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  • CONCURSO PBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS EFETIVOS DA PREFEITURA MUNICPIO DE TAIOBEIRAS/MG

    - EDITAL 1/2014 -

    NOME:

    N INSCRIO:FUNO:

    ASSINATURAN DO PRDIO: SALA:

    Psicopedagogo

    ESTE CADERNO DE PROVAS DESTINA-SE AOS CANDIDATOS AO SEGUINTE CARGO:

    DATA

    19/10/2014 HORRIO

    9h

    CADERNO

    014

    PROVAS DE CONHECIMENTOS ESPECFICOS E LNGUA PORTUGUESA

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  • 1

    ORIENTAES IMPORTANTES

    01 - Este caderno contm questes do tipo mltipla escolha.

    02 - Verifique se o caderno contm falhas: folhas em branco, m impresso, pginas trocadas, numerao errada, etc. Encontrando falhas, levante a mo. O Fiscal o atender e trocar o seu caderno.

    03 - Cada questo tem 4 (quatro) alternativas (A - B - C - D). Apenas 1 (uma) resposta correta. No marque mais de uma resposta para a mesma questo, nem deixe nenhuma delas sem resposta. Se isso acontecer, a questo ser anulada.

    04 - Para marcar as respostas, use preferencialmente caneta esferogrfica com tinta azul ou preta. NO utilize caneta com tinta vermelha. Assinale a resposta certa, preenchendo toda a rea da bolinha .

    05 - Tenha cuidado na marcao da Folha de Respostas, pois ela no ser substituda em hiptese alguma.

    06 - Confira e assine a Folha de Respostas, antes de entreg-la ao Fiscal. NA FALTA DA ASSINATURA, A SUA PROVA SER ANULADA.

    07 - No se esquea de assinar a Lista de Presenas.

    08 Aps UMA HORA, a partir do incio das provas, voc poder retirar-se da sala, SEM levar este caderno.

    09 - Aps DUAS HORAS, a partir do incio das provas, voc poder retirar-se da sala, levando este caderno.

    DURAO DESTAS PROVAS: TRS HORAS OBS.: Candidatos com cabelos longos devero deixar as orelhas totalmente descobertas durante a realizao das

    provas. proibido o uso de bon.

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    PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECFICOS Questes numeradas de 01 a 15

    QUESTO 01 Nos Termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, Lei 9.394/96, a educao bsica poder organizar-se em sries anuais, perodos semestrais, ciclos, alternncia regular de perodos de estudos, grupos no seriados, com base na idade, na competncia e em outros critrios, ou por forma diversa de organizao. A forma adequada de organizao dever ser adotada pela escola: A) Sempre que os interesses polticos assim determinarem. B) Conforme o interesse dos sistemas de ensino. C) Sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. D) Conforme os recursos materiais e humanos existentes na escola.

    QUESTO 02 Observados os mandamentos da Lei 8.069/90, Estatuto da Criana e do Adolescente, INCORRETO afirmar: A) Considera-se criana, para os efeitos dessa Lei, a pessoa at doze anos de idade incompletos, e

    adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. B) considerado crime qualquer forma de negligncia, discriminao, explorao, violncia, crueldade e

    opresso no tratamento criana ou adolescente, exceto por opo e ao dos pais, no exerccio de sua educao.

    C) dever da famlia, da comunidade, da sociedade em geral e do poder pblico assegurar, com absoluta prioridade, a efetivao dos direitos referentes vida, sade, alimentao, educao, ao esporte, ao lazer, profissionalizao, cultura, dignidade, ao respeito, liberdade e convivncia familiar e comunitria.

    D) A criana e o adolescente tm direito proteo vida e sade, mediante a efetivao de polticas sociais pblicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condies dignas de existncia.

    QUESTO 03 No texto Saberes e prticas da incluso. Avaliao para identificao das necessidades educacionais especiais Braslia. MEC/SEESP, 2005, os organizadores afirmam que: em se tratando de identificar necessidades educacionais especiais, a avaliao do aspecto estratgias avaliativas implicar indicadores que permitam conhecer, EXCETO A) A natureza dos procedimentos usados na avaliao, se somativos ou formativos. B) A adequao da frequncia das prticas avaliativas. C) Se na prtica de ensino o professor se utiliza de diversas explicaes para o mesmo assunto de modo a

    atingir todos os alunos. D) As aes que se seguem ou como usa os resultados das avaliaes.

    QUESTO 04 Entre as Atribuies do Psicopedagogo definidas pelo municpio e apresentadas no edital desse concurso NO se encontra: A) Organizar toda a documentao dos alunos da escola, exigida para o arquivo escolar. B) Realizar avaliaes psicopedaggicas dos candidatos a aprendizes e orientar aprendizes/famlia sobre a

    legislao que ampara as pessoas com deficincia intelectual e mltipla. C) Planejar intervenes psicopedaggicas com aprendizes e orientar professores e coordenadores. D) Acompanhar processo de avaliao do aprendiz e orientar a organizao do plano individualizado.

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    QUESTO 05 Para L. Vygotsky, O ensino deve orientar-se no ao ontem, mas sim ao amanh do desenvolvimento infantil. Com essa afirmativa, o terico est se referindo ao seu conceito de A) desenvolvimento natural autnomo. B) zona de desenvolvimento proximal. C) organizao do conhecimento. D) desenvolvimento experimental.

    QUESTO 06 Ainda conforme L. Vygotsky, Se o contedo escolar se limitar a requerer da criana aquilo que j se formou em seu desenvolvimento intelectual, ento o ensino torna-se intil, desnecessrio, pois a criana pode realizar sozinha a apropriao daquele contedo e tal apropriao no produzir nenhuma nova capacidade intelectual nessa criana. Nessa perspectiva, CORRETO afirmar: A) Cabe ao ensino escolar a importante tarefa de transmitir criana os contedos se historicamente

    produzidos e socialmente necessrios, selecionando o que desses contedos se encontra a cada momento do processo pedaggico, na zona de desenvolvimento atual.

    B) A educao deve efetivar-se por processos que ocorrem na sua forma natural sem a interferncia dos processos intencionais de ensino-aprendizagem.

    C) Essa ao no produzir nada qualitativamente novo, mas apenas um aumento quantitativo das informaes dominadas pela criana.

    D) O ato educativo deve realizar-se, prioritariamente, por processos que utilizam autotreinamento objetivo.

    QUESTO 07 O distrbio de desenvolvimento pedagogicamente designado como Dislalia : A) o distrbio da fala. B) o distrbio no processo de aprendizagem da escrita. C) o distrbio de conduta. D) o distrbio no processo de aprendizagem da leitura.

    QUESTO 08 De acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educao Especial na Educao Bsica, estabelecidas pela Resoluo 02/2001, Como modalidade da Educao Bsica, a educao especial considerar as situaes singulares, os perfis dos estudantes, as caractersticas biopsicossociais dos alunos e suas faixas etrias e se pautar em princpios ticos, polticos e estticos de modo a assegurar, EXCETO A) A dignidade humana e a observncia do direito de cada aluno de realizar seus projetos de estudo, de

    trabalho e de insero na vida social. B) A busca da identidade prpria de cada educando, o reconhecimento e a valorizao das suas diferenas e

    potencialidades, bem como de suas necessidades educacionais especiais no processo de ensino e aprendizagem, como base para a constituio e ampliao de valores, atitudes, conhecimentos, habilidades e competncias.

    C) O desenvolvimento para o exerccio da cidadania, da capacidade de participao social, poltica e econmica e sua ampliao, mediante o cumprimento de seus deveres e o usufruto de seus direitos.

    D) A matrcula em escolas exclusivas de educao especial para todos as pessoas que apresentem necessidades educacionais especiais.

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    QUESTO 09 A Resoluo n 01/2000 estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais para Educao de Jovens e Adultos e ensina: A Educao de Jovens e Adultos considerar as situaes, os perfis dos estudantes, as faixas etrias e se pautar pelos princpios de equidade, diferena e proporcionalidade na apropriao e contextualizao das diretrizes curriculares nacionais e na proposio de um modelo pedaggico prprio, de modo a assegurar, EXCETO A) Quanto terminalidade, a adoo de certificados que comprovem a concluso do ensino fundamental

    com direito a prosseguimento de estudos, mesmo para aqueles que no alcanaram os objetivos bsicos estabelecidos para concluso dessa etapa da escolaridade.

    B) Quanto equidade, a distribuio especfica dos componentes curriculares, a fim de propiciar um patamar igualitrio de formao e restabelecer a igualdade de direitos e de oportunidades, em face do direito educao.

    C) Quanto diferena, a identificao e o reconhecimento da alteridade prpria e inseparvel dos jovens e dos adultos em seu processo formativo, da valorizao do mrito de cada qual e do desenvolvimento de seus conhecimentos e valores.

    D) Quanto proporcionalidade, a disposio e alocao adequadas dos componentes curriculares em face das necessidades prprias da Educao de Jovens e Adultos, com espaos e tempos nos quais as prticas pedaggicas assegurem aos seus estudantes identidade formativa comum aos demais participantes da escolarizao bsica.

    QUESTO 10 Quando trata da avaliao, o Caderno de introduo aos Parmetros Curriculares Nacionais: 1. a 4. sries orientam que Os critrios de avaliao tm um papel importante, pois explicitam as expectativas de aprendizagem, considerando objetivos e contedos propostos para a rea e para o ciclo, a organizao lgica e interna dos contedos, as particularidades de cada momento da escolaridade e as possibilidades de aprendizagem decorrentes de cada etapa do desenvolvimento cognitivo, afetivo e social em uma determinada situao, na qual os alunos tenham boas condies de desenvolvimento do ponto de vista pessoal e social. Os critrios de avaliao apontam as experincias educativas a que os alunos devem ter acesso e so consideradas essenciais para o seu desenvolvimento e socializao. Nesse sentido, os critrios de avaliao devem: A) garantir que as situaes avaliadas sejam totalmente diferentes das situaes de aprendizagem

    comumente estruturadas nas atividades de sala de aula. B) esconder, criteriosamente, dos alunos, o que se pretende avaliar, pois, do contrrio, inevitavelmente, eles

    se dispersaro sobre os demais aspectos. C) refletir, de forma equilibrada, os diferentes tipos de capacidades e as trs dimenses de contedos

    conceituais, procedimentais e atitudinais , e servir para encaminhar a programao e as atividades de ensino e aprendizagem.

    D) evitar a autoavaliao, instrumento didtico nocivo para a autorregulao.

    QUESTO 11 Alicia Fernndez, em "A inteligncia aprisionada: Abordagem Psicopedaggica Clnica da Criana e Sua Famlia, tratando da questo como que se aprende, afirma: O ensinante pode transformar o ensinar em conhecimento, atravs de quatro instncias de elaborao (orgnica, corporal, intelectual e desejante) e somente ao integrar-se ao saber, o conhecimento aprendido e pode ser utilizado. Nessa perspectiva, a autora apresenta: A) Uma forma de integrar o saber ao conhecimento para que este possa ser utilizado mecanicamente. B) Uma postura crtica que transforma o aprendiz em sujeito alienado, alheio sua condio de pessoa

    humana. C) Uma forma de transmitir ao aprendente somente o saber j acumulado, deixando ao seu critrio

    produzir ou no outros conhecimentos. D) Uma diferente concepo de sujeito da aprendizagem, que envolve outras dimenses do ser humano e,

    at a escolha dos termos que caracterizam os sujeitos envolvidos nesse processo, demonstra que so muito mais que professor-aluno, pai-filho, adulto-criana, etc., e, so, sim, ensinante e aprendente.

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    QUESTO 12 Segundo Sara Pain, A aprendizagem um processo que permite a transmisso do conhecimento de um outro que sabe a um sujeito que vai chegar a ser sujeito, exatamente atravs da aprendizagem. Considerada essa perspectiva, CORRETO afirmar: A) O sujeito da aprendizagem j possui um saber que o sustenta, portanto a aquisio de novos

    conhecimentos independe, sempre, do professor. B) O saber produto de uma busca natural pelo conhecimento, pelo aprender e acontece de forma

    autnoma e naturalmente. C) Para se compreender a questo da humanizao, necessrio ter em mente que a presena do sujeito que

    ensina e do que aprende fundamental, e o vnculo que se estabelece entre ambos essencial. D) A funo da educao sempre alienante, independentemente de como for usada.

    QUESTO 13 Philippe Perrenoud, em seu livro Avaliao. Da Excelncia Regulao das Aprendizagens. Entre Duas Lgicas, afirma que As diferenas e as desigualdades extraescolares biolgicas, psicolgicas, econmicas, sociais e culturais no se transformam em desigualdades de aprendizagem e de xito escolar, a no ser ao sabor de um funcionamento particular do sistema de ensino, de sua maneira de tratar" as diferenas. Nesse sentido, CORRETO afirmar: A) Um atraso de desenvolvimento s deve ser considerado quando tiver originado dificuldades graves, at

    mesmo um fracasso. B) A escola no pensa realmente sobre as diferenas; ela trata seus efeitos com meios rudimentares. C) Antes de recorrer avaliao por trabalhos em grupo, preciso que se privilegie as diferenas

    individuais que dificultam e at impedem essa ao. D) O fracasso escolar depende unicamente das desigualdades extraescolares biolgicas, psicolgicas,

    econmicas, sociais e culturais.

    QUESTO 14 Entre as funes do Psicopedagogo na escola, uma das aes realizar diagnstico psicopedaggico com o intuito de criar possveis alternativas para preveno e superao de excluses sociais, culturais, tnico-raciais, econmicas e outras que dificultam a edificao da escola inclusiva. Essa ao envolve uma anlise prioritria: A) Do nvel de escolaridade dos componentes familiares e de seus recursos financeiros. B) Do regimento escolar. C) Das normas legais que regem o sistema de ensino a que a escola pertence. D) Do Projeto Poltico-pedaggico da escola e de sua adequao s condies dos alunos como um todo e

    de cada um que apresente dificuldades.

    QUESTO 15 Sendo a Psicopedagogia uma atividade que trabalha as possveis razes dos problemas de aprendizagem tentando san-los, NO se encontra entre as atribuies do Psicopedagogo: A) Participar ativamente dos processos de qualificao dos docentes que tenham como meta a prtica

    pedaggica preventiva. B) Conhecer todas as relaes que, necessariamente, existem entre os problemas de aprendizagem e as

    enfermidades. C) Conhecer as dificuldades de aprendizagem relacionadas ou no a deficit cognitivo, distrbios de

    conduta, dislalia, dislexia, disgrafia, dificuldades de comunicao e sinalizao e outras. D) Relacionar-se adequadamente com as famlias numa postura investigativa de sua realidade.

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    PROVA DE LNGUA PORTUGUESA Questes numeradas de 16 a 25

    INSTRUO: Leia atentamente o texto para responder s questes que seguem.

    QUE PROFISSIONAIS QUEREMOS?

    No sei quanto a vocs, leitores, mas eu quero em todos os campos o melhor profissional. Eu

    mereo, vocs merecem, todos merecemos, no importa nossa classe social, cor da pele, ascendncia, cultura.

    Quando digo todos me refiro tambm aos moradores dos povoadinhos mais remotos, das aldeias sobre palafitas, das encostas deslizantes de tantos morros e beiras de rio que as chuvaradas levam embora ano aps ano algumas continuam como estavam h muito tempo, pois nada se fez.

    Todos merecemos o melhor, comeando pelos professores das crianas. Com salrio digno, com escola que no esteja em runas onde existirem escolas. O nmero de abandonados pela educao incalculvel.

    Quero os melhores engenheiros: que consigam projetar e fiscalizar a construo de pontes slidas, edifcios firmes, casas confiveis tambm casas populares, porque todos, incluindo os menos favorecidos, merecem o melhor. Estradas transitveis, e mais que isso, boas ligando at cidadezinhas afastadas: todos precisamos do melhor, e disso devem cuidar os governos.

    Quero polticos timos, interessados no bem de seus eleitores, quando forem eleitos, pois muitos conseguem seu lugar sem um voto sequer, por artes de regras bizarras que tanta coisa regem no Brasil.

    Quero os melhores policiais, bem preparados, bem armados, psicologicamente bem orientados, e apoiados pela sociedade e pela Justia, para poderem cumprir o seu dever.

    Mas na medicina, ah, na medicina, que eu quero os melhores profissionais: depois do rduo curso de seis anos, mais uma residncia de dois, eventualmente mais especializao, e mestrado, e quem sabe doutorado, para saberem mais e cuidarem melhor de ns, seus pacientes. Mas que sejam valorizados em sua carreira, e que tenham locais onde seja possvel trabalhar: outro dia um profissional atuando em uma rea menos privilegiada se queixava na imprensa de que no havia nem aspirina nem gua no local de trabalho, e foi embora.

    Muitos esto nessas condies. A mais alta autoridade em sade no pas declarou (estava na imprensa) que no se importaria de ser atendida por mdicos reprovados no Revalida. Fiquei pasma. Ento para que mdicos? Para que cursos de medicina? Para que essa profisso sacrificada e exigente, se d na mesma sermos atendidos por aqueles que no passaram num exame bsico?

    Ser mais simples largarmos esse luxo de profissionais formados e aprovados: vamos recorrer s a curandeiros, pajs, benzedeiras com todo o meu respeito por eles. Dispensar as faculdades de medicina, de direito, de engenharia e outras mais.

    E, quem sabe, as escolas, j que o estudo por aqui cada vez mais negligenciado, dos primeiros anos s universidades: em lugar de exigentes, os currculos esto mais para brincadeira, os professores, atemorizados, no querem reprovar ningum, muito menos suspender ou expulsar, por pior que seja o delito cometido por algum aluno quem sabe, vai um processo de algum pai contra o mestre ou a escola.

    Fica a indagao que nos pode fazer qualquer menino de quem exigimos que cumpra sua tarefa: preparar-se para a vida e alguma profisso. A pergunta : para que estudar se posso entrar na universidade alegando fatores favorveis ao no estudo? Se cada vez mais o nvel do ensino rebaixado em lugar de ser elevado desde os primeiros anos escolares para que todos cresam e possam ter uma vida melhor, sejam mais capazes e felizes e o pas progrida e cresa na nica maneira real, pela educao de todos, e no pela ilimitada tolerncia ao medocre e ao insuficiente?

    Questes que anos atrs seriam inusitadas povoam nossas perplexidades e conversas: onde vamos parar? Que nvel de profissionais teremos dentro de pouco tempo, em todas as reas? Certamente no os bem preparados, aprovados, confirmados, que possam atender s naturais e legtimas expectativas de quem, como todos ns, merece o melhor.

    (LUFT, Lya. Que profissionais queremos? Revista Veja, 24 de novembro de 2013.)

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    QUESTO 16 Assinale a alternativa em que a presena do vocativo comprova o uso da funo ftica como recurso de argumentao. A) Quero polticos timos, interessados no bem de seus eleitores... (Linha 14) B) Mas na medicina, ah, na medicina, que eu quero os melhores profissionais... (Linha 18) C) No sei quanto a vocs, leitores, mas eu quero em todos os campos o melhor profissional. (Linha 1) D) Fica a indagao que nos pode fazer qualquer menino... (Linha 35) QUESTO 17 Considere a palavra negritada no seguinte trecho: Quero polticos timos, interessados no bem de seus eleitores, quando forem eleitos, pois muitos conseguem seu lugar sem um voto sequer, por artes de regras bizarras que tanta coisa regem no Brasil. (Linhas 14-15)

    Tendo em vista o contexto em que foi empregada, identificou-se corretamente, em todas as alternativas, o significado dessa palavra, EXCETO em A) estranhas. B) complexas. C) esquisitas. D) anormais. QUESTO 18 Todos as estratgias argumentativas foram usadas pela autora para defender as suas ideias, EXCETO A) citao indireta. B) exemplificao. C) citao direta. D) interrogao.

    QUESTO 19 Todas as afirmativas esto de acordo com as ideias defendidas no texto, EXCETO A) O fato de o mdico no ser aprovado no Revalida no significa que seja desqualificado para exercer a

    profisso. B) Algumas leis contribuem para baixar o nvel da educao no Brasil. C) Muitos so os brasileiros que vivem em situaes de risco, isolados e completamente esquecidos pelos

    governantes. D) O preparo para exercer a profisso diretamente proporcional ao nvel de educao recebido.

    QUESTO 20 Considere o trecho: Questes que anos atrs seriam inusitadas povoam nossas perplexidades e conversas: onde vamos parar? (Linhas 41-42) De acordo com o texto, todas as alternativas podem ser consideradas como respostas s perguntas feitas no trecho, EXCETO A) Haver um nvel de ensino cada vez mais baixo. B) Haver desqualificao em todas as reas profissionais. C) Ser negado populao o direito qualidade dos servios prestados. D) Existiro profissionais bem preparados, que atendam s necessidades da populao. QUESTO 21 Entre os aspectos criticados pela autora, NO se encontra: A) o baixo nvel da educao brasileira. B) a baixa qualificao profissional em diversas reas. C) o acesso universidade, facilitado por fatores no ligados ao conhecimento. D) o sistema de revalidao do diploma de medicina.

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    QUESTO 22 Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, [...] (Art. 5. da CF) Marque a alternativa em que a autora ratifica o artigo da Constituio Federal acima citado. A) E, quem sabe, as escolas, j que o estudo por aqui cada vez mais negligenciado... (Linha 31) B) Eu mereo, vocs merecem, todos merecemos, no importa nossa classe social, cor da pele,

    ascendncia, cultura. (Linhas 2-3) C) ... os professores, atemorizados, no querem reprovar ningum, muito menos suspender ou expulsar,

    por pior que seja o delito cometido por algum aluno... (32-34) D) Para que essa profisso sacrificada e exigente, se d na mesma sermos atendidos por aqueles que no

    passaram num exame bsico? (Linhas 26-27)

    QUESTO 23 Assinale a alternativa em que a autora usa a ironia como recurso de expresso. A) ... outro dia um profissional atuando em uma rea menos privilegiada se queixava na imprensa de que

    no havia nem aspirina nem gua no local de trabalho... (Linhas 21-22) B) Quero os melhores engenheiros: que consigam projetar e fiscalizar a construo de pontes slidas,

    edifcios firmes, casas confiveis... (Linhas 10-11) C) Ser mais simples largarmos esse luxo de profissionais formados e aprovados: vamos recorrer s a

    curandeiros, pajs, benzedeiras... (Linhas 28-29) D) Mas que sejam valorizados em sua carreira, e que tenham locais onde seja possvel trabalhar... (Linhas

    20-21)

    QUESTO 24 Considere o trecho: Todos merecemos o melhor, comeando pelos professores das crianas. Com salrio digno, com escola que no esteja em runas onde existirem escolas. (Linhas 7-8) Se nesse trecho a autora tivesse optado pelo uso do verbo haver no lugar do verbo negritado, a forma verbal adequada seria A) houverem. B) houver. C) haverem. D) houvessem.

    QUESTO 25 Em todas as alternativas, h palavras que foram acentuadas pela mesma regra, EXCETO em A) ... todos merecemos, no importa nossa classe social, cor da pele, ascendncia, cultura. (Linhas 2-3) B) Quero polticos timos, interessados no bem de seus eleitores, quando forem eleitos... (Linha 14) C) Que nvel de profissionais teremos dentro de pouco tempo, em todas as reas? (Linha 42) D) ... depois do rduo curso de seis anos, mais uma residncia de dois... (Linhas 18-19)

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