informativo psi nº4

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Programa Exportador - ABIC Edição Nº 4 - 25/04/2012 Informativo PSI APEX, 03/04/2012 Na continuidade do Plano Brasil Maior, uma das principais medidas para aumentar a competitividade do setor exportador brasileiro anunciadas hoje é a redução do percentual de exportações dentro do faturamento das empresas, de 70% para 50%, para caracterização da chamada ‘empresa preponderantemente exportadora’. Essas empresas podem adquirir todos os seus insumos com suspensão de IPI, PIS e Cofins. Com essa redução de Governo anuncia medidas para aumentar competitividade das empresas exportadoras percentual, mais empresas se enquadrarão nessa classificação, o que contribuirá significativamente para eliminar o acúmulo de créditos tributários federais decorrentes da exportação. Para a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Lacerda Prazeres, “essa medida é um avanço para evitar o acúmulo de crédito tributário que hoje precisa ser restituído ao exportador. Desta forma, se garante a competitividade do produto brasileiro no mercado externo” , comentou. Além disto, haverá uma nova forma de financiamento do Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) para exportações indiretas. O chamado ACC Indireto irá beneficiar as empresas que vendem os seus produtos para as empresas comerciais exportadoras (trading companies), que, posteriormente, são vendidos ao exterior. O governo irá reformular a legislação atual, por meio de medida provisória, para permitir que as empresas que exportem via trading companies financiem a sua produção a taxas de juro reduzidas. Essa medida deverá impulsionar a participação das micro, pequenas e médias empresas no mercado internacional, aumentando a participação deste segmento produtivo no comércio exterior. Na área de defesa comercial, por meio da Receita Federal, o combate a fraudes e irregularidades no comércio exterior também será intensificado, com o reforço da fiscalização de fronteiras terrestres e com a atuação do Centro Nacional de Gestão de Riscos Aduaneiros (Cerad).

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Informativo do Programa Setorial Integrado

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Page 1: Informativo PSI Nº4

Programa Exportador - ABIC Edição Nº 4 - 25/04/2012Informativo PSI

APEX, 03/04/2012

Na continuidade do Plano Brasil Maior, uma das principais medidas para aumentar a competitividade do setor exportador brasileiro anunciadas hoje é a redução do percentual de exportações dentro do faturamento das empresas, de 70% para 50%, para caracterização da chamada ‘empresa preponderantemente exportadora’. Essas empresas podem adquirir todos os seus insumos com suspensão de IPI, PIS e Cofins.

Com essa redução de

Governo anuncia medidas para aumentar competitividade das empresas exportadoras

percentual, mais empresas se enquadrarão nessa classificação, o que contribuirá significativamente para eliminar o acúmulo de créditos tributários federais decorrentes da exportação. Para

a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Lacerda Prazeres, “essa medida é um avanço para evitar o acúmulo de crédito tributário que hoje precisa ser restituído ao exportador. Desta forma, se garante a competitividade do produto brasileiro no mercado externo”, comentou.

Além disto, haverá uma nova forma de financiamento do Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) para exportações indiretas. O chamado ACC Indireto

irá beneficiar as empresas que vendem os seus produtos para as empresas comerciais exportadoras (trading companies), que, posteriormente, são vendidos ao exterior.

O governo irá reformular a legislação atual, por meio de medida provisória, para permitir que as empresas que exportem via trading companies financiem a sua produção a taxas de juro reduzidas. Essa medida deverá impulsionar a participação das micro, pequenas e médias empresas no mercado internacional, aumentando a participação deste segmento produtivo no comércio exterior.

Na área de defesa comercial, por meio da Receita Federal, o combate a fraudes e irregularidades no comércio exterior também será intensificado, com o reforço da fiscalização de fronteiras terrestres e com a atuação do Centro Nacional de Gestão de Riscos Aduaneiros (Cerad).

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A Tribuna, 18/04/2012

Utilizar o bom exemplo brasileiro de cativar a população na hora de consumir café é objetivo de uma comissão de seis diretores da Câmara de Torrefadores de Café da Costa Rica, que veio ao Brasil a convite da Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC).

Uma das cidades escolhidas para o roteiro dos costariquenhos é Santos. Recebidos pelo presidente do Conselho de Câmaras Setoriais da Associação Comercial de Santos (ACS), Eduardo Carvalhaes Júnior, os empresários conheceram as instalações do Museu do Café. “O Brasil é o segundo maior consumidor de café no mundo, mas se mantiver o ritmo vai ultrapassar os Estados Unidos (líder desde o final do século 19) muito em breve”, declara Carvalhaes.

Pela primeira vez no Brasil, o

Uma aula de café para a Costa RicaDiRetoRes Da CâmaRa De toRRefaDoRes Do país vem ao BRasil paRa apRenDeR a valoRizaR e aUmentaR o ConsUmo Da BeBiDa.

presidente da Câmara de Torrefadores de Café da Costa Rica, Jose Manuel Hernando, garante ter lições no País e enaltece os feitos da indústria cafeeira nacional. “Tivemos vários contatos anteriores com a ABIC e viemos para o Brasil aprender todo o processo que

faz do País o maior produtor e segundo maior consumidor de café do mundo”. Nos últimos três anos, com as baixas colheitas, muito em função das mudanças climáticas, a oferta de café tem sido insuficiente para abastecer o consumo e a exportação da Costa Rica. A solução encontrada pelo país da América Central foi a importação do produto. “Nos últimos anos importamos café de mercados da América Central e do Sul para atender nossa demanda interna, como México e Peru”, conta Hernando.

A participação do Peru no mercado de café é cada vez mais importante. Além da Costa Rica, a Colômbia, outro grande produtor da região, também utiliza a matéria-prima do país vizinho para completar o abastecimento interno. Carvalhaes conta que uma das diferenças do setor no Brasil e na Costa Rica é o contraste na produção do café. “Enquanto lá a produção

é manual, tudo feito na mão, o Brasil possui tecnologias com máquinas e tratores”. O presidente da entidade costariquenha destacou o passeio pelo Museu do Café e o Centro Histórico. “Santos possui muita história no setor. É importante visitarmos e aprendermos muito com vocês. Aproveitamos bem o tempo aqui”.

Além do passeio pelo Museu do Café, a comissão visitou a Associação Comercial de Santos e o Escritório Carvalhaes, de corretores de café.

PRODUTOR E CONSUMIDOR

No último Dia Nacional do Café, comemorado em 24 de maio de 2011, uma exposição no Museu do Café de Santos destacou os números expressivos da produção e consumo do Brasil. O País é responsável por 35% do café produzido no planeta e domina 34% da exportação mundial do grão, com mais de 33 milhões de sacas comercializadas no ano de 2010. O consumo não fica atrás. Uma pesquisa da ABIC, divulgada no ano passado, aponta que 95% dos brasileiros com mais de 15 anos consomem, ao menos, uma xícara de café diariamente. Como resultado, em 2010, o Brasil quebrou seu recorde no consumo interno de café: 4,81kg ou 81 litros, em média, por habitante.

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Galeria de fotos da visita costarriquenha

Visita ao Instituto Biológico, 15/04/2012 Visita ao Instituto Biológico, 15/04/2012

Visita ao CPC, 16/04/2012 Visita ao CPC, 16/04/2012

Visita ao CPC, 16/04/2012 Visita ao Museu do Café, 17/04/2012

Visita ao Laboratório Carvalhaes, 17/04/2012

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estudo de cafés comercializados nos eUaO setor de Inteligência Comercial do PSI (Projeto Setoria Integrado), por meio do convênio entre a Apex-Brasil e a ABIC, apresenta o Estudo de Cafés Comercializados nos EUA - Florida. Com esse estudo sua empresa poderá comparar o que está sendo vendido e se preparar

para atender as demandas dos potenciais clientes.

Neste estudo, apresentamos em detalhes informações sobre:

* o preço final ao consumidor; * a avaliação Sensorial do Café; * desenho e tipos de embalagens e as marcas

disponiveis.

Esses estudos são uma ferramenta importante a ser utilizada na fase inicial das negociações com seus clientes, oferecendo conhecimento comercial sobre o mercado no qual sua empresa vai atuar.

Confira abaixo o estudo.

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Expediente: Este é um informativo da Associação Brasileira da Indústria de Café para todos os seus associados.Produzido pela Diretoria de Comunicação e editado pela ABIC.ABIC: Telefone: (21) 2206-6161 - FAX: (21) 2206-6155 - www.abic.com.br - [email protected] - @abic_cafe

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