbe Essas variaccedilotildees refletem-se nos combustiacuteveis de referecircncia

312 No caso de veiacuteculos alimentados a GPL GNbiometano o(s) veiacuteculo(s) precursor(es) deve(m) ser submetido(s) ao ensaio do tipo I com os dois combustiacuteveis de referecircncia extremos do anexo 10-A No caso do GNbiometano se a transiccedilatildeo de um combustiacutevel para outro for na praacutetica auxiliada pela utilizaccedilatildeo de um comutador este comutador natildeo deve ser utilizado durante a homologaccedilatildeo Nesse caso a pedido do fabricante e com o acordo do serviccedilo teacutecnico o ciclo de preacute-condicionamento referido no ponto 63 do anexo 4-A pode ser prolongado

313 O veiacuteculo eacute considerado conforme se nos ensaios com os combustiacuteveis de referecircncia mencionados no ponto 312 do presente anexo o veiacuteculo cumprir os limites de emissotildees

314 No caso dos veiacuteculos a GPL ou GNbiometano determina-se a relaccedilatildeo dos resultados das emissotildees laquorraquo para cada poluente do seguinte modo

Tipo(s) de combustiacutevel Combustiacuteveis de referecircncia Caacutelculo de laquorraquo

GPL e gasolina (Homologaccedilatildeo B) Combustiacutevel A

r frac14 BA

ou apenas GPL (Homologaccedilatildeo D) Combustiacutevel B

GNbiometano e gasolina (Homologaccedilatildeo B) Combustiacutevel G20

r frac14 G25G20

ou apenas GNbiometano (Homologaccedilatildeo D) Combustiacutevel G25

32 Homologaccedilatildeo de um membro da famiacutelia no que diz respeito agraves emissotildees de escape

Para a homologaccedilatildeo de veiacuteculos monocombustiacutevel e bicombustiacutevel funcionando a gaacutes e que funcionem em modo gaacutes a GPL ou GNbiometano como membros da famiacutelia o ensaio do tipo I deve ser levado a cabo com um combustiacutevel gasoso de referecircncia Este combustiacutevel de referecircncia pode ser qualquer um dos combustiacuteveis gasosos de referecircncia O veiacuteculo eacute considerado como estando em conformidade se forem cumpridos os seguintes requisitos

321 O veiacuteculo satisfaz a definiccedilatildeo do membro da famiacutelia dada no ponto 23 do presente anexo

322 Se o combustiacutevel de ensaio for o combustiacutevel de referecircncia A para o GPL ou G20 para o GNbiometano o resultado das emissotildees eacute multiplicado pelo fator pertinente laquorraquo calculado no ponto 314 do presente anexo se r gt 1 se r lt 1 natildeo eacute necessaacuteria qualquer correccedilatildeo

323 Se o combustiacutevel de ensaio for o combustiacutevel de referecircncia B para o GPL ou G25 para o GNbiometano o resultado das emissotildees eacute dividido pelo fator pertinente laquorraquo calculado no ponto 314 do presente anexo se r gt 1 se r gt 1 natildeo eacute necessaacuteria qualquer correccedilatildeo

324 A pedido do fabricante o ensaio do tipo I pode ser efetuado com ambos os combustiacuteveis de referecircncia para que natildeo seja necessaacuteria qualquer correccedilatildeo

325 O veiacuteculo deve cumprir os limites das emissotildees vaacutelidos para a categoria pertinente no que diz respeito agraves emissotildees tanto agraves emissotildees medidas como calculadas

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326 Se forem efetuados ensaios repetidos com o mesmo motor calcula-se primeiro a meacutedia dos resultados relativos ao combustiacutevel de referecircncia G20 ou A e ao combustiacutevel de referecircncia G25 ou B o fator laquorraquo eacute entatildeo calculado a partir da meacutedia desses resultados

327 Sem prejuiacutezo do disposto no ponto 6413 do anexo 4-A durante o ensaio do tipo I eacute admissiacutevel a utilizaccedilatildeo de gasolina apenas ou em simultacircneo com gaacutes quando estiver a funcionar em modo gaacutes desde que o consumo de energia do gaacutes eacute mais elevado do que 80 por cento do montante total da energia consumida durante o ensaio Esta percentagem deve ser calculada em conformidade com o meacutetodo descrito no apecircndice 1 (GPL) ou apecircndice 2 (GNbiometano) do presente anexo

4 CONDICcedilOtildeES GERAIS

41 Os ensaios de conformidade da produccedilatildeo podem ser efetuados com um combustiacutevel comercial cuja razatildeo C3C4 esteja compreendida entre a dos combustiacuteveis de referecircncia no caso do GPL ou cujo iacutendice de Wobbe esteja compreendido entre os dos combustiacuteveis de referecircncia extremos no caso do GNbiometano Nesse caso eacute necessaacuterio apresentar uma anaacutelise do combustiacutevel

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Apecircndice 1

Veiacuteculo bicombustiacutevel a gaacutes mdash caacutelculo do raacutecio de energia de GPL

1 MEDICcedilAtildeO DA MASSA DE GPL CONSUMIDA DURANTE O CICLO DE ENSAIO DE TIPO I

A mediccedilatildeo da massa de GPL consumida durante o ciclo de ensaio de Tipo I deve ser feita por um sistema de pesagem de combustiacutevel capaz de medir o peso do reservatoacuterio de GPL durante o ensaio em conformidade com o seguinte

uma exatidatildeo de plusmn2 da diferenccedila entre as leituras no iniacutecio e no final do ensaio ou um valor melhor

Devem-se tomar precauccedilotildees para evitar erros de mediccedilatildeo

Essas precauccedilotildees devem incluir a instalaccedilatildeo cuidadosa do dispositivo de acordo com as recomendaccedilotildees do fabricante do instrumento e com as boas praacuteticas da engenharia

Satildeo permitidos outros meacutetodos de mediccedilatildeo caso se possa demonstrar que asseguram uma exatidatildeo equivalente

2 CAacuteLCULO DO RAacuteCIO DE ENERGIA DE GPL

O valor do consumo de combustiacutevel deve ser calculado a partir das emissotildees de hidrocarbonetos de monoacutexido de carbono e de dioacutexido de carbono determinadas a partir dos resultados das mediccedilotildees partindo do princiacutepio de que soacute se utiliza GPL durante o ensaio

O raacutecio de GPL da energia consumida no ciclo eacute determinada do seguinte modo

GLPG = MLPG 10 000(FCnorm dist d)

em que

GLPG o raacutecio de energia de GPL ( )

MLPG a massa de GPL consumida durante o ciclo (kg)

FCnorm o consumo de combustiacutevel (l100 km) calculado em conformidade com o ponto 143 aliacutenea b) do anexo 6 do Regulamento no 101 Se aplicaacutevel o fator de correccedilatildeo cf na equaccedilatildeo utilizado para determinar FCnorm deve ser calculado utilizando o raacutecio HC do combustiacutevel gasoso

dist distacircncia percorrida durante o ciclo de ensaio (km)

d densidade d = 0538 kglitro

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Apecircndice 2

Veiacuteculo bicombustiacutevel mdash caacutelculo do raacutecio de energia de GNbiometano

1 MEDICcedilAtildeO DA MASSA DE GNC CONSUMIDA DURANTE O CICLO DE ENSAIO DE TIPO I

A mediccedilatildeo da massa de GNC consumida durante o ciclo deve ser feita por um sistema de pesagem de combustiacutevel capaz de medir o reservatoacuterio de GNC durante o ensaio em conformidade com o seguinte

Uma exatidatildeo de plusmn 2 da diferenccedila entre as leituras no iniacutecio e no final do ensaio ou um valor melhor

Devem-se tomar precauccedilotildees para evitar erros de mediccedilatildeo

Essas precauccedilotildees devem incluir a instalaccedilatildeo cuidadosa do dispositivo de acordo com as recomendaccedilotildees do fabricante do instrumento e com as boas praacuteticas da engenharia

Satildeo permitidos outros meacutetodos de mediccedilatildeo caso se possa demonstrar que asseguram uma exatidatildeo equivalente

2 CAacuteLCULO DO RAacuteCIO DE ENERGIA DE GNC

O valor do consumo de combustiacutevel deve ser calculado a partir das emissotildees de hidrocarbonetos de monoacutexido de carbono e de dioacutexido de carbono determinadas a partir dos resultados das mediccedilotildees partindo do princiacutepio de que soacute se utiliza GNC durante o ensaio

O raacutecio de GNC da energia consumida no ciclo eacute determinada do seguinte modo

GCNG = MCNG cf 10 000(FCnorm dist d)

em que

GCNG o raacutecio de energia de GNC ( )

MCNG a massa de GNC consumida durante o ciclo (kg)

FCnorm o consumo de combustiacutevel (m3100 km) calculado em conformidade com o ponto 143 aliacutenea c) do anexo 6 do Regulamento no 101

dist distacircncia percorrida durante o ciclo de ensaio (km)

d densidade d = 0654kgm3

cf fator de correccedilatildeo considerando-se os seguintes valores

cf = 1 em caso de combustiacutevel de referecircncia G20

cf = 078 em caso de combustiacutevel de referecircncia G25

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ANEXO 13

Procedimento de ensaio das emissotildees de um veiacuteculo equipado com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica

1 INTRODUCcedilAtildeO

No presente anexo definem-se as disposiccedilotildees especiacuteficas relativas agrave homologaccedilatildeo de um veiacuteculo equipado com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica tal como definido no ponto 220

2 AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO E EXTENSAtildeO DA HOMOLOGACcedilAtildeO

21 Agrupamento em famiacutelias de veiacuteculos equipados com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica

O procedimento eacute aplicaacutevel a veiacuteculos equipados com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica tal como definido no ponto 220 Para efeitos do presente anexo podem estabelecer-se agrupamentos em famiacutelias de veiacuteculos Assim sendo os modelos de veiacuteculos com sistemas de regeneraccedilatildeo cujos paracircmetros a seguir descritos sejam idecircnticos ou estejam dentro das toleracircncias indicadas satildeo considerados como pertencendo agrave mesma famiacutelia no que respeita agraves mediccedilotildees especiacuteficas dos sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica definidos

211 Os paracircmetros idecircnticos satildeo

Motor

a) Processo de combustatildeo

Sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica (catalisador coletor de partiacuteculas)

a) Construccedilatildeo (ou seja tipo de cacircmara de metal precioso e de substrato e densidade das ceacutelulas)

b) Tipo e princiacutepio de funcionamento

c) Sistema de dosagem e aditivaccedilatildeo

d) Volume plusmn 10

e) Localizaccedilatildeo (temperatura plusmn 50 degC a 120 kmh ou 5 da diferenccedila da temperaturapressatildeo maacuteximas)

22 Modelos de veiacuteculos com massas de referecircncia diferentes

Os fatores Ki desenvolvidos pelos procedimentos do presente anexo para a homologaccedilatildeo de um modelo de veiacuteculo com um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica conforme definido no ponto 220 podem ser alargados a outros veiacuteculos da famiacutelia com uma massa de referecircncia situada nas duas classes superiores seguintes de ineacutercia equivalente ou em qualquer classe inferior de ineacutercia equivalente

3 PROCEDIMENTO DE ENSAIO

O veiacuteculo pode estar equipado com um comutador capaz de impedir ou permitir o processo de regeneraccedilatildeo desde que essa operaccedilatildeo natildeo tenha efeitos sobre a calibraccedilatildeo inicial do motor Tal comutador eacute autorizado unicamente para impedir a regeneraccedilatildeo durante a carga do sistema de regeneraccedilatildeo e durante os ciclos de preacute--condicionamento No entanto natildeo seraacute utilizado durante a mediccedilatildeo das emissotildees durante a fase de regeneraccedilatildeo o ensaio de emissotildees eacute realizado com a unidade de controlo do fabricante do equipamento de origem na sua configuraccedilatildeo original

31 Mediccedilatildeo das emissotildees de escape entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo

311 A meacutedia das emissotildees entre as fases de regeneraccedilatildeo e durante a carga do dispositivo de regeneraccedilatildeo eacute determinada pela meacutedia aritmeacutetica de vaacuterios ciclos de funcionamento de tipo I aproximadamente equidistantes (se forem mais do que dois) ou ciclos equivalentes no banco de ensaio de motores Em alternativa o fabricante pode fornecer dados que comprovem que as emissotildees permanecem constantes (plusmn 15 ) entre as fases de regeneraccedilatildeo Neste caso podem ser utilizadas as emissotildees medidas durante o ensaio normal de tipo I Em qualquer outro caso devem ser realizadas as mediccedilotildees das emissotildees de pelo menos dois ciclos de funcioshynamento de tipo I ou ciclos equivalentes no banco de ensaio de motores uma imediatamente apoacutes a

372015 L 172230 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

regeneraccedilatildeo (antes de uma nova carga) e outra tatildeo perto quanto possiacutevel de uma fase de regeneraccedilatildeo Todas as mediccedilotildees e caacutelculos de emissotildees satildeo realizados em conformidade com os pontos 64 a 66 do anexo 4-A As emissotildees meacutedias para um sistema de regeneraccedilatildeo uacutenica devem ser calculadas em conformidade com o ponto 33 do presente anexo e para sistemas de regeneraccedilatildeo muacuteltipla em conformidade com o ponto 34 do presente anexo

312 O processo de carga e a determinaccedilatildeo de Ki devem ser levados a cabo durante o ciclo de funcionamento de tipo I num banco dinamomeacutetrico ou utilizando-se um ciclo de ensaio equivalente num banco de ensaio de motores Esses ciclos podem ser realizados sem interrupccedilatildeo (ou seja sem desligar o motor entre os ciclos) O veiacuteculo pode ser retirado do banco dinamomeacutetrico apoacutes qualquer nuacutemero de ciclos completos e o ensaio ser retomado posteriormente

313 O nuacutemero de ciclos (D) entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo o nuacutemero de ciclos em que satildeo feitas mediccedilotildees das emissotildees (n) e cada mediccedilatildeo das emissotildees (Msij) devem ser registados nos pontos 321221111 a 321221114 ou nos pontos 32122641 a 32122644 do anexo 1 consoante o que for aplicaacutevel

32 Mediccedilatildeo das emissotildees durante a regeneraccedilatildeo

321 A preparaccedilatildeo do veiacuteculo se necessaacuteria para o ensaio de emissotildees durante uma fase de regeneraccedilatildeo pode ser realizada usando os ciclos de preparaccedilatildeo previstos no ponto 63 do anexo 4-A ou ciclos equivalentes no banco de ensaio de motores em funccedilatildeo do procedimento de carga escolhido no ponto 312 do presente anexo

322 As condiccedilotildees relativas ao ensaio e ao veiacuteculo satildeo aplicaacuteveis para o ensaio de tipo I descrito no anexo 4-A antes de ser realizado o primeiro ensaio de emissotildees vaacutelido

323 A regeneraccedilatildeo natildeo pode ocorrer durante a preparaccedilatildeo do veiacuteculo Tal pode ser assegurado por um dos seguintes meacutetodos

3231 Instalaccedilatildeo de um sistema de regeneraccedilatildeo simulado para os ciclos de preacute-condicionamento

3232 Qualquer outro meacutetodo acordado entre o fabricante e a entidade homologadora

324 Eacute realizado um ensaio das emissotildees de escape apoacutes arranque a frio que inclua um processo de regeneraccedilatildeo em conformidade com o ciclo de funcionamento de tipo I ou ciclo equivalente no banco de ensaio de motores Se os ensaios das emissotildees entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo forem realizados num banco de ensaio de motores o ensaio das emissotildees que inclua uma fase de regeneraccedilatildeo tambeacutem deve ser realizado num banco de ensaio de motores

325 Se o processo de regeneraccedilatildeo exigir mais do que um ciclo de funcionamento realiza-se imediatamente um ou mais ciclos de ensaio subsequentes sem desligar o motor ateacute se realizar a regeneraccedilatildeo completa (todos os ciclos devem ser completados) O intervalo necessaacuterio para configurar um novo ensaio deve ser o mais curto possiacutevel (por exemplo para mudanccedila do coletor de partiacuteculas) O motor deve estar desligado durante este periacuteodo

326 Os valores de emissatildeo durante a regeneraccedilatildeo (Mri) satildeo calculados segundo o ponto 66 do anexo 4-A Regista-se o nuacutemero de ciclos de funcionamento (d) medidos para uma regeneraccedilatildeo completa

33 Caacutelculo das emissotildees de escape combinadas de um sistema de regeneraccedilatildeo uacutenica

1) Msi frac14

Pn

jfrac141Msij

nn 2

2) Mri frac14

Pd

jfrac141Mrij

d

3) Mpi frac14Msi D thorn Mri d

D thorn d

372015 L 172231 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Em que para cada poluente (i) considerado

Msij = emissotildees maacutessicas do poluente (i) em gkm numa parte do ciclo de funcionamento de tipo I (ou ciclo de ensaio equivalente no banco de ensaio de motores) sem regeneraccedilatildeo

Mrij = emissotildees maacutessicas do poluente (i) em gkm numa parte do ciclo de funcionamento de tipo I (ou ciclo de ensaio equivalente no banco de ensaio de motores) durante a regeneraccedilatildeo (se d gt 1 o primeiro ensaio de tipo I eacute realizado a frio e os ciclos subsequentes satildeo realizados a quente)

Msi = emissotildees maacutessicas do poluente (i) em gkm sem regeneraccedilatildeo

Mri = emissotildees maacutessicas do poluente (i) em gkm durante a regeneraccedilatildeo

Mpi = emissotildees maacutessicas do poluente (i) em gkm

n = nuacutemero de pontos de ensaio em que satildeo realizadas mediccedilotildees (ciclos de funcionamento de tipo I ou ciclos equivalentes no banco de ensaio de motores) entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo ge 2

d = nuacutemero de ciclos de funcionamento necessaacuterios para a regeneraccedilatildeo

D = nuacutemero de ciclos de funcionamento entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo

Ver ilustraccedilatildeo dos paracircmetros de mediccedilatildeo na figura A131

Figura A131

Paracircmetros medidos durante o ensaio de emissotildees durante e entre os ciclos em que ocorre a regeneraccedilatildeo (exemplo esquemaacutetico as emissotildees durante laquoDraquo podem aumentar ou diminuir)

331 Caacutelculo do fator de regeneraccedilatildeo K para cada poluente (i) considerado

Ki = MpiMsi

Os resultados correspondentes a Msi Mpi e Ki satildeo registados no relatoacuterio de ensaio emitido pelo serviccedilo teacutecnico

Ki pode ser determinado uma vez concluiacuteda uma uacutenica sequecircncia

372015 L 172232 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

34 Caacutelculo das emissotildees de escape combinadas de um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica muacuteltipla

1) Msik frac14

Pnk

jfrac141Msikj

nknk 2

2) Mrik frac14

Pdk

jfrac141Mrikj

dj

3) Msi frac14

Px

kfrac141Msik Dk

Px

kfrac141Dk

4) Mri frac14

Px

kfrac141Mrik dk

Px

kfrac141dk

5) Mpi frac14

Msi Px

kfrac141Dk thorn Mri

Px

kfrac141dk

Px

kfrac141ethDk thorn dkTHORN

6) Mpi frac14

Px

kfrac141ethMsik Dk thorn Mrik dkTHORN

Px

kfrac141ethDk thorn dkTHORN

7) Ki frac14Mpi

Msi

em que

Msi = emissatildeo maacutessica meacutedia de todas as fases k do poluente (i) em gkm sem regeneraccedilatildeo

Mri = emissatildeo maacutessica meacutedia de todas as fases k do poluente (i) em gkm durante a regeneraccedilatildeo

Mpi = emissatildeo maacutessica meacutedia de todas as fases k do poluente (i) em gkm

Msik = emissatildeo maacutessica meacutedia da fase k do poluente (i) em gkm sem regeneraccedilatildeo

Mrik = emissatildeo maacutessica meacutedia da fase k do poluente (i) em gkm durante a regeneraccedilatildeo

Msikj = emissotildees maacutessicas da fase k do poluente (i) em gkm numa parte do ciclo de funcionamento de tipo I (ou ciclo de ensaio equivalente no banco de ensaio de motores) sem regeneraccedilatildeo e medida no ponto j 1 le j le nk

Mrikj = emissotildees maacutessicas da fase k do poluente (i) em gkm numa parte do ciclo de funcionamento de tipo I (ou ciclo de ensaio equivalente no banco de ensaio de motores) durante a regeneraccedilatildeo (se j gt 1 o primeiro ensaio de tipo I eacute realizado a frio e os ciclos subsequentes satildeo realizados a quente) medida no ciclo de funcionamento j 1 le j le nk

nk = nuacutemero de pontos de ensaio da fase k em que satildeo realizadas mediccedilotildees das emissotildees (ciclos de funcionamento de tipo I ou ciclos equivalentes no banco de ensaio de motores) entre dois ciclos em que ocorrem fases de regeneraccedilatildeo ge 2

dk = nuacutemero de ciclos de funcionamento da fase k necessaacuterios para a regeneraccedilatildeo

Dk = nuacutemero de ciclos de funcionamento da fase k entre dois ciclos necessaacuterios para que ocorra a regeneraccedilatildeo

Ver figura A13-2 para uma ilustraccedilatildeo dos paracircmetros de mediccedilatildeo

372015 L 172233 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Figura A13-2

Paracircmetros medidos durante o ensaio de emissotildees durante e entre os ciclos em que ocorre a regeneraccedilatildeo (exemplo esquemaacutetico)

Para mais pormenores sobre o processo esquemaacutetico ver figura A13-3

Figura A13-3

Paracircmetros medidos durante o ensaio de emissotildees durante e entre os ciclos em que ocorre a regeneraccedilatildeo (exemplo esquemaacutetico)

372015 L 172234 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

A descriccedilatildeo seguinte fornece uma explicaccedilatildeo detalhada do caso simples e realista constante do exemplo esquemaacutetico da figura A13-3 acima

1 laquoDPFraquo regeneraccedilatildeo a intervalos regulares e emissotildees equivalentes (plusmn15 ) entre as fases de regeneraccedilatildeo

Dk = Dk+1 = D1

dk = dk+1 = d1

Mrik ndash Msik = Mrik+1 ndash Msik+1

nk = n

2 laquoDeNOxraquo a fase de dessulfuraccedilatildeo (extraccedilatildeo do SO2) tem iniacutecio antes de a influecircncia do enxofre nas emissotildees poder ser detetada (plusmn 15 das emissotildees medidas) e neste exemplo por razotildees exoteacutermicas com a uacuteltima operaccedilatildeo de regeneraccedilatildeo DPF efetuada

Mprimesikj = 1 = constante Msik = Msik+1 = Msi2

Mrik = Mrik+1 = Mri2

Para a extraccedilatildeo do SO2 Mri2 Msi2 d2 D2 n2 = 1

3 Sistema completo (DPF + DeNOx)

Msi frac14n Msi1 D1 thorn Msi2 D2

Mri frac14n Mri1 d1 thorn Mri2 d2

Mpi frac14Msi thorn Mri

n ethD1 thorn d1THORN thorn D2 thorn d2frac14

n ethMsi1 D1 thorn Mri1 d1THORN thorn Msi2 D2 thorn Mri2 d2

n ethD1 thorn d1THORN thorn D2 thorn d2

O caacutelculo do fator (Ki) para os sistemas de regeneraccedilatildeo perioacutedica muacuteltipla soacute eacute possiacutevel apoacutes um determinado nuacutemero de fases de regeneraccedilatildeo para cada sistema Apoacutes levar a cabo o procedimento completo (A a B ver figura A132) devem obter-se de novo as condiccedilotildees A iniciais

341 Extensatildeo da homologaccedilatildeo de um sistema de regeneraccedilatildeo perioacutedica muacuteltipla

3411 Se forem alterados os paracircmetros teacutecnicos ou a estrateacutegia de regeneraccedilatildeo de um sistema de regeneraccedilatildeo muacuteltipla de todas as fases no acircmbito deste sistema combinado o procedimento completo incluindo todos os dispositivos de regeneraccedilatildeo deve consistir em efetuar mediccedilotildees para atualizar o fator muacuteltiplo Ki

3412 Se soacute forem alterados os paracircmetros de estrateacutegia de um uacutenico dispositivo do sistema de regeneraccedilatildeo muacuteltipla (ou seja laquoDraquo eou laquodraquo para o DPF) e o fabricante puder apresentar dados teacutecnicos exequiacuteveis ao serviccedilo teacutecnico comprovando que

a) Natildeo existem interaccedilotildees detetaacuteveis com outro(s) dispositivo(s) do sistemas e

b) Os paracircmetros importantes (nomeadamente construccedilatildeo princiacutepio de funcionamento volume localizaccedilatildeo etc) satildeo idecircnticos

372015 L 172235 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

O procedimento necessaacuterio de atualizaccedilatildeo do fator Ki pode ser simplificado

Mediante acordo entre o fabricante e o serviccedilo teacutecnico eacute nesse caso realizada uma uacutenica fase de recolha de amostrasarmazenamento e regeneraccedilatildeo e os resultados dos ensaios (laquoMsiraquo laquoMriraquo) em conjunto com os paracircmetros alterados (laquoDraquo eou laquodraquo) podem ser introduzidos nas foacutermulas pertinentes para atualizaccedilatildeo do fator muacuteltiplo Ki de forma matemaacutetica substituindo a(s) foacutermula(s) de base do factor Ki

372015 L 172236 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ANEXO 14

PROCEDIMENTO DE ENSAIO DAS EMISSOtildeES PARA VEIacuteCULOS HIacuteBRIDOS ELEacuteTRICOS (VHE)

1 INTRODUCcedilAtildeO

11 No presente anexo definem-se as disposiccedilotildees especiacuteficas relativas agrave homologaccedilatildeo de um veiacuteculo hiacutebrido eleacutetrico (VHE) tal como definido no ponto 2212

12 Como princiacutepio geral para os ensaios de tipo I II III IV V VI e do OBD os veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos satildeo ensaiados em conformidade com os anexos 4-A 5 6 7 9 8 e 11 respetivamente exceto disposiccedilatildeo em contraacuterio prevista no presente anexo

13 Para o ensaio de tipo I apenas os veiacuteculos OVC (como classificados no ponto 2 do presente anexo) satildeo ensaiados em conformidade com a condiccedilatildeo A e a condiccedilatildeo B Os resultados dos ensaios nas condiccedilotildees A e B e os valores ponderados satildeo registados no formulaacuterio de comunicaccedilatildeo

14 Os resultados do ensaio das emissotildees devem cumprir os limites das condiccedilotildees de ensaio

2 CATEGORIAS DOS VEIacuteCULOS HIacuteBRIDOS ELEacuteTRICOS

Carregamento do veiacuteculo Carregamento do exterior (1) (OVC)

Sem carregamento do exterior (2) (NOVC)

Comutador do modo operativo Sem Com Sem Com

(1) Tambeacutem designado como laquocom carregamento do exteriorraquo (2) Tambeacutem designado como laquonatildeo carregaacutevel do exteriorraquo

3 MEacuteTODOS DE ENSAIO DO TIPO I

31 Veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos laquocom carregamento do exteriorraquo (VHE OVC) sem comutador do modo de funcioshynamento

311 Satildeo realizados dois ensaios nas seguintes condiccedilotildees

Condiccedilatildeo A O ensaio eacute levado a cabo com um dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado

Condiccedilatildeo B O ensaio eacute levado a cabo com um dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica com um estado de carga no miacutenimo (maacutexima descarga de capacidade)

Do apecircndice 1 do presente anexo consta o perfil do estado de carga (SOC) do dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica durante as diferentes fases do ensaio de tipo I

312 Condiccedilatildeo A

3121 O procedimento inicia-se com a descarga do dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica do veiacuteculo em movimento (pista de ensaio banco dinamomeacutetrico etc)

a) A uma velocidade constante de 50 kmh ateacute ao arranque do motor de combustatildeo do VHE

b) Ou se o veiacuteculo natildeo conseguir atingir uma velocidade constante de 50 kmh sem provocar o arranque do motor alimentado a combustiacutevel a velocidade seraacute reduzida ateacute que o veiacuteculo se movimente a uma velocidade constante inferior sem provocar o arranque do motor alimentado a combustiacutevel por um periacuteododistacircncia definido (a especificar entre o serviccedilo teacutecnico e o fabricante)

c) Ou segundo recomendaccedilatildeo do fabricante

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O motor alimentado a combustiacutevel deve ser desligado ateacute dez segundos apoacutes o arranque automaacutetico

3122 Condicionamento do veiacuteculo

31221 Para os motores de igniccedilatildeo por compressatildeo utiliza-se o ciclo de conduccedilatildeo parte dois como descrito no quadro A4-A2 (e figura A4-A3) do anexo 4-A Devem ser realizados trecircs ciclos consecutivos em conformidade com o ponto 31253 do presente anexo

31222 Os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada podem ser preacute-condicionados com um ciclo de conduccedilatildeo parte um e dois ciclos de conduccedilatildeo parte dois em conformidade com o ponto 31253 do presente anexo

3123 Apoacutes este preacute-condicionamento e antes do ensaio o veiacuteculo deve ser mantido num recinto em que a temperatura esteja relativamente constante entre 293 e 303 K (20 degC e 30 degC) Este condicionamento deve durar pelo menos seis horas e deve prosseguir ateacute que a temperatura do oacuteleo do motor e a do liacutequido de arrefecimento (se existir) estejam a plusmn 2 K da temperatura do local e o dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado como resultado do carregamento previsto no ponto 3124 do presente anexo

3124 Durante a impregnaccedilatildeo o dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica eacute carregado

a) Com o carregador de bordo se instalado ou

b) Com um carregador externo recomendado pelo fabricante utilizando o procedimento de carga noturna normal

O procedimento exclui todos os tipos de cargas especiais que poderiam ser iniciadas de forma automaacutetica ou manual nomeadamente a igualizaccedilatildeo ou as cargas de serviccedilo

O fabricante deve declarar que natildeo ocorreu um procedimento de carga especial durante o ensaio

3125 Procedimento de ensaio

31251 O arranque efetua-se em condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo pelo condutor O primeiro ciclo principia logo que se inicia o processo de arranque do veiacuteculo

31252 Os procedimentos de ensaio descritos nos pontos 312521 ou 312522 do presente anexo podem ser utilizados em funccedilatildeo do procedimento selecionado em conformidade com o ponto 3232 do anexo 8 do Regulamento no 101

312521 A recolha de amostras inicia-se antes do processo de arranque do motor ou logo que esse processo tem iniacutecio e termina depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do ciclo extra-urbano (parte dois final da recolha)

312522 A recolha de amostras comeccedila antes do iniacutecio do processo de arranque do motor ou logo que esse processo tem iniacutecio e continua durante um certo nuacutemero de repeticcedilotildees dos ciclos de ensaio Termina depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do primeiro ciclo extra-urbano (parte dois) durante o qual a bateria alcanccedilou o estado miacutenimo de carga em conformidade com o criteacuterio definido a seguir (fim da recolha de amostras)

O saldo eleacutetrico Q [Ah] eacute medido durante cada ciclo combinado em conformidade com o procedimento definido no apecircndice 2 anexo 8 do Regulamento no 101 e eacute utilizado para determinar quando eacute alcanccedilado o estado de carga miacutenima da bateria

Considera-se que o estado de carga miacutenima da bateria eacute alcanccedilado no ciclo de ensaio combinado N se o saldo eleacutetrico durante o ciclo de ensaio combinado N + 1 natildeo for superior a uma descarga de 3 expresso em percentagem da capacidade nominal de armazenamento da bateria (em Ah) no seu estado de carga maacutexima conforme declarado pelo fabricante A pedido do fabricante podem ser realizados ciclos de ensaio adicionais e os seus resultados incluiacutedos nos caacutelculos previstos nos pontos 31255 e 3142 do presente anexo desde que o saldo eleacutetrico em cada ciclo de ensaio adicional mostre menor descarga da bateria do que no ciclo anterior

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Entre cada um dos ciclos eacute permitido um periacuteodo de impregnaccedilatildeo a quente com a duraccedilatildeo maacutexima de 10 minutos O grupo motopropulsor deve estar desligado durante este periacuteodo

31253 O veiacuteculo eacute conduzido em conformidade com o disposto no anexo 4-A ou no caso de uma estrateacutegia especial de mudanccedila de velocidades em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante constantes do manual de instruccedilotildees dos veiacuteculos de seacuterie e indicadas por um instrumento teacutecnico de mudanccedila de velocidades (para informaccedilatildeo do condutor) Para esses veiacuteculos natildeo se aplicam os pontos de mudanccedila de velocidades previstos no anexo 4-A Quanto agrave configuraccedilatildeo da curva de funcionamento aplica-se a descriccedilatildeo constante do ponto 613 do anexo 4-A

31254 Os gases de escape satildeo analisados em conformidade com o disposto no anexo 4-A

31255 Os resultados do ensaio satildeo comparados com os limites previstos no ponto 5314 sendo calculadas as emissotildees meacutedias de cada poluente em gkm para a condiccedilatildeo A (M1i)

No caso dos ensaios realizados de acordo com o ponto 312521 do presente anexo (M1i) corresponde simplesmente aos resultados do uacutenico ciclo de ensaio combinado

No caso dos ensaios realizados em conformidade com o ponto 312522 do presente anexo o resultado de cada ciclo de ensaio combinado (M1ia) multiplicado pelos fatores de deterioraccedilatildeo e Ki adequados deve ser inferior aos limites previstos no ponto 5314 Para efeitos do caacutelculo referido no ponto 314 do presente anexo M1i deve ser definido da seguinte forma

M1i frac141N

XN

afrac141

M1ia

em que

i poluente

a ciclo

313 Condiccedilatildeo B

3131 Condicionamento do veiacuteculo

31311 Para os motores de igniccedilatildeo por compressatildeo utiliza-se o ciclo de conduccedilatildeo parte dois como descrito no quadro A4-A2 (e figura A4-A3) do anexo 4-A Devem ser realizados trecircs ciclos consecutivos em conformidade com o ponto 31343 do presente anexo

31312 Os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada podem ser preacute-condicionados com um ciclo de conduccedilatildeo parte um e dois ciclos de conduccedilatildeo parte dois em conformidade com o ponto 31343 do presente anexo

3132 O dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica do veiacuteculo deve ser descarregado em movimento (pista de ensaio banco dinamomeacutetrico etc)

a) A uma velocidade constante de 50 kmh ateacute ao arranque do motor de combustatildeo do VHE

b) Ou se o veiacuteculo natildeo conseguir atingir uma velocidade constante de 50 kmh sem provocar o arranque do motor alimentado a combustiacutevel a velocidade seraacute reduzida ateacute que o veiacuteculo se movimente a uma velocidade constante inferior sem provocar o arranque do motor alimentado a combustiacutevel por um periacuteododistacircncia definido (a especificar entre o serviccedilo teacutecnico e o fabricante)

c) Ou segundo recomendaccedilatildeo do fabricante

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O motor alimentado a combustiacutevel deve ser desligado ateacute dez segundos apoacutes o arranque automaacutetico

3133 Apoacutes este preacute-condicionamento e antes do ensaio o veiacuteculo deve ser mantido num recinto em que a temperatura esteja relativamente constante entre 293 e 303 K (20 degC e 30 degC) Este condicionamento deve durar pelo menos seis horas e deve prosseguir ateacute que a temperatura do oacuteleo do motor e a do liacutequido de arrefecimento (se existir) estejam a plusmn 2 K da temperatura do recinto

3134 Procedimento de ensaio

31341 O arranque efetua-se em condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo pelo condutor O primeiro ciclo principia logo que se inicia o processo de arranque do veiacuteculo

31342 A recolha de amostras inicia-se antes do processo de arranque do motor ou logo que esse processo tem iniacutecio e termina depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do ciclo extra-urbano (parte dois final da recolha)

31343 O veiacuteculo eacute conduzido em conformidade com o disposto no anexo 4-A ou no caso de uma estrateacutegia especial de mudanccedila de velocidades em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante constantes do manual de instruccedilotildees dos veiacuteculos de seacuterie e indicadas por um instrumento teacutecnico de mudanccedila de velocidades (para informaccedilatildeo do condutor) Para esses veiacuteculos natildeo se aplicam os pontos de mudanccedila de velocidades previstos no anexo 4-A Quanto agrave configuraccedilatildeo da curva de funcionamento eacute aplicaacutevel a designaccedilatildeo em conformidade com o ponto 613 do anexo 4-A

31344 Os gases de escape satildeo analisados em conformidade com o disposto no anexo 4-A

3135 Os resultados do ensaio satildeo comparados com os limites previstos no ponto 5314 e calculam-se as emissotildees meacutedias de cada poluente para a Condiccedilatildeo B (M2i) Os resultados dos ensaios M2i multiplicados pelos fatores de deterioraccedilatildeo e Ki adequados devem ser inferiores aos limites previstos no ponto 5314

314 Resultados do ensaio

3141 No caso dos ensaios realizados de acordo com o ponto 312521 do presente anexo

Para efeitos de comunicaccedilatildeo calculam-se os valores ponderados do seguinte modo

Mi = (De bull M1i + Dav bull M2i )(De + Dav)

em que

Mi = emissatildeo maacutessica do poluente i em gramas por quiloacutemetro

M1i = Emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado calculada no ponto 31255 do presente anexo

M2i = emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica em estado de carga no miacutenimo (maacutexima descarga de capacidade) calculada no ponto 3135 do presente anexo

De = autonomia eleacutetrica do veiacuteculo em conformidade com o procedimento descrito no anexo 9 do Regulamento no 101 segundo o qual o fabricante deve disponibilizar os meios para se efetuar a mediccedilatildeo com o veiacuteculo funcionando em modo exclusivamente eleacutetrico

Dav = 25 km (distacircncia meacutedia entre dois carregamentos da bateria)

3142 No caso dos ensaios realizados de acordo com o ponto 312522 do presente anexo

Para efeitos de comunicaccedilatildeo calculam-se os valores ponderados do seguinte modo

Mi = (Dovc bull M1i + Dav bull M2i)(Dovc + Dav)

372015 L 172240 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

em que

Mi = emissatildeo maacutessica do poluente i em gramas por quiloacutemetro

M1i = emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado calculada no ponto 31255 do presente anexo

M2i = emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica em estado de carga no miacutenimo (maacutexima descarga de capacidade) calculada no ponto 3135 do presente anexo

Dovc = autonomia OVC em conformidade com o procedimento descrito no anexo 9 do Regulamento no 101

Dav = 25 km (distacircncia meacutedia entre dois carregamentos da bateria)

32 Categoria laquocarregaacutevel do exteriorraquo (OVC VHE) com comutador do modo operativo

321 Satildeo realizados dois ensaios nas seguintes condiccedilotildees

3211 Condiccedilatildeo A O ensaio eacute levado a cabo com um dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado

3212 Condiccedilatildeo B O ensaio eacute levado a cabo com um dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica com um estado de carga no miacutenimo (maacutexima descarga de capacidade)

3213 O comutador do modo de funcionamento deve ser colocado nas posiccedilotildees indicadas no quadro A141

Quadro 141

Modos hiacutebridos

Estado de carga da bateria

mdash Modo exclusishyvamente eleacuteshytrico

mdash Modo hiacutebrido

mdash Modo exclusishyvamente a combustiacutevel

mdash Modo hiacutebrido

mdash Modo exclusishyvamente eleacuteshytrico

mdash Modo exclusishyvamente a combustiacutevel

mdash Modo hiacutebrido

mdash Modo hiacutebrido n (1) hellip

mdash Modo hiacutebrido m (1)

Comutador em posiccedilatildeo

Comutador em posiccedilatildeo

Comutador em posiccedilatildeo

Comutador em posiccedilatildeo

Condiccedilatildeo A

Totalmente carregada Modo hiacutebrido Modo hiacutebrido Modo hiacutebrido Principalmente

modo hiacutebrido eleacuteshytrico (2)

Condiccedilatildeo B

Carga miacutenima da bateria Modo hiacutebrido Modo consumo

de combustiacutevel Modo consumo de combustiacutevel

Principalmente modo consumo de

combustiacutevel (3)

Notas (1) Por exemplo posiccedilatildeo desportiva econoacutemica urbana extra-urbana etc (2) Principalmente modo hiacutebrido eleacutetrico

O modo hiacutebrido que comprovadamente tem o maior consumo de eletricidade de entre todos os modos hiacutebridos a seshylecionar quando ensaiado em conformidade com a condiccedilatildeo A do ponto 4 do anexo 8 do Regulamento no 101 a esshytabelecer com base na informaccedilatildeo disponibilizada pelo fabricante e com o acordo do serviccedilo teacutecnico

(3) Principalmente modo consumo de combustiacutevel O modo hiacutebrido que comprovadamente tem o maior consumo de combustiacutevel de entre todos os modos hiacutebridos a seshylecionar quando ensaiado em conformidade com a condiccedilatildeo B do ponto 4 do anexo 8 do Regulamento no 101 a esshytabelecer com base na informaccedilatildeo disponibilizada pelo fabricante e com o acordo do serviccedilo teacutecnico

322 Condiccedilatildeo A

3221 Se a autonomia exclusivamente eleacutetrica do veiacuteculo for mais elevada do que um ciclo completo a pedido do fabricante pode ser levado a cabo o ensaio de tipo I em modo exclusivamente eleacutetrico Nesse caso pode omitir-se o preacute-condicionamento do motor previsto nos pontos 32231 ou 32232 do presente anexo

372015 L 172241 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

3222 O procedimento inicia-se com a descarga do dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica do veiacuteculo em movimento com o comutador em posiccedilatildeo exclusivamente eleacutetrica (pista de ensaio banco dinamomeacutetrico etc) a uma velocidade constante de 70 plusmn 5 da velocidade maacutexima do veiacuteculo durante trinta minutos (determinado em conformidade com o Regulamento no 101)

A descarga eacute interrompida

a) Se o veiacuteculo natildeo conseguir 65 da velocidade maacutexima durante trinta minutos ou

b) Quando a instrumentaccedilatildeo de seacuterie a bordo der ao condutor uma indicaccedilatildeo para parar o veiacuteculo ou

c) Apoacutes o veiacuteculo ter percorrido a distacircncia de 100 km

Se o veiacuteculo natildeo estiver equipado com modo exclusivamente eleacutetrico a descarga do dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica faz-se com o veiacuteculo em movimento (pista de ensaio banco dinamoshymeacutetrico etc)

a) A uma velocidade constante de 50 kmh ateacute ao arranque do motor de combustatildeo do VHE ou

b) Se o veiacuteculo natildeo conseguir atingir uma velocidade constante de 50 kmh sem provocar o arranque do motor de combustatildeo a velocidade deve ser reduzida ateacute que o veiacuteculo se movimente a uma velocidade constante inferior sem provocar o arranque do motor de combustatildeo por um periacuteododistacircncia definido (a especificar entre o serviccedilo teacutecnico e o fabricante) ou

c) Segundo recomendaccedilatildeo do fabricante

O motor alimentado a combustiacutevel deve ser desligado ateacute dez segundos apoacutes o arranque automaacutetico

3223 Condicionamento do veiacuteculo

32231 Para os motores de igniccedilatildeo por compressatildeo utiliza-se o ciclo de conduccedilatildeo parte dois como descrito no quadro A4-A2 (e figura A4-A3) do anexo 4-A Devem ser realizados trecircs ciclos consecutivos em conformidade com o ponto 32263 do presente anexo

32232 Os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada podem ser preacute-condicionados com um ciclo de conduccedilatildeo parte um e dois ciclos de conduccedilatildeo parte dois em conformidade com o ponto 32263 do presente anexo

3224 Apoacutes este preacute-condicionamento e antes do ensaio o veiacuteculo deve ser mantido num recinto em que a temperatura esteja relativamente constante entre 293 e 303 K (20 degC e 30 degC) Este condicionamento deve durar pelo menos seis horas e deve prosseguir ateacute que a temperatura do oacuteleo do motor e a do liacutequido de arrefecimento (se existir) estejam a plusmn 2 K da temperatura do local e o dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado como resultado do carregamento previsto no ponto 3225 do presente anexo

3225 Durante a impregnaccedilatildeo o dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica eacute carregado

a) Com o carregador de bordo se instalado ou

b) Com um carregador externo recomendado pelo fabricante utilizando o procedimento de carga noturna normal

O procedimento exclui todos os tipos de cargas especiais que poderiam ser iniciadas de forma automaacutetica ou manual nomeadamente a igualizaccedilatildeo ou as cargas de serviccedilo

O fabricante deve declarar que natildeo ocorreu um procedimento de carga especial durante o ensaio

3226 Procedimento de ensaio

32261 O arranque efetua-se em condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo pelo condutor O primeiro ciclo principia logo que se inicia o processo de arranque do veiacuteculo

372015 L 172242 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

32262 Os procedimentos de ensaio descritos nos pontos 322621 ou 322622 do presente anexo podem ser utilizados em funccedilatildeo do procedimento selecionado em conformidade com o ponto 4242 do anexo 8 do Regulamento no 101

322621 A recolha de amostras inicia-se antes do processo de arranque do motor ou logo que esse processo tem iniacutecio e termina depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do ciclo extra-urbano (parte dois final da recolha)

322622 A recolha de amostras comeccedila antes do iniacutecio do processo de arranque do motor ou logo que esse processo tem iniacutecio e continua durante um certo nuacutemero de repeticcedilotildees dos ciclos de ensaio Termina depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do primeiro ciclo extra-urbano (parte dois) durante o qual a bateria alcanccedilou o estado miacutenimo de carga em conformidade com o criteacuterio definido a seguir (fim da recolha)

O saldo eleacutetrico Q [Ah] eacute medido durante cada ciclo combinado em conformidade com o procedimento definido no apecircndice 2 anexo 8 do Regulamento no 101 e eacute utilizado para determinar quando eacute alcanccedilado o estado de carga miacutenima da bateria

Considera-se que o estado de carga miacutenima da bateria eacute alcanccedilado no ciclo de ensaio combinado N se o saldo eleacutetrico durante o ciclo de ensaio combinado N + 1 natildeo for superior a uma descarga de 3 expresso em percentagem da capacidade nominal de armazenamento da bateria (em Ah) no seu estado de carga maacutexima conforme declarado pelo fabricante A pedido do fabricante podem ser realizados ciclos de ensaio adicionais e os seus resultados incluiacutedos nos caacutelculos previstos nos pontos 3227 e 324 do presente anexo desde que o saldo eleacutetrico em cada ciclo de ensaio adicional mostre menor descarga da bateria do que no ciclo anterior

Entre cada um dos ciclos eacute permitido um periacuteodo de impregnaccedilatildeo a quente com a duraccedilatildeo maacutexima de 10 minutos O grupo motopropulsor deve estar desligado durante este periacuteodo

32263 O veiacuteculo eacute conduzido em conformidade com o disposto no anexo 4-A ou no caso de uma estrateacutegia especial de mudanccedila de velocidades em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante constantes do manual de instruccedilotildees dos veiacuteculos de seacuterie e indicadas por um instrumento teacutecnico de mudanccedila de velocidades (para informaccedilatildeo do condutor) Para esses veiacuteculos natildeo se aplicam os pontos de mudanccedila de velocidades previstos no anexo 4-A Quanto agrave configuraccedilatildeo da curva de funcionamento aplica-se a descriccedilatildeo constante do ponto 613 do anexo 4-A

32264 Os gases de escape satildeo analisados em conformidade com o disposto no anexo 4-A

3227 Os resultados do ensaio satildeo comparados com os limites previstos no ponto 5314 sendo calculadas as emissotildees meacutedias de cada poluente em gkm para a condiccedilatildeo A (M1i)

No caso dos ensaios realizados de acordo com o ponto 322621 do presente anexo (M1i) corresponde simplesmente aos resultados do uacutenico ciclo de ensaio combinado

No caso dos ensaios realizados em conformidade com o ponto 322622 do presente anexo o resultado de cada ciclo de ensaio combinado (M1ia) multiplicado pelos fatores de deterioraccedilatildeo e Ki adequados deve ser inferior aos limites previstos no ponto 5314 Para efeitos do caacutelculo referido no ponto 324 do presente anexo M1i deve ser definido da seguinte forma

M1i frac141N

XN

afrac141

M1ia

em que

i poluente

a ciclo

372015 L 172243 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

323 Condiccedilatildeo B

3231 Condicionamento do veiacuteculo

32311 Para os motores de igniccedilatildeo por compressatildeo utiliza-se o ciclo de conduccedilatildeo parte dois como descrito no quadro A4-A2 e figura A4-A2 do anexo 4-A Devem ser realizados trecircs ciclos consecutivos em conformidade com o ponto 32343 do presente anexo

32312 Os veiacuteculos equipados com motor de igniccedilatildeo comandada podem ser preacute-condicionados com um ciclo de conduccedilatildeo parte um e dois ciclos de conduccedilatildeo parte dois em conformidade com o ponto 32343 do presente anexo

3232 O dispositivo de armazenagem de energia eleacutetrica do veiacuteculo eacute descarregado em conformidade com o ponto 3222 do presente anexo

3233 Apoacutes este preacute-condicionamento e antes do ensaio o veiacuteculo deve ser mantido num recinto em que a temperatura esteja relativamente constante entre 293 e 303 K (20 degC e 30 degC) Este condicionamento deve durar pelo menos seis horas e deve prosseguir ateacute que a temperatura do oacuteleo do motor e a do liacutequido de arrefecimento (se existir) estejam a plusmn 2 K da temperatura do recinto

3234 Procedimento de ensaio

32341 O arranque efetua-se em condiccedilotildees normais de utilizaccedilatildeo pelo condutor O primeiro ciclo principia logo que se inicia o processo de arranque do veiacuteculo

32342 A recolha de amostras inicia-se antes do processo de arranque do motor ou logo que esse processo tem iniacutecio e termina depois de concluiacutedo o periacuteodo final de marcha lenta sem carga do ciclo extra-urbano (parte dois final da recolha)

32343 O veiacuteculo eacute conduzido em conformidade com o disposto no anexo 4-A ou no caso de uma estrateacutegia especial de mudanccedila de velocidades em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante constantes do manual de instruccedilotildees dos veiacuteculos de seacuterie e indicadad por um instrumento teacutecnico de mudanccedila de velocidades (para informaccedilatildeo do condutor) Para esses veiacuteculos natildeo se aplicam os pontos de mudanccedila de velocidades previstos no anexo 4-A Quanto agrave configuraccedilatildeo da curva de funcionamento aplica-se a descriccedilatildeo constante do ponto 613 do anexo 4-A

32344 Os gases de escape satildeo analisados em conformidade com o disposto no anexo 4-A

3235 Os resultados do ensaio satildeo comparados com os limites previstos no ponto 5314 e calculam-se as emissotildees meacutedias de cada poluente para a Condiccedilatildeo B (M2i) Os resultados dos ensaios M2i multiplicados pelos fatores de deterioraccedilatildeo e Ki adequados devem ser inferiores aos limites previstos no ponto 5314

324 Resultados do ensaio

3241 No caso dos ensaios realizados de acordo com o ponto 322621 do presente anexo

Para efeitos de comunicaccedilatildeo calculam-se os valores ponderados do seguinte modo

Mi = ( De bull M1i + Dav bull M2i )( De + Dav )

em que

Mi = emissatildeo maacutessica do poluente i em gramas por quiloacutemetro

M1i = emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado calculada no ponto 3227 do presente anexo

372015 L 172244 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

M2i = emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica em estado de carga no miacutenimo (maacutexima descarga de capacidade) calculada no ponto 3235 do presente anexo

De = autonomia eleacutetrica do veiacuteculo com o comutador em posiccedilatildeo exclusivamente eleacutetrica segundo o procedimento descrito no anexo 9 do Regulamento no 101 Se natildeo existir posiccedilatildeo exclusivamente eleacutetrica o fabricante deve disponibilizar os meios para se realizarem as mediccedilotildees com o veiacuteculo em modo exclusivamente eleacutetrico

Dav = 25 km (distacircncia meacutedia entre dois carregamentos da bateria)

3242 No caso dos ensaios realizados de acordo com o ponto 322622 do presente anexo

Para efeitos de comunicaccedilatildeo calculam-se os valores ponderados do seguinte modo

Mi = (Dovc bull M1i + Dav bull M2i)(Dovc + Dav)

em que

Mi = emissatildeo maacutessica do poluente i em gramas por quiloacutemetro

M1i = emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica totalmente carregado calculada no ponto 3227 do presente anexo

M2i = emissatildeo maacutessica meacutedia do poluente i em gramas por quiloacutemetro com um dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica em estado de carga no miacutenimo (maacutexima descarga de capacidade) calculada no ponto 3235 do presente anexo

Dovc = autonomia OVC em conformidade com o procedimento descrito no anexo 9 do Regulamento no 101

Dav = 25 km (distacircncia meacutedia entre dois carregamentos da bateria)

33 Veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos laquosem carregamento do exteriorraquo (VHE NOVC) e sem comutador do modo de funcionamento

331 Estes veiacuteculos satildeo ensaiados em conformidade com o anexo 4-A

332 Para o preacute-condicionamento efetuam-se consecutivamente pelo menos dois ciclos de conduccedilatildeo completos (um da parte um e um da parte dois) sem impregnaccedilatildeo

333 O veiacuteculo eacute conduzido em conformidade com o disposto no anexo 4-A ou no caso de uma estrateacutegia especial de mudanccedila de velocidades em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante constantes do manual de instruccedilotildees dos veiacuteculos de seacuterie e indicada por um instrumento teacutecnico de mudanccedila de velocidades (para informaccedilatildeo do condutor) Para esses veiacuteculos natildeo se aplicam os pontos de mudanccedila de velocidades previstos no anexo 4-A Quanto agrave configuraccedilatildeo da curva de funcionamento aplica-se a descriccedilatildeo constante do ponto 613 do anexo 4-A

34 Veiacuteculos hiacutebrido eleacutetricos laquosem carregamento do exteriorraquo (natildeo VHE NOVC) e com comutador do modo de funcionamento

341 Estes veiacuteculos satildeo submetidos a preacute-condicionamento e a ensaios em modo hiacutebrido em conformidade com o anexo 4-A Se existirem vaacuterios modos hiacutebridos o ensaio eacute realizado no modo que ocorre automatishycamente quando se aciona a chave da igniccedilatildeo (modo normal) Com base na informaccedilatildeo disponibilizada pelo fabricante o serviccedilo teacutecnico deve assegurar-se de que os valores-limite satildeo cumpridos em todos os modos hiacutebridos

342 Para o preacute-condicionamento efetuam-se consecutivamente pelo menos dois ciclos de conduccedilatildeo completos (um da parte um e um da parte dois) sem impregnaccedilatildeo

372015 L 172245 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

343 O veiacuteculo eacute conduzido em conformidade com o disposto no anexo 4-A ou no caso de uma estrateacutegia especial de mudanccedila de velocidades em conformidade com as instruccedilotildees do fabricante constantes do manual de instruccedilotildees dos veiacuteculos de seacuterie e indicada por um instrumento teacutecnico de mudanccedila de velocidades (para informaccedilatildeo do condutor) Para esses veiacuteculos natildeo se aplicam os pontos de mudanccedila de velocidades previstos no anexo 4-A Quanto agrave configuraccedilatildeo da curva de funcionamento aplica-se a descriccedilatildeo constante do ponto 613 do anexo 4-A

4 MEacuteTODOS DE ENSAIO DE TIPO II

41 Os veiacuteculos satildeo ensaiados em conformidade com o anexo 5 com o motor alimentado a combustiacutevel em funcionamento O fabricante deve disponibilizar o laquomodo serviccediloraquo para permitir a realizaccedilatildeo do ensaio

Se necessaacuterio recorre-se ao procedimento especial previsto no ponto 516

5 MEacuteTODOS DE ENSAIO DE TIPO III

51 Os veiacuteculos satildeo ensaiados em conformidade com o anexo 6 com o motor alimentado a combustiacutevel em funcionamento O fabricante deve disponibilizar o laquomodo serviccediloraquo para permitir a realizaccedilatildeo do ensaio

52 Os ensaios apenas satildeo realizados para as condiccedilotildees 1 e 2 do ponto 32 do anexo 6 Se por algum motivo natildeo for possiacutevel levar a cabo o ensaio na condiccedilatildeo 2 escolhe-se alternativamente outra condiccedilatildeo a velocidade estabilizada (com o motor alimentado a combustiacutevel a funcionar com carga)

6 MEacuteTODOS DE ENSAIO DE TIPO IV

61 Os veiacuteculos satildeo ensaiados em conformidade com o anexo 7

62 Antes de se iniciar o ensaio (ponto 51 anexo 7) os veiacuteculos satildeo preacute-condicionados do seguinte modo

621 Veiacuteculos OVC

6211 Veiacuteculos OVC sem comutador do modo operativo o procedimento inicia-se com a descarga do dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica do veiacuteculo em movimento (pista de ensaio banco dinamoshymeacutetrico etc)

a) A uma velocidade constante de 50 kmh ateacute ao arranque do motor de combustatildeo do VHE ou

b) Se o veiacuteculo natildeo conseguir atingir uma velocidade constante de 50 kmh sem provocar o arranque do motor de combustatildeo a velocidade deve ser reduzida ateacute que o veiacuteculo se movimente a uma velocidade constante inferior sem provocar o arranque do motor de combustatildeo por um periacuteododistacircncia definido (a especificar entre o serviccedilo teacutecnico e o fabricante) ou

c) Segundo recomendaccedilatildeo do fabricante

O motor alimentado a combustiacutevel deve ser desligado dez segundos apoacutes o arranque automaacutetico

6212 Veiacuteculos OVC com comutador do modo operativo o procedimento inicia-se com a descarga do dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica do veiacuteculo em movimento com o comutador em posiccedilatildeo exclusivamente eleacutetrica (pista de ensaio banco dinamomeacutetrico etc) a uma velocidade constante de 70 plusmn 5 da velocidade maacutexima do veiacuteculo durante trinta minutos

A descarga eacute interrompida

a) Se o veiacuteculo natildeo conseguir atingir 65 da velocidade maacutexima durante trinta minutos ou

372015 L 172246 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

b) Quando a instrumentaccedilatildeo de seacuterie a bordo der ao condutor uma indicaccedilatildeo para parar o veiacuteculo ou

c) Apoacutes o veiacuteculo ter percorrido a distacircncia de 100 km

Se o veiacuteculo natildeo estiver equipado com modo exclusivamente eleacutetrico a descarga do dispositivo de armazeshynamento de energiapotecircncia eleacutetrica faz-se com o veiacuteculo em movimento (pista de ensaio banco dinamoshymeacutetrico etc)

a) A uma velocidade constante de 50 kmh ateacute ao arranque do motor de combustatildeo do VHE ou

b) Se o veiacuteculo natildeo conseguir atingir uma velocidade constante de 50 kmh sem provocar o arranque do motor de combustatildeo a velocidade deve ser reduzida ateacute que o veiacuteculo se movimente a uma velocidade constante inferior sem provocar o arranque do motor de combustatildeo por um periacuteododistacircncia definido (a especificar entre o serviccedilo teacutecnico e o fabricante) ou

c) Segundo recomendaccedilatildeo do fabricante

O motor deve ser desligado ateacute dez segundos apoacutes o arranque automaacutetico

622 Veiacuteculos NOVC

6221 Veiacuteculos NOVC sem comutador do modo operativo o procedimento inicia-se com um preacute-condicionamento de pelo menos dois ciclos de conduccedilatildeo completos consecutivos (um da parte um e um da parte dois) sem impregnaccedilatildeo

6222 Veiacuteculos NOVC com comutador do modo operativo o procedimento inicia-se com um preacute-condicioshynamento de pelo menos dois ciclos de conduccedilatildeo completos consecutivos (um da parte um e um da parte dois) sem impregnaccedilatildeo com o veiacuteculo em modo hiacutebrido Se existirem vaacuterios modos hiacutebridos o ensaio eacute realizado no modo que ocorre automaticamente quando se aciona a chave da igniccedilatildeo (modo normal)

63 A conduccedilatildeo de preacute-condicionamento e o ensaio no banco dinamomeacutetrico fazem-se em conformidade com os pontos 52 e 54 do anexo 7

631 Veiacuteculos OVC nas mesmas condiccedilotildees especificadas para a condiccedilatildeo B do ensaio de tipo I (pontos 313 e 323 do presente anexo)

632 Veiacuteculos NOVC nas mesmas condiccedilotildees especificadas para o ensaio de tipo I

7 MEacuteTODOS DE ENSAIO DO TIPO V

71 Os veiacuteculos satildeo ensaiados em conformidade com o anexo 9

72 Veiacuteculos OVC

Eacute permitido carregar o dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica duas vezes por dia durante a acumulaccedilatildeo de quilometragem

Para os veiacuteculos OVC com comutador do modo operativo a acumulaccedilatildeo de quilometragem realiza-se no modo que ocorre automaticamente quando se aciona a chave da igniccedilatildeo (modo normal)

Durante a acumulaccedilatildeo de quilometragem tolera-se a mudanccedila para outro modo hiacutebrido se necessaacuterio para continuar a acumular quilometragem mediante acordo do serviccedilo teacutecnico

As mediccedilotildees das emissotildees de poluentes satildeo feitas em condiccedilotildees anaacutelogas agraves especificadas para a condiccedilatildeo B do ensaio de tipo I (pontos 313 e 323 do presente anexo)

372015 L 172247 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

73 Veiacuteculos NOVC

Para os veiacuteculos NOVC com comutador do modo operativo a acumulaccedilatildeo de quilometragem realiza-se no modo que ocorre automaticamente quando se aciona a chave da igniccedilatildeo (modo normal)

As mediccedilotildees das emissotildees de poluentes satildeo feitas em condiccedilotildees anaacutelogas agraves especificadas para o ensaio de tipo I

8 MEacuteTODOS DE ENSAIO DE TIPO VI

81 Os veiacuteculos satildeo ensaiados em conformidade com o anexo 8

82 Para os veiacuteculos OVC as mediccedilotildees das emissotildees de poluentes satildeo feitas em condiccedilotildees anaacutelogas agraves especishyficadas para a condiccedilatildeo B do ensaio de tipo I (pontos 313 e 323 do presente anexo)

83 Para os veiacuteculos NOVC as mediccedilotildees das emissotildees de poluentes satildeo feitas em condiccedilotildees anaacutelogas agraves especishyficadas para o ensaio de tipo I

9 MEacuteTODOS DE ENSAIO DO SISTEMA DE DIAGNOacuteSTICO A BORDO (OBD)

91 Os veiacuteculos satildeo ensaiados em conformidade com o anexo 11

92 Para os veiacuteculos OVC as mediccedilotildees das emissotildees de poluentes satildeo feitas em condiccedilotildees anaacutelogas agraves especishyficadas para a condiccedilatildeo B do ensaio de tipo I (pontos 313 e 323 do presente anexo)

93 Para os veiacuteculos NOVC as mediccedilotildees das emissotildees de poluentes satildeo feitas em condiccedilotildees anaacutelogas agraves especishyficadas para o ensaio de tipo I

372015 L 172248 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

Apecircndice 1

Perfil do estado de carga do dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica para o ensaio de tipo I a veiacuteculos hiacutebridos eleacutetricos da categoria OVC VHE mdash Ensaio de tipo I

Condiccedilatildeo A do ensaio de tipo I

Condiccedilatildeo A

1) Estado de carga inicial do dispositivo de armazenamento de energiapotecircncia eleacutetrica

2) Descarga de acordo com o ponto 3121 ou 3222 do presente anexo

3) Condicionamento de veiacuteculo segundo os pontos 3122 ou 3223 do presente anexo

4) Carga durante a impregnaccedilatildeo em conformidade com os pontos 3123 e 3124 ou os pontos 3224 e 3225 do presente anexo

5) Ensaio de acordo com o ponto 3125 ou 3226 do presente anexo

Condiccedilatildeo B do ensaio de tipo I

Condiccedilatildeo B

1) Estado de carga inicial

2) Condicionamento de veiacuteculo segundo os pontos 3131 ou 3231 do presente anexo

3) Descarga de acordo com o ponto 3132 ou 3232 do presente anexo

4) Impregnaccedilatildeo em conformidade com o ponto 3133 ou 3233 do presente anexo

5) Ensaio de acordo com o ponto 3134 ou 3234 do presente anexo

372015 L 172249 Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia PT

ISSN 1977-0774 (ediccedilatildeo eletroacutenica) ISSN 1725-2601 (ediccedilatildeo em papel)

PT Serviccedilo das Publicaccedilotildees da Uniatildeo Europeia 2985 Luxemburgo LUXEMBURGO

  • Iacutendice
  • Regulamento no 83 da Comissatildeo Econoacutemica para a Europa da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas (UNECE) mdash Prescriccedilotildees uniformes relativas agrave homologaccedilatildeo de veiacuteculos no que respeita agrave emissatildeo de poluentes em conformidade com as exigecircncias do motor em mateacuteria de combustiacutevel [20151038]
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