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Publicação do Sicoob Coominagri Executivo • Ano III • Número 7 • Junho/Julho de 2007 Depoimento Mais do que associados eles são nossos amigos Pág. 3 Artigo O admirável legado de Alphonse Desjardins Pág. 6 Novos conselheiros Eleitos por aclamação na Assembléia Geral Ordinária Pág. 8 Pág. 3 e 4 Hora de união para conquistar mercado

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Page 1: Publicação do Sicoob Coominagri Executivo • Ano III ... · associados, para que estes se tornem cidadãos conscientes dos valores da solidariedade, da ajuda mútua e da cooperação,

Publicação do Sicoob Coominagri Executivo • Ano III • Número 7 • Junho/Julho de 2007

DepoimentoMais do que associadoseles são nossos amigosPág. 3

ArtigoO admirável legado de Alphonse DesjardinsPág. 6

Novos conselheirosEleitos por aclamação naAssembléia Geral OrdináriaPág. 8

Pág. 3 e 4

Hora de união paraconquistar mercado

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PÁGINA 2 | O COOPERANTE

CONSELHODE ADMINISTRAÇÃO

PresidenteLuiz Lesse Moura Santos

TitularesArmando Laurindo da Silva

Ézio Gomes da MotaFrancisco Madeiro da Costa

Hellen Matos SallumKátia Regina Costa de Oliveira

Pedro de Alcântara Sampaio de OliveiraRenato Stoppa CandidoSamuel Maurício Correa

SuplentesGirabis Evangelista RamosRusberto do Vale Oliveira

Diretoria

PresidenteLuiz Lesse Moura Santos

Diretor Administrativo-FinanceiroPedro de Alcântara Sampaio de Oliveira

CONSELHO FISCAL

PresidenteFrancisco de Assis Mesquita Facundo

SecretáriaClaudeci Barbosa da Silva

VogalNeuza Arantes Silva

SuplenteMaria da Conceição Costa Geraldo

DEPARTAMENTO EDITORIALAssessora de Comunicação e Marketing

Raphaella A. C. SilvaJornalista Responsável

Rosa Pecorelli (13557-DRT-10058/80-RJ)

Projeto Gráfi co/Direção de ArteG3 Comunicação

Tiragem3.000 exemplares

Esplanada dos Ministérios – Bloco DAnexo B Térreo – Tel. (61) 2101-1200

CEP 70043-900 – Brasília-DF

www.sicoobexecutivo.com.br

Editorial

Pedro de Alcântara Sampaio de OliveiraDiretor Administrativo-Financeiro

SICOOB COOMINAGRI EXECUTIVO! Este é o atual nome da nossa Cooperativa, nascida Coominagri, em 1982, fruto do idealismo e da visão de futuro, demonstrados por um pequeno grupo de funcionários do então Ministério da Agricultura, cuja inten-

ção norteadora era prestar assistência fi nanceira aos seus associados e promover entre eles a cultura cooperativista.

Fiel aos princípios direcionadores da fi losofi a cooperativista, o Sicoob Coominagri Executivo quer levar aos seus associados, e à comunidade dos servidores públicos do poder executivo federal em Brasília, benefícios que venham agregar ganhos tanto a eles quanto aos seus familia-res, capacitando-os e informando-os, visto reconhecer que a falta de conhecimento de como funciona o cooperativismo é o principal fator impeditivo para a expansão desse tão importante tipo de empreendimento.

O ex-Ministro da Agricultura, Sr. Roberto Rodrigues, notável fi gura do cooperativismo brasi-leiro, alerta para a necessidade de melhor difusão do conjunto de princípios que fundamentam essa forma de organização econômica, quando afi rma: “Nós, cooperativistas, temos uma enorme capacidade de mostrar a nós mesmos a nossa relevância, mas temos uma difi culdade muito grande de falar para os outros”.

As Cooperativas, em cumprimento às proposições que as originaram, não visam lucro, tam-pouco exercem a competição entre si, o que as permite distribuir com eqüidade seus resultados entre os associados. É imperioso destacar porém, que essas organizações não são associações benefi centes! Têm e devem ter objetivos econômicos, capazes de lhes garantir suporte para a prestação de atendimento fi nanceiro e de serviços aos seus fi liados.

Quanto maior a efi ciência econômica da cooperativa, maior será o cenário de seu alcance social. Consciente desta realidade, o Conselho de Administração do Sicoob Coominagri Executivo tem mostrado sua sensibilidade para a necessidade de solidifi car os conhecimentos técnico-administra-tivos de seus dirigentes, incentivando-os ao apuro de suas atividades gerenciais. Como prova dessa salutar preocupação, autorizou a freqüência ao curso de MBA em gestão de cooperativas de crédito, de modo a que se credenciem com maior fi rmeza de ação, maximizando os resultados da instituição o que, em decorrência, aumentará também a renda de cada um de seus associados.

Também já constam em pauta para aprovação cursos destinados à formação cooperativista de associados, para que estes se tornem cidadãos conscientes dos valores da solidariedade, da ajuda mútua e da cooperação, e que conheçam com exatidão seus direitos e deveres enquanto co-pro-prietários da instituição.

Nos dias correntes, com o processo de globalização em andamento, não há mais lugar para improvisações. A profi ssionalização e a especialização são condições indispensáveis para o alcance de bons resultados, em qualquer das atividades produtivas existentes.

Além de cuidarem de sua solidez, representada pela robustez fi nanceira, as empresas têm mui-tíssimo zelo no trato de seu capital intelectual, tal a importância que ele representa para o êxito de qualquer empreendimento.

Investir nas pessoas, neste capital, o CAPITAL SOCIAL, vem sendo uma preocupação da atual administração do Sicoob Coominagri Executivo. Neste sentido, está fi rmando parcerias com insti-tuições de ensino e de formação de mão-de-obra, ministradoras de cursos médios, superiores e técnico-profi ssionalizantes (uma tendência mundial), para que essas ofereçam descontos de até 50% aos interessados.

O seguimento da condução dos destinos do nosso país será tarefa futura dos atuais jovens, e nada me-lhor do que já trabalhá-los nesse sentido. As cooperativas podem e devem atuar na construção de uma nova sociedade, mais justa e igualitária. Essa é a linha que o Sicoob Coominagri Exe-cutivo vem seguindo, dando às pessoas oportunidade de terem acesso garantido ao saber.

Seria bastante salutar se todos os que, como associados, formam a coluna de sustentação do Sicoob Coominagri Executivo, tivessem sempre em mente o desejo pelo aprimoramento de sua formação profi ssional através da freqüência a cursos de graduação, de extensão, de especializa-ção, de mestrado etc., como parte de seus projetos de vida.

Caro associado! Urge que se faça parte do nosso cotidiano o entendimento de que, se não houver uma fi rme união de interesses entre nós; se não nos dispusermos a cooperar e a manter essa relação de cooperação, de acordo com nosso comprometimento e nossas aptidões, estaremos simplesmente nos negando a contribuir para o progresso e fortalecimento de nossa instituição, o que nos torna indefesos à indesejável e pejorativa qualifi cação de cooperativistas relapsos.

Investindo na formação

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Depoimento

Um dos maiores orgulhos do Sicoob Coominagri Exe-cutivo é o seu quadro de associados. Estejam com a gente desde o início, ou mesmo se chegaram há pouco tempo, nosso maior objetivo é atendê-los

com profi ssionalismo, oferecendo os melhores produtos e serviços. Porque, aqui na cooperativa, cada pessoa é uma pessoa especial, e juntos trabalhamos para construir o sucesso de todos!

O mineiro José Osvaldo de Araújo, da Divisão de Administra-ção de Edifícios e Serviços do Mi-nistério da Educação, está conosco desde a inauguração do posto do MEC, em outubro de 2005. “O atendimento é muito melhor do que nos bancos ofi ciais. Nos cha-mam pelo nome e a gente não se sente apenas mais um. Além disso, é mais fácil conseguir emprésti-mos”, afi rma.

José Osvaldo prefere pagar suas contas no PAC MEC porque não precisa enfrentar fi las. Ele par-ticipa dos eventos da cooperativa e lê tudo o que recebe de informação sobre ela. “Li até o Relatório de Gestão. Quero me manter informa-do, saber o que estão fazendo com o nosso dinheiro. Em que outro lugar eu poderia ter acesso a tudo?”, pergunta-se.

Em sua opinião, a Campanha de Capitalização é um incentivo para os associados. Mas ganhar a cesta de Natal é um privilégio. “Todo mundo fi ca com inveja. É raro receber um presente, não é mesmo?”, diz, aproveitando para agradecer o apoio do Sicoob Coo-minagri Executivo ao time dos veteranos do MEC, do qual faz parte. “Os outros bancos não fazem isso!”, orgulha-se.

Assim como José Osvaldo, a Fiscal Federal Agropecuário Márcia Batista da Costa, do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento, se sente muito segura no Sicoob Coominagri Executivo.

“A Coominagri é uma instituição dos servidores. Costumo cha-má-la de Mãenagri, pelo que representa para nós. Oferece serviços sem fi ns lucrativos e está sempre aberta para nos receber, para bus-car formas de nos atender nas situações mais difíceis, procurando sempre uma solução. E há uma disposição para nos orientar sobre como administrar nosso dinheiro”, acredita ela.

Mineira de Tupaci-guara, no Triângulo Mi-neiro, Márcia está em Brasília desde 2002, quando entrou para o MAPA. “Logo que a nossa turma de fi scais

PÁGINA 3 | O COOPERANTE

chegou, fomos chamados para conhecer a Coominagri. Fiquei bas-tante impressionada e logo em seguida me associei”, conta.

Márcia defende que a cooperativa só poderá crescer e atingir cada vez mais o seu objetivo com a participação de todos. “Ela já provou a que veio, é uma iniciativa bem sucedida, então, nada mais inteligente do que apoiá-la para que se fortaleça”, afi rma.

A partir deste ano ela passou a receber seus proventos pela cooperativa e a usar o cartão de crédito – porque os juros são me-nores e ela sabe que poderá negociar a dívida caso necessário. “Se você confi a na instituição, deve priorizá-la. Acho que a Campanha de Capitalização tem melhorado a participação dos cooperados. E que a comunicação da cooperativa hoje está bem melhor, as coisas estão mais à nossa vista”.

Márcia lembra que o espaço de trabalho é muito importante para os servidores. “Precisamos estimular a energia de construção com um sentimento único, institucional. E a Coominagri faz parte deste processo. Foi criada para nós, para os servidores da Agricul-tura, faz parte de tudo isso. Conheço bem a cooperativa, sei que ela é nossa e que o caminho é esse”, garante.

O veterinário Luiz Carlos de Oliveira, Diretor do Departamento de Assuntos Sanitários e Fitossanitários da Secretaria de Relações In-ternacionais do Agronegócio – 31 anos de MAPA – é um dos nossos mais antigos associados.

“Comecei estimulado a fazer uma capitalização. Nesses anos de movimentação bancária foi o melhor atendimento que recebi. Acompanhei as mudanças e acre-dito que foram extremamente positivas: serviram para ampliar o rol de serviços oferecidos, além de dar maior capacidade de atendi-mento”, registra.

Luiz Carlos elogia a facilidade e a praticidade de ter o Sicoob Coominagri Executivo no prédio do Ministério, o profi ssionalismo da gestão, o índice de excelên-cia da equipe e o tratamento diferenciado aos cooperados. “Os funcionários do MAPA deveriam participar da cooperativa não só como associados, mas recebendo seus salários, fazendo pagamen-tos, usando os serviços. Isso gera uma série de facilidades, como a desburocratização do crédito com taxas bem inferiores ao merca-do”, garante.

Nosso associado lembra, ainda, que quem capitaliza na coope-rativa valoriza o seu cadastro e melhora as condições para obten-ção de crédito. Ele conta que mesmo em períodos em que esteve licenciado do Ministério, jamais deixou de receber seus proventos através do Sicoob Coominagri Executivo.

“As portas da Coominagri sempre estiveram abertas para mim. Isso mostra quem são seus verdadeiros amigos. Por causa dessa opção, hoje tenho uma boa poupança no fundo de capitalização, uma reserva feita de forma sutil e que funciona como um fundo de emergência. Por que entregar nosso dinheiro a outros bancos, se todos podemos ganhar aqui?”, acrescenta ele.

Neste “banco” você é muitomais do que um número

“O atendimento no Sicoob Coominagri é muito melhor do que nos outros bancos

José Osvaldo de Araújo

“A Cioominagri faz parte de nossa energia de construção”Márcia Batista da Costa

“Estou aqui desde o início e sei que na cooperativa tenho grqandes amigos”

Luiz Carlos de Oliveira

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Matéria da Capa

Que momento a cooperativa vive hoje?

LL – Uma fase muito especial que exige dos seus administradores e cooperados uma profun-da refl exão para promover uma grande transfor-mação. O Brasil vive uma estabilidade econômica como nunca observada, a infl ação está próxima da dos países mais desenvolvidos, a política cam-bial estável, o risco Brasil se encontra próximo aos patamares dos países emergentes, e a taxa de juros interna vem alcançando a marca dos países desenvolvidos. Isto é muito bom. Mas precisamos estar atentos para o que vem com essas mudan-ças. Este momento se refl ete no nosso dia-a-dia e, particularmente, no mercado fi nanceiro. Neste novo cenário, bancos e fi nanceiras deixaram de ganhar com a especulação fi nanceira, mas para manter suas margens de lucros lançaram mão novas formas de ganhos (como a cobrança de tarifas, muitas delas abusivas). Com a estabilidade da economia veio o incentivo ao fi nanciamento do consumo interno, através do crédito direto ao consumidor, o que provocou uma verdadeira en-xurrada de dinheiro como nunca visto, com taxas efetivas elevadíssimas para a nova realidade. Tais mudanças obrigaram as instituições de crédito a se adaptar a esta nova realidade e nós do Sicoob Coominagri Executivo em particular.

A cooperativa já passou por isso an-tes?

LL – Nesses 24 anos vivemos momentos de transição, verdadeiros marcos de nossa his-tória. O primeiro foi com a extinção do BNCC (Banco Nacional de Crédito Cooperativo), em 1990: tínhamos cerca de 1600 associados e um patrimônio de apenas U$ 9 mil, e de uma hora para outra fomos obrigados a mudar toda a sis-temática de crédito e a política de capitalização da cooperativa, pois perdermos a única fonte de repasse de recursos, e não dispúnhamos de capital próprio para atender à demanda dos co-operados. Instituímos a correção monetária ao capital social e a capitalização compulsória (de 3% do salário bruto, na época). Muitos associa-dos não compreenderam a necessidade de tais medidas e nos deixaram. Mas, quatro anos, de-pois vieram os resultados das medidas: demos um salto de qualidade, passando a oferecer ser-viços bancários (depósito à vista, talão de che-

que, cheque especial, empréstimos com prazos mais dilatados, fi nanciamentos de bens duráveis, de automóveis, eletrodomésticos, etc). E a gran-de maioria dos cooperados que nos deixaram retornaram.

O cooperativismo de crédito também vem mudando?

LL – Sim. Até a década de 1990 ele era mui-to segmentado. Com a organização do Sistema de Crédito Cooperativo Brasileiro, o Banco Central fl exibilizou a legislação e, de 1992 para cá, evoluiu muito. Por outro lado, o BC foi grada-tivamente dando mais responsabilidades ao Sis-tema. No passado, tínhamos um grande número de cooperativas operando apenas com capital e empréstimo, hoje poucas são as cooperativas que não disponibilizam para seus cooperados todos os produtos e serviços que os banco convencionais oferecem. Outro avanço está na área de atuação, mais ampla, permitindo áreas de atuação mais abrangentes. Isto fez com que as cooperativas se organizassem em sistemas locais, regionais e nacional. Hoje somos vincula-dos a uma Central, a nível local, e a um Sistema nacional, o Sicoob. Com a modernização, organi-zação e evolução do sistema, vêm as exigências. Obedecemos às regras macro, estaduais, locais, e ainda temos as nossas. O BC exige cada vez mais controles, capacitação e profi ssionalismo. Exige garantias e regras claras na concessão de créditos e na elaboração e disponibilização de novos produtos e serviços.

Porque as regras estão mais rigoro-sas?

LL – Acredito que não se reconhecia o po-tencial das cooperativas. A partir do momento em que elas começaram a crescer, que saíram de 0,3% do PIB fi nanceiro para quase 3%, as re-gras foram se ajustando. A Lei nº 4595/64 que disciplina o funcionamento do Sistema Financei-ro Nacional, diz que as cooperativas integram o SFN e estão sujeitas às suas normas. Hoje o Conselho Monetário Nacional reconhece a im-portância do sistema e através do BC baixou normas claras de funcionamento, controle e fi s-calização para o setor. Há maior controle. Afi nal, quanto mais poder, maior a responsabilidade.

Como está o mercado bancário?

LL - A principal fonte de receita dos ban-cos, agora, não são mais os juros, mas uma coisa que não existia no passado: a cobrança de ta-rifas, que hoje cobre mais de 100% dos custos com pessoal dos grandes bancos. Ou seja, toda a folha de pagamento está sendo coberta com tarifas. Os empréstimos passaram a ser meros atrativos. A sociedade tem de atentar para essa nova forma de extorsão. Os cooperados do Sicoob Coominagri Executivo não pagam tarifa na quase totalidade dos serviços que oferece-mos. Estudo apresentado no nosso Relatório de Gestão de 2006 mostra que a economia pro-porcionada pela cooperativa para seus associa-dos somente com tarifas foi de mais de R$ 400 mil no ano, levando em conta 1200 cooperados, Quanto não seria se todos os servidores ope-rassem conosco?

Como isso afetou o Sicoob Coomina-gri?

LL – Com a redução nominal das taxas de juros, perdemos parte da vantagem competitiva. Mas nosso principal diferencial não são os juros mais baratos ou as tarifas que não cobramos. Nossa vantagem está na forma como a Coope-rativa é constituída, no atendimento pessoal; os cooperados são os donos do negócio, defi nem os rumos da instituição, suas políticas, seus re-sultados. Quando a taxa de juros nos emprésti-mos era de 12% a.m., cobrávamos a metade, o valor nominal (6%) era vistoso. Considerando que agora a taxa média está entre 2,8 e 4,0 % a.m., um terço ou a metade desse valor pare-ce pequeno, mas o valor real é alto, expressivo e a diferença continua existindo. Ademais, não temos a cultura da cobrança de tarifas: a coope-rativa só cobra por produtos e serviços que lhe são cobrados. Então, nossas receitas são oriun-das exclusivamente dos juros dos empréstimos praticados. Com a redução do spread (diferença entre o custo do dinheiro e a receita com em-préstimos) o resultado tende a reduzir. Consi-derando os custos operacionais e de inadim-plência, novas medidas devem ser adotadas e é isto o que a administração está fazendo.

Não temos mais um diferencial em relação aos bancos?

Mudar, ou ser engolido pelo mercadoO Brasil da economia estável exige profi ssionalização e amadurecimento de suas instituições, pas-

saporte para terem acesso ao disputadíssimo mercado fi nanceiro. Nesta entrevista ao O Coope-rante, o presidente do Sicoob Coominagri Executivo, Luiz Lesse, analisa as transformações da cooperativa nos últimos anos. Mais do que expressar suas preocupações como dirigente da entidade, ele fala aos associados como um colega servidor, destacando a importância da valorização e do fortalecimento das instituições da categoria através da participação permanente.

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as mudanças implementadas exigem nova postu-ra, e alguns deles não estavam preparados para a nova realidade. Então fomos buscar novos profi s-sionais no mercado. Por mais conhecimentos que tenham, tais profi ssionais precisam de um tempo até absorver a nossa cultura. Hoje precisamos de gente que agregue valor ao serviço que oferece-mos ao quadro social. Toda mudança traz traumas, mas são necessárias. Pedimos um pouco de pa-ciência, pois temos a certeza de que muito em breve as mudanças implementadas irão render ótimos frutos para todos.

O que é necessário para mudar?

LL – É preciso muita coragem, determinação e objetivos claros, além de muito foco onde se deseja chegar. Estamos convictos de que estamos fazendo o melhor para a nossa instituição. É duro, mas aceitável, ouvir que a cooperativa não é mais a mesma. Sim, ela não é mais a mesma. O país não é o mesmo, você não é o mesmo, nós não somos os mesmos. Estamos com 25 anos de existência, temos que trabalhar agora para os próximos 25 anos. Precisamos nos posicionar como uma ins-tituição madura, uma vez que os novos tempos e o mercado fi nanceiro exigem nova postura. O cooperativismo de crédito requer profi ssionais capacitados, dirigentes competentes e um quadro social bem formado e participativo. Convido a to-dos os associados a ajudarem nesta grande virada. Participando do dia-a-dia da cooperativa, dos seus eventos, encaminhando sugestões, críticas. Enfi m, estamos abertos para os novos tempos: ou nos damos conta de que precisamos superar os pro-blemas, ou não teremos futuro. O remédio às ve-zes é amargo, mas é necessário.

Qual a sua mensagem para os associa-dos?

LL – Gostaria que olhassem para trás e vissem a nossa evolução. Quem imaginou que uma cooperativa formada por funcionários pú-blicos, que nasceu numa salinha de três metros quadrados como uma caixinha, viesse a ofere-cer todos os serviços de um banco? Que fos-se integrada a uma rede nacional com mais de 1500 pontos de atendimento e contasse com empresas com penetração nos principais países do mundo? Que nos permitisse pagar as nos-sas compras com o nosso cartão em qualquer parte? Que atendesse nossas necessidade de crédito em melhores condições? Isso é mo-tivo de orgulho para nós, servidores. Afi nal, somos competentes e precisamos valorizar e apoiar o que é nosso. As mudanças têm o objetivo de fazer a cooperativa crescer, e a nossa união e participação são imprescindí-veis neste momento.

Mudar, ou ser engolido pelo mercadoLL – Claro que temos. Aqui o servidor é o

verdadeiro dono. Ele não é um mero número. Ele vota, participa da administração e, o mais importante, as sobras ao fi nal do exercício vão para ele. Mas precisamos aumentar nossa escala para fortalecer nosso patrimônio, desenvolver a instituição, crescer e oferecer mais benefícios. E essa escala vem com a participação. Se 70% dos funcionários do Ministério da Agricultura rece-bessem seus salários pelo Sicoob Coominagri, teríamos condições de oferecer uma taxa de juros no cheque especial, por exemplo, de 2% ao mês (hoje é de 4% a. m.) e conceder em-préstimos a uma taxa quase 50% mais barata do que a dos bancos. Além disso, a rentabilidade do capital social do associado seria bem maior. Se ampliarmos mais a atuação para os servidores dos demais órgãos do Poder Executivo Federal, o ganho será ainda maior.

O que os cooperados estão estra-nhando?

LL – Como falei anteriormente, nossa co-operativa, assim como as demais instituições fi nanceiras, estão constantemente tendo que se adequar às novas regras dos órgãos fi scali-zadores. Para atender às normas de controles internos alteramos o processo de liberação de crédito, por exemplo: toda solicitação de em-préstimo agora passa por uma análise mais ri-gorosa, com pesquisa nos órgãos de proteção ao crédito, análise cadastral, enfi m, formalida-des que o negócio exige. Conceder um crédi-to para uma pessoa com restrição cadastral é proibido pela norma, e o BC pode responsa-bilizar os administradores. Criamos o Comitê de Crédito, um colegiado que analisa os riscos dos associados e das operações. Isso faz com que algumas transações demorem um pouco mais para serem liberadas. Os associados mais antigos, acostumadas com a liberação quase que imediata, podem estar estranhado, uma vez que no passado muitas operações eram liberadas no mesmo dia, até no ato da solicitação. Tais proce-dimentos tiveram que ser alterados, particular-mente aquelas operações com valores elevados. Recomendo que o associado programe melhor suas necessidades, não deixando para a última hora. O planejamento das fi nanças pessoais aju-da muito.

A cooperativa se preparou para uma virada?

LL – Há seis anos fi zemos um estudo, cuja projeção era de que em cinco ou seis anos a taxa de juros estaria no patamar de um dígito. Se isso acontecesse, a cooperativa precisaria tri-plicar seus ativos, mantendo a mesma estrutura.

Quer dizer, deveria aumentar a escala de negó-cios. Seis anos se passaram e estamos próximos disso, a taxa Selic muito em breve estará neste patamar. A cooperativa começou a se preparar quando decidiu ampliar sua área de atuação, deixando de atender apenas os servidores do Ministério da Agricultura para atender a todos os demais. Mas muito se tem ainda por fazer.

A ampliação demandou uma reestru-turação?

LL – Sim. Ao retornarmos à direção da coo-perativa, em 2004, verifi camos que precisávamos passar por grandes mudanças. Reformulamos a estrutura organizacional: foram criadas duas gran-des áreas (negócios e administrativa/operacional). Esta nova estrutura permitiu a segregação de fun-ções, o equilíbrio de poderes, maior delegação de tarefas. Criamos também uma área de auditoria e controles internos, conforme determinação do BC. Implantamos a Central de Relacionamento, que busca atender às necessidades do cooperado por telefone, e muito em breve estaremos dispo-nibilizando empréstimos através de nosso site na internet. Em síntese, temos que nos adequar às novas exigências legais e de mercado.

Como anda a questão da tecnologia?

LL – Neste quesito reconhecemos que temos muito a melhorar. Infelizmente, a instabilidade do nosso sistema está comprometendo nossa quali-dade. Isso não depende somente do Sicoob Execu-tivo, nossa tecnológica é fornecida pelo Bancoob, que está envidando todos os esforços para sanar os problemas. Mas é uma questão de tempo. Fize-mos um grande esforço de investimento em ATMs, utilizando tecnologia da empresa Itautec, mas fo-mos surpreendidos com a baixa qualidade. Hoje, a solução de ATM está a cargo do Bancoob, que buscou novos fornecedores (Perto e Procomp), que não apresentam tanta instabilidade como os equipamentos que estamos utilizando. Vamos pro-videnciar mudanças e estudar a possibilidade de substituir as máquinas por outras mais modernas, assim como ampliar as alternativas de saques fora da cooperativa, especialmente na Rede Banco24-horas, sem custos para os cooperados ou a custos bem menores do que os praticados atualmente.

O quadro funcional também sofreu mudanças?

LL – Sim. A Coominagri sempre foi tida como um grande celeiro de profi ssionais. Entretanto, não conseguimos reter todos os talentos que ajuda-mos a formar. Por que? Porque o mercado ofe-rece melhores condições, não temos condições de mantê-los por muito tempo. Por outro lado,

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Artigo

Nos compêndios sobre as raízes do cooperativismo de crédito é-nos apresentada a lista dos

precursores, com o resumo de suas vidas, suas inquietações e experiências. Todos qui-seram servir às suas comunidades, a gente mais humilde (maioria) e incapaz de atender às exigências dos bancos para obter serviços bancários. Entendiam que era preciso orientar as pessoas para a vida em grupo, na ajuda mú-tua, em esforço coletivo, e para a formação de poupanças. É assim que conhecemos as figu-ras mais divulgadas e mais ilustres: Hermann Schulze-Delitzch, Friedrich W. Raiffeisen e Wi-lhelm Haas, na Alemanha; Luigi Luzzatti e Leo-ne Wollembrog, na Itália. Alphonse Desjardins (1854-1920), lá do outro lado do Atlântico – Canadá, Quebec, Lévis (na época com uns 10 mil habitantes) – também é contado entre os precursores.

Ele é uma raiz muito especial para nós das Américas no crédito cooperativo. A grandeza de sua pessoa colocou-o na galeria dos artí-fices do crédito cooperativo mais habilidosos e devotados à causa dos menos favorecidos. Desjardins foi uma repercussão para sempre. Foi inicialmente jornalista, o que lhe possibili-tou bastante penetração nas comunidades. Era muito religioso. Já bem maduro na vida, e ci-dadão respeitado, exerceu funções na Câmara dos Comuns.

Foi muito estimado em razão de suas idéias cristãs e reformadoras. Angustiava-se diante da ganância, da usura e da agiotagem correntes. No seu país (e nos EUA) os juros eram excessivamente elevados, produto de um sistema financeiro elitista e escravizante. Entristecia-o ver o êxodo de muitos patrícios para a Nova Inglaterra em busca de trabalho e sobrevivência. Juntamente com outras pessoas de maior sensibilidade social, inclusive alguns deputados, punha-se a estudar meios de re-denção da sociedade em queda. Era preciso encontrar caminhos de educação e poupança

O legado em tudo admirável de Alphonse Desjardins

que protegessem os trabalhadores, os agricul-tores, os pequenos empreendedores.

Eles deveriam ser educados para agir, com esforço próprio, contra a agiotagem e a ga-nância, e para montar fundos de capitais para financiar suas necessidades. Seu biógrafo, Pier-re-George Roy, registrou que Desjardins cos-tumava ter longas conversas com os amigos Théophile Carrier, Joseph Verrault e Louis-Jo-seph Roberge, mais tarde seus mais hábeis e devotados colaboradores. Foi também nessa época que leu o livro The People’s Banks (Os Bancos Populares), de Henry William Wolff.

Esse livro foi um grande achado para Desjardins. Wolff era presidente da ACI (Alian-ça Cooperativa Internacional). Por intermédio dele Desjardins passou a manter correspon-dência com outros cooperativistas da Europa. Pôde assim conhecer e estudar as idéias e as práticas da Alemanha e Itália, Raiffeisen e Lu-zzatti em especial. Ao planejar o que fazer, não copiou exatamente os modelos de lá, mas as linhas para um traçado do que vieram a ser as caixas populares de sua criação, e sempre me-recendo o apoio firme de amigos e do clero.

A caixa popular seria uma sociedade coo-perativa de poupança e de crédito, com capital variável e responsabilidade limitada. Uma coo-perativa porque reunia pessoas que juntavam suas poupanças em comum para se servirem mutuamente com crédito a juros baixos. Então, era preciso começar uma maratona: educar as pessoas para a poupança sistematizada, para o crédito mútuo e para o trabalho organizado.

No dia 6 de dezembro de 1900 estava criada a primeira caixa popular – em sua ci-dade natal, Lévis. Iniciou operações em 23 de janeiro de 1901, com a insignificante quantia de 26 dólares. E com um pronunciamento que entrou para a história do crédito cooperativo: “Esta associação de crédito é acima de tudo uma associação de pessoas, não de dólares”. E rezou – sua famosa oração ao Sagrado Co-ração de Jesus. Sabia ele que estava iniciando

uma empreitada arriscada.O trabalho de Desjardins foi se expandin-

do e obtendo cada vez mais o apoio e admi-ração de trabalhadores, artesãos, agricultores, comerciantes, parlamentares, bem assim da elite nacionalista e da Igreja. Em 1906, com a aprovação de uma lei para os sindicatos e associações, começaram a pontilhar mais uni-dades cooperativas. Em 1915, os recursos das caixas somavam 215 mil dólares. 90% dos empréstimos eram inferiores a 100 dólares cada. Predominavam os empréstimos de 1 a 50 dólares.

A partir de 1930, já havia até agroindústrias cooperativas de pequeno a grande porte, e companhias de seguros como subproduto do cooperativismo. A Grande Depressão (1929) arruinou muitas economias, os bancos foram quase a zero. Mas as caixas populares sobre-viveram e continuaram a desenvolver-se, por serem unidades financeiras populares e sim-ples, sendo-lhes também mais fácil a prática da cooperação.

Em 1945, ao final da II Guerra, já havia no Canadá 908 unidades. Desjardins escreveu muito sobre a caixa popular. Fez muitas palestras. Ficou célebre o seu Catecismo das Caixas Populares. E não só a gente simples, mas muita gente impor-tante e do clero aderiu à instituição caixa popular. Os jovens estudantes também, alvo que foram de uma campanha muito especial dirigida a eles.

Assim nasceu o processo cooperativo de crédito mútuo para as pessoas — os mem-bros ajudando-se solidária, mútua e organi-zadamente. O modelo repercutiu com força nos Estados Unidos da América, por sua vez fonte de experiência para nós brasileiros e para os países da América Latina. O papa Pio X, em 1913, conferiu a Desjardins o título de Comendador da Ordem de São Gregório, o Grande. Faleceu em 1920 após longa enfermi-dade. Deixou um legado em tudo admirável para os povos e um respeitável exército de obreiros cooperativistas.

* Estudioso do cooperativismo, autor de vários livros. Texto publicado originalmente no Jornal Cooperforte (nº 39, abril de 2007)

Antônio Menezes*

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Nos dias 28 e 29 de março foram realizadas as Assem-bléias Geral Ordinária e Ex-

traordinária do Sicoob Coominagri Exe-cutivo. Fóruns máximos da instituição, elas oferecem aos associados a presta-ção de contas do exercício anterior, que incluem o relatório de gestão, o balan-cete, o balanço e a apresentação dos resultados obtidos. O Conselho Fiscal recomendou a aprovação das contas.

Também foi aprovada a destinação das sobras do exercício (R$ 332.400,42) para aplicação no programa de Cestas Natali-

nas (R$ 105.598,50) e na Campanha de Capitalização de 2007 (R$ 68.000,00), e decidiu-se destinar R$ 105.098,76 para reserva legal.

A Assembléia decidiu por unanimidade utilizar o Fates (2007/2008) para comple-mentar o Programa de Cestas Natalinas em 2007 (R$ 24.401,50) e promover um Programa de Capacitação do quadro so-cial, dos funcionários e da direção da co-operativa (R$ 30 mil). Os eventos cultu-rais também foram contemplados (R$ 20 mil).

A política de capitalização mensal para

o período 2007/2008 terá a mesma meto-dologia utilizada no ano de 2006.

Participaram da mesa da AGO os se-nhores Luis Lesse Moura Santos (Diretor Presidente), Pedro de Alcântara Sampaio de Oliveira (Diretor Administrativo/Financei-ro) e Ronaldo Borges de Souza (Gerente Operacional). Estiveram presentes Amílcar Barca, Assessor Jurídico da Cooperativa, Miguel Ferreira e Edvaldo Alves Oliveira, respectivamente, Diretor Administrativo e Superintendente da Central das Cooperati-vas de Crédito do Distrito Federal – Sicoob Central DF.

Assembléia Geral Ordinária

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AGO aprovou contas de 2006

Votação eletrônica é a maior novidade da última eleição

Dando continuidade às atividades da Assembléia Geral Ordinária foram realizadas as eleições para a nova di-

retoria da cooperativa, que escolheu por aclama-ção a chapa Sicoob Coominagri Unida. A grande novidade deste ano foi a votação via internet, que validou a renovação legal de um terço dos mem-bros do Conselho de Administração (261 votos) e escolheu nosso novo Conselho Fiscal.

Luiz Lesse, Pedro de Alcântara, Armando Laurindo da Silva, Francisco Facundo, Ézio da Mota, Renato Stoppa, Leônidas de Azevedo, Rusberto Oliveira, Samuel Correa, Neuza Arantes, e Humberto Borges de Souza..

Hellen Matos Sallun, Claudeci Barbosa da Silva, Magda Vasconcelos, José Wilames Freitase Sérgio da Mata

O voto eletrônico, realizado nos mol-des das eleições tradicionais, é resultado de uma parceria entre a cooperativa e o TRE, que disponibilizou o equipamento e o software eleitoral, e foi responsável pela segurança, transparência e confi abilidade do pleito. Pela primeira vez os associados de outros estados puderam participar, pois receberam uma correspondência

com sua senha pelos Correios. O Conselho de Administração tem

mandato de três anos. O Conselho Fiscal será ocupado por Hellen Matos Sallum, Magda Mara Vasconcelos Saraiva de Olivei-ra, Claudeci Barbosa da Silva, José Wilames Freitas e Sérgio da Mata. Hélio Humberto Medeiros, renunciou à vaga do Conselho Fiscal alegando motivos pessoais.

Conselho de Admiinistração

Conselho Fiscal

Luiz Lesse Pedro de Alcântara

Armando

Rusberto Samuel Neuza Humberto

Facundo Renato Leônidas

Hellen

José Wilames Sérgio

Claudeci Magda

Ézio da Mota

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CapCoop 2007Campanha de Capitalização começa a distribuir prêmios

A Campanha de Capitalização 2007 já começou a fazer felizardos: a primeira foi a associada Ana Paula Santos da Silva, do Denatran (Ministério das Cidades), sorteada com um celular Motorola Razr V3; e o segundo foi

Gilberto Marot Vaz da Costa, ganhador da TV de Plasma de 42 polegadas. Ela é brasiliense, 26 anos, formada em História e Geografi a e trabalha no Denatran

há oito anos. Mas bastaram dois meses como contratada pela PH Service no Ministério das Cidades para Ana Paula Santos da Silva perceber que o Sicoob Coominagri Executivo é uma cooperativa para lá de especial.

“Resolvi me associar porque na Coominagri a gente recebe um tratamento diferente. É mais pessoal, não é aquela coisa fria. Pago minhas contas na cooperativa e ganhei os cupons fazendo um empréstimo. As taxas são realmente mais baixas”, afi rma ela.

Gilberto Marot, goiano de Anápolis, é cooperado há 11 anos e atualmente presta serviços no Ministério da Saúde, na área de informação e desenvolvimento organizacional. “É a primeira vez que participo da campanha e a primeira vez que ganho um prêmio em sorteio. A cooperativa me deu sorte”, afi rma Gilberto.

Participe do CapCoop 2007 você também, independente do prazo de fi liação, e concorra a vários prêmios até o dia 13 de dezembro. Para isso basta fazer uma capitalização voluntária ou utilizar os produtos e serviços do Sicoob Coominagri Executivo.

Vale um cupom: cada R$ 10,00 capitalizados; cada Recibo de Depósito Cooperativo (RDC) no valor de R$ 2 mil aplicado pelo mínimo de 120 dias ( máximo de 200 cupons por aplicador); R$ 100,00 em compras no cartão de débito; R$ 1 mil no cartão de crédito; e efetuar dez pagamentos de contas por meio da cooperativa (água, luz, telefone, etc).

O associado que indicar um novo sócio terá direito a seis cupons após a efetivação da matrícula dele. Não perca essa oportunidade, participe!

Angolanos elogiam a cooperativa

O Sicoob Coominagri Executivo recebeu uma importante visita no dia 20 de abril. Estiveram em nossa sede do MAPA o Presidente e o Diretor de Cooperação da

Confederação das Associações de Camponeses e Cooperativas Agropecuárias de Angola (Unaca), Paulo Uime e José Muambeno Luís, líderes de uma instituição que reúne 600 mil fi liados.

Eles vieram à Brasília para ampliar a troca de experiências entre cooperativas brasileiras e angolanas, com o objetivo de formar recursos humanos, aprimorar o nível de gestão e estimular o aperfeiçoamento e transferência de tecnologia.

O presidente Luiz Lesse falou sobre o trabalho e a estrutura da cooperativa, provocando grande interesse e arrancando muitos elogios dos angolanos.

A indicação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) para uma visita ao Sicoob Coominagri Executivo deve-se ao fato da cooperativa ser considerada uma instituição de sucesso no universo das cooperativas de crédito brasileiras.

“Uma cooperativa de sucesso é aquela que tem um moderno sistema de gestão e de profi ssionalização. Dentro do nosso universo, a Coominagri representa muito bem não só as instituições do Distrito Federal, mas de todo o país”, afi rma Ramon Belisário, Superintendente Técnico da OCB.

Constituída em fevereiro de 1990, a Unaca reúne cerca de 600 mil fi liados, distribuídos em associações de camponeses e em cooperativas agrícolas. Angola foi colônia portuguesa até 1975, quando conquistou sua independência, fi ca na costa ocidental da África Austral, e tem uma área de 1.246.700 Km.

Acompanharam a visita o superintendente da Organização das Cooperativas do Distrito Federal (OCDF),

Roberto Marazi e Priscilla Audi, Relações Públicas da OCB. Também presentes ao

encontro o Diretor Administrativo e Financeiro do Sicoob Coominagri Executivo, Pedro de Alcântara e os conselheiros Francisco de Assis Mesquita Facundo, Neuza Arantes Silva e Claudeci Barbosa da Silva.

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28/11/2007

13/12/2007

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Três aparelhos DVDTelevisor de 29”

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Data Prêmios

José Muambeno, Luís e Paulo Uime (Unaca), Luiz Lesse, Roberto Marazi (OCDF) e Pedro de Alcântara

O Diretor Administrativo-Financeiro Pedro de Alcântara entrega o celular Motorola para a associada Ana Paula Santos da Silva e o presidente Luiz Lesse comemora com Gilberto Marot, sorteado com a TV de Plasma de 42”. Os dois associados nunca haviam ganho prêmios em sorteios

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