(publicada no doepm nº 021 de 30.01.17) · procedimento operacional padrão (pop), o processo nº...

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Estado de Goiás Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária Polícia Militar 1ª Seção do Estado-Maior Estratégico __________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________ 1ª Seção do Estado-Maior Estratégico da Polícia Militar do Estado de Goiás Av. Anhanguera, nº 7364, Setor Aeroviário, Goiânia-Go. CEP: 74.535-010 Fone: (62) 3201-1466 E-mail: [email protected] 1 (Publicada no DOEPM nº 021 de 30.01.17) PORTARIA Nº 8796 DE 20 DE JANEIRO DE 2017. Institui a revisão técnica nº 002/2017, na 3ª Edição revista e ampliada do Procedimento Operacional Padrão (POP). O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso das atribuições legais que lhe confere o § 3º, do art. 3º, c/c art. 4º, da Lei nº 8.125, de 18 de julho de 1976, e... Considerando determinação do Comandante-Geral da PMGO, que designou uma comissão para analisar as propostas de inclusão dos Processos 212 - POLICIAMENTO EM EVENTOS e 213 - POLICIAMENTO RURAL, na 3ª Edição revista e ampliada do Procedimento Operacional Padrão (POP); Considerando as Atas nº 001 a 009/2016 e 010/2017, relativas a análise de inclusão do Processo 212 - POLICIAMENTO EM EVENTOS, na 3ª Edição revista e ampliada do Procedimento Operacional Padrão (POP); Considerando as Atas nº 001 e 002/2017, relativas a análise de inclusão do Processo 213 - POLICIAMENTO RURAL, na 3ª Edição revista e ampliada do Procedimento Operacional Padrão (POP). RESOLVE: Art. 1º - Instituir a revisão técnica nº 002/2017, na 3ª Edição revista e ampliada do Procedimento Operacional Padrão (POP), no âmbito da Polícia Militar do Estado de Goiás. Art. 2º - Fica acrescido, conforme ANEXO I, na 3ª Edição revista e ampliada do Procedimento Operacional Padrão (POP), o Processo nº 212 - POLICIAMENTO EM EVENTOS e seus respectivos procedimentos: POP 212.01 Planejamento do policiamento em eventos; POP 212.02 Policiamento em eventos; POP 212.03 Escolta para eventos; e POP 212.04 Escolta de torcedores organizados. Art. 3º - Fica acrescido, conforme ANEXO II, na 3ª Edição revista e ampliada do Procedimento Operacional Padrão (POP), o Processo nº 213 - POLICIAMENTO RURAL e seus respectivos procedimentos: POP 213.01 Patrulhamento rural e POP 213.02 Visita comunitária rural com Georreferenciamento. Art. 4º - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. Comando-Geral da Polícia Militar, em Goiânia-GO, 20 de janeiro de 2017. Divino Alves de Oliveira - Coronel PM Comandante-Geral

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Page 1: (Publicada no DOEPM nº 021 de 30.01.17) · Procedimento Operacional Padrão (POP), o Processo nº 213 - POLICIAMENTO RURAL e seus respectivos procedimentos: POP 213.01 Patrulhamento

Estado de Goiás Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária

Polícia Militar 1ª Seção do Estado-Maior Estratégico

__________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________________________________ 1ª Seção do Estado-Maior Estratégico da Polícia Militar do Estado de Goiás Av. Anhanguera, nº 7364, Setor Aeroviário, Goiânia-Go. CEP: 74.535-010

Fone: (62) 3201-1466 E-mail: [email protected]

1

(Publicada no DOEPM nº 021 de 30.01.17)

PORTARIA Nº 8796 DE 20 DE JANEIRO DE 2017.

Institui a revisão técnica nº 002/2017, na 3ª Edição revista e ampliada do Procedimento Operacional Padrão (POP).

O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso das atribuições legais que lhe confere o § 3º, do art. 3º, c/c art. 4º, da Lei nº 8.125, de 18 de julho de 1976, e...

Considerando determinação do Comandante-Geral da PMGO, que designou uma

comissão para analisar as propostas de inclusão dos Processos 212 - POLICIAMENTO EM EVENTOS e 213 - POLICIAMENTO RURAL, na 3ª Edição revista e ampliada do Procedimento Operacional Padrão (POP);

Considerando as Atas nº 001 a 009/2016 e 010/2017, relativas a análise de inclusão do

Processo 212 - POLICIAMENTO EM EVENTOS, na 3ª Edição revista e ampliada do Procedimento Operacional Padrão (POP);

Considerando as Atas nº 001 e 002/2017, relativas a análise de inclusão do Processo

213 - POLICIAMENTO RURAL, na 3ª Edição revista e ampliada do Procedimento Operacional Padrão (POP).

RESOLVE:

Art. 1º - Instituir a revisão técnica nº 002/2017, na 3ª Edição revista e ampliada do

Procedimento Operacional Padrão (POP), no âmbito da Polícia Militar do Estado de Goiás. Art. 2º - Fica acrescido, conforme ANEXO I, na 3ª Edição revista e ampliada do

Procedimento Operacional Padrão (POP), o Processo nº 212 - POLICIAMENTO EM EVENTOS e seus respectivos procedimentos: POP 212.01 Planejamento do policiamento em eventos; POP 212.02 Policiamento em eventos; POP 212.03 Escolta para eventos; e POP 212.04 Escolta de torcedores organizados.

Art. 3º - Fica acrescido, conforme ANEXO II, na 3ª Edição revista e ampliada do

Procedimento Operacional Padrão (POP), o Processo nº 213 - POLICIAMENTO RURAL e seus respectivos procedimentos: POP 213.01 Patrulhamento rural e POP 213.02 Visita comunitária rural com Georreferenciamento.

Art. 4º - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. Comando-Geral da Polícia Militar, em Goiânia-GO, 20 de janeiro de 2017.

Divino Alves de Oliveira - Coronel PM

Comandante-Geral

Page 2: (Publicada no DOEPM nº 021 de 30.01.17) · Procedimento Operacional Padrão (POP), o Processo nº 213 - POLICIAMENTO RURAL e seus respectivos procedimentos: POP 213.01 Patrulhamento

2

ANEXO I

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 212

NOME DO PROCESSO POP 212 POLICIAMENTO EM EVENTOS

MATERIAIS NECESSÁRIOS

1. Equipamentos de Uso Individual – EUI e de viatura (POP 101 e 102);

2. Colete refletivo;

3. Capacete;

4. Rádio portátil.

ETAPAS PROCEDIMENTOS

Planejamento do policiamento em eventos POP 212.01

Policiamento em eventos POP 212.02

Escolta para eventos POP 212.03

Escolta de torcedores organizados POP 212.04

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO PAG

Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional (CTN) 347

Fundo de

Reaparelhamento e

Aperfeiçoamento da

Polícia Militar (FREAP)

Art. 1º e 2º da Lei nº 18.282/13 - Dispõe sobre a

criação do Fundo de Reaparelhamento e

Aperfeiçoamento da Polícia Militar do Estado de Goiás

(FREAP/PM) e dá outras providências

RT00

2

Estatuto do Torcedor Art. 2º, 13, 13-A, 14 e 41-B e seguintes, da Lei nº

10.671/03

RT00

2

Porte de arma em

eventos

Art. 26 caput, §§ 1º e 2º, do Decreto nº 5.123, de 1º

de julho de 2004

RT00

2

Autorização para

eventos em via pública

Art. 67 e 95 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de

1997

RT00

2

Reunião Pacífica Art. 5, inc. XVI da Constituição Federal (CF) RT00

2

Preservação da ordem

pública Art. 144, inc. V, §5º da Constituição Federal (CF)

349

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS

PROCESSO POP 212 POLICIAMENTO EM EVENTOS

PROCEDIMENTO 212.01 Planejamento do policiamento em eventos

ESTABELECIDO EM:

REVISADO EM:

REVISÃO: 3ª ed. rev. e amp.

RESPONSÁVEL: Comandante do policiamento

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Verificação das instalações;

2. Planejamento do policiamento.

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SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Analisar, o comandante regional, a viabilidade de emprego do policiamento (Ação

corretiva nº 1);

2. Expedir, o comandante regional, a ordem de atendimento do policiamento

(Esclarecimento item 2);

3. Analisar a solicitação de policiamento;

4. Comparecer à reunião de segurança (Ações corretivas nº 2, 3 e esclarecimento item

3);

5. Colaborar com a elaboração do Plano de Contingência juntamente com os demais

órgãos e outros envolvidos (Esclarecimento item 4);

6. Fazer o reconhecimento da área (Ação corretiva nº 4 e esclarecimento item 5);

7. Solicitar do organizador do evento a relação dos profissionais responsáveis por cada

setor;

8. Definir o local da Central de Comando e Controle da Polícia Militar (CCCPM) e

solicitar do organizador do evento sua instalação (Esclarecimento item 6);

9. Definir os locais que devem ser isolados para o posicionamento de viaturas e/ou

patrulha e solicitar do organizador do evento a referida sinalização.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que o comandante do policiamento participe das etapas do planejamento do evento

juntamente com os demais órgãos e entidades envolvidas;

2. Que o comandante do policiamento se reúna com oficiais empregados;

3. Que o comandante do policiamento planeje e realize a fiscalização sobre o ambiente

social, de forma a prevenir ou neutralizar os fatores de risco que possam

comprometer a ordem pública.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Caso o atendimento pleno da solicitação de policiamento não seja viável, informar o

solicitante sobre as medidas que serão adotadas (Sequência de ação nº 1);

2. Caso o organizador do evento não tenha planejado a reunião de segurança, orientá-

lo sobre a necessidade, sob pena de inviabilizar a realização do evento (Sequência de

ação nº 4);

3. Caso o organizador do evento deixe de convocar ou haja ausência de um órgão ou

entidade essencial para o evento solicitar uma nova reunião de segurança e o

registro desta informação na ata (Sequência de ação nº 4);

4. Caso sejam constatadas situações de risco para o evento determinar ao organizador

do evento que providencie os ajustes necessários (Sequência de ação nº 6);

5. Caso necessário, solicitar o apoio de outras unidades da Polícia Militar.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Utilizar planejamentos anteriores sem avaliar novas circunstâncias;

2. Não interagir com os demais órgãos e entidades envolvidas.

ESCLARECIMENTOS

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Item 1 – Evento: Acontecimento (festa, espetáculo, entretenimento, competição esportiva,

solenidade, manifestação pública e etc.) organizado com objetivos institucionais, culturais,

sociais, promocionais, políticos e empresariais.

Item 2 – Ordem de atendimento do policiamento em evento: Documento emitido pelo

comandante regional que deverá:

Definir a natureza do evento (privado ou público);

Estabelecer a data limite do recolhimento da taxa de policiamento ostensivo-preventivo,

quando o evento for de natureza privada;

Direcionar a execução do policiamento (data, horário, local e ações a serem desenvolvidas);

Determinar a(s) Unidade(s) envolvida(s);

Definir o efetivo a ser empregado.

Item 3 – Reunião de segurança: Reunião coordenada pelo organizador do evento na qual

participam os órgãos e entidades envolvidos. Conforme a natureza do evento, deverão

participar: Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil, Órgãos de Trânsito,

Ministério Público, Poder Judiciário, Vigilância Sanitária, CREA, Órgãos Ambientais, Empresas

de Segurança Privada, Federação Esportiva e outros.

Item 4 – Plano de contingência: Documento que descreve as medidas a serem adotadas

pelos órgãos ou entidades envolvidas no evento, em caso de desastre de grandes

proporções, o qual deve ser finalizado na reunião de segurança. Sendo de responsabilidade

do organizador do evento propiciar condições para sua execução e divulgação entre os

envolvidos.

Item 5 – Reconhecimento da área: Identificar nos ambientes interno e externo os pontos

críticos, vias de acesso, saídas de emergência, local de trânsito e concentração de pessoas.

Item 6 – Central de Comando e Controle da Polícia Militar (CCCPM)

São atribuições do policial militar auxiliar do CCCPM:

a) confeccionar a documentação relativa ao policiamento do evento (relatórios, partes, etc.);

b) controlar e distribuir os materiais destinados ao policiamento (detectores de metais,

rádios, celulares, etc.);

c) controlar e distribuir a alimentação da tropa;

d) fazer os contatos emergenciais com os administradores do local do evento;

e) receber os detidos, sendo sua responsabilidade a integridade física dos mesmos,

qualificar e triar para encaminhamento a repartição pública competente;

f) imprimir, em duas vias, relação dos objetos apreendidos ou recolhidos, que não sejam

ilícitos ou utilizados em ilícitos penais, entregá-los ao administrador do local, ao final do

policiamento, colher a assinatura na 1ª via e anexar a referida relação ao relatório final.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS

PROCESSO POP 212 POLICIAMENTO EM EVENTOS

PROCEDIMENTO 212.02 Policiamento em eventos

ESTABELECIDO EM:

REVISADO EM:

REVISÃO: 3ª ed. rev. e amp.

RESPONSÁVEL: Comandante do Policiamento

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Orientação ao efetivo do policiamento na entrada de serviço;

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2. Distribuição do policiamento;

3. Fiscalização do policiamento;

4. Apoio ao policiamento.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Realizar, a praça mais antiga, a conferência do efetivo;

2. Receber do subcomandante do policiamento a apresentação do efetivo;

3. Repassar à tropa as informações sobre o evento e atuação policial (Ação corretiva nº

1 e esclarecimento item 1);

4. Informar ao COPOM o efetivo empregado no evento;

5. Repassar, o COPOM, as informações do evento para o Supervisão e o CPU da área;

6. Dividir o local do evento em perímetros (Esclarecimento item 2);

7. Distribuir o policiamento (Esclarecimento item 3);

8. Separar o efetivo em grupos de patrulhas (Esclarecimento item 4);

9. Compor cada viatura com 03 (três) policiais militares;

10. Autorizar a abertura dos portões pelo menos 2 horas antes do início do evento;

11. Ao final do evento, coordenar o acompanhamento da saída do público até o lado

externo, evitando confrontos e danos ao patrimônio;

12. Fazer Relatório Geral do Policiamento após o encerramento do evento

(Esclarecimento item 6).

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as patrulhas do mesmo setor mantenham o contato visual entre si;

2. Que o Comandante do Policiamento tenha controle do efetivo empregado;

3. Que o Comandante do Policiamento distribua as patrulhas conforme a complexidade

e especificidade do evento;

4. Que o Comandante do Policiamento tenha condição de contatar os responsáveis pelo

evento e demais envolvidos;

5. Que os policiais militares obedeçam a unidade de comando e ajam em grupo;

6. Que os policiais militares solicitem apoio nas intervenções de maior complexidade;

7. Que os policiais militares fiscalizem sua área, identificando objetos nocivos e

pessoas em atitude suspeita (Ação corretiva nº 2);

8. Que os veículos em trânsito ou estacionados não atrapalhem o fluxo de pedestres;

9. Que os policiais militares tratem com urbanidade e respeito o público;

10. Que a busca pessoal seja eficiente de modo a identificar objetos proibidos (Ação

corretiva nº 3);

11. Que os policiais militares obedeçam às disposições relativas à postura e

comportamento previstos no POP 211.03 - Patrulhamento a pé.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Caso algum policial tenha dúvida quanto ao seu setor de atuação e/ou função, o

Comandante do Policiamento deverá explicar novamente e, se necessário, deslocar

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com o grupo de patrulha ao referido local antes da abertura dos portões (Sequência

de ação nº 3);

2. Caso sejam constatados objetos nocivos, determinar aos organizadores do evento a

retirada (Resultado esperado nº 7);

3. Caso a busca pessoal seja de responsabilidade da Polícia Militar, realizá-la na

entrada do evento (Resultado esperado nº 10);

4. Caso o evento possua intervalo (s), deslocar as patrulhas para locais com

aglomeração de pessoas (bares, banheiros, etc);

5. Caso haja previsão da presença de autoridade, artista, celebridade ou delegação

esportiva no evento, reforçar o policiamento no local de chegada e saída;

6. Caso o indivíduo perturbe a ordem pública, retirá-lo o mais rápido possível do

ambiente;

7. Caso se trate de eventos desportivos, adotar ainda as seguintes medidas:

a. Designar policiais militares na função pinça, quando necessário (Esclarecimento

item 5);

a1. Caso ocorra invasão individual ou de poucos torcedores será de

responsabilidade dos pinças a devida retirada, que deverá ser realizada de

forma a não agredi-los fisicamente, conduzindo-os para fora da praça,

utilizando os conhecimento de defesa pessoal no que diz respeito à

imobilização e condução dos detidos. Ao final, prender os invasores pela

infração penal que cometeram.

a2. Caso ocorra invasão coletiva o efetivo deve ser remanejado de forma rápida,

formando-se 02 (duas) linhas de policiais militares fardados, uma atrás da

outra, distantes aproximadamente 03 (três) metros, postados do lado oposto

e de frente a maior saída para a retirada dos invasores, permanecendo os

pinças à retaguarda das linhas;

a3. Nas linhas, os policiais deverão estar com o cassetete desembainhado em

guarda baixa. O avanço dessas linhas se dará de forma calma, conduzindo o

público invasor para a saída, em velocidade compatível, de tal forma que não

provoque tumulto, pisoteamento, pânico, etc.

b. Verificar bandeiras, faixas e instrumentos musicais no momento da busca

pessoal, de forma a evitar a entrada de material ofensivo ou que afete a

incolumidade física de outros torcedores;

c. Isolar as torcidas em local seguro com policiais militares e barreiras físicas;

d. Determinar que se proceda a abertura dos portões no mínimo 10 minutos antes

do término da partida e designar policiamento para segurança da área;

e. Manter, dependendo das circunstâncias, uma das torcidas no estádio até que sua

saída se torne segura;

f. Escoltar, dependendo das circunstâncias, a(s) torcida(s) até seu(s) ônibus, de

forma que não haja confronto, sendo por bem esperar até que as ruas estejam

liberadas e isoladas pelo policiamento.

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POSSIBILIDADE DE ERRO

1. Não dispor de meios para contatar os Comandantes de Patrulha.

ESCLARECIMENTOS

Item 1 – Essas informações devem abranger as seguintes características: local, evento, perfil

dos expectadores e expectativa de público, bem como orientações sobre o uso seletivo da

força e responsabilidades quanto ao abuso de poder, dentre outras.

Item 2 – Os perímetros deverão ser divididos em interno e externo, fracionados em setores,

com seus respectivos comandantes. Os setores serão comandados pelo policial militar mais

antigo das patrulhas.

Item 3 – A distribuição do policiamento será de forma estratégica, priorizando os locais

mais elevados para o posicionamento das patrulhas, de acordo com a especificidade do

serviço, observando os pontos sensíveis, como locais de entrada e saída de pessoas, de

grande aglomeração, áreas privativas para autoridades, equipes, artistas etc.

Item 4 – Patrulha

Guarnição a pé composta com no mínimo 05 (cinco) policiais militares.

Item 5 – Pinças

Policiais trajados com agasalho da unidade responsável pelo policiamento e chuteiras ou

tênis, conforme o local.

Item 6 – Relatório Geral do Policiamento

RELATÓRIO GERAL DO POLICIAMENTO

1. REFERÊNCIA: ORDEM DE ATENDIMENTO/SERVIÇO ...

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. DATA, HORA E LOCAL DO POLICIAMENTO

Data: __/__/____ (dia da semana)

Horário – Inicio: __h__min Término: __h__min

Local:

____________________________________________________________________________________

2.2. NATUREZA DO POLICIAMENTO

( ) Público Nome da instituição organizadora

( ) Privado Nº do Documento de Arrecadação de Receita Estadual

Data do pagamento

Deverá ser anexado cópia do Documento de Arrecadação de Receita Estadual

2.3. RECURSOS

PMGO

UNIDADE EFETIVO VIATURA ANIMAL

Previsto Empregado Prevista Empregada Previsto Empregado

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8

OUTRAS INSTITUIÇÕES

INSTITUIÇÃO EFETIVO VIATURA ANIMAL

Previsto Empregado Prevista Empregada Previsto Empregado

2.4. ALTERAÇÕES

2.4.1. Falta(s)

2.4.2. Troca(s) de Serviço

2.4.3. Diversa(s)

2.5. OCORRÊNCIAS

2.5.1. Registradas

Nº da Ocorrência Natureza Viatura Órgão de Destino

2.5.2. Não registradas

Horário Local Descrição do Fato

2.5.3. Detidos

FOTO Nome, nome da mãe, data de nascimento. Resumo do fato. Encaminhamento. Nº

da ocorrência.

2.5.4. Objetos Apreendidos

Especificação Quantidade

3. OBSERVAÇÕES

4. ANEXOS

5. DIFUSÃO DE ACESSO RESTRITO

Comandante do Regional;

Comandante da Unidade.Local e data.

Nome completo – Posto/Graduação

Comandante do Policiamento

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS

PROCESSO POP 212 POLICIAMENTO EM EVENTOS

PROCEDIMENTO 212.03 Escolta para eventos

ESTABELECIDO EM:

REVISADO EM:

REVISÃO: 3ª ed. rev. e amp.

RESPONSÁVEL: Comandante da escolta

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ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Contato com os escoltados;

2. Planejamento da escolta;

3. Embarque, deslocamento e desembarque;

4. Observância da legislação de trânsito.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Obter informações sobre escoltados, data, horário e local de escolta;

2. Planejar a escolta definindo pontos de embarque e desembarque, itinerário e plano

alternativo (Resultado esperado nº 1);

3. Divulgar o planejamento, no que couber, aos policiais militares envolvidos na

operação;

4. Informar a operação ao COPOM;

5. Informar, o COPOM, aos CPU’s das unidades envolvidas no itinerário, sobre a

operação;

6. Definir a função e o posicionamento de cada policial militar componente da escolta

(Ação corretiva nº 1 e esclarecimento item 1);

7. Enviar uma viatura a fim de percorrer o itinerário de deslocamento para averiguar

possíveis ameaças e as condições viárias (Ações corretivas nº 2 e 3);

8. Posicionar as viaturas de escolta à frente e à retaguarda do veículo de transporte

(Ação corretiva nº 4);

9. Permanecer a viatura do comandante imediatamente após a veículo de transporte;

10. Permanecer, os motoristas, durante o embarque na segurança das viaturas com sua

arma no coldre (Ação corretiva nº 5);

11. Orientar os escoltados para que embarquem e desembarquem rapidamente (Ação

corretiva nº 6);

12. Autorizar e monitorar o embarque dos escoltados no veículo de transporte;

13. Manter a segurança à frente, retaguarda e laterais durante o embarque dos

escoltados;

14. Verificar se os escoltados estão embarcados no veículo de transporte e em condições

para o início do deslocamento;

15. Embarcar os policiais militares da escolta, de forma simultânea, nas viaturas;

16. Autorizar o início do deslocamento;

17. Manter comunicação com o motorista do veículo de transporte (Esclarecimento item

2);

18. Deslocar com o comboio, preferencialmente, pela faixa da esquerda;

19. Manter contato visual, os componentes da escolta, com o veículo de transporte;

20. Evitar que veículo estranho à operação lateralize com o veículo de transporte;

21. Guardar distância segura entre os veículos envolvidos na escolta (Ação corretiva nº 7

e esclarecimento item 3);

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10

22. Manter comunicação com a equipe policial no local de desembarque (Ações

corretivas nº 2 e 3);

23. Desembarcar, os componentes das viaturas de escolta, e posicionar no local

conforme planejamento (Ação corretiva nº 6);

24. Permanecer, os motoristas, durante o desembarque na segurança das viaturas com

sua arma no coldre (Ação corretiva nº 5);

25. Manter a segurança à frente, retaguarda e laterais durante o desembarque dos

escoltados até o local de destino;

26. Empregar os policiais militares da escolta conforme demanda do evento.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as unidades militares, próximas ao itinerário, estejam relacionadas como

possíveis ponto de apoio no planejamento (Sequência de ação nº 2);

2. Que as viaturas envolvidas na operação registrem os atendimentos policiais militares

(POP 203.06 esclarecimento item 3);

3. Que a escolta seja executada com segurança;

4. Que o embarque e desembarque seja procedido de forma rápida e em local seguro;

5. Que os policiais mantenham sigilo sobre as informações da escolta e a identidade

dos escoltados.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Caso seja empregado tropa especializada, esta deverá seguir doutrina própria

(Sequência de ação nº 6);

2. Caso ocorra imprevisto no itinerário escolhido ou no local de embarque e

desembarque, adotar a(s) rota(s) e local(is) alternativo(s), e, diante da inexistência

destes, aguardar o momento oportuno, tomando medidas para assegurar o

embarque ou desembarque (Sequências de ações nº 7 e 22);

3. Caso exista indivíduo em atitude suspeita nos locais de embarque ou desembarque,

proceder a abordagem antes de iniciar a operação (Sequências de ações nº 7 e 22);

4. Caso não seja possível posicionar as viaturas de escolta antes do embarque,

estabelecer uma estratégia de inclusão do veículo de transporte na formação do

comboio (Sequência de ação nº 8);

5. Caso a viatura disponha de armamento portátil este deverá ser mantido na posição

sul (Sequências de ações nº 10 e 24);

6. Caso seja necessário formar cordão de isolamento no local de embarque,

desembarque e nas imediações (Sequências de ações nº 11, 23 e fotos 9, 10 do POP

105.03);

7. Caso ocorra o afastamento ou aproximação demasiada entre viaturas ou entre

viatura e o veículo de transporte, readequar a uma distância segura (Sequência de

ação nº 21);

8. Caso ocorra a imobilização de viatura da escolta ou do veículo de transporte, definir

a (s) ação (ões) de acordo com a situação constatada:

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a. Desembarcar e montar um perímetro de segurança;

b. Prestar socorro;

c. Manter os escoltados no interior do veículo de transporte;

d. Utilizar outro veículo para o transporte dos escoltados ou atividade de escolta;

e. Comunicar ao superior imediato; e/ou

f. Adotar as medidas legais que a situação exigir.

9. Caso ocorra a imobilização de viatura da escolta ou do veículo de transporte reiniciar

o deslocamento apenas com as condições de segurança restabelecidas.

POSSIBILIDADE DE ERRO

1. Não observar as normas de segurança durante o deslocamento e parada;

2. Desrespeitar as leis de trânsito durante o deslocamento;

3. Parar ou desmembrar o comboio para realizar atividade(s) diversa(s) da missão da

escolta;

4. Não conhecer os locais previstos no planejamento.

ESCLARECIMENTOS

Item 1 – Composição dos veículos envolvidos na escolta

Viaturas de escolta: 02 (duas) viaturas, no mínimo, compostas com 03 (três) policiais

militares cada, que acompanham o veículo de transporte;

Veículo de transporte: aquele destinado ao transporte dos escoltados.

Item 2 – Rede de Comunicação

É a comunicação frequente entre as viaturas de escolta, viaturas de apoio, veículo de

transporte, policiais que fazem a segurança no local de desembarque e todos aqueles que

estejam empenhados na operação.

Item 3 – Distância segura

É a aquela definida pelo condutor considerando, no momento, a velocidade, as condições do

local, da circulação dos demais veículos e as condições climáticas.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS

PROCESSO POP 212 POLICIAMENTO EM EVENTOS

PROCEDIMENTO 212.04 Escolta de torcedores organizados

ESTABELECIDO EM:

REVISADO EM:

REVISÃO: 3ª ed. rev. e amp.

RESPONSÁVEL: Comandante da escolta

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Deslocamento, entrada e saída dos torcedores organizados na praça do evento;

2. Aproximação de torcedores organizados de times adversários.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Iniciar a reunião com os líderes e representantes;

2. Informar a relação dos objetos e instrumentos permitidos ou proibidos no evento

desportivo;

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3. Advertir que os torcedores impedidos de comparecer no evento desportivo, por

decisão judicial, não poderão acessar a praça, conforme relação disponível no sítio

da entidade responsável pela organização do evento;

4. Determinar que os torcedores adquiram de forma antecipada seus ingressos ou

passaportes;

5. Orientar sobre as demais prescrições legais impostas pelo Estatuto do Torcedor (Lei

10.671, de 15 de maio de 2003);

6. Definir ponto de concentração, itinerário, locais e horários de deslocamento,

entrada, permanência e saída da praça desportiva (Ação corretiva nº 1);

7. Confeccionar a ata da reunião;

8. Registrar o atendimento policial militar;

9. Elaborar um plano alternativo de escolta;

10. Determinar aos torcedores que permaneçam juntos no ponto de concentração e

durante o deslocamento;

11. Verificar se os ingressos foram adquiridos antecipadamente (Ação corretiva nº 2);

12. Distribuir as equipes de escolta na vanguarda, retaguarda e laterais da torcida;

13. Iniciar o deslocamento da escolta de acordo com o POP 212.03, no que lhe for

aplicável;

14. Manter os torcedores na calçada e se necessário na faixa da direita;

15. Coordenar a entrada dos torcedores na praça desportiva;

16. Consultar a lista dos torcedores que estão proibidos de frequentar praça desportiva;

17. Conduzir a torcida ao local de permanência;

18. Apoiar o policiamento nas imediações do local de permanência;

19. Coordenar a saída dos torcedores na praça desportiva;

20. Acompanhar a dispersão da torcida;

21. Empregar a escolta no(s) grupo(s) que apresente(m) maior risco a manutenção da

ordem pública.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que os torcedores sejam escoltados em segurança;

2. Que não haja o confronto entre torcedores de times rivais;

3. Que as equipes de escolta evitem o encontro de torcidas adversárias, fora e dentro

da praça esportiva;

4. Que torcida desloque com segurança, causando o mínimo transtorno possível a

fluidez do trânsito;

5. Que os patrimônios públicos e privados sejam preservados;

6. Que torcedores infratores da lei sejam identificados e presos.

AÇÕES CORRETIVAS

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1. Caso a torcida utilize veículo de transporte, prever local seguro para estacionamento,

embarque e desembarque, preferencialmente próximo à entrada da praça desportiva

(Sequência de ação nº 6);

2. Caso os ingressos não tenham sido adquiridos de forma antecipada, eleger um ou

mais torcedores para esta ação, preferencialmente não uniformizado (s) e empenhar

uma guarnição para acompanha-lo (s) sem despertar a atenção da torcida do time

adversário (Sequência de ação nº 11);

3. Caso haja possibilidade de encontro com torcida de time adversário, providenciar

soluções (rota alternativa, apoio policial, interrupção do deslocamento, bloqueio de

via, etc.) para garantir a segurança dos envolvidos.

POSSIBILIDADE DE ERRO

1. Deixar de providenciar os acessos separados à praça desportiva para torcidas,

quando possível.

FUNDAMENTAÇÕES LEGAIS

FUNDO DE REAPARELHAMENTO E APERFEIÇOAMENTO DA POLÍCIA MILITAR (FREAP) ..... RT002

ESTATUTO DO TORCEDOR ........................................................................................... RT002

PORTE DE ARMA EM EVENTOS ...................................................................................... RT002

AUTORIZAÇÃO PARA EVENTOS EM VIA PÚBLICA ........................................................... RT002

REUNIÃO PACÍFICA ...................................................................................................... RT002

FUNDO DE REAPARELHAMENTO E APERFEIÇOAMENTO DA POLÍCIA MILITAR (FREAP)

Lei nº 18.282/13

Art. 1º Fica criado, no âmbito do Comando-Geral da Corporação, o Fundo de

Reaparelhamento e Aperfeiçoamento da Polícia Militar do Estado de Goiás –FREAP/PM–, a ser

regido pelas disposições desta Lei, do seu regulamento e das demais normas legais

pertinentes.

Art. 2º O FREAP/PM, criado pelo art. 1º, tem por finalidade cobrir despesas relativas ao

custeio, a investimentos e inversões financeiras, objetivando a estruturação, o

aparelhamento e equipamento da Polícia Militar, bem como o aprimoramento técnico-

profissional dos seus integrantes.

Parágrafo único. Os recursos financeiros do FREAP/PM não poderão ser utilizados para

quitação de folha de pagamento de pessoal.

ESTATUTO DO TORCEDOR

Lei nº 10.671/03

Art. 2º Torcedor é toda pessoa que aprecie, apóie ou se associe a qualquer entidade de

prática desportiva do País e acompanhe a prática de determinada modalidade esportiva.

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Art. 13. O torcedor tem direito a segurança nos locais onde são realizados os eventos

esportivos antes, durante e após a realização das partidas.

Art. 13-A. São condições de acesso e permanência do torcedor no recinto esportivo, sem

prejuízo de outras condições previstas em lei: (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

I - estar na posse de ingresso válido; (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

II - não portar objetos, bebidas ou substâncias proibidas ou suscetíveis de gerar ou

possibilitar a prática de atos de violência; (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

III - consentir com a revista pessoal de prevenção e segurança; (Incluído pela Lei nº 12.299,

de 2010).

IV - não portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens

ofensivas, inclusive de caráter racista ou xenófobo; (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

V - não entoar cânticos discriminatórios, racistas ou xenófobos; (Incluído pela Lei nº

12.299, de 2010).

VI - não arremessar objetos, de qualquer natureza, no interior do recinto esportivo;

(Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

VII - não portar ou utilizar fogos de artifício ou quaisquer outros engenhos pirotécnicos ou

produtores de efeitos análogos; (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

VIII - não incitar e não praticar atos de violência no estádio, qualquer que seja a sua

natureza; e (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

IX - não invadir e não incitar a invasão, de qualquer forma, da área restrita aos

competidores. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

X - não utilizar bandeiras, inclusive com mastro de bambu ou similares, para outros fins

que não o da manifestação festiva e amigável. (Incluído pela Lei nº 12.663, de 2012).

Parágrafo único. O não cumprimento das condições estabelecidas neste artigo implicará a

impossibilidade de ingresso do torcedor ao recinto esportivo, ou, se for o caso, o seu

afastamento imediato do recinto, sem prejuízo de outras sanções administrativas, civis ou

penais eventualmente cabíveis. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

Art. 14. Sem prejuízo do disposto nos arts. 12 a 14 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de

1990, a responsabilidade pela segurança do torcedor em evento esportivo é da entidade de

prática desportiva detentora do mando de jogo e de seus dirigentes, que deverão:

I – solicitar ao Poder Público competente a presença de agentes públicos de segurança,

devidamente identificados, responsáveis pela segurança dos torcedores dentro e fora dos

estádios e demais locais de realização de eventos esportivos;

II - informar imediatamente após a decisão acerca da realização da partida, dentre outros,

aos órgãos públicos de segurança, transporte e higiene, os dados necessários à segurança

da partida, especialmente:

a) o local;

b) o horário de abertura do estádio;

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c) a capacidade de público do estádio; e

d) a expectativa de público;

III - colocar à disposição do torcedor orientadores e serviço de atendimento para que aquele

encaminhe suas reclamações no momento da partida, em local:

a) amplamente divulgado e de fácil acesso; e

b) situado no estádio.

§ 1o É dever da entidade de prática desportiva detentora do mando de jogo solucionar

imediatamente, sempre que possível, as reclamações dirigidas ao serviço de atendimento

referido no inciso III, bem como reportá-las ao Ouvidor da Competição e, nos casos

relacionados à violação de direitos e interesses de consumidores, aos órgãos de defesa e

proteção do consumidor.

Art. 41-B. Promover tumulto, praticar ou incitar a violência, ou invadir local restrito aos

competidores em eventos esportivos: (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

Pena - reclusão de 1 (um) a 2 (dois) anos e multa. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

§ 1o Incorrerá nas mesmas penas o torcedor que: (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

I - promover tumulto, praticar ou incitar a violência num raio de 5.000 (cinco mil) metros ao

redor do local de realização do evento esportivo, ou durante o trajeto de ida e volta do local

da realização do evento; (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

II - portar, deter ou transportar, no interior do estádio, em suas imediações ou no seu

trajeto, em dia de realização de evento esportivo, quaisquer instrumentos que possam

servir para a prática de violência. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

§ 2o Na sentença penal condenatória, o juiz deverá converter a pena de reclusão em pena

impeditiva de comparecimento às proximidades do estádio, bem como a qualquer local em

que se realize evento esportivo, pelo prazo de 3 (três) meses a 3 (três) anos, de acordo com

a gravidade da conduta, na hipótese de o agente ser primário, ter bons antecedentes e não

ter sido punido anteriormente pela prática de condutas previstas neste artigo. (Incluído

pela Lei nº 12.299, de 2010).

§ 3o A pena impeditiva de comparecimento às proximidades do estádio, bem como a

qualquer local em que se realize evento esportivo, converter-se-á em privativa de liberdade

quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição imposta. (Incluído pela

Lei nº 12.299, de 2010).

§ 4o Na conversão de pena prevista no § 2o, a sentença deverá determinar, ainda, a

obrigatoriedade suplementar de o agente permanecer em estabelecimento indicado pelo

juiz, no período compreendido entre as 2 (duas) horas antecedentes e as 2 (duas) horas

posteriores à realização de partidas de entidade de prática desportiva ou de competição

determinada. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

§ 5o Na hipótese de o representante do Ministério Público propor aplicação da pena

restritiva de direito prevista no art. 76 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, o juiz

aplicará a sanção prevista no § 2o. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

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Art. 41-C. Solicitar ou aceitar, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem

patrimonial ou não patrimonial para qualquer ato ou omissão destinado a alterar ou falsear

o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado: (Redação dada pela Lei nº

13.155, de 2015)

Pena - reclusão de 2 (dois) a 6 (seis) anos e multa. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

Art. 41-D. Dar ou prometer vantagem patrimonial ou não patrimonial com o fim de alterar

ou falsear o resultado de uma competição desportiva ou evento a ela associado:

(Redação dada pela Lei nº 13.155, de 2015)

Pena - reclusão de 2 (dois) a 6 (seis) anos e multa. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

Art. 41-E. Fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma,

o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado: (Redação dada pela Lei nº

13.155, de 2015)

Pena - reclusão de 2 (dois) a 6 (seis) anos e multa. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

Art. 41-F. Vender ingressos de evento esportivo, por preço superior ao estampado no

bilhete: (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

Pena - reclusão de 1 (um) a 2 (dois) anos e multa. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

Art. 41-G. Fornecer, desviar ou facilitar a distribuição de ingressos para venda por preço

superior ao estampado no bilhete: (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

Pena - reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos e multa. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

Parágrafo único. A pena será aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o agente for

servidor público, dirigente ou funcionário de entidade de prática desportiva, entidade

responsável pela organização da competição, empresa contratada para o processo de

emissão, distribuição e venda de ingressos ou torcida organizada e se utilizar desta

condição para os fins previstos neste artigo.

PORTE DE ARMA EM EVENTOS

Decreto n° 5.123/2004

Art. 26. O titular de porte de arma de fogo para defesa pessoal concedido nos termos do

art. 10 da Lei no 10.826, de 2003, não poderá conduzi-la ostensivamente ou com ela

adentrar ou permanecer em locais públicos, tais como igrejas, escolas, estádios desportivos,

clubes, agências bancárias ou outros locais onde haja aglomeração de pessoas em virtude

de eventos de qualquer natureza. (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008).

§ 1o A inobservância do disposto neste artigo implicará na cassação do Porte de Arma

de Fogo e na apreensão da arma, pela autoridade competente, que adotará as medidas

legais pertinentes.

§ 2o Aplica-se o disposto no §1o deste artigo, quando o titular do Porte de Arma de

Fogo esteja portando o armamento em estado de embriaguez ou sob o efeito de drogas ou

medicamentos que provoquem alteração do desempenho intelectual ou motor.

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AUTORIZAÇÃO PARA EVENTOS EM VIA PÚBLICA

Lei n° 9.503/97

Art. 67. As provas ou competições desportivas, inclusive seus ensaios, em via aberta à

circulação, só poderão ser realizadas mediante prévia permissão da autoridade de trânsito

com circunscrição sobre a via e dependerão de:

I - autorização expressa da respectiva confederação desportiva ou de entidades

estaduais a ela filiadas;

II - caução ou fiança para cobrir possíveis danos materiais à via;

III - contrato de seguro contra riscos e acidentes em favor de terceiros;

IV - prévio recolhimento do valor correspondente aos custos operacionais em que o

órgão ou entidade permissionária incorrerá.

Parágrafo único. A autoridade com circunscrição sobre a via arbitrará os valores

mínimos da caução ou fiança e do contrato de seguro.

Art. 95. Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre circulação de

veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, será iniciada sem permissão prévia

do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via.

§ 1º A obrigação de sinalizar é do responsável pela execução ou manutenção da obra

ou do evento.

§ 2º Salvo em casos de emergência, a autoridade de trânsito com circunscrição sobre a

via avisará a comunidade, por intermédio dos meios de comunicação social, com quarenta e

oito horas de antecedência, de qualquer interdição da via, indicando-se os caminhos

alternativos a serem utilizados.

§ 3º A inobservância do disposto neste artigo será punida com multa que varia entre

cinqüenta e trezentas UFIR, independentemente das cominações cíveis e penais cabíveis.

§ 4º Ao servidor público responsável pela inobservância de qualquer das normas

previstas neste e nos arts. 93 e 94, a autoridade de trânsito aplicará multa diária na base de

cinqüenta por cento do dia de vencimento ou remuneração devida enquanto permanecer a

irregularidade.

REUNIÃO PACÍFICA

Constituição Federal

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se

aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à

liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,

independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente

convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

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Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é

exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do

patrimônio, através dos seguintes órgãos:

V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos

corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução

de atividades de defesa civil.

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ANEXO II

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 213

NOME DO PROCESSO POP 213 POLICIAMENTO RURAL

MATERIAIS NECESSÁRIOS

1. Equipamentos de Uso Individual – EUI e de viatura (POP 101 e 102);

2. Viatura operacional específica para trafegar em estradas;

3. Arma longa com bandoleira e 02 (dois) carregadores sobressalentes;

4. Global Positioning System (GPS) – Sistema de Posicionamento Global;

5. Dispositivo Móvel Eletrônico de Comunicação – DMEC (POP 117);

6. Veículo aéreo não tripulado (VANT);

7. Capa de chuva padrão policial militar, com material refletivo na parte posterior e

anterior;

8. Facão para mato com lâmina em aço carbono de 12” (doze polegadas), no mínimo,

com bainha;

9. Luz auxiliar (cilibrim);

10. Corda de multifilamento trançada, 100% em material polipropileno, de 12 (doze)

milímetros de largura e 20 (vinte) metros de comprimento, no mínimo;

11. Garrafa térmica de 5 (cinco) litros;

12. Bolsa de equipamentos (Esclarecimentos item 1).

ETAPAS PROCEDIMENTOS

Patrulhamento rural POP 213.01

Visita comunitária rural com georreferenciamento POP 213.02

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO PAG

Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 347

Deslocamento para o

local da

ocorrência

Art. 29, inc. VII do Código de Trânsito Brasileiro – CTB 317

Velocidade máxima Art. 61, inc. II do Código de Trânsito Brasileiro – CTB

Anexo I do CTB

354

Velocidade mínima Art. 62 e 219 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB 355

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS

PROCESSO POP 213 POLICIAMENTO RURAL

PROCEDIMENTO 213.01 Patrulhamento rural

ESTABELECIDO EM:

REVISADO EM:

REVISÃO: 3ª ed. rev. e amp.

RESPONSÁVEL: Comandante da guarnição

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ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Acondicionamento dos equipamentos;

2. Deslocamento da viatura;

3. Registro do atendimento policial militar.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Cautelar o GPS e o VANT;

2. Acondicionar o GPS em local seguro e de fácil acesso;

3. Acondicionar o VANT em embalagem e local seguro e apropriado;

4. Cautelar, o motorista da viatura, os demais equipamentos de viatura;

5. Iniciar o patrulhamento, conforme preconiza o POP;

6. Cumprir a rota estabelecida.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que a população rural perceba a presença da guarnição;

2. Que a guarnição cumpra a rota das propriedades rurais georreferenciadas, conforme

o planejamento.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Caso não seja possível cumprir a rota estabelecida, informar imediatamente ao CPU;

2. Caso as condições climáticas, de tráfego ou da via sejam desfavoráveis, a guarnição

poderá fechar os vidros;

3. Caso a região tenha área sem cobertura de sinal da operadora de telefonia utilizada

pela instituição, fazer uso de celular com 02 (dois) chips, cuja segunda operadora

tenha disponibilidade;

4. Caso o patrulhamento rural ocorra entre às 19h e 6h, a guarnição deverá ser

composta por 03 (três) policiais militares.

POSSIBILIDADE DE ERRO

1. Não verificar as condições de uso dos equipamentos durante a cautela.

ESCLARECIMENTO

Item 1 – Bolsa dos equipamentos

Confeccionada em material resistente na cor preta.

Medidas: 70 (setenta) centímetros de comprimento, 40 (quarenta) centímetros de largura e

40 (quarenta) centímetros de altura.

Sistema de fechamento, entre as alças, de zíper em todo seu comprimento.

Itens previstos para serem acondicionados na bolsa dos equipamentos: Luz auxiliar

(cilibrim), a corda e o facão com bainha.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS

PROCESSO POP 213 POLICIAMENTO RURAL

PROCEDIMENTO 213.02 Patrulha rural georreferenciada

ESTABELECIDO EM:

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REVISADO EM:

REVISÃO: 3ª ed. rev. e amp.

RESPONSÁVEL: Comandante da guarnição

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Levantamento das propriedades rurais a serem georreferenciadas;

2. Aproximação do local;

3. Primeiros contatos com os locais e pessoas a serem visitados.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Definir, a seção de planejamento da UPM, a propriedade rural onde será realizada a

visita;

2. Receber a ordem de serviço com o planejamento do policiamento (Ação corretiva nº

1);

3. Iniciar o cumprimento da ordem de serviço;

4. Aproximar da propriedade rural onde será realizada a visita de forma segura,

observando o cenário do ambiente e os objetos que o circundam, bem como os

animais e maquinário presentes na propriedade;

5. Posicionar a viatura de forma a não bloquear a entrada e saída de máquinas e

equipamentos;

6. Apresentar-se à pessoa visitada e informar o seu posto/graduação, nome de guerra,

função na Patrulha Rural Georreferenciada, os números do telefone móvel da viatura

e o de emergência 190;

7. Conhecer a pessoa visitada, identificar seus dados pessoais, atividade preponderante

na zona rural, tempo de fixação no local, seus anseios e necessidades (Ações

corretivas nº 2 e 3);

8. Informar sobre as ações da Patrulha Rural Georreferenciada;

9. Orientar a pessoa visitada a ter um comportamento proativo, não ser uma vítima

fácil e ser um fiscal da segurança pública;

10. Esclarecer ao cidadão que sua identidade será preservada, quando contribuir com

informações úteis à segurança pública;

11. Registrar o atendimento policial militar;

12. Consultar os antecedentes do visitado e dos funcionários;

13. Controlar, o setor de planejamento da UPM, o número de atendimentos policiais

militares por propriedade rural.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que seja estabelecido um vínculo de confiança entre a Polícia Militar e a população

rural;

2. Que o visitado se torne um agente ativo na promoção da segurança pública;

3. Que sejam obtidos dados precisos para aprimorar o serviço da Patrulha Rural

Georreferenciada;

4. Que o policial identifique situações que classifique o visitado como vítima fácil ou

agressor da sociedade.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Caso exista dúvida sobre o planejamento do policiamento, solicitar apoio do CPU

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(Sequência de ação nº 2);

2. Caso a propriedade rural não tenha sido cadastrada, coletar os dados para o

cadastramento eletrônico da propriedade rural (Sequência de ação nº 7):

a. Captar as imagens: da marca do rebanho, maquinários e implementos agrícolas,

sede da propriedade, veículos automotores, defensivos agrícolas utilizados

rotineiramente pela propriedade;

b. Atribuir a propriedade um número de cadastro conforme a ordem sequencial da

Unidade Policial Militar;

c. Fazer o georreferenciamento da propriedade, contendo as coordenadas, o número

de cadastro e o nome da propriedade rural;

d. Emitir um recibo com o número de cadastro de propriedade rural para a confecção

da placa de identificação (Esclarecimento item I);

e. Orientar a pessoa visitada sobre o local adequado para a fixação da placa de

identificação.

f. Incluir a pessoa visitada no grupo do aplicativo de mensagens instantâneas,

esclarecendo sobre a proibição de postagens indevidas.

3. Caso a propriedade rural não tenha sido cadastrada e a pessoa visitada não seja o

proprietário, efetuar o cadastramento, verificar data e horário em que este possa ser

encontrado e informar o setor de planejamento da UPM para fins de agendamento e

posterior cadastramento de seus dados no cadastro eletrônico da propriedade e no

grupo do aplicativo de mensagens instantâneas (Sequência de ação nº 7).

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Afastar da região em que está sendo realizado o policiamento;

2. Desconsiderar as vulnerabilidades do local de visita;

3. Priorizar algumas propriedades rurais em detrimento de outras.

ESCLARECIMENTO

Item I – Placa de Identificação: Com o cadastramento da propriedade, gera-se um número

sequencial de cadastro para identificação da propriedade de forma objetiva e rápida. Após

gerar o número de cadastro, é confeccionado uma placa de identificação a ser afixada em

local visível e estratégico na propriedade rural.

A placa terá as dimensões de 60X43cm em material de PVC, ACM ou metal, e conterá as

informações da Patrulha Rural Georreferenciada, o número de cadastro, a unidade e os

telefones de contato da Unidade Policial Militar da área.

Essa placa terá como finalidade:

Identificar a propriedade como participante do projeto de Monitoramento Rural da

Polícia Militar do Estado de Goiás;

Gerar um efeito preventivo com a informação da presença da Polícia Militar na região;

Facilitar a localização pelas equipes que estão em deslocamento para atendimento de

emergência.

Page 23: (Publicada no DOEPM nº 021 de 30.01.17) · Procedimento Operacional Padrão (POP), o Processo nº 213 - POLICIAMENTO RURAL e seus respectivos procedimentos: POP 213.01 Patrulhamento

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