psi co social

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Professora Meg Gomes Martins – Psicologia Psicologia Social PSICOLOGIA SOCIAL 1. Atribuição: explicando o comportamento dos outros 2. Atitudes: nossa predisposição aprendida em relação aos outros 3. Preconceito e Discriminação 4. Atração Interpessoal 4.1. Atração Física 4.2. Proximidade 4.3. Semelhança 4.4. Amar e gostar 5. Influência Social: conformidade e obediência 5.1. Conformidade – acompanhando os outros 5.2. Obediência – atender a um comando 6. Processos de grupo: filiação e tomada de decisão 6.1. Filiação ao grupo – Papéis no grupo 6.2. Tomada de decisão em grupo 7. Agressão 8. Altruísmo 1

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PSICOLOGIA SOCIAL

Professora Meg Gomes Martins Psicologia

Psicologia Social

PSICOLOGIA SOCIAL

1. Atribuio: explicando o comportamento dos outros

2. Atitudes: nossa predisposio aprendida em relao aos outros

3. Preconceito e Discriminao

4. Atrao Interpessoal

4.1. Atrao Fsica

4.2. Proximidade

4.3. Semelhana

4.4. Amar e gostar

5. Influncia Social: conformidade e obedincia

5.1. Conformidade acompanhando os outros

5.2. Obedincia atender a um comando

6. Processos de grupo: filiao e tomada de deciso

6.1. Filiao ao grupo Papis no grupo

6.2. Tomada de deciso em grupo

7. Agresso

8. Altrusmo

Os psiclogos sociais estudam como outras pessoas influenciam o comportamento de um indivduo. Lembrando que comportamento entendido como no s as aes, como tambm os pensamentos e sentimentos das pessoas que influenciam e so influenciados pelo meio ambiente.

Os psiclogos sociais usam tcnicas e mtodos cientficos da psicologia como experimentos, estudos de caso, relatos verbais, estudos de campo, estudos longitudinais, etc., buscando respostas cientficas s questes sociais.

Pense nesses fatos:

Como pode uma me brutalizar e torturar seu filho?

Por que algum entraria em um prdio em chamas para salvar um estranho?

Por que fulano parou de sair comigo?

Tentar entender o mundo ao nosso redor significa, freqentemente, tentar entender o comportamento de outras pessoas.

1. Atribuio: explicando o comportamento dos outros

Por que as pessoas fazem o que fazem?

O processo de procura por razes e explicaes para o comportamento dos outros denominado atribuio.

Basicamente ns atribumos ao comportamento dos outras explicaes disposicionais ou situacionais.

Atribuio disposicional quando atribumos as aes das pessoas s suas caractersticas pessoais, motivos e intenes prprio. porque ela nasceu assim, Isso est inerente a ela. A explicao para o comportamento recai sobre traos de personalidade.

Tambm pode ser chamada de Atribuio causal interna, que o processo pelo qual o nosso comportamento, assim como o dos outros, assumido como dependendo de causas ou fatores internos que so interiores a ns prprios, que est relacionado com quem ns somos, como somos e como nos sentimos num determinado momento, tais como, traos de personalidade, humor, atitudes, capacidade, esforo, etc.

Atribuio situacional quando atribumos as aes das pessoas s demandas situacionais e s presses ambientais, as condies externas como a economia do pas, a infra-estrutura do bairro que mora, a famlia que o educou.

Tambm chamada de atribuio causal externa, que o processo pelo qual o nosso comportamento, assim como o dos outros, assumido como dependendo de causas ou fatores situacionais, externos pessoa. Fatores situacionais so aqueles que influenciam o nosso comportamento, exteriores a ns prprios, e que essencialmente esto dependentes da situao em que nos encontramos num determinado momento. Podem ser fatores fsicos (temperatura do ar, rudo, cores, etc.), fatores sociais, (factuais relacionados com a presena real ou implcita de outras pessoas).

Quando no fazemos atribuies precisas cometemos erros de atribuio, que podem ser de dois tipos: erro fundamental de atribuio e o autovis.

Erro fundamental de atribuio quando no julgamento do comportamento das pessoas so focalizados os fatores disposicionais em vez da prpria situao. Muitas vezes mais fcil atribuir comportamentos personalidade das pessoas, pois mais difcil analisar os fatores situacionais.

Exs.:

a) mais fcil atribuir o ttulo de mau carter ao fulano que se apropria indevidamente do seguro-desemprego, sem estar desempregado, do que observar os fatores situacionais da pobreza e da vida scio-econmica insegura que muitos vivem em nosso pas.

b) mais fcil chamar a pessoa de que cometeu um furto de marginal do que considerar os fatores que levaram ela a aprender a obter as coisas desta maneira (fome, modelos inadequados).

Autovis - quando julgamos o comportamento dos outros, tendemos a enfatizar os fatores internos de personalidade sobre as causas situacionais externas. Entretanto quando explicamos nosso prprio comportamento, favorecemos as atribuies pessoais internas em nossos sucessos e as atribuies ambientais externas em nossos fracassos, a fim de manter nossa auto-estima.

Exs.:a) se o casamento est indo bem, porque voc uma tima esposa ou marido. Se o casamento fracassou porque o outro no prestava e voc a vtima (bem que mame falou);

b) se o aluno sai-se bem na prova porque ele inteligente, porm se fracassar porque o professor no ensinou a matria corretamente.

2. Atitudes: nossa predisposio aprendida em relao aos outros

Atitude a resposta cognitiva, afetiva e prtica em relao a um objeto especfico qualquer. o conceito de comportamento.

Componentes das atitudes: Componente cognitivo pensamentos e crenas

Componente afetivo ou emocional - sentimentos

Componente comportamental ou prtico aes

Ex: Atitude perante a maconha:

Componente cognitivo = Pensar que a maconha uma droga relativamente segura.

Componente afetivo = A ansiedade por alguns governantes mostrarem-se a favor da legalizao da maconha.

Componente prtico = Escrever para os governantes contra a proposta da legalizao.

As pessoas no nascem com suas atitudes; elas foram aprendidas por meio da experincia direta ou da observao. Os polticos sabem disso e gastam milhes em campanhas para moldarem e manipularem as atitudes que mudam durante toda a vida das pessoas devido reformulao de conceitos (o que na psicologia social chama-se dissonncia cognitiva).

3. Preconceito e discriminao

Preconceito = comportamento que envolve, de modo amplo, o esteretipo (componente cognitivo), os sentimentos de rejeio (componente afetivo) e a discriminao (componente comportamental ou prtico).

Preconceito a atitude negativa dirigida determinada pessoa em razo de sua filiao a um grupo identificado. um prejulgamento de outras pessoas baseado em conhecimento e contato limitados; faz-nos criar vieses e limita nossa habilidade de interao com grupos deferentes.

H formas positivas de preconceito quando admiramos algo, mas at essa forma pode prejudicar as vtimas.

Exs.:

a) todas as mulheres amam bebs uma forma positiva de preconceito, mas pode ser uma forma negativa para a mulher que no gosta de estar cercada por bebs;b) os afro-americanos so atletas naturais uma forma positiva de preconceito, mas pode ser uma forma negativa para os afro-americanos que vem no atletismo o nico meio de chegarem ao sucesso.

Existem muitos fatores que interferem para a atitude preconceituosa, mas os principais so:

1. Aprendizagem = quando o preconceito ocorre pela aprendizagem social.

Exs:a) pela forma da observao quando a criana v na TV, livros ou revistas certos grupos (ndios, negros, mulheres, pobres, etc) em papis estereotipados, e aprendem que isso deve ser aceitvel.

b) pela forma de modelao (modelos) quando a criana ouve e depois imita seus pais, amigos e professores expressando preconceito.

c) pela forma do condicionamento clssico quando a pessoa desmerece outra e sente aumento da auto-estima, sente uma sensao fisiolgica de prazer.

d) pela forma de condicionamento operante quando a pessoa recebe aprovao dos outros ao expressar sentimentos racistas ou sexistas.

e) pela forma de generalizao, quando a pessoa passa por uma experincia negativa com um membro especfico de um grupo e, depois estende essa experincia aos demais membros desse grupo.

2. Processos cognitivos = pela categorizao quando as pessoas usam esteretipos para classificar os outros.

Existem duas categorizaes: o ingroup e o outgroup.

O ingroup qualquer categoria qual as pessoas sentem pertinncia.

O outgroup consiste em todas as demais pessoas.

Quando as pessoas tendem a ver os membros dos ingroups como mais atraentes e com comportamentos mais aceitos ocorre o favoritismo intragrupo.

Quando as pessoas tendem a perceber maior diversidade entre os membros de seu prprio ingroup e menor no outgroup ocorre a homogeneidade extragrupo.

A homogeneidade extragrupo pode ser perigosa porque quando indivduos diferentes e complexos no so percebidos com as mesmas necessidades e sentimentos do grupo dominante so tratados como indivduos sem identidade e de modo discriminatrio. A falta de identidade uma arma para desmerecer o outro.

3. Competio econmica e poltica = o preconceito ocorre pela forma de poder, de competio por recursos limitados. mantido porque oferece vantagens econmicas e polticas significativas para o grupo dominante.

Ex:a) esteretipo de que os negros so inferiores que os brancos para justificar uma ordem social nos EUA.

4. Agresso deslocada = a questo do bode expiatrio. Quando a fonte de frustrao mais forte e no pode ser combatida de frente, as pessoas tendem a agredir moralmente ou fisicamente um alvo menos ameaador.

Ex:a) para justificar a perseguio aos judeus por Hitler criou-se o esteretipo de que os judeus eram culpados pela decadncia econmica da Alemanha durante a Grande Depresso dos anos 30.

Como reduzir o preconceito e a discriminao?

Encorajando a cooperao em vez da competio;

Buscando metas superiores;

Aumentando o contato entre os grupos, com cautela com a interao, a interdependncia e o status igual (todos devem estar no mesmo nvel);

Reforando as semelhanas e no as diferenas. Ao enfatizar diferenas de gnero podemos estar encorajando esteretipos (Ex: livro: Homens so de marte, mulheres so de Vnus);

Generalizando experincias positivas em um grupo para outros grupos.

Nota:O preconceito em relao aos LGBTs (lsbicas, gays, bissexuais e transgneros) no se justifica de modo biolgico, apenas social. Muitas pessoas at concebem a idia do homossexualismo, mas no com ela prpria, nem como um familiar ou que no pode ser demonstrado de forma pblica.

Ocorre que o toque um reforo primrio e, portanto, de grande valor todas as pessoas. Se fecharmos os olhos e deixarmos sermos tocados sentiremos prazer ao toque porque o conforto uma sensao biolgica, ocorre com todos os organismos.

Entretanto, quando abrirmos os olhos e vemos quem nos tocou a comea o preconceito. Quando estamos com os olhos fechados o toque prazeroso seja ele vindo de uma pessoa do mesmo sexo, de uma pessoa negra, ndio, deficiente, qualquer outra fantasia discriminatria.Como ser humano biologicamente constitudo no existe ningum melhor ou pior do que ningum. O social que nos coloca esta lente em nossos olhos que separa quem eu gosto e quem eu no gosto. Quem eu aceito e quem eu no aceito.

4. Atrao Interpessoal

A atrao representa uma variedade de experincias sociais admirao, simpatia, amizade, intimidade, luxria e prazer. composta por trs fatores essenciais: atrao fsica, proximidade e semelhana.

4.1. Atrao Fsica

Mais influente nos estgios iniciais dos relacionamentos.

Os indivduos atraentes so vistos por homens e mulheres como mais equilibrados, interessantes, cooperativos, realizadores, sociveis, independentes, inteligentes e sexualmente ardentes (Chia et al., 1998; Eagly et al., 1991; Garcia e Khersonsky, 1997; Mulford et al., 1998).

Como a atratividade percebida aumenta com a exposio repetida, tendemos a achar as pessoas familiares fisicamente mais atraentes do que as estranhas.

Conforme Buss (1994), os homens preferem namorar jovens lindas, enquanto as mulheres preferem homens que tm recursos e status social. Entretanto, as prticas da seleo do parceiro podem adaptar-se mudana social. medida que as mulheres conquistam mais poder e status, so menos suscetveis de julgar os homens por seus recursos financeiros e status social, e sua beleza e juventude so mais valorizadas.

4.2. Proximidade

Mais influente nos estgios iniciais dos relacionamentos.

A atrao depende das pessoas estarem no mesmo lugar ao mesmo tempo.

A proximidade favorece a atrao devido mera exposio. Como as pessoas familiares tornam-se fisicamente mais atraentes com o decorrer do tempo, a exposio repetida tambm aumenta o grau de atrao.

mais provvel que as coisas j vistas sejam menos ameaadoras que um novo estmulo.

Gostamos de ns mesmos quando nos vemos de modo familiar. Mia, Dermer e Knight (1977), em um estudo sobre atrao interpessoal, mostraram a estudantes universitrios suas fotos normais ou invertidas (imagens no espelho). Os resultados foram que os estudantes preferiram as fotos investidas s normais porque eram as imagens que viam no espelho. Os amigos ntimos dos mesmos estudantes preferiram suas fotos normais uma vez que estavam habituados a essas imagens (Da o porque a gente nunca acha que se saiu bem na foto 3x4!).

4.3. Semelhana

Mais influente na manuteno dos relacionamentos.

Tendemos a preferir e a ficar com pessoas mais parecidas conosco, as que compartilham nossa etnia, classe social, interesses e atitudes.

4.4. Amar e gostar

Segundo Zick Rubin (1970, 1992) os casais que se amam muito passam mais tempo trocando olhares do que os que se amam pouco.

O amor mais intenso que a afeio e possui trs elementos bsicos: carinho - desejo de ajudar outra pessoa, companhia - necessidade de estar com a outra pessoa e intimidade - empatia e confiana decorrente da comunicao ntima e franca.

a) Amor romntico ou apaixonado

Amor romntico ou apaixonado qualquer atrao intensa que envolve a idealizao do outro, em um contexto ertico, com a expectativa de durao por algum tempo futuro (Jankowiak, 1997).

tipicamente de curta durao. Pense bem: emoo dessa intensidade pode durar para sempre? O que aconteceria se outras emoes intensas, como a dor e o prazer, fossem eternas? Se passssemos muito tempo envolvidos no amor romntico, o que aconteceria com as demais atividades de nossas vidas, como escola, carreira e famlia?

Como manter o amor romntico?

Colocando prova com interferncias ou alguma frustrao.

Manter sob reforamento intermitente (ora se v, ora no; ora sai juntos, ora no, etc).

Arranjar situaes que nunca permitam conhecermos verdadeiramente a outra pessoa; fantasiar; no saber quando vir o reforo. (Ex: os romances pela internet ou nos velhos tempos do colgio).

Reconhecer sua fragilidade e nutri-lo com surpresas cuidadosamente planejadas, flertes, bajulao, jantares e comemoraes especiais.

b) Amor de compromisso

Baseado na admirao e respeito, em combinao com sentimentos profundos de carinho pela pessoa e comprometimento pelo relacionamento.

Ex: amor por nossos amigos.

O amor de compromisso, diferente do amor romntico de vida bem mais curta, parece crescer mais forte com o tempo e, freqentemente, dura toda a vida.

Uma dica para manter o amor de compromisso ignorar os erros do outro no no sentido de no se importar, mas sim no sentido de saber que todos temos defeitos, mas no precisamos ficar enfatizando-os a todo o momento; temos que valorizar as qualidades do outro.

Exemplo de amor de compromisso:

"Eu queria sair por aquela porta e conhecer algum. Assim, sem precisar procurar no meio da multido. Algum comum, sem destaques evidentes, semcavalos brancos ou dentes perfeitos. Algum que soubesse se aproximar sem ser invasivo ou que no se esforasse tanto para parecer interessante. Algum com quem eu pudesse conversar sobre filosofia, literatura, msica, poltica ou simplesmente sobre o meu dia. Algum a quem eu no precisasse impressionar com discursos inteligentes ou com demonstraes de segurana e autoconfiana. Algum que me enxergasse sem idealizaes e que me achasse atraente ao acordar, de camisa amassada e sem maquiagem. Algum que me levasse ao cinema e, depois de um filme sem graa, me roubasse boas gargalhadas. Algum de quem eu no quisesse fugir quando a intimidade derrubasse nossas mscaras. Eu queria no precisar us-las e ainda assim no perder o mistrio ou o encanto dos primeiros dias. Algum que segurasse minha mo e tocasse meu corao. Que no me prendesse, no melimitasse, no me mudasse.Algum com quem eu pudesse aprender e ensinar sem vergonhas ou prepotncias. Algum que me roubasse um beijo no meio de uma briga e me tirasse a razo sem que isso me ameaasse. Que me dissesse como eu canto e que eu falo demais e que risse das vezes em que eu fosse desastrada.Algum que me olhasse nos olhos quando fala, sem me deixar intimidada. Que no depositasse em mim a responsabilidade exclusiva de faz-lo (a) feliz para com isso tentar isentar-se de culpa quando fracassasse. Algum de quem eu no precisasse, mas com quem eu quisesse estar sem motivo certo.Algum com qualidades e defeitos suportveis. Que no fosse to bonito (a) e ainda assim eu no conseguisse olhar em outra direo. Algum educado, mas sem muitas frescuras. Engraado e, ao mesmo tempo, levasse a vida a srio, mas no excessivamente. Algum que me encontrasse at quando eu tentodesesperadamente me esconder do mundo.Algum feito para mim.

(autor desconhecido)

5. Influncia Social: conformidade e obedincia

5.1. Conformidade acompanhando os outros

Experimento clssico: Solomon Asch (1951) para demonstrar como ns gostamos de confirmar os nossos juzos e as nossas percepes com as dos outros.

O conformismo diz respeito ao processo que ocorre quando numa relao um sujeito ou um grupo adere ou se submete norma de um outro sujeito ou grupo.

No experimento de Asch, um grupo de oito indivduos foi convidado a comparar uma linha padro (S) com outras trs linhas desiguais (A, B e C), sendo que apenas uma destas linhas era igual linha padro (ver figura abaixo).

A questo que neste grupo existem sete comparsas, ou seja, apenas um dos sujeitos o verdadeiro sujeito experimental. Cada um dos sujeitos falava a sua avaliao em voz alta. Assim, o sujeito ingnuo encontrava-se numa posio minoritria e, apesar de no existir qualquer tipo de presso explcita por parte do grupo, o sujeito experimental chegava a cometer erros que atingiam os 5 cm. Asch observou que apenas 30% (um tero) dos sujeitos experimentais no se conformaram presso implcita pelo grupo.

Assim temos que, conformidade a mudana no comportamento de algum como resultado da presso real ou imaginria do grupo.

A conformidade pode ser adequada para permitir que a vida em sociedade ocorra em ordem e com previsibilidade. Ex: voc permanece na fila do banco, em vez de fur-la, e espera sua vez de ser atendido.

Por muitas vezes, a pessoa que se conforma tem dificuldade de explicar seu comportamento. Entretanto existem trs fatores principais para que as pessoas se conformem:

1- Influncia social normativa = conformidade presso do grupo diante de uma necessidade de aprovao e aceitao por todos. Normas ou regras so definies de contingncias, descrevem como devemos nos comportar. Para ser aceito em um determinado grupo, a pessoa se conforma com a contingncia, mesmo que ela no esteja lhe trazendo reforos (recompensas).

2- Influncia social informativa = quando voc segue regras no para ganhar aprovao da sociedade, mas porque assume que o informante possui mais informaes do que voc. Ex: Os governos totalitrios reconhecem a importncia na influncia social e, geralmente, mantm rgido controle sobre livros e noticirios em seus pases.

3- Influncia social de grupos de referncia = tendemos a seguir regras das pessoas que admiramos, gostamos e com que desejamos parecer. Ex: a) atores atraentes e astros de esportes populares, b) pais, amigos, familiares, professores, lderes religiosos.

5.2. Obedincia atender a um comando

Nos anos 60 o psiclogo americano Stanley Milgram se perguntou se cidados comuns, instigados por alguma forma de autoridade teriam a capacidade de infligir dor e sofrimento a pessoas que nunca lhes fizeram mal. Esse experimento estudou o conflito entre a obedincia autoridade e a responsabilidade individual.

No experimento bsico, os objetos de estudo eram indivduos designados "professores" que eram instrudos a administrar choques eltricos de intensidade crescente (de 15 a 450 volts choque leve a choque capaz de matar) num outro indivduo, designado "estudante", que era amarrado a uma cadeira com eletrodos numa sala adjacente, cada vez que o mesmo errava uma resposta. Milgram havia explicado aos "professores" recrutados que estudava os efeitos da punio na memria e aprendizado. O "professor" no sabia que o "estudante" da pesquisa era de fato um ator que convincentemente interpretava desconforto e dor a cada aumento da potncia dos choques eltricos administrados.

Milgram pediu a 40 colegas psiquiatras que estimassem o percentual de indivduos que chegaria a aplicar choques potencialmente fatais. Os psiquiatras apostaram que menos de 1% seria capaz de agir de forma to sdica!

O resultado mostrou que 65% das pessoas envolvidas (professores") chegaram a administrar, sob ordens do cientista (a autoridade nesse caso) os choques mais potentes, dolorosos e claramente identificados como perigosos (450 volts) ao "estudante".

Todos os professores chegaram a administrar pelo menos 300 volts!

Freqentemente muitos "professores" se preocupavam com o bem-estar do "estudante" e at perguntavam ao cientista quem se responsabilizaria caso algum dano fosse infringido. Entretanto, mesmo ouvindo urros de dor e splicas para o encerramento dos choques, ainda assim os "professores" continuavam a administrar choques quando o cientista dizia que era preciso continuar o experimento.

necessrio frisar que hoje este experimento seria considerado antitico porque os indivduos no foram informados do objetivo real da pesquisa. Todavia, os resultados nos proporciona refletir que no apenas pessoas ditas como sdicas pela sociedade so capazes de submeter um semelhante a atos de crueldade. Os "professores" de Milgram eram pessoas comuns: operrios, estudantes, secretrias, empresrios, lojistas, professores, profissionais da sade. Ou seja, qualquer pessoa pode ser capaz de se engajar em um processo destrutivo ou imoral quando orientados por uma autoridade.

Milgram investigou muitas variaes desse experimento bsico variando desde a presena fsica da autoridade, colocando em uma mesma sala ambos professor e estudante, ou mesmo o local e a cultura dos objetos de estudo. Seus resultados foram repetidos em muitos pases como a Austrlia, frica do Sul, Noruega, e Frana, sempre sendo encontrados resultados semelhantes.

As conseqncias da obedincia, como um determinante de comportamento, so tambm aes que levaram ao extermnio de milhes de pessoas durante as duas guerras mundiais, o holocausto de judeus pelas foras nazistas, ou mesmo as milcias de tortura to comuns nas ditaduras latino-americanas, inclusive a brasileira. Essas polticas desumanas podem ter sido idealizadas por alguns poucos indivduos, mas sua implantao s foi possvel por que um grande nmero de indivduos obedeceram tais ordens.

Do Holocausto ao caso da poltica corrupta a obedincia talvez explique por que pessoas comuns sejam capazes de cometer crimes hediondos ou imorais quando sob a influncia de uma autoridade malevolente.

Enfim, obedincia, na psicologia social, atender a um comando geralmente de algum em posio de autoridade.

Exs:

a) na Alemanha nazista os soldados obedientes ajudaram a aniquilar nove milhes de pessoas,

b) em 1978, na pequena comunidade de Jonestown, localizada na selva da Guiana, cerca de 900 membros da seita Templo do Povo, morreram atendendo s ordens de seu lder Jim Jones, tomando refrigerante envenenado,

c) vrios membros de um culto da Califrnia morreram em resposta promessa de salvao de seu lder com a passagem do cometa Hale-Bopp.

Fatores de obedincia:

Poder de autoridade = as pessoas em posio de autoridade tm poder para obter a obedincia.

Tcnica progressiva = quando uma primeira solicitao, de pouca importncia, usada como um cenrio para solicitaes posteriores. o famoso dar a mo, j quer o brao. Ocorre por falta de assertividade; saber dizer sim e no quando preciso.

Atribuio de responsabilidade = quando as pessoas so comunicadas que sero responsveis por qualquer dano vtima, a obedincia rapidamente diminuda, podem obedecer menos o lder.

Modelos de desobedincia = quando se v exemplo de rebeldia, os outros tendem a diminuir a obedincia.

6. Processos de grupo: filiao e tomada de deciso

Grupo a reunio de duas ou mais pessoas interagindo entre si de tal maneira que cada uma influencia e influenciada pela outra.

6.1. Filiao ao grupo Papis no grupo

Espera-se que cada pessoa em um grupo exera um ou mais papis.

Papel no grupo o conjunto de padres comportamentais conectados a posies sociais especficas. Alguns papis so muito bem definidos e regulamentados (ex: policial), enquanto outros so assumidos por meio da aprendizagem (ex: pai).

Experimento de Philip Zimbardo (1993), em Stanford University. Simulao da vida na priso, onde 10 pessoas eram os guardas e 10 pessoas eram os prisioneiros. Receberam US$ 15 por dia. Resultados: guardas - tornaram-se agressivos, brutais, autoritrios e engajados em algum abuso de poder; prisioneiros inicialmente obedeciam s regras e aos comandos arbitrrios, mas depois se tornaram passivos, desumanizados, deprimidos, apresentaram convulses, desamparo aprendido, fria violenta. Concluso, os participantes ficaram to absorvidos em seus papis que esqueceram que eram voluntrios em um experimento. Esse experimento pode ser assistido no filme: A Experincia (verso alem).

6.2. Tomada de deciso em grupo

Polarizao do grupo: Polarizao do grupo o processo que ocorre quando pessoas de um grupo vo de um plo de opinio a outro quando ouvem argumentos persuasivos de outras pessoas, ou seja, quando ficam expostas a informaes adicionais.

A maioria das pessoas assume que as decises em grupo so mais conservadoras e cautelosas do que decises individuais. Entretanto, pesquisas (Stoner, 1961) indicam que, na verdade, os grupos apiam decises mais arriscadas do que as decises tomadas individualmente antes da discusso. Isso contradiz a crena comum e deu origem ao conceito de mudana de risco.

Se a deciso final arriscada ou conservadora, depende, principalmente, das tendncias preexistentes dominantes do grupo. medida que os indivduos interagem e discutem suas opinies, suas posies iniciais tornam-se mais exageradas.

Pensamento do grupo: quando os grupos so fortemente coesos (ex: famlia, comisso de conselheiros militares, equipe de atletas), geralmente, compartilham forte desejo de chegar a um acordo (para se ver como unidade). Um grupo muito coeso pode ignorar informaes ou pontos de vista importantes emitidos por pessoas de fora ou crticos (Vaughn, 1996).

O processo de pensamento do grupo comea com os membros do grupo sentindo forte senso de coeso e uma relativa alienao dos julgamentos de pessoas de fora deste grupo. Acrescente um lder poderoso e pouca chance de debate e voc ter a receita para uma deciso potencialmente perigosa.

Durante o processo real de discusso, os membros tambm passam a acreditar que so invulnerveis, tendem a compartilhar racionalizaes e esteretipos do grupo externo e exercem considervel presso sobre algum que tem coragem de oferecer uma opinio dissidente.

Realmente, alguns membros comeam a exercer o papel de guardies de mentes, trabalhando como seguranas para isolar e proteger o grupo de quaisquer opinies divergentes.

Condies antecedentesComportamento (pensamento) do grupoConseqncias

1- grupo altamente coesivo de tomadores de deciso

2- isolamento do grupo de influncias externas

3- lder poderoso

4- falta de procedimentos para assegurar a considerao cuidadosa dos prs e contras das aes alternativas

5- presso de ameaas externas, com poucas perspectivas de encontrar uma soluo melhor do que a favorecida pelo lder. 1- iluso de vulnerabilidade

2- crena na moralidade do grupo

3- racionalizaes coletivas

4- esteretipos a respeito de grupos externos

5- autocensura das dvidas e opinies dissidentes

6- iluso de unanimidade

7- presso direta sobre dissidentes1- levantamento incompleto de aes alternativas

2- levantamento incompleto dos objetivos do grupo

3- deficincia no exame dos riscos da escolha preferida

4- deficincia em reavaliar as alternativas rejeitadas

5- busca inadequada de informaes relevantes

6- vis seletivo no processamento das informaes

7- deficincia a desenvolver planos de contingncia

Ex: ao planejar um casamento sintomas de pensamento do grupo: Somos diferentes, nunca nos divorciaremos (iluso de vulnerabilidade), Duas pessoas podem viver com menos dinheiro do que uma (racionalizaes coletivas), Os casais com problemas no sabem comunicar-se (esteretipos compartilhados sobre o grupo externo).

7. Agresso

Agresso qualquer forma de comportamento destinado a prejudicar ou ferir outro ser vivo (Baron & Byrne, 1992).

Existem vrias teorias de estudo e anlise da agresso. Os principais fatores so:1- Instintos:

Sigmund Freud, na teoria psicanaltica, afirmou que os impulsos agressivos so inatos, e por isso, instintivos.

Pela etologia, cincia que estuda o comportamento animal, a agresso contribui para a sobrevivncia dos mais aptos, evita a superpopulao e permite que os animais mais fortes conquistem um parceiro e se reproduzam.

2- Genes:

A gentica predispe o desenvolvimento de temperamentos agressivos, mas a interao complexa e depende tambm da experincia social e do comportamento de cada indivduo.

3- Crebro e sistema nervoso:

A estimulao eltrica ou leso de partes especficas do crebro de um animal tem efeito direto sobre a agresso.

Os centros de agresso so o hipotlamo, a amgdala e outras partes do sistema lmbico. Leses nestas reas podem causar comportamentos agressivos.

4- Abuso de certas substncias:

O abuso de substncias entorpecentes, principalmente o lcool, acarreta conseqncias sociais tais como: violncia domstica e maus tratos, roubos, assassinatos, esfaqueamentos.

5- Desordens mentais:

A esquizofrenia em homens pode desencadear comportamentos agressivos.

6- Hormnios e neurotransmissores:

A testosterona, que um hormnio masculino, est ligada ao desenvolvimento de comportamentos agressivos.

Baixos nveis dos neurotransmissores de serotonina e Gaba tambm.

7- Cultura e aprendizagem:

Algumas prticas culturais geram mais agressividade que outras. Ex: crianas desde pequenas so estimuladas no Japo a valorizar a harmonia social, mas nos EUA so estimuladas ao individualismo.

8- Aprendizagem

A mdia contribui para a aprendizagem por modelao (modelos). A exposio agressividade televisiva ou em jogos de entretenimento tendem a aumentar o comportamento agressivo.

Como controlar ou eliminar a agresso* Ao contrrio do que diz o senso comum, o engajamento em formas que visam liberar impulsos agressivos no ajuda (exerccios vigorosos, socar o travesseiro, assistir a esportes competitivos). Expressar emoes negativas como a raiva tende a intensificar o sentimento, tende a reforar a expresso da agresso, em vez de reduz-la.

* Introduzir respostas incompatveis. A empatia e o humor no hostil so incompatveis com a agresso. Ao contar uma piada ou mostrar alguma simpatia em relao ao ponto de vista de outra pessoa, pode haver reduo da raiva e da frustrao.

* Habilidades sociais. Estudos mostram que as pessoas com deficincia nas habilidades de comunicao e de soluo de problemas respondem por uma parte desproporcionalmente grande de violncia na sociedade (Baron, 1988, Vance e col., 1998). Infelizmente, pouco esforo feito em nossas escolas ou famlias para ensinar habilidades bsicas de comunicao ou tcnicas de soluo de problemas.

Quando criana, por causa de meu carter impulsivo, tinha raiva menor provocao.

Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes, sentia-me envergonhado e esforava-me por consolar a quem tinha magoado.

Um dia, um professor me viu pedindo desculpas e depois de uma exploso de raiva, entregou-me uma folha de papel liso e me disse:- Amasse-a!

Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.

- Agora a deixe como estava antes.

bvio que no pude deix-la como antes. Por mais que tentasse, o papel ficou cheio de pregas.

Ento, disse-me o professor:

- O corao das pessoas como esse papel... A impresso que neles deixamos ser to difcil de apagar como esses amassados.

Assim, aprendi a ser mais compreensivo e paciente.

Quando sinto vontade de estourar, lembro-me do papel amassado.

A impresso que deixamos nas pessoas impossvel de apagar.

Quando magoamos algum com nossas aes ou palavras, logo queremos consertar o erro,mas ou pode ser tarde demais.

8.Altrusmo

Caso: Kitty Genovese. Em 1964, uma garota de 24 anos, moradora de um complexo habitacional na rua Austin, bairro de Queens, New York foi esfaqueada at a morte quando voltava para seu apartamento. Trinta e oito vizinhos ouviram seus gritos. As luzes das janelas dos apartamentos dos observadores chegaram a atemorizar o agressor, mas como nenhum deles saiu para socorrer Kitty, o agressor continuou a esfaque-la at a morte.

Por que os vizinhos voltaram a dormir e por que no chamaram a polcia?

Difuso de responsabilidade: tendncia a assumir que outra pessoa responder a um ato. No caso de Kitty, os vizinhos supuseram que algum naturalmente j havia chamado a polcia.

O altrusmo refere-se s aes destinadas a ajudar outras pessoas sem qualquer benefcio bvio a seu praticante.

Algumas explicaes psicossociais para o altrusmo so:

Teoria da evoluo: altrusmo instintivo porque tem a funo de proteger os genes. Ao ajudar ou mesmo morrer por seu filho ou irmo, voc aumenta a chance de seus genes serem transmitidos s futuras geraes.

Modelo egostico: a ajuda pode ser uma forma de egosmo ou de auto-interesse deliberado. A ajuda sempre motivada por algum grau de ganho antecipado. Ajudamos porque esperamos reciprocidade, nos faz sentir bem ou porque evita sentimentos de aborrecimento e culpa se no o fizermos.

Modelo empatia-altrusmo: a ajuda verdadeiramente desinteressada e motivada pela preocupao com os outros. Ouvir ou ver as necessidades dos outros pode criar empatia que a noo subjetiva dos sentimentos ou das experincias de outras pessoas. Quando sentimos empatia em relao outra pessoa, focamos seus problemas e no os nossos e somos motivados a ajud-la sem qualquer interesse.

Para ajudar, sendo altrusta-emptico, segundo Bibb Latane & John Darley (1970) necessrio certas atitudes:

1 - perceber o que est ocorrendo,

2 - interpretar o evento como uma emergncia,

3 - aceitar a responsabilidade pessoal por ajudar (esse item especial, pois as pessoas tm dificuldade para perceber que so responsveis umas pelas outras)

4 - decidir como ajudar e emitir o comportamento de ajuda.

O modo mais bvio de melhorar as chances de que as pessoas emitam mais comportamentos altrustas deixar claro que a ajuda necessria e mostrar os fatores de recompensa sociais que aumentam as chances de sermos altrustas. Ex: a) programas Crime Stoppers (proteo as testemunhas que denunciam), b) OnGs.

Nota Final: Se aceitarmos a idia de que as pessoas so racionais e seu comportamento pode ser descrito, explicado, previsto e mudado, nenhum problema insupervel.

Exerccios:

1- Os princpios que as pessoas seguem para fazer julgamentos sobre as causas dos eventos, o comportamento dos outros e seu prprio comportamento so conhecidos como:

a) administrao da impresso

b) determinao da estereosttica

c) atribuio

d) percepo pessoal

2- Que erro fundamental de atribuio?

3- O fato de maridos e esposas relatarem estar fazendo mais de 50% dos afazeres domsticos um exemplo de:

a) autodepreciao

b) erro fundamental de atribuio

c) erro de auto-atribuio

d) autovis

4- Defina o tipo de componente da atitude em relao ao controle da natalidade:

a) acreditar que o controle da natalidade importante.b) ter medo de uma gravidez indesejada.

c) adotar o controle da natalidade.

5- ________ uma atitude, geralmente, negativa, dirigida a uma pessoa por pertencer a um grupo especfico.

a) discriminao

b) esteretipo

c) vis cognitivo

d) preconceito

6- Qual a diferena entre preconceito e discriminao?

7- Quais as principais fontes de preconceito?

8- Quais os trs fatores essenciais da atrao?

9- Qual a diferena do amor romntico para o amor de compromisso?

10 Quais os dois principais tipos de influencia social?

11- Uma tcnica de influncia social em que um pequeno pedido inicial usado comointroduo para solicitaes posteriores conhecida como ____.

a) tcnica de bola baixa

b) tcnica progressiva

c) tcnica de infiltrao

d) agrado

12- A atribuio de _____ uma das melhores maneiras de diminuir as formas destrutivas de obedincia.

13 A simulao da priso de Zimbardo forneceu uma forte demonstrao do poder de ______ sobre o comportamento.

a) coletivismo

b) normas

c) censura

d) conformidade

14 O que pensamento do grupo? Exemplifique.

15- Quais so as condies antecedentes ao pensamento do grupo?

16- Quais so as conseqncias do pensamento do grupo?

17- Em uma situao de pensamento de grupo, a pessoa que assume a responsabilidade de evitar que as opinies dissidentes sejam expressas chamada de _____.

a) censora

b) guardi da mente

c) monitora

d) cocheira18- Qualquer forma de comportamento destinado a prejudicar ou a ferir algum ser vivo que tiver motivo para evitar tal tratamento conhecida como _______.

a) altrusmo

b) agresso

c) discriminao

d) violncia

19- Liste os principais fatores que contribuem para a agresso.

20- Quais as trs principais teorias que explicam o altrusmo? Exemplifique.

21- Os vizinhos de Kitty Genovese deixaram de responder a seus pedidos de ajuda devido ao fenmeno conhecido como _____.

a) empatia-altrusmo

b) modelo egostico

c) desumanidade das grandes cidades

d) difuso da responsabilidade.

Referncias Bibliogrficas:

Huffman, K., Vernoy, M. & Vernoy, J. Psicologia. So Paulo: Atlas, 2003.

http://www.emc.ufsc.br/~nepet/Opiniao/Andrea-01.htmPAGE 2